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boccato_vrc_dr_mar - Repositório Institucional UNESP

1. do sistema alta revoca o na recupera o da busca por assunto Docente H2 Discente B2 10 Avalia o do usu rios sugerem que o cat logo possibilite a realiza o de link com buscadores na Internet como o sistema de Google Docente El Discente B3 1 Ano recupera o da bibliotec rios e usu rios consideram no geral que a interface do sistema n o amig vel Docente B3 informa o BC B3 bibliotec rio considera o formul rio de busca complicado BC H3 necessidade do sistema oferecer a possibilidade de combina o de campos de busca Docente H3 a interface de busca por assunto considerada pelo usu rio como satisfat ria por m poder ser melhorada como por exemplo com a implanta o de outros campos de busca por tipo de material indica o da biblioteca deposit ria etc Discente E3 1 Ano Discente B3 1 Ano QUADRO 12 S ntese dos resultados Fonte Elabora o nossa Continua Continua o 224 LINGUAGEM DOCUMENT RIA VISTA PELO USO CATEGORIAS DE ANALISE RESULTADOS sugest o por parte do usu rio sobre a apresenta o dos registros serem recuperados em ordem decrescente de data de publica o Discente B1 1 Ano necessidade reconhecida por parte dos bibliotec rios e usu rios sobre o cat logo possibilitar a recupera o anal tica de documentos visando o usu rio local e remoto BC H3 Discente H1 1 Ano Discente B2 1
2. falsas e rela es incorretas entre os termos as buscas realizadas com a utiliza o da linguagem natural pelo pesquisador obtiveram melhores resultados em rela o s realizadas com o MeSH indexa o inadequada em virtude dos erros humanos ocorridos pela atribui o indevida de termos e pela omiss o de termos no momento da an lise identifica o e representa o do conte do dos documentos indexados estrat gias de buscas n o foram elaboradas satisfatoriamente para a realiza o da busca bibliogr fica pois num QUADRO 8 Estudos de avalia o de linguagens document rias pelas metodologias quantitativa qualitativa e qualitativa cognitiva Fonte Elabora o nossa Continua Continua o 106 AUTORES PROJETOS ANOS PARADIGMA METODOLOGIA LINGUAGENS AVALIADAS RESULTADOS primeiro momento foram utilizados termos muito gen ricos e num segundo a estrat gia n o possibilitou a cobertura total da tem tica a ser pesquisada devido n o utiliza o de muitos termos e o emprego incorreto dos operadores de busca o emprego dos ndices quantitativos de precis o precision e revoca o recall s o recomend veis no processo de avalia o de sistemas de recupera o da informa o Teste de Aberystwyth 1970 f sico quantitativa Uncontrolled Index Languague Compressed Term Index Language Pr HS linguagem
3. PVG B3 desconhecimento do usu rio sobre a linguagem utilizada pelo sistema disponibilidade da linguagem na interface de buscas necessidade sobre o conhecimnto de quais palavras o cat logo utiliza para reupera o 59 Pesquisadora O que ocorre muito que o cat logo principalmente o ATHENA como o usu rio n o conhece a linguagem do sistema a busca perdida n o favor vel o que seria interessante que tivesse um vocabul rio controlado no momento da busca quando o usu rio faz ele consultar 60 Docente Eu acho que seria interessante que ele j prev o erro da pessoa na hora da procura 155 Docente Eu vou come ar a registrar a forma que como estou buscando Vou pedir para as minhas orientandas tamb m fazer um diariozinho que palavras est o usando 157 Bibliotec rio Chefe Para recuperar a informa o da forma que voc s est o querendo aqui est o querendo quais foram as 158 Bibliotec rio Catalogador Express es de buscas 159 Docente Express es que estamos usando muito bem excelente 195 PVI U E2 1 Ano desconhecimento do usu rio sobre a linguagem utilizada pelo sistema ASD MICR METRO mais ele esta bem especificado acho que ia ser dif cil achar com isso n A t e voc usa o ATHENA como Como voc usa o ATHENA agora Ah o daqui da FEG Como assim A como eu uso eu venho na pesquisa simples e digito aqui geralmente eu sei o livro
4. grifo nosso verificamos que em muitos casos a tradu o do termo de origem linguagem fonte LCSH n o realizada adequadamente de acordo com a terminologia de especialidade utilizada na comunidade cient fica da rea de cobertura da linguagem a ser traduzida linguagem alvo LCARB Essa quest o sobre varia o FUNDA O GET LIO VARGAS 2007 192 lingu stica encontra suporte nos aportes te ricos da Socioterminologia Gaudin 1993 e nos estudos Cabr Castellv 1996 que contribuem significativamente para a constru o de linguagens document rias traduzidas ou multiling es PVG H3 Nessa perspectiva o estudo de Boccato 2005 abordou a quest o da tradu o de termos de linguagens document rias estrangeiras e o reflexo desse processo na recupera o da informa o por meio da avalia o do vocabul rio DeCS tradu o do MeSH para a rea de Fonoaudiologia Entretanto notamos que o uso do DeCS como linguagem document ria paralela especializada uma pr tica bem sucedida que ocorre na rea de Odontologia da Rede de Bibliotecas da UNESP Uma vez que a LCARB n o desempenha adequadamente sua fun o na representa o para indexa o os assuntos julgados necess rios a serem representados e que n o s o localizados na linguagem adotada pelo cat logo ATHENA tornam se alvo de busca em outros sistemas de organiza o do conhecimento tamb m pelas demais bibliotecas PVI C B1 PVI C
5. qualitativa cognitiva DeCS o DeCS ocasionou resultados insatisfat rios nos seguintes aspectos insufici ncia de termos gen ricos e ou espec ficos representativos da rea necessidade de atualiza o de termos dispon veis na linguagem com rela o terminologia encontrada na literatura cient fica da rea e adotada pelos especialistas hierarquiza o de termos em categorias de assuntos n o equivalentes aos seus conceitos entre outros QUADRO 8 Estudos de avalia o de linguagens document rias pelas metodologias quantitativa qualitativa e qualitativa cognitiva Fonte Elabora o nossa 108 De acordo com o Quadro 8 observamos que esses estudos de avalia o possibilitaram nos conhecer resultados pertinentes para a constru o ou aperfei oamento de linguagens document rias pr ou p s coordenadas As preocupa es voltadas no estabelecimento de padr es internacionais para constru o formato e gerenciamento de linguagens foram objetos de v rios estudos da rea sinalizando sobre a evolu o que essas normas internacionais tiveram no desenvolvimento da Organiza o e Representa o do Conhecimento conjuntamente com o avan o tecnol gico aplicado na rea Al m disso especificidade relacionamentos sint tico sem nticos consistentes vocabul rios especializados que as linguagens devem possuir bem como a realiza o de suas atualiza es constantes e da integra o entre
