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A Proteção do Consumidor Internacional no Comércio

1. Contudo na rea do com rcio internacional a uniformiza o se torna necess ria ao pr prio desenvolvimento em face da natureza internacional de v rias atividades econ micas inclusive as rela es internacionais de consumo A vantagem 3 que o direito uniforme estabelece regras materiais substanciais diretas que se aplicar o uniformemente aos lit gios as situa es jur dicas que venham a ocorrer em dp TB masa CEPAS 210 A os duas ou mais jurisdi es de modo a impedir o bom desenvolvimento das rela es internacionais econ micas 202 Amilcar de Castro Am lcar Direito Internacional Privado 4 ed atualizada com notas de rodap pelo Osiris Rocha Rio de Janeiro Forense 1987 p 32 210 Jacob Dolinger Direito Internacional Privado Parte Geral 5 ed revisada e ampliada Rio de Janeiro Renovar 2000 p 33 134 A proteg o do consumidor n o pode mais ser vista isoladamente pelos Estados sem se levar em conta sua dimens o internacional pois as normas nacionais de proteg o ao consumidor poder o constituir se num empecilho ao aprimoramento do com rcio eletr nico e das rela es internacionais de consumo Os governos locais n o t m capacidade de fazer valer um controle sobre o comportamento on line nem legitimidade para fazer cumprir as normas locais no fen meno da globaliza o 4 9 1 O Projeto Preliminar da Conven o de Haia sobre Jurisdi o e Julgamentos Est
2. Com rcio Desarmamento Direitos Humanos Reflex es sobre uma Experi ncia Diplom tica Sao Paulo Paz e Terra 1999 Os Direitos Humanos no Plano Internacional Reflex es em torno da 52 sess o 1996 da CDH da ONU Luiz Olavo Baptista e outros coord O Direito Internacional no Terceiro Mil nio Estudos em Homenagem ao Professor Vicente Marotta Rangel p 635 642 S o Paulo LTr 1998 A Reconstru o dos Direitos Humanos Um Di logo com o Pensamento de Hannah Arendt S o Paulo Companhia das Letras 1988 Da Reciprocidade no Direito Internacional Econ mico O Conv nio do Caf de 1976 Tese apresentada ao Concurso para Livre Docente de Direito Internacional P blico do Departamento de Direito Internacional da Faculdade de Direito da Universidade de S o Paulo S o Paulo 1977 232 LAGUNA Francisco A Tributac o sobre Consumo Vendas e Uso no Com rcio Eletr nico Ronaldo Lemos da Silva Junior coord Com rcio Eletr nico S o Paulo Editora Revista dos Tribunais e Instituto dos Advogados de S o Paulo 2001 LAMBERT John Forma o de Contratos Comunicacion de la Oferta Y la Aceptacion La postura de la Common Law derecho consuetudin rio La Validez de los Contratos Internacionales Negociados por Medios Electronicos Madrid Centro de Estudos Comerciales 1988 LAZZARETTI Andrea Internet Regulation and On Line Gambling A brief Study of the US and EU Legal Systems World
3. OCDE Electronic Commerce Taxation Framawork Conditions A Report by the Committee on Fiscal Affairs 12 07 2001 lt www ocde org daf fa e com framewke pdf gt OCDE Clarification on the Application of the Permaent Establisment Definition inE Commerce Changes the Commentary pn the Model Tax Convention on Article 5 22 December 2000 12 07 2001 lt www ocde org gt OCDE Business to Consumer Electronic Commerce An Update on the Statistics lt http www oecd org pdf M00018000 M00018264 pdf 04 02 2002 ONU Second Committee Aproves Drafts on Consumer Protection Guidelines Preparations for Review of Habitat Agenda 18 November 1999 Press Release GA EF 2898 13 03 2002 lt www un org gt 237 ONU Changing Consumption and Production Patterns in Developed and Developing Countries Discussed in Comission os Sustainable Development 23 April 1999 Press Release GENV DEV 509 13 03 2002 lt www un org gt OOSTVEEN Dirk Van Le Choix Nom Les Noms de Domaines Droits de Marque et Noms Commerciaux Revue de Droit des Affaires Internationales n 3 Paris L G D J 1998 PAESANI Liliana Minardi Direito e Internet Liberdade de Informa o Privacidade e Responsabilidade Civil S o Paulo Atlas 2000 PARISI Francesco 1 Contratto Concluso Mediante Computer Padova Cedam 1987 PARRY Clive Some Considerations upon the Protection of Individuals in International Law Recueil des Cours Academie de Droit
4. SANTOLIM C sar Viterbo Matos Formac o e Efic cia Probat ria dos Contratos por Computador Sao Paulo Saraiva 1995 SANTOS Jos Alexandre Rangel dos Contratos Internacionais do Com rcio Campinas Copola 1997 SANTOS Ant nio Marques dos Estudos De Direito Internacional Privado e de Direito Processual Civil Internacional Coimbra Livraria Almedina 1998 SAX Michael M International Law Issues Relating to Electronic Commerce 1999 04 10 2000 in http www saxlaw com intlaw pdf SCHU Reinhard Consumer Protection and Private International Law on Internet Contracts publicado na International Journal of Law and Information Technology n 5 p 192 1997 27 11 2000 lt http ruessmann jura uni sb de rw20 people rschu public essay htm gt SENACQ St phane La Vente Internationale et le Commerce Electronique Revue de Droit des Affaires Internationales n 3 4 p 489 500 Forum Europeen de la Communication Paris L G D J 2001 SEGHERS Nathasha et WALSCHOT Francis Les Contats Type en Rapport avec la CVIM Revue de Droit des Affaires Internationales n 3 4 p 415 464 Forum Europeen de la Communication p 415 464 Paris L G D J 2001 SEITENFUS Ricardo Manual das Organiza es Internacionais 2 ed revista e ampliada Porto Alegre Livraria do Advogado 2000 241 SILVA Luiz Alberto de Souza e A Doutrina no Direito Internacional Privado Rio de Janeiro Lumen Juris 2000 SILVA J
5. que come aram a formular seu pr prio vocabul rio tecnol gico Nesse contexto Cl udia Perrone Mois s assinala que o direito ao desenvolvimento constitui um direito humano e a igualdade de oportunidades para o 3 as E do ci 6 desenvolvimento uma prerrogativa das na es assim como dos indiv duos Desse modo o com rcio eletr nico pode permitir a participa o mais efetiva dos pa ses em desenvolvimento no mercado global O baixo custo operacional nas transa es abre espa o para que as pequenas e m dias empresas tenham acesso a esse mercado Dessa forma o ingresso de novos atores no jogo digital fundamental ao pr prio desenvolvimento pois insere no mercado quem nunca teve acesso ao mercado anteriormente Em outras palavras o com rcio eletr nico contribui para o desenvolvimento humano desde que o mercado digital seja de f cil acesso a todos aqueles que querem participar da sociedade em rede 2 2 Conceitua o O com rcio eletr nico consiste em uma das modalidades de com rcio dist ncia que desmaterializa a forma tradicional de comercializar ou seja aquela baseada na presen a f sica no mesmo espa o geogr fico e reduzida a documento escrito em papel As transa es eletr nicas ao contr rio s o realizadas no espa o cibern tico e Banco Mundial Global Economic Prospects and the Developing Countries 2001 Development Prospects Dec 2000 08 01 2002 lt http www world
6. 25 lt http br news yahoo com 020311 16 2xa0 html gt 181 GR FICO 10 DISTRIBUI O REGIONAL DE PROVEDORES NO BRASIL Outros 21 SC 6 BA 7 PR 8 Fonte Abranet http www abranet org br Zz A intera o de tecnologias a melhor solu o para promover o com rcio eletr nico no Brasil O maior obst culo n o o pre o de acesso internet mas o valor de um computador Enquanto o computador for o principal instrumento de acesso dificilmente se conseguir atingir um maior n mero de pessoas Desse modo o melhor caminho ter a televis o como fio condutor de acesso internet mas isso s ser poss vel com a associa o de outras tecnologias telecomunica o e inform tica O Livro Verde sugere que para o Brasil promover o desenvolvimento preciso manter uma pol tica de investimento em recursos humanos de moderniza o da infra estrutura cient fico tecnol gica e de apoio integra o universidade empresa e de ativa coopera o internacional Neste sentido estabelece alguns mecanismos pr ticos para a consecu o desses objetivos como o acesso comunit rio internet a alfabetiza o digital e a tradu o de conte dos da internet para a l ngua portuguesa 27 Livro Verde A Sociedade de Informa o no Brasil 19 08 2001 lt http www mct gov br Temas Socinfo Livro_Verde Default2 htm gt p 9 182 6 5 Infra estrutura da Chave P blica Brasileira ICP Brasil
7. o do consumidor e vii encorajar o desenvolvimento de condi es de mercados que proporcione aos consumidores uma ampla escolha e pre os baixos Quanto s diretrizes o documento recomenda aos governos que desenvolvam fortale am e mantenham uma pol tica de prote o ao consumidor de acordo com as necessidades de sua popula o Estabelece como princ pios fundamentais i aproteg o dos consumidores contra riscos sa de e seguran a 18 Decis o 1983 174 de 28 de julho de 1983 110 ii a promo o e a prote o de interesses econ micos dos consumidores iii o acesso de consumidores a informa o adequada permitindo lhes escolher de acordo com suas necessidades ou desejos individuais iv a educa o do consumidor v disponibilidade de uma repara o efetiva vi liberdade em formar consumidores e outros grupos relevantes ou organiza es e a oportunidade de tais organiza es apresentarem suas opini es nos processos de decis o que os afetem Os governos devem ainda se pautar por uma pol tica de prote o f sica dos consumidores de padroniza o para a seguran a e qualidade de produtos e servi os facilitar a distribui o para os produtos e servi os essenciais aos consumidores e algumas medidas em reas espec ficas como alimenta o gua pot vel produtos farmac uticos Este documento foi adotado por consenso 4 4 5 As Conven es da Haia A Conven o sobre a lei
8. o espacial embora facilite as rela es intrablocos por um lado impede uma prote o universal justa e adequada por outro Se o fen meno das rela es de consumo internacional ultrapassa as fronteiras dos Estados que n o mais controlam as atividades que atingem direta ou indiretamente o bconsumidor o problema de natureza global Por conseguinte somente a elabora o de uma norma de car ter universal que proteja o consumidor internacional dar realmente uma prote o internacional efetiva e segura Isso s contribuiria para fortalecer o com rcio internacional pois quanto maior a seguran a maior ser a participa o do consumidor na atividade econ mica internacional No mbito regional os Estados poder o continuar elaborando suas normas n o contr rias s normas de car ter geral de modo a atender as necessidades particularizadas da regi o da qual fazem parte Para se determinar a lei aplic vel nas rela es internacionais de consumo importante observar as duas modalidades de atua o do consumidor internacional A primeira trata se do consumidor ativo que adquire bens ou produtos fora do pa s onde est domiciliado caso do consumidor turista por exemplo Neste caso a rela o internacional de consumo se materializa pelo deslocamento f sico do consumidor e o contrato celebrado no local da transa o A lei aplic vel poder ser a 131 lei da conclus o do contrato ou se convencionad
9. Documento elaborado em 15 de mar o de 1999 FTAA ecom inf 13 A ntegra do texto pode ser obtida na p gina da internet lt http www alca ftaa org SPCOMM notes ecil3s doc gt 89 h Com rcio Eletr nico e Facilitac o de Neg cios Usu rios do Com rcio O com rcio eletr nico um instrumento importante para o pr prio com rcio pela sua efici ncia e baixo custo O documento elaborado pelo Comit mostra que houve um consider vel aumento do uso da internet em v rios segmentos da economia desde o setor de transportes a empresas p blicas de servi os Tudo isso se deve facilita o do uso dos meios de comunica o e inform tica O setor de bens de consumo tem crescido substancialmente pelas facilidades que o consumidor tem em comprar produtos pela internet e por conseguinte tem aumentado a publicidade na rede mundial de computadores Outra facilidade criada pela sociedade de informa o diz respeito aos servi os financeiros pela internet que tamb m t m crescido rapidamente seja para controlar saldo seja para pagamento de contas ou aplica es em investimentos financeiros Os programas de computador podem ser obtidos pelo consumidor diretamente em seu computador ap s compr los e pag los eletronicamente pela internet por meio do comando descarregar em vez de esperar a entrega de discos com os programas i Com rcio Eletr nico e Facilitac o de Neg cios Consegii ncias para as Pequenas e M dias
10. No art 12 foi retirada a express o caso o certificado n o seja diretamente apensado quela no inciso II renumerado como inciso III No art 13 a reda o foi ajustada incluindo se no inciso II a express o e fazer uso exclusivo e no inciso III a express o ou suspeita de quebra No art 15 a palavra signat rio foi substitu da por titular e foi retirado o inciso II pois a expira o do prazo de validade invalida o certificado n o demandando a sua revoga o No art 16 inciso V foi adicionada a express o exig ncia de dep sito admitindo se portanto o dep sito da chave privada apenas por iniciativa do titular No art 18 inciso I a express o signat rio da assinatura digital foi substitu da por titular das chaves No art 20 1 e 2 a reda o foi simplificada 15 No art 26 consolidou se o caput com o inciso I e suprimiu se o inciso II por estar a medida j prevista no art 28 inciso II No art 31 inciso V foi adicionada a express o bem como instru es precisas para o exerc cio do direito de arrependimento No art 32 mudou se a express o para eventual comprova o pela express o para efeito de comprova o No mais preserva se o restante do texto de nossa autoria apresentado na reuni o de 8 de agosto de 2001 Sala da Comiss o em 26 de setembro de 2001 Deputado J lio Semeghini Relator 277 COMISSAO ESPECIAL DESTINADA A APRECIAR E PROFERIR
11. O GUIDEC foi o primeiro projeto da ECP publicado em 1997 para estabelecer defini es e regras para o uso das t cnicas de autentica o eletr nica Seu objetivo fazer com que a comunidade internacional compreenda as quest es relativas ao uso de t cnicas no com rcio eletr nico Para alcan ar esse objetivo busca estabelecer uma estrutura geral internacional de registros e autoridades de certifica o de mensagens eletr nicas com base nas pr ticas e leis existentes Nesse particular leva em considera o as diferen as dos sistemas jur dicos existentes civil law e a common law e os princ pios internacionais pertinentes Foi criada uma nova vers o o GUIDEC iis em outubro de 2001 ampliando as reas de aplica o com base na estrutura anterior Os principais objetivos do GUIDEC II s o distribuir os riscos e as responsabilidades de maneira igual entre as partes envolvidas de acordo com as pr ticas do com rcio existentes baseando se em descri es claras dos direitos e responsabilidades dos assinantes certificadores e das partes e aumentar a habilidade da comunidade de neg cios internacionais para executar 153 http www iccwbo org home intro_icc introducing_icc asp 154 http www iccwbo org home menu_electronic_commerce asp 155 Veja o conte do do documento na p gina http www iccwbo org home guidec guidec asp 136 Veja o conte do do documento na p gina http www iccwbo org home guidec guidec_two pref
12. o de produtos notadamente os sofisticados de proced ncia estrangeira levando em linha de conta diversos fatores dentre os quais e em relevo a respeitabilidade da marca III Se empresas nacionais se beneficiam de marcas mundialmente conhecidas incumbe lhes responder tamb m pelas defici ncias dos produtos que anunciam e comercializam n o sendo razo vel destinar se ao consumidor as consegii ncias negativas dos neg cios envolvendo objetos defeituosos IV Imp e se no entanto nos casos concretos ponderar as situa es existentes V Rejeita se a nulidade argiiida quando sem lastro na lei ou nos autos AC RD O Vistos relatados e discutidos estes autos prosseguindo no julgamento acordam os Ministros da Quarta Turma do Superior Tribunal de Justi a na conformidade dos votos e das notas taquigrafadas a seguir por maioria conhecer do recurso e dar lhe provimento 198 6 12 A Protec o do Consumidor no Com rcio Eletr nico em outros Pa ses gt Luxemburgo A Lei de 14 de agosto de 2000 sobre Com rcio Eletr nico de Luxemburgo tem como objetivo criar uma estrutura segura para o com rcio eletr nico bem como o reconhecimento jur dico da assinatura digital e o estabelecimento de um arcabou o de prote o ao consumidor O governo de Luxemburgo entende que preciso alcan ar maior transpar ncia nas comunica es e transa es comerciais requerendo aos vendedores ou fornecedores certas informa es de
13. 1 A revoga o compete a autoridade credenciadora em decis o fundamentada devendo a autoridade certificadora ser notificada no prazo de sete dias teis 2 A autoridade credenciadora dar ampla publicidade decis o Art 24 Lei dispor sobre a cria o de autoridade credenciadora a quem caber designar autoridade certificadora raiz credenciar e proceder fiscaliza o das autoridades certificadoras credenciadas bem como executar atividades correlatas T TULO V DO COM RCIO ELETR NICO Cap tulo I Da contrata o no mbito do com rcio eletr nico Art 25 A oferta de bens servi os e informa es n o est sujeita a qualquer tipo de autoriza o pr via pelo simples fato de ser realizada por meio eletr nico Art 26 Sem preju zo das disposi es do C digo Civil a manifesta o de vontade das partes contratantes nos contratos celebrados por meio eletr nico dar se no momento em que o destinat rio da oferta enviar documento eletr nico manifestando de forma inequ voca a sua aceita o das condi es ofertadas 1 A proposta de contrato por meio eletr nico obriga o proponente quando enviada por ele pr prio ou por sistema de informa o por ele programado para operar automaticamente 2 A manifesta o de vontade a que se refere o caput deste artigo ser processada mediante troca de documentos eletr nicos observado o disposto nos arts 27 a 29 desta lei Art 27 O documento eletr nico considera
14. 70 5 em que n o se permite que haja disparidades entre o documento eletr nico e os consignados em papel O segundo princ pio refere se equival ncia funcional que a informa o eletr nica deve ter em rela o informa o escrita conforme disp e o artigo 6 A lei modelo da UNCITRAL permite exce es a esse princ pio no ordenamento jur dico interno O reconhecimento legal da assinatura digital artigo 7 permite a identifica o da pessoa que est assinando o documento de modo confi vel e apropriado como equivalente assinatura escrita O documento eletr nico deve ser reconhecido com o mesmo valor que um documento original de acordo com o artigo 8 O reconhecimento desse princ pio permite assegurar a integridade do documento desde o primeiro momento at a forma final As leis nacionais podem especificar exce es a essa regra A forma o e validade dos contratos eletr nicos est o reconhecidas no artigo 11 1 N o se pode negar a validade e executoriedade desses contratos visto que o objetivo da lei justamente equiparar os contratos eletr nicos aos contratos escritos Admite se exce o a esse princ pio nas leis nacionais As partes n o podem negar o reconhecimento das mensagens de dados no desenvolvimento das obriga es contratuais As declara es contidas no documento pactuado pelas partes n o podem ter negados os efeitos legais a validade e a obriga o geradas
15. Alberto do Prote o do Consumidor no Contrato de Compra e Venda Biblioteca de Direito do Consumidor S o Paulo Revista dos Tribunais 1993 Direitos Humanos e Com rcio Internacional Reflexos sobre a Cl usula Social Revista da Faculdade de Direito da Universidade de S o Paulo v 94 pp 295 314 1999 A Institucionaliza o dos Direitos Humanos Conquistas e Desafios Fl via Piovesan Coord Direitos Humanos Globaliza o Econ mica e Integra o Regional Desafios do Direito Constitucional Internacional S o Paulo Max Limonad p 637 650 2002 215 Entre Ordem e Desordem o Direito Internacional em Face da Multiplicidade de Culturas Luiz Olavo Baptista Hermes Marcelo Huck e Paulo Borba Casella coord O Direito Internacional no Terceiro Mil nio Estudos em Homenagem ao Professor Vicente Marotta Rangel p 152 165 S o Paulo LTr 1998 O C digo de Defesa do Consumidor e as Cl usulas de Limita o da Responsabilidade nos Contratos de Transporte A reo Nacional e Internacional Rvista dos Tribunais v 88 n 759 p 67 75 S o Paulo Revista dos Tribunais janeiro 1999 AMORIM Edgar Carlos de Direito Internacional Privado 5 ed Revisada atualizada e aumentada com o Estatuto do Estrangeiro Rio de Janeiro Forense 1999 ARAUJO Luiz Alberto David e NUNES J NIOR Vidal Serrano Curso de Direito Constitucional S o Paulo Saraiva 2001 ARA JO Luiz I
16. Assinatura Digital A Medida Provis ria n 2 200 editada em 28 06 2001 e reeditada em 28 de julho e 24 de agosto de 2001 instituiu a Infra estrutura de Chave P blica Brasileira ICP Brasil e transformou o Instituto Nacional de Tecnologia da Informag o em autarquia com o objetivo de garantir a autenticidade a integridade e a validade jur dica de documentos em forma eletr nica das aplica es de suporte e das aplica es habilitadas que utilizem certificados digitais bem como a realiza o de transa es eletr nicas seguras art 1 Zz Entretanto esta n o a primeira normativa a tratar do assunto No ltimo quadrimestre de 2000 o Decreto 3587 de 5 de setembro de 2000 estabeleceu normas para uma Infra estrutura de Chaves P blicas do Poder Executivo Federal o ICP gov Este decreto determina que a tecnologia do ICP gov dever utilizar criptografia assim trica para relacionar um certificado digital a um indiv duo ou entidade Al m disso organiza a criptografia em duas chaves uma p blica e outra privada para a cria o de assinatura digital A utiliza o dessas duas chaves tem por escopo dar seguran a nas transa es e nas trocas de informa es eletr nicas A chave p blica consiste num mecanismo de criptografia que tem por objetivo fazer reconhecer os atos praticados eletronicamente A criptografia estuda o resguardo da privacidade e integridade da informa o Em outras palavras podemos afirmar que a
17. Os Estados devem estabelecer uma c mara de repara o na Uni o Europ ia que permita ao consumidor resolver uma disputa decorrente de uma compra feita pela internet As quest es podem ser resolvidas pelos mecanismos ADR no pa s de origem do neg cio mas asseguraria ao consumidor o direito de reclamar perante um rg o do seu pr prio Estado por meio de uma rede de c maras de repara o 4 11 Princ pios Fundamentais Prote o do Consumidor Internacional no Com rcio Internacional Eletr nico Nas rela es econ micas seja na ordem interna seja na ordem internacional o consumidor a parte mais fraca pois a sua atua o particularizada n o permite um poder concentrado para negociar com os fabricantes produtores ou fornecedores se n o houver uma prote o por parte do Estado Esse papel social do Estado essencial para se estabelecer um equil brio nas rela es de consumo Atualmente as pol ticas de prote o do consumidor limitam se s normas internas de cada pa s e as regras de direito internacional privado n o diferenciam as rela es internacionais de consumo das demais rela es comerciais internacionais dando tratamento igual a situa es completamente diferentes Esse contexto reflexo da pol tica nas rela es econ micas internacionais a partir da Segunda Guerra Mundial 223 World Internet Law Report vol I issue 8 London BNA Interantional May 2000 145 quando os Estados ainda exe
18. cooperativas grupos de direitos humanos grupos 193 Noberto Bobbio Estado Governo Sociedade para uma teoria Geral da Pol tica 7 ed S o Paulo Paz e Terra 1999 p 33 194 Noberto Bobbio Estado Governo Sociedade para uma teoria Geral da Pol tica 7 ed S o Paulo Paz e Terra 1999 p 51 122 de consumidores associac o de mulheres grupos religiosos instituic es de pesquisa etc Essas organiza es de cidad os buscam atender interesses necessidades valores comuns em diversos campos da atividade humana Por organiza o n o governamental ou associa o internacional entende se a institui o criada por uma iniciativa privada ou mista com exclus o de todo e qualquer acordo intergovernamental associando pessoas privadas ou p blicas f sicas ou jur dicas de diversas nacionalidades As organiza es n o governamentais n o t m fins lucrativos Sua import ncia consiste no fato de procurar atender aos interesses da sociedade em todas as reas da pol tica da ci ncia da economia do direito etc e de modo espec fico meio ambiente consumidor com rcio internacional etc Apesar de serem consideradas pelos Estados como simples associa es internas seu campo de atua o pode se dar al m das fronteiras As organiza es n o governamentais t m um papel importante na ordem internacional pois contribui para atender os interesses comuns das diversas sociedades As organiza es n
19. criptografia a disciplina que trata dos princ pios meios e m todos para a transforma o de dados de forma a proteger a informa o contra acesso n o autorizado a seu conte do De acordo com o anexo II do Decreto 3587 2000 chave p blica significa uma chave de um par de chaves criptogr ficas que divulgada pelo seu dono e usada para verificar a assinatura digital criada com a chave privada correspondente ou dependendo do algoritmo criptogr fico assim trico utilizado para cifrar e decifrar mensagens J a chave privada uma chave de um par de chaves mantida secreta pelo seu dono e usada no sentido de criar assinaturas para cifrar e decifrar mensagens com chaves p blicas 25 O sistema criptogr fico assim trico usa um par de chaves seguras sendo de um lado a chave privada para a cria o de mensagens digitais ou decodifica o de mensagens criptografadas e de outro uma chave p blica para verifica o de assinaturas digitais ou de mensagens codificadas 183 correspondentes Desse modo a chave p blica serve para verificar uma assinatura digital que uma chave privada correspondente tenha criado A chave privada pode tamb m decifrar uma mensagem cifrada Assim os documentos eletr nicos t m o mesmo valor que o documento registrado em papel tornando os equivalentes e em conformidade com a lei Modelo da UNCITRAL tendo como condi o que os certificados sejam expedidos por certificadoras credenciadas I
20. de modo que a mensagem codificada por uma das chaves s possa ser decodificada com o uso da outra chave do mesmo par IV autoridade certificadora pessoa jur dica que esteja apta a expedir certificado digital V certificado digital documento eletr nico expedido por autoridade certificadora que atesta a titularidade de uma chave p blica VI autoridade credenciadora rg o respons vel pela designa o de autoridade certificadora raiz e pelo credenciamento volunt rio de autoridades certificadoras Par grafo nico O Poder P blico acompanhar a evolu o tecnol gica determinando a aplica o das disposi es constantes desta lei para a assinatura digital a outros processos que satisfa am aos requisitos operacionais e de seguran a daquela T TULO II DO DOCUMENTO ELETR NICO E DA ASSINATURA DIGITAL Cap tulo I Dos efeitos jur dicos do documento eletr nico e da assinatura digital Art 3 N o ser o negados efeitos jur dicos validade e efic cia ao documento eletr nico pelo simples fato de apresentar se em forma eletr nica Art 4 As declara es constantes de documento eletr nico presumem se verdadeiras em rela o ao signat rio nos termos do C digo Civil desde que a assinatura digital I seja nica e exclusiva para o documento assinado II seja pass vel de verifica o p blica II seja gerada com chave privada cuja titularidade esteja certificada por autoridade certificadora credenciada
21. de prova O reconhecimento do documento eletr nico como meio de prova no seu mais amplo sentido poder contribuir para dar maior seguran a e confiabilidade aos atos praticados com a utiliza o das tecnologias das telecomunica es e da inform tica O objeto da prova atestar a autenticidade ou veracidade de um fato que contribui para a forma o da convic o do juiz em termos processuais O elemento eletr nico n o um meio de prova mas um fato que pode ser provado de modo semelhante ao elemento papel A autenticidade do documento em papel se prova com a autentica o realizada por cart rios Por sua vez j poss vel atestar a exist ncia de um documento eletr nico por interm dio de cart rios eletr nicos O reconhecimento de uma assinatura manuscrita realiza se pela certifica o cartor ria na assinatura digital ou eletr nica esse reconhecimento feito por empresas certificadoras credenciadas ou n o 243 Maristela Basso Maristela Basso Contratos Internacionais do Com rcio Negocia o Conclus o Pr tica 2 ed Porto Alegre Livraria do Advogado 1998 80 169 O art 1 do Projeto de Regra Uniforme da UNCITRAL define assinatura digital como uma forma eletr nica ou logicamente associada com uma mensagem eletr nica de dados de apor usada para identificar O assinante da mensagem de dados A identifica o pode ser averiguada atrav s da aplica o de um procedimento de seguran a ou
22. depende de os governos estabelecerem pol ticas internas que regulem o assunto O consumidor poder utilizar o dinheiro eletr nico somente de institui es financeiras autorizadas pelos governos para 218 Committee on Payment and Settlement Systems Survey of Electronic Money Developments do Banco de Pagamento Internacional BIS lt http www bis org publ cpss48 pdf gt 212 Esta defini o foi adotada pela Diretiva 2000 46 CE do Parlamento Europeu e do Conselho de 18 de Setembro de 2000 relativa ao acesso atividade das institui es de moeda eletr nica e ao seu exerc cio bem como a sua supervis o prudencial 22 Marc Bachetta e outros Electronic Commerce and the Role of the WTO Special Studies 2 World Trade Organization 1999 p 41 142 que haja maior confian a estabelecendo se assim um patamar mais elevado seguran a possibilitando menor risco fraude e liquida o dessas institui es No Brasil segundo o documento do BIS o desenvolvimento de dinheiro eletr nico come ou em 1996 e est baseado na forma em cart o Atualmente somente o sistema Visa Cash atua no segmento do dinheiro eletr nico oferecendo seus servi os aos clientes que fazem transa es pela internet O Banco Central tem estudado uma pol tica no que concerne ao dinheiro eletr nico mas n o se decidiu quaisquer quest es referentes ao assunto 4 10 5 Os Mecanismos ADR Uma Solu o Alternativa para o Consumidor no Com
23. es sobre o Ordenamento Jur dico Interno S o Paulo Conjur Conselho Superior de Orienta o Jur dica e Legislativa 1996 Dos Contratos Internacionais Uma Vis o Te rica e Pr tica S o Paulo Saraiva 1994 Aspectos Jur dicos das Transfer ncias Eletr nicas Internacionais de Fundos Tese apresentada ao concurso de Livre Docente de Direito Internacional Privado do Departamento de Direito Internacional da Faculdade de Direito da Universidade de S o Paulo 1986 A ONU Faz 50 Anos e Agora Estudos Avan ados v 9 n 25 p 187 193 S o Paulo set dez 1995 Com rcio Eletr nico Uma Vis o do Direito Brasileiro Revista da Faculdade de Direito da Universidade de S o Paulo v 94 p 83 100 1999 Prote o do Consumidor Aspectos de Direito Comparado e Internacional Revista de Direito Mercantil Industrial Econ mico e Financeiro S o Paulo n 83 p 18 32 jul set 1991 217 Chronique de Jurisprudence du Tribunal Arbitral Ad Hoc du Mercosul Revue de Droit des Affaires Internationales n 2 p 197 202 Paris Forum Europeen de la Communication 2001 Prote o Jur dica do Software novos desenvolvimentos Revista Forense Rio de Janeiro v 84 n 301 p 47 52 jan mar 1988 BAPTISTA Luiz Olavo e R OS An bal Sierralta Aspectos Jur dicos del Comercio Internacional IDIRI Instituto de Direito Internacional e Rela es Internacionais Peru 1993 BAPTI
24. fico 9 Cadeia Mercantil Eletr nica GR FICO 9 CADEIA MERCANTIL ELETR NICA INSTITUI O FINANCEIRA PROVEDOR PROVEDOR PAGAMENTO EMPRESA Consumidor Transportador de dados Produto ou servi o 173 Observa se por conseguinte um maior n mero de rela es jur dicas que implicam em responsabilidades particularizadas a cada rela o A empresa contrata o provedor para prestar servi os para a consecu o da sua p gina na internet Essa rela o implica no dever do provedor de zelar pela p gina na internet da empresa criando um sistema de prote o contra a invas o por hackers que assegure a integridade do conte do de dados da p gina bem como a corre o que assegure a confian a n o s do comerciante mas tamb m do consumidor etc A viola o de um desses deveres acarreta a responsabilidade do provedor que responder por perdas e danos Outra rela o entre o provedor de acesso e o consumidor A responsabilidade do provedor decorre do direito de proteger e guardar os dados pessoais do consumidor n o divulgar o seu endere o eletr nico a terceiros sem a sua autoriza o H a rela o entre consumidor e empresa e banco ou institui o financeira O banco ou a institui o financeira tem o dever de zelar pelos dados pessoais do consumidor o dever de repassar somente o valor da opera o de assegurar a inviolabilidade de informa es e a garantia do pagamento As empresas que t
25. instru es para arquivamento do contrato eletr nico pelo aceitante bem como para sua recupera o em caso de necessidade e VIII sistemas de seguran a empregados na opera o Art 32 Para o cumprimento dos procedimentos e prazos previstos na legisla o de prote o e defesa do consumidor os adquirentes de bens servi os e informa es por meio eletr nico poder o se utilizar da mesma via de comunica o adotada na contrata o para efetivar notifica es e intima es extra judiciais 1 Para os fins do disposto no caput deste artigo os ofertantes dever o no pr prio espa o que serviu para o oferecimento de bens servi os e informa es colocar disposi o dos consumidores rea espec fica de f cil identifica o que permita o armazenamento das notifica es ou intima es com a respectiva data de envio para efeito de comprova o 294 2 O ofertante dever transmitir uma resposta autom tica aos pedidos mensagens notifica es e intima es que lhe forem enviados eletronicamente comprovando o recebimento Cap tulo III Da solicita o e uso das informa es privadas Art 33 O ofertante somente poder solicitar do consumidor informa es de car ter privado necess rias efetiva o do neg cio oferecido devendo mant las em sigilo salvo se pr via e expressamente autorizado pelo respectivo titular a divulg las ou ced las 1 A autoriza o de que trata o caput deste a
26. o Ex Intervallo Temporis Os contratos eletr nicos de forma o ex intervallo temporis s o aqueles em que entre a oferta e a aceita o existe um per odo de tempo que pode ser curto ou longo no qual as partes trocam propostas at que a oferta de uma aceita pela outra formando se assim o contrato A partes discutem o conte do de contrato de forma progressiva ou sucessiva Neste caso os contratos internacionais do com rcio fogem do modelo classico e muito dif cil nessa troca de informa es saber quem de fato prop s e quem finalmente aceitou at mesmo porque o contrato definitivo poder atingir tal grau de complexidade e detalhamento que se mostre capaz de refletir propostas e aceita es 238 feitas reciprocamente Dentro desta classifica o a modalidade mais comum de contrato eletr nico a de forma o instant nea ou os contratos eletr nicos ex intervallo sem qualquer possibilidade de negocia o como no caso dos contratos de consumo t picos contratos de ades o Cada vez mais o consumidor ganha confian a para comprar por interm dio de instrumentos eletr nicos principalmente pela internet em n veis interno e internacional A forma ex intervallo temporis poss vel mas restringe se a um n mero limitado de situa es 5 4 4 Caso Entores um Precedente na Forma o dos Contratos Internacionais Eletr nicos O caso Entores 1955 refere se a uma companhia inglesa que aprese
27. o de v rios c digos comerciais entre eles o da Espanha 1829 e o de Portugal 1833 O Brasil tamb m sofreu forte influ ncia francesa Em face da necessidade de se criar uma lei comercial uniforme interna foi promulgado o C digo Comercial Brasileiro em 1850 O nacionalismo traz baila as tradicionais ra zes soberanas fortalecendo a prote o dos mercados internos Isso fez com que as normas do com rcio internacional ficassem restritas durante um certo per odo s regras estabelecidas internamente pelos Estados Apesar disso Schmitthoff acreditava que embora o direito do com rcio internacional tenha deixado de existir como um sistema internacional de normas ele 12 Veja a Hist ria do Direito Comercial no Brasil em Rubens Requi o Direito Comercial Curso de Direito Comercial 18 ed 1 v S o Paulo Saraiva 1988 p 14 16 21 ficou fortemente enraizado nos v rios sistemas jur dicos nacionais e por isso n o ae 20 perdeu totalmente seu car ter internacional Ao mesmo tempo novos movimentos surgem para afastar a resist ncia nacionalista e estabelecer uma nova ordem social sob forte influ ncia dos princ pios institu dos ap s a Revolu o Francesa a Revolu o Industrial e a independ ncia das col nias da Am rica Esses fen menos modificaram profundamente as rela es de poder pondo de lado as tradicionais necessidades da intera o entre os poderes locais para uma estrutura o mais
28. partir da chave p blica ou pairar razo vel d vida sobre a seguran a do sistema criptogr fico utilizado para gerar a assinatura Art 9 Havendo impugna o de documento eletr nico incumbe o nus da prova I parte que produziu a prova documental quanto autenticidade da chave p blica e quanto seguran a do sistema criptogr fico utilizado II parte contr ria que produziu a prova documental quando alegar apropria o e uso da chave privada por terceiro ou revoga o ou suspens o das chaves T TULO HI DOS CERTIFICADOS DIGITAIS Cap tulo I Dos certificados digitais e seus efeitos Art 10 Os certificados digitais produzir o entre a autoridade certificadora e o titular do certificado os efeitos jur dicos definidos no contrato por eles firmado Par grafo nico Em rela o a terceiros a certifica o produz os efeitos que a autoridade certificadora declarar pra a se mais ben ficos queles Art 11 Para fazer prova em ju zo em rela o ao titular indicado no certificado necess rio que no ato de sua expedi o o titular tenha sido pessoalmente identificado pela autoridade certificadora II o titular haja reconhecido ser o detentor da chave privada correspondente chave p blica para a qual tenha solicitado o certificado II tenham sido arquivados registros f sicos comprobat rios dos fatos previstos nos incisos anteriores assinados pelo titular Art 12 Os certificados digitais
29. qualquer bem m vel ou im vel material ou imaterial e Servi os Enquanto o Comit T cnico n 7 Defesa do Consumidor n o tenha acordado uma defini o para servi os ser adotada para os efeitos do Protocolo a interpreta o jur dica do foro atuante 257 ANEXO 3 UNITED NATIONS COMMISSION ON INTERNATIONAL TRADE LAW UNCITRAL UNCITRAL Model Law on Electronic Commerce 1996 with additional article 5 bis as adopted in 1998 CONTENTS GENERAL ASSEMBLY RESOLUTION 51 162 OF 16 DECEMBER 1996 UNCITRAL MODEL LAW ON ELECTRONIC COMMERCE Part one Electronic commerce in general Chapter I General provisions Article 1 Sphere of application Article 2 Definitions Article 3 Interpretation Article 4 Variation by agreement Chapter II Application of legal requirements to data messages Article 5 Legal recognition of data messages Article 5 bis Incorporation by reference Article 6 Writing Article 7 Signature Article 8 Original Article 9 Admissibility and evidential weight of data messages Article 10 Retention of data messages Chapter III Communication of data messages Article 11 Formation and validity of contracts Article 12 Recognition by parties of data messages Article 13 Attribution of data messages Article 14 Acknowledgement of receipt Article 15 Time and place of dispatch and receipt of data messages Part two Electronic commerce in specific areas Chapter I Carriage of goods Article 16
30. rcio Eletr nico Os mecanismos alternativos de solu o de disputas ADR s o vias para a solu o de lit gios sem levar a quest o aprecia o dos tribunais dos Estados In meras organiza es internacionais como a OCDE a CCI a Uni o Europ ia asseveram que tais mecanismos s o os meios mais adequados para as quest es que venham a surgir em decorr ncia das rela es entre empresas e consumidores No mbito da C mara de Com rcio Internacional CCI foi elaborado um projeto sobre a Solu o Alternativa de Disputas para as Rela es entre Empresas e Consumidores no Com rcio Eletr nico em 3 de outubro de 200077 O Departamento de Pol tica e de Pr ticas Comerciais da CCI reconhece que com o crescimento do com rcio eletr nico em n vel global o consumidor passou a ter um papel importante nas rela es de consumo internacionais pelo uso de meios eletr nicos O Projeto da ICC para as Solu es Alternativas de Disputas nas Rela es entre Empresas e Consumidores no Com rcio Eletr nico reconhece o papel pioneiro da institui o para os mecanismos ADR nas rela es entre empresas e tamb m a falta de confian a dos consumidores em resolver seus problemas transfronteiri os Para a ICC isso se tornou um problema s rio Por isso o Departamento de Pol ticas e Pr ticas Comerciais decidiu que a ICC deve atuar em novas reas principalmente no que concerne quest o dos 2 Doc CTIT 373 391 143 mecanismos
31. rcio eletr nico os mecanismos alternativos podem contribuir para o pr prio desenvolvimento dessas rela es seja em nivel interno seja em nivel internacional claro que deve haver uma harmoniza o de condutas ou do estabelecimento de mecanismos h beis para promover o desenvolvimento do com rcio eletr nico e ao mesmo tempo dar uma efetiva prote o ao consumidor bem como uma forma gil de resolver os lit gios oriundos das transa es eletr nicas como o que foi no mbito da Uni o Europ ia no cap tulo 4 item 4 11 5 202 CAP TULO 7 A NECESSIDADE DE HARMONIZACAO DAS NORMAS INTERNACIONAIS DE PROTECAO AO CONSUMIDOR INTERNACIONAL NA SOCIEDADE DE INFORMACAO 7 1 O Direito do Consumidor a Protec o Universal As transforma es na ordem econ mica internacional criaram novas situa es que necessitam de uma prote o jur dica como condi o ao pr prio desenvolvimento desta nova ordem de maneira transparente e segura Como se demonstrou anteriormente o consumidor a parte mais importante de todo o processo econ mico pois s o as rela es de consumo que movimentam o mercado Os interesses do consumidor determinam a produ o Mas no sistema mercantil o interesse do consumidor quase constantemente sacrificado em nome do produtor e parece considerar a produ o e n o o consumo como o objeto e a parte final de toda a ind stria e com rcio 2 direito fundamental do indiv duo o consumo
32. sico da pessoa numa viagem de turismo por exemplo ou para servi os banc rios consultas m dicas etc 112 Por isso os atuais padr es de prote o ao consumidor s o insuficientes para assegurar uma verdadeira prote o do consumidor nas suas rela es transfronteiri as Acrescenta tamb m o fato de tais normas serem por vezes consideradas obst culos expans o do com rcio internacional Em outras palavras certos contratos internacionais de consumo podem ser considerados ofensivos ordem p blica dos Estados 4 5 O Consumidor Internacional e o Direito do Com rcio Internacional uma Nova Dimens o Inicialmente a participa o do consumidor no cen rio internacional era nfima O com rcio internacional limitava se participa o das empresas multinacionais como principais operadoras no sistema internacional econ mico At hoje o com rcio internacional de mercadorias carro chefe da expans o econ mica mundial centraliza se na prote o de setores econ micos espec ficos como a agricultura os t xteis e a propriedade intelectual Outros setores da economia ganharam import ncia no direito internacional econ mico por serem objetos de constantes e de s rias controv rsias tais como as quest es da concorr ncia do meio ambiente tribut ria de investimentos estrangeiros de empregos e o mais recente refere se ao com rcio eletr nico restrito apenas s rela es entre empres rios Esses assuntos t
33. 180 Am rica Latina e tenha um dos dez maiores mercados de internet do mundo Segundo o Ibope o Brasil est atr s apenas do Canad Estados Unidos Jap o Cor ia do Sul 25699 Alemanha It lia e Reino Unido com um n mero de usu rios na faixa de 13 milh es Entretanto esses n meros representam menos de 10 da popula o brasileira A falta de acesso s novas tecnologias de informa o um empecilho ao pr prio desenvolvimento do com rcio eletr nico em n vel interno e internacional A redu o do custo operacional no uso da internet pode ajudar na promo o do desenvolvimento O Livro Verde alerta que na transi o para a nova economia o padr o de especializa o poder aumentar ainda mais as desigualdades entre os pa ses em desenvolvimento e os pa ses desenvolvidos Por isso o trabalho defende uma pol tica internacional de distribui o das oportunidades de trabalho de distribui o de renda entre os pa ses e no padr o de consumo da sociedade Do O acesso s novas tecnologias imprescind vel para incluir a sociedade brasileira na sociedade de informa o Isso pode ser realizado por meio de uma a o conjunta de todos os segmentos governos empresas e sociedade civil Mas por enquanto as tecnologias da inform tica e da comunica o ainda se concentram nas regi es mais desenvolvidas do pa s mais de 70 dos provedores est o nas regi es Sul e Sudeste veja gr fico 10
34. 2001 LOPES Jos Reinaldo de Lima Responsabilidade Civil do Fabricante e a Defesa do Consumidor S o Paulo Revista dos Tribunais 1992 LORENZETTI Ricardo Luis Infom tica Ciberlaw y E Commerce Revista de Direito do Consumidor ano 10 n 38 S o Paulo Revista dos Tribunais abril junho de 2001 La Oferta como Apariencia y la Aceptaci n Basada en la Confian a Revista Direito do Consumidor n 35 ano 9 Sao Paulo Revista dos Tribunais p 9 38 julho setembro de 2000 LUCCA Newton De Contratos pela Internet e via Computador Revista do Tribunal Regional Federal da 3 Regi o Livraria e Jur dica Senador n 33 janeiro marco 1998 Direito do Consumidor Aspectos Pr ticos perguntas e respostas 2 edi o revista e ampliada S o Paulo Edipro 2000 LUCCA Newton de e SIM O FILHO Adalberto Coord Direito e Internet Aspectos Jur dicos Relevantes Instituto Brasileiro de Prote o dos Consumidores de Internet S o Paulo EDIPRO 2000 MACEDO J NIOR Ronaldo Porto Globalizac o e Direito do Consumidor Revista de Direito do Consumidor n 32 p 45 54 S o Paulo Revista dos Tribunais outubro dezembro 1999 MACQUEEN Hector Software Transactions and Contract Law Law and the Internet Regulating Cyberspace p 121 137 Oxford Hart Publishing 1997 234 MAGALHAES Jos Carlos de e BAPTISTA Luiz Olavo Arbitragem Comercial 1 ed Biblioteca Jur dica Freitas Bast
35. A participa o no Comit Gestor da ICP Brasil de relevante interesse p blico e n o ser remunerada 4 O Comit Gestor da ICP Brasil ter uma Secretaria Executiva na forma do regulamento Art 4 Compete ao Comit Gestor da ICP Brasil I adotar as medidas necess rias e coordenar a implanta o e o funcionamento da ICP Brasil II estabelecer a pol tica os crit rios e as normas t cnicas para o credenciamento das AC das AR e dos demais prestadores de servi o de suporte ICP Brasil em todos os n veis da cadeia de certifica o II estabelecer a pol tica de certifica o e as regras operacionais da AC Raiz IV homologar auditar e fiscalizar a AC Raiz e os seus prestadores de servi o V estabelecer diretrizes e normas t cnicas para a formula o de pol ticas de certificados e regras operacionais das AC e das AR e definir n veis da cadeia de certifica o 298 VI aprovar pol ticas de certificados pr ticas de certificac o e regras operacionais credenciar e autorizar o funcionamento das AC e das AR bem como autorizar a AC Raiz a emitir o correspondente certificado VII identificar e avaliar as pol ticas de ICP externas negociar e aprovar acordos de certifica o bilateral de certifica o cruzada regras de interoperabilidade e outras formas de coopera o internacional certificar quando for o caso sua compatibilidade com a ICP Brasil observado o disposto em tratados acordos ou ato
36. ADMINISTRATIVAS Art 39 As infra es s normas estabelecidas nos T tulos II HI e IV desta lei independente das san es de natureza penal e repara o de danos que causarem sujeitam a autoridade infratora penalidade de multa de dez mil reais a um milh o de reais cominada no caso de autoridade credenciada suspens o de credenciamento ou sua revoga o 1 As san es estabelecidas neste artigo ser o aplicadas pela autoridade credenciadora considerando se a gravidade da infra o vantagem auferida capacidade econ mica e eventual reincid ncia 2 A pena de suspens o poder ser imposta por medida cautelar antecedente ou incidente de procedimento administrativo T tulo VII Das SAN ES PENAIS Art 40 A quebra de sigilo das informa es de que trata o inciso VIII do art 18 e os arts 33 e 34 desta lei constitui crime e sujeita os respons veis pena de reclus o de um a quatro anos Art 41 Equipara se ao crime de falsifica o de pap is p blicos sujeitando se s penas do art 293 do C digo Penal a falsifica o com fabrica o ou altera o de certificado digital de ente p blico Par grafo nico Incorre na mesma pena de crime de falsifica o de pap is p blicos quem utilizar certificado digital p blico falsificado Art 42 Equipara se ao crime de falsifica o de documento p blico sujeitando se s penas previstas no art 297 do C digo Penal a falsifica o no todo ou em parte de do
37. ADR entre empresas e consumidores no com rcio eletr nico O estabelecimento de mecanismos adequados poder ajudar os consumidores e as empresas a encontrarem a alternativa mais apropriada s suas necessidades O consumidor deve ter o direito de escolher se buscar a solu o perante os tribunais ou se utilizar os mecanismos alternativos de solu o de disputas inclusive a arbitragem Esses mecanismos devem pautar se pelos seguintes requisitos a imparcialidade e a qualifica o do julgador acessibilidade e conveni ncia baixo custo e transpar ncia Quanto aos procedimentos a CCI afirma que as partes devem ter a oportunidade de apresentar seus pontos de vista perante os julgadores e ouvir os argumentos e fatos apresentados pela outra parte A natureza da decis o pode ser obrigat ria desde que previamente informada s partes Al m disso reconhece a necessidade de se desenvolver uma forma padronizada para a submiss o do lit gio dispon vel em diversos idiomas j que a natureza internacional dessas transa es torna poss vel que elas possam ocorrer em in meros idiomas Por seu turno a OCDE na Recomenda o do Conselho Relativa s Linhas Diretrizes que regem a Prote o dos Consumidores no Contexto do Com rcio Eletr nico tamb m aponta como direito do consumidor o acesso eficiente a vias alternativas de solu o de lit gios e de recurso sem encargos nem custos adicionais envolvidos resultantes do com rcio el
38. Actions related to contracts of carriage of goods Article 17 Transport documents Paragraphs Resolution adopted by the General Assembly on the report of the Sixth Committee A 51 628 51 162 Model Law on Electronic Commerce adopted by the United Nations Commission on International Trade Law The General Assembly Recalling its resolution 2205 XXI of 17 December 1966 by which it created the United Nations Commission on International Trade Law with a mandate to further the progressive harmonization and unification of the law of international trade and in that 258 respect to bear in mind the interests of all peoples in particular those of developing countries in the extensive development of international trade Noting that an increasing number of transactions in international trade are carried out by means of electronic data interchange and other means of communication commonly referred to as electronic commerce which involve the use of alternatives to paper based methods of communication and storage of information Recalling the recommendation on the legal value of computer records adopted by the Commission at its eighteenth session in 1985 and paragraph 5 b of General Assembly resolution 40 71 of 11 December 1985 in which the Assembly called upon Governments and international organizations to take action where appropriate in conformity with the recommendation of the Commission so as to ensure legal security in the context o
39. Aplic vel Responsabilidade pela Fabrica o de Produtos de 1973 determina a responsabilidade dos fabricantes produtores fornecedores e outras pessoas por danos causados por um produto resultante de uma descri o inexata ou da aus ncia de uma indica o adequada de sua qualidade e seu modo de uso Este artigo reflete o direito do consumidor informa o Esta conven o determina que a lei aplic vel a lei interna do Estado de resid ncia habitual da pessoa lesada se este Estado tamb m o Estado do estabelecimento principal da pessoa cuja responsabilidade se invoca ou se o Estado em cujo territ rio haja sido adquirido o produto por pessoa diretamente lesionada art 5 111 Por sua vez a Convenc o sobre Lei Aplic vel aos Contratos de Venda Internacional de Mercadorias de 1986 merece destaque mas n o estabeleceu qualquer prote o aos direitos do consumidor pois ela n o se aplica venda de bens comprados para uso pessoal ou familiar excetuando se aqueles contratos nos quais no momento da conclus o o vendedor n o sabia ou n o tinha como saber que a mercadoria foi comprada para tal uso art 2 9 Apesar de todas estas tratativas n o h qualquer preocupac o da comunidade internacional com a efetiva proteg o do consumidor em n vel internacional ou em buscar regras de harmoniza o para as rela es de consumo transfronteirigas O consumidor n o visto como uma parte do com rcio internacional
40. Augusto Roberto Algunas de las Nuevas Responsabilidades Legales Derivadas de Internet Revista de Direito do Consumidor ano 10 n 38 Sao Paulo Revista dos Tribunais abril junho de 2001 SPIROPOULOS J L Individu et Le Droit International Recueil de Cours Academie de Droit International Tome 30 v V Paris Librairie Hachette 1929 243 STRENGER Irineu Coment rios a Lei Brasileira de Arbitragem Sao Paulo LTr 1998 Direito Internacional Privado 3 ed revista e ampliada S o Paulo LTr 1998 Contratos Internacionais do Com rcio 3 ed aumentada Sao Paulo LTr 1996 STUBER Walter Douglas MONTEIRO Manoel Ignacio Torres e NOBRE Lionel Pimentel Quest es Jur dicas Relacionadas Internet Revista de Direito Mercantil Industrial e Financeiro ano XXXIX n 120 Sao Paulo Malheiros outubro dezembro de 2000 SZTAJN Raquel A Prestac o de Servicos na lei do Consumidor Revista de Direito Mercantil Industrial Econ mico e Financeiro S o Paulo n 83 p 117 121 jul set 1991 T EN RIO Oscar Direito Internacional Privado 4 Rio de Janeiro Freitas Bastos 1955 THWEATT William O Teorias do Desenvolvimento Econ mico Trad Ruy Jungmann Rio de Janeiro Zahar 1971 THEODORO J NIOR Humberto O Contrato e seus Princ pios Rio de Janeiro Aide 1993 THIMA Joanna Relations Between Conflict of Law Rules and Uniform Law Athens Revue Hell nique de Droit International 20
41. Carriage of goods Article 16 Actions related to contracts of carriage of goods Without derogating from the provisions of part one of this Law this chapter applies to any action in connection with or in pursuance of a contract of carriage of goods including but not limited to a 1 furnishing the marks number quantity or weight of goods 11 stating or declaring the nature or value of goods 111 issuing a receipt for goods iv confirming that goods have been loaded b 1 notifying a person of terms and conditions of the contract 11 giving instructions to a carrier 264 c 1 claiming delivery of goods 11 authorizing release of goods 111 giving notice of loss of or damage to goods d giving any other notice or statement in connection with the performance of the contract e undertaking to deliver goods to a named person or a person authorized to claim delivery f granting acquiring renouncing surrendering transferring or negotiating rights in goods g acquiring or transferring rights and obligations under the contract Article 17 Transport documents 1 Subject to paragraph 3 where the law requires that any action referred to in article 16 be carried out in writing or by using a paper document that requirement is met if the action is carried out by using one or more data messages 2 Paragraph 1 applies whether the requirement therein is in the form of an obligation or whether the law simply prov
42. Casa da palavra 2000 PICOD Fabrice La Pol tique des Consammateurs Deuxieme G n ration Revue des Affaires Europ ennes Law amp European Affairs Paris Mys amp Breesch 1998 PNUD Informe sbore Desarrollo Humano 2001 http www undp org hdr2001 sapanish spc1 pdf RAMBERG Jan International Commercial Transactions Estocolmo ICC Kluwer Law International Norstedts Juridik AB 1997 RAMONET Ignacio Geopol tica do Caos Trad Guilherme Joao de Freitas Teixeira 3 ed Petr polis Vozes 1999 RAMOS Andr de Carvalho Processo Internacional de Direitos Humanos An lise dos Sistemas de Apura o de Viola es dos Direitos Humanos e a Implementa o das Decis es no Brasil Rio de de janeiro Renovar 2002 RANGEL Vincente Marotta Direito e Rela es Internacionais 5 ed S o Paulo Revista dos Tribunais 1997 REALE Miguel Filosofia do Direito 12 ed S o Paulo Saraiva 1987 RECHSTEINER Beat Walter Direito Internacional Privado Teoria e Pr tica S o Paulo Saraiva 1999 239 REQUI O Rubens Curso de Direito Comercial 18 ed 1 v S o Paulo Saraiva 1988 REZEK J Francisco Direito Internacional P blico Sao Paulo Saraiva 1998 RIBEIRO Manuel Almeida Introduc o ao Direito Internacional Privado Coimbra Almedina 2000 RIBEIRO J NIOR WLADIMIR A Internacionalizac o Da Atividade Econ mica e a Redefinic o de Soberania Nacional Intervencionismo Estatal e Lib
43. Certificadora e apresentar a rela o de eventuais candidatos a prestador de servi o de suporte e 187 e ter sede administrativa instala es operacionais e recursos de seguran a f sica e l gica compat veis com a atividade de registro e localizados no territ rio nacional Caso estejam localizados fora do territ rio nacional dever o ser autorizados pelo Comit Gestor da ICP Brasil A credencia o da Autoridade de Registro est condicionada ao credenciamento da Autoridade Certificadora a que est operacionalmente vinculada Por seu turno o prestador de servi o de suporte segundo a resolu o aquele que desempenha atividade descrita na Pol tica de Certificado na Declarag o de Pr ticas de Certificag o da Autoridade Certificadora a que estiver vinculado diretamente ou por interm dio da Autoridade de Registro ou qualquer outra atividade a ser definida pelo Comit Gestor da ICP Brasil O pedido de credenciamento como prestador de servigo de suporte na ICP Brasil ser encaminhado Autoridade Certificadora ou candidato a Autoridade Certificadora a que o candidato a prestador de servigo de suporte esteja operacionalmente vinculado Todavia as entidades que fazem parte do quadro da ICP Brasil poder o ser descredenciadas nas seguintes hip teses e se expirar o prazo de validade de certificados da Autoridade Certificadora sem que haja emiss o de novos certificados para substitu los
44. Consumidor n 32 p 16 46 S o Paulo Revista dos Tribunais outubro dezembro de 1999 235 A Insuficiente Prote o do Consumidor nas Normas de Direito Internacional Privado Da Necessidade de uma Conven o Interamericana CIDIP sobre lei Aplic vel a Alguns Contratos e Relac o de Consumo Revista dos Tribunais ano 90 v 788 S o Paulo Revista dos Tribunais junho de 2001 Mercosul como Legislador em Mat ria de Direito do Consumidor Cr tica ao Projeto de Protocolo de Defesa do Consumidor Revista de Direito do Consumidor n 26 p 53 76 S o Paulo Revista dos Tribunais 1998 O C digo de Defesa do Consumidor e o Mercosul Estudos Sobre a Protec o do Consumidor no Brasil e no Mercosul Porto Alegre Livraria do Advogado Editora 1994 MARTINS Guilherme Magalh es Contratos Eletr nicos via Internet Problemas Relativos sua Forma o e Execu o Revista dos Tribunais ano 89 v 776 S o Paulo Revista dos Tribunais junho de 2000 MATTOS Paulo Regula o Concorrencial dos Servi os de Telecomunica es e o Provimento de Acesso Internet no Direito Brasileiro Ronaldo Lemos da Silva Junior coord Com rcio Eletr nico S o Paulo Editora Revista dos Tribunais e Instituto dos Advogados de S o Paulo 2001 MCRAE Donald M The Contribution of International Trade Law to the Developement of International Law in Recueil de Cours Academie de Droit Internactional n 2
45. DUPAS Gilberto tica e Poder na Sociedade de Informa o 2 ed revista e ampliada S o Paulo Unesp 2001 DUPUIS TOUBOL Fr d rique Commerce El ctronique Comment en Apporter la Preuve Revue de Droit Affaires Internacionales n 3 F rum Europeen de la Comnunication Paris L G D J 1998 ECONOMIDES Constgantin P La D mocratie La Politique Ext rieure et Le Droit International Revue Hell nique de Droit International v 53 Athens Institut Hell nique de Droit International et Etranger 2000 EDWARDS Lilian and WAELDE Charlotte Law and the Internet Regulating Cyberspace Oxford Hart Publishing 1997 ELIAS Nobert Sobre o Tempo Trad Vera Ribeiro Rio de Janeiro Jorge Zahar Editor 1998 EGGER J NIOR Ildemar Da necessidade da Utilizac o da Internet no Mundo Moderno 14 02 2000 lt http egger com br artigos art 01 jr htm gt ENGELBERG Esther Contratos Internacionais do Com rcio 2 ed atualizada pela Lei n 9307 96 Arbitragem S o Paulo Atlas 1997 ETHAN Katsh M Law in a Digital World 17 04 1999 lt http www wm edu law publications jol katsh html gt FARIA Jos Eduardo Campos de Oliveira O Direito na Economia Globalizada Tese apresentada ao concurso para livre doc ncia do Departamento de Filosofia e Teoria Geral do Direito da Universidade e S o Paulo 1997 226 FELIPE Jos M S nchez La R glementation du Commerce lectronique dans Union Europ ene Revue
46. EM DECL NIO em LSS COM iIMpost s Has diodo 37 GRAFICO 2 RELACOES JURIDICAS NA SOCIEDADE DE INFORMACAO A ECONOMIA DIGITAL sc do ite link tle edo de 38 GRAFICO 3 RELA ES ENTRE EMPRESAS E CONSUMIDORES PORCENTAGEM DE PESSOAS USANDO E COMPRANDO PRODUTOS E SERVI OS PELA INTERNET EM 2000 ooocconocccocncconcnoncnnnncnancnnnnonns 40 GR FICO 4 A DISTRIBUI O DE HOSPEDEIROS HOSTS NO MUNDO 44 GR FICO 5 ACESSO A INTERNET POR REGIAO da popula o com acesso a internet em 1990 46 GR FICO 6 ACESSO A SERVI OS DE TELECOMUNICA O por LODO pessoas ad 48 GR FICO 7 ESTIMATIVA DE COM RCIO ELETR NICO NOS PA SES INDUSTRIALIZADOS EM 1999 2000 em bilh es de US 126 GR FICO 8 COM RCIO ELETR NICO NA UNI O EUROP IA em US mi em 1999 128 GR FICO 9 CADEIA MERCANTIL ELETR NICA cooooococoonononcoconononononnononnncococonononnnnnnananna nano 175 GR FICO 10 DISTRIBUI O REGIONAL DE PROVEDORES NO BRASIL 184 10 INTRODUCAO Em qualquer parte do mundo e sob quaisquer condi es de territ rio de tempo ou de espa o h valores que s comunidades humanas importa resguardar tanto individuais como coletivos que ao Direito cabe tutelar atrav s de regras e de sistemas pr prios tecidos ao longo da experi ncia na Terra A prote o internacional do consumidor um fen meno que merece a aten o da sociedade internacional j que o n mero de rela es
47. Lambert Forma o de Contratos Comunicaci n de la Oferta Y la aceptaci n La postura de la Common Law derecho consuetudin rio in La Validez de los Contratos Internacionales Negociados por Medios Electronicos Centro de Estudos Comerciales Madrid 1988 p 63 ia 1955 2 QB 327 333 apud John Lambert Forma o de Contratos Comunicaci n de la Oferta Y la aceptaci n La postura de la Common Law derecho consuetudin rio in La Validez de los Contratos Internacionales Negociados por Medios Electronicos Centro de Estudos Comerciales Madrid 1988 p 63 163 de aceitac o e n o ficar registrado em Londres porque acaba a tinta no terminal de Londres ou algo desse tipo Neste caso o empregado de Manchester n o se dar conta da falha mas o empregado de Londres se dar conta e enviar imediatamente de volta uma mensagem de nao recebido Ent o quando se corrigir a falha o empregado de Manchester repetir sua mensagem S ent o h um contrato Se n o o repete n o h contrato At o momento em que sua mensagem seja recebida o contrato 242 n o ter se completado 5 5 Forma o do Contrato de Acordo com a Lei Modelo da UNCITRAL sobre Com rcio Eletr nico A UNCITRAL reconhece a forma o validade e efic cia dos contratos celebrados por meios eletr nicos conforme disp e o artigo 11 da Lei Modelo da UNCITRAL que estabelece que Salvo disposi o em contr rio das par
48. NIOR Roberto Roland Coord Internet e Direito Reflex es Doutrin rias Rio de Janeiro Lumen J ris 2001 SILVA J NIOR Ronaldo Lemos e WAISBERG Ivo coordenadores Com rcio Eletr nico S o Paulo Revista dos Tribunais e Instituto dos Advogados de S o Paulo 2001 Perspectivas da Regulamentac o da Internet no Brasil Uma An lise Social e de Direito Comparado Ronaldo Lemos da Silva Junior coord Com rcio Eletr nico S o Paulo Editora Revista dos Tribunais e Instituto dos Advogados de S o Paulo 2001 SILVA NETO Amaro Moraes e Privacidade na Internet um Enfoque Jur dico S o Paulo Edipro 2001 SILVEIRA Mariana C Avan os Recentes do Com rcio Eletr nico nos Estados Unidos e no M xico Trad Maria Ang lica Candido Price Ronaldo Lemos da Silva Junior coord Com rcio Eletr nico S o Paulo Editora Revista dos Tribunais e Instituto dos Advogados de S o Paulo 2001 SILVEIRA Newton A Propriedade Intelectual na Internet e a Quest o dos Nomes de Dom nio Revista de Direito Merc antil Industrial Econ mico e Financeiro ano XXXIX n 119 S o Paulo Malheiros junho setembro de 2000 SIOTTO PINTOR Manfredi L Sujets du Droit International Autres que les tats Recueil des Cours Academie de Droit International p 245 361 tome 41 v III Leinden N L 1932 SPERDUTI Giuseppe La Personne Humaine et le Droit International Annuaire Fran ais de Droit International v VII
49. PARECER AO PROJETO DE LEI N 1 483 DE 1999 DO SENHOR DEPUTADO DR HELIO QUE INSTITUI A FATURA ELETRONICA E A ASSINATURA DIGITAL NAS TRANSACOES DE COMERCIO ELETRONICO E APENSADO SUBSTITUTIVO AO PROJETO DE LEI N 4 906 DE 2001 PLS N 672 DE 1999 APENSADOS OS PROJETOs DE LEI N 1 483 DE 1999 E N 1 589 DE 1999 Disp e sobre o valor probante do documento eletr nico e da assinatura digital regula a certifica o digital institui normas para as transa es de com rcio eletr nico e d outras provid ncias O Congresso Nacional decreta T TULO I DISPOSI ES PRELIMINARES Art 1 Esta lei disp e sobre o valor probante do documento eletr nico e da assinatura digital regula a certifica o digital institui normas para as transa es de com rcio eletr nico e estabelece san es administrativas e penais aplic veis Art 2 Para os efeitos desta lei considera se I documento eletr nico a informa o gerada enviada recebida armazenada ou comunicada por meios eletr nicos pticos opto eletr nicos ou similares II assinatura digital resultado de um processamento eletr nico de dados baseado em sistema criptogr fico assim trico que permite comprovar a autoria e integridade de um documento eletr nico cifrado pelo autor com o uso da chave privada II criptografia assim trica modalidade de criptografia que utiliza um par de chaves distintas e interdependentes denominadas chaves p blica e privada
50. Partners O Direito Regulamentando a Coopera o Internacional Disserta o apresentada Faculdade de Direito da Universidade de S o Paulo para obten o de grau de Mestre em Direito Internacional S o Paulo 1992 UNITED NATIONS Legal Issues of Electronic Data Interchange A CN 9 350 p 381 397 United Nations Comission on International Trade Yearbook v XXII 1991 New York 1992 245 Legal Issues of Electronic Data Interchange A CN 9 360 p 347 382 United Nations Comission on International Trade Yearbook v XXIII 1992 New York 1994 Legal Issues of Electronic Data Interchange A CN 9 360 p 347 382 United Nations Comission on International Trade Yearbook v XXIII 1992 New York 1994 UNCTAD Conferencia de Las Naciones Unidas Sobre Comercio Y Desarrollo Informe Sobre Comercio Electr nico Y Desarrollo 2001http www unctad org sp docs ecdr0love sp pdf and http www unctad org en docs ecdr01ove en pdf 12 02 2002 UNCTAD X Hears Representatives of Non Governmental Organizaation in Continuing General Debate 17 February 2000 Press Release TAD 1916 13 03 2002 lt www un org gt UNIAO EUROPEIA E Commerce and Indirect Taxation Communication by the Commission to the Council of Ministers the European Parliament and to the Economic And Social Committee COM 98 374final 17 6 98 _ p 5 http europa eu int ISPO ecommerce legal taxation html UNIAO EUROPEIA Europe 2002 Uma Soci
51. Preto a Dec N 1 95 do Conselho do Mercado Comum e o Acordo N 8 96 da Reuni o de Ministros de Justi a CONSIDERANDO Que o Tratado de Assun o estabelece o compromisso dos Estados Partes de harmonizar suas legisla es nas reas pertinentes A vontade dos Estados Partes de acordar solu es jur dicas comuns para o fortalecimento do processo de integra o A necessidade de proporcionar ao setor privado dos Estados Partes um marco de seguran a jur dica que garanta solu es justas e a harmonia das decis es jurisdicionais vinculadas s rela es de consumo O CONSELHO DO MERCADO COMUM DECIDE Art 1 Aprovar o Protocolo de Santa Maria sobre Jurisdi o Internacional em Mat ria de Rela es de Consumo que figura no Anexo e forma parte da presente Decis o em idioma Portugu s e Espanhol ANEXO PROTOCOLO DE SANTA MARIA SOBRE JURISDI O INTERNACIONAL EM MATERIA DE RELA ES DE CONSUMO Os Governos da Republica Argentina da Rep blica Federativa do Brasil da Rep blica do Paraguai e da Rep blica Oriental do Uruguai a seguir denominados Estados Partes CONSIDERANDO que o Tratado de Assung o estabelece o compromisso dos Estados Partes de harmonizar suas legisla es nas reas pertinentes REAFIRMANDO a vontade dos Estados Partes de acordar solu es jur dicas comuns para o fortalecimento do processo de integrac o DESTACANDO a necessidade de proporcionar ao setor privado dos Estados Partes um marco d
52. Quanto ao registro de dom nios o Comit Gestor delegou compet ncia Funda o de Amparo Pesquisa do Estado de S o Paulo FAPESP pela Resolu o 001 98 para exercer a atividade de registro de nomes de dom nio distribui o de endere os IPs e sua manuten o na rede eletr nica na internet A Fapesp criou a 21 Dados fornecidos pelo estudo elaborado pelo Minist rio da Ci ncia e Tecnologia em 2000 que culminou no trabalho Sociedade da Informa o no Brasil Livro Verde 2000 19 08 2001 Veja na p gina lt http www mct gov br Temas Socinfo Default htm gt 252 http www cg org br gt 178 Registro br para cuidar dessas atividades O nome de dominio o nome que serve para localizar e identificar conjuntos de computadores na internet com o objetivo de ae ama 253 facilitar a memoriza o de endere os de computadores A FAPESP classifica os Dom nios de Primeiro Nivel DPNs em tr s categorias para obten o registros e Institui es com br para o com rcio em geral ind br para ind strias srv br para empresas prestadoras de servi os etc e Profissionais liberais adv br para advogados m d br para m dicos arq br para arquitetos etc e e Pessoas f sicas nom br Uma empresa estrangeira pode registrar um dom nio br mas para isso exige se que ela tenha procurador legalmente estabelecido no pa s e fa a um cadastro
53. Seattle V rias propostas de recomenda es t m sido discutidas e outras apresentadas pelos membros no que se refere s rela es multilaterais de com rcio A Professora Vera Thorstensen aponta os assuntos da lista da OMC que merecem destaque Import ncia de se estabelecer um programa de trabalho sobre o com rcio eletr nico que inclua a identifica o dos dispositivos j existentes dentro da OMC ou a necessidade de se desenvolver novos dispositivos melhor entendimento sobre as implica es dos aspectos do com rcio eletr nico relacionados ao com rcio em diferentes n veis nacional bilateral regional e global com base nos trabalhos j desenvolvidos em outros rg os internacionais avalia o do impacto do com rcio eletr nico sobre os direitos e obriga es dos membros dentro dos acordos da OMC nfase ao trabalho sobre o com rcio eletr nico na dimens o do desenvolvimento incluindo temas como exig ncias e infra estrutura capacita o humana e institucional 118 A Terceira Confer ncia Ministerial da OMC foi realizada em Seattle Washington nos Estados Unidos no per odo de 30 de novembro a 3 de dezembro de 1999 112 Vera Thorstensen OMC Organiza o Mundial do Com rcio As Regras do Com rcio Internacional e a Rodada do Mil nio S o Paulo Aduaneiras 1999 p 321 76 nfase a considera o de meios e de modos de se fortalecer o com rcio dos pa ses em desenvolvim
54. Solu es Alternativas de Lit gio e a Outros Procedimentos Jur dicos Os consumidores devem ter o direito de optar em resolver seus lit gios decorrentes das rela es de consumo no com rcio internacional de maneira eficiente r pida e sem quaisquer custos ou encargos adicionais Al m disso o consumidor deve ter acesso f cil aos procedimentos principalmente no seu pa s de resid ncia habitual A repara o efetiva contribui para dar maior confian a e transpar ncia s solu es de disputas 150 CAP TULO 5 O CONTRATO INTERNACIONAL ELETR NICO 5 1 Uma Vis o Geral A dimens o dos contratos n o s produz efeitos diretamente nas atividades econ micas mas tamb m nos setores pol tico social e jur dico da sociedade al m de criar modificar ou extinguir obriga es de conte do patrimonial entre as partes envolvidas O contrato uma a o humana de efeitos volunt rios praticada por duas ou 226 2 E considerado o mais partes da qual o ordenamento jur dico faz derivar um v nculo principal instrumento para regular os neg cios jur dicos de natureza privada em n veis interno e internacional Com as modifica es no processo de produ o no s culo 19 as rela es comerciais passaram a estar reguladas pelos contratos atingindo in meras pessoas num nico bloco sem levar em considera o as diferen as entre elas Tais rela es pautavam se pela pol tica de que a igualdade for
55. a 60 democracia Nesta dire o o Banco Mundial chama a aten o para duas faces do com rcio eletr nico De um lado o com rcio pode melhorar a produtividade e aumentar o com rcio nos pa ses em desenvolvimento pois acredita que a internet permitir uma melhor efici ncia do sistema de aquisi es fortalecimento do controle de estoques redu o dos custos transacionais de varejo e a elimina o ou transforma o de intermedi rios Outra vantagem apontada pelo Banco Mundial refere se diminui o dos custos para os pa ses em desenvolvimento chegarem aos mercados dos pa ses Os pa ses visitados foram Bangladesh Camboja Eti pia Madagascar Mo ambique Myanma Nepal Rep blica Unida de Tanz nia Togo e Uganda Relat rio da UNCTAD sobre Com rcio Eletr nico e Desenvolvimento em 2001 lt http www unctad org en docs ecdr0 love en pdf gt 12 02 2002 p 22 Inter American Development Bank Informatics Revolution Should Be Used for Development World Internet Law Report vol I issue 8 London BNA Interantional May 2000 p 9 Banco Mundial Global Economic Prospects and the Developing Countries 2001 Development Prospects Dec 2000 08 01 2002 lt http www worldbank org prospects gep2001 slideshow voiceless sld001 htm gt 45 industrializados pelo uso dos meios eletr nicos gerando grandes ganhos do com rcio Por outro os pa ses que n o participam efetivamente do com rcio
