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Software Educativo, muito prazer!

1. Existem v rias distribuidoras de software educativos cujos cat logos encontram se dispon veis on line e impressos Conforme pesquisa realizada Amorim Viana 2000 constatamos a exist ncia de 119 t tulos no mercado destinados ao ensino de l ngua portuguesa de pr escola 8 s rie Esse n mero aumentou em 2002 para 177 t tulos Caso levemos em considera o a exist ncia de software n o constantes nessas listagens e que foram comercializados o n mero pode ser maior A escola estaria assim com um leque de possibilidades entre o que ela j adquiriu e o que tem de oferta no mercado 27 escolas fruto n o somente de um contexto hist rico mundial de tecnologizag o mas tamb m de a es pol ticas p blicas espec ficas na rea de educa o tais como a Proinfo Programa Nacional de Inform tica na Educa o b PCN Par metros Curriculares Nacionais 2 O reconhecimento p blico de que h problemas no ensino ainda por resolver 1 2 1 A imagem positiva Juntamente com o Proinfo os Par metros Curriculares Nacionais exercem a fun o de integrar orientar alertar o professor para um novo momento hist rico baseado em amplas e profundas modifica es no setor produtivo e nas comunica es O Proinfo o Programa Nacional de Inform tica na Educa o faz parte do Minist rio da educa o foi desenvolvido pela Secretaria de Ensino dist ncia SEED com o prec puo objetivo de informatizar a
2. Misturar a 2 pessoa com a 3 pessoa voc percebeu eu te seguia Tu fala muito Empregar o pronome pessoal reto no lugar do pronome pessoal obl quo visitei eles em vez de visitei o Ordenar as palavras na frase de maneira diferente da escrita Me d isso Em vez de D me isso Usar termos de g ria e express es populares cara careta pau para toda obra Utilizando se de uma terminologia da teoria da comunica o o software Educa o digital 7 s rie atribui um ajuste da fala ao canal sem levar em considera o que a possibilidade de adequac o ao meio n o uma prerrogativa da l ngua falada O software considera os textos de televis o e r dio como l ngua falada sem perceber que apesar de oralizados s o de natureza escrita Observe abaixo o que diz o software quanto ao uso da fala em meios como r dio e televis o Por outro lado a l ngua falada tamb m se adapta ao canal Se falarmos ao telefone usamos uma entonac o de voz e empregamos certos termos que n o usar amos se estiv ssemos na presen a de nosso interlocutor Quando um apresentador fala atrav s do r dio ou da 138 televis o tamb m emprega uma linguagem um pouco diferente adaptando a s particularidades do canal Parte do software dedica se a teorizar sobre a l ngua nos t tulos A l ngua tem vida A l ngua tem hist ria A l ngua falada A l ngua escrita enquanto outra parte trabalha com po
3. ea E Nessa atividade existe uma sequ ncia de datas comemorativas e fatos hist ricos composta de pequenos textos e ilustra es Figura 44 109 Batalha espacial Depois de passar por outros jogos e trocar os acertos por bombas colorida cada atividade corresponde a uma cor de bomba o usu rio dever destruir as naves de um poderoso inimigo espacial Figura 45 5 9 2 A ES INTERATIVAS Na tela de identifica o do programa Ortografando II a a o do software em rela o ao usu rio EXPOSITIVA atrav s dos cones novo sair jogar excluir e das respectivas orienta es dadas para cada um deles Por exemplo ao passar o mouse sobre o bot o novo o programa d a seguinte explica o caso seja um novo jogador Al m dessas a es interativas o software traz uma outra de car ter INJUNTIVO Observe Clique sobre o seu nome e depois sobre o bot o jogar para iniciar o Ortografando II A tela principal do programa n o traz a princ pio nenhuma palavra escrita at que o usu rio passeie com o mouse e encontre o nome de cada uma das atividades propostas pelo software Nesse caso a forma como indica as atividades equivale a uma seqii ncia EXPOSITIVA Aparecer apenas o nome senha e uma figura correspondente equivale a este o link para o jogo da senha O mesmo ocorre nas telas correspondentes s atividades nelas n o h a princ pio nenhum indicativo de como procede
4. M quina de pintar Ao ser acionada atrav s do bot o jogar a m quina de pintar insere uma frase ao mesmo tempo surgir o ret ngulos de cores variadas com os nomes de algumas classes gramaticais Cabe ao usu rio clicar no ret ngulo para obter a cor relativa a ele e posicionar o pincel sobre a s palavra s correspondente quela classe O manuseio do pincel para a direita ou para a esquerda feito atrav s das setas presentes na tela Figura 49 113 5 10 2 A ES INTERATIVAS Ao iniciarmos o software Quero Aprender Portugu s F brica de palavras aparece uma tela de identifica o Nela prevalecem a es interativas equivalentes a seqii ncias EXPOSITIVAS atrav s dos bot es jogar novo excluir sair Na tela principal o usu rio s visualizar alguma palavra escrita se passear com o mouse na parte superior onde obter o t tulo do programa e logo abaixo o menu arquivo s rie sobre Num processo de infer ncia sobre a tela apresentada o usu rio poder fazer uma leitura de que s o tr s ambientes e que portanto cada um deve corresponder a uma atividade diferente N o h indica o do nome de cada atividade nem na tela principal nem na tela correspondente pr pria atividade Estando na atividade m quina da bota do software Quero Aprender Portugu s F brica de Palavras o usu rio deve clicar na palavra jogar para ent o a m quina apresentar algumas palavras e indicar atrav s de uma seq
5. ao lado 35 fala a respeito das lendas apresenta uma intitulada como a noite apareceu 127 5 s rie Exerc cio 1 Apresenta a hist ria bicho novo de D cio Pignatari animada a cada p gina Traz em outra sequ ncia a mesma hist ria digitada com algumas palavras em destaque e um enunciado indicando que essas palavras devem ser arrastadas at as classes gramaticais correspondentes e visualizadas em um ret ngulos ao lado esquerdo da tela O acerto percebido atrav s de palavras destacadas que v o ficando iguais s outras quando ocorre o erro a letra em destaque muda da cor vermelha para amarela Tamb m permitido ao usu rio tentar de novo Exerc cio 2 composto por algumas seqii ncias semelhantes retratada na figura abaixo cont m um enunciado da quest o uma gravura e tr s proposi es as quais devem ser movidas at o ret ngulo correto Para seguir o aluno dever clicar no semic rculo rosa e para retornar clicar no semic rculo preto 1 Identifique na situa o de comunica o a seguir o emissor o receptor e a mensagem e LIMITE DE MUNIC PIOS E S o Jos dos Campos Ca apava Cem Limite de munic pios S o Jos dos Campos Ca apava Emissor Figura 59 128 e Exerc cio 3 requisitado ao aluno que ele associe corretamente as situa es apresentadas pelo programa tais como um sem foro uma ambul ncia com a sirene ligada o apito do juiz no j
6. o do programa como DESCRITIVA De acordo com Werlich apud Marcuschi 2002 28 um dos tra os da estrutura expositiva um sujeito um verbo da fam lia do verbo ter ou verbos como cont m consiste compreende e um complemento que estabelece com o sujeito a rela o parte todo 101 5 7 3 PROPOSTA DE TRABALHO Do ponto de vista da proposta de trabalho o software My Own Stories semelhante ao Story Book Weaver prop e a constru o de hist rias a partir de um banco de dados ou a continua o de hist rias partindo de uma ou duas frases j postas pelo programa Consideramos a concep o de l ngua presente no programa como instrumento de comunica o e de texto como somat rio de frases 5 8 ORTOGRAFANDO Disquetes Produtor Byte Brothers 1994 5 8 1 DESCRI O DO PROGRAMA O programa Ortografando como o nome sugere destina se ao trabalho com ortografia sendo recomendado para a faixa et ria de 6 a 15 anos Para acessar o programa o usu rio deve entrar com uma senha para que o programa grave a sua pontua o no decorrer dos jogos As atividades previstas pretendem abarcar as principais dificuldades ortogr ficas Al m da lista de palavras do software poss vel criar novas listas ou adicionar palavras lista j existente Conforme aparece na tela abaixo o programa tem tr s op es a serem escolhidas para o in cio das atividades Lista de Palavras O Ciarnovatista armar
7. o adjetiva preposi o substantivo 131 P s rie O item dica do professor 7 s rie trata apenas das principais diferen as entre os assuntos adjunto adnominal e complemento nominal Jogos O item jogos envolve todas as disciplinas de cada s rie em quatro atividades assim intituladas Enigma Jack Jogo da velha e Mem ria Observe a seguir a ilustra o da tela do jogo Enigma Pontos A orac o grifada em Caminhe QUANDO EU PEDIR pode ser classificada como Orac o subordinada adverbial caus subordinada adverbial comparativa al temporal voltar Figura 63 132 5 14 1 A ES INTERATIVAS Ao ler a tela do software Educa o Digital o usu rio tem algumas informa es escritas identificando a s rie a que se destina a marca Objetivo Educa o Digital e no canto inferior da tela a palavra sair indica a sa da do programa Todos os elementos presentes na tela equivalem a seq ncias EXPOSITIVAS H necessidade de passear com o mouse sobre as figuras e somente ao faz lo o usu rio ter um link referente disciplina a que se destina Para entrar necess rio um clique sobre um desses links N o h no entanto nenhuma a o INJUNTIVA direcionando o usu rio Nesse caso assim como em outros software parece haver um contrato t cito entre o produtor do software e o usu rio o autor espera uma contribui o do usu rio leitor Na escolha da disciplina Portugu s o usu rio
8. o de uma boa justificativa sobre a necessidade de se conseguir os micros JC 15 10 97 Em mat ria divulgada no dia 12 07 92 no Jornal do Commercio o Curso ABA propaga os recursos multim dia utilizados e afirma possuir 30 software S o os cursos de ingl s 23 que podem ser chamados de pioneiros pelo uso mais intenso e at mesmo mais diversificado dos software educativos programas de exerc cios para treinar tempos de verbos aperfeicoamento de gram tica dicion rio entre outros Um detalhe importante para entender a maior utilizag o dos software em cursos de ingl s que em outros segmentos educacionais entre outras raz es a n o disponibilidade deste material em l ngua portuguesa A reportagem do dia 07 11 94 intitulada Aprender Brincando filosofia da ARS Consult pode nos dizer como a princ pio os software foram introduzidos em algumas escolas da rede particular de ensino Em vez das crian as irem ao curso de inform tica os computadores chegam ao dom nio delas sem que seja preciso sair do col gio Desde os micros suas instala es manuten o at a assist ncia t cnica fornecida pela ARS Consult Software educativos que ap iam disciplinas como Qu mica Biologia e F sica mais a linguagem Logo fundamentada no construtivismo s o utilizados como recursos da multim dia A partir da expectativa de cada escola o programa adaptado O trecho apresentado
9. produ o a a aa and uma PEA de hist rias em quadrinhos Figura 16 Por seguir a mesma linha pedag gica do Creative Writer o fine Artist traz impl cita a mesma concep o de l ngua e de texto Para isso basta verificar as estrat gias de trabalho para a atividade de produ o de texto 5 3 QUADRINHOS TURMA DO CHICO BENTO Cd Rom Produtor Maur cio de Sousa Produ es 1996 5 3 1 DESCRI O DO PROGRAMA O software Quadrinhos da Turma do Chico Bento traz mais de 500 desenhos com personagens cen rios bal es e objetos A tela principal da Turma do Chico Bento nica variando apenas os novos quadrinhos que v o surgindo medida que os 84 anteriores v o sendo preenchidos A gravura a seguir reproduz a tela principal do programa Figura 17 O Quadrinhos da Turma do Chico Bento se prop e a trabalhar um tipo de narrativa espec fica que a hist ria em quadrinhos O aluno recorrer s se es do programa para construir sua hist ria em quadrinhos a partir das seguintes possibilidades Escolha de cen rio de fundo Escolha de cores dos quadros do fundo Escolha de personagens Chico Bento Cebolinha Casc o Magali e outros Escolha de objetos de cen rio como brinquedos bichos doces salgados exteriores interiores ferramentas frutas legumes livros lou as onomatop ias plantas roupas e outros Escolha do tipo de bal o Digita o do texto Impress o de p gin
10. 15 07 98 09 09 98 30 06 99 20 10 99 20 10 99 03 11 99 10 05 00 26 07 00 02 08 00 26 Diante do exposto confirma se a m dia como uma das respons veis pela concep o que se tem dos software educativos a maneira de perceb los fruto da forma como foram apresentados A expectativa gerada positiva e conduz ao pensamento de que software bom e necess rio escola A maneira como o jornal trata os software enfatizando o conte do o aspecto l dico ou a chegada de novos t tulos leva nos ao entendimento de que h de fato um novo objeto de ensino aprendizagem no mercado aparentemente bem aceito pela comunidade escolar compreendida aqui como escola e pais A demanda ineg vel um produto n o se mant m no mercado sem que haja procura por ele No entanto a aquisi o de software pela escola n o revela por si s o dom nio sobre este objeto que pela sua pr pria natureza de constitui o tamb m um novo objeto de leitura A reflex o sobre as mat rias jornal sticas investigadas nos permite entender a aquisi o e at mesmo o uso de software na escola muito mais como uma percep o cultural que uma apropria o do artefato pedag gico software educativo 1 2 Um diagn stico uma conclus o O estudo feito das reportagens nos conduziu observa o de dois aspectos abaixo descritos 1 A constru o de uma imagem extremamente positiva dos software e da informatiza o das
11. Escolas 39 03 01 p blicas Escolas 10 08 03 03 particulares Quadro 7 Os dados revelaram que dos 03 laborat rios ativos da rede p blica estadual apenas 01 possui acervo de software educativos e dentre os t tulos ali encontrados nenhum se destina ao trabalho com L ngua Portuguesa J na rede particular de ensino dos 08 laborat rios 03 possuem software educativos referentes s diversas reas incluindo alguns espec ficos para o ensino de L ngua Portuguesa 63 gt Etapa 4 Ap s a identifica o dos software para o ensino de l ngua portuguesa passamos a observ los em fun o do tipo de atividade a que eles se destinam Para tanto consultamos os manuais que os acompanham como tamb m o item de ajuda constante e 28 pe do Menu de cada software A partir desta observa o detectamos que os catorze t tulos encontrados na pesquisa est o distribu dos em dois grupos de atividades quais sejam produ o de texto e gram tica Observe a distribuig o no quadro seguinte Gram tica Produc o de texto Escola 1 Professor PC Curso de Oficina de Hist rias portugu s Objetivo Educa o Digital Escola 2 Ortografando Creative Writer Ortografando I a miss o Fine Artist Quero Aprender Portugu s F brica de palavras Alfabetiza o Escrevendo ao p da letra Desafio da L ngua Portuguesa Escola 3 Story book weaver My own story Turma do Chico Bento Revista do
12. a O Visit vamos ele b 9 Fiz o sair da sal Recordes c O Eu n o quero aborrecer ele porisso n o vou procur lo d O Insultavam na e perseguiam na obrigando a a ausentar se e O Porque n o lhe entendiam injuriavam a Pontos para a quest o 100 Assunto Emprego de Pronomes N vel F cil Figura 55 O programa lan a perguntas referentes acentua o gr fica an lise sint tica concord ncia verbo nominal crase empregos de pronomes morfologia ortografia pontua o reg ncia verbo nominal verbos Atrav s do filtro de assuntos o usu rio poder escolher entre os t tulos constantes da lista trabalhar somente as quest es relativas ao assunto escolhido Observe a figura abaixo Y Filtro de Assuntos INATIVOS SELECIONADOS Acentua o Gr fica An lise Sint tica Concord ncia Verbo Nominal Crase Emprego de Pronomes Morfologia Ortografia Pontua o Reg ncia Yerbo Nominal Verbos Seleciona gt gt Remove lt lt Seleciona Todos gt gt Remove Todos lt lt HN Figura 56 O programa apresenta o desempenho do usu rio atrav s de uma tabela e de um gr fico em forma de pizza indicando quantidade de acertos erros e quest es sem resposta Aparece tamb m a quantidade de pontos feitos naquela rodada de perguntas 123 5 13 2 A ES INTERATIVAS O Desafio da L ngua Portuguesa traz na tela inicial o t tulo do progr
13. a figura do extra terrestre dita uma palavra com letras embaralhadas e o usu rio do programa dever digitar a palavra corretamente Caso n o consiga decifra l poder recorrer a dicas no cone constante da a parte inferior da tela Jogo da forca A partir de uma defini o expressa na parte superior da tela o usu rio dever digitar a palavra correta Em caso de erro o personagem vai sendo sacrificado de v rias maneiras atrav s do fogo da gua ou por plantas carn voras Jogo do quebra cabeca Partindo de uma dica posicionada na parte inferior da tela o usu rio dever descobrir o voc bulo correspondente Jogo do cruzadex Nessa atividade o usu rio dever preencher a cruzadinha com as palavras indicadas no quadro direita 108 Jogo de caca palavras j jajaj z TEITI A partir de um quadro com palavras direita da tela o usu rio dever selecionar uma delas de cada vez e depois localiz las no quadro clicando letra por letra at formar a palavra desejada Jogo de palavras cruzadas Nesse jogo n o ser o dadas palavras como no cruzadex ser o dicas escritas ou figuras O usu rio dever escrever no diagrama a palavra correspondente dica Jogo da digita o O usu rio dever digitar corretamente cada palavra que surge rapidamente na tela e em seguida desaparece H um cron metro marcando o tempo Figura 43 l z F Calend rio Dia do escritor
14. as autoras consideram importante observar alguns aspectos tais como caracter sticas pedag gicas facilidade de uso caracter sticas de interface adaptabilidade documenta o portabilidade retorno do investimento Para o detalhamento de cada uma destas caracter sticas vide anexo 2 deste trabalho Existe a necessidade de o professor conhecer os software educativos perceber sob quais concep es educacionais est calcada a proposta partilhar coment rios conhecer os cat logos impressos ou on line das distribuidoras No entanto apesar de consideramos todo esse processo til percebemos nas avalia es apresentadas pela literatura levantada uma generaliza o muito grande tornando a incompleta No caso espec fico do professor de Portugu s necess rio analisar o software principalmente do ponto de vista ling stico a proposta de trabalho se poss vel alcan ar com a ajuda dos software existentes os objetivos tra ados para o ensino de l ngua A discuss o em torno dos software foi comum nos primeiros anos do Proinfo Um dos temas do III Encontro Nacional do Proinfo realizado em 1998 teve entre outros objetivos discutir os crit rios para o desenvolvimento uso e selec o de software educativo Esse encontro foi seguido por encontros regionais sobre o uso e aplica o do software educativo No IV encontro do Proinfo um dos objetivos era aprovar o documento norteador de desenvolvimento uso e avalia o de s
15. ele entra no programa e se depara com uma tela com a indica o Entre conforme mostra a figura abaixo Essa orienta o uma a o INJUNTIVA sobre o usu rio para que ele n o tenha d vidas sobre o ponto da tela onde deve ser acionada a entrada Figura 5 O mesmo n o acontece na tela seguinte do programa nela n o h indica o clara de onde deve ser dado o clique A leitura poss vel envolve elementos n o verbais como por exemplo a porta Ao movimentar o cursor do mouse sobre as figuras aparecer ent o uma m ozinha indicativa de link Essa apari o tem valor de sequ ncia EXPOSITIVA uma a o interativa que aponta onde est o link Equivale a dizer a porta um link Observando o enunciado dessa forma teremos um sujeito um A 0 predicado no presente e um complemento com um grupo nominal o E TA lt i ra f Sn q R 4 i q es IEY fa 30 Werlich apud Marcuschi 2002 28 assim apresenta os tra os ling sticos caracter sticos das sequ ncias expositivas 73 O programa Creative Writer se utiliza da escrita alfab tica para manter a comunicag o com o usu rio Al m dos links as se es do software s o identificadas atrav s dos nomes dos andares As atividades desenvolvidas dentro de alguma dessas se es mant m uma tentativa de interlocu o com o usu rio usando sempre o nome ou um apelido para indagar sobre as atividades a serem desenvolvidas e pa
16. ncias textuais do programa tamb m de cunho INJUNTIVO referindo se ao conte do e n o navega o no software Observe a frase Est com dificuldade Consulte a teoria clicando aqui Essa a o classificada como INJUNTIVA Na op o Dicas do Professor aparecem como links no centro da tela nomes dos assuntos estudados que ao serem clicados mostrar o uma esp cie de resumo do assunto ou mesmo dicas No canto esquerdo inferior uma numera o indica a quantidade de p gina referente quele t pico e mostra tamb m a palavra sair Essas equivalem a sequ ncias EXPOSITIVAS Na parte inferior da tela aparece uma segii ncia INJUNTIVA Observe a frase J estudou Agora jogue clicando aqui As demais apari es equivalem a sequ ncias EXPOSITIVAS 5 14 3 PROPOSTA DE TRABALHO 5 S RIE Na proposta de trabalho do Educa o Digital da 5 s rie poss vel perceber a concep o de l ngua como instrumento de comunica o desde a escolha dos temas fortemente ligados teoria da comunica o os quais aparecem na se o Teoria como tamb m nos exerc cios na se o Interativo Quando uma pessoa utiliza um c digo sem o conhecer muito bem ela tem dificuldades para construir mensagens claras e precisas sobre uma 134 realidade isto sobre um referente Al m disso tamb m deixar de entender muitas mensagens que lhes s o transmitidas e s vezes nem identificar os referentes dessas mensagen
17. o Prefer ncias permite ao usu rio escolher um dos tr s n veis de dificuldade f cil m dio ou dif cil cronometrar o tempo da resposta ter pontua o decrescente marcar o tempo confirmar cada resposta estabelecer o n mero de quest es para cada teste e atribuir valor aos pontos O bot o Recordes exibe a classifica o das cinco melhores pontua es poss vel acessar os bot es Iniciar e Recordes atrav s da ferramenta jogo assim como tamb m poss vel acessar Prefer ncias e Assunto atrav s da ferramenta Op es A figura abaixo reproduz a tela de abertura do programa Jogo Op es 2 QUEST O TEMPO PONTOS y gt Prefer ncias A maneira mais divertida de conhecer melhor sua pr pria l ngua Figura 54 O bot o Iniciar permite acessar imediatamente as quest es O usu rio n o tem assim o dom nio sobre o assunto a ser trabalhado pelo programa Como mostra a tela a seguir h um espa o indicando o n mero da quest o que est sendo respondida o tempo e a quantidade de pontos A cada resposta o programa avalia imediatamente indicando acerto ou erro Em caso de erro h um bot o para o usu rio obter a explica o sobre a quest o H tamb m a possibilidade de cancelar a quest o proposta e passar a outra 122 BUTPYUOS L QUEST O TEMPO PONTOS x EH EE NES sinale a alternativa correta SAR gt RESPOSTA Prefer ncias
18. o de como aplic lo em sala de aula como avaliar o aluno por exemplo N o h nenhuma orienta o em espec fico para o professor assim como existe nos livros did ticos 3 por um problema que deveria ser somente t cnico do ponto de vista da aprendizagem de seu manuseio mas n o o pois al m desse existe o problema conceitual relativo concep o de l ngua que anda pari passu com o problema de aquisi o de uma nova tecnologia Essa dificuldade n o permite por exemplo que o professor de portugu s perceba diferen as lingil sticas na ess ncia de cada software 145 VII REFER NCIA BIBLIOGR FICA RAMAL Andr a Cec lia Educac o na Cibercultura hipertextualidade leitura escrita e aprendizagem Porto Alegre Artmed 2002 AMORIM VIANA Ana Maria de A concepc o de texto nos software para o ensino de L ngua Portuguesa Monografia UFPE 2000 n o publicada BARRETO Raquel Goulart As novas Tecnologias e implicac es na formac o do leitor professor In Ler e navegar Marildes Marinho org Campinas S o Paulo Mercado das letras 2001 BATISTA Ant nio Augusto Gomes Aula de Portugu s discursos e saberes escolares S o Paulo Martins Fontes 1997 BAKHTIN Michail Est tica da cria o verbal S o Paulo Martins Fontes 1997 BHATIA Vijay K Genre analysis today Revue Belge de Philosogie et d Histoire Bruxelas 1997 BRASIL MEC SEED CONSED Minist rio da Educa o Secretaria Geral
