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Tese_Gustavo_Almeida - Sistema de Bibliotecas FGV

1. Inten o Percep o Apoio Atitude Emp controle Social Emp Regi o N Vari vel Grupo M dia M dia M dia M dia 0 61 59 49 57 48 97 72 60 Quantidade 1 58 92 49 51 46 32 73 40 Norte 93 Empreendedores 7 46 10 48 58 45 12 64 72 Parentes Amigos 3 58 96 60 72 51 09 73 71 0 52 83 49 25 45 47 64 41 Quantidade 1 60 32 56 86 48 42 73 59 Nordeste 272 Empreendedores 3 6421 3711 48 55 7323 Parentes Amigos 3 69 21 59 31 45 38 85 88 0 29 96 37 05 40 92 49 52 Centro Quantidade 1 40 69 45 76 45 99 59 49 Oeste RA Eaaptesuded ores ip 52 83 53 73 48 53 69 43 Parentes Amigos 3 62 28 59 05 47 17 76 50 0 55 20 52 34 42 76 64 68 Quantidade 1 60 53 56 28 50 71 73 41 Sul som Empreendedores o 69 537 63017 49 18 77 97 Parentes Amigos 3 67 40 63 66 51 19 77 28 0 49 77 50 71 47 60 64 61 Quantidade 1 52 02 53 29 47 17 65 66 Sudeste 495 Empreendedores 3 64 96 60 62 47 45 73 08 Parentes Amigos 3 70 44 68 85 54 38 80 49 0 63 96 39 23 81 76 70 32 Quantidade 1 62 70 42 18 74 35 66 77 Capo 101 Empreendedores Verde p 2 73 49 47 14 76 55 73 03 Parentes Amigos 3 78 28 59 47 91 67 84 18 diferen a significativa entre os grupos p lt 0 05 No teste comparativo usando o per odo de curso como fator de compara o n o foi detectada diferen a significativa com exce o da inten o empreendedora que parece di
2. a Vari vel dependente Inten o Empreendedora Resultados baseados em 1 000 bootstraps 286 Em rela o aos res duos estes se apresentaram normalmente distribu dos O indicador VIF VIF 1 535 permaneceu abaixo do m ximo aceit vel para esta estat stica assim como o condition index m ximo que foi de 7 889 indicando que a multicolinearidade n o foi um problema nesta regress o Foi ent o estimada a regress o da vari vel atitude em rela o ao empreendedorismo com o objetivo de verificar o impacto do apoio social e da percep o sobre controle do comportamento Conforme Li n amp Chen 2009 no caso do empreendedorismo as duas dimens es determinam a atitude em rela o ao empreendedorismo Utilizou se o procedimento stepwise para determinar a inclus o de preditores significativamente importantes O modelo 2 que incluiu as duas dimens es apoio social e percep o de controle foi selecionado Procedeu se ent o para a estima o dos par metros de regress o utilizando um bootstrap com 1000 observa es para uma maior confiabilidade dos par metros da regress o conforme Tabela 47 Tabela 47 Par metros Regress o Percep o Controle Apoio Social gt Atitude Coeficientes N o Coeficientes Intervalo de Estat stica de Padronizad Padronizad Confian a para B Coli idad Modelo adronizados ig T 95 0 olinearidade B Erro Beta Pamite Emite T
3. Sig 000 216 Os testes indicaram valores excelentes nos dois testes indicando que os dados sao adequados para a realiza o de analise fatorial Al m disso outro requisito importante a quantidade de dados necess rios para uma an lise fatorial Costello e Osborne 2005 afirmam que quanto maior o tamanho da amostra melhor embora a necessidade varie em rela o a qualidade dos dados Como a presente pesquisa contou com uma amostra significativamente maior obteve um resultado bem superior m dia encontrada pelos autores de outros estudos n 303 al m de tamb m superar as recomenda es de 20 dados por vari vel n 20x40 800 casos Considerando todos os par metros os dados se mostraram adequados para a an lise fatorial Procedeu se ent o para a extra o dos fatores Existem dois m todos predominantes para a extra o de fatores a analise fatorial e o m todo dos componentes principais Embora o m todo de componentes principais seja op o padr o de extra o em v rios pacotes estat sticos o que faz com que seja amplamente utilizado este m todo tem como objetivo principal explicar o m ximo poss vel vari ncia dos dados criando uma combina o linear entre as vari veis sendo utilizado para combinar vari veis em um n mero menor de fatores usualmente para facilitar c lculos ou estimativas O m todo de componentes principais n o constitui um m todo verdadeiro de an lise fato
4. Coeficientes N o Padronizados Coeficientes Padronizados Par metros A Erro IC 90 Par metro IC 90 Par metro a p Padr o INF SUP correl INF SUP Modelo Estrutural PCC lt NSOCIAL 0 471 0 066 0 389 0 542 0 249 0 204 0 29 ATITUDE lt NSOCIAL 0 347 0 055 0 285 0 413 0 222 0 179 0 261 ATITUDE lt PCC 0 368 0 034 0 329 0 408 0 444 0 405 0 476 INTEN lt ATITUDE 0 978 0 043 0 908 1 033 0 730 0 695 0 760 INTEN lt NSOCIAL 0 104 0 044 0 167 0 048 0 050 0 08 0 023 INTEN lt PCC 0 241 0 031 0 191 0 294 0 217 0 178 0 262 Estimativas do Modelo de Mensura o P2 lt ATITUDE Fixo 1 0 843 0 822 0 859 P3 lt ATITUDE 0 931 0 029 0 889 0 977 0 771 0 749 0 788 P4 lt ATITUDE 1 028 0 029 0 987 1 071 0 836 0 818 0 851 P5 lt ATITUDE 1 275 0 037 1 221 1 326 0 894 0 88 0 907 P6 lt NSOCIAL Fixo 1 0 541 0 501 0 577 P7 lt NSOCIAL 1 258 0 078 1 154 1 377 0 891 0 859 0 918 P8 lt NSOCIAL 1 238 0 074 1 137 1 354 0 786 0 755 0 811 P10 lt PCC Fixo 1 0 842 0 803 0 881 Pll lt PCC 0 651 0 045 0 586 0 713 0 573 0 532 0 605 P13 lt PCC 0 61 0 045 0 546 0 671 0 524 0 481 0 556 P14 lt PCC 0 829 0 034 0 786 0 876 0 865 0 831 0 902 P19 lt INTEN 1 122 0 02 1 094 1 151 0 921 0 908 0 93 P20 lt INTEN 1 097 0 021 1 067 1 13 0 899 0 883 0 909 P21 lt INTEN 1 048 0 022 1 016 1 085 0 884 0 869
5. A hip tese 3 foi mantida Isto os estudantes das regi es estudadas apresentaram diferen as significativas na atitude em rela o ao empreendedorismo inten es empreendedoras percep o de controle e apoio social percebido normas subjetivas indicando varia es regionais nas amostras A hip tese foi testada atrav s de testes de compara o de m dias dos constructos realizada no item Compara es entre grupos Os resultados indicaram diferen as significativas em todas as vari veis do Question rio de Inten o Empreendedora de Li n amp Chen 2009 Inten o F 12 976 p lt 0 001 Percep o de Controle F 12 129 p lt 0 001 Apoio Social F 80 245 p lt 0 001 Atitude F 7 451 p lt 0 001 Entre os resultados mais importante destacam se os resultados da regi o Centro Oeste que apresentou a menor m dia de IE de todas as regi es pesquisadas O mesmo ocorreu em rela o atitude em rela o ao empreendedorismo A m dia da escala de normas subjetivas indicou que s o iguais para todas as regi es brasileiras com exce o de Cabo Verde que apresentou uma m dia superior No entanto o constructo que apresentou a maior varia o foi a percep o sobre controle do comportamento PCC As regi es Centro Oeste e Cabo Verde obtiveram as menores m dias nesta vari vel As regi es Sul Sudeste e Nordeste tiveram as maiores m dias indicando que os alunos nestas regi es consideram que tem mais contr
6. cceeescceceessceeeesseeecessaeeccesssaeeceesnaeeseesnaeeeeee 377 Ap ndice H Distribui o de Frequ ncias das Vari veis de Valores Humanos e Question rio Inten o Empreendedora issues porcas sia lia stores anit aii nan EAEE EEE EEEE 378 Ap ndice I Teste de Normalidade Divido por Regi o de Coleta o 382 Ap ndice J Residuais da CFA Question rio de Inten o Empreendedora 383 Ap ndice K Modelo de Valores Humanos Validacao Brasileira Tamayo e Porto 2009 384 Ap ndice L Modelos Teste de Invari ncia Question rio de Inten o Empreendedora 385 Ap ndice M Res duos de Regress o VI Valores Humanos VD IE AE NS 388 Ap ndice N Correla es Entre AE IE PCCENS cc reeereeeeeeeeerreeranaa 389 Ap ndice O Vari veis Compostas de Valores Humanos Modelo e Estat sticas 390 Ap ndice P Compara o entre regi es M dias do QIE eee 392 Ap ndice Q Compara o entre m todos de estima o ADF e ML 395 Ap ndice R Compara o entre Coeficientes Vari veis Compostas vs SEM 396 Ap ndice S Par metros do Modelo 4 Comparados por Regi o Geogr fica t 397 Sumario Vy ta go ali CAO PORRA RIDE DAR OR RARO nee RR RR RR O RREO EA 19 cg
7. 319 Tabela 63 Efeitos Diretos Indiretos e Totais Padronizados Modelo 5 Efeitos Padronizados Efeitos Diretos Efeitos Indiretos Efeitos Totais Efeito gt Atitude Inten o Inten o Atitudes Inten o Normas Subj 0 32 0 022 0 248 OR 2 0 226 Poder 0 198 0 052 0 153 0 198 0 205 Hedonismo 0 149 0 041 0 115 0 149 0 156 Autodetermina o 0 041 0 002 0 031 0 041 0 029 Seguran a Ordem Nac 0 066 0 027 0 051 0 066 0 079 Bom Comportamento 0 124 0 014 0 096 0 124 0 110 Progredir Vida 0 081 0 009 0 063 0 081 0 054 Igualdade Social 0 083 0 042 0 064 0 083 0 106 Preservar Natureza 0 001 0 032 0 001 0 001 0 031 Benevol ncia 0 092 0 066 0 071 0 092 0 137 Estimula o 0 241 0 12 0 186 0 241 0 306 Reconhecimento Real 0 078 0 011 0 06 0 078 0 072 Atitudes Pessoais 0 0 774 0 0 0 774 Signific ncia Calculada em 3 000 bootstraps p lt 0 01 p lt 0 05 Uma das principais vantagens da utiliza o de modelagens de equa es estruturais e path analysis a possibilidade de verificar efeitos direitos indiretos e totais Verificar somente os efeitos diretos pode levar a falhas na an lise por desconsiderar das rela es entre as vari veis preditoras Por exemplo as normas subjetivas apoio social embora tenha um coeficiente negativo e n o significante para o efeito direto apresentou signifi
8. 354 EPSTEIN S Values from the perspective of cognitive experiential self theory In N Eisenberg J Reykowski amp E Staub Eds Social and moral values Individual and societal perspectives 1989 pp 3 22 Hillsdale NJ Lawrence Erlbaum Associates FAZIO R H Multiple processes by which attitudes guide behavior The MODE model as an integrative framework Advances in Experimental Social Psychology 23 75 109 1990 FILION L J Empreendedorismo empreendedores e propriet rios gerentes de pequenos neg cios Revista de Administra o da Universidade de S o Paulo 34 5 28 1999 FINANCIAL TIMES The FDI Report 2012 Disponivel em http ftbsitessvr01 ft com forms fDi report2012 files The_ fDi Report 2012 pdf FISHBEIN M AJZEN I Belief Attitude Intention and Behavior An Introduction to Theory and Research Addison Wesley Reading MA 1975 FISHBEIN M amp AJZEN I Predicting and changing behavior The reasoned action approach New York Psychology Press 2010 FORNELI C LARCKER DF Evaluating structural equation models with unobservable variables and measurement error Journal of Marketing Research 18 1 39 50 1981 FRESE M amp RAUCH A The psychology of entrepreneurship in Smelser N J amp Baltes P B Hrsg International Encyclopedia of the Social amp Behavioral Sciences S 4552 4556 Amsterdam Elsevier 2001 FREYRE G Casa Grande amp Senzala Rio de Janeiro Rec
9. A estimula o foi o mais importante preditor da IE para os homens excetuando as atitudes tendo efeito considerado grande enquanto para as mulheres o efeito foi m dio e as normas subjetivas tiveram um papel mais importante para o g nero feminino com um impacto m dio O papel das normas subjetivas NS pareceu ter um papel mais importante para explica o da inten o nas mulheres embora os efeitos para os dois g neros tenham sido positivos e m dios grande A dimens o de poder apresentou efeitos m dio grande para os homens enquanto o efeito foi pequeno m dio para as mulheres Interessantemente o valor de poder n o esteve correlacionado com a atitude p valor calculado atrav s de bootstrap para os homens mas foi um preditor com efeitos m dios grandes na IE 325 Outra diferen a significativa encontrada foi na dimens o de benevol ncia e bom comportamento Para o g nero masculino estes valores tiveram efeitos negativos de magnitude m dia na atitude e na inten o empreendedora enquanto para as mulheres estes valores n o tiveram um papel t o proeminente sendo que somente valor relacionado ao bom comportamento apresentou efeitos negativos e pequenos na AE 326 8 Conclus es Os resultados obtidos atrav s dos testes de compara o de m dia an lises de correla o regress es m ltiplas e modelagem de equa es estruturais apoiaram a maioria das hip teses definidas Como em um estudo cientifico as hip
10. Segundo Schwartz e colaboradores 2001 foram dois os motivos principais para o desenvolvimento do Question rio de Perfis de Valores Portrait Values Questionnaire primeiramente ele deveria ser mais concreto e cognitivamente menos complexo para ser utilizado em popula es onde o SVS n o apresentou resultados adequados Al m disso deveria ser substancialmente diferente do SVS na forma e na maneira de julgamento para que pudesse ser um teste do conte do e estrutura da teoria dos valores Neste caso o PVQ cont m perfil de 40 pessoas diferentes que descrevem os objetivos aspira es ou desejos que de certa forma apontam a import ncia do valor para o respondente ou seja ao se identificar com algu m que Para ele importante ser rico Ele deseja comprar objetos caros sugere que o respondente compartilha estes valores Sendo assim o PVQ e o SVS apresentam m todos diferentes para mensurar as prioridades dos valores primeiramente porque a PVQ mede os valores indiretamente enquanto o SVS requer uma declara o dos valores de forma autoconsciente O PVQ mede estes valores com a apresenta o de uma pessoa e pede para o respondente indicar de que forma ele ela similar a aquele indiv duo J o SVS requer que o indiv duo indique qual a import ncia de uma s rie de valores como os valores principais Al m disso o PVQ utiliza est mulos na forma de pessoas com seus objetivos aspira es e desejos enquanto o SVS re
11. frente de empreendimentos com mais de 42 meses A diferen a da TEA entre o primeiro e o ltimo pa s do ranking da pesquisa GEM em todos os anos da pesquisa grande o que demonstra uma grande heterogeneidade das taxas de empreendedorismo Mesmo considerando se a diversidade de fatores e condi es econ micas 45 os resultados indicam que outros fatores tais como os culturais podem estar associados a diferen as no n vel de atividade empreendedora 4 2 1 A Import ncia do Empreendedorismo na Atualidade A ideia de que o crescimento das pequenas empresas contribui significativamente para a prosperidade econ mica das economias de mercado universalmente aceita DAVIDSSON 1989 MARTIN amp PICAZO 2009 Existe tamb m um consenso de que o apoio inova o e o empreendedorismo ben fico para a sociedade COVIN amp SLEVIN 1991 No entanto Audretsch 2009 indica que a situa o j foi muito diferente nos anos p s Segunda Guerra Mundial especificamente nos Estados Unidos da Am rica Embora houvesse um grande crescimento econ mico neste per odo o milagre p s guerra foi quase que exclusivamente creditado s grandes corpora es que se beneficiavam de grandes economias de escala a n veis de efici ncia e produtividade at ent o nicos na hist ria Um dos maiores cones do empreendedorismo criador do universalmente famoso conceito de destrui o criativa Joseph Schumpeter 1943 p 134 partil
12. Do ponto de vista pr tico este resultado mostra uma oportunidade para atuar junto s alunas para que este grupo se sinta mais capaz e com mais conhecimento de como abrir uma empresa aumento da percep o de controle e tenha uma atitude mais positiva em rela o ao empreendedorismo atitude pessoal desenvolvendo assim uma maior inten o empreendedora que possa futuramente pode transformar se em uma maior taxa de empreendedoras Al m disso como os valores podem influenciar os g neros de forma distinta poss vel realizar programas de incentivo levando em considera o tal diferen a entre o impacto dos valores para cada g nero A compara o entre escores dos valores e a op o de carreira ap s o curso indicou que os estudantes que tem como objetivo ser empreendedores apresentam diferen as significativas em especial quando comparados com o grupo que tem como objetivo de se tornar funcion rio p blico ap s o t rmino do curso de gradua o O nico valor que n o apresentou diferen as significativas entre os tr s grupos foi o valor de benevol ncia As op es ou expectativas de carreira ap s o t rmino do curso universit rio apresentaram diferen a em todas as dimens es de valores humanos com exce o de benevol ncia diferen a n o significativa Em geral os alunos que indicaram ter como objetivo ser funcion rio p blico apresentaram menor escore nas dimens es de estimula o hedonismo poder reconheci
13. J para as mulheres a dimens o poder indicou n o ter influ ncia significativa pois esta influ ncia foi substitu da pelo valor de autodetermina o que esteve associado a uma atitude mais positiva em rela o ao empreendedorismo Os valores de estimula o e hedonismo tiveram relacionamento semelhante entre os dois grupos 292 7 11 Modelagem de Equa es Estruturais SEM Antes que fosse realizada a modelagem de equa es estruturais Structural Equation Modeling SEM foram realizadas as an lises de unidimensionalidade an lise de confiabilidade e teste de invari ncia m trica e configural das escalas utilizadas no estudo para estabelecer a validade e adequa o dos dados para o uso na SEM A primeira an lise foi executada atrav s de uma an lise fatorial explorat ria e confirmat ria a segunda atrav s da verifica o da estat stica alfa de Cronbach e a terceira atrav s do procedimento da an lise de entre ajustes dos grupos atrav s de CFA quando submetidos a uma s rie de restri es Procedeu se ent o a an lise dos dados mediante t cnica de modelagem de equa es estruturais SEM Byrne 2009 indica que v rios aspectos diferenciam a SEM de procedimentos mais antigos de an lise multivariada Uma das principais diferen as a abordagem confirmat ria ao inv s de explorat ria A abordagem mais explorat ria embora seja comum em outros procedimentos multivariados torna dif cil estabelecer testes de
14. O hedonismo tamb m apareceu como importante preditor em quatro das cinco regi es brasileiras e todas com a mesma rela o negativa indicando um maior n vel de hedonismo estaria associado a uma menor TE Outro importante preditor na amostra brasileira foi o valor Poder composto pelos itens estar no comando importante para ela e gostar de liderar Esta dimens o esteve estatisticamente associada inten o empreendedora Quanto maior o escore na dimens o de poder maior a inten o empreendedora na amostra como um todo Em termos pr ticos estes achados indicam poss veis pontos de atua o para promover o empreendedorismo nas diferentes culturas ou regi es brasileiras Como as atitudes foram importantes preditores das inten es empreendedoras e estas tamb m foram influenciadas pelos valores os resultados indicam que uma mudan a nas atitudes ou nos valores pode em teoria alterar a inten o empreendedora No entanto Hofstede 2011 indica que os valores de uma cultura tendem a ser extremamente est veis Embora alguns autores argumentem que com a moderniza o das sociedades e avan os tecnol gicos as culturas tendam a se tornar cada vez mais homog neas Hofstede op cit p 22 afirma que n o h a menor prova que este fen meno esteja ocorrendo pois as mudan as tecnol gicas recentes podem mesmo aumentar as diferen as entre as culturas pois cada cultura tem uma maneira pr pria de lidar
15. SEG_NAC 0 72 0 626 0 807 0 001 SEG_NAC lt gt BOM_COMP 0 368 V7 lt BOM_COMP 0 657 0 54 0 771 0 001 SEG_NAC lt gt PODER 0 077 V16 lt BOM_COMP 0 638 0 51 0 747 0 001 SEG_NAC lt gt RECON_REAL 0 121 V17 lt PODER 0 766 0 721 0 811 0 SEG_NAC lt gt PROG_VIDA 0 086 V39 0 lt PODER 0 826 0 774 0 871 0 001 BOM COMP lt gt PODER 0 105 V4 lt RECON_REAL 0 591 0 526 0 632 0 004 BOM_COMP lt gt RECON_REAL 0 065 V13 lt RECON_REAL 0 818 0 764 0 872 0 001 BOM_COMP lt gt PROG_VIDA 0 053 v2 lt PROG_VIDA 0 669 0 616 0 724 0 PODER lt gt RECON_REAL 0 602 V24 lt PROG_VIDA 0 712 0 666 0 745 0 002 PODER lt gt PROG_VIDA 0 669 V32 lt PROG_VIDA 0 62 0 55 0 664 0 004 RECON_REAL lt gt PROG_VIDA 0 748 Do Factor Score Weights Group number 1 Default model Do V32 V24 V13 V4 V39 VIT V16 V7 V35 Vl4 V34 V2 VII vi PROG VIDA 013 012 002 001 032 017 022 028 RECON REAL 006 006 005 004 009 005 007 008 PODER 016 016 006 005 032 017 023 029 BOM COMP 297 283 067 056 045 024 032 040 SEG_NAC 046 044 366 304 037 019 026 033 AUTODET 018 017 021 017 227 119 159 202 392 Ap ndice P Compara o entre regi es M dias do QIE Bootstrap Mean Dependent Variable I Regiao J Regiao Difference 95 Confidence Interval 1 J Bias Std Error INTENCAO 2 45057 0 11026 3 34771 9 37057 4 22895 EMPREENDEDORA 15 43906 0 10024 3 9357 8 0436
16. o Pr pria com dados da ISI Web of Science As informa es sobre a localiza o dos pesquisadores respons veis pelos artigos tamb m foi computada com a mesma base de dados A tabela abaixo cont m o ranking dos 10 pa ses com maior produ o sobre o tema 37 Tabela 5 Produ o Acad mica por Pa s pus N mero N mero Ateos uate mundo EUA 2108 40174 29 6 43 4 Reino Unido 839 9314 11 8 10 1 Canad 397 6505 5 6 7 0 Alemanha 284 2477 4 0 2 1 Holanda 263 1898 3 7 2 0 Espanha 252 1317 3 5 1 4 Austr lia 183 2102 2 6 2 3 Su cia 180 2721 2 5 2 9 China 126 1169 1 8 1 3 It lia 123 909 1 7 1 0 TOTAL 4755 68586 66 8 74 Fonte Elabora o Pr pria com dados da ISI Web of Science Conforme demonstrado na Tabela 5 pode se perceber uma alta concentra o das publica es e principalmente das cita es nestes dez pa ses sendo que os Estados Unidos da Am rica possuem um papel de destaque absoluto respondendo por 29 6 do total de artigos sobre empreendedorismo e 43 4 de todas as cita es Se adicionarmos o Reino Unido e o Canada para fins de an lise o percentual de artigos somente deste pequeno grupo de tr s pa ses sobe para 66 4 e o n mero de cita es de todos os pa ses chega a 76 6 9 Considerando os dez pa ses em conjunto chega se a 47 0 de todos os artigos cient ficos na rea e mais de 65 das cita es recebidas r
17. o de controle e atitude 29 209 Seguindo a recomenda o de Kline 2010 a reespecificar o somente ocorreu pois a liga o entre os constructos teoricamente plaus vel ou seja um maior percep o de controle pode realmente estar associada a uma atitude mais positiva em rela o ao empreendedorismo Modelo SEM 3 Modelo 2a Modelo 2 com Impactos de PCC nas Atitudes SEM Modelo 2a Amostra Brasil Chi Quadrado 244 979 df 79 p 000 CMIN DF 3 101 GFI 968 AGFI 952 RMSEA 039 034 a 045 IC 90 PCLOSE 999 Hoelter s critical N 05 555 000 AIC 326 979 Expected Cross Validation Index ECVI 242 210 a 280 IC 90 Standardized estimates 73 98 22 35 Path significativo a 0 01 significativo a 0 05 Coeficientes n o padronizados entre par ntesis NFI ML 0 977 CFI ML 0 984 O modelo 2a apresentou exatamente as mesmas estatisticas de ajuste do modelo 1 No entanto este resultado esperado pois trata se de um modelo equivalente Kline 2010 indica que 307 importante a busca por modelos que s o matematicamente equivalentes e portanto explicam igualmente bem as covari ncias entre os dados mas que fornecem uma explica o alternativa para os dados Os resultados dos par metros do Modelo 2a estimados em 3 000 bootstraps est o dispon veis na Tabela 56 Tabela 56 Par metros do Modelo 2a
18. o entre fatores Embora a grande maioria dos pesquisadores utilizem rota o ortogonal devido a uma maior simplicidade esta escolha parte do pressuposto que os fatores encontrados s o independentes e n o correlacionados o que raramente pode ser validado nas ci ncias sociais Na presente pesquisa espera se que as vari veis estejam altamente correlacionadas entre si sendo ent o empregado m todos de rota o obliqua M todos de rota o obliqua tendem a apresentar resultados mais precisos e tamb m reproduz veis neste tipo de dados COSTELLO amp OSBORNE 2005 Os m todos dispon veis no SPSS proporcionam resultados equivalentes selecionou se ent o a rota o obliqua e com m todo OBLIMIN com par metro delta O padr o SPSS O resultado da extra o dos fatores utilizando o m todo de verossimilhan a m xima est dispon vel na Tabela 17 Tabela 17 Extra o da An lise Fatorial explorat ria QIE Li n amp Chen 2009 Somas rotativas de Somas de extra o de carregamentos carregamentos Valores pr prios iniciais ao quadrado ao quadrado de de Fator Total vari ncia cumulativa Total vari ncia cumulativa Total 1 8 421 42 106 42 106 7 975 39 877 39 877 7 697 2 2 225 11 123 53 229 1 515 7 577 47 453 2 636 3 1 839 9 195 62 424 1 706 8 528 55 982 3 978 4 913 4 565 66 989 5 882 4 409 71 398 6 674
19. p lt 0 05 Os resultados apresentados na Tabela 58 indicam que a capacidade preditora do modelo se manteve estatisticamente igual em compara o com o modelo TCP dentro do intervalo de confian a de 90 para todas as regi es indicando que os modelos TCP e TAR s o equivalentes em termos de capacidade de predi o da vari vel inten o empreendedora No entanto o modelo TAR por excluir a dimens o de PCC consegue ser mais parcimonioso e apresenta estat sticas de ajustes favor veis para todas as regi es estudadas conforme as estat sticas de compara o AIC e EICV indicam Embora a dimens o de PCC tivesse uma rela o significativa com a inten o empreendedora muito desta vari ncia compartilhada com a atitude pessoal Portanto o modelo baseado na TAR pode ser considerado superior ao modelo TCP para a explica o das inten es empreendedoras nas cinco regi es brasileiras e em Cabo Verde importante notar que o coeficiente padronizado das atitudes foi equivalente em todas as regi es enquanto as normas sociais n o tiveram rela es significativas em quatro das seis regi es pesquisadas Somente na Regi o Sul e Cabo Verde apresentaram coeficientes negativos No entanto importante notar que a rela o entre normas subjetivas apoio social e inten o mediada pelas atitudes Os resultados indicam que as normas n o afetariam diretamente a inten o de se tornar um empreendedor ao menos n o positivamen
20. subjetivas sendo fatores que covariam livremente Foi realizada a estima o para a amostra brasileira 5 regi es Durante a estima o do modelo 1 foram encontrados 11 casos classificados como outliers pois possu am dist ncia de Mahalanobis significativa p lt 0 001 sendo removidos da amostra casos 343 1351 745 601 318 1047 1181 879 1266 732 905 sendo utilizados 1350 respostas Os dados apresentaram curtose multivariada de 35 386 CR 28 78 rejeitando a hip tese de normalidade multivariada O modelo inicial apresentou bom ajuste 4 275 379 df 80 p lt 0 001 C DF 3 442 RMSEA 0 043 0 37 a 0 48 IC 90 GFI 0 964 Procedeu se para a verifica o das correla es residuais atrav s de uma tabela de correla es residuais conforme sugerido por Kline 2010 A verifica o dos residuais importante pois permite verificar se o modelo apresenta um bom ajuste para todas as vari veis Kline 2010 indica que a maioria das correla es residuais deve estar abaixo de 0 10 Embora o software AMOS 21 n o forne a esta tabela a tabela de correla es residuais pode ser calculada utilizando se a correla o da amostra e a correla o estimada pelo modelo Ap s a confec o da tabela seis correla es residuais estiveram acima do limite de 0 100 correla o residual m xima foi entre P13 e P3 de 0 137 sendo que todas estavam relacionadas a vari vel P13 Verificou se os indices de modifica o e a correla o entre os
21. coopera o de outros entre muitos outros fatores Estes fatores coletivamente representam o controle real sobre o comportamento AJZEN 1991 Assim a medida que algu m tem acesso as oportunidades e recursos e tem inten o de realizar o comportamento este indiv duo tem uma grande possibilidade de executa lo Ou seja a execu o do comportamento depende ao mesmo tempo da motiva o inten o e a capacidade controle sobre o comportamento AJZEN 1991 A grande utilidade do conceito de atitude segundo Oslon e Zanna 1993 est baseada na suposi o de que as atitudes influenciam o comportamento Assim um dos principais focos das pesquisas na rea entender as condi es que favorecem ou reduzem a consist ncia entre atitudes e comportamentos O conceito de atitudes tem portanto grande aplicabilidade para o empreendedorismo pois pode ser utilizado para auxiliar a prever e entender o papel das atitudes na atividade empreendedora Em um estudo objetivando diferenciar empreendedores e n o empreendedores utilizando se de quatro atitudes Robinson e colaboradores 1991 constru ram um instrumento que apresentou medidas psicom tricas aceit veis e poder discriminat rio para diferenciar os grupos conhecido como Escala de Orienta o Empreendedora Entrepreneurial Attitude Orientation Scale tornando se um dos instrumentos mais utilizados na pesquisa sobre empreendedorismo e atitudes Al m disso outras aplica es s o
22. do empreendedorismo na popula o S rgio Buarque de Holanda 1936 1984 em Ra zes do Brasil apresenta tamb m esta distin o entre os povos elencando algumas caracter sticas entre os chamados povos ca adores e os lavradores o tipo aventureiro e o trabalhador para explicar a cultura brasileira e seus valores em rela o ao trabalho Para Holanda 1936 1984 p 15 existe uma tica do trabalho como existe uma tica da aventura De forma semelhante o modelo cultural de Pearson e Chatterjee 2001 desenvolvido a partir de uma revis o de objetivos do trabalho proposi es chave da psicologia interacional e literatura sobre empreendedorismo indica que o ambiente cultural as caracter sticas pessoais e o ambiente de trabalho influenciam a decis o individual em empreender ou n o e a cultura pode facilitar e apoiar o desenvolvimento de caracter sticas pessoais e do ambiente de trabalho que podem favorecer o crescimento econ mico McGrath e colaboradores 1992 conseguiram confirmar a hip tese de que empreendedores de v rias nacionalidades e culturas apresentavam um conjunto de valores diferentes dos indiv duos n o empreendedores De modo semelhante Baum e colaboradores 1993 descobriram que empreendedores e n o empreendedores Israelenses apresentaram diferen as em rela o realiza o perten a autonomia e domin ncia As diferen as foram superiores s encontradas entre empreendedores Israelenses e Americanos
23. e ambos tem uma expectativa semelhante em rela o a atuar em empresa privada p valor gt 0 05 Em rela o ao curso de Administra o em compara o aos outros cursos os resultados s o divergentes quando se divide a amostra entre dados coletados no Brasil e em Cabo Verde 265 Em Cabo Verde n o houveram diferen as significativas na propor o de alunos esperavam tornar se funcion rios p blicos donos de novas empresas ou funcion rios da atividade privada quando se testou por diferen as no curso de origem Qui quadrado 2 082 p valor 0 353 J no Brasil os alunos do curso de administra o tiveram uma menor propor o de alunos que possu am expectativa de serem funcion rios p blicos e maior de atuar na iniciativa privada N o houveram diferen as entre a propor o de alunos com expectativa de seguir uma carreira de empreendedor ap s terminar a faculdade A presen a de disciplinas na grade dos cursos tamb m parece apresentar diferen as em rela o a da regi o do pa s Qui quadrado 84 166 p valor lt 0 001 a Figura 53 mostra a distribui o juntamente com os testes comparativos entre as propor es Figura 53 Alunos que Frequentaram Disciplinas de Empreendedorismo J frequentou alguma disciplina sobre empreendedorismo durante o curso universit rio E sim E n o 20 0 0 0 NORTE NORDESTE CENTRO SUL SUDESTE CABO OESTE VERDE Os dados indicam que a Regi o Sul t m uma p
24. es hedonismo e progredir na vida A regi o Sudeste apresentou resultados escores m dios inferiores nas dimens es de seguran a reconhecimento das realiza es e poder embora tenha resultados altos em hedonismo estimula o e preserva o da natureza Infelizmente n o foi poss vel calcular escores da escala de valores humanos para a amostra cabo verdiana por dificuldades nos testes de validade configural da escala de valores humanos Isto significa que os valores nesta amostra n o apresentaram estrutura compar vel da amostra brasileira Estas dificuldades podem estar associados a uma pequena amostra ou a dificuldade no uso da escala ou mesmo dificuldade de entendimento dos itens Como os fatores apresentaram correla es muito altas entre si talvez a estrutura de valores na amostra cabo verdiana possa ser explicada por um n mero reduzido de fatores como por exemplo os fatores de segunda ordem propostos por Schwartz 2001 Abertura a Mudan as Autotransced ncia Conservadorismo e Auto Melhoria No entanto como o objetivo da presente pesquisa foi utilizar as dez dimens es de valores humanos a compara o n o foi poss vel pelo fato dos conceitos de valor possu rem interpreta es diversas na amostra cabo verdiana 331 8 3 Hip tese 3 H3 Os estudantes nas regi es selecionadas apresentam diferen as nas inten es atitudes percep o de controle e apoio social em rela o ao empreendedorismo
25. progredir na proveniente de poder vida 244 As subdimens es encontradas no presente estudo foram semelhantes s encontradas por Saris Knoppen e Schwartz 2013 replicando os achados em v rias dimens es Para os subfatores encontrados nos valores de universalismo seguran a e de realiza o foram utilizados os mesmos nomes O fator F1 v3 v23 v29 do Universalismo foi chamado de igualdade social enquanto o F2 v19 v40 estava ligado ao meio ambiente e foi chamado assim de preserva o da natureza Os subfatores de seguran a foram chamados de seguran a ordem nacional vl4 v35 e seguran a pessoal v21 31 Os fatores de realiza o tamb m seguiram a mesma estrutura encontrada por Saris Knoppen e Schwartz 2013 O primeiro fator esteve relacionado ao reconhecimento de outros pelo desempenho v4 v13 e foi ent o chamado de reconhecimento das realiza es enquanto o segundo fator relacionado progredir na vida v2 v32 No entanto os fatores relacionados conformidade apresentaram configura o diferente do encontrado por Saris Knoppen e Schwartz 2013 o Fator 1 foi chamado de bom comportamento v7 v16 e o Fator 2 respeito v28 v36 7 6 4 Testes de Confiabilidade Em rela o a um instrumento de pesquisa a confiabilidade refere se ao grau de consist ncia que um instrumento mede um constructo ou seja a capacidade de produzir resultados equival
26. 2 FILTER VALUE LABELS filter S 0 Not Selected 1 Selected FORMATS filter S f1 0 FILTER BY filter_ EXECUTE computing indexes of value types These will be used in regressions compute PVQ scores compute Pconformity mean PVQ_7 PVQ_16 PVQ 28 PVQ 36 compute Ptradition mean PVO 9 PVQ_20 PVQ_25 PVQ_38 compute Pbenov mean PVQO 12 PVQ_18 PVQ_27 PVQ_33 compute Punivers mean PVO 3 PVQ_8 PVQ_19 PVQ_23 PVQ_29 PVQ_40 compute Pself mean PVQ_1 PVQ 11 PVQ 22 PVQ 34 compute Pstim mean PVQO 6 PVQ 15 PVQ 30 compute Phedon mean PVQO 10 PVQ 26 PVQ 37 compute Pachieve mean PVQO 4 PVQ 13 PVQ 24 PVQ 32 compute Ppower mean PVQO 2 PVQ 17 PVQ 39 compute Psecurity mean PVQO 5 PVQ 14 PVQO 21 PVO 31 PVQO 35 compute Popen mean Pself Pstim compute Pselfenh mean Phedon Pachieve Ppower compute Pselftran mean Punivers Pbenov compute Pconserv mean Ptradition Pconformity Psecurity compute MRAT mean PVQ 1 to PVQ_40 DO REPEAT s PVQ 1 to PVQ 40 t tl TO t40 COMPU F W Fl END RE com compu compu compu compu compu compu compu compu compu compu compu compu compu compu execu pute mean centered PVQ scores te Mconformity mean t7 t16 t28 t36 te Mtradition mean t9 t20 t25 t38 te Mbenov mean t12 t18
27. 2009 ao indicar que grande parte das pesquisas n o encontraram rela es significativas entre a inten o e as normas subjetivas para uma s rie de comportamentos e nos casos onde s o encontradas estas diferen as tendem a ser pequenas ou triviais Al m do escore das escalas outras an lises indicaram diferen as significativa entre os grupos em rela o ao empreendedorismo No que tange a expectativa dos estudantes ao terminar o curso universit rio houve uma diferen a estatisticamente significante as Regi es Sul Cabo Verde e Nordeste apresentaram maior propor o de alunos que gostariam de se tornar empreendedores enquanto as regi es Sudeste Norte e Cento Oeste apresentaram menor propor o de estudantes com esta aspira o de carreira 333 8 4 Hip tese 4 H4 O modelo de inten o empreendedora baseado na Teoria da A o Planejada incluindo percep o de controle superior ao modelo da Teoria da A o Racional para predizer a inten o empreendedora A hip tese 4 foi rejeitada O modelo que utilizou a TAR Teoria da A o Refletida com os componentes de atitudes e normas subjetivas para predizer a inten o empreendedora foi superior ao modelo de TCP Teoria do Comportamento Planejado que adiciona a percep o de controle sobre o comportamento contrariando a hip tese inicial da pesquisa Os resultados do teste de hip tese podem ser considerados robustos pois a hip tese foi
28. 59 614 622 1990 SARIS E W KNOPPEN D SCHWARTZ S H Operationalizing the Theory of Human Values Balancing Homogeneity of Reflective Items and Theoretical Coverage Survey Research Methods Vol 7 No 1 pp 29 44 2013 SARIS W E KNOPEN D Schwartz S H Operationalizing the Theory of Human Values Balancing Homogeneity of Reflective Items and Theoretical Coverage Survey Research Methods Vol 7 No 1 pp 29 44 2013 362 SHEPPERD B H Hartwick J amp Warshaw P R The theory of reasoned action A meta analysis of past research with recommendations for modi cations and future research Journal of Consumer Research 15 325 343 1988 SCHREIBER J B NORA A STAGE F K BARLOW E A KING J Reporting Structural Equation Modeling and Confirmatory Factor Analysis Results A Review The Journal of Educational Research 99 6 2006 pp 323 337 SCHUMPETER J The Theory of Economic Development Cambridge Mass Harvard University Press 1934 SCHUMPETER J Capitalism Socialism and Democracy New York Harper 1943 SCHWARCZ L M As barbas do imperador D Pedro II um monarca nos tr picos S o Paulo Companhia das Letras 1998 SCHWARTZ S H 1994 Are there universal aspects in the content and structure of values Journal of Social Issues 50 19 45 1994 SCHWARTZ S H amp Bardi A Value hierarchies across cultures Taking a similarities perspective Journal of Cross Cultural Psychology 3
29. A atitude em rela o ao tempo segundo Trompenaars 1993 pode ser entendida por dois aspectos O primeiro define a abordagem de uma cultura de estruturar o tempo ou seja como sociedade realiza tarefas em rela o ao tempo e o outro aspecto est relacionado a import ncia relativa do passado presente e futuro Em uma cultura com orienta o mais sequencial uma tarefa realizada de cada vez de forma estruturada e serial A outra forma poss vel de estruturar o tempo conhecida como sincr nica onde os membros da cultura tem como costume realizar v rias tarefas ao mesmo tempo pois acreditam que o tempo flex vel e intang vel Em rela o a import ncia que cada cultura atribui ao passado presente e futuro podemos verificar as caracter sticas no Quadro 13 Quadro 13 Dimens es temporais e caracter sticas culturais segundo Trompenaars Dimens o Caracter sticas temporal Passado A cultura v os eventos futuros como uma repeti o de eventos e experi ncias anteriores Como valores s o importantes o respeito aos ancestrais e eventos hist ricos Presente Estas culturas n o valorizam muito o passado ou o presente Os indiv duos se preocupam mais com as demandas da vida cotidiana Futuro Essas culturas se concentram em possibilidades futuras e n o acreditam que o passado sejam significante para o futuro O planejamento muito importante nestas culturas Fonte Tromprenaars 1993 A dimens o de a
30. Al m disso Vargas tamb m nacionalizou transporte ferrovi rio mar timo e criou uma serie de empresas estatais em setores estrat gicos como Petrobras al m de aumentar a import ncia e o tamanho da burocracia federal No entanto em 1954 a sua ren ncia foi exigida novamente pelos militares sendo concedida em 24 de agosto do mesmo ano seguido pelo suic dio de Getulio Vargas Logo ap s em 1955 Juscelino Kubitscheck foi eleito como o novo presidente com foco no desenvolvimento econ mico com o Plano de Metas buscando diversificar e ampliar a produ o industrial que aumentou 80 no per odo entre 1955 e 1961 As metas estavam relacionadas com os setores de Energia Transportes Alimenta o Ind stria de Base e Educa o No entanto o maior feito foi sem d vida a cria o da nova capital nacional Bras lia J nio Quadros foi o sucessor de Kubitscheck foi eleito presidente em 3 de outubro de 1960 com 5 6 milh es de votos mas somente permaneceu no poder por 8 meses renunciando em 25 de agosto de 1961 assumindo assim o vice presidente Joao Goulart respons vel pelo Plano Trienal que tinha como objetivo uma s rie de reformas nos setores banc rios fiscais urbanos eleitorais agr rios e educacional com um foco na nacionaliza o de setores industriais al m de um maior controle sobre investimentos estrangeiros Estas reformas desagradaram v rios setores da sociedade como grandes propriet rios de terra invest
31. Atitude Modelos por Regi o Coeficientes N o Coeficientes Intervalo de Confian a Estat stica de Modelo Padronizados Padronizados T para B oe Colinearidade DEE iai dinie Toler ncia vir Constant 42 739 8 137 6 623 36 946 73 585 7 p Norte Estimula o 310 136 240 2 375 018 562 1 000 1 Constant 43 902 5 500 9 256 31 983 54 426 Estimula o 320 080 299 4 140 157 475 594 1 683 Nordeste ronismo 140 068 148 2 051 271 002 600 1 667 Poder 296 084 261 4 294 133 463 843 1 187 Constant 41 707 10 678 4 050 20 584 61 909 Estimula o 520 144 419 4 063 270 817 562 1 780 Centro Hedonismo 300 121 258 2 593 534 052 602 1 662 Oeste progredir 304 125 231 2 736 064 573 843 1 187 Bom 216 099 166 2 118 410 011 977 1 023 Comportam Constant 41 364 4 250 9 987 32 516 49 832 Sul Estimula o 374 073 312 5 646 227 518 5775 1 291 Auto 145 065 133 2 400 028 275 5775 1 291 Determina o Constant 37 563 4 398 9 387 28 697 46 411 Estimula o An 069 135 2 775 034 301 760 1 316 Sudeste Poder 173 071 143 2 734 031 307 657 1 521 Auto 158 070 130 2 333 015 293 576 1 737 determina o a Vari vel dependente Atitude em Rela o Empreendedorismo Resultados baseados em 1 000 bootstraps Os resultados trouxeram dois achados importantes Primeiro que embora o coeficient
32. Cursos TV Outros 16 Em uma escala de O a 10 o quanto voc se considera empreendedor Pouco Empreendedor Muito Empreendedor 17 J pensou seriamente em se tornar um empreendedor abrir uma empresa Sim N o 18 J pensou abrir uma empresa familiar envolvendo outros membros da fam lia sim N o 19 Ap s o fim da faculdade quais s o suas expectativas marcar somente uma Atuar como dono de neg cio O Funcion rio p blico Atuar em empresa privada O Outros Somente para os alunos do terceiro ano em diante Ao terminar o curso voc acredita que 20 Est mais capacitado e qualificado para ingressar no mercado de trabalho Sim C N o C 21 Est mais preparado para abrir o pr prio neg cio Sim Nao E 367 INSTRU ES Descrevemos resumidamente abaixo algumas pessoas Leia cada descri o e avalie o quanto cada uma dessas pessoas semelhante a voc Assinale com um X a op o que indica o quanto a pessoa descrita se parece com voc Quanto esta pessoa se parece com voc Se Se Se Se N o se N o se parece parece parece parece parece parece muito comigo mais pouco comigo nada comigo ou comigo comigo menos 1 Pensar em novas ideias e ser criativa importante para ela Ela gosta de fazer coisas de maneira pr pria e original 2 Ser rica importante para ela Ela quer ter muito dinheiro e possuir coisas caras 3 Ela acredita que importante que todas as
33. Efeitos diretos Indiretos e Totais Modelo Efeitos N o Padronizados Efeito gt Atitude Inten Atitude Atitude Inten Normas Subj 0 471 0 347 0 104 0 173 0 52 0 518 PCC 0 0 368 0 241 0 0 368 0 6 Atitude 0 0 978 0 0 0 978 Efeito gt Normas Subj 0 249 0 222 0 05 0 111 Efeitos Diretos Efeitos Indiretos Efeitos Totais PCC Atitude Inten PCC Atitude Inten PCC Atitude Inten 0 0 333 0 248 PCC 0 0 444 0 217 0 0 324 0 444 0 542 Atitude 0 0 0 73 0 0 0 0 73 Signific ncia Calculada em 3 000 bootstraps p lt 0 01 p lt 0 05 A explica o da vari ncia alcan ada pelo modelo foi de 71 2 para IE 68 4 a 71 3 IC 90 29 6 para a AE 25 6 a 32 5 IC 90 e 6 2 4 2 a 8 4 IC 90 para PCC Estes valores indicam um modelo que al m de contar com um bom ajuste tamb m obteve um importante poder preditivo n o s para explicar a inten o empreendedora mas tamb m as atitudes pessoais Continuando a busca por um modelo superior e mais parcimonioso testou se o Modelo 3 baseado na TAR A Teoria da A o Racional de Fishbein amp Ajzen 1975 considerada uma vers o geral da TCP sem o componente de percep o de controle sobre o comportamento Para Ajzen 2001 a TAR um caso especial da TCP
34. Este percentual variou consoante ind stria chegando a 95 no caso da empregadas domesticas a 7 no setor financeiro o setor que apresentou maior taxa de trabalhadores devidamente registrados e trabalhando sob um contrato o que lhes assegura os direitos trabalhistas O contexto internacional de crise que deve limitar o crescimento cabo verdiano para os pr ximos anos torna ainda mais importante que se desenvolvam solu es locais para o emprego e cria o de oportunidades AfDb 2012 Este contexto por outro lado cria um grande interesse pela atividade empreendedora em Cabo Verde pois as remessas de divisas que continuam a vir do exterior aliadas falta de empregos formais em grande abund ncia s o condi es que permitem e incentivam que a economia local cres a atrav s de uma maior oferta de servi os importante destacar que boa parte desta m o de obra constitu da de alunos rec m formados em pa ses como Brasil Portugal Fran a e Estados Unidos que ao regressarem ao seu pa s de origem n o conseguem um emprego nem no setor privado nem no setor p blico Atento a este contexto o governo Cabo verdiano reconhece a necessidade do novo papel do Estado na sociedade e na economia no documento Documento de Estrat gia de Crescimento e Redu o de Pobreza 2004 indicando a grande necessidade de que a Administra o P blica seja capaz de promover e apoiar a capacidade empreendedora a competitividade e o crescimento
35. INE 2013 o arquip lago importou bens no valor de 597 milh es de Euros em 2012 As importa es com origem no Brasil alcan aram 24 milh es de Euros com mais de 230 mil toneladas de mercadorias composto em sua maioria por a ucares ferros e carnes de frango Este valor embora ainda represente somente 4 1 das importa es cabo verdianas vem crescendo expressivamente nos ltimos anos Durante a gest o do governo Lula 2003 2010 o pa s se aproximou de maneira expressiva do continente Africano Esta tend ncia de aproxima o n o uma exclusividade do Brasil uma tend ncia mundial O continente Africano passou na ltima d cada por uma transforma o not vel com uma nova onda de investimentos com um mercado em crescimento ajudando a mitigar os efeitos das crises como de 2008 2009 O African Economic Outlook AfDB 2012 indica que o comercio entre o continente Africano e seus novos parceiros comerciais est estimado em 673 4 bilh es de d lares anuais sustentado por um n mero cada vez maior de parcerias de neg cio que deixam de estar presentes somente entre pa ses ditos desenvolvidos para englobar pa ses do oriente e do hemisf rio sul Atualmente as cinco pot ncias emergentes que mais tem parceria com o continente Africano s o a China ndia Brasil Cor ia do Sul e Turquia No caso brasileiro este aumento das rela es pode ser tamb m inferido pela participa o e diversos acordos culturais e educacionais
36. Inicialmente intentio foi utilizado como um termo gen rico para conceitos e ideias embora existisse uma importante distin o o intentio prima e o intentio secunda O primeiro termo era aplicado para coisas e fatos enquanto o segundo tinha outras intentiones como objeto sendo assim pensamentos sobre outros pensamentos BRADDON MITCHELL 2001 Brentano em 1874 acreditava que a intencionalidade era uma caracter stica b sica da consci ncia criando o conceito de atos conscientes Weber 1974 tamb m se preocupou em diferenciar o comportamento simples de a es com um significado subjetivo ou seja a es que os indiv duos atribuem seus pr prios significados BRADDON MITCHELL 2001 Segundo Ajzen 1991 as inten es capturaram os fatores motivacionais que influenciam um comportamento e indicam qual o grau de esfor o que um indiv duo pretende exercer para realizar o comportamento em quest o O dicion rio Houaiss 2004 define inten o como aquilo que se pretende fazer prop sito plano ou ideia No caso do empreendedorismo a inten o de criar uma empresa est relacionada com as atitudes relacionadas ao desejo e possibilidade de abrir uma empresa Krueger Reilly e Carsrud 2000 apontam que a decis o de se tornar empreendedor volunt ria e consciente sendo tamb m uma decis o planejada portanto pass vel de ser predita e entendida por modelos de inten o V rios estudos t m indicado que as inten es
37. Normalmente poss vel Instrumentos Padronizados Direta frequente e avaliativa Fonte BERRY et al p 324 2002 Universalista Biol gicos e Culturais Substancial Processos b sicos comuns Intera es entre cultura e outros fatores Etic Derivado Dif cil de se conseguir Frequentemente imposs vel Instrumentos Adaptados Controlada frequente e n o avaliativa Relativista Cultural Substancial Normalmente n o pesquisado Influencia Cultural Emic Normalmente imposs vel Imposs vel Instrumentos Locais Normalmente evit vel n o avaliativa Segundo Berry e colaboradores 2002 estas tr s dimens es t m implica es para os conceitos psicol gicos e a avalia o de similaridades e diferen as cross culturais principalmente da quest o de universalidade que indica a propriedade de um conceito ser adequado para uso em qualquer cultura TRIANDIS 1978 ou ser invari vel em rela o a m todos e culturas Van de Vijver e Poortinga 1982 indicam que h um grau de varia o dos dados entre grupos culturais em fun o da similaridade de padr es culturais ou outros fatores entre os grupos representando um cont nuo entre a universalidade de conceitos variando de conceitos mais universais e outros mais espec ficos para diferenciar entre estas posi es sobre os conceitos Van de Vijver e Poortinga op cit estabeleceram quatro n veis de universalidade de conceitos Q Conceit
38. Pessoas mais velhas n o s o respeitadas ou Pessoas mais velhas s o respeitadas e temidas temidas Educa o centrada no estudante Educa o centrada no Professor Hierarquia significa inequidade de papeis Hierarquia significa uma inequidade existencial estabelecido por conveni ncia Subordinados esperam ser consultados Subordinados esperam que os chefes digam o que devem fazer Governos pluralistas baseados na maioria Os governos s o autocr ticos baseados em votam e mudam de forma pac fica combina es e somente mudados por revolu es Corrup o rara esc ndalos terminam Casos de corrup o s o mais frequentes e os com carreiras pol ticas esc ndalos normalmente s o encobertos A distribui o de renda A distribui o de renda tende a ser muito desigual aproximadamente igual A religi o prega uma igualdade entre os Existe uma hierarquia de sacerdotes seus participantes Fonte Adaptado de Hofstede 2011 pg 9 Nos pa ses onde o ndice elevado existe uma depend ncia dos subordinados em rela o s suas chefias nestas culturas os subordinados preferem ter um chefe autocr tico ou paternalista que diga aos subordinados o que devem fazer ao inv s de um estilo mais consultivo onde a opini o dos subordinados importante Os pa ses latinos da Europa e os da Am rica Latina Asia e Africa apresentaram um ndice de dist ncia hier rquica elevado Os Estados Unidos Gr Bretanha e pa ses de coloniza o b
39. Quadro 5 Fatores contextuais no empreendedorismo ri eerreeeeeereeaneeraanada 59 Quadro 6 Diferentes Perspectivas de Cultura propostas por Kroeber e Kluckhohn 65 Quadro 7 Dez diferen as entre sociedades de pequena e grande dist ncia hier rquica 69 Quadro 8 Dez diferen as entre sociedades individualistas e Coletivistas eeseceeessseeceeesneeeeeeees 70 Quadro 9 Dez diferen as entre sociedades de baixa e alta evita o de incerteza 71 Quadro 10 Dez diferen as entre sociedades masculinas e femininas eee eeeeeeeeesseeeceeeneeeeeeeaes 72 Quadro 11 Dez diferen as entre sociedades com orienta es de curto e longo prazo 13 Quadro 12 Dez diferen as entre sociedades em rela o a indulgencia restri o 74 Quadro 13 Dimens es temporais e caracter sticas culturais segundo Trompenaars 79 Quadro 14 Valores segundo Spranget ccccccccccesssesseneeececeeeseeeenneeeeeeceeeeeeeanaeeeeeeeeeeeeeeaeeeeeeeeeeeees 85 Quadro 15 Defini o dos dez constructos de valores de Schwartz 2001 ccccccccceeeeeeeseteeeeeeeeeeeees 89 Quadro 16 Tr s abordagens em rela o a estudos comparativos cross culturais 97 Quadro 17 Morna Cabo Verdiana Miss Perfumado Ces ria vora 170 Quadro 18 Perfil das U
40. The Hofstede Model in Context Online Readings in Psychology and Culture Unit 2 Disponivel em http scholarworks gvsu edu orpc vol2 iss1 8 2011 HOLANDA S rgio Buarque Raizes do Brasil Rio de Janeiro Jos Olympio 17 Ed 1984 HOUAISS A Dicion rio Houaiss da Lingua Portuguesa 1 ed S o Paulo Objetiva 2004 HOUSE R M JAVIDAN HANGES P DORFMAN P Understanding Cultures and implicit theories across the Globe an introduction to the Project GLOBE Journal of World Business 37 2002 pp 3 10 2002 HOY F WISNIESK J GATEWOOD E Bryant L amp Patel V An incubator within an incubator A case study of biotechnology venturing in Frontiers of Entrepreneurship Research Ed N C Churchill W D Bygrave J C Covin L L Sexton D P Slevin K H Vesper and W E Wetzel Wellesley MA Babson College 391 405 1991 HUI C H TRIANDIS H C Measurement in cross cultural psychology A review and comparison of strategies Journal of Cross Cultural Psychology 16 131 152 1985 ILO Global Employment Report International Labour Organization Geneva 2011 INGLEHART R World Values Survey The World s Most Comprehensive Investigation of Political and Sociocultural Change http www worldvaluessurvey org 2007 INE INSTITUTO NACIONAL DE ESTATISTICA Inqu rito ao Emprego 2009 357 INE INSTITUTO NACIONAL DE ESTAT STICA Estat sticas do Com rcio Exterior 2013 JACCARD J WAN C K LISREL
41. V3 lt UNIVER 0 593 0 014 v8 lt UNIVER 0 292 V8 lt UNIVER 0 334 0 042 V19 lt UNIVER 0 616 V19 lt UNIVER 0 656 0 04 V23 lt UNIVER 0 72 V23 lt UNIVER 0 716 0 004 V29 lt UNIVER 0 641 V29 lt UNIVER 0 652 0 011 V40 ee UNIVER 0 462 V40 lt UNIVER 0 509 0 047 V6 as ESTIM 0 347 V6 lt ESTIM 0 536 0 189 V15 lt ESTIM 0 425 V15 lt ESTIM 0 617 0 192 V30 lt ESTIM 0 566 V30 lt ESTIM 0 652 0 086 V10 lt HED 0 639 V10 lt HED 0 675 0 036 V26 lt HED 0 694 V26 lt HED 0 633 0 061 V37 lt HED 0 731 V37 lt HED 0 767 0 036 v4 lt REALIZ 0 547 v4 Fa REALIZ 0 51 0 037 V13 lt REALIZ 0 718 V13 lt REALIZ 0 657 0 061 V24 lt REALIZ 0 602 V24 lt REALIZ 0 646 0 044 V32 Zas REALIZ 0 49 V32 lt REALIZ 0 543 0 053 V17 lt PODER 0 762 V17 lt PODER 0 717 0 045 V39 lt PODER 0 69 V39 lt PODER 0 75 0 06 v5 lt SEG 0 372 V5 lt SEG 0 291 0 081 V14 lt SEG 0 61 V14 lt SEG 0 632 0 022 v21 ce SEG 0 293 V21 lt SEG 0 308 0 015 v31 lt SEG 0 344 v31 lt SEG 0 391 0 047 V35 lt SEG 0 714 V35 lt SEG 0 737 0 023 P18 ge INT 0 735 PI8 lt INT 0 859 0 124 P19 lt INT 0 805 P19 lt INT 0 91 0 105 P20 lt INT 0 767 P20 lt INT 0 875 0 108 P21 lt INT 0 724 P21 lt INT 0 845 0 121 P14 ga PCC 0 628 PI4 lt PCC 0 729 0 101 P13 lt PCC 0 555 P13 lt PC
42. a para diferentes tamanhos de amostra ciiii 208 Tested KMO Bartlett ii2 fesiessciiseineteacthastettrenetans ciel tnserernsint ebeneranubereveernerstasereinses 215 Extra o da An lise Fatorial explorat ria QIE Li n amp Chen 2009 218 Matriz de Padr o Fatores Question rio Inten es Empreendedoras 220 An lise Fatorial Explorat ria Escala de Valores Humanos cececeeseeeeceeeeeeeeeetaaees 221 Compara o entre m todos de estima o de discrepancia ee eeeeeeceeeseeeeeeesneeeeeeeaes 225 Estat sticas de confiabilidade do Question rio de Inten o Empreendedora 229 CFA Teste de Sub Dimens es de Valores humanos sseceeesseceeeeesteeeeessneeeeeesaes 235 Resumo dos Resultados da CFA Valores Humanos esscccsssseeeceeesneeeeessneeeeeesaes 243 An lise de Consist ncia Interna Question rio Inten es Empreendedoras 245 An lise de Consist ncia Interna do Question rio de Perfis de Valores 246 Confiabilidade de Escalas com dois itens F rmula Spearman Brown 247 Vari ncia total explicada de Fator Unico Teste Harman c ccccsssssssessessssessssesseseesees 250 Compara o entre Coeficientes Padronizados Presen a de Fator Comum 252 Testes de Invari ncia Escala Inten o Empre
43. a vari vel P23 e P22 tamb m por apresentar uma piora consider vel no modelo foram exclu das adicionalmente outros itens presentes na escala eram semanticamente muito pr ximos e apresentaram altas correla es acrescentando pouco ao constructo inten o empreendedora Estas exclus es melhoraram o ajuste do modelo consideravelmente sugerindo que os itens retirados n o eram de fato bons indicadores dos respectivos constructos A ajuste do modelo melhorou de 746 956 df 129 para y 321 624 df 84 diferen a de x significativa a p 0 001 Finalmente ainda baseando se nos ndices de modifica o mais altos permitiu se que alguns erros dentro do mesmo constructo pudessem covariar livremente Os erros entre as vari veis e20 e e21 el0 e e14 el e e4 e2 e e3 puderam covariar O modelo ent o foi reespecificado e estimado convergindo em 11 itera es Foram utilizados 1000 bootstraps e em todas as itera es o modelo foi estimado com sucesso indicando estabilidade da solu o O modelo est dispon vel na Figura 38 228 Figura 38 Coeficientes CFA Inten o Empreendedora Modelo CFA Inten o Empreendedora Lifian amp Chen 2009 Amostra Brasil Chi Quadrado 283 736 df 80 p 000 CMIN DF 3 547 GFI 963 69 RMSEA 043 038 a 049 IC 90 PCLOSE 981 P2 Standardized estimates 8 Ol E 78 E soci 2 o 82 o a 32 76 A estatistica Qui Quadrado foi
44. amp Chen 2009 distinguindo apenas a presen a ou n o de empreendedores como modelos de comportamento O para n o ter nenhum conhecido empreendedor e 1 para os que possuem pelo menos uma pessoa empreendedora dentro das categorias citadas acima No teste com a vari vel bin ria 0 ou 1 semelhante ao c lculo de Li n amp Chen 2009 foram detectadas diferen as significativas entre os dois grupos na amostra brasileira Os indiv duos que informaram possuir ao menos um parente ou amigo empreendedor n 1060 reportaram uma maior inten o empreendedora 58 29 vis 50 30 maior percep o de controle sobre o processo de empreendedorismo ou seja se julgam mais capazes de se tornar empreendedores 55 78 vs 49 61 maior apoio social 48 45 vs 45 86 e atitude mais positiva em rela o ao empreendedorismo 71 20 vs 63 78 Todas as diferen as foram significativas com p valor lt 0 05 A amostra Cabo Verdiana n o apresentou diferen a entre os dois grupos O uso da vari vel com informa es sobre a quantidade de parentes empreendedores permitiu um melhor entendimento da din mica Em geral quanto maior a quantidade de empreendedores conhecidos maior o escore nas dimens es relacionadas ao empreendedorismo A Tabela 37 cont m os resultados divididos por regi o e quantidade de empreendedores 268 Tabela 37 Presen a de Empreendedores e Vari veis de Inten o Empreendedora
45. direta ou indireta a observa o e por outros m todos cognitivos Havendo ent o a possibilidade de serem ensinadas durante a forma o dos estudantes As cren as comportamentais sobre o empreendedorismo podem ser desenvolvidas de forma customizada para cada regi o segundo o seu perfil de valores e o padr o de associa o dos valores com a inten o empreendedora Por exemplo nas regi es onde o poder foi o valor mais associado ao empreendedorismo a possibilidade de ser um l der de tomar a frente dos processos de uma empresa e de ter controle sobre uma organiza o devem ser destacados na comunica o e em programas de incentivo ao empreendedorismo As cren as sobre o controle do comportamento tamb m impactam a atitude estas cren as refletem a dificuldade percebida de se realizar o comportamento considerado No caso da empreendedorismo uma maior percep o de controle est associada a atitudes mais positivas em rela o ao empreendedorismo Estas cren as sobre o controle podem ser efetivamente estabelecidas atrav s de treinamento e capacita o dos universit rios para que se sintam capazes de iniciar uma empresa se assim o desejarem Com esta confian a adicional tendem tamb m a ter uma atitude mais positiva em rela o ao empreendedorismo 340 8 6 Outras Conclus es e Achados Embora n o definidas formalmente como hip teses do presente estudo outra informa es coletadas e analisadas durante a condu
46. es publicados na l ngua inglesa distribu dos pelas reas de ci ncias sociais administra o gest o contabilidade e psicologia Em compara o no mesmo banco de dados e com os mesmos filtros de sele o no ano de 1990 o total de artigos foi de 25 870 com 1 987 publica es em anais de eventos e 1 651 revis es 30 Houve um aumento de mais de 592 somente no n mero de artigos indicando o grande crescimento do volume de publica o mundial refor ando a tend ncia de que este n mero aumente expressivamente nos pr ximos anos Podemos verificar este aumento na Figura 2 Figura 2 Evolu o dos artigos catalogados na base SCOPUS 200000 179100 180000 128618 160000 140000 165829 120000 100000 80000 60000 40000 20000 y 9 Ym amp AV oD DD 1 OF OC SN OO OY OP Se Oo SP OY MS I SO SO SS Ss POP PP RO Se SP Pe Pr re Pr er ee PP O N NV oy YV Ay NA lt Published Articles O crescimento quase exponencial da quantidade de artigos publicados evidenciam a necessidade do estudo da produ o cient fica para que sejam identificados os principais artigos e peri dicos em qualquer rea acad mica O termo statistical bibliography atualmente conhecido como Bibliometria foi introduzido pela primeira vez em 1923 por E Wyndham Hulme referindo se aos m todos e t cnicas utilizados para se compreender os processos cient ficos e tecnol gicos por meio da contagem de documentos e publica e
47. fica apresenta limita es de escopo abrang ncia representatividade disponibilidade de recursos humanos e financeiros Ademais a explica o do empreendedorismo um fen meno complexo sobre o qual incidem in meras vari veis Considerando as limita es de tempo recursos e necessidade de delimita o de uma pesquisa o presente estudo apresentou como objetivo verificar somente o impacto dos valores humanos na atitude e na inten o empreendedora Por isso recomenda se que pesquisas futuras avancem e busquem entender o papel das inten es para prever o empreendedorismo As inten es embora importantes para entender os comportamentos podem muitas vezes n o se transformar efetivamente na cria o de novas empresas Um desenho de pesquisa longitudinal usando campos chave como o CPF n mero de identidade e mail ou outra forma de contato pode ser utilizado para verificar se ap s um certo tempo as atitudes e inten es realmente se traduzem em um comportamento empreendedor e assim determinar outros fatores que possam atuar como preditores da atividade empreendedora Em rela o a amostra embora o presente estudo tenha utilizado uma amostra de tamanho considerado grande e coletada nas cinco regi es Brasileiras e em Cabo Verde n o foi utilizada uma amostra probabil stica isto cada aluno brasileiro ou cabo verdiano n o contou com a mesma probabilidade de ser selecionado para participar nesta pesquisa por isso os resu
48. indicando um poss vel compartilhamento de valores entre empreendedores mesmo em diferentes culturas Mesmo com algumas pesquisas iniciais sobre o tema Pearson e Chatterjee 2001 afirmam que pouca pesquisa j foi realizada para examinar se os valores s o universais entre empreendedores De forma geral a literatura sobre empreendedorismo indica que a cultura tem um impacto marcante sobre o n vel de empreendedorismo nas sociedades Beugelsdijk 2010 argumenta que os altos ndices de empreendedorismo nos Estados Unidos t m sido explicados por valores como liberdade independ ncia realiza o materialismo e individualismo Litch 2010 indica que poss vel falarmos n o s em indiv duos empreendedores mas tamb m em na es empreendedoras existindo a possibilidade de busca de caracter sticas ou determinantes que tornam uma na o mais ou menos propensas ao empreendedorismo 131 Busenitz e Lau 1996 defendem que algumas culturas produzem mais empreendedores que outras No entanto embora as caracteristicas pessoais dos empreendedores tenham sido amplamente exploradas o mesmo n o ocorreu em rela o s caracter sticas nacionais que seriam determinantes do empreendedorismo Li n amp Chen 2009 na constru o de seu instrumento para medir a inten o empreendedora indicam que os valores influenciam os antecedentes da inten o como o apoio social e tamb m as atitudes em rela o ao empreendedorismo indicando ta
49. indiretos e totais para considerar os impactos e rela es entre as vari veis de valores humanos atitudes normas sociais e inten es Os efeitos foram convertidos para d de Cohen Os resultados foram obtidos atrav s de um bootstrap com 1 000 observa es por grupo e somente os efeitos totais e as vari veis com efeitos significativos s o exibidas na Tabela 67 324 Tabela 67 Efeitos Totais e Tamanho de Efeito Modelo 5 Compara o G neros Efeitos Totais r Efeitos Totais d Cohen Tamanho do Efeito d Cohen GENERO Efeito Normas Subj 0 362 0 230 Poder 0 317 C eons coma cano as vascuuno som Compre 055 0217 osm A oas temvoncn come ans or Aos E oe oe nesses om E roer om sm flown fios Nica cais ano a0 ff ae noaea ais fone Rom Comoren ais fam _ exis o 020 oom Tho EEE oe ol Tamanho do Efeito Trivial M dio Muito Grande Os resultados finais que levaram em considera o os efeitos diretos indiretos e totais indicam que um complexo sistema de intera o est presente para explicar o empreendedorismo envolvendo efeitos indiretos A an lise indicou que embora os valores sejam basicamente os mesmos entre homens em mulheres exce o da autodetermina o que foi um preditor importante para as mulheres mas insignificante para os homens a import ncia de cada um destes valores diferente entre os dois grupos
50. lido 1534 o estado de nascimento 22 dados 1 4 n valido 1539 e a quest o j frequentou disciplina durante o curso universit rio 18 casos 1 2 1543 dados us veis O procedimento MULTIPLE IMPUTATION gerou 30 padr es de dados faltantes e foram verificados de forma detalhada os padr es de n mero 23 29 e 30 por contarem com uma grande quantidade de dados faltantes Verificou se que estes padr es foram resultado de problemas no processo de digita o de dados e de question rios n o preenchidos pelos respondentes No entanto estes padr es foram uma parcela reduzida do total conforme podemos verificar na Figura 28 195 Figura 28 Padr o de Dados Faltantes Dados S cio Demogr ficos 100 00 Padr es de valor ausente 80 00 60 004 Padr o 40 004 Soma de porcentagem Porc de casos 20 007 E e o a 0 00 T T T T T T T ad ean eee 1 24 11 17 18 13 8 9 7 5 avis WONSY HOCIANIIAHI OSHNI Padr o de valor ausente AID OQVISI YYNIWYI SN3d osanNI odgoldaId VSIAdNINIHaY NOSNIA Tamb m se realizou a mesma an lise para os itens relacionados aos valores humanos na escala QPV de Schwartz 2001 os resultados est o na Figura 29 Figura 29 Resumo de Dados Ausentes Vari veis Escala de Valores Humanos Overall Summary of Missing Values E Complete Data Gi incomplete Data Variables Cases Values Nesta escala apenas 60 c
51. lt ATITUDE_ 0 836 0 818 0 851 0 002 0 834 0 820 0 848 0 001 P5 lt ATITUDE_ 0 894 0 880 0 907 0 001 0 879 0 865 0 892 0 001 P6 lt NSOCIAL_ 0 541 0 501 0 577 0 001 0 546 0 512 0 577 0 001 P7 lt NSOCIAL_ 0 891 0 859 0 918 0 001 0 897 0 870 0 923 0 001 P8 lt NSOCIAL_ 0 786 0 755 0 811 0 002 0 759 0 735 0 785 0 001 P10 lt PCCOMP_ 0 842 0 803 0 881 0 001 0 837 0 804 0 874 0 001 P11 lt PCCOMP_ 0 573 0 532 0 605 0 002 0 568 0 534 0 601 0 001 P13 lt PCCOMP_ 0 524 0 481 0 556 0 002 0 496 0 465 0 525 0 001 P14 lt PCCOMP_ 0 865 0 831 0 902 0 001 0 861 0 827 0 895 0 001 P19 lt INTEN_ 0 921 0 908 0 930 0 003 0 920 0 911 0 929 0 001 P20 lt INTEN_ 0 899 0 883 0 909 0 005 0 877 0 865 0 888 0 001 P21 lt INTEN_ 0 884 0 869 0 895 0 003 0 868 0 856 0 880 0 001 P18 lt INTEN_ 0 869 0 854 0 880 0 003 0 847 0 834 0 859 0 001 Compara es Realizadas com 3 000 bootstraps IC 90 396 Ap ndice R Compara o entre Coeficientes Vari veis Compostas vs SEM Standardized Regression Weights Brasil Default model ATITUDE lt ATITUDE lt ATITUDE lt ATITUDE lt ATITUDE lt ATITUDE lt ATITUDE lt ATITUDE lt ATITUDE lt ATITUDE lt ATITUDE lt INTEN lt INTEN_ lt INTEN_ lt INTEN_ lt INTEN_ lt INTEN_ lt INTEN_ lt INTEN_ lt INTEN_ lt INTEN_ lt INTEN_ lt COMPOSTO EST HED BENE PRES
52. o dispon veis na Tabela 65 Tabela 65 Tamanho dos Efeitos Encontrados Modelo 5 Brasil Efeitos Totais r Efeitos Totais d Cohen Tamanho do Efeito d Cohen Efeito C nomes om amo hoo Pos O ter om ams foam joao MEO ano ose ESA ESA EE ome foe e tom Comportamento or ano faa fam temic am pam a 088 oos fo Ro Dras resos ome _ aT Tamanho do Efeito Trivial M dio Muito Grande O maior efeito total sobre a inten o empreendedora foi das atitudes pessoais r 0 774 d 2 445 seguido pela estimula o r 0 306 d 0 643 normas subjetivas r 0 226 d 0 464 poder r 0 205 d 0 419 e hedonismo efeito negativo r 0 156 d 0 316 benevol ncia r 0 137 e bom comportamento r 0 110 e seguran a ordem nacional r 0 079 As normas subjetivas juntamente com os valores de estimula o e poder com coeficientes positivos enquanto o hedonismo e o bom comportamento tiveram efeito negativo e estiveram significativamente associadas a uma maior inten o empreendedora 321 O efeito de seguran a ordem nacional embora significativo pode ser considerado trivial As atitudes foram predominantemente afetadas pelas normas subjetivas apoio social seguida dos valores de Estimula o Poder Hedonismo e Bom Comportamento coeficiente negativo Em rela o aos g neros o Modelo 5 foi utilizado para detectar diferen as entre as influ ncias dos valores nas
53. o da Ajuste do CFI Vari veis significativamente associadas Vari ncia da Modelo 0 com path p lt 0 05 Coeficientes Inten o IC Padronizados 90 Norte 17 0 9 5 a 33 052 p 0 514 1 Igualdade social 0 556 Hedonismo 0 359 20 2 Estimula o 0 207 Benevol ncia 0 398 Autodetermina o 0 181 Nordeste 18 8 10 3 a 44 447 p 0 108 0 996 Estimula o 0 398 Poder 0 338 Seguran a 23 39 0 158 Centro 30 2 21 5 a 40 909 p 0 193 0 995 Estimula o 0 356 Hedonismo 0 227 Oeste 34 2 Progredir na Vida 0 667 Reconhecimento Realiza es 0 275 Sul 15 5 10 0 a 34 777 p 0 431 1 Estimula o 0 303 18 6 Sudeste 16 7 10 3 a 52 782 p 0 021 0 996 Estimula o 0 221 Hedonismo 0 095 19 9 Benevol ncia 0 160 Poder 0 303 Bom Comportamento 0 117 Seguran a 0 097 Autodetermina o 0 098 A an lise mostrou que os valores parecem ser diferentes nas cinco regi es embora alguns valores estejam mais comumente associados inten o empreendedora O valor de Estimula o foi um fator estatisticamente significante em todas as regi es brasileiras enquanto Hedonismo foi significativamente associado a uma menor inten o empreendedora em quatro regi es e o poder foi apresentou rela es significativas em duas regi es Procedeu se ent o para a constru o do Modelo 5 para explicar a inten o em rela o ao empreendedorismo explicando a
54. o de bootstrap e intervalos de confian a estritos para garantir uma maior precis o dos coeficientes informados Sup e se que em maiores amostras e outras replica es todos estes valores universalismo hedonismo conformidade tradi o seguran a estar o inversamente associados a uma atitude mais positiva em rela o ao empreendedorismo e por consequ ncia a uma inten o empreendedora As diferen as regionais encontradas podem fornecer indicativos sobre a natureza das rela es entre valores humanos e inten es empreendedoras e tamb m auxiliar a entender quais os motivos que levam os indiv duos a se tornar empreendedores nas diferentes regi es O entendimento mais especifico de quais valores tem um impacto na inten o empreendedora de grande import ncia e foi testado nas pr ximas hip teses 329 8 2 Hip tese 2 H2 Os estudantes nas regi es selecionadas apresentam diferen as nas dimens es de valores segundo modelo de Schwartz 2001 A hip tese 2 foi mantida isto os valores humanos foram significativamente diferentes entre as regi es brasileiras Estes resultados est o de acordo tamb m com os estudos de Hofstede 2010 que apontam que o Brasil pode ser divido em subculturas devido grande diversidade cultural e dimens o territorial do pa s Em rela o aos valores humanos as regi es apresentaram diferen as significativas na maior parte dos valores Somente as dimens es
55. o e autonomia O segundo tipo de atitudes seriam as atitudes relacionadas ao empreendedorismo como por exemplo o resultados esperados de se abrir uma empresa a percep o sobre a contribui o social da atividade empreendedora e o know how dispon vel sobre o processo de se iniciar um neg cio Neste modelo os dois grupos de atitudes seriam afetadas por uma s rie de vari veis relacionadas ao ambiente e condi es do indiv duo tais como g nero experi ncias n vel educacional e idade Embora todos estes modelos tenham sua import ncia Fishbein e Ajzen 1975 e Ajzen 2001 indicam que as inten es s o os melhores preditoras dos comportamentos planejados As abordagens baseadas na TCP s o ideais para prever a cria o de novas empresas pois oferecem 124 um arcabou o te rico coerente parcimonioso generaliz vel e robusto para entender e predizer estes comportamentos KRUEGER REILLY amp CARSRUD 2008 A import ncia de modelos baseadas em inten es para explicar o empreendedorismo tende a ser maior quando se considera que modelos alternativos que utilizam tra os psicol gicos caracter sticas demogr ficas ou educacionais t m sistematicamente apresentado um baixo poder preditivo Robinson e colaboradores 1991 indicam que o uso de atitudes para prever o comportamento empreendedor pode ser mais proveitoso do que a busca de tra os de personalidade ou dados demogr ficos para prever a es empreendedoras Para
56. o m todo de componentes principais com o objetivo de explicar o m ximo de vari ncia e n o a estrutura de correla o entre as vari veis A utiliza o do m todo de componentes principais tende a explicar uma quantidade maior de vari ncia sendo portanto um teste mais poderoso para detectar a presen a de um fator comum de vari ncia o m todo tamb m maximiza a vari ncia no primeiro fator extra do O teste foi realizado com as escalas de valores humanos e inten o empreendedora Os resultados est o presentes na Tabela 27 Tabela 27 Vari ncia total explicada de Fator nico Teste Harman Componente Somas de extra o de carregamentos ao quadrado Total de variancia cumulativa Bruto 1 14 887 17 182 17 182 Re escalonado 1 9 628 16 046 16 046 M todo de extra o an lise do componente principal A an lise fatorial explorat ria utilizando o m todo de componente principal indicou que o fator nico explicou apenas 17 182 da varia o no conjunto de dados sugerindo a aus ncia de problemas de vi s comum ao m todo neste estudo Embora a t cnica de Harman seja extensivamente utilizada possui limita es e recentemente t m se adotado a t cnica de an lise confirmat ria fatorial utilizando um fator comum entre os constructos mensurados e verificando se a adi o e posterior retirada do fator comum que tem como objetivo medir o vi s impacta sensivelmente o valor dos coef
57. s 0 1 9 2 0 0 12 Amazonas 28 1 0 1 1 0 31 Cabo Verde 0 0 0 0 0 116 116 TOTAL 110 301 135 368 523 116 1553 Participaram da pesquisa representantes de 20 Estados Brasileiros e tamb m do Distrito Federal Os dados indicam pouca migra o entre os estados de nascimento e os estados onde estes alunos estudavam justificando assim o local de coleta como local de origem dos respondentes Os resultados tamb m indicam que 45 2 dos pesquisados j frequentaram disciplinas sobre empreendedorismo durante o curso de gradua o no Brasil Este n mero em Cabo Verde foi de 40 2 No Brasil somente 26 8 dos alunos frequentaram qualquer curso de extens o ou extracurricular sobre o tema que em sua maioria o realizaram no modo presencial 80 11 enquanto 19 9 informaram ter realizado o curso dist ncia Em Cabo Verde um percentual ainda menor de estudantes j realizou cursos extras em um total de 21 4 dos alunos que realizaram exclusivamente de forma presencial A maioria dos alunos brasileiros busca frequentemente informa es sobre empreendedorismo 56 1 sendo que a fonte mais consultada a internet 42 1 seguida por revistas especializadas 22 6 jornais 11 8 e cursos extra curriculares 13 6 e TV 7 7 Em Cabo Verde 77 4 dos alunos informaram buscar frequentemente informa es sobre empreendedorismo e indicam que as principais fontes s o a internet com 44 5 seguido por cursos 21
58. teses nunca s o aceitas mas sim mantidas ou rejeitadas podemos falar somente em rejei o ou n o das hip teses As hip teses e os m todos utilizados para test las est o expostos no Quadro 27 Quadro 27 Resultado das Hip teses da Pesquisa Hip teses da pesquisa M todo Resultado H1 Existem rela es estatisticamente significativas entre An lise de Mantida valores humanos atitudes e inten o empreendedora Correla o Regress o Regress o SEM Hla Indiv duos que possuem maior escore na dimens es An lise de Mantida relacionadas Abertura mudan as Estimula o e Correla o Parcialmente autodetermina o possuem maior inten o Regress o SEM empreendedora IE e atitude mais positiva em rela o ao empreendedorismo AE H1b O Hedonismo est negativamente associado IE e AE An lise de Mantida Correla o SEM Regress o Hic Valores de Auto Melhoria realiza o e poder est o An lise de Mantida positivamente associados IE e AF Correla o SEM Parcialmente Regress o Hid Valores de Conservadorismo Seguran a An lise de Rejeitada Conformidade e Tradi o tem uma rela o inversa com a Correla o IE e AE Regress o SEM Hle Os valores de Autotransced ncia Universalismo e An lise de Rejeitada Benevol ncia n o est o associados IE e AE Correla o Regress o SEM H2 Os estudantes nas regi es selecionadas apresentam ANOVA Mantida di
59. vel V9 Group number 1 Frequency 242 A Figura 48 indica que em aproximadamente 100 000 itera es a vari ncia e39 foi majoritariamente negativa indicando problemas na especifica o do modelo Se o valor estivesse pr ximo a zero seria poss vel restringir o valor para valores positivos e estimar o modelo novamente no entanto Chen e colaboradores 2001 indicam que esta abordagem deve ser evitada tanto do ponto de vista te rico quanto emp rico O problema de estima o de vari ncias residuais negativas particularmente mais prov vel em vari veis latentes com apenas dois indicadores KLINE 2010 Por isso optou se por impor uma restri o de igualdade entre a carga fatorial n o padronizada das vari veis V39 e V17 Embora esta solu o apresente limita es uma alternativa mais recomendada do que utilizar a soma ou a m dia entre estes itens ignorando o erro de mensura o CHEN ET AL 2001 Com a restri o o modelo foi corretamente estimado sem erros apresentando um indice de ajuste adequado y 12 534df 7 C DF 1 791 RMSEA 0 024 0 a 0 45 IC 90 CFI 0 991 conforme Figura 49 Figura 49 Teste CFA Modelo Poder e Seguran a 18 O modelo seguran a conformidade foi testado e apresentou bons ajustes de dados sem sinais de problemas nas especifica es iniciais y2 52 629 df 14 C DF 3 759 RMSEA 0 045 0 032 a 0 058 IC 90 CFI 0 920 O modelo as cargas fatoriais e covari ncias entre o
60. 0 05 2 633 3 48 1 554 0 038 0 054 0 584 2 84 1 6 2 437 3 517 2 673 384 Ap ndice K Modelo de Valores Humanos Validacao Brasileira Tamayo e Porto 2009 A 1 VE Modelo Escala de Valores Humanos QPV 1 Segundo Valida o Brasileira Tamayo e Porto 2009 D 1 vi 1 Amostra Brasil 3 vig O mE Model Specification O e a O Em O pa e9 v8 1 9m D vi 1 12 1 V22 edon 1 O gt T E 1 O gt i U gt a Vs ce f Geaura o EE 20 vai 1 1 1 AKIE 0 E E Poder Realiz 900000 OOOO OOOO OOO SENHA HANE HERE 385 Ap ndice L Modelos Teste de Invari ncia Question rio de Inten o Empreendedora Norte ovii 11 Amostra Regiao Norte 1 Pa Model Specification 0 v2 1 21 1 O vw1_1 z Te fuo P lt O vwv2 v6 1 4 Soon 0 0 0 0 0 0 0 0 0 3 Nordeste 0 v1_2 12 1 P2 o N x o lt an 2 5 3 ho 8 ns a 1 i E A j Gs t 42 Io a Ole 09 0 0 0 0 0 0 DABRE 1 EI v2 72 1 vat ez PS 2 J P10 cce3 1 IP10 c32 1 0 92 92 1 or En NE D 1 pn gt 0 ww3 vi0 1 10 1 a71 Eocom hl qa 2 fecon i ja 13 P13 oF ay a81 0 vi4_2 2 4 vit mM 1 12 1 P14 o 2 2 0 121 1121 1 1 1 P18 E18 pre 0 v13 2 32 1 O vt3 1 i131 owne 19 1 P19 a9 go A x 19 P19 a9 NTEN 0 m2 114 2910 2 CINTEN 0 141 i14_1a10_1 e 20 1 Pao ss 0 v15_2 5
61. 0 293 0 054 0 025 0 129 Estimativas do Modelo de Mensura o P21 Inten o 1 017 0 022 0 967 1 064 0 863 0 831 0 877 P20 Inten o 1 08 0 023 1038 1 123 0 887 0 864 0 901 P19 Inten o 1 123 0 025 1 088 1 172 0 926 0 909 0 937 P18 Inten o 0 856 0 827 0 871 O modelo conseguiu explicar 16 4 da inten o empreendedora 12 4 a 19 sendo uma explica o significativamente diferente de zero p 0 01 Embora n o seja alto estes percentual de explica o compat vel com estudos de Ajzen 2001 que indicam que os valores e cren as t m poder explicativo baixo para inten es e para o comportamento principalmente se comparados com o poder preditivo das atitudes Para estimar o impacto dos valores nas diferentes regi es brasileiras foi realizada uma an lise com cada regi o separadamente devido ao tamanho reduzido da amostra quando dividida por regi o foi utilizado o m todo ML para estima o de par metros A Regi o Norte por conter menos que 100 observa es utilizou bootstrap com fator 4 para realizar a an lise de quatro vezes o tamanho total da amostra Os par metros para as diferentes regides encontram se no Ap ndice S A Tabela 60 cont m de forma resumida a explica o total por regi o ajuste dos modelos e as vari veis significativamente associadas por regi o 315 Tabela 60 Modelo 4 Impacto dos Valores na Inten o Empreendedora por Regi o Regi o Explica
62. 0 376 0 311 1 P5 ATT 0 266 0 006 0 006 0 602 0 677 P6 NS 0 027 0 496 0 018 0 04 0 279 P7 NS 0 032 0 957 0 03 0 06 0 85 P8 NS 0 024 0 742 0 001 0 015 0 533 P9 PCC 0 062 0 079 0 394 0 136 0 282 P10 PCC 0 199 0 009 0 525 0 052 0 441 P11 PCC 0 028 0 042 0 642 0 018 0 455 P12 PCC 0 134 0 02 0 81 0 008 0 569 P13 PCC 0 026 0 034 0 788 0 073 0 563 P14 PCC 0 208 0 051 0 499 0 068 0 459 P18 INT 0 796 0 007 0 136 0 044 0 687 P19 INT 0 867 0 021 0 038 0 006 0 764 P20 INT 0 861 0 003 0 005 0 007 0 745 P21 INT 0 908 0 013 0 052 0 006 0 8 P22 INT 0 626 0 05 0 031 0 162 0 627 P23 INT 0 745 0 047 0 061 0 134 0 714 M todo de extra o Verossimilhan a maxima M todo de rota o Oblimin com normaliza o de Kaiser A matriz de fatores com rota o Oblimin conseguiu distinguir claramente os fatores associados as dimens es do question rio de inten o empreendedora de Li n amp Chen 2009 A comunalidade ou seja a explica o dos vari veis pelos fatores foram altas com exce o das vari veis P1 0 295 P6 0 279 e P9 0 282 que n o foram bem explicadas pelos fatores extra dos Em seguida foi realizada a An lise Fatorial Explorat ria da Escala de Valores Humanos com 40 vari veis Schwartz 2001 Utilizou se o mesmo m todo empregado na an lise fatorial d
63. 0 6293 0 80077 20 42789 0 00903 0 09659 1415 Sudeste 2 35209 2 99302 1 80653 0 00436 0 12939 1425 Sudeste 1 01741 1 29464 17 14001 0 01233 0 14341 1426 Sudeste 0 4573 0 58191 20 11704 0 00646 0 06966 1470 Sudeste 2 53311 3 22336 5 13745 0 0103 0 20663 1480 Cabo Verde 2 85494 3 63288 6 79545 0 01476 0 263 1490 Cabo Verde 2 33377 2 9697 9 06826 0 01561 0 24434 1511 Cabo Verde 0 56521 0 71922 17 35737 0 00693 0 08013 1545 Cabo Verde 2 61721 3 33037 17 40444 0 03218 0 37284 1553 Cabo Verde 0 86678 1 10297 18 23163 0 01114 0 12587 1735 Centro Oeste 2 02399 2 5755 7 02043 0 01077 0 18874 716 Centro Oeste 2 55836 3 25549 0 1339 0 00192 0 08939 1537 Cabo Verde 2 18419 2 77936 1 40649 0 00347 0 11118 376 377 Ap ndice G Assimetria e Curtose das Vari veis Intervalo de Intervalo de Intervalo de Intervalo de confian a confian a confian a confian a 95 95 Assimetria LI Curt LI LS 435 553 312 014 251 287 M2 085 164 010 705 810 603 P2 962 1 050 875 030 545 030 M3 1 121 1 258 975 i EM Bee P3 Wises ee ASS 697 1 479 697 M4 745 845 647 223 021 494 P4 oo se HOMO 0o26 491 026 M5 536 634 431 064 275 167 P5 529 600 454 845 6
64. 0 895 P18 lt INTEN Fixo 1 0 869 0 854 0 880 IC Baseado em 3 000 bootstraps p lt 0 01 p lt 0 05 A t cnica SEM permite verificar a rela o entre vari veis de forma mais completa que uma regress o pois permite calcular efeitos diretos indiretos e totais O efeito total a soma dos efeitos diretos e indiretos Os efeitos indiretos chamados tamb m de media o A media o a extens o de que o efeito de uma vari vel independente passado a uma outra independente atrav s de uma terceira conhecida por mediadora 308 Para que um efeito de media o exista alguns crit rios devem ser cumpridos a a vari vel independente deve afetar significativamente a vari vel mediadora b a vari vel independente deve afetar a vari vel dependente mesmo sem media o c a vari vel mediadora deve ter um efeito nico na vari vel dependente e d o efeito da vari vel deve diminuir quando se adiciona o mediador no modelo KLINE 2010 No modelo 2a a vari vel atitude seria a mediadora do efeito das normas subjetivas e da percep o de controle na inten o empreendedora Ou seja a rela o de um maior apoio social normas subjetivas ao empreendedorismo n o impactaria somente diretamente sobre a inten o se tornar um empreendedor O efeito seria mais complexo pois um maior apoio social estaria associado a uma atitude mais positiva em rela o ao empreendedorismo que por sua vez aument
65. 1 00 O valor de correla o 1 00 representa uma correla o negativa perfeita enquanto o valor 1 00 representa uma correla o positiva perfeita O valor 0 00 representa a aus ncia total de correla o ou rela o entre as vari veis MILES amp SHEVLIN 2001 Assim para estimar a signific ncia das rela es entre as vari veis foi realizado um teste de hip teses para as correla es de Pearson para cada um dos pares de vari veis representando as dimens es no estudo valores humanos atitudes em rela o ao empreendedorismo os resultados A primeira tabela de correla es foi realizada entre os valores humanos e est dispon vel na Tabela 40 Tabela 40 Correla o entre Dimens es de Valores 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 Estimula o 1 1 6377 293 3107 222 388 301 366 128 IS8Y 472 Hedonismo 2 1 332 141 153 4128 358 351 091 114 379 Benevol ncia 3 11 584 813 132 132 115 1587 331 280 Prote o 1 825 057 042 065 189 452 245 Natureza 4 Igualdade Social 5 1 045 048 033 218 457 227 Progredir na vida 6 Reconhecimento das Realiza es 7 1 866 800 010 186 564 1 7049 143 1807 385 Poder 8 1 1369 1767 582 Bom ek ok Comportam 9 1 4
66. 1 397 Atitude r p 863 593 348 1 Intervalo de confian a Inferior 849 557 298 1 95 7 Superior 876 628 397 1 Inten o Empreendedora r p 1 740 131 24 Intervalo de confian a Inferior 1 620 070 616 95 E Superior 1 827 309 803 Percep o Controle r p 740 1 275 694 Intervalo de confianga Inferior 620 1 069 578 ae Superior Cabo P 827 1 439 791 Verde Apoio Social r p 131 275 1 645 Intervalo de confian a Inferior 070 069 1 500 95 z Superior 309 439 1 5754 Atitude r p DA 694 645 1 Intervalo de confian a Inferior 616 578 500 1 95 Superior 803 791 5754 1 A correla o significativa no nivel 0 01 2 extremidades c A menos que seja afirmado o contr rio os resultados de boostrap s o baseados em 1000 amostras de bootstrap 389 Ap ndice O Vari veis Compostas de Valores Humanos Modelo e Estat sticas gt mi 64 Igualdade Social lt lis BIBER ak 390 e 64 80 e VS Preserva o 5 Natureza 45 6 v12 67 bet 2 V27 53 9 V10 ba 13 10 V26 js g Hedonismo D 40 2 T Standardized Regression Weights Correla es Parameter Estimate Lower Upper P Estimate IG_SOCIAL IG_SOCIAL PRES_NAT IG_SOCIAL IG_SOCIAL BENE IG_SOCIAL IG_SOCIAL HED PRES_NAT IG_SOCIAL EST PRES_NAT PRES_NAT BENE BENE BENE BENE HED PRES_NAT HED PRES_NAT BENE BENE HED Factor Score Weights Group n
67. 1 61623 28 00522 0 52167 0 37476 2 04787 1 61623 29 62145 30 14311 0 0456 0 02734 0 07105 0 01124 0 10303 0 01827 0 02734 0 04371 0 03858 0 14674 0 02544 0 07105 0 04371 0 08229 0 06445 0 05685 0 01124 0 03858 0 08229 0 00212 0 02067 0 01862 0 02317 0 02824 0 00212 0 02279 0 02074 0 02105 0 03036 0 02067 0 02279 0 00205 0 04384 0 00756 0 01862 0 02074 0 00205 0 04179 0 00962 0 02317 0 02105 0 04384 0 04179 0 0514 0 02824 2 18377 2 21148 2 11126 2 28585 2 34932 1 63414 2 21148 1 50139 1 76843 2 29687 1 5971 2 11126 1 50139 1 63266 2 42819 1 80848 2 28585 1 76843 1 63266 1 65147 1 79838 1 5632 1 49942 2 44674 1 65147 1 37618 1 08215 1 05314 2 21333 1 79838 1 37618 1 31856 1 29212 2 37183 1 5632 1 08215 1 31856 0 94946 2 16188 1 49942 1 05314 1 29212 0 94946 2 12211 2 44674 13 62904 14 93177 11 62304 0 56812 2 12985 1 73651 6 32359 0 30064 11 26221 0 42817 4 77818 3 44367 6 16059 8 34657 12 31858 16 72831 8 6822 18 41603 14 60686 4 10317 1 88973 5 10321 3 65006 35 26363 2 37478 0 38781 3 32157 1 70928 33 68311 5 01927 5 09624 6 06885 4 59448 36 37159 0 8635 0 9834 0 86246 0 18285 32 39584 2 24855 2 37969 0 59141 3 56651 33 84651 25 41737 5 02843 6 32359 3 44367 8 6822 11 51719 4 54976 14 93177 6 16059 18 41603 8 14539 1 39839 11 62304 0 30064 1
68. 1 81501 1 6897 1 93778 3 5093 2 56935 2 55282 2 51549 2 57681 2 84156 1 81501 2 55282 1 66008 1 86024 2 77519 1 6897 2 51549 1 66008 1 78772 2 89911 1 93778 2 57681 1 86024 1 78772 25 02108 26 97668 23 56524 25 44767 5 39804 4 92427 5 70294 0 05715 2 5712 5 4628 6 85718 3 7169 2 34923 0 64584 19 08016 16 92195 16 97196 11 33795 14 13706 5 58412 3 52768 7 06812 2 41279 0 39175 10 87855 8 89389 1 3269 8 78106 5 71936 8 86977 6 77279 3 62177 7 00969 1 15133 33 68311 36 37159 32 39584 33 84651 5 4628 19 08016 5 58412 10 87855 8 86977 5 39804 16 92195 3 52768 8 89389 6 77279 4 92427 6 85718 7 06812 1 3269 3 62177 5 70294 3 7169 16 97196 8 78106 7 00969 0 05715 2 34923 11 33795 2 41279 1 15133 2 5712 0 64584 14 13706 0 39175 5 71936 394 Ap ndice Q Compara o entre m todos de estima o ADF e ML Standardized Regression Weights Brasil Default model 395 ESTIMA O ADF MAXIMUM LIKELIHOOD Parameter Estimate Lower Upper P Estimate Lower Upper P INTEN_ lt ATITUDE_ 0 730 0 695 0 760 0 002 0 723 0 693 0 751 0 001 INTEN_ lt NSOCIAL__ 0 050 0 080 0 023 0 001 0 050 0 077 0 025 0 001 INTEN_ lt PCCOMP_ 0 217 0 178 0 262 0 0 205 0 172 0 241 0 001 P2 lt ATITUDE_ 0 843 0 822 0 859 0 002 0 841 0 824 0 857 0 001 P3 lt ATITUDE_ 0 771 0 749 0 788 0 002 0 765 0 749 0 782 0 001 P4
69. 1991 A chave para entender a diferen a entre os processos reside no conceito de for a das atitudes que estaria disposta em um cont nuo As atitudes mais fortes seriam mais est veis recuperadas da mem ria com uma maior rapidez menor lat ncia mais associadas ao objeto que provoca a atitude e ativadas automaticamente atrav s de uma observa o ou men o verbal do objeto da atitude Estas atitudes seriam tamb m mais resistentes a tentativas de mudan a por outros via persuas o e tamb m possuiriam um poder maior de prever o comportamento Enquanto as atitudes ditas fracas ou falta de atitude representariam uma falta de associa o avaliativa do objeto uma indiferen a ou uma neutralidade em que n o desperta avalia es positivas ou negativas e portanto n o apresentariam uma representa o relevante da atitude na mem ria O modelo indica que em alguns comportamentos ou situa es a atitude pode determinar o comportamento em uma maneira espont nea sem que seja necess rio uma avalia o constante das atitudes relevantes e tamb m sem a necessidade de que o indiv duo entenda ou perceba a influ ncia destas atitudes pois as atitudes podem ser ativadas da mem ria automaticamente quando se defronta com o objeto da atitude Este processo pode ser constru do de forma direta com uma avalia o imediata quase inconsciente ou de forma indireta quando as atitudes tem o papel de criar um vi s que afetam a perc
70. 2009 envolve a compara o da vari ncia compartilhada entre cada par de constructos com o AVE deste constructo Todos os fatores apresentaram validade discriminante segundo este crit rio Assim considerando em conjunto os resultados de ajuste do modelo e tamb m dos testes de validade de constructo obteve se evidencias que o modelo de mensura o das vari veis de inten o empreendedora aceit vel Procedeu se ent o para a an lise fatorial confirmat ria da escala de Valores Humanos de Schwartz vers o QPV Question rio de Perfis de Valores com seus 40 itens e 10 dimens es O modelo especificado est dispon vel na Figura 39 231 Figura 39 Especifica o de CFA Escala de Perfis de Valores Schwartz 2001 Modelo Valores Humanos Escala de Perfis de Valores Schwartz 2001 Gone Amostra Brasil Model Specification f al al alo a a do OOOO OOQOQQOO OOOO QOO OOO VOS OOO GOO Procedeu se ent o ao teste do modelo com um total de 125 par metros estimados e 695 graus de liberdade No entanto a solu o encontrada foi inv lida pois o software encontrou uma matriz de covari ncia n o definida impossibilitando a an lise de todos os valores de forma simult nea Sobre esta dificuldade n o uma limita o exclusiva do presente estudo Beierlein e colaboradores 2012 afirmam que v rios estudos n o conseguiram testar o modelo completo 232 de Valores de Sc
71. 3 370 74 767 7 657 3 287 78 055 8 572 2 858 80 912 9 570 2 849 83 761 10 483 2 415 86 176 11 427 2 134 88 310 12 363 1 813 90 123 13 336 1 681 91 804 14 314 1 571 93 375 15 278 1 390 94 765 16 268 1 338 96 103 17 225 1 125 97 228 18 207 1 034 98 262 19 180 899 99 161 20 168 839 100 000 218 Extra o Verossimilhan a M xima b Quando os fatores s o correlacionados as somas de carregamentos ao quadrado n o podem ser adicionadas para se obter uma vari ncia total A primeira tentativa forneceu 3 fatores que em conjunto explicaram aproximadamente 66 da vari ncia utilizando o crit rio de Kaiser ou seja reter fatores com auto valor maior que 1 No entanto o quarto fator teve um valor 0 933 pr ximo ao crit rio Kaiser Curiosamente o mesmo ocorreu na valida o original do instrumento pelos autores da escala Lifi n amp Chen 2009 onde o quarto fator apresentou um auto valor de 0 998 Decidiu se em uma segunda an lise fixar o n mero de fatores extra dos para 4 seguindo tamb m o gr fico de sedimenta o scree plot que est dispon vel na Figura 35 219 Figura 35 Scree Plot An lise Explorat ria QIE Gr fico de sedimenta o Pais de Coleta Brasil Valor pr prio N 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 N mero de fator A rota o em uma an lise fatorial tem como objetivo obter uma estrutura de correla o entre os itens de maneira que cada vari
72. 4 206 1 272 041 1 371 138 131 23 18745 138 20 727 1 130 000 2 416 173 160 22 79703 035 5 491 1 129 021 Centro Oeste 3 462 213 195 22 31501 041 6 633 1 128 011 4 490 240 216 22 01714 027 4 487 1 127 036 1 331 109 107 22 54986 109 44 534 1 363 000 put 2 347 121 116 22 43659 Ol 4675 1 362 031 1 279i 078 076 23 74737 078 41 802 1 497 000 Sudeste 2 3078 095 091 23 55205 017 9 278 1 496 002 3 329 108 103 23 39980 013 7 475 1 495 006 a Modelo Norte Constant Estimula o e Modelo Nordeste Constant Poder Estimula o Hedonismo h Modelo Centro Oeste Constant Estimula o Progredir na Vida Hedonismo Bom Comportamento i Modelo Sul Constant Estimula o Autodetermina o 1 Modelo Sudeste Constant Autodetermina o Estimula o Poder Foi selecionado o melhor modelo para cada regi o atrav s do crit rio stepwise e executado o procedimento de regress o m ltipla para estimar os par metros incluindo intervalos de confian a para cada uma das regi es Foram encontrados cinco outliers casos 503 711 718 721 e 725 todos com res duo padronizado gt 3 na regi o Sul sendo retirados da amostra com a exclus o destes outliers o ajuste do modelo melhorou em 3 3 Os resultados para todas as regi es foram baseados em 1 000 bootstraps e est o dispon veis na Tabela 51 290 Tabela 51 Regress o Valores Humanos gt
73. 40 00 60 00 M dia Os indiv duos que tem como objetivo de carreira tamb m apresentaram diferen as significativas em todos os valores com exce o dos valores de benevol ncia p gt 0 05 O gr fico com a compara o entre valores por op o de carreira ap s a gradua o pode ser consultado na Figura 60 274 Figura 60 Expectativa Ap s fim do Curso vs Valores Expectativa ap s o fim do curso Atuar como dono de neg cio Atuar em empresa privada Funcion rio p blico Preserva o Natur Reconh Realiz Auto Determ Seguran a Bom Comport Progredir na Vida 0 00 20 00 40 00 60 00 A compara o entre os valores indicou que os estudantes que tem como objetivo ser empreendedores apresentam diferen as significativas em especial quando comparados com o grupo que tem objetivo ser funcion rio p blico A estimula o progredir na vida e autodetermina o foram mais altos entre os alunos que desejam ser empreendedores Os alunos que indicaram ter como objetivo profissional se tornar funcion rio p blico apresentaram menor escore nas dimens es de progredir na vida estimula o e hedonismo enquanto tem uma tend ncia maior a valorizar o bom comportamento a seguran a a igualdade e a conformidade Os que desejam atuar em empresa privada ficaram entre os dois grupos na maioria dos valores indicando uma esp cie de continuo entre a expectativa de se tornar funcion rios p blicos at os valores mais rel
74. 58 805 df 9 C DF 6 534 RMSEA 0 064 0 049 a 0 080 IC 90 no entanto o modelo encontrado possu a v rios cross loadings entre os fatores de autodetermina o nas vari veis v6 e v15 e entre fator de estimula o e as vari veis v1 v11 Foram eliminados os cross loading negativos v15 0 38 e mais baixos v11 0 10 Em uma outra itera o o modelo com cross loading da vari vel v1 nos fatores autodetermina o 0 45 e estimula o 0 19 sendo removido o de menor valor estimula o e v6 da vari vel autodetermina o 0 20 para tornar mais simples a interpreta o da estrutura fatorial O resultados indicaram que a maior discrep ncia observada estava relacionada estima o entre as vari veis de erro e3 e e4 a restri o de covari ncia zero entre os termos do erro foi retirada por tratar se do mesmo instrumento de medida e tamb m estarem no mesmo fator Figura 44 Teste CFA Auto Determina o e Estimula o A retirada da restri o de covari ncia zero entre os termos do erro melhorou significativamente o ajuste do modelo y2 59 436 df 12 C DF 4 953 RMSEA 0 054 0 041 a 0 068 IC 90 traduzindo em um ajuste adequado para este par Procedeu se ent o para o teste dos constructos Estimula o Hedonismo os resultados foram razo veis y 41 466 df 8 C DF 5 183 RMSEA 0 055 0 039 a 0 072 IC 90 239 CFI 0 935 O procedimento specification search indicou um cross loading na v30 pelos