56. a separa o do direito interno e internacional forte o que impede a inserg o do consumidor numa proteg o mais ampla O cen rio no com rcio internacional ganha nova forma com a sociedade de informa o As tecnologias da telecomunica o e da inform tica estreitam cada vez mais as rela es entre os diferentes povos diluindo as barreiras geogr ficas que as separam O com rcio internacional eletr nico se consagra como meio para atender n o somente o mercado interno mas todo o mercado internacional A internet como principal instrumento eletr nico intensifica ainda mais as relac es entre as pessoas muitas vezes confundindo as noc es de tempo e espaco O acesso a informag o aparece como direito fundamental do homem e sua consecug o depende de uma estrutura o t cnico jur dica que deve ser promovida pelos Estados e demais sujeitos de direito internacional Todos devem ter o direito de participar do jogo econ mico internacional Para isso necess rio que se estabele am pol ticas de coopera o para que as pessoas nacionais dos pa ses em vias de desenvolvimento tenham o mesmo direito que a dos pa ses desenvolvidos A prote o do consumidor contudo tem uma base jur dica estatal e n o h uma harmoniza o entre os diversos ordenamentos jur dicos As rela es de consumo internacional at o desenvolvimento e aprimoramento dos meios eletr nicos principalmente a internet se dava pelo deslocamento f
57. acesso Internet de modo a preservar a interoperabilidade dos certificados emitidos pelas autoridades certificadoras credenciadas Art 22 s autoridades certificadoras credenciadas ser atribu do um sinal gr fico atestando que atendem aos requisitos previstos no art 21 Par grafo nico O credenciamento permitir autoridade certificadora utilizar com exclusividade o sinal previsto no caput deste artigo bem como a designa o de autoridade certificadora credenciada Art 23 O credenciamento ser revogado sem preju zo de outras san es aplic veis na forma desta lei nos casos em que I for obtido por meio de declara o falsa ou expediente il cito II deixar de se verificar algum dos requisitos previstos no art 21 HI deixar a autoridade certificadora de exercer suas atividades por per odo superior a doze meses IV ocorrerem irregularidades insan veis na administra o organiza o ou no exerc cio das atividades da autoridade certificadora V forem praticados atos il citos ou que coloquem em perigo a confian a do p blico na certifica o 1 A revoga o compete autoridade credenciadora em decis o fundamentada devendo a autoridade certificadora ser notificada no prazo de sete dias teis 2 A autoridade credenciadora dar ampla publicidade decis o Art 24 Lei dispor sobre a cria o de autoridade credenciadora a quem caber designar autoridade certificadora raiz crede
58. aplic vel e determina o do momento e do lugar da forma o dos contratos celebrados dist ncia oferta e aceita o ao consentimento responsabilidade no caso de falha no processamento ou na transmiss o de dados Indaga se ainda se a esses contratos dist ncia poderiam ser aplicadas regras an logas dos contratos epistolares A utiliza o das novas tecnologias principalmente nas rela es comerciais faz surgir in meras quest es jur dicas desprovidas de prote o formal jur dica Muitos casos foram resolvidos pelos tribunais dos Estados onde os lit gios eram julgados Assim a jurisprud ncia tornou se fonte basilar para os demais problemas semelhantes 2 4 1 Precedente O caso ingl s Henkel v Pape 1870 O caso ingl s Henkel v Pape 1870 demonstra um dos primeiros problemas em decorr ncia do uso de meios de comunica o nas rela es comerciais A empresa Henkel convidou empresa Pape a comprar 50 rifles A Pape telegrafou Henkel e pediu envie tr s three rifles Todavia a mensagem chegou em forma de envie os the rifles na verdade houve por falha do aparelho uma altera o na mensagem em ingl s confundindo o three com o the Ent o a Henkel enviou os 50 rifles e a Pape se recusou a receber mais do que os tr s rifles conforme o pedido A Henkel ent o promoveu uma a o e o tribunal concluiu que o demandado estava obrigado a aceitar o que havia pact
59. atividades podem ocorrer Se h uma coisa que os computadores t m forcado em nossa sociedade uma percepc o diferente de tempo ce Ainda nesse contexto Luiz Olavo Baptista salienta que as no es de espa o e de tempo ficam assim em termos humanos distorcidas crit rios de conex o dependentes do lugar ou do tempo da opera o perdem sentido abalando antigas tradi es do Direito Internacional Privado O com rcio eletr nico engloba tr s est gios operacionais o primeiro refere se ao contato inicial entre as partes interessadas entre empresas entre empresa e consumidor Na internet a oferta de produtos est dispon vel em s tios no espa o cibern tico Num segundo momento temos o pedido e o pagamento se for realizado por cart o de d bito autom tico ou de cr dito O terceiro momento a entrega que pode ser feita eletronicamente em poucos minutos ou pelas tradicionais vias de entrega a 70 correio empresas especializadas em entregas etc 2 3 Principais Instrumentos do Com rcio Eletr nico Embora as discuss es sobre o com rcio eletr nico tenham aumentado substancialmente nos ltimos anos este n o um tema novo A comunica o dist ncia com o uso de instrumentos como o tel grafo o telefone e o telex j pr tica costumeira nas transa es comerciais e financeiras A difus o em larga escala desses instrumentos no mercado mundial intensifica cada vez mais rela es entre as
60. autoridade certificadora II o titular haja reconhecido ser o detentor da chave privada correspondente chave p blica para a qual tenha solicitado o certificado II tenham sido arquivados registros f sicos comprobat rios dos fatos previstos nos incisos anteriores assinados pelo titular Art 12 Os certificados digitais dever o conter pelo menos as seguintes informa es I n mero de s rie 279 SP II identificag o e assinatura digital da autoridade certificadora II lt have p blica a que o certificado se refere e identifica o do seu titular TV data de emiss o e prazo de validade V nome do titular e poder de representa o de quem solicitou a certifica o no caso do titular ser pessoa jur dica VI elementos que permitam identificar os sistemas de criptografia utilizados pela autoridade certificadora e pelo titular Par grafo nico A regulamentac o desta lei poder determinar a inclus o de informa es adicionais no certificado digital em respeito a requisitos espec ficos conforme a finalidade do certificado Art 13 S o obriga es do titular do certificado digital I fornecer as informa es solicitadas pela autoridade certificadora observado o inciso VII do art 18 II guardar sigilo manter controle e fazer uso exclusivo de sua chave privada II manifestar sua concord ncia expressa com os dados constantes do certificado digital IV solicitar a revoga o
61. consolida o consumidor na 38 Cabe aqui tecer alguns coment rios quanto ao tempo e o espa o Para Kant tempo e espa o s o duas fontes de conhecimento e condi es de sensibilidade O tempo determinado por fen menos internos J o espa o a experi ncia externa Os diversos tempos n o s o simult neos mas sucessivos Os objetos que est o no espa o podem estar situados em lugares diferentes e n o s o sucessivos mas simult neos O tempo n o muda mas o que est no tempo Immanuel Kant Cr tica da Raz o Pura v I S o Paulo Nova Cultural 1987 p 39 54 Y Adam Smith Wealth of Nations Book IV Chapter VIIL 23 04 01 lt http www classicreader com read php sid 2 bookid 770 sec 31 gt 4 Gilberto Dupas tica e Poder na Sociedade de Informa o 2 ed revista e ampliada S o Paulo Unesp 2001 p 52 30 atividade econ mica internacional O acesso informa o induz volunt ria ou involuntariamente a aquisi o de objetos de consumo seja para uma satisfa o pessoal seja para uma satisfa o social E de que forma o consumidor internacional participa do cen rio econ mico global A concep o cl ssica de consumo internacional dependia do deslocamento f sico de pessoas ou produtos Esse conceito foi alterado pela revolu o nas reas de comunica o e inform tica limitada inicialmente s grandes empresas e governos e logo depois massa de consumidores mundiais A internet o princ
62. consumidor Por seu turno a sociedade de informa o se forma com base nas tecnologias da comunica o e da inform tica e muda completamente a log stica da distribui o de produtos ao consumidor final A cultura de massa desperta o consumidor para outras reas de interesse al m do consumo b sico como o lazer e os bens que garantem um status social a cultura do ter que se contextualiza num consumo alienado Gilberto Dupas com grande propriedade diz que a produ o econ mica moderna espalha sua ditadura o consumo alienado torna se para as massas um dever suplementar um verdadeiro instrumento de busca de felicidade um fim em si 99276 mesmo Em outras palavras as tecnologias determinam novos padr es de comportamentos sociais e novas rela es jur dicas O com rcio eletr nico conduz as pessoas a uma nova realidade a forma o de uma economia global que Manuel Castells atesta ser a capacidade de funcionar como 74 Esse direito tamb m est garantido pela Declara o Universal dos Direitos do Homem no artigo 22 25 Cl udia Perrone Mois s O O art 28 da Declara o Universal dos Direitos do Homem ou a Garantia da Apropria o Efetiva dos Direitos Humanos in Revista da Faculdade de Direito da Universidade de S o Paulo V 94 pp 315 324 1999 p 320 216 Gilberto Dupas tica e Poder na Sociedade de Informa o 2 ed revista e ampliada S o Paulo Unesp 2001 p 102 204 uma unid
63. da prosperidade mediante a integra o econ mica e o livre com rcio erradica o da pobreza e da discrimina o no nosso hemisf rio e garantia de desenvolvimento sustent vel e conserva o do nosso meio natural para as futuras 12 Mais informa es podem ser obtidas na p gina na internet http www alca ftaa org 130 http www alca ftaa org ministerials miami p asp BI http www alca ftaa org ministerials plan p asp 82 gera es J o Plano de A o estabelece o modo de agir dos Estados para o alcance desses princ pios Desde a C pula de Miami foram realizadas seis reuni es ministeriais para dar continuidade s rodadas de negocia o para a forma o da rea de livre com rcio Os Estados participantes estabeleceram os princ pios reguladores das negocia es da ALCA dentre eles Consenso as decis es ser o tomadas por consenso o Transpar ncia o princ pio da transpar ncia deve conduzir as negocia es o Regras da OMC a ALCA se fundamentar nas regras da OMC obedecendo a essas regras sempre que poss vel e apropriado o Compromisso Unico A ALCA constituir um compromisso nico ou seja nada decidido sem que todos estejam de acordo o Coexist ncia a ALCA poder coexistir com acordos bilaterais e sub regionais As obriga es da ALCA poder o ser aceitas pelos pa ses individualmente ou como membros de um grupo de integra o sub regional o Aten o s economias men
64. de estrat gias e a es que prov em o desenvolvimento o lan amento e a sustenta o de um produto ou servi o no mercado consumidor 11 Alberto do Amaral J nior Prote o do Consumidor no Contrato de Compra e Venda Biblioteca de Direito do Consumidor Sao Paulo Revista dos Tribunais 1993 p 69 104 1 As pessoas f sica ou jur dica buscam adquirir bens ou servigos para necessidades privadas 2 Os bens e servigos em todos os campos da atividade econ mica 3 O objeto n o profissional como destinat rio final e para revenda de mercadorias Neste cen rio Alberto do Amaral J nior aponta uma discuss o da inclus o ou n o da pessoa juridica na defini o de consumidor e declara ainda que a excessiva amplia o do conceito de consumidor de modo a incluir sem quaisquer reservas a pessoa jur dica acarreta not rios inconvenientes Acrescenta que este fato dificultaria o desenvolvimento do direito do consumidor pois o conceito de consumidor se confundiria com o seu similar econ mico que passaria a incluir o consumidor intermedi rio e que essa amplia o desviaria a finalidade do direito do consumidor que proteger a parte mais fraca ou inexperiente da rela o de consumo Entretanto algumas pessoas jur dicas poder o estar em situa o semelhante a do consumidor final por adquirirem bens ou servi os para uso n o profissional e n o como um consumidor intermedi rio com inten es p
65. de informa es repassadas por outros fornecedores ou quando as informa es est o instaladas em outros fornecedores Nestes casos o fornecedor n o tem qualquer possibilidade de interceptar a informa o 247 Luiz Olavo Baptista Com rcio Eletr nico Uma Vis o do Direito Brasileiro in Revista da Faculdade de Direito da Universidade de S o Paulo v 94 p 83 100 1999 p 99 8 Liliana Minardi Paesani Direito e Internet Liberdade de Informa o Privacidade e Responsabilidade Civil S o Paulo Atlas 2000 p 89 175 Cap tulo 6 O COM RCIO ELETR NICO E A PROTECAO DO CONSUMIDOR UMA VISAO BRASILEIRA 6 1 O Com rcio Eletr nico no Brasil A estrutura jur dica do com rcio eletr nico no Brasil incipiente O projeto de lei n 672 99 de iniciativa do Senado Federal disp e sobre o com rcio eletr nico e reflete apenas o texto proposto pela Lei Modelo da UNCITRAL Na Camara dos Deputados foi criada uma comiss o especial destinada a apreciar e proferir parecer sobre os projetos de lei Atualmente est o em tramitag o na C mara os seguintes projetos de leis al m do de iniciativa do Senado o de n 1483 de 1999 que visa instituir a fatura eletr nica e a assinatura digital nas transa es de com rcio eletr nico o de n 1589 de 1999 que disp e sobre o com rcio eletr nico a validade jur dica do documento eletr nico e a assinatura digital e o Projeto de Lei n 4906 de 2001 que trata do com
66. de informa o baseada e armazenada no computador A comiss o considera essa equipara o essencial para a economia e a efici ncia do com rcio internacional A lei modelo um instrumento valioso no mbito internacional para interpretar certos conv nios e outros instrumentos internacionais existentes que imponham certos obst culos ao uso do com rcio eletr nico como por exemplo a forma escrita Ela pode ajudar a remediar os inconvenientes que resultam do fato de que um regime legal interno inadequado pode criar obst culos ao com rcio internacional posto que parte dos neg cios internacionais deriva do uso de t cnicas de comunica o podendo inclusive limitar o acesso de empresas aos mercados internacionais Destacamos ainda aqueles objetivos que buscam a harmoniza o de leis nacionais e procedimentos entre os Estados dentre eles a oferecer aos legisladores nacionais uma s rie de regras aceit veis internacionalmente b oferecer mecanismos para que obst culos legais nacionais possam ser removidos c criar um ambiente legal seguro para as transa es no com rcio eletr nico d promover solu es contratuais que possam ser necess rias para superar o obst culo legal e promover a uniformidade de sua aplica o e observa o do princ pio da boa f 68 Ressalta se que a Lei Modelo da Comiss o das Na es Unidas para o Direito do Com rcio Internacional criada em 1996 n o definiu e
67. de informa o e de comunica o podem contribuir para o desenvolvimento humano quanto mais pessoas tiverem acesso no mundo O r pido acesso a informa es e o baixo custo operacional dessas novas tecnologias permitem assegurar o direito ao desenvolvimento n o s economicamente mas tamb m nos demais setores da atividade humana Basta observar o avan o na utiliza o da internet em v rios segmentos da sociedade o que tem contribu do para aumentar a efici ncia dos mercados e criar oportunidades de ingressos Tudo isso possibilita uma maior participa o produ o local na economia mundial Apesar disso o documento reconhece falhas na difus o dessas tecnologias Dados apontam que 80 dos usu rios da internet pertencem aos pa ses membros da Organiza o para Coopera o e Desenvolvimento OCDE Outro fator negativo ao pr prio desenvolvimento humano diz respeito ao fato de um ter o da popula o mundial n o ter acesso a energia el trica que come ou a ser distribu da em 1831 Como ent o gt Veja o relat rio na internet no endere o lt http www undp org hdr2001 gt 40 estabelecer uma liga o entre as tecnologias da informa o e comunica o e o desenvolvimento humano 2 E preciso que haja uma reestrutura o nas pol ticas econ micas mundiais O desenvolvimento s ser poss vel pela elimina o de obst culos que impedem o acesso de pessoas internet por exemplo As diferen as socioeco
68. de procedimentos de combina o de seguran a que assegurem que tal assinatura digital exclusiva do assinante Em outras palavras um instrumento que permite determinar de forma confi vel se as partes na transa o eletr nica s o realmente as que dizem ser Permite saber ainda se o conte do do contrato tenha sido alterado ou n o posteriormente portanto uma forma de provar a fidedignidade das mensagens e da celebra o do contrato eletr nico Quanto aos meios de prova consideram se aqueles estabelecidos pelo ius fori conforme declara Am lcar de Castro ou como disp e o artigo 399 do C digo Bustamante de 1928 para decidir os meios de prova que se podem utilizar em cada caso competente a lei do lugar em que se realizar o ato ou o fato que se trate de provar excetuando se os n o autorizados pela lei do lugar em que corra a a o O direito brasileiro segue a mesma regra no artigo 13 da Lei de Introdu o ao C digo Civil estabelecendo que os meios de prova ser o regidos pela lei do local onde ocorreu o fato ou onde o ato foi celebrado n o se admitindo prova que os tribunais brasileiros desconhe am As mudan as nas opera es eletr nicas com a aus ncia de suporte f sico segundo Luiz Olavo Baptista implicaram na ado o de um regime especial no que concerne prova e ao modo de exprimir e confirmar a vontade das partes Opera se uma verdadeira volta a uma oralidade somente o meio deixa
69. de ser o ar para ser o as 44 eletr nico Entretanto um documento eletr nico pode ser provado com a apresenta o do pr prio documento eletr nico gravado em disquete compact disc etc ou por perito t cnico em eletr nica para identificar se houve altera o do documento ou n o assim 24 Maristela Basso Contratos Internacionais do Com rcio Negocia o Conclus o Pr tica 2 ed Porto Alegre Livraria do Advogado 1998 p 80 170 como faz o perito para averiguar se um documento consignado em papel foi adulterado ou n o Atualmente observa se nova forma de colher provas Enquanto a forma tradicional preocupava se em levantar pastas e pastas de documentos no processo investigat rio hoje as CPU s dos computadores s o levadas como provas para examinar o disco r gido lugar onde os dados e os documentos ficam armazenados eletronicamente Portanto o contrato eletr nico um documento h bil a ser apresentado como instrumento de prova perante as autoridades judici rias Al m disso nas transa es eletr nicas de consumo a entrega do bem ou a presta o de servi o ser no domic lio do consumidor Torna se fundamental que os ordenamentos jur dicos dos Estados reconhe am a validade jur dica dos documentos eletr nicos da mesma forma que os documentos consignados em papel pois caso contr rio ser uma barreira n o tarif ria ao pr prio desenvolvimento do com rcio internacional elet
70. dever o conter pelo menos as seguintes informa es I n mero de s rie II identifica o e assinatura digital da autoridade certificadora II chave p blica a que o certificado se refere e identifica o do seu titular IV data de emiss o e prazo de validade V nome do titular e poder de representa o de quem solicitou a certifica o no caso do titular ser pessoa jur dica VI elementos que permitam identificar os sistemas de criptografia utilizados pela autoridade certificadora e pelo titular Par grafo nico A regulamenta o desta lei poder determinar a inclus o de informa es adicionais no certificado digital em respeito a requisitos espec ficos conforme a finalidade do certificado Art 13 S o obriga es do titular do certificado digital I fornecer as informa es solicitadas pela autoridade certificadora observado o inciso VII do art 18 II guardar sigilo manter controle e fazer uso exclusivo de sua chave privada II manifestar sua concord ncia expressa com os dados constantes do certificado digital 290 op IV solicitar a revoga o dos certificados nos casos de quebra ou suspeita de quebra de confidencialidade ou comprometimento da seguran a de sua chave privada 1 O titular do certificado digital ser civilmente respons vel pela falsidade das informa es fornecidas autoridade certificadora sem preju zo das san es penais aplic veis bem como pelo desc
71. do Mercado Comum CMC o Grupo Mercado Comum GMC a Comiss o de Com rcio do MERCOSUL CCM a Comiss o Parlamentar Conjunta CPC o Foro Consultivo Econ mico Social FCES e a Secretaria Administrativa do MERCOSUL SAM Somente os tr s primeiros rg os s o dotados de capacidade decis ria de natureza intergovernamental O Protocolo de Ouro Preto de 1994 disp e sobre a estrutura do MERCOSUL O CMC rg o superior do MERCOSUL ao qual incumbe a condu o pol tica do processo de integra o e a tomada de decis es para assegurar o cumprimento dos objetivos estabelecidos no Tratado de Assun o Manifesta se mediante decis es que se tornam obrigat rias para os Estados partes O grupo do Mercado Comum rg o executivo do MERCOSUL Manifesta se mediante resolu es que ser o adotadas por consenso e com a presen a de todos os Estados partes 3 2 5 1 Grupo Ad Hoc sobre Com rcio Eletr nico MERCOSUL GMC RES N 43 00A O Grupo Mercado Comum GMC criou o grupo ad hoc sobre com rcio eletr nico por meio da Resolu o n 43 em Buenos Aires em 28 de junho de 200012 A constituig o desse grupo reflete as mudangas que t m ocorrido nas reas da tecnologia e da informa o e a sua import ncia para o desenvolvimento do MERCOSUL e para o crescimento do com rcio exterior O GMC reconhece a 125 A integra da resolu o do Grupo do Mercado Comum GMC pode ser encontrada na p gina na internet http www mer
72. dominio entre a pol tica internacional em que prevalece a inventividade dos Estados e de seus negociadores e o Direito Internacional que nem sempre possibilita for ar sua t cnica para poder qualificar quaisquer fen menos como fontes de suas normas Por que ent o os Estados se re nem numa confer ncia internacional para elaborar textos de lei sem for a obrigat ria sem gerar obriga es jur dicas Qual o prop sito das organiza es elaborarem tais normas As normas da soft law t m um efeito pol tico uma vez que correspondem a atos de vontade dos Estados em potencial que pode atingir fatos presentes e futuros No presente se seu conte do for adotado voluntariamente por um ou mais Estados no futuro se essa norma se tornar um costume internacional Por seu turno as normas da hard law s o aquelas reconhecidas como fonte de direito internacional que geram obriga es jur dicas e o seu desrespeito implica em responsabilidade internacional dos Estados que as violarem A aus ncia de for a obrigat ria a principal caracter stica das normas da soft law e por conseq ncia o seu descumprimento n o importa san es aos sujeitos de direito internacional Trata se portanto de mera recomenda o aos Estados para que adotem seu conte do nos seus ordenamentos jur dicos internos como as leis modelos e as recomenda es elaboradas pelas organiza es internacionais As vantagens da soft law produzem efe
73. dos certificados nos casos de quebra ou suspeita de quebra de confidencialidade ou comprometimento da seguran a de sua chave privada 1 O titular do certificado digital ser civilmente respons vel pela falsidade das informa es fornecidas autoridade certificadora sem preju zo das san es penais aplic veis bem como pelo descumprimento das obriga es previstas no caput deste artigo 2 Exclui se a responsabilidade do titular do certificado decorrente do inciso II do caput deste artigo quando o uso da assinatura digital lhe for imposto ou os meios a ele fornecidos para a cria o das chaves n o ofere am garantias de auditabilidade e controle do risco Cap tulo II Da suspens o e revoga o de certificados digitais Art 14 A autoridade certificadora suspender temporariamente o certificado digital I a pedido por escrito do titular devidamente identificado para o evento ou de seu representante legal II quando existam fundadas raz es para crer que o certificado foi emitido com base em informa es err neas ou falsas as informa es nele contidas deixaram de ser condizentes com a realidade ou a confidencialidade da chave privada foi violada Par grafo nico A suspens o do certificado digital com fundamento no inciso II deste artigo ser sempre motivada e comunicada prontamente ao titular bem como imediatamente inscrita no registro do certificado Art 15 A autoridade certificadora dever r
74. dos usu rios Com rela o responsabilidade penal as atividades delituosas no ciberespa o atingem principalmente o consumidor como a fraude e os crimes de inform tica por 15 Documento elaborado em 5 de abril de 1999 FTAA ecom inf 16 A ntegra do texto pode ser obtida na p gina da internet http www alca ftaa org SPCOMM notes ecil6s doc 87 exemplo pessoas podem se ter acesso a dados de computadores pessoais ou de empresas sem autoriza o Outros cibercrimes apontados no documento que merecem aten o s o o uso potencial da rede para lavagem de dinheiro e a falsifica o de dinheiro eletr nico ou de assinaturas digitais entre outros tipos de crimes e Assuntos Relacionados com os Impostos e Pagamentos Conseqii ncias do Com rcio Eletr nico para os Impostos Dom sticos A tributa o no com rcio eletr nico um desafio para os governos pois as novas tecnologias de telecomunica o influem na forma de arrecada o de impostos O documento do Comit aduz quest es essenciais tributa o no com rcio eletr nico tais como que bens e servi os devem estar sujeitos aos impostos dom sticos Onde devem ser pagos os impostos no local onde est estabelecida a empresa que oferece o produto no local onde se encontra o provedor ou onde est domiciliado o consumidor H sugest es para que se adote o crit rio do domic lio do consumidor Outras quest es importantes dizem respeito
75. e defender os interesses coletivos de empresas entidades e usu rios associados envolvidos em 26 lt http www camara e net gt 193 atividades de com rcio rela es e neg cios por meios eletr nicos Pauta se por uma pol tica voltada ao com rcio eletr nico como fator estrat gico de desenvolvimento econ mico na era do conhecimento Para a entidade o com rcio eletr nico significa tecnologia da informa o aplicada moderniza o das rela es econ micas e ao aumento de produtividade e competitividade em todos os n veis 6 10 A Prote o do Consumidor Brasileiro no Com rcio Eletr nico Embora as rela es entre empresas representem o maior volume de transa es no com rcio eletr nico no Brasil dados recentes nos mostram que o n mero de usu rios de internet chega a 13 milh es de brasileiros como j vimos no cap tulo 2 E um n mero surpreendente sob o ponto de vista econ mico Todavia isso n o quer dizer que o n mero de consumidores seja o mesmo O perfil do consumidor brasileiro d sinal de que a confian a para fazer transa es eletr nicas tem aumentado Dados sobre o consumo nacional na rede em 2001 apontam que o consumidor brasileiro no com rcio eletr nico aumentou o valor de suas compras de R 153 00 em janeiro para R 251 00 em dezembro t m idade entre 25 e 49 anos 73 s o pessoas que possuem n vel superior ou superior incompleto mais de 70 os maiores compradores s
76. ea internacionaliza o inerente tecnologia empregada a ltima ultrapassa a simples localiza o das regras jur dicas aplic veis em fun o do lugar ou da troca de bens e servi os As rela es s o deslocadas e transfronteiri as 2 7 Princ pios Fundamentais do Com rcio Internacional Eletr nico Os princ pios que norteiam o com rcio internacional eletr nico revelam se fundamentais prote o dos direitos origin rios dessas opera es jur dicas a Princ pio da Equival ncia Funcional A aus ncia de suporte f sico um elemento novo nas atividades do com rcio eletr nico O princ pio da equival ncia funcional atribui o mesmo valor jur dico do documento consignado em papel ao documento eletr nico Desse modo a Eric A Caprioli e Renaud Sorieul Le Commerce International Electronique Vers L mergence de r gles juridiques Transnacionales in Journal du Droit International Avril Mai Juin No 2 p 323 401 Paris Editions du Juris Classeur 1997 p 326 60 desmaterializa o dos neg cios opera se verdadeira volta oralidade somente o meio Rose 08 deixa de ser o ar para ser o eletr nico As formalidades exigidas na lei para que o neg cio seja registrado em papel serve apenas para facilitar como meio de prova a exist ncia do fato jur dico Todavia estas formalidades se chocam com a nova realidade N o pode haver diferen as entre as duas formas consignadas em papel ou el
77. eletr nico podem ficar marginalizados se nada fizerem ou se nao forem capazes implementar pol ticas de acesso internet Por isso o Banco Mundial assevera que o papel dos governos muito importante para facilitar a condu o do com rcio eletr nico principalmente no que tange ao acesso s telecomunica es pois a disparidade do acesso aos meios de telecomunica es no mundo muito acentuada veja gr fico 6 Acesso as Telecomunica es Tal proeza consiste em promover a concorr ncia e a difus o de tecnologias intern uticas melhoria da coordena o internacional e maior efici ncia dos servi os sociais e de infra estrutura e particularmente um setor de telecomunica es competitivo e uma m o de obra bem instru da GR FICO 6 ACESSO A SERVI OS DE TELECOMUNICACAO por 1 000 pessoas E pa ses DA OCDE W paises LATINO AMERICANOS M AFRICA SUBSAARIANA EXCLUINDO FRICA DO SUL 700 600 500 400 300 200 100 Telefones fixos Telefones celulares Fonte Banco Mundial 2000 www worldbank org No Brasil o Comit para a Democratiza o da Tecnologia da Informa o fundada em 1994 levou computadores a escolas em regi es carentes em mais de catorze Estados O objetivo permitir que as crian as pobres tenham conhecimentos b sicos de computa o para o seu desempenho educacional e profissional Um programa similar foi oferecido nas penitenci rias e um programa especial para os ndios Guarani
78. em forma eletr nica das aplica es de suporte e das aplica es habilitadas que utilizem certificados digitais bem como a realiza o de transa es eletr nicas seguras Art 2 A ICP Brasil cuja organiza o ser definida em regulamento ser composta por uma autoridade gestora de pol ticas e pela cadeia de autoridades certificadoras composta pela Autoridade Certificadora Raiz AC Raiz pelas Autoridades Certificadoras AC e pelas Autoridades de Registro AR Art 3 A fun o de autoridade gestora de pol ticas ser exercida pelo Comit Gestor da ICP Brasil vinculado Casa Civil da Presid ncia da Rep blica e composto por cinco representantes da sociedade civil integrantes de setores interessados designados pelo Presidente da Rep blica e um representante de cada um dos seguintes rg os indicados por seus titulares I Minist rio da Justi a II Minist rio da Fazenda III Minist rio do Desenvolvimento Ind stria e Com rcio Exterior IV Minist rio do Planejamento Orgamento e Gest o V Minist rio da Ci ncia e Tecnologia VI Casa Civil da Presid ncia da Rep blica e VII Gabinete de Seguran a Institucional da Presid ncia da Rep blica 1 A coordena o do Comit Gestor da ICP Brasil ser exercida pelo representante da Casa Civil da Presid ncia da Rep blica 2 Os representantes da sociedade civil ser o designados para per odos de dois anos permitida a recondug o 3
79. enviada enquanto este n o for recebido Art 19 No caso de o remetente n o declarar que os efeitos da mensagem eletr nica est o condicionados recep o de um aviso de recebimento e tal aviso n o for recebido pelo remetente dentro do prazo estabelecido ou pactuado ou inexistindo este o remetente poder em um prazo razo vel I notificar o destinat rio declarando que nenhum aviso de recebimento foi recebido e estipulado um prazo adequado efetiva o dessa provid ncia II caso o aviso de recebimento n o seja recebido dentro do prazo a que se refere o inciso I o remetente poder notificando o destinat rio tratar a mensagem como se ela nunca tivesse sido enviada Art 20 A recep o pelo remetente do aviso de recebimento enviado pelo destinat rio gera a presun o de que aquele tenha recebido a mensagem eletr nica pertinente Par grafo nico A presun o a que se refere o caput n o implica que a mensagem eletr nica corresponda mensagem recebida Art 21 Quando o aviso de recebimento o declarar presume se que a mensagem eletr nica cumpre os requisitos t cnicos pactuados ou previstos nas normas t cnicas aplic veis SE O VI Do Tempo E Lugar de Despacho e Recebimento das Mensagens de Dados Art 22 O envio de uma mensagem eletr nica ocorre quando esta entra em um sistema de informa o alheio ao controle do remetente ou da pessoa que a envia em seu nome Art 23 O momento da recep o de uma mensage
80. es privadas Art 33 O ofertante somente poder solicitar do consumidor informa es de car ter privado necess rias efetiva o do neg cio oferecido devendo mant las em sigilo salvo se pr via e expressamente autorizado pelo respectivo titular a divulg las ou ced las 1 A autoriza o de que trata o caput deste artigo constar em destaque n o podendo estar vinculada aceita o do neg cio 2 Sem preju zo de san o penal responde por perdas e danos o ofertante que solicitar divulgar ou ceder informa es em viola o ao disposto neste artigo Cap tulo IV Das obriga es e responsabilidades dos provedores Art 34 Os provedores de acesso que assegurem a troca de documentos eletr nicos n o podem tomar conhecimento de seu conte do nem duplic los por qualquer meio ou ceder a terceiros qualquer informa o ainda que resumida ou por extrato sobre a exist ncia ou sobre o conte do desses documentos salvo por indica o expressa do seu remetente 1 Igual sigilo recai sobre as informa es que n o se destinem ao conhecimento p blico armazenadas no provedor de servi os de armazenamento de dados 2 Somente mediante ordem do Poder Judici rio poder o provedor dar acesso s informa es acima referidas sendo que as mesmas dever o ser mantidas pelo respectivo ju zo em segredo de justi a Art 35 O provedor que forne a servi os de conex o ou de transmiss o de informa es ao of
81. especiais e um grupo e Comit de Representantes Governamentais na Participa o da Sociedade Civil foi criado para facilitar a participa o dos representantes da comunidade empresarial e de grupos de trabalhadores A participa o das organiza es n o governamentais se d pela apresenta o de quest es por elas defendidas como quest es do meio ambiente e outras quest es comerciais a serem negociadas o Comit T cnico de Assuntos Institucionais trata da intera o com outras entidades da ALCA de sua estrutura global da rela o da ALCA com outros acordos como a OMC e outros acordos de integra o cuja presid ncia exercida pelo Brasil Comit Conjunto de Especialistas Governamentais e do Setor Privado em Com rcio Eletr nico o Grupo Consultivo sobre Economias Menores acompanha os progressos da negocia o no que tange s preocupa es e interesses das economias menores e formula recomenda es CNC 132 Veja informa es detalhadas sobre o grupo na internet http www alca ftaa org Ngroup p asp 84 A ALCA recebe tamb m um apoio t cnico anal tico e financeiro da Comiss o Tripartite formada pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento BID a Organiza o dos Estados Americanos OEA e a Comiss o Econ mica para a Am rica Latina e o Caribe 3 2 6 1 Comit Conjunto de Especialistas Governamentais e do Setor Privado em Com rcio Eletr nico O Comit Conjunto de Especi
82. filiais sucursais estabelecimentos agencias ou qualquer outra esp cie de representa o no Estado Parte onde tramita o processo 3 A comunica o entre as autoridades jurisdicionais se realizar por meio das Autoridades Centrais conforme procedimento previsto no Protocolo de Coopera o e Assist ncia Jurisdicional em Mat ria Civil Comercial Trabalhista e Administrativa 4 A comunica o de que trata o n mero anterior dever conter a informa o necess ria sobre o direito aplic vel a rela ao de consumo e o direito processual do Estado Parte no qual tramita o processo devidamente certificada pelo juiz requerente a fim de que o fornecedor demandado possa exercer em tempo e forma os direitos que lhe assegura o n mero 1 deste artigo 255 5 A faculdade assegurada ao fornecedor no n mero 1 deste artigo n o altera a jurisdig o internacional estabelecida no presente Protocolo nem as leis processuais que forem aplic veis segundo o Estado que detenha a jurisdig o internacional Artigo 10 Lei processual aplic vel Para os efeitos deste Protocolo ser o aplic veis as leis processuais do lugar do processo Capitulo V EFICACIA EXTRATERRITORIAL DAS SENTENCAS Artigo 11 Tr mite A solicita o de reconhecimento ou de execu o de senten a por parte das autoridades jurisdicionais ser transmitida por carta rogat ria por meio da Autoridade Central Artigo 12 Jurisdi o indireta O requisito da jurisdi o inte
83. h um quadro jur dico regulamentando o assunto Apesar disso sob o ponto de vista econ mico o Brasil ocupa a lideran a do mercado de com rcio eletr nico na Am rica Latina principalmente na rela o entre empresa representando 250 Em outubro de 2001 foi criada uma p gina oficial na internet do Comit Executivo sobre Com rcio Eletr nico lt http ce mdic gov br gt 177 88 do valor das transa es realizadas eletronicamente pelos pa ses latino americanos N o obstante novas diretrizes t m sido tomadas para aumentar a participa o do Brasil na nova economia Ressaltam se o programa da sociedade da informa o e a estrutura o da chave p blica 6 2 Comit Gestor da Internet no Brasil O primeiro passo para promover o desenvolvimento do com rcio eletr nico foi a cria o do Comit Gestor da Internet em 1995 por iniciativa dos Minist rios das Comunica es e da Ci ncia e Tecnologia com o prop sito de organizar e supervisionar a estrutura de servigos de internet no Brasil O Comit Gestor tem como principais fun es e fomentar o desenvolvimento de servi os de internet e recomendar padr es e procedimentos t cnicos e operacionais para a internet e coordenar a atribui o de endere os internet IP internet protocol o registro de nomes de dom nios e a interconex o de espinhas dorsais e coletar organizar e disseminar informa es sobre os servi os de internet
84. harmonia com o artigo 10 da Conven o das Na es Unidas sobre os Contratos de Compra e Venda Internacional de Mercadorias Nesse contexto a UNCITRAL procurou fazer a distin o entre o lugar da recep o e o lugar onde realmente chegue a mensagem eletr nica Cabe salientar que tais regras n o se aplicam s normas de direito do consumidor pois a UNCITRAL deixa a crit rio do legislador interno considerar a lei modelo como regra aplic vel s rela es de consumo 166 5 6 Confer ncia de Haia de Direito Internacional Privado e a Formag o do Contrato Eletr nico Na Mesa Redonda de Genebra sobre Com rcio Eletr nico e Internet realizada entre 2 e 4 de setembro de 1999 foram discutidas quest es sobre contratos danos tort elei o de foro e elei o da lei lei aplic vel prote o de dados notifica o e assinatura no estrangeiro obten o de provas no estrangeiro solu o de disputas eletr nicas online padr es de procedimento e a es coletivas A confer ncia criou oito comiss es para estudar cada um dos assuntos A Comiss o I atribui se a tarefa de cuidar dos contratos em geral e dos contratos de consumo que foram estudados separadamente A Comiss o trabalhou ainda na quest o das regras de compet ncia jurisdicional dos tribunais nacionais que s o aplicadas na aus ncia de uma cl usula v lida de foro de elei o ou da lei aplic vel Quanto aos contratos eletr nicos entre empresas
85. http babel alis com suite gt 7 lt http www unctad org en docs ecdr0 love en pdf gt 12 02 2002 44 feito um estudo sobre a situag o do com rcio eletr nico nos dez pa ses menos 8 E scam Es a ee desenvolvidos cujo objetivo foi identificar as empresas que se dedicavam ao com rcio eletr nico e determinar em quais setores poderia o com rcio eletr nico criar novas oportunidades para esses pa ses A UNCTAD acredita que o com rcio eletr nico poderia converter se em um importante instrumento de desenvolvimento uma vez que reduz os custo nas opera es comerciais aumenta a efici ncia e reduz os prazos e as dist ncias Ademais o relat rio assenta que a internet contribuir para o crescimento econ mico e o aumento dos padr es de vida dos pa ses em desenvolvimento Dessa forma a revolu o da internet relevante n o apenas para os setores de alta tecnologia e de informa o intensiva mas tamb m para toda a vida econ mica porque seus efeitos positivos se espalhar o mais rapidamente pela maioria dos setores da economia e os pa ses em desenvolvimento t m melhores chances de participar dos benef cios mais cedo do que as revolu es tecnol gicas anteriores O Banco Interamericano de Desenvolvimento BID no encontro anual em 24 de mar o de 2000 convidou os Estados da regi o a tirar proveito das tecnologias da informa o de modo que possa gerar um crescimento econ mico e social e fortalecer
86. informa es de computador para computador 4 A internet uma rede de informa es global em que v rias outras redes que cont m bilh es de informa es est o armazenadas em computadores interligados 31 automaticamente correspond ncias e mensagens eletr nicas que transitavam em seus computadores caso alguma parte da rede fosse destru da A revolug o da inform tica traz uma nova realidade para o registro de dados e o armazenamento de informa es de modo mais eficaz e c lere Inicialmente o uso da inform tica limitava se ao trabalho dos governos e das empresas de grande porte nacionais ou multinacionais O aperfeigoamento dos programas de computador cria novas formas de armazenar mensagens e dados de interac o de modo muito mais simples Para Manuel Castells a Revolu o Tecnol gica da Informa o cria um novo sistema econ mico de car ter informacional e global Informacional porque a produtividade e a competitividade de unidades ou agentes nessa economia dependem basicamente de sua capacidade de gerar processar e aplicar de forma eficiente a informa o baseada em conhecimentos A caracter stica global refere se s principais atividades produtivas o consumo e a circula o assim como seus componentes capital trabalho mat ria prima administra o informa o tecnologia e mercados est o organizados em escala global diretamente ou mediante uma rede de cone
87. intergovernamentais e organiza es n o governamentais de atua o internacional contribu ram para o desenvolvimento de uma estrutura o t cnico jur dica do com rcio eletr nico As fontes sobre o com rcio eletr nico s o abordadas no cap tulo 3 2 5 Natureza Jur dica e a No o de Lex Electronica O com rcio eletr nico tem natureza muito peculiar pois n o se limita s fronteiras geogr ficas estabelecidas fisicamente 7 Lei Modelo da UNCITRAL sobre Com rcio Eletr nico com Guia para sua Incorpora o ao Direito Interno p 26 57 O espa o cibern tico nega as concep es tradicionais de tempo e espa o com as quais estamos acostumados As transa es eletr nicas s o realizadas como num filme tridimensional Gra as ao avan o tecnol gico dos meios de comunica o negocia es podem ser transacionadas mesmo que seus agentes estejam em locais diferentes Por meio de computadores e usando instrumentos como o telefone a intemet e a videoconfer ncia as pessoas podem se comunicar e transacionar como se estivessem fisicamente presentes Podemos ent o afirmar que o com rcio eletr nico tem natureza din mica e internacional devido asua versatilidade rapidez e efici ncia nas transa es comerciais e tamb m por n o haver limites de fronteiras para se entrar em outro pa s pelo espa o cibern tico Seu car ter universal uma vez que na aus ncia de fronteiras nacionais a comunica o pode
88. internacional do indiv duo Salienta se que a separa o realizada entre consumidor e indiv duo no presente estudo tem apenas uma finalidade did tica haja vista que o indiv duo se refere ao g nero e o consumidor esp cie Para o direito internacional cl ssico somente os Estados eram dotados de personalidade jur dica internacional uma vez que o Estado exercia um controle absoluto sobre todas as pessoas que se encontravam em seu territ rio Neste panorama a pessoa privada era vista como objeto do direito internacional A mudanga neste cen rio acontece somente no s culo 20 a partir da Primeira Guerra Mundial quando surgem novos atores de direito internacional De um lado temos o surgimento das primeiras organiza es internacionais dotadas de personalidade jur dica internacional como a Sociedade das Na es SdN e a Organiza o Internacional do Trabalho OIT ambas constitu das em 1919 De outro algumas categorias de indiv duos conquistam alguns direitos em n vel internacional No mbito da OIT por exemplo os trabalhadores t m seus direitos protegidos em n vel internacional por meio das conven es acordadas No sistema da Sociedade das Na es busca se assegurar a prote o das minorias por meio dos Tribunais Arbitrais Mistos 100 Mas o reconhecimento universal do indiv duo como sujeito em tratados internacionais ocorre ap s a Segunda Guerra Mundial com a aprova o da Declara o Universal dos D
89. l autres march s au dela des fronti res de l tat dans lequel il se trouve et cr e de nouvelles situations juridique internationales De tels faits cr ent le portrait du consommateur internacional Toutefois les m canismes actuals existant pour sa protection ont besoin d tre revus et appropri s a la nouvelle r alit des faits juridique C est le droit du consommateur d avoir le droit non seulement une protection interne mais aussi internationale L acc s l information est un droit fundamental de la personne et implique comme devoir des Etats d tablir une politique de coop ration internationale de fagon a permettre aux pays en voie de developpement d avoir acces a ces technologies les incluant dans la soci t d information vi NDICE Sica OA DIC VIACOES ias 10 Rela o de AMC Als 12 INTRODU O til iaa 13 CAP TULO 1 O DIREITO INTERNACIONAL ECON MICO FRENTE A ECONOMIA DIGITAL A SOCIEDADE DE INFORMA O e 17 1 1 A Evolu o Hist rica do Direito do Com rcio Internacional e a Forma o da Sociedade Internacional Econ mica re 17 1 1 1 A Origem do Direito do Com rcio Internacional 19 1 1 2 A Internacionalizag o da Atividade Econ mica 21 1 2 A Necessidade de Coopera o na Ordem Internacional 24 1 3 A Forma o do Direito Internacional Econ mico ooconocccooncnono
90. mensagens eletr nicas o recebimento ocorre 165 1 no momento em que a mensagem eletr nica entra no sistema de informa o designado ou 11 se a mensagem eletr nica enviada para um sistema de informac o do destinat rio que nao seja o sistema de informag o designado no momento em que a mensagem eletr nica recuperada pelo destinat rio b se o destinat rio n o houver designado um sistema de informa o o recebimento ocorre quando a mensagem eletr nica entra no sistema de informa o do destinat rio Um sistema de informa o designado corresponde quela informa o em que uma parte haja expressamente indicado por exemplo o endere o de seu domic lio n o se considerando a simples indica o de um endere o eletr nico ou de um n mero de fax em papel timbrado Quanto ao lugar da recep o segundo o par grafo 4 do artigo 15 uma mensagem eletr nica se considera expedida no local onde o remetente tenha o seu estabelecimento e recebida no local onde o destinat rio tenha o seu estabelecimento No caso de o remetente ou destinat rio ter mais de um estabelecimento o local ser o do estabelecimento que guarde a rela o mais estreita com a transa o ou o do seu estabelecimento principal Se o remetente ou o destinat rio n o tiver estabelecimento o local ser o da resid ncia habitual Esses crit rios do estabelecimento principal e do lugar da resid ncia habitual est o em
91. ncia de valores entre contas da mesma ag ncia ou de outras ag ncias banc rias etc Nas opera es internacionais as empresas transnacionais atuam principalmente na compra e venda de bens e servi os e na utiliza o de cr dito a curto prazo Os bancos todavia t m interesse que haja algum tempo entre o cr dito e o d bito para que obtenham rendimentos sobre a opera o Os bancos tendo em vista a necessidade de aumentar a velocidade dos seus servi os tornando os instant neos mas permitindo H A 9974 lhes manter um certo prazo aceit vel ou toler vel pelos clientes criaram a rede SWIFT Society for Worldwide Interbank Financial Telecommunications em Bruxelas na B lgica Nesta situa o a rela o homem m quina torna se cada vez mais freqiiente e traz ao lume quest es jur dicas tais quais como determinar a responsabilidade nesses contratos entre bancos e clientes Quais os meios de prova nas transa es eletr nicas 1 A respeito do assunto veja o trabalho de Luiz Olavo Baptista sobre Aspectos Jur dicos das Transfer ncias Eletr nicas de Fundos tese apresentada ao concurso para livre docente de direito Internacional Privado do Departamento de Direito Internacional da Faculdade de Direito da Universidade de S o Paulo S o Paulo 1986 Luiz Olavo Baptista Aspectos Jur dicos das Transfer ncias Eletr nicas Internacionais de Fundo S o Paulo 1986 p 43 52 Os doc
92. nico em virtude do qual se dinamiza a express o de vontade As lojas virtuais colocam suas mercadorias na tela do computador bem como as suas especifica es de maneira que o consumidor tenha as informa es necess rias para uma tomada de decis o na compra de um produto desej vel Essa disponibilidade das mercadorias na internet caracteriza se como uma oferta A aceita o manifestada por vias eletr nicas e o pagamento tamb m 3 Para John Lambert a oferta uma express o de vontade contratual realizada com a inten o real ou aparente de que resulte vinculante sobre a pessoa que a efetua o proponente t o pronto como seja aceita pela pessoa a que se dirige a pessoa a quem se faz a oferta J a aceita o uma express o final e completa de consentimento aos termos de uma oferta Pode expressar se verbalmente ou mediante uma conduta mas tem que referir se a uma oferta concreta e ser inequ voca in Forma o de Contratos Comunicacion de la Oferta Y la aceptacion La postura de la Common Law derecho consuetudin rio in La Validez de los Contratos Internacionales Negociados por Medios Electronicos Centro de Estudos Comerciales Madrid 1988 p 52 55 Jos Luis Benavides Del Rey Celabraci n de Contratos Internacionales por Medios Eletr nicos Formaci n de Contratos in Formaci n de Contratos Comunicaci n de la Oferta y de la Aceptaci n in La Validez de los Contratos Intern
93. o governamentais v o atuando para suprir aquilo que n o pode ser feito pelo indiv duo l E 3 196 isolado ou pelas organiza es intergovernamentais A prote o do consumidor de interesse da sociedade internacional Para isso ges 197 foi criada a Consumidores Internacionais uma federa o de mais de 260 organiza es n o governamentais de consumidores de mais de cem pa ses Seu principal objetivo promover uma sociedade justa por meio da defesa de direitos dos consumidores fazendo campanhas em n vel internacional para pol ticas que dizem respeito ao consumidor Participa com o status de observador oficial de in meras ag ncias das Na es Unidas e de organiza es internacionais para promover os interesses do consumidor A Consumidores Internacionais entende ser necess rio haver uma prote o efetiva dos consumidores que realizam transa es via internet com a mesma efici ncia e confian a que as opera es tradicionais Nesse sentido entende ser necess rio o 195 Nguyen Quoc Dihn Patrick Dailler e Alain Pellet Direito Internacional P blico 4 ed Lisboa Funda o Calouste Gulbenkian 1999 p 636 Luiz Olavo Baptista A ONU faz 50 Anos e Agora in Estudos Avan ados S o Paulo v 9 n 25 p 187 193 set dez 1995 p 189 19 Veja a p gina na internet lt http www consumersinternational org gt 123 estabelecimento de uma padroniza o jur dica no que concern
94. o que outros elementos de conex o possam determinar o foro competente o da celebra o do contrato o do cumprimento da presta o de servi o ou da entrega dos bens ou do domic lio do demandado art 5 O Brasil ainda n o ratificou o Protocolo Quanto ao conceito de domic lio o Protocolo distingue se for pessoa f sica domic lio o local da resid ncia habitual ou o centro principal dos neg cios se pessoa jur dica o domic lio o local da sede principal da administra o ou o local onde funcionem filiais estabelecimentos ag ncias ou qualquer outra esp cie de representa o de pessoas jur dicas Quanto efic cia e execu o da senten a um fator positivo refere se ao reconhecimento da efic cia extraterritorial das senten as e tamb m da execu o conforme disp e o artigo 11 que ser transmitida por carta rogat ria Em outras palavras o consumidor n o s poder processar uma empresa em seu domic lio para obter o reconhecimento de um direito mas igualmente poder executa la para ter o seu direito satisfeito O Protocolo de Santa Maria segue o modelo do Protocolo de 187 CMC DEC 10 1996 Veja a ntegra do Protocolo de Santa Maria na p gina 255 ou no site do MERCOSUL na internet lt http www mercosul gov br normativas default asp key 431 gt 118 Cooperac o e Assist ncia Jurisdicional em Mat ria Civil Comercial Trabalhista e 2188 Administrativa celebrado na Argentina
95. o consumidor ou a sa de p blica em n vel comunit rio 4 com rela o s cl usulas abusivas em mat ria contratual consideram se aplic veis aos servi os da sociedade de informa o a Diretiva 93 13 CEE do Conselho sobre cl usulas abusivas e a Diretiva 97 7 CE 5 o Conselho de Ministros na Resolug o de 3 de novembro de 1998 sobre a dimens o consumista da sociedade de informa o salientou que a defesa dos consumidores merecia uma aten o especial no quadro dessa mesma sociedade de informa o 3 2 5 MERCOSUL e Com rcio Eletr nico O Mercado Comum do Sul MERCOSUL uma organiza o de coopera o e integra o econ mica regional O Tratado de Assun o de 1990 que o instituiu aponta tr s caracter sticas em mat ria de integra o econ mica artigo 1 Primeiro estabelece a livre circula o de bens servi os e fatores produtivos entre os pa ses com a elimina o dos direitos 12 Ver p gina do Mercosul na internet http www mercosul gov br 80 alfandeg rios e restrigdes n o tarif rias que caracter stica da rea ou zona de livre com rcio Num segundo momento menciona o estabelecimento de uma tarifa externa comum TEC que assinala a exist ncia de uma Uni o Aduaneira UA E por ltimo o alcance do Mercado Comum que implica na livre circula o de mercadorias capitais servi os e pessoas A estrutura institucional do Mercosul conta com seis rg os o Conselho
96. o entre a validade jur dica de documento eletr nico certificado por autoridade certificadora credenciada e de documento submetido a outros procedimentos de verifica o de autenticidade No art 12 foram inclu das como informa es obrigat rias do certificado o n mero de s rie e o prazo de validade Foi ainda retirada a previs o de inclus o da data de nascimento do titular por n o ser exigida em todos os tipos de certificado emitidos para pessoa f sica Nos casos em que seja necess ria ser exigida na regulamenta o na forma do par grafo nico Foi inclu do um inciso II no art 13 exigindo que o titular tenha manifestado sua concord ncia com os dados constantes do certificado por ocasi o de sua emiss o Foi modificado o art 21 de modo a estabelecer a sujei o da autoridade certificadora credenciada autoridade raiz e permitir o credenciamento provis rio enquanto a autoridade certificadora raiz n o assegurar a inser o do seu certificado raiz nos programas de computador m quinas e equipamentos de acesso Internet de modo a preservar a interoperabilidade dos certificados emitidos pelas autoridades certificadoras credenciadas No caput do art 24 adotou se a express o Lei dispor sobre a cria o de autoridade credenciadora evitando se v cio de iniciativa e abrindo oportunidade para absor o da 276 A 10 11 12 13 14 16 17 Medida Provis ria editada pelo Pode
97. o ou impedimento de aplicag o de leis estrangeiras contr rias aos valores e princ pios estabelecidos por uma determinada sociedade As constituigdes dos Estados s o as principais fontes que consagram os princ pios de ordem p blica um meio de assegurar a estrutura jur dica de um Estado de modo a preservar os valores ticos morais pol ticos e econ micos Neste contexto o C digo de Defesa do Consumidor brasileiro norma de ordem p blica interna pois n o se admite a aplica o de lei estrangeira ou a execu o de senten a estrangeira que contrarie um dos dispositivos da lei A prote o do consumidor tem car ter de ordem p blica econ mica conforme disp e o art 170 V da Constitui o Federal Os efeitos de tais atos est o expressos no artigo 17 da Lei de Introdu o ao C digo Civil que determina que as leis atos e senten as de outro pa s bem como quaisquer declara es de vontade n o ter o efic cia no Brasil quando ofenderem a soberania nacional a ordem p blica e os bons costumes No que diz respeito ao consumidor internacional no com rcio eletr nico a falta de previs o legal e de uma uniformiza o jur dica em n vel internacional sobre o assunto associadas s normas de ordem p blica pode implicar em barreiras n o tarif rias ao desenvolvimento do com rcio internacional A transpar ncia sobre estas opera es e a seguran a jur dica s aumentam a confian a do consumidor nes
98. o s o sujeitos de direitos plenos como os Estados ou as organiza es internacionais mas de direitos limitados semelhantes s empresas multinacionais e s organiza es n o governamentais pessoas privadas As pessoas privadas n o t m capacidade para celebrar tratados internacionais mas defendem seus interesses na esfera internacional por interm dio dos Estados As rela es de consumo s o de interesse de toda a coletividade e a participa o da sociedade civil cada vez mais importante para o exerc cio de determinados direitos Assim as organiza es de consumidores representam os interesses desse grupo social nas confer ncias internacionais A preocupa o em proteger o consumidor internacional se encontra em diversos instrumentos internacionais Em n vel supranacional encontramos a prote o do consumidor internacional nos documentos da Uni o Europ ia veja cap tulo 4 No Brasil o STJ RE n 63 981 SP reconheceu a natureza transfronteiri a das rela es de 212 consumo em julgamento recente Al m disso pondera que as empresas nacionais se beneficiam de marcas mundialmente conhecidas e portanto devem responder pelas defici ncias dos produtos que comercializam O consumidor internacional a pessoa f sica ou jur dica que adquire bens ou servigos para fins n o profissionais cujos atos produzem efeitos em mais de um ordenamento jur dico A sociedade de informa o permite ao consumidor busca
99. os de entrega eletr nicos A confiabilidade da 12 Documento elaborado em 9 de janeiro de 1999 FTAA ecom inf 02 Cor 1 A ntegra do texto pode ser obtida na p gina da internet http www alca ftaa org SPCOMM notes eci2c1s doc 91 internet e sua disponibilidade se transformar o em temas de maior import ncia e a quest o da confian a deve se discutida em foro internacional k Normas e Com rcio Eletr nico O acesso a redes eletr nicas poss vel gra as introdu o e manuten o de um ambiente aberto de normas p blicas Desse modo a estrutura normativa do com rcio eletr nico depende de uma coordena o de pol ticas governamentais e iniciativas do setor privado com a finalidade de facilitar a interoperabilidade dentro de um ambiente internacional volunt rio e baseado no consenso geral Esta a conclus o do Comit para o crescimento do com rcio eletr nico sobre uma base internacional No mbito da OEA vem se realizando um trabalho de harmoniza o e vincula o das estruturas de telecomunica es em todos seus Estados membros a fim de promover o acesso rede eletr nica O documento aborda os temas da localiza o e jurisdi o relacionados capacidade dos Estados de articular as regras em seus mercados com clareza de modo a permitir o funcionamento eletr nico do com rcio Estes temas versam tamb m sobre as necessidades culturais e ling sticas as regras locais dos neg cios e das bar
100. os objetivos da UIT de acordo com a sua constitui o destacam se para os fins deste trabalho 18 http www itu int osg sg speeches 1999 03wtd html 93 e manter e ampliar a coopera o internacional entre todos os Estados Membros para a melhoria e o uso racional de todos os tipos de telecomunica es e promover e oferecer a assist ncia t cnica aos pa ses em desenvolvimento no campo das telecomunica es e tamb m promover a mobiliza o dos recursos material humano e financeiro necess rios para melhorar o acesso aos servi os de telecomunica es em tais pa ses e promover a extens o dos benef cios das novas tecnologias de Baht 14 telecomunica o de todos os habitantes no mundo A UIT no que concerne ao com rcio eletr nico tem um papel fundamental pois a exist ncia de um com rcio realizado pelas vias eletr nicas s poss vel pelo desenvolvimento das telecomunica es que permite uma maior intera o entre as pessoas em escala global Sem o aprimoramento das t cnicas da comunicag o e da inform tica e sem uma constru o institucional jur dica para promover a coopera o internacional e o acesso a essas tecnologias isso n o teria se tornado poss vel Apesar dos fins a que a UIT se prop e a disparidade entre os pa ses desenvolvidos e em desenvolvimento no acesso s telecomunica es grande Nesta linha a UIT lan ou o projeto sobre Com rcio Eletr nico para os Pa ses em De
101. q Suprimir ou entravar a possibilidade de intentar a es judiciais ou seguir outras vias de recurso por parte do consumidor nomeadamente obrigando o a submeter se exclusivamente a uma jurisdi o de arbitragem n o abrangida por disposi es legais limitando indevidamente os meios de prova sua disposi o ou impondo lhe um nus da prova que nos termos do direito aplic vel caberia normalmente a outra parte contratante 2 Alcance das al neas g j e D a A al nea g n o prejudica as cl usulas pelas quais o fornecedor de servi os financeiros se reserva o direito de extinguir unilateralmente e sem pr aviso no caso de raz o v lida um contrato de dura o indeterminada desde que fique a cargo do profissional a obriga o de informar imediatamente dessa decis o a ou as outras partes contratantes b A al nea j n o prejudica as cl usulas segundo as quais o fornecedor de servi os financeiros se reserva o direito de alterar a taxa de juro devida pelo ou ao consumidor ou o montante de quaisquer outros encargos relativos a servi os financeiros sem qualquer pr aviso em caso de raz o v lida desde que seja atribu da ao profissional a obriga o de informar desse fato a ou as outras partes contratantes o mais rapidamente poss vel e que estas sejam livres de rescindir imediatamente o contrato A al nea j tamb m n o prejudica as cl usulas segundo as quais o profissional se reserva o direito de alterar unilateralmente as cond
102. que regulavam o com rcio mar timo Ver Hermes Marcelo Huck Senten a Estrangeira e Lex Mercatoria Horizontes e Fronteiras do Com rcio Internacional S o Paulo Saraiva 1994 p 104 Chia Jui Cheng Ed Clive M Schmitthoff s Select Essays on International Trade Law Dordrecht Boston London Martinus Nijhoff Publishers Graham amp Trotman 1982 p 206 Hermes Marcelo Huck Senten a Estrangeira e Lex Mercatoria Horizontes e Fronteiras do Com rcio Internacional S o Paulo Saraiva 1994 p 104 10 Chia Jui Cheng Ed Clive M Schmitthoff s Select Essays on International Trade Law Dordrecht Boston London Martinus Nijhoff Publishers Graham amp Trotman 1982 p 207 17 A universalidade da alf ndega mar tima o segundo fator que apareceu com os fen cios e Os gregos cujas regras estavam reunidas nas leis de Rodes entre 600 e 800 d C Nesse per odo surge o repert rio de julgados e leis tais como o R les d Oleron na Fran a e o Consulado del Mar de Barcelona que se tornou mais tarde o C digo Mar timo do Mediterr neo Os Tribunais especiais para lidar com as disputas comerciais foram criados para solucionar as controv rsias que surgiam em decorr ncia das rela es comerciais internacionais Este fator traz um dado interessante em rela o composi o dessas cortes eram tribunais constitu dos metade por jurados nativos e metade por hese 11 comerciantes estrangeiros conhecidos como ha
103. que se converte num desafio ao pr prio direito que chamado a posteriori para regular essas novas rela es jur dicas A inform tica outro fen meno que transforma as rela es sociais pol ticas econ micas e culturais da sociedade interna e internacional Inicialmente o uso de computadores restringia se aos setores industriais e comerciais que passa a ser pe a chave na otimiza o da linha de produ o e de organiza o administrativa Por m a era da informa o vigora a partir da expans o dos computadores pessoais em larga escala quando atinge todos os agentes do processo de produ o O lan amento de novos programas de computadores facilita o armazenamento e a transmiss o de dados e de documentos de um modo muito mais f cil e tamb m na obten o de informa es sobre os mais variados assuntos com textos imagens sons anima es etc vista disso a multim dia caracteriza se pela informa o em diversos formatos e promove uma intera o entre o homem e a m quina 7 O interc mbio eletr nico de dados EDI consiste na transfer ncia eletr nica de dados de computador para computador de informa es estruturadas de acordo com um padr o estabelecido para tal fim artigo 2 da Lei Modelo da UNCITRAL de 1996 50 A utiliza o desses meios de telecomunica o e de inform tica nas atividades humanas traz baila quest es de direito internacional privado como aquelas referentes ao direito
104. rcio Internacional CE Conselho da Europa CEE Comunidade Econ mica Europ ia CNUCED UNCTAD Confer ncia das Na es Unidas para o Com rcio e Desenvolvimento CNUDCI ou UNCITRAL ou CNUDMI Comiss o das Na es Unidas para o Direito do Com rcio Internacional ECOSOC Conselho Econ mico e Social das Na es Unidas EDI Interc mbio Eletr nico de Dados FMI Fundo Monet rio Internacional GATS Acordo Geral sobre Com rcio e Tarifas GATT Acordo geral sobre Tarifas e Com rcio ICANN Corpora o de Internet para a Assinatura de Nomes e N meros ICP Brasil Infra estrutura da Chave P blica Brasileira MERCOSUL Mercado Comum do Sul NAFTA rea de Livre Com rcio da Am rica do Norte OAB Ordem dos Advogados do Brasil OCDE Organiza o de Coopera o e Desenvolvimento OEA Organiza o dos Estados Americanos OMC Organiza o Mundial do Com rcio ONG Organiza o n o Governamental ONU Organiza o das Na es Unidas PNUD Programa das Na es Unidas para Desenvolvimento SdN Sociedade ou Liga das Na es UIT Uni o Internacional de Telecomunica es UE Uni o Europ ia UN Na es Unidas UNCITRAL ou CNUDIC ou CNUDMI Comiss o das Na es Unidas para o Direito do Com rcio Internacional UNCTAD ou CNUCED Confer ncia das Na es Unidas para o Com rcio e Desenvolvimento GR FICOS GR FICO 1 PRECOS PRECOS DE ACESSO A INTERNET ESTAO
105. realizadas por meio de computadores Por isso nesse documento a UNCITRAL aconselha aos governos que Examinem as normas jur dicas que afetam a utiliza o dos registros de computador como meio de prova em lit gios a fim de eliminar obst culos desnecess rios sua admiss o assegurar que as normas sejam coerentes com os avan os da tecnologia e proporcionar meios apropriados para que os tribunais avaliem o cr dito que mere am os dados contidos nestes registros 53 2 Examinem as exig ncias legais de que determinadas opera es comercias ou documentos com o com rcio constem por escrito para determinar se a forma escrita constitui uma condi o da efic cia e da validade da opera o ou do documento onde couber que a opera o ou o documento se registrem e transmitam em forma leg vel mediante computador 3 Examinem os requisitos jur dicos de uma assinatura manuscrita ou de outro m todo de autentica o em papel para os documentos relacionados ao com rcio a fim de permitir onde couber a utiliza o de meios eletr nicos de autentica o 4 Examinem os requisitos jur dicos de que para serem apresentados s autoridades os documentos devam constar por escrito e estar assinados de pr prio punho de modo a permitir que onde couber estes documentos se apresentem em forma leg vel mediante computador aos servi os administrativos que hajam adquirido o equipamento necess rio e Paste e adotado
106. redistribuir as riquezas produzidas e manter o seu mercado ativo por meio de pol ticas tanto macroecon micas quanto microecon micas A atividade econ mica internacional portanto abrange todos os atores que contribuem para a sua concretiza o E dessa forma podemos classificar como sujeitos de direito internacional econ mico os Estados as organiza es internacionais as empresas multinacionais as organiza es n o governamentais e o consumidor A inser o do consumidor no direito internacional traz a lume a id ia de Adam Smith de que o consumo a nica finalidade e o nico prop sito de toda a produ o Epistemologicamente o mercado s existe porque h consumidor e tamb m porque se criam mercados de consumidores compartimentados nos diversos segmentos da economia O fortalecimento da sociedade de consumo se d n o s pelas necessidades prim rias mas pelo fato de se buscarem produtos que tornem a vida mais simples A esses novos movimentos Gilberto Dupas qualifica de a Segunda Revolu o Industrial posto que o consumo alienado se torna para as massas um dever suplementar produ o alienada um verdadeiro instrumento de busca da felicidade um 40 fim em si mesmo As novas tecnologias engendram novos produtos de consumo e portanto novos desejos de consumo que colaboram para a cria o de um mercado de consumo global Mas o estabelecimento da sociedade de informa o que
107. regula a certifica o digital institui normas para as transa es de com rcio eletr nico e d outras provid ncias COMISS O ESPECIAL DESTINADA A APRECIAR E PROFERIR PARECER AO PROJETO DE LEI N 1 483 DE 1999 DO SENHOR DEPUTADO DR H LIO QUE INSTITUI A FATURA ELETR NICA E A ASSINATURA DIGITAL NAS TRANSA ES DE COM RCIO ELETR NICO E APENSADO 286 10 11 13 14 15 16 17 18 18 19 20 21 22 23 PROJETO DE LEI N 4 906 DE 2001 PLS N 672 DE 1999 APENSADOS OS PROJETOS DE LEI N 1 483 DE 1999 E N 1 589 DE 1999 COMPLEMENTA O DE VOTO DO RELATOR Durante reuni o da Comiss o Especial convocada para discuss o e vota o do nosso parecer atendendo sugest es dadas por colegas da Comiss o procedemos aos seguintes ajustes em rela o ao texto oferecido na reuni o de 8 de agosto de 2001 Foi inclu da nos arts 2 e 24 a previs o de designa o de uma autoridade certificadora raiz Foram exclu dos os 1 e 2 do art 3 12 Foram modificados os textos dos arts 4 e 5 de forma a estabelecer distin o entre a validade jur dica de documento eletr nico certificado por autoridade certificadora credenciada e de documento submetido a outros procedimentos de verifica o de autenticidade No art 12 foram inclu das como informa es obrigat rias do certificado o n mero de s rie e o prazo de validade Foi ainda retirada a previs o de i
108. se enviado pelo remetente e recebido pelo destinat rio se for transmitido para o endere o eletr nico definido por acordo das partes e neste for recebido Art 28 A expedi o do documento eletr nico equivale I remessa por via postal registrada se assinado de acordo com os requisitos desta lei por meio que assegure sua efetiva recep o e II remessa por via postal registrada e com aviso de recebimento se a recep o for comprovada por mensagem de confirma o dirigida ao remetente e por este recebida Art 29 Para os fins do com rcio eletr nico a fatura a duplicata e demais documentos comerciais quando emitidos eletronicamente obedecer o ao disposto na legisla o comercial vigente Cap tulo II Da prote o e defesa do consumidor no mbito do com rcio eletr nico Art 30 Aplicam se ao com rcio eletr nico as normas de defesa e prote o do consumidor vigentes no Pa s Art 31 A oferta de bens servi os ou informa es por meio eletr nico deve ser realizada em ambiente seguro devidamente certificado e deve conter claras e inequ vocas informa es sobre I nome ou raz o social do ofertante II n mero de inscri o do ofertante no respectivo cadastro geral do Minist rio da Fazenda e em se tratando de servi o sujeito a regime de profiss o regulamentada o n mero de inscri o no rg o fiscalizador ou regulamentador HI domic lio ou sede do ofertante IV identifica o e sede do prov
109. ser estabelecida de um pa s a outro com a mesma facilidade que no interior de uma mesma cidade Nesse sentido o direito deve sempre buscar a adequac o entre a norma jur dica e as circunst ncias espa o temporais a estabilidade e seguran a da sociedade e a justi a social Embora o direito nem sempre caminhe paralelamente aos fatos hist ricos deve se atualizar seus valores conforme as muta es sociais Sob o ngulo axiol gico do direito Miguel Reale em seus estudos da Teoria Tridimensional do Direito diz que a conhecida par mia ex fato oritur jus n o deve ser interpretada em sentido fisicalista como uma causa que gera um efeito mas no sentido do encontro ideal do justo com o sas co fato concreto posto como sua condi o Em face da natureza jur dica internacional do com rcio eletr nico sua regulamenta o deve dar se em n vel internacional em respeito ao princ pio da adequa o da norma ao fato jur dico Um dos primeiros trabalhos foi a Lei Modelo sobre o Com rcio Eletr nico da Comiss o das Na es Unidas para o Direito do Com rcio Internacional UNCITRAL em 1996 aprovada pela Assembl ia Geral Resolu o 51 162 88 Vicent Gautrais Guy Lefebvre et Karim Benyekhlef Droit du Commerce Electronique et normes Applicables L Emergence de la Lex Electronica in Revue de Droit des Affaires Internationales n 5 Paris Forum Europeen de la Communication 1997 p 551 2 Miguel Reale Filosofia do
110. sobre Assinatura Digital em outros Pa ses gt Alemanha A Alemanha aprovou a Nova Lei sobre Assinatura Digital em Fevereiro de 2001 que estabelece condi es para o uso das assinaturas digitais em harmonia com a Diretiva da Uni o Europ ia 1999 93 EC e para os servi os privados de certifica o Desde 1997 o quadro jur dico da Alemanha j regulava o assunto A lei estabelece uma s rie de medidas quanto seguran a das assinaturas digitais estipula requisitos para os fornecedores de servi os de certifica o e introduz l 262 um sistema regulando tais fornecedores gt Estados Unidos Nos Estados Unidos a Uniform Electronic Transactions Act UETA que disp e sobre assinatura digital j foi adotada por dez Estados O primeiro a adotar foi o Estado da Calif rnia em 16 de setembro de 1999 A lei estabelece a paridade entre as e a 7 ace a 263 transa es realizadas pelas vias tradicionais e as realizadas eletronicamente gt Luxemburgo O governo de Luxemburgo apresentou um novo projeto de lei sobre com rcio eletr nico Parliamentary Document n 4641 de 15 03 2000 O objetivo do projeto o reconhecimento jur dico da assinatura digital e o estabelecimento de uma estrutura de proteg o ao consumidor 2 Veja o International Legal Material v XXXVII May 1998 p 579 262 World Internet Law Report vol 2 issue 3 London BNA Interantional March 2001 p 8 263 World Internet Law Re
