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Sistematização das Atividades de Manutenção para uma

1. Figura 4 1 Layout do Armaz m A imagem adaptada de B A C F 2000 mbito da dissertac o apenas foi utilizado o armaz m central ou seja O armaz m A A Figura 4 1 apresenta de uma forma simplificada o layout do armaz m central O armaz m tem uma rea total de aproximadamente 1 036 m2 90 26 7 71 22 76 w Figura 4 2 Identifica o das Zonas do Armaz m A imagem adaptada de B A C F 2000 22 O armaz m central est dividido em duas se es a primeira sec o constitu da pelas zonas 1 Zona dos escrit rios 2 Zona das balan as industriais 3 Zona de armazenamento dos equipamentos e m quinas m veis m quinas de lavar o ch o das m quinas de lavar a press o e das m quinas varredoras aspiradoras entre outras 4 Zona de armazenamento dos alimentos I A segunda sec o constitu da pelas zonas 5 Zona de refrigera o c maras de frio e c maras de congela o 6 Zona de armazenamento de alimentos II 7 Zona de arquivo e sala de computadores Os operadores circulam com os porta paletes e os empilhadores dentro do armaz m seguindo a sua trajet ria de forma organizada Os ve culos autom veis e o empilhador a gasolina encontram se no exterior do armaz m central por quest es de seguran a 4 2 Os Equipamentos e as M quinas Existentes O Banco Alimentar recebe toda a quantidade e todo o
2. 104 E8 M todo Ipinza para MAVARR 01 105 E9 M todo Ipinza MLAVAR 01 106 E10 M todo Ipinza MENRO 01 107 E11 M todo Ipinza MLACH 02 00 eee ALEGRE 108 XIV ndice de Figuras Figura 2 1 As Fases da Evolu o da Manuten o erre 4 Figura 3 1 Conceitos que Definem o Banco Alimentar Contra a Fome 17 Figura 3 2 Produtos Recebidos por Ano er ereeeeaeeraeercenarena 20 Figura 3 3 Institui es Apoiadas por er 21 Figura 4 1 Layout do Armaz m A ia i ian 22 Figura 4 2 Identifica o das Zonas do Armaz m A errar 22 Figura 4 3 Equipamentos do Banco Alimentar Parte 1 24 Figura 4 4 Equipamentos do Banco Alimentar Parte 2 aos ai ena 25 Figura 4 5 Equipamentos do Banco Alimentar Parte 3 e 26 Figura 6 1 Hist rico de Manuten o Proposto errar 37 Figura 6 2 Ordem de Trabalho 40 Figura 7 1 Proposta da Parte Frontal e Lateral do Caderno de M quinas 72 XVI ndice de Tabelas Tabela 2 1 Indicadores e Respetivas F
3. ccseceeseeserseresrerceserssrersess 85 D1 Ficha T cnica do CCONG OU uralita ue 86 D2 Ficha T cnica do CERIO OL ess A dista essi aih cessa ASAS 87 D3 Ficha T cnica da BALAN a da etapa a ta a 88 D4 Ficha T cnica do EMPEL 01 ororen oria a A AA EDAD 89 05 Ficha T cnica do EMPGA 01 qe crentes entra ene A A AA EAN AS 90 D6 Ficha T cnica do PPMAN OS tente A AU E AE POTE 91 D7 Ficha T cnica do AUTOM Oa al obsta petan old 92 D8 Ficha T cnica da MVARR outonal ae RR AA aa 93 D9 Ficha T cnica da MEA VA 94 D10 Ficha T cnica do MENRO usou ant aa A AS 95 D11 Ficha Oarra naia A E E nsec 96 ANEXO E M todo Ipinza Aplicado aos Equipamentos e 97 E1 M todo Ipinza para CCONG 01 98 E2 M todo Ipinza para CFRIO 01 99 M todo Ipinza para BALAN 06 100 XIII E4 M todo Ipinza EMPEL 01 oo os CATE 101 E5 M todo Ipinza EMPGA 01 102 M todo Ipinza para PPMAN 07 103 E7 M todo Ipinza para AUTOM 04
4. Flexibilidade e Redund ncia By Pass 1 ponto Dupla O pontos Total de Pontos Aplica o de Manuten o preventiva Cr tica M Preventiva Importante M Preventiva Conveniente M Corretiva Opcional M Corretiva 101 E5 M todo Ipinza para EMPGA 01 4 pontos Efeito na Produ o 2 pontos O pontos 4 pontos Valor Econ mico do equipamento 2 pontos 1 ponto a m quina em si 2 pontos O pontos b Ao Processo Preju zos Consequ ncias da Avaria 1 3 pontos O pontos Ao Pessoal Risco 1 ponto Sem Risco O pontos NS Estrangeiro 2 pontos Depend ncia Log stica Local O pontos Terceiros 2 pontos Depend ncia de M o de obra E Pr pria O pontos Alta 1 ponto Probabilidade de Avaria Baixa O pontos e Alta 1 ponto Facilidade de Repara o Baixa O pontos Simples 2 pontos Flexibilidade e Redund ncia By Pass 1 ponto Dupla O pontos Total de Pontos Aplica o de Manuten o preventiva Cr tica M Preventiva Importante M Preventiva Conveniente M Corretiva Opcional M Corretiva 102 E6 M todo Ipinza para PPMAN 07 4 pontos Efeito na Produc o 2 pontos O pontos 4 pontos Valor Econ mico do equipamento 2 pontos 1 ponto a A m quina em si 2 pontos O pontos b Ao Processo Preju zos Consequ ncias
5. 30 em 30 Operador limpeza externa Li dep sito d solu o Inspecionar a abas do 30 em 30 H Operador compartimento da escova E t ten o d motor Ingpe ee PATA 150 em 150 H Servi o Externo cremalheira de dire o Mudar o filtro e o leo 1000 em 1000 Servi o Externo Como se pode verificar na Tabela 6 19 est o descritas as a es de manuten o relativamente m quina varredora aspiradora Estas a es de manuten o foram retiradas diretamente do livro de instru es Existe um conjunto elevado de atividades di rias que o operador deve realizar O operador deve verificar limpar e rodar as escovas deve passar as escovas por gua morna deve esvaziar verificar e limpar os dep sitos e tubos deve verificar o leo do motor e atestar se necess rio deve verificar o indicador e as luzes dos filtros hidr ulico e do ar deve verificar o n vel do leo hidr ulico e atestar se necess rio e por ltimo deve limpar o dep sito de res duos Mensalmente o operador deve verificar a exist ncia de conex es soltas De 30 em 30 horas de funcionamento deve ser realizada a limpeza do radiador do leo a limpeza do recipiente da solu o detergente e por fim devem ser inspecionadas as abas do compartimento da escova Estas opera es devem ser efetuadas pelo operador 64 De 150 em 150 horas deve ser realizado a manuten o do motor ou seja deve ser realizada a mudan a do leo do motor e
6. equipamento Perda de motivac o Problemas de qualidade Custos da n o seguran a produ o e de clientes Figura 2 5 Iceberg dos Custos adaptado de MSST 2007 A Figura 2 5 representa o Iceberg dos custos de manuten o De acordo com o iceberg dos custos podemos constatar que os custos de manutenc o associados aos aspetos vis veis ou seja apenas parte de cima do iceberg s o os custos de pe as e materiais da m o de obra e de subcontrata o Representam aproximadamente 20 dos custos totais de manuten o Os restantes custos est o associados aos aspetos invis veis ou seja apenas parte de baixo do iceberg e representam cerca de 80 dos custos totais da manuten o de acordo com MSST MSST 2007 2 10 Normas da Manuten o A manuten o cont m um conjunto variado de normas nomeadamente NP EN 13306 2007 Terminologia da manuten o e Norma que descreve a defini o de termos e conceitos utilizados na manuten o NP EN 13460 2009 Documenta o da manuten o e Norma que descreve a defini o de documentos mestres sejam eles de suporte escrito ou eletr nico e os respetivos requisitos NP EN 13269 2007 Instru es a prepara o de contratos de manuten o 11 e Norma que descreve a definic o dos aspetos que devem estar presentes num documento de contrato de manuten o NP EN 15341 2009 Indicadores de manuten o
7. o porta paletes com balanca PNT a Aini T a Empilhador a Gasolina b Empilhador a Gasolina parte de tr s c M quina de Lavar Press o d Porta Paletes com Balanca Figura 4 5 Equipamentos do Banco Alimentar Parte 3 26 5 An lise Cr tica das Atuais Atividades de Manutenc o no Banco Alimentar Contra a Fome Segundo a Ag ncia Europeia para a Seguran a e Sa de no Trabalho A E S S T https osha europa eu pt copyright a manuten o uma mais valia para a empresa A pr tica de uma manuten o regular essencial para a seguran a e fiabilidade dos equipamentos das m quinas e do ambiente do trabalho No Banco Alimentar Contra a Fome de Lisboa praticada a manuten o do tipo preventiva e corretiva As atividades de manuten o preventiva est o responsabilidade de empresas especializadas As atividades de manuten o corretiva est o sob a responsabilidade do Banco Alimentar de Lisboa e em situa es mais complexas sob a responsabilidade dos fabricantes 5 1 Atividades de Manuten o Preventiva No Banco Alimentar Contra a Fome de Lisboa existem contratos de manuten o com empresas especializadas para alguns equipamentos e m quinas De acordo com Didelet Didelet et al 2003 um exemplo t pico de uma tarefa de extrema import ncia realizada em regime de manuten o preventiva a opera o de lubrifica o Esta opera o engloba as tarefas como
8. separada por tr s fases Carreira et al 2010 At ao final dos anos quarenta a manuten o industrial limitava se apenas repara o de avarias ou substitui o de pe as estragadas A manuten o estava em desenvolvimento sendo esta fase conhecida como a Fase 1 da Evolu o da Manuten o Reparar a Avaria 4 Continuamente com o passar dos anos j na d cada dos anos cinquenta devido ao aparecimento das linhas de produ o houve um reconhecimento da import ncia da manuten o por parte das empresas que desta forma passaram a encarar a manuten o como uma a o aut noma e espec fica Em consequ ncia criam se processos cient ficos de manuten o preventiva cuja maior preocupa o a disponibilidade dos equipamentos Este per odo denominado como a Fase 2 da Evolu o da Manuten o Evitar a Avaria Com a globaliza o dos mercados e entre outros fatores as empresas na d cada de sessenta v em se obrigadas a serem cada vez mais produtivas Para que tal aconte a necess rio que os equipamentos estejam dispon veis Nesta fase surge a necessidade de uma manuten o mais virada para o controlo do que para a interven o Esta a Fase 3 da Evolu o da Manuten o Antever a Avaria 2 3 Tipos de Manuten o De acordo com Cabral Cabral 2006 conforme apresentado na Figura 2 2 a manuten o desdobra se em primeiro lugar em manuten o planeada e manuten o n
9. Consultado em 04 2014 78 Bibliografia Secundaria Bravo P 2013 Estudo de Melhoria do Planeamento e controlo da Manutenc o numa Empresa Metalomec nica Disserta o de Mestrado Universidade Nova de Lisboa Faria I 2009 Selec o de um Redutor de Engrenagens para um Agitador e Planeamento das A es de Manuten o Disserta o de Mestrado Universidade Nova de Lisboa Sousa N 2013 Aplica o de Metodologia Lean no Servi o de Manuten o de uma Empresa Alimentar Disserta o de Mestrado Universidade Nova de Lisboa Varela P 2012 Estudo de Melhoria do Servi o de Manuten o de uma Empresa Eletromec nica Disserta o de Mestrado Universidade Nova de Lisboa 19 ANEXOS 80 ANEXO A Lista dos Equipamentos e M quinas Lista de Equipamentos de 2014 C mara de Congela o C mara de Frio 72 m 3 C mara de Frio 120 m43 Balan a Microcam Modelo IE 21 N 10949 Balan a Bilancial Modelo IEV21 N 61910 97 Balan a Modelo PT70 DELTA 1500 KG Balan a Electr nica Ruby 60 Kg Balan a Modelo 307 tipo R 30 Kg Balan a Modelo PT70 DELTA 1500 KG Pota Paletes com balan a Linde Porta Paletes Modelo T18 01 N S rie W4 X360 LO 2400 Porta Paletes Modelo T18 01 N S rie W4 X360 LO 2412 Porta Paletes Modelo 16 N S rie W4 X360 UO 988 Porta Paletes Modelo 7PML20 8 N S rie 958224 Porta Paletes Modelo BT 082 0 Porta Paletes Modelo BT P20 6 Porta
10. SAE 10W30 Abaixo de 60 F 15 SAE 5W30 6 3 2 10 A es de Manuten o Preventiva para a M quina de Lavar a Press o A Tabela 6 21 apresenta as a es de manuten o preventiva selecionadas para a m quina de lavar o ch o MLAVA 01 65 Tabela 6 21 Exemplo de Ac es de Manutenc o para MLAVA 01 MLAVA 01 de Manutenc o Retirar o filtro da mangueira de pucao do Di ria detergente limp lo com gua corrente Retirar o filtro de entrada corrente Verificar o cabo de DOR Di ria Operador alimenta o el trica Verificar o estado da AOS E Di ria Operador mangueira de alta press o Verificar a exist ncia de gt Mensal Operador conex es soltas Limpeza geral Como se pode verificar na Tabela 6 20 est o descritas as a es de manuten o relativamente m quina de lavar a press o Estas a es de manuten o foram retiradas diretamente do livro de instru es A manuten o para esta m quina simples Existem duas atividades di rias uma mensal e uma anual O operador diariamente deve retirar o filtro da mangueira de suc o do detergente e limp lo com gua corrente deve retirar o filtro de entrada e lav lo com gua corrente deve verificar o cabo de alimenta o el trica zonas com o isolamento danificado e por fim verificar o estado da mangueira de alta press o O operador deve uma vez por m s verificar a exist ncia de conex es
11. Toyota Modelo Dyna KDY230 SB Mercedez Benz Modelo Sprinter Chassis 516CDI Nissan Modelo Terrano 84 ANEXO D Ficha T cnica dos Equipamentos e M quinas 85 D1 Ficha T cnica do CCONG 01 C mara de Cogela o R Jos Duarte Lexim Lt 2 2675 393 Morada Odivelas Pee 86 D2 Ficha T cnica do CFRIO 01 Mata Odivelas puta Data de entrada em servi o _ 87 D3 Ficha T cnica da BALAN 06 W CACHAPUZ Jos Duarte Rodirgues Representante Lda Fabricante de Equipamentos para Pesagem Morada Parque Industrial de Sobreposta Apartado 2012 4701 952 Braga Fax 253 603 485 email Outros contactos cachapuz cachapuz com a Sr Jos Lopes T cnico Sr V tor Lima 919 037 103 88 D4 Ficha T cnica do EMPEL 01 N do Equipamento EMPEL 01 Empilhador El trico Hyster J1 60XMT n s rie G160A01606U HN 1328 Bateria Oldham 24DNAS 4BV 600 AH Carregador Oldham P48T80 48V 80 Movicargo Movimenta o Industrial Lda Apartado 390 Porto Brand o 2826 801 Caparica Data de aquisi o 29 de Dezembro de 1997 12 meses ou 2000hrs as pe as que forem substitu das gratuitamente entram no per odo geral de garantia as pe as montadas fora do per odo de garantia ficam com uma garantia de 6 meses ou 1000hrs Data de entrada em servi o Para a Bateria Empresa Autosil bateria de
12. cnica da MVARR 01 ae Representante Dulevo Internacional pr Outros contactos E mail x lopes dulevo com RR SE 93 Representante K archer em Portugal NEOPARTS II Morada ay Inf D Henriqye Lote 35 1800 218 Lisboa Portugal Fax 218 558 320 E mail Outros contactos neoparts neoparts pt Data de entrada em servi o Peso do equipamento 225 Kg D9 Ficha T cnica da MLAVA 01 94 D10 Ficha T cnica do MENRO 01 do Equipamento MENRO 01 1 Maquina Enroladora de Paletes 95 D11 Ficha T cnica da MLACH 02 a Ciclo Verde Equipamentos Industriais de Limpeza Morada R Nova do Arquinho 427 4470 318 Milheir s Maia Fax 229 601 468 E mail geral cicloverde pt pone O parama Representante Outros contactos 96 ANEXO E M todo Ipinza Aplicado aos Equipamentos e M quinas 97 E1 M todo Ipinza para CCONG 01 4 pontos Efeito na Produ o 2 pontos O pontos 4 pontos Valor Econ mico do equipamento 2 pontos a m quina em si 1 ponto Sim 2 pontos N o b Ao Processo O pontos Preju zos Consequ ncias da Avaria Sim 3 pontos N o c Ao Pessoal O pontos Risco 1 ponto Sem Risco O pontos 2 pontos o Estrangeiro Depend ncia Log stica Local O pontos 2 pontos 2 E Terceiros Depend ncia de M o de obra 5 Pr pria O pontos 1 ponto Alt
13. enquanto a segunda solu o ver ANEXO B considera os equipamentos m veis e os equipamentos fixos distribu dos pelo armaz m As duas solu es foram apresentadas equipa que com base na sua experi ncia escolheu adotar a primeira solu o Neste sentido ser exposto de forma detalhada todo o racioc nio inerente codifica o dos equipamentos relativamente primeira solu o Desta forma o c digo constitu do por 2 partes distintas como se pode verificar na Tabela 6 1 Tabela 6 1 Proposta de Codifica o Subc digo 1 Subc digo 2 6 1 1 Subc digo 1 O subc digo 1 criado pelas iniciais de cada letra de cada tipo de equipamento ou m quina Em seguida encontra se um exemplo na Tabela 6 2 Tabela 6 2 Exemplo do Subc digo 1 Equipamento Subc digo 1 C mara de Congela o 30 A Tabela 6 3 apresenta o subc digo 1 para um exemplo de cada tipo de equipamento Tabela 6 3 Subc digo 1 Para um Exemplo de cada Tipo de Equipamento Equipamento Subc digo 1 C mara de Congela o C mara de Frio Balanca Porta Paletes com balan a Porta Paletes Manuais Empilhador El trico Empilhador Gasolina Autom veis M quina Varredora Aspiradora M quina Lavar a Press o M quina Enroladora de Paletes M quina de Lavar Ch o 31 6 1 2 Subc digo 2 O subc digo 2 corresponde a um n mero que atribu do de forma sequencial
14. instru es manuais de funcionamento dos equipamentos ou m quinas e a pr pria idade dos equipamentos dificultaram em grande parte o trabalho realizado Para obter a informa o necess ria foi essencial entrar em contacto com os fabricantes realizar pesquisas na internet e consultar profissionais desta rea Apesar das dificuldades encontradas conseguiu se delinear um conjunto de tarefas de manuten o preventiva para todos os equipamentos e m quinas selecionados A fase a seguir consistiu na sele o dos equipamentos alvo de manuten o Foi utilizado o m todo Ipinza Dada a sua elevada subjetividade este m todo foi aplicado em conjunto com a equipa e com a Orientadora Para o Banco Alimentar Contra a Fome de Lisboa as reservas apesar de recomendadas n o s o prioridade Ter reservas implica ter stock ou seja por outras palavras implica em investimento Mais uma vez a tem tica custos volta a estar presente Algumas a es de manuten o preventiva exigem conhecimento t cnico e utiliza o de material espec fico O Banco Alimentar de Lisboa n o tem condi es para realizar atividades que impliquem estas condi es Neste contexto deixa de fazer sentido o Banco Alimentar de Lisboa fazer investimentos em reservas Baseado na bibliografia consultada foi recomendado um plano de manuten o para os equipamentos e m quinas do Banco Alimentar Contra a Fome em Lisboa O objetivo inicial implementar este si
