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DISLUIZAUGUSTO3343606 Plano de Qualid p Empresas

1. Figura 1 1 Caracteriza o dos modelos de gest o TQC e TQM adaptado de Sjgholt 1995 Em ambientes similares constru o civil como a constru o naval nota se tamb m que o TQM uma t cnica bem difundida conforme observaram Kiwus e Williams 2001 pois de um total de 40 projetos 21 deles empregaram as t cnicas do TQM durante o processo de constru o e os resultados obtidos influenciaram positivamente no controle sobre o tempo de dura o Os problemas que ocasionaram o aumento de custo retrabalho e aumento do tempo de execu o tiveram origem nas incertezas e mudan as transcorridas ao longo da constru o Outro exemplo apresentado por Sj holt Lakka 1995 para a aplica o do TQM particularizado constru o civ
2. PQE Concep o Viabiliza o PEO o Projeto Simult peo EE Produto e Proc gt E pera o Brivi Opcional Contrata o Contrata o Ideal Projetos de Obras E Caminho Tradicional Figura 4 4 Processo de elabora o do plano da qualidade de empreendimento obras privadas Nota se um destaque para a contrata o de projetos e para a contrata o de obras Na contrata o de projetos o emprego dos conceitos do projeto simult neo mostra se til como forma de otimizar as concep es em rela o ao produto e ao processo tanto que esta fase inicia se paralelamente s etapas finais da concep o e estudos de viabiliza o Na contrata o de obras podem ser auxiliares ao PQE os conceitos da PEO Prepara o da Exec
3. Mestre de Obras Almoxarife Estagi rios Subempreiteiros Figura 3 14 Organograma do empreendimento 1 Empresa G N o houve sinergia desde o in cio do empreendimento e o tempo de elabora o do projeto n o foi compat vel com o lan amento do empreendimento tendo se lan ado o produto antes do projeto ter sido totalmente acabado E interessante notar que foram contratados dezessete projetistas de diferentes especialidades no desenvolvimento dos projetos da obra mas n o foram criados mecanismos para avaliar se o resultado obtido estava condizente com as expectativas do cliente 3 Estudos de Caso DIRETRIZES PARA ELABORA O DE PQE S DA CONSTRU O CIVIL 155 A dificuldade de entender as informa es do projeto do como fazer na etapa de produ o foi agravada pela alta fregii ncia de revis es de lay out e de detalhamentos Muitos detalhamentos entregues careciam de informa es ou erros de concep o al m de que a atividade de coordena o n o foi feita sob a tica do cliente construtora que iria fazer uso da obra Um dos engenheiros da construtora que foi entrevistado afirmou que muitos dos projetistas n o conhecem o que est sendo projetado esta situa o agravada pelo descaso e falta de informa o que muitos profissionais t m das novas tecnologias e em caso de incid ncia de problemas que n o s o poucos s o poucos aqueles que se disp em a ir obra
4. Cliente Planejamento Gerente Departamento E R Da Obra Suprimentos Administrativo M o de Obra Sub Empreiteiros Sub Empreiteiros Sub Empreiteiros Pr pria Civil Instala es Pintura Figura 3 8 Organograma da obra Empresa E Os projetos executivos do empreendimento foram elaborados por profissionais aut nomos contratados pela construtora Durante a fase de execu o n o houve negocia o e nem integra o dos agentes participantes n o havendo tamb m mudan a no sistema de informa o 3 Estudos de Caso DIRETRIZES PARA ELABORA O DE PQE S DA CONSTRU O CIVIL 136 Para a avalia o e qualifica o de fornecedores nos processos de sele o avaliam se a qualidade o prazo o custo e a documenta o da empresa Nesta sele o n o necess ria a apresenta o de sistemas de qualidade certificados Para garantir o fluxo de entrega de materiais necess rios aos processos de constru o a obra emite os pedidos internos e os envia ao Departamento de Suprimentos O pedido interno segue o padr o de um formul rio e tem que ser elaborado a partir do cronograma f sico m dio prazo analisado criticamente e aprovado pelo Gerente da Obra quanto s suas especifica es e atendendo aos projetos executivos A qualifica o e a avalia o dos fornecedores de materiais efetuada pelo Departamento de Suprimentos Nas obras aplicam se as especifica es e inspe es d
5. fornecedores qualificados ou certificados Materiais cujos PSQs est o definidos e h fornecedores qualificados ou certificados PROGRAMA QUALIHAB Projeto CDHU PCC USP IPT Contrato 2002 304 Vistorias t cnicas em conjuntos habitacionais em fase de constru o q 2 2 3 3 VERIFICA O DETALHADA DO SISTEMA DE g o le GEST O DA QUALIDADE EM RELA O AOS E a E o E MATERIAIS CONTROLADOS o L IE e g 5 D e E 5 o o gt 2 O Na e o 5 5 a D T E O D gt 5 5 Sli ja 2 Z o g 2 E o I amp S o Amostragem m nima de 3 materiais lo 2 s2 g o 2 o E D o lg 2 q o g Ee o e Q e w E N elos S N 2 S Ja a E E Responder sim S n o N ou n o verificado S E S 2 E 5 Ss 2 E S g 5 g E Q 9 O 2 N N WD LS c o E C q o g PE 5 i Eae da ID feel o i Materiais cujos PSQs est o definidos e n o h Im E To 2 B o 2 E o 5 Ss BloBI S 3 lo ES ESIS ng a ES a 2 IE q o 2 g T 3 l 2 E JE io D i D o O T E o o E a a O o O D o Re 2 w O 8 Ss JE lg om S S 6 20 Batente de a o 21 Batente de alum nio 22 Porta de alum nio 23 Porta de a o 24 Folha de porta de madeira 25 Placas de gesso para forro 26 Janelas de a o 27 Janelas de alum nio 28 Tubos de PVC 29 Sif o de PVC 30 Tanque de lavar granilite e concreto 31 Interruptor 32 T
6. 5 Oper rios uniformizados 2 1 4 H PREOCUPA O COM A p SEGURAN A E COM O MEIO AMBIENTE Pte O Sim O N o DE TRABALHO Oper rios com EPIs O Parcialmente lt OSim O N o Prote es coletivas dispon veis O Parcialmente Vesti rios em bom estado mSim F Nao O Parcialmente O Sim O N o Refeit rio em bom estado O Sim O N o O Parcialmente H oper rios alojados na obra ERON O Sim O N o Coment rios Alojamentos em bom estado O Parcialmente PROGRAMA QUALIHAB Projeto CDHU PCC USP IPT Contrato 2002 Vistorias t cnicas em conjuntos habitacionais em fase de constru o 2 2 DIAGN STICO DA SITUA O DA IMPLEMENTA O DO SISTEMA DE GEST O DA QUALIDADE DA CONSTRUTORA 2 2 1 POL TICA DA QUALIDADE REQUISITO 1 3 N vEL D H evid ncias da Re E sa Mestre de obras compreende bem a Pol tica da Qualidade divulga o da Pol tica da Qualidade O Sim O N o O Parcialmente 299 H evid ncias de que o Almoxarife est informados sobrea O Sim N o 0O O Sim A N o Pol tica da Qualidade O Parcialmente H evid ncias de que Encarregado s e Oper rios est o Sim O N o 0O informados sobre a Pol tica da Qualidade O Parcialmente Como divulgam a Pol tica da Qualidade 2 2 2 VERIFICA SE O ACOMPANHAMENTO NA OBRA DE INDICADORES DE QUALIDADE E Sim N o O PRODUTIVIDADE Caso afirmativo quais s o os indicadores 2 2 3 TREINA
7. O Sim O N o O Parcialmente O Sim O N o O Parcialmente O Sim O N o O Parcialmente Coment rios Coment rios Coment rios Coment rios PROGRAMA QUALIHAB Projeto CDHU PCC USP IPT Contrato 2002 295 Vistorias t cnicas em conjuntos habitacionais em fase de constru o 1 2 DIAGN STICO DA SITUA O DA IMPLEMENTA O DO SISTEMA DE GEST O DA QUALIDADE DA GERENCIADORA 1 2 1 EXISTE UM PLANO DE Comentarios QUALIDADE DA OBRA DA EMPRESA GERENCIADORA E ESTE ENCONTRA SE DISPON VEL O Sim ON o O 1 2 2 H EVID NCIAS DA Pol tica da Qualidade dispon vel na obra Pedir C pia Sim O N o DIVULGA O DA POL TICA DA QUALIDADE O Sim ON o 0 Funcion rio s compreende m bem a Pol tica da Qualidade Sim N o Engenheiro compreende bem a Pol tica da Qualidade A Sim O N o Coment rios o o 0 Coment rios 1 2 3 O ORGANOGRAMA DA EMPRESA GERENCIADORA EST NA OBRA O Sm ON o 0O Coment rios 1 2 4 H EVID NCIAS DA DISPONIBILIDADE DE DOCUMENTA O T CNICA ATUALIZADA O Sim OIN o 0 Coment rios 1 2 5 A EMPRESA DEFINIU QUAIS DOCUMENTOS DEVEM SER CONTROLADOS O Sim OIN o 0 Quais Coment rios 1 2 6 A EMPRESA DEFINIU OS RESPECTIVOS PROCESSOS DE CONTROLE O Sim OIN o 0 gt Com
8. Comprometimento do Dirigente ou de qualquer indiv duo que lidere pessoas independente de sua posi o hier rquica na empresa Valoriza o de Pessoas Valorizar o potencial de cada um fornecendo condi es para que possam manifestar o m ximo de seu potencial Esta valoriza o n o significa apenas melhor remunera o ou acr scimo de benef cios deve se dar o retorno queles que colaboram com a empresa promover incentivo s pessoas e criar ambiente adequado gera o de id ias 3 Estudos de Caso DIRETRIZES PARA ELABORA O DE PQE S DA CONSTRU O CIVIL 192 Orienta o para o cliente A qualidade deve ser definida para o cliente Algumas frases de efeito mereceram ser transcritas Qualidade come a com educa o e termina com educa o destacando a import ncia de investimento na qualifica o da m o de obra seja por treinamento ou realiza o de cursos intra ou extra organiza o A presen a f sica do dirigente muito mais forte e importante do que qualquer memorando e mail ou outro meio de comunica o Nesta frase nota se a import ncia da alta dire o deixar evidente para os subalternos e colaboradores que o programa envolve a empresa na ntegra respeitando se e realizando se o que o dirigente da empresa determina preciso perder o romantismo sobre a efici ncia do treinamento Infelizmente um treinamento s consegue conscientizar em m dia 60 das pes
9. H mecanismo de avalia o de fornecedores de materiais H evid ncias na obra de que este mecanismo est funcionando adequadamente Existe na obra uma base de dados de fornecedores de materiais selecionados H ind cios na obra de que esta base de dados est sendo respeitada nos processos de compras Processo de Contrata o realizado em sua maior parte na obra O Sim ON o 0 Onde ocorrem as seguintes etapas Requisi o da contrata o O Obra O Escrit rio O do processo de contrata o de Cota o de pre os Sele o das empresas O Obra O Escrit rio O prestadores de servi os tes Aprova o da contrata o O Obra O Escrit rio O Coment rios OSim ON o 0 O Parcialmente O Sim ON o O O Parcialmente O Sim ON o 0O O Parcialmente O Sim OnN o 0 O Parcialmente O Sim ON o 0 O Parcialmente O Sim ON o 0 O Parcialmente Procedimentos de contrata o est o dispon veis na obra H evid ncias de que estes procedimentos est o sendo seguidos H mecanismo de avalia o de fornecedores de servi os H evid ncias na obra de que este mecanismo est funcionando adequadamente Existe na obra uma base de dados de fornecedores de servi os selecionados H ind cios na obra de que esta base de dados est sendo respeitada nos processos de compras Coment rios PROGRAMA QUALIHAB Projeto CDHU PCC USP IPT Cont
10. Os gerentes apontaram que o requisito do cliente e a estrat gia de marketing foram os principais fatores que motivaram as empresas a certificar um sistema de gest o Os mais importantes resultados observados se relacionam melhoria da estrutura de gest o e conscientiza o das pessoas por m os efeitos negativos como o aumento da burocracia custo e tempo consumidos n o deixaram de ser citados na pesquisa Houve uma converg ncia de opini es ao admitir se que o sistema necessita de melhorias que o tornem adequado para a ind stria de constru o destacando se a otimiza o a coordena o e a retroalimenta o entre departamentos particularmente para os envolvidos com o planejamento as etapas de constru o e a manuten o dos empreendimentos Douglas et al 1999 demonstraram em empresas de servi os p blicos no Reino Unido que somente uma pequena propor o delas perceberam algum benef cio com a certifica o Outro estudo desenvolvido por TAYLOR 1995 com v rios tipos de ind strias e um total de 700 organiza es aponta que h um pequeno percentual das empresas com certifica o no mercado cerca de 17 e que as principais raz es para a certifica o foram a press o dos consumidores aumento da efici ncia e produtividade melhoria do produto e imagem da empresa no mercado O mesmo autor lembra que no Reino Unido ocorrem muitas mudan as de projeto durante a fase de constru o e este um dos
11. inadequada e por muitas vezes depende de vari veis subjetivas 15 A aus ncia ou pouca nfase na avalia o final tem impossibilitado a retroalimenta o das informa es obtidas nos empreendimentos tanto para a otimiza o de empreendimentos futuros quanto para formula o de um banco de dados para o estabelecimento de um ranking que identifique quais as empresas que melhor t m atendido e implementado um sistema de gest o eficiente 16 Na descri o dos estudos de caso notou se que o relacionamento entre empresas construtoras empresas de gerenciamento e empresas de consultoria apresentam comportamentos variados em rela o ao tipo de mercado Nas obras privadas a empresa de consultoria tida como parceira quando presta servi os a construtora mas quando faz uma auditoria de segunda parte seus trabalhos s o compreendidos como fiscalizadora e conforme estudo de caso sua presen a n o bem aceita na obra Nas obras p blicas a empresa gerenciadora tem a fun o de fiscalizar o empreendimento e acompanhar as atividades desempenhas pela construtora e verificar as solu es de projeto pelo verificado conclui se que este trabalho tem sido desempenhado muito aqu m do esperado pois as empresas gerenciadoras concentram se mais nas atividades de fiscaliza o para realizar medi es do que com a finalidade de an lise e preven o de problemas 3 Estudos de Caso DIRETRIZES PARA ELABORA O DE PQE S DA CONSTRU O CI
12. principalmente pelo valor proposto Durante a implanta o do Sistema de Qualifica o de Construtoras a empresa possu a a maioria da m o de obra pr pria para as atividades de produ o No entanto medida que foram surgindo novas obras passou se a mudar este conceito e a m o de obra terceirizada passou a representar a maior parte dos funcion rios ligados produ o mantendo se poucos funcion rios pr prios como mestres e encarregados e somente um funcion rio por tipo diferente de fun o ou seja um pedreiro um carpinteiro um armador e um pintor Entre os engenheiros tamb m foram mantidos funcion rios pr prios e aut nomos No total mantiveram se tr s engenheiros dos quais dois funcion rios pr prios e um tecn logo aut nomo Como as concep es t cnicas do empreendimento s o pr estabelecidas pelo projeto j entregue durante o processo de licita o as interfer ncias e possibilidades de melhoria na fase de planejamento ficam limitadas Muitas vezes o projeto entregue n o apresenta informa es t cnicas precisas s vezes est o incompletos e n o s o compat veis com o que se pretende realizar 3 Estudos de Caso DIRETRIZES PARA ELABORA O DE PQE S DA CONSTRU O CIVIL 176 O engenheiro respons vel pela obra fica com a incumb ncia de solucionar os diversos problemas advindos da m concep o de projeto que v o surgindo na fase de execu o sem o respaldo dos projeti
13. Quando ocorrem problemas durante a execu o da obra originados de problemas na m concep o falta de detalhamento adequado do projeto ou incoer ncia nos procedimentos de execu o deve se fazer um relat rio de a o corretiva que encaminhado para o coordenador de obras Este relat rio analisado pelo coordenador de obras e em casos de d vidas de projeto o projetista respons vel deve ser acionado para determinar a melhor solu o Para a qualifica o e avalia o de fornecedores faz se uso de um sistema informatizado por m n o s o esquecidas as a es que incentivam a participa o dos fornecedores como a atua o efetiva de assistentes sociais que relacionam a qualidade de vida com o programa de qualidade implantado Em rela o aos clientes finais usu rios do empreendimento a construtora n o mant m contato direto com eles Desde a assinatura do contrato at a entrega da obra o cliente final tem contato apenas com o incorporador As visitas s o permitidas para resolver alguma d vida e devem ser conduzidas pelo pessoal da obra 3 1 8 2 An lise global da empresa e o sistema de gest o da qualidade A obrigatoriedade de gerar um relat rio e enviar para o coordenador possibilita que os problemas de uma obra sejam fontes de informa es para alimentar as decis es de outras obras Nas reuni es mensais de superintend ncia os coordenadores de todas as obras destacam os problemas evidenciados nas obras
14. contrato das construtoras eisai neeese e e tona EEEE 183 Fases para a concep o de um empreendimento 196 Gr fico de acompanhamento Planejado X Realizado 198 Proposta das diretrizes do Plano da Qualidade do Empreendimento 215 Fluxograma dos planos de amostragem THOMAZ 1999 230 Proposta de processo de gest o dos subempreiteiros SERRA 2001 253 Figura 4 4 Figura 4 5 Tabela 1 1 Tabela 1 2 Tabela 1 3 Tabela 2 1 Tabela 2 2 Tabela 2 3 Tabela 2 4 Tabela 2 5 Tabela 2 6 Tabela 2 7 Tabela 3 1 Tabela 3 2 Tabela 3 3 Tabela 3 4 Tabela 3 5 Tabela 4 1 Tabela 4 2 iii Processo de elabora o do plano da qualidade do empreendimento obras privadas oratra er KE e EErEE Sade SETE KOTE RES Erata 261 Processo de elabora o do plano da qualidade do empreendimento Obras p blicas nrsssineni isise e eea e AEO REER Ee 265 LISTA DE TABELAS N mero de certificados ISO 9000 em diferentes continentes 5 Empresas certificadas qualificadas no Brasil 14 Origem das causas de preju zos ap s a entrega 18 Ranking de motiva o certifica o KARIM et al 2000 46 Compara o entre empresas do Jap o Estados Unidos e Reino Unido Xi1 o Proverbs 20024 ssecsessesgaroriceccomssa ATE AE a Dorba tabus su iano Lan a 52 Diretrizes para gerenciamento
15. manter o foco na qualidade do produto final e sua estrat gia funciona a partir da sele o e capacita o do corpo t cnico sendo que a documenta o e procedimentos envolvidos no sistema de gest o geram informa es para a decis o com a responsabilidade principal ficando a cargo do profissional de n vel gerencial ou respons vel t cnico pela obra H s rios riscos de que o conhecimento obtido na realiza o dos empreendimentos n o fique para a empresa devido a rotatividade da m o de obra sendo til apenas para o curr culo de cada gerente 3 Estudos de Caso DIRETRIZES PARA ELABORA O DE PQE S DA CONSTRU O CIVIL 117 3 1 3 Estudo de caso C 3 1 3 1 Apresenta o da empresa A empresa atua no mercado de constru o residencial de alto padr o Sua receita financeira proveniente dos investimentos de acionistas e tem como estrat gia empresarial atuar somente em obras com pre o de custo Possui aproximadamente 20 funcion rios diretos e mais de 500 funcion rios de m o de obra terceirizada Desde sua funda o foram constru dos 20 pr dios totalizando rea aproximada de 60 000 m A rea de atua o na regi o metropolitana de S o Paulo e o principal objetivo mencionado nas entrevistas foi o de satisfazer o cliente O faturamento anual n o foi divulgado A empresa n o possui qualquer certifica o apesar da dire o da empresa ter apoiado financeiramente o processo de implanta o d
16. o da postura dos rg os p blicos contratantes e retroalimenta o da LA OA AEE E E EE AEE E EEE 273 Incentivo e suporte educa o e s inova es tecnol gicas 274 CONSIDERA ES FINAIS nsssssesssseesssseossscecossseeossssereossseesssseeessseeees 276 ANEXOS cisuiiiicasstadasicoriivadtinialaiatieaia inda das ida fio dria ada do dad orivesi soseo sorsi 281 Anexo 1 Question rio aplicado em empresas e empreendimentos privados e profissionais e empresa de consultoria 281 Anexo 2 Question rio utilizado no Conv nio PCC USP e CDHU 281 REFER NCIAS BIBLIOGR FICAS ceceeeereeereeeerseeseeneeneereense 307 Figura 1 1 Figura 1 2 Figura 1 3 Figura 1 4 Figura 1 5 Figura 1 6 Figura 2 1 Figura 2 2 Figura 2 3 Figura 2 4 Figura 2 5 Figura 2 6 Figura 2 7 Figura 2 8 Figura 3 1 Figura 3 2 Figura 3 3 Figura 3 4 Figura 3 5 LISTA DE FIGURAS Caracteriza o dos modelos de gest o TQC e TQM adaptado de SJ oholti 1005 E PAE E ideas Cesuace E tadnabenaia at sado 3 Conceitos para desenvolvimento e mudan a da gest o e controle ao longo do tempo baseado em Sj holt 1995 4 O ciclo da qualidade em empresas de incorpora o e constru o PICCHI 1903 snina piaren o n meato aos anta E A 11 Rela o entre os SGQ em um empreendimento sseeeeeeeeerereeseeeesee 19 O plano da qualidade do empreendimento Melhado 2000 24 Fases do desenvolvim
17. Fortaleza ANTAC 2001 GUERREIRO R Modelo conceitual de sistema de informa o de gest o econ mica uma contribui o a teoria da comunica o da contabilidade 1989 385p Tese Doutorado Faculdade de Economia e Administra o Universidade de S o Paulo S o Paulo 1989 HALL D Concurrent engineering defining terms and techniques in concurrent engineering IEEE Spectrum july 1991 HENRI M ISO 9000 version 2000 quand enterprise reprend les r nes Qualit R f rences avril 1999 p 10 HENRY E Construction et gestion de la qualit une normalisation singuli re Revue d economie industrielle Paris n 75 p 147 162 1996 HENRY E MELHADO S B The french construction industry faced to new ISO 9000 quality certification standards In IMPLEMENTATION OF CONSTRUCTION QUALITY AND RELATED SYSTEMS CIB TG 36 QUALITY ASSURANCE Lisbon 2000 Lisbon Proceedings CIB Task Group TG36 2000 p 15 27 HERAS I DICK G P M CASADES S M ISO 9000 registrations impact on sales and profitability International Journal of Quality amp Reliability Management Bradford v 19 n 6 p 774 791 2002 HOHBERG J M Success factors of quality management in construction In IMPLEMENTATION OF CONSTRUCTION QUALITY AND RELATED SYSTEMS CIB TG 36 QUALITY ASSURANCE Lisboa 2000 Proceedings Lisbon CIB Task Group TG36 2000 p 29 36 ILO OSH International Labour Organisation Geneva 2001 Guidelines on occupational safety and
18. atendessem aos conceitos de qualidade da CDHU A implementa o do programa QUALIHAB na companhia visou desta forma desde o in cio utilizar o poder de compra do Estado para garantir que o produto entregue pelos fornecedores da Companhia estejam em conformidade com os crit rios estabelecidos sem aceitar distor es do resultado entre um e outro empreendimento O ideal garantir um padr o de qualidade a ser respeitado por todos os agentes participantes do desenvolvimento do empreendimento Identificou se tamb m a necessidade de promover mudan as na filosofia da estrutura organizacional da empresa sendo necess rio criar um Comit Interno de Qualidade uma secretaria independente da Companhia no caso o QUALIHAB e a dissemina o de informa es com a participa o em f runs de discuss o entre o comit interno e os comit s externos Neste item expor se dados de sete visitas t cnicas realizadas pela Escola Polit cnica em canteiros de obras que tinham a finalidade de construir empreendimentos habitacionais Nestas visitas t cnicas da qual o autor participou e elaborou relat rios t cnicos o objetivo era avaliar a implanta o dos requisitos do Programa QUALIHAB 3 Estudos de Caso DIRETRIZES PARA ELABORA O DE PQE S DA CONSTRU O CIVIL 181 3 2 2 2 O sistema de gest o e os processos nos empreendimentos Foram realizadas seis visitas em canteiros de obras da regi o metropolitana de S o Paulo com contr
19. constru o e na atribui o de marcas de qualidade LNEC Mascarenhas 1998 demonstra os aspectos fundamentais da din mica global para a qualidade delimita a qualidade e a garantia na constru o no contexto da integra o europ ia a a o do LNEC para a concess o da marca e as informa es espec ficas sobre a marca A proposta de Marca de Qualidade do LNEC foi criada em 1990 e atualmente possui mais de uma centena de empreendimentos de constru o certificados Paiva 2001 exp s os objetivos que a Marca de Qualidade visa em rela o aos empreendimentos de constru o e Efetiva o de um plano de garantia da qualidade abrangendo todas as fases do empreendimento tendo em vista o cumprimento das disposi es contratuais legais e regulamentares e das especifica es t cnicas aplic veis bem como a pr tica das boas regras de arte e Melhoria dos padr es de qualidade para n veis superiores aos requeridos na legisla o e Redu o do risco de danos associados aos empreendimentos designadamente em resultado de potenciais anomalias no processo de produ o erros de projeto e constru o e defici ncias nos materiais e equipamentos utilizados e A cria o de condi es favor veis redu o dos pr mios de seguros de responsabilidade e de constru o 26 Sigla do Laborat rio de Engenharia Civil Lisboa Portugal ao qual est associada a Marca de Qualidade LNEC que foi in
20. levar a termo um plano uma a o um neg cio etc Este trabalho propor um conjunto de diretrizes por entender que se trata de um conceito mais pr ximo dos objetivos da pesquisa pois n o se visa extinguir o assunto referente ao tema nem tampouco estabelecer um documento no formato de norma e padr o a ser seguido mas sim de propor um conjunto de instru es para que se possa melhorar a atual situa o relativa a obten o da qualidade final do produto Para o in cio do trabalho foi preciso determinar um m todo que possibilitasse embas la teoricamente pois a pesquisa abrangente envolve uma grande quantidade de vari veis com razo vel grau de subjetividade e com a presen a constante do pesquisador no momento da coleta de dados Devem ser consideradas nessa an lise dentro do interesse do trabalho alguns intervenientes envolvidos como os construtores empresas gerenciadoras e empresas de consultoria considerados fundamentais para a elabora o e difus o de um plano voltado qualidade Al m destas caracter sticas tamb m se conciliou a escolha em fun o dos crit rios expostos por Correa 1994 que considera a adequa o aos objetivos da pesquisa conforme se constatou na revis o bibliogr fica a validade e a confiabilidade ambas conforme Yin 1994 Considerando se os conceitos de pesquisa qualitativa e de pesquisa quantitativa conforme Bryman 1995 determinou se que em virtude da caracter s
21. o Os valores de cobertura s o para a totalidade dos pre os originais at o limite de 500 libras para novas casas ou de 250 libras para reformas Como o registro dos construtores e a ades o ao programa Buildmark Cover funcionam nos mesmos moldes de um seguro deve se lembrar que o hist rico do construtor torna se fundamental para taxa o de valores a serem pagos a partir do registro no Conselho Um dos fatores que influenciam na determina o do valor do seguro a ser recolhido pelos construtores refere se s reclama es e solicita o de manuten o do im vel feita pelos clientes Dependendo do desempenho e do n mero de solicita es a empresa recebe uma penaliza o na forma de pagamento com taxa mais onerosa Assim imp e se ao construtor um encorajamento para que ele desenvolva meios que objetivem a qualidade com diminui o de ocorr ncia de problemas que s o a origem das reclama es 2 4 Considera es Gerais sobre o Levantamento Bibliogr fico De uma maneira geral os sistemas de gest o da qualidade v m sendo questionados nos diversos mercados estudados em rela o sua real capacidade de garantir a qualidade Em determinadas situa es nota se que n o o sistema em si que apresenta falha mas ele apenas um sintoma da car ncia de mecanismos que d o suporte aos sistemas como o caso onde h pouco uso e respeito s normas e referenciais t cnicos O Brasil um mercado com defici n
22. o de obras p blicas exige que as empresas construtoras tenham um sistema de gest o certificado para participa o em concorr ncias O rg o p blico respons vel faz uma avalia o de segunda parte da qualidade de suas obras a partir de listas de verifica o e um sistema de pontua o mantendo se um registro do desempenho das construtoras para que sejam consideradas em futuras contrata es CIDB 1991 Apesar de ser um programa voltado ao rg o p blico ele n o tem similaridade com o Programa QUALIHAB realizado no estado de S o Paulo porque n o h uma estrutura de acordos setoriais e difus o de programas setoriais para os grupos de agentes participantes As a es em Cingapura s o realizadas de modo individualizado para cada organiza o em busca da certifica o em fun o da ISO 9000 e n o em fun o de um regimento espec fico e adaptado ao setor A bibliografia consultada n o deixa claro qual o limite de a o que a obrigatoriedade da certifica o tem sobre os demais agentes ou seja somente citada a obrigatoriedade de certifica o das empresas construtoras n o se mencionando qual a participa o dos projetistas fabricantes de materiais e componentes e fornecedores Low Omar 1997 demonstram em um resultado de pesquisa em que participaram 16 empresas de constru o de Cingapura que para a eficaz manuten o de um sistema de gest o deve se considerar a es que v o al m do escopo de
23. o de problemas associados certifica o de processos e oferece uma oportunidade de aprendizado a outras organiza es Em Hong Kong o rg o respons vel por contratar servi os para o setor p blico definido como Autoridade de Habita o Um agente importante de acordo com Chan Chan 1999 que representa o rg o e tem responsabilidade de fiscalizar as obras o AP Authorized Person cuja principal atribui o a de desenvolver o sistema de controle do empreendimento Figura 2 2 O AP deve assegurar que se cumpram as regras para constru o supervisionar o resultado do trabalho notificar caso haja contraven o verificar os requisitos estatut rios preparar a supervis o dos planos e certificar a constru o de acordo com as regras de constru o e regras subsidi rias Entre os AP s pesquisados constatou se que 82 incluem as atividades de planejamento da qualidade do empreendimento em seus processos de vistoria Responsabilidade das Autoridades de Constru o AP Pessoa Autorizada Regras da Constru o e Regras subsidi rias An lise e Aprova o do Planejamento F T rmino e Empresas Propriet rio AP Pessoa Autorizada Ocupa o da Registradas Constru o Figura 2 2 Modelo do sistema de controle de constru o em Hong Kong A Autoridade de Habita o instituiu a obrigatoriedade de certifica o das empresas para a participa
24. presente na sede da empresa 3 1 7 3 An lise global do empreendimento e do sistema de gest o da qualidade importante frisar que o plano da qualidade elaborado pela empresa de consultoria n o foi feito de acordo com as melhores condi es poss veis Primeiramente porque ele foi se formando ao longo do andamento da constru o O plano da qualidade foi evoluindo ao longo da obra havendo diversas vers es dele As diferen as entre o primeiro plano e a ltima vers o s o bem acentuadas Na verdade at a data da vistoria n o se tinha a sua ltima vers o estando em cont nuo processo de evolu o Muitos dos procedimentos precisaram ser revistos pois n o representavam necessariamente as t cnicas construtivas da empresa Algumas das tecnologias foram 3 Estudos de Caso DIRETRIZES PARA ELABORA O DE PQE S DA CONSTRU O CIVIL 159 inseridas ap s a concep o do produto exemplo banheiro pronto e por serem pioneiras na empresa n o apresentavam procedimentos para sua execu o De in cio diversas n o conformidades foram encontradas Consultando se o engenheiro da obra que ficou frente do processo e comparando com outra obra que ele executou na empresa e que n o tinha plano da qualidade implantado formalmente ele afirmou que o controle sobre a produ o melhorou pois a formalidade da documenta o permitiu que as pessoas se programassem antes de iniciar a execu o dos servi os e o recebimento dos mat
25. s empresas 3 Estudos de Caso DIRETRIZES PARA ELABORA O DE PQE S DA CONSTRU O CIVIL 206 3 4 4 An lise final entre os diferentes grupos de mercados Em rela o atual situa o das empresas estudadas quanto s defici ncias encontradas nos sistemas de gest o e aos objetivos do trabalho pode se concluir que 1 Ainda existem falhas na operacionaliza o dos sistemas de gest o da qualidade como os registros de n o conformidades que nem sempre s o efetuados Muitos dos erros detectados s o associados a a es corriqueiras de retrabalhos tido como inevit veis e normais de acontecerem na constru o N o h uma cultura pela preven o das potenciais ocorr ncias de situa es semelhantes no futuro coincidente com as afirma es de Silva 2000 2 Apesar do PQO ter sido proposto como uma maneira de adaptar os sistemas de gest o da qualidade para as particularidades de uma obra espec fica nota se que tal conceito n o tem sido aplicado de acordo com este fundamento A elabora o e uso do PQO por parte das construtoras est sendo feito de maneira absolutamente distorcida o documento n o tem qualquer uso como planejamento mas apenas como uma mera formalidade a ser realizada no escopo da certifica o de sistemas A grande parte dos PQO S se limita a relacionar os procedimentos aplic veis a obra e descreve algumas particularidades do canteiro Em muitas empresas existe apenas uma vers o do documento
26. uma integra o e um compromisso para a realiza o do empreendimento e sim para a realiza o do escopo que compete a cada agente seja este escopo realizado em separado ou quando cabe a mais de um agente realiz lo ao mesmo tempo 10 Notou se nos canteiros de obras visitados que as empresas de constru o de edif cios n o possuem um plano da qualidade sistematizado e quando h necessidade de empreg lo as organiza es buscam aux lio das empresas de consultoria 3 Estudos de Caso DIRETRIZES PARA ELABORA O DE PQE S DA CONSTRU O CIVIL 208 11 Existem evid ncias de que as empresas de constru o somente t m utilizado os planos de qualidade quando h imposi o do contratante 12 Em todos empreendimentos visitados n o se verificaram t cnicas estat sticas utiliza o de indicadores e crit rios objetivos para a aferi o e acompanhamento da qualidade durante a obra O principal documento de acompanhamento o cronograma f sico financeiro por m sem interrelacionamento com a gest o da qualidade 13 A avalia o do sistema de qualidade feita de maneira global em rela o apenas aos objetivos da empresa e n o para os objetivos do empreendimento 14 N o h avalia o t cnica referente aos m todos utilizados para analisar o desempenho final da obra Nas obras privadas normalmente os ndices s o baseados em reclama es e solicita es dos clientes e nas obras p blicas a avalia o
27. A empresa est no s timo lugar do ranking da EMBRAESP de 2002 com 2 63 dos empreendimentos lan ados na regi o metropolitana de S o Paulo Foram realizadas at hoje mais de dois milh es de m de rea constru da O segmento de atua o predominantemente de alto padr o havendo tamb m alguns casos mais raros de atua o em empreendimentos de m dio padr o O organograma da empresa segue a Figura 3 5 Diretoria T cnica Diretoria Engenharia Administrativa Financeira R H SAC Dir Adjunta Financeira T cnico Seguran a Engenheiro Obra Figura 3 5 Organograma da Empresa D 3 Estudos de Caso DIRETRIZES PARA ELABORA O DE PQE S DA CONSTRU O CIVIL 126 Quanto ao conceito de qualidade ele disseminado como algo resultante ou essencial da pr pria atividade produtiva S o objetivos da empresa manter se atualizada manter o cliente satisfeito e se poss vel com a supera o de sua expectativa tendo em mente que o investimento s faz sentido se tiver qualidade A empresa certificada de acordo com a ISO 9001 vers o 2000 desde dezembro de 2000 O processo para se atingir a certifica o vem sendo aprimorado h sete anos quando a empresa iniciou o desenvolvimento de procedimentos executivos Contudo a simples exist ncia dos procedimentos em obra pouco garantia que eles fossem aplicados e quando aplicados pouco se podia analisar em rela o sua
28. O E MANUTEN O Figura 2 6 Subdivis o do PQE segundo as fases do empreendimento SANTOS MELHADO 2001 O conceito principal que cada empreendimento um produto tempor rio e para tanto necessita de um profissional que o dono provis rio do empreendimento O coordenador o respons vel por reunir periodicamente e coordenar a participa o dos agentes envolvidos O coordenador deve antes de tudo possuir capacita o t cnica para compreender os porqu s de concep es de projetistas compreender as limita es e poss veis interven es t cnicas dos construtores e subempreiteiros e formar um plano da qualidade a partir dos planos da qualidade dos agentes participantes A composi o do Plano da Qualidade est ilustrada na Figura 2 7 PLANO DE GARANTIA DE QUALIDADE GERAL PAQG equipe Origina as ESPECIFICA ES INICIAIS DE QUALIDADE S I Q de SPECIFICATIONS INITIALES QUALITE S L Q trabalho EVENTUAL PAQ EVENTUAL PAQ CONCEP O REALIZA O P A Q da equipe de trabalho P A Q da empresa titular PAQ PAQ PAQ PAQ PAQ PAQ m 07NZOA Figura 2 7 Composi o do plano de qualidade MFQ 1997 2 A gest o da qualidade o conceito de planejamento e a aplica o de planos espec ficos em diversos pa ses DIRETRIZES PARA ELABORA O DE PQE S DA CONSTRU O CIVIL 92 Em rela o composi o percebe se que o PAGQ Plano de Garanti
29. Para auxiliar na avalia o final emprega se a documenta o de procedimentos de avalia o tanto para materiais quanto servi os variando a an lise principalmente quanto influ ncia no fator seguran a A qualifica o da m o de obra foi considerada como recurso mais dif cil de ser obtido mesmo com a implanta o de treinamento espec fico para o profissional que executa a atividade Apesar das dificuldades relatadas para a m o de obra operacional a empresa ressalta que h maior dificuldade de se obter engenheiros com qualifica o profissional necess ria para as necessidades do mercado H controle estat stico dos dados coletados para retroalimenta o do processo para os servi os considerados especiais Para aqueles que dizem respeito liga o entre materiais diferentes como pisos fachadas e revestimento a qualidade est tica fundamental raz o pela qual se d nfase a fatores t cnicos que podem dar origem a problemas como a dilata o diferencial entre materiais O nico indicador mencionado para avaliar o sistema de gest o da qualidade feito considerando se a quantidade de manuten o que realizada ap s a entrega do im vel obtendo se um percentual entre o n mero de unidades entregues e a quantidade que necessita de interven o ap s a entrega 3 Estudos de Caso DIRETRIZES PARA ELABORA O DE PQE S DA CONSTRU O CIVIL 116 3 1 2 3 An lise global da empresa e do sistema d
30. alta quantidade produzida em rela o ao custo incidente Grande parte dos segmentos industriais como o caso da constru o civil da constru o de navios de avi es ou de motores de grande porte n o possui o mesmo formato da produ o em s rie tendo como caracter stica a produ o unit ria com 1 Introdu o DIRETRIZES PARA ELABORA O DE PQE S DA CONSTRU O CIVIL 10 grande variedade de instrumentos e ferramentas com baixa automatiza o e menor padroniza o Para enfatizar mais as caracter sticas que colaboram na diferencia o da ind stria de constru o civil em rela o s outras ind strias que se exp e de maneira detalhada os seguintes itens e Produ o por opera o nica resultam dois n veis para o sistema da qualidade um vinculado organiza o e sua estrutura que de car ter permanente e outro vinculado a cada atividade de produ o de um empreendimento que de car ter ef mero e Na constru o civil em particular h uma sucess o de fases grande dispers o de responsabilidades e baixo grau de integra o entre os agentes Essas caracter sticas s o semelhantes na maioria dos empreendimentos de constru o de edif cios em todo o mundo variando o ambiente legal social e cultural de cada pa s e Uma complexa rela o entre os agentes que n o possuem uma caracter stica homog nea quanto capacidade t cnica e econ mica nem rela e
31. ascens o sobre as atividades de organiza o do empreendimento elaborando e exigindo que os agentes cumpram as exig ncias preestabelecidas por m sem influenciar nas decis es internas das organiza es De acordo com as particularidades do mercado nacional pode se concluir que em um primeiro momento ainda deve prevalecer a forma como hoje vem sendo utilizada nos canteiros ou seja como um meio de se garantir a qualidade do produto ao cliente investidor realizando se um acompanhamento nos mesmos moldes de uma certifica o de segunda parte 4 Proposi o das diretrizes de Planos da Qualidade do Empreendimento DIRETRIZES PARA ELABORA O DE PQE S DA CONSTRU O CIVIL 265 Considerando se as particularidades do mercado de empreendimentos p blicos o processo de elabora o do Plano da Qualidade do Empreendimento deve envolver os processos de acordo com o estabelecido na Figura 4 5 De acordo com a tipologia deste mercado o PQE para obras p blicas mais restrito que para as obras privadas pois sua abrang ncia se inicia ap s o t rmino da realiza o de projetos Tamb m para este caso desej vel que haja implanta o dos conceitos do projeto simult neo e da PEO Prepara o da Execu o de Obras por m sabe se que a realidade bem diferente desta idealiza o n o havendo estas duas fases Desconsiderando se esses fatos muito embora esta n o seja a situa o desej vel pois acredita se que o PQE
32. controle de execu o de servi os A avalia o feita pelo I T O e um profissional de prefer ncia o mesmo que for participar da avalia o final e ambos de comum acordo decidem qual a nota que expressa a avalia o parcial do construtor b Avalia o final A avalia o final realizada no momento de entrega da obra O processo feito por uma comiss o receptora composta por tr s profissionais assessorados pelo I T O Os crit rios utilizados para avalia o final do construtor s o feitos a partir de um check list em que constam itens mensur veis de atendimento s exig ncias do contrato e em rela o a itens constantes das avalia es parciais ou seja cada item atendido confere um valor que ao ser somado aos demais itens possibilita uma nota final utilizada para avaliar o construtor c Nota final NOTA FINAL 0 30 M dia AP 0 70 Avalia o Final Onde M dia AP M dia de todas as notas das avalia es parciais no m nimo uma avalia o 2 A gest o da qualidade o conceito de planejamento e a aplica o de planos espec ficos em diversos pa ses DIRETRIZES PARA ELABORA O DE PQE S DA CONSTRU O CIVIL 83 Avalia o final a nota dada na avalia o final A nota final atribu da ao construtor que vai estabelecer a perman ncia ou n o do construtor no cadastro do rg o funcionando como um qualificador de contratos futuros Toda avalia o registrada e tem a ci ncia d
33. da Sociedade Brasileira de Qualidade ao Centro de Tecnologia de Edifica es especificamente para Geraldo Mekbekian Giancarlo de Filippi e Anderson Benite e aos amigos Daniel Power Ohnuma e Adriano Vivancos por suas explica es sobre implanta o e operacionaliza o de sistemas de gest o de qualidade e de planos de qualidade e ao Prof rcio Thomaz do Instituto de Pesquisas Tecnol gicas pela concess o do relat rio t cnico para an lise e estudo Aos amigos da sala Aster ide e Buraco Negro Alexandre Maia Alexandre Taveira Aluizio Caldas e ngelo Just agora quem d bola o Santos Amaury de Siqueira cobaia n 1 de trotes Ant nio Tonh o Ac cio Artem ria irm do Frank Aguiar Au de Andrade Carlus cabe a Librais Clarice Degani Eduardo Aguarr s Ohashi obrigado pelo aux lio na finaliza o do texto Erika Paiva Resenha de Holanda Fl vio Bugio Maranh o Gerusa Juma de Aguiar Hudson Pereira Jos Carlos Paliari Julio Chefe Sabadini Kelly Inouye Leonardo Liso Miranda Luciana de Oliveira Luciana Lora Peixoto Luciano Charbel da Silva Lu s Tavinho ou LOCA Ot vio Marcelo Gustavo Martins M rcio Fabr cio Maria esposa do darling Cristiana Maria Julia Maur cio Resende Max por favor leia pra gente Junginger Monserrat Pe a Omar Sabbag Patr cia L rdelo Renato Sim es cobaia n 2 de trotes Rita de C
34. es or ament rias mais modestas Figura 3 20 Tipologia dos empreendimentos entregues pela Empresa I Como a empresa atua em grande parte do tempo em obras p blicas n o h um departamento respons vel pelo desenvolvimento de projetos pois eles s o fornecidos juntamente com os editais As informa es coletadas no documento s o primeiramente utilizadas durante o processo de concorr ncia que em geral envolve contratos de pre o global que utilizam o crit rio de menor pre o para a sele o da proposta 3 Estudos de Caso DIRETRIZES PARA ELABORA O DE PQE S DA CONSTRU O CIVIL 175 Como as defini es de projeto s o elaboradas previamente a empresa s pode participar da concorr ncia se possuir capacidade t cnica para viabilizar as determina es do edital Como n o h elabora o e desenvolvimento de projetos ent o se tem uma nica etapa em que h atividade relacionada ao projeto que a an lise cr tica dos projetos que ocorre tanto na fase de elabora o de or amentos quanto na fase de execu o da obra Todo o processo de contrata o de fornecedores de servi o e compra de material de responsabilidade do engenheiro respons vel pela obra A unidade administrativa financeira quem recebe as determina es da unidade t cnica engenheiros e formaliza os contratos O crit rio de escolha determinado pelo hist rico de presta o de servi o com a construtora n o formalizado e
35. ilustrado um exemplo espec fico da aplica o de controle de processos para habita o popular considerando se a variabilidade em fun o do tipo de atividade Tabela 4 3 Exemplo de controles para edif cios habitacionais IPT 2002 CONTROLES Elementos Ocasionais Importantes Essenciais Topografia Declividades desn veis cotas ngulos Obras vizinhas interfer ncias no terreno raio de a o de equipamento Loca o do terreno loca o dos eixos principais da obra refer ncia de n vel Funda es Prumo n vel se es integridade de estacas pr moldadas energias de crava o ou compacta o Area de apoio profundidade ou cota de apoio continuidade resist ncia do concreto posicionamento das armaduras Loca o dos elementos cotas de arrasamento Estrutura N vel prumo ngulos se es rigidez de f rmas e escoramentos presen a de espa adores etc Resist ncia do concreto posicionamento de armaduras cobrimentos tempo de escoramento Loca o dos elementos cotas janelas para passagem de dutos ado o de detalhes construtivos Alvenarias N vel prumo ngulos resist ncia dos blocos dosagem da argamassa Modula o posicionamento de juntas de controle liga es com a estrutura Loca o posicionamento de v os embutimento de tubula es Instala es Hidr ulicas Geometria bitolas tipos de ro
36. implementar a qualidade no empreendimento sendo constatados diferentes pontos destacados de organiza o para organiza o podendo se selecionar quais as melhores pr ticas de gest o voltadas a qualidade N o por acaso nos estudos de caso primeiro buscou se caracterizar a empresa dando se nfase aos dados hist ricos de sua constitui o o porte e o mercado de atua o Esses aspectos t m influ ncia direta na maneira pela qual a empresa utiliza os 5 Considera es finais DIRETRIZES PARA ELABORA O DE PQE S DA CONSTRU O CIVIL 277 conceitos de qualidade para o planejamento do empreendimento Nesse sentido constatou se que os caminhos seguidos pelas empresas quanto aos processos de gest o representavam culturalmente o que a dire o desejava ou que o cliente exigia Os estudos de caso puderam contribuir enormemente na realiza o do trabalho pois foram a principal fonte de informa o utilizada para caracterizar as pr ticas utilizadas pelas empresas do mercado brasileiro de obras privadas e obras p blicas servindo de base para que o pesquisador pudesse propor quais as diretrizes necess rias elabora o de planos de qualidade que pudessem contemplar as necessidades das empresas e ser um dos meios de se obter um impacto positivo para a melhoria dos processos de realiza o do empreendimento Nesse sentido as diretrizes propostas nesta pesquisa t m o potencial de serem seguidas por diversas empresas in
37. o Procedimento de execu o garante a qualidade m nima Procedimento de execu o est sendo aplicado Utilizados os equipamentos previstos no procedimento H procedimento de Inspe o Procedimento de inspe o garante a qualidade m nima Procedimento de inspe o est sendo aplicado e h registros A amostragem inspecionada suficiente e identific vel Respons vel pela inspe o devidamente treinado Equipes de trabalho devidamente treinadas H procedimento para a prote o do servi o conclu do Observa se falhas na prote o do servi o conclu do 05 Execuc o de formas para 06 Montaaem de armadura 07 Concretaaem de peca 08 Execuc o de radier 09 Execuc o de contrapiso Execuc o de laie Produc o em obra de Execuc o de alvenaria em Execuc o de alvenaria em Execuc o de alvenaria em Produc o de araute Execuc o de estruturas de Execuc o de telhamento Colocac o de batentes Colocac o de ianela 20 Colocac o de portas 2 Execuc o de revestimento 22 Execuc o de piso cimentado 23 Execuc o de pintura a base 24 Execuc o de instalac o 25 Execuc o de instalac o 2 4 2 SERVI OS CONTROLADOS QUE N O CONSTAM DA LISTA DO PSQ OBRAS O SiM O N o H Quais 307 REFER NCIAS BIBLIOG
38. o qualidade e associando os procedimentos aplic veis a cada servi o As fontes de informa o j poder o estar facilmente acess veis visto que parte delas viriam do seu acervo funcionando como um aut ntico banco de dados e refer ncia para consulta futura O planejamento da qualidade visa tamb m ao estabelecimento de um rumo para a empresa seguir em rela o ao empreendimento a ser produzido e n o sua estrutura interna Utilizando a vis o sist mica todas as etapas devem ser harmoniosamente coordenadas ou seja com a participa o integral de todos os agentes envolvidos partindo se do princ pio de que cada elemento componente do sistema possui um n vel m nimo de organiza o vide Figura 1 5 equipe de coordena o da obra equipe de projeto e gest o do empreendedor Normas e legisla es Exig ncias e sistema Plano da Qualidade vw o o rrrerrreeeeenaneeanett Figura 1 5 O plano da qualidade do empreendimento Melhado 2000 A Figura 1 5 ilustra as rela es que o plano da qualidade deve sistematizar delimitando duas fronteiras de decis o uma formada pelas exig ncias do empreendedor e no outro extremo as exig ncias legais e de normas que auxiliam a estabelecer os par metros Pelas proposi es do plano pode se diminuir sensivelmente os problemas de evolu o de determinados setores do mercado Entre os problemas externos mas que influem
39. o conceito de planejamento e a aplica o de planos espec ficos em diversos pa ses DIRETRIZES PARA ELABORA O DE PQE S DA CONSTRU O CIVIL 84 e Procede a fiscaliza o da etapa terminada utilizando a planilha preenchida Os trabalhos seguintes s podem iniciar ap s a libera o desta fase f Faz a vistoria e o recebimento de acordo com uma das conclus es conforme com ressalvas ou de acordo com as observa es Para requerer a recep o parcial o construtor deve solicitar por escrito o pedido no livro de inspe o juntamente com a ficha preenchida O sistema de controle da qualidade admite algumas varia es e complementos Quando houver recebimento com ressalvas o item dever ser obrigatoriamente corrigido exce o feita aos casos que est o dentro de uma amostra que n o comprometa o conjunto quantidade definida por amostragem As edifica es devem seguir todos os requisitos da ficha O sistema de qualidade descrito requer necessariamente a implementa o de mecanismos que permitam a sua correta aplica o Para que isto ocorra recomenda se e Incluir o sistema de controle t cnico da obra na base das propostas como um sistema oficial de cumprimento obrigat rio das partes e Estabelecer procedimentos reguladores para situa es de n o cumprimento por parte do empreiteiro Nos casos em que ele n o siga a pr tica adequada n o cumprimento parcial ou abandono total do procedimento de cont
40. o de um sistema de gest o da qualidade somente uma parte por m vital para a coordena o com outras t cnicas como a aplica o do gerenciamento dos recursos humanos e um extenso uso da tecnologia da informa o nas pr ticas de projeto Neste ambiente a coopera o entendida como o conceito principal a ser difundido tanto que em 1998 o Minist rio Dinamarqu s de Habita o e Assuntos Relativos a Urbaniza o juntamente com empresas clientes e pesquisadores desenvolveu um programa de melhores formas de coopera o aplicado em dez empreendimentos 2 A gest o da qualidade o conceito de planejamento e a aplica o de planos espec ficos em diversos pa ses DIRETRIZES PARA ELABORA O DE PQE S DA CONSTRU O CIVIL 37 Complementando este conceito Olsen 2001 demonstra que a coopera o entre os agentes o fator essencial para obter melhores resultados em busca do aumento da produtividade qualidade satisfa o e desenvolvimento profissional do servi o A compara o entre as novas e tradicionais formas de coopera o em empreendimentos de constru o representada pela Figura 2 1 Nenhum Total Objetivos em Comum U 4 gt Objetivos Respectivos das Partes es Db ig Uso de Incentivos E Uso de Benchmarks lt 4 Workshops 4 Divulga o de Estimativas 4 1 gt Solu es Baseadas no Di logo Empreiteiros Durante o Projeto ale Subempreiteiros Durante o Pro
41. o de informa es visando a f cil compreens o entre os participantes 4 6 Aumentou o tempo de participa o dos intervenientes no empreendimento Como E Quando 4 7 Houve problemas de relacionamento com o cliente por exemplo eventuais reclama es em rela o s quest es da qualidade durante ou ao final do empreendimento Sim N o Coment rios 5 Sele o e contrata o dos agentes 5 1 Quais os requisitos da Qualidade nos Processos de Concorr ncia ou Sele o 5 2 Quais s o os tipos de contratos usados neste empreendimento ou nos empreendimentos desta empresa e quais s o as suas vantagens e desvantagens 5 3 Nos processos de concorr ncia ou sele o quais os requisitos de compet ncia t cnica e capacidade gerencial que os agentes t m que demonstrar para a pr qualifica o 5 4 Como foi feita a avalia o dos a dos Projetistas Import ncia dada a racionaliza o coordena o do projeto para a qualifica o dos mesmos ESCOLA POLIT CNICA DA UNIVERSIDADE DE S O PAULO 5 DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE CONSTRU O CIVIL Av Prof Almeida Prado trav 2 n 271 Cidade Universit ria Armando de Salles de Oliveira CEP 05508 900 Fones 011 3818 5459 818 5429 FAX 011 3818 5715 818 5544 Caixa Postal 61548 CEP 05424 970 b dos Fornecedores de Materiais Import ncia dada a certifica o de conformidade do produto ofertad
42. o no processo licitat rio conforme Kumaraswamy Dissanayaka 2000 Juntamente com a exig ncia da certifica o faz se um acompanhamento posterior denominado de PASS Performance Assesment Scoring Scheme ou Plano de Avalia o de Resultados Tam Leung 2001 2 A gest o da qualidade o conceito de planejamento e a aplica o de planos espec ficos em diversos pa ses DIRETRIZES PARA ELABORA O DE PQE S DA CONSTRU O CIVIL 43 O programa foi criado em 1990 e tem a incumb ncia de avaliar cada empreendimento mensalmente visando o monitoramento do desempenho da qualidade dos construtores Essas duas exig ncias juntamente com as especifica es de contrato visam a estimular o uso de trabalho mecanizado projeto padronizado e tecnologia pr fabricada para a padroniza o da qualidade O PASS divido em tr s fases e Entrada Avalia se principalmente o neg cio quanto a capacidade de gerenciamento organiza o e a capacidade de comunica o e Sa da Avalia se a qualidade do produto final entregue Este item apresenta maior representatividade na pontua o do plano tem 75 do valor total Sua observa o feita segundo o desenvolvimento da estrutura de trabalho qualidade dos materiais e do acabamento trabalhos adjacentes obra e as obriga es gerais e Avalia o P s Ocupa o Avalia o feita durante o per odo de manuten o verificando como o funcionamento da ed
43. ou seja se o valor quantificado algo desejado por ele ou simplesmente considerado um valor irrelevante e sem atrativo para que seja alterado o processo de produ o atual Em poucas palavras a dire o da empresa n o tem s que desejar a certifica o como meio de atingir exig ncias burocr ticas ou press o do mercado mas principalmente saber se isto refletir em qualidade para o produto final empreendimento e em ganhos realmente valorizados para a organiza o Caso contr rio tornar se apenas uma imposi o e um documento a mais para preencher Esta mesma id ia v lida para o planejamento da qualidade mesmo por que neste caso deve se buscar um novo modelo em rela o estrutura apresentada Sendo essencial redefinir o que se deseja do produto final desde o processo de licita o com exig ncias claras sobre o que o cliente representante do rg o p blico deseja e n o ficar sob a responsabilidade apenas dos envolvidos na fase de produ o 3 2 2 Estudo de caso J 3 2 2 1 Apresenta o da empresa Neste item n o houve a preocupa o de se manter o sigilo do nome da empresa em estudo mas das empresas que para ela prestam os servi os O estudo de caso foi realizado na CDHU Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano que uma companhia habitacional ligada ao governo do Estado de S o Paulo que tem a responsabilidade por elaborar projetos executar 3 Estudos de Caso DIRETRIZE
44. que era um dos gerentes da empresa enfatizou que n o seria importante que o projeto fosse concebido n o s luz dos conhecimentos dos projetistas pois ainda falta antecipar a participa o dos fornecedores de materiais e servi os j que s o eles quem melhor conhecem a tecnologia e suas informa es e poderiam minimizar ou at eliminar a influ ncia da incompatibilidade no canteiro 38 A figura 3 26 foi estruturada a partir da entrevista realizada na empresa a apresenta o n o oficializada pela empresa apenas uma maneira de se entender melhor o estudo de caso 3 Estudos de Caso DIRETRIZES PARA ELABORA O DE PQE S DA CONSTRU O CIVIL 197 Esta situa o foi considerada irreal pelo entrevistado devido s atuais situa es de mercado principalmente quanto s vari veis diferenciadas de cada uma das obras p blicas privadas e comerciais Como o atual PQE proposto n o abrange a fase de projeto o mesmo visto como uma ferramenta para o gerenciamento do processo Infelizmente a proposta elaborada pela empresa de consultoria ainda carece de defini es mais amplas pois o PQE deveria envolver mais que o sistema construtivo o planejamento o or amento o procedimento de execu o do servi o as fichas de verifica o de servi o os crit rios de inspe o de materiais o acompanhamento f sico o acompanhamento financeiro e as auditorias da qualidade A empresa de consultoria gera relat ri
45. s exig ncias t cnicas arquitet nicas econ micas e normativas Existem fatores particulares na estrutura do modelo franc s onde h determinadas fun es que s o caracter sticas do mercado de constru o daquele pa s O maitre d oeuvre um profissional que exemplifica as diferen as de compet ncias t cnicas entre os dois pa ses pois esta fun o n o existe no Brasil muito embora haja a possibilidade de o arquiteto brasileiro desempenhar tais fun es em alguns casos O tecn logo exerce fun o equivalente dos engenheiros de obras no Brasil com curso superior voltado especificamente para a constru o de edif cios e obras pesadas A obrigatoriedade do seguro constru o a partir do ano de 1973 tornou se o mecanismo de press o fundamental para a melhoria da qualidade do produto e imposi o da interven o de assessoria de controle t cnico o que influencia a determina o das responsabilidades de cada agente participante Existe um plano de garantia de qualidade elaborado pela empresa construtora que deve respeitar as normas e no qual determinam se os pontos que dever o ser controlados durante a fase de execu o Os servi os a serem controlados possuem duas classes os corriqueiros que t m apenas autocontrole da m o de obra utilizando se fichas para o acompanhamento dos resultados e os especiais que t m 2 A gest o da qualidade o conceito de planejamento e a aplica o de planos e
46. 10005 em conjunto com a norma ISO 9000 Considerando se as conclus es do trabalho que voltado constru o do setor de obras pesadas nota se uma certa semelhan a com o mercado do subsetor de 2 A gest o da qualidade o conceito de planejamento e a aplica o de planos espec ficos em diversos pa ses DIRETRIZES PARA ELABORA O DE PQE S DA CONSTRU O CIVIL 65 edifica es crit rios de sele o de contratos pelo menor pre o implanta o de sistemas de qualidade certificados segundo alguma norma ISO 9000 ndices relativos ao desempenho e operacionalidade do empreendimento em fase de desenvolvimento as atividades da produ o em canteiro s o separadas das fases de desenvolvimento de projetos Existem contudo fatores relevantes para a diferencia o entre os mercados obras pesadas e subsetor de edifica es Em geral os fatores que caracterizam obras pesadas de plataformas de petr leo s o O cliente representado pela figura do contratante e por ser o principal interessado no sucesso da montagem da planta tem uma maior participa o no processo de gerenciamento e qualidade do empreendimento Elabora o do plano de qualidade durante o processo de licita o sendo uma documenta o essencial para a escolha do contratado Para a concorr ncia somente s o aceitas empresas que sejam cadastradas no rg o da contratante Para que isto seja poss vel a empresa deve possuir n o somen
47. 2 1 2 2 2 2 1 2 2 2 2 2 3 2 3 2 3 1 2 3 2 2 3 3 2 3 4 2 3 5 2 3 6 2 4 INTRODU O nona aan Se 1 Conceitua o sobre o tema eesseeesseesseeesoeesseeseeesecesoeeeoeesseeeseeeeoeeeoresoeessee 1 A import ncia dos sistemas de gest o da qualidade na constru o civil 7 Programas espec ficos para constru o civil 9 Defici ncias t cnicas gerenciais culturais e organizacionais no setor e a implementa o dos sistemas de gest o de qualidade 17 Justificativa para o desenvolvimento do trabalho 21 ObjiVOS serenireoaoicino cesiniado olanaaressdniRicaabinione doss SESS retos eos sosai ieena 26 Me todologia pastar presas Cd aa aaa aaa ada aa 27 M todo de pesquisa e i e E ae 28 Crit rios de sele o de empresas seeseseeeeeeresessreessrerssrrresssrresssrereserees 30 Elabora o do question rio e do check list n e 31 Coleta tratamento an lise dos dados e apresenta o das diretrizes 32 Estrutura o de apresenta o do trabalho iis 34 A GEST O DA QUALIDADE O CONCEITO DE PLANEJAMENTO E A APLICA O DE PLANOS ESPEC FICOS EM DIVERSOS PA SES pus ssa alias eia aan aa EG re oca 36 Aplica o dos Sistemas de Gest o em Diversos Pa ses 36 O Conceito de Planejamento ccccsessseressereereresserecosreecesorseserossos 53 O processo de
48. 2 1 Apresenta o da empresa e dos produtos disponibilizados para o mercado A empresa privada de consultoria empresarial foi fundada no m s de agosto de 1990 com suas atividades voltadas prioritariamente ao setor da constru o Sua sede encontra se na cidade de S o Paulo no entanto sua atua o feita em todo territ rio nacional possuindo representantes da empresa em 17 estados do pa s e atingindo ao todo cerca de 1600 clientes Seu escopo de trabalho envolve produtos e servi os nas reas de gest o empresarial qualidade meio ambiente seguran a tecnologia da constru o tecnologia da informa o e educa o continuada A empresa disp e de produtos diversificados dentro da rea de certifica o de sistemas e em rela o a este item destacou se o Plano da Qualidade do Empreendimento PQE que na vis o da organiza o surgiu para garantir que o empreendimento cumpra as exig ncias expressas em rela o uma determinada norma O plano da qualidade foi aplicado primeiramente em um hotel por exig ncia do investidor que contratou uma empresa construtora que na poca n o possu a certifica o 3 Estudos de Caso DIRETRIZES PARA ELABORA O DE PQE S DA CONSTRU O CIVIL 195 O Plano da Qualidade do Empreendimento que a empresa de consultoria prop e traz melhoria em rela o a gest o tradicional buscando a solu o tecnol gica pela antecipa o de solu es A aplica o do plano depend
49. 2 Qual o custo do empreendimento 3 3 Qual a dura o prevista ou real se conclu do do empreendimento 3 4 Descri o dos participantes Projetistas empreiteiros fornecedores 3 5 Concep o de Qualidade da Empresa 4 A abordagem do planejamento para a qualidade 4 1 Na concep o do Plano como s o feitas as an lises e quais s o os crit rios para destacar quais as atividades consideradas mais cr ticas para a qualidade Ex uma nova tecnologia ou itens mais importantes da Curva ABC 4 2 No Plano da Qualidade est o inseridos aspectos de defini o de demanda ou seja quais necessidades que o produto deve atender ESCOLA POLIT CNICA DA UNIVERSIDADE DE S O PAULO gt DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE CONSTRU O CIVIL Av Prof Almeida Prado trav 2 n 271 Cidade Universit ria Armando de Salles de Oliveira CEP 05508 900 Fones 011 3818 5459 818 5429 FAX 011 3818 5715 818 5544 Caixa Postal 61548 CEP 05424 970 4 3 Em termos de import ncia do desempenho do gerenciamento do empreendimento qual seria sua ordem de prioridade entre as seguintes dimens es Conformidade com os Requisitos de Engenharia Custo Conformidade com o Prazo 4 4 Houve negocia o e integra o entre todos os intervenientes de todo o processo de produ o desde a fase inicial 4 5 Mudou se os mecanismos para transmiss
50. 23 Figura 3 24 Figura 3 25 Figura 3 26 Figura 4 1 Figura 4 2 Figura 4 3 li Vista lateral do canteiro de obras Estudo de Caso D 127 Vista de uma das torres do empreendimento do Estudo de Caso E 134 Organograma da obra Empresa E 135 Modelo de gest o de valores da Empresa F anos 80 e 90 141 Vista do empreendimento Estudo de Caso F 143 Proposta de gest o Empresa F anos 90 at hoje 146 Organograma da Empresa G erre 151 Vista frontal do empreendimento 1 Estudo de Caso G 153 Organograma do empreendimento 1 Empresa G 154 Vista lateral do empreendimento 2 Estudo de Caso G 160 Organograma do empreendimento 2 Empresa G 161 Vista do canteiro de obras Estudo de Caso H 166 Organograma da obra Empresa H is 167 Organograma funcional da Empresa I 173 Tipologia dos empreendimentos entregues pela Empresa L 174 Organograma da Empresa J eee 178 Organograma b sico da rela o entre os agentes e a CDHU 181 Tipologia geral dos sete empreendimentos visitados 182 Esquema do processo dos contratos das gerenciadoras em rela o ao
51. A funda o da empresa ocorreu h 40 anos sendo originalmente constitu da por dois s cios Atualmente os dois s cios permanecem embora empresa tenha se tornado uma sociedade an nima A empresa est no s timo lugar do ranking da EMBRAESP de 2002 com 1 92 dos empreendimentos lan ados na regi o metropolitana de S o Paulo O segmento de atua o o mercado de constru o habitacional em todas as faixas de renda com a rea de abrang ncia nacional atuando al m de S o Paulo nos estados de Minas Gerais Rio de Janeiro Rio Grande do Norte e Rio Grande do Sul Para a empresa o significado de qualidade vai desde o projeto at a entrega final do produto S o aproximadamente 25 000 projetos de apartamentos realizados 1 200 000 m de rea constru da e um faturamento anual de 150 milh es de reais A empresa possui qualifica o nos programas PBQP H n vel A QUALIHAB n vel A e de acordo com a ISO 9002 1994 sem aux lio de consultoria externa em um prazo de 10 meses A receita financeira prov m de fluxo de caixa interno sendo que os principais produtos expostos ao mercado s o Im veis destinados classe m dia baixa com apartamentos postos venda com valor entre 70 mil a 80 mil reais Im veis que atendem a uma classe de menor poder aquisitivo com apartamentos no valor entre 30 mil a 40 mil reais Os demais produtos buscam dar variabilidade de op es em diferentes nichos de mercado
52. Como se concebe ou como se faz o PQE c H maneiras evidentes de se separar o que fato e o que previs vel 6 25 Quem preenche a documenta o Busca contactar esta pessoa ESCOLA POLIT CNICA DA UNIVERSIDADE DE S O PAULO DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE CONSTRU O CIVIL Av Prof Almeida Prado trav 2 n 271 Cidade Universit ria Armando de Salles de Oliveira CEP 05508 900 Fones 011 3818 5459 818 5429 FAX 011 3818 5715 818 5544 Caixa Postal 61548 CEP 05424 970 6 26 Quem foi ou respons vel pela implementa o do Plano da Qualidade do Empreendimento ou dos empreendimentos da empresa 6 27 A empresa possu a ou normalmente possui um Supervisor Controle da Empresa no canteiro de obras durante a fase de execu o Sim N o Especificar 6 28 Como a Equipe respons vel pela Qualidade do empreendimento foi ou composta 6 29 Quantos engenheiros e t cnicos especificar as qualifica es estavam ou est o dispostos no Comit da Qualidade do empreendimento 6 30 Quais as atribui es e responsabilidades do Comit da Qualidade 6 31 Como foi ou realizada a monitora o da implementa o do plano da qualidade durante a constru o 6 32 Foram realizadas auditorias de sistemas da qualidade durante a execu o Sim N o Coment rios 6 33 Qual a programa o e frequ ncia das auditorias externas
53. E Lemes de Souza meus sinceros agradecimentos pelo conhecimento adquirido Aos membros da banca de qualifica o Dr Roberto de Souza e Prof Dr S rgio Leusin de Amorim pelas valiosas contribui es para amplia o do escopo e direcionamento da pesquisa s empresas construtoras Rossi Residencial Racional Engenharia NovoMarco Engenharia e Constru es Ltda Cyrela Construtora Ltda Concima S A Constru es Civis M todo Engenharia Ltda Construtora InPar Gafisa S A por terem dispensado aten o funcion rios e estrutura f sica de suas instala es para realiza o dos estudos de caso Em especial Construtora Singular do s cio propriet rio engenheiro Jo o Rupp dos amigos e engenheiros Andr o clone Arantes Marcelo cabelo ruim Motta Murilo container e demais funcion rios que em parceria com a Construtora Moraes Alves de Jos Asprino confiaram e valorizaram meu trabalho na implanta o de um sistema de gest o de qualidade no desenvolvimento do estudo de caso e na oportunidade de vivenciar situa es que permitiram meu amadurecimento profissional Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano CDHU pela viabiliza o do Conv nio CDHU PCC USP permitindo a realiza o de vistorias em seus empreendimentos e aos companheiros da equipe deste conv nio Janayna de Aquino Cl udia de Jesus e Prof Silvio Melhado Aos consultores Jos Carlos de Arruda Sampaio Alexandre Rangel
54. ELABORA O DE PQE S DA CONSTRU O CIVIL 39 Somente nas organiza es em que existia uma motiva o interna para a melhoria de seus processos organizacionais que a certifica o produziu uma melhoria do desempenho considerando se os indicadores anteriormente expressos Na Gr cia Gotzamani Tsiotras 2002 observaram em 85 grandes empresas que os reais motivos para certifica o estavam relacionados press o externa pois essas empresas almejavam a certifica o para competirem em iguais condi es com outras empresas que t m sistemas certificados Os resultados constatados trouxeram benef cios organiza o da empresa apenas quanto a padroniza o e controle de a es internas O setor de constru o da Su cia foi estudado por Landin 2000 que acompanhou 12 empresas certificadas e suas a es em rela o aplica o do sistema Nenhuma das empresas apesar de compreenderem a import ncia da gest o da qualidade apresentou ganho econ mico concreto na aplica o do sistema Muitas delas conclu ram que o enfoque do sistema estava equivocado pois entendiam que manter a qualidade n o se fazia com inspe es sendo essencial preocupar se com o processo de constru o tem se como principal problema o aumento da burocracia O ponto positivo citado foi o desenvolvimento das auditorias internas como um vetor importante para a qualidade do setor da constru o Landin 2001 questiona os resultados da im
55. Nomea o do respons vel pelo PQE 4 2 1 2 Satisfa o e foco no cliente 4 2 1 3 Grupo de processos planejados 4 2 1 4 Foco na qualidade 4 2 1 5 Controle de documentos e registros 4 2 1 6 Compromisso com a melhoria cont nua do empreendimento 4 2 2 Processo de gest o de interdepend ncia 4 2 2 1 In cio do empreendimento 42 2 2 Determina o dos requisitos relacionados ao empreendimento 4 2 2 3 An lise cr tica dos requisitos relacionados ao empreendimento 4 2 2 4 An lise cr tica das concep es compabiliza es de projeto 4 2 2 5 Documenta o 4 2 2 6 Gest o das intera es 4 2 2 7 Gest o das altera es ao longo dos processos 4 2 2 8 Encerramento e retroalimenta o 4 2 3 Processos relacionados ao escopo 4 2 3 1 Defini o de requisitos 4 2 3 2 Identifica o das caracter sticas do empreendimento 4 2 3 3 Objetivos e indicadores da qualidade espec ficos da obra 4 2 3 4 Controle das opera es 4 2 3 5 Defini o dos servi os de execu o controlados 4 2 3 6 Controle dos servi os de execu o controlados 4 2 3 7 Intervenientes 4 2 3 8 Matriz de responsabilidades 4 2 4 Processos relacionados ao tempo 4 2 4 1 Planejamento e inter rela es entre atividades 4 2 4 2 Estimativa e dura o de cada atividade 4 2 4 3 Cronograma geral 4 2 4 4 Fluxograma de identifica o de processo cr tico 4 2 4 5 Contro
56. O DO MERCADO E CERTIFICA O DA QUALIDADE CONSTRUTIVA Vila Real 2001 Comunica o Lisboa LNEC 2002 14p PALMER C Controle total de qualidade Trad de Itiro Iida S o Paulo Bliicher EDUSP 1974 122p PROGRAMA BRASILEIRO DE QUALIDADE E PRODUTIVIDADE NO HABITAT PBQP H Anexo I Regimento do sistema de qualifica o de empresas de servi os e obras SiQ C Bras lia 2002 23p Anexo II Itens e requisitos do sistema de qualifica o de empresas e servi os e obras SIQ segundo a NBR ISO 9000 19994 Bras lia 2002 13p Anexo HI Itens e requisitos do sistema de qualifica o de empresas e servi os e obras SIQ segundo a NBR ISO 9001 2000 Bras lia 2002 27p Anexo IV Requisitos complementares do sistema de qualifica o de empresas e servi os e obras SIQ para o subsetor de edifica es Bras lia 2002 4p PICCHI F A Sistemas da qualidade na constru o de edif cios 1993 462p 2v Tese Doutorado Escola Polit cnica Universidade de S o Paulo S o Paulo 1993 PIETROFORTE R TANGERINI P From boom to bust the case of Italian construction firms Construction Management and Economics London v 17 n 4 p 419 425 1999 PMBOK Project management body of knowledge project management institute Belo Horizonte 2000 133p QUALIBAT Un signe qui ne trompe pas pour s lectionner une enterprise de b timent Paris La qualite sous tous les angles Dispon vel em http www qu
57. SISTEMAS INTEGRADOS DE GEST O qualidade seguran a e ambiental S o Paulo Mar 2003 S o Paulo EPUSP PCC 2003 p 1 14 DOUGLAS A KIRK D BRENNAN C INGRAM A Maximizing the benefits of ISO 9000 implementation Total Quality Management Abingdon v 10 n 4 5 p 507 513 1999 EMBRAESP Top imobili rio Ranking das construtoras em 2002 Dispon vel no http www telembraesp com br pesquisas toprc htm Acesso em 24 de julho de 2003 ENR The top 250 international contractors New York Mcgraw Hill july 1989 p 42 57 EISENHARDT K M Building theory from case study research Academy of Management Review Ohio v 14 n 1 p 532 550 1989 FABRICIO M M BA A J L MELHADO S B Estudo do fluxo de projetos coopera o segiiencial x colabora o simult nea CD ROM In SIMP SIO BRASILEIRO DE GEST O DA QUALIDADE E ORGANIZA O DO TRABALHO 1 Anais Recife ANTAC 1999 CD ROM FABR CIO M M Projeto simult neo na constru o de edif cios 2002 328 p Tese Doutorado Escola Polit cnica Universidade de S o Paulo S o Paulo 2002 FERNANDES A A Um modelo evolutivo e contingencial de gest o da qualidade total aplicado a manufatura 1996 63p Projeto de Pesquisa de Doutorado Escola Polit cnica Universidade de S o Paulo S o Paulo 1996 FERREIRA A B de H Novo dicion rio da l ngua portuguesa 2 ed Rio de Janeiro Nova Fronteira 1986 1838p 310 FERREIRA M L R Gerenciamento da qualidad
58. acompanhamento na empresa I foi feito durante seis primeiros meses do ano de 2002 e para os estudos da empresa J fez se visitas t cnicas entre os meses de junho de 2002 e janeiro de 2003 No item 3 4 fez se uma an lise referente a este t pico de modo que se pudesse identificar as pr ticas tanto as melhores a es quanto os obst culos deste tipo de 3 Estudos de Caso DIRETRIZES PARA ELABORA O DE PQE S DA CONSTRU O CIVIL 172 mercado Tamb m ser relacionado este mercado com outras abordagens desta pesquisa Tabela 3 2 Caracteriza o da Empresa I Empresa Tempo de Empreendimentos Valor do Sistema de Atua o Contrato Gest o R em m dia Empresa I 10 anos Pr dios comerciais escolas 1 000 000 00 PBQP H n vel C edifica es civis em geral Tabela 3 3 Rela o de empreendimentos visitados Empresa J Empresa Cidades N mero de Valor do Sistema de Sistema de unidades Contrato Gest o da Gest o habitacionais R Gerenciadora Construtora 1 POA 200 4 780 000 00 N vel 5 QUALIHAB A 2 MAUA 120 2 932 257 60 N vel 5 QUALIHAB A 3 S O PAULO 1460 35 148 600 10 N vel 5 QUALIHAB A 4 ITAQUAQUE 220 4 592 949 13 N vel 5 QUALIHAB A CETUBA 5 OSASCO 250 6 254 860 00 N vel 5 QUALIHAB A 6 GUARULHOS 410 9 162 212 60 N vel 5 QUALIHAB A 7 RIBEIR O 552 N o divulgado N vel 5 Sem certifica o PRETO obs Os valores dos contr
59. al 2000 Import ncia AUSTRALIA HONG KONG CINGAPURA do Motivo 1 Qualidade para Qualidade para Aumento da efici ncia e empreendimentos empreendimentos produtividade em todas P blicos p blicos as reas de opera o 2 Atendimento das Atendimento das Melhoria da qualidade expectativas do expectativas do do trabalho realizado cliente cliente 3 Parte de uma Melhoria da Qualidade para estrat gia de qualidade do empreendimentos melhoria trabalho realizado P blicos Deve se destacar a experi ncia de Cingapura pois os resultados obtidos foram positivos Esta afirma o evidenciada pelo fato de que 97 das empresas consultadas apontaram um percentual de melhorias da qualidade nas atividades de canteiro e que 100 das empresas consultadas obtiveram melhoria na qualidade das atividades administrativas e servi os de escrit rio A melhoria da documenta o foi mencionada como o principal benef cio interno e como benef cio externo mencionou se a vantagem competitiva Segundo o mesmo autor existe um fator que pode explicar a disparidade de Cingapura em rela o aos outros dois pa ses o fato de que todas as empresas pesquisadas estavam envolvidas com o CONQUAS Construction Quality Assessment System O CONQUAS um sistema de avalia o da qualidade institu do pelo governo em 1989 e que j conta com mais de 1 500 empreendimentos p blicos e privados avaliados A partir de 1998 surgiu o CONQUAS 21 com o int
60. cap tulo 2 exp e se uma vis o cr tica da gest o da qualidade e seus resultados em diversos pa ses Nesta an lise pode se enfatizar as particularidades com que cada mercado tem se estruturado como forma de responder as necessidades de entregar um produto final com qualidade Dentro desta apresenta o s o expostos caracter sticas de mercados em diferentes pa ses exemplos de aplica o de programas espec ficos de qualidade e a apresenta o de diretrizes de planos de qualidade ou de mecanismos que busquem garantir um produto final com qualidade No cap tulo 3 s o apresentados os estudos de caso em oito empresas construtoras atuantes no mercado privado uma empresa construtora atuante em obras p blicas sete visitas em canteiros de obras de empreendimentos habitacionais da Companhia Habitacional de Desenvolvimento Urbano CDHU uma empresa de consultoria e 1 Introdu o DIRETRIZES PARA ELABORA O DE PQE S DA CONSTRU O CIVIL 35 quatro consultores de qualidade que atuam de forma independente A apresenta o dos dados foi estruturada a partir da descri o da apresenta o da empresa do sistema de gest o e os processos da empresa an lise global da empresa e do sistema de gest o da qualidade conclus o sobre o grupo de cada mercado espec fico e ao final do cap tulo uma conclus o sobre o conjunto dos estudos de caso O cap tulo 4 constitu do pelo conjunto de diretrizes a serem utilizadas como propo