111. sobre a Responsabilidade de Produtos no caso de Les es Corporais ou de Morte firmado em Estrasburgo em 27 de janeiro de 1977 que tem por objetivo responsabilizar os produtores a pagar uma indenizag o pelos danos causados a pessoa por defeitos de seus produtos de modo a proteger os consumidores 4 4 3 Comunidade Econ mica Europ ia CEE No mbito da Comunidade Econ mica Europ ia CEE a Resolu o do Conselho de Ministros de 14 de abril de 1975 estabelece um Programa Preliminar da CEE para a Protec o e Informac o aos Consumidores que consagra cinco princ pios fundamentais do consumidor e direito de prote o a sua sa de e sua seguran a O Conselho da Europa foi criado durante a Confer ncia de Londres em 1949 como rg o de coordena o de pol ticas europ ias A primeira reuni o ocorreu em Estrasburgo em agosto do mesmo local escolhido como sede da organiza o 178 lt http conventions coe int Treaty EN cadreprincipal htm gt 108 e direito de prote o de seus interesses econ micos e direito de repara o de danos e direito informa o e educa o e direito de representa o direito de ser ouvido Em 1986 cria se um segundo Programa sobre uma Nova Impuls o para uma Pol tica de Prote o e Promo o de Interesses do Consumidor A Conven o Europ ia sobre Lei Aplic vel s Obriga es Contratuais celebrada em Roma em 1980 consagra a autonomia da
112. t tulo de exemplo as cl usulas abusivas no artigo 51 de car ter n o exaustivo A inser o de uma dessas cl usulas no contrato de consumo acarreta sua nulidade Zz A seguran a jur dica necess ria para o desenvolvimento das rela es de consumo internacional Como ent o cuidar das cl usulas abusivas em n vel internacional se elas s o consideradas normas de ordem p blica pelo direito interno Talvez a melhor solu o seja a adotada pela Uni o Europ ia que criou a Diretiva 93 13 CEE do Conselho de 5 de abril de 1993 relativa s cl usulas abusivas nos contratos celebrados com os consumidores que estabelece um indicativo de car ter m nimo n o exaustivo nem limitativo das situa es sobre o assunto 23 Veja o rol das cl usulas abusivas nas rela es de consumo na Uni o Europ ia estabelecida pela Diretiva 93 13 CEE 1 Cl usulas que t m como objetivo ou como efeito a Excluir ou limitar a responsabilidade legal do profissional em caso de morte de um consumidor ou danos corporais que tenha sofrido em resultado de um ato ou de uma omiss o desse profissional b Excluir ou limitar de forma inadequada os direitos legais do consumidor em relag o ao profissional ou a uma outra parte em caso de n o execu o total ou parcial ou de execu o defeituosa pelo profissional de qualquer das obriga es contratuais incluindo a possibilidade de compensar uma d vida para com o profissional atrav s de qua
113. tem recebido cr ticas principalmente das empresas de com rcio eletr nico que n o acham razo vel ter de se submeter a jurisdi es diversas dos locais de suas sedes Essas cr ticas caem por terra para as empresas que agem de boa f no com rcio internacional pois se assim agem n o t m porque temer uma a o Irrazo vel seria deixar o consumidor desamparado nas rela es de consumo internacional Pois qual seria a vantagem de o consumidor ter de demandar num tribunal estrangeiro Na verdade ele ficaria sem prote o alguma uma vez que o custo operacional n o permitiria ao consumidor reclamar seus direitos Seria uma onerosidade injusta para o consumidor internacional e tamb m uma forma de frear o pr prio desenvolvimento das atividades de consumo internacionais Desse modo torna se essencial haver uma conven o que harmonize as leis de prote o do consumidor internacional em n vel global estabelecendo um patamar m nimo comum a todos os povos Uma vez aprovado um projeto deste porte j seria um grande avan o o que prop e este trabalho no Cap tulo 7 4 10 Outras Considera es 4 10 1 Cl usulas Abusivas nos Contratos Internacionais de Consumo As cl usulas abusivas s o aquelas que colocam o consumidor em desvantagem excessiva na rela o contratual por uma imposi o unilateral do fornecedor ou prestador de servi o as partes ficam em posi o de desigualdade causando preju zos ao consumido
114. ter direito n o s a uma prote o interna mas tamb m internacional O acesso informa o direito fundamental da pessoa e implica no dever dos Estados de estabelecer uma pol tica de coopera o internacional de modo a permitir que os pa ses em desenvolvimento tenham acesso a essas tecnologias incluindo os na sociedade de informa o iv ABSTRACT The international protection of consumer is a phenomenon which deserves attention of the international society since the number of consumption transboundary relations has increased substantially in the last years mainly by the use of electronic means This is a consequence of the internalisation of the whole productive chain and also due to the improvement of technologies in variety branches of activities which contribute to modify concepts and human behaviours and strengthen the relation of many people be it by people s physical dislocation through faster and faster means of transport or by the use of telecommunication or computer means Internet is the main electronic instrument of distance communication and a digital economic operationality at present As a result the electronic commerce changes notions of time and space facilitates the access of consumer to other markets beyond the boundaries of the State where ones finds and creates new international juridic situations These facts create the international consumer image Nevertheless the current mechanisms of consume
115. vezes maior nos Estados Unidos e Canad do que nos demais pa ses da Am rica Latina e do Caribe O papel do governo fundamental para inverter este quadro de acordo com o documento pois os governos podem ajudar as pequenas e m dias empresas por meio de estabelecimento de normas adequadas que ajudem a reduzir o custo elevado da responsabilidade jur dica da difus o de informa es sobre os melhores procedimentos e do aumento do conhecimento de novas tecnologias j Acesso Rede Confiabilidade e Com rcio Eletr nico As tecnologias da informa o e da comunica o contribuem para modificar conceitos de desenvolvimento econ mico no mbito regional e nacional para uma concep o da economia baseada no conhecimento A localiza o geogr fica perde import ncia pelo fato de as regi es estarem ou poderem estar conectadas pelas vias da informa o e pelo uso dos meios de comunica o Nesse sentido o acesso a tais tecnologias tanto para comerciantes como para o indiv duo depende de um custo razo vel da infra estrutura das telecomunica es O crescimento explosivo da internet acelerar o desenvolvimento econ mico e tamb m criar uma demanda nova de servi os de banda larga O documento afirma que a rede telef nica universal de circuito de conex o de voz reconhecida por sua solidez e confiabilidade Por isso a internet deve converter se em uma plataforma indispens vel para o com rcio eletr nico e os servi
116. vontade das partes na escolha da lei aplic vel art 3 J nos contratos transfronteiri os de consumo aplica se a lei do pa s em que o consumidor tenha sua resid ncia habitual art 5 par 3 Todavia h exce es regra o consumidor dever submeter se aplica o de uma lei estrangeira como por exemplo os contratos de transporte A autonomia da vontade nos contratos de consumo criticada pelo fato de neste tipo de contrato n o haver um equil brio entre as partes pois o consumidor a parte mais fraca nas rela es de consumo O equil brio entre as partes imprescind vel para o exerc cio da autonomia da vontade nos contratos Os contratos de consumo segundo a Conven o s o os que t m por finalidade fornecer bens ou servi os a uma pessoa consumidor que possam ser considerados fora da rela o de com rcio ou de uma atividade profissional art 5 par 1 4 4 4 Organiza o das Na es Unidas ONU Assegurar a prote o do consumidor um trabalho que come a no Conselho Econ mico e Social ECosoc que solicitou ao Secret rio Geral continuar a consulta iniciada sobre a prote o do consumidor com o intuito de elaborar um 17 Estes princ pios se assemelham aos princ pios estabelecidos na prote o do homem na Declara o de Direitos Humanos de 1948 Veja Alberto Bercovitz e Rodrigo Bercovitz Est dios Jur dicos sobre Protecci n de los Consumidores Madrid Tecnos 1987 Droit de
117. 0 p 112 126 S o Paulo Revista dos Tribunais outubro dezembro de 1996 221 FORTIER Vincente Le contract du Commerce International a L aune du Raisonnable Journal du Droit International Paris Editions du Juris Classeur 1996 FRIEDMANN Wolfgang The Changing Strucuture of International Law New York Columbia University Press 1964 GABRIEL Henry D The New United States Uniform Electronic Transactions Act Substantive Provisions Drafting History and Comparison to the UNCITRAL Model Law on Electronic Commerce Revue de Droit Uniforme v V p 651 665 Rome Institut International Pour l unification du Droit Priv 2000 GALE QC W S The Impact of Information Technology Upon Civil Practice and Procedure Law and the Internet Regulating Cyberspace Oxford Hart Publishing 1997 GANDELMAN Henrique De Gutenberg Internet Direitos Autorais na Era Digital 4 ed Rio de Janeiro Record 2001 GARCEZ Jos Maria Rossani Direito Internacional Privado Rio de Janeiro Forense 1999 Contratos Internacionais Comerciais Planejamento Negociac o Solu o de Conflitos Cl usulas Especiais Conven es Internacionais S o Paulo Saraiva 1994 GARC A REVILLO Miguel Garc a Internet para Internacionalistas Anuario de Derecho Internacional v XIV Pamplona Servicio de Publicaciones de la Universidad de Navarra 1998 GAUTRAIS Vicent LEFEBVRE Guy et BENYEKHLEF Karim Droit du Commerce E
118. 00 THORSTENSEN Vera OMC Organiza o Mundial do Com rcio As Regras do Com rcio Internacional e a Rodada do Mil nio S o Paulo Aduaneiras 1999 TOUSCOUZ Jean Mondialisation et Securit conomique Internationale Revue G nerale de Croit Internationla Public n 3 Paris Rvue Publi e acec le concours du C N R S 1998 244 TOURON Denisse El Comercio Electr nico Instrumento de Integr ci n o de Exclusi n 16 06 1999 lt http lanic utexas edu sela gt TRINDADE Ant nio Augusto Can ado A Prote o Internacional dos Direitos Humanos Fundamentos Jur dicos e Instrumentos B sicos S o Paulo Saraiva 1991 Direito das Organiza es Internacionais Bras lia Escopo 1990 TROMPENAARS Bernardine Formation and Validity of On line Contracts 19 08 1999 lt http www imprimatur alcs co uk contracts htm gt VALLADAO Haroldo Direito Internacional Privado 5 ed Rio de Janeiro Freitas Bastos 1980 VENTURA Luis Henrique Com rcio e Contratos Eletr nicos Aspectos Jur dicos Bauru EDIPRO 2001 VENTURA Luis Henrique Pontes Com rcio Eletr nico Aspectos Institucionais e de Regulamentac o Apresentado no Semin rio Com rcio Eletr nico promovido pela Federag o de Com rcio do Estado de S o Paulo junho 2001 VIDIGAL Geraldo de Camargo Teoria Geral do Direito Econ mico S o Paulo Revista dos Tribunais 1977 VIERA Susana Camargo European Community Investment
119. 175 216 15 As mudangas na sociedade t m sido provocadas por fatores pol ticos sociais econ micos culturais religiosos mas a tecnologia o ponto de converg ncia entre todos os fatores pois exerce papel preponderante dentre os demais O poder econ mico sempre esteve e est atrelado ao desenvolvimento tecnol gico Basta observar que o progresso das coletividades estava de certa forma vinculado a tecnologia O caso da China um exemplo interessante Ao longo de v rios s culos at o XVIII a China desenvolveu se tecnologicamente de modo muito mais acelerado que os pa ses Europeus Inventou o papel a imprensa Os altos fornos para fundi o de ferro etc mas n o conseguiu ser pioneira na revolu o industrial papel que coube Inglaterra In meras explica es surgiram para justificar o atraso chin s Manuel Castells em A Sociedade em Rede de sua consagrada trilogia sobre A Era da Informa o Economia Sociedade e Cultura aponta v rias teorias para justificar a paralisa o do desenvolvimento tecnol gico chin s entre elas destacam se a preocupa o de se proteger o meio ambiente buscando assim uma rela o harmoniosa entre homem e a natureza Needham e o pr prio Estado como fator crucial para o atraso por mero desinteresse de seus governantes que estavam empenhados em servir ao Estado e preocupados com a autopromo o perante a burocracia imperial Mokyr Assim a tec
120. 1998 HIRST Paul e THOMPSON Grahame Globaliza o em Quest o A Economia Internacional e as Possibilidades de Governabilidade trad de Wanda Caldeira Brant 3 ed Petr polis Vozes 2001 HOBSBAWN Eric Sobre Hist ria Ensaios S o Paulo Companhia das Letras 1998 Era dos Extremos O Breve S culo 20 1914 1991 trad Marcos Santarrita 2 ed S o Paulo Companhia das Letras 2000 230 HOEDL Christian Le Commerce de Services Sur Internet Publicit Protection des Consumateurs et Informations a Caractere Personnel Revue de Droit des Affaires Internationales n 3 p 285 327 Paris L G D J 1998 HUCK Hermes Marcelo Sentenca Estrangeira e Lex Mercatoria Horizontes e Fronteiras do Com rcio Internacional S o Paulo Saraiva 1994 JACQUET Jean Michel et DELEBECQUE Philippe Droit du Commerce International Paris ditions Dalloz 1997 JAMESON Fredric A Cultura do Dinheiro Ensaio sobre a Globalizac o Trad Maria Elisa C Vasco e Marcos C sar de Paula Soares 2 ed Petr polis Vozes 2001 JENNINGS Robert e WATTS Arthur Oppenheim s International Law London Longman 2 v 1996 JOHNSTON David e outros Cyberlaw What you need to Know about doing Business Online Toronto Stoddart 1997 JUNQUEIRA Miriam Contratos Eletr nicos Rio de Janeiro MAUAD 1997 KALLEL Sami Arbitrage et Commerce Electronique Revue de Droit des Affaires Internationales n 1 p 13 30 Forum
121. 2 2 A Confer ncia Ministerial de Seattle oonooccnnnnccnnoccccnnns 78 3 2 2 3 Confer ncia Ministerial de Doha ooococnnoccccnnccccnonccononcnnnns 79 3 2 3 OCDE Plano de A o Global O as a 79 3 2 4 Uni o Europ ia o Com rcio Eletr nico Comunit rio a Diretiva Sobre Certos Aspectos do Com rcio Eletr nico no Mercado Interno e assinaturas Eletr nicas oooonncncnncnononnnnnocncncnnnnononanaracocnconononnnnncccnccnononnnnns 81 3 2 5 MERCOSUL e Com rcio Eletr nico id i 82 3 2 5 1 Grupo Ad Hoc Sobre Com rcio Eletr nico MERCOSUL GMC RES N 43 00A ios 83 3 2 6 ALCA e o Com rcio Eletr nico ssa seas eanotia ias 84 3 2 6 1 Comit Conjunto de Especialistas Governamentais e do Setor Privado em Com rcio Eletr nico 87 a A Prote o da Privacidade no Com rcio Eletr nico 87 b Quest es relativas prote o do consumidor no com rcio ClOMONICO E HG 88 c Temas sobre o Usu rio Estabelecimento de Confian a do Mercado na Seguran a do Com rcio Eletr nico a Codifica o Autentica o e Assinaturas Eletr nicas 0 cece eeeeeeereees 88 d A responsabilidade penal e civil no com rcio eletr nico 89 e Assuntos relacionados com os impostos e pagamentos Conseqii ncias do Com rcio Eletr nico sobre os Impostos DOMESTICOS n Meee A doa 90 f Sistemas de pagamento eletr nico ooooccnocccnocacononcnnncnononnnos 91 g Impostos e Pagamentos Aspectos Pr ticos
122. 25 Esta lei entra em vigor na data de sua publica o Art 26 O Poder Executivo regulamentar esta lei no prazo de noventa dias contados da data de sua publica o Publicado no Di rio do Senado Federal de 14 12 99 275 ANEXO 6 PROJETO DE LEI N 4 906 em 26 09 2001 Refer ncias PLS N 672 DE 1999 e PROJETOS DE LEI N 1 483 DE 1999 E N 1 589 DE 1999 Disp e sobre o valor probante do documento eletr nico e da assinatura digital regula a certificac o digital institui normas para as transac es de com rcio eletr nico e d outras provid ncias COMISSAO ESPECIAL DESTINADA A APRECIAR E PROFERIR PARECER AO PROJETO DE LEI N 1 483 DE 1999 DO SENHOR DEPUTADO DR H LIO QUE INSTITUI A FATURA ELETR NICA E A ASSINATURA DIGITAL NAS TRANSACOES DE COM RCIO ELETRONICO E APENSADO PROJETO DE LEI N 4 906 DE 2001 PLS N 672 DE 1999 APENSADOS OS PROJETOS DE LEI N 1 483 DE 1999 E N 1 589 DE 1999 COMPLEMENTACAO DE VOTO DO RELATOR Durante reuniao da Comiss o Especial convocada para discuss o e votag o do nosso parecer atendendo sugest es dadas por colegas da Comiss o procedemos aos seguintes ajustes em rela o ao texto oferecido na reuni o de 8 de agosto de 2001 Foi inclu da nos arts 2 e 24 a previs o de designa o de uma autoridade certificadora raiz Foram exclu dos os 1 e 2 do art 3 Foram modificados os textos dos arts 4 e 5 de forma a estabelecer distin
123. 60 p 129 1996 MELLO Celso D de Albuquerque Curso de Direito Internacional P blico 12 ed Rio de Janeiro Renovar 2000 MELLO S nia Maria Vieira de O Direito do Consumidor na Era da Globaliza o a Descoberta da Cidadania Biblioteca Teses Rio de Janeiro Renovar 1998 MERCADANTE Araminta de Azevedo Com rcio de Servi os in O Brasil e a OMC os Interesses Brasileiros e as Futuras Negocia es Multilaterais Florian polis Diploma Legal 2000 236 MERCADANTE Araminta de Azevedo e MAGALHAES Jos Carlos de coord Solu o e Preven o de Lit gios Internacionais v II Necin Projeto Capes Porto Alegre Livraria do Advogado 1999 MERLE Marcel Sociologia das Rela es Internacionais Pensamento Pol tico Trad Ivonne Jean Bras lia Universidade de Bras lia 1976 MOIS S Cl udia Perrone Direito ao Desenvolvimento e Investimentos Estrangeiros S o Paulo Oliveira Mendes 1998 O art 28 da Declara o Universal dos Direitos do Homem ou a Garantia da Apropria o Efetiva dos Direitos Humanos Revista da Faculdade de Direito da Universidade de S o Paulo V 94 pp 315 324 1999 MORSE C G J Consumers Contracts Employment Contracts and the Rome Convention International and Comparative Law Quaterly v 41 London British Institute of International and Comparative Law January 1992 NUNES Luiz Antonio Rizzatto Manual da Monografia Jur dica S o Paulo Saraiva 1997
124. 650 S o Paulo Max Limonad 2002 p 638 2 Immanuel Kant A Paz Perp tua e Outros Op sculos Textos Filos ficos n 18 Lisboa Edi es 70 1995 p 140 206 A proteg o do consumidor internacional em n vel global contribuiria para impedir que as normas de direito interno que asseguram direitos ao consumidor sejam usadas como barreiras n o tarif rias ao pr prio desenvolvimento do com rcio internacional principalmente na rea do com rcio eletr nico que tem natureza jur dica internacional A proposta de se elaborar uma norma de direito internacional de car ter geral regulando a prote o do consumidor internacional tem como principal objetivo dar seguran a s atividades econ micas de natureza consumptiva inclusive com previs es das rela es no com rcio eletr nico em todas as modalidades em que o consumidor parte as rela es entre empresas e consumidores entre governos e consumidores e entre consumidores 7 2 Vantagens de uma Norma de Prote o Internacional do Consumidor Assegurar a efetiva o do artigo 28 da Declara o como garantia e seguran a da prote o dos direitos humanos garante ao consumidor o direito ao consumo n o s bens e servi os essenciais ao seu desenvolvimento mas tamb m ao consumo est tico e de lazer pautando se pelo padr o de consumo sustent vel A garantia de prote o do consumidor internacional s ser poss vel se lhe for assegurada por meio de uma ordem inter
125. 7 de janeiro de 1980 em n vel internacional 2 Veja a ntegra da Conven o na p gina da ONU na internet lt http www un org gt 64 Estados que buscam atingir interesses comuns por meio de uma cooperac o entre eles Assim quando uma organiza o internacional n o tem mais raz o de subsistir poder ser extinta pela manifesta o da vontade coletiva dos Estados A organiza o pol tica da sociedade internacional baseia se numa ambi o de integrar todos os Estados do mundo num nico sistema que compreenda um certo n mero de institui es capazes de prevenir e resolver os conflitos de interesses entre os membros imagem das estruturas da sociedade estatal Para Ricardo Seitenfus a manuten o da paz e a busca do desenvolvimento econ mico e social fazem as organiza es internacionais desempenharem um papel de prestadoras de servi os internacionais aos Estados Sua atua o limita se s fun es aos poderes capacidade de a o que lhes s o atribu das pelos tratados constitutivos Suas compet ncias podem ser normativas operacionais jurisdicionais ou quase jurisdicionais de controle e impositivas O papel de legislar das organiza es internacionais se d por duas raz es primeiro as organiza es internacionais s o vias de coopera o permanente e preestabelecida pelos Estados e segundo porque s o titulares de vontade pr pria distinta e separada da vontade de seus Estado
126. A 144 4 11 5 Os Mecanismos ADR Uma Solu o Alternativa para o Consumidor no Com rcio Eletr nico erra 145 4 11 Princ pios fundamentais prote o do consumidor internacional no com rcio internacional eletr nico ooooccnnnccnncononnnonancnnnnnnanonnnononnnnnnn nan nono ncnoncnnnos 147 a Princ pio da Transpar ncia ooooccnnncccnoniccnoncconnnnncnonnnnnnnncnnnnnannnnnos 148 b Princ pio da Efici ncia asa ada Lea Ta isa cea 149 c Princ pio da Informa o gas ii e a Rs 149 d Princ pio direito ao consumo sustent vel s 150 e Princ pio da Prote o Vida Privada ooooonccnncccnocncooccnonccanncnannno 151 f Proncipio da Bod f neersien n 151 g Princ pio da Confian a isci cccessacessicessuseed evssceacte oodtac ce desccuanteeas 151 h Princ pio do Direito a Solu es Alternativas de Litigio e a Outros Procedimentos Jur dicos asicioinionai rial 152 CAP TULO 5 O CONTRATO INTERNACIONAL ELETR NICO 153 dedo Uma Visao Geral veais odie tios 153 5 2 Contrato Internacional Eletr nico conceito e princ pios 154 5 3 Forma o do Contrato Internacional Eletr nico i 157 5 4 Momento e Lugar da Forma o do Contrato Eletr nico 158 5 4 1 Contratos Eletr nicos de Forma o Instant nea 158 a Mediante Comunica o Direta oooonnnoccnnoccccnocccinoncconanacinnnnc
127. A CCI reconhecendo as r pidas mudan as no com rcio eletr nico e a falta de regras e diretrizes elaborou as Regras Uniformes e Diretrizes para o Com rcio e Acordo Eletr nicos URGETS 138 em 2000 com o objetivo de facilitar o com rcio eletr nico removendo a economia baseada em papel e adotando a forma eletr nica nas transa es comerciais O campo de aplica o das URGETS limita se s transa es entre empresas realizadas por meios eletr nicos excluindo transa es entre empresas e consumidores 157 Doc ECP 57 de 1 de Agosto de 2000 MB hk p 17 158 Termo em ingl s ICC Uniform Rules for Electronic Trade and Settlement URGETS 98 A CEA y O documento traz algumas defini es aa importantes para o desenvolvimento das rela es entre empresas na economia digital Dentre o rol apresentado o acordo eletr nico a transag o no com rcio eletr nico e a mensagem eletr nica merecem destaque Acordo Eletr nico significa um acordo destinado a ser execut vel pela lei iniciado pela troca de mensagens eletr nicas e relativas a duas ou mais transa es eletr nicas em que as partes registram seus acordos nos termos e condi es declarados incluindo direitos e obriga es Transa o no Com rcio Eletr nico significa a transa o conduzida pela troca de mensagens eletr nicas ou a conduta baseada em quaisquer partes para a transa o comercial Mensagem Eletr nica significa todo o conte do de
128. A Protec o do Consumidor Internacional no Com rio Internacional Eletr nico Inez Lopes Matos Carneiro de Farias Dissertac o de Mestrado em Direito UNIVERSIDADE DE SAO PAULO USP Defendida em 2002 A Fausto e a nossa futura beb por tudo Aos meus pais Matos e Vanusa pelo carinho e compreens o li AGRADECIMENTOS Agrade o profundamente ao Professor Doutor Jos Carlos de Magalh es orientador da minha disserta o de mestrado por sua dedica o e trabalho e pelas suas valiosas sugest es para a conclus o dessa disserta o A Professora Cl udia Perrone Mois s que me chamou a aten o necessidade do conhecimento filos fico e import ncia dos direitos fundamentais do homem e pela colabora o e amizade Professor Alberto do Amaral J nior que me mostrou a import ncia dos conceitos da teoria geral do direito do conhecimento sociol gico e filos fico e pela solicitude com que respondeu a minhas d vidas e indaga es Ao Professor Guido Fernando Silva Soares que me despertou o interesse pelo Direito Internacional do Meio Ambiente Professora Maristela Basso que me orientou na pesquisa e no desenvolvimento com as suas sugest es no exame de qualifica o Ao Professor Luiz Olavo Baptista pelas suas importantes sugest es no exame de qualifica o Aos demais professores do Departamento de Direito Internacional da Faculdade de Direito da Universidade de S o Paulo Aos colegas do curso
129. AR Vinculadas a determinada autoridade certificadora as Autoridades de Registro AR s o as entidades operacionais cuja compet ncia identificar e cadastrar os usu rios na presen a destes encaminhar solicita es de certificados s autoridades certificadoras e manter registros de suas opera es 6 5 5 Crit rios para Credenciamento e Descredenciamento das Entidades Integrantes da ICP Brasil O Comit Gestor aprovou a Resolu o n 6 em 22 11 2001 que estabelece crit rios e procedimentos para o credenciamento manuten o do credenciamento e descredenciamento de Autoridades Certificadoras AC de Autoridades de Registro AR e de prestadores de servi o de suporte no mbito da Infra Estrutura de Chaves P blicas Brasileira ICP Brasil O candidato interessado dever atender a alguns requisitos gerais e ser rg o ou entidade de direito p blico ou pessoa jur dica de direito privado e estar quite com todas as obriga es tribut rias e os encargos sociais institu dos por lei e atender aos requisitos relativos qualifica o econ mico financeira estabelecidos e e atender s diretrizes e normas t cnicas da ICP Brasil relativas qualifica o t cnica constantes dos documentos relacionados no Anexo IV aplic veis aos servi os a serem prestados A Resolu o estabelece ainda alguns requisitos espec ficos para as Autoridades Certificadoras e de Registros 186 Para o credencia
130. AS NORMAS INTERNACIONAIS DE PROTE O AO CONSUMIDOR INTERNACIONAL NA SOCIEDADE DE INFORMA O ococnconincncocnnoncnanonocononnnnnonoranonnonnncocnonnocnnco cacon 205 7 1 O direito do consumidor prote o universal 205 7 2 Vantagens de uma norma de prote o internacional do consumidor 209 CONCLUS O aia 211 BIBLIOGRAF A sui 217 ANEXOS 1 SUGEST O DE PROJETO DE CONVEN O PARA A PROTE O AO CONSUMIDOR INTERNACIONAL tia vniyandebuaeansdeabagelaanounveernay 252 2 PROTOCOLO DE SANTA MARIA SOBRE JURISDI O NTERNACIONAL EM MATERIA DE RELA ES DE CONSUMO ooooococnionicnconinocononocononnconoonconnnnoronrnornnoss 255 3 UNCITRAL Model Law on Electronic Commerce 1996 0 00 0 cee o 260 4 LEY MODELO DELA CNUDMI SOBRE LAS FIRMAS ELECTR NICAS 2001 dospe eree TT et gia a Ega aaa oa 268 5 PROJETO DE LEI DO SENADO N 672 DE 1990 213 6 PROJETO DE LEI N 4 906 em 26 09 2001 n 218 7 MEDIDA PROVIS RIA No 2 200 2 de 24 de agosto de 2001 300 RESUMO to Ne wd ae Soe 303 ABSTRACT so aaa dasa ON 304 BRS cise Ae atte sh aint oct E ate nt act reaches 305 SIGLAS E ABREVIATURAS ALCA rea de Livre Com rcio das Am ricas AC Raiz Autoridade Certificadora Raiz AC Autoridades Certificadoras AR Autoridades de Registro BID Banco Interamericano BIRD Banco Internacional para a Reconstru o e o Desenvolvimento Banco Mundial CCI C mara de Com
131. CP Brasil As certificadoras n o credenciadas ICP Brasil poder o continuar realizando as certifica es para atestar a autenticidade e integridade de um documento por m depender o de testemunhas para dar legitimidade ao ato A estrutura da ICP Brasil constitu da de uma autoridade gestora de pol ticas e pela cadeia de autoridades certificadoras composta pela autoridade certificadora raiz AC Raiz pelas autoridades certificadoras AC e pelas autoridades de registro AR 6 5 1 Comit Gestor da ICP Brasil O Comit Gestor da ICP Brasil exercer a fun o de autoridade gestora de pol ticas vinculado Casa Civil da Presid ncia da Rep blica tendo por compet ncia adotar as medidas necess rias e coordenar a implanta o e funcionamento da ICP Brasil estabelecer a pol tica e as normas t cnicas para o credenciamento das autoridades certificadoras AC das autoridades de registro AR e dos demais prestadores de servi o de suporte ICP Brasil em todos os n veis da cadeia de certifica o entre outras enumeradas no artigo 4 e incisos Para p r em pr tica a infra estrutura da chave p blica o comit aprovou doze resolu es 184 6 5 2 Autoridade Certificadora Raiz AC Raiz A autoridade certificadora raiz AC Raiz a primeira autoridade da cadeia de certificag o executora das pol ticas de certificados e normas t cnicas e operacionais aprovadas pelo comit gestor da ICP Brasil A lei es
132. DROIT DES AFFAIRES INTERNATIONALES n 6 Paris Forum Europeen de la Communication 1999 REVISTA DA FACULDADE DE DIREITO v 91 janeiro dezembro 1996 REVISTA DA FACULDADE DE DIREITO v 91 janeiro dezembro 1995 WORLD INTERNET LAW REPORT v I issue 14 London BNA International November 2000 WORLD INTERNET LAW REPORT London BNA International May 2001 WORLD INTERNET LAW REPORT v I issue 13 London BNA International October 2000 248 WORLD INTERNET LAW REPORT v I issue 12 London BNA International September 2000 WORLD INTERNET LAW REPORT v I issue 9 London BNA International June 2000 WORLD INTERNET LAW REPORT v 2 issue 5 London BNA International May 2001 WORLD INTERNET LAW REPORT v I issue II London BNA International August 2000 WORLD INTERNET LAW REPORT v 2 issue 2 London BNA International February 2001 WORLD INTERNET LAW REPORT v 2 issue 1 London BNA International January 2001 249 ANEXO 1 SUGESTAO DE PROJETO DE CONVENCAO PARA A PROTECAO AO CONSUMIDOR INTERNACIONAL Em decorr ncia da necessidade de haver uma harmonizag o de leis dos Estados para garantir uma prote o efetiva do consumidor internacional esta uma sugest o para a elabora o de um projeto para discuss o nos foros internacionais Trata se de instrumento que possa contribuir para uma efetiva defesa do consumidor nas transa es internacionais inclusive aquelas oriundas dos meio
133. Direito 12 ed S o Paulo Saraiva 1987 p 507 58 A qualificac o lex electronica corresponde a um conjunto de regras jur dicas 0 as e 0 AS pr ticas mercantis informais aplic veis ao quadro do com rcio eletr nico baseadas nos usos e costumes estruturam um conjunto de regras as ser aplicadas nas transa es comercias internacionais denominada de lex mercatoria A correla o destes termos refere se ao surgimento de uma ordem jur dica espont nea e necess ria para lidar com os novos fatos As raz es que justificam o recurso lex electronica referem se a um certo unilateralismo portanto importante para tentar cristalizar no plano jur dico um conjunto de comportamentos e de expectativas atualmente existentes na ae e 1 comunidade do com rcio eletr nico 2 6 Caracter sticas do Com rcio Internacional Eletr nico As principais caracter sticas do com rcio internacional eletr nico que solidificam a sua exist ncia no mercado mundial s o 1 acess vel porque o baixo custo operacional permite a participa o de v rios segmentos da economia global 2 E aberto uma vez que possibilita a participa o n o s de grandes empres rios na economia mundial mas tamb m os pequenos e m dios empres rios e sobretudo a participa o direta do consumidor internacional 3 E universal pois engloba todos os setores da economia inclusive o varejo 4 E descentralizado posto que a
134. EIROS HOSTS NO MUNDO It lia 1 Finl ndia 1 Taiwan 1 Fran a 1 Holanda 1 Austr lia 2 Canad 2 Alemanha 2 Reino Unido 3 Su cia 1 Jap o 4 Brasil 1 Espanha 1 M xico 1 Noruega 1 Fonte Internet Software Consortium janeiro 2000 http www isc org Os usu rios da internet possuem as seguintes caracter sticas s o jovens vivem em zonas urbanas e determinadas regides t m melhor instrug o e mais dinheiro e sao homens Na Am rica Latina 67 dos usu rios s o homens No Brasil as mulheres representam 47 dos usu rios E os Estados Unidos sao uma exceg o a regra 51 dos usu rios s o mulheres A internet um instrumento de comunica o que tem se desenvolvido de modo muito mais r pido que as tecnologias anteriores Na Am rica Latina o n mero de usu rios de internet cresce mais de 30 ao ano Apesar do forte crescimento somente 12 da popula o mundial estar o conectadas rede at 2005 Al m disso a internet altera substancialmente as atividades das pessoas na sociedade como as formas como adquirem informa es o modo de fazer neg cios de comprar de aprender de interagir com outras pessoas de participar da atividade cultural etc No Brasil 13 milh es de pessoas t m acesso residencial internet Todavia somente 50 45 dos usu rios 6 6 milh es utilizam efetivamente a internet Ou seja acessam pelo menos uma vez por m s Apesar de o n mero de
135. Empresas A internet um atrativo econ mico para as pequenas empresas cujo objetivo conseguir novos clientes reduzir os custos dos servi os e estabelecer rela es com provedores Segundo o documento do Comit as pequenas e m dias empresas n o entendem as poss veis vantagens do uso da internet ou nem sabem como realizar um com rcio eletr nico de modo rent vel muito menos lidar com as normas complexas que afetam o com rcio eletr nico 14 Documento elaborado em 11 de janeiro de 1999 FTAA ecom inf 12 Rev 1 A ntegra do texto pode ser obtida na p gina da internet http www alca ftaa org SPCOMM notes ecil 2r1s doc 4 Documento elaborado em 9 de janeiro de 1999 FTAA ecom inf 01 Cor 1 A ntegra do texto pode ser obtida na p gina da internet http www alca ftaa org SPCOMM notes ecilcls doc 90 O estudo indica outros fatores para a problem tica das pequenas e m dias empresas em algumas economias tais como os limites da infra estrutura atual de v rios Estados e da falta de atitudes t cnicas Esses fatores limitam o desenvolvimento do com rcio eletr nico na ALCA Os ndices estat sticos comprovam essas afirma es Estima se que 93 dos servidores em funcionamento no continente americano est o nos Estados Unidos Em compara o apenas 0 88 dos servidores se encontra no MERCOSUL Quanto aos usu rios da internet o ndice tamb m mostra despropor o semelhante o n mero de usu rios da internet 90
136. Essays on International Trade Law Dordrecht Boston London Martinus Nijhoff Publishers Graham amp Trotman 1982 p 221 2 Hannah Arendt Da Viol ncia in Crises da Rep blica S o Paulo Perspectiva 1999 p 123 22 de atender os interesses pol ticos sociais econ micos e t cnico administrativos em larga escala da sociedade internacional principalmente das grandes pot ncias O princ pio da coopera o internacional prov m da necessidade de atender interesses comuns dos Estados visualmente observados nas grandes obras p blicas transfronteiri as como a constru o de estradas de ferro a constru o de canais e os sistemas de navega o por rios europeus A defesa da internacionaliza o dos grandes rios europeus por exemplo foi uma decis o deliberada no Congresso de Viena de 1815 A cria o de organismos internacionais de car ter permanente e de natureza t cnico administrativa outra not vel inova o para o direito internacional Dentre eles citam se a Comiss o do Rio Dan bio em 1856 a Uni o Postal Universal em 1874 e a Uni o das Ferrovias em 1890 Essa id ia deriva do princ pio da coopera o entre os membros que a comp em e por ser menos onerosa e mais pr tica em lugar de levar essas discuss es para as tradicionais confer ncias diplom ticas de maneira pontual e x DO descont nua O avan o tecnol gico nos meios de transporte e de comunica o permitiu uma diminui o das barr
137. Europeen de la Communication Paris L G D J 2001 KANT Immanuel A Paz Perp tua e Outros Op sculos Textos Filos ficos n 18 Lisboa Edi es 70 1995 A Religi o nos Limites da Simples Raz o Textos Filos ficos n 34 Lisboa Edi es 70 1992 Cr tica da Raz o Pura Trad Val rio Rohden e Udo baldur Moosburger Cole o Os Pensadores v I e II S o Paulo Nova Cultural 1987 KASSIS Antoine Th orie G n rale des Usages du Commerce Droit Compar Contracts et Arbitrage Internationaux Lex Mercatoria Paris Librairie G n rale de Droit et de Jurisprudence 1984 231 KATSH M Ethan Law in a Digital World 17 04 1999 lt http www wm edu law publications jol katsh html gt KESSEDJAN Catherine Les Echanges de Donn es Informatis es internet et Le Commerce lectronoque 20 01 2002 lt ftp hcch net doc gen_pd7e doc gt Commerce Electronique et Comp tence Jurisdictionnelle International 20 01 2002 lt ftp hcch net doc dgmpd12 doc gt KUBER Christopher European Standardisation and Electronic Commerce Business Law Interantional issue 2 London International bar Association Sweet amp Maxwell January 2000 LAFER Celso A OMC e a Regulamentac o do Com rcio Internacional Uma Vis o Brasileira Porto Alegra Livraria do Advogado 1998 O Impacto de um Mundo em Transforma o no Direito Internacional Pol tica Externa v 7 n 1 junho 1998
138. Exce es s o admitidas nas leis nacionais Outros princ pios reconhecidos na lei modelo s o o da notifica o de recibo de documentos disposto no artigo 14 e ainda o princ pio sobre o tempo e lugar de despacho e de recibo das mensagens de dados Permitem se ainda exce es a essa regra nas legisla es nacionais artigo 15 71 3 2 1 2 A Lei Modelo da UNCITRAL sobre Assinaturas Digitais O 34 per odo de sess o da UNCITRAL realizado em Viena em 5 de julho de 2001 adotou a Lei Modelo sobre Assinaturas Digitais na qual definiu assinatura digital como dados em forma eletr nica consignados em uma mensagem de dados anexados ou logicamente associados ao mesmo que possam ser usados para identificar o assinante em rela o mensagem de dados e indicar que o assinante aprova a informa o contida na mensagem de dados O objetivo da lei modelo promover o desenvolvimento e dar seguran a jur dica s atividades no com rcio eletr nico por meio da assinatura digital na qual a identifica o do assinante imprescind vel Tem por fun o ligar a pessoa assinatura e por conseguinte a pessoa ao documento A Princ pios da Lei Modelo da UNCITRAL sobre Assinatura Digital A lei estabelece o princ pio da igualdade de tratamento das tecnologias de assinatura para que n o haja nenhuma exclus o restri o ou priva o de efeito jur dico a qualquer m todo que cria uma assinatura eletr nic
139. International p 653 725 tome 90 v II Pays Bas 1957 PAULA Adriano Per cio de Da Arbitragem nas Rela es de Consumo Revista de Direito do Consumidor n 32 p 55 73 S o Paulo Revista dos Tribunais outubro dezembro de 1999 PEIXOTO Roney de Castro O Com rcio Eletr nico e os Contratos Rio de Janeiro Forense 2001 PEREIRA Alexandre Lib rio Dias Com rcio Eletr nico na Sociedade da Informa o da Seguran a T cnica Confian a Jur dica Coimbra Livraria Almedina 1999 PERIN JUNIOR Ecio Aspectos Relevantes da Tutela Coletiva do Consumidor no Direito Italiano em Face do Direito Comunit rio Europeu Revista de Direito do Consumidor ano 10 n 38 Sao Paulo Revista dos Tribunais abril junho de 2001 PIETROBON Alessandra La Compravendita internazionale Torino Giappichelli 1196 238 PINHEIRO Carla Direito Internacional e Direitos Fundamentais S o Paulo Atlas 2001 PIOVESAN Fl via Coord Direitos Humanos Globaliza o Econ mica e Integra o Regional Desafios do Direito Constitucional Internacional S o Paulo Max Limonad 2002 POGGI Christopher T Electronic Commerce Legislation An Analysis pf European and American Approaches to Contract Formation Virginia Hournal of International Law v 41 n 1 p 224 277 Charlottesville the University 2000 P VOA Marcello Anatomia da Internet Investiga es Estrat gicas sobre o Universo Digital Rio de janeiro
140. JUR DICAS DO DIREITO DO COM RCIO INTERNACIONAL ELETR NICO 3 1 Fontes do direito internacional As fontes s o elementos b sicos a estrutura do proprio direito internacional A doutrina as classifica em fontes formais e materiais do direito As fontes formais s o os processos de elabora o do direito as diversas t cnicas que autorizam a considerar que 9994 uma regra pertence ao direito positivo J as fontes materiais segundo Ian Browlie fazem prova da exist ncia de regras que quando reveladas t m o estatuto de normas 9995 de aplica o geral juridicamente vinculativas Para Nguyen Quoc Dihn Patrick Dailler e Alain Pellet as fontes materiais t m uma din mica e dizem respeito aos E a96 fundamentos sociol gicos das normas internacionais O artigo 38 do Estatuto da Corte Internacional de Justi a traz um rol das fontes de direito internacional S o elas os tratados internacionais o costume internacional os princ pios gerais de direito internacional a jurisprud ncia a doutrina dos publicistas e a eq idade ex aequo et bono Entretanto esta rela o n o esgot vel Acrescentam se os atos unilaterais as resolu es das organiza es internacionais etc Observa se que o Estatuto n o faz qualquer distin o entre fontes formais e materiais dessa rela o De modo geral podemos afirmar que os tratados internacionais o costume internacional e os princ pios gerais de direi
141. Jurist Association Law Technology Washington World Jusrist Association 1998 LE GOUEFF St phan Consumer Protection in Electronic Transactions udner the Luxembourg E Commerce Act Word Internet Law Report v 2 Issue 3 March 2001 The New Luxembourg E Commerce Bill Getting It Right Word Internet Law Report v 1 Issue 8 May 2000 LEE Ricky J The Implications of Electronic Commerce on International Documentary Credit Transactions Business Law International issue 2 London International Bar Association Sweet amp Maxwell May 2001 LEFEBVRE Guy et SIBIDI DARANKOUM Emmanuel Ph momene Transnational et Droit des Contrats L s pr ncipes Europ ens Revue de Droit des Affaires Internationales n 1 p 47 G D J 1999 LEISTER Valnora O Poder da Tecnologia nas Rela es Internacionais Luiz Olavo Baptista e outros coord O Direito Internacional no Terceiro Mil nio Estudos em Homenagem ao Professor Vicente Marotta Rangel p 92 102 S o Paulo LTr 1998 L VY Pierre Cibercultura Trad Carlos Irineu da Costa 1 ed S o Paulo 34 1999 233 LLOYD lan Legal Barriers toElectronic Contracts Formal Requirements and Digital Signatures Law and the Internet Regulating Cyberspace Oxford Hart Publishing 1997 L BO Paulo Luiz Netto A Informac o como Direito Fundamental do Consumidor Revista de Direito do Consumidor ano 10 n 38 S o Paulo Revista dos Tribunais abril junho de
142. Law Report vol 1 London BNA Interantional August 2000 p 30 43 GR FICO 5 i ACESSO A INTERNET POR REGIAO da popula o com acesso internet em 1990 tn 0 Mo Pa ses Estados Outros Oriente M dio e frica Leste europeu Caribe e sia Brasil industrializados Unidos Norte da Africa subsaariana America Latina Fonte Banco Mundial www worldbank org Um outro obst culo internet a quest o do idioma O ingl s a l ngua dominante nas p ginas da internet cerca de 84 As demais l nguas apresentam percentuais abaixo de 10 O alem o aparece como segunda l ngua com 4 5 E o portugu s ocupa a oitava posi o representando 0 7 das p ginas na internet Na ndia para vencer a dificuldade da l ngua os acad micos do Instituto de Ci ncias e os Engenheiros de Encore Software empresa com sede em Bagalore desenharam um dispositivo manual que permitir acessar a internet ou o correio eletr nico nos idiomas locais a primeira vers o de Simputer sob uma base operativa da fonte aberta Linux Outro trabalho que merece destaque sobre o assunto o da Confer ncia das Na es Unidas para o Com rcio e Desenvolvimento UNCTAD que elaborou um Relat rio sobre Com rcio Eletr nico e Desenvolvimento em 2001 Nesse trabalho foi Esses dados foram divulgados em 1997 pela Babel Site uma iniciativa da Alis Technlogies e a Internet Society que visa internacionalizar a internet Veja p gina lt
143. Multinacional Descri o Anal tica de um Fen meno Contempor neo in Revista Forense 253 167 181 e Revista de Direito Mercantil n 14 p 61 77 1974 p 1 20 A instaura o de uma pol tica econ mica nacionalista entre os s culos XVII e XIX afasta as atua es privadas na economia decretando o fim das sociedades corporativas e portanto a extin o da antiga lex mercatoria O com rcio codificado sob uma base pol tico econ mico nacionalista Na Fran a a incorpora o das leis dos comerciantes na lei interna teve in cio com as Ordena es do Com rcio em 1673 e da Marinha em 1681 Essas ordena es foram precursoras do C digo de Napole o do Com rcio de 1807 Na Alemanha a incorpora o se deu no s culo XIX com a ado o do Decreto Comercial Uniforme Alem o promulgado em 1848 e depois com o C digo Uniforme Comercial ambos precursores do C digo Comercial Alem o de 1897 No Brasil col nia imperavam as Ordena es Filipinas em obedi ncia legisla o de Portugal Somente com a promulga o da Lei de Abertura dos Portos em 1808 o Brasil abre se para o mercado mundial derrubando a restri o pol tica monopolista mantida por v rios s culos pela metr pole No mesmo ano foi criado o Banco do Brasil que instituiu a emiss o de bilhetes pag veis ao portador e outras ais 19 atividades A incorpora o das leis dos comerciantes pelo C digo Comercial franc s influenciou na elabora
144. O princ pio da Luiz Olavo Baptista Com rcio Eletr nico Uma Vis o do Direito Brasileiro in Revista da Faculdade de Direito da Universidade de S o Paulo V 94 pp 83 100 1999 p 96 61 neutralidade tecnol gica assegura que as atividades humanas decorrentes da introdug o de novas tecnologias ou novos instrumentos eletr nicos no mercado estar o juridicamente protegidas pelas legisla es atuais fazendo se emendas se necess rio Esse princ pio dever ser aplicado s novas tecnologias que afetem profundamente as rela es no com rcio internacional e Princ pio da Transpar ncia O com rcio internacional fundamenta se no princ pio da transpar ncia Por extens o esse princ pio se aplica ao com rcio eletr nico Este princ pio visa tornar clara p blica e transparente as rela es no com rcio internacional eletr nico Desse modo as pessoas devem ter as informa es necess rias e adequadas para realizar suas opera es comerciais por meios eletr nicos Al m disso os meios eletr nicos permitem ainda manter dispon veis as informa es e de maneira permanente principalmente de empresas governos sociedades civis Assim as informa es podem ser obtidas a qualquer tempo e de qualquer lugar Esta disponibilidade de informa es d maior transpar ncia e efici ncia s opera es comerciais oferece maior seguran a e impulsiona as rela es econ micas digitais 62 CAP TULO 3 AS FONTES
145. ONU pelo Conselho da Europa entre outros Al m disso o cap tulo mostra a nova perspectiva do com rcio internacional com rela o ao consumidor internacional e os novos instrumentos de prote o Aborda ainda quest es de direito internacional privado que podem originar das rela es de consumo transfronteiri as O trabalho aponta os princ pios fundamentais que norteiam o consumidor nas rela es internacionais no com rcio eletr nico O contrato internacional eletr nico estudado no cap tulo 5 que traz seu conceito seus princ pios as modalidades contratuais assim como o momento e o lugar da forma o dos contratos Analisa se a forma o do contrato segundo a Lei Modelo sobre Com rcio Eletr nico da UNCITRAL de 1996 O cap tulo enfatiza a quest o do documento eletr nico a forma escrita e a responsabilidade nas rela es contratuais no com rcio eletr nico O cap tulo 6 traz a vis o brasileira no que diz respeito ao com rcio eletr nico e a prote o do consumidor Assim busca se mostrar os trabalhos que j foram realizados no Brasil para cuidar dessa quest o os projetos de leis existentes Trata tamb m do Programa da Sociedade de Informa o que foi criado em 2000 e da Infra estrutura da Chave P blica que cuida da assinatura digital institu da em junho de 2001 O cap tulo faz uma breve compara o com as leis sobre assinatura digital em outros pa ses Aborda se a atual pol tica brasileira para a in
146. SOBRE JURISDI O INTERNACIONAL EM MATERIA DE RELA ES DE CONSUMO DEFINI ES a Consumidor toda a pessoa f sica ou jur dica que adquire ou utiliza produtos ou servi os como destinat rio final em uma rela o de consumo ou em fun o dela Equipara se a consumidor a coletividade de pessoas determin veis ou n o expostas as rela es de consumo N o se considera consumidor ou usu rio aquele que sem constituir se em destinat rio final adquire armazena utiliza ou consome produtos ou servi os com o fim de integr los em processos de produ o transforma o comercializa o ou presta o de servi os b Fornecedor toda pessoa f sica ou jur dica p blica ou privada nacional ou estrangeira assim como os entes despersonalizados nos Estados Partes cuja exist ncia esteja contemplada em seu ordenamento jur dico que desenvolvam de maneira profissional atividades de produ o montagem cria o seguida de execu o constru o transforma o importa o distribui o e comercializa o de produtos e ou servi os em uma rela o de consumo c Rela es de Consumo o v nculo que se estabelece entre o fornecedor que a t tulo oneroso fornece um produto ou presta um servi o e quem o adquire ou utiliza como destinat rio final Equipara se a esta o fornecimento de produtos e a presta o de servi os a t tulo gratuito quando se realizem em fun o de uma eventual rela o de consumo d Produto
147. STA Luiz Olavo e FONSECA Jos Roberto Franco da Coord O Direito Internacional no Terceiro Mil nio Estudos em Homenagem ao Professor Vicente Marotta Rangel S o Paulo LTr 1998 BAPTISTA Luiz Olavo RODAS Jo o Grandino e SOARES Guido Fernando Silva Normas de Direito Internacional Com rcio Internacional OMC tomo HI v 2 S o Paulo LTr 2000 BAPTISTA Luiz Olavo HUCK Hermes Marcelo e CASELLA Paulo Borba coord Direito e Com rcio Internacional Tend ncias e Perspectivas Estudos em Homenagem ao Professor Irineu Strenger S o Paulo LTr 1994 BARBERIS Julio A Nouvelles Questions Concernant La Personnalit Juridique Internationale Recueil de Cours Academie de Droit International tome 179 v I 1983 BARRAL Welber Dumping e Com rcio Internacional A Regulamenta o Antidumping ap s a Rodada do Uruguai Rio de Janeiro Forense 2000 Coord O Brasil e a OMC os Interesses Brasileiros e as Futuras Negocia es Multilaterais Florian polis Diploma Legal 2000 BASSO Maristela Contratos Internacionais do Com rcio Negocia o Conclus o Pr tica 2 ed Porto Alegre Livraria do Advogado 1998 218 O Direito Internacional da Propriedade Intelectual Porto Alegre Livraria do Advogado 2000 O Direito de Empresa na Nova Ordem Econ mica Internacional Princ pios de Direito Internacional P bico Direito Internacional Privado e Direito Internacional Tribut rio Luiz O
148. The Internet Corporation for Assigned Names and Numbers O endere o na internet lt http www icann org gt 150 Relat rio Mundial sobre Desenvolvimento Humano do PNUD 2001 95 aero para registro limitado de entidades prestadoras de servi os relacionados a ind stria de transporte a reo biz com rcio geral de dom nio de alto n vel coop para cooperativas inicialmente limitados aos membros da NCBA info com rcio geral de dom nio de alto n vel museum limitado associa o de gerenciamento de dom nios de museus name limitado a indiv duos para uso pessoal pro limitado a pessoas ou entidades profissionais tais como advogados 24 151 m dicos contadores etc 5I A Resolu o Uniforme de Dom nios de Nomes da ICANN Uniform Domain Name Resolution Policy tem sido fonte jur dica para a solu o de disputas concernentes ao registro de marcas em diferentes pa ses como o caso WPP Group Plc v WPP Case No AF 0530 de 21 de janeiro de 2001 A WPP Group Plc de Londres propriet ria da marca WPP registrada em 1996 reclamou contra os dom nios dos nomes wppinternational com e wpppmiltimedia com obtidas por WPP empresa francesa propriet ria da marca W P P registrada em 1989 e posteriormente registrada em 1999 como WPP A reclamante alegou com base na Resolu o da ICANN que os dom nios dos nomes eram similares a sua marca que n o tinha nem legitimidade nem interess
149. U coooooccconococonoccconnnconanccnonnnnos 111 4 4 5 As Conven es da Hal 113 4 5 O Consumidor Internacional e o Direito do Com rcio Internacional uma Nova Dimensa0 ui dan ai esa iE 115 4 5 1 Acordo geral sobre Tarifas e Com rcio GATT 115 4 5 2 Acordo Geral sobre Com rcio e Tarifas GATS eee 116 A 39 Unigo Europeia UE a 117 43 4 O MERCOSUL sanar ga os 120 4 5 5 Organiza o de Coopera o e Desenvolvimento Econ mico OCDE rd RS a laa cae at OR E aca 121 4 5 6 A Nova Preocupa o da ONU adi 122 4 6 A Participa o das Organiza es da Sociedade Civil 124 4 7 O Consumidor Internacional e o Com rcio Internacional Eletr nico 125 4 8 Quest es de Direito Internacional Privado ococcconcoononnnonocnononnnna nacos 129 4 8 1 A Autonomia da Vontade erre 130 4 8 2 Conttito de Li id 131 4 8 3 Conflito de JUSTICE i 134 4 9 A Import ncia da Harmoniza o Juridica Internacional 136 4 10 1 O Projeto Preliminar da Conven o de Haia sobre Jurisdi o e Julgamentos Estrangeiros em Mat ria Civil e Comercial 137 4 10 Outras Considera es qasasaata aatga facas suey RES QUIS UTAD 138 4 10 1 Cl usulas Abusivas nos Contratos Internacionais de Consumo 138 4 10 2 A Ordem P blica e o Consumidor Internacional 141 4 10 3 A Publicidade Enganosa a 143 4 11 4 O Dinheiro Eletr nico
150. a Art 17 Poder o ser autoridades certificadoras as pessoas jur dicas de direito p blico ou privado constitu das sob as leis brasileiras e com sede e foro no Pa s Par grafo nico O funcionamento de autoridade certificadora independe do credenciamento previsto no art 21 desta lei sendo obrigat ria apenas a comunica o ao Poder P blico do in cio das atividades Cap tulo II Dos deveres e responsabilidades das autoridades certificadoras Art 18 As autoridades certificadoras dever o I emitir certificados conforme o solicitado ou acordado com o titular das chaves criptogr ficas II implementar sistemas de seguran a adequados cria o emiss o e arquivamento de certificados digitais II implementar sistemas de prote o adequados para impedir o uso indevido da informa o fornecida pelo requerente de certificado digital IV operar sistema de suspens o e revoga o de certificados procedendo imediata publica o nas hip teses previstas nesta lei V tornar dispon vel em tempo real e mediante acesso eletr nico remoto lista de certificados emitidos suspensos e revogados VI manter quadro t cnico qualificado VII solicitar do requerente de certificado digital somente as informa es necess rias para sua identifica o e emiss o do certificado VIII manter confidencialidade sobre todas as informa es obtidas do titular que n o constem do certificado IX exercer as atividades d
151. a 1999 p 105 33 produ o e mercadoria o progresso traz consigo desemprego exclus o concentra o 48 de renda e subdesenvolvimento O direito como ci ncia reguladora das rela es sociais n o poderia ficar alheio a essas mudan as deve buscar atender os interesses de todos os agentes envolvidos O com rcio eletr nico se contrap e s concep es tradicionais estabelecidas pelo direito uma vez que desmaterializa as rela es comerciais baseadas em documentos escritos no papel e quebra barreiras geogr ficas diante da universalidade das suas rela es Por isso estudar os aspectos jur dicos do com rcio eletr nico n o tarefa f cil principalmente por ser fato novo e estar se desenvolvendo no presente momento 1 5 As Rela es Jur dicas Internacionais na Economia Digital A economia digital produto decorrente do uso da tecnologia digital nas atividades econ micas ganha solidez com a expans o dos meios de comunica o eletr nica em massa que interliga o mundo em uma rede mundial comum Os avan os tecnol gicos da inform tica e das telecomunica es criam a sociedade de informa o diluindo as tradicionais concep es de fronteiras geogr ficas e intensificam a oferta de bens e servi os em escala global a consolida o da economia sem fronteiras Nesse cen rio as empresas deixam de ser as nicas protagonistas conservando apenas o papel principal no palco das rela es
152. a Entretanto respeita se a autonomia da vontade das partes Desse modo podem as partes estabelecer exce es lei modelo ou modificar seus efeitos mediante acordo 108 gt O princ pio da fidedignidade visa determinar se os sistemas procedimentos ou recursos humanos utilizados por um prestador de servigos de certificag o s o fidedignos Para isso aponta alguns fatores que devem ser levados em considerag o como a os recursos humanos e financeiros b a qualidade dos sistemas de equipamentos e programas de inform tica 1 http www uncitral org en index htm 107 Artigo 3 108 Ae Artigo 10 72 c os procedimentos para a transmiss o de certificado e as aplica es de certificados e a conserva o de registros d a disponibilidade de informa o para os assinantes identificados no certificado e para as partes que confiam neste e a regularidade e o alcance da auditoria realizada por um rg o independente f a exist ncia de uma declarac o de Estado de um rg o acreditador ou do prestador de servigos de certificac o em relac o ao cumprimento ou da exist ncia de fatores que o antecedem Esses fatores n o s o esgot veis podendo se considerar tamb m quaisquer outros fatores pertinentes O principio do reconhecimento de certificados estrangeiros e de assinaturas eletr nicas estrangeiras n o leva em considera o o lugar em que haja sido expedido o
153. a Comiss o os dividiu em duas categorias exclusivamente eletr nicos online e parcialmente eletr nicos offline Nos contratos parcialmente eletr nicos a Comiss o reconhece a relev ncia do lugar da execu o do contrato ou de uma atividade territorial gerada pela execu o do contrato J nos contratos exclusivamente eletr nicos os lugares da conclus o da execu o e o da atividade n o s o considerados apropriados mas a Comiss o tamb m n o prop e um crit rio de compet ncia alternativa para os contratos entre empresas Embora reconhe a que as partes possam agir anonimamente na internet sem se identificar a Comiss o mostra a import ncia de as partes divulgarem o endere o de sua resid ncia habitual ou o lugar do estabelecimento Desse modo assegurar se que as declara es feitas pelas partes se pautem pelo princ pio da boa f A cl usula de elei o de foro deve ser considerada internacional segundo concluiu a Comiss o III excetuando se as rela es contratuais eletr nicas entre empresas situadas no mesmo pa s Por sua vez nos contratos eletr nicos entre empresa e consumidor a Comiss o I afirma que a prote o do consumidor deve ser assegurada independente da opera o ter sido realizada por via exclusivamente eletr nica ou parcialmente eletr nica A 167 Comiss o sugeriu a introdu o do forum actoris isto que o tribunal do domic lio do demandante tenha a compet ncia geral para
154. a consulta posterior II as mensagens eletr nicas sejam conservadas no formato no qual tenham sido geradas enviadas ou recebidas ou num formato em que se possa demonstrar que representam exatamente as informa es geradas envaidas ou recebidas e II se conserve quando for o caso toda informa o que permita determinar a origem e o destino das mensagens e a data e hora em que foram enviadas ou recebidas Par grafo nico A obriga o de conservar documentos registros ou informa es de acordo com o disposto neste artigo n o se aplica queles dados que tenham por nica finalidade facilitar o envio ou o recebimento da mensagem CAP TULO III Da Comunica o de Mensagens de Dados SE O I Da Altera o mediante Acordo 272 Art 10 Nas rela es entre as partes que gerem enviam recebem armazenam ou de qualquer outro modo processam mensagens eletr nicas as disposi es deste cap tulo poder o ser alteradas mediante comum acordo SE O II Da Celebra o e Validade dos Contratos Art 11 Na celebra o de um contrato a oferta e sua aceita o podem ser expressas por mensagens eletr nicas SE O HI Do Reconhecimento das Mensagens de Dados Art 12 Nas rela es entre o remetente e o destinat rio se reconhecer validade ou efic cia a uma declara o de vontade ou a qualquer outra declara o feita por meio de uma mensagem eletr nica SE O IV Da Provid ncia das Mensagens de Dados Art 13 N
155. a da confidencialidade das informa es de que trata o inciso VIII do caput deste artigo quando determinada pelo Poder Judici rio respeitar os mesmos procedimentos previstos em lei para a quebra do sigilo banc rio Art 19 A autoridade certificadora respons vel civilmente pelos danos sofridos pelo titular do certificado e por terceiros decorrentes da falsidade dos certificados por ela emitidos ou do descumprimento das obriga es previstas no art 18 Art 20 O registro de certificado expedido por uma autoridade certificadora deve ser por ela conservado at o t rmino do prazo exigido pela lei que regular o neg cio jur dico associado ao certificado n o inferior em qualquer caso a vinte anos 1 No caso de pretender cessar voluntariamente a sua atividade ou tiver a fal ncia decretada a autoridade certificadora dever providenciar a revoga o dos certificados por ela emitidos comunicando o fato em at trinta dias aos titulares e autoridade credenciadora 2 No caso de revoga o referida no 1 deste artigo dos certificados emitidos por autoridade certificadora credenciada a guarda da respectiva documenta o ser de responsabilidade da autoridade credenciadora Cap tulo III Do credenciamento volunt rio Art 21 Poder o ser credenciadas pela autoridade competente mediante requerimento as autoridades certificadoras que preencham os seguintes requisitos conforme a regulamenta o desta lei I cap
156. a de menos de 5 milh es de pessoas no mundo No ano 2000 este n mero saltou para mais de 300 milh es de internautas movimentando mais de 300 bilh es de d lares anuais e revolucionou as transa es comerciais internacionais na virada do s culo Atualmente nos Estados Unidos mais de 60 da popula o est o conectadas rede No Brasil a empresa Arremate com divulga um aumento expressivo da popula o brasileira nesse novo mercado como gt h 13 milh es de usu rios de internet no Brasil gt 14 j compraram ou venderam na internet num total de 672 000 pessoas gt Estima se que 35 milh es de brasileiros ter o acesso internet em 2003 gt Estima se que o com rcio eletr nico brasileiro crescer 34 vezes em 6 anos e movimentar US 4 2 bilh es o volume registrado em 1999 era de US 121 milh es Apesar desses n meros a tecnologia nem sempre implica no desenvolvimento econ mico e social Hannah Arendt comenta que a aparentemente irresist vel prolifera o de t cnicas e m quinas longe apenas de amea ar algumas classes com o desemprego amea a a exist ncia de na es inteiras e supostamente de toda a esp cie humana No mesmo sentido Gilberto Dupas afirma que nesse mundo de poder Dados atualizado pelo Ibope eRatings em 11 03 2002 Veja na p gina lt http www ibope com br gt 47 Hannah Arendt Hannah Arendt Da Viol ncia in Crises da Rep blica S o Paulo Perspectiv
157. a de mensagem de dados no contexto de atividades comerciais Art 2 Considera se para os fins desta Lei I mensagem eletr nica a formag o gerada enviada recebida ou arquivada eletronicamente por meio ptico ou por meios similares incluindo entre outros interc mbio eletr nico de dados EDIJ correio eletr nico telegrama telex e fax II interc mbio eletr nico de dados EDI a transfer ncia eletr nica de computador para computador de informac es estruturadas de acordo com um padr o estabelecido para tal fim IMI recentemente de uma mensagem eletr nica a pessoa pela qual ou em cujo nome a mensagem eletr nica enviada ou gerada antes de seus armazenamento caso este se efetue IV destinat rio de uma mensagem eletr nica a pessoa designada pelo remetente para receber a mensagem eletr nica V intermedi rio com respeito a uma mensagem eletr nica a pessoa que em nome de outra envia recebe ou armazena a mensagem eletr nica ou presta outros servi os com rela o a essa mensagem VI sistema de informa o um sistema para gera o envio recep o armazenamento ou outra forma de processamento de mensagens eletr nicas Art 3 Na interpreta o desta Lei levar se em considera o a necessidade de promover a uniformidade da aplica o de normas sobre o com rcio eletr nico em n vel internacional Art 4 Quest es relativas a mat rias regidas por esta Lei que
158. a organiza o econ mica e pol tica da sociedade em determinada fase hist rica e que direta ou indiretamente s o consagrados pelo ORE PDR AE ordenamento jur dico Por seu turno Am lcar de Castro afirma que A ordem social ou ordem p blica entretanto considerada em si mesma una e indivis vel mas pode ser agredida de dois modos por ataques provenientes de situa es diversas sempre defendida por duas formas A terminologia empregada por Brocher deu lugar a supor se haver duas esp cies de ordem p blica quando isto inconceb vel Diferen a se encontra nos meios de defesa da ordem p blica n o nesta em si mesma que n o pode deixar de ser uma s sempre original mpar e indivis vel porque todas as manifesta es sociais que a comp e se influenciam reciprocamente N o h pois distinguir entre ordem p blica interna e d A al nea 1 n o prejudica as cl usulas de indexa o de pre os desde que as mesmas sejam l citas e o processo de varia o do pre o nelas esteja explicitamente descrito 21 Alberto do Amaral J nior Prote o do Consumidor no Contrato de Compra e Venda Biblioteca de Direito do Consumidor S o Paulo Revista dos Tribunais 1993 p 126 139 internacional raz o pela qual esta adjetivac o deve ser abandonada como 3 a 215 imprest vel desnecess ria e equivoca Assim a ordem p blica refere se ao mecanismo garantidor do imp rio da lei ou da limitag
159. ace asp 97 as transa es eletr nicas com confian a utilizando os princ pios jur dicos que promovem a confian a na autentica o eletr nica e nas pr ticas de certifica o O documento exclui do campo de aplica o as responsabilidades decorrentes das transa es que envolvem consumidores Por sua vez O Grupo de Trabalho de Pr ticas do Com rcio Eletr nico cria uma s rie de regras b sicas para o com rcio e pagamento eletr nicos com a finalidade de tornar o com rcio mais eficiente pelas vantagens que os meios eletr nicos proporcionam e n o apenas fazer uma adapta o das regras existentes s novas tecnologias J os Servi os de Termos Eletr nicos E Terms consistir o num reposit rio eletr nico de todas as ferramentas necess rias forma o dos contratos eletr nicos com o prop sito de tais opera es comerciais eletr nicas serem conduzidas com riscos jur dicos m nimos Os tr s principais tipos de termos s o os termos propriet rios estabelecidos pelas partes privadas os melhores termos pr ticos produzidos pelos grupos dos setores privados e leis tratados e outras Regras Uniformes e Diretrizes para o Com rcio e Acordo Eletr nicos URGETS e termos p blicos de relev ncia para o com rcio eletr nico A CCI assevera que os termos eletr nicos propiciam recursos jur dicos para o com rcio eletr nico bem como assegura a integridade e a disponibilidade dos documentos registrados
160. acidade de a o Por outro lado a corrente defensora da tese da personalidade jur dica do indiv duo declara que as normas do direito das gentes se aplicam diretamente a eles Mas se s o os Estados sujeitos origin rios que criam normas que asseguram direitos aos indiv duos na esfera internacional teriam as pessoas privadas capacidade de a o Ou seriam dotadas apenas de personalidade jur dica passiva 16 Norberto Bobbio A Era dos Direitos trad de Carlos Nelson Coutinho Rio de Janeiro Campus 1992 p 139 19 Immanuel Kant A Paz Perp tua e Outros Op sculos Textos Filos ficos n 18 Lisboa Edi es 70 1995 p 132 1 Immanuel Kant A Paz Perp tua e Outros Op sculos Textos Filos ficos n 18 Lisboa Edi es 70 1995 p 136 101 Embora as pessoas privadas dependam dos Estados como agentes no processo de elabora o de normas jur dicas internacionais que lhes assegurem direitos elas t m capacidade para atuar na sociedade internacional uma vez que a capacidade constitui uma refer ncia do respeito moral e do reconhecimento do homem como sujeito de direito No mbito de direitos humanos o indiv duo pode atuar perante um tribunal internacional em sua defesa contra seu pr prio Estado violador de uma norma de direito das gentes Ressalta se uma limita o no seu campo de a o como o princ pio do esgotamento dos recursos internos Esse princ pio adv m da regra aplicada a um lit gio entre o Estado e
161. acionales Negociados por Medios Electronicos Centro de Estudos Comerciales Madrid 1988 p 81 155 se efetua eletronicamente com o cart o de cr dito Qual o momento e o lugar da forma o do contrato As necessidades da sociedade de informa o devem se pautar por uma pol tica contratual mais moderna Neste sentido Maristela Basso estabelece uma nova classifica o de forma o dos contratos em tr s modalidades que considera mais E RT OX coerente com os contratos internacionais do com rcio gt a Instant nea oferta X aceita o que pode ocorrer por comunica o direta ou indireta pelo uso da telem tica b Ex intervallo oferta aceita o por meio da comunica o direta ou indireta correspond ncia epistolar ou telem tica e c Ex intervallo temporis oferta negocia o aceita o por meio da comunica o direta e das comunica es indiretas seja pela correspond ncia epistolar seja por interm dio da telem tica Esta classifica o se coaduna com os interesses do com rcio internacional eletr nico e insere as novas modalidades contratuais eletr nicas Por isso o momento e o lugar da forma o do contrato eletr nico ser analisado com base nessa classifica o 5 4 Momento e Lugar da Forma o do Contrato Eletr nico 5 4 1 Contratos Eletr nicos de Forma o Instant nea Os contratos eletr nicos de forma o instant nea s o contratos celebrados ent
162. acita o t cnica para prestar os servi os de certifica o nos termos definidos nesta lei II recursos de seguran a f sica e l gica compat veis com a atividade de certifica o 292 II capacidade patrimonial adequada atividade de certifica o ou manuten o de contrato de seguro suficiente para cobertura da responsabilidade civil decorrente da atividade de certifica o IV integridade e independ ncia no exerc cio da atividade de certifica o V garantia da qualidade das informa es transmitidas aos requerentes quanto ao uso e procedimentos de seguran a dos sistemas utilizados VI submeter se ao cumprimento das diretrizes normas t cnicas e pr ticas operacionais institu das pela autoridade credenciadora 1 O credenciamento da autoridade certificadora importa na emiss o do respectivo certificado pela autoridade certificadora raiz ou autoridade a esta vinculada 2 A autoridade certificadora raiz primeira autoridade da cadeia de certifica o ter suas atribui es definidas na regulamenta o desta lei sendo lhe vedada a emiss o de certificados para o usu rio final 3 A autoridade credenciadora proceder a t tulo provis rio ao credenciamento de autoridades certificadoras sem a emiss o do certificado de que trata o 1 deste artigo at que a autoridade certificadora raiz tenha comprovadamente inserido seu certificado raiz nos programas de computador m quinas e equipamentos de
163. ade de vida da popula o atual da Terra j exigiria os recursos naturais de mais de dois planetas iguais ao nosso Nos mesmos n veis de consumo e desperd cio mesmo que apenas uma parte das na es fosse bem sucedida nesse intento l EIEN 225 o choque ambiental decorreria da liquida o humana E importante que os consumidores tenham acesso a produtos recicl veis energia limpa a fontes que produzam o m nimo de lixo informa o sobre o produto 2 Dados da OCDE mostram que seus pa ses membros consomem 80 dos recursos naturais embora representem apenas 19 da populac o do planeta Este atual padr o de consumo dos pa ses desenvolvidos s o insustent veis e s contribuem para degradar e deteriorar ainda mais o meio ambiente global lt http www oecd org EN about 0 EN about 496 14 no no no 0 FF html gt 25 Gilberto Dupas tica e Poder na Sociedade de Informa o 2 ed revista e ampliada S o Paulo Unesp 2001 p 56 148 bem ou servi o de acordo com padr es ambientais seguros tenham acesso somente a produtos n o perigosos etc Para isso todos os sujeitos da sociedade internacional consumidores empresas e sociedades civis governos estejam atentos aos efeitos dos produtos e servi os bem como os impactos deles sobre o meio ambiente em n veis locais e globais primordial que se alcance o princ pio da erradica o da pobreza estabelecido na Declara o do Rio em 1992 para que realment
164. ade em tempo real em escala planet ria Os instrumentos eletr nicos possibilitam maior entrosamento entre os povos e maior interoperacionalidade nas relac es comerciais tradicionais e de consumo O consumidor transforma se numa agente ativo das rela es econ micas transfronteiri as anteriormente dependente do deslocamento f sico de pessoas e a um n mero reduzido Dessa forma o consumidor ativo ganha nova condi o na ordem internacional Todavia apesar de a Declara o dos Direitos Universal dos Direitos do Homem dar in cio a uma nova etapa no desenvolvimento dos direitos dos cidad os gt a efetivac o desses direitos encontra barreiras principalmente na ordem econ mica internacional o caso do consumidor que embora dotado de personalidade jur dica de direito internacional n o tem uma prote o na ordem internacional eficaz Sua prote o est assegurada em grande parte nos ordenamentos jur dicos internos dos Estados Esses atuais mecanismos de prote o s o inadequados para atender aos interesses do consumidor na sociedade de informa o O direito informa o tamb m direito fundamental da pessoa independente de fronteiras Os novos instrumentos eletr nicos inserem a pessoa na sociedade de informa o em n vel global O consumidor pode obter quaisquer tipos de informa o sobre produtos ou servi os em qualquer parte do mundo As rela es de consumo eletr nico t m natureza internac
165. ado en forma lata de manera que abarque las cuestiones que dimanen de toda relaci n de ndole comercial sea o no contractual Las relaciones de ndole comercial comprenden aunque no exclusivamente las Operaciones siguientes toda operaci n comercial de suministro o intercambio de bienes o servicios acuerdos de distribuci n representaci n o mandato comercial facturaje Afactoring arrendamiento con opci n de compra Aleasing construcci n de obras consultor a ingenier a concesi n de licencias inversiones financiaci n banca seguros acuerdos o concesiones de explotaci n empresas conjuntas y otras formas de cooperaci n industrial o comercial transporte de mercanc as o de pasajeros por v a a rea mar tima y f rrea o por carretera Art culo 2 Definiciones Para los fines de la presente Ley a Por firma electr nica se entender n los datos en forma electr nica consignados en un mensaje de datos o adjuntados o l gicamente asociados al mismo que puedan ser utilizados para identificar al firmante en relaci n con el mensaje de datos e indicar que el firmante aprueba la informaci n recogida en el mensaje de datos b Por certificado se entender todo mensaje de datos u otro registro que firma electr nica se entender n los datos en forma electr nica consignados en un mensaje de datos o adjuntados o l gicamente asociados al 2 mismo que puedan ser utilizados para identificar al firmante en relaci