15. o de um sistema de gest o da manuten o definir objetivos estrat gias entre outros mas tamb m apresentar a import ncia da manuten o e os benef cios que a mesma traz para uma organiza o empresa O trabalho desenvolvido dividiu se em v rias etapas A primeira e das mais importantes a codifica o dos equipamentos e m quinas Segundo Kardec Kardec et al 2001 para a implementa o de um sistema de controlo de manuten o necess rio em primeiro lugar identificar os equipamentos e m quinas da forma mais conveniente e simples poss vel Neste sentido foi criado um c digo para cada equipamento e cada m quina A fase seguinte englobou a elabora o de um caderno de m quinas Como supramencionado de acordo com Didelet Didelet et al 2003 um caderno de m quinas um dossier ou ficheiro constitu do por v rios documentos importantes Os documentos s o e Especifica o T cnica Exemplo pot ncia temperatura e Relat rio de Trabalhos e Hist rico de Manuten o e A es de Manuten o preventiva e Reservas e Diversos Foram criados todos estes documentos de raiz para o Banco Alimentar de Lisboa N o obstante import ncia de todos os documentos acima apresentados o documento que define as a es de manuten o preventiva foi o mais primordial 7O Uma das maiores dificuldades foi a definic o das de manutenc o preventiva A inexist ncia de guias de manuten o
16. o junto do Banco Alimentar Contra a Fome teve lugar no armaz m em Alc ntara Lisboa com in cio em 1 de Marco de 2014 at 8 de Agosto de 2014 Como supramencionado no contexto atual a crescente preocupa o que as empresas t m relativamente aos custos neste exemplo em concreto a institui o Banco Alimentar Contra a Fome cada vez maior neste sentido a gest o da manuten o essencial De acordo com APMI APMI 2007 a manuten o consiste num conjunto de t cnicas de carater t cnico administrativo e de gest o que devem ser levadas em conta durante todo o percurso de vida de um determinado bem No Banco Alimentar Contra a Fome sediado em Lisboa s o praticadas a es de manuten o de carater preventivo e corretivo Contudo toda a gest o de manuten o deve ser melhorada O Banco Alimentar de Lisboa tem contratos de manuten o com empresas espec ficas que atuam nesta rea para alguns dos seus equipamentos Ainda assim existem equipamentos que necessitam de um plano de manuten o preventivo Assim sendo para melhorar o sistema de gest o da manuten o do Banco Alimentar Contra a Fome inicialmente devem ser definidos os objetivos a estrat gias e as responsabilidades relativas manuten o de acordo com a norma NP EN 13306 2007 IPQ 2007 O trabalho desenvolvido centrou se essencialmente na sistematiza o das atividades de manuten o e elabora o de um plano de manuten o preventiva para os e
17. tica M Preventiva Importante M Preventiva Conveniente M Corretiva Opcional M Corretiva 104 E8 M todo Ipinza para MAVARR 01 4 pontos Efeito na Produc o 2 pontos O pontos 4 pontos Valor Econ mico do equipamento 2 pontos 1 ponto a A m quina em si 2 pontos O pontos b Ao Processo Preju zos Consequ ncias da Avaria i 3 pontos 0 pontos c Ao Pessoal Risco 1 ponto Sem Risco O pontos NS Estrangeiro 2 pontos Depend ncia Log stica Local O pontos Terceiros 2 pontos Depend ncia de M o de obra E Pr pria O pontos Alta 1 ponto Probabilidade de Avaria Baixa O pontos e Alta 1 ponto Facilidade de Repara o Baixa O pontos Simples 2 pontos Flexibilidade e Redund ncia By Pass 1 ponto Dupla O pontos Total de Pontos Aplica o de Manuten o preventiva Cr tica M Preventiva Importante M Preventiva Conveniente M Corretiva Opcional M Corretiva 105 E9 M todo Ipinza para MLAVAR 01 4 pontos Efeito na Produc o 2 pontos O pontos 4 pontos Valor Econ mico do equipamento 2 pontos 1 ponto a A m quina em si 2 pontos O pontos b Ao Processo Preju zos Consequ ncias da Avaria i 3 pontos 0 pontos c Ao Pessoal Risco 1 ponto Sem Risco O pontos NS Estrangeiro 2 pontos Depend ncia
18. vel pela manuten o do ve culo No entanto deve ser feito um registo dos atestos de combust vel e dos quil metros realizados para servir de indicador do estado do motor 61 6 3 2 8 Acdes de Manutencao Preventiva para a Maquina de Lavar o Chao A Tabela 6 18 apresenta as a es de manuten o preventiva selecionadas para a m quina de lavar o ch o MLACH 02 Tabela 6 18 Exemplos de A es de Manuten o para MLACH 02 MLACH 02 dep sitos e tubos Li filtro localizad dentro do tanque Deixar a tampa superior do tanque aberta Evitar Didria Operador odores Verifica o e lim d baterias Verifi bos d baterias Verificar o n vel de fluido nas baterias se necess rio Mensal Operador adicione gua destilada Lubrificar as partes equipamento Limpeza geral 62 Como se pode verificar na Tabela 6 18 est o descritas as a es de manuten o relativamente m quina de lavar o ch o Estas a es de manuten o foram fornecidas pela empresa que fornece estes equipamentos Assumindo o mesmo racioc nio anterior concluiu se que as tarefas di rias devem ser realizadas pelo operador isto o operador deve esvaziar verificar e limpar os dep sitos e os tubos e deve tamb m limpar o filtro que est dentro do tanque Todos os dias ap s a sua utiliza o para evitar os odores o operador dever deixar a tampa sempre aberta Mensalmente o operador deve verificar e limpar as baterias
19. 1 ponto O pontos 14 Uma vez analisado cada aspeto acima mencionado e escolhido qual a condic o mais apropriada s o somados todos os pontos De seguida com base nos pontos adquiridos determinado o tipo de manutenc o a aplicar como se pode verificar na Tabela 2 3 Contudo muito importante n o deixar de mencionar que a decis o tomada dever sempre ter em conta a elevada subjetividade existente Existem no entanto outros aspetos a considerar nomeadamente os custos isto porque nem sempre mais eficiente praticar manutenc o preventiva do que manuten o corretiva a falta de dados o que pode influenciar a escolha da condi o entre outros aspetos A escolha do tipo de manuten o a aplicar dada com base na pontua o como se pode ver na Tabela 2 3 Tabela 2 3 Classifica o do M todo Ipinza N de Pontos Aplica o de Manuten o preventiva w e 15 3 O Banco Alimentar Contra a Fome 3 1 Hist ria De acordo com o site oficial do Banco Alimentar Contra a Fome B A C F http www bancoalimentar pt e Em 1967 Jonh Van Hengel fundou o primeiro Food Bank em Phoenix no Arizona dando origem a um movimento que hoje se encontra presente em 6 continentes e Em 1984 esta ideia foi trazida e implementada na Europa tendo sido criados em Franga e na B lgica os primeiros Bancos Alimentares Contra a Fome e No ano de 1990 Jos Vaz Pinto teve a iniciativa de criar o primeiro
20. Paletes Modelo T18 01 N S rie W4 X360 LO 2400 PPMAN 02 M Porta Paletes Modelo T18 01 N S rie W4 X360 LO 2412 PPMAN 03 M Porta Paletes Modelo T 16 N S rie W4 X360 UO 988 PPMAN 04 M Porta Paletes Modelo 7PML20 8 N S rie 958224 PPMAN 05 Porta Paletes Modelo BT OS2 0 PPMAN 06 M Porta Paletes Modelo BT P20 6 PPMAN 07 M Porta Paletes Modelo TOYOTA 26FDF18 PPMAN 08 M Porta Paletes Modelo TOYOTA 426FGF18 PPMAN 09 M Porta Paletes Modelo TOYOTA 7FBEF15 10 Porta Paletes Modelo TOYOTA 7FBEF16 PPMAN 11 M Porta Paletes Modelo TOYOTA 7PMBL20 PPMAN 12 M Porta Paletes Modelo TOYOTA 7PML20 8 PPMAN 13 M Porta Paletes Modelo TOYOTA 7PML 20 8 PPMAN 14M Porta Paletes Modelo TOYOTA 7PML20 8 PPMAN 15 Porta Paletes Modelo TOYOTA 7PML20 8 Al EMPEL 01 M Empilhadora El trico Hyster Modelo J1 60XMT EMPGA 01 Empilhadora Gasolina Toyota Modelo 42 6FGF AUTOM 01 M Nissan Modelo Cabstar 110 35 2 AUTOM 02 M Ford Modelo Transit 330 M 90 TSE 3 AUTOM 03 M Toyota Modelo Dyna KD Y230 SB AUTOM 04 M Mercedez Benz Modelo Sprinter Chassis 516CDI AUTOM 05 Nissan Modelo Terrano 82 83 ANEXO C Codificac o dos Equipamentos e M quinas CCONG 01 C mara de Congela o C mara de Frio 72 m 3 C mara de Frio 12
21. Servi o Externo efetuar a sua limpeza Medir o desgaste das correntes de acionamento Semestral Operador das forquilhas Verificar visualmente a S tral Lubrificar eixo de dire o Lubrificar pedais la trilhos d E Semestral Operador assento cabos liga es e dobradi as Lubrificar rolamentos e See Operador rodas de direc o _ Verificar conex es soltas Medir a def o d estrutura Limpeza geral Mudar o filtro e o leo Como se pode verificar na Tabela 6 13 est o descritas as a es de manuten o relativamente ao empilhador a gasolina Estas a es de manuten o assim como as 53 anteriores foram adquiridas atrav s de manuais de instru es de empilhadores a gasolina semelhantes e atrav s do Forklit Owens Manual e Safety Check 2nd Edition Man Machine and Environment http www gillisons com pdfs forklift manual pdf Desta forma as conclus es que se retiram da an lise tabela s o semelhantes s conclus es anteriores Analogamente existe um conjunto elevado de tarefas di rias para serem realizadas pelos operadores sete a es semestrais duas a es mensais e uma a o anual O operador o respons vel por realizar diariamente sempre com o equipamento vazio as seguintes opera es verificar o n vel de combust vel verificar o n vel da gua de refrigera o do motor verificar o estado dos trav es verificar a aus ncia de leo hidr ulico debaixo
22. a mudan a de leo e as rotinas de lubrifica o No B A C F de Lisboa existem alguns equipamentos e m quinas que n o apresentam um plano de manuten o preventivo Tendo em considera o que o Banco tem uma grande quantidade de equipamentos nas suas instala es um plano de manuten o preventiva imprescind vel para assim garantir que os equipamentos e as m quinas mantenham as suas condi es de pleno funcionamento O Banco Alimentar de Lisboa possui um contrato de manuten o preventiva com a empresa Toyota Caetano Portugal S A e com a empresa Linde Material Handling Ib rica S A que t m sob a sua responsabilidade os porta paletes Os alarmes pertencem empresa Securitas que se encarrega de efetuar tanto a manuten o preventiva como a manuten o corretiva Para os autom veis as atividades de manuten o preventiva s o realizadas numa oficina perto das instala es do Banco Alimentar Contra a Fome em Lisboa Todavia existem alguns procedimentos de manuten o que devem ser levados em considera o pelos operadores S assim que se consegue garantir o pleno funcionamento 27 assim como prevenir prov veis falha ou quebras dos elementos dos equipamentos ou m quinas segundo AFNOR AFNOR 2014 5 2 Atividades de Manutenc o Corretiva Como anteriormente referido a manuten o corretiva a manuten o efetuada depois da dete o de uma avaria segundo Cabral Cabral 2006 Nest
23. cap tulo 5 foi imperioso criar um plano de manuten o preventiva de raiz para todos os equipamentos maquinas Por n o existir qualquer registo de informa o ou manuais de instru es que fornecessem informa es importantes foi necess rio efetuar uma an lise detalhada para cada equipamento Esta an lise foi efetuada em conjunto com a equipa do B A C F e com a Professora Doutora Helena Navas Foram determinadas todas as a es de manuten o preventiva necess rias para cada equipamento ou m quina A Tabela 6 10 apresenta os campos de preenchimento que foram escolhidos para o plano de manuten o preventiva Desta forma t m se o c digo do equipamento as a es preventivas necess rias a periocidade e o respons vel Tabela 6 10 Campos de Preenchimento do Plano de Manuten o Preventiva C digo Designa o Periocidade Respons vel Face inexist ncia de livros de instru es manuais de manuten o guias entre outros bem como devido dificuldade de contactar os pr prios fabricantes foi necess rio adaptar algumas a es de manuten o de equipamentos semelhantes Outra nota importante consiste no n mero de a es de manuten o por equipamento ou seja existem equipamentos como o exemplo do ve culo autom vel ou da m quina varredora aspiradora que t m um n mero mais elevado de pr ticas de manuten o do que por exemplo a balan a industrial E de notar que tod
24. diariamente nas folhas de observa o Por outro lado existem seis tarefas que devem ser realizadas semestralmente pelo operador tais como a verifica o de conex es a verifica o das paredes do equipamento que serve para garantir que as mesmas se encontram em bom estado a verifica o das borrachas da tampa do equipamento que serve para garantir que as mesmas se encontram em bom estado a verifica o da ilumina o e por fim a verifica o da exist ncia de odores 57 estranhos No entanto caso seja necess rio o Engenheiro dever dar apoio e ajudar sempre que o operador necessitar de ajuda Anualmente o operador deve realizar a limpeza geral verificar os term metros isto registar O que os term metros marcam e verificar se Os mesmos funcionam corretamente garantir o estado de limpeza do quadro de alimentac o limpar se necess rio e por fim deve tamb m verificar a exist ncia de liga es el tricas ou ind cios de mau contacto 6 3 2 6 A es de Manuten o Preventiva para a C mara de Frio A Tabela 6 16 apresenta as a es de manuten o preventiva selecionadas para a c mara de frio CFRIO 01 Tabela 6 16 Exemplo de A es de Manuten o para CFRIO 01 CFRIO 01 A es de Manuten o Verificar a exist ncia de ee Di ria Operador leo no chao Verificar exist ncia de vE Di ria Operador gua no ch o Verificar exist ncia de o para circula o de Di ria
25. e Certificar a qualidade dos produtos e Prevenir poss veis falhas A Figura 2 3 ilustra os tr s principais objetivos da gest o da manuten o Navas 2014 7 Figura 2 3 Os Objetivos da Manutenc o adaptado de Navas 2014 Humano Seguran a condi es de trabalho e prote o do meio ambiente T cnico Disponibilidade e durabilidade dos equipamentos Econ mico Menor custo de explorac o menor custo de falha e economia energ tica 2 6 Tipos de Falhas Uma falha pode ser do tipo parcial ou do tipo completo AFNOR 2014 e falha parcial caracteriza se por uma altera o pelo qual um determinado bem executa uma fun o requerida e A falha completa assinala se quando ocorre a cessa o da fun o requerida pelo bem A Figura 2 4 apresenta os poss veis tipos de falha segundo AFNOR AFNOR 2014 Falha A Falha Parcial Falha Completa Figura 2 4 Tipos de Falhas 2 7 Tipos de Avarias Existem dois tipos de avarias em concord ncia com Cabral Cabral 2006 Estas podem ser Intr nsecas derivados a fatores internos como tubo rompido rolamento gripado entre outros Extr nsecas derivados a fatores externos como acidentes m opera o entre outros 2 8 N veis de Manuten o Segundo a AFNOR http www afnor org existem cinco n veis de manuten o 1 N vel representa as afina es simples e a substitui o de elementos acess veis sem desmontagem do equipamento Res
26. melhoria de toda a documenta o da manuten o e por fim a elabora o de um plano de manuten o preventiva O cap tulo 7 dedicado discuss o de resultados Neste cap tulo apresentada a discuss o dos resultados obtidos O cap tulo 8 cont m a conclus o Neste cap tulo s o apresentadas as conclus es finais e as propostas futuras de desenvolvimento do estudo 2 Manutenc o Industrial Atualmente as quest es ligadas manuten o industrial s o abordadas de uma maneira bastante diferente face ao passado A evolu o tecnol gica aliada evolu o do conhecimento cient fico proporcionou uma melhoria significativa relativamente abordagem desta tem tica Assim nos dias de hoje existem novas ferramentas que s o utilizadas nos processos de manuten o que permitem uma melhor monotoriza o e previs o da condi o dos equipamentos 2 1 O Conceito de Manuten o e Gest o de Manuten o A palavra manuten o tem origem do latim e significa mantenus e tenere isto manter aquilo que se tem Desta forma juntando o sentido das duas palavras e tendo em conta a evolu o do tempo manuten o quer dizer o ato de manter e ou segurar as caracter sticas de um determinado bem http noticias r7 com educacao Existem diferentes defini es poss veis para descrever o conceito de manuten o Variam de autor para autor Para que possa haver uma uniformiza o em termos de c
