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dispositivo moedor de cereais e gerador de electricidade para apoio

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1. Fig 28 Bicim quinas Mayapedal A Moedor B Moedor C Debulhadora www mayapedal org M quinas desenvolvidas pela ONG MAY APEDAL Entre as m quinas criadas por Mayapedal est o inclu dos os moedores de milho descascadoras de frutos e as bombas de gua que economizam o tempo das pessoas criam novos postos de trabalho e libera os usu rios da depend ncia de energia pouco confi vel e de alto custo PERU Quem desenvolveu esta bicim quina Fig 29 foi Radu Raduta uma estudante peruana do Instituto de Tecnologia de Massachusetts MIT que ao reutilizar uma bicicleta velha um tone de metal e um pouco de imaginac o desenvolveu esta bicim quina que n o usa energia el ctrica totalmente manual e evita um maior impacto ambiental prevenindo a contamina o da gua dos rios e lagos Ademais de n o gerar emiss es de CO2 dispens vel mencionar os benef cios de sa de que a utiliza o deste dispositivo proporciona ao usu rio j que ao utilizar esta bicim quina este est a realizar exerc cio f sico 71 Fig 29 Bicilavadora http news bbc co uk 4 2 2 Aplica es de Tecnologias Alternativas na frica Bicicleta Afiadora de facas Pa s Nairobi Criador Peter Kahugu Com a improvisac o de um r stico sistema de engrenagem e uma tira de borracha proveniente de uma camada pneum tica de carro Peter trabalhou com esta bicim quina Fig 30 durante os ltimos dois anos o qual leva sua
2. atrav s de moldes de areia ou silicone dependendo do Ferramentas utilizadas no fabrico do objecto No Descri o Caracter sticas 1 Ferramentas e Equipamento de uso Realizam se os processos t cnicos maquinaria pesado resistente a para a fabrica o deste objecto metal rgicas altas temperaturas desde a fundic o o molde at os processos finais de acabamentos FUNCIONAMENTO 1 Coloca se o moedor sobre uma superf cie plana e seca logo fixa o objecto a esta superf cie geralmente este trabalho realiza se em uma mesa de madeira 2 Coloca se um recipiente para receber o cereal processado farinha ou massa segundo seja o caso 3 Coloca se o cereal que deseja se moer no funil 130 4 Regula se o moedor para eleger o tipo de granulado que deseja se fino ou grosso 5 Para comegar com o processo de moagem basta girar a manivela e ir abastecendo com mais mat ria prima colocando a no funil NOTA Geralmente em todos os casos quando o usu rio disp e se a limpar o moedor recomenda se desarmar todo o objecto a fim de poder realizar uma limpeza eficaz Forcas e Tipos de Energia que fazem com que o Objecto Funcione ENERGIA DEFINICAO Donde se manifesta A energia mec nica Esta gerada pela forca humana utilizada se ou gera se quando uma para fazer funcionar o moedor atrav s da fonte externa de energia rota o da manivela ali
3. Fig Fig Fig Fig Fig Fig Fig 27 Bicim quina Brasil http www agrofloresta net eene 69 28 Bicim quinas Mayapedal A Moedor B Moedor C Debulhadora Fonte www mayapedal Org ae behindern 70 29 Bicilavadora Bitp news DbC GO Nee 71 30 Afiador http www afrigad get cOM sccessecsssceceseecesececeeceeceeceecsececseeeeesteeeesaeees 71 31 A Serra de corte B bicibomba http www afrigadget com 72 32 Biciambulancia http www cyclingoutofpoverty com 73 33 Bicim quinas Cycling Blue A Vendedor de Gelados B Vendedor de Gelo C Bicitaxi Boda Boda http www cyclingoutofpoverty com essere nennen nennen 73 34 Bicim quina Cycling Blue http www cyclingoutofpoverty com 74 35 Bicileta de Bamb A Construindo uma Bicicleta de Bambu B Testando a Bambu Bike carregando 4 pessoas C Testando a Bambu Bike http wwvw afrigadget com eese 75 36 Comunidade moendo cereais Deserto do Saara http misviaj es 80 37 Debulhadora de pedal hip Aweb ii edu ee 86 38 Debulhadora e moedor de pedal http web mit edu esses 87 39 A Bicim quina Mayapedal B Debulhadora e moedor intercambi veis http web mit edu iia eee ue ee 88 40 Imagem de patente de debulha
4. a forca de atrac o gravitacional que a terra exerce sobre o moedor In rcia Qualidade que t m os corpos de preservar o estado de repouso ou movimento em linha recta em que se encontram at que uma for a externa actue sobre eles Manifesta se ao mover se o quando est em repouso Impenetrabilidade Impossibilidade de que dois corpos ocupem mesmo espa o simultaneamente O ferro impenetr vel Divisibilidade Propriedade que tem os corpos para fraccionar se em pedacos cada vez menores Improv vel que se possa estragar ou quebrar alguma parte com o trato normal Porosidade Caracter stica da mat ria que consiste e apresentar poros ou espacos vazios Nao h porosidade porque a estrutura at mica do ferro muito densa PROCESSO DE FABRICACAO Sistemas e T cnicas de Fabricacao Sistema T cnica Onde se manifesta Uniao Torneado Ao tornear as partes que comp em o moedor Encaixe Ajustar partes internas e externas do moedor 129 Cobertura Pintado ambiente dar lhe uma melhor apresenta o Pinta se todo o objecto t cnico para proteg lo do Estanho proteger o objecto da oxida o Banha se com este metal as pe as que estar o em contacto directo com as mat rias primas process veis a fim de Conforma o Esvaziamento fabricante Este objecto realizado por meio de Esvaziamento
5. 0 N ch fy Fig 9 Mulheres Moendo Milho Mali www portalsanfrancisco com br Fig 8 Moendo Milho Angola http www angolabelazebelo com 3 2 ESTUDO DE T CNICAS E PROCESSOS DA PRODUCAO E USO DA FARINHA DE MILHO NAS COMUNIDADES RURAIS DE MOCAMBIQUE A t cnica tradicional do uso do pil o em Mo ambique est documentada por Weber 1992 onde ele diz que dentre as t cnicas predominantes est o moer no alguidar Esta uma t cnica que consiste primeiro em pilar o gr o para remover o germe e o farelo para em seguida deixar em gua por um ou dois dias e finalmente moer o gr o no alguidar com o aux lio de um instrumento de madeira Fig 13 Daqui resulta uma massa parecida com a usada para fazer chima o tradicional prato de milho consumido em muitas partes do pa s Fig 10 Mulher mo ambicana moendo milho Arquivo da EpDHA 53 3 3 FABRICACAO DE UM MOEDOR PILAO OU ALMOFARIZ Para a fabricag o deste utens lio de uso comum na gastronomia africana utilizam se troncos de rvore com uma madeira o suficientemente macia para poderem ser cortados com a ajuda de machados e catanas ainda que tamb m sejam utilizadas ferramentas adaptadas ou desenvolvidas pelos produtores Podemos dizer que a fabricac o de um moedor manual realizada em duas etapas ou em dois processos diferentes a mais importante a do morteiro e a seguinte a do pil o que geralmente realizada em uma madeira mais r gi
6. ORGANIZA ES N O GOVERNAMENTAIS eee 39 2 2 COMUNIDADES DE MO AMBIQUE eee 40 2 2 T Contexto Geografio heine 40 2 2 2 Contexto social e laboral das comunidades rurais de Mo ambique e a farinha de milho aus 41 222 E KOJO 1 aT Stoa Sea ir as dass a lin sc 42 2 2 3 1 Costumes da llana vei idees deri 43 2 3 CONTEXTO POL TICO SOCIAL PARPA PLANO DE A O PARA REDU O DA POBREZA eee tete nen 45 3 ESTUDO DAS T CNICAS TRADICIONAIS DE PRODUC O DE FARINHA DE MILHO cerent eet tenente 51 3 1 MOAGEMNAAFRIOR es 51 3 2 ESTUDO DE T CNICAS E PROCESSOS DA PRODUCAO E USO DA FARINHA DE MILHO NAS COMUNIDADES RURAIS DE MOCAMBIQUE dad 52 3 3 FABRICA O DE UM MOEDOR PIL O OU 33 3 4 MOAGEM EM AMERICA HIST RIA E EVOLU O ees 54 So IIPOSDEMOBDORES 2 55 di Ania enin euis e 57 35 1 MOBDORES MANUALS assessment sica 57 39 1 6 Mioedores de CISCO hunter 57 3 9 1 2 Muedores de martelo 2 ae ee 58 Sa IMOSHOISS de TOLOS un Se ds ss 58 3 5 2 Moedores BI CtrICOS Lettere nn san anne 61 3 52 Moedores de diseo 222 232 Ebern len 61 3 9 2023 Moedorde Rol ui ni bles od a 61 3 5 2 3 Moedor de Martelos iii 62 4 ENERGIAS RENOV VEIS E TECNOLOGIAS 65 A ENERGIAS RENOVA VEIS en een eee cas 65 4 1 1 An lise das possibilida
7. dado que s necess rio montar a bicicleta na estrutura e girar os opressores Uma vez realizada esta ac o apenas necess rio pedalar e j estaremos a debulhar milho ou a produzir farinha de milho e ao mesmo tempo gerando energia a posig o correcta para o uso do dispositivo como a mostrada na figura 52 A ideia que neste dispositivo se possam adaptar bicicletas com diferentes tamanhos de rodas limitado apenas no emprego de bicicletas para adultos Fig 52 Vista em perspectiva da proposta incial Nesta vers o a roda foi substituida por um sistema semelhante aos utilizados nos rolos de treino para ciclismo 106 6 2 1 Detalhe do moedor Para agregar a func o de moedor ao nosso dispositivo utiliza se um moedor manual tradicional substituindo a manivela por uma coroa de bicicleta Fig 53 O movimento do rolo que acciona este elemento provocado pela fricg o com a roda da bicicleta fara funcionar o moedor Fig 53 Detalhe do funcionamento do moedor Eventualmente o moedor poder ser substitu do pelo debulhador atrav s da aplica o de um adaptador universal em ambos elementos A adaptag o do debulhador ser como a do moedor 6 2 2 Detalhe do gerador O gerador funciona a qualquer momento sem importar se est a debulhar ou moendo Para gerar electricidade utilizamos um alternador como os que s o utilizados em moinhos de vento j que estes funcionam com menos rota es 107 Como j
8. sabores por isso tradicionalmente se fabrica com pedra vulc nica de baixa porosidade 55 Tamb m se encontra feito com barro cozido ou pedra sediment ria como granito sendo este ltimo de um custo muito maior na antiguidade era uma das pecas mais cara da casa por isso nao era raro que estivesse adornado com gravag es e frases que facilitasse sua identificac o Em algumas culturas formava parte dos dotes matrimoniais e quebrar o de alguma casa se considerava uma grande ofensa Com a chegada dos espanh is o metate deixou de ser utilizado em grande parte para a moagem do milho Junto com este instrumento de moagem se comegou a implementar o uso do moedor manual como o da figura 15 ainda hoje ambos instrumentos s o utilizados para a moagem do milho tempo durante o qual o metate manteve sua forma tradicional ao contr rio do moedor que sofreu modifica es determinantes para uma moagem mais r pida e em grandes quantidades H que ressaltar que esta dura tarefa era realizada por mulheres inclusive na segunda metade do s culo XIX se Fig 15 Moedor manual P http www proyectod com chegou a calcular que dois milh es de mulheres realizavam p p este trabalho Ao final do s culo XX devido principalmente a moderniza o incorpora o de electricidade de v rias comunidades ind genas e a inven o do liquidificador e do moedor el ctrico industrial o uso do metate foi visto como algo antiquado e a
9. 1 Conceito e Adopc o da ideia Com relag o s conclus es do segundo cap tulo para o desenvolvimento do conceito de desenho devemos ter em conta as condi es prec rias nas quais se vive nesta comunidade E sobretudo muito importante ter em conta que esta populac o n o tem acesso energia el ctrica e o acesso a combust veis ou geradores de electricidade bastante limitado portanto devemos priorizar o uso de fontes alternativas de energia Depois de ter realizado feito uma an lise das possibilidades do uso de fontes de energia alternativa para o funcionamento do moedor podemos considerar que uma das melhores opg es desenvolver um moedor mec nico De contr rio estar amos gerando um problema para uma solu o 81 5 3 MOTIVACAO A principal motiva o para o desenvolvimento deste projecto foi demonstrar que poss vel melhorar a qualidade de vida de um grupo de pessoas em situac o de vulnerabilidade social mediante um objecto de Design Industrial Tendo como prioridade as necessidades do usuario poderia nao s aliviar a carga de trabalho das mulheres mogambicanas como tamb m ajudar a melhorar a qualidade de vida das fam lias das zonas rurais de Mogambique O problema da moagem de cereais atrav s da t cnica tradicional e rudimentar nao s uma quest o deste processo demorar de duas a quatro horas mas tamb m porque influi na quest o da sa de uma vez que a posig o em que se realiza esta tarefa
10. Afonso Loureiro http www aerograma net 53 Fig 13 Ind gena usando o metate 54 Fig 14 Utiliza o do metate http mimundoespanol blogspot com sess 54 Fig 15 Moedor manual http www proyectod com era 55 Fig 16 Adequag es tecnol gicas http www sonofthesouth net esee 56 Fig 17 Monjolos A Monjolo de pedal http picasaweb google com B Monjolo hidr ulico 56 Fig 18 Moedor de Martelos www fao 0rg 58 Fig 19 Moedor de Rolos www fao org ea 58 Fig 20 Moedor Ndume http www fao org eese esee eene nennen 59 Fig 21 Moinho de disco Atlas N 1 http www fao org eese 59 Fig 22 Moinho de pedra Dandekar http www fao org eee 60 Fig 23 Moedor Manual caseiro http maquinasgonzalez com see 60 Fig 24 Exemplos de moedores de disco http www acemo com eee 61 Fig 25 Exemplos de moedores de rolos http www ufrgs br eee 61 Fig 26 Moedor de martelos http www manfredinieschianchi com ss 62 Fig Fig Fig Fig Fig Fig Fig Fig Fig Fig Fig Fig
11. OBJETO REPRESENTACI N GR FICA CARACTER STICAS DOS MATERIAIS OR GEM DOS MATERIAIS PROPIEDADES GERAIS PROCESOS DE FABRICACAO PRINCIPAIS FERRAMENTAS UTILIZADAS NA FABRICACAO 3 FUNCIONAMENTO FUNCIONAMENTO FORCAS E TIPOS DE ENERGIA QUE FAZEM FUNCIONAR O OBJETO APLICAC O DE PRINC PIOS DA CI NCIA PROPOSTA DE INOVACAO 124 MOEDOR MANUAL ASPECTO HIST RICO SOCIAL ORIGEM A sua origem remonta se a v rios milhares de anos atr s Este utens lio est elaborado com pedra vulc nica talhada de uma s pe a igual que a m o que utiliza se para moer ainda que em algumas zonas de M xico o elaboram com barro cozido Enquanto elemento de moagem o metate se faz de elementos muito duros com muito poucas porosidades j que isso permite limp lo adequadamente para evitar a mescla de sabores por isso tradicionalmente se fabrica com pedra vulc nica de baixa porosidade tamb m se encontra feito de barro cozido ou pedra sedimentar como granito sendo este ltimo de um custo muito maior Na antiguidade era uma das pecas mais caras da casa por isso n o era raro que estivesse adornado com gravag es e frases que fizessem f cil a sua identifica o Em algumas culturas formava parte dos dotes matrimoniais EVOLUCAO Enquanto instrumento o metate teve um papel muito importante na economia j que at a inveng o dos moedores el ctricos e os liquidificadores el ctricos era o principal meio para obter fari
12. Our adapted axle needs a pipe shim Insert one if move the table mount as shown leaving a required and trim any excess square flat edge It s now ready to accept a cottered type sprocket with it s crank removed The corn thresher is adapted in a similar way Here we have the interchangeable thresher and the degrainer adapted to pedal power Making The Chassis The bike frame is cut as above About 450mm of Form the 90 degree corners as shown cutting seat tube 250mm of down tube and the full folding and welding the angle iron length of chain stays Weld the bike frame in place lining up the To form a better bond the frame is flattened and sprockets so the chain will run straight You will bent before welding to the chassis need to bend the drive side chain stay in order to Clear the chain The completed chassis with the bike frame in place Construction drawings are provided on the final page File any sharp edges and paint Making The Flywheel The Flywheel is made from a 20 wheel Both This split image shows the two options Above is ends of the hub must be threaded to accept welded below is a rebuilt hub The hub is a push sprockets This can be achieved either by cutting fit construction so it s possible to prise off the re and welding the threaded end from another hub dundant unthreaded piece and tap ona or by replacing one side of the hub and rebuild threaded one from an identical hub Fit