6. representa o Lancaster 2004b de fornecimento Eu tradu o utiliza o de vou procurar o termo A linguagens document rias gente d uma olhada na ficha no t tulo e sempre eu dou uma olhada no sum rio se tem resumo alguma coisa a gente sempre olha d uma lidinha aqui no pref cio da uma olhada aqui nos t picos as bibliografias para a gente fazer o levantamento do assunto 2 Procedimentos Representa o Novellino 1996 Objetivo PVI C E3 relacionados tradu o dos conceitos Lancaster 2002 espec fico 1 ASD ROMANCE representa o para identificados e 2004b BRASILEIRO primeiro indexa o selecionados por meio de vamos confirmar aqui no termos constituintes de BIBLIODATA que eu j uma linguagem estou pondo mas a gente document ria est esquecendo tem uns que a gente j tem mais ou menos na cabe a Literatura ele n o aceita Literatura brasileira 3 Escolha da Escolha da linguagem Carneiro 1985 Objetivo PVI C B2 linguagem para uso na indexa o e Fujita 1992 espec fico 1 O P Ent o quanto a recupera o da Lancaster 2002 cataloga o de assunto informa o natural ou 2004b quando voc n o tem o controlada com pr coordena o ou ou p s coordena o assunto no livro voc n o encontra no BIBLIODATA voc coloca no campo 690 que tem o assunto local isso S Isso quando n o atende a gent
7. KHOO C S G WAN K W A simple relevancy ranking strategy for an interface to Boolean OPACs The Electronic Library Medford v 22 n 2 p 112 120 2004 KOCH I G V Desvendando os segredos do texto S o Paulo Cortez 2002 168 p KRIEGER M da G FINATTO M J B Introdu o Terminologia teoria amp pr tica S o Paulo Contexto 2004 223 p LAKATOS E M MARCONI M de A Metodologia cient fica 3 ed rev e ampl S o Paulo Atlas 2000 289 p LANCASTER F W Information retrieval systems characteristics testing and evaluation New York John Wiley amp Sons 1968 222 p LANCASTER F W Constru o e uso de tesauros curso condensado Tradu o de C sar Almeida de Meneses Silva Bras lia IBICT 1987 114 p LANCASTER F W El control del vocabulario en la recuperaci n de informaci n 2 ed Val ncia Universitat de Val ncia 2002 286 p Educaci materials 12 LANCASTER F W Avalia o de servi os de bibliotecas Tradu o de Antonio Agenor Briquet de Lemos Bras lia Briquet de Lemos 2004a 356 p 257 LANCASTER F W Indexa o e resumos teoria e pr tica Tradu o de Antonio Agenor Briquet de Lemos 2 ed Bras lia Briquet de Lemos 2004b 452 p LARA M L G de A representa o document ria em jogo a significa o 1993 133 f Disserta o Mestrado Departamento de Biblioteconomia e Documenta o Escola de Comunica es e Artes Universidad
8. Para tanto ratificado tamb m por Anderson 1998 treinamentos oferecidos pelas bibliotecas e manuais de orienta o sobre o desenvolvimento da busca por assunto s o recursos de suma import ncia no desenvolvimento desse processo Destacamos que no mbito da estrat gia de busca o treinamento dever contemplar n o s os procedimentos operacionais e os recursos tecnol gicos que o sistema oferece mas tamb m 6l Autobusca realiza o da busca bibliogr fica pelo pr prio usu rio BOCCATO 2005 p 21 200 promover a compreens o do usu rio sobre a filosofia e a l gica que envolve a constru o de uma express o de busca e o que isso representa no resultado final da recupera o por assunto intermediado pela promo o da conscientiza o da import ncia do uso da linguagem document ria nessas etapas da pesquisa PVI U B3 4 Ano PVG B2 Essa pr tica educacional deve ser estendida ao usu rio remoto com a disponibiliza o do manual do usu rio e com a promo o de cursos a dist ncia com os recursos tecnol gicos aplicados a Educa o a Dist ncia EaD como softwares apropriados e outras infraestruturas necess rias Isto posto acreditamos que a estrat gia de busca deve ser bem fundamentada e elaborada para possibilitar uma recupera o da informa o condizente com a resposta pretendida pelo usu rio ou seja o resultado encontrado pelo sistema de recupera o da informa o deve ser proveniente de uma estr
9. Constru o de um vocabul rio controlado da UNESP e 2 Atualiza o da LCARB 1 Constru o de um vocabul rio controlado da UNESP Os bibliotec rios sugerem a constru o de um vocabul rio controlado espec fico da UNESP com vistas a atender as necessidades de representa o e recupera o da informa o no cat logo ATHENA PVG H3 PGV B3 Para isso consideram importante a constru o do vocabul rio a partir da linguagem do especialista e do usu rio e sugerem tamb m a constitui o de um grupo para tal constru o PVG B2 PGV H3 Exemplos PVG H3 constru o de um vocabul rio controlado da UNESP constitui o de um grupo para a constru o 145 Pesquisadora Uma quest o de sistematiza o dos cabe alhos de assunto n o h nada formalizado ainda 146 Bibliotec rio Catalogador N o n o uma coisa que a gente est montando At o n s fizemos um curso em Mar lia 147 Bibliotec rio de Refer ncia Sobre o BIBLIODATA 148 Bibliotec rio Catalogador Mas n o tinha muito tempo que estava aqui final da d cada de 90 2000 n o sei exatamente quando Mas quando ele o professor do curso prop s que a UNESP usasse o cabe alho pr prio 150 Bibliotec rio Catalogador Ent o que o professor prop s a forma o de um vocabul rio espec fico da UNESP 151 Bibliotec rio Chefe Vocabul rio controlado 176 Bibliotec rio Catalogador Se tiver um vocabul r
10. Por tratar se de pesquisadores experientes a etapa do levantamento bibliogr fico j n o ocorre num momento espec fico do trabalho regra geral as pesquisas empreendidas t m sido desenvolvidas ao longo de v rios anos de estudos o que desloca muitas vezes o levantamento bibliogr fico para etapas distintas da pesquisa Perspect cienc inf Belo Horizonte v 6 n 2 p 205 221 jul dez 2001 Eduardo Wense Dias Madalena Martins Lopes Naves Maria Aparecida Moura Na verdade na minha area as etapas tradicionais de pesquisa sao muitas vezes feitas simultaneamente ou seja estar sempre fazendo levantamento bibliografico estar sempre fazendo an lise dos textos que voc levanta voc j esta tamb m escrevendo interpretando produzindo artigo tudo isso Ent o na verdade eu estou fazendo todas essas etapas ao mesmo tempo H uma tend ncia de aproxima o tem tica a partir de estrat gias de explora o enciclop dicas e panor micas no campo somado a buscas mais refinadas neste aspecto as buscas ocorrem do geral para o espec fico Grande parte dos entrevistados considera que as estrat gias de busca empreendidas s o apuradas ao longo de sua forma o como pesquisador e que estas d o um diferencial na performance final Pelo fato de j ter um exerc cio de pesquisa avantajado nessa rea j sabia mais ou menos como criar rotinas Exemplo ao pegar hist ria da educa o e ao pegar um comentarista sobre a cons