27. o tamb m abordadas propostas de melhoria para se desenvolver no futuro De uma forma resumida a disserta o presente centra se essencialmente no mbito da manuten o cujo projeto se baseou na sistematiza o das atividades de manuten o e no desenvolvimento de um plano de manuten o preventiva para os equipamentos e m quinas do Banco Alimentar Contra a Fome em Lisboa Ap s a conclus o da mesma no que diz respeito aos objetivos inicialmente propostos e aqueles que na pr tica foram alcan ados verifica se um total cumprimento dos mesmos O Banco Alimentar Contra a Fome necessita de melhorar o sistema de gest o da manuten o para os equipamentos ou instala es aperfei oando desta forma como se organizam os processos de manuten o Por isso necess rio que o Banco Alimentar Contra a Fome implemente um sistema que suporte as decis es de Manuten o Todas as propostas sugeridas para as atividades de manuten o do Banco Alimentar Contra a Fome de Lisboa visam melhorar o sistema de manuten o atrav s da implementa o de um plano de gest o da manuten o orientado com os objetivos estrat gicos da organiza o A codifica o dos equipamentos e m quinas assume uma das etapas de maior import ncia j que sem um sistema de codifica o seria imposs vel concretizar este projeto Foram criados todos os documentos de raiz para a elabora o do caderno de m quinas para o Banco Alimentar Contra
28. o e Qual o objetivo e Qual a melhor forma de obter a informa o Desta forma poss vel captar apenas o essencial e eliminar o menos importante Neste sentido o relat rio de trabalhos deve conter e Tipo de trabalho de acordo com a designa o corrente na empresa e Tipo de manuten o em que se enquadra corretiva preventiva sistem tica etc e Confirma o da realiza o e entidade respons vel e Registo de tempo de funcionamento horas Km n mero de pe as produzidas e Pedido de trabalhos n mero e Data e hora do pedido de trabalhos e Data e hora do in cio do trabalho e Data e hora do fim do trabalho e Descri o dos trabalhos realizados e M o de obra utilizada e Custo da m o de obra e Pe as e materiais aplicados e Custo das pe as e materiais e Servi os utilizados e Custo dos servi os e Sintoma da avaria 39 e Causa da avaria e Ac o futura 6 2 1 3 Hist rico de Manutenc o Segundo Didelet Didelet et al 2003 um hist rico de manutenc o um arquivo que se encontra organizado de forma cronol gica realizado para cada equipamento m quina e cont m toda a informa o referente manuten o e situa o operacional O hist rico de manuten o deve ser um documento sucinto e sistem tico pois s assim que permite um controlo eficaz da manuten o No Banco Alimentar Contra a Fome de Lisboa n o existe qualquer tipo de registo hist rico d
29. o planeada A Figura 2 2 apresenta os tipos de manuten o existentes Sistem tica Manuten o preventiva Manutenc o Condicionada Planeada _ Manutenc o de Melhoria Manutenc o Avaria 5 Intr nseca Manuten o Manuten o Planeada Corretiva Avaria Extr nseca Figura 2 2 Os Tipos de Manuten o adaptado de Cabral 2006 Por outras palavras a primeira a manutenc o que se faz priori a segunda a manutenc o que se faz posteriori ou seja faz se manutenc o antes de uma avaria falha ocorrer ou faz se manutenc o ap s uma avaria falha ocorrer respetivamente A manuten o planeada como se pode ver na Figura 2 2 divide se em manuten o preventiva e manuten o de melhoria A manuten o preventiva efetuada em intervalos de tempo predeterminados ou de acordo com crit rios prescritos com a finalidade de reduzir a probabilidade de avaria ou de degrada o do funcionamento de um bem segundo Cabral Cabral 2006 A manuten o preventiva que por sua vez se refere preven o de falhas pode ser feita atrav s de dois tipos de manuten o a manuten o sistem tica e manuten o condicionada A A manutenc o sistem tica de acordo com Cabral Cabral 2006 a manutenc o preventiva executada a intervalos de tempo preestabelecidos ou segundo um n mero definido de unidades de funcionamento sem controlo pr vio do estado do bem A manuten o
30. para e A recolha e o encaminhamento de produtos alimentares e sua triagem e armazenagem e O controlo de qualidade e Rede de frio O principal objetivo do Banco Alimentar evitar o desperd cio de alimentos fazendo os chegar s pessoas que t m fome O Banco Alimentar recebe todo o tipo de alimentos qualquer que seja a sua qualidade ou a origem Os alimentos s o recolhidos localmente e a n vel nacional nunca descuidando as normas de higiene e seguran a alimentar adaptado do B A C F http www bancoalimentar pt Os Bancos Alimentares t m ao longo de todo o ano sob a sua responsabilidade a distribui o dos alimentos pelas institui es de solidariedade com atividade em Portugal Os Bancos Alimentares t m ainda o compromisso de acompanhar e partilhar as a es das institui es na luta contra a exclus o social Cada Banco Alimentar possui acordos com as institui es de solidariedade da sua regi o face s caracter sticas pr prias de atua o Toda a ajuda alimentar que se proporciona feita da maneira que melhor se adapta s necessidades identificadas Desta forma s o elaborados cabazes de produtos alimentares refei es confecionadas que s o servidas por exemplo nos lares ou nas creches refei es que s o entregues aos sem abrigo entre outras Os Bancos Alimentares s o institui es n o governamentais apol ticas e n o confessionais T m como princ pio praticar uma gest o transp
31. pt Existem alimentos oferecidos que para poderem ser consumidos exigem processos de transforma o o exemplo do leite por embalar ou a fruta a granel Embora estas opera es de transforma o impliquem um custo de embalagem e acondicionamento n o alteram a gratuidade do produto Os Bancos Alimentares s o constitu dos por volunt rios e associa es de inspira o humana e espirituais diferentes Todos os participantes podem ter convic es ideias e credos diferentes sem que este facto afete a solidariedade Como Pode uma Institui o Receber Alimentos Para uma institui o poder receber produtos alimentares tem de se candidatar em primeiro lugar De seguida a mesma ser visitada e avaliada Uma vez que estejam reunidas todas as condi es e se se justificar ent o celebrado um acordo de abastecimento gratuito de produtos alimentares com o Banco Alimentar Contra a Fome da regi o O p blico a quem o Banco Alimentar presta apoio muito heter geno assim como os servi os prestados s o variados segundo B A C F http www bancoalimentar pt 19 O princ pio da gratuitidade reafirmado no acordo no que diz respeito s entregas dos alimentos s institui es Contudo na rela o institui o pessoas apoiadas dever existir uma contribui o dos benefici rios que pode traduzir se num pagamento em dinheiro que deve ser m nimo 3 4 Produtos Recebidos no Banco Alimentar Contra a Fome A Figu
32. rmulas M tricas ia 13 Fabela 2 2 M todo A o Paiao bi Lets sos bees 14 Tabela 2 3 Classifica o do M todo Ipinza 15 Tabela 6 1 Proposta de Codifica o 30 Tabela 6 2 Exemplo do Subc digo 1 30 Tabela 6 3 Subc digo 1 Para um Exemplo de cada Tipo de 31 Tabela 6 4 Exemplo do Subc digo 2 32 Tabela 6 5 Ficha T cnica Proposta 34 Tabela 6 6 Equipamentos e M quinas Selecionados para a Aplica o do M todo Ipinza 42 Tabela 6 7 M todo Ipinza aplicado ao Porta Paletes 43 Tabela 6 8 Resultado do M todo Ipinza para o Porta Paletes 44 Tabela 6 9 Resultados da Aplica o do M todo Ipinza oo oo 45 Tabela 6 10 Campos de Preenchimento do Plano de Manuten o 46 Tabela 6 11 Exemplo de A es de Manuten o para BALAN 06 48 Tabela 6 12 Exemplo de A es de Manuten o para EMPEL 01 49 A Tabela 6 13 apresenta as a es de manuten o preventiva selecionadas para o emp
33. soltas Anualmente deve ser realizada uma limpeza geral m quina Esta opera o deve ser efetuada pelo operador 66 6 3 2 11 A es de Manuten o Preventiva para a Maquina de Enrolar as Paletes A Tabela 6 22 apresenta as a es de manuten o preventiva selecionadas para a m quina de enrolar as paletes MENRO 01 Tabela 6 22 Exemplo de A es de Manuten o para MENRO 01 MENRO 01 Limpeza geral Verificar a exist ncia de Mensal operador conex es soltas Verificar registar a corrente absorvida pelos Mensal Operador motores Lubrificac o do rolamento Trimestral Operador de leva Lubrifica o t Ajustar e repor se pe bes Trimestral Operador necess rio o filme pl stico Como se pode verificar na Tabela 6 22 est o descritas as a es de manuten o relativamente m quina de enrolar as paletes Estas a es de manuten o foram retiradas de manuais de instru es de equipamentos semelhantes Utilizando o mesmo racioc nio da an lise da Tabela 6 22 concluiu se que semanalmente o operador tem a responsabilidade de efetuar a limpeza ao equipamento Mensalmente o operador deve verificar a exist ncia de conex es solta e verificar e registar a corrente absorvida pelos motores O operador trimestralmente deve realizar duas a es de lubrifica o sejam elas a lubrifica o do rolamento de leva e a lubrifica o de correntes de asa Por fim deve verificar aju
34. vel do leo Verificar o n vel de leo a casa 6 meses e repor se necess rio 6 3 2 5 A es de Manuten o Preventiva para a C mara de Congela o A Tabela 6 15 apresenta as a es de manuten o preventiva selecionadas para a c mara de congela o CCONG 01 56 Tabela 6 15 Exemplo de Ac es de Manutenc o para CCONG 01 CCONG 01 A es de Manutencao Verificar a exist ncia de o E 3 Di ria Operador leo no ch o Verificar exist ncia de E Di ria Operador gua no ch o Verificar conex es soltas Verificar se as paredes do equipamento se encontram Semestral Operador em bom estado Periocidade Respons vel Verificar se as borrachas da tampa do equipamento Semestral Operador se encontram em bom estado Verificar a ilumina o Verificar a exist ncia de Semestral Operador odores estranhos Verificar o quadro de Anual Operad alimentac o e limpar Verifi ligago el tricas Verifi liga el tricas Como se pode verificar na Tabela 6 15 est o descritas as a es de manuten o relativamente c mara de congela o Estas a es de manuten o foram fornecidas pela empresa que fornece estes equipamentos Com base no racioc nio anterior concluiu se que existem duas a es de manuten o que devem ser realizadas diariamente pelo operador a verifica o da exist ncia quer de leo quer de gua Estas a es devem ser verificadas pelo operador e registadas
35. 0 Balan a Microcam Modelo TE 21 N 10949 Balan a Bilancial Modelo IEV21 N 61910 97 Balan a Modelo PT70 DELTA 1500 KG Balan a Electr nica Ruby 60 Kg Balan a Modelo 307 tipo R 30 Kg Balan a Modelo PT70 DELTA 1500 KG PPBAL O1 Pota Paletes com balanga Linde PPBAL 02 Porta Paletes com balanca BT Porta Paletes Modelo T18 01 N S rie W4 X360 LO 2400 PPMAN 01 PPMAN 02 Porta Paletes Modelo T18 01 N S rie W4 X360 LO 2412 PPMAN 03 Porta Paletes Modelo T 16 N S rie W4 X360 UO 988 PPMAN 04 Porta Paletes Modelo 7PML20 8 N S rie 958224 PPMAN 05 Porta Paletes Modelo BT 082 0 PPMAN 06 Porta Paletes Modelo BT P20 6 PPMAN 07 Porta Paletes Modelo TOYOTA 26FDF18 PPMAN 08 Porta Paletes Modelo TOYOTA 426FGF18 PPMAN 09 Porta Paletes Modelo TOYOTA 7 15 PPMAN 10 Porta Paletes Modelo TOYOTA 7FBEF16 PPMAN 11 Porta Paletes Modelo TOYOTA 7PMBL20 PPMAN 12 Porta Paletes Modelo TOYOTA 7PML20 8 PPMAN 13 Porta Paletes Modelo TOYOTA 7PML 20 8 PPMAN 14 Porta Paletes Modelo TOYOTA 7PML20 8 PPMAN Porta Paletes Modelo TOYOTA 7PML20 8 15 EMPEL 01 Empilhadora El trico Hyster Modelo J1 60XMT EMPGA 01 Empilhadora Gasolina Toyota Modelo 42 6FGF Nissan Modelo Cabstar 110 35 2 Ford Modelo Transit 330 M 90 TSE 3
36. 7 6 2 1 4 Reservas Dos contactos mantidos com a equipa t cnica verificou se a falta de interesse do stock m nimo para a maior parte dos componentes Como anteriormente mencionado importante ter a consci ncia que algumas das ac es exigem conhecimento t cnico ou material espec fico que dif cil obter no Banco Alimentar Contra a Fome de Lisboa Foram selecionadas a es simples ambiciosamente de baixo custo E importante refor ar que se trata de uma organizac o social sem fins lucrativos O Banco Alimentar Contra a Fome de Lisboa que decide juntamente com a sua equipa que ou quais reservas que ser o uteis e necess rias ter nas suas instala es 6 2 2 Ordens de Trabalho Todo o programa de manuten o necessita de ser registado para uma poss vel supervis o ou avalia o Neste sentido para que seja poss vel efetuar um trabalho de manuten o seja do tipo preventiva ou corretiva ser necess rio solicitar uma ordem de trabalho Segundo Didelet Didelet et al 2003 uma ordem de trabalho OT um documento que serve para divulgar rea de interven o t cnica a necessidade de realiza o do trabalho fornecendo neste sentido as instru es necess rias para a sua execu o A ordem de trabalho tem o objetivo de agregar importantes informa es como o registo dos recursos utilizados a m o de obra os materiais os servi os e os respetivos custos associados A OT dever permitir tam
37. Banco Alimentar Contra a Fome em Portugal A Federac o Portuguesa dos Bancos Alimentares Contra a Fome foi constitu da em 23 de Fevereiro de 1999 com o intuito de garantir proteger e verificar a miss o e os valores assim como harmonizar e coordenar os procedimentos e as pr ticas dos v rios Bancos Alimentares Contra a Fome 3 2 Miss o Vis o e Valores A Miss o do Banco Alimentar centra se na luta contra todo o desperd cio readquirindo os excedentes alimentares para que estes possam ser entregues a quem tenha car ncias alimentares recorrendo a volunt rios sejam eles pessoas ou empresas que se associem a esta causa segundo B A C F http www bancoalimentar pt A Vis o assegurar que todos os Homens no Mundo tenham garantido o direito alimenta o de acordo com o site oficial do Banco Alimentar Contra a Fome Valores como a D diva e a Partilha definem o esp rito que norteia todas as rela es que se v o estabelecer entre os Bancos Alimentares e todos os participantes Estes valores devem estar presentes no dia a dia de quem trabalha nesta causa Toda a pessoa tem direito a um n vel de vida suficiente que lhe assegure a si e sua fam lia a sa de e o bem estar principalmente quanto alimenta o ao vestu rio ao alojamento assist ncia m dica e ainda aos servi os sociais necess rios Excerto do artigo 25 da Declara o Universal dos Direitos do Homem Os Bancos Alimentares a
38. Benz Modelo Autom vel AUTOM 04 Sprinter Chassis 516CDI M q Varredora Varredora Aspiradora MVARR 01 Aspiradora Modelo Dulevo 700 EH M quina Lavar Press o M q de Lavar a MLAVA 01 Modelo K ARCHER 720 press o MX Enroladora de Paletes M q de Enrolador de MENRO 01 Siat Modelo SCHEMA Paletes El trico C13 59 PRG9 M quina Lavar Ch o M q lavar o ch o MLACH 02 CHARRIOT CS24 Foi criado um ficheiro Excel para cada equipamento acima mencionado e neste sentido foi aplicado o m todo Ipinza De seguida s o apresentados e explicados todos os procedimentos realizados do m todo Ipinza aplicado ao Porta Paletes manual PPMAN 07 como exemplo Os resultados para os restantes equipamentos e m quinas encontram se em resumo na Tabela 6 9 42 equipamento Porta Paletes manual os seguintes resultados Tendo em considerac o as Tabelas 2 2 e 2 3 apresentadas anteriormente obt m se para o Tabela 6 7 M todo Ipinza aplicado ao Porta Paletes Manual Caracter stica Condic o Pontuac o P ra 4 pontos Efeito na Produ o Reduz 2 pontos N o p ra O pontos Alto 4 pontos Valor Econ mico do M dio 2 pontos equipamento Baixo 1 ponto a m quina em si Sim 2 pontos N o O pontos b Ao Processo Preju zos Consequ ncias da Sim 3 pontos Avaria Nao O pontos Ao Pessoal Risco 1 ponto Sem Risco O pontos Estrangeiro 2 pontos D
39. D DDD 30 6 1 2 SUBC MI JO AA A A aes DA eel aoe DD DEUDA DOS 32 6 2 Cria o e ou Melhoria da Documenta o da 32 6 2 1 Cademo de M quinas ss cuales es sede EAN a 32 6 2 1 1 Ficha T CNICA biblia 33 6 2 1 2 Relat rios de Trabalho Sien tioege A A EUA eitea 35 6 2 1 3 Hist rico de Manuten o 36 6 2 1 4 Reservas AAR N hata 38 6 2 2 Ordens d Trabalhos e ne a E n EE EE A adeti 38 6 3 Plano de Manuten o Preventiva seeseeseeseeesesesseseesresresresresresresserrrssrestssrenresressesresss 41 6 3 1 Sele o dos Equipamentos e M quinas para o Plano de Manuten o Preventiva E A E ETE 41 6 3 2 A es de Manuten o Preventiva esssseeeeseseeesesresresressesrrsserrrssrestrsrenrestresserreses 46 6 3 2 1 A es de Manuten o Preventiva para a Balan a Industrial 48 6 3 2 2 A es de Manuten o Preventiva o Empilhador El trico 49 6 3 2 3 A es de Manuten o Preventiva para o Empilhador a Gasolina 52 6 3 2 4 A es de Manuten o Preventiva para Porta Paletes Manual 55 6 3 2 5 A es de Manuten o Preventiva para a C mara de 1 56 6 3 2 6 A es de Manuten o Preventiva a C mara de Fri
