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Redação do trabalho científico na área biomédica

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1. Ap s isto ter sido feito Apresenta uma imagem similar a At o momento em que Camundongos submetidos inocula o experimental com Certo n mero de Chegamos conclus o Com a exce o de Como objetivo de Com a inten o de Com o prop sito de Com refer ncia a Com rela o a Como se pode ver pelo exame dos dados que reunimos na tabela 3 Com vistaa Conduzir uma investiga o a respeito Consiste essencialmente de duas partes Consta que est o de acordo com Da natureza de Damos uma descri o de De cor vermelha De forma precisa De forma redonda 136 Essencial Citado No Por Embora Ent o Parece se com At Camundongos inoculados com Varios Conclu mos Exceto Para Para Para Sobre Acerca A tabela 3 mostra que Para Investigar Tem duas partes Concordam Semelhante Descrevemos Vermelha Precisamente Redondo De grande importancia pratica De modo a De natureza pouco usual De natureza revers vel Durante aquele per odo de tempo Durante o m s de abril Durante o tempo em que evidente que a produziu b opini o dos autores que pois aparente que Efetuamos um ajustamento Em bases experimentais Em bases normais Em conjunto com Em futuro
2. refere se n o 112 propriamente arte mas aquisi o da t cnica A maioria dos escritores somente na idade madura adquire a t cnica de escrever Como a vida curta muitos n o t m tempo de adquiri la Ainda que n o se possa ensinar a ser literato h na reda o do texto uma parte t cnica pass vel de ser demonstrada e aprendida como o mecanismo do estilo a anatomia da escrita e a forma de construir frases A t cnica o h bito aperfei oado no seu m ximo grau o h bito adquire se pela repeti o inteligente e sentida dos mesmos atos Escrever corretamente um h bito que se constr i como qualquer outro com aten o e const ncia Logo basta que se repita com aten o os atos exigidos pela express o escrita para adquirir a t cnica da reda o Essa aquisi o da t cnica da escrita consiste no trabalho de reestrutura o de id ias e de per odos nos cortes nas reelabora es e fundamental na evolu o do escritor como afirma Garcia Lorca Se verdade que sou poeta pela gra a de Deus ou do dem nio tamb m o sou pela gra a da t cnica e do trabalho M rio de Andrade 1893 1945 1993 referindo se elabora o do texto e as dificuldades que o ent o principiante Fernando Sabino encontrava para escrever aconselha Voc ir escrevendo ir escrevendo se aperfei oando progredindo progredindo aos poucos um belo dia se voc aguentar o tranco os outros percebem que
3. sempre acompanhado do t tulo do artigo a frase inicial do resumo n o deve repetir o que est dito no t tulo O Resumo tradicionalmente redigido em par grafo unico composto por frases cuja sequ ncia corresponde aproximadamente s partes do texto Introdu o Material e M todos Resultados e Conclus es H entretanto tend ncia a adotar o resumo estruturado dividido em quatro par grafos com cada uma dessas informa es Qualquer que seja a forma de apresenta o a concis o a ess ncia do Resumo cada palavra deve ter um prop sito preciso Para maior difus o do artigo as revistas brasileiras geralmente solicitam que o Resumo em portugu s seja acompanhado de vers o em ingl s Abstract A reda o de um Resumo eficiente e competitivo fundamental para as sess es de temas livres nos congressos m dicos Sua sele o basear se no conte do rigor cient fico e import ncia da mensagem e na forma linguagem e express o 26 Tr s qualidades principais contribuem para o sucesso da sele o do Resumo em um congresso conte do apresenta o e observ ncia das normas estabelecidas pela dire o do congresso O conte do deve trazer informa es espec ficas capazes de evidenciar que o trabalho n o s foi bem planejado como foi executado com rigor Resumos com boa apresenta o provocam impress o inicial favor vel Erros de grafia incorre o gramatical e outros defeitos causam m impress o
4. As barras horizontais superiores s o de cima para baixo Barra de T tulo Barra de Menu Barras de Ferramentas e R gua Horizontal Na extremidade inferior da janela do Word encontram se a Barra de status e a Barra de tarefas do Microsoft Windows As 175 barras de rolagem sao barras sombreadas ao longo do lado direito Barra de Rolagem Vertical e inferior Barra de Rolagem Horizontal da Regiao de Texto Os principais recursos do Word sao Configuragao da pagina Consiste em definir as margens o cabe alho o tamanho do papel a origem do papel e o layout feita por meio da op o Configurar p gina do menu Arquivo Formata o Usar o processador de texto Word para digitar texto muito parecido com utilizar a m quina de escrever Entretanto diferentemente da m quina de escrever o Word f cil de ser usado para corrigir erros e formatar dar boa est tica o texto Isto realizada por meio da Barra de ferramentas formata o ou das op es Fonte e Par grafo do menu Formatar Digita o e edi o do texto O ponto de inser o tra o que fica piscando na Regi o de texto indica o local onde o texto ser inserido Para corrigir apaga se os caracteres Partes do texto ou todo o texto podem ser selecionados movidos e copiados O Word vem carregado com um dicion rio em portugu s para corrigir erros de ortografia Localiza o e substitui o de palavras ou frases Palavras ou frases podem ser localizad
5. ap s o nome dos autores como mostrado a seguir Artigo em peri dicos Autor es Ano T tulo Peri dico volume p ginas inicial final Livro Autor es ou editor es Ano T tulo Cidade em que foi publicado publicadora P ginas inicial final Cap tulo de livro Autor es T tulo Editor es do livro e demais dados sobre este conforme o item anterior Em fun o da grande import ncia da Internet como fonte de documentos expomos as normas para artigo em peri dicos eletr nicos A refer ncia do documento eletr nico deve incluir os dados usados para os documentos convencionais adicionando se os espec ficos que possibilitem sua localiza o e recupera o como por exemplo o endere o eletr nico Autor es do artigo T tulo do artigo Peri dico tipo de suporte Edi o Volume e fasc culo Data de atualiza o revis o data de cita o Localiza o do artigo dentro do peri dico pagina inicial e final Disponibilidade e acesso Endere o eletr nico entre brackets lt gt ISSN Descrevemos apenas as formas de cita es mais comuns H regras para cita es de v rios outros tipos de documentos que podem ser consultadas no original da National Library of Medicine 1991 ou no Manual de Normatiza o de Trabalhos T cnicos Cient ficos e Culturais da Associa o Brasileira de Normas T cnicas 1989 Dependendo do sistema adotado as refer ncias bibliogr ficas podem ser numeradas por ordem c
6. es subordinadas ou de adjetivos sup rfluos A plenitude de express o assim obtida foi concisamente expressa nos versos de Juan Ram n Jimenez No le toques ya m s Que asi es la rosa O oposto da concis o a prolixidade ou seja falar muito para dizer pouco Segundo Schopenhauer 1851 recorrer a muitas palavras para exprimir poucas id ias sinal infal vel de mediocridade E Augusto de Campos em pref cio ao ABC da literatura de Pound 1975 afirma A incompet ncia se revela no uso de palavras demasiadas O primeiro e o mais simples teste de um autor ser verificar as palavras que n o funcionam As palavras dispens veis poluem o texto Por outro lado a limpidez do texto enriquece a mensagem De acordo com Anton Tchekhov 1860 1904 escritor e m dico russo cujo estilo prima pela concis o Uma hist ria n o deve conter nada que seja sup rfluo Elimina se impiedosamente tudo que n o tiver rela o com ela Se no primeiro cap tulo se disser que da parede pendia uma espingarda no cap tulo segundo ou no terceiro algu m deve dispar la sem falta 134 White e Strunk 1972 na classica obra The Elements of Style aconselham Omita palavras desnecess rias infelizmente comum encontrar frases como as enterobact rias s o capazes de causar diarr ia em lugar de as enterobact rias causam diarr ia A compuls o de incluir tudo sem deixar nada fora n o comprova informa o ilimitada
7. poca de muito limitada liberdade Esses controles levaram Galileu 1564 1642 pris o e fogueira Servetus 1511 1553 m dico espanhol descobridor da circula o pulmonar e Giordano Bruno 1548 1600 fil sofo italiano que como Galileu defendeu o sistema helioc ntrico de Cop rnico Em 1667 o pr prio Oldenburg foi aprisionado na Torre de Londres em conseqU ncia de algumas palavras numa comunica o cient fica que o Secret rio de Estado mal interpretou considerando as cr tica a sua conduta na guerra anglo holandesa A carta pelo contr rio podia ser expedida pelo correio ent o j existente e era apropriada a temas e circula o limitados em condi es portanto de escapar aos controles religiosos e pol ticos que vigiavam de perto as obras impressas Oldenburg a partir de 1661 formalizou a carta de comunica o entre cientistas criando novo ve culo de conhecimento o artigo comunica o breve econ mica e eficaz O 10 paper ou artigo cient fico que mais nao foi sen o a vers o posterior da carta seria o formato t pico em que a ci ncia moderna foi sendo acumulada e comunicada A carta entretanto circulava entre n mero limitado de pessoas Para ampliar seu alcance Oldenburg concebeu a id ia de compilar e imprimir em edi o peri dica a correspond ncia enviada por cientistas de v rios pa ses da Europa Em 6 de mar o de 1665 iniciou nova era na ci ncia ao publicar o primeiro n
8. Argumentos n o se ri de uma paisagem ri se de um animal de um chap u mas devido semelhan a com caracter sticas humanas A disserta o organiza se em tr s partes introdu o desenvolvimento e conclus o receba ou n o esses nomes ou apare a ou n o divididos em tr s ou mais partes Assim o texto de Henri Bergson pode ser desdobrado em suas tr s partes Introdu o introduz o tema que vai ser discutido isto a aus ncia de comicidade fora do que humano Desenvolvimento exp e os argumentos utilizando se de exemplos para demonstrar a aus ncia de comicidade na natureza 118 Conclus o apoiado nos argumentos discutidos no desenvolvimento o autor prop e uma defini o do homem como um animal que faz rir No Serm o da Sexag sima Vieira 1679 resume como compor o texto dissertativo no caso o serm o H de tomar o pregador uma s mat ria h de defini la para que se conhe a h de dividi la para que se distinga h de prov la com a Escritura h de declar la com a raz o h de confirm la com o exemplo h de amplific la com as causas com os efeitos com as circunst ncias com as conveni ncias que se h o de seguir com os inconvenientes que se devem evitar h de responder s d vidas h de satisfazer as dificuldades h de impugnar e refutar com toda a for a da eloqu ncia os argumentos contr rios e depois disto h de colher h de apertar h de concluir h de persuad
9. Curr Opin Gen Surg 1993 325 33 11 Paginagao em algarismos romanos Fisher GA Sikic Bl Drug resistance in clinical oncology and hematology Introduction Hematol Oncol Clin North Am 1995 Apr 9 2 xi xii 12 Tipo de artigo indicado como tal Enzensberger W Fischer PA Metronome in Parkinson s disease letter Lancet 1996 347 1337 Clement J De Bock R Hematological complications of hantavirus nephropathy HVN abstract Kidney Int 1992 42 1285 13 Artigo contendo retrata o Garey CE Schwarzman AL Rise ML Seyfried TN Ceruloplasmin gene defect associated with epilepsy in EL mice retraction of Garey CE Schwarzman AL Rise ML Seyfried TN In Nat Genet 1994 6 426 31 Nat Genet 1995 11 104 14 Artigo retratado Liou Gl Wang M Matragon S Precocious IRBP gene expression during mouse development retracted in Invest Ophthalmol Vis Sci 1994 35 3127 Invest Ophthalmol Vis Sci 1994 35 1083 8 15 Artigo contendo erratum 214 Hamlin JA Kahn AM Herniography in symptomatic patients following inguinal hernia repair published erratum appears in West J Med 1995 162 278 West J Med 1995 162 28 31 Livros e outras monografias Nota a norma precedente de Vancouver colocava erradamente a virgula em vez de ponto e virgula entre o editor e a data 16 Autor es pessoal ais Ringsvent MK Bond D Gerontology and leaderhip skills for norses 2nd ed Albany NY Delmar Publishers 1996 17
10. Prefixos que s o separados pelo h fen somente diante de certas letras vogal h res terminados em a contra extra infra intra supra ultra exemplos contra indicado infra estrutura intra ocular supra renal ultra som terminados em o auto neo proto pseudo exemplos auto an lise neo realista terminado em i semi exemplos semi inconsciente semi reta hres terminados em e ante sobre exemplos ante rosto sobre humano terminados em i anti arqui exemplos anti hemorr gico arqui secular her terminados em r super inter exemplos super humano inter resistente vogal e h mal pan exemplos mal estar pan helenismo re b terminados em b ab ob sob sub exemplos ab rea o sub regi o re d ad exemplos ad referendar ad renal 2 Prefixos que sempre se separam pelo h fen 159 al m aqu m rec m ex vice p s pr pr sem exemplos p s operat rio rec m nascido pr ag nico sem nome 3 Prefixos e elementos de composi o que nunca admitem h fen prefixos quantitativos e numerais uni mono bi di tri multi pluri ambi poli anti hemi etc exemplos plurirradicular hemissec o prefixos que n o constam da rela o anterior apo cata dia endo hipo meta para retro exemplos endovenoso metaps quico radicais latinos e gregos usados em composi o alo antropo audio auri bio braqui caco c falo cardio cromo de
11. com a finalidade de recuperar as cita es que t m qualquer um dos termos da pesquisa O operador and not exclus o usado para excluir cita es que possuem determinado termo ou conjunto de termos em uma pesquisa Por meio da op o Pedido de Fotoc pias o usu rio pode solicitar fotoc pias dos artigos na ntegra ou de partes de documentos Essa op o acessa o SCAD Servi o Cooperativo de Acesso a Documentos Para utilizar essa presta o de servi o digite seu c digo e senha selecione a op o novo pedido e preencha o formul rio de acordo com os dados do artigo a ser solicitado Os pedidos de separatas s o enviados pelo correio ou por 192 fax No fim de cada m s emitida a fatura que poder ser paga em ag ncia banc ria ou por cart o de cr dito Cada vez mais f cil acessar n meros on line de revistas Para isso necess rio consultar o ndice de revistas eletr nicas em medicina e sa de dividido por especialidades MedWeb Electronic Journals www cc emory edu WHSCL medweb html desenvolvido pela Emory University de Atlanta EUA A lista dos peri dicos m dicos brasileiros on line encontrada na revista Intermedic no Cat logo Brasileiro de Medicina www epub org br intermedic n0101 catalog catalog p htm Existem finalmente livrarias virtuais abertas pesquisa de livros publicados onde podem ser comprados por cart es de cr ditos e recebidos pelo correio A mais completa a Amazon www am
12. como sin nimo de fun o anormal ou modificada prefer vel usar os termos altera o anormalidade Eletro liga se sem h fen ao elemento seguinte Endemia epidemia pandemia endemia doen a que existe constantemente em determinada regi o atingindo pequeno ou grande n mero de pessoas epidemia a doen a que surge rapidamente em determinada regi o atingindo grande n mero de pessoas pandemia a epidemia generalizada que se alastra por todas as regi es Enfocar enfoque evitar o uso preferindo analisar examinar explicar Enquanto que utilizar apenas enquanto Esfincter o plural esfincteres pronuncia se esfinct res 150 Esp cime representante do reino animal ou vegetal e nao amostra de lesao para exame an tomo patol gico como se usa nos Estados Unidos Nesse sentido as palavras mais adequadas s o amostra material pe a Espinhal espinal as duas formas s o consagradas sendo a primeira mais usada Este esse aquele este usa se para 1 designar pessoa ou coisa pr xima de quem fala exemplo este livro meu 2 referir se ao lugar em que algu m est exemplo este pa s 3 indicar um per odo de tempo presente exemplo este m s o m s atual 4 para identificar numa ora o o termo mais pr ximo exemplo eram dois irm os Pedro e Jo o este Jo o no caso o alto e aquele Pedro o de baixa estatura Esse 1 indica pessoa ou coisa um pouco afastada de quem fala ou pr
13. da ordena o alfab tica das refer ncias bibliogr ficas Ao mesmo tempo o trabalho citado listado na se o Refer ncias Bibliogr ficas por ordem de cita o no texto Somente ap s a inser o de todas as refer ncias no texto e a verifica o de que todos os documentos citados est o na lista de refer ncias bibliogr ficas e de que esta n o cont m documentos n o citados que se devem ordenar as refer ncias no sistema num rico numera o consecutiva por ordem de apari o no texto ou numera o por ordem alfab tica A mudan a do sistema autor data para o num rico s deve ser feita ap s o trabalho estar conclu do Nesse caso as refer ncias citadas no texto pelo nome do autor e data s o substitu das pelo n mero das mesmas constante na lista das refer ncias bibliogr ficas fundamental correlacionar a listagem das refer ncias bibliogr ficas com as 72 cita es do texto pois qualquer erro por omiss o ou excesso vai exigir mudan a da numera o de cada refer ncia feita no texto N o existe consenso sobre o n mero de refer ncias que deve ter um artigo Alguns peri dicos limitam esse n mero a 30 Devem ser citados apenas os trabalhos mais relevantes O m rito do trabalho n o se julga pelo n mero de refer ncias apresentadas Segundo Roberts 1983 editor do American Journal of Cardiology artigos com muitas refer ncias indicam mais inseguran a do que conhecimento Artigos com poucas ref
14. e as conclus es Em outras palavras inclui elementos de todas as se es do 23 texto Introdu o Material e m todos Resultados Discuss o conclus es O resumo informativo dispensa a leitura do texto Aqui usamos o termo resumo apenas no segundo significado que corresponde ao Abstract em ingl s e ao Resum em franc s A finalidade do Resumo difundir a pesquisa o mais amplamente poss vel a parte pass vel de ser rapidamente difundida atrav s dos sistemas eletr nicos de indexa o Com tal objetivo existem os peri dicos especializados em resumos e os servi os de documenta o e bancos de dados que lidam apenas com resumos o caso daMedline hoje acessada via Internet Na pesquisa bibliogr fica primeiramente se selecionam os t tulos e depois os resumos antes de se decidir quais artigos ser o lidos na ntegra Depois do t tulo o resumo oferece ao autor a melhor oportunidade para captar a aten o do leitor Caso n o seja claro e informativo provavelmente o leitor deduzir que o artigo tamb m n o o descartando o Panush et al 1989 em estudo sobre a sele o de abstracts para congresso m dico concluem que o bom trabalho de pesquisa pode n o ser selecionado ou ser subvalorizado por causa da apresenta o prec ria Como se escreve a forma no m nimo t o importante como o que se escreve o conte do Sendo a vers o reduzida do artigo o Resumo segue o mesmo plano deste ou seja o I
15. es e dados mas da formula o de racioc nio a partir de id ias com o prop sito de explicar os resultados As principais imperfei es a evitar s o do ponto de vista do racioc nio cient fico a falta de rigor l gico e a generaliza o prematura e do ponto de vista da forma a falta de rigor de express o Os dados v lidos e interessantes da pesquisa podem ser prejudicados por uma Discuss o fraca 60 A Discuss o a se o ideal para demonstrar o dom nio do assunto e propor novas id ias Sua qualidade depende essencialmente da fundamenta o no assunto de que foi capaz autor A dificuldade de redigi la indica falta de conhecimento do tema ou a falta de h bito de redigir O conte do da Discuss o deve ser organizado na seguinte sequ ncia de objetivos Dimensionar a qualidade e originalidade dos resultados como contribui o ao debate cient fico A primeira frase pode ser redigida assim Os resultados confirmam que eles mostram tamb m que Essa primeira frase a resposta quest o colocada na Introdu o Comparar a interpreta o e os resultados propostos com aqueles da literatura chamando a aten o para as concord ncias e discord ncias Os resultados est o de acordo com aqueles de outros autores que encontraram Os resultados est o em desacordo com aqueles da literatura Indicar qualquer exce o ou falta de coer ncia e evidenciar os aspectos duvidosos delimitando
16. especificado quando fixo aparece s uma vez geralmente no t tulo da tabela A ltima linha e a ltima coluna cont m frequentemente totais A disposi o dos dados na tabela deve permitir a compara o e ressaltar as rela es existentes salientando se o que se pretende demonstrar A compara o dos dados deve poder ser feita na vertical e na horizontal Caso haja um total na casa formada pelas ltimas coluna e linha ele deve corresponder aos totais tanto da vertical quanto da horizontal Como norma geral recomenda se que os dados sejam dispostos de maneira a permitir sua leitura no sentido de cima para baixo habitualmente mais f cil do que no sentido da esquerda para a direita 50 Quando uma condi o experimental for a mesma para todos os casos essa informa o apresentada no t tulo ou subt tulo ou em nota de rodap em vez de repetir se ao longo de cada coluna N o se usam linhas verticais para separar as colunas ou fechar lateralmente a tabela Essa separa o est impl cita pelo perfeito alinhamento dos dados Por outro lado usam se tr s tra os horizontais no in cio sob o t tulo abaixo dos cabe alhos das colunas e no final abaixo da ltima linha Os n meros nas colunas s o alinhados em rela o v rgula quando existem decimais e com o mesmo n mero de decimais para as vari veis id nticas Os n meros inferiores a um s o precedidos de zero antes da v rgula N o se usam mais decimais do
17. fica possibilitando ao leitor ter id ia do tipo de resposta que ser dada Assim a seguinte afirma o n o seria adequada Avaliamos o efeito do diclofenaco na dor ap s laparoscopia ginecol gica de rotina Primeiro essa senten a n o uma quest o uma abordagem experimental ou seja n o o que os autores queriam encontrar o que eles realizaram Segundo essa quest o n o espec fica e n o permite uma id ia clara do tipo de resposta a ser esperada Como o objetivo reduzir a dor espera se uma quest o espec fica Perguntamos se o diclofenaco administrado ap s indu o da anestesia com propofol reduziria a dor ap s laparoscopia ginecol gica de rotina para diagn stico ou esteriliza o Essa quest o que espec fica porque usa um verbo espec fico reduzir d uma id ia clara do tipo de resposta a ser esperada sim o diclofenaco aplicado ap s a indu o da anestesia por propofol reduz a dor ap s laparoscopia ginecol gica de rotina para diagn stico ou esteriliza o ou n o 36 1 4 MATERIAL E METODOS O racioc nio deve ser o auxiliar da observa o n o o seu substituto O homem faz e entende tanto quanto verifica pela observa o dos fatos ou pelo trabalho da mente Novum organum Bacon 1561 1626 a se o onde se descreve como o experimento foi feito Se na Introdu o foi dito o porque o para que e o que da pesquisa nessa se o se dir como e com
18. m respeitar as instru es aos autores da revista conforme os temas a ela apropriados e os tipos de textos aceitos por ela por exemplo artigo original revis es ou relato de caso Al m disso as instru es da revista podem conter outras recomenda es espec ficas tais como o n mero de c pias do manuscrito a serem enviadas os idiomas aceitos a extens o do artigo e as abrevia es autorizadas 198 desej vel que as revistas participantes declarem em suas instru es aos autores que suas recomenda es est o de acordo com as Recomenda es Uniformes para os Manuscritos Submetidos a Revistas Biom dicas e citem uma vers o publicada da mesma PONTOS A SEREM CONSIDERADOS ANTES DE SUBMETER O MANUSCRITO Publica o Redundante ou em Duplicata A publica o redundante ou em duplicata o texto que cobre substancialmente outro j publicado Os leitores de revistas de fonte prim ria devem confiar no car ter original daquilo que l m a menos que haja a clara declara o de que o artigo est sendo republicado por decis o do autor e do editor Os fundamentos dessa posi o s o as leis internacionais sobre direito autoral bem como raz es ticas e de custo A maioria das revistas n o deseja receber textos de conte do em sua maior parte j relatado em artigo publicado ou j submetido ou aceito para publica o em outra revista sob forma impressa ou por meio eletr nico Essa pol tica n o impede a revista
19. o 173 computador de 32 bits 233 MHz Mega Hertz e 64 Mb de RAM processa sinais em conjuntos de 4 bytes simultaneamente 4 x 8 bits 32 bits podendo manipular quatro s mbolos letras n meros operadores etc por vez velocidade de 233 MHz com memoria RAM de 64 milh es de s mbolos O programa ou software por n o ter partes f sicas pode ser de tr s tipos o de sistema ou sistema operacional que controla o funcionamento da m quina DOS Windows OS 2 Linux os utilit rios voltados a tarefas b sicas de manuten o do computador como retirada de v rus ou diagn stico de problemas e os aplicativos de a o espec fica editores de texto gerenciadores de bancos de dados planilhas eletr nicas Os sistema operacionais Windows da Microsoft e o MAC OS da Apple s o programas em ambiente gr fico ou seja em vez de ser necess rio digitar comandos como no DOS apresentam janelas dai o nome windows e cones s mbolos de comandos arquivos e programas que ao serem ativados pelo mouse executam programas e d o acesso a v rias fun es O trabalho criado a partir do programa aplicativo denominado documento O conjunto estruturado de informa es gravado em disco denominado arquivo Os programas aplicativos e os documentos s o exemplos de arquivos Os arquivos s o representados por cones pequena representa o pict rica e encontram se gravados em discos disquete ou disco r gido Quando abertos na m
20. o autor retorna introdu o para concluir que o determinismo a base da ci ncia De maneira geral o par grafo come a por uma frase principal gen rica que exprime o objetivo a id ia n cleo denominada t pico frasal e as frases secund rias que a 105 desenvolvem A frase nucleo ou t pico frasal funciona como o lide ead do texto a s ntese do par grafo numa id ia chave Ela orienta o desenvolvimento do par grafo mantendo a coer ncia das id ias expostas para que ele n o se desvie do objetivo determinado A id ia n cleo localiza se geralmente no in cio do par grafo mas pode tamb m estar no final Quando no in cio ela desenvolvida pela argumenta o Se colocada ap s a argumenta o ela aparece como sua conclus o isto a consequ ncia l gica do que foi desenvolvido no par grafo Qualquer que seja a constru o a primeira e a ltima frase do par grafo s o decisivas Construa se a primeira de forma curta e enf tica e a ltima de modo a transform la numa ponte para o pr ximo par grafo O t pico frasal pode ser desenvolvido ordena o do par grafo por enumera o de pormenores por ordena o no tempo e no espa o por analogia e contraste por cita o de exemplos e por apresenta o de causas e consequ ncias Para cada um deles existem recursos gramaticais apropriados Por ser uma composi o em miniatura as qualidades principais do par grafo s o as mesmas da composi o u
21. o entre os autores sobre revis es do artigo e aprova o das provas Essa carta deve fornecer todas as outras informa es teis para o editor como a qual tipo de artigo o manuscrito corresponde na revista em quest o e o acordo dos autores de assumir os custos das ilustra es a cores O manuscrito deve ser acompanhado de c pias de permiss es para reproduzir material j publicado para utilizar ilustra es para conter elementos de identifica o de pessoas ou para nomear pessoas por suas contribui es CITA O DAS RECOMENDA ES UNIFORMES Muitas revistas publicaram as Recomenda es Uniformes para os Manuscritos Submetidos a Revistas Biom dicos e as recomenda es que os acompanham muitos endere os eletr nicos cont m esse documento Para citar a vers o mais recente das Recomenda es Uniformes certifique se de citar vers o publicada em primeiro de janeiro de 1997 ou depois 223 224 REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS Albalat A 1905 Le travail du style enseign par les corrections manuscrites des auteurs Paris Colin Albalat A 1944 A arte de escrever ensinada em vinte li es 7 ed Lisboa Livraria Classica Editora Andrade M 1993 Cartas a um jovem escritor Cartas de Mario de Andrade a Fernando Sabino Rio de Janeiro Record Andrade C D 1983 Obra completa Rio de Janeiro Nova Aguilar Aragon L 1981 Je n ai jamais appris a crire ou les incipit Paris Flamarion Ari
22. rio que a revis o apresente unidade obedecendo a um eixo narrativo e no final resuma de forma precisa o estado atual da quest o O plano do artigo de 82 revis o diferente daquele de um artigo de pesquisa Evidentemente ele n o pode seguir o plano IMRED especialmente no que se refere a Material e M todos e a Resultados Pode se dizer que Material e M todos a pesquisa bibliogr fica e Resultados a conclus o A Introdu o inicia se pela justificativa da abordagem do tema seguida pela exposi o da quest o de forma clara e precisa Um exemplo de quest o para um artigo de revis o seria como deve ser tratada a neuralgia do trig meo A Discuss o amplamente desenvolvida e como no artigo de pesquisa deve apresentar elementos de argumenta o cr tica que sustentem a conclus o resposta quest o As Refer ncias s o mais numerosas do que no artigo cl ssico pois o estudo se fundamenta essencialmente na literatura N o importante reportar todas as pesquisas e revis es j publicadas sobre o tema mas apenas aquelas realmente significativas A qualidade deve prevalecer sobre a quantidade limitando se as cita es s publica es de real m rito No Resumo listam se os objetivos as fontes de dados os crit rios de sele o da bibliografia a s ntese dos dados e as conclus es 83 ll 2 ARTIGO DE RELATO DE CASO Nao existem doengas e sim doentes Aforismos Hip crates 460 351 a C O
23. separados por e Yasargil e Smith 1976 Quando existem tr s ou mais autores cita se o primeiro seguido da express o latina et al abrevia o de et alii e outros Entretanto outros autores Yasargil et al 1980 Documentos de diferentes autores s o citados em ordem cronol gica e separados por ponto e v rgula Esta t cnica foi descrita em uma s rie de estudos Yasargil 1975 Al Mefty 1980 Silveira 1985 No sistema autor data as cita es s o listadas em ordem alfab tica no final do trabalho Sistema num rico alfab tico O sistema de cita o por n mero uma modifica o do sistema sobrenome ano Consiste em citar os trabalhos referidos por n meros que correspondem na listagem da se o Refer ncias bibliogr ficas aos trabalhos ordenados alfabeticamente pelo sobrenome do primeiro autor A cita o por n mero tem a vantagem de economizar espa o e a lista alfab tica facilita a localiza o dos trabalhos Sistema de ordem de cita o No sistema de cita es em sequ ncia ou cita o por n mero a indica o da numera o corresponde ordem em que os trabalhos v o sendo citados no texto O n mero pode ser escrito entre par nteses ou sobreposto linha do texto e dois pontos menor que o tamanho da letra utilizada no texto Esse formato pode ser predefinido na folha de estilo dos processadores de texto Ao mencionar o autor ou simplesmente ao aludir a sua 70 realiza o escreve
24. stylus Era o nome do instrumento met lico em forma de agulha com que os antigos gregos e romanos escreviam sobre tabuletas revestidas de cera Da rela o entre o instrumento e o resultado gr fico por meton mia surgiu a designa o da maneira individual de express o de cada escritor Em suas reflex es sobre o estilo Discours sur le style 1753 pronunciada por ocasi o de sua posse na Academia Francesa Buffon 1707 1788 naturalista e prosador franc s afirma que o estilo a ordem e o movimento que se d ao pr prio pensamento concluindo que o estilo o pr prio homem O estilo seria portanto a maneira peculiar que cada indiv duo tem no uso da linguagem O estilo denuncia o escritor seu retrato psicol gico Por tal motivo quando algu m se habitua a ler determinado autor n o tem dificuldade em identific lo Da mesma forma n o dif cil identificar a obra pelo estilo da corrente liter ria qual pertence Quase sempre o que escrevemos impressiona muito menos por si do que pela maneira como o escrevemos S as obras bem escritas observa Buffon lograr o ser 121 eternas Nao imortalizam um escritor nem a soma dos conhecimentos nem a singularidade dos fatos nem a novidade das descobertas Dos conhecimentos e dos fatos pode qualquer pessoa se apossar mas n o do estilo que tudo isto est fora do homem o estilo por m o pr prio homem O estilo n o pode pois ser separado
25. transportado ou alterado Todo esfor o deve ser feito por quem escreve para aprimorar o estilo Segundo Albalat 1944 o estilo um esfor o de express o que se desenvolve continuamente poss vel melhorar o estilo pelo estudo da gram tica e pela leitura de textos bem escritos Em todo texto existe a id ia e a palavra o conte do e a forma A abordagem dada a essas caracter sticas distingue o estilo cient fico do liter rio No primeiro a id ia conte do soberana e a palavra forma deve retrair se para expressar o conte do da melhor maneira A palavra escrava do conte do limitando se a servir lhe de ve culo a dar forma id ia A linguagem cient fica procura exprimir os fatos com precis o de maneira sint tica e clara No texto liter rio o conte do e a forma equilibram se em import ncia Nele o importante o arrojo e a beleza do argumento a originalidade das imagens a eleg ncia e a corre o do estilo Guimar es Rosa 1908 1967 escritor e m dico com sua linguagem de admir vel poesia repleta de alitera es onomatop ias invers es sint ticas arca smos e neologismos nos oferece excelente exemplo de ant tese do estilo cient fico Aprende se a escrever lendo e escrevendo Assim como nossa maneira de falar influenciada pelo que ouvimos tamb m nossa forma de escrever influenciada pelo que lemos Para aperfei oar o estilo cient fico nada melhor do que ler revistas cient fic
26. vida sobre a necessidade ou n o de real ar os estrangeirismos palavras incorporadas de outras l nguas Eles podem ser incorporados na sua forma original ou em grafia adaptada As palavras aportuguesadas dispensam o destaque As palavras incorporadas na forma original podem dispensar o destaque se j estiverem registradas em dicion rio O ideal restringir ao m ximo o uso dos estrangeirismos que n o foram aportuguesados e usar nesses casos o realce gr fico Exemplos de palavras e express es nas tr s categorias 76 a palavras aportuguesadas do franc s chance disquete dossi tique do ingl s checar estresse rand mico videoteipe do latim ali s curr culo d ficit fac s mile in f lio b palavras incorporadas ao portugu s na forma original do franc s jeton r veillon do ingl s hardware software winchester bit byte know how laser staff standard do latim a priori a posteriori campus habitat sic item status c estrangeirismos que requerem destaque gr fico do ingl s approach deadline do franc s hors concours carrefour do latim ad hoc de facto honoris causa in extremis in vitro in vivo ipso facto ipsis litteris lato sensu sine qua non sine die stricto sensu sui generis restitutio ad integrum anima nobili anima vilii Nas palavras latinas que ret m a grafia original deve se ter cuidado com as normas para composi o do plural em
27. Editor es ou compilador es como autor Norman IJ Redfern SJ editors Mental health care for elderly people New York Churchill Livingstone 1996 18 Organiza o como autor e impressor Institute of Medicine US Looking at the future of the Medicaid program Washington DC The Institute 1992 19 Cap tulo de livro Nota a norma precedente de Vancouver colocava dois pontos em vez de p antes do n mero de p gina Phillips SJ Whisnant JP Hypertension and stroke In Laragh JH Brenner BM editors Hypertension pathophysiology diagnosis and management 2nd ed New York Raven Press 1995 p 465 78 20 Anais de conven o 215 Kimura J Shibasaki H editors Recent advances in clinical neurophysiology Proceedings of the 10th International Congress of EMG and Clinical Neurophysiology 1995 Oct 15 19 Kyoto Japan Amsterdam Elsevier 1996 21 Comunica o em conven o Bengtsson S Solheim BG Enforcement of data protection privacy and security in medical information In Lun KC Degoulet P Piemme TE Rienhoff O editors MEDINFO 92 Proceeding of the 7th Word Congress no Medical Informatics 1992 Sep 6 10 Geneva Switzerland Amsterdam North Holland 1992 p 1561 5 22 Relato cient fico ou t cnico Publicado por ag ncia financiadora Smith P Golladay K Payment for durable medical equipment billed during skilled nursing facility stays Final report Dallas TX Dept of Health and Human Services
28. Entre eles figuram dar dizer estar fazer ser e ter cuja repeti o torna mon tono qualquer texto Dar um medicamento ministrar administrar aplicar Esta frase diz bem exprime O problema est na escolha consiste depende da Os acidentes fazem muitas v timas causam ocasionam provocam Quando for mais velho se tornar ficar Tem a mesma opini o adota segue aceita Sobriedade Consiste em usar a linguagem padr o Evite se o uso de jarg o e neologismos de linguagem rebuscada e de termos estrangeiros especialmente anglicismos e galicismos A l ngua evolui e tem necessidade de incorporar voc bulos principalmente os cient ficos para descrever novos fatos objetos e conceitos Mas incorreto usar termos estrangeiros para expressar algo que pode ser feito na rica l ngua nacional A m xima Non Caesar supra grammaticos C sar n o est acima dos gramaticos foi a admoesta o do gram tico Marco Pomp nio Marcelo ao imperador Tib rio pelo uso de palavra estrangeira Ela deve servir tamb m defesa de nosso idioma H estrangeirismos consagrados inevit veis Diante entretanto de qualquer novo estrangeirismo primeiro devemos buscar palavra correspondente em portugu s Objetividade A objetividade cient fica incompat vel com express es subjetivas Para isso recomenda se evitar adjetivos ponderativos como m todos excelentes trabalhos brilhantes revis es perfeitas resultados espetacul
29. Essa se o funda se essencialmente sobre a organiza o das id ias a qual deve ser clara e coerente para levar conclus o A nfase do par grafo conseguida principalmente com a coloca o da palavra que encerra a id ia principal no local de maior relevo o princ pio e o fim Por serem as primeiras e as ltimas palavras do par grafo as que mais chamam a aten o do leitor nao se deve iniciar par grafo com express es sem import ncia Frases introdut rias sup rfluas e frases de conex o de menor interesse apenas contribuem para poluir o texto e distrair a aten o do leitor Devem ser omitidas frases introdut rias e de liga o dispens veis como A partir desta informa o pode se notar que Avalia se que Com rela o a Concluindo Considera se a este respeito que de interesse notar que Em primeiro lugar consideremos Em seguida cumpre ressaltar que Em segundo lugar deve se dizer que Est estabelecido que essencialmente Exemplo interessante que deve ser lembrado o de que Na medida em que Tichy 1966 diz que da constru o do bom par grafo depende a qualidade do texto O escritor que aprecio usa par grafos de extens o desenvolvimento e organiza o vari veis Ele n o perde tempo com mat ria simples e explica os pontos dif ceis Os par grafos s o cuidadosamente interligados e quando ocorre marcante desvio de 108 pensamen
30. Guidelines on authorship of medical papers Ann Intern Med 1986 104 269 74 2 Sproul J Klaaren H Mannarino F Surgical treatment of Freiberg s infraction in athletes Am J Sports Med 1993 21 381 4 3 Day R A How to write and publish a scientific paper 5th ed Phoenix Oryx Press 1998 75 I 8 APRESENTA O IMPRESSA Depois de Gutenberg os reinos da vida cotidiana passariam a ser governados pela p gina impressa Os Descobridores Boorstin Na reda o do trabalho cient fico devem se respeitar as normas de formato e de estilo que procuram aprimorar a objetividade e o rigor da linguagem O rg o internacional encarregado de padronizar a International Organization for Standardization ISSO fundada em 1947 com o objetivo de unificar padr es industriais O Brasil representado na ISSO pela Associa o Brasileira de Normas T cnicas ABNT 1989 Em 1978 foi criado o Comit Internacional de Editores de Revistas M dicas sob os ausp cios da National Library of Medicine dos Estados Unidos As normas estabelecidas por esse comit s o denominadas Uniform requirements for manuscripts submitted to biomedical journals International committee of medical journal editors 1991 O uso de recursos gr ficos para assinalar trechos do texto deve ser uniformizado Usam se aspas nas cita es e transcri es O grifo it lico ou negrito serve para real ar palavra ou frase e para escrever palavras estrangeiras comum a d