75. 9 jornais 16 8 e revistas com 11 No Brasil 77 6 indicaram ter parentes ou conhecidos empreendedores destes a maioria indica que o pai ou m e empreendedor 26 7 12 5 tem irm os empreendedores e 31 2 tios ou primos enquanto 27 1 possuem amigos empreendedores Em Cabo Verde 73 5 afirmaram ter um empreendedor no ambiente social mais pr ximo sendo que a maior parte conhece um amigo 36 7 seguido por tios ou primos 25 7 e 18 3 afirmaram ter irm os empreendedores Somente 18 3 dos Cabo verdianos indicaram ter um pai ou m e empreendedor Em rela o a outro idioma Cabo Verde apresentou ndices mais altos de estudantes que dominam um outro idioma Pouco mais de 75 dos estudantes afirmou ter flu ncia em pelo 189 menos um idioma com nfase para o Ingl s 51 7 Franc s 25 8 e Espanhol 20 0 enquanto no Brasil 58 93 indicaram serem fluentes em pelo menos 1 idioma Destes 63 7 assinalaram o Ingl s seguido pelo Espanhol com 21 5 e Franc s com 4 4 No Brasil 76 6 dos respondentes j pensaram em abrir uma empresa enquanto somente 50 6 j pensaram abrir uma empresa familiar Em rela o a ocupa o pretendida ap s o fim do curso universit rio os resultados foram bem pr ximos 34 7 querem atuar como donos de empresas 37 00 como funcion rios p blicos e 27 6 tem como objetivo trabalhar em empresas p blicas Em Cabo Verde 84 6 dos alunos afirmam j ter pensado em abrir
76. Fatorial Explorat ria AFE realizada no item anterior A AFC traz v rias vantagens em rela o AFE como por exemplo a mensura o de constructos no n vel latente a distin o do componente de erro com a vari ncia que compartilhada por um fator conta com m ltiplos ndices ou estat sticas de ajuste dos dados e permite uma maior flexibilidade para construir e especificar um modelo BYRNE 2009 A AFC uma t cnica confirmat ria baseada em teoria pr via o que significa que os rela es entre as vari veis observadas itens e n o observadas constructos latentes s o propostos segundo uma teoria e testados O pesquisador usa um modelo hipot tico para estimar a matriz de covari ncia da popula o que comparada com a matriz observada de covari ncia O objetivo estat stico minimizar a diferen a entre as matrizes observadas e a estimada atrav s da estima o confiabilidade das vari veis observadas em rela o aos constructos latentes que realizada por correla es m ltiplas ao quadrado 223 O ajuste de um modelo uma medida de qu o bem o modelo proposto de estrutura fatorial consegue explicar as correla es entre as vari veis analisadas Quando se consegue explicar a maioria das correla es presente nos dados consegue se um bom ajuste caso contr rio tem se uma discrep ncia grande entre a estrutura de correla o proposta e a correla o efetivamente observada nos dados o que implic
77. GUSTAVO DE OLIVEIRA ALMEIDA VALORES ATITUDES E INTEN O EMPREENDEDORA UM ESTUDO COM UNIVERSIT RIOS BRASILEIROS E CABO VERDIANOS Tese apresentada ao Curso de Doutorado em Administra o da Escola Brasileira de Administra o P blica e de Empresas para obten o do grau de Doutor em Administra o Data da defesa 27 06 2013 _ Aprovada em ASSINATURA DOS MEMBROS DA BANCA EXAMINADORA Deborah Moraes Zouain Orientador a o Yisa lt J A ca ol Fatima Bayma de Oliveira th Paulo Rob rto de Mendon a Motta abolis Loop Valdere Ferreira Fraga Reginaldo Souza Santos DEDICATORIA Uma tese de doutorado representa um esfor o que se revela maior do que o esperado no in cio do curso Sempre h oportunidade para uma an lise adicional uma refer ncia nova enfim melhorias e tarefas extras que demandam uma grande concentra o e trabalho solit rio consider vel que implicou muitas das vezes em uma aus ncia junto s pessoas mais queridas Dedico este trabalho a todos os que acreditaram e suportaram ao meu lado os obst culos e me ajudaram enormemente mesmo sem saber disto Mesmo sem ter digitado uma nica linha ou mesmo sem uma ideia clara do conte do da tese foram pe as fundamentais e coautores deste trabalho Dedico especialmente a minha fam lia meus pais Paulo C sar Almeida e Luzia de Oliveira Almeida minhas irm s Raquel de Oliveira Almeida e Priscila de Oliveira Almeida e a minha ama
78. NDT UIV Os og EE E ax ces gua a a eae a a a Ra aes 20 3e sSUSEMCALIV A il LA alia dite DA ue aia e A a eis 23 A Referencial Te rico i sicavicsveasnscaasacesesvsatndinag andes Sida eoaaadsa apd andeseoaaatians ada catal 29 4 1 Pesquisa Bibliom trica insisi iirrainn serinin id sarkig ai eai a aaa 29 4 1 LSoliware bibLOME MICO saias oia OSSO OCS VERSO SN CS ree 31 4 1 2 Pesquisa Bibliom trica sobre Empreendedorismo ccc eeesceeeeeseneeeeeeeeneeeeeees 32 A D Empreendedorismo ssir ih cad badd nan E RD a e eaa ee Se OENE ES Eor En ESEA 41 4 2 1 A Import ncia do Empreendedorismo na Atualidade 45 4 2 2 Empreendedorismo Perspectiva Psicol gica e 54 4 2 3 Empreendedorismo Teorias Situacionals ccccceeeeesseesneeeceeeeeeeeeennaeeeeeeees 59 43 Cultura e Cultura Nacional sasancaisserasaenstra arisarapaas cara as eeisos ausaansaatesneyeaseaaaeninens 65 4 3 1 Modelos de Cultura s sapisasaiesatensasssanda contas aa pisasainenta ssa pra nda tese tansa bean onda tan caga 67 4 I2 SUDCUIEUEAS cc SCA nen Shee ee GLU eae oO GEG 80 A MOTOS pras a O sales nei eee Sind alto ew ee ena 81 4 3 4 Modelo de Valores Humanos de Schwattz cccsccccccceessseesnneeeeeeeeeeeeesnneeeeeeees 88 4 4 Estudos Comparativos ou Cross Cultural eecseeesesseeeeesseeeesssseeeeeesseeeeesssaeeees 93 a EA C EEE E EE A AE a T EE 100 4 5 1 Teoria d Ac o Racional 3 h ccssses5aanicblasvzeaateomachlatehigsabyons ta En EELE
79. Normas Subj Benevol Preserv Reco Real Bom Comp Seg Nacion Auto Determ Atitude Normas Subj Estimul Hedonismo Poder Igual Social Progredir Vida a 0 295 0 108 0 362 0 060 0 047 0 305 0 271 0 491 0 117 0 053 0 332 0 283 0 188 0 244 0 096 0 153 0 231 0 779 0 060 0 012 0 246 0 137 0 319 0 165 IC Baseado em 1 000 bootstraps Itens marcados com p lt 0 05 Eua 0 136 0 459 0 055 0 385 0 213 0 023 0 289 0 144 0 234 0 515 0 612 0 265 0 137 0 202 0 135 0 107 0 189 1 048 0 197 0 355 0 064 0 159 0 326 0 254 0 040 0 036 0 184 0 153 0 211 0 068 0 119 0 007 0 104 0 070 0 157 0 341 0 005 0 030 0 004 0 005 0 014 0 004 0 743 0 043 0 106 0 067 0 027 0 003 0 006 0 184 0 249 0 069 0 263 0 066 0 037 0 236 0 153 0 291 0 098 0 040 0 217 0 123 0 127 0 123 0 058 0 102 0 100 0 671 0 030 0 008 0 145 0 099 0 151 0 111 0 128 0 115 0 293 0 047 0 373 0 180 0 021 0 152 0 085 0 194 0 289 0 435 0 116 0 085 0 102 0 080 0 072 0 084 0 802 0 113 0 180 0 035 0 119 0 155 0 169 0 765 0 576 0 010 0 017 0 017 0 282 0 058 0 973 0 376 0 556 0 032 0 007 0 985 0 717 0 868 0 780 0 797 0 934 0 004 0 340 0 079 0 271 0 848 0 968 0 772 323 Os coeficientes do Modelo 5 estimado para homens e mulheres indicam que os valores possuem pap is diferentes para homens e mulheres
80. O diferente perigoso Confort vel com ambiguidade e caos Necessidade de clareza e estrutura Professores podem dizer N o sei Professores devem ter todas as respostas Mudan a de trabalho n o representa problemas Deve se permanecer em um emprego mesmo que n o esteja satisfeito Regras n o s o bem quistas sejam escritas ou verbais Necessidade emocional de existir regras mesmo que n o sejam cumpridas Os cidad os se sentem e s o vistos como incompetentes pelas autoridades pol ticas Os cidad os se sentem e s o vistos como competentes pelas autoridades pol ticas Nos campos religiosos cient ficos e filos ficos relativismo e empirismo Nos campos religiosos cient ficos e filos ficos verdades inquestion veis e grandes teorias Fonte Adaptado de Hofstede 2011 pg 11 Os escores em evita o de incerteza s o maiores nos pa ses do leste europeu pa ses latinos no Jap o e em pa ses de l ngua alem enquanto menor em pa ses de l ngua inglesa pa ses n rdicos e pa ses de cultura chinesa HOFSTEDE 2011 Uma das dimens es mais estudadas a masculinidade feminilidade indica a prefer ncia de uma determinada cultura por valores ditos masculinos ou femininos associados aos papeis que os g neros t m historicamente desempenhado na sociedade Geralmente em grande parte das sociedades os homens devem ser firmes competitivos e duros enquanto
81. Poder 0 049 0 115 0 312 0 211 0 116 0 309 Atitude lt Bom Comp 0 04 0 235 0 081 0 135 0 206 0 074 Atitude lt Seg Nacion 0 037 0 006 0 155 0 07 0 006 0 144 Atitude lt Auto Determ 0 071 0 084 0 199 0 032 0 051 0 116 Atitude lt Normas Subj 0 048 0 35 0 54 0 31 0 239 0 366 P2 Atitude Fixo 1 P3 Atitude 0 92 0 029 0 858 0 988 P4 Atitude 1 039 0 03 0 975 1 104 0 839 0 806 0 856 P5 Atitude 1 281 0 038 1 202 1 37 P6 Normas Subj P7 Normas Subj 0 069 1 071 P8 Normas Subj 1 181 0 066 1 04 1 354 0 783 0 728 0 813 Inten o 1 142 0 02 1 105 1 188 0 926 0 907 0 936 Inten o 0 022 1 067 Inten o 0 023 1 012 Inten o IC Baseado em 3 000 bootstraps p lt 0 01 p lt 0 05 318 O modelo 5 apresentou bom poder preditivo conseguindo explicar 66 61 5 a 68 7 IC 90 da inten o empreendedora e 26 4 da atitude 20 5 a 29 6 IC 90 utilizando conjuntamente o modelo TAR e os valores humanos Embora v lido a adi o dos valores n o apresentou melhoria em rela o ao modelo TAR mas explicou uma maior parte das atitudes em rela o ao empreendedorismo Isto o modelo n o apresentou ganhos significativos de predi o das inten es mas permite entender melhor o principal antecedente da inten o empreendedora que s o as atitudes em rela o ao empreendedorismo Considerando a diversidade da amostra e a dificuldade de explicar atitudes o resul
82. Press 1961 KNOPPEN D SARIS W Do we have to combine Values in the Schwartz Human Values Scale A Comment on the Davidov Studies Survey Research Methods Vol 3 No 2 pp 91 103 2009 KNIGHT G A Cross Cultural Reliability and Validity of a Scale to Measure Firm Entrepreneurial Orientation Journal of Business Venturing 12 3 213 225 1997 KRUEGER N BRAZEAL D V Entrepreneurial potential and potential entrepreneurs Entrepreneurship Theory and Practice 18 3 pp 91 104 1994 KRUEGER N F M D REILLY M D A L CARSRUD A L Competing models of entrepreneurial intentions Journal of Business Venturing 15 411 432 2000 KUNDU S amp RANI S Human resources entrepreneurial attitude orientation by gender and background a study of Indian Air Force trainees International Journal of Management and Enterprise Development 5 1 2008 358 LANDES D S French Entrepreneurship and Industrial Growth in the Nineteenth Century in E M Earle ed Modern France Princeton NJ Princeton University Press pp 334 53 1951 LEFKOWITZ J Ethics and values in industrial organizational psychology Mahwah New Jersey LAWRENCE ERLBAUM ASSOCIATES 2003 LENARTOWICS T ROTH K Does Subculture within a Country Matter A Cross Culture Study of Motivational Domains and Business Performance in Brazil Journal of International Business Studies 32 2 2001 305 325 LINAN F CHEN Y W Development and Cross Cu
83. Regression Standardized Residual Mean 3 18E 15 Std Dev 0 999 N 1471 Normal P P Plot of Regression Standardized Residual 10 Expected Cum Prob 0 0 T T T 00 02 04 06 08 10 Observed Cum Prob Regress o PCC e Apoio Social gt Atitude Histogram 1207 Frequency Regression Standardized Residual Mean 3 46E 15 Std Dev 0 999 N 1471 Normal P P Plot of Regression Standardized Residual ra Expected Cum Prob oo 02 04 os uu 10 Observed Cum Prob Regress o Valores Humanos gt Atitude Histogram 1007 Frequency Regression Standardized Residual Mean 4 09E 15 Std Dev 0 998 N 1 366 Normal P P Plot of Regression Standardized Residual 107 Expected Cum Prob 00 02 04 os o8 10 Observed Cum Prob Ap ndice N Correla es Entre AE IE PCC e NS Correla es Percep o Apoio PAIS Inten o Controle Social Atitude Inten o Empreendedora r p 1 656 255 863 Intervalo de confianga Inferior 1 625 204 849 Rodo Superior p 684 308 876 Percep o Controle r p 656 1 295 593 Intervalo de confian a Inferior 625 1 242 1557 ope Superior Brasil p 684 1 5345 628 Apoio Social r p 255 295 1 348 Intervalo de confian a Inferior 204 242 1 298 95 i Superior 308 345
84. S Stuart T Organizational endowments and the performance of university start ups 19 1338 Hoang H Antoncic B Network based research in entrepreneurship A critical review 20 1374 Davidsson P Honig B The role of social and human capital among nascent entrepreneurs Os n meros sublinhados no Quadro 3 permitem acompanhar o desenvolvimento e inter rela es de cita es entre os principais trabalhos selecionados que est dispon vel na Figura 4 Figura 4 Gr fico bibliom trico de Cita es sobre Empreendedorismo 1983 1990 1993 1994 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 Fonte Constru do no software Histcite em uma amostra de 5827 artigos sobre Empreendedorismo 39 40 O grafico mostra alguns artigos que podem ser considerados chave dentro dos registros selecionados formando dois grupos distintos o primeiro grupo tem como principais artigos The promise of entrepreneurship as a field of research 940 de Shane 2000 e o artigo Survival of the fittest Entrepreneurial human capital and the persistence of underperforming firms de Gimeno Folta Cooper e Woo 741 O outro grupo segue a linha do artigo de Miller 1983 160 The correlates of entrepreneurship in 3 types of firms e embora tenha seja bastante citado os artigos mais recentes parecem estar citando mais o artigo de Shane 2000 940 que atualmente o artigo mais citado nesta r
85. Subj Benevol Preserv Reco Real Bom Comp Seg Nacion Auto Determ Atitude Normas Subj Estimul Hedonis mo Poder Igual Social Progredir Vida 0 102 0 006 0 481 0 284 0 212 0 113 0 217 0 336 0 362 0 053 0 126 0 492 0 140 0 011 0 173 0 087 0 043 0 003 1 073 0 115 0 296 0 026 0 209 0 072 0 115 0 226 0 308 0 245 0 527 0 018 0 010 0 386 0 684 0 020 0 228 0 386 0 317 0 393 0 141 0 447 0 208 0 117 0 242 0 856 0 280 0 034 0 201 0 077 0 269 0 379 0 385 0 270 0 744 0 093 0 425 0 267 0 079 0 056 0 692 0 204 0 190 0 663 0 100 0 220 0 075 0 077 0 156 0 261 1 203 0 029 0 529 0 248 0 420 0 368 0 149 IC Baseado em 1 000 bootstraps Itens marcados com p lt 0 05 0 069 0 006 0 332 0 214 0 204 0 104 0 195 0 218 0 265 0 052 0 073 0 362 0 069 0 008 0 089 0 059 0 030 0 001 0 811 0 064 0 155 0 015 0 152 0 040 0 077 0 159 0 273 0 179 0 425 0 010 0 006 0 351 0 425 0 018 0 229 0 223 0 220 0 191 0 099 0 231 0 141 0 069 0 103 0 714 0 163 0 023 0 110 0 061 0 147 0 252 0 267 0 237 0 503 0 081 0 406 0 259 0 072 0 036 0 487 0 187 0 109 0 478 0 047 0 159 0 034 0 048 0 107 0 110 0 870 0 010 0 274 0 139 0 304 0 198 0 093 Reco Real Progredir Vida Estimul Hedonismo Poder Seg Nacion Bom Comp Benevol Igual Social Preserv Auto Determ
86. Vida Poder Path significativo a 0 01 significativo a 0 05 Coeficientes n o padronizados entre par ntesis O modelo apresentou um excelente ajuste aos dados y2 65 746 df 34 RMSEA 0 027 0 017 a 0 036 IC 90 CFI 0 991 apresentando tamb m correla es residuais abaixo de 0 100 314 Os par metros foram estimados com 3 000 bootstraps para estimar o intervalo de confian a de 90 para os principais par metros do modelo que se encontram na Tabela 59 Tabela 59 Sa do Modelo 4 Modelo Brasil Coeficientes N o Padronizados N o Padronizados Coeficientes Padronizados Par metros Erro IC 90 Par metro IC 90 Modelo Estrutural Inten o lt Benevol 0 230 0 108 0 42 0 038 0 106 0 193 0 019 Inten o lt Preserv 0 005 0 073 0 13 0 129 0 003 0 091 0 091 Inten o lt Reco Real 0 123 0 111 0 322 0 079 0 062 0 164 0 039 Inten o lt Bom Comp 0 129 0 056 0 235 0 031 0 083 0 150 0 022 Inten o lt Seg Nacion 0 103 0 052 0 01 0 195 0 072 0 008 0 135 Inten o lt Estimul 0 604 0 075 0 467 0 733 0 309 0 243 0 372 Inten o lt Hedonismo 0 212 0 063 0 319 0 101 0 120 0 180 0 058 Inten o lt Poder 0 241 0 07 0 117 0 37 0 176 0 088 0 271 Inten o lt Igual Social 0 155 0 137 0 084 0 398 0 08 0 041 0 206 Inten o lt Progredir Vida 0 083 0 099 0 089 0 262 0 055 0 057 0 175 Inten o lt Auto Determ 0 122 0 095 0 057
87. W amp Amy Overbay The power of outliers and why researchers should always check for them Practical Assessment Research amp Evaluation 9 6 2004 PARKER S K BINDL U K STRAUSS K Making Things Happen A Model of Proactive Motivation Journal of Management Vol 36 No 4 July 2010 827 856 2010 PASQUALI L ALVES A R Valida o do Portraits Questionnaire PQ de Schwartz para o Brasil Avalia o Psicol gica 2004 3 2 pp 73 82 PEARSON J A L amp CHATTERJEE S R Differences and Similarities of Entrepreneurial Characteristics in a Diverse Social Setting Evidence from Australian and Singaporean Managers Journal of Enterprising Culture 9 3 273 289 2001 PELTO P J PELTO G H Studying Knowledge Culture and Behavior in Applied Medical Anthropology Medical Anthropology Quarterly 11 2 147 163 1997 PEROTTI Antonio Antropologia Intercultural Lisboa Secretariado Coordenador dos Programas de Educa o Multicultural Minist rio de Educa o 88 pp 1997 361 PETERSON R Understanding and Encoraging Entrepreneurship Internationally Journal of Small Business Management 26 2 1 7 1988 PODSAKOFF P M MACKENZIE S B LEE J Y amp PODSAKOFF N P Common method biases in behavioral research A critical review of the literature and recommended remedies Journal of Applied Psychology 88 5 879 903 2003 POLANYI K The great transformation The political and economic origin of our
88. Weber 2001 indica que existe uma cren a estabelecida que a propens o ao risco um tra o psicol gico est vel conhecido como atitude em rela o ao risco que implica que um indiv duo tende a tomar riscos similares em uma gama de situa es enquanto outras pessoas tendem a ser mais avessas ao risco do que outras O risco percebido de forma diferente por cada indiv duo cultura ou mesmo subculturas Assim a diferen a na execu o de comportamentos ditos arriscados pode estar associada na percep o deste risco e n o na atitude em rela o ao risco de forma geral Por outro lado Cooper e colaboradores 1988 indicam que os empreendedores n o possuem uma atitude mais positiva em rela o ao risco mas sim que tem uma percep o extremamente positiva dos riscos envolvidos Assim para os outros pode parecer que o empreendedor toma maiores riscos no entanto os empreendedores apenas tomariam riscos considerados por eles como moderados V rios estudos tamb m t m indicado que empreendedores apresentam maior l cus de controle interno do que os que n o s o empreendedores THOMAS E MULLER 2000 RAUCH amp FRESE 2000 Rotter 1966 apresenta o l cus de controle como uma percep o do indiv duo sobre as causas dos eventos que ocorrem em sua vida podendo ser interno ou externo Quando um indiv duo possui uma cren a que o os eventos s o determinados por suas decis es e esfor os diz se que tem l cus de controle inte
89. a Europa Central 17 1 segundo dados da OIT AfDb 2012 Segundo o AfDb 2012 deve se maximizar o impacto de um setor privado mais forte no crescimento econ mico e no emprego dos jovens atrav s da cria o de pol ticas p blicas que compreendam as dificuldades dos jovens em buscar e manter empregos compat veis com sua forma o Segundo o mesmo relat rio um dos maiores problemas deve se ao fato de que o estudo superior nestes pa ses focado para o trabalho no setor p blico que j n o tem condi es de criar empregos para estes jovens Desta forma as transforma es empresariais tecnol gicas demogr ficas e sociais que ocorreram no final do s culo 20 e na primeira d cada do s culo 21 t m feito com que as pequenas e micro empresas ocupem cada vez mais as lacunas deixadas pelas grandes empresas consolidando se como importantes fontes de desenvolvimento e emprego em todo o mundo levando ao incentivo ao empreendedorismo a n veis in ditos 4 2 2 Empreendedorismo Perspectiva Psicol gica Thomas e Muller 2000 afirmam que o termo empreendedor composto de um conjunto de tra os psicol gicos atributos atitudes e valores de um indiv duo para iniciar um novo neg cio e mesmo com a dificuldade de utilizar tra os psicol gicos para caracterizar os empreendedores in meros estudos nesta rea t m buscando encontrar estas caracter sticas 55 As abordagens psicol gicas para o estudo do empreendedorismo conta
90. al 6 a2_l a2_2 a2_ 3 a2 4 a2 5 a2_6 a3 1 a3 2 a3 3 a3 4 a3 5 a3 6 a4 1 a4 2 a4 3 a4 4 a4 5 a4 6 a5 1 a5 2 a5 3 a5 4 a5 5 a5 6 a6 1 a6 2 a6 3 a6 4 a6 5 a6 6 a7 1 a7 2 a7 3 a7 4 a7 5 a7 6 a8 1 a8 2 a8 3 a8 4 a8 5 a8 6 a9 1 a9 2 a9 3 a9 4 a9 5 a9 6 alO0 1 alO 2 alO 3 alO 4 alO 5 alO 6 all I all 2 all 3 all 4 all 5 al1 6 il_1l il_2 i11 3 11_4 i1 5 11 6 2 1 2 2 2 3 12_4 i2 5 12 6 13 153 2 3 3 13 4513 5 13 6 4 1 4 2 14 3 4 4 4 5 4 6 15 1515 2 15 3 15 4515 5 15 6 16 1 16 2 16 3 16 4 16 5 16 6 17 1 17 2 17 3 17 4 7 5 17 6 18 1 18 2 18 3 18 4 18 5 18 6 19 1 19 2 9 3 19 4519 5 19 6 O 1 110 2 110 3 110 45110 5 110 6 il1_1 i11_2 111_3 111_4 111_5 i11_6 12 1 112 2 112 3 112 4 112 5 112 6 13 15113 2 113 3 113 45113 5 113 6 14 1 114 2 114 3 114 4 114 5 i14 6 115_1 115_2 115_3 115_4 115_5 i15_6 cccl I cccl 2 cccl 3 cccl 4 cccl 5 cccl 6 ccc2 I ccc2 2 ccc2 3 ccc2 4 ccc2 5 ccc2 6 ccc3 I ccc3 2 ccc3 3 ccc3 4 ccc3 5 ccc3 6 ecc4_l ccec4_2 ccc4_3 ccc4_4 ccc4_5 ccc4_6 ccc5 I ccc5 2 ccc5 3 ccc5 4 ccc5 5 ccc5 6 ccc6 I ccc6 2 ccc6 3 ccc6 4 ccc6 5 ccc6 6 vvvl I vvvl 2 vvvl 3 vvvl 4 vvvl 5S vvvl 6 wvv2_l vvv2_2 vvv2_3 vvv2_4 vvv2_5 vvv2_6 vvv3_l vvv3_2 vvv3_3 vvv3_4 vvv3_5 vvv3_6 vwvv4_l vvv4_2 vvv4_3 vvv4_4 vvv4_5 vvv4_6 387 Ap ndice M Res duos de Regress o VI Valores Humanos VD IE AE NS 388 Regress o Atitude e Apoio Social gt Inten o Empreendedora Histogram 1207 Frequency
91. approaches to interaction effects in multiple regression Thousand Oaks CA Sage Publications 1996 JAHODA G amp KREWER B History of cross cultural and cultural psychology In J W Berry Y H Poortinga amp J Pandy Eds Handbook of cross cultural psychology Vol 1 Theory and method 2nd ed pp 1 42 Boston Allyn and Bacon 1997 JOHNSON S LOVEMAN G Starting Over in Eastern Europe Entrepreneurship and Economic Renewal Boston Harvard Business School Press 1995 JUNG C G Tipos psicol gicos Petr polis Vozes 1991 KARTAGI G P Introduction to Values Em M O OSI amp Z MEDINA GERONA Reflections in Values pp 4 12 Rex Book Store Manila Filipinas 2000 KATZ J amp STEYAERT C Eds Entrepreneurship in society Exploring and theorizing new forms and practices of entrepreneurship Special Issue Entrepreneurship and Regional Development 16 3 179 250 2004 KLINE R B Principles and practice of structural equation modeling 3rd ed New York Guilford Press 2010 KLUCKHOHN C The Study of Culture in The Policy Sciences eds Lehner D amp Lasswell H D Stanford University Press Stanford 1951 KLUCKHOHN C Universal categories of culture In S Tax Ed Anthropology today Selections pp 304 20 Chicago IL University of Chicago Press primeira edi o em 1952 1962 KLUCKHOHN F R amp Strodtbeck F L Variations in value orientations Westport CT Greenwood
92. as mulheres devem tratar do lar e das crian as dos outros enfim devem adotar os pap is ditos ternos HOFSTEDE 1991 Na pesquisa de Hofstede os itens relacionados dimens o masculina foram a remunera o o reconhecimento a promo o e a necessidade de desafios enquanto a dimens o feminina esteve associada hierarquia a coopera o a import ncia do local onde se vive e a seguran a de emprego Os comportamentos relacionados mod stia import ncia das rela es assist ncia e bem estar maior solidariedade e menor competi o est o associados mais fortemente com pa ses de cultura predominantemente feminina Enquanto um comportamento de maior autoafirma o 12 uma import ncia maior do trabalho e uma maior competi o est o associadas a culturas masculinas Estas diferen as est o compiladas no Quadro 10 Quadro 10 Dez diferen as entre sociedades masculinas e femininas Feminilidade Masculinidade Diferencia o m nima entre os papeis sociais e emocionais entre os g neros Grande diferencia o entre os papeis sociais e emocionais entre os g neros Homens e mulheres devem ser modestos e preocupar com os outros Homens devem ser assertivos e ambiciosos e mulheres modestas e se preocupar com os outros Maiores notas nas escalas de bem estar e auto avalia o da condi o de sa de Piores notas nas escalas de bem estar e de auto avalia o de condi o de sa de Equ
93. as significativas entre prefer ncias em rela o inova o em empreendedores de ambos os sexos e gestores indicando que estes empreendedores possu am maior prefer ncia inova o do que os gestores A inova o pode ser considerada uma motiva o importante para o in cio de um neg cio THOMAS E MULLER 2000 Segundo pesquisa realizada por Shane Kolvereid e Westhead 1991 a oportunidade de ser inovador e estar acompanhando as mais novas tecnologias um dos principiais motivos para que indiv duos iniciem um neg cio Cunningham amp Lischeron 1991 realizaram uma tentativa de definir um perfil ou um conjunto de caracter sticas do empreendedor bem sucedido Segundos os autores o empreendedor de sucesso seria um indiv duo que buscaria a sua independ ncia com uma grande cren a em si mesmo e em suas habilidades com elevada persist ncia e autoestima vis o al m de contar com um grande criatividade e disposi o para inovar No entanto os comportamentos dos empreendedores podem predizer melhor o seu sucesso que os tra os de personalidade Frese e Rauch 2001 enfatizam a import ncia de se entender a diferen a entre a cria o de uma empresa e o sucesso de um empreendedor pois os processos 59 que levam uma pessoa a abrir um neg cio podem ser diferentes dos processos que motivam o sucesso empreendedor Ainda segundo estes autores as caracteristicas de personalidade parecem ser mais importantes na decis o
94. classifica as culturas pelo grau no qual os indiv duos demonstram suas emo es livremente naquela sociedade Em uma cultura mais afetiva as pessoas demonstram seus sentimentos livremente ou seja n o necess rio esconder sentimentos Em uma cultura com orienta o neutra os indiv duos n o demonstram os seus sentimentos pois s o ensinados a n o demonstra los abertamente Embora todas as pessoas independentemente da cultura sintam emo es a diferen a entre os dois extremos que na orienta o neutra eles s o controlados e n o demonstrados 79 A dimens o Conquista Atribui o descreve como o status atribu do em uma dada sociedade E importante notar que todas as sociedades apresentam uma desigualdade de status entre seus membros no entanto em algumas sociedades o status se baseia em conquistas enquanto em outras se baseia em caracter sticas atribu das como a idade o g nero e a educa o Em culturas que atribuem maior import ncia a conquista existe pouco foco nos t tulos que s o utilizados somente quando denotam uma compet ncia ou necess rio Os l deres tamb m s o Julgados baseando no seu comportamento e conhecimento O status fun o das realiza es e mut vel de acordo com as concretiza es mais recentes Por outro lado em uma cultura que d status a caracter sticas atribu das o status se baseia em quem o indiv duo os seus t tulos fam lias riqueza e cargos ocupados
95. com aproximadamente 150 cientistas sociais e da rea de gest o de todas as regi es do mundo HOUSE et al 2002 Esta rede de pesquisadores permitiu a coleta de dados de mais de 15 000 gestores de 875 organiza es em reas como servi os financeiros alimentares e ind stria de telecomunica o em 61 pa ses HOUSE et al 2002 Segundo HOUSE et al 2002 a operacionaliza o de cultura do projeto GLOBE utiliza nove dimens es baseadas em trabalhos de Hofstede 1980 Hofstede e Bond 1988 Kluckhohn e Strodtbeck 1961 e McClelland 1961 Q Evita o de incerteza definida como o grau que os membros de uma sociedade evitam incertezas apoiando se em normas sociais rituais e pr ticas burocr ticas para diminuir a falta de previsibilidade de eventos futuros U Distancia Hier rquica o grau que os membros de uma organiza o ou sociedade esperam e concordam que o poder deveria ser exercido de forma desigual Q Coletivismo Societal Indica o grau que as pr ticas da sociedade e organizacionais recompensam a distribui es de recursos e a es de forma coletiva Q Coletivismo Intra grupal reflete o grau que os indiv duos demostram orgulho lealdade e s o coesos dentro de suas organiza es e fam lias LU Igualdade de G nero relaciona se com o grau que os papeis de g nero s o enfatizados e a exist ncia de discrimina o de g nero Q Assertividade mostra o grau em que indiv duos ou sociedades s o assertiv
96. como condi o de alargamento da base produtiva do pa s Uma das metas do Governo Cabo Verdiano para redu o de pobreza de Promover o auto emprego desenvolvendo o esp rito empresarial e de iniciativa dos microempres rios Minist rio da Qualifica o e Emprego 2008 169 5 2 4 Identidade Nacional Cabo verdiana O povo Cabo verdiano possui origens diversas embora sua popula o seja formada majoritariamente de escravos vindos de pa ses vizinhos da costa africana e de portugueses O pa s foi formado atrav s de liga es humanas e de recursos naturais com a costa Africana com o poder pol tico e econ mico Portugu s com a acesso novos mercados no Brasil e Caribe e com marinheiros e pescadores na Nova Inglaterra nos Estados Unidos A cultura cabo verdiana ou sua identidade foi ent o criada desta mistura de duas matrizes a africana e a europeia cada qual com caracter sticas pr prias muitas destas caracter sticas contrastantes devido a processos culturais diferentes que influenciavam diretamente costumes valores atitudes processos e h bitos proporcionando assim a desintegra o das duas culturas uma europeia herdada do pai e a africana da m e levando a uma reconfigura o de identidades culturais que levou a cultura crioula BRITO SEMEDO 2006 Esta grande conjun o de povos criou uma cultura bem definida rica crioula que possuiu uma l ngua pr pria m sica literatura comidas e vestime
97. d cadas de 1980 e 1990 embora importantes obras tamb m no in cio do s culo passado ainda sejam constantemente citadas assim como os dois artigos de Shane 2000 Assim para o per odo considerado os dez artigos mais citados dentro da amostra de artigos pode ser consultado na Tabela 2 Tabela 2 Dez artigos livros mais citados sobre Empreendedorismo 35 Autores Ano Titulo do Artigo Cita es Totais SHANE S 2000 The promise of entrepreneurship as a field of 515 research SCHUMPETER J A 1934 The theory of economic development 473 BARNEY J 1991 Firm Resources and Sustained Competitive 315 Advantage LUMPKIN GT DESS 1996 Clarifying the Entrepreneurial Orientation 314 G G Construct and Linking It to Performance KIRZNER I M 1973 Competition and Entrepreneurship 274 EVANS D S 1989 Some Empirical Aspects of entrepreneurship 246 NELSON R R 1982 An evolutionary theory of economic change 237 SHANE S 2000 Prior Knowledge and the Discovery of 237 Entrepreneurial Opportunities EISENHARDT KM 1989 Building theories from case study research 226 KNIGHT F H 1921 Risk Uncertainty and Profit 223 Fonte Elabora o pr pria com dados do ISI Web of Science Os principais artigos citados na Tabela 2 foram publicados em peri dicos de prestigio no entanto nem sempre especializados em Empreendedorismo A publica o de artigos nestes ve culos mostra a import ncia cada vez maior dad
98. de 283 736 p gt 0 05 No entanto embora significativa a estat stica Qui Quadrado altamente influenciada pelo tamanho da amostra Os resultados indicam um ajuste adequado do modelo proposto com GFI 0 963 PCLOSE 981 e RMSEA de 0 043 ndices considerados satisfat rios indicando que os dados se ajustam bem a estrutura proposta entre as vari veis 229 No entanto outras quest es al m do ajuste aos dados s o importantes para a decis o sobre a adequa o de um modelo de mensura o Os constructos encontrados devem ter comprovada validade Os testes indicaram que os fatores possuem boas propriedades psicom tricas al m do ajuste adequado aos dados A confiabilidade do constructo tamb m foi estimada atrav s da f rmula para as vari veis latentes ou manifestas TTE RA da E cargas padronizadas po a a cargas padronizadas 2 X j Onde j o erro de mensura o da vari vel j Hair et al 2010 recomendam que a confiabilidade seja superior a 0 70 Outro importante indicador a vari ncia m dia extra da que indica o percentual de vari ncia dos indicadores que explicada pelo fator associado ou a vari ncia comum entre os indicadores que deve ser de pelo menos 0 50 Os indicadores MSV Maximum Shared Variance vari ncia m xima compartilhada e ASV Average Shared Variance Vari ncia M dia Compartilhada para a an lise fatorial confirmat ria do Question rio de Inten o Empreendedora est o repo
99. de descri o sobre os procedimentos relativos a detec o outliers teste de normalidade dos dados e outros pr requisitos para uma an lise fatorial O m todo de an lise fatorial utilizado foi o de componentes principais tamb m inadequado para estudar rela es entre vari veis Alguns valores negativos para o Alfa de Cronbach sugerem a presen a de outliers na amostra No entanto um estudo mais recente de Hecke 2011 utilizando uma amostra semelhante de alunos de Administra o n 317 e Contabilidade n 126 no Sul do Brasil conseguiu uma validade adequada da escala com alfas de Cronbach variando entre 0 708 para normas subjetivas at 0 927 para Inten o Empreendedora Tendo estes resultados em conta a escala passou por um processo adicional de valida o na presente pesquisa utilizando an lise fatorial confirmat ria sem precedentes em uma amostra brasileira tanto pelo tamanho da amostra como pela diversidade de regi es pesquisadas no Brasil Para a presente pesquisa tamb m foi inclu da uma vers o reduzida da Escala de Inten o Empreendedora de Thompson 2009 composta de tr s itens P15 P16 P17 com cinco pontos variando de completamente certo a completamente errado relativos a afirma es sobre o respondente tais como Tenho inten o de ter uma empresa no futuro Esta escala ser utilizada exclusivamente para cross valida o do QIE 6 4 5 Procedimentos Inicialmente os coordenad
100. de estimula o bom comportamento e autodetermina o as m dias n o foram estatisticamente diferentes ao n vel de signific ncia de 0 05 Os resultados corroboram pesquisas anteriores que indicam que as regi es brasileiras apresentam diferen as culturais que podem estar presentes devido a processos diversos de coloniza o e de composi o das respectivas matrizes culturais condi es econ micas sociais e in meros outros fatores Esta diferen a encontrada implica que pesquisas que tenham como objetivo estudar os valores brasileiros ou obter resultados generaliz veis para a popula o brasileira devem incluir participantes de todas as regi es devido grande heterogeneidade de valores observada entre as regi es brasileiras Al m disso no caso espec fico do empreendedorismo e do ponto de vista pr tico as iniciativas que objetivam fomentar o empreendedorismo devem levar em considera o a diferen a entre os valores humanos em cada regi o brasileira Estas inciativas tamb m devem levar em conta os padr es de relacionamento dos valores humanos com a inten o empreendedora que mostrou ser diverso para cada uma das regi es Por exemplo no Distrito Federal o valor mais associado ao empreendedorismo foi progredir na vida Assim um programa de incentivo ao empreendedorismo nesta regi o deveria atrav s de iniciativas de informa o e forma o destacar as vantagens e possibilidades de melhoria de condi o s
101. de ser um empreendedor do que na determina o do sucesso deste empreendedor Segundo Shook et al 2003 em artigo sobre a cria o de empresas e caracter sticas pessoais indica que a busca por um perfil psicol gico nico para empreendedor n o tem alcan ado sucesso talvez pela complexidade do fen meno e a import ncia de vari veis econ micas sociais culturais entre muitas outras que t m sido objeto de estudo das teorias situacionais 4 2 3 Empreendedorismo Teorias Situacionais Welter 2011 indica que j existe h algum tempo um entendimento de que o processo empreendedor pode ser melhor compreendido quando se verifica o contexto em que ocorre incluindo as dimens es sociais GRANOVETTER 1985 espaciais KATZ amp STEYAERT 2004 institucionais POLANYI 1957 e valores das sociedades WEBER 1984 O Quadro 5 adaptado de Welter 2011 mostra as dimens es contextuais os dom nios de influ ncia al m de alguns exemplos de influ ncias exercidas Quadro 5 Fatores contextuais no empreendedorismo Dimens es Dom nio da Exemplo de influ ncias Influ ncia Neg cio Industria ou mercado Est gio de ciclo de vida de industrias e mercados n mero e natureza dos concorrentes Sociais Redes Familia Estrutura de redes densidade frequ ncia de rela es de rede composi o e pap is familiares Espaciais Locais Geogr ficos Caracter sticas F sicas do local onde o neg cio est pa ses estados clusters estab
102. de uma an lise de padr es de dados ausentes do procedimento MULTIPLE IMPUTATION implementado no SPSS vers o 21 utilizando como corte vari veis com mais de 1 de dados faltantes A primeira an lise foi realizada para dados da primeira p gina do question rio ou seja dados s cio demogr ficos com 13 vari veis testadas g nero estado de coleta dos dados renda familiar idade estado civil curso per odo na universidade frequ ncia em curso extracurricular sobre empreendedorismo frequ ncia em disciplina sobre empreendedorismo busca de informa es sobre o empreendedorismo quest o sobre ter pensado em abrir empresa quest o sobre pensar em abrir empresa familiar e expectativa ao final do curso universit rio O resumo das an lises est presente na Figura 27 194 Figura 27 Resumo de dados ausentes vari veis s cio demogr ficas Overall Summary of Missing Values E Complete Data Di incomplete Data Variables Cases Values A an lise dos padr es indicou que 99 07 dos valores e 90 65 dos casos tinham dados completos sem nenhum dado perdido No conjunto de 13 vari veis s cio demogr ficas analisadas houveram cinco vari veis que obtiveram percentual acima de 1 embora com valores baixos a idade 36 dados perdidos 2 3 n v lido 1525 renda familiar 24 faltantes 1 8 n v lido 1537 a quest o J realizou curso sobre empreendedorismo extens o extra com 27 dados faltantes 1 6 dos dados e n v
103. de uma percep o de ter a capacidade de realizar o comportamento ou seja possuir estes recursos habilidades ou suporte necess rios Este componente de percep o sobre o comportamento foi adicionado em uma revis o da TAR feita por Ajzen 1985 112 4 5 2 Teoria do Comportamento Planejado Oslon e Zanna 1993 indicam que considerando a variedade de cr ticas feitas a Teoria da A o Racional n o surpreendente que v rias alternativas fossem propostas A Teoria do Comportamento Planejado TCP uma extens o da TAR criada para superar as limita es do modelo anterior para explicar alguns comportamentos complexos nos quais os indiv duos n o possuem controle completo sobre a decis o de executar ou n o o comportamento mas dependem de recursos habilidades especificas ou coopera o de outros Icek Ajzen 1985 apresentou a TCP como uma vers o revisada da Teoria da A o Refletida que adiciona a dimens o de percep o de controle sobre o comportamento A TCP pode ser considerada um caso especial da TAR quanto alguns pressupostos da TAR n o est o presentes principalmente o controle individual sobre a capacidade de executar ou n o um dado comportamento Ou seja em alguns casos pode se ter uma atitude positiva em rela o ao comportamento mas se n o existirem condi es ou recursos para realiza lo a inten o tende a ser menor e principalmente a probabilidade desta inten o n o se transformar em um comporta
104. de valida o da escala para este estudo Os resultados para as dimens es de valores humanos m dias centralizadas e inten o empreendedora est o dispon veis na Tabela 14 205 Tabela 14 Testes Kolmogorov Smirnov Z de Normalidade dos Dados Dimens es de Kolmogorov Sig Empreendedorismo Kolmogorov Sig Valores Smirnov Z Smirnov Z Humanos Conformidade 933 332 Inten o 4 518 000c Tradi o 723 657 Normas Subjetivas 6 780 000c Benevol ncia 1 132 139 Percep Controle 2 229 000c Universalismo 1 277 076 Atitudes 3 792 000c AU Os 743 613 Determina o Estimula o 852 444 Hedonismo 1 431 041 Realiza o 1 545 023 Poder 934 331 Seguran a 2 091 000 c Baseado em 1000 tabelas amostradas com valor inicial 1310155034 Os resultados indicaram que os escores de inten o empreendedora normas subjetivas e atitudes n o teriam uma distribui o normal embora o intervalo de confian a contivesse o valor superior LI 0 000 LS 0 05 o que poderia de certa forma comprometer os resultados das an lises estat sticas que dependem deste pressuposto Foi realizada uma an lises gr fica e de frequ ncia e verificou se que alguns dos constructos apresentavam uma concentra o na parte superior dos dados isto uma curtose negativa No entanto Kline 2010 adverte que em grandes amostras pequenos d
105. determinar que os indiv duos que realizam ou tem inten o de realizar um comportamento diferem significativamente em rela o as normas sociais cren as sobre os comportamentos a avalia o de resultados poss vel considerar que os determinantes deste comportamento foram identificados e a partir deste entendimento apreender e explicar o comportamento MANSTEAD 2001 Assim do ponto de vista pr tico o modelo TAR ao identificar cren as avalia es de resultados e normas sociais permite discriminar os que tem a inten o dos que n o tem a inten o e a desenvolver interven es que possam ser efetivas em aumentar a inten o e consequentemente o comportamento em uma s rie de aplica es pr ticas MANSTEAD 2001 Segundo Oslon e Zanna 1993 a TAR e as teorias derivadas continuam a ser a refer ncia te rica dominante para explicar a rela o entre atitude e comportamento e n o s para prever o comportamento em contextos diversos mas tamb m como refer ncia para comprar novas ideias e teorias na rea No entanto Oslon e Zanna op cit tamb m indicam que v rios autores apresentam cr ticas Teoria da A o Refletida e uma grande parte das cr ticas est o associadas ao papel de vari veis externas como por exemplo os comportamentos anteriores que n o seriam completamente mediados por componentes atitudinais e normativos do modelo de Fishbein e Ajzen 1975 111 Segundo estas criticas a TAR seria mais a
106. dom nio portugu s as diferen as econ micas entre os dois pa ses o Brasil j possu a capacidade produtiva maior que a metr pole al m da demonstra o de poder que a coroa Portuguesa fez quest o de expressar No in cio do s culo XXI em 1807 o ex rcito de Napole o invadiu a pen nsula Ib rica e a corte Portuguesa se transferiu as pressas para o Brasil fugindo do dom nio franc s Entre os anos de 1808 e 1822 a presen a da corte atraiu neg cios e imigrantes e a popula o do Rio de Janeiro dobrou neste per odo passando a mais de 100 000 habitantes No entanto em Portugal houve uma grande press o para que Dom Joao VI retornasse principalmente ap s a derrota de Napole o em 1814 Assim Dom Joao VI retornou para Portugal em Abril de 1821 com 4 000 portugueses deixando o filho Pedro como o pr ncipe regente do Brasil SKIDMORE 1999 Em 7 setembro de 1822 a independ ncia do Brasil foi proclamada por Pedro filho de Dom Joao VI e no mesmo ano foi coroado como o Imperador Pedro I iniciando se o Imp rio Brasileiro que durou at 1889 com a proclama o da Rep blica Pedro I criou em 1823 a primeira Constitui o do Brasil fortemente baseada em ideais iluministas considerada uma das 139 mais liberais da poca prevendo liberdade religiosa instituindo a separa o e independ ncia entre os tr s poderes que foi aprovada em 25 de mar o de 1824 No entanto pouco tempo ap s a cria o de uma consti
107. dos alunos em rela o a carreira ap s formados A Figura 52 mostra a distribui o por regi o geogr fica Figura 52 Expectativa dos Alunos Ap s Terminar Gradua o Ap s o fim da faculdade quais s o suas expectativas marcar somente uma Atuar como dono de neg cio Funcion rio p blico Atuar em empresa privada Cada conjunto denota uma subconjunto das categorias que n o diferem significativamente entre no n vel 0 05 26 34 23 88 SUDESTE CENTRO OESTE NORTE NORDESTE CENTRO OESTE SUL SUDESTE CABO VERDE Foram realizados testes de Qui Quadrado atrav s do procedimento CROSSTABS do SPSS para verificar se as diferen as observadas s o estatisticamente significativas em termos de 264 diferen as entre categorias ou seja se as tr s categorias s o estatisticamente diferentes em cada regi o e se existe diferen a significativa entre o percentual de estudantes que quer seguir cada carreira Testes indicaram diferen as na distribui o entre op es nas diferentes regi es e tamb m entre a prefer ncia entre as tr s op es no Brasil e em Cabo Verde Qui Quadrado 88 716 p valor lt 0 001 A legenda em forma de uma tabela de agrupamento dispon vel na Figura 52 indica que Cabo Verde Regi o Sul e o Nordeste possuem percentuais estatisticamente equivalentes testados atrav s de teste t utilizando a corre o de Bonferroni que realiza o ajuste da signific ncia ao s
108. dos outros Ela tenta apoiar aqueles que conhece 28 Ela acredita que deve sempre respeitar seus pais e os mais velhos E importante para ela ser obediente 29 Ela quer que todos sejam tratados de maneira justa mesmo aqueles que n o conhece E importante para ela proteger os mais fracos na sociedade 30 Ela gosta de surpresas importante para ela ter uma vida emocionante 31 Ela se esfor a para n o ficar doente Estar saud vel muito importante para ela 32 Progredir na vida importante para ela Ela se empenha em fazer melhor que os outros 33 Perdoar as pessoas que lhe fizeram mal importante para ela Ela tenta ver o que h de bom nelas e n o ter rancor 34 importante para ela ser independente Ela gosta de contar consigo mesmo 35 Contar com um governo est vel importante para ela Ela se preocupa com a preserva o da ordem social 36 importante para ela ser sempre educada com os outros Ela tenta nunca incomodar ou irritar os outros 37 Ela realmente quer aproveitar a vida Divertir se muito importante para ela 38 importante para ela ser humilde e modesta Ela tenta n o chamar aten o para si 39 Ela sempre quer ser aquela a tomar decis es Ela gosta de liderar 40 importante para ela se adaptar e se ajustar natureza Ela acredita que as pessoas n o deveriam modificar a natureza 368 Quanto esta pessoa se parece com voc Se N o se parece parece pa
109. duos em qualquer sociedade tendo sido constru do de forma progressiva com um di logo entre a teoria e a realidade observada TAMAYO amp PORTO 2009 Segundo Schwartz 1994 p 22 poss vel classificar praticamente todos os valores de diferentes culturas em um destes dez tipos motivacionais Schwartz 1994 indica que os dez valores ou tipos motivacionais est o divididos em duas dimens es a primeira Abertura Mudan a versus Conserva o contrasta valores de Auto dire o e Estimula o com Seguran a Conformidade e Valores tradicionais J a segunda dimens o de Auto Transcend ncia versus Auto Melhoria contrasta os valores relacionados ao Universalismo e Benevol ncia com Poder e Motiva o a Realiza o Ainda segundo Schwartz 1994 a configura o de valores em mais de 200 amostras sugere que a estrutura teorizada de valores e suas inter rela es s o quase universais Cada um dos dez valores podem ser caracterizados pela descri o de seu objeto motivacional central SCHWARTZ et al 2001 conforme Quadro 15 89 Quadro 15 Defini o dos dez constructos de valores de Schwartz 2001 VALORES PODER REALIZA O HEDONISMO ESTIMULA O AUTODETERMINA O UNIVERSALISMO BENEVOL NCIA TRADI O CONFORMIDADE SEGURAN A Fonte Schwartz et al 2001 DEFINI O Status Social e prest gio controle ou dom nio sobre pessoas e recursos Sucesso pessoal atrav s da demonstra
110. e n o seriam portanto representativos ou validos para o teste das hip teses Para detectar erros de entrada de dados foi realizada uma an lise de frequ ncia de dados para identificar se algum dado poderia estar fora da faixa de valores permitidos para cada vari vel escalas de valores humanos e inten o empreendedora sendo assim um dado extremo resultante de erro de codifica o Os resultados indicaram o valor m nimo de 1 para as vari veis relacionadas a escala de valores e de empreendedorismo e 5 como sendo o m ximo para a escala de empreendedorismo e 6 para a escala de valores mostrando que os dados est o em conformidade e erros na entrada de dados n o causaram nenhum dado discrepante Posteriormente foi realizada a exclus o de question rios que apresentaram mais de 72 5 de respostas no mesmo ponto na na Escala de Valores Humanos o que corresponde a 29 itens Isto significa que se o respondente marcou a mesma op o por ex concordo totalmente em pelo menos 29 das 40 respostas poss veis Este procedimento foi executado e recomendado por Schwartz 2009 na computa o de escores de sua escala o script utilizado est presente no Ap ndice D O objetivo deste procedimento evitar que uma escala seja preenchida com apenas um intervalo dentro da escala Likert o que segundo o autor pode indicar um preenchimento n o cuidadoso 200 por parte dos respondentes que nao discriminaram os itens ou sofrem de um vi s o
111. em uma lista de t picos ou categorias como organiza o social religi o ou economia Hist rica Cultura uma heran a social ou tradi o que passada para futures gera es Comportamental Cultura compartilhada comportamento humano aprendido uma maneira de vida Normativa Cultura composta de ideias valores ou regras para se viver Funcional Cultura a maneira pela qual os seres humanos resolvem problemas de adapta o ao ambiente ou de conviv ncia Mental Cultura um complexo de ideias ou h bitos aprendidos que controlam impulsos e distinguem pessoas de animais Estrutural Cultura consiste de ideias s mbolos e comportamentos inter relacionados e com padr es Simb lica Cultura baseada em significados arbitrariamente atribu dos que s o compartilhados por uma sociedade Fonte Adaptado de Bodley 1994 66 Engelen 2010 aponta que embora n o exista um consenso sobre a defini o de cultura a defini o mais aceita a de Kluckhohn 1951 p 86 que indica que a cultura consiste em maneira padronizadas de se pensar sentir e reagir que s o adquiridas principalmente por s mbolos constituindo a caracter stica distintiva dos grupos humanos o n cleo central da cultura consiste em ideias tradicionais e especialmente dos seus valores associados Esta defini o enfatiza dois pontos cruciais da cultura nacional primeiramente que se refere a um grupo de p
112. empreendedora de estudantes universit rios E muito importante a sua participa o Todos os resultados s o an nimos e ser o utilizados exclusivamente para fins acad micos 1 G nero Homem Mulher 2 Idade 3 Estado Civil Solteiro O Casado Divorciado E Separado Outros 4 Natural de que ESTADO __ 5 Residente aqui h quanto tempo se nasceu em outra UF 6 Qual o seu curso 7 Que ano ou per odo 8 Em que faculdade universidade voc estuda 9 Renda familiar total em reais Base em Sal rios M nimos At 622 C 622 a 1866 1866 a 3110 C 3110 a 6220 _ 6220 a 12440 _ Acima de 12440 10 J frequentou alguma disciplina sobre empreendedorismo durante o curso universit rio Sim N o 11 J realizou curso sobre empreendedorismo curso de extens o extras C Sim N o Sesim foi em que modalidade Presencial Dist ncia 12 Quais dos seguintes idiomas voc fluente ou tem n vel avan ado leitura ou conversa o C Ingl s O Espanhol C Franc s Alem o Italiano C Outros 13 Tem algum parente que seja empreendedor pode marcar mais de uma op o Pai Mae Irm os Tios Primos Amigos Outros 14 Voc busca frequentemente informa es sobre empreendedorismo e novos neg cios sim N o 15 Se voc busca informa es quais s o as fontes principais pode marcar mais de uma op o C Internet E Revistas Jornais
113. fatores igualdade nas escalas Modelo 4 Cargas fatoriais interceptos vari ncia e Invari ncia Estrita covari ncia residual dos itens erros Fonte Adaptado de MILFONT amp FISCHER 2010 Milfont e Fischer 2010 indicam que o tipo de invariancia estrita representado no modelo 4 n o possui interesse pr tico para comparar m dia de grupos al m disso representa um teste 256 demasiadamente restritivo para comparar grupos Por isso ser o testados os tr s tipos de invari ncia cargas fatoriais interceptos e covari ncia entre os fatores Procedeu se ent o para o teste de invari ncia m trica entre os grupos O procedimento multigroup analysis do AMOS foi utilizado para restringir os par metros Os modelos e as restri es para cada um dos testes est dispon vel no Ap ndice L O resultado da compara o dos modelos pode ser encontrado na Tabela 30 Tabela 30 Invari ncia do QIE Compara o de Modelos Npar CMIN DF DIF 2 p RMSEA CFI IC 90 Unconstrained Modelo 0 312 904 609 498 0 25 0 23 0 28 0 964 i 2 22 0 27 2 Measurement weights 257 981 715 553 p 0 03 0 25 0 22 0 27 0 96 Modelo 1 i 2 26 0 3 1 0 942 Measurement intercepts 182 1318 589 628 p 0 000 0 25 0 26 0 31 Modelo 2 Structural covariances 132 1404 609 678 p 0 000 0 25 0 26 0 30 0 939 Modelo 3 Independence model 180 13683 237 630 0 119 0 117 0 120 Os resultados indicaram
114. firmemente que as pessoas deveriam preservar a natureza Cuidar do meio ambiente importante para ela Ser religiosa importante para ela Ela se esfor a para seguir suas cren as religiosas E importante para ela que as coisas estejam organizadas e limpas Ela realmente n o gosta que as coisas estejam bagun adas Ela acha que importante demonstrar interesse pelas coisas Ela gosta de ser curiosa e tentar entender todos os tipos de coisas Ela acredita que todas as pessoas do mundo deveriam viver em harmonia Promover a paz entre todos os grupos no mundo mportante para ela Ela acredita que deve sempre respeitar seus pais e os mais velhos E importante para ela ser obediente Ela quer que todos sejam tratados de maneira justa mesmo aqueles que n o conhece E importante para ela proteger os mais fracos na sociedade Ela realmente quer aproveitar a vida Divertir se muito importante para ela E importante para ela ser humilde e modesta Ela tenta n o chamar aten o para si Ela sempre quer ser aquela a tomar decis es Ela gosta de liderar v40 E importante para ela se adaptar e se ajustar natureza Ela acredita que as pessoas n o deveriam modificar a natureza 371 Ap ndice C Vari veis Question rio Inten o Empreendedora Lifi n amp Chen 2009 Constructo Vari vel Conte do P1 Para mim ser um empreendedor traz mais vantagens do que desvantagens P2 Uma carreira
115. go gt O vi5 1 n51 4 a E 2 P21 Centro Oeste Sul O 2 3 0 vi_4 ns 1 P2 a i 0 w1_3 0 vas 24 1 at A L3 CA P3 i O vwi_4 a 3 En a 3 Ga 0 v3 A 34 a24 friruoa a33 P4 oa 43 A CE 44 P5 1 o v5 3 3 es v5 4 E 4 VS z 6 P6 Pe 063 63 J gt ewe O gt 1 0 2 1 ad i oD Eo Civis 73 S wa ta A 8 PS loom ay y Or 4 Pe 4 e10 33 1 PT0 0 93 93 1 i E E P11 ae a dg Er 0 ww a vi 0 v10_3 1103 a7 3 ccoua Er E 26 O B a 0 v11_3 3 11 4 er 4 vile m ET A Pay 18 P18 aa PT8 o D vias EE aU ena o v14 n34 1 A gt gt e 1 gg 0 w4_4 0 v14_3 i14_3410 3 INTEN es 1 0 vs i14_4a10_4 5 4 P20 0 v15_3 ns3 7 Z ea 0 v15 4 i154 E Sudeste Cabo Verde 386 i ka amp to o e 90 00 0 0 0 0 0 0 vi0_5 1 0 v11_5 1 viz 5 1 0 v13_5 1 0 vi4_5 1 0 vis 5 2 n Pe 25 1 PS as P4 a3_5 ns PS 55 Pe i es MM 5 E as Hp P10 gs 1 E gt 10 5 a7 5 PIs i11_5 Pia P18 n35 1 PR gt i14_5a10_5 20 pit 155 P21 ecc3_5 amp a 3 a 0 00 0 0 0 z lt o A lo 8 0 v9 6 936 1 lt lt 3 3 se Jie liso l lo o A o o la a 114 6a10 6 a6 156 lt am 9 9 HRH 0 vw1_6 Sos 4 Condi es de restri o do teste de invar
116. hip tese A SEM como exige que se estabele a o relacionamento entre vari veis a priori torna se particularmente til para infer ncias e tamb m testes de hip teses Outra vantagem apontada por Byrne 2009 a capacidade de estimar e corrigir o erro de mensura o pois a SEM permite a estima o explicita dos par metros de erro enquanto outros m todos assumem que n o existe erro nas vari veis independentes o que pode causar imprecis o nos resultados especialmente quando o erro est presente nas vari veis independentes Tamb m poss vel estabelecer rela es entre vari veis observadas e n o observadas latentes Finalmente segundo Byrne 2009 n o existem outros m todos alternativos dispon veis e facilmente aplic veis para modelar rela es multi vari veis ou para estimar efeitos indiretos Assim por possuir estas caracter sticas a SEM se tornou uma metodologia popular para desenho n o experimental de pesquisa em casos onde os m todos de teste de teoria n o est o bem desenvolvidos ou a utiliza o de desenhos experimentais n o poss vel BENTLER 1980 A Modelagem de Equa es Estruturais t m sido efetivamente utilizada para solucionar v rios problemas de pesquisa com desenho n o experimental pois permite superar v rias limita es das regress es m ltiplas por exemplo a an lise dos dados pode ser realizada mesmo com a presen a de multi colinearidade entre os preditores a t cnica SE
117. human capital and networking on growth expectancies in Bulgaria Entrepreneurship Theory and Practice 31 3 407 426 2007 MARCZYK G DEMATTEO D amp FESTINGER D Essentials of Research Design and Methodology John Wiley amp Sons Hoboken New Jersey 2005 MARTIN M A G PICAZO M T Entrepreneurship And Economic Policy Objectives In M V Bradshaw and P T Carrington Entrepreneurship and its Economic Significance pp 193 204 Nova Science Publishers Inc New York 2009 359 MARTINELLI A Entrepreneurship In N J Smelser amp P B Baltes Eds International encyclopedia of the social and behavioral sciences pp 4545 4552 Amsterdam Pergamon 2001 MATEUS D C A Luta pela Independ ncia A Forma o das Elites Fundadoras da FRELIMO MPLA e PAIGC Editorial Inqu rito 1999 299p MCDONALD R P amp Ho M H R Principles and practice in reporting structural equation analyses Psychological Methods 7 64 82 2002 MESSICK S Validity R L Linn Ed Educational Measurement 3rd edn American Council on Education Washington DC pp 13 1031989 McCLELLAND D C The achieving society Princeton NJ Van Nostrand 1961 McCLELLAND D C Achievement and entrepreneurship A longitudinal study Journal of Personality and Social Psychology 1 389 392 1965 MCGRATH RG MACMILLAN I C SCHEINBERG S Elitists risk takers and rugged individualists An exploratory analysis of cultural differenc
118. importante uma plan cie alagada que possui aproximadamente 140 000 metros quadrados sendo conhecido tamb m por sua abundancia de vida selvagem com rica fauna Se localiza entre as latitudes 52 e 28 oeste e 16 a 22 sul no Brasil e com partes na Bol via Este ambiente com uma grande diversidade clim tica e com abund ncia de gua fez com o que pais desde o seu in cio fosse uma pot ncia agr cola iniciando se com Pau Brasil depois cana de a car e o caf O Brasil conta com 7 de terras ar veis possuindo uma extensa rea apta para as mais variadas culturas agr colas CIA 2007 Diante desta conjuntura favor vel o agroneg cio com culturas como soja e milho aliados cria o de aves e gado representa uma boa parte das exporta es brasileiras garantindo o super vit na balan a comercial que tem sido extremamente importante para o pa s No entanto o pa s est longe se der um pa s essencialmente agr cola A ind stria desenvolvida sendo uma grande produtora mundial de autom veis a o insumos para constru o petroqu micos m quinas e equipamentos aeronaves entre muitos outros produtos dur veis esta produ o frequentemente utilizada para suprir o grande mercado interno uma dos pontos fortes da economia brasileira O setor de servi os brasileiro tamb m desenvolvido e representa uma parte consider vel do PIB nacional De acordo com estimativas do IBGE 2013 at o terceiro trimestre de 2012
119. informa es tais como estat sticas sobre benef cios custos e riscos como uma maneira de influenciar a vis o e opini o das pessoas sobre o produto anunciado causando uma mudan a no comportamento ou seja de passar a consumir o produto ou servi o anunciado P J PELTO amp G H PELTO 1997 Os modelos baseados em Teorias de A o Racional e na Teoria do Comportamento Planejado creem que as atitudes sejam pr requisitos indiretos para se realizar um comportamento al m disso o desempenho deste comportamento determinado pela for a da inten o do indiv duo para fazer aquele comportamento e a inten o seria uma fun o da atitude do indiv duo em rela o a se engajar no comportamento KUNDU e RANI 2008 Desta forma Ajzen 1991 afirma que normalmente parte se do pressuposto que inten es possuem a capacidade de capturar os fatores motivacionais que influenciam um comportamento e que s o indicadores de quanto esfor o os indiv duos est o dispostos a realizar para executar o comportamento Al m disso em termos gerais quanto maior a inten o de realizar um comportamento maior seria o seu desempenho executando este comportamento 107 No entanto a inten o somente pode se traduzir em inten o se o indiv duo tiver total controle sobre o comportamento No entanto a grande maioria dos comportamentos dependente de outros fatores como exist ncia de oportunidades e recursos como capital tempo habilidades
120. leis podendo ser escritas ou n o para que se diminua o n mero de situa es onde n o haja certeza sobre algo O controle de incerteza est ligado ao n vel de ansiedade sobre algo que pode acontecer e de aceita o da ambiguidade em rela o a situa es desconhecidas ou novas HOFSTEDE 2011 A dificuldade em aceitar o incerto mostra problemas em aceitar o que diferente ou segundo Hofstede para estas sociedades o que diferente perigoso Nestas sociedades com maior necessidade de controle do incerto as inova es e mudan as s o vistas com maior receio por 71 causar grande desconforto e serem indesej veis Algumas diferen as entre as culturas em rela o a evita o de incerteza no Quadro 9 Quadro 9 Dez diferen as entre sociedades de baixa e alta evita o de incerteza Baixa evita o de incerteza Alta evita o de incerteza A incerteza inerente da vida aceita e cada dia recebido como venha A incerteza da vida percebida como uma amea a cont nua que deve ser combatida Tranquilidade baixo estresse auto controle e baixa ansiedade Maior estresse emotividade ansiedade neuroses Maiores notas nas escalas de bem estar e auto avalia o da condi o de sa de Piores notas nas escalas de bem estar e auto avalia o da condi o de sa de Toler ncia a pessoas e ideias diferentes O diferente curioso Intoler ncia a pessoas e ideias diferentes
121. modelo teve ajuste inadequado para os dados com teste y921 420 p lt 0 001 CFI 0 760e GFI 0 900 CMIN DF 5 618 e RMSEA de 0 058 0 54 a 0 62 IC 90 sendo assim rejeitado As vari veis Pl para mim ser empreendedor traz mais vantagens que desvantagens e P9 Iniciar uma empresa seria f cil para mim e P6 apoio familiar decis o de ser empreendedor tiveram cargas fatoriais abaixo de 0 7 O item P6 foi mantido pois parte de uma escala menor se este item fosse retirado o fator contaria apenas com dois indicadores o que dificulta a identifica o do modelo e diminui a 227 estabilidade das solu es encontradas KLINE 2010 Sendo assim foram removidas estas duas vari veis P1 P9 e o modelo estimado novamente O modelo reespecificado apresentou estat stica 7746 956 df 129 representando uma melhora sens vel no ajuste dos dados de p lt 0 001 Todos os itens apresentaram carga superior a 0 70 com exce o do P9 que obteve 0 52 e foi mantido no constructo Procedeu se a verifica o dos residuais de covari ncia padronizados disponibilizados no Ap ndice J Atrav s da an lise dos residuais padronizados de covari ncia detectou se que a vari vel P12 sei preparar um projeto de cria o de uma empresa apresentava os maiores res duos e portanto o maior MI modification index e como existiam cinco itens na escala optou se por remover esta vari vel do construto Em seguida
122. na explica o da atitude e inten o empreendedora Para os homens o valor de estimula o esteve diretamente relacionado a uma atitude empreendedora mais positiva enquanto os valores de bom comportamento hedonismo e benevol ncia embora estatisticamente relacionados estiveram de forma inversa ou seja maiores escores nestas dimens es indicam uma atitude menos positiva em rela o ao empreendedorismo A inten o foi esteve diretamente relacionada dimens es de estimula o e poder J para as mulheres al m da estimula o encontrada como preditor para os homens outros valores estiveram associados a uma maior AE os valores de poder e autodetermina o Os valores que estiveram negativamente associados a AE foram o hedonismo e bom comportamento Nenhum valor esteve diretamente associado a IE para as mulheres Nos dois grupos o papel das atitudes mostrou se o mais importante para a predi o da inten o empreendedora AJZEN 1991 As normas sociais tamb m estiveram positivamente associadas nos dois grupos Estes relacionamentos foram equivalente nos dois grupos ou seja uma atitude positiva em rela o ao empreendedorismo um importante preditor da inten o empreendedora e o apoio social tamb m auxilia o entendimento da inten o empreendedora quanto maior o apoio normas subjetivas maior a inten o empreendedora Conforme realizado nas an lises anteriores procedeu se a verifica o dos efeitos diretos
123. no quartil 1 de TE A posi o das barras indica a distribui o entre os g neros em cada quartil Ou seja as mulheres representam quase 62 dos pertentes ao quartil 1 enquanto os homens representam aproximadamente 38 Podemos verificar um padr o bem definido indicando que os homens apresentam uma maior inten o empreendedora representando aproximadamente 65 dos indiv duos com alta inten o empreendedora 32 3 dos homens est o neste quartil enquanto somente 18 5 das mulheres foram inclu das neste grupo Os quartis 2 e 3 apresentam composi es equivalentes O quartil 1 representando o mais baixo n vel de inten o empreendedora foi dominado pelas mulheres representando mais de 60 dos participantes neste quartil sendo que 30 3 das mulheres apresentaram IE neste quartil Em compara o apenas 18 1 dos homens estiveram neste quartil representando pouco menos de 40 do total do quartil 1 Estes resultados indicam que para a presente amostra o g nero feminino apresentou sistematicamente menores escores na inten o empreendedora 278 7 9 An lises de Correla o A an lise de correla o uma das t cnicas mais utilizadas para medir o associa o entre vari veis sendo uma medida do grau de rela o linear entre duas vari veis utilizando se normalmente o s mbolo r A forma de c lculo mais popular de correla o conhecida como o coeficiente de correla o de Pearson r p varia de 1 00 at
124. normas subjetivas e controle Modelo 1 sobre o comportamento Este modelo n o inclui as dimens es de valores humanos Modelo de Previs o de Inten o empreendedora utilizando O Modelo de Li n amp Chen 2009 no qual as normas subjetivas impactam a percep o de controle e as Modelo 2 atitudes em rela o ao empreendedorismo Este modelo n o inclui as dimens es de valores humanos Modelo de Previs o de Inten o Empreendedora utilizando Teoria da A o Racional somente inclui as dimens es atitudinais e normas subjetivas Modelo 3 Este modelo n o inclui as dimens es de valores humanos na predi o e tampouco o PCC Impacto dos Valores Humanos na Inten o Empreendedora IE Modelo 4 Este modelo verifica o impacto dos valores humanos simultaneamente das duas vari veis IE e AE Impacto dos Valores nas Atitudes para predizer a Inten o Empreendedora IE Modelo 5 Este modelo considera o impacto dos valores humanos na AE e na IE Os valores as atitudes e as normas subjetivas s o especificadas como preditores da IE testando tamb m papel mediador destas vari veis Foi utilizado o software AMOS vers o 21 com a an lise dos dados brutos matriz de covari ncia O m todo de estima o discrep ncia utilizado foi o ADF Asymptotically distribution free recomendado para dados que n o atendem a premissa de normalidade como o caso dos dados coletados no presente estudo A presen
125. o adicional da inten o alcan ada pela adi o do PCC pode ser importante em alguns contextos grupos ou aplica es que tenham como objetivo a maximiza o do poder preditivo versus parcim nia do modelo 335 8 5 Hip tese 5 HS Os valores culturais as atitudes percep o de controle e apoio social em rela o ao empreendedorismo podem predizer a inten o empreendedora A ltima hip tese da pesquisa foi mantida Os valores culturais e as atitudes foram preditores significativos da inten o empreendedora embora o papel da percep o de controle sobre o comportamento inclu do na TCP n o tenha apresentado melhora significativa na explica o da inten o empreendedora O modelo TAR mostrou ser mais eficiente mais parcimonioso e apresentando poder preditivo equivalente Adicionalmente conforme discutido anteriormente na hip tese 1 alguns valores estiveram mais associados inten o empreendedora enquanto outros tiveram papel mais reduzido ou n o mesmo n o significativo estatisticamente A Modelagem de Equa es Estruturais desempenhou um papel importante neste sentido ao identificar quais valores influenciavam a inten o empreendedora que parece ocorrer atrav s de um sistema complexo de intera es efeitos diretos e indiretos O uso de regress es lineares embora comumente empregado em estudos na rea de ci ncias sociais apresenta limita es que foram adequadamente sobrepujad
126. o de cultura Orienta o de longo prazo vs curto prazo est relacionada com o foco que as pessoas d o aos seus esfor os o futuro orienta o de longo prazo ou o presente e o passado orienta o de curto prazo HOFSTEDE 2011 Esta dimens o foi encontrada em um estudo com estudantes de 23 pa ses usando um question rio desenvolvido por pesquisadores chineses HOFSTEDE amp BOND 1988 Nesta pesquisa os valores relacionados com a orienta o de longo prazo foram relacionados poupan a e perseveran a enquanto os valores relacionados a orienta o ao curto prazo foram respeito pela tradi o cumprimento de obriga es sociais e proteger as apar ncias Estes 13 valores est o relacionados aos ensinamentos de Conf cio no entanto apenas especificamente com as m ximas relacionadas ao futuro O Quadro 11 indica algumas diferen as entre as sociedades que apresentam diferentes escores nesta nova dimens o Quadro 11 Dez diferen as entre sociedades com orienta es de curto e longo prazo Orienta o de curto prazo Orienta o de longo prazo Os eventos mais importantes da vida ocorreram Os eventos mais importantes v o acontecer no no passado ou est o acontecendo agora futuro Espera se recompensas imediata As recompensas podem esperar at mais tarde Existem regras claras sobre o que bom e mau O que bom e mau dependem das circunst ncias Tradi es s o sacros
127. o estudo j estavam dispon veis em l ngua portuguesa sendo amplamente utilizadas e validadas no contexto Brasileiro e Portugu s A Escala de Question rio de Perfis de Valores QPV foi validada no Brasil por Pasquali e Alves 2004 e adicionalmente por Tamayo e Porto 2009 e em Portugal SCHWARTZ 2009 O QIE de Li n e Chen 2009 tamb m foi aplicado no Brasil em v rios estudos como por exemplo os trabalhos de Couto Mariano e Mayer 2010 e Hecke 2011 A escala de inten o empreendedora de Thompson 2009 com boas propriedades psicom tricas e comprovada validade a nica que estava dispon vel somente em ingl s A escala passou por um processo de tradu o e tradu o reversa que significa que a escala foi traduzida do ingl s para o portugu s e depois do portugu s para o ingl s e a tradu o foi refeita at que n o houvessem diverg ncias entre o conte do das duas escalas Participaram nesta fase indiv duos nativos ou com flu ncia no idioma ingl s e com dom nio de portugu s residentes no Brasil e em Cabo Verde sendo divididos em dois grupos O primeiro grupo recebeu a escala em ingl s e apresentou uma vers o traduzida para portugu s enquanto outra parte recebeu o item em ingl s e apresentou uma vers o em portugu s As vers es foram conciliadas at que houvesse consenso que as vers es eram equivalentes 180 Para a aplica o em Cabo Verde foi inicialmente cogitado o desenvolvimento de um
128. o incitaram uma grande manifesta o popular que culminou a ren ncia de Collor em dezembro de 1992 assumindo ent o o vice presidente Itamar Franco que teve como seu principal legado o Plano Real que conseguiu efetivamente controlar a infla o um dos principais problemas brasileiros MEADE 2004 O Plano Real foi t o popular que conseguiu eleger Fernando Henrique Cardoso FHC Ministro da Fazenda do Governo Itamar nas elei es de 1994 com mais de 50 dos votos v lidos sendo ainda reeleito em 1998 novamente com 53 dos votos cumprindo assim dois mandatos Nas elei es de 2002 Lula conseguiu 61 dos votos no segundo turno derrotando Jos Serra apoiado como sucessor de FHC acabando com a administra o Fernando Henrique que tinha iniciado em 1994 Os primeiros anos do Governo Lula foram dedicados a enfrentamento de crises mundiais como M xico e tamb m de programas sociais como Fome Zero Bolsa Fam lia entre outros Outros feitos normalmente creditados a Lula s o o aumento da classe m dia da populariza o e expans o das Universidades Federais e tamb m das vagas nos cursos de n vel superior Lula tamb m foi reeleito assim como FHC e em 2006 conseguiu ser reeleito no primeiro turno A popularidade de Lula foi determinante para que Dilma Rousseff anteriormente Ministra de Minas e Energia e Ministra Chefe da Casa Civil e tamb m a 142 respons vel pelo Programa de Acelera o do Crescimento PAC fosse elei
129. o n mero de observa es pode ser calculado com a f rmula v 1 2 Obs v O n mero de observa es de um modelo o par metro de c lculo para a determina o no n mero de graus de liberdade df do modelo que df Observa es Parametros Estimados Kline 2010 indica que para que um modelo tenha relev ncia deve contar com um grau de liberdade df significativamente superior a zero pois modelos com grau de liberdade iguak a zero df 0 se ajustam perfeitamente aos dados e acabam por n o testar nenhuma hip tese e assim tornam se in teis Ou seja quanto maior o grau de liberdade do modelo maior a possibilidade que ele seja rejeitado e assim mais til do ponto de vista de teste de hip teses por se tratar de um modelo mais robusto Ainda um modelo com um alto grau de liberdade df mais parcimonioso que um modelo mais complexo e assim tamb m mais desej vel Para a presente pesquisa foram desenvolvidos 5 modelos para testar as hip teses apresentadas Kline 2010 afirma que importante a utiliza o de modelos alternativos que possam ter um 300 melhor ajuste aos dados que o modelo originalmente especificado O Quadro 26 indica os modelos constru dos e suas respectivas descri es Quadro 26 Descri o dos Modelos SEM especificados Modelo Descri o Modelo de Previs o de Inten o Empreendedora utilizando Teoria do Comportamento Planejado dimens es atitudinais
130. oian 108 4 5 2 Teoria do Comportamento Planejados asia squsm amar anai eva Renan anais eae 112 4 5 3 Modelo MODE ssnsaietarandiasareranalaasdaiarararaia dera pana ada sirain dad aa Ud a eU 117 4 5 4 Atitudes Intencionalidade e Inten o Empreendedora 120 4 6 Cultura e Empreendedorismo ssesisescesa senaste dersenia aa nssta der sei sidn sta dar irep edge adaads 128 S Identifica o e perfil dos paises ce ua cad ana la AU DO a 135 DU Brasilier e a e a DL A Ga oa iia be tect eae tetsunestene 135 5 1 1 Breve HISL FICO eua aiii ara a ada ada ado Ca ada CUT a Cad 137 del 2 POPUIA O oa mn ar nd ana adia den GA a A AR Cn 143 5 1 3 Aspectos SOCIOECON MICOS sasessamaemneniosetansanestasa cera esaiseasnsadeeedssaehussnsadasenavenss 144 5 1 4 Identidade Nacional Brasileira x asas ara de Rian NERO ANS NON ag 146 5 2 Cabo Verde ses e LO ew Saleen ede es be ewe ate stews 157 5 2 1 Breve Hist rico sessies dairi a a Ea ad a ada anda CAIO EEE 159 2 2 PODUIA O quis TE EAE S ATE 163 5 2 3 Aspectos Socioecon micos Es iris asas dna si asda Ss ia sas sa 165 5 2 4 Identidade Nacional Cabo Verdana sais ad ST a A 169 Ge WMELOdOIN SIA c1cscccsbccaructyguas os RR RR nep RN UNE RD ERR RR 173 6 1 M todo de PESQUISA nccessite und Saad aaa Ma atas Gates 174 G2 PANIC i AIG S E ceca causes Ga saa UA a a bei ds ee 176 6 3 Tratamento dos Dados Quantitativos ccccccccccccccccccccssssseeccccceeeessseseesee
131. os res duos tamb m estiveram aproximadamente normalmente distribu dos O modelo conseguiu explicar 13 1 da varia o da atitude em rela o ao empreendedorismo Os preditores mais importantes segundo valor da estat stica t foram os valores de Estimula o Poder Hedonismo Bom Comportamento Seguran a Ordem Social nesta ordem Outra informa o importante fornecida pelo coeficiente dos par metros as dimens es de Bom Comportamento e Hedonismo apresentaram coeficientes negativos indicando que quanto maior o escore nestas dimens es menor tende o escore na escala de atitude em rela o ao empreendedorismo Verificou se tamb m o impacto dos valores na atitude em rela o ao empreendedorismo nas diferentes regi es do presente estudo Procurou se nesta an lise verificar se os mesmos valores influenciavam a atitude em empreendedorismo de forma semelhante independentemente da regi o Os resultados est o dispon veis na Tabela 50 289 Tabela 50 Regress o Valores Humanos gt Atitude Modelo por Regi es Estat sticas de Mudan a entre modelos R Erro Mudan a Mudan a E R Padr o da no R2 F dfi df2 Mudan a Modelo R Ajustado Estimativa F Norte 1 240 058 048 24 42783 058 5 643 1 92 020 1 318 101 098 20 68057 101 30 726 1 274 000 Nordeste 2 376 141 135 20 24583 041 12 894 1 273 000 3 393 154 145 20 12800 013
132. ou constructos como sendo universais e n o dependentes da cultura onde ocorrem A abordagem emic se refere a processos que visam compreender elementos culturais distintivos de uma cultura proporcionando o entendimento de padr es normativos de conduta que diretamente influenciam o comportamento destes indiv duos O modelo especifico a cultura estudada e n o pode ser extrapolado para outras culturas BERRY 1989 95 Al m disso o elemento estudado deve ser entendido considerando a cultura na qual esta inserido Uma perspectiva emic necessita que o pesquisador esteja inserido na cultura ou que a entenda suficientemente bem BERRY 1989 Triandis 1994 indica que etic devem ser usado para compara es entre pa ses ou culturas enquanto emic deve ser utilizado para entender uma cultura ou um elemento especifico de uma cultura Para Brislin 1976 os estudos cross culturais s o pesquisas realizadas com membros de v rias culturas que tiveram experi ncias diversas que conduzem a diferen as previs veis e significativas no comportamento A psicologia cross cultural definida por Berry e colaboradores 2002 p 3 como O estudo de similaridades e diferen as no funcionamento de indiv duos em v rios grupos culturais e etno culturais de rela es entre vari veis psicol gicas socioculturais ecol gicas biol gicas e as mudan as nestas vari veis Berry et al 2002 p 3 tradu o livre Segundo Whiting 1968 a pes
133. para decidir ou seja tinham a motiva o e condi es para analisar o comportamento eles tendiam a tomar uma decis o mais deliberada Na pr tica o modelo MODE indica que quando se h motiva es suficientes e possibilidade de se deliberar cuidadosamente os participantes utilizam as informa es para tomar melhores decis es mas quando estes componentes n o est o presentes motiva o capacidade possibilidade de delibera o as decis es s o feitas de acordo com suas atitude acess veis e n o utilizam as informa es recebidas 120 4 5 4 Atitudes Intencionalidade e Inten o Empreendedora O conceito de intencionalidade e racionalidade s o relacionados pois a racionalidade tem como pressuposto a intencionalidade O conceito de intencionalidade central no contexto das teorias de a o que buscam explicar o comportamento humano SCHNADELBACH 2001 A intencionalidade est relacionado a capacidade da mente humana de apresentar estados mentais relacionados a objetos presentes no ambiente A racionalidade um complemento da inten o pois permite que um indiv duo possa se comportar de acordo com suas inten es ou seja como ele percebe o mundo de acordo com suas cren as e como acredita que o mundo deveria ser isto seus desejos BRADDON MITCHELL 2001 Acredita se que o termo inten o intentio no Latim medieval tem origem no termo rabe ma n que significa literalmente significado ou pensamento
134. presen a de subfatores Ap s o teste de cada um dos dez valores foi realizado um segundo passo que envolveu o teste do valor com o valor adjacente e precedente segundo sua posi o na estrutura de valores humanos proposta por Schwartz 2001 Da mesma forma que executado por Beirlein e colaboradores 2012 a an lise foi restrita aos pares de valores devido a altas correla es presente entre as vari veis latentes Beirlein e colaboradores 2012 utilizaram o JRULE software que utiliza matrizes de covari ncia provenientes do software MPLUS e analisa os maiores ndices de modifica o para detectar problemas de especifica o no modelo Como n o foi utilizado o software MPLUS que necess rio para gerar as matrizes para o JRULE optou se por utilizar o procedimento Specification Search presente no AMOS 21 para detectar quais as par metros teriam um melhor ajuste aos dados atrav s do estabelecimento de par metros opcionais que s o testados sequencialmente fornecendo uma lista dos modelos classificados em ordem do melhor ajuste crit rios BCC RMSEA e CFI Os resultados encontrados tendem a ser semelhantes aos sugeridos pelo JRULE 233 Para o teste de dois fatores todos as cargas foram colocadas como opcionais e estimadas como par metros livres representadas em verde na Figura 40 j que a vari ncia do fator estipulada em 1 ou seja a vari ncia padronizada Assim pode se ter a estrutura mais pr xima aos d
135. que assume que os indiv duos possuem controle sobre sua vontade de realizar o comportamento e tamb m que consideram seriam capazes de realizar o comportamento se assim desejassem Se estas condi es estiverem presentes o componente percep o de controle sobre o comportamento se torna irrelevante e a teoria do comportamento planejado se torna a teoria da a o racional O modelo 3 juntamente com os seus par metros est dispon vel Modelo SEM 4 310 Modelo SEM 4 Modelo 3 Teoria da A o Racional SEM Modelo 3 Amostra Brasil Chi Quadrado 109 941 df 38 p 000 CMIN DF 2 893 GFI 980 AGFI 965 RMSEA 037 029 a 046 IC 90 PCLOSE 994 Hoelter s critical N 05 656 000 AIC 165 941 Expected Cross Validation Index ECVI 123 103 a 149 IC 90 Standardized estimates 82 1 09 Path significativo a 0 01 significativo a 0 05 Coeficientes n o padronizados entre par ntesis O Modelo 3 apresentou timo ajuste Os ndices foram superiores aos encontrados nos modelos 1 e 2 e 2a Al m disso os ndices de compara o AIC e ECVI foram altamente favor veis a este modelo A diferen a entre o ajuste dos modelos tamb m foi significativa dif y 135 038 df 41 lt p lt 0 001 A an lise de residuais revelou n o existir correla o residual maior que 0 100 indicando bom ajuste em todas as partes do modelo A diferen a entre a predi o da inten o foi numericamente pequena ent
136. que o pa s tem tido com a Africa principalmente com Cabo Verde Atualmente Cabo Verde o pa s que possui a maior quantidade de alunos estudando em Universidades brasileiras atrav s do programa de Estudante Conv nio Gradua o PEC G MEC 2013 Al m disso o Brasil auxiliou no estabelecimento da primeira Universidade P blica em Cabo Verde a UNICV o possibilitando a forma o de recursos humanos de alto n vel para desenvolver o pa s Cabo Verde atualmente o pa s africano com maior peso do sector de servi os na economia alcan ando 80 em 2012 Este setor tem crescido de forma expressiva nos ltimos anos sendo o maior gerador de empregos no pa s UN 2012 O Governo de Cabo Verde apostado no empreendedorismo como uma das a es para a diminui o da pobreza INE 2009 Al m disso 28 Universidades locais t m promovido constantemente o tema se dedicando a pesquisa no assunto por se tratar de uma prioridade da rea de administra o no pa s Toda est conjuntura t m aumentado o interesse do pa s no tema empreendedorismo o que cria uma necessidade de se entender melhor os fatores que influenciam a inten o empreendedora dos estudantes brasileiros e cabo verdianos buscando diferen as e semelhan as que possam ser teis para melhor desenvolver o empreendedorismo nos dois pa ses Embora com caracter sticas geogr ficas e de escala completamente diversas as liga es culturais destes pa ses podem ajud
137. rejeitada na amostra como um todo mas tamb m em todas as regi es brasileiras e em Cabo Verde indicando uma alta capacidade do modelo TAR de explicar a inten o empreendedora com apenas uma pequena diminui o do poder preditivo m dia 4 3 quando a dimens o de PCC foi retirada No entanto o modelo conceitual TAR mais simples al m de possibilitar o uso de uma escala mais compacta para mensurar e explicar a IE O resultado aparece como um importante achado j que v rios estudos t m indicado que a TCP ao incluir o componente de percep o de controle de comportamento apresenta poder preditivo superior a uma s rie de comportamentos como por exemplo os estudos de Oslon e Zanna 1993 Ajzen 1991 Godin e Kok 1996 e Manstead 2001 No entanto segundo o criador da Teoria do Comportamento Planejado Ajzen a TCP foi desenvolvida como uma extens o da TAR para comportamentos nos quais as pessoas podem ter uma atitude positiva mas n o acreditarem que possuem a capacidade de executar um dado comportamento No caso de comportamentos que sejam volunt rios e nos quais os indiv duos acreditem que possuem capacidade de realizar o comportamento o componente de percep o de controle sobre o comportamento tende a ser irrelevante e a TCP torna se um caso espec fico da TAR Finalmente outro requisito para que a PCC tenha um bom poder preditivo que a sua percep o seja precisa ou seja deve representar o controle real q
138. retidos devidos a dificuldades de validade encontradas na mensura o de alguns valores A mensura o de valores complexa e imp e grandes desafios especialmente quando procura se relacionar valores com outras vari veis como inten es atitudes ou comportamentos As iniciativas relacionadas a cria o de uma vers o atualizada da QPV a PVQSX apresentada por Saris Knoppen e Schwartz 2013 devem ser acompanhadas pois a nova escala apresenta algumas diferen as que podem ser teis para pesquisas futuras Este instrumento resultado das mais recentes pesquisas e est em fase de teste em 10 pa ses trata da dificuldade de discernir alguns valores al m de ser mais compacta e portanto de preenchimento mais f cil 345 Sugere se tamb m que a pesquisa seja replicada em outros pa ses e regi es brasileiras para que seja poss vel a generaliza o dos achados A utiliza o de outros cursos como compara o parece um caminho interessante e promissor que pesquisas futuras podem seguir A Modelagem de Equa es Estruturais embora cada vez mais utilizada em pesquisas em Administra o e para a Predi o do comportamento tamb m apresenta limites Um dos principais a suposi o de anteced ncia entre os conceitos para que se possa inferir uma rela o de causalidade Embora as rela es propostas tenham se baseado em evid ncias emp ricas anteriores e em teorias previas indicando anteced ncia entre os conceitos a
139. s o os melhores preditores dos comportamentos planejados especialmente quando este comportamento raro dif cil de observar e ocorre em um espa o de tempo dito cont nuo Estes fatores tornam os 121 modelos baseados em inten es ideais para prever comportamentos como a cria o de novas empresas pois oferecem um arcabou o te rico coerente parcimonioso generaliz vel e robusto para entender e predizer estes comportamentos Dada a grande import ncia de se entender e explicar o comportamento empreendedor uma infinidade de modelos foi criada com este objetivo Guerreiro e colaboradores 2008 apontam os modelos de Modelo de Evento Empreendedor de Shapero 1982 modelos derivados da Teoria do Comportamento Planejado de Ajzen 1991 a Atitude em Rela o a Orienta o Empreendedora de Robinson Stimpson Huefner e Hunt 1991 o Modelo B sico de Inten o de Krueger e Carsrud 1993 o Modelo de Potencial Empreendedor de Krueger e Brazeal 1994 e o modelo Davidsson 1995 como os principais modelos desenvolvidos durante os anos 1980 e 1990 para predizer o empreendedorismo O primeiro modelo o modelo de Evento Empreendedor SHAPIRO 1982 considera a cria o de um neg cio como um evento que pode ser explicado atrav s da intera o de iniciativas habilidades gest o autonomia e risco onde a escolha pessoal dependeria de tr s fatores a percep o que o evento seria desej vel a propens o em agir e finalmente a perc
140. servi os negoci veis e rent veis sendo tamb m orientados para o lucro e o crescimento aceitando os riscos associados aos seus comportamentos TURNAN et al 2009 Wennekers e Thurik 1999 definem o empreendedorismo como uma capacidade e a vontade de indiv duos de criar novas oportunidades de neg cio sendo na forma de novos produtos novas formas organizacionais novos m todos de produ o entre outros e introduzir estas ideias nos mercados enfrentando incertezas e outros obst culos decidindo sobre a localiza o e utiliza o de recursos 43 Singh et al 2009 apontam que o empreendedorismo uma atividade n o estruturada que requer uma grande variedade de habilidades onde os recursos financeiros s o apenas um elemento para o sucesso da atividade empreendedora pois o gosto pelo neg cio a motiva o o conhecimento das necessidades do mercado e habilidades multidimensionais como estrat gia contabilidade conhecimentos legais e t cnicos entre muitos outros s o a fonte de outros fatores importantes O empreendedorismo conduzido pelo empreendedor que Jean Baptiste Say definiu como um indiv duo que combina os fatores de produ o visando o lucro colocando a si mesmo ao centro de v rias rela es entre capitalistas trabalhadores t cnicos comerciantes e consumidores MARTINELLI 2001 Para Schumpeter 1943 o empreendedor tinha como miss o reformar ou revolucionar o padr o de produto pela explora
141. sido importante desde o in cio das pesquisas sobre o conceito de atitude Este modelo uma das bases para entender atitudes e seu relacionamento com o comportamento 102 MANSTEAD 2001 Kundu e Rani 2008 exemplificam as tr s dimens es de atitudes afetiva cognitiva e comportamental da seguinte forma Q Afetiva O componente afetivo consistindo em sentimentos positivos e negativos que um indiv duo tem sobre um objeto m Cognitiva Consiste em cren as e pensamentos sobre um objeto da atitude Q Comportamental consiste em inten es de comportamento e pr disposi o para se comportar de certa maneira em rela o a um objeto Atualmente h um entendimento de que estes componentes s o correlatos das atitudes e n o necessariamente est o presentes em todas as atitudes Oslon e Zanna 1993 afirmam que as atitudes podem se basear ou se desenvolver a partir de informa es afetivas cognitivas ou comportamentais Embora atualmente a rela o entre atitudes e comportamento se encontre amplamente validada empiricamente os primeiros estudos sobre a rela o entre atitudes e comportamento apresentaram resultados insatisfat rios MANSTEAD 2001 Um dos estudos mais conhecidos e citados sobre a aus ncia de rela o entre comportamento e atitudes foi realizado por Wicker 1969 O objetivo desta pesquisa foi investigar a rela o entre atitude e comportamento Wicker realizou uma revis o de 47 estudos realizados en
142. sobre empreendedorismo em contextos diversos t m sido considerado um dos maiores problemas para a aplica o da teoria do empreendedorismo internacionalmente 20 2 Objetivo A presente pesquisa tem como seu objetivo principal realizar um estudo comparativo entre estudantes universit rios brasileiros e cabo verdianos considerando os valores culturais e seus impactos na atitude em rela o ao empreendedorismo entendendo outros fatores que possam ser os antecedentes das atitudes objetivando explicar o relacionamento destas vari veis com a inten o empreendedora TE Outro objetivo envolve a compara o entre valores culturais dos dois pa ses e entre as regi es brasileiras utilizando ao modelo de Valores Humanos de Schwartz 2001 nas dimens es de auto dire o estimula o hedonismo realiza o poder seguran a conformidade tradi o e benevol ncia que em conjunto permitem entendem melhor as culturas em estudo inclusive possibilitando a associa o destas dimens es atitudes e inten es relacionadas ao empreendedorismo Segundo C Ember e M Ember 2009 uma pesquisa cient fica deve ser come ar pela defini o de uma pergunta clara sendo considerada uma das fases mais importantes e dif ceis do processo de pesquisa Adicionalmente Marczyk e colaboradores 2005 indicam que os bons problemas de pesquisa devem seguir tr s crit rios descrever o relacionamento entre duas ou mais vari veis ter a f
143. tamb m como uma ferramenta de intera o entre pesquisadores institui es e reas de conhecimento permitindo construir e visualizar redes complexas de relacionamento entre v rios n veis de an lise 2 Glanzel 1996 indica que bibliometria uma disciplina complexa que embora possa ser classificada como ci ncia social est condicionada s ci ncias puras e t cnicas Portanto qualquer caracteriza o metodol gica requer m todos de processamento dos dados bem documentados contando com uma defini o clara das fontes e uma defini o exata dos indicadores Al m disso existe a necessidade da sele o e integra o efetiva de tecnologias aplicadas em estudos diversos 4 1 1 Software Bibliom trico Foi utilizado o Histcite vers o 12 um software usado para an lises bibliom tricas e visualiza o de informa o O principal objetivo do software de tornar mais amig vel a an lise bibliom trica e as tarefas de visualiza o dos resultados Este software utiliza informa es como autores t tulos datas refer ncias bibliogr ficas localiza o de autores e institui es entre v rias outras informa es que podem ser utilizadas para o estudo de qualquer campo de pesquisa cientifica Desta forma o software permite responder as principais quest es de bibliometria tais como a Quala quantidade de artigos que j foi publicada sobre um determinado tema b Quais s o os pa ses que det m a maior quantida
144. termos de erro de P3 e P13 apresentou um MI modification index de 13 205 indicando que os erros entre as vari veis estariam correlacionados Foi permitida a correla o entre os erros retirada a restri o 302 de erros n o correlacionados j que os itens mediam o mesmo constructo e utilizaram o mesmo m todo de mensura o KLINE 2010 O ajuste efetuado melhorou o modelo substancialmente y2 244 979 df 79 p lt 0 001 C DF 3 101 RMSEA 0 039 0 34 a 0 45 IC 90 GFI 0 968 al m disso as correla es residuais tamb m estiveram dentro do limite indicando uma melhora sens vel do modelo Foram utilizados 3000 bootstraps para estimar os par metros do Modelo 1 juntamente com os par metros est dispon vel no Modelo SEM 1 Modelo SEM 1 Modelo 1 Previs o da TE utilizando TCP SEM Modelo 1 Amostra Brasil Chi Quadrado 244 979 df 79 p 000 CMIN DF 3 101 GFI 968 AGFI 952 RMSEA 039 034 a 045 IC 90 PCLOSE 999 Hoelter s critical N 05 555 000 AIC 326 979 Expected Cross Validation Index ECVI 242 210 a 280 IC 90 a Standardized estimates Path significativo a 0 01 significativo a 0 05 Coeficientes n o padronizados entre par ntesis NFI ML 0 977 CFI ML 0 984 O modelo 1 recursivo ou seja n o apresenta feedbacks ou retroalimenta o indicando que os efeitos s o unidirecionais KLINE 2010 O modelo 1 apresentou 35 vari veis sendo que 15 foram obs
145. todos mais comumente empregados para determinar a quantidade de fatores extra dos O primeiro crit rio utilizado o crit rio de Kaiser indica que os fatores devem ter um autovalor maior que 1 O segundo m todo o Scree Plot que uma an lise gr fica do n mero de fatores gerados que indica a vari ncia total explicada por cada fator Quando se utiliza este m todo o pesquisador define onde parar o processo de extra o de fatores normalmente quando existe uma queda abrupta de vari ncia explicada HAIR et al 2010 Finalmente procedeu se a escolha do m todo de rota o dos dados A rota o de dados nada mais que a redistribui o de vari ncia entre os fatores para atingir um padr o fatorial mais simples e mais significativo permitindo uma interpreta o mais clara das cargas fatoriais dos itens em cada um dos fatores extra dos HAIR et al 2010 A rota o n o aumenta a varia o explicada pelos fatores t o somente os manipula em um espa o geom trico buscando uma interpreta o mais f cil COSTELLO amp OSBORNE 2005 Existe tamb m uma grande variedade de m todos de rota o dispon veis nos principais softwares estat sticos que se dividem em m todos ortogonais Varimax Quartimax e Equamax e m todos obl quos Oblimin Quartimin e Promax SPSS 2012 A diferen a b sica que os m todos ortogonais produzem fatores que n o s o correlacionados enquanto m todos obl quos permitem uma cerca correla
146. traga resultados positivos ou negativos O modelo indica que quanto mais positiva s o as atitudes em rela o ao comportamento maior ser a inten o de se executar este comportamento FISHBEIN amp AJZEN 1975 J as normas subjetivas seriam determinadas por dois fatores primeiro as cren as normativas ou seja a cren a do indiv duo que pessoas importantes para ele acreditam que deva executar ou n o executar um comportamento O segundo fator seria a inclina o ou motiva o pessoal de para agir de com a expectativa de outras pessoas FISHBEIN amp AJZEN 1975 As normas subjetivas referem se a percep o do indiv duo sobre a press o social para executar ou n o executar um determinado comportamento Caso o indiv duo perceba que as pessoas dentro de seu conv vio social amigos colegas parentes apoiam o comportamento ele se torna mais propenso a agir nesta dire o Por outro lado se acredita que o comportamento desaprovado por estas mesmas pessoas ele tem uma tend ncia menor a executar este comportamento AJZEN 1991 A inten o seria ent o determinada pela atitude em rela o ao comportamento e tamb m pelas normas subjetivas O modelo TAR pode ser visualizado na Figura 12 109 Figura 12 Diagrama da Teoria da A o Racional Cren as em rela o a um resultado Atitude Cren a sobre o que os outros pensam O que experts pensam Motiva o para concordar com outros F