40. Em seguida na Tabela 6 4 encontra se um exemplo Tabela 6 4 Exemplo do Subc digo 2 Equipamento Subc digo 2 C mara de Congela o CCONG 01 C mara de Frio 72 m CFRIO 01 C mara de Frio 120 m CFRIO 02 Z Em suma a codifica o dos equipamentos e m quinas composto pelo subc digo 1 e subc digo 2 Desta forma no ANEXO C encontra se a tabela que cont m a codifica o completa de todos os equipamentos do Banco Alimentar Contra a Fome 6 2 Cria o e ou Melhoria da Documenta o da Manuten o 6 2 1 Caderno de M quinas Segundo Didelet Didelet et al 2003 um caderno de m quinas um dossi ou ficheiro constitu do por v rios documentos importantes de um determinado equipamento ou m quina Este tem como objetivo primordial facilitar a consulta e tornar acess vel toda a informa o sobre o equipamento e ou m quina Um caderno de m quinas geralmente composto por v rios documentos nomeadamente a especifica o o hist rico as reservas as instru es de manuten o os desenhos os subequipamentos e diversos Atendendo que as divis es de um caderno de m quinas poder o variar de empresa para empresa neste sentido o caderno de m quinas proposto composto pelos seguintes documentos e Ficha t cnica e Relat rio de trabalhos e Hist rico de manuten o e Reservas e Diversos 32 No entanto relevante ter em considerac o que a maior parte dos equipa
41. KPI s e Norma que descreve os indicadores de manuten o 2 11 Indicadores de Desempenho da Manuten o De acordo com Assis Assis 2004 os indicadores da manuten o s o os seguintes e MTBF M dia de Tempos entre avarias e MTTR M dia de Tempos de repara o e MWT M dia de Tempos de espera e TA Taxa de avarias e D Disponibilidade O MTBF Mean Time Between Failures um indicador que expressa o tempo m dio entre as avarias ou seja o tempo m dio de bom funcionamento um par metro de fiabilidade de acordo com Assis Assis 2011 O MTTR Mean Time to Repair um indicador que expressa o tempo m dio de repara o um par metro de manutenibilidade Assis 2011 O MTW Mean Time Waiting um indicador que expressa o tempo m dio de espera por outras palavras significa tempo de espera de atendimento de pedidos para a repara o de avarias falhas num dado per odo de tempo Assis 2011 A TA representa o n mero de avarias falhas por unidade de utiliza o Assis 2011 A D define a probabilidade de um determinado equipamento num determinado instante garantir a fun o para a qual foi produzido de acordo com Didelet Didelet et al 2003 12 Os indicadores as f rmulas matem ticas encontram se resumidos na Tabela 2 1 Tabela 2 1 Indicadores e Respetivas F rmulas M tricas Adaptado de Cabral 2006 F rmula matem tica Legenda TFi TFi Tempos
42. Log stica Local O pontos Terceiros 2 pontos Depend ncia de M o de obra E Pr pria O pontos Alta 1 ponto Probabilidade de Avaria Baixa O pontos e Alta 1 ponto Facilidade de Repara o Baixa O pontos Simples 2 pontos Flexibilidade e Redund ncia By Pass 1 ponto Dupla O pontos Total de Pontos Aplica o de Manuten o preventiva Cr tica M Preventiva Importante M Preventiva Conveniente M Corretiva Opcional M Corretiva 106 E10 M todo Ipinza para MENRO 01 4 pontos Efeito na Produc o 2 pontos O pontos 4 pontos Valor Econ mico do equipamento 2 pontos 1 ponto a A m quina em si 2 pontos O pontos b Ao Processo Preju zos Consequ ncias da Avaria i 3 pontos 0 pontos c Ao Pessoal Risco 1 ponto Sem Risco O pontos NS Estrangeiro 2 pontos Depend ncia Log stica Local O pontos Terceiros 2 pontos Depend ncia de M o de obra E Pr pria O pontos Alta 1 ponto Probabilidade de Avaria Baixa O pontos Alta 1 ponto Facilidade de Repara o Baixa O pontos Simples 2 pontos Flexibilidade e Redund ncia By Pass 1 ponto Dupla O pontos Total de Pontos Aplicac o de Manutenc o preventiva Cr tica M Preventiva Importante M Preventiva Conveniente M Corretiva Opcional M Corretiva 107 E11 M todo Ipinza p
43. Maria Constanca Aires Martins de Franco Fraz o e MAO Sinyo o Licenciatura em Engenharia e Gest o Industrial q S Divisa NON oh Sistematiza o das Atividades de Manuten o para uma Institui o de Solidariedade Social Disserta o para obten o do Grau de Mestre em Engenharia e Gest o Industrial Orientador Prof Doutora Helena Victorovna Guitiss Navas Professora Auxiliar FCT UNL Co orientador Eng Manuel Jos Pedreira de Castro Norton Banco Alimentar Contra a Fome J ri Presidente Prof Doutora Virg nia Helena Arimateia Campos Mahado Arguente Prof Doutor Fernando Manuel Martins Cruz Vogal Prof Doutora Helena V ctorovna Guitiss Navas Vogal Eng Manuel Jos Pedreira de Castro Norton FACULDADE DE CIENCIAS E TECNOLOGIA UNIVERSIDADE NOVA DE LISBOA Setembro 2014 Copyright Copyright em nome de Maria Constanga Aires Martins de Franco Fraz o da FCT UNL e da UNL A Faculdade de Ci ncias e Tecnologia a Universidade Nova de Lisboa t m o direito perp tuo e sem limites geogr ficos de arquivar e publicar esta dissertac o atrav s de exemplares impressos reproduzidos em papel ou de forma digital ou por qualquer outro meio conhecido ou que venha a ser inventado e de a divulgar atrav s de reposit rios cient ficos e de admitir a sua c pia e distribuic o com objetivos educacionais ou de investigac o n o comerciais desde que seja dado cr dito ao autor
44. Operador Verificar conex es soltas Verificar se as paredes do equipamento se encontram Semestral Operador em bom estado Verificar se a tampa do equipamento se encontra Semestral Operador em bom estado Verificar a ilumina o Verificar a exist ncia de Semestral Operador odores estranhos Verificar o quadro de Anual d alimenta o e limpar Verifi liga el tricas Limpeza geral 58 Como se pode verificar na Tabela 6 16 est o descritas as a es de manuten o relativamente c mara de frio Estas a es de manuten o foram fornecidas pela empresa que fornece estes equipamentos A manuten o preventiva aconselhada c mara de frio id ntica manuten o preventiva aplicada c mara de refrigera o Os dois equipamentos s o fornecidos pela mesma empresa Neste sentido e assumindo o mesmo racioc nio anterior concluiu se que existem tr s a es de manuten o que devem ser realizadas diariamente pelo operador sejam a verifica o da exist ncia de leo no ch o a verifica o da exist ncia de gua no ch o e garantir que existe ar suficiente dentro da c mara de refrigera o para que o ar possa circular Estas pr ticas devem ser verificadas pelo operador e registadas diariamente nas folhas de observa o Por outro lado existem seis tarefas que devem ser realizadas semestralmente pelo operador tais como a verifica o de conex es soltas a verifica o das paredes do
45. Paletes Modelo TOYOTA 26FDF18 Porta Paletes Modelo TOYOTA 426FGF18 Porta Paletes Modelo TOYOTA 7FBEF15 Porta Paletes Modelo TOYOTA 7FBEF16 Porta Paletes Modelo TOYOTA 7PMBL20 Porta Paletes Modelo TOYOTA 7PML20 8 Porta Paletes Modelo TOYOTA 7PML 20 8 Porta Paletes Modelo TOYOTA 7PML20 8 Porta Paletes Modelo TOYOTA 7PML20 8 Empilhadora Gasolina Toyota Modelo 42 6FGF Nissan Modelo Cabstar 110 35 2 Ford Modelo Transit 330 M 90 TSE 3 Toyota Modelo Dyna KDY230 SB Mercedez Benz Modelo Sprinter Chassis 516CDI Nissan Modelo Terrano Alarme Securitas Modelo Sistema de Deten o de Intrus o Alarme Securitas Modelo Sistema Autom tico de Deten o de Inc ndio 81 ANEXO B Codificac o dos Equipamentos e M quinas com Layout CCONG 01 F C mara de Congela o CFRIO 01 F C mara de Frio 72 m 3 CFRIO 02 F BALAN 01 F C mara de Frio 120 Balan a Microcam Modelo TE 21 N 10949 BALAN 02 F Balan a Bilancial Modelo IEV21 N 61910 97 BALAN 03 F Balan a Modelo PT70 DELTA 1500 KG BALAN 04 F Balan a Electr nica Ruby 60 Kg 05 F Balan a Modelo 307 tipo R 30 Kg BALAN 06 F Balan a Modelo PT70 DELTA 1500 KG PPBAL 01 M Pota Paletes com balan a Linde PPBAL 02 Porta Paletes com balan a BT PPMAN 01 M Porta
46. a Probabilidade de Avaria Baixa O pontos 1 ponto Alta Facilidade de Repara o Baixa O pontos 2 pontos Flexibilidade e Redund ncia 1 ponto O pontos Total de Pontos Aplica o de Manuten o preventiva Cr tica M Preventiva Importante M Preventiva Conveniente M Corretiva Opcional 98 M Corretiva E2 M todo Ipinza para CFRIO 01 4 pontos Efeito na Produ o 2 pontos O pontos 4 pontos Valor Econ mico do equipamento 2 pontos 1 ponto a m quina em si 2 pontos O pontos b Ao Processo Preju zos Consequ ncias da Avaria i 3 pontos O pontos Ao Pessoal Risco 1 ponto Sem Risco O pontos o Estrangeiro 2 pontos Depend ncia Log stica Local O pontos Terceiros 2 pontos Depend ncia de M o de obra 5 O pontos Alta 1 ponto Probabilidade de Avaria Baixa O pontos Alta 1 ponto Facilidade de Repara o Baixa O pontos 2 pontos Flexibilidade e Redund ncia 1 ponto O pontos Total de Pontos E Aplica o de Manuten o preventiva Cr tica M Preventiva Importante M Preventiva Conveniente M Corretiva Opcional M Corretiva 99 E3 M todo Ipinza para BALAN 06 P ra 4 pontos Efeito na Produ o Reduz 2 pontos N o p ra O pontos 4 pontos Valor Econ mico do 2 pontos equi
47. a Fome de Lisboa em raz o da necessidade de melhorar o sistema de gest o da manuten o Apesar da import ncia que todos os documentos que constituem o caderno de m quinas t m o das a es de manuten o preventiva assume uma elevada import ncia Atrav s deste documento pretende se melhorar as condi es dos equipamentos e m quinas assim como garantir as suas boas condi es de funcionamento Em conclus o a introdu o de um sistema de manuten o preventiva no Banco Alimentar Contra a Fome em Lisboa teve como inten o aprimorar o acompanhamento direto das condi es dos equipamentos e m quinas proporcionando a corre o de alguma degrada o antes da ocorr ncia de uma falha ou avaria em destarte da diminui o de custos 15 Em s ntese todo o planeamento e propostas feitas adv m de uma an lise consciente e ponderada aos m todos de manuten o praticados no Banco Alimentar Contra a Fome em Lisboa Concluiu se a necessidade de introduzir um sistema de gest o de manuten o combinado com a introdu o de m todos e t cnicas baseadas nas boas pr ticas da manuten o E ainda n o deixar de real ar a import ncia de o Banco Alimentar Contra a Fome ser uma organiza o social sem fins lucrativos 8 1 Propostas Futuras de Desenvolvimento do Estudo Como trabalho futuro deve se projetar a continua o da implementa o do sistema de gest o de manuten o que desta forma proporciona responder s n
48. a mudan a do filtro do leo e por fim deve ser inspecionada e lubrificada a cremalheira de dire o Estas opera es est o sobre a responsabilidade de servi os externos contratados De 1000 em 1000 horas deve ser mudado o filtro e o leo hidr ulico Esta opera o deve ser realizada por uma equipa especializada servi o externo Informa es sobre a lubrifica o leo Hidr ulico Para aceder ao reservat rio do leo hidr ulico deve imobilizar e abrir a tampa do motor De seguida deve retirar o tamp o do reservat rio e observar fundo do filtro de rede do bocal Se o n vel se encontrar abaixo do fundo do filtro do bocal deve ser adicionado leo de motor 10W30 at cobrir o fundo do filtro o n vel do leo n o deve ultrapassar o fundo do filtro em mais de 12 7 mm O leo deve ser mudado sempre que ocorra uma contamina o derivado a uma falha mec nica leo do Motor Para verificar o n vel do leo do motor a m quina deve estar estacionada sobre uma superf cie plana e o motor deve estar frio O leo deve ser mudado ap s as primeiras 35 horas de funcionamento e posteriormente de 150 em 150 horas permitida a utiliza o de qualquer leo da classe SF ou SG em conformidade com as especifica es API e com as temperaturas sazonais O filtro do motor deve ser sempre mudado quando ocorre a mudan a do leo Tabela 6 20 Tipos de leos Gama da Temperatura Viscosidade do leo Acima de 60 F 15 C
49. a necess rio a colabora o de equipas especializadas servi o externo para a realiza o de duas tarefas sendo que uma trimestral e a outra anual Desta forma o operador deve verificar trimestralmente a integridade de todos os cabos de liga o entre o terminal de pesagem e a plataforma garantindo neste sentido que n o se encontram cortes vis veis ou outros sinais de deteriora o se os quatro p s da plataforma est o bem assentes e se o tabuleiro n o balan a em nenhum sentido o nivelamento da plataforma e ajustar se necess rio os p s e por ltimo tirar os parafusos do soalho da plataforma e retirar a plataforma procedendo limpeza no interior da mesma A equipa especializada deve ser contratada para colocar uma massa kg de peso conhecido quanto mais pr ximo de 1 3 do m ximo melhor neste caso 500kg e verificar se o peso igual nos quatro cantos da plataforma se tal n o acontecer necess rio corrigir os desvios Anualmente dever ser realizada uma limpeza geral e uma calibra o 6 3 2 2 A es de Manuten o Preventiva para o Empilhador El trico A Tabela 6 12 apresenta as a es de manuten o preventiva selecionadas para o empilhador el trico EMPEL 01 Tabela 6 12 Exemplo de A es de Manuten o para EMPEL 01 EMPEL 01 A es de Manuten o Verificar o estado dos oe trav es Verificar a exist ncia de leo hidr ulico debaixo do Di ria Operador empilhador Verifica
50. anuten o preventiva selecionadas para o empilhador a gasolina EMPGA 01 Tabela 6 13 Exemplo de A es de Manuten o para EMPAG 01 EMPAG 01 A es de Manuten o Verificar n vel do dep sito Di ria Operador de combust vel Revistar o n vel da gua e _ 8 Di ria Operador de refrigera o do motor Verificar o estado dos A trav es Verificar a aus ncia de leo hidr ulico debaixo do Di ria Operador empilhador Verificar o funcionamento Di ria Operador suave dos trav es Verificar a efic cia do os q Di ria Operador trav o de m o Verificar o bom estado o Di ria Operador das correntes de sujei o Verificar o leo do motor Di ri O d eee i ria rador e o leo do hidr ulico pe Verificar o movimento ss Di ria Operador suave do volante Verificar o desgaste das Syed Di ria Operador rodas Verificar a integridade e a simetria das forquilhas em Di ria Operador rela o ao eixo 52 Tabela 6 13 Continua o Verificar o estado do tabuleiro porta forquilhas e Di ria Operador dos elementos mec nicos do mastro Verificar o funcionamento suave O movimento Sons Di ria Operador constante de cada circuito hidr ulico Verificar o funcionamento da luz intermitente e da Di ria Operador sirene de marcha atr s Verifica o do estado do Mensal d motor Indicador de seguran a Mudar o filt leo di motor Mud do filtro ea AN oe en Semestral
51. ara MLACH 02 4 pontos Efeito na Produc o 2 pontos O pontos 4 pontos Valor Econ mico do equipamento 2 pontos 1 ponto a A m quina em si 2 pontos O pontos b Ao Processo Preju zos Consequ ncias da Avaria i 3 pontos 0 pontos c Ao Pessoal Risco 1 ponto Sem Risco O pontos NS Estrangeiro 2 pontos Depend ncia Log stica Local O pontos Terceiros 2 pontos Depend ncia de M o de obra ne Pr pria O pontos Alta 1 ponto Probabilidade de Avaria Baixa O pontos Alta 1 ponto Facilidade de Repara o Baixa O pontos Simples 2 pontos Flexibilidade e Redund ncia By Pass 1 ponto Dupla O pontos Total de Pontos Lo dos Aplica o de Manuten o preventiva Cr tica M Preventiva Importante M Preventiva Conveniente M Corretiva Opcional M Corretiva 108 109
52. arente que executa regras estritas e id nticas para todos os Bancos Alimentares Conforme o B A C F http www bancoalimentar pt exceto nalguns casos todos os servi os do Banco Alimentar s o executados e chefiados por volunt rios Existem 6 comiss es e Comiss o de Abastecimento 18 e Comiss o de Volunt rios e Comiss o de Distribui o e Comiss o Administrativa e Financeira e Comiss o T cnica e Comiss o de Imagem e Rela es P blicas De acordo com os princ pios e valores apresentados no site oficial o Banco Alimentar recusa o primado do dinheiro O seu aferramento assenta numa l gica de promo o de solidariedade ativa e respons vel segundo B A C F http www bancoalimentar pt Os Bancos Alimentares tencionam colocar se ao servi o dos que realmente precisam sem receberem em troca 3 3 O Abastecimento no Banco Alimentar Contra a Fome Os Bancos Alimentares recebem produtos alimentares de todo o tipo e toda a qualidade Estes s o oferecidos por empresas e particulares como por exemplo os excedentes de produ o da ind stria agroalimentar os produtos com embalagens danificadas os produtos cujo prazo de validade esteja quase a terminar e ainda produtos da interven o da Uni o Europeia Acrescentam se ainda os produtos que s o oferecidos por particulares nas campanhas de recolha de alimentos efetuados nas superf cies comerciais a partir do B A C F http www bancoalimentar
53. as homens parados que resultam numa perda de produ o perdas de encomendas entre outros de acordo com MSST MSST 2007 Os custos de manuten o situam se aproximadamente num intervalo entre os 4 e os 5 Yo do valor l quido das vendas o que equivale em termos de custo final dos produtos cerca de 15 a 40 desse custo dependendo da ind stria em quest o segundo MSST MSST 2007 Segundo o MSST MSST 2007 os custos de manuten o dividem se ainda em 3 classes de custos distintas e Custos diretos e Custos indiretos e Custos especiais Os custos diretos s o por exemplo custos da m o de obra direta custos de materiais custos de pe as de reserva custos de amortiza o de equipamentos usados na manuten o custos de subcontrata o entre outros Os custos indiretos s o por exemplo custos administrativos custos de armazenamento de stocks custos de manuten o custos de forma o entre outros Os custos especiais s o por exemplo a percentagem das amortiza es e a percentagem de despesas diversas Dentro de uma empresa o grande desafio da pol tica de manuten o centra se na tentativa de encontrar um ponto de equil brio timo entre os custos de manuten o e os custos da perda de produ o combinando estes dois por forma a garantir uma disponibilidade do equipamento de acordo com MSST MSST 2007 10 Perda de materiais Degradac o Redund ncia acelerada do