19. rio identificando 5 tipos espec ficos injuntivo narrativo argumentativo descritivo e expositivo e verificamos a concep o de l ngua e de texto subjacentes proposta de uso de cada software Assim entendemos o software como um novo objeto de leitura que apresenta caracter sticas peculiares pr prias do meio digital agregando escrita alfab tica recursos gr ficos e sonoros que por apresentar uma forma de leitura inusitada se comparada ao livro por exemplo requer do professor compet ncias diferentes daquelas desenvolvidas na cultura impressa Introduc o A Lingi stica cresce e se sedimenta cada vez mais como uma ci ncia extremamente importante e amplamente interligada a diversas outras ci ncias atrav s de seu objeto de estudo a l ngua As pesquisas ling sticas firmam se em import ncia por ser na e pela linguagem que as rela es interpessoais acontecem Os avan os na rea t m permitido descobertas acerca das estrat gias utilizadas pelos usu rios da l ngua no processo de produ o e compreens o de textos Em um momento em que se tem falado das eventuais conseqii ncias da revolu o tecnol gica sobre a sociedade c f Schaff 1991 Levy 1993 a Ci ncia Ling stica n o poderia ficar alheia ao atual contexto mundial Algumas trabalhos surgem indagando se as tecnologias da informa o e da comunica o criam de fato algo novo no campo da linguagem A Internet nesse sentido tem atra do grande ate
20. trabalho com o computador ou com qualquer outra tecnologia que venha a surgir A rela o inform tica educa o n o se mant m apenas do deslumbramento da educa o face inform tica e nem mesmo do interesse da inform tica em expandir mercado abarcando uma nova clientela Trata se de uma rela o imbricada e complexa em que est o envolvidas mudan as no contexto mundial e consequentemente na escola Nessa perspectiva torna se compreens vel a necessidade de tempo e de pesquisas at que se maximizem usos em sala de aula tempo inclusive para an lises maduras sem influ ncias do encanto do primeiro momento Portanto torna se evidente a necessidade do professor investir no conhecimento espec fico e preciso acerca dessa quest o 19 Express o usada por Cysneiros 1999 20 para explicar o deslumbramento inicial diante de uma nova tecnologia 35 Os Par metros Curriculares Nacionais apontam as potencialidades dos meios eletr nicos no entanto como o pr prio PCN reconhece mesmo existindo experi ncias significativas no desenvolvimento de projetos com a tecnologia educacional em v rios estados brasileiros a potencialidade desses recursos ainda n o reconhecida pela comunidade nacional de educadores PCN 142 1998 js 1 2 2 Problemas no ensino Enquanto a primeira parte da conclus o sobre as reportagens do Jornal do Commercio positiva no que se refere aos software e informatiza o das escolas a segunda p
21. 20 RPP OP o eras Dea para Sdi Lead Aba ado abas aE ASSE sa ae d espa Aaea 92 A A RR RR RCA RO a i e e ta O RE SSS 92 PEU E A A A A A e ENER 92 Figura 23 RR CO END NOR ORNE RE DRE SI RNDE DER OEM De PRE ERDE DEDE MRS E Re RE SU ER 93 Pira OS 95 Fig ra 25 sesimin husia sabes A a acenda 96 Bi GA po RCA A PU RRR ERRO RO PERA O E PR ORAR PR 92 e A II dd Da E AT 98 Figura 2g A A A A ERR PROD RR Es 99 A A A A a a ad iS aas 100 Figura SO nia ida dd SMA EI aaa bic 100 E O 102 e 103 Fig ra 33 erdre e E E ORES TEE E AEE EE EA 104 PSU IA data 104 O 104 e as al 107 Fig ra A io a RS RR E E E 108 Fig ra a nan 108 DIONE De AOPA A Ra E A a da 108 A AN 108 Figura Ali litis 109 A A O 109 AA UA a ES BRR ARE ARO E RE SER RR RAR DR RE S 109 A A E EAEE P o a 109 A RR CRER ERR RR ERR RO RR UR S 110 Figura O AA A SE AA TS ROS ago 112 o US 112 Figura a A ds 113 Piura it A A datas SED bacia 113 o A O O EEn Si 116 Figura s A In e SR EE ARE E 116 E OS 117 o A A RSS ENNE RE RR ORE ARENA DS RR RA 120 Figura Ai A DIS Aga CNI asda bean 122 A DS T a Sa aaa T 123 A Aa E a E 123 Figura SP tasa asidero ds 126 Figura DO O 127 Figura A A a a O RR Ra 128 O 129 A EDER RR ARNS a e g aE eask 130 Fig ra arial 131 LAA A a E dd do 132 ABSTRACT The following paper has its basis established among the advances of the Linguistic Science the difficulties found in Portuguese Language teaching and the attempt of school to follow the process of technologica
22. 2003 mimeo 148 MARCUSCHI Lu s Ant nio G neros textuais o que s o e como se constituem Recife 2000 in dito Da fala para a escrita atividade de retextualiza o S o Paulo Cortez 2001 G neros textuais emergentes e atividades lingii sticas no contexto da tecnologia digital vers o provis ria GEL S o Paulo 2002 Ling stica de texto UFPE Recife mimeo 2003 MILLER Carolyn R Genre as Social Action In A FREEDMAN amp P MEDWAY eds 1994 Genre and the New Rhetoric London Taylor amp Francis MORAIS Arthur Gomes de Ortografia Ensinar e Aprender S o Paulo tica 1998 MOSCOVICI Serge A representa o social da psican lise Trad por lvaro Cabral Rio de Janeiro Zahar 1978 PAPERT Seymour A m quina das crian as repensando a escola na era da inform tica Porto alegre Artes M dicas 1994 PINHEIRO Najara Ferrari A no o de g nero para textos midi ticos In G neros textuais e pr ticas discursivas subs dios para o ensino da linguagem Jos Lu s Meurer e Desir e Motta Roth Orgs Bauru SP EDUSC 2002 PERNAMBUCO Secretaria de educa o de Estado de Pernambuco Livro na Escola Dispon vel em lt http www educacao pe gov br livroescola asp gt Acesso em 05 06 2003 POSSENTI S rio Por que n o ensinar gram tica na escola Campinas Alb Mercado de letras 1996 149 SANTOS Gilberto Lacerda O software educativo e a promoc o da aprendi
23. E implantados ultiplicadores capacitados essores capacitados cnicos capacitados es capacitados ds instalados N o prevista inicialmente Este quadro considera apenas os gestores capacitados em cursos espec ficos Houve mais cerca de 5 000 gestores que participaram de eventos de capacita o do Proinfo Quadro 3 Cr ticas t m surgido ao Proinfo tanto pelas etapas atrasadas quanto pela n o viabiliza o da Internet nos laborat rios j implantados A internet foi deixada a cargo dos governos estaduais e municipais quando j se tinha conhecimento de que as escolas p blicas Dispon vel no site www proinfo mec gov br 29 brasileiras carecem de recursos e que portanto esse seria um problema a mais a ser administrado Al m desses problemas h quem aponte outros Observe o trecho abaixo Programas como o Proinfo atualmente o mais significativo esfor o de inform tica educativa do mundo t m sistematicamente esbarrado nas mesmas barreiras que outras experi ncias no Brasil e em outros pa ses Por um lado a falta de material did tico adequado para se trabalhar com o computador na educa o isto de software educativos capazes de dar suporte s novas formas de ensinar e aprender preconizadas pela sociedade da informa o por outro lado o despreparo dos professores para lidar com esta tecnologia Santos 2003 Apesar de o Proinfo ser um programa audacioso consideramos exagerada a afirmativa
24. Programa de Inform tica na Educa o Bras lia 06 11 96 BRASIL MEC SEED DIED Relat rio de Atividades Bras lia 12 2002 Dispon vel em www proinfo mec br Acesso em 11 11 2003 BRASIL Secretaria de Educa o Fundamental Par metros Curriculares Nacionais terceiro e quarto ciclos do ensino fundamental introdu o aos par metros 146 curriculares nacionais Secretaria de Educag o Fundamental Bras lia MEC SEF 1998 Par metros Curriculares Nacionais terceiro e quarto ciclos do ensino fundamental l ngua portuguesa Secretaria de Educac o Fundamental Bras lia MEC SEF 1998 BEAUGRANDE Robert de New Foundations for a Science of text and discourse Cognition commication and the freedom of acess to knowledge and society Norwood Ablex 1997 BRONKART Jean Paul Atividade de linguagem textos e discursos S o Paulo Educ 1999 CAMPOS Gilda H B e CAMPOS Fernanda Claudia Alves Qualidade do software educacional In Qualidade de software Ana Regina Cavalcanti et all org S o Paulo Prentice Hall 2001 CANO Cristina Alonso Os recursos da inform tica e os contextos de ensino aprendizagem In Para uma Tecnologia Educacional Joana M Sancho Porto Alegre Artes M dicas 1998 CAVALO Guglielmo e CHARTIER Roger Hist ria da leitura no mundo ocidental S o Paulo Editora tica 1998 vol 1 CRISTAL David Language and Internet Cambrigde Cambrigde University Press 2001 CYSNEIROS
25. Senninha Quadro 8 281 dea Lista de comandos ou caracter sticas a serem selecionadas em programas de computador 64 4 2 Corpus Como vimos o crit rio de seleg o dos software desta pesquisa foi determinado pelo resultado do levantamento dos t tulos utilizados para o ensino de l ngua portuguesa no universo pesquisado Apresentamos os 14 t tulos encontrados os quais coincidentemente distribuem se equitativamente entre gram tica e produ o textual Observe o quadro a seguir Gram tica Produ o de texto Professor PC Curso de Portugu s Creative Writer Objetivo Educa o Digital Fine Artist Ortografando Story Book Weaver Ortografando II My Own Story Quero Aprender Portugu s F brica de Oficina de Hist rias palavras Turma do Chico Bento Alfabetiza o Escrevendo ao p da letra Revistinha do Senninha Desafio da L ngua Portuguesa Quadro 9 Ao finalizarmos os procedimentos metodol gicos que nos conduziram ao n mero de software utilizados no ensino fundamental II em Petrolina passamos s a es que constituem a raz o principal deste trabalho 65 e Focaliza o da rela o leitor objeto de leitura atrav s das a es interativas dos software sobre o usu rio e Identifica o da concep o de l ngua e de texto apresentados nos software selecionados Para efetivarmos as a es acima mencionadas que t m por finalidade alcan ar os objetivos propostos para esse
26. aos educadores 08 07 96 e A tecnologia e a qualidade do ensino 13 01 97 5 Bo es a Para essa classifica o consideramos o teor das reportagens 20 Uma nova ferramenta para educadores Tecnolog a do ensino em debate inform tica como ferramenta Os micros nada ensinam Elei es o que eles dizem sobre inform tica Contato com o micro deve ser acompanhado pelos pais 2 A Mudan a Alunos utilizam recurso multim dia ABA Inform tica entra no curr culo do sert o Franquias investem no mercado infantil Escolas ligam computadores em rede A multim dia avan a O Iteci lan a curso in dito para professores Curso ensina a explorar pedagogia dos micros Hipertexto fa a sua pr pria leitura Computador revoluciona as escolas Escola ganha pedagogia do Bit Professores querem escola informatizada Meninos especiais ganham aliado PUC vai formar professores em educa o Cursos o fil o do mercado Tecnologia para a educa o vai estar no Educador 95 USP divulga escola do Futuro Leitura ptica usada nas escolas Micro conquista escola p blica Col gio de Aplica o coloca Word na sala de aula V m a as Universidades virtuais Literatura escolar tem micro como aliado UFPE lan a tradutor de ingl s portugu s 18 08 97 08 09 97 04 03 98 25 09 02 09 10 02 12 07 92 28 03 94 09 05 94 04 07 94 04 07 94 01 08 94 29 08 94 05 12 94 15 05 95 22 05 95 22 05 95 12 06 95 03 07 95 10 07 95 07 08
27. compreens o Aos Col gios Nossa Senhora Maria Auxiliadora Objetivo e Viv ncia por permitirem a utiliza o dos seus software para execu o desta pesquisa Aos funcion rios da p s gradua o em letras da UFPE Diva e Eraldo pela aten o em nos atender ndice Abstract Resumo O 09 I Investigando um passado recente serrana 14 1 1 Inform tica na educa o cursos e discursos occccoocccnonnccnoncnnnonnnn ns 17 1 2 Um diagn stico uma conclus o 27 1 2 1 A imagem positiva sssessesssesssesessseesssresserssersserrsseesssees 28 1 2 2 Problemas no ENSINO oconocccnnncccnnnncnnnnanonnnaconnnaconnnannnnnos 36 1 3 O ensino de L ngua Portuguesa caia 37 II Um Objeto de Leitura ooooconccnnnnncnoonnconnnccnonnccnnonaconnnccnonnonccnnononnss 43 2 1 G nero textual e os software educativos 49 MI Os software educativoS oooooocoooccnonccccononononononononononononononononononnnnnnnnnnnnns 53 TV Metodol0 TA ren ie a a ss 61 4il Selecao de AA e a s a a 61 A ss Edo 65 V An lise dos dados ooooooooccoccncocconcnnonnonconcnncnnarcnncnnannnnnnes 67 O A Du CAD AS PRC dad Tea 68 5 2 EME ATHS IAN 79 5 3 Quadrinhos Turma do Chico Bento ooooooocccccnnnnnnccccconnnn nooo 84 5 4 Revistinha do Send iris raise 88 NI Oficina de Hist rias ssa er es Ra Das Deal De sda To 91 5 6 Story B ok WEA snort Narnia CE DN EV rS 95 My OWA Inda 98 5 9 Ortogr fando To resme tinne EE
28. de 144 L ngua Portuguesa foi poss vel identificar a concep o de l ngua e de texto subjacentes proposta de trabalho Mediante essa identifica o podemos concluir que apesar de estarmos lidando com um objeto tecnol gico novo a concep o de l ngua norteadora de todo o trabalho com a disciplina Portugu s encontrada nos software pesquisados obsoleta Dos catorze t tulos analisados nesse trabalho apenas dois t m uma concep o de l ngua como intera o em que produzir um texto requer mais que somar frases Al m da avalia o feita em rela o aos dados obtidos nesta pesquisa poss vel perceber que o professor tem dificuldade em usufruir esse novo instrumento pedag gico basicamente por tr s raz es 1 por se deparar com uma forma de linguagem h brida diferente daquela a que ele est habituado H necessidade de entender a linguagem usada nos software para da ent o desencadear algo mais significativo em termos de ensino aprendizagem 2 por n o estar ainda preparado para lidar com algo diferente do livro did tico no que concerne ao direcionamento da aplicabilidade desse material Os software mesmo aqueles que s o tradicionais em sua abordagem pedag gica n o trazem diretivas para o professor As orienta es que acompanham os software ora tratam apenas da instru o de sua instala o ora da orienta o de como manuse lo como navegar ou no m ximo do objetivo pedag gico e n
29. de textos encontrados em um jornal nem d explica o sobre as se es e assim parece reduzir o textos de jornal apenas ao 113 narrativo quando diz Vai ser legal colocar um desenho sobre o assunto de sua hist ria RR RAS Y ode ja rr atia tr Bie tbo de perel YY BE amo aero Pe escrever aneres r ae ee de a Figura 10 76 O jornal m gico traz a manchete na vertical sugest es para a cor da letra e diz ser timo para escrever hist rias m gicas A nomenclatura de jornal m gico por si s n o torna o ato de escrever algo poss vel no passe de m gica O usu rio precisa saber que por mais m gica que se coloque em uma hist ria m gica J I af iy ab iy l iy J entendida aqui como criatividade e a a Had trad existe a necessidade de conhecimento acerca do g nero sobre o qual est escrevendo AAA Oficina de Projetos Jornal Musical Figura 11 O jornal musical apesar da propaganda n o traz possibilidades de unir outras m dias e acrescentar m sicas e grava es s o alguns sons apenas e dificilmente o usu rio ao imaginar um jornal cuja forma de apresenta o fosse sonora conseguiria faz lo dispondo somente de alguns sons interruptos e de uma possibilidade de formata o para a manchete Ainda na se o oficina de projetos aparecem as op es de criar cart es e faixas sugest es que abrangem mensagens para diversas datas comemora
30. estilo giz e lousa sempre encontrou maneiras de permanecer ou ent o de ressurgir ainda mais forte no transcorrer dos tempos Outrossim os demais instrumentos para a produ o do ensino inclusive dos computadores quase sempre ficam na periferia daquele estilo b sico sendo aprendidos ou utilizados em termos de manejo muito mais fora da escola do que dentro dela p 54 44 A necessidade de o professor aprender a utilizar as tecnologias contempor neas n o vem da obriga o de ensinar o aluno a manusear nenhum artefato tecnol gico novo De certa maneira o aluno sabe faz lo melhor que o professor porque convive com todo esse aparato fora da escola A necessidade vem do compromisso com uma educa o condizente com o atual momento hist rico A nfase sobre o papel do professor frente s tecnologias contempor neas refor a a necessidade de apropria o da tecnologia digital por parte do professor ao mesmo tempo em que revela inevit vel rela o da escola com textos oriundos de novos meios e suportes Observe os trechos abaixo i o leitor professor o sujeito que deve estar preparado para lidar com as tecnologias da leitura E claro com as leituras das tecnologias Ser preparado para formar novos leitores no processo de ensinar apreender novos gestos de leitura de diferentes suportes materiais texturas configura es textuais etc num movimento de apropria o das novas tecnologias Barreto
31. gias que possuem Valente 1998 108 Os autores que apresentam modelos de classifica o para os software reconhecem que esta uma forma did tica de agrup los em categorias devido diversidade de caracter sticas apresentadas no entanto alertam que alguns aspectos podem conviver juntos em um mesmo produto Um dos instrumentos apresentados ao professor para avalia o de software educativos s o fichas avaliativas ou check list vide anexo 1 que exigem do professor um conhecimento acerca de alguns conceitos e terminologias os quais obrigatoriamente t m que ser trabalhados previamente Mesmo com oscila es terminol gicas as an lises de software rondam quase sempre em torno das mesmas quest es se a interface amig vel sendo entre outras coisas confort vel aos olhos se o software permite uma boa navegabilidade dando acesso f cil aos itens propostos pelo programa se existe a possibilidade de intera o atrav s da livre explora o do usu rio Somadas as essas indaga es est o outras de car ter mais t cnico como a exist ncia de ajuda no pr prio programa a possibilidade de utiliza o em rede Segundo Campos e Campos 2001 a sele o de software educativo deve ser feita por uma equipe os professores da disciplina a dire o e ou entidade mantenedora a 57 coordena o pedag gica a coordena o de Inform tica educativa e o pessoal t cnico de inform tica Para julgar um software educativo
32. inform tica na educa o tratam de software educativo Numa observa o atenta desse material foi poss vel perceber que as reportagens se enquadram em tr s categorias de abordagens a saber 1 Divulgam discutem novos software no mercado 2 Enfatizam o aspecto l dico e prazeroso dos software 3 Explicitam a rela o com disciplinas e conte dos curriculares O quadro exposto na p gina seguinte relaciona os t tulos das mat rias a cada uma dessas categorias 25 12 07 92 18 04 94 13 07 94 08 08 94 08 08 94 14 11 94 12 12 94 12 06 95 10 06 96 29 07 96 26 08 96 14 11 96 11 11 96 02 12 96 16 12 96 06 01 97 06 01 97 06 01 97 20 01 97 17 02 97 10 03 97 05 05 97 05 05 97 01 10 97 22 10 97 19 11 97 15 07 98 07 10 98 08 09 99 15 03 00 09 10 02 08 12 99 11 12 02 25 12 02 11 10 93 18 07 94 26 10 94 26 10 94 07 11 94 28 11 94 12 12 94 19 12 94 03 07 95 22 04 96 09 12 96 16 12 96 16 12 96 06 01 97 20 01 97 21 07 97 21 07 97 11 08 97 01 09 97 03 06 98 10 06 98 22 07 98 19 08 98 02 09 98 09 09 98 16 09 98 23 09 98 23 09 98 07 10 98 28 10 98 02 12 98 21 04 99 05 05 99 dos 02 06 99 30 06 99 de anima es 11 08 99 1 vencer suas limita es 08 09 99 06 10 99 20 10 99 07 03 01 11 04 01 04 07 01 22 08 01 24 10 01 27 02 02 10 01 94 05 09 94 12 09 94 03 04 95 31 07 95 22 04 96 16 12 96 10 06 97 19 11 97 01 04 98
33. item conte do constante do menu encontramos ajuda do programa Ao acionarmos o menu ajuda uma janela se abre e aparece a seguinte frase Clique na regi o da janela sobre a qual voc deseja saber mais O programa age sobre o usu rio de forma INJUNTIVA e medida que ele vai clicando nos bot es vai 124 adquirindo explica es sobre cada item atrav s de seqii ncias ling sticas EXPOSITIVAS Observe os exemplos Estas s o as cinco alternativas Para toda pergunta voc ter cinco alternativas diferentes de resposta Este bot o mostra as cinco melhores pontua es j alcan adas Este bot o abre a tela para voc escolher suas prefer ncias para o jogo 5 13 3 PROPOSTA DE TRABALHO A proposta do Desafio da L ngua Portuguesa trabalhar com gram tica e dificuldades ortogr ficas na forma de exerc cio de fixa o A compreens o impl cita no software de l ngua como express o do pensamento As quest es de m ltipla escolha do programa revelam confian a na gram tica pela gram tica para o ensino da l ngua 5 14 OBJETIVO EDUCA O DIGITAL CD rom Produtor Equipe Educa o digital Objetivo 5 14 1 DESCRI O DO PROGRAMA Acompanhando o m dulo impresso da marca Objetivo encontra se um programa destinado a cada s rie do ensino fundamental que s o distribu dos um por semestre O aluno tem a sua disposi o as diversas disciplinas curriculares representadas por cabe as de cores v
34. o de l ngua e de texto estamos nos referindo proposta de trabalho com L ngua Portuguesa e n o da a o do software como g nero textual 78 5 2 FINE ARTIST Disquetes Produtor Microsoft Corporation 1995 5 2 1 DESCRI O DO PROGRAMA O Fine Artist um programa apresentado pelos mesmos personagens do Creative Writer A hist ria inicial a mesma mas ao inv s de levar Maggie e Max a uma biblioteca o McZee leva os a um Museu M gico A nfase do programa para o trabalho com gravuras Figura 13 O Fine Artist tamb m est dividido em andares Observe como est dividido o pr dio de Imaginop lis SAGU O o local onde o personagem McZee instrui os usu rios sobre as atividades do programa GALERIA O usu rio convidado a reorganizar a galeria abrir ver ou jogar fora quadros ou ainda passar para outra atividade em um outro andar 79 ATELI DE PINTURA Nesse andar existe a op o de pintar alguma coisa nova trabalhar na ltima obra do McZee trabalhar com um documento mais antigo ou sair do ateli OFICINA DE PROJETOS Nesse andar existe a op o de fazer hist rias em quadrinhos bot es ou adesivos desenho animado ou sair da oficina de projetos TRUQUES DE DESENHO Nesse andar pode se aprender truques b sicos de desenho e pintura fazer coisas parecerem tridimensionais ou sair deste ateli 5 2 2 A ES INTERATIVAS Apresentamos abaixo alguns exemplos que evid
35. para sala de aula g neros textuais pertencentes realidade do aluno o que implica dentre outras coisas a observa o da linguagem usada nos diferentes meios de veicula o da l ngua sejam eles oral ou escrito Especificamente em rela o s tecnologias da informa o e da comunica o os PCN 1998 alertam e A rela o dos receptores com os meios n o unilateral mas mediada pela inser o social do sujeito e por suas estruturas cognitivas e recep o um processo n o um ato de usar um meio Inicia se antes dele com as expectativas do sujeito e segue se a ele pois incorpora os coment rios e discuss es a respeito do que foi visto e O significado de um meio n o nico produzido pelos diversos receptores Os textos midi ticos possuem caracter sticas distintas entre si determinadas pelos variados suportes e diferentes condi es de produ o e recep o em cada um desses meios Cabe ao professor de portugu s verificar como est o sendo utilizados os textos nas diversas situa es comunicativas as peculiaridades dos g neros que circulam e como se comportam na sociedade os g neros emergentes das tecnologias contempor neas 32 O computador o r dio a televis o e o v deo s o destaques como tecnologias da informa o nos Par metros Curriculares de L ngua Portuguesa Em rela o ao computador especificamente o texto ressalta brevemente dois aspectos divididos da seguinte form
36. percept vel a abordagem dicot mica em rela o fala e escrita h ind cios de supervaloriza o da escrita em rela o fala A escrita vista como lugar da sistematiza o e a fala como lugar do caos O equ voco est no n o entendimento da fala como uma das modalidades da l ngua regida por um mesmo sistema ling stico O ponto de vista de exclusividade do ensino da l ngua escrita muito antigo derivado dos estudos da Gram tica Tradicional Isso tudo verdade quanto l ngua falada que sempre diferente e no Brasil muito diferente da l ngua escrita 136 Comumente tamb m podemos observar diferen as entre a fala de uma pessoa de pouca ou nenhuma escolaridade e outra altamente escolarizada que l e escreve com freqii ncia A segunda provavelmente apresenta um padr o de fala mais pr ximo da escrita porque ao falar tamb m costuma obedecer s normas da gram tica tradicional grifo nosso a l ngua falada mais livre menos sujeita norma do que a l ngua escrita Objetivo educa o digital 7 s rie Nas afirmativas acima se misturam v rios conceitos equivocados A l ngua quer seja na modalidade oral ou na escrita uma s Por serem duas modalidades n o s o necessariamente opostas Para Marcuschi 2001 37 as diferen as entre fala e escrita se d o dentro do continuum tipol gico das pr ticas sociais de produ o textual e n o na rela o dic