31. Read Only Memory e de acesso aleat rio RAM Random Access Memory A mem ria ROM a memoria interna que cont m as informa es b sicas necess rias ao funcionamento da m quina sendo seu conte do permanente e gravado durante o processo de fabrica o na mem ria RAM que os programas e documentos ficam armazenados enquanto est o sendo utilizados Ela permite acesso direto a qualquer dado leitura ou escrita a mem ria vol til ou seja os dados armazenados se perdem quando o computador desligado ou quando h interrup o acidental da corrente el trica Para evitar a perda desses dados necess rio grava los em disco salvar Na mem ria secund ria tamb m chamada mem ria auxiliar armazenam se dados e programas remov veis do computador Ficam registrados em discos magn ticos disquete e disco r gido e pticos CD Rom O disquete disco flex vel ou floppy disk tem capacidade vari vel cerca de 1 44 Mb e remov vel O disco r gido hard disk ou 172 winchesten feito de metal tem maior capacidade de armazenagem cerca de 2 Gbytes n o remov vel disco fixo e o grande arquivo do computador Representado normalmente pela letra C nele que fica gravado o sistema operacional os aplicativos programas e os documentos O CD ROM compact disc read only memory disco ptico a laser semelhante aos CD utilizados em aparelhos de som Os sinais s o gravados em microdepress es pe
32. abre os resumo dos artigos selecionados que podem ser impressos ou copiados e transformados em arquivo do Wora 190 O BioMedNet oferece o servi o denominado Evaluated MED LINE www biomednet com db medline que inclui al m de pesquisa bibliogr fica resenhas feitas por especialistas e conex o direta da refer ncia bibliogr fica para o artigo on line em texto completo quando existe No Brasil o representante oficial da MEDLINE o Centro de Informa o em Sa de para a Am rica Latina e Caribe ligado Biblioteca Regional de Medicina BIREME da Organiza o Pan americana de Sa de OPAS Por sua import ncia os servi os da BIREME devem ser bem conhecidos Seu endere o na Internet WWW bireme br Para pesquisa ou fotoc pias a senha de acesso deve ser registrada via Internet Est o dispon veis na BIREME a MEDLINE e a LILACS Literatura Latino Americana em Ci ncias da Sa de A LILACS compreende a literatura relativa s Ci ncias da Sa de produzida por autores latino americanos e do Caribe publicada nos pa ses da regi o a partir de 1982 Cont m artigos de cerca de 670 revistas e mais de 150 000 registros Seus formul rios s o divididos em tr s reas rea para digitar a express o da pesquisa por exemplo trauma rea para sele o da base de dados para pesquisa por exemplo LILACS e rea para sele o do campo de pesquisa por exemplo descritores de assunto prefer vel fazer a pesquisa ut
33. acompanhado ou n o de explica es ou da aprova o do autor A divulga o preliminar habitualmente imprensa leiga de informa o cient fica descrita em texto aceito mas ainda n o publicado viola as pol ticas de muitas revistas Em poucos casos e somente por acordo com o editor a divulga o preliminar de dados pode ser aceit vel por exemplo se h uma emerg ncia de sa de p blica Publica o Secund ria Aceit vel 200 A publica o secundaria na mesma ou em outra lingua especialmente em outros paises justific vel e pode ser ben fica desde que todas as seguintes condi es sejam respeitadas Os autores tenham obtido o consentimento dos editores de ambas as revistas o editor da publica o secund ria receba a fotoc pia a separata ou o manuscrito da vers o prim ria A prioridade da publica o prim ria seja respeitada pelo intervalo de pelo menos uma semana entre as duas publica es salvo negocia es espec ficas entre os dois editores O texto da publica o secund ria seja escrito para outros leitores que n o aqueles da primeira publica o a vers o resumida pode ser suficiente A vers o secund ria reflita fidedignamente os dados e as interpreta es da vers o prim ria Uma nota na p gina de t tulo da vers o secundaria informe aos leitores aos pares e s ag ncias de documenta o que o texto foi j publicado no todo ou em parte e cite a refer ncia prim ria Exe
34. com o artigo Ilustra es figuras Submeter o conjunto completo das figuras na quantidade aceita pela revista As figuras devem ser desenhadas e fotografadas de maneira profissional apresenta es manuscritas ou datilografadas n o s o aceit veis Em vez de desenhos originais de radiografias e de outros documentos enviar clich s fotogr ficos em branco e preto habitualmente de formato 127 X 178 mm 5 X 7 in mas nunca maiores que 203 X 254 mm 8 X 10 in As letras n meros e s mbolos devem ser claros uniformes e de tamanho suficiente para que cada elemento seja leg vel ap s redu o para a publica o Os t tulos e explica es pormenorizados s o colocados na legenda das ilustra es e n o sobre as ilustra es Cada figura deve ter etiqueta colada no verso que indique o n mero da figura o nome do autor e qual a parte superior da figura N o escrever no dorso das figuras nem as riscar ou marcar com o uso de clipes N o dobrar as figuras nem as colar sobre cart o As fotomicrografias devem incluir escala interna Os s mbolos flechas ou letras empregadas nas fotomicrografias devem contrastar com o fundo 220 Se se usa fotografias de pessoas o sujeito nao deve ser identificado ou as fotografias devem ser acompanhadas de permiss o escrita para a utiliza o das mesmas ver prote o do direito dos pacientes privacidade As figuras devem ser numeradas consecutivamente segundo a ordem da
35. com propofol C Todos os pacientes foram monitorizados para indicadores de dor ap s a opera o at a alta hospitalar D Foram ent o comparados os indicadores em pacientes que receberam diclofenaco e naqueles que receberam solu o salina E Os pacientes receberam diclofenaco ou solu o salina de forma randomizada por meio de n meros rand micos em envelopes fechados e de forma duplo cega F Os indicadores de dor foram a quantidade de fentanil e paracetamol administrada durante a recupera o G Para determinar se o diclofenaco altera o tempo de recupera o foi anotado o tempo entre o final da anestesia e o in cio da ingest o de alimentos ou l quidos e da marcha sem ajuda H Para determinar se o diclofenaco altera a redu o induzida pelo propofol da incid ncia p s operat ria de n usea e v mitos foi anotado o n mero de pacientes que receberam droperidol no p s operat rio para n usea ou v mitos que duraram mais do que 15 minutos I Finalmente para confirmar se a esteriliza o laparosc pica era mais traum tica do que a laparoscopia diagn stica comparamos os indicadores de dor o tempo de recupera o e n usea e v mitos nos dois grupos de pacientes A quest o fundamental do trabalho inicialmente reafirmada A A seguir s o descritos a interven o realizada diclofenaco e o seu controle solu o salina B a vari vel medida dor C e a compara o realizada D A frase C tamb
36. de considerar algum artigo rejeitado por outra revista ou o relato completo de nota pr via j publicada ou de resumo ou poster exibido a colegas em congresso profissional Nem impede considerar textos apresentados em reuni o cient fica mas n o integralmente publicados ou apenas aguardando publica o em anais de conven es ou em registro an logo A divulga o 199 imprensa em conven es n o ser habitualmente considerada infra o a esta regra mas seu conte do deve ser enriquecido por dados suplementares ou por reprodu es de tabelas e ilustra es Ao submeter o texto o autor deve sempre declarar ao editor todos os encaminhamentos e relatos precedentes que possam ser interpretados como publica o redundante ou publica o em duplicata do mesmo trabalho ou de trabalho muito similar O autor deve informar o editor se o trabalho inclui sujeitos j inclu dos em relato j publicado Tal relato deve ser citado e referenciado no novo texto C pias dessa refer ncia devem ser juntadas ao texto submetido para ajudar a decis o do editor Se h a tentativa de publica o em duplicata ou se esta se concretiza sem a devida notifica o os autores devem esperar a rea o do editor No m nimo a pronta rejei o do manuscrito deve ser esperada Se o editor n o foi informado das viola es e o artigo foi j publicado ent o um aviso de publica o redundante ou em duplicata ser provavelmente publicado
37. demais com algarismos 11 O emprego de decimais depende da precis o da medida N meros decimais no Brasil s o expressos por v rgula e n o por ponto como nos Estados Unidos N meros menores do que um s o escritos com o zero antes da casa decimal Os resultados de c lculos n o devem ser expressos com n mero de casas decimais maior que as casas do componente de menor precis o existente nos c lculos Os algarismos romanos s o usados para a indica o de s culos s culo XX e de n meros din sticos Rams s Il O Sistema Internacional de Unidades SI adotado em 1954 pela D cima Confer ncia Geral de Pesos e Medidas o padr o de quantidades na linguagem cient fica Consta de sete unidades b sicas metro m quilo kg segundo s amp re A kelvin K mole mol e candeia cd Os s mbolos do SI 78 s o escritos em min sculas exceto aqueles derivados de nomes pr prios s o escritos sem ponto final s o sempre usados no singular quando precedidos de um n mero deve haver um espa o em branco entre o ltimo n mero e o s mbolo A temperatura deve ser expressa em graus Celsius 37 C e a press o sanguinea em mil metros de merc rio 120 mm Hg A indica o dos mil nios se faz ordinalmente segundo mil nio antes de Cristo ou II mil nio a C e a dos s culos cardinalmente s culo vinte ou s culo XX ou s culo 20 Quanto ao tamanho das folhas os relat rios t cnico cie
38. depender do homem O mundo m tico era o mundo de denomina es Pelo contr rio o mundo da reflex o o mundo dos significados as denomina es n o valem sem as inten es 98 O pensamento racional comega quando a reflexao grega supde a autonomia da palavra humana Compete ao homem criar o sentido das realidades da natureza Com isso o homem medida de todas as coisas Prot goras 487 420 a C entra em competi o com os deuses e torna se dono de seu pensamento de suas palavras Os primeiros fil sofos j nicos da Escola de Mileto iniciam nova forma de ver o mundo e suas explica es constituem o primeiro momento de ruptura com o mito Eles substituem as explica es mitol gicas da origem do mundo sua composi o e sua ordem por explica es baseadas na pr pria natureza A ret rica e a sof stica gregas exploram os limites do homem como senhor do verbo A arte de bem se expressar j era valorizada nos prim rdios da civiliza o grega pois j se admitia que a palavra muitas vezes faz mais e melhor que um instrumento ou que uma arma Na Il ada Homero diz que o fim da educa o de Aquiles a de propiciar dom nio sobre palavras e a es E S focles afirma pelo personagem Filoctetes que na vida dos homens a palavra que tudo conduz e n o a a o A ret rica a arte de manejar bem as palavras foi o meio pelo qual o homem come ou a libertar se do destino que o conduzia Para Arist teles a ret
39. designar as enzimas exigiria a pron ncia proparoxitona mas a linguagem m dica consagrou a forma parox tona adaptada tonicidade na pen ltima s laba da L ngua Portuguesa Alguns termos m dicos e outros de uso corrente nos textos m dicos s o pol micos pela grafia ou pelo sentido em que s o usados Rezende 1992 A seguir listamos alguns Abdome abd men preferir abdome Abscesso abcesso aconselha se a primeira forma por melhor corresponder a grafia latina abscessus 147 Ambi liga se sem h fen palavra seguinte Admitir em ingl s to admit significa matricular admitir Para hospitaliza o prefer vel dizer em portugu s que o paciente deu entrada foi internado Amostragem designa o processo de determina o da amostra como por exemplo a amostragem utilizada na pesquisa Nos demais casos emprega se amostra simplesmente A n vel de modismo desnecess rio e conden vel Ao n vel de usado com o sentido de mesma altura no mesmo plano Ante h fen antes deh res Antero sempre com h fen Anti seguido de h fen antes deh r e s Antropo liga se sem h fen palavra seguinte Arqui h fen antes deh res Atrav s de n o deve ser usado para indicar meio ou instrumento Preferir por pela por interm dio de mediante com por meio de Audio liga se sem h fen ao elemento seguinte Auto h fen antes de vogal h re s Aut psia autopsia necr psia necropsia todas a
40. diagn stica G A vantagem do diclofenaco que pelo fato de n o ser um ester ide antiinflamat rio n o apresentaria os efeitos colaterais associado com opi ides H Assim perguntamos se o diclofenaco administrado ap s indu o da anestesia com propofol reduziria a dor ap s laparoscopia ginecol gica de rotina para diagn stico ou esteriliza o I Tamb m perguntamos se o diclofenaco altera o tempo de recupera o ou a redu o induzida pelo propofol da incid ncia de n usea e v mitos no p s operat rio J Para responder a estas quest es propusemos um estudo controlado por placebo duplo cego e randomizado 35 Essa Introdu o segue o padr o comum conhecido problema quest o known problem question A frase A afirma a import ncia do assunto A B afirma o que conhecido A C informa ainda mais sobre o que conhecido e coloca um problema cl nico dor A frase D informa uma solu o corrente para esse problema opi ide Em E coloca se o problema decorrente dessa solu o efeitos colaterais F e G prop em outra solu o para o problema diclofenaco e justificam por que esta poderia ser melhor A solu o proposta corresponde quest o principal do trabalho H Finalmente J apresenta a abordagem experimental Nesse exemplo a quest o expressa de forma clara Para ser clara a quest o deve ser apresentada como uma pergunta e n o como uma abordagem experimental A quest o deve tamb m ser espec
41. disseca o delicada e minuciosa Uma massa tumoral Uma propor o dos Via de regra Corre o 139 Quanto a Em teoria Por cerca de dez anos O resultado A causa O resultado Para Observamos Para Talvez Analogamente Por mais 18 anos Chamado Parece que Pensamos Pode Ap s o tratamento Consideramos Os ratos comeram mais Muitos Muitos Poucos Uma disseca o Um tumor Alguns Usualmente 140 Corre o ou pureza consiste em observar a gram tica O padr o aceito por conven o encontra se nas gram ticas e nos dicion rios A ortografia fixada pelo Pequeno Vocabul rio Ortogr fico da L ngua Portuguesa A corre o ortogr fica pode ser feita automaticamente com o aux lio do computador por meio de processadores de texto que tamb m oferecem servi o de dicion rio de sin nimos O autor deve ter conhecimento gramatical razo vel Deve ser capaz de distinguir erros de concord ncia impropriedade troca ou mau emprego de palavras ambiguidade frase com dois sentidos obscuridade falta de clareza cacografia erro de grafia ou de acentua o gr fica solecismo erro sint tico que pode ser de reg ncia de concord ncia ou de coloca o cac fato ou cacofonia encontro de duas palavras formando uma terceira de som desagrad vel ou de sentido inconveniente barbarismo emprego abusivo o
42. estas leis regem est o ligados s condi es de exist ncia por um determinismo necess rio e absoluto O determinismo nas condi es dos fen menos da vida deve ser um dos axiomas do m dico pesquisador Se est bem penetrado da verdade desse princ pio excluir das suas explica es toda a interven o sobrenatural ter uma f inquebrantavel na id ia de que leis f sicas regem a ci ncia biol gica e ter ao mesmo tempo um crit rio seguro para julgar as apar ncias muitas vezes vari veis e contradit rias dos fen menos vitais Realmente partindo do princ pio de que existem leis imut veis o pesquisador ficar convencido de que nunca os fen menos se podem contradizer se observados nas mesmas condi es e saber que se mostram varia es devem se necessariamente interven o ou interfer ncia de outras condi es que mascaram ou modificam tais fen menos Ent o haver raz o para procurar conhecer as condi es dessas varia es porque n o poder existir efeito sem causa O determinismo torna se assim a base de todo o progresso e de toda a cr tica cient fica A introdu o representada pela frase inicial que afirma estarem todos os corpos e fen menos submetidos a leis fixas e determinadas ou seja ao determinismo No desenvolvimento exposta a import ncia da compreens o do princ pio do determinismo pelo m dico pesquisador para interpretar os fen menos biol gicos Na ltima frase
43. face do papel Utilizar espa o duplo na p gina de t tulo no resumo no texto nos agradecimentos nas refer ncias nas tabelas e nas legendas das ilustra es Numerar as p ginas consecutivamente come ando pela p gina de t tulo Datilografar o n mero de p gina no canto superior ou inferior direito Manuscritos em Disquetes Para os artigos que est o em vias de aprova o certas revistas solicitam aos autores fornecer c pia eletr nica em disquete eles podem aceitar v rios processadores de textos ou v rios formatos ASCII 203 No encaminhamento de disquete os autores devem Certificar se de ter juntado copia impressa do artigo contido em disquete Incluir apenas a ultima versao do manuscrito no disquete Identificar claramente o documento Etiquetar o disquete com o programa usado e o nome do documento Acrescentar informa es sobre o software e o hardware utilizados Os autores devem consultar as instru es da revista sobre formatos aceit veis conven es para a identifica o dos documentos n mero de c pias a enviar e outros pormenores P gina de T tulo A p gina de t tulo deve trazer a o t tulo do artigo que deve ser conciso por m informativo b o nome pelo qual cada autor conhecido com seu s mais alto s grau s acad mico s e afilia o institucional c o nome do s departamento s e institui o es aos quais o trabalho deve ser atribu do d isen o de responsa
44. forma clara o objetivo do trabalho O t tulo adequado deve refletir tr s aspectos do trabalho tipo do estudo principais vari veis e sujeitos usados A escolha cuidadosa das palavras pode indicar o tipo de estudo Por exemplo rela o entre indica estudo correlacional influ ncia de ou efeito de indica estudo experimental e termos que refletem passagem de tempo sugerem estudo longitudinal Quando se trata de estudo te rico essa caracter stica deve ser anunciada no t tulo por meio de termos adequados O t tulo deve conter tamb m as vari veis mais importantes que foram medidas ou manipuladas no estudo e a indica o do tipo de sujeitos usados 21 Embora o titulo deva refletir a mensagem do artigo nao deve apresentar os resultados obtidos til fazer a verifica o se a organiza o dos termos clara l gica e sem ambig idades e se existe conex o entre o T tulo Introdu o e Conclus o Como exemplo tomamos o t tulo de um trabalho da literatura m dica esse trabalho ser usado nos cap tulos seguintes para exemplificar os diferentes t picos do artigo de pesquisa Hovorka et al 1993 Efeito do diclofenaco em aplica o endovenosa na dor e na recupera o ap s laparoscopia de rotina De forma clara e concisa est expresso nesse t tulo o objetivo do trabalho avaliar o efeito do diclofenaco na dor e na recupera o ap s laparoscopia 22 1 2 RESUMO Multa paucis Muito em poucas palavras P
45. maneira err nea Na composi o do t tulo o autor deve inspirar se na t cnica e no talento dos redatores de publicidade frase curta com elevado poder descritivo A perfei o na reda o do t tulo atingida n o quando mais nada existe a ser acrescentado mas quando nada 19 mais pode ser retirado Um bom t tulo aquele que descreve de forma adequada o conte do do trabalho com o menor n mero poss vel de palavras aconselh vel elabor lo a partir das palavras chave ou seja os termos determinantes para se caracterizar o trabalho A linguagem cient fica como a pr pria ci ncia deve ser precisa no t tulo por m que a escolha e a ordena o das palavras reclamam ao m ximo essa qualidade pois ele resume todo o conte do do trabalho em uma frase com poucas palavras Das palavras no t tulo exige se quase a mesma precis o dos s mbolos em uma equa o matem tica O t tulo n o necessita ser formulado como ora o gramatical completa com sujeito predicado e complemento Inicia se o t tulo com palavras chave evitando se express es dispens veis como A prop sito de Apresenta o de um novo caso de Considera es sobre Contribui es para o conhecimento da Estudo de Estudo sobre Influ ncia dos Interesse de Investiga es sobre Nossa experi ncia pessoal sobre Novas contribui es para Observa es sobre Sobre a natureza de Tais exp
46. mas falta de discrimina o Nas revis es portanto conv m aceitar a li o de Fernando Sabino 1975 outro mestre da concis o Escrever principalmente cortar Os principais v cios de linguagem que prejudicam a concis o s o pleonasmos como grande casar o acabamento final conclus o final criar novos elo de liga o h bitat natural manter o mesmo pequenos detalhes permanece ainda planos para o futuro regra geral sua autobiografia surpresa inesperada todos foram un nimes vi va do falecido per frases ou circunl quio como O astro do dia despontava na f mbria do horizonte mais belo e expressivo dizer simplesmente O sol nascia Preceitos para a concis o excluir pormenores insignificantes e caracter sticas irrelevantes eliminar palavras e adjetivos in teis evitar as ora es subordinadas desenvolvidas substituindo as por substantivos por ora es coordenadas ou reduzidas suprimir repeti es das mesmas id ias evitar os auxiliares ser ter haver estar use os verbos pr prios evitar express es como efetivamente certamente al m disso tanto mais por um lado por outro lado definitivamente na verdade por sua vez A transi o de 135 uma frase para outra deve ser com pensamentos fortes com a l gica da id ia e n o com express es como as apontadas A concis o contribui para a clareza mas o seu exagero gera o laconismo com preju zo da mesma cl
47. o pesquisa e assist ncia em medicina que se torna indispens vel para o m dico moderno aprender a us la A Internet dispon vel em rede cliente servidor Os computadores servidores armazenam e distribuem dados para o endere o eletr nico dos clientes Por meio da comuta o de pacotes packet switching cada mensagem subdividida em pacotes cada qual com sua pr pria informa o sobre origem destino e n mero de s rie Os pacotes passam por computadores especialmente instalados e programados chamados roteadores cujas tabelas internas indicam o caminho eletr nico a seguir ou seja o mapa de outros roteadores e m quinas ligadas rede Para padronizar a rede adotou se o TCP IP Transmission Control Protocol Internet Protocol em 1982 pelo qual um identificador de dez d gitos corresponde ao n mero IP Nele os tr s primeiros d gitos indicam o pa s os tr s seguintes indicam a rede local os dois d gitos seguintes descrevem a institui o e os ltimos dois d gitos indicam o indiv duo A conex o rede feita por meio de provedor de acesso Internet Os provedores comerciais vendem assinaturas que permitem ao usu rio ligar seu microcomputador por meio de linha telef nica ao computador de grande porte do provedor x Ya o qual esta ligado diretamente Internet Essa conex o feita atrav s de linhas 180 preferenciais contratadas com a companhia telef nica Qualquer liga o na Internet cobra
48. o dos argumentos s o a de oposi o e a de progress o A constru o por oposi o consiste em ressaltar aspectos que se op em confrontando os e integrando os A constru o por progress o consiste no relacionamento dos diferentes elementos encadeados em sequ ncia l gica de modo que haja sempre rela o evidente entre um elemento e o seu antecedente Ao discutir os resultados e inferir novos conhecimentos deve se ter em mente a precariedade do saber e evitar ultrapassar os limites da abrang ncia do estudo realizado Para evitar as ciladas o melhor adotar a estrat gia do Discurso sobre o m todo para bem dirigir a pr pria raz o e procurar a verdade nas ci ncias criada por Descartes e sintetizada em quatro preceitos O primeiro consistia em jamais aceitar como verdadeira coisa alguma de que eu n o conhecesse a evid ncia como tal quer dizer em evitar cuidadosamente a precipita o e a preven o incluindo apenas nos meus ju zos aquilo que se mostrasse de modo t o claro e distinto a meu esp rito sobre que n o subsistisse d vida alguma O segundo consistia em dividir cada dificuldade a ser examinada em tantas partes quanto poss vel e necess rio para resolv la 63 O terceiro p r ordem em meus pensamentos come ando pelos assuntos mais simples e mais f ceis de serem conhecidos para atingir paulatinamente gradativamente o conhecimento dos mais complexos e supondo ainda uma ordem entre os que n o s
49. oado e corrigido chega reda o definitiva Com esta sequ ncia evita se o mal que os anglo sax es chamam de frozen pencil quando diante do papel em branco sentimos que as palavras n o nos ocorrem Como ficou estabelecido no plano da composi o o texto deve apresentar tr s qualidades fundamentais unidade coer ncia e nfase Por unidade entende se que o trabalho deve ter um s fim um s escopo Todas as partes devem possuir nexo entre si e concorrer para completar o objetivo final Obt m se a unidade do texto com a inclus o do material absolutamente indispens vel e a exclus o de tudo o que for desnecess rio A coer ncia surge da ntima conex o das partes entre si e das partes com o todo baseando se na perfeita interdepend ncia das divis es do plano geral A nfase depende da coloca o e da propor o A regra principal da coloca o consiste em dar palavra de maior import ncia o lugar onde melhor se possa evidenciar 111 essa import ncia atraindo a aten o do leitor Os dois lugares que dao mais nfase aos voc bulos s o o come o e o fim de cada divis o do trabalho e do trabalho considerado como um todo A propor o observada no desenvolvimento das id ias deve corresponder import ncia delas Desenvolver demais id ias secund rias ou circunst ncias de pouco valor diminui o valor das partes principais enfraquecendo toda a composi o Redigir implica formular pensamentos aquilo que se que
50. palavra ou elemento de composi o seguinte sem h fen Cerebro liga se sem h fen ao termo seguinte Checar anglicismo a evitar Substituir por verificar conferir confrontar e comparar C rculo vicioso ciclo vicioso incorreto Cisura cissura cissura significa fenda sulco fissura e deve ser preferido em lugar de cisura por ser mais pr ximo da origem latina scissura Cirurgia opera o cirurgia o ramo da medicina que se dedica ao tratamento por processo manual denominado opera o ou interven o cir rgica Recomenda se evitar o termo cirurgia como sin nimo de opera o ou interven o cir rgica 149 Clipe forma aportuguesada de clip No plural clipes Comprometido preferir os termos lesado danificado Contra h fen antes de vogal h r e s Cortex a parte externa de um rg o distinto da c psula a palavra latina cortex com significado de corti a do g nero masculino raz o pela qual se deve usar o mesmo g nero em portugu s D ficit do latim deficit falta no plural d ficits Desnerva o denerva o as duas formas s o de uso corrente a com s prefer vel pelo fato de o prefixo latino des expressar ato contr rio ao do termo primitivo Disponibilizar n o existe Usar tornar dispon vel colocar disposi o Dissec o disseca o ambos s o empregados mas deve preferir se a primeira por ser mais pr xima da origem latina dissectio onis Dist rbio
51. pr ximo Em nenhum dos casos qualquer dos pacientes apresentou les es Em primeiro lugar Em raz o do fato devido ao fato de que Em todas as circunst ncias Em uma data anterior Em uma data posterior Em vista das circunst ncias mencionadas Em vista do fato de Em vista do fato de Era de grande tamanho Estamos envolvidos no processo de pesquisar Estivemos empenhados no estudo Exatamente da forma que 137 til Para Pouco usual Revers vel Naquele per odo Em abril Enquanto A produziu b Pensamos Logo Ajustamos Experimentalmente Normalmente Com Logo Nenhum paciente apresentou les es Primeiramente Porque Sempre Previamente Posteriormente Portanto Em vistade Porque Era grande Estamos pesquisando Estudamos Como Fazer indaga es quanto a Fizemos a contagem Fizemos um exame Foi constatado que sao Grande quantidade de Grupos de id ntica natureza Instrumento de natureza Util Levamos a efeito um estudo Levamos a efeito uma tentativa Levando em considera o Levar a efeito experimentos Mecanismos de natureza fisiol gica Mostraram haver sido Mostrou se fatal na maioria dos casos Na aus ncia de Na eventualidade de Na maioria dos casos Na medida em que N o h d
52. que nomeiam as gradua es podem ser escritas paralelamente aos eixos Cada gr fico apresentado em uma folha Existem tr s tipos de gr ficos de curvas ou linear de histograma ou de barras e de setores ou pizza ou torta 54 Os graficos em linha ou curva sao constituidos de valores de um mesmo grupo ou de varios grupos e tra ados em sistema de coordenadas retangulares ou cartesianas Dois eixos um horizontal ou abscissa ou dos X outro vertical ou ordenada ou dos Y cruzam se num ponto e cada um deles representa um valor determinado Dentro desse sistema poss vel representar grandezas e suas rela es no tempo e no espa o Os dados s o representados por n meros que se distribuem sobre os eixos e suas rela es por ponto de interse o Cada ponto do gr fico descrito por dois n meros as suas coordenadas que d o a posi o do ponto em rela o aos eixos X e Y Cada eixo deve ser identificado de forma clara no gr fico a vari vel e a unidade As linhas e curvas representam rela o funcional entre vari veis A vari vel independente registrada sobre o eixo X horizontal e a dependente sobre o eixo Y vertical Como exemplo mostramos a conhecida curva te rica de volume press o de Langfitt que expressa o aumento da press o intracraniana vari vel dependente pelo acr scimo progressivo de volume vari vel independente Figura 4 O gr fico representa o mesmo que uma equa o Por exemplo a linha reta t
53. que os justificados pela precis o das medidas feitas Para as porcentagens basta em geral uma s casa decimal No corpo da tabela nenhuma casa deve ficar vazia Um dado que falta indicado pelos seguintes s mbolos h fen quando o fen meno n o ocorre tr s pontos quando o dado desconhecido O zero quando o fen meno existe por m sua express o t o pequena que n o atinge a unidade adotada na tabela Rodap No rodap s o colocados os elementos complementares a fonte das informa es indica o da entidade respons vel pelo fornecimento ou elabora o dos dados as notas informa es para conceituar ou esclarecer o conte do da tabela como as abreviaturas utilizadas e as chamadas explica es espec ficas sobre determinada parte da tabela As chamadas s o indicadas no corpo da tabela por n meros ar bicos entre par nteses ou por letras ou s mbolos Figura 3 51 Cada tabela deve ser apresentada em uma folha com o respectivo t tulo e notas de rodap A numera o feita com algarismos ar bicos por ordem de aparecimento no texto Evitam se as tabelas in teis especialmente aquelas com poucas informa es ou cujos resultados n o s o significativos Para dizer por exemplo que apenas dois pacientes da casu stica apresentaram complica es p s operat rias n o necess rio elaborar uma tabela Quando existe apenas uma tabela ela ser denominada Tabela 1 Toda tabela deve se
54. rica foi estruturada logicamente por C rax em Siracusa e seu nascimento coincide com a expuls o dos tiranos e o estabelecimento da democracia Arist teles estabeleceu na Arte Ret rica os conceitos fundamentais acerca do uso do poder da linguagem Ele definiu a ret rica como a faculdade de descobrir especulativamente o que em cada caso pode ser pr prio para persuadir Descreveu quatro meios de persuas o inven o argumentos criados disposi o organiza o dos argumentos na ordem mais persuasiva estilo e apresenta o Esses meios s o amplamente usados no texto cient fico 99 Quanto inven o v rias estrat gias ret ricas s o usadas na Introdu o do texto cient fico para mostrar a import ncia do tema abordado com o objetivo de prender a aten o do leitor e seduzi lo para a leitura do restante do trabalho A disposi o das se es do trabalho no plano IMRED tem o objetivo de organizar os argumentos de forma persuasiva Essa organiza o a adapta o da divis o do discurso por Arist teles na Arte Ret rica em ex rdio exposi o demonstra o e ep logo Ou como concebido atualmente introdu o ex rdio desenvolvimento exposi o e demonstra o e conclus o ep logo O estilo da mesma forma que os argumentos e a organiza o constitui estrat gia persuasiva O pr prio Arist teles afirma N o suficiente apenas conhecer o que dizer mas precisa se tamb m conhecer c
55. salina Por outro lado os pacientes submetidos laparoscopia para esteriliza o necessitaram significativamente de mais analgesia p s operat ria que os pacientes do grupo de laparoscopia diagn stica O diclofenaco n o teve influ ncia no tempo 27 de recupera o nos dois grupos Conclui se que o diclofenaco n o tem influ ncia no tempo de recupera o mas previne a dor p s operat ria nos pacientes submetidos laparoscopia diagn stica embora ele n o tenha sido potente o suficiente para prevenir a dor ap s laparoscopia para esteriliza o 28 1 3 INTRODU O O verdadeiro m todo de experi ncia primeiro acende a vela hip tese e depois por meio da vela mostra o caminho ordena e delimita a experi ncia Novum Organum Bacon 1561 1626 A Introdu o o primeiro elemento do corpo textual da publica o cient fica Tem por objetivo apresentar o problema que inspirou o trabalho com a justificativa e os objetivos que deram origem decis o de se tratar do assunto bem como suas rela es com outros trabalhos Em s ntese a Introdu o deve apresentar de forma breve e clara a fundamenta o racional e o prop sito do estudo Responde s perguntas por qu origem causas antecedentes para qu finalidade e o qu objetivo Para introduzir o leitor a Introdu o vai do geral ao espec fico Primeiro define o assunto do estudo a partir de informa es da literatura Ap s estreita se e
56. submeter tabelas sob forma de fotografias Numerar as tabelas na ordem da primeira cita o no texto e fornecer breve t tulo para cada uma Dar t tulo curto ou abreviado para cada coluna Colocar explica es em notas abaixo da tabela e n o no t tulo Explicar nas notas as abreviaturas n o usuais utilizadas em cada tabela Para essas notas empregar os seguintes s mbolos nesta sequ ncia t t Il 9 tt 1 1 etc Identificar as medidas estat sticas de varia es como o desvio padr o e o erro padr o da media N o empregar linhas internas verticais e horizontais Certificar se de que cada tabela est citada no texto Se utilizar dados de outro trabalho publicado ou n o obter a permiss o e agradecer citando a fonte O emprego de grande n mero de tabelas em rela o extens o do texto pode causar dificuldades na disposi o das p ginas Examinar exemplares da revista a que o artigo ser submetido para avaliar quantas tabelas podem ser utilizadas por 1000 palavras de texto 219 O editor ao aceitar um artigo pode recomendar que as tabelas suplementares que contenham resultados importantes por m muito longos para serem publicados sejam guardados em servi o de arquivo por exemplo a National Auxiliary Publication Service nos Estados Unidos ou colocados a disposi o pelos autores Nesse caso men o adequada ser acrescentada ao texto Submeter essas tabelas para avalia o juntamente
57. tudo fora As coisas me v m em gotas e quando isto acontece tenho de trabalhar arduamente para convert las em algo coerente Iniciar a escrita o passo mais dif cil mas essencial O melhor seguir o conselho de M rio de Andrade 1993 ao jovem e principiante Fernando Sabino em carta citada anteriormente Mas isso de sujeito que s se p e escrevendo quando sente disposi o estupidez mas da mi da N o tem disposi o N o se trata de ter disposi o voc um oper rio como qualquer outro se trata de ter horas de trabalho Ent o v escrevendo v trabalhando sem disposi o mesmo A coisa principia dif cil voc hesita escreve besteira n o faz mal De repente voc percebe que correntemente ou penosamente isto depende da pessoa voc est dizendo coisas acertadas inventando belezas for as etc Depois ent o no trabalho de polimento voc cortar o que n o presta descobrir coisas pra encher os vazios etc O pr prio Fernando Sabino 1975 cita Sinclair Lewis 1885 1951 O ato de escrever a arte de sentar se numa cadeira Escrever o pr prio princ pio da pesquisa delimita onde ela deve iniciar se e o escrever que a desenvolve conduz disciplina As frases devem ser constru das com a maior espontaneidade poss vel sem preocupa o de corre o e eleg ncia da forma Todo o 116 interesse de in cio dar livre curso as id ias no sentido de consolidar e fixar o pe
58. xima de um interlocutor exemplo cuidado com essa cadeira 2 usa se como segunda refer ncia a pessoa ou coisa exemplo chegou a Ouro Preto em 1989 nesse ano foi comemorado o bicenten rio da Inconfid ncia Mineira Aquele 1 refere se pessoa ou coisa afastada de quem fala e de quem ouve exemplo v buscar aquele livro 2 indica tempo passado exemplo naqueles tempos her icos 3 identifica numa ora o o termo mais distante exemplo foram identificados um aneurisma da art ria car tida interna e outro da art ria cerebral m dia este de pequeno tamanho e aquele gigante et al abrevia o de et alii e outros Etc a express o original et cetera j cont m e podendo ser suprimida a v rgula antes da abreviatura etc Deve ser evitado no texto cient fico Extra h fen antes de vogal h re s Extradural peridural e epidural s o sin nimos Embora o primeiro deles seja etimologicamente o mais correto mantendo a pureza do latim em suas partes seria 151 pedantismo insistir na exclus o dos outros dois sin nimos por misturarem grego e latim Os pr prios romanos n o eram contr rios a tais hibridismos Extrapolar o verbo a rigor s existe no sentido matem tico Nos demais casos deve se adotar exceder ultrapassar Farmacol gico relativo farmacologia ci ncia que estuda os f rmacos Quando adjetiva tratamento deve se preferir o termo medicamentoso Assim mais apropriado tratamento medic
59. 163 Truman Capote diz Escrevo tr s rascunhos e deixo o manuscrito de lado por algum tempo uma semana um m s s vezes mais tempo Quando o apanho de novo leio o t o friamente quanto poss vel depois leio o em voz alta para um ou dois amigos e decido quais as modifica es que desejo fazer ou se n o quero public lo Aldous Huxley brilhante romancista brit nico afirma reescrever v rias vezes suas obras Em geral escrevo muitas vezes Todos os meus pensamentos s o id ias repensadas E corrijo muito cada p gina ou as reescrevo medida que prossigo Ernest Hemingway 1889 1961 Pr mio Nobel de Literatura em 1954 reescrevia v rias vezes seus trabalhos Reescrevi o final de Adeus s Armas a ltima p gina do livro trinta vezes antes de sentir me satisfeito Cowley 1968 Machado de Assis 1979 mestre da linguagem clara e concisa retocava v rias vezes seus textos podando o sup rfluo A t tulo de exemplo comparem estas duas reda es de um par grafo do conto O enfermeiro 1 Primeira reda o publicada na Gazeta de Not cias de 13 7 1884 No ano anterior ali pelo m s de agosto tendo eu quarenta e dois anos apareceu me um emprego Creio que era o quadrag simo Eu desde que deixei por vadio o curso de medicina no segundo ano fui todas as cousas deste mundo entre outras procurador de causas mascate de ro a cambista botic rio e ultimamente era te logo quero dizer
60. MRED As abreviaturas devem ser evitadas a n o ser quando um termo se repete v rias vezes Nesse caso a abreviatura ser dada entre par nteses em sua primeira men o e ser utilizada a seguir A Refer ncia bibliogr fica s citada eventualmente quando se menciona uma modifica o de m todo O Resumo deve apresentar o seguinte conte do Introdu o o objetivo apresentado no in cio e deve expressar qual quest o espec fica se deseja responder Muitas vezes tal objetivo omitido por j estar expresso no 24 T tulo Por exemplo no artigo Efeito do diclofenaco em aplica o endovenosa na dor e na recupera o ap s laparoscopia de rotina Havorka et al 1993 cujo Resumo apresentado no final deste cap tulo este Resumo inicia se com a apresenta o da casu sta e do m todo pois o objetivo avaliar se o diclofenaco administrado ap s indu o da anestesia com propofol reduziria a dor ap s laparoscopia j est expresso no T tulo Material e M todos mencionam se o material ou casu stica e os m todos usados para se obterem os resultados Responde pergunta como se procedeu para responder quest o Resultados s o enumerados aqueles principais indicando os valores mais representativos com significa o estat stica Responde pergunta que foi encontrado Conclus o ou interpreta o descreve as consequ ncias dos resultados e o modo como elas se relacionam com os objetivos propos