13. PORTO FELJP FACULDADE DE ENGENHARIA UNIVERSIDADE DO PORTO DISPOSITIVO MOEDOR DE CEREAIS E GERADOR DE ELECTRICIDADE PARA APOIO AO DESENVOLVIMENTO DE COMUNIDADES RURAIS EM MOCAMBIQUE Omar Esau Camacho Guzm n Licenciado em Design Industrial pelo Centro Universit rio de Arte Arquitectura e Design da Universidade de Guadalajara Dissertac o submetida para a satisfac o dos requisitos do grau de mestre em Design Industrial Orientador Fernando Jorge Lino Alves UP Co orientador Carlos Alberto Ferreira Aguiar Pinto UP Porto Outubro de 2010 RESUMO Apesar dos grandes avangos cient ficos de hoje em dia pouco se investe no desenvolvimento de tecnologias contra a pobreza Este um dos maiores problemas da nossa sociedade As consequ ncias negativas do modelo econ mico da globaliza o s o in meras algumas das mais graves s o a pobreza e a contamina o estas afectam sobretudo s pessoas que vivem em comunidades rurais em situa o de pobreza extrema em pa ses em vias de desenvolvimento Perante esta problem tica necess rio responder com propostas criativas e desde a perspectiva social e inclusiva Desta maneira ser poss vel apoiar eficazmente o desenvolvimento destas comunidades rurais A falta de energia el ctrica nas comunidades rurais de Mo ambique uma das grandes dificuldades que condicionam o seu desenvolvimento Deste problema derivam outros n o menos graves como por exemplo Educa o Al
14. do canal de sa da A abertura da malha no cemidor determina o tamanho das part culas os buracos de 1 mm s o apropriados para o consumo humano o de 3 mm para alimentac o animal Os martelos de moedor devem ser de ago endurecido Os martelos de ago macio t m vida curta Podem fabricar se bons martelos utilizando as folhas dos amortecedores dos caminh es Land Rover Estes devem ser substitu dos a cada tr s meses segundo a frequ ncia de operac o Durante esse per odo cada martelo poder ser trocado de posi o para aproveitar a parte que n o se gastou Tanto os moedores de prato como os martelos resultam apropriados para a moagem em seco optar por um ou outro depender de factores tais como custos disponibilidade tipo de produto e tradi o Os moedores de martelo podem ser usados por pessoal nao qualificado e s o muito teis nos servigos de moagem Uma vez instalados podem ser usados por muito tempo sem exigir Molino de martillo Fig 18 Moedor de adaptac es e podem dar como resultado um produto uniforme Os Martelos www fao org moedores de martelo Fig 18 n o s o apropriados para a moagem h mida quando se d o servicos de moagem 3 5 1 3 Moedores de rolos Um moedor de rolos consiste em um par de rolos que giram em sentido oposto Fig 19 Um deles gira mais rapidamente que o outro para permitir que a casca seja retirada do gr o Um rolo est sustentado por um suport
15. do moedor e an lise dos resultados 36 Milestones Desenvolver um produto que tenha utilidade vantagens e benef cios para o cliente em estudo Relag o com outras tarefas Ter em conta os experimentos e conhecimentos j adquiridos Tarefa 5 Produg o da escrita final da dissertag o Milestones Descrever e reflectir sobre todo o processo de investiga o e desenvolvimento do produto vincular com os referenciais te ricos e organizar em documento final para a tese Rela o com outras tarefas Ter em conta as informa es levantadas o desenvolvimento e produg o do moedor e sua utilidade vantagens e benef cios CAPITULO 2 CONTEXTUALIZACAO 39 2 CONTEXTUALIZACAO Este cap tulo tem por objectivo apresentar os elementos que descrevem o contexto no qual est inserida esta disserta o com a finalidade de justificar a proposta desenvolvida assim como demonstrar a viabilidade do projecto 2 1 ONG Organizac es n o Governamentais As organiza es n o governamentais como o pr prio nome j diz refere se s institui es que trabalham de forma independente das estruturas pol ticas dos Estados e dos interesses pol tico econ micos embora na maioria dos casos ser apoiados e contar com a protec o dos governos A Cruz Vermelha Espanhola define essas institui es Reflexo de uma s rie de fen menos relacionados com o crescente fosso entre pa ses desenvolvidos e em desenvolvimento com a cresce
16. eru re c ries ntl ki ese alas Fus eed x cobre tir See Tos pal ime trp Aria mahe hur a abes wid LE ncs wi conce Fe Ioas m adapte ac cepi drive aprchats on Erd adas of Pee fu rabo Sema la fren eel ar cud ke pe immi mam pula Pues carl Dar Hie nn i lerra au wal ren A risalfan Io cha pua The machine En lo eet acm Irun hemor cr be Lesser ren Eg ie argon Tw aimo a is trader lo petit or Berger lo rli Ey urb one pri amd alui Ha oler Tia bd has oe capi ds md ere OF arr yp ol grad cr cole Daria Ted turni ume d don il pelo aera beeen arc ol ime eurer Pad nimbus ern rt he Corn Dura oe ime corel rarum imt Belly dir 1 Du uae 1 m 100 oa Adapting The Hand Mill The mill itself is hand operated and table and part of a cottered crank axle is welded on mounted Remove the central spindle One end in it s place It must be square We use electrodes accepts the handle the other and forms part of designed for cast steel to weld this part the grinding mechanism The handle part is cut off completely Cottered axles are old fashioned but still widely available They are more convenient for this task than a modern tapered type The mill will eventually bolt onto the frame
17. hav amos mencionado anteriormente para esta fun o complementar utilizaremos um motor gerador de electricidade como os utilizados nos autom veis utilizando um sistema de correias para aciona lo como mostrado na figura 54 Eventualmente tamb m poder o ser usados aqueles utilizados na energia e lica j que estes funcionam com menos rota es Para armazenar a energia produzida pelo gerador utilizaremos uma bateria Fig 54 Detalhe do Funcionamento do gerador de electriciade A montagem da bicicleta e simples s preciso centrar a bicicleta no rolo e apertar os parafusos de ajuste at que a bicicleta fique fixa garantindo que a roda tenha boa fricc o com rolo e verificando que se exerce apenas a press o suficiente para permitir o deslizamento da roda na figura 55 explica se como que se faz a montagem Fig 55 Modo de fixar a bicicleta no dispositivo 108 6 2 3 Componentes principais do dispositivo Moedor Fig 56 Gerador de Electricidade Fig 57 Polia Fig 58 Coroa Fig 59 Fixadores Fig 60 Estrutura Fig 61 MOEDOR MANUAL gt COROA DE BICICLETA Fig 56 Moedor GERADOR DE ELECTRICIDADE Fig 57 Gerador de Electricidade 109 POLIA lt ROLO DE BORRACHA EIXO 3 CORREIA CHUMACEIRA gt Fig 58 Sistema de polias COROA DE KO BICICLETA PEQUENA mM CHU MACEIRA CORRENTE Fig 59
18. no envento International Development Design Summit IDDS do ano 2008 A simplicidade desta proposta chama a ateng o j que os acess rios extras utilizados para seu funcionamento s o m nimos Parece me que seu uso eficiente e a maior vantagem que para desenvolver um dispositivo deste tipo requer se uma invers o m nima Os factores negativos que este dispositivo tem s o categ ricos j que o problema principal apresenta se na minha perspectiva no desperd cio de uma grande parte da bicicleta para a fabricac o de um dispositivo de uso limitado visto que s serve para debulhar um tipo de cereal na figura 37 pode ver se o funcionamento Fig 37 Debulhador de pedal http web mit edu 87 Produto Maize sheller kit Esta a soluc o mais completa desenvolvida por uma estudante do MIT Apresenta se como a opg o mais vi vel porque n o s tem a func o dupla de debulhar e moer mas tamb m porque funciona como carregador de telem vel e de pre o relativamente acess vel Ver anexo B para as pessoas que vivem nas zonas rurais Apesar de n o modificar uma bicicleta para seu funcionamento o dispositivo manifesta um defeito Para sua utilizac o a bicicleta deve ser um pouco modificada devendo se adicionar uma engrenagem do lado esquerdo Da roda traseira Apesar da modificac o parecer insignificante condiciona o funcionamento do dispositivo ser usado somente por como uma bicicleta Outro dos elemento
19. os fen menos predadores dos recursos n o renov veis e perante os fen menos da grave perturba o dos ciclos vitais dos recursos renov veis a pr tica projectual n o pode permanecer indiferente Al m disso o designer pode ser um profissional humanista que tem a responsabilidade de pensar no social e no humano tendo o ser humano e o desenvolvimento local como seu principal objectivo mais dentro dessa perspectiva que situo este trabalho dentro de uma l gica do desenvolvimento local e do objectivo de melhorar a qualidade de vida das pessoas Gui Bonsiepte 1992 pag 79 com rela o ao compromisso social do designer em rela o polui o afirma que Na luta contra a polui o o contributo do designer se bem que limitado pode ser de grande valor quando inserido no vasto arco da colabora o interdisciplinar Portanto uma das correntes filos ficas de design que me influenciou para a realiza o deste trabalho foi design for all que tem sua origem no design escandinavo dos anos 29 cinquenta na qual estava forjado o conceito de Uma Sociedade para Todos e esta mesma filosofia foi influenciada tamb m pelo conceito ergon mico dos anos sessenta Os grandes eixos deste projecto s o a tecnologia junto com os conhecimentos do design a realidade da comunidade expressa pelas pessoas que fazem parte dela os factores socioecon micos e o desenvolvimento local desta comunidade Penso que um trabalho c
20. restantes temas transversais e vice versa Nestes termos a abordagem integrada dos assuntos transversais pelo PARPA II permite maximizar as sinergias resultantes do envolvimento e comunh o da vis o e objectivo pelos diferentes sectores com impacto na planifica o formula o de pol ticas e implementa o de programas 191 Cerca de 52 da populac o Mogambicana constitu da por mulheres das quais 72 2 vivem na zona rural e 23 2 s o chefes de agregado familiar No entanto deste grupo populacional v rias s o as quest es do bem estar econ mico e social que precisam ser consideradas com o objectivo de melhoria das suas condi es de vida Apesar das grandes melhorias no sector educacional a propor o das raparigas no ensino prim rio bem como nos subsequentes n veis precisa ser melhorada principalmente nas prov ncias onde elas ainda est o abaixo da m dia nacional Dentre a popula o adulta a taxa de analfabetismo maior entre as mulheres 71 3 comparativamente aos homens 43 e sabe se tamb m da sua situa o de vulnerabilidade ao HIV SIDA como resultado de ac es de viol ncia sexual 210 Toda a pessoa tem o direito humano a um padr o de vida que lhe assegure sa de e bem estar O acesso alimenta o numa base regular e previs vel um direito fundamental de todas as pessoas e uma premissa b sica para o seu bem estar A seguran a alimentar e nutricional requer que todas as pessoas tenham a todo o mo
21. spokes ing the wheel The welding option is easier but using a screwdriver rather than a spoke ten prone to causing undesirable wobble in the sioner for speed casette The mould for the concrete is made using a Mix the cement with two parts sand Place the childs bike wheel cover These are hard to come wheels on a bucket to provide support by so you may need to improvise It s kept in place with a cassette and packed with newspa per to prevent leakage Once filled and smoothed over place in the shade to dry ovemight The Seat The seat is recycled plywood The support is made from thin box section steel See construc tion drawings for more detail The concrete is painted to protect from moisture One side accepts a multi speed cassette the ather a single speed sprocket The axel position will need to be adjusted accordingly TL In order to make the seat position adjustable there is a simple bracket The nut is welded in place for easy tightening The seat can then be painted We use steel dropped racer bars Cut them in In order to bolt on the hangle bars we weld 8mm half bolts onto 20mm washers These are then welded onto to cut ends of the The drive side derailleur is bolted in place as it handlebar and filed smooth They are then ready would be on the bike However it will need to be to be bolted onto the chassis filed to fit flush with the frame We use the old style of derailleur that
22. 1 Mercado Prim rio Habitantes das Comunidades rurais de Mocambique Governos ONG s 5 4 5 2 Mercado Secund rio Interessados na utilizag o de produtos sustent veis e comprometidos com a ecologia e meio ambiente 5 4 6 Constrangimentos Na poss vel implementag o deste produto encontramos as seguintes restrig es Risco de mercado por se tratarem de comunidades que vivem em pobreza extrema Os custos nao serem tao acess veis para o sector de mercado ao qual se destina 5 4 7 Stakeholders essencial definir e identificar quais s o as partes interessadas no projecto j que um elemento fundamental na planificag o do processo de design os Stakeholders podem ser identificados como indiv duos ou grupos Nesta etapa poderemos definir melhor o n cleo de nosso projecto de design o qual pode estar centrado em usu rio processo ou nos actores Portanto os Stakeholders neste projecto s o Comunidades rurais de Mocambique ONG s Governos 85 Sociedade Prestadores de servigo Investidores Neste caso o n cleo do nosso projecto est centrado nos actores e em conson ncia com o que diz Findeli9 los dise adores dan preferencia a los actores que est n presentes a los usuarios e importan conocimientos y conceptos procedentes de las ciencias sociales para observar en inventar nuevos guiones de uso por isso que o nosso projecto se desenvolve num discurso social e direcci
23. N TC io 101 6 2 PROPOSTA FINAL ais 103 6 2 1 Detalhe do Mod ni i 106 6 2 2 Detalhe do Eran ea Ra in 106 6 2 3 Componentes principais do dispositivo uucssssesssseessnsenssnnensnnnennnnnnnnnnennn nn 1068 CONSIDERA ES FINAIS 0 cssccscsssssssssssssssssssssssssscsucsscsesssssssussucsussucsessesecsesseeseeneenss 117 REFER NCIAS BIBLIOGR FICAS eterne 117 ANEXOS ANEXOS SP 121 ANEXOS apr Renee EN EE 133 ANEXOS aa EO HEU ee ei ee 137 LISTA DE SIGLAS ABREVIACOES E S MBOLOS Almofariz tamb m chamado gral ou morteiro um utens lio que serve para moer pequenas quantidades de produtos por vezes misturando v rios ingredientes AMI Assist ncia Medica Internacional Bicim quinas Maquinas desenvolvidas com elementos de uma ou mais bicicletas accionadas com a forga do pedal CO2 Di xido de Carbono EpDAH Engenharia para o Desenvolvimento e Assist ncia Humanit ria FAO Food and Agriculture Organization pelas siglas em Ingl s Organizag o para a Alimentag o e agricultura Fig Figura HIV V rus de Imunodefici ncia Humana Machamba Uma fazenda portugu s brasileiro ou quinta portugu s europeu ou machamba portugu s mogambicano um im vel ou terreno b sico para a pr tica da agricultura e da pecu ria Fazenda e herdade s o tamb m termos comuns para este tipo de terrenos MIT Massachusetts Institute of Technology pelas siglas em Ingl s ONG Organizac