61. compromisso entre os agentes O rg o estadual tamb m necessita redefinir seus processos para fazer a gest o do sistema interno da empresa Ali s fica dif cil cobrar maior compromisso dos agentes pois se a mesma companhia que exige a qualifica o certifica o para as empresas participarem da licita o n o possui ela mesma um sistema voltado qualidade da sua estrutura interna A inexist ncia de um sistema de gest o da qualidade na Companhia pode levar a indaga es sobre um conceito b sico ligado implanta o de sistemas falta de comprometimento da dire o al m de impossibilitar a evid ncia e identifica o dos problemas no desenvolvimento dos empreendimentos como a fragmenta o do projeto a falta de compatibiliza o e integra o entre projeto e obra o questionamento sobre a capacita o t cnica dos agentes envolvidos e a retroalimenta o das informa es Apesar das defici ncias apresentadas acredita se que os problemas sejam equacion veis desde que haja uma reestrutura o da situa o atual pois n o se pode 3 Estudos de Caso DIRETRIZES PARA ELABORA O DE PQE S DA CONSTRU O CIVIL 205 esquecer que os rg os p blicos t m import ncia fundamental e estrat gica para potencializar e serem agentes indutores melhoria da qualidade do setor 3 4 3 An lise intercaso sobre os estudos de caso realizados com profissionais do mercado de consultoria Os consultores podem vir
62. da constru o civil diferente do observado na ind stria de produ o em s rie pois a primeira possui uma sucess o de fases caracterizadas por terem coordena es distintas m ltiplos relacionamentos entre os agentes por m limitados a dois intervenientes projetista construtor construtor subempreiteiro cliente construtora entre outros ou seja s o rela es bilaterais com grande dispers o de responsabilidades e baixo grau de integra o entre os agentes que pouco se conhecem a q New T4 es USO E E agentes MANUTEN O PESQUISA DE E MERCADO DD c o a n v a ASSIST CIA DO TERRENO Y USU RIO TENCA a j PLANEJAMENTO DO E EMPREENDIMENTO l RG OS DE ENTREGA gv A O EMPRESA 4 J GERENCIADORA p EXECU O DOCUMENTA O 4 A E GONTROLE PARA LAN AMENTO CONTROLE gt ARQUITETO Vad TECNOL GICO i SUBEMPR ITEIROS LAN AM NO gt EMPRESA SUPR ENTOS gt IMOBILI RIA DISTRIBUI O V A RA E E COMERCIALIZA O PLANEJAMENTO OPAROEN DO 4 DA COMPRADOR Ea FABRIC DE EXECU O PARA BRA O COMPONENTES A a PROJETISTAS Need EMPRESA GERENCIADORA Figura 1 3 O ciclo da qualidade em empresas de incorpora o e constru o PICCHI 1993 1 Introdu o DIRETRIZES PARA ELABORA O DE PQE S DA CONSTRU O CIVIL 12 Esta fragmenta o de responsabilidades apontada por Fruet 1993 como um dos problemas a serem resolvidos em busca da maior integr
63. da qualidade Um ponto favor vel encontrado refere se exist ncia de verdadeiras parcerias por m n o documentadas com fornecedores de servi os gerando alguma facilidade na execu o Em rela o ao plano da qualidade elaborado pela empresa de auditoria a cr tica a ser feita est no fato do planejamento somente interferir na fase de execu o sem questionar concep es t cnicas j adotadas portanto o seu potencial fica mais restrito haja vista a fase de projeto ser aquela que mais se tem possibilidade de interferir nas solu es otimiza o dos resultados 3 Estudos de Caso DIRETRIZES PARA ELABORA O DE PQE S DA CONSTRU O CIVIL 123 Quanto aos procedimentos de execu o de servi os e os procedimentos de controle e inspe o de materiais que s o parte de um sistema de gest o da qualidade pouco foi notado como diferencial no empreendimento face aos demais procedimentos existentes no mercado As an lises parciais e de acompanhamento do plano tornaram no um diferencial em rela o aos sistemas de gest o atuais pois questionam o andamento da obra em rela o ao cronograma f sico financeiro Contudo essas an lises n o possu am objetivos e indicadores de acompanhamento em rela o qualidade na execu o de servi os e na aquisi o de materiais Havia uma nfase nos processos considerados mais cr ticos inclusive com o acompanhamento de consultor t cnico espec fico da rea Ve
64. da qualidade de plataformas de 545 76 510 SiE NPR ESA UNR E DS E 66 Conte do de 20 planos de qualidade em dez pa ses 71 Levantamento do conte do de dez Planos Gerais de Garantia da Qualidade de Empreendimentos ssesseesseesseeeseeeseeesereseresresesrreserese 71 Cronograma de visita obra manual chileno 81 Principais disposi es de ordem coletiva do plano de qualidade geral para uma opera o ANEXO B MFQ iii 95 Rela o de empreendimentos privados estudados 106 Caracteriza o da Empresa L een 172 Rela o de empreendimentos visitados Empresa J 172 M dia anual de unidades lan adas na CDHU 179 Atual modelo de gest o Gerenciadoras X Construtores 195 Exemplo de objetivos da qualidade do empreendimento 225 Rela o de escopo e tipos de interven o adaptado de Mascarenhas Tabela 4 3 Tabela 4 4 Tabela 4 5 iv Exemplos de controles para edif cios habitacionais IPT 2002 228 Matriz de responsabilidades do PQE eeeeesesereesesresssssssreeresressessee 233 Proposta de est gios evolutivos de garantia e controle da qualidade de materiais de constru o civil PICCHI 1993 eeseeesesessseresereseese 250 LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS ABECE A
65. dados coletados documentado para a retroalimenta o do processo que feito atrav s de um gr fico de Pareto a cada seis meses Para monitora o do sistema faz se intercaladamente a cada tr s meses auditorias internas e auditorias externas Nestas auditorias verificado se o que est sendo executado segue o planejamento do cronograma de m dio prazo Em geral os resultados das auditorias de sistemas da qualidade demonstraram uma melhoria entre duas auditorias A aplica o do plano da qualidade da obra n o gerou a necessidade de criar uma nova fun o t cnica na empresa Mesmo o plano estando montado para este canteiro espec fico ele n o tem um escopo mais amplo que vise um melhor aproveitamento principalmente dos agentes envolvidos n o havendo destaques para particularidades da obra Pode se considerar que o plano desenvolvido para a obra apenas uma aplica o dos requisitos da ISO 9000 sendo o empreendimento considerado como mais uma atividade da empresa e n o como uma unidade aut noma 3 1 6 Estudo de caso F 3 1 6 1 Apresenta o da empresa A empresa foi fundada no ano de 1973 por dois s cios concebida naquela data como uma nova empresa Atualmente os dois s cios permanecem aliados com os recursos de fundos de investimentos A receita financeira proveniente de fluxo de caixa interno e de investimentos de acionistas Para a empresa o significado de qualidade um atributo estrat gico difer
66. de gest o estejam bem definidas de acordo com o m todo de gerenciamento interno do empreendimento conciliando muitas atividades presentes em um sistema de gest o Isto pode possibilitar uma f cil adapta o para as empresas que n o s o certificadas e que porventura queiram se certificar no futuro Yasamis Arditi Mohammadi 2001 destacam o decl nio que a ind stria de constru o americana vem sofrendo nas duas ltimas d cadas Este decl nio pode ser evidenciado com a diminui o dos lucros aumento das reclama es sobre a qualidade do trabalho aumento nas despesas administrativas e uma diminui o das vantagens competitivas Os mesmos autores referem se ao pr mio MBNQA Malcom Baldridge National Quality Award similar ao PNQ Pr mio Nacional de Qualidade Brasileiro como uma premia o que por ter um sentido diferente da certifica o desperta mais interesse s empresas americanas quanto representa o da imagem e respeito no mercado Bennett 1991 afirma que a pr tica do mercado americano busca aumentar a efici ncia e a velocidade da constru o com obras r pidas e objetivando sempre a minimiza o do custo O elemento chave para o sucesso desta estrutura est na compet ncia dos empreiteiros e do uso comum de procedimentos e padr es bem 2 A gest o da qualidade o conceito de planejamento e a aplica o de planos espec ficos em diversos pa ses DIRETRIZES PARA ELABORA O DE PQE S DA CONS
67. de sua responsabilidade transmitindo as informa es de problemas e solu es t cnicas de um canteiro para outro 3 Estudos de Caso DIRETRIZES PARA ELABORA O DE PQE S DA CONSTRU O CIVIL 170 No planejamento n o se faz an lise para determinar quais atividades s o mais cr ticas para obten o da qualidade do produto Existe um Plano da Qualidade da Obra PQO que foi desenvolvido pelo engenheiro respons vel a partir de um modelo fornecido pela empresa O Plano da Qualidade da Obra surgiu como meio de aumentar a qualidade e produtividade Segundo o engenheiro residente sem o PQO haveria uma desorganiza o e perda do foco sobre o que se deseja de qualidade para o empreendimento pois haveria uma quantidade muito grande de pap is Com o uso do PQO tamb m foram destacadas outras atividades complementares como as relacionadas seguran a no trabalho Segundo o entrevistado a id ia do PQE boa mas muito dif cil integrar todos os agentes desde a concep o mas que seria muito importante por dar oportunidade ao engenheiro respons vel pela obra de emitir sua opini o sobre o que vivenciou em outros empreendimentos para a realiza o de um novo empreendimento 3 Estudos de Caso DIRETRIZES PARA ELABORA O DE PQE S DA CONSTRU O CIVIL 171 3 2 Empresas e Empreendimentos de Constru o do Mercado de Obras P blicas Neste cap tulo ser apresentada uma caracteriza o da implementa o do sistem
68. definindo prioridades desde as fases iniciais assim como o estabelecimento de medidas que s o fundamentais para a quantifica o da qualidade Dentre as ferramentas do planejamento citadas por Dellaretti Filho 1996 destaca se o Diagrama de Processo Decis rio que o respons vel por fazer o mapeamento de todos os caminhos poss veis para alcan ar o objetivo e que mostra todos os problemas imagin veis e as poss veis medidas que deveriam ser tomadas caso ocorram 2 O autor cita as sete ferramentas para o planejamento da qualidade 1 Diagrama de Afinidades 2 Diagrama de Rela es 3 Diagrama de Arvore 4 Diagrama de Matriz 5 Diagrama de Prioriza o 6 Diagrama do Processo Decis rio e 7 Diagrama de Setas 2 A gest o da qualidade o conceito de planejamento e a aplica o de planos espec ficos em diversos pa ses DIRETRIZES PARA ELABORA O DE PQE S DA CONSTRU O CIVIL 60 Souza 1997 ressalta que o planejamento da qualidade deve envolver as atividades e determinar os objetivos e os requisitos para a qualidade assim como os requisitos para a aplica o dos elementos que comp em o sistema da qualidade O planejamento tem que abranger dois aspectos e o primeiro o planejamento para um produto ou servi o onde s o identificadas classificadas e avaliadas as caracter sticas para a qualidade bem como o estabelecimento dos objetivos requisitos para a qualidade e restri es e o segundo o planejame
69. desenvolvem os processos em conson ncia com o ritmo previsto para a implementa o do empreendimento Nos processos relacionados ao tempo devem ser determinadas as depend ncias e a dura o das atividades para que seja garantida a conclus o do empreendimento no prazo previsto 4 2 4 1 Planejamento e inter rela es entre atividades A partir de uma pr via an lise do empreendimento obtida de informa es das redes de preced ncia do planejamento operacional ser o identificadas as fases que apresentar o o maior custo de execu o ou mere am import ncia diferenciada em cada atividade em fun o de valores est ticos estruturais etc direcionando se aquelas mais importantes e fundamentais para atingir as necessidades expressas no processo estrat gico Com as informa es obtidas h condi es de se realizar um planejamento dos processos seguindo se diferentes metodologias n o excludentes entre si a Planejamento em fun o das atividades do caminho cr tico Com os primeiros resultados das redes de preced ncias e estabelecimento do caminho cr tico das etapas de produ o o planejamento concentra suas aten es nos servi os que influenciam diretamente sobre o caminho cr tico por consider lo mais influente sobre os demais caminhos e ao trat lo com destaque pode se garantir os resultados para todas as outras atividades b Planejamento em fun o da curva ABC de custos Planejamento estr
70. deve englobar todas as opera es para executar a obra planejamento f sico planejamento financeiro e seguran a A compara o entre o planejado e o executado do planejamento f sico financeiro feita por coletas de dados no campo e o processamento feito por softwares espec ficos No planejamento deve se destacar aqueles itens considerados mais importantes levando em considera o a curva ABC priorizando se os itens A e B da curva e deixando para segundo plano os itens considerados pouco relevantes Um fato importante constatado que a necessidade de elaborar o plano operacional do empreendimento leva o respons vel a pensar em todos os fatores que possam influenciar na qualidade como por exemplo a localiza o mais pr xima dos funcion rios em rela o ao empreendimento acarretando no menor custo com despesas de transporte e facilidade de acesso e ajudando a incentivar a participa o do funcion rio 33 A curva ABC foi estabelecida por Vilfredo Paretto e classicamente sua an lise consiste da separa o dos itens produtos acabados produtos em processo mat rias primas e insumos em tr s grupos de acordo com o valor da demanda atual O grupo A envolve 20 dos itens que representa 65 do valor total o grupo B envolve 30 do total de itens e representa 25 do valor total e o grupo C agrupa os 50 de itens que representam os 10 do valor total de consumo Dados do site http kplus cosmo com br materia
71. dire o do conv nio Poli USP e CDHU de se conduzir as vistorias No entanto os dados n o foram extra dos apenas deste instrumento de pesquisa mas seria importante ressaltar que o uso do question rio e do check list representa uma t tica para aumentar a confiabilidade da pesquisa de estudo de caso e concebido para orientar o pesquisador na condu o da investiga o segundo Yin 1994 Tanto o question rio quanto o check list encontram se no anexo 2 deste trabalho 1 4 4 Coleta tratamento an lise dos dados e apresenta o das diretrizes No tratamento de dados fez se a an lise intracasos conforme Eisenhardt 1989 no qual h o relato detalhado dos casos sendo apenas simples descri es de cada organiza o e n o seguindo uma estrutura r gida de apresenta o individual Ap s a an lise intracasos elaborou se o fechamento com conclus es parciais por grupo de amostras identificando se as pr ticas dentro de um mesmo grupo e elaborando se as conclus es parciais de cada grupo Neste fechamento denominado de an lise intercasos fez se a verifica o das diferen as e semelhantes entre os casos do mesmo grupo de mercado procurando identificar qual as pr ticas em rela o ao processo de planejamento Ap s terminar a coleta e elaborar as an lises intracasos e intercasos fazer uma conclus o geral entre os resultados de cada grupo e tendo como refer ncia o material da revis o bibliogr fica prop s se um co
72. diretamente nos resultados da obra como o caso da falta de normaliza o para a defini o da conformidade e de requisitos dimensionais do produto e da aus ncia de procedimentos de execu o de servi os que fixem o desempenho m nimo aceit vel importante destacar que existem alguns padr es a respeito de elementos espec ficos do edif cio algumas normas relativas ao seu desempenho global e muitas normas relativas a seus componentes por m s o poucas as orienta es que destacam 1 Introdu o DIRETRIZES PARA ELABORA O DE PQE S DA CONSTRU O CIVIL 25 as atividades de gest o voltada ao empreendimento como um todo como a ISO 10006 de forma que se possa garantir a qualidade do produto final Estes pontos d o a dimens o dos problemas a serem combatidos e que pela situa o encontrada atualmente n o se tem notado a es que possam propiciar a melhoria acredita se contudo que a implementa o das diretrizes para elabora o de planos de qualidade tenha potencial para iniciar o equacionamento de problemas que n o s o abordados em normas ou programas de gest o mas que s o fundamentais para se obter um resultado final satisfat rio Um refor o adicional para a import ncia do tema a exist ncia das Sociedades de Prop sitos Espec ficos SPE As SPE S s o uma das principais formas societ rias de se viabilizar parcerias empresariais e colabora es entre empresas seu conceito importado da pr
73. do processo de produ o 3 Estudos de Caso DIRETRIZES PARA ELABORA O DE PQE S DA CONSTRU O CIVIL 160 3 1 7 4 O sistema de gest o e os processos no empreendimento 2 A segunda visita ocorreu ap s a conclus o do empreendimento 1 e depois da certifica o da empresa O empreendimento visitado foi um edif cio comercial localizado na Vila Ol mpia na cidade de S o Paulo Ao todo s o 95 042 m de constru o em um terreno de 8 546 m 2 Parte do edif cio demonstrado na Figura 3 15 composto por um hotel cinco estrelas distribu dos em 18 andares tipo e dois pisos t cnicos com 180 quartos e outra parte por um flat distribu dos em 16 andares e dois pisos t cnicos com 214 quartos Acrescentam se ao empreendimento a rea do mezanino que utilizada para dois restaurantes oito salas de reuni o duas Fitness Centers sal o de conven es para 1 000 pessoas e um espa o de uso misto para posterior defini o de utiliza o final podendo ser uma grande sala comercial uma academia de gin stica ou v rias salas de cinema No t rreo h um espa o de 830 m a ser utilizado como loja Figura 3 15 Vista lateral do empreendimento 2 Estudo de Caso G 3 Estudos de Caso DIRETRIZES PARA ELABORA O DE PQE S DA CONSTRU O CIVIL 161 A conten o lateral das divisas do terreno foi feita com paredes diafragma moldadas in loco a funda o principal foi feita a partir da execu o de sapatas a e
74. dos estudos de caso e considerando se a bibliografia de apoio ser proposto neste cap tulo do trabalho um conjunto de diretrizes para a elabora o do plano da qualidade voltado s particularidades do empreendimento A an lise cr tica da estrutura documental existente nos sistemas de gest o de qualidade permitiu que a elabora o das diretrizes fosse voltada ao canteiro de obra de modo que seja permitida a flexibilidade no controle dos processos o qual definido por um plano de amostragem importante destacar que tais diretrizes s o gen ricas ou seja t m aplica o voltada tanto ao mercado de empreendimentos privados quanto ao mercado de empreendimentos p blicos variando se a abordagem a responsabilidade pela elabora o e a forma como devem ser implantadas e gerenciadas no empreendimento com uma mesma estrutura 4 1 Considera es Iniciais Por tudo o que foi exposto no Cap tulo 3 pode se entender que de uma maneira geral os sistemas de gest o da qualidade conforme verificado nos estudos de caso s o voltados principalmente para as organiza es internas das empresas e insuficientes para que o empreendimento atenda aos requisitos de qualidade Verificou se que muitos profissionais envolvidos na aplica o dos procedimentos dos sistemas de gest o de qualidade t m ainda uma vis o c tica dos ganhos que possam ser obtidos com a gest o da qualidade Em um primeiro momento as empresas se reestruturar
75. dos fatos sem provocar situa es que desvirtuem o andamento da atividade ou provoquem inser es de fatos alheios ao ambiente e faz se o uso de muitos questionamentos de Quem Por qu e Como principalmente para o levantamento das causas dos acontecimentos segundo o ponto de vista de quem est sendo interpelado para em uma segunda an lise poder se concluir em fun o das justificativas apresentadas TRIVINOS 1987 afirma que o estudo de caso uma categoria de pesquisa cujo objeto de estudo uma unidade analisada profundamente essa unidade deve gerar um relato de uma situa o real Trata se de uma investiga o de caracter sticas qualitativas ou seja permite delineamento completo do contexto e possibilita o desdobramento dos eventos ao longo do tempo O m todo utilizar tr s tipos mais importantes de dados observa o entrevista semi estruturada e documentos cedidos pela unidade de estudo deixando o pesquisador em contato pr ximo ao fen meno a ser estudado BRYMAN 1995 e YIN 1994 defendem a id ia de que os estudos de caso s o uma pesquisa emp rica com as fronteiras entre o fen meno e o contexto n o 1 Introdu o DIRETRIZES PARA ELABORA O DE PQE S DA CONSTRU O CIVIL 30 sendo claramente evidentes devendo ser considerados diversos aspectos de diferentes fontes de evid ncia como a observa o question rios e entrevistas Os pontos de vista
76. dos processos do canteiro segue as determina es do sistema de gest o da qualidade da empresa observando e aplicando todos os elementos necess rios sua atividade e conhecendo o empreendimento e analisando os projetos e especifica es e planejando e operacionalizando o canteiro de obras visando fluxo de m o de obra materiais equipamentos e ferramentas 3 Estudos de Caso DIRETRIZES PARA ELABORA O DE PQE S DA CONSTRU O CIVIL 138 e participando do planejamento em todos os n veis e de seu controle efetuando revis es mensais peri dicas no planejamento de m dio prazo e implantando e possibilitando treinamento de todo o pessoal envolvido em cada atividade controlada bem como nas determina es que o sistema da qualidade de seguran a e higiene do trabalho mencionam Os servi os executados s o controlados e inspecionados e os envolvidos e respons veis pela execu o de servi os controlados s o previamente treinados de forma a garantir a efic cia na aplica o dos procedimentos Os recursos de m o de obra devem ser planejados pelo Gerente da Obra de acordo com o planejamento de m dio prazo e de forma a garantir o fluxo de produ o estabelecido e permitir atender aos requisitos do treinamento A qualifica o e a avalia o dos fornecedores de servi os s o efetuadas pelo Gerente da Obra quando se tratar exclusivamente do fornecimento de m o de obra Para o caso de contrata o d
77. e as regionais que juntas totalizam 14 unidades localizadas nas cidades de S o Jos do Rio Preto Barretos Ribeir o 3 Estudos de Caso DIRETRIZES PARA ELABORA O DE PQE S DA CONSTRU O CIVIL 179 Preto Ara atuba Presidente Prudente Mar lia Bauru Campinas Araraquara Sorocaba Baixada Santista e Taubat Cada regional possui uma estrutura a princ pio independente mas o que se percebe que a maioria dos processos como a aprova o dos projetos e aprova o das medi es fica subordinado ao escrit rio central Outra particularidade est na pouca integra o entre os funcion rios de uma mesma regional Em geral cada funcion rio da regional possui um superior imediato que fica na Sede O respons vel geral pela unidade regional possui fun es ligadas mais pol tica regional principalmente com as prefeituras locais do que aos aspectos t cnicos dos empreendimentos A quantidade de empreendimentos entregue anualmente varia conforme a pol tica ou o plano de trabalho elaborado pela Secretaria de Habita o houve um ano que foram entregues 120 mil unidades e para que se pudesse analisar comparativamente mostrada na Tabela 3 4 a m dia anual de habita es entregues no per odo de 84 a 99 Tabela 3 4 M dia anual de unidades lan adas na CDHUS De acordo com a M dia Anual 03 84 a 03 87 2 296 03 87 a 06 89 3 396 06 89 a 03 91 16 023 03 91 a 12 94 24 283 01 95 a 12 9
78. empresa o ciclo de concep o de um empreendimento hoje j est estruturado desde a compra at o in cio das vendas O investidor j tem os projetistas corretores publicit rios contratados ou contactados de antem o S a partir do lan amento que vai se pensar nas fases de produ o De acordo com a 3 Estudos de Caso DIRETRIZES PARA ELABORA O DE PQE S DA CONSTRU O CIVIL 196 empresa o ciclo de desenvolvimento do empreendimento segue as fases da Figura 3 25 EXECU O i Compra Pesquisa Pr Projeto Aprova es Memoriais Cliente Do de Projeto Arquitetura Lan amento Real Terreno Mercado Vendas Cliente Potencial Cliente Real Figura 3 25 Fases para a concep o de um empreendimento Portanto n o h um desenvolvimento integrado do produto Tudo transcorre da melhor forma poss vel ou da forma como deseja o investidor o qual n o necessariamente uma construtora incorporadora Pode ser algu m que apenas vislumbra o empreendimento como uma oportunidade de neg cio ou seja a obten o de lucro Os clientes potenciais e suas necessidades s o determinados na pesquisa de mercado O ideal seria integrar o cliente real j desde a fase em que ele visto como potencial tendo assim subs dios para determinar suas reais necessidades Os projetos possuem pouca concep o t cnica por m j podem determinar quais as melhores tecnologias a serem empregadas O entrevistado
79. esta tipologia em que o empreendimento de constru o pesada e de grande porte o plano faz parte da documenta o vinculada ao pr prio edital de concorr ncia cuja elabora o obrigat ria s empresas concorrentes durante o processo de licita o Especificamente para este mercado fez se inicialmente uma compara o entre pr ticas de diversos mercados e constataram se tamb m diversos problemas para a implanta o dos planos independente do tipo de sistemas de gest o empregado seja ele baseado na ISO 9000 TQM ou na norma brit nica BS 5750 cada problema a apresentado na segii ncia As bibliografias referenciadas foram extra das do trabalho de Ferreira 1998 e Brasil Havia poucas empresas certificadas pela ISO 9000 no total de 11 e apenas uma certificada pela ISO 9001 na poca era a nica que envolvia o projeto no escopo de acordo com LEON 1998 2 A gest o da qualidade o conceito de planejamento e a aplica o de planos espec ficos em diversos pa ses DIRETRIZES PARA ELABORA O DE PQE S DA CONSTRU O CIVIL 64 e Cingapura Conclus es s o semelhantes ao mercado brasileiro Low Goh 1993 e Estados Unidos As empresas adotam o TQM nas suas opera es internas Entretanto o processo de implementa o no meio organizacional n o diretamente transfer vel aos empreendimentos por causa da diferen a entre os dois ambientes Assim Anderson 1992 conclu a pela necessidade do
80. este item auditado bienalmente pelo Laborat rio Existe uma avalia o do Gestor Geral da Qualidade onde sua habilidade relacionada com a natureza e a dimens o do empreendimento O resultado limita e diferencia qual a categoria e classe do empreendimento a que o gestor pode prestar o servi o O gestor obrigado a fornecer a sua categoria e classe de empreendimento em que atua para que as empresas ou donos das obras fa am a an lise da capacita o do profissional previamente contrata o do servi o Os requisitos que regulamentam a concess o da marca LNEC envolvem e Nomea o pelo dono da obra empreendedor de um Gestor Geral da Qualidade do empreendimento legalmente inscrito e qualificado no LNEC para exercer a fun o de acordo com a sua classifica o e classe do empreendimento TA E o mesmo que empreendedor nos casos brasileiros 2 A gest o da qualidade o conceito de planejamento e a aplica o de planos espec ficos em diversos pa ses DIRETRIZES PARA ELABORA O DE PQE S DA CONSTRU O CIVIL 75 e Elabora o por parte do Gestor Geral da Qualidade de um Plano geral de garantia da qualidade que deve incluir todos os aspectos envolvidos para a realiza o do empreendimento ao longo de todas suas atividades lan amento projeto execu o fornecimento de materiais e componentes subsistemas e equipamentos e Declara o de conformidade passada pelo GGQ no final da obra atestan
81. falta de crit rios par metros ou procedimentos objetivos que possibilitem a verifica o adequada dos servi os O conceito de qualidade de cada tipo de servi o em grande parte depende do crit rio que cada profissional tem para si Verificaram se dificuldades no entendimento entre o engenheiro representante do cliente e os engenheiros da construtora Muitos dos questionamentos que o representante do cliente poderia fazer diretamente na obra s o levados somente s reuni es entre os coordenadores gerentes e engenheiros respons veis pela obra o que gera um clima de rivalidade e de pouca coopera o 3 Estudos de Caso DIRETRIZES PARA ELABORA O DE PQE S DA CONSTRU O CIVIL 151 Houve falha na coordena o de projetos realizados por equipes externas obra contratados pelo cliente obrigando a empresa disponibilizar uma coordenadora interna de projetos durante todos os dias somente para reparar os erros verificados por m n o havia garantia que esta medida garantisse que todos os problemas pudessem ser antecipados e realizados antes da fase de execu o Foram verificados conflitos entre diferentes etapas da produ o com muitos destes concentrados em pequenos detalhes como por exemplo na marca o do dry wall em conflito com a marca o dos pontos de instala o 3 1 7 Estudo de caso G 3 1 7 1 Apresenta o da empresa A empresa tem sede em S o Paulo foi fundada no ano de 1989 e ocupa o segundo lugar
82. fazer que cada agente possui de modo que sejam evitadas as interfer ncias e incompatibilidades de solu es durante o andamento da obra A aplica o destas diretrizes foi fundamentada para a realidade do mercado brasileiro sendo tamb m necess rio propor a es estrat gicas com potencial para influenciar positivamente a implanta o de qualquer tipo de plano que venha a ser proposto Ressalta se que as diretrizes s o gen ricas e sem a pretens o de particulariz las a todos os segmentos de mercado mesmo por que no encerramento dos estudos de caso esta nfase j foi abordada Contudo acredita se que o uso destas diretrizes na 4 Proposi o das diretrizes de Planos da Qualidade do Empreendimento DIRETRIZES PARA ELABORA O DE PQE S DA CONSTRU O CIVIL 214 gest o do empreendimento possa otimizar a atual situa o e ser a base n o somente de garantia do produto produzido mas como indutor de melhorias em empreendimentos futuros A proposta da estrutura do plano foi baseada a partir dos itens da NBR ISO 10006 e encontra se na Figura 4 1 3 importante lembrar que a estrutura do documento segue a numera o deste trabalho portanto o primeiro item possui a numera o 4 2 1 4 Proposi o das diretrizes de Planos da Qualidade do Empreendimento DIRETRIZES PARA ELABORA O DE PQE S DA CONSTRU O CIVIL 215 O PLANO DA QUALIDADE DO EMPREENDIMENTO ITEM REQUISITO 4 2 1 Processo Estrat gico 4 2 1 1
83. funcionalidade O controle ficava a crit rio da boa vontade do respons vel pela obra ficando evidente que havia uma falta de conex o do procedimento por melhor que fosse concebido tecnicamente com o car ter de gest o do processo Em virtude disso a certifica o surgiu como um meio de oficializar e amarrar os procedimentos com as obriga es de registros definidas no sistema Esta foi a nica maneira de comprometer as pessoas com os objetivos propostos pela empresa 3 1 4 2 O sistema de gest o e os processos da empresa Para compreens o do sistema de gest o da empresa fez se o estudo de caso em um empreendimento residencial composto por duas torres a Torre A e a Torre B localizado na regi o do bairro Ipiranga na cidade de S o Paulo A constru o de m dio padr o e cada torre possui vinte e seis apartamentos tipo pavimento t rreo e dois subsolos a rea total de constru o de 34 000 m com 101 m de rea privativa O apartamento tipo possui tr s dormit rios dos quais uma su te duas vagas na garagem cozinha rea de servi o e varanda O empreendimento conforme Figura 3 6 tem um custo estimado de R 24 000 000 00 vinte e quatro milh es de reais com dura o prevista de 24 meses de mar o de 2001 fevereiro de 2003 com condi es de prorrog lo conforme consta no contrato at tr s meses depois da data limite descrita 3 Estudos de Caso DIRETRIZES PARA ELABORA
84. gerente do empreendimento pode solicitar a contrata o de servi os especializados de engenharia como consultorias t cnicas para dar suporte e acompanhamento em atividades espec ficas 4 2 2 5 Documenta o O parecer sobre as an lises cr ticas tanto de requisitos do empreendimento quanto do projeto tem a obrigatoriedade de ser documentado e registrado para as an lises parciais e ser a base para a an lise final na entrega do empreendimento 4 2 2 6 Gest o das Intera es A identifica o de todos os agentes participantes a defini o das responsabilidades quem faz o qu e quando tanto para o escopo de trabalho particular quanto para a sobreposi o de fun es s o fundamentais para o esclarecimento dos pontos de valida es dos processos 4 Proposi o das diretrizes de Planos da Qualidade do Empreendimento DIRETRIZES PARA ELABORA O DE PQE S DA CONSTRU O CIVIL 222 importante que o gerente do empreendimento avalie a t cnica a tecnologia construtiva os procedimentos de execu o e os poss veis sistemas de gest o de qualidade A partir desta pr avalia o que se pode determinar se o agente tem condi es de participar do empreendimento e estabelecer a maneira que ele deve trabalhar ou adotando se os seus procedimentos ou seguindo se outros procedimentos espec ficos A atribui o contratual dos envolvidos deve estar definida desde a fase de concep o at as ltimas atividades em
85. gerentes do empreendimento e os respons veis pelo planejamento e controle da qualidade no canteiro de obras e a infra estrutura e recursos dispon veis no escrit rio central da concorrente para apoio t cnico e log stico ao empreendimento Em rela o ao sistema da qualidade dever ser certificado no m nimo por segunda parte com base nas normas ISO 9000 A contratante dever estabelecer claramente no documento contratual o sistema da qualidade acordado a norma de engenharia adotada a elabora o e ou qualifica o de procedimentos de execu o qualifica o do pessoal de execu o e do controle da qualidade da contratada acordo formal sobre a realiza o de auditorias da qualidade no canteiro durante a obra procedimento referente execu o das modifica es de projeto e o respectivo estabelecimento das formas e condi es de remunera o da contratada san es relativas ao n o cumprimento dos ndices de desempenho estabelecidos na sele o Generalidades Apesar de n o envolver as fases de projeto e aquisi o de equipamentos que antecedem a montagem importante consider las pois influenciam a montagem FONTE FERREIRA 1998 66 Tabela 2 3 Diretrizes para gerenciamento da qualidade de plataformas de petr leo 6 A ES DA CONTRATANTE NA EXECU O Objetivos A es no sentido de garantir a qualidade final da instala o e que assegurem os objetivos da gest o do empreendimento A quali
86. heterogeneidade no conte do dos planos sem uma justificativa palp vel pois todos os GGQ fundamentam se nas normas ISO 9000 para elaborar os Planos gerais de garantia da qualidade Como consegii ncia estuda se a viabilidade do LNEC propor 2 A gest o da qualidade o conceito de planejamento e a aplica o de planos espec ficos em diversos pa ses DIRETRIZES PARA ELABORA O DE PQE S DA CONSTRU O CIVIL 76 uma orienta o gen rica similar a um modelo padr o de elabora o de planos ajustando se s caracter sticas e necessidade recomendadas pela marca Um detalhe importante que o gestor geral da qualidade deve ser inscrito no LNEC contratado pelo propriet rio da obra e cabe a ele a responsabilidade de elaborar o plano geral de garantia da qualidade rever as decis es de projeto analisar os relat rios e gerenciar todas as atividades dos consultores projetistas e empreiteiros conforme demonstra a Figura 2 4 4 r Plano Geral de Garantia da Qualidade Revis o de Projeto Relat rios Parciais do Controle de Qualidade Relat rio Final e l Declara o de Conformidade Consultores Projetistas Empreiteiros Figura 2 4 Intervenientes do processo de concess o da Marca de Qualidade LNEC PAIVA 2001 Silva 2000 realizou um levantamento do conte do de dez planos gerais de garantia da qualidade de empreendimentos elaborados por Gestores Gerais da Qualida
87. interfaces de responsabilidades em que h dois ou mais agentes trabalhando concomitantemente Para o sucesso deste modelo de fundamental import ncia determinar antes das fases de produ o quem faz parte da equipe t cnica respons vel pela realiza o do rs A 31 produto na qual devem participar o empreendedor o ma tre d oeuvre os projetistas os construtores os subempreiteiros o controlador t cnico o CSPS para 31 Ver Souza 2001 para melhor compreens o do papel desse profissional que n o existe na estrutura brasileira 32 e E Agente que respons vel pelo controle preven o dos riscos e medidas de seguran a 2 A gest o da qualidade o conceito de planejamento e a aplica o de planos espec ficos em diversos pa ses DIRETRIZES PARA ELABORA O DE PQE S DA CONSTRU O CIVIL 89 que se possa determinar previamente as fun es e responsabilidades de cada um evitando se os problemas de defini o de escopo que ocorrem nas situa es de emerg ncia Henry apud Souza 2001 menciona que a empresa empreendimento n o uma empresa no sentido de uma organiza o est vel e hierarquizada na qual existem liga es de subordina o ou de depend ncia forte entre os agentes Trata se de um agrupamento tempor rio de compet ncias que tem por objetivo desenvolver um empreendimento da forma mais interessante para cada agente e o gerenciar at a fase de entrega da obra atendendo
88. interna para o empreendimento Acredita se que a implanta o do PQE seja um dos potenciais vetores para redu o dos riscos que impedem a obten o de um empreendimento com qualidade A aplica o do PQE torna se necess ria para garantir que o produto final tenha qualidade adequada e corrigir os problemas advindos da implanta o de normas e programas de qualidade pois passa a destacar o empreendimento e n o a empresa como foco principal mudan a da aplica o do sistema de gest o 2 No entanto importante lembrar que se as empresas participantes do empreendimento possu rem um sistema de gest o de qualidade pode ser favor vel para se obter xito na implanta o do plano de qualidade pois muitos dos conceitos apresentados nas diretrizes possuem a mesma fundamenta o de um sistema de gest o seja ele uma ISO 9000 PBQP H ou QUALIHAB O importante a compreens o de que o Plano uma op o para preencher as lacunas e os vazios deixados pelos sistemas tradicionais de gest o N o se deseja recriar o sistema de gest o nem torn lo mais pesado mesmo porque muitas das atividades podem ser mais flexibilizadas desde que se fa am an lises pr vias como sugerido nas diretrizes mas sim propor um enfoque que realmente agregue qualidade ao produto O escopo apresentado nas diretrizes envolve os principais processos realiza o do empreendimento quanto aos materiais a utilizar os servi os a
89. localiza o das reas de viv ncia alojamentos refeit rio sanit rios sala de treinamento etc h o dimensionamento e localiza o das reas administrativas escrit rios salas de reuni es portarias etc i o dimensionamento e localiza o dos acessos estradas de servi o e p tios de manobra inclusive com a eventual necessidade de pavimenta o das vias j a defini o de avisos e placas de comunica o visual incluindo seguran a no trabalho k as instru es equipamentos e dispositivos que impe am a ocorr ncia de acidentes inc ndios e outros eventos previstos no item an lise de riscos O projeto do canteiro deve fazer refer ncia a um procedimento que verifique a manuten o dos equipamentos de produ o betoneira auto carreg vel mangote e motor vibrador furadeira serra circular carrinho de m o jerica elevador de carga elevador de pessoas considerados essenciais ao andamento das atividades da obra sejam eles diretamente da empresa ou de subcontratados Para os subcontratados as necessidades de manuten o devem estar expressas no contrato No projeto do canteiro dever o ser devidamente consideradas as interfer ncias entre servi os interfer ncias entre homens e equipamentos raios de a o de equipamentos m veis ou estacion rios reas de espera e reas de manobra de ve culos necessidade de demoli es necessidades de drenagem e de conten es sendo necess rio alterar
90. massa corrida e pintura sobre dry wall gesso liso sobre bloco de concreto e embo o e revestimento cer mico nas reas molhadas Para o piso faz se a entrega do apartamento com revestimento cer mico apenas nas reas frias Nas demais depend ncias a entrega feita at a etapa do contrapiso executado H tamb m uma gama de servi os que o SAC Servi o de Atendimento ao Cliente oferece como o canal direto solicita o de informa es e sugest es agendamento e visita obra coordena o de administradoras e assist ncia t cnica estando dispon veis desde as primeiras etapas de execu o da obra O processo de projeto monitorado e coordenado por uma pessoa ligada empresa que o coordenador de projetos respons vel por coordenar atrav s de reuni es todos os profissionais atuantes na concep o e desenvolvimento do projeto O coordenador tamb m designado como respons vel pelo projeto pode ser um engenheiro ou um arquiteto e o canal entre os projetistas e a obra Dentro do processo de concep o do produto todas as informa es necess rias s o passadas pela incorporadora Aspectos como defini o de demanda e necessidades do cliente s o captadas por esta parte do grupo No desenvolvimento do projeto seguem se diversas etapas desde os primeiros estudos t cnicos de viabilidade at o detalhamento do produto A somat ria de sub fases ao longo do processo de concep o gera um tempo em torn
91. melhor alternativa importante notar que mesmo em servi os considerados mais espec ficos como instala es el trica e hidr ulica o fornecedor quantifica o material e os servi os mas toda compra realizada faturada em nome da construtora e a verifica o para o recebimento dos materiais segue as determina es do seu sistema de gest o da qualidade Existe na entrada da obra um quadro de avalia o dos fornecedores A avalia o dos fornecedores de servi o feita semanalmente pelo encarregado estagi rio mestre de obras e engenheiro residente Os itens avaliados levam em considera o a qualidade do servi o a limpeza o uso de E P I s equipamentos de prote o individual o prazo e o atendimento dispensado O principal problema dos fornecedores de servi o est na imprecis o em se determinar o tempo que os mesmos far o determinado servi o Esta inc gnita gera d vidas e problemas para a determina o do momento em que um fornecedor deve sair para que outro de uma atividade diferente possa entrar Estes problemas s o geralmente mais frequentes que os de baixa qualidade de servi o mesmo porque a medi o e pagamento est o condicionados ao t rmino do servi o ap s a avalia o da qualidade do produto Se este for de baixa qualidade haver um atraso na libera o do pagamento funcionando como instrumento de press o Quanto qualifica o da m o de obra concluiu se que apesar dos treinamentos
92. na assist ncia t cnica Os par metros de an lise envolvem o controle de qualidade na execu o a higiene e seguran a no trabalho cumprimento dos prazos apresenta o peri dica de documentos padroniza o dos m todos de trabalho controle de toler ncias participa o em reuni es controle de subfornecedores dentre outros 4 2 10 7 Controle de contrato Refere se avalia o de quais requisitos assumidos no contrato est o sendo cumpridos e em outra inst ncia garantia que os fornecedores sejam avaliados e comunicados dos resultados de suas avalia es propondo se a es de melhoria para aqueles que n o atingirem um patamar satisfat rio sob pena de san es ou rompimento do acordo Todas as informa es coletadas sobre o desempenho dos fornecedores devem ser utilizadas para retroalimentar e atualizar os registros do cadastro de fornecedores da empresa mantendo se assim um cont nuo processo de sele o 4 2 11 Monitora o an lise e melhoria 4 2 11 1 Preven o de falhas O plano da qualidade dever estipular medidas gerais e espec ficas visando a preven o de falhas tais como sistema de confer ncia de pedidos de compra defini o antecipada da compra ou aluguel de equipamentos para evitar atrasos programas de manuten o de equipamentos e determina o de equipamentos reservas reuni es de planejamento e acompanhamento dos mestres encarregados e subempreiteiros emprego de ferramen
93. ncia dos percentuais apresentados um indicativo de que ainda ocorrem problemas na constru o e que os mecanismos utilizados na implanta o de sistemas de gest o n o s o suficientes para evit los Essa situa o n o exclusiva do mercado brasileiro Thorbj rn 1994 demonstra exemplos da origem de problemas identificados na Noruega ap s a entrega do empreendimento vide Tabela 1 3 Thorbj rn atenta para o fato de que a origem das causas tem potencial de melhoria com a gest o e o controle dos processos de constru o A evid ncia desses problemas leva a reflex o sobre quais os potenciais caminhos de melhoria e considerando se este aspecto pode se entender porque ainda h grande probabilidade de equacionar tais problemas pois conforme DEMING 1990 85 os custos de m qualidade s o relativos a problemas de gest o e somente 15 devido a falhas operacionais Tabela 1 3 Origem das causas de preju zos ap s a entrega THORBJZRN 1994 Origem das atuais causas Porcentual Condi es de uso 20 Neglig ncia do programa de necessidades 20 dos clientes Defici ncia nos projetos 20 Defici ncia na produ o 30 Defici ncia de materiais e produtos 10 Somado aos motivos da desorganiza o que levam aos custos de m qualidade t m se os itens que Maciel Neto 1991 apud Picchi 1993 menciona como a falta de coordena o dos rg os ou equipes que participam
94. o layout do canteiro com o desenvolvimento da obra etc 4 Proposi o das diretrizes de Planos da Qualidade do Empreendimento DIRETRIZES PARA ELABORA O DE PQE S DA CONSTRU O CIVIL 242 Relativamente higiene e seguran a no trabalho dever o ser obedecidas as disposi es da NR 18 e NB 1367 para elabora o do PCMAT o controle das Fichas de Acidente de Trabalho e a constitui o da CIPA cuja constitui o dever envolver a participa o de subempreiteiros O objetivo buscar n o apenas as condi es m nimas regulamentares mas ampli las para a harmoniza o do trabalho no canteiro e do produto obtido 4 2 6 3 Controle de recursos Analisar frequentemente de acordo com a coleta de dados e as proje es se o fornecimento de recursos suficiente para alcan ar os objetivos do empreendimento Caso ocorra alguma distor o deve se prever a identifica o an lise e solu o do problema 4 2 7 Processos relacionados ao pessoal Os processos relacionados ao pessoal t m por objetivo a melhoria efetiva no relacionamento das pessoas envolvidas sejam elas projetistas investidores clientes contribuintes individuais usu rios e outros para a otimiza o dos processos e resultados 4 2 7 1 Recursos Humanos Deve se determinar qual a quantidade a compet ncia e quais os recursos humanos a serem utilizados no canteiro m o de obra pr pria e dos fornecedores de servi o 4 2 7 2 Estrutura organizacio
95. o a empresa deve considerar a capacidade de atender s exig ncias de qualidade sa de e seguran a sendo importante deixar expl citas tais atribui es em cl usulas contratuais SERRA 2001 estabelece recomenda es sobre os m todos de gest o dos processos de avalia o sele o formaliza o contrata o e organiza o dos subempreiteiros no canteiro de obras conforme apresenta o da Figura 4 3 a paes Presta o Assist ncia Formaliza o do servi o T cnica Sele o dos subempreiteiros da contrata o ak ORGANIZA O Avalia o p sele o pr via Avalia o P Sele o Avalia o do Desempenho Consulta de Dados Consulta de dados Fornecimento de dados Fornecimento de dados Cadastro de fornecedores de Servi os de m o de obra Figura 4 3 Proposta de processo de gest o dos subempreiteiros SERRA 2001 A autora estabelece par metros para avalia o de propostas de servi os par metros comerciais gerenciais t cnicos e de pre o para a sele o das empresas e do acompanhamento e fiscaliza o por ela denominado de desempenho operacional 4 Proposi o das diretrizes de Planos da Qualidade do Empreendimento DIRETRIZES PARA ELABORA O DE PQE S DA CONSTRU O CIVIL 254 O desempenho operacional avaliado de tr s maneiras o desempenho peri dico o desempenho final e o desempenho
96. o armazenamento e o controle b sico das informa es al m de facilitar o relacionamento entre pessoas id ias e informa es necess rias para o sucesso do empreendimento 4 2 8 1 Planejamento da comunica o S o as defini es do relacionamento entre as responsabilidades dos interessados e a organiza o do empreendimento compreendendo as disciplinas departamentos particularidades envolvidas a log stica a quantidade dos envolvidos e a localiza o da utiliza o H necessidade de definir o tipo de m dia a tecnologia de comunica o e a an lise das partes interessadas para a comunica o externa O m todo mais empregado para a gest o das informa es a an lise do valor do trabalho realizado representado por relat rios que contenham gr ficos como o Gantt a curva S histogramas e tabelas os quais d o possibilidade de melhor interpretar o que ocorre no empreendimento para que haja uma transmiss o de informa o mais objetiva e segura 4 2 8 2 Comunica o com o cliente O plano da qualidade deve estabelecer meios de comunica o com os clientes a fim de inform los sobre o andamento dos processos analisar poss veis altera es no escopo e a partir das reclama es fazer uma an lise cr tica para poss veis retroalimenta es 4 2 8 3 Gest o das informa es Nos casos em que houver altera es contratuais do empreendimento deve se garantir que haja comunica o efetiva com todos os
97. o distribui o histogramas e percentuais de atividades executadas 2 A gest o da qualidade o conceito de planejamento e a aplica o de planos espec ficos em diversos pa ses DIRETRIZES PARA ELABORA O DE PQE S DA CONSTRU O CIVIL 61 Todos estes dados auxiliam a realiza o do empreendimento em dois momentos e Em um primeiro momento pode se determinar quais as situa es mais cr ticas em fun o do tipo de tecnologia ou servi o a ser desenvolvido e as interfaces com as diversas atividades e agentes participantes na fase de produ o e Em um segundo momento e em fun o do crit rio de planejamento a ser adotado para as atividades atividades em s rie ou atividades em paralelo obt m se o caminho cr tico para a execu o da obra Entende se que esta parte do planejamento tem condi es limitadas de produzir ganhos efetivos na fase de execu o da obra se for concebida de maneira desconexa com outras atividades n o menos importantes como a pr via coordena o dos agentes de produ o e dos processos de projeto Primeiramente pode se ter como meta o que Souza 2001 defende que tratar cada caso como empresas empreendimento estabelecendo uma data de in cio da obra que permita o desenvolvimento do trabalho com a contribui o de todos os agentes de forma harmonizada de modo a evitar conflitos no decorrer da constru o A id ia principal criar uma fase situada entre o fi
98. o da qualidade e Analisar as pr ticas dos sistemas de gest o de qualidade das empresas pesquisadas destacando se o enfoque dado s quest es de planejamento da qualidade e identifica o das caracter sticas pr prias de gest o do empreendimento e Identificar junto s empresas construtoras empresas gerenciadoras e empresas de consultoria quais os relacionamentos nas interfaces entre eles e entre outros agentes coletando dados atrav s de pesquisa de campo que identifiquem os pontos apresentados pelos diferentes agentes como poss veis gargalos para a gest o da qualidade 1 4 Metodologia O primeiro questionamento da pesquisa foi em rela o proposta final ser um modelo ou um conjunto de diretrizes Para a escolha utilizaram se as defini es propostas pelos autores a seguir GUERREIRO 1989 define modelo como uma simplifica o deliberada para facilitar a compreens o de estruturas e rela es complexas atrav s da segrega o dos aspectos fundamentais relativos ao problema em foco FERREIRA 1986 conceitua modelo como um objeto destinado a ser reproduzido por imita o nas a es procedimentos e maneiras Deve ser entendido como uma 1 Introdu o DIRETRIZES PARA ELABORA O DE PQE S DA CONSTRU O CIVIL 28 proposta de norma refer ncia a ser seguida ou seja um padr o O mesmo autor define diretriz como sendo um conjunto de instru es ou indica es para se tratar e
99. o de que o fato de fazer certo n o reconhecido Considerando se a empresa como um todo importante fazer uma an lise mais aprofundada sobre o principal problema apresentado pela empresa a coordena o de projetos Os profissionais representantes da empresa afirmaram que h falhas na coordena o de projetos realizada externamente eles cr em que a coordena o interna de projetos seja a ideal por m a empresa justifica que n o h como manter uma equipe interna para esta fun o sendo sempre necess rio recorrer coordena o externa de projetos Segundo o gerente de projetos da empresa o mercado carece de profissionais qualificados para realizar a coordena o externa de projetos e a transposi o destes obst culos ser possivelmente feita a partir da melhor gest o de informa o e documenta o com o objetivo de integrar o projeto com a obra 3 Estudos de Caso DIRETRIZES PARA ELABORA O DE PQE S DA CONSTRU O CIVIL 165 3 1 8 Estudo de caso H 3 1 8 1 Apresenta o da empresa Empresa fundada em 1954 atua em empreendimentos residenciais comerciais industriais flats hot is e shoppings A empresa a primeira colocada no ranking da EMBRAESP de 2002 com 6 10 dos empreendimentos lan ados na regi o metropolitana de S o Paulo sua rea geogr fica de atua o envolve tamb m empreendimentos no estado do Rio de Janeiro O p blico alvo envolve desde a classe C at as clas
100. o h um documento com car ter t cnico para relacionar a produ o com o produto final A adapta o do PQO ocorre quando a construtora contrata um subempreiteiro que fornece um escopo de trabalho mais amplo por exemplo o sistema de alvenaria que uma etapa da obra que envolve a disponibiliza o da m o de obra e o fornecimento de material e equipamentos bloco argamassa etc Nesses casos toda a parte de treinamento e crit rios de execu o fica a cargo do fornecedor onde a construtora apenas tem a fun o de aceita o ou n o do que foi executado Os problemas de p s entrega s o documentados nas solicita es de assist ncia t cnica que emite relat rios mensais com o n mero de liga es realizadas e os itens mais solicitados Para a an lise dos dados coletados observa se o percentual de n o aceita o e de n o conformidades por obra para a partir disto saber quantos problemas foram encontrados Um dos problemas verificados foi na execu o do gesso pois do total 3 Estudos de Caso DIRETRIZES PARA ELABORA O DE PQE S DA CONSTRU O CIVIL 133 de n o conformidades observou se uma grande varia o entre os percentuais deste item em diferentes obras para o mesmo tipo de servi o e para o mesmo subempreiteiro Ao se analisar cada obra foi constatado que o engenheiro de uma obra observava os crit rios de maneira diferente que o profissional de outra obra fazia Apesar do procedimento de exe
101. o identificar os controles essenciais os controles importantes e os controles ocasionais Poder o ser montadas planilhas com todos os controles ou planilhas espec ficas para os controles essenciais importantes etc Os inspetores dever o ser capacitados e treinados para classificar cada falha constatada cr tica grave etc Sempre que ocorrerem falhas cr ticas ou graves ou repeti o consider vel de falhas secund rias a organiza o deve tomar todas as medidas necess rias para a preven o dos problemas e reorienta o dos processos 4 Proposi o das diretrizes de Planos da Qualidade do Empreendimento DIRETRIZES PARA ELABORA O DE PQE S DA CONSTRU O CIVIL 232 Na prepara o das fichas deve se ainda tomar todo o cuidado para a perfeita identifica o do servi o das equipes e principalmente do local em que a inspe o est sendo realizada se necess rio numa c pia do produto ou em pequeno croqui no verso da ficha de inspe o No controle de execu o dos servi os as exig ncias estabelecidas devem ser integralmente cumpridas pelos subempreiteiros devendo se registrar nos contratos cl usulas espec ficas relativas garantia da qualidade 4 2 3 7 Intervenientes O plano da qualidade deve identificar os intervenientes do empreendimento propriet rio incorporador gerente do empreendimento financiador projetistas empresa construtora empresa gerenciadora consultores forneced
102. o t cnicos almejam um ambiente em busca da integra o entre os agentes do desenvolvimento mudan a e inova o dos processos com vistas promo o da melhoria da qualidade do produto final A mudan a e a inova o s o consideradas importantes para o aumento da qualidade juntamente com as mudan as tecnol gicas econ micas e sociais A melhoria da qualidade ser estagnada ou mantida em padr es m nimos se o sistema for baseado apenas em fatores t cnicos Karim et al 2000 demonstram que as empresas da Austr lia e de Hong Kong interessam se pela certifica o de qualidade para que possam participar da concorr ncia para o setor p blico o que as diferencia das empresas de Cingapura onde a concorr ncia para os servi os p blicos n o o principal fator que motivou a certifica o mesmo este sendo um crit rio obrigat rio O principal fator que segundo os autores motiva a busca pela certifica o o aumento da efici ncia e produtividade em todas as reas de opera o ou seja melhoria da qualidade do trabalho realizado Na Tabela 2 1 v se um quadro comparativo dos principais fatores que levaram busca pela certifica o das empresas nos diversos pa ses 2 A gest o da qualidade o conceito de planejamento e a aplica o de planos espec ficos em diversos pa ses DIRETRIZES PARA ELABORA O DE PQE S DA CONSTRU O CIVIL 46 Tabela 2 1 Ranking de motiva o certifica o KARIM et
103. para assessorar este empreendimento e implantar o Plano da Qualidade do Empreendimento tinha entre os objetivos assegurar empresa construtora a execu o dos projetos s obras civis s instala es e a montagem do hotel dentro do custo prazo e qualidade definidos no contrato com o investidor internacional A opera o do PQE foi de responsabilidade da equipe construtora mas o acompanhamento foi feito pela empresa de consultoria atrav s da realiza o das auditorias mensais e visitas t cnicas semanais tomando se as a es corretivas quando necess rio O sucesso deste enfoque para a garantia do cumprimento de prazos custos e especifica es do produto gerou um novo conceito na gest o de empreendimentos nacionais onde a pr pria equipe da empresa construtora utiliza um sistema formal de garantia da qualidade que supervisionado por uma consultoria externa A implementa o de o PQE objetiva reduzir os custos da gest o sem preju zo efic cia t cnica da opera o provendo maior confiabilidade aos investidores Na elabora o do Plano a empresa de consultoria buscou fundir a metodologia dos sistemas de gest o da qualidade que j havia utilizado anteriormente em outros casos com alguns procedimentos existentes na estrutura da pr pria construtora muitos destes procedimentos existentes j eram aplicados por m nem todos Para isto contou se com a participa o do Comit da Qualidade Seguran a do Trabalho
104. pela condu o dos diversos tipos de a o em refer ncia 4 Proposi o das diretrizes de Planos da Qualidade do Empreendimento DIRETRIZES PARA ELABORA O DE PQE S DA CONSTRU O CIVIL 238 4 2 5 Processos relacionados aos custos 4 2 5 1 Estimativa de custos Para se fazer a estimativa de custos utiliza se a informa o hist rica com par metros quantific veis e o emprego de recursos computacionais t cnicas de modelagem como o diagrama tempo espa o e as t cnicas de rede de preced ncia Deve se fazer a previs o e an lise da perspectiva de desempenho financeiro relativo ao planejamento estrat gico do empreendimento feito fora do ambiente da produ o A ger ncia do custo inclui processos adicionais e uma quantidade de t cnicas de ger ncia tais como o retorno financeiro fluxo de caixa e an lise de pagamentos O or amento deve ser utilizado como refer ncia para medir e monitorar o desempenho do custo do empreendimento e seu acompanhamento feito pela totaliza o das estimativas de custo por per odo e pode ser apresentado na forma de uma curva S importante utilizar se a estimativa de custos para conclus o e para a previs o do custo total do empreendimento baseando se no andamento da obra e nas t cnicas que consideram os gastos do per odo realizado Para a elabora o do cronograma f sico deve se atentar para o prazo de in cio e entrega do empreendimento e respeitar a capacidade d
105. pelo cliente Quando a empresa recebe o projeto ela faz uma an lise cr tica para saber se a solu o coerente e neste caso torna se fundamental a capacidade do profissional envolvido pois em fun o de sua an lise que ser o tomadas todas as a es posteriores O recurso humano pertencente ao corpo gerencial visto como fundamental na an lise para que n o haja erro durante a produ o Caso seja identificado falta de capacita o nos profissionais do n vel gerencial principalmente os gerentes e engenheiros respons veis pelos empreendimentos s o realizados cursos de qualifica o e contatos com empreendimentos semelhantes A an lise t cnica fundamental e todo engenheiro ou gerente deve avaliar se aquilo que o cliente deseja vi vel para a empresa e se a melhor solu o para o cliente Se durante esta fase identificar algum problema principalmente est tico deve interceder e promover a es para que o problema seja evitado Caso haja erro no projeto o engenheiro ou gerente respons vel pelo empreendimento tem que ter capacidade para verificar antes e notificar esclarecer o cliente sobre o problema Se mesmo assim o cliente n o quiser alter lo deve se assinar um termo para n o alterar o projeto por exemplo o engenheiro observa a aus ncia de um ralo em uma rea de servi o devendo verificar se as informa es est o coerentes antes de executar a rea sem o ralo A empresa tem por p
106. pesquisa e acompanhamento nas empresas ocorreram em momentos distintos em uma das empresas foi durante o m s de janeiro de 2002 mas a grande maioria foi durante os meses de setembro outubro e novembro de 2002 portanto dentro do escopo da Norma ISO 9000 vers o de 1994 A an lise desta tipologia de mercado e a rela o com outros mercados abordados nesta pesquisa encontram se no item 3 4 3 Estudos de Caso Tabela 3 1 Rela o de empreendimentos privados estudados Empresa Tempo de Abrang ncia Setores de Empreendimentos Faturamento Sistema de Atua o Geogr fica Atua o Gest o A 40 anos Mercado Nacional Constru es Habitacionais N o acompanhado R 150 ISO 9002 1994 todas as faixas de renda milh es PBQP H A obras p blicas e privadas QUALIHAB A B 32 anos Mercado Nacional Comerciais industriais e obras N o acompanhado R 450 Possui sistema de gest o civis em geral milh es por m n o certificado C 10 anos Regi o Constru es Residenciais de Empreendimento Residencial de alto padr o 1 N o N o tem sistema de gest o Metropolitana de alto padr o torre de 14 pavimentos tipo custo de R 60 divulgado PQE para o empreendimento S o Paulo milh es D Regi o Constru es habitacionais de Empreendimento Residencial de m dio padr o N o ISO 9001 2000 25 anos Metropolitana de alto e m dio padr o 2 torres de 26 pavimentos tipo cada custo de R divulgado S o Paul
107. pr ticas de gest o conforme identificaram Moatazed Keivani Ghanbari Parsa 1999 por m n o merecem relev ncia pois somente 4 das empresas do Reino Unido que possu am a certifica o tamb m almejam implantar o TQM Meegan Taylor 1997 ou seja as organiza es n o correlacionam ganhos que a empresa pode ter com a aplica o de outro sistema de gest o Outros conceitos e filosofias de gest o como o Just in Time QFD TPM 58 Reengenharia est o inseridos na aplica o das diferentes filosofias de gest o e t m sido largamente empregadas dentro das principais ind strias de transforma o sem contudo considerar fatores pr prios do ambiente em que a organiza o est inserida os quais Fernandes 1996 intitulou de fatores contingenciais Segundo Fernandes 1996 estas filosofias de gest o s o mais dif ceis de serem aplicadas em empresas situadas em ambientes altamente vol teis e turbulentos como a constru o civil cuja din mica das tecnologias de produto e processo s o a t nica A empresa influenciada pela situa o espec fica em que ela se encontra como observou Main 1995 Quanto discuss o comparativa entre a certifica o ISO 9000 voltada principalmente para a concep o do TQC e o TQM com o objetivo de definir qual dos dois sistemas tem maior potencialidade de obten o de ganhos organiza o n o se tem definido um ponto em comum que possibilite avaliar qual sistema
108. processo de controle 4 2 10 5 Avalia o dos fornecedores de materiais servi os laboratoriais e servi os especializados em engenharia O processo de contrata o de fornecedores deve ser realizado a partir de um cadastro no qual h uma qualifica o pr via dos fornecedores Durante a realiza o das avalia es do empreendimento deve se analisar o desempenho dos forncedores em fun o de crit rios preestabelecidos 4 2 10 6 Subcontrata o O processo de contrata o de subempreiteiros tem sido cada vez mais empregado no setor da constru o e ainda necessita de meios de avalia o dos subempreiteiros principalmente da m o de obra 4 Proposi o das diretrizes de Planos da Qualidade do Empreendimento DIRETRIZES PARA ELABORA O DE PQE S DA CONSTRU O CIVIL 253 Na sele o deve se sempre lembrar que o subcontratado trabalha solidariamente com a empresa principalmente quanto quest o da legalidade fiscal e trabalhista Portanto suas garantias t m que estar em harmonia com as garantias e responsabilidades que a empresa respons vel pelo empreendimento se prop e e difunde para o mercado Esta caracteriza o da empresa tem que ser refletida no processo de avalia o das propostas considerando se n o somente o pre o mas outros atributos associados como custos de opera o manuten o transporte seguros inspe o e auditorias de qualidade No processo de sele o de fornecedores de servi
109. projeto que abordam os detalhes pr estabelecidos O diferencial na fase de execu o est no fato da empresa construir o prot tipo do apartamento tipo n o objetivando apenas explor lo no Stand de vendas mas antecipar poss veis interfer ncias construtivas O prot tipo constru do em um local a parte no canteiro durante a fase de infra estrutura da torre e considera as informa es e detalhes das primeiras vers es dos projetos entregues Estando o prot tipo constru do procede se uma reuni o entre os principais envolvidos na execu o os n veis gerenciais e operacionais da construtora os projetistas e consultores Nesse momento avalia se quais foram os problemas encontrados na constru o do prot tipo a fim de apontar quais os problemas e entraves que dificultam a execu o do apartamento e por consegii ncia do pr dio Para o processo de aquisi o de materiais faz se uso como refer ncia do quantitativo de cada item da obra procedendo se a comunica o da compra por um sistema integrado obra escrit rio central No entanto obrigat rio apresentar a requisi o preenchida na obra e esta deve vir para o departamento de or amento no escrit rio e s ap s liberada a compra Caso haja alguma diferen a entre o quantitativo proposto em planilha e o recomendado na compra deve se fazer uma ressalva e apresenta o do memorial de c lculo que justifique o porqu da diferen a A avalia o d
110. quatro eram profissionais aut nomos e uma era de uma empresa de consultoria portanto a forma de coleta e apresenta o de dados feita de modo diferenciado dos demais estudos de caso muito embora tenha sido utilizado o question rio do Anexo 1 O principal objetivo neste grupo de empresas e profissionais foi o de identificar o escopo de trabalho atual e o potencial estrat gico que estes profissionais tem quanto a capacidade de proporcionar ganhos de qualidade s empresas e aos empreendimentos De modo geral a pesquisa foi estruturada dentro dos seguintes t picos Um grupo formado pelo conjunto dos quatro consultores independentes que s o expostos dentro do estudo de caso K Os dados apresentados foram selecionados em fun o dos conceitos gerais apresentados pelos profissionais destes mercados Estudo de caso com a empresa L caracterizando n o somente suas pr ticas atuais como tamb m quanto a disponibiliza o de um plano de qualidade espec fico para o mercado de constru o civil As pesquisas realizaram se durante o ano de 2002 No item 3 4 fez se uma an lise referente a este t pico de modo que se possa identificar as pr ticas tanto as melhores a es quanto os obst culos deste tipo de mercado Tamb m foi feita uma rela o deste mercado com outros mercados estudados nesta pesquisa 3 Estudos de Caso DIRETRIZES PARA ELABORA O DE PQE S DA CONSTRU O CIVIL 191 3 3 1 Estudo de caso K Nesta p
111. reduziam se o quadro de funcion rios comprometendo se a efic cia da fiscaliza o realizada em diversas obras 3 Estudos de Caso DIRETRIZES PARA ELABORA O DE PQE S DA CONSTRU O CIVIL 184 Dessa forma uma das consequ ncias verificada foi a diminui o da frequ ncia das atividades de controle de recebimento dos materiais e da execu o dos servi os realizados pela construtora tendo sido constatada uma expressiva diminui o dos controles que antes eram efetuados 3 2 2 3 O sistema de gest o Nas visitas foram identificados diversos problemas de uso do Programa V rios projetos foram contratados pelas empresas construtoras e foram encontradas diversas c pias de projetos sem um controle sistematizado A pr pria m o de obra do canteiro de obras justificava em v rias situa es que havia descompasso na sequ ncia de execu o dos servi os devido aos atrasos de elabora o dos projetos Tamb m foram encontradas c pias n o controladas de projetos encontrados em grande parte nos escrit rios das obras Um problema frequente evidenciado foi a adapta o do PQO percebendo se claramente que era um documento estruturado em fun o de outro empreendimento sem os cuidados devidos constituindo se numa documenta o pouco representativa para ser utilizada na obra Constatou se a inexist ncia de documentos comprobat rios referentes ao treinamento na obra Apesar de serem citados n o era poss vel analis los
112. sa de coordena o geral e controle administrativo controle de quantidades e custos controle ambiental e registro v deo fotogr fico da obra 3 Pol tica e objetivos da qualidade Objetivos e mbito do Plano Geral de Garantia da Qualidade Aspectos Contratuais Enumera o dos princ pios gerais da qualidade definidos pelo dono da obra enumera o dos princ pios do gestor geral da qualidade cumprimento das disposi es legais nacionais e comunit rias que forem aplic veis decretos caderno de encargos e legisla es espec ficas apresenta o do sistema da qualidade da fiscaliza o gestor geral da qualidade baseado nas refer ncias da ISO 9000 clarifica o e compatibiliza o das atribui es correntes das fun es de fiscaliza o e como gestor geral da qualidade obriga o contratual em elaborar o Plano Geral de Garantia da Qualidade respeitando se os requisitos necess rios a obten o da qualidade acompanhamento na fase de execu o do empreendimento dos controles de execu o de servi os materiais equipamentos processos construtivos incorporando na qualidade os aspectos de seguran a que lhe est o associados controle de uso e durabilidade do produto final FONTE SILVA 2000 TA Tabela 2 5 Levantamento do conte do de dez Planos Gerais de Garantia da Qualidade de Empreendimentos 4 Elementos relativos organiza o do Principais entidades do empreendimento dono de obra fi
113. seja melhor e mais suscept vel ao sucesso conforme Meegan Taylor 1997 Para que 2 F ee aie z r gt 9 T cnica que tem por objetivo fabricar e entregar o produto no tempo em que seja solicitado reduzindo se ao m nimo o armazenamento Quality Function Deployment ou Desdobramento das Fun es da Qualidade 4 Total Production Maintenance ou Manuten o Total da Produ o Sade Es gi T cnica que envolve a organiza o e limpeza do ambiente f sico da empresa como forma de estimular as pessoas envolvidas nas atividades de trabalho 6 TENA SNS y r Redefini o r pida radical e inovadora de processos para obter melhorias acentuadas de desempenho 1 Introdu o DIRETRIZES PARA ELABORA O DE PQE S DA CONSTRU O CIVIL 7 ambos tenham resultados satisfat rios em empreendimentos de constru o h necessidade de se promover adapta es espec ficas que sejam mais pr ximas da realidade do empreendimento 1 1 1 A import ncia dos sistemas de gest o da qualidade na constru o civil As mudan as ocorridas nos setores industriais apresentaram diferentes reflexos sobre os mercados Na ind stria de constru o civil um dos efeitos pode ser constatado pela altera o da concep o das empresas construtoras que passou a ser diretamente influenciada pela din mica de mercado e intimamente ligada com a concorr ncia cada vez mais acirrada caracterizada por uma pequena margem de lucro em que h necess
114. seja considerado a disponibiliza o do espa o dispon vel e o andamento da obra para que se possa 4 Proposi o das diretrizes de Planos da Qualidade do Empreendimento DIRETRIZES PARA ELABORA O DE PQE S DA CONSTRU O CIVIL 252 identificar o momento adequado da entrega e evitar as paralisa es nas atividades por falta de material O planejamento e controle de suprimentos t m que fornecer informa es sobre a a rela o e ou quantifica o dos materiais necess rios em cada etapa de constru o evitando se as interrup es dos servi os b a programa o de compra de materiais considerando inclusive os prazos de entrega e os prazos necess rios para realiza o de ensaios de recebimento c a programa o de compra ou loca o de equipamentos considerando inclusive os prazos de entrega e o tempo necess rio para montagem instala o d a defini o das especialidades a quantifica o das equipes e a defini o das datas de contrata o nas fases de produ o principalmente quanto aos picos de produ o o tempo necess rio para treinamento e a adapta o dos trabalhadores 4 2 10 4 Documenta o dos requisitos Na contrata o de fornecedores de servi os servi os laboratoriais servi os especializados de engenharia e na aquisi o de materiais devem estar claramente expressas as informa es sobre o produto ou servi o a contratar e as especifica es t cnicas necess rias para o
115. seja ele um gerente do empreendimento empresa de consultoria ou empresa gerenciadora Considerando se que os trabalhos sobre a implanta o de sistemas de gest o de qualidade sempre t m se baseado na ISO 9000 acredita se que esta pesquisa tenha destaque em abordar o mesmo tipo de tema por m fundamentando se em outra norma que mais representativa para as atividades desempenhadas dentro do mercado da constru o civil Outro destaque refere se discuss o sobre as A es Estrat gicas com Potencial de Viabilizar a Expans o e Uso de Planos de Qualidade pois referem se n o somente s a es diretas necess rias implanta o de planos de qualidade abordando temas que t m influ ncia direta sobre grande parte do mercado de constru o civil de maneira geral mas que necessitam ser debatidos Em virtude do que foi verificado nos estudos de caso pode se constatar que ainda h lacunas no processo de implanta o de sistemas de gest o de qualidade sendo que muitas das empresas t m criado seus pr prios mecanismos que est o fora do escopo da certifica o para garantir a qualidade do empreendimento e em virtude disto h viabilidade e condi es para se aplicar o Plano da Qualidade em Empreendimentos Em um primeiro momento a aplica o do plano poderia produzir dados que poderiam ser analisados na retroalimenta o dos empreendimentos futuros Nesta fase al m da pr pria implanta o do plano o mais im
116. serem controlados e as condi es a serem analisadas antes durante e depois da realiza o Alguns processos como a aquisi o e a execu o de servi os foram apresentados de forma diferenciada e com uma nfase menos burocr tica Por m fundamental que seja avaliado a fregii ncia de inspe o conforme o grau de profissionaliza o a responsabilidade e o amadurecimento dos agentes que participam dos processos 4 Proposi o das diretrizes de Planos da Qualidade do Empreendimento DIRETRIZES PARA ELABORA O DE PQE S DA CONSTRU O CIVIL 260 Desta forma a flexibiliza o dos controles de servi os somente poder se mostrar til quando houver comprometimento das pessoas que executam os processos e se evidenciar uma melhoria cont nua nas atividades realizadas O mesmo racioc nio v lido para a flexibiliza o do controle de materiais Para a viabiliza o da operacionaliza o do plano fundamental que se estabele am crit rios de avalia o e an lises ao longo da realiza o do empreendimento considerando se todos os n veis tanto para o acompanhamento dos agentes como os fornecedores de materiais e servi os quanto para o produto como um todo andamento custo interfer ncias etc Como o escopo das diretrizes pode apresentar uma quantidade superior necessidade do empreendimento fica a crit rio do respons vel pela elabora o do PQE analisar selecionar e determinar quais as diretrize
117. terem possibilitado avan os consider veis na empresa notou se a necessidade de melhorar a qualifica o dos mestres pois eles n o avan aram tanto quanto os encarregados que passaram a conferir o servi o 3 Estudos de Caso DIRETRIZES PARA ELABORA O DE PQE S DA CONSTRU O CIVIL 132 A an lise dos procedimentos e dados realizada para se elaborar as a es corretivas A a o feita dentro do departamento de qualidade composto pelo respons vel da rea e um grupo definido pela empresa O processo de elabora o do cronograma s vezes pode sofrer mudan as em virtude de algumas particularidades da obra que n o foram visualizadas a tempo sendo portanto redefinidas ao longo do processo 3 1 4 3 An lise global da empresa e do sistema de gest o da qualidade O plano da qualidade da obra n o utilizado como um documento que retrata as atividades de planejamento mas como um registro de a es ocorridas durante a execu o similar a uma caderneta de ocorr ncia Ele apresenta apenas um resumo sobre os procedimentos aplic veis na obra e alguns relatos sobre problemas ocorridos na fase de execu o como por exemplo a solicita o para a empresa que realiza a veda o externa de adiantar o fechamento de determinado pavimento em virtude das bandejas de prote o coletiva terem sido danificadas pelo vento Os documentos que descrevem o empreendimento s o os folhetos publicit rios e o memorial de venda n
118. teria melhores resultados caso fosse aplicado desde a fase de projeto o processo de implanta o do PQE iniciado durante o processo de licita o em que as empresas construtoras concorrentes teriam que inserir em suas propostas um esbo o do que seria o PQ plano da qualidade para o objeto da concorr ncia e de acordo com o escopo de trabalho a realizar pela empresa PQE Concep o E Viabiliza o Projeto Projeto Simult neo Produto Atividade Opcional Ideal E Caminho Tradicional Contrata o Contrata o Projetos de Obras Figura 4 5 Processo de elabora o do plano da qualidade de empreendimento obras p blicas Para o mercado de constru o de obras p blicas o plano da qualidade PQ deve ser um documento a ser exigido nos pr prios editais de concorr ncia seguindo se as mesmas exig ncias contratuais que as apresentadas nos modelos de Ferreira 1998 e 4 Proposi o das diretrizes de Planos da Qualidade do Empreendimento DIRETRIZES PARA ELABORA O DE PQE S DA CONSTRU O CIVIL 266 de Sj holt 1995 pois induziriam as empresas participantes do processo de licita o a elaborarem um planejamento antes de se ter um contrato assinado Estando a licita o terminada e conhecendo se a empresa vencedora de extrema import ncia que o representante do cliente no caso os profissionais de empresas gerenciadoras fa a uma an lise cr tica do plano PQ previamente elaborado pela empre