166. aiva 1994 COMISS O EUROP IA Uruguay Round Acordo Global de Vantagens Gerais Luxemburgo Servi os das Publica es oficiais das Comunidades Europ ias 1994 COMPARATO F bio Konder A Afirma o Hist rica dos Direitos Humanos S o Paulo Saraiva 1999 O Reconhecimento de Direitos Coletivos na Esfera Internacional Revista Trimestral de Direito P blico S o Paulo Malheiros p 5 11 v 23 2000 e Luiz Olavo Baptista e outros coord O Direito Internacional no Terceiro Mil nio Estudos em Homenagem ao Professor Vicente Marotta Rangel p 643 652 S o Paulo LTr 1998 223 A Prote o ao Consumidor na Constitui o Brasileira de 1988 Revista de Direito Mercantil Industrial Econ mico e Financeiro ano XXIX n 80 Sao Paulo Revista dos Tribunais outubro dezembro 1990 CORREA Gustavo Testa Aspectos Jur dicos da Internet S o Paulo Saraiva 2000 CORREIA S rvulo Monisme s ou Dualisme s Conclusions Gen rales Lisboa Coimbra 1999 COSTA Ligia Maura OMC Manual Pr tico da Rodada Uruguai S o Paulo Saraiva 1996 COSTA Philomeno J da O Contrato de Compra e Venda Mercantil Face ao C digo de Protec o ao Consumidor Revista de Direito Mercantil Industrial Econ mico e Financeiro S o Paulo n 83 p 5 9 jul set 1991 COSTA Wagner Veneziani e JUNQUEIRA Gabriel J P Contratos Manual Pr tico e Te rico 34 ed S o Paulo Madras Editora 1999 CUNHA Luis Ped
167. al 11 ed rev atual e ampl S o Paulo Malheiros Ed 2001 220 BOURGOIGNIE Thierry O Conceito Jur dico de Consumidor Revista de Direito do Consumidor n 2 p 7 51 S o Paulo Revista dos Tribunais mar o de 1992 BRAGA Fernando Urioste Naturaleza Jur dica de la Proteccion Internacional de los Derechos Humanos Montevideo Fundacion Cultura Universitaria 1998 BROWLIE lan Princ pios de Direito Internacional P blico Trad Maria Manuela Farrajota e outros Lisboa Funda o Calouste Gulbenkian 1997 BROWNSWORD Roger and HOWELLS Geraint When Surfes Star to Shop Internet Commerce and Contract Law The Journal of the Society of Public Teachers of Law p 287 315 v 19 n 3 Cardiff The Society of Public Teachers of Law September 1999 BRUNO Marcos Gomes da Silva Aplica o do C digo do Consumidor aos Contratos Eletr nicos Nacionais e Internacionais 12 02 2002 http www ibpbrasil com br comercioelectronico com002 htm Contratos Eletr nicos Classifica o e Forma o 12 02 2002 http www ibpbrasil com br comercioelectronico com003 htm CALAIS AULOY Jean et STEINMETZ Frank Droit de la Consommation 4 dtion Paris Dalloz 1996 CALIXTO Negi Contratos Internacionais e Ordem P blica Revista de Informa o Legislativa ano 30 n 117 Bras lia O Senado 1993 CAMERON Ben Jurisdiction and the Internet World Jurist Association Law Technology Washingto
168. alistas Governamentais e do Setor Privado em Com rcio Eletr nico foi criado para estudar como ampliar os benef cios a serem derivados do mercado de com rcio eletr nico nos pa ses americanos e de que forma lidar com as quest es referentes s negocia es Esse comit poder apresentar recomenda es aos Ministros na Confer ncia Ministerial A presid ncia do Comit exercida pelo Canad A presid ncia do Comit tem elaborado v rios documentos p blicos que tratam de diversos assuntos a A Prote o da Privacidade no Com rcio Eletr nico A maior preocupa o das pessoas que utilizam a internet principalmente os consumidores que as informa es pessoais fornecidas numa realiza o de um determinado neg cio sejam utilizadas indevidamente O documento p blico elaborado pelo Comit Conjunto de Especialistas Governamentais e do Setor Privado em Com rcio Eletr nico considera este tema importante para o pr prio crescimento do com rcio eletr nico pois necess rio que se criem normas de aplica o ampla de prote o de privacidade com o prop sito de estabelecer uma rela o de confian a baseada em princ pios aceitos entre empresas e clientes O documento destaca que cada vez mais comum a utiliza o de meios eletr nicos para colher armazenar transmitir processar e utilizar dados pessoais e que a libera o do com rcio de bens e servi os d um car ter cada vez mais transnacional transmiss o d
169. aliza o f sica c Temas sobre o Usu rio Estabelecimento de Confian a do Mercado na Seguran a do Com rcio Eletr nico Codifica o Autentica o e Assinaturas Digitais A busca por um ambiente seguro no com rcio eletr nico pode ser alcan ado por meio de mecanismo que autentique as comunica es eletr nicas de forma confi vel e segura Isso permitiria identificar as partes envolvidas a integridade da informa o e associar as partes ao conte do da informa o por meio da assinatura digital As tecnologias como a criptografia e a assinatura eletr nica s o instrumentos importantes para a consecu o da seguran a nas transa es eletr nicas pois ajudam o usu rio a se proteger contra fraude por exemplo O documento da presid ncia do 134 Documento elaborado em 25 de maio de 1999 FTAA ecom inf 27 A ntegra do texto pode ser obtida na p gina da internet http www alca ftaa org SPCOMM notes eci27s doc 155 Documento elaborado em 25 de maio de 1999 FTAA ecom inf 26 A ntegra do texto pode ser obtida na p gina da internet http www alca ftaa org SPCOMM notes eci26s2 doc 86 Comit mostra a necessidade de se criar um sistema interoperativo global e de pol ticas que assegurem um alto nivel de seguran a contribuindo para que os usu rios tenham confian a nesse ambiente O mais interessante que a natureza da seguran a dos sistemas de informa o assunto internacional pois ultrapassa as frontei
170. am em nenhum momento da quest o do consumidor na sociedade de informa o muito menos das rela es de consumo no com rcio internacional eletr nico apesar de ser assunto conhecido pela sociedade internacional A falha do instrumento da ONU mant m o consumidor desprotegido nesta rea Por isso torna se necess ria uma nova revis o do documento para inserir a prote o do consumidor internacional na sociedade de informa o principalmente quando s o cada vez mais intensas as rela es de consumo transfronteiri as por meios eletr nicos O consumidor tem direito a uma ordem jur dica internacional que atenda aos seus interesses e necessidades 4 6 A Participa o das Organiza es da Sociedade Civil As organiza es da sociedade civil exercem um papel preponderante em todos os segmentos da sociedade Entende se por sociedade civil numa concep o negativa descrita por Bobbio a esfera das rela es sociais n o reguladas pelo Estado A diferen a entre sociedade civil e Estado constitui dois processos distintos do Estado 194 que se faz sociedade e da sociedade que se faz Estado representados nas figuras do cidad o protegido pelo Estado e do cidad o participante respectivamente As formas de participa o se d o pelas organiza es em massa que exercem direta ou indiretamente um poder pol tico sobre a sociedade como as organiza es n o governamentais uni es do com rcio organiza o de pessoas
171. amente eletr nico online e o parcialmente eletr nico offline Os contratos exclusivamente eletr nicos online s o aqueles em que toda a opera o realizada eletronicamente desde a oferta at a entrega do produto ou servi o 28 Javier Ribas Comercio Electr nico em Internet Aspectos Jur dicos 22 06 99 lt http www commercenet org commercenet doc doc9 htm gt 153 As transa es eletr nicas de bens imateriais t m sido inseridas na categoria de presta o de servi os No mbito da Uni o Europ ia a legisla o comunit ria em mat ria de tributos no com rcio eletr nico fez uma distin o entre a entrega de bens e a presta o de servi os determinando que todas as transmiss es eletr nicas e quaisquer bens corp reos fornecidos pelos meios eletr nicos sejam considerados servi os para efeitos de IVA comunit rio Um programa de computador por exemplo vendido pela internet pode ser transferido mediante duas modalidades 1 por meio de uma transa o em tempo real o usu rio descarrega download o programa adquirido depois de completar o formul rio de pedido em um modo de seguran a 2 o outro tipo de transa o se d quando o usu rio obt m uma licen a para o uso limitado e depois de efetuar o pagamento obt m uma senha que far com que o programa seja totalmente operado Os contratos parcialmente eletr nicos offline s o aqueles em que uma das partes do processo de f
172. amento ou a sua revoga o 1 As san es estabelecidas neste artigo ser o aplicadas pela autoridade credenciadora considerando se a gravidade da infra o vantagem auferida capacidade econ mica e eventual reincid ncia 2 A pena de suspens o poder ser imposta por medida cautelar antecedente ou incidente de procedimento administrativo T tulo VII Das SAN ES PENAIS Art 40 A quebra de sigilo das informa es de que trata o inciso VIII do art 18 e os arts 33 e 34 desta lei constitui crime e sujeita os respons veis pena de reclus o de um a quatro anos Art 41 Equipara se ao crime de falsifica o de pap is p blicos sujeitando se s penas do art 293 do C digo Penal a falsifica o com fabrica o ou altera o de certificado digital de ente p blico Par grafo nico Incorre na mesma pena de crime de falsifica o de pap is p blicos quem utilizar certificado digital p blico falsificado Art 42 Equipara se ao crime de falsifica o de documento p blico sujeitando se s penas previstas no art 297 do C digo Penal a falsifica o no todo ou em parte de documento eletr nico p blico ou a altera o de documento eletr nico p blico verdadeiro Par grafo nico Se o agente funcion rio p blico e comete o crime prevalecendo se do cargo aplica se o disposto no 1 do art 297 do C digo Penal Art 43 Equipara se ao crime de falsidade de documento particular sujeitando se s penas do a
173. ampla de poder um poder assim trico em n vel global Por conseguinte aumentam as rela es entre os diversos povos Nesse contexto a no o de poder corresponde capacidade humana n o s de agir mas de agir de comum acordo No que tange economia as rela es entre os Estados heterog neos s o guiadas por uma pol tica econ mica de livre mercado e de livre concorr ncia Outros fatores refletem as mudan as de comportamento na sociedade internacional entre elas as novas tecnologias que alteraram o sistema produtivo para a produ o em massa e a urbaniza o dos grandes centros comerciais A concentra o do poder econ mico portanto se d com a concentra o de capital em virtude dessa modifica o no sistema de produ o industrial A interdepend ncia na atividade econ mica faz com que os Estados busquem a coopera o como instrumento de expans o e desenvolvimento econ mico 1 2 A Necessidade de Coopera o na Ordem Internacional A necessidade de coopera o entre os Estados d ao direito internacional uma nova dimens o a partir do s culo XIX Mas como fazer com que v rios Estados estejam ligados consecu o de objetivos comuns Como poderiam os Estados cooperar mutuamente Tendo em vista a limita o e o alcance dos acordos bilaterais nascem os tratados multilaterais instrumentos de natureza jur dica internacional com o prop sito 2 Chia Jui Cheng Ed Clive M Schmitthoff s Select
174. ar grafo nico O par de chaves criptogr ficas ser gerado sempre pelo pr prio titular e sua chave privada de assinatura ser de seu exclusivo controle uso e conhecimento Art 7 s AR entidades operacionalmente vinculadas a determinada AC compete identificar e cadastrar usu rios na presen a destes encaminhar solicita es de certificados s AC e manter registros de suas opera es Art 8 Observados os crit rios a serem estabelecidos pelo Comit Gestor da ICP Brasil poder o ser credenciados como AC e AR os rg os e as entidades p blicos e as pessoas jur dicas de direito privado Art 9 vedado a qualquer AC certificar n vel diverso do imediatamente subseqiiente ao seu exceto nos casos de acordos de certifica o lateral ou cruzada previamente aprovados pelo Comit Gestor da ICP Brasil Art 10 Consideram se documentos p blicos ou particulares para todos os fins legais os documentos eletr nicos de que trata esta Medida Provis ria 1 As declara es constantes dos documentos em forma eletr nica produzidos com a utiliza o de processo de certifica o disponibilizado pela ICP Brasil presumem se verdadeiros em rela o aos signat rios na forma do art 131 da Lei n 3 071 de 1 de janeiro de 1916 C digo Civil 2 O disposto nesta Medida Provis ria n o obsta a utiliza o de outro meio de comprova o da autoria e integridade de documentos em forma eletr nica inclusive os que utilizem
175. as Na es Unidas para o Desenvolvimento PNUD Este trabalho mostra o atual est gio do com rcio eletr nico nos pa ses desenvolvidos e em desenvolvimento e estuda a natureza jur dica do com rcio eletr nico suas caracter sticas e princ pios fundamentais O cap tulo aborda ainda o surgimento da preocupa o internacional com as opera es comerciais eletr nicas e o reconhecimento dos documentos eletr nicos As fontes jur dicas do direito do com rcio internacional eletr nico s o estudadas no cap tulo 3 buscando esmiu ar cada uma das fontes elaboradas pelas organiza es internacionais nos mbitos universal e regional tais como a Comiss o das Na es Unidas para o Com rcio Internacional UNCITRAL a Organiza o Mundial do Luiz Olavo Baptista Com rcio Eletr nico uma Vis o do Direito Brasileiro in Revista da Faculdade de Direito da Universidade de S o Paulo vol 94 1999 p 84 12 Com rcio OMC a Uni o de Telecomunica es Internacional UTD a Organiza o para a Coopera o de Desenvolvimento OCDE MERCOSUL e outras institui es como a ICANN e a C mara de Com rcio Internacional CCD O cap tulo 4 trata do consumidor internacional no com rcio eletr nico definindo a no o de consumidor internacional e de que forma a sociedade internacional trata dessa quest o Apontam se os primeiros instrumentos internacionais que buscam proteger o consumidor como os documentos elaborados pela
176. as organiza es internacionais como por exemplo a Organiza o para a Padroniza o Internacional ISO Na reuni o ad hoc de Estocolmo em 1975 foram estabelecidos princ pios b sicos e definidos os requisitos para o interc mbio comercial de dados dentre eles a defini o o tamanho e o formato dos elementos de informa o na mesma base que os documentos existentes Mais tarde o Grupo de Trabalho publicou um Guia para o Interc mbio de Dados Comerciais GIDC em 1981 para que os potenciais usu rios desenvolvessem seus sistemas em bases eletr nicas padronizadas Cabe assinalar que o desenvolvimento do Interc mbio Eletr nico de Dados das Na es Unidas para a Administra o o Com rcio e o Transporte ONU EDIFACT Sec aii A a 80 contribuiu para estabelecer um padr o internacional de mensagens reconhecer os documentos eletr nicos e determinar uma linguagem nica com o prop sito de promover um acordo entre a administra o p blica e as empresas privadas de todos os setores econ micos de modo a aumentar as opera es comerciais internacionais 2 4 4 Os Trabalhos da UNCITRAL na Estrutura o do Com rcio Eletr nico No mbito da UNCITRAL o reconhecimento da import ncia do tema em n vel internacional delega ao Grupo de Trabalho IV WG 4 a tarefa de elaborar estudos e trabalhos sobre o com rcio internacional por interm dio do uso de computadores e da telecomunica o com o objetivo de elaborar prin
177. as rela es entre o remetente e o destinat rio uma mensagem eletr nica ser considerada proveniente do remetente quando ela for enviada I pelo pr prio remetente II por uma pessoa autorizada a agir em nome do remetente II por um sistema de informa o programado pelo remetente ou em seu nome para operar automaticamente 1 O destinat rio tem direito a considerar uma mensagem eletr nica como proveniente do remetente I quando aplicar corretamente um procedimento previamente aceito pelo remetente para verificar sua proced ncia ou II quando a mensagem recebida resultar dos atos de uma pessoa cujas rela es com o remetente ou com seus agentes lhe tenha dado acesso ao m todo usado pelo remetente para identificar as mensagens eletr nicas dele procedentes 2 O disposto no 1 n o se aplicar I a partir do momento em que o destinat rio for informado pelo remetente de que a mensagem eletr nica n o de sua emiss o ou II nos casos previstos no inciso II do 1 n o se aplicar I a partir do momento em que o destinat rio for informado pelo remetente de que a mensagem eletr nica n o de sua emiss o ou II nos casos previstos no inciso II do 1 desde o momento em que o destinat rio saiba ou devesse saber se agisse com a devida dilig ncia que a mensagem eletr nica n o procede do remetente Art 14 Presume se que a mensagem eletr nica recebida corresponde quela que o remet
178. aw to the Developement of International Law in Recueil de Cours Academie de Droit Internactional n 260 p 129 1996 p 129 Manuel Castells A Sociedade em Rede S o Paulo Paz e Terra 2000 p 115 116 35 Frederic Jameson aponta cinco n veis distintos de globaliza o no intuito de demonstrar sua coes o e de articular uma pol tica de resist ncia S o eles o tecnol gico o pol tico o cultural o econ mico e o social O n vel tecnol gico diz respeito nova tecnologia da comunica o a revolu o da inform tica que produzem impacto na produ o e organiza o industriais assim como na comercializa o de produtos O pol tico refere se quest o predominante do estado na o Indaga o autor se ele acabou de vez ou ser que tem um papel a desempenhar O n vel cultural trata da estandartiza o da cultura mundial inspirada no modelo americano que substitui as demais culturas Afirma ainda que as quest es culturais tendem a se propagar para as econ micas e sociais J o n vel econ mico controla as novas tecnologias refor a os interesses geopol ticos e dissolve o cultural no econ mico e o econ mico no cultural A produ o de mercadorias um fen meno cultural pois compram se produtos tanto pelo seu fen meno cultural como pelo seu uso imediato A mercadoria tamb m consumida esteticamente Por fim o n vel social outra dimens o da g
179. b m nas transa es comerciais O com rcio por correspond ncia um instrumento antigo usado para opera es comerciais dist ncia A diferen a que pela forma eletr nica todo o processo de comunica o se d pela aus ncia de suporte f sico desde o envio at a recep o J na correspond ncia h um suporte material quer do papel quer da pessoa que leva a mensagem Todavia incorreto pensar que os meios de informa o tecnol gica possam substituir o contato humano direto um erro pensar que o virtual substitui o real A aus ncia de suporte f sico um dos elementos distintivos do com rcio eletr nico Diante disso o com rcio eletr nico na Internet nos leva a pensar sobre os aspectos jur dicos das transa es realizadas no espa o cibern tico Marc Bachetta e outros Electronic Commerce and the Role of the WTO Special Studies 2 World Trade Organization 1999 p 1 Sigla da palavra em ingl s Electronic Data Interchange A conjuga o dos termos telecomunica es e inform tica resulta na express o telem tica Pierre L vy Cibercultura S o Paulo 34 1999 p 211 ss 48 Katsh M Ethan professor de Estudos Legais nos Estados Unidos afirmou que Estamos numa nova era cient fica Nossa breve experi ncia relativa com o espaco cibern tico indica claramente que o computador uma m quina de espaco negando a dist ncia f sica e criando novos espacos em que novas rela es e
180. bank org prospects gep2001 slideshow voiceless sld001 htm gt 63 Cl udia Perrone Mois s Direito ao Desenvolvimento e Investimentos Estrangeiros S o Paulo Oliveira Mendes 1998 p 50 47 os contratos celebrados ficam armazenados nesse espa o ou seja em documentos ausentes de suporte f sico Define se com rcio eletr nico como a produ o divulga o venda e distribui o de produtos via rede de telecomunica es Atualmente o meio mais utilizado a internet o meio com que o com rcio eletr nico est fundamentalmente 9964 associado Pretende se expandi lo para o instrumento mais comum de divulga o a televis o Entretanto este n o um fen meno novo As tecnologias de inform tica e da comunica o s o utilizadas h muito tempo mas limitadas s grandes empresas e aos governos dos Estados A expans o em massa dessas tecnologias permitiu a forma o de uma sociedade internacional eletr nica conectada em rede A respeito disso o EDI interc mbio eletr nico de dados um exemplo de um instrumento eletr nico utilizado durante muitos anos pelas empresas na troca de dados por meio das redes de comunica o Atualmente a internet o mais not vel instrumento de telem tica Isso se deve principalmente rapidez efetividade nas transa es comerciais e o baixo custo de acesso A presen a f sica cada vez mais dispens vel n o s nas rela es sociais em geral como tam
181. become generally known and available 85th plenary meeting 16 December 1996 UNCITRAL Model Law on Electronic Commerce Original Arabic Chinese English French Russian Spanish Part one Electronic commerce in general Chapter I General provisions Article 1 Sphere of application This Law applies to any kind of information in the form of a data message used in the context of commercial activities The Commission suggests the following text for States that might wish to limit the applicability of this Law to international data messages 259 This Law applies to a data message as defined in paragraph 1 of article 2 where the data message relates to international commerce This Law does not override any rule of law intended for the protection of consumers The Commission suggests the following text for States that might wish to extend the applicability of this Law This Law applies to any kind of information in the form of a data message except in the following situations xk The term commercial should be given a wide interpretation so as to cover matters arising from all relationships of a commercial nature whether contractual or not Relationships of a commercial nature include but are not limited to the following transactions any trade transaction for the supply or exchange of goods or services distribution agreement commercial representation or agency factoring leasing construction of works c
182. beranas dos Estados para a perspectiva da globalizac o O professor Donald McRae comenta que a economia nacional est desaparecendo pois os Estados est o amarrados s atividades que ocorrem fora de suas fronteiras sobre as quais seus governos t m pouco ou nenhum controle Acrescenta ainda que Os Estados n o mais controlam suas taxas de c mbio o movimento de capitais al m de suas fronteiras apesar de eles poderem tentar regular os investimentos estrangeiros n o s o mais capazes de estabelecer tarifas para proibir a entrada de mercadorias estrangeiras e s o cada vez menos x ER capazes de impedir a entrada de servi os estrangeiros em seu territ rio No contrap Manuel Castells pondera a regulamenta o e as pol ticas governamentais afetam as fronteiras internacionais e a estrutura da economia global Assim a solu o para esses conflitos de interesses p blicos e privados deve se levar em conta o ser humano pois qualquer processo produtivo ou de distribui o ou em refer ncia ao gerenciamento desta produ o de riquezas n o teria o menor sentido se n o houvesse o indiv duo o consumidor 1 3 2 Sujeitos de Direito Internacional Econ mico Etimologicamente o fen meno da globaliza o significa a integra o das economias e das sociedades dos pa ses permitida pela dilui o das barreiras 3 Donald M McRae The Contribution of International Trade L
183. bre o valor probante do documento eletr nico e da assinatura digital regula a certifica o digital institui normas para as transa es de com rcio eletr nico e d outras provid ncias O Congresso Nacional decreta T TULO I DISPOSI ES PRELIMINARES Art 1 Esta lei disp e sobre o valor probante do documento eletr nico e da assinatura digital regula a certifica o digital institui normas para as transa es de com rcio eletr nico e estabelece san es administrativas e penais aplic veis 288 Art 2 Para os efeitos desta lei considera se I documento eletr nico a informac o gerada enviada recebida armazenada ou comunicada por meios eletr nicos pticos opto eletr nicos ou similares II assinatura digital resultado de um processamento eletr nico de dados baseado em sistema criptogr fico assim trico que permite comprovar a autoria e integridade de um documento eletr nico cifrado pelo autor com o uso da chave privada II criptografia assim trica modalidade de criptografia que utiliza um par de chaves distintas e interdependentes denominadas chaves p blica e privada de modo que a mensagem codificada por uma das chaves s possa ser decodificada com o uso da outra chave do mesmo par IV autoridade certificadora pessoa jur dica que esteja apta a expedir certificado digital V certificado digital documento eletr nico expedido por autoridade certificadora que atesta a titularidade de
184. bro Setembro de 1997 INTERNATIONAL INTERNET LAW REVIEW London Euromoney Institutional Investor PLC Clifford Thames issue 10 December january 2000 INTERNATIONAL INTERNET LAW REVIEW London Euromoney Institutional Investor PLC Clifford Thames issue 7 September 2000 INTERNATIONAL INTERNET LAW REVIEW London Euromoney Institutional Investor PLC Clifford Thames issue 9 November 2000 INTERNATIONAL INTERNET LAW REVIEW London Euromoney Institutional Investor PLC Clifford Thames issue 8 July August 2000 247 INTERNATIONAL INTERNET LAW REVIEW London Euromoney Institutional Investor PLC Clifford Thames issue 8 October 2000 INTERNATIONAL INTERNET LAW REVIEW London Euromoney Institutional Investor PLC Clifford Thames issue 11 February 2001 INTERNATIONAL LEGAL MATERIALES The American Society of Internatrional Law v XXXVII May 1998 p 579 714 REVISTA ESPA OLA DE DERECHO INTERNACIONAL v XLIX n 2 Espanha Boletim Oficial del Estado Ministerio de la Presidencia 1997 REVUE HELL NIQUE DE DROIT INTERNATIONAL Publicado pelo Instituto de Direito Internacional e Estrangeiro 51 ano XV Congresso de Direito Comparado 1998 REVUE DES AFFAIRES EUROPEENES INTERNATIONALES LEA 1998 REVUE DE DROIT DES AFFAIRES INTERNATIONALES n 5 Paris Forum Europeen de la Communication 1997 REVUE DE DROIT DES AFFAIRES INTERNATIONALES n 3 Paris Forum Europeen de la Communication 1998 REVUE DE
185. c pios aos contratos internacionais celebrados por meios eletr nicos de eliminar a obrigatoriedade do documento consignado em papel e da assinatura manuscrita O Grupo de Trabalho IV sobre Pagamentos Internacionais 1988 1992 encarregado da tarefa de preparar um acordo uniforme de comunica es e de elaborar um regime jur dico uniforme para o com rcio eletr nico elaborou um relat rio sobre poss veis quest es a serem discutidas em trabalhos futuros sobre os aspectos jur dicos 18 UN EDIFACT Draft direectory lt http www unece org edifact gt P TRADE WP 4 GE 1 R 54 ISSO 7372 55 do interc mbio eletr nico de dados EDI Este documento aponta quest es como o requerimento da forma escrita como condig o para a validade ou nulidade do ato jur dico e como meio de prova o termo original o tempo e lugar da forma o dos contratos a responsabilidade no caso de falha ou erro na comunicag o de dados O Grupo de Trabalho sobre Interc mbio Eletr nico de Dados sucede o Grupo sobre Pagamentos Internacionais do Grupo de Trabalho IV da UNCITRAL para elaborar regras jur dicas uniformes de certos aspectos do EDI e dar seguran a jur dica s opera es comerciais por meios eletr nicos A finalidade do regime uniforme n o regular as rela es de com rcio eletr nico desde uma perspectiva t cnica mas sim de criar um ambiente jur dico seguro para facilitar a utiliza o do com rcio eletr nico
186. cado de consumo Na verdade interdepend ncia econ mica um mal necess rio pois a coopera o internacional nessa rea pode promover o desenvolvimento dos Estados que participam desse jogo desde que sejam estabelecidas pol ticas que favore am a todos e n o a interesses particularizados Nas sociedades industrializadas a interven o do Estado na atividade econ mica tornou se necess ria para dar equil brio nas rela es de consumo uma vez que o consumidor era a parte mais desprotegida O Estado Social chamado para garantir esses direitos n o do consumidor isoladamente mas de toda a coletividade em raz o dos interesses do consumidor extrapolarem a prote o individual para uma prote o institucional Desse modo os direitos do consumidor decorrem dos direitos sociais Na Europa surgem a primeiras organiza es n o governamentais nos anos 60 que buscam a prote o dos consumidores Isso deriva do pr prio desenvolvimento dessas sociedades industriais em que a potencialidade do dano ao consumidor era maior que nas economias basicamente agr rias Essas garantias institucionais s o frutos da desigualdade entre fornecedor e consumidor Em face de poucos pa ses serem industrializados a prote o do consumidor restringia se a um n mero pequeno de Estados Esse impasse desperta o interesse da sociedade internacional em garantir esses direitos sociais consagrados como direitos fundamentais de interesse coletivo Com
187. capaz de assegurar um padr o de vida para si e a sua fam lia assim como a sa de e o bem estar inclusive alimenta o vestu rio habita o cuidados m dicos e os servi os sociais indispens veis Este direito est assegurado pelo artigo 25 da Declara o Universal dos Direitos do Homem DUDH de 1948 23 Adam Smith Wealth of Nations Book IV Chapter VII 23 04 01 lt http www classicreader com read php sid 2 bookid 770 sec 31 gt 203 Al m disso o indiv duo tem o direito ao desenvolvimento econ mico social e 274 cultural indispens veis sua dignidade e sua personalidade Neste contexto Cl udia Perrone Mois s assevera que O direito ao pleno desenvolvimento do indiv duo ao mesmo tempo condiciona e subentende o direito ao desenvolvimento dos povos e pa ses j que o desenvolvimento dos pa ses pode servir melhoria das circunst ncias econ micas sociais e culturais de seus habitantes desde que os benef cios decorrentes do desenvolvimento alcan ado sejam egiiitativamente E 275 distribuidos A tecnologia sempre foi fator determinante para o desenvolvimento humano E o surgimento de novas t cnicas busca atender aos interesses e s necessidades da sociedade provocando profundas mudancas sociais A economia de mercado surgiu em decorr ncia das t cnicas que modificam as formas de produ o Por conseguinte a produ o em larga escala cria a figura do homem econ mico o
188. certificaci n v si existe un medio para que el firmante d aviso de que los datos de creaci n de la firma est n en entredicho conforme a lo dispuesto en el apartado b del p rrafo 1 del art culo 8 de la presente Ley vi si se ofrece un servicio para revocar oportunamente el certificado e cuando se ofrezcan servicios conforme al inciso v del apartado d proporcionar un medio para que el firmante d aviso conforme al apartado b del p rrafo 1 del art culo 8 de la presente Ley y cuando se ofrezcan servicios en virtud del inciso vi del apartado d cerciorarse de que existe un servicio para revocar oportunamente el certificado f utilizar al pre star sus servicios sistemas procedimientos y recursos humanos fiables 2 Ser n de cargo del prestador de servicios de certificaci n las consecuencias jur dicas que entra e el hecho de no haber cumplido los requisitos enunciados en el p rrafo 1 Art culo 10 Fiabilidad A los efectos del apartado f del p rrafo 1 del art culo 9 para determinar si los sistemas procedimientos o recursos humanos utilizados por un prestador de servicios de certificaci n son fiables y en qu medida lo son podr n tenerse en 269 cuenta los factores siguientes a los recursos humanos y financieros incluida la existencia de activos b la calidad de los sistemas de equipo y programas inform ticos c los procedimientos para la tramitaci n del certificado y las solicit udes de certificad
189. certificado nem o lugar em que se encontra o estabelecimento do expedidor ou do assinante Reconhece ainda que toda assinatura eletr nica criada ou usada fora do Estado promulgador produzir os mesmos efeitos jur dicos nesse Estado A mesma regra se aplica aos certificados expedidos 3 2 2 A Organiza o Mundial do Com rcio OMC e o Com rcio Eletr nico A OMC estrutura o sistema multilateral e plurilateral do com rcio 2 internacional Atualmente composta de 143 pa ses com a entrada da China em 10 Artigo 12 119 uma organiza o intergovernamental estabelecida desde 1995 criada durante as negocia es da Rodada do Uruguai 1986 1994 11 sistema multilateral constitui uma pr tica do com rcio internacional de forma n o discriminat ria em uma base rec proca e de vantagens m tuas a fim de que cada pa s comercialize com os demais nas mesmas condi es Refere se a acordos negociados e assinados pela maioria dos Estados que participam do com rcio internacional que hajam sido ratificados pelos seus parlamentos criando direitos e obriga es 112 A diferen a em rela o aos acordos multilaterais consiste no fato de que os acordos comerciais plurilaterais n o criam nem obriga es nem direitos para os Estados membros que n o os hajam aceitado Cf artigo 2 3 do Acordo de Marrakesh que institui a OMC 73 setembro de 2001 Constitui um marco institucional para O desenvolvimento das rela
190. certificados n o emitidos pela ICP Brasil desde que admitido pelas partes como v lido ou aceito pela pessoa a quem for oposto o documento 299 Art 11 A utilizac o de documento eletr nico para fins tribut rios atender ainda ao disposto no art 100 da Lei n 5 172 de 25 de outubro de 1966 C digo Tribut rio Nacional Art 12 Fica transformado em autarquia federal vinculada ao Minist rio da Ci ncia e Tecnologia o Instituto Nacional de Tecnologia da Informag o ITI com sede e foro no Distrito Federal Art 13 O ITI a Autoridade Certificadora Raiz da Infra Estrutura de Chaves P blicas Brasileira Art 14 No exerc cio de suas atribui es o ITI desempenhar atividade de fiscaliza o podendo ainda aplicar san es e penalidades na forma da lei Art 15 Integrar o a estrutura b sica do ITI uma Presid ncia uma Diretoria de Tecnologia da Informa o uma Diretoria de Infra Estrutura de Chaves P blicas e uma Procuradoria Geral Par grafo nico A Diretoria de Tecnologia da Informa o poder ser estabelecida na cidade de Campinas no Estado de S o Paulo Art 16 Para a consecu o dos seus objetivos o ITI poder na forma da lei contratar servi os de terceiros 1 O Diretor Presidente do ITI poder requisitar para ter exerc cio exclusivo na Diretoria de Infra Estrutura de Chaves P blicas por per odo n o superior a um ano servidores civis ou militares e empregados de rg os e entidades inte
191. ciantes europeus a partir da Idade M dia que criaram um conjunto de normas costumeiras internacionais que regulavam as pr ticas e costumes da comunidade cosmopolita dos mercadores internacionais que viajavam atrav s do mundo civilizado 998 de porto em porto de feira em feira A esse conjunto de normas que codificaram as rela es comerciais internacionais convencionou se chamar de antiga lex mercatoria Essas normas foram se espalhando pela Europa pelo fato de os comerciantes aplicarem essas regras nas suas transac es comerciais independentemente do lugar da negocia o fosse em mercados nacionais fosse em centros estrangeiros A viola o de quaisquer dessas normas ensejava a exclus o do comerciante do respectivo mercado O jurista ingl s Schmitthoff defensor da unifica o do direito do com rcio internacional aponta quatro fatores que justificam a caracter stica internacional da antiga lex mercatoria na Idade M dia O primeiro o efeito unificador da lei das feiras a qual Schmitthoff declara ser quase t o universal quanto a lei da Igreja 7 A pr tica do com rcio t o antiga quanto a hist ria da civiliza o O direito dos mercadores j existia s culos antes da Idade Medieval Huck aponta que tra os de um sistema an logo podem ser encontrados j no ano 300 a C com a Lei de Rodes adotada por gregos e romanos e posteriormente introduzida no restante da Europa Eram leis
192. cio eletr nico Para isso necess rio que haja uma regula o transparente e previs vel a fim de garantir a confian a dos consumidores no com rcio eletr nico e prevenir contra as pr ticas fraudulentas enganosas ou desleais 122 Alexandre Lib rio Dias Pereira Com rcio Eletr nico na Sociedade da Informa o da Seguran a T cnica Confian a Jur dica Coimbra Livraria Almedina 1999 p 122 Com rcio Eletr nico na Sociedade da Informa o da Seguran a T cnica Confian a Jur dica Coimbra Livraria Almedina 1999 p 124 126 O direito 4 informag o torna se um bem p blico basilar uma vez que irradia se na considera o p blica do campo indispon vel da cidadania ativa segundo a concepc o contempor nea que n o a v apenas no exerc cio do direito opon vel ao e aio 00 poder pol tico mas em face do poder econ mico A informa o consiste em ter conhecimentos sobre a venda ou o servi o De um lado temos as informa es da empresa o nome do vendedor ou do fornecedor o seu endere o geogr fico n mero do CNPJ de outro as informa es do consumidor seu nome seu endere o residencial sua identidade CPF Al m dessas informa es s o importantes os dados sobre os bens e servi os oferecidos ao consumidor a transac o os mecanismos de pagamentos o processo de confirmag o o direito de cancelar a transag o antes de efetuar a compra o foro competente etc As tecnologias
193. cknowledgement must be received and b if the acknowledgement is not received within the time specified in subparagraph a may upon notice to the addressee treat the data message as though it had never been sent or exercise any other rights it may have 263 5 Where the originator receives the addressee s acknowledgement of receipt it is presumed that the related data message was received by the addressee That presumption does not imply that the data message corresponds to the message received 6 Where the received acknowledgement states that the related data message met technical requirements either agreed upon or set forth in applicable standards it is presumed that those requirements have been met 7 Except in so far as it relates to the sending or receipt of the data message this article is not intended to deal with the legal consequences that may flow either from that data message or from the acknowledgement of its receipt Article 15 Time and place of dispatch and receipt of data messages 1 Unless otherwise agreed between the originator and the addressee the dispatch of a data message occurs when it enters an information system outside the control of the originator or of the person who sent the data message on behalf of the originator 2 Unless otherwise agreed between the originator and the addressee the time of receipt of a data message is determined as follows a if the addressee has designated an information system f
194. classifica o dos impostos para os bens ou servi os entregues por vias eletr nicas ao consumidor e a identifica o das partes participantes em uma transa o eletr nica para o pagamento de impostos Uma sugest o apresentada pelo Comit que os governos podem melhorar a troca de informa es em n vel supranacional por meio de tratados bilaterais e multilaterais Devem observar tamb m o fen meno das transa es de baixo valor que t m aumentado substancialmente e medir suas consequ ncias sobre seus ingressos e os fundos p blicos em geral e ao mesmo tempo as empresas e os consumidores t m o direito de saber quando e onde devem pagar os impostos devidos sobre os bens e servi os adquiridos por via eletr nica 137 Documento elaborado em 22 de mar o de 1999 FTAA ecom inf 15 A ntegra do texto pode ser obtida na p gina da internet http www alca ftaa org SPCOMM notes ecil5s doc 88 f Sistemas de pagamento eletr nico A seguran a a confian a e a efici ncia s o elementos primordiais para um bom resultado do pagamento eletr nico tanto para as empresas de um modo geral como para os consumidores Para isso in meras tecnologias t m sido criadas e desenvolvidas como o Interc mbio Eletr nico de Dados EDI e o Protocolo de Transa o Eletr nica Segura SET Este ltimo utiliza certificados eletr nicos que permitem que uma pessoa utilize um cart o de pagamento eletr nico O documento elaborado pe
195. co de comunica o dist ncia e de operacionalidade econ mica digital na atualidade Distingue se dos demais meios eletr nicos por ter um aspecto sui generis nas transa es comerciais permite que a vitrine do comerciante chegue at o consumidor sem que este precise sair de sua casa ou de seu escrit rio para v la Ao mesmo tempo o comerciante n o precisa mais 1 Por de um estabelecimento real passando a usar um estabelecimento virtua conseqii ncia o com rcio eletr nico modifica as no es de tempo de espa o facilita o acesso do consumidor a outros mercados al m das fronteiras do Estado em que se encontra e cria novas situa es jur dicas internacionais Tais fatos criam a figura do consumidor internacional Todavia os atuais mecanismos para a sua prote o precisam ser revistos e estar adequados nova realidade f tico jur dica E direito do consumidor ter direito n o s a uma prote o interna mas tamb m internacional O cap tulo 1 aborda o Direito Internacional Econ mico em face da economia digital e a forma o da sociedade de informa o Enfoca a internacionaliza o da atividade econ mica bem como a nova estrutura do direito do com rcio internacional Aponta ainda as rela es internacionais na economia digital No cap tulo 2 analisa se o com rcio eletr nico na sociedade de informa o dando enfoque a sua import ncia como fator de desenvolvimento como aponta o Programa d
196. comerciais internacionais A economia digital traz baila outros atores ignorados at ent o pela sociedade econ mica internacional uma vez que sua participa o era irrelevante e restrita aos mercados dom sticos s o eles os consumidores internacionais A internet principal instrumento para o desenvolvimento do com rcio eletr nico permite uma intera o transfronteiri a entre os povos em v rios segmentos da sociedade de natureza econ mica ou n o Na economia globalizada a participa o direta do consumidor na atividade econ mica internacional j representa uma boa parcela no consumo de bens e servi os O com rcio 48 Gilberto Dupas tica e Poder na Sociedade de Informa o 2 ed revista e ampliada S o Paulo Unesp 2001 p 17 34 eletr nico o principal mecanismo propulsor da economia digital pois seu baixo custo operacional permite a participa o direta do consumidor nas transa es comerciais internacionais Os pre os de acesso internet t m diminu do anualmente veja gr fico 1 Pre os de Acesso Internet Est o em Decl nio GR FICO 1 PRE OS PRE OS DE ACESSO INTERNET EST O EM DECL NIO em US com impostos ES Maior pre o M 70 enor pre o 60 50 41 40 31 30 20 10 1998 setembro 2000 setembro 2001 Fonte OCDE www oecd org Diante disso observa se que na economia digital h quatro rela es distintas que mobilizam a sociedade de informa o e impulsiona
197. connnnncncncnccncnncnnnnananoss 187 6 5 3 Autoridades Certificadoras AC cocccccnnnononannnononocncanannonononccnonanos 187 6 5 4 Autoridades de Registro AR erre 188 6 5 5 Crit rios para Credenciamento e Descredenciamento das Entidades Integrantes da ICP Brasil ii dt Quest 188 6 5 6 Princ pios Fundamentais da ICP Brasil ii 191 a Princ pio da Responsabiliza o 192 b Princ pio do Conhecimento nana nonn nono ncnnnos 192 c Princ pio da tica td aglgp aa an o 192 d Princ pio da Multidisciplinaridade ooooccnocccnocaconaccnoncnoncnannnonnnono 192 e Princ pio da Proporcionalidade 192 f Principio da Integra o s iqtassemssasasastessomalisesa its fado iaa ita 192 g Princ pio da Atualiza o erre 192 h Princ pio da Escalabilidade ii as 192 1 Principio da Interoperabilidade eeseceseceeeeeeseeeaeens 192 6 7 A Lei sobre Assinatura Digital em outros Pa ses ooconccnnnnninocinonccannnnnnnnn 193 Pes ATENDA a A eases 193 X Estados Unidos Assassinas ain rias 193 X ARAU AE IA 193 6 8 A Pequena e a M dia Empresa no Com rcio Eletr nico 194 X L xemb rIO blas 200 A e TB Rs SS a 200 Pe NT ERICO a in o 203 6 13 Os Mecanismos Alternativos de Solu es de Disputas no Direito do CONSUMO a asia ia 204 CAP TULO 7 A NECESSIDADE DE HARMONIZA O D
198. consider vel E o momento da forma o justamente quando o aceitante manifesta a sua vontade em concluir o contrato que ocorre em momento distinto da oferta J o lugar da forma o do contrato baseia se na teoria da recep o ou seja no lugar em que foi feita a proposta e o proponente tenha condi es de conhecer a resposta do aceitante b Mediante Comunica o Indireta O uso de instrumentos eletr nicos como o fax o EDI e a internet em que n o h qualquer contato oral entre as partes facilita as atividades comerciais e por isso cada vez mais utilizado na celebra o dos contratos A comunica o indireta ex intervallo caracteriza se pela transmiss o da informa o por sinais eletr nicos at o destinat rio sendo que a resposta do aceitante n o imediata proposta O momento da forma o do contrato eletr nico mediante comunica o indireta conclui se com o recebimento da resposta do aceitante pelo proponente teoria da recep o ou seja de forma que o proponente esteja em condi es de conhecer a resposta do oblato Quanto ao lugar da forma o desses contratos segue se a da teoria da recep o isto o lugar onde o contrato foi proposto e o proponente tenha condi es de conhecer a resposta Neste caso os problemas surgem quando as partes est o em pa ses distintos devendo se recorrer s regras de direito internacional privado 160 5 4 3 Contratos Eletr nicos de Formac
199. contratos de transportes Artigo 2 mbito espacial O Protocolo se aplicar as rela es de consumo que vinculem fornecedores e consumidores com domic lio em diferentes Estados Partes do Tratado de Assun o com domic lio em um mesmo Estado Parte desde que a presta o caracter stica da rela o de consumo tenha ocorrido em outro Estado Parte CAPITULO I DOMICILIO Artigo 3 Qualifica o de domic lio Para fins do estabelecido no presente Protocolo considerar se domic lio 1 quando se tratar de pessoa f sica na seguinte ordem a a resid ncia habitual b o centro principal de seus neg cios 2 quando se tratar de pessoa jur dica ou ente despersonalizado na seguinte ordem a a sede principal da administra o b o lugar onde funcionem filiais sucursais estabelecimentos agencias ou qualquer outra esp cie de representa o de pessoas jur dicas Cap tulo HI JURISDI O Artigo 4 Regra Geral 1 Ter o jurisdi o internacional nas demandas ajuizadas pelo consumidor que versem sobre rela es de consumo os ju zes ou tribunais do Estado em cujo territ rio esteja domiciliado o consumidor 2 O fornecedor de bens ou servi os poder demandar contra o consumidor perante o Juiz ou tribunal do domic lio deste 254 Artigo 5 Soluc es alternativas Tamb m ter jurisdig o internacional excepcionalmente e por vontade exclusiva do consumidor manifestada expressamente no momento de ajuizar a d
200. cordo com as mudan as tecnol gicas e as pr ticas no mercado A fim de proteger a privacidade nas opera es eletr nicas o governo do Canad elaborou a Lei de Prote o Informa o Pessoal e dos Documentos Eletr nicos Personal Information Protection and Electronic Documents Act tanto para os setores p blicos como para os privados Quanto aos direitos do consumidor o grupo de trabalho sobre com rcio eletr nico participa o conjunta de governo representantes das associa es de consumidores e das empresas canadenses elaborou princ pios basilares como guias para o desenvolvimento de uma estrutura de prote o ao consumidor no com rcio eletr nico O grupo de trabalho revisar esses princ pios periodicamente com o prop sito de assegurar os efeitos de poss veis mudan as no mercado eletr nico O grupo reconhece que a estrutura de prote o ao consumidor deve estar em harmonia com os interesses acordados pela comunidade internacional Os princ pios de prote o do consumidor apresentados pelo grupo de trabalho s o os seguintes Princ pio 1 Aos consumidores devem ser fornecidas informa es claras e suficientes para que possam fazer uma escolha bem informada sobre se ou como fazer um compra Princ pio 2 Os vendedores devem tomar razo veis provid ncias para que o contrato com o consumidor esteja com informa es completas Princ pio 3 Os vendedores e intermedi rios devem respeitar os pri
201. cosul gov br normativas default asp Key 103 81 exist ncia da economia digital que obriga a repensar as pol ticas comerciais jur dicas e tribut rias dos Estados partes Os objetivos do grupo ad hoc sobre com rcio eletr nico s o o Coordenar as posi es nacionais fortalecendo o relacionamento externo do bloco nesta mat ria Contribuir para o melhoramento do marco jur dico fiscal de meios de pagamento e infra estrutura necess rios para o r pido desenvolvimento intrazona do com rcio eletr nico Embora a proposta seja um bom come o observa se que a quest o do com rcio eletr nico no mbito do MERCOSUL muito incipiente 3 2 6 ALCA e o Com rcio Eletr nico A rea de Livre Com rcio das Am ricas ALCA ainda n o uma organizag o internacional de car ter regional por se encontrar em processo de negocia o A proposta de cria o da ALCA origina se do esfor o comum de 34 Estados americanos de construir uma rea de livre com rcio com o objetivo de eliminar as barreiras ao com rcio e ao investimento A C pula das Am ricas realizada em Miami em 1994 d in cio constru o de modalidade de integra o econ mica e k soos 130 131 termina com a Declara o de Princ pios e do Plano de A o Na Declara o de Princ pios os Estados participantes reconheceram os seguintes princ pios preserva o e fortalecimento da comunidade de democracias das Am ricas promo o
202. cumento eletr nico p blico ou a altera o de documento eletr nico p blico verdadeiro Par grafo nico Se o agente funcion rio p blico e comete o crime prevalecendo se do cargo aplica se o disposto no 1 do art 297 do C digo Penal Art 43 Equipara se ao crime de falsidade de documento particular sujeitando se s penas do art 298 do C digo Penal a falsifica o no todo ou em parte de certificado ou documento eletr nico particular ou altera o de certificado ou documento eletr nico particular verdadeiro 285 Art 44 Equipara se ao crime de falsidade ideol gica sujeitando se s penas do art 299 do C digo Penal a omiss o em documento ou certificado eletr nico p blico ou particular de declarag o que dele devia constar ou a inserg o ou fazer com que se efetue inser o de declara o falsa ou diversa da que devia ser escrita com o fim de prejudicar direito criar obrigag o ou alterar a verdade sobre fato juridicamente relevante Par grafo nico Se o agente funcion rio p blico e comete o crime prevalecendo se do cargo aplica se o disposto no par grafo nico do art 299 do C digo Penal Art 45 Equipara se ao crime de supress o de documento sujeitando se s penas do art 305 do C digo Penal a destrui o supress o ou oculta o em benef cio pr prio ou de outrem de documento eletr nico p blico ou particular verdadeiro de que n o se poderia dispor Art 46 Equipara se ao crime d
203. cumprida a obriga o este n o se aplica rela o em quest o porque se trata de compet ncia concorrente isto a a o pode ser instaurada tanto no Brasil quanto no pa s estrangeiro 195 No mbito do MERCOSUL o Protocolo de Santa Maria sobre Jurisdig o Internacional em Mat ria de Rela es de Consumo proclama a jurisdi o internacional dos tribunais do Estado onde o consumidor esteja domiciliado Reconhece ainda a efic cia extraterritorial das sentengas estrangeiras e da execug o por meio de carta rogat ria Dessa maneira o consumidor nas rela es de consumo eletr nico com empresas dos pa ses do MERCOSUL ter a vantagem de exercer seus direitos em seu pa s Todavia al m do limite territorial de aplica o do Protocolo ele ainda n o foi ratificado pelo Brasil Neste contexto a melhor medida de prote o do consumidor nas transa es eletr nicas haver uma estrutura jur dica n o apenas para regular as rela es contratuais eletr nicas mas para proteger o consumidor no seu mais amplo sentido como a prote o privacidade ao sigilo de seus dados pessoais fornecidos eletronicamente N o podemos seguir o modelo da Mal sia cujo governo se manifestou contr rio aprova o de uma lei que proteja o consumidor no com rcio eletr nico apesar de a Lei sobre a Prote o ao Consumidor da Mal sia de 1999 n o conter qualquer dispositivo sobre o assunto pois entende que os consumidores devem esc
204. da de produtos mais sofisticados A globaliza o exige uma maior prote o do consumidor por parte dos Estados RECURSO ESPECIAL N 63 981 SP 91995 0018349 8 Relator Min Aldir Passarinho J nior EMENTA DIREITO DO CONSUMIDOR FILMADORA ADQUIRIDA NO EXTERIOR DEFEITO DA MERCADORIA RESPONSABILIDADE DA EMPRESA NACIONAL DA MESMA MARCA PANASONIC ECONOMIA GLOBALIZADA PROPAGANDA PROTE O AO CONSUMIDOR PECULIARIDADE DA ESP CIE SITUA ES A PONDERAR NOS CASOS CONCRETOS NULIDADE DO AC RD O ESTADUAL REJEITADA PORQUE SUFICIENTEMENTE FUNDAMENTADO RECURSO CONHECIDO E PROVIDO NO M RITO POR MAIORIA I Se a economia globalizada n o mais tem fronteiras r gidas e estimula e favorece a livre concorr ncia imprescind vel que as leis de prote o ao 22 lt http www stj gov br gt 197 consumidor ganhem maior express o em sua exegese na busca do equil brio que deve reger as rela es jur dicas dimensionando se inclusive o fator risco inerente competitividade do com rcio e dos neg cios mercantis sobretudo quando em escala internacional em que presentes empresas poderosas multinacionais com filiais em v rios pa ses sem falar nas vendas hoje efetuadas pelo processo tecnol gico da inform tica e no forte mercado consumidor que representa nosso Pa s II O mercado consumidor n o h como negar v se hoje bombardeado diuturnamente por intensa e h bil propaganda a induzir a aquisi
205. da globaliza o a substitui o do Estado por atores transnacionais na condu o dos processos fundamentais tanto no mbito dom stico como das rela es internacionais A substitui o do Estado uma vis o arrojada sob dois aspectos primeiro porque o fen meno da globaliza o n o excluiu o Estado ao contr rio o Estado passa por um processo de ajustamento dentro da realidade f tico jur dica existente Na verdade y AB Estado um mal necess rio Toda transforma o implica em mudan a de comportamento nos diversos planos da sociedade pol tico social econ mico cultural e jur dico Nos processos de modifica es profundas alguns fatores se perpetuam no tempo n o por serem imut veis mas pela flexibilidade de se ajustarem s situa es novas As muta es 6 Jos Augusto Guilhon de Albuquerque Op es Internacionais do Brasil no Contexto da Globaliza o Bras lia Instituto Teot nio Vilela 1998 p 6 5 Veja o trabalho de Norberto Bobbio sobre Estado Governo Sociedade para uma Teoria Geral da Pol tica S o Paulo Paz e Terra 1999 p 126 e ss 29 temporais e espaciais de fen menos ensejam modifica es conceituais Por isso o Estado enquanto instituto criado pelo homem para facilitar a sua vida na sociedade reflete os interesses de desenvolvimento social que se propagam no tempo Al m disso os governos dos Estados t m dentre as in meras fun es a de equalizar e
206. da legisla o trabalhista para considerar o uso das tecnologias da informa o e comunica o em especial o teletrabalho Para alcan ar tais objetivos o Programa idealizou e projetou tr s momentos para sua implementa o final O primeiro momento foi o lan amento para uma concep o geral de todos os setores da sociedade realizado em 15 12 1999 O segundo foi a publica o do Livro Verde que consiste numa proposta preliminar e de implanta o e por ltimo o Livro Branco para debate p blico da proposta preliminar com v rios setores da sociedade A implementa o desse projeto deve pautar se por uma estrutura organizacional vinculada ao Minist rio da Ci ncia e da Tecnologia composta por um Conselho constitu do por representantes de entidades de governo da ind stria da comunidade acad mica e da sociedade uma Coordenadoria Executiva apoiada em um N cleo de Suporte e um Comit de Gest o Execu o Interna constitu do por diretores de unidades e ag ncias do MCT como o Conselho Nacional de Desenvolvimento Cient fico e Tecnol gico CNPq e a Financiadora de Estudo e Projetos FINEP 6 4 O Com rcio Eletr nico como Fator de Desenvolvimento da Sociedade Brasileira O acesso s tecnologias no Brasil ainda se limita a um n mero pequeno da popula o embora seja o maior mercado eletr nico nas rela es entre empresas da 25 lt http www mct gov br Temas Socinfo Livro_Verde Default2 htm gt
207. da soberania nacional cuja ordem p blica pode ignorar ou qualificar uma norma particular daquele direito Chia Jui Cheng Ed Clive M Schmitthoff s Select Essays on International Trade Law Dordrecht Boston London Martinus Nijhoff Publishers Graham amp Trotman 1982 p 209 Essa concep o se contrap e aos pensamentos de Donald McRae que sustenta que embora o direito do com rcio internacional tenha sido visto margem do direito internacional essa afirma o n o mais adequada nem pode subsistir e destaca que uma conseqii ncia importante do direito do com rcio internacional para o direito internacional que n s podemos estar vendo uma mudan a estrutural de uma forma baseada na paz e seguran a como um ponto inicial para pensarmos sobre o direito internacional em uma forma baseada no economic welfare The Contribution of International Trade Law to the Developement of International Law in Recueil de Cours Academie de Droit Internactional n 260 p 129 1996 p 130 25 aprovag o dos pa ses que a negociavam Depois de algumas d cadas a Rodada do Uruguai em 1995 cria a Organiza o Mundial do Com rcio OMC como um novo mecanismo para regular o com rcio internacional e para estruturar O cen rio internacional econ mico Os principais objetivos do direito do com rcio internacional s o a remog o de barreiras ou restri es impostas pelas leis nacionais o estabelecimento de regras comuns
208. de Direito Internacional Privado 5 ed atualizada com notas de rodap pelo Prof Osiris Rocha Rio de Janeiro Forense 1997 Direito Internacional Privado 4 ed atualizada com notas de rodap pelo Osiris Rocha Rio de Janeiro Forense 1987 CAVALIERI FILHO Sergio O Direito do Consumidor no Limiar do S culo 21 Revista Direito do Consumidor n 35 ano 9 S o Paulo Revista dos Tribunais p 96 108 julho setembro de 2000 222 CAVAZOS Edward A e MORIN Gavino Cyber Space and the Law YourRrights and Duties in theOn Line World Cambridge Massachusetts The MIT Press 1995 CCI The ICC Electronic Commerce Project ECP http www iccwbo org home electro ce electronic_commerce_project asp 07 01 00 CENEVIVA Walter Publicidade e Direito do Consumidor S o Paulo Revista dos Tribunais 1991 CHATTERJEE Charles Legal Aspects of Transnational Marketing and Sales Contracts London Cavendish Publishing Limited 1996 CHENG Chia Jui Ed Clive M Schmitthoff s Select Essays on International Trade Law Dordrecht Boston London Martinus Nijhoff Publishers Graham amp Trotman 1982 CINTRA Ant nio Carlos de Ara jo GRINOVER Ada Pellegrini e DINAMARCO C ndido Rangel Teoria Geral do Processo 12 ed S o Paulo Malheiros Ltda 1996 COELHO Fabio Ulhoa O Empres rio e os Direitos do Consumidor O C lculo Empresarial na Interpretac o do C digo de Defesa do Consumidor S o Paulo Sar
209. de Arrecada o FISCAL so SR E Sele Gla 91 h Com rcio Eletr nico e Facilita o de Neg cios Usu rios do A O A A an nn 92 1 Com rcio Eletr nico e Facilita o de Neg cios consequ ncias para as Pequenas e M dias Empresas 92 j Acesso Rede Confiabilidade e Com rcio Eletr nico 93 k Normas e com rcio eletr nico cccononooooonnnonccnconnnnonananononoos 94 1 Com rcio Eletr nico e Facilita o de Neg cios Conseq ncias para as Economias Pequenas 94 3 2 7 Uni o Internacional de Telecomunica es UIT 95 3 3 Outras INSTTUICOES cui ia ra EAE A E copreti a 97 3 3 1 Corpora o de Internet para a Assinatura de Nomes e N meros 3 3 2 C mara de Com rcio Internacional CCI e o Com rcio Eletr nico 99 CAP TULO 4 O CONSUMIDOR INTERNACIONAL NO COM RCIO ELETR NICO te tallos 102 4 1 Consumidor Sujeito de Direito Internacional cooooononnncnnncnincnnaccnnnncnnno 102 4 2 A Nog o de Consumidor Internacional 105 4 3 A Prote o Internacional do Consumidor cooccocccnccnnocnninncconcnannnnnnos 109 4 4 Os Primeiros Instrumentos Internacionais de Prote o ao Consumidor 110 4 4 1 Organiza o de Coopera o e Desenvolvimento OCDE 110 4 4 2 Conselho da Europa a A iS 110 4 4 3 Comunidade Econ mica Europ ia CEE oooccccnoccconaccnnoncnonnnaninnnoss 110 4 4 4 Organiza o das Na es Unidas ON
210. de Brasil o Portal B2B Exportador para o P lo T xtil e de Confec es de Nova Friburgo o de Exporta o de Bens Culturais no Setor Fotogr fico e o Hub de Transportes Esses projetos subsidiar o o Comit Executivo de Com rcio Eletr nico coordenado pelo MDIC STI que funcionar como rg o executor O Projeto Rede Brasil tem por finalidade o desenvolvimento de um sistema eletr nico online que dar suporte t cnico operacional log stico e informacional a t cnicos e empres rios brasileiros residentes no exterior visando a realiza o de neg cios com empresas brasileiras principalmente as pequenas e m dias que resultem 264 World Internet Law Report vol I issue 8 London BNA Interantional May 2000 p 21 26 Esses projetos do Conv nio BRISA foram publicados no Di rio Oficial da Uni o em 02 02 2002 192 em exporta es Al m disso o projeto contar com o apoio do Sebrae do Minist rio das Rela es Exteriores e do Banco do Brasil O Projeto Portal B2B Exportador para o P lo T xtil e de Confec es de Nova Friburgo tem por objetivo o desenvolvimento de um sistema eletr nico online entre empresas que dar suporte t cnico operacional log stico e informacional ao p lo existente na cidade de Nova Friburgo RJ a fim de capacitar neste novo ambiente de neg cios a comunidade que se utiliza do com rcio eletr nico e das tecnologias da informa o de forma a habilit la a comunidade para relacio
211. de Droit Uniforme v V p 665 682 Rome Institut International Pour l unification du Droit Priv 2000 FINATTI Mauro Andr Mendes A Dif cil Implementac o do Direito do Mercosul Balanco e Progn sticos Revista de Direito do Consumidor n 20 p 127 141 Sao Paulo Revista dos Tribunais outubro dezembro de 1996 FLORY Maurice Mondialisation et Droit International du D veloppment Revue G nerale de Croit Internationla Public n 3 Paris Rvue Publi e acec le concours du C N R S 1997 FONSECA FILHO Cl uzio Hist ria da Computac o Teoria e Tecnologia S o Paulo LTr 1999 FRANCO J NIOR Carlos F E business Tecnologia da Informac o e Neg cios na Internet S o Paulo Atlas 2001 FREIRE J Renato Corr a e CASELLA Paulo Borba Contratos Financeiros Internacionais Sao Paulo Revista dos Tribunais 1994 FROTA M rio Os Contratos de Consumo Realidades Sociojur dicas que se Perspectivam sob Novos Influxos Revista de Direito do Consumidor ano 10 n 38 Sao Paulo Revista dos Tribunais abril junho de 2001 FONSECA FILHO Cl uzio Hist ria da Computac o Teoria e Tecnologia S o Paulo LTr 1999 FONSECA Jo o Bosco Leopoldino da Direito Econ mico 2 ed Corrigida e atualizada Rio de Janeiro Forense 1997 FEKETE Elisabeth Kasznar A Prote o ao Consumidor como Instrumento de Aperfei oamento da Integra o Econ mica no Mercosul Revista de Direito do Consumidor n 2
212. de Santa Maria reconhece o instituto da jurisdi o universal permitindo que o consumidor possa reclamar perante os tribunais do seu Estado inclusive executar essas senten as por meio de cartas rogat rias Esse mecanismo assegura a total efetiva o dos direitos do consumidor pois torna poss vel reclamar contra quest es de valores pequenos que o impediriam de 213 exercer esse direito pelo alto custo operacional em demandar no exterior A globaliza o econ mica pede uma prote o do consumidor globalizada Quanto aos mecanismos alternativos de solu o de disputas nas rela es eletr nicas de consumo somente ter o efic cia se houver equil brio entre os interesses do consumidor e do comerciante Na verdade importante que os Estados estabelegam normas para sua concretiza o A participa o de institui es de defesa do consumidor dos Estados nesses processos pudesse dar maior seguran a e transpar ncia aos m todos de resolu o de disputas Al m disso o princ pio da boa f deve prevalecer em todas as opera es de consumo eletr nicas ou n o e as pequenas e m dias empresas que cada vez mais participam do mercado eletr nico global devem pautar se por esse princ pio A harmoniza o das rela es de consumo torna se imprescind vel n o somente prote o do consumidor mas tamb m para facilitar o pr prio com rcio internacional uma vez que a transpar ncia nessas rela es fundamental ao
213. de Servi os GATS que inclui compromissos nas reas de acesso a mercados tratamento nacional e princ pios de regulamenta o no setor de telecomunica o b sica Artigo 2 1 do Acordo que institui a OMC Celso Lafer A OMC e a Regulamenta o do Com rcio Internacional Uma Vis o Brasileira Porto Alegra Livraria do Advogado 1998 p 25 Celso Lafer O Impacto de um Mundo em Transforma o no Direito Internacional in Com rcio Desarmamento Direitos Humanos Reflex es sobre uma Experi ncia Diplom tica S o Paulo Paz e Terra 1999 p 47 Vera Thorstensen OMC Organiza o Mundial do Com rcio As Regras do Com rcio Internacional e a Rodada do Mil nio S o Paulo Aduaneiras 1999 p 317 nm m 74 Acesso a mercados e com rcio eletr nico que introduz a discuss o sobre onde lidar com os temas do com rcio eletr nico no GATT bens no GATS servicos ou nos dois Liberaliza o do com rcio via GATS implica em uma nova categoriza o dos servi os Facilita o do Com rcio via GATS o uso do com rcio eletr nico para facilitar o com rcio e a administra o aduaneira tem implica es importantes nos custos e pode representar a derrubada de in meras barreiras Com rcio eletr nico e compras governamentais podem causar importante impacto no processo de aquisi o p blica atrav s de propaganda eletr nica qualifica o processo de licita o etc O tema est em
214. de consumo transfronteiri as tem aumentado substancialmente nos ltimos anos principalmente pelo uso de meios eletr nicos Isso uma decorr ncia da internacionaliza o de toda a cadeia produtiva e tamb m do aprimoramento das tecnologias nos diversos ramos de atividades que contribu ram para modificar conceitos e comportamentos humanos e estreitar la os entre os diversos povos quer pelo deslocamento f sico das pessoas por meio de transportes cada vez mais velozes quer pelo uso dos mais variados meios de telecomunica es e de inform tica A redu o do custo operacional dessas tecnologias foi fundamental para constituir a sociedade de informa o e consolidar a economia digital Historicamente entretanto essas novas tecnologias tendem a se concentrar nos pa ses desenvolvidos Em conseqii ncia disso aumenta a disparidade com os pa ses em desenvolvimento O acesso informa o direito fundamental da pessoa e implica no dever dos Estados de estabelecer uma pol tica de coopera o internacional de modo a permitir que os pa ses em desenvolvimento tenham acesso a essas tecnologias incluindo os na sociedade de informa o Carlos Alberto Bittar A Contrata o Privada a Influ ncia da Moral e as T cnicas de Ajustes Admitidas na Atual Teoria dos Contratos in Contornos Atuais da Teoria dos Contratos S o Paulo Revista dos Tribunais 1993 p 15 11 A internet o principal instrumento eletr ni
215. de coopera o internacional e promo o do desenvolvimento A queda do muro de Berlim e o desaparecimento da URSS marcam uma nova era no direito internacional Estes fatos representam a dissolu o do sistema de polaridades definidas em capitalista e socialista para polaridades indefinidas o fim do conflito Leste Oeste Surge ent o uma nova realidade pol tico econ mica internacional Jos Guilhon de Albuquerque define esse novo cen rio como um sistema unimultipolar posto que h agora v rios p los que geram conflitos de interesses mas centrados num p lo principal ou nico papel exercido pelos Estados Unidos que possuem o maior mercado econ mico mundial e constituem o maior exemplo de liberaliza o econ mica Celso Lafer afirma que esse novo panorama internacional est sendo trabalhado simultaneamente pelas for as centr petas de globaliza o e pelas for as centr fugas de fragmenta o Ou seja enquanto de um lado a l gica da globaliza o se d pelo crescente sistema multilateral de com rcio como a OMC de outro a l gica da fragmenta o ocorre pelo n mero crescente de acordos regionais de com rcio como o MERCOSUL por exemplo O sistema de polaridades indefinidas ou unimultipolar extinguiu os conflitos de concep o de desenvolvimento econ mico preval ncia da liberaliza o econ mica fortemente defendida pelos pa ses desenvolvidos res
216. der ser provada por todos os meios de direito Par grafo nico N o ser negado valor probante ao documento eletr nico e sua assinatura digital pelo simples fato desta n o se basear em chaves certificadas por uma autoridade certificadora credenciada Art 6 Presume se verdadeira entre os signat rios a data do documento eletr nico sendo l cito por m a qualquer deles provar o contr rio por todos os meios de direito 1 Ap s expirada ou revogada a chave de algum dos signat rios compete parte a quem o documento beneficiar a prova de que a assinatura foi gerada anteriormente expira o ou revoga o 2 Entre os signat rios para os fins do par grafo anterior ou em rela o a terceiros considerar se datado o documento particular na data I em que foi registrado II da sua apresenta o em reparti o p blica ou em ju zo 289 II do ato ou fato que estabele a de modo certo a anterioridade da forma o do documento e respectivas assinaturas Art 7 Aplicam se ao documento eletr nico as demais disposi es legais relativas prova documental que n o colidam com as normas deste T tulo Cap tulo II Da falsidade dos documentos eletr nicos Art 8 O juiz apreciar livremente a f que deva merecer o documento eletr nico quando demonstrado ser poss vel alter lo sem invalidar a assinatura gerar uma assinatura eletr nica id ntica do titular da chave privada derivar a chave privada a
217. discuss o no Comit sobre compras governamentais Propriedade Intelectual 3 2 2 1 Declara o de Genebra sobre o Com rcio Eletr nico Global A Confer ncia Ministerial de Genebra da OMC celebrada em maio de 1998 acordou a Declara o sobre o Com rcio Eletr nico que determina que O Conselho Geral deve estabelecer um programa de trabalho para examinar todos os temas do com rcio relacionados ao com rcio eletr nico global O programa de trabalho deve envolver todos os rg o pertinentes da OMC levar em considerag o as necessidades econ micas e financeiras e de desenvolvimento dos membros em desenvolvimento e levar em considerag o o trabalho j desenvolvido por outras organiza es internacionais 117 Vera Thorstensen OMC Organiza o Mundial do Com rcio As Regras do Com rcio Internacional e a Rodada do Mil nio S o Paulo Aduaneiras 1999 p 319 75 o Conselho Geral deve produzir um relat rio sobre o progresso do programa de trabalho e recomenda es para um plano de a o a ser submetido Confer ncia Ministerial na sua terceira sess o a ser realizada em Seattle os membros da OMC continuar o com as suas pr ticas correntes de n o impor direitos aduaneiros sobre transmiss es eletr nicas O Conselho Geral dever rever essa declara o e seu alcance ser decidido por consenso levando se em considera o o andamento do trabalho 3 2 2 2 A Confer ncia Ministerial de
218. do Mestrado em especial a Ingrid Cyfer Chambouleyron pela amizade e valiosas discuss es A C cile e M nica que ajudaram na revis o de dois textos deste trabalho 111 RESUMO A prote o internacional do consumidor um fen meno que merece a aten o da sociedade internacional j que o n mero de relac es de consumo transfronteirigas tem aumentado substancialmente nos ltimos anos principalmente pelo uso de meios eletr nicos Isso uma decorr ncia da internacionaliza o de toda a cadeia produtiva e tamb m do aprimoramento das tecnologias nos diversos ramos de atividades que contribu ram para modificar conceitos e comportamentos humanos e estreitar la os entre os diversos povos quer pelo deslocamento f sico das pessoas por meio de transportes cada vez mais velozes quer pelo uso dos mais variados meios de telecomunica es e de inform tica A internet o principal instrumento eletr nico de comunica o dist ncia e de operacionalidade econ mica digital na atualidade Por consequ ncia o com rcio eletr nico modifica as no es de tempo de espa o facilita o acesso do consumidor a outros mercados al m das fronteiras do Estado em que se encontra e cria novas situa es jur dicas internacionais Tais fatos criam a figura do consumidor internacional Todavia os atuais mecanismos para a sua prote o precisam ser revistos e estar adequados nova realidade f tico jur dica direito do consumidor
219. dutos e servi os fora do pa s onde residem o que pode gerar conflitos transfronteirigos de direito do consumidor Por exemplo um turista brasileiro de passeio na Alemanha sofre um acidente e recebe tratamento do hospital alem o consumidor ativo ou um brasileiro que compra produtos argentinos em seu pa s consumidor passivo Esses fen menos podem gerar conflitos que chamam o direito internacional privado a buscar solu es para se determinar a lei aplic vel ou a jurisdi o competente por exemplo S o conflitos que envolvem mais de dois ordenamentos jur dicos para o mesmo fato O com rcio eletr nico transforma as no es de tempo e espa o e o deslocamento f sico da pessoa torna se indispens vel para as rela es de consumo transfronteiri as Nas rela es de consumo via internet o consumidor adquire bens ou servi os sem sair de casa Desse modo o consumidor passa a ser um consumidor passivo em potencial constante Por isso as rela es de consumo t m natureza internacional pois o elemento estrangeiro atinge direta ou indiretamente o consumidor seja um consumidor ativo como o turista seja o consumidor passivo que adquire um produto estrangeiro como o 174 Assim como Eros Roberto Grau Elementos de Direito Econ mico S o Paulo Editora Revista dos Tribunais 1981 p 19 106 brasileiro que compra um vinho chileno no supermercado O servigo ou produto A A rq 17 estrangeiro status be
220. e Renegocia o S o Paulo Cone 1993 GRECO Marco Aur lio Internet e Direito S o Paulo Dial tica 2000 GRECO Marco Aur lio e MARTINS Ives Gandra da Silva Martins coordenadores Direito e Internet Relac es Jur dicas na Sociedade Informatizada S o Paulo Editora Revista dos Tribunais 2001 229 GREER Bernard L Alston amp Bird The Challange of Globalisation Business Law Interantional issue 4 London International bar Association Sweet amp Maxwell September 2000 GRIECO Francisco de Assis O Brasil e o Com rcio Internacional S o Paulo Aduaneiras 1994 GRINOVER Ada Pellegrini O C digo de Defesa do Consumidor no Sistema Socioecon mico Brasileiro Revista da Faculdade de Direito da Universidade de S o Paulo V 91 pp 277 290 1996 GUIMARAES M rcio da Cunha e SILVA Geraldo Jos Guimar es da Manual de Direito do Com rcio Internacional Contrato de C mbio S o Paulo Editora Revista dos Tribunais 1996 HAGGENMACHER Peter Grotius et la Doctrine de la Guerre Juste Paris Presses Universitaires de France 1983 HEILBRONER Robert A Hist ria do Pensamento Econ mico S o Paulo Nova Cultural 1996 A Forma o da Sociedade Econ mica 5 ed revista para a d cada de 80 trad de lvaro Cabral Rio de Janeiro Zahar Editores 1984 HESPANHA Ant nio M Panorama Hist rico da Cultura Jur dica Europ ia 2 ed Mira Sintra Publica es Europa Am rica