61. Podem ser comparadas a mapas geogr ficos que permitem exprimir claramente o que seria dif cil de redigir e de leitura cansativa N o devem ser usadas para efeito est tico mas apenas quando melhoram a qualidade da informa o permitindo economia do texto A mesma exig ncia de clareza precis o e simplicidade que se aplica ao texto deve tamb m ser feita para as ilustra es Os dados presentes nas ilustra es n o devem ser repetidos integralmente no texto mas apenas a sumariados ou referidos Demais as ilustra es complementam o texto e em alguns casos representam dados que seriam dif ceis de serem descritos com palavras como afirma Leonardo da Vinci 1452 1519 em seus Cadernos de Notas Aquele que deseja representar com palavras a figura humana e todas as min cias do corpo livre se da id ia Porque quanto mais 46 minuciosa for a sua descri o mais confundir o leitor e mais o impedir de adquirir conhecimento daquilo que descrever necess rio pois desenhar e descrever As ilustra es compreendem quadros tabelas e figuras As figuras s o os esquemas as fotografias e os gr ficos Estes podem ser do tipo curvas histogramas e diagramas As ilustra es devem ser preparadas com clareza e simplicidade e respeitar rigorosamente a normatiza o existente As ilustra es antes trabalhosas feitas a tinta nanquim hoje s o elaboradas com a ajuda do computador como ser explicado na se o sobre inf
62. Problema pode ser definido como qualquer assunto espec fico sujeito a d vida e objeto de discuss o O problema de natureza cient fica quando cont m vari veis que podem ser test veis Formular um problema cient fico n o constitui tarefa f cil Ela facilitada pelo estudo sistem tico pelo dom nio da literatura pertinente e pela troca de id ias com outros estudiosos O problema cient fico deve ser pass vel de ser a formulado como pergunta b claro e preciso c abordado experimentalmente O problema formulado a parte mais importante da Introdu o porque ele cria a expectativa sobre o tipo de m todo a ser utilizado e a resposta a ser dada nos Resultados e na Discuss o Ele o foco o n cleo do artigo A maneira mais f cil de formular o problema coloc lo sob a forma de pergunta Tome se o exemplo de uma pesquisa sobre lombalgia Se algu m disser que vai pesquisar a lombalgia pouco estar dizendo Mas se propuser que fatores provocam a lombalgia ou qual a efic cia da infiltra o da articula o interapofis ria no tratamento da lombalgia estar efetivamente propondo uma pesquisa O problema dificilmente ser solucionado se for apresentado de forma pouco clara e imprecisa S o necess rios termos definidos e forma adequada Deve referir se a fatos concretos e n o a percep es pessoais ou dados subjetivos Enfim a delimita o do problema guarda estreito v nculo com os meios dispon veis
63. REDA O DO TRABALHO CIENT FICO NA REA BIOM DICA Sebasti o Gusm o Roberto Leal Silveira Para Helena Para Vance SUMARIO PREFACIO INTRODU O ARTIGO ORIGINAL 1 1 T TULO 2 RESUMO 1 3 INTRODU O 1 4 MATERIAL E M TODOS 5 RESULTADOS 1 6 DISCUSS O I 7 REFER NCIAS BIBLIOGR FICAS 1 8 APRESENTA O IMPRESSA ARTIGOS DE REVIS O E DE RELATO DE CASO E TESE 1 1 ARTIGO DE REVIS O 11 2 ARTIGO DE RELATO DE CASO 11 3 TESE LINGUAGEM E EXPRESS O 111 1 LINGUAGEM IIl 2 EXPRESS O 11 3 LINGUAGEM MEDICA Il 4 REVIS O DO TEXTO 21 27 35 44 59 67 75 80 81 83 87 95 96 100 146 160 4 IV INFORMATICA E TEXTO CIENTIFICO 168 IV 1 NO ES B SICAS DE INFORMATICA 169 IV 2 PROGRAMAS DE APOIO AO TEXTO CIENT FICO 175 IV 3 INTERNET 195 REFER NCIAS BIBLIOGR FICAS 218 RECOMENDA ES UNIFORMES PARA OS MANUSCRITOS SUBMETIDOS A REVISTAS BIOM DICAS PREFACIO E dificil converter as id ias em palavras para produzir a mensagem clara precisa e concisa requerida pelo texto cientifico Segundo Darwin a vida do pesquisador seria bastante agrad vel se ele n o necessitasse escrever o resultado de suas pesquisas Mas a pesquisa n o publicada n o tem sentido e o xito da mensagem cient fica depende n o apenas do seu valor intr nseco mas tamb m da apresenta o Esta faz parte do trabalho do pesquisador e ele ser julgado pelo que est escrito Em ci nci
64. TO Cita o a men o no texto de informa o colhida em outra fonte usada para apoiar esclarecer ou complementar as id ias do autor As cita es bibliogr ficas podem ser livres ou textuais Na cita o livre reproduzem se id ias e informa es do documento sem entretanto transcrever as pr prias palavras do autor A cita o textual consiste na transcri o literal de textos de outros autores reproduzida entre aspas ou destacada tipograficamente em it lico tal como consta no original A omiss o de parte do texto no in cio ou final da cita o indicada pela coloca o de linha pontilhada Quando o autor do documento considerar a express o citada como inadequada ou err nea deve colocar logo ap s a sua transcri o a express o latina sic assim mesmo para expressar sua discord ncia A refer ncia bibliogr fica pode ser feita em diferentes se es do artigo Na Introdu o citada apenas a literatura diretamente relacionada ao conte do da mesma 68 especialmente os artigos mais recentes cujos resultados dao apoio ao objetivo do estudo Na se o Material e M todos s o citadas apenas as refer ncias a m todos descritos anteriormente A se o Resultados n o comporta refer ncias pois cont m apenas os resultados do trabalho apresentado Na Discuss o as refer ncias bibliogr ficas servem como apoio hip tese anunciada ou para explicar os pontos em que os resultados apresentad
65. US Office of Evaluation and Inspections 1994 Oct Report No HHSIGOE 169200860 Publicado por ag ncia executora Field MJ Tranquada RE Feasley JC editors Health services research work force and educational issues Washington National Academy Press 1995 Contract No AHCPR282942008 Sponsored by the Agency for Health Care Policy and Research 23 Disserta o Tese Kaplan SJ Post hospital home health care the elderly s access and utilization dissertation St Louis MO Washington Univ 1995 24 Patente Larsen CE Trip R Johson CR inventors Novoste Corporation assignee Methods for procedures related to the electrophysiology of the heart US patent 5 529 067 Jun 25 216 Outros documentos publicados 25 Artigo de jornal leigo Lee G Hospitalizations tied to ozone pollution study estimates 50 000 admissions annually The Washington Post 1996 Jun 21 Sect A 3 col 5 26 Documento audiovisual HIV AIDS the facts and the future videocassette St Louis MO Mosby Year Book 1995 27 Documento jur dico RECOMENDA ES UNIFORMES PARA OS MANUSCRITOS SUBMETIDOS A REVISTAS BIOM DICAS Increased Drug Abuse the impact on the Nation s Emergency Rooms Hearing before the Subcomm on Human Resources and Intergovermental Relations of the House Comm on Gouverment Operations 103rd Cong 1st Sess May 26 1993 28 Mapa North Carolina Tuberculosis rates per 100 000 population 1990 demographic
66. a n o basta buscar a verdade preciso saber express la O pesquisador al m de ter o que dizer deve saber como diz lo pois a reda o inadequada pode retardar ou impedir a divulga o da pesquisa de boa qualidade N o h portanto como fugir ao desafio de bem redigir o texto cient fico O texto cient fico deve mostrar o que foi feito por que foi feito como foi feito e o que foi encontrado Dessa forma cumpre o requisito fundamental do trabalho de pesquisa a reprodutibilidade A experi ncias do pesquisador devem ser repetidas por outros antes de suas conclus es serem consideradas como verdadeiras Para tornar a publica o cient fica mais objetiva e uniforme surgiram ao longo dos tr s ltimos s culos conceitos e normas que definem este g nero de reda o Devem ser considerados a forma e o conte do do texto A forma deve ser adequada ao tipo de publica o Sua estrutura definida de acordo com organiza o pr via aceita e incorporada pela comunidade cient fica O conte do deve ser claro preciso e conciso O objetivo deste livro expor as recomenda es mais teis para a reda o do texto cient fico S o analisados seus diferentes elementos e tamb m o estilo e a linguagem Embora se focalizem algumas quest es indispens veis de princ pios a preocupa o central 6 fornecer orienta o para a pr tica imediata Neste sentido as facilidades trazidas pelo computador exigem cap tulo especial s
67. a padr o luz anerita e o fluoresceinograma mostraram sinais de papiledema do olho esquerdo O paciente foi submetido a tratamento cir rgico por meio do acesso rbita atrav s do seio frontal acesso supra orbit rio sinusal Ocorreu boa evolu o p s operat ria com melhora da acuidade visual O exame oftalmol gico realizado 20 dias ap s a opera o mostrou regress o completa do edema de papila e acuidade visual 20 20 em ambos os olhos A resson ncia magn tica de controle evidenciou exclus o completa da les o O exame histopatol gico mostrou tratar se de schwannoma neurilemoma composto de c lulas de Schwann distribu das de forma compacta tipo A de Antoni Na Discuss o os achados do caso relatado s o analisados e confrontados com as descri es semelhantes da literatura Como o relato de caso uma pesquisa fenomenol gica de ordem qualitativa n o chega a conclus es ou generaliza es 87 1 3 TESE uma tese bem feita um produto de que se aproveita tudo Como se faz uma tese Umberto Eco Disserta es e teses constituem o produto de pesquisas desenvolvidas em cursos de p s gradua o mestrado e doutorado A disserta o o estudo sistem tico e reflexivo sobre determinado tema e apresentada perante banca examinadora para obten o do grau de mestre em curso de p s gradua o stricto sensu Pode conter trabalho de pesquisa embora n o obrigatoriamente A disserta o n o baseada e
68. a prosa excessivamente adornada torna se desagrad vel 8 Seja claro a clareza facilita a compreens o 9 N o opine sem raz o 124 Os v cios mais comuns da reda o cient fica na rea biom dica s o a grandiloqu ncia o uso do jarg o linguagem informal de determinado grupo de especialista a verborr ia a redund ncia o abuso do uso de ger ndios a sintaxe defeituosa as constru es na forma passiva e o excesso de adjetivos e adv rbios As qualidades essenciais de qualquer texto e particularmente do texto cient fico s o clareza concis o e corre o s quais de certo modo se reduzem todas as demais precis o objetividade sobriedade Clareza a mais importante das tr s qualidades fundamentais do texto como ensina Arist teles na Po tica A qualidade principal da elocu o ser clara sem ser vulgar Todas as demais qualidades que a ret rica desde os gregos enumera na arte da palavra convergem para a clareza Clareza consiste na express o l mpida do pensamento na transpar ncia ou nitidez que torna o texto facilmente compreens vel Para consegui la importa conhecer bem o assunto estar atento conex o e ordem ser preciso e l gico na escolha das palavras empregando somente aquelas necess rias as mais simples e correntes Todo esfor o deve ser realizado no sentido de evitar o vago ou qualquer ambiguidade ou obscuridade Nada pior do que o supl cio de tentar percorrer o labirin
69. ada XXX XXX XXX Entrada XXX XXX XXX Subtitulo Entrada XXX XXX XXX Entrada XXX XXX XXX Entrada XXX XXX XXX Rodap Figura 3 Estrutura da tabela 231 mm Hg 150 100 volume Figura 4 Gr fico em linha que representa a curva te rica de volume press o com aumento da press o intracraniana pelo acr scimo progressivo de volume Figura 5 Grafico em barra ou histograma 232 Figura 6 Grafico circular ou em pizza ou em torta 233 234 DISCO R GIDO MEMORIA RAM Sistema operacional Arquivos lt _ Programas Documentos janela Figura 7 Os arquivos sao estocados no disco r gido sob a forma de cones S o abertos pelo sistema operacional na mem ria RAM sob a forma de janelas Antes de se desligar o computador devem ser transferidos novamente para o disco r gido fechar os programas e salvar os documentos 235 BOTs eT http www netscape com Bs Netscape E Netcenter E i Figura 8 Barra de ferramentas e home page do Netscape 236 Advanced Search Help Enter search terms with READER translation On Search for In Do Janes Jana E s Y fad Ef fetds Jana o s Y and TO s Y And Author s last name o initial s Retrieve documents in increments of 10 or Reset Form Limit references to D Published in English M Abstracts available Pertaining to humans Limit date range to Last two years C Publi
70. ada no texto preferivelmente de maneira a descrever seu conte do O tipo de ilustra o a ser utilizado deve ser escolhido de acordo com os dados que se quer apresentar OS mesmos dados n o devem ser apresentados em mais de um tipo de ilustra o somente em alguns casos tabela e gr fico se complementam as ilustra es devem ser apresentadas em p ginas avulsas uma por p gina fazendo se no texto indica es sobre onde cada uma deve se inserir QUADROS Quadros e tabelas s o ilustra es gr ficas em que alguns dados s o correlacionados com outros Habitualmente denomina se tabela quando esses dados s o num ricos e quadro quando as vari veis apresentadas se referem a informa es n o quantific veis numericamente O quadro constitui forma adequada para apresenta o de dados n o num ricos correlacion veis tornando evidente a classifica o desses dados facilitando sua compara o e ressaltando as rela es existentes As informa es s o dispostas em linhas e colunas devendo haver correla es entre as vari veis Se existirem linhas ou colunas com dados invari veis o quadro perde a raz o de ser sendo prefer vel apresentar os dados no texto O quadro deve conter elementos que sejam explicativos por si s s As normas para constru o do quadro reda o do t tulo e numera o s o as mesmas referentes tabela descritas a seguir 48 TABELAS As tabelas s o resumos que re nem grande n mero
71. al Library of Medicine comando Order Outro sistema muito usado o Healthgate www healthgate com HealthGate MEDLINE search shtml Oferece muitas op es na vers o avan ada Medline advanced search cujo endere o www healthgate com HealthGate MEDLINE search adv shtml Em sua p gina Figura 9 existem espa os a preencher e op es a selecionar para delimitar a pesquisa Digita se a palavra chave em Search for e delimita se o per odo de pesquisa das publica es Comanda se finalmente a op o Retrieve documents Abre se ent o a janela com a lista de artigos encontrados Outros espa os para palavras chave possibilitam o cruzamento destas para delimitar a pesquisa Por exemplo a pesquisa sobre tumefa o cerebral por meio da palavra chave brain swelling mostrar nos ltimos cinco anos cerca de 650 artigos Mas se o interesse pela tumefa o cerebral no trauma digitam se as palavras chave brain swelling e trauma O resultado ser aproximadamente 40 artigos no mesmo per odo Para abrir o resumo do artigo basta comandar sobre o nome aberta a janela com as especifica es sobre o artigo e seu resumo abstract No alto da janela encontra se o link para solicitar o artigo completo via correio eletr nico e mail A ativa o desse link abre o formul rio para a identifica o e endere o do usu rio e a forma de pagamento A op o Order envia a solicita o do artigo A op o Retrieve Selected References
72. alfabeticamente por letras min sculas entre par nteses colocadas abaixo de cada uma delas Toda figura deve ser citada pelo menos uma vez no texto ou entre par nteses no final da frase A car tida foi exposta Fig 2 Como no caso das tabelas melhor dizer o que deve ser dito a respeito da figura e depois aludir a seu n mero evitando se refer ncia figura a figura 2 mostra a exposi o da car tida As figuras compreendem o gr fico a fotografia o desenho e o esquema Gr fico O gr fico a figura que expressa dados por meio de tra os e pontos numerados com algarismos ar bicos menos informativo que a tabela mas pode exprimir compara es visuais com mais evid ncia e dinamismo Mostra de que forma alguma coisa varia em rela o a outra Ele portanto indicado para apresentar a evolu o de uma vari vel a compara o de valores m dios ou de porcentagens ou a liga o entre duas vari veis Pode se afirmar que as tabelas s o melhores para mostrar valores absolutos enquanto os gr ficos s o mais apropriados para mostrar tend ncias Em decorr ncia do espa o ocupado pelo gr fico para descrever pequeno n mero de informa es mais de tr s ou quatro vari veis no mesmo gr fico comprometem sua leitura ele reservado para os 53 resultados julgados importantes e para os quais o aspecto visual particularmente recomendado Os gr ficos expressam a rela o entre vari veis Quando se
73. amentoso e n o tratamento farmacol gico Filo liga se sem h fen palavra seguinte duplicando se o re o s que iniciem s labas Fisio liga se sem h fen palavra seguinte Foto liga se sem h fen ao termo seguinte Hetero liga se sem h fen ao termo seguinte com a elimina o do h e a duplica o dor e do s Hidro liga se sem h fen ao termo seguinte com a duplica o do r e do s intermedi rios Hiper h fen antes de r Idade preferir m dia de idade para diferenciar de Idade M dia divis o da Hist ria Importante evitar express es do tipo edema importante hemorragia importante pois permitem a interpreta o de que existe edema ou hemorragia sem import ncia Importante n o express o de graduar intensidade mas sim de julgamento de valor Para graduar intensidade use acentuado intenso grave Infarto enfarte infarto significa necrose por falta de circula o e origina se da palavra latina infarctus inchar a forma paralela enfarte deve ser evitada 152 Infero sempre seguido do hifen Infra h fen antes de vogal h res Inj ria em ingl s tem sentido de dano f sico ferimento les o Em portugu s pode ter tamb m o sentido de ofensa a uma pessoa Preferir o termo les o Inter h fen antes de h e r Intra h fen antes de vogal h res Introduzir evitar a tradu o literal do ingl s introduce que tem o significado de apresentar formalmente ou colocar em opera
74. aram no m ximo de metade da dose de fentanil e somente de um ter o da de paracetamol em rela o queles que receberam solu o salina C Por outro lado os dois grupos submetidos laparoscopia para esteriliza o necessitaram de dose semelhante de fentanil e paracetamol no p s operat rio 64 D O presente estudo mostra tamb m que o diclofenaco administrado ap s indu o n o altera o tempo de recupera o nos dois grupos de pacientes E Nos pacientes submetidos laparoscopia para diagn stico ou esteriliza o os tr s indicadores de recupera o foram similares nas mulheres que receberam diclofenaco ou solu o salina F Foi observado tamb m que o diclofenaco administrado ap s propofol n o altera a redu o da incid ncia de n usea e v mito induzida pelo propofol G Em nenhum dos dois grupos submetidos laparoscopia a incid ncia de n usea e v mitos diferiu de forma significativa nos pacientes que receberam diclofenaco ou solu o salina H A compara o dos dois grupos submetidos laparoscopia para diagn stico e para esteriliza o confirma que a laparoscopia para esteriliza o um procedimento mais traum tico I Os pacientes submetidos laparoscopia para esteriliza o apresentaram mais dor p s operat ria mais tempo de recupera o e maior incid ncia de n usea e v mitos que aqueles submetidos laparoscopia diagn stica J Assim parece que a dose de diclofenaco administrada
75. ares 145 Para resumir cabe aqui os conselhos de Orwell 1950 Seja positivo Nunca use met foras analogias ou outras figuras de estilo Nunca use uma palavra longa quando couber outra mais curta Se for poss vel eliminar uma palavra elimine a Nunca use a voz passiva se for poss vel usar a voz ativa Nunca use frases estrangeiras termos t cnicos ou jarg o se puder valer se de um equivalente da linguagem comum 146 Ill 3 LINGUAGEM M DICA Nossa linguagem tem seus defeitos e suas insufici ncias como todas as coisas Montaigne A linguagem est em constante evolu o o que dificulta a uniformidade da terminologia m dica O desenvolvimento da ci ncia e da tecnologia exige a cria o de novos termos determinando no s culo XX verdadeira explos o vocabular Os novos voc bulos s o em sua maioria de uso internacional devendo sofrer adapta es na l ngua portuguesa Para isso devem prevalecer os fundamentos da l ngua e o respeito ao j consagrado pelo uso Existem v rios termos m dicos que n o se ajustam aos c nones da L ngua Portuguesa Destes alguns s o ainda pol micos e outros j est o definitivamente arraigados na linguagem m dica Por exemplo as normas determinam que os termos formados com sufixo grego ia s o sempre paroxitonos em ditongo crescente O uso no entanto consagrou as formas hem cia bi psia aut psia etc Da mesma forma o sufixo grego ase utilizado para
76. areza como afirma Hor cio na Arte Po tica Esfor o me por ser breve e fico obscuro Concis o e clareza devem estar associadas As duas s o fundamentais reservando se primeiro lugar clareza N o deve haver palavras em excesso tampouco em falta A finalidade do artigo cient fico demonstrar uma hip tese ou descrever um fato e n o provar que se sabe tudo N o na extens o que reside a qualidade e a mensagem dilu da perde o impacto A verdadeira eloqu ncia consiste em dizer tudo o que preciso dizer e em dizer apenas o que preciso Segundo Voltaire 1694 1778 o segredo de aborrecer dizer tudo O que equivale ao prov rbio latino Esto brevis et placebis seja breve e agradar s Em geral os peri dicos m dicos limitam o texto do artigo a dez p ginas de 30 linhas em espa o duplo A extens o do texto est idealizada nas recomenda es de Santiago Ram n y Cajal 1852 1934 ao autor de artigo cient fico Ram n y Cajal 1961 ter algo novo a dizer diz lo de forma mais breve e clara poss vel ap s diz lo calar se A seguir alguns exemplos de formula es complexas que podem ser substitu das por texto mais simples com economia de palavras Evitar Preferir A fim de que Para A nivel de ci ncia Em ci ncia A um alto nivel de velocidade Rapido Absolutamente essencial Anteriormente citado Ao nivel do Ao precode Apesar do fato de
77. argila inventada por volta de 3500 a C Na Epop ia da Cria o narrado que o deus Marduk primeiro criou a terra e o firmamento do c u e a seguir nomeou as coisas A escrita teria sido revelada por um homem anfibio Oannes que antes de regressar gua deixou um livro sobre a origem do mundo e da civiliza o A escrita na Mesopot mia tinha fun o m gica e religiosa e o escriba gozava de respeito e venera o No antigo Egito o demiurgo criou o mundo pronunciando os nomes das coisas A palavra foi deificada como a deusa Khern isto Palavra Ogden e Richards 1954 A escrita foi inventada segundo os antigos eg pcios pelo deus Thot Os escribas eram representados acocorados a escrever diante da imagem do animal sagrado de Thot o babuino Na mitologia grega a palavra dos deuses a criadora da ordem humana a ess ncia que provoca a exist ncia Essa ntima liga o da linguagem com o ser do mundo e do homem e sua significa o divina afirmada tamb m na B blia Foi o Verbo que existia no princ pio que chamou o mundo exist ncia No princ pio era o Verbo Jo o 1 1 Cristo apresenta se como o Verbo encarnado e coloca todo o poder nas suas palavras Passar o c u e a terra mas as minhas palavras n o passar o Mateus 24 35 E adverte por tuas palavras que ser s justificado ou condenado Mateus 12 37 Com a filosofia grega a palavra em vez de se bastar a si pr pria passa a
78. as conceituadas Nesse sentido pode ser tamb m til a leitura de autores cl ssicos que escrevem com simplicidade concis o e clareza aproximando se assim de certa forma do estilo cient fico Na literatura de l ngua portuguesa apresentam essas caracter sticas 122 Machado de Assis 1839 1908 mestre da singeleza e da elegancia Ega de Queiroz 1845 1900 de estilo conciso cristalino e s brio Graciliano Ramos 1892 1953 de texto direto l mpido e exato e Carlos Drummond de Andrade 1902 1987 em quem o encanto da poesia est na simplicidade Pode se escrever com originalidade tendo por modelo grandes escritores Os cl ssicos da literatura s o paradigmas sucessivos Os Lus adas de Cam es 1524 1580 foram pautados pela Eneida de Virg lio 70 19 a C que por sua vez o foi pela Il ada de Homero s culo IX a C A B blia translitera a Epop ia de Gilgamesh obra sumeriana dos prim rdios da hist ria Corneille 1606 1684 em seus melhores trechos se inspirou em Tito L vio 59 a C 17d C e Plutarco Racine 1639 1699 fundou sua obra em S focles e Euripedes e Moli re 1622 1673 tirou a delicadeza de sua arte de Plauto 254 184 a C e Ter ncio 195 159 a C O grande poeta e teatr logo espanhol Calder n de la Barca 1600 1681 revela como a leitura a base da escrita C mo compones Leyendo y lo que leo imitando y lo que imito escribiendo y lo que es
79. as as unidades experimentais 3 indica o do momento da avalia o 4 identifica o do m todo de avalia o Nos ensaios cl nicos a descri o do m todo compreende 1 local 2 per odo 3 tipo retrospectivo prospectivo comparativo controlado ou n o duplo cego ou n o 4 a casu stica pacientes ambulatoriais pacientes hospitalizados pacientes consecutivos pacientes selecionados e os crit rios de inclus o e de exclus o 5 caracter sticas dos pacientes utilizados para descrever a amostra parcela do universo da popula o que ser submetida a an lise sexo idade cor etc 6 o tratamento dos sujeitos inclu dos no estudo e a randomiza o ou escolha aleat ria quando como 7 o seguimento dos sujeitos quando como at quando No caso de trabalho sobre f rmacos devem se especificar suas propriedades f sico qu micas os m todos de obten o e outras caracter sticas importantes para caracteriza o da subst ncia Nos trabalhos sobre animais plantas ou microrganismos deve se especific los precisamente por designa o de g nero esp cie e cepa al m de outras descri es que visem a caracterizar o material O m todo de medida das vari veis avaliadas relatado de forma precisa t cnica material precis o Se original deve ser descrito com precis o para permitir sua reprodu o por outros pesquisadores No caso de medidas subjetivas aconselh vel definir a escala de avalia o s
80. as ou copiadas no disco r gido SITES DE PROCURA O crescimento progressivo da Internet exige meios para a localiza o r pida de informa es espec ficas Para isso existem sites de procura ou mecanismos de busca divididos em cat logos e ndices Cat logos O cat logo cont m links o nome e o endere o de determinado recurso na Internet classificados ou subdivididos em t picos e subt picos A informa o espec fica pode ser localizada por navega o ou busca Na navega o percorre se a rvore ou sinopse de classifica o relacionando categorias e subcategorias cada vez mais espec ficas at chegar se informa o desejada 183 Na busca especifica se em um formulario interativo uma ou mais palavras chave Em resposta aparece pagina personalizada com todos os inks adequados a busca Alguns servi os de cataloga o como o Yahoo oferecem os dois meios de localiza o a navega o e dentro de cada p gina ou subp gina a busca restrita a ela Os principais cat logos com seus endere os s o Yahoo www yahoo com InfoSeek www infoseek com Cad www cade com br O Yahoo o site de procura mais conhecido O Cad o mais utilizado em portugu s ndices Os ndices oferecem a informa o indexada palavra por palavra dos documentos existentes na Internet Como na busca por cat logos utilizam combina es de palavras chave apresentadas pelo usu rio e exibem v rias p ginas e pa
81. as por meio da op o Localizar e localizadas e substitu das por meio da op o Substituir do menu Editar Numera o das p ginas feita por meio da op o N meros de p ginas do menu Inserir 176 PROGRAMAS PARA TABELA GRAFICO E GERENCIAMENTO DE BANCO DE DADOS Tabela Pode ser criada usando se os comandos do menu Tabela do Word Para tabela complexa por exemplo que contenha c lulas de diferentes alturas ou um numero variavel de colunas por linha aconselh vel usar o comando Desenhar tabela da barra de ferramentas Tabelas e bordas De maneira semelhante forma que se usa uma caneta para desenhar tra a se uma linha de um canto at outro canto diagonal para definir a extens o da tabela inteira e em seguida desenham se as linhas de colunas e as linhas de dentro Gr fico Podem se construir gr ficos no programa Word usando se o Microsoft Graph distribu do junto com o Word e o MS Power Point ou usando se o programa Excel da Microsoft Programa para gerenciamento de banco de dados O computador ferramenta especialmente til para o registro de dados e apresenta o deles sob a forma de textos tabelas e gr ficos Isso poss vel com os programas denominados Sistemas Gerenciadores de Bancos de Dados SGBD ou com outros aplicativos que contenham um m dulo de gerenciamento de bancos de dados embutidos Eles criam arquivos contendo os dados e a partir do banco de dados feita a an lise estat stica por me
82. azon com que tem livros de todos os temas inclusive m dicos CORREIO ELETR NICO Mensagens podem ser transferidas de um computador a outro por meio do correio eletr nico e mail ou electronic mail da Internet Como caixa postal acumula a correspond ncia n o sendo necess rio ao computador permanecer ligado O programa de correio oferece diversas facilidades como compor mensagem anexar arquivo mensagem imprimir a correspond ncia guardar em pasta descartar mensagens antigas Ao cadastrar se junto ao provedor o usu rio recebe endere o eletr nico ou e mail Ele consta do nome do usu rio do sinal O que significa at em e da sua localiza o ou dom nio Usuario empresa organizagao pais 193 A aus ncia do pais significa Estados Unidos Como exemplo o e mail de um dos autores deste trabalho gusmao medicina ufmg br Para enviar ou recebe mensagens necess rio conectar se com o provedor de acesso e a seguir abrir o browser No Netscape abre se o cone Mailbox caixa de correio respons vel pelo gerenciamento das mensagens remetidas e recebidas Para ler as mensagens recebidas comanda se a op o Inbox da lista de op es sob a barra de ferramentas da janela do Mailbox A janela de leitura est dividida em duas partes na superior v se a lista de mensagens e na inferior l se a mensagem selecionada da lista Para enviar mensagens escolhe se New Msg nova mensagem na barra de ferramentas do Mai
83. bilidade se necess ria e o nome e o endere o do autor respons vel pela correspond ncia sobre o manuscrito f o nome e o endere o do autor a quem as separatas poder o ser solicitadas ou a declara o de que n o haver separatas dispon veis g fonte s de financiamentos de ajuda de custo equipamento medicamentos ou de outro recurso h t tulo curto de menos de 40 caracteres contar letras e espa os colocado ao p da p gina de t tulo Autoria 204 Todas as pessoas apontadas como autores devem ser qualificadas para a autoria Cada autor deve ter participado suficientemente do trabalho para assumir a responsabilidade p blica de seu conte do O cr dito de autoria deve decorrer de contribui es substanciais a a concep o e projeto ou an lise e interpreta o dos dados b reda o do artigo ou sua revis o cr tica com participa o importante no conte do intelectual c aprova o final da vers o a ser publicada As condi es a b e c devem ser cumpridas A participa o somente na obten o de financiamento ou na coleta de dados n o qualifica para a autoria A supervis o geral do grupo de pesquisa n o suficiente para participar da autoria Cada parte do artigo essencial s conclus es principais deve estar sob a responsabilidade de pelo menos um autor Os editores podem solicitar aos autores a descri o da contribui o de cada um esta informa o pode ser publicada Cada
84. camente em tabelas ou em legendas de figuras devem ser numeradas segundo a sequ ncia correspondente a primeira men o no texto da tabela ou ilustra o Utilizar a forma dos exemplos abaixo baseados nas da US National Library of Medicine NLM no Index Medicus Os t tulos das revistas devem ser abreviados segundo o Index Medicus Consultar a Lista das Revistas Indexadas no Index Medicus publicada anualmente em publica o separada pela NLM e como lista no n mero de janeiro do Index Medicus A lista pode tamb m ser obtida no endere o eletr nico da NLM http www nim nih gov Evite usar oS resumos de congressos como refer ncias Refer ncias a textos aceitos mas ainda n o publicados devem ser citadas como em publica o ou a aparecer os autores devem obter permiss o escrita para citar esses artigos e confirmar se foram realmente aceitos para publica o A informa o contida em manuscritos submetidos mas n o aceitos deve ser citada no texto como observa es n o publicadas com permiss o escrita da fonte Evite citar uma comunica o pessoal exceto se ela oferece informa o essencial n o dispon vel em fonte p blica nesse caso o nome da pessoa e a data da comunica o devem ser citados entre par nteses no texto Para artigos cient ficos os autores devem dispor de permiss o escrita e confirma o de exatid o obtida da fonte da comunica o pessoal As refer ncias devem ser
85. claramente os aspectos n o resolvidos Os resultados n o s o provavelmente um artefato ligado metodologia O estudo apresenta algumas limita es Resumir as provas para a conclus o estabelecendo o nexo entre essa conclus o e o objetivo do estudo Discutir os resultados em fun o da hip tese inicial e mostrar as imperfei es dessa hip tese Discutir as implica es te ricas dos resultados obtidos assim como as poss veis aplica es pr ticas Isso pode ser realizado com a constru o de par grafos com as seguintes id ias diretrizes 61 A explica o dos resultados pode ser encontrada nos seguintes dados fisiopatol gicos Aspecto particular e inesperado do presente estudo Estabelecer de forma clara e precisa a conclus o sobre a significa o do trabalho Os resultados do presente estudo mostram que As ilustra es da se o Resultados s o sistematicamente descritas e interpretadas mencionando os aspectos importantes a serem levados em considera o no racioc nio Deve se evitar a repeti o dos dados de uma tabela Ao descrev la uma s rie de elementos dividida em poucos grupos para salientar as diferen as O trabalho cient fico adquire na discuss o dos resultados forma dissertativa pois seu objetivo demonstrar mediante argumentos uma tese que a solu o proposta para um problema A demonstra o baseia se no processo de reflex o por argumentos ou s
86. co reduziu somente a dor p s operat ria nas mulheres submetidas laparoscopia diagn stica Assim as mulheres que usaram diclofenaco tiveram menos dor que aquelas que receberam solu o salina antes da laparoscopia diagn stica como indica a menor quantidade de fentanil e paracetamol necess ria no p s operat rio Tabela 2 Por outro lado ap s laparoscopia para esteriliza o as mulheres que receberam diclofenaco e aquelas que receberam solu o salina apresentaram dor semelhante O diclofenaco n o alterou o tempo de recupera o ap s as laparoscopias diagn stica e para esteriliza o Ap s ambos os procedimentos o tempo entre o final da opera o e os in cios da ingest o de alimentos e l quidos e o da marcha sem ajuda foi semelhante nas mulheres que receberam diclofenaco e naquelas que receberam solu o salina O diclofenaco n o alterou a incid ncia de n usea e v mitos ap s as laparoscopias diagn stica ou para esteriliza o Ap s cada procedimento a incid ncia de n useas e v mitos foi similar nos grupos que receberam diclofenaco e solu o salina Tabela 2 A compara o dessas vari veis nos dois grupos mostra que a dor foi mais intensa nas mulheres submetidas laparoscopia para esteriliza o do que naquelas submetidas laparoscopia diagn stica A maior intensidade de dor foi indicada pela maior quantidade de fentanil e paracetamol administrada durante o per odo de recupera o as mulheres submetida
87. coes o por elipse um termo do primeiro enunciado subentendido no segundo Exemplo O tumor comprometia o lobo temporal direito Ao mesmo tempo comprimia o mesenc falo Ao passar se da primeira senten a para a segunda omitiu se a palavra tumor 3 Refer ncia A coes o por refer ncia obtida pelo uso de palavras que se referem a anteriormente usada tais como pronomes pessoais possessivos e demonstrativos adv rbios de lugar e artigos definidos Ela aqui se tem um exemplo de coes o por refer ncia o termo a coes o por refer ncia referido pelo pronome ela evita repeti es desnecess rias resultando em maior eleg ncia expressiva 4 Substitui o Neste tipo de coes o a unidade significativa da primeira senten a substitu da por a isso que isso por isso Exemplo 120 A v tima foi socorrida rapidamente Gra as ao fato de ter sido socorrida rapidamente a v tima foi salva Fica melhor A v tima foi socorrida rapidamente Por isso foi salva Neste exemplo foram realizadas duas coes es uma por refer ncia a v tima referida na segunda senten a como ela e outra por substitui o a unidade significativa da primeira senten a ao fato de ter sido socorrida rapidamente substitu da na segunda pela express o por isso ESTILO O estilo ou maneira de escrever admite varia es amplas para amoldar se as peculiaridades de cada circunst ncia Etimologicamente o termo estilo vem do latim
88. conferidas pelo s autores com base nos documentos originais 211 A norma das Recomenda es Uniformes estilo Vancouver baseada principalmente na norma padronizada ANSI adaptada pela NLM a seus bancos de dados Observa es foram acrescentadas para o caso de diferen as entre a norma Vancouver e a atual norma NLM Artigos em revistas Artigo padr o de revista Listar os seis primeiros autores seguido de et al Nota A NLM lista at 25 autores se h mais de 25 autores a NLM lista os 24 primeiros autores depois o ltimo autor e a seguir et al Vega KJ Pina Krevsky B Heart transplantation is associated with an increased risk for pancreatobiliary disease Ann Intern Med 1996 jun 1 124 11 980 3 Como op o se uma revista tem pagina o cont nua por volume como a maioria das revistas m dicas o m s e o n mero do exemplar podem ser omitidos Nota para manter a uniformidade esta op o utilizada por todos os exemplos das Recomenda es Uniformes A NLM n o utiliza esta op o Vega KJ Pina Krevsky B Heart transplantation is associated with an increased risk for pancreatobiliary disease Ann Intern Med 1996 124 11 980 3 Quando mais de seis autores s o citados 212 Parkin DM Clayton D Black RJ Masuyer E Friedl HP Ivanov E et al Chidhood leukaemia in Europe after Chernobyl 5 year follow up Br J Cancer 1996 73 1006 12 Organiza o como autor The Ca
89. copiava os estudos de teologia de um padre de Niter i antigo companheiro de col gio que assim me dava delicadamente casa cama e mesa 2 Reda o definitiva publicada em V rias hist rias em 1904 No ano anterior ali pelo m s de agosto tendo eu quarenta e dois anos fiz me te logo quero dizer copiava os estudos de teologia de um padre de Niter i antigo companheiro de col gio que assim me dava delicadamente casa cama e mesa 164 A parte suprimida pelo autor destacada em negrito diminuiu em quarenta e uma palavras a vers o retocada Observa se que o trecho eliminado era desnecess rio para o objetivo do escritor contar que o personagem aos quarenta e dois anos de idade vivia a expensas de um padre amigo a troco de copiar para este os estudos de teologia Siga se portanto o exemplo dos grandes mestres Fa am se releituras ad nauseam do texto para conferir as informa es procurar erros de grafia e de acentua o eliminar repeti es e cortar tudo que for desnecess rio O objetivo tornar o texto f cil para o leitor satisfazendo m xima inglesa segundo a qual the hardest writing makes the easiest reading a reda o trabalhosa torna a leitura f cil O processador de texto tornou mais simples a revis o e corre o Ele permite com simples toques de teclas acrescentar apagar e mudar letras e palavras mover partes do texto e alterar o formato de todo o texto Antes de imprimir o texto c
90. cortesanos y la discreci n es la gram tica del bueno lenguaje que se acompa a con el uso Tudo pode ser dito com palavras simples e exatas Vale para o autor de trabalho cient fico o conselho de Schopenhauer 1851 aos fil sofos usem palavras comuns e digam coisas que n o s o comuns e a recomenda o do ensa sta e poeta franc s Paul Val ry 1871 1945 entre duas palavras escolha sempre a mais simples entre duas palavras simples escolha a mais curta O verdadeiro pesquisador n o precisa utilizar termos obscuros para parecer profundo A profundidade e seriedade do trabalho ficam mais evidentes quando se utiliza linguagem simples e compreens vel para o maior n mero de leitores Como adverte Viana 131 1945 As boas e as belas id ias nao precisam de roupagem excessiva para se alinharem Encantam por si pr prias imp em se sem necessidade de voc bulos raros e de frases tonitroantes O texto cient fico deve ser simplesmente profundo e profundamente simples Galileu o fundador da moderna ci ncia insistia na clareza e na sobriedade do texto cient fico Seu livro Di logo sobre os dois principais sistemas do mundo publicado em 1632 era dirigido ao homem comum Para Koyr 1982 a repercuss o desta obra que provocou a condena o do autor pris o perp tua e foi colocada no Index dos livros proibidos deve se em grande parte forma clara e simples de exposi o das id ias A simplicidad