11. discuss o dar segii ncia s demais e finalizar quando achar necess rio quando o assunto foi suficientemente explorado Ao final pode abrir para que cada um exponha sua opini o que ficou para tr s Grava o da discuss o do texto pelo grupo de sujeitos participantes Entrevista retrospectiva optativa e Procedimentos posteriores coleta de dados Transcri o dos dados na ntegra com identifica o das fontes das falas individuais Protocolo verbal em grupo Leitura detalhada dos dados em busca de fen menos significativos e recorrentes para construir categorias de an lise Constru o das categorias 148 Volta aos dados para retirar trechos da discuss o que exemplificassem cada fen meno cada categoria Com essas inclus es da t cnica de Grupo Focal os procedimentos de Protocolo Verbal em Grupo utilizados para a coleta de dados qualitativa nas nove bibliotecas universit rias da UNESP foram aplicados conforme descritos a seguir FUJITA 2006b e Procedimentos anteriores coleta de dados Planejamento Por que o estudo Que informa es deveriam ser obtidas Para quem elas seriam teis Conforme meta de otimiza o do sistema de recupera o de informa es no Cat logo online ATHENA do Programa de Gest o 2005 2008 da Coordenadoria Geral de Bibliotecas da UNESP a elabora o de pol tica de tratamento da informa o document ria da Rede de Bibl
12. n o utilizado o mesmo termo que utilizado na pr tica na literatura e eles n o entendem eles n o entendem que n o usado isso que a gente tem que achar um outro termo PVG B2 incompatibilidade entre a linguagem de busca do usu rio e a do sistema constru o de um vocabul rio proveniente da linguagem do especialista e do usu rio desempenho insatisfat rio na realiza o de buscas por assunto resultado abrangente 3 Pesquisadora Talvez seja v lido a constru o de um vocabul rio proveniente da linguagem do especialista e do aluno 4 Docente Quais s o as palavras mais usadas n mais 10 Discente N s que fazemos a pesquisa assim da Gradua o principalmente para trabalho mesmo de inicia o cient fica n s buscamos bastante procurar para refer ncia bibliogr fica que uma fonte mais precisa e a dificuldade mesmo pelo menos da minha parte quando voc cita o tipo porque a primeira coisa que eu fa o eu entro e coloco o assunto s que vem uma 202 gama assim enorme assim de coisas e voc acaba que tendo assunto ali que n o do seu interesse Se voc coloca uma palavra e s vezes voc p e uma palavra por exemplo Inflama o que o que a gente estuda bastante s que voc quer em uma determinada rea e de repente aparece Inflama o de tudo de todos os g neros do corpo humano 70 Discente Mas que as vezes o vocabul rio que ele est
13. o Banco de Dados Bibliogr ficos da UNICAMP Centro Latino Americano e do Caribe de Informa o em Ci ncias da Sa de Biblioteca Nacional de Portugal Biblioteca Virtual em Sa de Psicologia Coordenadoria Geral de Bibliotecas da UNESP Classifica o Decimal de Dewey Classifica o Decimal Universal Comit de tica em Pesquisa da Faculdade de Filosofia e Ci ncias da UNESP de Mar lia Classification Research Group Conselho Nacional de Desenvolvimento Cient fico e Tecnol gico Sistemas de Bibliotecas das Universidades Estaduais Paulistas Descritores em Ci ncias da Sa de Banco de Dados Bibliogr ficos da USP Departamento T cnico do Sistema Integrado de Bibliotecas da USP Educa o a Dist ncia Funda o Escola de Sociologia e Pol tica de S o Paulo Faculdade de Odontologia de Bauru da Universidade de S o Paulo Functional Requirements of Bibliographic Records Functional Requirements of Authority Data Functional Requirements for Authority Records Functional Requirements for Subject Authority Records GARE IIB IFLA ISKO INTREX ISBD ISILT ISO KWIC LCARB LCC LCSH LILACS MARC MeSH MIT NISO NLM NUC OCLC OPAC PROBASE PVG PVI C PVI U ReBAP RDA RI SBU UNICAMP SEARS SIBi USP Guidelines for Authority Records and Reference Entries Instituto Internacional de Bibliografia International Federation of Library Associations and Institutions International Society for Knowledge Organization Infor
14. o de classifica o atribu da aos noventas e sete registros recuperados na base ACERVUS x J1 classifica o realizada nas respectivas obras pelo bibliotec rio experiente ndice de concord ncia de 92 105 Os resultados indicaram que os cabe alhos de assunto da Rede BIBLIODATA corresponderam s necessidades de representa o e recupera o da informa o com uma aproxima o satisfat ria da linguagem do usu rio pesquisador exce o da rea de Ci ncias Humanas Para tanto os autores do trabalho recomendaram a forma o de um grupo de estudos tendo por atribui es a verificar a rea em quest o a integra o dos setores de indexa o e recupera o da informa o com o intuito de garantir maior desempenho da linguagem document ria nesses processos a incorpora o de vocabul rios especializados na LCARB e a disponibiliza o da referida lista para o usu rio pesquisador Dessa maneira de acordo com os par metros apresentados nos Quadros 4 6 e 7 respectivamente sobre a caracteriza o do paradigma f sico da abordagem metodol gica quantitativa e no mbito dos estudos relatados observamos que eles corresponderam aos quesitos estabelecidos As pesquisas com metodologia quantitativa possibilitaram a realiza o de levantamentos de informa es junto a um n mero maior de sujeitos com a utiliza o de instrumentos e t cnicas que propiciaram o desenvolvimento de an lises estat sticas e a sistematiza
15. o de linguagens document rias de acordo com as metodologias TUG LD ZA Siu ss cate doses E T a a a da Quadro 8 Estudos de avalia o de linguagens document rias pelas metodologias quantitativa qualitativa e qualitativa cognitiva rir rreeceereceneceeeeaeenanoa Quadro 9 Sele o das bibliotecas universit rias da UNESP e respectivas identifica es Quadro 10 Sistematiza o do processo de aplica o da t cnica do protocolo verbal no contexto sociocognitivo do catalogador e do usu rio err ereceerrreerecenada Quadro 11 Constru o das categorias a partir dos referenciais te ricos apresentados nos cap tulos anteriores dos objetivos da pesquisa e das declara es realizadas pelos sujeitos PAPUA Soon das care dese alah le a hosas tea dasa A R cigs a de saan Ta af a Quadro 12 S ntese dos se snliados Ss pastar afogado an pits Sa a E ESTAD eso seas reeks 34 42 12 81 85 86 87 105 137 153 ATHENA AACR ALA ANSI ANCIB ACERVUS BIREME BNP BVS Psi CGB UNESP CDD CDU CEP FFC UNESP CRG CNPq CRUESP Bibliotecas DeCs DEDALUS DT SiBI USP EaD FESPSP FOB USP FRBR FRAD FRAR FRSAR LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS Banco de Dados Bibliogr ficos da UNESP Anglo American Cataloging Rules American Library Association American National Standards Institute Associa o Nacional de Pesquisa e P s Gradua o em Ci ncia da Informa
16. o de novos servi os com vistas crescente integra o entre os sistemas de informa o e os usu rios no compartilhamento da informa o e nos servi os em rede Continuando a t cnica de coleta de dados denominada Grupo focal tamb m foi empregada nas pesquisas qualitativas cognitivas inicialmente na rea de Marketing realizadas na d cada de 1950 Caplan 1990 exp e que os grupos focais s o pequenos grupos de pessoas reunidos para avaliar conceitos ou identificar problemas constituindo se em um instrumento comum utilizado em pesquisas mercadol gicas para a Tamb m nomeada por grupo de foco ou entrevistas de grupo focal 100 determina o das rea es dos consumidores a novos produtos servi os e mensagens promocionais O grupo focal composto por pequenos grupos de pessoas que n o se conhecem de seis a dez pessoas que se re nem para discutir um t pico espec fico um problema ou servi o definido Participam tamb m um moderador que coloca as quest es do roteiro e um observador A intera o do grupo tamb m um dado da pesquisa a ser considerado e n o simplesmente o processo de pergunta e resposta A finalidade da aplica o da t cnica de coleta de dados do grupo focal em pesquisas qualitativas cognitivas gerar id ias e suscitar opini es atitudes e perspectivas dos sujeitos participantes Dessa forma entendemos que os usu rios participantes do grupo focal t m por princ pio que o esfor