37. que o software educativo um objeto de leitura partimos do entendimento de que a tela do computador o suporte para a escrita digital e as diferentes estruturas criadas para os textos que s o os diferentes objetos de leitura cuja utiliza o imp em diferentes estrat gias de navega o por parte do usu rio O fato de aparecer na tela n o quer dizer que tudo igual assim como nem todo artefato impresso um livro Os software sejam eles editores de textos planilhas eletr nicas editores gr ficos editores html software educativos ou de entretenimento j trazem textos na sua constitui o a leitura da interface de cada um deles que nos permite utiliz los Essa leitura n o envolve somente a escrita alfab tica mas tamb m elementos gr ficos e sonoros aliados ao significado desse objeto para a sociedade O software tem uma estrutura singular de leitura a qual demanda uma abordagem cognitiva diferente a fus o dos modos enunciativos antigos cria quase ao acaso um outro modo de enuncia o Os demais modos s o amalgamados no digital todos se fundem nele preservando cada um a sua pr pria singularidade e teor enunciativo Essa intersec o entre os modos enunciativos acarreta uma grande apreens o da significa o pelo hiperleitor pois todos os modos s o simultaneamente apreendidos durante o processamento da hiperleitura Todos contribuem para a constru o global do sentido Xavier 2002 10
38. seqii ncias aliadas s figuras presentes na primeira tela do programa t m por 96 objetivo direcionar o usu rio interactante na navega o como tamb m na realiza o dos prop sitos educativos do programa Algumas apari es textuais do Story Book Weaver equivalem a sequ ncias EXPOSITIVAS Observe na figura 24 a sequ ncia Story Started equivale dizer estas s o as hist rias iniciadas A lista com os t tulos das hist rias tamb m tem a mesma fun o Quanto aos bot es OK e CANCEL e o X no canto esquerdo da caixa de di logo correspondem respectivamente a esse bot o para indicar OK este bot o 29 66 para cancelar este bot o para fechar a caixa de di logo Essas s o a es interativas EXPOSITIVAS N o h direcionamento explicando ao usu rio que ele deve escolher o t tulo e depois clicar nas op es O software Story Book Weaver utiliza tamb m uma combina o de a o EXPOSITIVA e INJUNTIVA Vide figura n 22 O bot o Novo tem a fun o EXPOSITIVA de indicar que ali o usu rio tem a possibilidade de acessar as ferramentas para come ar algo novo no caso uma nova hist ria J a frase posta ao lado comece uma hist ria a fun o instigar o usu rio a come ar uma nova hist ria Certamente o produtor do software julgando ser a a o EXPOSITIVA insuficiente opta por combin la com a frase de car ter INJUNTIVO posta ao lado do bot o 5 6 3 PROPOSTA DE T
39. software educativos A d cada val se configurar como poca de expans o da inform tica determinada por intensas e enf ticas reportagens veiculadas no Jornal do Commercio Em conson ncia com os avancos dos recursos da tecnologia e a popularizac o do computador em 1994 o Jornal passou a editar um caderno semanal especialmente dedicado inform tica e consequentemente s reportagens sobre inform tica na educa o Com base nos dados num ricos observados foi poss vel estabelecer o seguinte gr fico 4 INFORM TICA NA EDUCA O E SOFTWARE EDUCATIVOS N Qtde Mat rias Gr fico 1 Observando o gr fico acima conclu mos que o maior n mero de mat rias publicadas abordando o tema inform tica na educa o ocorreu entre 1994 e 1999 tendo o seu apogeu em 1997 O mesmo ocorre com as mat rias espec ficas sobre os software educativos Uma justificativa hipot tica para esta alavancada a implanta o do Programa Nacional de Inform tica na Educa o Proinfo lan ado nacionalmente em 1996 pelo Minist rio da Educa o com o objetivo de disseminar as tecnologias da telem tica nas escolas de 1 e 2 grau de maneira a assegurar educa o p blica um alto padr o de qualidade efici ncia e eq idade e modernizar a gest o escolar Proinfo 1996 4 As metas de distribui o de computadores s escolas da rede p blica em todo o pa s pod
40. trabalho de pesquisa procedemos an lise com base nos seguintes crit rios 1 descri o de cada um dos software a qual se caracterizou basicamente pela apresenta o do software 2 observa o das seqii ncias que comp em aquilo que denominamos de a es interativas estrat gias do autor do software na orienta o leitura do usu rio interactante tentativa de agir dialogicamente com o usu rio E finalmente 3 identifica o da concep o de l ngua presente nos software pesquisados e a concep o de texto naqueles destinados produ o textual Lo e ER E importante destacar que s o constitutivos das a es interativas os recursos verbais e n o verbais e sonoros os quais podem ocorrer isoladamente ou em conjunto N o observamos no entanto os recursos sonoros nessa an lise Vale dizermos ainda que os 667 recursos n o verbais usados s o usualmente denominados cones os quais caracterizam uma das especificidades da linguagem da inform tica 29 Abe E No corpus analisado n o h recursos verbais na modalidade falada 66 V An lise dos Dados A primeira etapa da an lise que foi dedicada descri o dos software n o deve ser vista como meramente ilustrativa pois permite que o leitor deste trabalho visualize e se familiarize com cada software e possa avaliar melhor o que foi dito sobre cada um deles nos itens subsequentes descri o Em face da dificuld
41. uma a o interativa EXPOSITIVA que aponta para o usu rio qual o link 8 V NE Y a y 0 t g Figura 14 81 5 2 3 PROPOSTA DE TRABALHO No programa Fine Artist nos deteremos na oficina de projetos onde observaremos como trabalhada a produ o de hist rias em quadrinhos Ao escolher na tela principal essa op o aparece a personagem Maggie dizendo Eu vou te ajudar a criar quadrinhos chocantes iguais aos que voc v no jornal Voc quer come ar do zero ou trabalhar com amostra Caso o usu rio opte por trabalhar com amostra o programa disponibiliza duas hist rias em quadrinhos Expomos abaixo uma dessas intitulada o Elefante OL ANINHA VOC SABIA QUE MEU ELEFANTE FICOU DOENTE OUTRO DIA BROTOEJAS PELO CORPO e TODO CO AY AM MUITO Pai er P N O GABRIEL EU N O SABIA FUI AO VETERIN RIO MAS COMO ESTAVA J COITADINHO H CHEIO como UM sl pa FORMIGUEIRO RESOLVI BRIEL IR A UM ESPECIALISTA ORA ANINHA UM QUE TIPO DE H paQUIDERMATOLOGISTA ESPECIALISTA Figura 15 82 Caso o usu rio opte por come ar do zero o programa faz uma afirmativa seguida de uma pergunta com tr s op es de resposta A primeira coisa que voc precisa para os quadrinhos a id ia Voc j tem tenho sim n o preciso de ajuda dicas do Max Caso o usu rio responda que necessita de ajuda o programa sugere Anote suas id ias leve u
42. 07 10 96 18 11 96 27 01 97 03 02 97 26 05 97 18 08 97 01 09 97 15 10 97 15 07 98 15 07 98 15 07 98 09 09 98 14 02 01 16 01 02 16 01 02 30 01 02 27 03 02 03 04 02 03 04 02 03 04 02 12 06 02 21 08 02 28 08 02 22 e Cust dia na e educa o 13 11 02 3 A resist ncia e O professor quer aula sem micro 18 03 96 e Finlandesa alerta Internet amea a s l nguas 16 09 96 Seria uma obviedade falar na diferen a num rica na apresenta o dos pontos de vista acima mas necess rio dizer que tal representa o revela a aus ncia de discuss o sobre quais as dificuldades reais provocadas pelo desconhecimento das novas ferramentas digitais pela mudan a conceitual resultante da arquitetura do hipertexto e de como a escola deve e pode contribuir positivamente para esse processo de mudan a e mais precisamente de uma discuss o sobre o ensino anterior quela em que entra a rela o com a tecnologia De modo especial a mat ria abaixo ilustra essa quest o Cerca de 460 escolas se inscreveram para aquisi o dos equipamentos Apenas 74 tiveram seus projetos aprovados Segundo a Profa Z lia da Fonte Assessora de programa o da Diretoria de Educa o Escolar da Secretaria da Educa o o alto ndice de reprova o ocorreu porque muitas escolas n o preencheram os pr requisitos ou elaboraram mal suas propostas Todas ter o a chance de refaz las recebendo a orienta o adequada para a cria
43. 2 18 Z a y dpois o mundo do texto um mundo de objetos de formas de rituais cujas conven es e disposi es incitam e obrigam constru o do sentido Cavalo e Chartier 1998 7 48 Considerando o software como um texto singular por m um texto passamos a cogit lo como um g nero textual emergente da tecnologia digital aqui que estamos tratando especificamente dos software educativos 2 1 G nero textual e os software educativos Ultimamente tem havido grande interesse dos ling istas em estudar g neros textuais visto que a comunica o humana se d dentro de uma organiza o e esta organiza o acontece atrav s dos g neros Baktin 1979 da a conclus o imposs vel n o se comunicar verbalmente por algum g nero assim como imposs vel n o se comunicar verbalmente por algum texto Marcuschi 2002 22 A incurs o sobre o tema g nero cl ssica dentro da literatura Os anos 90 registram o interesse por essa tem tica fora desse espa o revelando uma preocupa o a mais a fala e a escrita com uma rela o de influ ncias m ltiplas provocando assim uma nova reflex o sobre a categoriza o dos g neros Dentro da tem tica aten o especial vem sendo dispensada s tecnologias contempor neas A Internet nesse sentido tem sido alvo de pesquisas justamente porque dela tem emanado uma grande diversidade de g neros Nossa op o no entanto observar se as esp
44. 2001 200 Cabe ao professor conhecer as dimens es da leitura digital e da textualidade eletr nica no sentido de poder orientar de maneira coerente a forma o dos leitores inclusive promovendo uma sinergia entre v rias textualidades impressa digital imag tica etc e entre os diversos ve culos ou suportes que puderem dinamizar em prol do enriquecimento do ensino aprendizagem da leitura e da escrita Silva 2003 125 Os trechos citados acima revelam a necessidade de um professor leitor da cultura digital e capaz de enfrentar e vencer desafios pedag gicos que surjam pela frente provenientes 45 de uma nova realidade tecnol gica Essa perspectiva toca em um ponto nevr lgico a quantidade e a qualidade da leitura daquele que teoricamente tem a fung o de formar leitores o professor de portugu s Em trabalho sobre a concep o dos livros did ticos de Portugu s Soares 2001 66 faz a seguinte revela o acerca do professor i nos livros did ticos das ltimas d cadas do s culo a concep o de leitura escolar e de professor leitor radicalmente diferente daquela subjacente Antologia Nacional que concebia o professor como bom leitor bom conhecedor da l ngua e da literatura capaz de criar e realizar pr ticas de leitura na sala de aula e de formar leitores a partir dos textos apresentados no livro dispensando diretivas e orienta es dos autores dos manuais did ticos A autora mostra o livr
45. 95 04 09 95 11 09 95 25 09 95 25 09 95 16 10 95 20 11 95 06 05 96 21 Escolas aderem ao ciberespa o Micros invadem a sala de aula Escola do interior na era da tecnologia Projeto Magalh es abre caminho para sala de aula ano 2000 Inform tica transforma a selva em sala de aula Expedicion rios da escola do Futuro Bate papo virtual cria nova linguagem Educa o dist ncia presente na rede ARS Consult e Futurekids descobrem as vantagens de estar levando conhecimento aos alunos Novos educadores ganham tecnologia Curso revela Word como ferramenta pedag gica Estude o que quiser sem sair do micro Faculdades on line Professores substituem o giz pela tela da Web Quando o computador n o um bicho pap o Pernambuco vai receber 4 500 micros Internet aproxima alunos e professores Internet facilita ensino dist ncia Metodologia on line aprovada por alunos Inform tica na educa o curso de especializa o Tecnologias nas escolas do Recife Bibliotecas com acesso Internet Metr tem aula de inform tica de gra a Unicap come a a colocar biblioteca na Internet UFPE oferece curso de p s gradua o pela WEB Micro na escola vira pe a fundamental Professores e alunos aprovam A Web tem o que voc precisa s procurar Virtus chega s 1 000 salas Pernambuco entra no mundo das e bibliotecas Alunos do Paran usam caderno digital na escola 06 05 96 27 05 96 24 06 96 08 07 96 22 07 96 23 09 96
46. 997 14 Referem se a esse assunto Geraldi 1991 e 1997 Suassuna 1995 e Travaglia 1996 39 ser atingido qual seja o de desenvolver a compet ncia comunicativa do aluno atrav s de duas outras compet ncias a gramatical ou ling stica o aluno capaz de identificar o sistema da l ngua e formar frases com acuidade gramatical e a textual o aluno capaz de produzir textos nas duas modalidades de uso da l ngua fala e escrita Assim o objetivo desenvolver no aluno a capacidade de compreender e produzir textos adequados s diversas situa es comunicativas em que se vir envolvido Se o objetivo de ensino de l ngua materna desenvolver a compet ncia comunicativa isto corresponde ent o a desenvolver a capacidade de produzir e compreender textos nas mais diversas situa es Travaglia 1996 19 Percorrendo o objetivo de desenvolver a compet ncia comunicativa do aluno centrado no texto como um objeto de estudo da l ngua a Ling stica Textual tem se desenvolvido de forma diversa mas sob o aparato conceitual de l ngua como forma de intera o Diferentes concep es t m marcado esse percurso e o texto tem sido visto como unidade transfr stica unidade de sentido evento comunicativo unidade comunicativa como evento como evento s cio cognitivo Marcuschi 2003 Apesar das variadas correntes existem pontos comuns e intoc veis para os ling istas de texto eles concordam que nos comunicamos at
47. ANA MARIA DE AMORIM VIANA Software Educativo muito prazer Recife maio de 2004 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO CENTRO DE ARTES E COMUNICA O PROGRAMA DE P S GRADUA O EM LETRAS E LINGUISTICA MESTRADO EM LINGUISTICA Software educativo muito prazer Ana Maria de Amorim Viana Examinadores os Santos Xavier UFPE Prof Dr Antonio Car D Paulo Gileno ap JFPE Disserta o apresentada por Ana Maria de Amorim Viana ao Programa de P s gradua o em Letras e Ling stica da UFPE sob a orienta o da Prof D Dilma Tavares Luciano como requisito parcial para a obten o do titulo de mestre em Letras e Ling stica RECIFE MAIO DE 2004 Agradecimentos A Deus pela minha sa de paz e disposi o durante o curso A minha orientadora a Professora Dr Dilma Tavares Luciano pelo incentivo pela cr tica necess ria contundente e respons vel pela li o de compromisso profissionalismo determina o e intelig ncia As minhas colegas de apartamento Maria Ester e Walqu ria pela amizade que constru mos pelas risadas t o gostosas por aquele jeito de achar que a vida pode ser maravilhosa A minha fam lia pelo incentivo e compreens o Aos sobrinhos Emerson Amanda e Alexsandra que na sinceridade de crianga me perguntavam se eu estava brincando com os software e por tantas vezes me tomaram o tempo querendo brincar tamb m Aos meus colegas de trabalho pelo apoio e
48. E a Aa 102 5 9 Orador aa E a ds e ERA NS 107 5 10 Quero Aprender Portugu s ooooococcconcccnccoconaconncrncnconaos 111 5 11 Escrevendo Ao P da Letra oo ooooorooronrconcaronronrccrdnncornos 115 5 12 Ns A NO 120 5 13 Desafio da L ngua Ponu lesa 121 5 14 Objetivo Educa o Digital cti ld lt Adendos 125 Conclus o iii a 143 Refer ncia bibliogr fica oooooonnnnnnonnnononoocnconnccnnoconnconn nono ncon ccoo nncnnnos 146 Anexos GR FICOS QUADROS E FIGURAS Gr fico a da il cueca ccles 16 Quadro Vi ia A ia tad 15 Quadro Di E LEE EE A E E a DS E ELE e e 26 Quadro A A taa po ie 29 ODIA AE E A ELA SuN 41 COULD dara aos E DT LR clio osa 61 Oido O a a a e a a 62 DATOS TASA A AAA AE DE AS AAA a 63 Quadro Busan alan ed 64 OMA ns dit 65 Quadro JO ii tica 141 Cuadro E EAE a a a e e 143 A T 68 A PRN RR IRC ER UERR RE NRO RD EURO O RIC RC IRENE RR ES 69 Figura a A A Odo q Rag aq GRU GS a aa 69 Figura Ai A Rates SEDA apa 70 o RREO NPR RR GO SORTE O RR RN REEE E E ARSS 73 A O ARE a as 13 O aa A SEE R E A EE E a TAES 74 A A RSS RE RR ORE ARENA RR RE 75 Figura Q oseiniesniasroi id A sa TEEN REA AE EE EEAS EEEO SEATS 76 UA O farsa ca OEE EE E E A 76 nn a SS E T ERS 77 Figura 2 oceniana rniii eiki TAa E SR E rta 78 Figura l3 A a a a A E O RR OR aik 79 Figura bc ii ias 81 LULA TS A A E a a A fan R 82 A II RR east 84 Figura LY unsigned 85 O 89 Figura DO AA o In ada asS DS Dado dani dad Sad A N dobra 91 Figura
49. OPOSTA DE TRABALHO Como j vimos na apresenta o o software Quadrinhos Turma do Chico Bento destinado produ o textual Em um universo de diversos g neros existentes o software prop e o trabalho apenas com hist rias em quadrinhos Ao faz lo cerca o usu rio com os elementos necess rios constru o desse g nero espec fico permitindo seu tratamento Quanto constru o da hist ria o software Quadrinhos do Chico Bento leva o usu rio a um processo de produ o n o h possibilidade de recortar e colar n o h modelos prontos Mesmo que o software quadrinho do Chico Bento na sua g nese n o tenha sido pensado para atender a princ pios s cio interacionistas a forma como disp em sua proposta ao usu rio revela o conhecimento da l ngua como processo de intera o e de texto como unidade de sentido 87 Seguramente todas as ferramentas de que o usu rio pode precisar para fazer uma hist ria em quadrinhos est o presentes nesse software Cabe ao professor mostrar dentre outras coisas sobre HQ a fun o social delas e promover situa es significativas de produ o textual 5 4 REVISTINHA DO SENNINHA Cd Rom Produtor Micropower 1996 5 4 1 DESCRI O DO PROGRAMA O Software Revistinha do Senninha possui uma tela principal com quadrinhos em branco que v o sendo substitu dos medida que v o sendo preenchidos Disp e de arquivo de ilustra es de personagens paisagens objetos e bal e
50. Paulo Gileno Professores e M quinas uma concepc o de inform tica na educac o UFPE 1999 mimeo 147 GERALDI J W A pr tica de produ o de textos em Geraldi JW org O texto na sala de aula leitura amp produ o Cascavel Assoeste 1991 Portos de Passagem 4 ed S o Paulo Martins Fontes 1997 GHILARDI Maria In s M dia poder educa o e leitura In M dia educa o e leitura Valdir Barzotto e Maria In s Ghilardi orgs S o Paulo Anhembi Morumbi 1999 ILARI Rodolfo A Lingii stica e o ensino de Portugu s S o Paulo Martins Fontes 1989 KAUFMAN Ana Maria e RODRIGUES Maria Elena Escola leitura e produ o de textos Porto Alegre Artes m dicas 1995 KOCK I G V e TRAVAGLIA Lu s Ant nio Texto e coer ncia 4 ED S o Paulo Cortez 1995 Desvendando os segredos do texto S o Paulo Cortez 2002 LEVY Pierre As tecnologias da intelig ncia Rio de Janeiro Ed 34 1993 LIRA Andr R de L et al Ambiente virtual para an lise de software educativo WIE 2003 Campinas S o Paulo Dispon vel em lt www cin ufpe br asg produ o casewie2003 gt Acesso em 12 11 2003 LUCENA Marisa Diretrizes para capacitac o do professor na rea de tecnologia educacional Crit rios para avalia o de software educacional Dispon vel em lt www mec gov br gt Acesso em 18 08 1999 LUCIANO Dilma Tavares Quando ler navegar avaliando software educativo Recife
51. RABALHO Por admitir a possibilidade de construg o de textos a partir de modelos frases prontas trazidas no banco de dados com o nome de story started consideramos que no Story Book Weaver predomina a concep o de l ngua como instrumento de comunica o Nessa concep o de texto o texto fruto da codifica o e decodifica o e exige apenas o conhecimento do c digo 97 5 7 MY OWN STORY Disquetes Produtor MECC Presents 1993 5 7 1 DESCRI O DO SOFTWARE My Own Story est dispon vel em ingl s executado em ambiente MS_DOS Caso o programa seja aberto a partir do Windows h um aviso de que o sistema de som e m sica ser desativado Traz em sua tela inicial uma gravura semelhante a uma biblioteca nela h uma breve anima o um livro vermelho se desprende de uma estante e aparece em primeiro plano trazendo o t tulo e o produtor do programa Pressionando alguma tecla conforme orientado pelo programa aparece uma outra tela a qual representamos abaixo Start a new story Choose q story to finish Choose q story to print Choose q story E to read I d like to quit now Figura 27 As op es do menu s o gt Come ar uma nova hist ria Escolha p ginas para figuras e textos ou p ginas apenas para texto gt Escolha uma hist ria Voc vai trabalhar em uma hist ria j come ada 98 gt Escolha uma historia para imprimir Voc vai escolher uma
52. VAGLIA Lu s Carlos Gram tica e Interac o uma proposta para o ensino de gram tica no 1 e 2 graus S o Paulo Cortez 1996 VALENTE Jos Armando Computadores e conhecimento Repensando a educa o UNICAMP 1993 An lise dos diferentes tipos de software usados na educa o in Salto para o futuro tv e inform tica na Educa o Secretaria de Educa o a Dist ncia SEED Minist rio da educa o e do Desporto V 3 Bras lia 1998 WERLICH Egon Typologie der texte Heidelberg Quelle amp Meyer 1973 XAVIER Antonio Carlos dos Santos Hipertexto na sociedade da informa o a constitui o do modo de enuncia o digital Campinas SP 2002 Tese de doutorado PERI DICOS JORNAL DO COMMERCIO Recife Edi es 1990 2002 Di rio 151
53. a o leitor objeto de leitura mostramos as a es interativas dos software sobre o usu rio tomando de empr stimo as tipologias textuais da Ling stica de Texto Por ltimo apresentamos a concep o de l ngua e de texto subjacentes a cada software mediante a investiga o dos elementos ling stico textuais presentes em cada um deles 12 A conclus o desse trabalho exposta no cap tulo 6 n o pretende retomar os aspectos destacados na an lise mas a partir de uma s ntese dos resultados apontar para uma linha de pesquisa ainda pouco explorada qual seja a utiliza o e at mesmo a constru o de materiais did ticos digitais para o ensino de L ngua Portuguesa 13 L Investigando um passado recente Uma nova tecnologia pode suscitar diversas rea es deslumbramento estranheza indiferen a simpatia podendo ser incorporada a uma cultura ou relegada ao esquecimento Em plena era tecnol gica redundante elencar os avan os da inform tica nos diversos campos da atividade humana visto ser inquestion vel Obviamente o contato com a tecnologia n o acontece passivamente e em v o as modifica es refletem se em mudan as de comportamento e de a es N o seria poss vel dizermos que a escola esteja impass vel diante dos acontecimentos tecnol gicos os ind cios de mudan a de perspectiva est o presentes nas aquisi es de laborat rios de inform tica pelas escolas na utiliza o de novos voc bulos
54. a processador de textos no primeiro bloco e CD rom multim dia e hipertexto no segundo No primeiro bloco as propriedades do processador de textos s o retratadas e relacionadas s possibilidades de reescritura o Eliminar alterar deslocar palavras express es e trechos s o tarefas que marcam as sucessivas reescrituras a que um texto submetido at a vers o final Tais tarefas encontram maior flexibilidade com o uso dos processadores de texto PCN 90 1998 Al m dos atributos do processador de textos os PCN tratam nesse mesmo item sobre outros aspectos da inform tica que n o dizem respeito ao processador quais sejam a internet como possibilidade de destinar textos a leitores reais e como possibilidade de acesso ao conhecimento enciclop dico acumulado pela humanidade e os software como recursos pedag gicos desse ltimo destacamos o trecho abaixo Observe H uma s rie de software dispon veis no mercado produzidos com a finalidade de trabalhar aspectos espec ficos de L ngua Portuguesa Como qualquer recurso did tico devem ser analisados com cuidado e selecionados em fun o das necessidades colocadas pelas situa es de ensino e de aprendizagem PCN 90 1998 Os PCN reconhecem a vasta derrama de software no mercado como tamb m a possibilidade de utiliza o desses na escola alertam para a necessidade de escolha do material mas n o refletem sobre como faz lo N o levam em considera o a na
55. acima revela um momento em que as escolas da rede particular recorreram terceiriza o para tentar acompanhar e desvendar o universo de tecnologias contempor neas Podemos concluir que se esse foi o caminho escolhido porque n o havia envolvimento do professor com a inform tica e t o pouco com a inform tica aplicada educa o e por conseguinte nenhuma habilidade no trato com os software educativos fato perfeitamente compreens vel j que aquele momento era o come o da discuss o sobre o assunto 24 A reportagem abaixo revela que as escolas est o buscando uma forma de lidar com as tecnologias contempor neas A novidade encontrada nas mat rias investigadas em 2002 diz respeito produ o de software por uma equipe de programadores constitu da pela escola A vantagem dessa novidade um maior envolvimento da equipe de inform tica com os professores e a possibilidade de uma produ o mais centrada na realidade da escola Observe o trecho abaixo Professores e alunos aprovam 03 04 2002 alguns col gios t m sua pr pria equipe de programadores outros compram software prontos e ainda h os que preferem terceirizar o servi o como o caso do Col gio Damas que tem contrato com a Tend ncia Inform tica A empresa prepara aulas din micas com anima o em Flash ou grava o de voz com conte do do site Escola 24h al m de disponibilizar computadores Parte das mat rias jornal sticas referentes ao tema