54. as as a es propostas de manuten o preventiva devem ser registadas na folha de registo da manuten o preventiva Exceto as a es de manuten o preventiva di rias apenas se alguma das atividades di rias assim o exigirem como por exemplo a reposi o de leo Nestes casos dever o ser registadas 46 De seguida a Figura 6 3 ilustra a folha de registo de manutenc o que deve ser preenchida sempre que praticarem as tarefas que assim o exigirem O preenchimento desta ficha tem como objetivo a obtenc o de um maior n mero de dados e registos de informac o sobre os equipamentos m quinas Este documento deve ser guardado juntamente com todos os outros documentos acima mencionados Folha de Registo de Manutenc o Preventiva Daa emo o o Figura 6 3 Folha de Registo de Manutenc o Di ria Proposta 47 Foram sugeridas a es de manuten o preventiva para todos os equipamentos e m quinas no entanto algumas das a es exigem conhecimento t cnico ou material espec fico que dif cil obter no Banco Alimentar Contra a Fome Neste sentido imperioso balancear os pr s e os contras decidindo assim o que ser mais vantajoso para o Banco Alimentar Cabe equipa selecionar quais as a es de manuten o que ser o realizadas nas instala es do Banco Alimentar de Lisboa desde que as mesmas garantam a boa gest o da manuten o Nos pr ximos subcap tulos ser o apr
55. avancas trilhos do assento liga es e dobradi as dos rolamentos e das rodas de dire o O operador deve medir o desgaste das correntes de acionamento das forquilhas e verificar visualmente a integridade das soldaduras Deve ser contratada uma equipa especializada para efetuar a mudan a do filtro de ar e efetuar a sua limpeza 54 Deve ser efetuada a medic o da deformac o da estrutura e deve ser realizada uma limpeza geral uma vez por ano pelo operador Informa es sobre a lubrifica o Lubrificar eixo de dire o Deve ser utilizada uma graxa multiuso com uma percentagem entre 2 a 4 de Bisulfeto de Molibd nio Lubrificar pedais alavancas trilhos do assento cabos liga es e dobradi as Deve ser utilizada uma graxa multiuso com uma percentagem entre 2 a 4 de Bisulfeto de Molibd nio Lubrificar rolamentos e rodas de dire o Deve ser utilizada uma graxa multiuso com uma percentagem entre 2 a 4 de Bisulfeto de Molibd nio 6 3 2 4 A es de Manuten o Preventiva para o Porta Paletes Manual A Tabela 6 14 apresenta as a es de manuten o preventiva selecionadas para o porta paletes PPMAN 01 Tabela 6 14 Exemplo de A es de Manuten o para PPMAN 07 ie 07 A es A es de Manuten o Periocidade Manuten o Periocidade Respons vel Verifica o visual do Paletes Verifica o do indicador de peso Verifica o de fugas na sm Verifica o dos rod zi
56. b m o registo do diagn stico de condi o e o preenchimento de sugest es para a es futuras Desta forma de acordo com Didelet Didelet et al 2003 uma OT composta por v rios campos de informa o nomeadamente e Informa es gerais e Pelo N mero sequencial e C digo do equipamento e Nome do equipamento e Data e Hora e Tarefa e Tipo de trabalho preventivo corretivo 38 e Entidade externa ou interna e Tempo estimado e Informa es importantes responder apenas no caso em que se aplique e equipamento funciona sim ou n o e Temperatura adequada sim ou n o e Se respondeu n o temperatura elevada ou temperatura baixa e Sinais de leo no ch o sim ou n o e Ru do anormal sim ou n o e Classifica o quanto ao grau de urg ncia e Muito urgente e Pouco urgente e Nada urgente e Classifica o quanto ao grau de criticidade e Muito cr tico e Pouco cr tico e Nada cr tico e Prepara o do trabalho descri o das tarefas a realizar e M o de obra planeada e Materiais necess rios e Ferramentas necess rias e Servi os e Custo total De seguida apresenta se na Figura 6 2 a ordem de trabalho proposta 39 Ordem de Trabalho DO Equipamento Modelo Hora Tarefa Tipo de trabalho Tempo estimado Informa es importantes Caso se aplique O equipamento funciona N o N o Temperatura adequada Sim Se respondeu n
57. chidas de todos os equipamentos e m quinas alvo de um plano de manuten o Futuramente ser o feitas as fichas para os restantes equipamentos A Tabela 6 5 ilustra a ficha t cnica proposta 33 Tabela 6 5 Ficha T cnica Proposta t A Tabela 6 5 ilustra o modelo da ficha t cnica proposta Contudo importante mencionar igna o Data de entrada em servi o o do equipamento que a ficha t cnica pode variar dependendo do equipamento ou m quina ou seja cada equipamento tem as suas pr prias caracter sticas t cnicas Neste sentido os campos de preenchimento da ficha t cnica foram ajustados mediante o tipo de equipamento ou m quina 34 De acordo com Didelet Didelet et al 2003 o relat rio de trabalhos um documento integrante do sistema de gest o da manuten o destinado a recolher informa o real sobre a manutenc o realizada 6 2 1 2 Relat rios de Trabalhos Todavia este documento deve ser solicitado apenas quando necess rio Os elementos mais importantes nos relat rios de trabalhos s o os que apresentam um contributo positivo para futuras melhorias do desempenho do equipamento ou m quina segundo Didelet et al 2003 A partir de Didelet Didelet et al 2003 para se obter o melhor formato adequado do relat rio de trabalhos existem tr s aspetos importantes que devem ser refletidos nomeadamente e Qual a informa o necess ria para se efetuar a gest o da manuten
58. condicionada a manuten o preventiva baseada na vigil ncia do funcionamento do bem e ou dos par metros significativos desse funcionamento integrando as a es que da decorrentes segundo Cabral Cabral 2006 Relativamente manuten o de melhoria que se encontra dentro da manuten o planeada como se pode visualizar na Figura 2 2 segundo Cabral Cabral 2006 esta manuten o um estilo de manuten o assumido e estimulado nos tempos de hoje destinado a melhorar o desempenho do equipamento no seu contexto uma esp cie de passo em frente em rela o manuten o condicionada No que respeita manuten o corretiva esta a manuten o efetuada depois da dete o de uma avaria e destinada a repor o bem num estado em que possa realizar uma fun o requerida em conformidade com Cabral Cabral 2006 Dependendo do tipo de manuten o os objetivos devem ser mensur veis e consistentes com a pol tica de manuten o em causa 2 4 TPM A filosofia Lean foca se na elimina o de desperd cios centralizando se em a es que trazem valor acrescentado ao produto No entanto o que est na base de qualquer organiza o o seu equipamento necess rio atrav s da manuten o garantir a disponibilidade do equipamento e o seu bom funcionamento condi o necess ria para assegurar a implementa o da filosofia Lean A ferramenta TPM Total Productive Maintenance ou em portugu
59. da Avaria i 3 pontos 0 pontos c Ao Pessoal Risco 1 ponto Sem Risco O pontos So Estrangeiro 2 pontos Depend ncia Log stica Local O pontos Terceiros 2 pontos Depend ncia de M o de Obra ON Pr pria O pontos Alta 1 ponto Probabilidade de Avaria Baixa O pontos e Alta 1 ponto Facilidade de Repara o Baixa O pontos Simples 2 pontos Flexibilidade e Redund ncia By Pass 1 ponto Dupla O pontos Total de Pontos Aplicac o de Manutenc o preventiva Cr tica M Preventiva Importante M Preventiva Conveniente M Corretiva Opcional M Corretiva 103 7 M todo Ipinza para AUTOM 04 4 pontos Efeito na Produc o 2 pontos O pontos 4 pontos Valor Econ mico do equipamento 2 pontos 1 ponto a A m quina em si 2 pontos O pontos b Ao Processo Preju zos Consequ ncias da Avaria i 3 pontos 0 pontos c Ao Pessoal Risco 1 ponto Sem Risco O pontos NS Estrangeiro 2 pontos Depend ncia Log stica Local O pontos Terceiros 2 pontos Depend ncia de M o de obra ne Pr pria O pontos Alta 1 ponto Probabilidade de Avaria Baixa O pontos Alta 1 ponto Facilidade de Repara o Baixa O pontos Simples 2 pontos Flexibilidade e Redund ncia By Pass 1 ponto Dupla O pontos Total de Pontos Aplica o de Manuten o preventiva Cr
60. das nas folhas de observa o Mensalmente o operador deve verificar todos os rg os de seguran a garantindo os limites de seguran a Semestralmente o operador deve verificar a exist ncia de alguma conex o solta realizar a lubrifica o do eixo de dire o efetuar a lubrifica o caso seja necess rio dos pedais alavancas trilhos do assento liga es e dobradi as os rolamentos e as rodas de dire o O operador deve medir o desgaste das correntes de acionamento das forquilhas e por ltimo verificar visualmente a integridade das soldaduras Anualmente o operador deve efetuar a medi o da deforma o da estrutura e realizar uma limpeza geral A mudan a do filtro e do leo hidr ulico deve ser elaborada por uma equipa especializada uma vez que o B A C F de Lisboa n o tem condi es para fazer Informa es sobre a lubrifica o 51 Lubrificar eixo de direc o Deve ser utilizada uma graxa multiuso com uma percentagem entre 2 a 4 de Bisulfeto de Molibd nio Lubrificar pedais alavancas trilhos do assento cabos liga es e dobradi as Deve ser utilizada uma graxa multiuso com uma percentagem entre 2 a 4 de Bisulfeto de Molibd nio Lubrificar rolamentos e rodas de dire o Deve ser utilizada uma graxa multiuso com uma percentagem entre 2 a 4 de Bisulfeto de Molibd nio 6 3 2 3 A es de Manuten o Preventiva para o Empilhador a Gasolina A Tabela 6 13 apresenta as a es de m
61. de funcionamento MTBF E n avarias de um determinado per odo TRi TRi Tempos utilizados nas E n avarias repara es TEi MTW TEi Tempo de espera n avarias TF Tempo total de n avarias TA TF 1000 funcionamento num determinado per odo MTBF Tempo m dio entre o MTBF avarias MTBF MTTR MWT MTTR Tempo m dio entre avarias MWT Tempo m dio de espera 2 11 M todo Ipinza De acordo com AEP Bastos 2000 o m todo Ipinza baseado numa avaliac o feita atrav s de pontuac o O m todo Ipinza foi o selecionado para avaliar a necessidade de se efetuar manuten o preventiva nos equipamentos do Banco Alimentar Contra a Fome de Lisboa 13 A Tabela 2 2 ilustra o m todo Ipinza Tabela 2 2 M todo Ipinza AEP 2000 4 pontos Efeito na Produ o 2 pontos O pontos 4 pontos Valor Econ mico do 2 pontos equipamento 1 ponto a m quina em si 2 pontos O pontos b Ao Processo Preju zos Consequ ncias da 3 pontos Avaria O pontos c Ao Pessoal Risco 1 ponto Sem Risco O pontos Estrangeiro 2 pontos Depend ncia Log stica Local O pontos Terceiros 2 pontos Depend ncia de M o de obra Pr pria O pontos 1 ponto Probabilidade de Avaria O pontos 1 ponto Facilidade de Repara o O pontos 2 pontos Flexibilidade e Redund ncia
62. do empilhador verificar o funcionamento suave dos trav es verificar a efic cia do trav o de m o verificar o bom estado das correntes de sujei o verificar o leo do motor e o leo hidr ulico verificar o movimento suave do volante verificar o desgaste das rodas verificar a integridade das forquilhas em rela o ao eixo verificar o estado do tabuleiro porta forquilhas e dos elementos mec nicos do mastro verificar o funcionamento suave e o movimento constante de cada circuito hidr ulico verificar o funcionamento correto da luz intermitente e da sirene de marcha atr s e por ltimo verificar a buzina Todas as a es de caracter di rio devem ser registadas nas folhas de observa es O operador mensalmente deve verificar todos os rg os de seguran a garantindo neste sentido que tudo se encontra dentro dos limites de seguran a o operador deve realizar uma avalia o do estado do motor atrav s do registo da quantidade de combust vel abastecido e as horas de funcionamento ou os km percorridos Esta avalia o poder funcionar com um indicador de detiora o do estado do motor e neste sentido saber se ser necess rio efetuar uma revis o na oficina O filtro e leo do motor devem ser mudados por uma equipa externa Semestralmente o operador deve verificar a exist ncia de alguma conex o solta deve realizar a lubrifica o do eixo de dire o deve efetuar a lubrifica o caso seja necess rio dos pedais al
63. dotam um conjunto de princ pios e doutrinas como por exemplo os princ pios da d diva e da partilha na luta contra o desperd cio de produtos alimentares e 16 na sua reparti o pelas pessoas mais necessitadas feitas atrav s de institui es de solidariedade A Figura 3 1 apresenta um conjunto de palavras que melhor descrevem o Banco Alimentar Contra a Fome Vocacao Compromisso BANCO AIMENTAR Logistica Figura 3 1 Conceitos que Definem o Banco Alimentar Contra a Fome adaptada de B A C F 2014 Os Bancos Alimentares s o institui es particulares de solidariedade social que t m como objetivo lutar contra o desperd cio de produtos alimentares possibilitando a distribui o de uma forma gratuita s pessoas carenciadas A a o do Banco Alimentar Contra a Fome assenta na partilha no voluntariado na gratuidade na d diva e no mecenato Assim os Bancos Alimentares que hoje se encontram 17 em funcionamento angariam repartem e distribuem v rias dezenas de milhares de toneladas de produtos alimentares durante todo o ano s institui es Desta forma as institui es s o as respons veis por realizar a distribui o de refei es cabazes de alimentos a pessoas carenciadas adaptado do B A C F http www bancoalimentar pt Face s elevadas quantidades de produtos alimentares que os Bancos diariamente manuseiam inevit vel que haja uma organiza o log stica profissional
64. e Engenharia de Lisboa Didelet F Viegas J 2003 Manuten o Escola Superior de Tecnologias de Set bal Set bal Dulevo Manual de Instru es da m quina Varredora Aspiradora modelo Dulevo 700 EH Ferreira L 1998 Uma Introdu o Manuten o Publindustria FREMAP Manual de Seguran a para Condutores de Empilhadores FREMAP Dispon vel em http www fremap es SiteCollectionDocuments BuenasPracticasPrevencion Manuales 018 DVD 018portugues pdf Gillison s Forklift Owners Manual Gillison s Variety Fabrication Inc Disponivel em http www gillisons com pdfs forklift_manual pdf IPQ 2007 NP EN 13306 2007 Terminologia da Manuten o IPQ Karcher 7 20 Dispon vel em http www karcher fr document BTA 59627800 pdf Kardec A Nascif J Baroni 2002 Gest o estrat gica e t cnicas preditivas Rio de Janeiro Qualitymark Kato J 2003 Avalia o de desempenho de sistemas log sticos atrav s do Seis Sigma e do Balanced Scorecard Curitiba Rev FAE vol 6 n 2 pp 113 124 Machado V 2013 Log stica M dulo 8 Obtido de http clip unl pt Mercedez Benz Manual de Instru es do Mercedez Benz modelo Sprinter 516 CDI Minist rio da Seguran a Social e do Trabalho 2007 Manual do Formando Gest o da Manuten o e Disponibilidade dos Equipamentos Uni o Europeia Fundo Nacional Europeu Moubray J 1992 Reliability centered Maint
65. e editor IV Agradecimentos Navegar preciso reconhecer o valor das coisas e das pessoas mais preciso ainda Ao concluir a presente dissertac o n o podemos deixar de recordar de que o que lhes d beleza nunca se v e tornar p blico o meu agradecimento a todas as pessoas que por todas as formas contribu ram para que este meu objetivo fosse alcancado Agrade o Professora Doutora Helena V ctorovna Guitiss Navas pelo seu interesse ajuda dedica o cr ticas e sugest es ao longo de todo este percurso A toda a equipa do Banco Alimentar Contra a Fome de Lisboa em especial ao Engenheiro Manuel Jos Pedreira de Castro Norton pela disponibilidade demonstrada e pelas s bias orienta es e incentivos incutidos Ao Engenheiro Jo o Manuel Gouveia Cid Torres por toda ajuda sabedoria e apoio dado A toda a minha fam lia em especial minha av Maria Eug nia ao meu av Ant nio e minha M e Ana Margarida por toda a compreens o e paci ncia muito carinho e apoios dados ao longo de cada dia e em especial nos momentos mais dif ceis de todo este percurso Ao meu namorado e amigo Fernando pela for a e companhia que demonstrou durante todo este trabalho Bem haja n o tanto pelo que me ensinaram ou deram mas por serem quem s o porque t o misterioso o Pa s das l grimas VI Resumo Nos tempos atuais e devido ao ambiente cada vez mais competitivo que as empresas