17. o na estrutura da LCARB e sugerem que o sistema possibilite essa op o e que realize a convers o automaticamente PVG H2 Al m disso indagam novamente sobre a disponibiliza o da linguagem para consulta pelo usu rio na busca por assunto PVG B3 A import ncia da participa o do bibliotec rio na constru o do sistema reconhecida quando exp e sobre as limita es que a linguagem possui PVG B3 Exemplos PVG H2 inclus o de remissivas 255 Bibliotec rio Chefe Outra coisa que deveria acontecer e estar discutindo o seguinte o BIBLIODATA traz o registro Psicologia infantil ele vai colocar a forma correta de entrada ou melhor se o catalogador pesquisar Psicologia da crian a o BIBLIODATA traz Psicologia infantil a forma certa nesse caso o catalogador vai utilizar o termo correto Mas e se o usu rio vier procurar por Psicologia da crian a O ATHENA deveria fazer a remissiva automaticamente a mesma fun o que o BIBLIODATA faz E n o faz n Se o catalogador n o incluir nos registros as remissas a pesquisa ser in til mesmo que o assunto exista s que de outra forma de entrada 256 Pesquisadora A O usu rio n o tem que saber ele tem que achar 257 Bibliotec rio Chefe Ele tem que achar 258 Bibliotec rio Catalogador Automaticamente quando voc colocasse esse autorizado ele j deveria trazer ver tamb m 274 Bibliotec rio Chefe Se o ana
18. o ou coment rio Na rea da Lingu stica Aplicada o estudo de Nardi 1999 adaptou o Protocolo Verbal para a investiga o com grupos de pessoas envolvendo eventos de leitura realizada colaborativamente para observa o da cogni o socialmente constru da denominando o protocolo verbal em grupo 141 5 1 2 1 Protocolo Verbal Individual com Catalogadores PVI C A aplica o do PVI C constou dos procedimentos adotados no desenvolvimento do Projeto de Pesquisa O contexto s cio cognitivo do catalogador em bibliotecas universit rias perspectivas para uma pol tica de tratamento da informa o document ria FUJITA 2006b cuja descri o foi baseada em trabalho Fujita Nardi e Fagundes 2003 A tarefa observada durante a leitura document ria do bibliotec rio catalogador foi a cataloga o de livro O PVI C englobou tr s procedimentos e Procedimentos anteriores coleta de dados Defini o do universo da pesquisa Popula o de bibliotec rios catalogadores representativa das tr s reas do conhecimento Ci ncias Exatas Ci ncias Humanas e Ci ncias Biol gicas respectivamente Engenharia Civil Pedagogia e Odontologia em nove bibliotecas da UNESP Sele o do Texto Base Livro tese ou disserta o para cataloga o original importa o de um IT importa o de um RA Defini o da tarefa Fazer a cataloga o original cataloga o das impo
19. Ano cat logo poder ser melhorado De modo geral o ATHENA recupera bem de acordo com essa busca por m eu acho que ele pode ser melhorado 210 PVI U B3 1 Ano amplia o dos campos de busca mais uma coisa de tempo mesmo exige bastante tempo pra voc procurar se tivesse mais umas janelinhas com o quer voc do livro qual o assunto Colocar v rios como tem esse campo assistida da tem assunto ter mais janelinhas assim sabe de pesquisa assim sabe que livro Qual faculdade Aqui tamb m tem em qual faculdade em todas e assunto sabe o assunto mais espec fico algumas coisas mais espec fica para especificar e Possibilidades de ordena o e visualiza o dos dados recuperados Os usu rios sugerem que os registros recuperados sejam arranjados e disponibilizadas por anos em ordem decrescente de sua publica o isto 2006 1997 etc Al m disso isso evidencia a facilidade dos sistemas automatizados ao proporcionarem a visualiza o de uma nica vez de um n mero maior de registros possibilidade essa mais reduzida quando comparada as refer ncias bibliogr ficas arroladas nos ndices especializados impressos PVI B1 1 Ano Exemplo PVI U BI 1 Ano ordena o de registros por ano e em ordem decrescente E ent o deixa eu pesquisar aqui tamb m vou colocar ASD SISTEMA UNICO DE SAUDE sabe o que poderia tamb m orden los por data de publica o sabe
20. isso S Isso quando n o atende a gente vai agente utiliza outros recursos no caso a gente procura no DeCS da BIREME e a gente coloca no nosso campo 690 As linguagens document rias s o ferramentas de apoio para a indexa o e recupera o da informa o tornando se um componente fundamental dos sistemas de informa o automatizados para a organiza o e a dissemina o da informa o de reas cient ficas especializadas que exigem melhor controle da terminologia Desse modo a linguagem document ria vista como um instrumento de representa o das id ias expressas pelos autores demonstrando a sua finalidade pr tica na promo o de resultados precisos e relevantes que atendam as necessidades de buscas dos usu rios A linguagem document ria utilizada para a representa o e recupera o da informa o no cat logo ATHENA a Lista de Cabe alhos de assunto da Rede BIBLIODATA A elei o por parte da Rede BIBLIODATA da LCSH ser a lista base para a tradu o dos cabe alhos e fundamentar a constru o da LCARB foi a sua caracter stica multidisciplinar pois era necess ria a ado o de uma nica lista base que cobrisse todas as reas do conhecimento e que atuasse como um instrumento normalizador que contribu sse efetivamente para melhor aproveitamento das possibilidades da cataloga o cooperativa FUNDA O GET LIO VARGAS 2007 Sobre isso Fujita 1992 relata que Quando um sistema decide
21. o das linguagens document rias se estabelece por meio de princ pios norteadores na identifica o de reas cient ficas na determina o de conceitos e termos na consist ncia das rela es l gico sem nticas As linguagens document rias atuam no universo de significa es livres da l ngua enquanto que a Terminologia se preocupa com as significa es conceituais e relacionais provenientes do discurso denominados termos As unidades da linguagem natural e das linguagens de especialidades s o consideradas fundamentais para a realiza o de uma representa o adequada de conceitos por meio dos termos na constru o de linguagens document rias alfab ticas No mbito das bibliotecas universit rias as linguagens document rias de reas cient ficas especializadas constru das a partir dos princ pios te ricos e aplicados da Terminologia proporcionam a utiliza o de instrumentos de representa o e recupera o da As normas internacionais da ISO 10241 1992 704 2000 1087 1 2000 1087 2 2000 e 860 2007 tamb m cumprem tal finalidade 53 informa o consistentes desempenhando por meio dos bibliotec rios um papel de mediadoras da informa o produzida pelo p blico acad mico docentes pesquisadores discentes de gradua o e p s gradua o entre o usu rio e o sistema de recupera o da informa o A integra o entre o bibliotec rio e o usu rio no desenvolvimento participativo de suas atividades vai