221. e ao acesso a privacidade seguran a solu o de disputas lei aplic vel e jurisdi o competente 4 7 O Consumidor Internacional e o Com rcio Internacional Eletr nico As rela es de consumo no com rcio internacional eletr nico podem se dar nas rela es entre empresas e consumidores nas rela es entre consumidores e tamb m nas rela es entre governos e consumidores Estudos apontam o crescimento desse com rcio nos pa ses industrializados gr fico 7 Estimativa de Com rcio Eletr nico nos Pa ses Industrializados em 1999 2000 GR FICO 7 l ESTIMATIVA DE COM RCIO ELETR NICO NOS PA SES INDUSTRIALIZADOS EM 1999 2000 em bilh es de US 160 P Rela es entre empresas E Rela es entre empresas e consumidores 140 E Rela es entre empresas e consumidores e entre empresas 120 100 80 60 40 mm 0 Suttle 2000 Teo 1999 OECD 2000 MSDW 2000 Gartner o Fonte Banco Mundial www worldbank org A principal caracter stica do com rcio eletr nico a sua natureza internacional cujas informa es veiculadas por meio dos instrumentos eletr nicos ultrapassam as 124 fronteiras dos Estados O acesso as tecnologias da telecomunicag o e da inform tica tem crescido de modo surpreendente impulsionado pelo uso da internet Desse modo o consumidor passa a adquirir produtos ou servigos que ultrapassam o local de sua resid ncia gerando conflitos na ordem do direito internacional p
222. e assinaturas digitais ter o o mesmo valor jur dico das expedidas no Pa s desde que a autoridade certificadora esteja sediada e seja devidamente reconhecida em pa s signat rio de acordos internacionais relativos ao reconhecimento jur dico daqueles certificados dos quais seja parte o Brasil Art 48 Para a solu o de lit gios de mat rias objeto desta lei poder ser empregado sistema de arbitragem obedecidos os par metros da Lei n 9 037 de 23 de setembro de 1996 dispensada a obriga o decretada no 2 de seu art 4 devendo entretanto efetivar se destacadamente a contrata o eletr nica da cl usula compromiss ria T tulo IX DISPOSI ES FINAIS Art 49 O Poder Executivo regulamentar a presente lei no prazo de noventa dias Art 50 Esta lei entra em vigor na data de sua publica o Sala da Comiss o em 26 de setembro de 2001 Deputado JULIO SEMEGHINI Relator 297 ANEXO 7 Medida Provis ria No 2 200 2 de 24 de agosto de 2001 Institui a Infra Estrutura de Chaves P blicas Brasileira ICP Brasil transforma o Instituto Nacional de Tecnologia da Informac o em autarquia e d outras provid ncias O PRESIDENTE DA REP BLICA no uso da atribui o que lhe confere o art 62 da Constitui o adota a seguinte Medida Provis ria com for a de lei Art 1 Fica institu da a Infra Estrutura de Chaves P blicas Brasileira ICP Brasil para garantir a autenticidade a integridade e a validade jur dica de documentos
223. e concess o ou explora o joint venture e outras formas de coopera o industrial ou comercial e o transporte de mercadorias ou passageiros por ar mar estrada de ferro ou rodovia Como se pode ver o com rcio eletr nico pode ocorrer em diversos setores da economia e a tend ncia para o pr ximo s culo que as transa es comerciais se d em quase que exclusivamente por meio do com rcio eletr nico Estima se que at 2002 o com rcio eletr nico movimente a assombrosa quantia de US 300 bilh es por ano em todo o mundo 3 2 1 1 Princ pios da Lei Modelo da UNCITRAL sobre o Com rcio Eletr nico J a E aaa TOS A lei modelo da UNCITRAL permite extrair do seu bojo princ pios que devem reger o com rcio eletr nico Embora n o tenha car ter obrigacional as regras ou princ pios contidos na lei modelo devem servir de suped neo para os pa ses na cria o de legisla es internas O primeiro princ pio o reconhecimento das mensagens de dados qualquer tipo de informa o recebida ou armazenada por meios eletr nicos inserido no artigo 15 O jurista s nior do Minist rio de Transportes na Hague dr Bernardine Trompenaars do Instituto de Direito de Informa o da Universidade de Amsterd realizou estudo sobre os princ pios que regem o com rcio eletr nico Ver Bernardine Trompenaars Formation and Validity of On line Contracts p 27 lt http www imprimatur alcs co uk contracts htm gt 19 08 1999
224. e dados 133 Documento elaborado em 16 de junho de 1999 FTAA ecom inf 25 Rev 2 A integra do texto pode ser obtida na p gina da internet http www alca ftaa org SPCOMM notes eci25r2s doc 85 Nesse sentido objetiva criar um ambiente no qual os direitos das pessoas e principalmente do consumidor sejam preservados a fim de se evitar que haja restri es desnecess rias a transmiss o de dados transfronteiricos b Quest es relativas prote o do consumidor no com rcio eletr nico A consolida o do com rcio internacional eletr nico depende da confian a que os consumidores t m em rela o aos bens e servi os oferecidos isto o lan amento desses produtos no mercado eletr nico deve estar revestido de honestidade e transpar ncia Os consumidores ainda n o consideram completamente seguras as rela es entre empres rio e consumidor no com rcio eletr nico O documento do Comit trata de quest es como marco regulador para se saber por exemplo se h necessidade de novas leis para regular a prote o do consumidor no com rcio eletr nico ou se as leis nacionais que protegem o consumidor s o aplic veis as transa es eletr nicas preven o da delingii ncia fraude e outras atividades ilegais Aborda ainda quest es sobre a elabora o e conte do dos contratos e sobre a informa o clara e completa ao consumidor a respeito de bens e servi os adquiridos bem como a identidade do vendedor e a sua loc
225. e emiss o suspens o e revoga o de certificados dentro dos limites do territ rio brasileiro 1 Os dados pessoais n o ser o usados para outra finalidade que n o a de certifica o salvo se consentido expressamente pelo requerente por cl usula em destaque que n o esteja vinculada realiza o da certifica o 2 A quebra da confidencialidade das informa es de que trata o inciso VIII do caput deste artigo quando determinada pelo Poder Judici rio respeitar os mesmos procedimentos previstos em lei para a quebra do sigilo banc rio Art 19 A autoridade certificadora respons vel civilmente pelos danos sofridos pelo titular do certificado e por terceiros decorrentes da falsidade dos certificados por ela emitidos ou do descumprimento das obriga es previstas no art 18 281 Art 20 O registro de certificado expedido por uma autoridade certificadora deve ser por ela conservado at o t rmino do prazo exigido pela lei que regular o neg cio jur dico associado ao certificado n o inferior em qualquer caso a vinte anos 1 No caso de pretender cessar voluntariamente a sua atividade ou tiver a fal ncia decretada a autoridade certificadora dever providenciar a revogac o dos certificados por ela emitidos comunicando o fato em at trinta dias aos titulares e autoridade credenciadora 2 No caso de revogac o referida no 1 deste artigo dos certificados emitidos por autoridade certificadora credenc
226. e extravio sonega o ou inutiliza o de documento sujeitando se s penas previstas no art 314 do C digo Penal o extravio de qualquer documento eletr nico de que se tem a guarda em raz o do cargo ou sua sonega o ou inutiliza o total ou parcial T tulo VIII DAS DISPOSI ES GERAIS Art 47 As certifica es estrangeiras de assinaturas digitais ter o o mesmo valor jur dico das expedidas no Pa s desde que a autoridade certificadora esteja sediada e seja devidamente reconhecida em pa s signat rio de acordos internacionais relativos ao reconhecimento jur dico daqueles certificados dos quais seja parte o Brasil Art 48 Para a solu o de lit gios de mat rias objeto desta lei poder ser empregado sistema de arbitragem obedecidos os par metros da Lei n 9 037 de 23 de setembro de 1996 dispensada a obriga o decretada no 2 de seu art 4 devendo entretanto efetivar se destacadamente a contrata o eletr nica da cl usula compromiss ria T tulo IX DISPOSI ES FINAIS Art 49 O Poder Executivo regulamentar a presente lei no prazo de noventa dias Art 50 Esta lei entra em vigor na data de sua publica o Sala da Comiss o em 26 de setembro de 2001 Deputado JULIO SEMEGHINI Relator ANEXO 6 PROJETO DE LEI N 4 906 em 26 09 2001 Refer ncias PLS N 672 DE 1999 e PROJETOS DE LEI N 1 483 DE 1999 E N 1 589 DE 1999 Disp e sobre o valor probante do documento eletr nico e da assinatura digital
227. e mediante requerimento da pr pria Autoridade Certificadora em rela o s suas atividades ou s atividades das entidades que lhes s o operacionalmente vinculadas e por decis o do Comit Gestor da ICP Brasil ou da Autoridade Certificadora Raiz em raz o de descumprimento de qualquer dos crit rios e procedimentos exigidos para o seu funcionamento 188 Uma vez descredenciada a entidade seus efeitos cair o sobre as demais entidades a ela vinculadas e por conseguinte a revoga o do certificado correspondente Desde a publica o algumas empresas j foram credenciadas e outras j encaminharam seu pedido As empresas UniCERT Certisign vinculada Verisign empresa que det m cerca de 90 dos certificados digitais em todo o mundo e Serasa encaminharam documenta o ICP Brasil para serem certificadoras credenciadas Os Correios j foram autorizados a emitir certificados digitais e devem come ar a faz lo a partir de junho de 2002 No in cio esse servi o estar dispon vel em 72 cidades mas o objetivo ampliar a oferta da certifica o digital para mil ag ncias nos pr ximos tr s anos Outra entidade a obter o credenciamento foi a Ordem dos Advogados do Brasil Seccional de S o Paulo que criou a ICP OAB que tem por prop sito expedir certificados eletr nicos a advogados brasileiros n o s para atestar que a chave p blica pertence ao advogado mas para confirmar sua habilita o profiss
228. e possa estabelecer se um consumo sustent vel e Princ pio da Prote o Vida Privada As informa es sobre a vida do consumidor durante as rela es de consumo internacional devem ser preservadas e sua divulga o ser proibida se n o houver a autoriza o expressa do consumidor f Princ pio da Boa f As empresas e os consumidores devem agir de boa f nas rela es de consumo internacional Os consumidores devem prestar informa es necess rias sobre sua pessoa e sobre suas reais inten es sobre a transa o de modo claro e efetivo As empresas por sua vez devem agir de modo a evitar quaisquer pr ticas comerciais abusivas fraudulentas enganosas ou desleais Os contratos de consumo n o devem conter cl usulas contr rias prote o do consumidor ou quaisquer cl usulas que coloquem o consumidor numa posi o mais desfavor vel g Princ pio da Confian a A confian a do consumidor nas rela es transfronteiri as pelas vias eletr nicas essencial ao pr prio desenvolvimento do com rcio eletr nico Em todas as etapas da 149 transa o desde a oferta at a entrega do bem ou a presta o do servi o o consumidor deve confiar nesta rela o Al m disso a credibilidade do consumidor est n o s na rela o contratual mas em saber que ele est protegido mesmo no caso de haver um lit gio pelo fato de ter acesso a uma solu o r pida segura e justa h Princ pio do Direito a
229. e seguran a jur dica que garanta solu es justas e a harmonia das decis es jurisdicionais vinculadas as rela es de consumo CONVENCIDOS da necessidade de se dar prote o ao consumidor e da import ncia de se adotarem regras comuns sobre jurisdi o internacional em mat ria de rela es de consumo derivadas de contratos entre fornecedores de bens ou prestadores de servi o e consumidores ou usu rios CONSCIENTES de que em mat ria de neg cios internacionais a contrata o a express o jur dica do com rcio sendo especialmente relevante no processo de integra o ACORDAM 253 Cap tulo I AMBITO Artigo 1 mbito material 1 O presente protocolo tem como objeto determinar a jurisdig o internacional em mat ria de rela es de consumo derivadas de contratos em que um dos contratantes seja um consumidor quando se tratar de venda a prazo de bens m veis corp reos empr stimo a prazo ou de outra opera o de cr dito ligada ao financiamento na venda de bens qualquer outro contrato que tenha por objeto a presta o de um servi o ou fornecimento de bem m vel corp reo Este dispositivo se aplicar sempre que a celebra o do contrato tenha sido precedida no Estado do domic lio do consumidor de uma proposta espec fica ou de uma publicidade suficientemente precisa e que o consumidor tenha realizado os atos necess rios a conclus o do contrato 2 Ficam exclu das as rela es de consumo decorrentes de
230. e seguros CAP TULO 3 OS CONTRATOS Artigo 6 Os contratos celebrados dist ncia entre empresas e consumidores por meio de instrumentos eletr nicos internet telefone fax televis o EDI ser o regidos pela lei do domic lio do consumidor ou pela lei que lhe seja mais favor vel seja a do lugar da celebra o seja a do lugar da execu o ou da sede do fornecedor desde que no momento da opera o ele se encontre em seu domic lio consumidor passivo Artigo 7 Se o consumidor estiver fora de seu domic lio no contrato entre empresa e consumidor ser aplicada a lei escolhida pelas partes podendo ser a lei do local da celebra o do contrato da execu o ou do domic lio do consumidor consumidor ativo Artigo 8 Se a empresa possuir filiais sucursais estabelecimentos agencias no Estado onde o consumidor esteja domiciliado aplica se a lei do domic lio do consumidor salvo se as partes acordarem de forma diversa CAPITULO 4 RESPONSABILIDADE NOS CONTRATOS ELETR NICOS Artigo 9 O provedor tem o dever de 1 Zelar pela p gina na internet da empresa criando um sistema de prote o contra a invas o por hackers 2 Assegurar a integridade do conte do de dados da p gina bem como a corre o 3 Assegurar a confian a n o s do comerciante mas tamb m do consumidor 4 Proteger e guardar os dados pessoais do consumidor n o divulgar o seu endere o eletr nico a terceiros sem a sua autoriza o Ar
231. e seja mantida sob o exclusivo controle do signat rio 278 IV esteja ligada ao documento eletr nico de tal modo que se o conte do deste se alterar a assinatura digital estar invalidada V n o tenha sido gerada posteriormente expira o revoga o ou suspens o das chaves Art 5 A titularidade da chave p blica poder ser provada por todos os meios de direito Par grafo nico N o ser negado valor probante ao documento eletr nico e sua assinatura digital pelo simples fato desta n o se basear em chaves certificadas por uma autoridade certificadora credenciada Art 6 Presume se verdadeira entre os signat rios a data do documento eletr nico sendo l cito por m a qualquer deles provar o contr rio por todos os meios de direito 1 Ap s expirada ou revogada a chave de algum dos signat rios compete parte a quem o documento beneficiar a prova de que a assinatura foi gerada anteriormente expira o ou revoga o 2 Entre os signat rios para os fins do par grafo anterior ou em rela o a terceiros considerar se datado o documento particular na data I em que foi registrado II da sua apresenta o em reparti o p blica ou em ju zo II do ato ou fato que estabele a de modo certo a anterioridade da forma o do documento e respectivas assinaturas Art 7 Aplicam se ao documento eletr nico as demais disposi es legais relativas prova documental que n o colidam com as n
232. edade da Informac o para Todos Plano de Ac o preparado pelo Conselho e pela Comiss o Europ ia para p Conselho Europeu da Feira 19 20 de junho de 2000 http europa eu int VAN OVERSTRAETEN Tanguy Droit Applicable et Juridiction Comp tente Sur Internet Revue de Droit des Affaires Internationales n 3 p 373 397 Paris L G D J 1998 WEBSTER Thomas H Domain Name Proceedings and International Dispute Resolution Business Law International issue 2 London International Bar Association Sweet amp Maxwell May 2001 246 WEIDENFELD Werner e WESSELS Wolfgang A Europa de A a Z Guia de Integrac o Europ ia Servico de Publicac es Oficiais das Comunidades Europ ias Luxemburgo 1997 impresso na B lgica WHITING JR Van R Editor Regionalization in the World Economy Nafta the Americas and Asia Pacific New Delhi Macmillan India 1996 WIELEVICKI Lu s Contratos e Internet Contornos de uma Breve An lise Ronaldo Lemos da Silva Junior coord Com rcio Eletr nico S o Paulo Editora Revista dos Tribunais e Instituto dos Advogados de S o Paulo 2001 WRIGHT Benjamin The Law of Electronic Commerce 01 05 2000 lt http ourworld compuserve com homepages Ben_Wright gt b REVISTAS E PERIODICOS JOURNAL OF INTERNATIONAL ARBITRATION Holanda Kluwer Law International v 14 n 3 Setembro de 1997 JOURNAL OF INTERNATIONAL ARBITRATION Holanda Kluwer Law International v 14 n 4 Dezem
233. edor de servi os de armazenamento de dados 283 V n mero de telefone e enderego eletr nico para contato com o ofertante bem como instru es precisas para o exerc cio do direito de arrependimento VI tratamento e armazenamento pelo ofertante do contrato ou das informa es fornecidas pelo destinat rio da oferta VII instru es para arquivamento do contrato eletr nico pelo aceitante bem como para sua recupera o em caso de necessidade e VIII sistemas de seguran a empregados na opera o Art 32 Para o cumprimento dos procedimentos e prazos previstos na legisla o de prote o e defesa do consumidor os adquirentes de bens servi os e informa es por meio eletr nico poder o se utilizar da mesma via de comunica o adotada na contrata o para efetivar notifica es e intima es extra judiciais 1 Para os fins do disposto no caput deste artigo os ofertantes dever o no pr prio espa o que serviu para o oferecimento de bens servi os e informa es colocar disposi o dos consumidores rea espec fica de f cil identifica o que permita o armazenamento das notifica es ou intima es com a respectiva data de envio para efeito de comprova o 2 O ofertante dever transmitir uma resposta autom tica aos pedidos mensagens notifica es e intima es que lhe forem enviados eletronicamente comprovando o recebimento Cap tulo II Da solicita o e uso das informa
234. ee properly applied a procedure previously agreed to by the originator for that purpose or b the data message as received by the addressee resulted from the actions of a person whose relationship with the originator or with any agent of the originator enabled that person to gain access to a method used by the originator to identify data messages as its own 4 Paragraph 3 does not apply a as of the time when the addressee has both received notice from the originator that the data message is not that of the originator and had reasonable time to act accordingly or b in a case within paragraph 3 b at any time when the addressee knew or should have known had it exercised reasonable care or used any agreed procedure that the data message was not that of the originator 5 Where a data message is that of the originator or is deemed to be that of the originator or the addressee is entitled to act on that assumption then as between the originator and the addressee the addressee is entitled to regard the data message as received as being what the originator intended to send and to act on that assumption The addressee is not so entitled when it knew or should have known had it exercised reasonable care or used any agreed procedure that the transmission resulted in any error in the data message as received 6 The addressee is entitled to regard each data message received as a separate data message and to act on that assumption except t
235. egisladores nacionais criarem normas na mesma velocidade com que as rela es de mercado s o alteradas pelo desenvolvimento de novos instrumentos tecnol gicos Embora essas rela es possam ocorrer exclusivamente em n vel interno o com rcio eletr nico um com rcio sem fronteiras tendo natureza jur dica internacional Por isso as normas jur dicas elaboradas pelos Estados devem estar harmonizadas para que situa es similares tenham o mesmo tratamento pois as incongru ncias nas legisla es nacionais podem acarretar um obst culo ao pr prio desenvolvimento do com rcio eletr nico nesse quadro que o direito internacional deve buscar solu es s necessidades da sociedade internacional tendo em vista a promo o e o progresso de todos os pa ses estabelecendo um programa de a o global In meras organiza es internacionais como a UNCITRAL a OCDE e a OMC por exemplo t m contribu do para a evolu o da sociedade de informa o por meio da elabora o de normas ou recomenda es aos Estados com o intuito de harmonizar e unificar as legisla es internas estatais Mas ainda h muito trabalho a ser feito A Uni o Europ ia os Estados Unidos e o Canad t m as legisla es mais avan adas em termos de sociedade de informa o e principalmente com rcio eletr nico Todavia o desenvolvimento desse novo mercado n o pode ser limitado territorialmente n o s pela sua natureza internacional mas para
236. eiras geogr ficas e a dist ncia deixa de ser obst culo para o crescimento da ind stria e do com rcio em n vel global H em raz o disso uma dilui o de fronteiras e uma diminui o da diferen a entre interno e externo O conceito tradicional de soberania baseado no poder interno irrestrito do Estado afetado pela mudan a no sistema pol tico econ mico internacional Neste cen rio efetiva se a forma o de um novo Direito Internacional As normas jur dicas ganham uma nova roupagem pela exig ncia da coopera o entre Aa pd Estados denominadas de normas de m tua colabora o 2 Ricardo Seitenfus Manual das Organiza es Internacionais Porto Alegre Livraria do Advogado 2000 p 34 35 2 Chia Jui Cheng Ed Clive M Schmitthoff s Select Essays on International Trade Law Dordrecht Boston London Martinus Nijhoff Publishers Graham amp Trotman 1982 p 4 23 1 3 A Formac o do Direito Internacional Econ mico A partir da experi ncia das duas grandes guerras mundiais do s culo XX ficou demonstrado que o sistema internacional criado pelos Estados foi malsucedido Por isso no final da Segunda Guerra Mundial a id ia de reconstrug o da ordem internacional tornou se indispens vel pr pria manuten o da paz principalmente na rea econ mica com o prop sito de se evitarem novas crises mundiais como a que se seguiu em 1929 marcada justamente pela aus
237. eitos B sicos Quest es Contempor neas e Direito Caderno de P s gradua o em Direito da Universidade Metodista de Piracicaba ano 5 n 2 Piracicaba UNIPEP p 11 30 janeiro de 2001 DINIZ Davi Monteiro Documentos Eletr nicos Assinaturas Digitais da qualifica o jur dica dos arquivos digitais como documentos S o Paulo LTr 1999 DINIZ Maria Helena Lei de Introdu o ao C digo Civil Brasileiro Interpretada S o Paulo Saraiva 2000 DOLINGER Jacob e TIBURCIO Carmen Vade M cum de Direito Internacional Privado Ed Universit ria Rio de Janeiro Renovar 1996 DOLINGER Jacob Direito Internacional Privado Parte Geral 5 ed revisada e ampliada Rio de Janeiro Renovar 2000 A Evolu o da Ordem P blica no Direito Internacional Privado Tese apresentada Faculdade de Direito da Universidade do Estado do Rio de Janeiro para concurso c tedra de Direito Internacional Privado Rio de Janeiro 1979 DOLINGER Jacob e TIBURCIO Carmem Vade M cum de Direito Internacional Privado Rio de Janeiro Renovar 1996 225 DOUGLAS John L e WINER Jonathan The U S Approach to the Regulation of E Commerce Consensus or collision with the UE Business Law International issue 2 London International Bar Association Sweet amp Maxwell May 2001 DRAETTA Ugo Il Diritto dei Contratti Internazionali La Patologia dei Contratti Padova Cedam Casa Editrice Dott Antonio Milani 1988
238. em comunica es comerciais A respeito desses objetivos foi conclu do o Projeto de Regras Uniformes sobre os Aspectos Jur dicos do EDI e dos Meios de Comunica o de Dados Comerciais em 1993 que define o interc mbio eletr nico de dados EDD como meio de transmiss o de dados comerciais de computador para computador em formato padr o Este documento inclui v rios meios eletr nicos al m do EDI como o telex a telec pia ou qualquer outro meio an logo de teletransmiss o de informa es digitalizadas k E x 5986 excluindo se a comunica o puramente oral como mensagens de dados comerciais A pedra angular deste documento refere se prote o do consumidor no que tange ao mbito de aplica o do Projeto apesar de tal refer ncia estar numa nota de rodap Nas observa es apontadas o Grupo de Trabalho concordou que embora as regras uniformes n o devessem se dirigir quest es especiais relativas prote o do consumidor elas deveriam ser aplic veis a todas as mensagens incluindo as mensagens enviadas para e pelos consumidores Isso portanto permitiria um aumento na seguran a jur dica nessas opera es desde que os Estados inclu ssem a defini o de consumidor quando implementassem as regras uniformes 81 A CN 9 WG IV WP 53 82 No 25 per odo de sess es do Grupo de Trabalho 4 da UNCITRAL em 1992 Lei Modelo da UNCITRAL sobre Com rcio Eletr nico com Guia pa
239. em 199 Recentemente a Declarag o de Direitos Fundamentais dos Consumidores do MERCOSUL assinada pelos presidentes dos Estados Partes consagra a defesa do consumidor como elemento indissoci vel e essencial do desenvolvimento equilibrado e sustent vel do MERCOSUL Essa declarac o foi resultado do trabalho da Presid ncia Pro Tempore brasileira na XL Reuni o Ordin ria do Grupo Mercado Comum GMC realizada em Bras lia de 4 a 7 12 2000 e na XIX Reuni o Ordin ria do Conselho do Mercado Comum CMC realizada em Florian polis nos dias 14 e 15 12 2000 Esses trabalhos marcam o relan amento do MERCOSUL 4 5 5 Organiza o de Coopera o e Desenvolvimento Econ mico OCDE O impacto do fen meno da globaliza o em todos os setores da atividade econ mica internacional levou a OCDE a promover a Confer ncia Um Mercado Global para Consumidores em 1994 cuja principal preocupa o era construir um mercado global sob uma base de confiabilidade A Confer ncia Ministerial sobre Um Mundo sem Fronteiras Compreendendo 190 Ni P ocorrido em Ottawa no Canad no o Potencial do Com rcio Eletr nico Globa per odo de 7 a 9 de outubro de 1998 discutiu e estabeleceu planos para promover o desenvolvimento do com rcio eletr nico No que concerne a figura do consumidor a conclus o da confer ncia foi da necessidade de se construir uma confian a para os usu rios e consumidores no mercado digital Para isso decla
240. em tribut ria para remover barreiras de competi o ilegal e para promover um ambiente legal internacional protegendo interesses gen ricos Os problemas de assuntos privados devem ser solucionados por meio de auto regulamenta o e ferramentas de tecnologia por serem considerados esses meios mais efetivos do que uma legisla o A auto regulamenta o segundo o plano j pr tica antiga no mundo dos neg cios e tem suas pr prias regras e pr ticas padr o de resolver conflitos por meio de diversas organiza es a um baixo custo aumentando a confian a nos consumidores No que tange a problemas de ordem internacional o Plano Global de A o para o Com rcio Eletr nico sugere que a solu o de lit gios no com rcio eletr nico seja resolvida por meio da arbitragem baseando se no Regulamento da Arbitragem de 1998 da C mara Internacional do Com rcio No que tange prote o do consumidor internacional no mercado eletr nico a OCDE desenvolveu um trabalho sobre o assunto estudado no cap tulo 4 item 4 5 5 122 O Ramo Brasileiro da C mara de Com rcio Internacional fez parte dessa alian a 123 Veja a segunda edi o do plano elaborado em outubro de 1999 na p gina da OCDE lt htttp www oecd org pdf M000014000 M00014354 pdf gt 78 A OCDE realizou o F rum de Economia de Mercado Emergente sobre o Com rcio Eletr nico em Dubai entre 16 e 17 de janeiro de 2001 Dentre os objetivos do F rum de Dubai ci
241. emanda o Estado de celebra o do contrato de cumprimento da presta o de servi o ou da entrega dos bens de domic lio do demandado Artigo 6 Filiais Sucursais Agencias ou Representa es Se o demandado tiver domic lio em um Estado Parte e em outro Estado Parte filial sucursal agencia ou qualquer outra esp cie de representa o com a qual realizou as opera es que geraram o conflito o autor poder demandar em qualquer dos referidos Estados Artigo 7 Pluralidade de demandados Se houver v rios demandados em uma mesma a o relativa a um mesmo objeto ter jurisdi o o Estado Parte do domic lio de qualquer deles Cap tulo IV ASPECTOS PROCESSUAIS Artigo 8 Reconven o Se a reconven o se basear em atos fatos ou omiss es que serviram de fundamento para a demanda principal ter jurisdi o para decidir aquela o Estado Parte do juiz com compet ncia relativamente demanda principal Artigo 9 Atos processuais praticados dist ncia 1 Na medida em que autorizem os princ pios essenciais e b sicos do ordenamento jur dico processual do foro atuante o fornecedor poder contestar a demanda oferecer provas interpor recursos bem como realizar os atos processuais que deles derivem ante os ju zes de seu pr prio domic lio os quais atuar o como requeridos remetendo a documenta o ao juiz requerente 2 N o se aplicar o disposto no n mero anterior se o fornecedor demandado possuir
242. ente pretendeu enviar salvo quando o destinat rio saiba ou devesse saber se agisse com a devida dilig ncia ou empregasse o procedimento pactuado que a transmiss o causou algum erro na mensagem Art 15 Presume se que cada mensagem eletr nica recebida uma mensagem distinta salvo quando ela duplica uma outra e o destinat rio saiba ou devesse saber caso agisse com a devida dilig ncia ou empregasse o procedimento pactuado que se trata de duplicidade SE O V Do Aviso de Recebimento 273 Art 16 Os arts 17 18 e 19 aplicam se quando antes ou durante o envio de uma mensagem eletr nica ou por meio dessa mensagem o remetente solicite ou pactue com o destinat rio que este informe o seu recebimento Art 17 Se o remetente n o pactuar com o destinat rio que este informe o recebimento de uma mensagem de uma forma ou por um m todo particular poder ser informado o seu recebimento mediante qualquer comunica o ou ato do destinat rio que baste para esse prop sito Art 17 Se o remetente n o pactuar com o destinat rio que este informe o recebimento de uma mensagem de uma forma ou por um m todo particular poder ser informado o seu recebimento mediante qualquer comunica o ou ato do destinat rio que baste para esse prop sito Art 18 Quando o remetente declarar que os efeitos da mensagem eletr nica est o condicionados a recep o de um aviso de recebimento a mensagem eletr nica considerar se como n o tendo sido
243. ento via eletr nica garantia de que o acesso a mercado e oportunidades de neg cios dos pa ses em desenvolvimento n o sejam erodidas com a substitui o dos meios tradicionais de com rcio garantia de que os pa ses em desenvolvimento ter o acesso irrestrito s ultimas tecnologias incluindo as de criptografia e computadores de alto desempenho sobre uma base n o discriminat ria e sobre a import ncia da neutralidade tecnol gica considera o de temas relacionados ao com rcio eletr nico como receitas tarif rias e outros aspectos fiscais bem como impactos sobre as atividades aduaneiras 3 2 2 3 Confer ncia Ministerial de Doha A Declara o Ministerial adotada em 14 de novembro de 2001 WT MIN 01 DEC 1 reconhece que o com rcio eletr nico cria novos desafios e novas oportunidades de com rcio para os seus membros em todas as fases de desenvolvimento Para isso acordou se que o Conselho geral dever considerar as disposi es mais apropriadas para conduzir o Programa de Trabalho sobre o Com rcio e informar sobre os novos progressos eletr nico at o quinto per odo de sessdes Outro ponto de converg ncia foi a manuteng o da pr tica atual de n o impor os direitos aduaneiros nas transmiss es eletr nicas 3 2 3 OCDE Plano de A o Global O Comit Consultivo do Com rcio e Ind stria para a Organiza o para a Coopera o e o Desenvolvimento Econ mico a Comiss o Global de Informa o e In
244. ep o e II remessa por via postal registrada e com aviso de recebimento se a recep o for comprovada por mensagem de confirma o dirigida ao remetente e por este recebida Art 29 Para os fins do com rcio eletr nico a fatura a duplicata e demais documentos comerciais quando emitidos eletronicamente obedecer o ao disposto na legisla o comercial vigente Cap tulo II Da prote o e defesa do consumidor no mbito do com rcio eletr nico Art 30 Aplicam se ao com rcio eletr nico as normas de defesa e prote o do consumidor vigentes no Pa s Art 31 A oferta de bens servi os ou informa es por meio eletr nico deve ser realizada em ambiente seguro devidamente certificado e deve conter claras e inequ vocas informa es sobre I nome ou raz o social do ofertante II n mero de inscri o do ofertante no respectivo cadastro geral do Minist rio da Fazenda e em se tratando de servi o sujeito a regime de profiss o regulamentada o n mero de inscri o no rg o fiscalizador ou regulamentador HI domic lio ou sede do ofertante IV identifica o e sede do provedor de servi os de armazenamento de dados V n mero de telefone e endere o eletr nico para contato com o ofertante bem como instru es precisas para o exerc cio do direito de arrependimento VI tratamento e armazenamento pelo ofertante do contrato ou das informa es fornecidas pelo destinat rio da oferta VII
245. eralismo Econ mico Tese de Doutorado apresentado a FADUSP 1999 RICARDO David Princ pios de Economia Pol tica e Tributa o Trad Concei o Jardim Rolf Kuntz cole o Os Pensadores 2 ed S o Paulo Abril Cultural 1979 RICOEUR Paul O Justo ou a Ess ncia da Justi a Trad Vasco Casimiro Lisboa Instituto Piaget 1995 RIGAUX Fran ois Droit Economique II Institut des Hautes Etudes Internationales Paris Pedone 1979 R OS An bal Sierralta Negociaci n y Contrataci n Internacional textos e casos Asunci n Universidad Autonoma de Asunci n 1993 RODAS Jo o Grandino Coord Contratos Internacionais 2 ed S o Paulo Editora Revista dos Tribunais 1995 Direito Internacional Privado Brasileiro S o Paulo Editora Revista dos Tribunais 1996 RODRIGUES Carlos Alexandre Da Necessidade de Assinatura para a Validade do Contrato Efetivado Via Internet Revista dos Tribunais S o Paulo Revista dos Tribunais ano 90 v 784 p 83 fevereiro 2001 SARDENBERG Ronaldo Mota O Brasil e as Na es Unidas Estudos Avan ados S o Paulo v 9 n 25 p 119 127 set dez 1995 p 119 240 SALCEDO Juan Antonio Carrillo Derecho Internacional Privado Introducci n a sus Problemas Fundamentales 3 edici n Madrid Tecnos 1983 El Derecho Internacional en un Mundo en Cambio Madrid Tecnos 1984 El Derecho Internacional em Perspectiva Hist rica Madrid Tecnos 1991
246. ertante ou ao adquirente n o ser respons vel pelo conte do das informa es transmitidas Art 36 O provedor que forne a ao ofertante servi o de armazenamento de arquivos e sistemas necess rios para operacionalizar a oferta eletr nica de bens servi os ou informa es n o ser respons vel pelo seu conte do salvo em a o regressiva do ofertante se 284 I deixou de atualizar as informa es objeto da oferta tendo o ofertante tomado as medidas adequadas para efetivar as atualiza es conforme instru es do pr prio provedor ou II deixou de arquivar as informa es ou tendo as arquivado foram elas destru das ou modificadas tendo o ofertante tomado as medidas adequadas para seu arquivamento segundo par metros estabelecidos pelo provedor Art 37 O provedor que forne a servi os de conex o ou de transmiss o de informa es ao ofertante ou ao adquirente n o ser obrigado a vigiar ou fiscalizar o conte do das informa es transmitidas Art 38 Responde civilmente por perdas e danos e penalmente por co autoria do delito praticado o provedor de servi o de armazenamento de arquivos que tendo conhecimento inequ voco de que a oferta de bens servi os ou informa es constitui crime ou contraven o penal deixar de promover sua imediata suspens o ou interrup o de acesso por destinat rios competindo lhe notificar eletronicamente ou n o o ofertante da medida adotada T TULO VI DAS SAN ES
247. es nestes dom nios e que ambos os dom nios foram registrados de m f A reclama o foi negada por falta de provas B1 lt http www icann org tlds gt e World Internet Law Report vol 1 issue 15 London BNA Interantional December 2000 p 33 152 World Internet Law Report vol 2 issue 3 London BNA Interantional March 2001 p 22 O texto da opini o do caso WPP Group Plc v WPP pode ser obtido na www eresoltion ca service dnd decisions 0530 htm 96 3 3 2 Camara de Com rcio Internacional CCI e o Com rcio Eletr nico A C mara de Com rcio Internacional CCI uma instituig o privada fundada em 1919 com o objetivo de promover um com rcio internacional acess vel um sistema de investimentos e a economia de mercado Al m disso acredita que o com rcio uma poderosa for a para a paz e a prosperidade Atualmente conta com milhares de empresas associadas de mais de 130 pa ses Quanto ao com rcio eletr nico t a CCI reconhece a import ncia do tema e tem desenvolvido importantes trabalhos nessa rea O Projeto sobre Com rcio Eletr nico ECP objetiva criar uma confian a global nas transa es eletr nicas por meio de pr ticas comerciais definidas para a era digital Para isso o projeto criou tr s reas o GUIDEC General Usage for International Digitally Ensured Commerce o Grupo de Trabalho para as Pr ticas do Com rcio Eletr nico e o Servi os de Termos Eletr nicos E Terms
248. es comerciais entre seus membros no que concerne aos assuntos relacionados com os acordos e instrumentos jur dicos Promover interesses comuns por meio da expans o da produ o e com rcio de bens e servi os um dos principais objetivos da OMC essa expans o segundo Celso Lafer um bem p blico internacional Diz ainda que uma caracter stica essencial das normas da OMC a de lidar com uma economia globalizada diluidora de fronteiras elas v o muito al m da redu o de tarifas 5 O com rcio eletr nico um instrumento em forte crescimento no com rcio internacional As principais raz es desse novo fen meno mundial no com rcio d o se por alguns motivos primeiro porque um instrumento r pido de negocia o e permite acesso a outros mercados internacionais em pouco tempo O segundo motivo refere se redu o do custo operacional nas transa es comerciais internacionais As atividades da OMC no que diz respeito ao com rcio eletr nico referem se fundamentalmente s regras sobre o com rcio de bens e servi os V rias reas do Pon AA A 116 com rcio eletr nico t m sido objeto de discuss o e estudo como Acesso Internet A OMC est estabelecendo regras nessa rea por meio de dois acordos O primeiro o Acordo de Tecnologia de Informa o que objetiva reduzir as tarifas de produtos essenciais ao com rcio eletr nico e o segundo o Acordo Geral sobre o Com rcio
249. estaban en el momento de la firma bajo el control exclusivo del firmante c es posible detectar cualquier alteraci n de la firma electr nica hecha despu s del momento de la firma y d cuando uno de los objetivos del requisito legal de firma consista en dar seguridades en cuanto a la integridad de la informaci n a que corresponde es posible detectar cualquier alteraci n de esa informaci n hecha despu s del momento de la firma 4 Lo dispuesto en el p rrafo 3 se entender sin perjuicio de la posibilidad de que cualquier persona a demuestre de cualquier otra manera a los efectos de cumplir el requisito a que se refiere el p rrafo 1 la fiabilidad de una firma electr nica o b aduzca pruebas de que una firma electr nica no es fiable 5 Lo dispuesto en el presente art culo no ser aplicable a Y Art culo 7 Cumplimiento de lo dispuesto en el art culo 6 1 La persona el rgano o la entidad del sector p blico o privado a que el Estado promulgante haya expresamente atribuido competencia podr determinar qu firmas electr nicas cumplen lo dispuesto en el art culo 6 de la presente Ley 2 La determinaci n que se haga con arreglo al p rrafo 1 deber ser compatible con las normas o criterios internacionales reconocidos 3 Lo dispuesto en el presente art culo se entender sin perjuicio de la aplicaci n de las normas del derecho internacional privado Art culo 8 Proceder del firmante 1 Cuando puedan uti
250. etr nica pois ambas s o se equivalem Por isso o instituto da assinatura eletr nica por meio de chaves p blicas um instrumento importante de certifica o para identificar as pessoas nos neg cios jur dicos b Princ pio da Identidade de Tratamento Os documentos eletr nicos e os consignados em papel t m o mesmo valor jur dico O princ pio da identidade de tratamento assegura que n o pode haver diferen a de tratamento com rela o a um ou a outro documento Com efeito as normas devem aplicar regras id nticas a essas duas modalidades de documentos para afastar quaisquer restri es validade do documento eletr nico c Princ pio da Universalidade A facilita o das atividades econ micas dist ncia e de modo instant neo promovidas pelas tecnologias da telecomunica o e da inform tica permitiu a forma o do com rcio eletr nico numa escala global Isso justifica sua natureza jur dica internacional Neste contexto o princ pio da universalidade significa que o com rcio eletr nico atinge todos os sujeitos de direito internacional Estados organiza es internacionais pessoas privadas empresas indiv duos sociedades civis d Princ pio da Neutralidade Tecnol gica O aprimoramento das tecnologias constante na vida da sociedade Por isso importante que as normas estabele am princ pios b sicos e din micos prevendo dentro do poss vel o impacto dessas tecnologias nas atividades humanas
251. etr nico em especial as transa es transfronteirigas A OCDE recomenda s empresas aos representantes dos consumidores e aos governos trabalhar em conjunto para continuar a fornecer aos consumidores op es alternativas de mecanismos de solu o de lit gios que assegurem a solu o eficaz dos lit gios de forma eqiiitativa e r pida sem encargos nem custos indevidos para o consumidor A Confer ncia conjunta sobre Mecanismos Alternativos Eletr nicos Online de Solu o de Disputas ADR organizada pela OCDE pela Confer ncia de Haia sobre Direito Internacional Privado HCPIL e a C mara de Com rcio Internacional realiza a promessa de fornecer uma repara o r pida exclusivamente eletr nica online http www oecd org pdf M00000000 M00000369 pdf gt 144 acess vel e de baixo custo para um grande n mero de reclama es e transa es de valor baixo decorrente da relac o entre empresa e consumidor Nessa confer ncia realizada em Haia entre 11 e 12 de dezembro de 2000 os participantes exploraram como os mecanismos ADR online podem aumentar a confianga dos consumidores no com rcio eletr nico Os Estados Membros da Uni o Europ ia apresentaram a Comiss o Europ ia no dia 13 de abril de 2000 uma proposta para estabelecer um mecanismo de disputa alternativo em rede para compras exclusivamente eletr nica online com o objetivo de aumentar a confian a dos consumidores no com rcio eletr nico
252. evereiro de 1998 relativa a defesa dos consumidores em mat ria de indica es dos pre os dos produtos oferecidos aos consumidores Trata da indica o geral do pre o de venda e do pre o unit rio que busca facilitar a compara o de pre os para o consumidor Substituiu as diretivas79 51 88 315 e 95 58 Diretiva 84 450 CEE do Conselho de 10 de setembro de 1984 relativa aproxima o das disposi es legislativas regulamentares e administrativas dos Estados Membros em mat ria de publicidade enganosa Tem por objeto dispor sobre a veracidade de informa es publicit rias como medida de controle Foi modificada pela Diretiva 97 55 para incluir a publicidade comparativa Diretiva 85 577 CEE do Conselho de 20 de dezembro de 1985 relativa prote o dos consumidores no caso de contratos negociados fora dos estabelecimentos comerciais por telefone em domic lio Diretiva 87 102 CEE do Conselho de 22 de dezembro de 1986 relativa ao cr dito ao consumo Modificada pelas diretivas 90 88 e 98 7 que disp em sobre as condi es contratuais de cr dito ao consumo Diretiva 87 357 CEE do Conselho de 25 de junho de 1987 relativa aos produtos que n o possuindo a apar ncia do que s o comprometem a sa de ou a seguran a dos consumidores Trata de imita es perigosas e tem por objetivo proteger a sa de e a seguran a em particular das crian as Diretiva 90 314 CEE do Conselho de 13 de junho de 1990 relati
253. evogar um certificado digital I a pedido por escrito do titular devidamente identificado para o evento ou de seu representante legal II de of cio ou por determina o do Poder Judici rio caso se verifique que o certificado foi expedido com base em informa es falsas II de of cio se comprovadas as raz es que fundamentaram a suspens o prevista no inciso II do art 14 IV tratando se de autoridade certificadora credenciada por determina o da autoridade credenciadora na forma prevista na regulamenta o desta lei V se a autoridade certificadora vier a encerrar suas atividades nos termos do 1 do art 20 desta lei 280 VII por falecimento ou interdi o do titular do certificado se pessoa f sica ou no caso de fal ncia ou dissolu o de sociedade se pessoa jur dica T TULO IV DAS AUTORIDADES CERTIFICADORAS Cap tulo I Dos princ pios gerais Art 16 A atividade de certifica o digital ser regida pelos seguintes princ pios I liberdade de contrata o observadas as normas de defesa do consumidor II preserva o da privacidade do usu rio HI dispensa de autoriza o pr via IV direito do usu rio a ser adequadamente informado sobre o funcionamento dos sistemas criptogr ficos utilizados e os procedimentos t cnicos necess rios para armazenar e utilizar com seguran a a chave privada V veda o exig ncia de dep sito de chaves privadas pela autoridade certificador
254. f the widest possible use of automated data processing in international trade Convinced that the establishment of a model law facilitating the use of electronic commerce that is acceptable to States with different legal social and economic systems could contribute significantly to the development of harmonious international economic relations Noting that the Model Law on Electronic Commerce was adopted by the Commission at its twenty ninth session after consideration of the observations of Governments and interested organizations Believing that the adoption of the Model Law on Electronic Commerce by the Commission will assist all States significantly in enhancing their legislation governing the use of alternatives to paper based methods of communication and storage of information and in formulating such legislation where none currently exists 1 Expresses its appreciation to the United Nations Commission on International Trade Law for completing and adopting the Model Law on Electronic Commerce contained in the annex to the present resolution and for preparing the Guide to Enactment of the Model Law 2 Recommends that all States give favourable consideration to the Model Law when they enact or revise their laws in view of the need for uniformity of the law applicable to alternatives to paper based methods of communication and storage of information 3 Recommends also that all efforts be made to ensure that the Model Law together with the Guide
255. facilitar a expans o e o crescimento equilibrado do com rcio internacional e contribuir para a promo o e manuten o de n veis de emprego elevados e da renda real e para o desenvolvimento dos recursos produtivos de todos os membros como os objetivos preliminares da pol tica econ mica Estatuto de Acordo do FMI art 1 I e II adotado na Confer ncia de Bretton Woods em julho de 1994 2 Os objetivos do Banco Mundial est o enumerados no seu Estatuto de Acordo emendado em 16 de fevereiro de 1989 Dentre eles destacam se o prop sito inicial de ajudar na reconstru o e no desenvolvimento dos territ rios dos membros facilitando o investimento de capital para finalidades produtivas incluindo a restaura o das economias destru das ou arruinadas pela guerra e a concretiza o kantinana de promover o crescimento equilibrado de longo alcance do com rcio internacional e a manuten o do equil brio nos contrapesos dos pagamentos pelo investimento internacional para o desenvolvimento dos recursos produtivos dos seus membros assistindo os no aumento da produtividade no padr o de vida e em condi es do trabalho em seus territ rios artigo 1 Ie HD 24 Unidas ONU pela Carta de S o Francisco em 1945 Insere se nesse sistema a coopera o internacional como um instrumento para a resolu o dos problemas internacionais de car ter econ mico social cultural ou humanit rio e para promover e estimular o respeito aos direitos hu
256. fra estrutura a C mara de Com rcio Internacional CCI a Alian a para Neg cio 120 Confer ncia Ministerial da OMC realizada em Doha no Qatar de 9 a 14 de novembro de 2001 4 sess o 1al Veja a ntegra da Declara o Ministerial na p gina da internet lt http www wto org english thewto_e minist_e min01_e mindecl_e htm electronic gt 77 Global e diversos outros setores da economia mundial e de associa es de ind stria e ou de com rcio de diversos pa ses elaboraram um Plano Global de A o para o Com rcio Eletr nico em 1998 Esse plano foi preparado por empresas com recomenda es para os governos Esse documento foi proposto como ponto de refer ncia para todas as organiza es comerciais e governamentais a fim de contribuir para o desenvolvimento eficiente e transparente de regras m nimas necess rias para um ambiente est vel e previs vel no com rcio eletr nico A natureza jur dica do com rcio eletr nico segundo esse plano global de a o internacional posto que al m das necess rias regulamenta es governamentais sobre o assunto que devem ser coordenadas internacionalmente a aplica o de lei nacional pode ser um s rio problema ou obst culo aos neg cios usu rios e consumidores na rede amea ando o desenvolvimento do com rcio eletr nico O plano defende ainda que a interven o governamental pode ser requerida nas quest es de prote o propriedade intelectual de ord
257. g o ao c digo de conduta As empresas que violarem as normas de conduta ser o inclu das no rol de infratores numa publica o em jornais e nas p ginas da internet 4 10 4 O Dinheiro Eletr nico A seguran a e confian a nas opera es financeiras s o essenciais para as rela es de consumo no com rcio internacional eletr nico A regula o do dinheiro eletr nico para os pagamentos eletr nicos torna se tema importante para a prote o do consumidor nas transa es na internet O dinheiro eletr nico um valor armazenado ou um produto pr pago que permite aos consumidores fazer transa es de pequeno valor usando um chip ou um cart o inteligente ou por interm dio de rede de computadores como a internet Outra defini o consiste em um substituto eletr nico das moedas e notas de banco que armazenado num suporte eletr nico tal como um cart o inteligente ou na mem ria de um computador e se destina geralmente a efetuar pagamentos eletr nicos de quantias tats 219 limitadas Assim no com rcio eletr nico a forma de pagamento tamb m pode ser realizada via eletr nica facilitando eas opera es comerciais e financeiras O Banco de Pagamento Internacional BIS estabeleceu em 1997 quatro princ pios que devem nortear o dinheiro eletr nico a transpar ncia a integridade financeira a seguran a t cnica e a vulnerabilidade atividade criminal A regulamenta o desse assunto por m
258. grandes SKatsh M Ethan Law in a Digital World 17 04 1999 lt http www wm edu law publications jol katsh html gt Luiz Olavo Baptista Aspectos Jur dicos das Transfer ncias Eletr nicas Internacionais de Fundo S o Paulo 1986 p 5 7 Veja tamb m Vera Thorstensen OMC Organiza o Mundial do Com rcio As Regras do Com rcio Internacional e a Rodada do Mil nio S o Paulo Aduaneiras 1999 p 316 49 empresas e tamb m aos governos Por sua vez a utilizac o da inform tica facilita a transmiss o de dados de um computador a outro Atualmente s o considerados como principais instrumentos do com rcio eletr nico o telefone o fax a televis o a Internet o Interc mbio Eletr nico de Dados EDD o sistema de transfer ncia de dinheiro e o pagamento eletr nico Apesar de estar obsoleto o telex tamb m se insere nessa categoria Esses mecanismos de comunica o dist ncia caracterizam se pela instantaneidade de informa es e pela operacionalidade transfronteiri a 2 4 O Surgimento da Prote o Internacional As revolu es tecnol gicas da comunica o e da inform tica que tornam poss vel a exist ncia da sociedade de informa o t m provocado mudan as profundas nos comportamentos dos diversos grupos sociais permitindo uma maior sintonia entre eles Este fen meno d origem a novas situa es factuais muitas vezes desprovidas da prote o jur dica A velocidade da mudan a tamanha
259. grantes da Administra o P blica Federal direta ou indireta quaisquer que sejam as fun es a serem exercidas 2 Aos requisitados nos termos deste artigo ser o assegurados todos os direitos e vantagens a que fa am jus no rg o ou na entidade de origem considerando se o per odo de requisi o para todos os efeitos da vida funcional como efetivo exerc cio no cargo posto gradua o ou emprego que ocupe no rg o ou na entidade de origem Art 17 Fica o Poder Executivo autorizado a transferir para o ITI I os acervos t cnico e patrimonial as obriga es e os direitos do Instituto Nacional de Tecnologia da Informa o do Minist rio da Ci ncia e Tecnologia II remanejar transpor transferir ou utilizar as dota es or ament rias aprovadas na Lei Or ament ria de 2001 consignadas ao Minist rio da Ci ncia e Tecnologia referentes s atribui es do rg o ora transformado mantida a mesma classifica o or ament ria expressa por categoria de programa o em seu menor n vel observado o disposto no 2 do art 3 da Lei n 9 995 de 25 de julho de 2000 assim como o respectivo detalhamento por esfera or ament ria grupos de despesa fontes de recursos modalidades de aplica o e identificadores de uso Art 18 Enquanto n o for implantada a sua Procuradoria Geral o ITI ser representado em ju zo pela Advocacia Geral da Uni o Art 19 Ficam convalidados os atos praticados com base na Medida Provis r
260. http www worldbank org prospects gep2001 slideshow voiceless sld001 htm gt BITTAR Eduardo C B Direitos do Consumidor e Direitos da Personalidade Limites Intersec es Rela es Revista de Direito do Consumidor ano 10 n 38 S o Paulo Revista dos Tribunais abril junho de 2001 BITTAR Carlos Alberto coord Contornos Atuais da Teoria dos Contratos S o Paulo Revista dos Tribunais 1993 BLUM Renato Miiller da Silva Opice e GON ALVES Ricardo Marques As Assinaturas Eletr nicas e o Direito Brasileiro Ronaldo Lemos da Silva Junior coord Com rcio Eletr nico S o Paulo Editora Revista dos Tribunais e Instituto dos Advogados de S o Paulo 2001 BOBBIO Norberto A Era dos Direitos trad Carlos Nelson Coutinho Rio de Janeiro Campus 1992 Estado Governo Sociedade para uma Teoria Geral da Pol tica trad Marco Aur lio Nogueira 7 ed S o Paulo Paz e Terra 1999 Igualdade e Liberdade 4 edi o trad de Carlos Nelson Coutinho Rio de Janeiro Ediouro 1995 O Conceito de Sociedade Civil trad de Carlos Nelson Coutinho Rio de Janeiro Graal 1994 BOGGIANO Antonio International Standads Contracts a Comparative Study BONAVIDES Paulo A Nova Universalidade dos Direitos Fundamentais Nomos Revista do Curso de Mestrado de Direito da Universidade Federal do Cear Fortaleza v 15 n 9 10 p 1 13 jan dez 1990 1991 Curso de Direito Constitucion
261. i es de um contrato de dura o indeterminada desde que seja atribu da ao profissional a obriga o de informar desse fato o consumidor com um pr aviso razo vel e que este tenha a liberdade de rescindir o contrato c As al neas g j e 1 n o se aplicam s transa es relativas a valores mobili rios e produtos ou servi os cujo pre o dependa das flutua es de uma taxa de mercado financeiro que o profissional n o controla aos contratos de compra ou venda de divisas de cheques de viagem ou de vales postais internacionais expressos em divisas 138 A proteg o do consumidor deve dar se em n vel internacional e a limitag o espacial s resolve o problema em mbito regional como no caso da diretiva da Uni o Europ ia Assim a quest o das cl usulas abusivas deve ser tratada por uma conveng o internacional de alcance global 4 10 2 A Ordem P blica e o Consumidor Internacional A ordem p blica um tema complexo e de suma import ncia nas rela es jur dicas transfronteiri as Na ordem interna a ordem p blica um limitador ao princ pio da autonomia da vontade das partes pois s o normas de natureza imperativa No Brasil o C digo de Defesa do Consumidor Lei 8 078 90 expressa no artigo 1 que as normas de prote o e defesa do consumidor s o de ordem p blica Mas o que ordem p blica Alberto do Amaral J nior define a ordem p blica como o conjunto dos princ pios e valores que estruturam
262. ia das rela es internacionais Todavia essa conven o limitou o mbito de sua aplica o a tratados entre Estados excluindo os demais tratados celebrados com outros sujeitos de direito internacional As organiza es internacionais por outro lado t m compet ncia derivada para concluir tratados pois dependem dos termos do tratado constitutivo da pr pria organiza o Essa capacidade foi reconhecida pela Conven o de Viena sobre Tratados entre Estados e Organiza es Internacionais ou entre Organiza es Internacionais de 1986 O artigo 6 da Conven o estabelece que as organiza es internacionais possuem capacidade para concluir tratados que sejam necess rios ao exerc cio de suas fun es e ao cumprimento de seus prop sitos Nos termos da Conven o de Viena sobre Direito dos Tratados a express o organiza o internacional significa uma organiza o intergovernamental artigo 2 1 i Sua cria o uma obra realizada pelos Estados com o prop sito de organizar a sociedade internacional em moldes semelhantes pr pria organiza o estatal Nesse sentido a organiza o internacional sujeito de direito derivado dotada de personalidade jur dica internacional desde a sua constitui o por meio de um tratado multilateral Em outras palavras podemos dizer que se trata de uma associa o de 2 Artigo 1 da Conven o de Viena sobre Direito dos Tratados de 1969 que entrou em vigor em 2
263. ia n 2 200 1 de 27 de julho de 2001 Art 20 Esta Medida Provis ria entra em vigor na data de sua publica o Bras lia 24 de agosto de 2001 180 da Independ ncia e 113 da Rep blica FERNANDO HENRIQUE CARDOSO Jos Gregori Martus Tavares Ronaldo Mota Sardenberg Pedro Parente 300
264. iada a guarda da respectiva documentac o ser de responsabilidade da autoridade credenciadora Cap tulo II Do credenciamento volunt rio Art 21 Poder o ser credenciadas pela autoridade competente mediante requerimento as autoridades certificadoras que preencham os seguintes requisitos conforme a regulamenta o desta lei I capacita o t cnica para prestar os servi os de certifica o nos termos definidos nesta lei II recursos de seguran a f sica e l gica compat veis com a atividade de certifica o II capacidade patrimonial adequada atividade de certifica o ou manuten o de contrato de seguro suficiente para cobertura da responsabilidade civil decorrente da atividade de certifica o IV integridade e independ ncia no exerc cio da atividade de certifica o V garantia da qualidade das informa es transmitidas aos requerentes quanto ao uso e procedimentos de seguran a dos sistemas utilizados VI submeter se ao cumprimento das diretrizes normas t cnicas e pr ticas operacionais institu das pela autoridade credenciadora 1 O credenciamento da autoridade certificadora importa na emiss o do respectivo certificado pela autoridade certificadora raiz ou autoridade a esta vinculada 2 A autoridade certificadora raiz primeira autoridade da cadeia de certifica o ter suas atribui es definidas na regulamenta o desta lei sendo lhe vedada a emiss o de certificados para o
265. iaget 1995 p 26 1 Veja por exemplo a Conven o Americana de Direitos Humanos art 44 e ss 102 comunica o e transporte e a crescente interliga o das economias tem feito o mundo 16 cada vez mais perto do homem direito fundamental do homem ter um padr o de vida capaz de assegurar a si e a sua fam lia sa de e bem estar inclusive alimentac o vestu rio habitac o cuidados m dicos e os servi os sociais indispens veis Esse direito est assegurado no artigo 25 da Declara o Universal dos Direitos do Homem aprovada pela Assembl ia Geral das Na es Unidas em 1948 O direito ao consumo colabora para se alcan arem objetivos como o de se ter um 7 ares 16 es o ser humano livre liberto do temor e da mis ria A mis ria se op e ao consumo A nova economia gerada pela massifica o dos meios eletr nicos cria a figura do consumidor internacional que passa a adquirir bens e servi os al m das fronteiras do seu pa s Por seu turno a sociedade de informa o garante ao homem o direito de procurar receber e transmitir informa es e id ias por quaisquer meios independentes de fronteiras 4 2 A No o de Consumidor Internacional A preocupa o de se proteger o consumidor surge apenas a partir dos anos 60 do s culo passado e transforma a concep o cl ssica de consumidor na economia como 99168 fonte ultima do poder e iniciativa em mat ria econ mica Primeiramen
266. ides consequences for failing either to carry out the action in writing or to use a paper document 3 If a right is to be granted to or an obligation is to be acquired by one person and no other person and if the law requires that in order to effect this the right or obligation must be conveyed to that person by the transfer or use of a paper document that requirement is met if the right or obligation is conveyed by using one or more data messages provided that a reliable method is used to render such data message or messages unique 4 For the purposes of paragraph 3 the standard of reliability required shall be assessed in the light of the purpose for which the right or obligation was conveyed and in the light of all the circumstances including any relevant agreement 5 Where one or more data messages are used to effect any action in subparagraphs f and g of article 16 no paper document used to effect any such action is valid unless the use of data messages has been terminated and replaced by the use of paper documents A paper document issued in these circumstances shall contain a statement of such termination The replacement of data messages by paper documents shall not affect the rights or obligations of the parties involved 6 If a rule of law is compulsorily applicable to a contract of carriage of goods which is in or is evidenced by a paper document that rule shall not be inapplicable to such a contract of carriage of go
267. ional cosmopolita Como ent o garantir uma prote o eficaz do consumidor internacional no com rcio internacional eletr nico Todo homem tem direito a uma ordem social e internacional em que os direitos e liberdades estabelecidos possam ser plenamente realizados o que estabelece o artigo 28 da Declara o Universal dos Direitos do Homem de 1948 considerado o primeiro e mais fundamental dos chamados direitos da humanidade Esse direito o caminho para dar efetiva o dos direitos humanos seja numa ordem interna seja 227 Manuel Castells A Sociedade em Rede v 1 S o Paulo Paz e Terra 2000 p 111 218 Um dado importante que Noberto Bobbio destaca que a Declara o transforma os indiv duos singulares e n o mais apenas os Estados em sujeitos jur dicos do direito internacional Noberto Bobbio A Era dos Direitos p 139 22 F bio Konder Comparato A Afirma o Hist rica dos Direitos Humanos S o Paulo Saraiva 1999 p 215 205 numa ordem internacional Para Alberto do Amaral J nior a afirmag o deste artigo revela um verdadeiro direito institucionaliza o dos direitos humanos que abrange o mbito dom stico e as rela es externas como condi o necess ria ainda que n o E 280 suficiente Deve haver ainda uma simetria entre a ordem interna e internacional na prote o dos direitos humanos Kant em seus ensinamentos nos mostra que a id ia de um direito cos
268. ional como inscrito no quadro da Ordem dos Advogados do Brasil O certificado limita se apenas s atividades profissionais da classe Apesar da inova o necess rio que os tribunais estejam preparados para aceitar documento com assinatura digital Desse modo torna se necess ria uma simetria jur dica operacional 6 5 6 Princ pios Fundamentais da ICP Brasil A ICP Brasil pauta se por princ pios essenciais para garantir a sua efetividade e efic cia Esses princ pios foram estabelecidos pelo Comit Gestor da ICP Brasil no Termo de Refer ncia elaborado em 2001 com o prop sito de delinear suas fun es compet ncias e organiza o funcional 259 260 lt http www oabsp org br main0 asp gt lt http www planalto gov br ccivil_03 consulta_publica PDF termodereferencia pdt gt 189 a Princ pio da Responsabilizac o E necess rio que as responsabilidades das pessoas envolvidas no processo propriet rios prestadores de servigo e usu rios de sistemas de informa o por exemplo sejam expl citas e documentadas b Princ pio do Conhecimento A informa o imprescind vel para o bom desenvolvimento dos sistemas de informa es Por isso importante que os propriet rios prestadores de servi os e usu rios dos sistemas de informa o e outras partes envolvidas adquiram conhecimentos apropriados da exist ncia e das medidas pr ticas e procedimentos relacionados seguran a c Princ pi
269. ional do contrato o contrato acordado faz lei entre as partes n o podendo a forma eletr nica ser obst culo a sua exist ncia As declara es contidas no documento pactuado n o podem ter negados os efeitos legais a validade e a obriga o geradas Exce es s o admitidas nas leis nacionais Observa se no entanto que esses princ pios se enquadram e atendem s necessidades das rela es entre empresas mas n o refletem os interesses das rela es eletr nicas de consumo O princ pio da autonomia da vontade por exemplo n o compat vel com os contratos de consumo pois na maior parte das vezes o consumidor n o tem chances de manifestar a sua vontade mas apenas concordar com os termos elaborados unilateralmente pelo comerciante Por isso ao contrato eletr nico deve se acrescentar outros princ pios que protejam as rela es de consumo como os da transpar ncia da informa o da efici ncia da prote o vida privada entre outros estudados no item 5 12 deste trabalho x E 228 7 2 Au Javier Ribas afirma que se deve cuidar do conte do do contrato eletr nico da adequa o de suas cl usulas s caracter sticas especiais da contrata o eletr nica e da forma como se efetua a transag o com o fim de demonstrar que o usu rio deu seu consentimento s condi es da oferta Os contratos exclusivamente eletr nicos s o os acordos celebrados dist ncia e dividem se em duas categorias o exclusiv
270. ios que n o s colocam a pessoa como objeto mas tamb m como sujeito de direito internacional com capacidade limitada de atuac o Nas reas econ mica e social a Declarag o assevera o direito de toda pessoa de ter um padr o de vida capaz de assegurar seu bem estar pessoal e familiar bem como direito alimenta o ao vestu rio habita o Em outras palavras reconhece o direito ao consumo para satisfazer as necessidades humanas Numa vis o mais ampla a pol tica econ mica internacional resgata as id ias kantianas de manter a paz pelo com rcio As normas do GATT d o in cio a uma estrutura o do com rcio internacional A coopera o internacional entre os Estados para o desenvolvimento econ mico tamb m deveria assegurar um progresso na esfera interna Por conseguinte o indiv duo teria o direito ao desenvolvimento econ mico social e cultural Todavia a import ncia do indiv duo na atividade econ mica internacional origina se de uma outra perspectiva a sua prote o exercida pelo Estado A forma o da sociedade de consumo cria um novo mercado favor vel ao desenvolvimento do Estado uma vez que passa a ser um dos fatores de determina o do poder econ mico O maior exemplo disso s o os Estados Unidos por terem um grande mercado de consumo que os torna economicamente forte no cen rio internacional Isso fez com que um maior n mero de Estados se tornassem economicamente dependentes 209 desse mer
271. ipal instrumento eletr nico que abrange um mercado de informa o eletr nica e de com rcio eletr nico no qual as no es de tempo e de espa o s o dilu das pela forma o da sociedade de informa o 1 4 A Sociedade de Informa o e o Com rcio Eletr nico a Economia Digital A partir da segunda metade do s culo XX os meios de comunica o revolucionaram as rela es humanas quebrando concep es tradicionais de espa o f sico e geogr fico e tamb m de no es de tempo Al m disso a velocidade na troca de informa es nunca foi t o r pida e efetiva Na verdade estamos numa nova era da hist ria da humanidade a era da informa o Desde a inven o do tel grafo em 1844 e do telefone em 1876 a evolu o dos meios de comunica o vem modificando comportamentos e rela es sociais em todos os setores da atividade humana A mais recente depois do telex do fax e do EbDI a internet A Guerra Fria contribuiu para o desenvolvimento e aprimoramento dos meios de comunica o como meio de defesa A internet foi criada em 1969 pelo Departamento de Defesa norte americano com o objetivo de promover de maneira r pida e precisa a distribui o de comunica es no caso de uma guerra nuclear Em princ pio chamada de APARNET uma de suas fun es era a de recolher Palavra do original em ingl s Electronic Data Interchange ou Interc mbio Eletr nico de Dados que o meio eletr nico para troca de
272. ira o contrato se forma no lugar em que foi feita a proposta e onde o proponente tem condi es de receber a resposta do aceitante teoria da recep o A segunda teoria estabelece que o contrato se forma no lugar em que foi emitida a aceita o Para o direito brasileiro o lugar da forma o dos contratos entre presentes o local onde as pessoas se encontram J nos contratos entre ausentes o lugar onde o documento foi proposto Os contratos celebrados por telefone ou por meio da internet com o uso dos recursos da microc mara e do microfone s o considerados entre ausentes quanto ao lugar ou seja a forma o se d no lugar em que foram propostos art 435 do novo C digo Civil embora quanto ao momento sejam considerados entre presentes Esta forma se assemelha da correspond ncia epistolar por serem considerados contratos entre ausentes Quanto aos contratos internacionais deve ser observado o que dizem as regras de conflito de direito internacional privado a fim de se determinar a lei reguladora e o foro competente Segundo as regras de conflito brasileiro aplica se a lei onde foi realizada a proposta conforme disp e o art 9 par grafo 2 da Lei de Introdu o ao C digo Civil como o caso do telefone e da internet com o uso dos recursos da microc mara e do microfone Assim nessa modalidade o lugar da forma o do contrato obedece teoria da recep o isto o lugar onde foi feita proposta e o
273. ireitos do Homem pela Assembl ia Geral das Na es Unidas em 1948 Norberto Bobbio afirma que a partir de ent o se inicia a passagem para uma nova fase do direito internacional o que torna esse direito n o apenas o direito de todas as gentes SE v AA 160 mas o direito de todos os indiv duos Isso n o quer dizer que essa id ia tenha surgido somente no s culo 20 Muito antes disso muitos autores defendiam um direito internacional no seu mais amplo sentido Para Grotius por exemplo o direito das gentes n o se limitava somente s rela es entre Estados mas tratava se de uma rela o entre Estados e indiv duos A filosofia tamb m reconhecia essa rela o Kant em sua obra sobre um projeto filos fico para A Paz Perp tua 1795 6 afirmou que o direito das gentes devia fundar 161 se numa federa o de Estados livres para isso proclamava a forma o de um 162 Um direito Estado de povos que englobaria por fim todos os povos da Terra cosmopolita no qual os indiv duos estariam dotados de direitos como o de visita e o de ser tratado com hospitalidade Neste contexto considerando ser o indiv duo sujeito de direito internacional por extens o seria ele dotado de capacidade de ag o Para a corrente que nega a personalidade jur dica internacional s pessoas privadas as normas de direito internacional n o se aplicam a elas e por conseguinte elas n o t m qualquer cap
274. is complexas O contrato internacional eletr nico ganha import ncia neste cen rio n o s por ser o principal instrumento que concretiza as atividades econ micas mas tamb m pela sua fun o de facilitar o com rcio estabelecendo seguran a e atribuindo prote o s partes envolvidas empresas consumidores etc 5 2 Contrato Internacional Eletr nico conceito e princ pios O contrato internacional eletr nico um acordo de vontades entre duas ou mais pessoas realizado por interm dio de instrumentos eletr nicos que cria modifica ou extingue direitos e implica no fluxo ou refluxo de bens de servi os ou de valores entre dois ou mais pa ses O contrato celebrado no ciberespa o ausente de um suporte f sico No que tange aos princ pios que governam os contratos internacionais eletr nicos destacam se 1 autonomia da vontade as partes s o livres para transacionarem da forma que lhes for mais conveniente atendendo os seus interesses comuns finalidade da rela o comercial 227 Luiz Olavo Baptista Com rcio Eletr nico Uma Vis o do Direito Brasileiro in Revista da Faculdade de Direito da Universidade de S o Paulo v 94 p 83 100 1999 p 85 152 2 as partes devem agir em boa f 3 nenhuma forma requerida o contrato n o precisa ser necessariamente celebrado por escrito Portanto o contrato eletr nico tem a mesma equival ncia que os contratos cl ssicos 4 car ter obrigac
275. ismos via internet por empresas previamente cadastradas por rg o p blico criado pelas leis dos Estados para tais fins Artigo 15 Os Estados devem estabelecer uma c mara de repara o que permita ao consumidor resolver uma disputa decorrente de uma compra feita pela internet As quest es podem ser resolvidas pelos mecanismos ADR no pa s de origem do neg cio perante um rg o do seu pr prio Estado por meio de uma rede de c maras de repara o CAP TULO 7 QUEST ES DE DIREITOS PROCESSUAL Artigo 16 A lei processual aplic vel ser a lei do lugar do processo Artigo 17 Atos processuais praticados dist ncia 1 O fornecedor poder contestar a demanda oferecer provas interpor recursos 2 O fornecedor poder realizar os atos processuais perante os ju zes de seu pr prio domic lio os quais atuar o como requeridos remetendo a documenta o ao juiz requerente 3 O fornecedor n o poder praticar os atos processuais em seu domic lio se possuir filiais sucursais estabelecimentos agencias no Estado onde promovida a a o CAP TULOS EFIC CIA EXTRATERIORIAL DAS SENTENCAS Artigo 18 A solicita o de reconhecimento ou de execu o de senten a por parte das autoridades jurisdicionais ser realizada por carta rogat ria 252 ANEXO 2 PROTOCOLO DE SANTA MARIA SOBRE JURISDI O INTERNACIONAL EM MATERIA DE RELACOES DE CONSUMO 12 17 96 TENDO EM VISTA O Tratado de Assun o o Protocolo de Ouro
276. itos na ordem interna e internacional Quanto primeira os Estados 102 Nguyen Quoc Dinh Patrick Dailler e Alain Pellet Direito Internacional P blico 4 ed Lisboa Funda o Calouste Gulbenkian 1999 p 354 103 Guido Fernando Silva Soares Curso de Direito Internacional P blico v 1 S o Paulo Atlas 2002 p 140 141 66 podem internaliz la de acordo com os interesses de sua comunidade No que tange a esfera internacional essa flexibiliza o possibilita a elabora o da norma ainda que n o obrigat ria como objeto de vontade de car ter meramente pol tico A forma mais r gida teria uma consegii ncia pior a inexist ncia de tais normas No direito internacional econ mico e no direito internacional do meio ambiente o n mero de normas da soft law tem aumentado expressivamente Fato semelhante ocorre com rela o ao com rcio eletr nico e prote o do consumidor em n vel internacional 3 2 As Organiza es Internacionais e o Com rcio Eletr nico 3 2 1 UNCITRAL a Lei Modelo sobre o Com rcio Eletr nico de 1996 A Comiss o das Na es Unidas para o Direito do Com rcio Internacional UNCITRAL foi criada pela Assembl ia Geral das Na es Unidas em 1966 pela Resolu o 2205 XXT com o objetivo de reduzir as disparidades entre as leis nacionais dos Estados e as leis que regiam o com rcio internacional por meio da harmoniza o progressiva do direito do com rcio internacional A estru