56. acionamos o escrit rio existe a op o escrever dado um editor de texto e algumas dicas de digita o e formata o mas nada que do ponto de vista ling stico efetivamente ajude o usu rio a escrever Pela sugest o de trabalho na ferramenta obra j existente percebemos a tentativa do programa de fazer com que o usu rio se oriente atrav s dos textos que ele apresenta Nessa se o h uma narrativa intitulada Nossa viagem ao Ponto de fuga que pode ser modificada na forma e tamb m no conte do Observe NOSSA VIAGEM AO Pons a vG Figura 8 75 Ao propor criar um jornal o software Creative Writer sugere tr s tipos o jornal tradicional o jornal m gico e o jornal musical os quais apresentamos a seguir respectivamente O ru CEES Figura 9 O jornal tradicional do Creative Writer d dicas sobre o recuo dos par grafos sobre as margens e ensina onde colocar as manchetes at sugere que o usu rio d uma olhada nos jornais de verdade j que afirma ser esse um bom tipo de jornal para a escola Numa se o a parte traz as dicas do Max Ele diz gostar de escrever sobre os acontecimentos da vizinhan a not cias de fam lia acontecimentos na escola artigos sobre pessoas que ele conhece sobre as coisas em que ele pensa e com as coisas que ele se preocupa entre par nteses explica que esses ltimos s o chamados de editoriais mas n o vai adiante sobre a diversidade
57. ada como uma a o INJUNTIVA equivalente a clique aqui Na atividade mem ria extraterrestre necess rio indicar o n vel de dificuldade pretendido O programa avisa oi vamos desafiar a sua mem ria escolha um dos n veis clicando sobre uma das luzes coloridas Nessa seqii ncia tamb m h um direcionamento do programa atrav s de uma a o INJUNTIVA Tr s vogais em estilos diferentes representando cada uma a mudan a no tipo da letra dos pares escolhidos anteriormente A maneira como o programa disp e as letras indica a possibilidade de mudan a um tipo de link que tem o valor de uma segii ncia EXPOSITIVA Com exce o da primeira tela todas as outras apresentam defici ncia de informa o as quais est o presentes apenas no manual ou seja o software n o aut nomo na negocia o de sentido como o usu rio As poucas a es interativas do programa Escrevendo ao P da Letra dificultam a intera o do usu rio com o software e prejudicam a realiza o da proposta 5 11 3 PROPOSTA DE TRABALHO A proposta do Escrevendo ao p da letra trabalhar com dificuldades ortogr ficas Apesar disso n o opta por estrat gias promotoras de reflex o sobre a ortografia a op o somente pela memoriza o O programa ilustra uma das formas tradicionais de enfoque da ortografia em sala de aula o ditado e a c pia Nas atividades propostas o aluno pode acertar ao acaso nas alternativas de preenchiment
58. ade de cria o e de investiga o atrav s de tentativas erros e acertos O programa guiado pelo aluno na constru o das atividades O professor tem papel fundamental como mediador da aprendizagem Campos e Campos op cit apontam as caracter sticas dos produtos de software voltados para o modelo construtivista Observe abaixo Defini o dos macroobjetivos e dos contextos para incentivar a constru o do conhecimento e a participa o do aluno no processo de aprendizagem Uso de avalia o qualitativa N o linearidade escolha de caminhos de navega o por parte do aluno e liberdade na busca da informa o Apresenta o de problemas reais interessantes e relevantes para que os alunos possam testar diversas solu es Colabora o di logo e negocia o no trabalho em grupo 54 b enquadre quanto fun o na aprendizagem e TUTORIAL Apresenta conte do previamente definido e organizado fechado pois n o permite interfer ncia em sua programa o o aprendiz pode em alguns casos escolher a seqii ncia que deseja seguir S o exemplos desse tipo de software entre outros o English Plus Adjetivo Portugu s Forma o da Classe Oper ria no Brasil Amaz nia e Hist ria do Mundo O tutorial procura funcionar como uma esp cie de professor eletr nico e EXERC CIO E PR TICA usado para refor ar um assunto dado A finalidade que o usu rio pratique com um caderno de caracter s
59. ade inerente qualquer descri o e por ser o software um objeto de natureza h brida utilizamos sempre que poss vel ilustra es correspondentes s telas do programa A etapa seguinte descri o dos software corresponde identifica o das a es interativas Denominamos a es interativas a negocia o entre produtor e usu rio cuja finalidade levar o usu rio leitor a interagir com o software obrigando o n o apenas a ler mas tamb m a ter algum tipo de a o atrav s do mouse ou do teclado As orienta es e as pistas que o usu rio interactante tem a sua disposi o no decorrer do texto influem na utiliza o do programa Para revelar as a es interativas tomamos de empr stimo da Ling stica Textual as classifica es de tipos textuais narrativo descritivo argumentativo injuntivo e expositivo e aplicamos esses conceitos tanto s sequ ncias verbais quanto s n o verbais presentes no software educativo Desse modo s o denominadas a es injuntivas as seqii ncias verbais e n o verbais que exigem do leitor navegador a obedi ncia s indica es por elas propostas As a es descritivas por outro lado configuram a leitura da navega o situando espacialmente o navegador Por a es expositivas entendemos as sequ ncias verbais ou n o verbais que ativam a estrat gia metacognitiva do leitor navegador exigindo deste o preenchimento de uma informa o Chamamos de a o narrativa as sequ ncia
60. am se tamb m as concep es de texto Dependendo da concep o de l ngua o professor poder ter uma concep o de texto como somat rio de frases ou n o S o tr s as principais concep es de l ngua que t m norteado o ensino de portugu s e de l ngua estrangeira e Express o do pensamento a concep o que est ligada gram tica tradicional e s regras para organiza o l gica do pensamento e da linguagem e Instrumento de comunica o A linguagem um c digo a ser utilizado de forma 2 semelhante convencional por seus usu rios E uma ferramenta disposi o do usu rio e e Intera o E a mais nova concep o considera a linguagem como forma ou processo de intera o aquela que encara a linguagem como atividade como forma de a o KOCH 1995 9 A primeira dessas concep es embasa todo o ensino tradicional prescritivo o indiv duo vale se de regras para expressar se bem e alcan ar o dom nio da norma culta e da modalidade escrita A segunda concep o proclama a necessidade do conhecimento do funcionamento da l ngua reconhece as diversas variedades ling sticas e n o procura modific las em detrimento de uma nica dita padr o Essa concep o d corpo ao 38 ensino descritivo A terceira concep o admite toda a bagagem ling stica e social trazida pelo aluno Esta ltima concep o de linguagem est subjacente ao ensino produtivo o qual procura des
61. ama o menu jogo op es um mostrador de quest o um mostrador de pontos e ainda os bot es iniciar prefer ncias recordes Essa forma de apari o equivale a uma segii ncia EXPOSITIVA A pergunta Qual o seu nome localizada no centro inferior da tela age sobre o usu rio como a o INJUNTIVA que pede a indica o do nome Uma frase na parte mais inferior da tela afirma O Desafio da l ngua Portuguesa um programa que vai fazer com que voc aprenda mais sobre sua pr pria l ngua de uma maneira diferente brincando Essa segii ncia uma a o interativa do software que age sobre o usu rio de forma ARGUMENTATIVA Ao clicar no bot o iniciar o usu rio tem quest es de m ltipla escolha acompanhadas sequ ncias INJUNTIVAS Por exemplo Escolha a alternativa em que o verbo VIR est corretamente conjugado no presente do indicativo nessa proposi o o software indica ao usu rio o que ele dever fazer J nesta outra o usu rio dever inferir com as op es dadas Dia __ dia me conven o de que s medida que se cresce que se aprende ___ viver Numa a o de car ter EXPOSITIVO o programa indica se a resposta dada pelo usu rio est correta ou errada ao mesmo tempo disponibiliza dois links com as op es continuar o jogo ou obter explica o sobre a quest o Para acion las necess rio dar um clique sobre uma das op es Essas a es do programa t m valor de sequ ncias ling sticas EXPOSITIVAS No
62. ao andar escolhido atrav s de um atalho ou usando o elevador conforme mostra a figura abaixo 70 Abaixo descrevemos como est o divididas as atividades do programa SAGU O o local onde McZee recepciona os usu rios orientando os sobre como acessar as atividades do programa BIBLIOTECA o local onde se encontram os trabalhos do Creative Writer tanto os do usu rio quanto os do pr prio software ESCRIT RIO Nele existe a opc o de trabalhar por conta pr pria em um novo documento ver a ltima obra do McZee abrir algum documento antigo ou sair desta se o OFICINA DE PROJETOS Nesta parte do programa o usu rio convidado a fazer um jornal um cart o ou uma faixa ou sair da oficina de projetos OFICINA DE ID IAS Nessa oficina o usu rio poder ver uma senten a maluca uma figura para dar inspira o ou sair da oficina de id ias 5 1 2 A ES INTERATIVAS Observe como as frases apresentadas abaixo s o ao mesmo tempo uma tentativa de marcar uma maior interlocu o com o usu rio e uma a o INJUNTIVA marcada pelos verbos no imperativo em que o produtor do software tenta orientar o usu rio sugerindo v rias op es Oi eu sou mac zee Diga quem voc Se voc estiver vendo o seu nome a embaixo clique no seu nome depois clique em sou eu Se o meu mundo for novidade para voc clique no bot o primeira vez que aparece a embaixo P ra 71 Preciso saber seu nome e
63. ariadas conforme mostra a figura a seguir Da esquerda para a direita 125 da tela temos a seguinte seqii ncia Artes Portugu s Matem tica Ingl s Ci ncias Hist ria Geograf a Ed F sica e Jogos O acesso feito com um clique sobre a figura da cabe a que representa a disciplina 2 Teoria 2 Interativo 2 Dicas do Professor Portu Figura 57 Os software observados seguem um mesmo padr o para todo o ensino fundamental mas nos deteremos apenas na op o Portugu s Os assuntos da rea espec fica de Portugu s est o divididos em 1 Teoria 2 Interativo e 3 Dicas do professor Expomos abaixo cada um destes itens tomando como exemplo apenas duas s ries a 5 e a 7 DTeoria 5 s rie e Comunica o e Elementos da comunica o e A import ncia das l nguas 126 2 BA e Gram tica e Frase 35 e Quem conta um conto e Um pouco de gram tica 7 s rie e A l ngua tem vida e A l ngua tem hist ria e A l ngua falada e A l ngua escrita e A l ngua como ela e Complemento e Adjunto Adnominais e Aposto e vocativo e Palavras denotativas 2 Interativo Figura 58 Nesse item o programa fala sobre o que gram tica A tela de abertura a mesma para todas as s ries apresenta um som discreto e op es de acesso O aluno dever escolher o exerc cio em foco ao centro ou acessar um outro atrav s da seta direita ou esquerda Observe a figura
64. arte da qual trataremos a seguir negativa em rela o ao ensino Ao representar a inform tica como solu o para o ensino as reportagens analisadas reconhecem publicamente ainda que de forma indireta a exist ncia de problemas Referem se a uma pedagogia pautada no tradicionalismo na baixa qualidade do ensino das dificuldades em determinadas mat rias e at da falta de habilidade da escola em envolver o seu p blico As reportagens anunciam a inser o do computador na escola com a expectativa de profundas modifica es Esse ponto de vista fruto da informatiza o de diversos setores da sociedade como tamb m do reconhecimento da problem tica do ensino N o leva em considera o no entanto as limita es da tecnologia e a natureza dos problemas da educa o e suas especificidades 1 Volume introdut rio dos PCN 36 Entre inform tica e educa o existe um desequil brio de um lado os recursos tecnol gicos de outro a educa o pensada do ponto de vista das disciplinas espec ficas Entender que compet ncias t m de ser desenvolvidas no professor e quais compet ncias espera se desenvolver no aluno faz parte do percurso para uma adequa o frut fera dos recursos da inform tica para a educa o Os recursos tecnol gicos n o podem ser observados de fora para dentro da escola porque eles n o est o imunes aos problemas circundantes ao ensino Neste trabalho de pesquisa n o abordaremos o ensino de
65. as Na parte inferior da tela o usu rio tem um outro grupo de op es que permitem sair do programa trazer a figura para frente aumentar o tamanho diminuir o tamanho trocar de lado e apagar Duas setas em dire o opostas e com cores diferentes uma verde a 85 outra azul indicam respectivamente as p ginas que est o esquerda e as que est o direita acenando para o usu rio possibilidades de idas e vindas Um mostrador identifica a numera o das p ginas 5 3 2 A ES INTERATIVAS O software Quadrinhos Turma do Chico Bento n o direciona a princ pio a a o do usu rio O entendimento de como come ar a usar depender de conhecimento pr vio sobre o funcionamento do mouse e a possibilidade de obter informa o atrav s dele Aparecem algumas informa es na forma de texto verbal Observe abaixo Quadrinhos do Chico Bento sem t tulo Classificamos essa apari o textual como uma a o EXPOSITIVA pois equivale a dizer os quadrinhos do Chico Bento est o sem t tulo Apesar de aparecer em escrita alfab tica essa seqii ncia exige que o usu rio complemente a informa o A parte referente aos menus arquivo editar localizar visualizar sobre conte dos parecem responder pergunta para que serve As respostas n o est o no imperativo como o caso de outros programas Ao passar o mouse sobre a op o abrir do menu arquivo encontramos a explica o correspondente na barra inferior abre um qua
66. as v o poder desenvolver a imagina o e colocar em pr tica sua criatividade Os jogos do programa trabalham com acentua o ortografia e memoriza o segundo consta na embalagem os jogos estimulam e desenvolvem a criatividade e a mem ria da crian a habilitando a para uma melhor compreens o de produ o de textos N o fica expl cito de que forma tais jogos possam auxiliar na produ o ou na compreens o de textos Como dentre esses jogos est o algumas atividades de acentua o e ortografia f cil inferir que a concep o de l ngua se sustente neles ou seja o aluno tendo o conhecimento de aspectos formais da l ngua poss vel produzir textos Essa reflex o nos conduz conclus o de que o software Oficina de Hist rias tem uma concep o de 94 l ngua como express o do pensamento o que desencadeia uma concep o de texto como somat rio de frases 5 6 STORY BOOK WEAVER Disquetes Produtor MECC Presents 1994 5 6 1 DESCRI O DO SOFTWARE O programa Story Book Weaver est em ingl s O menu principal apresenta as seguintes op es escrever hist rias ler imprimir e sair do programa cada um desses representado por um link O link do livro com p ginas em branco permite come ar uma nova hist ria ou terminar uma hist ria salva anteriormente H ainda a possibilidade de escolher uma story started ou cancelar a op o de escrever hist rias e voltar ao menu principal O link do liv
67. assumir como compromisso o desenvolvimento de habilidades para o uso adequado desses programas em sua pr tica pedag gica E com o intuito de contribuir para o ensino de L ngua Portuguesa que nos propomos a Etapa 1 Identificar o n mero total de escolas p blicas e particulares de ensino em Petrolina Verificar daquelas que possuem laborat rio de inform tica quantos est o em atividade Identificar o s software mais utilizado s nesse universo Etapa 2 Categorizar os software selecionados em fun o da atividade pedag gica proposta Focalizar a rela o leitor objeto de leitura atrav s das a es interativas dos software sobre o usu rio Identificar a concep o de l ngua e de texto subjacentes aos software educativos para o ensino de l ngua portuguesa ZA essa gera o Tapscott 1999 chamou de gera o net aquela que migrou da tela da televis o para a tela do computador No livro Gera o Digital a crescente e irredut vel ascens o da gera o net o autor aborda esse fen meno e enfatiza a necessidade de a escola preparar se para atender ao perfil dessa nova gera o 10 Este trabalho de pesquisa se justifica na medida em que espera contribuir para o ensino de L ngua Portuguesa ainda t o carente de respostas para o problema de produ o e compreens o textual dos alunos em qualquer n vel do ensino formal preocupag o que mobiliza intensamente os pedagogos e cientistas da linguag
68. ativo suporte para outros g neros A forma como o identificamos prevalece mesmo que na sua proposta de trabalho haja envolvimento com algum outro g nero Como exemplo podemos citar os software para a construg o de hist rias em quadrinhos apesar de trazerem a tem tica ligada a esse g nero mant m suas caracter sticas refletidas na textualiza o Nem prop sito do autor que eles sejam vistos como hist ria em quadrinhos nem por outro lado o usu rio vai se equivocar e interpret lo como se o fosse Quanto aos tipos textuais encontrados nos software tomaremos emprestado da Ling stica Textual as seguintes nomenclaturas narra o argumenta o descri o injun o e exposi o Consideramos os tra os lingi sticos que marcam cada um desses tipos textuais de acordo com a defini o exposta por Marcuschi 2002 um elemento central na organiza o de textos narrativos a segii ncia temporal J no caso de 12 Todos os tipos de textos est o realizados em um ou outro g nero mas os g neros n o realizam tipos Marcuschi 2000 32 51 textos descritivos predominam as segii ncias de localiza o Os textos expositivos apresentam predom nio de segii ncias anal ticas ou ent o explicitamente explicativas Os textos argumentativos apresentam o predom nio de segii ncias contrastivas expl citas Por fim os textos injuntivos apresentam o predom nio de segii ncias imperativas Nos software as se
69. bjeto de leitura A escola reconhece a utilidade e a necessidade da inform tica no cotidiano escolar mesmo as escolas que n o possuem computadores percebem que este um instrumento de moderniza o e de sincronia com o mundo atual Como vimos anteriormente a m dia o Proinfo e os Par metros Curriculares Nacionais influenciaram na forma o desse ponto de vista Para o professor surgem algumas dificuldades quais sejam a utiliza o dos recursos da inform tica enquanto usu rio no seu dia a dia e o conhecimento suficiente s especificidades e as novas possibilidades advindas dos meios digitais para adequ las pr tica de sala de aula e s reais necessidades dos alunos Dessa forma os benef cios da apropria o do computador pelo professor ao contr rio do que aponta o trecho abaixo n o devem ser pensados visando apenas socializa o da Internet Sem que o professor esteja objetivamente habilitado para o uso dos computadores incluindo aqui o dom nio dos principais programas e das principais linguagens para a produ o recep o de informa es virtuais ser o m nimas as chances de uma socializa o da internet em nosso meio ou se quiser ser muito lento este processo retardando sobremaneira o usufruto dos seus benef cios pela maioria da popula o brasileira Silva 2003 53 A reflex o sobre a socializa o da Internet pelas m os do professor traz tona uma velha discuss o sobre o papel da esco
70. diar negocia es dos sentidos poss veis ineg vel a constitui o hist rica da textualidade Igualmente a compreens o dos sentidos poss veis exigindo a ruptura com a mera decodifica o e com a impostura do sentido nico por mais autorizados que sejam os int rpretes Barreto 2001 199 Na escola vis vel a dificuldade do professor em utilizar os software muitos ainda atribuem tal tarefa ao professor de Inform tica falta habilidade em lidar com esse novo objeto Aparentemente esse problema apenas de falta de manuseio da tecnologia que se instaura n o se percebe que em virtude do software ser um construto social novo al m de ter especificidades referentes ao manuseio ele tamb m um objeto de leitura e o modus operandi dessa leitura nova pois n o se l um software educativo do mesmo jeito que se l um livro did tico ou paradid tico A despeito da tradi o escolar de perceber a leitura como sendo decodifica o de palavras ou somente a possibilidade de entendimento da mensagem em escrita alfab tica surge como desafio escola um p blico que consegue acessar mensagens resultantes da jun o de diferentes linguagens verbal n o verbal sonora Dessa forma afirma Ghilardi 1999 106 A escola tradicional elegeu o livro como o objeto de leitura e hoje tem dificuldade de lidar com o enorme fluxo de informa es e tecnologias disposi o em meios n o verbais 47 Para afirmamos
71. do autor quanto a ser o mais significativo esfor o de inform tica educativa do mundo j que para se chegar a esta conclus o necess ria uma compara o que envolve contextos diferentes O processo de informatiza o das escolas em outros pa ses tem acontecido em tempo e de maneiras diferentes da nossa arriscada uma compara o qualitativa do Proinfo com qualquer programa de outro pa s mesmo que o sistema de ensino seja semelhante Mesmo reconhecendo o software educativo como um dos elementos importantes no uso da inform tica na escola a ponto de o tomarmos como alvo dessa pesquisa n o entendemos o uso do computador na escola atrelado ao software educativo nica e exclusivamente A Internet com toda a revolu o que trouxe comunica o e os aplicativos s o ricas possibilidades de trabalho na educa o Dispon vel em http www anped org br 25 minicurso rotirog 1 6 doc 30 Santos 2003 autor da cita o acima entende n o haver software educativo adequado necessidade do momento atual Possivelmente esse autor esteja percebendo a maioria dos software existentes no mercado como um arremedo de livros did ticos Ele aponta tamb m a inabilidade do professor em lidar com as tecnologias contempor neas o que determinante pois de nada adianta ter material did tico de ponta se o professor n o sabe us lo evidente o despreparo do professor as raz es s o as mais diversas falta dom n
72. drinho j existente Equivale a dizer este cone abre um quadrinho j existente O mesmo ocorre na parte n o verbal representada pelas figuras na vertical do lado esquerdo da tela que indicam escolha de cen rio escolha de cores dos quadros de fundo escolha de personagens e outros sucessivamente Corresponde a dizer este cone serve para a escolha de cen rios por exemplo Classificamos essas apari es como a o EXPOSITIVA 86 Todas as vezes que abrimos os itens cen rios personagens bal es aparecem os conte dos e a op o feche no caso especifico do indicativo de digita o aparecem as op es feche e cole classificamos tal apari o como a o INJUNTIVA a qual determina como o usu rio deve proceder Conv m lembrarmos que se uma dessas op es n o for acionada o usu rio n o tem acesso a outras partes do programa Quando o cursor navega sobre as setas que indicam dire o aparece em uma das barras horizontais a seguinte indica o vai para a p gina anterior vai para a pr xima p gina classificamos este trecho como uma a o DESCRITIVA por algumas raz es A primeira delas por apresentar um verbo no presente tempo verbal caracter stico do texto descritivo Uma outra raz o est no aspecto espa o onde h uma indica o de lugar p gina anterior ou posterior A a o descritiva situa o leitor espacialmente em rela o navega o 5 3 3 PR
73. ecificidades constitutivas dos software educativos nos permitem consider los como g nero textual O levantamento de algumas defini es sobre o tema o primeiro passo para elucidarmos a quest o 113 os g neros s o formas de textos que conectam produtos consumidores t picos meio maneira e ocasi o isto relaciona 49 produ o e recep o texto e contexto os g neros controlam o comportamento dos textos e as expectativas dos receptores em potencial Os g neros podem ser vistos como um tipo de acordo t cito um contrato entre produtores e consumidores entre escritores e leitores entre produtores e espectadores entre falantes e ouvintes Pinheiro 2002 275 Um g nero compreende uma classe de eventos comunicativos cujos membros partilham um dado conjunto de prop sitos comunicativos Swales apud Marcuschi 2000 68 G neros s o produto de uma compreens o ou conhecimento pr vio de conven es gen ricas Bhatia 1997 13 Uma defini o teoricamente saud vel de g nero dever centrar se n o na subst ncia nem na forma do discurso mas na a o em que ele usado para atuar Miller 1994 24 Mesmo sendo intuitivavente diferenci veis os g neros n o podem nunca ser objetos de uma classifica o racional est vel e definitiva Bronkart 1999 139 As afirma es acima nos ajudam a perceber que g neros n o podem ser analisados internamente obse