22. o e recupera o da informa o no contexto da universaliza o do acesso e uso da informa o Beghtol 2002 p 511 considera que o conceito de garantia cultural pressup e que qualquer sistema de organiza o e ou representa o do conhecimento pode ser apropriado e til para os indiv duos em alguma cultura somente se ele for baseado nas suposi es valores e preocupa es dessa mesma cultura Isso posto ressaltamos que usu rios em diferentes culturas necessitam de diferentes tipos de informa o a representa o da informa o deve ter um v nculo com um acervo document rio e com o universo em que o usu rio est integrado Em constata o Gil Urdiciain 2004 exp e que a linguagem document ria atua em duas fases do processo document rio no momento da descri o e no da recupera o da informa o Ela apresenta se como uma linguagem de intermedia o no sentido de que serve de ponte entre as informa es contidas nos documentos e as informa es solicitadas 20 pelo usu rio Assim podemos considerar que sua fun o a de mediar as linguagens empregadas pelo autor do documento e pelo pr prio usu rio do sistema Quem realiza esse processo de estabelecer pontes entre a solicita o do usu rio e as informa es contidas nos documentos o bibliotec rio um dos profissionais atuantes na rea de Organiza o do Conhecimento principalmente no processo da recupera o da informa o No m
23. o do conhecimento a exemplo das linguagens document rias alfab ticas vistas como um dos componentes dos cat logos coletivos online Por sua vez os usu rios de bibliotecas universit rias visualizam essa pr tica profissional mediante a utiliza o desse cat logo como um produto que possibilita a recupera o a localiza o e o interc mbio de variados recursos informacionais Nesse contexto as opini es e as observa es dos bibliotec rios e dos usu rios s o colaborativas para a consolida o desses processos pois eles devem ser vistos como indiv duos que interagem compreendem e interpretam o seu meio e ao mesmo tempo compartilham os seus conhecimentos adquiridos com uma comunidade de int rpretes PINTO 2005 Sobre isso Hjgrland 2002b relata que as vis es sociocognitivas est o interessadas na cogni o individual por m abordam isso a partir do contexto social Nesse sentido o processo de conhecimento individual est associado ao contexto hist rico social e 26 cultural das unidades e sistemas de informa o respons veis pela organiza o e recupera o da informa o Nessa perspectiva observamos a inexist ncia de estudos sobre a avalia o do uso de linguagens document rias alfab ticas pelo contexto sociocognitivo dos bibliotec rios indexadores e usu rios como contribuintes para o aprimoramento dos servi os e produtos oferecidos pelas bibliotecas universit rias isto n o existem pesquisa
24. uma lista ela aparece aqui oh est vendo PVI C E3 LCARB utilizada para confirma o e valida o dos cabe alhos de assunto A n s vamos para o assunto campo 650 e n s vamos localizar o assunto Primeiro a gente vai na base eu vou na minha base eu vou l na UEP na minha base eu saio dessa base vou na minha base para confirmar o assunto Entrevistas ent o eu quero ver se eu tenho esse assunto para eu pegar a classifica o que eu tenho no acervo para ficar igual Entrevistas oh com esse t tulo eu n o tenho oh ent o eu venho aqui no BIBLIODATA eu vejo se ele normalizado PVI C H2 utiliza o de linguagem document ria paralela campo 690 antes de inserir eu j consulto tamb m no BIBLIODATA para ver se ele est autorizado ou n o porque s vezes eu coloquei o assunto mas ele est autorizado mesmo que o usu rio que me deu essa express o eu vou tamb m no BIBLIODATA n o tem no BIBLIODATA a eu vou inserir no 690 ent o um apoio que a gente tem 177 Ao refletirmos sobre nossa an lise julgamos necess rio recorrer ao estudo de Novellino 1996 p 38 relatando que a principal caracter stica do processo de representa o da informa o a substitui o de uma entidade ling stica longa e complexa o texto do documento por sua descri o abreviada Vimos portanto que nesse processo incluem se a estrutura de
25. uma coisa absurda e a a gente est l consultando aquele cabe alho l de mil novecentos e noventa por exemplo PVG E2 reconhecimento por parte do bibliotec rio da desatualiza o da LCARB 148 Pesquisadora A gente falou um pouquinho da linguagem n essa quest o da linguagem que o BIBLIODATA est suprindo as suas n n o est 149 Bibliotec rio de Refer ncia Nem tudo 150 Pesquisadora est a contento 151 Bibliotec rio Catalogador E bem complicado 152 Pesquisadora E complicado a linguagem n o est atualizada n O BIBLIODATA uma linguagem que eles utilizam na incorpora o ne PVG H3 sugest o de termos para a atualiza o da LCARB reconhecimento por parte do bibliotec rio da desatualiza o da LCARB 94 Bibliotec rio Catalogador Tem uma coisa dif cil de ser localizado porque n s da STATI na parte de livros fazemos parte de um sistema cooperativo gerenciado pela FGV o cat logo coletivo de livros do BIBLIODATA O BIBLIODATA hoje eu mostrei para ela uma cataloga o original na rea de Pedagogia E um dos problemas a Educa o matem tica porque a gente se baseia num vocabul rio controlado do BIBLIODATA certo E ele n o d isso como autorizado um termo autorizado certo A ent o estava contando que aqui nos fazemos um cat logo ele pode n o ser reconhecido pelo BIBLIODATA mas pela nossa comunidade usu ria ele co
26. utilizando n o o vocabul rio nosso de costume PVG B3 disponibilidade da linguagem na interface de buscas 59 Pesquisadora O que ocorre muito que o cat logo principalmente o ATHENA como o usu rio n o conhece a linguagem do sistema a busca perdida n o favor vel o que seria interessante que tivesse um vocabul rio controlado no momento da busca quando o usu rio faz ele consultar 73 Discente E assunto tamb m as vezes eu queria alguma coisa sobre Diabetes ai eu perco a paci ncia ai come a pegar um monte de livros l em baixo e fica uma pilha meio desagrad vel para guardar PVU I H1 1 Ano desempenho insatisfat rio na realiza o de buscas por assunto resultado abrangente O tema mesmo assim o assunto dif cil da gente procurar Pode ser igual o dela assim que ela estava procurando Ai dif cil de falar um assunto assim Deixa eu ver de Filosofia Filosofia segundo a gente est aprendendo Santo Agostinho e se eu colocasse ASD FILOSOFIA SEGUNDO SANTO AGOSTINHO Mesmo assim eu n o acho ASD FILOSOFIA e AGOSTINHO Agora ele encontrou Tem a ver com o assunto Na verdade n o n porque voc est falando de Educa o n A ele pegou como Filosofia n no assunto S E n o seria isso Nao foi satisfat rio mais no geral n o assim n o n a gente se mata nunca tem PVU I H1 4 Ano desempenho insatisfat rio na