119. torre B despertou interesse dos moradores da torre A para que se fizesse o mesmo processo de avalia o da obra Para propiciar maior transpar ncia ao processo os moradores decidiram que a auditoria de acompanhamento das obras seria feita por diferentes empresas de auditoria A comiss o dos cond minos decidiu atrav s de suas reuni es mensais que seria interessante contratar uma empresa de consultoria para prestar um acompanhamento da obra e analisar se a execu o da obra estava sendo realizada segundo as recomenda es t cnicas e respeito proposta enviada pela construtora 3 Estudos de Caso DIRETRIZES PARA ELABORA O DE PQE S DA CONSTRU O CIVIL 119 Em primeira inst ncia os moradores decidiram que a empresa construtora deveria possuir certifica o de qualidade como garantia de que o bem a ser constru do tivesse os requisitos m nimos de qualidade Como a construtora n o possu a certifica o ficou decidido que seria dado um prazo para que ela pudesse implantar um sistema evitando se a suspens o do contrato que estava em andamento e a paralisa o da obra pois seria reiniciado todo o processo de contrata o da empresa de constru o Para facilitar o processo de implanta o do sistema a construtora contratou a mesma empresa de consultoria que elaboraria a auditoria do plano de qualidade e implantaria o sistema de gest o de qualidade baseado nas normas ISO 9000 No escopo de trabalho da empre
120. uma situa o tima em que se possa interceder o mais cedo poss vel no processo de desenvolvimento do empreendimento No entanto esta situa o pode variar segundo os desejos de quem est elaborando o planejamento mas deve se estar ciente que medida que a decis o de se utilizar o PQE fique situada em etapas mais avan adas torna se menor o potencial para propor a es que garantam a qualidade final do produto aumentando se os riscos e a probabilidade de ocorr ncia de problemas Caso a empresa respons vel pelo empreendimento tiver amadurecimento suficiente e entender que o PQE uma oportunidade para potencializar os ganhos com qualidade ela deve inser lo desde as fases prim rias de concep o do empreendimento na medida em que possa fornecer informa es que influenciem a escolha das solu es t cnicas organiza o da produ o e com menor quantidade de conflitos No mercado de obras privadas o plano poderia ser utilizado pelas empresas respons veis como uma maneira de melhor acompanhar e monitorar os resultados do empreendimento de forma documentada e como fonte de informa o para realiza es futuras O uso do plano nesta tipologia de mercado dependeria do pr prio desejo da empresa em se organizar e deve passar necessariamente por um processo de conscientiza o dos respons veis A responsabilidade pela elabora o do plano de qualidade do empreendimento poderia ser de duas maneiras ou um profissional i
121. vel sendo que o diferencial da empresa considerar a capacita o deste profissional como elemento fundamental para a garantia da qualidade Por n o possuir um sistema de gest o funcionando adequadamente fica dif cil identificar e comparar o resultado entre os diferentes empreendimentos pois cada canteiro trabalha de forma independente 3 Estudos de Caso DIRETRIZES PARA ELABORA O DE PQE S DA CONSTRU O CIVIL 202 Na empresa C as a es positivas est o presentes no plano de qualidade principalmente quanto ao acompanhamento t cnico especializado para a realiza o de determinados servi os considerados mais importantes A empresa D d nfase s concep es t cnicas e detalhamentos da produ o desde as fases de projeto realizando um acompanhamento e avalia o das a es realizadas ao longo de toda constru o at a assist ncia t cnica que apresentou redu o na quantidade de solicita o de 25 no primeiro ano e mais 25 no segundo ano A empresa E tem em seu gerente de obra o elemento principal obten o da qualidade do empreendimento iniciando sua participa o ap s a elabora o do projeto nas atividades do planejamento de m dio e curto prazo A empresa F est disponibilizando uma estrutura matricial na organiza o buscando diferenciar se pela capacita o e forma o de parcerias com seus fornecedores O objetivo difundir para o mercado um conceito de marc
122. vetores de problemas no canteiro Embora isto permita maior influ ncia do cliente para interferir nas diferentes op es que ele queira acrescentar ao produto h dificuldades de padronizar determinadas especifica es ocasionando se atrasos e aumentos no custo das obras Apesar das adversidades apresentadas no Reino Unido e mais especificamente na Inglaterra faz se muito mais discuss es e dissemina es das certifica es de qualidade que nos Estados Unidos e Jap o Acrescenta se a este ambiente favor vel a 2 A gest o da qualidade o conceito de planejamento e a aplica o de planos espec ficos em diversos pa ses DIRETRIZES PARA ELABORA O DE PQE S DA CONSTRU O CIVIL 52 cria o a partir de janeiro de 2003 da Buildmark Cover desenvolvida pelo NHBC e que mereceu um item a parte neste trabalho como exemplo de aplica o de modelo espec fico de garantia da qualidade Comparando os tr s mercados Xiao Proverbs 2002a exp em que as diferen as entre eles n o est o relacionadas ao modelo de sistema de gest o adotado mas ao relacionamento entre os empreiteiros e os clientes e tamb m aos processos construtivos adotados Os autores realizaram uma pesquisa com aproximadamente 80 organiza es do Reino Unido Estados Unidos e Jap o considerando o desempenho de cada uma na realiza o dos empreendimentos Os resultados dos principais itens est o resumidos na Tabela 2 2 Tabela 2 2 C
123. 0 m dos quais 18 s o ocupados constitu do por torres de oito andares nos quais h dois 3 Estudos de Caso DIRETRIZES PARA ELABORA O DE PQE S DA CONSTRU O CIVIL 143 subsolos um pavimento t rreo sete pavimentos tipo uma cobertura em cada torre um clube com 4 600 m2 sistema de seguran a 24 horas rea verde e rea de lazer O conceito da constru o fornecer uma unidade habitacional diferenciada para o cliente oferecendo se como um Resort Residencial para os potenciais clientes Cada apartamento possui quatro dormit rios sendo duas su tes sala com dois ambientes jantar estar e demais depend ncias comuns a outros empreendimentos como cozinha e banheiro O grande diferencial a rea destinada ao clube que busca ofertar op es de lazer variadas aos moradores entre as quais quadras piscinas parque Spa sauna academia de gin stica bar e lanchonete Figura 3 10 Vista do empreendimento Estudo de Caso F O sistema construtivo composto por estrutura moldada in loco laje racionalizada veda o externa em bloco de concreto veda o interna em gesso acartonado tanto em rea mida quanto em rea seca A execu o est dividida em duas fases sendo que ser o constru das 15 torres na primeira fase e 14 torres na 2 fase O custo total da obra estimado em 65 milh es de reais e a dura o prevista de 30 meses contando com 632 funcion rios na obra Em rela o ao prazo
124. 000 78 DIRETRIZES PARA ELABORA O DE PQE S DA CONSTRU O CIVIL 79 2 3 4 Diretrizes do plano da qualidade chileno Todo o conte do expresso neste item foi extra do do documento oficial do Minist rio de Habita o e Urbanismo do governo chileno O material foi utilizado por compreender o processo de gest o e avalia o da qualidade dos empreendimentos p blicos realizados sob a coordena o de um organismo ligado ao minist rio e que tem a responsabilidade de executar as pol ticas planos e programas pr estabelecidos O objetivo do documento denominado Manual de Inspe o T cnica de Obras aplicar os requisitos de forma eficaz para a inspe o t cnica da SERVIU juntamente com o uso de ferramentas de planejamento e controle dos aspectos administrativos e t cnicos das obras A responsabilidade por certificar o desempenho da obra e o cumprimento das disposi es de projeto fica a cargo do I T O O trabalho do I T O consiste basicamente em sistematizar planificar e desenvolver as adequadas ferramentas e procedimentos que permitam facilitar a organiza o do trabalho com os objetivos controles financeiros e de qualidade das obras incluindo se os mecanismos de autocontrole dos contratantes e a realiza o de trabalhos seletivos de fiscaliza o em rela o ao que consta no manual O I T O faz o empreiteiro cumprir o contrato de acordo com dois grupos de exig ncias a Condi es administrat
125. 117 Estudo de caso Dhien maa aE Taa ar aTa 125 Estudo de caso Enei eane eeni e ee aaa aoe a ae eoe e aeei aih 134 Estudo de CasO FE ms annees ii en a eenean aes ao 139 Est d decas Giria ne a AAA a 151 Estudorde caso m E AE EA E A A A E E EE E 165 Empresas e Empreendimentos de Constru o do Mercado de Obras Jaa ilo CE AE IEA E EE A TEA EEA T 171 Estudoide caso Tn niee aoa e A eA o e Ae AEE dn 173 Estudo de cas6 eni teea EER E EE E E EER 177 Empresas e Profissionais Ligados ao Mercado de Consultoria 190 Estudo deicaso K eiiiai ene aa aai aa 191 Est do d caso D eree leraro aaan dor as opa E EEE ERAN a 194 An lise comparativa entre os estudos de caso ceseesererseseereressos 200 An lise intercaso sobre os estudos de caso em empresas e empreendimentos de obras privadas ierste a na persa bode naun UA ao cairia bai ee 200 An lise intercaso sobre os estudos de caso em empresas e empreendimentos decobras p blIcas o e Game va csnas ro iria ni an ada sara EER odeio dona do cana Nas aaa 203 An lise intercaso sobre os estudos de caso realizados com profissionais do mercado de consultoria is ses uras derme di sache side ieafosan bobas a a ode danado 205 An lise final entre os diferentes grupos de mercados 206 PROPOSI O DAS DIRETRIZES DE PLANOS DA QUALIDADE DO EMPREENDIMENTO cu asreeersesemmasrapirecospasaasiaguntatorenersasineaim senao 21 Considera es Iniciais 000 ooesosooo
126. 1992 sendo essencial identificar precisamente qual a demanda a ser atendida para em uma etapa posterior estabelecer a solu o mais adequada dentre as m ltiplas alternativas que porventura possam gerar diversas conformidades e estipular metas para a qualidade Nesse contexto a palavra competitividade tornou se o novo paradigma e a ela pode ser atribu do todo tipo de mudan a de conceito sobre o lucro custo prazos de desenvolvimento de produto e a gest o dos recursos humanos Esta reformula o de conceitos tem por objetivo garantir que o produto final atenda s exig ncias expressas pelos consumidores traduzidas em especifica es da qualidade Um dos caminhos utilizados para equacionar tais problemas tem sido o emprego de diferentes filosofias de sistemas de gest o da qualidade No entanto n o h uma coes o de id ias sobre qual o melhor sistema de gest o a ser empregado e em algumas organiza es discute se ainda se a sua implanta o v lida Ao se implantar um sistema de gest o da qualidade em uma organiza o n o se deve esquecer das rela es b sicas que s o necess rias introdu o de um sistema de gest o gen rico das quais Churchman 1971 determinou ser essencial conhecer e determinar os seguintes itens os objetivos totais o ambiente e as coa es fixas os recursos os componentes e o que deve ser feito para administrar o sistema Sem a aplica o das rela es b sicas mencionada
127. 24 970 6 4 Quem contrata os projetistas 6 5 Qual a maneira de intregr los 6 6 Existe coordena o de projetos 6 7 Quem realiza 6 8 Como ocorre a retroalimenta o das informa es do canteiro para os novos projetos 6 9 Como s o levantadas equacionadas as exig ncias do usu rio 6 10 H participa o de outro agente que n o os projetistas na concep o do projeto 6 11 Em caso afirmativo Quais s o eles e como esta participa o feita 6 12 Em caso negativo Qual a justificativa 6 13 Como gerenciada a rela o usto de Produ o Prazo Tecnologia Satisfa o dos Clientes 6 14 H visitas frequentes dos projetistas na obra Como s o aproveitados os dados levantados de outras obras em futuros empreendimentos 6 15 Foi desenvolvido um Plano da Qualidade espec fico ou a empresa adota um Plano da Qualidade padr o para todos os empreendimentos 6 16 Qualidade em suprimentos SIM N O Materiais a serem controlados Especifica es aplic veis Qualifica o Espec fica dos Contrata o de laborat rios 6 17 O Plano cont m treinamento espec fico para o pessoal que executa um processo se h treinamento o mesmo registrado 6 18 Quantifica o dos servi os de execu o ESCOLA POLIT CNICA DA UNIVERSIDADE DE S O PAULO DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE CONSTRU O CIVIL Av Prof Almeida Prado trav 2 n 271 Cidade U
128. 3 Estudos de Caso DIRETRIZES PARA ELABORA O DE PQE S DA CONSTRU O CIVIL 162 Em rela o ao parceiro investidor devia se assegurar que o produto atendesse s determina es do memorial descritivo refletidas em projeto e que a empresa construtora possu sse certifica o de qualidade O investidor pertence ao mercado de distribui o de t tulos e valores imobili rios Como forma de garantir um produto adequado o investidor realiza uma auditoria independente para acompanhar se a empresa est seguindo as determina es do seu escopo de certifica o e respeitando o contrato assinado 3 1 7 5 An lise global do empreendimento e do sistema de gest o da qualidade Quanto certifica o o problema citado na obra que ela n o acrescentou ou impactou na produ o pois os procedimentos feitos apenas formalizaram o que a construtora j vinha desempenhando h anos Os mecanismos utilizados para produzir evid ncias ou seja a obrigatoriedade de preenchimento dos formul rios foi citada como algo que dificultou o andamento da obra n o permitindo maleabilidade aos processos Um ponto interessante que os respons veis pela obra destacaram e podem estar coerentes com a realidade refere se exist ncia de procedimentos muito pesados com n vel de detalhamento pouco proveitoso na aplica o A elabora o dos procedimentos pecou pelo excesso deixando a empresa ref m do seu pr prio sistema A avalia o de forne
129. 8 30 662 01 99 a 10 99 10 293 N o por acaso que a partir da d cada de 90 mais precisamente a partir de janeiro de 1990 houve um avan o consider vel no n mero de habita es lan adas pois a data de aprova o da lei que regulamenta a al quota de 1 sobre os produtos que pagam 17 de ICMS transferindo tais recursos para a CDHU Com esta transfer ncia a Companhia passou a operar com um or amento anual da ordem de 450 milh es de reais Dados obtidos do acesso ao endere o eletr nico http www cdhu sp gov br 3 Estudos de Caso DIRETRIZES PARA ELABORA O DE PQE S DA CONSTRU O CIVIL 180 Tamb m importante lembrar que a produ o anual sofre grande dissiparidade dentro de um per odo de quatro anos Em geral nos dois primeiros anos em que h troca na presid ncia da Secretaria concentram se as atividades de planejamento estrat gico da Companhia para os anos subsegiientes e in cio das atividades de projeto A matura o de um projeto de um determinado empreendimento leva aproximadamente de 1 5 anos a 2 anos Portanto subentende se que as atividades ligadas produ o e entrega do empreendimento ocorrem essencialmente nos dois ltimos anos Como a quantidade de habita es entregues tem aumentado significativamente e o n mero de funcion rios para a fiscaliza o e gerenciamento tem diminu do tornou se necess rio criar um mecanismo que pudesse garantir que os produtos entregues
130. ALIDADE PRODUTIVIDADE FLEXIBILIDADE H Imagem Satisfa o dos Clientes V Satisfa o dos Crescimento Satisfa o dos Colaboradores Perpetua o Acionistas Figura 3 9 Modelo de gest o de valores da Empresa F anos 80 e 90 Desde meados da d cada de 90 at hoje o foco deixou de ser o trabalhador e passou se a dar destaque ao processo Surgiram os questionamentos sobre a melhor maneira de realizar as atividades onde a construtora deixou de ser uma empresa bra o construtora que somente realiza o servi o e passou a evoluir nos conceitos do como fazer Identificou se que os processos de constru o at ent o eram deficientes pois n o havia mais o que melhorar do est gio em que se encontrava 3 Estudos de Caso DIRETRIZES PARA ELABORA O DE PQE S DA CONSTRU O CIVIL 142 Mudou se a concep o defendendo se a id ia de fazer o m ximo da constru o fora do canteiro minimizando as atividades de produ o no canteiro de obras estimulando a pr fabrica o O sistema de constru o da empresa passou a envolver o capital humano e o capital tecnol gico sendo de fundamental import ncia fazer a estrutura o de uma alian a estrat gica Com a rela o a gest o do empreendimento criou se o Kit Gest o de Empreendimentos visando a gest o da obra integrada e iniciando a difus o de conceitos de gest o da qualidade Quanto t
131. EGADOS PELA EMPRESA CONSTRUTORA GARANTINDO A OBEDI NCIA S MELHORES T CNICAS DE ENGENHARIA E S NORMAS T CNICAS OFICIAIS E S INDICADAS O Parcialmente PELA CDHU Quem o respons vel Quais materiais e componentes s o fiscalizados Como feita a fiscaliza o H EVID NCIAS O Sim OIN o 0 PROGRAMA QUALIHAB Projeto CDHU PCC USP IPT Contrato 2002 297 Vistorias t cnicas em conjuntos habitacionais em fase de constru o Com que frequ ncia Quais equipamentos s o fiscalizados Como feita a fiscaliza o Com que frequ ncia H EVID NCIAS O Sim OIN o 0 Coment rios 1 2 14 EST PREVISTO COMO A GERENCIADORA FISCALIZA A EXECU O DOS SERVI OS OSim N o 0 GARANTINDO A OBEDI NCIA S MELHORES T CNICAS DE ENGENHARIA E S NORMAS fJ Parcialmente T CNICAS OFICIAIS E S INDICADAS PELA CDHU Quem o respons vel Como feita a fiscaliza o Com que frequ ncia Quais servi os s o fiscalizados H EVID NCIAS O Sim OIN o 0O Coment rios 1 2 15 EST PREVISTO COMO A GERENCIADORA INTERV M NA ATUA O DA OSim ON o 0 CONSTRUTORA EM RELA O S T CNICAS UTILIZADAS NA EXECU O DOS SERVI OS f Parcialmente CONTROLE DE MATERIAIS OU TRATAMENTO DE N O CONFORMIDADES H EVID NCIAS O Sim OIN o 0 Come
132. ES PARA ELABORA O DE PQE S DA CONSTRU O CIVIL 248 PCMAT Plano de Condi es e Meio Ambiente de Trabalho e o PCMSO Programa de Controle M dico de Sa de Ocupacional como condi o m nima n o podendo ser entendido como um objetivo final mas sim como uma refer ncia b sica 4 2 9 1 Identifica o de risco Os riscos devem ser identificados avaliados e quantificados de acordo com o grau o n vel de risco partindo se do princ pio de que em todo empreendimento haver a presen a de riscos e eles podem se manifestar de diversas formas como por exemplo a baixa motiva o manifestada pelo n o cumprimento do cronograma H a necessidade de identifica o de todos os riscos internos incluindo se as estimativas de custos designa o de pessoas atraso no fornecimento de materiais atraso na entrega dos equipamentos quebras de m quinas e equipamentos assim como os riscos externos mudan as no mercado ou a o governamental Est o envolvidas as perdas ou danos mas tamb m as oportunidades resultados positivos ou amea as resultados negativos Para isto faz se a identifica o das causas efeito o que pode acontecer e o que acontecer depois ou efeitos causa que resultados devem ser evitados e como cada um deve acontecer Deve se considerar tamb m que um evento de risco nico pode causar m ltiplos efeitos Por exemplo a entrega tardia de um componente chave pode produzir um acr scimo no custo a
133. Estudo de Caso G A rea constru da do empreendimento de 25 223 m e foi executada em um lote de 25 830 m No processo construtivo deste empreendimento empregou se estrutura met lica com n cleos de concreto para intertravamento fachadas pr fabricadas em concreto sistema de banheiros prontos pain is de gesso acartonado para veda es 3 Estudos de Caso DIRETRIZES PARA ELABORA O DE PQE S DA CONSTRU O CIVIL 154 internas ar condicionado central medi o eletr nica de energia sistema de automa o predial e co gera o de energia O monitoramento do plano na obra foi feito por uma engenheira da qualidade e esta ficava exclusivamente no canteiro estando subordinada ao gerente da obra A Figura 3 14 demonstra como era composto o organograma do empreendimento Os problemas citados durante a fase de produ o tinham todos origem na fase de concep o de projeto Durante uma das entrevistas realizadas com um dos gerentes da empresa este afirmou que o processo de sele o de projetistas foi realizado em um curto espa o de tempo e com um crit rio de sele o que priorizou o projetista que se propunha executar seu servi o com mais rapidez e dentro dos valores admiss veis de contrato isto gerou algumas falhas como a grande pulveriza o de responsabilidades Gerente Coord Obra Engenheiro Gestor de Obra Engenheiro Engenheiro Engenheiro De Produ o De Custos De Qualidade l
134. FANIRAN O Total quality management and the learning organization a dialogue for change in construction Construction Management and Economics London v 18 n 3 p 321 331 2000 LOW S P GOH K H The practice of quality and quality assurance in the Singapore Construction Industry Quality forum Singapore v 19 n 1 1993 LOW S P OMAR H F The effective maintenance of quality management systems in the construction industry International Journal of Quality amp Reliability Management London v 14 n 8 p 768 790 1997 MACIEL NETO A Planejamento e ger ncia da qualidade s n t ABCQ apostilas do curso preparat rio para o exame CQF ASQC m dulo 7 teoria 1991 313 MAIN J Guerras pela Qualidade os sucessos e fracassos da revolu o da qualidade Rio de Janeiro Campus 1995 459p MASCARENHAS A T Os gestores gerais da qualidade de empreendimentos da constru o no quadro da marca de qualidade LNEC 30p Lisboa 1996 Guia do plano geral de garantia da qualidade de empreendimentos da constru o no quadro da marca de qualidade LNEC 26p Lisboa 1997 A marca de qualidade LNEC na din mica de desenvolvimento do sector da constru o LNEC 30p Lisboa 1998 MEEGAN S T TAYLOR W A Factors influencing a successful transition from ISO 9000 to TQM The influence of understanding and motivation International Journal of Quality amp Reliability Management Bradford v 14 n 2 p 100 117 1997 ME
135. Figura 3 7 localizado no bairro do Rio Pequeno na cidade de S o Paulo Figura 3 7 Vista de uma das torres do Empreendimento do Estudo de Caso E 3 Estudos de Caso DIRETRIZES PARA ELABORA O DE PQE S DA CONSTRU O CIVIL 135 A obra possui padr o m dio alto com 15 pavimentos padr o possuindo 365 m por pavimento estrutura em paredes de concreto moldadas in loco O prazo de execu o de 36 meses iniciados em dezembro de 1998 e com previs o de custo de R 23 milh es A obra conta com sete funcion rios pr prios e onze subempreiteiros O empreendimento apresenta sete pr dios sendo tr s pr dios de quinze pavimentos e 60 apartamentos quatro pr dios de dezessete pavimentos e 68 apartamentos cada totalizando 452 unidades sendo 192 de dois dormit rios WC lavabo sala cozinha e rea de servi o e 260 de tr s dormit rios WC lavabo sala cozinha e rea de servi o A rea total do terreno de 51 437 00 m e a rea total constru da do empreendimento totaliza 38 163 83 m A constru o do empreendimento foi contratada construtora por uma Cooperativa Residencial da regi o em regime de pre o fechado e o recurso para as obras vem dos pagamentos mensais efetuados pelos cooperados n o havendo recursos externos previstos A organiza o da obra obedece ao organograma mostrado na Figura 3 8 e que est de acordo com o manual da qualidade Diretoria T cnica Fiscaliza o
136. IRETRIZES PARA ELABORA O DE PQE S DA CONSTRU O CIVIL 186 quanto utiliza o de equipamentos de controle como r gua e esquadro os profissionais relataram serem eventuais al m disso n o h crit rios claros n o s o utilizadas toler ncias para aceita o dos servi os por parte da empresa gerenciadora Nos canteiros existiam cadernos com resultados de ensaios tecnol gicos dos seguintes materiais utilizados na obra concreto blocos de concreto e argamassa Apesar de existirem cadernos com resultados de ensaios tecnol gicos em diversas oportunidades n o foi evidenciado nenhum parecer a respeito destes resultados nem mesmo para os resultados n o conformes O controle do andamento f sico da produ o realizado graficamente atrav s de sinaliza es feitas em cortes dos edif cios e em desenhos afixados no escrit rio da gerenciadora 3 2 2 4 An lise global dos empreendimentos e dos sistemas de gest o Em alguns canteiros das obras estudadas foram constatados problemas quanto a efic cia na implementa o da documenta o em rela o obra em quest o uma vez que foram evidenciadas v rias falhas de implementa o do Sistema Algumas falhas s o relatadas a seguir N o foi evidenciado que o controle do recebimento dos materiais estivesse seguindo os procedimentos da empresa e que estavam dispon veis no almoxarifado Em rela o aos registros de inspe es de recebimento de materiai
137. LHADO S B Qualidade do projeto na constru o de edif cios aplica o ao caso das empresas de incorpora o e constru o 1994 294p Tese Doutorado Escola Polit cnica Universidade de S o Paulo S o Paulo 1994 _ _ A qualidade na constru o de edif cios e o tratamento das interfaces entre os sistemas de gest o dos diversos agentes In ENCONTRO NACIONAL DE TECNOLOGIA DO AMBIENTE CONSTRU DO 8 Salvador 2000 Anais Salvador ANTAC 2000 p 333 340 SOUZA A L R Aspectos econ micos e organizacionais da constru o civil na Fran a CD ROM In CONGRESSO INTERNACIONAL DE TECNOLOGIA E GEST O DA QUALIDADE NA CONSTRU O CIVIL 2 Recife 2000 Anais Recife UPE 2000 Gest o coopera o e integra o para um novo modelo voltado qualidade do processo de projeto na constru o de edif cios 2001 235p Tese Livre Doc ncia Escola Polit cnica Universidade de S o Paulo S o Paulo 2001 MINIST RIO DE VIVENDA Y URBANISMO Division t cnica de estudo y fomento habitacional gobierno de Chile Manual de inspecci n t cnica de obras Santiago 2000 Publication n 308 MINISTRY NATIONAL DEVELOPMENT CONQUAS Construction Quality Assessment System Singapore Dispon vel em http www mnd gov sg handbook developing deve contents htm Acesso em 29 mar 2003 MINTZBERSG H The rise and fall of strategic planning reconceiving roles for planning plans planners New York The Free Press 1994 458
138. LUIZ AUGUSTO DOS SANTOS DIRETRIZES PARA ELABORA O DE PLANOS DA QUALIDADE EM EMPREENDIMENTOS DA CONSTRU O CIVIL Disserta o apresentada Escola Polit cnica da Universidade de S o Paulo para obten o do t tulo de Mestre em Engenharia S o Paulo 2003 LUIZ AUGUSTO DOS SANTOS DIRETRIZES PARA ELABORA O DE PLANOS DA QUALIDADE EM EMPREENDIMENTOS DA CONSTRU O CIVIL Disserta o apresentada Escola Polit cnica da Universidade de S o Paulo para obten o do t tulo de Mestre em Engenharia rea de Concentra o Engenharia de Constru o Civil e Urbana Orientador Prof Dr Silvio Burrattino Melhado S o Paulo 2003 Este exemplar foi revisado e alterado em rela o vers o original sob responsabilidade nica do autor e com a anu ncia de seu orientador S o Paulo 10 de outubro de 2003 Assinatura do autor Assinatura do orientador FICHA CATALOGR FICA Santos Luiz Augusto dos Diretrizes para elabora o de planos da qualidade em empreendimentos da constru o civil L A Santos ed rev S o Paulo 2003 317 p Disserta o Mestrado Escola Polit cnica da Universidade de S o Paulo Departamento de Engenharia de Constru o Civil 1 Constru o civil Qualidade I Universidade de S o Paulo Escola Polit cnica Departamento de Engenharia de Constru o Civil ILt Aos meus pais LEODONIO E ELZA pela estrutura familiar pela educa o concedid
139. MENTO DAS EQUIPES REQUISITO 11 N VEL B i 2 O Engenheiro da Obra demonstra que foi adequadamente treinado OSim N o 0 O Parcialmente O Mestre de obras demonstra que foi adequadamente treinado Simya Nao O Parcialmente H registros do treinamento do Mestre de obras O Sim ON o 0 O Almoxarife demonstra que foi adequadamente treinado OSim O N o O Parcialmente H registros do treinamento do Almoxarife O Sim ON o 0 As equipes de trabalho demonstram que foram adequadamente treinadas OSim O N o O Parcialmente H registros do treinamento das Equipes checar tamb m em 2 4 O Sim ON o 0 Coment rios 2 2 4 PLANO DE QUALIDADE DA OBRA REQUISITO 2 3 N VEL A MANUAL DA QUALIDADE REQUISITO 2 4 N VEL A O Plano de Qualidade da Obra est dispon vel O Sim ON o 0 O PQO foi adequado obra O Sim ON o 0 O PQO completo quanto ao atendimento ao requisito 2 3 do PSQ Obras O Sim ON o 0 Aborda a organiza o para a qualidade os materiais e os servi os controlados O Parcialmente O PQO prev uma Lista Mestra de documentos do SGQ utilizados na obra O Sim ON o 0 O Manual da Qualidade est dispon vel na obra OSim O N o 0 OSim 0ON o 0 O MQ completo quanto ao atendimento ao requisito 2 4 do PSQ Obras O Parcialmente PROGRAMA QUALIHAB Projeto CDHU PCC USP IPT Contrato 2002 300 Vistorias t cnicas em conjuntos habitacionais em fase de constru o Existe coer ncia entre o conte do do
140. Medeiros Rog rio Santovito Rolando Ramirez e a cara Rosa Crescencio Rubiane Antunes S rgio ngulo eu conhe o seu passado S rgio Rodovalho St nio ceariba de Ara jo William M Santos Yeda P voas e Yoakim Joaquim ou Cabelim Petrola obrigado pela conviv ncia e aos novatos Ana Luisa Renata Auriciane Fabiana Cleto Fabiana Ribeiro F bio Juarez Juliana Manuela desejos de boa sorte Pe o desculpas aos apelidados mas eu n o poderia perder a chance de retribui los pelos apelidos de neg o minoria e tantos outros que eu tive que ouvir ao longo do curso Agradecimento especial para o ombudsman deste trabalho meu amigo Leonardo Melhorato Palito Grilo por sua vis o cr tica por m construtiva e que muito colaborou para o debate desde o exame de ingresso na p s gradua o e inser o de novas id ias ao longo de todas as fases da pesquisa Aos funcion rios da Escola Polit cnica F tima Cristina Alcione Engr cia e Paulo das Secretarias Dorval aquele do brinquinho Reginaldo e Jo o do Laborat rio Patr cia e Edson Suporte de Inform tica Vera e Paulo Biblioteca da Engenharia Produ o F tima Regina L o Vilma e Maria de F tima Biblioteca da Engenharia Civil pela presta o de seus servi os Ao CNPQ pelos recursos financeiros oriundos da bolsa de estudos Ao COSEAS pela viabiliza o da moradia e aos moradores do CRUSP brasileiros ou e
141. O DE PQE S DA CONSTRU O CIVIL 127 A receita financeira proveniente de fluxo de caixa interno e por investimentos de acionistas A viabiliza o de recursos foi feita pela incorpora o que pertence ao mesmo grupo da construtora juntamente com um grupo do mercado financeiro que conta com a participa o de megainvestidores internacionais At a data da visita trabalhavam na obra pesquisada em m dia 200 funcion rios por dia com uma estrutura m nima ligada diretamente empresa S o funcion rios da construtora um engenheiro residente um auxiliar administrativo um almoxarife e um estagi rio Na obra havia um encarregado interno para os dois pr dios dois encarregados da fachada um para cada pr dio dois encarregados de carpintaria um para cada torre um mestre de obras para toda a obra e tr s estagi rios um em cada torre e um no escrit rio Figura 3 6 Vista lateral do canteiro de obras Estudo de Caso D Em rela o aos sistemas construtivos o empreendimento apresenta estrutura moldada in loco laje plana acabada com float e apoiada sobre vigas de borda a veda o interna em dry wall a veda o externa feita com o bloco de concreto com 3 Estudos de Caso DIRETRIZES PARA ELABORA O DE PQE S DA CONSTRU O CIVIL 128 sistema modular instala es de gua quente e gua fria com tubula o de cobre prumada de esgoto em PVC refor ado gua pluvial e tubula o para sa da de ar em PVC comum
142. O levantamento do Jornal Folha de S o Paulo 2002 foi feito com 1 444 clientes de 14 grandes incorporadoras construtoras e imobili rias entre dezembro de 2001 e fevereiro de 2002 Deste total constatou se que 50 dos moradores apontaram como problemas os vazamentos infiltra es e defeitos na parte hidr ulica Este dado coerente com a afirma o do vice presidente do Secovi SP pois segundo ele a hidr ulica e impermeabiliza o s o historicamente os maiores problemas a serem resolvidos nas novas constru es Na mesma mat ria tamb m foi constatado que 40 dos problemas ocorrem at um m s ap s a entrega e 38 dos problemas s o detectados entre um m s e at seis meses ap s a entrega O Sinduscon SP alega que recebe apenas 4 de solicita es de reclama es dos usu rios finais segundo o seu vice presidente das quais muitas s o improcedentes J o vice presidente do SECOVI SP enfatiza que o im vel um bem que n o tem precis o milim trica e n o porque s vezes encontra pequenos problemas que o cliente est insatisfeito Instituto de pesquisa do Jornal Folha de S o Paulo 15 4 A E A margem de erro de tr s pontos percentuais para mais ou para menos 1 Introdu o DIRETRIZES PARA ELABORA O DE PQE S DA CONSTRU O CIVIL 18 Apesar dos dados serem contest veis em rela o ao universo representativo de empresas do setor pode se ao menos constatar que a exist
143. OS DE DIREITO EMPRESARIAL CEDE Boletim informativo ano III n 7 Curitiba fevereiro 2000 3p COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO HABITACIONAL E URBANO CDHU In SEMINARIO INFORMATIVO SOBRE O PROGRAMA QUALIHAB 1 S o Paulo Qualidade na Habita o Popular da CDHU S o Paulo CDHU 1996 Programa setorial da qualidade PSQ setor de obras S o Paulo QUALIHAB 1997 Programa setorial da qualidade PSQ setor de projetos S o Paulo QUALIHASB 2000 309 CHAN E H W CHAN A T S Imposing ISO 9000 quality assurance system on statutory agents in Hong Kong Journal of Construction Engineering and Management New York v 125 p 285 291 Jul Aug 1999 CHURCHMAN C W Introdu o a teoria dos sistemas Petr polis Vozes 1971 309p CORNICK T Quality management for building design London Butterworth Architecture 1991 217p CORREA H L Linking flexibility uncertainty and variability in manufacturing systems Aldershot Averbury 1994 198p DELLARETTI FILHO O As sete ferramentas do planejamento da qualidade Belo Horizonte Funda o Christiano Ottoni 1996 183 p DEMING W E Qualidade a revolu o da administra o Rio de Janeiro Marques Saraiva 1990 367p DEPARTMENT OF TRADE AND INDUSTRY A positive contribution to better business BS5750 ISO 9000 EN 29000 1987 London 1993 DIAS L A Integrated management systems in construction In SEMIN RIO INTERNACIONAL O SETOR DA CONSTRU O E OS
144. OSO SJ HOLT 1995 definem que o programa deve ser implementado de forma gradual respeitando se a segii ncia de cinco fases estabelecimento do programa de qualidade implementa o de melhorias iniciais an lise dos procedimentos correntes desenvolvimento do sistema de qualidade e integra o e supervis o do sistema da qualidade Sj holt 1995 apresenta o resultado do levantamento do conte do de 20 planos da qualidade elaborados para a fase de projeto e produ o provenientes de dez pa ses B lgica Dinamarca Finl ndia Holanda It lia Jap o Noruega Gr Bretanha Su cia Alemanha A maioria dos planos foi fornecida por construtores e alguns por empresas de projeto 2 A gest o da qualidade o conceito de planejamento e a aplica o de planos espec ficos em diversos pa ses DIRETRIZES PARA ELABORA O DE PQE S DA CONSTRU O CIVIL 70 A metodologia seguida neste estudo foi a de agrupar o conte do de 20 planos de qualidade de dez pa ses em um s documento pois existia grande varia o no conte do dos planos sendo feita a an lise e interpreta o do conte do para elimina o dos cap tulos repetidos ou sobrepostos A proposta do plano da qualidade tem por base solicitar que cada participante cliente projetista construtor subempreiteiro e fornecimento do material redija um plano fundamentado em um sistema de qualidade conforme a sua compet ncia para que haja uma coordena o e fus o em um
145. PEOP AsBEA CIPA EMBRAESP IAB IE ISO NBR PSQ SAC SECOVI SP SINAENCO SINDINSTALA O SINDUSCON SP Associa o Brasileira de Engenheira e Consultoria Estrutural Associa o Paulista de Empres rios de Obras P blicas Associa o Brasileira dos Escrit rios de Arquitetura Comiss o Interna de Preven o de Acidentes Empresa Brasileira de Estudos do Patrim nio Instituo de Arquitetos do Brasil Instituto de Engenharia International Organization for Standardization Norma Brasileira Registrada Programa Setorial da Qualidade Setor de Obras Servi o de Atendimento ao Cliente Sindicato das Empresas de Compra Venda Loca o e Administra o de Im veis Residenciais e Comerciais de S o Paulo Sindicato Nacional das Empresas de Engenharia Consultiva Sindicato das Ind strias de Instala es El tricas G s Hidr ulicas e Sanit rias do Estado de S o Paulo Sindicato da Ind stria da Constru o Civil do estado de S o Paulo DIRETRIZES PARA ELABORA O DE PQE S DA CONSTRU O CIVIL 1 1 INTRODU O 1 1 Conceitua o sobre o tema Nos ltimos anos os mercados dos mais variados setores est o sendo influenciados pela era dos consumidores pois s o eles que ditam as necessidades e comportamentos que determinam a sobreviv ncia das organiza es Para o sucesso do empreendedor torna se fundamental atender s necessidades dos clientes conforme preconizado por JURAN
146. PQO e o que foi observado na obra O Sim O N o Devemos nos lembrar de voltar a esta quest o ao final da vistoria na obra Coment rios O Parcialmente 2 2 5 EMISS O E CONTROLE DE DOCUMENTOS E DADOS REQUISITO 3 1 N VEL B Verificou se na obra algum mecanismo de controle de documentos da qualidade O Sim ON o 0O i 2 Este mecanismo est funcionando adequadamente gSim AN o 07 O Parcialmente Constatou se o uso de algum documento do SGQ em vers o desatualizada OSim ON o 0O Descri o do s caso s Existe mecanismo de controle de distribui o dos projetos OSim ON o 0 i 2 Este mecanismo est funcionando adequadamente sim Nao 3 O Parcialmente Os projetos que est o sendo utilizados est o em sua ltima vers o Apoioda O Sim ON o O Gerenciadora O Parcialmente Coment rios 2 2 6 AN LISE CR TICA DE PROJETO REQUISITO 4 1 N vEL B H na empresa mecanismo para a realiza o de an lise cr tica de projetos antes do in cio da OSim ON o O obra H na obra evid ncias de sua aplica o O Sim ON o 0O H na empresa mecanismo para a realiza o de an lise cr tica de projetos durante a execu o da OSim ON o O obra H na obra evid ncias de sua aplica o O Sim ON o 0O 2 2 7 AN LISE CR TICA DE CONTRATO REQUISITO 4 2 N vEL B H na empresa mecanismo para a realiza o de an li
147. Plano de Qual de Fase ou da reuni o de Planos de Qual por fase seja das auditorias excepcionais para verifica o imprevis vel da aplica o do trabalho empregado no sistema de qualidade geral de opera o Para os controles n o planejados recomenda se prioriz los dentro do Plano da Qual Geral como uma modalidade a ser realizada 7 Medidas espec ficas de opera o em comum a todos intervenientes Em fun o das especificidades de opera o o diretor de opera o determina se assim ele julgar necess rio as medidas da dire o da qualidade aplic veis a todos os intervenientes por exemplo as a es para informa o de todas as partes dos contratantes ou da forma o de garantias entre eles no in cio ou no decorrer da fase As a es comuns em particular t m suas responsabilidades expressas nas exig ncias legais e regulamentares para as quest es que competem a prote o do ambiente seguran a condi es de sa de e higiene etc Em geral o diretor de opera o em fun o da an lise dos riscos determina todas as disposi es que julgar necess rias coordena o da qualidade em geral e a obten o dos requisitos de qualidade do trabalho FONTE MFQ 1997 95 DIRETRIZES PARA ELABORA O DE PQE S DA CONSTRU O CIVIL 96 2 3 6 Diretrizes do NHBC e a concess o da BuildMark Cover No Reino Unido o National House Building Council NHBC que composto por representantes das empresas con
148. QE S DA CONSTRU O CIVIL 201 Na empresa D n o h a es preventivas para a preven o de falhas nos processo e a identifica o de problemas somente ocorrendo quando h solicita o da assist ncia t cnica Na empresa E pouco foi citado de integra o nas fases de projeto H uma separa o entre a fase de projeto e a fase de produ o Na empresa F h falhas na defini o das atribui es de cada fornecedor e do estabelecimento de crit rios objetivos de monitora o da qualidade e na compatibiliza o de projetos Na empresa G a documenta o existente no sistema de gest o muito pesada dificultando a aplica o efetiva no canteiro e os potenciais problemas apresentados referem se a falhas na coordena o de projetos Na empresa H apesar da implanta o do sistema de gest o na empresa falta definir indicadores objetivos que apresentem as melhorias atingidas pela empresa pois se tem ci ncia que houve minimiza o dos custos globais As empresas possuem a es espec ficas e diferentes maneiras de encarar o planejamento na busca de melhorias dos processos a fim de garantir o produto com qualidade A empresa A d enfoque ao dom nio do conhecimento tecnol gico dos processos construtivos ela tinha criado um plano operacional voltado especificamente para o empreendimento por m n o houve coleta de dados para analis lo A empresa B d subs dios ao engenheiro respons
149. R FICAS ACKOFF R L Planejamento de pesquisa social 2 ed S o Paulo EDUSP 1975 556p AMBROZEWICZ P H L Gest o da qualidade na constru o p blica a qualidade na execu o de obras p blicas baseada no PBQP H Curitiba SENAI 2001 297 p Sistema de qualidade programa brasileiro de qualidade e produtividade no habitat Curitiba SENAI 2003 322p AMERICAN SOCIETY OF CIVIL ENGINEERS Quality in the constructed project a guide for owners designers and constructors 2 ed Reston V A 2000 266 p AMORIM S R L Qualidade na constru o muito al m da ISO 9000 In CONGRESSO LATINO AMERICANO DE TECNOLOGIA E GEST O NA PRODU O DE EDIF CIOS solu es para o terceiro mil nio S o Paulo 1998 Anais S o Paulo PCC EPUSP 1998 7p ANDERSON S D Project quality and project managers International Journal of Project Management Guildford GB v 10 n 3 p 138 144 1992 ASSOCIA O BRASILEIRA DE NORMAS T CNICAS Sistemas de gest o da qualidade fundamentos e vocabul rio NBR ISO0 9000 Rio de Janeiro 2000 26 p Sistemas de gest o da qualidade requisitos NBR ISO 9001 Rio de Janeiro 2000 21 p Sistemas de gest o da qualidade modelo para garantia da qualidade em produ o instala o e servi os associados NBR ISO 9002 Rio de Janeiro 1994 lp Sistemas de gest o da qualidade gest o da qualidade e elementos do sistema da c qualidade parte 1 diretrizes NBR ISO 9004 Rio
150. Redefini o do processo de seguro Uma das a es estrat gicas que poderiam impulsionar o mercado seria a revis o dos mecanismos e da legisla o que estabelecem o pagamento do seguro habitacional obrigat rio aos usu rios Nos empreendimentos financiados pela Caixa Econ mica Federal cada mutu rio obrigado a recolher juntamente com o valor pago pelo financiamento um seguro habitacional Este valor al m de encarecer as parcelas de pagamento n o garante que haja a realimenta o de informa es referente aos problemas constatados nem tampouco penaliza os agentes respons veis pelos problemas Este dado seria interessante para selecionar quais as empresas poderiam receber financiamentos em empreendimentos futuros Quando muito h solicita o para que a construtora fa a o reparo na habita o por m fato que o mercado nacional possui alto ndice de fal ncia de empresas e h casos em que n o se consegue penalizar o propriet rio da empresa importante lembrar que mesmo na Caixa Econ mica Federal hoje existe o seguro para obras civis com escopo diferente do seguro habitacional No seguro de obras civis h cobertura de danos que a obra possa sofrer durante toda a sua execu o at o momento do teste final e da aprova o Este seguro feito para grandes constru es como shopping centers edif cios comerciais e s o chamados como seguros contra riscos de engenharia subdividindo se em tr s grande
151. S PARA ELABORA O DE PQE S DA CONSTRU O CIVIL 178 constru es e promover a es de suporte implanta o de planos e programas estaduais e ou municipais de habita o com prioridade para o atendimento popula o de baixa renda conforme as diretrizes estabelecidas pela Secretaria da Habita o do Estado de S o Paulo O hist rico da companhia se inicia em 1949 com a cria o da CECAP Caixa Estadual de Casas para o Povo Este rg o p blico sofreu altera es e reestrutura es recebendo outras denomina es Companhia de Desenvolvimento do Estado de S o Paulo CODESPAULO em 19 01 1981 e Companhia de Desenvolvimento Habitacional do Estado de S o Paulo CDH 28 03 1984 at assumir a estrutura atual CDHU em 15 06 1989 O organograma atual da companhia segue a estrutura mostrada pela Figura 3 21 Assembl ia Geral Conselho Fiscal Conselho de Administra o Comit da Qualidade QUALIHAB Desenv Vice Mutir o Empresarial Presid ncia Fin A o Regional urn WOMI Superintendentes Gerentes L deres T cnicos Operacionais i Figura 3 21 Organograma da Empresa J Destaca se tamb m que o modus operandi da CDHU faz se de maneira descentralizada Existe uma estrutura central respons vel pela cidade de S o Paulo e uma para a Regi o Metropolitana de S o Paulo
152. STRU O CIVIL 120 dividiram o empreendimento em cotas sendo que cada um passou a ter direito de compra de um n mero determinado de apartamentos Alguns dos apartamentos j foram revendidos muitos deles foram vendidos para outros investidores Para este tipo de constru o o grande diferencial a personaliza o dos apartamentos O custo do empreendimento est em torno de 60 milh es de reais com dura o prevista de tr s anos e o contrato por administra o Na obra atuam um engenheiro respons vel uma arquiteta um encarregado administrativo uma secret ria e quatro estagi rios conforme o organograma da Figura 3 4 Eng Respons vel Arquiteta Encarregado Administrativo Secret ria Estagi rios ii Figura 3 4 Organograma da obra Empresa C A fase de projeto consumiu um ano e o processo de avalia o das solu es e viabiliza o de recursos para o in cio da obra demandou aproximadamente tr s anos antes do in cio da constru o A coordena o dos projetos feita pela empresa nomeando se um coordenador de projetos contratado nos casos de projeto residencial que tem a fun o de coordenar e controlar as diversas reuni es entre os projetistas que s o terceirizados Infelizmente segundo informa es dos entrevistados houve problemas quanto a compatibiliza o de projetos principalmente na an lise cr tica entre as diferentes tipologias este probl
153. TRU O CIVIL 48 como o uso e entendimento das tecnologias que juntos influenciam o projeto os produtos manufaturados e a produ o Neste mercado os empreiteiros sob a coordena o de um arquiteto s o respons veis pela elabora o dos projetos de sua respectiva rea Os trabalhos de constru o s o coordenados por um construtor geral denominado gestor da constru o que o construtor ou o construtor incorporador O documento da American Society of Civil Engineers 2000 aborda os passos para a garantia da qualidade das constru es com destaque especial para a responsabilidade do construtor ou construtor incorporador pois de acordo com este documento ele que deve ter ascens o sobre as atribui es e particularidades dos outros agentes A coordena o entre os diversos empreiteiros depende do envolvimento no empreendimento e da conformidade aos procedimentos estabelecidos que s o baseados em padr es nacionais e padr es estaduais definidos em fun o das pr ticas e usos locais de cada unidade da federa o que precisam ser adequados em fun o dos n veis de exig ncia do local S o estabelecidos limites de qualidade que n o podem ser rebaixados Caso haja erro o trabalho deve ser refeito e neste ponto que ocorre o destaque para o ponto fundamental da gest o americana a intoler ncia com atrasos independente se for um problema gerado na produ o ou uma concep o mal resolvida Quem n o
154. TRY DEVELOPMENT BOARD CIDB Construction Quality Assessment System CONQUAS Singapore 1991 SINGELS J RUEL G WATER H V ISO 9000 series certification and performance International Journal of Quality amp Reliability Management Bradford v 18 n 1 p62 75 2001 SILVA S M C S R C Planos gerais de garantia da qualidade de empreendimentos da constru o Contributo para a sua elabora o 2000 161p Disserta o Mestrado Instituto Superior T cnico Universidade T cnica de Lisboa Lisboa 2000 SJ HOLT O From quality assurance to improvement management Oslo Norwegian Building Research Institute NBI 1995 Project report 189 New ISO 9000 series applicability for management of construction and facilites In IMPLEMENTATION OF CONSTRUCTION QUALITY AND RELATED SYSTEMS CIB TG 36 QUALITY ASSURANCE Lisbon 2000 Lisbon CIB Task Group TG36 2000 p 3 13 LAKKA A Measuring the results of quality improvement work Oslo Norwegian Building Research Institute NBI 1995 Project report 155 SOBANSKI A R Implementa o de estrat gias estudo explorat rio de alguns fatores cr ticos 1995 140p Tese Doutorado Faculdade de Economia e Administra o Universidade de S o Paulo S o Paulo 1995 SOUZA R Metodologia para desenvolvimento e implanta o de sistemas de gest o da qualidade em empresas construtoras de pequeno e m dio porte 1997 335p Tese Doutorado Escola Polit cnica U
155. UDOS DE CASO Neste cap tulo do trabalho ser o apresentados os resultados da pesquisa de campo agrupados em tr s grupos distintos de empresas segundo a atua o de mercado e a responsabilidade Empreendimentos e empresas construtoras atuantes no mercado de constru o privado Empreendimentos empresas construtoras e empresas gerenciadoras de obras p blicas Profissionais aut nomos e empresas de consultoria da rea de sistemas de gest o da qualidade O objetivo principal dos estudos de caso verificar as pr ticas utilizadas nas empresas construtoras gerenciadoras e de consultoria em rela o aplica o dos sistemas de gest o da qualidade buscando se identificar por uma vis o global quais as principais a es que influenciam a qualidade do produto as aplica es feitas pelas empresas quanto ao sistema ou ao programa de qualidade e os mecanismos criados pelas empresas para realizar o empreendimento A identifica o de poss veis falhas no atual processo e de abordagens que o sistema n o contempla ser utilizada como subs dio para a proposta final do Plano de Qualidade Toda esta fonte de informa o possibilitou avaliar o que vem sendo feito e a partir disto p de se propor a es para itens ainda n o abordados Com a fus o destes conceitos foi poss vel formar o conjunto de diretrizes da pesquisa E importante ressaltar que em alguns casos n o foi poss vel realizar visitas a determinado
156. VIL 209 Nas conclus es parciais para cada grupo p de se notar como as empresas de diferentes segmentos de mercado se posicionam de modo diferenciado quanto implanta o dos sistemas de gest o da qualidade Seguindo se esta diferencia o f cil constatar que entre o mercado de constru o privado e o mercado de constru o p blica o grande diferencial n o est no sistema em si mas na clara defini o de responsabilidades e dos desejos do cliente interno e externo que presente no mercado privado No mercado de obras p blicas as responsabilidades s o definidas por m os desejos do cliente que no caso o rg o p blico n o s o efetivamente realizados devido a fragilidade na representa o das empresas gerenciadoras Contudo tanto um quanto o outro carece de um planejamento da qualidade espec fico para a realiza o do empreendimento Analisando se de forma geral muitas empresas possuem planejamento e a es isoladas sobre determinados processos n o apresentam um documento espec fico voltado ao empreendimento e nos casos mais pr ximos de planos de qualidade constatou se que a elabora o n o foi feita por interesse da construtora mas por imposi o do cliente Considerando se este enfoque de aplica o do planejamento da qualidade como certifica o de segunda parte tamb m se abre espa o para o aproveitamento dos trabalhos das empresas de consultoria e dos profissionais aut nomos ligados e
157. Yusof e Aspinwall 1999 identificaram que o TQM tem sido aplicado largamente em grandes empresas e que para pequenas e m dias empresas deve ser feita uma an lise considerando os fatores cr ticos ao sucesso do empreendimento e em quais situa es espec ficas pode se aplicar esta filosofia 1 Total Quality Control 2 Total Quality Management Melhoria dos processos inclui o Benchmarking Reengenharia de Processos Parcerias e auto avalia o Indicadores ligados a lideran a estrat gias an lises e gest o dos processos e recursos resultados e progressos e satisfa o dos clientes Reconhecimento por pr mios de qualidade como MBNQA Malcom Baldrigue National Quality Award nos EUA e o EQA European Quality Award na Europa Empregado em pa ses como o Jap o e os Estados Unidos
158. a 36 mp Tipo de contrato no qual a empresa construtora al m dos servi os de constru o fornece o terreno sobre o qual ser edificado o empreendimento 3 Estudos de Caso DIRETRIZES PARA ELABORA O DE PQE S DA CONSTRU O CIVIL 182 Algumas construtoras adotaram solu es tecnol gicas diferenciadas para alguns processos de produ o como laje maci a moldada in loco ou laje pr fabricada no canteiro para posterior i amento no pavimento argamassa produzida na obra ou uso de argamassa industrializada peitoris fabricados in loco ou pr fabricados no canteiro utiliza o de bloco de concreto estrutural ou bloco cer mico estrutural As construtoras respons veis eram qualificadas no n vel A do QUALIHAB e sua presen a na obra era evidenciada pela equipe t cnica basicamente composta pelo engenheiro respons vel mestre de obras encarregado administrativo e o almoxarife em algumas obras mais organizadas havia o t cnico de seguran a e estagi rios a m o de obra de produ o era quase que em sua totalidade composta por subempreiteiros Figura 3 23 Tipologia geral dos sete empreendimentos visitados OBS Dos sete empreendimentos o nico que apresenta tipologia diferenciada a do mutir o ilustrada pela foto D 3 Estudos de Caso DIRETRIZES PARA ELABORA O DE PQE S DA CONSTRU O CIVIL 183 Como representante da CDHU no canteiro de obras havia a presen a das empresas gerenc
159. a forte aliando o nome a gest o do conhecimento A empresa G adota solu es tecnol gicas como principal elemento de diferencia o e obten o da qualidade independente dos demais processos envolvidos tem o objetivo de melhorar sua gest o a partir da padroniza o de sua tecnologia construtiva por m seus processos est o pouco coordenados A empresa H concentra suas a es essenciais sobre os coordenadores de obra que s o respons veis por monitorar analisar e retroalimentar as informa es do canteiro para a etapa de projeto a fim de se evitar a reincid ncia de problemas Fica evidente pela pesquisa que as empresas est o buscando caminhos alternativos para preencher os vazios deixados na implanta o do sistema de gest o independentemente de qual seja ele Em virtude disso a proposta deste trabalho pretende auxiliar no preenchimento desta lacuna podendo unificar tais propostas em um s documento 3 Estudos de Caso DIRETRIZES PARA ELABORA O DE PQE S DA CONSTRU O CIVIL 203 3 4 2 An lise intercaso sobre os estudos de caso em empresas e empreendimentos de obras p blicas De acordo com as caracter sticas de obras p blicas tamb m acredita se que o planejamento da qualidade seja o mecanismo ideal para garantir que os requisitos de qualidade possam ser atingidos Nos rg os p blicos existe uma fragmenta o entre o processo de elabora o do projeto e a execu o
160. a o do aumento da produtividade e do n vel de qualidade de todo o processo de produ o As propostas de sistemas de qualidade evolutivos com fundamenta o semelhante da s rie ISO 9000 surgiram como uma forma alternativa de ajustar os requisitos da qualidade particularmente para a constru o civil No mercado nacional citam se os programas QUALIHAB e o PBQP H ambos fundamentados e estruturados de forma semelhante ao QUALIBAT que o programa franc s de qualidade O QUALIBAT possui 15 crit rios de qualidade conforme descri o do Qualibat 2003 e de Henry 1996 Estas proposi es tamb m s o identificadas em outros pa ses conforme as situa es descritas por Griffth 1990 quanto a Su cia Alemanha Estados Unidos e Reino Unido O Programa QUALIHAB e seus Programas Setoriais da Qualidade PSQ S foram criados pelo Decreto n 41 337 de 25 de novembro de 1996 pelo Governo do Estado de S o Paulo no mbito da Secretaria da Habita o e da Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano do Estado de S o Paulo CDHU As atribui es do QUALIHAB est o subdivididas para uma Coordena o Geral uma Secretaria Executiva Comit s de Projetos e Obras CPO e o Comit de Materiais Componentes e Sistemas CMCS A CDHU 1996 menciona que o QUALIHAB tem como objetivos otimizar a qualidade das habita es abrangendo o projeto e a execu o dos empreendimentos bem como materiais e componentes empregado
161. a o do planejamento que constrasta com sua prec ria implanta o Sobanski 1995 cr que a dificuldade est no sistema de informa o e controle pela inadequa o da interface com outros sistemas e Kaplan 1997 destaca a falta de habilidade da empresa em ligar estrat gias de longo prazo s a es de curto prazo Afinal de contas deve se perguntar o porqu de se planejar qual a raz o da empresa despender recursos humanos e tempo para a atividade de planejar NETO 1992 afirma que deve se planejar somente se queremos mudar progredir desenvolver Se n o temos estas determinantes como pressupostos claros e firmes desnecess rio planejar pois o plano ser um mero exerc cio de c lculo uma perda de tempo Esta afirma o demonstra a import ncia de se evoluir do est gio atual para outro O est gio atual contempla um sistema repleto de falhas o que ocasiona um acr scimo de custos ao longo do processo e gera um resultado pouco satisfat rio com condi es de melhoria insignificantes 2 2 2 Dificuldades que ocorrem na implanta o dos planos A implanta o de planos envolve n o s os problemas de ordem t cnica mas tamb m h alguns receios e d vidas que envolvem o processo de aplica o do plano Em rela o a estas dificuldades Kaplan 1997 cita para o planejamento empresarial caracter sticas que podem ser extrapoladas para o conceito gen rico de planejamento e A falta de garan
162. a Sem uma avalia o adequada do 3 Estudos de Caso DIRETRIZES PARA ELABORA O DE PQE S DA CONSTRU O CIVIL 156 que est sendo feito pode se gerar um problema em uma obra futura pois um fornecedor mal avaliado ser novamente contratado A retroalimenta o da informa o do canteiro para os projetos feita a partir da incid ncia dos poss veis problemas Desta forma n o h decis o no canteiro e a d vida gera um registro para o departamento de projetos que reavalia o projeto e modifica a decis o com novo projeto para evitar a reincid ncia do erro O treinamento foi feito para todos no total de 32 servi os Nas auditorias tinha se a possibilidade de acompanhar o cronograma f sico financeiro e verificar se os procedimentos estavam sendo realizados no campo conforme o expresso no documento As auditorias foram realizadas da seguinte maneira auditoria interna mensal auditoria externa realizada a cada seis meses e auditoria de certifica o a cada seis meses para manuten o O controle estat stico foi feito pelo Departamento de Assist ncia T cnica que realizou a an lise dos dados identificando as poss veis falhas ou se o Manual da Qualidade continha erros Existiam auditorias a cada 15 dias de planejamento acompanhamento f sico financeiro e produtividade e os dados eram coletados semanalmente Os resultados demonstraram melhorias entre uma auditoria e outra Ocorreu a melhoria cont nua a
163. a de gest o de qualidade em empreendimentos de constru o civil do mercado de obras p blicas Na empresa I n o se buscou um empreendimento espec fico como estudo de caso mas as principais caracter sticas realizadas pela empresa neste mercado Nos estudos de caso da empresa J foram acompanhados sete canteiros de obras em diferentes empreendimentos habitacionais de uma Companhia Habitacional do Estado de S o Paulo De modo geral a pesquisa foi estruturada dentro dos seguintes t picos Caracteriza o e estrutura organizacional da empresa como forma de determinar a tipologia e o porte da empresa e da companhia habitacional Defini o e particulariza o dos processos da organiza o e do canteiro de obras no que se refere ao desenvolvimento de projetos aquisi o de materiais sele o de fornecedores de servi o monitoramento dos processos acompanhamento auditorias indicadores Identifica o dos problemas da empresa I considerados como obst culos para a melhoria dos processos Verifica o da efetividade da implanta o do Programa QUALIHAB nos empreendimentos de constru o pertencentes a empresa J Enfoques e a es caracter sticas da empresa I para proporcionar o planejamento da qualidade do empreendimento Para a coleta de informa es utilizou se como refer ncia o question rio do Anexo 1 para a empresa I e para os estudos de caso da empresa J utilizou se o Anexo 2 A pesquisa e o
164. a de Qualidade Geral d origem s Especifica es Iniciais de Qualidade SIQ no qual os par metros devem ser seguidos pelos agentes participantes para que se possa elaborar os respectivos PAQ Plano de Garantia da Qualidade de acordo com a compet ncia de cada um Nota se uma ramifica o de PAQ S ao longo do organograma que se refere s atividades mais espec ficas de empreiteiros ou construtores subordinados empresa titular por m n o os exclui da composi o e elabora o do plano Fica mais simples entender a segii ncia de elabora o do plano observando se o fluxograma da Figura 2 8 pois envolve desde o estabelecimento de par metros at a an lise final Um dos pontos mais relevantes deste modelo est no fato de que para cada opera o necess rio identificar as interfaces presentes entre diferentes atividades considerando se os riscos falhas de preven o controle de custos e falta de qualidade eventual Desta forma o Plano de Garantia de Qualidade Geral n o apenas uma somat ria dos planos de qualidade PAQ elaborados pelos diferentes agentes condi o fundamental interpretar a abrang ncia de cada PAQ componente do empreendimento e consolid los em um s documento por m com capacidade de coordena o entre eles a fim de disponibilizar um planejamento sem pontos de fragilidade quanto qualidade principalmente quanto s diferentes compet ncias e responsabilidades 2 A gest o da q
165. a de construir e da forma de implanta o do canteiro deve ser considerada e a possibilidade de ocorrerem problemas devido aos fen menos naturais por exemplo inunda es deslizamentos eros es assoreamentos e outros e a prote o de alguma propriedade do cliente que seja utilizada ao longo dos processos evitando se perdas danos ou inadequa o ao uso e risco de ocorr ncia de gases t xicos em escava es profundas e risco de atingir as redes p blicas enterradas gua luz telefone g s etc e risco de desabamentos em fun o de impactos de ve culos armazenagem impr pria de materiais ruptura de cimbramentos rajadas fortes de vento instabilidade de taludes liquefa o do solo ocorr ncia de solos colaps veis 4 Proposi o das diretrizes de Planos da Qualidade do Empreendimento DIRETRIZES PARA ELABORA O DE PQE S DA CONSTRU O CIVIL 247 e risco de inc ndios e explos es em fun o de curto circuitos armazenagem de materiais combust veis ocorr ncia de bols es de g s no subsolo atos de sabotagem ou vandalismo e risco de propaga o de inc ndios para edifica es vizinhas e risco de choques el tricos em fun o da deficiente prote o de partes energizadas acesso de pessoas drogadas alcoolizadas ou crian as queda de postes ou linhas de transmiss o e risco de queda de altura dos trabalhadores ou terceiros e risco de queda de objetos ou materiais sobre trabalhadores
166. a e pelo exemplo de vida que voc s s o para mim AGRADECIMENTOS Este trabalho somente foi poss vel gra as ao apoio dado por meu orientador Prof Dr Silvio Burrattino Melhado tanto pela escolha do tema da pesquisa que muito me despertou o interesse quanto pela sua paci ncia orienta o did tica apoio pesquisa incentivo e fundamentalmente confian a na capacidade de seus orientandos Aos meus familiares meus pais Leodonio Elza e meus irm os Paulo Henrique Ana Paula aos meus primos em especial para Wilson tios e tias pelo incentivo e compreens o a Marisa por sua paci ncia e companheirismo nos momentos mais dif ceis e a todos os amigos de Barra Bonita minha cidade do cora o Ao engenheiro e professor M rio C sar Cunha pelos ensinamentos t cnicos pelo aux lio em meus primeiros croquis estudos projetos obras e por ter me concedido desafiadoras oportunidades de trabalho todos os professores do Departamento de Engenharia Civil da Universidade Federal de S o Carlos UFSCar onde realizei minha gradua o e aos demais professores da p s gradua o Roberto Gilioli Rotondaro e Jos Joaquim do Amaral Ferreira ambos do Departamento de Engenharia de Produ o e aos Professores do Departamento de Engenharia de Constru o Civil M rcia M S B de Barros Fernando Henrique Sabbatini Jonas Silvestre Medeiros Silvia M de Souza Selmo por sua receptividade Francisco Ferreira Cardoso Ubiraci
167. a ganha o empreendimento onde se tem apenas o projeto arquitet nico 3 Estudos de Caso DIRETRIZES PARA ELABORA O DE PQE S DA CONSTRU O CIVIL 168 As necessidades do produto s o definidas previamente por uma pesquisa de mercado com os potenciais compradores o projeto sai em fun o do que os poss veis compradores desejam e s depois disso o empreendimento lan ado O processo de concep o do produto n o feito com a participa o de todos os intervenientes Todos os projetos s o terceirizados sendo subordinados ao arquiteto da empresa que quem realiza as reuni es para a coordena o de projetos Os projetos s o agrupados de acordo com as reas de instala es estrutura arquitetura e outros De acordo com o que foi observado h mais dificuldades para que o projetista de instala es fa a o acompanhamento da obra comparando se com os demais projetistas N o ocorrem visitas freq entes de projetistas ao canteiro ali s depende do tipo de profissional contratado ou em caso de alguma solicita o da obra O desenvolvimento dos projetos ap s o recebimento do projeto arquitet nico da fase de concorr ncia ocorre sob o acompanhamento do engenheiro de obra que prop e algumas solu es t cnicas No caso da obra em estudo ocorreram altera es como a mudan a das vigas de concreto que deveriam ser pr fabricadas e que passaram a ser fabricadas em canteiro devido interfer ncia do en
168. a institui o do controle interno e o autocontrole de inspe es ambos sobre a empresa e sobre o empreendimento No in cio o QMS foi utilizado para a constru o de 15 plataformas de prospec o de petr leo e em ambientes com condi es clim ticas adversas da regi o como forma de garantir o bem estar dos empregados Favoravelmente tem se um n vel de m o de obra elevado pois s podem ser contratados funcion rios ap s tr s anos de curso exist ncia de um sistema de normaliza o e informa es t cnicas bastante eficientes conforme Formoso Sjgholt 1995 Este modelo j foi utilizado em aproximadamente 400 empresas da Holanda e pa ses n rdicos Noruega Finl ndia Isl ndia e Su cia Uma de suas principais caracter sticas considerar a variedade de intervenientes envolvidos e adotar uma estrutura documental diferente dos requisitos da ISO 9000 considerando a estrutura a partir de v rias etapas existentes conforme a matriz descritiva apresentada na Figura 2 3 Os dois itens geral e in cio referem se a todas as pessoas dentro da empresa Os sete cap tulos restantes correspondem s principais fun es existentes dentro da cada organiza o e que abrangem a programa o o projeto a prepara o da produ o a produ o a entrega da unidade a manuten o das edifica es e outros aspectos Esta estrutura o tem a vantagem de ser adapt vel a qualquer tipo de organiza o Por exemplo os proje
169. a para que os planos sejam executados que o pessoal participe tanto da estrat gia como do planejamento A id ia quem executa deve planejar As incertezas s o maiores para os empreendimentos de constru o civil em fun o do tempo de ciclo de produ o ser de longo prazo afetando ao menos dois atributos o horizonte de planejamento e a frequ ncia das revis es do planejamento Por m n o se justifica a n o execu o do planejamento pela exist ncia de constantes mudan as 2 2 3 O relacionamento do planejamento com a qualidade De acordo com a norma NBR ISO 9000 2000 o planejamento da qualidade definido como parte da gest o da qualidade focada no estabelecimento dos objetivos da qualidade e que especifica os recursos e processos operacionais necess rios para atender a estes objetivos Em rela o ao plano da qualidade segundo a mesma norma entendido como um documento que especifica quais os procedimentos e recursos associados devem ser aplicados por quem e quando a um empreendimento produto processo ou contratos espec ficos ou seja o plano um documento que demonstra o resultado das atividades realizadas durante o planejamento da qualidade Para o planejamento da qualidade utilizam se dados n o num ricos matriz de prioriza o e tratamento de dados verbais Por conseguinte importante que se tenha uma t cnica que permita estabelecer a ordem de import ncia de id ias criadas
170. a produ o em rela o alfabetiza o leitura de procedimentos procedimentos executivos etc Em rela o aos subcontratados a empresa respons vel dever auxiliar o subempreiteiro com o repasse de procedimentos e instru es e supervisionar o treinamento dos oper rios Como parte do treinamento dever o ser incentivadas as SENAI Servi o Nacional de Aprendizagem Industrial Entidade respons vel por promover a educa o profissional faz o aperfei oamento de tecnologias e disponibiliza laborat rios de calibra o e ensaios dados http www senai br acesso dia 11 06 2003 44 SESI Servi o Social da Ind stria Entidade respons vel por prestar servi os ao trabalhador da ind stria seus familiares e a comunidade geral nas reas de educa o sa de lazer esporte cultura alimenta o e outros dados http www sesi org br acesso dia 11 06 2003 4 Proposi o das diretrizes de Planos da Qualidade do Empreendimento DIRETRIZES PARA ELABORA O DE PQE S DA CONSTRU O CIVIL 245 atividades pr ticas e a filosofia do autocontrole que a base para implementa o dos controles por planos de amostragem A qualifica o da m o de obra examinada na pr tica tem que ser acompanhada e avaliada de forma continuada verificando se o entendimento dos procedimentos diretamente na execu o 4 2 8 Processos relacionados comunica o S o os processos requeridos para garantir a coleta distribui
171. a se constituir em vetores e indutores de melhorias no canteiro de obras com potencial muito superior ao quadro verificado atualmente O consultor pode exercer suas atividades no contexto do plano da qualidade de duas maneiras realizando auditorias de segunda parte prestando servi os aos investidores ou clientes das construtoras ou disponibilizando no mercado um produto de gest o diferenciado em rela o aos tradicionais programas e sistemas de gest o de qualidade No caso da auditoria de segunda parte conforme pode ser verificado nos estudos de caso de obras privadas a consultoria pode ser vista pelos construtores apenas como uma atividade de fiscaliza o do cliente e isto pode gerar um ambiente de conflito dentro da obra Em geral as construtoras adotam caminhos particulares para a gest o do empreendimento e ao se adotar o plano pode se esbarrar em valores culturais da empresa que impe am o uso do documento medida que o plano se propuser a ser um diferencial em rela o aos sistemas de gest o deve se tamb m permitir uma participa o mais ativa do consultor nos processos como no desenvolvimento de projetos e no planejamento f sico financeiro Pode se concluir que quanto maior conhecimento agregado ao produto melhor ser o resultado atingido e o n vel de conhecimento do consultor Tamb m deve ser levado em conta a valoriza o dos profissionais que tiverem melhor capacita o e oferecerem ganhos de qualidade
172. a vers o empregada antes da execu o n o havendo dados atualizados Em muitos canteiros o PQO n o uma documenta o conhecida pela equipe t cnica do canteiro como se fosse um documento elaborado no escrit rio e que s est no canteiro por mera formalidade A apresenta o da falha de utiliza o do PQO refor a ainda mais o potencial de utiliza o do PQE como uma das maneiras de corrigir a distor o atual 3 O plano da qualidade ainda bem pouco utilizado Nos canteiros em que se prop s a aplica o de um modelo pr ximo ao desejado neste trabalho com sistemas direcionados ao empreendimento por m com um escopo de trabalho mais limitado n o se pode constatar se os resultados dos objetivos pr estabelecidos foram atingidos pois n o se tem informa o sobre a an lise dos dados obtidos para o empreendimento j finalizado enquanto que o outro empreendimento ainda estava em execu o 3 Estudos de Caso DIRETRIZES PARA ELABORA O DE PQE S DA CONSTRU O CIVIL 207 4 O plano da qualidade somente tem sido utilizado como uma certifica o de segunda parte contratada pelo investidor como forma de garantir que o produto atenda um desempenho satisfat rio de qualidade 5 Apesar de n o existir um plano de qualidade documentado as empresas possuem uma estrat gia de gest o voltada ao empreendimento de forma segmentada e sem objetivos definidos A estrat gia voltada para a qualifica o do corpo t cnic
173. acompanhamento f sico 3 Estudos de Caso DIRETRIZES PARA ELABORA O DE PQE S DA CONSTRU O CIVIL 198 O crit rio de sele o pode enfatizar uma atividade ou material dependendo do valor desprendido da tecnologia e da qualidade desejada do produto final Por exemplo para o controle de um piso de m rmore atividade onerosa deve se relacion lo a outras atividades atentando para que se tenha antes de mais nada um contrapiso atividade com valor menos relevante bem executado Verificando se o andamento constr i se o gr fico e compara se o realizado com o planejado vide Figura 3 26 Reavalia es questionamentos Planejado LL II J Jea ETAPA DE PRODU O M S 1 M S 2 M S 3 M S 4 TEMPO Figura 3 26 Gr fico de acompanhamento Planejado X Realizado Se o andamento estiver diferente do planejado deve se ent o proceder determinadas indaga es como O que est acontecendo Houve atraso desta etapa Ou a antecessora influenciou O que fazer para atingir a meta na pr xima medi o auditoria Deve se analisar criticamente o andamento da obra levantar as informa es com os fornecedores de servi o verificando se a veracidade das informa es ou a possibilidade de suas realiza es Outra medida propor ao fornecedor de servi o qual a solu o mais indicada a ser feita para se atingir a meta do planejamento Deve haver subs dios t cnicos e conceituais para analisar se o que e
174. ades a serem controladas e escolher os melhores mecanismos de controle que possam realmente ser aplicados e que a coleta de suas informa es seja til para retroalimentar o processo Embora a necessidade de planejamento seja evidente para a obten o de sucesso em uma determinada atividade ainda permanecem determinados conceitos que se tornaram tabus ao longo dos anos Oyadomari 2000 destaca que de uma maneira geral em todos os setores da economia brasileira as empresas produzem decis es imediatistas praticando uma sucess o de decis es para a sobreviv ncia do presente S o poucas as que fazem um planejamento adequado e com uma estrutura consolidada Muitos profissionais ainda acreditam que o planejamento tenha data e hora para ser feito comum as empresas fazerem planejamento pr ximo ao final do ano ou antes de encerrar o ciclo anterior ao planejamento ou que plano n o deva ser alterado at o pr ximo planejamento o que n o verdade principalmente para o setor de constru o pois deve se estar preparado para alterar e readaptar um planejamento j elaborado A participa o da m o de obra e dos profissionais envolvidos nos processos operacionais fundamental para o sucesso do plano LEVY 1992 entende que a 2 A gest o da qualidade o conceito de planejamento e a aplica o de planos espec ficos em diversos pa ses DIRETRIZES PARA ELABORA O DE PQE S DA CONSTRU O CIVIL 59 forma adequad
175. ail Encontra se na obra O Sim O N o Pertence ao COQ O Sim O N o EQUIPE DE TRABALHO Data 3 Hora do In cio h z Hora do T rmino h OBSERVA O EM TODO O QUESTION RIO A OP O O SIGNIFICA N O FOI POSS VEL A VERIFICA O PROGRAMA QUALIHAB Projeto CDHU PCC USP IPT Contrato 2002 294 Vistorias t cnicas em conjuntos habitacionais em fase de constru o PARTE 1 ASPECTOS GERENCIAIS VERIFICA O JUNTO GERENCIADORA 1 1 1 EQUIPE DA EMPRESA GERENCIADORA ALOCADA NA OBRA 1 1 2 OS ESCRIT RIOS DA EMPRESA GERENCIADORA S O ORGANIZADOS O Sim O N o 0O O PARCIALMENTE 1 1 3 DESCRI O DO ESCRIT RIO DA EMPRESA GERENCIADORA 1 1 4 H RELACIONAMENTO DE COOPERA O ENTRE A CONSTRUTORA E A GERENCIADORA O Sim ON o 0O 1 1 5 A EMPRESA GERENCIADORA DISP E DO PSQ DAS CONSTRUTORAS O Sim ON o DO 1 1 6 A GERENCIADORA DISP E DO PQO DA EMPRESA CONSTRUTORA O Sim ON o 0O 1 1 7 A GERENCIADORA VERIFICOU E ACEITOU O CONTE DO DO PQO DA EMPRESA CONSTRUTORA O Sim ON o 0O 1 1 DIAGN STICO GEN RICO DA OBRA Documentos do SGQ organizados Cronograma e Planejamento atualizados e acess veis Projetos bem arquivados e controlados Contrato e outros documentos bem arquivados e controlados Uso de tecnologias de informa o computador fax etc O Sim O N o O Parcialmente O Sim O N o O Parcialmente
176. alibat com Acesso em 18 jun 2003 RAIA A P Managing by objectives Glenvieus Scott Foresman amp Co 1974 199p REIS P F An lise dos impactos da implementa o de sistemas de gest o da qualidade nos processos de produ o de pequenas e m dias empresas de 315 constru o de edif cios 1998 254 p Disserta o Mestrado Escola Polit cnica Universidade de S o Paulo S o Paulo 1998 ROCHA LIMA JUNIOR J Decidir sobre investimentos no setor da constru o civil 1998 72p Boletim T cnico Escola Polit cnica da Universidade de S o Paulo S o Paulo 1998 SANTOS L A MELHADO S B Questionamentos e proposi es acerca do plano da qualidade do empreendimento CD ROM IN SIMPOSIO BRASILEIRO DE GEST O DA QUALIDADE E ORGANIZA O DO TRABALHO NO AMBIENTE CONSTRU DO 2 Fortaleza 2001 Anais Fortaleza ANTAC 2001 SERPELL A Integrating quality systems in construction projects the Chilean case International Journal of Project Management Guildford v 17 n 5 p 317 322 1999 SERRA S M B Diretrizes para gest o de subempreiteiros 2001 360p Tese Doutorado Escola Polit cnica Universidade de S o Paulo S o Paulo 2001 SHIBA S TQM as quatro revolu es na gest o da qualidade Porto Alegre Editora Bookman 1997 409p SINDUSCON SP O peso das pequenas empresas na constru o cvil S o Paulo Dispon vel em http www sindusconsp com br Acesso em 10 jun 2001 CONSTRUCTION INDUS
177. am internamente para que tivessem condi es de atingir um n vel m nimo de entendimento dos processos envolvidos Hoje os ganhos advindos deste primeiro momento j foram incorporados e falta muito ainda para que haja transfer ncia dos conceitos da qualidade desenvolvidos internamente empresa para o objeto principal do sistema que a materializa o do empreendimento em si principalmente para o tratamento das interfaces de agentes ao longo das diferentes etapas 4 Proposi o das diretrizes de Planos da Qualidade do Empreendimento DIRETRIZES PARA ELABORA O DE PQE S DA CONSTRU O CIVIL 212 Considerando se estas afirma es pode se concluir que os sistemas ou programas voltados gest o da qualidade e aplicados na forma atual ainda n o s o adequados para que se tenha garantido um produto final com qualidade Deve se destacar todavia que o plano da qualidade mais suscet vel ao sucesso nas organiza es em que h um sistema de gest o consolidado Todavia a proposta a ser apresentada n o tem o objetivo de ser um modelo nem ser prescritiva o escopo das diretrizes tem sugest es e um conjunto de elementos que deve ser compreendido como subs dio para a implanta o do plano da qualidade do empreendimento 4 Proposi o das diretrizes de Planos da Qualidade do Empreendimento DIRETRIZES PARA ELABORA O DE PQE S DA CONSTRU O CIVIL 213 4 2 Apresenta o das Diretrizes A partir das defici ncia