74. eles da lista que ele sugere Observe figura abaixo Figura 2 O personagem McZee convida dois outros personagens um garoto chamado Max e uma garota chamada Maggie para conhecerem sua cidade Imaginop lis A tela abaixo ilustra o momento em que McZee apresenta os dois personagens como um escritor e uma artista pl stica respectivamente Figura 3 69 Para melhor compreens o do programa transcrevemos algumas falas de McZee Eu levei os dois a minha casa em Imaginop lis a Biblioteca Maluca Logo de cara o Max e Maggie perceberam que aquele era um lugar um pouco diferente A minha biblioteca era um lugar bem Maluco grandes autores do mundo inteiro j vieram buscar inspira o aqui Voc tamb m pode fazer isso Eu sou a centelha criativa Adoro inspirar as pessoas Disse eu Ent o mostrei a eles aonde deveriam ir se estivessem sem id ias para escrever para as minhas maravilhosas m quinas de id ias que ficam no quarto andar Ser que voc consegue ach las Eu mostrei a eles o terceiro andar onde meus amigos bichos est o esperando para ajudar a fazer cart es faixas e jornais Eu dei a eles muitas ferramentas e id ias para criar coisas chocantes Venha voc tamb m para o meu mundo em Imaginop lis Explore e veja quantas ferramentas diferentes voc vai encontrar para brincar O Creative Writer se divide em andares e o usu rio tem a op o de ir direto
75. em Para tanto tomamos por inspira o te rica basilar a Ling stica Textual para a concep o de texto e a Sociolingi stica Interacionista para a concep o de linguagem Desta forma acreditamos que esse trabalho vem contribuir diretamente para o ensino de Portugu s por partir do princ pio de que quanto mais se conhece o objeto de trabalho maior compet ncia se conquista para transform lo em instrumento eficaz na constru o de conhecimento pelo aluno Este trabalho constituiu se um olhar cr tico anal tico sobre o software educativo til para todo professor de L ngua Portuguesa que se encontra diante da dif cil tarefa de sele o do material adequado a suas atividades de sala de aula visando integra o dos conte dos program ticos aos recursos da inform tica um trabalho de cunho te rico a partir de uma abordagem anal tico descritiva No cap tulo 1 mostramos o software como um construto social novo apresentado grande maioria da popula o atrav s da m dia Focalizamos o momento de inser o desse objeto na sociedade a partir de mat rias jornal sticas veiculadas pelo Jornal do Commercio no per odo de 1990 a 2002 Revelamos a representa o social as expectativas e a exist ncia de um comportamento em torno do software educativo Investigando um passado recente atrav s da m dia foi poss vel diagnosticar a constru o de uma imagem extremamente positiva dos software educativos referenciada p
76. em grupo 59 proposta concep es de l ngua e texto as quais norteiam diferentes correntes de pensamento dentro do ensino de l ngua 60 IV METODOLOGIA Desenvolvemos as etapas abaixo descritas a fim de atingirmos os objetivos tra ados para esta pesquisa gt Identifica o do n mero total de escolas p blicas e particulares de ensino em Petrolina gt Verifica o de quantas escolas possuem laborat rio de inform tica e quantos desses est o em atividade gt Identifica o do s software mais utilizado s nesse universo gt Categoriza o dos software em fun o do que prop em 4 1 Os Dados gt Etapa 1 Procedemos ao levantamento do n mero total de escolas p blicas estaduais e particulares de ensino fundamental II em Petrolina chegando aos seguintes dados Rede N de escolas P blica 39 Particular 10 Quadro 5 61 gt Etapa 2 De posse do n mero total de escolas prosseguimos coleta de dados verificando a quantidade de laborat rio de inform tica nas escolas e de quantos est o em atividade Observe Situac o Escolas p blicas Escolas Particulares Ativos 03 08 Rec m instalados inativos 10 A instalar 26 N o h perspectiva de instala o 02 em m dio prazo Quadro 6 Do universo de 39 escolas p blicas estaduais apenas 03 est o em atividade representando 1 17 de escolas informatizadas Apesar de aparente
77. em ter agitado o mercado de software 16 1 1 Inform tica na educa o cursos e discursos Um olhar mais agu ado sobre as mat rias nos permite observar a representa o da rela o inform tica educa o constru da pelo Jornal do Commercio Nelas curiosamente a nfase recai sobre uma faculdade inerente aos recursos tecnol gicos de solucionar todos os problemas de ensino resultantes do impacto mal fico promovido pela metodologia tradicional Observe A tarefa de educar est ficando cada vez mais f cil H programas com recursos capazes de fazer os alunos terem a ilus o de estarem jogando enquanto aprendem no es de espa o racioc nio l gico matem tico e l ngua s para citar alguns Antigamente isso era chato Hoje n o A inform tica a ferramenta importante na mudan a de conceitos Os programas educativos descobriram que precisam ser interessantes e bonitos n o basta mais a pedagogia JC 06 01 97 grifo nosso Vemos claramente um duplo equ voco com as afirmativas acima a inform tica como uma solu o para os problemas do ensino por proporcionar o que o ensino tradicional n o oferece a ilus o de brincar estudando o insucesso na educa o como reflexo da metodologia tradicional por esta ser chata desinteressante e feia A representa o social dos recursos tecnol gicos como sendo o fator mais importante para a transforma o no en
78. enciam a semelhan a entre os programas Fine Artist e Creative Writer na forma de intera o com o usu rio sendo que um utiliza um escrit rio e outro um museu m gico O Fine Artist traz segii ncias ling sticas NARRATIVAS INJUNTIVAS e EXPOSITIVAS assim como no Creative Writer Observe os trechos abaixo Eu levei os dois para minha casa em Imaginop lis o Museu M gico Logo de cara o Max e Maggie perceberam que aquele era um lugar um pouco diferente volta para segue As obras do meu museu eram um pouco diferentes de tudo o que a Maggie j tinha visto Todos as esculturas tinham o mesmo tema eu volta p ra segue 80 Voc conheceu esses caras de verdade A Maggie perguntou Claro que sim Quem voc acha que inspirou todos eles Eu sou a centelha criativa Eu ajudo todo mundo a ter id ias Expliquei volta para segue Era o meu museu Eu sabia que os meus amigos Leonardo Georgia O Keefe Picasso e Rembrandt n o iam se incomodar com as minhas pequenas mudan as volta p ra segue Eu mostrei a eles todo o museu Dei a eles muitas ferramentas e id ias para criar coisas chocantes Venha voc tamb m para o meu mundo Imagin polis Explore e veja quantas ferramentas diferentes voc vai encontrar para brincar volta p ra segue A tela de abertura do Fine Artist diferente do Creative Writer apenas no visual A leitura poss vel a mesma desencadeada pela figura da porta com o indicativo de link
79. ensina pedagogia dos micros 29 08 94 O segundo enfoque revela a expans o de um segmento da inform tica na educa o poss vel somente ap s a chegada da Internet enfoque pelo qual o computador visto 19 como ve culo para a educa o dist ncia As reportagens abaixo explicitam esta face indicando tanto a utiliza o pelas escolas quanto uma mobilidade do foco de aten o para cursos de n vel superior e de p s gradua o V m a as universidades virtuais 16 10 95 Escolas aderem ao ciberespa o 06 05 96 Educa o distancia presente na rede 18 11 96 Estude o que quiser sem sair do micro faculdades on line 26 05 97 UFPE oferece curso de p s gradua o pela web 27 03 02 Um levantamento sistem tico das mat rias jornal sticas nos permitiu ainda observar uma tend ncia abordagem do tema sob tr s pontos de vista 1 preocupa o em discutir ou mesmo propor a inform tica como solu o dos problemas no ensino 2 corroborar a mudan a promovida pela inform tica prevendo pressupondo propondo uma reforma curricular 3 revelar resist ncias 1 Discuss o do tema e Encontro discute inform tica na educa o 06 12 93 e Curso ensina a explorar a pedagogia dos micros 29 08 94 e A inform tica pode ser a solu o para elevar a qualidade da escola p blica 26 12 94 e O ensino Hightech em congresso 15 05 95 e O mestre fala sobre o futuro 15 05 95 e Tecnologias trazem desafios
80. envolver habilidades de uso da l ngua nas mais diferentes situa es comunicativas A principal diferen a entre essas concep es de linguagem est no fato de as duas primeiras n o levarem em considera o o contexto social de produ o da linguagem Alguns autores t m discutido esta quest o e destacam a import ncia desse aspecto para o sucesso do aluno cf Travaglia 1996 Koch 1995 Suassuna 1995 entre outros Segundo Soares apud Batista 1997 existem tr s momentos distintos no ensino da l ngua materna que refletem essas diferentes concep es de l ngua e merecem destaque e At meados dos anos 70 a produ o intelectual sobre o ensino de portugu s se assemelha did tica apresenta se como conjunto de normas recursos e procedimentos e Durante os anos 70 a escola j com uma clientela popular n o consegue obter xito com as normas e prescri es o ensino de portugu s o indicador da crise escolar a fase da den ncia do fracasso e e No in cio dos anos 80 as Ci ncias Ling sticas abrem caminhos para o entendimento explica o da crise e do fracasso e tamb m para propostas de solu o para o ensino de L ngua Portuguesa As pesquisas sobre o ensino de l ngua materna respaldadas nas teorias ling sticas e A ar 14 gradativamente est o mudando a perspectiva do ensino criando um novo objetivo a 15 Soares em pref cio do livro Discursos e Saberes escolares Batista 1
81. esa a concep o tradicional de l ngua como homog nea e express o do pensamento evidencia se no tratamento o exclusivamente morfossint tico dos fen menos ling sticos os quais s o isolados do contexto de comunica o 142 Conclus o Ao final deste trabalho temos que reafirmar o software como objeto pedag gico novo cuja representa o social positiva est ligada maneira como foi divulgada pela m dia e a forma como foi recomendado pelos Par metros Curriculares Nacionais PCN e Programa Nacional de Inform tica na Educa o Proinfo Este trabalho de pesquisa demonstra que a Ling stica tem uma contribui o a oferecer na rela o inform tica e educa o especialmente no que concerne ao software educativo Ao investigarmos o uso dos software para o ensino de L ngua Portuguesa constatamos inicialmente dois aspectos relevantes a saber 1 N o houve ocorr ncia de software para o trabalho com L ngua Portuguesa nas escolas p blicas estaduais pesquisadas Essa constatag o aponta aparentemente poss veis dificuldades financeiras na aquisi o desse material o que n o novidade para a realidade da escola p blica brasileira Ao contr rio do que podemos inferir o fato de n o termos software em todas as escolas pesquisadas n o revela somente a dificuldade financeira mas tamb m um problema cultural Por ser um objeto novo existem dificuldades de v rias naturezas de adapta o principalmente A
82. espondem s regras do portugu s culto isto empregado nas grandes obras escritas em portugu s e falado pelas pessoas mais instru das Ao aprender a gram tica normativa podemos nos comunicar de maneira mais eficiente tomando nossa express o mais precisa e aumentando nossa compreens o do que ouvimos e lemos Isso sem falar 135 que teremos mais facilidade para ler grandes obras da literatura pois como vimos a partir dessas obras que se estabelecem os princ pios da gram tica normativa Objetivo Educa o Digital 5 s rie Como a gram tica normativa se baseia nas grandes obras escritas de um passado muito remoto ela n o corresponde nem mesmo maneira como a maioria das pessoas mais instru das falam e escrevem na atualidade o portugu s no Brasil Existe uma dist ncia muito grande entre o que dita a gram tica normativa e o funcionamento de fato da l ngua As l nguas apresentam variantes que n o s o melhores nem piores que outras s o fen menos pr prios das l nguas naturais No entanto do ponto de vista social existem variantes que ganham prest gio A gram tica normativa elege somente uma variante e imp e como nica e correta al m disso despreza a modalidade oral da l ngua em detrimento da escrita 5 14 4 PROPOSTA DE TRABALHO 7 S RIE Nos t tulos a l ngua tem vida a l ngua falada e l ngua escrita presentes na se o Teoria do software Educa o digital 7 s rie
83. espondem respectivamente a um editor de texto uma planilha eletr nica e SIMULA O um software que permite ao aluno simular atividades no computador a partir de um modelo pr estabelecido Como exemplo de software de simula o temos o Eco XXI destinado rea de ci ncias o Cabri G ome tre destinado rea de matem tica o Bal stica ITP Circuitos de Correntes Cont nua CC ITP o Edison e o Eletromagnetismo ITP destinados rea de f sica e MODELAGEM Nesse tipo de software cria se um modelo para uma simula o de um fen meno posterior O Modellus um exemplo desse tipo de software A diferen a entre o software de simula o e o de modelagem est em quem escolhe o fen meno e quem desenvolve o modelo No caso da simula o isso feito a priori e ent o fornecido ao aprendiz No caso da modelagem o aprendiz quem escolhe o fen meno desenvolve o modelo e implementa no computador Valente 1998 105 56 e AUTORIA o software no qual o professor ou o aluno pode inserir conte dos ou programar atividades S o exemplos deste tipo de software o Visual Class o Conhecer o Hipper o Everest o Illuminatus Multitema e o Sherlock e JOGOS Os jogos educativos devem cumprir o papel de promover a aprendizagem atrav s de atividades altamente envolventes eles podem ser bastantes teis enquanto criam condi es para o aprendiz colocar em pr tica os conceitos e estrat
84. esquerdo da tela principal do Oficina de Hist rias existem tr s temas a serem explorados mist rio contos de fadas e aventura Cada um desses trazendo ilustra es relacionadas aos respectivos universos tem ticos O encarte do programa afirma Crie hist rias com os 91 mais variados temas mesmo apresentando apenas tr s e n o possibilitando a inclus o de outras figuras no seu banco de dados Br FORCA DITADA A AAA 1 em ACHO BOM VOC TENTAR OUTRA VEZ Figura 22 No jogo forca ditada aparece uma sequ ncia de dez palavras o usu rio dever graf las corretamente para conseguir sucesso no jogo Ao final da sequ ncia s o apresentadas todas as palavras para que o usu rio possa checar os erros e os acertos O jogo mem ria rimada consiste em identificar os pares que rimam sendo que esses s o sempre formados por uma palavra e um objeto Podem ser executadas v rias tentativas Ao final o desempenho do usu rio avaliado atrav s de uma das seguintes frases Meus parab ns Bom estamos chegando l ou Acho bom voc tentar outra vez acompanhada de uma espec fica express o facial que corrobora para constru odo sentido do enunciado verbal Na Trinca Acentuada o usu rio dever levar o acento a tr s das cinco palavras apresentadas Os acertos e os erros s o apontados em um mostrador no canto inferior direito da tela propor o q
85. forma ampla tomaremos em especial o de L ngua Portuguesa procurando explicitar como anda o trabalho nessa disciplina e o reflexo disso na maneira de lidar com um novo objeto pedag gico que o software educativo 1 3 O Ensino de L ngua Portuguesa A investiga o feita nas edi es do Jornal do Commercio revela a utiliza o de software como ferramenta de ensino O uso desses artefatos para o ensino de l nguas exige uma parceria entre o moderno instrumento e o moderno te rico Introduzir software educativo sem que haja esse entrela amento pode provocar apenas um processo de inova o conservadora e em nada contribuir para o ensino e ainda acentuar o caos j existente O que se tem verificado no ensino de L ngua Portuguesa mesmo existindo muitos estudos que apontam caminhos para uma pr tica s cio interacionista do conhecimento 12 Express o usada por Cysneiros 1999 20 para designar a introdu o de uma nova tecnologia numa pr tica tradicional 37 um ensino fortemente ligado s pr ticas tradicionais em descompasso com as pesquisas voltadas para os problemas da rea Superar a crise e o fracasso do ensino aprendizagem do portugu s passa em princ pio pela busca de uma concep o de linguagem diferente da tradicional Suassuna 1995 62 A concep o de linguagem est intrinsecamente ligada forma como o professor de portugu s conduz as atividades em sala de aula A partir dela revel
86. ge do usu rio um esfor o para procurar entender como manuse lo A nica indica o escrita a princ pio a seguinte Revistinha do Senninha Sem nome Essa sequ ncia ling stica equivalente a dizer a Revistinha do Senninha est sem nome uma a o EXPOSITIVA semelhante quela presente no software Quadrinhos do Chico Bento 89 A Revistinha do Senninha n o traz um menu em escrita alfab tica ele aparece representado por uma faixa de figuras na horizontal e outra na vertical Ao passar o cursor do mouse sobre estas figuras que o usu rio obter informa es O cursor sobre a figura de uma l mpada por exemplo faz aparecer a palavra criar e na barra no canto inferior da tela a explica o cria uma nova revistinha que equivalente a dizer Esse cone cria uma nova revistinha O cursor sobre um cesto de lixo faz aparecer a palavra eliminar e a explica o elimina o objeto selecionado equivale a dizer este cone elimina o objeto selecionado Dessa forma classificamos as apari es textuais do software Revistinha do Senninha como EXPOSITIVA N o h neste software diversidade tipol gica todas as a es s o EXPOSITIVAS 5 4 3 PROPOSTA DE TRABALHO A proposta da Revistinha do Senninha a confec o de hist rias em quadrinhos envolvendo o personagem Senninha e sua turma Os personagens n o s o apresentados por nomes tornando se dif cil a identifica o dos mesmos O n me
87. gramas educacionais S o software para o aprendizado do alfabeto n meros formas e cores leitura de horas bandeiras associa es de palavras com objetos e matem tica Desenvolvido para as crian as entre 4 e 8 anos os programas est o em ingl s Lan ados dez novos educativos 12 12 94 18 A garotada tem a disposig o dez novos software educativos em portugu s A Positivo empresa do grupo do mesmo nome uma das maiores do pa s acaba de traduzir do ingl s os programas Educacionais 10 03 97 Edusystems est para completar cinco anos At outubro foram traduzidas 332 li es sendo 302 para estudantes da 5 s rie ao 3 ano do 2 grau As escolas de ingl s sa ram na frente no uso da inform tica na sala de aula mas mesmo assim enfrenta dificuldades com os poucos software nacionais voltados para o ensino de ingl s As softecas s o reabastecidas com produtos importados 16 12 96 Um outro aspecto que merece destaque nas reportagens analisadas diz respeito a dois enfoques distintos no percurso da Inform tica na educa o O primeiro apresenta o computador como ferramenta correspondendo expans o dos cursos voltados para o p blico em fase escolar com nfase para o p blico infantil O exposto pode ser verificado especialmente nas reportagens abaixo citadas Franquias investem no mercado infantil Future kids o Iteci e a Interdata abrem mais franquias 09 05 94 Curso
88. hat by showing a peculiar way of reading in comparison to the book demands from the teacher different competences from those developed in the printed culture RESUMO O presente trabalho de pesquisa situa se entre os avan os da Ci ncia Ling stica as dificuldades no ensino de l nguas e a tentativa de moderniza o da escola pelo aparato tecnol gico do computador Enfoca os software educativos como um construto social novo oriundo das transforma es tecnol gicas Revela atrav s do discurso da m dia a forma de inser o e a representa o que a sociedade faz desse objeto Tem por objetivo primeiro contribuir com o ensino de L ngua Portuguesa medida que deita o olhar sobre os software educativos objeto pedag gico ainda pouco explorado pela maioria das escolas de ensino fundamental e m dio Para tanto foram pesquisados os software destinados ao trabalho com L ngua Portuguesa Creative Writer Fine Artist Quadrinhos Turma do Chico Bento Revistinha do Senninha Story Book Weaver My Own Stories Oficina de Hist rias Ortografando Ortografando II Quero Aprender Portugu s F brica de palavras Escrevendo ao p da letra Professor PC curso de Portugu s Desafio da L ngua Portuguesa e Objetivo Educa o Digital no ensino fundamental II das escolas p blicas e particulares da cidade de Petrolina PE Neles propomos a focaliza o da rela o leitor objeto de leitura atrav s das a es interativas sobre o usu
89. hist ria salva para imprimir gt Escolha uma hist ria para ler Voc vai ler uma hist ria que voc j escreveu Editar n o permitido nesse item gt Eu gostaria de sair agora Voc vai sair do My Own Stories Conforme ilustra a tela abaixo para escrever uma nova hist ria o usu rio tem disposi o a possibilidade de colocar o t tulo autor alguma informa o complementar borda e cor Para tanto dever clicar no bot o correspondente no lado esquerdo da tela depois escrever direita nas caixas de texto que aparecem Caso n o deseje fazer uma p gina de abertura poder seguir adiante atrav s de uma seta indicativa outra p gina aparecer Caso deseje interromper o que est fazendo e voltar ao menu anterior basta clicar no cone correspondente do sinal de tr nsito Observe 7 File Edit Goodies Type Help na Maria Editado porxxx emn2003 md Bam Title Page gt Figura 28 Escolhida a op o de trabalho com figuras o usu rio tem a disposi o um banco de dados contendo cen rios objetos cores e sons Os elementos inseridos podem ser aumentados ou diminu dos atrav s do cone bigger e smaller respectivamente A ferramenta flip serve para inverter a ordem do objeto selecionado e spell para 99 indicar o nome A lixeira serve para eliminar elementos da tela A tela abaixo um exemplo de utiliza o do programa Observe File Edit Goodies Tupe Hel
90. inferior direito h tr s links Sair Novo Jogar Esses bot es exercem uma fun o de uma seqii ncia EXPOSITIVA equivalentes a este o bot o para sair este o bot o novo Ao clicar no bot o Novo surgir uma caixa de texto com a indica o Digite o seu nome Nessa apari o textual temos uma a o INJUNTIVA seguida de uma a o EXPOSITIVA atrav s da op o OK e cancelar Na tela seguinte o programa apresentar a lista dos conte dos e a seguinte proposi o Selecione uma lista com um clique do mouse e aperte OK para jogar Identificamos essas seqii ncias textuais como INJUNTIVAS pelo direcionamento dado ao usu rio Na tela principal do programa n o aparece nenhuma indica o de link caso o usu rio resolva clicar aleatoriamente ir encontrar as atividades propostas pelo software S o poucas as segii ncias textuais nas atividades do programa Ortografando I como tamb m disposi es de figuras ou links que possam ser entendidas como tal Na atividade de palavra cruzada h proposi es as quais t m por objetivo definir a palavra que o usu rio dever escrever nas quadr culas Observe o exemplo Aracn deos que faz teia muito fina O usu rio dever digitar o nome correspondente senten a nesse caso espec fico a palavra aranha N o h no entanto qualquer explica o que indique ao usu rio o que deve ser feito As demais atividades mant m esse mesmo padr o S o poucas as a es interativa
91. io Figura 31 102 gt a discrimina o auditiva trabalha a troca frequente entre os fonemas surdos e sonoros gt A discrimina o visual trabalha com as dificuldades em grafar palavras hom fonas gt Fixa o pedag gica trabalha com as dificuldades ortogr ficas mais comuns numa tentativa de fixa o ortogr fica A tela inicial do programa tem um cen rio composto por cinco casas Nesse ambiente aparecem uma lupa uma rede um trompete e sinais de interroga o indicando as atividades de palavras cruzadas caca palavras ditado mudo e cruzadex respectivamente H ainda dois outros cones no cen rio um gato na porta de uma das casas indica a possibilidade do usu rio colocar listas de palavras e um mouse sobre um bueiro indica a sa da do programa S o quatro os n veis de dificuldade do programa Palavras cruzadas Ao acessar a palavra cruzada o jogador dever observar a parte inferior esquerda da tela reservada para apresenta o das defini es ou desenhos referentes palavra a ser escrita no diagrama Caso acerte todas as palavras o usu rio receber os elogios pela tarefa conclu da Necessitando de uma vis o mais detalhada de desenhos mostrados o usu rio poder obt la clicando no cone da E ce fechadura assim como poder recorrer ao Lug ande se re comi o a R A cone p nico em caso de n o saber escrever a a A a palavra referente ao desenho o