91. crever os m todos novos ou substancialmente modificados com explica o da escolha e avalia o de seus limites Identificar precisamente todos os medicamentos e produtos qu micos usados com os nomes gen ricos as doses e as vias de administra o Os relatos de ensaios cl nicos randomizados devem fornecer informa es sobre todos os elementos importantes do estudo inclusive o protocolo popula o estudada interven es ou exposi es evolu o e justificativa para a escolha das an lises estat sticas a aloca o das interven es m todos de randomiza o oculta o de aloca o para grupos tratados e o m todo utilizado para o anonimato Os autores que submetem manuscritos tipo revis o devem incluir se o que descreva os m todos para recrutar selecionar extrair e sintetizar os dados Esses m todos devem estar tamb m contidos no resumo 207 Etica Ao relatar estudos em sujeitos humanos indicar se os procedimentos estao de acordo com os padr es ticos do comit institucional ou regional respons vel por experimenta o humana e a Declara o de Helsinski de 1975 revisada em 1983 N o empregar os nomes ou iniciais de pacientes nem n meros de registro hospitalar particularmente nas ilustra es Para as experi ncias em animais indicar se um guia da institui o ou do conselho nacional de pesquisa ou lei nacional referentes a cuidado e utiliza o de animais de laborat rio foram res
92. cribo borrando y lo borrado escogiendo E Carlos Drummond de Andrade 1983 declara em Considera o do Poema quais s o seus mestres Estes poetas s o meus De todo orgulho de toda a precis o se incorporam ao fatal meu lado esquerdo Furto a Vin cius 123 sua mais limpida elegia Bebo em Murilo Que Neruda me d sua gravata Chamejante Me perco em Apollinaire Adeus Maiak vski Da mesma forma nada impede sendo mesmo aconselh vel ao autor cient fico imitar bons textos cient ficos O passo seguinte ser natural e a originalidade vir por si mesma Para White e Strunk 1972 o bom estilo consegue se com os seguintes preceitos 1 Use linguagem positiva em lugar de n o recordou diga esqueceu porque mais expressivo dizer o que a o que n o 2 Seja concreto exprima os fatos de forma clara e definida como eles se apresentam 3 Seja conciso escrever tumor de natureza maligna alongar em dois cent metros tumor maligno 4 N o qualifique sempre que n o se tratar de estabelecer uma opini o a qualifica o pr via desnecess ria Dizer que interessante o fato que se vai narrar qualificar o leitor de sem imagina o 5 N o use adornos o estilo n o molho para temperar salada o estilo deve estar na pr pria salada 6 Use substantivos e verbos evite o mais poss vel adjetivos e adv rbios S o os nomes e verbos que d o sal e cor ao estilo 7 N o superescreva
93. da es quando apropriadas podem ser inclu das Agradecimentos Em local apropriado do artigo no rodap da p gina de t tulo ou ap ndice ao texto consultar as recomenda es da revista um ou v rios enunciados devem precisar a as contribui es que necessitam agradecimento mas n o justificam a autoria por exemplo o apoio de um chefe de departamento b os agradecimentos por ajuda t cnica c os agradecimentos por apoio financeiro e material precisando a natureza do apoio e d as rela es que podem originar um conflito de interesse As pessoas que contribu ram intelectualmente para o artigo mas cuja contribui o n o justifica autoria podem ser citadas com a descri o de suas fun es ou contribui es por exemplo consultor cient fico revis o cr tica do projeto coleta de dados participa o no ensaio cl nico Essas pessoas devem dar permiss o para serem citadas Os autores s o respons veis pela obten o de permiss o escrita dessas pessoas citadas nominalmente porque os leitores podem inferir seu endosso aos dados e conclus es Ajuda t cnica deve ser agradecida em par grafo separado dos demais agradecimentos Refer ncias Numerar consecutivamente as refer ncias na ordem em que s o mencionadas pela primeira vez no texto Identificar as refer ncias no texto nas tabelas e nas legendas por 210 algarismos arabicos entre par nteses As refer ncias citadas uni
94. da o do artigo inicia se pelo objetivo espec fico que poder depois constituir a parte final da introdu o O ideal que ele seja colocado inicialmente sob a forma de problema que ser resolvido em Resultados A solu o discutida na Discuss o O enunciado do problema orientar a reda o das demais partes inclusive do t tulo provis rio O t tulo definitivo s deve ser redigido no final Ele a vers o condensada do artigo revelando seu objetivo e evitando desvios Material e M todos ser a se o a ser redigida depois do objetivo espec fico e sua elabora o depende do problema proposto Os dados coligidos para responder pergunta central devem de prefer ncia ser resumidos e quantificados em tabelas e gr ficos no in cio de Resultados O passo seguinte e o mais dif cil a reda o da discuss o dos resultados Inicia se pela resposta quest o expressa nos objetivos por meio dos resultados seguida da justifica o dos mesmos como tal resposta e da correla o com os trabalhos anteriores sobre o assunto Terminadas essas se es passa se reda o final da Introdu o que ser f cil pois sua parte fundamental o objetivo do estudo expresso sob forma de problema j est enunciado no in cio da reda o Completada a reda o do artigo propriamente dito faz se o resumo Por fim organiza se a lista de Refer ncias Bibliogr ficas Redigir o texto cient fico essencialmente organizar e expor in
95. da como impulsos locais mesmo que alcan ando o exterior Os documentos em multim dia da Internet est o contidos na World Wide Web WWW ou Web em linguagem hipertexto ou HTML Hyper Text Markup Language ou Linguagem de Marca o de Hipertexto A primeira vers o da Web foi criada por Berners Lee em 1989 com o objetivo de interligar partes de texto A WWW abriga documentos interligados de modo a permitir a localiza o por palavras chave Exemplificando uma p gina sobre medicina pode ter diversos links para p ginas sobre doen as espec ficas Os links s o como ncoras que permitem deslocar de parte da informa o para outra relacionada O link indicado por uma palavra identificada com uma cor e sublinhada Al m disso a seta do cursor toma a forma de m o quando apontada para a palavra indicadora do link Ao clicar o mouse sobre ele o servidor envia para o usu rio outro conjunto de informa es que pode estar no mesmo servidor ou em qualquer outro ponto da Internet Cada documento da WWW identificado por um endere o ou URL Uniform Resource Locator A URL identifica um registro chamado site ou webpage p gina web A webpage tamb m conhecida como homepage embora esse termo seja mais recomendado para indicar a p gina principal do site O URL geralmente come a por www World Wide Web e seguido por um ponto um dom nio uma designa o de entidade comercial com educacional edu e governamental gov al m
96. da palavra grafia estrangeirismo vocabular significado cac fato flex o de g nero n mero ou grau de sintaxe ou da estrutura da frase concord ncia reg ncia mau emprego dos tempos verbais emprego conden vel das preposi es e de locu es de modo a de forma a abuso do pronome pessoal sujeito abuso dos indefinidos um uma uns umas algum algumas verbo impessoal no plural abuso e omiss es do artigo flex o do infinito nas express es verbais emprego do ger ndio n o progressivo em ora o adjetiva repeti o da conjun o correlativa que passiva impessoal com verbo no plural restri es ao uso da voz passiva de agente indeterminado restri o ao uso de ora es subordinadas adjetivas desenvolvidas prefer ncia da frase afirmativa Da mesma forma reveja de forma cr tica as partes metodol gicas do trabalho respondendo s seguintes perguntas O t tulo est redigido de forma precisa clara e concisa O resumo cont m todos os pontos fundamentais do trabalho a introdu o define de forma clara e precisa o problema do estudo em Material e M todos est o definidos claramente os sujeitos da pesquisa e como foi feito o estudo para responder ao problema os resultados est o bem estruturados e respondem ao problema definido na Introdu o a Discuss o responde de forma clara ao problema do estudo necessita se de todo o texto ou existe algo que possa ser eliminado 167 os dado
97. dar ao leitor condi es para julgar a informa o reproduzir a investiga o e assim verificar a validade das conclus es Para organizar as se es do artigo cient fico em condi es de atender a tanto recomendado que se interprete a pesquisa como resposta a uma pergunta seguida de outras dela derivadas qual a pergunta como foi procurada a resposta Qual a resposta o que significa 13 O pensamento cientifico comega com perguntas com dificuldades nao com premissas como acreditavam o empirismo baconiano conhecimento por meio da experi ncia proposto por Bacon e o racionalismo cartesiano conhecimento por meio da raz o defendido por Descartes Indica se qual a pergunta na Introdu o em Material e M todos especifica se como se procurou a resposta para a pergunta em Resultados mostra se o que se achou e se discute em Discuss o o significado dos achados Como exemplo vamos colocar sob forma de artigo cient fico a experi ncia de Arquimedes 287 212 a C matem tico grego precursor da ci ncia experimental Hieron Il rei de Siracusa suspeitou que seu ourives a quem encomendara uma coroa de ouro puro teria misturado prata ao ouro Confiou a Arquimedes a tarefa de descobrir se a coroa continha todo o ouro fornecido ao ourives A se tem a quest o da Introdu o a coroa foi fabricada em ouro puro ou era mistura de ouro a outro metal J se sabia que os volumes de diferentes sub
98. de informa es ordenados em linhas e colunas permitindo exame r pido abrangente e comparativo Constituem valioso recurso para condensa o de dados e economia de texto Fornecem valores num ricos sendo portanto mais precisas que os gr ficos Nelas figuram n meros isolados enquanto os gr ficos em geral apresentam grandezas cont nuas S o usadas para apresenta o de resultados num ricos e valores comparativos principalmente quando em grande quantidade Como regra elabora se tabela somente quando dados repetitivos devem ser apresentados A tabela deve ser auto explicativa sem necessidade de referir se ao texto para ser compreendida Sua constru o deve obedecer s Normas de apresenta o tabular do Conselho Nacional de Estat stica 1963 A tabela apresenta tr s elementos t tulo corpo e rodap T tulo O t tulo da tabela deve ser curto claro e informativo Localiza se acima da tabela Define com exatid o o conte do designando o fato observado o local e a poca em que foi registrado Deve responder s quest es o qu onde quando Informa pois o que cont m a tabela como esse conte do est distribu do onde foram obtidas as informa es e quando ocorreram os fatos que as geraram Deve ser redigido de modo que forme com a tabela propriamente dita uma unidade dispensando a leitura do texto para sua compreens o precedido da palavra tabela do n mero de ordem e do h fen sem ultrapassar os lim
99. de um complemento no endere o que mostra o pa s de origem da p gina br Brasil caso n o tenha especifica o do pa s significa Estados Unidos Como exemplo o endere o do site ou p gina Web da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais http www medicina ufmg br 181 N o necess rio digitar http hyper text transfer protocol que aparece no inicio do URL pois o browser faz isso automaticamente Essa sigla indica o protocolo usado pela WWW para a comunica o entre computadores da rede Digitando se o ambiente da WWW e o dom nio medicina ufmg br na linha apropriada do browser este exibe ao usuario a p gina principal homepage do dom nio no caso a Faculdade de Medicina Os links da p gina principal abrem subp ginas O endere o pode ser mais longo abrindo diretamente subp ginas e simplificando a procura Assim o endere o do Centro de Mem ria da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais www medicina ufmg br cememor A digita o dele acessa diretamente o Centro de Mem ria sem necessidade de passar pela p gina principal da Faculdade de Medicina Para acessar os documentos da Web necess rio um navegador browser que l e interpreta os documentos em HTLM BROWSERS Os browsers exploradores ou navegadores browsing significa folhear buscar casualmente ou programas navegadores de hipertexto s o programas usados para acessar e explorar a WWW Ele
100. e precedem normalmente uns aos outros E o ltimo fazer para cada caso enumera es t o exatas e revis es t o gerais que estivesse certo de n o ter esquecido nada Bacon no Novum Organum listou quatro tipos de erros denominados de dolos que s o obst culos ao conhecimento 1 os dolos da tribo que s o falhas tanto dos sentidos quanto do intelecto pr prias da natureza humana 2 os dolos da caverna representados por distor es determinadas pelas caracter sticas individuais do pesquisador 3 os dolos do foro que s o falhas provenientes do uso da linguagem e da comunica o entre os homens 4 os dolos do teatro que s o distor es do pensamento por aceita o de falsas teorias de falsos sistemas filos ficos Quanto ao estilo os verbos s o colocados no tempo presente para as refer ncias da literatura e no passado para o trabalho em quest o Como exemplo usamos a se o Discuss o do artigo Efeito do diclofenaco em aplica o endovenosa na dor e na recupera o ap s laparoscopia de rotina Hovorka et al 1993 A Este estudo mostra que o diclofenaco administrado ap s indu o da anestesia com propofol reduz de forma significativa a dor p s operat ria em mulheres submetidas laparoscopia ginecol gica para diagn stico mas n o naquelas submetidas laparoscopia para esteriliza o B Nos pacientes submetidos laparoscopia diagn stica aqueles que receberam diclofenaco necessit
101. e acudir sem esfor o O substantivo bem escolhido geralmente suficiente para designar com precis o aquilo que queremos dizer A adjetiva o deve ser adequada e econ mica aconselh vel usar apenas o adjetivo que acrescenta informa o aos substantivos Para Voltaire o adjetivo inimigo do substantivo e muitas vezes conv m elimin lo para conservar a pureza e a for a expressiva do substantivo O adjetivo debilita a linguagem e a arte nos cl ssicos consiste em dizer tudo s com substantivos como afirma Monteiro Lobato 1882 1948 Nos grandes mestres o adjetivo escasso e s brio vai abundando progressivamente propor o que descemos a escala dos valores Lobato 1980 126 Siga o conselho do poeta Carlos Drummond de Andrade 1983 na cr nica A Um Jovem se ficar indeciso entre dois adjetivos jogue fora ambos e use o substantivo Ou melhor seja radical como Machado de Assis 1979 o mestre da precis o no uso dos voc bulos da l ngua portuguesa Se eu fosse imperador a primeira coisa que faria era ser o primeiro c ptico do seu tempo Faria uma coisa singular por m til suprimiria os adjetivos Os adjetivos corrompem aborrecem a gente Abolindo por decreto todos os adjetivos resolveria de golpe velhas quest es e cumpriria essa m xima e que tudo o que tenho colhido de hist ria dos homens e da pol tica Os substantivos ficam os adjetivos passam Da mesma forma o uso e
102. e baixo custo Nos ltimos anos ocorreu crescimento explosivo no n mero de aplica es da Internet na medicina indicando para futuro pr ximo inova es radicais na pesquisa na educa o e na assist ncia sa de A Internet nasceu do projeto do governo dos Estados Unidos de criar uma rede de computadores que pudesse receber e levar informa es em cobertura global A rede como hoje conhecida surgiu em 1989 quando foi desenvolvido o sistema hipertexto com o prop sito de facilitar a efici ncia e proporcionar facilidade de comunica o Em 1990 o projeto World Wide Web teia de abrang ncia mundial ou WWW ou Web possibilitou a exposi o no v deo de imagens texto e multimeios A transmiss o multimeios multim dia a integra o de v rios meios de informa o ou m dias provindo do plural do latim medium no computador tais como sons imagens e texto Corresponde informatiza o do que em arte e pedagogia se conhecia como multimeios com a vantagem da interatividade ou seja 179 da possibilidade de o usu rio comandar o acesso informa o de m ltiplas formas Os programas especializados browser ou navigator apresentam as informa es contidas na Web nome abreviado da Internet O grande potencial de comunica o e informa o da Internet repousa em tr s aspectos interatividade conectividade global e independ ncia de localiza o geogr fica Ela introduz tantas mudan as importantes na educa
103. e confere beleza e for a ao texto como ensina o soneto A um poeta de Olavo Bilac 1865 1918 Bilac 1975 Longe do est ril turbilh o da rua Beneditino escreveu No aconchego Do claustro na paci ncia e no sossego Trabalha e teima e lima e sofre e sua Mas que na forma se disfarce o emprego Do esfor o e a trama viva se construa De tal modo que a imagem fique nua Rica mas s bria como um templo grego N o se mostre na f brica o supl cio Do mestre E natural o efeito agrade Sem lembrar os andaimes do edif cio 132 Porque a beleza g mea da verdade Arte pura inimiga do artif cio a for a e a gra a na simplicidade A simplicidade conduz naturalidade e ao texto fluente e ameno Monteiro Lobato modelo em nossa literatura da capacidade de falar de coisas dif ceis em linguagem simples Mesmo quando escreve sobre temas cient ficos pode ser compreendido at pelas crian as O bom gosto e a simplicidade explicam o sucesso de seus livros pois como afirma Heidegger 1889 1976 o simples traz o enigma do que permanece Escrever dif cil f cil Dif cil mesmo escrever com simplicidade O esfor o do escritor deve ser no sentido de adquirir o estilo das estrelas recomendado por Ant nio Vieira Serm o da Sexag sima 1679 Aprendamos do c u o estilo da disposi o e tamb m o das palavras Como h o de ser as palavras Como as estrelas As estrelas s o muito d
104. e ferramentas da janela do Netscape Na janela aberta encontram se v rias ferramentas de procura inclusive o Yahoo Para abri lo basta clicar em seu link Na home page do Yahoo existe uma lista de p ginas links organizadas em v rias categorias principais e um espa o Search no alto da p gina para digitar uma consulta de busca A pesquisa atrav s do Yahoo poder ser feita por categoria ou por meio da localiza o de um t pico com uma palavra chave A pesquisa por categoria feita percorrendo se links ao longo da hierarquia estabelecida acessam se subdivis es que se aproximam cada vez mais do tema espec fico Na pesquisa por palavras chave basta digitar o que se procura no campo de consulta e selecionar o bot o Search Informa es espec ficas em medicina e sa de podem ser localizadas por meio dos cat logos e dos ndices gen ricos Os cat logos t m a vantagem de localizar o assunto mais geral mas da em diante necess rio explorar os links mais espec ficos Isso pode ser demorado sendo mais pr tico o uso dos ndices O ndice localiza rapidamente 185 combina es espec ficas e complexas de palavras chave pouco til para home pages ou sites mais gerais Em medicina e sa de s o mais teis os cat logos e os ndices especializados Os mais conhecidos s o www gen emory edu MEDWEB medweb html Catalogo mantido pela biblioteca m dica da Universidade de Emory em Atlanta EUA e considerado o me
105. e sugerem baixa qualidade da pesquisa propriamente dita Isso pode levar supervaloriza o da apresenta o em detrimento do conte do o que lament vel De qualquer modo n o se pode esquecer que o trabalho bem planejado e executado pode n o ter sucesso se a apresenta o for descuidada No caso de apresenta o em congresso h normas pr vias para facilitar a publica o dos anais Sua obedi ncia essencial para que o texto seja gravado e levado diretamente a impress o Como exemplo usamos o Resumo do artigo Efeito do diclofenaco em aplica o endovenosa na dor e na recupera o ap s laparoscopia de rotina Havorka et al 1993 Diclofenaco de s dio na dose de 100 mg ou solu o salina foi administrado por via endovenosa ap s a indu o de anestesia a 169 pacientes submetidos laparoscopia ginecol gica para diagn stico ou para esteriliza o ligadura tub ria Propofol foi usado como anest sico e fentanil e paracetamol foram administrados para o tratamento da dor p s operat ria A quantidade de analg sico administrado e a incid ncia de n usea e v mitos no p s operat rio foram anotadas O tempo at a ingest o oral e a marcha sem ajuda foram usados como par metros de recupera o No grupo de laparoscopia diagn stica os pacientes que receberam diclofenaco necessitaram significativamente p lt 0 05 menos fentanil e paracetamol para dor p s operat ria que os pacientes que receberam solu o
106. ecimento de contrastes marcantes entre diferentes tratamentos ou sujeitos em especial quando a coleta de dados se processa ao mesmo tempo Por representar distribui o de frequ ncia esses gr ficos podem ser formados por barras ou colunas Figura 5 O diagrama em setores gr fico circular em pizza ou em torta particularmente adaptado para apresenta o de porcentagens As coordenadas s o angulares e cada setor fatia proporcional a um valor num rico ou frequ ncia de um acontecimento O diagrama permite vis o clara dos v rios componentes em rela o ao total das vari veis ou setores de estudo e mostra a import ncia relativa de cada um no conjunto Figura 6 Os histogramas e os diagramas em setores s o muito usados em apresenta es audiovisuais No texto devem ser usados apenas para comparar propor es entre diferentes categorias quando os n meros apresentados s o elevados Valem para o gr fico as mesmas observa es formuladas para a tabela pois eles s o apenas uma maneira diferente de apresentar os mesmos dados da tabela Recomenda se evitar o gr fico cujo conte do possa ser descrito em poucas palavras Por exemplo a informa o de que havia 60 homens e 40 mulheres no estudo n o precisa ser acompanhada de um gr fico em forma de torta mostrando essa distribui o 56 Os dados sao expostos em tabelas ou em graficos nunca simultaneamente escolhendo se a forma que melhor se adapte a cada caso Os gra
107. eja na articula o de id ias fatos e provas com a finalidade de comprovar aquilo que se quer demonstrar A argumenta o desenvolvida na Discuss o deve ser s lida e seguir uma sequ ncia l gica para resultar na conclus o do trabalho fazendo desta uma decorr ncia l gica e natural de tudo o que foi exposto anteriormente Ao contr rio da Introdu o a Discuss o desenvolve se do espec fico para o geral Estabelece inicialmente a correla o entre os dados e a seguir relaciona os com a quest o ou hip tese investigada Compara tamb m os resultados com aqueles da literatura Finalmente estabelece a conclus o Esta a consegu ncia l gica do objetivo da pesquisa e dos resultados encontrados e discutidos Somente s o apropriadas as conclus es fundamentadas nos resultados da pesquisa n o cabendo quaisquer conclus es a que se tenha chegado pelo estudo da literatura ou pela experi ncia pessoal do autor 62 A conclus o tem como qualidade principal indicar o fim do assunto seu t rmino de maneira completa perfeita Deve ser breve bastando geralmente uma frase As conclus es perdem for a pelo excesso de palavras e de considera es O bom texto como a boa m sica deve terminar em um cl max O ltimo par grafo do trabalho no qual anunciada a conclus o deve ser bvio para o leitor N o necess rio inici lo com as palavras Em conclus o Concluindo As t cnicas empregadas na constru
108. em por equa o y a bx a curva a equa o y a bx Determinados os valores das constantes a e b a qualquer valor de x corresponder um valor para y As gradua es sobre os eixos devem facilitar a leitura dos dados do gr fico A origem de cada eixo deve ser precisada n o obrigatoriamente zero assim como os valores correspondentes a cada gradua o N o se tra am eixos das ordenadas e das abscissas al m do necess rio Caso contr rio uma parte do gr fico ficar vazia enquanto a parte til ter dimens es limitadas Representa se o tra ado dos eixos com linha mais fina que o da curva As curvas em um mesmo gr fico ser o diferenciadas por meio de inscri o de seu significado ou por s mbolos c rculos tri ngulos quadrados Estes marcam os pontos valores sobre as curvas e s o ligados por linhas cont nuas pontilhadas ou 55 tracejadas Os gr ficos de curvas sao ideais para exprimir varia es cont nuas em fun o do tempo estabelecer correla es ou mudan as gradativas nos valores de vari veis independentes O histograma ou gr fico em colunas ou barras formado por ret ngulos ou barras verticais ou horizontais Permite a compara o visual de diferentes valores expondo rela es que seriam menos evidentes na tabela ideal para vari veis nominais que surgem quando s o definidas categorias sexo caracter sticas f sicas desempenho etc Esse tipo de gr fico permite o estabel
109. em ria RAM transformam se em janelas rea retangular que exibe informa es onde se criam e se v em documentos Salvar um documento significa transferi lo da memoria principal RAM para um disco Figura 7 174 IV 2 PROGRAMAS DE APOIO AO TEXTO CIENT FICO Eu inventei para eles a arte de enumerar base de todas as ci ncias e a arte de combinar as letras mem ria de todas as coisas m e das musas e fonte de todas as artes Prometeu Acorrentado Esquilo 525 456 a C PROCESSADORES DE TEXTO Atualmente indispens vel o computador para a reda o cient fica Os peri dicos e as editoras exigem os textos gravados eletronicamente necess rio ao processo atual de edi o Os processadores de texto modificaram e facilitaram de forma radical a maneira de escrever Permitem elaborar o texto guard lo sob a forma de arquivo recuper lo sob a forma de janela fazer corre es ou modifica es duplicar recortar ou transferir palavras ou trechos fundir ou intercalar arquivo em outro fazer c pias numerar automaticamente as p ginas e imprimir O processador de texto mais difundido o Microsoft Word e as instru es de como us lo encontram se no Guia do Usu rio Microsoft Word 1997 Quando aberto aparece sua janela principal que cont m um espa o retangular central denominado Regi o de Texto delimitado por barras que cont m menus e cones Apontando a seta do mouse sobre o cone aparece seu nome
110. emia Consta haver avaliado os riscos Obeso e sem hiperglicemia Para quem deseja bom exemplo da arte de construir frases curtas para expressar id ias concisas recomenda se a leitura do romance Iracema de Jos de Alencar PAR GRAFO O par grafo a unidade de composi o formado de frases id ias com sentido completo no qual desenvolvida uma id ia central a que se juntam outras secund rias mas relacionadas pelo sentido indicado na p gina manuscrita ou impressa por pequeno recuo de margem O par grafo suaviza a leitura fazendo pausas em pontos adequados da narrativa Par grafos breves tornam a leitura mais f cil permitindo comunica o mais eficiente enquanto aqueles muito longos poder o desencorajar e at desnortear certos leitores Os par grafos s o entretanto unidades de composi o com sentido completo de modo que sua extens o vari vel 104 Em geral nao deve haver par grafos formados de uma s frase Constituem por m exce o as frases de transi o que indicam a rela o entre partes do texto Assim como no texto o par grafo pode apresentar introdu o desenvolvimento e as vezes conclus o Vejamos como exemplo o seguinte par grafo da Introdu o ao Estudo da Medicina Experimental no qual Claude Bernard 1865 aplica o princ pio do determinismo as ci ncias biol gicas Nos corpos vivos assim como nos brutos as leis s o imut veis e os fen menos que
111. en antes de b e r Super h fen antes de her Suporte no sentido de supportive measures tratamento de suporte preferivel usar tratamento auxiliar E quando evid ncias suportam a hip tese preferir fundamentam Supra h fen antes de vogal h re s Tele liga se sem h fen ao termo seguinte Tissular tecidual tissular um galicismo derivado de tissulaire tecidual a tradu o correta desse termo franc s T rax o adjetivo derivado tor cico e n o tor xico Trans liga se sem h fen ao termo seguinte Transtorno n o correto o uso com significado de doen a anormalidade exceto como perturba o mental Tronco encef lico tronco cerebral preferir o primeiro termo pois o tronco de todo o enc falo e n o apenas do c rebro Ultra h fen antes de vogal h res 157 Um uma o artigo indefinido deve ser evitado quando sua supress o n o altera a frase como a antes dos adjetivos ou pronomes igual semelhante tal certo outro e qualquer chegou com um certo atraso b logo depois do verbo ser ele um paciente muito idoso c em express es comparativas procurava uma melhor explica o d em express es de quantidade havia uma enorme quantidade de erros no texto e nas enumera es um rio uma montanha e umas rvores formavam a paisagem f nos apostos Darwin um grande cientista criou a teoria da evolu o Uni liga se sem h fen palavra ou ao elemento de compo
112. ento Formada por sucess o de signos geradores de sentidos evoluiu de instrumento de nomear coisas para elemento de constru o dos sentidos capaz de n o apenas representar como tamb m de criar realidades A palavra manifesta o ser do mundo o ser do homem e o ser do pensamento A origem dos idiomas expressa na par bola b blica da Torre de Babel traduz a import ncia antropol gica da linguagem Assim a inven o da primeira perpetua o f sica da linguagem ou seja a escrita o marco fundador da hist ria o tra o de distin o entre hist ria e pr hist ria A primeira linguagem mitol gica e a palavra grega mythos significa precisamente palavra Gusdorf 1970 Ela constitu a uma realidade isolada do homem falante o verbo divino o valor espiritual que disciplinava as vidas pessoais Os povos primitivos viam a palavra como algo impregnado de magia e da origem das coisas O significado do nome se vinculava ao pr prio ser da coisa A palavra n o s rotulava mas continha em si a revela o da pr pria coisa Saber o nome era ter poder sobre a coisa A for a da palavra nas v rias mitologias ultrapassa as possibilidades humanas Todas expressam uma doutrina do verbo divino para o fundamento do real 97 A mais antiga concep o mitol gica da linguagem foi encontrada em sum rio l ngua viva desde o IV at ao Il mil nio a C e a primeira a ter express o escrita escrita cuneiforme gravada em tabuinhas de
113. er ncias podem entretanto ser criticados por n o darem cr dito aos trabalhos precedentes A literatura descrita no passado pret rito perfeito Yasargil et al demonstraram que Todos os trabalhos citados devem constar das Refer ncias Bibliogr ficas bem como todos os trabalhos a listados devem ter sido citados no texto LISTAGEM DAS REFER NCIAS BIBLIOGR FICAS A se o Refer ncias Bibliogr ficas ltima parte do texto compreende a ordena o sistem tica dos trabalhos referidos Essa cita o deve seguir as normas recomendadas pelo peri dico a que se destina o artigo A maioria dos peri dicos utiliza as recomenda es do ICMJE International Committee of Medical Journal Editors 1997 cujos modelos principais reproduzimos a seguir Artigo em peri dicos Autor es T tulo Peri dico ano volume p ginas inicial final Livro Autor es ou editor es T tulo Edi o se n o for a primeira Cidade em que foi publicado editora ano N mero de p ginas Cap tulo de livro Autor es T tulo Editor es do livro e demais dados sobre este conforme o item anterior A principal diferen a na ordem dos elementos que comp em a refer ncia bibliogr fica nos dois principais sistemas de cita es o posicionamento do ano de 73 publica o No sistema num rico o ano vem imediatamente ap s o nome do peri dico em que o trabalho foi publicado No sistema sobrenome ano o ano colocado imediatamente
114. es um desenho s o puras largas aut nticas indevass veis Nos bons dicion rios al m do significado usual s o apresentados diferentes contextos para mostrar varia es de sentido propriedade essa denominada polissemia Como exemplo vejamos algumas acep es do adjetivo bravo Os cachorros bravos ferozes O bravo her ico valente soldado morreu lutando Ele ficou bravo irado col rico com as crian as O mar estava muito bravo revolto No texto cient fico deve se empregar preferencialmente a denota o para n o gerar d vidas no leitor Denota o a significa o b sica da palavra independentemente do contexto Exemplo O c ncer um tumor maligno e a loucura a perda da raz o O tumor maligno a loucura dos genes e a perda da raz o o c ncer da mente Na primeira frase os termos c ncer e loucura s o usados em suas significa es b sicas ou seja no sentido denotativo Na segunda s o usados em sentido conotativo 142 linguagem figurada A conotagao designa o sentido diverso que a palavra adquire ao contato de outras Qualquer que seja a coisa que se queira dizer ha apenas uma palavra precisa para exprimi la um verbo para anima la e um adjetivo para qualifica la Buscar a palavra precisa trabalho rduo mas indispens vel Muitas vezes a palavra sempre esquiva e enfim achada a mais simples e natural a que devia acudir logo sem esfor o Na interroga o an
115. eso t m volumes iguais 2 objetos de pesos iguais mas fabricados com materiais diferentes t m volumes diferentes 3 o ouro tem volume menor que o mesmo peso de prata 4 a densidade ou peso espec fico peso por unidade de volume de um corpo homog neo inversamente proporcional ao volume de gua por ele deslocado lei de Arquimedes 5 o peso espec fico da coroa do rei Hieron ll era menor que o do bloco de ouro de igual peso 6 a coroa do rei Hieron II n o fora feita com ouro puro Este exemplo ilustra as partes fundamentais de apresenta o do trabalho cient fico tipo artigo experimental Al m do artigo de investiga o original definido como relato de resultados in ditos na investiga o para solu o de determinado problema resultando em contribui o original existem outros tipos de trabalhos cient ficos Os mais usuais nas publica es peri dicas na rea m dica jornais e revistas s o o artigo de revis o ou atualiza o e o relato de caso Outros textos cient ficos comuns em medicina s o a disserta o de mestrado e a tese de doutorado 15 A reda o do artigo nao deve seguir ordem do plano IMRED como sequ ncia cronol gica Em geral simultaneamente pesquisa bibliogr fica redige se o projeto da pesquisa que consta de revis o da literatura objetivo e material e m todos Assim a primeira vers o dos objetivos e de Material e M todos existir antes mesmo de se iniciar a pesquisa A re
116. eu parada card aca e morreu No per odo composto por subordina o h uma ora o principal que traz presa a si como dependente outra ou outras A ora o subordinada depende da principal para que seu sentido seja completado Exemplos Admite se que Homero escreveu a Il ada e a Odiss ia ora o desenvolvida Admite se ter Homero escrito a Il ada e a Odiss ia ora o reduzida 102 A linguagem cientifica exige frases precisas e rigorosas pois segundo Beauvais o pensamento nao completo se n o revestido de forma irrepreens vel e a frase mal constru da corresponde sempre a pensamento inexato Na constru o da frase deve se usar linguagem simples e fluente linear adotando a ordem direta por ser a que conduz mais facilmente o leitor ess ncia da mensagem clareza fraseol gica A frase inteiramente clara quando deixa transparecer limpidamente o pensamento Como afirma Ant nio da Cruz 1951 a frase h de ser como um casulo de vidro dentro do qual se v o pensamento Nos exemplos seguintes a segunda frase mais direta explicita e objetiva do que a primeira A paresia acomete h dez dias o paciente A paresia acomete o paciente h dez dias A campanha de combate meningite do governo foi eficaz A campanha do governo de combate meningite foi eficaz A legibilidade da frase depende do equil brio entre a concis o e a precis o A frase curta e simples colocada na ordem di
117. existe um grande escritor Guardadas as propor es e finalidades estas recomenda es s o v lidas tamb m para o texto cient fico Antes de iniciar a reda o o autor deve ter formulado claramente o problema que vai expor estando em condi es de dizer precisamente qual foi a quest o abordada e qual a resposta obtida A formula o sint tica do problema motivador da pesquisa servir de linha diretriz para toda a reda o Barrass 1979 estabelece as seguintes regras para a comunica o eficiente 113 Antes de come ar a escrever sempre decida o que deseja dizer por que deseja faz lo e a quem espera poder interessar Se tem algo de interessante a dizer diga o mas sempre sobre assuntos que conhece Planeje seu trabalho de maneira que as id ias e as informa es possam ser apresentadas em ordem l gica e eficaz assegurando equil brio e unidade ao conjunto da composi o Escreva de modo a tornar f cil a leitura Comece bem Mantenha se dentro do tema Seja claro direto e incisivo Mantenha o ritmo da sua reda o at o final Conclua de forma impressiva Revejao trabalho O significado do texto n o aquele que o escritor pretende mas aquele que os leitores apreendem e para alcan ar a coincid ncia entre o escrito e o apreendido necess rio obedecer s conven es de linguagem Embora o ato de escrever seja bastante individual os textos cient ficos devem seguir normas para pro
118. f cil recupera o de informa es em bancos de dados Al m disso sua ordena o l gica ajuda tamb m os pesquisadores pois se constitui em guia para o planejamento da pr pria pesquisa 12 O texto cientifico tem portanto as tr s partes fundamentais que qualquer texto deve apresentar introdu o desenvolvimento material e m todos resultados discuss o e conclus o S o tr s partes que se re nem organicamente por exig ncia da l gica natural do pensamento reflexivo A introdu o situa o leitor na quest o convencendo o da relev ncia do tema O desenvolvimento procura convenc lo da validade do m todo e dos resultados obtidos com ele As proposi es sucedem se de forma encadeada em dire o conclus o o significado dos dados obtidos Al m dessas partes o artigo cient fico cont m elementos complementares Antes da Introdu o exp em se o t tulo acompanhado do nome credenciais e local de atividade do autor ou autores do resumo e palavras chave ou unitermos Ap s a Discuss o na se o Refer ncias Bibliogr ficas s o listados os trabalhos evocados no texto A composi o completa do artigo original portanto constitu da pelas seguintes partes T tulo Nome do s autor es Credenciais do s autor es Local de atividade do s autor es Resumo Palavras chave Introdu o Material e M todos Resultados Discuss o e Refer ncias Bibliogr ficas A finalidade da publica o cient fica
119. ferentes ao curso nome e rea de concentra o e defesa nome e local para assinatura dos membros da comiss o examinadora o t tulo da tese e o nome completo do autor S deve ser inclu da ap s a defesa da tese A folha de dedicat ria onde o autor presta sua homenagem ou dedica seu trabalho a algu m A folha de agradecimentos registra o reconhecimento as institui es e pessoas que colaboraram para a execu o do trabalho A numera o das p ginas da tese feita em algarismos ar bicos localizados no canto superior direito da p gina a partir da primeira p gina da Introdu o de forma cont nua at a ltima p gina das Refer ncias Bibliogr ficas ou dos Ap ndices se os houver As folhas que precedem a Introdu o s o numeradas em algarismos romanos ou n o s o numeradas Aqui analisaremos apenas a organiza o do Sum rio a reda o da Revis o da Literatura e das Conclus es bem como o conte do dos Anexos e Ap ndices As demais se es s o as mesmas do artigo original SUM RIO 92 O Sumario a enumera o das principais divis es se es e outras partes do documento na ordem em que a mat ria nele se sucede A sua execu o obedece s normas dispostas na NBR 6 027 Organiza se o sum rio da seguinte maneira 1 Introdu o 2 Revis o da Literatura 3 Material e M todos 4 Resultados 5 Discuss o 6 Conclus es 7 Resumo 8 Summary 9 Refer ncias Bibliogr ficas 10 A