147. um processo cognitivo que influenciado por um conjunto de vari veis relacionadas a contextos sociais valores culturais e condi es pessoais Existe farta evid ncia emp rica indicando que o n vel de empreendedorismo varia enormemente entre pa ses DANA 1987 SHANE 1993 COWLING 2000 VAN STEL 2005 A relativa uniformidade entre condi es econ micas tecnol gicas e institucionais de alguns pa ses desenvolvidos indicam que fatores n o relacionados condi es econ micas dos pa ses possam auxiliar o entendimento da varia o entre o n vel de empreendedorismo nas diferentes na es SHANE 1992 A ideia de que o empreendedorismo a taxa de cria o de empresas ou o desenvolvimento econ mico e regional est o associados a valores prop cios ao empreendedorismo ou mesmo uma cultura empreendedora n o recente estando presente em v rios trabalhos cl ssicos que associam quest es culturais decis o de empreender e g WEBER 1958 Uma cultura atrav s de seus valores cren as e normas podem influenciar atitudes em rela o a um objeto segundo a Teoria da A o Refletida FISHBEIN amp AJZEN 1971 e a Teoria do Comportamento Planejado AJZEN 1985 Thomas e Muller 2000 indicam que uma atitude pode ser considerada como pensamentos sentimentos e inten es de comportamento pr determinados mas mut veis Para Filion 1999 p 9 as culturas necessidades e h bitos determinam o comportamento e os em
148. uma empresa enquanto 60 7 afirmam ter considerado abrir uma empresa familiar Quase a metade dos entrevistados cabo verdianos indicou ter como objetivo profissional ser dono de um neg cio 47 4 enquanto 29 1 afirmaram ter como objetivo tornar se funcion rio p blico enquanto somente 22 2 desejam trabalhar na iniciativa privada A prepara o dos alunos para abrir uma empresa pode ser melhorada durante a forma o universit ria pois dos alunos brasileiros 73 8 se consideram mais preparados para abrir um neg cio do que quando iniciaram a gradua o ao passo que 94 7 acreditam estar mais preparados para o mercado de trabalho enquanto em Cabo Verde 62 5 consideraram estar mais preparados para o mercado de trabalho e 75 mais preparados para iniciar uma empresa 7 2 Bootstrapping Mooney e Duval 1993 definem bootstrapping como uma t cnica n o param trica que permite a pesquisadores chegarem a conclus es sobre caracter sticas da popula o estritamente da amostra existente ao inv s de se basear em premissas sobre a distribui o do estimador Uma das tarefas principais da ci ncia social ao utilizar m todos quantitativos realizar infer ncias sobre caracter sticas populacionais baseadas em estimadores utilizando uma amostra populacional 2 Bootstrapping uma t cnica de reamostragem para calcular medidas de precis o destes estimadores de uma amostra permitindo uma estima o da distribui o de prati
149. uma pessoa espec fica lugar coisa atividade evento conceito mental orienta o cognitiva estilo de vida ou mesmo uma combina o destas categorias Eagly e Chaiken 1993 defendem que atitude uma avalia o de uma entidade particular envolvendo um grau de favor ou desfavor como uma tend ncia psicol gica de avaliar um objeto espec fico de forma positiva ou negativa Adicionalmente Triandis 1997 adota a linha de predisposi o comportamental definindo atitude como um estado de um indiv duo que predisp e uma resposta favor vel ou desfavor vel a um objeto pessoa ou ideia 101 O conceito de atitude teoricamente relevante a partir do momento que passa a ser utilizado para descrever explicar e compreender o comportamento humano OSLON E ZANNA 1993 Fishbein e Ajzen 1975 defendem que o comportamento determinado por cren as valores e motiva es e afirmam que embora existam muitas defini es de atitude a maioria dos pesquisadores concordaria que a atitude de um indiv duo representaria sua avalia o e a emo o sobre o objeto em quest o Oslon e Zanna 1993 tamb m apontam que existe relativo consenso em rela o ao conceito de atitude em alguns pontos primeiramente a avalia o um aspecto central das atitudes em segundo lugar as atitudes s o representadas na mem ria e finalmente os antecedentes afetivos cognitivos e comportamentais podem ser distinguidos assim como as suas consequ ncia
150. valores culturais J a posi o positivista indica que a realidade existe e atrav s de pesquisa experimental e desta forma pode ser objetivamente conhecida J o paradigma dominante em reas como a psicologia o p s positivista que assume que o nosso conhecimento sobre a realidade imperfeito mas que o grau de imperfei o pode ser diferenciado atrav s de experimenta o sistem tica baseada no princ pio Popperiano da refutabilidade LINCOLN E GUBA 2000 6 1 M todo de Pesquisa A presente pesquisa pode ser classificada como uma pesquisa comparativa ou cross cultural de base universalista BERRY et al 2002 C EMBER amp M EMBER 2009 pois considera o impacto da cultura ao mesmo tempo que aceita a influ ncia de v rios outros fatores sobre o atitude empreendedora e a inten o empreendedora A pesquisa utiliza dados prim rios e pode ser classificada como de grande amostra M EMBER amp C EMBER 2009 a cobertura geogr fica limitada a dois pa ses Brasil e Cabo Verde VIJVER E POORTINGA 1982 realiza uma compara o sincr nica ou seja considerando somente um per odo temporal C EMBER amp M EMBER 2009 Podemos considerar a pesquisa como tendo inspira o p s positivista pois se reconhece as dificuldades e limita es ao se realizar compara es cross culturais e imperfei o na mensura o das vari veis principais do estudo LINCOLN E GUBA 2000 A pesquisa do tipo n o experi
151. veis autoconceito comprometimento atitudes motiva o habilidade verbal intelig ncia estresse classe social entre in meras outras vari veis latentes Como estas vari veis n o podem ser medidas diretamente devem ser operacionalizadas em termos de comportamentos ou cren as que estejam teoricamente ligadas e que em conjunto representem o constructo estudado tornando poss vel sua mensura o BYRNE 2009 Embora os dois tipos de vari veis possam ser observadas ou n o observadas latentes no contexto da modelagem SEM as vari veis ex genas s o constructos estudados que n o s o influenciados por outros constructos dentro do modelo enquanto as vari veis end genas s o influenciadas por outros constructos ex genos ou end genos 295 Ao combinar o modelo de mensura o AFC e estrutural path analysis a t cnica SEM permite ter o melhor das duas t cnicas modelando o erro e permitindo a analise simult nea entre uma s rie de equa es sendo superior path analysis pois embora a ltima possa decompor os relacionamentos entre vari veis e testar modelos pela verifica o da signific ncia estat stica dos par metros a t cnica de path analysis tem como premissas a mensura o de vari veis sem erro a aus ncia de correla o entre os res duos e a unidirecionalidade do modelo Embora estas condi es sejam desej veis s o muito dificilmente presente na grande maioria das pesquisas ou dados SCHREIBER e
152. veis do QUE ccccccccccccscceccecccceceeeeessssssessssssees 305 Diagrama de Efeitos Diretos e Indiretos e rreeeerareaearaanada 308 Lista de Modelos Modelo SEM 1 Modelo 1 Previs o da IE utilizando TCP 302 Modelo SEM 2 Modelo 2 Previs o de IE proposto por Li n amp Chen 2009 305 Modelo SEM 3 Modelo 2a Modelo 2 com Impactos de PCC nas Atitudes ts 306 Modelo SEM 4 Modelo 3 Teoria da A o Racional nn errreaeeea 310 Modelo SEM 5 Modelo 4 Predi o de IE pelos Valores ee 313 Modelo SEM 6 Modelo 5 Predi o das Inten es pelos Valores Atitudes e Normas Subjetivas 316 Ap ndices Ap ndice A Question rio Utilizado na Pesquisa cece cece ces cesseseseeeessseseseseseeesesaseseeseneaeas 366 Ap ndice B Vari veis da Escala de Valores Humanos Schwartz 2001 ccccccccssseeseteeeeeeeeeeeees 370 Ap ndice C Vari veis Question rio Inten o Empreendedora Li n amp Chen 2009 371 Ap ndice D MODELO DE COMPUTACAO DA ESCALA DE SCHWARTZ 372 Ap ndice E Detec o de res duos e Outliers 2 2 eee eeeeeessececeesneeeeeesnneeesessaeeecessaeeeeeessaeeesessaeeeeee 375 Ap ndice F Outliers removidos Analise de Regress o ii eeerarrareeeaa 376 Ap ndice G Assimetria e Curtose das Vari veis 0
153. veis do Question rio de Inten o Empreendedora 279 Correla es entre Valores Humanos e Itens do QIE 280 Correla es de Spearman para Inten o Empreendedora e outras Vari veis 281 Correla o de Spearman Per odo vs Atitudes e Inten es Empreendedoras 282 Sele o de Modelo VD Inten o Empreendedora 285 Par metros Regress o Atitude PCC gt Inten o Empreendedora 285 Par metros Regress o Percep o Controle Apoio Social gt Atitude 286 Sele o de Modelo Valores e Atitude em Rela o ao Empreendedorismo 287 Par metros Regress o Valores Humanos gt Atitudes eeeseeeesseeeeeeeseeeeessneeeeeesaes 288 Regress o Valores Humanos gt Atitude Modelo por Regi es 289 Regress o Valores Humanos gt Atitude Modelos por Regi o 290 Regress o Valores Humanos gt Atitude Modelos por G nero 291 Par metros Regress o Valores Humanos gt Atitude Modelos por G nero 291 P r metros SEM ModelO L s cncntnnanndian nnnccntiecciiecaieriea cerivd Terie ot salgada 303 Teste do Modelo 1 Regi es Brasileiras e Cabo Verde 304 Par metros d Modelo 2a x usam cssooripaobaogho cuba
154. vel distinguir tr s tipos de cren as salientes cren as comportamentais que devem influenciar as atitudes em rela o a um comportamento as cren as normativas que s o os determinantes das normas subjetivas e as cren as sobre controle que s o constituintes das percep es sobre o controle do comportamento As cren as comportamentais referem se a cren as sobre as consequ ncias de se realizar um comportamento estando ligada avalia o sobre os resultados se s o favor veis ou desfavor veis caso se execute tal comportamento As cren as normativas funcionam como 105 reguladoras dos comportamentos humanos sendo utilizadas quando o individuo deve decidir se realiza ou n o um comportamento verificando at que ponto este comportamento socialmente desej vel Normalmente a decis o tomada se est de acordo com entre sua cren a sobre a desabilidade deste comportamento no meio social onde est inserido embora a for a desta rela o em cada indiv duo e tamb m segundo o tipo de comportamento O terceiro tipo de cren a conhecido como cren as sobre o controle do comportamento refletem experi ncias diretas observadas e relacionadas ao comportamento al m de outros fatores que podem alterar a percep o sobre a dificuldade de se realizar o comportamento considerado Atualmente a abordagem cognitiva ou de processamento de informa o a mais utilizada para explicar a forma o das atitudes Esta abordagem r
155. vel tenha altas cargas fatoriais nos itens que mensura enquanto baixa correla o com os outros itens Quando se utiliza uma rota o ortogonal os valores na matriz de fatores rotacionados representam ao mesmo tempo a carga fatorial e a correla o do item com o fator No entanto na rota o obliqua permite se que os fatores estejam correlacionados a carga fatorial e as correla es s o distintas Para as rota es obliquas utiliza se a Matriz Padr o que representa os pesos relativos padronizados de cada vari vel na composi o do fator A Tabela 18 cont m a Matriz Padr o a matriz de correla o entre os fatores juntamente com as comunalidades para as vari veis de inten o empreendedora Os itens marcados referem se a itens originalmente desenhados para medir atitude em rela o ao empreendedorismo ATT apoio social AS percep o de controle sobre comportamento PCC e INT Inten o Empreendedora 220 Tabela 18 Matriz de Padr o Fatores Question rio Inten es Empreendedoras Fator Comunalidades Matriz de correla es de fator 1 2 3 4 Extra o Fator 1 2 3 4 P1 ATT 0 071 0 074 0 064 0 425 0 295 1 1 0 285 0 415 0 782 P2 ATT 0 123 0 015 0 019 0 686 0 639 2 0 285 1 0 222 0 376 P3 ATT 0 049 0 019 0 024 0 893 0 707 3 0 415 0 222 1f 0 311 P4 ATT 0 08 0 009 0 015 0 957 0 806 4 0 782
156. 0 os artigos de BAUMOL 1990 Entrepreneurship Productive Unproductive and Destructive e o artigo de STEVENSON e JARILLO 1990 A Paradigm of Entrepreneurship Entrepreneurial Management somam em conjunto 921 cita es ou seja 55 91 de todas as cita es sobre empreendedorismo de 1990 Em 1993 foi um outro ano at pico com um total de 2648 cita es distribu dos em 60 artigos no qual apenas 5 artigos somavam 1523 cita es em todo o portal Web of Science com destaque para os artigos de DESHPANDE FARLEY e WEBSTER Corporate culture customer orientation and innovativeness in japanese firms a quadrad analysis com 7717 cita es e Finance Entrepreneurship and growth theory and evidence de King e Levine Finalmente o ano de 2000 tem 5743 cita es e uma distribui o menos concentrada do que os ltimos exemplos citados No entanto dois artigos de Shane merecem destaque O primeiro constru do com Venkataraman que v m se consolidando como um cl ssico o artigo THE PROMISE OF ENTREPRENEURSHIP AS A FIELD OF RESEARCH publicado no peri dico Academy of Management Review com 1273 cita es SHANE amp VENKATARAMAN 2000 O segundo artigo PRIOR KNOWLEDGE AND THE DISCOVERY OF ENTREPRENEURIAL OPPORTUNTTIES publicado na Organization Science j conta com 663 cita es no ISI Web of Science Os artigos com maior impacto ou seja com maior n mero de cita es foram produzidos nas
157. 0 maiores empresas da lista da revista Fortune fechavam no mesmo per odo 5 milh es de vagas Dados mais recentes do Small Business Administration SBA relativos ao ano de 2010 indicam que a tend ncia se mant m mais de 99 95 das empresas tem menos que 500 empregados e geram 50 dos empregos e pagam 57 4 dos sal rios conforme podemos verificar na Tabela 7 Tabela 7 N mero de empregados empresas e folha de pagamento Estados Unidos N MERO DE NUMERO DE QUANTIDADE DE S RIO OU EMPREGADOS EMPRESAS PESSOAS EMPREGADAS d lares 0 4 3 575 240 5 926 452 226 541 056 5 9 968 075 6 358 931 212 039 611 10 19 617 089 8 288 385 283 246 473 lt 20 5 160 404 20 573 768 721 827 140 20 99 475 125 18 554 372 719 061 251 100 499 81 773 15 868 540 665 644 629 lt 500 5 717 302 54 996 680 2 106 533 020 500 17 236 56 973 415 2 834 450 349 Total 5 734 538 111 970 095 4 940 983 369 Fonte Statistics of U S Businesses 2010 A propor o de empregos proporcionados por empresas com menos de 500 funcion rios chega a 95 em setores como pesca empresas de cal ados mercados de frutas e verduras servi os de design gr fico ind stria de recrea o venda de autom veis empresas de arquitetura manuten o e reparo de autom veis organiza es civis e sociais entre v rios outros 53 O interesse recente pelo empreendedorismo como uma importante fonte de empregos tem sido uma pre
158. 03 afirma que a Psicologia deu uma importante contribui o para o entendimento dos valores que anteriormente era objeto de estudo exclusivo da Antropologia Sociologia e Filosofia a partir do momento que considerou os componentes cognitivos afetivos e comportamentais dos valores explicitando que os valores devem ser tratados n o somente como cren as generalizadas sobre o que ou n o desej vel mas tamb m como motiva es que influenciam as avalia es escolhas e a es dos indiv duos Outro importante passo para o estudo dos valores foi a constru o de tipologias conceituais para classifica los Atualmente utilizam se t cnicas matem ticas como an lise fatorial ou an lise do menor espa o para encontrar empiricamente uma taxonomia de valores LEFKOWITZ 2003 Segundo Tamayo e Porto 2009 Eduard Spanger na Alemanha em 1928 teria sido o pioneiro nesta rea estudando os valores e personalidade dividindo em v rios tipos psicol gicos conforme Quadro 14 Quadro 14 Valores segundo Spranger TRA O PRINCIPAL OBJETIVO Te rico Busca de Verdade Pol tico Busca do Poder Econ mico Busca do til Social Busca o Amor dos outros Est tico Busca Avaliar formas e harmonia Religioso Busca da unidade m stica com uma for a superior FONTE TAMAYO E PORTO 2009 Este estudo serviu de base para a constru o do primeiro instrumento conhecido para avalia o dos valores chamado de S
159. 05 845 M6 578 708 447 3031 101 682 P6 Geis Ma m 603 1 386 603 M7 031 045 107 722 820 609 P7 1 077 1 213 935 193 1 327 193 M8 734 848 603 587 229 946 P8 939 1 059 823 195 583 195 M9 481 401l 561 575 725 419 P9 076 152 001 802 617 802 M10 829 966 689g 889 494 1 288 P10 124 047 191 1 100 959 1 100 M11 763 898 626 774 312 1 207 P11 240 314 171 958 786 958 M12 758 925 594 1 059 444 1 687 P12 205 274 136 1 139 987 1 139 M13 477 565 387 327 496 128 P13 051 119 025 1 078 937 1 078 M14 501 592 409 309 479 116 P14 304 383 218 353 085 353 M15 155 242 074 399 534 268 P15 1 071 1 177 984 308 223 308 M16 339 427 256 388 532 235 P16 333 411 262 1 267 M17 123 203 047 5582 697 457 P17 049 014 116 1 234 M18 988 1 100 864 1 112 739 1 494 P18 018 085 045 1 188 M19 960 1 076 841 883 515 1 293 P19 039 109 028 1 288 M20 324 396 240 973 1 070 872 P20 319 392 251 1 215 M21 772 878 668 399 105 676 P21 399 474 331 M22 724 904 556 859 224 1 494 P22 731 818 651 907 575 907 M23 784 909 667 702 330 1 097 P23 687 768 607 931 635 931 M24 667 752 585 071 264 134 M25 069 025 155 355 490 219 M26 491 582 401 232 3
160. 1 04 62 07 64 09 68 60 Subconjunto 1 X X X Subconjunto 2 X Poder 53 26 57 27 61 51 64 93 Subconjunto 1 X Subconjunto 2 X Subconjunto 3 X Subconjunto 4 X Bom Comportamento 55 06 52 82 54 40 50 10 Subconjunto 1 X X Subconjunto 2 X X X Seguran a Ordem Nacional 59 41 60 85 63 32 64 44 Subconjunto 1 X X Subconjunto 2 X X X Auto Determina o 54 12 59 70 61 96 67 42 Subconjunto 1 X Subconjunto 2 X X Subconjunto 3 X 276 A interpreta o dos subconjuntos simples por m til Vai al m de indicar uma diferen a significativa entre a m dia dos grupos pois permite identificar quais grupos diferem entre si Os subconjuntos s o criados automaticamente atrav s do procedimento compare means do SPSS com a op o de an lise Post Hoc Os indiv duos ou grupos dentro de um mesmo subconjunto possuem m dias estatisticamente iguais ao mesmo tempo que s o diferente da m dia dos outros subconjuntos Por exemplo no valor de estimula o foram criados 3 subconjuntos O primeiro formado pelo grupo de alunos com o quartil inferior de inten o empreendedora O segundo apresenta os dois quartis seguintes formando um conjunto que igual entre si mas diferente dos quartis 1 e quartil 4 J o subconjunto 3 formado pelo grupo do quartil 4 indiv duos com maior inten o empreendedora Os alunos que apresentam maior inten o empreendedora quartil 4 apresentaram escore significantemente maior sendo um sub
161. 2 268 290 2001 SCHWARTZ S H Universals in the content and structure of values Theoretical advances and empirical tests in 20 countries In M P Zanna Ed Advances in experimental social psychology Vol 24 pp 1 65 San Diego Academic 1992 SCHWARTZ S H Validade e aplicabilidade da teoria de valores Em A Tamayo amp J B Porto Eds Valores e comportamento nas organiza es pp 56 95 Petr polis Vozes 2005 SCHWARTZ S H Draft Users Manual Proper Use of the Schwarz Value Survey compiled by Romie F Littrell Auckland New Zealand Centre for Cross Cultural Comparisons http www crossculturalcentre homestead com version 14 January 2009 SEBRAE 2012 Observat rio da Lei Geral da pequena empresa Dispon vel em http www Jeigeral com br portal main jsp lumPageld FF8081812658D379012665B59AB3 1CES5 SINGH R P CRUMP M E S amp ZU X Family matters differences in having self employed parents between black and white entrepreneurs In M V Bradshaw and P T Carrington Entrepreneurship and its Economic Significance pp 1 20 Nova Science Publishers Inc New York 2009 SPIRTES Peter Thomas Richardson Christopher Meek Richard Scheines and Clark Glymour Using path diagrams as a structural equation modeling tool Sociological Methods amp Research Vol 27 No 2 Nov 182 225 1998 SCHERER F R ADAMS J S CARLEY S S WIEBE F A Role Model Performance Effects On Development o
162. 2 019 0 917 0 061 0 101 241 378 de Sul 152 351 73 2 087 0 930 0 055 0 254 246 351 Valores 2 Sudeste 165 122 73 2 262 0 942 0 050 0 472 259 122 Os resultados indicam que o modelo foi adequado nas regi es comparadas nos dois conjuntos de valores O pr ximo passo foi a an lise fatorial multigrupo MILFONT amp FISCHER 2010 incluindo todos os grupos sem aplicar nenhuma restri o de igualdade nas cargas fatoriais termos de erro ou covari ncia Os resultados indicaram ajuste dos dados superior aos estimados por regi o para o conjunto de valores 1 y2 400 878 df 198 C DF 2 025 RMSEA 0 031 0 026 a 0 035 IC 90 CFI 0 943 e ajustes igualmente bons para o conjunto de valores 2 y2 464 911 df 219 C DF 2 123 RMSEA 0 031 0 027 a 0 035 IC 90 CFI 0 932 259 Estes resultados apontam uma invari ncia configural nos valores humanos nas regi es testadas indicando que os constructos tem o mesmo significado para os diferentes grupos e podem ser comparados O fato do modelo completo quando inclui as regi es Norte e Centro Oeste apresentar ajuste adequado sinaliza para uma invari ncia configural entre as 5 regi es brasileiras Procedeu se ent o para o teste de invari ncia m trica entre os grupos O procedimento multigroup analysis do AMOS foi utilizado para restringir os par metros O resultado da compara o dos modelos pode ser encontrado na Tabela 34 Tabela 34 Invari ncia do Question rio de Valores Hu
163. 20 Farei todos os esfor os para criar e manter o meu pr prio neg cio Empreendedora P21 Estou decidido em criar uma empresa no futuro P22 Eu j pensei muito seriamente em iniciar minha pr pria empresa P23 Eu tenho uma inten o real de iniciar uma empresa algum dia 372 Ap ndice D MODELO DE COMPUTACAO DA ESCALA DE SCHWARTZ MODI FI CADO PARA A PRESENTE PESQUI SA PROGRAMA ORI GI NAL DI SPONI VEL EM Schwartz S H Draft Users Manual Proper Use of the Schwarz Value Survey compiled by Romie F Littrell Auckland New Zealand Centre for Cross Cultural Comparisons http www crossculturalcentre homestead com version 14 January 2009 Schwartz SH Melech G Lehrnami A Burgess S Harris M Owens V 2001 Extending the cross cultural validity of the theory of basic human values with a different method of measurement J ournal of Cross Cultural Psychology 32 519 42 Cleaning PVQ data to see if any scores were used too often COUNT Cl pvq 1 to pvq_40 1 COUNT C2 pvq 1 to pvq_40 2 COUNT C3 pvq 1 to pvq_40 3 COUNT C4 pvq 1 to pvq 40 4 COUNT C5 pvq 1 to pvq 40 5 COUNT C6 pvq 1 to pvq 40 6 COUNT C8 pvq 1 to pvq 40 SYSMIS do IF Cl GE 28 OR C2 GE 28 OR C3 GE 28 OR C4 GE 28 Tj CI OR C5 GE 28 OR C6 GE 28 OR C8 G compute i 1 else compute i 2 end if freq var i exe 15 USE ALL COMPUTE filter S 2 VARIABLE LABELS Rs S
164. 209 0 906 0 87 Inten o 1 075 0 049 0 995 1 156 0 893 0 862 Inten o 1 015 0 051 0 928 1 101 0 865 0 822 Inten o ixo 0 845 0 802 Regi o Sudeste 399 Re Coeficientes Nao Padronizados Coeficientes Padronizados Par metros Erro IC 90 Par metro a Modelo Estrutural Inten o Estimul 0 431 0 119 0 211 0 11 Inten o Hedonismo 0 168 0 106 0 349 i i 0 196 Inten o Benevol 0 336 0 171 0 614 0 288 Inten o Preserv 0 021 0 115 0 17 0 117 Inten o Igual Social 0 211 0 22 0 141 gt 0 072 Inten o Prog Vida 0 215 0 165 0 483 0 319 Inten o Reco Real 0 072 0 171 0 226 i 0 119 Inten o Poder 0 39 0 102 0 214 k 0 166 gi o Sudeste Inten o Bom Comp 0 176 0 093 0 333 g 0 223 Inten o Seg Nacion 0 129 0 086 0 017 E g 0 015 Inten o Autodeterm 0 214 0 152 0 01 E i 0 005 Estimativas do Modelo de Mensura o Inten o 1 152 0 044 1 088 1 224 0 937 0 911 Inten o 1 081 0 044 1 016 1 146 0 864 0 831 Inten o 1 055 0 046 0 978 1 135 0 872 0 833 Inten o ixo 0 838 0 805
165. 22484 3 82323 0 07569 2 85467 1 73525 9 5966 Norte Sul 7 02256 0 10303 2 34932 11 51719 2 12985 3 88083 0 14674 2 29687 8 14539 0 42817 Cabo Verde Verde 7 72847 0 06445 242819 2 72225 12 31858 5 59125 0 1213 24238 1 22484 10 34842 Centro Oeste 941448 0 0456 2 18377 5 02843 13 62904 Nordeste Sul 143131 0 01827 163414 4 54976 1 73651 1 71042 0 02544 1 5971 1 39839 4 77818 Cabo Verde Cabo Verde 13 31972 0 05685 1 80848 9 64915 16 72831 Norte 3 82323 0 07569 2 85467 9 5966 1 73525 NORMAS SUBJETIVAS Sul Cabo Verde Centro Oeste Sul Sudeste Nordeste n a u Sudeste Cabo Verde Norte Nordeste Centro Oeste Sudeste Cabo Verde Norte Nordeste Centro Oeste S Cabo Verde Norte i Nordeste u Centro Oeste Su u Sudeste Nordeste Centro Oeste Sul Sudeste Cabo Verde Norte Centro Oeste S Sudeste ul Cabo Verde ul Norte Nordeste S Sudeste Cabo Verde Norte Nordeste Centro Oeste Sudeste Cabo Verde Norte Nordeste Centro Oeste Sul Cabo Verde Norte 9 41448 10 84579 7 70406 3 90524 7 02256 1 43131 10 84579 3 14172 14 75102 3 88083 1 71042 7 70406 3 14172 11 6093 7 12847 13 31972 3 90524 14 75102 11 6093 0 89643 1 5262 2 13789 0 52167 30 14311 0 89643 2 42264 1 24146 0 37476 29 24668 1 5262 2 42264 3 6641 2 04787 31 66932 2 13789 1 24146 3 6641
166. 225 0 275 0 463 0 001 0 157 0 321 Inten o Bom Comp 0 048 0 246 0 173 0 28 0 03 0 107 Inten o Seg Nacion 0 057 0 261 0 17 0 268 0 032 0 095 Inten o Autodeterm 0 469 0 411 0 071 0 89 0 181 0 029 Estimativas do Modelo de Mensura o Inten o 1 028 0 098 0 953 1 112 0 918 Inten o 0 922 0 098 0 84 0 998 0 809 Inten o 0 832 0 102 0 717 0 934 0 786 Inten o 0 854 Regi o Nordeste Coeficientes N o Padronizados Coeficientes Padronizados Par metros Erro IC 90 Par metro ES E Par metro E Modelo Estrutural Inten o Estimul 0 682 0 148 0 443 0 921 0 398 0 261 Inten o Hedonismo 0 222 0 126 0 438 0 003 0 139 0 275 Inten o Benevol 0 036 0 223 0 435 0 355 0 017 0 211 Inten o Preserv 0 092 0 162 0 339 0 207 0 072 0 263 Inten o Igual Social 0 099 0 293 0 392 0 603 0 054 0 213 Inten o Prog Vida 0 039 0 197 0 319 0 373 0 029 0 241 Inten o Reco Real 0 164 0 222 0 504 0 243 0 093 0 283 Inten o Poder 0 445 0 154 0 195 0 709 0 338 0 148 Inten o Bom Comp 0 106 0 113 0 288 0 076 0 072 0 201 Inten o Seg Nacion 0 222 0 112 0 058 0 408 0 158 0 041 Inten o Autodeterm 0 381 0 2 0 68 0 051 0 177 0 318 Estimativas do Modelo de Mensura o Inten o 1 158 0 06 1 073 1 256 0 933 Inten o 1 035 0 058 0 941 1 13 0 851 Inten o 1 052 0 065 0 93 1 166 0 846 Inten o ixo 0 846 398 Centro Oeste Coeficientes Nao Padronizados Coeficientes Padroni
167. 4 3 V18 1554 7 4 V38 1558 3 2 V19 1557 4 3 V39 1557 4 3 V20 1556 5 3 V40 1559 2 wl Nota V1 a V40 Vari veis do Question rio de Valores Humanos QPV 193 Procedeu se ent o a mesma an lise utilizando os dados referentes a escalas de inten o empreendedora de Lifi n e Chen e 2009 Os resultados desta an lise est o na Tabela 11 Tabela 11 An lise de Frequ ncia dos Dados Faltantes Inten o Empreendedora Vari vel N Ausente Vari vel N Ausente Contagem Contagem Pl 1558 3 2 P13 1557 4 3 P2 1558 3 2 P14 1558 3 od P3 1558 3 2 P15 1557 4 3 P4 1558 3 2 P16 1556 5 3 P5 1558 3 2 P17 1558 3 2 P6 1558 3 2 P18 1558 3 2 P7 1557 4 3 P19 1558 3 2 P8 1557 4 3 P20 1558 3 2 P9 1558 3 2 P21 1558 3 2 P10 1558 3 2 P22 1558 3 2 P11 1555 6 4 P23 1558 3 2 P12 1556 5 o Nota P1 a P23 Vari veis do Question rio de Inten o Empreendedora Os resultados das duas an lises de frequ ncia de dados ausentes indicaram um percentual extremamente baixo de dados perdidos o que contribui positivamente para uma melhor qualidade da amostra e menor possibilidade de vi s em rela o respondentes e n o respondentes Embora estat sticas iniciais indiquem que n o existiam problemas em rela o quantidade de dados faltantes procedeu se a uma an lise detalhada destes dados faltantes atrav s
168. 4 60686 2 72225 9 64915 0 56812 11 26221 8 34657 2 37478 5 01927 0 8635 2 24855 25 41737 4 10317 5 09624 0 9834 2 37969 25 02108 1 88973 0 38781 0 86246 0 59141 26 97668 5 10321 3 32157 6 06885 3 56651 23 56524 3 65006 1 70928 4 59448 0 18285 25 44767 35 26363 393 ATITUDE Cabo Verde Norte Nordeste Centro Oeste Sul Sudeste Cabo Verde Nordeste Centro Oeste Sul Sudeste Nordeste Centro Oeste Sul Sudeste Cabo Verde Norte Centro Oeste Sul Sudeste Cabo Verde Norte Nordeste c a Sudeste Cabo Verde Norte Nordeste Centro Oeste Sudeste Cabo Verde Norte Nordeste Centro Oeste S Cabo Verde Norte c a Nordeste Centro Oeste Sul Sudeste 29 24668 31 66932 28 00522 29 62145 0 12058 11 84964 0 18975 5 50884 3 13896 0 12058 11 97022 0 06917 5 62942 3 25954 11 84964 11 97022 12 03939 6 3408 8 71068 0 18975 0 06917 12 03939 5 69859 3 32871 5 50884 5 62942 6 3408 5 69859 2 36988 3 13896 3 25954 8 71068 3 32871 2 36988 0 03036 0 00756 0 00962 0 0514 0 12887 0 10464 0 13552 0 16246 0 125 0 12887 0 02422 0 00666 0 03359 0 00387 0 10464 0 02422 0 03088 0 05782 0 02036 0 13552 0 00666 0 03088 0 02694 0 01052 0 16246 0 03359 0 05782 0 02694 0 03746 0 125 0 00387 0 02036 0 01052 0 03746 2 21333 2 37183 2 16188 2 12211 2 86009 3 5093 2 84156 2 77519 2 89911 2 86009 2 56935
169. 47 Poder 232 259 134 237 Bom Comportamento 090 079 025 083 Seguran a Ordem Nacional 093 072 079 099 Auto Determina o 253 2748 166 249 _ Correlation is significant at the 0 01 level 2 tailed Correlation is significant at the 0 05 level 2 tailed O pr ximo passo teve como objetivo entender a associa o entre as vari veis relacionadas inten o e outras vari veis s cio demogr ficas medidas a n vel ordinal No entanto quando uma das vari veis mensurada a n vel ordinal os resultados apresentados pela correla o de Pearson podem n o ser a melhor estimativa da verdadeira correla o entre as vari veis HAIR et al 2010 Optou se pelo uso do coeficiente de correla o de Spearman que estima a intensidade da rela o entre vari veis ordinais utilizando a ordem das observa es ao inv s do valor observado o que torna o m todo robusto a assimetrias na distribui o dos dados e presen a de outliers Adicionalmente o coeficiente de Spearman n o requer que o relacionamento entre os dados seja linear nem que ambas vari veis sejam mensuradas a n vel intervalar pode ser tamb m utilizado para vari veis medidas a n vel ordinal O resultado da an lise de correla o de Spearman para as vari veis s cio demogr ficas selecionadas est dispon vel na Tabela 43 281 Tabela 43 Correla es de Spearman para Inten o Empreendedora e outras Vari
170. 69 204 Seguran a Ordem Si Nacional 10 1 329 Auto Determina o 11 _ Correlation is significant at the 0 01 level 2 tailed Correlation is significant at the 0 05 level 2 tailed 279 As dimens es de valores humanos apresentaram configura o compat vel com a estrutura proposta por Schwartz 2001 ou seja valores adjacentes tiveram maior correla o do que valores distantes ou opostos Por exemplo a dimens o de estimula o apresentou altas correla es com hedonismo 0 637 e autodetermina o 0 472 enquanto as correla es com dimens es relacionadas seguran a e conformidade como por exemplo bom comportamento 0 128 e seguran a ordem social 0 158 foi baixa Este padr o se repetiu para a grande maioria dos valores indicando boa capacidade da escala em distinguir os diferentes valores humanos e tamb m proximidade com resultados obtidos em outras pesquisas utilizando diferentes amostras e culturas Foi realizada tamb m uma an lise de correla o entre as dimens es de inten o empreendedora atitudes apoio social percep o de controle e inten o Os intervalos de confian a das correla es obtidos atrav s do bootstrap est dispon vel no Ap ndice N Os coeficientes de correla o s o apresentados na Tabela 41 Tabela 41 Correla o entre Vari veis do Question rio de Inten o Empreendedora Inten
171. 8 23 487 Norte cae 3 49564 0 12235 3 27601 10 2429 2 99187 412927 0 11568 3 16906 2 5498 10 13645 7 27087 0 10953 3 55816 14 0529 0 07758 2 45057 0 11026 3 34771 4 22895 9 37057 17 88964 0 01002 2 85488 12 55293 23 47963 Nordeste RE 1 04506 0 01208 2 2143 5 63599 3 31101 6 57985 0 00542 2 04237 2 49554 10 53715 4 8203 0 00074 2 5752 9 59696 0 20032 15 43906 0 10024 3 9357 23 487 8 04368 17 88964 0 01002 2 85488 23 47963 12 55293 E 18 9347 0 021 2 85111 24 3497 13 03016 11 30979 0 01544 2 72934 16 34445 5 90833 22 70994 0 00928 3 05639 28 66176 16 86531 3 49564 0 12235 3 27601 2 99187 10 2429 1 04506 0 01208 2 2143 3 31101 5 63599 S 18 9347 0 0221 2 85111 13 03016 24 3497 7 62491 0 00666 1 93736 3 61325 11 36819 3 77524 0 01282 2 52821 8 75182 1 16767 4 12927 0 11568 3 16906 10 13645 2 5498 6 57985 0 00542 2 04237 10 53715 2 49554 Sudeste 11 30979 0 01544 2 72934 5 90833 16 34445 Su 7 62491 0 00666 1 93736 11 36819 3 61325 11 40015 0 00615 2 44084 16 21865 6 7039 7 27087 0 10953 3 55816 0 07758 14 0529 z5 4 8203 0 00074 2 5752 0 20032 9 59696 Cebo Centro Oeste Eee 22 70994 0 00928 3 05639 16 86531 28 66176 3 77524 0 01282 2 52821 1 16767 8 75182 H 11 40015 0 00615 244084 6 7039 16 21865 5 59125 0 1213 2 4238 10 34842 1
172. 85 057 M27 597 746 460 535 149 998 M28 768 900 644 661 278 1 108 M29 661 787 522 423 046 773 M30 594 693 497 099 139 354 M31 740 852 606 411 070 757 M32 764 927 606 812 221 1 462 M33 670 758 583 073 116 282 M34 1 009 1 173 841 1 366 757 2 024 M35 522 627 418 041 177 280 M36 999 1 137 854 1 286 772 1 820 M37 690 794 58 267 001 549 M38 720 835 605 521 232 86d 539 636 434 020 180 215 454 549 363 005 172 186 LI Limite Inferior LS Limite Superior do Intervalo de Confian a M1 aM 40 Vari veis da Escala de Valores Centradas na M dia individual P1 a P23 Vari veis do Question rio de Inten o Empreendedora Bootstrap realizado com 1000 amostras 378 Ap ndice H Distribui o de Frequ ncias das Vari veis de Valores Humanos e Question rio Inten o Empreendedora vi V3 v4 V23 379 V33 V34 V35 Distribui o de Frequ ncias das Vari veis de Inten o Empreendedora 380 Pl P2 P3 Distribui o de Frequ ncias
173. 87 54 50 77 15 75 20 78 97 dono de N 514 neg cio Atuar em M dia 62 69 60 39 64 84 50 04 48 00 51 87 49 22 47 65 50 75 47 52 45 07 49 88 empresa N 405 privada Funcion rio M dia 59 86 57 75 61 86 46 60 44 92 48 29 47 05 45 79 48 45 44 51 42 40 46 80 p blico N 537 Embora a propor o entre os diferentes escolhas tenha sido semelhante 35 30 reportaram ter como expectativa ser dono de neg cio pr prio 27 85 trabalhar em empresa privada e 36 88 271 ser funcion rio p blico as diferen as em rela o as dimens es de inten o empreendedora foram significativas Os alunos que tem como objetivo profissional ser dono de um neg cio reportaram uma atitude mais positiva em rela o ao empreendedorismo do que o grupo que deseja atuar em empresa privada apresentaram tamb m maior escore na inten o empreendedora e reportam ter um maior apoio social ao empreendedorismo Os alunos que definiram ter como objetivo ser donos de neg cio reportaram uma maior percep o de controle sobre o processo de empreender ou seja se sentem mais capazes e preparados para abrir uma empresa Os estudantes que reportam ter como objetivo ser funcion rio p blicos apresentaram menores m dias na atitude em rela o ao empreendedorismo na auto percep o da sua capacidade de ter uma empresa al m de receberem menos suporte social para se tornarem empreendedores A quest o voc j
174. Brito Semedo 2006 mostravam que a elite ainda mantinha Portugal como sua p tria assim como tinha fortes rela es patri ticas com Cabo Verde numa esp cie de dupla nacionalidade com amor de igual intensidade para as duas p trias como se os interesses n o fossem conflitantes Brito Semedo 2006 cita o poema de Eug nio Tavares Cartas para Am rica para ilustrar este sentimento Amo tanto o velho e glorioso Portugal que nunca me deixei arrastar pela paix o e pelo erro de lhe imputar o crime de n o tratar como filhas sen o como servas as col nias Amo tanto a Rep blica que ainda hoje lhe n o exprobro o descuido de nos conservar fora do raio de ac o das claridades democr ticas projectadas pela Revolu o Amo tanto Cabo Verde que atrav s de uma exist ncia de lutas de sofrimentos com a minha carne lacerada e o esp rito batido de decep es ainda me esque o de mim para pensar nele ainda exponho o meu cora o s setas ervadas dos meus inimigos para o cobrir aos golpes dos que o desamam Eug nio Tavares Cartas para a Am rica A Voz de Cabo Verde n 74 Praia Janeiro de 1913 em Brito Semedo 2006 Assim a fase nativista considerada a primeira etapa do processo de constru o da identidade nacional cabo verdiana foi retomada e expandida posteriormente por uma nova elite com uma ideologia regionalista conhecida como Gera o da Claridade 1936 1958 BRITO SEMEDO 2006 O regionalismo seria um
175. C 0 582 0 027 P11 gi PCC 0 618 P11 lt PCC 0 673 0 055 P10 lt PCC 0 61 P10 lt PCC 0 705 0 095 P6 lt NS 0 508 P6 lt NS 0 537 0 029 P7 lt NS 0 881 P7 lt NS 0 889 0 008 P8 lt NS 0 739 P8 lt NS 0 762 0 023 253 A compara o entre os modelos indicou que n o houve uma mudan a significativa entre os par metros nos dois modelos indicando a aus ncia de um fator comum com grande influ ncia nos par metros Em resumo os testes efetuados indicaram uma baixa explica o dos dados por um fator nico utilizando o teste de Harman e tamb m uma pequena altera o no valor dos par metros ao utilizar o modelo CFA com a adi o de um fator comum Assim embora o vi s de m todo esteja potencialmente presente em todos os estudos que utilizam o mesmo m todo para coletar as vari veis dependentes e independentes neste estudo n o foi detectado um problema relevante nos dados coletados 7 6 6 Equival ncia Cross Cultural das Medidas Hui e Triandis 1985 indicam deve se tomar cuidado especial quando se compara culturas em rela o a diferen a entre constructos e para que sejam realizadas estas compara es uma s rie de pr requisitos devem estar presentes aumentando o rigor dos requisitos de equival ncia a medida que a compara o desejada torna se mais dependente de escala
176. Cabo Verde ee 157 Figura 20 Vulc o da Ilha do Fogo ce eeeesecccessscccceesseeccesseeeceesseeeceesnaeeesessaeeecessaeeseesnaeessesaeeeeee 158 Figura 21 Principais navega es portuguesas na frica Ocidental 160 Figura 22 Mapa da Di spora Cabo verdiana errar neeeraraneaeeanaanaaeaa 164 Figura 23 Balan a comercial Cabo Verdiana 2004 a 2012 em milhares de Euros 166 Figura 24 Locais de Coleta de Dados vsiececivcecisicteesivesthvestingetevesenesbvesupeebveuberenevenslepesensbepesensbineess 176 Figura 25 Exemplo da interface utilizada para testes piloto do question rio 181 Figura 26 Distribui o dos alunos por per odo Brasil e Cabo Verde ss 187 Figura 27 Resumo de dados ausentes vari veis s cio demogr ficas eee eeeeteeeeeeeeeeeeeeenaeeeeees 194 Figura 28 Padr o de Dados Faltantes Dados S cio Demogr ficos is 195 Figura 29 Resumo de Dados Ausentes Vari veis Escala de Valores Humanos 195 Figura 30 Padr o de Dados Faltantes Dados Escala de Valores Humanos 196 Figura 31 Resumo de Dados Ausentes Vari veis Escala Inten o Empreendedora 196 Figura 32 Padr o de Dados Faltantes Dados Question rio de Inten o Empreendedora 197 Figura 33 Simula o de Tamanho de Amostra
177. Cabo Verde possui uma economia aberta por m pequena com um PIB estimado em 1889 milh es de d lares em 2011 com crescimento m dio de 6 na d cada de 80 e de 4 5 nos anos 90 Atualmente o pa s conta com um PIB per capita de 3 773 d lares UN 2012 Cabo Verde apresenta forte vulnerabilidade estrutural depende fortemente de ajuda externa e devido ao seu pequeno tamanho apresenta incapacidade de se beneficiar de uma economia de escala para a cria o de ind strias O setor industrial do pa s se concentra em manufatura leve representando somente 3 4 do PIB OECD 2012 O setor prim rio da economia cabo verdiana embora empregue 40 da popula o somente contribui com 6 do PIB nacional A cultura do milho a mais importante enquanto a pesca basicamente de pequena escala e artesanal apesar da grande rea mar tima exclusiva do pa s e da abund ncia de recursos marinhos OECD 2012 O pa s possui poucos recursos naturais escassez de reas ar veis e um clima rido que torna improv vel que o pa s possa ser autossuficiente no m dio prazo ou que empregue mais pessoas no setor agr cola Atualmente 90 das necessidades aliment cias do pa s s o supridas atrav s da importa o No entanto constru es recentes de barragens possibilitaram a cria o de sistemas de irriga o que tem sido utilizados em planta es de frutas e vegetais Desta forma o pa s tem uma economia prioritariamente baseada em servi os repres
178. Chile O pa s possui 5 565 munic pios 191 480 630 habitantes bem como uma rea de 8 514 876 599 km equivalente a 47 do territ rio sul americano IBGE 2012 Figura 16 Mapa Pol tico do Brasil TOA p VENEZUELA amp Af can med as pa fo AU RIO GRANDE sa s DO NORTE ISS ARA BA N cleos Urbanos CAPITAL DE Pas 3 3 Capes do Esago Ango Sete mer f Vias de Acesso ARGENTINA ey rodovias pavimentadas terra ferrets tajus internacional 12 milhas Mar Territorial e 200 mihas Zona Ecormtenica Exclusiva H FONTE Mapa do Brasil IBGE 2012 136 O pais dono de uma das maiores biodiversidades do mundo com uma grande variedades de microclimas e regi es A floresta Amaz nica a maior do mundo tendo um papel vital no sistema ecol gico mundial abrigando mais de 10 de todas as esp cies vivas do planeta incluindo plantas e animais sendo um dos ecossistemas mais completos e ricos de todo o planeta Estima se que existem 30 milh es de esp cies de insetos 500 esp cies de mam feros 175 esp cies de lagartos 300 esp cies de repteis e um ter o dos p ssaros de todo o mundo MEADE 2004 Al m disso a regi o Norte abriga o Rio Amazonas um dos maiores do mundo compar vel em extens o ao Rio Nilo no Egito possuindo 20 de toda a agua doce do mundo constituindo assim um patrim nio important ssimo para o pa s O Pantanal outro ecossistema muito
179. Estimula o Autodetermina o Hedonismo Poder Bom Comportamento 6 Preditores Estimula o Autodetermina o Hedonismo Poder Bom Comportamento Seguran a Ordem 7 Preditores Estimula o Hedonismo Poder Bom Comportamento Seguran a Ordem Considerando os crit rios stepwise foi selecionado o modelo 7 tendo como vari veis preditoras Estimula o Hedonismo Poder Bom Comportamento Seguran a Ordem Social Os par metros da regress o juntamente com os intervalos de confian a estimados atrav s de 1000 bootstraps est o dispon veis na Tabela 49 288 Tabela 49 Par metros Regress o Valores Humanos gt Atitudes Coeficientes Coeficientes Intervalo de Estat stica de N o Padronizados Confian a para Be Colinearidade Modelo Padronizados t 95 0 B Frro Beta Ei u Toler ncia VIF Padr o Inferior Superior Constant 46 987 3 210 15 276 40 892 53 503 Estimula o 5350 045 283 8 245 264 442 542 1 845 Hedonismo 158 035 145 4 342 227 089 572 1 747 Poder 228 036 186 6 615 151 299 808 1 237 Bom 179 038 138 4 623 250 106 718 1 393 Comportamento Seguran a Ordem 116 035 1099 3 359 050 184 5729 1 372 Social a Vari vel dependente Atitude em Rela o Empreendedorismo Resultados baseados em 1 000 bootstraps A maior estat stica VIF foi de 1 845 e o condition index foi de 13 704 indicando aus ncia de problema de multicolineariedade
180. FGV FUNDACAO GETULIO VARGAS EBAPE Escola Brasileira de Administra o P blica e de Empresas VALORES ATITUDES E INTEN O EMPREENDEDORA UM ESTUDO COM UNIVERSIT RIOS BRASILEIROS E CABO VERDIANOS TESE DE DOUTORADO Gustavo de Oliveira Almeida Orientadora Profa Dra Deborah Moraes Zouain JUNHO DE 2013 GUSTAVO DE OLIVEIRA ALMEIDA VALORES ATITUDES E INTENCAO EMPREENDEDORA UM ESTUDO COM UNIVERSITARIOS BRASILEIROS E CABO VERDIANOS TESE DE DOUTORADO entregue a Escola Brasileira de Administra o P blica e de Empresas da Funda o Get lio Vargas sob orienta o da Professora Dra Deborah Moraes Zouain como parte dos requisitos para a obten o do grau de Doutor em Administra o JUNHO de 2013 Ficha catalogr fica elaborada pela Biblioteca Mario Henrique Simonsen FGV Almeida Gustavo de Oliveira Valores atitudes e inten o empreendedora um estudo com universit rios brasileiros e cabo verdianos Gustavo de Oliveira Almeida 2013 400 f Tese doutorado Escola Brasileira de Administra o P blica e de Empresas Centro de Forma o Acad mica e Pesquisa Orientadora Deborah Moraes Zouain Inclui bibliografia 1 Empreendedorismo 2 Estudos interculturais 3 Valores 4 Atitude Psicologia Zouain Deborah Moraes Il Escola Brasileira de Administra o P blica e de Empresas Centro de Forma o Acad mica e Pesquisa III T tulo CDD 658 421 FUNDA O GETULIO VARGAS
181. M permite descrever de forma 293 gr fica um modelo especificar erro e reduzi lo ao utilizar m ltiplos indicadores para um constructo al m de testar coeficientes dos modelos entre diferentes grupos BYRNE 2009 No entanto Jaccard e Wan 1996 indicam que em alguns casos a regress o pode ser mais indicada que a modelagem SEM principalmente nos casos onde existam desvios grandes em rela o premissa de multinormalidade dos indicadores ou quando se possui uma amostra relativamente pequena normalmente menor que 100 observa es Os autores tamb m sugerem que o uso de regress es deva ser considerado quando o erro de mensura o desprez vel pois as medidas utilizadas tem uma grande confiabilidade Byrne 2009 define SEM como uma metodologia estat stica que parte de uma abordagem confirmat ria para testar uma teoria sobre um fen meno qualquer normalmente representando processos causais ou seja um constructo tem uma rela o de causalidade com outro Ainda o termo Modelagem de Equa es Estruturais segundo a autora salientaria dois aspectos importantes a natureza causal dos processos que seriam representadas por uma s rie de regress es ou equa es estruturais e que estes relacionamentos podem ser mostrados de forma gr fica para um melhor entendimento das rela es estudadas O m todo SEM tipicamente testa um modelo com um sistema de equa es lineares investigando at que ponto a matriz de covari ncia imp
182. Mudan a Mudan a dfi df2 Mudanca no R F F 1 856 0 733 0 732 0 733 4022 848 1 1469 0 2 872 0 76 0 76 0 028 168 834 1 1468 0 Modelo 1 VI Atitude Modelo 2 VI Atitude Percep o de Controle A an lise de correla o indicou que conforme postulado por Azjen e Fishbein 1971 a atitude foi o melhor preditor da inten o de se realizar um comportamento Embora as dimens es de percep o de controle e apoio social tamb m apresentaram coeficientes positivos n o tiveram o mesmo poder preditor das atitudes O modelo que incluiu somente a atitude como preditor conseguiu explicar 73 4 da vari ncia da inten o empreendedora ao adicionar a percep o de controle sobre o empreendedorismo o R aumentou apenas 2 8 embora estatisticamente significativo A adi o da dimens o de apoio social n o foi estatisticamente significativa Portanto selecionou se o modelo 2 para a verifica o dos par metros atrav s de um procedimento de bootstrap com 1000 observa es Tabela 46 Par metros Regress o Atitude PCC gt Inten o Empreendedora Coeficientes N o Coeficientes inter valo de Estat stica de Padronizados Padronizados Confian a para B Colinearidade Modelo T 95 0 Erro Limite Limite R Padr o pela Inferior Superior dita yE Constant 18 164 1 039 15 558 20 298 16 252 Percep Control 273 024 206 12 994 225 319 651 1 535 Atitude 5873 020 5734 46 363 835 917 5651 1 535
183. Na era do Imp rio Brasileiro a identidade nacional foi objeto de esfor os significativos de constru o pelo Governo Brasileiro com o objetivo de se criar uma identidade um sentimento patri tico mitificando a origem do povo brasileiro criando her is e personifica es Esta iniciativa foi importante pois a maioria dos brasileiros se identificava com sua terra regional por exemplo com p trias paulistas ou p trias baianas muito mais do que de se identificavam com o Brasil n o havia uma identidade de uma na o Alguns acreditavam que as prov ncias deveriam se tornar independentes da mesma forma que ocorreu com os pa ses da Am rica Espanhola SKIDMORE 1999 150 Assim o processo de constru o de identidade nacional foi concebido atrav s de iniciativas apoiadas pelo pr prio Estado principalmente durante o governo de Dom Pedro II que aprendeu o Guarani a l ngua ind gena mais falada na poca e subsidiou escritores e intelectuais para que realizassem estudos e escritos sobre o tema fundando o Instituto Hist rico e Geogr fico Brasileiro IHGB para difundir uma imagem do Brasil com suas particularidades tropicais e documentar a Hist ria do Brasil destacando suas grandes personagens e her is com uma clara identifica o com o ndio deixando de lado a matriz Africana e de certa parte a Europeia na composi o do povo brasileiro SCHWARCZ 1998 Algumas das obras fundamentais e pioneiras das Ci ncias Sociais
184. Outros tra os culturais t picos do brasileiro podem ser observado na obra A casa e a rua 1985 principalmente em rela o ao particularismo e tamb m da grande desigualdade de poder entre os indiv duos na sociedade proveniente das rela es escravocratas podendo ser constatado atrav s de uma grande dist ncia hier rquica existente no pa s utilizando o conceito de dist ncia hier rquica de Hofstede 1981 O particularismo bem explicado na diferencia o entre o que seria a rua e a casa ou seja o p blico e o familiar Na rua o relacionamento entre desconhecidos que incita rela es hostis com um formalismo exagerado atrav s de muitas leis e procedimentos burocr ticos sem considera o de situa es particulares ou favorecimentos ou seja a aplica o dura e r gida das leis especialmente quando submetido s autoridades O indiv duo se sente acuado e desprotegido quando est submetido a este ambiente desconhecido e sem nenhum tipo de amigos para livr lo das perversidades burocr ticas 155 J a casa representaria as rela es entre os conhecidos os familiares os comprardes os participantes de um mesmo grupo social ou pol tico Para estes iguais as regras n o teriam tanto sentido e podem sempre ser flexibilizadas em nome da amizade do conhecimento da troca de favores imperando a prote o e favorecimento dos pertencentes ao mesmo grupo em detrimento dos outro
185. Paran 2011 HILAL A V G Dimens es e clusters de cultura organizacional de uma empresa brasileira com atua o internacional Tese Doutorado em Administra o Universidade Federal do Rio de Janeiro Orientador Angela da Rocha Ano 2002 HISRICH R D Entrepreneurship Intrapreneurship American Psychologist 45 209 570 1990 356 HOE S L Issues and Procedures in Adopting Structural Equation Modeling Technique Journal of Applied Quantitative Methods Vol 3 1 Spring 2008 HOFSTEDE G Cultures Consequences Beverly Hills CA Sage 1980 HOFSTEDE G amp BOND M H Hofstede Cultural dimensions An independent validation using Rokeach s Value Survey Journal of Cross Cultural Psychology 15 417 433 1984 HOFSTEDE G amp BOND M H The Confucius connection from cultural roots to economic growth Organizational dynamics 16 4 4 21 1988 HOFSTEDE G Cultures and Organizations Software of the Mind London McGraw Hill 1991 HOFSTEDE G Cultures Consequences 2nd Ed Thousand Oaks CA Sage Publications 2001 HOFSTEDE G HOFSTEDE G J amp MINKOV M Cultures and Organizations Software of the Mind Rev 3 ed New York McGraw Hill 2010 HOFSTEDE G Garibaldi de Hilal A V Malvezzi S Tanure B amp Vinken H Comparing regional cultures within a country Lessons from Brazil Journal of Cross Cultural Psychology Vol 41 no 3 2010 336 52 2010 HOFSTEDE G Dimensionalizing Cultures
186. RTZ 2005 Os valores de hedonismo compartilham elementos de abertura a mudan a e auto melhoria SCHWARTZ et al 2001 a Figura 11 cont m o modelo de Schwartz e representa as rela es proposta entre os valores Figura 11 Modelo de Valores Humanos de Schwartz KZT Nte Ly Op 4 Fonte Estrutura dos Valores Humanos Schwartz 2005 Segundo Tamayo e Porto 2009 este modelo foi verificado atrav s de pesquisa transcultural em 67 paises utilizando dois instrumentos 0 Schwartz Values Survey SVS e 0 Portrait Values Questionnaire PVQ O SVS parecido com a Escala Rokeach de Valores pois foram aproveitados alguns itens da escala de Rokeach enquanto outros foram elaborados especificamente para o SVS O SVS apresenta uma escala ordinal onde o indiv duo indica qual a import ncia relativa de cada valor apresentado como um princ pio orientador de sua vida diferente da RVS que um tipo 91 de escala ordinal A valida o inicial da escala SVS no Brasil foi realizada por Tamayo e Schwartz 1993 sendo confirmada a sua validade por v rios estudos posteriormente SCHWARTZ 2005 Os dois instrumentos desenvolvidos por Schwartz 2001 para mensura o dos Valores Humanos o PVQ eo SVS apresentam medidas similares dos dez tipos de valores apresentando validade convergente e discriminante e mantendo tamb m a mesma hierarquia de valores independentemente do m todo de mensura o dos valores SCHWARTZ 2001 2005
187. Robinson et al 1991 existem v rias desvantagens em utilizar a abordagem de personalidade ou tra os psicol gicos pois tais metodologias de pesquisa n o foram feitas especificamente para medir o empreendedorismo pois as teorias de personalidade s o utilizadas em espectro amplo de situa es para medir tend ncias gerais al m disso os instrumentos utilizados para medir o mesmo conceito ou tra o normalmente n o se correlacionam entre si indicando problemas de validade A abordagem demogr fica tamb m apresentaria problemas para mensurar a atitude empreendedora pois teria uma tend ncia de generalizar os grupos individuais em rela o a popula o Um estudo conduzido por Cowling 2000 indicou que embora a idade g nero e educa o estiveram estatisticamente associados ao empreendedorismo a natureza e o relacionamento entre as vari veis variou consideravelmente entre diferentes pa ses n o sendo poss vel encontrar um fator comum aos empreendedores entre os pa ses pesquisados Rychlak 1981 fez uma observa o pertinente ao apontar que as a es n o s o influenciadas por caracter sticas demogr ficas mas sim por rea es especificas em rela o a algumas situa es como atitudes em rela o a um objeto ou comportamento Thomas e Muller 2000 tamb m defendem o uso de atitudes para entender o comportamento pois as atitudes est o mais relacionadas ao comportamento do que os tra os psicol gicos desta forma a var
188. Routledge 1991 CHEN F Bollen K A Paxton P Curran P amp Kirby J Improper solutions in structural equation models Causes consequences and strategies Sociological Methods amp Research 29 468 508 2001 COCHRAN T C Role and sanction in American entrepreneurial history In Change and the Entrepreneur Postulates and the Patterns for Entrepreneurial History Harvard University Press Cambridge MA 1949 COHEN J Statistical Power Analysis for the Behavioral Sciences 2nd Edition Hillsdale Lawrence Erlbaum 1988 COHEN M Women street vendors The road to recognition SEED Publication No 20 2000 COOPER A C Woo C Y Dunkelberg W C Entrepreneurs perceived chances for success Journal of Business Venturing 3 97 108 1988 COSTELLO A B amp OSBORNE J W Best Practices in Exploratory Factor Analysis Four Recommendations for Getting the Most From Your Analysis Practical Assessment Research amp Evaluation Vol 10 No 7 July 2005 COUTO C L P Mariano S R H Mayer V F Medi o da Inten o Empreendedora no Contexto Brasileiro Desafios da Aplica o de um Modelo Internacional XXXIV Enanpad Rio de Janeiro XXXIV Enanpad 2010 352 COVIN J G amp Slevin D P Strategic management of small firms in hostile benign environments Strategic Management Journal 10 75 87 1989 COVIN J G amp SLEVIN D P Fall A conceptual model of entrepreneurship as firm behavior Entrepreneurship Th
189. TITUDE 1 028 0 029 0 987 1 071 0 836 0 818 0 851 PS lt ATITUDE 1 275 0 037 1 221 1 326 0 894 0 88 0 907 P6 lt NSOCIAL Fixo 1 0 541 0 501 0 577 P7 lt NSOCIAL 1 258 0 078 1 154 1 377 0 891 0 859 0 918 P8 lt NSOCIAL 1 238 0 074 1 137 1 354 0 786 0 755 0 811 P10 lt PCC Fixo 1 0 842 0 803 0 881 Pil lt PCC 0 651 0 045 0 586 0 713 0 573 0 532 0 605 P13 lt PCC 0 61 0 045 0 546 0 671 0 524 0 481 0 556 P14 lt PCC 0 829 0 034 0 786 0 876 0 865 0 831 0 902 P19 lt INTEN 1 122 0 02 1 094 1 151 0 921 0 908 0 93 P20 lt INTEN 1 097 0 021 1 067 1 13 0 899 0 883 0 909 P21 lt INTEN 1 048 0 022 1 016 1 085 0 884 0 869 0 895 P18 lt INTEN Fixo 1 0 869 0 854 0 88 IC Baseado em 3 000 bootstraps p lt 0 01 p lt 0 05 importante mencionar que os par metros do Modelo 1 foram tamb m calculados pelo m todo ADF que ap s 3 000 bootstraps convergiram para o resultados semelhantes aos estimados pelo m todo ML o n vel de signific ncia Critical Ratio e erro padr o tamb m praticamente iguais indicando que com a t cnica de bootstrap o uso das duas t cnicas se equivale Os par metros estimados pelos dois m todos podem ser comparados no Ap ndice Q Al m do valor dos par metros Kline 2010 indica que importante verificar o poder preditivo de um modelo pois embora uma modelo possa se ajustar aos dados ele pode n o ser ti
190. Tabela 21 Tabela 22 Tabela 23 Tabela 24 Tabela 25 Tabela 26 Tabela 27 Tabela 28 Tabela 29 Tabela 30 Tabela 31 Tabela 32 Tabela 33 Tabela 34 Tabela 35 Tabela 36 Tabelas Estat sticas bibliom tricas dos artigos selecionados rea 33 Dez artigos livros mais citados sobre Empreendedorismo csececeessseeeeeesseeeeesneeeeees 35 Estat sticas dos principais peri dicos sobre Empreendedorismo i 35 Produ o Acad mica por Universidade e ei eeeseccceessecceeessceecesseeeceeseeeceesaeeesessaeeesens 36 Produ o Acad mica POr Pals asx cavsevesenes even vecneven sae uaven cee E EOE EEEE a 37 N mero de empregados empresas e folha de pagamento 2010 Brasil 52 N mero de empregados empresas e folha de pagamento Estados Unidos 52 Composi o percentual do PIB Cabo verdiano por Setor 165 Cruzamento entre regi o de coleta de dados e UF de Nascimento 187 An lise de Frequ ncia dos Dados Faltantes QPV 192 An lise de Frequ ncia dos Dados Faltantes Inten o Empreendedora 193 Vi s na reposta da Escala de Valores Humanos erre 200 Amostra Final ap s retirada de dados discrepantes rr 202 Testes Kolmogorov Smirnov Z de Normalidade dos Dados 205 Intervalos de confian
191. Teoria do Comportamento Planejado de Ajzen 1991 usando os antecedentes de normas subjetivas percep o de controle sobre o comportamento e atitudes pessoais em rela o ao empreendedorismo 184 A atitude em rela o ao empreendedorismo Atitudes Pessoais segundo Li n amp Chen 2009 refere se ao grau em que uma pessoa tem uma valora o positiva ou negativa sobre se tornar um empreendedor incluindo itens afetivos como eu gostaria atrativo al m de itens avaliativos possui vantagens Este componente mensurado por 5 itens P1 P2 P3 P4 P5 A dimens o Norma Subjetiva ou apoio social mensura a press o social em realizar ou n o comportamentos relacionados ao empreendedorismo E um conjunto de tr s itens P6 P7 P8 que questiona o n vel de aprova o de fam lia amigos e colegas de trabalho e universidade caso o respondente decidisse se tornar um empreendedor e criar sua pr pria empresa Uma dos diferenciais da escala de Li n amp Chen 2009 a inclus o da dimens o de apoio social embora os autores n o deixem claro o seu papel para predizer os outros antecedentes da inten o empreendedora devido a uma discrep ncia entre achados sobre os efeitos das normas sociais na inten o empreendedora atitudes e percep o de controle O modelo de Li n amp Chen 2009 embora baseado na TCP admite que o apoio social possa afetar as dimens es de percep o de controle do comp
192. W Considerando as limita es dos m todos visuais e tamb m de estat sticas utilizou se as duas abordagens considerando a sua complementariedade para detectar desvios da normalidade Inicialmente foram verificadas a normalidade dos itens que comp e as escalas e em um segundo momento as escalas ou constructos estudados A distribui o dos itens foi consultada atrav s do procedimento FREQUENCIES do SPSS onde a assimetria e curtose de cada item foi estimada atrav s de um bootstrap com 1000 amostras dispon vel no Ap ndice G Os resultados indicaram que dos resultados apenas dois itens tiveram assimetria significativamente maior que 1 considerando intervalo de confian a 204 de 95 P3 P4 e P6 enquanto somente cinco itens P 16 P17 P18 P19 P20 da escala de empreendedorismo apresentaram curtose acima de 1 e a vari vel M3 da escala de valores humanos Seguindo recomenda o de Hair e colaboradores 2010 um skew maior que 1 ou 1 considerado assimetria elevada entre 0 5 a 1 e entre 0 5 a 0 5 moderada e entre 0 5 e 0 5 aproximadamente sim trica indicando que a maioria dos dados s o aproximadamente sim tricos Os dados tamb m foram plotados atrav s do software SPSS onde a distribui o dos dados foi analisada de modo gr fico com histogramas acompanhados da curva normal como refer ncia e gr ficos de probabilidade normal normal P P plot De acordo com an lise gr ficas executadas os dados t m dist
193. _38 SCALE Tradition ALL MODEL ALPHA R PVQ 37 R VARIABLES PVQO 5 PVQ 14 PVQ 21 PVQ 31 PVQ 35 SCALE Security ALL MODEL ALPHA BELIABILITY 374 VARIABLES PVQ 2 PVQ 17 PVQ 39 PVQ 4 PVQ 13 PVQ 24 PVQ 32 PVQ 10 PVQ 26 SCALE Self Enhancement ALL MODEL ALPHA BELIABILITY PVQ 33 ELIABILITY VARIABLES PVQ 3 PVQ 8 PVQ 19 PVQ 23 PVQ 29 PVQ 40 PVQ 12 PVQ 18 PVQ 27 SCALE Self Transcendence ALL MODEL ALPHA R VARIABLES PVQ 1 PVQ 11 PVQ 22 PVQ 34 PVQ 6 PVQ 15 PVQ 30 SCALE Openness to Change ALL MODEL ALPHA RELIABILITY VARIABLES PVQ_7 PVQ_16 PVQ_28 PVQ_36 PVQ_5 PVQ 14 PVQ 21 PVQ_31 PVQ_35 PVQ_9 PVQ_20 PVQ_25 PVQ_38 SCALE Conservation ALL MODEL ALPHA Pintencao Pintencao Pintencao Ap ndice E Detec o de res duos e Outliers Partial Regression Plot Dependent Variable Pintencao 375 Normal P P Plot of Regression Standardized Residual Dependent Variable Pintencao 4 00 3 o0 2 00 1 00 00 1 00 Patitude Partial Regression Plot Dependent Variable Pintencao 10 4 00 3 00 2 00 1 00 00 1 00 Psocial Partial Regression Plot Dependent Variable Pintencao 6 004 4 007 2 007 o 1 2 004 4 004 1 622 1 624 Pcontrol 08 2 o 2 2 o
194. _NAT IG_SOCIAL PROG_VIDA RECON_REAL PODER BOM_COMP SEG_NAC AUTODET EST HED BENE PRES NAT IG SOCIAL PROG VIDA RECON REAL PODER BOM COMP SEG NAC AUTODET Estimate Lower 0 224 0 173 Standardized Regression Weights Brasil Default model ESTIMA O COMPLETA SEM 0 313 0 001 EST 0 283 0 198 0 373 0 002 0 09 0 038 0 074 0 031 0 11 0 086 0 001 HED 0 147 0 205 0 092 0 038 0 491 BENE 0 016 0 118 0 082 0 085 0 529 PRES_NAT 0 049 0 031 0 129 0 295 0 095 0 155 0 026 0 014 0 272 0 192 0 171 0 061 0 024 0 058 0 09 0 032 0 364 RECON_REAL 0 027 0 125 0 076 69 0 001 BOM_COMP 0 12 0 154 0 047 0 034 0 039 0 5 RECON REAL 0 008 0 076 0 106 Foose Joon firen lt nom comp 397 Ap ndice S Par metros do Modelo 4 Comparados por Regi o Geogr fica Regiao Norte Coeficientes N o Padronizados Coeficientes Padronizados Par metros Par metro Erro IC 90 Par metro a Modelo Estrutural Inten o Estimul 0 443 0 324 0 17 0 753 0 207 0 081 Inten o Hedonismo 0 664 0 311 0 927 0 401 0 359 0 495 Inten o Benevol 1 103 0 609 0 631 1 628 0 398 0 225 Inten o Preserv 0 308 0 437 0 092 0 667 0 14 0 041 Inten o Igual Social 1 623 0 829 2 283 0 962 0 556 0 78 Inten o Prog Vida 0 64 0 45 0 297 1 019 0 398 0 181 Inten o Reco Real 0 159 0 445 0 51 0 176 0 082 0 268 Inten o Poder 0
195. a Voc Brasil Voc Brasil parecido com a minha terra As secas do Cear s o as nossas estiagens com a mesma intensidade de dramas e ren ncias Mas h uma diferen a no entanto que os seus retirantes t m l guas sem conta para fugir dos flagelos ao passo que aqui nem chega a haver os que fogem porque seria para se afogarem no mar Fonte Jorge Barbosa Voc Brasil in Caderno de um Ilh u Lisboa 1956 Agora in Jorge Barbosa Poesias I Praia 1989 pp 159 161 apud Brito Semedo 2006 p 326 Desta forma assim como ocorreu no Brasil os cabo verdianos tamb m focaram se sobre a sua terra natal seu povo e seus problemas deixando consequentemente de lado Portugal voltando o foco para dentro um olhar regional iniciando desta forma um processo que culminaria no nacionalismo e a busca pela independ ncia O movimento nacionalista foi marcado por uma avers o opress o que inicia se em uma reafirma o cultural que ent o conduzida pela elite pol tica cabo verdiana ao reivindicar de forma consciente e explicita a sua heran a africana ao mesmo tempo que exp e o abandono sofrido pelo regime colonial al m das crises inclusive os frequentes epis dios de fome generalizada do arquip lago clamando por uma posi o de emancipa o deste regime colonial que deveria ser combatido BRITO SEMEDO 2006 Esta reivindica o embora tenha se iniciado exclusivamente como um protesto intelec
196. a o abaixo mostra este relacionamento n A gt Cili i 1 106 A f rmula 1 indica que a atitude pessoal A proporcional import ncia de cada cren a saliente c combinada de forma multiplicativa com a avalia o subjetiva a de cada uma das n cren as sobre o comportamento ou objeto da atitude Assim utilizando a equa o acima e combinando os valores observados pode se obter uma estimativa da atitude que representa a avalia o de um indiv duo sobre o objeto ou comportamento considerado Como esta estimativa utiliza as cren as salientes sobre a atitude em rela o a um comportamento ou objeto Fishbein e Azjen 1991 a denominam como uma medida de atitudes baseadas em cren as Ajzen 2011 indica que v rios estudos meta anal ticos indicam evid ncia emp rica da rela o entre atitudes e comportamentos mostrando que medidas de atitudes em rela o a comportamentos normas subjetivas e auto efic cia podem prever com certa precis o inten es de comportamento com correla es entre diferentes comportamentos variando entre 0 45 e 0 60 entre atitudes e inten es A rela o entre os conceitos de cren as conhecimento e atitudes pode ser constatada empiricamente na estrat gia amplamente empregada nas propagandas de introduzir novas informa es como uma maneira de modificar as atitudes das pessoas O processo de persuas o utilizado em publicidade normalmente conduzido atrav s da apresenta o de
197. a empreendedora Os dados que as regi es que apresentavam culturas empreendedoras ou seja as que possu am atitude e caracter sticas empreendedoras apresentaram maior crescimento econ mico embora tamb m dependente de fatores institucionais BEUGELSDIK E NOORDERHAVEN 2004 Apesar dos v rios estudos encontrados pesquisas que relacionam valores de uma cultura e empreendedorismo est o em est gio ainda inicial LITCH 2010 Thiessen 1997 indica que a pesquisa internacional em empreendedorismo deve utilizar mais estudos comparativos que buscam similaridades e diferen as entre o processo empreendedor em diferentes culturas ao inv s de assumir que o processo n o se modifica nas diversas culturas Pois o processo de 135 crescimento de cria o de novos neg cios pode partir de pressupostos e mecanismos diferentes em cada cultura 5 Identifica o e perfil dos pa ses Nos pr ximos subitens deste capitulo ser o descritos os pa ses participantes da pesquisa popula o breve hist rico as condi es socioecon micas al m de uma breve apresenta o do processo de forma o de identidade nacional nestes pa ses 5 1 Brasil O Brasil oficialmente Rep blica Federativa do Brasil uma rep blica federativa presidencialista localizada na Am rica do Sul formada pela uni o de 26 estados federados e pelo Distrito Federal Faz fronteira com quase todos os pa ses da Am rica do Sul excetuando o Equador e o
198. a s da cria o de novas empresas e da maneira que o fen meno visto pela cultura brasileira 157 5 2 Cabo Verde A Rep blica de Cabo Verde um arquip lago pr ximo a Costa Africana localizado 570 quil metros a oeste do Senegal entre as latitudes 14 23 e 17 12 norte e as longitudes 22 40 e 25 22 oeste O arquip lago composto por dez ilhas e oito ilh us que s o tradicionalmente divididas em dois grupos conforme a posi o face ao vento Barlavento e Sotavento que s o termos n uticos que se referem ao lado de onde e para onde se sopra o vento O grupos de ilhas do Barlavento que significa o lado de onde sopra o vento composto pelas ilhas de Santo Ant o 754 Km S o Vicente 228 Km Santa Luzia 34 Km S o Nicolau 342 Km Sal 215 Km Boa Vista 622 Km e os ilh us Raso e Branco e as ilhas do Sotavento lado para onde sopra o vento s o compostas pelas ilhas do Maio 267 km Santiago 992 km Fogo 477 km e Brava 65 km Figura 19 Mapa e localiza o geogr fica de Cabo Verde Santo o 50 mi Ant o Ex me bi S o Santa Luzia Sal Vicente gt e SAS Santa Hag Sao Nicolau Maria o 15 L ay NORTH ATLANTIC ENTO Boa OCEAN E o SOTA VENT TO sP w A O aratai e 7 Sao Maio m5 Filip pe af 15 Fogo pene PRAIA Fonte Google Maps e CIA World Factbook 2007 modificado pelo autor Cabo Verde t m seu nome devido a sua posi o oposta a pen ns
199. a ao tema A Tabela 3 mostra os principais peri dicos ordenados pela quantidade de cita es recebida Tabela 3 Estat sticas dos principais peri dicos sobre Empreendedorismo Peri dico Artigos Cita es Artigos Cita es JOURNAL OF BUSINESS VENTURING 313 54 11730 14 70 SMALL BUSINESS ECONOMICS 271 4 7 3897 4 89 ENTREPRENEURSHIP THEORY AND PRACTICE 160 2 7 2539 3 18 ENTREPRENEURSHIP AND REGIONAL 25 DEVELOPMENT 145 1385 1 74 RESEARCH POLICY 102 1 8 2586 3 24 INTERNATIONAL SMALL BUSINESS JOURNAL 99 1 7 630 0 79 TECHNOVATION 93 1 6 1105 1 39 JOURNAL OF SMALL BUSINESS MANAGEMENT 81 1 4 901 1 13 JOURNAL OF BUSINESS ETHICS 74 1 3 491 0 62 STRATEGIC ENTREPRENEURSHIP JOURNAL 70 1 2 731 0 92 STRATEGIC MANAGEMENT JOURNAL 61 1 0 5292 6 63 AFRICAN JOURNAL OF BUSINESS MANAGEMENT 59 1 0 43 0 05 INTERNATIONAL ENTREPRENEURSHIP AND LO MANAGEMENT JOURNAL 59 211 0 26 ORGANIZATION STUDIES 57 1 0 1077 1 35 INTERNATIONAL JOURNAL OF TECHNOLOGY 09 MANAGEMENT 52 182 0 23 ORGANIZATION SCIENCE 46 0 8 2064 2 59 JOURNAL OF MANAGEMENT STUDIES 45 0 8 760 0 95 INTERNATIONAL BUSINESS REVIEW 44 0 8 564 0 71 Fonte Elabora o Pr pria com dados da ISI Web of Science 36 A lista acima mostra os vinte principais peri dicos que em conjunto respondem por 1916 artigos de um total de 5827 32 88 e 38978 cita es ou seja 48 86 do total de cita es
200. a atitude derivada da consci ncia das desigualdades que motiva um espirito de contesta o uma busca por autonomia uma vis o mais local e focada nos problemas centrais de Cabo Verde incluindo as condi es de vida do povo diferenciando o do povo portugu s e dando passos largos a uma diferencia o e consci ncia de possuir uma identidade pr pria uma identidade cabo verdiana Brito Semedo 2006 indica que esta nova fase foi fortemente baseada no modelo brasileiro que influenciou Cabo Verde atrav s de um grande n mero de obras liter rias brasileiras derivadas 172 do modernismo e de abalos da d cada de 1930 como a crise cafeeira o decl nio do Nordeste Brasileiro e profundas modifica es das estruturas sociais O movimento liter rio brasileiro modernista e com forte apelo regionalista com autores como Graciliano Ramos 1892 1953 Jos Lins do Rego 1901 1957 Jorge Amado 1912 2001 e rico Ver ssimo 1905 1975 permitia que os cabo verdianos se identificassem muito mais com esta literatura do que a literatura portuguesa Esta identifica o com o Brasil em especial com o nordeste brasileiro deve se ao fato que os dois povos compartilhavam em grande parte das mesmas dificuldades do processo de forma o hist rico da geografia da alma do povo da m sica dos problemas sociais de secas e dificuldades embora em diferentes escalas conforme foi exposto muito claramente por Jorge Barbosa 1956 em seu poem
201. a forma o nas vari veis dependentes do estudo e para que houvesse uma representatividade de todos os per odos da forma o universit ria conforme Figura 26 187 Figura 26 Distribui o dos alunos por per odo Brasil e Cabo Verde Brasil Cabo Verde 200 Frequ ncia 2 4 6 8 10 12 0 2 4 6 8 10 12 Que anolperiodo A Figura 26 nos mostra um relativo equil brio entre os per odos de estudo considerando que a grande maioria dos cursos universit rios em administra o est o estruturados para ser cumprido em 8 per odos letivos A presente pesquisa contou com estudantes de todas as Regi es Brasileiras e contou com representantes de praticamente todos os Estados da Federa o conforme Tabela 9 Tabela 9 Cruzamento entre regi o de coleta de dados e UF de Nascimento UF de Norte Nordeste Centro Sul Sudeste Cabo Total nascimento Oeste Verde Rio G Norte 0 86 0 1 1 0 88 Sao Paulo 3 6 5 35 133 0 182 Ceara 0 1 4 2 1 0 8 Minas Gerais 1 3 7 6 103 0 120 DF 1 2 84 0 1 0 88 Amapa 64 1 0 0 0 0 65 Maranh o 4 0 0 0 2 0 6 Paraiba 0 4 2 0 3 0 9 Pernambuco 0 8 1 0 0 0 9 Sergipe 0 0 0 0 1 0 1 Bahia 4 169 7 1 4 0 185 Espirito Santo 0 2 0 1 2 0 5 Rio de Janeiro 1 3 9 6 266 0 285 Parana 4 11 1 284 4 0 304 Santa Catarina 0 0 1 18 0 0 19 Rio G do Sul 0 3 3 5 0 0 11 Mato G Sul 0 0 2 5 1 0 8 188 Mato Grosso 0 0 0 1 0 0 1 Goi
202. a survey no n vel nacional e quantificando as diferen as entre as culturas pelas posi es alcan adas nas dimens es encontradas Triandis 2004 afirma que todas as dimens es importantes de varia o cultural foram descobertas por Hofstede e que s o relevantes para entender como as pessoas funcionam nas sociedades industriais Embora tenha sofrido cr ticas e rejei o durante a sua introdu o nos anos 1990 o paradigma desenvolvido por Hofstede conseguiu uma grande aceita o e passou a ser complementado por outras dimens es em outros estudos inspirando uma s rie de pesquisa sobre culturas nacionais HOFSTEDE 2011 Triandis 2004 ainda assegura que as dimens es culturais definidas por Hofstede geraram uma quantidade tremenda de pesquisa e influenciaram muito as ci ncias sociais como um todo Outra defini o importante sobre cultura origin ria do projeto GLOBE que considera que Z cultura motiva o compartilhadas valores cren as identidades e interpreta es ou 76 significados de eventos que resultam das experi ncias comuns do coletivo e s o transmitidas atrav s de gera es House et al 2002 p 5 O projeto GLOBE Global Leadership and Organizational Behavior Effectiveness foi iniciado pelo consultor Robert J House mas cresceu tornando se um projeto com v rias fases e m todos com o objetivo de examinar as inter rela es entre cultura nacional cultura organizacional e lideran a
203. a um fraco ajuste do modelo Dentre as estat sticas de ajuste apresentadas Schreiber e colaboradores 2006 indicam que os mais comuns s o o NFI NNFI IFI CFI e o RMSEA e em geral os ndices tendem a ter alta correla o ou seja quando um ndice indica um bom ajuste os outros tendem a proporcionar resultados semelhantes Foi constru do ent o um modelo para testar a validade do modelo de inten o empreendedora no software AMOS 21 Figura 36 Especifica o do Modelo de Inten o Empreendedora 0909090 POVOJVO 000 MOOO 1 Modelo CFA Inten o Empreendedora Lifian amp Chen 2009 Amostra Brasil orang Model Specification 224 Incialmente conforme indica o de Kline 2010 buscou se verificar a se o modelo estava identificado ou seja a quantidade de observa es superior ao n mero de par metros a serem estimados com 164 graus de liberdade Verificou se posteriormente a condi o de normalidade multivariada nos dados A normalidade multivariada normalmente testada pelo coeficiente de Curtose de Mardia calculado pelos principais softwares de modelagem de equa es estruturais AMOS LISREL EQS A taxa critica critical ratio uma distribui o normalmente distribu da com N 0 1 Assim uma amostra considerada multivariada normal ao n vel de signific ncia de 0 05 se o CR menor que 1 96 ou seja n o significativamente diferente de zer
204. acentuada redu o das ofertas de trabalho e estimularam a busca do auto emprego Al m disso a maior preocupa o dos indiv duos com o mercado os servi os habilidades e produtos demandados estimula a cria o de neg cios ou empresas para fornecer estes recursos as organiza es Consequentemente houve o crescimento de pequenas e micro empresas como uma alternativa para os exclu dos do mercado Assim o empreendedorismo passou a ter uma import ncia estrat gica no contexto da economia de mercado Esta s rie de mudan as radicais for ou os l deres pol ticos a deixarem de esperar que as grandes empresas baseadas em seu poder de escala e escopo criassem novos empregos contando com o empreendedorismo para ser a nova for a motriz do crescimento inova o e desenvolvimento econ mico AUDRETSCH 2009 47 Por isso atualmente os governos frequentemente dedicam uma grande parte do tempo e investem recursos substanciais para encorajar apoiar e estimular os empres rios que pretendem come ar e desenvolver novas empresas WONGLIMPIYARAT 2009 Atualmente o crescimento econ mico um dos principais objetivos dos governos em todo o mundo sendo frequentemente o principal indicador de sucesso das pol ticas adotadas O maior crescimento econ mico traz em geral um maior n mero de produtos e servi os aumenta a taxa de emprego e permite a paz social introduzindo um c rculo virtuoso que aumenta ainda mais o crescimento econ mi
205. acionados aos que pretendem se tornar empreendedores Adicionalmente a vari vel inten o empreendedora foi dividida entre os quartis para verificar a rela o entre valores e inten o empreendedora Um quartil representa 25 dos dados 275 consequentemente existem 4 quartis 0 a 25 25 a 50 50 a 75 e 75 a 100 O quartil superior 4 cont m os maiores escores enquanto o inferior possui os menores A divis o tomou os seguintes valores o primeiro quartil com 367 indiv duos valores variando de 0 a 34 51 o segundo com 368 34 52 a 58 05 terceiro quartil com 369 58 06 a 80 71 e o ultimo quartil com 367 indiv duos acima de 80 72 Comparou se ent o as m dias nas escalas de valores nos diferentes grupos Os resultados baseados em 1000 bootstraps est o dispon veis na Tabela 39 Tabela 39 Quartis de Inten o Empreendedora v s Valores Humanos Quartil1 Quartil2 Quartil3 Quartil 4 Estimula o 53 93 59 98 62 34 69 28 Subconjunto 1 X Subconjunto 2 X X Subconjunto 3 X Hedonismo 61 26 64 33 64 94 68 11 Subconjunto 1 X X Subconjunto 2 X X X Benevol ncia 64 54 64 51 64 32 65 74 Prote o Natureza 61 68 66 56 67 03 67 72 Subconjunto 1 X Igualdade Social 62 87 66 22 63 85 66 19 Progredir na vida 55 84 57 82 61 66 66 27 Subconjunto 1 X X Subconjunto 2 X Subconjunto 3 X Reconhecimento das Realiza es 6
206. ada tamb m uma breve explica o sobre o processo de coleta e an lise dos dados bibliom tricos sua import ncia e aplica es Os demais itens da revis o de literatura abordam os principais constructos e aportes te ricos aplicados na presente pesquisa para os seguintes temas Empreendedorismo Cultura e Cultura Nacional Atitudes Cultura e Empreendedorismo e Estudos Comparativos ou Cross culturais consultando os estudos mais recentes e trabalhos que representam o estado da arte internacional sobre os conceitos apresentados e suas inter rela es As principais bases de dados para artigos foram o ISI Web of Science EBSCO SCIRUS Science Direct Portal Capes que cont m centenas de journals especializados nos temas estudados al m de outras fontes de pesquisa como livros e obras de refer ncia na rea 4 1 Pesquisa Bibliom trica A pesquisa cientifica gerada em todas as reas do conhecimento cientifico t m alcan ado nos ltimos anos um n vel de produ o muito superior ao que pode ser efetivamente lido por seus pesquisadores mesmo subdividindo as grandes reas do conhecimento como as Ci ncias Sociais Engenharias F sica Qu mica Biologia por exemplo O banco de dados SCOPUS que conta com resumo e texto completo de teses artigos e resumos registra somente para o ano de 2012 um total de 179 100 artigos publicados 24 957 no em publica o 15 959 trabalhos apresentados em congressos e eventos e mais de 21 mil revis
207. ades moldando e governando as intera es sociais indicando que diferentes 129 valores conduzem a diferentes comportamentos incluindo o comportamento econ mico GRANOVETTER 1985 Desta forma Godley e colaboradores 2001 afirmam que os valores culturais podem ajudar a entender o processo de desenvolvimento de diferentes na es McCloskey 1998 sugere que o surto de inven es da Inglaterra do s culo dezoito foi um fen meno cultural com profundas consequ ncias econ micas para a Revolu o Industrial A ascens o econ mica obtida pelos Judeus e dos Quakers no in cio da era moderna tamb m pode estar associado a fatores culturais que facilitavam o acesso ao cr dito nestas culturas Godley e colaboradores 2001 indicam que o processo de ado o da industrializa o ter ocorrido em alguns pa ses e n o em outros mesmo apesar de condi es econ micas e dota o de fatores semelhantes pode ser explicado em parte por fatores culturais demonstrando que a cultura um componente fundamental para se entender o desenvolvimento econ mico global Martinelli 2001 cita o estudo de Cochran 1949 que atribui a diferen a entre o desenvolvimento dos Estados Unidos e a Am rica Latina em termos do grau de legitima o do empreendedorismo em cada cultura Do mesmo modo Landes 1951 teria afirmado que a diferen a entre a velocidade e a extens o do desenvolvimento econ mico dos EUA e da Fran a seria devido diferen a na he
208. ading da vari vel v2 nos fatores poder e tamb m no fator realiza o 2 No entanto ao se permitir a carga da vari vel v2 nos dois fatores a carga foi superior no constructo de realiza o 0 76 do que de poder 0 16 sendo assim removida do fator Poder Novamente este resultado condizente com os achados de Beirlein e colaboradores 2012 que encontraram uma maior carga no fator de realiza o O modelo com estas modifica es est dispon vel na Figura 47 241 Figura 47 Teste CFA Realiza o e Poder 58 O modelo da Figura 47 apresentou ajuste superior quando adicionou se a vari vel v2 dimens o de realiza o 2 y2 58 150 df 11 C DF 5 286 RMSEA 0 056 0 053 a 0 088 IC 90 CFI 0 938 sendo considerada adequada esta configura o dos fatores O teste com o par poder seguran a apresentou estimativas de vari ncia negativas na vari vel V39 Segundo Chen e colaboradores 2001 uma vari ncia negativa indica que o modelo est mal especificado ou tamb m pode ocorrer por varia es na amostragem quando a vari ncia verdadeira da popula o pr xima a zero e a amostra n o grande o suficiente Outra poss vel causa a presen a de apesar dois indicadores por constructo latente Foi gerado ent o uma an lise Bayesiana dispon vel no AMOS 21 para verificar a estimativa da vari vel de erro e39 quando estimada por um grande n mero de itera es 100 000 Figura 48 Vari ncia de Erro Vari
209. ados semelhante a uma an lise fatorial explorat ria conforme pode ser verificado na Figura 40 Figura 40 Teste de cross loadings Ao ser estimado como um nico fator a dimens o de universalismo apresentou RMSEA 0 078 4 84 02 df 9 CFI 0 825 GFI 0 955 CMIN DF 9 336 J o modelo de dois fatores inicialmente apresentou melhor ajuste RMSEA 0 051 y 18 051 df 9 CFI 0 965 GFI 0 989 CMIN DF 4 513 O modelo encontrado apresentou cross loading apenas na vari vel 23 No entanto a carga fatorial foi de apenas 0 19 enquanto se manteve 0 56 no Fator 2 Para uma maior simplicidade do modelo optou se por manter a carga somente no fator mais alto Retirou se tamb m o item V8 j que apresentou carga inicial muito baixa A dimens o de realiza o tamb m pareceu se dividir em dois fatores pois o teste de modelo nico indicou um ajuste insuficiente y7 21 385 df 2 C DF 10 693 RMSEA 0 119 CFI 0 893 ao permitir a busca pelos melhores par metros os fatores se dividiram em itens P4 e P13 e P24 e P32 obtendo estat sticas de ajuste significativamente superior 7 6 090 df 1 C DF 6 090 RMSEA 0 087 CFI 0 972 A dimens o de tradi o indicou um melhor ajuste com a estrutura de dois fatores distintos y 1 717 df 1 C DF 1 717 RMSEA 0 023 CFI 0 995 em compara o ao modelo com apenas um fator y7 12 598 df 2 C DF 6 299 RMSEA 0 062 CFI 0 926 Um 234 fator apresentou melhor carga nos itens 9 e 38 e outro f
210. ados fortes candidatos a futuros empreendedores seja em pa ses desenvolvidos ou em desenvolvimento E cada vez mais importante a cria o de novas empresas baseadas em servi os e produtos de alta tecnologia e complexidade que por sua vez dependem da educa o 26 formal e treinamento que podem muitas das vezes ser encontrados nas Universidades Thomas e Muller 2000 Assim podemos considerar os estudantes como potenciais empreendedores de Sucesso Finalmente segundo Thomas e Muller 2000 selecionando estudantes universit rios aumenta se a comparabilidade entre amostras de diferentes culturais pois fatores como idade experi ncia pr via acesso a conhecimento n vel de escolaridade que poderiam representar diferen as pois dentro do universo amostral estes fatores s o relativamente homog neos mesmo entre diferentes culturas Importante tamb m destacar a conveni ncia acessibilidade e economia de tempo e de recursos consideravelmente maior do que empreendedores dispersos em centenas de diferentes empresas Adicionalmente Hansemark 1998 defende que a identifica o e o apoio a empreendedores em potencial durante o processo educacional pode trazer v rios benef cios econ micos de longo prazo Em rela o a cultura e empreendedorismo Turan e colaboradores 2009 realizaram um estudo semelhante utilizando a Turquia e Quirguist o comparando os valores empreendedores Por isso um estudo comparativo entre Brasi
211. al 2010 gt 0 80 Root mean square error of RMSEA lt 06 a 08 com intervalo de confian a para Hair et al approximation 2010 lt 05 bom entre 0 5 a 10 moderado e acima de 0 10 inaceit vel PCLOSE PCLOSE gt 0 05 deve ser n o significativo Fonte Adaptado de SCHREIBER et al 2006 pg 330 e Hair et al 2010 pg 654 299 Hoe 2008 indica que al m dos ndices de ajuste de modelo os valores das rela es entre as vari veis tamb m podem ser analisados utilizando coeficientes padronizados que podem variar entre 1 e 1 Estes coeficientes s o testados atrav s de um teste t que apresenta uma estat stica conhecida como Critical Ratio que deve ser maior que 1 96 para indicar que o coeficiente testado estatisticamente diferente de zero Al m disso os coeficientes deveriam ser superiores a 0 20 para que tenham import ncia pr tica A quantidade de observa es outro importante indicador da qualidade de modelo importante notar que neste contexto a quantidade de observa es n o tem rela o com o n mero de sujeitos ou da amostra mas sim com o n mero de vari veis utilizadas no modelo presentes na matriz de correla o KLINE 2010 Para o modelo principal foram utilizadas um total de 60 vari veis onde 40 s o de valores humanos 20 de inten o empreendedora nas dimens es atitude 5 apoio social 3 percep o de controle sobre o comportamento 6 e inten o empreendedora 6 Assim
212. al of Health Promotion 11 87 98 1996 GOODENOUGH W H Culture Encyclopedia of Cultural Anthropology New York Henry Holt 1996 GUEDES V V amp BORSCHIVER S Bibliometria uma ferramenta estat stica para a gest o da informa o e do conhecimento em sistemas de informa o de comunica o e de avalia o cient fica e tecnol gica Anais do Encontro Nacional de Ci ncias da Informa o Salvador BA Brasil 6 junho 2005 GUERREIRO M RIALP J URBANO D The impact of desirability and feasibility on entrepreneurial intentions A structural equation model International Entrepreneurship Management Journal 4 35 50 2008 HAHN R A Understanding beliefs an essay on the methodology of the statement and analysis of belief systems Current Anthropology 14 1973 pp 207 229 HAIR J BLACK W BABIN B ANDERSON R Multivariate data analysis 7th ed Prentice Hall Inc Upper Saddle River NJ USA 2010 HALL E T Beyond Culture Anchor Books New York 1989 HANSEMARK O The effects of an entrepreneurship programme on need for achievement and locus of control of reinforcement International Journal of Entrepreneurial Behavior and Research Vol 4 No 1 pp 28 50 1998 HECKE A P A inten o empreendedora dos alunos concluintes dos cursos de gradua o em administra o e ci ncias cont beis das institui es de ensino superior de curitiba pr DISSERTA O DE MESTRADO Universidade Federal do
213. alidade tipificada no homem cordial al m de uma civiliza o de ra zes rurais baseada no grande latif ndio com um senhor e o uso de escravos ao contr rio de uma estrutura baseada na pequena propriedade Assim esta organiza o econ mica tamb m de meios produtivos acabou por impactar profundamente a sociedade brasileira determinando seus valores como por exemplo o particularismo que se op e ao universalismo que prega regras da igualdade para todo Outro valor considerado como parte desta moral das Senzalas seria o desd m pelo trabalho manual Skidmore 1999 tamb m afirma que uma das caracter sticas cruciais da sociedade brasileira no in cio de seu processo de forma o s culos XVI e XVII era o desd m pelo trabalho manual que era considerado inferior e somente devia ser realizado pelas classes mais baixas ou escravos sendo que estes tra os se mantiveram por muito tempo na cultura brasileira Roberto DaMatta um dos principais antrop logos brasileiros faz uma descri o detalhada do Brasil os brasileiros e sua cultura atrav s de suas festas populares como o carnaval religi es literatura e arte leis regras maneiras de agir os costumes mostrando um pa s complexo que n o poderia ser um nico Brasil mas sim uma conjunto de Brasis ou culturas que formam um conjunto muito diversificado de rituais pr ticas linguagens e normas 154 Um personagem o Malandro apresentado p
214. alor importado em 2012 frente a 3 8 em 2011 INE 2013 A evolu o da balan a comercial cabo verdiana no per odo de 2004 a 2012 pode ser consultada na Figura 23 Figura 23 Balan a comercial Cabo Verdiana 2004 a 2012 em milhares de Euros 800 000 683 273 597 373 565 373 562 373 600 000 546 545 511 064 432 409 400 000 349 773 353 736 200 000 12 2 14 3 16 6 9 9 24 3 29 4 35 6 49 0 41 5 co m O O 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 200 000 415 745 Sn Ra RSRS DO 526 736 337 527 600 000 339 418 536 573 540 991 BREE peg 800 000 E Exporta o mil Em Importa o mil Balan a Comercial mil Fonte Elabora o pr pria com dados do Boletim do com rcio Exterior 2012 INE 2013 Dados do Instituto Nacional de Estat stica de Cabo Verde INE 2013 indicam que os produtos mais exportados por Cabo Verde em 2012 foram as conservas de pescado representando 43 3 do total das exporta es e os peixes moluscos e crust ceos que se posicionam em segundo lugar com 40 7 seguidos por vestu rio 4 9 cal ados e suas partes 8 3 e o restante das exporta es somam somente 2 8 do total em 2012 J a importa o concentra se em combust veis 14 3 reatores e caldeiras 7 3 ve culos automotores 5 1 ferro e a o 5 e m quinas 5 9 167 Os dados de
215. an de Wiel 2003 atrav s de an lise de discurso liter rio brasileiro identificou as imagens que foram se estabelecendo advindas do discurso fundador de nossa brasilidade principalmente sobre trabalho como por exemplo o trabalho um fardo pois h uma clara desvaloriza o do preconceito em rela o ao trabalho mais pesado coisa para gente simples ou seja t pico de classes sociais menos favorecidas feio trabalhar j que algo pertencente s classes sociais inferiores n o fica bem para as classes mais favorecidas maneira de vencer na vida embora o trabalho n o seja bom o fardo que se tem de carregar para derrotar a vida sofrida Ainda neste trabalho Van de Wiel 2003 apresenta outros trechos o trabalho dignifica o homem mas dignifica o trabalhador enquanto enriquece o patr o o melhor trabalho um cargo p blico procura se emprego e n o trabalho propriamente dito vamos para o jogo que o trabalho um roubo prefere se o lazer ao trabalho eu quero sossego eu quero sombra e gua fresca Estes s o discursos est o presentes no discurso da nossa sociedade e constituem o nosso imagin rio e em certo modo influenciam nossos valores O estudo da cultura brasileira e de seus povos formadores seus valores e atitudes em rela o ao trabalho a cria o de empresas seguimento de regras ao esfor o ao risco ao incerto de grande import ncia para o entendimento do empreendedorismo no p
216. ante a condu o deste trabalho e a conviv ncia na condu o de outras pesquisas al m do apoio nas horas mais dif ceis durante o curso Espero que a nossa parceria possa continuar e render muitos frutos acad micos Tamb m devo agradecer a todos os 1561 alunos espalhados pelo Brasil e Cabo Verde que dedicaram um pouco de seu tempo respondendo ao instrumento de pesquisa e tamb m apresentaram interesse deram opini es e sugest es importantes Gostaria de destacar tamb m toda a equipe da biblioteca que sempre foram extremamente competentes e prontos a ajudar Aos amigos do setor de Regula o e Avalia o da EBAPE em especial ao Joarez Oliveira Celene Melo e Jos Paulo Sampaio um abra o especial Aos in meros professores que cederam um pouco de seu tempo em sala de aula para permitir a aplica o dos question rios Aos Diretores das Unidades Coordenadores de Curso Professores e colegas que apoiaram de forma determinante o trabalho Destaco entre eles Prof Ayala Braga Prof F bio Jacinto Prof Vin cio Almeida Prof Reginaldo Santos e Prof M rcio Abdalla entre v rios outros Agrade o aos meus colegas professores e alunos de Cabo Verde dos cursos de RP e CEO a Universidade de Cabo Verde por ter me acolhido ao Professor Jo o Resende Santos ent o presidente da Escola de Neg cios e Governa o de Cabo Verde a Prof Silvia Spencer Anyka da Costa por todo apoio na fase de coleta de dados e a todo o pe
217. apenas em determinadas ocasi es o empreendedorismo ocorreria em resposta falta de mobilidade social atrav s de outros canais LOW amp MACMILLAN 1988 Welter 2011 aponta que o contexto social mais estudado em termos da abordagem de redes sociais de apoio pois estas redes podem facilitar o acesso ou mesmo oferecer capital financeiro informa es importantes o acesso a clientes ou m o de obra al m de apoio emocional proveniente de fam lia e amigos H evid ncia emp rica que os la os sociais podem ser um recurso importante para compensar as dificuldades de se abrir e manter uma nova empresa DAVIDSSON amp HONIG 2003 e promover oportunidades e recursos para sociedades ou para formar equipes ALDRICH amp KIM 2007 Estas redes sociais podem ser especialmente ben ficas para algumas minorias tnicas ALDRICH amp WALDINGER 1990 para mulheres empreendedoras MANOLOVA CARTER MANEV amp GYOSHEV 2007 ou empreendedores em ambientes turbulentos ROGERS 2006 Um estudo realizado por Birley 1985 mostrou que 160 empreendedores do Estado de Indiana nos EUA faziam significativamente mais uso de redes de apoio informais do que formais A relev ncia das redes de apoio para o comportamento empreendedor tamb m se reflete no crescente interesse pelas incubadoras que funcionam como redes de apoio a empresas rec m criadas fornecendo lhes a infraestrutura necess ria em termos de espa o f sico consultoria t cnica
218. ar a associa o encontrada Segundo Schwartz 2009 os valores de conformidade onde est inclu do o bom comportamento tem como motiva o principal evitar a es inclina es e impulsos que possam perturbar ou prejudicar os outros e violar normas ou expectativas sociais Esta defini o contr ria a defini o frequentemente encontrada do empreendedor como agente de mudan as e que promove a destrui o criativa conforme defende Schumpeter 1934 Este desequil brio necess rio ao empreendedor e fundamental ao desenvolvimento econ mico Cohen 2000 est diametralmente oposto a valores de Conserva o que objetivam a manuten o do status quo e a cria o do menor n mero de rupturas poss vel Apesar das diferen as entre os valores entre as regi es alguns valores foram importantes preditores em todas as regi es ou praticamente todas as regi es Esta constata o foi realizada atrav s da estima o do Modelo 4 para as diferentes regi es Assim pode se falar em valores que s o universalmente relacionados a uma maior inten o empreendedora enquanto outros somente tem poder preditivos em algumas regi es Isto parece indicar que de certa forma diferentes valores podem mover os empreendedores nas diferentes regi es pesquisadas No entanto embora estas diferen as tenham sido presentes e as regi es apresentaram relacionamento diferente entre valores e inten o empreendedora todas as regi e
219. ar a entender melhor o processo de cria o de novos neg cios e permitir um crescimento estruturado nos dois pa ses em estudo Segundo Crook et al 2009 novos m todos de pesquisa s o necess rios principalmente m todos que utilizem outros n veis de an lise e de metodologia de pesquisa sendo pesquisas comparativas nacionais importantes para entender melhor o fen meno do empreendedorismo em condi es culturais pol ticas e econ micas diferenciadas Um ponto importante a ser destacado a poss vel aplicabilidade dos resultados para outros pa ses da frica especificamente os de l ngua portuguesa os quais o Brasil tem apresentado uma liga o comercial cada vez maior Adicionalmente segundo Martinelli 2001 a pesquisa sobre empreendedorismo deve adotar uma perspectiva multidisciplinar comparativa que procure integrar a an lise do contexto incluindo mercado estrutura social e cultura com uma teoria do ator que identifique as motiva es valores atitudes e processos cognitivos al m de interesses pessoais 29 4 Referencial Te rico Neste cap tulo ser o apresentados os principais conceitos utilizados na tese identificando e analisando os principais artigos e o estado da arte dos temas estudados em uma revis o bibliogr fica Um dos procedimentos iniciais consistiu na realiza o de uma pesquisa bibliom trica para identificar os principais autores e artigos dispon veis sobre empreendedorismo apresent
220. ari veis observadas manifestas ou de refer ncia que s o normalmente itens em um question rio idealmente quatro ou mais vari veis por constructo latente Outros testes tamb m s o comumente utilizados alfa de cronbach teste de confiabilidade do constructo e vari ncia extra da Se este modelo de mensura o for considerado adequado procede se ao ajuste do modelo estrutural que realizado com uma esp cie de path analysis mas utilizando tamb m vari veis latentes Ap s a defini o do modelo procede se a uma an lise simult nea de todo o sistema 296 de vari veis para determinar o grau em que o modelo consistente com os dados e se o ndice de ajuste for adequado considera se o modelo plaus vel incluindo as rela es propostas entre as vari veis se o modelo n o se ajustar aos dados rejeita se a hip tese de que as rela es sejam significativas e o modelo plaus vel BRYNE 2009 No entanto n o existem somente abordagens puramente confirmat rias para testes de modelos SEM Kline 2010 aponta tr s tipos principais estritamente confirmat ria modelos alternativos e gera o de modelos Em uma abordagem estritamente confirmat ria um nico modelo gerado considerando a teoria e testa se o ajuste do modelo aos dados coletados Esta abordagem permite somente dois resultados ou se aceita o modelo ou se rejeita sem a possibilidade de qualquer modifica o A abordagem de modelos alternativos utili