178. amage in the Norwegian building property sector and experience from other countries Oslo Norwegian Building Research Institute NBI 1994 Project report 163 THYGESEN T Implementation of control methods and procedures within and architectural firm In SEMINAR EOQC CONSTRUCTION SECTION HELD Copenhagen Denmark Proceedings Copenhagen Technological Institute n 6 p 27 29 1989 THOMAZ E Requisitos t cnicos e operacionais visando a qualidade na constru o de edif cios 1999 474p Tese Doutorado Escola Polit cnica Universidade de S o Paulo S o Paulo 1999 TRIVINOS A N Introdu o pesquisa em ci ncias sociais a pesquisa qualitativa em educa o S o Paulo Atlas 1987 175p TYLER A H FROST D T Implementation of construction industry quality assurance system International Journal of Quality amp Reliability Management Bradford v 10 n 4 p 9 18 1993 UNITED KING NHBC National House Building Council NHBC Reino Unido Janeiro de 2003 Buildmark Cover Dispon vel em lt http www nhbc co uk gt Acesso em 12 mar 2003 Rules Dispon vel em lt http www nhbc co uk gt Acesso em 12 mar 2003 VIVANCOS A G Estruturas organizacionais de empresas construtoras de edif cios em processo de implementa o de sistemas de gest o da qualidade 2001 169p Disserta o Mestrado Escola Polit cnica Universidade de S o Paulo S o Paulo 2001 317 VOSS C A BLACKMON K TQM a
179. andamento sendo atualizada at o final da obra Considerando se que h um maior risco de problemas nas interfaces entre os diferentes agentes deve se propor a es visando a otimiza o das intera es entre eles sendo necess rio estabelecer a es como as reuni es interfuncionais para solu es de problemas e conflitos de responsabilidades Devido grande quantidade de intervenientes ao longo das fases de realiza o do empreendimento o respons vel pelo plano da qualidade deve identificar para cada atividade as interfaces entre agentes e quais os poss veis riscos que podem acontecer e que possam resultar negativamente para a qualidade a partir desta an lise deve se estabelecer as medidas de controle que delimitam e regulamentam a participa o dos agentes envolvidos 4 2 2 7 Gest o das altera es ao longo dos processos E a garantia de que haja a an lise cr tica e aprova o das altera es nos processos e produtos antes do uso Conv m que a extens o e o impacto das altera es sejam analisados e sejam acordados com os clientes e outras partes interessadas evitando se que as altera es afetem os objetivos do empreendimento 4 2 2 8 Encerramento e Retroalimenta o No encerramento da gest o de interdepend ncia o gerente do empreendimento deve elaborar um projeto espec fico para ser utilizado durante a produ o O projeto desenvolvido considerando se o tipo de obra e o escopo de servi os a serem r
180. ano medir os resultados interferir na gest o dos intervenientes entre outros Em rela o ao modelo portugu s nota se que ele possui uma estrutura legal forte existindo mecanismos de cobran a expl citos quanto as responsabilidades do GGQ bem como suas obriga es A estrutura de responsabilidades deste tipo de plano pode ser a mais adequada realidade brasileira inserindo se um Gestor Geral independente do processo de produ o sem contudo retirar lhe as responsabilidades pelo acompanhamento e obten o de resultados tornando o um agente de import ncia fundamental 2 A gest o da qualidade o conceito de planejamento e a aplica o de planos espec ficos em diversos pa ses DIRETRIZES PARA ELABORA O DE PQE S DA CONSTRU O CIVIL 102 Apesar de o plano ter uma estrutura bem montada com defini o de responsabilidades e objetivos a serem atingidos os principais elementos do processo de constru o ainda se encontram alheios implanta o de sistemas de gest o principalmente nas empresas construtoras A garantia de qualidade fica apenas a cargo do Gestor Geral como se fosse ele o nico respons vel por garantir que a qualidade seja atingida No Chile a proposi o de prot tipos utilizadas no Brasil apenas em alguns empreendimentos privados e o acompanhamento do empreiteiro atrav s de suas avalia es parcial e final s o pontos fundamentais para a garantia de um produto satisfat rio possibilitand
181. ar com todo o preju zo de forma que n o influencie na taxa de retorno do investidor E importante que se contrate o fornecedor de acordo com o pre o ideal de mercado sem diminuir demais as margens de lucro o que pode impedir que se tenha condi es b sicas para a realiza o da atividade respeitando se os objetivos b sicos da qualidade Apesar de o modelo de PQE realizado pela empresa de consultoria ainda estar embrion rio em muitos pontos pode se defend lo em rela o s pr ticas gerenciais tradicionais como um procedimento gerencial mais aprimorado auxiliando o investidor na medida em que analisa imparcialmente se o andamento e as determina es do empreendimento est o dentro do desejado 3 Estudos de Caso DIRETRIZES PARA ELABORA O DE PQE S DA CONSTRU O CIVIL 200 3 4 An lise comparativa entre os estudos de caso A an lise ser feita para cada grupo em separado e no fechamento ser realizada uma an lise final dos diferentes grupos de mercado relacionados entre si 3 4 1 An lise intercaso sobre os estudos de caso em empresas e empreendimentos de obras privadas Atrav s da an lise dos estudos de caso das empresas que desempenham fun es no mercado privado notou se grande potencial para a implanta o de um plano da qualidade voltado especificamente para o empreendimento As empresas que possuem um sistema de gest o implantado perceberam que ele por si pr prio n o est voltado ao
182. arte da pesquisa o pesquisador aplicou um question rio ver Anexo 1 para obter informa es sobre empreendimentos espec ficos nos quais estava sendo desenvolvido um planejamento de qualidade e naqueles em isto n o foi poss vel extraiu se informa es e particularidades do escopo de trabalho de consultores atuantes na rea de gest o de qualidade Ao todo foram entrevistados quatro consultores os profissionais caracterizam se por terem boa forma o t cnica dois deles tinham mestrado em engenharia de constru o civil um era especialista em engenharia de seguran a e um deles tinha forma o em economia e era especialista em atendimento ao cliente Tr s dos consultores trabalhavam especificamente com o mercado de constru o civil dos quais um deles disponibilizava tamb m assessoria em gest o do trabalho Somente um dos consultores trabalhava com assessoria em diferentes segmentos de mercado A finalidade deste grupo de entrevista foi o de obter um ponto de vista diferenciado de um profissional que observa o sistema aplicado de fora para dentro de uma empresa e a partir desta an lise pode se tra ar um panorama geral de diversos conceitos Segundo estes profissionais independentemente do tipo de t cnica que se utilize a qualidade somente tem resultado satisfat rio em uma organiza o se os conceitos sobre o tema est o disseminados de maneira adequada Os conceitos baseiam se em tr s premissas b sicas
183. articipantes Todas as fontes de informa o encontradas inclusive com o detalhamento de modelos particulares de planos de qualidade ser o detalhadas no Cap tulo 2 deste trabalho Independente de qual fundamenta o te rica seja utilizada o principal focalizar o empreendimento real ando as rela es tempor rias entre os principais agentes e atentando demanda da implementa o de modelos integrados para a gest o do empreendimento a fim de reduzir a dispers o e eliminar parte das barreiras para 1 Introdu o DIRETRIZES PARA ELABORA O DE PQE S DA CONSTRU O CIVIL 23 decis es futuras postura que exige em contrapartida um tratamento adequado das interfaces entre os intervenientes envolvidos no processo de produ o Hoje ainda h car ncia de propostas que avaliem o empreendimento de modo semelhante aos projetos de novos produtos na ind stria de produ o seriada considerando a necessidade de adequa o do sistema da qualidade de cada agente atuante no processo a fim de se compor um Plano de Qualidade do Empreendimento PQE Esta condi o possivelmente se constituir em uma op o para realiza o de empreendimentos na constru o civil rumo ao estabelecimento de rela es mais eficazes entre agentes em um futuro pr ximo e contribuindo para uma gest o integrada das fases de projeto e execu o do empreendimento Como cada agente influencia n o s sua atividade mas o sistema como u
184. as etapas a serem auditadas e em caso de problemas constatados seriam garantidas as interfer ncias no processo para sua solu o Outro ponto positivo que as auditorias n o s garantiriam a qualidade da execu o mas tamb m retratariam as etapas de forma documentada e objetiva sendo portanto mais organizada Para a garantia da qualidade do empreendimento o grupo investidor exigiu a elabora o de um plano de qualidade como forma de garantir um produto final adequado com os objetivos pr determinados Na poca da formaliza o do contrato a empresa construtora n o possu a um sistema de gest o da qualidade e para poder sistematizar e elaborar um planejamento adequado para a execu o do empreendimento optou se por elaborar um planejamento nos moldes de uma certifica o de segunda parte pois uma empresa de consultoria ficaria respons vel por elaborar o plano para monitorar a execu o da obra e garantir a qualidade do empreendimento para o investidor Como a grande imposi o para a realiza o do empreendimento referia se ao calend rio a construtora viu se impulsionada a aplicar tecnologias construtivas inovadoras objetivando a diminui o do tempo de execu o e com isso obter uma vantagem j que qu o mais r pido terminasse o empreendimento maior seria o adicional a ser recebido 3 Estudos de Caso DIRETRIZES PARA ELABORA O DE PQE S DA CONSTRU O CIVIL 158 A empresa de consultoria contratada
185. asp co 5 amp rv Vivencia acesso em 18 06 2003 3 Estudos de Caso DIRETRIZES PARA ELABORA O DE PQE S DA CONSTRU O CIVIL 110 Para a conscientiza o e o treinamento da m o de obra que gira em torna de 1000 funcion rios pr prios e 1000 funcion rios de m o de obra terceirizada surgiu uma nova fun o na empresa o mestre da qualidade que um mestre de obras que percorre os canteiros educando a m o de obra para os conceitos da qualidade Em rela o aos subempreiteiros a empresa adota a lei de mercado sendo assim a empresa faz prevalecer o poder de compra impondo um determinado valor no qual o subempreiteiro tem que se enquadrar caso n o tenha condi es de atendimento busca se outro fornecedor A id ia de que o projetista ou o subempreiteiro deve ser fiel construtora A aquisi o de material feita diretamente dos fabricantes como uma aut ntica parceria pois somente realiza se a compra com um nico fornecedor de material Por exemplo a compra de v lvulas para vasos sanit rios realizada respeitando se as determina es de um contrato de compra que regulamenta que todos empreendimentos utilizar o somente um determinado tipo de v lvula o mesmo ocorre com outros tipos de materiais A empresa demonstrou possuir conhecimentos s lidos sobre sua tecnologia de constru o Na verdade s o v rias tecnologias mas o departamento somente utiliza aquilo que considera importante para dete
186. ato por empreitada integral e um canteiro de obra na cidade de Ribeiro Preto onde foi empregado o sistema de mutir o O objetivo das visitas foi o de identificar os principais aspectos referentes ao cumprimento efetivo dos requisitos do Programa QUALIHAB diretamente no canteiro bem como propor a es de melhorias para o funcionamento adequado do Programa Diferentemente do que ocorreu nos demais estudos de caso deixado para segundo plano a maneira como a empresa se organiza para atingir e fazer valer o sistema de gest o De maneira geral o relacionamento entre os agentes participantes dos contratos e a Companhia organizado de acordo com a disposi o da Figura 3 22 EMPRESAS PROJETISTAS Equipe T cnica CONSTRUTORAS Eng Mestre Almoxarife Enc Administrativo GERENCIADORAS Eng T cnico Mestre Subempreiteiros Figura 3 22 Organograma b sico da rela o entre os agentes e a CDHU Dos sete relat rios t cnicos fez se uma colet nea das principais informa es que seriam teis a este trabalho e que est o descritas nos par grafos seguintes A maioria dos empreendimentos visitados tinha tipologia semelhante conforme Figura 3 23 eram obras distribu das em torres de cinco pavimentos pavimento t rreo mais quatro pavimentos tipo e cada torre possu a quatro apartamentos por pavimento e o sistema adotado para constru o era a alvenaria estrutural armad
187. atos Muitas destas ferramentas de elementos devem ser entregues durante o processo licitat rio 2 4 4 2 Elementos para controle administrativo Corresponde implementa o de ferramentas de medi o f sica financeira da obra referente ao andamento cumprimento de prazos e controle financeiro como tamb m aos procedimentos regulamentares a Ferramentas de medi o e controle Programa de Trabalho programa de desembolso quadro resumos de medi es quadro de adiantamento de recursos por etapas quadro de execu o programado e o realizado gr ficos de execu o programado e o realizado b Procedimentos de administra o e regulamenta o Entrega de terreno aos empreiteiros aporte de materiais e elementos ao SERVIU formula o de medi es e antecipa o b nus de pagamento cobran a extraordin ria recep o da obra qualifica o do empreiteiro 2 4 4 3 Elementos de controle t cnico Estabelecimento de procedimentos e ferramentas de verifica o da qualidade das obras com base nas atividades do canteiro em rela o a servi os e materiais Para 30 Quando o SERVIU ret m o material do empreiteiro que estava fazendo a obra mas que n o a terminou sendo a reten o de material uma maneira de abater a d vida 2 A gest o da qualidade o conceito de planejamento e a aplica o de planos espec ficos em diversos pa ses DIRETRIZES PARA ELABORA O DE PQE S DA CONSTRU O CIVIL 81
188. atos constantes nas Tabelas 3 2 e 3 3 foram estabelecidos entre os meses de novembro de 2001 e janeiro de 2002 3 Estudos de Caso DIRETRIZES PARA ELABORA O DE PQE S DA CONSTRU O CIVIL 173 3 2 1 Estudo de caso I 3 2 1 1 Apresenta o da empresa Esta organiza o destoa do perfil estudado nas demais organiza es por m tornou se importante estud la pois permite entender o universo das empresas de micro at 20 funcion rios e pequeno porte de 20 a 100 funcion rios pois segundo dados do SINDUSCON SP 2000 estas empresas t m participa o em 56 58 ou 685 mil postos de trabalho do setor no ano 2000 representando a grande maioria das empresas de constru o civil O estudo da empresa tamb m merece destaque pois o desenvolvimento do sistema de gest o da qualidade do PBQP H foi elaborado e acompanhado pelo autor A empresa foi fundada em 6 de maio de 1993 possuindo dois s cios desde a sua funda o Apesar do escopo de certifica o ser definido para o setor de edifica es a empresa n o atua somente neste setor prestando servi os tamb m em constru o de pontes canaliza o de c rregos implanta o de infra estrutura de r dio base e pavimenta o A empresa tinha dez funcion rios pr prios e cerca de 80 funcion rios provenientes de atividades subempreitadas Para a compreens o da empresa exemplifica se a estrutura organizacional na Figura 3 19 Representante DIRE O
189. bilidade econ mica e viabiliza o do empreendimento venda de im veis posse do terreno e desenvolvimento do produto imobili rio projetos legais projetos para prefeitura desenvolvimento do produto venda marketing solicita o e modifica o como condi o de venda ou p s venda modifica o de unidades privativas a pre o de custo 3 1 7 6 An lise global da empresa e o sistema de gest o da qualidade Apesar de se ter citado problemas na operacionaliza o do sistema a certifica o foi vista como algo que melhora o n vel de organiza o da documenta o utilizada pois a sistem tica de preenchimento de documento possibilita a identifica o dos respons veis Na obra ao se questionarem estagi rios encarregados e mestres verificou se tamb m a ocorr ncia de problemas durante a fase de execu o dos quais citam se problemas com o fornecedor de fachada pr fabricada demoli o de aproximadamente 5 da alvenaria por causa de mudan as no projeto de arquitetura mudan a no projeto de caixilhos que diminuiu a dimens o dos mesmos e aumentou a quantidade de alvenaria em blocos de concreto pequenos desaprumos de elementos estruturais em virtude da f rma abrir ou da escora para o apoio das formas serem insuficientes e outras atividades que por car ncia das informa es de projetos j haviam sido constru das a partir das decis es de obra Observando se o plano da qualidade da obra que foi o documento de re
190. cedores foi citada nas entrevistas como algo positivo mas com mecanismos falhos pois segundo apurado ela um elemento importante no sistema mas a periodicidade o principal problema O levantamento mensal e isto apontado como algo burocr tico pois a avalia o poderia estar sendo feita a cada tr s meses por exemplo Os procedimentos foram elaborados pelo corpo t cnico da pr pria construtora Neste caso pode ser que a inseguran a e a falta de compreens o sobre o que o sistema se dispunha a fazer acabou refletindo no trabalho dos profissionais pois eles criaram procedimentos com elevados n veis de detalhes por m com efici ncia question vel para o andamento do sistema de gest o da qualidade 3 Estudos de Caso DIRETRIZES PARA ELABORA O DE PQE S DA CONSTRU O CIVIL 163 Para a m o de obra o fato de se realizarem auditorias mensais de qualidade gerou maior compromisso dos respons veis pela inspe o e estes por sua vez recebiam cobran a do auditor respons vel pela fiscaliza o da obra Muitos dos problemas apontados na vistoria decorrem de falhas nas primeiras fases do empreendimento Verificando se o manual da qualidade da empresa pode se sugerir que a etapa de an lise cr tica do contrato apresenta grande concentra o de atividades e foi o ponto de maior fragilidade para obten o dos produtos que mais interferem na qualidade do empreendimento As an lises cr ticas envolvem o estudo de via
191. cias de normas referenciais t cnicos e ainda carece de a es complementares como a forma o e requalifica o da m o de obra e a qualifica o dos materiais e componentes Desta forma os problemas n o s o inteiramente solucionados e ao se obter resultados indesej veis interpreta se como se fosse responsabilidade nica dos sistemas de gest o prevalecendo a id ia err nea 2 A gest o da qualidade o conceito de planejamento e a aplica o de planos espec ficos em diversos pa ses DIRETRIZES PARA ELABORA O DE PQE S DA CONSTRU O CIVIL 100 de que a vantagem est na obten o de certificados somente como estrat gia de marketing Contudo existem respostas positivas que tendem a aprimorar os sistemas e programas de qualidade espec ficos com a inser o de mecanismos complementares Em Hong Kong o PASS utilizado para avalia o dos empreiteiros assim como o CONQUAS em Cingapura que em compara o com o primeiro programa apresentou resultados mais s lidos A diferencia o e os resultados do programa de Cingapura justific vel por este envolver um escopo de avalia o mais amplo n o se limitando aos fatores relacionados com o sistema envolvendo outros fatores que n o apenas os fatores t cnicos como a inser o de pr mios financeiros aos empreendedores mais destacados Em Cingapura ficou evidente a melhoria por meio de incentivos diretos Por m no Brasil acredita se ser mais interessant
192. cionadas pela chefia do I T O O n mero de transgress es por n o cumprimento dos procedimentos tem uma quantidade limitada de n motivos para que se possa cancelar o contrato sem terminar a obra Com a avalia o do documento p de se chegar a algumas conclus es A estrutura documental do Manual Chileno d nfase as atividades operacionais principalmente quanto ao controle da obra em rela o ao cumprimento das exig ncias de materiais servi os e do andamento da obra contudo dif cil afirmar se as recomenda es s o realmente seguidas ou seja se a empresa realmente faz o controle adequado e se a avalia o dos processos feita adequadamente pelo L T O Em nenhum momento foi comentado sobre o questionamento das solu es de projeto e incompatibiliza es entre as reas As vistorias obra s o feitas em separado com cada um dos profissionais envolvidos e fica dif cil acreditar que n o haja problemas na gest o dos projetos e no gerenciamento do empreendimento Como ponto positivo menciona se a vistoria de todos os profissionais no prot tipo da habita o ou habita o piloto pois uma das pr ticas que melhor pode contribuir para antecipar os problemas e possibilitar a melhoria da qualidade minimizando os potenciais problemas e deixando somente pequenos problemas para serem ajustados 2 A gest o da qualidade o conceito de planejamento e a aplica o de planos espec ficos em diver
193. com o cronograma da obra Para facilitar a compreens o h uma reuni o para a apresenta o do projeto juntamente com o processo formal de altera o do projeto para que se facilite a retroalimenta o da informa o da obra para o projeto e a fim de que se possa diminuir a dificuldade de comunica o entre a obra e o projeto Na reuni o de apresenta o participam a equipe da obra o respons vel pelo projeto coordenadores de acabamento e de estrutura e os projetistas Houve casos em que ao ser apresentado o projeto encontraram se solu es incompat veis com a execu o sendo necess rio uma interven o para a libera o de um novo produto projeto Para a otimiza o desta fase faz se durante a obra um prot tipo do produto concebido Com este prot tipo concretizado poss vel analisar potenciais problemas durante a sua execu o ou redefinir detalhes que prejudicam o aspecto est tico do empreendimento As mudan as a serem realizadas s o automaticamente incorporadas nos pavimentos posteriores Este mecanismo acelera o processo de otimiza o do produto na pr pria obra e n o somente nos empreendimentos futuros Nos projetos h uma preocupa o com os fatores tecnol gicos ligados produ o como a modula o de v os na alvenaria para propiciar melhor produtividade e o 3 Estudos de Caso DIRETRIZES PARA ELABORA O DE PQE S DA CONSTRU O CIVIL 130 uso de caderno de recomenda es de
194. comercial do im vel o investidor ter o direito de receber um aluguel mensal segundo um prazo pr estabelecido em contrato No entanto o investidor deve promover a implanta o e decora o dos equipamentos hoteleiros O retorno do investimento ligado a movimenta o da administra o do hotel dependente da ocupa o dos quartos loca o das salas de conven es e utiliza o dos restaurantes 3 Estudos de Caso DIRETRIZES PARA ELABORA O DE PQE S DA CONSTRU O CIVIL 153 A defini o sobre a tipologia do hotel foi feita por um investidor internacional da rea de hotelaria a op o elaborada pelo investidor foi encaminhada para a aprova o t cnica da empresa construtora objetivando um melhor resultado comercial a partir das considera es do local do p blico alvo e a demanda da regi o O empreendimento conforme Figura 3 13 um complexo hoteleiro que cont m dois hot is em um mesmo edif cio sendo que um deles ser de padr o superior hotel A enquanto que o outro ser de padr o executivo hotel B Ambos possuem o direito garantido para a concess o de uso de duas marcas conhecidas como bandeiras de administra o hoteleira O hotel conta com 384 unidades sendo 152 unidades do hotel A e 232 unidades do hotel B distribu das entre os dez pavimentos tipo do empreendimento existindo ainda os pavimentos dedicados para eventos e lazer Figura 3 13 Vista frontal do empreendimento 1
195. construtora e a todos os agentes envolvidos em buscar a es valoriza o da qualidade do empreendimento como contrapartida ao reconhecimento e a potencializa o dos ganhos a receber Muitos dos funcion rios viam no coordenador da qualidade algu m respons vel por implantar a qualidade Isto gerou um conformismo e uma in rcia mudan a por parte dos profissionais que pouco participavam da elabora o de documentos e da discuss o do programa iniciando se um crescente e generalizado desinteresse Todos adotaram o discurso de que a qualidade problema do coordenador da qualidade Ningu m a partir da nomea o do coordenador era mais respons vel por efetivar a qualidade na empresa faltando compreender a ess ncia do programa como algo necess rio para a empresa e n o como atribui o apenas de um profissional Inclusive a diretoria da empresa cometeu um equ voco por n o estabelecer as diretrizes para a elabora o da documenta o do plano Com isto a empresa de auditoria elaborou toda a documenta o fundamentada essencialmente nos requisitos das normas ISO 9000 Como tal documento deixava de contemplar algumas particularidades da empresa come ou a ficar dif cil conciliar qualidade com prazo Na verdade a documenta o do plano n o espelhava o que ocorria no cotidiano da empresa e muitas das atividades que culturalmente n o mereciam destaque para a ger ncia da empresa foram postas em destaque no pla
196. construtora pode executar obras de outras incorporadoras apesar da maioria das obras serem da pr pria incorporadora Nessa empresa foram feitos estudos de caso em dois canteiros distintos e em momentos diferentes o primeiro quando a empresa n o possu a a certifica o durante os meses de novembro e dezembro 2001 e o segundo ap s a certifica o da empresa nos meses de setembro e outubro de 2002 importante lembrar que nos dois canteiros o parceiro um investidor internacional da rede de hot is 3 1 7 2 O sistema de gest o e os processos no empreendimento 1 O estudo de caso refere se a um empreendimento realizado na cidade de Guarulhos cuja obra tinha a finalidade de ser um hotel com padr o de qualidade internacional Neste empreendimento foi empregado pela primeira vez um embri o de plano da qualidade do empreendimento PQE que foi concebido e proposto por uma empresa de consultoria nacional A constru o do hotel foi concedida a partir de um processo de licita o O vencedor da licita o no caso do investidor estrangeiro tem o direito de explorar comercialmente o im vel por um prazo determinado em contrato Ap s o vencimento do prazo o investidor ter a prefer ncia para a prorroga o do contrato por um per odo semelhante ao original Extinguindo se o prazo final a dona do empreendimento que uma empresa ligada ao governo federal recebe a posse definitiva do hotel Durante a explora o
197. contratante respons vel pela implementa o de cada uma delas Deve ser delineada a devida atribui o de responsabilidade da contratante e da contratada com base no documento contratual a ser estabelecido entre as partes 4 A ES DA CONTRATANTE NO PROCESSO DE SELE O A sele o dever sempre que poss vel ser realizada entre empresas cadastradas pela contratante e ou com as quais esta mant m rela es de parceria Neste processo dever o ser avaliados o sistema de qualidade baseado na ISO 9000 da contratada os procedimentos executivos e estrat gicos para o empreendimento as pessoas chave da empresa o sistema de gerenciamento e os procedimentos software de planejamento e programa o e ndices de desempenho homens hora tonelada atingidos nas obras da empreiteira Caso o contrato seja para rg o p blico e estes itens sejam juridicamente proibidos a contratante deve aprofundar estes conceitos na fase de contrata o 5 A ES DA CONTRATANTE NO PROCESSO DE CONTRATA O O contrato deve ser concedido com base na proposta mais vantajosa economicamente A constru o desta proposta deve atender a crit rios de pontua o estabelecidos pela contratante avaliando se pre o sistema da qualidade procedimentos e software de planejamento e programa o ndices de desempenho alcan ados nas tr s ltimas obras da empresa experi ncia anterior em obras similares qualifica o dos profissionais que ser o os
198. contrato planejamento da elabora o do projeto entradas de projeto an lise cr tica de projeto verifica o de projeto valida o de projeto sa das de projeto controle de altera o de projeto e an lises cr ticas de projetos fornecidos pelo cliente 4 2 2 2 Determina o dos requisitos relacionados ao empreendimento O gerente do empreendimento deve fazer uma an lise dos requisitos do empreendimento especificados ou n o pelo cliente ao longo de todo ciclo de desenvolvimento do produto desde as fases iniciais de concep o at a assist ncia t cnica A an lise deve considerar as obriga es e requisitos regulamentares e legais como o atendimento s normas t cnicas exig ncia para aprova o no corpo de bombeiros na prefeitura CREA e an lise dos riscos relativos ao impacto no meio ambiente 4 2 2 3 An lise cr tica dos requisitos relacionados ao empreendimento Ao se determinar os requisitos relacionados ao empreendimento o gerente do empreendimento deve conciliar a proposta com a estrutura e o porte da empresa respons vel pela execu o a fim de determinar se ela tem condi es t cnicas para cumprir com os objetivos do contrato E necess rio caracterizar o estado em que se encontra o andamento do empreendimento caso o plano seja elaborado ap s a obra j ter sido iniciada considerando se especificamente as atividades de planejamento e concep o projeto 4 Conselho Regional de Engenha
199. cu o e os par metros de an lise serem os mesmos optou se por mudar determinadas toler ncias neste servi o em algumas obras Esta mudan a era documentada no Plano da Qualidade de Obras PQO No entanto perdeu se o referencial para o sistema de gest o pois as toler ncias eram diferentes de uma obra para outra Segundo um dos entrevistados na obra durante a fase de execu o podem ocorrer falhas na compatibiliza o de projetos falta de projeto ou com informa o insuficiente para se possa executar determinada etapa sem incid ncia de problemas Muitos detalhes de projeto ficam subentendidos por uma pseudo padroniza o de detalhes em que a an lise do engenheiro respons vel pela obra fundamental Contudo para o profissional da produ o um projeto pouco detalhado ou com pouca informa o pode dificultar e induzir ao erro Em rela o aos indicadores h que se buscar um indicador que melhor represente efeitos de uma melhoria Deve se ter uma t cnica que leve a indicadores que representem rapidamente o que foi coletado e que aponte aonde existem os verdadeiros problemas do processo Da maneira como feita hoje a coleta de dados realizada a cada dois meses e o indicador s surge depois O indicador da obra tem que ser mais gil para reorientar o servi o mais rapidamente No atual processo de compatibiliza o de projetos o engenheiro de obra n o participa do processo de elabora o de projetos e nem
200. cumpre o cronograma pr estabelecido est fadado a sair do mercado Sjohglt 1995 lembra que o conceito americano de coopera o definido como um conjunto de regras de comportamento entre o propriet rio o construtor e outras partes envolvidas no empreendimento e em geral estas regras n o s o inclu das no contrato isto somente realizado nos empreendimentos em que h expressa exig ncia do gerente A avalia o do desempenho da qualidade do construtor deve ser um elemento que pode garantir a satisfa o do propriet rio quanto do cliente Um mecanismo de avalia o denominado CQP Contractor Quality Perfomance proposto por Yasamis Arditi Mohammadi 2001 como um modelo que considere a qualidade 2 A gest o da qualidade o conceito de planejamento e a aplica o de planos espec ficos em diversos pa ses DIRETRIZES PARA ELABORA O DE PQE S DA CONSTRU O CIVIL 49 satisfa o do cliente desempenho e a inter rela o entre agentes como indicador de avalia o e pr qualifica o de empreiteiros No Jap o de acordo com Bennett 1991 a diferencia o no mercado ocorre na capacidade de gerenciar e desenvolver os recursos humanos Entre as BIG SIX comum o objetivo de desenvolver a capacita o profissional com condi es ideais de identificar e realizar o que o cliente deseja de modo r pido e dentro de um or amento pr estabelecido O n vel de exig ncia do cliente no mercado jap
201. da Dire o Unidade Unidade T cnica Administrativa Financeira Unidade Comercial Figura 3 19 Organograma funcional da Empresa I A unidade t cnica composta por tr s engenheiros que s o respons veis pela coordena o de obras produ o or amento planejamento e as unidades t cnica administrativa financeira e a comercial davam suporte produ o auxiliando nos processos de compras recursos financeiros e controle da contabilidade 3 Estudos de Caso DIRETRIZES PARA ELABORA O DE PQE S DA CONSTRU O CIVIL 174 3 2 1 2 O sistema de gest o e os processos da empresa N o se adotou como estudo de caso um nico empreendimento mas todos os empreendimentos que a empresa realizou no per odo caracterizados por serem obras de pequeno porte As edifica es eram destinadas a pr dios p blicos como o edif cio da secretaria da fazenda escolas da rede municipal de ensino templos religiosos esta es de r dio base galp es comercial industriais e cl nicas m dicas O principal objetivo deste estudo de caso foi entender a l gica de desenvolvimento de todos os empreendimentos e n o caracteriz los de uma s forma pois nesta empresa o enfoque diferenciado vide exemplos da Figura 3 20 dos demais estudos de caso O estudo n o se limita a um empreendimento de altos valores or ament rios o que feito nas demais empresas mas a v rios empreendimentos de propor
202. da por Cornick 1991 na qual recomend vel que cada agente participante deva possuir um Sistema da Qualidade Operacional e a partir deste formular um PQE espec fico de sua compet ncia que por sua vez avaliado pelo coordenador do empreendimento figura necess ria nesta proposta e caso tenha resultado positivo aceita o como parte constituinte do Plano da Qualidade do Empreendimento Sob esta tica e segundo as responsabilidades de cada agente conforme CARASUS 1998 pode se elaborar um PQE subdivido em outros PQEs segundo as etapas do empreendimento PQE projeto PQE execu o e PQE uso opera o e manuten o Figura 2 6 O coordenador a figura fundamental para o sucesso deste modelo devendo se envolver com o empreendimento desde as primeiras fases de projeto para conhecer melhor o processo de desenvolvimento das solu es t cnicas at tornar se um 2 A gest o da qualidade o conceito de planejamento e a aplica o de planos espec ficos em diversos pa ses DIRETRIZES PARA ELABORA O DE PQE S DA CONSTRU O CIVIL 91 aut ntico coordenador durante a fase de execu o De acordo com a figura as a es aceitas s o simbolizadas por setas que transferem o conte do dos PQE s espec ficos para o plano geral do empreendimento PLANO DA QUALIDADE DO EMPREENDIMENTO ALLLLELLLLLLLLLLLLLLLLLLL ET LLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLELLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLS E PQE PQE PQE USO PROJETO EXECU O OPERA
203. da qualidade Apesar de a empresa defender que o seu diferencial o planejamento a capacita o e a parceria com os fornecedores constatou se na obra que muitos fornecedores estavam realizando servi os sem que os servi os anteriores tivessem sido conclu dos Faltava definir objetivamente qual o momento exato que cada agente deveria entrar na obra Em contrapartida os subempreiteiros alegavam necessitar fazer tal procedimento para n o ficarem com m o de obra ociosa pois em geral os fornecedores das etapas anteriores atrasam o t rmino e entrega do servi o para os fornecedores das etapas posteriores Em virtude disto nota se que ainda h potencial para melhorar a rela o na sobreposi o de responsabilidades entre os subempreiteiros Isto ocorre porque muitos fornecedores no momento do contrato se disponibilizaram a realizar todo o servi o Mas com o andamento da obra foi observado que nem todos tinham estrutura suficiente para realizar a tarefa O planejamento necessita de algumas adequa es para uma melhor defini o da sequ ncia l gica com que cada agente deve iniciar e terminar seu servi o sem prejudicar os outros O conceito de parceria entre fornecedor e a construtora e a integra o entre fornecedores vis o defendida pela empresa para otimizar as rela es do canteiro carece de um melhor amadurecimento Algumas medidas de avalia o e acompanhamento precisam ser formalmente implementadas pois h
204. da reuni o de compatibiliza o sua participa o muito curta em geral restringindo apresenta o do projeto final Os problemas advindos da produ o e que n o s o identificados podem originar reclama es dos clientes durante a assist ncia t cnica Mesmo o cliente estando cada 3 Estudos de Caso DIRETRIZES PARA ELABORA O DE PQE S DA CONSTRU O CIVIL 134 vez mais exigente a empresa conseguiu diminuir segundo um dos entrevistados as solicita es de assist ncia t cnica em 25 no primeiro ano e mais 25 no segundo ano o que pode ser um indicativo de que o sistema vem apresentando melhorias 3 1 5 Estudo de caso E 3 1 5 1 Apresenta o da empresa A empresa de porte m dio fundada h 35 anos com aproximadamente 400 funcion rios no total dos quais 120 funcion rios s o de m o de obra direta Possui certifica o de qualidade de acordo com a norma ISO 9002 concedida em junho de 1999 ainda n o havia providenciado adapta o para a vers o 2000 e qualifica o do QUALIHAB n vel A Seu nicho de mercado o de constru es residenciais tanto de obras p blicas quanto privadas e sua regi o de atua o na Grande S o Paulo e na cidade de Campinas Neste estudo de caso todas as informa es coletadas foram extra das do question rio e da an lise do sistema de gest o de qualidade aplicado em um canteiro de obra O empreendimento visitado um edif cio residencial demonstrado na
205. dade final visa atender os requisitos de engenharia projeto normas procedimentos e especifica es Gest o da Montagem A es da contratante no sentido de garantir que o prazo e o or amento respeito ao contrato sejam cumpridos o or amento geralmente sofre altera es em fun o de varia es do projeto portanto deve se prever procedimentos para valida o e controle do projeto e para solicita es de modifica es de projeto Em rela o ao prazo deve se prever a es no planejamento e programa o software utilizado crit rios de avalia o do pessoal de planejamento no canteiro metodologia de elabora o de ndices de desempenho Qualidade Final da Instala o Atender os requisitos de engenharia repercute no desempenho e seguran a operacional Deve abranger defini o de atividades e responsabilidades crit rios de elabora o emiss o e aprova o de procedimentos o sistema de qualidade adotado fundamentado na ISO 9000 as principais normas de engenharia procedimentos executivos testes qualifica o de profissionais crit rios de aceita o de obras procedimento para entrega da obra ao comissionamento Monitora o Deve contemplar as atividades de fiscaliza o di ria e aquelas que envolvam monitora o peri dica como as auditorias da qualidade sistemas produtos e processos Dever o ser monitorados al m das atividades de execu o os procedimentos relacionados ao cumprimento do or amento e do plan
206. das 3 Estudos de Caso DIRETRIZES PARA ELABORA O DE PQE S DA CONSTRU O CIVIL 167 esquadria de alum nio dry wall para paredes internas e alvenaria em blocos de concreto para divis o entre apartamentos instala o com tubos de pvc comum alocadas na maioria nas paredes de divis o caminhamento embutido das instala es na laje e direto nas paredes O organiza o segue no canteiro as disposi es do organograma conforme ilustra a Figura 3 18 Diretoria Constru o Coordenadores De Obra Comit de Qualidade Engenheiro da Obra De Obra L Encarregado Da Encarregado Da Obra A 2 Obra B 2 torres Empreiteiros Empreiteiros Eq De Eq De Eq De Eq De Eq De Eq De Produ o 1 Produ o 2 Produ o 3 Produ o 1 Produ o 2 Produ o 3 Encarregados dos Encarregados dos Figura 3 18 Organograma da obra Empresa H O cronograma de execu o da obra prev a entrega em etapas Na primeira etapa inicia se em janeiro de 2002 at dezembro de 2002 com a entrega da primeira torre e da rea destinada a garagem a garagem est alocada em um pr dio constru do anexo as torres Na segunda etapa e a cada quatro meses tem se a entrega das outras tr s torres finalizando o empreendimento em dezembro de 2003 O custo do empreendimento estimado em R 20 milh es e o contrato de execu o por custo global O contrato iniciado no momento em que a empres
207. das a es futuras das organiza es 5 Considera es finais DIRETRIZES PARA ELABORA O DE PQE S DA CONSTRU O CIVIL 281 ANEXOS Anexo 1 Question rio aplicado em empresas e empreendimentos privados e profissionais e empresa de consultoria Anexo 2 Question rio utilizado no Conv nio PCC USP e CDHU Anexos ESCOLA POLIT CNICA DA UNIVERSIDADE DE S O PAULO DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE CONSTRU O CIVIL Av Prof Almeida Prado trav 2 n 271 Cidade Universit ria Armando de Salles de Oliveira CEP 05508 900 Fones 011 3818 5459 818 5429 FAX 011 3818 5715 818 5544 Caixa Postal 61548 CEP 05424 970 1 Entrevista realizada no dia e Entrevistado e Fun o 2 Caracteriza o da Empresa Origem Nova Empresa Fus o de Outras Empresas Quais Receita Financeira Financiamento Governamental Cooperativas Fluxo de Caixa Interno Reservas Pr prias Investimento de Acionistas S cios Atuais Estrat gias Empresariais Significado da Qualidade para a Empresa ESCOLA POLIT CNICA DA UNIVERSIDADE DE S O PAULO 3 DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE CONSTRU O CIVIL Av Prof Almeida Prado trav 2 n 271 Cidade Universit ria Armando de Salles de Oliveira CEP 05508 900 Fones 011 3818 5459 818 5429 FAX 011 3818 5715 818 5544 Caixa Postal 61548 CEP 05424 970 Porte da Empresa No de funcion rios m
208. das diversas etapas do processo de produ o a indefini o das responsabilidades pelas a es de controle o fluxo de informa es n o rastre vel o levantamento incompleto das expectativas e exig ncias do cliente a falta de assist ncia t cnica p s venda a falta de aferi o 1 Introdu o DIRETRIZES PARA ELABORA O DE PQE S DA CONSTRU O CIVIL 19 objetiva das compet ncias dos profissionais respons veis pelas fun es que afetam a qualidade Ao se aplicar um sistema de gest o baseado nas normas de qualidade objetivou se eliminar ou reduzir a incid ncia desses problemas Todavia n o se deu o devido destaque caracter stica da norma que se estrutura em um n vel documental e outro n o descrito mas impl cito nas normas que o engajamento dos participantes Esses dois n veis procuram disciplinar e coordenar as a es tanto de car ter contratual ou relacionamento informal para agentes de interesses e enfoques diferenciados Contudo a dificuldade de estabelecer um padr o definido de produto leva a crer que o sucesso do sistema seja dependente de uma vari vel do n vel n o documental Ainda mais partindo se de uma situa o hipot tica em que um determinado empreendimento tenha ao longo de suas fases a participa o de todos os agentes com certifica o da qualidade pode se perceber que a certifica o de todos os agentes n o a garantia de um produto final com qualidade Cada agente p
209. de arquivamento no canteiro e a destrui o dos documentos comuns de utiliza o 4 Gest o das modifica es entre os contratantes Dentro da maior parte dos casos n o se pode assegurar que o diretor de opera es ou o respons vel de uma determinada fase determine a modalidade de gest o dentro de um Plano de Qualidade Geral ou do Plano de Qualidade por fase quanto a origem demanda estudos aprova es decis es difus o campo de trabalho e registros 5 Gest o das n o conformidades entre intervenientes Dentro da maior parte dos casos n o se pode assegurar que o diretor de opera es ou o respons vel de uma determinada fase determine as modalidades de gest o dentro de um Plano da Qualidade Geral ou do Plano de Qualidade por fase quanto a detec o tratamento cadeia de solu es decis es a es do campo de trabalho verifica o e registro 6 Gest o consolidada dos controles O diretor de opera es intervem em v rias a es de controle para as quais uma opera o indispens vel Os controles planificados dentro de um Plano da Qualidade Geral ou da fase tais como as revis es de etapa dos planejamentos das auditorias os pontos de parada o acompanhamento dos eventuais controles externos Os controles n o planificados que recebe a forma de auditorias conjunturais seja das auditorias julgadas necess rias seja a detec o de erros dentro da aplica o do Plano de Qual Geral ou do
210. de Janeiro 1994 23p Sistemas de gest o da qualidade diretrizes para melhorias de desempenho NBR ISO 9004 Rio de Janeiro 2000 48 p Gest o da qualidade diretrizes para planos de qualidade NBR ISO 10005 Rio de Janeiro 1997 15 p Normas de gest o da qualidade diretrizes para a qualidade no gerenciamento dos projetos NBR ISO 10006 Rio de Janeiro 2000 18p Normas de gest o ambiental sistema de gest o ambiental especifica es e diretrizes para uso NBR ISO 14001 Rio de Janeiro 1996 14 p Normas de gest o ambiental diretrizes gerais sobre princ pios sistemas e t cnicas de apoio NBR ISO 14004 Rio de Janeiro 1996 32 p ASSUMP O J F P Gerenciamento de empreendimentos na constru o civil modelo para planejamento estrat gico da produ o de edif cios 1996 206p Tese Doutorado Escola Polit cnica Universidade de S o Paulo S o Paulo 1996 308 BA A JL Sistemas de gest o da qualidade em empresas de projeto aplica o s empresas de arquitetura 1998 244p Disserta o Mestrado Escola Polit cnica Universidade de S o Paulo S o Paulo 1998 BARROS M M S B O desafio da implanta o de inova es tecnol gicas no sistema produtivo das empresas construtoras In TECNOLOGIA E GEST O DA PRODU O DE EDIF CIOS veda es verticais 1 S o Paulo 1998 Anais PCC EPUSP 1998 p 249 285 BENNETT J International construction project manage
211. de da obra licen a de constru o projeto as buil inspe o preliminar registro de inspe o inspe o final e testes vistoria final entrega planejamento para vistoria final e vistoria final por parte das autoridades entrega da obra entrega do manual do propriet rio garantias garantia de constru o para os principais elementos do edif cio per odos de 5 7 e 10 anos queixas per odo de garantia e relat rio final 9 MELHORIA Retrospectiva an lise de custos requisitos da qualidade check lists formul rios relat rios de auditorias registros de n o conformidades an lise avalia o da satisfa o do cliente balan o do empreendimento de uma forma geral relat rio final reuni o final para recolher discutir as experi ncias adquiridas durante a realiza o do empreendimento transfer ncia retorno de informa o feedback de toda a experi ncia organiza o de base ex reuni o interna dentro da empresa limpeza e ordena o de todos os arquivos relativos ao empreendimento FONTE SJ HOLT 1995 72 DIRETRIZES PARA ELABORA O DE PQE S DA CONSTRU O CIVIL 73 2 3 3 Diretrizes do plano da qualidade portugu s e a Marca LNEC O modelo portugu s de plano da qualidade pretende aplicar aos empreendimentos de constru o considerados como produtos finais os conceitos de gest o e garantia da qualidade adaptando os s metodologias utilizadas na cerifica o dos produtos de
212. de do Empreendimento DIRETRIZES PARA ELABORA O DE PQE S DA CONSTRU O CIVIL 270 participa o nos processos de modo que todos se sentissem envolvidos com o empreendimento e com o desejo de atingir resultados satisfat rios quanto qualidade 4 4 1 Mudan a no processo de certifica o Um importante aspecto refere se mudan a na estrutura de certifica o pois deve se mudar o escopo voltado para o empreendimento e n o para a organiza o interna da empresa e a maneira de certificar por m apenas a redefini o do atual modelo de certifica o n o conseguiria garantir resultados satisfat rios ao empreendimento A implanta o dos sistemas de gest o de qualidade voltados s empresas demonstram o qu o equivocadas foram algumas das a es realizadas at o momento por m n o se deve esquecer que avan os foram obtidos neste per odo e que ainda h muito a se fazer principalmente quanto melhoria da qualidade do empreendimento e desmistifica o de que o sistema da qualidade seja um mecanismo ut pico e invi vel dentro da constru o civil A auditoria para a certifica o deste modelo deve seguir procedimentos que realmente verificam se a organiza o garante a qualidade sendo auditados por profissionais qualificados e espec ficos da rea de constru o para que tenham condi es de analisar tecnicamente a solu o adotada em campo com as recomenda es dos procedimentos Para as empresas qu
213. de em empreendimentos da constru o civil principalmente no que se refere evolu o dos sistemas de gest o da qualidade que passariam a ser aplicados ao empreendimento e n o estrutura interna das organiza es ABSTRACT The programs and systems of quality management such as the QUALIHAB PBQP H and ISO 9000 series have been spread through the Brazilian civil construction market so that building companies can achieve building projects quality However the implementation of management systems has not guaranteed quality in construction projects mainly when there is a superposition of stakeholders management systems This research critically characterizes and analyses the implementation of quality management systems in order to subsidize the development of quality plans applied to construction projects In the development of this work a bibliographical review was conducted and case studies were carried out on private and public construction projects involving construction companies management companies a consultancy enterprise and quality management professionals This work proposes guidelines to develop quality plans in construction projects mainly concerning the evolution of quality management systems that would be applied to projects and not to companies SUM RIO LISTA DE FIGURAS i LISTA DE TABELAS iii LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS iv 1 11 pa 1 2 1 3 1 4 1 4 1 1 4 2 1 4 3 1 4 4 1 4 5
214. de execu o houve uma posterga o do prazo previamente 3 Estudos de Caso DIRETRIZES PARA ELABORA O DE PQE S DA CONSTRU O CIVIL 144 acordado pois o in cio da obra foi atrasado em fun o do atraso das aprova es de projeto principalmente no rg o ambiental Os recursos financeiros vieram primeiramente pelo pr prio caixa da empresa e um investidor externo Ap s o lan amento houve a entrada de um investidor do mercado financeiro 3 1 6 2 O sistema de gest o e os processos da empresa O processo de desenvolvimento de projetos foi realizado em duas etapas Durante a concorr ncia recebeu se um projeto b sico de arquitetura instala es e estrutura Na segunda etapa quando a empresa fechou o contrato com o cliente houve o desenvolvimento dos projetos complementares A construtora o interveniente que assume todos os outros projetos e a partir da concep o arquitet nica definida contrata todos os outros projetistas para propor uma solu o em cada rea espec fica sem que haja altera es no projeto arquitet nico O autor do projeto arquitet nico o coordenador geral dos projetos inclusive como respons vel pela compatibiliza o entre todos os projetistas envolvidos importante mencionar que o coordenador de projeto contratado diretamente pelo cliente enquanto que os demais projetistas s o contratados pela empresa construtora Dentre os diversos dados a serem coletados importante i
215. de grupos definidos na segii ncia Obras p blicas O projeto e o planejamento j s o estabelecidos pelo rg o contratante e a empresa construtora adequa se a eles Apesar do pr vio planejamento s o frequentes as adapta es redefini es e modifica es de projeto no andamento da obra 1 Introdu o DIRETRIZES PARA ELABORA O DE PQE S DA CONSTRU O CIVIL 31 Obras privadas Cont m os empreendimentos de constru o do mercado residencial comercial em que o projeto e o planejamento s o monitorados pelos construtores incorporadores Obras comerciais industriais S o grandes empreendimentos em que um s cliente determina o que quer Nestes empreendimentos torna se mais f cil integrar projeto e produ o porque muitas vezes a construtora assume grande responsabilidade sobre a gest o do empreendimento desde a concep o do projeto at a entrega final Tamb m houve uma etapa da pesquisa em que se fez entrevista com consultores aut nomos e empresas de consultoria por considerar que estes profissinais tenham um ponto de vista diferente dos agentes que est o no dia dia do empreendimento sem no entanto ignorar a identifica o dos obst culos encontrados nas empresas e do desejo de atingir a excel ncia em determinados produtos e servi os Para a determina o do n mero de amostras fez se a considera o para cada grupo mencionado anteriormente ou seja tr s grupos Respeitou se um n mero m nimo de q
216. de no mbito da atividade da Marca de Qualidade LNEC A metodologia utilizada do trabalho consistiu em definir de acordo com seis vertentes de estudo o tipo de informa o recolhida nos documentos Os resultados s o apresentados na Tabela 2 5 2 A gest o da qualidade o conceito de planejamento e a aplica o de planos espec ficos em diversos pa ses Tabela 2 5 Levantamento do conte do de dez Planos Gerais de Garantia da Qualidade de Empreendimentos 1 Aspectos Gerais de apresenta o e gest o do empreendimento Designa o do documento Plano Geral de Garantia da Qualidade do Empreendimento Plano de Garantia da Qualidade Plano Geral de Garantia da Qualidade descri o dos procedimentos da qualidade espec ficos a implementa o identifica o e autoriza o dos respons veis pela elabora o do documento identifica o de todas as se es organiza o do documento descri o de fun es descri o de procedimentos documentos afetos ao controle da qualidade fichas de controle planos de controle inspe o e ensaios conjunto de folhas introdut rias relativas gest o das altera es ao documento e seu controle considera o da elabora o do documento por fases reconhece se que dada a import ncia e complexidade dos trabalhos a efetuar e dos materiais e equipamentos a aplicar o plano vai estar sujeito a uma complementa o altera o revis o 2 Caracteriza o do empreendimento e defi
217. de se adotar uma op o por exemplo de esquadria que n o seja a melhor quando considerada em separado para conciliar com a escolha da op o de vidros de modo que ambos esquadria e vidro possam desempenhar adequadamente as solicita es do ambiente Para o sucesso desta estrutura de desenvolvimento de projeto de fundamental import ncia que o fornecedor possua capacita o t cnica e experi ncia comprovada no mercado A retribui o da construtora est na fideliza o pois o fornecedor tem garantido para si que a solu o encaminhada para o empreendimento ser executada por ele a menos que os valores solicitados para a realiza o dos servi os estejam fora do que o mercado oferece A compara o de custos analisada pela empresa atrav s de dados hist ricos e por cota o de valores do mercado O gerente de projeto subdivide o empreendimento em grupos de acordo com a finalidade de cada um Cada grupo possui um respons vel cujas atribui es s o vinculadas diretamente empresa e sua fun o conhecida como gerente de sistema Os grupos s o assim subdivididos Estrutura funda o conten o superestrutura e alvenaria Instala o ar condicionado el trica hidr ulica log stica Sistema de Fachada fachada vidro caixilharia Acabamento paisagismo acabamentos em geral 3 Estudos de Caso DIRETRIZES PARA ELABORA O DE PQE S DA CONSTRU O CIVIL 146 A estrutura interna d
218. dentificar qual o n vel de qualidade que deve ser buscado e atendido para o empreendimento Com esta identifica o tamb m se diferencia a maneira de tratar o produto ou seja o empreendimento pode ser qualificado como mais ou menos relevante aos interesses da empresa nesta fase que o conhecimento da empresa em outros empreendimentos vem tona aliado sua percep o em conseguir identificar o que importante para o sucesso do empreendimento O grande diferencial da fase de projetos est na participa o dos fornecedores de materiais e servi os que comp em juntamente com os projetistas designados pela empresa a equipe respons vel por desenvolver o projeto do empreendimento 3 Estudos de Caso DIRETRIZES PARA ELABORA O DE PQE S DA CONSTRU O CIVIL 145 A equipe de desenvolvimento do projeto monitorada e coordenada por um funcion rio interno da empresa denominado gerente de projeto que o respons vel pelo empreendimento desde a fase de elabora o da proposta at a entrega final do empreendimento Para compor sua equipe de trabalho o gerente de projeto tem sua disposi o uma carteira de 23 parceiros entre fornecedores e projetistas que por interm dio de reuni es peri dicas monitora o desenvolvimento das solu es e integra a concep o de um agente participante com a solu o de outro colaborador Sendo de import ncia fundamental a an lise sist mica das solu es ou seja po
219. dependente do seu porte mesmo porque a aplica o da proposta refere se essencialmente ao empreendimento O documento utilizado como base de elabora o das diretrizes foi a norma ISO 10006 por se entender que a mesma tenha um potencial melhor de implanta o voltada para o produto do que as normas da s rie ISO 9000 Por outro lado a maneira como s o contemplados os processos envolvidos na realiza o do empreendimento como os procedimentos de execu o e a aquisi o s o fundamentados da mesma forma que os atuais sistemas de gest o inserindo se alguns conceitos que possam dar mais flexibilidade ao sistema sem prejudicar os resultados como por exemplo os est gios evolutivos utilizados na aquisi o de materiais o plano de amostragem para inspe o de servi os a avalia o de subempreiteiros e os relat rios de avalia o parcial e global da obra O conjunto de diretrizes n o tem o formato de um modelo ou padr o pr definido a ser seguido sendo fundamental que a empresa ou o respons vel pelo empreendimento analise todos os itens apresentados e fa a uma adequa o para a realidade do seu empreendimento Independente de qual modelo se tenha utilizado como refer ncia para implanta o do plano importante lembrar que o sucesso da aplica o das diretrizes fica 5 Considera es finais DIRETRIZES PARA ELABORA O DE PQE S DA CONSTRU O CIVIL 278 condicionado capacidade de quem for conduzi lo
220. desenvolvimento de uma estrat gica espec fica para empreendimentos e Reino Unido Consulta as empresas brit nicas de m dio porte com implementa o da norma BS 5750 feita por Tyler Frost 1993 demonstra a dificuldade de aplica o pelo fato das empresas realizarem v rias obras ao mesmo tempo com dimens es e localiza es diferenciadas entre outros fatores citados como problemas e Austr lia Jaafari et al 1995 demonstram as dificuldades da implementa o dos princ pios do TQM nos empreendimentos de constru o pois o produto um prot tipo e o trabalho freqiientemente realizado em condi es de tempo e de canteiro de obras variados Em fun o disto o processo de melhoria cont nua verificada na manufatura tradicional em fun o da incorpora o de experi ncias passadas dificultado Com estes exemplos fica mais evidente que o atual mecanismo de gest o da qualidade falho quando aplicado em atividades voltadas etapa de produ o pois o sistema n o contempla o empreendimento e sim a organiza o independentemente do documento referencial de apoio seja ele ISO 9000 BS 5750 ou os conceitos do TQM Partindo se deste cen rio Ferreira 1998 prop e um conjunto de diretrizes contidos na Tabela 2 3 para gerenciamento da qualidade com o objetivo de garantir um produto em conformidade com as determina es do contrato importante destacar que estas diretrizes seguem como refer ncia a norma ISO
221. do elaborado o Manual do Propriet rio O Sim ON o 0O Coment rios 2 2 12 AUDITORIA INTERNA REQUISITO 10 N VEL A H mecanismo para a realiza o de Auditorias Internas O Sim ON o 0 J foi realizada alguma auditoria interna na obra O Sim ON o 0 Data Foram implantadas a es corretivas decorrentes de observa es da auditoria interna O Sim ON o 0O Quais as consequ ncias benef cios observados PROGRAMA QUALIHAB Projeto CDHU PCC USP IPT Contrato 2002 303 Vistorias t cnicas em conjuntos habitacionais em fase de constru o 2 3 DIAGN STICO DA SITUA O DOS MATERIAIS CONTROLADOS REQUISITO 5 1 EVOLUTIVO A PARTIR DO N VEL C 2 3 1 CARACTERIZA O DO RESPONS VEL PFLO RECEBIMENTO F MANUSFIO DOS MATERIAIS CONTROLADOS Respons vel Cargo Forma o Coment rios Est presentena obra O Sim O N o J foi auditado DO OCC O Auditoria interna O N o foi O Sim OnN o 0 H ind cios de que a pessoa conhece os procedimentos O Parcialmente 2 3 2 O ALMOXARIFADO E Descri o do almoxarifado e reas de estocagem AS REAS DE ESTOCAGEM EST O ORGANIZADOS O Sim CIN o O PARCIALMENTE 2 3 3 VERIFICA O DETALHADA DO SISTEMA DE GEST O DA QUALIDADE EM RELA O AOS MATERIAIS CONTROLADOS Amostragem m nima de 3 materiais Responder sim S n o N ou n o verificado 7 Materia
222. do o cumprimento dos objetivos do Plano e Homologa o dessa declara o pelo LNEC A responsabilidade do GGQ extrapola as determina es nos moldes atuais dos sistemas de gest o Sua responsabilidade estendida tamb m para o cumprimento das obriga es de todos os intervenientes sendo co respons vel de todas as suas a es quanto s disposi es legais e regulamentares as especifica es t cnicas e as regras de boa arte aplic veis bem como as obriga es contratuais junto ao dono da obra Durante o andamento da obra o GGQ tamb m deve atender s orienta es que o LNEC determinar como submeter aprova o do laborat rio o nome do respons vel pelo controle t cnico quando o GGQ delegar tais fun es aceitar interfer ncias e seguir as recomenda es dos laborat rios quando as inspe es de obra constatarem resultados negativos emitir relat rios parciais sobre o controle de qualidade durante as fases da obra com nfase na fase de execu o durante a qual s o solicitados relat rios mensais e emiss o do relat rio final que a base para a solicita o da marca de conformidade O sistema montado de certifica o permite que o LNEC tenha conhecimento mais preciso do que necess rio para o setor de constru o pois intensifica o relacionamento deste com todos os agentes que colaboram para a realiza o do produto Apesar dos avan os apontados tem se questionado que ainda ocorre muita
223. dos dois autores tamb m convergem quanto a necessidade de adotar se m ltiplos estudos de caso por ser mais convincente segundo Yin 1994 aumentando se a capacidade de generaliza o da pesquisa e a possibilidade de identifica es e compara es de caracter sticas especiais entre os casos com muito mais facilidade segundo Bryman 1995 1 4 2 Crit rios de sele o de empresas A pesquisa se realizou na regi o metropolitana de S o Paulo e para a escolha das empresas determinaram se alguns crit rios que possibilitaram separar as amostras nos seguintes grupos e empresas construtoras do mercado de constru o de edif cios privados e empresas e profissionais aut nomos que trabalham como consultores na rea de implanta o de sistemas de gest o de qualidade e empresas construtoras e empresas gerenciadoras prestadoras de servi o para empreendimentos habitacionais p blicos O crit rio para a escolha foi influenciado principalmente pela exist ncia de sistemas de gest o da qualidade na empresa certificados ou n o juntamente com o porte a situa o de destaque no mercado sendo que o fator preponderante para a escolha refere se capacidade de planejamento juntamente com a import ncia dada gest o para a concep o de um produto com qualidade Tamb m n o se escolheu o grupo de empresas atuando em um nicho espec fico de mercado Resumidamente as empresas podem pertencer a pelo menos um dos tr s tipos
224. e acordo com o plano desejado pelo contratante e estabelecendo condi es iguais a todos os concorrentes A responsabilidade tamb m transferida para o construtor n o se aceitando que haja apenas contratos por menor pre o para a sele o de subempreiteiros Na licita o se um contrato hoje custa uma determinada ordem de grandeza com o novo escopo custar um valor superior ao estabelecido atualmente No entanto aquela empresa que entrava na concorr ncia com um valor inferior ao utilizado como refer ncia continuar trabalhando com este n mero pois ela uma empresa que s consegue atingir este valor por que ela n o respeita todas as normas E neste momento que deve haver a participa o do contratante pois tem que se garantir que se esta empresa ganhar a concorr ncia as regras estabelecidas sejam cumpridas plenamente 4 4 4 Altera o da postura dos rg os p blicos contratantes e retroalimenta o da gest o A postura do rg o contratante especificamente para as obras p blicas deve ser modificada criando se mecanismos que possibilitem que as falhas ocorridas no processo de certifica o tenham oportunidade de serem corrigidas durante o processo de licita o respeitando se determinados par metros 1 Deve se ter a sensibilidade e reconhecer que com um determinado desconto dado em rela o ao valor de refer ncia da planilha de or amento torna se imposs vel a realiza o do servi o de maneira corre
225. e cada grupo semelhante sendo a equipe composta por profissionais pr prios da empresa consultores externos e fornecedores em geral todos subordinados figura do gerente de sistema Ap s a elabora o do projeto e ao se escolher a op o do que se deseja para o empreendimento inicia se o processo de defini o dos mecanismos de planejamento e controle A ferramenta documental utilizada segue as pr ticas do modelo PMI Project Management Institute Observando se com mais detalhes a estrutura organizacional interna da empresa nota se uma superposi o de informa es ao longo da realiza o do empreendimento momento em que os gerentes de sistemas alimentam o gerente de projeto com as informa es necess rias realiza o do empreendimento Quando a nova estrutura ela matricial e segue as determina es da Figura 3 11 Nota se que o seu funcionamento ocorre por intersec o de responsabilidades Gerente Gerente Gerente Gerente Estrutura Instala es Fachada Acabamento Gerente Empreendimento 1 Gerente Empreendimento 2 Gerente Empreendimento n Figura 3 11 Proposta de gest o Empresa F anos 90 at hoje Entrega do Empreendimento Esta estrutura encontrava se na fase inicial de implanta o na empresa e n o era aplicada quando foram feitas as visitas obra na fase de execu o De acordo com a proposta esquematizada cada gerente de sistema atua em todos os empreend
226. e da particularidade do mercado A concep o propor um modelo diferenciado do que as empresas gerenciadoras tradicionalmente t m disponibilizado ao mercado O atual modelo resume se ao exposto na Tabela 3 5 Tabela 3 5 Atual modelo de gest o Gerenciadores X Construtores GERENCIADOR CONSTRUTOR Estrutura a equipe da obra Equipe com mestre encarregados etc Implanta o Sistema de Gest o Possui o seu Sistema de Gest o da Qualidade Inspeciona servi os para as medi es Inspeciona materiais e servi os e realiza medi es As consegii ncias s o desfavor veis pois criam uma superposi o de atividades retrabalho com diferentes equipes para se fazer a mesma coisa e o aumento de custos H um permanente conflito entre os diversos agentes participantes do empreendimento O PQE visa integrar construtora e cliente A empresa de consultoria elabora o planejamento da qualidade e acompanha a sua implementa o faz a auditoria da qualidade na obra e o acompanhamento do cronograma gerando relat rios Em s ntese ocorrem as visitas relat rios auditorias peri dicas e auditorias em fornecedores al m da retroalimenta o reportagem com fotografias e ilustra es dos resultados Os benef cios objetivam a integra o dos agentes para auxiliar o cliente as equipes s o entendidas como complementares um ajuda o outro e o trabalho cooperativo com a construtora Para um dos entrevistados da
227. e desembolso da empresa 4 2 5 2 Or amento O or amento deve ser elaborado considerando se as estimativas de custo o cronograma requisitos do empreendimento e a cultura construtiva dominante Recomenda se utilizar dados do or amento auto explicativos a fim de facilitar o processo de controle de custo durante as fases de realiza o do empreendimento Deve se utilizar como par metro uma vis o mais ampla de custo chamado de custo do ciclo de vida observando todas as fases envolvidas lembrando que o acr scimo de custo em uma determinada fase por exemplo na concep o de projeto tenha potencial para reduzir o custo na execu o e a rela o entre o custo elevado de uma 4 Proposi o das diretrizes de Planos da Qualidade do Empreendimento DIRETRIZES PARA ELABORA O DE PQE S DA CONSTRU O CIVIL 239 inova o tecnol gica em rela o aos processos tradicionais que tem valores mais acess veis mas em geral mais demorado 4 2 5 3 Controle de custo O controle de custo avalia se as proje es de custo est o coerentes com o andamento das atividades Caso exista alguma varia o deve se determinar a diferen a identificar a atividade causadora da varia o e quais os fatores que levaram a distor o Deve ser dada aten o tamb m para a varia o favor vel pois se tem o potencial de identificar falhas de processos anteriores como a elabora o do or amento A cada an lise necess rio rever o trabal
228. e entre dois processos que se intercala o processo licitat rio De acordo com esta caracteriza o fica praticamente imposs vel sugerir a participa o do construtor e dos fornecedores durante o desenvolvimento do projeto Em geral os projetos s o padr es com potencial de desenvolvimento de qualidade question vel na CDHU por exemplo o projeto padr o j possui mais de dez anos de utiliza o O projetista de uma maneira geral n o se v obrigado a participar da execu o pois entende que seu escopo de trabalho termina com a entrega do projeto n o se preocupando sequer com os dados que a retroalimenta o do canteiro teria como potencial de melhoria para seus futuros projetos E de fundamental import ncia que se crie um meio de conciliar os diferentes interesses para que se busque um objetivo coumum que a execu o do empreendimento O elo de liga o seria neste caso espec fico a capacita o das empresas gerenciadoras ou dos fiscais do rg o p blico independentemente da esfera de poder ao qual est vinculado pois eles al m de representarem o interesse do rg o p blico t m condi es de influenciar nas decis es de projeto e na fase de execu o Nesta situa o torna se perfeitamente aplic vel utilizar o plano de qualidade como um caminho poss vel de integra o de conceitos importante destacar que o fato das empresas gerenciadoras ou dos fiscais serem o elo de liga o n
229. e est o no mercado de constru o privado e que n o v em o custo ampliado para quest es sociais como incid ncia de doen as e sa de do trabalhador devem se criar mecanismos de bonifica o para aquelas que implantarem os programas efetivamente na obra em detrimento daquelas que n o o fizerem ou seja o processo de auditoria n o pode ser somente uma visita anual na obra para emitir um certificado com validade de um ano As auditorias t m que ser feitas para cada empreendimento com acompanhamento em todas as fases da obra observando se a obra como um todo e nas atividades que realmente agregam valor ao produto O ideal a ado o da estrutura de certifica o do modelo portugu s que delega a elabora o do plano e o acompanhamento a um respons vel escolhido pela empresa 4 Proposi o das diretrizes de Planos da Qualidade do Empreendimento DIRETRIZES PARA ELABORA O DE PQE S DA CONSTRU O CIVIL 271 onde a certifica o concedida por outro rg o semelhante ao OCC atual por m com mais atribui es e responsabilidades Um detalhe importante e que deve ser sempre mencionado em qualquer programa refere se alta possibilidade de o sistema falhar por problemas de corrup o Para combat los seria necess rio criar um mecanismo de descredenciamento da empresa do organismo certificador e da empresa respons vel pela elabora o do plano por um per odo de tempo que desmotivasse tal pr tica 4 4 2
230. e fazer as atividades de planejamento de quaisquer naturezas sem a devida integra o Melhado 1994 j destacou que havia a necessidade de se montar o empreendimento no papel previamente s atividades de produ o com maior destaque para as atividades envolvidas no processo de projeto Sob a tica deste autor somente ser poss vel obter melhoria no produto edif cio quando todas as reas trabalharem em fun o de um nico planejamento que consiga integrar as a es e direcion las para um nico objetivo que a excel ncia da qualidade do empreendimento O planejamento da qualidade deve propor o caminho a ser seguido para que se atinjam os objetivos pr estabelecidos nos planos anteriores estrat gico t tico e operacional Para tanto deve envolver todas as atividades do empreendimento analisando se as concep es de projetos viabilidade das solu es t cnicas entre diversos agentes sequ ncia e andamento f sico da obra aloca o de recursos determina o de crit rios e par metros de an lise de servi os e materiais e demais conceitos envolvidos para a gest o da qualidade das empresas envolvidas 2 3 Refer ncia de Diretrizes de Planos Espec ficos Voltados Qualidade Os temas relativos aplica o dos sistemas de gest o expostos na literatura consultada demonstraram que ainda h dificuldades em se tratar do tema qualidade na constru o civil principalmente quanto ao empreend
231. e gest o da qualidade Notou se que a empresa tem como premissa a manuten o de funcion rios com capacidades e responsabilidades mais complexas poss veis e com perfil centralizador nas atividades gerenciais pois suas atribui es s o exclusivas em rela o aos demais componentes da equipe A qualifica o profissional foi citada como essencial e n o menos importante tamb m foi lembrada a capacidade de liderar pessoas e conduz las a um objetivo comum Caso ele n o tenha total dom nio da t cnica ele deve saber selecionar os meios e caminhos adequados para ating la Neste ambiente em que a organiza o concentra a responsabilidade pelo sucesso do empreendimento nas m os do gerente de obra seria interessante criar mecanismos para implanta o formal do sistema como forma de subsidiar e documentar os processos e an lises de forma a objetivar os resultados Da forma como se encontra definida a organiza o da empresa pode se concluir que h um foco na qualidade do produto final por m o caminho para se atingir este objetivo n o est ainda integralmente consolidado Segundo o resultado da entrevista a empresa entende que a documenta o presente em um sistema de qualidade importante para o andamento da empresa e realiza o do empreendimento por m a certifica o imporia determinadas obriga es que na vis o da empresa gerariam uma quantidade desnecess ria de papel Para a empresa o que importa
232. e o processo formal de aprova o conjunta dos documentos entre as empresas envolvidas assinaturas ou carimbos do gerente do empreendimento engenheiro residente engenheiro fiscal do auditor ou outra forma que vier a ser definida e processo formal de introdu o de modifica es ou complementa es dos documentos t cnicos proposi o ou modifica o de detalhes construtivos adapta es de materiais ou de cronogramas eventual necessidade de contrata o complementar de projetos ou partes deles e processo formal de comunica o como cliente das necessidades identificadas das decis es tomadas e formas de solicita o de eventuais mudan as contratuais quanto a poss veis aditamentos ou complementa o de projetos e forma de substitui o e destina o de projetos e documentos modificados e requisitos para as pr ticas da qualidade ao longo do processo tais como documenta o verifica o registro rastreabilidade an lises cr ticas e auditorias e identifica o das interfaces entre os clientes e partes interessadas com a organiza o do empreendimento vias de comunica o e rela o entre as fun es da organiza o empreendedora e forma de atualiza o arquivo e consulta dos documentos modificados 4 Proposi o das diretrizes de Planos da Qualidade do Empreendimento DIRETRIZES PARA ELABORA O DE PQE S DA CONSTRU O CIVIL 219 4 2 1 6 Compromisso com a melhoria cont nua do empree
233. e para o mercado brasileiro foram e ainda s o crescentes os trabalhos acad micos que d o nfase aos temas relacionados com os 1 Introdu o DIRETRIZES PARA ELABORA O DE PQE S DA CONSTRU O CIVIL 8 sistemas de gest o da qualidade voltados principalmente ao segmento de edifica es Entre os estudos intra organizacionais destacam se os trabalhos de Picchi 1993 que prop e um sistema de gest o de qualidade com adapta es para a particularidade do setor e voltado para empresas de constru o de edif cios Souza 1997 estabeleceu uma metodologia para o desenvolvimento e implanta o de sistemas de gest o de qualidade em empresas construtoras de pequeno e m dio porte Reis 1998 analisou as altera es nos processos de produ o tamb m em construtoras de pequeno e m dio porte a partir da implementa o dos sistemas de gest o da qualidade e Vivancos 2001 identificou para o mesmo tipo de mercado as principais transforma es ocorridas nas estruturas organizacionais de empresas construtoras de edif cios em fun o da implementa o de sistemas de gest o da qualidade Especificamente para as empresas de projeto por se acreditar que uma das principais barreiras para o avan o tecnol gico e organizacional da ind stria de constru o de edif cios no pa s a ado o dos princ pios de gest o da qualidade tem sido reconhecida como uma das alternativas poss veis para a melhoria dos produtos e serv
234. e pela contratante na montagem industrial de plantas de processo 1998 332p Tese Doutorado Escola Polit cnica Universidade de S o Paulo S o Paulo 1998 FISCHMAN A A Planejamento estrat gico nas empresas de energia O Estado de S o Paulo S o Paulo mar 1987 p 10 FORMOSO C SJ HOLT O A experi ncia norueguesa na gest o da qualidade para a constru o civil In GEST O DA CONSTRU O E DO PATRIM NIO IMOBILI RIO E TECNOLOGIAS DE INFORMA O NA CONSTRU O ESTADO ACTUAL E PERSPECTIVAS PARA O ANO 2000 Ciclo de Confer ncias Internacionais Lisboa IST 1995 p 25 36 FRASER C FRASER A Z The philosophy structure and objectives of research and development in Japan Construction Management and Economics London Spon v 19 n 8 p 831 840 2001 FRUET G M Diagn stico das dificuldades enfrentadas por gerentes t cnicos de empresas de constru o civil de pequeno porte In SEMIN RIO QUALIDADE NA CONSTRU O CIVIL Gest o e tecnologia 2 Porto Alegre Anais Porto Alegre UFRGS 1993 p 1 51 FUNDACENTRO NR 18 Condi es e meio ambiente do trabalho na ind stria da constru o S o Paulo 1998 135 p FUNDA O CARLOS ALBERTO VANZOLINI Lista de verifica o especialidade t cnica execu o de obras subsetor obras de edifica es habita es dos programas SIQ C QUALIOP QUALIOBRAS PAR OBRAS e PBQP H DF vers o 2000 S o Paulo 17 maio 2003 31p GARAVENTA S Incidence du faible d v
235. e planejamento e a aplica o de planos espec ficos em diversos pa ses DIRETRIZES PARA ELABORA O DE PQE S DA CONSTRU O CIVIL 103 Para se conceder um selo do BuilMark Cover o construtor primeiramente precisa estar cadastrado no NBHC e o crit rio de cadastro considera o desempenho da empresa no mercado Sendo assim tem se a garantia que todas as informa es vindas do mercado permitir o a retroalimenta o e atualiza o do cadastro Existem fatores que facilitam a implanta o do selo de qualidade no Reino Unido como a dimens o do continente que relativamente pequeno e facilita o acompanhamento mais r gido nas obras a exist ncia de procedimentos e normas t cnicas bem definidas e a aspectos culturais que os pr prios membros do NHBC possuem pois s s o aceitas empresas que estejam comprometidas com a qualidade para poder transmitir a imagem do rg o respons vel para o mercado tendo com isto uma avalia o mais r gida das empresas Os conte dos apresentados na revis o bibliogr fica demonstraram que os modelos s o particulares e moldados de acordo com as pr ticas espec ficas de cada pa s ou de setores particulares N o obstante todas essas informa es s o teis para a proposi o das diretrizes deste trabalho 2 A gest o da qualidade o conceito de planejamento e a aplica o de planos espec ficos em diversos pa ses DIRETRIZES PARA ELABORA O DE PQE S DA CONSTRU O CIVIL 104 3 EST