24. Prof Carlos Alberto Ferreira Aguiar Pinto pela ajuda orientac o e disponibilidade prestada A todos os colegas ERASMUS que fui conhecendo no transcorrer de quase dois anos obrigado por compartilhar todas essas experi ncias e aventuras A fam lia Azevedo por acompanhar me em todo este processo com tanto carinho sobretudo a dona Maria Helena e Ana Paula por suas orag es Em M xico a toda minha fam lia e a meus amigos a todos eles que souberam esperar com paci ncia a minha aus ncia por todos seus desejos de nimo e boas vibrac es A minha Alma Mater a Universidade de Guadalajara Ao Samuel Cunha um portugu s excepcional e grande amigo Jair Galv o e Christian Muleka meus dois grandes amigos Brasileiros obrigado por mostrar me outros caminhos da vida Michele de Azevedo por seu incalcul vel apoio por seu valioso tempo e esforco por compartilhar toda essa sabedoria que ela possui e por todo esse carinho Much recent design has satisfied only evanescent wants and desires while the genuine needs of man have often been neglected by the designer Victor Papanek NDICE INTRODUGC O etus n n M ac nee pe en e UH Ld 27 1 DEFINI O DO PROJECTO onte ae 33 1 1 PROBLEMA DE INVESTIGA O eene tenens 34 T2 OBIE OS ee ee MAI EM a at M 34 METODOLOGIA eines 34 1 3 1 Descri o Metodologiea vecinita iet ee Rode ebbe sank Rn 35 2 CONTEXTUALIZA O steel 39 2 1 ONG
25. Sistema de engranagem FIXADORES Fig 60 Fixadores ESTRUTURA Fig 61 Estrutura CONSIDERAC ES FINAIS 113 CONSIDERAC ES FINAIS A decis o de desenvolver um moedor mec nico que funcionasse a partir da energia humana e atrav s da forga do pedal pareceu me ideal Do ponto de vista econ mico era a op o mais vi vel pois n o requer grandes investimentos para a execu o deste projecto e t o pouco exige instala es ou alta tecnologia para seu desenvolvimento Por outro lado est o factor ecol gico de onde este projecto tenta fazer uma contribuic o ao meio ambiente j que n o gera emiss es de CO2 nem utiliza combust veis f sseis No in cio deste projecto a ideia girava em torno da adapta o de uma bicicleta a um moedor manual mas esta ideia mudou depois de conhecer a realidade na qual viviam os habitantes da comunidade em quest o e sobretudo foi se acentuando ao conhecerem se casos espec ficos onde a aplicac o da forga de pedal havia sido um xito Em muitos dos casos para a constru o destas bicim quinas utilizavam se partes de uma ou duas bicicletas onde al m de extinguir a fun o do veloc pede como meio de transporte que para muitos mogambicanos representa n o s um meio de transporte mas tamb m um instrumento de trabalho uma possibilidade de estudar ou um meio de levar sustento a casa A decis o de desenvolver um dispositivo que utilizasse a for a do
26. a a redu o da pobreza absoluta PARPA II Maputo Minist rio Planifica o e Desenvolvimento MPD HOFMAN Eduardo 2009 De la idea al proyecto del proyecto al negocio Metodolog a de disefio y desarrollo de productos un enfoque multidisciplinario Art culos de 1 a 45 de 45 publicados en el Acta de Disefio N 5 LIDWELL William HOLDEN Kritina amp BUTLER Jil 2003 Universal Principles of Design 100 ways to enhance usability influence perception increase appeal make better design decisions and teach through design Rockport Ed Blume LOAYZA Jorge 2006 Tecnolog as adecuadas Tecnolog as para el desarrollo sostenible Revista Peruana de Quimica e Ingenieria Quimica Volume 5 N 1 pp 58 63 LOBACH Bernanrd 2001 Bases para a constru o dos produtos industriais l ed S o Paulo Editora Edgard Bl cher Ltda ISBN 85 212 0288 1 MEDINA Manuel KWIATKOWSKA Teresa 2000 Ciencia Tecnolog a Naturaleza Cultura en El Siglo XXI 1 ed Barcelona Anthropos MEDINA Manuel SANMARTIN Jos 1990 Ciencia Tecnolog a y Sociedad Estudios Interdisciplinares en la Gesti n Pol tica y Social Barcelona Anthropos Leioa Vizcaya Universidad del Pa s Vasco MINIST RIO DA AGRICULTURA Direcc o Nacional de Economia Agr ria s d Quem Come Milho Amarelo Alguns Resultados Preliminares de um Inqu rito sobres as Prefer ncias dos Consumidores de Farinha de Milho na cidade de Maputo Relat rios Preliminar
27. a entre as mulheres Por um lado fica claro que maiores n veis de escolariza o s o primordiais e facilitar o tamb m a entrada da mulher em sectores n o agr colas que t m frequentemente melhor remunera o No entanto nos pr ximos anos a maioria delas continuar n o qualificada e ligada ao sector agr cola Por isso preciso simultaneamente identificar mecanismos atrav s dos quais elas aumentem o seu rendimento de tal forma que saiam situa o de pobreza e melhorem a sua qualidade de vida Neste contexto duas iniciativas s o fundamentais a O desenvolvimento e divulga o de tecnologias agr colas melhoradas particularmente para culturas alimentares que envolvem uma parte importante de m o de obra feminina e b A provis o de bens e servi os que aliviam o peso das tarefas dom sticas da mulher como a redu o da dist ncia gua pot vel e aos servi os de sa de e electrifica o rural e que aumentam o tempo dispon vel para por exemplo aplica o nas outras actividades produtivas 46 188 O PARPA II identifica oito assuntos transversais nomeadamente Ambiente d Seguranca Alimentar e Nutricional e Ci ncia e Tecnologia f Desenvolvimento Rural 189 Estas quest es que s o transversais aos diferentes sectores e a realidade social e econ mica do pa s est o igualmente relacionadas entre si na medida em que as quest es de um dos temas t m import ncia e afecta a abordagem dos
28. ado ainda bem longe do novo mil nio Fig 5 Mulher moendo milho http srodriguez mozambique blogspot com 42 Passando essa tarefa a ser realizada pelo moedor as mulheres por consequ ncia al m de melhorar a qualidade de vida o tempo que passavam nessa ocupa o pode ser destinado a outras actividades Com a implementa o desse projecto o desenvolvimento das comunidades rurais de Mogambique poder ver se incrementado de modo significativo tanto social como economicamente Nesse sentido o produto que se tem por objectivo desenvolver o moedor de milho visa melhorar a qualidade de vida das mulheres das comunidades rurais de Mogambique S o elas as respons veis pela execu o dessa tarefa a qual leva de duas a quatro horas ajudadas pelas criangas este um fato que importante ressaltar j que segundo dados da UNICEF2 cerca de 132 milh es de criangas menores de 15 anos no mundo inteiro trabalham em farmas e planta es o que as priva de acesso educa o adequada sa de e liberdades b sicas Estima se que em Africa existam entre 56 a 72 milh es de criancas a trabalhar na agricultura E a onde o projecto toma mais import ncia apresentando se como possibilidade de ajudar a dar solu o a um grande problema actual 2 2 3 Gastronomia Segundo os dados resultado da pesquisa em livros de cozinha internacional e na internet podemos dizer que o milho um dos elementos mais importantes na alimenta
29. ag o detalhada que descreva o uso do moedor Informag o detalhada sobre o produto com gr ficos e textos manual de usu rio letreiros informativos Explicag o gr fica de cada componente do moedor acompanhada de um texto que descreva a fun o do mesmo Ajuste aos Requisitos da empresa Ajustado ao capital pressuposto da empresa Conveni ncia um produto til para o utente consumidor Satisfac o que visa satisfazer as necessidades do utente consumidor Promove o desenvolvimento sustent vel Oferece ao usu rio uma experi ncia de independ ncia e desenvolvimento Utilizac o de energia mec nica provida pela forca humana mas prevendo o uso m nimo de esfor o mediante a adequa o dos mecanismos 97 CAPITULO 6 PROPOSTA FORMAL 101 6 PROPOSTA FORMAL O objectivo principal propor um dispositivo de mecanismo simples que seja f cil de usar que as pecas de reposic o n o sejam dificeis de conseguir que seja de f cil produc o e sobretudo que a tecnologia com a qual se pretende produzir seja acessivel e esteja disponivel no lugar de poss vel fabricag o 6 1 PROPOSTA INICIAL A ideia inicial constava de uma roda central a se fixaba num dos extremos de uma engrenagem Que atrav s de uma correia que faria funcionar o moedor No outro extremo uma polia faria funcionar o gerador el ctrico como mostrado nas figuras 43 e 44 0 GEMA NELUZ Yin glare Porc se
30. and Inclusive The result of this work is a formal proposal a manual grinder that works through a bicycle without dismissing it as a transportation vehicle This is a gear that fits the bike on the grinder and allows carrying out work in an meaningless amount of time compared to the traditional method used to grind corn Apart from fulfilling this function over the development of the project we realized that this object is also used for threshing and generate electricity taking into account the economic and social conditions of the community concerned Thus this product is one tool developed to support the development of rural communities in Mozambique not only as a low cost corn grinder and consistent with the needs and possibilities of the communities but an alternative to generate electricity a scarce service extremely valuable in these communities Key words Design for Rural Development Appropriate Technology Sustainable Design Force Pedal Bike machines A Michele con mucho cari io por haber sido mi guia y darme toda esa fuerza y templanza AGRADECIMENTOS A minha m e Rosa Mar a e a meu irm o Oscar Daniel por todo o apoio incondicional e por crerem sempre em mim A meus av s Mar a del Carmen e Ricardo que s o minha fonte de inspira o em todo momento Ao programa ERASMUS por esta grande oportunidade Gostaria tamb m de agradecer ao meu orientador Prof Fernando Jorge Lino Alves e ao meu co orientador
31. as da empresa fabricante do produto podem se enumerar os seguintes Baixo custo de produc o Viabilidade do Produto Produto ecol gico 83 5 4 2 3 Comunidade Produto com forte componente social que visa facilitar a vida de pessoas que vivem em condig es de pobreza extrema e que n o t m acesso tecnologia Produto de montagem e utiliza o f cil 5 4 3 Principais metas a atingir Uma vez definido o perfil do produto foram estabelecidas as metas a atingir e o respectivo tempo limite As metas tra adas foram Consolida o da ideia Julho e Agosto Projecto final com valida o Final de Setembro Implementa o do projecto piloto a combinar com a EpDAH Foram ainda tra adas num mbito geral metas a atingir com a utiliza o do produto Redu o de tempos no processo de moagem de milho de 1h Kg a 12min Kg Redu o nos riscos de sa de nas pessoas respons veis pela moagem do milho como calos nas m os e dor cr nica de coluna 5 4 4 Recursos necess rios Nesta fase foram ainda identificados alguns dos recursos necess rios para a implementa o do projecto piloto Investidores para a fabrica o do produto Equipa multidisciplinar como parte da plataforma log stica que tamb m servisse para a apresenta o e demonstra o do funcionamento do produto Um armaz m para a manipula o e armazenamento do produto 84 5 4 5 P blico alvo 5 4 5
32. as e adiciona elementos a objectos de uso dom stico neste caso o moedor vertical Exemplo de adequac es tecnol gicas no pil o para aligeirar a carga de trabalho na realizac o do processo de moagem de cereais Figs 16 e 17 Fig 16 Adequag es tecnol gicas http www sonofthesouth net gt Fig 17 Monjolos A Monjolo de pedal Imagem http picasaweb google com B Monjolo hidr ulico http www serracanastra com br 57 3 5 TIPO DE MOEDORES 3 5 1 MOEDORES MANUAIS Existem tr s tipos de moedores e cada um destes funciona com princ pios de moagem diferentes os tipos de moedores s o os seguintes de Disco de rolos e de martelos a S 8 Organiza o para a Agricultura e a Alimenta o em uma de suas publica es descreve estes tr s tipos de moedores da seguinte maneira 3 5 1 1 Moedores de disco Evolug o das pedras de moer que surgiram no neol tico quando o homem se tornou sedent rio Os moedores de prato s o uma adaptac o das pedras de moer tradicionais que moem o gr o pela constante fricg o Neste tipo de moedor os pratos de metal montam se em um eixo horizontal de maneira que um ou ambos pratos giram e o gr o se m i entre eles A press o entre os pratos governa a fineza do produto e gradua se por meio de um parafuso de m o O gr o m i se finamente at que sai e cai em um saco ou recipiente As partes mais utilizadas s o os pratos Se h
33. assegurar a satisfag o destas necessidades pr prias do objecto se assegura o xito do produto A etapa de desenvolvimento do produto foi baseada no m todo de Ulrich Eppinger 2004 5 2 IDENTIFICACAO DA IDEIA DE NEG CIO A ideia principal tornar menos pesado o trabalho das mulheres no interior do lar levando em conta a prec ria situac o destas comunidades ditas tarefas a maior parte realizadas por mulheres que se convertem em trabalhos pesados Uma das actividades dom sticas que mais tempo e esforco necessita a preparac o dos alimentos com a moagem do gr o de milho que geralmente se faz grupalmente Fig 36 Este processo leva se a cabo para a obteng o da farinha fina a qual se utiliza para fazer uma massa que posteriormente se utilizar para a preparac o de um prato chamado chima Esta tarefa requer duas a quatro horas a ser realizada dependendo da quantidade de farinha pretendida 80 Fig 36 Comunidade moendo cereais Deserto do Saara Imagem http misviaj es 2 E aqui que a ideia do projecto tem sua raiz sobre a qual nos basearemos para desenvolver um moedor mec nico que seja capaz de reduzir consideravelmente a carga de trabalho no processo de moagem do gr o de milho que os mogambicanos usam para a produc o de refeic es O mais importante que o tempo e as energias economizadas com o uso deste produto poder o ser empregues em actividades em prol do desenvolvimento comunit rio 5 2
34. bolts onto the axel rather than the bike trame Now you can add a gear shifter A simple friction This derailleur is upside down and it s position is type is best than an index shifter Use adjust fixed Adjustments are made using the screws ment screws on the derailleur to make sure it se lects all gears without the chain coming off Attach the grinder with clamps to locate it s posi tion before drilling the frame and bolting Aim to Now you can add the 2nd derailleur and the have the chain run as straight as possible grinder The Finished Mill Construction Drawings All dimensions are in millimeters Seat Front View Seat Side View 1 LS in Frame Front View Frame Top View Sub Assembley 1 4 Sub Assembley 2 Sub Assembley 3 About Maya Pedal Maya Pedal is a Guatemalan NGO based in San Andreas Itzapa We accept bikes donated from overseas which we either recondition to sell or we use the components to build a range of Bicimaquinas pedal powered machines Pedal power can be harnessed for countless applications which would other wise require electricity which may not be available or hand power which is far more effort Bicimaquinas are easy and enjoyable to use They can be built using locally available materials and can be easily adapted to suit the needs of local people They free the user from rising energy costs can be used any where produce no pollution and prov
35. c o micro cr ditos para seus projectos de adaptac o de bicicletas e criac o de emprego O objectivo principal desta empresa reduzir a pobreza Na oficina se adaptam bicicletas criando bicicarros Fig 33 que p e se a venda Fig 33 Bicim quinas Cycling Blue A Vendedor de Gelados B Vendedor de Gelo C Bicitaxi Boda Boda http www cyclingoutofpoverty com 74 E um grande projecto que apoia a todos os empreendedores que querem iniciar um neg cio com uma bicimaquina como a da figura 34 COOP BICYCLE A multi funct Fig 34 Bicim quina Cycling Blue http www cyclingoutofpoverty com Bicicleta de Bambu Pais Estados Unidos Ghana y Kenia Este um projecto em conjunto dirigido por Craig Calfree de Calfree Design uma companhia californiana que desenha bicicletas de alta tecnologia e o Instituto da Terra Terra da Universidade de Columbia uma soluc o bastante criativa e a utilizac o de materiais renov veis como o bambu fazem desta bicicleta um produto sustent vel e ecol gico Fig 35 75 Fig 35 Bicileta de Bamb A Construindo uma Bicicleta de Bambu B Testando a Bambu Bike carregando 4 pessoas C Testando a Bambu Bike http www afrigadget com CONSIDERA ES Para tais efeitos levaremos em conta algumas considera es t cnicas Ainda que nossa proposta seja desenvolver um equipamento que seja accionado pela for a do pedal n o usaremos o exemplo de uma bicic