120. ficos sao citados no texto acompanhados do numero de ordem a que se referem Encontrou se maior preval ncia nas mulheres Figura 10 Como ser mostrado no cap tulo referente a inform tica o computador tornou f cil a realiza o dos diferentes tipos de gr ficos Fotografia A fotografia muito til em trabalhos de anatomia normal e patol gica na demonstra o de t cnica cir rgica na exibi o de altera es em exames de imagem e na evid ncia externa de doen as Deve restringir se a mostrar o que for indispens vel As pessoas n o s o identificadas na fotografia A fotomicrografia deve ser acompanhada de escala de refer ncia e a legenda dever explic la e identificar o m todo de colora o A indica o de determinados pormenores numa fotografia pode ser feita por meio de setas letras ou colocando ao lado da fotografia um croqui Atr s de cada fotografia escrevem se a l pis seu n mero e pequena marca indicadora da orienta o espacial Esquema e desenho O esquema fornece representa o simplificada e funcional de objeto movimento ou processo muito utilizado ao lado de fotografias para real ar seus elementos importantes Os desenhos servem como auxiliares para exporem observa es de forma resumida Como exemplo usamos a se o Resultados do artigo Efeito do diclofenaco em aplica o endovenosa na dor e na recupera o ap s laparoscopia de rotina Hovorka et al 1993 57 O diclofena
121. foi efetiva apenas para aliviar a dor moderada associada a procedimento cir rgico menos traum tico K poss vel que uma dose maior alivie a dor mais intensa associada a procedimentos mais traum ticos L Este estudo mostra que o diclofenaco administrado ap s indu o da anestesia por propofol reduz de forma significativa a dor p s operat ria em mulheres submetidas laparoscopia ginecol gica para diagn stico mas n o naquelas submetidas a este mesmo procedimento com finalidade de esteriliza o M Mostra tamb m que o diclofenaco n o altera o tempo de recupera o ou a redu o da incid ncia de n usea e v mitos no p s operat rio induzida pelo propofol nos dois grupos de pacientes N Portanto recomendamos uma dose de 100 mg de diclofenaco ap s a indu o da anestesia com propofol para reduzir a dor p s operat ria em pacientes submetidos laparoscopia ginecol gica para diagn stico A Discuss o no exemplo acima organizada do mais para o menos importante A resposta quest o colocada no in cio primeiro par grafo no meio mostra se como esta resposta se correlaciona com o que j conhecido segundo terceiro e quarto par grafos e no final a resposta novamente anunciada em forma de conclus o e expressa uma recomenda o ltimo par grafo 65 A resposta quest o do estudo anunciada na Introdu o deve ser colocada na primeira frase da Discuss o por tr s motivos Primei
122. forces o poema a desprender se do limbo Os grandes autores dedicam a maior parte do tempo revendo sua prosa tornando a clara e concisa e assegurando o fluxo l gico das id ias Da Albalat 1905 afirmar que o tempo n o respeita o que se faz sem tempo retocai vinte vezes vossa obra limai a e relimai a sem descanso acrescentai s vezes e riscai muitas outras Virg lio demorou doze anos para escrever Eneida tendo pretendido queim la por n o satisfaz lo O que escrito sem esfor o geralmente lido sem prazer Eur pedes 480 406 a C tr gico grego certa vez queixou se de que demorara tr s dias a compor tr s versos Ouvindo isso Alcestides observou Pois a mim basta um dia para compor cem versos N o duvido contestou Eur pedes que os teus versos duram apenas tr s dias ao passo que os meus s o para a eternidade Viana 1945 Fialho de Almeida 1857 1911 cientista e contista portugu s em Ser es revela como constru a seus textos O meu primeiro trabalho o de tornar a prosa elegante 162 de maneira que nao tropece em ques evitar que as palavras se repitam ou que haja palavras rimadas Entao emendo muito chego a desesperar Depois passo a outro papel e tantas vezes quantas eu entender que fica bem e me der por satisfeito Entao leio em voz alta e retoco at que o artigo esta pronto para a tipografia No livro Escritores em A o Cowley 1968 observa se que comum a dif
123. forma es As partes componentes devem ser bem definidas e dispostas em sequ ncia ditada pela l gica A linguagem al m de instrumento de comunica o comunica o interindividual tamb m meio de elabora o do pensamento constituindo o suporte do pensamento l gico 16 comunica o intra individual Ou seja a linguagem integra ela pr pria a elabora o do pensamento Aprender a escrever aprender a pensar e a dizer bem o que foi pensado pois n o poss vel transmitir o que a mente n o criou Quanto mais acurado for o uso das palavras mais precisos ser o nossos pensamentos Por meio do exerc cio de escrever com clareza treinamos nossas mentes para tornar nossos pensamentos mais cristalinos Assim a reda o dos resultados de uma pesquisa constitui a forma do autor ordenar para si mesmo os pensamentos sobre o assunto e compreender de fato seu significado S ser redigido com clareza o que for claro antes para o redator Nosso objetivo expor as normas b sicas de reda o do trabalho cient fico Analisaremos inicialmente a reda o das diferentes partes ou se es do artigo de investiga o original T tulo Resumo Introdu o Material e M todos Resultados Discuss o Refer ncias Bibliogr ficas Como foi dito esta sequ ncia a de leitura do artigo n o a de reda o A seguir exporemos as particularidades do artigo de revis o do relato de casos e da tese Analisaremos finalmente a linguage
124. gr ficas Anexos Ap ndices Os objetivos do estudo s o geralmente apresentados na Introdu o como no artigo de pesquisa Alguns consideram entretanto mais adequada a enumera o dos objetivos ap s a revis o da literatura Antes do Sum rio as seguintes se es preliminares s o parte da maioria das teses conforme o adotado nos diferentes cursos de p s gradua o Capa Folha de rosto Folha da institui o Folha de aprova o Folha de dedicat ria Folha de agradecimentos A capa obedece norma NBR 10 719 1989 especificando a autoria o t tulo o local e ano da defesa Se a tese possuir lombada grossa que permita impress o leg vel nela devem figurar tamb m esses elementos de identifica o A folha de rosto deve figurar logo ap s a capa sendo a fonte principal de identifica o montada usando o texto da capa acrescido das informa es relativas ao trabalho conhecidas como nota de tese NBR 10 719 1989 A folha de rosto deve conter os 91 seguintes itens nome da universidade centro e unidade titulo da tese nome do autor nome do professor orientador grau do curso Mestrado ou Doutorado A ficha catalogr fica colocada no verso da folha de rosto Na folha da institui o s o listados todos os titulares que exerceram cargos na administra o da universidade ligados p s gradua o durante o per odo em que o aluno frequentou o curso A folha de aprova o deve conter os dados re
125. gustiada de Olavo Bilac Poesias 149 reflete se a luta pela express o perfeita a busca do termo pr prio E a palavra pesada abafa a id ia leve Que perfume e clar o refulgia e voava Quem o molde achar para a express o de tudo A frase pode tornar se obscura pelo abuso de palavras eruditas pouco conhecidas ou arcaicas bem como pelo emprego do jarg o mesmo que de amplo uso entre especialistas ou profissionais Os termos t cnicos podem transformar se em obst culo comunica o e devem ser substitu dos por palavras comuns Empreguem se apenas aqueles antes definidos claramente e de uso inevit vel No texto cient fico deve ser vedado o uso de palavras de sentido figurado E no caso de mais de um sentido necess rio que n o fique d vida quanto ao significado Por outro lado usa se um s termo para um mesmo sentido Se a linguagem liter ria repudia a repeti o da mesma palavra no par grafo no texto cient fico n o se deve hesitar em usar determinado termo v rias vezes se ele retrata sempre a mesma realidade Os verbos devem ser usados em seus tempos precisos O trabalho de pesquisa o relato de um experimento que j foi realizado Portanto todas as se es do resumo e do trabalho propriamente dito em que se descrevem a literatura pr via o experimento realizado 143 e os seus resultados devem ser escritos no pret rito perfeito O pret rito imperfeito tempo verbal que exprime a o incompleta ou
126. have www isleuth com medi html Cat logo que possibilita a busca m ltipla por palavras chave em 44 bancos de dados on line selecionados em medicina www ha osd mil main mednewss html Especializado em grupos de noticias f runs de discuss o na UseNet Outras publica es m dicas na Internet s o www edoc com ejournals O Electronic Journals da WWW Virtual Library cont m base de dados referente s revistas m dicas dispon veis na Internet www cc emory edu WHSCL medweb html Desenvolvido pelo MedWeb Electronic Journals considerado o mais completo indice de revistas eletr nicas em medicina e sa de 187 www hospvir org br Hospital virtual brasileiro desenvolvido pela Universidade Estadual de Campinas Trata se de servi o para troca de informa es m dicas e apoio ao acesso Internet m dica www neuroguide com Cont m informa es sobre neuroci ncias www acsiom org nsr neuro htmlwww med harvard edu AANLIB home html Cont m o The Whole Brain Atlas grande banco de imagens do c rebro www epub org br intermedic Revista internacional bimestral dedicada a divulgagao dos conhecimentos sobre a Internet e suas aplica es na medicina A edi o on line feita pelo Grupo de Publica es Eletr nicas em Biologia e Medicina do N cleo de Inform tica Biom dica da Universidade Estadual de Campinas Cont m tamb m o Cat logo Brasileiro de Medicina e Sa de que lista os peri dicos m dicos brasileiro
127. icos no lugar de tabelas com muitas entradas n o repetir dados em gr ficos e tabelas Evitar o emprego de termos t cnicos estat sticos com sentido n o t cnico como aleat rio que implica m todo de randomiza o normal significativo correla es e amostra Definir os termos estat sticos a abreviaturas e a maioria dos s mbolos Resultados Apresentar os resultados no texto nas tabelas e nas ilustra es em sequ ncia l gica N o repetir no texto todos os dados das tabelas ou das ilustra es enfatizar ou resumir somente as principais observa es Discuss o Real ar os aspectos novos e importantes do estudo e as conclus es decorrentes N o repetir em pormenores os dados ou outras informa es j contidos na Introdu o ou nos Resultados Incluir na Discuss o as implica es dos resultados e suas limita es inclusive as implica es para pesquisas futuras Relacionar as observa es com as de outros estudos relevantes Confrontar as conclus es com os objetivos do estudo evitando afirma es sem fundamento e conclus es n o completamente apoiadas nos dados Em particular os autores devem evitar pronunciar se sobre benef cios econ micos e custos exceto se o manuscrito 209 inclui dados e analises econ micas Evitar proclamar prioridade e a alusao a trabalho nao terminado Propor novas hip teses justificadas precisando claramente que se trata de hip teses Recomen
128. iculdade em redigir o texto na primeira tentativa e a norma s o as revis es sucessivas at alcan ar a exposi o das id ias em linguagem adequada O Connor terminado o primeiro rascunho reescreve tudo Reescrevo tudo infindavelmente Continuo a reescrever depois que o trabalho se acha impresso e depois que publicado em forma de livro eu habitualmente torno a escrev lo Simenon um dos maiores autores franceses contempor neos levava tr s dias para rever cada uma de suas novelas A maior parte desse tempo era dedicada a encontrar e eliminar os toques liter rios adjetivos adv rbios e toda palavra que l estivesse apenas para produzir efeito Toda frase que l estivesse apenas como frase Joyce Cary era outro eliminador Eu componho o livro todo e corto tudo o que n o pertence ao desenvolvimento emocional tessitura do sentimento Alberto Moravia expoente do romance italiano contempor neo compara seu m todo de cria o t cnica dos pintores cl ssicos Refa o v rias vezes cada livro Agrada me comparar meu m todo com o de pintores de h muitos s culos trabalhando por assim dizer de camada em camada O primeiro rascunho bastante cru longe de ser perfeito e de modo algum completo embora mesmo nesse ponto j tenha sua estrutura final e sua forma j seja vis vel Depois disso reescrevo o tantas vezes aplico tantas camadas quantas me pare am necess rias
129. ilizando o descritor palavra que representa o assunto palavra chave Deve se verificar o descritor correspondente ao assunto a ser pesquisado no ndice de descritores dispon vel no formul rio de Pesquisa via ndice A pesquisa por descritor deve ser feita em portugu s independentemente da base de dados 191 A pesquisa por palavras livre em palavras do titulo do resumo e em descritores se existir Tende a ser ampla e nem sempre garante a recupera o no assunto correspondente Na base de dados MEDLINE a palavra digitada em ingl s e na LILACS em portugu s espanhol ou ingl s Na pesquisa por autor digitam se o sobrenome e as iniciais do nome sem v rgula quando se utiliza a MEDLINE Na base de dados LILACS digitam se o sobrenome e o nome separados por v rgula Para montar a express o da pesquisa necess rio conhecer os operadores l gicos booleanos Trata se de opera es l gicas introduzidas pelo matem tico ingl s Boole 1815 1864 que s o de tr s tipos and e or ou e not n o S o usados para montar a estrat gia de uma pesquisa combinando dois ou mais termos de um ou mais campos de busca O uso dos operadores funciona com a mesma l gica de rela o entre conjuntos O operador and intersec o usado para relacionar termos de pesquisa para recuperar as cita es que t m os termos da pesquisa ocorrendo simultaneamente O operador or uni o usado para somar termos de uma pesquisa
130. io Deus criou o c u e a terra G nesis 1 1 Se verdade que a pesquisa atividade metodologicamente empreendida na busca de solu o de determinado problema ent o a ci ncia pode ser definida tamb m como a capacidade de fazer perguntas natureza na busca de respostas O que leva algu m a pesquisar o reconhecimento da exist ncia de determinado problema Sendo o reconhecimento deste o ponto de partida da pesquisa sua formula o precisa muitas vezes meio caminho andado para a solu o Segundo Einstein 1879 1955 a formula o do problema frequentemente mais essencial que sua solu o Einstein 1956 Antes de formular o problema necess rio distinguir entre tema t pico e problema Tema designa o assunto sobre o qual se discorre e t pico consiste no aspecto ou parte dessa abordagem A pesquisa n o se faz sobre um tema ou t pico Do ponto de vista metodol gico na elabora o do trabalho cient fico deve se delimitar o tema reduzindo o a t pico e em seguida a problema Exemplificando o tema trauma cranioencef lico pode ser reduzido ao t pico les o axonal difusa no acidente de tr nsito e a partir deste chegar se ao problema central de uma pesquisa experimental qual a distribui o 30 topogr fica relativa da les o dos ax nios e qual o mecanismo que determina essa distribui o A convers o do tema em t pico e em problema determina geralmente a estrutura do trabalho
131. io de programas espec ficos desenvolvidos para esse fim Para os trabalhos cient ficos utiliza se SGBD de m dio porte Paradox Microsoft Access rotinas para bancos de dados embutidos em planilhas eletr nicas Microsoft Excel ou os amplamente difundidos pacotes estat sticos Estes ltimos permitem a cria o e 177 gerenciamento de bases de dados montagem de telas de entrada consistentes para os digitadores manipula o estat stica e obten o dos resultados sob a forma de tabelas relat rios e gr ficos O meio acad mico conta com o excelente EPI INFO sistema de dom nio p blico desenvolvido pelo Centro de Preven o e Controle de Doen as CDC Atlanta USA e apoiado e distribu do pela Organiza o Mundial de Sa de OMS e pela Organiza o Pan americana de Sa de OPAS 178 IV 3 INTERNET A nova interdepend ncia eletr nica recria o mundo imagem de uma aldeia global Marshall McLuhan CONCEITOS B SICOS A possibilidade de interligar os computadores por meio de rede telef nica determinou verdadeira revolu o na comunica o e na informa o equivalente difus o da imprensa tipogr fica a partir de Gutenberg A liga o de computadores em rede e a conex o entre redes culminou com o estabelecimento da Internet inter do latim intera o entre net do ingl s rede Trata se da rede de redes de comunica o que torna dispon veis v rias fontes de informa es com grande rapidez
132. ir h de acabar Na progress o dissertativa as id ias se vinculam formando um todo coerente Uma id ia ajuda a compreender outra para criar o sentido global Isso exige correspondente encadeamento sint tico para proporcionar a coes o textual ou seja a coer ncia entre as partes para formar o todo uniforme O sentido de cada frase ser determinado pela correla o que ela mant m com as demais Os principais mecanismos coesivos s o 1 Encadeamento de segmentos textuais por meio de elementos indicadores que exprimam as rela es de oposi o mas por m todavia contudo entretanto no entanto concess o embora apesar de ainda que Causa e consequ ncia porque como pois visto que em virtude de uma vez que dado que devido a por motivo de gra as a em decorr ncia de por causa de assim ent o da que por isso em consequ ncia 119 finalidade a fim de a fim de que com o intuito de com inten o de para para que com o objetivo de esclarecimento vale dizer ou seja quer dizer isto propor o medida que propor o que ao passo que tempo em pouco tempo em muito tempo logo que assim que antes que depois que quando sempre que ent o em seguida enquanto at que condi o se caso contanto que a n o ser que a menos que conclus o portanto ent o assim logo por isso por conseguinte pois de modo que em vista disso 2 Elipse Na
133. ish a scientific paper 5 ed Phoenix Oryx Press Descartes R 1964 Discours de la M thode 5 Ed Paris Librairie Philosophique J Vrin Eco H 1998 Como se faz uma tese S o Paulo Editora Perspectiva Einstein A 1956 Out of my later years New York Carol Publishing Group Ferreira A B H 1986 Novo Dicion rio da L ngua Portuguesa 2 ed Rio de Janeiro Editora Nova Fronteira Ferreira L G 1735 Er rio mineral Lisboa Oficina de Miguel Rodrigues Gama Kury A 1989 Para falar e escrever melhor o portugu s Rio de Janeiro Editora Nova Fronteira Gusdorf G 1970 La parole Paris Presses Universitaires de France Homero 1998 A Il ada Tradu o de Ara jo Gomes F C S o Paulo Ediouro Publica es Hovorka J Kallela H Korttila K 1993 Effect of intravenous diclofenac on pain and recovery profile after day case laparoscopy Eur J Anaesthesiology 10 119 124 226 International Committee of Anatomical Nomenclature 1968 Nomina Anat mica 3 ed Amsterdam Excerpta Medica International Committee of Medical Journal Editors 1997 Uniform requirements for manuscripts submitted to biomedical journals N Engl J Med 23 309 315 Koyr A 1982 Estudos de historia do pensamento cientifico Rio de Janeiro Ed Forense Universitaria L pop e de Gilgamesh 1992 Traduit de I Akkadien et pr sent par Jean Bott ro Paris Gallimard Lima R Neto R B 1982 Manual de reda o Rio de Janeir
134. istintas e muito claras Assim h de ser o estilo muito distinto e muito claro E nem por isso temais que pare a o estilo baixo as estrelas s o muito distintas e muito claras e alt ssimas O estilo pode ser muito claro e muito alto t o claro que o entendam os que n o sabem e t o alto que tenham muito que entender nele os que sabem Para atingir a linguagem simples 1 use frases curtas e na ordem direta 2 escolha palavras acess veis ao maior n mero poss vel de leitores 3 opte pela palavra mais simples que defina a coisa ou situa o referida 4 evite os termos t cnicos desnecess rios e quando absolutamente indispens veis n o deixe de explic los 5 n o use frases pern sticas e pomposas Concis o 133 Concis o o emprego do menor n mero poss vel de palavras para exprimir o pensamento ou seja obter o maximo de expressividade utilizando se do m nimo de palavras O texto conciso apresenta sobriedade de linguagem obt m o m ximo efeito comunicativo isento de qualquer amplifica o e ornato A concis o confere ao estilo particular vigor J lio C sar 101 44 a C participou ao Senado a vit ria sobre F rnaces rei do Ponto em tr s palavras Veni vidi vici Vim vi venci S o caracter sticas da concis o a linguagem direta linear e a aus ncia de repeti es sup rfluas circunl quios inexpressivos digress es impertinentes pre mbulos demorados e frases cheias de par nteses de proposi
135. ites esquerdo e direito da tabela A maneira mais simples de elaborar o t tulo ap s a palavra Tabela e o n mero correspondente seguido do h fen iniciar explicando o que cont m as c lulas cruzamento de uma linha e uma coluna Essa explica o ser seguida de conforme ou segundo ou de 49 acordo ou consoante os itens existentes no cabe alho e na coluna indicadora Como no exemplo seguinte que responde s perguntas o qu onde quando Tabela 1 N mero de pacientes segundo o procedimento cir rgico realizado no Hospital das Cl nicas da Universidade Federal de Minas Gerais no per odo de 1990 a 1998 Corpo O corpo compreende as colunas verticais as linhas horizontais e os cabe alhos das colunas O cruzamento de linha e coluna chama se casa ou c lula De modo geral as vari veis independentes s o colocadas nas linhas e as vari veis dependentes nas colunas Na primeira linha da tabela deve constar o conte do de cada coluna com t tulo conciso cabe alho Quando o cabe alho designa valores num ricos necess rio indicar as unidades de medida referentes aos dados da coluna ou da linha pois nenhuma unidade de medida deve figurar nas casas Os conte dos das linhas horizontais s o colocados na primeira coluna ou coluna indicadora As unidades descrevendo valores e qualidades devem ser mutuamente excludentes e incluir a totalidade de observa es feitas O n mero de sujeitos quando vari vel
136. ive a forma das refer ncias bibliogr ficas preparadas pela National Library of Medicine foram antes publicadas em 1979 O Grupo de Vancouver tornou se o Comit Internacional dos Editores de Revistas M dicas ICMJE que se reune anualmente e progressivamente o grupo ampliou seus objetivos 196 O comit produziu cinco edi es das Recomenda es Uniformes para os Manuscritos Submetidos a Revistas Biom dicas Com o tempo foram levantados aspectos que ultrapassam o preparo de manuscritos Alguns desses itens est o inclu dos Recomenda es Uniformes outros s o tratados em documentos separados publicados em revistas cient ficas A quinta edi o 1997 fruto do esfor o para reorganizar e reescrever a quarta edi o de maneira mais clara e acrescenta considera es sobre direitos privacidade descri es de m todos e outros assuntos O conte do total das Recomenda es Uniformes para os Manuscritos Submetidos a Revistas Biom dicas pode ser reproduzido desde que com objetivo educacional e sem fins lucrativos sem levar em conta o direito autoral O comit estimula sua divulga o Os jornais que adotam as Recomenda es Uniformes mais de 500 o fazem devem citar a vers o de 1997 em suas instru es aos autores Os pedidos de informa es e coment rios devem ser endere ados a Kathleen Case na secretaria da ICMJE Annals of Internal Medicine American College of Physicians Independence Mall W Sixth St e
137. judar a esclarecer a fisiopatologia de uma doen a 84 O caso clinico deve ser estudado com rigor nao deixando duvidas quanto as interpreta es semiol gicas aos exames complementares e as bases em que se firmaram o diagn stico e a evolu o No relato de caso a doen a descrita de forma qualitativa fenomenol gica observa o e descri o dirigidas para o fen meno Pode descrever um paciente uma fam lia ou uma pequena amostra de pacientes Esse tipo de trabalho pressup e que se possa adquirir conhecimento do fen meno estudado a partir da explora o intensa de um nico caso Nesse tipo de publica o faz se a Introdu o que deve incluir breve revis o da literatura seguida do relato cl nico do caso e finalmente a discuss o das eventuais rela es com o relatado As Refer ncias bibliogr ficas geralmente se restringem a alguns trabalhos mais importantes Excepcionalmente feita revis o exaustiva da literatura o que torna o texto misto entre revis o e relato de caso Com base nos trabalhos da literatura e no caso relatado s o elaborados os coment rios O relato de caso ter a seguinte sequ ncia completa T tulo Autores Resumo Palavras chave Introdu o Relato do caso Discuss o Refer ncias bibliogr ficas Na Introdu o feita breve justificativa da conveni ncia de relatar o caso O caso relatado de forma objetiva e concisa enfocando os aspectos essenciais que caracterizam a doen a Qua
138. latim As palavras terminadas em a fazem o plural em ae larva larvae us fazem o plural em i fungus fungi syllabus syllabi um fazem o plural em a curriculum curricula cavum cava is fazem o plural em es axis axes crisis crises N o se devem aportuguesar os nomes pr prios estrangeiros exceto os nomes gregos e latinos como Plat o Arist teles Virg lio 77 Duas conven es podem ser igualmente usadas para a refer ncia de numerais A primeira aconselha a escrever os numerais escritos com uma s palavra por extenso e usar algarismos para os demais A outra sugere escrever os n meros de O a 10 por extenso e os demais em algarismos Se na mesma frase houver n meros maiores e menores do que o limite adotado todos s o escritos em numerais Nos n meros seguidos de unidades padronizadas obrigat rio o uso do algarismo Se a primeira palavra da frase um n mero este deve ser escrito por extenso ou a frase deve ser reformulada As medidas dosagens idades e datas devem ser escritas em algarismos 3 g 5 horas 10 anos 5 de maio de 1948 No caso de intervalo entre dois n meros a unidade s precisa ser grafada ap s o segundo n mero 1 000 a 1 400 mg As porcentagens s o apresentadas em algarismos com o s mbolo pr prio sem espa o entre o s mbolo e o algarismo 10 Fra es s o escritas por extenso por exemplo um ter o Escrevem se os ordinais por extenso de primeiro a d cimo Os
139. lavras indexadas imposs vel a busca quando a combina o de palavras muito gen rica Os ndices gerais mais conhecidos s o Altavista www altavista digital com InfoSeek www infoseek com Lycos www lycos com WebCrawler www webcrawl com O processo de pesquisa na rede de informa o inicia se com a conex o do computador do usu rio ao computador do provedor de acesso clicando se no cone do provedor A seguir abre se a p gina WWW do browser ou mais precisamente sua home page dando se duplo clique no cone do Netscape Communicator ou do Internet Explorer 184 Para ir para outra pagina site WWW podem se usar duas op es 1 digitar o URL do site na caixa de localiza o no alto da p gina abaixo da barra de ferramentas e depois pressionar a tecla Enter 2 ativar os links das ferramentas de procura Para pesquisar sobre um assunto determinado usa se um dos sites de procura e atrav s de links escolhem se as subdivis es que levam cada vez mais pr ximo do assunto procurado Quando se coloca o cursor sobre um link a URL desse link aparece no rodap do browser Pode se tamb m digitar no espa o Search busca o assunto a ser pesquisado logo que se entra no site de procura O Yahoo o site mais completo destinado pesquisa de informa es na WWW Tanto o Netscape Communicator como o Internet Explorer cont m links para o Yahoo Para chegar ao Yahoo pelo Netscape seleciona se o link Search na barra d
140. lbox Abre se a janela de composi o Composition que apresenta o t tulo a barra de menu a barra de ferramentas e reas para digitar o endere o e mail e a mensagem Logo acima do espa o dispon vel para a mensagem encontra se a barra de formata o que apresenta os recursos b sicos para compor o texto Conclu da a reda o comanda se Send enviar da barra de ferramentas ANEXO 194 195 RECOMENDA ES UNIFORMES PARA OS MANUSCRITOS SUBMETIDOS A REVISTAS BIOM DICAS N Engl J Med 1977 336 309 15 Comit Internacional dos Editores de Revistas M dicas Membros do Comit Linda Clever Western Journal of Medicine Lois Ann Colaianni Index Medicus Frank Davidoff Annals of Internal Medicine Richard Horton Lancet Jerome P Kassirer e Marcia Angell New England Journal of Medicine George D Landberg e Richard Glass Journal of the American Medical Association Magne Nylenna Tidsskrift for den Norsk Laegeforening Richard G Robinson New Zealand Medical Journal Richard Smith British Medical Journal Bruce P Squires Canadian Medical Association Journal e Martin Van Der Weyden Medical Journal of Australia Pequeno grupo de redatores de revistas m dicas gerais reuniu se informalmente em Vancouver Canad em 1978 para estabelecer recomenda es sobre a forma dos manuscritos submetidos a elas Os participantes ficaram conhecidos como Grupo de Vancouver Suas recomenda es para manuscritos inclus
141. lhor catalogo on line de medicina e saude na WWW www yahoo com Health Excelente subcatalogo que faz parte do catalogo geral Yahoo www achoo com Health Cat logo extenso sendo o mecanismo de busca por meio de palavras chave www sci lib uci edu martindale Medical htm Excelente e extenso cat logo da Universidade da Calif rnia em Irvine www HealthAtoZ com um dos maiores cat logos na rea de sa de organizado por reas de especialidade e tipo de informa o www slacknc com matrix Cataloga os recursos cl nicos da Internet www healthweb org Um dos melhores cat logos n o comerciais na rea de sa de mantido pelo cons rcio das doze maiores universidades americanas excelente em material educacional www ohsu edu cliniweb 186 Trata se de cat logo de informa o cl nica da WWW elaborado de acordo com o sistema MEDLINE MeSH Medical Subject Headings da National Library of Medicine e dispon vel em portugu s por meio da BIREME www mic ki se Diseases index html Catalogo elaborado pelo Instituto Karolinska da Su cia e especializado na area clinica Os links sao classificados segundo o sistema MeSH da National Library of Medicine EUA www arcade uiowa edu hardin www md html Catalogo desenvolvido pela Biblioteca Hardin da Universidade de lowa nos EUA www mwsearch com O Word Medical Search indexa os maiores cat logos m dicos on line A localiza o feita por meio de palavras c
142. lica se ao computador propriamente dito As informa es principalmente quando reunidas em programas constituem o software A linguagem do computador bin ria ou seja a informa o traduzida em d gitos O e 1 O bit do ingl s binary digit a menor unidade de informa o que o computador pode tratar Esses d gitos s o representados nos circuitos eletr nicos do computador como sinais el tricos ligados ou desligados O byte formado por 8 bits e age como unidade de informa o Por exemplo quando digitamos a letra A seu valor bin rio 01000001 este o byte da letra A cl ssica a analogia do computador com o sistema nervoso Da mesma forma que a informa o captada dos receptores percorre os circuitos neuronais como potenciais de 171 a o bits de informa o correm pelos circuitos integrados chips sob a forma de impulsos el tricos O byte se refere principalmente capacidade de memoria do computador Um byte o espa o que aproximadamente um caractere ocupa na mem ria Para grandes valores usam se seus m ltiplos 1 byte 8 bits 1 quilobyte Kbyte 1 024 bytes 1 megabyte Mb ou Mbyte 1 024 Kbytes 1 gigabyte Gbyte 1 024 Mbytes As mem rias est o divididas em duas partes principal formada por circuitos eletr nicos e auxiliar gravada em discos magn ticos r gidos e flex veis e em discos pticos A memoria do computador mem ria principal pode ser s de leitura ROM
143. longa e alva encosta escrevendo t o depressa quanto o meu l pis o permita Frank O Connor explica a necessidade de come ar a escrever rapidamente para liberar a linguagem e o pensamento Punha o preto no branco segundo o conselho de Maupassant Eis a o que sempre fa o N o me importa como est saindo o escrito escrevo toda a classe de coisas sem pr stimo que acabam por cobrir os contornos principais da hist ria e ent o come o a perceb la Indagado se escrevia diariamente ou apenas quando estava inspirado o romancista brit nico E M Foster autor de um dos grandes romances deste s culo Passagem para a ndia respondeu que s escrevia sob inspira o Mas acrescentou o ato de escrever me inspira Hemingway 1889 1961 tinha a impress o de que seus dedos eram respons veis por grande parte de suas id ias Depois de um acidente de autom vel quando os m dicos 115 disseram que ele talvez pudesse perder o uso do bra o direito receou precisar deixar de escrever Turber costumava ter a impress o de que pensava com os dedos nas teclas de sua m quina Aldous Huxley relata n o ter um plano mental do que vai escrever Quando come o s sei muito vagamente o que ir acontecer Tenho apenas uma id ia geral e ent o a coisa se desenvolve enquanto escrevo N o raro e isso j me aconteceu mais de uma vez escrevo muito e de repente vejo que a coisa n o vai e tenho de jogar
144. ltado de demorados estudos feitos pelo autor Considerando a import ncia das pesquisas neste campo da ci ncia decidimos empreender experi ncias que O assunto aqui abordado vem merecendo ultimamente grande aten o por parte de v rios autores motivo pelo qual julgamos til trazer algumas observa es pessoais sobre Em rela o ao presente assunto deve se ter em mente que Desde longa data v m os autores procurando saber se Com rela o ocorr ncia desses fatos verificou se que Desejando contribuir para o melhor conhecimento da Aqui trazemos nossa modesta contribui o para Como foi anteriormente referido No final da Introdu o refere se o m todo utilizado para desenvolver o objetivo N o necess rio expor os pormenores que s o pr prios do cap tulo Material e M todos citada apenas a ess ncia do m todo a ser descrito A Introdu o o espa o ideal para definir as abreviaturas e os termos especiais que ser o utilizados Conv m distinguir entre abreviaturas convencionais unidades de medidas que ser o utilizadas sem explicitar e as abreviaturas de circunst ncia destinadas 34 a simplificar a escrita Neste caso s o criadas pelo autor mas aconselh vel n o acumular grande n mero das mesmas Elas devem ser definidas no texto na primeira vez em que s o empregadas aparecendo entre par nteses logo depois da express o abreviada A Introdu o n o deve c
145. m Race Philadelphia PA 19106 1572 United States Telefone 215 351 2661 fax 215 351 2644 e mail kathyc acp mhs compuserve com As publica es representadas no ICMJE em 1996 eram Annals of Internal Medicine British Medical Journal Canadian Medical Association Journal Journal of the American Medical Association Lancet Medical Journal of Austr lia New England Journal of 197 Medicine New Zealand Medical Journal Tidsskrift for den Norske Laegeforening Western Journal of Medicine Index Medicus importante enfatizar o que ou n o abrangido por tais recomenda es Primeiro as Recomenda es Uniformes s o instru es aos autores sobre o preparo de manuscritos e n o instru es aos redatores sobre norma de publica o entretanto muitas revistas baseiam se nelas para definir suas normas de publica o Segundo se os autores prepararem seus manuscritos no estilo especificado nessas recomenda es os editores das revistas participantes n o retornar o os manuscritos para modifica es de norma antes de os considerarem para publica o No processo de publica o entretanto a revista pode modificar manuscritos aceitos para se conformarem aos detalhes de sua norma de publica o Terceiro os autores que enviam manuscritos revista participante n o devem procurar prepar los segundo a norma de publica o da mesma mas devem seguir as Recomenda es Uniformes Os autores devem tamb
146. m dire o ao tema e chega ao problema espec fico do estudo Deve apresentar o seguinte conte do a natureza do problema estudado o assunto do trabalho relatada de forma clara coerente e sint tica justificando sua escolha e import ncia com a ajuda de refer ncias bibliogr ficas estritamente pertinentes a formula o do objetivo da investiga o isto a hip tese a ser confirmada ou n o que se pretende alcan ar ou testar de forma precisa e clara a delimita o do problema ou seja definir o alcance do que se vai estudar esclarecendo devidamente os limites dentro dos quais se desenvolver a pesquisa O m todo utilizado apenas citado e que ser descrito no cap tulo seguinte 29 Na primeira frase da Introdu o que na realidade a primeira frase do relato o assunto deve ser introduzido de forma direta e clara para cativar o interesse do leitor Essa a t tica tamb m utilizada pelos grandes cl ssicos da literatura universal A primeira obra liter ria da hist ria a Epop ia de Gilgamesh redigida em escrita cuneiforme no limiar mesmo da inven o da escrita h cerca de cinco mil anos declara de forma concisa na primeira frase Proclamarei ao mundo os feitos de Gilgamesh Da mesma forma o livro mais lido na hist ria da humanidade a B blia resume na primeira frase redigida em linguagem concisa e simples de forma a causar impacto o que tem de mais fundamental a relatar No princ p
147. m e a express o cient fica as normas tipogr ficas e o uso da inform tica na reda o do artigo cient fico I ARTIGO ORIGINAL 1 1 T TULO Na linguagem cient fica os voc bulos devem ser usados com o mesmo cuidado com que o s o os s mbolos na matem tica Albutt O t tulo a vers o mais simplificada e condensada do artigo o r tulo que indica o conte do do trabalho Redigido de forma precisa clara e concisa ele indica de maneira inequ voca e com o menor n mero poss vel de palavras o conte do a ess ncia do trabalho Como no artigo e no Resumo ele deve refletir o que foi realizado no estudo de modo que mesmo quando publicado separadamente nas bibliografias permita identificar a natureza e o conte do do trabalho O t tulo a parte mais lida do artigo atrav s dele que a publica o cient fica ser inicialmente avaliada permitindo ao leitor em potencial fazer a escolha entre as publica es dispon veis Em decorr ncia das t cnicas modernas de cataloga o e dissemina o das refer ncias bibliogr ficas o t tulo constitui a forma mais efetiva de divulga o do trabalho cient fico Quando bem elaborado muito contribui para sua divulga o Tamb m o t tulo juntamente com as palavras chave palavras significativas do conte do do artigo que orientar a classifica o indexa o do trabalho em bancos de dados Assim o t tulo impreciso pode levar o artigo a ser classificado de
148. m excesso do que prejudica o texto tornando o estilo duro com a repeti o desse pronome de pouca sonoridade Para suprimi lo empregue O substantivo mais preposi o como aposto Darwin o cientista que criou a teoria da evolu o Darwin o cientista criador da teoria da evolu o adjetivo sem complemento Uma doen a que n o tratada Uma doen a intrat vel adjetivo como adjunto Subst ncia que estimula o sistema nervoso Subst ncia estimuladora do sistema nervoso a forma reduzida formas terminadas em ido ado 127 O trabalho que realizei O trabalho realizado O infinitivo flexionado Este trabalho para que eles fa am Este trabalho para eles fazerem transforma o de verbo em substantivo necess rio que modernize o processo necess ria a moderniza o do processo Algumas express es podem levar ambiguidade ou seja permitir mais de uma interpreta o O possessivo de terceira pessoa seu e suas flex es exemplo frequente Paulo perguntou a Maria qual seria o seu chap u O chap u de quem De Paulo ou de Maria A ambiguidade pode ser contornada pelo emprego ao lado do possessivo ou em substitui o a ele de complemento esclarecedor de pronome pessoal Paulo perguntou a Maria qual seria o chap u dele ou dela No caso de os substantivos anteriores serem do mesmo g nero e n mero a solu o repetir o substantivo a que se refere o possessivo Paulo
149. m informa o tempo de monitoriza o As duas frases seguintes fornecem informa es adicionais sobre a 43 interven o realizada e vari veis medidas como os pacientes foram distribu dos E e quais indicadores foram usados para avaliar a dor F As frases G e H reafirmam as duas partes da segunda quest o e informam como elas foram respondidas Finalmente a frase anuncia outra compara o realizada e justifica seu prop sito 44 1 5 RESULTADOS A natureza se escreve em linguagem matem tica O Experimentalista 1623 Galileu 1564 1642 Nesta se o s o apresentados os resultados da execu o do m todo para cumprir os objetivos Os dados resultantes respondem s perguntas originadas dos objetivos e s o organizados em fun o deles A apresenta o simples precisa numa sequ ncia l gica e sem qualquer coment rio discuss o ou compara o com dados anteriores permite ao leitor identificar de imediato o significado dos resultados e vislumbrar as conclus es Embora seja a se o mais importante do relato geralmente a menor Os resultados s o apresentados geralmente em quadros tabelas e figuras A se o Resultados deve ser expressa de forma clara e simples porque os resultados constituem o novo conhecimento a contribui o original do autor As partes anteriores do texto Introdu o Material e m todos dizem porque e como se obteve os resultados as posteriores Discuss o explicam o que os re