236. e que a recompensa da empresa seja feita pela pr pria manuten o dela no cadastro de fornecedores no caso de concorr ncia de rg os p blicos ou concess o de um atestado de qualidade atrelado a um b nus para novas concorr ncias cuja credibilidade seja maior que o atual processo de certifica o Mesmo em mercados mais desenvolvidos como o americano brit nico e o japon s existe a preocupa o de se estabelecer mecanismos de melhorias no sistema e um dos fatores tem sido a avalia o dos empreiteiros como o CQP que proposto para o mercado americano Apesar de toda a discuss o acerca dos sistemas e programas espec ficos de gest o voltados constru o civil acredita se que as poss veis car ncias n o estejam no sistema em si mas na transfer ncia dos conceitos da organiza o para o empreendimento neste ponto que se chama a aten o possibilidade de uso de planos espec ficos de qualidade voltados para o empreendimento Na proposta de Ferreira 1998 fez se uso da norma ISO 10005 e refer ncia s normas ISO 9000 dando se import ncia fase de contratos que o momento em que se faz o processo de sele o de empreiteiros Nesta fase a qualifica o dos 2 A gest o da qualidade o conceito de planejamento e a aplica o de planos espec ficos em diversos pa ses DIRETRIZES PARA ELABORA O DE PQE S DA CONSTRU O CIVIL 101 empreiteiros entendida como um dos principais meios de garant
237. e subempreiteiros de servi os que disponibilizam tamb m o material a qualifica o e a avalia o fica a cargo do Departamento de Suprimentos Todo o treinamento efetuado pela obra busca a integra o de novos funcion rios quanto sua capacita o nas atividades que afetam a qualidade Na integra o de novos funcion rios abordam se a apresenta o da empresa a divulga o da pol tica da qualidade o sistema de gest o da qualidade a documenta o aplic vel para desenvolver os processos e o treinamento em seguran a no trabalho que segue as determina es da NR 18 Na capacita o da equipe de m o de obra efetuado o treinamento para os procedimentos de execu o de servi os e para o recebimento de materiais os respons veis s o treinados nas especifica es e inspe es de materiais Quando ocorre altera o nestas especifica es e procedimentos o treinamento novamente realizado Todos os treinamentos s o registrados em documento apropriado Anualmente em geral no m s de novembro o gerente de obra faz o levantamento das necessidades de treinamento para capacita o profissional de sua equipe e o 3 Estudos de Caso DIRETRIZES PARA ELABORA O DE PQE S DA CONSTRU O CIVIL 139 envia para o Departamento de Pessoal que faz a identifica o e determina quais os treinamentos necess rios 3 1 5 2 An lise global da empresa e do sistema de gest o da qualidade O controle estat stico dos
238. e um sistema de gest o de qualidade muito embora tenha ocorrido o desenvolvimento e a aplica o de alguns procedimentos do sistema de gest o n o se conseguiu atingir o objetivo de obten o do certificado Em virtude de n o possuir um sistema de gest o implantado para a organiza o como um todo tornou se necess rio estudar um empreendimento espec fico com objetivos mais pr ximos do que se pretendia explorar nesta pesquisa Deste modo o empreendimento estudado possu a um planejamento espec fico para a qualidade voltada ao canteiro de obras independente da empresa n o possuir um sistema de gest o implantado No mesmo empreendimento vide Figura 3 3 existiam duas torres de edif cio que denominar se o a t tulo ilustrativo de torre A e a torre B localizadas em rea nobre da cidade de S o Paulo Cada uma possui 14 pavimentos tipo dois subsolos t rreo 1 e 2 mezanino piso t cnico cobertura superior e cobertura inferior 3 Estudos de Caso DIRETRIZES PARA ELABORA O DE PQE S DA CONSTRU O CIVIL 118 Figura 3 3 Vista frontal do empreendimento Estudo de Caso C A torre A tem rea privativa de 539 m no apartamento tipo e 990 m na cobertura j a torre B tem 441 m de rea privativa no apartamento tipo e de 822 m na cobertura Ambas s o obras de alt ssimo padr o com valor de venda do metro quadro altamente valorizado A exist ncia de uma empresa de auditoria para o acompanhamento da
239. ealizados nas tecnologias construtivas definidas nos quantitativos e no cronograma f sico previsto para a obra 4 Proposi o das diretrizes de Planos da Qualidade do Empreendimento DIRETRIZES PARA ELABORA O DE PQE S DA CONSTRU O CIVIL 223 Neste projeto denominado como projeto da produ o deve conter o detalhamento dos processos construtivos como ser executado a defini o dos materiais e componentes que ser o produzidos na obra e os que ser o recebidos semi processados ou prontos para aplica o armaduras pr montadas formas industrializadas concreto usinado pr moldados argamassa industrializadas etc a defini o de planos espec ficos planos de concretagem desforma e escoramento residual planos de montagem e encunhamento de alvenarias execu o simult nea de paredes e instala es sequ ncia de execu o dos revestimentos de fachadas No caso do empreendimento ter condi es favor veis com os processos repetitivos aconselha se rever as a es do processo de marketing e desenvolvimento do empreendimento para redefini o do processo de concep o do produto inserindo se as aplica es e uso de prot tipos em momentos adequados sendo que a ordem mais l gica o uso das informa es t cnicas da produ o como subs dio para a rea comercial com a implanta o de Stands de vendas e apartamentos modelos e n o o contr rio como ocorre hoje em que o produto disseminado no m
240. ealizados permitindo a partir de resultados mensurados um melhor uso das informa es assegurando a credibilidade das solu es adotadas A exist ncia do banco de dados uma medida recomend vel empresa com o objetivo de melhor documentar e gerenciar os dados da empresa por m esta medida facultativa e depende do n vel de desenvolvimento e organiza o da empresa 4 De acordo com a ISO 9004 2000 as partes interessadas das organiza es incluem clientes e usu rios finais pessoas da organiza o propriet rios investidores tais como acionistas indiv duos ou grupos incluindo o setor p blico que tenham interesse espec fico na organiza o fornecedores parceiros e a sociedade na figura da comunidade e do p blico atingido pela organiza o ou seus produtos 4 Proposi o das diretrizes de Planos da Qualidade do Empreendimento DIRETRIZES PARA ELABORA O DE PQE S DA CONSTRU O CIVIL 220 recomend vel proceder desde as primeiras fases de concep es o desenvolvimento do projeto com a participa o do gerente do empreendimento e de elementos chave respons veis pela execu o ampliando o conceito de parceria para analisarem o potencial das solu es adotadas quanto qualidade seguran a tecnologia impacto e construtibilidade No caso de o PQE iniciar se logo ap s os estudos de viabilidade devem se inserir os processos abordados na estrutura da Norma ISO 9000 nas an lises cr ticas de
241. ebimento e armazenamento de materiais e o controle sobre a execu o dos servi os de alvenaria gesso liso gesso acartonado e instala o hidr ulica Como garantia da qualidade h exig ncia de ensaios em todas as instala es no concreto a o compacta o do solo impermeabiliza o e embo o de parede externa A avalia o dos fornecedores era feita mensalmente com o uso de uma lista de verifica o e a garantia da qualidade do produto deveria ser feita respeitando se as 3 Estudos de Caso DIRETRIZES PARA ELABORA O DE PQE S DA CONSTRU O CIVIL 149 exig ncias pr estabelecidas no contrato de presta o de servi o A empresa garante que todas as exig ncias para o produto final est o expressas no contrato Para o contrato de um determinado servi o faz se a elabora o de uma carta convite que enviada a tr s ou quatro fornecedores cadastrados O cliente participa deste processo desde a elabora o da carta convite e o mesmo tem o direito de indicar dois ou at tr s fornecedores diferentes daqueles cadastrados pela construtora Ap s o envio das propostas o departamento de contrato da obra faz a parametriza o do que foi enviado para as empresas com as propostas recebidas Com a planilha parametrizada o departamento de contrato da obra envia as propostas para o escrit rio central analisar e decidir qual o melhor contrato A escolha feita diretamente na presen a do cliente ou nas reuni es de n
242. eclama es da empresa habitacional desperd cio de materiais programa o semanal metas do m s s o inadequados pois n o representam uma rela o de entradas e sa das dos recursos utilizados sendo impr prios para uma avalia o global da produtividade e qualidade Em rela o s empresas gerenciadoras foram examinados de forma gen rica instala es recursos operacionais sistema organizacional e documenta o dispon vel na obra por parte da empresa gerenciadora realizando se entrevistas com os funcion rios respons veis pelo gerenciamento da obra A an lise do Sistema de Gest o da Qualidade da empresa gerenciadora que representa o cliente CDHU baseia se na aplica o da lista de verifica o junto aos respons veis pelo gerenciamento da obra Os procedimentos de fiscaliza o de servi os n o s o expl citos quanto aos valores ou toler ncias sendo a verifica o feita a partir de crit rios subjetivos de quem inspeciona seguindo o julgamento aceito ou n o aceito Com base nas declara es feitas pelos funcion rios das obras e as evid ncias da documenta o pode se destacar os seguintes pontos a fiscaliza o da qualidade da execu o dos servi os da obra feita de forma qualitativa 37 Po Ahri S A Gerenciadora dispunha do PIQ Obras contendo as toler ncias para aceita o de servi os mas n o foi encontrada evid ncia da sua efetiva aplica o 3 Estudos de Caso D
243. ecnologia a inova o surgiu com um interc mbio canadense entre uma empresa daquele pa s e a construtora brasileira envolvendo desde a concep o do produto e a an lise de valor Foram identificados que os processos cr ticos da obra s o a estrutura a fachada e a veda o interna Passou se a entender o porqu de se fazer o processo e quais os valores atrelados aos mesmos como a localiza o utiliza o e valoriza o Neste processo passou se a entender que o foco da empresa deveria destacar as atividades relacionadas ao segmento de atua o passando se a compreender os diversos segmentos de mercado identificando se o tipo de cliente a concorr ncia e qual o neg cio envolvido suas diferen as e seus desejos pois era a nica maneira de diferenciar um produto de outro Segundo este conceito deve se saber qual o valor percebido pelo cliente e o que importante agregar ao produto para que ele seja notado A premissa de que se deve fornecer outros servi os para o cliente como o conhecimento o suporte t cnico o uso do ambiente constru do a documenta o a empresa precisa se preocupar com as tr s principais dimens es que a envolvem o mercado o p blico interno e os acionistas Para a an lise do sistema de gest o da empresa fez se o acompanhamento em um estudo de caso O empreendimento demonstrado na Figura 3 10 uma constru o residencial de alto padr o alocada em um terreno com rea de 70 00
244. egocia o Em rela o aos fornecedores a avalia o da execu o dos servi os feita diariamente e atrav s das reuni es semanais na qual h participa o do cliente em que avaliado o andamento da produ o Nessas reuni es o cliente exp e a lista de pend ncias para ser solucionada na avalia o da semana posterior Durante a execu o da obra o planejamento seguido o f sico financeiro e ele estava sendo alterado fregientemente para respeitar a data de entrega do empreendimento Isto tem gerado diversas altera es na velocidade de execu o da obra O planejamento da obra pode ser alterado em qualquer fase de execu o da obra O cliente na maioria das vezes reprograma muitas atividades e isto tamb m prejudica a medi o dos servi os O cliente tem muita indefini o quanto ao acabamento altera o escopo e o quantitativo do servi o e estas altera es na disposi o da constru o acarretam em mudan as de projeto Isto dificulta a medi o dos servi os para a libera o de pagamento que condicionada ao t rmino das etapas As medi es s o mensais e as vistorias podem ser mensais quando avaliado o andamento f sico da obra Diariamente fazia se uma avalia o t cnica raz o pela qual havia um representante do cliente alocado na obra 3 Estudos de Caso DIRETRIZES PARA ELABORA O DE PQE S DA CONSTRU O CIVIL 150 3 1 6 3 An lise global da empresa e do sistema de gest o
245. eja considerada a compet ncia em termos de educa o conhecimento e experi ncia t cnica Um destaque especial dado para o gerente do empreendimento que necessariamente deve ter capacidade para liderar pessoas quanto ele for do quadro de funcion rios da empresa ou para o coordenador ou para o engenheiro residente que no caso de se contratar profissionais externos para a elabora o do PQE passa a ser um dos elementos fundamentais para auxiliar a implanta o do PQE A responsabilidade deste profissional come a desde a composi o da equipe t cnica e administrativa da obra a ser composta por membros com capacidade experi ncia comprovada e de f cil relacionamento interpessoal sendo necess rio identificar os pontos fortes e fracos dos profissionais para melhor aproveitamento das habilidades de cada um O desenvolvimento de cada membro importante para a equipe Conv m que sejam criadas condi es para a gest o das a es individuais com contribui o ao bom relacionamento da equipe e com mecanismos de reconhecimento e recompensa dos profissionais 4 2 7 4 Treinamento e qualifica o da m o de obra Dever o estar previstas as atividades de treinamento para funcion rios diretos da organiza o bem como dos funcion rios subcontratados Os treinamentos devem ser 4 Proposi o das diretrizes de Planos da Qualidade do Empreendimento DIRETRIZES PARA ELABORA O DE PQE S DA CONSTRU O CIVIL 244 realizado
246. ejamento e da programa o 7 RG O DA QUALIDADE DA CONTRATANTE NO CANTEIRO OBRAS O rg o dever estar ligado alta administra o da empresa Este rg o poder ser composto por funcion rios da contratante por uma equipe mista de funcion rios da contratante e de empresa de engenharia ou por uma firma de engenharia Esta composi o depender das condi es espec ficas de cada contratante entretanto recomenda se que as empresas as quais gerenciar o somente um empreendimento de implanta o utilizem servi os de uma firma de engenharia especializada Os profissionais dever o possuir experi ncia m dia acima de dez anos e forma o profissional de alto n vel 8 GEST O DOS PROCEDIMENTOS E RECURSOS HUMANOS ESTRAT GICOS Processos estrat gicos s o considerados especiais pois a sua execu o considerada fundamental para que a montagem seja bem sucedida e merecem uma aten o especial interessante fazer o desenvolvimento em conjunto contratante contratada de procedimentos executivos com as quais a contratada tem dificuldade e a cria o de um banco de dados de procedimentos especiais de interesse da contratante e que ser o repassados para a opera o e manuten o Para a m o de obra estrat gica aconselha se criar um banco de dados para recontrata o futura o que pode trazer algumas vantagens como diminui o dos custos de mobiliza o da contratada a contratante poder dispensar os testes de q
247. el que o empreendedor ou seu representante utilize o coordenador como respons vel pelo PQE pois um profissional que conhece melhor a cultura da empresa e tem mais facilidades de participar de reuni es com os demais agentes Consegientemente isto poder solidificar o conhecimento na empresa desde que se criem mecanismos para isto e dar maior credibilidade ao plano por ser ele o profissional com maior autoridade e responsabilidade direta sobre o empreendimento Para situa es futuras em que haja evolu o e amadurecimento dos conceitos com o desenvolvimento de parcerias com fornecedores projetistas e subempreiteiros se podem ter diversos PQ S Planos de Qualidade elaborados pelos principais agentes de acordo com o escopo de cada um e o gerente do empreendimento passaria a realizar a compatibiliza o e integra o dos diferentes planejamentos de qualidade em um s plano de qualidade geral para todo empreendimento denominado PQE Caso o PQE seja solicitado como uma certifica o de segunda parte em que o principal interessado por contratar o servi o seja o cliente que pode ser o usu rio final ou investidor o PQE tratado como um caminho para assegurar ao cliente que 4 Proposi o das diretrizes de Planos da Qualidade do Empreendimento DIRETRIZES PARA ELABORA O DE PQE S DA CONSTRU O CIVIL 264 o produto final tenha as caracter sticas desejadas por ele no que se refere obten o da qualidade Co
248. ele o do fornecedor seja realizado considerando que ele tenha uma licen a da prefeitura local 4 2 9 3 Avalia o dos riscos A probabilidade de ocorr ncia e o impacto do risco deve ser feita levando se em conta a experi ncia e dados hist ricos de empreendimentos anteriores 4 2 9 4 Desenvolvimento de rea o ao risco A a o para elimina o do risco deve ser feita com o uso de uma tecnologia conhecida ou dados de experi ncias anteriores eliminando se a possibilidade de introdu o de novos riscos 4 2 9 5 Controle de riscos O gerente do empreendimento deve estabelecer mecanismos para identifica o avalia o e a o contra os riscos apresentados 4 2 10 Processos relacionados a suprimentos Os processos a princ pio devem ter a mesma sistematiza o dos atuais sistemas de qualidade em que a organiza o define os controles de recebimento dos materiais tomando como balizamento e normas brasileiras e a estrutura dos sistemas de gest o da qualidade e fichas de controle de recebimento de materiais visando inclusive preencher lacunas da normaliza o oficial brasileira e materiais certificados ou qualificados e cadastro de fornecedores prazos de entrega pre os qualidade e assist ncia t cnica mantido pela organiza o 4 Proposi o das diretrizes de Planos da Qualidade do Empreendimento DIRETRIZES PARA ELABORA O DE PQE S DA CONSTRU O CIVIL 250 e peso relativo dos materiais em
249. eloppement de la r glementation dans le secteur du b timent en Italie cons quences techniques et organisationnelles relazione al Colloque Europe et Chantiers Plan construction et Cereg Paris 28 29 et 30 septembre 1988 in Europe et Chantiers structures industrielles et march du travail synt se des actes du colloques des 28 et 29 septembre 1988 Pca Paris 1992 GLAUTIER M W E UNDERDOWN B Accouting theory and practice 3 ed London Pitman 1986 732p GOTA D GUA vazamento lidera falhas em im vel novo Folha de S o Paulo S o Paulo 07 abr 2002 Folha classificados caderno de im veis 1 p 1 2 GOTZAMANL K D TSIOTRAS G D The true motives behind ISO 9000 certification Their effect on the overall certification benefits and long term contribuition towards TQM International Journal of Quality amp Reliability Management Bradford v 19 n 2 p 151 169 2002 GRIFFITH A Quality assurance in building London Macmillan Education 1990 164p GRILO L M Gest o do processo de projeto no segmento de constru o de edif cios por encomenda 2002 370p Disserta o Mestrado Escola Polit cnica Universidade de S o Paulo S o Paulo 2002 311 __ PENA M D SANTOS L A FILIPPI G MELHADO S B An lise da implementa o dos princ pios de gest o da qualidade em empresas de projeto IN SIMPOSIO BRASILEIRO DE GEST O DA QUALIDADE E ORGANIZA O DO TRABALHO NO AMBIENTE CONSTRU DO 2 Fortaleza 2001 Anais
250. em virtude desses registros se encontrarem no escrit rio da construtora Ressalta se o fato de que o n mero de subempreiteiros em obra praticamente representava toda a m o de obra operacional Em uma das obras o mestre de obras relatou que a empresa n o tinha proporcionado nenhum treinamento relativo implementa o do seu sistema de gest o de qualidade aos seus oper rios pr prios ou subcontratadas e muito menos houve treinamento sobre a seguran a do trabalho Foram verificadas falhas quanto identifica o dos materiais como blocos de veda o e estrutural na obra que corriam o risco de serem confundidos entre si e um grande desperd cio de blocos de concreto 3 Estudos de Caso DIRETRIZES PARA ELABORA O DE PQE S DA CONSTRU O CIVIL 185 Observaram se algumas falhas na identifica o da situa o de inspe o dos materiais como por exemplo a falta de an lise cr tica dos resultados dos ensaios de concreto a o e bloco estrutural Os materiais e servi os controlados apresentavam procedimentos No entanto verificou se que alguns deixavam margem para a tomada de decis o na obra exemplo a areia pois o procedimento muitas vezes era deixado a cargo do encarregado administrativo quanto a utiliza o de baias para a separa o entre diversos agregados As empresas n o apresentavam indicadores capazes de avaliar a produ o Os indicadores citados por um dos engenheiros respons veis n mero de r
251. ema foi potencializado pela grande diversidade de concep es pois as solu es eram personalizadas considerando se fixos apenas os elementos estruturais importante ressaltar que o cliente o respons vel pela escolha da arquitetura do empreendimento por m ele n o participa de qualquer reuni o com os projetistas 3 Estudos de Caso DIRETRIZES PARA ELABORA O DE PQE S DA CONSTRU O CIVIL 121 As falhas de compatibiliza o foram respons veis por alguns retrabalhos no andamento da obra segundo o engenheiro da obra ocorreram problemas quanto a defini o de responsabilidades e sobreposi o de poderes entre os diferentes profissionais envolvidos gerando falhas principalmente na interface de projetos O resultado que h reincid ncia de problemas oriundos dos n veis gerenciais criando se uma barreira para a melhoria dos processos que naturalmente aconteceria com o amadurecimento da equipe ao longo do tempo O processo de aquisi o feito diretamente pela equipe da obra que requer a visita do fornecedor no canteiro Os respons veis da construtora fazem a apresenta o do projeto e do local a ser aplicado o material ou empregado m o de obra do fornecedor e este faz uma proposta para an lise da equipe de produ o A escolha do fornecedor realizada principalmente em fun o do pre o Como a empresa n o certificada ela n o possui uma lista dos materiais e servi os a serem controlados nem u
252. emplifica o nos par grafos posteriores A empresa tem op es de desenvolver o produto desde as fases preliminares do projeto ou receber o projeto pronto Quando a responsabilidade por desenvolver o projeto fica a seu encargo ela terceiriza todo desenvolvimento do projeto H dois ou tr s profissionais por rea de projetos cadastrados como fornecedores de servi o e a qualifica o dos projetistas feita por crit rios subjetivos que segundo o gerente da empresa ou o profissional bom ou ruim sendo uma caracter stica inerente ao ser humano Os projetistas s o contratados em conjunto e a integra o feita por reuni es A coordena o de projetos feita pelo gerente de engenharia e a retroalimenta o das informa es realizada por meio de um banco de dados sem no entanto haver procedimentos formalizados Existe participa o de outros agentes na elabora o dos projetos atrav s da contrata o de consultores de v rias reas durante o desenvolvimento dos mesmos No desenvolvimento dos projetos a empresa contratada deve adotar a melhor solu o poss vel para que n o haja erros Nos projetos inovadores o cliente participa das reuni es de integra o para melhor defini o do que o cliente deseja e a 3 Estudos de Caso DIRETRIZES PARA ELABORA O DE PQE S DA CONSTRU O CIVIL 114 empresa faz uma visita de benchmarking a locais com caracter sticas similares s pretendidas
253. empreendimento apesar de garantir uma melhoria geral na organiza o principalmente quanto documenta o Mesmo nas organiza es que n o tinham um sistema de gest o certificado verificou se a exist ncia de procedimentos documentados com a fun o de orientar Embora n o tivessem o uso regulamentado e sistematizado conseguiam possibilitar uma melhor defini o e organiza o das a es do canteiro em rela o a uma situa o anterior em que n o havia qualquer documenta o As empresas identificaram como principais obst culos para a otimiza o da aplica o dos conceitos relativos aos sistemas de gest o de qualidade Na empresa e na empresa B foi exposto que h falta de conscientiza o dos engenheiros sobre o sistema de gest o de qualidade assim como car ncia de se conseguir um profissional no mercado com uma qualifica o adequada aos objetivos da empresa Na empresa C apesar de se utilizar um plano de qualidade n o h uma solidifica o e aplica o efetiva de um sistema de gest o de qualidade nem uma compatibiliza o de projetos que pudesse suprir problemas b sicos da fase de produ o O plano de qualidade utilizado funcionava com um escopo de trabalho limitado em que se tinha pouca participa o da dire o da empresa funcionando como certifica o de segunda parte apenas com o intuito de fiscalizar o andamento da obra 3 Estudos de Caso DIRETRIZES PARA ELABORA O DE P
254. enciador que deve estar associado marca da empresa O quadro de funcion rios pr prio est entre 201 a 500 pessoas e os subempreiteiros disponibilizam ao todo mais de 500 funcion rios Foram constru dos mais de 100 edif cios desde a funda o totalizando 3 Estudos de Caso DIRETRIZES PARA ELABORA O DE PQE S DA CONSTRU O CIVIL 140 quatro milh es de metros quadrados gerando um faturamento anual de 500 milh es de reais A certifica o de qualidade foi concebida em 1997 de acordo com a norma ISO 9002 e abrange somente uma parte da empresa mais precisamente a unidade industrial respons vel pelo projeto fabrica o e cimbramento de f rmas No restante da organiza o h um sistema de gest o n o certificado e que n o tem um controle sistematizado de documentos e dados N o h delimita o do local de atua o da empresa abrangendo todo o territ rio nacional e com fortes tend ncias de atua o em pa ses da Am rica do Sul O mesmo ocorre com o segmento de atua o que pode ser o habitacional de m dio e alto padr o o comercial e o industrial dando se nfase s obras privadas Esta diversifica o leva a empresa atuar com nfase em obras privadas na constru o de hot is rea de lazer shoppings hospitais centros de distribui o entre outros As estrat gias empresariais destacam a busca pela marca forte segmenta o de mercado intimidade com o cliente e a venda do conhec
255. endo implementada nas principais ind strias japonesas desde a d cada de 60 e considerada essencial para traduzir as exig ncias do cliente em requisitos de projeto Esta t cnica abordada por Ohfuji et al 1997 e permite traduzir a voz do cliente em transforma o de produtos com qualidade e a identifica o de problemas desde as primeiras fases de projeto A integra o na fase de desenvolvimento do projeto um fator b sico para a busca de resultados positivos referente ao aumento da satisfa o do cliente ao produto desenvolvido redu o dos custos do projeto e redu o no tempo de desenvolvimento de novos produtos A conscientiza o e cultura das pessoas envolvidas al m do n vel tecnol gico d o suporte ao desenvolvimento deste mercado Como na aplica o do QFD h o trabalho de equipes multidisciplinares existe por m grande probabilidade de apresentar problemas quanto ao gest o de conflitos principalmente quanto superposi o de poderes No Reino Unido a caracteriza o pode ser iniciada a partir da pesquisa de Moatazed Keivani et al 1999 que verificaram os pontos de vista a experi ncia e 2 A gest o da qualidade o conceito de planejamento e a aplica o de planos espec ficos em diversos pa ses DIRETRIZES PARA ELABORA O DE PQE S DA CONSTRU O CIVIL 51 as percep es que os gerentes de qualidade de 12 principais empresas de constru o tiveram sobre a certifica o
256. ent rios 1 2 7 H EVID NCIAS DE QUE O CONTROLE EST SENDO REALIZADO O Sim ON o 0 Coment rios 1 2 8 HOUVE TREINAMENTO PARA A REALIZA O DESTE CONTROLE H EVID NCIAS O Sim ON o 0 PROGRAMA QUALIHAB Projeto CDHU PCC USP IPT Contrato 2002 296 Vistorias t cnicas em conjuntos habitacionais em fase de constru o O Sim A N o 1 2 9 EST PREVISTO COMO A GERENCIADORA IR PROVER RECURSOS HUMANOS E MATERIAIS O Parcialmente NECESS RIOS EXECU O DOS SERVI OS CONTRATADOS No documento Coment rios 1 2 10 H PROCEDIMENTO Comentarios DEFININDO A IMPLEMENTA O DE A ES CORRETIVAS E DE A ES PREVENTIVAS O Sim ON o O O Sim O N o O Parcialmente Este procedimento est sendo aplicado e h registros O Sim OIN o 0 1 2 11 EST PREVISTO COMO A EMPRESA GERENCIADORA PARTICIPA DO PLANEJAMENTO PROGRAMA O DO CONTROLE E DA REPROGRAMA O DOS PRAZOS DA OBRA O Parcialmente Coment rios H EVID NCIAS O Sim CIN o o 3 O Sim OIN o 0 1 2 12 EST PREVISTO COMO A GERENCIADORA IR COMUNICAR CDHU EM TEMPO H BIL EVENTUAIS OBST CULOS AO RITMO E QUALIDADE DOS TRABALHOS EM EXECU O O Parcialmente Coment rios H EVID NCIAS O Sim O N O o 1 2 13 EST PREVISTO COMO A GERENCIADORA FISCALIZA OS MATERIAIS COMPONENTES Sim N o O E EQUIPAMENTOS EMPR
257. ento da pesquisa s 33 Compara o entre as formas tradicionais e formas novas de coopera o em empreendimentos de constru o Olsen 2001 37 Modelo de sistema de constru o em Hong Kong 42 Matriz descritiva da estrutura de documenta o do QMS Sj holt 1005 esnracsaito E EE ano acaba atada 69 Intervenientes do processo de concess o da Marca de Qualidade LNEC PAIVA 20019 cantores io nora e E a a RE 76 Estrutura para controle t cnico administrativo de inspe o em obras ChIeNAS sisaa caes rota so masa dilacerado sirene nanac S quado dada siaianne das dadas 87 Subdivis o do PQE segundo as fases do empreendimento SANTOS MELHADO 2001 Jeera E E E E dro adriana cale neu meato 91 Composi o do plano de qualidade MFQ 1997 91 Cronologia de elabora o MFQ 1997 93 O processo de concep o de um empreendimento na Empresa A 109 Organograma funcional da Empresa B ii 112 Vista frontal do empreendimento Estudo de Caso C 118 Organograma da obra Empresa C erre 120 Organograma da Empresa D rea 125 Figura 3 6 Figura 3 7 Figura 3 8 Figura 3 9 Figura 3 10 Figura 3 11 Figura 3 12 Figura 3 13 Figura 3 14 Figura 3 15 Figura 3 16 Figura 3 17 Figura 3 18 Figura 3 19 Figura 3 20 Figura 3 21 Figura 3 22 Figura 3
258. entral para Industrializa o e Tecnologia da Constru o ICITE que possui atividades de ensaios de materiais e controle de qualidade No entanto sua atua o limitada principalmente devido ao n mero de funcion rios em se comparando com os institutos equivalentes no continente como o CSTB franc s que possu a cerca de 550 funcion rios e o BAM alem o que possu a aproximadamente 1200 funcion rios enquanto que o ICITE possu a apenas 60 funcion rios ficando bem evidente o quanto ele era menor em rela o aos demais Para se ter uma id ia o principal instituto que se assemelha a este rg o em S o Paulo o Instituto de Pesquisas Tecnol gicas IPT que possu a em sua Divis o de Engenharia Civil DEC 105 funcion rios diretos durante o m s de agosto de 1988 este dado n o inclui os funcion rios aut nomos e prestadores de servi o Como o desenvolvimento de documentos de boa t cnica era at 1988 pouco realizado ficava a crit rio de cada organiza o elaborar sua maneira de proceder isto gerava uma diversidade muito grande de procedimentos dificultando o emprego de tecnologia das mais simples e bem praticadas ou at mesmo as t cnicas tradicionais e artesanais A informa o t cnica dos produtos e a garantia para os novos produtos era feita considerando a avalia o do hist rico da empresa fornecedora Tamb m na It lia recentemente houve uma iniciativa de alguns produtores de materia
259. ercado para depois se preocupar com a produ o O prot tipo tem que ser entendido como uma das primeiras atividades a serem desenvolvidas no empreendimento Durante a execu o da obra recomend vel realizar atividades que n o tenham rela o direta com os servi os envolvidos com o prot tipo ou seja no caso de um pr dio seria interessante deslocar as atividades para servi os de periferia enquanto se faz o prot tipo do produto Os dados provenientes da an lise do prot tipo permitem a retroalimenta o do projeto para corre es de potenciais defeitos gerando novas vers es de projetos que contemplem uma solu o mais racional e evitem a reincid ncia dos problemas nas etapas posteriores Para propiciar uma maior integra o conscientiza o e facilidade na retroalimenta o de projetos futuros deve se estabelecer exig ncias para que os projetistas fa am visitas peri dicas ao canteiro independente de serem acionados A fregii ncia e o escopo das visitas devem ser especificados em contrato 4 Proposi o das diretrizes de Planos da Qualidade do Empreendimento DIRETRIZES PARA ELABORA O DE PQE S DA CONSTRU O CIVIL 224 4 2 3 Processos relacionados ao escopo o processo que inclui a descri o do que o empreendimento e a maneira de definir como ser o tomadas as medidas para mensurar avaliar e garantir a qualidade No mbito geral da implementa o do empreendimento os escopos legalmente e
260. erenciais e a habilidade com que esta fun o desempenhada determina o sucesso de todas opera es e destas para o resultado final do produto Mintzberg 1994 destaca que o planejamento abordado sob cinco conceitos o pensar no futuro controlar o futuro tomar decis es integrar processos para a tomada de decis es e formalizar o processo para produzir um resultado articulado na forma de um sistema integrado de decis es Os conceitos evolu ram para o planejamento como um processo e um sistema 2 A gest o da qualidade o conceito de planejamento e a aplica o de planos espec ficos em diversos pa ses DIRETRIZES PARA ELABORA O DE PQE S DA CONSTRU O CIVIL 54 Outro ponto fundamental refere se import ncia de se ter um plano previamente definido como RAIA 1974 afirma n o se pode conceber uma organiza o de qualquer tipo cujos l deres n o pensem sobre quais deveriam ser os objetivos da organiza o e sobre o melhor modo de ating los Um grupo de pessoas que n o operam de acordo com alguma esp cie de plano meramente uma multid o incoerente sem orienta o e n o uma organiza o O processo de planejamento deve ser feito sempre que as condi es previamente e anteriormente estabelecidas se modificarem requerendo ajustes n o tendo data fixa para ser feito Em suma os conceitos sobre planejamento de um empreendimento est o estabelecidos em tr s n veis o planejamento estrat gic
261. eriais Al m disso as pessoas tiveram que ser treinadas para conhecer as etapas do processo O Plano da Qualidade apesar de alguns desencontros citados tornou se para a obra um meio de melhor gerenciar e garantir a qualidade da execu o Na estrutura tradicional o gestor apenas interfere na constru o como identificador de erros para a es corretivas j que sua fun o mais de fiscaliza o do que de preven o sua presen a na obra constante e a m o de obra pode sentir se pressionada a s fazer aquilo que o fiscal deseja No Plano os processos s o previamente determinados com uma maior organiza o dos processos e um melhor encadeamento entre as atividades O plano tamb m tem a fun o de delegar responsabilidades queles que s o respons veis por executar as atividades e em uma eventual falha pode se rastrear a documenta o sabendo o respons vel para depois se determinar uma a o corretiva sempre considerando se os poss veis problemas que surgiram na aplica o do procedimento Como ponto positivo destaca se que este empreendimento ganhou no ano de 2000 o pr mio Master Imobili rio SECOVI E FIABIC BRASIL na categoria profissional inova o tecnol gica pelo uso da industrializa o e por conseguir entregar a obra no prazo de 12 meses No entanto a evolu o para a obten o de um produto com melhorias de qualidade esbarrou na falta de integra o entre os agentes que participam
262. ertifica o e a garantia do empreendimento o construtor deve enviar a documenta o no m nimo 21 dias antes de iniciar as atividades no canteiro de obras Durante a constru o os inspetores do Conselho fazem visitas e inspe es para verificar se o que est sendo realizado segue os padr es preestabelecidos Caso a execu o n o siga as determina es de o procedimento ocorre a desfilia o do cadastro A vistoria feita em 100 das obras e segue o mesmo acompanhamento a inspe o n o observa a viabilidade da solu o t cnica ou problemas de incompatibiliza o de solu es adotadas mas se a execu o est sendo feita de maneira adequada e seguindo as recomenda es estabelecidas Como podem ocorrer falhas na inspe o por exemplo em detalhes mais minuciosos abre se a oportunidade do cliente tamb m questionar alguma atividade quanto sua qualidade Este questionamento pode ser feito diretamente para a empresa construtora ou diretamente para o Conselho O NHBC funciona como uma seguradora do empreendimento garantindo que o cliente tenha a cobertura de poss veis defeitos realizados por m sujeito s restri es de tempo tipo de atividade padr o e finalidade da constru o Assim sendo a Buildmark Cover n o a garantia completa contra todos os defeitos mas sim a riscos espec ficos que poderiam ter um alto custo para corre o Ela n o envolve a garantia quanto ao uso deteriora o desvalo
263. esessssocscsssssssesossesssosocsosesesssososesssssos 211 Apresenta o das DiretriZes sssooocesssesosoceeeessseocsosssssssesosesssssssosee 213 Processo estrat gico snein aa REEE EE EEEa S 216 Processo de gest o de interdepend ncias seesseeereeeeeereeesereseereresrreessee 219 Processos relacionados ao escopo ssseessesseesessressereressrrersrsresssresesrrressee 224 Processos relacionados ao tempo ii nrerrrre 235 Processos relacionados aos custos ciiirerrercee 238 Processos relacionados aos recursos iii 239 Processos relacionados ao pessoal ii nrrrrrre 242 Processos relacionados comunica o iii 245 Processos relacionados aos riscos cii ii rrseeerrrnee 246 4 2 10 Processos relacionados a suprimentos 249 4 2 11 Monitora o an lise e melhoria ccirerereeeerereaeeees 254 4 3 4 4 4 4 1 4 4 2 4 4 3 4 4 4 4 4 5 O Processo de Desenvolvimento e Aplica o das Diretrizes do PQE 259 A es Estrat gicas com Potencial de Viabilizar a Expans o e Uso de Planos de Qualidade eeesoososesseccceccccssssseccecccccssssecccecccsessseccccecssssssee 269 Mudan a no processo de certifica o i io 270 Redefini o do processo de seguro essseeeessressereresrrrersreresseresssrreessee 271 Mensura o de custos mais realistas 272 Altera
264. est o da qualidade plano de qualidade ou foi bem sucedido ap s a conclus o do contrato 6 40 Surgiu nesta obra uma nova fun o t cnica como por exemplo coordenador da qualidade da obra coordenador de projeto na construtora etc 6 41 O que voc notou de diferente em rela o aos empreendimentos anteriores 6 42 Quais as raz es que levaram a empresa a realizar o Plano da Qualidade do Empreendimento 6 43 O que se espera do PQE como forma de modificar a realiza o do empreendimento ESCOLA POLIT CNICA DA UNIVERSIDADE DE S O PAULO DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE CONSTRU O CIVIL Av Prof Almeida Prado trav 2 n 271 Cidade Universit ria Armando de Salles de Oliveira CEP 05508 900 Fones 011 3818 5459 818 5429 FAX 011 3818 5715 818 5544 Caixa Postal 61548 CEP 05424 970 6 44 Ap s a aplica o notou se alguma mudan a com a aplica o do PQE em rela o situa o anterior 6 45 Qual diferen a evidenciada entre a Sistema de Gest o da Qualidade e o Plano da Qualidade do Empreendimento b O Plano da Qualidade de Obras e o Plano da Qualidade do Empreendimento 6 46 Quais s o as pessoas envolvidas na elabora o E na aplica o 6 47 Comparando se duas situa es hipot ticas Empresa sem o PQE e Empresa com o PQE qual as vantagens mais evidentes para a organiza o nos dois casos 6 48 Quais s o conselhos a serem dados para as empresa
265. et rio contendo informa es sobre a edifica o quanto posi o de dutos opera o de caixas de gordura forma de manuten o de janelas pisos e outros componentes e do manual do s ndico contendo informa es sobre as partes comuns do edif cio reservat rios de gua p ra raios ilumina o de emerg ncia etc Para tecnologias e servi os que n o possuem procedimentos o respons vel pela elabora o do plano deve definir previamente a forma de medi o 4 2 11 5 An lise global do empreendimento Ao final das etapas do empreendimento deve se realizar um relat rio de avalia o global considerando se todas as avalia es realizadas ao longo do empreendimento e uma avalia o final que deve contemplar todos os itens apresentados nas avalia es parciais mais algumas pondera es sobre o todo realizado Devem ser comparados o parecer t cnico da an lise cr tica de projeto e os objetivos desejados estabelecidos no in cio com o que foi realizado dando se especial aten o s justificativas para as a es que foram conduzidas de modo diferente daquele planejado 4 Proposi o das diretrizes de Planos da Qualidade do Empreendimento DIRETRIZES PARA ELABORA O DE PQE S DA CONSTRU O CIVIL 258 Toda a documenta o deve ser registrada para propiciar a an lise futura e garantir a retroalimenta o dos dados 4 2 11 6 Assist ncia t cnica p s entrega do empreendimento A empresa respons
266. etivos da participa o das empresas e que alimentam um banco de dados com a pontua o das empresas Em situa es futuras poder se ia ter crit rios de sele o nas concorr ncias que levassem em conta a retroalimenta o de avalia es em empreendimentos anteriores Esses dados avaliariam a participa o conjunta de todos agentes envolvidos considerando uma nota final a partir de diversas pontua es em que se levaria em conta a participa o de cada agente para o empreendimento Esta nota deveria ser representativa para todos os participantes este mecanismo oficializaria a responsabilidade solid ria e induziria a harmoniza o entre os participantes Para os rg os p blicos por se considerar o contrato com empresas gerenciadoras algo corriqueiro n o haver grandes mudan as na organiza o da empresa e dos agentes participantes por m h que se remodelar as compet ncias e o compromisso das gerenciadoras com o contratante Esta mudan a de rela o pode ser evidenciada na contrata o e capacita o dos funcion rios das gerenciadoras pois s o eles os respons veis pela realiza o do produto com qualidade desde as fases de projeto at a retroalimenta o dos dados 4 Proposi o das diretrizes de Planos da Qualidade do Empreendimento DIRETRIZES PARA ELABORA O DE PQE S DA CONSTRU O CIVIL 268 bem poss vel que com estas exig ncias os contratos entre rg os p blicos e empresas de gerenciamento te
267. eto 4 RECURSOS Recursos humanos m quinas e equipamentos Filosofia da seguran a e sa de inspe es internas na empresa coordena o com o empreendimento planejamento de recursos planejamento da m o de obra contrata o de m o de obra qualifica o de funcion rios rela o entre empregador empregado nomea o e reconhecimento do local de trabalho instrumentos de inspe o medi o e ensaio calibra o descri o de testes e inspe es responsabilidade pela administra o e manuten o 5 AQUISI O Escolha do fornecedor aquisi o recep o n o conformidades Pol tica e plano de aquisi o e contratos da empresa vis o geral e aprova o de fornecedores e subempreiteiros requisitos para contrata o dos agentes envolvidos avalia o qualifica es e escolha de subempreiteiros fornecedores de materiais componentes e m quinas exig ncias e requisitos dos materiais e dos produtos reuni es de negocia o requisi o inspe es ao fornecedor formas de lidar com fornecedores que n o apresentam requisitos satisfat rios de garantia da qualidade procedimento para compra recebimento manuseio e preserva o do produto adquirido FONTE SJ HOLT 1995 71 Tabela 2 4 Conte do de 20 planos de qualidade em dez pa ses 6 PRAZOS Programas de trabalho fases do trabalho e monitora o do trabalho Planejamentos anuais das atividades da empresa programas de t
268. exemplifica a maneira como os sistemas de gest o da qualidade t m sido empregados em diferentes pa ses Na sequ ncia ser o apresentados alguns conceitos sobre o planejamento e para exemplificar a liga o entre os conceitos de planejamento e qualidade ser o expostos alguns exemplos de modelos espec ficos de planos de qualidade No fechamento do cap tulo ser realizada uma an lise sobre o conte do exposto do levantamento bibliogr fico 2 1 Aplica o dos Sistemas de Gest o em Diversos Pa ses Como o objetivo principal do trabalho propor diretrizes que particularizem o mercado nacional torna se de suma import ncia compreender como est sendo realizada a implanta o dos sistemas de gest o em outros pa ses buscando se extrair os pontos positivos que possam ser aproveitados no Brasil As indaga es e limita es que cercam a aplica o dos programas brasileiros impulsionaram este pesquisador a identificar o modo de aplica o percep o do que um sistema de gest o ou a pr pria certifica o e outros conceitos que possam caracterizar o sucesso da ind stria de constru o de um determinado pa s ou determinada regi o Tamb m foram pesquisadas alternativas de sistemas ou programas de gest o presentes em outros pa ses respeitando se as particularidades a vis o de mercado e a poss vel utiliza o de um modelo diferenciado Na Dinamarca verificou se de acordo com Thygesen 1989 que a implanta
269. fer ncia para qualidade notou se a mesma estrutura de documenta o que um empreendimento qualquer de mercado no qual menciona se apenas quais procedimentos devem ser 3 Estudos de Caso DIRETRIZES PARA ELABORA O DE PQE S DA CONSTRU O CIVIL 164 utilizados na obra Provavelmente este item esteja sendo tratado com pouco destaque pois o pr prio Plano foi extra do de outra obra fato evidenciado na sua reda o que fazia refer ncia a um plano de outra obra de responsabilidade da mesma construtora mas com particularidades diferentes No planejamento n o houve nenhuma men o destacando qual atividade deve receber maior ou menor import ncia na execu o O engenheiro residente da obra argumentou que isto n o necess rio pois o pr prio procedimento diferenciado e mais exigente em atividades consideradas cruciais para a empresa como por exemplo a inspe o de pedras naturais o granito exige amostragem de 100 das placas enquanto que as pe as cer micas possuem n meros e grau de exig ncia bem inferior O engenheiro da obra tamb m v com descren a o sistema de gest o pois segundo ele existem empresas que buscam a certifica o e n o est o preocupadas com os funcion rios Como a fiscaliza o n o homog nea muitas das empresas n o s o punidas pelos rg os competentes tendo como consegii ncia a concorr ncia desleal com aqueles que buscam atender s normas e legisla o dando a impress
270. foi ressaltado que o principal problema est no fato de que ainda falta aos engenheiros entenderem os conceitos sobre a gest o da qualidade e suas potencialidades como ferramenta para melhoria dos processos A afirma o de que h evid ncias de que no futuro este quadro tenda a melhorar o pr prio uso do plano operacional pois o banco de dados gerado hoje servir de base para melhor elaborar os planos futuros uma perspectiva de melhora por m deve se esperar melhor operacionaliza o deste sistema para a realiza o de uma an lise mais objetiva Segundo o que foi verificado a empresa procura fazer um planejamento com destaque para os processos que ela julga mais importante e que tem principal influ ncia sobre o total do or amento deixando de lado ou nem controlando o que considerado menos importante Outro ponto de vista particular da organiza o refere se afirma o de que a qualidade uma virtude uma particularidade do ser humano alguns a possuem outros nem tanto portanto o processo seletivo fundamental para a escolha dos melhores 2 Para a empresa evidente que a capacita o profissional enfatizando se a multiplicidade de fun es para os cargos gerenciais tem um fator primordial para se atingir a qualidade do produto Sendo assim a empresa centraliza as a es e responsabilidades pelos resultados dos empreendimentos em uma s fun o o gerente ou o engenheiro res
271. fun o dos custos e implica es decorrentes de n o conformidades durabilidade da obra preju zos seguran a ou sa de etc Contudo o controle do recebimento de materiais poder prever diferentes mecanismos e diferentes n veis de exig ncia inspe o visual caracter sticas geom tricas ensaios e a disponibilidade de pequeno laborat rio na obra operado por pessoal contratado pela organiza o e provido do instrumental b sico necess rio pequena prensa estufa balan a trenas paqu metros etc Admite se flexibilizar o controle na aquisi o de materiais em diferentes est gios evolutivos de garantia e controle da qualidade de materiais da constru o civil conforme a classifica o proposta por PICCHI 1993 e que est exposta na Tabela 4 5 A proposta baseada na norma ISO 9004 em que admitido o controle vari vel aceitando se at a elimina o do controle de recebimento ou utiliza o de procedimento de amostragem evolutiva Tabela 4 5 Proposta de est gios evolutivos de garantia e controle da qualidade de materiais de constru o civil PICCHI 1993 Est gio de Materiais Materiais Industrializados Materiais Industrializados evolu o da naturais ou n o tradicionais tradicionais garantia da Produ o produtos inovadores qualidade Rudimentar I Avalia o do Qualifica o pelo comprador Ensaio de Tipo fornecedor Controle de recebimento Contro
272. genheiro A ger ncia da empresa organiza as reuni es de compatibiliza o de projeto juntamente com o engenheiro de obra que n o precisa ser necessariamente o engenheiro da obra em quest o Na empresa cada engenheiro respons vel por um determinado procedimento e a cada contesta o em rela o a toler ncias ou falhas na sua elabora o evidenciados nos relat rios de a o corretiva que s o enviados aos coordenadores de obra e aos respons veis pela elabora o do procedimento deve se avaliar se o questionamento v lido fazendo se poss veis esclarecimentos ou reformulando o procedimento para gerar uma nova vers o As confer ncias e o acompanhamento dos crit rios em obra s o realizados pelo mestre de obras encarregado da obra ou estagi rio que possuem v nculos com a 3 Estudos de Caso DIRETRIZES PARA ELABORA O DE PQE S DA CONSTRU O CIVIL 169 construtora A libera o de um determinado servi o para a entrada de um fornecedor de servi o posterior feita pelo engenheiro ou mestre seguindo a segii ncia de um pavimento por vez Se forem detectados problemas mesmo ap s a confer ncia do servi o deve se identificar se foi falha no procedimento ou na confer ncia No caso de existirem altos ndices de produto n o conforme s o identificados os porqu s gerando se um relat rio de a o corretiva que ser retratado da mesma forma que o tratamento verificado para as d vidas de projeto
273. gest o onde o sistema envolve os procedimentos ferramentas e m todos de treinamento para gerenciar a organiza o a fim de proporcionar a satisfa o ao cliente Os princ pios s o foco no cliente melhoria cont nua dos produtos e servi os atrav s da utiliza o do m todo cient fico da resolu o de problemas participa o total dos empregados participa o no esfor o de aprendizagem global da sociedade A aus ncia de qualquer um destes itens a evid ncia de uma grande falha estrat gica E importante lembrar que n o h um ponto em comum para que se defina qual seja a melhor filosofia pois h que se considerar um ponto de equil brio que caracterize o mercado no qual est inserido a cultura do pa s e a regulamenta o a ser respeitada Para exemplificar melhor esta proposi o exp e se a Figura 1 1 que demonstra as caracter sticas b sicas e as reas de implementa o dos sistemas de gest o voltados ao TQC e ao TQM Bubschait Al atiq 1999 defendem os conceitos ligados esquerda da Figura 1 1 ao analisarem as pr ticas do mercado da Ar bia Saudita onde se destacam as atividades de inspe o e teste controle de n o conformidades de produtos manuseio 1 Introdu o DIRETRIZES PARA ELABORA O DE PQE S DA CONSTRU O CIVIL 3 estocagem e preserva o de materiais Mesmo assim foram notadas dificuldades para aplica o da documenta o do sistema e do m todo de implementa o
274. gest o de qualidade no Brasil Tabela 1 2 Empresas certificadas qualificadas no Brasil ISO 9001 1994 ISO 9001 2000 PBQP H QUALIHAB ISO 9002 1994 todos n veis todos n veis N de empresas de 257 195 1567 1687 constru o civil A adapta o dos Programas de gest o permite enfatizar parte do escopo da certifica o especificamente para a obra cuja vis o compartilhada por PICCHI 1993 que prop e a elabora o de um Plano de Qualidade de Obras PQO por parte das empresas construtoras a fim de melhor organizar a interven o de todos os agentes ao longo das etapas de produ o para a obten o da qualidade Todos os dados da Tabela s o referentes ao m s de julho de 2003 12 Incluindo se empresas construtoras empresas de projeto e gerenciadoras 1 Introdu o DIRETRIZES PARA ELABORA O DE PQE S DA CONSTRU O CIVIL 15 A organiza o da interface entre os agentes de fundamental import ncia para a elabora o de um planejamento que vise a qualidade GRILO 2002 afirma que a obten o da qualidade exige coer ncia e continuidade perdidas com freqii ncia na passagem entre as fases ou ao longo de uma fase como resultado de defici ncias nas interfaces entre os agentes As recomenda es para a elabora o do PQO estabelecidas no SiQ C do PBQP H 2000 contemplam a seguinte estrutura o e Organiza o estrutura organizacional da obra res
275. gnificado da qualidade disponibilizar o produto adequado s exig ncias do mercado tanto do ponto de vista t cnico quanto est tico A empresa n o possui qualquer tipo de certifica o e tem uma rea de sua atua o em todo o territ rio nacional O segmento de atua o de obras comerciais supermercados e industriais f bricas de refrigerantes latic nios etc e obras civis em geral O organograma da empresa representado na Figura 3 2 Diretoria Executiva Divis o Divis o de Constru o Divis o Constru o Imobili ria Suprimentos e Obras Figura 3 2 Organograma funcional da Empresa B 3 Estudos de Caso DIRETRIZES PARA ELABORA O DE PQE S DA CONSTRU O CIVIL 113 O n mero de funcion rios pr prios est entre 201 e 500 empregados e a m o de obra terceirizada de aproximadamente 500 funcion rios 3 1 2 2 O sistema de gest o e os processos da empresa Apesar de a empresa n o possuir um sistema de gest o de qualidade certificado h na rea t cnica uma documenta o na mesma estrutura apresentada pela norma ISO 9000 Esta documenta o refer ncia para a utiliza o na obra por m n o h uma obrigatoriedade definida ficando a sua utiliza o sob a responsabilidade do engenheiro ou coordenador respons vel pela obra A estrutura da documenta o do sistema tamb m determina os caminhos a serem seguidos pelos processos da empresa conforme ex
276. health management systems Report of the meeting of experts Dispon vel em lt http www ilo org public english protection safework managmnt guide htm gt Acesso em 29 mar 2003 IOSHIMOTO E A constru o sob o sol nascente Entrevista concedida T chne S o Paulo Pini n 38 p 16 18 jan fev 1999 INSTITUTO DE PESQUISAS TECNOL GICAS IPT Sistema da qualidade na diretoria de obras da CDHU Listas de verifica o PQO e semin rios t cnicos S o Paulo Divis o de Engenharia Civil agrupamento de componentes e sistemas construtivos Relat rio T cnico n 60754 i Final 11p agosto de 2002 Anexo 3 Proposta para elabora o do plano da qualidade da obra PQO S o Paulo Divis o de Engenharia Civil agrupamento de componentes e sistemas construtivos Relat rio T cnico n 60754 A3 1 31p agosto de 2002 312 JAAFARI A Human factors in the Australian construction industry towards total quality management Australian Journal of Management Sydney v 21 p 159 185 1996 HOLLYOAK D M MATHEWS B P Quality management systems of complex construction projects Research Report University of Sydney School of Civil and Mining Engineering Sydney n 711 p 1 64 may 1995 JONES R ARNDT G KUSTIN R ISO 9000 Among Australian companies impact of time and reason for seeking certification on perceptions of benefits received International Journal of Quality amp Reliability Management Bradf
277. ho restante e analisar se o custo compat vel ou se necessita de a es que corrijam distor es e eliminem riscos A an lise deve considerar outras observa es o emprego de um fator de desempenho para o or amento restante o uso de uma nova estimativa do or amento restante ou considerar v lida a estimativa complementar inicial do or amento 4 2 6 Processos relacionados aos recursos Devem ser previstos as an lises e o planejamento dos recursos necess rios para a realiza o do empreendimento Entre esses recursos de infra estrutura de equipamentos e financeiros pode se citar a aquisi o de computadores compra de softwares melhoria da log stica de transmiss o e integra o das redes de informa o telefones r dios intranets equipamentos para medi o finan as servi os e meio ambiente assim como equipamentos de seguran a coletiva equipamentos de prote o individual equipamentos de transporte gruas guinchos jericas ferramentas manuais em geral vibradores de concreto serras rompedores etc 4 2 6 1 Planejamento de recursos Em fun o do cronograma geral do empreendimento deve se definir o plano de aloca o de recursos identificando quando e como os recursos devem ser disponibilizados considerando se tamb m as poss veis limita es quanto disponibilidade seguran a patrimonial considera es ambientais e culturais acordos 4 Proposi o das diretrizes de Planos da Qualidade do Em
278. i es no mbito dos projetistas dos contratantes e da organiza o dos empreendimentos Esses dois trabalhos fazem uma reflex o comparativa entre a constru o francesa e a constru o brasileira de edif cios transpondo conceitos que buscam antecipar e organizar as a es que s o realizadas nas fases de produ o e de projeto a partir da coordena o das multidisciplinaridades e a da integra o entre agentes A produ o cient fica apenas um reflexo do quanto o tema valioso e evidencia a evolu o dos temas relacionados com a aplica o de conceitos de gest o ou para a implanta o de um sistema de gest o de qualidade dentro do mercado da constru o civil 1 1 2 Programas espec ficos para constru o civil Mesmo ap s v rios anos de implanta o verifica se que a adapta o dos princ pios da ISO 9000 na constru o civil ainda n o conseguiu tanto no mercado nacional quanto em outros pa ses garantir um resultado adequado para a qualidade do empreendimento de constru o O principal problema est na proposi o para a qual a norma foi concebida pois originalmente ela foi estruturada para atender tipologia da ind stria de produ o seriada onde a rela o entre cliente fornecedor biun voca e est vel os processos e as atividades de produ o s o repetitivos a demanda pode ser analisada mais detalhadamente e os custos diretos e indiretos s o pulverizados ao longo do processo pois h
279. i os no setor de projetos O trabalho de Melhado 1994 prop e diretrizes e m todos como meio de contribuir com a qualidade do projeto de edif cios Ba a 1998 estudou a implanta o de sistemas de gest o da qualidade em escrit rios de arquitetura como forma de reorganizar os processos da empresa Grilo et al 2001 discutem as principais motiva es expectativas e dificuldades encontradas juntamente com o impacto causado pela implanta o dos princ pios de gest o da qualidade em nove empresas de projeto na cidade de S o Paulo Outros trabalhos fazem uma an lise mais espec fica com o intuito de propor a es de melhoria ou resposta para a equaliza o dos atuais problemas como o estabelecimento de um novo paradigma aplicando se diretrizes baseadas nos conceitos do projeto simult neo Fabr cio 2002 Grilo 2002 discute os principais sistemas contratuais a integra o e o relacionamento entre os agentes e os fatores 1 Introdu o DIRETRIZES PARA ELABORA O DE PQE S DA CONSTRU O CIVIL 9 indutores do desempenho do empreendimento como forma de identificar e propor alternativas para a gest o do processo de projeto de edifica es Ampliando se o escopo para o processo de produ o como um todo na considera o das rela es inter organizacionais citam se os trabalhos de Souza 2001 para a prepara o e coordena o da execu o de obras e o trabalho de Melhado 2001 que re ne uma s rie de propos
280. iadoras que s o contratadas para acompanhar as atividades das construtoras sem esquecer que sua fun o b sica garantir que os processos para a realiza o do empreendimento sigam as recomenda es impostas pelo cliente CDHU As empresas gerenciadoras devem fazer a liga o entre a obra e o escrit rio na realiza o do produto final com qualidade No canteiro a equipe da empresa gerenciadora se restringia a engenheiros t cnicos e mestres de obras Na maioria das vezes limitado a dois funcion rios O contrato celebrado entre a CDHU e a gerenciadora feito por per odos longos ao longo do qual s o desenvolvidos um certo n mero de contratos de construtoras conforme mostra a Figura 3 24 Entre duas licita es pode vir a ocorrer redu o na atividade de fiscaliza o das obras o que compromete sua gest o da qualidade Novo contrato para uma empresa Contrato inicial da L L 1 a Per odo gerenciadora contratada ap s empresa gerenciadora licitat rio nova licita o i cr tico i 3 l t 1 gt 1 i L 1 s 1 Contratos das construtoras Figura 3 24 Esquema do processo dos contratos das gerenciadoras em rela o aos contratos das construtoras Para a gerenciadora administrar os diversos contratos das construtoras de modo que os contratos ap s o per odo de t rmino do contrato da gerenciadora n o sejam afetados de acordo com os profissionais das empresas gerenciadoras visitadas
281. icar para n o quebrar segundo o gerente de engenharia da empresa 3 Estudos de Caso DIRETRIZES PARA ELABORA O DE PQE S DA CONSTRU O CIVIL 166 Entre os diversos setores em que atua no mercado a empresa se destaca nas habita es populares ramifica o esta que a empresa consegue construir com o mesmo pre o de outras construtoras no entanto com qualidade superior conforme enfatizou um dos coordenadores da empresa As prioridades em ordem de import ncia s o primeiramente a conformidade com os requisitos de engenharia seguidos do prazo e finalizando com o custo O canteiro de obras visitado exemplificado na Figura 3 17 era de um condom nio fechado com 13 000 m de rea de terreno quatro torres com 25 pavimentos cada quatro apartamentos por andar rea privativa de 93 m destinado classe m dia com venda estimada em R 130 mil por apartamento e com aproximadamente 60 das vendas j realizadas ap s tr s meses de lan amento Possui duas torres com dois sal es de festa um pr dio sendo utilizado como garagem duas salas de gin stica duas churrasqueiras guaritas playground quadra poliesportiva piscina com raia de 25 metros sala de recrea o infantil e sala de jogos para adultos Figura 3 17 Vista do canteiro de obras Estudo de Caso H As torres empregam kit porta pronta revestimento da fachada com monocapa revestimento interno com gesso liso revestimento cer mico em reas molha
282. idade de oferecer um produto economicamente acess vel e que satisfa a s exig ncias dos clientes BARROS 1998 Os empres rios do setor t m sido impulsionados a repensar as antigas formas de produ o para aumentarem a efici ncia no processo produtivo por meio de a es voltadas organiza o e gest o do processo de produ o Com a melhoria da gest o da produ o espera se um aumento de efici ncia do sistema de produ o como um todo e consegiientemente de capacidade competitiva para a empresa CARDOSO 1998 Por esta raz o a empresa construtora pressionada a adotar medidas visando redu o dos custos diretos e indiretos da produ o sem que isso prejudique a qualidade do produto No mercado de constru o os sistemas de gest o e seus programas espec ficos de certifica o foram difundidos como um mecanismo a ser seguido para que se pudesse garantir que o produto final entregue ao consumidor tivesse qualidade possibilitando desta forma a sobreviv ncia da empresa Ap s um per odo inicial em que as empresas relutaram em aplicar as normas de qualidade e no qual a certifica o era vista apenas como um meio de diferencia o da empresa no mercado ou estrat gia de marketing as empresas do mercado de constru o civil principalmente pela imposi o do poder de compra do Estado passaram a empregar as normas ou seus conceitos com maior abrang ncia Al m disso especificament
283. ifica o E uma medida utilizada para penalizar futuramente os construtores Tam Leung 2001 afirmaram que o programa de Hong Kong n o conseguiu demonstrar qualquer relacionamento entre a certifica o e a melhoria da qualidade do produto para as empresas participantes O PASS revelou em linhas gerais que o n vel de qualidade n o tem melhorado continuamente ficando abaixo da expectativa Tam et al 1999 exp em as poss veis raz es para a falha deste programa das quais as principais referem se cultura do setor sendo fator essencial que a empresa compreenda e amadure a os conceitos sobre qualidade Outros fatores tamb m foram exemplificados como a desmotiva o a falha de comunica o e a pr pria estrutura da ind stria considerados os vetores causadores da falha A principal cr tica mencionada na pesquisa que o sistema busca atender 2 A gest o da qualidade o conceito de planejamento e a aplica o de planos espec ficos em diversos pa ses DIRETRIZES PARA ELABORA O DE PQE S DA CONSTRU O CIVIL 44 aos requisitos do contrato sem melhoria real na qualidade do relacionamento entre agentes e no aumento da efici ncia interna e imagem externa da empresa Sugere se tamb m a necessidade de promover algumas modifica es para melhorar o resultado do programa como poss veis recompensas s empresas que conseguirem fornecer um produto final de boa qualidade Em Cingapura o mercado de constru
284. il norueguesa e com a apresenta o de um sistema de avalia o para a empresa o empreendimento de constru o e os agentes participantes no canteiro 1 Introdu o DIRETRIZES PARA ELABORA O DE PQE S DA CONSTRU O CIVIL 4 Sj holt 1995 defende que a discuss o entre os tipos de filosofias de gest o apenas reflete uma tend ncia da evolu o dos princ pios ao longo do tempo Sendo assim o TQM seria um est gio evolu do em rela o ao TQC conforme demonstra a Figura 1 2 Tend ncia dos princ pios de gest o ao longo do tempo Gest o Baseada no Tempo Controle Interno TQM Gest o da Qualidade Total Gest o da Qualidade TQC Controle de Qualidade Garantia de Qualidade Inspe o de Qualidades Desenvolvimento Organizacional Controle da Produ o Estudo de Trabalhos 1960 1980 2000 Figura 1 2 Conceitos para desenvolvimento e mudan a da gest o e controle ao longo do tempo baseado em Sjgholt 1995 Dentro desse contexto surgiu a certifica o de sistemas de acordo com as normas da s rie ISO 9000 como um caminho para o incremento da qualidade dos processos e tamb m na qualidade de seus produtos A s rie de Normas ISO 9000 assim como uma grande parte das normas do setor de produ o industrial e servi os surgiram basicamente a partir de normas institu das em duas frentes a seguran a em rela o s instala es nucleares e confiabilidade em rela o produ o de artefatos
285. imento A gest o do conhecimento diferente da gest o do fazer A gest o do fazer envolve principalmente os fornecedores e a empresa construtora deve exigir que eles respeitem a cultura e o padr o pr estabelecido pela empresa pois o conhecimento e a maneira de construir entre diversas empresas n o muito diferente sendo o processo construtivo muito f cil de se copiar Desta forma o conhecimento envolve a cultura da empresa e qual a capacidade dela agregar valor ao produto entregue o conhecimento da empresa deve estar atrelado a um padr o de qualidade pr estabelecido e que foi moldado ao longo dos anos Para chegar at este ponto a empresa passou por diversas fases das quais se destaca o modelo mostrado na Figura 3 9 que representa a empresa nos meados da d cada de 80 e 90 Fundamentalmente os conceitos abordados destacavam que a qualidade era a nica atividade que resistia ao tempo e para aliment la difundiram se alguns princ pios 3 Estudos de Caso DIRETRIZES PARA ELABORA O DE PQE S DA CONSTRU O CIVIL 141 e fazer bem feito e a empresa deve ser um ve culo social e o princ pio da negocia o e troca administra o participativa e planejar pensar antes pensar longe para garantir a sobreviv ncia na virada do s culo e entender que o erro uma supervaloriza o do meio e n o do fim portanto deve se valorizar a atividade afim VALORES V Tecnologia Gest o R H Vy QU
286. imento A pesquisa bibliogr fica demonstrou v rios aspectos relacionados ao empreendimento e ao planejamento seja ele estrat gico t tico e operacional TQC 2 A gest o da qualidade o conceito de planejamento e a aplica o de planos espec ficos em diversos pa ses DIRETRIZES PARA ELABORA O DE PQE S DA CONSTRU O CIVIL 63 TQM certifica o ISO 9000 e programas espec ficos em diferentes pa ses e no mercado nacional Muito embora os conceitos para aplica o dos sistemas de gest o possuam a mesma estrutura documental fato que a ind stria de constru o civil apresenta ainda sistemas de gest o menos consolidados que as outras ind strias existindo tamb m particularidades que variam conforme o pa s Esta varia o no xito da aplica o tamb m verificada em pa ses que possuem programas espec ficos para a constru o civil como o caso do Brasil e da Fran a Para real ar ainda mais a import ncia do tema buscou se tamb m em outros segmentos da constru o civil que n o o subsetor edifica es exemplos de modelos espec ficos de aplica o de sistemas de gest o 2 3 1 Diretrizes do plano da qualidade segundo Ferreira 1998 Nesse trabalho foram expostos diversos estudos de caso em montagem industrial de plantas de processo relativos a obras de plataformas de petr leo no Reino Unido no Mar do Norte e no Brasil na Petrobr s na Companhia Vale do Rio Doce e na Eletrobr s Para
287. imentos da empresa Esta estrutura possibilita que cada gerente do sistema torne se mais especializado ao longo dos anos pois o profissional se depara com muitas situa es vistas em projetos ou empreendimentos anteriores sendo muitas delas repetitivas Nos casos de reincid ncia de erros criam se registros para as futuras an lises 3 Estudos de Caso DIRETRIZES PARA ELABORA O DE PQE S DA CONSTRU O CIVIL 147 Com a especializa o de cada grupo em separado pode se proceder da melhor forma todo o ciclo para a gest o do conhecimento O processo inicia se na coleta de dados tratamento e transforma o dos mesmos em fonte de informa es que alimenta o conhecimento futuro O gerente do empreendimento respons vel por atingir o desempenho empresarial pr estabelecido pela empresa o que envolve garantir os resultados econ micos financeiros efici ncia do processo satisfa o das pessoas crescimento e desenvolvimento da empresa e a meta de satisfa o de 90 a 100 dos clientes Este ndice coletado em pesquisas peri dicas com os clientes da empresa Os dados coletados recebem um tratamento estat stico e s o enviados ao gerente do empreendimento e este aciona o gerente de sistema Na elabora o do projeto do empreendimento estudado o profissional contratado fez uma primeira compatibiliza o mas ele n o se envolveu no acompanhamento da execu o Isto limitou o processo de amadurecimento do profis
288. internas e quem respons vel por realiz las somente se a ltima resposta foi sim 6 34 A auditoria da qualidade baseada em que norma ou qual regimento espec fico ISO 9000 QUALIHAB PBQP H ESCOLA POLIT CNICA DA UNIVERSIDADE DE S O PAULO DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE CONSTRU O CIVIL Av Prof Almeida Prado trav 2 n 271 Cidade Universit ria Armando de Salles de Oliveira CEP 05508 900 Fones 011 3818 5459 818 5429 FAX 011 3818 5715 818 5544 Caixa Postal 61548 CEP 05424 970 6 35 Durante as Auditorias de Sistemas da Qualidade nas quais se aplica o PQE as atividades de Planejamento e Programa o s o avaliadas Sim especificar N o Especificar o que avaliado 6 36 As Auditorias de Sistemas da Qualidade tamb m avaliam as atividades executadas pelo gerenciamento da contratante Quais s o estas atividades 6 37 Os resultados das auditorias de sistemas da Qualidade mostraram ou t m mostrado que entre duas auditorias a qualidade Melhorou fortemente Melhorou Indiferente Piorou Piorou fortemente Coment rios 6 38 A execu o dos processos de execu o estrat gicos ou cr ticos foi ou monitorada diariamente durante a sua execu o N o Sim Quais Quais s o estas atividades 6 39 Quais os indicadores utiliza ou utilizou para avaliar se a g
289. ir a qualidade do produto a ser entregue Para o controle e monitora o prop e se fiscaliza o r gida di ria em determinados servi os e qualifica o t cnica da m o de obra principalmente nos servi os considerados essenciais A utiliza o correta da ISO 10005 no mercado de constru o tornar se ia insuficiente por apresentar um escopo de trabalho muito limitado pois n o h nem mesmo preocupa o com a avalia o da fase de projeto apesar desta ser um dos vetores que causam os maiores problemas na etapa de execu o Um ponto de extrema import ncia est na qualifica o do empreiteiro e acompanhamento e avalia o do desempenho durante todo o processo de execu o sendo que o resultado do que for realizado levado em considera o para contratos futuros O plano de qualidade noruegu s mais completo tem um escopo de trabalho que envolve todas as fases do empreendimento e apesar de ter se desenvolvido num ambiente particular do setor de constru o pode se perceber que est sendo aceito em diversos pa ses A princ pio esta proposta a que possui um escopo mais pr ximo da realidade de um empreendimento por abranger todas as fases de execu o e para cada fase exige se um acompanhamento an lise e melhoria dos resultados coletados Contudo ainda existem d vidas quanto defini o de responsabilidade e o mecanismo de acompanhamento do plano ou seja quem respons vel por elaborar o pl
290. ir programa o e Controles Ocasionais CO Otimizam a qualidade dos servi os e da obra A previs o de controle 100 todos os atributos de todos os elementos com o preenchimento de planilhas intermin veis pode ser improdutiva Assim sendo aconselha se a realiza o de inspe es por amostragem adotando se tamb m planos hierarquizados ou seja e Plano Rigoroso PR Inspe es com maior freqii ncia di rias etc operando controles essenciais importantes e eventualmente ocasionais e Plano Normal PN Inspe es a cada semana operando por exemplo controles essenciais e controles importantes 4 Proposi o das diretrizes de Planos da Qualidade do Empreendimento DIRETRIZES PARA ELABORA O DE PQE S DA CONSTRU O CIVIL 230 e Plano Atenuado Inspe es mais espa adas a cada dez dias quinzenais etc empregadas nos controles essenciais e eventualmente nos controles importantes A defini o do tipo de controle e da forma de inspe o depender da poca e das condi es de normalidade Por exemplo o Plano Normal poder ser adotado no in cio da obra ou de um servi o espec fico na contrata o de um novo subempreiteiro e sempre que se verificarem condi es de normalidade no andamento dos trabalhos Ocorrendo falha cr tica ou um n mero razo vel de falhas graves poder ser acionado o Plano Rigoroso Recuperando se as condi es de normalidade retorna se ao P
291. is cujos PSQs est o definidos e n o h fornecedores qualificados ou certificados Faz parte da amostragem segue normas ABNT armazenamento armazenamento Marca do material O material utilizado na obra H procedimento dispon vel Materiais cujos PSQs est o definidos e h fornecedores qualificados ou certificados Material est sendo controlado e h registros Respons vel pela inspe o devidamente treinado H procedimento para o manuseio e Observa se falhas no manuseio e Procedimento garante a qualidade m nima Controle est sendo realizado adequadamente 01 Madeira serrada de folhosa para cobertura 02 Madeira serrada de folhosa para formas de concreto 03 Madeira serrada de con feras para cobertura 04 Madeira serrada de con fera para formas de concreto 05 Tela de a o soldada 06 Barra e fio de a o para armadura de concreto 07 Cimento Portland 08 Concreto dosado em central 09 Bloco de concreto simples para alvenaria 10 Bloco de concreto estrutural 11 Vidro para constru o 12 Chapas de madeira compensada para formas de 13 Areias para concreto e argamassas 14 Cal hidratada para argamassas 15 Bloco cer mico para alvenaria 16 Bloco cer mico estrutural 17 Argamassa industrializada para revestimento 18 Laje pr moldada 19 Telha cer mica
292. is para ampliar as marcas de qualidade que asseguram o n vel de qualidade do produto Todavia a 17 Centre Scientifique et Technique du Batiment 18 The Federal Institute for Materials Research and Testing ligado ao Minist rio Federal da Economia e Trabalho da Alemanha 1 Dado obtido do Departamento de Recursos Humanos do IPT 2 A gest o da qualidade o conceito de planejamento e a aplica o de planos espec ficos em diversos pa ses DIRETRIZES PARA ELABORA O DE PQE S DA CONSTRU O CIVIL 41 inexist ncia de seguros para a constru o e a falta de press o dos empres rios para exigir um produto com garantia n o amparam as a es dos fornecedores e muito menos para o empreendimento Segundo informa es do site a certifica o de qualidade somente obrigat ria para as companhias interessadas em realizar trabalhos em empreendimentos p blicos com valor acima de um bilh o de liras e devido a esta particularidade a exig ncia fica condicionada apenas para os empreendimentos de grande porte A obrigatoriedade da certifica o tamb m tem n veis de qualifica o crescente apresentando requisitos m nimos a partir de 2003 estendendo se as exig ncias para todas as companhias a partir de 2005 Para empresas de menor porte ou para contratos com valores inferiores ao teto estabelecido n o h obrigatoriedade de certifica o Na Austr lia tanto Buta Karkhanis 1996 quanto Jaafari 1996 defende
293. isto utiliza se um sistema de autocontrole imposto ao empreiteiro e uma inspe o seletiva praticada pelo I T O A verifica o da qualidade dos materiais quando for o caso demonstrada por ensaios de laborat rio Ferramentas para controle de produtos Atividades de canteiro elaborados na obra programa de controle de qualidade planejamento caderno de controle de etapas quadro de resumo de controles caderno de pr recep o e comiss o de recep o piloto e final Ferramentas de controle de materiais Lista de materiais marcas e tipos planejamento planos de ensaios laboratoriais quadro para controle de resultados e ensaios 2 4 4 4 Planejamento e procedimentos gerais de administra o de contratos O planejamento e a segii ncia do acompanhamento segue as determina es da Tabela 2 6 Tabela 2 6 Cronograma de visita obra manual chileno ATIVIDADE QUEM PARTICIPA 1 Visitas permanentes I T O e construtor 2 Entrega de terreno e in cio da obra I T O e construtor 3 Verificar condi es do terreno LT O construtor e engenheiro de solos 4 Verificar cumprimento do projeto L T O construtor e projetista de estruturas de estrutura 5 Revis o da habita o piloto Autoridades I T O construtor arquiteto do cumprimento do projeto de projeto e comiss o receptora arquitetura 6 Verificar qualidade do projeto de I T O construtor engenheiro do