92. io sobre a tecnologia do ponto de vista t cnico como tamb m falta embasamento te rico que lhe d sustenta o para lidar com objetos pedag gicos diferentes daqueles historicamente consolidados Tal despreparo no entanto compreens vel e perfeitamente previs vel Certamente se houvesse possibilidade de uma r pida assimila o n o existiria a necessidade de programas como o Proinfo que mesmo enfrentando dificuldades tem buscado disseminar o uso de tecnologias contempor neas em prol da educa o Z E necess rio tamb m investigarmos o posicionamento dos Par metros Curriculares Nacionais PCN a respeito dos software educativos Baseando se no conv vio di rio e na exposi o dos alunos a diferentes g neros textuais veiculados por diversos meios os Par metros Curriculares Nacionais apontam objetivos a serem alcan ados no ensino de L ngua Portuguesa Ensino Fundamental sugerindo dentre outras coisas que o aluno seja capaz de Utilizar a linguagem na escuta e produ o de textos orais e na leitura e produ o de textos escritos de modo a atender a m ltiplas demandas sociais responder a diferentes prop sitos comunicativos e expressivos e 31 considerar as diferentes condi es de produ o do discurso PCN 32 1998 grifo nosso Para utilizar a linguagem nas diversas situa es comunicativas como previsto nos PCN a necessidade social atual imp e escola a obriga o de trazer
93. l changes offered by the computer science It is focused in educative software as a new tool built by the modern society It shows the media s point of view regarding the introduction and what the society think about this tool Its first aim is to contribute to the Portuguese Language teaching in a way that 1t deals with educative software a pedagogical tool that is not much used in most of the schools In order to do our research we have analyzed some software for Portuguese teaching such as Creative Writer Fine Artist Quadrinhos Turma do Chico Bento Revistinha do Senninha Story Book Weaver My Own Stories Oficina de Hist rias Ortografando Ortografando IL Quero Aprender Portugu s F brica de palavras Escrevendo ao P da Letra Professor PC Curso de Portugu s Desafio da L ngua Portuguesa e Objetivo Educa o Digital in private and public junior high schools in Petrolina PE Regarding these software we propose to focus the relation between the reader and the material read by this reader through the interactive actions about this user showing 5 specific types of actions order narrative argumentative descriptive and expositive We found the conception of language and text in the background of the proposal of use of each software Thus we understand the software as a new tool for reading that reveals some particular characteristics typical from the digital medium adding alphabetical writing sound and graphic resources t
94. la frente s tecnologias da informa o e da comunica o se elas deveriam ser ensinadas na escola ou se entrariam como apoio s diversas disciplinas O autor coloca o professor como disseminador e at certo ponto 43 respons vel pela chamada alfabetizac o digital n o atentando para o fato de que a gerac o presente nos bancos escolares em sua grande maioria totalmente contempor nea ao v deo game ao controle remoto e ao pr prio computador e que o professor quem se encontra em situa o desvantajosa em rela o s novidades oriundas da tecnologia digital H a necessidade de n o confundir o papel do professor ele n o o principal respons vel pela dissemina o de novas tecnologias O processo inverso as mudan as no contexto hist rico tecnol gico e social que convidam o professor a novas descobertas nas m os dos professores que est a responsabilidade de trabalhar os conhecimentos historicamente acumulados pela humanidade numa perspectiva que agregue velhos e novos saberes velhas e novas possibilidades de leitura e veicula o de informa o Para ratificar o exposto acima encontramos eco nas palavras do pr prio Silva 2003 Ao criticar aquilo que chama de esclerosado paradigma ele aponta o lugar das inova es tecnol gicas nesse modelo de ensino e finda por lamentar o n o envolvimento da escola com novos instrumentos de ensino aprendizagem Observe o trecho abaixo O
95. m bloco de notas para voc onde for Quando pensar em alguma coisa engra ada anote assim que fazem os autores de hist rias em quadrinhos profissionais Voc pode procurar id ias em gibis ou livros Ou clicar no Curinga at achar uma id ia interessante Ao clicar no curinga aparecem algumas frases Uma imagem vale por mil palavras provavelmente dita por um rep rter fotogr fico O que o que preto e branco e fica girando sem parar E uma zebra em uma m quina de lavar Como podemos perceber pela figura 14 ao propor o trabalho com hist rias em quadrinhos o Fine Artist prontamente se prop e a ajudar o usu rio Traz um modelo de texto mas n o o utiliza para mostrar as caracter sticas desse g nero textual Tal procedimento sistematizaria melhor esse g nero para o usu rio De certa forma a maneira como exp e as atividades dificulta o trabalho para o professor porque traz afirmativas err neas e trata a produ o textual como um ato de inspira o 83 Os personagens cen rios e objetos est o juntos num espa o destinado a todas as figuras do programa essa distribuig o confusa 7 2 BE BR 3 a y DODHRRRADDOO pois aproveita a se o comum a outras atividades inclusive com fun es que tradicionalmente n o trabalhamos nas hist rias em quadrinhos Por exemplo a anima o de figuras e sons pr definidos A figura ao lado ilustra a tela do programa correspondente
96. mente isolado esse dado encontra se em conson ncia com o baixo grau de informatiza o das escolas p blicas no Brasil A porcentagem aumenta para 33 se somarmos aos laborat rios em atividade os inativos rec m instalados Caso se efetive as programa es previstas pelos governos Estadual e Federal o ndice de informatiza o das escolas p blicas estaduais de ensino fundamental II em Petrolina chegar a 100 Mesmo com previs es otimistas em rela o implanta o dos laborat rios nas escolas p blicas s o as escolas particulares por sua vez que apresentam maior grau de informatiza o no momento Das 10 escolas particulares 27 Os laborat rios rec m instalados pela Secretaria Estadual de Educa o possuem um conjunto de software S o eles o Calcule Euclidian Kidstype Modellus Enciclop dia digital Game maker Educandus 62 investigadas em Petrolina 8 possuem laborat rio de inform tica representando 80 de escolas informatizadas na rede particular de ensino gt Etapa 3 Nos laborat rios identificados como ativos investigamos atrav s de question rio vide anexo 3 quais utilizam software educativos e dentre esses quais trabalham com software para o ensino de l ngua portuguesa O quadro a seguir apresenta numericamente o resultado ENSINO FUNDAMENTAL II Total de escolas Laborat rios Possuem software Software em atividade educativos ensino L ngua Portuguesa
97. n o e s o v rios os trabalhos de lingilistas abordando esse tema c f Cristal 2001 Marcuschi 2002 Xavier 2002 Ramal 2002 A esses pesquisadores interessam os textos que nesse meio assumem caracter sticas peculiares por transporem os limites conceituais dos g neros tradicionais N o podemos esquecer que a revolu o tecnol gica trouxe um novo elemento vida cotidiana trata se do software o qual est presente onde quer que o computador chegue E 1 A Existem software voltados para o ensino aprendizagem encontrados no mercado numa grande diversidade de t tulos dispon veis em disquetes e cd rom Apesar da justa aten o dada Internet pelos pesquisadores da Ci ncia Ling stica faz se necess rio tamb m um olhar sobre os software Investigar o que eles podem oferecer ao ensino de l ngua materna ou estrangeira constitui uma necessidade sejam os software educativos A palavra software substantivo incont vel em ingl s designa os programas que controlam o computador Neste texto optaremos por n o pluralizar a palavra criados com um objetivo educacional espec fico voltado para a escola sejam aqueles criados para outras finalidades A necessidade de explorac o desses novos recursos pedag gicos determinada pela inser o deles no dia a dia de uma gera o acostumada ao clique do mouse Para corresponder s demandas de uma sociedade inserida na era tecnol gica os educadores devem
98. necessita do computador para explicitar seu conte do seja texto imagem e som sozinhos ou combinados entre si Portanto fica a interroga o sobre o que pretendia os PCN com a sugest o de os alunos produzirem um Cd rom Se pretendia de fato sugerir a utiliza o dos recursos multim dia na constru o de hipertextos os quais poderiam aparecer na Internet ou simplesmente serem salvos em disquete ou Cd rom 34 ent o deve ter havido equ voco na constru o do texto ou um desconhecimento das especificidades funcionais de cada um desses artefatos digitais louv vel nos PCN a tentativa de falar das tecnologias contempor neas para o ensino de L ngua Portuguesa no entanto consideramos a abordagem incipiente e imatura quanto utiliza o do computador como recurso pedag gico A raz o dessa imaturidade talvez esteja ainda na dificuldade de lidar com textos em ambientes midi ticos tanto anal gicos quanto digitais Os PCN reconhecem a exist ncia do software mas demonstram n o conhecer bem o objeto por conta disso n o conseguem apontar caminhos para a utiliza o dele no ensino Mesmo sabendo que a escola est exposta ao envolvimento l dico causado por uma nova tecnologia n o podemos conceber que a parceria inform tica educa o seja fruto apenas da expectativa gerada pelo novo pelo in dito Passado o efeito dram tico que provoca a motiva o precisamos de algo mais consistente que d suporte ao
99. nimidade em definir software educativo Entende se por software educativo todo aquele que possa ser usado para algum objetivo educacional pedagogicamente defens vel por professores e alunos qualquer que seja a natureza ou finalidade para a qual tenha sido criado Lucena As principais classifica es de software educativos abrangem pelo menos dois aspectos a saber 2 LOGO filosofia educacional que defende o uso da linguagem de programa o LOGO foi criada por Seymour Papert em 1985 2 Artigo extra do da INTERNET http www mec gov br 53 a enquadre quanto concep o de aprendizagem e BEHAVIORISTA a vis o behaviorista est presente nos software cuja concep o subjacente admite a transmiss o do conhecimento o aprendizado pela memoriza o e ou repeti o Observe abaixo a vis o de Campos e Campos 2001 124 sobre o assunto Os modelos tradicionais de desenvolvimento de software educacionais baseiam se principalmente nas modalidades exerc cio e pr tica jogos e tutoriais As principais caracter sticas dos produtos de software que representam o modelo tradicional s o defini o de objetivos educacionais mensur veis defini o de estrat gias de ensino promo o da avalia o objetiva informa o aos alunos sobre suas cotas fornecimento de refor o para respostas corretas entre outras e CONSTRUTIVISTA nos software de base construtivista o aluno possue maior liberd
100. no uso da Internet e de software educativos por professores e alunos Muito embora saibamos que nem todos t m acesso s novas tecnologias parece haver uma forte influ ncia uma forte press o sobre a escola no sentido de acompanhar tend ncias de uma sociedade altamente tecnologizada Interessa nos neste momento sobre a parceria inform tica educa o observar a representa o que a sociedade faz dos software ditos educativos software de apoio pedag gico Optamos por analisar o discurso da m dia sobre o assunto e atrav s dele desvelar essa representa o Partimos do pressuposto de que o fen meno das representa es sociais Moscovici 1978 revela a rela o que os indiv duos mant m com os objetos circundantes conhecimento fundamental para o entendimento no nosso caso espec fico do bin mio inform tica educa o 3 ando ds PE r A y Moscovici apud Sch lze 1981 define Representa o Social como um conjunto de conceitos afirma es e explica es que surgem do cotidiano no discurso de comunica es interindividuais podendo at mesmo serem vistas como uma vis o contempor nea do senso comum 14 Entender por que apesar do valor inconteste dos benef cios resultantes do uso da inform tica ainda encontramos a escola distante da tecnologia como recurso pedag gico sistematicamente incorporado aos conte dos program ticos tem sido o nosso interesse Para tanto decidimos iniciar nossa reflex
101. ntos relativos gram tica A l ngua como ela Complemento e Adjunto Adnominais A posto e vocativo Palavras denotativas O software trabalha as regras que permitem o conhecimento da norma padr o A concep o de l ngua presente no software Educa o Digital de instrumento de comunica o numa vis o de que a l ngua um c digo e por isso devemos escrever usando uma mesma norma no caso uma nica norma j que a l ngua vista como homog nea e determinada O trecho abaixo endossa o ponto de vista exposto Observe i a l ngua escrita deve seguir normas que s o comuns a todos A obedi ncia a essas normas garante que um texto escrito no sul seja entendido no Norte ainda que haja diferen as entre a fala dos habitantes de outra regi o 139 S NTESE DA AN LISE De acordo com a tabela mostrada abaixo poss vel perceber que todos os software analisados apresentam dois ou mais tipos de segii ncias tipol gicas Apenas o Revistinha do Senninha apresentou somente um tipo O tipo Expositivo apareceu em todos os software estudados constituindo a maioria com o Injuntivo que apareceu em segundo lugar Apenas o Creative Writer e o Fine Artist apresentaram seqii ncias Narrativas sendo essa juntamente com a Argumentativa a menos comum entre os software analisados No quadro abaixo pode se observar a distribuig o dos software em rela o aos tipos textuais Software A es interativa
102. o das lacunas o usu rio 118 convidado a preencher determinado campo a partir de pares de letras dados previamente Sobre as atividades propostas pelo Escrevendo ao p da letra o manual do usu rio exp e os exerc cios de dificuldades ortogr ficas s o atividade de apoio e desafio de reflex o sobre as caracter sticas da l ngua escrita com a fun o de fixar e dominar a escrita correta de palavras para informar e comunicar Nesse software assim como no ortografando I h um equ voco entre ortografia e escrita eles n o percebem a escrita como algo que vai al m da escrita alfab tica nem a ortografia como uma conven o definida socialmente A ortografia uma conven o que auxilia mas n o suficiente para a compreens o e produ o de textos O programa ao contr rio do que prega n o vai al m de preenchimento de lacunas e treino ortogr fico Segundo Morais 1998 56 algumas tarefas de ortografia s o formuladas como estritamente gr fica grifo do autor sem ajudar a crian a a refletir sobre os princ pios gerativos que nos permitem decidir quando usar essa ou aquela letra O software Escrevendo ao p da letra revela descompromisso com uma poss vel sistematiza o que possibilite ao aluno perceber a rela o entre sons e letras e as particularidades das conven es ortogr ficas O exerc cio repetitivo de colocar letras ou pares de letras aleatoriamente nas palavras uma esp cie de
103. o did tico como indicativo de mudan as na a o do professor de Portugu s Essas mudan as denunciam a fragilidade na forma o desse profissional e ao mesmo tempo revelam um problema socioecon mico A necessidade de trabalhar em v rios lugares faz com que o professor n o tenha tempo para preparar suas aulas em conseq ncia vem a praticidade do livro did tico com direcionamentos e respostas Os livros did ticos t m servido de apoio ao ensino de Portugu s e o professor tem se amparado nele como o principal instrumento de trabalho s vezes cumprindo a risca o conte do apresentado como se o livro fosse absoluto e inquestion vel O professor de Portugu s vem sendo criticado e apontado como mau leitor mas paradoxalmente o formador de leitores Recai sobre ele que j se encontra na dif cil 17 A autora faz uma compara o entre um manual did tico Antologia Nacional que predominou nas escolas brasileiras do final do s culo XIX at os anos 30 do s culo XX e um livro did tico de grande sucesso nos anos 70 o Estudo dirigido de portugu s 46 tarefa de trabalhar a leitura na cultura escrita impressa a responsabilidade de aliar a esse um outro objetivo qual seja formar leitores na cultura digital Os novos textos t m texturas complexas e produzem efeitos espec ficos de sentidos na pela articula o de diferentes linguagens Outros textos implicam outras leituras atrav s de novas pr ticas para me
104. o investigando como essa tem tica chega popula o afinal a m dia impressa e televisiva s o formadoras de opini o mas tamb m revelam o senso comum Investigamos as reportagens divulgadas entre os anos de 1990 e 2002 no Jornal do Commercio JC jornal de circula o nacional sediado em Recife Pernambuco O resultado dessa investiga o nos levou identifica o de alguns aspectos elucidativos da quest o apontada acima a saber 1 quando o tema inform tica na educa o passa a fazer parte do notici rio impresso de forma efetiva 2 qual a representa o social da inform tica e sua rela o com a educa o 3 qual a representa o social do ensino Em outras palavras poss vel verificar na tentativa de constru o de efeito de sentido das mat rias jornal sticas do JC um diagn stico da rela o inquietante entre inform tica e educa o Observe o quadro resumo apresentado a seguir Mat rias publicadas no Jornal do Commercio y N q mM NO E o0 GR QA GA DD GR GR DD DD GR GR GR GR o a Q oN ON oN oN oN oN oN oN ON ON O O O ml ml ml mm N N N Inform O 0 01 02 24 19 27 29 22 14 04 06 17 educa SWED 0 0 01 01 16 04 12 120 17 14 04 05 04 Quadro 1 15 De acordo com o quadro 1 nos anos 90 o tema inform tica educac o entra em circulag o mais precisamente em 1992 e com ele os
105. o tratar desse assunto a literatura especializada deixa transparecer que o professor n o usa o software por um problema t cnico Defendemos nesse trabalho uma outra posi o o problema do professor n o somente de manuseio do objeto como se isso fosse um ato mec nico O software um objeto de leitura e para tanto requer algumas habilidades Al m desse problema a ser vencido existe outro que diz respeito a qualidade da proposta pedag gica a ser observada na escolha desse material 2 Entre os 14 software encontrados na pesquisa houve prefer ncia pelos de an lise ling stica e produ o textual N o encontramos nenhum de entretenimento nem de leitura especificamente Quanto ao primeiro podemos levantar a hip tese de que a sua 143 n o utiliza o nas escolas pesquisadas possa ser um ind cio da dificuldade em reconhec lo como educativo Tal fato mostra um descompasso da escola em rela o realidade dos alunos visto que comprovadamente h uma utiliza o desse software por parte de usu rios dom sticos como tamb m vis vel a expans o das Lan Houses Faz se necess rio maior aten o por parte da escola em procurar observar as potencialidades dos software de entretenimento como tamb m observar que aspectos neles despertam o gosto do usu rio na faixa infanto juvenil correspondente fase escolar Quanto aos software de leitura propriamente ditos eles tamb m n o aparecem entre os t tulos cons
106. oftware educacional produzidos a partir das conclus es de quatro encontros regionais No V Encontro Nacional um dos objetivos era proporcionar aos professores multiplicadores oportunidade de ter contato com alguns software educacionais Nos ltimos encontros VI VIL VII esse tema n o entrou na pauta geral desse importante f rum de discuss o sobre inform tica na educa o 2 As informa es sobre as atividades do Proinfo podem ser adquiridas site www proinfo mec gov br no relat rio de atividades 1996 2002 58 Basicamente tr s podem ter sido as raz0es para o Proinfo n o ter continuado a investir na discuss o sobre software educativos Primeiro o alto prego dos software entrave principalmente para s escolas da rede p blica sempre t o necessitadas Segundo o fato de alguns software apresentados no mercado refor arem o paradigma vigente Terceiro a internet ter despontado como uma grande possibilidade educacional O Proinfo tem incentivado a cria o de ambientes de aprendizagem dist ncia atrav s desses ambientes tem promovido cursos tanto para os professores multiplicadores do programa como para professores em geral Al m dessa possibilidade de ensino dist ncia existem sites e portais educacionais que podem ser bem utilizados pela escola Mesmo se oficialmente o Proinfo declarasse ter deixado de lado a discuss o sobre software educativo por esta ou aquela raz o n o poder amos esquecer que alguma
107. ogo de futebol e outras com as mensagens comunicadas por elas O aluno dever preencher os par nteses correspondentes letra da quest o com a situa o comunicada Ao final quando j tiver preenchido todos os par nteses dever clicar no bot o confirma O programa dar o resultado e Certo ou errado No item certo ou errado o aluno escolhe uma entre duas palavras apresentadas o programa indica o acerto ou o erro ao tempo em que contabiliza os acertos no canto esquerdo inferior da tela e Jogos Ca hipocresia hipocrisia y Figura 60 129 7 s rie e Exerc cio 1 Temos uma gravura composta por duas barraquinhas de feira e um transeunte com uma cesta na m o o usu rio dever mover as frutas para dentro da cesta assim obter uma frase na qual ele dever apontar o complemento nominal H indicativo de acerto e de erro que s o computados na tela e Exerc cio 2 Nesse item o aluno dever marcar os adjuntos adnominais das frases apresentadas e Exerc cio 3 Esse exerc cio semelhante ao anterior no qual o aluno dever encontrar os adjuntos adnominais A figura abaixo reproduz a tela do exerc cio 3 Encontre os complementos nominais nas frases abaixo Determinar o in cio da adolesc ncia relativamente f cil A indiazinha estava apta ao casamento Y A compra do livro foi demorada Temos necessidade de afeto Est vamos ansiosos pela vit ria Ela mora
108. or pol ticas p blicas como Proinfo e PCN e ainda constatar o reconhecimento p blico de problemas no ensino Enfocamos particularmente o ensino 11 de L ngua Portuguesa que a despeito dos avan os na Ling stica continua com grande dificuldade em desenvolver a compet ncia comunicativa do aluno No cap tulo 2 mostramos a necessidade de o professor aprender a lidar com textos apresentados em novos meios e suportes e a sua dificuldade em utilizar e usufruir do software educativo um novo instrumento de ensino aprendizagem com as peculiaridades de um novo objeto de leitura que alia texto escrito sonoro e visual e cujo modus operandi diferente por exemplo da leitura de um livro paradid tico O cap tulo 3 traz a defini o de software educativo as classifica es quanto concep o e fun o na aprendizagem as orienta es para a an lise dos software Mostra a necessidade de uma an lise que os trate como objeto de leitura e no caso espec fico dos de L ngua Portuguesa que revele a concep o de l ngua norteadora do trabalho com a disciplina No cap tulo 4 descrevemos os procedimentos de coleta de dados e apresentamos o corpus da pesquisa que se constitui de 14 software destinados ao ensino de L ngua Portuguesa utilizados nas escolas pesquisadas No cap tulo 5 fazemos a descri o dos software selecionados para situar o leitor sobre o conte do de cada um deles Em seguida focalizando a rel
109. ot mica de dois p los opostos A ressalva de que a dist ncia entre fala e escrita mais acentuada no Brasil prov m de um antigo preconceito brasileiro fala mal o Portugu s Os trechos citados acima n o levam em considera o que a l ngua est sujeita a normas em qualquer uma das modalidades em que apare a N o poder amos sequer afirmar que a fala menos formal que a escrita A formalidade pode estar presente tanto em textos orais quanto escritos Um discurso de um pol tico na c mara dos deputados por exemplo pode ser mais formal que um bilhete uma carta um e mail Apesar do software reservar um item intitulado l ngua falada n o h um compromisso em mostrar essa modalidade como pass vel de estudo em sala de aula nem demonstrar o conhecimento de suas estrat gias como importante para a compet ncia comunicativa dos alunos Os pontos destacados pelo software como caracter sticos da fala s o aqueles que a apontam como lugar do erro Observe trecho transcrito a seguir 137 Voc deve ter observado que ao falar as pessoas costumam Abreviar as palavras ta n pra Variar a pron ncia de alguns sons como o e o e dos finais das palavras nu em vez de no di em vez de de Repetir a mesma palavra v rias vezes eu vi o carteiro mas o carteiro n o me viu Usar algumas express es para chamar a aten o do interlocutor e ou dar mais nfase ao que dito olha concorda v bem