27. 2005 ressalta a import ncia das mudan as de paradigmas da informa o determinadas por fatores inovadores e com as quais o bibliotec rio deve lidar S o eles e forma a diversidade de formatos exige tratamento tem tico e descritivo compat veis com consequente modifica o de normas diretrizes manuais e metodologias a coexist ncia do formato impresso e do formato eletr nico e acesso a evolu o tecnol gica da comunica o de dados facilitou o acesso simult neo de todos a todos os registros e valor a informa o registrada tratada e disseminada tem um valor mais alto 21 Nesse contexto a informa o tratada como um bem adquirindo valor inestim vel independentemente do suporte em que apresentada exigindo novas abordagens novos m todos e novas tecnologias no seu ciclo de vida isto na sua coleta sele o organiza o e dissemina o para uso imediato e de acordo com a necessidade Com o uso da tecnologia o tratamento da informa o document ria sofreu altera es principalmente a partir da d cada de 1960 quanto a sua forma de armazenamento processamento e recupera o da informa o e localiza o do documento sendo destacadas por Pereira e Santos 1998 p 122 caracter sticas importantes como e acesso r pido da informa o ocasionando redu o de tempo e espa o e transforma o crescente das terminologias e necessidade de atualiza o permanente junto ao mercado acompanhando
28. 2006 mostra um modelo de gest o de linguagens document rias que estabelecem pol ticas de manuten o e atualiza o contemplando os aspectos de gerenciamento do processo e do controle terminol gico Esse trabalho requer a utiliza o de instrumentos espec ficos provenientes das TICs que atuando como ferramentas auxiliares no processo permanente de atualiza o da linguagem possibilitam a inclus o de novos termos no estabelecimento de novas rela es na substitui o corre o e exclus o de termos e na introdu o de notas de escopo para termos amb guos GUINCHAT MENOU 1994 Acreditamos portanto que uma linguagem document ria s pode representar a informa o contida nos documentos e por sua vez na recupera o dessa informa o se for constru da e atualizada dentro de diretrizes normativas estabelecidas no contexto de um trabalho sistematizado Os aspectos organizacionais t cnicos operacionais bem como os recursos humanos materiais e financeiros devem ser considerados em rela o 219 ao sistema de recupera o da informa o aos profissionais bibliotec rios comunidade usu ria e pr pria unidade de informa o que responder administrativamente sobre esse processo 12 O papel do bibliotec rio na constru o atualiza o e manuten o da linguagem Nossa an lise constatou que os bibliotec rios reconhecem a necessidade e a import ncia da atualiza o da LCARB demonstra
29. M S L Estudos de avalia o quantitativa e qualitativa de linguagens document rias uma s ntese bibliogr fica Perspectivas em Ci ncia da Informa o Belo Horizonte v 11 n 2 p 267 281 maio ago 2006c Dispon vel em lt http www eci ufmg br pcionline gt Acesso em 23 jan 2008 BOCCATO V R C FUJITA M S L Aproximaci n cualitativa cognitiva como m todo de evaluaci n de lenguajes documentales una t cnica de protocolo verbal In RODR GUEZ BRAVO B ALVITE DIEZ M L Ed La interdisciplinariedad y la transdisciplinariedad en la organizaci n del conocimiento cient fico Le n Universidad de Leon 2007 p 373 379 Apresentado no 8 Congreso ISKO Espa a 2007 Le n BOCCATO V R C RAMALHO R A S FUJITA M S L A contribui o dos tesauros na constru o de ontologias como instrumento de organiza o e recupera o da informa o em ambientes digitais In Garc a Marco F J Ed Avances y perspectivas en sistemas de informaci n y documentaci n IBERSID 2008 Zaragoza Universidad de Zaragoza 2008 p 199 209 BORBA E A Leitura para indexa o o uso da linguagem document ria como estrat gia espec fica do leitor profissional 2003 65 f Monografia Gradua o em Biblioteconomia Faculdade de Filosofia e Ci ncias Universidade Estadual Paulista Mar lia 2003 BOYLAN M Retrieval of exhibition catalogs new strategies at Virginia Commonwealth University Art Docum
30. Observamos portanto um reflexo dos principios de Cutter de Jewett de Otlet e de Bush na aplica o intensiva dos recursos tecn logicos no mbito do tratamento da informa o document ria por meio do uso de t cnicas e instrumentos que possibilitaram novas formas na representa o armazenagem e recupera o da informa o em ambientes automatizados como os cat logos coletivos online O desenvolvimento do formato Machine Readable Cataloging MARC na d cada de 1960 pela Library of Congress LC nos Estados Unidos teve uma contribui o significativa nesse contexto permitindo a comunica o de descri es bibliogr ficas em formato leg vel por computador de modo que seus registros pudessem ser formatados para atender a qualquer objetivo imagin vel ROWLEY 2002 p 117 Quanto aos campos e subcampos dispon veis no formato MARC 21 especificamente os campos da etiqueta 6XX s o utilizados para a descri o dos assuntos dos documentos sendo o campo 650 o interesse particular de nossa pesquisa por representar o campo de assunto T pico por meio da atribui o de termos provenientes da linguagem document ria adotada pelo sistema O campo 690 refere se aos assuntos que a pr pria biblioteca pode utilizar se necess rio para a complementa o da indexa o realizando ou n o um controle de vocabul rio MARC 21 2002 O formato MARC fomado por cinco formatos coordenados MARC 21 para dados de autoridade MARC 21 para
31. PVI C E2 Cataloga o Original ficha catalogr fica e partes do documento como fonte para a an lise de assuntos Agora eu vou para o campo do assunto Eu vou procurar o termo A gente d uma olhada na ficha no t tulo e sempre eu dou uma olhada no sum rio se tem resumo alguma coisa a gente sempre olha d uma lidinha aqui no pref cio d uma olhada aqui nos t picos as bibliografias para a gente fazer o levantamento do assunto PVI C E3 Cataloga o Original LCARB como conhecimento pr vio especializado do bibliotec rio indexador KCASD ROMANCE BRASILEIRO primeiro vamos confirmar aqui no BIBLIODATA que eu j estou pondo mas a gente est esquecendo tem uns que a gente j tem mais ou menos na cabe a E Literatura ele n o aceita Literatura brasileira PVI C H1 Cataloga o Original notagao de classifica o como fonte para a an lise de assuntos Vamos ver se n s temos alguma coisa nesse n mero Organiza o escolar VCL N s temos j material classificado em 371 2 significando Organiza o escolar Ensino organiza o Eu acho que um n mero que se a gente colocar esse n mero ele vai se agrupar a outros do mesmo assunto a gente coloca esse n mero como endere o e vamos procurar em cabe alho dar outras entradas ver de que outras maneiras esse materiais podem ser recuperadas Esse n mero de classifica o ele importante ele est dentr