36. c o mocambicana A partir deste cereal faz se uma massa que no sul chamada de ushwa e no centro e norte de chima Fig 8 Esta massa acompanhada por molhos de vegetais tais como a cacana e a mboa e tamb m por mariscos principalmente o camar o O peixe seco tamb m muito usado Fig 6 Chima Prato t pico Mogambique muito rico em mariscos O http aventurafrica blogspot com camar o a lagosta o caranguejo o cava cava ameijoa e as lulas s o alguns dos mariscos que Mogambique exporta para o ocidente Informag o tomada de http www unicef org o dia 3 de outubro 2010 43 Os produtos t picos s o o piripiri gergelim amendoim caju coco etc Nas bebidas existem as aguardentes destiladas como a nipa e a katchulima entre outras Tamb m se fazem cervejas de milho mapira palmeira etc Existem ainda os sumos de caju e canho Maguinha e upshwa s o pratos semelhantes na sua confecg o Maguinha tamb m se chama xima ou caracata feita de mandioca e a upshwa tamb m se chama ugali de farinha de milho Ambos s o pesados e s o melhores quando servidos com um molho a acompanhar Nos tempos dificeis quando falta comida ou dinheiro especialmente na estag o de seca as pessoas comem a xima sem molho ou ent o um pequeno pedago de peixe seco cortado e assado ao lume e medida que o peixe vai cozendo as pessoas sentam se volta da fogueira e comem a xima enquanto o aroma do peixe a
37. casa a imagem que estes pain is d o n o s o necessariamente est ticos devido a suas grandes dimens es Energia e lica Vantagens E uma das fontes mais baratas pode competir em rentabilidade com outras fontes energ ticas tradicionais como as centrais t rmicas de carbono considerado tradicionalmente como o combust vel mais barato as centrais de combust vel e inclusive com energia nuclear se considerarmos os custos de reparar os danos meio ambientais Gerar energia el ctrica sem que exista um processo de combust o ou uma etapa de transformag o t rmica pressup e desde o ponto de vista meio ambienta um procedimento muito favor vel por ser limpo isento de problemas de contaminag o etc Se suprimem radicalmente os impactos originados pelos combust veis durante sua extrac o 67 transformag o transporte e combust o o que beneficia a atmosfera o solo a gua a fauna a vegetac o etc Evita a contamina o ocasionado pelo transporte dos combust veis g s petr leo gas leo carbono reduz o tr fico mar timo e terrestre perto das centrais elimina riscos de acidentes durante esses transportes desastres com petroleiros translado de res duos nucleares etc N o faz necess ria a instala o de linhas de abastecimento canaliza es s refinarias ou as centrais de g s Desvantagens O ar por ser um fluido de pequeno peso espec fico implica fabricar m quinas grandes e em consequ n
38. certeira em relag o a proposta final do moedor manual Geralmente os processos utilizados no desenvolvimento de projectos de design industrial s o desenvolvidos sob uma abordagem multidisciplinar de tal maneira que o designer na maioria das vezes tem de se adaptar a diferentes modelos de trabalho em equipas multidisciplinares Em alguns casos esses modelos s o determinados de acordo com os requisitos espec ficos dos projectos em si esses modelos geralmente s o criados por outras reas de estudo tais como engenharia ou marketing Neste projecto a necessidade em quest o foi detectada pela EpDAH Foi preciso desenvolver uma investiga o em torno da ideia sugerida a de desenvolver um moedor de milho para apoio ao desenvolvimento das comunidades rurais em Mogambique Ent o como um primeiro passo definimos o problema de pesquisa e procedemos formulac o de uma metodologia para desenvolver o projecto 34 1 1 PROBLEMA DE INVESTIGACAO A ideia primordial fazer uma an lise da problem tica em geral sempre partindo do mundo e da cultura da comunidade Atrav s da reflex o e autonomia por parte dos habitantes da comunidade poss vel gerar um sentimento de pertenga s mudangas com a criac o de um produto Ao inv s de resolver temporariamente um problema da comunidade atrav s do design pode se fomentar essa autonomia para que se possam organizar e saber resolver um futuro problema mesmo que recorrendo a conhecime
39. cias caras Sua altura pode chegar a de um edif cio de dez ou mais andares tanto que a envergadura total de suas h lices alcan a a dezenas de metros o que encarece sua produ o Desde o ponto de vista est tico a energia e lica produz um impacto visual inevit vel j que por suas caracter sticas precisa de instala es que normalmente acabam sendo as que mais evidenciam a presen a das m quinas montanhas colinas litorais Neste sentido a implanta o de energia e lica em grande escala pode produzir uma altera o clara sobre a paisagem que dever ser avaliada em fun o da situa o pr via existente em cada localiza o Um impacto negativo o ru do produzido pelo giro do rotor mas seu efeito n o mais acusado que o gerado por uma instala o de tipo industrial de similar entidade e sempre que estamos muito perto dos moedores Tamb m h que ter especial cuidado na hora de seleccionar um parque se nas media es habitam aves pelo risco mortal de impactar se com as h lices ainda que existam solu es a respeito de como pintar em cores chamativas as esp tulas situar os moedores adequadamente deixando corredores para as aves e inclusive em casos extremos fazer um seguimento das aves por radar chegando a parar as turbinas para evitar as colis es 68 4 2 TECNOLOGIAS ALTERNATIVAS Tamb m chamadas tecnologias apropriadas estes conceitos nasceram nos anos 60 Este movimento acompanhou o d
40. cru cozido torrado seco Cap de Moagem 12 Kg por hora Uso Dom stico Cor Cinza Estrutura Met lica Medidas 25 cm largura 58 cm Comprimento 30 cm altura Peso aproximado 20 Kg Pecas de reposic o Dispon veis em lojas de ferragens discos e molas Embalagem Caixa de papel o PATENTE EM APRECIA O 93 Moedor para Gr o de Transmiss o de Engrananagem Fig 42 Fig 46 Imagem de patente de Moedor electrico de trasnsmiss o http www strategiamanufacturas com Voltagem 110 volts Motor 1 3 HP reconstru do Tracc o Quadrado de 1 2 RPM 59 Mecanismo Transmiss o de engrenagem Estrutura Met lica Moedor Estrella acess rio Moagem Milho nixtamal cacau gr o de bico camar o goiaba feij o batata queijo tortilha canela ou grano cru cozido torrado seco Cap de Moagem 8 Kg por hora Uso Dom stico Cor Cinza Medidas 21 cm largura 37 cm comprimento 30 cm altura Peso aproximado 15 Kg Pecas de reposic o Gusano navalhas freio moedor e transmiss o de engrenagem PATENTE EM APRECIAC O 94 5 5 Especifica es do produto Identificar as necessidades dos clientes parte intergral na fase de desenvolvimento do produto As necessidades do cliente apuradas utilizam se para guiar a equipa a estabelecer v pe 11 especifica es gerar conceitos Depois de ter realizado uma investiga o analisado e sistematizado a informa o dos futur
41. da O processo simples j que uma vez que se tem o troco para a fabrica o da pe a principal prossegue se a escavagdo da cavidade do que ser o morteiro tal como se mostra na figura 11 segundo processo corresponde fabrica o do pil o que cumpre a fun o de Fig 11 Fabricando um moedor Imagem foto de Afonso Loureiro socador que n o mais que a talha de um http www aerograma net tronco mais fino que em algumas ocasi es mais fino no meio Particularmente em meu ponto de vista me parece que para que o usu rio em sua grande maioria mulheres tenha uma maior firmeza ao segurar este objecto BA E 7 Este processo mais simples e mais r pido que o anterior tal como se mostra na figura 12 O tamanho do morteiro se define dependendo do uso que se dar a ele melhor dizendo dependendo do tipo de cereais ou sementes que se quer moer as dimens es variam entre 30 a 70 cm Fig 12 Fabricando um moedor Imagem foto de Afonso Loureiro http www aerograma net 54 3 4 MOAGEM EM AMERICA HISTORIA E EVOLUCAO Desde o come o da civiliza o o homem se beneficia de distintos tipos de cereais para fabricar o p o p o que foi variando segundo as zonas e as culturas dos diferentes povos Provavelmente o m todo de moagem mais primitivo tenha sido o emprego de duas pedras mais ou menos duras planas e polidas nas quais eram esmagados os cereais at se conseguir
42. das Coment rios menor que o moedor descrito no estudo de caso Princ pio de moagem Atrito 60 Processamento Apto para a maioria dos cereais e gr os Fonte de energia Manual Capacidade 225 270 kg h Aplic vel Propriedade de um cliente individual ou de uma cooperativa Coment rios Este moedor fabricado na ndia funciona especialmente apropriado para a moagem fina Princ pio de moagem Atrito Fig 22 Moinho de pedra Dandekar http www fao org Produto Moedor manual para nixtamal e graos Marca Estrella Apresentag o Em cor vermelha e aluminio Caracter sticas Fabricado em ferro fundido Pintura em p aplicada em forma electrost tica Discos de moagem em ligas de ferro de alta resist ncia ao desgaste com revestimento de estanho garantindo a higiene total dos alimentos processados Parafusos e discos estanhados totalmente Princ pio de moagem Atrito Fig 23 Moedor Manual caseiro http maquinasgonzalez com 61 3 5 2 Moedores El ctricos Os equipamentos el ctricos mais utilizados para a moagem s o classificados em quatro tipos moedores de discos moedores de martelos moedores de rolos e moedores combinados Moedores de disco 3 5 2 1 Moedor de Disco Geralmente usado para moagem de granulac o fina s o pequenos e de dif cil regulagem Fig 24 Fig 24 Exemplos de moedores de disco http www acemo com 3 5 2 2 Moedor de Rolos Mais utilizado na moage
43. des do uso de energias renov veis 66 4 2 TECNOLOGIAS nenne 68 4 2 1 Aplica es de Tecnologias Alternativas na Am rica 69 4 2 2 Aplica es de Tecnologias Alternativas na Africa 71 5 DESENVOLVIMENTO DO PRODUTO 1 eerte ene 79 SUA INTRODUGCUANU toccare bh obra o 79 5 2 IDENTIFICA O DA IDEIA DE NEG CIO eee 79 5 2 1 Conceito Adop o da ideia iiie ta 80 SS MO TIN ME AO eisen 81 5 4 DECLARA O DA MISS O LS e Ess ki iei LA e oe E 81 XA l Descricao de Produto Ss a RE 8l 21 2 Proposta de Bebe HORIS ls uralten 82 3 421 COMES X E 82 3422 dii eost tl ir Dd 82 3423 Comunidade iA asado ak 83 34 3 Frineipaismelasa ooa adden d sap A IN 83 54A Recursos NECESSANIOS ui rara a Di aa La ao 83 Dub NO 84 Souk Mercado PEIIAETIOS o oio eese tb epo EE ede nda 84 5 4 5 2 Mercado Secundario 84 ACOSTA CO aos deu a 84 SAA Stakeholders uu Ioui ea ds bi es 84 A 85 5 4 9 Concorr ncia direct ioo cei rito i eoa oed instat sii oia 89 54 10 Concorr ncia mdirecta si ee 89 DA OM Moedores it dd dd ds dto de ado do 89 5 4 11 NCeSSOLIOS ser ES a a DU E e CD T A LR IS 89 DAL Pate E Scout E 90 5 5 ESPECIFICA ES DO PRODUTO 2 94 6 PROPOSTA FORMAL ae ee eek 101 6 1 PROPOSTA I
44. dor el ctrico de correia http www strategiamanufacturas com sees nennen rennen 91 41 Imagem de patente de Moedor el ctrico de correia http www strategiamanufacturas com sees nennen nennen nenne 92 42 Imagem de patente de Moedor el ctrico de transmiss o http www strategiamanufacturas com sees enne 93 43 Esbo os da proposta nie ans en en 101 44 Esbogos da proposta inicial A Vista Lateral B VistaSuperior C Perspeeiva an ala 101 45 Vista lateral da primeira proposta ies anne is 102 Fig Fig Fig Fig Fig Fig Fig Fig Fig Fig Fig Fig Fig Fig Fig Fig 46 Vista em perspectiva da proposta inicial foi modificada se substituiu por um rolo como os utilizados nos bancos de treinar 102 47 Esbo o em perspectiva da proposta final 103 48 Modelo em 3D da proposta final e enne enne 103 49 Vista lateral da proposta Dea ade 104 50 Vista superior da proposta final Esta vista serve para dar nos uma ideia das dimens es gerais do dispostirVOo ne dana dee RO 104 51 Vista de traseira da proposta nal Luces RII es unbe 104 52 Vista em perspectiva da proposta inicial Nesta vers o a roda foi substituida por um sistema semelheante aos utilizados nos rolos de treino para ciclismo 105 53 Detalhe do funcionamento do Motel O
45. dores mec nicos manuais e para o qual se conta com um protector de l mina que proteja ao utente na parte onde se encontra a flecha e o sem fim Sem imagens Fonte http www patentesonline com mx molino electrico triturador de granos domestico 39994 html 91 Debulhador el ctrico de correia Fig 40 Fig 40 Imagem de patente de debulhador electrico de correia http www strategiamanufacturas com Voltagem 110 volts Motor 1 3 HP reconstru do Tracc o Quadrado de 1 2 EN prato girat rio RPM 85 Mecanismo Duplas roldanas e correia Debulhador Debulhador Manual marca Black Debulha Sabugo Debulha e separa Gr o e espiga Cap Debulhador 10 Kg por hora Uso Dom stico Cor Cinza Estrutura Met lica Medidas 25 cm largura 58 cm comprimento 30 cm altura Peso aproximado 25 Kg Garantia 3 meses por defeito de fabricac o Pecas de reposic o Dispon veis em loja de ferragens debulhador completa Embalagem Caixa de papel o PATENTE EM APRECIA O 92 Moedor El ctrico de correia para gr o Fig 41 Fig 45 Imagem de patente de Moedor electrico de correia http www strategiamanufacturas com Voltagem 110 volts Motor 1 3 HP reconstru do Tracc o Quadrado de 1 2 EN gusano RPM 85 Mecanismo Duplas Poliass e correias Moedor Estrella acess rio Moagem Milho nixtamal cacao gr o de bico camar o goiaba feij o batata queijo tortilha ou Gr os
46. e fixo o outro se coloca em paralelo por meio de Molino de rodillo umas molas ajust vel de modo que a separag o e por Fig 19 Moedor de Rolos www fao org 59 outro lado a textura da moagem possa ser adaptada Os moedores de rolo em geral operam em s rie cada um produz uma farinha de gr o mais fino Existe uma distin o entre os elementos que interv m em cada etapa Apesar dos pequenos moedores de rolo estarem dispon veis a tecnologia utilizada acaba por ser demasiado sofisticada e custosa para a populag o rural e em geral encontra se nas reas urbanas para a produg o de farinha de trigo e milho O farelo e o g rmen s o utilizados para a alimentac o animal ILO JASPA 1981 A seguir apresentamos uma s rie de moedores mec nicos manuais de uso tradicional Fig 20 Moedor Ndume http www fao org Fig 21 Moinho de disco Atlas N 1 http www fao org Processamento Milho Fonte de energia Manual Capacidade 20kg h Aplicavel Agricultor de pequena escala Requerimentos para a fabricag o Trabalho em l mina de metal soldado os discos dever o ser fundidos Coment rios Se fabrica em Kenya mas tamb m de pode produzir localmente N o recomendado para a moagem fina Princ pio de moagem Atrito Processamento Grano seco Fonte de energia Manual Capacidade 7 9 kg h Aplic vel Agricultor de pequena escala Requerimentos para a fabricag o Pecas fundi