294. ivas relacionadas aos aspectos financeiros aos prazos e s normas legais durante o andamento da obra x b Condi es t cnicas relacionadas ao projeto execu o e responsabilidade permanente at no uso do produto entregue 28 A m PE a E DE is E A ia E Servi os de Habita o e Urbaniza o rg o ligado ao Minist rio de Habita o e Urbanismo e que tem as atribui es de projetar remodelar e construir conjuntos habitacionais urbaniza es equipamentos comunit rios reas verdes parques vias e obras de infra estrutura em geral Inspetor T cnico de Obras pessoa ligada ao rg o p blico chileno que tem a fun o de fiscalizar as obras 2 A gest o da qualidade o conceito de planejamento e a aplica o de planos espec ficos em diversos pa ses DIRETRIZES PARA ELABORA O DE PQE S DA CONSTRU O CIVIL 80 2 4 4 1 Elementos de planejamento S o aqueles contidos no contrato e que s o ferramentas necess rias para ordenar as a es de execu o da obra e sua inspe o de modo que o empreiteiro e o I T O estabele am claramente como vai ser o andamento da obra a Ferramentas gerais Quadro e controle de atividades e prazos cronograma de prazos contratuais programa da obra programa o financeira lista de materiais marcas e tipos planejamento e ensaios laboratoriais calend rio de visitas obra programa de controle de qualidade lista de equipamentos m quinas e sub contr
295. iza o tenha garantias que o produto entregue tenha qualidade Como estes profissionais conhecem os detalhes que separam a realiza o dos empreendimentos e a implanta o de um sistema de gest o de qualidade fica claro entender o quanto eles t m em potencial para a melhoria dos processos Os consultores demonstraram interesse pela proposta deste trabalho por m eles entendem que somente haver condi es de aplicabilidade quando houver maior conscientiza o e participa o do empresariado Em geral os clientes dos consultores em sua maioria construtores ainda est o pouco conscientes sobre o que 3 Estudos de Caso DIRETRIZES PARA ELABORA O DE PQE S DA CONSTRU O CIVIL 194 um sistema de gest o de qualidade pode proporcionar de vantagem competitiva empresa Quanto a proposta deles serem respons veis pela elabora o do plano de qualidade eles sentiram se entusiasmados quanto a capacidade de serem valorizados pois cr em que somente os bons profissionais ter o condi es de oferecer um produto com este escopo Por m o grande entrave refere se ao porte do empreendimento pois a maioria deles entende que n o tem condi es de dar o suporte para empreendimentos de grande porte sendo necess rio que haja a elabora o do plano a partir de uma equipe multidisciplinar sugerindo que haja portanto a participa o n o de um consultor independente mas de uma empresa de consultoria 3 3 2 Estudo de caso L 3 3
296. izados X X Elabora o de ensaios e emiss o de relat rios X t cnicos para controle tecnol gico e calibra o de equipamentos Entrega do material conforme a especifica o e X solicita o dos pedidos de compra Monitoramento dos indicadores da qualidade x o o espec ficos do empreendimento O Gest o dos meios de comunica o interna xX O O O Organiza o e controle dos arquivos de procedimentos registros e documentos do X O empreendimento Interface com servi os especializados de engenharia x o subcontratados An lise cr tica dos requisitos do empreendimento e dos projetos O O X O O O Guarda dos dispositivos de medi o e monitoramento o o x instrumentos calibrados Solicita o inspe o manuseio e armazenamento de pl o x o materiais controlados Obs X Responsabilidade principal O Co Responsabilidade 233 4 Proposi o das diretrizes de Planos da Qualidade do Empreendimento Rastreabilidade Avalia es parciais do empreendimento Tabela 4 4 Exemplo de matriz de responsabilidades do PQE A TEC SE TU IS ATE FE 5 E aual E Vo A E a A O n 0 8 O O s n Silglsc s s3338 2 e 2 53 528 Sa B 28 Z 3 28a 35 SE B E 2IBE BSI S Atividades do PQE So 3 585 2 2 8 2223 apl 2 5 sagas ASSE S Ss s s d a SEj S Execu o dos servi os controlados em conformidade o
297. jamento da qualidade realizadas pelas empresas a fim de garantir que o produto final atenda s necessidades previamente estabelecidas Ressalta se que no per odo em que foram realizados os estudos de caso a norma e os programas de gest o eram fundamentados e aplicados na maioria dos casos estudados de acordo com a norma ISO 9000 vers o 1994 No in cio do trabalho a busca por estudos de caso focalizou o empreendimento em si e n o especificamente o grupo de agentes a partir disto definiu se que os principais agentes a serem entrevistados seriam as empresas gerenciadoras consultores e empresas de consultoria e principalmente as empresas construtoras por se tratar do 1 Introdu o DIRETRIZES PARA ELABORA O DE PQE S DA CONSTRU O CIVIL 27 agente que mais tem influ ncia sobre as a es dos demais agentes e sobre o empreendimento Durante o desenvolvimento do trabalho foram inclu dos alguns objetivos espec ficos dos quais podem se destacar e Apresentar a atual situa o dos sistemas de gest o da qualidade no setor de constru o civil no Brasil e no exterior com rela o aos Planos da Qualidade e ent o caracterizar uma nova forma de visualizar os conceitos da qualidade como fonte poss vel de aumento de efici ncia e ganho de competitividade para o setor e Caracterizar as diferentes empresas p blicas privadas e de consultoria em rela o aplica o de sistemas certificados ou n o de gest
298. jetivos da CDHU As falhas ocorrem desde a entrega dos projetos pois muitos dos projetistas n o tinham sequer a informa o dos itens a serem avaliados na entrega de um projeto pouco se conchecia sobre a lista de verifica o Em contrapartida o respons vel pelo recebimento tamb m erra ao receber projetos incompletos Nos canteiros de obras visitados muitos dos profissionais das empresas construtoras n o est o conscientizados sobre os problemas relativos coordena o de projetos nem sobre a import ncia da documenta o do sistema de gest o da qualidade pois eles n o respeitam os crit rios e toler ncias para o recebimento e armazenamento de materiais nem tampouco para a execu o dos servi os 3 Estudos de Caso DIRETRIZES PARA ELABORA O DE PQE S DA CONSTRU O CIVIL 189 As empresas gerenciadoras verificadas nos estudos de caso mostraram se deficientes quanto a representa o do cliente CDHU no canteiro evidenciando se a es que pouco tem agregado melhoria da Programa Acredita se que tais situa es ocorrem pois eles ainda carecem de um maior compromisso com os objetivos estabelecidos dentro do QUALIHAB Questiona se tamb m a atual estrutura de certifica o qualifica o de sistemas na qual os OCC s s o contratados pelas empresas fornecedoras de servi os a CDHU para as auditorias Portanto a rela o contratante contratado existe somente entre a empresa e o certificador A id ia de se
299. jeto ab 4 Equipes Multidisciplinares ae Pessoas Chave E gt Ji Um empreendimento tradicional de constru o M dia de empreendimentos de constru o com Novas Formas de Coopera o do Empreendimento Figura 2 1 Compara o entre as formas tradicionais e formas novas de coopera o em empreendimentos de constru o Olsen 2001 De acordo com a Figura 2 1 nota se que ainda devem ser otimizadas as atividades relativas ao envolvimento dos subcontratados uso de equipes multidisciplinares no canteiro e utiliza o de benckmarks 2 A gest o da qualidade o conceito de planejamento e a aplica o de planos espec ficos em diversos pa ses DIRETRIZES PARA ELABORA O DE PQE S DA CONSTRU O CIVIL 38 Esta proposta muito diferente dos modelos usuais pois busca envolver as partes para trabalhar em equipe Existe uma clara recomenda o para a quebra de paradigma principalmente quanto sele o de um subcontratado em fun o de sua habilidade agilidade e flexibilidade e nunca pelo menor pre o Para que isto seja poss vel essencial exigir a participa o do subcontratado desde as fases de desenvolvimento de projeto Como nova forma de obten o de resultados Olsen 2001 prop e que se o cliente desejar uma coopera o no projeto e na constru o ele deve fazer uma sele o do construtor desprezando se o crit rio de menor pre o e baseando se na experi ncia profissional recurso
300. lano Normal Constando se pouca ou nenhuma ocorr ncia de defeitos adota se o Plano Atenuado de inspe o As possibilidades s o ilustradas no trabalho de Thomaz 1999 conforme demonstra o fluxograma da Figura 4 2 PLANO NORMAL PLANO NORMAL Inspe es di rias Controles essenciais Controles Importantes Inspe es semanais Controles essenciais Controles Importantes Situa o Controlada Graves ou Secund rias Inspe es di rias Controles essenciais Controles Importantes Controles opcionais caminho opcional 5 Figura 4 2 Fluxograma dos planos de amostragem THOMAZ 1999 PLANO ATENUADO Problemas gt p N Inspe es quinzenais Corrigidos Controles essenciais PLANO RIGOROSO o Situa o Controlada A proposta que tamb m se flexibilize a aplica o dos diferentes planos a diferentes elementos e servi os Desta forma poder ser adotado o Plano Rigoroso para as 4 Proposi o das diretrizes de Planos da Qualidade do Empreendimento DIRETRIZES PARA ELABORA O DE PQE S DA CONSTRU O CIVIL 231 instala es de g s o Plano Normal para a estrutura de concreto armado e o Plano Atenuado para os contrapisos Em determinado momento do cronograma em fun o do maior ou menor acerto na execu o dos servi os diferentes planos poder o estar sendo praticados O crit rio deve considerar os resultados da
301. le de recebimento Controle de recebimento H Qualifica o pelo comprador Ensaio de Tipo Declara o de conformidade Declara o de 1 parte conformidade 1 parte M Qualifica o por associa o de Ensaio de Tipo compradores de 2 parte ou 3 parte Certificado do Sistema de Controle de recebimento ou Qualidade 3 parte Declara o de conformidade 1 parte Declara o de conformidade 1 parte IV Certificado de homologa o Marca de conformidade 3 parte 3 parte obs Os est gios I a IV indicam somente uma evolu o dentro da coluna referente a um tipo de material N o h correla o por exemplo entre o est gio III de materiais industrializados tradicionais e n o tradicionais 4 Proposi o das diretrizes de Planos da Qualidade do Empreendimento DIRETRIZES PARA ELABORA O DE PQE S DA CONSTRU O CIVIL 251 Nos casos em que houver alta fregii ncia de n o conformidades pode se mudar o n vel de inspe o do produto em comum acordo com o cliente ou seu representante aplicando se uma verifica o mais r gida e que dificulte a reincid ncia de erros Os materiais dever o ser adquiridos segundo as especifica es e quantidades perfeitamente definidas Em nenhuma hip tese dever o ser aceitos no canteiro produtos sem o registro expl cito da marca do fabricante O Plano da Qualidade dever incluir as programa es de compra al m de m
302. le do cronograma 4 2 5 Processos relacionados ao custo 4 2 5 1 Estimativa de custo 4 2 5 2 Or amento 4 2 5 3 Controle de custo 4 2 6 Processos relacionados aos recursos 4 2 6 1 Planejamento de recursos 4 2 6 2 Infra estrutura do canteiro de obras 4 2 6 3 Controle de recursos 4 2 7 Processos relacionados ao pessoal 4 2 7 1 Recursos humanos 4 2 7 2 Estrutura organizacional do empreendimento 4 2 7 3 Aloca o da equipe 4 2 7 4 Treinamento e qualifica o da m o de obra 4 2 7 5 Desenvolvimento da equipe 4 2 8 Processos relacionados comunica o 4 2 8 1 Planejamento da comunica o 4 2 8 2 Comunica o com o cliente 4 2 8 3 Gest o das informa es 4 2 8 4 Controle da comunica o Figura 4 1 Proposta das diretrizes do Plano da Qualidade do Empreendimento 4 Proposi o das diretrizes de Planos da Qualidade do Empreendimento DIRETRIZES PARA ELABORA O DE PQE S DA CONSTRU O CIVIL 216 O PLANO DA QUALIDADE DO EMPREENDIMENTO ITEM REQUISITO 4 2 9 Processos relacionados ao risco 4 2 9 1 Identifica o do risco 4 2 9 2 Impacto do empreendimento no meio ambiente 4 2 9 3 Avalia o dos riscos 4 2 9 4 Desenvolvimento de rea o ao risco 4 2 9 5 Coleta de riscos 4 2 10 Processos relacionados a suprimentos 4 2 10 1 Identifica o e rastreabilidade 4 2 10 2 Rela o de materiais controlados 4 2 10 3 Planejamento e controle de supri
303. lecer procedimentos para regulamenta o aprova o uso atualiza o e arquivo de toda documenta o utilizada no empreendimento O controle de documentos e registros envolve a documenta o relativa s informa es sobre as normas associadas ao empreendimento tais como a natureza legal e regulamentar ordem contratual eventualmente j estabelecida incluindo caderno de encargos e projetos c digo de boa pr tica manuais guias e outros documentos de especifica o t cnica como procedimentos de execu o O gerente do empreendimento deve listar todos os documentos que dever o permanecer na obra durante o per odo de realiza o dos servi os determinando o local forma de disponibiliza o atualiza o controle do fluxo dos documentos e o seu arquivo Os documentos podem ser separados em dois grupos 4 Proposi o das diretrizes de Planos da Qualidade do Empreendimento DIRETRIZES PARA ELABORA O DE PQE S DA CONSTRU O CIVIL 218 Documentos legais Contratos guias de recolhimentos de impostos e taxas registros de empregados pr prios e de terceiros ART S alvar s ap lices de seguro etc Documentos t cnicos Levantamentos geot cnicos memoriais especifica es projetos executivos cronogramas f sicos documentos do sistema da qualidade etc Entre os processos a serem inclu dos no controle e registro de documentos destacam se e o processo formal para a an lise de documentos t cnicos
304. m a id ia de que a garantia da qualidade somente utilizada pelas empresas com prop sitos de marketing e para ser considerada em contratos com o governo Isto foi defendido por Terziouski et al 1997 que expuseram que a implementa o da garantia da qualidade n o melhorou a competitividade organizacional e o desempenho da empresa Jones 1997 et al conclu ram que entre as empresas australianas que somente desejam obter o certificado h baixo benef cio na implementa o de sistemas de gest o em rela o s empresas que querem se desenvolver internamente Esta pesquisa tamb m constatou que as empresas certificadas h mais tempo percebem maiores benef cios do que as empresas certificadas recentemente Love et al 2000 descrevem exemplos positivos da experi ncia de uma empresa construtora australiana que reduziu de 5 para 1 a quantidade de retrabalho valor este obtido pela efetiva implanta o do sistema de garantia da qualidade em conjunto 20 http www cciitec org en qualita htm acesso dia 18 06 2003 e Antiga moeda nacional italiana correspondente atualmente a EUR 675 000 00 seiscentos e setenta e cinco mil euros 2 A gest o da qualidade o conceito de planejamento e a aplica o de planos espec ficos em diversos pa ses DIRETRIZES PARA ELABORA O DE PQE S DA CONSTRU O CIVIL 42 com as pr ticas de melhoria cont nua O estudo de caso destacado como uma experi ncia positiva em resolu
305. m da montagem do empreendimento e o in cio da sua efetiva produ o a transi o da fase cl ssica de projeto para o in cio da fase de execu o onde esse projeto criticado e ajustado finalizando se com um per odo em que os custos de execu o s o apenas estimados A autora tamb m destaca alguns elementos chaves para a fase que ela chama de prepara o da execu o de obras que s o e a identifica o dos agentes e defini o dos procedimentos de comunica o e troca de documentos e apresenta o do projeto e leitura dos memoriais descritivos e realiza o do detalhamento do projeto executivo e projetos para produ o a partir da an lise cr tica do projeto e an lise das interfaces atrav s da identifica o e da defini o das solu es 2 A gest o da qualidade o conceito de planejamento e a aplica o de planos espec ficos em diversos pa ses DIRETRIZES PARA ELABORA O DE PQE S DA CONSTRU O CIVIL 62 e identifica o dos pontos cr ticos e dos pontos obrigat rios de controle externo utilizados como orienta o no controle da produ o e dos servi os e elabora o do projeto de instala o do canteiro de obras e de seguran a coletiva e defini o do cronograma f sico da obra luz dos conceitos expostos pode se notar o qu o importantes s o as fases pr vias realiza o do empreendimento e o quanto se tem perdido de oportunidade de melhoria do produto ao s
306. m todo fundamental procurar uma otimiza o nas articula es no compromisso e na m tua coopera o entre todos para a obten o de elevados padr es de qualidade focalizando a situa o de maneira sist mica Henry Melhado 2000 defendem que a condi o para um novo m todo que obtenha qualidade na constru o deva envolver firmemente a coordena o entre agentes incentivando a aplica o dos princ pios de qualidade a todos os participantes e estabelecer e implementar um plano de qualidade considerando os pontos fortes e fracos de cada agente e al m dos riscos para a obten o da qualidade do empreendimento O planejamento da qualidade tem a fun o de aplicar os conceitos da qualidade de acordo com o empreendimento em quest o harmonizando os detalhes espec ficos de organiza o dos sistemas da qualidade envolvidos como o controle de projetos a qualidade dos materiais a execu o da obra a opera o e manuten o compatibilizando os procedimentos que ser o utilizados em cada caso A ado o do planejamento voltado qualidade poder levar a empresa respons vel pelo empreendimento a compor um acervo com grande quantidade de procedimentos aplic veis a diversos servi os e materiais Nesse caso ao iniciar uma nova obra a empresa poder propor uma parte do Plano da Qualidade a partir da organiza o da 1 Introdu o DIRETRIZES PARA ELABORA O DE PQE S DA CONSTRU O CIVIL 24 obra em rela
307. ma documenta o que estabele a par metros objetivos confer ncia e o armazenamento dos materiais Para os servi os seguem se algumas determina es da empresa de consultoria por m sem a abrang ncia e sistem tica que um sistema de gest o preconiza O controle sistematizado e documentado foi estabelecido somente para as atividades consideradas mais importantes condicionando se a qualidade do servi o em fun o da realiza o e an lise de ensaios em muitos casos como no revestimento de fachada Apesar de o engenheiro respons vel demonstrar consci ncia sobre os problemas que caracterizam a m o de obra brasileira baixa escolaridade e alta rotatividade e de que ela seja um entrave para se atingir a qualidade de todos os processos n o se constatou medidas ou a es como por exemplo um treinamento mais eficiente a fim de diminuir estes problemas Como estrat gia de avalia o do treinamento adotou se a t cnica de puni o queles que n o compreendiam os procedimentos dados no treinamento mas o mestre de obras que era a pessoa fundamental no comando do sistema tornou se o maior obst culo implanta o e controle dos procedimentos Em um primeiro momento contratou se um mestre de obras melhor capacitado e mais engajado ao programa e 3 Estudos de Caso DIRETRIZES PARA ELABORA O DE PQE S DA CONSTRU O CIVIL 122 este trabalhava em paralelo ao antigo mestre Esta conviv ncia durou pouco tempo poi
308. ma regi o para outra Por consequ ncia todo o treinamento perdido Dentre as principais melhorias efetivas do Programa cita se a qualidade dos materiais a evolu o no controle e defini o de crit rios para avalia o de servi os e do in cio de uma transforma o na mentalidade dos profissionais Contudo h falhas na implanta o dos sistemas Falta uma melhor sinergia entre os acordos setoriais integrando se os diversos PSQ s dentro do Programa estando uns mais avan ados que outros Ainda falta realizar a es efetivas para a implanta o dos princ pios do Programa na produ o principalmente quanto a melhoria dos projetos e servi os O programa deveria promover a es estrat gicas quanto a maneira de realizar a fiscaliza o das empresas participantes As fiscaliza es atualmente s o feitas por entidades independentes como o Instituto de Pesquisas Tecnol gicas IPT e a Escola Polit cnica da Universidade de S o Paulo mas tamb m seria desej vel que houvesse a amplia o no quadro de funcion rios do QUALIHAB formando um corpo t cnico de fiscaliza o permanente a fim de realizar um acompanhamento mais frequente A principal falha identificada por um dos profissionais envolvidos na implanta o do sistema relativa ao fator humano Todas as pesssoas envolvidas ao longo do processo precisam ter melhor conhecimento sobre a import ncia de um sistema de gest o e do relacionamento deste com os ob
309. ment general theory and practice Oxford Butterworth Heinemann 1991 387p BORDEAU L Quelques grands d terminants de evolution future du processus de construction dans les pays occidentauxs une analyse par le groupe de travail Cahiers du CSTB livraison 353 n 2749 Oc 1994 22p BRYMAN A Research methods and organization studies London Routledge 1995 283p BRITISH STANDARD INSTITUTION BS 6079 1 2000 Part 1 Guide to project management Witham Essex UK 1996 52p BUBSHAIT A A AL ATIQ T H ISO 9000 Quality standards in construction Journal of Management in Engineering New York v 15 p 41 46 Nov Dec 1999 BUTA C KARKHANIS S Perceptions of quality in the Australian construction industry In NATIONAL AUSTRALIAN INSTITUTE OF PROJECT MANAGEMENT CONFERENCE Adelaide 1996 Proceedings Adelaide AIPM 1996 p 162 167 CAMP R C Benchmarking identificando analisando e adaptando as melhores pr ticas da administra o que levam maximiza o da performance empresarial o caminho da qualidade total S o Paulo Pioneira 1993 250p CARASSUS J Produire et g rer la construction une approche conomique Cahiers du CSTB livraison 395 n 3085 Dec 1998 12p CARDOSO F F A gest o da produ o de veda es verticais alternativas para a mudan a necess ria In TECNOLOGIA E GESTAO DA PRODU AO DE EDIFICIOS veda es verticais 1 S o Paulo 1998 Anais EPUSP PCC 1998 p 187 220 CENTRO DE ESTUD
310. mente como fonte para o planejamento estrat gico que carece de ndices mais precisos sobre a produ o e para o planejamento operacional como banco de dados das boas pr ticas de t cnicas e tecnologias empregadas 4 Proposi o das diretrizes de Planos da Qualidade do Empreendimento DIRETRIZES PARA ELABORA O DE PQE S DA CONSTRU O CIVIL 257 4 2 11 4 Medi es e recebimento provis rio do empreendimento O plano da qualidade tem que prever o atendimento aos objetivos do empreendimento e s formas de medi o de obras e servi os Nesse aspecto devem se prever mecanismos de supervis o dos dados constante nas fichas de controle Opcionalmente e antes de cada medi o pode se utilizar uma amostragem de v rias fichas com perfeita identifica o dos elementos e dos locais onde foram realizadas as inspe es conferindo a exatid o das informa es nelas contidas Al m das fichas de controle dos servi os na fase de execu o o Plano da Qualidade dever incluir fichas de verifica o de servi os conclu dos Tais fichas que servir o de base para o recebimento provis rio das obras e servi os devem incluir itens fundamentais para o funcionamento das instala es el tricas instala es hidro sanit rias caixilhos entre outros O recebimento provis rio de empreendimentos conclu dos al m dos tr mites legais de praxe ficar ainda vinculado elabora o do projeto as built do manual do propri
311. mento em d lares Shimizu Corporation com 12 8 bilh es Kajima Corporation com 11 8 bilh es Taisei Corporation com 10 7 bilh es Takeaway Corporation com 10 bilh es Ohbayashi Corporation com 8 9 bilh es e Kumagai Gumi Company com 7 8 bilh es 2 A gest o da qualidade o conceito de planejamento e a aplica o de planos espec ficos em diversos pa ses DIRETRIZES PARA ELABORA O DE PQE S DA CONSTRU O CIVIL 50 Os sistemas de gest o da qualidade foram introduzidos pelas principais firmas e est o hoje bem desenvolvidos e detalhados para todos servi os da constru o A qualidade avaliada continuamente por medidas detalhadas e testes planejados com rigor e seguran a tudo para poder oferecer um produto com baixo custo e entregue no tempo O mercado desenvolve e possibilita a aplica o de t cnicas como o Just in Time que segundo Ioshimoto 1999 surgiram para resolver os problemas de espa o sem dificultar a produ o Tamb m destaca se a singularidade de n o se utilizar o mestre de obras empregando se apenas engenheiros que se responsabilizam pelo detalhamento das atividades da produ o dos equipamentos envolvidos dos materiais e do gerenciamento das compras Aliado ao fator cultural e a nfase no conhecimento h tamb m fatores como as t cnicas implantadas para o desenvolvimento do projeto e do produto O QFD ou Quality Function Deployment desdobramento da fun o qualidade uma t cnica que vem s
312. mento de algumas iniciativas para criar condi es para a melhoria da gest o do empreendimento Os gargalos identificados referem se falta de integra o das decis es tomadas em todas as fases do empreendimento defini o clara das responsabilidades dos agentes que de acordo com Souza 1997 podem ser ao longo da realiza o e uso do empreendimento os usu rios agentes financeiros e promotores rg os p blicos clientes privados e incorporados rg os legais e normativos envolvidos projetistas fabricantes de materiais empresas construtoras subempreiteiros profissionais aut nomos laborat rios autoconstrutores empresas gerenciadoras propriet rios e empresas respons veis por opera o e manuten o e gest o das interfaces entre os agentes e as fases envolvidas Atualmente a defici ncia est em n o existir uma gest o da qualidade do todo que analise criticamente as rela es tempor rias presentes em cada empreendimento objetivando uma evolu o na coordena o das interfaces entre empreendedores projetistas construtores e fornecedores Sugere se que os principais problemas referem se falta de integra o das decis es tomadas em diferentes fases do empreendimento responsabilidades dos agentes e a gest o entre as interfaces dos agentes e entre as fases envolvidas Alguns trabalhos enfocam detalhadamente a quest o da gest o das interfaces tais como aqueles vinculados Engenharia Si
313. mentos e Avalia o da satisfa o dos clientes internos e externos envolvidos nos processos e Ffici ncia das defini es do Plano da Qualidade verificando se a abordagem do plano adequada ao tipo de empreendimento e Redefini o de poss veis metas em fun o de varia es do mercado valoriza o de moeda estrangeira ou de recursos naturais pre o do petr leo por exemplo 4 2 11 3 Tratamento de n o conformidades e melhoria cont nua O plano da qualidade dever ainda estipular as formas de tratamento das n o conformidades incluindo materiais substitui o de produtos em desacordo com as especifica es retrabalhos poss veis ajustes etc e servi os demoli o e reexecu o de elementos com falhas de loca o corre o de pequenos problemas de fissuras e destacamentos corre o de pisos com caimentos inadequados etc Os retrabalhos dever o ser alvo de instru es por escrito como executar e quais materiais utilizar com necessidade de pr via aprova o dos respons veis pela execu o principalmente para as etapas subempreitadas As n o conformidades dever o sofrer processo formal de an lise e diagn stico e estipuladas de comum acordo entre os agentes envolvidos assim como a corre o dos problemas existentes evitando se a repeti o em etapas futuras As informa es geradas durante a coleta de dados s o teis retroalimenta o em futuros empreendimentos primeira
314. mentos 4 2 10 4 Documenta o dos requisitos 4 2 10 5 Avalia o dos fornecedores de materiais servi os laboratoriais e servi os especializados em engenharia 4 2 10 6 Subcontrata o 4 2 10 7 Controle de contrato 4 2 11 Monitora o an lise e melhoria 4 2 11 1 Preven o de falhas 4 2 11 2 An lise parcial do empreendimento 4 2 11 3 Tratamento de n o conformidades e melhoria cont nua 4 2 11 4 Medi es e recebimento provis rio do empreendimento 4 2 11 5 An lise global do empreendimento 4 2 11 6 Assist ncia t cnica na p s entrega do empreendimento Figura 4 1 Proposta das diretrizes do Plano da Qualidade do Empreendimento 4 2 1 Processo estrat gico 4 2 1 1 Nomea o do respons vel pelo PQE Primeiramente de fundamental import ncia que se determine quem o respons vel pela elabora o do PQE As op es variam conforme a tipologia de mercado e da capacidade do escolhido seja ele uma empresa e ou profissional de consultoria ou um funcion rio interno da empresa respons vel pelo empreendimento com fun o compat vel com a responsabilidade em geral um profissional com atribui es de diretor ou coordenador ou uma empresa gerenciadora A discuss o sobre a aplica o do PQE est abordada no item 4 3 portanto as diretrizes sempre far o refer ncia figura do gerente do empreendimento independente de qual seja a escolha do profissional respons vel por elaborar e conduzi
315. mero de n o conformidades satisfa o do cliente desperd cio dos processos produtividade seguran a no trabalho rela es de trabalho qualifica o e desempenho econ mico financeiro 4 Proposi o das diretrizes de Planos da Qualidade do Empreendimento DIRETRIZES PARA ELABORA O DE PQE S DA CONSTRU O CIVIL 225 Deve se utilizar um indicador espec fico para o acompanhamento da execu o da obra para compara o entre o planejamento dos processos e os resultados obtidos conforme o exemplo da Tabela 4 1 Tabela 4 1 Exemplo de objetivos da qualidade do empreendimento FORMA DE OBJETIVO INDICADORES PRAZO MONITORAMENTO Tempo estimado Acompanhamento mensal 100 para conclus o da do cronograma f sico obra financeiro Adequa o do projeto 95 de Ap s o t rmino Acompanhamento nas conforme as j an lises parciais e na a obra S 3 conformidade das fases 5 para concep es de projeto an lise final Processos e produto An lise das fichas de seguindo os padr es 90 Mensal verifica o de materiais pr estabelecidos servi os e subempreiteiros Atendimento ao prazo Satisfa o dos clientes de entrega estabelecido Execu o realizada N mero de Conformidades Promover o bem estar e o aprimoramento da capacita o dos funcion rios horas em Tempo estimado treinamento horas para conclus o da trabalhadas obra Acompanhamento mensal da matriz de treinamentos N me
316. militares Esses dois itens s o essenciais dentro de uma rela o contratual que envolva clientes e fornecedores A primeira vers o das normas da s rie foi publicada no ano de 1987 exatamente quando se iniciou na Europa o processo de integra o da Comunidade Econ mica Europ ia Juntamente norma criou se a terminologia proporcionando uma harmoniza o internacional facilitando a dissemina o atrav s dos pa ses como tamb m em diversos setores da economia consolidando se e impondo se como referencial de excel ncia para a competitividade industrial 1 Introdu o DIRETRIZES PARA ELABORA O DE PQE S DA CONSTRU O CIVIL 5 Nos pa ses participantes do Mercado Comum Europeu a certifica o de sistemas tem sido um fator preponderante para que uma determinada empresa de um pa s possa se relacionar comercialmente com os parceiros de outros pa ses representando a garantia de padr es m nimos de qualidade Ao redor dos continentes a difus o da certifica o ISO 9000 considerando todos os mercados vem sendo disseminada de diferentes formas conforme demonstra a Tabela 1 1 Tabela 1 1 N mero de certificados ISO 9000 em diferentes continentes Europa sia Am rica do Norte Oceania Am rica do Sul Certifica o ISO 269 950 142 467 50 894 28 819 14 099 Mesmo com esta vasta aplica o ainda h questionamentos quanto aos benef cios e necessidades de se aplicar um si
317. minadas condi es arbitradas e An lise de riscos identifica o n vel de desvio entre o que se determinou e o que pode efetivamente ocorrer em fun o de varia es de dados ou conturba es do ambiente e Securitiza o que a possibilidade de venda de ativos da empresa na forma de t tulos busca transformar o empreendimento em t tulos de investimento a partir da forma o de sociedades an nimas de capital aberto com o formato de uma Sociedade de Prop sito Exclusivo SPE Assump o 1996 complementa as defini es sobre o planejamento t tico e o planejamento operacional conforme apresentado a seguir O planejamento t tico subsidia as decis es que levam escolha dos empreendimentos a serem implementados As decis es s o tomadas pelo empreendedor de aceitar ou n o realizar um empreendimento neste momento que se analisa quais s o os empreendimentos que poder o viabilizar a implementa o das pol ticas e par metros pr estabelecidos no n vel estrat gico como a defini o do pre o e da forma de pagamento os prazos os recursos financeiros dispon veis e an lises das estrat gias de produ o O planejamento operacional deve gerar um modelo que defina as diretrizes de a o e avalie o comportamento das a es monitorando os resultados atrav s das estrat gias e metas de produ o que devem considerar o andamento f sico da obra paralelamente aos custos e insumos envolvidos Os pla
318. mo certifica o de segunda parte torna se fundamental a participa o de agentes externos no caso os consultores ou empresas de consultoria que seriam os principais respons veis por conduzir o plano Em geral a utiliza o do plano nesta tipologia somente tem sido empregada em empreendimentos que necessitam de altos investimentos e o cliente possui um maior n vel de exig ncia Nesta concep o o prov vel que o representante do cliente seja uma empresa de consultoria ou como no caso da Marca LNEC de Portugal seja elaborado por profissionais de empresas de projeto No entanto h que se considerar uma diferen a substancial nesta tipologia para a maneira portuguesa pois embora se tenha a certifica o para o empreendimento em Portugal o respons vel por garantir a qualidade o Gestor Geral de Garantia a Qualidade sendo este agente o nico com obrigatoriedade de ser certificado e com o seu desempenho avaliado perante o rg o certificador ficando os demais agentes apenas com a fun o de cumprir as suas determina es Para o mercado brasileiro o representante do cliente teria condi es de influenciar em decis es mais importantes ficando as atividades de rotina de operacionaliza o a cargo dos agentes participantes sendo fundamental que estes tenham um n vel m nimo de conhecimento dos conceitos de qualidade O representante do cliente assumiria um escopo de trabalho semelhante ao gerente do empreendimento com
319. mult nea cujo princ pio parte do pressuposto de que haja confian a no trabalho em equipe e na ado o de certas t cnicas espec ficas eliminando a segiiencialidade no desenvolvimento do projeto e melhorando a efici ncia dos processos Assim a partir da concep o do projeto deve se evitar o sequenciamento de etapas e adotar a id ia do projeto simult neo de um produto e seu processo de manufatura 1 Introdu o DIRETRIZES PARA ELABORA O DE PQE S DA CONSTRU O CIVIL 21 HALL 1991 Esta forma constitui uma abordagem inovadora na gest o tecnol gica especialmente no campo de desenvolvimento de produtos De acordo com FABRICIO et al 1999 a realiza o de projetos atrav s da Engenharia Simult nea tem conseguido melhorar o atendimento s demandas dos clientes internos envolvidos no processo de produ o e externos compradores e usu rios que s o ouvidos precocemente desde a concep o do produto O conceito da engenharia simult nea integrar o projeto e a produ o por meio do trabalho em conjunto de projetistas construtores e fornecedores os quais antecipam os conflitos disseminam as informa es aos respons veis pela execu o viabilizando a aplicabilidade do projeto e melhorando a retroalimenta o das informa es para a melhoria dos projetos futuros o objetivo passa a ser n o s a qualidade do produto mas tamb m a qualidade do processo PICCHI 1993 Nesse se
320. nal do empreendimento O gerente do empreendimento deve indicar a equipe t cnica e administrativa que atua permanentemente na obra incluindo o gerente o coordenador o engenheiro residente mestres encarregados almoxarifes discriminando os segundo suas atribui es espec ficas na obra Entre as atribui es inclui se tamb m o relacionamento com o escrit rio central da empresa e com os colaboradores sejam eles fornecedores de materiais e fornecedores de servi os consultores e laborat rios Comiss o Interna de Preven o de Acidentes 4 Proposi o das diretrizes de Planos da Qualidade do Empreendimento DIRETRIZES PARA ELABORA O DE PQE S DA CONSTRU O CIVIL 243 A empresa deve indicar a forma de sele o de fornecedores de materiais anexando ao plano da qualidade os modelos de requisi o e pedidos de compra de materiais loca o ou compra de equipamentos e outros insumos Para o relacionamento com os fornecedores de servi os deve se indicar a forma de sele o os modelos de contratos com subempreiteiros e os mecanismos que garantam o cumprimento de exig ncias trabalhistas e previdenci rias dos funcion rios subcontratados como registro em carteira recolhimento de contribui o previdenci ria recolhimento de fundo de garantia pagamento de vale transporte vale alimenta o cestas b sicas e outros benef cios 4 2 7 3 Aloca o da equipe Para a aloca o da equipe essencial que s
321. nd ISO 9000 as quality management tools empirical evidence from the UK London Business School Working Paper London n 4 p 40 57 1995 XIAO H PROVERBS D The performance of contractors in Japan the UK and the USA an evaluation of construction quality International Journal of Quality amp Reliability Management Bradford v 19 n 6 p 672 687 2002a XIAO H PROVERBS D The performance of contractors in Japan the UK and the USA a comparative evaluation of construction cost Construction Management and Economics London v 20 n 5 p 425 435 2002b YASAMIS F ARDITI D MOHAMMADI J Assessing contractor quality performance Construction Management and Economics London v 20 n 3 p 211 223 2002 YIN R K Case study research design and methods 2 ed Thousand Oaks Sage 1994 171p YUSOF S M ASPINWALL E Critical success factors for total quality management implementation in small and medium enterprises Total Quality Management Abingdon v 10 n 4 5 p 803 809 1999
322. ndamental para o acompanhamento do plano no canteiro pois caber a ela verificar se o planejado est sendo realizado se durante a execu o h necessidade de redefini o de processos avaliar os resultados obtidos elaborar nos vers es do plano quando assim se fizer necess rio e levantar os dados para serem retroalimentados s equipes de projeto 4 Proposi o das diretrizes de Planos da Qualidade do Empreendimento DIRETRIZES PARA ELABORA O DE PQE S DA CONSTRU O CIVIL 267 Para outros rg os p blicos que n o possuem empresas gerenciadoras em seu processo de acompanhamento tais fun es seriam desempenhadas por fiscais que deveriam ser capacitados para exerceram tais fun es Atrav s da aplica o do Plano o rg o governamental respons vel pelo empreendimento teria condi es de obter melhores resultados provavelmente ap s serem analisadas as informa es da fase de uso e opera o que seriam retroalimentadas s equipes de projeto que com o passar do tempo poderiam eliminar os erros de empreendimentos anteriores Esta situa o seria facilitada principalmente pela tipologia dos empreendimentos que s o semelhantes e repetitivos o que facilitaria na compreens o e an lise dos dados coletados e a considera o para empreendimentos futuros As determina es e mecanismos de acompanhamento do modelo chileno permitiriam uma avalia o mais objetiva da implanta o do PQE al m de fornecer dados ef
323. nder sim S n o N ou n o verificado 7 Faz parte da amostragem Servi o est sendo executado H procedimento de execu o H procedimento de Inspe o Exigidos somente procedimentos de inspe o Procedimento de execu o garante a qualidade m nima Procedimento de execu o est sendo aplicado Utilizados os equipamentos previstos no procedimento Procedimento de inspe o garante a qualidade m nima Procedimento de inspe o est sendo aplicado e h A amostragem inspecionada suficiente e identific vel Respons vel pela inspe o devidamente treinado Equipes de trabalho devidamente treinadas H procedimento para a prote o do servi o conclu do Observa se falhas na prote o do servi o conclu do 0 Locac o de obra 92 Compactac o de aterro 03 Execuc o de fundac o 0 E Produc o em obra de PROGRAMA QUALIHAB Projeto CDHU PCC USP IPT Contrato 2002 306 Vistorias t cnicas em conjuntos habitacionais em fase de constru o 2 4 1 DETALHADA DO SISTEMA DE GEST O DA QUALIDADE EM RELA O AOS SERVI OS CONTROLADOS Amostragem m nima de 3 servi os Responder sim S n o N ou n o verificado procedimentos de inspe o VERIFICA O Exigidos somente Faz parte da amostragem Servi o est sendo executado H procedimento de execu
324. ndimento O conceito de melhoria cont nua dos processos tamb m deve ser estendido para o planejamento da qualidade do empreendimento Como o plano da qualidade tende a ser um processo a ser repetido em todo empreendimento realizado pela empresa respons vel deve se garantir ao longo do tempo a melhoria cont nua do plano com a pr pria experi ncia sendo fundamental estabelecer coleta de dados an lises e retroalimenta o das informa es em futuros empreendimentos 4 2 2 Processo de gest o de interdepend ncias O empreendimento tem que ser visto como uma f brica e um produto final ao mesmo tempo Portanto necess rio atender s exig ncias para estes dois ambientes simultaneamente importante que sejam consideradas todas as a es envolvidas para a realiza o do empreendimento observando se a influ ncia de cada atividade n o isoladamente mas de maneira sist mica rela o de interdepend ncia Na gest o das interdepend ncias devem estar bem determinados qual a necessidade do cliente e outras partes interessadas qual a influ ncia do empreendimento e qual o seu entorno bem como a garantia de estabelecer os meios de seguran a para obten o do menor n mero poss vel de incidentes durante a sua execu o 4 2 2 1 In cio do empreendimento Antes de elaborar o PQE deve se fazer uma pesquisa no banco de dados da empresa e analisar previamente os planejamentos em empreendimentos semelhantes anteriormente r
325. nejamento para a qualidade 1 Introdu o DIRETRIZES PARA ELABORA O DE PQE S DA CONSTRU O CIVIL 34 O referencial para a fase de campo foi feito a partir da elabora o de um question rio ou do uso de um check list Para ampliar mais o escopo da pesquisa decidiu se fazer esta an lise em diferentes mercados obras p blicas e obras privadas sendo a coleta de informa es realizada em diferentes tipos de agentes empresas construtoras gerenciadoras e de consultoria tanto empresas formalmente constitu das quanto consultores independentes Ap s ser realizada a coleta dos dados ou elabora o dos relat rios t cnicos fez se uma an lise intracaso ou seja agrupou se os estudos de caso em tr s grupos distintos empresas construtoras e companhia habitacional que atuam em empreendimentos p blicos empresas construtoras que atuam em empreendimentos privados e a an lise dos profissionais ligados a atividade de consultoria Cada grupo recebeu uma an lise parcial que objetivou caracterizar de maneira geral as observa es de campo e para o fechamento desta etapa elaborou se uma an lise intercasos considerando se as particularidades de cada grupo a fim de que se pudesse obter uma base de informa o que direcionasse a elabora o da proposta de diretrizes 1 4 5 Estrutura o de apresenta o do trabalho A disserta o apresenta al m deste primeiro cap tulo de caracter stica introdut ria mais 4 cap tulos No
326. ng ncia visando a contornar problemas advindos da quebra de equipamentos atrasos no fornecimento de materiais e equipamentos chuvas prolongadas falta de energia el trica ventanias e outras situa es aventadas na an lise de risco 4 2 4 5 Controle do cronograma Com o cronograma do empreendimento que um componente do plano geral do empreendimento tem se a base para avalia o e acompanhamento do andamento do empreendimento Operacionalmente isto poss vel ao se emitirem relat rios de acompanhamento nos quais h informa es sobre o desempenho do empreendimento e as informa es geradas d o suporte equipe de gest o coordenador ou engenheiro respons vel pelo empreendimento dependendo do porte da obra para quest es que poder o causar problemas futuros No desenvolvimento do cronograma deve se identificar o atendimento s condi es espec ficas do empreendimento devendo constar O cronograma geral ilustrando os per odos temporais globais previstos para o desenvolvimento dos conjuntos de a es de garantia da qualidade preconizadas para os referidos escopos A an lise em cada um dos escopos considerados dos cronogramas espec ficos relativos cronologia das a es de garantia da qualidade A tipologia e formato da documenta o e registros a produzir associados s a es de garantia da qualidade previstas em cada cronograma espec fico A identifica o dos elementos respons veis
327. nham uma redefini o de valores havendo um custo mais elevado a ser pago pelo rg o p blico devido ao aumento do escopo de trabalho por m este nus facilmente justificado pelos benef cios diretos que ser o realizados Mesmo com o potencial de melhoria aqu m das condi es desejadas a aplica o das diretrizes tem grande capacidade de proporcionar melhorias em rela o situa o atual em que os rg os p blicos pouco t m de informa o a respeito da qualidade de seus empreendimentos 4 Proposi o das diretrizes de Planos da Qualidade do Empreendimento DIRETRIZES PARA ELABORA O DE PQE S DA CONSTRU O CIVIL 269 4 4 A es Estrat gicas com Potencial de Viabilizar a Expans o e Uso de Planos de Qualidade Com as particularidades do mercado hoje dificilmente os agentes participantes de um empreendimento acreditam que os sistemas de gest o ou programas espec ficos voltados qualidade possam dar resultados o est mulo compuls rio originado da exig ncia dos contratantes A maioria dos profissionais envolvidos consultados na pesquisa demonstrou se insatisfeitos com algumas atividades do sistema de gest o principalmente com o excesso de pap is a serem preenchidos Uma poss vel solu o seria adotar uma amostra de materiais e servi os mais enxuta mas que permitisse uma an lise confi vel observando se que as tarefas consideradas mais cr ticas para a realiza o do plano devem ser
328. ni o do mbito de atua o do GGQ Caracteriza o do empreendimento descri o gen rica do empreendimento localiza o e constitui o situa o atual do empreendimento descri o dos trabalhos a executar objetivos gerais e lista dos principais intervenientes empresa pessoal espec ficos e contatos dono de obra fiscaliza o gestor geral da qualidade empreiteiro geral projetista e grupo auditor do LNEC dados e refer ncias contratuais Abrang ncia de v rios ramos da engenharia necessidade de utilizar uma equipe multidisciplinar Apresenta o espec fica da fase do empreendimento obra lista geral dos trabalhos que compreendem a execu o da empreitada tipo de contrato e empreitada data de consigna o prazo de execu o data prevista para conclus o programa de trabalho previsto valor da adjudica o mbito de atua o contratual elabora o abrangendo as diversas reas de realiza o da empreitada com vista certifica o do empreendimento atua o de assessoria t cnica jur dica ao dono da obra na aprecia o de propostas interventor do gestor da qualidade nas reas de qualidade seguran a da obra gest o do ambiente mbito de atua o na fiscaliza o gestor de reas funcionais sistema de informa o controle do planejamento e avan o dos trabalhos controle e garantia da qualidade na constru o controle do fornecimento e montagem do equipamento controle das condi es de seguran a e
329. niversidade de S o Paulo S o Paulo 1997 316 SOUZA A L R de Prepara o e coordena o da execu o de obras transposi o da experi ncia francesa para a constru o brasileira de edif cios 2001 440p Tese Doutorado Escola Polit cnica Universidade de S o Paulo S o Paulo 2001 STEIN J J A comparison of the Japanese and American international construction industries In ANNUAL CONFERENCE COLORADO STATE UNIVERSITY Colorado 1993 Proceedings Colorado 1993 p 113 120 Dispon vel em http asceditor unl edu archives 1993 Stein93 htm Acesso em 18 jun 2003 TAM C M DENZ Z M ZENG S X HO C S Quest for continuous quality improvement for public housing construction in Hong Kong Construction Management and Economics London v 18 n 4 p 437 446 June 2000 TAM C M LEUNG AW T Quality management systems for public housing construction in Hong Kong In WORLD BUILDING CONGRESS CIB PERFORMANCE IN PRODUCT AND PRACTICE Wellington 2001 Proceedings Wellington New Zealand CIB 2001 9p TAYLOR W A Organisational difference in ISO 9000 implementation practices International Journal of Quality amp Reliability Management Bradford v 12 p 10 28 1995 TERZIOUSKI M SAMSON D DOW D The Business value of quality management systems certification evidence form Australia and New Zealand Journal of Operations Management Amsterdam v 15 n 1 p 1 18 1997 THORBJ RN I The extent of building d
330. niversit ria Armando de Salles de Oliveira CEP 05508 900 Fones 011 3818 5459 818 5429 FAX 011 3818 5715 818 5544 Caixa Postal 61548 CEP 05424 970 SIM N O Servi os a serem controlados quantos s o controlados Procedimentos aplic veis Contrata o de laborat rios ou empresas especializadas 6 19 Qualidade na opera o e manuten o SIM N Procedimento e checagem na entrega da obra Manual do usu rio 6 20 Auditorias do sistema da qualidade no mbito da obra SIM N O Finalidades e tipos de auditorias Periodicidade de realiza o 6 21 Controle de documentos registros da qualidade e arquivamento SIM N O Controle de vers es de projetos Especifica o e Controle de distribui o dos documentos Registros da qualidade e procedimentos de arquivo Composi o do data book 6 22 H um controle estat stico dos dados coletados e documentado para a retroalimenta o do processo SIM NAO Em caso afirmativo explicar como feita esta an lise 6 23 Como s o desenvolvidos os Planos da Qualidade de maneira espec fica ou ARE considera se um modelo padr o para todos os empreendimentos Explica o 6 24 Quem foi ou respons vel pela elabora o do Plano da Qualidade do Empreendimento a Descrever o que feito sinteticamente com o PQE b
331. njunto de diretrizes para elabora o de planos de qualidade A estrutura da pesquisa est resumida na Figura 1 6 1 Introdu o DIRETRIZES PARA ELABORA O DE PQE S DA CONSTRU O CIVIL 33 Revis o Bibliogr fica Sele o dos Estudos de Caso Elabora o do Elabora o do Check list Question rio Obras P blicas Obras Privadas Entrevistas com CONSULTORES Coleta de Dados Entrevista nas CONSTRUTORAS Escrit rio e Obra Coleta de Dados Relat rio dos Casos Tratamento dos Dados Visitas t cnicas no canteiro de obras GERENCIADORAS Visitas t cnicas no canteiro de obras CONSTRUTORAS Relat rios T cnicos An lise Intracasos An lise Intercasos Proposta de Diretrizes Figura 1 6 Fases do desenvolvimento da pesquisa Pela apresenta o da Figura 1 6 pode se entender que a pesquisa iniciou se a partir da revis o bibliogr fica como forma de identifica o das pr ticas empregadas nos sistemas de gest o da qualidade e na an lise das proposi es mais pr ximas desejada por este trabalho Com a conceitua o te rica tendo sido realizada utilizou se a bibliografia para referenciar os estudos de caso principalmente porque esta fase teria a miss o de verificar evid ncias de campo que caracterizassem a aplica o do sistema de gest o de qualidade e a aplica o de rotinas pr prias das empresas que buscassem o pla
332. no H que se destacar tamb m a concep o enraizada na organiza o voltada corre o e n o preven o como a que preconiza que o atendimento perfeito aquele que age r pido mesmo que isto ocasione defeito pois a velocidade de resolu o do defeito percept vel e o erro considerado inevit vel O que mais vale ter uma boa equipe de servi o de atendimento ao cliente segundo o gerente da obra 3 Estudos de Caso SS a AS an ais ha ie Ta a Planejamento Projeto Aquisi o Qualidade Dep T cnico Coordenador Coordenador manuten Obras Seguran a DIRETRIZES PARA ELABORA O DE PQE S DA CONSTRU O CIVIL 125 3 1 4 Estudo de caso D 3 1 4 1 Apresenta o da empresa A empresa D foi fundada no ano de 1978 O embri o da organiza o surgiu em 1961 com a parceria de uma empresa incorporadora e uma empresa construtora A dissolu o desta associa o permitiu parte ligada a empresa construtora se manter no mercado at hoje O s cio majorit rio atual o mesmo desde a sua funda o e o grupo da empresa que passou a compor incorporadora cede as atividades de constru o para a construtora Desta forma a construtora mant m relacionamento comercial apenas com a incorporadora embora esta possa contratar outras empresas para a execu o de seus empreendimentos A rea de atua o da empresa a regi o metropolitana de S o Paulo e adjac ncias at a cidade de Campinas
333. no ranking da EMBRAESP de 2002 com 3 23 dos empreendimentos lan ados na regi o metropolitana de S o Paulo inclusive esta a nica rea geogr fica que a empresa atua A empresa atua no mercado de flats hot is edif cios residenciais em todas faixas de renda edif cios industriais e comerciais e tem um faturamento em torno de R 350 milh es de reais O organograma da empresa considerando o grupo e n o apenas a construtora ilustrado pela Figura 3 12 Superintendente Comercial Superintendente Administrativo Diretor Financeiro Diretor de Op Diretor de com o mercado Incorpora o Gerente IH Gerente de Gerente de F Gerente Jur dico Financeiro Terrenos Projetos Financeiro Gerente de Gerente de Gerente de Assist T cnica Incorpora o Suprimentos Gerente de Assist T cnica Gerente de Gerente de Estudos F Gerente Economicos TEeIco Figura 3 12 Organograma da Empresa G Financeiro Financeiro Diretor Diretor 3 Estudos de Caso DIRETRIZES PARA ELABORA O DE PQE S DA CONSTRU O CIVIL 152 A empresa certificada de acordo com a ISO 9001 1994 e com o SiQ C PBQP H n vel A desde 09 de agosto de 2002 Seu objetivo buscar a padroniza o da sua tecnologia construtiva mesmo com a diversifica o de produtos no mercado O grupo ao qual a empresa pertence possui tamb m uma parte que incorporada No entanto a
334. nos visam os objetivos do empreendimento e da empresa gerando assim informa es sobre prazos custos necessidade de insumos e volumes de produ o 24 PANNE gt RERA a Observe se que qualidade neste caso possui um significado espec fico ligado aos aspectos de planejamento de empreendimento que ROCHA LIMA JUNIOR analisa 2 A gest o da qualidade o conceito de planejamento e a aplica o de planos espec ficos em diversos pa ses DIRETRIZES PARA ELABORA O DE PQE S DA CONSTRU O CIVIL 56 No n vel operacional geram se modelos mais detalhados e representativos do ato de produzir As atividades ocorrem em per odos de curta dura o s o dimensionados os insumos para produ o e os controles s o feitos para que se registrem as informa es na sua ocorr ncia em atividades de rotina consumo de materiais por servi o registro de notas fiscais controle de empreiteiros etc Apesar de o planejamento estrat gico parecer independente e soberano sobre os demais planejamentos quanto tomada de decis o importante lembrar que para cada an lise anteriormente citada h que se considerar situa es para o ambiente interno e para o ambiente externo Quanto ao ambiente interno os resultados s o dependentes da qualidade do produto obtido durante toda a fase de constru o at a finaliza o do empreendimento Hoje os resultados deveriam ser utilizados como fonte e informa o para o planejamento es
335. nt rios PROGRAMA QUALIHAB Projeto CDHU PCC USP IPT Contrato 2002 298 Vistorias t cnicas em conjuntos habitacionais em fase de constru o PARTE 2 ASPECTOS DE CONSTRU O VERIFICA O JUNTO CONSTRUTORA 2 1 DIAGN STICO GEN RICO DA OBRA 2 1 1 EQUIPE T CNICO ADMINISTRATIVA DA EMPRESA CONSTRUTORA ALOCADA NA OBRA QUANTIDADE DE OPER RIOS NA OBRA Pr prios Subempreitados Principais atividades Subempreitadas O Sim A N o 2 1 2 O CANTEIRO Canteiro limpo O Parcialmente DE OBRAS ORGANIZADO a ae O Sim O N o H sinaliza o referente ao SGQ e Seguran a do Trabalho Parcialmente O Sim O N o H evid ncias de preocupa o com a otimiza o do transportee O Sim O N o armazenamento dos materiais O Parcialmente H evid ncias de preocupa o com a otimiza o lay out do O Sim O N o canteiro O Parcialmente Descri o do Canteiro de Obras Documentos do SGQ organizados Sim N o O Parcialmente OSim O N o Cronograma e Planejamento atualizados e acess veis O Parcialmente 2 1 3 OS ESCRIT RIOS DA EMPRESA CONSTRUTORA S O ORGANIZADOS OSim O N o O Parcialmente Projetos bem arquivados e controlados Elm NAO O Parcialmente O Sim O N o Uso de tecnologias de informa o computador fax etc O Parcialmente Coment rios sobre o Escrit rio da Empresa O Sim O N o O Parcialmente
336. nterno ligado empresa ou contratando se consultores ou empresas de consultoria que dariam o suporte t cnico necess rio No primeiro formato importante que a empresa nomeie um profissional com capacidade autonomia e influ ncia nas decis es sendo necess rio que ele participe das reuni es j durante os estudos de viabilidade De acordo com a bibliografia 4 Proposi o das diretrizes de Planos da Qualidade do Empreendimento DIRETRIZES PARA ELABORA O DE PQE S DA CONSTRU O CIVIL 263 apresentada esta forma seguiria as mesmas disposi es do Modelo Franc s para concep o do PQE e o profissional respons vel denominado como gerente do empreendimento com atribui es maiores que do gerente de projetos ou do gerente de obras Caso o empreendedor queira utilizar um funcion rio interno ele deve ter capacita o para elaborar e autoridade suficiente para implantar e acompanhar o plano O perfil deste profissional mais pr ximo das fun es desempenhadas pelo coordenador da empresa Neste caso as atribui es deste coordenador seriam t o amplas que ele poderia ser intitulado como coordenador do empreendimento Caso a empresa n o possua um profissional com tais atribui es pode se recorrer aos profissionais e empresas de consultoria que se encarregariam de elaborar o plano sendo a implementa o realizada ou pela empresa construtora ou pela empresa de consultoria Entre as duas op es desej v
337. ntido s o essenciais tanto o enfoque de equipe quanto o uso de t cnicas inovadoras onde nenhum dos dois elementos oferece ganhos potenciais sem a presen a do outro O conceito de integra o presente na engenharia simult nea est estreitamente ligado afirma o proposta na vers o 2000 da ISO 9001 ISO 1999a de que as interfaces entre os diferentes grupos implicados no projeto devem ser gerenciadas para assegurar uma comunica o eficaz e a clareza de responsabilidades Para melhor compreens o desta afirma o importante observar o termo interveniente cuja id ia a de que os mais importantes participantes do processo de produ o devem cooperar mutuamente nas principais fases do processo e n o agirem de forma individualizada 1 2 Justificativa para o desenvolvimento do trabalho Pela caracteriza o apresentada este trabalho parte da premissa que a aplica o das normas ou programas espec ficos de qualidade baseados nas normas da s rie ISO 9000 limitada para garantir a qualidade do empreendimento da constru o civil sendo o plano da qualidade do empreendimento uma alternativa com grande potencialidade para melhoria desta situa o 1 Introdu o DIRETRIZES PARA ELABORA O DE PQE S DA CONSTRU O CIVIL 22 A ind stria da constru o civil apresenta uma in rcia frente s demais ind strias havendo alto teor de risco para a realiza o das etapas sendo fundamental redefini
338. ntindo a sua qualidade O PQO fornece tamb m as diretrizes b sicas para o planejamento de todo o sistema de produ o e as interfaces com as normas ISO 9002 1994 e QUALIHAB S o obedecidas as determina es do sistema de gest o da qualidade da empresa em todos os itens aplic veis controle de documentos e dados aquisi o identifica o e rastreabilidade controle do processo inspe o e ensaios controle de equipamentos de inspe o medi o e ensaio situa o de inspe o e ensaio controle de produto n o conforme a o corretiva e preventiva manuseio armazenamento preserva o e entrega controle de registros da qualidade auditorias internas da qualidade treinamento e t cnicas estat sticas O sistema de entrega dos pr dios feito de forma escalonada e atende ao cronograma de longo prazo tendo sua distribui o controlada A partir deste cronograma de longo prazo e da confirma o da entrada dos recursos a constru o realizada obedecendo ao planejamento de m dio prazo e controlada atrav s do planejamento de curto prazo ou planejamento semanal de tarefas O planejamento de m dio prazo revisado e atualizado mensalmente pela equipe de planejamento e disponibilizado obra sempre na ltima vers o O gerente da obra participa de todas as etapas do planejamento de m dio e curto prazo controlando e garantindo o cumprimento das metas estabelecidas O gerente da obra garante que o acompanhamento
339. nto Quando a estimativa de dura o envolver incerteza significativa h que se analisar os riscos avaliando os e minimizando os para incorpor los s estimativas apropriadas de toler ncias pertinentes aos riscos restantes 4 2 4 3 Cronograma geral Na elabora o do cronograma geral deve se dar nfase s atividades do caminho cr tico as atividades que necessitam de folga as atividades que tenham longa dura o as atividades cr ticas quase cr ticas e eventos particulares que necessitam de decis es espec ficas para realiza o Para se obter mais seguran a quanto s vari veis que determinam a organiza o entre as atividades aconselha se uma consulta pr via aos principais envolvidos nas atividades O objetivo determinar o momento adequado da participa o de um agente sem que haja preju zo ou conflito com outro agente 4 Proposi o das diretrizes de Planos da Qualidade do Empreendimento DIRETRIZES PARA ELABORA O DE PQE S DA CONSTRU O CIVIL 237 4 2 4 4 Fluxograma de identifica o de processo cr tico A simbologia do cronograma geral deve seguir a mesma forma de uma rede de preced ncia e com informa es sobre o plano de ataque da obra das etapas e os cronogramas de produ o o planejamento para minimiza o das interfer ncias entre etapas equipes balancins e servi os de impermeabiliza o ou telhado elevador e revestimento de fachadas azulejistas e encanadores etc e os planos de conti
340. nto administrativo e operacional no qual s o preparados os procedimentos para seu cumprimento incluindo programa o organiza o e atividades para o aprimoramento da qualidade assim como as a es de curto m dio e longo prazo como meio priorit rio e suficiente para se atingir uma meta Apesar de todas estas considera es a atual estrutura de desenvolvimento dos empreendimentos de constru o de edif cios ainda n o abrange este escopo Os conceitos sobre planejamento e qualidade est o localizados em posi es independentes uma da outra embora ambos tenham condi es de agregar melhorias ao processo e ao produto Infelizmente a falta de integra o entre estas duas reas cria um obst culo dif cil de ser superado no desenvolvimento da atual modelagem As an lises s o feitas separadamente e as decis es de uma rea muitas vezes n o s o bem aceitas em outra rea principalmente por n o se conhecer as particularidades de cada uma O planejamento o instrumento fundamental para regulamentar e monitorar o processo de desenvolvimento de qualquer atividade O planejamento deve envolver todas as atividades que visam antecipar e solucionar conflitos futuros A atual cultura de planejamento operacional apresenta limita es pois envolve apenas as atividades diretamente ligadas produ o e tem como objetivo fornecer dados relativos aos servi os e m o de obra como cronogramas f sicos de desembolso aloca
341. o c dos Subempreiteiros 5 5 Nos processos de concorr ncia ou sele o a As contratadas t m que possuir sistemas da qualidade certificados por terceira parte segunda parte ou ambos b Analisa se a experi ncia passada em empreendimentos similares 5 6 Na sua opini o as diretrizes exig ncias contratuais da qualidade s o ou foram efetivas para assegurar a qualidade esperada no in cio do contrato Muito Efetivas Pouco Efetivas Indiferentes Prejudiciais Altamente Prejudiciais Coment rios 6 A abordagem da gest o da Qualidade 6 1 Organiza o da obra para a qualidade a Esquematize o organograma destaque a posi o do Comit da Qualidade vide verso b Fun es e responsabilidades no mbito da obra 6 2 Qualidade no projeto SIM NAO Diretrizes para elabora o de projetos Projeto para produ o Controle da qualidade do recebimento Projeto as built 6 3 Apresente de maneira resumida o processo de elabora o do projeto na empresa compreendendo as diversas etapas desde o estudo preliminar at a entrega final dos projetos ESCOLA POLIT CNICA DA UNIVERSIDADE DE S O PAULO DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE CONSTRU O CIVIL Av Prof Almeida Prado trav 2 n 271 Cidade Universit ria Armando de Salles de Oliveira CEP 05508 900 Fones 011 3818 5459 818 5429 FAX 011 3818 5715 818 5544 Caixa Postal 61548 CEP 054
342. o gerencial da obra sem haver diretrizes e com o sucesso condicionado capacidade individual do respons vel Desta maneira h pouca preocupa o com o hist rico realizado na obra para a retroalimenta o de futuras a es e todo o conhecimento fica condicionado e retido pelo respons vel pelo empreendimento 6 Constatou se em muitos casos defici ncias de processos nem sempre relacionadas com o sistema de gest o de qualidade propriamente dito as defici ncias s o relativas s concep es de projetos falha de continuidade de sincronia projeto obra de qualidade t cnica das solu es que n o levam em conta meios mais eficientes para a realiza o de cada etapa e do produto final como um todo 7 Aparentemente quanto maior for a participa o do cliente ou seu representante na gest o do empreendimento maior ser o n vel de satisfa o do cliente seja ele o empreendedor ou o usu rio final como foi evidenciado nos estudos de caso Ce G 8 efetiva implanta o dos requisitos de programas da qualidade como o caso do QUALIHAB tem se mostrado ineficiente quando o acompanhamento feito por uma empresa gerenciadora devido as falhas na defini o de responsabilidade no escopo de trabalho e no pouco compromisso com os objetivos do empreendimento 9 H uma pulveriza o de interesses ao longo de todo o processo de constru o entre projetistas construtores fornecedores de materiais e subempreiteiros n o h
343. o o planejamento t tico e o planejamento operacional Rocha Lima J nior 1998 menciona que do ponto de vista do planejamento estrat gico e no n vel t tico as decis es gerenciais t m nfase na an lise dos neg cios Em rela o s an lises feitas no planejamento estrat gico o objetivo est em desistir se ou n o do investimento em um determinado empreendimento nesta fase que se disponibilizam informa es para o decisor analisar se o resultado do empreendimento em compara o com os riscos torna vi vel a atividade de empreender O planejamento estrat gico lida com quest es como onde estamos como estamos para onde vamos como queremos estar E necess rio conhecer o ambiente interno e o externo de modo a identificar as amea as e oportunidades os pontos fortes e os pontos fracos atuais As informa es nesta fase de acordo com Rocha Lima J nior 1998 se baseiam em 2 A gest o da qualidade o conceito de planejamento e a aplica o de planos espec ficos em diversos pa ses DIRETRIZES PARA ELABORA O DE PQE S DA CONSTRU O CIVIL 55 e Indicadores da qualidade taxas de retorno prazo de recupera o dos recursos envolvidos faz se a compara o entre os ndices de rentabilidade do produto em rela o s taxas dispon veis do mercado e An lise de valor analisa se um determinado pre o do bem poder ser comercializado no mercado segundo deter
344. o a retroalimenta o de informa es ao banco de dados do rg o contratante Na estrutura do mercado franc s pode se fazer um plano da qualidade do empreendimento geral a partir da composi o de diversos planos da qualidade dos agentes devido ao n vel de conscientiza o e defini o de responsabilidades que cada participante possui ao ponto deles definirem o seu plano de qualidade em virtude do escopo de trabalho que cada um tem em rela o ao empreendimento Nesse caso a fun o do coordenador de fundamental import ncia pois ele quem deve ter o conhecimento global do empreendimento para compatibilizar o conte do de cada plano segundo os objetivos desejados para o empreendimento O coordenador pode interferir nas a es de cada agente participante intermediando o relacionamento e pontos de vista divergentes a fim de obter a converg ncia de objetivos Um ponto fundamental a presen a do seguro que obrigat rio tanto para a constru o como para os profissionais e empresas envolvidas sendo um dos mecanismos que impulsiona e motiva os agentes na busca de um produto com qualidade e com menor ocorr ncia de problemas A inser o de seguros tamb m est presente no BuildMark Cover do mercado brit nico A proposta deste programa funciona como um seguro de im vel semelhante ao seguro automotivo por m o grande diferencial est na qualifica o do construtor 2 A gest o da qualidade o conceito d
345. o construtor ou respons vel estabelecendo se um prazo para contesta o das notas obtidas 2 4 4 5 Metodologia para controle t cnico da obra O esquema de controle da qualidade denominado de Sistema Misto pois a responsabilidade pelo controle do construtor e o LT O faz a supervis o mediante inspe o seletiva ou seja n o feita inspe o em 100 dos processos considerando se principalmente os casos mais cr ticos Esquematicamente o planejamento de qualidade composto por tr s procedimentos e suas respectivas ferramentas de controle t cnico e procedimento de autocontrole do construtor e controle de laborat rio e ensaios de materiais e e verifica o e inspe o seletiva pelo LT O 2 4 4 6 Ferramentas e procedimentos para fiscaliza o do autocontrole Utiliza se um caderno de controle Cada uma das atividades pode ser dividida em fun o da import ncia relativa e do resultado conjunto feito a partir de uma lista de requisitos e aspectos t cnicos Procedimentos realizados pelo I T O a Com o projeto em m os seleciona as atividades a serem controladas pelo construtor montando um programa de controle de qualidade b Escolhe e adapta as particularidades do projeto s do caderno incorporando dados e informa es de obras anteriores c Entrega a lista de atividades e cadernetas de controle ao construtor d Aplica as exig ncias do caderno no andamento das etapas 2 A gest o da qualidade
346. o de obra pr pria 20 212100 1014200 2014500 mais de 500 No de funcion rios m o de obra terceirizada 20 212100 1014200 2014500 mais de 500 No de edif cios projetados desde a funda o at o momento M de rea projetada nos ltimos 5 anos Faturamento Anual para avaliar o porte das empresas Certifica o de Qualidade Tipo Data rea de Atua o da Empresa Local de Atua o Cidade de S o Paulo Regi o Metropolitana de S o Paulo Interior Paulista Outros Estados Mercosul Segmento de Atua o Obras Privadas Obras P blicas Tipo Obras Civis Saneamento Estrada Todos Outros Comercial Industrial Residencial Habitacional Padr o Baixo M dio Alto Padr o Todos Observa es que achar Importante Organograma Funcional Atual no verso da folha ESCOLA POLIT CNICA DA UNIVERSIDADE DE S O PAULO DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE CONSTRU O CIVIL Av Prof Almeida Prado trav 2 n 271 Cidade Universit ria Armando de Salles de Oliveira CEP 05508 900 Fones 011 3818 5459 818 5429 FAX 011 3818 5715 818 5544 Caixa Postal 61548 CEP 05424 970 3 Principais Caracter sticas do Empreendimento 3 1 Dados Principais Nome Localiza o Tipo Residencial Comercial Industrial N de Pavimentos rea N de funcion rios da obra em quest o Descri o do Empreendimento Tipologia tecnologias particularidades 3
347. o de um ano e meio at o lan amento no mercado Os registros formais constam da planilha de verifica o de projetos e s o instrumentos que possibilitam melhor confer ncia sobre o que o projeto deve atingir e o que foi concebido pelo projetista Todos os profissionais contratados para o desenvolvimento do projeto s o previamente escolhidos pela incorporadora Portanto esta atividade totalmente terceirizada sendo somente o coordenador funcion rio da organiza o 3 Estudos de Caso DIRETRIZES PARA ELABORA O DE PQE S DA CONSTRU O CIVIL 129 Existe tamb m um departamento que assessora o desenvolvimento de projeto o qual verifica se determinadas modifica es de unidade propostas pelo cliente s o vi veis ou n o Esta particularidade surgiu recentemente com o aumento do grau de exig ncia do consumidor As diferentes op es de projeto arquitet nico e as possibilidades de altera es que o cliente tem em rela o ao produto final produzem interfer ncias diretas no projeto e no planejamento do empreendimento O cliente tem sete op es arquitet nicas e a possibilidade de poss veis altera es desde pequenas interfer ncias at a reformula o total do apartamento No entanto isto contabilizado e transformado em custo repassado para o propriet rio variando o valor em fun o da quantidade de interfer ncias tempo em que foi realizado existe um prazo limite para interfer ncias e a rela o
348. o durante a fase de execu o controle da documenta o em rela o a Controle da documenta o e plano de reuni es procedimentos projetos e demais documentos utilizados recebimento manuseio registro arquivo sistema de informa o e canais de informa o sistema de comunica o com o cliente relat rios e aprova es relat rio final sem erros tipo cliente gestor do empreendimento gestor do empreendimento intervenientes e a fregii ncia das reuni es definindo se os participantes pauta atas memorandos 3 NORMAS E REQUISITOS Requisitos normas aplic veis restri es contratuais Requisitos pr prios da empresa e objetivos e metas para o empreendimento requisitos de documenta o lista da documenta o documenta o relativa ao in cio do processo bases e condicionantes do projeto requisitos do cliente requisitos relativos ao empreendimento inspe o das propriedades vizinhas requisitos condicionantes relativos sa de an lise revis o do contrato negocia es contratuais considera o das solu es t cnicas procedimentos para altera es aos termos do contrato documenta o desenhos prescri es encomendas fatores importantes relacionados ao seguro garantias e financiamentos an lise de risco fatores cr ticos para a qualidade especifica es dos objetivos da qualidade para a fase de constru o defini o de indicadores de desempenho reuni o para an lise e revis o do proj
349. o e de 24 milh es Campinas E 35 anos Regi o Constru es habitacionais Empreendimento Residencial de m dio padr o N o ISO 9002 1994 e Metropolitana de obras p blicas e privadas 03 torres de 15 pavimentos tipo e 60 divulgado QUALIHAB A S o Paulo e de apartamentos e 04 torres de 17 pavimentos tipo Campinas e 68 apartamentos custo R 23 milh es F Mercado Nacional Constru es habitacionais Resort Residencial de alto padr o 15 torres de 7 R 500 ISO 9002 1994 30 anos e alguns pa ses da m dio e alto padr o pavimentos tipo cada custo de R 65 milh es milh es somente sistema de f rmas Am rica do Sul comerciais industriais G Flats hot is habitacionais em 1 hotel com 2 torres de 10 pavimentos tipo R 350 ISO 9001 1994 Regi o todas faixas de renda custo R 35 milh es com aplica o de PQE milh es PBQP H A Metropolitana de industrial e comercial 1 empreendimento misto hotel com 18 14 anos S o Paulo pavimentos tipo cada e outra torre flat e salas comerciais com 16 pavimentos tipo Custo R 106 milh es H S o Paulo e Residenciais comerciais e Empreendimento residencial de m dio padr o 4 N o ISO 9002 1994 49 anos Rio de Janeiro industriais torres 25 pavimentos tipo cada custo R 20 divulgado PBQP H A todas as faixas de renda milh es 106 DIRETRIZES PARA ELABORA O DE PQE S DA CONSTRU O CIVIL 107 3 1 1 Estudo de caso A 3 1 1 1 Apresenta o da empresa
350. o exime os demais agentes pela elabora o e o cumprimento do plano Assim cada agente participante deveria desde a etapa de an lise de contrato e partipa o na licita o elaborar o seu plano de qualidade para cada obra como uma documenta o obrigat ria no processo licitat rio 3 Estudos de Caso DIRETRIZES PARA ELABORA O DE PQE S DA CONSTRU O CIVIL 204 O elo de liga o tem a fun o de analisar e compatibilizar os diferentes planos com o caderno de encargos do org o p blico de modo que se possa estar mais pr ximo da realidade do canteiro sem esquecer o n vel de exig ncia que o cliente final rg o p blico deseja Seguindo este racioc nio as empresas gerenciadoras teriam uma a o mais no sentido de planejamento das quest es relativas qualidade as quais ocorrem durante a execu o J na realiza o das obras a fun o principal seria a monitora o da qualidade atrav s da realiza o de auditorias internas que fundamentariam a base de dados para os relat rios parciais e finais e o fornecimento de apoio t cnico ao corpo t cnico das empresas construtoras Algumas falhas como o processo de contrato entre as empresas gerenciadoras e a Companhia devem ser evitadas pois n o se pode admitir que o contrato entre as partes seja terminado sem que o empreeendimento tenha sido entregue A realiza o de dois contratos para o mesmo empreendimento cria obst culos para a integra o e dificulta o
351. o final adequado na presta o de seus servi os Esta condi o n o foi alcan ada Ampliando se ainda mais os conceitos sobre o PQO Amorim 1998 destaca um novo esquema em que seja necess rio um plano da qualidade do empreendimento e n o apenas da obra que resulte de uma negocia o entre os intervenientes de todo o processo de produ o desde sua fase inicial A atual estrutura de planos de qualidade fundamentada nas recomenda es da Norma ISO 10005 que segue a mesma estrutura das normas ISO 9000 com o objetivo de fornecer diretrizes para preparar analisar criticamente aprovar e rever os planos da qualidade contudo esta aplica o insuficiente pois n o retrata o empreendimento como unidade aut noma Existem refer ncias mais realistas sobre a elabora o de planos de qualidade em que o empreendimento tratado como unidade aut noma como as recomenda es da NBR ISO 10006 do PMBOK 2000 e da BS 6079 1 2000 1996 Na abordagem destas refer ncias h condi es de se aplicar as ferramentas de gest o para atividades do planejar transpondo se o foco da empresa para o empreendimento com a inclus o das atividades relativas dire o t cnica administrativa financeira e operacional do empreendimento Esta justificativa fica mais clara pela pr pria defini o do que um projeto no PMBOK 2000 entendido como um empreendimento tempor rio com o objetivo de criar um produto ou se
352. o longo do processo apesar de n o haver valores quantific veis Segundo a engenheira entrevistada no canteiro de obras isto era notado pelos depoimentos dos funcion rios mais antigos que relataram a evolu o do sistema a partir das diversas vers es de planos da qualidade que surgiram ao longo do tempo O grupo internacional que venceu a licita o pode ser definido como um investidor que possui capital para investimento em diversos setores da economia e considera a constru o do hotel como uma oportunidade de investimento para capitalizar lucros futuros Como meio de controlar a execu o do empreendimento o Grupo tinha duas op es 3 Estudos de Caso DIRETRIZES PARA ELABORA O DE PQE S DA CONSTRU O CIVIL 157 Contratar uma empresa gerenciadora que ficaria respons vel pela administra o e controle da execu o do empreendimento independente da construtora Contratar uma empresa construtora que garantisse que a execu o fosse feita de acordo com os requisitos da qualidade da obra dispensando se a gerenciadora A primeira alternativa retrata o que acontece na maior parte do mercado onde uma empresa gerenciadora fica encarregada de fiscalizar as etapas de execu o da obra apenas cobrando da construtora o atendimento aos requisitos do projeto No segundo caso a garantia seria feita diretamente pela construtora atrav s de auditorias mensais assim ter se ia um planejamento pr determinado d