221. aria a inten o empreendedora Estes efeitos s o transmitidos atrav s do impacto que o apoio social tem na atitude pessoal que acaba por influenciar indiretamente a inten o empreendedora Estes efeitos s o importantes e permitem a verifica o mais precisa da rela o entre vari veis A Figura 63 mostra um exemplo de efeitos diretos e indiretos utilizando os valores humanos atitudes e inten o empreendedora Figura 63 Diagrama de Efeitos Diretos e Indiretos Atitude Pessoal Valor Humano X m Inten o Empreendedora Assim um valor X tem um impacto duplo sobre a inten o primeiramente atrav s do efeito direto C mas tamb m indiretamente pelo efeito que possui na Atitude Pessoal A que por sua vez est relacionada com a vari vel dependente B assim o efeito total calculado pela f rmula Efeito Total C AxB Efeito Total efeito direto efeito na vari vel mediadora x efeito da var mediadora na dependente 309 V rios testes j foram desenvolvidos para testar o efeito de media o entre eles o mais conhecido o teste Sobel SOBEL 1982 que verifica que a vari vel mediadora efetivamente leva o efeito da VI vari vel independente para a VD vari vel dependente Kline 2010 No entanto o bootstraping uma t cnica mais confi vel e precisa n o dependente de suposi es distribucionais para determinar efeitos indiretos ARBUCKLE 2012 Tabela 57
222. as que criado quando se realiza uma opera o de centraliza o de m dias conforme indica o de Schwartz e colaboradores 2009 6 4 4 Escala de Atitudes e Inten o Empreendedora O Question rio de Intn es Empreendedora QIE de Li n amp Chen 2009 foi utilizado no presente estudo para mensurar as dimens es de atitudes em rela o ao empreendedorismo percep o de controle sobre o comportamento normas subjetivas e inten o empreendedora A escala completa cont m 20 itens distribu dos em quatro sub escalas com itens do tipo Likert de cinco pontos variando de discordo totalmente a concordo totalmente para tr s sub escalas enquanto a escala de normas subjetivas que mensura o grau de aprova o de pessoas relacionadas ao respondente sobre uma eventual decis o de se tornar empreendedor A escala varia desde Desaprovaria a decis o at Aprovariam a decis o tamb m em formato Likert O instrumento foi desenvolvido para superar limita es de outros instrumentos j existentes para medir a inten o empreendedora e g Thompson 2009 que eram compostos de itens nicos ou n o abarcavam todos aspectos de inten o empreendedora como por exemplo considera o ou planos para iniciar uma empresa planejamento busca de informa es objetivo pessoal ligado a ser empreendedor Assim o QIE tem como objetivo medir a inten o empreendedora e seus antecedentes de acordo com o modelo de
223. as com o uso da t cnica SEM Neste sentido os efeitos dos valores na inten o parecem ser os mais importantes e atrav s de seu impacto nas atitudes os valores acabam por influenciar indiretamente a inten o empreendedora dos estudantes As atitudes foram indiscutivelmente os melhores preditores das inten es empreendedoras Os resultados est o consistentes com os extensos trabalhos de Fisbhein e Ajzen 1975 Azjen 2001 Fishbein e Ajzen 2011 que indicam que as atitudes s o os melhores preditores das inten es que por sua vez predizem satisfatoriamente o comportamento desde que certas condi es sejam presentes FAZIO 1990 AJZEN 2011 No entanto os valores tamb m tiveram importante papel explicativo no modelo O desempenho preditivo dos valores humanos embora ofuscado pela superioridade estat stica da predi o da inten o utilizando as atitudes t m um papel duplamente importante para entender a inten o empreendedora predi o direta e predi o do mais importante antecedente da inten o as atitudes 336 O primeiro papel o de predi o direta das atitudes pode ser constatado no modelo 4 que n o utilizou as atitudes pessoais O modelo conseguiu explicar aproximadamente 16 da varia o das inten es empreendedoras o que uma explica o razo vel para um fen meno t o complexo como a inten o empreendedora Vale destacar que o uso de apenas alguns valores que foram detectados como predit
224. asos apresentaram qualquer tipo de dados faltantes com 217 itens nao respondidos no total Nenhuma vari vel apresentou mais de 1 de dados faltantes Os valores encontrados embora baixos foram verificados atrav s de uma an lise de padr es de dados faltantes Ainda assim foi gerada uma an lise do padr o de dados perdidos para o instrumento de valores humanos o resultado est na Figura 30 Padr o 196 Figura 30 Padr o de Dados Faltantes Dados Escala de Valores Humanos Padr es de valor ausente 100 007 80 007 60 007 40 007 Soma de porcentagem Porc de casos 20 007 UR CRS O UR SER SER RR SE 1 39 37 30 25 24 23 19 3 14 Padr o de valor ausente Podemos que perceber que os 44 padr es de dados faltantes n o parecem ter rela es consistindo de dados isolados os padr es de n mero 44 41 e 36 foram analisados Novamente trataram de falhas no processo de digita o de dados e tamb m de question rios n o preenchidos pelos respondentes e n o detectados pelo pesquisador durante a aplica o dos instrumentos Para o conjunto de dados relacionados mensura o de caracter sticas relacionadas ao empreendedorismo atitude inten o e normas subjetivas a an lise pode ser verificada no resumo na Figura 31 Figura 31 Resumo de Dados Ausentes Vari veis Escala Inten o Empreendedora Overall Summary of Missing Values E Complete Data El incomplete Data Variables Cases Val
225. atamento dados pelos portugueses aos ind genas com respostas brutais as resist ncias ind genas contribuiu para a diminui o dos povos ind genas que foram utilizados inicialmente nas planta es de a car no nordeste brasileiro SKIDMORE 1999 As dificuldades em utilizar a m o de obra ind gena determinaram em grande parte o in cio do tr fico de escravos africanos para o Brasil No entanto antes mesmo de descobrir o Novo Mundo os portugueses j utilizavam os africanos como escravos para planta es nos A ores Ilha Madeira Cabo Verde e at em Portugal onde estima se que durante as d cada de 1450 eram trazidos entre 700 a 800 escravos anualmente SKIDMORE 1999 Em 1580 j eram trazidos mais de 2000 escravos anualmente para o nordeste brasileiro n mero que foi crescente nos anos seguintes Esta condi o perdurou at o ano de 1850 Estima se que mais de 3 milh es de escravos tenham desembarcado no Brasil mais que o total de todas as regi es da Am rica O que explica o fato do Brasil ser atualmente o pa s que possui a maior popula o de descendentes africanos de todo o mundo fora da Africa SKIDMORE 1999 Os escravos capturados e enviados ao Brasil provinham de v rias regi es africanas principalmente do sudoeste e regi o central do continente africano com uma imensid o de l nguas e culturas trazendo uma assim uma infinidade de tradi es africanas para o pa s 148 RIBEIRO 1995 Em pouco temp
226. atitudes e inten o empreendedora entre homens e mulheres utilizando a t cnica de multigroup analysis presente no AMOS O modelo com os dois grupos apresentou bom ajuste y 513 402 df 252 RMSEA 0 028 0 025 a 0 032 IC 90 GFI 0 963 CFI 0 957 O percentual de explica o da vari ncia das inten es foi diferente entre os grupos O modelo apresentou um maior poder explicativo para o sexo masculino Para os homens o modelo explicou 74 3 da inten o IC 90 70 4 82 9 enquanto para o sexo feminino o modelo foi capaz de explicar 62 4 das inten es IC 90 59 4 a 70 1 J as atitudes foram igualmente explicadas para os dois g neros Para os homens a vari ncia explicada foi de 30 9 IC 90 26 0 a 46 4 e para o sexo feminino 30 2 IC 90 25 6 a 40 4 sendo estatisticamente equivalentes Os par metros foram estimados com 1 000 bootstraps para cada grupo utilizando estima o ADF e est o dispon veis na Tabela 66 322 Tabela 66 Coeficientes do Modelo 5 Compara o entre G neros HOMENS Coef N o Padronizados Coeficientes Padronizados da IC 90 E P IC 90 ar metro orre nr sur a Coef N o Padronizados N o Padronizados Coeficientes Padronizados p i IC 90 ETAK q IC 90 ar me or orre sr sur Par metros Par metros Reco Real Progredir Vida Estimul Hedonismo Poder Seg Nacion Bom Comp Benevol Igual Social Preserv Auto Determ Normas
227. ator nos itens 20 e 25 indicando que dois fatores explicam melhor o relacionamento entre as vari veis Para valores relacionados seguran a o modelo inicialmente especificado apresentou ndices de ajustes inaceit veis indicando que a solu o de um fator n o seria adequada y7 21 385 df 2 C DF 10 693 RMSEA 0 119 CFI 0 893 o item 5 foi o mais problem tico e ao retirar os indicadores melhoraram mas ainda de forma n o satisfat ria A solu o encontrada pela especifica o do AMOS indicou existirem dois fatores itens 21 e 31 e itens 14 e 35 melhorando significativamente o ajuste do modelo para y 4 264 df 1 C DF 4 264 RMSEA 0 049 CFI 0 989 O modelo de benevol ncia apresentou ind cios de melhor ajuste no modelo de dois fatores y 3 802 df 1 C DF 3 802 RMSEA 0 045 CFI 0 986 No entanto a correla o entre os fatores foi alta r 0 81 indicando dificuldade de distinguir dois fatores diferentes al m disso a utiliza o de apenas dois indicadores por fator deve ser evitada Al m disso o indicador V33 apresentou uma baixa carga fatorial 0 33 assim seguindo a recomenda o de Knoppen e Saris 2009 o item 33 foi removido e mantido o constructo de benevol ncia em um nico fator O resultado finais das an lises realizadas no primeiro passo de valida o est o dispon veis na Tabela 22 235 Tabela 22 CFA Teste de Sub Dimens es de Valores humanos Conformidade Tradi o Segura
228. atrav s de pesquisas que permitam infer ncias sobre o relacionamento entre duas ou mais vari veis que podem ser conhecidos atrav s da descri o predi o e entendimento explica o 2 A descri o um processo que define classifica e categoriza o fen meno ou a amostra determinando a rela o entre duas vari veis ou eventos ou o efeito de uma vari vel em outra proporcionando informa es sobre o componente m dio de um grupo J o objetivo de predi o est normalmente relacionado a uma etapa posterior a descri o ou seja a partir de uma descoberta de rela o entre vari veis busca se prever uma resultado comportamento ou caracter stica quando se conhece uma das vari veis Finalmente a pesquisa explicativa vai al m pois d um entendimento do processo identificando sua causa identificando uma rela o de causalidade que dependente do desenho de pesquisa escolhido MARCZY K et al 2005 Lincoln e Guba 2000 indicam quatro maneiras se ver compreender o mundo ou paradigmas que refletem posi es filos ficas positivismo p s positivismo teoria cr tica e construtivismo O construtivismo relativiza as quest es defendendo que a realidade socialmente constru da e que os resultados da pesquisa s o criados com m todos hermen uticos e dial ticos j a para a teoria cr tica a realidade historicamente determinada ou seja os m todos e conhecimentos 174 s o subjetivos e relacionado aos
229. bana i Rural Fonte Elabora o pr pria com Dados do IBGE www sidra ibge br 2010 144 5 1 3 Aspectos Socioecon micos O Brasil tem a quinta maior popula o mundial atr s da China ndia Estados Unidos e Indon sia S tima maior economia do planeta e maior economia latino americana o Brasil possui forte influ ncia internacional seja em mbito regional ou global Encontra se na 39 posi o entre os pa ses com melhor qualidade de vida do planeta al m de possuir entre 15 e 20 de toda biodiversidade mundial IBGE 2012 O Brasil possui os setores agr cola industrial e de servi os bem desenvolvidos apresentando uma economia muito superior em n meros a qualquer pa s da Am rica Latina liderando economicamente a regi o desde os anos 1970 O PIB de 2011 foi estimado em R 4 143 trilh es representando um aumento real de 2 7 em rela o a 2011 A composi o do PIB brasileiro ou seja a participa o relativa de cada setor de 1995 a 2010 tem se mantido est vel com cerca de 67 no setor de servi os 27 na ind stria e 5 no setor agr cola IBGE 2012 O pa s v m apresentando melhorias em praticamente todos os indicadores macroecon micos nas ltimas d cadas Por exemplo a d vida p blica liquida que chegou a alcan ar 62 9 do PIB em setembro de 2002 baixou para 35 1 em dezembro de 2012 O ndice de Gini que mede a desigualdade de distribui o de renda embora ainda um dos piores do mundo mel
230. ca e segundo Veiga 1978 a mais importante manifesta o cultural e fundamento maior da identidade cabo verdiana sendo sin nimo de cultura cabo verdiana Brito Semedo 2006 em uma fundamentada e completa revis o sobre o processo de forma o da identidade cabo verdiana defende que o processo de forma o de identidade foi realizada em etapas de forma progressiva e acumulativa Ainda segundo o autor este processo dependeu fortemente do estabelecimento de uma elite letrada que passou a divulgar em peri dicos n o oficiais as ideias respons veis pelo surgimento de uma identidade nacional cabo verdiana Para entender melhor este processo Brito Semedo 2006 identificou per odos ou etapas distintas afetadas por uma s rie de eventos externos que o autor nomeou da seguinte forma 171 sentimento nativista 1856 1932 consci ncia regionalista 1932 1958 e a afirma o nacionalista 1958 1975 Brito Semedo 2006 indica que o nativismo foi um termo utilizado pelas elites africanas para exprimir o sentimento de serem os que possu am os valores culturais dos povos que os formaram com a identifica o e com a ideia de futuramente serem um pa s aut nomo No caso cabo verdiano o nativismo pode ser atribu do a tr s fatores o abandono das ilhas por Portugal as crises peri dicas que causaram fome e mis ria e as diferen as de tratamento dado aos nativos baseados em leis discriminat rias As ideias nativistas segundo
231. camente todas as estat sticas EFRON amp TIBSHIRANI 1993 ARBUCKLE 2012 O processo de bootstrapping considera que a amostra equivalente a popula o e os par metros s o estimados como valores reais e ao inv s de se basear em par metros predefinidos como a distribui o normal O bootstrapping realiza um processo de amostragem com substitui o dos dados da 190 amostra usando a distribui o emp rica calculada como uma distribui o real dos dados Assim emprega um grande n mero de computa es repetitivas para estimar o formato da distribui o de cada estat stica testada Mooney e Duval 1993 afirmam que as ci ncias sociais tem um interesse especial por uso de testes n o param tricos que n o se baseiam em premissas de que as distribui es de dados s o normais O bootstrapping amplia estes dados ao se basear na distribui o da amostra e n o em distribui es hipotetizada sobre os dados A grande vantagem deste m todo fornecer estimadores da popula o consistentes e n o enviesados O processo de bootstrapping produz melhores aproxima es para alguns par metros estat sticos convergindo mais rapidamente do que do que aproxima es baseadas na teoria assint tica conhecidos como refinamentos assint ticos principalmente para a distribui o amostral de uma variedade de estimadores como m dia mediana coeficientes de regress o correla o entre outros especialmente quando a amostra tem pa
232. campo de estudo passou por uma verdadeira metamorfose medida que disciplinas como sociologia antropologia e estrat gia aplicaram seus conceitos para estudar os antecedentes e consequentes do empreendedorismo Apesar da popularidade n o existe uma teoria universalmente aceita que defina com exatid o o seu campo de atua o do empreendedorismo pois existe um conjunto de abordagens que se baseiam em diferentes reas do conhecimento VIRTANEN 1997 Martin amp Picazo p 194 2009 apontam que a principal dificuldade na an lise do empreendedorismo sua delimita o indicando que n o existe uma defini o geral do conceito As teorias e os m todos usados variam muito dependendo da rea de investiga o e do n vel de an lise em que um estudo conduzido DAVIDSSON amp WIKLUND 2000 Carland e colaboradores 1984 indicam que o empreendedorismo um fen meno complexo que explicado por quatro elementos tra os de personalidade necessidade de realiza o e criatividade propens o inova o propens o ao risco postura estrat gica Chell et al 1991 indicaram que alguns comportamentos e caracter sticas podem definir empreendedores sendo que geralmente s o os indiv duos que tem desejo e tend ncia para criar novos neg cios que examinam o ambiente de neg cios continuamente buscando oportunidades que desenvolvem solu es inovadoras para problemas que obt m e organizam recursos e os convertem em bens e
233. can adas para o Question rio de Inten o Empreendedora indicando que compara es entre os grupos ou culturas estudados podem ser realizadas pois os conceitos s o equivalentes nos dois pa ses e nas diferentes regi es al m da m trica tamb m ser equivalente conforme indicaram os testes efetuados A escala de valores humanos tamb m apresentou invari ncia configural e m trica na amostra Brasileira no entanto as propriedades n o foram satisfat rias na amostra cabo verdiana Neste grupo a rela o entre fatores pr ximos foi pr xima de 0 90 indicando problemas de colinearidade e validade dos constructos principalmente de validade divergente Embora fosse poss vel realizar uma nova an lise buscando novas configura es de valores humanos de forma explorat ria optou se por n o utilizar este procedimento pois com uma 260 amostra reduzida os resultados poderiam ser muito dependente dos resultados e n o refletir valores presentes em Cabo verde Por isso os resultados da escala de valores em Cabo Verde foram descartados por n o serem compat veis com a estrutura encontrada no Brasil Assim as an lises envolvendo valores humanos envolveram somente amostras provenientes das cinco regi es brasileiras N o obstante dentro das regi es brasileiras a escala teve bom ajuste em todas as regi es indicando invari ncia configural e m trica sendo assim pass vel de compara o de m dia entre as diferentes r
234. cativo impacto na inten o empreendedora mensurado atrav s dos efeitos totais padronizados 0 226 p lt 0 001 Para facilitar a compreens o dos efeitos encontrados as correla es foram convertidas para dist ncia padronizada m dia tamb m conhecido como d de Cohen ou effect size tamanho de efeito Cohen 1998 Para realizar a convers o a seguinte f rmula foi utilizada 2r Ja d Onde d Tamanho do Efeito e r Coeficiente de Correla o Cohen 1998 estabeleceu um guia para classificar de forma qualitativa o tamanho de efeitos classificando os efeitos que podem ser triviais menor que 0 2 pequenos m dios e grandes conforme a Tabela 64 320 Tabela 64 Tamanho de Efeito Correla o e Cohen d Medida de Tamanho de Efeito Associa o Pequeno M dio Grande Muito Grande Cohen d 0 20 0 50 0 80 1 30 Correla o r 0 10 0 30 0 50 0 70 Fonte Adaptado de Cohen 1998 Embora os limites de classifica o do tamanho do efeito sejam considerados consensuais dentro da academia e da rea de ci ncias sociais importante diferenciar o tamanho do efeito da sua import ncia Um determinado efeito pode ter um tamanho consideravelmente grande sem ter uma import ncia pr tica enquanto um efeito mesmo pequeno pode ser considerado uma importante contribui o dependendo do campo de pesquisa e dos resultados obtidos anteriormente Cohen 1998 Os efeitos significativos obtidos atrav s do Modelo 5 est
235. children pp 1 83 Chicago University of Chicago Press 1987 SKIDMORE T E Brazil Five Centuries of Change Oxford University Press 1999 SMITH A D A Identidade Nacional Lisboa Gradiva Publica es 1997 252 pp SOBEL M E Asymptotic confidence intervals for indirect effects in structural equation models Sociological Methodology Vol 13 pp 290 312 1982 SONG M LIN F WARD S E FINE J P Composite Variables When and How Nursing Research January February Vol 62 No 1 2013 STEINMETZ H ISIDOR R BAEUERLE N Testing the Circular Structure of Human Values A Meta Analytical Structural Equation Modelling Approach Survey Research Methods 2012 Vol 6 No 1 pp 61 75 TAMAYO A amp Porto J B Valida o do Question rio de Perfis de Valores QPV no Brasil Psicologia Teoria e Pesquisa 25 3 369 376 2009 TERPSTRA V DAVID K The cultural environment of international business Thomson 1985 364 TIESSEN J H Individualism collectivism and entrepreneurship aframework for international comparative research Journal of Business Venturing Vol 12 pp 367 84 1997 TORTATO U Empreendedorismo Valores e Configura o Estrutural Anais do XXVII Encontro Nacional da Associa o Nacional dos Programas de P s Gradua o em Administra o Atibaia 2003 TRIANDIS H C Some universals of social behavior Personality and Social Psychology Bulletin 4 1 16 1978 TRIANDIS H C Cul
236. cias sociais de heran a cultural e de meio FREYRE 1933 p 45 Em 1933 ap s exaustiva pesquisa em arquivos nacionais e estrangeiros Gilberto Freyre publica Casa Grande amp Senzala um livro que revoluciona os estudos no Brasil tanto pela novidade dos conceitos quanto pela qualidade liter ria Gilberto Freyre foi buscar nos di rios dos senhores de engenho e na vida pessoal de seus pr prios antepassados a hist ria do homem brasileiro resultado de uma complexa e intima inter rela o e cruzamento das tr s ra as ndios africanos e portugueses 151 Para Freyre op cit a sociedade brasileira era uma sociedade agr ria na estrutura escravocrata na t cnica de explora o econ mica h brida de ndio e mais tarde de negro na composi o Segundo o autor o Brasil foi a sociedade da Am rica com a maior troca de valores culturais Para Freyre 1933 p 367 isto significava que TODO BRASILEIRO mesmo o alvo de cabelo louro traz na alma quando n o na alma e no corpo 4 SOMBRA DO IND GENA OU DO NEGRO V rios motivos s o apresentados para esta miscigena o Entre eles segundo Freyre os portugueses eram menos ardentes na ortodoxia que os espanh is e menos estritos que os ingleses nos preconceitos de cor e de moral crist p 160 pois os homens que vieram colonizar o pa s eram em grande parte plebeia e al m do mais mo rabe isto com a consci ncia de ra a ainda mais fraca que nos
237. cionais ou culturas regionais podendo inclusive ser objeto de estudos comparativos com modelos como o de Hofstede HOFSTEDE et al 2010 Estas diferen as culturais entre regi es dentro de um mesmo pa s se define como subculturas Normalmente s o derivadas de diferen as nas situa es sociais grupos tnicos colonizadores ou formadores da regi o da composi o de popula o urbana ou rural as principais religi es praticadas al m de v rios outros fatores que em conjunto formam uma unidade funcional que tem um impacto nos indiv duos habitantes daquelas regi es Hoftstede 1983 reconhece a limita o de se comparar pa ses sem levar em considera o a diferen a entre grupos em um mesmo pa s citando v rios n veis de subculturas baseados em regi es classes sociais ocupa o religi o grupos et rios e g nero observando que afirma es sobre culturas nacionais e personalidades nacionais podem ser superficiais e mesmo levar a generaliza es falsas 81 Em rela o ao Brasil alguns estudos t m demonstrado que existem diferen as sistem ticas entre as regi es Por exemplo o estudo de Lenartowics e Roth 2001 encontrou diferen as significativas entre algumas subculturas dentro do Brasil Os respondentes de Minas Gerais eram mais modestos descontra dos e suspeitos enquanto os do Rio Grande do Sul tinham caracter sticas mais individualistas e oportunistas os respondentes de S o Paulo apresentavam um f
238. co de investiga o Al m disso importante notar que a compara o feita por objetivos e aspira es valores ao inv s de um tra o pois ter certos valores diferente de possuir aquela caracter stica Por exemplo o indiv duo pode achar que a criatividade um princ pio importante sem no entanto ser criativo ao mesmo tempo em que algu m criativo pode n o considerar a criatividade como um item que central em sua vida SCHWARTZ et al 2001 O instrumento utilizado o Question rio de Perfis de Valores QPV foi amplamente validado no Brasil e no mundo por uma s rie de estudos de diferentes naturezas e para uma grande variedade de amostras TAMAYO e PORTO 2009 Pereira Camino e Bastos da Costa 2004 em estudo de validade do constructo e instrumento com 300 estudantes em uma universidade localizada na cidade de Jo o Pessoa indicaram que a escala adequada para a an lise de valores de estudantes universit rios Os itens relativos a escala est o dispon veis no Ap ndice B Utilizou se o procedimento sugerido por Schwartz e colaboradores 2009 que indica ser importante considerar n o somente a resposta do indiv duo aos itens mas tamb m a sua tend ncia em sistematicamente responder os itens com itens mais extremos e realizar o ajuste para a escala de valores De maneira resumida o procedimento consiste em calcular uma m dia dos itens respondidos para cada question rio e padronizar o seu resultado centrali
239. co futuro MARTIN amp PICAZO 2009 A cria o de novas empresas vista como uma fonte de oportunidades de emprego que possui grande impacto sobre o desenvolvimento econ mico ou regenera o da economia THOMAS amp MUELLER 2000 Por exemplo Berkowitz e Dejogn 2005 indicam que a atividade empreendedora foi a maior fonte de crescimento nos pa ses p s socialistas pois os empreendedores rapidamente conseguiram preencher nichos que eram simplesmente ignorados durante o regime socialista Johnson e Loveman 1995 tamb m apresentam evid ncias que o empreendedorismo promoveu mudan as econ micas importantes em economias da sia Central e no Oriente M dio mesmo com grandes desafios e limita es presentes nestes mercados No entanto embora as pequenas empresas de uma forma conjunta seja uma parte vital da economia quando analisadas individualmente continuam sendo bem mais fr geis Um n mero elevado de pequenas empresas extinta durante os primeiros anos de atividade ou limitam o seu desenvolvimento na tentativa de sobreviv ncia O n mero de pequenas empresas que conseguem retornos econ micos elevados e crescem substancialmente limitado DAVIDSSON 1989 De acordo com Thomas e Muller 2000 nas na es desenvolvidas o aumento de atividade empreendera visto como um meio para revitalizar ind strias estagnadas como promotor de novos empregos como forma de compensar o desemprego causado por restrutura es e d
240. com amostras a partir de 50 observa es Hair e colaboradores 2010 indicam que deve se contar com uma amostra m nima de 100 observa es sendo desej vel um n mero bem superior No entanto a medida que o tamanho da amostra aumenta significativamente aumenta tamb m a sensitividade para detectar diferen as em alguns testes e procedimentos como por exemplo a Modelagem de Equa es Estruturais Nestes casos quando a amostra passa das 400 ou 500 observa es o teste fica com uma sensibilidade excessiva e mesmo pequenas diferen as s o 208 detectadas fazendo com que os indices de ajuste fit indexes indiquem ajuste inadequado do modelo O tamanho ideal de uma amostra tamb m depende da quantidade de par metros m todo de estima o de discrep ncias e tamb m do formato dos dados Para estimar um modelo com dados n o normais necessita se de uma amostra maior Outra forma de se estimar o tamanho para uma amostra est relacionado precis o para estimar par metros desconhecidos na popula o Normalmente quanto maior a amostra melhor a precis o de estimativa Estes par metros normalmente se referem a propor es m dias desvios padr es e correla es A qualidade destes estimadores determinada por um n vel de confian a do valor real daquele par metro na popula o Um n vel de confian a de 95 indica que se tem 95 de certeza que o valor do real do par metro est dentro do limite do intervalo de confia
241. com as mudan as e a moderniza o 339 Assim uma mudanga de cultura substancial pode levar um longo periodo de tempo ou acontecimentos extremamente dram ticos Hosftede op cit estima que para que as dimens es de cultura de seu modelo ou os resultados j obtidos se tornem obsoletos necessita se de 50 ou mesmo 100 anos pois muitas diferen as culturais presentes no fim do s culo XX j podiam ser observadas nos anos 1900 1800 1700 e em alguns casos antes disso Os pr prios valores e tra os associados cultura brasileira remontam ao processo de coloniza o e outros eventos que ocorreram durante os ltimos cinco s culos de hist ria do Brasil Como os valores s o a parte central e definem uma cultura n o existe sentido em recomendar que os estudantes tenham valores menos universalistas ou hedonistas por exemplo Desta forma constata se que mudan as nos valores culturais com um vi s instrumental impratic vel e provavelmente ineficaz Assim as atitudes devem ser o foco de quaisquer iniciativas que visem fomentar o empreendedorismo principalmente entre os jovens atrav s do estabelecimento de cren as sobre as consequ ncias positivas da atividade empreendedora al m de cren as de controle ou de capacidade de se tornar empreendedor Ajzen 1991 afirma que as cren as s o formadas quando associamos alguns atributos aos objetos e tamb m em rela o aos resultados esperados podendo ser formadas pela experi ncia
242. como empreendedor me parece atrativa Atitudes Pessoais P3 Se eu tivesse uma oportunidade e recursos necess rios eu gostaria de abrir uma empresa P4 Ser um empreendedor me traria grande satisfa o P5 Mesmo considerando outras op es eu preferiria me tornar um empreendedor P6 A minha fam lia como reagiria a decis o de se tornar um empreendedor Normas Subjetivas P7 Meus amigos como reagiria a decis o de se tornar um empreendedor P8 Meus colegas trabalho faculdade como reagiria a decis o de se tornar um empreendedor P9 Iniciar uma empresa e mant la funcionando seria f cil para mim P10 Estou preparado para iniciar uma empresa que seja vi vel financeiramente P11 O processo de cria o de uma nova empresa algo que eu posso fazer Percep o Controle P12 Eu sei como preparar um projeto para cria o de uma nova empresa plano de neg cios por exemplo P13 Conhe o os detalhes pr ticos necess rios para se iniciar uma empresa P14 Se eu tentasse abrir uma empresa eu teria uma grande chance de sucesso P15 Eu j pensei em criar a minha pr pria empresa Inten o Empreendedora P16 Eu tenho planos para iniciar a minha empresa Thompson 2009 P17 Eu criarei minha pr pria empresa nos pr ximos cinco anos P18 Estou pronto para fazer tudo o que for necess rio para me tornar um empreendedor P19 Meu objetivo profissional me tornar um empreendedor Inten o P
243. conjunto a parte nos valores de Estimula o subconjunto 3 desejo de progredir na vida subconjunto 3 busca de reconhecimento das realiza es subconjunto 2 poder subconjunto 4 e autodetermina o subconjunto 3 importante notar que os valores tenderam a apresentar um comportamento crescente nos quartis superiores isto o quartil 2 tende a ter maiores escores na escala de estimula o do que o quartil 1 enquanto o 3 tende a ser maior que os dois anteriores mas ainda menor que o quartil superior de inten o empreendedora indicando que o aumento destes valores pode estar associado a uma maior inten o empreendedora Foi realizada a compara o entre os g neros em rela o concentra o de homens ou mulheres em determinados quartis A l gica desta an lise testar se existem diferen as significativas entre homens e mulheres no que tange a sua participa o nos quartis de TE j definidos A compara o pode ser vista na Figura 61 277 Figura 61 Compara o entre G neros e Quartil de Inten o Empreendedora Quartil 4 Quartil 3 EH Homem Mulher Quartil 2 Quartil 1 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 O gr fico traz duas informa es importantes e complementares Os n meros percentuais indicados dentro das barras indicam qual o percentual de cada grupo encontra se em cada quartil a figura indica que 18 1 dos homens est o no quartil 1 enquanto 30 3 das mulheres est o
244. cordo com Berry e colaboradores 2002 a perspectiva universalista pode ser considerara um ponto comum entre as duas outras abordagens pois t m como premissa que os processos ou comportamentos s o comuns a toda a humanidade perspectiva absolutista mas que estes processos recebem uma influ ncia da cultura perspectiva relativista sendo uma quest o de grau de interfer ncia das vari veis culturais sobre cada comportamento Esta abordagem realiza as compara es entre culturas de forma cuidadosa com metodologias adequadas Suas interpreta es levam em considera o as culturas e os fen menos permitindo compara es entre diferentes culturas ao mesmo tempo verificando as similaridades que seriam universais e as diferen as espec ficas atribu das cultura No Quadro 16 adaptado de Berry et al 2002 podemos encontrar uma compara o concisa entre as tr s abordagens discutidas anteriormente 97 Quadro 16 Tr s abordagens em rela o a estudos comparativos cross culturais Fatores Fatores influenciando o comportamento Papel da cultura para explicar o comportamento Similaridades devido a Diferen as devido a Emics e Etics Defini o de conceitos independente do contexto Mensura o de conceitos independente do contexto Procedimentos para avalia o Compara o Absolutista Biol gicos Limitado Processos b sicos comuns Diferen as entre esp cies tic imposto Diretamente dispon vel
245. cularidades regionais SHANE 1992 Segundo Turan et al 2009 as pesquisas iniciais sobre quais fatores poderiam aumentar a atividade empreendedora concentraram se inicialmente em fatores econ micos e legais mas posteriormente reconheceu se a import ncia de caracter sticas psicol gicas para entender o empreendedorismo Desde ent o houve um aumento significativo na literatura sobre estudos que examinaram buscam definir um perfil caracter sticas atributos e motiva es dos empreendedores Apesar da expans o destes estudos os resultados de abordagens focadas em tra os psicol gicos n o conseguiram alcan ar os resultados esperados pois em geral os modelos apresentam baixo poder preditivo da atividade empreendedora Por isso Elke U Welter 2001 indica que atualmente existe um entendimento de que o processo empreendedor pode ser mais bem compreendido quando se verifica o contexto em que ocorre incluindo as dimens es sociais GRANOVETTER 1985 ROGERS 2007 ALDRICH amp KIM 2007 espaciais demogr ficas KATZ amp STEY AERT 2004 institucionais POLANYI 1957 e culturais WEBER 1958 18 Pearson e Chatterjee 2001 afirmam que caracteristicas culturais e institucionais determinam a aloca o da atividade empreendedora Busenitz e Lau 1996 indicam que a decis o de se iniciar uma empresa depende basicamente da estrutura ou do ambiente onde o empreendedor est inserido No entanto esta decis o realizada atrav s de
246. da e a tentativa de responder a quest es como essas definindo o que errado certo bom ou mau ou definir de que maneira algu m deveria se portar constitui o cerne da tica ou da filosofia moral O questionamento sobre a natureza da moralidade ou tica como se consegue chegar a defini es do certo errado bem ou mal s o quest es conhecidas como meta ticas e est o envolvidas mesmo que de forma impl cita em todas as teorias normativas de tica Lefkwitz 2003 Bryant 1996 indica que de forma diferente de outras sociedades ocidentais de onde a resposta do questionamento sobre o que era o certo sempre viria dos reis ou sacerdotes na sociedade grega buscava se ativamente a respostas sobre estas quest es em p blico com discuss es sobre o bem o mal a moral a justi a e o modo correto de viver a vida propriedade privada Lefkowitz 2003 sugere que alguns valores seriam compartilhados por algumas sociedades mas n o por outras pois os valores seriam adaptativos sendo condicionados a fatores contextuais como n vel de desenvolvimento econ mico cren as hist ricas e religiosas tradi es conven es culturais e sistema pol tico entre outros Lefkowitz 2003 p 88 indica que o desenvolvimento dos aspectos da psicologia moral tiveram influ ncia na cria o da teoria do funcionalismo de Durkheim mais especificamente na nfase do funcionalismo no processo de socializa o pelo qual internalizamos as c
247. da Yamile Lined Ramos Mahecha sem voc s e o seu apoio cont nuo este trabalho n o teria sido poss vel AGRADECIMENTOS Esta tese representa o fim de um ciclo e o in cio de uma nova fase de vida representa tamb m o resultado dos esfor os desprendidos nos ltimos 4 anos al m de todos os passos necess rios para chegar at aqui Esta caminhada que em momentos foi solit ria n o poderia de forma alguma ser realizada sem o apoio de muitas pessoas e institui es Em primeiro lugar agradecer a Deus por tudo que me proporcionou pela sa de pela capacidade pela for a e perseveran a e por colocar em meu caminho pessoas que contribu ram de maneira tremenda para a realiza o deste trabalho Gostaria de agradecer Funda o Getulio Vargas pelo apoio efetivo desde o in cio do curso com a disponibiliza o de uma bolsa de estudos que foi essencial para a dedica o tese e por proporcionar todas as condi es para a cria o de um trabalho de qualidade com a infraestrutura e pessoal competente que disp e Da mesma forma agrade o CAPES e ao CNPq pelos aux lios tamb m importantes para a condu o da presente pesquisa Agrade o em especial aos professores Jos C sar Castanhar Frederico Lustosa Paulo Motta F tima Bayma e Silvia Vergara pela oportunidade de aprender tanto em sala de aula quanto fora dela Agrade o a minha querida orientadora Professora Deborah por todo o carinho e o apoio oferecido dur
248. da do grupo conhecido como centroide ent o cada caso testado segundo uma distribui o qui quadrado com k graus de liberdade onde k n mero de preditores ao n vel de signific ncia de 0 001 HAIR et al 2010 Para o teste atual o valor cr tico de qui quadrado foi de 16 27 df 3 202 Outro grupo de diagn stico estima o impacto de se remover cada observa o em v rios par metros de uma regress o como coeficiente de regress o intercepto ajuste entre outros De forma resumida estes testes calculam duas equa es uma utilizando a observa o e outra a retirando e verificam de que forma varia o res duo o ajuste ou os par metros da equa o normalmente comparando o resultado com uma distribui o t Idealmente nenhum destes testes de discrep ncia deve ser utilizado como par metro nico para determinar se um dado outlier ou n o iniciou se a an lise visual e dos res duos e os dados foram marcados posteriormente foram selecionados as observa es com distancias de Mahalanobis D maiores que o valor cr tico de 16 27 al m de residuais maiores que 3 e menores que 3 Al m disso foi utilizado o m todo gr fico para detectar os outliers conforme podemos verificar no Ap ndice F Conseguiu se uma converg ncia entre as v rias m tricas e t cnicas para se detectar dados discrepantes Foram detectados pontos discrepantes atrav s do gr fico de regress o parcial Estes foram selecionados e comparados co
249. das Vari veis de Inten o Empreendedora Soma Simples INTENCAO SIMPLES Ls aseo wto Grafico P P Normal de NT SIMPLES ATITUDE SIMPLES Frequ ncia 1500 Prob seumdativa esperada Gr fico P P Normal de AT SIMPLES PERCEPCAO SIMPLES Prod acumulativo esperada Grafico PP Normal ce PCC SIMPLES A Prob acumuistve cbeerva s NORMA SOCIAL_SIMPLES Frequ ncia Prob acumulativa esperado Gr fico PP Normal de NS SIMPLES 381 382 Ap ndice I Teste de Normalidade Divido por Regi o de Coleta Um teste Kolmogorov Smirnov de uma amostra Regiao Geogr fica Patitude Psocial Pcontrol Pintencao N Normal M dia Parameters Desvio padr o Kolmogorov Smirnov Z Sig Assint 2 caudas Sig Monte Sig Carlo 2 IC 95 Limite inferior extremidades Limite superior Nordeste N M dia Parameters Desvio padr o Kolmogorov Smirnov Z Sig Assint 2 caudas Sig Monte Sig Carlo 2 IC 95 Limite inferior extremidades Limite superior Centro Oeste N Normal M dia Parameters Desvio padr o Kolmogorov Smirnov Z Sig Assint 2 caudas Sig Monte Sig Carlo 2 IC 95 Limite inferior extremidades Limite superior N Normal M dia Parameters Desvio padr o Kolmogorov Smirnov Z Sig Assint 2 caudas Sig Monte Sig Carlo 2 IC 95 Limite inferior
250. de Hotelling Escala de Atitudes 0 901 4 15 7979 3 9330 590 735 p lt 0 001 Apoio Social 0 762 3 12 8066 2 2234 49 897 p lt 0 001 Percep o de Controle 0 770 4 12 2876 3 5833 517 151 p lt 0 001 sobre Comportamento Inten o Empreendedora 0 927 4 12 6847 5 0056 353 919 p lt 0 001 Os resultados indicaram ndices de confiabilidade satisfat rios variando entre 0 762 e 0 927 Al m disso cada quest o dentro apresentou m dia diferente entre os itens do mesmo constructo conforme resultados do teste pelo Teste T ao quadrado de Hotelling Foi ent o realizada a 246 an lise de confiabilidade para as dimens es de valores culturais mensuradas pela Question rio de Perfis de Valores SCHWARTZ 2001 e encontradas na an lise fatorial confirmat ria Os resultados est o dispon veis na Tabela 25 Tabela 25 An lise de Consist ncia Interna do Question rio de Perfis de Valores Teste T ao Alfa de N mero e uadrado de Escala Cronbach de Itens M dia Desv Pad Hotelling p lt 0 05 Universalismo F1 igualdade 0 716 3 14 66 2 61 136 075 social Universalismo F2 preserva o da 0 678 2 9 05 2 09 599 098 natureza Benevol ncia 0 658 3 15 19 2 15 87 939 Hedonismo 0 731 3 13 87 2 93 349 926 Autodetermina o 0 622 4 20 08 2 64 207 403 Seguran a F1 seguran a 0 680 2 8 55 2 21 16 759 nacional Seguran a F2 se
251. de bootstrap para estabelecer erros padr es valores p e intervalos de confian a usando a corre o de vi s das estat sticas atualmente implementados no software AMOS para mitigar o efeito de viola o da premissa de n o normalidade dos dados e conseguir estimadores mais confi veis da popula o Para a An lise de Equa es Estruturais o m todo de estima o ADF Asymptotically distribution free prefer vel para dados ordinais e n o normais pois este m todo consegue estimadores mais precisos e ser utilizado sempre que poss vel pois n o se baseia em premissas sobre a distribui o dos dados sendo robusto em rela o a viola es de normalidade dos dados No entanto este m todo de estima o exige grandes amostras alguns autores citam amostras maiores que 1 000 o que inviabiliza a estima o de modelos que testam diferen as entre grupos Assim nos modelos que testam as hip teses em toda a amostra ser utilizado o m todo ADF enquanto testes que envolvam compara o entre grupos utilizar o m todo ML 7 5 Amostra e Poder Estat stico Associado Existem v rios par metros para determinar o tamanho timo de uma amostra estat stica Os par metros se diferenciam basicamente em rela o aos testes estat sticos que ser o executados O presente estudo apresentou uma amostra conjunta de 1561 estudantes sendo que no Brasil participaram 1437 estudantes 110 question rios coletados na Regi o Norte 301 no No
252. de de artigos e cita es c Quais s o as l nguas utilizadas para comunicar as recentes descobertas cientificas 32 d Quais s o os peri dicos que d o maior aten o ao tema e quais s o os mais importantes e Quais s o os autores e artigos mais importantes e como eles se influenciaram durante a consolida o do campo de estudos 4 1 2 Pesquisa Bibliom trica sobre Empreendedorismo Foi realizada uma pesquisa no dia 05 de Janeiro de 2013 no website da ISI Web of Knowledge http apps isiknowledge com para realizar uma an lise detalhada das tend ncias principais ve culos autores e t picos dentro da rea de empreendedorismo O indicador mais conhecido de impacto cient fico para mensurar a quantidade de cita es dos artigos o da Thompson Scientific presente no portal Web of Knowledge do Institute for Scientific Information ISI Em 2009 o Institute for Scientific Information catalogava mais de 10 000 peri dicos em todas as reas do conhecimento A pesquisa utilizou os seguintes crit rios de pesquisa pr prios do sistema considerando artigos com todos os artigos publicados do in cio dos registros 1945 at 31 de dezembro de 2012 Quadro 2 Filtros utilizados para consulta Refinado por Refinado por Entrepreneurship Document Timespan 1945 01 01 2012 12 31 Type ARTICLE Databases SCI EXPANDED SSCI CPCI SSH Este conjunto de par metros resultou em 5827 artigos Ap s serem classificados em
253. dedora IE e atitude mais positiva em rela o ao empreendedorismo AE H1b O Hedonismo est negativamente associado IE e AE An lise de Correla o SEM Regress o Hic Valores de Auto Melhoria realiza o e poder est o positivamente An lise de associados IE e AE Correla o SEM Regress o Hid Valores de Conservadorismo Seguran a Conformidade e Tradi o An lise de Correla o tem uma rela o inversa com a IE e AE Regress o SEM Hle Os valores de Autotransced ncia Universalismo e Benevol ncia n o An lise de Correla o est o associados IE e AE Regress o SEM H2 Os estudantes nas regi es selecionadas apresentam diferen as nas ANOVA dimens es de valores segundo modelo de Schwartz 2001 H3 Os estudantes nas regi es selecionadas apresentam diferen as em ANOVA inten es atitudes percep o de controle e apoio social em rela o ao empreendedorismo H4 O modelo de inten o empreendedora baseado na Teoria da A o SEM Planejada incluindo percep o de controle superior ao modelo da Teoria da A o Racional para predizer a inten o empreendedora H5 Os valores culturais as atitudes percep o de controle e apoio social em rela o ao empreendedorismo podem predizer a inten o empreendedora An lise de Correla o Regress o SEM 23 3 Justificativa H uma car ncia de pesquisas que estabele am e verifiquem a rela o entre valores culturais e atitudes e
254. del of new venture creation Entrepreneurship Theory and Practice 20 4 25 39 1996 CAMPBELL A A amp KATONA G The sample survey A technique for social science research In L Festinger amp D Katz Eds Research methods in the behavioral sciences pp 14 55 New York Dryden Press 1953 351 CARLAND J CARLAND J A HOY F An entrepreneurship index An empirical validation In Frontiers Of Entrepreneurship Research 1992 Fran a Proceedings Massachussets Babson College 1992 CARLAND J W HOY F BOULTON W R CARLAND J A C Differentiating entrepreneurs from small business owners A conceptualization Academy of Management The Academy of Management Review pre 1986 Apr 1984 9 000002 Entrepreneurship pg 354 359 1984 CARRIZO SAINERO G Toward a Concept of Bibliometrics Journal of Spanish Research on Information Science 2 2000 5986 CARMINES E G Zeller R A Reliability and Validity Assessment Beverly Hills CA Sage Chubb 1979 CHAIKEN S Attitude Formation Function and Structure International Encyclopedia of the Social amp Behavioral Sciences 2001 Pages 899 905 CHANDLER G N amp LYON D W Issues of research design and construct measurement in entrepreneurship research The past decade Entrepreneurship Theory and Practice 25 101 113 2001 CHELL E HAWORTH J M amp BREARLEY S A The entrepreneurial personality Concepts cases and categories London
255. dequada para entender e predizer comportamentos que requerem um alto grau de an lise entre os pros e contras das a es alternativas em detrimento a entender comportamentos di rios ou rotineiros que teriam um forte componente habitual sendo muito mais espont neos e n o calculados e ponderados cuidadosamente mas sim dependentes do h bito podendo ser altamente predito por comportamentos anteriores Oslon e Zanna 1993 utilizam como exemplos de cr ticas os estudos de Warshaw e Davis 1985 que afirmam que as expectativas de comportamentos s o melhores preditores do que as inten es de comportamento pois as expectativas levam em considera o a probabilidade de sucesso assim como o estudo de Gordon 1989 que indicou que as expectativas foram melhores preditoras do desempenho acad mico do que as inten es Outra importante cr tica citada o trabalho de Kendzierski 1990 faz a distin o entre a tomada de decis o e a implementa o desta decis o indicando a import ncia do planejamento pois a inten o de realizar exerc cios f sicos eram mais prov veis de se tornar um comportamento quando os indiv duos planejavam previamente Outra cr tica de Liska 1984 indica que somente os comportamentos mais b sicos dependem exclusivamente da vontade do indiv duo pois a grande parte dos comportamentos que s o estudados pelas ci ncias sociais dependem tamb m de recursos habilidades e coopera o de outros em resumo
256. div duos que tendem a se preocupar com o estabelecimento manuten o de contatos pessoais e relacionamentos emocionais com outros Finalmente a motiva o de poder definida pelo desejo de buscar prest gio exercer impacto controle ou influ ncia sobre outras pessoas ou grupos O trabalho de McClelland 1961 investigou indicadores de necessidade de realiza o e crescimento econ mico em diversas culturas em diferentes per odos temporais Os resultados indicaram que quando a motiva o de realiza o era alta a produtividade tamb m era alta 132 algum tempo depois Atrav s da aplica o de um instrumento que media a necessidade de auto realiza o em v rias culturas inferiu se que a necessidade de realiza o foi maior nas culturas ocidentais do que em outras culturas mesmo que culturas asi ticas industrializadas V rios estudos posteriores buscaram tamb m associar os motivos de realiza o quest o do empreendedorismo indicando que uma maior motiva o nesta dimens o estaria associada a um maior n vel de empreendedorismo ou de atividade empreendedora MCCLELLAND 1965 Terpstra amp David 1985 tamb m indicam a exist ncia de valores em rela o ao trabalho acumula o de riquezas e a auto realiza o Estes valores tem sido apontados como os que mais afetem o desempenho econ mico de uma sociedade Estudos antropol gicos realizados em diversas culturas tem mostrado que os seres humanos s o maximizad
257. do de 2010 a 2012 foram criadas mais de 2 6 milh es de microempresas gerando empregos formais e tamb m permitindo que estes cidad os que antes viviam na informalidade e sem direitos trabalhistas tivessem acesso aos benef cios de seguridade social e previdenci ria No Brasil as pequenas empresas desempenham um papel importante Segundo dados do Minist rio do Trabalho em 2010 98 29 das empresas brasileiras s o pequenas ou m dias ou seja com menos de 500 empregados e empregavam no ano de 2010 59 da for a de trabalho Os dados para o ano de 2010 est o representados na Tabela 6 Tabela 6 N mero de empregados empresas e folha de pagamento 2010 Brasil j j FOLHA DE NUMERO DE NUMERO DE QUANTIDADE DE PESSOAS SALARIO 1000 EMPREGADOS EMPRESAS EMPREGADAS reais 0 4 3 899 524 6 321 998 23 569 792 5 9 655 132 4 238 122 33 504 114 10 19 329 089 4 335 643 42 216 539 lt 20 4 883 745 14 895 763 99290445 20 99 200 684 7 619 797 104 132 629 100 499 34 317 7 124 586 134 886 734 lt 500 5 118 746 29 640 146 338309808 500 9 822 20 093 238 570 514 188 Total 5 128 568 49 733 384 908 823 997 Fonte IBGE Estat sticas do Cadastro Central de Empresas 2010 52 A situa o a mesma em outros pa ses desenvolvidos Cohen 2000 indica que as micro e pequenas empresas surgidas nos EUA a partir de 1980 foram respons veis pela cria o de cerca de 34 milh es de empregos quando as 50
258. dois fatores estimula o 0 40 e hedonismo 0 29 Este novo par metro melhorou significativamente o ajuste dos dados y7 10 304 df 7 C DF 1 472 RMSEA 0 019 0 a 0 041 IC 90 CFI 0 994 Vale a pena salientar que o mesmo cross loading foi encontrado pelo estudo de Beirlein e colaboradores 2012 sendo ent o mantido conforme Figura 45 Figura 45 Teste CFA Estimula o e Hedonismo O par de valores hedonismo realiza o foi testado com uma configura o de dois fatores para a realiza o O teste inicial apontou um ajuste razo vel entre as duas dimens es y2 69 404 df 11 C DF 6 309 RMSEA 0 062 0 049 a 0 077 IC 90 Embora o ajuste seja adequado foram verificados os ndices de modifica o para o modelo originalmente especificado e foi permita uma correla o entre os erros das vari veis v10 e v37 conforme Figura 46 240 Figura 46 Teste CFA Hedonismo e Realiza o 51 A vers o com a correla o entre os termos de erro melhorou o modelo significativamente conferindo um bom ajuste aos dados y2 25 751 df 10 C DF 2 575 RMSEA 0 034 0 018 a 0 050 IC 90 CFI 0 976 Procedeu se para o teste entre o par realiza o poder com o constructo realiza o sendo dividido em dois fatores O modelo especificado apresentou ajuste inadequado aos dados y2 163 596 df 11 C DF 14 872 RMSEA 0 101 0 087 a 0 115 IC 90 CFI 0 801 O procedimento specification search indicou um cross lo
259. dos os momentos sociais Um exemplo do crioulo cabo verdiano apresentado em uma morna um estilo musical tipicamente cabo verdiano de autoria de Ces ria vora talvez a mais conhecida cabo verdiana a Diva dos p s descal os A morna juntamente com uma tradu o livre para o portugu s apresentada no Quadro 17 Quadro 17 Morna Cabo Verdiana Miss Perfumado Ces ria Evora Miss Perfumado Dixa m morr ta sonh Deixa me morrer a sonhar Na sombra di odjo magoado Na sombra dos teus olhos tristes Duma pequena gentil Duma pequena gentil Di corpo perfumado De um corpo perfumado Assim dixa m morr 6 flor Assim deixa me morrer oh flor Na sombra di b odjinho Na sombra dos teus olhinhos Dixa m morr ta sonha Deixa me morrer a sonhar Assim cuma pomba na s ninho Assim como uma pomba no seu ninho Si pomba feliz na s ninho Se a pomba feliz no seu ninho A mim tamb m mi feliz Eu tamb m sou feliz Na sombra di odjo ma carinho Na sombra do olho e carinho Di Miss Perfumado Duma Miss perfumada Lobban Jr e Saucier 2007 afirmam que Cabo Verde gravita em torno da l ngua e literatura crioula que acabam por produzir uma serie de contos poesias m sicas dan as vestidos comidas artes e manifesta es culturais das mais diversas baseadas no crioulo sendo um elemento de uni o nacional N o obstante as duras medidas portuguesas para reprimi lo durante o per odo colonial o crioulo conseguiu afirmar se como l ngua fran
260. e o ao t rmino do curso Na amostra brasileira A quest o em uma escala de O a 10 quanto voc se considera empreendedor esteve correlacionada atitude inten o e percep o de controle sobre o processo empreendedor indicando que a quest o um bom item para mensurar a auto percep o empreendedora A renda familiar tamb m esteve positivamente associada a um maior apoio social a uma maior inten o empreendedora e tamb m a uma atitude mais positiva em rela o ao empreendedorismo p lt 0 001 O per odo do curso semestre cursado teve efeitos pequenos e mistos A inten o empreendedora e a atitude parece diminuir levemente a medida que os alunos se aproximam da gradua o A percep o de controle ou seja a cren a que tem habilidades suficientes para abrir 282 um negocio e 0 apoio social ao empreendedorismo tendem a crescer levemente Indicando que possivelmente os alunos podem receber maior apoio social e se sentirem mais capazes de abrir uma empresa sem que isso represente uma melhoria na sua atitude em rela o ao empreendedorismo e nem uma maior inten o empreendedora Estes efeitos parecem continuar mesmo quando s o verificados separadamente por universidade conforme Tabela 44 Tabela 44 Correla o de Spearman Per odo vs Atitudes e Inten es Empreendedoras Percep o Apoio Univers Var
261. e Cabo Verdiana em termos num ricos Em rela o as recomenda es sobre o tamanho m nimo de amostra podemos diferenciar duas categorias principais a primeira categoria relacionada ao erro e poder dos testes estat sticos e a outra categoria est relacionada a um n mero m nimo de observa es para um determinado teste partindo da premissa de amostras aleat rias e normalmente distribu das O Quadro 19 resume os principais testes utilizados e recomenda es sobre o tamanho m nimo de amostra de diversos autores em rela o aos testes efetuados nesta pesquisa Quadro 19 Testes Utilizados e Recomenda es de Amostra M todo Tamanho de Amostra Fonte Regress o Linear Simples 20 casos por preditor m nimo de 100 Francis p 128 observa es Analise Fatorial Explorat ria 50 200 casos 10 observa es para Hair et al 2010 cada vari vel Analise Fatorial Confirmat ria 50 200 casos 10 observa es para Hair et al 2010 cada vari vel SEM Modelagem de Equa es 100 observa es m nimo dependente Hair 2010 Estruturais M todo de Estima o da complexidade do modelo 200 Hoelter 1983 ML observa es n mero cr tico Hoelter Em rela o aos procedimentos utilizados na presente pesquisa que demandam maiores amostras destaca se a t cnica de Modelagem de Equa es Estruturais Embora o m todo de estima o ML Maximum Likehood consiga gerar resultados v lidos
262. e Figura 7 Figura 7 Crescimento e estimativas de pessoas por n vel educacional na Africa 250 Milh es de Pessoas ta bh N O Sg O O D O Sa jo 2000 2005 2010 2015 2020 2025 2030 E No education E Primary education only Secondary education only Tertiary education Fonte World Bank EdStats 2012 Embora este crescimento seja importante e ben fico representa tamb m em contrapartida uma necessidade urgente de cria o de condi es de emprego vida e desenvolvimento para 54 estes jovens com o risco de aumentar a instabilidade e dificultar o desenvolvimento sustent vel destes pa ses caso estes jovens n o consigam se colocar no mercado de trabalho Embora muitos empregos tenham sido criados nos ltimos anos ainda n o s o o bastante para satisfazer a demanda dos jovens nestes pa ses AfDb 2012 A OTT estima que entre 2000 e 2008 o continente Africano criou um total de 73 milh es de empregos no entanto somente 16 milh es 21 foram para jovens entre 15 e 24 anos segundo o mesmo estudo o problema tende a ser mais grave entre os pa ses de renda m dia como o caso de Cabo Verde que em 2011 apresentou taxa de desemprego geral de 12 2 enquanto a taxa para jovens de 15 a 24 anos chegou a 27 1 INE 2012 Este problema parece ser uma tend ncia presente em todo o mundo As economias desenvolvidas apresentaram no mesmo per odo um desemprego de jovens de 17 9 o Oriente M dio 28 1 o Norte da frica 23 8 e
263. e cr eeeeererereeaeeereeeea 213 TO 2 Analises BaLOriAIS eie otie los assess Ga dan go po inda des von ieee e GN dani paca iria 214 7 6 3 An lise Fatorial Confirmat ria us agito do evesdonaneciite nedavnewevaceteraeOesione 222 7 6 4 Testes de Confiabilidade essas dana dE GUS dera a uia ds 244 TOA AlfadeCrobach renerien eena E idence O Eaa eeen 245 7 6 5 Vari ncia Comum ao M todo iicsiisciscsidsccscesdvciusasssacseeadyesvsaesseahcondyasteassenssceadyesss 248 7 6 6 Equival ncia Cross Cultural das Medidas cccccceeeessessnnceeeeeeeeeeeesnnaeeeeeeees 253 To TSStALISUICAS DESETIN AS ques span steers pf SS E RR 261 7 8 Compara es entre Grupos vccssccsesacessaveatedescsevedeiandandeaccevesssvedandeaccctedseavdandeacdeanesaes 263 TO Analises de Gir ClaC AO sap seis ded AI IN E A ee TEES nE aeS 278 7 10 An lises de Repress o Linear 24163 sickeatinhestn hasieaasiniaviana dn ladedceidats 283 7 11 Modelagem de Equa es Estruturais SEM 292 Be CONC MSOC S ics neierastu e e oi ea ar seanbensgeatonmecesntonetwatodannbde rotated MENTOR RR DR 326 Oak Hip t se ssrin aed Gaskses Nea Gd Gata oad I Gay 327 S 22 a ja OLE SE cnisatoc a atepecachacoe diacegncse atone A A whe nesseeeab PERENE PNR 329 SS PATOL SS AT A E E A UR A eda ieaadaueaes 331 DA Hip tese A tas possas nennen nh an E ae A Ae ela ae 333 EoD Bii ELOI e EEE E E E A AEE eee E EE 335 8 6 Outras Conclus es e Achados ssssseesseessssssseeereeresssseerree
264. e de determina o tenha oscilado a qualidade da predi o foi semelhante em todas as regi es exceto regi o Norte e tamb m que os valores que melhor predizem a atitude em rela o ao empreendedorismo tamb m se mantem relativamente constantes Destaque para o valor de Estimula o que esteve presente em todos os grupos Como os grupos tem tamanhos diferentes esta varia o pode ser devido a caracter sticas especificas resultantes da amostragem Finalmente foi especificado a regress o sobre atitude em rela o ao empreendedorismo utilizando os valores humanos comparados por g nero Esta an lise teve como objetivo verificar se os valores mais relacionados com o empreendedorismo s o os mesmos para homens e mulheres na amostra 291 Tabela 52 Regress o Valores Humanos gt Atitude Modelos por G nero Estat sticas de Mudan a entre modelos A Sig G nero Modelo R R2 Erro Mudan a Mudan a R2 Padr o da no R2 F df1 df2 Mudan a Ajustado Estimativa F Homem 1 320 102 101 22 24476 102 66 475 1 583 000 2 353 124 121 21 99030 5022 14 570 1 582 000 362 131 126 21 92615 007 4 410 1 581 036 Mulher 1 304 093 091 23 21714 093 79 412 1 719 000 2 329f 108 106 23 03232 016 13 552 1 778 000 3 53438 118 114 22 91944 010 8 683 1 711 003 Foi selecionado o melhor modelo para cada g nero e executado o procedimento de r
265. e executar m ltiplas compara es p valor lt 0 05 estando classificados em um mesmo grupo d sendo portanto as regi es com maior percentual de alunos com expectativa de se tornarem empreendedores ap s o fim do curso de gradua o Em um patamar mais baixo est o a Regi o Sudeste Centro Oeste e Norte que tiveram percentuais estatisticamente equivalentes formando o grupo b As regi es Norte e Nordeste e Cabo Verde t m m dias que podem ser consideradas iguais de indiv duos que tem expectativa de ser empreendedor c o mesmo ocorre na compara o entre regi o Norte e Cabo Verde a Em rela o a diferen a entre as op o de carreiras entre as regi es o percentual foi significativamente maior para a carreira empreendedora em Cabo Verde e Regi o Sul p valor lt 0 001 a regi es Centro Oeste apresentou uma prefer ncia para a carreira p blica as outras regi es n o apresentaram uma op o que obtivesse prefer ncia do ponto de vista de signific ncia estat stica entre propor es embora no sudeste a expectativa de se tornar empreendedor foi estatisticamente menor que as outras op es Em rela o ao g nero os 44 4 dos homens informaram ter expectativa de se tornarem donos de um neg cio ap s o fim da faculdade enquanto para as mulheres este ndice foi de 33 4 no entanto uma percentual maior de mulheres 39 4 tem expectativa de um emprego p blico ao mesmo tempo que nos homens este percentual de 31 5
266. e gerencial e contato com outros empreendedores HOY et al 1991 Hoy e colaboradores 1991 tamb m destacam o papel das incubadoras para a cria o de um ambiente prop cio ao empreendedorismo atrav s do aux lio na prepara o de planos de neg cios 61 facilita o no processo de busca financiamento e na assist ncia em forma de consultoria para os novos neg cios tendo um importante papel de rede de apoio Outra vertente das teorias situacionais de natureza econ mica identifica o empreendedorismo com o ambiente de neg cios isto procura explicar o empreendedorismo a partir da an lise das condi es leis e processos econ micos que facilitam ou n o o surgimento desenvolvimento e manuten o de novos neg cios Um ambiente favor vel envolve uma combina o de fatores que podem desenvolver ou fomentar o empreendedorismo Segundo esta l gica os pa ses que minimizam a quantidade de regras e regula es oferecem incentivos tribut rios e fornecem servi os de aconselhamento e treinamento para novos empreendedores aumentariam significativamente a cria o de empresas Fatores como leis e regula es para entrada e sa da de mercados ou mesmo regula es em rela o propriedade podem criar novas oportunidades para empreendedores como no caso de reformas no per odo p s socialista nos pa ses da Europa Oriental que passaram a permitir empresas privadas WELTER 2011 Um dos estudos mais conhecidos sobre
267. e iniciaram em 2008 O governo cabo verdiano buscando mitigar os efeitos da crise implementou programas de estimulo fiscal instalou sistemas que permitiram um melhor planejamento e controle de or amento otimiza o de procedimentos administrativos al m de forte desenvolvimento na rea de governo eletr nico permitindo que v rios procedimentos pudessem ser executados online AfDb 2011 Todas estas reformas permitiram que o pa s conseguisse timas coloca es nos rankings de governan a tendo conquistado a 45 posi o no ranking de percep o de corrup o em 2012 CPI 2012 Outro importante ranking o Freedom House 2010 classificou Cabo Verde como o pa s l der em rela o a liberdades civis direitos pol ticos e estabilidade no continente Africano atribuindo ao pa s o papel de modelo de democracia e boa governan a AfDb 2012 No entanto embora as reformas tenham criados melhores condi es no pa s o desemprego ainda atinge altos n veis Em 2012 a taxa de desemprego geral foi de 12 2 e a de jovens 168 chegou a preocupantes 27 1 ainda mais grave quando se considera que os jovens de 15 a 24 anos representam 50 da for a de trabalho INE 2013 Uma grande parte dos Cabo verdianos trabalha sem contrato ou v nculo formal Dados do Minist rio de Qualifica o e Emprego 2008 indicavam que 70 34 dos empregados trabalhavam sem qualquer v nculo formal em 2006 105 295 trabalhadores sem v nculo formal
268. e o grau em que todos os itens em uma escala medem um constructo latente sendo assim um indica o entre as inter rela es entre estes itens O teste de consist ncia interna deve ser executado antes que a escala possa ser utilizada para pesquisa ou infer ncias pois um teste tamb m de validade do instrumento de medida Al m de fornecer uma estimativa da inter rela o entre os itens a confiabilidade de uma escala tamb m indica quanto existe de erro aleat rio de mensura o HAIR et al 2010 Valores acima de 0 60 para o Alfa de Cronbach s o considerados satisfat rios para instrumentos de pesquisa explorat ria enquanto valores pr ximos de 1 0 indicam maior confiabilidade e menor erro aleat rio presente No entanto importante levar em considera o que a confiabilidade diretamente proporcional ao n mero de itens assim escalas com muitos itens tendem a apresentar um Alfa de Cronbach alto independentemente de sua confiabilidade real Realizou se a an lise do Alfa de Cronbach para todos os itens que constituem os construtos do Question rio de Inten o Empreendedora ou seja os componentes atitudinais sociais de percep o de controle de comportamento e de inten o empreendedora os resultados se encontram na Tabela 24 Tabela 24 An lise de Consist ncia Interna Question rio Inten es Empreendedoras Escala Alfa de N mero M dia Desv Pad Teste T ao Cronbach de Itens quadrado
269. e predictive fit Qui Quadrado x Razao entre y e gl graus de liberdade lt 3 lt 5 aceit vel HAIR ET AL 2010 Akaike information criterion AIC Quanto menor melhor compara o de modelos Browne Cudeck criterion BCC Quanto menor melhor compara o de modelos Bayes information criterion BIC Quanto menor melhor compara o de modelos Consistent AIC CAIC Quanto menor melhor compara o de modelos Expected cross validation index ECVI Quanto menor melhor compara o de modelos Ajuste comparativo comparative fit compara o com modelo independente nulo Normed fit index NFI 95 para aceita o Incremental fit index IFI 95 para aceita o Tucker Lewis index TLI 95 para aceita o Comparative fit index CFI gt 95 timo 0 90 gt normalmente aceito 0 85 gt algumas vezes aceit vel HAIR ET AL 2010 Relative noncentrality fit index RNI 95 para aceita o Ajuste de Parcim nia Parcimonious fit Parsimony adjusted NFI PNFI Muito sens vel ao tamanho do modelo PCFI Sens vel ao tamanho do modelo Parsimony adjusted GFI PGFI Mais pr ximo de 1 melhor tipicamente menor que os outros ndices e sens vel ao tamanho do modelo Outros ndices Goodness of fit index GFI gt 95 embora n o seja geralmente recomendado Adjusted GFI AGFI gt 95 Schreiber et al 2006 baixo desempenho em estudos simulados Hair et
270. e torne um empreendedor a inten o em si n o garante que algu m se torne empreendedor Para Davidson 1995 a decis o de abrir uma empresa um comportamento planejado sendo assim precedido por uma inten o No entanto a inten o pode nunca se transformar em efetivamente em um comportamento ou seja muitos podem ter uma inten o empreendedora mas n o se tornarem empreendedores por uma s rie de raz es Podemos assim concluir que a inten o empreendedora pode predizer a cria o de empresas embora de forma imperfeita 128 4 6 Cultura e Empreendedorismo um fato inquestion vel que o nivel de empreendedorismo quando definido como a taxa de indiv duos que possuem um neg cio pr prio em rela o ao n mero de empregados varia enormemente entre pa ses SHANE 1993 GEM 2012 Uma grande quantidade de estudos associa a varia o do n vel de empreendedorismo s diferen as no est gio de desenvolvimento econ mico tecnol gico al m de caracter sticas institucionais destes pa ses WENNEKERS e THURIK 1999 No entanto a relativa uniformidade entre condi es econ micas tecnol gicas e institucionais de alguns pa ses com n veis semelhantes de desenvolvimento indicam que fatores n o econ micos sejam tamb m capazes de explicar a varia o do n vel de empreendedorismo SHANE 1993 WENNEKERS e THURIK 1999 BEUGELSDIJK 2010 Busenitz e Lau 1996 p 27 afirmam que inten es de iniciar uma emp
271. ea de empreendedorismo 4 4 2 Empreendedorismo A rea do empreendedorismo tem promovido uma grande quantidade de programas de pesquisa em todo o mundo sendo considerado um campo cient fico aut nomo e um campo de pesquisa pujante n o s na Am rica do Norte mas tamb m na Europa sia e Am rica do Sul THOMAS e MUELLER 2000 A literatura recente sobre o empreendedorismo entre v rias defini es apresenta o empreendedorismo como a op o de indiv duo de trabalhar por conta pr pria isto procurar o pr prio emprego ao inv s de trabalhar para outros em troca de um sal rio mensal LUMPKIN amp DESS 1996 Segundo Kundu e Rani 2008 o empreendedorismo tem sido definido como a criatividade de inovadores a atividade de um indiv duo que inicia um neg cio onde antes n o existia e a busca e explora o de uma oportunidade Churchill e Muzyka 1996 afirmam que os empreendedores desempenham a fun o social de identificar oportunidades e convert las em valores econ micos O empreendedorismo pode ser entendido como o processo de se fazer algo novo e diferente com o prop sito de criar riqueza para o indiv duo e adicionar valor para a sociedade KAO 1995 Segundo Martinelli 2001 a origem do termo empreendedorismo n o recente e tem origem no campo da guerra ao inv s do econ mico como ocorre atualmente As primeiras refer ncias apareceram na Fran a do s culo XVI onde o termo entre preneur era ut
272. edor como um processo de quatro fases que se inicia com a inten o empreendedora avan a para a busca de oportunidades vi veis de neg cio sendo seguidos por uma fase de decis o onde as oportunidades s o avaliadas e finalizando com a execu o das atividades efetivas que permitem a cria o de uma empresa Thompson 2009 aponta a inten o empreendedora como um dos conceitos mais fundamentais e constantemente utilizados na pesquisa sobre o empreendedorismo Lifi n e Chen 2009 asseguram que a inten o empreendedora o passo inicial para o processo de constitui o de um empresa Portanto modelos baseados em inten o oferecem uma oportunidade de entender melhor o empreendedorismo principalmente atrav s do estudo conjunto de atitudes e valores Os valores tendem a influenciar diretamente os antecedentes da inten o como as atitudes as percep es de controle de comportamento e tamb m as normas sociais Davidson 1995 aponta vantagens adicionais em estudar as inten es empreendedoras ao inv s de se realizar compara es entre indiv duos empreendedores e n o empreendedores pois o grupo de empreendedores relativamente reduzido e os fatores que levam um indiv duo a abrir uma empresa podem estar manifestos em outros comportamentos sendo imposs vel predizer de forma precisa os fatores que de fato levaram ao comportamento empreendedor Outra dificuldade na compara o de caracter sticas entre empreendedores e
273. eesseeeaaaneess 178 6 4 Instrumentos e Escalas Utilizadas eeeeeessecccccceeeseeennneeeeeeeeeeseeeenceeeeeeeeeeseeenaeees 179 6 4 1 Adapta o e Tradu o das Escalas Utilizadas ei 179 6 4 2 Question rio S cio Demogr fico 20 eee ee eestneeeeeeeeeeeeeennneeeeeeceeeeseeeenaaeeeeeeees 181 6 4 3 Escala de Question rio de Perfis de Valores QPV ccccccccsssseeseeccceeeeeeaeeeeees 181 6 4 4 Escala de Atitudes e Inten o Empreendedora ii 183 6 4 5 Procedimentos esvegasesiansescaransitesia aros aa sap aa nestas ar esa Pal EAT ESETERE 185 na se dos Dados a seca oa sesso od va sa scans wn A E SR GS A 186 7 1 Caracteriza o da Amostra spa Achat a a Sb SR hee ads 186 1 2 BOOLSLTADPPDINS sessenta eiri eitad dear a nEn E i E E Saad add o 189 7 3 Analises Explorat ria de Dados cccccccccessssssncccceeeeesessssneaccceeeesesesssnnaeeeeeeees 191 7 3 1 An lise dos Dados Perdidos ccccccccecccceeccceescccuscccssccceusccsuccsueeceeescceueceenecees 191 R2 An lise de QUI ES 2 ssse names dress ia sssoa das Erica isa edocs apeduteslecednessveduoeas ee dba ass atos Cos staa 198 7 4 Analise de Normalidade dos Dados 10 0 ceeeeeesssneeceeeeeeeseeeenneeeeeeeeeesseesnaeeeeeeees 203 7 5 Amostra e Poder Estat stico Associado cr rreerreeeeaeeeeaee 206 7 6 Validade ias ada esa CA a Re Sia la ad 211 7 6 1 Validade Aparente e de Conte do
274. eesssssserreeeesssssseesreeess 340 9 Limita es e Recomenda es para Pesquisas Futuras 343 LO Considera es FINAIS ani ia Da TA PRN ASR anaes 346 REFERENCIAS asas apeigniasirenais elis joao as farsa Siad hats E fans EGR pausa Sad 348 19 1 Introdu o O empreendedor busca oportunidades dispon veis no ambiente promove a inova o DRUCKER 1985 KNIGHT 1997 e desenvolve a economia COVIN amp SLEVIN 1991 trazendo progresso econ mico e riqueza para a sociedade SCHUMPETER 1934 MARTIN amp PICAZO 2009 Por isso praticamente todos os governos do mundo dedicam recursos substanciais para encorajar apoiar e estimular os empres rios que pretendem come ar e desenvolver novas empresas BRENER 1987 WONGLIMPIY ARAT 2009 O empreendedorismo atualmente um dos temas acad micos que mais cresce atualmente devido em grande parte import ncia da cria o de empresas para a prosperidade das economias em todo o mundo Segundo Crook e colaboradores 2009 a divis o de Empreendedorismo da Academy of Management aumentou o n mero de membros de 917 em 2000 para 2370 em 2009 representando um aumento de 155 sendo umas de maior crescimento no Academy of Management No entanto Baumol 1990 p 898 afirma que as condi es do empreendedorismo mudam drasticamente de um lugar para outro As diferentes condi es encontradas indicam que o processo de cria o de empresas pode contar com in meras vari veis e parti
275. egi es 261 7 7 Estatisticas Descritivas As vari veis dependentes e independentes foram obtidas atrav s dos procedimentos de m ltipla imputa o do AMOS 21 ap s todos os testes de validade e equival ncia das escalas importante destacar que as estat sticas relacionadas as vari veis s cio demogr ficas j foram apresentadas no item Caracteriza o da Amostra portanto a Tabela 35 indica somente os valores das escalas utilizadas no estudo Tabela 35 Estat sticas Descritivas Vari veis de Inten o e Valores N M nimo M ximo Media Desvio Padr o Estimula o 1370 1 01 4 21 3 0519 58621 Hedonismo 1370 1 15 4 58 3 5411 65747 Benevol ncia 1370 1 71 5 11 4 2244 54588 Preserva o da Natureza 1370 1 35 5 77 4 5613 83253 Igualdade Social 1370 1 47 4 86 3 9348 59887 Progredir na Vida 1370 1 54 5 67 4 1382 75851 Reconhecimento de realiza es 1370 80 3 72 2 7108 57695 Poder 1370 1 55 5 98 4 2454 84095 Bom comportamento 1370 09 3 87 2 0158 74095 Seguranca Ordem Social 1370 1 32 5 40 3 9154 81083 Autodetermina o 1370 1 30 4 85 3 8630 51741 Inten o Empreendedora 1471 92 4 74 3 0944 1 08494 Percep o de Controle 1471 1 07 5 17 3 2575 87647 Apoio Social 1471 7 5 13 3 1181 60108 Atitudes Pessoais 1471 93 4 44 3 3595 84034 N V lido Todas as Vari veis 1370 Os itens relativos a escala de valores e inten o empreendedora foram t
276. egress o para estimar os par metros incluindo intervalos de confian a para cada g nero utilizando uma amostra de 1000 bootstraps O resultado est dispon vel na Tabela 53 Tabela 53 Par metros Regress o Valores Humanos gt Atitude Modelos por G nero Coeficientes N o Coeficientes Intevalo de Confian a Estat stica de Padronizados Padronizados para B 95 0 Colinearidade Modelo t B Err Beta Tamie Limite Toler ncia VIF Padr o Inferior Superior Constant 42 739 4 112 1 1 270 34 334 50 604 he N Estimula o 393 065 5327 6 432 261 3513 580 1 724 Homem Poder 218 061 175 4 159 104 346 5845 1 183 Hedonismo 120 058 107 2 100 235 004 575 1 739 Constant 41 188 3 257 13 370 34 946 47 749 4 Estimula o 5279 064 5223 4 723 148 403 508 1 968 Hedonismo 138 050 131 2 947 236 039 576 1 736 Mulher Auto 288 047 244 6 318 195 3377 5764 1 310 determina o a Vari vel dependente Atitude em Rela o Empreendedorismo Resultados baseados em 1 000 bootstraps Os modelos tiveram duas diferen as importantes pois para os homens as dimens es de poder e de estimula o foram os maiores preditores da atitude em rela o ao empreendedorismo enquanto o hedonismo apresentou coeficiente negativo indicando que maiores n veis de hedonismo est o associados a uma atitude menos positiva em rela o ao empreendedorismo
277. eiramente 11 O processo de cria o de uma nova empresa algo que eu posso fazer passo a passo burocr tico 12 Eu sei como preparar um projeto para cria o de uma nova empresa plano de neg cios por exemplo 370 Ap ndice B Vari veis da Escala de Valores Humanos Schwartz 2001 V QUEST ES Ela acredita que importante que todas as pessoas do mundo sejam tratadas com igualdade Ela acredita que todos deveriam ter oportunidades iguais na vida Ela acredita que as pessoas deveriam fazer o que lhes ordenado Ela acredita que as pessoas deveriam sempre seguir as regras mesmo quando ningu m est observando E importante para ela ouvir as pessoas que s o diferentes dela Mesmo quando n o concorda com elas ainda quer entend las E importante para ela tomar suas pr prias decis es sobre o que faz Ela gosta de ser livre para planejar e escolher suas atividades A seguran a de seu pa s muito importante para ela Ela acha que o governo deve estar atento a amea as de origem interna ou externa Ela gosta de se arriscar Ela est sempre procurando aventuras E importante para ela se comportar sempre corretamente Ela quer evitar fazer qualquer coisa que as pessoas possam achar errado E importante para ela estar no comando e dizer aos demais o que fazer Ela quer que as pessoas fa am o que manda E importante para ela ser fiel a seus amigos Ela quer se dedicar s pessoas pr ximas de si Ela acredita
278. el de incentivar e equipar os alunos com ferramentas e conhecimentos aplicados de gest o de pequenas empresas processos de abertura de empresa prospec o de mercados entre v rios outros importantes fatores durante a sua forma o Krueger e Brazeal 1994 sugerem que a educa o sobre o empreendedorismo deve aumentar o conhecimento dos estudantes aumentando a sua confian a e auto efic cia percep o de controle Os pa ses pesquisados devem aproveitar este consider vel n mero de alunos que indicam ter como objetivo profissional ser empreendedor e incentivar o empreendedorismo criando condi es que fomentem a cria o de novas empresas preferencialmente de alta tecnologia e baseadas em conhecimento e servi os para tornar os pa ses mais competitivos a n vel mundial 348 REFERENCIAS ADLER N J JELINEK M Is Organization Culture Culture Bound Human Resource Management Vol 25 No 1 73 90 1986 AfDB e OECD African Economic Outlook Promoting Youth Employment Development Centre and African Development Bank OECD Paris 2012 ALLPORT G W Attitudes In Murchison C ed Handbook of Social Psychology Clark University Press Worcester MA pp 798 844 1935 ALLPORT G W The nature of prejudice Reading Mass Addison Wesley 1954 AJZEN I FISHBEIN M Attitude behavior relations A theoretical analysis and review of empirical research Psychological Bulletin 84 888 918 1977 AJZEN I From intent
279. el dos par metros Foram aplicadas as duas solu es na presente pesquisa No software AMOS est o dispon veis quatro m todos de estima o Asymptotically distribution free ADF Maximum likelihood ML generalized least squares GLS e unweighted least squares ULS sendo que somente os m todos ADF e ULS n o apresentam 225 como premissa a normalidade multivariada Segundo o Manual do Usu rio AMOS 21 ARBUCKLE 2012 deve se verificar qual m todo mais eficiente e obt m menor discrep ncia o resultado desta compara o pode ser vista na Tabela 20 Tabela 20 Compara o entre m todos de estima o de discrep ncia y do modelo Avalia o da Discrep ncia M dia 1000 df 164 bootstraps ADF ML GLS ULS M todo para Estima o de ADF 921 420 1035 722 4576 169 1552 026 5846 902 discrep ncia 819 14 783 3 256 29 378 ML 1693 348 1892 150 1772 829 2068 470 2665 270 3 231 0 574 4 335 8 616 GLS 1054 158 1154 712 2883 192 1125 466 7787 401 1 420 4 992 6 362 68 796 ULS 1571 025 2635 138 2176 232 2980 291 1912 466 5 988 2 913 7 826 6 362 Nota Foram utilizados 1000 bootstraps para cada m todo todas as itera es convergiram para um resultado Foi escolhido 0 m todo ADF pois apresentou menor discrepancia total 921 420 e mesmo na avalia o do m todo GLS foi o melhor estimador Al m disso a diferen a entre a m d
280. ela qual muitos dos dilemas de uma sociedade s o resolvidos Essa fun o de auxiliar a compreender o ambiente e tamb m de controle social permite que os comportamentos sejam razoavelmente consistentes e permitem um ambiente mais est vel DaMatta 2004 afirma que cultura um sistema de identidade e regras sociais pertencentes a um grupo e age como uma esp cie de lente que altera e determina a maneira pela qual vemos o mundo e as outras pessoas A cultura expressa os valores e as cren as que os membros desse grupo partilham 67 4 3 1 Modelos de Cultura Cada cultura desenvolve solu es especificas para certos problemas encontrados e assim se tornam distintas TROMPENAARS amp HAMPDEN TURNER 1998 Os estudos cross culturais s o pesquisas realizadas com membros de v rias culturas Estes estudos tem como objetivo encontrar diferen as e semelhan as previs veis e significativas no comportamento que possam ser atribu das diferen as culturais BRISLIN 1976 Alguns dos mais importantes estudos comparativos auxiliaram na defini o de modelos ou frameworks culturais que criam dimens es a serem comparadas que permitem o entendimento e classifica o de culturas Hilal 2002 aponta como os principais estudos cross culturais os trabalhos de Hofstede 1980 1984 2010 realizado em 40 pa ses na primeira pesquisa e 50 na segunda pesquisa A terceira pesquisa de Hofstede utilizou 23 pa ses como amostra e a quarta vers o utilizou
281. elecido estrutura de suporte caracteristicas de comunidades locais e regi es Sociedade Cultura e Sociedade Atitudes e normas da sociedade regula es e estrutura legal sistemas pol ticos e baseada em valores pol ticas e medidas de apoio economicos FONTE Adaptado de WELTER 2011 No que tange a pesquisa em Gest o o contexto normalmente est relacionado a circunstancias situa es ou ambientes que s o externos ao fen meno podendo auxiliar ou limita lo WELTER 2011 Podemos considerar que umas das primeiras tentativas de comparar taxas de empreendedorismo foi a de Weber 1958 em seu c lebre tica Protestante e o Esp rito do 60 Capitalismo argumentando que a ascens o do protestantismo e seus valores incentivaram o trabalho rduo e permitindo o progresso material modificando valores que inviabilizavam o desenvolvimento do capitalismo e sua implanta o Alguns autores tamb m defendem que o comportamento empreendedor como um instrumento de que os grupos minorit rios lan am m o para alterarem o status quo tal como ocorreu com grupos judeus em muitos pa ses LOW amp MACMILLAN 1988 GODLEY et al 2001 De modo semelhante Brenner 1987 defendeu a posi o de que os grupos que perderam ou na imin ncia de perderem o status social tendem a assumir riscos empreendedores Todavia h evid ncias recentes de que nem todos os empreendedores se originam de grupos em desvantagem social assim conclui se que
282. endedora 0 ee eeeseeeeeesseeeeeesteeeeeeeaes 255 Invari ncia do QIE Compara o de Modelos erra 256 Testes de Invari ncia Valores Parte 1 araras 257 Compara o entre Valores CFA Brasil e Cabo Verde ni 257 Ajuste dos Modelos de Valores Humanos Invari ncia Configural 258 Invari ncia do Question rio de Valores Humanos Compara o de Modelos 259 Estat sticas Descritivas Vari veis de Inten o e Valores 261 Estat sticas Descritivas Vari veis de Inten o e Valores O A 100 262 Tabela 37 Tabela 38 Tabela 39 Tabela 40 Tabela 41 Tabela 42 Tabela 43 Tabela 44 Tabela 45 Tabela 46 Tabela 47 Tabela 48 Tabela 49 Tabela 50 Tabela 51 Tabela 52 Tabela 53 Tabela 54 Tabela 55 Tabela 56 Tabela 57 Tabela 58 Tabela 59 Tabela 60 Tabela 61 Tabela 62 Tabela 63 Tabela 64 Tabela 65 Tabela 66 Tabela 67 Presen a de Empreendedores e Vari veis de Inten o Empreendedora 268 Compara o entre Atitudes e Inten o Empreendedora por Objetivos profissionais 270 Quartis de Inten o Empreendedora v s Valores Humanos cceeeesseeeeeesseeeeeenneeees 275 Correla o entre Dimens es de Valores 0 eee eeeseeceeesseceecesseeeeeesneeeceessaeeeeesseeeeeesaes 278 Correla o entre Vari
283. enor que 0 08 e um CFI maior que 0 900 BENTLEY 1994 O segundo passo do teste de invari ncia configural foi realizado utilizando a abordagem an lise fatorial multigrupo MILFONT amp FISCHER 2010 Neste procedimento todos os grupos foram inclu dos para verificar o ajuste dos dados com todos as amostras sem aplicar nenhuma restri o de igualdade nas cargas fatoriais termos de erro e covari ncia Os resultados indicaram um timo ajuste dos dados y2 975 886 df 504 C DF 1 936 RMSEA 0 025 0 023 a 0 028 IC 90 CFI 0 964 Portanto conclui se que existe invari ncia configural entre os grupos testados cinco Regi es Brasileiras e Cabo Verde para o Question rio de Inten o Empreendedora ou seja os constructos tem o mesmo significado para os diferentes grupos Segundo Milfont e Fischer 2010 o n vel de restri o varia conforme a necessidade de compara o entre os grupos os diferentes par metros que podem ser restritos juntamente com a invari ncia que testam est dispon vel no Quadro 24 Quadro 24 Modelos e tipos de invari ncia m trica Modelo Compara o Restri o de Igualdade Par metros Tipo de invari ncia Modelo 0 Nenhum Invari ncia configural Modelo 1 Cargas fatoriais Invari ncia fraca Modelo 2 Cargas fatoriais e interceptos dos itens Invari ncia forte Modelo 3 Cargas fatoriais interceptos dos itens e Invari ncia m trica vari ncias e covari ncias dos
284. entando 80 do PIB composta em majoritariamente pelo turismo que t m uma participa o de 26 no PIB O setor de turismo o maior respons vel pelo fluxo de investimento direto estrangeiro IDE impulsionando tamb m setores de constru o e imobili rio A composi o percentual do PIB para os anos de 2006 e 2011 pode ser consultada na Tabela 8 Tabela 8 Composi o percentual do PIB Cabo verdiano por Setor Setor de Atividade 2006 2011 Agricultura extra o pesca amp ca a 9 4 8 2 Minera o 3 5 3 5 Manufatura 3 7 3 4 Eletricidade g s e gua 0 4 0 2 Constru o 10 5 10 7 Vendas de atacado e varejo hot is e restaurantes 23 7 26 Transporte armazenagem e comunica o 23 8 23 6 Finan as im veis e servi os administrativos 7 6 T2 Servi os Governamentais 14 5 13 9 Outros servi os 2 9 3 3 PIB a pre os correntes custo dos fatores 100 100 Fonte Departamento de Estat sticas do AfDB 2012 166 A economia de Cabo Verde fortemente dependente das importa es pois Cabo Verde possui fracas potencialidades produtivas quantidade reduzida de ind strias e pouca rea cultiv vel criando um d ficit cr nico na balan a comercial Cerca de 74 1 das importa es de 2012 prov m da Europa No ano de 2011 este percentual chegou a 81 7 sendo Portugal o parceiro mais importante com 39 6 do valor total de importa es em 2012 o Brasil representa 4 1 do total do v
285. ente alto ou baixo podendo apresentar relev ncia te rica mas se forem mantidos no estudo sem ser devidamente identificados podem afetar significativamente os resultados 199 A presen a de outliers nos dados afeta profundamente o resultado das an lises estat sticas Osbone e Overbay 2004 apontam tr s principais problemas o aumento da vari ncia do erro associado a menor poder estat stico a piora na normalidade dos dados e a influ ncia nos estimadores obtidos como por exemplo coeficientes de correla o m dias desvio padr o coeficiente de regress o entre outros Diz se que um ponto influencial quando modifica de forma desproporcional qualquer componente de uma an lise de regress o como respostas coeficientes de inclina o slope ou resultados de testes de hip tese Osbone e Overbay 2004 indicam que o procedimento de remo o de outliers defendido pela grande maioria dos autores especialmente para identificar outliers que n o deveriam estar presentes nos dados erros de codifica o ou outros problemas mais graves tendo defensores do procedimento mesmo em casos onde s o respostas verdadeiras mas fora dos par metros populacionais Poucos autores defendem a manuten o de outliers nos dados Assim um dos primeiros passos antes de analisar os dados a remo o de dados considerados outliers Foram adotados diversos procedimentos para identificar casos que teriam valores extremamente altos ou baixos
286. entes no m todo escolhido que inclui a coleta das vari veis preditoras e dependentes de forma concomitante o uso do mesmo tipo de itens para medir as vari veis no estudo escala Likert o potencial de desejabilidade social de alguns itens relativos a valores e inten o empreendedora e a utiliza o de um mesmo m todo para coletar os dados entre outros fatores o que indica que o presente estudo est sujeito vari ncia comum ao m todo Desta forma as sugest es de Podsakoff et al 2003 foram empregadas para minimizar o problema de vari ncia comum ao m todo nesta pesquisa Os respondentes foram informados do anonimato das respostas para diminuir a incid ncia de respostas socialmente aceitas O uso de question rios tamb m apresenta uma vantagem em rela o a outros m todos de coleta de dados pois pesquisas indicam que entrevistas face a face tem uma probabilidade maior de induzir respostas socialmente desej veis PODS AKOFF et al 2003 Al m disso os itens relativos as vari veis dependentes atitude apoio social e inten o empreendedora e preditoras valores humanos foram separados no question rio com o objetivo de criar uma dist ncia psicol gica entre os conceitos e diminuir a influ ncia entre respostas de itens anteriores Escalas mais curtas com poucos itens podem levar os respondentes a consultar a mem ria de curto prazo e responder os itens de forma semelhante aumentando assim de forma artificial a re
287. entes quando se fazem medi es repetidas de uma caracter stica MALHORTA 2001 A confiabilidade um requisito para a validade embora n o seja condi o suficiente para determinar a validade Ou seja importante que um instrumento me a o que pretende medir e tamb m que forne a medi es consistentes quando utilizado em diferentes momentos Existem basicamente tr s formas de confiabilidade confiabilidade de teste reteste confiabilidade paralela e an lise de consist ncia interna A confiabilidade de teste reteste determinada quando se aplica um instrumento em per odos de tempo diferente para os mesmos respondentes As an lises de consist ncia interna tem como objetivo J a confiabilidade paralela est relacionada correla o entre duas forma de instrumentos equivalentes A presente pesquisa adotou a an lise de consist ncia interna atrav s do Alfa de Cronbach para estimar a confiabilidade interna dos instrumentos utilizados Foi utilizada tamb m a confiabilidade paralela entre a dimens o de inten o empreendedora do QIE e a vers o reduzida do Question rio de Inten o Empreendedora de Thompson 2009 245 7 6 4 1 Alfa de Cronbach Um dos testes mais utilizados para verificar a precis o de um instrumento o Alfa de Cronbach desenvolvido por Lee Cronbach em 1951 O teste fornece uma medida da consist ncia interna de um teste ou escala com um n mero que varia entre O e 1 A consist ncia interna med
288. eory and Practice 16 7 25 1991 COWLING M Are entrepreneurs different across countries Applied Economics Letters 7 785 789 2000 CRANT J M The proactive personality scale as a predictor of entrepreneurial intentions Journal of Small Business Management 34 3 42 49 1996 CROCKER L International Encyclopedia of the Social amp Behavioral Sciences Pages 2702 2705 2001 CROOK T R SHOOK C L MORRIS M L MADDEN T M Are We There Yet An Assessment of Research Design and Construct Measurement Practices in Entrepreneurship Research Organizational Research Methods Volume 000 Number 00 Month 2008 1 15 2009 CUNNINGHAM J B amp LISCHERON J Defining entrepreneuship Journal of Small Business Management 29 45 61 1991 DA MATTA R Conta de mentiroso Rio de Janeiro Rocco 1993 DA MATTA R A casa e a rua espa o cidadania mulher e morte no Brasil S o Paulo Brasiliense 1985 DA MATTA R Carnavais Malandros o Her is Para uma Sociologia do Dilema Brasileiro Rio de Janeiro Zahar Editores 1981 DANA L P Entrepreneurship and venture creation An international comparison of five Commonwealth Nations in Frontiers of Entrepreneurship Research Ed N C Churchill J A Hornaday B A Kirchhoff O J Krasner and K H Vesper Wellesley MA Babson College 1987 p 573 583 1987 DAVIDSSON P Continued Entrepreneurship and Small Firm Growth Stockholm The Economic Research Instit
289. ep o de viabilidade de abrir um neg cio GUERREIRO et al 2008 A Teoria do Comportamento Planejamento de Azjen 1991 indica que os comportamentos conscientes s o planejados e que podem ser preditos sabendo se a inten o de executar o comportamento Como um modelo gen rico de inten o comportamental a Teoria do Comportamento Planejado TCP foi utilizada para a constru o de uma s rie de instrumentos para predizer a inten o empreendedora e g LIN N amp CHEN 2009 THOMPSON 2009 ENGLE ET AL 2010 Segundo Engle e colaboradores 2010 a TCP oferece uma abordagem te rica coerente e aplic vel que permite entender e predizer a inten o empreendedora n o s utilizando fatores pessoais mas tamb m fatores sociais Os modelos derivados da TCP apresentam extensiva evid ncia emp rica de sua validade Engle e colaboradores op cit operacionalizam o modelo de Ajzen 1991 desenvolvendo um question rio composto de escalas previamente validadas aplicando 1748 question rios em estudantes de 12 pa ses Os resultados indicaram que o modelo foi capaz de predizer 122 satisfatoriamente a inten o empreendedora nas diferentes culturas embora com contribui es diferentes de cada uma das dimens es na predi o da inten o empreendedora Outra operacionaliza o foi realizada por Li n amp Chen 2009 com a constru o do Question rio de Inten o Empreendedora QIE testado e validado em uma a
290. ep o sobre a qualidade ou desejabilidade do objeto avaliado Assim quando uma atitude forte o bastante para ser ativada automaticamente assim que se entra em contato com o objeto da atitude o processo de comportamento flui diretamente da atitude n o sendo regido por processos mais complexos e controlados Neste caso atitudes mais fortes ou mais acess veis 118 tamb m proporcionam uma rela o mais direta e previs vel da rela o entre a atitude e o comportamento sendo automaticamente ativadas mudando a percep o sobre a situa o e ent o predizendo satisfatoriamente o comportamento No entanto existem processos que s o mais analisados ou deliberados antes de um comportamento aconte a Estes processos s o influenciados em menor parte pela avalia o do objeto em si e mais por uma compara o entre uma s rie de comportamentos alternativos e seus custos vantagens desvantagens e resultados esperados Assim o modelo MODE tenta explicar quando uma esp cie de processo autom tico tem preced ncia por um processo mais deliberativo e vice versa e quais fatores poderiam determinar o uso de uma ou outra estrat gia para se avaliar se um comportamento deve ser executado ou n o Quando o indiv duo executa um processo mais deliberativo o papel de uma for a motivadora imprescind vel para induzir a analisar o processo O modelo MODE indica um s rie de fatores motivacionais que acabam por levar a uma an lise mais c
291. epresentada pelo Teoria da Expectativa Valor de Fishbein e Ajzen 1975 que assegura que as atitudes se desenvolvem atrav s de cren as relacionadas ao objeto da atitude Ajzen 1991 afirma que embora as pessoas possuam um grande n mero de cren as sobre um comportamento apenas um pequeno n mero delas expressa em determinado momento conhecidos como cren as salientes S o essas cren as acess veis que determinam a atitude que ir prevalecer frente ao comportamento No caso do construto comportamental as consequ ncias s o o que motivam o indiv duo a adotar determinado comportamento Segundo este modelo as pessoas formariam as cren as em rela o ao objeto atrav s da associa o com certos atributos No caso de atitudes em rela o a um comportamento cada cren a associa ao comportamento um resultado ou outro atributo conexo execu o deste comportamento Como os atributos relacionados ao comportamentos j s o avaliados seja positivamente ou negativamente a atitude em rela o ao comportamento j est definida de forma autom tica e simult nea Assim as pessoas tendem a preferir comportamentos que tem consequ ncias desej veis ao mesmo tempo que evitam comportamentos que est o associados com resultados negativos ou seja o valor subjetivo do resultado do comportamento contribui para a atitude dependendo da percep o sobre a probabilidade de que o comportamento vai de fato gerar o resultado esperado A equ
292. er preditivo das dimens es de valores na inten o empreendedora e atitude em rela o ao empreendedorismo A primeira an lise de regress o teve como objetivo explicar a varia o na atitude em rela o ao empreendedorismo utilizando valores como preditores Foram detectados quatro outliers com res duos maiores que 3 considerados casos influenciais tamb m pelo crit rio de dist ncia de Cook superior a 0 01 sendo removidos da an lise e do banco de dados casos 372 887 893 1104 O resultado da sele o de vari veis usando o procedimento de inclus o stepwise pode ser consultado na Tabela 48 Tabela 48 Sele o de Modelo Valores e Atitude em Rela o ao Empreendedorismo Estat sticas de Mudan a entre modelos a Ig Modelo R R2 Erro es Meme Manes gine poe le gt ae Ajustado Estimativa F 1 2922 085 085 23 15596 085 127 056 1 1364 000 2 324 105 104 22 91123 020 30 296 1 1363 000 3 338 114 112 22 80016 009 14 312 1 1362 000 4 3514 123 121 22 69465 009 13 694 1 1361 000 5 357 127 124 22 65136 004 6 207 1 1360 013 6 362 131 127 22 60952 004 6 038 1 1359 014 7 3618 131 127 22 60800 001 816 1 1359 366 1 Preditores Estimula o 2 Preditores Estimula o Autodetermina o 3 Preditores Estimula o Autodetermina o Hedonismo 4 Preditores Estimula o Autodetermina o Hedonismo Poder 5 Preditores