150. m pesquisa original tem estrutura semelhante a da monografia texto especializado sobre tema limitado sendo denominada disserta o monogr fica A disserta o resultante de pesquisa original denominada disserta o cient fica consiste em pesquisa sobre assunto espec fico e tem estrutura semelhante do trabalho de pesquisa plano IMRED A diferen a entre disserta o cient fica e tese est na nfase metodol gica na primeira e a nfase na originalidade na segunda Em sentido amplo tese significa proposi o original formulada sobre determinado aspecto da ci ncia a ser apresentada e defendida publicamente Tradicionalmente foi usada para a progress o na carreira universit ria de modo a obter t tulo de doutor de livre docente e de catedr tico A tese de doutorado em p s gradua o consiste em trabalho original de pesquisa a ser defendido no final do respectivo curso No Brasil a distin o entre tese e disserta o feita pelo parecer 977 65 do extinto Conselho Federal de Educa o A disserta o do mestrado dever evidenciar conhecimento da literatura existente e a capacidade de investiga o do candidato podendo 88 ser baseada em trabalho experimental projeto especial ou contribui o t cnica A tese de doutorado dever ser elaborada com base em investiga o original devendo representar trabalho de real contribui o para o tema escolhido Em nosso meio entretanto consideram se como tese os t
151. m processo Precisamos estar sempre em condi es de retomar o depoimento e demonstrar que fidedigno Cita o de cita o s se justifica no caso de autores antigos cujas obras s o de dif cil obten o Com as modernas facilidades de acesso a artigos e livros tal forma de cita o s utilizada em car ter excepcional 71 O sistema sobrenome ano apresenta como principais vantagens a facilidade de acrescentar e retirar cita es sem alterar a numera o final da lista de refer ncias A desvantagem consiste na longa extens o de cita es entre par nteses interrompendo o fluxo de leitura quando grande quantidade de trabalhos tem que ser citada em um mesmo ponto do texto A cita o por n mero tem a vantagem de interromper pouco o fluxo de leitura j que uma longa s rie de cita es pode ser condensada indicando se apenas os n meros da primeira e da ltima cita o separados por h fen Sua principal desvantagem exigir nova numera o da lista de refer ncias e a altera o dos n meros j inseridos no texto quando uma refer ncia acrescida ou retirada O sistema de cita o em sequ ncia recomendado pelo International Committee of Medical Journal Editors e constitui o padr o da maioria dos peri dicos Durante a reda o do trabalho recomenda se usar o sistema autor data Esse sistema o mais indicado para esta fase por ser independente do t rmino do levantamento bibliogr fico e sobretudo
152. ma o para a reda o das conclus es Elas s o a s ntese desses resultados e s o as respostas hip tese enunciada na Introdu o As conclus es decorrem da discuss o ou seja devem estar contidas no final do cap tulo de Discuss o Tamb m deve haver correla o entre o objetivo proposto e as conclus es alcan adas Elas t m por base o trabalho realizado e n o os dados da literatura Numeram se as conclus es com algarismos ar bicos dispondo cada uma delas em par grafo especial Recomenda se a ordena o hier rquica das conclus es do particular para o geral do secund rio para o principal do simples para complexo do objetivo para o doutrin rio ANEXOS Nessa se o incluem se documentos complementares e comprobat rios do texto com informa es esclarecedoras tabelas ou dados colocados parte para n o quebrar a sequ ncia l gica da exposi o Quando h mais de um anexo cada um deve conter no alto da p gina a indica o ANEXO seguido do n mero de ordem AP NDICES 94 Nessa se o incluem se os documentos suplementares para a compreens o da tese Ao contr rio dos Anexos sua leitura facultativa n o sendo essencial para o entendimento do texto Ill LINGUAGEM E EXPRESS O 95 96 lll 1 LINGUAGEM A linguagem deve exprimir com clareza o pensamento isso tudo Conf cio 551 479 a C A linguagem consiste num sistema de sinais para a elabora o e a comunica o do pensam
153. map Raleigh North Carolina Dept of Environment Health and Natural Resources Div of Epidemiology 1991 29 Texto biblico The Holy Bible King James version Grand Rapids MI Zondervan Publishing House 1995 Ruth 3 1 18 30 Dicion rio e refer ncias an logas 217 Stedman s medical dictionary 26th ed Baltimore Williams amp Wilkins 1995 Apraxia p 119 20 31 Obras cl ssicas The Winters Tale act 5 scene 1 lines 13 16 The complete works of William Shakespeare London Rex 1973 Documentos n o publicados 32 Em publica o Nota NLM prefere a aparecer porque nem todos os itens ser o publicados Leshner Al Molecular mechanisms of cocaine addiction N Eng J Med In press 1997 Documento eletr nico 33 Artigo de revista em formato eletr nico Morse SS Factors in the emergence of infectious diseases Emerg Infect Dis serial online 1995 Jan Mar cited 1996 Jun 5 1 1 24 screens Available from URL http www cdc gov ncidod EID cid htm 34 Monografia em formato eletr nico CDI clinical dermatology illustrated monograph on CD ROM Reeves JRT Maibach H CMEA Multimedia Group producers 2nd ed Version 2 0 San Diego CMEA 1995 35 Arquivo de informatica Hemodynamics Ill the ups and downs of hemodynamics computer program Version 2 2 Orlando FL Computerized Educational Systems 1993 218 Tabelas Imprimir cada tabela em espa o duplo e em folha separada N o
154. mero do Philosophical Transactions como rg o oficial da Royal Society Al m de criar o meio adequado para a difus o dos trabalhos cient ficos seu grande m rito foi padronizar o formato da comunica o A Royal Society exigia de todos os seus membros linguagem concisa despojada e natural express es positivas sentidos claros uma facilidade genu na aproximar todas as coisas o mais poss vel da clareza matem tica e preferir a linguagem de artes os camponeses e mercadores de s bios ou eruditos Rangachari 1994 Como exemplo de texto m dico da poca caracterizado pelo estilo rebuscado e minucioso transcrevemos a introdu o do relato de um caso de tratamento de traumatismo cranioencef lico primeira interven o neurocir rgica relatada no Brasil descrito no livro Er rio Mineral do m dico portugu s Luiz Gomes Ferreira 1735 No ano de 1710 me mandou chamar D Francisco Rondon natural de S o Paulo estando morador nas Minas de Peroupeba em um ribeiro mineirando e andando os seus escravos trabalhando caiu na cabe a de um um galho ou bra o de um pau que casualmente se despregou do seu natural e logo ficou o tal escravo em terra e sem acordo nem fala fez lhe alguns dos seus rem dios caseiros mas sem efeito algum no fim de tr s dias cheguei a v lo do mesmo modo sem responder uma palavra com uma pequena ferida nestes termos considerei que algum osso quebrado estava carregando sobre a dura m
155. microfotografia significa pequena fotografia fotomicrografia fotografia obtida a partir do microsc pio Mini liga se sem h fen ao elemento seguinte duplicando se ore os Minimizar n o usar Substitua a por tornar m nimo subestimar ou equivalente Mono liga se sem h fen ao termo seguinte com a supress o do h e a duplica o do r e do s intermedi rios Multi liga se sem h fen ao termo seguinte Nervo craniano par craniano preferir o primeiro termo Neuro liga se sem h fen ao termo seguinte Nevralgia neuralgia as duas formas s o de uso corrente havendo prefer ncia por neuralgia bito evitar express es ir a bito obituar Usar a express o o doente morreu faleceu Oclus o a palavra oclus o significa fechamento A forma oclus o completa portanto redundante como na express o oclus o completa da car tida O termo obstru o pode ser associado ao termo completo Pela mesma raz o n o usar a express o oclus o subtotal preferir obstru o parcial 154 ptico tica qualifica se de ptico o que for relativo vis o para evitar confus o com tico relativo ao ouvido Usa se por m a forma tica tanto para o estudo da luz quanto para definir ponto de vista Otimiza o otimizar substituir por express es como desempenho timo tornar timo tornar o melhor poss vel Padr o liga se sem h fen a outro substantivo por exemplo desvio padr o Pan seguido de h fen q
156. mplo correto dessa nota Este artigo baseia se em primeiro estudo publicado em t tulo do revista com refer ncia completa A permiss o para a segunda publica o deve ser isenta de custos Prote o dos Direitos dos Pacientes Privacidade Os pacientes t m direito privacidade que n o deve ser desrespeitado sem consentimento informado As informa es que permitam a identifica o n o devem ser publicadas em descri es escritas em fotografias e em rvore geneal gica exceto se a 201 informa o indispens vel por raz es cient ficas e que o paciente ou parente ou tutor tenha dado consentimento informado por escrito para a publica o O consentimento informado para esse fim inclui mostrar ao paciente o manuscrito a ser publicado Os pormenores que permitem a identifica o do paciente devem ser omitidos se n o s o essenciais mas os dados do paciente nunca devem ser alterados ou falsificados no sentido de se obter o anonimato O anonimato completo dif cil de ser atingido e o consentimento informado deve ser obtido em caso de d vida Por exemplo cobrir os olhos em fotografia do paciente prote o inadequada ao anonimato As recomenda es para o consentimento informado devem fazer parte das instru es aos autores da revista Quando o consentimento informado for obtido necess rio indic lo no artigo publicado RECOMENDA ES PARA O ENCAMINHAMENTO DOS MANUSCRITOS Resumo das Recome
157. mportantes do estudo ou das observa es Abaixo do resumo os autores devem oferecer e identificar como tal 3 a 10 palavras chave ou frases curtas que facilitem aos indexadores a indexa o do artigo e que possam ser publicados com o resumo Os termos do Medical Subjet Headings MeSH listados no Index Medicus devem ser utilizados se termos do MeSH n o forem ainda dispon veis para termos novos pode se usar a forma corrente dos mesmos Introdu o Definir o objetivo do artigo e resumir a justificativa do estudo ou da observa o Usar apenas refer ncias estritamente pertinentes e n o incluir resultados ou conclus es do pr prio trabalho que est sendo relatado 206 M todos Descrever a sele o dos sujeitos da observa o ou da experimento pacientes ou animais de laborat rio inclusive os controles Identificar a idade o sexo e outras caracter sticas importantes dos sujeitos A defini o e a import ncia da ra a e da etnia s o amb guas Os autores devem ser particularmente cuidadosos no uso dessas categorias Identificar os m todos os aparelhos nome e dar o endere o do fabricante entre par ntese e os procedimentos suficientemente pormenorizados para permitir a reprodu o dos resultados por outros pesquisadores Dar a refer ncia dos m todos estabelecidos inclusive dos m todos estat sticos ver abaixo dar as refer ncias e breve descri o dos m todos publicados mas pouco conhecidos des
158. n o realizada deve ser evitado Quando se trata de fato ou conceito ainda aceito a cita o n o deve ser feita no passado Nesta forma ela passaria a impress o de que o achado n o mais verdadeiro Exemplo Darwin demonstrou que a sele o natural o mecanismo da evolu o E n o Darwin demonstrou que a sele o natural era o mecanismo da evolu o recomendado evitar o ger ndio que expressa a o em curso em situa es em que a a o j foi conclu da Ao analisar a literatura constatamos ou Ap s analisar a literatura E n o Analisando a literatura constatamos A voz passiva considerada imperfeita para expressar a o em raz o de ficar impreciso o sujeito do verbo Seu uso entretanto frequente no texto cient fico para evitar a refer ncia repetida aos autores Os pacientes foram avaliados Com esse fim aparece nas se es de Material e m todos e na Discuss o quando o autor faz refer ncia a si pr prio Tamb m prefer vel usar a forma impessoal evitando se a primeira pessoa do singular ou do plural plural de mod stia Conclui se da que Dever se ia dizer l cito supor O artigo anteriormente citado O presente estudo indica Os resultados deste estudo 144 Parece acertado que Percebe se que Verbos de significa o muito gen rica devem ser substitu dos por outros de significa o espec fica e mais precisa
159. na imediata e todas formam um conjunto A coer ncia impede que uma parte da composi o entre em contradi o com outra ou perturbe o desenvolvimento natural do assunto A nfase faz com que todos os t picos se completem de tal forma que um aumenta o realce do seguinte e todos concorram para a conclus o O esquema cont m tr s partes introdu o desenvolvimento e conclus o Cada uma dessas partes poder ter subdivis es Os t picos do esquema corresponder o aos 110 cap tulos as se es ou aos par grafos de acordo com a divis o que se tem em mente No artigo cient fico como j exposto a divis o b sica em t picos definida pelo plano IMRED Day 1989 afirma que a reda o cient fica fundamentalmente exerc cio de organiza o segundo o qual juntando se os elementos o artigo se escreve por si mesmo Feito o esbo o dos t picos o autor est pronto para redigir Com base nesse esbo o escreve se sem perder de vista o trabalho como um todo e procurando adequar as palavras s senten as as senten as aos par grafos e esses composi o final de modo que todos os elementos ganhem sentido segundo as rela es que mant m entre si e com o todo Durante a reda o e posteriormente na revis o a aten o dirigida no sentido de adequar o texto s normas da linguagem e ao estilo cient fico A reda o assim passa do esbo o para o rascunho do rascunho para o texto semi acabado e este aperfei
160. nar a estrutura e o estilo da comunica o cient fica Afinal o autor de uma pesquisa ser julgado pelo texto que apresentar No s culo XVII nasceu a ci ncia moderna Ela surgiu da uni o entre a observa o a experimenta o e a matem tica especialmente com os f sicos Galileu 1564 1642 e Newton 1642 1727 e com os fil sofos Bacon 1561 1626 e Descartes 1596 1650 Com a universaliza o da imprensa e os consequentes novos meios de difus o do conhecimento surge o artigo cient fico que a breve comunica o impressa dos resultados 9 de uma observa o experimenta o ou opini o sobre determinado tema e que com o tempo adquiriu sua fei o atual fundamental que os resultados da pesquisa possam ser discutidos e comprovados por outros pesquisadores A grande evolu o cient fica ocorrida no Renascimento e o surgimento da ci ncia moderna no s culo XVII criaram a necessidade da difus o dos novos conhecimentos Para dissemina o mais eficaz da informa o eram necess rias a coordena o sistem tica e a codifica o da forma de reda o dos resultados das pesquisas Isso foi realizado por Henry Oldenburg 1617 1677 secret rio da Royal Society da Inglaterra fundada em 1660 A primeira forma de comunica o entre cientistas no s culo XVII foi a carta Ela apresentava vantagens de rapidez e custo sobre o livro que podia facilmente ser censurado pelos controles religiosos e pol ticos em
161. nda es T cnicas Usar o espa o duplo em todos os documentos Come ar cada se o ou parte em nova p gina Adotar a seguinte ordem p gina de t tulo resumo e palavras chave texto agradecimentos refer ncias tabelas cada uma em p gina separada e legendas das ilustra es As ilustra es impressos n o montados n o devem ser mais largas que 203 X 254 8 X 10 polegadas Anexar a permiss o de reproduzir material j publicado ou de utilizar ilustra es que permitam a identifica o de sujeitos humanos 202 Incluir transfer ncia de direito autoral e outros formul rios Incluir o n mero de c pias requeridas do artigo Guardar c pias de tudo que foi submetido Prepara o do Manuscrito O texto de artigos experimentais e de observa o habitualmente mas n o necessariamente dividido em se es com os t tulos Introdu o M todos Resultados e Discuss o Os artigos longos podem necessitar de subt tulos nas se es especialmente as se es Resultados e Discuss o para tornar mais claro o conte do Outros tipos de artigos como o relato de caso o artigo de revis o e os editoriais podem requerer outras formas Os autores devem sempre consultar as revistas para orienta es complementares Datilografar ou imprimir o manuscrito em papel branco formato 216 X 279 mm 8 X 11 in ou ISO A4 212 X 297 mm com margens de pelo menos 25 mm 1 polegada Datilografar ou imprimir sobre uma s
162. ndo se trata de v rios casos eles s o sucessivamente relatados Caso 1 Caso 2 etc N o necess rio especificar as iniciais do nome do paciente nem o n mero do prontu rio ou do registro no arquivo do hospital onde foi atendido As informa es s o distribu das em par grafos em sequ ncia l gica Inicia se com a identifica o a queixa principal e o motivo do atendimento A seguir exp em se em 85 par grafos sucessivos a hist ria o exame f sico os exames complementares a evolu o os resultados e se houver o exame necrosc pico O relato deve ser objetivo conciso preciso e em forma de narrativa suave assinalando a sucess o cronol gica dos acontecimentos Os dados negativos da hist ria e do exame f sico s o inclu dos apenas quando importantes para a compreens o do caso Assim num caso de lombociatalgia da primeira raiz sacra a informa o de que o exame neurol gico n o revelou altera o do reflexo aquileu desej vel porque ela pode existir A informa o entretanto no relato desse mesmo caso de que n o existem altera es dos nervos cranianos irrelevante Os resultados dos exames complementares e a descri o da opera o n o devem ser c pias dos registros do prontu rio do paciente As informa es fundamentais s o selecionadas e descritas em linguagem narrativa Quanto s datas os eventos s o referidos ao in cio da doen a ou ao momento da interna o ou da interven o ci
163. nexos 11 Ap ndices Com o avan ar da reda o v o sendo inclu dos subitens de forma a retratar o seu andamento A numera o dos itens e subitens pode ser progressiva e alinhada em coluna esquerda da p gina Recomenda se limitar o n mero de se es at a quin ria A pagina o indicada pelo n mero da p gina inicial de cada item REVIS O DA LITERATURA Essa se o permite ao leitor situar se no tema com base no que j foi feito referente pesquisa a ser descrita Consiste na organiza o cronol gica das an lises cr ticas dos trabalhos da literatura mostrando a evolu o do conhecimento existente sobre o 93 assunto da tese Pode come ar com um esbo o hist rico e tem por objetivo dar uma id ia da situa o do tema no momento em que se empreende a pesquisa fixando dessa forma o ponto de partida em que se coloca o autor N o basta a simples enumera o dos trabalhos publicados ou a transcri o de parte deles necess rio caracterizar cada um organiz los de maneira sint tica e avali los criticamente O assunto pode ser dividido em blocos constituindo cada um uma subdivis o do cap tulo Toda a documenta o analisada deve constar da lista de refer ncias bibliogr ficas e limitar se ao assunto da tese CONCLUS ES A reda o das conclus es deve ser clara concisa e objetiva e consistir em listagem dos resultados obtidos A se o Resultados constitui portanto a fonte principal de infor
164. nidade coer ncia e nfase A unidade conseguida quando cada frase no par grafo relevante para o t pico em discuss o fazendo com que id ias afins permane am juntas num mesmo par grafo e concorram para um nico objetivo a ser atingido A coer ncia a conex o l gica das frases no par grafo Para alcan la o conjunto da id ia n cleo com suas ramifica es disposto metodicamente A interdepend ncia das frases devem ser claramente indicadas observando se uma ordem rigorosa cronol gica ou do particular para o geral A unidade global do texto conseguida pela disposi o ordenada de id ias n cleo semelhantes par grafos 106 A articula o l gica entre as id ias frases do par grafo expressa de forma impl cita pela pontua o e pode ser refor ada de forma expl cita pelos termos de liga o A pontua o tamb m ajuda a dar clareza e seguran a na interpreta o das frases Os sinais de pontua o na escrita correspondem s pausas e entona es da fala A boa escolha da pontua o beneficia a clareza e o ritmo O ponto separa duas id ias aconselh vel us lo sem economia Ele encurta as frases e facilita a compreens o O ponto e v rgula separa duas id ias independentes mas de sentido pr ximo usado tamb m para separar itens de uma lista ap s sinal de dois pontos A v rgula indica pausa ligeira e tem a fun o gramatical de dividir a frase longa em unidades com sentido pr pri
165. nsamento para redigir o rascunho Aos que se det m a cada momento para consultar o dicion rio ou verificar uma reg ncia ou inverter os termos de um per odo a estes foge lhes o fio do pensamento escapa lhes o sentido de coes o do conjunto interrompe se lhes o surto da imagina o e a consequ ncia logo se faz sentir no emperramento da linguagem que lhes sai aos arrancos espasm dica e gaguejante Lima Neto 1982 Assim munidos de um t tulo que resuma o problema da pesquisa da hip tese de trabalho de um plano ou esquema e de l pis e papel ou m quina de datilografia ou computador devemos nos lan ar m gica aventura do escrever sem nos preocuparmos com as id ias Elas s o constru das durante o ato de escrever O importante o processo como afirma Claver 1994 o escrever e o riscar o escrever e o mudar o escrever e o tentar o escrever e o arriscar tornar o branco impuro O in cio do escrever incerto assim como os in cios das viagens por caminhos inexplorados Mas n o h como o pesquisador fugir a esse desafio uma vez que n o se faz ci ncia sem escrever Se os alunos da Escola de Sagres n o se tivessem aventurado por mares nunca dantes navegados Cam es n o teria cantado a epop ia do povo lusitano Navegar era preciso Para o pesquisador escrever preciso O texto pode ser do tipo descritivo sequ ncia de aspectos narrativo sequ ncia de fatos ou epis dios ou dissertativ
166. nt ficos devem ser apresentados no formato A4 210 mm x 297 mm conforme a NBR 5 339 ABNT 1989 Recomenda se a impress o do texto com margens espa o em branco de cada lado do papel sendo a esquerda de 3 cm e a direita superior e inferior de 2 5 cm A numera o das p ginas sequencial em algarismos ar bicos colocados no canto superior direito da folha iniciando se na Introdu o como definido pela NBR 10 719 1989 ABNT 1989 O programa Word da Microsoft possui a barra de ferramentas N meros de p ginas do menu Inserir que numera automaticamente o texto O programa Word para editora o de texto disp e de m ltiplas possibilidades para formata o do par grafo menu Formatar submenu Par grafo Recomenda se o alinhamento justificado a esquerda e direita com espa o duplo entre as linhas e recuo in cio do par grafo de 2 cm V rios tipos de fontes letras s o dispon veis sendo mais usadas a Helvetia a Arial e Times O tamanho de fonte mais usado o de 12 pontos importante que a norma de formato adotada seja empregada em todo o texto O programa Word oferece o recurso denominado folha de estilo que facilita a 79 uniformiza o do trabalho Folha de estilo o conjunto de caracter sticas de formato que se deseja empregar as margens a forma e o tamanho das letras bem como o formato dos par grafos Il ARTIGO DE REVIS O RELATO DE CASO E TESE 80 81 1 1 ARTIGO DE REVIS O Se q
167. nti dermo electro equi fibro filo fono foto geo hetero hidro homo isso linguo macro medio meso micro mini morfo neuro oftalmo paleo psico radio socio tele termo zoo etc exemplos neuroanatomia psicopatologia Procure usar sempre a nomenclatura cient fica padronizada Os termos anat micos s o padronizados na Nomina Anatomica pela Sociedade Internacional de Anatomia Essa nomenclatura foi traduzida para o portugu s e aprovada pela Sociedade Brasileira de Anatomia International Committee of Anatomical Nomenclature 1968 O nome das doen as s o oficializados na International Nomenclature of Diseases realizada pela Council for International Organizations of Medical Sciences e pela Organiza o Mundial de Sa de WHO International Classification of Diseases 1977 160 1 4 REVIS O DO TEXTO Escrever reescrever Guimar es Rosa A revis o do texto etapa fundamental da reda o pois praticamente imposs vel obter a melhor forma na primeira reda o O primeiro rascunho nunca perfeito e o bom escritor essencialmente um revisor de si mesmo Deve corrigir e reescrever seu texto para evitar as armadilhas do idioma Mesmo os grandes mestres da l ngua cometem erros At o bom Homero cochila s vezes como afirma Hor cio em Arte Po tica O objetivo na comunica o escrita transferir mente do leitor o mesmo pensamento do autor N o se pode exigir do leitor adivinh lo Ao esc
168. o Estudaram se 20 pe as anat micas Fez se a an lise estat stica Principalmente nas pesquisas com pacientes fundamental informar sobre a observ ncia dos preceitos da tica Em 1964 foi promulgada a Declara o de Helsinque o documento b sico sobre a tica de experi ncias com seres humanos Posteriormente em 1975 na 29 Assembl ia da Associa o M dica Mundial esse documento foi revisado e ampliado visando a aperfei oar as normas para a pesquisa biom dica em seres humanos 42 surgindo assim a segunda declara o denominada Helsinque 2 O C digo de tica M dica do Conselho Federal de Medicina e as normas do Conselho Nacional de Sa de basicamente repetem os preceitos da Declara o de Helsinque Eles pro bem realizar pesquisa in anima nobili em seres humanos sem estar devidamente autorizado e sem o necess rio acompanhamento da comiss o de tica Como exemplo de reda o de Material e M todos usamos a se o Material e M todos do artigo Efeito do diclofenaco em aplica o endovenosa na dor e na recupera o ap s laparoscopia de rotina Hovorka et al 1993 A Para determinar se o diclofenaco administrado ap s indu o da anestesia por propofol reduz a dor ap s laparoscopia ginecol gica para diagn stico ou esteriliza o B distribu mos pacientes a serem submetidos laparoscopia em dois grupos para receber diclofenaco ou solu o salina durante a anestesia
169. o Esses pormenores n o s o resultados n o ajudam a responder quest o S o pormenores do m todo que evidenciam ter sido o estudo bem planejado e devem fazer parte da se o Material e M todos 59 1 6 DISCUSS O O silogismo um discurso em que estabelecidas algumas coisas premissas se deriva necessariamente algo diferente das premissas estabelecidas conclus o Anal ticos Primeiros Arist teles 384 322 a C Na Introdu o anuncia se por que e para que se buscam os dados no Material e M todos diz se como e em quem esses dados foram pesquisados nos Resultados relata se quais foram os dados encontrados e na Discuss o interpretam se comparam se analisam se e comentam se os dados encontrados buscando sua explica o e seu significado Ela procura mostrar a rela o entre os fatos observados Embora o prov rbio latino determine que os fatos falem por si mesmos res ipsa loquatun tal afirma o n o corresponde verdade em ci ncia Eles necessitam ser selecionados organizados ligados e finalmente expressos porque a verdadeira constitui o das coisas gosta de ocultar se Her clito de feso 540 480 a C O objetivo da Discuss o dar significa o aos resultados apresentados e dimensionar o interesse e a originalidade destes para o debate cient fico Essa a se o de reda o mais dif cil pois contrariamente s se es precedentes n o se trata da descri o concreta de a
170. o Fename Lobato M 1980 Cidades Mortas Sao Paulo Brasiliense Melo Neto J C 1968 Poesias completas Rio de Janeiro Editora Sabi Microsoft Word 1997 Guia do Usu rio Microsoft Corporation National Library of Medicine recommended formats for bibliographic citation 1991 Bethesda National Library of Medicine Ogden C R Richards I A 1954 El significado del silgnificado Buenos Aires Editorial Paidos Orwell G Politics and the english language 1950 In Shooting na Elephant and Other Essays Londres Secker amp Warburg Panush R S Delafuente J C Connelly C S Edwards N L Greer J M Longley S Bennett F 1989 Profile of a meeting how abstracts are written and reviewed J Rheumatol 16 145 147 Pound E 1975 ABC da literatura Sao Paulo Cultrix Ramon y Cajal S 1961 Reglas y consejos sobre investigation cient fica in Obras Literarias Completas Madrid Aguilar 227 Rangachari P K 1994 Te Word is the deed the ideology of the research paper in experimental science Advances in Physiology education 12 120 135 Rezende J M 1992 Linguagem m dica Sao Paulo Fundo Editorial Byk Roberts W C 1983 References a clue to scholarship Am J Cardiol 51 9 10 Sabino F 1975 Gente Rio de Janeiro Record Schopenhauer A 1851 Parerga und Paralipomena Zurich Diogenes Verlag S focles Filoctetes Electra Ajax Tradu o do grego por Dias Palmeira 1973 Lisboa Li
171. o ao mesmo tempo mostrando que a velocidade de queda dos corpos independe do seu peso Essa experi ncia constitui um marco na hist ria da ci ncia porque foi da que se generalizou o procedimento experimental para testar hip teses Com esta experi ncia Galileu p de formular em 1604 a primeira lei da f sica cl ssica a velocidade de um corpo que cai aumenta proporcionalmente ao tempo e a acelera o da queda a mesma para todos os corpos Em decorr ncia de sua abordagem emp rica Galileu considerado o fundador do m todo cient fico experimental As hip teses podem ser do tipo 32 casuisticas quando se referem a algo que ocorre em determinado caso Afirma que um objeto uma pessoa ou um fato espec fico t m determinada caracter stica frequ ncia de acontecimentos n mero de ocorr ncias de um determinado fen meno quando antecipam que determinada caracter stica ocorre com maior ou menor frequ ncia em determinado grupo rela o de associa o entre vari veis quando afirmam a exist ncia de rela o entre as vari veis rela o de depend ncia entre duas ou mais vari veis quando estabelece que uma vari vel interfere na outra Por exemplo o esfor o f sico influencia a frequ ncia card aca Nesse caso estabelece se uma rela o de depend ncia entre as vari veis Esfor o f sico a vari vel independente e a frequ ncia card aca a dependente As hip teses s o geralmente elaboradas a par
172. o marcando sua estrutura interna Ela separa ora es de mesma natureza coordenadas entre si o aposto e os termos de uma enumera o A v rgula marca tamb m a separa o de uma palavra ou grupo nominal especialmente quando por raz es de equil brio da frase ou de coloca o em relevo se modifica a ordem cl ssica das palavras na frase sujeito verbo e complemento Quando bem empregada contribui para dar clareza precis o e eleg ncia s frases Dois pontos apresentam explica o enumera o ou consequ ncia Os par nteses enquadram uma palavra ou proposi o sem liga o sint tica com o resto da frase e cont m precis es num ricas refer ncias bibliogr ficas ou explica es Para passar de uma frase a outra mantendo se o nexo entre elas usam se Adv rbios que exprimam a rela o desejada anteriormente posteriormente Pronomes que se refiram frase anterior este esta aquele aquela Conjun es que expressem rela o de transi o todavia agora portanto Constru es que mantenham na frase posterior o mesmo sujeito da precedente O texto cient fico deve apresentar sequ ncia clara de informa es Essa sequ ncia coincide naturalmente com a ordena o dos par grafos no texto visto que por 107 defini o o par grafo a unidade de texto em que uma id ia apresentada e desenvolvida especialmente na Discuss o que a organiza o l gica dos par grafos deve ser cuidadosa
173. o sequ ncia de id ias ou opini es No trabalho cient fico interessa especialmente o ltimo 117 O texto dissertativo aquele que expressa uma tese o que se quer provar um ponto de vista sobre determinado assunto apoiado em dados fatos ou argumentos Vejamos como exemplo um par grafo do livro O Riso ensaio sobre a significa o do c mico de Henri Bergson 1900 N o h comicidade fora do que propriamente humano Uma paisagem poder ser bela graciosa sublime insignificante ou feia por m jamais ris vel Riremos de um animal mas porque teremos surpreendido nele uma atitude de homem ou certa express o humana Riremos de um chap u mas no caso o c mico n o ser um peda o de feltro ou palha sen o a forma que algu m lhe deu o molde da fantasia humana que ele assumiu Como poss vel que fato t o importante em sua simplicidade n o tenha merecido aten o mais acurada dos fil sofos J se definiu o homem como um animal que ri Poderia tamb m ter sido definido como um animal que faz rir pois se outro animal o conseguisse ou algum objeto inanimado seria por semelhan a com o homem pela caracter stica impressa pelo homem ou pelo uso que o homem dele faz Nesse texto o autor expressa uma tese sobre determinado assunto e utiliza exemplos de informa es argumentos para comprov la Poderia ser assim esquematizado Assunto o riso Tese n o h comicidade fora do que propriamente humano
174. o controle pode se usar a incid ncia propor o de novos casos de um evento em um determinado grupo m dia do fatos estudados na popula o geral como referencial sendo esse n mero tomado como grupo controle Assim na an lise da influ ncia do trauma cranioencef lico na g nese da epilepsia pode se avaliar um grupo de estudo e comparar os resultados obtidos com a incid ncia m dia da epilepsia na popula o geral No trabalho retrospectivo analisam se as consequ ncias de um fato passado que n o foi observado diretamente pelo pesquisador No trabalho prospectivo analisam se 39 as conseqU ncias futuras de um fato j ocorrido Os indiv duos s o acompanhados observando se as consequ ncias sofridas No ensaio randomizado ou aleat rio selecionam se ao acaso os sujeitos que ser o ou n o submetidos ao fato grupo de estudo e grupo controle Pode ser do tipo cego ou duplo cego No ensaio aleat rio tipo cego os indiv duos submetidos pesquisa n o sabem se est o inclu dos no grupo de estudo ou no grupo controle No tipo duplo cego tanto os indiv duos quanto o pesquisador desconhecem a distribui o nos dois grupos A credibilidade dos ensaios aleat rios superior dos trabalhos retrospectivos e prospectivos Levando se em considera o o fato e sua consequ ncia pode se dizer que no estudo retrospectivo o pesquisador interv m ap s a consequ ncia no prospectivo entre o fato e a consequ ncia e no en
175. o pela primeira vez No caso de medica o preferir administrar ministrar iniciar o uso Iso liga se sem h fen ao termo seguinte Lepra leproso usa se hansen ase e hanseniano Macro liga se sem h fen palavra seguinte Mal exige h fen antes de vogal e h por exemplo mal estar Malforma o m forma o para acompanhar o substantivo forma o deve se usar o adjetivo mau ou m sendo portanto correto a forma m forma o Outros preferem usar o substantivo mal malforma o de acordo com a grafia em ingl s e franc s malformation de onde o termo foi importado tamb m porque o prefixo mal usado quando a palavra ant nima bem O dicion rio Aur lio Ferreira 1986 evita tomar posi o adotando ambas as formas m forma o e malforma o Em conclus o as duas formas s o aceitas Mast ide mast ideo masto deo mastoideu o substantivo mast ide ap fise do osso temporal originou adjetivos de grafias divergentes A forma masto deo considerada incorreta devendo usar se mast ideo ou mastoideu Maxi liga se sem h fen palavra seguinte 153 Maximizar maximiza o evitar o uso dessas palavras preferindo elevar ao m ximo superestimar ou equivalentes Metodologia n o sin nimo de m todo significa estudo dos m todos No artigo cient fico deve empregar se m todos e n o metodologia Micro liga se sem h fen palavra seguinte Microfotografia fotomicrografia
176. obre a aplica o da inform tica s publica es cient ficas INTRODUGAO A naturalist s life would be a happy one if he had only to observe and never to write Charles Darwin 1809 1882 O m todo cient fico define os passos para se chegar a novo conhecimento o conjunto sequencial de opera es necess rias a qualquer ci ncia Sua aceita o resulta do volume crescente de conhecimentos e de recursos tecnol gicos que vem proporcionando ao homem nos ltimos quatro s culos O m todo cient fico parte de fatos ou fen menos observados A descri o objetiva de fen menos naturais e sua sistematiza o j ci ncia A produ o controlada de fen menos naturais constitui a experimenta o cient fica Assim a observa o a sistematiza o e a reprodu o de fen menos naturais comp em o m todo cient fico em geral As tentativas de interpret los racionalmente constituem as teorias cient ficas Pode se definir pesquisa como o procedimento racional e reprodut vel que tem como objetivo oferecer respostas aos problemas que s o propostos No trabalho experimental a partir da observa o dos fatos levantado o problema Por meio do racioc nio indutivo responde se a esse problema com uma hip tese proposi o derivada da observa o ou da reflex o para explicar os fatos Dessa resposta s o deduzidas consequ ncias l gicas que s o testadas pela experimenta o Figura 1 O trabalho de pesquisa consi
177. omo diz lo h discursos escritos que t m mais for a por sua express o que por sua intelig ncia Como o prop sito do artigo comunicar conhecimento cient fico essa informa o deve ser apresentada de forma clara e concisa para que possa ser lida de forma f cil e r pida Esse preceito recomendado aos cientistas desde o s culo XVII pela Royal Society A apresenta o do texto tamb m recurso de persuas o usado no artigo cient fico 100 Ill 2 EXPRESS O O estilo ha de ser muito facil e muito natural Serm o da Sexag sima Padre Ant nio Vieira 1608 1697 Neste cap tulo desenvolveremos os conceitos b sicos sobre express o no texto ou seja a forma de que se reveste a id ia O texto formado de palavras ordenadas em frases que se disp em em par grafos A seguir analisaremos esses elementos do texto o texto propriamente dito e o estilo PALAVRA As palavras s o s mbolos dos objetos existentes no mundo natural e das entidades abstratas que s t m exist ncia no nosso pensamento Como se trata de s mbolos arbitr rios importante ponderar criteriosamente os termos Uma nica palavra colocada fora do lugar compromete um pensamento bem elaborado A efici ncia da comunica o ling stica depende fundamentalmente da escolha adequada das palavras Nessa escolha levam se em considera o a precis o a clareza e a simplicidade Para bem escolher as palavras necess rio conhec la
178. onfira se as seguintes caracter sticas da reda o eficiente foram contempladas 1 Clareza a linguagem direta e acess vel as palavras s o simples e precisas O pensamento flui com naturalidade as frases e os per odos s o f ceis de compreender as estruturas est o metodicamente concatenadas a sequ ncia das id ias coerente cada par grafo comporta apenas uma id ia b sica 2 Concis o cont m apenas o essencial 165 evita perifrases ou periodos longos uSa SO palavras indispensaveis adjetiva o m nimo poss vel prefere o verbo no infinitivo evita ora es subordinadas desenvolvidas 3 Simplicidade adequado ao leitor e ao contexto elimina o que complexo pomposo ou rebuscado Ora es com poucas palavras est livre de exageros e afeta es prefere o verbo na voz ativa raras intercala es intelig vel para o leigo evita cacoetes ling sticos e termos surrados 4 Objetividade evita rodeios ingressando diretamente no assunto ressalta no in cio ou no final do par grafo a id ia principal salienta o essencial n o se estende nas exce es nem nos pormenores 5 Coer ncia conex o l gica entre as frases coer ncia na concatena o das id ias e dos par grafos consist ncia e coer ncia nos par grafos evitando desvios intercala es e distor es 166 6 Corre o na estrutura ou no emprego
179. onsecutiva de sua cita o no texto ou por ordem alfab tica Para listar as refer ncias em ordem alfab tica como exigido no sistema sobrenome ano pode se recorrer ao menu lista de itens Tabela submenu Classificar do processador de texto Word da Microsoft fundamental conferir se todas as cita es feitas no texto est o na lista Elas podem ser facilmente identificadas quando destacadas com o aux lio de marcador de texto 74 do Word necess ria absoluta concord ncia entre os autores citados e a bibliografia Nenhuma cita o no texto pode faltar na lista de refer ncias como tamb m n o pode existir na lista refer ncia n o citada no texto Como exemplo mostramos como as refer ncias s o listadas na se o de Refer ncias bibliogr ficas nos tr s diferentes sistemas de cita o Sistema sobrenome ano Day R A 1998 How to write and publish a scientific paper 5th ed Phoenix Oryx Press Sproul J Klaaren H and Mannarino F 1993 Surgical treatment of Freiberg s infraction in athletes Am J Sports Med 21 381 384 Sistema num rico alfab tico 1 Day R A 1998 How to write and publish a scientific paper 5th ed Phoenix Oryx Press 2 Huth E J 1986 Guidelines on authorship of medical papers Ann Intern Med 104 269 274 3 Sproul J Klaaren H and Mannarino F 1993 Surgical treatment of Freiberg s infraction in athletes Am J Sports Med 21 381 384 Sistema de ordem de cita o 1 Huth EJ