353. odas as etapas do empreendimento At o presente o Programa conseguiu produzir dentro do Comit de Projetos e Obras os seguintes acordos setoriais PSQ S Projeto 2000 Funda es Geotecnia Topografia Obras 1997 e Gerenciamento de Empreendimentos reunindo se os principais representantes das empresas no mercado ABECE ASBEA IAB TE SINAENCO SINDINSTALA O SINDUSCON SP e APEOP O PBQP H Programa Brasileiro da Qualidade e Produtividade na Constru o Habitacional foi iniciado no ano de 1998 e foi concebido a partir de um Programa nacional mais amplo o Programa Brasileiro de Qualidade e Produtividade PBQP que foi criado em 1990 pelo Governo Federal e seu principal objetivo era modernizar a cadeia produtiva nacional dar orienta o e auxiliar as empresas no enfrentamento da abertura comercial brasileira A partir do ano 2000 o PBQP H teve seu escopo ampliado para Programa Brasileiro da Qualidade e Produtividade do Habitat e no ano de 2003 foi ligado ao Minist rio das Cidades O objetivo geral do PBQP H apoiar o esfor o brasileiro de modernidade pela promo o da qualidade e produtividade do setor de constru o habitacional com vistas a aumentar a competitividade de bens e servi os por ele produzidos estimulando projetos que melhorem a qualidade do setor Ambrozewicz 2003 menciona que o PBQP H formado por 12 projetos estrutura o e gest o do PBQP H sistema nacional de aprova es
354. odelos de tomadas de pre o pedidos de compra e controles de almoxarifado Os materiais dever o ser recebidos segundo fichas apropriadas devidamente aprovadas pelo cliente e ou seu representante As fichas devem conter mecanismos eficientes para comprova o da qualidade dos produtos adquiridos As amostras de produtos aprovados mediante ensaios como por exemplo portas janelas torneiras fechaduras devem permanecer no almoxarifado durante o prazo de execu o da obra podendo a qualquer momento serem confrontados com aqueles que v m sendo entregues 4 2 10 1 Identifica o e rastreabilidade Apesar do controle e recebimento de produtos ser flex vel a empresa respons vel deve garantir que haja a identifica o e registros dos produtos assim como para os projetos e servi os executados Em casos espec ficos como o concreto graute e blocos para alvenaria estrutural necess ria a identifica o dos locais de utiliza o a fim de permitir a rastreabilidade em poss veis a es futuras 4 2 10 2 Rela o de materiais controlados Deve se estabelecer uma rela o dos procedimentos utilizados para a especifica o inspe o manuseio estocagem e registro de materiais aplic veis especificamente para a realiza o da obra 4 2 10 3 Planejamento e controle dos suprimentos Para que o planejamento e o controle de suprimentos seja feito de maneira adequada essencial considerar o planejamento para as entregas de modo que
355. oduto em rela o qualidade Para a garantia da qualidade do produto empreendimento buscou se trabalhar de modo diferenciado em potenciais problemas que pudessem surgir no uso do empreendimento a fim de que se pudesse minimiz los Concluiu se que os principais problemas nos empreendimentos da empresa eram aqueles relacionados manuten o das instala es hidr ulica e el trica Para minimizar os problemas de uso e manuten o do produto entregue fez se as op es tecnol gicas de empregar kits hidr ulicos pr testados garantindo que a montagem seja feita e testada adequadamente com a disponibiliza o de prumadas e distribui o mais racional dos shafts e tendo como premissa o conceito de diminuir a quantidade de instala o embutida em lajes ou alvenaria para evitar este problema empregou se o piso box no banheiro por exemplo Durante a execu o a empresa tinha como estrat gia liberar um determinado servi o somente na presen a dos dois fornecedores de servi os aquele que tinha acabado de terminar o servi o e aquele que iria come ar a realizar a etapa subsegiiente do servi o a partir da entrega do outro fornecedor Neste instante h condi es de identificar quais os problemas e interfer ncias existentes e levantar quem s o seus respons veis Existiam tratamentos diferenciados para o monitoramento da produ o em rela o a determinados itens Assim o controle era realizado apenas para o rec
356. olvidas 4 4 3 Mensura o de custos mais realistas Na aplica o deste conjunto de diretrizes deve se levar em conta que sejam redefinidos os custos de execu o ou seja se hoje existe um determinado valor para se construir uma certa obra este valor vai ser elevado pois o cumprimento das normas exige mais gastos com equipamentos projetos melhor elaborados e mecanismos de seguran a mais eficientes No entanto este acr scimo imediato n o deve ser visto apenas com o custo de execu o da obra em si mas como um item dos custos globais ou seja os custos ao longo de todas as fases do empreendimento os custos de uso e manuten o do empreendimento capacidade de diminuir os gastos sociais em rela o s indeniza es de funcion rios invalidados ou mortos menor gasto com a sa de das pessoas nos casos em que a degrada o do meio ambiente gera doen as como nos casos de obras sem infra estrutura ou sem garantia de infra estrutura 4 Proposi o das diretrizes de Planos da Qualidade do Empreendimento DIRETRIZES PARA ELABORA O DE PQE S DA CONSTRU O CIVIL 273 Mas como uma empresa que garante o cumprimento de todos estes requisitos consegue vencer uma concorr ncia com outra empresa que n o respeita todos os requisitos desrespeita a legisla o trabalhista e ainda pratica pre os irrealistas Isto pode ser poss vel ser evitado com a aplica o do item mudan a no processo de certifica o atuando se d
357. omada 33 Disjuntor 34 Eletroduto Coment rios 2 3 4 H MATERIAIS Quais CONTROLADOS QUE N O CONSTAM DA LISTA DO PSQ OBRAS O Sim CIN o 2 3 5 H MATERIAIS OU Quais COMPONENTES PRODUZIDOS NA OBRA O Sim CIN o PROGRAMA QUALIHAB Projeto CDHU PCC USP IPT Contrato 2002 305 Vistorias t cnicas em conjuntos habitacionais em fase de constru o 2 3 6 ESSES MATERIAIS TEM Como SUA QUALIDADE GARANTIDA O Sim OIN o 0 O PARCIALMENTE 2 3 7 OBSERVARAM SE Como EVID NCIAS DE DESPERD CIO DE MATERIAIS POR USO INADEQUADO NAS FRENTES DE SERVI O O Sim O N o 2 3 8 H PROCEDIMENTO PARA A IDENTIFICA O DOS MATERIAIS CONTROLADOS O Sim ON o 0 OBSERVARAM SE EVID NCIAS Exemplos DE FALHAS NA IDENTIFICA O DOS MATERIAIS O Sim CIN o 2 3 9 H PROCEDIMENTO PARA A IDENTIFICA O SITUA O DE INSPE O O Sim ON o 0 OBSERVARAM SE EVID NCIAS Exemplos DE FALHAS NA IDENTIFICA O DA SITUA O DE INSPE O DOS MATERIAIS O Sim CIN o 2 4 DIAGN STICO DA SITUA O DOS SERVI OS CONTROLADOS REQUISITO 5 2 EVOLUTIVO A PARTIR DO N VEL C 2 4 1 VERIFICA O DETALHADA DO SISTEMA DE GEST O DA QUALIDADE EM RELA O AOS SERVI OS CONTROLADOS Amostragem m nima de 3 registros servi os Respo
358. ompara o entre empresas do Jap o Estados Unidos e Reino Unido Xiao Proverbs 2002a Pa s bloco TQM ISO 9000 N de Satisfa o Busca da N de defeitos dos Retroalimenta o Reclama es previstos no clientes do cliente de defeitos projeto JAP O 90 9 100 2 71 9 4 36 3 08 ESTADOS 40 6 10 28 52 9 16 7 84 3 37 UNIDOS REINO 53 1 81 3 47 93 8 48 7 65 5 61 UNIDO o n mero representa uma nota que varia de 1 a 10 Considerando se os dados apresentados os autores estabeleceram as seguintes conclus es e Empresas japonesas entregam empreendimentos com menos defeitos e recebem menos reclama es dos clientes em se comparando com as empresas americanas e brit nicas e No Reino Unido e nos Estados Unidos as empresas t m mais regularidade na busca de retroalimenta o de seus clientes do que as empresas japonesas 28 Sigla de National House Building Council entidade sem fins lucrativos fundada em 1965 com o objetivo de auxiliar e ser um regulador independente para a padroniza o e garantia da qualidade das habita es no Reino Unido respons vel por controlar e conceder a cobertura para o Buildmark Cover 2 A gest o da qualidade o conceito de planejamento e a aplica o de planos espec ficos em diversos pa ses DIRETRIZES PARA ELABORA O DE PQE S DA CONSTRU O CIVIL 53 e Existe similar n vel de satisfa o da qualidade considerando se o de
359. on s grande e influencia diretamente na composi o do or amento do empreendimento por haver a necessidade de produtos com qualidade superior gerando uma obra mais onerosa Nesse mercado h um ambiente de m tua confian a e parceria entre todos os agentes envolvidos no processo de constru o definidos por Fraser Fraser 2001 nas rela es entre cliente construtor empregado empregador empreiteiro subempreiteiro fornecedor e neg cios rela es governamentais Esta parceria devida ao longo tempo de relacionamento que as equipes criaram pela participa o em empreendimentos anteriores A qualidade em constru es japonesas come a com o emprego de m todos testados e aprovados Projetistas e gerentes da constru o sabem do desempenho dos detalhes componentes e sistemas e qual a qualidade apropriada para as constru es no pa s No caso de se exigir uma solu o nova unem se projetistas institutos de pesquisa e subempreiteiros especializados para extra rem a melhor op o ou a es que beneficiem e melhorem a qualidade do produto Fraser Fraser 2001 destacam que a demanda do cliente a press o governamental e o avan o tecnol gico foram as raz es fundamentais para explicar o porqu dos institutos de pesquisa se tornarem o principal elemento para o sucesso das construtoras 2 O grupo das seis maiores construtoras japonesas segundo ENR 1989 apud STEIN 1993 em 1988 era de acordo com o fatura
360. onstrutor o NHBC oferece um Servi o de Resolu o para equacionar as disputas entre cliente e construtor Caso o construtor se revele irrespons vel o Conselho intercede e realiza a manuten o do im vel Cobertura entre os tr s e dez anos A cobertura feita integralmente se o valor envolvido para o reparo for superior a 500 libras similar ao procedimento utilizado nas franquias dos seguros de autom vel A manuten o a qualquer dano f sico da habita o que tem que ser originado em partes espec ficas da constru o funda o alvenarias estruturais alvenarias de veda o revestimento de gesso revestimento cer mico estrutura da cobertura revestimento da cobertura teto pisos escadas e acessos obras de conten o como muros de arrimo esquadrias drenagem defeitos em chamin s que causem danos a sa de e seguran a dos ocupantes 2 A gest o da qualidade o conceito de planejamento e a aplica o de planos espec ficos em diversos pa ses DIRETRIZES PARA ELABORA O DE PQE S DA CONSTRU O CIVIL 99 Cobertura Adicional entre os tr s e dez anos somente aplic vel aos canteiros em que o Servi o de Controle de Constru es do NHBC fez o acompanhamento e o controle da execu o A cobertura envolve os custos originados de falhas de construtores em rela o ao estatuto de Regulamenta es de Constru o No Certificado de Seguran a demonstrado se este tipo de cobertura aplicado habita
361. or mais qualificado que seja n o vai ser inserido por si s na vis o do todo ou seja falta estabelecer outros mecanismos que integrem e otimizem a participa o destes agentes e que garantam a busca por resultados satisfat rios na realiza o do produto Quando se menciona o sistema de gest o da qualidade dos agentes de um empreendimento nota se que h uma preocupa o da empresa direcionada sua organiza o interna e com os seus clientes diretos Contudo ao se utilizar o empreendimento como refer ncia a situa o se modifica havendo a possibilidade de surgirem defici ncias nas interfaces Por consegi ncia o sistema de gest o do empreendimento n o simplesmente o resultado da somat ria dos sistemas de seus participantes Figura 1 4 Sistema de Gest o da Sistemas de Gest o da Qualidade do Qualidade dos Empreendimento Agentes Figura 1 4 Rela o entre os SGQ em um empreendimento 1 Introdu o DIRETRIZES PARA ELABORA O DE PQE S DA CONSTRU O CIVIL 20 Nesse contexto a gest o da qualidade em cada uma das organiza es envolvidas em um empreendimento pode ser insuficiente para promover resultados satisfat rios face s particularidades de cada empreendimento de constru o SJ HOLT 2000 afirma que primeiramente todos os agentes participantes de um empreendimento devem possuir um sistema de gest o de qualidade mas que depois se deve promover a adapta o e desenvolvi
362. ord v 14 n 7 p 650 660 1997 JURAN J M A qualidade desde o projeto os novos passos para o planejamento da qualidade em produtos e servi os S o Paulo Pioneira 1992 551p KAPLAN R S The balanced scorecard a estrat gia em a o 12 ed Rio de Janeiro Campus 1997 344p KARIM K MAROSSZEKY M CHUNG H W KUMARASWAMY M LOW S P A comparative of ISO 9000 quality management systems in the construction industry Australia Hong Kong and Singapore In INTERNATIONAL CONFERENCE ON ISO 9000 amp TQM 5 Hong Kong 2000 Proceedings Hong Kong Hong Kong Baptist University 2000 p 440 444 KIWUS C H WILLIAMS T P Application of TQM to environmental construction Journal of Management in Engineering New York v 17 p 176 184 july 2001 KUMARASWAMY M M DISSANAYAKA S M ISO 9000 and beyond from a Hong Kong construction perspective Construction Management and Economics London Editora Spon cal v 18 p 783 796 2000 LANDIN A ISO 9001 within the Swedish construction sector Construction Management and Economics London v 18 n 5 p 509 518 2000 LANDIN A NILSSON C H Do quality systems really make a difference Building Research amp Information London v 29 p 12 20 2001 LEON G P de Existe qualidade na constru o Sim Banas Qualidade S o Paulo Epse n 71 p 34 38 abril 1998 LEVY A R Competitividade organizacional S o Paulo Makron Mcgrau Hill 1992 309p LOVE P E D LI H IRANI Z
363. ores de materiais e fornecedores de servi o 4 2 3 8 Matriz de responsabilidades A matriz de responsabilidade deve definir quais as responsabilidades de todos os intervenientes do empreendimento conforme exemplo mostrado na Tabela 4 4 Por ser um exemplo a matriz de responsabilidade pode sofrer varia es principalmente devido ao escopo de contrato entre os agentes portanto n o deve ser entendida como proposta universal ou geral para qualquer tipo de empreendimento 4 Proposi o das diretrizes de Planos da Qualidade do Empreendimento Tabela 4 4 Exemplo de matriz de responsabilidades do PQE e a E S o Q n n 5 gr an a O al 0 2 e S n BelgleEla 8lfc Bs e ollel 3l Jgls Solslsil SsElBasa Aaa lse sE Atividades do PQE SG 5g e alSnlga gs BE BP IZIELEI SAESIES Polae ale S Ss s s d S lt a SEj a B Estabelecer quais s o suas necessidades X Delega o ao gerente do empreendimento da X representa o e acompanhamento t cnico do empreendimento Libera o de recursos X X Transformar em requisitos t cnicos e concep es de projeto arquitet nicos estruturais paisag sticos O xX instala es etc as necessidades do cliente Gest o das diretrizes e acompanhamento do Plano da x o Qualidade do Empreendimento O Presta o de servi os especial
364. os do projeto atribui o das responsabilidades para quest es da qualidade descri o e prepara o do trabalho limita es de prazos ado o de medidas especiais relativamente s quest es de seguran a e sa de Plano de seguran a com an lise verifica o sinaliza o caminhos de circula o armazenamento e seguran a manipula o tratamento de res duos sua evacua o e limpeza procedimentos para coordena o de projeto an lise revis o de projeto instru o dos fabricantes fornecedores para o uso aplica o dos materiais entrega do projeto e an lise com o empreiteiro prepara o da fase de produ o execu o sistema de planejamento in cio da constru o lista de verifica es check list an lise e revis o dos trabalhos antes do seu in cio informa o dos subempreiteiros sobre a garantia da qualidade da empresa identifica o dos materiais utilizados e sua localiza o calend rios de inspe es separados por fase rea elemento a verificar o tipo de especifica o a prioridade e quando verificar levantamento inicial do terreno plano de controle de qualidade e seguran a documenta o de inspe es check list fotografias amostras manuseio tratamento de n o conformidades tratamento de queixas relat rio de acidentes a es corretivas auditorias internas e externas documenta o final programa especifica es de projeto livros de obra relat rios or amento planos da qualida
365. os espec ficos o que vai ser feito onde vai ser produzido como vai ser feito e em quais sequ ncias quais os insumos necess rios e os respectivos volumes etc O escopo do projeto do canteiro deve fornecer informa es sobre a a defini o da forma de transporte horizontal e vertical dos materiais elevadores gruas etc e dos trabalhadores como o elevador b a rela o e ou quantifica o dos equipamentos ferramentas e insumos necess rios em cada etapa de constru o visando a racionaliza o e qualidade dos processos construtivos andaimes masseiras aparelho de n vel escantilh o carrinhos para transporte de argamassa carrinhos para transporte de blocos em paletes etc 4 Proposi o das diretrizes de Planos da Qualidade do Empreendimento DIRETRIZES PARA ELABORA O DE PQE S DA CONSTRU O CIVIL 241 c a rela o e ou quantifica o de equipamentos de prote o coletiva equipamentos de prote o individual e equipamentos de primeiros socorros d o dimensionamento de redes e localiza o das entradas de energia el trica gua esgotos telefone etc e o dimensionamento e localiza o das reas de produ o pr moldados kits central de f rmas central de argamassa central de arma o etc f o dimensionamento e localiza o das reas de apoio e estoque de materiais oficinas almoxarifados baias p tios silos dep sitos cobertos etc g o dimensionamento e
366. os fornecedores de materiais feita mensalmente a partir de toda nota fiscal que circule na obra e que recebe uma an lise por parte do almoxarife e do encarregado administrativo O processo de sele o dos fornecedores de servi os semelhante a um convite de licita o na qual a construtora envia a proposta de servi o com os projetos e os fornecedores devolvem o quantitativo discriminando os valores com as condi es de pagamento prazo de execu o despesas associadas com refei o etc A contrata o de servi os deve se basear na tabela de pre os b sicos referente aos pre os hist ricos praticados pelos fornecedores e pelos valores de mercado Com esta fonte de informa o o coordenador e o gerente de planejamento escolhem o prestador de servi o Nessa escolha deve se considerar os dados fiscais qualidade 3 Estudos de Caso DIRETRIZES PARA ELABORA O DE PQE S DA CONSTRU O CIVIL 131 dos servi os certifica o e capacidade para atender s exig ncias que o empreendimento necessita Como nem sempre os fornecedores enviam os valores condicionados s mesmas condi es para a execu o deve se analisar e diferenciar na obra um or amento de outro pois um valor inferior pode gerar despesas indiretas que o tornam menos competitivo que outro Os valores e as condi es recebidas dos fornecedores s o analisados pelo engenheiro residente que em comum acordo com o coordenador da obra seleciona a
367. os materiais constantes em uma tabela cuja fun o a de orientar e garantir a qualidade e conformidade dos materiais recebidos no canteiro Todos as inspe es s o anotadas de acordo com as determina es do sistema e todos os profissionais envolvidos como o almoxarife e o comprador s o treinados garantindo a efic cia do recebimento de materiais no canteiro de obras em todas as suas etapas Os materiais fornecidos pelos subempreiteiros que constam do item materiais controlados s o inspecionados e anotados de acordo com os requisitos expressos nos procedimentos As diretrizes contratuais expressas em contrato tornaram se efetivas para assegurar que a qualidade esperada no in cio do contrato seja cumprida Pois antes mesmo do t rmino das atividades h um monitoramento que avalia se o que foi realizado cumpriu as determina es do contrato O cliente tem oficializado um contrato que permite a fiscaliza o e o acompanhamento das obras realizado por vistorias rotineiras garantindo que haja a garantia de aplica o dos recursos e cumprimento dos prazos contratuais bem como a qualidade dos servi os executados e dos materiais empregados 3 Estudos de Caso DIRETRIZES PARA ELABORA O DE PQE S DA CONSTRU O CIVIL 137 O plano da qualidade da obra PQO elaborado pelo gerente da obra e tem por finalidade orientar as atividades do canteiro nos processos de recebimento de materiais e execu o de servi os gara
368. os peri dicos sobre o que visto na obra O PQE proposto n o envolve o projeto tecnologia empregada questionamentos sobre a viabilidade de utiliza o do empreendimento e o sistema construtivo empregado Ele se inicia ap s o planejamento f sico financeiro Contudo a empresa de consultoria realiza a an lise cr tica dos projetos concebidos e do planejamento concebido ser ou n o pass vel de realiza o Pode se refazer o planejamento do empreendimento para uma situa o mais exeqii vel se assim for necess rio Com o planejamento formatado pode se determinar quais s o as metas a serem atingidas ao longo do tempo Respeita se o cronograma de execu o dos servi os comparando se com as estimativas propostas de acordo com a Figura 3 27 e se n o forem atingidas as metas deve se determinar levantar os porqu s Com base na concep o dos projetos pode se determinar quais os procedimentos e crit rios toler ncias par metros para aceita o de materiais e servi os Este aspecto fundamentalmente o pr prio sistema de gest o da qualidade rodando no canteiro ou seja o Plano da Qualidade de Obras para aquelas empresas melhor organizadas e que j possuem um sistema que visa atender aos requisitos de manuten o treinamento controle de produto n o conforme etc vide ISO 9000 PBQP H QUALIHAB Com o planejamento pode se desenvolver as metas que s o vistoriadas periodicamente com as auditorias de
369. os servi os de execu o alguns poder o comprometer o desempenho futuro das habita es como falta de cuidado nas perfura es em paredes com fun o estrutural falta de cuidado nas perfura es dos alicerces dos edif cios para execu o das instala es danos s esquadrias de a o provocados pela falta de prote o desses elementos durante a execu o de outros servi os falta de cobrimento da armadura das lajes de concreto que tamb m ocasionaram pontos de ferrugem no revestimento dos tetos De uma maneira geral h fortes ind cios de que haja falhas na implementa o dos sistemas de Gest o da Qualidade tanto da construtora quanto da gerenciadora pois n o conseguem atender aos requisitos do cliente CDHU o que pode vir a prejudicar os resultados de um produto final empreendimento com qualidade 3 2 2 5 An lise da organiza o e dos problemas encontrados Entre os obst culos encontrados e justificados pelos profissionais envolvidos no Programa est a subcontrata o de funcion rios De acordo com os contratos da CDHU as empresas n o podem subcontratar mais do que 50 do total de funcion rios Este n mero impratic vel nas atuais condi es do mercado pois h uma tend ncia de se aumentar cada vez mais a terceiriza o e h limita es para uma construtora 3 Estudos de Caso DIRETRIZES PARA ELABORA O DE PQE S DA CONSTRU O CIVIL 188 transferir sua m o de obra de u
370. ou terceiros opera o de gruas andaimes suspensos elevador de obra materiais armazenados nos andares e risco de contamina o com produtos qu micos de trabalhadores e de terceiros inclusive por atos impr prios ou tentativas de furto e risco de contamina o da gua do len ol fre tico da gua pot vel e de alimentos servidos aos trabalhadores e riscos de preju zos comunidade local ru do poeira tr nsito de ve culos e de pessoas atropelamentos etc e riscos de preju zos a obras vizinhas vibra es recalques fissuras e outros riscos gerados por atos de sabotagem vandalismo ou tentativas de furto A an lise de riscos deve aplicar todos os conhecimentos de engenharia de seguran a ao ambiente de trabalho e todos os seus componentes inclusive m quinas e equipamentos de modo a reduzir ou at eliminar os riscos sa de do trabalhador Neste item envolvem se as medidas previstas em planos espec ficos exigidos pela legisla o tais como PPRA Programa de Preven o de Riscos Ambientais 45 Gi 2 2 O PPRA este programa visa a preserva o da sa de integridade dos trabalhadores atrav s da antecipa o reconhecimento avalia o e controle da ocorr ncia de riscos ambientais existentes ou que venham a existir no ambiente de trabalho tendo em considera o a prote o do meio ambiente e 4 Proposi o das diretrizes de Planos da Qualidade do Empreendimento DIRETRIZ
371. p MOATAZED KEIVANI R GHANBARI PARSA AR ISO 9000 standards perceptions and experiences in the UK construction industry Construction Management and Economics London v 17 p 107 119 1999 MOUVEMENT FRAN AIS POUR LA QUALIT MFQ GT4 Groupe de Travail Qualit et management lignes directrices pour le management et l assurance de la qualit d une op ration de construction Paris 1997 7p mimeo Annexe B plan d assurance qualite general PAQG pour une operation contenu composition et chronologie delaboration 314 NETO A C Planejamento estrat gico para a melhoria da qualidade Rio de Janeiro Qualitymark 1992 137p OHFUJI T MICHITERU O YOGI A M todo de desdobramento da qualidade Belo Horizonte Escola de Engenharia da UFMG 1997 256p OLSEN I S The cooperation of the future in the melting polt In WORLD BUILDING CONGRESS CIB PERFORMANCE IN PRODUCT AND PRACTICE Wellington 2001 Proceedings Wellington New Zealand 6p OYADOMARI J C T Contribui o ao estudo de modelo de planejamento empresarial integrado com sistemas de informa o sob a tica da gest o econ mica 2000 148p Disserta o Mestrado Faculdade de Economia e Administra o Universidade de S o Paulo S o Paulo 2000 PAIVA J A V A certifica o da qualidade dos empreendimentos de constru o e a marca de qualidade LNEC In SEMIN RIO O FUTURO DO SECTOR IMOBILI RIO EM TR S OS MONTES E ALTO DOURO PERSPECTIVAS DE EVOLU
372. para resolv los Nesta obra o processo de aquisi o seguiu as recomenda es existentes na empresa para contrata o de fornecedores de materiais e fornecedores de servi os Quem dita o padr o e as toler ncias a pr pria empresa N o ocorreram casos em que um fornecedor enviou o seu padr o e o mesmo foi adotado como solu o O processo de sele o dos fornecedores de servi os considera principalmente o hist rico de relacionamento com a empresa a certifica o levada em considera o mas apenas um dos itens analisados No cadastro da construtora h de tr s a quatro empresas por tipo de servi o com rotatividade de servi os entre estas empresas Em geral as parcerias somente s o conseguidas com as empresas que possuem engenharia ou seja quando n o h engenheiro na empresa contratada dif cil integrar A avalia o dos fornecedores feita da seguinte forma para os fornecedores de materiais a avalia o feita a cada entrega e para os fornecedores de servi o a avalia o mensal Entre os itens de avalia o dos servi os est o o prazo e a qualidade dos servi os em rela o ao que determinam os crit rios de inspe o Ap s a avalia o a mesma enviada para o coordenador de obra A informa o do desempenho dos fornecedores em diferentes obras de fundamental import ncia pois quem faz o fechamento do contrato com os fornecedores de servi o o coordenador da obr
373. planejamento serena 53 Dificuldades que ocorrem na implanta o dos planos 57 O relacionamento do planejamento com a qualidade 59 Refer ncia de Diretrizes de Planos Espec ficos Voltados Qualidade 62 Diretrizes do plano da qualidade segundo Ferreira 1998 63 Diretrizes do plano da qualidade segundo Sj holt 1995 68 Diretrizes do plano da qualidade portugu s e a Marca LNEC 13 Diretrizes do plano da qualidade chileno is 79 Diretrizes do plano do Mouvement Fran ais pour la Qualit 1997 88 Diretrizes do NHBC e a concess o da BuildMark Cover 96 Considera es Gerais sobre o Levantamento Bibliogr fico 99 3 1 3 1 1 3 1 2 3 1 3 3 1 4 3 1 5 3 1 6 3 1 7 3 1 8 3 2 3 2 1 3 2 2 3 3 3 3 1 3 3 2 3 4 3 4 1 3 4 2 3 4 3 3 4 4 4 1 4 2 4 2 1 4 2 2 4 2 3 4 2 4 42 5 4 2 6 4 2 7 4 2 8 4 2 9 ESTUDOS DE CASO sseseesessesesseseesesecsesoesoesorcoesorsoroesoreeeeosoeeoroesorseeseeee 104 Empresas e Empreendimentos de Constru o do Mercado de Obras Privadas roert rsss rrieta stet rrea rka DERE AEAEE EA EFR 105 Estudo AS A 0 Ae EAEE EEEE E E A EEE EEAS 107 Estudo de caso Brossmer aeren aa n aaraa a ae do Ler atoa aE aa aeeoa 112 Estudo de caso ONE ES S S AE A NE ANE A ATE
374. planta o de sistemas de gest o da qualidade defendendo a id ia de que somente uma pequena parcela de empresas obt m xito com a certifica o Na It lia de acordo com GARAVENTA 1992 o uso de normas e mais ainda para a documenta o t cnica bem pouco desenvolvido e pouco utilizado e isto traz por consegii ncia obst culos ao desenvolvimento de novas tecnologias e a organiza o do trabalho A pesquisa de Pietroforte Tangerini 1999 com as 50 maiores empresas italianas durante os anos 80 e 90 caracteriza o mercado deste pa s como um sistema regido por rela es informais com inefici ncia estrutural das ag ncias de estado em que o papel essencial das empresas de constru o na realiza o dos empreendimentos e h fragilidade dos profissionais de projeto 2 A gest o da qualidade o conceito de planejamento e a aplica o de planos espec ficos em diversos pa ses DIRETRIZES PARA ELABORA O DE PQE S DA CONSTRU O CIVIL 40 Garaventa 1992 tamb m destaca que o desenvolvimento de normas t cnicas para produtos industriais tradicionais somente realizada nos casos em que o propriet rio consciente da regulamenta o t cnica como produtos qu micos e mec nicos A certifica o limitada a poucos produtos todavia vem aumentando a quantidade nos ltimos anos principalmente pela difus o de novos produtos O controle t cnico de novos produtos na It lia feito pelo Instituto C
375. plicadas para a garantia da qualidade do empreendimento em uma primeira fase e dar condi es para que se possa promover situa es em que haja a melhoria da qualidade de empreendimentos futuros Como proposta de trabalhos futuros sugere se a Aplicar em casos reais a mesma estrutura apresentada nesta pesquisa e ampli la para um sistema que inclua melhores defini es sobre a seguran a do trabalho e a gest o do meio ambiente Este sistema conhecido por sistema de gest o integrada ou sistemas integrados de gest o e antes de seu estabelecimento ser importante destacar os conceitos sobre a qualidade a seguran a e o meio ambiente Mesmo considerando se que a norma ISO 9001 de 2000 tenha sido concebida com conceitos alinhados ISO 14000 1996 nota se que h uma tend ncia de extrapolar se ainda mais o escopo de implanta o de sistemas Este escopo mais abrangente definido por Dias 2003 como Sistemas Integrados de Gest o SIG por integrar os itens presentes nas normas ISO 9001 2000 ISO 14001 1996 ILO OSH 2001 e ISO 10006 1997 em um nico sistema de gest o b Al m desta proposta tamb m interessante propor trabalhos que fa am o acompanhamento efetivo do empreendimento para aferi o de dados desde as etapas iniciais at a realiza o do produto Na constru o civil ainda h car ncia de dados quanto implanta o de sistemas de gest o da qualidade Um trabalho desenvolvido na an li
376. pois o valor de venda de cada produto pode variar de 30 mil a 300 mil reais Nota se que a empresa amplia sua atua o no mercado a partir da explora o de produtos de valores diferenciados faixa de renda diversificada 3 Estudos de Caso DIRETRIZES PARA ELABORA O DE PQE S DA CONSTRU O CIVIL 108 3 1 1 2 O sistema de gest o e os processos da empresa Na data da entrevista eram aplicados cerca de 40 procedimentos para controle de recebimento de materiais e 40 procedimentos para inspecionar a execu o dos servi os o controle estat stico era feito a cada dois meses por histograma geral de todas as obras da construtora Todos os projetos s o terceirizados e a contrata o de projetos feita sem qualquer tipo de fideliza o sendo o crit rio de sele o pautado essencialmente no valor do servi o a ser entregue na capacidade do projetista realizar o que o empreendedor determina no per odo de tempo requerido para execu o e na apresenta o de melhores resultados de concep o Para a compara o entre propostas semelhantes s o analisados os resultados das concep es em rela o taxa de armadura taxa de concreto ou seja qual a melhor solu o do ponto de vista do empreendedor Na vis o do representante da empresa o projetista somente deve seguir as determina es do empreendedor sendo assim o projetista s cumpre as ordens determinadas pelo departamento de pesquisa e desenvolvimento da cons
377. pons vel pelo empreendimento Durante o per odo do estudo de caso a empresa estava iniciando a implanta o do plano operacional e n o houve condi es de avaliar os resultados deste trabalho quanto aos avan os da implanta o do plano no canteiro de obras principalmente 3 Estudos de Caso DIRETRIZES PARA ELABORA O DE PQE S DA CONSTRU O CIVIL 112 quanto aos mecanismos para a obten o de informa es do banco de dados que f ra citado pelo departamento t cnico como o ponto forte da empresa A empresa tem dom nio tecnol gico sobre o empreendimento disponibilizado no mercado al m de ter um produto com tipologias repetitivas do padr o do edif cio De acordo com estas caracter sticas que s o mais pr ximas da ind stria de produ o seriada h condi es mais favor veis para a aplica o do sistema de gest o do que em outras tipologias n o repetitivas do setor de edifica es que variam muito suas caracter sticas de um empreendimento para outro 3 1 2 Estudo de caso B 3 1 2 1 Apresenta o da empresa A empresa B foi fundada em 1971 com cinco s cios contando atualmente com tr s s cios apenas um s cio remanescente desde a funda o A receita da empresa prov m de obras privadas sempre tendo como estrat gia o foco no cliente e partindo do princ pio de que a engenharia uma presta o de servi os O faturamento anual de aproximadamente 450 milh es de reais Para a empresa o si
378. ponsabilidades incluindo cliente ou seu representante projetistas e demais intervenientes e programa de treinamento espec fico da obra e O plano de controle da qualidade rela o de materiais e servi os de execu o controlados e respectivos procedimentos de especifica o execu o e inspe o e Procedimentos e listas de verifica es espec ficas da obra e O planejamento e controle da obra e Plano de manuten o de equipamentos e Projeto de canteiro e Seguran a do trabalho e Considera o do impacto no meio ambiente dos res duos s lidos e l quidos produzidos pela obra entulhos esgotos guas servidas definindo um destino adequado aos mesmos Esta composi o por m mostra se insuficiente como mecanismo de melhoria ao empreendimento pois a qualidade da obra contempla as atividades desenvolvidas nas fases espec ficas da produ o quando neste caso os fatores condicionantes do produto j est o definidos Os resultados tamb m n o t m sido satisfat rios mesmo quando se aplicam crit rios para o acompanhamento no canteiro AMBROZEWICZ 2001 exemplifica esta 1 Introdu o DIRETRIZES PARA ELABORA O DE PQE S DA CONSTRU O CIVIL 16 situa o com o uso de um Formul rio de Avalia o de Fornecedores juntamente com o plano de qualidade da obra pois segundo ele quanto se implantou o FAF a SANEPAR imaginou estabelecer puni es quelas empresas que n o atingissem o conceit
379. portante a determina o de ndices e estabelecimento de par metros at ent o desconhecidos Em organiza es com n veis de conscientiza o e amadurecimento de implanta o de sistemas de gest o de qualidade haveria mais facilidade de operacionalizar esta primeira fase pois muitas das a es presentes no plano poderiam ser aproveitadas e adaptadas do sistema da empresa para o sistema do empreendimento Com as a es e as diretrizes estabelecidas no empreendimento a empresa teria condi es de otimizar os resultados atingidos ao longo do tempo pois a cada novo empreendimento h que se considerar uma an lise cr tica de planejamentos anteriores e neste segundo momento haveria condi es de se estabelecer um padr o a ser atingido 5 Considera es finais DIRETRIZES PARA ELABORA O DE PQE S DA CONSTRU O CIVIL 279 Espera se que com a difus o dos conceitos de qualidade ao longo da cadeia produtiva com a expans o dos programas setoriais da qualidade e a melhor qualifica o e capacita o de todos os agentes envolvidos tenha se condi es de flexibilizar e diminuir as a es para a realiza o do plano de qualidade mas em nenhum momento pode se dar a entender que n o haja necessidade de aplicar as diretrizes do plano mesmo porque os problemas tendem a tornar se mais raro por m haver sempre o risco de algo acontecer errado Acredita se que as diretrizes propostas neste trabalho possam ser realmente a
380. preendimento DIRETRIZES PARA ELABORA O DE PQE S DA CONSTRU O CIVIL 240 trabalhistas regulamenta o governamental reservas de capital e o impacto sobre o meio ambiente Devem ser definidos os momentos para coletar dados realizar uma an lise cr tica e defini o ou redefini o de proje es para complementa o de recursos nas etapas posteriores para que sejam atingidos os objetivos do empreendimento 4 2 6 2 Infra estrutura do canteiro de obras A garantia da infra estrutura adequada do canteiro de obras concebida pela realiza o do projeto do canteiro de obras O projeto do canteiro um dos mecanismos que deve ser utilizado para auxiliar os processos relacionados aos recursos pois considera a infra estrutura ao longo de todas as etapas na fase de execu o necess ria realiza o do empreendimento No projeto do canteiro de obras devem estar descritas as necessidades de recursos espec ficos como gruas elevadores instala es provis rias alojamentos seguran a patrimonial defini o do destino dos res duos s lidos e l quidos produzidos pela obra entulhos poeiras respingos da constru o materiais de escava es lixo e restos de alimentos provenientes das reas de viv ncia do canteiro poeira e res duos leves da constru o esgotos e guas servidas A elabora o do projeto do canteiro de obras feita com base nas caracter sticas da obra do terreno e nas defini es de recurs
381. procedimentos a utilizar no escopo considerado inerente implementa o do empreendimento e c Controle t cnico das opera es de implementa o do escopo considerado e d Controle t cnico dos resultados parciais ou finais emergentes das opera es de implementa o em cada escopo considerado De maneira geral as informa es sobre as atividades de garantia da qualidade poder o ser organizadas de acordo com o modo sugerido pela Tabela 4 2 4 Proposi o das diretrizes de Planos da Qualidade do Empreendimento DIRETRIZES PARA ELABORA O DE PQE S DA CONSTRU O CIVIL 227 Tabela 4 2 Rela o de escopo e tipos de interven o adaptado de Mascarenhas 1997 Tipos de Controle dos Controle dos Controle das Controle dos E interven o Meios Procedimentos Opera es Resultados ases PLANEJAMENTO E CONCEP O PROJETO EXECU O MATERIAIS E COMPONENTES SUBSISTEMAS E EQUIPAMENTOS Note se que para cada escopo e tipo de interven o adotado tem que por sua vez indicar as a es espec ficas que nesse mbito est previsto desenvolver supervis o an lise avalia o de dados e requisitos medi o ensaios inspe es monitora o emiss o de orienta es elabora o de pareceres revis o de documentos organiza o de dossi s de qualidade prepara o de relat rios identifica o e corre o de n o conformidades Nas a es de controle devem ser inclu das as in
382. projeto de pavimenta o pavimenta o 7 Recep o da obra LT O construtor arquiteto da obra As visitas citadas na tabela s o independentes das requisitadas por aviso pr vio para retirada de d vidas ou problemas que venham a ocorrer no andamento da obra A avalia o do construtor realizada em momentos distintos da obra atrav s de avalia es parciais durante o andamento da obra e pela avalia o final 2 A gest o da qualidade o conceito de planejamento e a aplica o de planos espec ficos em diversos pa ses DIRETRIZES PARA ELABORA O DE PQE S DA CONSTRU O CIVIL 82 a Avalia o parcial Durante o andamento da obra s o realizadas vistorias ao canteiro exigida pelo menos uma vistoria antes de completar 50 de andamento da obra Na vistoria avaliado o andamento da obra quanto ao cumprimento por parte da construtora dos itens previstos no contrato em rela o a data da vistoria Em suma analisa se o percentual planejado em rela o ao percentual realizado Caso haja alguma varia o ou algum problema fora do escopo do planejamento deve se apontar no hist rico do andamento da obra informes sobre o andamento da obra anota es do livro de inspe o para que se leve em considera o e se pondere poss veis atrasos Em rela o s exig ncias de qualidade obrigat rio apresentar os certificados de ensaios em conjunto com os registros de formul rios quadros e cadernos para o
383. queles que participam da pe a ou da do andamento da empresa fazem aquilo que o autor concebeu e escreveu Interpretam colaboram da melhor forma poss vel com aquilo que o autor determinou A plat ia Podem vaiar ou aplaudir dependendo dos resultados de acordo com o seu ponto de vista s o aqueles que n o criam nada nem contribuem para a melhoria do processo mas que no final v o emitir suas opini es favor veis ou n o Como em uma pe a teatral fundamental que todos personagens tenham ci ncia de suas atribui es para o sucesso da apresenta o Em uma organiza o tamb m importante que a qualidade seja disseminada desde a telefonista pois ela quem primeiro atende o cliente at o processo de assist ncia t cnica A grande maioria das insatisfa es dos clientes refere se a pequenas falhas que podem ser facilmente e rapidamente resolvidas Se por acaso este problema t o simples n o for resolvido rapidamente o cliente ficar impaciente de tal modo que por consequ ncia estender a sua insatisfa o toda organiza o De maneira geral os consultores se mostraram descrentes n o da implanta o dos sistemas de gest o mas da falta de amadurecimento que os empres rios do setor t m em rela o a aplica o dos sistemas de gest o de qualidade Na vis o destes profissionais s o muitas as empresas que possuem uma certifica o de qualidade que segundo eles n o representa que a organ
384. r as maneiras de se garantir a confiabilidade seguran a e qualidade do produto e dos processos envolvidos Em virtude disso esta pesquisa se mostra til para questionar a hip tese de que a busca pela certifica o da qualidade baseada na s rie ISO 9000 seja o nico modo de introduzir a gest o da qualidade nos empreendimentos da constru o civil pois prop e uma redefini o da aplica o dos sistemas de gest o atacando os potenciais problemas de qualidade no ambiente em que se inserem que o empreendimento e n o na organiza o interna da empresa V rios outros trabalhos antes deste trataram o tema de forma semelhante H casos em que a busca para a qualidade do empreendimento tem produzido diferen as na implanta o da norma mudando se primeiramente o enfoque como o caso da aplica o do modelo su o que orientado por processos bem antes da aprova o da ISO vers o 2000 pela defini o das interfaces dos agentes participantes do empreendimento e com a responsabilidade pela implanta o a cargo do cliente conforme Hohberg 2000 Outros casos t m sugerido que a aplica o deva dar nfase ao uso da norma ISO 10006 por entender que o foco o empreendimento e n o a empresa Neste caso ter se ia se a implanta o de um sistema de gest o da qualidade para o empreendimento que de acordo com Melhado 2000 n o resultaria da simples sobreposi o entre os sistemas da qualidade das empresas p
385. r o PQE O importante garantir que o profissional escolhido tenha compet ncia autoridade e responsabilidade para aplicar as ferramentas t cnicas m todos e pr ticas 4 Proposi o das diretrizes de Planos da Qualidade do Empreendimento DIRETRIZES PARA ELABORA O DE PQE S DA CONSTRU O CIVIL 217 apropriadas para a realiza o supervis o controle dos processos an lise e melhoria dos processos 4 2 1 2 Satisfa o e foco no cliente O respons vel pelo plano da qualidade tem que definir quais as necessidades dos clientes do empreendimento orienta o dos processos assegurando a determina o dos requisitos com o prop sito de aumentar a satisfa o dos clientes 4 2 1 3 Grupo de processos planejados Os processos envolvidos na realiza o do empreendimento devem ser definidos coordenados e integrados de forma que um processo n o comprometa a implanta o e uso de outro processo levando se em conta n o somente as etapas de operacionaliza o da produ o mas tamb m os processos de manuten o que venham ocorrer durante o ciclo de vida do empreendimento 4 2 1 4 Foco na qualidade O foco na qualidade essencial para atingir os objetivos do empreendimento para tanto h que se considerar que a qualidade seja influenciada pela gest o dos processos envolvidos quanto para a qualidade do produto final ou seja o empreendimento 4 2 1 5 Controle de documentos e registros H necessidade de se estabe
386. rabalho para a totalidade do projeto atividades principais materiais equipamento pessoal para atividades com influ ncia na qualidade defini o de datas de entrega inter rela es interfaces fases cr ticas revis o peri dica semanal quinzenal dos programas de trabalho relat rios de progresso mensais monitora o do progresso documenta o do planejamento da produ o atribui o e responsabilidades plano de trabalho para infra estrutura superestrutura acabamentos subempreiteiros testes finais e entrega 7 CUSTOS Custos e contabilidade or amentos relat rios C lculo aumento da exatid o proposta concurso c lculos de produ o lista de recursos plano de financiamento or amento operacional or amento por fases or amento para execu o acordos salariais pagamentos de sal rios inspe o financeira relat rios mensais relat rios econ micos monitora o de custos relat rio da situa o do projeto monitora o do projeto contabilidade do projeto seguros indeniza es faturas finais para o cliente dedu es controle de faturas notas de entrega 8 REALIZA O Prepara o da execu o plano das inspe es execu o inspe o n o conformidades a es corretivas auditorias e entrega An lise do empreendimento divis o em n veis fases passos estrutura do trabalho a executar introdu o requisitos outras condicionantes an lise e revis o dos document
387. rato 2002 302 Vistorias t cnicas em conjuntos habitacionais em fase de constru o 2 2 9 TRATAMENTO DE N O CONFORMIDADES REQUISITO 9 1 N VEL A Existe procedimento para o tratamento de NC O Sim ON o 0O O Sim ON o 0O O Parcialmente O Sim ON o 0O O Parcialmente O Sim ON o 0O O Parcialmente H evid ncias de que este procedimento est funcionando adequadamente As NC est o sendo relatadas gerenciadora Checar com a gerenciadora As NC mais graves est o sendo registradas no di rio de obra Coment rios 2 2 10 A O CORRETIVA REQUISITO 9 2 N vEL A Existe procedimento para a tomada de A es Corretivas O Sim ON o 0O O Sim ON o 0 O Parcialmente H evid ncias de que este procedimento est funcionando adequadamente Coment rios 2 2 11 INSPE O FINAL REQUISITO 8 3 N VEL B ENTREGA DA OBRA E MANUAL DO PROPRIET RIO REQUISITO 8 4 N VEL A H na obra procedimento para a realiza o de inspe es finais em obras O Sim ON o 0 O Sim ON o 0 O Parcialmente J foi planejada a realiza o da inspe o final da obra J foi realizada a inspe o final da obra O Sim ON o 0 Constata es e consequ ncias H mecanismo para a realiza o da entrega de obras O Sim ON o 0 J foi planejada a entrega da obra para a CDHU O Sim ON o 0O J est sen
388. ratuais 3 Programa de trabalho 4 Programa o Financeira 5 Lista de materiais marcas e tipos 6 Plano de ensaio de laborat rios 7 Calend rio de vista ao canteiro 8 Programa de controle de qualidade 9 Lista de m quinas e equipamentos Sub empreiteiros 1 Programa de Trabalho 2 Programa e Quadro de Resumos de Medi es 3 Quadro de Andamento de Fases 4 Quadro de Andamento programado e o realizado 5 Gr fico comparativo do andamento entre o programado e o realizado PROCEDIMENTOS REGULAMENTARES ELEMENTOS PARA CONTROLE TECNICO FERRAMENTAS PARA CONTROLE DE FERRAMENTAS PARA PRODUTOS CONTROLE DE ELABORADOS EM OBRA MATERIAIS Figura 2 5 Estrutura para controle t cnico administrativo de inspe o em obras chilenas 1 Entrega do terreno ao construtor 2 Aporte de materiais ou elementos por parte do SERVIU 3 Formula o de Medi es 4 Cobran as Extraordin rias 5 Recep o da Obra 6 Qualifica o do construtor 1 Programa de controle de qualidade 2 Caderno de controle de atividades 3 Quadro resumo de controles 4 Caderno de Controle de Recep o Final 1 Lista de materiais 2 Plano de ensaios de laborat rios 3 Quadro de controle de resultados de ensaios 87 DIRETRIZES PARA ELABORA O DE PQE S DA CONSTRU O CIVIL 88 2 3 5 Diretrizes do plano do Mouvement Fran ais pour la Qualit 1997 Na Fran a os conceitos sobre os sis
389. respons veis envolvidos e relevantes realiza o do empreendimento 4 Proposi o das diretrizes de Planos da Qualidade do Empreendimento DIRETRIZES PARA ELABORA O DE PQE S DA CONSTRU O CIVIL 246 4 2 8 4 Controle da comunica o O gerente do empreendimento deve estabelecer um sistema de comunica o prop cio s necessidades de realiza o do empreendimento No sistema de comunica o recomenda se estabelecer mecanismos para assegurar e garantir a adequada troca de informa es nas interfaces entre fun es e organiza es respons veis por realizar os processos O controle da comunica o essencial para garantir que as necessidades do empreendimento sejam atendidas Deve se definir quais os mecanismos de medi o an lise e proje es empregadas principalmente na comunica o entre as interfaces de fun es em que duas ou mais organiza es participam principalmente na superposi o de responsabilidades pois considerada a mais suscept vel ao aparecimento de erros de interpreta es e sujeita a constantes diverg ncias 4 2 9 Processos relacionados aos riscos Dever ser preparada uma an lise de riscos envolvendo a seguran a dos trabalhadores fornecedores vizinhan a terceiros e outras pessoas que fregiientam ou possam ter acesso ao canteiro de obras Deve se levar em conta tamb m as possibilidades de poss veis preju zos Na an lise de riscos em fun o das condi es locais da form
390. ria e Arquitetura 4 Proposi o das diretrizes de Planos da Qualidade do Empreendimento DIRETRIZES PARA ELABORA O DE PQE S DA CONSTRU O CIVIL 221 execu o e assist ncia t cnica relacionando os com os fornecimentos de materiais componentes subsistemas e equipamentos 4 2 2 4 An lise cr tica de concep es compatibiliza es de projeto Nos casos em que o planejamento seja iniciado ap s a elabora o do projeto deve se criar mecanismos de an lise das necessidades dos clientes e outras partes interessadas necess rio realizar uma an lise de todos os projetos executivos memoriais especifica es t cnicas cronograma e outros para avalia o e complementa es necess rias A an lise inicia se desde os estudos pr vios e de antreprojeto eventualmente j existentes bem como de outras atividades relativas fase de briefing ou ao projeto do empreendimento tanto atividades em curso como as j finalizadas Tanto no desenvolvimento de projetos quanto na an lise cr tica imprescind vel para a diminui o da interfer ncia entre as diversas reas e com forte potencial para a melhoria de construtibilidade o processo de coordena o de projetos aconselh vel desenvolver coordenadores de projeto com fun es responsabilidades e autonomia para interferir em quaisquer fases do empreendimento e que estejam realmente compromissados com resultados mais satisfat rios Caso haja necessidade o
391. rificou se uma concep o equivocada de que o treinamento da m o de obra e os mecanismos de controle somente s o tempo dispensado e perdido durante uma determinada etapa N o h percep o sobre o ganho de tempo que uma determinada atividade quando feita uma s vez e com qualidade tem em rela o uma etapa com retrabalho Conforme informa es obtidas nas entrevistas seria de muita valia empresa se houvesse um novo conceito de planejamento em que houvesse uma nfase para um maior tempo de treinamentos e avalia o de dados e informa es que se no in cio demandam mais tempo no decorrer do empreendimento gerar o economia de tempo e baixo ndice de retrabalho Dois pontos tamb m importantes referem se necessidade de uma maior participa o e engajamento dos diretores da empresa no programa tornando se um est mulo e exemplo para os funcion rios e a dificuldade de entender qual a fun o do coordenador da qualidade no canteiro Cr se que existem mecanismos contratuais que possam incentivar a busca pela melhoria de qualidade do empreendimento neste canteiro contudo este est mulo n o existia pois o escopo de contrato era a pre o de custo onde o ganho do construtor atrelado ao volume de recursos financeiros gastos com o empreendimento ou seja faltou ao cliente estabelecer diretrizes que incentivassem 3 Estudos de Caso DIRETRIZES PARA ELABORA O DE PQE S DA CONSTRU O CIVIL 124 a empresa
392. rinc pio adotar que a realiza o do empreendimento feita do mesmo modo que uma linha de montagem qual se somam todos os fornecedores que geram o produto final A obra aut noma descentralizada desde os processos de compra Benchamarking definido por CAMP 1993 como a busca das melhores pr ticas na ind stria que conduzem ao desempenho superior 3 Estudos de Caso DIRETRIZES PARA ELABORA O DE PQE S DA CONSTRU O CIVIL 115 Na avalia o e contrata o de fornecedores de materiais e servi os empregam se crit rios de avalia o diferenciados considerando se o trip conformidade com requisitos de engenharia custo e prazo A sele o dos fornecedores de materiais feita considerando se os valores expressos no or amento enviado e alguns requisitos de qualidade dentre eles a exist ncia de certificados de qualidade A avalia o feita por obras nas quais os fornecedores recebem uma nota que feita em fun o do atendimento a v rios requisitos A contrata o e avalia o dos fornecedores de servi o feita de maneira diferenciada na qual cada subempreiteiro submetido aos crit rios pessoais de cada gerente da obra respons vel pelo canteiro em que o subempreiteiro atua Desta forma existem casos em que um subempreiteiro que atua em diversos canteiros de obra da empresa ser reprovado em determinadas obras e aprovado em outras sem que isto prejudique a sua avalia o global na empresa
393. riza o de mercado falhas de 2 A gest o da qualidade o conceito de planejamento e a aplica o de planos espec ficos em diversos pa ses DIRETRIZES PARA ELABORA O DE PQE S DA CONSTRU O CIVIL 98 manuten o feitas na propriedade e falhas menores que apare am ap s o segundo ano A garantia feita para o produto entregue e n o para o cliente ou seja se o cliente vender o seu im vel todo o tempo de garantia automaticamente repassado para o novo cliente bastando apenas apresentar o documento denominado Certificado de Seguran a O tempo de cobertura que abrange um total de dez anos subdivide se em Cobertura antes do t rmino da obra Se houver fraude ou insolv ncia e o construtor n o come ar a construir o im vel ou se iniciado n o o consegue finalizar o NHBC devolve o dinheiro que tenha sido pago ao construtor Caso a propriedade n o tenha sido finalizada e tenha que ser empregado um limite de 10 do pre o original para a conclus o do empreendimento o Conselho pode providenciar o t rmino da obra de acordo com os seus padr es Os primeiros dois anos ap s a entrega A garantia contra qualquer preju zo f sico que foi causado por defeitos originados pelo construtor em desacordo com os padr es do NHBC O construtor o respons vel por realizar quaisquer reparos necess rios e desta forma o cliente deve requerer por escrito a solu o do problema Caso haja falha no atendimento do c
394. rminado local n o importa se tecnologia antiga O importante se ela funcional para o local ao qual ser solicitada sendo obrigat rio observar a particularidade do mercado Segundo o presidente do comit da qualidade a obrigatoriedade da certifica o da qualidade piorou o desenrolar dos procedimentos pois se criaram procedimentos considerados in teis como mera formaliza o daquilo que j era feito causando o que se denomina de engessar algumas partes da empresa pois muito do que j era feito precisou ser evidenciado em papel Essa avalia o revela alguns inconvenientes cl ssicos do atual est gio da certifica o da qualidade na constru o civil Apesar da cr tica ficou evidente para a empresa que algumas a es de melhoria e amadurecimento dos conceitos de qualidade tem ocorrido destacando se o comit de qualidade da empresa que havia melhorado muito sua organiza o pois era respons vel por realizar auditorias internas aprova o e elabora o de relat rios que 3 Estudos de Caso DIRETRIZES PARA ELABORA O DE PQE S DA CONSTRU O CIVIL 111 sendo obrigat rios melhoraram fortemente o resultado entre duas auditorias houve melhor difus o dos conceitos Essa segunda avalia o mostra que a certifica o tamb m trouxe benef cios para a gest o da qualidade na empresa 3 1 1 3 An lise global da empresa e do sistema de gest o da qualidade Quanto an lise da empresa
395. ro de acidentes An lise das fichas de de trabalho e a es Mensal acidente de trabalho e a es judiciais judiciais impetradas Atendimento aos 5 indicadores de a Melhoria cont nua dos Tempo estimado Apura o mensal i rodutividade X rocessos construtivos ara conclus o da companhamento das p estabelecidos nos a e do PQE E obra planilhas de medi es Procedimentos Operacionais Rela es e Seguran a no Trabalho Tabela de Indicadores de Na fase consumo de correspondente materiais por do processo metro construtivo quadrado de a es Tempo estimado preventivas a es 30 para conclus o da Mensal corretivas obra Tempo estimado para conclus o da Mensal obra Durante o per odo de garantia expresso Mensal no manual do propriet rio Acompanhamento pelo T cnico em Edifica es Mensal Melhoria Continua dos processos construtivos Consumo de materiais do PQE N de autua es Respeito sociedade a municipais N mero de solicita es N de solicita es de 5 de de assist ncia t cnica assist ncia t cnica solicita es No m nimo igual a Satisfazer os acionistas rentabilidade das aplica es financeiras Ao final do Compara o entre as taxas empreendimento de retorno 4 Proposi o das diretrizes de Planos da Qualidade do Empreendimento DIRETRIZES PARA ELABORA O DE PQE S DA CONSTRU O CIVIL 226 4 2 3 4 Controle das opera es a iden
396. role por exemplo ou quando se executa parte de uma obra e n o se faz o registro de inspe o O construtor deve designar um encarregado pelo Sistema de Autocontrole que pode ser um engenheiro civil arquiteto construtor civil ou engenheiro construtor com um m nimo de dois anos de experi ncia em controle de qualidade de obras para que sejam cumpridos todos os procedimentos do manual Ele deve ser um profissional diferente do encarregado da obra importante ressaltar que o LT O pode inspecionar a obra a qualquer momento 2 4 4 7 San es pelo n o cumprimento Devem ser expostas na licita o e estar de acordo com os seguintes crit rios 2 A gest o da qualidade o conceito de planejamento e a aplica o de planos espec ficos em diversos pa ses DIRETRIZES PARA ELABORA O DE PQE S DA CONSTRU O CIVIL 85 Caso o LT O n o libere o t rmino da etapa ele pode atrasar o cronograma levando o problema para os profissionais com compet ncias superiores Em ltimo caso estabelecer multas pecuni rias pelo n o cumprimento de prazos e falhas na aplica o dos procedimentos de controle Dependendo da atividade verificada pode se aplicar uma san o mais ou menos severa De qualquer forma algum problema que ocorra registrado no Livro de Inspe o e no Livro de Obras somente ap s esta fase que s o aplicadas multas em dinheiro progressivas em fun o da quantidade de procedimentos omitidos sendo san
397. rvi o nico Tempor rio porque tem come o meio e fim definidos e nico pois significa que o produto ou servi o produzido de alguma forma diferente de outros produtos ou servi os semelhantes 3 O Formul rio de Avalia o de Fornecedores FAF foi aplicado para avaliar as construtoras que prestavam servi os em obras da SANEPAR Companhia de Saneamento do Estado do Paran Brasil quanto ao cumprimento dos objetivos de qualidade 1 Introdu o DIRETRIZES PARA ELABORA O DE PQE S DA CONSTRU O CIVIL 17 Existem algumas propostas de PQE S como o guia portugu s de Mascarenhas 1997 e o relat rio t cnico elaborado pela divis o de engenharia civil do Instituto de Pesquisas Tecnol gicas IPT 2002 para a Companhia Desenvolvimento Habitacional e Urbano Estes planos ser o explorados juntamente com o conte do apresentado na revis o bibliogr fica para a proposi o das diretrizes deste trabalho 1 1 3 Defici ncias t cnicas gerenciais culturais e organizacionais no setor e a implementa o dos sistemas de gest o de qualidade No mercado de constru o imobili rio existem dados que podem evidenciar que os problemas ainda est o presentes como a pesquisa feita pelo Instituto Datafolha a qual mostrou que 59 dos compradores de im veis das maiores empresas do setor de constru o de S o Paulo encontraram algum tipo de problema com o im vel adquirido a maioria delas com at seis meses de uso
398. s atrav s da parceria com os segmentos do meio produtivo firmando acordos setoriais que abordem a implanta o de programas setoriais da qualidade a maximiza o da rela o benef cio custo a agrega o de valores sociais satisfa o do usu rio e o entendimento do custo total f Programa de certifica o franc s de car ter evolutivo que abrange o setor de edifica es e que apresenta 13 requisitos e 4 n veis iniciando no n vel A at o n vel D H tamb m outros setores com programas espec ficos como o QUALITP infra estrutura QUALIFELEC transmiss o de energia el trica QUALIMO certifica o de empreendedores 8 Os Programas Setoriais da Qualidade do Programa QUALIHASB est o divididos em Setor de Obras Setor de Gerenciamento Setor de Projetos Setor de Topografia Setor de Laborat rios Setor de Execu o de Funda es e Servi os Geot cnicos Setor de Consultoria de Funda o e Geotecnia 1 Introdu o DIRETRIZES PARA ELABORA O DE PQE S DA CONSTRU O CIVIL 13 custo inicial mais o custo de opera o e manuseio otimizar o disp ndio de recursos humanos materiais e energ ticos gua energia nas constru es habitacionais preservando o meio ambiente Objetivou se tamb m preencher brechas legais dos contratos regidos pela lei 8 666 que determina que as obras devem ser feitas respeitando se as t cnicas constantes de normas oficiais e que nem sempre s o completas ou abrangem a t
399. s plano O agrupamento foi feito considerando se dez aspectos de gest o que refletem o ciclo do planejamento produ o inspe o e corre o de acordo com a matriz descritiva da Tabela 2 4 2 A gest o da qualidade o conceito de planejamento e a aplica o de planos espec ficos em diversos pa ses Tabela 2 4 Conte do de 20 planos de qualidade em dez pa ses 0 GERAL vis o objetivos e metas Pol tica e vis o da empresa e do empreendimento dados do empreendimento descri o sint tica do contrato tarefas associadas ao empreendimento avalia o do grau de dificuldade do empreendimento n vel de qualifica o dos funcion rios requisitos dos clientes estrutura do plano da qualidade manuten o do plano da qualidade outros requisitos de garantia da qualidade sa de condi es de trabalho gest o da seguran a gest o do meio ambiente estrutura o dos procedimentos 1 Vis o geral e descri o da organiza o organograma normativo cargos fun es atribui es de responsabilidades autoridade ORGANIZA O listagem de documentos quando for requerido contratualmente para garantia da qualidade plano de seguran a higiene e atribui es fun es e prote o ao fogo responsabilidades 2 Descri o geral dos canais de comunica o lista de contatos de todos intervenientes plano de informa o que necess ria COMUNICA O fornecer s entidades exteriores requisitos para aprova
400. s reas obras civis quebra de m quinas e riscos operacionais 48 Dados do site www caixaseguros com br acesso dia 06 de mar o de 2003 4 Proposi o das diretrizes de Planos da Qualidade do Empreendimento DIRETRIZES PARA ELABORA O DE PQE S DA CONSTRU O CIVIL 272 Seria interessante utilizar a mesma estrutura proposta no seguro de obras civis para o seguro habitacional pois no primeiro caso h um constante acompanhamento t cnico durante a fase de execu o podendo se alertar os construtores para problemas de t cnicos e em casos excepcionais h disponibiliza o de um perito para observar atentamente a execu o da obra A proposi o da Buildmark Cover seria aplic vel no Brasil no que diz respeito ao pagamento de seguro por parte das empresas construtoras mesmo nos casos em que n o se tenham recursos provenientes de investimentos p blicos No mercado de constru o da Fran a o seguro constru o obrigat rio para todos os envolvidos para o empreendimento em separado Esta pr tica tida como um mecanismo de press o para que haja maior organiza o que ser refletida na preven o de problemas ou mesmo na minimiza o deles durante e ap s a conclus o da obra Sugere se portanto uma redefini o do pagamento e incid ncia de seguros n o somente para o empreendimento mas para todos os profissionais envolvidos e com responsabilidade solid ria para todas as seguradoras env
401. s contratuais que explicitem a responsabilidade t cnica de forma mais rigorosa muitas vezes t m se contratos informais acarretando pouca converg ncia entre os interesses dos agentes quanto s suas obriga es e direitos e os resultados desejados Existem outras particularidades da constru o como Silva 2000 exp s a identifica o dos problemas feita durante a produ o o cliente conhecido e interfere de forma ativa na concep o e execu o do empreendimento os projetos e as obras s o feitos separadamente o trabalho artesanal baixo n vel de automatiza o h alta rotatividade e baixa escolaridade da m o de obra dificultando o treinamento o planejamento est sujeito a elevados graus de incertezas e pouco feedback das avalia es p s ocupa o A representa o mais realista da tipologia do mercado de constru o deve considerar as diferentes fases do empreendimento conforme a Figura 1 3 e feita por meio do ciclo da qualidade das empresas construtoras proposto por Picchi 1993 Este ciclo 1 Introdu o DIRETRIZES PARA ELABORA O DE PQE S DA CONSTRU O CIVIL 11 exibe o seq enciamento da realiza o do empreendimento levando em conta tamb m o inter relacionamento da empresa construtora com todos os agentes participantes da produ o projetista fornecedores e subempreiteiros e que influem essencialmente na obten o do produto final Conclui se ent o que o formato
402. s n o se consegue obter xito na aplica o dos diversos conceitos que se direcionam fundamentalmente para a obten o da qualidade e o aumento da competitividade A aplica o de sistemas programas e filosofias de gest o recebem diferentes nfases em qualquer parte do mundo destacando se os conceitos relativos aplica o do 1 Introdu o DIRETRIZES PARA ELABORA O DE PQE S DA CONSTRU O CIVIL 2 TQC Total Quality Control e em outros casos os conceitos do TQM Total Quality Management pode se encontrar situa es de transi o em que se sobrep em os dois conceitos Para melhor discutir as diferen as de enfoque conv m apresentar a id ia que cada filosofia traz PALMER 1974 define o TQC Total Quality Control como um sistema efetivo para integrar os esfor os do desenvolvimento manuten o e melhoria da qualidade de v rios grupos da organiza o Para tanto se fazem muitos controles controle de novos projetos controle de material recebido controle do produto e estudos de processos especiais para a compara o entre o que foi planejado e o que efetivamente realizado Ao se detectar poss veis desvios pode se identificar quais foram as falhas no planejamento e realimentar as futuras interven es ciclo PDCA plan do check action planejar executar verificar e atuar SHIBA 1997 define o TQM Total Quality Management como um conjunto de tecnologias de
403. s um determinado almoxarife relatou que estava atrasado no preenchimento das fichas de verifica o de materiais o que evidenciou que o registro das inspe es n o era realizado no recebimento dos materiais O controle da qualidade dos servi os era realizado pelo mestre de obras que assim como o almoxarife tamb m n o tinha entendimento dos procedimentos cuja aplica o estavam inspecionando Muitos deles sequer possu am qualquer ficha que pudesse lhes auxiliar com toler ncias permitidas ou permitisse registrar as verifica es feitas Em algumas obras n o havia registro de n o conformidade que porventura houvesse sido identificada 3 Estudos de Caso DIRETRIZES PARA ELABORA O DE PQE S DA CONSTRU O CIVIL 187 Alguns dos engenheiros de obra apresentaram cadernos com relat rios de ensaios tecnol gicos contratados pela construtora relativos aos blocos de concreto argamassa e concreto utilizado nos servi os das edifica es mas n o demonstraram ter conhecimento dos resultados ali publicados e quando questionados n o tinham informa es de registro de nenhum parecer a respeito das informa es recebidas Sobre alguns resultados insatisfat rios respondiam com uma vaga id ia de que uma a o estaria sendo impetrada para responsabilizar os respectivos fornecedores dos materiais que apresentaram resultados de qualidade insatisfat ria Com as visitas pode se afirmar que dos problemas identificados n
404. s a varia o de um m nimo de seis unidades apartamentos e um m ximo de 15 unidades apartamentos Por exemplo em determinado empreendimento com 160 apartamentos considerando se 2 5 deles obt m se 4 apartamentos para serem inspecionados Por m este n mero est abaixo das seis amostras m nimo ent o se utilizam as seis amostras seis apartamentos Nos casos que superam o m ximo de 15 amostras n o aconselhado fazer a inspe o pois encareceria a atividade sem agregar qualidade ao empreendimento Essa amostra deve ser verificada com maior freq ncia ao longo do empreendimento concentrando se no in cio dos servi os Caso a incid ncia de problemas seja alta pode se aumentar o controle sem esquecer que isto um indicativo de que a m o de obra merece uma melhor capacita o atrav s de melhoria do treinamento ou sua substitui o o mesmo valendo para os fornecedores de materiais 4 Proposi o das diretrizes de Planos da Qualidade do Empreendimento DIRETRIZES PARA ELABORA O DE PQE S DA CONSTRU O CIVIL 276 5 CONSIDERA ES FINAIS Primeiramente deve ser dado um destaque especial revis o bibliogr fica pois al m de comprovar que os sistemas de gest o de qualidade t m se expandido pelos mais variados pa ses tamb m demonstra que a busca por modelos espec ficos ou propostas particulares como a deste trabalho vem sendo a t nica nos ltimos anos A raz o principal est no fato de que os at
405. s antes de cada etapa conforme previsto no cronograma geral do empreendimento sendo assim uma condi o essencial para liberar o funcion rio para realizar o servi o seja ele proveniente de m o de obra pr pria ou subcontratada No treinamento interno s o transmitidas informa es sobre os padr es procedimentos de execu o e crit rios de aceita o adotados no empreendimento conscientiza o educa o e orienta o sobre a preven o de acidentes como choques el tricos quedas de altura seguran a nas escava es riscos de corte contus es utiliza o de equipamentos de seguran a individual e coletiva e a preven o de doen as ocupacionais O treinamento interno pode ser feito por instrutores da pr pria empresa respons vel pela execu o da obra ou pelos representantes dos subcontratados Para facilitar a dissemina o de informa es recomenda se quando for poss vel realizar um treinamento com os elementos chave mestres e representantes dos subcontratados para que eles fiquem respons veis por disseminar o treinamento aos demais funcion rios das equipes de produ o 4 2 7 5 Desenvolvimento de equipe Al m do treinamento interno torna se relevante incentivar a participa o dos funcion rios em cursos palestras conv nios com organismos de capacita o e educa o profissional como o caso do SENAT e SESI Dever o ser previstas formas de treinamento para todos os trabalhadores d
406. s aplic veis ao empreendimento em quest o Para que sejam aplicadas as diretrizes necess rio se fazer uma an lise pr via sobre onde ser realizado o empreendimento e quais as particularidades apresentadas Esta an lise que varia conforme o tipo de mercado ao qual ser aplicado extremamente importante pois o momento em que se faz a sele o do que realmente seja relevante para o empreendimento Em virtude das diferen as entre os mercados haver necessidade de se inserir algumas caracter sticas para o ambiente ao qual ser aplicado ou seja s o diferentes enfoques e diferentes responsabilidades em fun o do mercado e do tipo de acompanhamento que se desejar Considerando se as abordagens feitas por Melhado 2001 e as particularidades do mercado de empreendimentos privados o processo de elabora o do Plano da Qualidade do Empreendimento deve envolver as fases de acordo com o esquema ilustrado na Figura 4 4 De acordo com a Figura 4 4 nota se que a aplica o do PQE abrange desde as primeiras fases da realiza o do empreendimento fases de concep o e estudos de viabiliza o at parte da fase final de uso e opera o 4 Proposi o das diretrizes de Planos da Qualidade do Empreendimento DIRETRIZES PARA ELABORA O DE PQE S DA CONSTRU O CIVIL 261
407. s avalia es parciais A documenta o dos procedimentos de execu o de servi os deve estabelecer crit rios amostragens e toler ncias objetivas que propiciem a medi o monitoramento e registro dos processos Nos procedimentos em que for necess rio deve se disponibilizar equipamentos de medi o como n vel a laser prumo trena esquadro r gua met lica e n vel de bolha calibrados por um laborat rio de ensaios de acordo com padr es de medi es Estes equipamentos tamb m s o monitorados quanto a identifica o prote o e verifica o do prazo para reavalia o da calibra o Os servi os dever o ser acompanhados e controlados segundo procedimentos de execu o e fichas com crit rios de inspe o em que os crit rios sejam devidamente aprovados pelo representante do cliente Os crit rios devem identificar previamente a aprecia o e os limites toler veis para cada atributo em julgamento considerando se que as falhas mais importantes geralmente possam ser detectadas por inspe o visual Os crit rios seriam devidamente aprovados pelo representante do cliente As fichas de controle devem levar em conta este fato recorrendo se s medi es nos casos espec ficos ou somente quando o respons vel pela inspe o ficar em d vida se est ou n o diante de uma n o conformidade Constatada a n o conformidade torna se importante registrar na planilha de controle o valor do desvio As fichas dever
408. s canteiros pois j havia sido concedido o acesso documenta o suficiente no escrit rio central ou foram impostas barreiras visita Apesar dos problemas evidenciados na coleta n o se decidiu desconsiderar os dados quando eles se originavam apenas da alta dire o pois foram valiosas fontes de informa es para a proposta de trabalho 3 Estudos de Caso DIRETRIZES PARA ELABORA O DE PQE S DA CONSTRU O CIVIL 105 3 1 Empresas e Empreendimentos de Constru o do Mercado de Obras Privadas Neste cap tulo ser apresentada uma caracteriza o da implementa o do sistema de gest o de qualidade em empreendimentos de constru o civil do mercado de obras privadas De modo geral a pesquisa foi estruturada dentro dos seguintes t picos Caracteriza o e estrutura organizacional da empresa como forma de determinar a tipologia e o porte da empresa Defini o e particulariza o dos processos da organiza o no que se refere ao desenvolvimento de projetos aquisi o de materiais sele o de fornecedores de servi o monitoramento dos processos acompanhamento auditorias indicadores etc Identifica o dos problemas que a empresa considera como obst culos para a melhoria dos processos Enfoques e a es caracter sticas da empresa para proporcionar o planejamento da qualidade do empreendimento Para a coleta de informa es utilizou se como refer ncia o question rio do Anexo 1 A
409. s de planejamento encontradas nas diversas empresas estudadas estabelecer se como proposta um conjunto de diretrizes necess rias elabora o do plano da qualidade visando a melhoria e potencializa o dos ganhos de qualidade reais para o sucesso do empreendimento A id ia principal disponibilizar um conjunto de diretrizes a partir de conceitos presentes nos modelos apresentados na revis o bibliogr fica extraindo se as concep es positivas e aplic veis ao mercado nacional e promovendo adapta es ou novas inser es para situa es t picas e caracter sticas relevantes brasileiras A elabora o do plano tem por princ pio envolver as premissas estabelecidas no sistema de gest o da qualidade e as particularidades da obra como o porte cronograma previsto sistema construtivo topografia do terreno disponibilidade de fornecedores de materiais disponibilidade e capacita o dos fornecedores de servi os e estrat gias de gest o que levem integra o de todos os agentes envolvidos O plano da qualidade tem que determinar quais as atividades a serem controladas quais os crit rios a serem adotados as toler ncias a serem aceitas os ensaios a serem realizados com possibilidade de ter se um novo tratamento para o controle de atividades t cnicas e suplantando a aus ncia de refer ncias normativas e a busca pelo compromisso expresso de cada agente seja por reuni es ou pelo pr prio conhecimento da maneira de
410. s na Tabela 2 7 2 A gest o da qualidade o conceito de planejamento e a aplica o de planos espec ficos em diversos pa ses Tabela 2 7 Principais disposi es de ordem coletiva do plano de qualidade geral para uma opera o ANEXO B MFQ 1 Gest o da Interface entre contratantes Distinguir as categorias de interfaces organizacionais entre estruturas de um organismo e as interfaces materiais que s o as diferentes partes f sicas da obra Como h v rios intervenientes fica imposs vel identificar problemas nos sistemas de cada um deles Para cada opera o o ma tre identifica as interfaces presentes e os pontos onde haja realmente risco para que se possa prevenir e controlar os custos da falta de qualidade eventual e n o tratar ao n vel do Plano de Qualidade de contratantes Em resumo d se as medidas de controle para todas as partes interessadas 2 Gest o do A autoridade do diretor de opera es gera um planejamento global de opera es e verifica a compatibilidade de cada agente Planejamento respons vel em rela o as exig ncias espec ficas Ele determina os controles peri dicos em rela o a cada planejamento 3 O diretor de opera o determina juntamente com os contratantes quais as medidas a serem utilizadas pela equipe respons vel Gest o documental por opera o pela qualidade para identifica o elabora o codifica o aprova o valida o difus o o caminho a classifica o o local