66. e manuten o neste sentido foi criado um documento para ser preenchido a partir de agora denominado como o hist rico de manuten o Os campos de informa o do hist rico s o e Data de realiza o e Tipo de trabalho isto sistem tico curativo entre outros e Descri o do trabalho realizado e Dura o interven o e Dura o da m o de obra e Custo da m o de obra e Custo dos materiais e Custo dos servi os Custo total Z A informa o extra da de um hist rico de manuten o importante e aproveit vel Um hist rico de manuten o fornece uma quantidade de informa es teis na preven o de falhas impedindo em algumas situa es que a mesma aconte a Isto s poss vel se o hist rico de manuten o for devidamente preenchido e acompanhado Desta forma a Figura 6 1 apresenta o hist rico de manuten o proposto 36 Hist rico de Manutenc o De Tipo de Manutenc o Dese Durac o da Durac o da m o de intervenc o obra Custo da m o de a Custo dos materiais obra Custo dos servi os Custo total CIR Daw FrrodMamien o O Des OOS S Dura o da Dura o da m o de interven o obra Custo da m o de obra Dua oeM OOS Des Dura o da Dura o da m o de interven o obra Custo da m o de obra Figura 6 1 Hist rico de Manuten o Proposto Custo dos materiais Custo dos materiais 3
67. e sentido sempre que o operador detetar uma falha ou uma avaria num equipamento o mesmo deve reportar ao respons vel do armaz m que por sua vez tomar as devidas precau es Uma vez detetada uma avaria o respons vel pelo armaz m tem o compromisso de gerir todas as opera es de manuten o Mediante o equipamento e o tipo da avaria existem procedimentos diferentes Numa primeira fase o equipamento encaminhado para uma pequena oficina dentro das instala es do B A C F de Lisboa Contudo se n o for poss vel a repara o do equipamento o mesmo ser encaminhado para o fabricante No Banco Alimentar Contra a Fome de Lisboa n o preenchido nenhum documento que registe e descreva o tipo de avaria ou falha a lista de material necess rio a m o de obra necess ria repara o do equipamento os custos entre outras informa es importantes Exceto para os alarmes e para os porta paletes que t m um servi o de manuten o especializado 28 6 Proposta de Melhoria para o Servico de Manutenc o No seguimento da an lise feita no cap tulo anterior conclui se que a gest o da manutenc o necessita de ser melhorada Foi decidido criar uma sistematiza o das atividades de manuten o assim como a elabora o de um plano de manuten o preventiva para os equipamentos e m quinas do B AC F de Lisboa As propostas que se apresentam englobam os seguintes elementos 1 Codifica o dos equipamentos e m quina
68. ecessidades encontradas e analisadas a partir do estudo efetuado no mbito desta disserta o Salienta se a recomenda o da implementa o do sistema de manuten o aos equipamentos e m quinas n o selecionados Informatizar todos os dados futuramente ou seja utilizar outro tipo de abordagem em termos de gest o de ordens de trabalho programa o de a es de manuten o hist rico relat rios de trabalho entre outros documentos Sugere se ainda que a partir de agora atrav s de todos os dados de manuten o registados seja efetuada uma an lise regular a todo o processo de manuten o Por fim que seja tamb m elaborado um fluxo de responsabilidades e que o mesmo esteja acess vel a todos dentro da organiza o 76 Bibliografia Assis 2011 Apoio Decis o em Manuten o na Gest o de Activos F sicos Lisboa Lidel Banco Alimentar Contra a Fome Planta Oficial do Banco Alimentar de Lisboa 2000 Bastos J 2000 Gest o e Organiza o Industrial Ficha T cnica PRONACI AEP Bhadury 2000 Management Of Productivity Through TPM Productivity Vol 41 No 2 pp 240 251 Cabral J 2009 Gest o da Manuten o de Equipamentos Instala es e Edif cios 6 Ed Lidel Cabral J 2006 Organiza o e Gest o dos Conceitos pr tica 5 Ed Lidel Carreira F Silva L Caneira T 2010 Manuten o Evolu o e Sua Import ncia Trabalho de grupo Instituto Superior d
69. enance 2 Ed Butterworth Heinemann 77 Navas H 2014 Manutenc o e Fiabilidade Obtido de http clip unl pt consultado em Nakajima S 1989 La Maintenance Productive Totale TPM Traduzido do japon s por Yoko Sim Christine Condominas e Alain G mez Afnor Paris France Nogueira C Guimaraes L Silva 2012 Manuten o Industrial Implementa o da Manuten o Produtiva Total TPM Belo Horizonte UniBH vol 5 n 1 pp 175 197 Plataforma Manual do usu rio e pe as de reposi o Guia pr tico de manuten o passo a passo Platinum Revis o Julho de 2010 Dispon vel em http www nilfisk advance com br imagens produtos Ist5 loperador pdf Pinto C 1999 Organiza o e Gest o da Manuten o 1 Ed Monitor 4 SANMARTIN Manual de Servi o SANMARTIN M quinas SANMARTIN Ltda Taylor Safety Check Man Machine and Environment 2 Ed Viana H 2002 Planejamento e Controle da Manuten o 1 Rio Janeiro Qualitymark http www afnor org Consultado em 04 2014 http www bancoalimentar pt Consultado em 04 2014 http noticias r7 com educacao Consultado em 04 2014 http www apcer pt Consultado em 07 2014 http www dulevo com machines pdf 700 jpg Consultado em 06 2014 http www apmi pt Consultado em Mar o Abril de 2014 http www ipq pt PT Pages Homepage aspx Consultado em 06 2014 https osha europa eu pt copyright
70. enfrentam a gest o da manutenc o tornou se reconhecida pelos gestores como uma das atividades mais importantes em empresas industriais e organiza es A presente disserta o foi realizada no mbito de colabora o entre o DEMI FCT UNL e o Banco Alimentar Contra a Fome de Lisboa Foi estabelecido inicialmente como objetivo o desenvolvimento de um plano de manuten o preventiva de m quinas e equipamentos existentes no Banco Alimentar Por m no desenvolvimento do trabalho revelou se a necessidade de se satisfazer outros objetivos prementes Entre os novos objetivos que surgiram entretanto destacam se a codifica o dos equipamentos a cria o de novos documentos essenciais na gest o da manuten o assim como a melhoria dos existentes e a conce o de bases para uma futura an lise da fiabilidade e manutibilidade dos equipamentos A an lise do estado atual do servi o de manuten o foi feita com base na norma NP EN 13306 2007 Algumas das propostas apresentadas poder o ser de aplica o imediata com resultados a curto prazo outras s poder o ter impacto a m dio ou longo prazo As lacunas preenchidas e as propostas de melhoria apresentadas poder o ter impacto significativo n o s a n vel de custos imediatos da manuten o de equipamentos como tamb m a n vel organizacional motivacional dos colaboradores e da disciplina institucional Termos Chave Manuten o Plano de Manuten o Preventi
71. epend ncia Log stica Local O pontos Terceiros 2 pontos Depend ncia de M o de obra Pr pria O pontos Alta 1 ponto Probabilidade de Avaria Baixa O pontos Alta 1 ponto Facilidade de Repara o Baixa O pontos Simples 2 pontos Flexibilidade e Redund ncia By Pass 1 ponto Dupla O pontos Total de Pontos 43 Desta forma o n mero total de pontos 8 tendo em considerac o a Tabela 6 7 resulta Tabela 6 8 Resultado do M todo Ipinza para o Porta Paletes Manual N de Pontos Aplica o de Manuten o preventiva Pe RR Ap s analisar a Tabela 6 9 conclui se que conveniente aplicac o de corretiva Todavia necess rio ter em conta que este m todo bastante subjetivo Em particular ter em considera o a aus ncia de qualquer dado estat stico ou a disponibilidade dos equipamentos A decis o dever sempre ponderar os custos associados No ANEXO E encontra se o estudo realizado para os restantes equipamentos 44 Em suma apresentam se de seguida na Tabela 6 9 os resultados da aplicac o do m todo Ipinza nos equipamentos previamente selecionados Tabela 6 9 Resultados da Aplica o do M todo Ipinza de Pontos Estado Aplicar Equipamento CCONG 01 Conveniente Corretiva CFRIO 01 Conveniente Corretiva BALAN 06 Importante Preventiva EMPEL 01 Conveniente Corretiva EMPGA 01 Importan
72. equipamento que serve para garantir que as mesmas se encontram em bom estado a verifica o da tampa do equipamento que serve para garantir que a mesma se encontra em bom estado a verifica o da ilumina o a verifica o da exist ncia de odores estranhos e por fim a verifica o dos term metros No entanto caso seja necess rio o Engenheiro T cnico dever dar apoio e ajudar sempre que o operador necessitar de ajuda Anualmente o operado deve realizar a limpeza geral verificar os term metros isto registar o que os term metros marcam e verificar se os mesmos funcionam corretamente garantir o estado de limpeza do quadro de alimenta o limpar se necess rio e por fim deve tamb m verificar a exist ncia de liga es el tricas ou ind cios de mau contacto 6 3 2 7 A es de Manuten o Preventiva para Autom vel A Tabela 6 17 apresenta as a es de manuten o preventiva selecionadas para autom vel AUTOMO 04 Tabela 6 17 Exemplo de A es de Manuten o para AUTOMO 04 AUTOMO 04 A es de Manuten o Verificar e repor se necess rio o n vel leo do 500 em 500 km Servi o Externo Motor 59 Tabela 6 17 Continua o Verificar e repor se necess rio o liquido de 500 em 500 km Servi o Externo refrigera o do motor Verificar e repor se necess rio o n vel do 500 em 500 km Servi o Externo liquido dos trav es Verificar e repor se necess rio o leo da 500 em 500 km Servi o Exter
73. esentadas as propostas das a es de manuten o preventiva juntamente com a periocidade e o respetivo respons vel para os equipamentos e m quinas selecionados 6 3 2 1 A es de Manuten o Preventiva para a Balan a Industrial A Tabela 6 11 apresenta as a es de manuten o preventiva selecionadas para a balan a industrial BALAN 06 Tabela 6 11 Exemplo de A es de Manuten o para BALAN 06 BALAN 06 A es de Manuten o Respons vel Verificar a integridade de todos os capes de liga o entre o terminal de pesagem e a plataforma Verificar o nivelamento da plataforma e ajustar os Operador p s necess rios Verificar se os 4 p s da plataforma est o bem assentes e se o tabuleiro Trimestral Operador n o balan a em nenhum Retirar os parafusos do soalho da plataforma e Trimestral Operador Colocar uma massa Trimestral Servi o Externo conhecida na plataforma Limpeza geral Calibra o 48 Como se pode verificar na Tabela 6 11 est o descritas as a es de manuten o relativamente Balanca Industrial Estas ac es de manutenc o foram fornecidas pela empresa que produz estes equipamentos Analisando a tabela concluiu se que a periocidade das ac es essencialmente trimestral exceto a limpeza geral e a calibrac o que s o anuais O operador o respons vel pela realizac o de cinco tarefas sendo que quatro delas s o trimestrais uma anual E aind
74. ilhador a gasolina EMPGA 01 Tabela 6 13 Exemplo de A es de Manuten o para EMPAG 01 52 Tabela 6 14 Exemplo de A es de Manuten o para PPMAN 07 55 Tabela 6 15 Exemplo de A es de Manuten o para CCONG 01 57 Tabela 6 16 Exemplo de A es de Manuten o CFRIO 01 58 Tabela 6 17 Exemplo de A es de Manuten o AUTOMO 04 59 Tabela 6 18 Exemplos de A es de Manuten o MLACH 02 62 XVII Tabela 6 19 Exemplo de A es de Manuten o para MVARR 01 63 Tabela 6 20 Tipos de aii space PR ra dc 65 Tabela 6 21 Exemplo de A es de Manuten o MLAVA 01 66 Tabela 6 22 Exemplo de A es de Manuten o MENRO 01 67 XVIII Abreviaturas Siglas e Defini es A E S S T Ag ncia Europeia para a Seguran a e Sa de no Trabalho AFNOR Association Fran ais de Normalisation B A C F Banco Alimentar Contra a Fome D Disponibilidade DEMI Departamento de Engenharia Mec nica e Industrial IPQ Instituto Portugu s de Qualidade FCT Faculdade de Ci ncias e Tecnologia MIEGI Mestrado Integrado em Engenharia e Gest o Industrial MTBF Mean Time Between Failu
75. ive Maintenance Fault History Pad Machine Coding of Equipment ndice Introdu o Ai DATA AA EUA DATA AEAT ESTDA TA AD EUA DEA ARA caes 1 1 1 Enquadramento e Objetivos da Disserta o erre 1 12 Estr tura da Disserta o pol poda CA TEA DI acho 1 Manuten o Industrials sccii scsesscesseacesctovoussssdessessensecsssusasssobaccteseavessucovaveusasisestuousvonsey 3 2 1 O Conceito de Manuten o e Gest o de Manuten o 3 2 2 Evolu o Hist rica da Manuten o erre ee a 4 2 3 Tip s innata TADE A E aeee a LATA 5 APR R AA EAEE N EE AS E a ESEA EEA 7 Z k Defini o TPM t AA EEA A 7 2 4 2 Implementacao do TPM inasnan ee cena na a a edea R E ae 7 2 5 Objetivos da Manuten o da Gest o da Manuten o 7 26 Tipos de Falas snoei e t Deda ei eaten sted Dantas 8 Dede Tipos de Avariis PA ieee SEE CDS ca as E E ET 9 2 87 N veis de Manuten o SR TER cet ev E eee 9 29 Custos Manuten o rasce E E E ETER 9 2 10 Normas d Mantiten a03 soinen oi entai ans eet Sennen 11 2 11 Indicadores de Desempenho da Manuten o es 12 2 11 M todo e Settee ash ee Aah ea he eee 13 O Banco Alimentar Contra a FOMEC ccsssssssesssscss
76. m quinas alvo de um plano de manuten o preventiva De acordo AEP Bastos 2000 o m todo Ipinza baseado numa avalia o de v rios par metros ou caracter sticas que com base numa determinada condi o assumem um determinado peso pontua o De seguida ser explicado em maior detalhe Face sua elevada subjetividade o m todo foi aplicado aos equipamentos e m quinas do Banco Alimentar Contra a Fome em conjunto com a equipa do B A C F de Lisboa e com a Professora Doutora Helena Navas Considerando o facto de o B A C F de Lisboa possuir um vasto conjunto de equipamentos concluiu se em conjunto com a equipa do Banco Alimentar de Lisboa e a com a Professora Doutora Helena Navas por primeiramente se optar por escolher um equipamento de cada fam lia e aplicar o m todo Ipinza com base nas Tabela 2 2 e a Tabela 2 3 anteriormente apresentadas 41 A Tabela 6 6 apresenta os equipamentos e m quinas selecionados para a aplicac o do m todo Ipinza Tabela 6 6 Equipamentos e M quinas Selecionados para a Aplicac o do M todo Ipinza Legenda Equipamento CCONG 01 C mara de Congela o Equi de frio CFRIO 01 C mara de Frio 72 3 Balan a Modelo Equi de pesagem BALAN 06 PT70 DELTA 1500 KG Empilhadora El trico EMPEL 01 Hyster Modelo J1 60XMT Equi Empilhador Empilhadora Gasolina EMPGA 01 Toyota Modelo 42 6FGF Porta Paletes Modelo Equi Porta Paletes PPMAN 07 TOYOTA 26FDF18 Mercedes
77. mentos pertencentes ao Banco Alimentar Contra a Fome n o s s o oferecidos como tamb m t m algum uso o que dificultou a obtenc o de informac o importante Face inexist ncia da maior parte dos documentos devido enorme dificuldade de entrar em contacto com os fabricantes dos equipamentos ou m quinas em consequ ncia da inexist ncia de qualquer livro caderno de instru es dos equipamentos ou m quinas e devido tamb m idade avancada de alguns dos equipamentos forcosamente n o se conseguiram obter algumas informa es importantes como por exemplo os desenhos os subequipamentos e algumas especifica es t cnicas De uma forma geral para todas as empresas importante a exist ncia de um sistema inform tico pois s assim que poss vel harmonizar todos os processos O recurso a um sistema inform tico traz muitas vantagens empresa pois permite identificar de uma forma muito clara todos os servi os todos os recursos existentes o tempo necess rio execu o de uma tarefa o custo associado entre outros 6 2 1 1 Ficha T cnica As fichas t cnicas s o compostas pelas carater sticas administrativas e t cnicas dos equipamentos ou m quinas Foi decidido com base nas boas pr ticas da manuten o e mediante as necessidades da organiza o que a ficha re na somente as caracter sticas administrativas dos equipamentos e ou m quinas No ANEXO D encontram se as fichas t cnicas devidamente preen
78. no dire o hidr ulica Verificar e repor se necess rio o liquido da 500 em 500 km Servi o Externo bateria Verificar e repor se necess rio o l quido do 500 em 500 km Servi o Externo lava para brisas press o dos pneus desgaste dos pneus PAR N EO do 15000 em 15000 km Servico Externo leo do motor Substitui o do leo do 15000 em 15000 km motor Substitui o do filtro do 30000 em 30000km Servi o Externo combust vel cartucho A ooo 2 6 do filtro do ar bstitui o d la sodas 35000 em 35000 km Servi o Externo controlo dos cabos bstitui o do l quido d refrigera o do motor Controlo do estado e uias 60000 em 60000 km Servi o Externo vedantes dos trav es de tambor Registos dos atestos de autom vele registo dos que se atestar Servi o Externo quil metros 60 Como se pode verificar na Tabela 6 17 est o descritas as a es de manuten o relativamente ao autom vel Estas a es de manuten o foram retiradas diretamente do manual de instru es do ve culo A periocidade das tarefas de manuten o para o autom vel feita com base nos quil metros realizados Neste sentido necess rio registar os quil metros com regularidade Dada elevada complexidade da maior parte das tarefas de manuten o e imposi o de conhecimento t cnico que as mesmas exigem algumas das a es solicitadas podem ter de ser reali
79. o 58 6 3 2 7 A es de Manuten o Preventiva para 59 6 3 2 8 A es de Manuten o Preventiva para a M quina de Lavar o Ch o 62 6 3 2 9 A es de Manuten o Preventiva para a M quina Varredora Aspiradora 63 6 3 2 10 A es de Manuten o Preventiva para a M quina de Lavar a Press o 65 XI 6 3 2 11 A es de Manuten o Preventiva para a M quina de Enrolar as Paletes 67 7 Discuss o dos Result ad0s ccscscscssscssscsssssssscssscscsssccsscesscsssessssssssssssscesesssesesees 69 8 Conclus es 75 8 1 Propostas Futuras de Desenvolvimento do Estudo 76 Bibliografia Eo CADA oesi Osoa Sou EVS SOSE Pro Sonni DOURADA CATA TA ANTAS 77 Bibliografia Secund ria 79 ANEXOS wtesissccicesssrsssicsecstascBarcdacdestatteuasvecsseescoseasbevectebcceucesucsvecdseccsocasvbevecesdesesnasnesncstuesstodassbesooes 80 ANEXO A Lista dos Equipamentos e M quinas cssccccssssssccsssscsscssssscsscssessecssscsessosees 81 ANEXO Codifica o dos Equipamentos e M quinas com Layout s scsssscsssseseee 82 ANEXO C Codificac o dos Equipamentos e M quinas cccsccsecreseeserseresrerceserssrersess 84 ANEXO D Ficha T cnica dos Equipamentos e M quinas