293. er realizada com embasamento te rico e n o somente para se conseguir um ajuste melhor do modelo BRYNE 2009 Silvia e MacCallum 1988 indicam que o uso de t cnicas baseadas somente na minimiza o do MI tende a produzir modelos que embora tenham ajuste adequado n o possuem sentido te rico e tamb m n o podem ser replicados 297 O ajuste de modelos tanto em AFC como em SEM pode ser avaliado por uma s rie de indices de ajuste ou fit indexes N o existe um nico indicador universalmente aceito pois a maioria dos especialistas recomenda a avalia o de um mais de um destes indicadores devido a caracter sticas e limita es de cada um dos indicadores HOE 2008 Como os indicadores s o arbitr rios existem v rias sugest es sobre os valores e os pontos de corte utilizados Schreber e colaboradores 2006 citam como mais comuns o Normed Fit Index NFD Non Normed Fit Index NNFI ou TLD Incremental Fit Index IFI Comparative Fit Index CFI e o Root Mean Square Error of Approximation RMSEA Tamb m muito utilizado o Qui Quadrado para verificar o ajuste dos modelos Os autores tamb m indicam que os indicadores tendem a convergir quando existe um bom ajuste e citam a sugest o de Hu e Bentler 1999 para definir os valores aceit veis dos indicadores RMSEA menor que 06 TLI e CFI superiores a 95 e o Root Mean Square Residual SRMR menor que 08 O CFI um ndice criado para realizar compara o de ajuste en
294. erva o do comportamento pois eventos que intervenham nestes constructos podem alterar e diminuir a capacidade de predi o do comportamento utilizando este modelo Finalmente o terceiro requisito que a dimens o de percep o de controle sobre o comportamento deve ser precisa e representar de certa forma o controle real sobre o comportamento No entanto a percep o de controle pode n o ser real stica quando existe pouca informa o sobre o comportamento quando recursos ou requisitos foram modificados ou outros elementos foram adicionados Nestas condi es a percep o de comportamento tende a adicionar pouco poder preditivo ao modelo TAR AJZEN 1991 117 4 5 3 Modelo MODE O modelo MODE Motivation and Opportunities as DEterminants of Attitude Behavior Relation motiva o e oportunidades como determinantes da rela o entre as atitudes e comportamento foi desenvolvido por Fazio 1990 para auxiliar na compreens o entre o processo pelo qual as atitudes influenciam o comportamento humano divididos em dois tipos de processos processos espont neos relacionados a percep o da situa o imediata e processos deliberados Uma caracter stica importante deste modelo a sugest o de que as atitudes podem provocar um comportamento mesmo quando o indiv duo n o reflete ativamente e delibera sobre a atitude diferente do modelo da Teoria da A o Refletida de Ajzen e Fishbein 1975 e da Teoria A o Planejada de Ajzen
295. ervadas 20 n o observadas 19 ex genas e 16 end genas A minimiza o ocorreu sem problemas ap s 12 itera es O modelo apresentou ajuste considerado adequado Procedeu se ent o para a an lise dos par metros de regress o McDonald e Rong Ho 2002 afirmam que o objetivo principal de um 303 estudo que utiliza a t cnica SEM de testar hip teses referentes as associa o paths especificados no modelo Os par metros de regress o juntamente com os intervalos de confian a signific ncia est o dispon veis na Tabela 54 Tabela 54 Par metros SEM Modelo 1 Coeficientes N o Padronizados Coeficientes Padronizados Par metros E Erro IC90 Par metro IC 90 riram Padr o INF SUP correl INF SUP P Modelo Estrutural INTEN lt ATITUDE 0 978 0 043 0 908 1 033 0 730 0 695 0 760 INTEN lt NSOCIAL 0 104 0 044 0 167 0 048 0 050 0 08 0 023 INTEN lt PCC 0 241 0 031 0 191 0 294 0 217 0 178 0 262 Covari ncia e Correla o Entre Fatores ATITUDE lt gt PCC 0 432 0 035 0 392 0 472 0 500 0 462 0 529 ATITUDE lt gt NSOCIAL 0 152 0 025 0 152 0 125 0 333 0 285 0 374 NSOCIAL lt gt PCC 0 138 0 024 0 111 0 166 0 249 0 204 0 290 Estimativas do Modelo de Mensura o P2 lt ATITUDE Fixo 1 0 843 0 822 0 859 P3 lt ATITUDE 0 931 0 029 0 889 0 977 0 771 0 749 0 788 P4 lt A
296. es a proibir esta pr tica O movimento de aboli o e a proibi o de tr fico internacional de escravos provocou uma diminui o de m o de obra para as planta es de caf Esta m o de obra foi recrutada de pa ses Europeus onde os fazendeiros pagavam a passagem para os imigrantes e prometiam condi es aceit veis de trabalho e renda justa pelo seu trabalho No entanto este modelo n o funcionou perfeitamente pois muitos imigrantes protestavam ao serem tratados de forma parecida com os escravos o que gerou protestos de governos estrangeiros que chegaram a proibir que seus cidad os viessem ao Brasil Ainda assim o n mero de imigrantes aumentou de 33 000 em 1886 para mais de 132 000 em 1888 continuando at o in cio da primeira guerra mundial A maior parte dos imigrantes que chegaram ao Brasil ap s a aboli o vieram da It lia seguido por Portugal e Espanha que se assimilavam rapidamente sociedade e cultura brasileira por ter uma l ngua e cultura tamb m pr ximas Estes imigrantes se deslocaram principalmente para o Estado de S o Paulo e o Sul do Pa s para trabalhar na agricultura e em outras ind strias como t xteis e metal rgica com 149 uma mentalidade capitalista com inten o de obter novas habilidades e economias SKIDMORE 1999 Estas diferentes matrizes possibilitaram que o Brasil se configurasse em um povo no qual as diferen as tnicas se combinaram para formar um s povo com uma cultura
297. es between entrepreneurs and non entrepreneurs Journal of Business Venturing 7 115 135 1992 MCQUITTY S Statistical power and structural equation models in business research Journal of Business Research 57 2 2004 pp 175 183 McSWEENEY B Hofstede s model of national cultural differences and their consequences A triumph of faith a failure of analysis Human Relations 55 89 118 2002 MEADE T A A brief history of Brazil Checkmark Books New York 2004 MEC MINIST RIO DA EDUCA O Resultado Final do PEC G Sele o 2013 Disponivel em http portal mec gov br index php option com content amp view article amp id 12283 amp Itemid 5 33 Acesso em 05 02 2013 MEGLINO B M RAVLIN E C Individual values in organizations Concepts controversies and research Journal of Management 24 351 389 1998 MILLER D The correlates of entrepreneurship in three types of firms Management Science 29 770 791 1983 MILLER D T The norm of self interest The American Psychologist 54 p 1053 1060 1999 MILES J amp SHEVLIN M Applying Regression amp Correlation A Guide for Students and Researchers Thousand Oaks CA Sage 2001 MIGRATION INFORMATION SOURCE Estat sticas Relacionadas a Migra o Internacional Acesso em 22 09 2009 Dispon veis em www migrationinformation org 360 MINKOV M What makes us different and similar A new interpretation of the World Values Survey and other cross cult
298. es gerais e tra os de personalidade influenciam no comportamento humano mas a influ ncia somente pode ser verificada quando se observa um conjunto amplo e v lido de comportamentos A influ ncia destas atitudes em situa es espec ficas seria fortemente atenuada pela presen a de outros fatores mais imediatos ou seja as atitudes gerais e tra os de personalidade somente teriam impacto em comportamentos espec ficos atrav s de uma influ ncia indireta nos fatores mais diretamente associados ao comportamento AJZEN 1991 O princ pio de compatibilidade uma extens o do princ pio anterior onde o autor faz uma diferencia o entre atitudes e comportamentos gerais e espec ficos Este princ pio surgiu do entendimento de Ajzen e Fishbein 1977 de que o comportamento n o varia somente em rela o a a o a ser executada mas tamb m que o contexto e o horizonte temporal influenciam 104 o comportamento de forma significativa Assim este princ pio indica que as medidas de atitudes e comportamento tendem a apresentar uma maior correla o se elas s o compat veis em rela o a o objeto contexto e tamb m o horizonte temporal em que a a o vai ser executada caso contr rio a correla o entre uma atitude e um comportamento tende a ser fraca ou mesmo n o significativa MANSTEAD 2001 Robinson e colaboradores 1991 ao construir seu instrumento e a teoria sobre empreendedorismo utilizaram a vis o de Ajzen e Fi
299. escadores que habitavam a costa Senegalesa tamb m podem ter conhecido o arquip lago anteriormente No entanto n o h d vida que foram os portugueses que durante o per odo das Grandes Navega es Portuguesas efetivamente ocuparam e iniciaram o processo de coloniza o que durou v rios s culos A sequ ncia de explora o da Costa Africana sob orienta o de Dom Henrique iniciou se em 1415 com a travessia pelos Portugueses do Estreito de Gibraltar em dire o Ceuta no atual Marrocos Nas d cadas seguintes os portugueses se aventuravam cada vez mais ao sul da costa Africana chegando em 1434 ao Cabo Bojador em Marrocos com uma expedi o liderada por Gil Eanes J em 1441 navegadores portugueses como Gil Eanes e Nuno Trist o iniciaram o transportes de escravos provenientes da costa africana e em 1446 tinham alcan ado a regi o da Guin onde hoje se encontram o Senegal Gambia e Guin Bissau e no in cio da d cada de 1450 j existia um fluxo regular de escravos que eram levados para Portugal e suas ilhas atl nticas As principais viagens portuguesas deste per odo com suas respectivas datas podem ser vistas na Figura 21 160 Figura 21 Principais navega es portuguesas na Africa Ocidental 1434 Gil Eanes 1436 Baldaia 4 1441 Nuno Trista 1443 Nuno Tristao 1444 Dinis Dia 1445 A Fernes Fonte The European Voyages of Exploration The Applied History Research Group http www uca
300. esquisadores Q Temporal identifica se os dados pertencem a uma nica data ou per odo temporal compara o sincr nica dois ou mais per odos temporais compara o diacr nica Adicionalmente C Ember e M Ember 2009 defendem que o agrupamento de quest es de pesquisa comparativa pode ser feito em quatro grupos principais descritiva causal consequenciais e n o direcional U Descritivas procuram respostas a quest es sobre frequ ncia de determinados tra os nas popula es Q Causais buscam responder sobre a causa de determinado tra o ou costume dentro de uma cultura m Consequenciais refere se aos efeitos de um costume ou tra o sobre outras vari veis m N o Direcionais s o quest es relacionadas a responder se dois ou mais tra os est o relacionados ou n o sem indicar qualquer rela o de causalidade ou consequ ncia Estas quatro classifica es pode ser ainda divididas em quest es relacionais quando fazem a associa o entre tra os e outras vari veis ou n o relacional quando esta associa o n o questionada uma quest o causal busca explicar pelo menos um tra o com uma vari vel independente presumida J uma quest o consequencial conta com uma vari vel a ser explicada dependente mas pode ter ou n o uma vari vel causadora independente especificada C EMBER amp M EMBER 2009 99 Em rela o ao tamanho necess rio das amostras Hofstede 1980 defende q
301. essoas e n o indiv duos Outro ponto importante de que a cultura dividida em v rias camadas onde os valores compartilhados e normas formam um n cleo invis vel que influ ncia as intera es e o comportamento dos membros dentro de um grupo social ENGELEN 2010 Cultura pode ser entendida como um conjunto de cren as ou padr es compartilhados por um grupo de pessoas que os ajuda a decidir o que algo o que pode ser como se sentir o que fazer e como fazer GOODENOUGH 1996 Adler e Jelinek 1986 apresentam cultura como um conjunto de premissas tidas como certas expectativas ou regras que enfatizam uma abordagem cognitiva compartilhada que distingue um dado grupo de outro Geertz 1973 ao realizar uma an lise antropol gica da pol tica da religi o e dos costumes sociais apresenta a cultura como um sistema simb lico isto um padr o de significados transmitidos historicamente incorporado em s mbolos e materializado em comportamentos z Para Terpstra e David 1985 cultura como um conjunto de s mbolos aprendidos compartilhados inter relacionados que os significados comunicam uma s rie de orienta es para os membros de uma sociedade Este sistema de valores baseado em uma s rie de princ pios e regras que auxiliam o indiv duo na escolha de alternativas na resolu o de conflitos e na tomada de decis o ROKEACH 1973 Neste sentido Trompenaars 1996 apresenta a cultura como uma forma p
302. essoas no mundo GEM 2009 44 Em 2011 o Brasil ocupou a 12 posi o no ranking mundial de empreendedorismo de acordo com o indicador mais utilizado conhecido como TEA Total Early stage Entrepreneurial Activity ou Taxa de Empreendedores em Est gio Inicial Em 2011 o Brasil apresentou uma TEA de 14 9 Este valor indica que de cada 100 brasileiros entre 18 a 64 anos quase 15 eram empreendedores nascentes ou donos gestores de empreendimentos com at 42 meses A Figura 5 mostra a evolu o do Brasil neste ranking juntamente com a TEA para os anos de 2001 a 2011 Figura 5 TEA Brasileira comparada com TEA mundial 40 14 35 12 30 10 25 10 20 5 F 15 7 10 5 0 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 mm TEA Brasil 11 2 135 12 9 13 5 11 3 11 7 12 7 12 15 3 17 5 14 9 mmm TEA M dia Mundial 843 7 91 869 9 38 839 940 9 07 10 49 10 70 11 86 10 86 Ranking 6 7 6 8 7 10 9 13 14 10 12 Fonte GEM Entrepreneurship Data Monitor 2012 A GEM tamb m classifica os empreendedores como iniciais ou estabelecidos Os empreendedores iniciais est o frente de neg cios com at 42 meses de vida tr s anos e meio Esses empreendedores subdividem se em dois tipos nascentes frente de neg cios em implanta o e novos empreendedores em que as empresas j est o em funcionamento e tiveram receitas por pelo menos tr s meses Os empreendedores estabelecidos por sua vez s o aqueles
303. estando menos de 35 para os outros 90 pa ses que t m pelo menos um artigo publicados nos peri dicos O Brasil ocupa a 35 posi o no ranking com apenas 0 4 da produ o selecionada O ingl s foi o idioma predominante contando com 96 1 do total de artigos em segundo lugar est o espanhol com 0 9 alem o e russo ambos com 0 6 O portugu s aparece apenas com 0 3 dos artigos Outra importante an lise a verifica o das refer ncias bibliogr ficas utilizadas nos principais trabalhos que permite de certa forma avaliar como os principais autores foram influenciados ou mesmo utilizaram conceitos pr vios de outras importantes obras Por isso foi gerado um gr fico de cita es que possui como informa es principais quais foram os principais artigos e como se configurou a rela o entre cita o destes trabalhos Como par metros foram utilizados o contagem de arquivos geral GCS com um limite dos 20 principais artigos O 38 Quadro 3 cont m os artigos selecionados e os n meros em destaque representam o n mero sequencial do registro enquanto o tamanho do c rculo o n mero de cita es obtidas Quadro 3 Principais artigos utilizados na an lise de autocita o 1 160 MILLER D The correlates of entrepreneurship in 3 types of firms 2 305 STEVENSON HH JARILLO JC A paradigm of entrepreneurship entrepreneurial management 3 309 BAUMOL WJ Entrepreneurship productive unproductive and des
304. este setor representava aproximadamente 67 do valor adicionado pela economia brasileira A moeda brasileira o Real que foi introduzido em 1994 ap s uma s rie de outras moedas que foram corro das pela grande infla o que assolou o pa s O Brasil uma Rep blica Federativa 137 formada por tr s entidades pol ticas os Estados 26 Munic pios 5 565 e o Distrito Federal 1 BGE 2012 5 1 1 Breve Hist rico Oficialmente o Brasil foi descoberto pelos Portugueses em 22 de Abril de 1500 por Pedro Alvares Cabral enquanto este buscava uma rota para as ndias Um conjunto de 13 navios e um total de 1200 tripulantes sa ram de Portugal em Mar o de 1500 ap s uma missa que contou com a presen a do Rei Manuel de Portugal e acabou chegando a costa brasileira No entanto mesmo ap s a sua descoberta o Brasil foi tratado como mais um conjunto de portos de com rcio da mesma forma que ocorria com as col nias africanas e asi ticas Como as popula es ind genas n o usavam adornos de ouro ou outros metais preciosos o interesse inicial portugu s foi relativamente pequeno A rota asi tica era a que tinha o maior interesse e Portugal tinha um dom nio e portanto obtinha altos lucros nestas opera es MEADE 2004 No entanto logo houveram incurs es dos Franceses e Espanh is nestas rotas e consequentemente uma diminui o da lucratividade criando uma maior necessidade de outros produtos o que levou a Coroa po
305. estes fatores o Doing Business Report editado pelo World Bank Este estudo cria uma medida quantitativa das regula es para iniciar um neg cio lidar com permiss es de constru o emprego de trabalhadores registro de propriedade obten o de cr dito prote o de investidores pagamentos de impostos comercio internacional cumprimento de contratos e resolu o de insolv ncia para pequenas e m dias empresas em cada pa s Na edi o de 2013 foram pesquisados 186 pa ses World Bank 2011 No entanto os dados emp ricos indicam que somente um melhor ambiente de neg cios n o um bom preditor da quantidade de novas empresas Um estudo de Zouain Almeida amp Sato 2013 indicou que a correla o entre as dimens es de Doing Business e a taxa de novos neg cios nos 3 anos selecionados 2008 2010 e 2012 foi negativa variando de r 0 170 para prote o de investidores a r 0 417 para a dimens o de fechamento de neg cio Este resultado indica que outros fatores est o afetando a taxa de empreendedorismo Os mesmos autores tendo como objetivo entender o fen meno buscaram outras vari veis e utilizaram o ndice de infraestrutura para determinar de forma gr fica o mesmo comportamento 62 Figura 8 Rela o entre empreendedorismo e infra estrutura 8002 Chuan Slovak Republic Thailand si Thailand Philippines Dot InfraStructure Index 0LOZ yuaw nsea jo wea Hicciand 5 New Zealand l Os TE a P
306. estimula o enquanto as mulheres tiveram maiores escores nas dimens es de igualdade social prote o natureza e benevol ncia de acordo com a teoria de Hofstede O apoio social para ser empreendedor parece ser igual para os dois g neros indicando que a abordagem deve ser mais pragm tica identificando quais fatores ligados ao empreendedorismo que n o s o valorizados pelas mulheres al m e incluir forma o espec fica para o g nero feminino para diminuir o gap entre inten o empreendedora e consequentemente entre o quantitativo de empreendedores homens e mulheres Diferen as entre o impacto dos valores entre homens e mulheres foram detectados O modelo parece predizer melhor a inten o empreendedora nos indiv duos do sexo masculino As atitudes foram igualmente preditas nos dois grupos pelos valores e tiveram tamb m o maior 341 efeito na inten o empreendedora ver Tabela 67 p 324 Os valores associados a inten o em cada g nero parecem ser semelhantes embora com impactos diversos Para a amostra masculina os valores estimula o e poder parecem ter um efeito mais pronunciado para os homens estando mais relacionado IE Para as mulheres embora estas duas dimens es tenham sido importantes as normas subjetivas tiveram o maior efeito seguidos pela estimula o e o poder A autodetermina o apresentou efeito positivo para as mulheres enquanto o efeito n o foi encontrado para a amostra masculina
307. estudos indiquem que empreendedores possuem um conjunto de valores compartilhados independentemente da cultura MCGRATH MACMILLAN E SCHEINBERG 1992 outros estudos apoiam a no o que a cultura afeta o empreendedorismo 133 BUSENITZE LAU 1996 sugerindo que ainda h grande necessidade de confirma o destes dados LITCH 2010 Hosftede e Bond 1988 sugerem a exist ncia de um relacionamento direto entre o empreendedorismo e as dimens es culturais encontradas em seus estudos Dentre as dimens es que receberam maior aten o est o as dimens es de individualismo coletivismo e a dist ncia hier rquica HOFSTEDE 1984 SHANE 1992 MORRIS 1994 TRIANDIS 1995 Hofstede 1984 aponta que as sociedades que apresentam uma menor dist ncia hier rquica e maior escore na dimens o de individualismo t m uma tend ncia a apresentar um n mero maior de inova es Tiessen 1997 sugere um framework para a realiza o de pesquisas cross cultural utilizando as dimens es de Hofstede para explicar o empreendedorismo mais especificamente a dimens o de individualismo coletivismo Segundo Tiessen 1997 a dimens o de individualismo estaria ligada a orienta o de valores e a es que levariam a independ ncia competi o enquanto a orienta o mais coletivista tenderia a fomentar os valores e a es que mantivessem o status quo e o bem estar do grupo As pesquisas comparativas que buscam entender a rela o entre o individualismo c
308. esvios de normalidade podem ser estatisticamente significativos Esta suspeita foi confirmada ao se testar a normalidade por Regi o Geogr fica Os resultados indicaram que o crit rio de normalidade no teste Kolmogorov Smirnov foi alcan ado completamente em duas regi es Norte Cabo Verde Centro Oeste e parcialmente na Regi o Sul Sudeste que possu am amostras significativamente grandes A tabela completa pode ser encontrada no Ap ndice I Assim os testes de normalidade incluindo as an lises gr ficas e os testes estat sticos indicam que as principais vari veis estudadas possuem uma distribui o pr xima da normal sendo assim adequadas para os procedimentos estat sticos utilizando as escalas No entanto esta normalidade bivariada n o condi o suficiente para a normalidade multivariada O m todo de estima o Maximum Likelihood m xima verossimilhan a utilizado nas an lises fatoriais confirmat ria e equa es estruturais assume que as vari veis s o normalmente distribu das de forma univariada bivariada e multivariada Como este teste s poss vel durante a especifica o dos modelos de an lise fatorial confirmat ria ou nas equa es 206 estruturais este teste ser realizado a cada modelo e os outliers analisados conforme crit rios de dist ncia de Mahalanobis D nos itens correspondentes Adicionalmente considerando as limita es distribucionais ser o utilizadas 1000 replica es
309. explicados Por isso a valida o de um constructo foca no grau em que os instrumentos utilizados tem um desempenho de acordo com as expectativas te ricas Ou seja se este desempenho deste instrumento consistente com a teoria pode se concluir que a mensura o do constructo valido Carmines e Zeller 1979 p 27 Isto ao se atestar a validade de um instrumento indica se que aquele instrumento realmente mede o que deveria medir 7 6 1 Validade Aparente e de Conte do As medidas selecionadas para este estudo s o instrumentos extensivamente utilizados em v rios pa ses situa es e desenhos de pesquisa A validade de face foi atestada atrav s da durante a instrumento na vers o digital e em papel para alunos e professores durante o processo de pr teste dos instrumentos e tamb m durante a aplica o dos instrumentos Os participantes e professores ao serem explicados sobre os conceitos que deveriam ser medidos indicaram que os itens podiam ser compreendidos e estariam relacionados aos conceitos estudados Para verificar a validade de conte do foram seguidas as recomenda es de Messick 1989 em rela o ao pr requisitos para a validade de conte do relev ncia dos itens abrang ncia e adequa o dos formatos de resposta Para operacionalizar este procedimento utilizou se a 214 planilha de Avalia o de Escala proposta por Gaskin 2012 sendo traduzida para o portugu s e adaptada o modelo utilizado
310. extremidades Limite superior Sudeste N Normal M dia Parameters Desvio padr o Kolmogorov Smirnov Z Sig Assint 2 caudas Sig Monte Sig Carlo 2 IC 95 Limite inferior extremidades Limite superior Cabo Verde N Normal M dia Parametersib Desvio padr o Kolmogorov Smirnov Z Sig Assint 2 caudas Sig Monte Sie Carlo 2 Intervalo Limite inferior a distribui o do teste Normal b Calculado dos dados c Baseado em 10000 tabelas amostradas com valor inicial 1084288998 Ap ndice J Residuais da CFA Question rio de Inten o Empreendedora Standardized Residual Covariances Brasil Default model 383 P21 P20 P19 P18 P14 P13 P10 P11 P8 P7 P6 P5 P4 P3 P2 P21 0 922 P20 0 015 0 743 P19 0 325 0 379 0 667 P18 1 012 0 3 0 843 1 493 P14 0 266 0 033 0 165 1 665 0 911 P13 3 411 4 098 2 679 0 496 0 553 1 755 P10 0 834 0 677 0 143 2 459 0 193 1 799 0 745 P11 2 671 1 972 1 402 0 757 1 286 2 326 0 351 1 511 P8 0 414 0 157 0 759 0 278 0 081 0 805 0 627 0 295 1 825 P7 0 256 0 531 1 378 0 492 0 387 2 457 1 889 0 6 1 578 2 83 P6 3 254 2 744 2 575 2 95 3 386 0 37 1 788 2 475 0 272 1 54 0 884 P5 2 036 0 37 1 138 0 513 1 257 4 348 0 752 1 594 0 15 1 187 2 913 1 669 P4 1 849 1 127 0 401 0 182 2 004 3 322 1 109 0 969 1 431 1 018 3 205 1 561 2 405 P3 2 663 1 627 0 047 0 094 1 316 4 547 1 079 0 698 0 844 0 834 2 165 0 738 2 264 2 87 P2 1 684 0 309 0 188
311. f Entrepreneurial Career Preference Entrepreneurship Theory amp Practice Spring 53 71 1989 363 SCHNADELBACH H Intentionality and Rationality A Continental European Perspective International Encyclopedia of the Social amp Behavioral Sciences pp 7681 7685 2001 SHANE S A Why do some societies invent more than others Journal of Business Venturing 7 29 46 1992 SHANE S A Cultural influences on national rates on innovation Journal of Business Venturing 8 59 73 1993 SHANE S A KOLVEREID L amp WESTHEAD P 1991 An exploratory examination of the reasons leading to new firm formation across country and gender Journal of Business Venturing 6 431 446 1991 SHAPERO A SOKOL L The social dimensions of entrepreneurship in C A Kent D L Sexton and K H Vesper Eds Encyclopedia of Entrepreneurship Englewood Cliffs NJ Prentice Hall pp 72 90 1982 SHARIFF M B M SAUD M B An Attitude Approach to the Prediction of Entrepreneurship on Students at Institution of Higher Learning in Malaysia International Journal of Business and Management Vol4 4 April pp 129 135 2009 SHOOK C L PRIEM R L amp MCGEE J E Venture creation and the enterprising individual A review and synthesis Journal of Management 29 379 399 2003 SHWEDER R A MAHAPATRA M amp MILLER J G Culture and moral development InJ Kagan amp S Lamb Eds The emergence of morality in young
312. feren as nas dimens es de valores segundo modelo de Schwartz 2001 H3 Os estudantes nas regi es selecionadas apresentam ANOVA Mantida diferen as em inten es atitudes percep o de controle e apoio social em rela o ao empreendedorismo H4 O modelo de inten o empreendedora baseado na SEM Rejeitada Teoria da A o Planejada incluindo percep o de controle superior ao modelo da Teoria da A o Racional para predizer a inten o empreendedora H5 Os valores culturais as atitudes percep o de controle e apoio social em rela o ao empreendedorismo podem predizer a inten o empreendedora An lise de Correla o Regress o SEM Mantida Os resultados do teste das hip teses do estudo as an lises e considera es sobre cada uma das hip teses est o dispon veis nos pr ximos itens 327 8 1 Hip tese 1 H1 Existem rela es estatisticamente significativas entre valores humanos atitudes e inten o empreendedora A hip tese 1 foi mantida isto os valores humanos estiveram estatisticamente correlacionados com a atitudes e a inten o empreendedora embora o grau de associa o e sua import ncia como preditor variou conforme a regi o estudada e a dimens o de valor As an lises de correla o de regress o e posteriormente a Modelagem de Equa es Estruturais indicaram que os valores est o relacionados atitudes em rela o ao empreendedorismo e ta
313. ficuldades e fragilidades metodol gicas dessa abordagem Um estudo tamb m cl ssico de DeFleur e Westie 1958 apud MANSTEAD 2001 utilizou uma s rie de medidas para mensurar a atitude de pessoas brancas em rela o a negras mas somente um item para mensurar o comportamento Este item perguntava se o participante estaria disposto a ser fotografado com uma pessoa negra do sexo oposto O problema de um item como este est baseado no fato que a negativa poderia ser uma relut ncia em ser fotografado com qualquer pessoa ou algu m de outro sexo por exemplo Por isso uma s rie de itens deveria ser utilizado para mensurar a predisposi o em positivamente ou negativamente em rela o a um objeto qualquer Este o princ pio de agrega o que indica que ao agregar uma amostra de comportamentos utilizando uma s rie de ocasi es situa es e formas de a es permite uma medida mais v lida e confi vel de uma tend ncia avaliativa que pode ser traduzida em comportamento Aplicando este princ pio ou seja utilizando m ltiplos itens mais simples encontrar correla es entre atitudes e comportamentos FISHBEIN amp AJZEN 1977 AJZEN 1985 AJZEN 1991 No entanto Ajzen 1991 indica que o princ pio de agrega o n o explica a variabilidade comportamental em diferentes situa es e t o pouco permite a predi o de um comportamento especifico Segundo o autor o princ pio de agrega o tem como objetivo demonstrar que atitud
314. foram rapidamente conferidos pelo pesquisador no momento em que os question rios eram devolvidos e ao se detectar aus ncia de respostas solicitou se que estes dados fossem completados J durante o processo de digita o de dados foram tamb m criados v rios controles que exigiam respostas validas al m de filtros contra inconsist ncias Por isso o n mero reduzido de erros e dados faltantes Embora a quantidade de dados faltantes tenha sido pequena para que os question rios que possu am dados faltantes pudessem ser utilizados foi necess rio completar estes valores Existem v rios procedimentos para realizar essa substitui o de dados Hair 2010 indica que a substitui o de dados perdidos pela m dia um dos m todos mais utilizados no entanto 198 optou se pela substitui o utilizando m todo de regress o por em geral apresentar melhor confiabilidade mantendo rela o entre os dados respondidos e os dados faltantes Os dados s cio demogr ficos faltantes n o foram substitu dos por ser dif cil a estima o destes fatores al m de desnecess rio para as an lises de regress o e equa es estruturais Assim somente as escalas de valores humanos e empreendedorismo passaram pelo procedimento de substitui o Antes de realizar a substitui o foram descartados mais sete question rios por apresentarem mais de 50 de uma escala n o preenchida correspondentes aos padr es 9 44 e 30 das an lise
315. guran a 0 420 2 9 49 1 90 2 880 p 0 090 pessoal Estimula o 0 634 3 12 88 2 83 713 584 Conformidade F1 bom 0 575 2 7 32 2 35 226 340 comportamento Conformidade F2 respeito 0 458 2 9 99 1 74 1 339 p 0 247 Tradi o 0 357 2 7 14 2 32 129 823 Poder 0 702 2 8 04 2 31 563 424 Realiza o F1 reconhecimento 0 626 2 9 06 2 14 220 152 das realiza es Realiza o F2 progredir na 0 652 3 13 00 2 90 923 433 vida Boa parte dos itens apresentou confiabilidade acima do m nimo de 0 600 No entanto a confiabilidade das escalas com 2 itens tamb m foi verificada por metodologia alternativa Eisinga Grotenhuis e Pelzer 2012 indicam que a f rmula Spearman Brown deve ser utilizada para medir a confiabilidade das escalas de apenas dois itens A f rmula para uma escala de dois itens est dispon vel abaixo Eisinga Grotenhuis amp Pelzer 2012 Pyly2 1 1 CE ryly2 E ryly2 ryly2 1 ryly2 De acordo com Eisinga Grotenhuis e Pelzer op cit o coeficiente de Pearson correla o entre itens n o sempre uma medida adequada para estabelecer a confiabilidade O coeficiente de Cronbach s uma estimativa precisa de confiabilidade quando algumas premissas s o 247 atendidas como por exemplo a presen a de mais de dois itens O estudo de Eisinga Grotenhuis amp Pelzer 2012 indicou de que o coeficiente Spearman Brown possui menos vi s especialmente quando a correla o entre os itens rela
316. hava da mesma opini o ao afirmar que A unidade industrial perfeitamente burocr tica e gigantesca n o somente elimina as pequenas ou m dias empresas e expropria seus donos mas no fim tamb m os empreendedores e retira da burguesia a sua renda e o que muito mais importante a sua fun o tradu o pr pria Audretsch 2009 tamb m aponta que outro importante acad mico concordava com essa vis o sobre as pequenas empresas John Kenneth Galbraith 1967 que afirmou que al m do acesso ao capital as principais qualifica es como imagina o capacidade para decis o e coragem para arriscar seu pr prio dinheiro n o eram especialmente importantes ou efetivas para competir pois o poder migrou dos empreendedores para as grandes organiza es com a sua compet ncia organizada e escalas de produ o sendo onde estaria o verdadeiro poder Estes autores tinham raz es para seguir esta l gica Audretsch 2009 indica que as grandes ind strias serviam como motor do sucesso da economia americana no p s guerra ind stria automobil stica de a o pneus produtos qu micos alum nio e posteriormente computadores Todas estas eram caracterizados por uma estrutura de mercado baseada em oligop lios com 46 taxas cada vez maiores de concentra o e segundo a literatura ent o dispon vel essa tend ncia iria cada vez se consolidar Por exemplo as 100 maiores empresas Americanas de manufatura possu am 36 dos ativos para
317. horou significativamente passando de 0 601 em 1995 para 0 543 em 2009 O Brasil t m uma import ncia crescente no com rcio mundial principalmente de agroneg cio e de produtos como a o metais e min rio de ferro Segundo dados da Secretaria de Com rcio Exterior o Brasil exportou mais de 242 bilh es de d lares em 2012 Os dados de importa o exporta o e balan a comercial de 2004 a 2012 est o dispon veis na Figura 18 145 Figura 18 Exporta es Importa es e Balan a Comercial Brasileira 2004 a 2012 350 000 id amo 40 026 24965 a males 19 462 33 866 46 479 25 279 j 44 923 SE 250 000 242 579 197 941 201 914 Y 200 000 160 650 152 996 150 000 137 808 118 529 96 676 Y 100 000 50 000 0 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 E Exporta o milh es dol res tad Importa o milh es dol res Balan a Comercial milh es dol res Fonte Dados da Secret ria de Com rcio Exterior 2004 a 2012 US FOB Mesmo tendo baixas classifica es em rankings mundiais de competitividade como o Doing Business Report do Banco Mundial onde foi classificado na posi o 130 em um total de 185 pa ses na edi o de 2013 Banco Mundial 2013 o pa s vem recebendo um fluxo constante de investimentos estrangeiros que vem possibilitando o desenvolvimento cada vez maior de sua economia Segundo relat rio do Financial Times 2012 o Brasi
318. hwartz devido a alta correla o entre os valores de universalismo benevol ncia conformidade tradi o e poder realiza o que impediram a estima o com os dez valores distintos conforme a teoria de valores de Schwartz Considerando esta limita o alguns autores indicam a uni o destes tr s pares de valores ao inv s de utiliz los de forma separada Tamayo e Porto 2009 por exemplo combinaram alguns valores universalismo e benevol ncia hedonismo e autodetermina o e poder realiza o configurando uma vers o com 7 valores principais Este modelo tamb m foi testado a sua representa o est dispon vel no Ap ndice K e novamente devido grande quantidade de fatores e suas altas inter correla es n o foi poss vel encontrar uma solu o v lida resultando novamente em uma matriz n o positivamente definida Embora o resultado das duas an lises n o tenha sido admiss vel os coeficientes estimados indicaram problemas entre as vari veis tradi o e conformismo apresentando correla es estimadas entre os constructos superior a 1 Ao remover estas dimens es os modelos puderam ser estimados indicando que grande parte das dificuldades de estima o advinham da proximidade dos dois constructos Desta forma adotou se o procedimento realizado por Beierlein e colaboradores 2012 testando inicialmente o fator isoladamente e para valores com mais de tr s indicadores um teste de especifica o para detectar a
319. i ncia do Question rio de Inten o Empreendedora Modelo Restri es Measurement al 1 al 2 al 3 al 4 al 5 al 6 weights a2_l a2_2 a2_3 a2_4 a2_5 a2_6 modelo 1 a3_l a3_2 a3_3 a3_4 a3_5 a3_6 a4 1 a4 2 a4 3 a4 4 a4 5 a4_6 a5 1 a5 2 a5 3 a5 4 a5 5 a5 6 a6 1 a6 2 a6 3 a6 4 a6 5 a6 6 a7 1 a7 2 a7 3 a7 4 a7 5 a7 6 a8 1 a8 2 a8 3 a8 4 a8 5 a8 6 a9 1 a9 2 a9 3 a9 4 a9 5 a9 6 alO 1 al0 2 al0 3 alO0 4 a10 5 alO 6 all 1 all 2 all 3 all 4 al1 5 all 6 Measurement al 1 al 2 al 3 al 4 al 5 al 6 intercepts a2_l a2_2 a2_3 a2_4 a2_5 a2_6 Modelo 2 a3_l a3_2 a3_3 a3_4 a3_5 a3_6 a4_l a4_2 a4 3 a4 4 a4 5 a4__ a5 1 a5 2 a5 3 a5 4 a5 5 a5 a6 1 a6 2 a6 3 a6 4 a6 5 a6 a7 1 a7 2 a7 3 a7 4 a7 5 a7 a8 1 a8 2 a8 3 a8 4 a8 5 a8 a9 1 a9 2 a9 3 a9 4 a9 5 a9 al0_l al10_2 a10_3 al10_4 a10_ _5 al1_6 all 1 all 2 all 3 all 4 all i1_1 i1_2 i11_3 i1_4 11_5 i1_6 12_1 12_2 12_3 i2_4 12_5 i2_6 13_1 13_2 13_3 i3_4 13_5 13_6 6 6 6 6 6 6 5 a10_6 14 1 14 2 4 3 14 4514 5 14 6 15 1 15 2 15 3 15 4515 5 15 6 16 1 16 2 16 3 16 4 16 5 16 6 17 1 17 2 17 3 17 4 17 5 17 6 18 1 18 2 18 3 18 4 18 5 18 6 19 1 19 2 19 3 19 459 5 19 6 O 1 110 2 110 3 110 4 110 5 110 6 i11_1 i11_2 i11_3 111_4 111_5 i11_6 112_1 112_2 112_3 112_4 112_5 i12_6 113_1 113_2 113_3 i113_4 113_5 i13_6 114_1 i114_2 114 3 114 4 114 5 114 6 15 1 115 2 115 3 115 4 115 5 115 6 Structural covariances Modelo 3 al I al 2 al 3 al 4 al 5
320. i ncia n o explicada do comportamento empreendedor seria menor pois a correla o entre atitudes empreendedoras e a es empreendedoras seriam mais fortes Kundu e Rani 2008 apontam que o uso de modelos cognitivos de atitude na pesquisa sobre empreendedorismo tende a explicar melhor a vari ncia de uma s rie de comportamentos do que disposi es pessoais ou instrumentos baseados em tra os 125 Outra vantagem em se utilizar a abordagem de atitudes ao inv s de tra os que as atitudes s o mais facilmente mut veis do que os tra os de personalidade Robinson et al 1991 Thomas e Muller 2000 concluem que seria mais vi vel modificar as atitudes deliberadamente do que as caracter sticas pessoais em rela o ao empreendedorismo sendo assim imprescind vel entender as atitudes e se necess rio modifica las para o desenvolvimento do empreendedorismo Os modelos que utilizam a inten o em conjunto com as atitudes conseguem melhores no que tange a predi o de comportamentos Krueger Reilly e Carsrud 2000 indicam que a melhor predi o de qualquer comportamento planejado realizada pela observa o das inten es e n o o uso de atitudes cren as personalidade ou outros dados demogr ficos Para os autores a abordagem de inten es seria particularmente til quando o fen meno predito mais raro obscuro ou possui um lag temporal como o empreendedorismo Shook e colaboradores 2003 definem o evento empreend
321. i vel Inten o Controle Social Atitude s p 030 076 177 063 A Per odo N 76 76 76 76 s p 096 218 243 213 B Per odo N 115 115 115 115 s p 067 035 4125 001 C Per odo N 94 94 94 94 s p 032 170 048 042 D Per odo N 178 178 178 178 s p 120 097 105 121 E Per odo N 136 136 136 136 s p 031 061 026 4044 F Per odo N 96 96 96 96 s p 101 098 037 097 G Periodo N 253 253 253 253 s p 207 006 126 156 H Per odo N 94 94 94 94 s p 158 006 011 128 I Per odo N 165 165 165 165 s p 218 295 199 296 J Per odo N 30 30 30 30 L peas s p 004 4085 016 071 N 133 133 133 133 s p 024 068 188 097 K Per odo N 101 101 101 101 Correlation is significant at the 0 01 level 2 tailed Correlation is significant at the 0 05 level 2 tailed Conforme previsto nas hip teses da pesquisa os valores humanos estiveram associados a inten o empreendedora e a atitude pessoal com destaque para as dimens es de estimula o autodetermina o hedonismo poder e progredir na vida importante notar que a correla o deve ser considerada no conjunto de outros valores humanos ou seja verificada a correla o parcial controlando efeitos de outros valores simultaneamente Este controle ser realizado no capitulo de an lise de regress o linear m ltipla 283 7 10 An lises de Regress o Linear Foram executadas an lises de regress o m ltipla para as vari veis i
322. i causas e certa regularidade podendo ser estudada de forma objetiva e analisada para que pudessem ser formuladas leis sobre o processo cultural e a evolu o humana Para Tylor 1871 1958 a cultura seria Cultura ou Civiliza o em seu sentido etnogr fico mais amplo um conjunto complexo que envolve conhecimentos cren as artes moral leis costumes e outras capacidades e h bitos adquiridos pelo homem como membro da sociedade A condi o de cultura entre as v rias sociedades no mundo pass vel de ser investigada em princ pios gerais um assunto pass vel de estudo das leis do pensamento e a o humana Tylor 1871 1958 p 1 tradu o livre O debate sobre as defini es sobre cultura t m se estendido desde o in cio da Antropologia como disciplina no s culo XIX gerando v rias categoriza es de cultura Uma das mais extensivas foi a Outline of Cultural Materials criada pelo antrop logo George Murdock e colaboradores na d cada de 1930 contando com mais de 79 divis es e 637 subdivis es sendo ainda utilizada atualmente em pesquisas comparativas Em 1952 Alfred Kroeber e Clyde Kluckhohn publicaram um volume catalogando 164 defini es de cultura que posteriormente foi dividida em oito perspectivas diferentes por Boldey 1994 conforme pode ser visto no Quadro 6 Quadro 6 Diferentes Perspectivas de Cultura propostas por Kroeber e Kluckhohn Perspectiva Defini o T pica Cultura consiste em tudo
323. i um preditor significativo da inten o de se abrir uma empresa Estas diferen as devem ser melhor compreendidas para que a es que visem aumentar a inten o empreendedora dos estudantes e criar uma atitude mais positiva levem em considera o os valores mais pr ximo a estes dois constructos De forma semelhante para os g neros a rela o de valores e atitudes e inten es empreendedoras foram semelhantes embora o papel e principalmente o tamanho dos efeitos foi diverso entre os dois g neros As iniciativas e programas para incentivo ao empreendedorismo devem atentar para estes resultados ao criar um programa que se beneficie de campanhas ou iniciativas diferenciadas para homens e mulheres de acordo com os valores que mais s o relacionados a inten o empreendedora em cada grupo A menor inten o empreendedora e atitude menos positiva observada na amostra feminina tamb m pode sugerir a import ncia de pol ticas p blicas e educacionais que tenham como objetivo incentivar o empreendedorismo nesta popula o rumo a uma maior igualdade de g nero Finalmente os resultados indicaram tamb m uma atitude predominantemente positiva em rela o ao empreendedorismo al m de uma consider vel inten o de se tornar empreendedor por parte dos alunos em praticamente todas as regi es e em Cabo Verde importante que a educa o sobre o empreendedorismo dentro das Universidades seja cada vez mais comum e que tenha um pap
324. ia estimada no modelo inicial e as m dias do bootstap tamb m foi significativamente menor 114 302 Em compara o com o m todo padr o ML o m todo ADF apresentou melhores caracter sticas de ajuste conforme CMIN DF 5 618 vs 10 235 e RMSEA 0 058 vs 0 083 No entanto os resultados tamb m apontam ser tamb m poss vel a utiliza o da estima o ML indicando ser robusta mesmo para consider veis desvios de normalidade podendo ser aplicada na presente amostra em caso dos grupos n o apresentarem tamanho de amostra adequado para ADF pois o m todo exige grandes amostras gt 500 observa es ARBUCKLE 2012 Testes efetuados com o modelo dispon vel Question rio de Inten o Empreendedora tamb m indicaram que os coeficientes de correla o e de ajuste foram similares com os dois m todos ADF e ML No entanto foi selecionado o m todo ADF para estima o das discrep ncias na an lise fatorial confirmat ria O modelo para teste do Question rio de Inten o Empreendedora de Li n amp Chen 2009 est dispon vel na Figura 37 226 Figura 37 Modelo CFA Inten o Empreendedora Modelo CFA Inten o Empreendedora Lifian amp Chen 2009 Amostra Brasil Chi Quadrado 921 420 df 164 p 000 61 CMIN GL 5 618 CFI 760 NFI 725 RMSEA 058 054 a 062 IC 90 cS Standardized estimates 86 QOQO O O O AMOOOQ D OOO MOOOC O
325. ial behavior among small company presidents Journal of Small Business Management 38 1 28 36 1999 BEIERLEIN C Davidov E Schmidt P Schwartz S H Testing the discriminant validity of Schwartz Portrait Value Questionnaire items A replication and extension of Knoppen and Saris 2009 Survey Research Methods 2012 Vol 6 No 1 pp 25 36 BENTLER P M Comparative fit indexes in structural models Psychological Bulletin 107 2 1990 pp 238 246 BERKOWITZ D DEJONG D N Entrepreneurship and Post socialist Growth Oxford Bulletin of Economics and Statistics 67 1 25 46 2005 BERRY J W Impedes etics emics and derived etics The operationalization of a compelling idea International Journal of Psychology 24 721 735 1989 BERRY J W POORTINGA Y H PANDEY J Handbook of cross cultural psychology Boston Allyn and Bacon 1997 350 BERRY J W POORTINGA Y H SEGALL M H DASEN P R Cross Cultural Psychology Research and Applications Cambridge University Press New York 2002 BEUGELSDIJK S Entrepreneurial culture regional innovativeness and economic growth in Thurik R and Freytag A eds Culture and Entrepreneurship Springer Verlag pp227 244 2010 BEUGELSDIJK S NOORDERHAVEN N Entrepreneurial attitude and economic growth A cross section of 54 regions Annals of Regional Science 38 2 p 199 218 2004 BIRD B J Implementing entrepreneurial ideas The case for inte
326. icientes de regress o padronizada entre as vari veis observadas e os constructos latentes Utilizou se um crit rio de 0 20 para a diminui o m xima permitida pela adi o do par metro de regress o padronizada GASKIN 2012 Foram utilizadas as escalas de inten o empreendedora e a escala de valores humanos excluindo se as dimens es de tradi o e conformidade que impossibilitaram a especifica o do modelo a retirada destas dimens es n o afeta o teste proposto Os coeficientes entre o fator comum s o estimados livremente e o modelo est dispon vel na Figura 51 251 Figura 51 Fator Comum Vari ncia Comum ao M todo Commom Method Bias Fator comum Presente Escala de Inten o Empreendedora Lifian amp Chen 2009 Escala de Perfis de Valores Schwartz 2001 Amostra Brasil 57 Standardized estimates Os resultados do teste dos par metros indicaram que n o havia presen a significativa de um vi s de m todo nico conforme Tabela 28 252 Tabela 28 Compara o entre Coeficientes Padronizados Presen a de Fator Comum COM FATOR COMUM SEM FATOR COMUM Standardized Regression Weights Standardized Regression Weights Estimate Estimate Delta X Y v12 lt BENE 0 649 V12 lt BENE 0 669 0 02 V18 lt BENE 0 536 Vvi8 lt BENE 0 524 0 012 V27 lt BENE 0 657 V27 lt BENE 0 672 0 015 V33 z BENE 0 284 V33 lt BENE 0 314 0 03 v3 die UNIVER 0 607
327. idores estrangeiros e os militares Assim imediatamente em 31 de mar o o General Ol mpio Mour o Filho iniciou o golpe no Rio de Janeiro sendo seguido por outros setores militares e sob a lideran a de Castello Branco o governo foi desposto O Golpe de 1964 iniciou um novo per odo de governo militar que se estendeu dos anos de 1964 at 1988 Contudo em 141 1976 iniciou se um processo gradual de abertura politica e em 1979 os partidos politicos foram novamente permitidos Em 1980 novas greves ocorreram no Estado de S o Paulo sendo lideradas pelo PT e em 1984 demonstra es eclodiram em todo o pa s para reivindicar elei es diretas causando o fim de um governo militar com a elei o de Tancredo Neves e Sarney como vice presidente que acabou assumindo devido a grave condi o de sa de seguida pela morte de Tancredo em 21 de abril de 1985 Durante um Governo conturbado Sarney tinha dois papeis principais controlar a infla o e instaurar novamente um sistema democr tico ap s 20 anos de governo militar Pode se considerar que o segundo objetivo foi melhor alcan ado A constitui o foi finalmente constru da em 1988 pelo Congresso com 245 artigos e 70 medidas provis rias abrindo caminho para as elei es de 1989 A elei o contou com 80 milh es de eleitores que escolheram o ent o Governador de Alagoas Fernando Collor de Mello como o presidente do Brasil No entanto problemas relacionados a corrup
328. igem caracter sticas culturais e na sua l ngua Estudos internacionais comparativos sobre empreendedorismo ainda s o raros devido a barreiras como dificuldade de acesso a empreendedores de outros pa ses altos custos e tamb m a dificuldade de encontrar dados publicados THOMAS E MUELLER 2000 No entanto a medida que o interesse internacional sobre o empreendedorismo cresce seja em termos pr ticos ou cient ficos a realiza o de testes sobre a aplicabilidade de teorias e a atributos relacionados 25 ao empreendedorismo em contextos culturais diversos torna se imprescind vel THOMAS E MUELLER 2000 Ao compreendermos as influ ncias dos valores humanos sobre o desenvolvimento da inten o empreendedora podemos utilizar a teoria internacional sobre o empreendedorismo e adapta las para a utiliza o em diversas regi es do mundo inclusive guiando pol ticas p blicas para o crescimento do empreendedorismo THOMAS E MUELLER 2000 Segundo Turan et al 2009 pesquisas metodologicamente rigorosas no dom nio do empreendedorismo internacional podem auxiliar a desenvolver teorias mais precisas e generaliz veis sobre a cria o de empresas e assim auxiliar na defini o de pol ticas p blicas eficazes para as regi es ou pa ses considerando as particularidades de sua popula o Est pesquisa utilizou como amostra estudantes universit rios Utilizar universit rios para estudar o empreendedorismo traz consigo algumas l
329. il brio entre fam lia e trabalho O trabalho mais importante que a fam lia Solidariedade com os fracos Admira o pelos fortes Os pais e as m es lidam igualmente com os fatos e os sentimentos Pais lidam com fatos enquanto as m es com as emo es Tanto os meninos como meninas podem chorar Meninas podem chorar mas n o os meninos Eles devem revidar e as meninas n o devem mas n o devem brigar brigar As m es decidem o n mero de filhos O pai decide o tamanho da fam lia Religi es foram em seres humanos As religi es focam em um Deus ou deuses Atitudes pr ticas em rela o ao sexualidade o sexo uma maneira de se relacionar Atitudes moralistas em rela o a sexualidade o sexo uma maneira de atuar Fonte Adaptado de Hofstede 2011 pg 12 Segundo Hofstede 2011 o ndice de masculinidade elevado no Jap o em pa ses de l ngua alem e em alguns pa ses Latinos como It lia e M xico moderadamente elevada em pa ses ocidentais de l ngua Inglesa e baixa em pa ses N rdicos e na Holanda e moderadamente baixo em alguns pa ses Latinos como Fran a Espanha Portugal Chile e tamb m na Coreia e Tail ndia Duas dimens es de cultura foram adicionadas nos ltimos anos atrav s de intepreta o de novos dados utilizando o framework original de Hofstede Orienta o de longo prazo vs curto prazo e Indulg ncia vs Restri o HOFSTEDE 2011 A quinta dimens
330. ilizado para designar o indiv duo que contratava soldados mercen rios para servir pr ncipes reinos ou cidades em troca de um pagamento financeiro Somente mais tarde no s culo XVIII que o termo passou a ser usado para identificar indiv duos que realizavam contratos para obras p blicas introduziam novas t cnicas agr colas ou arriscavam seu pr prio capital em uma ind stria As primeiras utiliza es te ricas do empreendedorismo apareceram na segunda parte do s culo XVIII atrav s de Cantillon e Turgot que enfatizavam a aspira o em aceitar riscos e incertezas inerentes atividade econ mica como uma caracter stica distintiva dos empreendedores sendo posteriormente desenvolvida por Knight no s culo XX MARTINELLI 2001 O estudo do empreendedorismo tem objetiva entender os motivos que levam algu m a iniciar seu pr prio neg cio O empreendedor um agente fundamental para a viabiliza o de um neg cio e um dos motivadores do desenvolvimento econ mico KNIGHT 1997 42 AUDRETSCH 2009 sendo que muitos estudos v m sendo realizados objetivando conhec lo melhor determinar seu perfil suas motiva es e as raz es de seu sucesso Esta rea do conhecimento conhecida nos meios acad micos pelo termo de origem anglo sax nico Entrepreneurship abrange hoje em dia um leque de teorias e abordagens e tem sido estudada de muitas formas e com prop sitos muito diferentes Thomas e Mueller 2000 apontam que o
331. imita es mas as vantagens sobrep em se as desvantagens SCHERER et al 1989 Para corroborar a escolha da popula o estudada foi seguida a recomenda o de Thomas e Muller 2000 que lista tr s motivos principais para a escolha de estudantes a dificuldade de acesso a empreendedores j identificados j possuem um neg cio pr prio a import ncia de estudar o espirito empreendedor dos estudantes e homogeneidade da amostra permitindo melhores compara es devidas somente a diferen as culturais e n o a experi ncias pr vias ou outros fatores demogr ficos que possam influenciar a atitude ou inten o empreendedora Em rela o dificuldade de selecionar empreendedores existem v rias limita es iniciando pela pr pria dificuldade de defini o do conceito de empreendedor que s vezes igualado a donos de pequenos neg cios o que n o necessariamente implica um sujeito com caracter sticas empreendedoras tamb m imposs vel verificar se as caracter sticas ou atitudes em rela o ao empreendedorismo mudaram em virtude de ter iniciado uma empresa ou de j possuir estas atitudes ou tra os antes de iniciar uma empresa Outro ponto importante que em muitos pa ses em desenvolvimento grande parte dos empreendedores se mant m na clandestinidade e n o fornecem estat sticas e informa es para serem devidamente pesquisados Uma vantagem adicional dos estudantes universit rios que estes podem ser consider
332. indica que o processo de cria o de uma identidade pelos brasileiros como de resto por qualquer outro povo um processo diversificado longo e dram tico p 130 Sugere se ao leitor que tenha como objetivo uma an lise mais minuciosa deste processo consultar as obras 147 citadas neste capitulo e g FREYRE 1933 SKIDMORE 1999 RIBEIRO 1995 SCHWARCZ 1998 DaMatta 1981 1984 MEAD 2004 Pode se afirmar que uma dos atributos mais conhecidas do Brasil em todo o mundo a caracter stica multirracial de sua popula o que conta com uma mescla de ndios portugueses e africanos e mais recentemente povos como os japoneses povos origin rios do Oriente M dio e imigrantes de outros pa ses europeus Skidmore 1999 indica que os povos ind genas j estavam presentes na poca que Cabral chegou em 1500 distribu dos em mais de 100 grupos lingu sticos No entanto os ndios brasileiros eram diferentes dos povos nativos da Am rica Central e dos Andes em v rios aspectos pois n o possu am uma sociedade hier rquica como os Incas que possibilitasse que os portugueses for assem a trabalhar como foi feito na Am rica Espanhola 2 O n mero destes primeiros habitantes incerto mas varia entre 500 000 a 1 milh o de habitantes segundo as estimativas mais razo veis No entanto a popula o ind gena diminuiu drasticamente quando chegaram os europeus devido doen as como var ola e sarampo Al m disso o tr
333. ins O Software PASS Power Analysis and Sample Size vers o 11 foi utilizado para determinar o tamanho da amostra e o poder estat stico al m de posteriormente testes post hoc para assegurar que o tamanho efetivo de amostra obteve poder estat stico adequado para todos os testes utilizados As an lises quantitativas foram feitas com o uso do software estat stico comercial SPSS vers o 21 para a produ o de 1 estat sticas descritivas 11 an lises de correla o de Pearson correla o de Spearman iii an lises da vari ncia inter e intragrupos iv modelos de regress o lineares simples e m ltiplas v An lise fatorial explorat ria das escalas utilizadas al m de an lise de consist ncia interna Alfa de Cronbach vi compara o dos resultados entre os diferentes grupos nomeadamente homens e mulheres faixa et ria regi o e outras compara es com relev ncia te rica ou pr tica Todas as an lises envolveram um n vel de signific ncia de 5 Finalmente foi utilizado o software IBM SPSS AMOS vers o 21 para an lise fatorial confirmat ria CFA e para Modelagem das Equa es Estruturais SEM que uma metodologia estat stica para teste de hip tese de teoria sobre um fen meno incluindo as inter rela es entre os constructos Os modelos podem ser testados estatisticamente de forma simult nea para verificar at que ponto o modelo te rico consistente com os dados Se houver ajuste adequado do modelo
334. instrumento na l ngua materna o crioulo No entanto como a l ngua de instru o o Portugu s e assim todos s o os estudantes s o efetivamente bil ngues resolveu se manter as escalas em portugu s corrigindo as diferen as entre as vers es do portugu s brasileiro e portugu s lusitano que utilizado em Cabo Verde Este procedimento de localiza o foi realizado atrav s de profissional com forma o em L nguas Literatura e Culturas Estudos Cabo Verdianos e Portugueses para garantir a correta compreens o por estudantes cabo verdianos dos termos Este processo levou a uma vers o levemente alterada mas equivalente do question rio presente no Ap ndice A Foram realizados estudos piloto com universit rios nos dois pa ses para evitar problemas em rela o ao layout complexidade excessiva estrutura das frases e assegurar compreens o dos participantes Inicialmente utilizou se uma ferramenta online para administra o pesquisas informatizadas o Survey Gizmo da empresa Widgix LLC www surveygizmo com para construir a pesquisa em formato online o link gerado foi disponibilizado para uma lista de ex alunos do pesquisador residentes em Cabo verde e no Brasil al m de colegas docentes para que verificassem e opinassem sobre o question rio incluindo seu tamanho clareza das frases e outros problemas que pudessem estar presentes O diagn stico da pr pria ferramenta de survey tamb m foi utilizado para ve
335. io social Ou seja o efeito das NS e da PCC na inten o empreendedora n o seria apenas os efeitos diretos mas tamb m efeitos indiretos atrav s de seu impacto destas vari veis na AE e PCC O Modelo 2 especificado conforme as suposi es de Lifi n amp Chen 2009 est dispon vel no Modelo SEM 2 Modelo SEM 2 Modelo 2 Previs o de IE proposto por Lifi n amp Chen 2009 SEM Modelo 2 Amostra Brasil Chi Quadrado 428 159 df 80 p 000 CMIN DF 5 352 GFI 945 AGFI 917 RMSEA 057 052 a 062 IC 90 PCLOSE 017 Hoelter s critical N 05 321 000 AIC 508 159 Expected Cross Validation Index ECVI 377 331 a 428 IC 90 Standardized estimates 81 1 18 50 83 32 37 Path significativo a 0 01 significativo a 0 05 Coeficientes n o padronizados entre par ntesis 306 O modelo embora tenha apresentado ajuste razo vel apresentou todos os ndices de ajustes inferiores ao do modelo anterior sendo a diferen a significativa p lt 0 001 Foi ent o verificado o ajuste residual do modelo que indicou 38 correla es residuais com valor superior ao recomendado por Kline 2010 de 0 100 O maior residual foi de 0 223 foi encontrado entre a vari vel P7 e P5 O pr ximo passo foi a verifica o dos ndices de modifica o buscando um erro na especifica o do modelo O maior ndice de modifica o foi entre a associa o entre as vari veis latentes percep
336. ions to actions A theory of planned behavior In Kuhl J Beckmann J eds Action Control From Cognition to Behavior Springer Verlag Berlin pp 11 39 1985 AJZEN I Attitudes Personality and Behavior Open University Press Milton Keynes UK 1988 AJZEN I The theory of planned behavior Organizational Behavior and Human Decision Processes 50 179 211 1991 AJZEN I Constructing a TPB questionnaire conceptual and methodological considerations 2006 AJZEN I Behavioral Interventions Design and Evaluation Guided by the Theory of Planned Behavior In M M Mark S I Donaldson B Campbel Eds Social Psychology and Evaluation pp 72 100 New York GUILFORD PRESS 2011 ALDRICH H E KIM P H Small worlds infinite possibilities How social networks affect entrepreneurial team formation and search Strategic Entrepreneurship Journal 1 147 165 2007 ALDRICH H E WALDINGER R Ethnicity and entrepreneurship Annual Review of Sociology 16 111 135 1990 ANDRES T Q D Understanding values Quezon City New Day Publishers 1980 ANJOS J C Cabo verde e a importa o do ideologema brasileiro da mesti agem Horizontes Antropol gicos Porto Alegre ano 6 n 14 p 177 204 novembro de 2000 ARBUCKLE J L IBM SPSS Amos 21 User s Guide New York IBM Corporation 2012 ARGYRIS C SCHON D A Organizational learning Reading MA Addison Wesley 1978 349 ARMITAGE C J Conner M Efficac
337. ioria da pesquisa em ci ncias sociais e a particularmente no caso do empreendedorismo t m sido gerada nos contextos Norte Americano e da Europa Ocidental o que coloca em quest o a aplicabilidade para contextos extremamente diferentes em termos do ambiente de neg cio culturais entre outros Da mesma maneira Thomas e Mueller 2000 afirmam que a regi o foco de sua pesquisa pa ses asi ticos necessita de maior desenvolvimento e conhecimento pr tico e te rico para auxiliar na defini o de pol ticas p blicas e no desenvolvimento A mesma situa o parece ocorrer no caso do Brasil e de Cabo Verde Existem ainda outras vantagens em utilizar as culturas selecionadas Carol Ember e Melvin Ember 2009 indicam que uma familiaridade com os casos ou a cultura estudada pode auxiliar a formula o de uma nova teoria ou a compreens o dos resultados O autor da pesquisa por ter vivido nas duas culturas contanto com experi ncia profissional e pessoal nestes contextos pode ter maior capacidade de interpreta o dos resultados com o efeito de vis o local nos dois pa ses estudados Al m disso conforme sugere Eggan 1954 o uso de compara es regionais ou compara es controladas onde as amostras com certa similaridade permitem isolar o efeito de hist ria geografia e a l ngua mantendo os constantes Estas condi es se verificam na presente pesquisa ao utilizar Brasil e Cabo Verde culturas que t m similaridade em sua or
338. issau se distanciaram principalmente ap s o golpe militar de 1980 na Guin Bissau conduzido por Jo o Nino Vieira gerando uma ruptura entre o partido nos dois pa ses criando ent o o PAICV Partido Africano para Independ ncia de Cabo Verde O PAICV conseguiu se estabelecer como o partido nico e governou Cabo Verde desde a independ ncia at 1990 sendo liderado pelos militantes do PAIGC Pedro Pires e Aristides Pereira MATEUS 1999 No entanto movimentos democr ticos foram ganhando for a no continente africano durante fim dos anos 1980 e in cio dos anos 1990 questionando regimes unipartid rios e militares e exigindo prote o dos direitos humanos e tamb m a elei o de governantes de forma democr tica Para responder a estas exig ncias o PAICV realizou uma s rie de mudan as 163 legislativas e constitucionais para permitir o estabelecimento de outros partidos e a supervis o internacional das elei es Assim o estado de partido nico foi abolido em 28 de setembro de 1990 e as primeiras elei es multipartid rias ocorreram de forma pacifica em Janeiro de 1991 LOBBANJR amp SAUCIER 2007 Em um resultado surpreendente o partido rec m criado por dissidentes do PAICV o MPD Movimento para Democracia conquistou a maioria da Assembleia Nacional e derrotou o candidato Aristides Pereira com 73 5 dos votos Na ltima d cada Cabo Verde conduziu cinco elei es presidenciais e legislativas com tran
339. iza o mais formais sendo aspectos centrais do conceito de si mesmo relativamente est veis mas n o permanentes Um valor uma cren a que conduz a a es e julgamentos com duas fun es principais a de servir como um padr o para orientar a vida e tamb m como motiva o que justifica os esfor os necess rios para realizar um valor ROKEACH 1973 Rokeach 1973 afirma que existe uma hierarquia de valores isto uma classifica o ordenada de valores ao longo de um cont nuo de import ncia ou seja um valor ser preferido a outros que estiverem abaixo na hierarquia de valores de um indiv duo Epstein 1989 sugere dois sistemas de valores relativamente independentes entre si O primeiro seria o sistema racional conceitual no qual os nossos valores seriam expressos como cren as sobre a relativa desejabilidade dos resultados com as atitudes associadas tais cren as seriam relativamente racionais anal ticos e motivados por uma necessidade de confirma o l gica e emp rica Reese e Fremouw 1984 referiam se a este sistema de valores como normativos ou prescritivos e Argyris e Schon 1978 como valores esposados J o segundo sistema o experimental conceitual seria mais relacionado com processos pr conscientes emocionais e afetivos sendo chamados de valores normais REESE amp FREMOUW 1984 ou valores em uso ARGYRIS amp SCHON 1978 Embora estes sistemas de valores promoviam de certa forma uma divis o ent
340. izes de covari ncia observadas e a estimada em rela o ao grau de liberdade Como este indicador 298 mede a discrep ncia em rela o a popula o e n o a amostra este indicador n o influenciado de forma significativa pelo tamanho da amostra al m de penalizar uma maior complexidade do modelo testado Outro ndice normalmente reportado e relacionado diretamente com o RMSEA o PCLOSE que representa o teste de hip teses que o RMSEA menor que 0 05 A estat stica do Qui Quadrado 2 o m todo mais comum de avaliar o ajuste dos dados Um valor baixo indica falta de signific ncia o que no caso de modelos SEM indica um bom ajuste aos dados pois o teste usado para testar diferen a entre as matrizes preditas e observada o resultado n o significativo indica que n o h diferen a entre as duas matrizes comparadas 2 No entanto o teste do Qui Quadrado altamente sens vel ao tamanho da amostra principalmente quando o n mero ultrapassa 200 observa es BYRE 2009 Por isso normalmente o valor ajustado dividindo se pelo grau de liberdade e valores entre 3 e 5 s o considerados aceit veis dependendo dos autores HOE 2008 Um resumo dos principais ndices de ajuste e os valores recomendados est dispon vel no Quadro 25 Quadro 25 Principais ndices de Ajuste para SEM CFA Indices Legenda ou Sigla Valores ou regras normalmente utilizadas Ajuste absoluto ou preditivo Absolut
341. l cita se ajusta a matriz de covari ncia observada nos dados Os par metros especificados no modelo produzem uma matriz de covari ncia X impl cita que tem como objetivo ser o mais pr ximo da matriz de covari ncia calculada chamada de S Assim os par metros do modelo proposto s o estimados atrav s da minimiza o da discrep ncia entre a covari ncia da matriz de dados e a matriz de impl cita pelo modelo Se os elementos da matriz S X igual a zero temos um ajuste perfeito com uma estat stica qui quadrado igual a zero da mesma forma se a diferen a entre as duas matrizes pequena pode se concluir que o modelo proposto consistente com os dados obtidos A t cnica SEM importante na an lise de dados inferenciais e teste de hip tese onde o padr o entre os relacionamentos especificado priori e baseado em teoria previa Apresenta como vantagens a flexibilidade para modelar o relacionamento entre m ltiplas vari veis independentes e dependentes e testar este relacionamento utilizando dados emp ricos Uma das 294 vantagens do m todo est em possibilitar a mensura o de m ltiplas vari veis e seus inter relacionamentos de forma simult nea sendo mais vers til que outras t cnicas multivariadas A t cnica SEM descrita como uma combina o de an lise fatorial confirmat ria e regress o m ltipla SCHREIBER et al 2006 sendo uma t cnica confirmat ria que possui dois componentes um model
342. l e Cabo Verde considerando os contrastes e similaridades em termos culturais e contextuais e fatores que explicam a inten o empreendedora apresentar se ia interessante e com grande potencial de gerar achados cient ficos e implica es pr ticas Thomas e Muller 2000 afirmam que existem alguns valores comuns entre empreendedores mas que outros valores est o relacionados aos valores da cultura nacional Isto alguns valores universais de empreendedorismo e outros espec ficos da cultura onde est inserido Os autores citam o exemplo do empreendedor norte americano caracterizado por individualismo em oposi o ao empreendedor asi tico que depende de liga es familiares para realizar neg cios Em rela o a sele o da amostra a import ncia dos pa ses suas rela es comerciais e hist ricas s o igualmente relevantes As rela es do Brasil com a frica e especificamente com Cabo Verde v m aumentando drasticamente nos ltimos anos Somente no primeiro semestre de 2012 as exporta es para o continente Africano alcan aram 5 5 bilh es de d lares ultrapassando as exporta es para o Oriente M dio e as exporta es para Fran a e Alemanha combinadas 2T Ademais os pa ses de l ngua portuguesa s o uns dos maiores parceiros comerciais do Brasil principalmente pela quest o da l ngua hist ria e culturas pr ximas OGLOBO 2012 De acordo com dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estat stica
343. l foi l der na recep o de capital estrangeiro na Am rica Latina em 2011 com mais de um ter o do investimento de toda a regi o 491 projetos de um total de 1464 em toda a Am rica Latina com um aumento de 38 em rela o a 2010 com investimentos de grande porte como constru o de fabricas de ve culos mineradoras e sider rgicas infraestrutura e telecomunica es Todo este desenvolvimento econ mico tem beneficiado tamb m a popula o em geral Dados do Censo 2010 do IBGE indicam que entre os anos de 2003 e 2008 mais de 28 milh es de pessoas sa ram da mis ria e a classe m dia aumentou consideravelmente aumentando em 40 milh es de pessoas IBGE 2012 146 Entre 2000 a 2012 foram criados um total de 15 3 milh es de empregos no Brasil e a renda m dia de trabalhador passou de R 1057 04 em janeiro de 2002 para R 1956 12 valores reais corrigidos pelo INPC O sal rio m nimo tamb m aumentou consideravelmente neste per odo Tamb m em valores reais o sal rio m nimo saltou de R 319 04 em janeiro de 2000 para R 663 24 em janeiro de 2012 representando um ganho real de maior que 100 neste per odo IBGE 2012 Embora o pa s tenha passado por uma melhoria consider vel em 2010 mais de 16 milh es de pessoas ainda viviam em condi es de pobreza extrema Retirar estas pessoas desta condi o vem sendo prioridade para o Governo Federal o que pode ser verificado pela consolida o e amplia o de programas s
344. l se n o 304 explicar razoavelmente os fendmenos estudados O modelo 1 explicou 71 da variancia da inten o empreendedora indicando um alto poder explicativo do modelo O Modelo 1 foi testado tamb m para todas as regi es estudadas Os estat sticas principais incluindo o r2 percentual de vari ncia explicada os coeficientes padronizados e estat sticas de ajuste est o presentes na Tabela 55 Tabela 55 Teste do Modelo 1 Regi es Brasileiras e Cabo Verde Predi o do Modelo r2 Coeficientes Padronizados Ajustes do Modelo Regi o Inten es Atitudes PCC NS X2 df RMSEA AIC EICV Norte 69 0 0 703 0 275 0 201 98 141 80 0 049 178 141 1 915 Nordeste 68 7 0 746 0 143 0 007 162 906 80 0 061 242 906 0 883 Centro Oeste 76 0 0 727 0 261 0 06 142 954 80 0 078 222 954 1 702 Sul 69 2 0 704 0 242 0 027 107 443 80 0 031 187 443 0 522 Sudeste 70 4 0 682 0 267 0 085 182 382 80 0 051 262 382 0 527 Cabo Verde 60 6 0 71 0 282 0 365 129 747 80 0 079 209 747 2 097 Predi o M dia 69 0 Signific ncia Calculada em 3 000 bootstraps p lt 0 01 p lt 0 05 Os resultados replicados para as diferentes regi es indicaram um ajuste satisfat rio do modelo em todas as regi es com percentual de explica o variando de 60 6 a 76 O coeficientes padronizados tamb m seguiram a mesma tend ncia com as atitudes sendo a vari vel com
345. la o entre itens que s o similares tamb m em conte do Outro importante ponto que as escalas de valores e de empreendedorismo tinham em conjunto 63 itens indicando um question rio de tamanho razo vel tornando menos poss vel que os respondentes criassem associa es na mem ria entre os itens e as repostas anteriores al m de estarem distribu dos em quatro p ginas A utiliza o de constructos diferentes em um mesmo question rio tamb m tem como objetivo diminuir os efeitos da utiliza o de um m todo nico para coleta de dados Embora estes passos tenham sido tomados foram aplicadas t cnicas estat sticas para testar a presen a de um vi s resultante do m todo comum Os testes foram o teste de Harman e o teste de An lise Fatorial Confirmat ria O teste de fator nico de Harman uma das t cnicas mais utilizadas para detectar problemas em rela o vari ncia de m todo comum decorrentes da utiliza o de um nico m todo de 250 coleta de dados Neste teste todas as vari veis do estudo s o agregadas em um nico fator na an lise fatorial explorat ria Se este fator nico explicar a maior parte da vari ncia entre todos os itens mais que 50 pode se inferir que tal vari ncia a comum ao m todo induzindo erro sistem tico na medida devido ao m todo de coleta de dados Podsakoff et al 2003 Foi realizada uma an lise fatorial explorat ria com n mero de fatores limitado a 1 utilizando
346. lassificar indiv duos de acordo com seus dons naturais incluindo dimens es de poder e de aptid es especiais utilizando premissas sobre a distribui o de habilidades em diferentes povos como os gregos anglo sax es negros africanos e abor genes australianos JAHODA amp KREWER 1997 No entanto somente nos anos 1960 o campo de estudos cross culturais passou a se consolidar como um campo de estudo aut nomo Esta consolida o se refletiu na cria o de uma s rie de peri dicos especializados como por exemplo o Journal of Social Psicology International Journal of Psychology dedicado a artigos comparativos entre diferentes culturas e pa ses e finalmente o Journal of Cross Cultural Psychology em 1970 seguido por uma consider vel quantidade de publica es relacionadas ao tema JAHODA amp KREWER 1997 As pesquisas cross culturais s o realizadas com o objetivo de descrever fen menos universais ou diferen as culturais espec ficas e explicar e prever diferen as atrav s de aspectos gerais as pesquisas podem ent o ser diferenciadas de acordo com o seu objetivo de estudar o que comum ou o que diferente FRIEDLMEIER 2005 Berry 1989 define duas abordagens distintas na pesquisa cross cultural etic e emic O etic caracterizado como o processo de compara o de comportamentos ou constructos entre diferentes grupos culturais pois possuem equival ncia nas diferentes culturas Esta abordagem considera fen menos
347. lgary ca applied_history tutor eurvoya africa html Em uma destas expedi es de explora o e tr fico de escravos que as ilhas cabo verdianas mais ao sul teriam sido descobertas pelos navegadores Ant nio de Noli genov s e o Portugu s Diogo Afonso Barcellos 1908 p 5 descreve a descoberta Em 1460 descobriram se as ilhas de S Thiago Fogo Maio B a Vista e Sal e em 1462 as restantes Brava S Vicente S Nicolau Sta Luzia e Sto Ant o Acharam as cinco primeiras ilhas Diogo Gomes e o genov s Ant nio da Noli e as outras Diogo Afonso Barcellos 1908 p 5 O Rei Dom Afonso V premiou os descobridores doando Ant nio Noli a parte Sul da ilha de Santiago e tornando o capit o da ilha enquanto doou a Diogo Afonso a parte norte da ilha Assim foram criadas duas capitanias uma ao sul chamada de Ribeira Grande e outra ao norte a vila dos Alcatrazes no porto de Praia abaixo iniciando assim o processo de coloniza o das ilhas Estas duas povoa es foram centros de escoamento de produtos agr colas e entreposto de produtos que tinham origem na Guin Portuguesa J em 1462 chegaram os primeiros colonos Ribeira Grande basicamente Portugueses e alguns Italianos e ao fim do s culo XV as ilhas do Fogo Maio e Boa Vista j estavam regularmente povoadas BARCELLOS 1908 161 Desde o inicio deste processo de coloniza o as ilhas tinham importante papel como ponto de transporte seja de mercadoria seja de escra
348. lidade discriminante est presente quando itens que n o devem estar correlacionados realmente n o apresentam relacionamento estat stico significativo Normalmente se utiliza o coeficiente de correla o o grau de relacionamento entre as vari veis para se determinar esta validade 213 Finalmente a validade nomol gica est associada as duas anteriores a medida do grau em que o instrumento avaliado capaz de prever outros comportamentos ou vari veis ou seja O grau em que estes constructos que s o teoricamente relacionados tamb m o s o empiricamente A validade de constructo pode ser entendida por uma verifica o da operacionaliza o dos instrumentos que medem os constructos que pode testada por uma s rie de procedimentos estat sticos como por exemplo analises fatoriais analises de correla o e de consist ncia interna Assim usando as tr s categorias Carmines e Zeller 1979 indicam que pode se estabelecer tr s passos principais para determinar a validade de constructo primeiramente deve se estabelecer os relacionamentos te ricos em seguida procede se a verifica o emp rica dos relacionamentos entre os conceitos examinados e finalmente a evidencia emp rica deve ser interpretada em termos de como auxilia a entender melhor a validade do constructo da medida sendo utilizada Desta forma o cientista social pode verificar a validade de instrumentos de medida se os seus resultados podem ser teoricamente
349. ltados obtidos n o s o extrapol veis para a popula o Brasileira e Cabo Verdiana no sentido estat stico Al m disso a t cnica de coleta de dados possui algumas limita es Embora a aplica o de question rios seja um m todo econ mico e eficaz para recolher respostas sobre uma grande quantidade de dados as quest es s o pr definidas e n o permitem entender a fundo quest es de natureza porqu Pesquisas qualitativas devem ser executadas para entender motivos da rela o encontrada entre as vari veis estudadas e tamb m outros fatores que possam influenciar as atitudes e inten es empreendedoras Outra limita o potencial est relacionada desejabilidade social do comportamento empreendedor Como o empreendedorismo uma pr tica cada vez mais valorizada os respondentes podem estar inclinados a reportar uma atitude mais positiva ou uma maior inten o do que realmente possuem Segundo Armitage e Conner 2001 pesquisas 344 comportamentais utilizando os modelos da TAR e TCP tendem a utilizar auto respostas sobre as atitudes e inten es embora estes dados possam ser enviesados por fatores como a tend ncia de se responder o que se considera socialmente aceit vel ou desej vel A presente pesquisa como utiliza este m todo de coleta de dados tamb m sofre potencialmente estes efeitos No entanto o grau de vi s apresentado por estes m todo dependente do tipo de comportamento pesquisado Compor
350. ltural Application of a Specific Instrument to Measure Entrepreneurial Intentions Entrepreneurship Theory and Practice May 2009 Baylor University LINCOLN Y amp GUBA E G Paradigmatic controversies contradictions and emerging conflicts In N K Denzin amp Y Lincoln Eds Handbook of qualitative research 2nd ed pp 163 88 Thousand Oaks CA Sage 2000 LISKA A E A critical examination of the causal structure of the Fishbein Ajzen attitude behavior model Social Psychology Quarterly 47 61 74 1984 LOBBAN JR R A SAUCIER P K Historical Dictionary of the Republic of Cape Verde Fourth Edition Historical Dictionaries of Africa No 104 The Scarecrow Press Inc Plymouth UK 2007 LOW M B amp MacMillan I C Entrepreneurship past research and future challenges Journal of Management 14 2 139 161 1988 LUMPKIN G T amp DESS G G 1996 Clarifying the entrepreneurial orientation construct and linking it to performance Academy of Management Review 21 135 172 1996 LUNDSTROM A STEVERSON L On the Road to Entrepreneurship Policy Stockholm Swedish Foundation for Small Business Research 2002 MANSTEAD A S R Attitudes in Neil J Smelser and Paul B Baltes ed International Encyclopedia of the Social amp Behavioral Sciences 26 v Oxford Elsevier Publisher 2001 MANOLOVA T CARTER N MANEV I amp GYOSHEV B The differential effect of men and women entrepreneurs
351. m rela o ao empreendedorismo e consequentemente a inten o de se tornar um empreendedor MARTIN E PICAZO 2009 de fundamental import ncia compreender os valores e atitudes em rela o ao empreendedorismo pois as atitudes em rela o a um comportamento s o constru das atrav s de experi ncias diretas ou indiretas em rela o ao comportamento em quest o Durante a aquisi o de experi ncias os indiv duos formam e mudam cren as sobre as consequ ncias do comportamento al m de poder mudar a avalia o sobre as consequ ncias MANSTEAD 2001 Do ponto de vista pr tico a identifica o de cren as percep es sobre resultados da atividade empreendedora outcomes apoio social e as inten es empreendedoras permite discriminar os indiv duos que tem a inten o dos que n o tem a inten o empreendedora e a partir desta identifica o desenvolver interven es que possam ser efetivas em aumentar a inten o e consequentemente incentiva um dado comportamento em uma s rie de aplica es pr ticas neste caso aumentar a taxa de empreendedores nas regi es pesquisadas Krueger Reilly e Carsrud 2000 afirmam que embora fatores demogr ficos tra os psicol gicos a situa o de emprego empregado ou desempregado e conhecimentos espec ficos tenham sido tradicionalmente utilizados para identificar o indiv duo empreendedor a evidencia emp rica indica que estes modelos em geral contam com baixo poder preditivo ao pa
352. m v rias medidas de dist ncia Mahalanobis D Residuais deletados padronizados e n o padronizados distancia de Cook s diferen a padronizada e n o padronizada dos ajustes valor previsto intercepto coeficientes de regress o Utilizou se como crit rio a classifica o do item como outlier considerando pelo menos dois crit rios inspe o visual D de Mahalanobis significativo z residual acima de 3 DFIT Com base nestes crit rios foram exclu dos 26 question rios Os valores exclu dos juntamente com seus crit rios est o dispon veis no ap ndice C A amostra j descartando os outliers foi de 1496 question rios e segundo testes de propor o os question rios retirados estavam aleatoriamente distribu dos em rela o as regi es geogr fica conforme Tabela 13 Tabela 13 Amostra Final ap s retirada de dados discrepantes Regi o de Coleta Retirados da Amostra Mantidos na Amostra Total Final Final Norte 5a 98a 103 Nordeste 17a 283a 300 Centro Oeste 2a 136a 138 Sul 9a 366a 375 Sudeste 16a 505a 521 Cabo Verde 6a 108a 114 Total 55 1496 1551 203 7 4 Analise de Normalidade dos Dados Existem uma grande gama de m todos para verificar se uma vari vel tem distribui o pr xima da curva normal As distribui es normais s o extremamente importantes nas an lises estat sticas e s o frequentemente utilizadas nas ci ncias sociais quando as vari veis n o tem sua di
353. maior impacto nas inten es empreendedoras O PCC tamb m teve rela o significativa com a IE As normas subjetivas NS n o apresentaram rela o significativa com a inten o empreendedora com exce o de Cabo Verde e Regi o Norte onde estes coeficientes foram negativos e estatisticamente significativos Li n amp Chen 2009 indicam tamb m que o componente de normas subjetivas ou apoio social em rela o ao empreendedorismo t m dificuldade de predizer as inten es empreendedoras e por isso t m sido removido de alguns instrumentos que mensuram inten o empreendedora O Modelo 2 trata se de uma vers o equivalente ao Modelo 1 testa as hip teses de Lifi n amp Chen 2009 durante a constru o do QIE sobre a inter rela o entre os conceitos de atitudes pessoais normas subjetivas percep o de controle para predizer a inten o empreendedora Este modelo mais sofisticado do que o TCP pois ao inv s de covariar os tr s determinantes da inten o especifica rela es de causalidade entre eles conforme Figura 62 305 Figura 62 Modelo de Relacionamento entre vari veis do QIE Atitude Pessoal Norma Subjetiva Apoio Inten o Social Empreendedora Percep o de Controle sobre a Comportamento Fonte Adaptado de Lifi n amp Chen 2009 Neste modelo as normas sociais afetam simultaneamente as atitudes pessoais e tamb m a PCC via efeitos de redes de apo
354. manos Compara o de Modelos Modelos par CMIN DF DIF RMSEA CFI XP IC 90 a Unconstrained Modelo 0 186 464 911 219 0 31 0 027 0 035 0 932 a Measurement weights Modelo 1 168 492 711 237 0 065 0 31 0 027 0 035 0 909 Measurement intercepts Modelo 2 138 611 844 267 lt 0 000 0 34 0 030 0 037 0 905 Structural covariances Modelo 3 96 686 933 309 0 001 0 33 0 029 0 036 0 896 gt Independence model 90 3932 315 0 1 0 098 0 103 eq Unconstrained Modelo 0 159 400 878 198 0 31 0 26 0 35 0 943 E Measurement weights Modelo 1 139 426 021 218 0 166 0 29 0 25 0 34 0 942 amp Measurement intercepts Modelo 2 111 483 236 246 0 001 0 30 0 26 0 33 0 940 3 Structural covariances Modelo 3 81 522 504 276 lt 0 000 0 28 0 25 0 32 0 939 gt Independence model 84 3857 273 0 109 0 106 0 112 Nota Valores 1 Igualdade social preserva o da natureza benevol ncia hedonismo e estimula o Valores 2 autodetermina o seguran a nacional bom comportamento poder reconhecimento das realiza es e progredir na vida Os resultados indicaram que as escalas obtiveram ajuste adequado nos diferentes grupos mesmo quando restritas em rela o aos principais par metros modelo 3 no dois conjuntos de valores humanos indicando que tanto a invari ncia configural quanto a invari ncia m trica foram al
355. mb m a inten o empreendedora embora com impactos diferentes Os valores tamb m tiveram pap is diversos na predi o de cada dimens o relacionada ao empreendedorismo de acordo com a regi o pesquisada embora alguns valores estiveram associados AE e a IE em todas as amostras analisadas A an lise de regress o m ltiplas indicou que os valores de estimula o hedonismo e poder est o mais relacionados atitude e a inten o empreendedora quando a amostra foi analisada como um todo Vale lembrar que alguns valores estiveram fortemente associados como por exemplo o poder e autodetermina o No entanto estas vari veis tendem a apresentar grande vari ncia compartilhada e mesmo que as duas vari veis possam ser importantes as an lises estat sticas tendem a selecionar apenas o preditor com maior contribui o importante notar o sinal negativo da dimens o de hedonismo indicando que a busca pura de sensa es de prazeres e divers o est o inversamente associadas a uma maior inten o empreendedora Por outro lado a busca por novidades novas experi ncias pelo novo esteve associado a uma maior IE indicando que os indiv duos que tem uma maior AE e IE possuem um perfil de valores mais associados abertura a mudan as conforme nomenclatura de Schwartz 2001 e tamb m associados a dimens o de auto melhoria importante notar a diferencia o te rica entre os constructos de hedonismo e de estimula
356. mb m haver quantidade limitada de pesquisa culturais comparativas Weber 1985 e Terpstra e David 1985 tamb m apontam a religi o como um forte influenciador da sociedade e de seu comportamento resolvendo conflitos entre prefer ncias individuais e o que a sociedade espera que as pessoas fa am determinando quais s o os valores e pr ticas socialmente aceitas dentro daquela religi o O mesmo papel desempenhado para manter a coes o da sociedade para que os seus membros aceitem a distribui o desigual de poder prestigio ou riqueza material dentro de uma sociedade McClelland 1961 no cl ssico Archieving Society indica que alguns valores de uma determinada cultura tais como a necessidade de auto realiza o s o um dos maiores determinantes do n vel de desenvolvimento econ mico alcan ado por uma sociedade A pr pria teoria de McClelland trata de tr s motiva es b sicas motiva o por necessidade de auto realiza o motiva o de perten a e motiva o de poder A motiva o por necessidade de auto realiza o definida como um desejo recorrente de se superar de desempenhar bem suas fun es de ter sucesso de criar ou manter um padr o elevado de excel ncia no seu campo de atividade Neste caso dois componentes complementares est o presentes a esperan a de sucesso como o motivo para buscar um objetivo qualquer e o medo do fracasso A motiva o por necessidade de afilia o ou perten a alta em in
357. meiro conjunto de valores se ajustou bem aos dados na amostra brasileira sem nenhuma restri o de igualdade no entanto a estima o realizada com a amostra cabo verdiana n o encontrou uma solu o admiss vel pois a matriz de covari ncia n o foi positivamente definida Ainda assim uma compara o entre os par metros estimados nas duas amostras pode ser encontrado na Tabela 32 Tabela 32 Compara o entre Valores CFA Brasil e Cabo Verde Cabo Verde Brasil gt ary gt V3 p 4 V3 5 63 hs C 7 Igualdad V23 Social V23 h 68 v23 70 N N 68 3 3 82 6 Preserva o V19 8 7 Prossrva o Natureza Natureza D4 e 44 X V12 fe 4 Vi2be 66 V27 65 9 Wy AT V O fa vioh 68 4 TO 60 64 Z 37 g v30 lt on lt pay Eu Nota Estima o do conjunto 1 de Valores Brasil e Cabo Verde O modelo n o convergiu para uma solu o aceit vel na amostra cabo verdiana Embora a amostra de tamanho reduzido possa ser um dos fatores os resultados apontam para problemas adicionais A correla o estimada entre o fator igualdade social e preserva o da natureza foi maior que 1 1 043 evidenciando problemas na estima o Ainda a correla o entre os fatores esteve pr xima de 1 mesmo para constructos que apresentaram baixa correla o nos testes 258 efetuados na amostra brasileira indicando fraca validade divergente mesmo que o fator pudesse ser estimado As
358. menino pequeno em tudo que express o sincera de vida Trazemos quase todos a marca da influ ncia negra p 367 A contribui o no vocabul rio e na alma brasileira tamb m destacada por Freyre Ou acha mais jeito em dizer mau cheiro do que catinga Ou garoto de prefer ncia a moleque Ou trapo em vez de molambo S o palavras que correspondem melhor que as portuguesas nossa experi ncia ao nosso paladar aos nossos sentidos s nossas emo es p 370 Assim a pr pria l ngua brasileira ou o Portugu s do Brasil visivelmente mais doce um modo bom de pedido do que a portuguesa europeia que seria utilizaria nos pronomes um modo duro e imperativo gra as influ ncia de voc bulos africanos penetraram na l ngua portuguesa por meio das rela es estabelecidas no Brasil pois O portugu s do Brasil ligando as casas grandes s senzalas os escravos aos senhores as mucamas aos sinh mo os enriqueceu se de uma variedade de antagonismos que falta ao portugu s da Europa p 432 assim comum ao brasileiro empregar palavras africanas do mesmo modo que emprega palavras de origem portuguesa sem utilizar aspas nem grifo evidenciando uma fus o uma complementariedade uma rela o mais interessante e simbi tica do que observada em outros pa ses N o que no brasileiro subsistam como no anglo americano duas metades inimigas a branca e a preta o ex senhor e o ex escra
359. mental pois utiliza a t cnica de survey Como emprega esta t cnica a pesquisa tamb m pode ser considerada um estudo correlacional pois conduzido para determinar rela es entre vari veis MARCZYK et al 2005 O survey ou levantamento estat stico uns dos procedimentos mais utilizados para coletar dados em pesquisas quantitativas Apresenta custo razo vel facilidade de aplica o e de resposta simplicidade para coletar e analisar os resultados e posteriormente investigar rela es estat sticas entre as vari veis estudadas al m possibilitar generalizar os resultados obtidos de uma amostra para toda a popula o Pesquisas que utilizam surveys permitem obter dados em uma grande variedade de quest es em que outros procedimentos de coleta n o podem ser utilizados de maneira eficiente ou eficaz EDWARDS et al 1997 175 A unidade de amostragem s o os alunos universit rios e o quadro amostral s o as universidades brasileiras e cabo verdianas Segundo C Ember e M Ember 2000 quando se acessa as unidades de amostragem a sele o realizada atrav s de um quadro de amostragem que permite ter acesso ou uma maneira de identificar as unidades de amostra Esta pesquisa utilizou as orienta es de Campbell e Katona 1953 e seus nove passos para a condu o de um estudo baseado em survey a descri o dos objetivos gerais objetivos espec ficos defini o da amostra a ser utilizada o question rio ou instrumentos u
360. mente o Modelo Davidsson congrega um conjunto de fatores econ micos e psicol gicos que supostamente influenciariam as inten es individuais de constituir uma empresa O modelo est representado na Figura 15 123 Figura 15 Modelo Econ mico psicol gico de Inten o Empreendedora CARACTERISTICAS ATITUDES PESSOAIS GERAIS Mudar Competir Dinheiro G nero Realiza o Autonomia 3 INTEN O CONVIC O gt Experi ncias o EMPREENDEDORA Educa o ATITUDES DOM NIO Mudan as Radicais SITUA O Payoff Idade Contribui o da sociedade Conhecimento Estado emprego atual especifico know empregado ou how desempregado Fonte Adaptado de Davidsson 1995 p 5 O modelo de Davidsson 1995 tamb m indica que a convic o do indiv duo de que a carreira de empreendedor uma alternativa interessante um determinante poderoso para a inten o empreendedora Outra vari vel a situa o de emprego tamb m levada em conta neste modelo pois v rios estudos indicam que o desemprego est ligado a forma o de novas empresas Davidsson op cit indica que quase 30 dos indiv duos que iniciaram neg cios na Su cia o fizeram para evitar o desemprego No modelo dois tipos de atitudes s o utilizados atitudes gerais que tem sido associadas ao empreendedorismo tais como a propens o mudan a a competitividade orienta o ao dinheiro realiza
361. mente os constructos que deveriam medir atrav s do teste de unidimensionalidade dos dados Uma medida pode ser considerada unidimensional quando os itens que a constituem refletem uma nica dimens o do construto ou seja quando s o explicados por uma nica causa comum A unidimensionalidade de um conjunto de vari veis indica que as correla es encontradas entre elas s o provenientes de um nico construto latente A an lise fatorial explorat ria AFE um dos meios mais utilizados para verificar a unidimensionalidade de itens atrav s da verifica es de rela es de interdepend ncias correla es entre um grupo de vari veis e um conjunto de dimens es latentes chamados de fatores HAIR 2010 215 Costello amp Osborne 2005 indicam que a AFE uma t cnica amplamente utilizada nas ci ncias sociais No entanto para que uma an lise fatorial possa ser realizada a matriz de correla es entre as vari veis n o pode ser do tipo identidade conforme Quadro 22 Quadro 22 Exemplo de Matriz Identidade VAR A VAR B VAR C VAR A 1 0 0 VAR B 0 1 0 VAR C 0 0 1 O quadro acima demonstra um exemplo no qual as vari veis n o se correlacionam entre si e portanto n o poderiam ser objeto de uma an lise fatorial O teste utilizado para este fim o teste de esfericidade de Barlett empregado para testar a hip tese de que a matriz de correla o uma matriz de identidade Caso a hi
362. mente testada atrav s da estat stica F e signific ncia dos par metros individuais s o testados por testes t MILES amp SHEVLIN 2001 Pode se considerar que existe uma sequ ncia de testes de hip teses de que os par metros usados s o significativamente diferentes de zero ou seja s o importantes para predi o da vari vel dependente Foram realizados testes de multicolinearidade e normalidade de res duos para as regress es efetuadas Como algumas vari veis preditoras apresentaram uma correla o alta verificou se a presen a de problema de multicolineariedade Para detect la os pacotes estat sticos reportam tr s estat sticas que ajudam no diagn stico Toler ncia e VIF fator de infla o de vari ncia e condition index A toler ncia uma extens o do R que indica a propor o da explica o da vari ncia de uma vari vel independente por outras vari veis independentes utilizadas tamb m como preditoras calculada como 1 R2 O valor varia de O quando uma vari vel independente pode ser predita completamente pelas outras at 1 quando n o existe nenhuma correla o entre as vari veis Um valor pr ximo a zero indica que as vari veis tem uma depend ncia linear prejudicando o c lculo dos par metros da regress o Outra estat stica utilizada a VIF definida como o inverso da toler ncia e mede o aumento no erro padr o que adicionado pela colinearidade Quando a estat stica VIF igual a quatro
363. mento bem maior Nestes casos as atitudes n o seriam boas preditoras da inten o e do comportamento A TAR ao n o considerar esta classe de comportamentos falhava em predizer casos onde o indiv duo n o tinha o controle sobre a decis o em realizar ou n o o comportamento A TPC introduz o constructo de controle percebido sobre o comportamento dentro de um modelo mais geral de rela es entre cren as atitudes inten es e comportamento AJZEN 1991 O constructo de percep o de controle sobre o comportamento PCC representa a percep o individual sobre qual dif cil ou f cil realizar o comportamento considerando os recursos dispon veis e se ele tem a capacidade de realiza lo Assim quanto mais f cil o indiv duo acredita que realizar o comportamento maior a sua percep o de controle sobre o comportamento 2 Ajzen 1991 afirma a dimens o de percep o sobre controle do comportamento muito semelhante ao conceito de auto efic cia de Bandura 1982 que seria uma cren a pessoal nas capacidades para desempenhar um determinado comportamento para atingir um resultado a f que um indiv duo tem de poder adquirir ou j possuir os conhecimentos e ferramentas necess rias para realizar algo mas tamb m a inclui a for a de vontade a cren a em seu valor 113 proprio autoestima e nas suas potencialidades para realizar o comportamento em quest o E importante notar que as ferramentas n o necessa
364. mento de realiza es auto realiza o e progredir na vida apresentando escores mais elevados nas dimens es de seguran a preserva o da natureza e igualdade social Os estudantes que afirmaram ter como objetivo serem funcion rios da iniciativa privada apresentaram resultados intermedi rios entre os que desejam ser funcion rios p blicos e os que desejam ser empreendedores 342 Ainda em rela o ao curso superior necess ria uma investiga o mais aprofundada para entender os motivos que levaram os estudantes consultados a apresentar uma maior inten o empreendedora e atitudes mais positivas nos per odos iniciais com uma sens vel diminui o ao fim do curso A percep o sobre a capacidade de abrir uma empresa tamb m n o variou durante a forma o universit ria o que indica que os alunos n o aumentam a sua percep o sobre sua capacidade de iniciar uma empresa a medida que chegam mais perto de completar os estudos universit rios Este achado est de certa forma relacionado ao fato de que os alunos que realizaram cursos extracurriculares ou que cursaram disciplina de empreendedorismo durante a gradua o reportaram atitude mais positiva em rela o ao empreendedorismo e tamb m uma inten o empreendedora significativamente superior E importante notar que devido natureza da coleta de dados n o se pode definir direcionalidade entre as vari veis isto o efeito contr rio pode estar presente