32. Sob essa perspectiva vemos a linguagem document ria como um canal de comunica o social imbu da de valores onde os conceitos representados por termos devem refletir a cultura do indiv duo e do ambiente em que ele est inserido e da rea de conhecimento a que ela corresponde Nesse cen rio acreditamos que tanto o usu rio quanto o bibliotec rio indexador integrados no seu ambiente organizacional possam contribuir para a realiza o de um estudo de avalia o do uso de linguagens document rias Agregado qualidade terminol gica e acessibilidade que a linguagem deve possuir e proporcionar vimos como de suma import ncia verificar se ocorre o uso e como ocorre o uso dessa linguagem document ria caracterizada nesta presente pesquisa pela Lista de Cabe alhos de Assunto da Rede BIBLIODATA do cat logo coletivo online ATHENA da Rede de Bibliotecas da UNESP grifos nossos Portanto diante dos pressupostos te ricos apresentados e ratificando nossas reflex es realizadas concordamos com Fujita Rubi e Boccato 2009 quando exp em que a abordagem sociocognitiva tem como foco o sujeito que realiza uma determinada atividade e sua cogni o em rela o ao seu contexto de produ o e dessa maneira o contexto sociocognitivo torna se de fundamental import ncia na indexa o visto que esta condiciona os resultados de uma estrat gia de busca e consequentemente da recupera o da informa o 4 4 S nt
33. a busca pelo Campo de Assunto apresentada ensinada aos usu rios SIM N O e a recupera o da informa o pelo campo assunto realizada pelo usu rio no Banco Athena atende satisfatoriamente as suas necessidades de busca SIM N O Se NAO por que 24 Comunica o a como realizada a divulga o dos servi os produtos realizados dispon veis pela biblioteca aos usu rios b a biblioteca possui boletins eletr nico boletins impressos Ambos Outros materiais de divulga o Qual is c como realizada a comunica o entre os funcion rios da biblioteca por e mail telefone memorandos pessoalmente outros meios Qual is 25 Rela o com institui es afins a como o relacionamento da biblioteca com as biblioteca da s mesma s rea s de atua o integrantes do Sistema de Bibliotecas da UNESP 270 Muito frequente Frequente Tempor rio N o Existe Especifique quais s o essas bibliotecas b s o realizadas reuni es de trabalho internas e ou conjuntas com essas bibliotecas SIM N O 26 Avalia o a realizada regularmente SIM N O b abrange todos os servi os e produtos realizados dispon veis pela biblioteca SIM N O SesIM quais 271 AP NDICE 2 Quadro demonstrativo dos assuntos pesquisados e dos itens recuperados no processo de recupera o
34. como os de Ellis Outra inspira o finalmente a psicologia vigotskyana que afirma serem os fatores sociais e culturais fundamentais nas intera es humanas VIGOTSKY 1978 O processo de busca de informa o modelos e caracter sticas Uma constante nas pesquisas centradas no usu rio a identifica o de modelos de busca de informa o Sabe se que constitu do de fases KUHLTHAU 1991 trabalhou com a hip tese de que a busca de informa o um processo que come a com incerteza e ansiedade Uma situa o cognitiva de incerteza gera um estado de incerteza emocional A partir dessa hip tese ela prop e um modelo de seis fases a come o b sele o c explora o d formula o e coleta e f apresenta o Cada uma dessas fases representa uma tarefa cujo objetivo levar o processo para a fase subsequente Nesse modelo que representa o processo de constru o de sentido do usu rio est o incorporadas tr s dimens es de experi ncia humana a afetiva sentimentos a cognitiva pensamentos e a f sica a es ELLIS com base na grounded theory de GLASER e STRAUSS identificou seis caracter sticas gen ricas do CBI de cientistas sociais a come ar b encadear c navegar d diferenciar e monitorar e f extrair ELLIS 1989 Em outros estudos Ellis aplicou esse mesmo modelo no estudo de f sicos ELLIS 1993a e qu micos ELLIS 1993b e comprovou que o modelo com pouqu ssimas modif
35. de e utilizada no sistema de informa o LILACS Literatura BOCCATO V R C FUJITA M S L Avalia o da linguagem document ria DeCS na rea de Fonoaudiologia na perspectiva do usu rio estudo de observa o da recupera o da informa o com protocolo verbal Encontros Bibli Revista Eletr nica de Biblioteconomia e Ci ncia da Informa o Florian polis n 21 p 16 33 2006 Dispon vel em lt http www periodicos ufsc br index php ebEdicao_21 boccato pdf gt Acesso em 24 mar 2007 28 Latino americana em Ci ncias da Sa de para a recupera o da informa o empregando a t cnica do protocolo verbal como instrumento de coleta de dados com o intuito de obter indicadores para delinear as estrat gias de aprimoramento da linguagem na rea de Fonoaudiologia Esse estudo contribuiu para o aperfei oamento do DeCS visando melhor representatividade terminol gica na rea da Fonoaudiologia brasileira onde se recomendou BIREME a cria o de uma categoria espec fica para a referida rea visto que esse campo tem tico possui caracter sticas espec ficas dentro da rea das Ci ncias da Sa de brasileira Um outro fator motivador que nos conduziu a continuar os estudos nessa tem tica foi a aplicabilidade de nossas teorias por parte da BIREME tendo constitu do no ano de 2006 um grupo de estudos espec fico e multidisciplinar denominado N cleo de Comunica o Cient fica em Fonoaudiologia com a finalida
36. e estruturais das unidades de informa o O bibliotec rio come ou a trabalhar com suportes diferenciados de informa o num contexto em que seu p blico se tornou mais qualitativo e conhecedor de suas necessidades informacionais Esses sistemas e por sua vez as linguagens document rias dever o corresponder a esse novo modelo comportamental da informa o do bibliotec rio e do usu rio 82 Todavia no desenvolvimento de pesquisas na rea de Ci ncia da Informa o com destaque para a tem tica avalia o de linguagens documentarias verificamos que as teorias sobre os m todos quantitativo e qualitativo inserem se nesse importante cen rio te rico cient fico retratado pelos paradigmas f sico e cognitivo demonstrando a aplicabilidade dessas abordagens em estudos de avalia o centrados no sistema e no usu rio n o sendo contemplados estudos de avalia o de linguagens document rias pela abordagem sociocognitiva a partir das concep es epistemol gicas advindas do paradigma social que considera o usu rio inserido em seu meio social 3 1 Abordagens quantitativas e qualitativas como m todos de avalia o de linguagens document rias Ao iniciarmos as apresenta es e discuss es acerca das concep es te ricas e a aplicabilidade que envolvem as abordagens metodol gicas quantitativa qualitativa e qualitativa quantitativa julgamos necess rio conceituar o entendimento que existe na literatura sobre o m tod