47. e se encaja la bicicleta y posibilita realizar un trabajo en menos tiempo si se compara con el m todo tradicional para moler el m s este tiempo es insignificante adem s de cumplir con esa funci n a lo largo del desarrollo del proyecto percibimos que el dispositivo sirve tambi n como desgranador y para generar electricidad tomando en cuenta las condiciones econ micas y sociales de la comunidad en cuesti n de esa forma este producto desarrollado buscar ser una herramienta de apoyo para el desarrollo de las Comunidades Rurales en Mozambique no solamente como moledor de ma z de bajo costo y coherente con las necesidades y posibilidades de las comunidades sino como alternativa de generar energ a el ctrica servicio escaso y valioso en estas comunidades Palabras clave Disefio para el Desarrollo Rural Tecnolog as Apropiadas Disefio Sustentable Fuerza de pedal Bicim quinas ABSTRACT Despite the great scientific advances that we have today little is invested in the development of technologies against poverty This is one of the biggest problems of our society The negative consequences of the economic model of globalization are innumerous some of the most serious ones are poverty and pollution These mainly affect people living in rural communities in extreme poverty in developing countries Before this problem we have to respond with creative inclusive proposals in a social perspective This way it is possible to effectively suppor
48. ectivo de preservar a cultura gastron mica mexicana Podemos dizer ent o que hoje em dia o uso do metate e inclusive do moedor manual ja n o indispens vel a interven o do ser humano no processo de moagem de milho m nimo A introdug o de moedores el trico e moedores industriais fizeram com que esses objetos sa ssem do uso di rio DIMENSAO CIENT FICA E T CNICA FUNCIONALIDADE A fun o principal do moedor manual facilitar a obten o de farinha ou massa a partir de cereais Poss veis Usos e Ambitos de Aplicac o Aplicac o 126 Lares Neste mbito ainda utilizada para a prepara o de alimentos Neg cios Neste mbito substituiu se o uso do moedor manual por um moedor el ctrico Utilidade ou Frequ ncia de Uso com Relac o a Satisfac o da Necessidade Este objecto t cnico est ligado em propor o directa com a satisfa o da necessidade detectada porque todos os habitantes desta comunidade com excep o do chefe da tribo desenvolvem este trabalho de forma tradicional a m o Este trabalho pode levar de duas a quatro horas para ser realizado depende da quantidade de farinha que se deseja obter ESTRUCTURA Pe as e esquemas de montagem 19 23 ec 22 1 17 14 1 od MC 8 F 4o de C49 a g 16 15 om gt 20 4 Pe as Corpo do Moinho 1 e Parafuso da Manivela 5 Bragadeira 7 Parafuso da Bragadeira 8 e Arr
49. es de Pesquisa MOA MSU Equipa de Pesquisa Intermediate Technology Development Group 1998 Procesamiento de Cereales 118 Intermediate Technology Development Group United Nations Development Fund for Women 2da Ed Lima copyright ITDG 503 U42 1998 2 NOVEMBER Andr s 1990 Nuevas Tecnolog as y Transformaciones Socioecon micas Manual de Nuevas Tecnolog as Madrid Ediciones IEPALA Instituto de Estudios Pol ticos para Am rica Latina y Africa ISBN 84 85436 95 4 PAHL Gerhard y BEITZ Wolfgang Engineering Design A systematic approach 5 Edicion Inglaterra Springer 2007 ISBN 3 540 19917 9 SACHS Jeffrey 2005 O Fim da Pobreza Lisboa Editora Casa das Letras ISBN 9789724616346 ULRICH Karl T EPPINGER Steven D 2004 Dise o y desarrollo de productos Tercera Edici n Editorial McGraw Hill ISBN 0 390 79119 9 VEZZOLI Carlos MANZINI Elio 2005 O desenvolvimento do productos sustent veis S o Paulo Editora da Universidade de S o Paulo ANEXOS ANEXO A AN LISE T CNICA DO OBJETO 121 123 AN LISE T CNICA DO OBJETO MOEDOR MANUAL NDICE ASPECTO HIST RICO SOCIAL ORIGEM EVOLUCAO IMPACTO SOCIAL REPERCUS ES DIMENSAO CIENT FICA E T CNICA 1 FUNCIONALIDADE FINALIDADE PELA QUAL FOI CONSTRU DO POSS VEIS USOS E MBITOS DE APLICACAO UTILIDADE O FREQUENCIA DE USO COM RELACAO A SATISFACAO DA NECESIDADE 2 ESTRUTURA IDENTIFICACAO DAS PARTES QUE COMPOEM O
50. esenvolvimento de pa ses em vias de desenvolvimento e permitiu inova es em campos t o distintos como o uso de energias renov veis eleva o e conservag o de gua tratamento de residuos t cnicas agr colas florestal aqu fero e pesca processamento dos produtos agr colas e produc o de alimentos t cnicas artesanaiss de constru o de vivendas sa de 2 Um meio eficaz para a produ o de energias alternativas mediante o uso de tecnologias alternativas estas s o caracterizadas por serem tecnologias sustent veis e a baixo custo segundo Giu Bonsiepe 1992 p 80 opina sobre as tecnologia alternativa que Trata se de contra correntes sa das da crise ambiental e da revolta contra alienac o na sociedade industrialmente avangada v rias vezes definida como tecnologia macia soft technology tecnologia radical radical technology tecnologia com impacto reduzido low impact technology tecnologia popular peoples technology tecnologia libertadora libertatory technology Nesta rea o designer industrial tem um papel importante no progresso de uma sociedade o qual atrav s de um projecto de designer n o s consegue satisfazer uma sociedade sen o lhes oferece uma oportunidade de elevar o nivel dos utentes dando lhes a oportunidade de adquirir autonomia Sobre o exerc cio da profiss o de designers industriais neste mbito Gui Bonsiepe 1992 p 80 susten
51. ide healthy exercise We make water pumps mills tile makers nut shellers blenders for making soaps and shampoos as well as food products trikes trailers and more In Guatemala We have a busy workshop staffed by locals and by volunteers from around the World As well as building Bicimaquinas we offer a bike repair service and sell used bikes The project is managed by Maya Pedal founder Carlos Marroquin a skilled en gineer and the inventor of many Bicimaquinas We also work with a number of local partners NGO s agricultural cooperatives and organic producers Internationally We are supported by a number of international organizations We also accept volunteers with a range of skills and interests Contact us for more details www mayapedal org mayapedal amp hotmail com Instructions by Henry Godfrey henry laikadesign net
52. ilho em Maputo o restante em sua maioria o adquirem em gr o para depois mo lo de maneira tradicional O Pil o um objecto dom stico de uso comum na cozinha africana no sul de Mo ambique este um dos objectos normalmente oferecido aos rec m casados noivos no dia seguinte ao casamento em uma cerim nia chamada xiguiane Fig j Cabe ressaltar que a maioria dos pa ses da Africa Negra utilizada a mesma t cnica para a moagem de cereais de igual Fig 7 Xiguiane entrega de presentes http group xiconhoca com portugu s brasileiro portugu s europeu portugu s mo ambicano Machamba Uma fazenda ou quinta ou machamba um im vel ou terreno b sico para a pr tica da agricultura e da pecu ria Fazenda e herdade s o tamb m termos comuns para este tipo de terrenos http pt wikipedia org wiki Machamba acessado no dia 9 de setembro de 2010 Relat rios Preliminares de Pesquisa MINISTERIO DA AGRICULTURA Dire o Nacional de Economia Agr ria Pag 5 http pt wikipedia org acesso em 10 de junho 2010 52 maneira este trabalho na maioria dos casos desenvolvido pelas mulheres na figura 8 temos mulheres angolanas a moer milho com uma t cnica parecida Na figura 9 podemos observar mulheres da regi o de Mali no oeste africano moendo paingo ainda que as dimens es do moedor mudem podemos afirmar que o princ pio de funcionamento o mesmo NA f 1
53. imenta o Explora o Infantil e Sa de Nesse sentido pensou se no seguinte projecto um moedor de milho desenvolvido por mim estudante do Mestrado em Design Industrial da Universidade do Porto em parceria com a Organiza o N o Governamental ONG Engenharia para o Desenvolvimento e Assist ncia Humanit ria EpD AH com o objectivo de facilitar a vida das pessoas que habitam nas zonas rurais de Mo ambique diminuindo o seu esfor o f sico correspondente a este trabalho Os benef cios da implementa o de Tecnologias Apropriadas s o imensos principalmente com a utiliza o destas tecnologias o utente adquire uma autonomia que se apresenta como uma solu o alternativa ao suprimir o uso de combust veis fosseis Isto apresenta se como uma solu o alternativa perante este problema evitando a emiss o de CO2 Como Designer o desenvolvimento de um produto al m de ser uma obra de trabalho de Design Industrial constitui uma proposta integral para a solu o de uma determinada problem tica portanto o resultado deste trabalho divide se em dois componentes Funcional e Inclusivo O resultado deste trabalho uma proposta formal de um moedor manual que funciona atrav s de uma bicicleta sem descart la enquanto meio de transporte Trata se de uma engrenagem que encaixa a bicicleta no moedor e possibilita realizar um trabalho num tempo insignificante se comparado com o m todo tradicional utilizado para moer o milho Al m de cump
54. las comunidades rurales de Mozambique es una de las grandes dificultades que condicionan su desarrollo De este problema derivan otros no menos graves como por ejemplo Educaci n Alimentaci n Alimentaci n Explotaci n Infantil y Salud En ese sentido se pens en el siguiente proyecto un moledor de ma z desarrollado por m estudiante de la Maestr a en Disefio Industrial de la Universidad de Porto en conjunto con la Organizaci n No Gubernamental EpDAH que facilitara la vida de las personas que habitan en las zonas rurales de Mozambique disminuyendo el esfuerzo f sico correspondiente a esta labor los beneficios de implementaci n de Tecnolog as Apropiadas son muchos el beneficio principal que los usuarios reciben con la utilizaci n de este tipo de tecnolog as es la adquisici n de autonom a con la cual al suprimir el uso combustibles f siles se presenta como una soluci n alternativa ante esta problem tica evitando las emisiones de CO2 Como Disef ador el desarrollo de un producto adem s de ser una obra de trabajo de Disefio Industrial es una propuesta integral para la soluci n de una determinada problem tica por lo tanto el resultado de este trabajo se divide en dos componentes Funcional y Inclusivo La resultante de este trabajo de investigaci n es una propuesta formal de un moledor manual que funciona por medio de una bicicleta sin descartarla como medio de transporte se trata de un sistema de de engranes en la qu
55. lemento era muito importante completando o processo integral da fabricag o de farinha de milho debulhar e moer O segundo e ltimo elemento adicionado foi um pequeno gerador de electricidade apercibi me que a falta de electricidade uma situa o agrave nestas comunidades e aproveitando o projecto inicial acrescentei no mesmo uma proposta de gerador de electricidade Portanto estas s o algumas considerac es a respeito deste interessante projecto com o qual me sinto satisfeito de ter participado e aguardo com espectativa de que num curto espa o de tempo possa ser implementado pois estou seguro que ser de grande valor para as comunidades rurais de Mo ambique Espero que tamb m que possa servir de incentivo a outros designers e s pr prias comunidades estimulando a autonomia na resolu o de dificuldades quotidianas REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS 117 REFER NCIAS BIBLIOGR FICAS Bibliograf a de base LVAREZ F Javier Llaneza 2008 Ergonom a y psicolog a aplicada Manual para la formaci n del especialista 11 Ed Valladolid Editorial Lex Nova S A ISBN 978 84 9898 043 1 BONSIEPE Gui 1992 Teoria e pr tica do design industrial 1 Ed Portuguesa Lisboa Ed Centro Portugu s de Designer ISBN 972 9445 02 8 BUCHER Frangois 1991 Tecnologia Alimentaria y Agroind stria Rural Doc Esp 5 RETADAR CELATER IICA Cali 106 p Governo Rep blica de Mo ambique 2006 Plano de ac o par
56. leta comum para demonstrar e comprovar o funcionamiento do nosso moedor ao inves disso para justificar a funcionalidade do equipamento consideraremos como princ pio de funcionamento o de uma bicicleta est tica j que o funcionamento do nosso equipamento similar ao desta como j sabido o ser humano possui uma maior capacidade de for a muscular nas pernas Em todo caso se decid ssemos adicionar esta fun o de gerador de electricidade uma hipotese ser a usarmos um gerador como os que se utilizam nos moedores de vento posto que estes requerem menos rpm CAPITULO 5 DESENVOLVIMEN TO DO PRODUTO 79 DESENVOLVIMENTO DO PRODUTO 5 1 INTRODUCAO No mbito da dissertag o do mestrado em Design Industrial foi me colocado o desafio de desenvolver um produto para apoio ao desenvolvimento das comunidades rurais de Mogambique A ideia principal seria conceber um moedor de milho a baixo custo adaptado ao contexto social cultural e econ mico destas comunidades A situac o de pobreza extrema e a desigualdade econ mica e social dificultam estas comunidades no acesso tecnologia nestas circunst ncias a implementag o da forga humana para o desenvolvimento das tarefas dom sticas aumenta radicalmente Durante o desenvolvimento deste projecto ressaltaram alguns aspectos fundamentais de grande relev ncia dos quais se sobressaem a efectividade como elemento principal a versatilidade e o prego final de maneira que ao
57. m de cereais em uso caseiro o moedor de rolos fornece um produto de textura mais uniforme Dois ou mais cilindros pesados giram em direcg es contr rias Fig 25 a velocidades iguais ou diferentes Particulas na alimentag o s o submetidas a for as de compress o A dist ncia entre os rolos que giram em sentidos opostos regul vel e deve ser ajustada s condi es da mat ria prima da torrefacc o e do pr prio sistema de extracc o mais utilizado nos Estados Unidos Discharge x High Scroper speed Fig 25 Exemplos de moedores de rolos http www ufrgs br 62 3 5 2 3 Moedor de Martelos Produzem um material mais fino que o moedor de rolos Para moagem de cereais destinada extrac o de p sol vel o moedor de rolos o mais indicado sendo tamb m utilizados os moedores de facas e martelos e os de disco Normalmente os moedores de facas e martelos apresentam melhores resultados do que os de disco para este fim Um rotor de alta velocidade gira no interior de uma capa cil ndrica No exterior do rotor acoplada uma s rie de martelos nos pontos de articulac o O material se rompe pelo impacto dos martelos e se pulveriza ao passar por uma esteira na abertura entre os martelos e a capa Fig 26 Fig 26 Moedor de martelos http www manfredinieschianchi com CAPITULO 4 ENERGIAS RENOVAVEIS E TECNOLOGIAS ALTERNATIVAS 65 4 ENERGIAS RENOVAVEIS E TECNOLOGIAS ALTERNATIVAS Este cap
58. menta o dispositivo mec nico e o faz girar avan ar retroceder etc Princ pios da Ci ncia Toda m quina composta est constru da por m quinas simples neste caso s o as seguintes Princ pio Onde se manifesta Parafuso sem fim Este mecanismo nos permite abastecer de cereal as molas Plano inclinado No propulsor para o processamento dos alimentos Bielae manivela Serve para realizar o movimento girat rio das molas Engranagens Na manivela quando faz girar a molas mediante as quais com a fric o 131 gerada entre estas m i se o cereal Propostas de Inovac o Proposta Poss vel Aplicac o Incluir um sistema de pedais para o funcionamento do moedor com Mec nica este sistema o usu rio faria menos forga e desempenharia sua tarefa em um per odo de tempo mais curto que o que habitualmente tarda ANEXO B PUBLICIDADE DO MAIZE SHELLER 133 SUORNIOSIFI DMEQO MAMA abual y 7 1 eusniy uio2 suonnjososj A jeqo B zy ojui 068 V8 957 SSZ MOU SN J9B JUOS papnpu jou sp s g By Asyewixosdde sybiam yy sul Buiddius snid 09 e ud Ja 9ys sz ew pejeMod ejo oIg a Ang lt 1030J 1810 YUM S JOM yd ym 1ejdepe jes JeAtun no 0 Buiysepe Aq sajejado Jajjays eu jsuuej BuuoquBreu Buraas Aq Aauow pue sssuisng e pes syyoid ayesauag isajnum