180. onter resultados nem conclus es da investiga o Quanto ao estilo deve se usar o tempo verbal no passado para falar sobre o trabalho apresentado e no presente para citar os resultados j publicados Na reda o do objetivo usa se a forma infinitiva dos verbos A Introdu o a primeira a aparecer no trabalho definitivo e a ltima a ser redigida Deixando sua reda o para o fim pode se ter a certeza de que seu conte do reflete de fato os demais cap tulos Como exemplo usamos a Introdu o do artigo Efeito do diclofenaco em aplica o endovenosa na dor e na recupera o ap s laparoscopia de rotina Hovorka et al 1993 AJA laparoscopia ginecol gica para o diagn stico ou esteriliza o realizada frequentemente nos casos de rotina B Os problemas mais comuns ap s laparoscopia de rotina s o dor p s operat ria n usea e v mitos C Embora a incid ncia de n usea e v mito tenha sido reduzida com o uso de propofol a dor p s operat ria n o o foi D Esta dor necessita frequentemente de tratamento com opi ides potentes E Entretanto o tratamento p s operat rio com opidides pode causar efeitos colaterais indesej veis F Suspeitamos que o diclofenaco de s dio que tem sido usado para reduzir a dor ap s cirurgia oral e abdominal possa reduzir a dor ap s laparoscopia diagn stica de rotina e talvez tamb m a dor ap s esteriliza o laparosc pica de rotina que mais intensa do que aquela da laparoscopia
181. orm tica As ilustra es s o numeradas com algarismos ar bicos de forma sequencial ao longo do texto A numera o independente para cada tipo de ilustra o isto uma para as tabelas outra para as figuras Cada ilustra o tem o t tulo ou legenda que responde s perguntas o qu onde quando Redigem se as legendas com clareza e concis o para n o ser necess rio recorrer ao texto a fim de compreend las Nas fotomicrografias indica se o aumento e o m todo de colora o A ilustra o localizada pr xima parte do texto onde citada salvo quando por raz es de dimens o isso n o seja poss vel N o se usam ilustra es n o citadas no texto Os dados podem ser apresentados predominantemente sob a forma de tabelas ou gr ficos A escolha depende do que se deseja real ar Diferen as estat sticas s o apresentadas mais claramente em tabelas enquanto tend ncias de varia es s o compreendidas mais facilmente em gr ficos Para a utiliza o de ilustra es devem ser obedecidas as seguintes normas a ilustra o deve ser um complemento do texto e n o sua repeti o os dados devem ser dispostos de forma clara e precisa dispensando a leitura do texto 47 os dados apresentados na ilustra o devem ser coerentes com os do texto e os de outras ilustra es as ilustra es devem receber t tulo descritivo de seu conte do e seguir numera o adequada a ilustra o deve ser cit
182. os passos descritos para o trabalho de pesquisa Segue o plano IMRED Introdu o Material e M todos Resultados e Discuss o do artigo de pesquisa apresentando particularidades pr prias Al m dos cap tulos do plano IMRED a tese tem em geral outros dois cap tulos Revis o da Literatura e Conclus es No artigo a Revis o da literatura parte da Introdu o e as Conclus es s o parte da Discuss o A Introdu o mais geral e pormenorizada situando o problema abordado e o estado das pesquisas na rea Segue se a justificativa a finalidade e o objetivo da pesquisa A Revis o da literatura deve ser a mais completa poss vel apreciando as refer ncias em ordem cronol gica podendo em sua forma mais completa se constituir na sequ ncia cr tica de abstracts de autores antecedentes Material e M todos s o apresentados de forma minuciosa podendo os aspectos mais longos do protocolo figurar em Anexos e Ap ndices A Discuss o feita de forma mais global do que no artigo confluindo no final para a tese defendida resolu o do problema enunciado no objetivo do trabalho As Conclus es s o apresentadas em se o separada O Resumo pode vir antes da Introdu o ou ap s as Conclus es Em s ntese a tese se comp e das seguintes se es T tulo Sum rio Introdu o Revis o da Literatura Material ou Casu stica e M todos Resultados 90 Discussao Conclus es Resumo Summary Refer ncias Biblio
183. os se op em queles da literatura O Resumo n o deve conter refer ncias bibliogr ficas A literatura citada no tempo verbal presente As refer ncias bibliogr ficas devem ser feitas inicialmente de forma provis ria durante a reda o do texto e depois de forma definitiva quando a totalidade do texto estiver conclu da seguindo as recomenda es do peri dico para o qual o artigo ser encaminhado Existem tr s sistemas alternativos para indicar as cita es no texto o autor data ou sobrenome ano Sistema de Harvard o num rico alfab tico e o num rico ou em sequ ncia ou de ordem de cita o Sistema de Vancouver Sistema autor data No sistema autor data a indica o da fonte feita pelo ltimo sobrenome do autor seguido do ano da publica o do trabalho separados por v rgula e entre par nteses Num estudo recente Yasargil 1995 exposto Quando o nome do autor faz parte integrante do texto menciona se o ano da publica o entre par nteses logo ap s o nome do autor O acesso pterional descrito por Yasargil 1975 Refer ncias do mesmo autor publicadas em anos diferentes s o distinguidas pelo ano de publica o em ordem cronol gica Nos estudos de Yasargil 1975 1980 1990 69 Refer ncias do mesmo autor publicadas no mesmo ano sao diferenciadas por um designador alfab tico acrescido ao ano Yasargil 1975a 1975 b No trabalho com dois autores ambos s o citados
184. ou por meio do teorema de Tales a circunfer ncia da Terra em 40 000 km Esse c lculo not vel feito h 2 200 anos apresenta 38 pequeno erro em rela o medida atual de 40 075 51 km e a primeira medida do planeta e a primeira demonstra o de sua esfericidade Os m todos utilizados em cada poca e em cada rea dependem das concep es cient ficas e das condi es t cnicas vigentes Quando o m todo envolve indiv duos humanos a palavra material substitu da por casu stica sendo essa se o denominada Casu sta e M todo A casu stica implica a presen a de indiv duos humanos que podem ser pacientes ou indiv duos normais Antes de abordar a descri o do m todo da pesquisa til conceituar os principais tipos de trabalhos de pesquisa retrospectivos prospectivos e ensaios aleat rios Esta classifica o baseia se no m todo utilizado nos fatos observados e nos grupos de sujeitos submetidos a observa o Os sujeitos em uma pesquisa podem ser divididos em grupo de estudo e grupo controle O grupo de estudo formado por sujeitos que sofreram a a o de determinado agente praticaram determinados atos ou foram submetidos a determinados fatos o grupo que constitui o motivo da pesquisa O grupo controle grupo n o submetido a o do fator em estudo utilizado para averiguar o real papel do fator em estudo na determina o dos efeitos observados Quando n o poss vel a an lise de um grup
185. para a investiga o Na formula o do problema prop e se a resposta provis ria isto uma hip tese Esta portanto a proposi o test vel que pode vir a ser a solu o do problema 31 Esse passo explicitado por Bacon no Novum Organum O verdadeiro m todo de experi ncia primeiro acende a vela hip tese e depois por meio da vela mostra o caminho ordena e delimita a experi ncia Come ando com a experi ncia devidamente organizada e planejada dela deduzimos axiomas e dos axiomas novas experi ncias Hip tese e problema formam um todo indivis vel A hip tese do grego hypo sob th sis proposi o a resposta provis ria ao problema A coleta e a an lise dos dados s o feitas em fun o de testar a hip tese Como ilustra o imaginemos o seguinte problema qual a rela o entre a velocidade de queda e o peso de um corpo s lido Arist teles 384 322 a C respondeu a essa pergunta com a hip tese de que os corpos caem com velocidade proporcional ao pr prio peso O passo seguinte seria submeter a hip tese experimenta o O fil sofo concluiu que a hip tese estava correta porque os gregos se contentavam em chegar ao conhecimento apenas pelo racioc nio que consideravam superior experimenta o Somente no s culo XVII no c lebre experimento da Torre de Pisa Galileu testou a hip tese de Arist teles deixou cair do alto da torre bolas de pesos diferentes Elas atingiram o sol
186. particular do teorema de Tales A segunda maneira descrita por Plutarco 46 120 d C em O Banquete dos Sete S bios colocando uma vareta vertical na extremidade da sombra da pir mide e construindo dois tri ngulos com a linha que o raio solar faz ao incidir sobre as duas extremidades Tales demonstrou que existia uma propor o entre as alturas da pir mide e da vareta e entre o comprimento das respectivas sombras Ou seja os dois tri ngulos s o semelhantes segundo o teorema de Tales se duas linhas retas e paralelas s o interceptadas por uma terceira os tri ngulos resultantes s o semelhantes e seus ngulos alternos internos s o iguais Assim a altura da pir mide igual ao produto da altura da vareta pelo quociente da divis o da sombra da pir mide pela sombra da vareta A pr pria idealiza o do m todo pode ser importante contribui o cient fica independentemente da solu o do problema para cujo fim ele foi idealizado O m todo idealizado pode ser til para outros pesquisadores Assim tr s s culos depois em 220 a C Erat stenes 284 192 a C usando o m todo de Tales medida da sombra de varetas e aplica o do teorema de Tales calculou a circunfer ncia da Terra por meio da medida na mesma hora de determinado dia das sombras de varetas verticais em Siena e em Alexandria Com a medida da diferen a do comprimento das sombras das varetas e a medida da dist ncia entre as duas cidades ele calcul
187. peitados Estat stica Descrever os m todos estat sticos com suficiente pormenores para permitir ao leitor capacitado e com acesso aos dados originais verificar os resultados relatados Quando poss vel quantificar os resultados e apresent los com indicadores apropriados de medidas para apreciar erros ou incertezas como por exemplo os intervalos de confian a Evitar limitar se somente em testar hip teses estat sticas como o uso de valores de P que pode omitir informa o quantitativa importante Discutir a sele o dos sujeitos da experi ncia Fornecer pormenores da randomiza o Descrever os m todos e a efetividade de qualquer observa o feita com estudo cego Relatar as complica es do tratamento Fornecer o n mero de observa es Precisar o n mero de perdas durante as observa es como abandono de ensaio cl nico A elabora o do estudo e os m todos estat sticos devem ter por refer ncia obras padronizadas com indica o de p ginas quando poss vel em vez de textos onde as concep es ou m todos foram originalmente descritos Especificar o uso de quaisquer programas de inform tica de uso geral 208 Colocar a descri o geral de m todos na se o M todos Quando os dados s o resumidos na se o Resultados especificar os m todos estat sticos utilizados para analis los Restringir as tabelas e figuras quelas necess rias comunica o do texto e respectiva sustenta o Utilizar gr f
188. perguntou a Pedro qual seria o seu chap u 128 Paulo perguntou a Pedro qual seria o seu chap u dele Pedro O pronome relativo que ao se referir a substantivo ou pronome que o antecede pode ocasionar ambiguidade O homem estava embaixo da mesa que tinha a perna quebrada A perna quebrada poderia ser do homem ou da mesa Resolve se esta ambiguidade reconstruindo o per odo ou substituindo o pronome relativo que por o qual ou cujo e suas flex es O homem que tinha a perna quebrada estava embaixo da mesa Ou O homem estava embaixo da mesa cuja perna estava quebrada Tamb m a pontua o inadequada pode ocasionar ambig idade como na frase Matar um rei n o pecado E Matar um rei n o pecado Os qualitativos vagos como interessante bastante v rios muitos razoavelmente aproximadamente devem ser omitidos pois n o d o informa o objetiva Como assinala Day 1989 bastante bastante desnecess rio N o tem sentido dizer que foi feita cuidadosa medi o ou dissec o delicada Isso n o aumentar a confian a do leitor na precis o das medidas ou na habilidade t cnica do cirurgi o Esses adjetivos s servem para tirar a for a e a objetividade do substantivo O emprego redundante de adjetivos erro comum como crise aguda grave emerg ncia parte integrante parada total dos batimentos card acos obstru o total 129 Os artigos definidos e indefinidos devem ser usados com pa
189. piciar escrita intelig vel e agrad vel V rios autores concordam que o maior desafio da escrita o come la A pior coisa da literatura come ar a escrever Gabriel Garcia M rquez Como foi exposto anteriormente do ponto de vista conceitual escreve se o que antes se pensou Mas sob o aspecto pr tico escreve se para pensar A mat ria prima da escrita a palavra vista aqui como geradora de id ias e n o o contr rio O passo inicial da escrita colocar palavras no papel a elabora o vem depois como mostra o verso de Jo o Cabral de Melo Neto 1968 em Poesias Completas Catar feij o se limita com escrever 114 jogam se os graos na agua do alguidar e as palavras na folha de papel e depois joga se fora o que boiar eloquente neste sentido o testemunho de Louis Aragon 1981 Ainda creio que se pensa a partir do que se escreve n o ao contr rio E tamb m o de Fran oise Sagan Eu tinha de come ar a escrever para ter id ias Cowley 1957 No livro Escritores em A o Cowley 1957 autores famosos relatam suas experi ncias de cria o liter ria ou seja como escrevem os escritores Segundo eles o primeiro rascunho geralmente escrito a todo vapor Dorothy Canfield Fisher compara a reda o do primeiro rascunho descida de esqui por encosta ngreme para a qual n o tinha a certeza de ser bastante h bil Sigo quase que t o rapidamente como o fazem os esquiadores por uma
190. plo preferir os termos rigoroso criterioso estrito Score os termos mais adequados seriam escala gradua o e contagem Se o sec o sess o cess o se o equivale a divis o segmento parte de um todo Sec o corresponde a corte Sess o o tempo que dura uma reuni o ou espet culo Cess o o ato de ceder Seio use apenas para designar a parte do corpo A express o no seio de deve ser substitu da por no na no interior de no meio de ou equivalente Sela turca sela t rcica as duas formas s o corretas mas prefer vel a primeira O adjetivo referente Turquia turco T rcica derivado da forma francesa turcique Semi exige h fen antes de vogal h r e s Sendo que nunca utilizar recurso de express o evit vel em todos os casos Sepse sepsis preferir o termo sepse em vez de sepsis forma latina S rie quando usado para grupo de doentes preferir casu stica S ndrome deve se adotar o g nero feminino a s ndrome Severo significa rigoroso austero r gido n o deve ser usado como sin nimo de grave intenso acentuado 156 Sintomatologia significa estudo dos sintomas Deve se evitar 0 uso com a inten o de significar express o coletiva de sintomas Pode se exprimir simplesmente como sintomas Sob h fen antes de be r Sobre h fen antes de h res Sobrevida refere se ao tempo e n o ao n mero de casos Evitar sua cita o omitindo sua dura o Sub h f
191. por serem eventos que ocorreram durante o estudo No exemplo citado a resposta quest o expressa no presente reduz e ap s os resultados que a sustentam s o expressos no passado receberam necessitaram No meio da discuss o s o respondidas outras quest es secund rias que juntamente com a resposta quest o principal s o correlacionadas com trabalhos anteriores A discuss o organizada da mesma forma que a se o Resultados do mais 66 para o menos importante do geral para os pormenores em rela o quest o e resposta Os segundo e terceiro par grafos respondem segunda quest o sobre o efeito do diclofenaco sobre o tempo de recupera o e sobre a redu o da n usea e v mitos induzida pelo propofol O quarto par grafo confirma que a laparoscopia para esteriliza o um procedimento mais traum tico do que a laparoscopia diagn stica e especula sobre o uso de uma dose maior de diclofenaco em pacientes submetidos laparoscopia para esteriliza o O final da Discuss o tamb m o final da reda o e deve terminar sob a forma de conclus o Uma forma de concluir responder novamente quest o principal expressa na Introdu o e respondida na primeira frase da Discuss o Outra fazendo recomenda es ou estabelecendo implica es No exemplo citado o final da Discuss o responde novamente quest o L M e faz recomenda es N A resposta do final da Discuss o L M quase id n
192. primeira cita o no texto Se uma figura j foi publicada agradecer a fonte original e submeter a permiss o escrita do detentor do direito autoral para a reproduzir A permiss o obrigat ria independentemente de quem seja o autor ou a editora exceto para os documentos de dom nio p blico Para as ilustra es a cores verificar se a revista solicita negativos coloridos transpar ncias positivas ou clich s coloridos Esquemas indicando a parte da fotografia a ser reproduzida podem ser teis aos editores Algumas revistas publicam ilustra es a cores somente se o autor assume o custo adicional Legenda das ilustra es Datilografar ou imprimir as legendas das ilustra es em espa o duplo em p gina separada com algarismos ar bicos indicativos das ilustra es Quando s mbolos setas n meros ou letras identificam partes das ilustra es explicar claramente cada uma nas legendas Explicitar a escala interna e identificar os m todos de colora o das fotomicrografias Unidades de Medidas 221 As medidas de comprimento altura peso e volume devem ser expressas em unidades do sistema m trico metro quilograma litro ou seus m ltiplos A temperatura deve ser expressa em graus Celsius A press o sang nea deve ser expressa em mil metros de merc rio Todas as medidas hematol gicas e bioqu micas devem ser expressas no sistema m trico de acordo com o Sistema Internacional de Unidades Sl Os edito
193. que da mesma O m todo escolhido para resolver o problema anunciado na Introdu o Um problema pode comportar diferentes m todos de solu o O xito na solu o depende das condi es dispon veis e da capacidade do pesquisador de idealizar o m todo adequado a tais condi es Como exemplo tomemos a medida da altura de uma das pir mides do Egito a mais alta constru o do mundo antigo Atualmente v rias solu es seriam poss veis para medir tal altura Mas no s culo VI a C Tales de Mileto 624 548 a C o primeiro homem de ci ncia registrado pela hist ria n o dispunha das condi es t cnicas atuais para a solu o do problema Tales buscou a solu o a partir da medida da sombra da pir mide e teria usado duas maneiras para calcular a altura da pir mide ambas equivalentes a uma s o m todo de triangula o Na primeira relatada por Pl nio 23 79 d C em Hist ria Natural ele mediu o comprimento da sombra da pir mide no momento do dia em que a sombra de uma vareta vertical ao solo tivesse o mesmo comprimento da altura da vareta O comprimento da 37 sombra da pir mide nesse momento equivaleria a sua altura Tal solu o equivale a medida do cateto de um tri ngulo ret ngulo de ngulos complementares de 45 graus e de catetos iguais A medida de um cateto equivale medida do outro Quando os raios solares incidem em 45 graus a sombra do objeto equivale sua altura Trata se de um caso
194. r odo e par grafo Para dar sentido ao texto a rela o entre as frases deve ser garantida pela 109 coer ncia pela harmonia e pela continuidade de sentido enfim pela aus ncia de discrepancias A composi o do texto pode ser dividida em etapas pensar planejar escrever e rever A primeira etapa pensar o texto consiste na organiza o das id ias e em iniciar a tarefa sem esperar que o primeiro esbo o seja perfeito A chave do escritor a sua capacidade de pensar se algu m capaz de pensar com clareza poder tamb m tornar o seu pensamento claro aos outros Considera se inicialmente o t tulo ou os termos de refer ncia Um bom t tulo ajuda o autor a definir o objetivo e o alcance da composi o Na segunda etapa planejar divide se o futuro texto em t picos numerando os em ordem l gica Um plano estrutural um esquema deve servir de base ao texto O esquema torna claro o plano que temos de executar Mostra nos como num mapa o caminho a seguir Isso ajuda na organiza o que fundamental na tarefa de escrever e permite que cada aspecto seja tratado num s lugar evitando digress es O esquema deve conter somente o necess rio ao desenvolvimento do texto e comportar apenas um assunto importante ao qual se dirijam todos os outros para obter se as qualidades principais do plano de reda o unidade coer ncia e nfase A unidade significa que nenhuma parte completa em si mesma por m se subordi
195. r rgica Ao longo da narra o as demais ocorr ncias s o referidas em rela o ao evento escolhido como refer ncia Quando o trabalho ilustrado com fotografias do paciente deve se evitar a identifica o n o incluir o rosto ou cobrir os olhos Na descri o do caso o verbo usado no passado Como exemplo apresentamos o seguinte relato de caso extra do de um peri dico Paciente do sexo masculino de 41 anos de idade que quatro meses antes da interna o passou a queixar se de vis o esquerda emba ada com piora progressiva No exame oftalmol gico observaram se discreta proptose esquerda acuidade visual do olho direito 20 20 e do esquerdo 20 70 e edema de papila esquerda A ecografia ocular mostrou na rbita esquerda grande les o s pero medial de car ter c stico bem delimitada tocando o nervo ptico e o p lo s pero medial do olho com n tida compress o 86 A tomografia computadorizada evidenciou les o de car ter expansivo arredondada e de contornos regulares na regi o retrobulbar esquerda em topografia s pero medial medindo cerca de 2 1 X 1 7 X 1 7 cm respectivamente em seus maiores di metros ntero posterior longitudinal e transversal A les o apresentava se homog nea com densidade de aproximadamente 25 HU e impregnando se apenas em sua periferia pelo meio de contraste entrando em contato com o nervo ptico na sua emerg ncia do globo ocular deslocando o discretamente O angiogram
196. r citada no texto pelo menos uma vez A refer ncia se far como tabela acompanhada do n mero ar bico de ordem a que se refere na forma direta ou entre par nteses no final da frase A maior incid ncia foi no sexo feminino tabela 3 melhor evitar refer ncia tabela do tipo a tabela mostra A frase introdut ria desnecess ria e pode fazer com que o leitor imagine estar a referida tabela mostrando apenas uma coisa prefer vel dizer o que deve ser dito a respeito da tabela e depois aludir ao seu n mero indicado entre par nteses Deve se evitar repetir no texto os resultados integrais mostrados em tabelas Se a tabela formulada com clareza dispensa explica es sendo sua an lise realizada na se o Discuss o FIGURAS Cada figura apresentada em uma folha ou sob a forma de fotografia No verso da figura deve constar seu n mero e a orienta o espacial As legendas das figuras s o colocadas no final do artigo em uma p gina com o t tulo Legenda das figuras A numera o feita com algarismos ar bicos por ordem de aparecimento 52 No texto definitivo a legenda colocada abaixo da figura e compreender a palavra Figura seguida de um n mero algarismos ar bicos A seguir escreve se o t tulo na mesma linha separado do n mero por h fen Figura X T tulo da figura No caso de v rias figuras relacionadas entre si elas podem ser compostas em clich nico e distinguidas
197. r dizer e express los por escrito o redigir propriamente dito A condi o b sica para bem redigir portanto ter claro o que se quer expressar Quem quiser escrever em estilo claro recomenda Goethe 1749 1832 dever ter primeiro clareza na alma Antes de nos fazermos entender pelos outros temos de nos entender a n s mesmos O que bem concebido diz Boileau 1636 1711 historiador e poeta franc s se enuncia com clareza e as palavras para diz lo chegam facilmente A linguagem o pensamento em a o A composi o do texto nos obriga a pensar metodicamente o que t nhamos na mente mas que agora passa a ser formulado para n s mesmos O pensamento assim claramente concebido pode ent o ser claramente expresso por meio dos recursos da l ngua O aproveitamento adequado destes recursos define a clareza externa Segundo Schopenhauer 1788 1860 o estilo recebe do pensamento a sua beleza Mas a arte de escrever tem como as demais a sua t cnica A palavra grega equivalente a arte era t khne o que deixa impl cito a id ia de que toda arte requer treinamento e habilidade t cnica Assim o livro de Arist teles Arte Ret rica que exp e a arte ou melhor a t cnica de manejar bem as palavras tem por t tulo em grego T khne Rh torike Da mesma forma o primeiro aforismo de Hip crates 460 351 a C A vida curta a arte por m longa Bios brakhys d t khne makhr
198. rabalhos de conclus o de cursos de p s gradua o independentemente do seu n vel mestrado e doutorado A tese apresenta a mesma estrutura do artigo original diferenciando se deste principalmente pela inexist ncia de limita o de espa o Eco 1998 lista os requisitos necess rios a uma tese de doutorado o estudo debru a se sobre um objeto reconhec vel e definido de tal maneira que seja reconhec vel igualmente pelos outros o estudo deve dizer do objeto algo que ainda n o foi dito ou rever sob uma ptica diferente o que j se disse o estudo deve ser til aos demais O estudo deve fornecer elementos para a verifica o e a contesta o das hip teses apresentadas e portanto para uma continuidade p blica A tese a produ o acad mico escolar mais antiga e tradicionalmente mais solene Sua origem remonta Idade M dia com o surgimento das primeiras universidades na poca denominadas studia generalia de Paris e Bolonha no s culo XII A defesa de tese era o momento culminante do aspirante ao t tulo de doctor ou seja aquele que passa condi o de docente ou douto Corresponde institucionaliza o do m todo filos fico denominado na poca de disputatio sucessor da mai utica socr tica e da dial tica plat nica O candidato defendia determinada proposi o ou tese contra as opini es antag nicas ou obje es dos examinadores ant tese 89 Na realizagao da tese seguem se 0S mesm
199. rcim nia e precis o Se n o t m o que fazer na frase s o entulho que prejudica a flu ncia e enfeia o estilo O artigo indefinido um uma o que mais se presta ao corte Seu uso excessivo constitui galicismo e torna a escrita sobrecarregada Veja se a frase n o se altera com a supress o do artigo Se n o considere o dispens vel Por exemplo podem se eliminar tr s artigos prescind veis no per odo Recebeu um magn fico presente em um dia apropriado de um bom amigo ausente Pelo mesmo motivo recomenda se evitar o uso repetitivo da locu o prepositiva devido a que pode ser substitu da por por pelo pela gra as a por causa de em raz o de em vista de em virtude de em fun o de em resultado de decorrente de consequente a em decorr ncia de em consequ ncia de Fa a como o escritor belga Georges Simenon 1903 1989 corto adjetivos adv rbios e todo tipo de palavra que est l s para fazer efeito Malcom 1968 Deve se evitar a repeti o excessiva do ger ndio que tira a for a da frase e torna o estilo mon tono especialmente nos casos em que pode ser substitu do pelas preposi es de ou com D se o nome de ger ndio forma verbal invari vel formada pela desin ncia ndo Escreve mal quem emprega em excesso as formas verbais gerundivas Mas por outro lado se n o usarmos os ger ndios poderemos cair noutro defeito maior o excesso de que com consequente dureza do estilo A frase um t
200. rdiac Society of Australia and New Zealand Clinical exercise stress testing Safety and performance guidelines Med J Aust 1996 164 282 4 Autor an nimo Cancer in South Africa editorial S Afr Med J 1994 84 15 Artigo em l ngua n o inglesa Nota a NLM traduz os t tulos em ingl s coloca a tradu o entre colchetes e acrescenta de forma abreviada a l ngua de origem Ryder TE Haukeland EA Solhaug JH Bilateral infrapatellar seneruptur hos tidligere frisk kvinne Tidsskr Nor Laegeforen 1996 116 41 2 Volume com suplemento Shen HM Zhang QF Risk assessment of nickel carcinogenicity and occupational lung cancer Environ Health Perspect 1994 102 Suppl 1 275 82 N mero com suplemento Payne DK Sullivan MD Massie Mj Women s psychological reactions to breast cancer Semin Oncol 1996 23 1 Suppl 2 89 97 Volume com parte Ozben T Nacitarhan S Tuncer N Plasma and urine sialic acid in non insulin dependent diabetes mellitus Ann Clin Biochem 1995 32 Pt 3 303 6 Numero com parte Poole GH Mills SM One hundred consecutive cases of flap lacerations of the leg in ageing patients N Z Med J 1994 107 986 Pt 1 377 8 213 Numero sem volume Turan Wredmark T Fellander Tsai L Arthroscopic ankle arthrodesis in rheumatoid arthrits Clin Orthop 1995 320 110 4 10 Sem numero ou volume Browell DA Lennard TW Immunologic status of the cancer patient and the effects of blood transfusion on antitumor response
201. realiza um trabalho s o estudadas certas caracter sticas que ser o objeto de classifica o ou mensura o Assim se estudamos a hipertens o intracraniana por exemplo podemos focar nosso interesse para a causa dessa entidade o sexo dos pacientes a frequ ncia card aca e a press o intracraniana Essas caracter sticas variam de paciente para paciente segundo leis imprevis veis e s o designadas como vari veis A etiologia e sexo n o s o grandezas mensur veis n o apresentando id ia de escala mas simplesmente classifica o em tipos A frequ ncia card aca e a press o intracraniana s o atributos pass veis de mensura o No primeiro caso o tipo de vari vel dito qualitativo e no segundo quantitativo Numa experi ncia um dos fatores pode variar sob controle a temperatura por exemplo medindo se algum efeito dessa varia o sobre outro fator por exemplo a frequ ncia card aca Nesse exemplo a temperatura a vari vel independente e a frequ ncia card aca a vari vel dependente O gr fico compreende tr s elementos o t tulo o gr fico propriamente dito e a legenda que explica os s mbolos e as abreviaturas utilizadas O t tulo precedido da palavra gr fico do n mero de ordem em ar bico e do h fen colocado abaixo da ilustra o Deve ser curto e informativo e responder s quest es o qu onde quando Os n meros colocados nos gr ficos devem estar na posi o vertical todavia as palavras
202. relato de caso um dos tipos de publica es mais tradicionais e comuns da literatura m dica Hip crates estabeleceu no s culo V a C as bases da medicina cient fica extraindo conclus es do estudo de casos cl nicos Esse tipo de estudo continuou sendo importante na evolu o da medicina e possibilitou a Morgagni 1682 1771 no s culo XVIII com o estudo de casos an tomo cl nicos introduzir o conceito de doen a localizada nos rg os e fundar a anatomia patol gica Apesar do grande prest gio dos artigos originais experimentais o artigo tipo relato de caso continua sendo til para a evolu o do conhecimento m dico O relato de caso artigo breve que apresenta e discute uma interessante observa o cl nica S se justifica quando apresenta algo de particular relev ncia ou de novo como exibir car ter excepcional ou evolu o ins lita introduzir sugest es para o diagn stico ou a terap utica ou aventar um poss vel esclarecimento sobre a etiologia ou a fisiopatologia Ou quando se referindo a doen a muito rara contribuir para aumentar uma casu stica imposs vel de ser estabelecida de outra forma Trata se portanto de publica o muito til do aspecto epidemiol gico etiol gico terap utico e de descri o de s ndromes raras O estudo de um caso cl nico de car ter excepcional ou de evolu o ins lita pode trazer importantes contribui es para o diagn stico indicar novas op es terap uticas ou a
203. remos as aplica es da inform tica no trabalho cient fico O computador do latim computare calcular computar a m quina programada para realizar opera es matem ticas e l gicas e armazenar e processar dados Funciona por meio de programa com instru es a serem seguidas conforme as informa es que passe a receber do usu rio 170 Embora as maquinas de calcular possam ser consideradas como exemplos rudimentares de computador o moderno computador se caracteriza pela sequ ncia m ltipla de opera es integradas a partir da m quina inventada em 1833 pelo matem tico ingl s Babbage 1792 1871 Somente em 1937 o matem tico norte americano Hathaway prop s enriquecer o processo mec nico de Babbage com recursos eletr nicos j dispon veis Come ava a revolu o do computador D se o nome de computador pessoal ao computador de mesa ou port til usado para fins gerais constitu do das seguintes partes 1 a unidade central de processamento CPU que realiza opera es aritm ticas e l gicas de acordo com instru es armazenadas 2 a unidade de armazenamento tamb m chamada mem ria interna 3 os equipamentos perif ricos que permitem tanto a introdu o informa es teclado mouse driver scaner como a sa da de resultados visor ou monitor impressora O equipamento f sico que constitui o sistema do computador chamado em ingl s hardware com o significado de artigos feitos de material duro e ap
204. res podem solicitar que antes da publica o outras unidades alternativas ou n o pertencentes ao SI sejam acrescentadas pelos autores Abreviaturas e s mbolos Empregar unicamente as abreviaturas usuais Evitar abreviaturas no t tulo e no resumo A express o por extenso deve preceder a abreviatura em sua primeira apari o no texto exceto quando se trata de unidade padr o de medida Envio do manuscrito revista Enviar o n mero adequado de c pias do manuscrito e das ilustra es em envelope de papel resistente se necess rio com cart o protetor para evitar que as fotografias se dobrem durante a expedi o Colocar as ilustra es e transpar ncias em envelope separado de papel resistente Os manuscritos devem ser acompanhados de carta explicativa assinada por todos os co autores Deve incluir a informa o sobre publica o anterior ou publica o em 222 duplicata ou submiss o de parte do trabalho a outra revista como definido anteriormente neste documento b declara o sobre rela es financeiras ou outras que podem levar a conflito de interesse c declara o de que o manuscrito foi lido e aprovado por todos os autores que as qualifica es para ser autor definidas neste documento foram respeitadas e que cada autor informa ser o manuscrito resultado de trabalho honesto d o nome o endere o e o n mero de telefone do autor respons vel pela correspond ncia que se encarregar da comunica
205. ress es n o acrescentam clareza ou objetividade al m de alongar inutilmente o t tulo evidente que por exemplo o presente texto sobre reda o cient fica constitui estudo sobre o tema far considera es sobre o mesmo e pretende contribuir para ele sendo desnecess rio e redundante refor ar isso no t tulo 20 A reda o do t tulo constitui excelente exerc cio na medida em que p e a prova a objetividade da investiga o j que o objetivo espec fico deve estar nele n o s contemplado como sintetizado Para corresponder plenamente ao conte do do artigo o t tulo deve evitar duas imperfei es opostas o excesso de concis o que d pouca informa o sobre o conte do e a extens o indicadora de falta de precis o Esta ltima evitada suprimindo se tudo que sup rfluo Na reda o do t tulo deve se ter em mente que poss vel resumir o trabalho em uma quest o seguida de resposta Se por exemplo ao t rmino do estudo de 100 casos de neurocisticercose se constata que essa s rie confirma a maioria dos dados conhecidos sobre etiologia preval ncia quadro cl nico exames complementares e tratamento mas traz dados novos sobre a evolu o a longo termo o artigo deve limitar se a esse dado original O t tulo Estudo de 100 casos de neurocisticercose ser substitu do por Sequelas e complica es a longo termo em 100 casos de neurocisticercose A ltima vers o mais espec fica e expressa de
206. reta sujeito verbo e complemento a de leitura mais f cil Quando muito concisa entretanto apresenta o risco de ser imprecisa Por outro lado quando muito precisa pode tornar se longa de leitura mais dif cil e apresentar maiores riscos de incorre es A frase longa nada mais frequentemente que duas curtas Princ pio fundamental da reda o de frases o controle cuidadoso no emprego das primeiras palavras A frase bem come ada praticamente define o seu desenvolvimento e final No in cio da frase o tema deve ser organizado em torno de um sujeito ou conceito central Logo se passa ao verbo que expressa a a o que o sujeito sofre ou exerce Por quest o de estilo n o aconselh vel iniciar a frase com adv rbio 103 Mais de uma frase intercalada no mesmo per odo dificulta o entendimento Recomenda se evitar no mesmo per odo mais de uma part cula de subordina o que mas por m todavia contudo embora onde quando Suprimam se sempre que poss vel as express es formadas pela associa o do pronome relativo com o verbo ser que que era que foi A prolixidade e o mau gosto da frase costumam resultar do excesso de que qual se como embora onde Podemos substitu los por substantivo adjetivo ou reduzida de infinitivo como neste exemplo Consta que avaliou os riscos Como era muito obeso e posto que n o tinha glicose elevada no sangue Consta a avalia o dos riscos Obeso e sem hiperglic
207. rever usamos as primeiras palavras que nos ocorrem Os primeiros pensamentos n o s o entretanto necessariamente os melhores e podem n o estar na ordem mais adequada Da mesma forma as primeiras palavras que nos ocorrem nem sempre s o as mais adequadas ou corretas preciso retocar emendar e eliminar alguns termos que n o ficam bem na constru o inicial e expurgar os v rios defeitos de estilo A cada nova vers o revista o texto ficar mais limpo a leitura mais f cil a compreens o mais simples Texto claro e conciso f cil de se ler mas dif cil de ser escrito Escrever trabalhoso mesmo para muitos dos grandes mestres da literatura Seus manuscritos est o cheios de altera es cancelamentos acr scimos setas e rabiscos A espontaneidade aparente do texto de leitura f cil fruto de trabalho rduo de v rias revis es A for a do estilo vem da originalidade da concis o da for a expressiva conseguidas pelas sucessivas 161 tentativas e corre es Existe para cada id ia a palavra mais apropriada e o verbo mais consistente Muitos escritores recomendam n o fazer a corre o logo ap s a reda o necess rio dar tempo para o amadurecimento das id ias Ensina Drummond 1983 em Procura da Poesia Convive com teus poemas antes de escrev los Tem paci ncia se obscuros Calma se te provocam Espera que cada um se realize e consume com seu poder de palavra e seu poder de sil ncio N o
208. rie de n meros definida segundo crit rios capazes de indicar os v rios graus de um fen meno afer vel e a escolha de quem faz a leitura dos resultados As escalas para 41 medidas subjetivas s o de natureza ordinais ou seja baseiam se em classifica o hier rquica pequeno m dio e grande por exemplo Os m todos estat sticos s o utilizados para interpretar os dados quantitativos obtidos necess rio descrever aqueles que ser o utilizados na apresenta o dos resultados Cada vari vel descrita com precis o Toda compara o realizada entre v rios grupos de indiv duos ou de unidades experimentais deve ser validada por um m todo estat stico qui quadrado qui quadrado com correla o de continuidade teste tde Student etc necess rio dar refer ncias dos m todos j estabelecidos inclusive os de natureza estat stica Os m todos empregados s o descritos na ordem cronol gica do aparecimento no desenvolver da pesquisa O n vel de detalhamento na descri o de cada m todo empregado fun o da natureza da publica o Os m todos mais tradicionais dispensam descri o pormenorizada mencionando se apenas a t cnica usada e a fonte No caso de m todo criado pelo pr prio autor deve ser descrito em pormenor Quando o m todo a ser descrito complexo e com v rias subdivis es podem se utilizar subt tulos dentro desta se o O experimento realizado escrito no passado O estudo foi realizad