80. o relativamente ao empilhador el trico Estas a es de manuten o foram adquiridas atrav s de manuais de instru es de empilhadores el tricos semelhantes e atrav s do Forklit Owens Manual e Safety Check 2nd Edition Man Machine and Environment http www gillisons com pdfs forklift manual pdf Analisando a tabela observa se que existe um conjunto elevado de tarefas a serem realizadas diariamente pelos operadores Existem tamb m algumas a es semestrais uma a o mensal e uma a o anual O operador o respons vel por diariamente efetuar sempre com o equipamento vazio as seguintes a es verificar o estado dos trav es verificar a aus ncia de leo hidr ulico debaixo do empilhador verificar o funcionamento suave dos trav es verificar a efic cia do trav o de m o verificar o bom estado das correntes de sujei o verificar o leo hidr ulico verificar o movimento suave do volante verificar o desgaste das rodas verificar a integridade das forquilhas em rela o ao eixo verificar o estado do tabuleiro porta forquilhas e dos elementos mec nicos do mastro verificar o funcionamento suave e o movimento constante de cada circuito hidr ulico verificar e limpar as baterias verificar o funcionamento correto da luz intermitente e da sirene de marcha atr s e por ltimo verificar a buzina Como mencionado anteriormente as a es de manuten o preventiva que sejam realizadas diariamente devem ser regista
81. o Temp Elevada Temp Baixa Sinais de leo no ch o N o Ru do anormal N o Classifica o Grau de Criticidade Muito Cr tico PoucoCr tico E Nada Cr tico Grau de Urg ncia Muito Urgente Pouco Urgente Nada Urgente Prepara o do Trabalho M o de Obra Planeada Materiais Ferramentas Servi os Custo total Figura 6 2 Ordem de Trabalho 40 6 3 Plano de Manutenc o Preventiva 6 3 1 Selec o dos Equipamentos e M quinas para o Plano de Manutenc o Preventiva O Banco Alimentar Contra a Fome sediado em Lisboa possui um vasto n mero de equipamentos e m quinas neste sentido foi necess rio selecionar um conjunto de equipamentos e m quinas para o plano de manutenc o preventiva a implementar Segundo Viana Viana 2002 aconselh vel que se opte preliminarmente por uma implementac o progressiva de um plano de manutenc o devido a constrangimentos de ordem t cnica econ mica entre outros E importante n o deixar de mencionar que um processo de manutenc o preventiva nos equipamentos deve ser apenas realizado naqueles cujo funcionamento em timas condi es seja decisivo para a empresa Sendo assim torna se imprescind vel que seja efetuada uma an lise do seu valor caso contr rio ser um desperd cio de recursos humanos e econ micos Como supramencionado foi escolhido o m todo Ipinza para se determinar quais os equipamentos e
82. ociation Fran ais de Normalisation adaptado de AFNOR 2014 a evolu o da manuten o teve os seus principais acontecimentos nos seguintes anos e At 1914 era inexistente qualquer tipo de servi o de manuten o As repara es de avarias eram realizadas recorrendo aos trabalhadores da rea de produ o e Entre 1914 e 1930 em consequ ncia da 1 Guerra Mundial surge a manuten o corretiva e No ano de 1940 em consequ ncia da 2 Guerra Mundial aparece o conceito de manuten o preventiva Com este conceito as empresas passam a integrar um respons vel pela supervis o da conserva o dos bens e Em 1970 o respons vel pela manuten o assume o papel de gestor e Nos tempos de hoje o respons vel pela manuten o tem ao seu dispor uma variedade de meios de trabalho que suportam as decis es tomadas as ferramentas anal ticas os softwares dedicados especialidade entre outros A Figura 2 1 ilustra a evolu o hist rica da manuten o de acordo com Moubray Moubray 1940 1950 1960 1970 1980 1990 2000 Figura 2 1 As Fases da Evolu o da Manuten o adaptado de Moubray 1992 1992 A palavra manuten o aparece de uma forma intensiva no vocabul rio a partir de 1930 atrav s das unidades militares Carreira et al 2010 Apesar de serem utilizados equipamentos e ferramentas fi veis os conceitos de fiabilidade e manutibilidade n o eram levados em considera o A evolu o da manuten o
83. onceito por forma a facilitar o entendimento assim como a internacionaliza o foi criada a norma NP EN 13306 2007 De acordo com a norma NP EN 13306 2007 IPQ 2007 a manuten o a combina o de todas as a es t cnicas administrativas e de gest o durante o ciclo de vida de um bem destinadas a mant lo ou rep lo num estado em que possa desempenhar a fun o requerida Uma outra maneira poss vel de descrever manuten o dada por Cabral Cabral 2006 que afirma que a manuten o consiste num conjunto de a es postas em pr tica com o objetivo de assegurar o bom funcionamento dos equipamentos e das instala es certificando se que estas s o sempre intervencionadas quando necess rio Por outro lado pela NP EN 13306 2007 a gest o da manuten o s o todas as atividades desenvolvidas no mbito da gest o que definem os objetivos a estrat gia e as responsabilidades relativas manuten o IPQ 2007 A gest o da manuten o consiste num conjunto de a es postas em pr tica com o objetivo de descobrir e controlar o melhor n vel de equil brio entre o custo e o benef cio maximizando o contributo da manuten o Cabral 2009 Em suma a gest o da manuten o respons vel por designar as melhores decis es para que seja poss vel a exist ncia de uma boa manuten o tendo em conta a otimiza o dos custos 2 2 Evolu o Hist rica da Manuten o De acordo com AFNOR Ass
84. os de seguran a Lubrifica o das rodas Verifica o do n vel d Limpeza geral 55 Como se pode verificar na Tabela 6 14 est o descritas as a es de manuten o relativamente ao porta paletes Estas a es de manuten o foram fornecidas pela empresa que fornece estes equipamentos Os dados relativamente aos leos foram dados pelos fabricantes O operador o respons vel pelas a es de manuten o preventiva para o porta paletes O operador deve diariamente verificar o estado do porta paletes verificar o funcionamento do indicador de peso isto colocar uma massa conhecida e garantir que o peso est correto verificar a exist ncia de fugas bomba cilindro hidr ulico e por ltimo verificar os rod zios e as rodas O operador mensalmente deve verificar todos os rg os de seguran a O T cnico tem a responsabilidade de efetuar a lubrifica o das rodas com um leo base de silicone com a periocidade mensal Semestralmente o operador deve verificar o n vel do leo e repor se necess rio tendo sempre o cuidado de usar apenas leo hidr ulico O operador deve ainda verificar semestralmente a exist ncias de conex es soltas Anualmente o operador deve realizar uma limpeza geral ao equipamento Informa es sobre a lubrifica o Lubrifica es das rodas As rodas devem ser obrigatoriamente lubrificadas com leo base de silicone com a periocidade de um m s Verificar o n
85. os fabricantes ou de empresas especialistas em manuten o Existem alguns procedimentos de manuten o praticados no Banco Alimentar Contra a Fome de Lisboa que devem ser melhorados No entanto h tamb m a necessidade de criar e implementar algumas das pr ticas de manuten o preventiva mais comuns O objetivo inicial proposto era o desenvolvimento de um plano de manuten o No entanto com o desenrolar do trabalho foi tamb m feita a sistematiza o das atividades de manuten o Em resumo o objetivo da disserta o passa pela sistematiza o das atividades de manuten o e o desenvolvimento de um plano de manuten o para os equipamentos e m quinas do Banco Alimentar Contra a Fome de Lisboa Subjacente ao objetivo principal adv m outros nomeadamente reconhecer a import ncia que a manuten o tem para os servi os numa determinada ind stria mencionar quais as potencialidades que a aplica o da manuten o pode trazer a uma Institui o e identificar poss veis situa es de melhoria 1 2 Estrutura da Disserta o A disserta o composta por nove cap tulos nomeadamente O cap tulo 1 cont m a introdu o Neste cap tulo desenvolvida a import ncia do tema O cap tulo 2 dedicado manuten o industrial Neste cap tulo s o desenvolvidos os t picos como o conceito e a gest o da manuten o a evolu o da manuten o os diferentes tipos de manuten o existentes os objetivos da manu
86. pamento 1 ponto a m quina em si Sim 2 pontos N o O pontos b Ao Processo Preju zos Consequ ncias da Ama Sim 3 pontos N o O pontos Pessoal Risco 1 ponto Sem Risco O pontos o Estrangeiro 2 pontos Depend ncia Log stica Local O pontos Terceiros 2 pontos Depend ncia de M o de obra RE Pr pria O pontos Alta 1 ponto Probabilidade de Avaria Baixa O pontos AO Alta 1 ponto Facilidade de Repara o Baixa O pontos Simples 2 pontos Flexibilidade e Redund ncia By Pass 1 ponto Dupla O pontos Total de Pontos Aplica o de Manuten o preventiva Cr tica M Preventiva Importante M Preventiva Conveniente M Corretiva Opcional M Corretiva 100 4 M todo Ipinza para EMPEL 01 4 pontos Efeito na Produ o 2 pontos O pontos 4 pontos Valor Econ mico do equipamento 2 pontos 1 ponto a m quina em si 2 pontos O pontos b Ao Processo Preju zos Consequ ncias da Avaria 1 3 pontos O pontos Ao Pessoal Risco 1 ponto Sem Risco O pontos NS Estrangeiro 2 pontos Depend ncia Log stica Local O pontos Terceiros 2 pontos Depend ncia de M o de obra E Pr pria O pontos Alta 1 ponto Probabilidade de Avaria Baixa O pontos e Alta 1 ponto Facilidade de Repara o Baixa O pontos Simples 2 pontos
87. pons vel operador 2 N vel representa as repara es atrav s da substitui o de elementos normalizados Respons vel operador e t cnico especializado 3 N vel representa a identifica o e diagn stico de avarias repara es simples Respons vel equipa especializado equipa de manuten o 4 N vel representa trabalhos importantes de manuten o corretiva ou preventiva Respons vel equipa liderada por especialista 5 N vel renova o ou reconstru o de equipamentos Respons vel equipa multidisciplinar 2 9 Custos de Manuten o Nos dias de hoje cada vez maior a preocupa o das empresas no que concerne tem tica dos custos A manuten o n o pode continuar a ser vista unicamente como geradora de custos mas sim tamb m como uma fonte de investimento Assim como qualquer investimento feito do qual se tenciona obter lucro ou proveito a manuten o contrapesa com os seus custos em troca de benef cios diretos ou indiretos de acordo com o Minist rio da Seguran a Social do Trabalho MSST MSST 2007 fundamental ter o conhecimento dos custos ligados manuten o para que seja feita uma an lise correta dos mesmos Existem dois tipos de custos envolvidos MSST 2007 e Custos de n o manuten o e Custos de manuten o Os custos de n o manuten o s o os mais dif ceis de materializar S o exemplos destes custos as falhas nos equipamentos m quinas parad
88. portante o Banco Alimentar Contra a Fome n o s realizar devidamente as a es de manuten o preventiva como tamb m implementar um bom sistema de gest o de manuten o 72 Existe um conjunto de fichas que devem ser preenchidas e arquivadas corretamente da mesma maneira que existe um conjunto de ac es e procedimentos que devem ser respeitados Este subcap tulo serve para de uma forma sintetizada explicar o funcionamento de todas as fichas apresentadas nos cap tulos anteriores Neste contexto temos e Devem ser realizadas todas as ac es de manutenc o delineadas para cada equipamento ou m quina conforme a periocidade indicada O documento que cont m toda esta informac o encontra se no caderno de m quinas de cada equipamento e A ficha de registo de manuten o preventiva deve ser preenchida sempre que seja necess rio isto sempre que haja a necessidade de registar alguma informa o importante exemplo lubrifica o e Sempre que um equipamento avariar ou falhar deve ser preenchida a O T o hist rico do equipamento e elaborado um relat rio de trabalho Todos estes documentos devem ser devidamente arquivados 73 74 8 Conclus es Com a realiza o desta disserta o surgiram um conjunto de conclus es importantes e teis Neste cap tulo ser o apresentadas de uma forma resumida as principais ideias obtidas a partir do desenvolvimento e implementa o do plano de manuten o sugerido Ser
89. quipamentos e m quinas Na tica da manuten o um dos maiores desafios para qualquer empresa organiza o est relacionado com o equil brio entre os custos baixos de manuten o e os menores custos relacionados com a perda de produ o de acordo com MSST MSST 2007 N o existe produ o no Banco Alimentar de Lisboa no entanto a mensagem que se tira clara O B A C F como qualquer outra organiza o mediante as suas possibilidades necessita de balancear todos os seus custos de maneira a garantir a disponibilidade dos equipamentos e m quinas Os indicadores de desempenho s o vari veis que expressam quantitativamente a efici ncia e ou a efic cia de uma parte ou de todo o processo sistema consoante um objetivo definido de acordo com Machado Machado 2013 Existem um conjunto de indicadores importantes de desempenho segundo Assis Assis 2011 que permitem identificar as 69 necessidades onde se podem fazer melhorias aumentar a qualidade de servi o e consequentemente reduzir os custos Os indicadores s o e MTBF e MTTR e MWT e Taxa de avarias e Disponibilidade Contudo a falta de registo dos dados no Banco Alimentar de Lisboa tornou impossivel determinar qualquer indicador acima mencionado Para um correta avalia o do estado dos equipamentos ou m quinas seria necess rio analisar e interpretar os indicadores acima apresentados O objetivo desta dissertac o passa n o s pela implementac
90. r o funcionamento E Di ria Operador suave dos trav es 49 Tabela 6 12 Continuac o Verificar a efic cia do _ Di ria trav o de m o Verificar o bom estado Di ria das correntes de sujei o Verificar o leo hidr ulico Di ria Verificar o movimento Di ria suave do volante Verificar o desgaste das Di ria rodas Verificar a integridade e a simetria das forquilhas em Di ria relac o ao eixo Verificar o estado do tabuleiro porta forquilhas NO Di ria dos elementos mec nicos do mastro Verificar o funcionamento suave o movimento gt constante de cada circuito hidr ulico Verificar o funcionamento da luz intermitente e da Di ria sirene de marcha atr s Verificar a buzina Di ria Verificar todos os rg os q D a 5 J a 5 de seguran a Verificar conex es soltas Semestral Lubrificar eixo de dire o Lubrificar pedais alavancas trilhos do A Semestral assento cabos liga es e dobradi as Lubrificar rolamentos e x Semestral Verifi integridade d erificar a integridade das soldaduras Medir a deformac o da Semestral estrutura Limpeza geral Anual Mudar o filtro e o leo Anii Hidr ulico nua ervico Externo 50 o el Bb o 5 a gt 5D Es D n o o O D Como se pode verificar na Tabela 6 12 est o descritas as a es de manuten
91. ra 3 2 apresenta evolu o anual em toneladas dos produtos recebidos pelo conjunto dos Bancos Alimentares em atividade em Portugal 2010 2005 D 2008 SS 2007 M 2006 SS 2005 2004 SS 2003 HS 2002 E 2001 HS 2000 PR SS 1958 EEE 1957 1996 EN 1995 1994 E 1993 E 1992 0 5000 10 000 15 000 20 000 25000 30 000 35 000 Figura 3 2 Produtos Recebidos por Ano adaptado de B A C F 2014 Como se pode ver na Figura 3 2 a quantidade dos produtos recebidos cresceu muito nos ltimos anos Em especial entre o ano de 2009 a 2012 No ano 2013 verificou se um decr scimo dos produtos oferecidos 20 3 5 Institui es Apoiadas pelo Banco Alimentar Contra a Fome A Figura 3 3 apresenta evoluc o anual das instituigdes benefici rias dos Bancos Alimentares em Portugal 2013 4 0 500 1 000 1 500 2 000 2 500 Figura 3 3 Institui es Apoiadas por Ano adaptado de B A C F 2014 Com este gr fico torna se evidente que o n mero de institui es benefici rias pelo Banco Alimentar Contra a Fome tem vindo a crescer desde 1992 como se pode verificar na Figura 3 3 21 4 O Layout e os Equipamentos do Banco Alimentar Contra a Fome 4 1 O Layout das Instala es O Banco Alimentar Contra a Fome de Lisboa composto por dois armaz ns o A e o B No 50 26 9 71 22 76