411. s o mestre de obras mais antigo passou a boicotar as atividades do novo mestre at que este chegou a ser demitido Para a empresa o conflito entre os profissionais criou um clima desfavor vel ao andamento da obra e a dire o optou por manter o mestre de obras mais antigo devido a sua experi ncia por m tal medida dificultou ainda mais o processo de implanta o dos procedimentos no canteiro Quanto m o de obra mais ligada produ o oficiais e ajudantes notou se grande dificuldade de compreens o dos procedimentos evidenciando se treinamentos diferenciados segundo as caracter sticas pessoais principalmente quanto ao tratamento dado para fatores que influenciavam a auto estima Apesar da filosofia de puni o de erros adotada pela empresa ter sido estruturada com a finalidade de ser um mecanismo que pudesse obter maior compromisso da m o de obra o que se constatou foi uma resposta contr ria a este objetivo pois a m o de obra come ou a esconder suas falhas Esta a o gerou um c rculo vicioso em que os respons veis tendem a ocultar as falhas sem fazer um questionamento dos porqu s da inoper ncia de determinados procedimentos o que os torna reincidentes A retroalimenta o s existe se o profissional por livre e espont nea vontade consultar o banco de dados referentes aos problemas de outras obras e isto realizado de maneira n o documentada 3 1 3 2 An lise global da empresa e do sistema de gest o
412. s pessoais e finalmente na capacidade profissional do construtor Na Espanha as caracter sticas foram expostas por Heras et al 2002 que fizeram uma an lise durante um per odo de cinco anos do desempenho financeiro de 400 empresas antes e ap s a certifica o comparadas com um grupo de empresas que n o possu a certifica o Apesar do resultado das empresas certificadas ser superior ao do grupo das empresas n o certificadas n o foi encontrada qualquer evid ncia de que a certifica o tenha influenciado significativamente o lucro ou as vendas Concluiu se que a raz o para o maior desempenho das empresas certificadas a pr pria propens o organiza o interna da empresa Singels 2001 faz a mesma an lise em 192 organiza es holandesas em que o desempenho das organiza es foi avaliado pelos indicadores processo de produ o resultado da companhia satisfa o do cliente motiva o pessoal e investimento em recursos A obten o do certificado de acordo com uma norma de s rie ISO 9000 n o ocasionou a melhoria do desempenho das organiza es A certifica o n o trouxe automaticamente o resultado para o aumento do desempenho das organiza es e muitas organiza es somente almejavam a certifica o por press es externas o que resultava em falsas realiza es 2 A gest o da qualidade o conceito de planejamento e a aplica o de planos espec ficos em diversos pa ses DIRETRIZES PARA
413. s que desejam utilizar o PQE em suas obras PROGRAMA QUALIHAB Projeto CDHU PCC USP IPT Contrato 2002 292 Vistorias t cnicas em conjuntos habitacionais em fase de constru o Conv nio entre a Escola Polit cnica da Universidade de S o Paulo Departamento de Engenharia de Constru o Civil PCC USP ea Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano do Estado de S o Paulo CDHU QUALIHAB Lista de Verifica o para Vistorias em Obras Programa QUALIHAB Programa da Qualidade da Constru o Habitacional do Estado de S o Paulo PROGRAMA QUALIHAB Projeto CDHU PCC USP IPT Contrato 2002 293 Vistorias t cnicas em conjuntos habitacionais em fase de constru o OBRA Endere o Cidade Coordenador regional da CDHU Regional A obra foi objeto de auditoria s de Qualifica o O Sim O N o N vel In cio da Obra Previs o da Entrega CONSTRUTORA N vel de Qualifica o Desde OCC Endere o Cidade respons vel pela obra definido na OIS Encontra se na obra O Sim O N o Contato Telefone E mail Encontra se na obra O Sim O N o Pertence ao COQ O Sim O N o Quantidade atual de obras Quantidade de obras com SGQ GERENCIADORA N vel de Qualifica o Desde OCC Endere o Cidade respons vel pela obra definido na OIS Encontra se na obra O Sim O N o Contato Telefone E m
414. sa construtora vencedora e proponha poss veis corre es e inser es que se fa am necess rias para a elabora o do PQE com condi es de se atingir um produto final com a qualidade desejada Contudo bem prov vel que o esbo o do plano da qualidade tenha potencial limitado pois o momento em que ele estaria sendo elaborado impediria que determinadas a es de melhoria como a mudan a de uma concep o tecnol gica pudessem ser realizadas sendo que esta altera o deveria ter sido realizada em fases preliminares Como o potencial de otimizar a qualidade do produto limitado n o havendo um contato mais pr ximo entre projetistas e construtores passa a ser de fundamental import ncia a participa o da empresa gerenciadora pois um agente que pode tramitar e influenciar nas decis es de projeto e nas decis es da obra em si pois se trata de um representante do cliente Pelo fato de a empresa gerenciadora ser contratada ap s o processo de sele o da empresa construtora e estando o projeto j elaborado a empresa gerenciadora deveria realizar uma an lise dos projetos e do PQE da empresa vencedora do contrato e propor quando fosse o caso a es de melhoria com potencial para otimizar os resultados ou aprovando o PQ pr elaborado e inserindo o ao PQE geral ficando respons vel por monitorar e retroalimentar os dados ao rg o p blico e aos agentes envolvidos Sendo assim a empresa gerenciadora pe a fu
415. sa de consultoria seriam realizados dois tipos de servi os O primeiro dirigido ao propriet rio da obra avaliando as informa es do cronograma a confiabilidade dos valores or ados as t cnicas de execu o sem levar em considera o se o que estava sendo feito possu a problemas na fase de execu o mas sim o quanto seria impactado no custo e no andamento da obra A empresa de consultoria poderia intervir nos processos t cnicos quando fosse avaliado que faltariam dados que comprovassem a qualidade do que estava sendo executado O segundo dirigido empresa construtora objetivando neste caso a implanta o de um sistema de gest o da qualidade de acordo com a ISO 9000 O per odo de implanta o iniciou se no m s de junho de 2000 e foi interrompido em fevereiro de 2002 Houve per odos de in rcia de implanta o nos quais pouco foi efetivamente produzido em rela o aos procedimentos fichas de verifica o e documenta o geral do sistema Para o estudo destacou se a torre A que foi o empreendimento ao qual aplicou se o Plano de Qualidade O empreendimento residencial em estrutura de concreto convencional laje plana e m dulos de borda pr moldada solidarizada in loco A viabiliza o do empreendimento foi poss vel a partir de investimentos de clientes da Bolsa de Im veis que um grupo de aproximadamente dez grandes investidores que 3 Estudos de Caso DIRETRIZES PARA ELABORA O DE PQE S DA CON
416. sas n o cadastradas pois as informa es sobre as organiza es com registro s o fornecidas via Internet ou via telefone aos clientes potenciais antes de adquirir o im vel Desta forma uma empresa registrada pode oferecer mais garantias que uma n o registrada Ocorrem restri es tamb m para o financiamento de im veis pois o agente financeiro tem prefer ncia por disponibilizar recursos naqueles casos em que h participa o do NHBC como rg o de acompanhamento e regulamenta o 2 A gest o da qualidade o conceito de planejamento e a aplica o de planos espec ficos em diversos pa ses DIRETRIZES PARA ELABORA O DE PQE S DA CONSTRU O CIVIL 97 Os mecanismos para a garantia de qualidade iniciam se a partir do registro do construtor tendo ele que obrigatoriamente cumprir determinadas regras constantes no documento espec fico Rules 2003 Estas regras baseiam se no respeito aos procedimentos estabelecidos pelo Conselho nos regulamentos de constru o normas brit nicas e a retroalimenta o de informa es via reclama o de defeitos de outros empreendimentos que s o arquivadas no NHBC Em caso de n o cumprimento o construtor pode ter o contrato rescindido e as raz es para a expuls o s o publicadas para que se tenha o conhecimento p blico Atualmente 85 dos ltimos empreendimentos entregues no Reino Unido possu am construtores cadastrados junto ao NHBC NHBC 2003 Para que seja garantida a c
417. sca adequa o das conex es etc Vaz o press o Prova de estanqueidade Levando se em conta as repercuss es negativas de uma falha espec fica inclusive com possibilidade de comprometimento na cadeia de qualidade dos servi os 4 Proposi o das diretrizes de Planos da Qualidade do Empreendimento DIRETRIZES PARA ELABORA O DE PQE S DA CONSTRU O CIVIL 229 seguintes sugere se para as falhas de acordo com o Thomaz 1999 a seguinte classifica o e Falhas Cr ticas FC N o conformidades que podem afetar a seguran a ou a durabilidade da obra interferir seriamente com outros servi os prejudicar as condi es de sa de e seguran a no trabalho e Falhas Graves FG N o conformidades que podem repercutir em importantes desperd cios ou retrabalhos comprometer a programa o e os prazos e prejudicar o desempenho da obra acabada e Falhas Secund rias FS N o conformidades que produzem pequenos desperd cios podendo todavia sofrer corre es nem muito onerosas ou nem muito trabalhosas Em fun o da import ncia relativa das falhas estas dever o ser prevenidas atrav s de controles mais ou menos rigorosos com uma pondera o sugerida em fun o de sua import ncia e Controles Essenciais CE S o aqueles vitais para garantia do desempenho dos processos e Controles Importantes CI Destinados a melhorar a qualidade evitar desperd cios cumpr
418. scaliza o GGQ empreiteiro geral projetista LNEC todos com endere o e nome do respons vel organograma da equipe do GGQ e da organiza o interna do empreendimento descri o detalhada das fun es refer ncia ao poss vel uso de recursos externos empresa laborat rios de ensaios organograma geral do empreendimento descri o de fun es e responsabilidades dos intervenientes do organograma geral defini o da gest o da informa o abrangendo o fluxograma de comunica o metodologia da organiza o de reuni es procedimentos relativos empreendimento elabora o de reuni es defini o da organiza o dos autos de medi o metodologia da produ o dos relat rios abrangendo execu o controle t cnico da qualidade custos planejamento problemas pontuais condi es de seguran a atas de reuni es controle financeiro plano de trabalho reportagem fotogr fica registro de inspe es e ensaios dados meteorol gicos Controle da execu o aquisi o de materiais sele o de subempreiteiros processo de supervis o e fiscaliza o prepara o dos 5 trabalhos identifica o dos materiais e equipamentos a utilizar qualifica o do pessoal condi es de seguran a Sistema operativo de suporte s atividades de garantia da acompanhamento permanente dos trabalhos e controle da qualidade do produto final acompanhamento de ensaios e prote o de trabalhos j executados controle do proce
419. se cr tica de contratos O Sim ON o 0 H na obra evid ncias de que foi realizada a an lise cr tica do contrato desta obra O Sim ON o 0 i 2 O Engenheiro tem conhecimento das informa es decorrentes da an lise cr tica do contrato rol EVNAOs AA O Parcialmente Houve emenda ao contrato ao longo da obra Apoio da Gerenciadora O Sim ON o O O Sim ON o 0 Emenda s est o adequadamente registrada s Coment rios O Parcialmente PROGRAMA QUALIHAB Projeto CDHU PCC USP IPT Contrato 2002 301 Vistorias t cnicas em conjuntos habitacionais em fase de constru o 2 2 8 COMPRA E CONTRATAC O REQUISITO 6 1 N vEL B AVALIA O DE FORNECEDORES REQUISITO 6 2 N VEL B Processo de Compras realizado em sua maior parte na obra O Sim ON o 0 Onde ocorrem as seguintes Requisi o dos materiais O Obra O Escrit rio O etapas do processo de Cota o de pre os Sele o dos fornecedores O Obra O Escrit rio O aquisi o de materiais Aprova o da compra O Obra O Escrit rio O Entrega dos materiais O Obra O Escrit rio O Coment rios O Sim ON o O O Parcialmente O Sim ON o O O Parcialmente O Sim ON o O O Parcialmente O Sim ON o 0O O Parcialmente O Sim ON o 0 O Parcialmente O Sim ON o 0O O Parcialmente Procedimentos de aquisi o est o dispon veis na obra H evid ncias de que estes procedimentos est o sendo seguidos
420. se de dados seria de grande valia 5 Considera es finais DIRETRIZES PARA ELABORA O DE PQE S DA CONSTRU O CIVIL 280 d principalmente como identificador de causas e quantifica o da perda de recursos devido a falhas de preven o Outro aspecto de extrema import ncia refere se s metodologias utilizadas para coordena o de projetos pois acredita se que essa a porta de entrada para a maior parte dos problemas ocorridos na obra Neste aspecto seria interessante identificar os principais problemas encontrados os mecanismos utilizados para a coordena o as diferen as entre a coordena o interna e coordena o externa e an lise de mecanismos para integra o da coordena o de projeto fase de execu o de grande valia para os profissionais que trabalham com a coordena o e as empresas contratantes O objetivo extrapolar a concep o do empreendimento para uma esfera mais abrangente levando se em conta no futuro a es que repensem a constru o e o uso do empreendimento com responsabilidade social Proposi o de mecanismos que capturem os resultados das medi es dos empreendimentos para a realimenta o de projetos A medi o deve considerar aspectos que parametrizem os resultados em fun o das diferentes tipologias dos empreendimentos de constru o civil al m de propor ferramentas que acelerem a an lise e o tratamento dos dados para propiciar informa es que auxiliem na otimiza o
421. se repensar a gest o da qualidade dos empreendimentos al m de que no trabalho de Bordeau 1994 foi exposta uma evolu o da organiza o do processo de constru o na primeira d cada do s culo XXI com tend ncia de substitui o da grande quantidade de demanda por unidades constru das pela busca de elevados padr es de qualidade Seguindo se este racioc nio pode se concluir que esta proje o est sendo vivenciada atualmente e a aplica o dos Planos da Qualidade em Empreendimentos PQE possa ser o caminho natural a ser seguido 1 3 Objetivos Neste trabalho o objetivo principal propor a partir da revis o bibliogr fica de estudos de caso e da consulta a normas e relat rios t cnicos um conjunto de diretrizes para elabora o e implementa o de planos da qualidade em empreendimentos de constru o civil A proposi o visa descrever os potenciais elementos que devem estar presentes para a aplica o do planejamento da qualidade em empreendimentos de constru o civil Para atingir esse objetivo primeiramente fez se um levantamento bibliogr fico e na segii ncia fizeram se estudos de caso com o intuito de demonstrar as defici ncias e dificuldades da aplica o dos sistemas de gest o baseados na ISO 9000 a fim de que se pudesse ter subs dios para a proposi o das diretrizes do trabalho A an lise considerou as atuais pr ticas de desenvolvimento dos empreendimentos quanto s atividades de gest o e plane
422. sempenho dos clientes das empresas dos tr s pa ses por m o n vel de satisfa o dos clientes das empresas americanas ligeiramente superior e As empresas japonesas obtiveram um resultado de desempenho um pouco superior e isto pode ser atribu do cultura e consci ncia sobre qualidade o relacionamento entre funcion rios e empregadores e aplica o mais avan ada do TQM e dos procedimentos de garantia da qualidade Entre os resultados apresentados v se que nem sempre a certifica o ou programa de gest o produz resultados satisfat rios Na tabela comparativa entre o Reino Unido Jap o e Estados Unidos nota se que o pa s com maior n vel de satisfa o dos clientes o Estados Unidos muito embora os autores tenham deixado subentendido que o Jap o apresenta um n vel de excel ncia superior devido ao grau de exig ncia de seus clientes 2 2 O Conceito de Planejamento Neste item ser abordado o conceito cl ssico de planejamento para que se possa fazer uma liga o com as abordagens dos sistemas de gest o de qualidade ambos necess rios para a constru o do planejamento da qualidade 2 2 1 O processo de planejamento Basicamente o conceito de planejamento pode ser compreendido como a defini o de um futuro desejado e de meios eficazes para alcan lo ACKOFF 1975 O essencial seguir o que GLAUTIER E UNDERDOWN 1986 defendem planejamento a mais b sica de todas as fun es g
423. ses A ou B possui um total de mais de oito milh es de metros quadrados constru dos Possui certifica o ISO 9002 desde agosto de 1999 e em outubro de 2001 certificou se no PBQP H n vel A Considerando se a qualifica o do Sinduscon SP para o n mero de funcion rios a empresa pode ser considerada de grande porte pois emprega aproximadamente 5 000 funcion rios incluindo se funcion rios diretos e indiretos A empresa n o tem indicadores de melhorias definidos ficando sujeita a uma an lise subjetiva Segundo o gerente de qualidade da empresa o sistema de gest o de qualidade possibilitou uma redu o de 2 no custo total da obra dados de 2000 e no ano de 2001 possibilitou mais 1 de redu o em rela o ao ano anterior Isto gerou um ganho que se refletiu no or amento ou seja atualmente com este ganho pode se ter o mesmo valor de mercado que uma empresa que sonega impostos mas que n o tem controle sobre a qualidade segundo o gerente da qualidade da empresa A receita financeira prov m de financiamentos governamentais para o baixo padr o por fluxo de caixa interno reservas pr prias investimento de acionistas financiamento externo e emiss o de t tulos deb ntures A proje o ou planejamento para a empresa feito para dois ou tr s anos realizada pelo conselho da empresa O mercado de atua o da empresa bem diversificado devido a vulnerabilidade sendo necess rio diversif
424. sional para os problemas pr ticos da obra relacionados ao seu projeto Al m desta primeira compatibiliza o a empresa construtora disponibiliza um arquiteto na obra para promover uma segunda an lise dos projetos para que se possa realizar uma segunda compatibiliza o O arquiteto da obra destacou que muitas solu es do projeto necessitavam ser visualizadas em obra pois seria a nica maneira de entender o porqu de n o serem poss veis determinadas solu es de projeto O arquiteto da construtora presente na segunda an lise dos projetos fez a melhoria da compatibiliza o atendia ao cliente relatava os problemas de interfer ncias verificados em obra e propunha solu es para situa es emergenciais que n o interfiram no design e na concep o geral do empreendimento Todos os contratos realizados com os fornecedores envolvem o fornecimento de material e m o de obra com custo global ou seja o quantitativo destes dois itens fica a cargo do fornecedor Se ele elaborar uma proposta com um quantitativo subestimado ficar respons vel por realizar etapa assumindo poss veis nus 3 Estudos de Caso DIRETRIZES PARA ELABORA O DE PQE S DA CONSTRU O CIVIL 148 Em contrapartida se o fornecedor conseguir realizar uma etapa com custo inferior ao que ele quantificou no or amento ele aumentar sua faixa de lucro pois n o h contesta o por parte do contratante desde que n o haja preju zo do pr
425. soas A otimiza o deste n mero s feita com a sele o permanente dos funcion rios quem n o se adequa exclu do at atingir se melhores n veis dos envolvidos atrav s das reposi es preciso dar tempo ao tempo pois a verdadeira qualidade n o conseguida da noite para o dia conforme foi mencionado por um dos consultores Um fato importante refere se obrigatoriedade da empresa exigir no contrato de maneira expl cita o que ela deseja de seus fornecedores Estes por sua vez devem ser encarados como parceiros e incentivados a realizar treinamentos para seus funcion rios e subempreiteiros com a conscientiza o e import ncia da qualidade para a realiza o do empreendimento Quanto m o de obra deve se lembrar que dois aspectos s o fundamentais para a obten o da qualidade um deles o treinamento e o outro a defini o exata de responsabilidade de cada fun o e de cada funcion rio para com a sua respectiva habilidade Um dos consultores fez uma analogia entre uma organiza o e uma pe a teatral estabelecendo um paralelo entre a responsabilidade de cada fun o nos dois contextos Segundo o profissional na empresa existem tr s tipos de pessoas 3 Estudos de Caso DIRETRIZES PARA ELABORA O DE PQE S DA CONSTRU O CIVIL 193 Os autores S o os respons veis pelas id ias criam situa es novos contextos e difundem para os demais funcion rios Os atores S o a
426. sos pa ses DIRETRIZES PARA ELABORA O DE PQE S DA CONSTRU O CIVIL 86 Um ponto de extrema import ncia refere se qualifica o final do construtor quando do t rmino da obra pois permite uma an lise espec fica do empreendimento e n o somente do sistema da empresa Desta forma a empresa sempre ser avaliada em todos os empreendimentos e principalmente por agentes diretamente ligados e interessados na qualidade do produto Cr se que este mecanismo seja mais eficiente do que as auditorias externas A Figura 2 5 demonstra a estrutura para controle t cnico administrativo de inspe o em obras Esta an lise tamb m foi exposta por Serpell 1999 que estudou a implanta o de sistemas de qualidade em empreendimentos de constru o e concluiu que apesar das vantagens pode se originar problemas se o sistema n o for bem aplicado e se existe um alto grau de dist rbio entre as partes envolvidas sendo necess rio o aprendizado dos construtores e propriet rios para trabalharem integrados a um esquema em comum 2 A gest o da qualidade o conceito de planejamento e a aplica o de planos espec ficos em diversos pa ses ELEMENTOS PARA CONTROLE ADMINISTRATIVO DURANTE A CONSTRU O ELEMENTOS DE PLANEJAMENTO FERRAMENTAS FERRAMENTAS DE GERAIS MEDI O E CONTROLE 1 Quadro de atividades e prazos 2 Cronograma de prazos cont
427. spec ficos em diversos pa ses DIRETRIZES PARA ELABORA O DE PQE S DA CONSTRU O CIVIL 90 acompanhamento mais r gido com par metros para controle feito externamente produ o e execu o As recomenda es e diretrizes defendidas para elabora o de planos na Fran a centraliza as a es de todos os agentes para a realiza o do produto Esta altera o no enfoque pode ter sido condicionada pr pria exist ncia do seguro constru o que cobra maiores responsabilidades dos agentes envolvidos e determina taxas de ap lices mais onerosas queles que n o possuem tal n vel de organiza o e empenho para a melhoria do produto A defini o de responsabilidades tornou se um instrumento de conscientiza o para o problema a ser resolvido ainda que ela n o proponha mecanismos de solu o dos problemas gerenciais que ficam evidenciados nas fases de produ o Em virtude disso e a partir da estrutura montada de defini o de compet ncias entre os agentes que foi concebido um modelo de gest o que objetiva integrar os diferentes agentes pertencentes a diferentes organiza es bem como valorizar a coordena o entre essas organiza es exigindo a atua o de um coordenador com responsabilidade pelo controle de execu o pelo cumprimento dos prazos e pela gest o do sistema de informa o propostas presentes no MFQ 1997 A elabora o deste Plano de Qualidade estruturalmente a mesma apresenta
428. sso planejamento custo materiais equipamentos e produtos rastreabilidade recursos humanos seguran a processos de execu o e o controle do processo em fun o do tipo de obra Inspe es e ensaios durante o processo e na recep o controle dos equipamentos de medi o e ensaios tratamento de n o conformidades controle qualidade de documentos dados desenhos e registros da qualidade elabora o dos relat rios parciais mensais e o relat rio final elabora o de procedimentos de gest o na obra metodologias da seguran a da obra aspectos de gest o do meio ambiente e informa es e obriga es do gestor perante o grupo auditor do LNEC 6 Formato geral de procedimentos objetivo documento de refer ncia modo de proceder prazos limites de responsabilidade Tipo de Anexos gerais elabora o de fluxogramas e atividades de rotina elabora o de fichas gerais elabora o de fichas de aprova o procedimentos e recep o de materiais e equipamentos elabora o das fichas de acompanhamento controle inspe o de execu o de elementos correspondentes ao sistema operativo adotado Tipologia de documenta o auxiliar utilizada elabora o das fichas de verifica o e ensaios planejamento da qualidade na constru o resumo das cl usulas t cnicas elabora o de planos de inspe o e ensaio para trabalhos especialidades fluxogramas de processos execu o de elementos de obra FONTE SILVA 2
429. sso de elabora o de procedimentos at o treinamento da m o de obra gerencial e operacional Todo representante de administra o de uma organiza o tem a responsabilidade de interpretar o que a dire o de uma empresa deseja e identificar quais os processos que objetivam a qualidade do empreendimento Do ponto de vista documental a implanta o seguiu satisfatoriamente a conscientiza o da empresa foi difundida em todos os n veis hier rquicos a m o de obra foi devidamente treinada inclusive em cursos externos de capacita o profissional os registros foram realizados a reestrutura o dos meios de 3 Estudos de Caso DIRETRIZES PARA ELABORA O DE PQE S DA CONSTRU O CIVIL 177 comunica o e a informatiza o foram otimizadas e a satisfa o do cliente final foi atingida conforme preconizado no sistema de gest o da qualidade da empresa A vis o de ter sido o respons vel pela implanta o do sistema de gest o na empresa permitiu ao autor desta pesquisa concluir que o processo de certifica o s ser importante quando o propriet rio da empresa tiver realmente ci ncia do quanto o investimento est retornando para a empresa e n o como um t tulo apenas que n o acrescenta nada ao produto e ao valor a receber Neste caso de fundamental import ncia determinar o indicador do quanto a empresa tem a ganhar com a implementa o do sistema e se esse valor representativo para o propriet rio
430. st sendo proposto o melhor para o empreendimento Por exemplo no emprego de um determinado revestimento de fachada quest es como houve ensaio de 3 Estudos de Caso DIRETRIZES PARA ELABORA O DE PQE S DA CONSTRU O CIVIL 199 revestimento O que mudou Por que mudou s o relevantes para a obten o de informa es necess rias avalia o futura Com este questionamento o fornecedor pode garantir a qualidade do produto mas o consultor deve garantir se ele vai ter desempenho satisfat rio para o empreendimento no qual ser aplicado Com isto o consultor fica respons vel por analisar as condi es do local exposi o intemp ries etc Se ele n o possuir subs dios para avaliar recomenda se que seja feito um laudo t cnico por outro consultor especialista da rea em quest o Estas a es est o subordinadas autoriza o do investidor pois tudo isto demanda custo Pode ser que n o se queira controlar da maneira que foi descrita mas tamb m deve se estar ciente do aumento do risco para o sucesso do empreendimento O mesmo ocorre com o acompanhamento financeiro onde a nica diferen a que se analisa o fluxo de caixa do empreendimento tamb m de maneira cr tica Todo fornecedor recebe antes dos servi os ou na entrega dos materiais desde que as exig ncias e toler ncias a serem respeitadas Caso haja retrabalho ou perda de material e ele for respons vel o mesmo deve arc
431. sta rea Nas descri es da implanta o dos sistemas nas empresas fica claro que os resultados na organiza o e no acompanhamento dos processos produziram resultados positivos Mesmo para aquelas empresas que n o possu am um sistema certificado havia uma documenta o de apoio que era utilizada como refer ncia Desta forma fica claro que as organiza es t m consci ncia sobre os benef cios que os sistemas de gest o de qualidade podem propiciar para a empresa destacando se para elas as atividades de sele o e monitora o A grande ressalva est no receio de se engessar a organiza o com a obrigatoriedade de evidenciar os registros Apesar das diferen as entre os diversos segmentos de mercado pode se afirmar que as propostas de diretrizes para elabora o de planos de qualidade que a pesquisa 3 Estudos de Caso DIRETRIZES PARA ELABORA O DE PQE S DA CONSTRU O CIVIL 210 objetiva podem ser aplicada nos dois casos mesmo por que a an lise a ser feita em rela o ao empreendimento e n o s organiza es E evidente que as singularidades de cada mercado devem ser levadas em conta na elabora o do plano por m acredita se que estas diferen as n o possam impactar negativamente na elabora o do documento 3 Estudos de Caso DIRETRIZES PARA ELABORA O DE PQE S DA CONSTRU O CIVIL 211 4 PROPOSI O DAS DIRETRIZES DE PLANOS DA QUALIDADE DO EMPREENDIMENTO A partir da an lise
432. stas contratados pois se sup e que o produto projeto j f ra por eles entregue Esta falha do processo licitat rio torna se o vetor de potenciais problemas apresentados na obra e o engenheiro respons vel por muitas vezes torna se ref m dos problemas que v o surgindo com o andamento da obra Em grande parte as solu es ficam condicionadas ao bom senso do representante do cliente fiscal da obra e respons vel pelo contratante que aceita uma solu o s pressas ou em ltima inst ncia estabelece se um aditamento do contrato pois o projeto n o contempla alguma atividade a ser realizada O planejamento fica dependente da capacidade t cnica do engenheiro respons vel pela obra e infelizmente por mais que este profissional busque antecipar e otimizar as a es a serem realizadas no canteiro sempre ficam decis es para serem realizadas no campo gerando dificuldades para realiza o das atividades e tornando se uma fonte de alta incid ncia de erros da produ o 3 2 1 3 An lise global da empresa e do sistema de gest o da qualidade importante ressaltar que tendo o autor participado do processo de implanta o do sistema de gest o da qualidade na empresa permitiu um maior aprofundamento e compreens o da estrutura documental existente em um sistema sendo poss vel identificar as facilidades e os obst culos relativos a aplica o do sistema na empresa pois as atividades desempenhadas iniciavam se desde o proce
433. stas para a elabora o do plano da qualidade em empreendimentos de constru o Enfatiza se tamb m a particularidade de aplica o destas diretrizes nos diferentes mercados apresentados expondo se a maneira como deve ser feita a elabora o e aplica o do plano Al m da exposi o das diretrizes tamb m s o realizados questionamentos sobre o quando fazer como fazer quando se deve fazer cada requisito quem deve fazer qual o custo relacionado e porque fazer o plano da qualidade seguindo as diretrizes No cap tulo 5 s o feitas algumas considera es acerca da implanta o dos mecanismos de planejamento da qualidade destacando se poss veis a es estrat gicas que s o vistas com potencial de viabilizar e expandir o uso de planos de qualidade em empreendimentos da constru o Estas considera es questionam algumas caracter sticas da estrutura na qual est inserida o mercado de constru o civil brasileiro e sobre a qual prop e se a es que mudem a disposi o atual como meio de se criar um ambiente mais favor vel a aplica o de planos de qualidade Ao t rmino do cap tulo s o apresentadas as considera es finais deste trabalho ressaltando se sua import ncia e a proposi o de trabalhos futuros 1 Introdu o DIRETRIZES PARA ELABORA O DE PQE S DA CONSTRU O CIVIL 36 2 A GEST O DA QUALIDADE O CONCEITO DE PLANEJAMENTO E A APLICA O DE PLANOS ESPECIFICOS EM DIVERSOS PAISES Neste cap tulo ser
434. stema de gest o baseado na ISO 9000 Segundo Meegan Taylor 1997 muitas empresas ainda relutam em implantar um sistema de gest o da qualidade baseado nas normas ISO 9000 principalmente quando a certifica o feita por imposi o pois isto traz uma imagem negativa ao programa Apesar de in meros trabalhos defenderem que a qualidade positivamente relacionada com competitividade e desempenho Taylor 1995 observou que somente 18 dos gerentes de grandes companhias notaram um impacto financeiro positivo pelo uso e manuten o da certifica o em suas companhias Mesmo em outros setores industriais Voss Blackmon 1995 n o encontraram correla o entre a certifica o ISO 9000 a satisfa o do cliente e o desempenho da qualidade interna e externa Na verdade os benef cios desejados pela empresa dependem de uma s rie de fatores e a qualidade est dentro deste contexto devendo ser compreendida como uma Dados do site http www iso ch acesso dia 22 de julho de 2003 Do total de certifica es da Am rica do Sul ou seja 14 099 certificados 4 812 foram emitidos no Brasil dos quais 452 s o especificamente do mercado de constru o civil 1 Introdu o DIRETRIZES PARA ELABORA O DE PQE S DA CONSTRU O CIVIL 6 ferramenta para aumentar a competitividade das empresas DTI 1993 necess ria sobreviv ncia e ao desenvolvimento em seu mercado de atua o Existem algumas diferen as entre as
435. stitu da por Decreto Lei como forma de certificar a qualidade dos empreendimentos de constru o de acordo com os conceitos de gest o e garantia da qualidade 2 A gest o da qualidade o conceito de planejamento e a aplica o de planos espec ficos em diversos pa ses DIRETRIZES PARA ELABORA O DE PQE S DA CONSTRU O CIVIL 74 A Marca de Qualidade LNEC de car ter volunt rio e pode ser atribu da aos empreendimentos p blicos ou privados cujos donos de obra solicitem ao LNEC no in cio do processo de produ o a sua concess o acompanhando essa solicita o de informa es sobre a obra a realizar e o seu valor global A marca atribu da ap s a conclus o da execu o da obra e exclui as fases de explora o e manuten o dos empreendimentos A responsabilidade pela elabora o do plano geral de garantia da qualidade fica a cargo das empresas de controle t cnico qualificadas pelo LNEC como Gestores Gerais da Qualidade do empreendimento GGQ O Gestor Geral da Qualidade deve atender determinadas exig ncias que o LNEC imp e para que a empresa possa ser qualificada para presta o de servi os Mascarenhas 1996 exp e alguns requisitos para a aceita o dos Gestores Gerais no Quadro da Marca de Qualidade LNEC como a capacidade t cnica curr culos do quadro t cnico idoneidade estrutura organizacional contemplando um sistema de gest o da qualidade conforme os requisitos da norma ISO 10005 e da ISO 9000
436. strangeiros das mais diversificadas culturas pelo conv vio do dia a dia como os meus vizinhos Andr Balloo Emanuel Jo o Ramon Reginaldo seus fracos infra estrutura de ensino e pesquisa da Universidade da S o Paulo que muito orgulha seus professores alunos e funcion rios E a DEUS por ter me dado for as para vencer mais esta batalha RESUMO Os diferentes programas e sistemas de gest o de qualidade como o QUALIHAB o PBQP H e a ISO s rie 9000 v m sendo disseminados no mercado da constru o civil como meio das empresas obterem qualidade nos empreendimentos Contudo a implanta o dos programas e sistemas de gest o n o conseguiu dar garantias qualidade dos empreendimentos principalmente quando h superposi o dos sistemas de gest o dos participantes envolvidos Como forma de transpor estes obst culos buscou se caracterizar e analisar criticamente a implementa o de sistemas de gest o de qualidade com o intuito de obter subs dios elabora o de planos de qualidade aplic veis ao modo espec fico da constru o civil O desenvolvimento do trabalho foi feito a partir da revis o bibliogr fica e estudos de caso realizados em empreendimentos de constru o civil privados e p blicos envolvendo empresas construtoras empresas gerenciadoras uma empresa de consultoria e profissionais aut nomos na rea de qualidade O trabalho prop e diretrizes para a elabora o de planos de qualida
437. strutoras e fornecedores de materiais do mercado da constru o implantou um sistema de certifica o de terceira parte para garantir a qualidade de empreendimentos denominada de Buildmark Cover A marca de qualidade do NHBC est associada a um sistema de seguro que possibilita garantias as habita es constru das tanto do setor privado quanto do setor de obras p blicas Esse selo da qualidade visto como um meio de garantir a qualidade dos empreendimentos entregues pelos construtores aos clientes sejam eles investidores ou usu rios finais A Buildmark Cover 2003 uma certifica o da qualidade do empreendimento e tem por objetivo proteger o comprador contra poss veis defeitos durante um per odo de dez anos Para a concess o do selo o construtor ou respons vel pelo empreendimento tem que possuir um cadastro junto ao conselho Para registrar se neste cadastro o construtor deve passar por uma avalia o comercial uma avalia o t cnica e efetuar o pagamento de taxas que s o renovadas anualmente A filia o ao rg o tem alta credibilidade pois a garantia de que a execu o ser acompanhada por inspetores do rg o seguindo as refer ncias t cnicas adotadas que s o par metros para que se atinja a excel ncia de qualidade importante lembrar que o registro n o obrigat rio no mercado para o exerc cio da profiss o e apesar da n o obrigatoriedade tende se a minimizar a presen a de empre
438. strutura foi moldada in loco o fechamento externo em placa pr moldada o fechamento interno em dry wall e em alguns pontos com bloco de concreto a instala o foi feita com tubula o flex vel alguns diferenciais tecnol gicos e detalhes t cnicos como a aus ncia de qualquer passagem atrav s de lajes nervuradas moldadas a partir de formas reutiliz veis De acordo com o cronograma a obra foi iniciada em outubro de 2000 e a previs o de conclus o seria para maio de 2003 O custo era de 106 milh es de reais Na obra havia cerca de 400 funcion rios no total envolvendo m o de obra direta e subcontratados O organograma da obra apresentado na Figura 3 16 Como estrat gia de viabilizar comercialmente o empreendimento a construtora fez uma parceria com uma empresa do mercado de ra o animal para obten o de recursos e fechou um contrato para explorar a marca de uma reconhecida bandeira de explora o de hot is Neste caso a exig ncia do contrato de concess o da marca a entrega do pr dio de acordo com as especifica es impostas pela bandeira Gerente da Obra Engenheiro De Obra de Obras ade Engenheiro De Obra Encarregado Mestre f Administrativo de Obras Almoxarife 4 Encarregados 4 Encarregados Subempreiteiros Subempreiteiros Obra Flat Obra Hotel Encarregado Administrativo Figura 3 16 Organograma do empreendimento 2 Empresa G
439. sultados Relat rio Final Balan o de Resultados petisti pie i aeaiee eae e aaen ianea a SISTEMA DA SISTEMA DA QUALIDADE PERMANENTE QUALIDADE i pr e a a E E PERMANENTE SQP de cada contratado Figura 2 8 Cronologia de elabora o MFQ 1997 2 A gest o da qualidade o conceito de planejamento e a aplica o de planos espec ficos em diversos pa ses DIRETRIZES PARA ELABORA O DE PQE S DA CONSTRU O CIVIL 94 A responsabilidade principal fica para a empresa respons vel pelo empreendimento e conforme Henri 1999 ela que deve definir e fazer a gest o em ltima inst ncia dos processos necess rios para assegurar a conformidade de seus produtos e servi os com o respeito s determina es das normas legisla es diretrizes avalia es de empreendimentos similares exig ncia do sistema de seguros exig ncias do CSTB etc Portanto a garantia de que o produto esteja de acordo com as exig ncias do cliente atendida indiretamente pelo respeito coletividade de fatores e leis expressas anteriormente e n o de maneira individual a ser feita para um cliente espec fico Assim o conceito de qualidade transcende n o somente s exig ncias do cliente final mas para o respeito da sociedade como um todo Existem disposi es de ordem coletiva do plano de qualidade geral para uma opera o presente no Anexo B do MFQ 1997 do qual extraiu se os principais pontos e que encontram se exposto
440. t cnicas apoio a 9 E A No qual est inserido as empresas gerenciadoras 10 Afirma o extra da da site http www pbgp h gov br acesso dia 22 de julho de 2003 1 Introdu o DIRETRIZES PARA ELABORA O DE PQE S DA CONSTRU O CIVIL 14 utiliza o de materiais componentes e sistemas construtivos sistema de qualifica o de empresas de servi os e obras SiQ Construtoras qualidade de materiais e componentes sistema nacional de comunica o e troca de informa es forma o e requalifica o de profissionais na constru o civil qualidade de laborat rios aperfei oamento da normaliza o t cnica para a habita o assist ncia t cnica auto constru o e ao mutir o coopera o t cnica bilateral Brasil Fran a programa regional F rum Mercosul da Qualidade e Produtividade Cada projeto destinado a solucionar um problema espec fico na rea de qualidade estruturado inicialmente para a rea de constru o habitacional e em diferentes n veis de desenvolvimento Um dos doze projetos o sistema de qualifica o de empresas de servi os e obras SiQ Construtoras teve sua nova vers o publicada em 20 de dezembro de 2002 pela Portaria n 67 do Di rio Oficial da Uni o Esta nova vers o alinha os requisitos da certifica o de acordo com a mesma estrutura da ISO 9001 2000 Pela exposi o da Tabela 1 2 pode se ter a no o de como est a dissemina o dos sistemas e programas de
441. ta id nea ou seja se o valor est bem abaixo por que existe algo errado e a responsabilidade daquele que contrata pois a aceita o da proposta uma rejei o a todas as exig ncias expressas anteriormente no processo de licita o 2 Em se aceitando o contrato deve se promover uma fiscaliza o para que a empresa realmente cumpra as determina es do contrato E importante ter consci ncia de que 4 Proposi o das diretrizes de Planos da Qualidade do Empreendimento DIRETRIZES PARA ELABORA O DE PQE S DA CONSTRU O CIVIL 274 cada medida n o cumprida como garantia de seguran a de funcion rios representa um valor economizado burlado dimensionado na planilha que vai para o bolso do infrator ou seja o n o cumprimento de algo pr determinado ainda bonifica o infrator e portanto um incentivo reincid ncia em futuras obras Quanto a retroalimenta o da gest o deve se estabelecer uma carta de pontua o semelhante do acervo t cnico do CREA em que a pontua o do empreendimento seria contabilizada para todos os agentes envolvidos A nota do empreendimento alimentaria um banco de dados que seria utilizado como refer ncia para estabelecer as taxas anuais de seguros A avalia o dos contratados condi o essencial para o sucesso do programa de extrema import ncia que o empreendimento seja avaliado constantemente e que todos os agentes participantes sejam avaliados solidariamente o
442. tas e equipamentos especiais gabaritos esquadros de grandes dimens es etc esquema de marca o de caixas eletrodutos caixilhos contravergas e outros durante a eleva o das paredes acompanhamento sistem tico e mais cuidadoso em cada nova atividade concretagem do primeiro lance de escadas marca o das primeiras alvenarias etc an lise sistem tica das planilhas de controle de servi os etc A equipe t cnica do empreendimento deve estar em permanente contato com as equipes de produ o buscando detectar e sanar o mais r pido poss vel problemas 4 Proposi o das diretrizes de Planos da Qualidade do Empreendimento DIRETRIZES PARA ELABORA O DE PQE S DA CONSTRU O CIVIL 255 relativos insufici ncia de detalhamento de alguns projetos utiliza o de pranchas desatualizadas situa es de risco pr ticas inadequadas interfer ncias negativas entre servi os opera o inadequada de equipamentos quebra constante de equipamentos insufici ncia de ferramentas insufici ncia de treinamento desarmonia entre equipes desperd cio de materiais excesso de paradas e esperas entrega errada de materiais canteiro muito congestionado etc 4 2 11 2 An lise parcial O plano da qualidade dever prever que ao final de per odos pr determinados seja realizado um relat rio de avalia o parcial Na realiza o dos relat rios parciais tem se a oportunidade de identificar os processos com xito e aqueles com res
443. te um sistema de qualidade mas tamb m s o consideradas avalia es da contratante em rela o ao sistema de gerenciamento pessoas chaves procedimentos e outros pontos que influenciam o gerenciamento do empreendimento Exig ncia de m o de obra da contratada muito especializada nas reas definidas como processo especial e no rg o da qualidade Monitora o sistem tica fiscaliza o di ria nos processos especiais e auditoria da qualidade de segunda parte 2 A gest o da qualidade o conceito de planejamento e a aplica o de planos espec ficos em diversos pa ses Tabela 2 3 Diretrizes para gerenciamento da qualidade de plataformas de petr leo 1 GENERALIDADES O contratante deve elaborar um Plano da Qualidade que envolva todas as fases projeto aquisi o de equipamentos constru o e montagem comissionamento e opera o assistida Na fase de montagem industrial a contratada elaborar um Plano de Qualidade da Montagem o qual ser subordinado s diretrizes do Plano da Qualidade do Empreendimento ambos adotar o como guia geral os requisitos da norma ISO 9001 2 OBJETIVO Realizar um empreendimento em montagem industrial de acordo com o prazo dentro do or amento previsto e em conformidade com os requisitos de engenharia 3 DETALHAMENTO O plano deve detalhar todas as a es da contratante nas tr s fases sele o contrata o e execu o explicitando o rg o do gerenciamento da
444. temas de gest o da qualidade e a certifica o foram se desenvolvendo ao longo de uma grande quantidade de debates e esfor os dirigidos para adapt los ao ambiente da constru o civil Segundo Melhado Souza 2000 algumas consegii ncias destes debates podem ser constatadas pelas a es de alguns governos municipais da Fran a que estabeleceram conven es especiais para regulamentar de forma mais t cnica as an lises de propostas em concorr ncias p blicas A gest o e certifica o da qualidade tamb m aparecem como fatores importantes passando a ser incorporados crit rios que bonificam os construtores que possuam certifica es Considerando se a an lise do documento do Mouvement Fran ais pour la Qualit Groupe de Travail MFQ 1997 para recomenda o e elabora o de planos da qualidade constata se que ele vem ao encontro do conceito de empresa empreendimento na qual a execu o de uma determinada obra deve ser tratada como uma organiza o ef mera e com organiza o espec fica Segundo esta estrutura come a se a questionar o relacionamento de trabalho entre os agentes envolvidos desde a fase de projeto at a execu o da obra e destes com os conceitos de gest o da qualidade Um ponto fundamental est na defini o de escopo e responsabilidades que cada agente possui e qual a rela o dele com o todo a ser entregue dando se destaque especial para as atividades onde h sobreposi o de camadas ou
445. ter um n cleo interno ao QUALIHAB ou do QUALIHAB contratar um OCC espec fico para vistoria e concess o de certificados n o bem aceita pelo rg o pois aumentaria o custo de opera o poderia prejudicar a credibilidade do Programa a partir de poss veis d vidas quanto legalidade das empresas de certifica o Em virtude do apresentado torna se importante fazer uma ressalta principalmente para os problemas descritos de modo que eles sejam interpretados apenas como um indicativo do atual est gio de implanta o ou seja n o se tem o objetivo de apontar inviabilidade do QUALIHAB mesmo porque muitos avan os foram conseguidos desde a sua implementa o e a aus ncia do Programa hoje traria um vazio com preju zos incalcul veis a toda cadeia produtiva da constru o de civil Isto posto deseja se que a apresenta o dos problemas sirva de est mulo para futuras a es que equacionem tais defici ncias quem sabe pela pr pria aplica o das diretrizes deste trabalho como meio de se alcan ar um novo patamar mais evolu do e mais pr ximo dos objetivos da qualidade desejado aos empreendimentos 3 Estudos de Caso DIRETRIZES PARA ELABORA O DE PQE S DA CONSTRU O CIVIL 190 3 3 Empresas e Profissionais Ligados ao Mercado de Consultoria Neste cap tulo ser apresentada uma caracteriza o do escopo de trabalho apresentado pelos profissionais do mercado de consultoria Do total de profissionais estudados
446. tera es para minimiza o dos conflitos ou incompreens es 4 2 3 5 Defini o dos servi os controlados O gerente do empreendimento deve elaborar uma lista dos servi os de execu o controlados referenciando os respectivos procedimentos utilizados dando se nfase aqueles considerados mais cr ticos para a obten o da qualidade 4 2 3 6 Controle de servi os de execu o Os controles de execu o e recebimento de servi os devem ser definidos a partir de um plano de inspe o e controle o qual definido em comum acordo entre os envolvidos e o gerente do empreendimento S o utilizados como balizamento a normas brasileiras e sistemas de gest o da qualidade b fichas de controle de servi os c planos flexibilizados de controle e controle por amostragem 4 Proposi o das diretrizes de Planos da Qualidade do Empreendimento DIRETRIZES PARA ELABORA O DE PQE S DA CONSTRU O CIVIL 228 d peso relativo das n o conformidades dos diferentes servi os reflexos na durabilidade da obra preju zos seguran a comprometimento da modula o etc e import ncia relativa das vari veis de controle de execu o O mecanismo atual utilizado nos sistemas de gest o para o controle dos processos baseiam se em controles repetitivos e que n o levam em conta o aprendizado da m o de obra ao longo do tempo e um plano de controle que relativize o controle em fun o do tipo de servi o Na Tabela 4 3
447. tia de que os objetivos formulados no planejamento sejam realmente implementados deve se ter mecanismos de monitoramento de resultados para que se possa de tempos em tempos analisar se os resultados atingidos condizem com o que era esperado e Como garantir que o plano leve a a es exegi veis e consiga o comprometimento dos gestores para efetiv las um planejamento deve ter a participa o e aplica o efetiva definindo se a responsabilidade de todos os envolvidos a fim de que possam ser cobrados 2 A gest o da qualidade o conceito de planejamento e a aplica o de planos espec ficos em diversos pa ses DIRETRIZES PARA ELABORA O DE PQE S DA CONSTRU O CIVIL 58 e Como n o perder o foco de longo prazo sem deixar de garantir a implementa o das a es de curto prazo o planejamento em empreendimentos de constru o civil por ess ncia de longo prazo por m pode se determinar etapas de curto prazo que d em subs dios para se atingir o objetivo de longo prazo e Objetivos incorretos podem induzir a empresa a situa es piores do que aquela em que ela se encontra a capacita o do corpo t cnico essencial para o levantamento de informa es relevantes para minimiza o do universo de incertezas que dificultam a elabora o de um plano com objetivos concretos e Planos inexegii veis geram desmotiva o tornando o controle uma mera formalidade deve se estipular quais s o as ativid
448. tica americana as Special Purpose Companies SPC na qual o objeto social de determinada sociedade seja delineado para a explora o de um empreendimento espec fico o que em termos empresarias significa a segrega o e delimita o do risco ao se explorar determinada atividade econ mica Desta forma os empreendimentos s o tratados como raz es sociais independentes com dura o tempor ria com responsabilidades legais e fiscais bem definidas e auto suficientes O uso muito freqiiente nas hip teses de explora o comum de um empreendimento decorrente de licita o p blica ou at mesmo nos casos em que as institui es financeiras a exigem como condi o pr via ao financiamento do empreendimento CEDE 2000 De acordo com esta id ia fundamentada nas empresas empreendimento o empreendimento deve possuir autonomia e controle de caixa pr prio o que facilita a fiscaliza o dos rg os governamentais O argumento neste caso est no melhor poder de controle fiscal e cont bil de uma empresa a partir da gest o em separado segregando os riscos de modo a torn los restritos ao empreendimento n o envolvendo as outras atividades exploradas pelas interessadas Tamb m h uma tend ncia crescente da presen a obrigat ria dos seguros em atividades de constru o 1 Introdu o DIRETRIZES PARA ELABORA O DE PQE S DA CONSTRU O CIVIL 26 Estes dois pontos por si s tornam se justificativas relevantes para
449. tica deste trabalho o enfoque ser qualitativo pois o pesquisador colocar uma perspectiva din mica em rela o realiza o da investiga o sendo que frequentemente poder mudar sua orienta o em fun o das evid ncias e das reflex es te ricas que tender o a ocorrer durante e ao final do processo de coleta de dados 1 4 1 M todo de pesquisa Dentre os principais m todos de pesquisa organizacional descritos por Bryman 1995 optou se neste trabalho pelos estudos de caso O m todo de estudos de caso tem a caracter stica de ser empregado com diferentes fontes de dados tanto na 1 Introdu o DIRETRIZES PARA ELABORA O DE PQE S DA CONSTRU O CIVIL 29 interpreta o dos indiv duos e o ambiente que acontece quanto no uso de dados quantitativos Neste m todo de acordo com YIN 1994 tende se a preservar a vis o completa e as caracter sticas mais significativas dos eventos da vida real principalmente na particularidade em que se enquadra este tipo de pesquisa e o foco da pesquisa contempor neo as atividades que se deseja pesquisar est o sendo desenvolvidas no momento da pesquisa e o pesquisador tem condi es de observ las e o pesquisador possui pouco ou nenhum controle sobre os eventos Como o pesquisador tem que analisar os eventos que ocorrem sua fun o de manter se isento s a es que ocorrem sua volta No que se refere s interfer ncias apenas faz se an lise
450. tifica o de todos os processos envolvidos para a realiza o do produto destacando se os processos considerados cr ticos para a qualidade e o atendimento s exig ncias dos clientes considerando se a rela o de materiais e servi os de execu o controlados inclusive com a determina o dos procedimentos de inspe o recebimento manuseio e estocagem de materiais e procedimentos de execu o de servi os identificando os crit rios para aprova o e os tipos de ensaios laboratoriais empregados Nos processos cr ticos necess rio destacar a identifica o dos pontos de inspe o onde realizar as formas de controle quando realizar e os m todos de monitoramento Conv m que seja dada aten o particular s atividades envolvendo novas tecnologias mesmo porque nestes casos bem poss vel que n o haja crit rios pr estabelecidos tornando se fundamental pesquisar n o apenas quais os par metros a serem empregados para aceita o da tecnologia como tamb m o grau de integra o com o restante dos elementos construtivos principalmente nas interfaces entre eles Para cada escopo inerente implementa o do empreendimento dever o ser descritas as atividades de garantia da qualidade considerando se diferentes tipos de interven o e a Controle t cnico dos meios de a o e constitutivos a mobilizar no processo considerado inerente implementa o do empreendimento e b Controle t cnico dos
451. tistas t m um maior n mero de procedimentos no item sete enquanto os instaladores tendem a desenvolver mais documenta o nos itens dois e tr s 2 A gest o da qualidade o conceito de planejamento e a aplica o de planos espec ficos em diversos pa ses DIRETRIZES PARA ELABORA O DE PQE S DA CONSTRU O CIVIL 69 Divis o Comum para todos os sistemas de gest o da constru o Empresa Empreendimento Processos de Constru o Principal 2 9 ivis IN CIO OUTROS Sub divis o 1 ORGANIZA O 2 COMUNICA O 3 NORMAS REQUISITOS 4 RECURSOS 5 AQUISI O 8 REALIZA O 9 MELHORIA CONC Concep o PROJ Projeto PR P Prepara o PROD Produ o ENTR Entrega MAN Manuten o Figura 2 3 Matriz descritiva da estrutura de documenta o do QMS Sj holt 1995 A outra parte da matriz foi constitu da tendo por base os quatro elementos do ciclo de Deming referente aos conceitos do PDCA Plan Do Check and Act planejar fazer inspecionar e atuar aplicados a cada fase do sistema Assim h que se planejar os processos de organiza o de comunica o de condicionantes legais e contratuais de recursos de aquisi o de prazos e de custos Durante a fase de produ o h que se verificar a forma como os processos foram realizados e face aos resultados obtidos e a respectiva an lise a necessidade de introdu o de aspectos novos de forma a melhorar o sistema FORM
452. trabalho delimitado na norma de gest o Os autores separam este escopo de trabalho em fatores t cnicos que s o ligados diretamente ao pr prio conte do presente em uma norma de gest o e em fatores n o t cnicos que est o presentes na ess ncia de um sistema de gest o por m n o 2 A gest o da qualidade o conceito de planejamento e a aplica o de planos espec ficos em diversos pa ses DIRETRIZES PARA ELABORA O DE PQE S DA CONSTRU O CIVIL 45 s o expl citos e variam de acordo com o n vel de conscientiza o e maturidade da organiza o em rela o ao sistema Sendo assim s o considerados como fatores n o t cnicos a expans o da responsabilidade para a cria o de novas tarefas que agreguem valor ao produto ou servi o equipes com maiores responsabilidades investimento na educa o das pessoas conscientiza o para o envolvimento dos recursos humanos proposi o de novas id ias diminui o da burocracia melhoria da comunica o disponibiliza o de ferramentas e recursos para os funcion rios mudan a na estrutura conservadora da empresa visando a integra o o trabalho em equipe e o envolvimento de funcion rios transpar ncia e esclarecimento sobre os objetivos estabelecidos por todos os participantes que s o vitais para o desenvolvimento de qualquer sistema e como o caso tamb m para a proposta de Cingapura Todas as a es compreendidas dentro dos fatores n
453. trasos de cronograma pagamentos de penalidades e produto de baixa qualidade Os riscos tendem a ser menores quando se emprega tecnologia conhecida por consegii ncia concluiu se que aqueles que apresentam inova o ou inven o de tecnologia possuem maior potencial de risco dos recursos naturais com destaque para os riscos de acidentes aos quais os oper rios estar o sujeitos na obra e no servi o espec fico 46 y A A O PCMAT contempla medidas de controle e sistemas preventivos de seguran a a serem empregados na obra como prote es coletivas equipamentos de prote o individual e dimensionamento de reas de viv ncia para canteiros de obras com mais de 20 funcion rios 47 e E O PCMSO tem o objetivo de promover a preserva o da sa de dos trabalhadores do canteiro Determina entre outros a obrigatoriedade de exames de sa de na admiss o e exames de sa de peri dicos dos oper rios do canteiro 4 Proposi o das diretrizes de Planos da Qualidade do Empreendimento DIRETRIZES PARA ELABORA O DE PQE S DA CONSTRU O CIVIL 249 4 2 9 2 Impacto do empreendimento no meio ambiente Para minimiza o do impacto da implanta o do empreendimento h necessidade de garantir a adequada destina o dos res duos l quidos e s lidos produzidos pela obra respeitando se o meio ambiente e as legisla es pertinentes Quanto coleta de entulho a empresa construtora respons vel deve garantir que o processo de s
454. trat gico mas n o h como quantificar os poss veis problemas advindos de uma m execu o sabendo se apenas que seus impactos s o negativos sobre as proje es efetuadas Ao custo proveniente da aus ncia de qualidade adicionam se os custos definidos por Assump o 1996 como custos marginais que s o originados de situa es de desnivelamento e extens o dos prazos de produ o evidente que n o se busca esgotar o assunto e resumir para os problemas de produ o todos os males advindos de um planejamento que n o atinja os resultados programados No entanto importante destacar o potencial que h para elimina o de problemas em um empreendimento a partir da implanta o de um planejamento integrado com a qualidade Torna se fundamental aplicar o planejamento operacional e suas estrat gias de produ o efetivamente na fase de produ o envolvendo todas as t cnicas e tecnologias de produ o e os mecanismos e meios de gest o dispon veis Embora os conceitos relativos ao planejamento sejam claros existem ainda diversas indaga es sobre as melhores maneiras de se trabalhar com o planejamento ou seja qual o caminho a percorrer para se obter um planejamento adequado 2 A gest o da qualidade o conceito de planejamento e a aplica o de planos espec ficos em diversos pa ses DIRETRIZES PARA ELABORA O DE PQE S DA CONSTRU O CIVIL 57 Fischman 1987 alerta para o excesso de aten o na elabor
455. trutora que respons vel pela cria o de id ias uma frase do entrevistado pode expor claramente o relacionamento entre projetista e construtora o projetista n o imp e a tecnologia ele deve formalizar o que o departamento de tecnologia e desenvolvimento estipula como vi vel o que possui a qualidade O entrevistado que na data da entrevista era gerente de tecnologia n o considera o projeto como elemento impulsor de qualidade Ele enfatizou que o projeto apenas mera formalidade para representar aquilo que a empresa deseja seu valor muito baixo ficando a cargo do projetista a fun o de reproduzir o que a empresa construtora determina Durante a fase de concep o do produto s o realizadas diversas reuni es entre o gerente de obra juntamente com o departamento de tecnologia e os diversos projetistas para determinar o produto a ser realizado 3 Estudos de Caso DIRETRIZES PARA ELABORA O DE PQE S DA CONSTRU O CIVIL 109 A segii ncia do processo de concep o do empreendimento segue as determina es da Figura 3 1 Estudo de Mercado An lise Viabilidade P An lise de Viabilidade Econ mica T cnica vs Tecnologia Prod Projetos da Empresa TO uto gt Terceirizados concep o Execu o Figura 3 1 O processo de concep o de um empreendimento na Empresa A Ap s a concep o do produto realiza se o plano operacional e este
456. u o de Obras para que se possa garantir que as solu es determinadas nas fases anteriores sejam previamente estudadas e planejadas antes da fase de execu o A PEO inicia se antes de terminar a fase de projeto paralelamente s atividades realizadas para a realiza o do projeto simult neo e termina antes da fase de execu o ter acabado importante ressaltar que em linhas gerais a maioria dos empreendimentos de constru o s o realizados apenas pelo desenvolvimento das fases principais concep o viabiliza o projeto execu o e uso opera o As inser es dos conceitos do projeto simult neo e da prepara o da execu o de obras s o consideradas importantes por m n o essenciais para a obten o do produto Os conceitos do projeto simult neo e da prepara o da execu o de obras mostram se portanto como uma via de otimiza o de resultados e pela Figura suas a es 4 Proposi o das diretrizes de Planos da Qualidade do Empreendimento DIRETRIZES PARA ELABORA O DE PQE S DA CONSTRU O CIVIL 262 est o dispostas paralelamente s fases tradicionais podendo ser interpretado como meio de catalisar os potenciais ganhos de qualidade para o empreendimento Portanto pode se afirmar que quase todas as etapas necess rias para a realiza o do empreendimento em obras privadas est o dentro do escopo do plano da qualidade do empreendimento Contudo este conceito o cen rio ilustrativo de
457. u seja uma nota negativa de um agente pode prejudicar os demais Esta avalia o deve seguir os mesmos moldes do modelo chileno em que h uma avalia o durante a execu o da obra e uma avalia o final 4 4 5 Incentivo e suporte educa o e s inova es tecnol gicas Incentivar a participa o das faculdades centros tecnol gicos universidades institutos de pesquisa e SENAI S como vetores para inova es tecnol gicas e implanta o de sistemas racionalizados A participa o de rg os de pesquisa e ensino d subs dios as empresas para explora o de id ias de vanguarda lament vel aceitar que em algumas obras ainda se cometam os mesmos erros que j foram resolvidos em outras obras Os institutos de pesquisa e as universidades podem gerar novos modelos e novas formas de gest o e utiliza o de tecnologias que possibilitem ganhos n o somente para a qualidade do empreendimento mas tamb m para a melhor qualifica o das empresas Em virtude da grande demanda de edifica es entregues anualmente interessante estabelecer um crit rio de amostragem que permita obter um espa o amostral confi vel conforme as orienta es determinadas pelo IPT 2002 descritas a seguir 4 Proposi o das diretrizes de Planos da Qualidade do Empreendimento DIRETRIZES PARA ELABORA O DE PQE S DA CONSTRU O CIVIL 275 A utiliza o de uma amostra de 2 5 do n mero de apartamentos desde que sejam respeitado
458. uais sistemas de gest o de qualidade t m se mostrado limitados frente s necessidades desejadas sendo que a elabora o de um sistema de gest o de qualidade espec fico para o empreendimento mostra se como uma alternativa mais avan ada para equacionar tais problemas Pela revis o bibliogr fica ficou claro que n o h um modelo que possa ser adotado como padr o a todos mercados Contudo analisando se os diversos modelos mencionados nos diferentes pa ses p de se ter uma base te rica das melhores pr ticas que podem ser consideradas v lidas na aplica o de empreendimentos da constru o civil As evid ncias de modelos descritas apenas um indicativo de que esta pesquisa contempor nea e est em sintonia com as necessidades do mercado Em rela o proposta inicial cr se que os desafios mencionados no objetivo geral e nos objetivos espec ficos deste trabalho tenham sido alcan ados Ap s a descri o dos estudos de caso referentes a cada mercado espec fico sua an lise intracaso e an lise intercasos procurou se identificar os pontos principais que se tornaram fonte de informa o para a proposi o das diretrizes a serem utilizadas na elabora o de planos da qualidade Para os aspectos analisados em cada empresa p de se constatar o quanto vari vel o modo pelo qual cada organiza o tem implantado seu sistema de gest o de qualidade certificado ou n o Cada empresa caracterizou a sua maneira de
459. ualidade o conceito de planejamento e a aplica o de planos espec ficos em diversos pa ses DIRETRIZES PARA ELABORA O DE PQE S DA CONSTRU O CIVIL 93 CONTRATADOS EMPREENDEDOR Qualquer que seja a fase Hip tese Inicial Cada contratado disp e de um Manual da Qualidade e dos procedimentos gerais que se integra ao Plano da Qualidade do Coordenador 1 In cio da gest o do empreendimento ap s viabilidade Nomea o do Gerente do Empreendimento SIQ Especifica es PQ PLANO DE Iniciais de Qualidade QUALIDADE ESTABELECIMENTO DOS EDITAIS DE CONCORR NCIA Diretrizes do caderno de encargos condi es administrativas crit rios de sele o or amento alvo PROPOSTA DE CONCORR NCIA 2 Concorr ncia sele o de empresas por fase se necess rio Estudos An lise cr tica 4 Escolha gt y Projeto de PAQ 3 PEO Prepara o da Execu o de Obras ag EVENTUAL m 1 PAQ de i Verifica o de conformidade do PAQ s exig ncias do empreendedor i fase y y Adequa o dos PAQ e estabelecimento ou gt PAQ Validado atualiza o do PAGQ e ou dos PAQ de fase 4 A es e Controles v y Implementa o de um Sistema de Qualidade para o empreendimento PAGQ PAQ de fase PAQs Com Registro Auditorias An lise Cr tica Adapta es 5 An lise e Melhoria Relat rio Final gt Balan o de Re
460. ualifica o e aumento da produtividade e qualidade em fun o de profissionais estarem adaptados s condi es de trabalho do canteiro recomend vel incorporar dados de desempenho dos profissionais e para os inspetores exigir se certifica o de terceira parte 9 AVALIA O DA GEST O DA QUALIDADE DA CONTRATANTE A contratante deve estabelecer indicadores para avalia o das contratadas em fun o do or amento prazo desempenho da plataforma avalia o de conformidade com os requisitos de engenharia n mero de n o conformidades a fim de analisar o sucesso ou fracasso do gerenciamento do empreendimento Estes dados devem alimentar um banco de dados e serem levados em considera o durante a sele o deve se ter o cuidado de comparar dados para o mesmo tipo de segmento siderurgia celulose ind stria qu mica refinarias de petr leo etc FONTE FERREIRA 1998 67 DIRETRIZES PARA ELABORA O DE PQE S DA CONSTRU O CIVIL 68 2 3 2 Diretrizes do plano da qualidade segundo Sjgholt 1995 De acordo com Sj holt 1995 o The Norwegian Building Research Institute NBD estabeleceu o Quality Management System QMS em 1985 com o objetivo de reduzir o custo motivar os esfor os da companhia para aumentar a efici ncia atrav s da gest o e enfatizar as necessidades dos clientes Este sistema envolve todas as formas de gest o e monitoramento de todas as partes envolvidas no processo de constru o
461. uatro e no m ximo de dez empresas por grupo seguindo se as sugest es de n mero de casos estabelecidas por Eisenhardt 1989 Sendo os segmentos de mercado bem diversificados pode se fazer uma an lise mais ampla e realizar algumas considera es ou limita es de sua aplica o A an lise tamb m almejou extrair conclus es quanto validade de um conjunto de diretrizes para a particularidade e representatividade dos diversos segmentos 1 4 3 Elabora o do question rio e do check list Para o direcionamento da pesquisa utilizou se um question rio para empreendimentos privados e um check list para empreendimentos p blicos A raz o de terem sido empregadas duas formas de direcionar a pesquisa justificada pelo fato de que os estudos de caso realizaram se em momentos diferentes e em situa es diferentes O question rio foi elaborado pelo pesquisador e empregado em 16 O check list utilizado na pesquisa faz parte do conv nio entre a Escola Polit cnica da Universidade de S o Paulo Departamento de Engenharia de Constru o Civil PCC USP e a Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano do Estado de S o Paulo CDHU elaborado no ano de 2001 e adaptado no ano de 2002 1 Introdu o DIRETRIZES PARA ELABORA O DE PQE S DA CONSTRU O CIVIL 32 um primeiro momento especificamente em obras privadas Em uma segunda fase utilizou se o check list pois foi a maneira pr estabelecida pela
462. uito de premiar financeiramente os empreendedores que consistentemente realizam qualidade MND 2003 Para o fechamento desta an lise apresentam se a seguir informa es relativas a alguns dos mercados mais importantes do mundo Estados Unidos Jap o e Reino Unido A import ncia de se estudar estes tr s pa ses pode ser real ada pelos dados de Xiao Proverbs 2002b baseando se no fato de que dentre as 225 maiores empresas 2 A gest o da qualidade o conceito de planejamento e a aplica o de planos espec ficos em diversos pa ses DIRETRIZES PARA ELABORA O DE PQE S DA CONSTRU O CIVIL 47 internacionais 43 6 est o nestes tr s pa ses 74 est o nos EUA 18 est o no Jap o e seis no Reino Unido e no ranking das dez maiores empresas de constru o tr s s o americanas e duas do Reino Unido Bennett 1991 mostra que no mercado americano o papel crucial do construtor especializado A constru o no mercado americano possui baixo custo e alto grau de padroniza o pr fabrica o mecaniza o e muito pouca varia o no projeto A padroniza o envolve a produ o em massa o que aumenta a efici ncia Os pr fabricados aumentam a qualidade seguran a efici ncia a mecaniza o pode reduzir o tempo na fase de execu o Xiao Proverbs 2002b Neste mercado o tempo fator crucial e os conceitos do TQM s o mais difundidos Para o xito desta filosofia necess rio que as pr ticas
463. ultados insatisfat rios de modo que se possa acompanhar efetivamente as melhorias em relat rios posteriores Os relat rios devem envolver as seguintes an lises e Verificar se o escopo do empreendimento est sendo atendido considerando se as aprova es de documentos o andamento da obra o custo e todas as recomenda es previstas estejam cumpridas e caso haja varia o os motivos devem ser justificados e An lise global at a data da an lise para verificar se o que est sendo realizado realmente o que se pretendia na fase de planejamento e Avaliar os documentos que descrevem a incid ncia de acidentes ocorridos com ou sem v timas absente smo altera es de projetos n mero de n o conformidades e estabelecimento de a es para corre o e preven o e metas a serem atingidas e Hfici ncia dos projetos e especifica es detalhamento adequa o das solu es interfer ncias entre as concep es de projetos e construtibilidade e Ffici ncia das tecnologias e dos processos n veis de racionaliza o atingidos organiza o do canteiro desempenho das equipes desempenho dos subempreiteiros 4 Proposi o das diretrizes de Planos da Qualidade do Empreendimento DIRETRIZES PARA ELABORA O DE PQE S DA CONSTRU O CIVIL 256 e Ffici ncia do sistema de sele o de fornecedores efici ncia dos fornecimentos prazos de entrega pre os e qualidade dos materiais desempenho de equipa
464. uturado sobre as atividades que t m parcela representativa na curva ABC Desta forma deve se planejar com maior nfase as atividades que possuem custos mais elevados e diminuir a import ncia medida que se deslocam no gr fico para percentagens menos representativas de custos parciais em rela o ao custo total 4 Proposi o das diretrizes de Planos da Qualidade do Empreendimento DIRETRIZES PARA ELABORA O DE PQE S DA CONSTRU O CIVIL 236 c Diferencia o de atividades em fun o de pesos Agrupar as atividades e distribuir diferentes pesos que determinam o grau de import ncia para o planejamento Deve se levantar os dados hist ricos que representam os ndices de maior incid ncia de problemas tanto de ordem estrutural condi es est ticas ou incompatibilidade de solu o tecnol gica A an lise n o deve tratar uma atividade em separado mas o comportamento de todas as atividades envolvidas Por exemplo poss veis problemas com revestimento externo exigem a aten o desde a execu o do substrato at a camada mais externa 4 2 4 2 Estimativa de dura o de cada atividade Na medida do poss vel deve se utilizar diagramas de rede de preced ncia padronizados ou de efici ncia comprovada aproveitando se os resultados de experi ncias anteriores e informa es de outros empreendimentos A an lise deve envolver as inter rela es intera es l gicas e interdepend ncias entre as atividades do empreendime
465. vel pela execu o do empreendimento deve promover meios de acompanhamento e corre o de problemas que venham eventualmente a se manifestar at o recebimento definitivo da obra v cios aparentes com base em formul rios de reclama es dos usu rios avalia o p s ocupa o ou outros instrumentos consensualmente acertados com o representante do cliente importante deixar claro para o cliente que a garantia para a repara o dos defeitos varia em fun o da origem do defeito A garantia pode ser de 90 dias para erros apontados durante a entrega do im vel pinturas pisos lou as e metais sanit rios esquadrias etc garantia para um per odo pr estabelecido contado a partir da entrega das chaves para defeitos ocultos instala es em geral e impermeabiliza es que aparecem com o uso e a garantia de cinco anos para os defeitos que coloquem em risco a solidez e a seguran a da obra As responsabilidades devem ser tratadas na forma da legisla o vigente C digo Civil C digo de Defesa do Consumidor etc 4 Proposi o das diretrizes de Planos da Qualidade do Empreendimento DIRETRIZES PARA ELABORA O DE PQE S DA CONSTRU O CIVIL 259 4 3 O Processo de Desenvolvimento e Aplica o das Diretrizes do PQE Da maneira como foi apresentado o plano da qualidade uma das op es com condi es de modificar a abordagem de qualidade que atualmente empregada nos sistemas de gest o passando se da organiza o
466. vistas com maior destaque do que as atividades de rotina Al m da inten o de estabelecer uma proposi o que vise a transfer ncia e a aplica o dos conceitos de gest o da empresa para o empreendimento pode se notar por m que esta tal proposi o por si s dificilmente conseguir atingir patamares consider veis de melhoria E preciso promover mudan as estruturais na mentalidade do empresariado nos mecanismos de cobran a do governo na postura do cliente e dos processos regulat rios normativos e contratuais de todos os participantes O importante promover um intenso debate de id ias em semin rios e f runs que tenham a participa o dos representantes de cada agente mencionado No entanto esta pesquisa n o tem a inten o de determinar uma norma a ser seguida mas ser o embri o de futuras contribui es a serem inseridas sempre considerando que o objetivo final a garantia do empreendimento com qualidade Existem algumas lacunas estruturais dentro do mercado de constru o que se fossem melhor concebidas poderiam criar um clima mais favor vel expans o e utiliza o do PQE na constru o civil Estas a es s o importantes por m n o devem ser tratadas como pr requisitos para a realiza o da obra e sim considera se que sua redefini o facilitaria muito e em certos casos obrigaria os respons veis pelo empreendimento a repensar sua 4 Proposi o das diretrizes de Planos da Qualida
467. x o com os procedimentos operacionais Cumprir com todos agentes os termos acordados em contrato X o Colaborar com o andamento dos processos evitando solicita es ou indefini es que comprometam a X qualidade ou o prazo Fazer cumprir todos os termos contratuais x estabelecidos entre o cliente e os contratados od Inspe o e ensaios de servi os controlados p X O X X X Visita Reuni o de acompanhamento entre principais agentes para retroalimenta o de dados X X X X X X Contrata o e gest o de contrato de terceiros x O Preserva o dos servi os executados O jo jo O x Acompanhamento das n o conformidades e a es x o o corretivas preventivas propostas o Recep o e acompanhamento das auditorias internas x o o da qualidade Treinamentos internos em procedimentos operacionais e seguran a do trabalho NR 18 e O xX X X X requisi o para treinamentos externos Controle da propriedade do cliente X O jo x Avalia o final do empreendimento l Assist ncia t cnica Obs X Responsabilidade principal 4 Proposi o das diretrizes de Planos da Qualidade do Empreendimento O Co Responsabilidade BERE 234 DIRETRIZES PARA ELABORA O DE PQE S DA CONSTRU O CIVIL 235 4 2 4 Processos relacionados ao tempo Deve se programar todas as a es necess rias garantia da qualidade propondo se a maneira como se
468. xpressos a serem objeto de medidas de garantia da qualidade incluem as fases de concep o projeto execu o materiais e componentes subsistemas e equipamentos Todavia considerando se o estado de implementa o em que se encontre o empreendimento deve se explicitar os processos subprocessos ou indicadores que ser o alvos de medidas a posteriori e quais as medidas de acompanhamento para a garantia da qualidade 4 2 3 1 Defini o de requisitos Os requisitos do empreendimento t m que refletir as necessidades dos clientes e de outras partes interessadas Em fun o dos requisitos e das caracter sticas do empreendimento s o estabelecidos os mecanismos de medi o e avalia o dos processos 4 2 3 2 Identifica o das caracter sticas do empreendimento A identifica o das caracter sticas do empreendimento feita a partir de informa es gen ricas em que se discriminam dados sobre aspectos legais a categoria uso previsto constitui o n mero de pavimentos altura taxa de ocupa o localiza o rea do terreno reas ocupada existente a ser constru da a ser demolida processo construtivo valor de obra descri o sucinta do objeto do contrato e algumas particularidades que mere am destaque 4 2 3 3 Objetivos e indicadores da qualidade espec ficos da obra Os objetivos e metas para o empreendimento devem estar associados e acompanhados por indicadores previamente definidos por exemplo n

DISLUIZAUGUSTO3343606 Plano de Qualid p Empresas

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