209. rmanentes e lidos pela reflex o de raios laser O CD ROM equivale a v rios disquetes 650 MB mas permite apenas a leitura os dados n o podem ser apagados ou regravados utilizado principalmente para armazenar imagens e sons ou para se fazer c pias de seguran a permanentes O CD ROM a principal m dia onde a industria de software comercializa seus programas Os dispositivos de entrada s o usados para introduzir dados e programas no computador O teclado permite introduzir letras n meros e sinais e executar tarefas de comando Para comandar o computador usa se tamb m um cursor semelhante a um camundongo mouse camundongo em ingl s Permite o comando independentemente do teclado O drive respons vel pela leitura e grava o dos dados no disquete e no CD ROM Os dispositivos de sa da monitor de v deo e impressora permitem ao usu rio receber as informa es do computador O modem forma reduzida para modulador demodulador liga o computador ao telefone permitindo a transmiss o de dados entre computadores inclusive a grande dist ncia fundamental para a conex o do computador Internet Existem dois tipos principais de computadores pessoais o PC personal computer da IBM e os compat veis com eles e o Macintosh da Apple Independentemente do tipo os computadores se distinguem por tr s caracter sticas principais capacidade de processamento velocidade de processamento e capacidade de mem ria Por exemplo
210. ro para satisfazer a expectativa do leitor O trabalho cient fico n o como um romance policial onde a resposta dada no final para criar expectativa e suspense O leitor j conhece as tr s partes do trabalho a quest o Introdu o o que foi feito para responder a ela Material e M todos e o que foi encontrado Resultados A pr xima coisa que ele espera a resposta quest o O segundo motivo para iniciar a Discuss o com a resposta quest o que essa resposta a afirma o mais importante dessa se o por ser a mensagem principal do trabalho A afirma o mais importante deve ser colocada no in cio onde mais vis vel A resposta quest o finalmente o ponto inicial da explica o de como ela se correlaciona com trabalhos anteriores Antes de realizar essa correla o necess rio anunciar a resposta No exemplo citado a frase inicial A do primeiro par grafo anuncia a resposta quest o principal introdu o ou t pico frasal e as seguintes B C justificam na por meio dos resultados desenvolvimento ou id ias argumento Em fun o da clareza importante atentar se para o tempo verbal na frase que anuncia a resposta quest o do estudo O verbo indica se a afirma o resposta ou resultado A resposta colocada no presente porque se espera que seja verdadeira n o somente no estudo em quest o mas tamb m no futuro como verdade cient fica Os resultados s o expressos no passado
211. rov rbio latino Resumo a apresenta o sint tica dos pontos relevantes do texto sua vers o reduzida mais minuciosa que o t tulo e menos que o todo a ponte entre o t tulo e o conte do completo do artigo apresentando o essencial deste Deve permitir r pida informa o e avalia o do texto completo e refletir fielmente os dados fundamentais da investiga o Para tal o Resumo deve 1 expor o objetivo principal do trabalho 2 descrever o m todo empregado 3 resumir os resultados 4 expor as principais conclus es O Resumo deve formar um todo podendo assim ser publicado independentemente Escrito para leitores com algum conhecimento do assunto e que n o tenham em princ pio lido o artigo deve ser completo e portanto intelig vel por si s Como o T tulo o Resumo deve conter a conclus o da pesquisa Essa conclus o o produto da reflex o do autor sobre seus resultados em rela o literatura e a sua pr pria experi ncia aconselh vel expressar essa reflex o da forma seguinte Os resultados confirmam eles sugerem tamb m que A Associa o Brasileira de Normas T cnicas ABNT 1989 divide os resumos em indicativo e informativo O resumo indicativo isto narrativo exclui dados qualitativos n o dispensando a leitura do texto O resumo informativo consiste na condensa o do conte do expressando em poucas senten as o que foi feito como foi feito o que foi encontrado resultados
212. s esteriliza o laparosc pica Tabela 2 De forma semelhante o tempo de recupera o foi 30 maior e a incid ncia de n usea e v mitos foi tr s vezes maior nas mulheres submetidas laparoscopia para esteriliza o Tabela 2 Essa reda o dos Resultados organizada do mais para o menos importante As senten as iniciais de cada par grafo fornecem id ia clara dos resultados do estudo Os par grafos iniciam se por afirma es gerais seguidas de justifica o Isso evita frases que geralmente n o traduzem resultados como a tabela 2 mostra ou a descri o das caracter sticas dos pacientes N o aconselh vel iniciar o par grafo descrevendo tabela ou figura porque isso n o apresenta o de resultados e n o ajuda a responder quest o colocada na Introdu o O seguinte in cio da reda o de Resultados a tabela 2 mostra os resultados p s operat rios nos dois grupos submetidos laparoscopia ginecol gica n o d 58 id ia sobre os resultados e nao acrescenta novas informa es repetindo aquelas ja constantes do t tulo da tabela No in cio do par grafo deve estar uma frase significativa No exemplo apresentado o par grafo inicia se pelo relato do resultado do trabalho Da mesma forma n o se deve iniciar a se o Resultados pela descri o de pacientes como n o ocorreu diferen a significativa entre os dois grupos com respeito a idade peso tempo de anestesia ou total de propofol utilizad
213. s O dicion rio portanto indispens vel a quem escreve Os dicion rios eletr nicos como o Dicion rio Eletr nico Aur lio permitem a consulta r pida sem necessidade de interrup o do trabalho no computador para folhear o dicion rio impresso FRASE 101 A frase consiste na reuni o de palavras que formam sentido completo a express o verbal de um pensamento a verdadeira unidade da fala e do pensamento Aqui usamos o termo frase em sentido lato por excel ncia abrangendo os conceitos gramaticais de ora o e per odo Ora o a frase ou membro de frase que se biparte normalmente em sujeito ser de quem se diz alguma coisa e predicado o que se afirma sobre o sujeito Expressa um conceito a respeito do sujeito Contrariamente frase nem sempre tem sentido completo Pode uma ora o ser frase e pode a frase ser representada por uma ora o na depend ncia do sentido por ela expressa No enunciado O paciente apresenta hipertermia tem se uma ora o e uma frase E no seguinte O m dico constatou que o paciente apresenta hipertermia t m se duas ora es e uma s frase Per odo a frase formada de uma ou mais ora es A ora o base e suas expans es oracionais podem articular se tanto por coordena o como por subordina o No per odo composto por coordena o ocorre sucess o de ora es gramaticalmente independentes e de mesma natureza sint tica Exemplo Entrou em coma desenvolv
214. s do texto coincidem com os das tabelas e graficos falta alguma refer ncia importante ou existem refer ncias desnecessarias Na revisao definitiva lembre se as qualidades mais importantes sao clareza e concis o Tanto o editor como o leitor querem a melhor informa o no espa o m nimo e com o menor esfor o IV INFORM TICA E TEXTO CIENT FICO 168 169 IV 1 NO ES B SICOS DE INFORM TICA H dois milh es de anos o Australopithecus realizou a inven o fundamental a ferramenta A Escalada do Homem 1973 Bronowski 1908 1974 O computador importante ferramenta para a coleta e armazenamento de dados os quais por meio de an lise s o convertidos em informa es utilizadas em pesquisa ainda meio r pido de acesso a artigos cient ficos e de se corresponder com outros colegas A inform tica a ci ncia que por meio do computador faz o tratamento l gico autom tico e r pido da informa o Al m do grande impacto na vida cotidiana trouxe reflexos na produ o cient fica Nesta s o contemplados v rias etapas tais como pesquisa bibliogr fica confec o de protocolos e question rios armazenamento e an lise de dados elabora o de material para publica o como artigos posters slides e transpar ncias e comunica o entre membros da comunidade cient fica Resumiremos os conceitos b sicos de inform tica para aqueles que ainda n o se aventuraram a usar o computador A seguir expo
215. s exibem links que possibilitam ao usu rio mover se por todo o texto Exibem fun es sob a forma de cones itens de menu e bot es nas barras de ferramentas Os browsers mais utilizados s o o Netscape Communicator e o Internet Explorer A janela principal do Netscape Figura 8 mostra no alto o t tulo com a denomina o da p gina Logo abaixo encontra se a barra de menu com diversas op es de fun es A seguir aparecem as barras de ferramentas para navega o e a barra de 182 localiza o As fun es mais importantes da barra de menu encontram se tamb m nos bot es da barra de navega o que ajudam a controlar a rota atrav s dos sites da Web Na barra de localiza o h um campo retangular Location para o endere o ou URL Para introduzir o endere o basta digit lo e pressionar a tecla Enter esquerda desse campo encontra se o bot o Bookmarks marcadores Ele permite manter uma lista de endere os para acesso posterior O Bookmark atalho para o acesso repetido a um site previamente visitado Quando o site est aberto e se deseja colocar seu URL na lista de marcadores basta abrir o menu Bookmarks e selecionar Add Bookmark Adicionar marcador O nome da p gina Web ser adicionado lista Da pr xima vez que se desejar abrir a p gina desse site basta clicar seu nome Desta forma o usu rio poder criar uma cole o dos seus sites de interesse acessando os com rapidez As p ginas Web podem ser impress
216. s formas s o registradas nos dicion rios mas o uso consagrou as formas proparox tonas aconselha se o uso de necr psia por ser etimologicamente mais apropriada que aut psia aut psia de auto e opsis ver com os pr prios olhos necr psia de necros morto e opsis vista ver o morto Bi liga se sem h fen ao elemento seguinte eliminando se o h intermedi rio e duplicando se or ou os B lis bile prefira b lis 148 Bio liga se sem h fen ao termo seguinte duplicando se o r ou o s que inicie s laba Biologia biol gico biologia a ci ncia que estuda os seres vivos Deve se evitar dizer que algo biol gico Bi psia prefira bi psia a biopsia embora as duas formas sejam corretas Bi psia negativa significa que a bi psia n o atingiu a les o e n o que foi negativa por exemplo para glioblastoma Nesse ltimo caso prefira bi psia com resultado negativo Bordo borda significa a extremidade de uma superf cie os dois g neros s o usados o termo latino margo da Nomina Anatomica foi traduzido para o portugu s como bordo sendo portanto o recomendado para elementos anat micos Caibra caimbra as duas formas coexistem em portugu s melhor o uso de c ibra por ser de escrita mais condizente com a fon tica do termo o til indica a nasaliza o Cardio liga se sem h fen palavra ou elemento seguinte Centro s exige h fen na forma o de termos geogr ficos Nos demais sentidos liga se
217. s on line PESQUISA BIBLIOGR FICA A literatura m dica cresce de forma exponencial e segundo a National Library of Medicine a maior biblioteca m dica do mundo o volume de informa o publicado em medicina duplica a cada quatro anos O acesso r pido a essa informa o de grande import ncia para o m dico A Internet oferece publicamente grande variedade de informa es m dicas inclusive no modelo tradicional de publica es peri dicas impressas revistas m dicas Prev se que em futuro pr ximo praticamente todas as publica es m dicas estar o na Internet Existem diversas formas de ter acesso ao conte do dessas revistas na Internet Alguns sites de revistas na Web cont m apenas a lista de artigos publicados na edi o em 188 papel outros cont m resumos completos dos artigos e ocasionalmente o texto completo de artigos selecionados Finalmente outros oferecem o texto de todos os artigos Para se saber quais as revistas ja disponiveis na nternet basta consultar o MedWeb Eletronic Journals WWW cc emory edu WHSCL medweb html Trata se de ndice por especialidades A lista on line dos peri dicos brasileiros encontrada na revista Intermedic no Cat logo Brasileiro de Medicina e Sa de da Internet www epub org br intermedic links cb p htm Desde o s culo passado foram desenvolvidos sistemas para facilitar a pesquisa bibliogr fica O principal o Index Medicus da National Library of Medicine e q
218. saio aleat rio antes do fato Dois aspectos diferenciam fundamentalmente o ensaio cl nico randomizado dos outros tipos de pesquisa m dica o primeiro que h compara o entre um grupo que recebe a interven o e outro utilizado como controle que n o a recebe o segundo que a aloca o de pacientes para os grupos ocorre de maneira aleat ria ou rand mica Esses dois aspectos impedem que altera es biol gicas espont neas ou v cios na sele o de pacientes alterem os resultados da pesquisa Na se o Material e M todos descreve se pormenorizadamente em linguagem precisa e t cnica como o estudo foi desenvolvido isto seu planejamento a coleta de dados e a an lise dos resultados Em Material ou Casu stica descreve se claramente a sele o feita dos sujeitos observados ou que participam da experi ncia pacientes animais Em M todos relatam se os procedimentos que operacionalizam a pesquisa proposta Os equipamentos empregados o protocolo os m todos de medida e os m todos estat sticos s o especificados Uma das condi es imprescind veis para que o trabalho 40 possa ser considerado cient fico a possibilidade de ser repetido por qualquer pessoa qualificada A se o Material e M todos visa atender a essa exig ncia O protocolo descrito de forma precisa e cont m 1 identifica o do material utilizado pacientes pe as anat micas animais 2 indica o das condi es a que foram submetid
219. se um n mero algarismos ar bicos que ser o n mero dessa publica o na rela o das refer ncias bibliogr ficas Dependendo da constru o da frase em que ela est poder aparecer como Yasargil 10 ou simplesmente como 10 ou Yasargil ou simplesmente como No caso de mais de uma refer ncia os n meros s o separados por v rgula se elas s o consecutivas o primeiro e o ltimo n mero s o conectados por um h fen A t cnica cl ssica 1 4 foi alterada em publica es recentes 5 9 ou A t cnica cl ssica foi alterada em publica es recentes No sistema num rico as cita es s o apresentadas na ordem de aparecimento no texto e listadas nessa mesma ordem no final do trabalho A cita o de cita o ou cita o indireta isto a men o de documento ao qual n o se teve acesso mas do qual se tomou conhecimento por meio de outro trabalho feita identificando se a obra consultada Na listagem bibliogr fica incluem se os dados completos do documento consultado O autor citado na obra analisada referido usando se a palavra latina apud citado por segundo Por exemplo Hip crates apud Littr Refer ncias de fontes secund rias trabalhos n o lidos mas citados por autores consultados devem ser evitadas porque tendem a rebaixar o valor documental cuja maior garantia se encontra na utiliza o das fontes prim rias Como afirma Eco 1998 Citar como testemunhar nu
220. shed between 1996 and 1998 See date range for each database Options available for MEDLINE database only Age groups All z Journal subset AllJounals H Article type Al Anies o Automatic searching for plural form of words in your search terms is off Retrieve documents or Reset Form Figura 9 Pagina da Medline
221. si o seguinte Ureter sem acento pronuncia se uret r V deo liga se sem h fen ao elemento seguinte Visibilizar significa tornar vis vel Exemplos os exames de imagem permitem visibilizar sinais de trombose o cirurgi o no ato cir rgico visibilizou o nervo oculomotor Visualizar significa formar uma imagem visual mental de algo que n o se tem ante os olhos no momento n o pode portanto ser usado no sentido de ver ou visibilizar tornar vis vel Visualiza o ato ou efeito de visualizar Transforma o de conceitos abstratos em imagem real ou mentalmente vis veis N o sin nimo de vis o ato de ver A linguagem m dica possui muitas palavras compostas que geram d vidas sobre o uso do h fen Seu emprego regulado pelas instru es do Vocabul rio da Academia Brasileira de Letras Gama Kury 1989 gram tico e professor de portugu s chama o h fen de tracinho trapalh o Relata que ao ser publicado em 1943 o Vocabul rio da Academia Brasileira de Letras Oiticica renomado professor do Col gio Pedro Il indignado com a falta de crit rio das regras sobre o h fen desafiou o relator delas a submeter se a um ditado 158 O desafio n o foi aceito O aconselh vel portanto recusar o desafio do h fen e na d vida conferir em gram tica ou consultar dicion rio A seguir expomos de forma sistematizada as regras gerais referentes ao uso do h fen ap s prefixos e elementos de composi o 1
222. st ncias t m pesos diferentes um cubo de ouro pesa mais do que um igual de prata A alternativa mais simples seria fundir a coroa transform la em cubo e verificar se seu peso era id ntico ao de um cubo igual de ouro Mas o verdadeiro problema consistia em verificar a quantidade de ouro da coroa sem a destruir Arquimedes decidiu ent o inverter a solu o do problema comparando o volume da coroa com o volume de ouro de peso igual ao da coroa A dificuldade consistia em medir o volume da coroa um objeto de forma irregular Arquimedes encontrou a resposta enquanto tomava banho Observou que quando entrava na banheira cheia a gua transbordada era proporcional ao volume de seu corpo imerso na gua Descobriu assim a maneira de encontrar o volume de qualquer s lido irregular Podia comparar pelo 14 transbordamento da agua 0 peso da coroa com o peso que devia ter se feita apenas de ouro Preparou um bloco de ouro e outro de prata ambos com o mesmo peso da coroa Mergulhou cada um deles e a coroa separadamente em tr s recipientes cheios de gua e mediu a quantidade que transbordou de cada recipiente A temos Material e M todos A compara o mostrou que o bloco de prata e a coroa deslocaram volume de gua maior que o bloco de ouro Esses achados constituem a se o Resultados Que significam esses resultados Discuss o Eles indicam que 1 objetos de formas diferentes fabricados com o mesmo material e com o mesmo p
223. st teles 1989 Ars Rhet rica Oxonii e Typographeo Clarendoniano Oxford Oxford University Press Assis M 1979 Obra completa 4 ed Rio de Janeiro Nova Aguilar Associa o Brasileira de Normas t cnicas 1989 Normas ABNT sobre documenta o Rio de Janeiro ABNT Bacon F 1973 Novum Organum in Os Pensadores S o Paulo Abril Cultural Barrass R 1979 Os cientistas precisam escrever guia de reda o para cientistas engenheiros e estudantes S o Paulo T A Queiroz EDUSP Bergson H 1900 Le rire essai essai sur la signification du comique Paris Bilac O 1975 Poesias S o Paulo C rculo do Livro Cervantes M 1995 Don Quijote de la mancha Barcelona M E Editores 225 Claude Bernard 1865 Introduction a l tude de la m decine exp rimentale Paris J B Bailli re et Fils Claver R 1994 Escrever sem doer oficina de reda o Belo Horizonte Editora UFMG Comiss o Internacional de Nomenclatura Anat mica 1961 Nomina Anatomica Arquivos de Cirurgia Cl nica e Experimental 24 1 101 Comroe J H 1977 Tell it like it was Retrospective Insights into medical discorevy Menlo Park CA von Gehr Press Conselho Nacional de Estat stica 1963 Normas de apresenta o tabular Revista Brasileira de Estat stica 24 42 48 Cowley M 1957 Writers at work Paris Paris Review Cruz A 1951 Arte da composi o e do estilo Petr polis Editora Vozes Ltda Day R A 1998 How to write and publ
224. ste em criar e comunicar novas informa es Sua execu o completa inclui a formula o de uma hip tese a defini o da abordagem experimental o emprego do equipamento necess rio a identifica o da metodologia 8 apropriada a execu o das experi ncias necess rias a an lise dos dados obtidos e finalmente a comunica o dos resultados comunidade cient fica Costuma se dividir didaticamente a investiga o cient fica em tr s partes montagem do projeto execu o do mesmo obten o e an lise dos dados e reda o Executado o projeto segue se a reda o para comunicar os resultados obtidos a outros pesquisadores do mesmo tema e aos demais interessados A pesquisa sem comunica o de resultados n o tem raz o de ser A contribui o ci ncia s passa a existir formalmente quando publicada A reda o inadequada da pesquisa comprometer seu valor e poder mesmo impedir a publica o fundamental que a forma e o conte do da mensagem sejam bem elaborados para que o leitor a receba como confi vel A comunica o dos resultados chega portanto a adquirir a mesma import ncia da obten o dos mesmos Escrever parte do trabalho do pesquisador Mais do que qualquer outro profissional ele deve escrever n o apenas para fazer se entendido como para n o ser mal interpretado Da mesma forma que necess rio conhecer os fundamentos do m todo cient fico tamb m obriga o do pesquisador domi
225. sultados significam Portanto todo o texto elaborado com base nos resultados Os resultados s o apresentados na mesma sequ ncia em que foram ordenadas as informa es em Material e M todo ou seja na mesma ordem da realiza o dos experimentos Devem se apresentar apenas os dados representativos diretamente relacionados com o objetivo da pesquisa Os dados secund rios podem ser indicados mas 45 nao descritos em pormenor pois nao fazem parte dos objetivos do trabalho O valor de um trabalho nao se mede pela quantidade de dados encontrados mas sim por sua qualidade Os resultados obtidos sao descritos no passado O numero de les es encontrado foi de Na descri o das quantidades n o deve ser usado apenas o valor relativo porcentual mas o n mero absoluto e o relativo Deve se ter cuidado no uso correto do desvio padr o do erro padr o da m dia e da mediana tamb m necess rio verificar se est o metodologicamente corretos Em muitos textos observa se que o autor imitou outro relato sem saber o significado da escolha das medidas O mesmo v lido para os testes de signific ncia e de correla o bem como dos demais recursos anal ticos hoje amplamente facilitados pela inform tica As ilustra es t m por objetivo apresentar os resultados de forma sint tica e minuciosa permitir an lise visual ou auxiliar a explicita o de id ias Servem para simplificar a exposi o e facilitar o entendimento do texto
226. ter e ofendendo o c rebro 11 Em linguagem recomendada pela Royal Society e exigida atualmente a introdu o desse relato de caso seria Descreve se o tratamento de um paciente com fratura de cr nio As recomenda es de Oldenburg receberam no s culo passado o formato at hoje adotado gra as a Pasteur 1822 1895 Esse autor desejando convencer a comunidade cient fica sobre a origem infecciosa de certas doen as e a impossibilidade da gera o espont nea publicou os resultados de pesquisas indicando primeiramente o que ele pesquisava e em quais princ pios se apoiava A seguir descrevia de tal forma a t cnica empregada que qualquer pesquisador poderia reproduzi la Depois mostrava seus resultados seguidos da discuss o fundada em racioc nio l gico por meio do qual os argumentos se correlacionam de forma clara para validar as conclus es Day 1998 Seus trabalhos apresentam com clareza o plano ou formato de artigo denominado IMRAD abrevia o de Introduction Methods Results and Discussion em portugu s IMRED por Comroe 1977 ou seja Introdu o que apresenta o problema a ser estudado Material e M todos como o problema foi estudado Resultados qual a resposta encontrada E Discuss o o que significa essa resposta no trabalho e no contexto da literatura cient fica Neste s culo ocorreu a universaliza o do formato IMRED nas revistas cient ficas por ser ele mais sint tico e permitir
227. tica aquela dos tr s primeiros par grafos A D F usando se as mesmas palavras chave fundamental que a resposta realmente responda quest o expressa na Introdu o Para certificar se de que isso ocorre devem se usar as mesmas palavras chave na quest o e na resposta No trabalho citado a quest o principal era o diclofenaco administrado ap s indu o da anestesia com propofol reduziria a dor ap s laparoscopia ginecol gica de rotina para diagn stico ou esteriliza o Introdu o A resposta foi o diclofenaco administrado ap s indu o da anestesia por propofol reduz de forma significativa a dor p s operat ria em mulheres submetidas laparoscopia ginecol gica para diagn stico mas n o naquelas submetidas a esse mesmo procedimento com finalidade de esteriliza o L 67 1 7 REFERENCIAS BIBLIOGR FICAS Citar como testemunhar num processo Precisamos estar sempre em condi es de retomar o depoimento e demonstrar que fidedigno Como se faz uma tese Umberto Eco Refer ncia bibliogr fica a listagem das refer ncias citadas no texto de tal forma que permita a identifica o dos documentos impressos feita em dois passos inser o da cita o no texto e constitui o da lista das refer ncias bibliogr ficas Cada publica o peri dica traz entre as instru es aos colaboradores as regras a seguir para a cita o das refer ncias bibliogr ficas INSER O DAS CITA ES NO TEX
228. tir da observa o dos resultados de outras pesquisas ou deduzidas de teorias Uma hip tese deve ter as seguintes caracter sticas ser uma proposi o ou seja um enunciado ou senten a que pode ser demonstrada como verdadeira ou falsa apresentar um ou mais sujeitos um ou mais predicados propriedades do sujeito e verbos de liga o ser estar ficar num trabalho experimental tanto o sujeito o objeto de estudo como o predicado devem ser pass veis de serem determinados mediante observa o ou experimenta o da hip tese deve ser poss vel deduzir uma proposi o valid vel por interm dio de um fato deve relacionar se com o paradigma do assunto ou seja com o modelo ou o que se sabe e se pratica no campo desse assunto 33 A defini o do problema em forma de objetivo o fundamento do experimento cient fico Quando se quer formar opini o a respeito de um trabalho cient fico em poucos minutos basta ler o resumo o objetivo e a conclus o O trabalho desnuda se nesses tr s itens O objetivo pode ser assim redigido A finalidade deste trabalho testar a hip tese de que O objetivo deste trabalho foi verificar se O objetivo deste estudo estabelecer a efic cia do na preven o das complica es Evitem se as introdu es in teis como as seguintes Os autores apresentam neste trabalho os resultados de suas observa es e experi ncias O presente trabalho o resu
229. to ha indica es suficientes para que eu acompanhe a mudan a Ele nao se repete desnecessariamente nao faz digress es ao contr rio aborda seu tema de modo breve e cabal Completa seu trabalho com um satisfat rio par grafo final enquanto meu interesse ainda est vivo Na constru o do par grafo deve se tentar resumir em poucas palavras o conte do sobre uma nica id ia Se n o o conseguir prov vel que haja v rias id ias misturadas ou n o haja uma id ia principal Nesse caso conv m reorganizar o texto abrindo par grafos se houver v rias id ias e agrupando aqueles afins As seguintes recomenda es podem ser teis na reda o de par grafos N o dividir em mais de um par grafo as frases pertinentes a uma mesma id ia central N o englobar em um s par grafo frases de v rias id ias Ater se ao que essencial redigindo com clareza e de forma concisa a id ia central t pico frasal N o se afastar dessa id ia central Evitar intercalar digress es n o pertinentes N o iniciar par grafo com express es introdut rias dispens veis REDA O Reda o a elabora o do texto com ordem e m todo Comp e se do conjunto de frases dispostas em par grafos de modo organizado e com algum sentido No texto as frases n o est o simplesmente dispostas umas ap s as outras mas est o relacionadas entre si O sentido de uma frase se evidencia na rela o contextual entre frase pe
230. to de um pensamento confuso Ser compreendido sem dificuldade deve ser o ideal m ximo de quem escreve O neologismo o arca smo o jarg o a ambiguidade as transposi es na coloca o sint tica e os erros gramaticais s o inimigos da clareza Para o bom entendimento do leitor conv m prevenir qualquer obscuridade desde a disposi o da mat ria at o emprego dos voc bulos Vale aqui o aviso de Schopenhauer 1851 Os pensamentos 125 seguindo a lei da gravidade cumprem com mais facilidade o trajeto da cabe a ao papel que do papel cabe a A condi o primordial para expor com clareza ter id ias claras isto conhecer o assunto e encadea lo de forma l gica N o poss vel transmitir com clareza uma id ia que est confusa na mente Quem pensa claramente expressa se claramente pois o estilo o reflexo a imagem do autor A limpidez expositiva deve ser obtida nos aspectos conceitual vocabular e fraseol gico A primeira recomenda o para a clareza conceitual evitar o ac mulo de ora es no mesmo per odo Os pensamentos devem ser distribu dos de forma ordenada para que sejam bem expressos Schopenhauer 1851 afirma que n o pode ningu m pensar nitidamente de cada vez sen o um pensamento N o lhe podemos exigir portanto que pense ao mesmo tempo dois e sobretudo v rios fundamental a escolha da palavra apropriada precisa clareza vocabular Use a mais simples e natural a qu
231. tos respondendo assim quest o expressa no in cio Responde pergunta que significam os resultados obtidos Baseado na interpreta o admite se fazer recomenda es sugerir poss veis aplica es apontar novas rela es ou sugerir outras pesquisas Recomenda se entrar diretamente no assunto evitando as express es O autor descreve O autor encontrou O autor pesquisou Neste trabalho o autor exp e Os resultados da pesquisa s o apresentados S o express es desnecess rias pois se algu m descreveu encontrou pesquisou ou exp s alguma coisa no trabalho bvio que foi o autor Por isso usa se descreve se encontrou se pesquisou se exp e se 25 Quanto apresenta o o Resumo ter n mero limitado de palavras geralmente em torno de 200 palavras ou 15 linhas e ser redigido em linguagem simples clara concisa e precisa com frases curtas e completas Para o controle da extens o do texto usa se o processador de texto para a contagem autom tica do n mero de caracteres de palavras e de linhas Para fins de indexa o o Resumo deve incluir termos representativos e palavras chave relacionadas com o assunto Os verbos s o colocados no passado quando se referem ao trabalho apresentado recomendando se o uso da terceira pessoa do singular A conclus o redigida no presente O texto deve ser composto em sequ ncia corrente de frases concisas e n o da enumera o de t picos Como
232. u desnecess rio de palavras ou express es de outras l nguas neologismo vicioso uso de palavras sup rfluas ou mal formadas eco repeti o de fonemas iguais colis o repeti o de palavras com fonemas consonantais iguais ou semelhantes e g ria ou jarg o linguagem especial de uma classe ou profiss o Precis o Precis o ou propriedade o ajustamento da palavra ao significado e da frase ao pensamento O autor preciso emprega o termo justo a senten a adequada a express o exata pr prio da linguagem cient fica a precis o do texto ou seja exprimir com rigor fatos e id ias Se a precis o necess ria a todos mais ainda ao pesquisador pois a imprecis o incompat vel com a ci ncia Cada termo cada express o e cada tempo de verbo deve ser escolhido cuidadosamente para que signifique exatamente o que o autor quer dizer Como recomenda Albutt Na linguagem cient fica os voc bulos devem ser 141 usados com o mesmo cuidado com que o s o os s mbolos na matem tica Mas a escolha adequada das palavras as vezes dif cil O sentido de uma palavra n o essencialmente uno precisamente delimitado e rigorosamente privativo dela maneira do s mbolo matem tico H uma complexidade imanente palavra como exposto no poema Considera o do Poema de Carlos Drummond de Andrade 1983 As palavras n o nascem amarradas elas saltam se beijam se dissolvem no c u livre por vez
233. uando o outro termo come a com vogal h b p m ou n Para liga se sem h fen ao elemento seguinte duplicando se oh res Patologia o estudo das doen as n o deve ser usado como sin nimo de doen a ou les o Pluri liga se sem h fen ao termo seguinte Poli liga se sem h fen ao termo seguinte Porcentagem percentagem preferir porcentagem e porcentual Adotar sempre o n mero e o sinal equivalente 5 e n o a forma por extenso a n o ser em in cio de frase Se houver mais de um n mero na frase coloque o sinal de porcentagem em todos eles P s como prefixo normalmente seguido de h fen Pr geralmente seguido de h fen Press rico evitar o termo tradu o literal do termo ingl s pressoric Preferir de press o ou simplesmente a press o de Proto h fen antes de vogal h r e s Pseudo h fen antes de vogal h re s Psico liga se sem h fen ao termo seguinte Que que era que foi suprima sempre que poss vel Exemplo o paciente que hipertenso 155 Quilo liga se sem h fen ao termo seguinte N o usar a forma kilo Radio liga se ao termo seguinte sem h fen Raios X trata se do nome da radia o descoberta em 1895 por R entgen a fotografia obtida com os raios X chamada de radiografia do latim radius raio n o se justifica portanto o uso de raios X como sin nimo de radiografia R gido quando aplicado a crit rios diagn sticos por exem
234. ue indexa as principais revistas m dicas do mundo Nas duas ltimas d cadas seu banco de dados foi colocado on line a MEDLINE Medical Literature Analysis and Retrieval System Online que cobre mais de 3 700 revistas S o aproximadamente oito milh es de registros desde 1966 com atualiza o mensal O acesso aos resumos gratuito e o texto do artigo pode ser solicitado pelo mesmo acesso A MEDLINE ainda n o fornece artigos completos on line o que dever ocorrer em breve A pesquisa bibliogr fica pela MEDLINE simples A seguir descrevemos como acess la e como retirar os resumos de artigos selecionados Pode ser obtida no site PubMed www ncbi nim nih gov PubMed desenvolvido pelo National Center for Biotechnology Information bom mecanismo de busca pois utiliza conceitos avan ados de similaridade de temas Ao lado de cada artigo existe um ink denominado See Related Articles que amplia a pesquisa Na tela de busca simplificada do PubMed digitam se as palavras chave a serem usadas o n mero de refer ncias por p gina e o limite de datas de publica o Obt m se assim a lista dispon vel Cada t tulo apresentado com link para o resumo e outro para 189 pesquisa por similaridade Na frente do titulo existe uma caixa para a escolha dos resumos Os resumos selecionados s o mostrados na tela Na parte inferior do resumo pode se comandar a memoriza o do mesmo comando Save ou encomendar o texto completo Nation
235. ueres ter id ias originais consulta os cl ssicos An nimo O artigo de revis o da literatura consiste essencialmente no levantamento e na an lise cr tica dos principais trabalhos publicados sobre determinado tema Serve para reunir dados publicados isoladamente em um conjunto l gico e cr tico Ele sumariza analisa e avalia informa es que j foram publicadas facilitando a atualiza o do leitor e a pesquisa bibliogr fica sobre determinado assunto Tamb m aponta ao pesquisador problemas espec ficos e pode sugerir linhas de pesquisa O artigo de revis o concebido para responder a uma quest o importante baseado na avalia o cr tica da literatura A pesquisa inicial da literatura guiada pela busca da quest o a que o autor deseja responder Se n o se tem uma quest o importante para responder n o vale a pena escrever um artigo de revis o Assim se se decide escrever um artigo de revis o sobre as manifesta es neurol gicas da hipertens o arterial deve se decidir precisamente a qual quest o a revis o deve responder como por exemplo 1 Quais manifesta es neurol gicas podem ocorrer no paciente com hipertens o arterial 2 Como elas podem ser identificadas como consequentes doen a e n o ao tratamento 3 Qual o efeito do tratamento nessas manifesta es Escolhida uma quest o pesquisa se a literatura sobre hipertens o arterial para averiguar a resposta que representa a conclus o necess
236. umor contendo reas de necrose seria melhor redigida como um tumor com reas de necrose Podem se encontrar v rias formas de construir a frase sem empregar o ger ndio O ger ndio imp e se nos casos de mais de uma ora o relativa A frase um tumor que cont m reas de necrose que foi tratado por radioterapia seria 130 melhor expressa como um tumor contendo areas de necrose que foi tratado por radioterapia Desaparece um dos que e a ora o fica mais concisa mais leve A simplicidade no escrever como numa demonstra o matem tica sinal evidente de clareza de pensamento e bom gosto Deve se procurar a formula o mais simples com economia de palavras N o h eleg ncia sem simplicidade Deve se evitar o enfeite gratuito o falso intelectualismo o pedantismo vocabular a reda o sinuosa com frases cheias de palavras dispens veis e redundantes e todos os demais ornatos do estilo afetado pretensioso e indigesto que Ant nio Austreg silo 1876 1960 o pioneiro da neurologia brasileira denomina de sintomatologia verborr gica Para evitar a frase ornamentada e obscura siga o conselho de Samuel Johnson 1709 1784 Releia as suas reda es e cada vez que encontrar um trecho que lhe pare a particularmente brilhante risque o a discri o que garante a linguagem clara como afirma Cervantes 1547 1616 no Don Quijote de La Mancha El lenguaje puro el propio el elegante y claro est en los discretos
237. vez mais os estudos multic ntricos s o atribu dos a autoria coletiva Todos os membros do grupo citados como autores seja na autoria sob o t tulo seja em nota de p da p gina devem satisfazer completamente os crit rios de autoria citados Os membros do grupo que n o satisfizerem esses crit rios devem ser citados com suas permiss es nos Agradecimentos ou em ap ndice ver agradecimentos A ordem dos autores deve resultar de decis o conjunta dos co autores Como a Ya ordem pode ter diferentes crit rios sua significa o nem sempre obvia exceto se 205 explicitada pelos autores Os autores podem explicar a ordem de autoria ao p da pagina Na decis o da ordem os autores devem saber que muitas revistas limitam o n mero de autores listados no sum rio e que a National Library of Medicine cita na Medline somente os 24 primeiros acrescido do ltimo autor quando h mais de 25 Resumo e Palavras Chave A segunda p gina deve trazer um resumo de 150 palavras no m ximo para os resumos n o estruturados ou de 250 palavras para os resumos estruturados O resumo deve expor os objetivos do estudo ou da investiga o os principais m todos sele o dos sujeitos do estudo ou dos animais de experimenta o m todos de observa o e de an lise os principais resultados fornecer dados espec ficos e sua significa o estat stica se poss vel e as principais conclus es Deve enfatizar os aspectos novos e i
238. vida de que com toda a probabilidade Naquele instante Nas vizinhan as de Neste contexto interessante notar Neste momento n s acreditamos Neste preciso momento No caso de No curso desta experi ncia foi observado No decorrer do ano em curso No momento em que No que diz respeito a 138 Indagar Contamos Examinamos Sao Muitos Grupos iguais Instrumento til Estudamos Tentamos Considerando Experimentar Mecanismos fisiol gicos Foram Matou a maioria Sem Se Usualmente Enquanto Provavelmente Ent o Pr ximo Notamos Acreditamos Agora Se Observou se Este ano Quando Quanto a No que se refere Num nivel tedrico Num periodo da ordem de uma d cada O efeito resultante O fator causal O resultado final Objetivando alcan ar Observou se no decurso da demonstra o que Para fim de Pode bem suceder que Por for a das mesmas raz es Por um per odo adicional de 18 anos Que se conhece pelo nome de Quer nos parecer que Somos de opini o que Tem a capacidade de Tendo sido realizado o tratamento procedeu se em seguida Tomamos em considera o Um crescente apetite manifestou se em todos os ratos Um grande n mero de Um n mero consider vel Um pequeno n mero de Uma
239. vraria S da Costa Editora Tichy H J 1966 Effective writing for engineers managers scientists Nova York amp Londres Wiley Viana M G 1945 A arte de redigir Porto Figueirinhas Vieira A 1679 Serm es Lisboa White E B Strunk W 1972 The elements of style New York MacMillian WHO 1977 International Classification of Diseases Geneva 228 OBSERVA O fatos__t_ problema indu o HIP TESE dedu o das consequ ncias AVALIA O DA HIP TESE experimenta o Figura 1 Esquema do m todo cient fico a partir da observa o dos fatos levantado um problema Por meio de racioc nio indutivo responde se a esse problema com uma hip tese Dessa resposta s o deduzidas consequ ncias l gicas que s o testadas pela experimenta o 229 PROJETO Revis o da literatura Objetivos Material e m todos EXECU O DO PROJETO Coleta de dados An lise dos dados PESQUISA BIBLIOGR FICA INICIAL PESQUISA BIBLIOGR FICA CONTINUADA REDA O 1 Objetivos 2 Material e m todos 3 Resultados 4 Discuss o 5 Introdu o 6 Resumo 7 Refer ncias Figura 2 A pesquisa e a ordem de reda o do texto Tabela X O t tulo da tabela conciso e deve explicar o que cont m as c lulas T tulo da coluna dupla T tulo da coluna unidade T tulo das linhas T tulo da coluna T tulo da coluna unidade unidade Subt tulo Entrada XXX XXX XXX Entr

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