92. res MTTR Mean Time to Repair MTW Mean Time Waiting OT Ordem de Trabalho SGM Sistema de Gest o da Manuten o TA Taxa de Avarias TEi Tempo de espera TF Tempo total de funcionamento num determinado per odo TFi Tempos de funcionamento de um determinado per odo TPM Total Productive Maintenance TRi Tempos utilizados nas repara es UNL Universidade Nova de Lisboa XIX XX 1 Introduc o Neste cap tulo ser o apresentados um breve enquadramento e objetivos da dissertac o OS objetivos propostos e por fim a estrutura da disserta o 1 1 Enquadramento e Objetivos da Disserta o Face ao ambiente cada vez mais competitivo que as empresas atravessam e acima de tudo crescente preocupa o que estas t m relativamente aos custos a gest o da manuten o fulcral pois reconhecida pelos gestores como uma das componentes mais importantes dentro da organiza o A presente disserta o foi realizada no mbito de colabora o entre o DEMI FCT UNL e o Banco Alimentar Contra a Fome de Lisboa No Banco Alimentar Contra a Fome praticada tanto manuten o do tipo preventiva como manuten o corretiva As atividades de manuten o preventiva est o responsabilidade de empresas especializadas As atividades de manuten o corretiva est o sob a responsabilidade do Banco Alimentar Contra a Fome de Lisboa e em situa es de maior complexidade sob a responsabilidade d
93. s 2 Cria o e ou melhoria da documenta o da manuten o 2 1 Cadernos de m quinas e Ficha t cnica e Relat rio de trabalhos e Hist rico de manuten o e Reservas e Diversos 2 2 Ordens de trabalho 3 Plano de Manuten o Preventiva 3 1 Sele o dos equipamentos alvo de manuten o preventiva 3 2 A es de Manuten o Preventiva 4 Resumo do funcionamento das fichas e procedimentos necess rios 6 1 Codifica o dos Equipamentos e das M quinas Para a implementa o de um sistema de controlo de manuten o necess rio em primeiro lugar identificar os equipamentos e m quinas da forma mais conveniente e simples poss vel segundo Kardec Kardec et al 2001 Z O primeiro passo a identificac o dos equipamentos criando um c digo para todos os equipamentos e m quinas Todavia necess rio analisar se existem apenas equipamentos fixos Ou apenas equipamentos m veis ou dos dois tipos Neste sentido juntamente com a equipa do B A C F de Lisboa foi efetuada uma an lise detalhada acerca dos equipamentos e m quinas Concluiu se que os equipamentos s o maioritariamente m veis Foram propostas duas solu es para a codifica o dos equipamentos A primeira solu o est explicada nos pr ximos cap tulos em maior pormenor A segunda solu o est apresentada no ANEXO B 29 Na primeira solu o a codifica o dos equipamentos n o entram em linha de conta com o layout do armaz m
94. s Manuten o Produtiva Total garante nos isto 2 4 1 Defini o TPM A ideia central desta metodologia a aplica o da manuten o como uma atividade vital para o neg cio de modo a alcan ar a efic cia dos processos atrav s de zero defeitos zero paragens e zero acidentes Segundo Bhadury 2000 o TPM uma ferramenta de manuten o que otimiza a efici ncia do equipamento elimina avarias e promove a manuten o aut noma pelos operadores atrav s das atividades e objetivos di rios Para atingir os objetivos do TPM implementam se 8 atividades que se designam por os 8 pilares de sustenta o do TPM O que acontece no mundo empresarial que muitas organiza es negligenciam os pilares e consequentemente o TPM desmorona 2 4 2 Implementa o do TPM Para a implementa o com sucesso do TPM necess rio seguir tr s passos e Maximizar efic cia do equipamento atrav s da otimiza o da disponibilidade da performance e qualidade dos produtos e Estabelecer estrat gias de manuten o preventiva para todo o ciclo de vida do ipamenequt e Planeamento de plano de a o que envolve todos os departamento da organiza o 2 5 Objetivos da Manuten o da Gest o da Manuten o De acordo com Ferreira Ferreira 1998 os objetivos gerais de manuten o s o e Garantir que os equipamentos as m quinas e as ferramentas estejam em condi es de pleno funcionamento e Assegurar uma produ o normal
95. ssssssescessssscssesssssssessessessesseses 16 Beds AA 16 32 Miss o Pinho o span do No 16 3 3 O Abastecimento no Banco Alimentar Contra a 19 3 4 Produtos Recebidos no Banco Alimentar Contra a 20 3 5 Institui es Apoiadas pelo Banco Alimentar Contra a Fome 21 O Layout e os Equipamentos do Banco Alimentar Contra a Fome 22 Al OLayoutdas Instala es icisccscsssccheszssciseetssoeaubel sgeeststscesontssazeostsdsceabel RETENE EER 22 4 2 Os Equipamentos e as M quinas Existentes een 23 XI 5 An lise Cr tica das Atuais Atividades de Manutenc o no Banco Alimentar A ARAS ATA DEAN EUA DA rnenso poaae Eiaeiee roetis riisi 27 5 1 Atividades de Manuten o Preventiva 0 ce cescesceseceseceseeeeceeeseecaeecsaecaeceaecnaeenseenes 27 5 2 Atividades de Manuten o Corretiva cece cescescsseceseceeeeeeeeeeseecseecsaecsaecaecnaeenseeess 28 6 Proposta de Melhoria para o Servi o de Manutencad cccscssscssscssscssssssssesees 29 6 1 Codifica o dos Equipamentos e das M quinas soia a o ao 29 6 1 1 Subc digo AA ADE aie EA A DE DEA
96. star e repor se necess rio o filme pl stico Informa es sobre a lubrifica o Lubrificante do rolamento de leva Todos os rolamentos de leva existentes no equipamento devem ser obrigatoriamente lubrificados para evitar que sejam danificados A 67 graxa que se recomenda para a lubrifica o de l tio densidade 3 que repela a gua e tem boas propriedades de inibi o da corros o e pode ser utilizada entre os 20 C at 120 C Lubrificante de correntes de ASA A lubrifica o da corrente obrigat ria como a de qualquer outra corrente de transmiss o A lubrifica o das correntes ASA deve ser feita por spay Lubricorr FG Fabricante Chembub ou com caracter sticas semelhantes A interpreta o das tabelas id ntica para todos os equipamentos desta forma selecionando o equipamento atrav s do seu c digo facilmente se sabe quais as a es de manuten o preventiva necess rias de quanto em quanto tempo que necess rio realizar e quem que o respons vel Em resumo as a es de manuten o preventiva que foram selecionadas t m como objetivo segundo Cabral Cabral 2006 reduzir a probabilidade de avaria ou de degrada o do funcionamento de um bem No entanto importante ter sempre em considera o o balan o econ mico da atividade Algumas destas tarefas de manuten o exigem uma an lise de custo 68 7 Discuss o dos Resultados O desenvolvimento da presente dissertac
97. stema para os equipamentos selecionados e futuramente adaptar aos restantes de notar que a mudan a seja ela qual for sempre um processo lento e dif cil Implementar novos h bitos de trabalho nem sempre f cil contudo a ideia principal est concretizada seja a elabora o de um plano de manuten o para os equipamentos e m quinas do Banco Alimentar Contra a Fome de Lisboa Resumo de Funcionamento das Fichas e Procedimentos Necess rios A Figura 7 1 ilustra o caderno de m quinas que foi proposto para a m quina de lavar o ch o 71 CADERNO DE M QUINAS Maquina de Lavar o Chao 9 Bancoalimentar contra a fome Figura 7 1 Proposta da Parte Frontal e Lateral do Caderno de M quinas Cada caderno de m quinas composto por e Ficha t cnica informa o administrativa e Relat rios de trabalhos e Hist rico de manuten o e A es de manuten o de preventiva tarefa delineada periocidade e o respons vel e Reservas e Diversos Sempre que necess rio o operador ou o Engenheiro preenche a O T o Hist rico de Manuten o e elabora o relat rio de trabalhos Como supramencionado de acordo com APMI APMI 2007 a manuten o consiste num conjunto de t cnicas de caracter t cnico administrativo e de gest o que s o levadas em conta durante todo o percurso de vida de um determinado bem com o objetivo de que este desempenhe as fun es que lhe foram atribu das neste sentido im
98. te Preventiva PPMAN 07 Conveniente Corretiva AUTOM 04 Conveniente M Corretiva MAVARR 01 Conveniente Corretiva MLAVAR 01 Conveniente Corretiva MENRO 01 Conveniente Corretiva MLACH 01 Conveniente Corretiva Neste sentido mediante os resultados obtidos foi determinado quais os equipamentos e m quinas que necessitam um plano de manutenc o preventiva Contudo como se pode observar na Tabela 6 8 s6 as balangas industriais e as empilhadoras a gasolina que necessitam de um plano de manutenc o preventiva Para os restantes equipamentos apenas conveniente a manuten o corretiva Mediante este resultado foi decidido que seria desenvolvido um plano de manuten o preventiva para cada um dos equipamentos acima mencionados Neste sentido tendo um plano para um exemplo de cada tipo de equipamento futuramente ser mais f cil estender os 45 procedimentos aos restantes Todas as decis es tomadas devem ser tomadas de acordo com a pol tica da organiza o Os fabricantes dos respetivos equipamentos foram contactados na tentativa de pedir conselhos e exemplos de algumas das pr ticas mais recorrentes de manuten o preventiva dos mesmos Nalguns casos obtiveram se resultados positivos noutros nem tanto 6 3 2 A es de Manuten o Preventiva Face an lise efetuada nos cap tulos anteriores em especial destaque no
99. ten o e da gest o da manuten o os tipos de falha os tipos de avarias os n veis de manuten o os custos de manuten o as normas mais importantes de manuten o alguns indicadores de desempenho que s o utilizados no mbito da manuten o e por fim apresentado um m todo de sele o de equipamentos e m quinas para um plano de manuten o preventiva No cap tulo 3 encontra se a caracteriza o do Banco Alimentar Contra a Fome Neste cap tulo s o desenvolvidos os t picos como a hist ria do Banco Alimentar a miss o vis o e os valores todo o trabalho que desenvolvido no Banco Alimentar o modo como feito o abastecimento dos alimentos a maneira como uma institui o se pode filiar ao Banco Alimentar os v rios alimentos que o Banco Alimentar receber e por ltimo o n mero de institui es apoiadas pelo Banco Alimentar No cap tulo 4 s o apresentados o layout e os equipamentos existentes no Banco Alimentar de Lisboa No cap tulo 5 feita a an lise cr tica das atuais atividades de manuten o no Banco Alimentar Contra a Fome Neste cap tulo s o apresentadas as principais atividades de manuten o preventiva e as principais atividades de manuten o corretiva existentes no Banco Alimentar de Lisboa O cap tulo 6 dedicado proposta de melhoria para o servi o de manuten o Neste cap tulo s o desenvolvidos os t picos como a codifica o dos equipamentos e das m quinas a cria o e ou a
100. tipo de alimentos neste sentido o B A C F disp e de um armaz m em Alc ntara composto por uma enorme variedade de equipamentos e m quinas de acordo com B A C F B A C F 2014 No ANEXO A est o apresentados em lista todos os equipamentos existentes no Banco Alimentar Contra a Fome de Lisboa referentes ao ano 2014 As Figuras 4 3 4 4 e 4 5 cont m as imagens de alguns dos equipamentos e m quinas existentes no Banco Alimentar Contra a Fome sediado em Lisboa a t tulo de exemplo Na Figura 4 3 encontram se as seguintes figuras figura a a c mara de congela o a figura b a c mara de refrigera o a figura c a balan a pequena e a figura d a balan a industrial 23 a C mara de Congela o b C mara de Refrigera o c Balan a Pequena d Balan a Industrial Figura 4 3 Equipamentos do Banco Alimentar Parte 1 24 Na Figura 4 4 encontram se as seguintes figuras figura a o porta paletes a figura b a m quina varredora aspiradora a figura c a enroladora de paletes e a figura d o empilhador c 4 a Porta Paletes b M quina Varredora Aspiradora Enroladora de Paletes d Empilhador Figura 4 4 Equipamentos do Banco Alimentar Parte 2 25 Na Figura 4 5 encontram se as seguintes figuras figura a empilhador a gasolina a figura b empilhador a gasolina parte de tr s a figura c a m quina de lavar a press o e a figura d
101. trac o descri o 24EFS Sede Social Estrada Pa o de Notas Arcos 48 2770 129 Pa o de Arcos 89 D5 Ficha T cnica do EMPGA 01 Ficha T cnica N do Equipamento EMPGA 01 Designa o Empilhador Gasolina Representante Telefone Outros contactos Contactar 42 6FGF Chassi 406FGF18 11210 Engine n 4Y Salvador Caetano Ind strias Metal rgicas e Ve culos Transportes Quinta da Boa gua 2580 Alenquer 263 850 7200 219 948 140 Sacav m Fax 263 850 7206 Sec o de Pe as 263 850 7204 Sr Portugu s Data de aquisi o 12 meses ou 1200 H Data de entrada em servi o Pre o 15 000 Peso do equipamento Notas Pneus Sr Rui Oliveira Sec o de Pe as tlm 964 31030 263 850 7200 Pneu com C mara 500 x 8 Pneu Detr s Pneu com C mara 650 x 10 Pneu Frente 90 D6 Ficha T cnica do PPMAN 07 Representante Salvador Caetano Ind strias Metal rgicas e Ve culos Morada Transportes Quinta da Boa Agua 2580 Alenquer Jpeseso7200 219048 140 Sacav m Fax 263 850 7206 Sec o de Pe as Outros contactos 263 850 7204 Sr Portugu s pone SE 91 D7 Ficha T cnica do AUTOM 04 Mercedez Benz Portugal Mercauto Sete Rios Rua de Campolide 437 439 1070 035 Morada Lisboa Representante Outros contactos Fax 351 21 711 72 69 em 92 D8 Ficha T
102. va Manuten o Preventiva Hist rico de Avarias Caderno de M quina Codifica o dos Equipamentos VII Abstract In current times and due to the increasingly competitive environment faced by firms maintenance management has become recognized by managers as one of the most important activities in industrial enterprises and organizations This work was performed under the collaboration between DEMI FCT UNL and the Food Bank Against Hunger Lisbon Initially it was established as a goal the development of a plan of preventive maintenance of machinery and equipment in the Food Bank However with work development proved the need to meet other pressing goals Among the new goals that emerged however stand out the coding of equipment the creation of new essential documents in maintenance management as well as the improvement of existing and the design of foundations for a future analysis of the reliability and maintainability of equipment The analysis of the current state of maintenance work was based on NP EN 13306 2007 Some of the proposals may be applied immediately with short term results others may only have an impact in the medium to long term All the work presented may have a significant impact not only in terms of immediate costs of equipment maintenance as well as the organizational level motivating employees and institutional discipline Keywords Maintenance Plan Preventive Maintenance Prevent
103. verificar os cabos das baterias verificar o n vel dos fluidos nas baterias e se necess rio adicionar gua destilada O operador ainda tem a responsabilidade de efetuar as seguintes tarefas lubrificar os rod zios com uma graxa resistente gua lubrificar as partes m veis do chassis do equipamento e por ltimo verificar a exist ncia de conex es soltas Anualmente o operador deve realizar uma limpeza geral ao equipamento Informa es sobre a lubrifica o Lubrifica o dos rod zios e das partes m veis do chassis do equipamento Utilizar uma graxa resistente gua 6 3 2 9 A es de Manuten o Preventiva para a M quina Varredora Aspiradora A Tabela 6 19 apresenta as a es de manuten o preventiva selecionadas para a m quina de varrer e aspirar MVARR 01 Tabela 6 19 Exemplo de A es de Manuten o para MVARR 01 MVARR 01 A es de Manuten o escovas Passar as escovas por pod Di ria Operador gua morna Esvaziar verificar limpar 23 Di ria Operador dep sitos e tubos 63 Tabela 6 19 Continua o Verificar o leo do motor au Di ria Operador e atestar se necess rio Verificar o indicador e as luzes dos filtros hidr ulico Di ria Operador e do ar Verificar o n vel do leo hidr ulico e atestar se Di ria Operador necess rio Limpar o dep sito de na res duos Verificar a exist ncia de a Mensal Operador conex es soltas Li diador do
104. zadas na oficina mec nica servi o externo Analisando a Tabela 6 16 conclu mos que de 500 em 500 quil metros feitos no ve culo necess rio realizarem se v rias a es de manuten o nomeadamente verificar e repor se necess rio o n vel do leo do motor verificar e repor se necess rio o liquido de refrigera o do motor verificar e repor se necess rio o n vel do liquido dos trav es verificar e repor se necess rio o leo da dire o da bateria verificar e repor se necess rio o l quido da bateria e verificar o estado das liga es dos terminais da bateria Estas opera es devem ser realizadas na oficina O operador deve verificar e repor se necess rio o liquido do lava p ra brisas e por fim verificar e repor se necess rio a press o dos pneus De 15000 em 15000 quil metros o operador deve efetuar controlo do estado e desgaste dos pneus Na oficina deve ser substitu do o filtro leo do motor De 3000 e 3000 quil metros na oficina respons vel deve ser realizada a substitui o do filtro do combust vel e a substitui o do cartucho do filtro do ar De 3500 em 3500 quil metros na oficina especializada deve ser realizada a substitui o das velas e realizado o controlo dos cabos De 6000 em 6000 quil metros deve ser realizada a substitui o da mudan a do l quido da refrigera o do motor e realizado o controlo do estado e desgaste das juntas vedantes dos trav es do tambor na oficina respons

Sistematização das Atividades de Manutenção para uma

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