277. julgar tais quest es desde que o demandante seja consumidor Al m disso considera que a localiza o f sica do consumidor n o compat vel com as necessidades do com rcio eletr nico O lugar da resid ncia habitual declarada pelo consumidor conduz a uma melhor operacionalidade do com rcio eletr nico nas rela es de consumo No que tange elei o de foro a Comiss o III n o chegou a um acordo se a inser o da cl usula de elei o de foro nos contratos eletr nicos decorrentes da rela o entre empresa e consumidor admiss vel O problema se repete quanto lei aplic vel Por isso a unifica o de normas substantivas nesta rea mostra se cada vez mais relevante afirma a Comiss o 5 7 O Documento Eletr nico e os Meios de Prova A desmaterializa o do documento a principal inova o no com rcio eletr nico pois afasta a antiga concep o de suporte f sico para conservar dados ou como meio de prova tang vel da exist ncia de um determinado documento ou de uma rela o contratual A Lei Modelo da UNCITRAL sobre Com rcio Eletr nico de 1996 equipara os documentos eletr nicos aos documentos consignados em papel Isso significa que ambos os documentos t m o mesmo valor jur dico O emprego das t cnicas de comunica o e de inform tica nos neg cios jur dicos segundo Maristela Basso um fen meno que altera substancialmente as modalidades tradicionais de forma o dos contratos dand
278. l Por consumo sustent vel entende se reunir as necessidades das presentes e futuras gera es de bens e servi os de maneira econ mica sociais e ambientalmente sustent veis O documento reconhece que os pa ses desenvolvidos s o os principais respons veis pela cont nua deteriora o do ambiente global e por isso deveriam mudar seus atuais padr es de consumo para alcan ar o objetivo proposto pelas Na es Unidas J os pa ses em vias de desenvolvimento devem estabelecer uma pol tica de desenvolvimento de acordo com uma produ o e consumo sustent veis Apesar de todos os pa ses se pautarem por uma pol tica de prote o ao consumidor de modo sustent vel as diferen as entre eles s o levadas em considera o Assim o documento 12 Veja intera do texto na lt http www um org esa sustdev dec54_449 pdf gt 121 aponta a necessidade de se levar em conta a erradica o da pobreza e satisfazer as necessidades de todos os membros da sociedade e de diminuir as diferen as entre os pa ses para que efetivamente se possa promover o consumo sustent vel Ademais a responsabilidade dividida por todos os membros e organiza es da sociedade incluindo se os consumidores informados que t m um papel fundamental no consumo social econ mico e ecologicamente sustent vel pelo poder de escolha dos produtos que estejam adequados a esta nova pol tica Entretanto as Diretrizes para a Prote o do Consumidor n o trat
279. l Estado promulgante producir los mismos efectos jur dicos en el Estado promulgante que todo certificado expedido en el Estado promulgante si presenta un grado de fiabilidad sustancialmente equivalente 3 Toda firma electr nica creada o utilizada fuera del Estado promulgante producir los mismos efectos jur dicos en el Estado promulgante que toda firma electr nica creada o utilizada en el Estado promulgante si presenta un grado de fiabilidad sustancialmente equivalente 4 A efectos de determinar si un certificado o una firma electr nica presentan un grado de fiabilidad sustancialmente equivalente para los fines de p rrafo 2 o del p rrafo 3 se tomar n en consideraci n las normas internacionales reconocidas y cualquier otro factor pertinente 5 Cuando sin perjuicio de lo dispuesto en los p rra fos 2 3 y 4 las partes acuerden entre s la utilizaci n de determinados tipos de firmas electr nicas o certificados se reconocer que ese acuerdo es suficiente a efectos del reconocimiento transfronterizo salvo que el acuerdo no sea v lido o eficaz conforme al derecho aplicable 270 ANEXO 5 SENADO FEDERAL PROJETO DE LEIDO SENADO N 672 DE 1999 Disp e sobre o com rcio eletr nico O Congresso Nacional decreta CAP TULO I Do Com rcio Eletr nico em geral SECAO NICA Art 1 Esta Lei que regula o com rcio eletr nico em todo o territ rio nacional aplica se a qualquer tipo de informa o na form
280. l e de direito interno tamb m 36 1 5 2 A Relac o entre Empresas e Consumidores Antes da economia digital a rela o entre empresas e consumidores em nivel internacional se limitava a dois fen menos a necessidade do deslocamento f sico dos consumidores para alcan ar os mercados estrangeiros ou num processo inverso quando um produto estrangeiro era vendido aos consumidores em seu territ rio Com a abertura dos mercados e a expans o dos meios de telecomunica o e de inform tica se intensificam as rela es entre empresas e consumidores na sociedade de informa o principalmente com a internet a capacidade de efetuar todos os principais processos A e A a 7 q 49 da economia dist ncia e de forma instant nea O com rcio eletr nico tendo em vista sua dimens o internacional e o seu baixo custo operacional traz a lume o consumidor internacional como ator importante na atividade econ mica internacional Por exemplo um brasileiro pode comprar livros em loja virtual por meio da internet acessando a p gina da loja pagando com seu cart o de cr dito internacional e alguns dias depois receber a compra em sua casa Ou pode comprar um programa de computador diretamente do fabricante nos Estados Unidos por exemplo e ap s assinar o contrato e efetuar o pagamento receber em poucos minutos o seu produto descarregando o fazendo download diretamente em seu computador Ou ainda esse mesmo consumidor pode
281. la Consommation 4 dtion Paris Dalloz 1996 p 25 26 e Jean Calais Auloy et Frank Steinmetz Droit de la Consommation 4 dtion Paris Dalloz 1996 p 31 180 Resolu o 1981 174 de 23 de julho de 1981 109 conjunto de princ pios Com o texto elaborado o Ecosoc recomendou Assembl ia Geral sua ado o na 39 sess o Para realizar tal prop sito a Assembl ia Geral das Na es Unidas publica a Resolu o 38 147 de 19 de dezembro de 1983 a fim de agilizar esse trabalho incitando a participa o dos governos no processo de elabora o do texto Finalmente o texto sobre as Diretrizes para a Prote o do Consumidor foi adotado pela Assembl ia Geral pela Resolu o 39 248 na sess o plen ria de 9 de abril de 1985 que estabeleceu os seguintes objetivos i assistir os pa ses para alcan ar e manter uma prote o adequada s suas popula es como consumidores ii facilitar os padr es de produ o e distribui o atendendo as necessidades e desejos dos consumidores iii encorajar altos n veis de conduta tica para aqueles dedicados produ o e distribui o de bens e servi os aos consumidores Iv assistir Os pa ses a refrear as pr ticas abusivas no com rcio por todas as empresas em n veis nacionais e internacionais que afetam os consumidores v facilitar o desenvolvimento de grupos independentes de consumidor vi promover a coopera o internacional no campo da prote
282. lavo Baptista e outros coord O Direito Internacional no Terceiro Mil nio Estudos em Homenagem ao Professor Vicente Marotta Rangel p 120 151 S o Paulo LTr 1998 A Autonomia da Vontade nos Contratos Internacionais do Com rcio Luiz Olavo Baptista e outros coord Direito e Com rcio Internacional Tend ncias e Perspectivas Estudos em Homenagem ao Professor Irineu Strenger S o Paulo LTr 1994 BATIFFOL Henri Choix D Articles Rassembl s Par Ses Amis Paris LGDJ 1976 Droit Internacional Priv 5 d Paris Librarie G n rale de Droit Et de Hurisprudence 1970 BELANDRO Ruben B Santos El Derecho Aplicable a los Contratos Internacionales Con Especial Referencia al Contrato de Transferencia de Tecnologia Montevideo Fundacion Cultura Universitaria 1996 BENSOUSSAN Memento Guide Alain Internet Aspects Juridiques Tome 1 Paris Hermes 1996 L Informatique et le Droit Paris Hermes 1994 BERCOVITZ Alberto e BERCOVITZ Rodrigo Estudios Jur dicos sobre Protecci n de los Consumidores Colecci n Ciencias Jur dicas Madrid Tecnos 1987 BHATNAGAR Pradip Telecom Reforms in Developing Countries and the Outlook for Electronic Commerce Journal of International Economic Law v 2 Number 4 London Oxford University Press December 1999 219 BIRD Banco Mundial Global Economic Prospects and the Developing Countries 2001 Development Prospects Dec 2000 08 01 2002 lt
283. lectronique et normes Applicables L Emergence de la Lex Electronica Revue de Droit des Affaires Internationales n 5 Paris LDGJ Forum Europeen de la Communication 1997 228 GAVANON Isabelle e LAGARDE BELLEC Edith La directive Commerce lectronique Quelle est la part d innovation Revue de Droit des Affaires Internationales n 6 Paris L G D J 2001 GHERSI Carlos Alberto Contratos Civiles y Comerciales Figuras Contractuales Modernas 2 Edi o atualizada e ampliada Buenos Aires Editorial Astrea 1992 Consumo Sustentable y M dio Ambiente Revista de Direito do Consumidor ano 10 n 38 S o Paulo Revista dos Tribunais abril junho de 2001 GIOVAN Ileana Derecho Internacional Econ mico y Relaciones Econ micas Internacionales Buenos Aires Abeledo Perrot 1992 GOLDMAN Berthold Fronti res du droit et lex mercatoria Archives de Philosophie du Droit n 9 Paris Sirey 1964 GOLDSTEIN Andrea e O Connor E Commerce for Development Prospects and Policy Issues OECD Development Centre Techinical Papes No 164 September 2000 14 05 2001 lt http www oecd org dev publication tpl1a htm gt GOMES Orlando Contratos atualizado por Humberto Theodoro J nior 23 ed Rio de Janeiro Forense 2001 GRAU Eros Roberto Elementos de Direito Econ mico S o Paulo Editora Revista dos Tribunais 1981 GRAZIERA Maria Luiza Machado Contratos Internacionais Negociac o
284. legal artigo 7 a fidedignidade da proposta artigo 8 a admissibilidade e ponderabilidade das mensagens art 9 a reten o das mensagens de dados artigo 10 O cap tulo III aborda a comunica o das mensagens de dados A forma o e validade dos contratos s o tratadas no artigo 11 o reconhecimento das partes das mensagens de dados no artigo 12 a atribui o das mensagens de dados no artigo 13 a confirma o de recebimento no artigo 14 e a quest o do tempo e do lugar de expedi o e recebimento das mensagens de dados no artigo 15 104 A mensagem eletr nica do original em ingl s data message significa a informa o gerada enviada recebida ou armazenada por meios eletr nicos ticos ou similares A Internet um exemplo de mensagem de dados 69 O artigo 1 da lei modelo diz que esta lei aplica se a qualquer tipo de informag o em forma de mensagem de dados usados no contexto de atividades comerciais A pr pria lei em nota de rodap diz que o termo atividades comerciais deve ser interpretado no seu sentido mais amplo seja de natureza contratual ou n o Elenca de maneira n o restritiva uma s rie de atividades comerciais entre elas qualquer transa o para o suprimento e a troca de mercadorias o acordo de distribui o ag ncia ou representa o comercial factoring arrendamento mercantil consultoria engenharia licenciamento investimento financiamento seguros acordo d
285. letr nico As principais vantagens do com rcio eletr nico seriam a redu o do custo operacional e maior efic cia no processo produtivos Para isso necess rio que as pequenas economias contem com pessoas qualificadas em seus mercados internos 3 2 7 Uni o Internacional de Telecomunica es UIT e o Com rcio Eletr nico A Uni o Internacional de Telecomunica es UIT exerce um papel fundamental para a estrutura o do com rcio internacional eletr nico uma vez que os meios de telecomunica es s o uma das bases da forma o da sociedade de informa o A UIT uma das organiza es intergovernamentais mais antigas Inicialmente a Conven o de Paris cria a Uni o Telegr fica Internacional em 1865 com o objetivo de facilitar a interconex o internacional por interm dio de instru es de opera o uniforme aplicadas a todos os Estados Membros Anos mais tarde surge a Uni o Radiotelegr fica Internacional com a Conven o de Berlim de 1906 para tratar de assuntos referentes s comunica es telegr ficas a conven o regulamenta pela primeira vez a telegrafia sem fios no documento anexo Essas duas institui es s o agrupadas pela Conven o de Madrid em 1932 para dar origem Uni o de Telecomunica es Internacional que deve cuidar de todos os tipos de comunica o ag ncia especializada das Na es Unidas desde 1947 reconhecimento obtido na Confer ncia de Atlantic City Dentre
286. lf tongue juries O ltimo fator refere se s atividades do tabeli o p blico que na Idade M dia era um praticante ub quo e vers til e lidava basicamente com o trabalho jur dico comercial Observa se neste per odo da hist ria que o desenvolvimento do direito do com rcio internacional se deu por iniciativa pr pria da comunidade de mercadores internacionais ou seja pelas sociedades corporativas Em outras palavras as normas do com rcio internacional surgem em decorr ncia da autonomia na esfera privada sem qualquer participa o dos Estados modernos que sobrev m apenas no final da Idade M dia At ent o o sistema de mercado n o existia pelo fato de que os elementos abstratos da produ o ainda n o haviam sido concebidos 2 Ademais a falta de terra de trabalho e de capital na Idade M dia n o permitiam a forma o de um mercado apesar da exist ncia das grandes feiras nas principais cidades europ ias Por isso a sociedade regia se pelos costumes e tradi es O papel da Igreja teve forte influ ncia no desenvolvimento do com rcio na Idade M dia pois ela n o via com bons olhos a Tradu o livre tribunais de meia l ngua 2 Robert Heilbroner A Hist ria do Pensamento Econ mico S o Paulo Nova Cultural 1996 p 31 15 A terra n o tinha um conceito de propriedade como meio de produ o de renda 18 atividade do comerciante na sociedade classificando os
287. lizarse datos de creaci n de firmas para crear una firma con efectos jur dicos cada firmante deber a actuar con diligencia razonable para evitar la utilizaci n no autorizada de sus datos de creaci n de la firma b sin dilaci n indebida utilizar los medios que le proporcione el prestador de servicios de certificaci n conforme al art culo 9 de la presente Ley o en cualquier caso esforzarse razonablemente para dar aviso a cualquier persona que seg n pueda razonablemente prever el firmante pueda considerar fiable la firma electr nica o prestar servicios que la apoyen si 1 el firmante sabe que los datos de creaci n de la firma han quedado en entredicho o 11 las circunstancias de que tiene conocimiento el firmante dan lugar a un riesgo considerable de que los datos de creaci n de la firma hayan quedado en entredicho c cuando se emplee un certificado para refrendar la firma electr nica actuar con diligencia razonable para cerciorarse de que todas las declaraciones que haya hecho en relaci n con el ciclo vital del certificado o que hayan de consignarse en l son exactas y cabales 2 Ser n de cargo del firmante las consecuencias jur dicas que entra e el hecho de no haber cumplido los requisitos enunciados en el p rrafo 1 Art culo 9 268 Proceder del prestador de servicios de certificaci n 1 Cuando un prestador de servicios de certificaci n preste servicios para apoyar una firma electr nica que pueda utilizarse co
288. lo Comit demonstra que no sistema atual os consumidores utilizam os cart es de cr dito mas n o h lei espec fica que os proteja Por isso considera importante o controle do dinheiro pelos governos embora o controle do fluxo do dinheiro eletr nico entre fronteiras seja um desafio ao banco central dos Estados Acredita ainda que a prolifera o dos sistemas de pagamento eletr nico e o aumento da confian a pelos consumidores promovem o crescimento do uso do dinheiro eletr nico g Impostos e Pagamentos Aspectos Pr ticos de Arrecada o Fiscal Este documento sobre impostos e pagamentos se assemelha ao documento e no que diz respeito ao desafio dos governos em arrecadar impostos nas transa es eletr nicas Aponta que muitos conceitos fiscais s o inadequados para o mundo do com rcio de informa es que se transmitem de forma digital Ainda encontra se em fase de discuss o quest es referentes a quais impostos devem ser aplicados s transa es comerciais pela internet determina o da identidade dos usu rios e da resid ncia de pessoas f sicas e jur dicas e s implica es para a arrecada o fiscal com o desaparecimento dos intermedi rios e dificuldade em se vincular a informa o das transa es com um contribuinte 158 Documento elaborado em 15 de mar o de 1999 FTAA ecom inf 14 A ntegra do texto pode ser obtida na p gina da internet lt http www alca ftaa org SPCOMM notes ecil4s doc gt
289. lobaliza o que tem rela o com a cultura do consumo Frederic Jameson A Cultura do Dinheiro Ensaio sobre a Globaliza o Petr polis Vozes 2001 p 17 28 28 geogr ficas pelo aumento do deslocamento f sico de pessoas gra as evolu o dos meios de transporte pelo surgimento da inform tica e pela revolug o na rea de comunica o Os dois ltimos fatores deram origem sociedade de informa o que constitui uma sociedade integrada em rede que transcende as fronteiras f sicas dos Estados na qual as informa es s o transmitidas instantaneamente Essa integra o atinge todos os setores da atividade humana englobando todos os agentes que comp em a comunidade internacional A fim de atender as novas situa es jur dicas os Estados conjuntamente buscam estabelecer normas transnacionais e tamb m exercer um certo controle no que for poss vel seja em n vel interno seja em mbito internacional Assim Jos Augusto Guilhon Albuquerque aponta que na economia de mercado ambos os obst culos dom sticos e externos podem ser creditados a uma s condi o a intromiss o do Estado substituindo se e sobrepondo se s leis do mercado tanto na esfera dom stica como nas rela es internacionais Entretanto tenta o autor justificar esse problema pela seguinte solu o O que vai permitir o pleno florescimento das potencialidades do mercado uma mudan a fundamental condi o e feito
290. lquer cau o existente c Prever um compromisso vinculativo por parte do consumidor quando a execu o das presta es do profissional est sujeita a uma condi o cuja realiza o depende apenas da sua vontade d Permitir ao profissional reter montantes pagos pelo consumidor se este renunciar celebra o ou execu o do contrato sem prever o direito de o consumidor receber do profissional uma indeniza o de 137 montante equivalente se for este a renunciar e Impor ao consumidor que n o cumpra as suas obriga es uma indeniza o de montante desproporcionalmente elevado f Autorizar o profissional a rescindir o contrato de forma discricion ria sem reconhecer essa faculdade ao consumidor bem como permitir ao profissional reter os montantes pagos a t tulo de presta es por ele ainda n o realizadas quando o pr prio profissional que rescinde o contrato g Autorizar o profissional a p r termo a um contrato de dura o indeterminada sem um pr aviso razo vel exceto por motivo grave h Renovar automaticamente um contrato de dura o determinada na falta de comunica o em contr rio por parte do consumidor quando a data limite fixada para comunicar essa vontade de n o renova o do contrato por parte do consumidor for excessivamente distante da data do termo do contrato 1 Declarar verificada de forma irrefrag vel a ades o do consumidor a cl usulas que este n o teve efetivamente oportunidade de conhece
291. m institu do em sua ordem jur dica interna uma pol tica sobre o assunto A partir da Declara o do Rio de Janeiro sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento em 1992 surge uma nova preocupa o com as rela es de consumo O Princ pio 8 consagra que os Estados devem reduzir e eliminar padr es de consumo e produ o considerados insustent veis Constatou se ent o a necessidade de se criar uma pol tica de consumo e de padr es sustent veis a fim de garantir n o s as necessidades das gera es atuais mas tamb m das futuras Para isso o sistema das Na es Unidas cria a Comiss o de Desenvolvimento Sustent vel e o seu Programa de Trabalho sobre Mudan as nos Padr es de Consumo e Produ o Em 1995 a Comiss o de Desenvolvimento sustent vel adota a recomenda o da ECOSOC para expandir as Diretrizes para a Prote o do Consumidor para tratar da quest o do consumo sustent vel A Assembl ia Geral em sua decis o 54 449 adota o novo texto sobre 99192 Diretrizes das Na es Unidas para a Prote o do Consumidor na sess o plen ria em 22 de dezembro de 1999 sob a recomenda o do Segundo Comit O novo texto pouco avan ou em rela o ao anterior pois a expans o foi somente para inserir objetivos e diretrizes para se alcan ar o Princ pio 8 da Declara o do Rio Nesse contexto acrescentou como objetivo al m dos previamente consagrados no texto anterior promover o consumo sustent ve
292. m rcio A A ele ae ee Ricoto een Se Siow pa eta 56 2 5 Natureza Juridica e a No o de Lex Electronica nos 59 2 6 Caracter sticas do Com rcio Internacional Eletr nico 61 2 7 Princ pios Fundamentais do Com rcio Internacional Eletr nico 62 a Princ pio da Equival ncia Funcional 62 b Princ pio da Identidade de Tratamento conos 62 c Princ pio da Universalidade ii RR a EU Tae 63 d Princ pio da neutralidade tecnol gica 63 Princ pio da Transpar ncia qa di Sai Ada bi 64 CAP TULO 3 AS FONTES JUR DICAS DO DIREITO DO COM RCIO INTERNACIONAL ELETR NICO ou ccssssssssssssessessessssscsscsscsscssssesssssssseescsscsssneseeses 65 3 1 Fontes do Direito Internacional titi gap ata ss tacada 65 3 1 1 As Normas da Soft law cuide 67 3 2 As Organiza es Internacionais e o Com rcio Eletr nico 69 3 2 1 UNCITRAL a Lei Modelo sobre o Com rcio Eletr nico de 1996 69 3 2 1 1 Princ pios da Lei Modelo da UNCITRAL sobre o Com rcio A A acto nara RN E cia ia ia 72 3 2 1 2 A Lei Modelo da UNCITRAL sobre Assinaturas Eler aS A A A Gets 74 A Princ pios da Lei Modelo da UNCITRAL sobre Assinatura Eletronica A E A htt tea cat 74 3 2 2 A Organizac o Mundial do Com rcio OMC e o Com rcio ELMO lt O 75 3 2 2 1 Declarag o de Genebra sobre o Com rcio Eletr nico Global alt A E A T11 3 2
293. m a economia digital a rela o entre empresas entre empresas e consumidores entre consumidores entre pessoas privadas e governos e entre governos veja o gr fico 2 As Rela es Jur dicas na Sociedade de Informa o 35 GR FICO2 RELAGOES JUR DICAS NA SOCIEDADE DE INFORMAG O A ECONOMIA DIGITAL Fonte SocInfo 1 5 1 A Relac o entre Empresas As empresas sao os principais atores da atividade econ mica internacional A medida que novas tecnologias de telecomunicag o e da inform tica eram introduzidas no mercado mudan as de comportamento eram inseridas nas rela es comerciais pelas grandes empresas nacionais e multinacionais Na economia digital a novidade a acessibilidade da pequenas e m dias empresas s novas tecnologias e por conseguinte ao com rcio internacional O alto custo na opera o internacional sobretudo nas fase de negocia o e a falta de informa o sobre as necessidades do mercado internacional sempre foram obst culo penetra o dos pequenos empres rios na economia globalizada Atualmente o comerciante propriet rio de uma pequena f brica de camisetas de malha por exemplo pode por meio da internet descobrir quais os mercados no mundo que necessitam do seu produto e oferecer diretamente a eles podendo firmar in meros contratos eletr nicos ou n o O poder de barganha permite s empresas pactuarem as cl usulas contratuais observando as normas de direito internaciona
294. m eletr nica determinado I quando o destinat rio designar um sistema de informa o para o prop sito de recebimento das mensagens eletr nicas pelo momento em que a mensagem eletr nica entrar no sistema de informa o designado ou pelo momento em que a mensagem eletr nica for recuperada pelo destinat rio no caso de ela ser enviada para um sistema de informa o do destinat rio que n o seja o sistema de informa o designado II quando o destinat rio n o designar um sistema de informa o pelo momento em que a mensagem eletr nica entrar no sistema de informa o do destinat rio Par grafo nico Aplica se o disposto neste artigo ainda que o sistema de informa o esteja situado num lugar distinto daquele em que a mensagem eletr nica se considere recebida de acordo com o disposto no artigo seguinte 274 Art 24 Uma mensagem eletr nica se considera expedida e recebida nos locais onde o remetente e o destinat rio t m seus estabelecimentos respectivamente Par grafo nico Para os fins do disposto neste artigo I se o remetente ou o destinat rio t m mais de uma estabelecimento considera se aquele que guarda rela o mais estreita com a transa o subjacente ou inexistindo esta o seu estabelecimento principal II se o remetente ou o destinat rio n o possuem estabelecimento considera se para os fins deste artigo o local de sua resid ncia habitual CAP TULO IV Disposi es Finais Art
295. m sido objeto de estudos nos foros das organiza es internacionais mormente no mbito da OMC e da ONU O indiv duo participa diretamente das atividades do com rcio internacional seja como consumidor ativo seja como passivo Alguns instrumentos internacionais inserem o consumidor nas rela es econ micas internacionais Seu alcance pode ser de mbito global ou regional 4 5 1 Acordo Geral sobre Tarifas e Com rcio GATT A prote o do consumidor constitui uma das medidas de exce o permanente permitidas ao Estado pelo GATT a fim de que ele possa proteger o seu mercado interno contra importa es desde que n o sejam aplicadas arbitr ria ou injustificadamente art 113 XX d N o pode portanto servir como medida de restri o pr pria promo o do com rcio internacional E um instrumento de defesa da ordem p blica Uma das principais cr ticas a esse artigo como um todo ser ele bastante 182 sur vago e por conseguinte permitir que tais exce es sejam usadas como instrumento de protecionismo invis vel 4 5 2 Acordo Geral sobre Com rcio e Tarifas GATS O com rcio internacional de servi os consiste num conjunto de atividades econ micas em que h o movimento transfronteira de invis veis ou de pessoas que os 99183 executam sem envolver mercadorias Esses movimentos correspondem aos servi os aos consumidores e aos fatores de produ o O sistema d
296. m simb lico na atual cultura de consumo Portanto a proteg o do consumidor somente pelas normas jur dicas internas dos Estados n o d qualquer seguran a nas rela es de consumo internacional Essa nova realidade cria a figura do consumidor internacional que se define como a pessoa f sica ou jur dica que procura ou utiliza bens ou servi os para fins privados e n o profissional cujos atos produzem efeitos em mais de um ordenamento jur dico Uma proteg o efetiva do consumidor n o pode estar restrita somente ao direito substancial E Ra 17 pois deve se facilitar o acesso justi a do consumidor ou de seus representantes 4 3 A Prote o Internacional do Consumidor No campo internacional os primeiros trabalhos elaborados pelas organiza es internacionais n o tinham propriamente uma preocupa o com as rela es de consumo transfronteiri as Observa se apenas a necessidade de se estabelecerem normas que obrigassem os Estados a tomar medidas necess rias para a prote o do consumidor em n vel interno com base no teor dos tratados internacionais Foi a f rmula pol tica e jur dica encontrada para mobilizar os Estados em desenvolvimento que n o tinham o menor interesse em modificar seus sistemas internos Essas normas internacionais de prote o ao consumidor classificam se em duas categorias as normas da hard law que imp em uma obriga o cujo seu descumprimento implica em san o ao produtor
297. mal entre os indiv duos era o bastante para manter o equil brio contratual Em conseqii ncia disso o contrato que era visto como uma t cnica passou a estar vinculado pelo direito Em face dessas mudan as a interven o do Estado na economia torna se necess ria como moderador nas rela es contratuais para proteger as partes mais fracas dando maior equil brio por um lado e limitando a liberdade de contratar por outro As altera es na rea econ mica deram origem a novas modalidades de contrato como os de massa que pro bem a inclus o de conte dos que tornam in quas as rela es entre as partes 22 Orlando Gomes Contratos 23 ed Rio de Janeiro Forense 2001 p 12 151 Por seu turno a sociedade de informag o e o com rcio eletr nico s o frutos do desenvolvimento das tecnologias da telecomunica o e da inform tica Esses fen menos d o nova vida forma o e conclus o dos contratos modificam as no es de tempo e espa o e p em em xeque as regras de direito internacional privado em vigor As novas tecnologias s o afetadas pelo Direito porque este que fornece o quadro para as condutas humanas que se desenvolvem Afetam o Direito porque este reage a situa es que n o haviam sido at ent o cogitadas e que decorrem do uso dos meios eletr nicos Por um lado a expans o do com rcio eletr nico em escala global torna a vida mais f cil mas por outro cria figuras jur dicas ma
298. manos e s liberdades fundamentais Para buscar alcan ar esse objetivo foi criado o Conselho Econ mico e Social O objetivo do direito internacional moderno n o est restritivamente vinculado somente s id ias tradicionais de paz de seguran a e de integridade territorial soberania dos Estados Os movimentos em todos os setores das atividades humanas permitiram estruturar o direito internacional latu senso com o intuito de se estabelecer um equil brio nas rela es internacionais e o compartimento em diversas reas de concentra o com rcio internacional meio ambiente propriedade intelectual etc d z E 29 maior fluidez e dinamismo a esses movimentos No sistema das Na es Unidas s o criadas as ag ncias especializadas por meio de tratados constitutivos que estabelecem suas atribui es e compet ncias em mat rias espec ficas 1 3 1 Estrutura do Direito do Com rcio Internacional No mbito do com rcio internacional cria se um Sistema Multilateral do Com rcio que tem in cio com a forma o do GATT em 1947 A Carta de Havana de 1948 cria a Organiza o Internacional do Com rcio OIC que fracassa por n o obter 2 Artigo 1 3 da Carta da ONU 2 Sob uma outra perspectiva Schmitthoff afirma que o moderno direito internacional do com rcio n o um ramo do direito internacional ele n o forma a parte do jus gentium mas aplic vel a toda jurisdig o nacional por toler ncia
299. mento como Autoridade Certificadora AC os candidatos devem e apresentar no m nimo uma entidade operacionalmente vinculada candidata ao credenciamento para desenvolver as atividades de Autoridade de Registro ou solicitar o seu pr prio credenciamento como Autoridade de Registro e apresentar a rela o de eventuais candidatos ao credenciamento para desenvolver as atividades de prestador de servi o de suporte e ter sede administrativa instala es operacionais e recursos de seguran a f sica e l gica inclusive sala cofre compat veis com a atividade de certifica o todos localizados no territ rio nacional e contratar seguro para cobertura de responsabilidade civil decorrente das atividades de certifica o digital e de registro com cobertura suficiente e compat vel com o risco O pedido de credenciamento ser encaminhado Autoridade Certificadora Raiz com os documentos exigidos O credenciamento se consuma com a emiss o do certificado da Autoridade Certificadora Ap s o deferimento do credenciamento a Autoridade Certificadora de n vel imediatamente superior emitir no m ximo em dez dias o certificado da Autoridade Certificadora credenciada O prazo m ximo para entrar em opera o de sessenta dias Por sua vez os candidatos ao credenciamento como Autoridade de Registro AR devem e estar operacionalmente vinculados a pelo menos uma Autoridade Certificadora ou candidato Autoridade
300. messages Article 3 Interpretation 1 In the interpretation of this Law regard is to be had to its international origin and to the need to promote uniformity in its application and the observance of good faith 2 Questions concerning matters governed by this Law which are not expressly settled in it are to be settled in conformity with the general principles on which this Law is based Article 4 Variation by agreement 1 As between parties involved in generating sending receiving storing or otherwise processing data messages and except as otherwise provided the provisions of chapter II may be varied by agreement 2 Paragraph 1 does not affect any right that may exist to modify by agreement any rule of law referred to in chapter II Chapter II Application of legal requirements to data messages Article 5 Legal recognition of data messages 260 Information shall not be denied legal effect validity or enforce ability solely on the grounds that it is in the form of a data message Article 5 bis Incorporation by reference as adopted by the Commission at its thirty first session in June 1998 Information shall not be denied legal effect validity or enforceability solely on the grounds that it is not contained in the data message purporting to give rise to such legal effect but is merely referred to in that data message Article 6 Writing 1 Where the law requires information to be in writing that requirement is met by a data me
301. midores est o em posi o mais fraca na sociedade de consumo pois n o o direito de comprar do indiv duo que fica protegido mas o direito do produtor ou 95171 vendedor de controlar consumidores pondera Alberto do Amaral J nior Ent o como poderia o consumidor garantir seus direitos O papel do Estado social torna se precioso n o apenas para proteger juridicamente o consumidor contra as pr ticas enganosas fraudulentas e desleais mas tamb m contra o abuso do poder econ mico Em termos legislativos a Inglaterra foi um dos pa ses pioneiros a estabelecer uma lei de prote o ao consumidor Consumer Protection Act de 1961 Os Estados Unidos o Jap o a Alemanha e o M xico tamb m estabeleceram modifica es nos seus sistemas jur dicos internos para proteger o consumidor E a partir desse momento que nasce a express o prote o do consumidor para designar o indiv duo ou grupo de indiv duos que adquirem bens e servi os na sociedade de consumo J o termo consumidor refere se a toda pessoa f sica ou jur dica que adquire bens ou servi os para fins n o profissionais Este conceito traz tr s elementos qualificadores 4 162 Para Aur lio Buarque de Holanda publicidade a difus o de mensagem geralmente de car ter informativo e persuasivo por parte de anunciante identificado mediante compra de espa o em TV jornal revista etc Segundo Aur lio Buarque de Holanda marketing um conjunto
302. mo firma con efectos jur dicos ese prestador de servicios de certificaci n deber a actuar de conformidad con las declaraciones que haga respecto de sus normas y pr cticas b actuar con diligencia razonable para cerciorarse de que todas las declaraciones importantes que haya hecho en relaci n con el ciclo vital del certificado o que est n consignadas en l son exactas y cabales c proporcionar a la parte que conf a en el certificado medios razonablemente accesibles que permitan a sta determinar mediante el certificado 1 la identidad del prestador de servicios de certificaci n 11 que el firmante nombrado en el certificado ten a bajo su control los datos de creaci n de la firma en el momento en que se expidi el certificado 111 que los datos de creaci n de la firma eran v lidos en la fecha en que se expidi el certificado o antes de ella 55 d proporcionar a la parte que conf a en el certificado medios razonablemente accesibles que cuando proceda permitan a sta determinar mediante el certificado o de otra manera 1 el m todo utilizado para comprobar la identidad del firmante 11 cualquier limitaci n de los fines o del valor respecto de los cuales puedan utilizarse los datos de creaci n de la firma o el certificado 111 si los datos de creaci n de la firma son v lidos y no est n en entredicho iv cualquier limit aci n del alcance o del grado de responsabilidad que haya establecido el prestador de servicios de
303. mopolita n o nenhuma representa o fant stica e extravagante do direito mas um complemento necess rio de c digo n o escrito tanto no direito pol tico como do direito das gentes num direito p blico da humanidade em geral e assim um complemento da Ol paz perpetua A Logo a prote o internacional do consumidor trata se de um interesse de todas as coletividades A tutela desse direito s promove o desenvolvimento dos cidad os e dos Estados dos quais fazem parte Por conseguinte o desenvolvimento fomenta a paz A ordem internacional implica em dar prote o e seguran a jur dicas em n vel internacional Isso quer dizer que o consumidor tem direito a uma prote o interna e internacional E o direito quem deve promover mudan as para garantir tais direitos Ademais os artigos 19 e 25 da declara o garantem ao consumidor ter esses direitos fundamentais protegidos juridicamente de modo eficaz A prote o do consumidor por uma norma internacional dever estabelecer princ pios gerais comuns a todas as diferentes comunidades n o se impedindo a elabora o de outras regras em n veis regional ou local para atender as necessidades particulares desde que n o contrariem a norma de car ter geral 230 Alberto do Amaral J nior A Institucionaliza o dos Direitos Humanos Conquistas e Desafios Direitos Humanos Globaliza o Econ mica e Integra o Regional Desafios do Direito Constitucional Internacional p 637
304. n World Jusrist Association v 34 n 2 2001 CAPRIOLI Eric A et SORIEUL Renaud Le Commerce International Electronique Vers L mergence de R gles Juridiques Transnacionales in Journal du Droit International Avril Mai Juin No 2 p 323 401 Paris Editions du Juris Classeur 1997 221 CARDOSO Fernando A Autonomia da Vontade no Direito Internacional Privado a Autonomia e o Contrato de Ag ncia ou de Representac o Comercial Lisboa Libraria Portugalmundo 1989 CARMONA Carlos Alberto Arbitragem e Processo Um coment rio a Lei 9307 96 S o Paulo Malheiros 1998 CARREAU Dominique Droit International Paris Editions A Pedone 1994 CARREAU Dominique et JUILLARD Patrick Droit International Economique 4e dition Paris Librarie G nerale de Droit et de Jurisprudence 1998 CASELLA Paulo Borba coord Arbitragem a nova lei brasileira 9307 96 e a Praxe Internacional S o Paulo Ltr 1997 Coord Mercosul Integrac o Regional e Globalizac o Rio de janeiro Renovar 2000 CASSESE Antonio International Law in a Divided World Oxford Claredon Press 1988 CASTELLS Manuel A Sociedade em Rede Trad Roneide Venancio Majer A Era da Informa o Economia Sociedade e Cultura v 1 S o Paulo Paz e Terra 2000 O Poder de Identidade trad Klauss Brandini Gerhardt A Era da Informa o Economia Sociedade e Cultura v 2 S o Paulo Paz e Terra 2000 CASTRO Am lcar
305. n cio das atividades Cap tulo II Dos deveres e responsabilidades das autoridades certificadoras Art 18 As autoridades certificadoras dever o I emitir certificados conforme o solicitado ou acordado com o titular das chaves criptogr ficas II implementar sistemas de seguran a adequados cria o emiss o e arquivamento de certificados digitais II implementar sistemas de prote o adequados para impedir o uso indevido da informa o fornecida pelo requerente de certificado digital IV operar sistema de suspens o e revoga o de certificados procedendo imediata publica o nas hip teses previstas nesta lei V tornar dispon vel em tempo real e mediante acesso eletr nico remoto lista de certificados emitidos suspensos e revogados VI manter quadro t cnico qualificado VII solicitar do requerente de certificado digital somente as informa es necess rias para sua identifica o e emiss o do certificado VIII manter confidencialidade sobre todas as informa es obtidas do titular que n o constem do certificado IX exercer as atividades de emiss o suspens o e revoga o de certificados dentro dos limites do territ rio brasileiro 1 Os dados pessoais n o ser o usados para outra finalidade que n o a de certifica o salvo se consentido expressamente pelo requerente por cl usula em destaque que n o esteja vinculada realiza o da certifica o 2 A quebr
306. n micas dos pa ses desenvolvidos e dos pa ses em desenvolvimento devem ser levadas em considera o a fim de que se estabele am pol ticas de desenvolvimento adequadas a realidades t o distintas A taxa de analfabetismo elevada nos pa ses em desenvolvimento uma diferen a que restringe o acesso de pessoas s novas tecnologias Mas uma adapta o nas formas de acesso pode reverter este quadro No caso espec fico do analfabetismo o relat rio do PNUD aponta sugest es para mudan a programas de reconhecimento de voz e de inform tica para conversa o de texto em voz na l ngua nativa s o formas de incluir o analfabeto na sociedade de informa o O acesso informa o t o essencial para o desenvolvimento humano quanto a educa o para a forma o do homem Por isso torna se necess rio rever as atuais pol ticas de desenvolvimento das tecnologias de informa o e comunica o de modo a atender as diferen as existentes na sociedade internacional melhorando a coordena o em mat ria de coopera o e assist ncia tecnol gica aos pa ses em desenvolvimento A Distribui o de Hospedeiros Hosts no Mundo demonstra a necessidade de uma coopera o internacional para que todos tenham acesso sociedade de informa o gr fico 4 A Distribui o de Hospedeiros Hosts no Mundo Os hospedeiros s o os provedores que hospedam os sites na internet 41 GR FICO 4 i A DISTRIBUI O DE HOSPED
307. n con el mensaje de datos e indicar que el firmante aprueba la informaci n recogida en el 266 mensaje de datos confirme el v nculo entre un firmante y los datos de creaci n de la firma c Por mensaje de datos se entender la informaci n generada enviada recibida o archivada o comunicada por medios electr nicos pticos o similares como pudieran ser entre otros el intercambio electr nico de datos EDI el correo electr nico el telegrama el t lex o el telefax d Por firmante se entender la persona que posee los datos de creaci n de la firma y que act a por cuenta propia o por cuenta de la persona a la que representa e Por prestador de servicios de certificaci n se entender la persona que expide certificados y puede prestar otros servicios relacionados con las firmas electr nicas f Por parte que conf a se entender la persona que pueda actuar sobre la base de un certificado o de una firma electr nica Art culo 3 Igualdad de tratamiento de las tecnolog as para la firma Ninguna de las disposiciones de la presente Ley con la excepci n del art culo 5 ser aplicada de modo que excluya restrinja o prive de efecto jur dico cualquier m todo para crear una firma electr nica que cumpla los requisitos enunciados en el p rrafo 1 del art culo 6 o que cumpla de otro modo los requisitos del derecho aplicable Art culo 4 Interpretaci n 1 En la interpretaci n de la presente Ley se te
308. nacional efetiva ou seja mediante a elabora o de uma norma internacional que garanta o m nimo de prote o parte mais fraca da rela o de consumo internacional apesar de ser a mais importante Infelizmente a ordem econ mica internacional tende a dar prote o aos mais fortes Da a necessidade da participa o dos Estados das institui es internacionais e da participa o das organiza es n o governamentais para garantir a efic cia dos direitos fundamentais do consumidor A universalidade na prote o desses direitos s traria vantagens a todos os sujeitos que participam da atividade econ mica internacional As principais vantagens s o 207 Valoriza a pessoa nas rela es internacionais comerciais personificada na figura do consumidor nas quais as relac es de consumo devem pautar se pelo equil brio D maior seguran a s rela es de consumo internacional de forma a reduzir os riscos de atividades ilegais por meio de uma pol tica de interesse geral aplicadas em n veis internos e internacionais Previsibilidade de certas garantias nos contratos de consumo internacional facilitando a obten o de certos procedimentos que assegurem uma prote o efetiva no caso de erros D ao princ pio do direito informa o de modo que as rela es sejam conduzidas de forma transparente clara e objetiva na qual permita o consumidor tomar decis es A identifica o das pessoas envolvidas nas
309. namentos comerciais internacionais e para realizar exporta es al m de desenvolver essas habilidades no mercado interno O projeto servir de modelo a outros p los t xteis como base a ser desenvolvida por outras comunidades Um outro projeto trata da Exporta o de Bens Culturais no Setor Fotogr fico visando o desenvolvimento de um sistema eletr nico online do tipo portal internet entre empresas e entre consumidores e empresas voltado para a produ o fotogr fica brasileira visando sua exporta o e adicionalmente contribuindo para o desenvolvimento da imagem do pa s no exterior Segundo o Minist rio o setor da fotografia foi selecionado por n o estar sujeito ao controle de grandes empresas o que dificultaria participa o de profissionais brasileiros de reconhecida capacita o O quarto projeto refere se ao Hub de Transportes que busca o desenvolvimento de um sistema eletr nico online que dar suporte t cnico operacional e log stico a pequenas e m dias empresas de transporte de cargas terrestres com vistas a sua inser o na cadeia de suprimentos do com rcio eletr nico O projeto dever contar com diversos parceiros como por exemplo a Confedera o Nacional do Transporte CNT 6 9 A C mara Brasileira de Com rcio Eletr nico E Ea E Aus x 266 p A C mara Brasileira de Com rcio Eletr nico C mara e net foi fundada em 2001 com a miss o de discutir posicionar promover representar
310. nat rio foi substitu da por titular e foi retirado o inciso II pois a expira o do prazo de validade invalida o certificado n o demandando a sua revoga o No art 16 inciso V foi adicionada a express o exig ncia de dep sito admitindo se portanto o dep sito da chave privada apenas por iniciativa do titular No art 18 inciso I a express o signat rio da assinatura digital foi substitu da por titular das chaves No art 20 1 e 2 a reda o foi simplificada No art 26 consolidou se o caput com o inciso I e suprimiu se o inciso II por estar a medida j prevista no art 28 inciso II No art 31 inciso V foi adicionada a express o bem como instru es precisas para o exerc cio do direito de arrependimento No art 32 mudou se a express o para eventual comprova o pela express o para efeito de comprova o No mais preserva se o restante do texto de nossa autoria apresentado na reuni o de 8 de agosto de 2001 Sala da Comiss o em 26 de setembro de 2001 Deputado J lio Semeghini Relator COMISS O ESPECIAL DESTINADA A APRECIAR E PROFERIR PARECER AO PROJETO DE LEI N 1 483 DE 1999 DO SENHOR DEPUTADO DR HELIO QUE INSTITUI A FATURA ELETR NICA E A ASSINATURA DIGITAL NAS TRANSA ES DE COM RCIO ELETR NICO E APENSADO SUBSTITUTIVO AO PROJETO DE LEI N 4 906 DE 2001 PLS N 672 DE 1999 APENSADOS OS PROJETOs DE LEI N 1 483 DE 1999 E N 1 589 DE 1999 Disp e so
311. nc pios de privacidade Princ pio 4 Os vendedores e intermedi rios devem tomar as medidas necess rias para assegurar que as transa es em que eles estejam envolvidos sejam seguras Os consumidores devem agir prudentemente nessas transa es 2 lt http strategis ic gc ca SSG ca01185e html gt 200 Princ pio 5 Os consumidores devem ter acesso a meios justos oportunos efetivos e acess veis para resolver os problemas em qualquer transa o Princ pio 6 Os consumidores devem estar protegidos contra uma responsabilidade injusta por pagamentos nas transa es Princ pio 7 Os vendedores n o devem transmitir os correios eletr nicos do consumidor sem seu consentimento a n o ser que o vendedor tenha uma relag o pr via com os consumidores Principio 8 Governos empres rios e consumidores devem promover a consci ncia dos consumidores sobre a seguranca no uso do com rcio eletr nico gt M xico Em 2000 o M xico adotou emendas e adendos aos C digos Civil e Comercial ao C digo Federal de Direito Processual Civil e a Lei Federal de Proteg o ao Consumidor para estabelecer uma estrutura para a validade das transa es eletr nicas No que tange prote o do consumidor em especial a lei mexicana segue as diretrizes proposta pela OCDE e est centrada na prote o privacidade e ao sigilo dos consumidores Mariana Silveira aponta que a defesa de tais direitos entre outros implica em o f
312. ncia de uma ordem internacional econ mica A necessidade de se organizar a economia mundial traz baila a id ia de Kant de que uma das garantias da paz o esp rito do com rcio que n o pode coexistir 24 z com a guerra Em sentido an logo Adam Smith exp e que os azares da guerra e as mudangas de governo secam com facilidade as fontes de riqueza derivada unicamente do com rcio O processo de estrutura o para uma coopera o internacional econ mica inicia se com a instituic o de duas organizac es internacionais especializadas origin rias dos f e 2 Acordos de Bretton Woods em julho de 1944 o Fundo Monet rio Internacional FMI 6 e o Banco Internacional para a Reconstru o e Desenvolvimento BIRD ou como mais conhecido Banco Mundial A comunidade internacional visando alcan ar esse m tuo interesse no progresso econ mico e social bem como manter a paz no mundo cria a Organiza o das Na es g Kant A Paz Perp tua e Outros Op sculos Textos Filos ficos n 18 Lisboa Edi es 70 1995 p 148 2 Adam Smith Investiga o sobre a Natureza e as Causas da Riqueza das Na es S o Paulo Abril Cultural 1979 p 240 241 26 O FMI foi criado com o objetivo de promover uma coopera o monet ria internacional por interm dio de uma institui o permanente para colaborar nos problemas monet rios internacionais No cen rio do com rcio internacional o objetivo
313. nciar e proceder fiscaliza o das autoridades certificadoras credenciadas bem como executar atividades correlatas T TULO V DO COM RCIO ELETR NICO Cap tulo I Da contrata o no mbito do com rcio eletr nico Art 25 A oferta de bens servi os e informa es n o est sujeita a qualquer tipo de autoriza o pr via pelo simples fato de ser realizada por meio eletr nico Art 26 Sem preju zo das disposi es do C digo Civil a manifesta o de vontade das partes contratantes nos contratos celebrados por meio eletr nico dar se no momento 293 em que o destinat rio da oferta enviar documento eletr nico manifestando de forma inequ voca a sua aceita o das condi es ofertadas 1 A proposta de contrato por meio eletr nico obriga o proponente quando enviada por ele pr prio ou por sistema de informa o por ele programado para operar automaticamente 2 A manifesta o de vontade a que se refere o caput deste artigo ser processada mediante troca de documentos eletr nicos observado o disposto nos arts 27 a 29 desta lei Art 27 O documento eletr nico considera se enviado pelo remetente e recebido pelo destinat rio se for transmitido para o endere o eletr nico definido por acordo das partes e neste for recebido Art 28 A expedi o do documento eletr nico equivale I remessa por via postal registrada se assinado de acordo com os requisitos desta lei por meio que assegure sua efetiva rec
314. nclus o da data de nascimento do titular por n o ser exigida em todos os tipos de certificado emitidos para pessoa f sica Nos casos em que seja necess ria ser exigida na regulamenta o na forma do par grafo nico Foi inclu do um inciso III no art 13 exigindo que o titular tenha manifestado sua concord ncia com os dados constantes do certificado por ocasi o de sua emiss o Foi modificado o art 21 de modo a estabelecer a sujei o da autoridade certificadora credenciada autoridade raiz e permitir o credenciamento provis rio enquanto a autoridade certificadora raiz n o assegurar a inser o do seu certificado raiz nos programas de computador m quinas e equipamentos de acesso Internet de modo a preservar a interoperabilidade dos certificados emitidos pelas autoridades certificadoras credenciadas No caput do art 24 adotou se a express o Lei dispor sobre a cria o de autoridade credenciadora evitando se v cio de iniciativa e abrindo oportunidade para absor o da Medida Provis ria editada pelo Poder Executivo tratando da mat ria no caso desta vir a ser aprovada pelo Congresso Nacional No art 30 foi retirada a express o no que n o conflitar com esta lei assegurando a plena vig ncia do C digo de Defesa do Consumidor Foram feitos os seguintes ajustes de reda o Na ementa e no art 1 foi retirada a express o validade jur dica para simplificar a refer ncia lei Foi adotada a ex
315. ndr n en cuenta su origen internacional y la necesidad de promover la uniformidad en su aplicaci n y de asegurar la observancia de la buena fe 2 Las cuestiones relativas a las materias que se rigen por la presente Ley que no est n expresamente resueltas en ella se dirimir n de conformidad con los principios generales en los que se basa esta Ley Art culo 5 Modificaci n mediante acuerdo Las partes podr n establecer excepciones a la presente Ley o modificar sus efectos mediante acuerdo salvo que ese acuerdo no sea v lido o eficaz conforme al derecho aplicable Art culo 6 Cumplimiento del requisito de firma 1 Cuando la ley exija la firma de una persona ese requisito quedar cumplido en relaci n con un mensaje de datos si se utiliza una firma electr nica que a la luz de todas las circunstancias del caso incluido cualquier acuerdo aplicable sea fiable y resulte igualmente apropiada para los fines con los cuales se gener o comunic ese mensaje 2 El p rrafo 1 ser aplicable tanto si el requisito a que se refiere est expresado en forma de una obligaci n como si la ley simplemente prev consecuencias para el caso de que no haya firma 3 La firma electr nica se considerar fiable a los efectos del cumplimiento del requisito a que se refiere el p rrafo 1 si a los datos de creaci n de la firma en el contexto en que son utilizados corresponden exclusivamente al firmante 267 b los datos de creaci n de la firma
316. nela n o estejam expressamente disciplinadas ser o solucionadas em conformidade dentre outras com os seguintes princ pios gerais nos quais ela se inspira I facilitar o com rcio eletr nico interno e externo II convalidar as opera es efetuadas por meio das novas tecnologias da informa o II fomentar e estimular a aplica o de novas tecnologias da informa o IV promover a uniformidade do direito aplic vel mat ria e V apoiar as novas pr ticas comerciais CAP TULO II Da aplica o de requisitos legais s mensagens de dados SE O I Do Reconhecimento Jur dico das Mensagens de Dados 271 Art 5 Ser o reconhecidos os efeitos jur dicos validade ou efic cia a informag o sob a forma de mensagem eletr nica e aquela a que se faca remiss o mediante a utilizag o dessa esp cie de mensagem SECAO II Da Exig ncia de Informac o Escrita e de Assinatura Art 6 Quando a lei determinar que uma informa o conste por escrito este requisito considerar se preenchido por uma mensagem eletr nica desde que a informa o nela contida seja acess vel para consulta posterior Art 7 No caso de a lei exigir a assinatura de uma pessoa este requisito considerar se preenchido por uma mensagem eletr nica desde que seja utilizado alguma m todo para identificar a pessoa e indicar sua aprova o para a informa o contida na mensagem Par grafo nico O m todo utilizado dever ser confi vel e a
317. nistra o da Corpora o de Internet para a Assinatura de Nomes e N meros ICANN com sede nos Estados Unidos uma entidade sem fins lucrativos formada em 1998 para assumir a responsabilidade para a distribuig o de enderegos na internet o Protocolo de Internet 1P o protocolo par metro de assinatura e um sistema de gerenciamento de dom nio de nomes DNS Em outras palavras o fluxo e refluxo de informa es pela internet se baseiam num complexo de endere os eletr nicos e n meros correspondentes IP que constituem a internet O processo de regulamenta o da internet ainda se encontra em fase de forma o A delega o ICANN foi necess ria para dar uma prote o infra estrutura da internet Recorrentes cr ticas corpora o n o obstante seu trabalho inovador s o de que seu papel se limita apenas queles que t m acesso internet n o se preocupando com os usu rios em potencial al m de n o observar as diferentes necessidades e 150 interesses A ICANN respons vel pela atribui o de dominios de alto n vel TLD s no sistema de dom nio de nomes DNS na internet que s o decididos por meio de resolu es do conselho diretor Na reuni o de 16 de novembro de 2000 o Conselho aprovou mais sete dom nios de alto n vel para permitir a inclus o no sistema de dom nio do nome na internet tais como 182 http www itu int newsarchive wtd 1999 index html gt 14 ICANN a sigla para
318. nning concluiu que a regra das comunica es instant neas entre as partes diferente da regra do correio O contrato somente se completa quando a aceita o recebida pelo proponente e o contrato se conclui no lugar onde se recebe a y a IR aceita o Neste caso Lorde Denning faz uma interessante an lise dos contratos oral por telefone e por telex que lhe d o a base para a sua conclus o Quanto ao contrato oral entre presentes diz que Suponhamos por exemplo que apresento uma oferta a um homem por meio de gritos atrav s de um rio ou de um p tio mas n o ou o sua resposta por causa de um avi o que passa por cima N o h contrato nesse momento Se ele deseja realizar um contrato dever esperar at que o avi o tenha passado e ent o devolver a gritos sua aceita o de tal 23 1955 2 QB 327 333 apud John Lambert Forma o de Contratos Comunicaci n de la Oferta Y la aceptaci n La postura de la Common Law derecho consuetudin rio in La Validez de los Contratos Internacionales Negociados por Medios Electronicos Centro de Estudos Comerciales Madrid 1988 p 63 162 maneira que eu possa ouvir o que disse Eu n o estou obrigado at o 240 momento que eu tenha sua resposta No caso do contrato por telefone aduz Suponhamos por exemplo que realizou uma oferta a um homem por telefone e na metade de sua resposta a linha se corta de tal maneira que ndo ouco sua
319. nnnos 159 b Mediante Comunica o Indireta por Instrumentos Eletr nicos 161 5 4 2 Contratos Eletr nicos de Forma o Ex Intervallo 161 a Mediante Comunica o Direta 161 b Mediante Comunica o Indireta ooooooocccnonccinoncccnoncninnnos 162 5 4 3 Contratos Eletr nicos de Forma o Ex Intervallo Temporis 163 5 4 4 Caso Entores um Precedente na Forma o dos Contratos Internacionais BICWONICOS ura inside renata 163 5 5 Forma o do Contrato de Acordo com a Lei Modelo da UNCITRAL sobre Com rcio Eletr nico cccccnoncnnnocncnnnnonononaninococnncnononananacocnccnononananicicicinanons 166 5 7 O Documento Eletr nico e os Meios de Prova oocccccnncccncconccnnnnnncnnnnnnncnnnns 170 58A Forma EA ai 173 5 9 A Responsabilidade no Com rcio Eletr nico ooooococcoocccooncccnoncnononaninnncnns 175 Cap tulo 6 O COM RCIO ELETR NICO E A PROTE O DO CONSUMIDOR UMA VIS O BRASILEIRA ainda dintel 178 6 1 O Com rcio Eletr nico no Brasil era 178 6 2 Comit Gestor da Internet no Brasil conan 180 6 3 Programa Sociedade da Informa o rea 181 6 4 O com rcio eletr nico como fator de desenvolvimento da sociedade brasileira 6 5 Infra estrutura da Chave P blica Brasileira ICP Brasil Assinatura DIA E E E 185 6 5 1 Comit Gestor da ICP Brasil iii ia 186 6 5 2 Autoridade Certificadora Raiz AC Raiz
320. no sistema do Registro br Uma vez cadastrada no sistema a empresa receber um identificador que dever ser informado ao formul rio de registro de dom nios em substitui o ao CNPJ 6 3 Programa Sociedade da Informa o O Minist rio da Ci ncia e Tecnologia criou em 2000 o Programa Sociedade da Informa o com o objetivo de viabilizar a nova gera o da internet e suas aplica es em benef cio da sociedade brasileira Esse programa cria linhas de a o e mecanismos de execu o e o com rcio eletr nico se insere nas reas de interesse e atua o com o prop sito de implantar linhas de a o no ambiente de com rcio eletr nico e transa es seguras na rede 25 lt http registro br faq faq1 html 1 gt 2 lt http www socinfo org br gt 179 O Programa Sociedade de Informag o reconhece a necessidade de se criar um quadro jur dico com o prop sito de regulamentar o com rcio eletr nico no pa s de modo compat vel com o de blocos econ micos regionais no que tange a legalizac o das transa es exclusivamente eletr nicas online e reconhecimento de assinatura digital adaptac o das leis de com rcio para o mercado eletr nico aos mecanismos de defesa do consumidor de produtos comercializados em redes eletr nicas a tributag o do com rcio na internet aos sistemas de pagamento e financiamento eletr nicos ao estabelecimento de padr es para as transa es nas redes eletr nicas e adapta o
321. nologia fator determinante de transforma o das rela es na sociedade seja no plano interno seja no externo Juntamente com as necessidades econ micas das coletividades a extens o tecnol gica tamb m contribuiu para o progresso do direito internacional afastando as tradicionais rela es de abstencionismo normativo apoiadas na coexist ncia pac fica entre eles para engendrar uma coopera o entre os Estados principalmente no com rcio internacional criando uma estrutura t cnico jur dica internacional como meio de assegurar a manuten o da paz por meio do desenvolvimento econ mico global gt A civiliza o ocidental atribui a Gutenberg a inven o da imprensa a partir do s culo XV que se expandiu rapidamente por toda a Europa embora os chineses j utilizassem as t cnicas de imprensa assim como os japoneses e coreanos Veja com mais profundidade a an lise deste fato em Manuel Castells A Sociedade em Rede S o Paulo Paz e Terra 2000 p 24 29 16 Para 1sso torna se importante observar a evolug o do direito do com rcio internacional que nos permite compreender a evolug o da sociedade internacional globalizada com o advento de novas tecnologias principalmente no que diz respeito ao com rcio eletr nico sociedade de informa o e aos agentes que a comp em 1 1 1 A Origem do Direito do Com rcio Internacional A forma o do direito do com rcio internacional decorre da pr tica dos comer
322. noncnananonaninanonns 26 1 3 1 Estrutura do Direito do Com rcio Internacional 27 1 3 2 Sujeitos de Direito Internacional Econ mico 30 1 4 A Sociedade de Informa o e o Com rcio Eletr nico a Economia Digital 33 1 5 As Rela es Jur dicas Internacionais na Economia Digital 36 1 5 1 A Rela o entre Empresas asi Bae Se 38 1 5 2 A Rela o entre Empresas e Consumidores cocooocccocononcnonnninnnonnncnnno 39 1 5 3 A Rela o entre Consumidores ccoococonoccconoccnonnnnononanonnnncnnnanacnnnnannnnos 41 1 5 4 A Rela o entre Pessoas Privadas e Governos 41 1 5 5 A Rela o entre Governos sssessssssesssesesseeesseesseesseesseresseeesseesseesse 41 CAP TULO2 O COM RCIO ELETR NICO NA SOCIEDADE DE NORMA AEE EEE e EE RETUR 42 2 1 Com rcio Eletr nico e Desenvolvimento 42 22 E suis E 49 2 3 Principais Instrumentos do Com rcio Eletr nico s 51 2 4 O Surgimento da Prote o Internacional ooocconnncccconccccooncnononcconanccnnnnccnanano 52 2 4 1 Precedente O caso ingl s Henkel v Pape 1870 53 2 4 2 Transfer ncias Eletr nicas Internacionais de Fundos 54 2 4 3 Recomenda o da UNCITRAL relativa ao Valor Jur dico dos Registros Computadorizados 1985 non 55 2 4 4 Os Trabalhos da UNCITRAL na Estruturag o do co
323. normas jur dicas art 15 Al m disso a UNCITRAL adverte que esse artigo n o tem por objeto enunciar uma regra de direito internacional privado O documento reconhece a natureza internacional do com rcio eletr nico pois admite ser comum as pessoas que utilizam os instrumentos eletr nicos se comunicarem de um Estado a outro sem ter conhecimento da localiza o dos sistemas de informa o pelos quais se efetua a comunica o As no es de tempo e de espa o s o dilu das pelo emprego das t cnicas de comunica o eletr nica que dificultam a determina o do fluxo e refluxo dessas mensagens Com o intuito de se conhecer o momento e o lugar de onde ocorrem as rela es comerciais eletr nicas a UNCITRAL prev o crit rio do estabelecimento das partes e n o o da localiza o dos sistemas de informa o Ademais segundo o artigo 15 as partes podem adotar regras diferentes do estabelecido na lei modelo consagrando o princ pio da autonomia da vontade O par grafo 1 do artigo determina o in cio da expedi o da mensagem eletr nica que ocorre no momento em que esta entra em um sistema de informa o alheio ao controle do remetente ou da pessoa que enviou a mensagem eletr nica em nome do remetente J o momento da recep o de uma mensagem de dados pode dar se de duas formas conforme o par grafo 2 a se o destinat rio houver designado um sistema de informa o para o prop sito de recebimento das
324. ns o prevista no inciso II do art 14 IV tratando se de autoridade certificadora credenciada por determina o da autoridade credenciadora na forma prevista na regulamenta o desta lei V se a autoridade certificadora vier a encerrar suas atividades nos termos do 1 do art 20 desta lei VII por falecimento ou interdi o do titular do certificado se pessoa f sica ou no caso de fal ncia ou dissolu o de sociedade se pessoa jur dica T TULO IV DAS AUTORIDADES CERTIFICADORAS Cap tulo I Dos princ pios gerais Art 16 A atividade de certifica o digital ser regida pelos seguintes princ pios I liberdade de contrata o observadas as normas de defesa do consumidor II preserva o da privacidade do usu rio HI dispensa de autoriza o pr via IV direito do usu rio a ser adequadamente informado sobre o funcionamento dos sistemas criptogr ficos utilizados e os procedimentos t cnicos necess rios para armazenar e utilizar com seguran a a chave privada V veda o exig ncia de dep sito de chaves privadas pela autoridade certificadora Art 17 Poder o ser autoridades certificadoras as pessoas jur dicas de direito p blico ou privado constitu das sob as leis brasileiras e com sede e foro no Pa s 291 Par grafo nico O funcionamento de autoridade certificadora independe do credenciamento previsto no art 21 desta lei sendo obrigat ria apenas a comunica o ao Poder P blico do i
325. nstrumento comercial para induzir o consumidor aquisi o de um produto ou servi o Ela cria a necessidade para o consumidor e n o o inverso com interesses econ micos A tutela jur dica necess ria como medida preventiva s pr ticas de publicidade enganosa ou abusiva porque elas podem convencer o consumidor a adquirir um produto ou servi o por interm dio de uma informa o errada ou pela omiss o de um dado importante para uma tomada de decis o do consumidor A Liga Internacional sobre o Direito da Concorr ncia adotou o C digo de Conduta para as empresas que realizam neg cios na internet O objetivo servir de guia para as empresas nas suas condutas no mercado O C digo prescreve padr es gerais de conduta a fim de prevenir que as empresas ofere am informa es falsas ou enganosas Assim as empresas devem revelar sua identidade aos consumidores O C digo estabelece ainda outras condi es nas opera es eletr nicas de consumo como a de n o se enviarem aos consumidores mensagens eletr nicas n o solicitadas Se o consumidor manifestou sua vontade de n o querer mais receber a mensagem eletr nica 216 Juan Antonio Carrillo Salcedo Derecho Internacional Privado Introducci n a sus Problemas Fundamentales 3 edici n Madrid Tecnos 1983 p 54 World Internet Law Report vol 2 issue 5 London BNA Interantional May 2001 p 28 141 o envio posterior da mensagem indesejada constitui uma viola
326. nt m a mesma regra do artigo 1087 do C digo Civil anterior estatuindo que a celebra o do contrato ser no lugar em que for proposto Contudo a regra da Lei de Introdug o e a do C digo Civil s o dois institutos diferentes Enquanto o C digo Civil se aplicam a situa es entre 2 Trineu Strenger Direito Internacional Privado 3 ed revista e ampliada S o Paulo LTr 1998 p 679 2 Luiz Olavo Baptista Dos Contratos Internacionais Uma Vis o Te rica e Pr tica S o Paulo Saraiva 1994 p 32 130 pessoas domiciliadas no mesmo territ rio a Lei de Introdu o trata de regra de conex o para pessoas que tenham domic lios em pa ses diferentes Isso quer dizer que mesmo nos contratos internacionais de consumo a lei aplic vel ser a do fornecedor ou do prestador de servi os nos contratos entre ausentes em geral inclusive os contratos eletr nicos Essas normas de direito internacional privado consagradas pelo direito brasileiro s o insuficientes para proteger o consumidor que cada vez mais utiliza os meios eletr nicos para contratar Na esfera internacional esse desamparo jur dico n o diferente Atualmente os tratados internacionais e outros instrumentos internacionais s o inadequados prote o internacional do consumidor porque as normas que o protegem t m se desenvolvido mais no mbito regional do que global Vejam se os exemplos da Uni o Europ ia e de certa forma do MERCOSUL Essa limita
327. ntou uma oferta aos representantes holandeses de uma companhia mercantil de Nova York por interm dio da comunica o por telex para a aquisi o de uma certa quantidade de cobre A oferta foi prontamente aceita pela companhia americana de Nova York que enviou a sua resposta por meio outro telex que chegou ao terminal da companhia 237 Maristela Basso Maristela Basso Contratos Internacionais do Com rcio Negocia o Conclus o Pr tica 2 ed Porto Alegre Livraria do Advogado 1998 p 111 238 Maristela Basso Contratos Internacionais do Com rcio Negocia o Conclus o Pr tica 2 ed Porto Alegre Livraria do Advogado 1998 p 113 161 inglesa em Londres A resposta de aceita o chegou ao conhecimento da companhia inglesa Mais tarde a empresa inglesa alegou que houve uma ruptura do contrato e solicitou a permiss o para notificar a companhia inglesa em Nova York perante o tribunal ingl s Essa permiss o foi concedida sob o fundamento das Regras do Tribunal Supremo que existia na poca independente de o demandado ser estrangeiro O tribunal concluiu que o local da forma o do contrato era Inglaterra Por outro lado a empresa de Nova York sustentou que o contrato havia sido conclu do na Holanda e por conseguinte o tribunal ingl s n o era o foro competente A tese inglesa foi aceita e confirmada pelos ju zes das c maras A companhia americana recorreu ao Tribunal de Apela o O Lorde de Justi a De
328. o pelo crit rio da lei de execu o ou do domic lio do consumidor A preval ncia do princ pio lex loci conclusionis poss vel uma vez que o consumidor deu causa a tal situa o jur dica A segunda modalidade refere se ao consumidor passivo em que os produtos ou servi os s o oferecidos direta ou indiretamente no local de seu domic lio de forma massificada pela propaganda e pelo marketing Nesta situa o a lei aplic vel ao contrato de consumo deve ser a lei do domic lio do consumidor do local da entrega do produto ou da presta o do servi o No com rcio eletr nico em particular a rela o internacional do consumo insere se na categoria da comunica o indireta sendo portanto uma rela o entre ausentes A regra do direito aplic vel a do domic lio do devedor independentemente do local onde se considere feita a proposta O fato de alguns bens poderem ser entregues eletronicamente ao consumidor n o altera a rela o de consumo Se o produto ou servi o chega casa do consumidor porque a empresa tem uma estrutura para atuar fora do pa s onde est estabelecida Logo n o pode valer se de regras unilaterais para reger as rela es de consumo em n vel internacional A quest o do idioma empregado nos contratos internacionais de consumo no com rcio eletr nico n o deve servir de barreira ao desenvolvimento do com rcio internacional bvio que o idioma pode ser um limitador nas rela es in
329. o 97 579 CE e cria comit s cient ficos no dom nio da sa de dos consumidores e da seguran a alimentar A preocupa o do consumidor na sociedade de informa o tornou se pauta de discuss o na Uni o Europ ia para preparar posi es comuns ou coordenadas sobre o assunto nas inst ncias internacionais conforme a Resolu o do Conselho de 19 01 1999 sobre os aspectos relativos ao consumidor na sociedade de informa o 1999 C 23 01 18 Veja o texto na p gina lt http www europa eu int eur lex pt lif dat 1999 pt_399Y0128_01 html gt 117 4 5 4 MERCOSUL O Protocolo de Santa Maria sobre Jurisdig o Internacional em mat ria de Rela es de Consumo aprovado pelo Conselho do Mercado Comum em 24 de setembro de 1996 reconhece a necessidade de se proteger o consumidor no mbito do MERCOSUL e da import ncia de se adotarem regras comuns nos contratos de consumo buscando se uma harmoniza o nesta rea do direito do consumidor O mbito de aplica o do Protocolo incide sobre as rela es de consumo entre consumidores e fornecedores ou produtores que se encontrem em domic lios distintos nos Estados Partes do MERCOSUL art 2 Excluem se do mbito material as rela es de consumo decorrentes de contratos de transporte O Protocolo de Santa Maria estabelece como jurisdi o universal os ju zes ou tribunais dos Estados onde o consumidor est domiciliado art 4 Entretanto admite se por exce
330. o Estado um poder absoluto em raz o da concentra o de poderes nas m os de seus governantes colaborando para o fortalecimento do com rcio nacional como forma de produ o de riquezas e isola os comerciantes estrangeiros Surge nesse per odo a id ia de na o A concep o de nacionalidade consolida se nas diversas sociedades como um v nculo pol tico jur dico entre o Estado e o indiv duo Deste modo o Estado se prop e a solidificar seu poder 14 Robert Heilbroner A Hist ria do Pensamento Econ mico S o Paulo Nova Cultural 1996 p 37 S Heilbroner op cit p 37 19 perante as nac es estrangeiras o poder central se desenvolve e com isso ascendem as F a a z 1 despesas p blicas o com rcio internacional se desenvolve em busca de riquezas Os Tratados de Paz de Vestf lia de 1648 cl ssico epis dio da literatura jur dica internacional puseram fim Guerra dos Trinta Anos entre cat licos e protestantes e registra na hist ria o reconhecimento da pluralidade de Estados iguais e soberanos A estrutura geopol tica baseava se na coexist ncia entre os Estados uma vez que n o havia qualquer interesse de coopera o entre eles naquele momento Celso Lafer definiu esse per odo como o velho direito internacional pois as RE 2 9917 normas jur dicas interestatais eram normas de m tua absten o uma vez que elas salvaguardavam a plenitude das m ltiplas
331. o GATS consagra quatro modalidades de presta o de servi os no artigo 1 do Acordo Os servi os fornecidos do territ rio de um membro destinados ao territ rio de qualquer outro membro os servi os prestados no territ rio de Membro ao territ rio dos consumidores de qualquer outro membro como ocorre no turismo por exemplo Os servi os prestados por entidades de um Membro no territ rio de outro Membro como por exemplo servi os banc rios e os servi os fornecidos por nacionais de um Membro no territ rio de outro como ocorre nos servi os de consultoria arquitetos engenheiros m dicos etc 182 Welber Barral Dumping e Com rcio Internacional A Regulamenta o Antidumping ap s a Rodada do Uruguai Rio de Janeiro Forense 2000 p 131 183 Araminta de Azevedo Mercadante Com rcio de Servi os in O Brasil e a OMC os Interesses Brasileiros e as Futuras Negocia es Multilaterais Florian polis Diploma Legal 2000 p 106 184 http www wto org spanish docs s legal s ursum s htm amp mAgreement gt 114 O GATS reconhece o consumidor internacional quando insere no mbito de aplicag o de suas regras e princ pios os servicos prestados no territ rio de uma parte ao consumidor de qualquer outro Estado Membro Busca ainda estabelecer regras contra o abuso de certos fornecedores e consagra o direito ao respeito da vida privada do consumidor bem como a confidencialidade de suas informac e