110. p ELENEN MB TELIA E orar EA En 8 Utilizamos o cenaro de uma rodovia alteramos a cor do ceu para azul usamos cinco objetos uma arvore um pe de milho uma nuvem dois caros Mao foi possivel acentuar Figura 29 Ao preenchermos todo o espa o reservado ao texto aparece um lembrete informando que o texto maior que a p gina e por isso uma nova p gina text only aparecer Como o programa apresentado numa vers o em ingl s n o poss vel acentuar nem colocar cedilha Assim como o cone cen rio e objetos o cone som tamb m possui um banco de dados O programa My Own Stories cont m 41 efeitos de som dispon veis para utiliza o na abertura e fechamento de hist rias O efeito somente poder ser ouvido no modo de cria o e edi o pois tornar se indispon vel no modo de leitura A gravura abaixo ilustra a lista de op es de som do usu rio ADD MUSIC Select the tupe of music to play at the beginning and end of your story Openins Closing Hone D Minuet None D Minuet O Spooky O Saturday Spooky O Saturday O Sad O Suspense OSad O Suspense O Happy O Plauytime O Happy O Playtime O Boogie O sillu O Boogie O Silla O Ballpark O Carousel O Ballpark O Carousel O Farm O Travelna Farm O Traveling Figura 30 100 5 7 2 A ES INTERATIVAS A primeira a o interativa do software My Own Stories em rela o ao usu rio de cunho INJUNTIVO logo na tela de abertura encontramo
111. perto de uma grande rea industrial A m e sempre teve aos filhos amor Figura 61 130 Certo ou errado e O item certo ou errado semelhante em todas as s ries do ensino fundamental E composto por d vidas ortogr ficas mais frequentes O aluno dever escolher uma entre duas poss veis grafias para as palavras apresentadas 3 Dicas do professor 5 s rie A se o Dicas do professor 5 s rie est dividida em duas partes O que e Como aparece na ora o traz apenas um resumo de alguns assuntos Nesse caso espec fico refere se a substantivo adv rbio verbo e adjetivo Observe o exposto na figura a seguir oue ES existentes 90 A Classifica se como Adjetivo gt comum Exemplos cadeira alho Adv rbio gt gt pr prio Exemplos Marta Jos concreto Exemplos carta vampiro abstrato Exemplos amor beleza Forma se por composi o de palavras Exemplo O Simples flor Composto beija flor q deriva o de palavras 4 Exemplo al Primitivo flor Derivado floricultura Figura 62 Substantivo Es D nome aos seres e coisas rt a palavra mais importante do sujeito ou do complemento verbal Exemplo A menina comprou roupas y 4 substantivo substantivo n cleo do n cleo do sujeito complemento verbal Forma locu es introduzido por preposi o Exemplo O menino comprou presentes de Natal locu
112. qu ncias nem sempre est o expressas com palavras por vezes s o utilizados elementos n o verbais os quais exigem do leitor uma nova forma de percep o para apreens o do sentido Essas seqii ncias determinam a leitura como sin nima de navega o estabelecendo o jogo interacional que ncora o processamento cognitivo c f Luciano 2003 12 52 MI OS SOFTWARE EDUCATIVOS Podemos calcular que os software educativos tenham mais ou menos vinte anos de exist ncia no Brasil As primeiras experi ncias aconteceram na d cada de 80 com as escolas de ingl s e com a introduc o do LOGO em algumas escolas da rede regular de ensino Parte dessa hist ria foi registrada atrav s das reportagens do Jornal do Commercio conforme mostrado no cap tulo 1 desse trabalho Numa revis o bibliogr fica percebem se v rias tentativas de conceitua o e classifica o dos software educativos O perfil das propostas na grande maioria dos textos sobre o assunto segue um caminho id ntico com poucas oscila es e acr scimos Valente 1993 Lucena 1999 Tajra 2000 Lyra 2003 Apesar de o mercado dispor de uma infinidade de programas que o professor pode usar na sua pr tica de sala de aula o fato de apresentarem conte dos espec ficos trabalhados nos curr culos escolares n o garante o sucesso desses objetos da mesma forma como software pensados para outras finalidades podem ser utilizados com um prop sito educativo Praticamente h una
113. r Orienta es s o dadas atrav s dos cones e esses funcionam para o usu rio como uma a o EXPOSITIVA do software 110 5 9 3 PROPOSTA DE TRABALHO O software Ortografando II al m de cen rios e atividades traz uma novidade em rela o ao outro Ortografando o item calend rio Nele aparecem alguns textos alusivos a datas comemorativas Por conta dessa atividade o programa ganha mais um objetivo em rela o ao anterior Os autores do Ortografando II a miss o colocam como objetivo geral do programa o estudo da gram tica vocabul rio ortografia e desenvolvimento da leitura Devido s atividades propostas e ao enfoque dado ortografia das palavras classificamos o Ortografando II da mesma forma do Ortografando I com uma concep o de l ngua como espelho do pensamento 5 10 QUERO APRENDER PORTUGU S F brica De Palavras Disquetes Produtora Byte amp Brothers inform tica e tecnologia LTDA 5 10 1 DESCRI O DO PROGRAMA F brica de Palavras um software para trabalhar com classifica o de palavras isoladamente e em frases direcionado a alunos da 1 4 s rie Para iniciar a explora o do software o usu rio dever entrar com um nome o registro do nome do Jogador permitir que a pontua o obtida seja gravada A primeira tela do programa apresenta o menu a ser explorado O acesso feito com um clique do mouse em um dos 33 E Mesmo alguns software tendo sido criados para o en
114. ra direcionar o como fazer H sempre perguntas que permitem op es e quando necess rio o verbo no imperativo caracter stico da a o INJUNTIVA clique para mudar digite outro n mero fa a as mudan as que quiser Oficina de Id ias Oficina de Projetos Escrit rio Sagu o Biblioteca 5 1 3 PROPOSTA DE TRABALHO Na embalagem do Creative Writer encontramos algumas pistas sobre como o trabalho com produ o de texto acontecer ao longo do programa Observe as frases abaixo Voc vai encontrar mais de 8000 sugest es para come ar hist rias As sugest es para come ar hist rias frases e ilustra es engra adas ou interessantes v o servir como fonte de inspira o 74 O software Creative Writer se prop e a tornar garotos e garotas escritores criativos Criatividade um termo bastante relativo sendo entendido na acep o de marcas de originalidade e de autoria Como as atividades do programa n o contribuem para o conhecimento de alguns mecanismos espec ficos do texto deixam margem para que interpretemos a criatividade proposta no programa de forma comum ou seja a capacidade inerente ao ser humano Abaixo destacamos uma das orienta es que aparecem no andar do Escrit rio Clique no andar do escrit rio para come ar a escrever por conta pr pria Voc pode escrever qualquer coisa aqui desde uma carta de amor at um best seller Realmente quando
115. rav s de textos e que textos podem ser percebidos como um todo uma unidade de comunica o A Ling stica nos ltimos tempos n o tem se detido ao estudo dos problemas referentes coes o e coer ncia textual Estudando a coes o chegou se conclus o de que n o a boa forma o nesse aspecto que garante o c lculo de sentido como tamb m tem se percebido que a coer ncia n o est inscrita no texto A coer ncia n o uma propriedade do texto uma maneira de acesso a ele se o leitor ouvinte constr i sentidos e nesta constru o percebe uma incompatibilidade ou uma contradi o uma prova de que ele 40 acessou o texto Este avan o na forma de perceber a coer ncia textual faz parte de uma nova perspectiva na qual o texto percebido sob aspectos ling sticos sociais e cognitivos o texto uma virtualidade que com a participa o de seu receptor torna se uma entidade real Beaugrande apud Marcuschi 2003 De acordo com o apresentado at agora percebe se que houve avan os na Ling stica com importantes insights para os problemas do ensino de l ngua materna Apesar disso o ensino de portugu s continua rido e problem tico O que pode ser atestado pelos resultados do Sistema de Avalia o Educacional de Pernambuco SAEPE do ano de 2002 Observe os dados abaixo SAEPE 2002 e Na 2 s rie do ensino Fundamental apenas 39 5 dos alunos conseguiram ler e completar com frases
116. rceiro objetivo refere se categoria gramatical das palavras Cada palavra apresentada tem junto a sua classifica o colocada em forma de moldura colorida Atrav s desta moldura pretendemos que a crian a perceba a distin o gramatical entre as palavras colocadas no programa 106 O trabalho isolado com palavras n o conduz a um enriquecimento do vocabul rio como pretende o programa assim como a classifica o gramatical das palavras n o conduz utiliza o adequada das palavras em textos Essa maneira de conduzir as atividades e o conte do do software demonstra um ponto de vista de l ngua como espelho do pensamento 5 9 ORTOGRAFANDO II A MISS O CD Produtor Byte Brothers 5 9 1 DESCRI O DO PROGRAMA Para iniciar as a es do Ortografando II o usu rio dever entrar com um nome depois clicar no cone jogar Dessa maneira chegar at a tela inicial do programa Nela aparecem dez op es de atividades a saber Jogo da senha Jogo da forca Jogo do quebra cabe a Jogo do cruzadex Jogo de ca a palavras Jogo das palavras cruzadas Jogo de digita o Calend rio Agenda e Batalha espacial Cada uma das atividades poder ser jogada em tr s n veis de dificuldade Figura 36 107 Figura 37 Aquele que tem asas MERMA MANO Ia AROAMNENMO NA Figura 38 chimarr o Figura 39 Figura 40 Jogo da senha Nesse jogo
117. revendo ao p da letra Express o do pensamento Professor PC Express o do pensamento Desafio L Portuguesa Express o do pensamento Objetivo digital educa o Instrumento de comunica o Quadro 11 Cada um dos software pesquisados externa uma estrat gia de trabalho que nos permite perceber a concep o de l ngua de texto ali imbricados Sete dos software pesquisados se prop em a trabalhar com produ o de textos desses apenas o Quadrinhos Turma do Chico Bento e Revistinha do Senninha permitem um trabalho pedag gico dentro de uma vis o de l ngua como processo de intera o em que as frases devem ter rela o de sentido para al m da rela o estritamente morfossint tica tamb m n o trazem modelos 141 prontos para serem copiados demarcando bem o g nero textual a que se destinam Desse modo abrem espa o para o professor aplicar seu conhecimento sobre a teoria de texto Os demais software analisados de produ o textual Creative Writer Fine Artist Story Book Weaver My Own Stories Oficina de Hist rias levam a um resultado final de produg o como somat rio de frases revelando uma vis o determinista da l ngua Quanto aos software destinados ao trabalho de an lise ling stica Ortografando Ortografando II Quero Aprender Portugu s F brica de palavras Escrevendo ao p da letra Professor PC curso de Portugu s Desafio da L ngua Portugu
118. ro com palavras e figuras permite a leitura de uma hist ria salva Nesse item n o se pode alterar nada apenas ler O link da impressora permite imprimir hist rias que tenham sido salvas O link da porta indica a sa da do programa A figura abaixo ilustra a tela principal do programa Figura 24 95 Start a new story Finish a story Help getting started Never mind Figura 25 The Desert The Mouse and the Lion The Stranger Figura 26 5 6 2 ACOES INTERATIVAS Ao acessar o link escreva uma hist ria poss vel visualizar quatro op es Observe a figura ao lado esquerda Ao escolhermos escrever uma nova hist ria somos conduzidos a uma tela que nos oferece cen rio cores de fundo personagens objetos efeitos sonoros m sicas e mais algumas ferramentas que permitem escrever reordenar aumentar diminuir ou mesmo agir sobre a figura editando a atrav s do Paint Caso a escolha seja por uma hist ria com um come o story started o programa abre uma outra caixa nela o usu rio pode escolher um dos t tulos dispon veis e ao pressionar OK acessar uma tela com t tulo e na segii ncia outra tela com cen rio algum ns personagem ns e geralmente apenas uma frase introdut ria de uma hist ria O programa Story Book Weaver apresenta sequ ncias INJUNTIVAS escreva uma hist ria leia uma hist ria imprima uma hist ria saia do Story Book Weaver Essas
119. ro de figuras do personagem principal mais da metade dos demais o que diminui a possibilidade de diversifica o de situa es Em compensa o o software permite a importa o de figuras Assim como o Quadrinhos do Chico Bento a Revistinha do Senninha trabalha somente um g nero textual traz ferramentas que possibilitam o tratamento desse g nero A proposta de trabalho pautada numa concep o de l ngua como intera o e a concep o de texto como unidade de sentido O software foi pensado de forma a possibilitar a participa o usu rio na constru o do texto n o prop e o encaixe de frases nem traz modelos prontos 90 5 5 OFICINA DE HIST RIAS CD Rom Produtor Objetivo multim dia 5 5 1 DESCRI O DO PROGRAMA O programa Oficina de hist rias se prop e a trabalhar produ o de textos com usu rios a partir dos 7 anos Disp em de um banco de imagens para ilustrar as hist rias S o cen rios personagens objetos animais e sons para serem escolhidos Al m da proposta de produ o de textos traz tamb m alguns jogos Forca ditada Trinca acentuada Mem ria rimada e Jogo da velha A figura abaixo ilustra a p gina inicial do programa A mochila direita da figura conduz ao m dulo de desenvolvimento de hist rias esquerda algumas figuras animadas na estante e links que levam o usu rio se o de jogos Figura 19 No m dulo de produ o de textos representado pela mochila no canto
120. rvando se exclusivamente a organiza o ling stica forma Os elementos externos como o prop sito comunicativo conhecimento das conven es conhecimento partilhado por uma comunidade discursiva o uso a a o do g nero dentro da sociedade tamb m s o definidores dos g neros As afirmativas acima apontam tamb m para a n o estaticidade dos g neros os quais n o t m forma e fun o definidas para toda uma eternidade e por isso n o podem ser engessados em uma classifica o definitiva 50 De acordo com Luciano 2003 10 a atualiza o de um software educativo a realizac o de uma idealizac o portanto de um processamento cognitivo Percebemos de um lado o produtor com seu prop sito comunicativo de fazer com que o usu rio entenda a articula o do software e de outro o usu rio leitor com a disposi o de interpretar o que foi colocado pelo produtor Nessa rela o existe uma certa conven o e recorr ncia do contr rio seria imposs vel utiliz los pois cada um exigiria um modelo global diferente Visto que os g neros s o uma esp cie de armadura comunicativa geral preenchida sA 2 19 A por segii ncias tipol gicas de base Marcuschi 2002 27 tomamos a ocorr ncia de seqii ncias tipol gicas nos software como ind cio da ancoragem a um g nero o qual denominamos provisoriamente de software educativo Refutamos a id ia de que o software educ
121. s Injuntiv a Expositiv a Narrativ a Descriti va Argumentati va Creative Writer Fine Artist gt Q T Chico Bento gt Senninha Oficina de hist rias Story Book Weaver My Own Stories Ortografando I Ortografando II Quero Aprender Portugu s Escrevendo ao P da Letra AAA XxX X xp x Professor PC Desafio da L Portuguesa gt X Objetivo Educa o Digital xp Xp x x x DX x xp xp x x x xx X Quadro 10 140 Apresentamos abaixo o quadro s ntese com um panorama geral dos resultados da an lise concernentes concep o de l ngua e de texto dos software educativos Software Creative Writer Concep o de l ngua Instrumento de comunica o Concep o de texto Somat rio de frases Fine Artist Instrumento de comunica o Somat rio de frases Turma do Chico Bento Processo de Intera o Unidade de sentido Revistinha do Senninha Processo de Intera o Unidade de sentido Oficina de Hist rias Express o do pensamento Somat rio de frases Story Book Weaver My Own stories Instrumento de comunica o Instrumento de comunica o Somat rio de frases Somat rio de frases Ortografando I Express o do pensamento Ortografando II Express o do pensamento Quero Aprender Express o do pensamento Esc
122. s escolas compraram e compram software outras optaram por fazer seus pr prios programas conforme vimos nas reportagens mostradas no in cio deste trabalho Por a a p 25 outro lado temos um mercado ativo registrando um aumento de t tulos alunos 24 26 pa qe 4 q usu rios de Lan Houses e se isso n o bastasse para justificar o investimento nesta pesquisa ainda temos que considerar os sites educativos aparentemente parecem ser algo diferente pois nos chegam via internet mas quando prop em atividades direcionadas s disciplinas curriculares utilizam se de expedientes iguais aos dos software Estudar os software educativos necess rio por eles fazerem parte da realidade dos alunos e do ponto de vista ling stico por serem objetos de leitura e exigirem do professor um olhar diferente como tamb m por apresentarem subjacentes sua 24 5 Pad E A Apesar de diversos estudos te ricos realizados nesse sentido reconhecerem a necessidade do uso de modelos de aprendizagem como fen menos socioculturais nota se ainda uma tend ncia elaborac o de programas educativos voltados para o sistema educacional tradicional Campos e Campos 2001 124 25 r EET i A afirmativa refere se apenas aos t tulos relacionados a disciplina L ngua Portuguesa por n o termos dados n mericos em rela o s outras disciplinas 26 e ars E r Casa de jogos vituais em rede na qual o usu rio pode jogar sozinho ou
123. s mesmo que os conhe a Assim se algu m fala uma l ngua mas n o conhece muitas palavras e nem sabe como combin las de acordo com as regras deixar de expressar muitos conhecimentos sentimentos e necessidades Da mesma forma entender pouco do que lhe dizem deixando de aprender muita coisa sobre a realidade Objetivo educa o digital 5 s rie A id ia de que o falante de uma l ngua possa n o utilizar o c digo muito bem err nea Se ele falante inevitavelmente conhece o sistema O fato de entender ou n o o que dito numa l ngua a qual falamos tem mais a ver com contexto de usos e cogni o que propriamente com c digo Conhecer as palavras n o garantia do entendimento de um enunciado justamente porque apesar da l ngua ser um sistema ele n o imanente n o determinado A possibilidade de infer ncias por parte do leitor ouvinte n o prevista na concep o de l ngua como instrumento de comunica o Essa perspectiva apregoa que para entender bem o c digo preciso saber bem as suas regras decorrendo da a justificativa para o ensino da gram tica Na verdade quando voc se comunica falando ou escrevendo est o tempo todo utilizando regras gramaticais Ou seja voc conhece muito da gram tica Deve estar se perguntando Ent o qual a necessidade de aprender gram tica na escola A gram tica que estudamos na escola chamada de normativa Seus padr es corr
124. s a seguinte frase Pressione uma tecla para continuar O mesmo comportamento observado na tela seguinte na qual quatro das cinco proposi es tamb m se apresentam como sequ ncias INJUNTIVAS encabe adas pelo verbo no imperativo Comece uma nova hist ria Escolha uma hist ria para terminar Escolha uma hist ria para imprimir Escolha uma hist ria para ler A quinta frase dessa tela do programa destoa das outras porque assume a 1 pessoa a voz do usu rio Eu gostaria de parar agora em vez de clique aqui para parar Essa personaliza o tem um efeito sobre o usu rio d a id ia de que ele quem orienta mas n o deixa de ter um car ter INJUNTIVO As palavras que aparecem na barra de menu do My Own Stories ao serem acionadas equivalem a uma segii ncia EXPOSITIVA Observe O arquivo cont m os itens novo abrir salvar sair Da mesma forma as figuras da barra laterais juntamente com as palavras que designam cada uma delas tamb m t m valor de seqii ncia EXPOSITIVA 39 66 pois equivalem a este cone cont m cen rios este cone cont m objetos O aparecimento de uma seta vermelha apontando para a direita localiza o usu rio em rela o s outras p ginas indicando n o haver p gina anterior ao passo que setas horizontalmente opostas indicam duas ou mais p ginas Equivale a dizer vai para a p gina seguinte ou ent o retorna a p gina anterior Classificamos essa a
125. s de di logo Al m dos seguintes recursos e Espelho Inverte a posi o do objeto selecionado na tela e Levar ao fundo move o objeto para atr s do texto desenho ou objeto e Levar frente move o objeto para frente do texto desenho ou objeto e Quebra cabe a ap s selecionada a figura o quebra cabe a embaralha determina o n mero de pe as desejado e at mesmo resolve o jogo caso o usu rio queira e Alterar tamanho usado para alterar o tamanho de uma forma desenhada e Seleciona faixa seleciona uma faixa de texto e elementos gr ficos e Grade Exibe e oculta grade da tela e Modo proporcional mant m as propor es relativas aos s mbolos e n o s do bloco onde o s mbolo vai ser colocado e Modo el stico o programa respeita as propor es do bloco e consequentemente estica os s mbolos para que se encaixe perfeitamente nos blocos e Criar t tulos cria t tulos colocando os em posi o e em ngulos desejados 88 Para conhecer as op es de que a Revistinha do Senninha disp e basta passear com o cursor sobre a parte superior e inferior da tela e conferir a que se refere cada item A figura abaixo ilustra a tela principal do programa Oso So aa coa HAlniciar 2 0 EJ rovistinta S Figura 18 5 4 2 A ES INTERATIVAS O software Revistinha do Senninha a exemplo do Quadrinhos Turma do Chico Bento abre o programa em uma nica tela exi
126. s do software em rela o ao usu rio dificultando sobremaneira que esse cumpra as atividades previstas pelo idealizador do software 105 5 8 3 PROPOSTA DE TRABALHO O software Ortografando vem acompanhado por um guia do usu rio Nele encontramos os objetivos pedag gicos do programa O objetivo geral do programa desenvolver de forma l dica algumas das necessidades de escrita correta Em primeiro lugar podemos apontar um equ voco entre escrita e grafia e uma supervaloriza o desta ltima havendo uma desconsidera o da grafia como uma conven o pass vel de modifica es e de natureza distinta da escrita Mesmo com regras de grafia diferentes da oficial poss vel se comunicar A escrita comporta a grafia mas vai al m dela inclusive envolvendo caracteres n o alfab ticos como os sinais diacr ticos por exemplo O segundo ponto a observarmos a concep o que subjaz id ia de l ngua correta demonstrando um car ter elitista da gram tica tradicional Os objetivos espec ficos do programa transcritos abaixo exp em as pretens es pedag gicas do programa Observe Como primeiro objetivo espec fico temos a ortografia das palavras No entanto escrever corretamente sem que haja associa o do significado n o escrita vista ou compreendida em seu sentido mais amplo Desta maneira cada palavra selecionada teve o seu significado associado gerando nosso segundo objetivo o vocabul rio Nosso te
127. s escolas da rede p blica de 1 e 2 graus em todo o pa s As metas do Proinfo incluem a cria o de N cleos de Tecnologia Educacional NTE a capacita o de professores multiplicadores do programa e o aparelhamento das escolas com microcomputadores e perif ricos para a utiliza o da inform tica e mais especificamente do microcomputador como ferramenta de ensino 7 g A A SENE NTE uma estrutura descentralizada do Proinfo destinada a capacitar professores e a dar suporte t cnico e pedag gico a escolas e professores na rea de uso da telem tica na educa o 28 Apesar da previs o de informatiza o da maioria das escolas at o final do ano de 2002 n o ter sido cumprida o programa tem alcan ado outras metas estabelecidas conforme podemos observar na avalia o feita pelo Proinfo e nos dados constantes do site do programa mostrados abaixo exce o do n mero de escolas e alunos benefici rios do Programa as demais metas foram ultrapassadas de muito sem exce o N o foi poss vel atingir as metas em foco por insufici ncia de recursos para aquisi o de conjuntos de hardware amp software Por outro lado foi poss vel atingir outras metas n o estabelecidas inicialmente para o Programa por exemplo capacita o de gestores e obter produtos igualmente n o previstos tais como o curso de mestrado Proinfo 2003 Meta estabelecida O que se atingiu Alunos beneficiados scolas atendidas
128. s que apresentam mudan a de situa o com o objetivo de prender a aten o do usu rio para um determinado aspecto A es argumentativas por sua vez s o seqii ncias que analisam alguma interven o do usu rio 67 O terceiro passo da an lise de cada software correspondeu identifica o da proposta pedag gica de cada um deles Com base nessa foi poss vel perceber a concep o de l ngua subjacente a cada um dos 14 software pesquisados Da mesma forma percept vel a concep o de texto imbricada nos 7 software destinados ao trabalho com produ o textual 5 1 CREATIVE WRITER Disquetes Produtor Microsoft Corporation 1995 5 1 1 DESCRI O DO PROGRAMA O programa Creative Writer tem inicio com o personagem McZee se apresentando e pedindo ao usu rio para identificar se Conforme aparece na figura abaixo a identifica o pode acontecer de duas formas a primeira op o para os usu rios que j entraram no programa e t m seus nomes inscritos na mem ria do computador esses precisam apenas localizar o nome e clicar em sou eu Para aqueles usu rios que est o usando o programa pela primeira vez a op o clicar no bot o primeira vez para adicionar o nome lista j existente ANAMARIA ANDERSON ANDRE BEATRIZ BICHO CHARMAND DIDA DRAG O HALLISON Figura 1 68 Ap s a identifica o McZee passa a tratar o usu rio pelo nome e pede que o mesmo escolha um animal preferido dentre aqu