59. mento acesso f sico e econ mico a uma quantidade suficiente de alimentos inofensivos nutritivos e aceit veis num contexto cultural determinado para satisfazer as suas necessidades alimentares e as suas prefer ncias em rela o aos alimentos a fim de levar uma vida activa e saud vel As quatro componentes 47 de a seguranga alimentar e nutricional s o a disponibilidade a estabilidade do abastecimento o acesso e a utilizag o de alimentos 211 Seguranga alimentar n o deve ser interpretada num sentido restritivo que a equaciona em termos de um pacote m nimo de calorias prote nas e outros nutrientes espec ficos A adequag o do conceito tamb m se refere seguranga do alimento nao contaminag o qualidade diversidade sustentabilidade das pr ticas produtivas e ao respeito das culturas alimentares tradicionais 232 Existem pelo menos cinco factores determinantes do desenvolvimento rural a Um dos eixos cruciais no desenvolvimento a ntima interdepend ncia entre as comunidades rurais os centros urbanos e o mercado global a qual se insere numa economia nacional aberta ao mundo Em outras palavras o desenvolvimento econ mico e social das reas rurais n o sin nimo de desenvolvimento agr cola o padr o de vida da fam lia rural depende da complexa relag o entre a produg o familiar e trabalho assalariado agr cola e n o agr cola b A populag o rural pobre s conseguir romper o ciclo vicioso da p
60. nhas molhos e moagem de uma grande infinidade de alimentos como os colorantes a base de terras no mundo inteiro encontra se varia es infinitas do que poderia ser um dos instrumentos mais antigos do homem Esta pedra vulc nica talhada foi empregada pelas antigas culturas precolombinas mexicanas Usava se para moer gr os e especiarias para a cozinha e para fazer mole ou por exemplo triturar o milho at convert lo em massa usando um pouco de gua para depois fazer tortilhas Ao final do s culo XX devido principalmente a modernizac o incorporac o de electricidade de v rias comunidades ind genas e a inveng o do liquidificador e do moedor 125 el ctrico industrial o uso do metate foi visto como algo antiquado e ao mesmo tempo como um s mbolo de pobreza e marginalizag o o que o levou a entrar em desuso IMPACTO SOCIAL O impacto que teve o moedor no surgimento da sociedade desde a sua inveng o foi muito importante pois facilitou a moagem do milho de uma forma r pida eficiente e simples ja que anteriormente realizar esse processo com o uso de metates era lento e ainda ao princ pio o uso destes novos aparatos era de dif cil acesso para a maioria das comunidades pouco a pouco foi se fazendo de uso comum no restante dos lares REPERCUS ES Apesar de o metate continuar sendo usado para outros fins gastron micos a moagem de milho j n o o seu principal fim quer dizer somente se utiliza com o obj
61. nte interdepend ncia mas n o menos desigualdade crescente entre sociedades ricas e pobres incluindo o Norte y Sul e o fracasso relativo ou absoluto dos grandes projectos intergovernamentais de coopera o internacional As ONG s t m vindo a ganhar terreno no dom nio da coopera o para o desenvolvimento Estas organiza es trabalham com o firme prop sito de melhorar as condi es e a qualidade de vida de pessoas em situa o de pobreza extrema em situa o de cat strofe zonas de guerra seja qual seja a necessidade ou car ncia de algumas popula es em particular estes organismos actuam sob una perspectiva humanit ria e sem fins lucrativos Dentro deste contexto se desenvolve o papel da EpDHA como a maioria das ONG s numa tentativa de levar solu es onde as ac es e programas do estado n o puderam chegar em ocasiones conflitos de interesse pol tico ou econ mico ou por falta de capacidade de alguns governos Esta ONG a qual colabora a AMI Associa o M dica Internacional trabalha sob uma perspectiva tica e humanit ria conscientes do valor da coopera o para o desenvolvimento Le Magadoux Agnes Roca Deodoro Las ONG y la Cooperaci n para el Desarrollo Departamento de Informaci n Relaciones P blicas y Publicaciones Cruz Roja Espa ola P g 7 ISBN 84 505 8336 5 40 de pa ses subdesenvolvidos e com o compromisso de aplicar os conhecimentos da Engenharia para o Desenvolvimento c
62. ntos de terceiros como o designer Foi necess rio conhecer o modo de vida das pessoas da aldeia como era o seu sistema de organiza o a sua gastronomia e o uso da farinha de milho como um dos pontos mais importantes Tamb m foi preciso investigar as t cnicas de como a conseguiam as ferramentas e modo de fabrica o de um moedor de milho levando em conta as condi es de vida condi es sociais e econ micas das comunidades rurais dessa zona para assim conhecer a realidade dos habitantes desta comunidade condig es da agricultura de trabalho etc 1 2 OBJETIVOS Conhecer a realidade em que vivem as pessoas das comunidades rurais de Mocambique os aspectos referentes utiliza o da farinha de milho e do moedor de milho assim como os processos que utilizam Investigar as t cnicas ferramentas e modo de fabrica o de um moedor de milho levando em conta as condig es de vida condig es sociais e econ micas dessas comunidades rurais de Mocambique Desenvolver um moedor de cereais a baixo custo e para as comunidades rurais de Mogambique adaptado ao seu contexto social e econ mico 1 3 METODOLOGIA Estudo das condi es e caracter sticas de uma comunidade rural espec fica de Mo ambique atrav s de discuss o atrav s de fotografias e an lise de elementos proporcionados pela EpDAH a p s de um estudo de campo realizado por eles 35 Numa segunda etapa foi realizado um estudo sobre moedores tipos de m
63. o tanto gr fica como textual s o provenientes da internet 5 4 10 Concorr ncia indirecta Entendemos como concorr ncia indirecta os moedores industriais e ou comunit rios e alguns outros moedores existentes no mercado Ainda que o nosso p blico alvo n o sejam os usu rios destes servi os ou consumidores destes produtos existentes n o deixam de representar um risco para o xito e a viabilidade deste produto 5 4 10 1 Moedores 5 4 11 Acess rios Estrutura em metal Moedor Debulhadora Motor gerador de electricidade Fixadores Correia e corrente 90 5 4 12 Patentes Ainda que haja uma grande variedade de produtos deste tipo desenvolvidos com caracter sticas e fun es similares chamados bicim quinas n o existem patentes inscritas no entanto encontramos algumas patentes dos acess rios que vamos utilizar PATENTES ENCONTRADAS T tulo da Patente Moedor el ctrico triturador de gr os dom stico Solicitude 9400101 Inscrig o de patente M xico Palavras chave dom stico triturador de gr os sem fim possam girar se moedor dom stico gr os Resumo A presente inven o refere se a melhorias de um moedor dom stico triturador de gr os no qual que interv m um moinho manual melhorado e acondicionado para que mediante um motor el ctrico atrav s de flechas e um sem fim possam girar os discos triturando os gr os sem necessidade da forga humana como tradicional nos moe
64. o e tempo poss vel para a instalag o Materiais leves e estruturais Desenho de pe as com pouca ou nenhuma resist ncia inser o favorecendo ngulos para guiar o encaixe das partes Poucos parafusos Minimizar n meros de elementos de uni o e seus componentes O usu rio n o carrega o peso do produto Este encontra se apoiado no ch o Informa o detalhada ao usu rio sobre a montagem Manual de montagem e funcionamento desenvolvimento infogr fico Armazenamento F cil acesso s pe as O usu rio s encarrega se da limpeza Formas simples sem arestas nem pontas Optimiza o do desempenho do produto Qualidade do produto ao longo da sua vida til 96 M dulos sim tricos que n o se desajustam Utilizag o de materiais resistentes abras o por contacto continuo Receptor para a mat ria prima processada Versatilidade e Inovag o do produto Constitu do por m dulos Ecol gico e ambientalmente sustent vel Capacidade de incorporar v rias fun es com o mesmo objecto Regulador da granulometr a Processos de Manufactura Processos de manufactura que se possam realizar no pa s ou de prefer ncia na regi o Minimizag o do n mero de elementos de uni o e de seus componentes Reduc o na quantidade de partes Uniformizar e minimizar processos de manufactura de cada componente Uniformizar componentes materiais e uni es Inform
65. o mesmo tempo como um s mbolo de pobreza e marginaliza o o que o levou a entrar em desuso Entre os grupos feministas o metate foi visto como um s mbolo de domina o e tamb m por esses motivos foi que seu uso se reduziu dramaticamente ao ponto de que em quase todas as cidades essa t cnica ind gena de moagem deixou de existir N o podemos deixar de mencionar uma excep o particular j que o processo manual de moagem de cereais em pa ses como Estados Unidos e alguns outros da Am rica do Sul Em pa ses como Brasil se realizava de maneira diferente em Venezuela e Col mbia a utiliza o do moedor vertical de madeira igual ao utilizado nas culturas africanas A inclus o S nchez Flores Ram n Historia de la tecnolog a y la invenci n en M xico Introducci n a su estudio y documentos para los anales de la t cnica M xico Fomento Cultural BANAMEX A C 1980 p 390 56 desta t cnica se fez presente depois das coloniza es europeias e se originou com a importag o de escravos de raga negra Em quest o tecnol gica o moedor vertical teve algumas interven es e surgiram algumas propostas em sua maioria foram muito rudimentares e pouco eficientes portanto n o tiveram grande transcend ncia por exemplo no Brasil o resultado da evolu o do pil o foi ou monjolo Nas seguintes figura podemos observar o engenho humano em uma tentativa de fazer menos pesadas as actividades no trabalho desenvolve idei
66. o n o governamental P g P gina PARPA Plano de Acc o para a Reduc o da Pobreza Absoluta PIL O um utensilio culin rio essencial na cozinha africana com as mesmas fun es de um almofariz Render Representag o gr fica digital realizada atrav s de programas de desenho 3D Rhinoceros Solidworks 3D Studio Max AutoCAD entre outros SIDA S ndrome de Imunodefici ncia Adquirida LISTA DE FIGURAS E TABELAS Eig Tl Proessso de Destaca 29 Fig 2 Contexto Geogr fico http www niaid nih gov eene 40 Fig 3 Escola rural da localidade de Malonguete arquivo 40 Fig 4 Machamba da Localidade de Malonguete arquivo 41 Fig 5 Mulher moendo milho http srodriguez mozambique blogspot com 41 Fig 6 Chima Prato t pico http aventurafrica blogspot com eee 43 Fig 7 Xiguiane entrega de presentes http group xiconhoca com eee 51 Fig 8 Moendo Milho Angola http www angolabelazebelo com 52 Fig 9 Mulheres Moendo Milho Mali www portalsanfrancisco com br 52 Fig 10 Mulher mo ambicana moendo milho arquivo EpDAH eee 52 Fig 11 Fabricando um moedor foto de Afonso Loureiro http www aerograma net 53 Fig 12 Fabricando um moedor foto de
67. obreza se contribuir e beneficiar do crescimento econ mico nacional c O ritmo do desenvolvimento rural depende directamente do n vel do investimento concentrado no fomento do capital rural nomeadamente humano financeiro comercial intelectual e social e d O investimento p blico deve dar prioridade ao desenvolvimento da capacidade produtiva rural infra estruturas e servigos b sicos e institucionais CAPITULO 3 ESTUDO DAS T CNICAS TRADICIONAIS DE PRODUC O DE FARINHA DE MILHO 51 3 ESTUDO DAS T CNICAS TRADICIONAIS DE PRODUCAO DE FARINHA DE MILHO Para a formulac o da proposta final foi muito importante conhecer o uso e sobretudo as t cnicas tradicionais de produ o da farinha de milho ja que a an lise desta informac o deu nos os dados necess rios para o desenvolvimento da proposta final 3 1 MOAGEM NA FRICA fus s 4 PEE D Nas zonas rurais da Africa para quem nao tem machamba propria a aquisic o do milho em gr o utilizado para a alimenta o um dos h bitos mais comuns no consumo deste cereal j que comprar a farinha j processada custa caro Devido situa o econ mica das pessoas esta maneira mais econ mica de conseguir este complemento aliment cio Em um dos Relat rios preliminares de pesquisa sobre quem come milho em Maputo realizado pela Direc o Nacional de Economia Agr ria da Rep blica de Mo ambique indicam que menos de 3 das fam lias n o consomem m
68. oedores t cnicas ferramentas e processos necess rios para a fabricac o dum moedor de milho Como terceira etapa foi feita uma an lise sobre a melhor hip tese de cruzar as necessidades da comunidade estudada com o estudo sobre o moedor a fim de desenvolver numa quarta etapa um moedor pensado para satisfazer as necessidades espec ficas da comunidade em quest o 1 3 1 Descric o Metodol gica Tarefa 1 Investiga o sobre o uso da farinha de milho em Mo ambique e a utiliza o de moedores Milestones Investigar a utilizac o do moedor de milho na realidade social e economia em Mo ambique Tarefa 2 Revis o Bibliogr fica sobre moedores t cnicas de fabrica o custos materiais etc Milestones Obter informa es sobre moedores em todos os seus aspectos Rela o com outras tarefas Tomar em conta os dados obtidos na investiga o que ser realizada na tarefa 1 Tarefa 3 Cruzamento dos dados sobre o uso da farinha de milho em Mo ambique e as t cnicas e materiais mais adequados para o lan amento das primeiras propostas e experimentos para desenvolver um moedor de milho Milestones Definir o processo de desenvolvimento do moedor baseado nos estudos anteriores Rela o com outras tarefas Vincular os conhecimentos te ricos e contextuais em que est inserido o moedor em Mo ambique para pensar nas primeiras estrat gias pr ticas de desenvolvimento do produto Tarefa 4 Desenvolvimento
69. oficina de casa em casa e diz obter 500 Kshs ao dia aproximadamente 10 d lares ou 7 euros aprox Fig 30 Afiador http www afrigadget com Serra de Arco 72 Pais Tanz nia Criador Bernard Kiwia Bernard amp construtor desta bicim quina Fig 31 com um orgamento de 45 d lares aproximadamente 32 desenvolveu esta serra impulsionada por pedais o detalhe que ressalta deste equipamento que a m quina accionada com as extremidades superiores e com as pernas como na maioria dos exemplos Tamb m construiu uma bomba de gua que funciona como uma bicicleta Fig 31 A Serra de corte B bicibomba http www afrigadget com 73 Bicicleta Ambul ncia Pais Uganda Esta uma cria o de uma organiza o chamada Pedalando para Sair da Pobreza esta organiza o fornece a parceiros locais com dinheiro para inciar projectos com bicicletas A adapta o da bicicleta ao campo da sa de chegou com cria o de uma biciambul ncia Fig 32 Esta bicim quina facilita o acesso aos servi os m dicos a muitos africanos j que n o pe necess rio andar a p longas dist ncias a ambul ncia facilita esse trabalho Tamb m h farm cias m veis que permite popula o aceder aos medicamentos a pre os acess veis Fig 32 Biciambulancia http www cyclingoutofpoverty com Cycling Blue Pa s Qu nia Esta uma oficina localizada no Qu nia que oferece cursos a popula