332. o com a prote o do consumidor nos servi os da sociedade de informa o observada nos prop sitos da Diretiva como 124 Veja o relat rio do F rum na p gina lt htttp www oecd org pdf M00002000 M00002821 pdf gt e A Diretiva 2000 31 CE pode ser obtida na internet no endere o http europa eu int smartapi cgi sga doc smartapi celexapi prod CELEXnumdoc amp lg PT amp numdoc 3 2000L0031 amp model guichett 12 Os servi os da sociedade de informa o abrangem uma vasta rea de atividades econ micas n o s de servi os mas de venda de mercadorias e de servi os exclusivamente eletr nicos Essas atividades podem dar se por telefone e telefax 79 1 a comunicag o comercial indispens vel a consecug o do financiamento desses servi os e que no interesse dos consumidores e da lealdade das transa es deve respeitar as obriga es relativas transpar ncia e prote o do consumidor nos contratos dist ncia 2 garantir um espa o isento de fronteiras internas para o com rcio eletr nico e para isso em obedi ncia ao princ pio da proporcionalidade a diretiva deve assegurar um alto n vel de prote o dos objetivos de interesse geral principalmente o da defesa do consumidor e da sa de p blica 3 suprimir os obst culos ao desenvolvimento dos servi os transfronteiri os que as profiss es regulamentadas poderiam propor na Internet por meio do respeito s regras profissionais previstas para proteger
333. o da tica Os sistemas de informa o dever o ser fornecidos e utilizados de maneira que os direitos e interesses de outras pessoas sejam respeitados d Princ pio da Multidisciplinaridade As normas pr ticas e procedimentos relacionados com a seguran a dos sistemas de informa o integrantes da ICP Brasil dever o considerar os pontos de vista relevantes inclusive os t cnicos administrativos organizacionais operacionais comerciais educacionais e jur dicos tratando cada um destes de forma adequada e Princ pio da Proporcionalidade Os n veis de seguran a normas pr ticas e procedimentos devem ser proporcionais import ncia e ao valor dos sistemas de informa o considerando se os ambientes espec ficos envolvidos f Princ pio da Integra o As normas pr ticas e procedimentos relacionados seguran a dos sistemas de informa o dever o ser coordenados e integrados harmonicamente para o governo e sociedade civil g Princ pio da Atualiza o A reavalia o da seguran a dos sistemas de informa o integrantes da ICP Brasil necess ria para atender s necessidades reais e atuais h Princ pio da Escalabilidade A perspectiva de crescimento pauta se pelo n mero de aplica es e pela quantidade de usu rios i Princ pio da Interoperabilidade Os sistemas que comp em a ICP Brasil devem ser abertos de modo a permitir uma maior interoperabilidade com outros sistemas 190 6 7 A Lei
334. o estrangeiro necess rio que o estrangeiro lesado esgote as vias internas de repara o oferecidas pelo Estado litigante antes de exigir a prote o diplom tica do seu Estado de origem O objetivo desse mecanismo evitar uma contenda entre os dois Estados envolvidos na quest o o Estado de origem e o Estado litigante A exig ncia do esgotamento dos recursos internos condi o no Sistema 14 Desse modo o indiv duo deve buscar a Interamericano de Direitos Humanos prote o de seus direitos perante a jurisdi o do Estado onde se encontra antes de recorrer jurisdi o internacional Sob a tica do direito internacional econ mico o consumidor tem um papel fundamental nas rela es econ micas internas e internacionais pois a cultura ao consumo mobilizou toda a sociedade para integr la numa aldeia global A consuma o a ltima parte do processo econ mico marcada pela produ o e distribui o Assim foi necess rio criar mercados de consumidores por iniciativa dos Estados Unidos e em seguida o modelo foi copiado pelos europeus A forma o de uma sociedade de consumo foi um dos fatores que contribuiu para surgimento do fen meno da globaliza o Neste contexto Jos Carlos de Magalh es assevera que a crescente integra o da comunidade internacional o desenvolvimento dos meios de 163 Paul Ricoeur O Justo ou a Ess ncia da Justica trad Vasco Casimiro Lisboa Instituto P
335. o foi visto a ONU cria Diretrizes para a Prote o do Consumidor adotada pela Assembl ia Geral por meio da Resolu o 39 248 de 1985 A ordem internacional vem baila para defender os interesses do consumidor Este primeiro instrumento internacional de car ter geral limitou se apenas a recomendar aos Estados que estabelecessem normas de prote o do consumidor em seus sistemas jur dicos internos Esse foi o caso do Brasil que criou o C digo de Defesa do Consumidor pela Lei 8 078 em 1990 Cabe salientar que o processo de industrializa o no Brasil tem in cio a partir dos anos 50 alterando a antiga pol tica econ mica baseada na atividade agr ria Ao mesmo tempo em que se consagram os direitos do consumidor novos fen menos modificam os comportamentos das sociedades interna e internacional 210 As tecnologias da telecomunicag o e da inform tica criaram o novo mercado da Sociedade de Informag o Por enquanto o com rcio eletr nico que responde pelo seu desenvolvimento em todos os neg cios jur dicos seja numa relag o entre empres rios ou comerciantes ou entre empres rios e consumidores ou apenas entre consumidores Deste modo importante que a tecnologia e o direito ajam em conjunto a fim de se dar uma prote o jur dica a todas as situa es da atividade humana Infelizmente n o o que ocorre pois a tecnologia tem avancado substancialmente nas ltimas d cadas o que torna dif cil para os l
336. o homens cerca de 60 e o produto mais vendido na internet o compact disc CD As rela es entre o governo e o consumidor tamb m t m aumentado nos ltimos anos Os servi os mais utilizados s o para envio do imposto de renda 83 seguido pela consulta ao CPF 62 para consultas de multas de tr nsito 50 e para pagamento de contas 30 267 A pesquisa foi realizada pela e bit uma empresa de pesquisa e marketing online fundada com a miss o de auxiliar empresas a atrair clientes para a internet mant los nela e torn la rent vel As informa es sobre o com rcio eletr nico divulgadas em mar o de 2002 foram obtidas junto a consumidores nas compras eletr nicas em aproximadamente 400 lojas virtuais Veja a pesquisa na lt http www ebit com br raiox documentos raiox 1 pdf gt 194 Por outro lado muitos consumidores t m restric es em utilizar os meios eletr nicos em substituig o aos meios tradicionais Estudos demonstram que os consumidores apontam como maior problema na internet a amea a privacidade principalmente no que concerne a possibilidade de violag o de dados banc rios 75 Apesar de todos esses dados n o h uma legisla o que regulamenta o com rcio eletr nico brasileiro nem uma lei que proteja o consumidor nas rela es de consumo eletr nicas como vem ocorrendo em outros pa ses De qualquer modo o C digo de Defesa do Consumidor um instrumento que assegura a prote o do c
337. o origem a novas e revolucion rias f rmulas mais din micas e dinamizadoras que reduzem as fun es do papel ou mesmo fazem no desaparecer em muitos casos alterando assim toda a sistem tica da prova onde os meios eletr nicos de comunica o assumem 168 fun o evidente ensejando novos e palpitantes problemas de conflito de 7243 leis 2 A import ncia do papel na vida das diversas civiliza es um fen meno sociol gico e cultural uma vez que o suporte f sico documental d s pessoas uma sensa o de confian a e garantia material da exist ncia e comprova o de um neg cio jur dico A resist ncia ao reconhecimento amplo e irrestrito de documentos eletr nicos sem qualquer suporte tang vel vem desde a introdu o das tecnologias nas atividades humanas de um modo geral Basta ver que desde os anos 80 a UNCITRAL recomenda aos Estados o reconhecimento do valor jur dico dos registros computadorizados O documento eletr nico n o pode ser obst culo prova da exist ncia da rela o contratual pois a nica diferen a em rela o ao documento consignado em papel a aus ncia de suporte f sico Algumas transa es refletem esta falta de seguran a nas opera es eletr nicas O envio posterior do contrato consignado em papel n o modifica a rela o anterior pois o neg cio j foi realizado apenas reflete o fen meno sociol gico e cultural da necessidade de um objeto pap vel como elemento
338. o tempo e os motivos que concorreram para sua transformag o O direito retrata os interesses da sociedade disciplinando a por meio das normas luz de um contexto hist rico social Nesta dire o Eric Hobsbawn declara que em Hist ria lidamos com sociedades e comunidades nas quais o passado essencialmente o padr o para o presente Claro A Pa ss Es 33 que uma domina o do passado excluiria todas as mudan as e inova es leg timas N o h uma sociedade que se tenha desenvolvido com base exclusivamente no passado acrescenta o historiador Sob uma outra tica Miguel Reale afirma que o valor n o se compreende sem refer ncia Hist ria e completa A Hist ria n o teria sentido sem o valor um dado e Edo sa 1 4 Dhi ao qual n o fosse atribu do nenhum valor seria como inexistente Ao direito portanto cabe assegurar o respeito dos valores reconhecidos pela sociedade Por isso Hist ria e Direito s o insepar veis para a compreens o da nossa civiliza o seja sob um exame amplo e gen rico seja por uma an lise mais restrita e pormenorizada de mbito p blico e ou privado 3 Eric Hobsbawn Sobre Hist ria Ensaios S o Paulo Companhia das Letras 1998 p 22 23 Miguel Reale Filosofia do Direito S o Paulo Saraiva 1987 p 187 e ss O estudo axiol gico do ser e do dever ser encontrado nesta obra no titulo III No es e Ontologia e de Axiologia p
339. o the extent that it duplicates another data message and the addressee knew or should have known had it exercised reasonable care or used any agreed procedure that the data message was a duplicate Article 14 Acknowledgement of receipt 1 Paragraphs 2 to 4 of this article apply where on or before sending a data message or by means of that data message the originator has requested or has agreed with the addressee that receipt of the data message be acknowledged 2 Where the originator has not agreed with the addressee that the acknowledgement be given in a particular form or by a particular method an acknowledgement may be given by a any communication by the addressee automated or otherwise or b any conduct of the addressee sufficient to indicate to the originator that the data message has been received 3 Where the originator has stated that the data message is conditional on receipt of the acknowledgement the data message is treated as though it has never been sent until the acknowledgement is received 4 Where the originator has not stated that the data message is conditional on receipt of the acknowledgement and the acknowledgement has not been received by the originator within the time specified or agreed or if no time has been specified or agreed within a reasonable time the originator a may give notice to the addressee stating that no acknowledgement has been received and specifying a reasonable time by which the a
340. ocumento consignado em papel servir como prova documental Entretanto alguns pa ses j t m aceitado documentos eletr nicos como meio de prova O Reino Unido por exemplo adotou o Civil Evidence Act 1995 para remover barreiras e permitir o uso de documentos eletr nicos como meio de prova A Comiss o Europ ia adotou em 20 de maio de 1997 uma diretriz que orienta sobre a relag o entre os fornecedores e consumidores em quest es de contratos celebrados a dist ncia por meio de comunica o eletr nica promovendo o desenvolvimento do com rcio eletr nico Todavia h um contra senso nessa diretriz quando exige a confirma o por escrito de algumas informa es relativas ao contrato A forma constitui um dos elementos essenciais validade do contrato al m do 246 consentimento da causa e do objeto Regra geral a forma dos contratos livre com exce o dos contratos solenes que imp em a forma como no caso de bem im vel de um certo valor que deve ser celebrado por escritura p blica de acordo com a lei brasileira Neste caso poderia ser admitida a forma eletr nica Se se admitir no sistema jur dico interno a exist ncia de cart rios eletr nicos talvez tenhamos a figura da escritura p blica eletr nica O documento eletr nico tamb m um documento escrito em termos sem nticos uma vez que est representado numa linguagem nos mesmos padr es da escrita em papel O que muda a forma de regi
341. ods which is evidenced by one or more data messages by reason of the fact that the contract is evidenced by such data message or messages instead of by a paper document 7 The provisions of this article do not apply to the following xX kK CK k ok 265 ANEXO 4 LEY MODELO DE LA CNUDMI SOBRE LAS FIRMAS ELECTR NICAS 2001 Extracto del informe de la Comisi n de las Naciones Unidas sobre el Derecho Mercantil Internacional sobre la labor de su trig simo cuarto per odo de sesiones celebrado en Viena desde el 25 de junio al 13 de julio de 2001 El texto de la Ley Modelo de la CNUDMI sobre Firmas Electr nicas fue adoptado el 5 de julio de 2001 Nota la versi n final de la Gu a para la incorporaci n al derecho interno de la Ley Modelo ser publicada durante el segundo semestre del a o 2001 Anexo II Ley Modelo de la CNUDMI sobre las Firmas Electr nicas 2001 Art culo 1 mbito de aplicaci n La presente Ley ser aplicable en todos los casos en que se utilicen firmas electr nicas en el contexto de actividades comerciales No derogar ninguna norma jur dica destinada a la protecci n del consumidor La Comisi n propone el texto siguiente para los Estados que deseen ampliar el mbito de aplicaci n de la presente Ley La presente Ley ser aplicable en todos los casos en que se utilicen firmas electr nicas excepto en las situaciones siguientes Y El t rmino comercial deber ser interpret
342. of being displayed to the person to whom it is to be presented 2 Paragraph 1 applies whether the requirement therein is in the form of an obligation or whether the law simply provides consequences for the information not being presented or retained in its original form 3 For the purposes of subparagraph a of paragraph 1 a the criteria for assessing integrity shall be whether the information has remained complete and unaltered apart from the addition of any endorsement and any change which arises in the normal course of communication storage and display and b the standard of reliability required shall be assessed in the light of the purpose for which the information was generated and in the light of all the relevant circumstances 4 The provisions of this article do not apply to the following Article 9 Admissibility and evidential weight of data messages 1 In any legal proceedings nothing in the application of the rules of evidence shall apply so as to deny the admissibility of a data message in evidence a on the sole ground that it is a data message or 261 b if it is the best evidence that the person adducing it could reasonably be expected to obtain on the grounds that it is not in its original form 2 Information in the form of a data message shall be given due evidential weight In assessing the evidential weight of a data message regard shall be had to the reliability of the manner in which the data mes
343. olher z E 268 o que bom ou mau na internet Um quadro jur dico de prote o ao consumidor nas opera es eletr nicas basilar ao pr prio desenvolvimento econ mico interno e internacional Quanto maior a seguran a do consumidor maior ser sua participa o na nova economia Alguns pa ses com o intuito de promover o desenvolvimento nesta rea j elaboram leis espec ficas para o assunto como Luxemburgo e Canad Cabe ressaltar que esta uma quest o que deveria ser resolvida em mbito internacional em face da sua natureza como defendido no cap tulo anterior 268 World Internet Law Report vol 1 issue 11 London BNA Interantional August 2000 p 5 196 6 11 A Protec o do Consumidor Internacional no Judici rio Brasileiro Recentemente o Superior Tribunal de Justiga reconheceu a figura do 269 e a necessidade de haver consumidor internacional no Recurso Especial n 63 981 SP um equil brio nas rela es de consumo transfronteiri as inclusive aquelas que s o realizadas pelo uso de instrumentos tecnol gicos de inform tica eletr nico Essa decis o julga o consumidor ativo que adquire produtos em outros pa ses de marcas mundialmente conhecidas Pauta se pela l gica de que se as empresas nacionais se beneficiam de marcas mundialmente conhecidas para vender seus produtos por conseguinte devem ser respons veis pelos seus defeitos O consumidor estar cada vez mais influenciado pela propagan
344. om a manifesta o do aceitante proposta do proponente semelhante forma contratual entre presentes Quanto ao lugar da forma o desses contratos segue se a teoria da recep o ou seja o lugar em que foi feita a proposta e onde o proponente tenha condi es de conhecer a resposta Neste caso os problemas surgem quando as partes est o em pa ses diferentes devendo se observar as normas de direito internacional privado 5 4 2 Contratos Eletr nicos de Forma o Ex Intervallo Os contratos eletr nicos de forma o ex intervallo s o contratos celebrados entre duas ou mais pessoas que utilizam instrumentos eletr nicos na opera o comercial em que h intervalo entre a oferta e a aceita o a Mediante Comunica o Direta A forma o do contrato mediante comunica o direta como visto anteriormente no item 5 4 1 a corresponde quela em que a manifesta o de vontade se 159 d oralmente seja com as partes seja com seus representantes fisicamente presentes ou n o Os meios eletr nicos que se enquadram nesta modalidade s o o telefone e a internet com o uso de recursos da microc mera e do microfone j que as partes podem comunicar se oralmente e at mesmo se ver Pode ocorrer de haver intervalo entre a oferta e a aceitac o Neste caso a manifestag o de vontade do aceitante ocorre em tempo diferente da proposta O proponente s toma conhecimento da resposta do aceitante ap s um intervalo
345. onsulting engineering licensing investment financing banking insurance exploitation agreement or concession joint venture and other forms of industrial or business cooperation carriage of goods or passengers by air sea rail or road Article 2 Definitions For the purposes of this Law a Data message means information generated sent received or stored by electronic optical or similar means including but not limited to electronic data interchange EDI electronic mail telegram telex or telecopy b Electronic data interchange EDI means the electronic transfer from computer to computer of information using an agreed standard to structure the information c Originator of a data message means a person by whom or on whose behalf the data message purports to have been sent or generated prior to storage if any but it does not include a person acting as an intermediary with respect to that data message d Addressee of a data message means a person who is intended by the originator to receive the data message but does not include a person acting as an intermediary with respect to that data message e Intermediary with respect to a particular data message means a person who on behalf of another person sends receives or stores that data message or provides other services with respect to that data message f Information system means a system for generating sending receiving storing or otherwise processing data
346. onsumidor nas rela es internas eletr nicas ou n o Os problemas que possam surgir referem se na maior parte das vezes aos meios de prova ou comprova o da exist ncia da rela o jur dica por exemplo nas rela es de consumo internacional no entanto que os problemas jur dicos v m tona Tendo em vista a natureza jur dica internacional o com rcio eletr nico permite uma participa o ativa do consumidor nas atividades econ micas transfronteiri as Portanto o consumidor sujeito de direito internacional e deve ter uma prote o universal como j se demonstrou no cap tulo anterior De mais a mais a falta de prote o internacional coloca o consumidor em posi o desvantajosa principalmente nas transa es de baixo valor pois o custo operacional seria um empecilho para resolver um lit gio internacional em qualquer fase processual Mesmo que o C digo de Defesa do Consumidor seja uma norma de ordem p blica o consumidor poder ter apenas o reconhecimento de um direito mas a execu o ser onde a empresa possua bens Na maior parte das vezes a execu o ocorre no local onde a empresa est estabelecida Desse modo a execu o de uma senten a em outra jurisdi o tamb m ser um obst culo prote o do consumidor em raz o de seu alto custo Embora o artigo 88 II do C digo de Processo Civil trate da compet ncia internacional da autoridade judici ria brasileira quando aqui tiver de se ser
347. or the purpose of receiving data messages receipt occurs 1 at the time when the data message enters the designated information system or 11 if the data message is sent to an information system of the addressee that is not the designated information system at the time when the data message is retrieved by the addressee b if the addressee has not designated an information system receipt occurs when the data message enters an information system of the addressee 3 Paragraph 2 applies notwithstanding that the place where the information system is located may be different from the place where the data message is deemed to be received under paragraph 4 4 Unless otherwise agreed between the originator and the addressee a data message is deemed to be dispatched at the place where the originator has its place of business and is deemed to be received at the place where the addressee has its place of business For the purposes of this paragraph a if the originator or the addressee has more than one place of business the place of business is that which has the closest relationship to the underlying transaction or where there is no underlying transaction the principal place of business b if the originator or the addressee does not have a place of business reference is to be made to its habitual residence 5 The provisions of this article do not apply to the following Part two Electronic commerce in specific areas Chapter I
348. ores esse princ pio poder ser aplicado com certa restri o pela falta de equil brio de for as nessas rela es jur dicas pois o consumidor n o tem o mesmo poder de barganha quando age individualmente 2 Fernando Cardoso A Autonomia da Vontade no Direito Internacional privado a Autonomia e o Contrato de Ag ncia ou de Representa o Comercial Lisboa Libraria Portugalmundo 1989 p 18 128 Dependendo das condi es da celebra o do contrato as partes poder o convencionar de modo que seja mais favor vel a elas Nesse sentido F bio Ulhoa Coelho afirma que na economia de massa n o h muito espa o para a absor o das demandas de consumidores isolados em termos de altera es de padr es gerais de contrato estabelecidos unilateralmente pela empresa Por m acrescenta que tal fato n o impede sob o ponto de vista jur dico que uma vez interessando s partes realize se a negocia o pontual atrativa ao consumidor isolado no tocante a temas reservados pela legisla o consumerista disciplina da autonomia da vontade Mesmo assim importante que se mantenha uma limita o autonomia da vontade nas rela es internacionais de consumo pois na maior parte dos casos o consumidor acaba sendo onerado pelo pr prio desequil brio da situa o Ademais a maior parte dos contratos de consumo de contratos de ades o que se constitui por uma manifesta o unilateral de vontade da parte estip
349. ores ser dada aten o especial de modo a atender as necessidades das economias menores Quanto estrutura e organiza o das negocia es a ALCA composta de um Comit de Negocia es Comerciais CNC e de tr s comit s especiais que tratam de quest es importantes para as negocia es o grupo Consultivo sobre Economias Menores Comit de Representantes Governamentais na Participa o da Sociedade Civil e Comit Conjunto de Especialistas Governamentais e do Setor Privado em Com rcio Eletr nico A estrutura da ALCA flex vel e permite ampla representa o geogr fica dos pa ses participantes composta de um Comit de Negocia es Comerciais de grupos de negocia o e de comit s especiais 83 O Comit de Negociac es Comerciais CNC administra os trabalhos dos grupos de negocia o e outras comiss es Tem por objetivos assegurar a participa o integral de todos os pa ses no processo ALCA assegurar a transpar ncia nas negocia es supervisionar a secretaria administrativa e a identifica o e implementa o das medidas de facilita o de neg cios Os grupos de negocia o regidos pela CNC s o acesso a mercados investimentos servi os agricultura solu o de controv rsias compras governamentais direitos de propriedade intelectual subs dios antidumping e medidas compensat rias e pol ticas de concorr ncia A estrutura da ALCA composta ainda de tr s comit s
350. orma eficaz para que tenha conhecimentos suficientes para efetivar a transa o ou n o e a transa o isto em rela o s modalidades s condi es de pagamento aos custos ao pre o aos impostos que ser o cobrados bem como as condi es de entrega ou execu o as limita es geogr ficas de atua o da empresa etc 147 e 0 pagamento o consumidor dever conhecer os mecanismos de pagamento de forma segura f cil e eficiente al m de saber qual a moeda utilizada para o pagamento Os produtos ou fornecedores devem ser responsabilizados no caso de viola o desse princ pio pelos danos sofridos pelo consumidor d Princ pio do Direito ao Consumo sustent vel O consumo sustent vel refere se s necessidades de produtos e servi os das presentes e futuras gera es de modo econ mico social e ambientalmente sustent vel O consumidor e os produtores e ou fornecedores devem agir de modo a prevenir danos ao meio ambiente indispens vel que os padr es de consumo n o provoquem danos irrevers veis ao meio ambiente ou a destrui o total de recursos naturais Essa preocupa o na ordem econ mica internacional surge para se implementar a Agenda 21 plano adotado pela Confer ncia das Na es Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento Rio de Janeiro 1992 Mas de que forma este consumo sustent vel pode ser alcan ado Gilberto Dupas alerta Elevar ao n vel m dio norte americano a qualid
351. ormag o do contrato n o ocorre eletronicamente Geralmente os bens s o tang veis e a entrega se efetua por meios tradicionais como os transportes a reo terrestre ou mar timo Por exemplo quando uma pessoa faz compra de um produto na internet o pagamento feito eletronicamente ou por cart o de cr dito ou por cart o do banco e a mercadoria entregue na resid ncia habitual do consumidor Mas em que momento e lugar os contratos eletr nicos se formam Quando se considera aceita a oferta do proponente Nesse ambiente virtual a prote o jur dica fundamental para dar seguran a s rela es eletr nicas transfronteiri as de maneira que as partes que utilizam tais instrumentos saibam como o direito regula tais situa es 22 Na OMC na Uni o Europ ia OCDE O trabalho pela OCDE sobre Consumption Tax Eletronic Commerce Sub group mandate and Work Programme classifica como servi os e bens incorp reos os seguintes produtos servi os de rede de telecomunica o de acesso internet entrega digital de software jogos servi os de processamento de dados de consultores fornecimentos de informa o servi os profissionais excluindo se os servi os jur dicos de arquitetura os servi os de pesquisa os de conex o com propriedades im veis educacionais servi os financeiros e outros E Commerce and Indirect Taxation Communication by the Commission to the Council of Ministers the European Parliament and to
352. ormas deste T tulo Cap tulo II Da falsidade dos documentos eletr nicos Art 8 O juiz apreciar livremente a f que deva merecer o documento eletr nico quando demonstrado ser poss vel alter lo sem invalidar a assinatura gerar uma assinatura eletr nica id ntica do titular da chave privada derivar a chave privada a partir da chave p blica ou pairar razo vel d vida sobre a seguran a do sistema criptogr fico utilizado para gerar a assinatura Art 9 Havendo impugna o de documento eletr nico incumbe o nus da prova I parte que produziu a prova documental quanto autenticidade da chave p blica e quanto seguran a do sistema criptogr fico utilizado II parte contr ria que produziu a prova documental quando alegar apropria o e uso da chave privada por terceiro ou revoga o ou suspens o das chaves T TULO HI DOS CERTIFICADOS DIGITAIS Cap tulo I Dos certificados digitais e seus efeitos Art 10 Os certificados digitais produzir o entre a autoridade certificadora e o titular do certificado os efeitos jur dicos definidos no contrato por eles firmado Par grafo nico Em rela o a terceiros a certifica o produz os efeitos que a autoridade certificadora declarar pra a se mais ben ficos queles Art 11 Para fazer prova em ju zo em rela o ao titular indicado no certificado necess rio que no ato de sua expedi o I o titular tenha sido pessoalmente identificado pela
353. ormation unless otherwise agreed by the parties an offer and the acceptance of an offer may be expressed by means of data messages Where a data message is used in the formation of a contract that contract shall not be denied validity or enforceability on the sole ground that a data message was used for that purpose 2 The provisions of this article do not apply to the following Article 12 Recognition by parties of data messages 1 As between the originator and the addressee of a data message a declaration of will or other statement shall not be denied legal effect validity or enforceability solely on the grounds that it is in the form of a data message 2 The provisions of this article do not apply to the following Article 13 Attribution of data messages 1 A data message is that of the originator if it was sent by the originator itself 2 As between the originator and the addressee a data message is deemed to be that of the originator if it was sent a by a person who had the authority to act on behalf of the originator in respect of that data message or b by an information system programmed by or on behalf of the originator to operate automatically 3 As between the originator and the addressee an addressee is entitled to regard a data message as being that of the originator and to act on that assumption if 262 a in order to ascertain whether the data message was that of the originator the address
354. ornecedor utilizar meios tecnol gicos dispon veis para que o consumidor tenha informa es seguras e confidenciais que as informa es fornecidas pelo consumidor devem ser mantidas em sigilo que o fornecedor deve fornecer suas informa es ao consumidor antes da conclus o do ato e o consumidor deve ter informa es suficientes sobre os produtos e servi os oferecidos 272 Mariana C Silveira Avancos Recentes do Com rcio Eletr nico nos Estados Unidos e no M xico Com rcio Eletr nico S o Paulo Editora Revista dos Tribunais e Instituto dos Advogados de S o Paulo 2001 p 37 201 6 13 Os Mecanismos Alternativos de Soluc es de Disputas no Direito do Consumidor Os mecanismos alternativos na solug o de disputas t m como uma das principais vantagens a celeridade No direito brasileiro o artigo 51 VII do C digo de Defesa do Consumidor considera como abusiva a cl usula compuls ria de arbitragem por entender que tal decis o n o pode ser tomada unilateralmente pelo fornecedor ou vendedor A nulidade n o se aplica cl usula arbitral que foi objeto de delibera o bilateral Desse modo para a validade desta cl usula o consumidor deve manifestar se favoravelmente a sua inclus o no contrato Por extens o o C digo de Defesa do Consumidor aceita os mecanismos alternativos de disputas desde que manifestados espontaneamente pelo consumidor e n o por uma decis o unilateral Nas rela es de consumo no com
355. os Rio de Janeiro Freitas Bastos 1986 MAGALH ES Jos Carlos de A Empresa Multinacional Descri o Anal tica de um Fen meno Contempor neo Revista Forense 253 167 181 e Revista de Direito Mercantil Industrial Econ mico e Financeiro n 14 p 61 77 1974 Nacionalidade da Pessoa Jur dica e a Empresa Multinacional Revista da Faculdade de Direito v LXIX p 97 124 1974 Acordos Bilaterais de Promoc o de Investimentos Luiz Olavo Baptista e outros coord O Direito Internacional no Terceiro Mil nio Estudos em Homenagem ao Professor Vicente Marotta Rangel S o Paulo p 887 902 LTr 1998 As Empresas Multinacionais e o Mercado de Capitais Revista da Faculdade de Direito da Universidade de Minas Gerais vol 28 ns 3 23 p 155 169 Human rights and sovereignty of States Casella Paulo Borba coord Dimens o Internacional do Direito p 289 296 S o Paulo LTr 2000 A Reforma da Carta da ONU Estudos Avan ados S o Paulo v 9 n 25 p 149 159 set dez 1995 Breve An lise sobre o Direito Internacional Aplic vel a Bens no Direito Internacional Privado Brasileiro a Cau o de A es S o Paulo Revista dos Tribunais abril junho 1991 MANDELBAUM Renata Contratos de Ades o e Contratos de Consumo S o Paulo Revista dos Tribunais 1996 MARQUES Claudia Lima Direitos do Consumidor no Mercosul Algumas Sugest es Frente ao Impasse Revista de Direito do
356. os y la conservaci n de registros d la disponibilidad de informaci n para los firmantes nombrados en el certificado y para las partes que conf en en ste e la periodicidad y el alcance de la auditor a realizada por un rgano independiente f la existencia de una declaraci n del Estado de un rgano de acreditaci n o del prestador de servicios de certificaci n respecto del cumplimiento o la existencia de los factores que anteceden o g cualesquiera otros factores pertinentes Art culo 11 Proceder de la parte que conf a en el certificado Ser n de cargo de la parte que conf a en el certificado las consecuencias jur dicas que entra e el hecho de que no haya tomado medidas razonables para a verificar la fiabilidad de la firma electr nica o b cuando la firma electr nica est refrendada por un certificado 1 verificar la validez suspensi n o revocaci n del certificado y 11 tener en cuenta cualquier limitaci n en relaci n con el certificado Art culo 12 Reconocimiento de certificados extranjeros y de firmas electr nicas extranjeras 1 Al determinar si un certificado o una firma electr nica producen efectos jur dicos o en qu medida los producen no se tomar en consideraci n a el lugar en que se haya expedido el certificado o en que se haya creado o utilizado la firma electr nica ni b el lugar en que se encuentre el establecimiento del expedidor o del firmante 2 Todo certificado expedido fuera de
357. os do consumidor internacional s o a Princ pio da Transpar ncia A prote o dos consumidores internacionais deve se dar de forma transparente de modo que toda a opera o comercial seja clara sem ocultar qualquer informa o necess ria efetiva o da transa o A publicidade de um produto ou bem ou servi o deve ser clara de modo a n o induzir o consumidor a erro ou motiv lo a aquisi o do bem ou da presta o de servi o por n o prestar todas as informa es necess rias 146 No com rcio eletr nico deve estar claro para o consumidor que os atos ali praticados est o em modo de seguran a e que as informa es por ele prestadas est o protegidas b Princ pio da Efici ncia As rela es internacionais de consumo devem ser eficientes desde a oferta at a conclus o da operag o comercial O bom resultado em todas as etapas do processo ser primordial para a seguran a do consumidor e o desenvolvimento do com rcio internacional c Princ pio da Informac o are E direito fundamental do consumidor o acesso informa o sobre v rios pontos da rela o de consumo O consumidor tem direito de obter todas as informa es sobre e a empresa com a qual pretende contratar como sua identifica o nome endere o do local onde est estabelecida endere o eletr nico telefone fax etc e os melhores meios para uma comunica o r pida e eficaz e os bens e servi os oferecidos de f
358. os procedimentos necess rios Quanto s organiza es internacionais a UNCITRAL limitou se a recomendar apenas a elabora o de textos jur dicos relacionados ao com rcio e modificar os textos jur dicos vigentes de acordo com base na recomenda o Entretanto a quest o do uso da inform tica e das telecomunica es nas opera es comerciais n o oriunda da UNCITRAL mas de iniciativa da Comiss o Econ mica para a Europa Esta Comiss o criou o Grupo de Trabalho para a Facilita o de Procedimentos do Com rcio Internacional em 1972 com o intuito de desenvolver um padr o da terminologia de dados do com rcio internacional e um sistema uniforme para o uso de processamento autom tico e transmiss o de informa es 5 A CN 9 265 Veja a ntegra do texto na site da UNCITRAL lt http www uncitral org gt 76 A Comiss o foi criada pelo Conselho Econ mico e Social ECOSOC em 1947 tendo como objetivo principal encorajar uma maior coopera o econ mica entre os Estados membros Apesar de ser uma comiss o regional para a Europa composta de 55 Estados membros incluem se neste rol os pa ses de outros continentes como os Estados Unidos o Canad e Israel 77 Este grupo de trabalho sucessor Grupo de Trabalho para a Simplifica o e Padroniza o de Documentos do Com rcio Exterior criado em 1960 54 comerciais Al m disso este grupo procurou aumentar sua efetividade mediante a coopera o com outr
359. ou fornecedor de bens ou prestador de servi os de consumo e as normas da soft law que n o geram uma obriga o propriamente dita mas produzem efeitos na ordem interna e internacional como visto no cap tulo 3 item 3 1 1 175 Cl udia Lima Marques A insuficiente Prote o do Consumidor nas Normas de Direito Internacional Privado Da Necessidade de uma Conven o Interamericana CIDIP sobre lei Aplic vel a Alguns Contratos e Rela o de Consumo in RT 788 11 ano 90 v 788 S o Paulo Revista dos Tribunais junho de 2001 p 13 176 Assim tamb m Fabrice Picod La Pol tique des Consommateurs Deuxieme G n ration in Revue des Affaires Europ ennes Law amp European Affairs Paris Mys amp Breesch 1998 p 164 107 4 4 Os Primeiros Instrumentos Internacionais de Protec o ao Consumidor 4 4 1 Organizac o de Cooperac o e Desenvolvimento OCDE A Organiza o de Coopera o e Desenvolvimento OCDE foi uma das organiza es internacionais a tratar da quest o do consumidor Em 1972 publicou um estudo sobre a pol tica de proteg o do consumidor 4 4 2 Conselho da Europa O Conselho da Europa elaborou a Carta de Prote o dos Consumidores aprovada pela Assembl ia Consultiva em 17 de maio de 1973 e a resolug o foi adotada pelo Comit de Ministros em 16 de novembro de 1976 sobre cl usulas abusivas nos contratos conclu dos por consumidores e m todos de controle apropriados A Conven o Europ ia
360. ovocaram um forte crescimento do com rcio mundial De outro lado esta forma contratual transnacional chama baila in meras quest es jur dicas que s o posteriormente definidas em diversos instrumentos internacionais A concentra o econ mica um fen meno pelo qual as empresas tendem a aumentar a sua dimens o quer pela expans o de sua extens o setorial geogr fica quer tamb m pela elimina o da concorr ncia Al m disso as empresas multinacionais caracterizam se pela dualidade do seu campo de atua o primeiro as empresas multinacionais estabelecem suas filiais em outros territ rios com o prop sito de atender as necessidades locais ou regionais seja em n vel intraestatal seja em blocos econ micos e segundo pelo fato de seus lucros serem remetidos ao pa s sede deslocando as riquezas do lugar da produ o Observa se ent o que o Estado n o consegue mais regular a atividade econ mica sob um aspecto exclusivamente nacionalista O cen rio econ mico mundial Jos Carlos de Magalh es Empresa Multinacional Descri o Anal tica de um Fen meno Contempor neo in Revista Forense 253 167 181 e Revista de Direito Mercantil n 14 p 61 77 1974 p 33 Esse trabalho apresenta a tese do reconhecimento da empresa multinacional como sujeito de direito internacional 2 Jos Bosco Leopoldino Fonseca Direito Econ mico Rio de Janeiro Forense 1997 p 222 27 aflora pois das ra zes so
361. p 141 117 Paris Centre National de la Recherche Scientifique 1961 242 L Individu et Le Droit International Recueil des Cours Academie de Droit International p 727 849 tome 90 v II Pays Bas 1957 SHAW Malcolm Nathan International Law an ed Grotius Publications Cambridge Cambridge University Press 1994 SIEHR Kurt Private International Law at the End of the Twentieth Century Progress or Regress Rapport Suisses Pr sentes au Xv me Congr s International de Droit Compar Zurique Schulthess Polygraphischer Verlag p 411 442 1998 SMITH Adam Investiga o sobre a Natureza e as Causas da Riqueza das Na es Trad Concei o Jardim Maria do Carmo Cary e Eduardo L cio Nogueira cole o Os Pensadores 2 ed S o Paulo Abril Cultural 1979 Wealth of Nations Book IV Chapter VHL 23 04 01 lt http www classicreader com read php sid 2 bookid 770 sec 31 gt SOARES Guido Fernando Silva Curso de Direito Internacional P blico v 1 S o Paulo Atlas 2002 Direito Internacional do Meio Ambiente Emerg ncia Obriga es e Responsabilidade S o Paulo Atlas 2001 SOARES Jos Carlos Tinoco Abuso de Direito pelo Uso de Nomes de Dom nio na Internet Revista dos tribunais ano 90 v 786 p 68 107 S o Paulo Revista dos Tribunais abril de 2001 SOARES Maria ngela Bento e RAMOS Rui Manuel Moura Contratos Internacionais Coimbra Livraria Almedina 1995 SOBRINO Waldo
362. port vol 2 issue 5 London BNA Interantional May 2001 p 12 191 Quanto assinatura digital o projeto assenta que ela ser feita por um fornecedor de servi os de certificado CSP E somente as assinaturas digitais obtidas com base nos requisitos exigidos pela lei ter o o reconhecimento jur dico Todavia o projeto n o especifica se o reconhecimento em outro rg o do Estado Membro da Uni o Europ ia ser automaticamente reconhecido em Luxemburgo Quanto aos pa ses n o membros da Uni o Europ ia os certificados outorgados pelas empresas poder o ser reconhecidos desde que preenchidos certos requisitos art 29 6 8 A Pequena e a M dia Empresa no Com rcio Eletr nico O perfil das pequenas e m dias empresas brasileiras apresenta duas fases antag nicas de um lado empregam 60 da m o de obra nacional mas com rela o exporta o representam apenas 6 da fatia do n mero de exportadores O com rcio eletr nico pode servir como instrumento capaz de promover o desenvolvimento das pequenas e m dias empresas e das exporta es em face do seu baixo custo operacional da acessibilidade e da conectividade de mercados A participa o do governo de empresas e de outras entidades civis tem papel preponderante para operacionalizar esse conhecimento Para tanto o Minist rio do Desenvolvimento da Ind stria e do Com rcio Exterior investir em quatro projetos em com rcio eletr nico a partir deste ano o Re
363. pr prio desenvolvimento de toda a sociedade internacional O consumidor tem direito a uma ordem internacional Por isso o direito do consumidor de exercer seus direitos em seu Estado deve prevalecer aceitando se outra forma se assim quiser De qualquer forma a efetiva o desse direito social s ser poss vel se houver o reconhecimento em outras jurisdi es Somente por interm dio de uma pol tica comum entre os Estados que se garantir uma real prote o do consumidor internacional A internacionaliza o das atividades humanas exige uma prote o dos direitos coletivos pela sociedade internacional 214 BIBLIOGRAFIA ACCIOLY Hidelbrando e SILVA e Geraldo Eul lio do Nascimento Manual de Direito Internacional P blico 12 ed S o Paulo Saraiva 1996 ALBUQUERQUE Jos Augusto Guilhon Op es Internacionais do Brasil no Contexto da Globaliza o Bras lia Instituto Teot nio Vilela 1998 A ONU e a Nova Ordem Mundial Estudos Avan ados v 9 n 25 p161 167 S o Paulo set dez 1995 ALDAZ Carlos Martinez de Aguirre Y Derecho Comunitario y Protecction de los Consumidores Introduccion Juridica a una Politica Comunitaria Madrid Actualidad 1990 ALMEIDA Elizabeth Accioly Pinto de Mercosur amp Uni n Europea Estructura Jur dico Institucional Curitiba Juru 1998 ALMEIDA Jo o Batista de A Prote o Jur dica do Consumidor S o Paulo Saraiva 1993 AMARAL J NIOR
364. press o autoridade certificadora em lugar de entidade certificadora para compatibilizar o texto com as recomenda es normas e acordos internacionais No art 2 inciso III a palavra cifragem foi substitu da pela palavra criptografia para melhorar a qualidade do texto No art 2 inciso IV foi retirada a express o e oferecer ou facilitar servi os de registro e data o da transmiss o e da recep o de documentos eletr nicos por n o ser esta uma atividade compuls ria da autoridade certificadora Foi adicionada ao par grafo nico do art 2 a express o acompanhar a evolu o tecnol gica No art 9 inciso I substituiu se a palavra produziu por impugnou 287 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 No art 10 substitu ram se as express es ente certificante por autoridade certificadora e pessoa certificada por titular do certificado No art 11 incisos I a III foi feita corre o da conjuga o dos verbos e foi suprimida no inciso III a express o a serem exibidos em ju zo quando necess rio sendo esta transferida ao caput No art 12 foi retirada a express o caso o certificado n o seja diretamente apensado quela no inciso II renumerado como inciso III No art 13 a reda o foi ajustada incluindo se no inciso II a express o e fazer uso exclusivo e no inciso III a express o ou suspeita de quebra No art 15 a palavra sig
365. proponente tenha condi es de conhecer aceita o do oblato 236 Orlando Gomes afirma que na teoria da recep o o contato s se forma quando o proponente recebe a resposta do aceitante n o sendo necess rio que tenha conhecimento do seu conte do bastando que esteja em condi es de conhec la por ter chegado a seu destino Contratos atualizado por Humberto Theodoro J nior 23 ed Rio de Janeiro Forense 2001 p 69 158 b Mediante Comunicac o Indireta por Instrumentos Eletr nicos A comunica o indireta aquela em que a manifesta o de vontade n o pode ser expressa e depende da propaga o de sinais eletr nicos at o destinat rio para se realizarem o caso do fax do EDI e da internet quando n o h qualquer contato oral entre as partes O uso desses instrumentos eletr nicos facilita as transa es comerciais principalmente nos neg cios dist ncia em que as no es de tempo e espa o se alteram A internet apresenta um car ter peculiar pelo seu baixo custo operacional e o f cil acesso a outros mercados O que caracteriza a instantaneidade dos contratos pela utiliza o desses meios o fato de o intervalo entre a oferta e a aceita o depender somente do tempo da transmiss o dos sinais eletr nicos para que o proponente receba a manifesta o positiva de vontade do aceitante O momento da forma o do contrato mediante comunica o indireta por instrumentos eletr nicos conclui se c
366. propriado para os prop sitos para os quais a mensagem for gerada ou comunicada levando se em considera o todas as circunst ncia do caso inclusive qualquer acordo das partes a respeito SE O HI Da Exig ncia da Informa o na Forma Original Art 8 Quando a lei estabelecer que uma informa o seja apresentada ou conservada na sua forma original este requisito considerar se preenchido por uma mensagem eletr nica desde que I haja garantia fidedigna de preserva o da integridade da informa o desde o momento da sua gera o em sua forma final como uma mensagem eletr nica ou de outra forma e II a informa o seja acess vel pessoa qual ela deve ser apresentada Par grafo nico Para os prop sitos do inciso E I presume se ntegra a informag o que permanega completa e inalterada salvo a adi o de qualquer endosso das partes ou outra mudan a que ocorrera no curso normal da comunica o armazenamento e exposi o II o grau de confiabilidade requerido ser determinado luz dos fins para os quais a informa o for gerada assim como de todas as circunst ncias do caso SE O IV Da Exig ncia de Conserva o das Mensagens de Dados Art 9 Se a lei determinar que certos documentos registros ou informa es sejam conservados este requisito considerar se preenchido mediante a conserva o de mensagens eletr nicas desde que I a informa o que elas contenham seja acess vel par
367. ptos do com rcio eletr nico no pa s est o efetuando menos compras em estabelecimentos de tijolo e cimento e mais em lojas virtuais O produto mais vendido na internet o compact disc CD com 70 de procura Em seguida v m os livros com 58 Outros produtos s o os eletroeletr nicos assinaturas brinquedos 125 GR FICO 8 l COM RCIO ELETR NICO NA UNI O EUROP IA em US mi em 1999 2000 E Rela es entre empresas 1 890 1800 Ea Rela es entre empresas e consumidores um 1 650 1400 2 1200 EEN 1000 800 600 2 200 jji l i Mi 110 100 go al a ws T Bia S g E amp Y F gt y L S S O Y aj E ES Fonte Booz Allen amp Hamilton O par grafo 6 do pre mbulo da proposta diz que a diretiva deve assegurar um alto n vel de prote o dos objetivos dos interesses em geral em especial a defesa 19 J o par grafo 12 diz que para do consumidor e a prote o da sa de p blica suprimir os entraves ao desenvolvimento dos servi os transfronteiri os que as profiss es regulamentadas poderiam propor na internet necess rio garantir a n vel comunit rio o respeito das regras profissionais previstas para proteger nomeadamente o consumidor ou a sa de p blica Embora seja uma proposta em n vel internacional limita se s atividades regionais da Uni o Europ ia Com efeito a prote o do consumidor internacional imprescind vel para o pr prio desenvolvimento do com r
368. qualquer comunica o que envolve a transfer ncia eletr nica de dados via rede aberta ou fechada de comunica es ou qualquer outro meio eletr nico que esteja acess vel com a inten o de ser usado para a refer ncia subseqiiente No que tange ao pagamento nas opera es comerciais eletr nicas o documento optou por um conceito amplo de pagamento transfer ncia de valor que pode ser realizado de duas formas a transfer ncia de valor para o pagamento de bens ou servi os e a transfer ncia da propriedade dos bens ou direitos dos servi os A quest o da responsabilidade nas transa es no com rcio eletr nico tema do Anexo 2 das URGETS que atribui n o exaustivamente deveres a cada uma das partes envolvidas nas rela es jur dicas da economia digital sendo que a viola o de uma dessas obriga es acarretar responsabilidade Al m do vendedor e do comprador inserem se neste contexto o fornecedor de servi o e o intermedi rio financeiro O dever de informar comum s quatro pessoas que participam do jogo do com rcio eletr nico Doc ECP 57 de 1 de Agosto de 2000 MB hk p 4 99 CAP TULO 4 O CONSUMIDOR INTERNACIONAL NO COM RCIO ELETR NICO 4 1 Consumidor Sujeito de Direito Internacional A inser o do consumidor como sujeito jur dico de direito internacional fato recente na hist ria da sociedade internacional Este fen meno tem in cio com o reconhecimento da personalidade jur dica
369. que todos participem sem restri es por ser um bem p blico internacional Por isso as diferen as entre pa ses desenvolvidos e em desenvolvimento devem ser levadas em considera o para que se estabele am pol ticas internacionais que reduzam essas desigualdades dando 211 oportunidade a todos os Estados e essencialmente para inserir os exclu dos por meio de programas internacionais de progresso econ mico e social O acesso informa o um direito fundamental origin rio da sociedade de informa o e de uma economia globalizada A estrutura o da sociedade de informa o e do com rcio internacional eletr nico principalmente ser fundamental para conquistar a seguran a jur dica Mas isso s ser poss vel pela a o conjunta do todos as pessoas sejam defensoras do interesse p blico sejam defensoras dos interesses privados O f cil acesso e o baixo custo operacional da internet inserem o consumidor na atividade econ mica internacional pela forma eletr nica Essas s o as principais diferen as em rela o aos demais instrumentos eletr nicos Diante disso a potencialidade de dano ao consumidor supera os limites de fronteiras dos Estados Torna se necess rio estabelecer uma prote o internacional nas rela es jur dicas de consumo Assim o consumidor se insere na categoria de sujeito de direito internacional e portanto sua prote o deve ser assegurada em n vel internacional Entretanto n
370. r nico 5 8 A Forma Escrita Um dos principais obst culos do com rcio eletr nico quanto exig ncia da forma tradicional escrita consignada em papel A forma eletr nica ao contr rio tem seu registro no espa o cibern tico Para Fr d rique Dupuis Toubol o com rcio eletr nico a desmaterializa o das rela es comerciais fornecedores e consumidores n o se v em o pS as 245 a transa o n o pode ser materializada por conclus o de um acordo escrito No entanto as legisla es estrangeiras e nacionais exigem que os documentos sejam escritos Na arbitragem essa formalidade tamb m exigida O artigo 24 da Lei 9307 96 imp e a forma escrita da senten a arbitral A forma estabelecida pela Lei 25 Fr d rique Dupuis Toubol Fr d rique Commerce el tronique comment en apporter la preuve in Revue de Droit Affaires Internacionales n 3 Paris F rum Europeen de la Comnunication 1998 p 329 171 Modelo da UNCITRAL sobre a Arbitragem do Com rcio Internacional n o diferente conforme determina o artigo 31 Por essa raz o que a UNCITRAL elaborou a Lei Modelo sobre o Com rcio Eletr nico tendo como principal objetivo a equiparag o do documento eletr nico ao documento escrito Em face das substanciais mudangas tecnol gicas e sociais nas transa es mercantis cada vez mais v m se utilizando os meios eletr nicos O principal fundamento de se reduzir a forma escrita um d
371. r Executivo tratando da mat ria no caso desta vir a ser aprovada pelo Congresso Nacional No art 30 foi retirada a express o no que n o conflitar com esta lei assegurando a plena vig ncia do C digo de Defesa do Consumidor Foram feitos os seguintes ajustes de reda o Na ementa e no art 1 foi retirada a express o validade jur dica para simplificar a refer ncia lei Foi adotada a express o autoridade certificadora em lugar de entidade certificadora para compatibilizar o texto com as recomenda es normas e acordos internacionais No art 2 inciso III a palavra cifragem foi substitu da pela palavra criptografia para melhorar a qualidade do texto No art 2 inciso IV foi retirada a express o e oferecer ou facilitar servi os de registro e data o da transmiss o e da recep o de documentos eletr nicos por n o ser esta uma atividade compuls ria da autoridade certificadora Foi adicionada ao par grafo nico do art 2 a express o acompanhar a evolu o tecnol gica No art 9 inciso I substituiu se a palavra produziu por impugnou No art 10 substitu ram se as express es ente certificante por autoridade certificadora e pessoa certificada por titular do certificado No art 11 incisos I a III foi feita corre o da conjuga o dos verbos e foi suprimida no inciso III a express o a serem exibidos em ju zo quando necess rio sendo esta transferida ao caput
372. r antes da celebra o do contrato j Autorizar o profissional a alterar unilateralmente os termos do contrato sem raz o v lida e especificada no mesmo k Autorizar o profissional a modificar unilateralmente sem raz o v lida algumas das caracter sticas do produto a entregar ou do servi o a fornecer 1 Prever que o pre o dos bens seja determinado na data da entrega ou conferir ao vendedor de bens ou ao fornecedor de servi os o direito de aumentar os respectivos pre os sem que em ambos os casos o consumidor disponha por seu lado de um direito que lhe permita romper o contrato se o pre o final for excessivamente elevado em rela o ao pre o previsto data da celebra o do contrato m Facultar ao profissional o direito de decidir se a coisa entregue ou o servi o fornecido est em conformidade com as disposi es do contrato ou conferir lhe o direito exclusivo de interpretar qualquer cl usula do contrato n Restringir a obriga o que cabe ao profissional de respeitar os compromissos assumidos pelos seus mandat rios ou de condicionar os seus compromissos ao cumprimento de uma formalidade espec fica o Obrigar o consumidor a cumprir todas as suas obriga es mesmo que o profissional n o tenha cumprido as suas p Prever a possibilidade de cess o da posi o contratual por parte do profissional se esse fato for suscept vel de originar uma diminui o das garantias para o consumidor sem que este tenha dado o seu acordo
373. r bens Ou servicos que lhe sejam mais vantajosos independente das fronteiras estatais Nesse contexto imprescind vel que os Estados estabelegam projetos comuns que protejam o consumidor internacional e principalmente as atividades no com rcio eletr nico a fim de assegurar o direito fundamental ao desenvolvimento Al m disso o consumidor n o s tem o direito a ordem interna mas tamb m a uma ordem internacional N o obstante os mecanismos de prote o aos direitos humanos n o se aplicam a prote o do consumidor internacional Trata se de um direito social isto um direito individual de interesse coletivo no qual o Estado o agente articulador para a sua efetiva o Enquanto a prote o de direitos humanos individuais pode ser exercida perante uma comiss o ou um tribunal de direitos humanos como nos sistemas da OEA e do Conselho da Europa Corte Interamericana e Europ ia a prote o do consumidor exercida via Estado Assim quem julga o lit gio em mat ria de direitos humanos individuais um tribunal decorrente da aceita o desse sistema pelos Estados pela manifesta o de vontade coincidente Nas rela es privadas de consumo internacional n o h um tribunal internacional e portanto cabe ao Estado garantir a prote o dessas rela es jur dicas Observa se no mbito da Uni o Europ ia o direito do consumidor de demandar em sua resid ncia habitual Por seu turno no Mercosul o Protocolo
374. r no exerc cio de seus direitos Caracteriza se pelo fato de o consumidor n o poder manifestar sua vontade na elabora o do contrato por ser a parte mais fraca da rela o n o tendo portanto poder de influ ncia sobre seu conte do O objetivo de se proibirem as cl usulas abusivas nos contratos de consumo buscar um equil brio entre as partes de modo a proteger o consumidor contra a eventual 136 m f da outra parte Para tanto consideram se nulas as cl usulas abusivas nos contratos de consumo 2 No mbito internacional esta uma quest o complicada pois os n veis de prote o ao consumidor variam de acordo com os interesses econ micos de cada Estado A diverg ncia na concep o de cl usulas abusivas poder acarretar uma s rie de problemas de natureza contratual na rela o transfronteiriga Por exemplo uma empresa agindo de boa f poder elaborar um contrato padr o para as rela es internacionais de consumo com base na realidade do seu sistema jur dico interno Entretanto algumas cl usulas desse contrato poder o ser incompat veis com outros sistemas jur dicos onde a empresa exercer suas atividades Esse problema vis vel no com rcio eletr nico no qual as barreiras geogr ficas s o dilu das abrindo caminho para a participa o das pequenas e m dias empresas nas rela es internacionais econ micas No sistema jur dico brasileiro o C digo de Defesa do Consumidor enumera a
375. r protection need to be revised and adequated our new fact law based reality It s the right of the consumer to have domestic and international protection The access to information is a person fundamental right and implies the duty of States to establish a policy of international cooperation in order to permit the developing countries to have access to these technologies and include them in the information society R SUM La protecti n du consommateur est un ph nom ne qui m rite l attention de la soci t internationale puisque le nombre des relations de consommation trasnsfronti res a augment substantiellement ces derni res ann es par lutilisation des moyens lectroniques C est une cons quence logique de la internationalisation de toute la chaine productive mais aussi du perfectionnement des technologies des diverses branches d activit s qui contribu rent modifier les concepts et les comportements humains et resserrer les liens ntre le divers peuples soit par le d placement physique des personnes par des moyens de transports chaque fois plus rapide soit par l utilisation des moyens de t l communication et d informatique les plus vari s L internet est le principal instrument lectronique de communication a distance et d op ration conomique digitale dans l actualit Par consequence le commerce lectronique modifie les notions de temps et d espace facilit l acc s du consommateur
376. ra que os governos t m uma responsabilidade fundamental bem como a participa o dos setores privados A OCDE elaborou uma Recomenda o do Conselho relativa s Linhas Diretrizes que regem a Prote o dos Consumidores no Contexto do Com rcio 188 Aprovado pelo DL n 55 de 10 04 1995 182 Veja a ata da reuni o na p gina lt http www mercosul gov br normativas default asp key 1719 gt 19 SG EC 98 14 FINAL Houve a participa o de representantes de consumidores nesta confer ncia Conclus o lt http www olis oecd org olis 1998doc nsf 4cf568b5b90dad994 12567 1b004bed59 88e869fb73a5a5e0 c12566de004ec962 FILE 12E81007 ENG gt 119 Eletr nico aprovada pelo Conselho da OCDE em 9 de dezembro de 1999 na qual defende uma pol tica de prote o aos consumidores eficiente e transparente no com rcio eletr nico As linhas diretrizes s o dirigidas a todos aqueles que participam do mercado digital como os governos as empresas os consumidores e seus representantes O objetivo fornecer um quadro ou um conjunto de princ pios que auxiliem os sujeitos desta rela o jur dica O mbito de aplica o das Linhas Diretrizes da OCDE limita se apenas s rela es entre empresas e consumidores excluindo se as rela es entre empresas Este documento estabelece uma coopera o mundial entre os Estados Membros para a elabora o e execu o de incitativas conjuntas em n vel internacional bem como na elabora o de cont
377. ra sua Incorpora o ao direito Interno p 75 AJCN 9 WG IV WP 57 5 Artigo 2 b 6 Artigo 2 a 56 O texto final da Lei Modelo da UNCITRAL sobre Com rcio Eletr nico elaborado pelo Grupo de Trabalho IV foi aprovada pela Resolug o da Assembl ia Geral 51 162 em 16 12 1996 bem como o coment rio sobre a Lei Modelo como guia para a incorpora o da lei no ordenamento jur dico interno Cabe assinalar que antes da aprova o final foram convidados a dar sugest es ao projeto da lei modelo os governos e as organiza es internacionais Entretanto a quest o da prote o do consumidor foi descartada no mbito de aplica o da Lei Modelo quando diz que esta lei n o anula qualquer regra de direito pretendida para a prote o de consumidores admitindo pois que a legisla o protetora do consumidor pode gozar de preced ncia sobre o regime da Lei Modelo deixando ao legislador considerar se a lei pela qual se incorpore a Lei Modelo ao na by abe 87 direito interno deve ou n o ser aplic vel aos consumidores Outro ponto n o definido no documento o reconhecimento da assinatura eletr nica embora tenha sido reconhecida a equival ncia funcional da assinatura manuscrita A partir de 1997 o Grupo de Trabalho IV da UNCITRAL ganha novo nome Com rcio Eletr nico substituindo o anterior Interc mbio Eletr nico de Dados EDP In meras outras organiza es internacionais
378. rangeiros em Mat ria Civil e Comercial O Projeto de Haia traz em seu artigo 7 regras de direito internacional privado para contratos conclu dos por consumidores em que determina que o consumidor estar sujeito somente aos tribunais do Estado de seu domic lio Mas estabelece duas condi es a a conclus o do contrato de consumo deve estar ligada s atividades profissionais ou comerciais no Estado onde o consumidor est domiciliado b o consumidor deve tomar as medidas necess rias para concluir o contrato no Estado onde reside Uma a o contra o consumidor tamb m s ser poss vel perante o tribunal do Estado onde est domiciliado Ressalta se que esse documento foi elaborado sem levar em considera o as quest es relacionadas ao com rcio eletr nico em que a maior parte das rela es de consumo ocorre fora do local onde o consumidor est domiciliado Apesar disso o principal ponto positivo do projeto assegurar a prote o do consumidor de modo que ele possa reclamar seus direitos no local de sua resid ncia 211 Christian Hoedl Le Commerce de Services Sur Internet Publicit Protection des Consumateurs et Informations Caract re Personnel in Revue de Droit Des Affaires Internationales n 3 p 285 327 Paris F rum Europeen de la Comumunication 1998 p 289 22 lt http www hcch net e conventions draft36e html gt 135 com maior efetividade e menor custo Por outro lado o projeto
379. ransportam os dados das pessoas envolvidas nesta rela o como as empresas telef nicas as empresas de cabo ou de fibra tica t m o dever de proteger os dados bem como mant los em sigilo A responsabilidade dessas empresas refere se ao tempo necess rio transmiss o pelos incidentes que possam vir a ocorrer neste intervalo Os provedores n o t m qualquer responsabilidade sobre tais opera es pois fazem a ponte ligando seu cliente empresa ou consumidor empresa de telecomunica es verdadeiras operadoras de transmiss o de informa es Essa cadeia mercantil eletr nica torna se complexa quando envolve pessoas provenientes de outros pa ses pois dever observar as regras de direito internacional privado a fim de se resolverem as situa es jur dicas internacionais Neste sentido Luiz Olavo Baptista afirma que os fornecedores de servi os est o sujeitos lei do pa s em que se situa a sua sede ou em que est o os dispositivos que utilizam para a transmiss o 174 de dados mas ter o tamb m de se sujeitar s restri es de ordem p blica do pa s para o 2 247 qual os dados s o destinados No que tange s excludentes da responsabilidade Liliana Minardi Paesani aponta a necessidade de se estabelecer as hip teses de limita o ou isen o de responsabilidade quanto ao conte do da informa o que o fornecedor n o consegue controlar no momento da divulga o como nos casos
380. ras nacionais Desse modo estabelece a necessidade de uma coopera o internacional para o tema d A Responsabilidade Penal e Civil no Com rcio Eletr nico As rela es no com rcio eletr nico seja entre empresas seja entre empresa e consumidor seja entre consumidores devem ser revestidas de seguran a jur dica e devem reconhecer a validade dos documentos e contratos eletr nicos Para o Comit a responsabilidade civil engloba diversas quest es contratuais e n o contratuais Em termos contratuais o documento aponta que os governos devem estar conscientes das quest es relativas responsabilidade que podem impedir o pr prio desenvolvimento do com rcio eletr nico Sugere que talvez fosse necess rio o trabalho conjunto com empresas para identificar as reas em que se requerem regras de responsabilidade e tamb m para se decidir como se dever atribuir a responsabilidade entre os sujeitos que participam do com rcio eletr nico Ademais o documento ressalta a import ncia de uma coordena o internacional para resolver as quest es de responsabilidade em face da natureza global dos meios e das transa es eletr nicas Por seu turno nas quest es n o contratuais duas reas s o consideradas essenciais economia da informa o a prote o dos direitos de propriedade intelectual para a solu o de conflitos sobre marcas comerciais e nomes dos dom nios na internet e a prote o de dados e privacidade
381. ratos ou tipos de acordos para o reconhecimento m tuo e a observ ncia de decis es judiciais resultantes de lit gios entre empresas e consumidores O consenso em rela o a medidas essenciais prote o do consumidor tanto em n vel interno quanto em n vel internacional exigido para promover os objetivos e tornar previs vel essas rela es de consumo Quanto aos princ pios gerais de prote o ao consumidor a OCDE determina a prote o transparente e eficiente pr ticas leais em mat ria de com rcio de publicidade e de comercializa o como as pr ticas falsas enganosas fraudulentas ou desleais informa es via internet relativas empresa sobre bens e servi os sobre a transa o processo de confirma o pagamento mecanismos adequados e seguros resolu o de lit gios e recurso as rela es entre empresa e consumidor est o sujeitas s regras existentes de lei aplic vel e compet ncia jurisdicional vias alternativas de resolu o de lit gios e de recursos prote o da vida privada e educa o e sensibiliza o 4 5 6 A Nova Preocupa o da ONU A Resolu o 39 248 como examinado no item 5 4 4 foi adotada pela Assembl ia Geral das Na es Unidas que estabelece Diretrizes Para Assegurar a Pi Veja a ntegra do texto na p gina na internet lt http www oecd org pdf M00000000 M00000369 pdf gt 120 Protec o do Consumidor pelos Estados principalmente aqueles que ainda n o havia
382. rciam certo controle sobre os movimentos transfronteirigos de pessoas bens ou servi os nos seus territ rios A nova pol tica econ mica institu da a partir dos anos 90 a expans o dos meios de telecomunica o e de inform tica em massa e o aumento do fluxo de pessoas al m das fronteiras do seu pa s de origem modificam profundamente as rela es de consumo que se conectam a mais de um ordenamento jur dico O com rcio eletr nico em face de sua natureza internacional facilita a participa o do consumidor nas rela es de consumo Portanto a natureza das rela es de consumo internacional e sua prote o deve se dar em n vel global Apesar de haver v rios instrumentos internacionais que cuidam do assunto como no MERCOSUL Protocolo de Santa Maria e na Uni o Europ ia pol ticas do consumidor institu das pelos direitos origin rio e derivado tratados e diretivas respectivamente a limita o espacial n o d ao consumidor uma prote o em n vel global mas apenas uma prote o estabelecida por uma pol tica regionalista Diante de todas estas discuss es podemos extrair princ pios fundamentais prote o efetiva do consumidor internacional que incluam as rela es de consumo no com rcio internacional eletr nico Cada vez mais aumenta o n mero de pessoas que se valem dos instrumentos eletr nicos para a aquisi o de bens ou servi os na sociedade de informa o Os princ pios que norteiam os direit
383. rcio eletr nico em geral do reconhecimento jur dico das mensagens eletr nicas e dos procedimentos a serem seguidos para a caracteriza o da origem e do recebimento de mensagens eletr nicas Este ltimo projeto foi aprovado pela Comiss o Especial da C mara dos Deputados e encaminhado para vota o no plen rio No mbito do Poder Executivo o antigo Minist rio da Ind stria do Com rcio e do Turismo criou um grupo de trabalho para tratar de assuntos relacionados ao com rcio eletr nico pela Portaria n 58 de 19 de maio de 1998 com o objetivo de construir as bases consolidadas para as defini es e posi es que dever o ser oficialmente adotadas sobre esta quest o art 1 a partir dos diversos enfoques sob os quais tal tema deva ser tratado e tamb m para promover a es articuladas com os demais agentes p blicos e 2 O texto do projeto de lei pode ser obtido na p gina do Senado federal na internet lt http www senado gov br gt 176 privados para dotar o pa s dos instrumentos necess rios ao desenvolvimento do com rcio eletr nico A Portaria Interministerial 42 2000 elaborada pelos Minist rios do Desenvolvimento Ind stria e Com rcio Exterior da Ci ncia e Tecnologia e do Planejamento Or amento e Gest o cria o Comit Executivo de Com rcio Eletr nico com o prop sito de melhor compreender e acelerar o desenvolvimento do com rcio eletr nico no Brasil Fazem parte do Comit os Minis
384. re duas ou mais pessoas que utilizam instrumentos eletr nicos na opera o comercial de modo instant neo isto sem qualquer intervalo entre a oferta e a 233 Maristela Basso Contratos Internacionais do Com rcio Negocia o Conclus o Pr tica 2 ed Porto Alegre Livraria do Advogado 1998 p 80 156 aceitac o Esses contratos s o considerados entre presentes embora as pessoas n o estejam frente a frente fisicamente A forma o instant nea do contrato pode ocorrer por interm dio da comunica o direta ou indireta a Mediante Comunica o Direta Considera se comunica o direta a manifesta o de vontade expressa de viva voz oral seja com as partes ou com seus representantes fisicamente presentes seja 99234 quando transmitida atrav s dos impulsos telef nicos E quais os instrumentos eletr nicos que pertencem a esta categoria O telefone se insere na categoria de comunicag o direta uma vez que a manifesta o de vontade feita oralmente Orlando Gomes adverte que foi necess rio recorrer a uma fic o para dar como presentes pessoas que realmente s o ausentes O novo C digo Civil brasileiro Lei 10 406 de 10 01 2002 considera presente a pessoa que contrata por telefone ou qualquer outro meio de comunica o semelhante art 428 I 2 parte Isto quer dizer que este dispositivo consagra o telefone como comunica o direta O uso do telefone nas opera es comerciai
385. receber ofertas de produtos e servi os de v rias partes do mundo por meio de propaganda virtual enviada diretamente ao seu endere o eletr nico O consumidor internacional surge portanto em decorr ncia da dilui o das barreiras geogr ficas e do acesso informa o irrestrita a qualquer hora em qualquer lugar do mundo O consumidor n o est mais vinculado apenas ao seu mercado interno o fen meno da globaliza o atinge o ltimo personagem da cadeia econ mica facilitando os contratos dist ncia e o pagamento instant neo Entretanto as atuais normas de direito internacional n o protegem as rela es internacionais de consumo Em muitos casos foram assuntos exclu dos da pauta da 4 Jos Augusto Guilhon de Albuquerque Op es Internacionais do Brasil no Contexto da Globaliza o Bras lia Instituto Teot nio Vilela 1998 p 6 37 atividade internacional comercial Um exemplo desse fato a Conven o das Na es Unidas sobre os Contratos sobre Compra e Venda Internacional de Mercadorias celebrado em Viena em 1980 que expressamente exclui em seu artigo 2 a aplica o dessa Conven o aos contratos de compra e venda para uso pessoal familiar ou dom stico O direito todavia n o din mico na mesma propor o que a evolu o do homem Por isso as leis de prote o dos fatos ocorrem sempre a posteriori O n mero de usu rios na internet n o corresponde ao mesmo n mero de pessoas q