365. metros graus de liberdade variando entre 2 e 6 amostra variando entre 100 a 1600 em incrementos de 100 efeito tamanho m dio de 0 30 210 Figura 33 Simula o de Tamanho de Amostra vs Poder Estat stico 1 0000 0 8875 4 Power o e o o 4 o 0 6625 4 0 5500 Power vs N by DF W 0 3000 Alpha 0 05 Chi2 Test o e e oeoo eoo Oan 0 T 1 400 800 1200 1600 Tamb m foi testado a capacidade do teste de detectar um efeito de acordo com o tamanho da amostra com alfa 0 05 e poder 0 80 conforme Figura 34 Figura 34 Rela o entre Tamanho da amostra e Detec o de Efeito W vs N by DF Alpha 0 05 Power 0 80 Chi2 Test 0 40 0 35 4 0 25 4 0 20 4 0 154 0 10 4 0 05 eoo oan T 1200 1600 Os testes indicam que o n mero de graus de liberdade afeta negativamente o poder de um teste Qui quadrado enquanto as simula es indicam que uma amostra de 100 indiv duos atinge um poder estat stico aceit vel de 0 7750 para detectar um efeito m dio w 0 30 sendo assim mesmo com recortes regionais n o devemos ter problemas em rela o ao poder do teste 211 estatistico Uma amostra relativamente maior como a do presente estudo tamb m consegue detectar efeitos pr ximos de 0 10 considerados pequenos indicando grande estat stico No presente estudo ap s a retirada de outliers dados incompletos e outros dados inv lidos foram retidos mil quatrocen
366. minhas irm s Raquel e Priscila agrade o pelo apoio e em especial a Raquel pelo apoio na leitura do texto e aux lio na tabula o dos dados Ao meu corazoncito Lined um agradecimento mais do que especial Al m do apoio normalmente dado por uma companheira ou seja apoio moral e incentivo voc foi um anjo que veio para me ajudar nesta fase final do trabalho me ajudando a coletar os dados tabular revisar opinando sobre o trabalho e as an lises N o conseguiria realizar este trabalho sem o seu apoio constante e essencial Este Doutorado seu tamb m E o mais importante Te Amo Your work is going to fill a large part of your life and the only way to be truly satisfied is to do what you believe is great work And the only way to do great work is to love what you do Steve Jobs RESUMO A presente pesquisa apresentou como seu objetivo principal verificar as rela es entre valores atitude em rela o ao empreendedorismo AE e inten o empreendedora TE em um estudo comparativo com universit rios de gradua o em Administra o das Cinco Regi es Brasileiras e Cabo Verde O instrumento de pesquisa foi composto por um question rio s cio demogr fico a escala de Valores Humanos Question rio de Perfis de Valores de Schwartz 2001 e o Question rio de Inten o Empreendedora de Lifi n amp Chen 2009 Ap s o consentimento livre e informado os alunos responderam o instrumento de pesquisa perfazendo um
367. minuir a medida que os estudantes se aproximam do per odo de conclus o do curso F 1 996 p 0 036 apresentando um comportamento curiosos com dois momentos de forte queda O primeiro momento ocorre ap s a conclus o do primeiro per odo n 168 e o segundo momento parece ocorrer no oitavo per odo letivo n 137 per odo 1 a 8 considerados conforme Figura 55 269 Figura 55 Inten o Empreendedora vs Per odo M dia de Inten o Empreendedora Per odo de Curso Isto indica que em geral os alunos n o contam com uma atitude mais positiva maior inten o empreendedora ou mesmo uma melhor percep o sobre a sua capacidade de empreender conforme o aluno passa mais tempo na universidade ou est mais pr ximo do t rmino de seu curso estes resultados carecem de mais investiga o emp rica mas sugerem que n o existe melhoria durante o curso de vari veis relacionadas a inten o empreendedora mesmo ap s uma forma o que deveria aumentar ou ao menos preparar melhor os estudantes ainda mais em um curso de Administra o de Empresas A realiza o de curso ou disciplina sobre empreendedorismo afetou significantemente os escores de inten o empreendedora F 9 761 p 0 002 atitude em rela o ao empreendedorismo F 8 294 p 0 004 e de forma mais acentuada no constructo percep o de controle sobre a capacidade de empreender F 23 705 p lt 0 001 O apoio social conforme esperado n o foi afetado pela
368. mo importante fazer coisas diferentes na vida e gosto por risco foi o preditor mais fortemente associado inten o empreendedora r 0 306 d 0 643 com um efeito que pode ser considerado entre m dio e grande e o segundo mais associado AE r 0 241 O valor de poder com itens estar no comando importante e gostar de liderar esteve diretamente associado AE r 0 198 d 0 404 e a TE 0 205 d 0 419 podendo ser considerado um efeito com tamanho entre pequeno a m dio Finalmente o Hedonismo embora tamb m associado AE e IE esteve de forma negativa indicando que uma prefer ncia por valores relacionados ao hedonismo diminuem ou est o 337 associados a uma menor AE e IE Outros valores tamb m tiveram papel na predi o das inten es empreendedora embora em menor grau A dimens o de seguran a apresentou efeitos significativos embora triviais d 0 158 na IE A interfer ncia deste valor na IE pode estar associada preserva o da ordem nacional e o desejo por uma estrutura institucional mais segura e propicia para investimentos e atividades empreendedoras As dimens es de Benevol ncia e Bom Comportamento tamb m apresentaram efeitos significativos embora pequenos na IE e na AE No entanto este efeito foi negativo para estes dois valores Indicando que quanto mais importantes estes valores menor a IE e a AE Uma an lise sobre a defini o e o conte do destas valores ajuda a explic
369. modelos utilizados nas pesquisas com uma maior preocupa o com a quest o de validade e confiabilidade dos instrumentos al m de uma maior frequ ncia de testes de modera o e media o de efeitos ocorrendo tamb m um aumento significativo na quantidade de estudos longitudinais considerados mais completos e aptos para inferir causalidade entre vari veis Como conclus o os autores afirmam que embora as mudan as tenham ocorrido ainda h um longo caminho a ser percorrido sugerindo a ado o de um curriculum doutoral mais r gido quanto forma o no desenho de pesquisa e tamb m na ado o e ensino de t cnicas estat sticas mais sofisticadas como por exemplo a an lise fatorial confirmat ria CFA principalmente para o estudo do empreendedorismo que uma das reas em que envolve amostras e fen menos mais diversos CROOK et al 2009 Podemos assim verificar que modelos emp ricos e abordagens t m sido desenvolvidas e aperfei oadas na tentativa de compreender o comportamento empreendedor Todavia esses modelos ainda carecem de evid ncia emp rica acerca da sua validade 65 4 3 Cultura e Cultura Nacional Uma das primeiras defini es de cultura normalmente atribu da a Tylor considerado por muitos como o pai da antropologia moderna JAHODA amp KREWER 1997 Em sua obra Primitive Culture de 1871 demonstrou que a cultura pode ser objeto de estudos sistem ticos A cultura seria um fen meno natural que possu
370. mogr ficos e econ micos apontam uma grande diferen a em rela o ao restante da frica tendo indicadores como a expectativa de vida crescimento econ mico e estabilidade pol tica compar vel a pa ses desenvolvidos ou em desenvolvimento completamente diferente da realidade enfrentada pela grande maioria dos outros pa ses Africanos Por exemplo Cabo Verde considerado como um dos quatro pa ses Africanos a conseguir alcan ar todos os Objetivos do Mil nio at 2015 Pode se destacar as melhorias na erradica o da pobreza extrema e fome redu o de mortalidade infantil e garantia da sustentabilidade ambiental atrav s do aumento do acesso agua pot vel AfDb 2012 O pa s conta com uma das maiores taxas de alfabetiza o do continente 84 8 valor bem acima da m dia subsaariana que de 61 6 al m de possuir uma escolaridade m dia de estimada de 12 anos estando entre os melhores de toda frica conseguindo ainda manter uma razo vel paridade de g nero nos ensinos prim rios e secund rios AfDb 2012 Uma das raz es desse bom desempenho atribu da a governan a do setor p blico que considerada exemplar principalmente se considerado o contexto Africano O pa s realizou reformar substantivas que auxiliaram a diminuir a corrup o melhorar a qualidade das transa es a despeito das dificuldades estruturais do pa s AfDb 2012 As reformas foram em geral motivadas pelas crises financeiras mundiais que s
371. mostra de 519 estudantes de dois pa ses Espanha e Taiwan utilizando os componentes de normas subjetivas inten o empreendedora percep o de controle sobre o comportamento e atitudes em rela o ao empreendedorismo Baseando se em outra abordagem Robinson e colaboradores 1991 criaram a Entrepreneurial Attitude Orientation Scale que se tornou um dos instrumentos mais utilizados para identificar potenciais empreendedores Segundo Shetty 2004 o desenvolvimento da Escala de Atitude de Orienta o Empreendedora EAOE utilizou as teorias da Atitude e de Empreendedorismo utilizando o modelo tripartido para mensurar a atitude nos componentes afetivo comportamental e cognitivo Para mensura o do empreendedorismo foram adicionadas quatro sub escalas motiva o realiza o inova o controle pessoal e percep o de autoestima com a combina o destas dimens es foi ent o criada uma escala que apresentou evidencias de seu poder discriminante para empreendedores e n o empreendedores ROBINSON ET AL 1991 Posteriormente Krueger Reilly e Carsrud 2000 buscaram compreender o relacionamento entre atitudes e inten es empreendedoras usando uma escala que permitiria uma grande flexibilidade na an lises de influ ncias externas atitudes e tamb m inten es Assim segundo este modelo a decis o de iniciar um novo neg cio seria um processo intencional que pode ser influenciado por atitudes e comportamento Final
372. mp ZANNA 1993 MANSTEAD 2001 importante notar que cada componente do modelo atitude e normas subjetivas tem um papel relativo que pode variar dependendo do comportamento estudado Para a grande maioria dos comportamentos as atitudes s o os melhores preditores das inten es As normas subjetivas 110 foram o ltimo componente adicionado na TAR V rios autores indicam ser o componente mais fraco com menor poder preditivo ARMITAGE e CONNER 2001 No entanto um estudo de Trafimov e Finlay 1996 apud Armitage e Conner 2001 indicou que para 30 diferentes comportamentos foi poss vel distinguir entre indiv duos que suas a es s o influenciadas pelas atitudes e indiv duos que as a es s o melhor explicadas pelas normas subjetivas sugerindo que as normas sociais podem ser mais importantes para algumas pessoas que teriam uma maior motiva o para agir de acordo com o que pensam outras pessoas comply motivation enquanto para outras esta dimens o n o seria t o importante Manstead 2001 indica que a TAR possui um escopo mais amplo e importante do que a predi o de inten es e do comportamento pois tamb m capaz de explicar o comportamento quando espec fica os determinantes da inten o atitudes e normas subjetivas e os fatores que comp em estes determinantes tais como cren as sobre o comportamento avalia o de resultados cren as normativas e motiva o em concordar Assim se for poss vel
373. mplos de fontes de vari ncia comum ao m todo Causas Efeitos do Efeitos da Efeitos do Efeitos de respondente caracter stica dos contexto dos itens contexto da Itens mensura o Covari ncia pieno se artificial causada Influ ncias Rene Covariancia artificial a Influ ncias e pela influ ncia ou provocadas pelo entre a parava interpreta o que contexto e a rela o Tanya SaD Defini o preditora e a crit rio preta o q S contexto onde as aa um respondente de um item com os a produzido por utilizar o medidas s o pode ter devido a outros que formam mesmo respondente efetuadas propriedade dos um instrumento itens Busca de consist ncia Poa a Desejabilidade Inser o do item entre respostas ea oe social do item em um grupo de Vari veis Desejabilidade Social bia sie f pods ee Ambiguidade do vari vel preditoras e crit rio Leni ncia avaliar D a item identific vel ao mensuradas no positivamente quem Exemplo Conhece Mesmo formato de respondente mesmo tempo de fatores GER Mote ur escalas para ambas Indu o de local ou tipo de Aquiesc ncia nae foe vari veis comportamento ou instrumento tend ncia em Itens escritos em respostas concordar ou discordar a forma de afirma o Tamanho da escala independentemente do a 7 ou nega o conte do Fonte Adaptado de PODSAKOFF et al 2003 pg 882 249 Assim considerando as limita es pres
374. n a Foi utilizado o software PASS vers o 11 para estimar o intervalo de confian a de uma s rie de par metros para o presente estudo A Tabela 15 cont m o resultado de tr s testes um para m dia uma para correla o e outro para propor o O primeiro teste indica o efeito do tamanho da amostra na dist ncia das m dias at o intervalo de confian a ou a margem de erro da m dia quando o desvio padr o 1 O segundo teste indica a margem de erro do coeficiente de correla o quando a correla o verdadeira da popula o de 0 300 O terceiro teste indica a margem de erro em determinar a propor o da popula o Todas as an lises fora executadas com um n vel de confian a de 95 Tabela 15 Intervalos de confian a para diferentes tamanhos de amostra Tamanho da Margem de Correla o verdadeira da Propor o entre Grupos na Amostra Erro da popula o r 0 300 popula o 50 N M dia Desvio Limite Limite Limite Limite Padr o 1 Margem Inferior Simerian Margem Inferior Superior de Erro IC ac 9 5 de Erro IC IC 95 95 95 100 0 198 0 359 0 11 0 469 20 39 80 60 20 200 0 139 0 253 0 168 0 421 14 42 90 57 10 400 0 098 0 179 0 208 0 387 10 45 00 55 00 600 0 080 0 146 0 225 0 371 8 45 90 54 10 800 0 069 0 126 0 236 0 362 71 46 50 53 50 1600 0 049 0 089 0 255 0 344 5 47 50 52 50 O poder estat stico outro fator importante para de
375. n a Universalismo Realiza o O segundo passo envolveu o CFA entre os constructos adjacentes no c rculo de valores Neste teste o primeiro par tradi o conformidade foi testado devido ao posicionamento no c rculo de valores Os resultados indicaram que os constructos pareceram muito pr ximos e com 236 dificuldades de distin o entre os itens Os valores de tradi o n o puderam ser efetivamente retidos a despeito da valida o inicial sendo eliminados inicialmente os itens V9 e V38 Posteriormente a procedimento specification search indicou um cross loading no item V20 entre dois fatores No entanto a carga foi baixa nos dois fatores 0 28 e 0 22 e manteve se a vari vel V20 somente no fator relacionado tradi o para garantir o m nimo de dois itens por fator e uma estrutura fatorial mais parcimoniosa A Figura 41 cont m os coeficientes e o modelo gerado Figura 41 Teste CFA Modelo Conformidade e Tradi o Os resultados indicam uma adequa o razo vel do modelo testado para os valores de tradi o e conformidade 7 38 806 df 6 C DF 6 468 RMSEA 0 063 0 45 a 0 83 IC 90 CFI 0 918 Vale a pena destacar a dificuldade em medir o constructo de tradi o em diversas pesquisas conforme o estudo de Knoppen e Saris 2009 no qual somente o item V25 da escala de valores humanos foi capaz de medir tradi o O par benevol ncia e universalismo foi o seguinte a ser testad
376. n o empreendedores a 126 dificuldade de distinguir entre caracteristicas presentes antes do evento empreendedor e as que surgiram como consequ ncia de ser empreendedor Neste sentido Krueger et al 2000 afirmam que a decis o de se tornar empreendedor n o necessariamente tomada ap s a descoberta de uma oportunidade pois tamb m pode ocorrer anteriormente isto o indiv duo pode ter o prop sito de se tornar um empreendedor e partir desta decis o buscar oportunidades dispon veis Embora uma grande quantidade de modelos para explicar a inten o empreendedora tenha sido desenvolvida Thompson 2009 indica n o existir uma abordagem uniforme para definir e mensurar a inten o empreendedora pois o termo tem sido empregado para cobrir uma s rie de conceitos pr ximos semanticamente mas diversos tais como orienta o de carreira aspira es vocacionais novos empreendedores possibilidades de possuir auto emprego e tamb m o desejo de ter um neg cio pr prio O uso aparentemente comum dos termos inten o e empreendedor fez com v rios autores considerassem o termo claro o bastante para n o necessitar de uma defini o formal o que tornou o termo vago e impreciso em muitas pesquisas Esta dificuldade em definir o que seria inten o empreendedora e posteriormente mensurar o constructo de inten o empreendedora tem dificultado a identifica o de cogni es tra os psicol gicos circunst ncia
377. na o 1370 00 100 00 60 7039 20 26709 Inten o Empreendedora 1471 00 100 00 56 8332 28 40838 Percep o de Controle 1471 00 100 00 53 4262 21 38691 Apoio Social 1471 00 100 00 49 8350 16 15726 Atitudes Pessoais 1471 00 100 00 69 1682 23 89342 N V lido Todas as Vari veis 1370 Nos pr ximos itens deste trabalho a compara o entre os grupos ser realizada tendo as vari veis padronizadas como vari veis dependentes 263 7 8 Compara es entre Grupos Para verificar poss veis diferen as entre grupos procedeu se a confec o de tabelas cruzadas al m da compara o entre as m dias das vari veis da presente pesquisa atrav s do procedimento de An lise de Vari ncia ANOVA utilizando 1000 bootstraps para calcular os intervalos de confian a Foram executados teste de compara o entre m dias entre as vari veis estudadas e os principais cortes com poss veis implica es te ricas ou pr ticas s o apresentados nos pr ximos itens Os cortes utilizados foram por regi o geogr fica curso g nero per odo na universidade realiza o de curso de empreendedorismo e a presen a de parentes ou amigos empreendedores As vari veis dependentes ou seja o objeto das compara es s o a atitude em rela o ao empreendedorismo a inten o empreendedora apoio social e a percep o de controle sobre a atividade empreendedora al m das dimens es de valores humanos A primeira compara o realizada foi a expectativa
378. na 1993 uma das quest es mais b sicas sobre atitudes se referem conceitua o pois o conceito definido em termos de avalia o afeto cogni o ou pr disposi o para comportamentos em rela o a um objeto ou entidade Uma das primeiras defini es proposta por Thomas e Znaniecki 1918 1958 p 113 apresenta atitude como um processo de consci ncia individual que determina atividades reais ou poss veis do indiv duo no mundo social Jung 1921 1991 p 395 afirma que atitude uma disposi o da psique em agir ou reagir de certa maneira Allport 1935 p 810 define atitude como um estado de prepara o mental organizado atrav s de experi ncia que exerce influ ncia din mica sobre as respostas individuais aos objetos ou situa es com que se relaciona Fishbein e Ajzen 1975 ensinam que atitude uma pr disposi o para responder seja de forma favor vel ou desfavor vel a objetos pessoas institui es ou acontecimentos Fazio 1990 apresenta atitudes como uma associa o entre um objeto e uma avalia o relativa a este objeto fazendo uma distin o entre atitudes fracas e fortes sendo que as fortes seriam mais rapidamente acessadas da mem ria e tamb m melhores preditoras do comportamento z Segundo Robinson et al p 17 1991 atitude uma pr disposi o para responder em uma maneira geralmente favor vel em rela o ao objeto da atitude Toda a atitude possui um objeto seja
379. ncia de Cabo Verde e Guine Bissau PAIGC fundado em 1956 por Am lcar Cabral e companheiros guineenses e cabo verdianos de forma clandestina Mateus 1999 indica que o PAIGC iniciou a promover requisi es pacificas ao governo Portugu s e a rg os internacionais para melhoria na vida econ mica social e condi es pol ticas em Cabo Verde No entanto estas demandas foram respondidas violentamente pelos portugueses em agosto de 1956 nas docas de Pijiguiti Guin Bissau Neste epis dio trabalhadores nacionalistas que estavam em greve foram massacrados indicando que o nico caminho para a resist ncia anticolonial seria a luta armada Em 1961 j existia resist ncia armada organizada pelo PAIGC e em janeiro de 1963 iniciou se a guerra nacionalista na Guin Bissau que coincidiu com outros movimentos similares que ocorreram em toda a frica portuguesa como as guerras de liberta o nacional de Angola e Mo ambique impossibilitando a continua o do controle portugu s neste continente Em 1972 o PAIGC controlava grande parte da Guin Portuguesa atrav s de t ticas de guerrilha e da debilidade portuguesa em combater face as dificuldades contextuais e log sticas MATEUS 1999 Assim a Guin Bissau tornou se independente em 24 de setembro de 1974 enquanto Cabo Verde tornou se independente em 5 de julho de 1975 Embora contassem com um partido em comum o PAIGC e tivessem um projeto nacional conjunto Cabo Verde e Guin B
380. nclu das na pesquisa utilizando se o m todo stepwise de regress o para testar o poder explicativo das vari veis independentes sendo utilizado o m todo de estima o dos m nimos quadrados A an lise de regress o uma t cnica utilizada para estudo das inter rela es lineares entre vari veis consistindo em valores de uma vari vel dependente vari vel resposta e uma ou mais vari veis independentes vari veis explicativas A vari vel dependente na equa o de regress o tida como sendo uma fun o das vari veis independentes os par metros constante ou intercepto e um termo de erro Este erro tratado como uma vari vel aleat ria que representa a varia o n o explicada na vari vel dependente Os par metros da equa o s o estimados para que se consiga um melhor ajuste aos dados normalmente atrav s do m todo dos m nimos quadrados embora outros crit rios tamb m possam ser utilizados MILES amp SHEVLIN 2001 O modelo de regress o chamado de simples quando a rela o causal envolve apenas duas vari veis uma dependente e uma independente J a regress o m ltipla envolve tr s ou mais vari veis uma dependente e duas ou mais independentes O m todo stepwise uma t cnica de sele o dos melhores preditores que determina um modelo de regress o atrav s de uma lista de vari veis independentes que s o inclu das ou exclu das no modelo final dependendo da melhoria que o acr scimo desta
381. ndedor Individual com vistas formaliza o dos micro neg cios O Microempreendedor Individual MEI o cidad o que trabalha por conta pr pria e que passa a se legalizar como pequeno empres rio com um limite m ximo de faturamento de at R 60 000 00 por ano valores relativos ao ano calend rio 2012 podendo tamb m contratar at um empregado que receba o sal rio m nimo ou o piso da categoria PORTAL DO EMPREENDEDOR 2012 Ao se formalizar o empreendedor recebe um Cadastro Nacional de Pessoas Jur dicas CNPJ o que permite a abertura de conta banc ria solicita o de empr stimos e a emiss o de notas fiscais 51 Al m disso o MEI enquadrado no Simples Nacional e isento dos tributos federais Imposto de Renda PIS Cofins IPI e CSLL somente pagando um valor fixo mensal de R 34 90 com rcio ou ind stria R 38 90 presta o de servi os ou R 39 90 com rcio e servi os que destinado Previd ncia Social e ao ICMS ou ao ISS contando ainda com benef cios como aux lio maternidade aux lio doen a aposentadoria acesso a microcr dito entre outros PORTAL DO EMPREENDEDOR 2012 Figura 6 Total geral de microempreendedores individuais Brasil 2009 a 2012 2 665 605 1 659 314 771 715 1 006 291 45 440 350 539 NY 9 9 Ra Ss SS Em Empresas Criadas no Ano Acumulado de MEI Fonte Receita Federal Portal do Empreendedor 2013 Assim podemos verificar que no per o
382. nica Desde o in cio da coloniza o a miscigena o foi parte das pr ticas brasileiras pois com a falta de mulheres brancas os colonizadores tomavam como mulheres as ind genas africanas e tamb m mesti as dando origem a filhos mesti os No entanto esta mesti agem n o foi simplesmente f sica mas sobretudo cultural A combina o destas matrizes Europeias Ind genas e Africanas produziram uma cultura que se tornou bem diferente da cultura dos colonizadores portugueses No entanto o pa s necessitou de um longo per odo para que esta identidade nacional nica fosse desenvolvida e para que a constru o da figura do pr prio brasileiro fosse entendida e compartilhada pelo povo e que estes tivessem a no o de pertencer a uma na o e n o mais como portugueses da col nia europeus ou africanos ou outros povos que moldaram e constru ram o povo brasileiro SCHWARCZ 1998 Este processo n o foi r pido nem autom tico No s culo 18 os colonizadores impuseram a l ngua e cultura portuguesa por uma grande parte do pa s buscando substituir as l nguas ind genas pelas portuguesas impondo limites na express o e lutando contra heresias No entanto j no fim do s culo 18 iniciou se um processo de forma o de uma cultura popular com uma presen a ind gena e africana para se fundir cultura europeia e formar uma cultura pr pria Schwarcz 1998 indica que o processo de constru o n o foi inteiramente espont neo
383. nismo e Realiza o cc e errerere ee aeeeeerrreranaaaanda 240 Teste CFA sRealiza o e POAR aa scanapana anansRagoRagonRagaRasamas tintas 241 Vari ncia de Erro Vari vel VOL sesmarias ispisa so a S E pater E STAR eee Hp Sa SE ma eee 241 Teste CFA Modelo Poder e Seguran a e ereeeeeraeraeerrannda 242 Teste CFA Modelo Seguran a e Conformidade rr 243 Fator Comum Vari ncia Comum ao M todo 251 Expectativa dos Alunos Ap s Terminar Gradua o erra 263 Alunos que Frequentaram Disciplinas de Empreendedorismo i 265 M dia Vari veis QIE vs G nero crecer ener eneen ENER EER ENER ENER ENER ENE RENER ENE RENERE ASKARA RARA 266 Inten o Empreendedora vs Per odo eeeseeeeeseeeeesresesresssreerserrerssrreesssreesssreererserressee 269 M dia Inten o Empreendedora vs Realiza o Curso Empreendedorismo 270 Compara o entre Inten es Empreendedoras entre Grupos ee eeeeeeeseeeeeeesneeeeeeeaes 271 Compara o de Valores x REQid0 oe eeeeesececeessnceeeesseeeceessaeeceessaeececcessaeeesessaeeseesaes 272 M dia de Valores Humanos x G nero e rreeeeecereaeeacerereaneaeaa 273 Expectativa Ap s fim do Curso vs Valores e reeeereraeerranada 274 Compara o entre G neros e Quartil de Inten o Empreendedora 277 Modelo de Relacionamento entre vari
384. niversidades Pesquisadas e reerrerereeeaaaeaerreerana 177 Quadro 19 Testes Utilizados e Recomenda es de Amostra 207 Quadro 20 Tipos de Erro Tipo I II e rejei es de hip teses 209 Quadro 21 Quadro Escala de Validade de Conte do ccccccsssccccecererereeeeaanaaanananananananananaaaaaa 214 Quadro 22 Exemplo de Matriz Identidade 00 0 0 eee eeesscceeesnceecessneeeceesceecesssaeeesessaeeesesseeeseesaas 215 Quadro 23 Exemplos de fontes de vari ncia comum ao m todo 248 Quadro 24 Modelos e tipos de invari ncia m trica e erereeeeerraenearaaenda 255 Quadro 25 Principais ndices de Ajuste para SEM CFA c ccscscsssssssssesscsesscsesscsessesesuesesssseseseenees 298 Quadro 26 Descri o dos Modelos SEM especificados e ereearerranda 300 Quadro 27 Resultado das Hip teses da Pesquisa rr erereeereeraaraneeraanada 326 Lista de Figuras Figura 1 Fluxo dos valores at a decis o de empreender rear 19 Figura 2 Evolu o dos artigos catalogados na base SCOPUS 30 Figura 3 Produ o sobre empreendedorismo nos principais peri dicos internacionais 33 Figura 4 Gr fico bibliom trico de Cita es sobre Empreendedorismo ce eeseeeceeesseeeeeesteeeeeeeaes 39 Figura 5 TEA Brasileira comparada com TEA mundial eereeaeerranada 44 Figura 6 T
385. nkov de Indulgencia e Restri o e utiliza itens baseados na WVS G HOFSTEDE G J HOFSTEDE amp MINKOV 2010 Esta nova dimens o e de certa forma complementar a dimens o de orienta o de longo prazo e curto prazo HOFSTEDE 2010 MINKOV 2011 Esta nova dimens o foca em aspectos culturais ainda n o abordados pelas outras cinco dimens es mas conhecido na literatura como busca da felicidade 74 O conceito de indulg ncia est relacionado permiss o de gratifica o de desejos humanos b sicos e naturais relativos a aproveitar a vida e se divertir As sociedades com mais altos escores nesta dimens o apresentam maiores n veis de felicidade e os indiv duos podem agir como queiram gastando dinheiro desfrutando de seu tempo livre e se dedicando a atividades prazerosas Hofstede et al 2010 J um alto escore na dimens o de restri o o oposto ou seja indica a presen a de normas sociais e proibi es que tem como objetivo regular a gratifica o e transmitir a ideia de que o lazer aproveitar a vida e se divertir s o coisas consideradas erradas HOFSTEDE et al 2010 Podemos verificar dez diferen as culturais nesta dimens o no Quadro 12 Quadro 12 Dez diferen as entre sociedades em rela o a indulgencia restri o Indulg ncia Restri o Maior percentual da popula o se autodeclara muito feliz Menor quantidade de pessoas muito felizes Existe percep o de controle pessoal sob
386. no Brasil tratam da quest o da constru o da identidade do brasileiro seus valores suas especificidades em rela o a outros povos do mundo Por exemplo as obras Casa Grande amp Senzala de Gilberto Freyre 1933 e Ra zes do Brasil 1936 de S rgio Buarque de Holanda s o marcos na hist ria da reflex o sobre a forma o do povo brasileiro Podem ser colocados tamb m nesta seleta lista os trabalhos de Roberto Damatta e o Povo Brasileiro de Darcy Ribeiro 1995 embora muitos outros trabalhos tamb m contribu ram enormemente para entender o processo de forma o da cultura brasileira Gilberto Freyre considerado um dos mais importantes autores para se entender a cultura brasileira pois contou a hist ria do Homem Brasileiro buscando entender o que ser Brasileiro o seu processo de forma o e defini o de uma cultura pr pria Freyre afirmou que o cl ssico Casa Grande amp Senzala foi escrito como uma resposta a quest es que o autor fazia a si pr prio sobre o significado de ser brasileiro Freyre foi influenciado por seu professor e Mestre o antrop logo Franz Boas da Universidade de Columbia nos Estados Unidos Este vi s antropol gico permitiu a Freyre sair do limite da intepreta o de ra as que ent o era a abordagem dominante para uma intepreta o cultural da forma o Brasileira diferenciando ra a e cultura onde aprendeu a discriminar entre os efeitos de rela es puramente gen ticas e os de influen
387. nta A cultura cabo verdiana n o t o somente portuguesa ou africana mas sim uma mistura com tra os pr prios que d origem e identifica claramente o seu povo crioulo ou cabo verdiano Lobban Jr e Saucier 2007 indicam que esta inter rela o entre caracter sticas culturais europeias e africanas t o completa que deve se entender a cultura cabo verdiana como uma sociedade distinta de outras culturas A distin o entre os nascidos em Cabo Verde os crioulos e os portugueses esteve presente desde uma poca precoce em Cabo Verde um s culo e meio ap s o in cio do povoamento Esta dicotomia que colocava de um lado os crioulos e de outro os rein is ou portugueses do continente tamb m acabava por representar uma outra s rie de dicotomias como a cultura local e a cultura nacional portuguesa o popular versus o erudito o cabo verdiano versus o europeu a l ngua crioula versus a l ngua portuguesa O crioulo cabo verdiano a l ngua materna e de comunica o em Cabo Verde resultante de um processo longo que durou v rios s culos sendo uma adapta o do portugu s do s culo XV com uma gram tica mais simples devido ao contato com as l nguas dos negros levados para o povoamento da col nia Uma l ngua crioula considera uma l ngua que surge de interfer ncia entre um ou mais idiomas um europeu e o outro normalmente africano ou asi tico 170 normalmente falados em grupos reduzidos de individuos falado em to
388. ntion Academy of Management Review 13 442 453 1988 BIRLEY S The role of networks in the entrepreneurial process Journal of Business Venturing 1 1 107 117 1985 BODLEY John H Cultural Anthropology Tribes States and the Global System Mountain View CA Mayfield 1994 BRADDON Mitchell D Intentionality and Rationality An Analytic Perspective In Neil J Smelser and Paul B Baltes ed International Encyclopedia of the Social amp Behavioral Sciences 26 v Oxford Elsevier Publisher 2001 BRENER R National policy and entrepreneurship The statesman s dilemma Journal of Business Venturing 2 2 95 101 1987 BRISLIN R W Comparative research methodology Cross cultural studies International Journal of Psychology 11 215 229 1976 BRITO SEMEDO Manuel A constru o da identidade nacional an lise da imprensa entre 1877 e 1975 Praia Instituto da Biblioteca Nacional e do Livro 2006 BRYANT J M Moral codes and social structure in ancient Greece A sociology of Greek ethics from Homer to the Epicureans and Stoics State University of New York Press New York 1996 BYRNE B M Structural equation modeling with AMOS basic concepts applications and programming 2nd ed Routledge New York 2010 BYRNE B M Structural equation modeling with AMOS Basic concepts applications and programming 2nd ed New York Routledge 2009 BUSENITZ L W amp LAU C M A cross cultural cognitive mo
389. nto a amea as de origem interna ou externa 15 Ela gosta de se arriscar Ela est sempre procurando aventuras 16 importante para ela se comportar sempre corretamente Ela quer evitar fazer qualquer coisa que as pessoas possam achar errado 17 importante para ela estar no comando e dizer aos demais o que fazer Ela quer que as pessoas fa am o que manda 18 importante para ela ser fiel a seus amigos Ela quer se dedicar s pessoas pr ximas de si 19 Ela acredita firmemente que as pessoas deveriam preservar a natureza Cuidar do meio ambiente importante para ela 20 Ser religiosa importante para ela Ela se esfor a para seguir suas cren as religiosas 21 importante para ela que as coisas estejam organizadas e limpas Ela realmente n o gosta que as coisas estejam bagun adas 22 Ela acha que importante demonstrar interesse pelas coisas Ela gosta de ser curiosa e tentar entender todos os tipos de coisas 23 Ela acredita que todas as pessoas do mundo deveriam viver em harmonia Promover a paz entre todos os grupos no mundo importante para ela 24 Ela acha que importante ser ambiciosa demonstrar o quanto capaz Ela quer 25 Ela acha que melhor fazer as coisas de maneira tradicional E importante para ela manter os costumes que aprendeu 26 Aproveitar os prazeres da vida importante para ela Ela gosta de se mimar 27 importante para ela entender s necessidades
390. o Para a presente amostra obtivemos o ndice de Curtose Multivariada 92 121 CR 57 847 indicando uma n o normalidade dos dados Foram exclu dos os 18 maiores outliers segundo crit rio de dist ncia de Mahanolobis diminuindo efetivamente o coeficiente de Mardia para 72 487 CR 45 222 embora este valor ainda indique que os dados n o podem ser considerados normais No entanto os valores de curtose da cada vari vel assumiram valores entre 1 104 a 1 231 media 0 426 indicando aus ncia de severidade da n o normalidade individual principalmente considerando o tamanho da amostra do estudo Gao Mokhtaria e Johnston 2008 em um estudo sobre a n o normalidade em equa es estruturais indicam que mesmo com a presen a de alta curtose em uma amostra grande n 781 as estimativas de qui quadrado testes e de par metros continuam confi veis Os autores ainda afirmam que a premissa de multinormalidade muito dificilmente alcan ada em dados reais e a transforma o dos dados e a exclus o de casos normalmente n o a melhor alternativa Al m disso dados que n o sejam tenham a normalidade multivariada tendem a apresentar maior discrep ncia tornando a rejei o do modelo mais prov vel Ao menos duas a es s o poss veis neste caso o uso de um m todo de estima o diferente de verossimilhan a m xima ML que n o seja dependente da premissa de normalidade e a utiliza o de bootstrap para estima o mais confi v
391. o quadrado n o podem ser adicionadas para se obter uma vari ncia total 222 Os resultados indicam baixa explica o dos valores humanos pela an lise fatorial explorat ria mesmo utilizando nove fatores Contudo os resultados apoiam a afirma o de Schwartz 2001 de que a escala de valores humanos n o adequada para a realiza o de an lise fatorial explorat ria por suas propriedades semi circunflexas e grande n mero de fatores O primeiro fator extra do segundo Schwartz 2001 relacionado principalmente ao uso da escala uma esp cie de fator comum ou tend ncia de resposta n o sendo portanto fator pass vel de an lise enquanto os outros fatores gerados n o teriam significado pr tico dado a grande intercorrela o entre alguns itens e dimens es de valores humanos Para tratar desta limita o alguns estudos como os de Schwartz 2001 Tamayo e Porto 2009 entre outros utilizaram a t cnica MDS Multidimensional Scaling para verificar a estrutura de valores No entanto esta abordagem tamb m tem limita es pois os resultados s o interpretativos e portanto subjetivos STEINMETZ et al 2012 Estudos mais recentes t m utilizando a An lise Fatorial Confirmat ria para testar a estrutura de valores embora com resultados ainda inconclusivos SARIS amp KNOPEN 2009 7 6 3 An lise Fatorial Confirmat ria A An lise Fatorial Confirmat ria AFC apresenta t cnicas e aplica es diferentes da An lise
392. o pois embora pr ximos s o distintos O primeiro conceito relacionado a busca de prazer e autogratifica o com divers o aproveitar a vida e seus prazer se mimar enquanto o segundo est relacionado a busca de novidades tomar riscos calculados e ter uma vida com surpresas Esta diferen a mostrou se clara para os estudantes tanto que apresentou diferen as significativas no seu poder preditivo em rela o as AE e tamb m a IE 328 Os valores de abertura a mudan a est o portanto mais relacionados inten o empreendedora do que os outros valores Estes resultados est o de acordo com grande parte dos estudos pr vios auxiliando tamb m a definir com mais precis o o perfil de valores dos indiv duos com inten es empreendedoras A compara o de m dia entre os grupos indicou que os alunos que apresentam maior inten o empreendedora quartil superior apresentaram escore significantemente mais elevados nos valores de Estimula o desejo de progredir na vida busca de reconhecimento das realiza es poder e autodetermina o A an lise tamb m indicou que os homens est o mais presentes no grupo de maior inten o empreendedora A inten o e atitude empreendedora tamb m estiveram negativamente associadas a dimens es de conformidade tradi o universalismo e hedonismo Esta associa o foi em geral negativa com alguns casos alcan ando signific ncia estat stica e em outros n o devido a utiliza
393. o QIE ou seja extra o de verossimilhan a m xima e rota o obliqua entre os fatores Os resultados est o dispon veis na Tabela 19 221 Tabela 19 An lise Fatorial Explorat ria Escala de Valores Humanos Valores pr prios iniciais Somas de extra o de carregamentos ao quadrado Somas rotativas de carregamentos ao quadrado de vari ncia 14 089 11 081 6 293 4 165 3 874 3 700 3 325 2 832 2 684 2 417 2 299 2 236 2 168 2 088 2 057 1 985 1 946 1 887 1 839 1 728 1 666 1 599 1 552 1 533 1 479 1 467 1 410 1 368 1 329 1 290 1 251 1 239 1 189 1 111 1 081 1 036 979 954 898 879 O o JJ Dn FP WY mm Ww LO U U N NY NY NY WN NY N N V O HR RFR Fe RR ca a U Ne ONO IJ DO FP LU Ne DO WANT Dn BP wWN KF O WwW Ww Duns WwW W vw Ooo A o cumulativa 14 089 25 170 31 463 35 628 39 502 43 201 46 526 49 358 52 042 54 459 56 758 58 994 61 162 63 250 65 306 67 291 69 237 71 124 72 962 74 690 76 356 77 955 79 507 81 040 82 520 83 986 85 397 86 765 88 094 89 384 90 635 91 874 93 063 94 174 95 255 96 290 97 270 98 224 99 121 100 000 Total var 12 393 9 708 4 697 2 703 2 448 2 256 1 842 1 305 1 163 cumul 12 393 22 101 26 798 29 501 31 949 34 205 36 047 37 352 38 515 Total M todo de extra o Verossimilhan a m xima a Quando os fatores s o correlacionados as somas de carregamentos a
394. o poss vel falta de aten o ao responder a pesquisa ou mesmo ser um grupo a parte e n o representativos da popula o estudada quando respondessem 23 dos 25 itens com a mesma resposta Foram exclu das da an lise outros 14 casos Norte 2 Nordeste 3 Centro Oeste 0 Sul 5 Sudeste 4 sendo exclu das no total 33 casos Ap s a remo o dos dois padr es poss veis de problemas no preenchimento das escalas escala de empreendedorismo e de valores culturais a amostra ficou com 1518 participantes N o foi detectado vi s significativo em rela o a regi o 201 em responder sistematicamente a escala de valores ou de empreendedorismo em prioritariamente em um item p valor lt 0 05 Para a detec o de outliers uni variados existem v rios procedimentos que s o normalmente utilizados incluindo an lise de frequ ncia histogramas box plots e gr ficos de normalidade P P comum realizar a padroniza o dos dados em escores Z e verificar quais casos tem um escore Z superior a 2 5 ou 3 desvios padr es Hair et al 2010 No entanto embora os dados possam n o ser outliers univariados extremos em um valor ainda existe a possibilidade que a combina o de resultados ou relacionamento entre vari veis apresente tal comportamento Por isso foi verificada a distribui o bivariada entre as principais vari veis do estudo atrav s de gr fico de dispers o Os dados indicaram poss veis outliers que foram marcados no ar
395. o utilizou se a forma de dois fatores para universalismo e de um fator para benevol ncia os coeficientes e covari ncias entre os fatores podem ser observados na Figura 42 237 Figura 42 Teste CFA Benevol ncia e Universalismo 69 1 74 64 82 60 69 52 10 90 95 4 68 136 47 27 49 es e 0 CE No teste do par benevol ncia universalismo os resultados foram satisfat rios xX 60 931 df 17 C DF 3 584 RMSEA 0 043 0 032 a 0 055 IC 90 CFI 0 916 As dimens es universalismo autodetermina o foram testadas com o modelo de dois fatores para o universalismo e um fator para autodetermina o conforme Figura 43 Figura 43 Teste CFA Universalismo e Auto Determina o 28 Auto Determ 66 75 64 82 61 48 7 67 66 52 43 56 41 68 37 23 44 27 eo CM CC CC OM 3 38 O procedimento Specification Search indicou a covari ncia entre os erros e4 e e2 como um par metro que melhoria significativamente o ajuste do modelo Assim com a modifica o proposta o par universalismo autodetermina o apresentou resultados satisfat rios xX 67 303 df 23 C DF 2 926 RMSEA 0 038 0 027 a 0 048 IC 90 CFI 0 928 238 Os constructos autodetermina o e estimula o foram testados em seguida com um fator por y2 96 861 df 13 C DF 7 451 RMSEA 0 069 0 056 a 0 082 IC 90 CFI 0 829 A busca por especifica es do AMOS encontrou um modelo ligeiramente superior com ajuste razo vel aos dados y2
396. o I o seja quando o tamanho da amostra n o suficiente para testar compara es m ltiplas em casos de multicolineariedade ou ainda para organizar vari veis altamente correlacionadas de uma forma menos complexa com perda m nima de informa o Knoppen e Saris 2009 utilizaram vari veis compostas dos valores em equa es estruturais que utilizaram valores humanos como preditores alcan ando uma simplifica o do modelo sem perca consider vel da qualidade de predi o recomendando esta t cnica para facilitar a modelagem dos dados Como as vari veis compostas j foram criadas ap s a an lise fatorial no presente estudo procedeu se a um teste estre os dois modelos um utilizando o modelo de mensura o completo e o outro utilizando apenas as vari veis compostas para verificar principalmente a diferen a entre os par metros suas signific ncias e a predi o total Foram usados os mesmos dados m todo de estima o ML e quantidade de bootstrap 3 000 Foram comparados os coeficientes padronizados j que as m tricas das vari veis s o distintas O modelo utilizando somente vari veis compostas apresentou estat sticas mais favor veis de ajuste y7 191 240 df 82 RMSEA 0 031 0 026 a 0 037 IC 90 CFI 0 994 embora o modelo mais completo tenha se ajustado bem aos dados y 1874 780 df 547 RMSEA 0 042 0 040 a 0 045 IC 90 CFI 0 932 313 A compara o entre os paths coeficientes padronizado
397. o Percep o Apoio Atitude em Rela o Empreendedora Conmrole Social Perot Comportamento Empreendedorismo Brasil Int m m sek Empreendedora l oe o 968 Percep o Controle 656 1 295 593 Apoio Social 255 295 1 348 Atitude Empr 863 593 348 1 Cabo Int Empreendedora 1 5740 131 124 Verde Percep o Controle 5740 1 0 275 694 Apoio Social 131 DIS 1 645 Atitude Empr 124 694 0 645 1 _ Correlation is significant at the 0 01 level 2 tailed Correlation is significant at the 0 05 level 2 tailed Procedeu se ent o para realizar a an lise de correla o entre as vari veis de valores humanos e de inten o empreendedora Como a amostra cabo verdiana n o apresentou invari ncia configural a compara o entre valores somente ser efetuada dentro das cinco regi es brasileiras O resultado do teste de correla o de valores humanos e o Question rio de Inten o Empreendedora est dispon vel na Tabela 42 280 Tabela 42 Correla es entre Valores Humanos e Itens do QIE Atitude em Rela o Percep o Inten o ao Controle Apoio Social Empreendedora Empreendedorismo Comportamento Estimula o 282 267 154 293 Hedonismo 124 140 155 113 Benevol ncia 062 042 155 030 Prote o Natureza 110 048 106 099 Igualdade Social 068 026 110 050 Progredir na vida 211 218 153 210 sae eran das 146 133 Is 1
398. o comportamento melhor o modelo pode explicar o comportamento Ou seja a percep o de controle somente pode auxiliar na predi o do comportamento se o indiv duo tem experi ncia e discernimento suficientes para apontar se tem ou n o controle efetivo sobre o comportamento AJZEN 1991 Adicionalmente Ajzen 1991 indica que outros fatores influenciam o poder preditivo da PCC A magnitude desta rela o depende do tipo de comportamento e da natureza da situa o pois quando as atitudes s o fortes ou as normas sociais t m um papel determinante o PCC pode adicionar pouco explica o da rela o entre atitudes inten o e comportamento A TCP tende a funcionar melhor que a TAR medida que o comportamento envolve decis es que n o dependem somente da vontade de se executar tem como requisitos a capacidade de executar este comportamento e esta capacidade pode n o estar presente mesmo com atitudes positivas V rias pesquisas foram realizadas com o intuito de comparar as duas teorias TAR e TCP em rela o a seu valor preditivo do comportamento Os resultados apresentaram se inconclusivos embora a maioria apoie a ideia de que a teoria da a o planejada com mais um componente tenha certa vantagem preditiva em rela o ao modelo anterior de a o racional Oslon e Zanna 1993 Ajzen 1991 indica que em todos os estudos analisados o uso da dimens o de percep o de controle de comportamento melhorou os modelos que u
399. o da pesquisa geraram resultados adicionais que por sua relev ncia pr tica e te rica merecem ser mencionados Houve uma diferen a estatisticamente significativa entre os g neros indicando que as mulheres da amostra apresentam menor inten o empreendedora atitude pessoal menos positiva em rela o ao empreendedorismo e menor percep o de capacidade iniciar uma empresa embora indiquem possuir n veis semelhantes de apoio social normas subjetivas Este achado vai de encontro a outras pesquisas e ajuda a explicar as estat sticas que indicam que a maioria dos empreendedores composta por homens De acordo com Ajzen 1991 as inten es s o os melhores preditores do comportamento assim sendo como a inten o do grupo feminino menor tendem a criar menos empresas que os homens No entanto embora algumas hip teses podem ser propostas uma investiga o futura poderia determinar se a raz o destas diferen as est relacionada a presen a de valores ditos masculinos ou femininos Hofstede 2010 aponta que alguns valores seriam mais t picos ou associados ao g nero masculino enquanto outros seriam mais associados ao g nero feminino desta diferencia o surgiu a dimens o de masculinidade e feminilidade Os valores encontrados na amostra masculina e feminina foram marcadamente diferentes Os homens apresentaram maiores escores nas dimens es de poder reconhecimento de realiza es progredir na vida e
400. o de compet ncia de acordo com padr es sociais Prazer e gratifica o sensorial para si mesmo Excita o novidade e desafio na vida Independ ncia de a o e de pensamento criar explorar Compreens o apre o toler ncia e prote o do o bem estar de todos os povos e para a natureza Preserva o e melhoria do bem estar das pessoas com quem se est em contato pessoal frequente Respeito compromisso e aceita o dos costumes e ideias que a cultura tradicional ou religi o proporciona Evitar a es inclina es e impulsos que possam perturbar ou prejudicar os outros e violar normas ou expectativas sociais Seguran a harmonia e estabilidade da sociedade das rela es e de si EXEMPLO DE ITEM E importante para ela estar no comando e dizer aos demais o que fazer Ela quer que as pessoas fa am o que manda Ser muito bem sucedida importante para ela Ela gosta de impressionar as demais pessoas Ela procura todas as oportunidades para se divertir importante para ela fazer coisas que lhe d o prazer Ela gosta de surpresas importante para ela ter uma vida emocionante importante para ela tomar suas pr prias decis es sobre o que faz Ela gosta de ser livre para planejar e escolher suas atividades Ela acredita que todas as pessoas do mundo deveriam viver em harmonia Promover a paz entre todos os grupos no mundo importante para ela importante para ela entender s necessidade
401. o de mensura o e um modelo estrutural Para Kaplan 2000 uma jun o de an lise fatorial e path analysis em uma metodologia estat stica completa Schreiber e colaboradores 2006 indicam que SEM amplia as possibilidades da an lise fatorial confirmat ria ao permitir a possibilidade de relacionamentos entre as vari veis latentes A SEM possui dois componentes o modelo de mensura o e o modelo estrutural O modelo de mensura o seria basicamente o presente em uma an lise fatorial confirmat ria especificando rela es entre vari veis observadas itens de um question rios por exemplo e n o observadas vari veis latentes O modelo estrutural por sua vez especifica as inter rela es entre os constructos e as vari veis observadas em uma sucess o de equa es estruturais similar a executar de forma simult nea uma serie de regress es especificando de que maneira vari veis latentes ou observadas diretamente ou indiretamente provocam mudan as nos valores de outros vari veis dependentes no modelo Assim conceitos temos vari veis ex genas equivalente a vari veis independentes e vari veis end genas equivalente a dependentes quando se especifica um modelo estrutural Zz Nas ci ncias comportamentais muitas das vezes necess rio estudar constructos te ricos complexos que n o s o observados diretamente conhecidos como vari veis latentes ou fatores Existem in meros exemplos destes constructos n o observ
402. o de um evento ou mais geralmente de uma possibilidade tecnol gica n o testada para produzir um novo bem ou produzir um velho bem de uma nova forma SCHUMPETER 1943 Hirsch 1990 definiu o empreendedor como algu m que inicia as coisas com pensamento positivo e t m a capacidade de organizar recursos econ micos e transformar recursos e situa es aceitando riscos O desequil brio din mico provocado pelo empreendedor muitas vezes considerado fundamental ao desenvolvimento econ mico Segundo Cohen 2000 o esp rito empreendedor estaria intimamente ligado inova o ao crescimento explora o de uma oportunidade que s foi vista por ele Uma das pesquisas mais conhecidas sobre o empreendedorismo realizada pelo GEM Global Entrepreneurship Monitor busca justamente identificar o perfil do empreendedorismo no Brasil e no mundo Anualmente como parte da Adult Population Survey APS o GEM conduz centenas de milhares de indiv duos em todo o mundo e s o gerados uma s rie de indicadores que fornecem informa es importantes sobre o empreendedorismo a n vel mundial e nacional GEM 2012 Nesta pesquisa os empreendedores identificados s o classificados conforme seu est gio de desenvolvimento do neg cio sua motiva o para empreender e suas caracter sticas demogr ficas Os indicadores s o divididos em atividades aspira es e atitudes Em 2008 foram entrevistadas 2 000 pessoas no Brasil e 124 721 p
403. o e Pequenas Empresas SEBRAE sem d vida teve e continua tendo um papel importante O SEBRAE uma entidade privada sem fins lucrativos fundada em 1972 que tem como miss o promover a competitividade e o desenvolvimento de micro e pequenas empresas SEBRAE 2012 A origem desta Institui o est associada cria o do o Programa de Financiamento Pequena e M dia Empresa FIPEME e o Fundo de Desenvolvimento T cnico Cient fico FUNTEC pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econ mico BNDE em 1964 antes de ter o nome alterado para BNDES Estes fundos formavam o Departamento de Opera es Especiais do BNDE que construiu um sistema de apoio gerencial s micro e pequenas empresas SEBRAE 2012 Atrav s de uma pesquisa identificou se que os altos ndices de inadimpl ncia nos contratos de financiamento celebrados com o banco estavam diretamente relacionados a problemas de gest o destas empresas Para mitigar este problema em 1967 a Superintend ncia de 50 Desenvolvimento do Nordeste SUDENE criou os N cleos de Assist ncia Industrial NAD com a miss o de prestar consultoria gerencial s empresas de pequeno porte SEBRAE 2012 Desta forma em 17 de julho de 1972 o BNDE juntamente com o Minist rio do Planejamento criaram o Centro Brasileiro de Assist ncia Gerencial Pequena Empresa CEBRAE Somente dois anos ap s o in cio das atividades o CEBRAE contava com 230 colaboradores e j estava presente em 19 e
404. o erro dobra sendo este o ponto de corte arbitrado comumente definido por v rios autores MILES amp SLEVLIN 2001 O Condition Index o produto da raiz quadrada do maior auto valor dividido pelo menor autovalor Normalmente utiliza se como crit rio o valor m ximo de 30 valores superiores indicariam problemas de multicolineariedade Os resultados destas an lises est o dispostos durante a apresenta o dos modelos e os gr ficos de res duos e de normalidade dos mesmos encontram se no Ap ndice M 285 A primeira regress o teve como objetivo explicar a inten o empreendedora utilizando como vari veis independentes as dimens es de apoio social atitude em rela o ao empreendedorismo e percep o de controle O processo foi realizado em duas etapas devido a uma limita o do software escolhido que somente realiza bootstraps quando as vari veis independentes determinadas a priori Portanto na primeira etapa inseriu se os preditores para que fossem inseridos conforme o procedimento stepwise do SPSS Ap s a sele o dos preditores segundo os crit rios do procedimento foi realizada uma regress o com 1000 bootstraps para determinar intervalor de confian a para os par metros da regress o Os resultados est o dispon veis na Tabela 45 Tabela 45 Sele o de Modelo VD Inten o Empreendedora Estat sticas de Mudan a entre modelos R Si Modelo R R S Ajustado
405. o n vel coletivo onde os valores comuns de uma sociedade como um todo considerado Os valores gerais normalmente s o divididos em valores pessoais e valores sociais referindo ao foco destes valores Os valores pessoais est o associados a atributos da pr pria pessoa do seu Eu J os valores sociais correspondem a objetivos mais amplos e maneiras de alcan ar estes objetivos que envolvem a sociedade Entre os valores sociais mais estudados est o os relacionados a poder universalismo benevol ncia tradi o conformidade e seguran a LEFKOWITZ 2003 88 4 3 4 Modelo de Valores Humanos de Schwartz Segundo Knoppen e Saris 2009 o estudo dos Valores Humanos vital para a Pesquisa Social Europeia European Social Survey ESS que t m como objetivo compreender as mudan as de valores atitudes atributos e perfis de comportamento no continente Europeu Para esta importante pesquisa o modelo de Valores Humanos de Schwartz foi escolhido pois um dos modelos mais completos e foi extensamente validado cross culturalmente KNOPPEN E SARIS 2009 A Escala de Valores Humanos de Schwartz utiliza uma defini o de valores como sendo objetivos desej veis transituacionais que variam em import ncia e que servem como princ pios que guiam a vida das pessoas SCHWARTZ 2001 No modelo de Schwartz s o especificados 10 constructos distintos de valores derivados de um estudo das necessidades comuns a todos os indiv
406. o os escravos e seus descendentes estavam espalhados por todo o pais seja na cultura cafeeira no sul e sudeste brasileiro nas minas de ouro e pedras preciosas em Minas Gerais e nas culturas extrativas da Amaz nia Assim o trabalho escravo e a sociedade escravocrata eram a marca da sociedade brasileira j no in cio do s culo 17 Em 1830 o pa s tinha o t tulo de maior economia escravocrata do mundo com mais escravos que homens livres SKIDMORE 1999 No s culo XIX o tr fico de escravos continuava sendo uma atividade comum e lucrativa pois o pa s n o conseguia manter o n mero de escravos devido s condi es de vida extremamente cru is para os escravos criando uma necessidade de reposi o de escravos Neste per odo a Inglaterra juntamente com outros pa ses Europeus come aram a pressionar os outros pa ses contra o tr fico de escravos Skidmore 1999 aponta que a aboli o no Brasil foi realizada de forma gradual e com bastante resist ncia pelos antigos donos de escravos Somente no fim da d cadas de 1860 o movimento abolicionista ganhou forca no pa s influenciado pelos movimentos nos EUA e na Gr Bretanha Algumas iniciativas como a lei do Ventre Livre em 1871 e lei dos Sexagen rios em 1885 representaram avan os modestos para a aboli o No entanto somente em 13 de Maio de 1883 a Lei urea foi assinada pela Princesa Isabel efetivamente libertando os escravos no pa s sendo um dos ltimos pa s
407. o valorizados nestas culturas A resolu o de problemas baseada na avalia o dos fatos sequencialmente e decis es s o tomadas balizadas em fatos e n o simplesmente na intui o A comunica o entre as pessoas 68 tende a ser precisa e deve ser entendida literalmente dependendo pouco de informa es ou outros fatores contextuais HALL 1989 No entanto um dos estudos mais conhecidos e replicados na rea de estudos culturais o de Hofstede Em um estudo realizado na d cada de 70 o pesquisador obteve acesso a um grande banco de dados sobre valores e sentimentos em mais de 50 pa ses HOFSTEDE 1980 Estes dados eram provenientes da IBM que tinha subsidiarias em todos estes pa ses A maior parte da empresa foi pesquisada duas vezes durante um per odo de quatro anos gerando uma base com 100 000 question rios Ao analisar esta quantidade enorme de dados Hofstede 1980 encontrou quatro dimens es para as culturas nacionais chamadas de dist ncia hier rquica individualismo coletivismo masculinidade feminilidade e controle da incerteza Estas dimens es permitiram o autor classificar os pa ses em diferentes posi es relativas e segundo o autor a combina o dos valores de cada pa s nestas dimens es nos permite entender melhor a cultura em estudo A dist ncia hier rquica pode ser definida como grau de aceita o de uma divis o desigual do poder entre os membros de uma sociedade HOSTEDE 1991 A compa
408. oblemas em rela o a compara es cross culturais podendo ser utilizados os instrumentos j validados em uma cultura sendo necess ria apenas uma tradu o para a l ngua onde ser utilizado no caso de ser diferente sem que exista preocupa o com influ ncias culturais BERRY et al 2002 J em posi o diametralmente oposta a perspectiva relativista assume que todo o comportamento humano influenciado pela cultura as explica es da diversidade humana s o baseadas no contexto cultural que estas pessoas se desenvolveram Nesta vis o normalmente se utiliza os valores e significados dados a cada uma das culturas estudadas para um fen meno evitando quaisquer rastos de etnocentrismo julgamento de valor ou de car ter avaliativo Evita se descrever categorizar ou entender os outros de um ponto de vista influenciado por uma cultura externa BERRY et al 2002 As diferen as entre culturas s o atribu das exclusivamente maneira que os conceitos s o entendidos por cada uma das culturas e estas s o interpretadas qualitativamente M EMBER amp C EMBER 2009 Considerando as premissas desta perspectiva os estudos comparativos s o evitados pois s o dif ceis do ponto de vista metodol gico e conceitual sendo virtualmente imposs veis de serem realizados pois necessitam de instrumentos desenvolvidos especificamente para cada cultura que o conceito ou fen meno vai ser estudado BERRY et al 2002 Finalmente de a
409. ocesso que utiliza examina a validade do conte do dos testes ou escalas por especialistas no campo de conhecimento testado Assim estes especialistas verificam se os itens de um instrumento est o relacionados e representam efetivamente um determinado fen meno objeto de estudo Segundo Messick 1989 este processo deve estar atento em tr s aspectos principais a relev ncia dos itens a abrang ncia dos itens em representar o fen meno em suas diferentes dimens es e a adequa o do formato dos itens de resposta A validade tamb m pode classificada como externa ou interna A validade interna indica a precis o da infer ncia no caso de indiv duos ou unidades de an lise examinados em uma 212 pesquisa O termo se originou no contexto de m todos de pesquisa que buscam verificar causa e efeito como experimentos aleat rios e quase experimento Assim a validade interna est associada a precis o das infer ncias sobre as quais uma vari vel causa outra excetuando outros fatores que podem ser a causa da diferen a efetivamente observada A validade externa est associada generaliza o dos resultados enquanto a validade interna est associada ao rigor cientifico no qual foi conduzido um estudo principalmente no que tange a utiliza o de instrumentos apropriados sua adequa o e efic cia para mensurar corretamente os construtos A validade externa n o est somente relacionada com a busca de amostras significativas da pop
410. ociais que visam gerar melhoria em uma s rie de indicadores relacionados gera o de renda moradia emprego educa o e qualifica o al m de programas para erradica o da pobreza e da mis ria IBGE 2012 5 1 4 Identidade Nacional Brasileira Segundo Perotti 1997 a identidade a maneira pela qual indiv duos e grupos se identificam e se definem de acordo com suas semelhan as e tamb m diferen as relativamente a outros indiv duos e grupos A identidade neste contexto a constru o de significados a partir de uma base cultural comum Smith 1997 afirma que as caracter sticas fundamentais da identidade nacional envolvem o compartilhamento de aspectos comuns que podem estar relacionados a uma origem geogr fica comum a mitos e mem rias hist ricas a uma cultura de massas p blica entre outros fatores O Brasil embora tenha sido descoberto oficialmente em 22 de abril de 1500 o processo de coloniza o somente foi iniciado ap s 1534 com a defini o de capitanias heredit rias por D Jo o III mesmo assim de forma muito t mida e pontual MEADE 2004 Por isso mesmo ap s v rias d cadas o pa s n o foi automaticamente habitado por indiv duos que se consideravam como parte de um povo ou seja o povo brasileiro Esta identidade foi conformada atrav s de alguns s culos por um complexo sistema de intera o entre diferentes povos que ser resumidamente discutido neste cap tulo Ribeiro 1995
411. ocial para estes alunos tornando o empreendedorismo mais atrativo isto tornando a atitude mais positiva em rela o ao empreendedorismo enquanto para outras regi es o foco pode deve se nos valores mais associados ao empreendedorismo 330 Por exemplo se os valores mais associados a IE para uma determinada regi o fossem a estimula o e o poder dever se ia destacar a novidade os novos desafios a falta de rotina a possibilidade de liderar pessoas de estar no comando entre outras vantagens quando um indiv duo se torna empreendedor considerando que estas dimens es est o mais associadas IE nestas regi es Estas informa es podem se transformar em cren as e afetar a atitude em rela o ao empreendedorismo tornando a mais positiva e por consequ ncia aumentando a inten o empreendedora dos estudantes Em rela o as diferen as entre as m dias cabe destacar a grande import ncia dada aos valores de benevol ncia igualdade social e preserva o da natureza na Regi o Norte e uma menor import ncia relativa aos valores relacionados a estimula o hedonismo poder e progredir na vida A regi o Sul obteve altos escores na dimens es de poder reconhecimento de realiza es estimula o e hedonismo embora tenha apresentado os menores escores em benevol ncia e seguran a ordem nacional e preserva o da natureza A regi o Centro Oeste apresentou escores altos nas dimens es de reconhecimento e realiza
412. oco maior nos neg cios propens o a a o enquanto os do Rio de Janeiro foram identificados como mais preocupados com divers o Desta forma Hofstede e colaboradores 2010 baseados em an lises de clusters resolveram utilizar as cinco regi es como a melhor alternativa para estudar as diferen as regionais dentro do Brasil encontrando perfis culturais significativamente distintos entre si Lenartowics e Roth 2001 indicam que embora uma variedade de dimens es e modelos tenha sido aplicada para representar uma cultura a unidade de an lise tem sido frequentemente definida pelas fronteiras nacionais dos pa ses No entanto v rios pesquisadores afirmam que embora o conceito de cultura nacional seja importante culturas e na es n o s o termos equivalentes HOFSTEDE 1980 Lenartowics e Roth 2001 salientam que embora as subculturas tenham sido observadas empiricamente e reconhecidas como importantes para estudar as influ ncias culturais a utiliza o deste n vel de an lise com o objetivo de explicar fen menos na rea de administra o tem sido muito baixa ainda que no caso de pa ses de grandes dimens es seja um importante n vel de an lise 4 3 3 Valores Existem alguns fatores comportamentos pr ticas e valores que existem em todas as civiliza es mas que variam na forma que s o percebidos ou valorizados dependendo da cultura ou povo Murdock 1945 em um trabalho cl ssico compilou uma lista de t picos
413. ocupa o governamental em todo o mundo principalmente em rela o ao emprego dos jovens que t m se qualificado cada vez mais sem no entanto contarem com oportunidades suficientes de emprego ap s formados A Organiza o Internacional do Trabalho OIT em um recente estudo denominado Tend ncias Mundiais de Emprego OIT 2012 indica que a propor o de jovens desempregados no mundo inteiro aumentou para 12 6 em 2012 e deve crescer ainda mais pelos pr ximos anos podendo chegar a 12 9 em 2017 gerando o que se chama de uma gera o perdida que estaria fora do mercado de trabalho e sem expectativas A situa o em pa ses emergentes e Africanos parece ser ainda mais complicada embora o recente crescimento Africano tenha sido impulsionado pela grande demanda e investimento Chin s os pa ses com reservas significativas de petr leo ou min rio parecem ter sido os grandes beneficiados O continente Africano possui a popula o mais jovem do mundo com um total estimado de 200 milh es de jovens entre 19 e 24 anos que segundo proje es deve dobrar at 2045 inflando a for a de trabalho para mais de 1 bilh o de pessoas em 2040 ultrapassando ndia e China Devido aos v rios esfor os realizados nas ltimas d cadas esta popula o jovem passou a ter acesso educa o formal com uma estimativa de mais de 137 milh es de jovens com ensino secund rio e mais de 13 milh es com n vel superior at 2030 conform
414. oland Portuda D7 Thailand y Turk Jorang ta do Ecuier a S o 7O O Philippines Te E quem Tunisia Q o Egypt ae South Africibominican Republic 0000 5 0000 10 0000 15 0000 20 0000 2102 owner manager of a new business FONTE Zouain Almeida amp Sato 2012 Os autores mostram que embora a rela o entre as vari veis seja negativa este fen meno possivelmente est associado a baixa taxa de crescimento de pa ses mais desenvolvidos ao mesmo tempo que o crescimento tem se concentrado em pa ses da sia e frica Embora um bom ambiente de neg cios seja importante os autores indicam que n o condi o suficiente para a cria o de empresas Por isso atualmente h uma tend ncia de se considerar o comportamento empreendedor como consequ ncia da din mica de fatores psicol gicos sociais e econ micos WELTER 2011 Covin e Slevin 1989 apontam que o ambiente externo e seus fatores associados podem ser um ponto de partida para qualquer an lise sobre empreendedorismo Guerreiro e colaboradores 2008 indicam que nas ltimas d cadas alguns autores tem analisado fatores ambientais e as atitudes em rela o ao empreendedorismo para entender melhor as motiva es que levam os indiv duos a iniciar uma carreira como empreendedores Shapero e Sokol 1982 apontam que justamente a converg ncia de atitudes do indiv duo e fatores situacionais ambiente que conduz ao in cio de um neg cio De modo
415. ole sobre a decis o de se tornar empreendedores A an lise dos par metros do Modelo SEM 1 pg 302 indicou que embora diferen as estat sticas entre as m dias de Al PCC NS e IE na compara o por regi es estivessem presentes os modelos puderam predizer a IE com poder equivalente em todas as regi es variando de 60 6 em Cabo Verde a 76 no Centro Oeste Os coeficientes padronizados tamb m indicaram que o efeito das atitudes normas subjetivas e percep o de controle sobre o comportamento nas inten es empreendedoras foram estatisticamente iguais para as regi es Centro Oeste Sul Sudeste e Nordeste O efeito das atitudes foi estatisticamente igual para todas as regi es variando entre 0 682 para o Sudeste e 332 0 746 para o Nordeste mais uma vez evidenciando que as atitudes s o os melhores preditores da inten o empreendedora No entanto o papel das normas subjetivas apresentou a diferen a mais pronunciada entre as regi es Em Cabo Verde e na Regi o Norte uma maior apoio social ao empreendedorismo esteve associado uma menor inten o empreendedora r 0 365 para Cabo Verde e r 0 201 para a Regi o Norte As rela es negativas encontradas nestas regi es devem ser melhor estudadas para verificar a sua natureza e os motivos que levam a esta associa o encontrada As outras regi es apresentaram coeficientes estatisticamente iguais a zero Estes achados corroboram a posi o de Li n amp Chen
416. oler ncia VIF Padr o Inferior Superior Constant 20 607 1 866 11 203 17 035 24 416 Percep Control 615 023 550 26 563 569 664 964 1 037 Apoio Social 315 027 213 10 297 260 365 964 1 037 a Vari vel dependente Atitude em Rela o Empreendedorismo Resultados baseados em 1 000 bootstraps A regress o foi significativa pois o R foi significantemente diferente de zero F 474 24 p lt 0 001 indicando que a atitude em rela o ao empreendedorismo pode ser predita pelo apoio social e pela percep o de controle ou seja a cren a que se tem capacidade para ser um empreendedor incluindo ferramentas procedimentos cren a de sucesso aliados a percep o de apoio do seu meio social est o relacionados a uma maior inten o empreendedora A regress o foi capaz de explicar 39 2 da varia o na atitude em rela o ao empreendedorismo sendo que a percep o de controle foi um preditor mais importante da atitude em rela o ao empreendedorismo Os res duos foram aproximadamente normais n o sendo detectados problemas de colinearidade entre as vari veis VIF 1 037 e Condition Index 7 974 287 Ap s a verifica o do relacionamento entre as vari veis de inten o empreendedora continuou se a an lise de regress o especificando as vari veis relacionadas ao empreendedorismo como dependentes e os valores humanos como vari veis independentes Estas an lises foram realizadas para testar o pod
417. oletivismo e o empreendedorismo t m indicado que individualismo est associado a uma maior incid ncia de comportamentos empreendedores enquanto o coletivismo est mais associado a uma menor atividade empreendedora PETERSON 1988 O estudo de Shane 1993 que comparou a taxa nacional de inova o de 33 pa ses nos anos de 1975 e 1980 indicou que as taxas de inova o das na es eram influenciadas pelos valores culturais de seus cidad os foi encontrada uma forte associa o entre as dimens es dist ncia hier rquica e individualismo e a taxa de inova o destes pa ses corroborando pesquisas anteriores de Hofstede 1984 Shane 1992 defende que as culturas mais individualistas apresentam cren as sobre liberdade l cus de controle mais interno e usam a remunera o financeira prestigio social e realiza o pessoal para motivar os inovadores e o contr rio aconteceria nas culturas coletivistas que acabam por desencorajar a inova o e o empreendedorismo A influ ncia da baixa distancia hier rquica sobre a inova o atribu da a baixa prefer ncia pela hierarquia r gida e formal permitindo a exist ncia de canais de comunica o e estruturas descentralizadas mais eficientes Al m disso uma baixa distancia hier rquica permite que 134 subordinados tenham autonomia no processo de decis o e possam gerar e compartilhar ideias al m de ter a oportunidade de alcan ar mobilidade social SHANE 1992 Muitos outr
418. om Schwartz 2001 and Entrepreneurial Intention Questionnaire authored by Lifi n amp Chen 2009 After informed consent the students answered the survey instrument rendering a total of 1561 valid responses Data was tabulated and analyzed in the software SPSS 21 and AMOS 21 for the production of Descriptive Statistics Reliability Analysis Correlation Analysis Analysis of Variance ANOVA Graphics Confirmatory Factor Analysis and Structural Equation Modeling SEM The models used the Theory of Reasoned Action FISHBEIN amp AJZEN 1971 and Theory of Planned Behavior AJZEN 1991 testing the impact of values in attitudes and entrepreneurial intention The results indicated that the values of Stimulation Hedonism and Power had the greatest effect on IE and AE Significant differences were found between genders with men sporting a higher IE and more positive attitude towards entrepreneurship Regional differences were also found Limitations practical and theoretical implications and suggestions for future research are presented KEY WORDS Entrepreneurship Values Culture Comparative Studies Brazil Management Cape Verde Structural Equations Modelling Entrepreneurial Intent Attitudes Lista de Tabela 1 Tabela 2 Tabela 3 Tabela 4 Tabela 5 Tabela 6 Tabela 7 Tabela 8 Tabela 9 Tabela 10 Tabela 11 Tabela 12 Tabela 13 Tabela 14 Tabela 15 Tabela 16 Tabela 17 Tabela 18 Tabela 19 Tabela 20
419. onte Adaptado de Fishbein e Ajzen 1980 V rios estudos t m buscado verificar estimar o desempenho da TAR para a predi o do comportamento Um dos estudos meta anal ticos mais citadas neste sentido foi conduzido por Shepperd e colaboradores 1988 e contou com 87 estudos obtendo uma correla o m ltipla de r 0 66 entre atitude e normas subjetivas e a inten o empreendedora A inten o empreendedora alcan ou uma correla o de r 0 53 com o comportamento Armitage e Conner 2001 em uma meta an lise com 185 estudos encontrou uma correla o m ltipla de r 0 52 indicando que explicou 27 da vari ncia da inten o Ajzen 2001 aponta que para uma grande variedade de estudos que investigam a diversos comportamentos e inten es a atitude explica mais de 50 da vari ncia das inten es que por sua vez explicam mais de 30 da vari ncia do comportamento Esta explica o significantemente superior m dia de 10 de explica o do comportamento normalmente realizada por medidas de tra os ou atitudes sem o uso de inten es Tais resultados indicam que o comportamento pode ser predito com uma razo vel precis o se as inten es s o utilizadas ao inv s de atitudes ao passo que as inten es podem ser preditas tamb m com qualidade aceit vel se as atitudes em rela o ao comportamento e as normas sociais s o mensuradas MANSTEAD 2001 Por isso a TAR tem sido amplamente utilizada nas ci ncias sociais OSLON a
420. onven es valores e padr es da sociedade e de forma estes padr es s o ensinados por uma grande gama de educadores o que inclui os pais irm os colegas professores e tamb m indiretamente atrav s de mecanismos de socializa o como televis o e filmes que contribuem para o entendimento do processo de transmiss o de valores Dawis 1991 p 838 diferencia os valores das atitudes pois os valores est o mais inseridos permanentes e est veis mais gerais e menos ligado a qualquer refer ncia espec fica e fornece um framework perceptual que modela e influencia o comportamento Al m disso existe uma diferen a conceitual importante entre os valores e os interesses pois os valores t m uma import ncia relativa enquanto o interesse uma quest o de grau de gosto ou seja enquanto o valor indica cren as sobre o que deveria ser o interesse meramente desejado ou preferido ou seja n o se pergunta se um indiv duo gosta de justi a ou verdade mas sim o qual importante s o estes itens LOFKOWITZ 2003 84 Lofkowitz 2003 acrescenta que uma outra maneira de diferenciar valores de atitudes de que os valores s o mais gerais pois as atitudes se referem a cren as avaliativas sobre objetivos situa es ou comportamentos espec ficos enquanto os valores referem se a cren as em rela o a estados fins ou modos de conduta Os valores s o influenciados por experi ncias pessoais e exposi o a formas de social
421. or Trompenaars e Hampden Turner 1998 foram Universalismo Particularismo regras ou relacionamento Individualismo Coletivismo indiv duo ou grupo Espec fico Difuso a variedade de envolvimentos Neutro Emocional como os sentimentos s o expressos Conquista Atribui o como se confere status Atitudes em rela o ao tempo sequencial ou sincr nico Ooocvocovo vo Atitudes em rela o ao ambiente dominio ou aceita o Segundo Trompenaars 1993 essas orienta es de valores influenciam enormemente na formas como as pessoas conduzem neg cios e gerenciam e tamb m como respondem perante os dilemas morais A dimens o de Universalismo versus Particularismo permite entender se uma cultura oferece mais import ncia a lei e regras ou aos relacionamentos pessoais Em uma sociedade com maior grau de universalismo as pessoas acreditam as regras gerais c digos valores e padr es t m preced ncia sobre as necessidades e pedidos de amigos e outros conhecidos As regras s o fixas e para ser uma pessoa confi vel o indiv duo deve se cumpri las 78 Ja em uma sociedade particularista os individuos enfatizam a amizade e os relacionamentos pr ximos embora as regras existam nestas culturas elas n o tem um car ter imut vel e podem ser mudadas ou ignorada no caso de um amigo ou familiar que seja beneficiado pelo n o cumprimento destas regras Neste tipo de sociedade a aplica o de uma regra depende da situa o e d
422. or confiabilidade sendo menos afetados por erros amostrais e por distribui o dos dados n o normais Para testar a signific ncia estat stica de cada par metro estimado foram realizadas de 1000 a 3000 reamostragens com reposi o conforme sugest o de v rios autores sobre o n mero adequado de amostras EFRON amp TIBSHIRANI 1993 ARBUCKLE 2012 Testes iniciais com os dados da presente pesquisa indicaram que aumentando este valor n o houve melhora ou diferen a significativa nas estimativas Para garantir a reprodutibilidade dos resultados o n mero aleat rio inicial seed foi 07081981 utilizado no SPSS no AMOS 7 3 Analises Explorat ria de Dados Hair e colaboradores 2010 s o alguns dos autores que indicam que os dados brutos devem ser preparados e verificados antes de serem submetidos an lise estat stica para verificar relacionamentos entre vari veis e testar hip teses Quando n o se verifica a qualidade dos dados brutos pode se gerar resultados tendenciosos que prejudicam de forma consider vel a confiabilidade dos resultados permitindo vi s em v rias estat sticas de estimativa da popula o A an lise explorat ria pode ser utilizada para revelar erros no processo de digita o de dados an lise de dados faltantes detectar outliers conhecer caracter sticas da distribui o como curtose e assimetria realizar testes de normalidade para determinar o uso de testes param tricos ou n o param tricos Este
423. or DaMatta 1981 pode ser entendido como uma tipifica o dos valores brasileiros relacionados ao trabalho e de certa forma retoma a figura do aventureiro de Buarque de Holanda O Malandro vive na rua trabalha pouco e mas mesmo assim tem altos ganhos quer tirar vantagem de todas as situa es e utiliza se de in meras artimanhas para conseguir alcan ar os seus objetivos Este personagem segundo DaMatta pode ser personificado em v rias pr ticas aceitas na cultura brasileira como n o declarar todo o dinheiro na declara o de renda furar uma fila n o respeitar um sinal de tr nsito buscar gambiarras ao inv s de seguir um procedimento correto mas que necessita de mais trabalho legitimando assim a figura do Malandro como algo positivo ou ao menos que todo mundo faz Por outro lado figuras como a do renunciador ou santo que vai trabalhar para outro o sujeito que cumpre as suas obriga es que age de modo passivo aquele que trabalha de acordo com os crit rios estabelecidos pelo patr o sem gambiarras que segue tudo o que lhe dito visto de forma negativa tipificadas na figura do Caxias que cumpre leis que cumpre as regras que verifica se os outros est o a trabalhar conta com uma conota o negativa de traidor de quem n o aproveita a vida as oportunidades enfim um ot rio Ou seja a na cultura brasileira valoriza se o Malandro enquanto se despreza o Caxias
424. ora como uma convic o pr pria de um indiv duo de que possui a inten o de abrir um novo neg cio que planeja conscientemente em algum momento no futuro ter uma empresa podendo ser algo iminente ou indeterminado ou mesmo nunca acontecer devido a uma s rie de fatores ambientais e acontecimentos pessoais Para Thompson 2009 a inten o empreendedora pode ser entendida como um cont nuo que contempla desde indiv duos que meramente possuem disposi es empreendedoras at os que t m executado a es no sentido de abrir sua empresa como pesquisas busca de informa es confec o de planos e projetos que em pouco tempo ir o efetivamente iniciar um empreendimento Assim os indiv duos com inten o empreendedora podem ser distintos dos que possuem apenas uma disposi o empreendedora pois o primeiro grupo apresenta um grau de considera o sobre a possibilidade de iniciar um novo neg cio e tamb m n o rejeitaram a possibilidade de abrir um neg cio futuramente J os indiv duos que somente apresentam disposi o mas n o inten o empreendedora n o chegaram ao n vel de considerar seriamente iniciar uma nova empresa ou se em algum momento chegaram a considerar j rejeitaram a ideia por algum motivo Os que continuam o processo se tornam empreendedores nascentes tomando a es concretas para realmente iniciar um novo neg cio Ou seja embora a inten o empreendedora seja uma pr condi o para que o indiv duo s
425. ord 30 ed 1933 1995 FRIEDLMEIER W CHAKKARATH P SCHWARZ B Culture and human development The importance of cross cultural research to the social sciences Lisse The Netherlands Swets amp Zeitlinger 2005 GABOR D Innovations Scientific technical and social Oxford The University Press 1970 GAO S MOKHTARIAN P amp JOHNSTON R A Non normality of Data in Structural Equation Models University of California Transportation Center Working Papers 2008 GASKIN J Scale Assessment Stats Tools Package http statwiki kolobkreations com 2012 GEERTZ C A Interpreta o das Culturas Rio de Janeiro Zahar 1973 GLANZEL W The need for standards in bibliometric research and technology Scientometrics 35 2 167 176 1996 GLOBAL ENTEPRENEURSHIP MONITOR GEM Empreendedorismo no Brasil 2008 Curitiba 355 GEM IBQP 2009 Disponivel em http www gembrasil org br home download php idPublicacao 26 Acesso em 15 Ago 2009 GRANOVETTER M Economic action and social structure The problem of embeddedness American Journal of Sociology 91 481 510 1985 GODLEY A HICKS P LAWES K and LINTON M Jewish Immigrant Entrepreneurship in New York and London 1880 1914 Enterprise and Culture The Revival of Paternalism in Early Nineteenth Century Britain New York 2001 GODIN G amp KOK G The theory of planned behavior A review of its applications to health related behaviors American Journ
426. ordem de n mero de cita es foram transferidos onze arquivos com 500 registros cada um e um arquivo com 387 registros devido limita o do software escolhido O formato escolhido para exporta o foi o de texto simples TXT com todos os campos dispon veis na base de dados incluindo os resumos Posteriormente estes arquivos foram adicionados ao banco de dados do software HistCite vers o 12 03 desde o primeiro at o d cimo segundo arquivo totalizando 5827 registros sem nenhum tipo de erro durante a importa o As estat sticas b sicas relacionadas aos artigos est o na Tabela 1 33 Tabela 1 Estat sticas bibliom tricas dos artigos selecionados Anos Analisados 1956 2012 Referencias Citadas 163821 Registros 5827 Autores 8152 Journals 1186 Totais Gerais LCS 22216 GCS 79772 CR 307054 LCS GCS CR Os registros selecionados apresentam artigos de 1956 a 2012 a produ o anual n mero de cita es e sua evolu o pode ser consultada na Figura 3 Figura 3 Produ o sobre empreendedorismo nos principais peri dicos internacionais 900 8000 7391 824 800 F 6575 7000 Artigos g 709 6000 gej S rs 600 5 5000 QA S 500 4000 lt 400 5 x 3000 300 5 2000 200 1000 100 owWmndonrwrvovowoonwrvuwWdoonrwuowoonrwowoonTtwWoOWdon NMNNWOWDOUWOWOORRABAKRBRWAWAAWAAAHAAAAAAAHAGDDOWTOOCA aA DANDAAAAADAAARAAAAGADAAGRADAAGAAAAARAAARARAARWDIDODOGDODA Sea Set Soest Shasta Stat St Set St St eS ee
427. ores dos cursos foram consultados para autoriza o de aplica o dos question rios atrav s de e mail descrevendo a pesquisa os objetivos e a amostra desejada Ap s a devida autoriza o os estudantes responderam os question rios em salas de aulas definidas conforme disponibilidade das turmas Para a sele o de turmas solicitou se a grade curricular aos coordenadores dos cursos contendo os hor rios de das disciplinas de cada curso Foram selecionadas disciplinas de in cio meio e final de curso Em seguida solicitou se aos professores das disciplinas a permiss o para as aplica es dos question rios Os participantes foram informados sobre os objetivos da pesquisa sobre a condi o de anonimato e tamb m sobre o crit rio de voluntariedade da pesquisa al m de um orienta o sobre o preenchimento do instrumento Ap s o consentimento livre e informado os respondentes utilizaram entre 10 e 15 minutos para completar todo o question rio 186 7 An lise dos Dados O cap tulo de resultado das an lises dos dados est distribu do em dois subitens pr an lise de dados ou an lise explorat ria dos dados e a an lise de dados pelos pr ximos itens Caracteriza o da Amostra Bootstraping An lise Explorat ria dos Dados Analise de Dados Faltantes An lise de Outliers Testes de Normalidade dos Dados An lise Fatorial Explorat ria An lise Fatorial Confirmat ria Testes de Validade e Confiabilidade das Escalas Es
428. ores racionais ou seja procuram se esfor ar mais pelas coisas que lhes traga os maiores benef cios Os itens mais valorizados dependem em grande parte da cultura em que o indiv duo est inserido TERPSTRA amp DAVID 1985 p 117 Os valores de uma cultura em rela o mudan a s o tamb m s o apontados como importantes para a cria o de novos processos ou produtos Algumas sociedades podem acreditar que mudan as significam interrup es indesej veis ou mal ficas enquanto outras podem considerar que mudan as s o importantes ou mesmo essenciais para o desenvolvimento da sociedade TERPSTRA amp DAVID 1985 Os achados de Rothwell e Wissema 1986 mostram que as sociedades que inovaram tinham caracter sticas como disposi o de tomar riscos senso de urg ncia e de tempo e a estavam preparadas para aceitar mudan as al m de uma orienta o din mica ao longo prazo Segundo Martin e Picazo 2009 a cultura n o s facilita a assimila o e a introdu o de avan os tecnol gicos mas tamb m promove modifica es no ambiente econ mico de forma mais efetiva Os autores tamb m apontam que a cultura pode ter impacto negativo ao desencorajar a atividade empreendedora quando incentivar o recebimento de sal rio ou um emprego fixo ao inv s de assumir o risco de se tornar empreendedor David e Terpstra 1985 apontam que a cultura define o que aceit vel e o que n o aceit vel em termo de riscos Embora alguns
429. ores significativos por exemplo estimula o poder hedonismo benevol ncia poderia aumentar o poder explicativo do modelo ao passo que diminuiria a complexidade do modelo criando um modelo mais eficiente Contudo o modelo criado n o teve como objetivo maximizar o poder preditivo mas sim testar rela es entre as vari veis assim este teste n o foi realizado No entanto em pesquisas futuras pode se retirar os preditores n o associados ao empreendedorismo para criar um modelo de predi o de atitudes e inten es com um n mero reduzido de valores humanos ou agrega los em fatores de segundo n vel conforme Schwartz 2001 O segundo papel talvez mais importante refere se ao uso de valores como antecedentes das atitudes pois permite verificar quais valores est o associados a uma atitude mais positiva em rela o ao empreendedorismo que comprovadamente traduz se em uma inten o maior de se tornar um empreendedor futuramente Neste contexto as normas subjetivas apresentaram um papel importante estando positivamente associadas a atitude pessoal em rela o ao empreendedorismo Embora os efeitos diretos tenham sido negativos marginalmente os efeitos totais indicam que as normas subjetivas foram importantes preditores da inten o empreendedora e das atitudes Tr s valores podem ser considerados como os com maior impacto na AE e na IE Estimula o Poder e Hedonismo O valor de estimula o mensurado por itens co
430. orma de quest o e deve ser pass vel de ser testado empiricamente Seguindo a recomenda o destes autores e os passos previstos para a proposi o de uma quest o de pesquisa ap s uma revis o criteriosa da literatura existente foi constitu da a seguinte pergunta de pesquisa Qual a rela o entre valores culturais a atitude pessoal em rela o ao empreendedorismo AE e a inten o empreendedora IE nas regi es selecionadas 2 A resposta a esta quest o complexa e envolve uma s rie de quest es secund rias que permitem responder quest o n o somente com um grau de associa o representados por uma correla o mas tamb m compreender as diferentes din micas de associa o incluindo efeitos de media o entre vari veis efeitos diretos e indiretos e impacto de caracter sticas demogr ficos e culturais que nos conduz para as quest es secund rias ou objetivos espec ficos da pesquisa 21 Q Quais dos Valores Humanos segundo Schwartz 2001 est o relacionados com a atitude em rela o ao empreendedorismo U Quais dos Valores Humanos segundo Schwartz 2001 est o relacionados com a IE Q Quais s o os melhores preditores da IE Q As atitudes em rela o ao empreendedorismo AE a percep o sobre o controle do comportamento PCC normas subjetivas NS ou os valores podem predizer satisfatoriamente a inten o de se tornar um empreendedor IE Q A rela o entre valores atitudes e in
431. ortamento de atitudes pessoais e na inten o empreendedora A Percep o de Controle sobre o Comportamento PCC a percep o do indiv duo da relativa facilidade ou dificuldade de se tornar um empreendedor conceitualmente pr ximo auto efic cia com a diferen a que a PCC inclui al m da cren a de ser capaz a percep o de que o indiv duo tem capacidade de controlar realizar ou n o o comportamento Este constructo medido por seis itens P9 P10 P11 P12 P13 P14 A Escala de Inten o Empreendedora composta por seis itens P18 P19 P20 P21 P22 P23 tem como objetivo mensurar o grau em que o indiv duo tem a firme inten o de abrir uma empresa em algum momento futuro contendo quest es sobre objetivos profissional de se tornar empreendedor inten o real de iniciar uma empresa algum dia e esfor ar ao m ximo para abrir e manter uma empresa Os itens da escala est o dispon veis no Ap ndice C A escala j est dispon vel em portugu s e foi aplicada em amostras brasileiras embora com resultados de valida o conflitantes Um estudo de Couto Mariano e Mayer 2010 com 253 estudantes de Administra o de Empresas de uma universidade p blica do Estado do Rio de Janeiro indicou que a escala n o alcan ou confiabilidade adequada em nenhuma das dimens es sendo considerado inadequado para medir estes constructos No entanto podemos 185 apontar como limita es do estudo a falta
432. os confrontacionais e agressivos em relacionamentos sociais Q Orienta o Futura mensura o grau em que os indiv duos ou sociedades realizam comportamentos relacionados ao futuro como planejar investir no futuro e esperar resultados de longo prazo Q Orienta o ao desempenho indica o grau em que uma organiza o ou sociedade incentiva e recompensa membros por melhoria de desempenho e excel ncia 11 Q Orienta o Humana descreve o grau que os indiv duos em organiza es ou sociedades incentivam ou recompensam indiv duos por serem justos altru stas amig veis generosos e gentis para com outros Outros autores frequentemente citados em pesquisas de dimens es culturais s o Fons Trompenaars e Charles Hampden Turner Estes autores tamb m focam nas diferen as culturais e seu impacto nos neg cios Os dados de mais de 30 000 participantes da investiga o realizada por estes pesquisadores foram coletadas em um per odo de dez anos A pesquisa utilizou uma t cnica que apresentava uma s rie de dilemas para os respondentes com duas alternativas que eram utilizadas como indicadores de valores e atitudes b sicas TROMPENAARS amp HAMPDEN TURNER 1998 Os resultados foram utilizados para descrever sete dimens es universais culturais Segundo Hofstede 2011 as cinco primeiras dimens es foram baseadas no trabalho de Pardo e Shils e as outras duas nas pesquisas de Kluckhohn e Strodtbeck As dimens es encontradas p
433. os pelos grupos Transgredir normas leva a sentimento de culpa Transgredir normas leva a sentimento de vergonha As l nguas utilizadas tem o Eu como indispens vel As l nguas utilizadas nestas culturas evitam o uso do Eu A educa o tem como objetivo aprender como aprender A educa o tem como objetivo aprender como fazer As tarefas s o mais importantes que os relacionamentos Os relacionamentos s o mais importantes que as tarefas Fonte Adaptado de Hofstede 2011 pg 10 As culturas individualistas s o mais comuns em pa ses desenvolvidos e ocidentais enquanto as sociedades coletivistas s o frequentes nos pa ses menos desenvolvidos e orientais HOFSTEDE 2011 Em uma cultura individualista as pessoas tendem a achar que o indiv duo mais importante que a coletividade ou seja a felicidade realiza o e bem estar prevalece e as pessoas devem fazer o poss vel para consegui los e tamb m s o respons veis por cuidar de si mesmos J em uma cultura coletivista as pessoas acham que a comunidade mais importante que o bem estar de um indiv duo assim cada um deve agir de forma a servir a sociedade para que o bem estar de todos seja garantido TROMPENAARS 1993 J a dimens o de controle de incerteza mede o grau de ansiedade dos habitantes de um pa s em rela o a situa es desconhecidas ou incertas sendo diretamente relacionado com a necessidade de regras e
434. os Universais s o conceitos com um alto n vel de abstra o que normalmente n o tem rela o com escala de medida Q Universais Fracos s o conceitos que as medidas j foram validadas em cada cultura estudada Q Universais Fortes s o conceitos que podem ser mensurados atrav s de uma mesma m trica em qualquer cultura Q Universais Estritos apresentam a mesma distribui o entre escores em todas as culturas pesquisadas 98 As pesquisas comparativas n o s o conduzidas somente por antrop logos sendo conduzidas atualmente em v rios campos do saber como por exemplo nas reas de Biologia Sociologia Ci ncia Pol tica Economia Administra o Psicologia entre v rios outros que podem ou n o envolver dados etnogr ficos sendo frequentemente baseados em censos e outras estat sticas coletadas a n vel nacional como PIB n veis de emprego crime escolaridade entre in meras outras vari veis C EMBER amp M EMBER 2009 Carol Ember amp Melvin Ember 2009 indicam que as compara es cross culturais podem ser classificadas em quatro dimens es Q Geogr fica A amostra mundial ou limitada a uma rea demogr fica cidade regi o ou pa s por exemplo Q Tamanho da Amostra pode ser composta por dois casos pequena escala menos de 10 casos e maiores compara es Q Tipo de Dados dados prim rios coletados pelo pesquisador ou dados dispon veis em banco de dados ou outros p
435. os dados de 81 pa ses do banco de dados do World Values Survey Inglehart et al 2007 a autora tamb m aponta as pesquisas de Trompenaars 1993 que coletou dados em 50 pa ses as pesquisas conduzidas por Maznevski em 10 pa ses Outro importante autor Shalom Schwartz que estudou valores inicialmente com uma base de dados de 38 pa ses Adicionalmente um dos modelos unidimensionais mais conhecidos de o Hall 1989 que classifica as culturas como de alto e baixo contexto dependendo da import ncia do contexto dentro da comunica o em uma sociedade HALL 1989 As culturas de alto contexto est o localizadas nos pa ses do Oriente M dio sia frica e Am rica do Sul seriam mais relacionais coletivistas intuitivas e contemplativas As pessoas nestas regi es enfatizariam relacionamentos interpessoais e a confian a deve ser estabelecida antes de qualquer transa o de neg cio al m disso a harmonia e consenso devem ser mantidos al m disso os sentimentos s o mais importantes que a l gica pura N o importa somente o que se diz mas o todo o contexto considerado como por exemplo o tom de voz express es faciais gestos postura e outros sinais HALL 1989 Em uma cultura de baixo contexto que engloba pa ses da Am rica do Norte Canad e Estados Unidos e grande parte da Europa ocidental os indiv duos tendem a ser mais l gicos lineares individualistas e orientados a o A l gica fatos e franqueza s