70. om enfoque especial s comunidades rurais 2 2 COMUNIDADES DE MOCAMBIQUE 2 2 1 Contexto Geogr fico Este projecto situa se em uma comunidade rural de Mocambique em frica ocidental Fig 2 o nome da aldeia Malonguete que podemos encontra a na localidade de Chitanga no distrito de Chicualacuala na regi o Este de Gaza muito pr ximo da fronteira com o Zimbawe encontrando se a 79 km da capital do distrito Chicuacuala ligada atrav s de uma estrada picada As aldeias mais pr ximas distam 7 km e 12 km Mambane e Mahathane respectivamente Durante os dias n o chuvosos existe uma carrinha p Fig 2 Contexto Geogr fico que faz uma vez a viagem de ida e volta de http www niaid nih gov Malonguete a Chicualacuala A aldeia tem 600 habitantes cerca da metade mulheres com cerca de 70 agregados familiares predominando o sistema familiar poligamia e sendo a doenca com maior preval ncia o HIV Sida Sem acesso electricidade na aldeia n o existe rede telef nica nem m vel Tem uma escola prim ria at a quarta classe com 4 professores e 5 turmas constru da com materiais locais em mau estado de conservac o Fig 3 e ficando a 12km da escola prim ria completa 1 classe a 7 Fig 3 Escola Rural da localidade de Malonguete classe e a 79km da escola secund ria O arquivo EpDAH posto de sa de mais pr ximo fica tamb m em Mahathane 12 km e o centro de sa de na capital do distrito Os pont
71. omo o que proponho aqui necessita desses cinco eixos onde um depende do outro Visto assim o designer converte se num colaborador Para fins de organizag o este trabalho est dividido em quatro cap tulos os quais correspondem a cada etapa do processo de design conforme ilustrado na figura a seguir CAPITULO 1 CAPITULO 2 CAPITULO 3 CAPITULO 4 DEFINICI O DO CONTEXTUALIZAC O ESTUDO DAS TECNICAS DESENVOLVIMENTO DO PROJETO TRADICIONAIS DE PRODUCTO PRODUC O DE FARINHA DE MILHO Fig 1 Processo de Design CAPITULO 1 DEFINIC O 33 1 DEFINICAO DO PROJECTO Uma vez definido o tema desta dissertag o tivemos como finalidade definir o rumo deste projecto e para nortea lo fizemo nos as seguintes perguntas O qu Para quem Porqu Como Isto ajudou nos a definir o problema de investigac o que uma vez definido passamos a fixar os objectivos particulares que quer amos alcangar isto com a finalidade de n o desviar as inten es desta disserta o paralelamente a esta ac o formulamos uma metodologia pr pria para o projecto esta metodologia tem uma abordagem multidisciplinar ou seja est realizada sob tr s diferentes perspectivas social econ mica e cient fica Adaptar uma metodologia cient fica para realizar esta dissertac o apesar de ser muito diferentes s utilizadas no exerc cio do Designer Industrial na sua qualidade de disciplina projectual serviram para desenvolver uma proposta mais
72. onado ao apoio ao desenvolvimento de comunidades rurais 5 4 8 Benchmarking A definig o de benchmarking consiste no processo de comparar uma organizag o empresarial ou n o segundo m tricas de desempenho com as melhores pr ticas de outras organizag es As melhorias na aprendizagem com o benchmarking significam fazer um melhor trabalho de modo mais r pido e mais barato Nesta fase realizamos uma an lise de produtos existentes com a inteng o de definir melhor e de maneira mais clara tanto os objectos como os alcances de nosso projecto De igual maneira esta an lise servirnos nos para conhecer as solug es propostas pela concorr ncia e o resultado deste processo ajudar a trabalhar sobre um conceito mais pr tico e til n o somente em termos formais mas tamb m em termos de viabilidade econ mica An lise de produtos existentes no mercado E significativo o n mero de bicim quinas existentes no mbito do desenvolvimento rural ainda que nem todas sejam completamente funcionais ou vi veis de produzir nesta parte do documento apresento alguns exemplos de maior relev ncia Escrito por Brigitte Borja de Mozota para a revista Temes de disseny Any 2006 N m 23 Edici catal castell visto en la edici n digital de la revista http www raco cat el dia 4 de julho de 2010 10 Fonte http en wikipedia org wiki Benchmarking acedido em 24 4 2010 86 Produto Pearl Millet Thresher Home Trabalho apresentado
73. os de acesso gua s o um furo de gua salubre na escola e um rio sazonal na poca das chuvas A populag o vive maioritariamente da agricultura de sobreviv ncia com o que recolhem das suas 41 Fig 4 Machamba Localidade de Malonguete arquivo EpDAH machambas Fig 4 da selvagem e da de gado utilizado como meio de transporte e para tracc o animal 2 2 2 Contexto social e laboral das comunidades rurais de Mocambique e a farinha de milho Em consequ ncia das transformag es pol ticas econ micas culturais e sociais o conceito de fam lia em seu contexto de estrutura tradicional sofreu mudangas nos pap is em todo o mundo e como consequ ncia disso as mulheres v m sendo a cabeca da familia encarregando se de levar o sustento a casa Este fen meno n o alheio aos pa ses em vias de desenvolvimento e geralmente os casos s o mais atenuantes pelas condi es de pobreza nas quais se vive nestas regi es portanto os apoios dirigidos s mulheres representam um papel determinante no desenvolvimento das comunidades rurais de Mogambique A cozinha tradicional das comunidades rurais mocambicanas tem como principal base alimentar o milho Com os gr os deste cereal se faz uma farinha tal tarefa executada em espec fico pela mulher Fig 5 A falta de mais estrat gias din micas por parte dos governos mant m a mulher rural numa viv ncia e conviv ncia do s culo pass
74. os usu rios podemos entrar em fase de especifica es onde come amos por organizar os dados obtidos e para isso necess rio dar hierarquizar az s necessidades dos usu rios clientes De seguida se apresenta se uma interpreta o das necessidades dos clientes Para isto foram desenvolvidas oito categorias consideradas as mais relevantes para o desenvolvimento do moedor que s o as Seguran a Manuseamento e Montagem Manuten o Armazenamento ptimiza o do desempenho do Produto Versatilidade e inova o do produto Processos de Manufactura Ajuste aos Requisitos da Empresa e Informa o detalhada que descreva o uso do moedor Seguran a O produto deve ser seguro Evitar arestas vivas O produto deve ter resist ncia mec nica e a estabilidade suficiente para suportar tens es causadas pelo uso sem rompimentos ou deforma es que possam causar ferimentos Acabamentos e superf cies limpas e lisas Os materiais do produto assim como os revestimentos usados neste n o podem ser t xicos 11 Ulrich Karl T Eppinger Steven D Dise o y desarrollo de productos Enfoque multidisciplinario Tercera Edici n Editorial McGraw Hill P g 64 95 Manuseamento e montagem Estrutura leve e transport vel Pecas de f cil aperto e movimento Dimens es da embalagem para facilitarem o transporte Medidas antropom tricas que permitam manipulag o c moda dos objectos Menor esforg
75. p e em risco a sa de de quem a realiza Finalmente a motiva o principal que temos o resultado ou consequ ncia da cria o do moedor ou seja mulheres mais saud veis e farinha de milho melhor mo da e em menos tempo 5 4 DECLARACAO DA MISSAO 5 4 1 Descri o do Produto Moedor manual destinado para ser usado por comunidades rurais de Mo ambique cuja fun o principal de reduzir consideravelmente o tempo no processo de moagem de cereais Como resultado da redu o do tempo neste trabalho rduo podemos dizer que este produto vir a promover a melhora do n vel de vida das pessoas destas comunidades Portanto dever cumprir com os seguintes requisitos Seguro Confort vel Acess vel Eficaz Transport vel Sustent vel 82 De baixo custo Design 5 4 2 Proposta de benef cios Com este projecto pretende se abranger um mercado carente deste tipo de produto com uma oportunidade de neg cio crescente e atingir uma quota de mercado significativa tentando maximizar o n mero de usu rios tendo em vista que seja um produto de baixo custo 5 4 2 1 Clientes Como beneficios identificados para os clientes usu rios podem se enumerar os seguintes Redu o imediata no tempo de moagem do milho Baixo custo do equipamento Produto sustent vel Oferta de maior conforto para os usu rios Mecanismos simples 5 4 2 2 Accionistas Como benef cios identificados para os accionist
76. pas e contaminantes Entre as primeiras As fontes de energia renov veis podem dividir se em duas categorias nao contaminantes ou limpas e contaminantes Entre as primeiras O vento energia e lica O calor da Terra energia geot rmica Os rios e correntes de gua doce energia hidr ulica Os mares e oceanos energia maremotriz O Sol energia solar 66 4 1 1 An lise das possibilidades do uso de energias renov veis Energia Solar Vantagens A energia solar tem numerosas vantagens entre elas os pain is foto voltaicos s o limpos silenciosos e n o prejudicam o meio ambiente verdade que instalar um painel deste tipo requer trabalho mas sua construg o bastante r pida Tamb m requer de uma manuteng o m nima mas em troca temos um longo per odo de vida til Por ltimo e como vantagem principal o nico sistema que pode nos oferecer um abastecimento de energia cont nuo j que pode ser utilizado haja sol ou n o Desvantagens Se tiv ssemos que nomear desvantagens destes sistemas n o encontrar amos tantas o que se pode assinalar que o custo de compra elevado devido a que o sistema de energia solar n o se encontra produzido em grande escala Uma das limita es que mais se destacam diz respeito ao consumo j que n o se pode usar mais energia do que a acumulada em per odos em que n o h sol por ltimo um dos maiores problemas para as pessoas que est o preocupadas com a est tica da sua
77. pedal e n o a adapta o de um dispositivo a uma bicicleta foi tomada depois de ler o caso de um jovem de Malaui chamado William Kankwamba que desenvolveu um moedor de vento capaz de gerar electricidade suficiente para fazer funcionar um r dio E este jovem foi aperfeigoando o seu moedor de vento at conseguir abastecer a sua casa de luz Na hist ria deste jovem h um momento em que para construir seu primeiro moedor William pede uma roda de bicicleta a seu pai que guardava esta zelosamente espera que um dia esta se convertesse numa bicicleta Este caso em especial levou me a levar consci ncia da import ncia de uma bicicleta para a vida destas pessoas e sobretudo com as car ncias de recursos econ micos sucata de bicicletas o que menos h em certas zonas diferente do caso da Europa e Am rica Latina 12 http williamkamkwamba typepad com 114 Desta maneira o produto foi tomando forma no transcorrer da investigac o Saltaram vista algumas outras car ncias das pessoas destas comunidades rurais que me deixavam um pouco desconfort vel por n o poder fazer nada mas depois de fazer a an lise de mercado e ter revisto os produtos existentes dei me conta que efectivamente podia entrar no campo de outras car ncias sem desviar a ateng o do projecto A primeira mais valia que adicionei ao dispositivo foi o debulhador atrav s da implementag o de um adaptador universal que tornou poss vel a adig o deste e
78. ram uma miss o nos meses de Margo e Abril de 2010 Os dados que me foram transmitdos pelos voluntarios da EpDAH complementaram a parte de investigag o e de estudo da realidade desta comunidade juntamente com as informag es levantadas em livros revistas de divulgag o cient fica e internet Pensando nas comunidades onde h escassez de recursos tecnol gicos e uma baixa qualidade de vida produzida pela pobreza ou por subdesenvolvimentos de localidades proponho algumas quest es que norteiam esta dissertag o Quanta tecnologia se pode levar para as comunidades ind genas ou comunidades rurais sem mudar a sua maneira de viver sem modificar as suas tradi es ou invadir o seu espa o poss vel promover uma melhor qualidade de vida para pessoas em situac o de vulnerabilidade social atrav s da tecnologia sem desrespeitar o seu modo de vida valorizando os conhecimentos e a identidade destas pessoas Qual o limite desta postura Qual a finalidade de entrar no mundo dessas comunidades Ou seja como um produto provoca mudangas na vida das pessoas sem impor de forma arrogante um conhecimento ou um avango que julgamos importante Como um objecto pode melhorar a qualidade de vida de uma pessoa uma fam lia uma comunidade ou um pa s Com este projecto pretende se contribuir para o desenvolvimento sustent vel das comunidades rurais de Mocambique com a certeza de que este projecto poderia contribuir para o desenvolvimento sustent vel da
79. rir com essa fun o ao longo de desenvolvimento do projecto percebemos que este objecto serve tamb m para debulhar e gerar electricidade tomando em conta as condi es econ micas e sociais da comunidade em quest o Dessa forma este produto desenvolvido procura ser uma ferramenta de apoio para o desenvolvimento das Comunidades Rurais de Mo ambique n o somente como moedor de milho de baixo custo coerente com as necessidades e possibilidades das comunidades mas tamb m como uma alternativa de gerar energia el ctrica servi o escasso e valioso nestas comunidades Palavras chave Design para o Desenvolvimento Rural Tecnologias Apropriadas Design Sustent vel For a de Pedal Bicim quinas RESUMEN A pesar de los grandes avances cient ficos que se tienen hoy en d a poco se invierte en el desarrollo de tecnolog as contra la pobreza Este es uno de los problemas m s grandes de nuestra sociedad Las consecuencias negativas del modelo econ mico de la globalizaci n se presentan como innumerables algunas de las m s graves son la pobreza y la contaminaci n estas afectan sobre todo a las personas que viven en comunidades rurales en situaci n de pobreza extrema de pa ses en v as de desarrollo ante esta problem tica es necesario responder con propuestas creativas y desde una perspectiva social e incluyente De esta manera ser posible apoyar eficazmente al desarrollo de estas comunidades rurales La falta de energ a el ctrica en
80. s comunidades rurais de qualquer pa s em vias de 28 desenvolvimento Um dos interesses principais melhorar a vida das pessoas atrav s de um produto de Design Industrial e atrav s do desenvolvimento de equipamentos com tecnologias adequadas e utilizando materiais e tecnologia local que se pode lograr este objectivo O designer aqui tem uma responsabilidade social Ele n o pode fazer uma proposta sem mergulhar no modo de vida dos integrantes do sector onde vai trabalhar N o chega para resolver os problemas de uma comunidade nem para levar a panaceia e salvar a vida das pessoas Nem se pode crer que tem um conhecimento indispens vel para melhorar a vida das pessoas Segundo Victor Papanek 1975 p 303 design deve permitir s pessoas participar directamente tanto do desenvolvimento do desenho como nas etapas de produg o dos objectos As equipas multidisciplinares devem ser compostas por criadores e usu rios H duas maneiras de perceber o Design Social que apela responsabilidade dos profissionais e a outra que reforca a influ ncia econ mica e social do seu trabalho em reas como design de produto sistemas servicos comunicag o etc Como por exemplo podemos dizer que o designer pode ajudar o meio ambiente atrav s da concepg o de produtos mais ecol gicos atrav s da selecg o de materiais e processos para a fabricag o de um objecto A respeito Gui Bonsiepe 1992 pag 76 diz que perante
81. s que h que se ter em conta que para a sua efic cia necessitam se de duas ou mais pessoas uma usando os pedais e outra para alimentar o dispositivo conformo apresentado na figura 38 Fig 38 Debulhadora e moedor de pedal http web mit edu 88 Produto Bicim quina debulhadora e moedor de cereais de forca de pedais Este o resultado do trabalho de uma ONG da Am rica Central localizada na Guatemala A vantagem de poder funcionar como debulhador e moedor muito importante visto que completa o ciclo integral da produc o de farinha de milho Mais que uma bicim quina este dispositivo aparece como uma estac o de trabalho accionado pela forga do pedal Fig 39 Sem d vida este aparelho aparenta ser o mais robusto e funcional de todos n o obstante parece que n o foram tomadas as considera es ergon micas Outro dos inconvenientes que para sua fabrica o requer se o desperd cio de uma bicicleta Fig 39 A Bicim quina Mayapedal B Debulhadora e moedor intercambiaveis http web mit edu 89 5 4 9 Concorr ncia directa Entende se como concorr ncia directa o facto de esses produtos terem as mesmas caracter sticas t cnicas e concorrerem em nivel de mercado com equiparac o das mesmas Nesta fase tratamos de analisar e comparar os produtos similares existentes no mercado desenvolvendo se este estudo Adoptamos uma metodologia de an lise qualitativa em que os recursos de informa