386. reiras para abrir os mercados 1 Com rcio Eletr nico e Facilita o de Neg cios Conseqii ncias para as Economias Pequenas A novidade do com rcio eletr nico na regi o a falta de infra estrutura das ind strias de telecomunica es a falta da tecnologia de banda larga e um n mero reduzido de computadores por habitante s o fatores que afetam o desenvolvimento do com rcio eletr nico nas pequenas economias Outro fator negativo relaciona se como o n mero de usu rios de internet O documento afirma que dos 100 milh es de usu rios de internet no mundo em 1998 25 18 Documento elaborado em 9 de janeiro de 1999 FTAA ecom inf 03 Cor 1 A integra do texto pode ser obtida na p gina da internet http www alca ftaa org SPCOMM notes eci3c 1s doc Documento elaborado em 9 de janeiro de 1999 FTAA ecom inf 04 Cor 1 A ntegra do texto pode ser obtida na p gina da internet http www alca ftaa org SPCOMM notes eci4c 1s doc 92 estavam concetrandos na Am rica do Norte Na Am rica Latina a propor o varia de acordo com o pa s No mesmo per odo na Costa Rica o n mero de usu rios era de 6 no Equador era de 0 04 e no Paraguai de 0 01 Por conseguinte o documento afirma que a capacidade das pequenas economias para utilizar a internet no mercado interno poderia ser facilitada pela eliminag o de barreiras que impedem o progresso e o estabelecimento de um marco jur dico e comercial apropriado para o com rcio e
387. rela es de consumo e tamb m do conte do dessas rela es previs es Assegura o princ pio da jurisdi o universal nas rela es de consumo transfronteiri as como forma de prote o ao consumidor mesmo em contratos de objetos de pequeno valor A alega o por parte das empresas de que este princ pio traria desvantagens e restri es ao desenvolvimento dos mercados de consumo inconsistente pois as empresas que exercem suas atividades no com rcio internacional e agem de boa f n o t m motivo para temer as rela es de consumo internacional uma forma de fazer valer as pr ticas leais no com rcio evitando se a fraude o erro etc Garante seguran a para que o consumidor possa resolver seus lit gios rapidamente com transpar ncia e se quiser por interm dio de mecanismos alternativos de solu o c maras de concilia o arbitragem etc 208 CONCLUSAO A proteg o do consumidor no cen rio econ mico surge somente a partir de meados do s culo 20 embora j tenha sido apontado por Adam Smith como o principal sujeito da cadeia produtiva em sua obra A Riqueza das Nag es Isso reflexo das profundas mudangas que ocorreram na esfera interna e internacional Em mbito internacional a proteg o do indiv duo pelo direito internacional consagra se a partir da nova estrutura institu da ap s as duas grandes guerras mundiais A Declarag o Universal dos Direitos do Homem de 1948 estabelece princ p
388. ressiva do ofertante se I deixou de atualizar as informa es objeto da oferta tendo o ofertante tomado as medidas adequadas para efetivar as atualiza es conforme instru es do pr prio provedor ou II deixou de arquivar as informa es ou tendo as arquivado foram elas destru das ou modificadas tendo o ofertante tomado as medidas adequadas para seu arquivamento segundo par metros estabelecidos pelo provedor Art 37 O provedor que forne a servi os de conex o ou de transmiss o de informa es ao ofertante ou ao adquirente n o ser obrigado a vigiar ou fiscalizar o conte do das informa es transmitidas Art 38 Responde civilmente por perdas e danos e penalmente por co autoria do delito praticado o provedor de servi o de armazenamento de arquivos que tendo conhecimento inequ voco de que a oferta de bens servi os ou informa es constitui crime ou contraven o penal deixar de promover sua imediata suspens o ou interrup o de acesso por destinat rios competindo lhe notificar eletronicamente ou n o o ofertante da medida adotada T TULO VI DAS SAN ES ADMINISTRATIVAS 295 Art 39 As infra es s normas estabelecidas nos T tulos II III e IV desta lei independente das san es de natureza penal e repara o de danos que causarem sujeitam a autoridade infratora penalidade de multa de dez mil reais a um milh o de reais cominada no caso de autoridade credenciada suspens o de credenci
389. rig simo dia posterior ao dep sito do respectivo instrumento de ratifica o Artigo 16 A ades o por parte de um Estado ao Tratado de Assun o implicar de pleno direito a ades o ao presente Protocolo Artigo 17 256 At que entre em vig ncia o Regulamento Comum MERCOSUL para do Consumidor vigorar o as defini es contidas no Anexo ao presente Protocolo com as modifica es eventualmente introduzidas pelo Comit T cnico n 7 Defesa do Consumidor da Comiss o de Com rcio do MERCOSUL Artigo 18 A tramita o da aprova o do presente Protocolo no mbito de cada um dos Estados Partes com as adequa es que forem necess rias somente ter in cio ap s a aprova o do Regulamento Comum MERCOSUL de Defesa do Consumidor em sua totalidade inclusive eventuais anexos pelo Conselho do Mercado Comum Artigo 19 O Governo da Rep blica do Paraguai ser o deposit rio do presente Protocolo e dos instrumentos de ratifica o e enviar c pias devidamente autenticadas dos mesmos aos Governos dos demais Estados Partes Da mesma forma o Governo da Rep blica do Paraguai notificar aos Governos dos demais Estados Partes a data de entrada em vigor do presente Protocolo e a data de dep sito dos instrumentos de ratifica o Feito em Santa Maria aos vinte e dois dias do m s de novembro de 1996 em um original nos idiomas portugu s e espanhol sendo ambos textos igualmente aut nticos ANEXO AO PROTOCOLO DE SANTA MARIA
390. rivado O com rcio eletr nico n o uma novidade nas rela es do com rcio internacional O que novo s o as rela es em massa provocadas pelo desenvolvimento tecnol gico que permite o acesso de todas as pessoas f sicas e jur dicas ao com rcio internacional Por seu turno as rela es de consumo n o se limitam mais s fronteiras dos Estados e tornam se cada vez mais comuns as rela es de consumo internacionais seja pela figura do consumidor ativo seja do consumidor passivo Em outras palavras n o se exige mais o deslocamento f sico do consumidor como o caso do turista para a exist ncia de uma rela o privada internacional Os bens e os servi os s o oferecidos ao consumidor independentemente de sua manifesta o de vontade utilizando v rios ve culos de comunica o ou instrumentos eletr nicos como a televis o o r dio a internet quando a pessoa recebe uma propaganda n o solicitada Na proposta da Diretiva do Parlamento Europeu e do Conselho relativa a certos aspectos jur dicos do com rcio eletr nico no mercado interno a prote o do consumidor aparece como um dos principais objetivos O n mero de transa es entre empresas e consumidores tem aumentado surpreendentemente O gr fico 8 mostra a participa o do consumidor no com rcio eletr nico 125 Um estudo do e bit em parceria com o Programa de Administra o de Varejo do Instituto de Administra o da USP aponta que 42 3 dos ade
391. rnacional para a efic cia extraterritorial das senten as estabelecido no Artigo 20 letra c do Protocolo de Coopera o e Assist ncia Jurisdicional em Mat ria Civil Comercial Trabalhista e Administrativa ser considerado satisfeito se a decis o emanar de um rg o com jurisdi o internacional segundo as regras estabelecidas no presente Protocolo Cap tulo VI SOLU O DE CONTROV RSIAS Artigo 13 As controv rsias que surjam entre os Estados Partes por motivo da aplica o interpreta o ou descumprimento das disposi es contidas no presente Protocolo ser o resolvidas mediante negocia es diplom ticas diretas Se tais negocia es n o resultarem em acordo ou se a controv rsia somente for solucionada parcialmente aplicar se o os procedimentos previstos no Sistema de Solu o de Controv rsias vigente entre os Estados Partes do Tratado de Assun o Cap tulo VII DISPOSI ES FINAIS E TRANSITORIAS Artigo 14 Os Estados Partes ao depositar o instrumento de ratifica o do presente Protocolo comunicar o a designa o da Autoridade Central ao Governo deposit rio o qual dar conhecimento aos demais Estados Partes Artigo 15 O presente Protocolo parte integrante do Tratado de Assun o entrar em vigor com rela o aos dois primeiros Estados Partes que o ratifiquem trinta dias ap s o segundo pa s proceder ao dep sito de seu instrumento de ratifica o Para os demais ratificantes entrar em vigor no t
392. ro Chaves Rodrigues da Li es de Rela es Econ micas Externas Coimbra Almedina 1997 DAVIES Lars Contract Formation on the Internet Shattering a Few Myths Law and the Internet Regulating Cyberspace p 97 120 Oxford Hart Publishing 1997 DEL REY Jos Luis Benavides Celebraci n de Contratos Internacionales por Medios Electronicos Formaci n de Contratos La Validez de los Contratos Internacionales Negociados por Medios Electronicos Madrid Centro de Estudos Comerciales 1988 DERANI Cristiane Politica Nacional das Rela es de Consumo e o C digo de Defesa do Consumidor Cad P s Graduac o Direito da Universidade Federal do Par Bel m v 2 n 2 9 p 63 80 jul dez 1998 DEVOTO Mauricio Claves para el xito de una Infraestructura de Firma Digital la Importancia de la Intervenci n Notorial en la Solicitud del Certificado de Clave 224 P blica Ronaldo Lemos da Silva Junior coord Com rcio Eletr nico S o Paulo Editora Revista dos Tribunais e Instituto dos Advogados de S o Paulo 2001 DIAS Jos de Aguiar Da Responsabilidade Civil 10 ed Revista e aumentada v I e II Rio de Janeiro Forense 1997 DIHN Nguyen Quoc DAILLER Patrick e PELLET Alain Atualizado por Patrick Dailler e Alain Pellet Direito Internacional P blico Trad Vitor Marques Coelho 4 ed Lisboa Funda o Calouste Gulbenkian 1999 DIMOULIS Dimitri Dogm tica dos Direitos Fundamentais Conc
393. rofissionais como no caso da re venda do produto ou servi o adquirido Quanto exist ncia do direito do consumidor Jean Calais Auloy e Frank Steinmetz afirmam que ela se fundamenta em tr s constata es a os consumidores est o em posi o mais fraca frente aos profissionais b alei tem por fun o proteger o fraco contra o forte e c o direito civil cl ssico incapaz de assegurar a prote o do consumidor 172 Alberto do Amaral J nior Prote o do Consumidor no Contrato de Compra e Venda Biblioteca de Direito do Consumidor S o Paulo Revista dos Tribunais 1993 p 105 106 1 Jean Calais Auloy et Frank Steinmetz Droit de la Consommation 4 dtion Paris Dalloz 1996 p 16 105 O direito do consumidor surge com o intuito de preservar o mercado de consumo de modo coordenado pelos Estados e de promover o interesse social Os avan os tecnol gicos na rea de transporte comunica o e inform tica foram fundamentais para a forma o da sociedade internacional O aumento do deslocamento f sico de pessoas a log stica no transporte de mercadorias a organiza o dos meios de transporte transfronteiri os a facilita o das rela es humanas dist ncia o acesso informa o pela expans o dos meios de comunica o em massa r dio televis o e mais tarde os computadores s o caracter sticas que aumentam as rela es privadas internacionais Assim as pessoas consomem pro
394. rt 298 do C digo Penal a falsifica o no todo ou em parte de certificado ou documento eletr nico particular ou altera o de certificado ou documento eletr nico particular verdadeiro Art 44 Equipara se ao crime de falsidade ideol gica sujeitando se s penas do art 299 do C digo Penal a omiss o em documento ou certificado eletr nico p blico ou particular de declara o que dele devia constar ou a inser o ou fazer com que se efetue inser o de declara o falsa ou diversa da que devia ser escrita com o fim de prejudicar direito criar obriga o ou alterar a verdade sobre fato juridicamente relevante Par grafo nico Se o agente funcion rio p blico e comete o crime prevalecendo se do cargo aplica se o disposto no par grafo nico do art 299 do C digo Penal Art 45 Equipara se ao crime de supress o de documento sujeitando se s penas do art 305 do C digo Penal a destrui o supress o ou oculta o em benef cio pr prio ou de outrem de documento eletr nico p blico ou particular verdadeiro de que n o se poderia dispor Art 46 Equipara se ao crime de extravio sonega o ou inutiliza o de documento sujeitando se s penas previstas no art 314 do C digo Penal o extravio de qualquer documento eletr nico de que se tem a guarda em raz o do cargo ou sua sonega o ou inutiliza o total ou parcial T tulo VIII DAS DISPOSI ES GERAIS 296 Art 47 As certifica es estrangeiras d
395. rtigo constar em destaque n o podendo estar vinculada aceita o do neg cio 2 Sem preju zo de san o penal responde por perdas e danos o ofertante que solicitar divulgar ou ceder informa es em viola o ao disposto neste artigo Cap tulo IV Das obriga es e responsabilidades dos provedores Art 34 Os provedores de acesso que assegurem a troca de documentos eletr nicos n o podem tomar conhecimento de seu conte do nem duplic los por qualquer meio ou ceder a terceiros qualquer informa o ainda que resumida ou por extrato sobre a exist ncia ou sobre o conte do desses documentos salvo por indica o expressa do seu remetente 1 Igual sigilo recai sobre as informa es que n o se destinem ao conhecimento p blico armazenadas no provedor de servi os de armazenamento de dados 2 Somente mediante ordem do Poder Judici rio poder o provedor dar acesso s informa es acima referidas sendo que as mesmas dever o ser mantidas pelo respectivo ju zo em segredo de justi a Art 35 O provedor que forne a servi os de conex o ou de transmiss o de informa es ao ofertante ou ao adquirente n o ser respons vel pelo conte do das informa es transmitidas Art 36 O provedor que forne a ao ofertante servi o de armazenamento de arquivos e sistemas necess rios para operacionalizar a oferta eletr nica de bens servi os ou informa es n o ser respons vel pelo seu conte do salvo em a o reg
396. s O ato do consumidor que se desloca de seu pa s para obter servigos em outro e a 185 estado membro definido como um consumo estrangeiro pelo GATS Todavia o reconhecimento do consumidor nas rela es do com rcio de servi os internacionais n o quer dizer que haja uma preocupa o em proteger essas rela es em favor do consumidor como parte mais fraca O GATS omisso nesse sentido 4 5 3 Uni o Europ ia UE A prote o do consumidor na Uni o Europ ia UE ganha corpo com a ado o do Ato nico Europeu AUE de 1987 que confere uma base jur dica concreta defesa do consumidor O artigo 100 A n 3 do Tratado da CEE estabelece uma prote o de n vel elevado nas reas da sa de da seguran a da prote o do meio ambiente e da defesa do consumidor Para a consecu o desses objetivos s o adotadas in meras diretivas A partir do Tratado da Uni o Europ ia em vigor desde novembro de 1993 consagra se uma nova pol tica para a defesa do consumidor art 129 A A Comiss o cria um servi o de Pol tica dos Consumidores de dire o geral DG XXIV O principio da transpar ncia torna se um imperativo nesta pol tica bem como o direito a informa o Dentre as legisla es em vigor na ordem comunit ria que protegem o consumidor destacam se Senttp www wto org english tratop e serv e gatsga e htm gt 115 Diretiva 98 6 CEE do Parlamento Europeu e do Conselho de 16 de f
397. s atividades econ micas internacionais por via eletr nica n o est o sujeitas a um rg o central controlador Vicent Gautrais Guy Lefebvre et Karim Benyekhlef Droit du Commerce Electronique et normes Applicables L Emergence de la Lex Electronica in Revue de Droit des Affaires Internationales n 5 Paris Forum Europeen de la Communication 1997 p 548 l Vicent Gautrais Guy Lefebvre et Karim Benyekhlef Droit du Commerce Electronique et normes Applicables L Emergence de la Lex Electronica in Revue de Droit des Affaires Internationales n 5 Paris Forum Europeen de la Communication 1997 p 553 59 5 E desmaterializado pois os documentos emitidos nas transa es comerciais em geral n o possuem um suporte f sico n o est o consignados em papel as transa es s o realizadas eletronicamente com base numa realidade virtual 5 ues 2 E E Eric Caprioli e Renaud Sorieul apontam tr s elementos essenciais que caracterizam o com rcio internacional eletr nico e a no o da atividade comercial que a refer ncia fundamental ea desmaterializa o dos suportes em papel utilizados nas transa es sem no entanto haver modifica o quanto natureza jur dica das opera es em causa que permanecem imut veis O com rcio eletr nico relaciona se somente aos meios de comunicar a informa o gra as utiliza o de novas tecnologias de informa o telecomunica es e inform tica
398. s eletr nicos PROJETO DE CONVEN O PARA A PROTE O INTERNACIONAL DO CONSUMIDOR CAP TULO 1 i OBJETIVO DA CONVEN O Artigo 1 A Conven o tem por objeto proteger as rela es de consumo internacional derivadas de contratos em que um dos contratantes seja consumidor Artigo 2 Defini es 1 Consumidor internacional toda pessoa f sica ou jur dica que procura ou utiliza bens ou servi os para fins privados e n o profissional cujos atos produzem efeitos e mais de um ordenamento jur dico Zz 2 Relac o de Consumo internacional a relag o entre produtor fornecedor e o adquirente de um produto ou servico para necessidades privadas como destinat rio final a t tulo oneroso que estejam situados em pa ses diversos 3 Produto qualquer bem m vel ou im vel ou intang vel 4 Servico toda atividade econ mica intang vel CAP TULO2 MBITO DE AMPLICACAO Artigo 3 A Conven o se aplica a todas as quest es de direito do consumidor internacional e de contratos decorrentes das rela es de consumo internacional Artigo 4 A Conven o se aplica s rela es de consumo quando produtores fornecedores e consumidores estiverem estabelecidos ou domiciliados em pa ses diferentes Artigo 5 A Conven o n o se aplica a A contratos internacionais comerciais com finalidades profissionais b Aos contratos entre governo e consumidor 250 c Contratos de transporte d Contratos d
399. s est cada vez mais seguro pois poss vel conhecer a origem das chamadas por meio de servi os de identifica o oferecidos pelas empresas de telecomunica es Quanto aos contratos celebrados pela internet poss vel haver a modalidade instant nea Por exemplo duas pessoas podem comunicar se pela internet como se estivessem fisicamente presentes utilizando recursos t cnicos como a microc mera e o microfone pois as pessoas se v em e se escutam A declara o de vontade feita oralmente Portanto trata se de comunica o direta pelo fato de tal instrumento permitir uma comunica o entre as pessoas sem qualquer intervalo entre a oferta e a aceita o assemelhando se ao contrato por telefone 24 Maristela Basso Contratos Internacionais do Com rcio Negocia o Conclus o Pr tica 2 ed Porto Alegre Livraria do Advogado 1998 p 83 25 Orlando Gomes Contratos atualizado por Humberto Theodoro J nior 23 ed Rio de Janeiro Forense 2001 p 68 157 O momento da formac o dos contratos instant neos eletr nicos se d com a declarag o positiva do aceitante logo em seguida a oferta do proponente z No que se refere ao lugar da forma o a quest o mais complexa principalmente quando o proponente e o aceitante se encontram em pa ses diferentes A doutrina aponta duas teorias para determinar o lugar da forma o dos contratos telef nicos a da recep o e a da emiss o Quanto prime
400. s internacionais e VIII atualizar ajustar e revisar os procedimentos e as pr ticas estabelecidas para a ICP Brasil garantir sua compatibilidade e promover a atualiza o tecnol gica do sistema e a sua conformidade com as pol ticas de seguran a Par grafo nico O Comit Gestor poder delegar atribui es AC Raiz Art 5 AC Raiz primeira autoridade da cadeia de certifica o executora das Pol ticas de Certificados e normas t cnicas e operacionais aprovadas pelo Comit Gestor da ICP Brasil compete emitir expedir distribuir revogar e gerenciar os certificados das AC de n vel imediatamente subsequente ao seu gerenciar a lista de certificados emitidos revogados e vencidos e executar atividades de fiscaliza o e auditoria das AC e das AR e dos prestadores de servi o habilitados na ICP em conformidade com as diretrizes e normas t cnicas estabelecidas pelo Comit Gestor da ICP Brasil e exercer outras atribui es que lhe forem cometidas pela autoridade gestora de pol ticas Par grafo nico vedado AC Raiz emitir certificados para o usu rio final Art 6 As AC entidades credenciadas a emitir certificados digitais vinculando pares de chaves criptogr ficas ao respectivo titular compete emitir expedir distribuir revogar e gerenciar os certificados bem como colocar disposi o dos usu rios listas de certificados revogados e outras informa es pertinentes e manter registro de suas opera es P
401. s membros Elas colaboram na elabora o de normas jur dicas internacionais principalmente na ado o de normas multilaterais gerais 3 1 1 Normas da Soft Law A atividade normativa dos Estados nas rela es internacionais traz um novo fen meno realidade jur dica a norma da soft law criada em contraposi o s tradicionais fontes jur dicas que se denominou hard law E o que a soft law s Nguyen Quoc Dinh Patrick Dailler e Alain Pellet Direito Internacional P blico 4 ed Lisboa Funda o Calouste Gulbenkian 1999 p 61 1 Ricardo Seitenfus Manual das Organiza es Internacionais 2 ed revista e ampliada Porto Alegre Livraria do Advogado 2000 p 29 19 Juan Antonio Carrillo Salcedo El Derecho Internacional en un Mundo en Cambio Madrid Tecnos 1984 p 115 65 O termo anglo sax o soft law poderia ser traduzido como um direito suave direito brando direito fluido ou direito flex vel mas nenhuma dessas express es corresponde ao real significado desse fen meno Por isso tem se conservado o termo na l ngua original Define se soft law como o conjunto de normas incertas em virtude quer de seu conte do quer de sua inclus o numa fonte n o suscet vel de criar obriga es jur dicas Existe norma incerta O emprego desse termo n o apropriado Guido Fernando Silva Soares afirma que seu conceito ainda se encontra em fase de gesta o por ser um
402. s palavras de aceitac o N o h contrato neste momento O outro homem pode n o conhecer o preciso momento em que a linha se cortou Mas saber que a conversa telef nica se interrompeu abruptamente j que a gente normalmente diz algo para indicar o final da conversa Se deseja realizar o contrato ter para tanto que fazer nova ligac o para assegurar que eu ouvi Suponhamos a continuac o que a linha n o se corte mas no entanto t o confusa que n o entendo o que diz e pe o que o repita Ele repetir e eu ouvirei sua aceita o O contrato estar conclu do n o na primeira ocasi o em que n o ouvi mas somente na segunda em que o ou o Se ele n o repete n o h contrato O contrato s estar completo a 241 no momento em que tenho sua contesta o aceitando a oferta No que tange ao contrato por telex o Lorde argumenta Suponhamos que um empregado num escrit rio de Londres tecle uma oferta na teleimpressora que imediatamente registrada em um escrit rio de Manchester e um empregado nesse terminal tecle uma aceitac o Se a linha se corta na metade da frase de aceitac o o motor da teleimpressora parar Ent o evidentemente n o h contrato O empregado de Manchester dever obter linha de novo e enviar sua frase completa Mas pode ocorrer que a linha n o se corte e no entanto a mensagem ndo chegue a Londres Assim o empregado de Manchester pode teclar sua mensagem a 1955 2 QB 327 333 apud John
403. sage was generated stored or communicated to the reliability of the manner in which the integrity of the information was maintained to the manner in which its originator was identified and to any other relevant factor Article 10 Retention of data messages 1 Where the law requires that certain documents records or information be retained that requirement is met by retaining data messages provided that the following conditions are satisfied a the information contained therein is accessible so as to be usable for subsequent reference and b the data message is retained in the format in which it was generated sent or received or in a format which can be demonstrated to represent accurately the information generated sent or received and c such information if any is retained as enables the identification of the origin and destination of a data message and the date and time when it was sent or received 2 An obligation to retain documents records or information in accordance with paragraph 1 does not extend to any information the sole purpose of which is to enable the message to be sent or received 3 A person may satisfy the requirement referred to in paragraph 1 by using the services of any other person provided that the conditions set forth in subparagraphs a b and c of paragraph 1 are met Chapter III Communication of data messages Article 11 Formation and validity of contracts 1 In the context of contract f
404. senvolvimento EC DC em 1998 com a finalidade de proporcionar um modelo que pudesse ser usado nos neg cios nos pa ses em desenvolvimento para acesso ao mercado global Este projeto permite n o s a transfer ncia de tecnologias do com rcio eletr nico como tamb m uma infra estrutura e servi os para dar seguran a s redes de pagamento e a outros servi os operacionais Para isso a IUT coordena e promove o projeto EC DC por meio de coopera o t cnica com os pa ses em desenvolvimento A a file 7 147 in rcia aumentar o fosso com o mundo desenvolvido nesse campo Segundo o secret rio geral da UIT Yoshio Utsumi para se obter total vantagem das oportunidades oferecidas pelo com rcio eletr nico os pa ses membros da 146 http www itu int 127 Alexander Ntoko no Semin rio promovido pela UIT sobre Com rcio Eletr nico em 1999 http www itu int newsarchive wtd 1999 ppt an sld014 htm 94 UIT devem estar preparados para fornecer um amplo acesso s redes e servigos de informa o abrir suas economias aos investidores e fornecedores estrangeiros e educar sua popula o em habilidades requeridas pela economia da informa o porque sem Za n x 148 educa o n o haver nem inova o nem crescimento 3 3 Outras institui es 3 3 1 Corpora o de Internet para a Assinatura de Nomes e N meros ICANN A gest o de recursos b sicos de infra estrutura da internet est sob a admi
405. ser o da pequena e m dia empresa no com rcio eletr nico No que tange ao consumidor o C digo de Defesa do Consumidor se aplica a todas as opera es de consumo interno mas torna se importante a estrutura o de um quadro jur dico que d uma maior se seguran a e prote o ao consumidor como fizeram alguns pa ses estudados brevemente 13 Por fim o cap tulo 7 trata da necessidade de harmonizag o das normas internacionais de proteg o do consumidor internacional na sociedade de informag o em que se defende o direito do consumidor de ter uma proteg o universal e aponta as suas vantagens O anexo traz a sugest o de um projeto de conveng o internacional que seja compat vel com a realidade atual do consumidor internacional O prop sito provocar discuss es a respeito da mat ria O objeto desse trabalho cient fico auxiliar na prote o do consumidor internacional principalmente no com rcio internacional eletr nico Salienta se que a obra n o esgota todos os assuntos relacionados mat ria uma vez que se tomou como base crit rios essenciais para alcan ar sua finalidade 14 CAP TULO 1 O DIREITO INTERNACIONAL ECON MICO EM FACE DA ECONOMIA DIGITAL A SOCIEDADE DE INFORMACAO 1 1 A Evoluc o Hist rica do Direito do Com rcio Internacional e a Formac o da Sociedade Internacional Econ mica A Hist ria o registro da sociedade humana Nela encontramos a evolug o da sociedade ao longo d
406. seus atos de usura e a usura 14 como pecado Na sociedade medieval europ ia v rios fatores concorreram para sua evolu o dentre eles podemos citar a inven o do papel da imprensa do moinho de vento e do mapa O grande passo foi a expans o mar tima que ocorreu pela necessidade do homem de buscar novos conhecimentos associada tecnologia na constru o de grandes embarca es 1 1 2 A Internacionaliza o da Atividade Econ mica A internacionaliza o da atividade econ mica tem in cio no s culo XV com as grandes navega es a descoberta e a coloniza o dos novos territ rios pelos povos europeus O poder da Igreja entretanto n o permitia a forma o do Estado soberano em face da supremacia das leis divinas O poder dos pr ncipes estava subordinado ao poder do papa que autorizava ou n o certas tomadas de decis o Por exemplo o Papa Hadrien IV autoriza o rei Henrique II da Inglaterra a conquistar a Irlanda em 1155 A Reforma p e fim ao poder papal e contribui para a consolida o do Estado moderno e soberano ligado no o de territorialidade A id ia de soberania vincula se ao dom nio do Estado sobre todo seu territ rio at o limite geogr fico de suas fronteiras Heilbroner assinala que por tr s da mudan a na toler ncia religiosa encontrava se o surgir do Protestantismo que refor ou a nova atitude em rela o ao trabalho e 15 riqueza O mercantilismo concede a
407. seus produtos ou servi os e outorgar ao consumidor o direito de arrependimento exceto em algumas circunst ncias A lei cont m in meras medidas para informar e proteger o consumidor nas rela es entre empresas e consumidores Os pontos principais referem se s informa es gerais sobre o vendedor informa o pr contratual forma o do contrato ao direito de arrependimento e s provas eletr nicas Algumas cr ticas lei dizem respeito ao fato de ela n o tratar dos mecanismos alternativos de solu o de disputas e n o esclarecer quais as san es aplic veis no caso de descumprimento da lei Le Goueff afirma que nas transa es internacionais as medidas de prote o ao consumidor devem ser relativamente harmonizadas na Uni o Europ ia mas o problema continua para as transa es com consumidores n o pertencentes Uni o Europ ia Ademais adverte que o fornecedor deve observar as leis do pa s do comprador que normalmente s o normas de ordem p blica gt Canad A prote o do consumidor no com rcio eletr nico no Canad parte da id ia de que o r pido crescimento do com rcio eletr nico requer um ajuste da estrutura de 2 St phan Le Goueff Consumer Protection in Electronic Transactions under the Luxembourg E Commerce Act in World Internet Law Report vol 2 issue 3 London BNA Interantional b March 2001 p 32 199 prote o aos consumidores de forma cont nua e de a
408. sionis ou seja a lei aplic vel a lei do lugar do contrato Esta regra se aplica a contratos entre presentes Irineu Strenger chama a aten o para o fato de que isso n o quer dizer que a obriga o se qualifica e se rege pelas leis locais internas o que seria admitir o principio da territorialidade No que tange ess ncia dessa norma de direito aplic vel Luiz Olavo Baptista adverte que A tecnologia atual das comunica es e a grande mobilidade dos negociantes representam mudancas que invalidam ao menos em parte essas raz es Com efeito em nossos dias in meros contratos se fazem entre ausentes pela via do telex e do telefone ou por correspond ncia tornando dif cil estabelecer o momento da celebra o e o local em que esta 3205 ocorreu Acrescentam se nesta assertiva as novas tecnologias como o fax a internet a videoconfer ncia Por seu turno o par grafo 2 do artigo 9 da LICC diz que a obriga o resultante do contrato reputa se constitu da no lugar em que residir o proponente Leva se em considera o a resid ncia de um dos contratantes ou seja o local onde estiver O proponente ou em outras palavras o local onde foi feita a proposta A LICC refere se portanto aos contratos entre ausentes pois trata de relagdes em que dif cil de identificar o local da conclus o do contrato Essa regra se coaduna com o artigo art 435 do novo C digo Civil Lei 10 406 de 10 01 2002 que ma
409. soberanias por meio do reconhecimento rec proco no sistema internacional O conceito de soberania centrava se no poder absoluto e irrestrito do Estado Nesse per odo uma importante contribui o ao direito internacional foi a consagra o do princ pio da n o interven o como forma de se estabelecer uma coexist ncia pac fica entre os Estados respeitando suas fronteiras geogr ficas De mais a mais os Estados institu ram uma fronteira jur dica em que a separac o do interno e externo era n tida Desse modo a prote o do mercado nacional se deu pela cria o de barreiras alfandeg rias e por conseguinte a atividade econ mica internacional dos Estados estava singularmente vinculada a explorag o colonial Embora as atividades no com rcio internacional tenham crescido acentuadamente a produ o e a explora o de riquezas restringiam se a uma rela o bipolar metr pole col nia Nesse contexto os Estados criaram empresas que operavam como agentes do governo especialmente para colonizar e explorar novos territ rios como definiu Jos Carlos de Magalh es o caso da Companhia das ndias Orientais 1600 16 Jo o Bosco Leopoldino da Fonseca Direito Econ mico Rio de Janeiro Forense 1997 p 216 17 Celso Lafer O Impacto de um mundo em transforma o no Direito Internacional in Pol tica Externa volume 7 n 1 junho 1998 p 4 8 Jos Carlos de Magalh es Empresa
410. specificamente o significado de com rcio eletr nico Contudo o artigo 2 da lei traz defini es dos modelos de transmiss o baseados na t cnica eletr nica referentes ao que se poderia chamar de e ys a 104 com rcio eletr nico como a mensagem eletr nica o EDI e a Internet A lei modelo est dividida em duas partes A primeira diz respeito ao com rcio eletr nico em geral e a segunda lida com o com rcio eletr nico em rea espec fica Embora a segunda parte tenha apenas um cap tulo que se aplica t o somente ao transporte de mercadorias essa relac o n o limitada podendo a comiss o acrescentar outras reas no futuro O cap tulo I trata do transporte de mercadorias dispondo o art 16 sobre a es referentes aos contratos de transporte de mercadorias e o art 17 sobre o transporte de documentos A primeira parte da lei modelo disp e sobre o com rcio eletr nico em geral O Cap tulo I trata das Provis es Gerais A esfera de aplica o tratada no artigo 1 O artigo 2 traz as defini es enquanto o artigo 3 trata da interpreta o da lei de origem internacional A variag o do acordo o tema do artigo 4 O cap tulo II trata da aplica o da regula o das formalidades legais para as mensagens de dados tais como o seu reconhecimento artigo 5 a previs o da f rmula escrita quando esta for considerada necess ria artigo 6 o problema da assinatura e de seu suced neo
411. ssage if the information contained therein is accessible so as to be usable for subsequent reference 2 Paragraph 1 applies whether the requirement therein is in the form of an obligation or whether the law simply provides consequences for the information not being in writing 3 The provisions of this article do not apply to the following Article 7 Signature 1 Where the law requires a signature of a person that requirement is met in relation to a data message if a a method is used to identify that person and to indicate that person s approval of the information contained in the data message and b that method is as reliable as was appropriate for the purpose for which the data message was generated or communicated in the light of all the circumstances including any relevant agreement 2 Paragraph 1 applies whether the requirement therein is in the form of an obligation or whether the law simply provides consequences for the absence of a signature 3 The provisions of this article do not apply to the following Article 8 Original 1 Where the law requires information to be presented or retained in its original form that requirement is met by a data message if a there exists a reliable assurance as to the integrity of the information from the time when it was first generated in its final form as a data message or otherwise and b where it is required that information be presented that information is capable
412. strar essa escrita que durante s culos esteve sob o imp rio do papel Mas convencionou se utilizar o termo forma escrita nos direitos interno e internacional para se diferenciar da forma eletr nica 26 Orlando Gomes Contratos atualizado por Humberto Theodoro J nior 23 ed Rio de Janeiro Forense 2001 p 45 172 5 9 A responsabilidade no com rcio eletr nico A quest o da responsabilidade fundamental para garantir a seguran a nas opera es comerciais eletr nicas e para identificar as partes envolvidas nessas rela es assim como o n vel de participa o e o grau de responsabilidade de cada uma delas z A complexidade nas transa es eletr nicas maior do que nas opera es tradicionais por envolver um n mero maior de pessoas formando uma verdadeira cadeia mercantil eletr nica Vejamos o exemplo da rela o entre empresa e consumidor Um comerciante oferece seus produtos na internet e est vinculado a um provedor que permite que a p gina de sua loja esteja dispon vel O consumidor por sua vez para acessar a p gina do comerciante na internet precisa estar vinculado a um provedor de acesso O consumidor adquire um produto da empresa eletronicamente que entregue em sua resid ncia habitual O pagamento efetua se por meio de seu cart o de cr dito Em toda essa rela o h troca de informa es da empresa e do consumidor que devem ser protegidas e mantidas em sigilo Veja o gr
413. t m conduzido a profundas modifica es na sociedade em todos os setores de atividades comercial jur dico organizativo e por conseguinte afetam diretamente os cidad os na sua vida cotidiana A sociedade de informa o oferece vantagens aos consumidores e pode tornar sua vida mais f cil Por sua vez a globaliza o fen meno que intensifica as atividades humanas em n vel internacional d origem a problemas na ordem do direito internacional privado 4 8 Quest es de Direito Internacional Privado O direito internacional privado regula a aplica o das leis a atos e fatos internacionais ocorridos no territ rio de um Estado Os contatos entre pessoas de diferentes nacionalidades e os fatos que produzem efeitos em mais de um Estado criam situa es conectadas a dois ou mais ordenamentos jur dicos Esses sistemas jur dicos coexistem entre si mas ao direito internacional privado cabe buscar solu es por meio de regras de conflitos Paulo Luiz Netto Lobo A Informa o como Direito Fundamental do Consumidor in Revista de Direito do Consumidor n 38 ano 10 S o Paulo Revista dos Tribunais abril junho 2001 p 58 127 Em geral as normas de direito internacional privado s o de natureza conflituosa isto s o normas que cuidam de determinar qual ordenamento jur dico ser aplicado situa o em quest o denominadas de normas indiretas Estas normas n o solucionam o conflito propriamente dito mas ser
414. t rios da Fazenda das Rela es Exteriores das Comunica es al m da Anatel Os interesses do Comit Executivo de Com rcio Eletr nico abrangem diversas reas tais como aperfei oamento das normas atuais prote o do consumidor taxa o patentes meios de pagamento criptografia c digo de tica em com rcio eletr nico exporta o via com rcio eletr nico aplica es sociais acordos internacionais programas de computadores e tecnologias etc A participa o dos setores privados inclusive de cidad os brasileiros em particular feita por meio de subcomit s tem ticos organizados para tratar de temas de seus interesses cuja discuss o poder resultar em projetos e recomenda es que ser o levados aos rg os competentes para sugest o de normas e ado o de padr es t cnicos Atualmente h seis subcomit s que tratam de meios de pagamentos para com rcio eletr nico log stica e integra o regional para com rcio eletr nico economia e aspectos internacionais do com rcio eletr nico aplica es e projetos em com rcio eletr nico tecnologias e produtos para o com rcio eletr nico e aplica es e projetos em com rcio eletr nico Entretanto apesar de todo o esfor o em inserir a sociedade brasileira no novo mercado da sociedade de informa o principalmente no que tange ao com rcio eletr nico pouco se avan ou em termos de prote o jur dica s transa es eletr nicas uma vez que n o
415. tabeleceu a transformac o do Instituto Nacional de Tecnologia da Informa o ITI em autarquia para ser a Autoridade Certificadora Raiz AC Raiz da ICP Brasil inicialmente vinculado ao Minist rio da Ci ncia e Tecnologia Atualmente o ITI est vinculado a Presid ncia da Rep blica de acordo com o Decreto 4 036 de 28 11 2001 publicado no DOU de 29 11 2001 Sua compet ncia emitir expedir distribuir revogar e gerenciar os certificados das AC gerenciar a lista de certificados emitidos revogados e vencidos e executar as atividades de fiscaliza o e auditoria das AC e das AR e dos prestadores de servi os habilitados Entretanto a AC Raiz est impedida de emitir certificados para o usu rio final O par de chaves criptogr ficas foi gerado em 30 11 2001 assim como o certificado digital da AC Raiz da ICP Brasil Isso quer dizer que desde ent o podem ser emitidos certificados para as autoridade certificadoras AC que quiserem fazer parte da ICP Brasil 6 5 3 Autoridades Certificadoras AC As Autoridades Certificadoras AC s o entidades credenciadas a emitir certificados digitais vinculando pares de chaves criptogr ficas ao respectivo titular Sua compet ncia emitir expedir distribuir revogar e gerenciar os certificados bem como colocar disposi o dos usu rios listas de certificados revogados e outras informa es pertinentes e manter registro de suas opera es 185 6 5 4 Autoridades de Registro
416. tam se aumentar o di logo sobre a economia digital global e encorajar uma pol tica coerente para o com rcio eletr nico dentro de uma estrutura de pol ticas econ mica social e de desenvolvimento Nessa confer ncia reconheceu se a exig ncia de uma pol tica global em relag o a internet por consider la uma rede global Desse modo as regras nacionais devem ser consistentes internacionalmente e devem criar um ambiente previs vel no com rcio eletr nico Destacou ainda que o acesso aos meios eletr nicos uma precondi o para a sociedade de informa o global O f rum tratou de outros assuntos como a confian a a tributa o as iniciativas globais as divis es digitais e as regras do jogo 3 2 4 Uni o Europ ia o Com rcio Eletr nico Comunit rio a Diretiva sobre Certos Aspectos do Com rcio Eletr nico no Mercado Interno e Assinaturas Eletr nicas A Diretiva do Parlamento Europeu e do Conselho relativa a certos aspectos do com rcio eletr nico no mercado interno Diretiva 2000 31 CE de 8 de Junho de 2000 tem por principal objetivo eliminar as barreiras que dividem os povos europeus uma vez que o desenvolvimento do com rcio eletr nico na sociedade de informa o oferece grandes oportunidades de emprego na Uni o Europ ia especialmente no que tange s pequenas e m dias empresas dos pa ses membros estreitando os la os entre eles e facilitando o crescimento das empresas europ ias A preocupa
417. tando apenas os conflitos de interesses gerais Numa outra dimens o destaca se o papel desempenhado pelas empresas multinacionais na atividade econ mica internacional a partir dos anos 70 A expans o 30 Jos Augusto Guilhon de Albuquerque Op es Internacionais do Brasil no Contexto da Globaliza o Brasilia Instituto Teot nio Vilela 1998 p 11 26 de seus neg cios com o estabelecimento de filiais em outros territ rios propiciou uma nova dimens o no desenvolvimento das rela es comerciais internacionais e no fluxo internacional de capitais O sucesso desse empreendimento econ mico fortalece a id ia do laissez faire e altera o cen rio das rela es internacionais Jos Carlos de Magalh es descreve esse novo fen meno da empresa multinacional como o poder de influir no mercado e afetar toda uma comunidade acaba por criar na empresa uma estrutura quase que governamental similar do Estado Al m disso seu poder atinge todos os setores da cadeia produtiva uma vez que a grande empresa se transforma em grande centro de decis es que afeta consumidores fornecedores revendedores e toda uma comunidade de pessoas e entidades que giram em torno da empresa acrescenta A tecnologia da comunica o incitou a expans o da empresa multinacional Os novos instrumentos eletr nicos como telefone telex fax transformaram as rela es contratuais comerciais dist ncia e por conseguinte pr
418. tar a import ncia de o fornecedor ter bens no local da a o para facilitar o processo de execu o As atuais normas de prote o do consumidor no mbito do MERCOSUL e da Uni o Europ ia trazem a melhor aplica o do conflito de jurisdi o por reconhecerem como jurisdi o universal o domic lio do consumidor Esta norma de conflito se pauta pelo princ pio da razoabilidade Outro ponto de grande import ncia para o consumidor no com rcio eletr nico embora em n vel regional foi o regulamento que emenda a Conven o de Bruxelas aprovado em 22 12 2000 e em vigor desde 1 de mar o de 200228 A Conven o estabelece qual pa s tem jurisdi o para julgar as quest es comerciais e civis no mbito da Uni o Europ ia De acordo com o regulamento a empresa que vender bens ou servi os pela internet a consumidores em um dos Estados Membros poder ser processada no tribunal do domic lio do consumidor pois os bens e servi os est o dispon veis ao consumidor em seu pa s Desse modo os fornecedores ou prestadores de servi os podem proteger se especificando que os produtos ou servi os n o est o dispon veis para os consumidores em um determinado Estado Membro 206 Reinhard Schu Consumer Protection and Private International Law on Internet Contracts publicado na International Journal of Law and Information Technology n 5 p 192 1997 27 11 2000 lt http ruessmann jura uni sb de rw20 people rschu public essay h
419. te isso s foi poss vel com o surgimento da sociedade de massa na qual v rias pessoas est o vinculadas por interesses comuns de cunho econ mico social cultural etc Segundo em virtude dos avan os tecnol gicos principalmente na rea da comunica o que Jos Carlos de Magalh es A Empresa Multinacional Descri o Anal tica de um Fen meno Contempor neo in Revista de Direito Mercantil Industrial Econ mico e Financeiro n 14 p 61 77 1974 p 62 16 Par grafo 3 do pre mbulo do Pacto Internacional sobre Direitos Econ micos Sociais e Culturais de 1966 167 Este um direito fundamental garantido pelo artigo 19 da Declara o Universal dos Direitos do Homem de 1948 168 Alberto do Amaral J nior Protec o do Consumidor no Contrato de Compra e Venda Biblioteca de Direito do Consumidor S o Paulo Revista dos Tribunais 1993 p 67 103 162 e do marketing como instrumentos permitiram o desenvolvimento da publicidade que levam o produto ou servigo ao consumidor No setor financeiro a facilitag o de cr ditos aos indiv duos contribui tamb m para o desenvolvimento do consumo As rela es no mercado s o alteradas A produ o n o mais um fator determinado pelo produtor ou vendedor nem o servi o pelo prestador Na verdade o consumidor ganha poder como pe a chave dessa nova rela o econ mica pois s o as necessidades humanas que determinam o que deve ser produzido Entretanto os consu
420. te novo mercado No mbito do MERCOSUL o Protocolo de Coopera o e Assist ncia Jurisdicional em Mat ria Civil Comercial Trabalhista e Administrativa de 1992 estabelece como condi o para o reconhecimento e execu o de senten as e laudos arbitrais que n o contrariem os princ pios de ordem p blica do Estado que solicita seu reconhecimento e ou execu o artigo 20 f 215 Am lcar de Castro Direito Internacional Privado 4 ed atualizada com notas de rodap pelo Osiris Rocha Rio de Janeiro Forense 1987 p 276 277 140 Carrillo Salcedo declara que o direito internacional privado aspira construir uma vida de rela o previs vel e objetiva baseada na pluralidade e na diversidade dos ordenamentos jur dicos assim como na necessidade de fazer viver em comum respeitando aquela diversidade e aquela pluralidade E conclui que a plenitude e a exclusividade de compet ncia legislativa de um determinado ordenamento falsa 6 4 10 3 A Publicidade Enganosa O consumidor tem como direito fundamental o direito informa o sobre os produtos e servi os que est o disposi o no mercado Por outro lado o produtor ou o fornecedor de servi o tem o direito de divulgar o seu produto no mercado mas essa divulga o deve ser dirigida de maneira clara objetiva e verdadeira A propaganda tem um car ter informativo sobre um bem ou servi o muitas vezes educativo J a publicidade consiste num i
421. ternacionais econ micas pois o acesso a mercados de l nguas pouco faladas no mundo pode contribuir para o n o desenvolvimento desse mercado eletronicamente Por isso as empresas e governos devem adotar mais de um idioma para a quest o Se a natureza do com rcio eletr nico internacional o uso de l nguas mais faladas nos contratos como o ingl s e o espanhol facilitar a participa o de mercados menores bem como sua inser o no com rcio internacional 4 8 3 Conflito de Jurisdi es Com rela o ao conflito de jurisdi es outro objeto cl ssico de direito internacional privado qual ser o tribunal competente para apreciar o lit gio 132 transfronteiri o decorrente das rela es internacionais de consumo Reinhard Schu afirma que o consumidor somente estar preparado para processar um fornecedor estrangeiro no tribunal de seu pa s porque o custo do lit gio no exterior ser muito alto em rela o a reclamag o O autor demonstra ainda que o mais importante saber qual a lei aplic vel ao contrato pois mesmo que o consumidor venha a processar o fornecedor no local de sua resid ncia se a lei aplic vel for estrangeira o custo tamb m ser alto Portanto para o consumidor internacional com pequenas reclama es somente valer a pena processar se o tribunal no local de sua resid ncia tenha jurisdi o sobre o fornecedor e se a lex fori a lei aplic vel 2 conclui Schu Cabe aqui ressal
422. tes na forma o de um contrato a oferta e a sua aceita o podem ser expressas por mensagens eletr nicas N o se negar validade ou efic cia a um contrato pela simples raz o de que se utilizaram mensagens eletr nicas para a sua forma o O prop sito da lei modelo dar s comunica es eletr nicas um grau de certeza jur dica id ntico forma o das comunica es consignadas em papel Al m disso n o determina o momento e lugar da forma o do contrato quando a oferta ou a aceita o se expressem por mensagens de dados porque n o quer interferir no direito interno aplic vel forma o do contrato que estabelece certas formalidades no processo de forma o 22 1955 2 QB 327 333 John Lambert Forma o de Contratos Comunicaci n de la Oferta Y la aceptaci n La postura de la Common Law derecho consuetudin rio in La Validez de los Contratos Internacionales Negociados por Medios Electronicos Centro de Estudos Comerciales Madrid 1988 p 64 164 Esse dispositivo tamb m reconhece o princ pio da autonomia da vontade das partes para celebrar contratos por meios eletr nicos sem qualquer preju zo de elas acordarem de modo diverso Embora a Lei Modelo da UNCITRAL sobre Com rcio Eletr nico n o determine especificamente o momento e o lugar da formag o do contrato por outro lado prescreve o tempo e o lugar de despacho e recebimento da informag o que val interessar a aplica o das
423. the Economic and Social Committee COM 98 374final 17 6 98 p 5 lt http europa eu int ISPO ecommerce legal taxation html gt 154 5 3 Formac o do Contrato Internacional Eletr nico As rela es econ micas se concretizam com o contrato Sua forma o depende da comunica o entre as partes que se manifestam por meio de declara es de vontade coincidentes A oferta a declara o inicial feita pelo proponente e a aceita o consiste na declara o afirmativa posterior oferta feita pelo aceitante ou oblato Al m disso quanto ao momento essas declara es podem ocorrer instantaneamente isto sem intervalo entre a oferta e aceita o ou mediante intervalo entre elas A doutrina cl ssica classifica os contratos somente nestas duas categorias Entretanto tal classifica o n o corresponde realidade atual das atividades econ micas pois o uso de instrumentos eletr nicos cada vez mais freqiiente nas rela es contratuais em face da expans o dos meios de telecomunica o e de inform tica Dentre os principais instrumentos eletr nicos estudados no item 2 3 deste trabalho destacam se o fax o telefone o Interc mbio Eletr nico de Dados EDI e a internet Os procedimentos gerais de compra e venda eletr nica n o se diferenciam do modelo cl ssico A diferen a entre os meios tradicionais de comunica o como a carta e os atuais meios eletr nicos que a emiss o consiste num impulso eletr
424. tigo 18 O banco ou a institui o financeira tem o dever de 1 Zelar pelos dados pessoais do consumidor o dever de repassar somente o valor da opera o 2 Dever de assegurar a inviolabilidade de informa es e a garantia do pagamento Artigo 10 Excludentes de responsabilidade 1 Se o fornecedor n o consegue controlar no momento da divulga o 2 O o fornecedor n o tem qualquer possibilidade de interceptar a informa o como no caso de as informa es estarem instaladas em outros fornecedores CAP TULO 5 251 JURISDICAO UNIVERSAL Artigo 11 Os ju zes dos Estados t m jurisdi o universal para as demandas decorrentes das rela es de consumo transfronteiri as ajuizadas pelo consumidor no local onde ele esteja domiciliado Artigo 12 A demanda poder ser ajuizada fora do domic lio do consumidor se este manifestar expressamente a sua vontade inclusive no Estado onde esteja o fornecedor produtor CAP TULO 6 MECANISMOS ALTERNATIVOS DE SOLU O DE DISPUTAS Artigo 13 Os lit gios decorrentes das rela es de consumo internacional poder o ser resolvidos por mecanismos alternativos de solu o de disputas desde que o consumidor tenha manifestado expressamente sua vontade sentido Artigo 14 Entende se por mecanismos alternativos de solu o de disputas as formas de solu o de lit gios n o resolvidos pelo Poder Judici rio de um Estado tais como a concilia o a arbitragem inclusive os mecan
425. tm gt p 29 207 Reinhard Schu Consumer Protection and Private International Law on Internet Contracts publicado na International Journal of Law and Information Technology n 5 p 192 1997 27 11 2000 lt http ruessmann jura uni sb de rw20 people rschu public essay htm gt p 30 208 World Internet Law Report vol 2 issue 5 London BNA Interantional May 2001 p 4 133 A Comiss o da Uni o Europ ia sugere que a linguagem e a moeda n o ser o fatores levados em considera o nos contratos de consumo transfronteiri os 4 9 A Import ncia da Harmoniza o Jur dica Internacional A busca da harmoniza o imprescind vel para se estabelecer um patamar m nimo de regras uniformes de direito internacional privado entre os Estados em rela o ao direito do consumidor internacional tanto para as regras de conflito de leis como para as de conflito de jurisdi o Destacam se os trabalhos do Institut International Pour L Unification du Droit Priv UNIDROIT e das Conven es da Haia Contudo a quest o de se uniformizar por completo o direito internacional condenada pela doutrina porque Praticamente a n o ser quanto a alguns assuntos especiais a uniformidade legislativa nem realiz vel nem desej vel ou vantajosa uma vez que inegavelmente o direito mais ou menos adequado regi o ra a s tradi es aos costumes l ngua religi o e aos recursos e 209 necessidades de cada povo
426. to s o fontes formais de direito apesar de alguns autores inserirem o costume como fonte material por entender que o ae Nguyen Quoc Dihn Patrick Dailler e Alain Pellet Direito Internacional P blico 4 ed Lisboa Funda o Calouste Gulbenkian 1999 p 101 gt Tan Browlie Princ pios de Direito Internacional P blico Lisboa Funda o Calouste Gulbenkian 1997 p 13 7 Nguyen Quoc Dihn Patrick Dailler e Alain Pellet Direito Internacional P blico 4 ed Lisboa Funda o Calouste Gulbenkian 1999 p 101 63 costume faz prova da exist ncia de uma norma de aplica o geral A jurisprud ncia e a doutrina dos publicistas s o consideradas fontes subsidi rias e constituem fontes materiais de direito J a eqiiidade n o considerada fonte propriamente de direito mas um meio que contribui para o processo de decis o Com rela o principal fonte de direito internacional o tratado significa um acordo internacional celebrado por escrito entre Estados e regido pelo direito internacional que conste de um instrumento nico quer de dois ou mais instrumentos a 97 conexos qualquer que seja sua denomina o particular A compet ncia dos Estados sujeitos prim rios de direito internacional origin ria para celebrar tratados A Conven o de Viena sobre Direito dos Tratados de 1969 disp e sobre a import ncia dos tratados como fonte de direito internacional e de seu papel fundamental na hist r
427. tre eles 1 5 4 A Rela o entre Pessoas Privadas e Governos A rela o entre pessoas privadas f sicas ou jur dicas e governos refere se s atividades com os setores p blicos como para a obten o de certid es p blicas a participa o do processo de licita o Os instrumentos eletr nicos permitem s pessoas obter informa es mais r pidas inclusive documentos que estiverem dispon veis Os governos mant m rela es com empresas e consumidores e vice versa 1 5 5 A Rela o entre Governos O uso de meios eletr nicos facilita e incrementa as rela es entre governos e serve de instrumento para promover o desenvolvimento em todos os setores da sociedade econ mico social financeiro educacional etc Express o definida por McLuhan na d cada de 60 39 CAP TULO 2 O COM RCIO ELETR NICO NA SOCIEDADE DE INFORMACAO 2 1 Com rcio Eletr nico e Desenvolvimento As tecnologias da informa o e da comunica o podem trazer o desenvolvimento As tecnologias s o mecanismos que contribuem para a redu o da pobreza no mundo A tecnologia tem sido um poderoso instrumento de desenvolvimento humano e na luta contra a pobreza afirma o Relat rio Mundial sobre Desenvolvimento Humano elaborado pelo Programa das Na es Unidas para o Desenvolvimento PNUD que teve como tema em 2001 Colocar as Novas Tecnologias a Servi o do Desenvolvimento 1 Humano Isso quer dizer que as tecnologias
428. tura normativa tem sido realizada por meio de conv nios leis modelos e normas aceit veis em escala mundial bem como de guias jur dicos e legislativos e de recomenda es de grande valor pr tico E o principal rg o das Na es Unidas no que tange ao com rcio internacional A UNCITRAL tem por escopo facilitar o com rcio internacional Tendo observado um aumento substancial no n mero de transa es internacionais por meio da Internet e de outros meios eletr nicos de comunica o alternativos aos tradicionais m todos baseados no papel a UNCITRAL vem estudando e pesquisando o Interc mbio Eletr nico de Dados EDI desde 1991 Mas somente em junho de 1996 foi conclu do o trabalho com a elabora o da Lei Modelo para o Com rcio Eletr nico Ainda que esta lei n o tenha for a obrigat ria j um grande passo no processo de adapta o do direito a esse novo fen meno 67 Devido legisla o referente comunica o e ao armazenamento de informa es ser inadequada ou desatualizada por n o contemplar o uso do com rcio eletr nico e por poder criar obst culos ao com rcio internacional surgiu a id ia de se elaborar uma lei Modelo como suped neo aos Estados para adot la em suas jurisdi es O principal objetivo da lei modelo facilitar o uso do com rcio eletr nico propiciando igual tratamento tanto aos usu rios de m todos tradicionais de documenta o consignada em papel quanto aos usu rios
429. uado somente os tr s rifles e que o demandante no momento que recebeu a mensagem distorcida deveria ter informado ao demandado que houve falha no envio de sua da mensagem e n o estava clara John Lambert Forma o de Contratos Comunicacion de la Oferta Y la aceptacion La postura de la Common Law derecho consuetudin rio in La Validez de los Contratos Internacionales Negociados por Medios Electronicos Centro de Estudos Comerciales Madrid 1988 p 70 51 2 4 2 Transfer ncias Eletr nicas Internacionais de Fundos O uso da telem tica tamb m chega ao setor financeiro os bancos realizam A As 73 transfer ncias eletr nicas de fundos por meio de computadores na qual a m o de obra humana dispensada Os bancos s o um dos maiores consumidores de produtos de telecomunica o e de inform tica Podemos definir a transfer ncia eletr nica de fundos como toda transfer ncia de valores realizada exclusivamente por instrumentos eletr nicos excluindo se quaisquer outros instrumentos baseados em papel Assim o cliente de um banco pode se valer do telefone de terminais eletr nicos situados no pr prio banco ou em quaisquer estabelecimentos onde o banco mantenha um terminal Atualmente a internet o mais recente instrumento pelo qual o cliente autoriza o banco a creditar e debitar valores de sua conta por comandos de agendamento de pagamento de contas de boleto banc rio ou de consumo de transfer
430. ue compram pela internet veja gr fico 3 O crescimento do com rcio eletr nico depende da seguran a e da confian a dos consumidores nas transa es eletr nicas da acessibilidade de consumidores economia digital e de uma prote o jur dica GR FICO 3 RELA ES ENTRE EMPRESAS E CONSUMIDORES PORCENTAGEM DE PESSOAS USANDO E COMPRANDO PRODUTOS E SERVI OS PELA INTERNET EM 2000 BH Pessoas que usam a internet MA pessoas que compram produtos ou servi os pela internet 70 60 50 40 30 20 1 Turquia It lia Reino Austr lia Estados Canad Finl ndia Dinamarca Su cia Unido Unidos Fonte OCDE www oecd org 38 1 5 3 A Relac o entre Consumidores pes pela A internet permite uma intera o entre os povos da aldeia globa facilidade da comunica o dist ncia patrocinada pelo acesso aos instrumentos de telecomunica es e de inform tica Isso acirra as rela es entre eles e por conseguinte surgem novas quest es que v o interessar ao mundo jur dico As rela es entre consumidores por meio eletr nico t m aumentado substancialmente Existem inclusive p ginas que intermediam essas rela es atrav s das quais os consumidores vendem seus produtos pessoais como carros j ias rel gios etc via internet num mercado onde quem oferecer o melhor lance leva o produto Ou pode ocorrer de um consumidor brasileiro comprar de um japon s a sua m quina fotogr fica na forma e condi es acordadas en
431. ulante oposta aos contratos negociados pois o consumidor ou aceita nos termos preestabelecido ou n o aceita Neste caso o conte do do contrato de consumo n o pode pautar se em cl usulas abusivas ou in quas ao consumidor ou que contrariem a ordem p blica e os bons costumes 4 8 2 Conflito de Leis As regras de direito internacional privado s o importantes nas rela es de consumo para se saber qual a lei que ser aplicada a do local da celebra o do contrato a do local de conclus o a do local da execu o entre outras regras de conex o Entretanto observa se que os atuais sistemas jur dicos n o estabelecem uma norma de direito internacional privado compat vel com as rela es de consumo internacional Logo as normas de conflito de direito das obriga es existentes se aplicam a todas as rela es obrigacionais sem se levar em considera o as rela es de consumo sem se falar ainda nos contratos internacionais eletr nicos que t m outra din mica Vejamos o exemplo brasileiro 2 F bio Ulhoa Coelho O Empres rio e os Direitos do Consumidor O C lculo Empresarial na Interpreta o do C digo de Defesa do Consumidor S o Paulo Saraiva 1994 p 141 129 Quanto aos conflitos de leis a lei de Introdu o ao C digo Civil determina que para qualificar e reger as obriga es aplicar se a lei do pa s em que se constitu rem Segundo esta regra aplica se o princ pio da lex loci conclu
432. uma chave p blica VI autoridade credenciadora rg o respons vel pela designa o de autoridade certificadora raiz e pelo credenciamento volunt rio de autoridades certificadoras Par grafo nico O Poder P blico acompanhar a evolu o tecnol gica determinando a aplica o das disposi es constantes desta lei para a assinatura digital a outros processos que satisfa am aos requisitos operacionais e de seguran a daquela T TULO II DO DOCUMENTO ELETR NICO E DA ASSINATURA DIGITAL Cap tulo I Dos efeitos jur dicos do documento eletr nico e da assinatura digital Art 3 N o ser o negados efeitos jur dicos validade e efic cia ao documento eletr nico pelo simples fato de apresentar se em forma eletr nica Art 4 As declara es constantes de documento eletr nico presumem se verdadeiras em rela o ao signat rio nos termos do C digo Civil desde que a assinatura digital I seja nica e exclusiva para o documento assinado II seja pass vel de verifica o p blica II seja gerada com chave privada cuja titularidade esteja certificada por autoridade certificadora credenciada e seja mantida sob o exclusivo controle do signat rio IV esteja ligada ao documento eletr nico de tal modo que se o conte do deste se alterar a assinatura digital estar invalidada V n o tenha sido gerada posteriormente expira o revoga o ou suspens o das chaves Art 5 A titularidade da chave p blica po
433. umentos eletr nicos t m o mesmo valor que os documentos registrados em papel A necessidade de se construir um sistema jur dico que assegurasse o valor dos documentos registrados por computadores e do reconhecimento do uso autom tico de processamento de dados ganha import ncia em n vel internacional visto que a falta de regulamenta o poderia ser uma barreira ao pr prio desenvolvimento do com rcio internacional Destacam se neste contexto diversos setores da economia mundial que passaram a utilizar a comunica o informatizada como as ind strias automobil sticas farmac uticas eletr nicas os servi os financeiros e o de transportes principalmente o a reo 2 4 3 Recomenda o da UNCITRAL relativa ao Valor Jur dico dos Registros Computadorizados 1985 nesse sentido que a Comiss o das Na es Unidas para o Direito do Com rcio Internacional a UNCITRAL elaborou a Recomenda o relativa ao Valor Jur dico dos Registros Computadorizados no d cimo oitavo per odo de sess es em 1985 A recomenda o endere ada aos governos e s organiza es internacionais A recomenda o aos governos demonstra uma preocupa o de que as tecnologias da inform tica e da comunica o pudessem ser obst culos ao desenvolvimento do com rcio interno e internacional pelo fato de a legisla o dos pa ses exigirem que o documento nas opera es comerciais fosse consignado em papel mesmo que essas opera es tivessem sido
434. umprimento das obriga es previstas no caput deste artigo 2 Exclui se a responsabilidade do titular do certificado decorrente do inciso II do caput deste artigo quando o uso da assinatura digital lhe for imposto ou os meios a ele fornecidos para a cria o das chaves n o ofere am garantias de auditabilidade e controle do risco Cap tulo II Da suspens o e revoga o de certificados digitais Art 14 A autoridade certificadora suspender temporariamente o certificado digital I a pedido por escrito do titular devidamente identificado para o evento ou de seu representante legal II quando existam fundadas raz es para crer que o certificado foi emitido com base em informa es err neas ou falsas as informa es nele contidas deixaram de ser condizentes com a realidade ou a confidencialidade da chave privada foi violada Par grafo nico A suspens o do certificado digital com fundamento no inciso II deste artigo ser sempre motivada e comunicada prontamente ao titular bem como imediatamente inscrita no registro do certificado Art 15 A autoridade certificadora dever revogar um certificado digital I a pedido por escrito do titular devidamente identificado para o evento ou de seu representante legal II de of cio ou por determina o do Poder Judici rio caso se verifique que o certificado foi expedido com base em informa es falsas II de of cio se comprovadas as raz es que fundamentaram a suspe
435. usu rio final 3 A autoridade credenciadora proceder a t tulo provis rio ao credenciamento de autoridades certificadoras sem a emiss o do certificado de que trata o 1 deste artigo at que a autoridade certificadora raiz tenha comprovadamente inserido seu certificado raiz nos programas de computador m quinas e equipamentos de acesso Internet de modo a preservar a interoperabilidade dos certificados emitidos pelas autoridades certificadoras credenciadas Art 22 s autoridades certificadoras credenciadas ser atribu do um sinal gr fico atestando que atendem aos requisitos previstos no art 21 Par grafo nico O credenciamento permitir autoridade certificadora utilizar com exclusividade o sinal previsto no caput deste artigo bem como a designa o de autoridade certificadora credenciada Art 23 O credenciamento ser revogado sem preju zo de outras san es aplic veis na forma desta lei nos casos em que I for obtido por meio de declara o falsa ou expediente il cito II deixar de se verificar algum dos requisitos previstos no art 21 HI deixar a autoridade certificadora de exercer suas atividades por per odo superior a doze meses 282 IV ocorrerem irregularidades insan veis na administra o organiza o ou no exerc cio das atividades da autoridade certificadora V forem praticados atos il citos ou que coloquem em perigo a confianga do p blico na certificac o
436. usu rios ser um dado Fonte PNUD escrit rios exteriores 2001 Nanthikesan 2001 Fonte lt http www ibope com br gt publicado em 11 03 2002 42 economicamente positivo para a sociedade brasileira sob o ponto de vista socioecon mico este n mero demonstra a disparidade interna do acesso a sociedade de informa o Em termos percentuais somente cerca de 7 5 da popula o do Brasil t m acesso a internet Na frica o n mero de usu rios de aproximadamente 0 4 da popula o mundial embora o n mero de pessoas do continente represente quase 13 do total de pessoas no mundo Isso quer dizer que o acesso s tecnologias da inform tica e da comunica o pelos africanos t o nfimo que s distancia ainda mais a frica dos demais continentes em termos de desenvolvimento apesar de o indiv duo de cingiienta e quatro pa ses africanos ter acesso internet A frica do Sul abocanha um percentual elevado de n mero de usu rios de internet 90 do total do continente Al m disso estima se que o n mero de usu rios na Africa de somente um para cada grupo de 750 pessoas ao passo que no restante do mundo a m dia de 1 em 30 sendo que nos pa ses da Am rica do Norte e da Europa esse n mero cai para um em cada 2 3 pessoas Uma pesquisa mostra a disparidade do acesso internet em v rias regi es no mundo Veja o gr fico 5 gt Veja artigo Africa Joins The Internet Age na World Internet
437. va s viagens organizadas f rias organizadas e circuitos organizados que trata de condi es compar veis de normas e garantias exig ncias em mat ria de informa o de anula o responsabilidade de reembolso Diretiva 93 13 CEE do Conselho de 5 de abril de 1993 que disp e sobre cl usulas abusivas nos contratos conclu dos com o consumidor 116 Diretiva 94 47 CE do Parlamento Europeu e do Conselho de 26 de outubro de 1994 relativa a proteg o dos adquirentes quanto a certos aspectos dos contratos de aquisi o de um direito de utiliza o a tempo parcial de bens imobili rios Diretiva 97 7 CE do Parlamento Europeu e do Conselho de 20 de maio de 1997 relativa prote o dos consumidores em mat ria de contratos dist ncia Trata dos contratos dist ncia procurando proteger os consumidores contra aos m todos de venda agressivos Diretiva 98 27 CEE do Parlamento Europeu e do Conselho de 19 de maio de 1998 relativa s a es inibit rias em mat ria de prote o dos interesses dos consumidores Decis o 2000 323 CE da Comiss o de 4 de maio de 2000 relativa cria o de um Comit dos Consumidores para consultar os consumidores sobre os problemas relativos defesa dos interesses dos consumidores a n vel comunit rio Decis o 2000 443 CE da Comiss o de 18 de maio de 2000 que altera a Decis o 97 404 CE e cria um Comit Cient fico Diretor Modifica tamb m a Decis
438. vani de Amorim Introduc o ao Direito Internacional Privado S o Paulo Revista dos Tribunais 1990 Curso de Direito Internacional P blico 10 ed S o Paulo Forense 2000 Curso de Direito dos Conflitos Interespaciais Rio de Janeiro Forense 2002 ARA JO N dia de Contratos Internacionais Autonomia da Vontade Mercosul e Conven es Internacionais 2 ed Revista e ampliada com a Jurisprud ncia Brasileira Rio de Janeiro Renovar 2000 C digo do Mercosul Tratados e Legisla o Rio de Janeiro Renovar 1998 ARENDT Hannah Crises da Rep blica Trad Jos Volkmann 2 ed S o Paulo Perspectiva 1999 216 ARIOSI Mari ngela Conflitos entre Tratados Internacionais e Leis Internas O Judici rio Brasileiro e a Nova Ordem Internacional Rio de Janeiro Renovar 2000 AZEVEDO Antonio Junqueira de A Arbitragem e o Direito do Consumidor Revista da Faculdade de Direito da Universidade de S o Paulo V 91 pp 265 276 1996 BACCHETTA Marc e outros Electronic Commerce and the Role of the WTO Special Studies 2 World Trade Organization 1999 BAHIA Saulo Jos Casali Tratados Internacionais no Direito Brasileiro Rio de Janeiro Forense 2000 BAKER Stewart A e HURST Paul R The Limits of Trust Cryptography Governments and Electronic Commerce Hague Kluwer Law International 1998 BAPTISTA Luiz Olavo A Organiza o Mundial do Com rcio OMC e suas Repercuss
439. vem de diretriz para se conhecer a norma aplic vel Quanto ao objeto o direito internacional trata de quatro mat rias de acordo com a escola cl ssica francesa a nacionalidade a condi o jur dica do estrangeiro o conflito de leis e o conflito de jurisdi es Antoine Pillet acrescenta os direitos adquiridos como outro objeto de direito internacional privado s rela es internacionais de consumo realizadas por meios eletr nicos ou n o aplicam se as regras de direito internacional privado para ajudar na solu o de conflitos em decorr ncia das rela es contratuais As quest es mais comuns s o qual a lei aplic vel Qual a jurisdi o competente O princ pio da autonomia da vontade se sustenta nos contratos internacionais de consumo De que forma as rela es entre empresas e consumidores no com rcio eletr nico podem resolver seus conflitos de maneira c lere e menos onerosa para o consumidor 4 8 1 A Autonomia da Vontade Para o direito internacional privado a autonomia da vontade significa o reconhecimento aos interessados da faculdade de escolherem a lei aplic vel aos contrato internacionais 2 Esse princ pio consagrado em diversos ordenamentos jur dicos e muito aplicado nos contratos do com rcio internacional No que tange ao com rcio internacional eletr nico n o h qualquer restri o aplica o desse princ pio nas rela es entre empresas Todavia nas rela es entre empresas e consumid
440. x es entre agentes econ micos A economia digital portanto deriva do aprimoramento das redes de comunica o e aponta uma dilui o de fronteiras na sociedade de informa o As informa es transmitidas por meios eletr nicos fundamentalmente pela internet n o obedecem aos limites territoriais entre os Estados e por conseguinte possibilitam um consumo desenfreado em diversos setores da economia sem fronteiras Para Manuel Castells nossas sociedades est o cada vez mais estruturadas em uma oposi o bipolar entre a rede e o ser Acrescenta se ainda o aprimoramento dos meios de transporte que t m favorecido o crescimento do com rcio internacional seja pela redu o nos custos operacionais seja pela log stica no transporte e na entrega de mercadorias Manuel Castells A Sociedade em Rede S o Paulo Paz e Terra 2000 p 87 Manuel Castells A Sociedade em Rede S o Paulo Paz e Terra 2000 p 23 32 Fazer neg cios por meio eletr nico principalmente pela internet pr tica cada vez mais comum e freqiiente nos setores das sociedades mais desenvolvidas desde as mais simples transa es comerciais como a compra e venda de produtos em mercados estrangeiros como as transa es eletr nicas no mercado acion rio O com rcio eletr nico internacional abrange tanto a comercializa o de bens como tamb m a de servi os direta ou indiretamente O n mero de usu rios da internet at 1991 er

A Proteção do Consumidor Internacional no Comércio

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