436. os do in cio da republica 1890 at meados dos anos 1930 foram marcados por grandes mudan as demogr ficas com uma nova onda de imigra o e tamb m de urbaniza o do pais impactando n o somente a demografia mas tamb m o poder que tornou se mais urbano J nos anos 1920 havia um claro um despontamento com o liberalismo guiados por militares e apoiado pela comunidade intelectual As elei es presidenciais de 1918 e 1922 criaram condi es ainda mais inst veis para o governo com a elei o de Rodrigues Alves e posteriormente Arthur Bernardes 1922 1926 com constantes conflitos pol ticos A elei o de Washington Luiz em 1926 continuou o processo de divis o dentro da pol tica brasileira sendo agravada pela escolha de um sucessor 140 tamb m paulista em 1930 J lio Prestes ao inv s de indicar um Mineiro conforme acordo pol tico da poca Assim aproveitando deste momento conturbado em 1930 os militares um realizaram um golpe militar e instalaram Getulio Vargas como o chefe do governo terminando a Rep blica Velha e iniciando uma nova fase na pol tica e na hist ria Brasileira A Primeira Rep blica conseguiu sucesso no processo de transi o de uma monarquia escravocrata embora com dificuldades e falhas neste processo MEADE 2004 Assim que Getulio Vargas chegou ao poder passou a centralizar o poder no Governo Federal instituindo presidentes em todos os estados com exce o de Minas Gerais
437. os e transfigurados nos tornando latinos tardios de al m mar de pele morena devido a fus o do negro com o branco com tra os das culturas formadoras que nos tornaram t o diferentes dos colonizadores Determinando assim uma identidade bem pr pria que os diferenciou n o s dos portugueses mas tamb m dos nossos outros povos formadores Os brasileiros se sabem se sentem e se comportam como uma s gente pertencente a uma mesma etnia Essa unidade n o significa por m nenhuma uniformidade O homem se adaptou ao meio ambiente e criou modos de vida diferentes A urbaniza o contribuiu para uniformizar os brasileiros sem eliminar suas diferen as Fala se em todo o pa s uma mesma l ngua s diferenciada por sotaques regionais Mais do que uma simples etnia o Brasil um povo na o assentado num territ rio pr prio para nele viver seu destino p 21 22 156 Estes modos de vida diferentes n o uniformes mas que fazem parte de um povo nico embora adaptado a ambientes diversos s o resultado de uma coloniza o de origens tnicas d spares explicado atrav s dos cinco Brasis de Ribeiro o sertanejo o crioulo o caboclo o caipira e o sulino que apresentam caracter sticas culturais valores h bitos costumes e fisionomia diversas mas ainda assim se unificam por caracter sticas hist ricas por valores e uma l ngua comum que os torna brasileiros RIBEIRO 1995 Em um trabalho mais recente V
438. os envolvidos A dimens o de Individualismo Coletivismo descreve o grau em que as pessoas participam na sociedade de forma coletiva ou como indiv duos Esta dimens o pode ser considerada como a mesma segundo a defini o de Individualismo Coletivismo de Hofstede 1980 A dimens o difuso versus espec fico Trompenaars 1993 descreve o grau em que a responsabilidade atribu da de forma espec fica ou difusa dentro de uma sociedade Em uma cultura mais especifica as pessoas analisam os elementos individualmente e depois os juntam isto o todo uma soma das partes Ou seja em uma cultura espec fica a intera o entre as pessoas bem definida os indiv duos se concentram em fatos padr es e contratos tendendo assim a serem diretos claros e tratam de neg cios indo direto ao ponto Em uma cultura deste tipo os indiv duos tendem a separar o relacionamento no trabalho com outras atividades Uma cultura difusa por outro lado parte do todo e percebe os elementos individuais em perspectiva onde todos elementos est o inter relacionados Os indiv duos tendem a ser indiretos e diplom ticos verificando o contexto das situa es e tamb m toleram melhor a ambiguidade Neste tipo de cultura os relacionamentos de trabalho tendem a ser permeados por relacionamentos pessoas e atividades conjuntas ou seja n o se separa trabalho e amizade TROMPENAARS amp HAMPDEN TURNER 1998 A dimens o neutro emocional
439. os estudos suportam a ideia que a cultura afeta empreendedorismo e seus resultados HOFSTEDE e BOND 1988 PETERSON 1988 Nestes estudos foram encontrados valores contrastantes entre indiv duos de diferentes nacionalidades ou antecedentes culturais al m de diferen as entre na es que apresentam diferen as entre os padr es das empresas privadas Beugelsdijk e Noorderhaven 2004 utilizaram o banco de dados de Estudos de Valores Europeus European Values Studies que abarca uma s rie de quest es compreendendo tamb m informa es sobre normas e valores BEUGELSDIJK 2010 A defini o de o que seria uma cultura empreendedora foi derivada de uma s rie de quest es relativas a Q Opini o entre distribui o de renda igualit ria ou a meritocracia Q Prefer ncia entre propriedade privada ou estatal de industrias e empresas Q Responsabilidade do Estado ou individual sobre se sustentar ou prover para as pessoas Q A opini o sobre o dever de pessoas desempregadas aceitarem qualquer trabalho ou a aceita o que estas pessoas possam esperar por o emprego desejado mesmo que dependam de seguro social Q A rela o entre o trabalho e o sucesso Em um extremo tudo depende de conex es e sorte e em outro o trabalho duro no longo prazo leva a uma vida melhor Os micro dados da pesquisa European Value Survey para sete pa ses Europeus foram ent o computados para estas quest es e compilados para formar o constructo de cultur
440. otal geral de microempreendedores individuais Brasil 2009 a 2012 51 Figura 7 Crescimento e estimativas de pessoas por n vel educacional na frica eees 53 Figura 8 Rela o entre empreendedorismo e infra estrutura eereeraeeea 62 Figura 9 Interfaces e Ciclo do empreendedorismo ir rrreeeeerareeeeraraneaeaa 63 Figura 10 Posi o relativa do Brasil nas diferentes dimens es de cultura Hofstede 75 Figura 11 Modelo de Valores Humanos de Schwartz essseseeeseeseesssrressssrerssrresssrreerssrrerssrrerssreees 90 Figura 12 Diagrama da Teoria da A o Racional essssseeesessersssreesssrrerssrresssrressssreesssreerssrrerssres 109 Figura 13 Teoria do Comportamento Planejado eseeeeeeeeeeesesseesssreessssrerserterssrteesssressssreerserrersses 114 Figura 14 Modelo MODE de Relacionamento Atitude Comportamento eesecceeeeseeeeeeeereeeeee 119 Figura 15 Modelo Econ mico psicol gico de Inten o Empreendedora ee eeeeeeeeeeeeesreeeeee 123 Figura 16 Mapa Pol tico do Brasil eeeseeesssceccesssceecesssaeeceessaeeecessaeeceesaeeesessaeeecessaeeeeesaaeees 135 Figura 17 Crescimento da Popula o Urbana e Rural no Brasil 1950 2010 143 Figura 18 Exporta es Importa es e Balan a Comercial Brasileira 2004 a 2012 145 Figura 19 Mapa e localiza o geogr fica de
441. ou apresentar e explicar o impacto do negro na vida sexual e da fam lia dos brasileiros p 368 No entanto embora n o seja foco principal destes cap tulos o autor indica que a import ncia do negro na vida est tica e no progresso econ mico do Brasil foi imensa Em v rios pontos de sua obra o autor indica que considera que a influ ncia negra foi mais profunda que a ind gena e possivelmente que a pr pria 152 influ ncia Portuguesa Meade 2004 afirma que a hist ria brasileira nos primeiros 400 anos foi de uma cultura uma estrutura politica e uma economia baseada no trabalho escravo que deixou profundas marcas na cultura brasileira at os dias atuais Muitos dos povos negros trazidos como escravos gozavam de uma evolu o social mais adiantada de que os ndios e at do que o portugu s em v rios aspectos Alguns escravos sabiam ler em escrever rabe enquanto muitos dos Portugueses eram iletrados importante salientar que muita da influ ncia dita Africana foi feita pelo escravo e n o pelo negro pois o negro nos aparece no Brasil atrav s de toda nossa vida colonial e da nossa primeira fase da vida independente deformado pela escravid o p 401 Assim muitos tra os ditos brasileiros seriam oriundos das culturas negras em todas as esferas da vida cotidiana Na ternura na m mica excessiva no catolicismo em que se deliciam nossos sentidos na m sica no andar na fala No canto de ninar
442. ou seja os indiv duos com atitudes mais positivas em rela o ao empreendedorismo podem ter maior interesse e cursar disciplinas relacionadas ao empreendedorismo No entanto a presen a de disciplinas sobre empreendedorismo tanto do ponto de vista te rico quanto pr tico incluindo cria o de planos de neg cio e detalhes pr ticos pode sem d vida melhorar a capacidade e tamb m a inten o empreendedora dos alunos A presen a de parentes empreendedores parece ter um impacto positivo nos estudantes pois os que possuem parentes ou amigos empreendedores tendem a ter uma atitude mais positiva em rela o ao empreendedorismo e tamb m a uma maior inten o empreendedora indicando uma interessante influ ncia do meio social para o empreendedorismo este efeito parece maior quando existem mais de uma pessoa conhecida que seja empreendedor Outra descoberta importante foi o perfil dos alunos da regi o Centro Oeste que se mostrou diferente do resto do pa s provavelmente devido ao Distrito Federal e a grande quantidade de cargos p blicos e com remunera o bem superior ao restante do pa s acaba por influenciar os alunos a seguirem uma carreira p blica ao inv s de optarem por serem empreendedores Esta tend ncia deve ser melhor investigada e a es governamentais devem ser planejadas fomentar o empreendedorismo nos jovens desta regi o 343 9 Limita es e Recomenda es para Pesquisas Futuras Qualquer pesquisa cient
443. ownsizings e ainda permitem aumentar a flexibilidade econ mica e o crescimento econ mico O mesmo ocorre para na es menos desenvolvidas onde as novas empresas geralmente substituem empresas estatais al m de normalmente serem mais intensivas em m o de obra o que algumas vezes auxilia no processo de inclus o de setores marginalizados da popula o 48 diminuindo o desemprego Por isso in meros pa ses da Asia Am rica Latina e Europa Oriental criaram programas para incentivar o empreendedorismo nos ltimos anos WELTER 2011 No Brasil as a es governamentais que buscavam a valoriza o e apoio s pequenas empresas se fortaleceram a partir dos anos 80 O marco inicial deste movimento de valoriza o das pequenas empresas pode ser atribu do inclus o dos artigos 170 e 179 na Constitui o de 1988 que indicam que a Uni o Estados Distrito Federal e Munic pios deve ter um tratamento jur dico diferenciado e tamb m favorecer s microempresas e empresas de pequeno porte visando a incentiv las pela simplifica o elimina o ou mesmo redu o de suas obriga es SEBRAE 2012 Estes artigos foram regulamentados nos anos 90 por dois esfor os regulat rios a Lei do SIMPLES FEDERAL Lei 9 317 1996 e o ESTATUTO DA MICROEMPRESA E DA EMPRESA DE PEQUENO PORTE Lei 9 841 1999 O Simples Federal foi um sistema simplificado para o recolhimento de tributos e contribui es federais que mediante conv nio
444. p dica RJ Brasil PUBLICA J S o Paulo SP Brasil PRIVADA L Bras lia DF Brasil PUBLICA K Praia Santiago Cabo Verde PUBLICA Segundo Scherer et al 1989 o uso de estudantes para pesquisas sobre empreendedorismo aumenta o controle e homogeneidade O uso de estudantes de Administra o aumenta ainda mais a homogeneidade da amostra pois os indiv duos que est o matriculados nestes cursos normalmente t m interesse em carreiras ligadas a gest o e supostamente t m a forma o adequada para empreender neg cios Schwartz e colaboradores 2013 tamb m defendem o uso de estudantes para pesquisas de valores e afirma que os resultados tendem a ser pr ximos dos observados nas popula es como um todo Al m disso limitando a amostra estudantes poss vel virtualmente controlar a possibilidade de que experi ncias anteriores na cria o de uma empresa influenciem as orienta es ou os seus valores em rela o ao empreendedorismo 178 6 3 Tratamento dos Dados Quantitativos O tratamento dos dados foi realizado por uma s rie de softwares levando em considera o a adequa o de cada aplicativo para cada fase da pesquisa e a familiaridade com a sua utiliza o Foram utilizados os seguintes softwares SPHINX PASS SPSS AMOS e SPSS A elabora o do question rio layout cria o de estrutura de dados e a posterior tabula o foram realizadas no software SPHINX pela sua facilidade de uso e recursos espec ficos para estes f
445. p tese seja rejeitada os dados s o pass veis de serem analisados atrav s de uma an lise fatorial A estat stica Bartelett Test of Spherecity BTS deve apresentar um p valor menor que 0 05 ou 0 01 dependendo do n vel de signific ncia adotado Outro teste largamente empregado o KMO ou Medida Kaiser Meyer Olkin de adequa o de amostragem que realiza o teste de que as correla es parciais entre as vari veis s o pequenas em rela o as correla es encontradas entre as vari veis O teste indica se uma an lise fatorial pode ser realizada adequadamente Valores entre 0 90 e 1 podem ser considerados excelentes J variando de 0 80 a 0 89 considera se como bons de 0 70 a 0 79 mediano 0 50 a 0 59 ruim e abaixo de 0 50 como inadequado HAIR et al 2010 Foram as principais escalas do estudo submetidos a estes testes Optou se por realizar a verifica o na amostra brasileira e posteriormente testar a invari ncia fatorial das escalas com a amostra de Cabo Verde Tabela 16 Teste de KMO e Bartlett Descri o e n mero de Medida Kaiser Meyer Olkin de adequa o de 927 vari veis amostragem QUESTION RIO DE Teste de esfericidade de Qui quadrado aprox 17411 742 INTEN O Bartlett EMPREENDEDORA N 20 VARIAVEIS Df 190 Sig 000 Medida Kaiser Meyer Olkin de adequa o de amostragem 853 UMAS QUI Teste de esfericidade de Qui quadrado aprox 13540 098 N 40 VARIAVEIS Bartlett pf 780
446. pensou em se tornar um empreendedor ou abrir uma empresa tamb m apresentou diferen a significativa em todas as dimens es do Question rio de Inten o Empreendedora Atitude F 676 684 Inten o F 593 813 Apoio Social F 64 572 Percep o de Controle F 279 357 todos com DF 1459 e p lt 0 001 No total 1131 universit rios responderam que sim enquanto 329 responderam que n o n 1460 A compara o entre as m dias pode ser vista na Figura 57 Figura 57 Compara o entre Inten es Empreendedoras entre Grupos E atitude Empreendedorismo E inten o Empreendedora W Percep o Controle O apoio Social M dia Sim N o Voc j pensou em abrir uma empresa 272 Os resultados indicam uma grande diferen a em todas as dimens es de inten o empreendedora indicando que os que afirmam j terem pensado seriamente em abrir uma empresa reportam uma atitude mais favor vel ao empreendedorismo uma maior inten o uma maior percep o de serem capazes de abrir uma empresa al m de um maior apoio social percebido atividade empreendedora p lt 0 001 Adicionalmente estes resultados novamente corroboram a validade dos constructos de inten o empreendedora e atitude em rela o ao empreendedorismo j que os indiv duos que reportam n o terem pensado seriamente em se tornar empreendedores apresentam escores mais baixos nestas dimens es mesmo sendo medidos em itens diferentes do question
447. pessoas do mundo sejam tratadas com igualdade Ela acredita que todos deveriam ter oportunidades iguais na vida 4 muito importante para ela demonstrar suas habilidades Ela quer que as pessoas admirem o que ela faz 5 importante para ela viver em um ambiente seguro Ela evita qualquer coisa que possa colocar sua seguran a em perigo 6 Ela acha que importante fazer v rias coisas diferentes na vida Ela sempre procura novas coisas para experimentar 7 Ela acredita que as pessoas deveriam fazer o que lhes ordenado Ela acredita que as pessoas deveriam sempre seguir as regras mesmo quando ningu m est observando 8 importante para ela ouvir as pessoas que s o diferentes dela Mesmo quando n o concorda com elas ainda quer entend las 9 Ela acha que importante n o querer mais do que se tem Ela acredita que as pessoas deveriam estar satisfeitas com o que t m 10 Ela procura todas as oportunidades para se divertir importante para ela fazer coisas que lhe d o prazer 11 importante para ela tomar suas pr prias decis es sobre o que faz Ela gosta de ser livre para planejar e escolher suas atividades 12 muito importante para ela ajudar as pessoas ao seu redor Ela quer cuidar do bem estar delas 13 Ser muito bem sucedida importante para ela Ela gosta de impressionar as demais pessoas 14 A seguran a de seu pa s muito importante para ela Ela acha que o governo deve estar ate
448. pode ser consultado no Quadro 21 Quadro 21 Quadro Escala de Validade de Conte do Item exemplo Compreens o Avalia o mede o Adequa o do Coment rios erelev ncia conceito proposto Formato das do item quest es repostas Pensar em novas ideias e ser Sim N o Sim N o Sim N o criativa importante para ela Ela gosta de fazer coisas de maneira pr pria e original A tabela foi enviada para cinco pesquisadores com doutorado e ou mestrado em nas reas de Administra o e Engenharia de Produ o A tabela foi enviada em forma de planilha atrav s de e mails Todos os itens passaram no teste de validade de conte do isto foram aprovado nos crit rios de avalia o por pelo menos 3 dos avaliadores alguns itens receberam coment rios e sugest es que foram analisadas e inclu das no instrumento final Vale a pena ressaltar que tanto a escala de QPV de Valores Humanos Schwartz 2001 quanto de Inten o Empreendedora de Lifian amp Chen 2009 t m sido utilizadas extensivamente em pesquisas acad micas o que tamb m indica a sua validade de conte do atrav s da utiliza o destes instrumentos por v rios pesquisadores chave nas reas de empreendedorismo e tamb m de valores 7 6 2 An lises Fatoriais An lises fatoriais s o t cnicas que s o frequentemente utilizadas para determinar a validade de constructo com o objetivo de avaliar o grau em que os indicadores mensuram real
449. portugueses fidalgos ou nos do Norte p 161 Segundo Freyre op cit o povo portugu s desde a sua forma o seria um tipo diferente do Europeu pois a sua condi o mais pr xima frica provocava uma indecis o tnica e cultural entre a Europa e a frica constituindo se em uma bi continentalidade possuindo um passado tnico ou antes cultural de povo indefinido entre a Europa e a frica p 66 At mesmo o clima de Portugal mais pr ximo do tropical do que o que o resto da Europa teria facilitado em grande parte a adapta o dos Portugueses ao Brasil Em rela o aos povos ind genas a cultura dos povos presentes no Brasil era muito mais fragmentada e incipiente n o sendo desenvolvida do ponto de vista de estrutura social e pol tica em compara o com outros povos ind genas como Astecas e Incas Isto evitou maiores conflitos ou uma pol tica deliberada de aniquila o como ocorreu na Am rica Espanhola Pelo contr rio houve uma troca de experi ncias o que veio impactar profundamente no que se tornou a cultura brasileira implantando h bitos como o asseio pessoal e banhos frutas como o milho e o caju redes para dormir palavras e nomes que s o usados ainda nos dias atuais Segundo Freyre os negros tamb m tiveram um papel essencial na forma o da cultura brasileira sendo uma das mais importantes matrizes para a forma o da cultura nacional A obra de Freyre em um dos seus cap tulos vis
450. poss veis Thomas e Muller 2000 defendem que uma atitude tamb m pode ser considerada como pensamentos sentimentos e inten es de comportamento pr determinados mas mut veis assim sendo o empreendedorismo pode ser incentivado atrav s de informa es e a es que influenciam as cren as e as atitudes relacionadas a abrir uma nova empresa 108 4 5 1 Teoria da A o Racional Existem diversos modelos para entender a rela o entre atitudes e comportamento Um dos exemplos mais not veis a Teoria da A o Racional TAR de Fishbein amp Ajzen 1975 que prop e que as atitudes e normas subjetivas devem se combinar para que determinar as inten es de comportamento que ent o explicariam o comportamento em si Este modelo juntamente com a Teoria de Comportamento Planejado est o entre os principais modelos que buscam explicar o relacionamento de atitudes e o comportamento AJZEN 1991 Este modelo reconhece que as atitudes s o somente um dos determinantes do comportamento e coloca a inten o de comportamento como o principal preditor do comportamento Essa abordagem tem como pressuposto de que o comportamento predito volunt rio ou seja podem ser executados ou n o executados dependendo da vontade pessoal do indiv duo A atitude composta pela avalia o e cren as do indiv duo sobre o comportamento em termos globais incluindo as consequ ncias e resultados baseada na probabilidade de que o comportamento
451. posteriormente validada em uma amostra norte americana e resultou em sete fatores gratifica o imediata vs gratifica o deferida compet ncia vs moralidade religiosa auto restri o vs auto expans o orienta o social vs orienta o pessoal seguran a societal vs seguran a familiar respeito vs amor centrado em si vs centrado nos outros TAMAYO amp PORTO 2009 Segundo Schwartz 1992 os valores apresentam cinco caracter sticas principais a S o cren as ligadas a emo es reagindo a falta ou amea a a esses valores por um lado e ficando felizes quando conseguem alcan ar aquele valor b Referem se a objetivos desej veis que motivam a es por parte dos indiv duos c Os valores s o objetivos abstratos que transcendem a es espec ficas e situa es sendo assim diferentes de normas e atitudes d Os Valores s o padr es ou crit rios que acabam por guiar a sele o ou a avalia o de a es pol ticas pessoas e eventos e Valores apresentam uma ordem de import ncia e cada indiv duo apresenta um sistema pr prio de prioriza o de valores 87 No entanto de acordo com Schwartz et al 2001 tais caracter sticas n o nos informam sobre o conte do dos valores ou seja quais os diferentes tipos de valores pois pode se elencar um n mero praticamente infinito de valores no entanto existem raz es significativas para o estudo de um n mero limitado de valores que s o reconhecidos em v rio
452. postos como por exemplo n o teriam a capacidade de identificar e muito menos de aproveitar oportunidades para modificar algo preferindo se adaptar as mudan as BATEMAN E CRANT 1993 Dados de uma pesquisa de Crant 1996 provenientes de alunos de gradua o e MBA indicaram uma correla o positiva r 0 48 entre personalidade proativa e inten es de possuir um neg cio mesmo controlando por fatores como g nero educa o e familiares empreendedores a pr atividade a proatividade explicou 17 adicionais na vari ncia nas inten es empreendedoras Um outro estudo de Becherer amp Maurer 1999 envolvendo 215 propriet rios e gestores de pequenas empresas indicou que uma personalidade mais proativa estava associada uma postura empreendedora agressiva r 0 17 A postura empreendedora agressiva definida como uma busca pela empresa de oportunidades e a tomada de uma posi o agressiva em rela o ao mercado Para McClelland 1965 a necessidade de realiza o outra caracter stica associada ao empreendedor sendo em geral adquirida culturalmente Por isso as sociedades com elevado n vel de necessidade de realiza o apresentam maiores probabilidades de produzirem um maior n mero de empreendedores os quais por sua vez ser o os respons veis por um desenvolvimento econ mico mais acelerado gerando um c rculo virtuoso A import ncia da inova o e do processo de inova o foi abordada no cl ssico The Theo
453. preendedores dentro de cada cultura integram interpretam e assimilam estes comportamentos Segundo Robinson e colaboradores 1991 o uso de atitudes pode ser mais eficaz do que a busca de tra os de personalidade para prever a es empreendedoras Segundo o modelo proposto abaixo os valores humanos influenciaram a atitude em rela o ao empreendedorismo que por sua vez teria um impacto na inten o empreendedora que seria o melhor preditor para a atividade empreendedora AJZEN 1991 conforme Figura 1 19 Figura 1 Fluxo dos valores at a decis o de empreender Atitude em Rela o ao Inten o Valores Empreendedorismo Empreendedorismo T Empreendedora O Outra vantagem em se utilizar a abordagem de atitudes ao inv s de tra os que as atitudes s o mais facilmente mut veis do que os tra os de personalidade Robinson et al 1991 Thomas e Muller 2000 concluem que mais vi vel modificar as atitudes deliberadamente do que outras caracter sticas pessoais no que tange o empreendedorismo sendo assim til entender as atitudes e se necess rio transforma las para o desenvolvimento do empreendedorismo Adicionalmente o questionamento sobre a portabilidade do campo te rico do empreendedorismo para culturas diversas dado o efeito do empreendedorismo nos diferentes pa ses ao mesmo tempo v lido e tamb m importante PEARSON e CHATTERJEE 2001 Thomas e Mueller 2000 apontam que a falta de pesquisa
454. produ o no in cio do s culo XXI j no fim dos anos 60 este n mero passava de 50 Neste contexto pequenas empresas e empreendedores recebiam pouca aten o governamental e tamb m acad mica pois as pesquisas consistentemente descobriam ou indicavam que as pequenas empresas eram menos eficientes pagavam menores sal rios e tinham participa o m nima no processo de inova o AUDRETSCH 2009 O consenso era de que as pequenas empresas e empreendedorismo possu am um tamanho ineficiente que estava fortemente associado a baixos ndices de produtividade chegando mesmo a limitar a efici ncia e o crescimento da economia como um todo Assim as pol ticas p blicas refletiam a vis o dos economistas e acad micos de que as pequenas empresas estavam se tornando cada vez menos importantes e n o tinham grandes expectativas de continuar sobrevivendo no longo prazo Alguns pa ses como Uni o Sovi tica Su cia e Fran a permitiam que pequenas empresas gradualmente desaparecessem deliberadamente como forma de pol tica p blica para aumentar a efici ncia da economia AUDRETSCH 2009 No entanto com o processo conhecido como globaliza o ocorrido em meados da d cada de 80 o aumento da competitividade de mercado e a utiliza o de novas tecnologias pelos meios de produ o levaram as grandes empresas a adotarem m todos empresariais de reengenharia a fim de que pudessem se adaptar e sobreviver Estas mudan as ocasionaram uma
455. que poderiam servir como denominador comum entre povos encontrando fatores como classifica o por faixa et ria adornos corporais divis o de trabalho educa o f folclore ritos jogos linguagem leis pol tica populacional direitos de propriedade entre v rios outros fatores 82 Esta lista embora nao seja completa ajuda a entender as diferentes culturas e mesmo realizar compara es atrav s do estudo de como cada cultura trata cada um dos fatores sendo assim poss vel diferenciar povos e compara los O modo que cada cultura trata com estes itens ou fatores mostra na verdade um julgamento de valor que expressa os valores b sicos e as cren as HILAL 2002 2 Assim o conceito de valor frequentemente utilizado para entender as atitudes e comportamentos n o s de indiv duos mas tamb m para entender o funcionamento de organiza es institui es e sociedades SCHWARTZ et al 2001 Rokeach 1973 indica que o conceito de valores um dos poucos conceitos psicol gicos que foram empregados com sucesso em todas as disciplinas das ci ncias sociais De acordo com Rokeach 1973 os valores humanos s o metas desej veis que apresentam uma import ncia vari vel e relativa e servem como um guia na vida das pessoas capaz de influenciar de forma substancial as respostas afetivas e comportamentais dos indiv duos Oslon e Zanna 1993 indicam que os valores s o potenciais determinantes das prefer ncias e atit
456. que as escalas obtiveram ajuste adequado nos diferentes grupos mesmo quando restritas em rela o aos principais par metros modelo 3 mesmo com a limita o de tamanho de amostra em alguns grupos Regi es Norte Cabo Verde e Centro Oeste Foi ent o realizado o mesmo procedimento para estabelecer a invari ncia da Escala de Valores Humanos No entanto n o foi poss vel estimar todos os valores de forma simult nea Por isso foram utilizados dois conjuntos de valores para possibilitar a estima o dos par metros do modelo devido grande quantidade de vari veis e intercorrela es presentes O primeiro conjunto foi composto pelos valores de igualdade social preserva o da natureza benevol ncia hedonismo e estimula o conjunto 1 enquanto o segundo conjunto congregou os valores de autodetermina o seguran a nacional bom comportamento poder reconhecimento das realiza es e progredir na vida conjunto 2 O primeiro teste de invari ncia configural das dimens es de valores foi realizado entre Brasil e Cabo Verde O resultado dos testes do primeiro grupo de valores est dispon vel na Tabela 31 257 Tabela 31 Testes de Invariancia Valores Parte 1 Regi o 2 m dia df CMIN df CFI RMSEA PCLOSE AIC 1000 bootstraps Brasil 246 900 66 314 242 0 961 0 045 0 924 324 900 314 242 Cabo Verde SOLUCAO NAO ADMISSIVEL O Modelo de Valores Humanos pri
457. que cada vez oferece uma menor quantidade de empregos e que necessita portanto de iniciativas empreendedoras LUNDSTROM amp STEVERSON 2002 Dolabela 2001 conta que a primeira iniciativa de ensino do empreendedorismo no Brasil surgiu em 1981 no curso de Especializa o em Administra o da Escola de Administra o de Empresas da Funda o Getulio Vargas em S o Paulo Ap s tr s anos seu conte do foi estendido para a gradua o por meio da disciplina Cria o de Neg cios Forma o de Empreendedores Ainda em 1984 disciplinas semelhantes foram criadas na Faculdade de Economia Administra o e Contabilidade da Universidade de S o Paulo USP e no Departamento de Ci ncia da Computa o da Universidade Federal do Rio Grande do Sul Nesse sentido as a es iniciais sobre a import ncia da educa o empreendedora no pa s aconteceram no ensino de n vel superior nas escolas de administra o GEM 2009 Outras iniciativas para fomentar o empreendedorismo prop em se a simplificar procedimentos para a cria o de empresas e facilitar a formaliza o de empreendedores j estabelecidos que com a legaliza o teriam acesso ao cr dito condi es de fornecer a novos mercados expans o e possibilidade de receber apoio gerencial e expertise na gest o de pequenos neg cios No Brasil entre as v rias iniciativas realizadas para desenvolver e fomentar pequenas e m dias empresas o Servi o Brasileiro de Apoio s Micr
458. quer o uso de valores abstratos sem contexto Finalmente o SVS utiliza uma escala num rica de 9 pontos com valores negativos e positivos o que pode ser complexo para indiv duos sem boas no es num ricas enquanto o respondente do PVQ somente necessita marcar o quanto se parece com o perfil sem recorrer a n meros SCHWARTZ et al 2011 O instrumento foi utilizado em mais de 200 amostras em mais de 92 70 pa ses de todos os continentes apoiam a estrutura circular e as rela es entre os valores STEINMETZ et al 2012 Apesar de grande evidencia empirica o SVS apresentou alguns problemas especificamente concentrados em paises em desenvolvimento na Africa Sub Saariana ndia Mal sia e reas rurais sendo que neste caso a PVQ foi um melhor instrumento sendo recomend vel nestes casos SCHWARTZ 2001 Steinmetz Isidor e Baeuerle 2012 em um estudo meta anal tico encontraram um predom nio de estudos que utilizam o PVQ De um total de 314 estudos 76 usaram o PQV 240 enquanto somente 26 utilizam o SVS 76 Al m disso Beierlein e colaboradores 2012 apontam que v rios estudos indicam que a PQV particularmente til para mensurar valores humanos em contextos que os pesquisadores pretendem explicar atitudes opini es ou comportamentos 93 4 4 Estudos Comparativos ou Cross Cultural imposs vel definir com precis o quando se iniciou o interesse por compara es cross culturais No entanto Jahoda e K
459. quisa cross cultural utiliza dados de v rios povos com o intuito de testar hip teses em rela o ao comportamento humano Dawson 1971 afirma que o objetivo de uma pesquisa cross cultural examinar a validade universal das teorias de forma efetiva Al m da possibilidade de se realizar compara es entre grupos de diferentes culturas a utiliza o de estudos cross culturais apresenta como vantagem a maior probabilidade de varia o de um determinado fen meno podendo representar a diferen a entre um estudo til e um sem utilidade Isto pode ocorrer pois ao se utilizar dados de uma s regi o pode n o haver varia o suficiente ou mesmo que houvesse pode estar concentrada em um lado do espectro do fen meno e assim a teoria gerada tende a ser espec fica demais para ser til C EMBER M EMBER 2009 Existem diversos pontos de vista em rela o influ ncia da cultura no comportamento e a possibilidade de se realizar estudos ou compara es Estas posi es normalmente est o divididas em tr s orienta es gerais que diferem na sua abordagem em rela o a influ ncia da cultura sendo chamadas de Absolutismo Relativismo e Universalismo BERRY ET AL 2002 96 Na perspectiva absolutista a cultura nao possui um papel significativo no comportamento ou nas caracter sticas humanas Os fen menos psicol gicos seriam basicamente os mesmos independentemente da cultura onde ocorrem Nesta perspectiva n o existem pr
460. quivo de dados e foram posteriormente analisados atrav s de res duos de uma regress o linear Foi escolhida a regress o contra a inten o empreendedora operacionalizada como a soma simples dos itens que comp em a escala Como preditores foram utilizados a atitude em rela o ao empreendedorismo normas subjetivas e percep o sobre o controle de comportamento Todos as escalas foram computadas como a soma simples de seus itens sem qualquer teste de confiabilidade ou fatorial das escalas pois tais testes foram executados posteriormente e ser o apresentados nos pr ximos cap tulos Os diagn sticos baseados em regress o foram desenvolvidos para verificar o impacto de uma observa o nos par metros estimados Assim se ao se retirar uma observa o houver mudan a significativa nos par metros a observa o considerada influencial HAIR et al 2010 O residual padronizado um dos indicadores mais utilizados para verificar o bom ajuste de um modelo e tamb m a presen a de dados at picos Os residuais s o calculados como o res duo ou erro de previs o dividido pela estimativa do erro padr o de previs o portanto com uma m dia O e desvio padr o 1 Normalmente considera se outlier as observa es que tem res duos entre maiores que 3 HAIR et al 2010 Outro crit rio bastante utilizado a dist ncia Mahalanobis D que a calculada como a dist ncia euclidiana padronizada entre cada caso e a m dia multivaria
461. r ficas e algumas sobre empreendedorismo relativas a primeira p gina do question rio J o segundo grupo de quest es eram relacionadas ao Question rio de Valores Humanos Question rio de Perfis de Valores de Schwartz 2001 p ginas dois e tr s Finalmente o ltimo bloco de quest es englobava quest es sobre atitude normas subjetivas apoio social e inten o empreendedora dos instrumentos de Lifian e Chen 2009 e de Thompson 2009 na ltima p gina quatro Inicialmente foi realizada uma an lise de frequ ncias dos dados perdidos para identificar a extens o de ocorr ncia em toda a amostra para as vari veis selecionadas Foram utilizados 1561 question rios o resultado para itens relacionados ao instrumento de valores humanos est dispon vel na Tabela 10 Tabela 10 An lise de Frequ ncia dos Dados Faltantes QPV Vari vel N Ausente Vari vel N Ausente Contagem Contagem V1 1554 7 4 V21 1556 5 3 v2 1557 4 3 V22 1556 5 3 V3 1555 6 4 V23 1557 4 3 v4 1556 5 3 V24 1554 7 4 V5 1556 5 3 V25 1554 7 4 V6 1553 8 5 V26 1554 7 4 V7 1557 4 3 V27 1555 6 4 V8 1556 5 3 V28 1555 6 4 v9 1558 3 2 V29 1557 4 3 V10 1556 5 3 V30 1555 6 4 V11 1558 3 2 V31 1555 6 4 V12 1556 5 3 V32 1554 7 4 V13 1557 4 3 V33 1556 5 3 V14 1557 4 3 V34 1556 5 3 V15 1553 8 5 V35 1554 7 4 V16 1556 5 3 V36 1558 3 gt V17 1556 5 3 V37 1557
462. r metros diferentes das distribui es te ricas que s o muitas das vezes premissas destes testes ARBUCKLE 2012 Tamb m podemos inferir medidas de variabilidade e reprodutibilidade ou seja a probabilidade de repetir um resultado ao se realizar uma nova amostra e medidas de precis o e vi s indicando que um resultado representa o valor real do par metro Assim o bootstrapping pode ser utilizado quando a distribui o dos dados n o pode ser comprovadamente normal como por exemplo na estima o de regress o de coeficientes quando os res duos n o s o normalmente distribu dos E mesmo quando se utiliza os m todos cl ssicos de infer ncia a t cnica pode ser utilizada para verificar a viola o de certas premissas destes modelos MOONEY amp DUVAL 1993 ARBUCKLE 2012 Assim para estimar de melhor forma os par metros desconhecidos na presente pesquisa foi utilizada a t cnica de bootstrapping sempre que dispon vel no software SPSS 21 e tamb m no AMOS 21 nomeadamente para a estima o de m dia mediana desvio padr o propor es correla es coeficientes de regress o entre outros testes e par metros O procedimento foi utilizado tamb m no teste de modelos de equa es estruturais permitindo uma melhor estima o dos valores corretos dos ajustes do modelo cargas fatoriais entre outros importantes par metros 191 Acredita se que utilizando esta t cnica os par metros informados neste estudo ter o mai
463. r Transforming Corporate Data into Business Intelligence Prentice Hall 1997 DRUKER P F Inova o e esp rito empreendedor Carlos Malferrari Trad S o Paulo Editora Pioneira 6 edi o 1987 2000 EAGLY A H CHAIKEN S The Psychology of Attitudes Harcourt Brace Jovanovich Fort Worth TX 1993 EDWARDS J E THOMAS D M ROSENFELD P amp BOOTH KEWLEY How to Conduct Organizational Surveys 4 Step by Step Guide Sage Publications Thousands Oaks London New Delhi 1997 EFRON B TIBSHIRANI R An Introduction to the Bootstrap Boca Raton FL Chapman amp Hall CRC 1993 EISINGA R GROTENHUIS M PELZER B The reliability of a two item scale Pearson Cronbach or Spearman Brown International Journal of Public Health 2012 EGGAN F Social anthropology and the method of controlled comparison American Anthropologist 56 655 63 1954 EMBER C R amp EMBER M Cross cultural research methods Carol R Ember and Melvin Ember Lanham Altamira Press 2009 ENGELEN A Entrepreneurial orientation as a function of national cultural variations in two countries Journal of International Management 16 354 368 2010 ENGLE R L Dimitriadi N Gavidia J V Schlaegel C Delanoe S Alvarado I He X Buame S Wolff B Entrepreneurial intent A twelve country evaluation of Ajzen s model of planned behavior International Journal of Entrepreneurial Behaviour amp Research Vol 16 Iss 1 pp 35 57 2010
464. r os motivos que levam a este resultado As rela es encontradas entre atitudes pessoais e inten es em rela o ao empreendedorismo indicaram que conforme afirma Ajzen 2001 as atitudes s o os melhores preditores das inten es para o empreendedorismo No entanto os valores tamb m impactaram as inten es de forma consistente Os valores de estimula o hedonismo e poder parecem estar mais fortemente associados a atividade empreendedora na amostra como um todo A estimula o e o poder impactam de forma positiva ou seja valores mais relacionados a estimula o e poder est o ligados a uma maior AE e maior inten o empreendedora No entanto as diferen as entre os grupos parece ser outro ponto importante As regi es brasileiras apresentaram diferen as significativas entre os valores Este fato corrobora a import ncia de pesquisas que considerem a diversidade da popula o brasileira no que tange seus valores costumes e vis es de mundo A associa o de valores com atitudes e inten o empreendedora parece sofrer influ ncias culturais pois os valores tem diferentes pap is conforme a regi o pesquisada Este padr o indica que os valores que movem um indiv duo a ser empreendedor podem n o serem exatamente os mesmos em todas as regi es Por exemplo no Centro Oeste a inten o empreendedora esteve mais associado ao valor de progredir na vida enquanto na Regi o Sul 347 somente a estimula o fo
465. ra o entre empregados da mesma empresa IBM e com postos de trabalho id nticos em diferentes pa ses permitiu atribuir a cada pa s um ndice relativo ao seu n vel de dist ncia hier rquica Esta dimens o reflete basicamente o conjunto de respostas coletadas em v rias culturas relacionadas quest es que tinham como objetivo entender como as desigualdades hier rquicas e de poder entre as pessoas s o compreendidas e processadas Os ndices de dist ncia hier rquica podem indicar a rela o de depend ncia entre as pessoas Nas culturas onde a dist ncia hier rquica baixa a depend ncia dos subordinados aos seus chefes limitada sendo uma rela o de interdepend ncia com um ndice de dist ncia hier rquica relativamente pequena Neste tipo de cultura os subordinados podem questionar e discordar de seus chefes sem maiores problemas HOFSTEDE 1991 O Quadro 7 apresenta dez diferen as entre sociedades de alta e baixa distancia hier rquica segundo Hofstede 2011 69 Quadro 7 Dez diferencas entre sociedades de pequena e grande distancia hierarquica Pequena Distancia Hier rquica Grande Dist ncia Hier rquica Uso do poder deve ser legitimo e sob O poder um fato b sico da sociedade e antecede crit rios de bem e mal qualquer discuss o sobre bem ou mal n o se questiona a sua legitimidade Os pais tratam as crian as como iguais Os pais ensinam obedi ncia s crian as
466. ra compor o perfil s cio demogr fico utilizou se perguntas sobre g nero idade estado civil faixa de renda escolaridade busca de informa o sobre empreendedorismo realiza o de cursos presen a de amigos e familiares empreendedores entre outros Estas informa es foram coletadas com o prop sito de comparar os diferentes grupos em rela o aos valores inten o e atitude empreendedora 6 4 3 Escala de Question rio de Perfis de Valores QPV O Question rio de Perfis de Valores QPV inclui uma s rie de afirma o sobre 40 pessoas diferentes cada afirma o um indicando um perfil que descreve os objetivos aspira es ou desejos que de forma impl cita indicam a import ncia dada a um valor SCHWARTZ et al 2001 TAMAYO e PORTO 2009 182 O respondente deve identificar at que ponto a descri o se parece com ele em termos de valores particulares em uma escala de seis pontos que varia entre se parece muito comigo at N o se parece nada comigo Para Schwartz et al 2001 a estrat gia de comparar o perfil consigo mesmo ao inv s se comparar com um perfil foca somente os aspectos que est o sendo avaliados caso contr rio o respondente poderia se concentrar em outras caracter sticas e ao n o encontr las na descri o n o perceber a similaridade entre os valores Estes itens descrevem o indiv duo em termos do que importante ou n o para ele sem diretamente indicar valores como o t pi
467. ra o pa s LOBBAN JR amp SAUCIER 2007 As estat sticas sobre a emigra o estimam que um pouco mais de 1 milh o de cabo verdianos vivam fora do pa s particularmente nos Estados Unidos 500 000 Portugal 106 000 164 Holanda 37 500 Angola 35 000 Senegal 22 500 e mais 50 000 em paises como Espanha Brasil Canad It lia e Alemanha A distribui o dos cabo verdianos no mundo pode ser vista atrav s da Figura 22 Figura 22 Mapa da Diaspora Cabo verdiana Norway c ai Franca 4 Switzerland x Portugal A gt United States Azores k O taty oe y D New England Again United States Modera Portugal Q Florida Mainiand Li Gabon 40 Tome and Principe I Q aou Large more than S vo f Medium 8 000 to 50 0 Braz Small was tf O Ca taguese spesteng e Argentina Fonte Dicion rio Hist rico de Cabo Verde 2007 pg 28 LOBBANJR amp SAUCIER 2007 O Pa s apresenta atualmente uma taxa de migra o l quida de 11 83 migrantes 100 habitantes estando entre as maiores taxas do mundo MIGRATION INFORMATION SOURCE 2009 A natureza imigrat ria uma das caracter sticas mais marcantes do povo cabo verdiano que acaba por influenciar todo o sistema de valores e tamb m econ mico pois o pa s depende fortemente da ajuda externa recebida de cabo verdianos e seus descentes que vivem em pa ses Europeus ou nos Estados Unidos 165 5 2 3 Aspectos Socioecon micos
468. ram com uma revitaliza o nos ltimos anos devido ao reconhecimento da import ncia dos empreendedores para as economias e tamb m pelo fato do conceito de empreendedorismo ser lim trofe a v rias reas da Psicologia como a Psicologia do Trabalho a Psicologia Organizacional e Psicologia Mercadol gica utilizando conceitos teis para o entendimento do empreendedorismo assim muitas quest es organizacionais podem auxiliar a compreens o do empreendedor FRESE amp RAUCH 2001 A perspectiva psicol gica aplicada ao estudo do empreendedorismo procura identificar tra os e caracter sticas psicol gicas que influenciam na decis o do indiv duo de se tornar um empreendedor e tamb m na possibilidade de sucesso desta iniciativa Filion 1999 indica que houve um grande interesse no empreendedorismo ap s os trabalhos de McClelland 1961 1965 que gerou estudos que sugeriram uma s rie de caracter sticas ou tra os mais frequentemente atribu dos ao empreendedor conforme Quadro 4 Quadro 4 Caracter sticas mais comumente atribu das aos empreendedores Caracter sticas dos Empreendedores Inova o Otimismo Toler ncia a ambiguidade e incerteza Lideran a Orienta o para resultados Iniciativa Riscos Moderados Flexibilidade Capacidade de Aprendizado Independ ncia Habilidade para conduzir situa es Habilidade na utiliza o de recursos Criatividade Necessidade de realiza o Sensibilidade a outros Energia Autoconsci ncia Agres
469. ran a hist rica dos dois pa ses pois enquanto a heran a feudal francesa teria deixado atitudes sociais hostis ao empreendedorismo os EUA por n o possuir tais atitudes negativas dispunha de um contexto s cio cultural especialmente receptivo a inova o e ao empreendedorismo MARTINELLI 2001 O argumento de que as diferen as entre o sucesso econ mico e regional est o associadas presen a ou aus ncia de uma cultura empreendedora n o s o recentes e est o presentes em v rios trabalhos cl ssicos que demonstram como valores de uma determinada cultura podem influenciar a decis o de empreender e g WEBER 1958 BAUMOL 1968 O in cio dos estudos das rela es entre o empreendedorismo e valores culturais pode ser atribu do ao cl ssico de Weber A tica protestante e o esp rito do capitalismo de 1905 onde as normas culturais e sociais de grupos religiosos s o enfatizadas como fatores para explicar altos n veis de atividade empreendedora e de inven o em determinados povos ou culturas associando pr ticas e o ethos do trabalho a valores religiosos Tais estudos cl ssicos fomentaram o surgimento de v rias pesquisas posteriores que buscam explicar a diferen a entre a taxa de empreendedorismo atrav s do entendimento de como 130 valores culturais podem influenciar a decis o de empreender ou seja qual a influ ncia de valores empreendedores ou tamb m da legitima o do empreendedorismo na manifesta o
470. ransformados para tomarem valores de O a 100 para facilitar a interpreta o e compara o entre os dados As transforma es foram executadas no software SPSS e n o geram qualquer tipo de mudan a no padr o de correla o entre vari veis ou nas an lises seguintes sendo frequentemente utilizadas para facilitar a compreens o SONG et al 2013 Ou seja a correla o entre a vari vel transformada e a anterior igual a 1 Utilizou se a f rmula para a transforma o 100 0 valor transformado var min x max min Onde var valor de cada observa o min valor m nimo e max valor m ximo da vari vel 262 O valor das escalas j transformadas de O a 100 est presente na Tabela 36 Tabela 36 Estat sticas Descritivas Vari veis de Inten o e Valores 0 A 100 N M nimo M ximo Media Desvio Padr o Estimula o 1370 00 100 00 61 2748 19 58507 Hedonismo 1370 00 100 00 64 6143 22 25675 Benevol ncia 1370 00 100 00 64 7760 21 37437 Preservacao da Natureza 1370 00 100 00 65 6957 23 18883 Igualdade Social 1370 00 100 00 64 7710 22 51082 Progredir na Vida 1370 00 100 00 60 3175 19 66668 Reconhecimento de realiza es 1370 00 100 00 63 9011 20 65172 Poder 1370 00 100 00 59 1399 19 75169 Bom comportamento 1370 00 100 00 53 1081 18 71700 Seguran a Ordem Social 1370 00 100 00 61 9560 20 80654 Autodetermi
471. rdeste 135 no Centro Oeste 523 no Sudeste e 368 no Sul Em Cabo Verde foram coletados 116 question rios A unidade de an lise ser as grandes regi es brasileiras partindo do pressuposto que os tra os culturais s o normalmente estudados neste n vel dentro do Brasil al m de permitir um tamanho de amostra mais adequado para as an lises estat sticas do que o n vel estadual Para Cabo Verde ser utilizado apenas um agrupamento devido as caracter sticas culturais e demogr ficas do pa s com aproximadamente 500 000 habitantes menor que grande parte das capitais dos estados brasileiros configurando assim seis grandes regi es a serem comparadas Vale a pena lembrar que a amostra baseada em alunos do curso de Administra o no Brasil e em Cabo Verde em cursos de Gest o Ci ncias Empresariais ou Administra o considerados 207 equivalentes para esta pesquisa o que torna a amostra mais representativa pois n o pretende refletir valores de todos os habitantes mas sim de uma parte menor da popula o estudantes e mais especificamente de Administra o ou Gest o O n mero estimado de estudantes de administra o no Brasil de 1 102 579 MEC 2011 enquanto em Cabo Verde este n mero est estimado pelo Censo do Ensino Superior de 2010 em 1766 distribu dos em 9 universidades ou faculdades Minist rio do Ensino Superior 2012 Esta diferen a ajuda a justificar a diferen a observada entre a amostra brasileira
472. re a vida Existe uma percep o de desamparo as coisas acontecem comigo por influ ncia externa Liberdade de express o considerada importante Direito Liberdade de express o n o uma preocupa o da sociedade Maior import ncia dada ao lazer Pouca import ncia dada ao lazer Maior tend ncia a relembrar emo es positivas Menor tend ncia a relembrar positivas emo es Em pa ses com popula es com alto grau de instru o Maior taxa de natalidade Em pa ses com popula es com alto grau de instru o Menor taxa de natalidade Mais pessoas envolvidas com atividades esportivas Pessoas menos envolvidas com atividades esportivas Em pa ses com suprimento adequado de comida mais pessoas obesas Em pa ses com suprimento adequado de comida menor quantidade de pessoas obesas Em pa ses mais ricos normas sexuais mais permissivas Em pa ses mais ricos normas sexuais mais estritas Manter a ordem n o visto como uma grande prioridade Tem um alto n mero de policiais por 100 000 habitantes Fonte Adaptado de Hofstede 2011 pg 16 Existem resultados para 93 pa ses nesta dimens o Hofstede 2011 indica que a indulgencia tende a ser maior nos pa ses da Am rica do Sul e do Norte na Europa Ocidental e em partes da frica Sub Saariana J a restri o tende a ser mais pronunciada em pa ses da Europa Oriental na sia e nos pa ses Mul umano
473. re os dois modelos O modelo 3 consegui explicar 66 8 da varia o da inten o empreendedora IC 90 63 9 a 69 0 Estes valores est o inclusive dentro da faixa de confian a do modelo 2 indicando que o poder preditivo dos dois modelos s o estatisticamente iguais Posteriormente verificou se o ajuste deste modelo nas cinco regi es brasileiras e em Cabo Verde com o objetivo de testar o desempenho do modelo tamb m nestas regi es atrav s de ndices de ajuste comparativo AIC e EICV O resultado desta an lise est dispon vel na Tabela 58 311 Tabela 58 Teste do Modelo 3 Regi es Brasileiras e Cabo Verde Coeficient Ajuste do Modelo Predi o do Modelo r2 Neat Ajustes do Modelo baseado na TCP Padronizados Modelo 1 Inten es Atitudes NS X2 df RMSEA AIC EICV AIC EICV Norte 65 0 0 848 0 162 52 385 38 0 064 108 385 1 165 178 141 1 915 Nordeste 67 2 0 813 0 027 61 076 38 0 047 117 076 0 426 242 906 0 883 Centro Oeste 71 5 0 862 0 036 62 498 38 0 07 118 498 0 905 222 954 1 702 Sul 64 5 0 807 0 02 53 084 38 0 033 109 084 0 304 187 443 0 522 Sudeste 65 0 0 831 0 072 79 673 38 0 047 135 673 0 272 262 382 0 527 Cabo Verde 55 0 0 892 0 416 63 741 38 0 082 119 741 1 197 209 747 2 097 Predi o M dia 64 7 Signific ncia Calculada em 3 000 bootstraps p lt 0 01
474. re valores os sistemas eram visto como sobrepostos ou seja alguns valores normativos racionais poderiam ser expressados no comportamento normal No entanto Lefkowitz 2003 afirma que importante fazer a distin o entre os dois componentes de valores tanto de um ponto de vista te rico e tamb m pela diferen a que isto implica na mensura o dos valores Leftowitz 2003 p139 afirma que a pesquisa tipo survey ou a utiliza o de um invent rio padronizado seria mais adequado para mensurar o sistema de valores normativos REESE amp FREMOUW 1984 ou prescritivos esposados ARGYRIS amp SCHON 1978 pois o sistema de valores normais ou em uso se refletiria mais no comportamento e n o estariam acess veis por auto respostas Por possuir esta natureza de dois 85 n veis um consciente e outro pr consciente que Epstein 1989 afirma que os valores auto reportados tem baixo poder de predi o de emo es e comportamentos pois algumas vezes os dois sistemas de valores n o se correspondem Segundo Tamayo e Porto 2009 os valores t m sido estudados desde pocas remotas com o seu estudo cient fico efetivamente se iniciando com a busca da correta mensura o do constructo No entanto Lefkowitz 2003 indica que valores gerais n o foram claramente diferenciados de cren as atitudes interesses prefer ncias e outros atributos de personalidade existindo uma infinidade de valores na literatura Lefkowitz 20
475. realiza o de cursos sobre empreendedorismo p 0 666 A compara o entre os indiv duos que realizaram algum curso sobre empreendedorismo e os que n o realizaram pode ser consultada na Figura 56 Figura 56 M dia Inten o Empreendedora vs Realiza o Curso Empreendedorismo M dia Inten o Percep Controle Sim N o 49 63 150 05 Apoio Social Atitude E sim E n o Realizou curso empreendedorismo 270 As expectativas em rela o a uma carreira ap s o termino da gradua o tamb m exibiram diferen as significativas em rela o inten o de ser empreendedor F 187 756 p lt 0 001 percep o de controle sobre o processo empreendedor F 66 283 p lt 0 001 atitude em rela o ao empreendedorismo F 131 597 p lt 0 001 e tamb m na dimens o de apoio social F 13 333 p lt 0 001 As m dias juntamente com os intervalos de confian a obtidos em 1000 bootstraps est o dispon veis na Tabela 38 Tabela 38 Compara o entre Atitudes e Inten o Empreendedora por Objetivos profissionais Intervalo de Confian a da m dia 95 LI Limite Inferior LS Limite Superior Expectativas Final do Atitude Percep o Controle Apoio Social Inten o Curso Empreendedorismo Empreendedora M dia LI LS M dia LI LS M dia LI LS M dia LI LS Atuar como M dia 84 06 82 63 85 44 63 31 61 48 65 02 53 18 51
476. rece muito pouco nada comigo comigo comigo 369 Os itens seguintes representam sentimentos e atitudes que as pessoas em geral manifestam a respeito do empreendedorismo Responda a cada uma das afirma es marcando um X na op o de sua prefer ncia Discordo Discordo mais do N o concordo nem Concordo mais do Concordo Totalmente que concordo discordo que discordo Totalmente 1 Para mim ser um empreendedor traz mais vantagens do que desvantagens ane Bm 2 Una carrera como enpreendedormenarcearava TI TITO 2 Eu ira uma empresa se tivesse uma oportunidade eresas TITO Eu teara sata seme tomasse un empreender 5 Mesmo considerando outras cp es eu gostaria de metamar um empreeraea 1_ Se eu decidisse me tornar um empreendedor e criar minha pr pria empresa como as seguintes pessoas reagiriam a esta decis o Desaprovariam a Desaprovariam N o aprovariam nem Aprovariam mais Aprovariam a decis o mais do que desaprovariam do que decis o aprovariam desaprovariam 6 A minha familia OJ 7 Meus amigos Oo 8 Meus colegas trabalho faculdade ne Responda a cada uma das afirma es marcando um X na op o de sua prefer ncia Discordo Discordo mais do N o concordo nem Concordo mais do Concordo Totalmente que concordo discordo que discordo Totalmente o 1 GAL 9 Iniciar uma empresa e mant la funcionando seria f cil para mim HE 10 Estou preparado para iniciar uma empresa que seja vi vel financ
477. recebidas por todos os peri dicos embora representem apenas 1 86 dos 1186 peri dicos selecionados que cont m artigos sobre empreendedorismo Estes n meros indicam que existe uma grande concentra o do tema empreendedorismo nestes peri dicos em termos de quantidade de artigos e principalmente em termos de quantidade de cita es sugerindo que em geral os artigos mais relevantes est o publicados nesta lista seleta de peri dicos Uma concentra o semelhante tamb m foi observada nas institui es que t m publicado sobre o tema Embora 2551 institui es estiveram listadas nos artigos selecionados as dez institui es com maior n mero de cita es conseguiram 18 de todas as cita es embora representem 0 003 das institui es A Tabela 4 cont m estas institui es n mero de artigos e cita es recebidas Tabela 4 Produ o Acad mica por Universidade Universidade Artigos Artigos Cita es Cita es Indiana University 106 1 80 2032 2 50 Erasmus University 74 1 30 1203 1 50 Max Planck Inst Economics 68 1 20 950 1 20 Harvard University 66 1 10 2044 2 60 University Nottingham 63 1 10 1256 1 60 University Illinois 60 1 00 1270 1 60 Babson Coll 57 1 00 1856 2 30 University Minnesota 57 1 00 1143 1 40 University N Carolina 53 0 90 865 1 10 George Mason University 51 0 90 517 0 60 Stanford University 49 0 80 1164 1 50 Fonte Elabora
478. recursos minerais tamb m s o escassos e s o basicamente sal porcelana pedras No campo energ tico podemos citar somente os potenciais para gera o de energia solar e e lica que no entanto requerem altos investimentos O pa s tem como l ngua oficial o Portugu s e como l ngua franca o crioulo cabo verdiano a moeda corrente o escudo que desde 1999 apresenta cota o fixa de 110 escudos euro gra as 159 a acordos com a comunidade europeia o que ajuda a manter a estabilidade econ mica e a infla o sob controle As cidades com maior popula o e tamb m mais importantes economicamente s o a Cidade da Praia na ilha de Santiago e a Cidade de Mindelo em S o Vicente Na poca de sua independ ncia em 1975 o jovem pa s encontrava se pobre e subdesenvolvido embora possu sse e ainda possui indicadores melhores que outros pa ses vizinhos Atualmente uma rep blica democr tica que considerada como um modelo de governan a na Africa mesmo com suas grandes dificuldades estruturais AfDb 2012 5 2 1 Breve Hist rico Lobban e Saucier 2007 indicam que existem raz es para crer que os portugueses n o foram os primeiros a chegar ao arquip lago de Cabo Verde Alguns historiadores indicam que os Fen cios podem ter chegado ao arquip lago no s culo IV ou V antes de Cristo enquanto outros relatos indicam que povos Mouros possam ter parado nas ilhas pelo sal nos s culos X ou XI d C Adicionalmente povos p
479. resa dependem da estrutura e do processo cognitivo que por sua vez dependem de uma variedade de vari veis agrupadas em contextos sociais valores culturais e vari veis pessoais tradu o livre Mitchell e colaboradores 2002 tamb m realizaram pesquisa para investigar relacionamentos entre a estrutura cognitiva de empreendedores em diferentes culturas com os objetivos de descobrir se as cogni es empreendedoras s o universais e de que maneira variariam entre culturas Os resultados indicaram que existem diferen as significativas nos processos cognitivos que levam ao empreendedorismo nos pa ses pesquisados Godley et al 2001 indicam que embora a influ ncia da cultura seja conceitualmente e mesmo intuitivamente aceita pois percebemos as diferen as de comportamento entre regi es e na es existe uma dificuldade em adicionar a vari vel cultura na teoria econ mica cl ssica pois em condi es similares a teoria econ mica cl ssica prediz que os indiv duos deveriam se comportar da mesma maneira o que n o ocorre empiricamente em diferentes culturas No entanto ap s a publica o do trabalho de Hofstede 1980 Culture s Consequences uma quantidade imensa de estudos em reas como Administra o Psicologia e Sociologia foram conduzidos com o objetivo de explicar e entender a varia o intercultural entre o comportamento dos indiv duos Atualmente reconhece se a import ncia e o impacto da cultura em todas as socied
480. rewer 1997 ao realizar uma an lise hist rica sobre estudos comparativos afirmam que o pensamento Grego Cl ssico e Romano dominante na Idade M dia tinha pouco interesse em outros povos e as diversidades culturais eram frequentemente consideradas como um distanciamento indesejado do nico modo de vida considerado verdadeiramente humano e civilizado o modo de vida greco romano Segundo o conceito grego de humanidade a realiza o do plano divino seriam as cidades estados gregas ou polis e os povos que n o vivessem nestes padr es tinham uma imagem desfavor vel At mesmo o termo b rbaro tem origem no bar bar que uma imita o do som de l nguas estrangeiras para os gregos interpretadas como ru dos sem sentido Caracter sticas negativas como brutos cru is irracionais desregrados imorais entre outras eram frequentemente associadas aos b rbaros O termo b rbaro definia qualquer indiv duo n o grego JAHODA amp KREWER 1997 Jahoda e Krewer 1997 indicam que muitas destas caracter sticas associadas aos b rbaros continuaram durante a Idade M dia atrav s do dogma Crist o onde a imagem de povos n o europeus era pregada como ra as monstruosas que viviam nas fronteiras do imp rio de Deus como pag os selvagens vivendo em florestas nus como animais sem nenhum tipo de normas sociais No entanto entre o fim da Idade M dia e o in cio do Iluminismo entre os s culos 15 e 16 importantes mudan a
481. rial e muitos estat sticos advogam contra o seu uso pois uma t cnica de redu o de dados sem preocupa o com a estrutura causada por vari veis latentes COSTELLO amp OSBORNE 2005 J os m todos de an lise fatorial tem como objetivo explicar as rela es de correla o entre as vari veis estudadas somente analisando a vari ncia compartilhada entre os itens com o objetivo de identificar fatores latentes e auxiliar a mensura o e valida o de constructos complexos Sendo assim utilizou se um m todo de an lise fatorial devido as suas caracter sticas serem mais adequadas para estabelecer o inter relacionamento entre vari veis e n o somente explicar o m ximo de vari ncia como ocorre com o m todo de componentes principais No entanto v rias op es para an lise fatorial est o dispon veis No pacote SPSS s o seis op es m nimos quadrados n o ponderados m nimos quadrados generalizados verossimilhan a m xima fatora o de eixo principal e m todo alfa de an lise fatorial fatora o de imagem Seguindo a recomenda o de Costello e Osborne 2005 optou se por utilizar o m todo de verossimilhan a m xima pois os dados s o relativamente normalmente distribu dos 217 e al m disso este m todo permite o c lculo de ndices de ajustes que testam a signific ncia das cargas fatoriais e as correla es entre fatores e tamb m o c lculo de intervalos de confian a Utilizou se dois dos m
482. riamente devam estar presentes mas sim a cren a que o indiv duo pode desprender esfor os no sentido de as obter se necess rio Assim a auto efic cia influenciaria a escolha de atividades a prepara o o esfor o desprendido durante a execu o assim como padr es de pensamento e rea es emocionais Os indiv duos em geral contam com uma maior disposi o em realizar comportamentos quando acreditam em sua capacidade de executa los BANDURA 1982 Muito do conhecimento acerca do papel da percep o sobre o controle do comportamento foi baseada na pesquisa de Bandura que mostrou que o comportamento das pessoas fortemente influenciado pela auto confian a em realizar o comportamento Ajzen 1991 chama aten o para uma importante diferencia o entre este conceito e a conceitua o de l cus de controle pois enquanto o l cus de controle uma expectativa relativamente est vel a percep o sobre o controle do comportamento varia conforme as situa es e a es Ou seja embora um indiv duo possa acreditar que em geral os resultados que obt m s o determinados por seu comportamento isto possua um l cus de controle interno pode ao mesmo tempo acreditar que as suas chances s o pequenas de ser por exemplo um astronauta apresentando assim uma baixa percep o de controle neste caso mesmo apresentando um l cus de controle predominantemente interno AJZEN 1991 Isto o l cus de controle uma caracter s
483. ribui o pr xima da normal para as principais vari veis do estudo como pode ser constatado no Ap ndice H A inspe o gr fica indica que existem poucos ind cios de graves viola es de normalidade dos dados embora tenha sido detectada uma tend ncia a concentra o dos dados nas extremidades das escalas indicando uma curtose negativa principalmente no Question rio de Inten o Empreendedora Procedeu se ent o a infer ncia estat stica da normalidade dos dados Para testar a normalidade de uma vari vel um dos testes mais utilizados o teste Kolmogorov Smirnov onde a hip tese nula que a distribui o seja uma distribui o normal isto significa que ao se conseguir um p valor maior que 0 05 o conjunto de dados pode ser considerado como uma distribui o normal para efeitos de realiza o de testes e procedimentos estat sticos que necessitem de normalidade para fornecer resultados adequados HAIR et al 2010 Como os itens da escala n o s o utilizados como preditores isoladamente mas sim atrav s de uma composi o destes itens foram computados os constructos principais de empreendedorismo atitude normas subjetivas percep o de controle sobre comportamento e inten o e valores humanos auto dire o estimula o seguran a conformidade tradi o universalismo benevol ncia poder motiva o realiza o somando os itens de acordo com indica o dos autores das escalas antes do processo
484. rificar complexidade fadiga ao responder e acessibilidade dos instrumentos indicando n o haver problemas com o question rio e o tempo estimado de 13 minutos para preenchimento um exemplo de uma tela pode ser verificado na Figura 25 181 Figura 25 Exemplo da interface utilizada para testes piloto do question rio wa FGV Escola Brasileira de Administra o P blica e de Empresas FGV 22 INSTRU ES abaixo descrevemos resumidamente algumas caracter sticas pessoais Leia cada descri o e avalie o quanto cada uma dessas pessoas semelhante a voc Assinale com um X a op o que indica o quanto a pessoa descrita se parece com voce Parece Parece N ose muito Parece Parece mais ou pouco parece N3o se parece 1 la gosta Mm Mm cy Mm a a gt O Fonte Exemplo de tela do question rio em formato eletr nico Vale a pena ressaltar que a ferramenta inform tica para coleta de dados embora inicialmente cogitada para ser o instrumento de pesquisa n o foi utilizado para coleta de dados somente para a fase piloto do question rio por apresentar baixa taxa de resposta nos testes realizados Assim ap s o teste piloto e corre o de falhas foi desenvolvida uma vers o em papel com o total de 4 laudas Esta vers o tamb m passou por um processo de pr teste e sucessivas melhorias at que ficasse no formato final dispon vel no Ap ndice A 6 4 2 Question rio S cio Demogr fico Pa
485. rio utilizado Em rela o aos valores humanos as regi es apresentaram diferen as significativas na maior parte dos valores As dimens es de estimula o F 0 864 bom comportamento F 1 573 e autodetermina o F 1 918 n o foram diferentes ao n vel de signific ncia de 0 05 A compara o entre os demais valores de acordo com a regi o est dispon vel na Figura 58 Figura 58 Compara o de Valores x Regi o Regiao E norte Benevol nci W Nordeste E centro Oeste E su O sudeste Estimula Hedonismo Igualdade Social Preserva o da Naturez Progredir na Vid Reconhecimento Realiza e Seguran a Ordem Nacional 50 00 60 00 70 00 80 00 Media 213 O teste entre g neros revelou diferen as nos escores nas dimens es de valores humanos Os homens apresentaram maiores escores nas dimens es de poder reconhecimento de realiza es progredir na vida e estimula o p lt 0 001 enquanto as mulheres tiveram maiores escores nas dimens es de igualdade social prote o natureza e benevol ncia p lt 0 001 A Figura 59 cont m a compara o para os valores humanos entre os g neros Figura 59 M dia de Valores Humanos x G nero GENERO E homem E mulher Auto determina o Seguran a Ordem Nacional Bom Comportamento Poder Reconhecimento Valoriza es Progredir na Vida Igualdade Social Prote o a Natureza Benevol ncia 0 00 20 00
486. rit nica e pa ses Germ nicos apresentaram t m um ndice menor HOFSTEDE 2009 A dimens o individualismo coletivismo trata da maneira que se configura os la os entre o indiv duo e o restante da sociedade As sociedades individualistas se caracterizam por possu rem la os fracos entre os indiv duos onde cada indiv duo deve cuidar de si mesmo e de sua fam lia mais pr xima enquanto as sociedade onde as pessoas s o mais integradas em grupos fortes e altamente coesos e tem uma rela o de prote o e lealdade s o conhecidas como coletivistas HOFSTEDE 1991 O Quadro 8 apresenta uma compara o destacando dez diferen as entre sociedades que diferem em rela o ao grau de coletivismo e individualismo Quadro 8 Dez diferencas entre sociedades individualistas e coletivistas 70 Individualistas Coletivistas Todos devem cuidar de si mesmos e somente sua fam lia direta As Pessoas nascem fam lias estendidas ou cl s que os protegem em torno de lealdade Consci ncia predominante do eu Consci ncia predominante do N s Direito a privacidade Enfoque em pertencer a um grupo Falar o que est na cabe a saud vel Deve se manter a harmonia Outros s o classificados como indiv duos Outros s o classificados conforme perten am ou n o a um grupo de refer ncia Opini o pessoal esperada Cada pessoa tem direito a um voto As opini es e votos s o predeterminad
487. rno Por outro lado quando o indiv duo acredita que n o existe tal rela o e os eventos s o prioritariamente determinados por sorte destino por outras pessoas ou mesmo circunstancias externas como estar no lugar certo na hora certa denomina se l cus de controle externo Robinson et al 1991 indicam que uma maior percep o de controle interno est associada a uma atitude empreendedora positiva al m disso indiv duos com l cus de controle mais interno tendem a possuir uma maior necessidade de realiza o 57 A proatividade outra caracter stica atribu da aos empreendedores ser proativo tomar controle da situa o para que as coisas aconte am ao inv s de esperar as coisas acontecerem antecipar e prevenir problemas e aproveitar oportunidades Parker et al 2010 Bateman e Crant 1993 apresentam a disposi o proativa como um constructo que diferencia as pessoas no que se refere na medida em que elas agem para influenciar seu ambiente O indiv duo com esta personalidade seria algu m que n o restrito por limita es situacionais e que provoca mudan as no ambiente identificando oportunidades e agindo para aproveita las tomando iniciativa e mostrando perseveran a Lumpkin e Dess 1996 tamb m enfatizaram a import ncia de ser o primeiro a introduzir a melhor estrat gia para aproveitar uma oportunidade de mercado De forma contr ria os indiv duos n o proativos teriam comportamentos diametralmente o
488. role e capacidade de se realizar o comportamento uma melhor predi o da inten o de comportamento poss vel Ajzen 2011 afirma que em geral quanto mais favor veis forem as atitudes e as normas subjetivas mais prov vel que se estabele a uma inten o de comportamento no entanto a import ncia relativa de cada um dos componentes v ria de comportamento para comportamento assim como de popula o para popula o importante notar que a percep o de controle sobre o comportamento PCC est relacionada ao comportamento de duas maneiras distintas Indiretamente atrav s do impacto nas inten es e tamb m diretamente influenciando o comportamento Por isso Ajzen 1991 explica que a PCC pode ter um papel duplo na predi o dos resultados de um comportamento Em primeiro lugar quando a magnitude das inten es s o compar veis o nimo para se realizar um comportamento tende a ser maior quando se t m uma maior percep o do controle sobre o comportamento Em segundo lugar a percep o de controle pode 115 muitas das vezes ser um proxy ou seja uma boa estimativa sobre o controle real sobre o comportamento que o indiv duo possui Assim quando algu m tem uma inten o e n o consegue realizar um comportamento esta falha pode ser atribu da falta de controle real sobre o comportamento que estimado pela PCC embora n o seja igual Assim quanto mais precisa for a auto percep o de controle sobre
489. ropor o significativamente mais alta do que as outras Regi es Brasileiras enquanto a Regi o Norte apresentou uma propor o significativamente menor p valor lt 0 001 Em rela o as escalas que comp em o Question rio de Inten o Empreendedora houveram diferen as significativas em todas as vari veis da escala de empreendedorismo Inten o F 12 976 p lt 0 001 Percep o de Controle F 12 129 p lt 0 001 Apoio Social F 80 245 266 p lt 0 001 Atitude F 7 451 p lt 0 001 O teste de diferen a de medias entre as diferentes regi es cada est dispon vel no Ap ndice P A regi o Centro Oeste apresentou a menor m dia de IE de todas as regi es pesquisadas com uma diferen a estatisticamente significativa As outras regi es apresentaram m dias estatisticamente equivalentes O mesmo ocorreu em rela o a atitude em rela o ao empreendedorismo A regi o Centro Oeste apresentou m dia de AE estatisticamente mais baixa que o restante das regi es comparadas A compara o entre as normas subjetivas indicou que s o iguais para todas as regi es brasileiras com exce o de Cabo Verde que apresentou uma m dia superior a todas as regi es brasileiras No entanto o constructo que apresentou a maior diferen a foi a percep o sobre controle do comportamento PCC No teste post hoc de Tukey B as regi es Centro Oeste e Cabo Verde obtiveram as menores m dias nesta vari vel As regi es Sul Sudeste e Norde
490. rtados na Tabela 21 Tabela 21 Estat sticas de confiabilidade do Question rio de Inten o Empreendedora CR AVE MSV ASV PCCOMP ATITUDE NSOCIAL INTEN PCCOMP 0 806 0 512 0 372 0 243 0 715 ATITUDE 0 899 0 691 0 669 0 352 0 529 0 832 NSOCIAL 0 783 0 556 0 106 0 080 0 278 0 326 0 746 INTEN 0 940 0 796 0 669 0 366 0 610 0 818 0 240 0 892 A vari ncia extra da de todos os fatores superou o valor recomendado por Hair et al 2010 indicando validade convergente Al m disso as confiabilidades dos fatores foram tamb m superiores a AVE outra condi o para a validade convergente isto os itens se correlacionam bem com o seu fator principal e a vari vel latente explicada suficientemente bem pelos itens que o comp e A vari ncia extra da determinada pela f rmula Lg cargas padronizadas Variancia Extra da Seo NS IE IS X cargas padronizadas gt j Onde j o erro de mensura o da vari vel j A validade discriminante foi observada pela compara o entre a AVE e MSV conforme recomenda o de Fornell e Larcker 1981 que indicam que a vari ncia extra da de um 230 constructo AVE deve ser maior que a vari ncia compartilhada MSV para que se estabele a a validade discriminante entre os fatores Isto indica que os indicadores se correlacionam mais com o fator que deve medir do que com outros fatores Outro teste proposto por Bove et al
491. rtuguesa a adotar o sistema de capitanias heredit rias no Brasil para que fossem explorados madeira e outros recursos naturais estabelecendo quinze capitanias entre 1534 e 1536 SKIDMORE 1999 Embora este sistema de capitanias tenha tido sucesso nas Ilhas de Cabo Verde e na Madeira no Brasil n o teve o sucesso esperado pois havia grande dificuldade em convencer os donat rios das capitanias a realizarem os investimentos necess rios devido ao alto risco e a necessidade de altos investimento alguns donat rios nem sequer tomaram posse de suas capitanias Percebendo a dificuldade de implantar este modelo de coloniza o em 1550 a Coroa Portuguesa instituiu um Governo Geral sendo Tom de Souza o primeiro a ocupar este cargo fundando a cidade de Salvador a primeira cidade do Brasil que permaneceu como a capital da col nia por mais de dois s culos J no s culo dezessete o pa s se tornou um dos maiores exportadores de a car no per odo de 1600 a 1650 este setor representava entre 90 a 95 das exporta es brasileiras pr ximo ao fim do s culo quando o comercio de a car declinou o a car ainda foi era respons vel por 15 das exporta es brasileiras O estabelecimento da cultura de cana de a car definia o Brasil como uma economia de monocultura o que se manteve at o s culo XX que implicava em planta es orientadas a 138 exporta o de grandes dimens es autossuficientes baseadas em m o de obra e
492. ry of Economic Development onde Schumpeter 1934 descreve a inova o e o empreendedorismo como for as motrizes do crescimento econ mico na sociedade capitalista Knight 1997 58 explica que a dimens o de inova o no empreendedorismo est relacionada a busca de solu es novas ou criativas para enfrentar desafios para o neg cio incluindo o desenvolvimento ou melhoria de produtos e servi os assim como t cnicas administrativas e tecnologias para desempenhar fun es organizacionais 2 A inova o o processo que transforma uma inven o entre um produto que pode ser comercializado ou seja a inova o um passo al m da inven o pois envolve a comercializa o de ideias implementa o e modifica o de produtos existentes sistemas e recursos GABOR 1970 Para Drucker o empreendedor ocupa um importante papel de inovador na sociedade indicando que a inova o a ferramenta espec fica do empreendedor DRUCKER 1987 2000 Carland Hoy Boulton e Carland 1984 diferenciam o empreendedor do gestor ao caracterizar o empreendedor como algu m que possui comportamento inovador para conseguir que o neg cio cres a e prospere Schumpeter 1934 tamb m utiliza a inova o como uma caracter stica explicita e que define o empreendedor Existe vasta evid ncia emp rica que os empreendedores s o mais inovadores que outros indiv duos na sociedade Carland e colaboradores 1992 encontraram diferen
493. s Chaiken 2001 indica que s o duas as fun es b sicas das atitudes fun o cognitiva e instrumental Estas duas fun es s o conhecidas como fun es universais A fun o cognitiva permite que as pessoas interpretem e entendam percep es que n o estejam organizadas A fun o instrumental auxilia as pessoas maximizarem as recompensas e minimizarem as puni es Al m das fun es universais outras tr s fun es tamb m foram identificadas A fun o de expressiva valorativa indica que recompensador para as pessoas manter e expressar atitudes que afirmam seus valores centrais e auto conceitos A fun o de ajuste social recompensaria a presen a e express o de atitudes que s o agrad veis para outros ou ent o s o coincidentes com os valores de importantes grupos de refer ncia Finalmente a fun o defesa assume que ao se possuir ou expressar certas atitudes pode defender o indiv duo e seus grupos de refer ncia de eventos potencialmente perigosos CHAIKEN 2001 Eagly amp Chaiken 1993 apontam que as atitudes podem gerar respostas afetivas como gostar de um objeto respostas cognitivas como atribui es para as a es do objeto e respostas comportamentais que levariam a a es em rela o ao objeto da atitude Oslon e Zanna 1993 Esta abordagem conhecida como vis o tripartida da atitude A vis o tripartida das atitudes que considera os componentes afetivos cognitivos e comportamentais tem
494. s GUEDES amp BORSCHIVE 2005 O termo Bibliometria foi popularizado por Allan Pritchard em seu artigo seminal Statistical Bibliography or Bibliometrics publicado em 1969 para designar a rea de estudos que usa m todos matem ticos e estat sticos para investigar e quantificar os processos de comunica o escrita incluindo livros artigos e outros meios de comunica o GUEDES amp BORSCHIVE 2005 A an lise da produ o cient fica das cita es e dos conte dos produzidos pela comunidade cientifica s o o objeto de estudo da Bibliometria Sendo assim a disciplina trata de quantificar a comunica o escrita utilizando uma s rie de processos para o levantamento tratamento e a apresenta o de dados GUEDES amp BORSCHIVER 2005 Os principais par metros 31 verificados em um estudo bibliom trico s o publica es autores palavras chave institui es pa s de origem dos pesquisadores e das institui es quantidade de cita es e principais peri dicos Carrizo Sainero 2000 define a bibliometria como um processo de reuni o de conhecimento metodol gico com o uso de t cnicas quantitativas para avaliar o processo de produ o comunica o e tamb m do uso da informa o cientifica Atualmente a bibliometria constitui uma das ferramentas fundamentais utilizadas pelos profissionais de informa o e gestores para a determina o de indicadores cr ticos de avalia o da produ o cient fica e
495. s E 3 oO Tc a E o 04 o gt Wu 0 2 0 0 T T T T 2 00 00 02 04 06 08 10 Observed Cum Prob Histogram Dependent Variable Pintencao 2507 gt o c w 3 o w 2 re Regression Standardized Residual Predicted Value Std Predicted Value Standard Error of Predicted Value Adjusted Pred Value Residual Std Residual Deleted Residual Mahal Distance Cook s Distance Centered Leverage Value Vari vel Dependente Inten o Empreendedora R2 anterior 0 555 R2 remo o outliers Ap ndice F Outliers removidos Analise de Regress o o e ee eee ee 5 Nordeste 2 98344 3 7964 1 52209 0 00497 0 15583 49 Nordeste 4 25188 5 41048 14 02916 0 0426 0 54949 66 Nordeste 3 34766 4 25987 10 27879 0 02511 0 37244 73 Nordeste 2 45334 3 12185 6 5951 0 01236 0 22279 85 Nordeste 1 33113 1 69385 18 33551 0 01721 0 19395 633 Norte 2 38359 3 03309 1 82574 0 00445 0 13158 1029 Nordeste 3 34745 4 2596 19 23257 0 04531 0 5018 1056 Nordeste 3 94345 5 01801 14 79447 0 04154 0 52199 1062 Nordeste 2 53425 3 22481 17 43109 0 03121 0 36121 1164 Sudeste 2 16161 3 51412 7 29225 0 0152 0 2624 1319 Nordeste 2 45326 3 12175 2 02998 0 00492 0 14028 1322 Nordeste 3 31248 4 2151 22 73488 0 05272 0 53903 1386 Sudeste 0 13179 0 16771 17 54269 0 00163 0 01878 1403 Sudeste
496. s como muito bem disse o Presidente Get lio Vargas aos amigos tudo aos inimigos a Lei assim para DaMatta 1985 dentro da sociedade brasileira o que sempre se espera em qualquer situa o de conflito ou disputa o ritual do reconhecimento que humaniza e personaliza as situa es formais ajudando todos a hierarquizar as pessoas implicadas na situa o p 57 Assim para o brasileiro se aplicaria a m xima Voc sabe com quem est falando onde a hierarquiza o de poder explorada ao limite impondo respeito ou obedi ncia pelo fato de algu m ocupar uma determinada posi o social cargo ou mesmo relacionamento com figuras importantes nas esferas pol tica social ou econ mica baseado na posi o social do que exclama a referida frase Tamb m o Voc sabe com quem est falando pode ser entendido como um poder para flexibilizar as regras de fazer valer a sua posi o em detrimento as leis Assim DaMatta 1981 resume este complexo sistema particularista brasileiro na seguinte frase A moral da hist ria aqui a seguinte confie sempre em pessoas e em rela es como nos contos de fadas nunca em regras gerais ou em leis universais DaMatta 1981 p 167 Outro c lebre autor Darcy Ribeiro 1995 na obra O Povo Brasileiro tamb m reconhece no processo de forma o a presen a dos tr s grupos tnicos apresentando o brasileiro como um novo povo descendente dos tupis desfeit
497. s enquanto a Europa Mediterr nea teria um escore mediano nesta dimens o Hofstede et al 2010 O Brasil tem participado seguidamente nas pesquisas de Hofstede 1980 2001 2010 o que permitiu uma grande quantidade de pesquisas utilizando as dimens es culturais fosse realizada inclusive estudos comparativos O resultados mais recentes do Brasil nas dimens es culturais de Hofstede podem ser consultados na Figura 10 75 Figura 10 Posi o relativa do Brasil nas diferentes dimens es de cultura Hofstede 100 93 90 80 74 74 74 74 70 60 39 37 39 40 31 30 26 26 HNN i 10 u E Dist ncia Individualismo Masculinidade Evita o de Longo Prazo Indulg ncia Hierarquica Incerteza E Posi o Brasil Ranking Pa ses Pesquisados Fonte Compilado atrav s dos dados de Hofstede et al 2010 importante notar que as dimens es de cultura de Hofstede s o atualmente amplamente utilizadas no meio acad mico pois s o baseadas em um estudo cl ssico que envolveu 53 pa ses apresentando alta correla o com resultados de outros estudos replicados por outros autores de todo o mundo sendo reconhecido como uma refer ncia na rea de estudos culturais mesmo entre os cr ticos de seu modelo MCSWEENEY 2002 TRIANDIS 2004 Hofstede 2011 afirma que quando Culture Consequences foi lan ado em 1980 a obra representou um novo paradigma de pesquisa nas ci ncias sociais ao analisar dados sobre valores baseados em um
498. s Par metro Erro IC 90 Par m IC 90 Modelo Estrutural Inten o lt Estimul 0 054 0 103 0 326 0 115 0 055 0 168 Inten o lt Hedonismo 0 048 0 158 0 035 0 041 0 088 0 019 Inten o lt Benevol 0 074 0 308 0 013 0 067 0 141 0 007 Inten o lt Preserv 0 049 0 127 0 076 0 029 0 091 0 052 Inten o lt Igual Social 0 092 0 101 0 266 0 039 0 051 0 135 Inten o lt Progredir Vida 0 065 0 161 0 111 0 014 0 107 0 073 Inten o lt Reco Real 0 073 0 159 0 147 0 005 0 08 0 075 Inten o lt Poder 0 048 0 035 0 157 0 052 0 024 0 115 Inten o lt Bom Comp 0 039 0 09 0 064 0 014 0 057 0 039 Inten o lt Seg Nacion 0 036 0 029 0 122 0 032 0 018 0 084 Inten o lt Auto Determ 0 066 0 164 0 111 0 009 0 071 0 047 Inten o lt Atitudes 0 044 0 943 1 141 0 78 0 738 0 816 Inten o lt Normas Subj 0 043 0 137 0 036 0 022 0 068 0 018 Atitude lt Estimul 0 055 0 231 0 454 0 238 0 165 0 316 Atitude lt Hedonismo 0 048 0 296 0 106 0 143 0 225 0 083 Atitude lt Benevol 0 085 0 34 0 015 0 107 0 212 0 008 Atitude lt Preserv 0 052 0 117 0 084 0 021 0 115 0 078 Atitude lt Igual Social 0 098 0 042 0 359 0 113 0 029 0 25 Atitude lt Progredir Vida 0 071 0 088 0 198 0 038 0 08 0 177 Atitude lt Reco Real 0 082 0 232 0 076 0 049 0 158 0 053 Atitude lt
499. s anteriores Assim um total de nove question rios foi descartado Utilizou se o m todo de substitui o por regress o Foram substitu dos um total de 285 valores de um total de mais de 97 000 dados o que representa 0 00301 dos dados resultando em um total de 1551 question rios utiliz veis 99 14 7 3 2 An lise de Outliers Um valor outlier ou at pico um dado que est excessivamente distante da norma para uma vari vel ou popula o S o valores que representam de forma inapropriada a popula o e n o s o representativos e podem ser considerados como contaminantes dos dados Em termos bivariados um outlier pode ser considerado uma dado cuja resposta y n o segue a linha geral do resto dos dados OSBONE amp OVERBAY 2004 Osbone e Overbay 2004 indicam que v rios motivos podem causar observa es discrepantes ou at picas dos dados O primeiro motivo est relacionado ao erro durante o processo de entrada dos dados seja por digita o importa o de arquivos codifica o de vari veis formulas entre outras raz es Uma outra raz o poss vel o vi s causado pelo respondentes ou o relato intencionalmente errado ou o preenchimento descuidado do instrumento de medida Tamb m pode ocorrer quando a amostragem n o bem realizada e s o selecionados sujeitos com par metros diferentes da popula o do estudo Estes sujeitos podem ser inclusive casos interessantes para an lise por ter escores demasiadam
500. s apresentaram os valores de Estimula o e Hedonismo com papel negativo como um dos principiais se n o o principal valor relacionado ao empreendedorismo Ou seja o fato de buscar novas coisas na vida gostar de se arriscar e estar aberto a surpresas itens relacionados Estimula o foi o fator comum entre as regi es para explicar a inten o empreendedora o que nos possibilita afirmar que este seria um valor preponderante para 338 despertar a inten o empreendedora Enquanto a busca de novas sensa es e divertimento parecem estar desassociadas a um maior empreendedorismo Estes resultados podem estar associados ao fato que normalmente o indiv duo empreendedor tem que correr riscos e trabalhar mais horas que os n o empreendedores para uma recompensa futura incerta abdicando de divers o e outros prazeres no curto prazo o que normalmente n o t pico de indiv duos com valores mais hedonistas Estes indiv duos tendem a preferir uma carreira que lhes forne a mais oportunidades de divers o e de aproveitar a vida o que parece mais dif cil ao escolher uma carreira empreendedora que deve investir recursos e tempo que poderiam estar sendo utilizados na execu o de atividades mais prazerosas Em rela o a diferen a entre o impacto dos valores nas diferentes regi es a dimens o de estimula o foi o nico valor que apareceu como um importante preditor da inten o e da atitude em rela o ao empreendedorismo
501. s atitudes em rela o ao empreendedorismo utilizando os valores humanos Como o modelo TAR apresentou melhor ajuste foi utilizado para predizer a inten o juntamente com os valores humanos Adicionalmente n o h justificativa te rica que implique que os valores impactam a percep o de controle sobre o comportamento de empreender O Modelo 5 tamb m testa os efeitos indiretos dos valores na IE e pode ser encontrado no Modelo SEM 6 316 Modelo SEM 6 Modelo 5 Predi o das Inten es pelos Valores Atitudes e Normas Subjetivas SEM Modelo 5 Amostra Brasil Chi Quadrado 264 069 df 126 p 000 CMIN DF 2 096 GFI 975 AGFI 949 RMSEA 029 024 a 034 IC 90 PCLOSE 1 000 Hoelter s critical N 05 766 000 AIC 518 069 Expected Cross Validation Index ECVI 393 360 a 431 IC 90 Standardized estimates Preserv Nat 317 O Modelo 5 apresentou um ajuste timo y7 264 069 df 126 RMSEA 0 029 0 024 a 0 034 IC 90 CFI 0 969 O modelo tamb m apresentou bom poder explicativo para as duas vari veis dependentes a explica o de atitude pelos valores foi de 24 8 19 3 a 28 1 IC 90 enquanto 66 2 61 1 a 68 8 da varia o na IE foi explicada pelos valores e pela atitude em rela o ao empreendedorismo Os par metros podem ser consultados na Tabela 61 Tabela 61 Par metros Modelo 5 Brasil Coeficientes N o Padronizados Coeficientes Padronizados Par metro
502. s de regress o indicaram que os valores s o estatisticamente iguais pois apresentam mesmos intervalos de confian a conforme Ap ndice R por isso optou se pelo modelo utilizando vari veis compostas de valores conforme sugest o de Saris e colaboradores 2012 No entanto as vari veis dependentes ou ex genas atitudes inten es e normas subjetivas continuaram a ser mensuradas com estima o dos erros Antes de especificar o Modelo 4 foram realizados testes adicionais para detectar outliers Este procedimento n o havia sido realizado com todas as escalas do estudo de valores e inten es empreendedoras revelando 20 observa es outliers por dois crit rios dist ncia de Mahalanobis com p lt 0 001 e an lise gr fica sendo analisados 1320 question rios O modelo 4 juntamente com as estat sticas de ajuste est dispon vel em Modelo SEM 5 Modelo SEM 5 Modelo 4 Predi o de IE pelos Valores SEM Modelo 4 Amostra Brasil Chi Quadrado 65 746 df 34 p 001 CMIN DF 1 934 GFI 991 AGFI 968 RMSEA 027 017 a 036 IC 90 PCLOSE 1 000 Hoelter s critical N 05 976 000 AIC 237 746 Expected Cross Validation Index ECVI 180 166 a 201 IC 90 Standardized estimates 2 ETD Iguald 73 Social Estimut wh PTA 05 12 00 00 317 60 08 15 11 23 Benevol 08 13 12 21 Bom Comp 623 07 10 06 12 06 08 18 24 an Recon Realiz Progred
503. s dos outros Ela tenta apoiar aqueles que conhece Ela acha que importante n o querer mais do que se tem Ela acredita que as pessoas deveriam estar satisfeitas com o que t m Ela acredita que as pessoas deveriam fazer o que lhes ordenado Ela acredita que as pessoas deveriam sempre seguir as regras mesmo quando ningu m est observando A seguran a de seu pa s muito importante para ela Ela acha que o governo deve estar atento a amea as de origem interna ou externa O modelo de Valores Humanos de Schwartz apresenta algumas particularidades sendo uma das caracter sticas mais conhecidas a sua estrutura circular Segundo Schwartz e colaboradores 2001 a estrutura circular indica um padr o de rela es de conflito e tamb m de congru ncia entre os valores representando um continuo motivacional sendo assim os valores que est o mais pr ximos t m motiva es pr ximas e quanto mais distantes estes valores se tornam mais antag nicos Os conflitos e congru ncias entre os valores configuram uma estrutura integrada de 10 valores ou tipos dimensionais divididos em duas grandes dimens es bipolares Abertura mudan a versus Conservadorismo que se op em a valores de Auto Dire o e Estimula o aos valores relacionados Seguran a Conformidade e Tradi o e Auto Transcend ncia versus Auto 90 Melhoria que op e valores de poder e realiza o a valores de universalismo e benevol ncia SCHWA
504. s e de m tricas comuns O requisito inicial a equival ncia cross cultural que deve ser atendido para que qualquer tipo de compara o envolvendo culturas seja realizada A equival ncia conceitual significa que os conceitos estudados nas culturas devem ser passiveis de discuss o ou seja que seja conceitualmente equivalente No caso da presente pesquisa o empreendedorismo um fen meno mundial que apresenta uma ideia central pr xima nos dois pa ses estudados e tamb m dentro das cinco regi es brasileiras A equival ncia na operacionaliza o de um constructo representa a transi o entre a teoria e a mensura o deste constructo significa que o constructo materializado e operacionalizado da mesma forma ou seja itens s o agrupados utilizando um mesmo procedimento que mantenha o mesmo significado nas culturas estudadas Equival ncia de itens refere se a mensura o de um mesmo constructo utilizando o mesmo instrumento ou seja cada um dos itens deve significar o mesmo para as culturas sendo comparadas se os itens n o s o equivalente n o mensuram o mesmo constructo e portanto os resultados n o podem ser comparados 254 Finalmente Hui e Triandis 1985 indicam que existe a equival ncia escalar onde os outros tipos de equival ncia ja foram estabelecidos e al m disso pode se demonstrar que o constructo tem a mesma m trica ou seja os valores obtidos nos testes tem o mesmo significado nas culturas es
505. s e outras condi es associadas com o empreendedorismo Lifi n amp Chen 2009 indicam que a grande maioria dos instrumentos de pesquisa utilizados para mensurar a inten o empreendedora foram criados de forma ad hoc sem preocupa es com validade e testes de qualidade psicom tricas dificultando a compara o entre os achados em diversos estudos Esta limita o motivou a cria o do Question rio de Inten o Empreendedora com os componentes atitudinais de apoio social percep o de controle e inten o empreendedora que foi validado e replicado em diversas pesquisas Thompson 2009 identificou as mesmas limita es e prop s um outro instrumento de medida de inten o empreendedora utilizando uma s rie de 6 itens que mediriam o espectro de comportamentos e atitudes relacionadas a inten o empreendedora aprender sobre iniciar uma empresa determina o e com objetivo de iniciar uma nova empresa realizando um extensivo trabalho de valida o deste instrumento 127 A inten o empreendedora pode ser considerada como o est gio inicial no processo de cria o de uma empresa ou tamb m uma defini o pessoal do objetivo de se tornar um empreendedor aliado a um plano para alcan ar este objetivo Shook et al 2003 conceituam a inten o empreendedora como um estado consciente da mente que precede a a o e que a direciona para o objetivo de se criar um neg cio Thompson 2009 define a inten o empreended
506. s em rela o as concep es dominantes sobre os seres humanos despertaram um novo interesse na diversidade humana Uma das maiores motiva es para o novo interesse foi a onda de contatos com outras civiliza es atrav s de conquistas descobrimentos e rela es mercantis com na es distantes Estas informa es chegavam muitas vezes atrav s de relatos de viajantes sobre outras formas de vida em outras sociedades contendo informa es relativamente factuais sobre os povos As iniciativas mission rias aumentaram significativamente a preocupa o com outros povos na tentativa de convers o dos povos f crist aumentando tamb m o entendimento sobre estas culturas gerando as primeiras abordagens etnogr ficas e comparativas para a an lise da linguagem costumes e rela es de parentesco JAHODA amp KREWER 1997 94 Assim os primeiros estudos comparativos ou cross culturais s o normalmente atribu dos a duas pesquisas que foram realizadas praticamente de forma simult nea uma realizada por de Edward B Tylor publicada em 1889 M EMBER amp C EMBER 2009 e outra por William Halse Rivers em sua expedi o de Estreito de Torres em 1898 FRIEDLMEIER CHAKKARATH E SCHWARZ 2005 Outra pesquisa de autoria de Francis Galton 1822 1911 tamb m apontada como uma das precursoras de estudos que comparam diferen as entre indiv duos e grupos culturais ou tnicos Na obra Hereditary Genius de 1869 o autor buscou c
507. s fatores est o dispon veis na Figura 50 243 Figura 50 Teste CFA Modelo Seguran a e Conformidade O resumo dos resultados encontrados e modifica es efetuadas na Escala de Valores Humanos est o dispon veis na Tabela 23 Tabela 23 Resumo dos Resultados da CFA Valores Humanos Valor Itens Itens Finais Nome do Modifica es Originais subfatores Universalismo 3 8 19 23 2 F1 3 23 29 igualdade Dividido em duas dimens es 9 40 social retirado item v8 F2 19 40 preserva o da natureza Benevol ncia 12 18 27 33 12 18 27 Removido item v33 Hedonismo 10 26 37 10 26 37 Mantido com cross loading em v30 Autodetermina o 1 11 22 34 1 11 22 34 Mantido correla o entre erros de v11 e v34 Seguran a 5 14 21 31 F1 14 35 seguran a ordem Eliminado item v5 e dividido 35 nacional em duas dimens es F2 21 31 seguran a pessoal Estimula o 6 15 30 6 15 30 Mantido sem altera es Permitido cross loading do item v30 Conformidade 7 16 28 36 F1 7 16 bom Dividido em duas dimens es comportamento F2 28 36 respeito Tradi o 9 20 25 38 20 25 Tradi o v9 v38 retirados do modelo Poder 2 17 39 17 39 Poder v2 transferido para fator realiza o Realiza o 4 13 24 32 F1 4 13 reconhecimento Dividido em duas dimens es e das realiza es ado o da vari vel V2 F2 2 24 32