129. sino fundamental I h o aproveitamento desses para as s ries iniciais do ensino fundamental II 111 ambientes A gravura abaixo ilustra as tr s op es dispon veis no programa a m quina da bota a m quina de pintar e a m quina de tijolos E permitido inserir novas palavras e frases al m das j existentes no programa Figura 46 A m quina da bota Acionado o bot o jogar ser dada uma orienta o o usu rio dever cumprir com o que foi determinado pressionando a bota sobre as palavras H um som e uma express o de sorriso no caso de acerto e de mau humor em caso de erro por parte da m quina no canto direito abaixo da tela Para continuar o usu rio dever acionar o bot o jogar a o pela qual aparecer o novas proposi es e a cada uma os pontos v o sendo computados no lado inferior da tela conforme mostra a figura abaixo JOGAR Figura 47 112 M quina de tijolos As atividades ter o in cio com um clique no bot o jogar a m quina de tijolos jogar sobre a bancada v rios tijolos cada um com palavras at formar uma frase A direita da tela aparecer a indica o da categoria gramatical a ser identificada na frase Havendo acerto uma constru o vai se formando no lado direito Ta Es da tela sen o a figura ir se apagando Ao t rmino de um certo bloco de frases a m quina indicar ou n o a vit ria do usu rio e uma nova rodada poder ser iniciada Figura 48
130. sino revela o encantamento promovido pelo impacto social peculiar aos desenvolvimentos tecnol gicos Na mat ria tecnologia estimula uso de criatividade infantil de 07 11 94 esse encanto torna se vis vel Observe 17 o folder do Futurekids anuncia que ajuda as crian as a dominarem seu mundo pelo dom nio do poder dos computadores Atrav s do m todo educacional de Piaget o construtivismo os 1 200 software educativos importados s o aplicados Apesar dos materiais serem com as coordenadas em ingl s a crian ada n o os encara como um problema grifo nosso Pelo menos tr s aspectos s o relevantes no trecho acima O primeiro j mencionado o encantamento frente tecnologia conferindo a ela poderes ajuda as crian as a dominarem seu mundo pelo dom nio do poder dos computadores O segundo a quantidade de software 1 200 indicando uma enorme diversidade O terceiro aspecto que merece destaque a forma como eles foram introduzidos software educativos importados denunciando que provavelmente o mercado brasileiro n o dispusesse de software nacionais ou talvez n o em n mero suficiente As quatro reportagens a seguir corroboram para o exposto acima Pedagogia 08 08 94 Programas educativos chegam pra a uma novidade o pincel m gico da MPO que um editor gr fico em portugu s com facilidade para o uso infantil Outra novidade o package 1 que re ne dez pro
131. sobrenome Digite o seu nome aqui Digite o seu sobrenome aqui Para continuar clique no bot o Segue volta p ra segue Outra a o interativa surge quando o personagem MacZee se apresenta relatando o encontro dele com os dois outros personagens Maggie e Max Nesse trecho do programa h a presen a de a es NARRATIVAS marcadas pelo verbo no passado Essas sequ ncias t m a fun o de enredar o usu rio interactante criando envolvimento com os personagens e o cen rio A cada a o NARRATIVA aparece uma a o INJUNTIVA com a finalidade de desencadear uma rea o do usu rio a uma das op es propostas Observe os trechos abaixo Oi eu sou o MCZee Seja bem vindo ao meu mundo Voc provavelmente quer saber alguma coisa sobre mim e por que motivo eu estou aqui A minha hist ria come a com um garoto e uma garota como voc um escritor chamado Max e uma artista pl stica chamada Maggie Volta P ra Segue N o demorou muito para brincarem juntos todos os dias Eles constru ram uma casa na rvore e passaram muito tempo juntos ali escrevendo e desenhando para contar suas aventuras Volta P ra Segue Um dia quando eles estavam brincando na rvore eu entrei como um furac o Eles n o perceberam que o nosso encontro ia mudar suas vidas para sempre Volta P ra Segue 72 Quando o usu rio passa pelas etapas de apresenta o pela hist ria dos personagens ou quando faz um caminho mais curto
132. substantivo de um verbo um adjetivo de um adv rbio uma preposi o de um artigo A proposta de trabalho do F brica de palavras voltado apenas estrutura formal da l ngua revelando um ponto de vista de l ngua como express o do pensamento Nessa vis o de l ngua basta conhecer bem a gram tica para poder expressar se bem 5 11 ESCREVENDO AO P DA LETRA Disquetes Produtor Expoente 1995 5 11 1 DESCRI O DO PROGRAMA Escrevendo ao P da Letra um software indicado para crian as a partir dos seis anos A tela inicial do programa representada a seguir traz as seguintes possibilidades escolher atrav s do bot es da nave um grupo de letras a ser trabalhado nas atividades do programa entrar na nave e ter acesso aos exerc cios dispon veis sair do programa 115 Figura 51 Depois de entrar na nave o usu rio dever escolher um dos tr s tipos de letra que se encontram dispon veis esquerda da tela O usu rio tem sua disposi o os seguintes exerc cios a Mem ria extraterrestre Maquiletra ou o Labirinto tela descrita espacial A aparece representada ao lado Mem ria extraterrestre Escolhido o n vel de dificuldade o usu rio acessar outra tela e ter a sua disposi o um jogo da mem ria composto por palavras e figuras medida que acerta os pares acumula ponto 116 Maquiletra Nessa atividade o programa apresenta uma m quina de palavra que prod
133. tantes dessa pesquisa Hipoteticamente poder amos entender esse dado como uma recusa ao software ocupando um espa o de um portador de leitura comprovadamente bom que o livro Indagar sobre os modos de leitura propostos por esses software pertinente por existirem v rios no mercado correspondente a essa categoria Ao concebermos o software como G nero textual poss vel verificarmos que para atingir o prop sito ao qual ele se destina existem a es do autor em rela o ao interactante Os software t m na sua estrutura um arcabou o de orienta o que serve de sustenta o de guia de condutor da leitura a essas a es denominamos de interativas Elas acontecem atrav s dos v rios tipos textuais injuntivo expositivo argumentativo descritivo narrativo ou de recursos extralingil sticos com fun o equivalente Nas a es interativas podemos identificar que os tipos textuais nos software funcionam agem sobre o leitor orientando o quanto navega o como tamb m em rela o quilo que espera que o usu rio produza Com essas observa es abrimos espa o para futuras investiga es acerca da qualidade de intera o determinada por cada tipo textual Al m de termos observado o software como objeto de leitura focalizando os elementos ling sticos que podem interferir na intera o e no uso observamos tamb m aquilo que o resultado dele como objeto textual que s o as atividades propostas Nos
134. ter a disposi o uma tela com as palavras teoria interativo dicas do professor e as figuras referentes a cada disciplina permanecem na parte superior horizontal a fim de serem acionadas caso o usu rio queira acessar outra disciplina As apari es dessa p gina tamb m t m car ter de a o EXPOSITIVA A maior parte dos links do Educa o Digital s o palavras facilitando de alguma forma o direcionamento do usu rio Ao clicar em teoria uma nova tela se abre e o usu rio tem indica es de assuntos como por exemplo comunica o elementos da comunica o a import ncia das l nguas gram tica frase quem conta um conto um pouco de gram tica Cada um destes t picos pode conter v rias p ginas que poder o ser acionadas atrav s da numera o contida no canto inferior direito da tela Aparecem ainda a op o ajuda internet sair A a o do programa em rela o ao usu rio EXPOSITIVA 36 pai a iina po Como o software Objetivo Educa o digital 5 e 7 s rie tem a mesma estrutura vamos observar as a es interativas utilizando os exemplos apenas de um deles o da 5 s rie 133 No item interativo a forma de acessar o exerc cio n o explicitada H uma figura central e uma seta para esquerda e outra para a direita As setas s o uma indica o e t m car ter DESCRITIVO localizam o usu rio em rela o s atividades a partir da figura do centro Na parte inferior da tela aparece uma das poucas seqii
135. ticas especiais que realiza a corre o imediata e autom tica Limita se a apresentar s ries de exerc cios e quest es de complexidade crescente medida que o usu rio vai respondendo corretamente Cano 1998 170 S o exemplos deste tipo de software o Ortografando II Desafio da L ngua Portuguesa Desafio da Literatura Brasileira e Portuguesa Simulado Interativo de Portugu s e Laborat rio Virtual os quais apresentam atividades diversas que t m a fun o de servir como exerc cio de fixa o Tanto o tutorial quanto o exerc cio e pr tica pertencem ao modelo de instru o assistida por computador CAI Computer Assisted Instruction e SOFTWARE DE PROGRAMA O n o traz nenhum tipo de atividade pr via permite ao usu rio programar se caracteriza por gerar ambientes prop cios ao estabelecimento de conflitos cognitivos adequados amplia o dos esquemas operat rios do aluno Santos 1998 13 S o exemplos desse tipo de software o 22 EER Ena a y Denomina o de alguns programas de base skineriana que objetivam ensinar atrav s do computador 55 Micromundos o Multilogo e o Megalogo que usam a linguagem LOGO como base para as atividades a serem desenvolvidas pelo aluno e APLICATIVOS S o software que n o est o direcionados para a educa o mas d o ao professor a possibilidade de adequ los pr tica escolar Os mais comumente usados s o o word o excel que corr
136. tivas N o h nenhuma explica o para o usu rio ou para o professor porque foram eleitos esses dois al m do texto de jornal Uma outra op o do Creative Writer a oficina de id ias que traz o seguinte convite Seja bem vindo oficina de id ias Eu inventei uns Combinadores M gicos capazes de acabar com qualquer s ndrome da p gina em branco Os combinadores m gicos referem se m quina de id ias na qual o usu rio pode combinar at tr s frases 71 aleat rias tentando construir um par grafo ou mesmo todo um texto ou ainda escolher figuras para dar inspira o Observe figura abaixo O mordomo da famosa atriz que tinha muita criatividade pilhou o pal cio embaixo de seu guarda roupa O alpinista que vivia machucando o joelho pintou um quadro quase em cima de uma sede secreta do clube N Y ui pintou um quadro BERS Ee E IM quina de Id ias quase em cima de uma sede secreta do clube Figura 12 O software Creative Writer trabalha com a id ia de inspirar o usu rio atrav s de frases prontas ou modelos demonstrando assim a sua concep o de l ngua como instrumento de comunica o A m quina de id ias o forte do software Creative Writer e onde mais nitidamente se percebe essa concep o Encaixar frases manipul las como se essas fossem pe as de um quebra cabe a revela uma concep o de texto como somat rio de frases Ao identificarmos a concep
137. tividades equivale a afirmativa este o link da trinca acentuada este o link da mem ria rimada este o link do jogo da velha 39 este o link da forca este o link para montar hist rias 93 O final da atividade mem ria rimada apresenta uma peculiaridade em rela o s outras h uma avalia o acerca do desempenho do usu rio e a emiss o de ju zo de valor expressas tanto verbalmente quanto atrav s de figuras que acompanham essas frases Classificamos as seqii ncias que aparecem no final da atividade mem ria rimada como a es ARGUMENTATIVAS do software em rela o ao usu rio T m como objetivo incentivar o usu rio Observe Meus Parab ns Bom estamos chegando l acho bom voc tentar outra vez 5 5 3 PROPOSTA DE TRABALHO O software oficina de hist rias apresenta na sua proposta de trabalho duas atividades distintas uma refere se produ o textual e a outra aos jogos Na primeira os cen rios personagens e objetos encontrados no banco de dado podem ser considerados como instrumentos capazes de auxiliar na constru o de texto pois um personagem ou um cen rio podem servir como um elemento ativador de uma id ia inicial No entanto al m de reduzida a quantidade de figuras do banco de dados n o poss vel importar outras tornando o uso dessa se o bastante limitado A propaganda da embalagem enfoca somente o lado l dico Agora as crian
138. treino com o objetivo de que o usu rio aprenda ortografia A concep o subjacente a essa postura l ngua como express o do pensamento a qual comporta a id ia de que aluno estar apto a expressar se na modalidade escrita caso saiba ortografia e regras gramaticais 119 5 12 PROFESSOR PC CURSO DE PORTUGU S CD ROM Produtor HJ software 5 12 1 DESCRI O DO PROGRAMA O programa Professor PC Curso de Portugu s traz explica es e exerc cio sobre diversos t picos de fonologia sintaxe e morfologia Alguns assuntos s o abordados em separado em um outro item intitulado ap ndice O programa permite visualizar estat stica de desempenho nos exerc cios h possibilidade de exibi o ou n o da resposta correta Para acessar o tua o Gr fica Exercicios programa h necessidade de identifica o do usu rio A figura ao lado ilustra a tela principal do programa Figura 53 5 12 2 A ES INTERATIVAS Todos os links do Professor PC s o indicados por palavras Caso o usu rio passeie com o mouse pela tela ele visualizar uma pequena diferen a na ilumina o do link como tamb m haver a mudan a do cursor que passar de seta para a forma de m o indicando esta palavra um link Alguns links t m subitens na parte direita da tela os quais s o iluminados medida que o cursor passa sobre cada um deles Por exemplo 120 Fonologia Morfologia Sintaxe s o links e t m como s
139. tureza digital desse material diferente daquele com que historicamente o professor vem lidando 33 Indagar sobre por que os PCN trazem coment rios sobre internet e software em um texto sob o t tulo de processador de textos ao mesmo tempo que pode ser irrelevante e considerado apenas um equ voco na hora de estruturar o texto pode por outro lado indicar desconhecimento em relag o a cada um dos elementos abordados j que o processador de textos Internet e software n o t m necessariamente uma rela o de depend ncia Na segunda parte do texto sobre o computador no ensino de L ngua Portuguesa os PCN trazem num mesmo bloco o CD rom multim dia e hipertexto Uma vez que Cd rom assim como disquete e disco r gido apenas um meio para armazenamento de dados parece haver uma certa confus o no texto do PCN a n o compreens o do Cd rom como meio f sico O trecho abaixo evidencia tal posi o importante ainda no trabalho escolar analisar criticamente a sedu o do meio Uma possibilidade a produ o de Cd rom pelos pr prios alunos que permite revelar e compreender a funcionalidade de elementos presentes na din mica do suporte para a representa o do real articula o entre a linearidade do texto verbal e a possibilidade de abrir janelas possibilidade de introduzir informa es suplementares em outras linguagens prepara o de imagens de sons de anima o etc PCN 1998 91 O Cd rom
140. u defini o Figura 32 103 ou TEA PC MO RE clxiFPjziLR B TFIk El mjFje ARA FD Ljuj P 3 c Kiziejo N na ua 1 aje klajajujp u s e e ala n x al cjujejuja ele p n ojzjn z ajali inisi julajsivinjojnjo P EECa 2 2 2 22 Figura 33 i Pontos Faltam s 0 Pr xima fase Faltam s Pr xima fase Figura 34 Pontos 0 Faltam s 360 p gt NO Pr xima rase 360 Figura 35 9 P nico Jogar Ca a palavras O usu rio dever procurar no lado esquerdo da tela as palavras dadas pelo programa As palavras poder o estar em v rios sentidos de acordo com o n vel de dificuldade Cruzadex Nessa atividade o usu rio dever dispor no diagrama as palavras que est o no lado direito da tela A cada palavra escrita corretamente o programa mudar a cor delas facilitando a distin o das outras a serem escritas Ditado mudo Ao acessar essa atividade o usu rio ter na tela uma palavra saindo da figura do trompete O usu rio observar a palavra e quando ela desaparecer ele digitar no espa o em branco O tempo em que a palavra ficar exposta ao usu rio ser cada vez menor 104 5 8 2 A ES INTERATIVAS No programa Ortografando a princ pio aparece uma tela com a descri o do nome dos usu rios anteriores a atividade desenvolvida o n vel e a quantidade de pontos No canto
141. u ncia INJUNTIVA o que deve fazer Observe o exemplo Pressione os substantivos que n o est o no singular O usu rio sentir falta da orienta o de como cumprir o que o programa pede pois n o h nenhum menu ou cone de ajuda disposi o Na atividade m quina de tijolos o usu rio tem uma indica o por escrito dizendo comece o jogo mas n o se trata de um link pois o inicio do jogo ocorre pelo acionamento da palavra jogar Ao acion la aparecem frases e uma nova segii ncia INJUNTIVA dir o que o usu rio deve fazer como por exemplo Indique o verbo indique o adjetivo O programa no entanto n o diz como o usu rio dever proceder para dar conta dessa atividade 114 O Quero Aprender Portugu s F brica de palavras fraco em a es interativas v rias figuras que parecem ser links n o s o tornando dif cil para o usu rio atingir os objetivos propostos por ele Explica es e indica es que deveriam estar no software em formas de a es sobre o usu rio est o presentes apenas no manual 5 10 3 PROPOSTA DE TRABALHO Todo o trabalho do software Quero Aprender Portugu s F brica de palavras direcionado para a classifica o gramatical Vejamos o que diz a embalagem do produto Aprender morfologia ficou mais f cil e agrad vel Na f brica de palavras voc poder trabalhar com m quinas diferentes Em cada uma delas realizar uma atividade Brincando aprender a distinguir um
142. ubitens assuntos diversos referentes a essas reas As palavras Sai e Op es equivalem respectivamente frase este link para sair do programa este link cont m op es N o h uma segii ncia ling stica expl cita direcionando o usu rio A a o do software acontece atrav s dos bot es dos links e das informa es contidas neles essas a es t m valor EXPOSITIVO As express es Avan a p gina e Retorna p gina s o a es DESCRITIVAS que indicam como ir adiante ou retornar dentro das p ginas da tela tais sequ ncias possibilitam a orienta o espacial ao usu rio 5 12 3 PROPOSTA DE TRABALHO O Professor PC Curso de Portugu s funciona como um livro eletr nico no qual o aluno pode pesquisar determinados assuntos e testar se numa bateria de exerc cios O programa aborda assuntos de Gram tica demonstrando a concep o de l ngua como express o do pensamento Uma vez garantida a gram tica espera se que o aluno esteja apto a utilizar a l ngua nas mais diversas situa es 5 13 DESAFIO DA L NGUA PORTUGUESA Disquetes Produtor Micropower 1995 5 13 1 DESCRI O DO PROGRAMA O software Desafio da l ngua Portuguesa traz mais de 200 quest es a serem respondidas pelo usu rio Ao acessar o Desafio da L ngua Portuguesa o usu rio dever entrar com um nome depois escolher uma das op es do lado direito da tela O bot o Iniciar 121 permite acessar imediatamente as quest es O bot
143. ue o usu rio vai acertando novas palavras ser o postas na tela 92 Segundo a ferramenta ajuda do programa o Jogo da Velha consiste em o usu rio escolher e arrastar uma palavra at o espaco quadriculado O objetivo formar uma reta ou diagonal com palavras que terminem com as mesmas letras ou que possuam o mesmo som Exemplos remexer lagartixa Observe que todas tem o som de ch Figura 23 5 5 2 A ES INTERATIVAS O programa Oficina de Hist rias traz como tela inicial uma gravura na qual o usu rio n o tem nenhuma indica o de como ir adiante ele precisar acionar seu conhecimento de mundo sobre o objeto software que lhe permita arriscar um clique do mouse Caso o usu rio aja desta forma aparecer a palavra aguarde nica a o INJUNTIVA expl cita do programa As outras dessa natureza est o no menu ajuda e n o fazem parte propriamente da navegabilidade S ser o vistas se o usu rio acessar o citado menu Na tela principal do programa aparecem figuras Quatro dessas t m a fun o de animar o cen rio e n o dizem respeito fun o educativa do software as outras cinco correspondem ao conte do propriamente dito Nelas encontramos a identifica o trinca acentuada mem ria rimada jogo da velha forca e montar hist rias as quais classificamos como a o EXPOSITIVA visto que a forma como o software Oficina de Hist rias exp em suas a
144. um texto pequeno e simples 3 a 5 linhas e Na 4 s rie do ensino Fundamental 61 4 dos estudantes n o atingiram nem 50 das compet ncias necess rias das matrizes curriculares e Na 8 s rie do Fundamental a m dia foi de 50 a 60 de acertos em uma prova de leitura interpreta o de texto e gram tica e No 3 ano do ensino M dio 26 5 dos alunos apresentam as compet ncias m nimas Apenas 6 6 dos alunos dominam 50 dos assuntos leitura interpreta o de texto e gram tica Quadro 4 neste panorama de avan os da Ci ncia Ling stica e de dificuldades no Ensino de L ngua Portuguesa que encontramos o software um artefato tecnol gico de ensino 15 Apesar de n o haver compromisso necess rio da Ling stica com a educa o existem v rias pesquisas que abordam o ensino de L ngua materna c f Hari 1985 Possenti 1996 Geraldi 1997 Batista 1997 16 em http www educacao pe gov brilivro escola asp pesquisado em 28 03 2003 41 aprendizagem ainda estranho a muitos educadores H reconhecimento da sua presenga no meio educacional mas n o h defini es quanto ao seu papel para o ensino Mesmo reconhecendo os avan os da Ling stica que apontam o texto como unidade cognitiva neste trabalho de pesquisa n o vamos analisar o processamento textual durante a execu o uso O software ser analisado a partir da sua observa o como objeto de leitura 42 HW Um O
145. uz palavras incompletas a serem preenchidas com pares de letras presentes em um quadro disposi o do usu rio Nesse quadro v o estar pares de letras representativos de dificuldades ortogr ficas y Figura 52 Labirinto espacial Nesse exerc cio ap s a ultrapassagem de determinados obst culos em um labirinto haver uma palavra incompleta espera do usu rio que dever digitar o par de letra que falta 5 11 2 A ES INTERATIVAS O programa Escrevendo ao p da letra traz como link a figura de um alien gena bot es de uma nave espacial n meros e a porta da nave Ao passear o mouse sobre a figura do alien gena obtemos a seguinte indica o na parte superir da tela Clicando em cada um dos bot es da nave voc vai descobrir um grupo de letras Voc pode escolher um deles entrar na nave e partir para uma deliciosa viagem Essa sequ ncia classificamos de EXPOSITIVA pelo seu car ter explicativo Tal segii ncia aliada s figuras da tela do programa conseguem orientar o usu rio para seguir para a pr xima etapa Nas telas que se seguem primeira n o h t tulos nenhuma indica o de quais s o as atividades do programa N o h nenhum indicativo de link De forma aleat ria o usu rio poder encontrar as figuras que d o acesso s atividades Ao faz lo aparecer 117 uma seta vermelha apontando onde deve ser dado o pr ximo clique A indica o dada pela seta pode ser classific
146. zagem significativa Utopia ou realidade Dispon vel em lt http www anped org br 25 minicurso roteirogl6 doc gt Acesso em 25 11 2003 SANTOS Marcelo Ol mpio O professor e a escolha do software educacional Monografia UFPE 1998 n o publicada SCHAFF Adam A sociedade inform tica S o Paulo Brasiliense Ed UNESP 1991 SCH LZE C M N Representa es Sociais da natureza e do meio ambiente Revista de Ci ncias Humanas Florian polis Ed UFSC s rie especial p 67 81 2000 SILVA Ezequiel Theodoro da Reflex o da reflex o navegando rumo ao espa o escolar In A leitura nos oceanos da Internet Ezequiel Theodoro da Silva coord s o Paulo Cortez 2003 SOARES Magda Becker O livro did tico como fonte para a hist ria da leitura e da forma o do professor leitor In Ler e navegar Marildes Marinho org Campinas S o Paulo Mercado das letras 2001 SUASSUNA L via Ensino de L ngua Portuguesa Uma abordagem pragm tica Campinas SP Papirus 1995 TAJRA Sanmya Feitosa Inform tica na educa o novas ferramentas pedag gicas para o professor da atualidade S o Paulo rica 2000 TAPSCOTT Don Gera o digital a crescente e irredut vel ascens o da gera o net S o Paulo Makron Books 1999 TEIXEIRA Jaqueline de F tima Uma decis o sobre a classifica o de software educacional Dispon vel em lt www revista unicamp br infotec artigos aqueline html gt 150 TRA

Software Educativo, muito prazer!

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