82. ssado se espalha pelo ar Isto diz se faz com A 3 que a xima se torne mais apetitosa as pessoas se sintam mais saciadas 2 2 3 1 Costumes da aldeia A equipe da EpDAH realizou uma viagem de miss es para a aldeia em quest o eles fizeram um relat rio e estes s o alguns dos t picos que tem a ver com o tema da dissertag o alimentag o e agricultura e Fazem duas refei es por dia No jantar existe quatro pratos duas com chima e duas com caril Os homens e as mulheres comem separados Comem com a m o e Na poca de fome comem frutas silvestres tintomba e H uma rvore que a partir da raiz fazem um ch muito nutritivo e que passam bem o dia e a noite e Cacam quando o capim cai porque se v as gazelas Abundam na zona Tamb m fazem armadilhas e Fazem bebida de caju e canh Janeiro Fevereiro e primeiras semanas Marco e H um carro na aldeia do pai do primeiro secret rio que foi trocado por treze cabecas de gado e Gado serve de banco duas bicicletas equivalem a um boi normalmente vendem os animais para servir as diversas necessidades doengas 3ROWAN Marielle Alimentos B sicos lt http www macua org receitas marielle html gt Aceso em 25 08 2010 44 e habitual comprar se vacas e deixar ao cuidado de algu m e como forma de pagamento oferece se uma vaca e Uma vaca pode custar entre 7000 15000 MTS mais transporte se for necess rio e Existe oportunismo no transpor
83. t ArAcH ADa Fig 44 Esbocos da proposta inicial A Vista Lateral B Vista Superior C Perspectiva Com o intuito de fazer uma an lise formal desta a primeira proposta foram desenvolvidos renders para podermos projectar cambios nesta proposta Fig 45 e Fig 46 102 Fig 45 Vista lateral da primeira proposta Fig 46 Vista em perspectiva da proposta inicial foi modificada se substituiu por um rolo como os utilizados nos bancos de treinar 103 6 2 PROPOSTA FINAL Ainda que o princ pio de funcionamento desta proposta seja similiar ao da ideia inicial agora a forga aplicada num rolo atrav s do qual se acciona o funcionamento deste equipamento na figura 47 mostra se o esbo o deste equipamento Fig 47 Esbo o em perspectiva da proposta final Dispensar o uso de uma roda e substitui la por um rolo que poderia ser desenvolvido com material reciclado ou de reutiliza o foi a altera o mais importante realizada nesta proposta na figura 48 mostra se umo modelo em 3D da altera o Fig 48 Modelo em 3D da proposta final 104 A seguir apresento uma s rie de renders das difrentes vistas da proposta final Figura 49 50 e 51 Fig 49 Vista lateral da proposta final Fig 50 Vista superior da proposta final Esta vista serve para dar nos uma ideia das dimens es gerais do dispositivo Fig 51 Vista traseira da proposta final 105 O funcionamento deste equipamento simples
84. t the development of rural communities The lack of electricity in rural communities in Mozambique is one of the great difficulties that hinder their development From this issue derive other not less grave such as Education Food Health and Child Exploitation This is why the development of appropriate technologies is presented as an alternative solution to this problem developed in partnership with a ONG Non Governmental Organization Engineering for the Development and Humanitarian Assistance EpDAH The benefits of the implementation of appropriate technologies are many the main benefit is that users gain with the use of these technologies an autonomy to eliminate the use of fuels As a designer the development of a product beside of being a work of industrial design it s an integral proposal for the resolution of a particular problem therefore the result of this work is divided into two components Functional and social Ethical The result of this research is a formal proposal of a manual grinder which in addition to fulfilling its main role is to generate electricity taking into account the economical and social conditions of the community and trying to be a supporting tool for the development of rural communities in Mozambique As a designer the development of a product besides being a work of Industrial Design it s an integral proposal to solve a particular issue so the result of this work is divided into two components Functional
85. ta que Normalmente n o se limitam aos problemas tecnol gicos espec ficos mas tratam toda a tr ade produg o social tecnol gica ambiente natural considerada como uma conex o sistem tica Batem se pela utilizac o m nima dos recursos n o renov veis por um agravamento m nimo do ambiente por uma autarquia regional ou sub regional por um afastamento ou explorac o menor entre os indiv duos por uma pequena unidade produtiva descentralizada 69 4 2 1 Aplicac es de Tecnologias Alternativas na Am rica Latina Existem hoje em dia diversas ONG s a trabalhar no desenvolvimento destes equipamentos uma das mais organizadas MAYAPEDAL que inclusive trabalha em parceria com o MIT e algumas outras ONG s com interesse no desenvolvimento de tecnologias macias baseadas na forga do pedal Apresentamos aqui uma an lise sobre o uso de energias alternativas no caso espec fico do uso da forga do pedal em casos de xito em Latino Am rica Casos de xito BRASIL As bicicletas foram adaptadas por Henrique Souza e s o operadas por ele mesmo a sua esposa Rose e seus filhos Neste caso um particular que construiu este equipamento que al m deste engenhoso e eficaz moedor Fig 27 desenvolveu alguns outros equipamentos Fig 27 Bicim quina Brasil http www agrofloresta net 70 GUATEMALA Nestas imagens demonstra se que pessoas de praticamente qualquer idade podem usar bicim quinas Fig 28
86. te por exemplo o combust vel aumenta e o estado comparticipa mas mesmo assim os pregos sobem Falaram em haver um moedor de milho mec nico N o se importavam de pagar o combust vel e a manuten o 45 2 3 CONTEXTO POLITICO SOCIAL PARPA PLANO DE ACAO PARA REDUCAO DA POBREZA Este trabalho de mestrado tem um enquadramento com estrat gias governamentais de Mo ambique nas reas de interven o em que se enquadra esta actividade Desenvolvimento Rural e Ci ncia e Tecnologia Segundo o documento PARPA Plano de Ac o para a redu o da Pobreza 2007 2009 definido como conceito de Pobreza Humana a falta de condi es humanas b sicas como o analfabetismo m nutrig o esperanga de vida reduzida sa de materna fraca incid ncia de doengas preven eis e tendo como medidas indirectas o acesso a bens servigos e infra estruturas necess rias para atingir condi es humanas b sicas saneamento alimenta o gua pot vel educa o comunica es energia etc Sendo assim o PARPA II aponta a necessidade do desenvolvimento e divulga o de tecnologias agr colas melhoradas particularmente para culturas alimentares que envolvem uma parte importante de m o de obra feminina 93 Neste sentido a liga o entre g nero e a pobreza constitui uma das principais preocupa es no contexto da redu o da pobreza absoluta mas levanta em si quest es sobre qual o melhor enfoque para a redu o da pobrez
87. tulo apresenta as delimitac es e a justificativa do produto desenvolvido al m disso exemplifica casos de sucesso com relac o ao desenvolvimento de outras comunidades rurais em outros lugares do planeta apresentando se na maioria dos Casos em circunst ncias de pobreza similares 4 1 ENERGIAS RENOVAVEIS As energias renov veis s o aquelas que se obt m de fontes naturais e s o praticamente inesgot veis umas pela enorme quantidade de energia que cont m e outras porque regeneram se de maneira natural podemos dizer tamb m que s o aquelas que podem substituir s energias ou fontes energ ticas usuais seja por seu menos impacto ao m dio ambiente ou principalmente por sua capacidade de renovag o O consumo de energia um dos grandes medidores do progresso e bem estar de uma sociedade O conceito de crise energ tica aparece quando as fontes de energia das quais se abastecem a sociedade se esgotam Um modelo econ mico como o actual cujo funcionamento depende de um cont nuo crescimento exige tamb m uma demanda igualmente crescente de energia Porque que as fontes de energia f ssil e nuclear s o finitas inevit vel que em um determinado momento a demanda n o possa ser abastecida e todo o sistema colapse salvo que se descubra e desenvolvam outros novos m todos para obter energia estas seriam as energias alternativas As fontes renov veis de energia podem dividir se em duas categorias n o contaminantes ou lim
88. uela 9 Borboleta 11 e Parafuso da Borboleta 12 Propulsor 14 Navalha Maior 15 Navalha Menor 16 Pino do Propulsor 17 Placa Pl stica 19 Aparador 20 Funil de A o 21 Funil Pl stico Curto 22 Funil Pl stico Longo 23 Manivela 26 CARACTER STICAS DOS MATERIAIS Origem dos Materiais Materiais Inorg Org Renov N o renov 127 Mineral Vegetal Animal Ferro X X X Fundido Estanho X X X PROPIEDADES DOS MATERIAIS EMPREGUES Propriedades Gerais As propriedades que dependem da quantidade total de mat ria do corpo se chamam propriedades gerais entre elas est o a forma tamanho peso temperatura Como propriedades Gerais do produto podemos dizer que um produto higienico e facilita a limpeza deste ap s do uso observa se tamb m que s o materiais duradouros e resistentes garantindo uma longa vida do produto Propriedade Definic o Onde se manifesta Geral Massa Quantidade de mat ria contida em Ao pesar o moedor em uma um corpo Mede se em Kg balanga Volume Lugar ou extens o que ocupa um Lugar que ocupa o moedor no corpo no espa o Mede se em m O volume n o s depende da sen o quantidade de mat ria espa o 128 tamb m da temperatura Peso For a de atra o gravitacional que a Terra exerce sobre todos os corpos E proporcional a massa
89. ui eterne cde pictae ua 106 54 Detalhe do funcionamento do Gerador de Electricidade sss 107 55 Modo de fixar a bicicleta no dispositivo essen 107 sia 108 57 Gerador de Elecintidade ssa a sed as Cae uide 108 Sg Sistema de TIO NAS coe a pti t ea i MO RUNE USUS a 109 E R MERE 109 60 Fixadores TEE 109 E ek dol ted Ls er 109 INTRODUCAO 27 INTRODUCAO A ci ncia contra a pobreza um t pico que tem sido abordado com bastante interesse por diferentes instituig es cient ficas e acad micas de renome internacional como o caso do MIT que se somou a este movimento atrav s do seu Laboratorio de Acg o Contra a Pobreza o qual mediante estudos cient ficos demonstrou de que maneira se pode combater a pobreza Fui convidado a desenvolver este projecto por encargo da ONG EpDAH Engenharia para o Desenvolvimento e Assist ncia Humanit ria a qual tem como objectivo principal aplicar o conhecimento interdisciplinar da Engenharia no desenvolvimento de programas e projectos que contribuam para a resolug o de assimetrias e injustigas sociais A ONG j estava desenvolvendo alguns outros projectos de apoio ao desenvolvimento e a comunidade que se pretende apoiar esta localizada em frica ocidental em Mocambique Perante a impossibilidade de realizar pessoalmente uma investigac o de campo tive o apoio de alguns membros da ONG que realiza
90. uma farinha fina Fig 13 Pode se dizer que este foi o primeiro antecedente da fabricag o do pao Fig 13 Ind gena usando o metate A utiliza o de percuss o e atrito na moagem de P 8 http comunidad muchoviaje com gr os de distintos cereais se remonta nas sociedades pr agr colas e agr colas do Paleol tico Nas escava es arqueol gicas se encontram com frequ ncia alguns tipos de moedores consistentes em uma pedra com a parte superior c ncava sobre a que se fazia girar uma pe a do mesmo material e volume cil ndrico S o os moedores conhecidos pelo nome de metate americano Metate o nome que recebe na Am rica em especial no M xico um morteiro de pedra talhada de forma rectangular O metate se comp e por dois elementos a pedra rectangular que chamada normalmente metate e outra pe a cil ndrica com extremos de menos di metro para poder pegar com seguran a conhecido como metlapil ou m o Fig 14 o qual se usa contra o metate para moer os gr os ou outro elemento pressionando os entre ambos para romper o gr o Pode encontrar se em diferentes tamanhos alguns Fig 14 Utiliza o do metate medem poucos cent metros e outros chegam a http mimundoespanol blogspot com medir mais de um metro de comprimento Enquanto elemento de moagem o metate feito de elementos muito duros e com muito poucas porosidades j que isto permite limp lo adequadamente para evitar a mistura de
91. uma fundi o os patos podem ser fabricados localmente Os moedores de prato s o muito efectivos para o mo do de gr o h midos tais como o milho Pode se acrescentar gua quando esta seja requerida vertendo a no canal de alimentag o H muitos moedores de prato manuais dispon veis mas o trabalho tende a ser muito pesado e os n veis de produ o bastante reduzidos geralmente menos de 10 kg hora Sem d vida s o mais efectivos que os moedores de martelo ou as pedras de moer e seu produto mais fino Se o gr o se m i h mido deve cozinhar se em fogo brando Tamb m encontram se dispon veis alguns moedores a energia Aos moedores manuais em geral pode se adaptar pequenos motores de mais de 1 HP para aumentar os n veis de produg o e reduzir a quantidade de m o de obra requerida Equipamentos maiores accionados com motores diesel ou el ctricos de 3 HP ou mais est o dispon veis no mercado 8 Procesamiento de Cereales Intermediate Technology Development Group United Nations Development Fund for Women 2da ed Lima copyright ITDG 1998 503 U42 1998 2 58 3 5 1 2 Moedores de martelo Os moedores de martelo consistem em uma c mara circular na qual se instalam martelos fixos e girat rios que giram a alta velocidade moendo o gr o O gr o mo do passa atrav s de um cernidor remov vel colocado na base inferior da c mara a um saco ou pode ser aspirado por um ventilador localizado na parte superior
92. w py ezieu IIays Ananonposd paseanuj pueu q uey 193158 Xy 5381 JE lays A2uer21ye pasesnu ES gt suonnjos s 2 9 jeqojg SLI33N39 ageng peumbai oLnsaja 30 any ou fpusur o33 ajqeyodsuey pue ajgepog qijbiewubr 1 pue dn jas oj Asea 19020 MO Sounjeeg ne engin uDy aueN ueluezue 24 je ezud puz uom Je sus sz eyy sp Aag ing d ysinsusidsnusa oJU pue bojouya sp fAoiq yny Buusmodws uoissiul EI20S e ssauisnq Mau e SI suonnjos 2 249 eqojo suv OHM e suonnjos 31949 jeqoj5 493583 Jays pue 1311945 9zIelA p313Mod 3pAIIg sea 9 150 no asf jasowAue puey Aq aziew Jno Jaus u0g 191194S 93 ZIE N pejue og ej foig amp suonnjos aj9 9 24019 137 ANEXO DETALHES DA CONSTRUCAO DUM MOEDOR DEBULHADOR DE FORCA DE PEDAL FONTE MAYAPEDAL Pedal Powered Mill Degrainer Design amp Reaksation by Carlos Marroquin Produced by Maya Peda 2010 Version 1 0 Pedal Powered Mill 5 Erte Camera Corsair a il dre Carlos aired Cata Manta Jer eye Peina beet eng Ec irn hen Tede mig oro ida a tele icon pedal comer pilar lo Sore notre Typen of appre n use ida ds ue mbna do ar sea curn nr ba ads ll porriela jad acus Exch ro 1 dl Ese ariajfaat ki pected aim ire ood

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