508. s grupos humanos e usados para estabelecer prioridades Al m disso estas caracter sticas n o informariam nada sobre a estrutura de relacionamento entre os diferentes valores como por exemplo quais valores s o compat veis ou podem entrar em conflito com outros Uma das grandes quest es do estudo dos valores a da frequente discrep ncia observada entre os valores esposados e as a es LEFKOWITZ 2003 Miller 1999 indica que as pessoas tem uma tend ncia a verbalmente expressar maior ader ncia a uma norma social ou um valor do que percebido em suas atitudes e comportamentos Meglino amp Raylin 1998 explicam este fen meno atribuindo isso ao fato de que muitos valores s o socialmente desej veis sendo assim existem fortes press es sociais exercidas no indiv duo para que ele se expresse e confirme estes valores mesmo que n o sejam congruentes com seus valores individuais Argyris e Schon 1978 destacam a import ncia de se distinguir valores do discurso e valores que s o efetivamente utilizados ou aplicados na pr tica Lefkowitz 2003 afirma que existem duas dimens es n o ortogonais que os valores podem se basear primeiramente em rela o generalidade ou especificidade pela qual podemos distinguir entre valores gerais e valores mais espec ficos relevantes a apenas um dom nio como valores familiares e valores de trabalho Ou tamb m se pode especificar o n vel de an lise que pode ser n vel individual ou
509. s rela es encontradas no presente estudo n o podem indicar causalidade por n o serem objeto de um experimento e sim de um desenho cross seccional onde todas as vari veis s o obtidas ao mesmo tempo ao inv s de um desenho longitudinal que um dos requisitos para inferir rela es de causalidade 346 10 Considera es Finais Os resultados encontrados t m implica es pr ticas e te ricas As implica es pr ticas podem ser divididas em dois grupos as informa es obtidas e as rela es encontradas entre as vari veis As estat sticas descritivas da percep o de controle sobre o comportamento indicam que os alunos devem ser melhor preparados para conhecer os procedimentos em rela o a iniciar uma empresa e a cria o de um plano de neg cios O fato de que os respondentes n o perceberam uma melhoria na sua percep o sobre a capacidade de empreender durante o curso pode indicar uma falha no processo de forma o n o privilegiando temas relacionados ao empreendedorismo As estat sticas descritivas de atitude e a inten o empreendedora tamb m sugerem que os alunos iniciam o curso com uma maior IE e AE que v o diminuindo durante o curso Embora este efeito n o seja t o claro esperava se que a IE AE e PCC aumentassem durante a forma o j que v rias disciplinas durante a gradua o teriam como objetivo preparar os estudantes para seguir tamb m uma carreira como empreendedor importante investiga
510. s superior ao limite m nimo estipulado indicando uma confiabilidade interna adequada das escalas do estudo A dimens o de conformidade foi retida embora valor ligeiramente inferior ao recomendado por Hair et al 2010 por ser a nica a representar itens da dimens o de conformidade tradi o 248 7 6 5 Vari ncia Comum ao M todo Podsakoff e colaboradores 2003 indicam que a vari ncia comum ao m todo um problema potencial na maioria das pesquisas comportamentais sendo reconhecido por grande parte dos pesquisadores h mais de 40 anos Este problema ocorre quando a vari ncia resultante do m todo utilizado e n o de uma varia o real dos constructos medidos criando um vi s nos resultados dos indicadores A vari ncia comum de m todo introduz erros sistem ticos que podem gerar explica es alternativas entre os diferentes constructos amea ando a validade das conclus es sobre o relacionamento entre as vari veis e portanto a validade de todo o estudo ao introduzir um fato comum de influ ncia nos constructos mensurados que pode ser confundido como um impacto entre as vari veis estudadas Podsakoff et al 2003 indicam uma s rie de fatores que podem contribuir para um vi s relativo vari ncia comum ao m todo efeitos atribu veis ao respondente caracter sticas do item contexto dos itens efeitos de contexto de mensura o Um sum rio destes fatores pode ser encontrado no Quadro 23 Quadro 23 Exe
511. s testes est o presentes nos pr ximos subitens 7 3 1 An lise dos Dados Perdidos Uma das primeiras an lises efetuadas em uma pesquisa baseada em survey a an lise dos dados perdidos ou missing data No caso de pesquisas que utilizam question rios normalmente estes dados perdidos tem duas origens principais a primeira a recusa ou esquecimento de um respondente em marcar uma quest o que lhe foi perguntada e o segundo caso pode estar relacionado fase de digita o dos dados HAIR et al 2010 Os dados perdidos em uma pesquisa podem gerar v rios convenientes especialmente se forem em grande quantidade pois diminuem o tamanho total da amostra al m de possivelmente apresentarem tend ncias especialmente um vi s entre o grupo com dados faltantes e os grupo que respondeu todas as quest es 192 Do ponto de vista operacional a presen a de dados perdidos tamb m inviabiliza a realiza o de v rios procedimentos estat sticos como a An lise de Equa es Estruturais que tem como requisito b sico uma matriz de covari ncia completa para que os procedimentos de estima o possam ser realizados Assim ap s a detec o de um padr o de dados faltantes deve se proceder imputa o destes dados ou a exclus o completa dos dados que possuem uma ou mais quest es n o preenchidas Para a an lise dos dados perdidos as vari veis foram divididas em tr s grandes grupos o primeiro grupo relacionado quest es s cio demog
512. santas Tradi es s o adapt veis a situa es que mudaram A vida familiar baseada em imperativos A vida familiar baseada em tarefas compartilhadas O que se pensa e se diz deve ser verdadeiro O que se faz deve ser virtuoso Crian as devem aprender a toler ncia e o Crian as devem aprender a poupar respeito Consumo e Gasto como um fato social Poupan a e Investimento Resolu o de problemas de forma n o Resolu o de problemas estruturada estruturada matematizada Nos neg cios o foco nos lucros de curto prazo Nos neg cios o foco nas posi es de mercado e realiza es futuras Fonte Adaptado de Hofstede 2011 pg 15 Os pa ses que obtiveram escores mais altos na dimens o de longo prazo foram os pa ses Asi ticos principalmente China Hong Kong Taiwan Jap o e Coreia do Sul O Brasil e ndia tamb m apresentaram resultados relativamente altos nesta dimens o J os pa ses Europeus em sua maioria apresentaram uma orienta o de m dio prazo enquanto Estados Unidos e Gr Bretanha apresentaram uma orienta o de mais curto prazo Os resultados apontam que pa ses Africanos em geral e uma boa parte dos pa ses de religi o isl micos apresentam uma orienta o de curt ssimo prazo HOFSTEDE 2011 Uma dimens o mais recente foi adicionada ap s tratamento de dados adicionais da World Values Survey WVS por Minkov 2007 A dimens o Indulgencia vs Restri o usa a nomenclatura proposta por Mi
513. scrava regionalmente concentrada no Nordeste Brasileiro MEAD 2004 No entanto os pre os do a car ca ram drasticamente nos anos 1670 e 1680 devido ao aumento da produ o e participa o das Antilhas o que amea ou a economia brasileira na poca No entanto no in cio da d cada de 1690 o ouro foi finalmente descoberto no Brasil nos estados de Minas Gerais Mato Grosso Goi s e Sul da Bahia Em poucas d cadas o pa s passou a ser o maior produtor de ouro e na d cada de 1720 iniciou se a produ o de diamantes A produ o de min rio expandiu se alcan ou seu pice em 1760 Durante o s culo 18 o Brasil forneceu aproximadamente 80 do ouro de todo o mundo aproximadamente 2 milh es de libras Esta conjuntura criou condi es de conflito entre a elite colonial brasileira e os interesses portugueses agravados pelo fato da economia da col nia ultrapassar em import ncia a da metr pole MEADE 2004 Segundo SKIDMORE 1999 a primeira conspira o significativa contra o dom nio portugu s ocorreu em Minas Gerais a Inconfid ncia Mineira com um plano para assassinar o governador e estabelecer uma rep blica independente No entanto o plano foi descoberto e os envolvidos julgados e condenados SKIDMORE 1999 Este evento foi um importante precursor dos movimentos de Independ ncia Brasileira pois confirmou a influ ncia dos ideais norte americanos e da Revolu o Francesa o sentimento divergente da col nia em rela o ao
514. semelhante Krueger e Brazeal 1994 indicam que a inten o de empreender baseada na intera o entre 63 caracter sticas pessoais percep es valores cren as vari veis s cio demogr ficas e o ambiente Assim alguns autores t m procurado desenvolver modelos que integram todos esses aspectos buscando melhor explicar o comportamento empreendedor conforme a Figura 9 baseada em Martin amp Picazo p 199 2009 Figura 9 Interfaces e Ciclo do empreendedorismo Politica Economica Ambiente Socio Economico a AR eee EMPREENDEDORISMO nvestimento Crescimento Economico Caracter sticas economicas dos pa ses Pol ticas a ad Organizacionais Setor Externo Economico Fonte Adaptado de Martin amp Picazo p 199 2009 Glade apud LOW amp MACMILLAN 1988 concebe o empreendedor como um tomador de decis es que atua em um cen rio social e cultural espec fico o qual denominou estrutura de oportunidades enfatizando que tal contexto se relaciona tanto percep o da exist ncia de oportunidades quanto disponibilidade de recursos Crook e colaboradores 2009 afirmam que a pesquisa em empreendedorismo t m crescido rapidamente nos ltimos anos citando como exemplo a divis o de Empreendedorismo da Academy of Management teve o n mero de membros aumentado de 9177 no in cio da d cada para 2370 em 2009 significando um aumento de 155 No entanto embora o aumento quanti
515. shbein 1997 que afirma que uma atitude influ ncia a avalia o de um indiv duo sobre o assunto ou objeto em quest o Para Robinson et al 1991 atitude seria uma propens o para responder de maneira positiva ou negativa a um objeto da atitude assim como estas atitudes podem ser modificadas durante o curso de tempo O conceito de atitude tamb m relacionado com o conceito de cren as mas tem significados adicionais Embora partilhem de mesma origem a atitude relacionada a um sentimento negativo ou positivo relacionado a um objeto pessoal ou quest o ou seja representa como algu m se sente em rela o a algo enquanto a cren a tem uma componente neutro majoritariamente cognitivo sem contar com um componente emocional P J PELTO amp G H PELTO 1997 Para Hahn 1973 cren as s o proposi es sobre o mundo que s o tomadas como verdade e que levam a uma disposi o a um comportamento que seja representativo daquela cren a As cren as s o formadas ao associar certos atributos a um objeto ou no caso das cren as em rela o a um comportamento representam cren as em rela o aos resultados esperados de um comportamento Estas cren as s o formadas por uma s rie de experi ncias diretas ou indiretas observa es e outros m todos cognitivos AJZEN 1991 A Teoria do Comportamento Planejado de Ajzen 1991 indica que o melhor determinante do comportamento s o as cren as ou informa es salientes Sendo poss
516. si es tranquilas que passaram a ser parte da cultura pol tica do pais As ltimas elei es legislativas de Fevereiro de 2011 marcaram o retorno do PAICV para o poder enquanto as elei es presidenciais que ocorreram em 7 de Agosto de 2011 apontou como o novo presidente do pa s Jorge Carlos Fonseca do MPD LOBBAN JR amp SAUCIER 2007 5 2 2 Popula o A popula o cabo verdiana resultado da mesti agem entre colonos europeus e escravos africanos o que deu origem ao povo Crioulo Segundo dados das Na es Unidas 2012 a popula o residente em Cabo Verde est estimada em 505 335 habitantes 2012 constitu da por 250 292 49 52 homens e por 254 411 50 34 mulheres Alcan ou uma taxa m dia anual de crescimento de 1 42 no per odo de 2005 a 2010 UN 2012 Cabo Verde um pa s jovem que 40 da popula o tem menos de 14 anos e com uma m dia et ria de 17 3 anos A densidade demogr fica de 127 habitantes por km sendo um pa s predominantemente urbano pois 61 79 da popula o residente em rea urbana A esperan a m dia de vida v m aumentando constantemente em 1975 estava pr xima aos 63 anos em 2003 os 71 anos e em 2011 est em 74 2 anos pr ximo a pa ses desenvolvidos Alguns autores consideram que umas das maiores exporta es cabo verdianas s o seu cidad os que podem ser encontrados em todo o mundo Estes cabo verdianos no estrangeiro s o uma importante fonte de remessas de recursos pa
517. sim nao foi testado o segundo conjunto de valores pois os testes indicaram falta de invariancia configural entre a amostra brasileira e cabo verdiana indicando que os constructos nao foram entendidos da mesma forma nos dois paises sendo assim impossivel realizar qualquer compara o v lida entre os escores nestas dimens es Procedeu se ent o para a verifica o de invari ncia configural entre as regi es brasileiras realizando o procedimento em dois passos Primeiro o ajuste em cada regi o separadamente e em um segundo momento a an lise multi grupos As amostras de regi es com menor quantidade de observa es n o puderam convergir satisfatoriamente todos os valores de forma simult nea por isso foram testados os grupos Nordeste Sudeste e Sul que possu am amostras maiores acima de 200 observa es Por isso a invari ncia m trica ser assumida para os grupos menores regi o Norte e Centro Oeste O resultado do primeiro teste de invari ncia configural isto com o modelo estimado para regi o de forma independente est dispon vel na Tabela 33 Tabela 33 Ajuste dos Modelos de Valores Humanos Invariancia Configural Regi o y2 Df CMIN df CFI RMSEA PCLOSE AIC Conjunto Nordeste 84 721 66 1 284 0 979 0 033 0 932 162 721 de Sul 170 746 66 2 587 0 909 0 067 0 012 248 746 Valores 1 Sudeste 145 398 66 2 203 0 949 0 050 0 495 223 398 Conjunto Nordeste 147 378 73
518. sividade Tenacidade Autoconfian a Tend ncia a confiar nas pessoas Originalidade Envolvimento a Longo Prazo Dinheiro como medida de desempenho Fonte Filion 1999 Thomas e Muller 2000 ao realizar uma pesquisa para testar a aplicabilidade do perfil empreendedor selecionaram quatro tra os para definir o perfil empreendedor inova o aceita o ao risco l cus de controle e n vel de energia justificando que estes tra os capturam as v rias facetas do empreendedor associadas comumente as caracter sticas pessoais necess rias para superar os desafios da cria o de novos neg cios conforme encontradas na literatura na rea de Economia Psicologia Sociologia e tamb m na pesquisa aplicada do Empreendedorismo Dentre as caracter sticas psicol gicas que t m recebido maior aten o na pesquisa sobre o empreendedor destacam se os necessidade de realiza o l cus de controle e tomada de risco FRESE amp RAUCH 2001 56 Cantillion circa s culo XVII argumentou que o fator principal que permitia diferenciar entre os empres rios independentes e os empregados contratados era a toler ncia incerteza e as amea as potenciais do pr prio emprego em contrapartida seguran a de receber um sal rio fixo LUMPKIN amp DESS 1996 Cunningham amp Lischeron 1991 apontam que diversos autores argumentam que a maior propens o ao risco o elemento chave de distin o entre empreendedores e administradores Elke U
519. sso que os modelos intencionais que estudam tamb m os antecedentes das inten es como atitudes valores e normas subjetivas configuram se como oportunidades significativas de aumentar a habilidade de entender e predizer o comportamento empreendedor pois as inten es s o os melhores preditores de comportamentos planejados como o caso empreendedorismo AJZEN 1991 Al m da car ncia de dados e evid ncia emp rica sobre a rela o entre valores atitudes e inten o empreendedora a dificuldade torna se muito maior para encontrar estudos realizados em pa ses em desenvolvimento e praticamente inexistente para as popula es brasileira e cabo verdiana Pearson e Chatterjee 2001 afirmam que valido o questionamento sobre a portabilidade do campo te rico do empreendedorismo para culturas diversas considerando se a diferen a entre os fatores que parecem afetar o empreendedorismo em diferentes pa ses N o obstante gestores 24 que definem pol ticas governamentais com o objetivo de estimular a atividade empreendedora frequentemente utilizam se de casos de sucesso e recomenda es encontradas na literatura sobre o assunto baseando se majoritariamente em casos Norte Americanos e Europeus A falta de pesquisa sobre empreendedorismo em contextos diversos t m sido considerado um problema para a aplica o da teoria do empreendedorismo internacionalmente THOMAS E MUELLER 2000 Segundo Thomas e Mueller 2000 a grande ma
520. ssoal administrativo da UNICV incluindo de maneira especial a Dona S nia e o Sr Amaro entre muitos outros Deixo um agradecimento a todos os colegas do doutorado pela conviv ncia cafezinhos discuss es acad micas e outros momentos que foram parte important ssima deste processo que culminou na cria o desta tese Aos colegas do BID pelo apoio moral e incentivo para a conclus o da tese em especial aos amigos Justin Kocher e Michael Yacob que al m de colegas de trabalho tornaram se amigos queridos Agrade o imensamente fam lia Lobo de Cabo Verde O apoio de voc s foi extremamente importante contribuindo diretamente para que este objetivo fosse alcan ado Sei que posso contar sempre com voc s e podem contar sempre comigo O carinho recebido da fam lia durante a minha estadia em Cabo Verde com certeza foi um dos motivos para que eu me tornasse um brasileiro cabo verdiano Da mesma forma agrade o aos amigos Afrozina Bety Elisa Adriana Moreno M rio e Mit Jorge e Cecilia Jos Oliveira e Auzenda Dulcelina e Djula obrigado e mantenhas pa nh s Gostaria de agradecer a minha fam lia por todo o esfor o compreens o e apoio para a realiza o deste trabalho Aos meu pais pela vida pelo carinho pelo apoio incalcul vel pela motiva o e pela grande paci ncia Os dois me ensinaram as coisas mais importantes que levo os valores mais importantes me ensinam mais do que qualquer curso pode ensinar a algu m As
521. stados e em 1979 j havia formado 1 200 consultores especializados em micro pequenas e m dias empresas SEBRAE 2012 Em de 9 de outubro de 1990 o CEBRAE foi transformado em SEBRAE pelo decreto n 99 570 que complementa a Lei n 8029 de 12 de abril deixando de estar vinculado Administra o P blica e transformando se em uma institui o privada sem fins lucrativos e de utilidade p blica mantida por repasses das maiores empresas do pa s SEBRAE 2012 Atualmente o SEBRAE promove programas de capacita o est mulo ao associativismo desenvolvimento territorial e acesso a mercados utilizando se de parcerias com os setores p blico e privado Tem como objetivo tamb m a redu o da carga tribut ria e da burocracia para que seja mais f cil a abertura de mercados e um maior acesso ao cr dito tecnologia e inova o para as micro e pequenas empresas SEBRAE 2012 Em rela o a simplifica o dos procedimentos a Lei Geral da Micro e Pequena Empresa em 2007 e a Lei do Microempreendedor Individual de 2008 est o entre as mais importantes iniciativas para simplificar os procedimentos para a cria o e manuten o de empresas Em dezembro de 2006 o presidente Luiz In cio Lula da Silva assinou a Lei Complementar 123 2006 A Lei Geral da Micro e Pequena Empresa criou o Sistema Tribut rio Simplificado Nacional o Simples Nacional que foi complementada pela lei complementar 128 2008 que criou a figura do Microempree
522. ste tiveram as maiores m dias indicando que os alunos nestas regi es consideram que tem mais controle sobre a decis o de se tornar empreendedores Foram testadas diferen as entre os g neros em rela o as vari veis do Question rio de Inten o Empreendedora QIE atitudes normas subjetivas apoio social PCC e inten o empreendedora A compara o pode ser vista na Figura 54 Figura 54 M dia Vari veis QIE vs G nero G nero Bhomem mulher M dia Inten o Percep Controle Apoio Social Atitude 267 Os homens apresentaram maior escore nas dimens es de inten o empreendedora percep o de controle e atitude em rela o ao empreendedorismo p lt 0 001 no entanto os dois grupos apresentaram resultados praticamente id nticos na dimens o de apoio social ao empreendedorismo A exist ncia de parentes ou amigos empreendedores t m sido considerada como uma importante influ ncia nas inten es e atitudes em rela o ao empreendedorismo Para operacionalizar este conceito a quantidade de empreendedores conhecidos reportadas no question rio foi somada dando origem a um escore variando de zero no caso de n o possuir pais irm os tios primos ou amigos empreendedores at quatro no caso de possuir conhecer pessoas em todas as categorias Paralelamente foi realizada uma operacionaliza o an loga a vari vel Role Model ou presen a de um modelo de comportamento empreendedor utilizado por Li n
523. steams tiers EE EEEE E EAEE Cacaso 307 Efeitos diretos Indiretos e Totais Modelo ccccccccccccceessccccesecseeesecscuesscceeueeeceeuees 309 Teste do Modelo 3 Regi es Brasileiras e Cabo Verde 311 Par metros do Modelo 4 Modelo Brasil e rereraeerraaaa 314 Modelo 4 Impacto dos Valores na Inten o Empreendedora por Regi o 315 Par metros Modelo 5 Brasil saias s gos iscas sina tatadotatasatogaivistan atoa en eee 317 Efeitos Diretos Indiretos e Totais N o Padronizados Modelo 5 cccccccceeeeeceeeees 318 Efeitos Diretos Indiretos e Totais Padronizados Modelo 5 i cite 319 Tamanho de Efeito Correla o e Cohen d erra 320 Tamanho dos Efeitos Encontrados Modelo 5 Brasil ini 320 Coeficientes do Modelo 5 Compara o entre G neros eee eeeseeeeeeesreeeeesnneeeeeesaes 322 Efeitos Totais e Tamanho de Efeito Modelo 5 Compara o G neros 324 Lista de Quadros Quadro 1 Hip teses da Pesquisa e M todos Utilizados para Teste de Hip tese ee eeeeeeeeeeee 22 Quadro 2 Filtros utilizados para consulta erre eerraea rea raaeaacereananearaanada 32 Quadro 3 Principais artigos utilizados na an lise de autocita o l re 38 Quadro 4 Caracter sticas mais comumente atribu das aos empreendedores 55
524. stribui o conhecida O teorema de limite central indica que a m dia de um grande n mero de vari veis selecionadas aleatoriamente distribu do de forma normal n o importando a forma da distribui o original segundo a fun o de densidade normal RR ew zt eE 2 Onde u a m dia ou a expectativa da distribui o que no caso da distribui o normal tamb m a mediana e a moda o par metro o o desvio padr o e a vari ncia o Uma grande quantidade de testes estat sticos ditos param tricos partem do pressuposto que os dados s o normais ou aproximadamente normais e uma viola o a estes pressupostos podem levar a resultados estat sticos enviesados ou n o confi veis Por isso de grande import ncia a realiza o de testes de normalidade dos dados antes de aplica o de testes estat sticos param tricos HAIR et al 2010 Um grupo de m todos utilizados para verificar a normalidade dos dados baseado em uma verifica o visual de frequ ncias gr ficos e distribui es enquanto o outro grupo de m todos est mais relacionado execu o de testes estat sticos de verifica o de normalidade dos dados que podem ser baseados em compara o de valores de assimetria ou curtose dos dados gr ficos P P de distribui o dos dados onde os valores encontrados devem estar pr ximos a uma linha diagonal al m de testes inferenciais como o teste Kolmorogov Smirnov ou o teste W de Shapiro Wilk s
525. t St et eS est ON NA eA ON ON Fonte Elabora o pr pria com dados do ISI Web of Science O crescimento do tema empreendedorismo expressivo nos principais periddicos pesquisados durante os anos pesquisados especialmente ap s o in cio da d cada de 90 O crescimento esta concentrado nos ltimos anos aproximadamente 52 do total de artigos 3212 t m 5 anos ou menos O n mero de artigos aumentou de 26 em 1990 para 83 em 2000 chegando a 824 artigos publicados somente em 2012 Este aumento representa 3169 de aumento em menos de 20 anos mostrando que o empreendedorismo pode ser considerado como uma disciplina consolidada na academia de gest o internacional 34 O n mero maximo de cita es foi alcan ado por artigos nos anos de 2003 e 2005 mostrando um lag de apenas sete anos dos artigos contempor neos para citar os mais importantes ou cl ssicos sobre empreendedorismo importante apontar que em alguns anos o n mero de cita es excepcionalmente alto o que ocorre devido a publica o de artigos e livros que se tornaram seminais no campo do empreendedorismo nestes anos Em 1983 por exemplo o cl ssico The correlates of entrepreneurship in 3 types of firms de Miller conta com 550 cita es de um total de 793 cita es entre os artigos selecionados para todo o ano J em 1990 dois artigos respondem pela grande maioria das cita es observadas De um total de 26 artigos e 1647 cita es para 199
526. t al 2006 Um modelo com os dois componentes estruturais e mensura o chamado tamb m de Modelo de Vari vel Latente Completo pois especifica a estrutura de regress o entre as vari veis latentes enquanto as vari veis latentes s o especificadas por uma s rie de vari veis observadas diretamente ou indiretamente no caso de constructos de segunda ordem Este modelo completo quando especifica a dire o de causalidade chamado de recursivo enquanto um modelo que permite rela es mais complexas de causalidade ou feedback chamado de n o recursivo BYRNE 2009 Modelos estat sticos s o uma maneira conveniente e tamb m eficiente de descrever a rela o entre as vari veis latentes que s o representadas por um conjunto de vari veis observadas Estes modelos indicam como as vari veis observadas e latentes est o inter relacionadas podendo ser expressadas na forma de diagramas ou de uma forma matem tica por um conjunto de equa es Normalmente um modelo formado baseado no conhecimento pr vio de teoria relacionada ao fen meno de pesquisas emp ricas ou os dois em conjunto Kline 2010 defendo o uso de uma modelagem em dois passos teste do modelo de mensura o e posteriormente teste do modelo completo A valida o do modelo de mensura o realizada previamente utilizando principalmente a an lise fatorial confirmat ria das vari veis latentes que s o compostas de indicadores tamb m conhecidos como v
527. t27 t33 te Munivers mean t3 t8 t19 t23 t29 t40 te Mself mean t1 t11 t22 t34 te Mstim mean t6 t15 t30 te Mhedon mean t10 t26 t37 te Machieve mean t4 t13 t24 t32 te Mpower mean t2 t17 t39 te Msecurity mean t5 t14 t21 t31 t35 te Mopen mean Mself Mstim te Mselfenh mean Mhedon Machieve Mpower te Mselftran mean Munivers Mbenov te Mconserv mean Mtradition Mconformity Msecurity te Compute reliabilities RELIABILITY VARIABLES PVQ_2 PVQ_17 PVQ_39 SC MO RELIABILITY ALE Power ALL DEL ALPHA VARIABLES PVQ 4 PVQ 13 PVQ 24 PVQ_32 SC MO RELIABILITY ALE Acheivement ALL DEL ALPHA VARIABLES PVQ_10 PVQ_26 PVQ_37 SCALE Hedonism ALL MODEL ALPHA RELIABILITY VARIABLES PVQ_6 PVQ_15 PVQ 30 SCALE Stimulation ALL MODEL ALPHA RELIABILITY VARIABLES PVQ 1 PVQ 11 PVQ 22 PVQ 34 SCALE Self direction ALL MODEL ALPHA RELIABILITY VARIABLES PVQO_3 PVQ 8 PVQ 19 PVQ 23 PVQ 29 PVQ 40 SCALE Universalism ALL MODEL ALPHA RELIABILITY VARIABLES PVQ 12 PVQ 18 PVQ_27 PVQ 33 SCALE Benevolence ALL MODEL ALPHA RELIABILITY VARIABLES PVQO 7 PVQ 16 PVQ 28 PVQ 36 SC MO ALE Conformity ALL DEL ALPHA R ELIABILITY ELIABILITY VARIABLES PVQ 9 PVQ_20 PVQ 25 PVQ
528. ta em sua primeira elei o para um cargo p blico derrotando novamente Jos Serra no segundo turno com mais de 56 dos votos v lidos nas elei es de 2010 143 5 1 2 Populacao A popula o brasileira segundo o censo de 2010 de 191 480 630 sendo a na o mais populosa da Am rica do Sul e a quinta do mundo atr s somente de China ndia Estados Unidos e Indon sia O povo brasileiro um povo mesti o composto por in meros grupos tnicos O censo de 2010 indica da popula o brasileira 91 051 464 47 7 se autodeclaram brancos 82 277 333 pardos 43 1 14 517 961 pretos 7 61 2 084 288 amarelos 1 09 e 817 963 0 43 s o de origem ind gena O pa s conta com uma popula o predominantemente urbana Atualmente mais de 160 milh es de pessoas vivem em rea urbana 84 3 da popula o enquanto apenas pouco menos de 30 milh es vivem em rea rural 15 6 O crescimento nos ltimos 60 anos foi significativo atingindo uma taxa de crescimento m dia decenal de 24 2 gra as ao crescimento da popula o urbana que teve uma taxa m dia de crescimento decenal de 43 enquanto a rural diminui 2 no mesmo per odo conforme podemos verificar na Figura 17 Figura 17 Crescimento da Popula o Urbana e Rural no Brasil 1950 2010 250 000 000 200 000 000 160 925 792 150 000 000 100 000 000 33 161 506 50 000 000 0 1950 1960 1970 1980 1991 2000 2010 18 782 891 Popula o Total il Ur
529. tado apresenta se muito positivo indicando ser v lido utilizar os valores humanos para explicar mais de 26 da atitude em rela o ao empreendedorismo No entanto o modelo apresenta efeitos diretos valores em inten o e atitudes e atitudes nas inten es e tamb m efeitos indiretos que s o importantes para entender a din mica entre valores e inten o empreendedora Os efeitos direitos indiretos e totais foram estimados para o modelo 5 com 3 000 bootstraps e est o dispon veis nas Tabela 62 e Tabela 63 Tabela 62 Efeitos Diretos Indiretos e Totais N o Padronizados Modelo 5 Efeitos N o Padronizados Efeitos Diretos Efeitos Indiretos Efeitos Totais Efeito gt Atitude Inten o Inten o Atitude Inten o Normas Subj 0 463 0 042 0 48 0 463 0 438 Poder 0 201 0 07 0 208 0 201 0 278 Hedonismo 0 196 0 072 0 203 0 196 0 275 Autodetermina o 0 068 0 005 0 071 0 068 0 066 Seguran a Ordem Nac 0 071 0 039 0 073 0 071 0 113 Bom Comportamento 0 145 0 022 0 15 0 145 0 172 Progredir Vida 0 091 0 013 0 094 0 091 0 08 Igualdade Social 0 12 0 081 0 124 0 12 0 204 Preservar Natureza 0 001 0 045 0 001 0 001 0 044 Benevol ncia 0 149 0 143 0 154 0 149 0 297 Estimula o 0 347 0 231 0 360 0 347 0 591 Reconhecimento Real 0 114 0 022 0 118 0 114 0 141 Atitudes Pessoais 0 1 036 0 0 1 036
530. tamentos ou atitudes mais polemicas como as relacionadas a temas como racismo preconceito pr ticas ilegais e comportamentos de risco tendem a ter uma maior discrep ncia entre as atitudes informadas e as realmente presentes Durante a aplica o dos question rios notou se que o instrumento poderia ser reduzido para facilitar o preenchimento pelos alunos Embora o tamanho do question rio esteja diretamente relacionado com a riqueza de informa es coletadas prefer vel um instrumento mais restrito por m mais facilmente preenchido pelos estudantes e que garanta um menor erro associado com um entendimento universal do instrumento Pr ximas edi es desta pesquisa utilizar o um question rio reduzido para evitar a fadiga e aumentar o percentual de respostas v lidas A escala de Valores Humanos em Cabo Verde apresentou resultados insatisfat rios Considerando ser a primeira iniciativa de mensura o do Question rio de Valores Humanos em Cabo Verde se colocou como um desafio adicional Dois fatores podem estar associados a esta dificuldade a pequena amostra utilizada e a falta de pr tica dos alunos em responderem instrumentos de pesquisa aliados a uma complexidade m dia do instrumento de valores Sugere se utilizar novas vers es do instrumento que est sendo desenvolvida pelo Professor Shalom Schwartz com uma quantidade menor de itens e de preenchimento mais f cil Mesmo no Brasil alguns dos valores humanos n o puderam ser
531. tat sticas Descritivas Distribui o de Frequ ncia Compara o de M dias entre Grupos An lises de Correla o An lise de Regress o Linear M ltipla e Modelagem de Equa es Estruturais 7 1 Caracteriza o da Amostra Foram obtidos 1561 question rios nas cinco regi es Brasileiras com estudantes de gradua o majoritariamente de Administra o 1268 embora alguns dados tenham sido coletados de outros cursos 291 pois o curso de Administra o nas Universidades pesquisadas frequentemente possui disciplinas em comum com outros cursos de reas correlatas o que possibilitou tamb m a compara o de efeito de curso em algumas vari veis A amostra foi composta majoritariamente de alunos do sexo feminino com 57 1 dos sujeitos da pesquisa Em rela o ao estado civil 90 dos respondentes se declarou como solteiro e 6 7 casados Em rela o renda no Brasil a maior parte declarou se como tendo renda familiar entre 622 a 1866 reais mensais 23 4 e 70 dos respondentes declarou renda de at 6220 reais mensais Em Cabo Verde a renda se concentrou na faixa de at 50 000 escudos 500 mensais 76 7 com apenas 7 com renda superior a 150 000 escudos 1 500 A idade m dia total da amostra foi de 22 87 com desvio padr o de 5 187 com mediana 21 e a moda foi de 20 anos n 260 variando de 17 anos at 57 Os alunos foram tamb m selecionados em v rios per odos do curso para verificar a influ ncia d
532. tativo seja ineg vel ainda n o h uma consolida o do campo principalmente no que tange a quest o do design de pesquisa em empreendedorismo De acordo com Low 1988 a pouco tempo atr s a pesquisa na rea de empreendedorismo ainda estava em est gio emergente ou seja em fase de defini o dos limites da rea e os m todos de pesquisa a serem utilizados 64 Uma an lise realizada por Chander e Lyon 2001 para o per odo de 1989 a 1999 encontrou pr ticas e desenhos de pesquisa ainda incipientes com uma clara falta de t cnicas ou desenhos de pesquisa mais sofisticados o que dificultava o entendimento das complexas rela es presentes nos estudos de empreendedorismo impedindo a sugest o de pol ticas ou recomenda es normativas por parte dos pesquisadores Crook e colaboradores 2009 realizaram uma pesquisa com o intuito de continuar o trabalho de Chander e Lyon e verificar at que ponto a pesquisa e os m todos em empreendedorismo avan aram nos ltimos anos utilizando artigos produzidos entre 2002 e 2007 dos seguintes peri dicos Journal of Business Venturing e Entrepreneurship Theory and Practice al m de artigos relacionados com o empreendedorismo do Academy of Management Journal Administrative Science Quarterly Journal of Management Management Science Organization Science e Strategic Management Journal totalizando 238 artigos Os autores indicaram que houve uma melhoria significativa na sofistica o dos
533. te em todas as regi es pesquisadas Estes resultados est o de acordo com os achados de Armitage e Conner 2001 indicando que a normas subjetivas s o componentes com menor poder preditivo das inten es O Modelo 4 criado para verificar o impacto dos valores humanos na inten o empreendedora utilizou as escalas de valores humanos atitudes e inten o empreendedora O modelo sem 312 ajustes apresentou um total de 205 par metros sendo que destes 153 seriam estimados Como o n mero de casos v lidos para a an lise foi de 1360 a an lise do modelo sem altera es implicaria em uma taxa de par metros casos de 8 88 ligeiramente abai0xo do recomendado de 10 casos por par metros estimados Hair et al 2010 A estima o ADF requer um n mero ainda maior haja visto que as recomenda es anteriores s o feitas para o m todo de estima o ML Adicionalmente como os dados foram considerados n o normais curtose multivariada 204 264 CR 69 852 o vi s e estat sticas de ajustes poderiam estar enviesadas por n o existir uma taxa ideal entre o n mero de par metros e vari veis estimadas Uma das solu es mais utilizadas quando existem estas limita es o uso de vari veis compostas que s o vari veis formadas por duas ou mais vari veis ou medidas altamente relacionadas conceitualmente ou estatisticamente Segundo Song e colaboradores 2013 o uso de vari veis compostas comum para controlar Erro do Tip
534. te amostra considerada grande maior que 1000 observa es e portanto adequada para este m todo de estima o No entanto algumas an lises envolvendo subgrupos utilizaram o m todo padr o ML que utilizar bootstrap para minimizar o erro de estima o dos par metros causado pela aus ncia de normalidade Embora o m todo ADF apresente menor discrep ncia e par metros mais confi veis a estimativa do modelo independente que usado como compara o apresenta um ajuste muito superior ao m todo ML o que acaba fornecendo baixos ndices de ajuste nas medidas que realizam compara o com o modelo independente O modelo independente parte da hip tese 301 que n o existe relacionamento entre vari veis Embora possa se realizar o c lculo manualmente estimando o qui quadrado com as vari veis sem relacionamento e ent o calcular um ndice de ajuste comparativo este procedimento tende a ser demorado e sujeito a erros Por este motivo ser o reportados tamb m os ndices de ajuste utilizando o m todo ML CFI NFI AIC etc importante indicar que os ndices de ajustes absolutos como n o s o comparados com um modelo independente n o apresentam este vi s e podem ser analisados normalmente como nos outros m todos de estima o como o ML O primeiro modelo estimado foi o Modelo 1 que aplica a Teoria do Comportamento Planejado TCP para prever a inten o empreendedora com atitudes percep o de controle e normas
535. ten o empreendedora se mant m nas diferentes culturas selecionadas Q Existem diferen as entre os Valores Humanos nas culturas estudadas LI Se existe diferen a em quais dimens es Existem fatores s cio demogr ficos que influenciam a AE ou a IE Q Existe diferen a entre a Atitude Pessoal Inten o Empreendedora e Apoio Social ao empreendedorismo entre as regi es A partir do modelo exposto na Figura 1 e a revis o de literatura foi gerada a hip tese principal que busca testar a exist ncia de uma rela o significativa entre os valores culturais a atitude e a inten o empreendedora SCHWARTZ et al 2001 FISHBEIN amp AJZEN 1975 AJZEN 1985 LINAN e CHEN 2009 S o hip teses secund rias as rela es mais espec ficas entre valores e inten o empreendedora al m de rela es entre valores e a inten o de se tornar um empreendedor As Hip teses do presente estudo s o apresentadas no Quadro 1 22 Quadro 1 Hip teses da Pesquisa e M todos Utilizados para Teste de Hip tese Hip teses da pesquisa M todo H1 Existem rela es estatisticamente significativas entre valores An lise de Correla o humanos atitudes e inten o empreendedora Regress o Regress o SEM Hla Indiv duos que possuem maior escore na dimens es relacionadas An lise de Correla o Abertura mudan as Estimula o e autodetermina o possuem maior Regress o SEM inten o empreen
536. terminar o tamanho ideal de uma amostra ou o poder associado a uma amostra j selecionada O poder estat stico pode ser definido como a sensibilidade ou pot ncia de um teste ou estudo para detectar um efeito existente na amostra O poder estat stico limitado pela quantidade de erro presente que pode ser de dois tipos erro tipo I e erro tipo II 209 O erro do tipo I acontece quando se rejeita a hip tese nula h0 mesmo ela sendo verdadeira ou seja indica que existe um efeito ou rela o quando na verdade n o h chamado de falso positivo O erro tipo I normalmente representado utilizando se a letra a e tamb m conhecido como n vel de signific ncia de um teste para testes simples de hip teses J um erro tipo II acontece quando a hip tese nula h0 n o rejeitada quando deveria ser ou seja o teste n o consegue detectar um efeito ou rela o que existe proporcionando um falso negativo O erro tipo II normalmente representado pela letra B e est relacionada ao poder estat stico de um teste que 1 B O Quadro 20 apresenta estas rela es entre os tipos de erros Quadro 20 Tipos de Erro Tipo I II e rejei es de hip teses Decis o HO verdadeira HO falsa Rejeita hip tese nula HO Erro Tipo I Resultado Correto HO realmente falsa N o se rejeita hip tese nula HO Resultado Correto Erro tipo II HO realmente verdadeira Assim de forma resumida o erro do Tipo I ocorre q
537. thics and the Spirit of Capitalism New York Scribner s 1958 WELTER F Contextualizing Entrepreneurship Conceptual Challenges and Ways Forward Entrepreneurship Theory and Practice Jan 2011 pp 165 184 2011 WENNEKERS A R M amp THURIK A R Linking Entrepreneurship and economic growth Small Business Economics 13 pp 27 55 1999 WICKER A W Attitudes versus actions the relationship of verbal and overt behavioral responses to attitude objects J Soc Issues 25 41 78 1969 WHITING J W M Methods and problems in cross cultural research In G Lindzey amp E Aronson Eds Handbook of social psychology vol II pp 693 728 Reading MA Addison Wesley 1968 WONGLIMPIY ARAT J Innovation Policies and Vc Management to Support Entrepreneurial Financing In M V Bradshaw and P T Carrington Entrepreneurship and its Economic Significance pp 205 215 Nova Science Publishers Inc New York 2009 WONG D Relativism In R Singer Ed A companion to ethics pp 442 450 Cambridge MA Blackwell 1993 WORLD BANK Africa Development Indicators World Bank Washington DC 2011 WORLD BANK EdStats World Bank Washington DC 2012 366 Ap ndice A Question rio Utilizado na Pesquisa Esta pesquisa est sendo realizada com apoio da Funda o Getulio Vargas RJ A sua participa o volunt ria A pesquisa tem como objetivo principal compreender as rela es entre valores culturais e a inten o
538. tica individual geral enquanto a percep o de controle seria uma avalia o espec fica sobre cada comportamento se o indiv duo acredita que tem condi es de realizar o comportamento se assim desejar A percep o de controle baseada em cren as sobre a percep o de controle que por sua vez refletem experi ncias diretas observadas e relacionadas ao comportamento al m de outros fatores que podem alterar a percep o sobre a dificuldade de se executar o comportamento AJZEN 1985 O modelo de Ajzen 1991 para a TCP que al m dos preditores presentes no modelo da TAR adiciona um terceiro preditor das inten es a percep o do controle sobre o comportamento pode ser vista na Figura 13 114 Figura 13 Teoria do Comportamento Planejado Cren as em rela o a um resultado fee Fonte Adaptado de Ajzen 1985 Atitude Cren a sobre o que os outros pensam O que experts pensam Motiva o para concordar com outros Ajzen 2011 indica que segundo a Teoria do Comportamento Planejado a a o humana influenciada por tr s diferentes fatores uma avalia o positiva ou negativa de um comportamento atitudes a press o social para realizar ou n o o comportamento normas subjetivas e a percep o sobre a capacidade de se executar o comportamento auto efic cia ou percep o do controle sobre o comportamento Assim quando s o combinadas as atitudes as normas e a percep o de cont
539. tilizados quest es sobre a administra o do question rio input de dados plano de an lise tabula o an lise e discuss o dos resultados Ap s a defini o dos instrumentos que seriam aplicados aos universit rios nos dois pa ses os referidos instrumentos foram submetidos a um pr teste com duas amostras com m xima semelhan a com a popula o estudada 176 6 2 Participantes Participaram universit rios brasileiros de diversos estados e universit rios cabo verdianos da Ilha de Santiago Os locais de coleta de dados podem ser vistos na Figura 24 Figura 24 Locais de Coleta de Dados Fonte Elaborado pelo autor com pontos de coleta plotados no Google Maps Foram selecionados estudantes dos cursos de Administra o e Gest o e cursos relacionados de institui es p blicas e privadas A amostragem foi realizada por clusters de representatividade com amostras colhidas nos 4 anos da forma o superior para detectar poss veis efeitos da forma o na inten o de empreender O Quadro 18 cont m o perfil e a localiza o das universidades onde os dados foram coletados 177 Quadro 18 Perfil das Universidades Pesquisadas Universidade Cidade Estado Pa s Agrupar A S o Paulo SP Brasil PRIVADA B Curitiba PR Brasil PRIVADA C Macap AP Brasil PUBLICA D Salvador BA Brasil PUBLICA E Volta Redonda RJ Brasil PUBLICA F Juiz de Fora MG Brasil PUBLICA G Curitiba PR Brasil PUBLICA H Natal RN Brasil PUBLICA I Sero
540. tilizavam o modelo TAR Godin e Kok 1996 tamb m apresentam as mesmas conclus es ao analisar 54 estudos utilizando a TCP na rea de comportamentos de sa de segundo os autores a adi o da percep o de controle sobre o comportamento contribuiu com uma explica o de 13 da vari ncia das inten es e 12 da vari ncia do comportamento Aritage e Conner 2001 tamb m indicam que a adi o da percep o de controle pode auxiliar a predi o das inten es e o comportamento A meta an lise realizada pelos autores com 185 estudos at publicados at 1997 indicou que a vari vel de percep o de controle adiciona em m dia 6 adicionar de predi o em rela o a modelos baseados na TAR atitudes e normas 116 subjetivas Manstead 2001 conclu que para a maioria dos comportamentos estudados pelas ci ncias sociais o modelo TCP superior ao TRA para prever comportamentos No entanto Ajzen 1991 indica que para existir uma predi o razo vel do comportamento usando o modelo TCP tr s condi es devem estar presentes Primeiramente as medidas de percep o de controle devem corresponder ou serem compat veis com o comportamento que se objetiva predizer ou seja as medidas devem ser especificas nos dois casos utilizando os mesmos contextos para que sejam compar veis Em segundo lugar as inten es e a percep o de controle sobre o comportamento devem ser est veis no intervalo entre a sua mensura o e a obs
541. time Boston Beacon Hill 1957 REESE H W FREMOUW W J Normal and normative ethics in behavioral sciences American Psychologist 39 863 876 1984 RIBEIRO D O Povo Brasileiro A forma o e o sentido do Brasil Companhia das Letras 1995 S o Paulo ROBINSON P STIMPSON J HEUFNER H amp Hunt H An attitude approach to the prediction of entrepreneurship Entrepreneurship Theory and Practice 15 13 31 1991 ROGERS N Social networks and the emergence of the new entrepreneurial ventures in Russia 1987 2000 American Journal of Economics and Sociology 65 2 295 312 2006 ROKEACH M The nature of human values New York The free press 1973 ROSENBERG A Philosophy of social science 2nded Boulder CO Westview 1995 ROTHWELL R H WISSEMA Technology Culture and Public Policy Technovation 4 91 115 1986 ROTTER J B Generalized expectancies for internal versus external control of reinforcement psychological monographs General and applied 80 Serial No 609 1966 RYCHLAK J F Introduction to Personality and Psychotherapy A Theory Construction Approach 2ndEd Boston Houghton Mifflin 1981 SAGIE A amp ELIZUR D Achievement motive and entrepreneurial orientation a structural analysis Journal of Organizational Behavior 20 375 387 1999 SANBONMATSU D M amp Fazio R H The role of attitudes in memory based decision making Journal of Personality and Social Psychology
542. tinha como objetivo englobar os tributos estaduais e municipais J o Estatuto Federal das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte criou benef cios nos campos administrativos trabalhista de cr dito e de desenvolvimento empresarial No entanto as manifesta es e interesse pelo empreendedorismo n o t m partido apenas da esfera governamental mas tamb m atrav s de um grande n mero de programas de treinamento de empres rios al m de cursos destinados a desenvolver habilidades que favorecem o empreendedorismo oferecidos por universidades e faculdades Hasenmark 1998 indica que a educa o relacionada ao empreendedorismo cresceu de forma expressiva entre a d cada de 1970 e 1990 nos Estados Unidos e tamb m em outros pa ses A maior parte destes programas seriam treinamentos em habilidades pr ticas ou ferramentas para o empreendedor como o desenvolvimento de planos de neg cios Outros programas teriam como objetivo a mudan a de atributos psicol gicos entre eles a necessidade de realiza o Dolabela 1999 tamb m indica que as caracter sticas empreendedoras podem ser adquiridas e desenvolvidas sendo ent o poss vel formar empreendedores atrav s de um processo espec fico de aprendizagem Pesquisas t m mostrado que programas desenvolvidos desde as primeiras s ries do ensino fundamental s o boas alternativas para difundir a cultura empreendedora 49 preparando os cidad o para enfrentar um mercado de trabalho
543. titudes em rela o ao ambiente ou direcionamento interno externo est associada a cren a da sociedade sobre a rela o com o meio ambiente Um extremo da dimens o est associado a culturas que creem que o ambiente pode ser controlado enquanto o outro polo 80 acredita que o ambiente os controla e determina as suas vidas Esta dimens o baseada na orienta o de domina o subordina o de Kluckhohn e Strodtbeck 1961 Em uma cultura direcionada internamente os indiv duos possuem uma vis o mais mecanizada da natureza a natureza vista como complexa mas control vel com o expertise e ferramentas adequados tendo uma postura mais dominadora e agressiva em rela o ao meio ambiente J as culturas direcionadas externamente tem uma vis o mais org nica da natureza e acreditam que o homem parte da natureza e deve viver em harmonia com o ambiente Isso implica que as pessoas tendem a se adaptar as circunstancias externas ao inv s de tentar muda las sendo mais flex veis buscando manter a paz HAMPDEN TURNER amp TROMPENAARS 1998 4 3 2 Subculturas Segundo Hofstede e colaboradores 2010 especialmente em pa ses de grandes dimens es como o Brasil China ndia Estados Unidos entre outros existem regi es que diferem em termos geogr ficos clim ticos econ micos lingu sticos e tnicos E estas regi es podem representar diferentes sociedades que variam culturalmente sendo conhecidas como subculturas na
544. tivamente alta sendo assim o melhor estimador para escalas de apenas dois itens O resultado para as escalas do presente estudo est o dispon veis na Tabela 26 Tabela 26 Confiabilidade de Escalas com dois itens F rmula Spearman Brown Escala F rmula N mero Correla o SD y1 SD y2 Spearman de Itens entre itens Brown Universalismo F2 preserva o 0 680 2 0 515 1 32 1 59 da natureza Seguran a F1 seguran a 0 682 2 0 518 1 37 1 23 nacional Seguran a F2 seguran a 0 421 2 0 420 1 21 1 17 pessoal Conformidade F1 bom 0 576 2 0 404 1 45 1 35 comportamento Conformidade F2 respeito 0 458 2 0 297 1 10 1 06 Tradi o 0 373 2 0 229 1 70 1 22 Poder 0 703 2 0 542 1 36 1 27 Realiza o F1 0 609 2 0 438 1 16 1 35 Os resultados estimados pela f rmula convergiram para valores pr ximos aos obtidos pelo c lculo tradicional do coeficiente de Cronbach As escalas de Seguran a F2 Seguran a Pessoal Conformidade F2 Respeito e Tradi o foram consideradas improprias por apresentarem valores muito baixos de confiabilidade Hair et al 2010 indica que os valores acima de 0 6 para pesquisas explorat rias demonstram confiabilidade interna satisfat ria da consist ncia A confiabilidade dos construtos variou entre 0 576 a 0 927 todas as escalas exceto a de conformidade Fl bom comportamento possu ram valore
545. tos e noventa e seis 1496 question rios para a os testes de validade analise fatorial confirmat ria an lise equa es estruturais e outros procedimentos Assim este tamanho de amostra adequado para todas as an lises propostas no presente estudo pois excede todos os crit rios relacionados ao tamanho de amostra e poder estat stico mencionados anteriormente 7 6 Validade A validade um julgamento avaliativo baseado em evid ncia e racionalidade emp rica sobre se adequado e apropriado inferir sobre os resultados de testes ou instrumentos aplicados em uma pesquisa Assim ao se estabelecer a validade de um constructo ou instrumento procura se identificar se os resultados podem ser adequadamente interpretados e tamb m a relev ncia decorrentes de um estudo ou medida utilizada A validade refere se ao grau em que se mensura corretamente uma vari vel ou um conceito CROCKER 2001 A valida o um processo de investiga o disciplinada que nas Ci ncias Sociais envolve a cole o de evidencia emp rica e l gica para apoiar o uso dos instrumentos propostos e consequentemente dos resultados Um dos m todos mais simples de validade a validade de face ou aparente que testa se os itens apresentados realmente medem o conceito que est sendo mensurado Esta avalia o pode ser feita por indiv duos da popula o estudada que n o sejam especialistas no tema J a validade de conte do pode ser entendida como um o pr
546. total de 1561 respostas v lidas Os dados foram tabulados e analisados nos Softwares SPSS 21 e AMOS 21 para a produ o de Estat sticas Descritivas An lises de Confiabilidade An lises de Correla o An lise de Vari ncia ANOVA Gr ficos An lise Fatorial Confirmat ria e Modelagem de Equa es Estruturais SEM Os modelos utilizaram a Teoria de A o Racional FISHBEIN amp AJZEN 1971 e Teoria do Comportamento Planejado AJZEN 1991 testando o impacto dos valores nas atitudes e inten es Os resultados indicaram que os valores de Estimula o Poder e Hedonismo foram tiveram os maiores efeitos na IE e na AE Diferen as significativas foram encontradas entre os g neros com os homens apresentando maior IE e AE Diferen as regionais foram encontradas Limita es implica es pr ticas e te ricas al m de sugest es para pesquisas futuras s o apresentadas PALAVRAS CHAVE Empreendedorismo Valores Cultura Estudos Comparativos Brasil Administra o Cabo Verde Modelagem de Equa es Estruturais Inten o Empreendedora Atitudes ABSTRACT This research aimed to examine the relationships between values attitudes towards entrepreneurship AE and entrepreneurial intention IE in a comparative study with undergraduate Business students from the five Brazilian regions and Cape Verde The survey instrument was composed by a demographic questionnaire the scale of human values Values Portrait Questionnaire fr
547. tre 1934 e 1967 que buscavam explicar comportamentos atrav s das atitudes Os resultados encontrados indicaram baixas correla es que dificilmente excediam r 0 30 e muitas das vezes estavam muito pr ximas de zero com correla o m dia de r 0 15 levando o autor e outros estudiosos a concluir que provavelmente as atitudes n o estariam relacionadas com o comportamento No entanto pode se afirmar que o campo de estudo sobre atitudes e comportamento foi transformado pelo artigo de Fishbein e Ajzen 1977 intitulado Attitude Behavior relations A theoretical analysis and review of empirical research Neste artigo os autores revisaram uma s rie de estudos com o objetivo de verificar se os itens que mensuravam atitudes e comportamentos eram compat veis Os resultados indicaram que quando as medidas eram incompat veis a correla o n o apresentava signific ncia estat stica por m todos os 26 estudos que tinham medidas compat veis apresentaram correla es significativas Neste artigo cl ssico os autores desenvolveram dois princ pios chave o princ pio de agrega o e o princ pio de compatibilidade 103 O principio de agrega o uma aplica o direta da rela o entre atitude e comportamento Uma no o bem conhecida em estudos que utilizam medidas psicom tricas que se deve evitar ao m ximo a mensura o de qualquer constructo com apenas um item a n o ser que seja um constructo extremamente simples devido as di
548. tre estat sticas de ajuste como o teste do Qui Quadrado Hui e Triandis 1985 Os testes foram realizados com o software AMOS vers o 21 e para as duas principais escalas do estudo valores e inten o empreendedora de forma separada O primeiro teste para estabelecer a invari ncia configural consiste no teste do modelo retido com os dados de cada um dos grupos testados Este teste o primeiro passo e indica se os constructos tem significados semelhantes nos diferentes grupos ou seja se o constructo tem o mesmo significado e estrutura sendo assim o primeiro teste que possibilita a compara o entre grupos MILFONT e FISCHER 2010 O resultado dos testes do Question rio de Inten o Empreendedora est dispon vel na Tabela 29 255 Tabela 29 Testes de Invari ncia Escala Inten o Empreendedora Regi o x2 df CMIN df CFI RMSEA PCLOSE AIC Norte 118 983 84 1 416 0 952 0 067 0 161 190 983 Nordeste 207 215 84 2 467 0 947 0 073 0 002 279 215 Centro Oeste 150 602 84 1 793 0 945 0 078 0 016 222 602 Sul 143 636 84 1 710 0 981 0 044 0 775 215 636 Sudeste 222 188 84 2 645 0 971 0 057 0 091 294 188 Cabo Verde 135 318 84 1 611 0 936 0 076 0 044 207 318 Os resultados indicam que o modelo sem nenhum tipo de restri o se ajusta bem aos dados em todas as regi es testadas Como algumas das amostras eram pequenas 94 na Regi o Norte adotou se como crit rio de ajuste um RMSEA m
549. tre modelos foi desenvolvido por Bentler 1990 com o objetivo de n o ser influenci vel por efeitos do tamanho da amostra Este ndice compara o modelo existente com um modelo nulo assumindo que as vari veis latentes no modelo n o s o relacionadas Em termos pr ticos o teste realiza uma compara o entre as matrizes de covari ncia estimadas pelo modelo e a matriz de covari ncia observada A mesma compara o realizada com um modelo contendo uma matriz de covari ncia formada por zeros no caso de estima o ML ou modelo nulo e calcula a mudan a ou melhoria ao utilizar o modelo testado ao inv s do modelo nulo O Normed Fit Index NFI foi desenvolvido como uma alternativa ao CFI com a vantagem de se basear em pressupostos da distribui o qui quadrado variando entre O a 1 O valor reflete a propor o de melhoria do ajuste em rela o ao modelo nulo Um valor de 1 indica um ajuste perfeito Como conven o considera se valores superiores a 0 90 como aceit veis KLINE 2010 Segundo Hoe 2008 o NNFI Non Normed Fit Index ou TLI Tucker Lewis Index compara o ajuste de do modelo com um modelo nulo da mesma forma que o NFI no entanto considera tamb m a parcim nia do modelo comparando os graus de liberdades dos dois modelos sendo assim robusto em rela o a varia o do tamanho da amostra e penalizando modelos mais complexos J o RMSEA um dos ndices mais reportados e teis mede a discrep ncia entre as matr
550. tructive 4 405 DESHPANDE R FARLEY JU WEBSTER FE Corporate culture customer orientation and innovativeness in Japanese firms a quadrad analysis 5 453 KING RG LEVINE R Finance entrepreneurship and growth theory and evidence 6 461 OVIATT BM MCDOUGALL PP Toward a theory of international new ventures 7 615 Eisenhardt KM Schoonhoven CB Resource based view of strategic alliance formation Strategic and social effects in entrepreneurial firms 8 741 Gimeno J Folta TB Cooper AC Woo CY Survival of the fittest Entrepreneurial human capital and the persistence of underperforming firms 9 767 Blanchflower DG Oswald AJ What makes an entrepreneur 10 852 McGrath RG Falling forward Real options reasoning and entrepreneurial failure 11 939 Shane S Venkataraman S The promise of entrepreneurship as a field of research 12 986 Shane S Prior knowledge and the discovery of entrepreneurial opportunities 13 1007 McDougall PP Oviatt BM International entrepreneurship The intersection of two research paths 14 1035 Alvarez SA Busenitz LW The entrepreneurship of resource based theory 15 1101 Amit R Zott C Value creation in e business 16 1102 Ahuja G Lampert CM Entrepreneurship in the large corporation A longitudinal study of how established firms create breakthrough inventions 17 1103 Lu JW Beamish PW The internationalization and performance of SMEs 18 1170 Shane
551. tual ideol gico evoluiu para uma luta efetiva armada em um protesto cultural que representou uma ruptura com o antigo sistema e provocou a cria o de um pa s e um povo independente culminando na guerra de independ ncia nacional e a independ ncia Cabo verdiana em 5 de Julho de 1975 173 6 Metodologia Segundo Marczyk e colaboradores 2005 a ci ncia pode ser definida como uma abordagem metodol gica e sistem tica para a aquisi o de novo conhecimento Ao inv s de observa es meramente casuais e o uso de uma maneira informal de conhecer o mundo os cientistas procuram gerar novo conhecimento atrav s de observa es cuidadosas sobre a realidade utilizando abordagens sistem ticas controladas e met dicas desta forma sendo poss vel gerar conclus es v lidas e confi veis sobre o assunto estudado Sendo assim a grande caracter stica distintiva da pesquisa cientifica o m todo cient fico descrito por Roger Bacon no s culo 13 considerado como a base para toda a investiga o cient fica sendo uma abordagem para aquisi o de conhecimento que n o limitada por um s m todo mas geralmente composta dos seguintes elementos abordagem emp rica observa es quest es hip teses experimentos an lises conclus es e replica o MARCZY K et al 2005 De acordo com Marczyk e colaboradores 2005 a pesquisa cient fica t m como objetivos responder a quest es e adquirir novo conhecimento sendo poss vel
552. tudadas Embora este seja o tipo ideal de equival ncia dificilmente consegue se chegar a este n vel Mas para realizar compara es entre as escalas deve se conseguir o n vel de equival ncia escalar ou m trica Portanto antes que se possa analisar vari veis e realizar compara es entre os grupos essencial se testar a invari ncia do modelo de mensura o nos diferentes grupos para garantir que a estrutura e cargas fatoriais s o equivalentes entre os grupos estudado ou seja que os constructos comparados medem o mesmo constructo latente nos dois ou mais grupos comparados Existem basicamente dois tipos de testes para invari ncia do modelo de mensura o configural e m trica O teste de invari ncia configural permite de certa forma testar os tr s primeiros tipos de equival ncia propostas por Hui e Triandis 1985 enquanto a equival ncia escalar testada pela invari ncia m trica Ambos os testes s o realizados atrav s de uma an lise fatorial confirmat ria A diferen a entre os dois testes que na invari ncia configural os grupos a serem testados s o divididos e se verifica se o modelo tem um bom ajuste aos dados sem nenhuma restri o aos valor dos par metros J a an lise de invari ncia m trica realiza o teste introduzindo uma restri o de que o valor dos par metros entre os dois grupos deve ser o mesmo e verificando se h uma diferen a significativa entre os modelos utilizando compara o en
553. tude ao comportamento mais espont neo autom tico ou mais deliberativo e calculado Um processo mais deliberativo requer que estejam presentes tanto a motiva o quanto a oportunidade Um resumo do modelo pode ser encontrado na Figura 14 Figura 14 Modelo MODE de Relacionamento Atitude Comportamento Motiva o Capacidade para processar SIM Modo de Modo de processamento processamento deliberativo espont neo Atitude Forte Ativa o N o h ativa o Autom tica de autom tica da Atitude atitude Cren as sobre o comportamento Comportamento Comportamento Comportamento consistente com consistente com N o relacionado atititude atititude com atitudes Fonte Adaptado de Notas de Aula de Ajzen 2000 http courses umass edu psyc661 ppt 05 attitudes a amp b pptx Sanbonmatsu e Fazio 1990 descobriram em um experimento realizado sobre a compara o entre duas lojas de c meras fotogr ficas que quando os participantes decidiam sobre duas alternativas apresentadas eles somente buscaram informa es especificas da mem ria cren as sobre as alternativas quando n o existia motiva o para ter a melhor resposta n o precisavam justificar suas respostas e quando tinham que responder rapidamente press o de tempo No entanto quando os participantes tinham um motivo para considerar o comportamento teriam que justificar a escolha e tamb m quando n o tinham press o de tempo
554. tudy of Values elaborado por Allport Vernon e Lindzey 1951 seguido pelo Questionnaire d Int r ts et de Valeurs QIV de Larcebeau 1974 baseando se tamb m na teoria de Spranger TAMAYO amp PORTO 2009 Segundo Berry e colaboradores 86 2002 outro estudo que representou um grande avan o para o estudo dos valores foi a pesquisa de valores de Kluckhohn e Strodtbeck 1961 que utilizou uma amostra de indiv duos provenientes de comunidades rurais nos Estados Unidos em cinco grupos culturais diversos Texanos M rmons Hisp nicos Zunis e Navarros Estes indiv duos foram apresentados a uma s rie de hist rias curtas e deveriam escolher a sua prefer ncia pelo desfecho Com a compila o destas respostas Kluckhohn e Strodbeck 1961 criaram uma afirma o geral sobre a orienta o de valores nestas culturas utilizando cinco dimens es orienta o homem natureza orienta o em rela o ao tempo passado presente ou futuro orienta o atividade orienta o relacional natureza humana Posteriormente foi criado o Rokeach Values Survey RVS publicado em 1967 sendo a escala mais conhecida para mensura o de valores OSLON E ZANNA 1993 mensurando 36 valores divididos em 18 valores instrumentais e 18 valores terminais ou valores fim Rokeach tamb m categorizou os 36 valores como pessoais ou sociais al m de valores morais e competentes LEFKOWITZ 2003 TAMAYO amp PORTO 2009 A Rokeach Value Survey foi
555. tui o a morte de Dom Joao IV no ano de 1826 em Portugal tornou Pedro I tamb m Rei de Portugal por alguns dias e por limites da constitui o brasileira teve de renunciar ao cargo Assim Pedro I abdicou no dia 77 de abril de 1831 partindo para Europa e nomeou o filho futuramente conhecido como Dom Pedro II com apenas 5 anos como o seu sucessor O governo de Pedro II al m de longo 1831 a 1889 foi marcado por uma s rie de acontecimentos como a Guerra do Paraguai 1860 1874 e a Aboli o da Escravatura 1888 No entanto j em meados de 1880 j com a sa de abalada Pedro II iniciou uma s rie de viagens para tratamentos de sa de e foi aos poucos perdendo o contato com a sua fun o de Imperador Em 15 de Novembro de 1889 aproveitando a debilidade da sa de do Imperador e mesmo sem apoio civil Marechal Deodoro da Fonseca foi o respons vel pelo golpe militar que instituiu a Republica sendo ele o primeiro Presidente do Brasil SKIDMORE 1999 Logo ap s em 1891 a Assembleia Constituinte preparou a segunda constitui o do Brasil liderados por Rui Barbosa instituindo um regime Federativo no Brasil seguidos pelas elei es de 1894 na qual apenas 2 dos brasileiros votaram pois o voto somente era permitido aos homens alfabetizados e maiores de 21 anos O novo governo passou a ser dividido por tr s poderes judici rio executivo e um legislativo composto pela C mara dos Deputados e pelo Senado MEADE 2004 Os an
556. ture and social behavior New York McGraw Hill Inc 1994 TRIANDIS H C Individualism vs collectivism Boulder CO Westview 1995 TRIANDIS C H The many dimensions of Culture Academy of Management Executive Vol 18 1 2004 THOMAS A S AND MUELLER S L A Case for Comparative Entrepreneurship Assessing the Relevance of Culture Journal of International Business Studies 31 2 287 301 2000 TROMPENAARS F HAMPDEN TURNER C Riding the Waves of Culture Understanding Cultural Diversity in Global Business McGraw Hill 1998 TROMPENAARS F Nas ondas da cultura Como entender a diversidade cultural nos negocios Educator Editora Sao Paulo 1993 TROMPENAARS F Resolving international conflict culture and business strategy Business Strategy Review Vol 7 No 3 51 68 1996 THOMPSON E R Individual Entrepreneurial Intent Construct Clarification and Development of an Internationally Reliable Metric Entrepreneurship Theory and Practice May 2009 THOMAS W I ZNANIECKI F The Polish Peasant in Europe and America Volumes I and II New York Dover Publications 1958 1918 1920 TURAN M SEIL NAZHIMUDINOVA S amp KARA A A Comparative Study of Entrepreneurial Attitudes and Attributes of Turkish and Kyrgyz Entrepreneurs In M V Bradshaw P T Carrington Entrepreneurship and its Economic Significance pp 205 215 Nova Science Publishers Inc New York 2009 TYLOR E B 1871 The origins of cult
557. u uma tend ncia sistematica de concordar ou descordar das alterativas apresentadas Com este ajuste pode se evitar tr s tipos de vi s o de tend ncia central onde os respondentes marcam os itens no meio da escala o vi s de concord ncia ou discord ncia no qual o respondente tende a concordar ou discordar das afirma es sistematicamente independente do conte do das afirma es e tamb m o vi s de desejabilidade social onde respostas que s o vistas como mais adequadas s o utilizadas em detrimento de respostas reais O resultado do procedimento executado est dispon vel na Tabela 12 Tabela 12 Vi s na reposta da Escala de Valores Humanos Regi o de Coleta Respostas concentradas Respostas n o Total Frequ ncia maior ou igual a concentradas 28 Frequ ncia menor que 28 Norte 2 101 103 Nordeste 4 aN 300 Centro Oeste 0 138 138 Sul 4 371 375 Sudeste 6 515 521 Cabo Verde E y 114 Total 22 1531 1551 Propor o entre as categorias igual a n vel 0 05 de confian a Teste qui quadrado 4 cells 33 3 have expected count lt 5 Os resultados indicaram que o item mais frequente foi se parece muito comigo 15 usu rios reportaram mais que 28 vezes se parece comigo 9 respondentes e se parece pouco comigo 1 respondente O mesmo procedimento foi executado para usu rios que respondessem de forma excessivamente concentrada escala de empreendedorismo indicand
558. uando se detecta um efeito quando essa diferen a n o existe realmente na popula o este erro devido falhas de amostragem ou varia es aleat rias enquanto um erro Tipo II n o se detecta uma diferen a significativa quando ela realmente existe O poder estat stico de um teste a probabilidade de se rejeitar uma hip tese falsa devendo ser pr ximo a 1 enquanto o n vel de signific ncia denotado por a a probabilidade de n o se rejeitar uma hip tese falsa devendo ser baixo e estar pr ximo de 0 Normalmente utiliza se a 0 95 ou seja permite se um erro tipo I de 5 Isto significa que 5 vezes em 100 se rejeitar a hip tese nula quando n o deveria ter sido rejeitada Em grande parte dos estudos nas ci ncias sociais utiliza se B 0 20 indicando que aceit vel uma chance de 20 de erro tipo II ou o poder de um teste deve ser de pelo menos 80 1 0 2 aceitando se que pode se deixar de detectar um efeito em 20 dos casos Assim para o presente estudo foram adotados os crit rios de signific ncia de 5 e de poder estat stico desejado de 80 Foi utilizado o software PASS vers o 11 para calcular o poder estat stico dos principais testes utilizados na presente pesquisa O valor de amostra variou de 100 aproximadamente o valor da menor unidade de compara o at 1600 valor aproximado da amostra O primeiro teste o teste do Qui Quadrado para m ltiplas propor es foi testado utilizando os seguintes par
559. udes das pessoas e segundo revis o de literatura destes autores os valores s o poderosos preditores de atitudes em rela o a armas nucleares a desempregados e cren as em um mundo mais justo Por se tratar de um tema t o amplo existe uma infinidade de defini es e intepreta es sobre o que seriam valores Meglino e Ravlin 1998 indicam que al m de outras coisas os valores j foram considerados como necessidades tipos de personalidade objetivos utilidades atitudes interesses e entidades mentais n o existentes Essa gama de defini es e proposi es sobre o que seriam valores criou problemas para a interpreta o de v rios estudos e trouxe a necessidade de um maior consenso sobre o que seriam valores como s o definidos e mensurados No entanto segundo Lefkowitz 2003 embora os cientistas sociais em geral estejam bem acostumados em refinar conceitos amb guos e resolver contradi es te ricas de forma emp rica justamente quando entramos no campo dos valores e tica os m todos cient ficos deixam de ser eficazes e necessitam recorrer ao bom senso e especula es sobre a moralidade dos fil sofos para auxiliar a resolver as quest es b sicas 83 Lefkwitz 2003 aponta que a filosofia sempre tratou das quest es que a ci ncia n o p de responder como tamb m responder o que deveria ser ao inv s do que objetivamente como por exemplo O que certo fazer ou mesmo Como devo viver a minha vi
560. ue os valores culturais s o relativamente est veis em uma sociedade e por isso n o necess rio uma amostra muito grande para realizar estudos comparativos Por exemplo no estudo cl ssico da IBM feito na d cada de 70 por Hofstede alguns pa ses possu am amostras de apenas 70 a 80 indiv duos para representar a cultura nacional daqueles pa ses Tail ndia e Taiwan HOFSTEDE 1999 Confirmando estas afirma es um estudo meta anal tico realizado pelos pesquisadores Vas Taras e Piers Steel 2006 envolvendo uma amostra com mais de 500 estudos que utilizaram a escala o tamanho m dio das amostras foi de 253 indiv duos variando de 4 a 11 386 participantes Segundo os autores mesmo o menor estudo que contou somente com quatro indiv duos embora n o seja uma amostra estatisticamente significativa pode dar novas perspectivas para o entendimento das culturas estudadas sendo compar vel a um estudo de caso 100 4 5 Atitudes O conceito de atitude um dos conceitos fundamentais da Psicologia Social e tem sido definido de m ltiplas maneiras e por diversos autores desde o in cio do s culo passado EAGLY amp CHAIKEN 1993 Allport 1935 chegou a apontar o conceito de atitude como o conceito mais distintivo e indispens vel na Psicologia Social Oslon e Zanna 1993 tamb m indicam que as atitudes e a mudan a de atitude se mant m como alguns dos t picos mais pesquisados por psic logos sociais Ainda de acordo com Oslon e Zan
561. ue se tem sobre o comportamento Isto implica que o indiv duo deve ser capaz de identificar se realmente tem capacidade para executar este comportamento no caso abrir uma empresa de forma precisa 334 Assim a percep o do controle somente pode auxiliar na predi o do comportamento se o indiv duo possui experi ncia suficiente para distinguir se conta ou n o com um controle efetivo sobre o comportamento AJZEN 1991 Por isso outra hip tese para a pequena adi o de poder preditivo pela PCC de que a percep o de controle apresentada pelos estudantes pode n o ser correspondente ao real controle que possuem sobre o comportamento de empreender incluindo a sua capacidade e conhecimentos necess rios para iniciar uma empresa Adicionalmente Ajzen 1991 indica que outros fatores influenciam o poder preditivo da PCC A magnitude desta rela o depende do tipo de comportamento e da natureza da situa o pois quando atitudes s o fortes ou as normas sociais tem um papel determinante a PCC pode adicionar pouco a explica o da rela o entre atitudes inten o e comportamento Portanto os resultados encontrados n o indicam que a PCC irrelevante no contexto de predi o da atividade empreendedora O modelo de Ajzen 1991 indica que a PCC tem impacto na inten o e tamb m no comportamento Embora o modelo TAR e TCP tenham estatisticamente o mesmo poder preditivo dentro do intervalo de confian a de 90 a predi
562. ues Novamente a an lise de padr es de dados faltantes indicou uma quantidade nfima de dados perdidos totalizando apenas 13 casos 0 833 incompletos e 80 valores 0 223 Nao obstante foi realizada a an lise de padr es de dados faltantes 197 Figura 32 Padr o de Dados Faltantes Dados Question rio de Inten o Empreendedora Padr es de valor ausente Tipo 100 007 Emas 80 007 60 004 Padr o 40 007 20 007 8 P1 P3 px P23 pa P13 P12 P11 P2 P4 P6 P14 P18 P20 P22 P7 PIO P15 P16 Soma de porcentagem Porc de casos Padr o de valor ausente Vari vel O padr o encontrado indica que n o existiam problemas em rela o a padr es de dados faltantes Somente o padr o 9 nove com uma grande quantidade de dados perdidos foi analisado e foi constatado tratar se de erro de digita o onde as observa es n o foram corretamente imputadas procedendo assim a elimina o deste registro Pode ser constatar tamb m que o padr o 1 que indica que registros que n o possuem dados faltantes foi aproximadamente 100 Verificamos que em geral os dados faltantes n o constitu ram problema nesta amostra tanto pela quantidade reduzida como pela falta de padr es definidos que pudessem identificar uma tend ncia entre os respondentes e n o respondentes Este resultado positivo pode ser atribu do ao processo de coleta de dados pois os dados
563. uidadosa das op es de comportamento no entanto o motivo de ser correto ou seja chegar a decis es v lidas parece ser o mais preponderante Outro importante fator que determina uma maior ou menor motiva o a import ncia da decis o sobre o comportamento ou seja quanto maiores os custos de se realizar uma m decis o maior a tend ncia que o indiv duo tem de seguir um processo mais racionalizado e deliberado enquanto o contr rio tamb m verdadeiro ou seja comportamentos menos importantes ou seja sem consequ ncias consider veis tendem a serem executados de forma mais espont nea No entanto o modelo indica que a motiva o n o a nica respons vel para explicar o comportamento pois para que uma motiva o possa gerar um comportamento deve haver uma oportunidade para que esta motiva o supere a influ ncia das atitudes sobre o comportamento Esta oportunidade pode por exemplo o tempo necess rio para se considerar as alternativas e processar as informa es como tamb m outros fatores que afetam a capacidade de processar informa es como por exemplo distra o fadiga entre v rios outros Ou seja situa es nas quais seja requerido que a resposta comportamental seja r pida podem impedir que o indiv duo racionalize adequadamente sobre o comportamento e ent o aja de forma espont nea 119 Assim de acordo com o modelo a motiva o e a oportunidade determinam se o processo que vai da ati
564. ula o mas tamb m que os itens utilizados em uma escala sejam amostras representativas dos constructos mensurados Isto um estudo n o somente uma amostra da popula o mas tamb m uma amostra do universo de tratamentos e instrumentos poss veis Assim o quadro amostral de uma pesquisa se torna completo quando um investigador decide sobre os indiv duos pesquisados os tratamentos a serem aplicados e os instrumentos de medidas que ser o utilizados para gerar infer ncias sobre os dados O quadro amostral requerido para uma validade externa n o considera somente categorias ou indiv duos mas tamb m os constructos que v o ser utilizados assim sendo a validade de constructo um dos principais itens que possibilita a validade externa A validade de constructo a concord ncia entre um conceito te rico e um instrumento criado para medir aquele conceito A mensura o pode ser entendida como um processo que liga conceitos abstratos a indicadores emp ricos Carmines e Zeller p 10 1979 A validade de constructo pode ser dividida em tr s categorias validade convergente discriminante e nomol gica A validade convergente est relacionada ao grau de concord ncia de instrumentos obtidos de forma independente ou seja as escalas que medem os mesmos constructos devem estar fortemente relacionadas estatisticamente Quando isto n o ocorre um dos instrumentos pode n o estar medindo corretamente o constructo desejado J a va
565. ula de Cap Vert localizada em Dakar Senegal e n o por ser verde ou possuir vasta vegeta o conforme se acredita popularmente LOBBAN JR amp SAUCIER 2007 O arquip lago em toda sua hist ria conhecida foi fortemente castigado por secas e falta de alimenta o devido baixa quantidade 158 de chuva anual ventos fortes e secos no provenientes do Norte durante o inverno e ocasionalmente ventos h midos do Sul no ver o A maior parte das ilhas de origem vulc nica de relevo acidentado sendo que os pontos de maior altitude s o encontrados na Ilha do Fogo Vulc o com 2829 metros em Santo Ant o no topo da coroa 1979 metros e em Santiago Pico de Ant nia e Serra Malagueta com altitude m xima de 1373 metros A Figura 20 apresenta o vulc o da Ilha do Fogo Figura 20 Vulc o da Ilha do Fogo Fonte Imagem dispon vel em http www caboverde com No entanto outras ilhas possuem relevo diferente e possuem forte voca o tur stica principalmente do chamado turismo de sol e praia Este o caso das do Sal Boa Vista e Maio que s o planas e possuem extensas praias Apenas 9 68 do territ rio cabo verdiano ar vel o que ajuda a entender a baixa voca o agr cola do pa s que importa grande parte de seus alimentos o que acaba por comprometer boa parte do or amento nacional AfDb 2012 A temperatura m dia t m pouca varia o e se mantem entre 22 a 27 graus Celsius durante todo o ano Os
566. ulo XVII embora a participa o portuguesa neste com rcio tenha diminu do Assim o papel de Cabo Verde tornou se cada vez mais relacionado prote o das col nias e o com rcio atraindo uma quantidade cada vez maior de portugueses que se dedicavam a importa o e exporta o de produtos para Portugal Em meados do s culo 18 Cabo Verde passou a ter um papel relevante para Portugal e para o desenvolvimento do Brasil sendo utilizado como um porto de suprimento e de escravos da oriundos da costa Africana Assim aproveitando das sua localiza o privilegiada o pa s era utilizado como ponto inicial para explora o mar tima e fluxo comercial portugu s No entanto durante o s culo XIX a presen a portuguesa diminuiu consideravelmente devido a aboli o do tr fico de escravos em 1876 Em 1879 a administra o das ilhas tornou se independente das outras col nias da costa da Guin No fim do s culo XIX com a utiliza o de navios movidos a vapor o porto de S o Vicente configurou se em um importante porto de reabastecimento LOBBAN JR amp SAUCIER 2007 162 O inicio do s culo XX trouxe grandes mudangas para Portugal como a derrubada da Monarquia Portuguesa em 1910 e o estabelecimento de um regime fascista em 1926 No entanto tais acontecimentos influenciam pouco Cabo Verde que somente iniciou movimentos estruturados para melhoria de suas condi es coloniais atrav s da cria o do Partido Africano da Independ
567. umber 1 Default model V30 V15 V6 V37 V26 V10 V27 V18 V12 V40 V19 V29 V23 V3 1 0 134 0 223 0 197 0 04 0 014 0 031 0 008 0 004 0 007 0 01 0 025 0 001 0 002 0 001 2 0 07 0 024 0 021 0 298 0 109 0 229 0 017 0 01 0 015 0 002 0 004 0 001 0 002 0 001 3 0 005 0 004 0 004 0 016 0 006 0 012 0 256 0 142 0 218 0 009 0 023 0 042 0 052 0 035 4 0 008 0 016 0 014 0 004 0 002 0 003 0 027 0 015 0 023 0 173 0 44 0 075 0 092 0 063 5 0 0 001 0 001 0 002 0 001 0 001 0 062 0 034 0 053 0 037 0 094 0 177 0 218 0 149 1 Estimula o 2 Hedonismo 3 Benevol ncia 4 Preserva o Natureza 5 Igualdade Social 391 D Ea do q mi 6 22 D 48 Autodetermina o e14 v22 T 48 T v14 69 T 2 2 Sequianes aciona D 43 66 Bom 41 64 Comportamento 2 V16 O Q lt lt gj nN g ec ay N SJ D amp g Reconhecimento Realiza o O Q BIG d w gt q Progredir na vida al 15 5 D Standardized Regression Weights Correla es Parameter Estimate Lower Upper P Estimate vi lt AUTODET 0 598 0 524 0 67 0 AUTODET lt gt SEG_NAC 0 217 Vil lt AUTODET 0 556 0 485 0 607 0 002 AUTODET lt gt BOM_COMP 0 156 V22 lt AUTODET 0 483 0 401 0 539 0 002 AUTODET lt gt PODER 0 433 V34 lt AUTODET 0 595 0 515 0 654 0 002 AUTODET lt gt RECON_REAL 0 369 V14 lt SEG_NAC 0 694 0 604 0 78 0 001 AUTODET lt gt PROG_VIDA 0 464 v35 lt
568. ural data Sofia Bulgaria Klasika 1 Stil 2007 MINKOV M Cultural differences in a globalizing world Bingley UK Emerald 2011 MINIST RIO DA QUALIFICA O E EMPREGO Estudo Diagn stico sobre o Mercado de Emprego em Cabo Verde ISE IEFP INE Praia 2008 MITCHELL R K BUSENTTZ L LANT T MCDOUGALL P P Morse E A amp Smith B Entrepreneurial cognition theory Rethinking the people side of entrepreneurship research Entrepreneurship Theory and Practice 2002 27 2 93 104 MOONEY C Z DUVAL R D Bootstrapping A Nonparametric Approach to Statistical Inference Sage 1993 MORRIS MH DAVIS D L ALIEN J W Fostering corporate entrepreneurship Cross cultural comparisons of the importance of individualism versus collectivism Journal of International Business Studies 25 65 90 1994 MURDOCK G P The Common Denominator of Culture In Ralph Linton ed The Science of Man in the World Crisis New York Columbia University Press 1945 OECD Employment and Social Protection Policies for Social Cohesion Perspectives on Global Development Organisation for Economic Co operation and Development Development Centre Paris 2012 OGLOBO frica destino de exporta es brasileiras Dispon vel em http oglobo globo com economia africa destino de exportacoes brasileiras 5550079 2012 OSLON J M ZANNA M P Attitudes and attitude change Annual Rev Psychol 44 117 54 1993 OSBORNE Jason
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570. ute diss 1989 DAVIDSSON P amp HONIG B The role of social and human capital among nascent entrepreneurs Journal of Business Venturing 18 3 301 331 2003 DAVIDSSON P amp WIKLUND J Conceptual and empirical challenges in the study of firm growth In D Sexton amp H Landstr m Eds The Blackwell Handbook of Entrepreneurship Oxford MA Blackwell pp 26 44 2000 DAVIDSSON P Determinants of entrepreneurial intentions RENT IX Workshop in Entrepreneurship Research Piacenza Italy Dispon vel em http eprints qut edu au 2076 1 RENT IX pdf Acesso 10 03 2012 1995 353 DAWIS R V Vocational interests values and preferences In M D Dunnette amp L M Hough Eds Handbook of industrial amp organizational psychology Vol 2 pp 833 871 Palo Alto CA Consulting Psychologists Press 1991 DAWSON J L M Theory and research in cross cultural psychology Bulletin of the British Psychological Society 24 291 306 1971 DEFLEUR M L Westie F R Verbal attitudes and overt acts An experiment on the salience of attitudes American Sociological Review 23 667 73 1958 DOUGLAS M How institutions think Syracuse NY Syracuse University Press 1986 DOLABELA F Oficina do empreendedor S o Paulo Cultura 1999 DOLABELA F O ensino de empreendedorismo panorama brasileiro Empreendedorismo ci ncia t cnica e arte Brasilia CNI IEL Nacional 2001 DHAR V amp STEIN R Seven Methods fo
571. utilizando uma s rie de crit rios pode se considerar a plausibilidade das rela es entre as vari veis caso contr rio rejeita se a hip tese de rela o entre as vari veis estudadas A metodologia de an lise de equa es estruturais se tornou popular para desenhos n o experimentais de pesquisa nos ltimos anos BYRNE 2010 179 6 4 Instrumentos e Escalas Utilizadas Os respondentes utilizaram instrumentos padronizados para fornecer informa es sobre dados s cio demogr ficos valores atitudes em rela o ao empreendedorismo e inten o empreendedora As escalas utilizadas na pesquisa est o descritas nos pr ximos itens Foi utilizado um question rio s cio demogr fico a Escala de Valores Humanos de Schwartz 2001 o Question rio de Inten o Empreendedora de Lifi n amp Chen 2009 e a tr s itens da Escala de Inten o Empreendedora de Thompson 2009 para prop sitos de cross valida o Os question rios foram redigidos considerando as diferen as entre o Portugu s do Brasil e Portugu s Lusitano criando assim duas vers es equivalentes de question rios O question rio contou com um total de sessenta e tr s itens a maioria em escala tipo Likert de cinco pontos distribu dos em quatro p ginas com tempo m dio de preenchimento estimado em dez minutos O question rio completo da pesquisa est dispon vel no Ap ndice A 6 4 1 Adapta o e Tradu o das Escalas Utilizadas As escalas selecionadas para
572. vari vel trouxer ao poder explicativo do modelo Assim o modelo utiliza como primeiro preditor a vari vel independente mais correlacionada com a vari vel dependente Nas itera es seguintes outras vari veis s o adicionadas ao modelo segundo crit rios pr definidos normalmente utiliza se a estat stica F chamada F para entrar para definir se a vari vel selecionada deve ser inclu da no modelo Continua se este processo at que nenhuma outra vari vel independente aumente significativamente o poder preditor do modelo segundo os crit rios adotados MILES amp SHEVLIN 2001 Assim podem ser usados valores cr ticos de F ou de p valor para controlar a entrada e a sa da das vari veis preditoras no modelo Nas an lises de regress o especificadas foi utilizado o crit rio padr o do SPSS p valor de F para entrar 0 05 p valor de F para sair 0 10 284 Ap s defini o do modelo de regress o o pr ximo passo a an lise do ajuste e a signific ncia estat stica dos par metros estimados As estat sticas mais utilizadas para tal fim s o o coeficiente de determina o simbolizado por R e o coeficiente de determina o ajustado R Ajustado que ajusta o modelo de acordo com a quantidade de par metros ou vari veis independentes favorecendo um modelo mais parcimonioso ou seja que explica uma quantidade razo vel de vari ncia enquanto se mantem simples A signific ncia estat stica do modelo normal
573. veis Auto Avalia o E z i Escala Inten o Percep o Apoio Social Atitude empreendedora Controle Empreend Empreendedor at ad S p 168 079 12 116 079 N 1340 1355 1355 1355 1355 Per odo curso S p 012 067 073 053 043 semestre N 1336 1351 1351 1351 1351 Brasil Escala S p 1 000 As 470 221 432 Empreendedor N 1346 1346 1346 1346 1346 SEN S p 105 031 033 027 030 N 1324 1339 1339 1339 1339 Renda Familiar S p 213 035 005 159 060 em Escudos N 81 88 88 88 88 Per odo curso S p 214 024 068 188 097 Cape Semestre N 93 101 101 101 101 Verde Escala S p 1 000 138 249 117 152 Empreendedor N 93 93 93 93 93 er S p 200 056 019 006 029 N 87 94 94 94 94 _ Correlation is significant at the 0 01 level 2 tailed Correlation is significant at the 0 05 level 2 tailed As correla es de Spearman entre as vari veis relacionadas a inten o empreendedora e outras vari veis mostram algumas rela es significativas Na amostra cabo verdiana algumas rela es n o foram significativas embora tal fato possa ter ocorrido devido a amostra relativamente pequena No entanto o per odo de curso esteve relacionado de forma negativa com a escala de auto percep o de empreendedor da mesma forma que o Brasil indicando que o estudante n o tende a se considerar mais empreendedor a medida que avan a em dir
574. vo De modo nenhum Somos duas metades confraternizantes que se v m mutuamente enriquecendo de valores e experi ncias diversas quando nos completarmos em um todo n o ser com o sacrif cio de um elemento ao outro p 376 377 153 Em suma o autor afirmou que a sociedade brasileira que se configurou como hibrida desde a sua forma o sendo a sociedade que se constituiu de forma mais harm nica em rela o a rela es raciais em todo o continente Americano criando condi es para o aproveitamento dos valores e experi ncias dos povos envolvidos neste processo do povo conquistador com o povo conquistado embora durante toda a obra reconhecendo que este processo n o tenha sido pac fico ou democr tico mas sim marcado por estritas rela es de poder e muitas vezes abuso a que foram submetidas as culturas dominadas bem expressa no conceito de equil brio de contr rios Buarque de Holanda em Ra zes do Brasil 1936 1985 tamb m apresenta o Brasil como uma sociedade altamente influenciada pelo perfil dos nossos colonizadores trazendo culturalmente a tica do aventureiro que busca em ess ncia os ganhos r pidos e f ceis e n o uma l gica de valoriza o do trabalho duro e met dico pr prio de culturas que foram colonizadoras da Am rica do Norte por exemplo que o autor identifica como sendo a figura do semeador Buarque de Holanda 1936 1985 Outro tra o da cultura brasileira apresentado a cordi
575. vos provenientes principalmente da Guin e Serra Leoa que eram enviados inicialmente para Portugal e Ilhas Can rias e nos s culos seguintes para o Brasil ou a Am rica Os escravos tamb m eram utilizados como m o de obra nas ilhas principalmente para as culturas de algod o frutas e cana de a car al m de trabalharem em servi os dom sticos A compra de escravos era realizada atrav s da troca por aguardente tabaco e panos fabricados em Cabo Verde BARCELLOS 1908 Barros 1939 no entanto indica que devido grande dist ncia no in cio da coloniza o de Cabo Verde os portugueses preferiam se deslocar as ilhas da Madeira e A ores por serem mais pr ximas mais desenvolvidas e apresentar um melhor clima o que limitava em muito o aumento da popula o de origem europeia no arquip lago o que se tornou um problema para a ocupa o da Ilha Por isso a coroa portuguesa estabeleceu monop lios de comercio e resgate de escravos aos que fossem se estabelecer nas ilhas BRITO SEMEDO 2006 Este comercio muit ssimo rent vel atraiu uma quantidade maior de colonos para ocupar as ilhas estabelecendo se uma corrente de imigra o principalmente para a ilha de Santiago BARROS 1939 Outra a o importante tomada pela corte portuguesa foi a extin o do sistema de capitanias em 1587 estabelecendo um governo geral no pa s que atuava no controle colonial na frica Portuguesa O tr fico de escravos aumentou ainda mais no s c
576. vs Poder Estat stico is 210 Figura 34 Rela o entre Tamanho da amostra e Detec o de Efeito ss 210 Figura 35 Scree Plot An lise Explorat ria QIE e erseereerareaneeeaa 219 Figura 36 Especifica o do Modelo de Inten o Empreendedora 223 Figura 37 Figura 38 Figura 39 Figura 40 Figura 41 Figura 42 Figura 43 Figura 44 Figura 45 Figura 46 Figura 47 Figura 48 Figura 49 Figura 50 Figura 51 Figura 52 Figura 53 Figura 54 Figura 55 Figura 56 Figura 57 Figura 58 Figura 59 Figura 60 Figura 61 Figura 62 Figura 63 Modelo CFA Inten o Empreendedora ee eescceeesseceeeesseeeceeseeeeeessaeeesesseeeseesaes 226 Coeficientes CFA Inten o Empreendedora ee ee eeecceeesssceecessseeeeeessaeeeeessaeeeseesaes 228 Especifica o de CFA Escala de Perfis de Valores Schwartz 2001 231 Tested cross loadin is lt x carnitine rine neil 233 Teste CFA Modelo Conformidade e Tradi o erra 236 Teste CFA Benevol ncia e Universalismo eesscceessseccceessececeessseeecessaeeecesseeeeeesaes 237 Teste CFA Universalismo e Auto Determina o erra 237 Teste CFA Auto Determina o e Estimula o ci ii eerrrrrreraanea 238 Teste CFA Estimula o e Hedonismo e cereeeeeraeraeeeranada 239 Teste CFA Hedo
577. y of the Theory of Planned Behaviour A meta analytic review British Journal of Social Psychology 40 471 499 2001 AUDRETSCH D B The emergence of the entrepreneurial society Business Horizons 52 505 511 2009 BANDURA A Self efficacy mechanism in human agency American Psychologist 37 122 147 1982 BARCELLOS C J S Archipelago de Cabo Verde Imprensa Lucas Lisboa Disponivel em http hdl handle net 10961 1985 Acesso em 02 09 2012 1908 BAGOZZI R P Y Yi The Degree of Intention Formation as a Moderator of the Attitude Behavior Relation Social Psychology Quarterly 52 1989 913 929 1989 BARROS S Cadernos Coloniais Origens da Coloniza o de Cabo Verde Edi o Cosmos Lisboa 1939 Dispon vel em http hdl handle net 10961 2252 Acesso em 11 09 2012 1939 BATEMAN T S amp CRANT J M The proactive component of organizational behavior Journal of Organizational Behavior 14 103 118 1993 BAUM J R OLIAN J D EREZ M SCHNELL E R SMITH K G SIMS H P SCULLY J S amp SMITH K A Nationality and work role interactions A cultural contrast of Israeli and U S entrepreneurs versus managers needs Journal of Business Venturing 8 499 512 1993 BAUMOL William J Entrepreneurship Productive Unproductive and Destructive Journal of Political Economy 98 5 893 921 1990 BECHERER R C amp MAURER J G The proactive personality disposition and entrepreneur
578. za uma s rie de modelos concorrentes em um processo que seleciona o modelo que tem melhor ajustes como sendo o mais apropriado para representar o fen meno Kline 2010 recomenda que artigos que utilizem SEM demonstrem um melhor ajuste dos modelos selecionados em rela o a outros modelos tamb m plaus veis por m alternativos Spirtes e colaboradores 1998 defendem que deve se apresentar todas as alternativas mais simples para explicar o fen meno usando teoria previa ao inv s de simplesmente selecionar um modelo Finalmente a abordagem de gera o de modelos ocorre ap s a rejei o de um modelo inicial dando origem a uma serie de modelos atrav s da modifica o e estima o dos modelos identificando as fontes de desajuste aos dados e reespecificando o modelo baseado nos dados ou em teorias alternativas at que se consiga um ajuste aceit vel BYRNE 2009 Normalmente a falta de ajuste identificada atrav s da melhoria do qui quadrado do modelo quando se eliminam rela es que n o se ajustam aos dados A falta de ajuste de um par metro verificada atrav s dos ndices de modifica o modification indexes que representa a diminui o da discrep ncia no modelo se o par metro fosse estimado livremente Embora a re especifica o de modelos seja frequentemente realizada atrav s simplesmente da remo o dos par metros que apresentam um maior MI ndice de modifica o a exclus o de um relacionamento deve s
579. zados Par metros Erro IC 90 Par metro RR EI Modelo Estrutural Inten o Estimul 0 553 0 187 0 357 0 764 0 356 0 238 Inten o Hedonismo 0 345 0 177 0 542 0 136 0 227 0 36 Inten o Benevol 0 176 0 341 0 572 0 242 0 105 0 328 Inten o Preserv 0 182 0 205 0 435 0 113 0 174 0 409 Inten o Igual Social 0 459 0 443 0 076 0 985 0 307 0 057 Inten o Prog Vida 0 883 0 316 0 523 1 317 0 667 0 389 Inten o Reco Real 0 467 0 318 0 847 0 119 0 275 0 495 Inten o Poder 0 198 0 176 0 381 0 026 0 175 0 333 Inten o Bom Comp 0 055 0 148 0 25 0 122 0 045 0 199 Inten o Seg Nacion 0 127 0 135 0 293 0 036 0 111 0 251 Inten o Autodeterm 0 139 0 274 0 192 0 456 0 072 0 1 Estimativas do Modelo de Mensura o Inten o 1 271 0 108 1 156 1 45 0 917 0 876 Inten o 1 225 0 11 1 107 1 371 0 849 0 797 Inten o 1 117 0 115 0 975 1 294 0 805 0 739 Inten o ixo 0 81 0 742 Regi o Sul Coeficientes N o Padronizados Coeficientes Padronizados Par metros Erro IC 90 Par metro E Dc Par metro x Modelo Estrutural Inten o Estimul 0 598 Inten o Hedonismo 0 019 Inten o Benevol 0 241 Inten o Preserv 0 022 Inten o Igual Social 0 137 Inten o Prog Vida 0 071 Inten o Reco Real 0 012 Inten o Poder 0 04 Inten o Bom Comp 0 182 Inten o Seg Nacion 0 121 Inten o Autodeterm 0 016 Estimativas do Modelo de Mensura o Inten o 1 13 0 052 1 059 1
580. zando as respostas em rela o m dia daquele indiv duo convertendo os resultados em valores absolutos que indicam a import ncia relativa entre os valores consultados e as respostas fornecidas Foi utilizado o procedimento e c digo sugerido por Schwartz e colaboradores 2009 conforme Ap ndice D Este procedimento est baseado na maneira pela qual os indiv duos normalmente respondem a escala de valor pois enquanto uns usam respostas de todo o espectro isto indicam que as pessoas descritas se parecem muito com eles enquanto outras n o se parecem nada com eles 183 Schwartz e associados 2009 indicam que se estas tend ncias forem ignoradas pode se inferir que todos os valores s o importantes para o primeiro caso e que nenhum valor importante o que n o verdadeiro A import ncia relativa das dez dimens es de valor ou seja as prioridades relativas de valor uma das mais importantes contribui es deste modelo pois o impacto dos valores sobre atitudes sentimentos e o comportamento v m de uma complexa intera o entre estes valores de forma simult nea Assim a import ncia relativa dos valores deve ser utilizada para entender e prever o impacto dos valores em outras vari veis devido ao funcionamento do sistema de valores humanos SCHWARTZ et al 2009 No entanto para an lises fatoriais e de Equa es Estruturais foram utilizados dados brutos para evitar problemas de linearidade entre as respost

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