37. es hist ricos que se traduzem no tema da evolu o das l nguas inclu dos os surgimentos e desaparecimentos de l nguas vivas e a varia o grupal ou individual dentro de uma mesma comunidade ling stica fundamentalmente ligada s caracter sticas dos falantes ou as situa es de comunica o Nesse sentido entendemos que a l ngua n o se constitui de l xicos est ticos e uniformes e sim de significa es plurais e variantes em cada sistema ling stico Ressaltamos que o conceito de harmoniza o de termos assume uma posi o destacada diante do exposto visto que segundo Depecker 1996 harmonizar no mbito s cio cultural e lingu stico significa p r em correspond ncia os termos uns com os outros no seio de uma mesma l ngua e entre l nguas gerenciando os usos O emprego do princ pio de harmoniza o de termos na constru o de instrumentos de controles terminol gicos tamb m ratificado por Gilreath 1992 no mbito da harmoniza o monlingue e ou multilingue De acordo com a norma brasileira NBR 13790 1997 da Associa o Brasileira de Normas T cnicas 1997 p 2 intitulada Terminologia princ pios e m todos harmoniza o de conceitos e termos o conceito de harmoniza o de termos apresentado como a atividade que leva designa o de um conceito nas diversas l nguas por termos que refletem as mesmas caracter sticas ou caracter sticas semelhantes ou t m as mesmas formas ou fo
38. eu j vou direto no livro N o assunto a gente busca quando tem algum trabalho para fazer a agente p e o assunto mas geralmente agente n o consegue o que a gente esta querendo N o sei porque a gente que n o sabe escrever o assunto direito PVI U H1 4 Ano desconhecimento do usu rio sobre a linguagem utilizada pelo sistema ASD LEITURA ou s ASD ESCRITA mas voc viu os espec ficos mesmo eu n o consigo A essa a quest o ele vem muito muito geral Quando n o der eu coloco E Se ele j n o achou Erros ortogr ficos ele n o vai achar mais nada com Erros ortogr ficos Varias possibilidades primeira n o tem material sobre Segunda o livro ou peri dico n o ter sido catalogado com esse termo tamb m como assunto porque s vezes at pode ter mas ele n o foi catalogado tamb m como Erros ortogr ficos ele n o vai conseguir puxar Terceiro voc pode entrar de outra maneira que eu n o sei PVI U H2 1 Ano desconhecimento do usu rio sobre a linguagem utilizada pelo sistema Vai eu vou procurar agora referente ao ASD DESENVOLVIMENTO DA CRIAN A N o foi encontrado nenhum documento Vou tentar ASD DESENVOLVIMENTO INFANTI PVI U H2 4 Ano desconhecimento do usu rio sobre a linguagem utilizada pelo sistema ver vou tentar E e n o localizou mas tem Poder Ci ncias Sociais T vamos ver se agente digita desse jeito
39. fontes de informa o internacionais e ou nacionais buscando a recupera o da informa o em documentos impressos e ou eletr nicos seguindo a metodologia abaixo descrita As buscas bibliogr ficas foram efetuadas nas seguintes bases de dados com abrang ncia tem tica nas reas de Ci ncia da Informa o Educa o Ci ncia da Computa o Ci ncia Cognitiva entre outras a saber e bases de dados internacionais LISA WilsonWeb FRANCIS ERIC SCOPUS e Emerald e portais de revistas eletr nicas Portal de Peri dicos Capes Portal de Revistas Eletr nicas do SIBi USP LivRe portal para peri dicos de livre acesso na Internet CNEN SciELO e Dialnet e Bibliotecas Digitais de Teses e Disserta es C tedra Biblioteca Digital de Teses e Disserat es da UNESP e Biblioteca Digital de Teses e Disserta es da USP e Cat logos online Banco de Dados Bibliogr ficos da UNESP ATHENA Banco de Dados Bibliogr ficos da USP DEDALUS PHL Cat logo online do Sistema de Bibliotecas da UFSCar Cat logo Coletivo Nacional entre outros e Outras fontes de informa o internacionais e ou nacionais reposit rios institucionais sites de institui es sociedades de pesquisas editoras cient ficas sites de autores pesquisadores entre outras As palavras chave que propiciaram a elabora o de estrat gias de buscas bibliogr ficas foram Knowledge organization Information organization Knowledge organization system Index
40. m foi observada pela pr tica por op o da biblioteca da exaustividade na indexa o Em contraposi o a isso a necessidade da especificidade foi solicitada pelo usu rio PVG E2 Ap ndice 3 Exemplos PVG E2 revoca o do sistema exaustividade na indexa o 4 Docente Ser que se a gente fosse um pouco mais eficaz na especifica o dessas palavras que conduzissem melhor o resultado a gente tamb m n o estaria no resgate da informa o poupando tempo e se beneficiando 12 Discente para dar um exemplo tamb m uma vez eu estava procurando um assunto Sistema de suspens o eu estava procurando entrei exatamente com essa palavra come aram a aparecer coisas de Sistema de suspens o de de mol culas Sistema de suspens o v rias coisas relacionadas Medicina e eu procurando uma coisa de Engenharia Mec nica ent o com rela o ao tema tem toda essa abrang ncia que existe hoje n principalmente tem avan ado muito em profundidade ent o voc pega por exemplo um artigo cient fico o tema do artigo o t tulo do artigo voc fica lendo e lendo e lendo e lendo at voc conseguir identificar exatamente sobre o qu que est falando 26 Bibliotec rio Catalogador Voc perguntou do cat logo ATHENA n os alunos usam muito a pesquisa pelo assunto aqui eu acho que eles recuperam porque n o tem aquela constante reclama o eu trabalho na Refer nci
41. movimentos dos olhos Dessa maneira a linguagem do pensamento realiza muitos processos cognitivos como a percep o e o racioc nio Segundo Cohen 1987 as t cnicas introspectivas s o medidas mental sticas apresentando se sob tr s formas b sicas dados provenientes de autorrelato auto observa o e autorrevela o o auto relato refere se a declara es dos indiv duos sobre como acreditam que realizam certas tarefas fornecidas em situa es independentes da situa o de realiza o efetiva da tarefa em quest o A auto observa o refere se a inspe es de comportamentos espec ficos durante a realiza o de uma tarefa ou enquanto a informa o ainda est sob o foco da aten o ou ap s o evento retrospectivamente A auto revela o n o nem descri o nem inspe o de comportamentos espec ficos um pensar alto durante a realiza o da tarefa o pensamento direta e automaticamente externalizado os dados s o obtidos sem an lise nem edi o Nessa mesma perspectiva de avalia o dos processos mentais que ocorrem com o sujeito no momento da realiza o de uma determinada tarefa o estudioso dinamarqu s Peter Ingwersen 1982 foi um importante colaborador na rea de Ci ncia da Informa o com o desenvolvimento de pesquisas no contexto da recupera o da informa o por meio da ado o de metodologia qualitativa cognitiva com a utiliza o da t cnica do protocolo verbal com
42. ncia com o nosso ponto de vista e com o atendimento da manifesta o dos bibliotec rios sobre a necessidade de constru o de um vocabul rio espec fico da UNESP PVG H3 faremos algumas considera es que acreditamos serem pertinentes para o desenvolvimento do processo de constru o de linguagem document ria Uma linguagem document ria s pode representar a informa o contida nos documentos e por sua vez na recupera o dessa informa o se for elaborada dentro das diretrizes normativas determinantes para a sua constru o A literatura disponibiliza estudos que orientam o desenvolvimento desse processo exemplificados por Fujita 1992 pela norma internacional ANSI NISO Z39 19 2005 2005 pelos trabalhos de Owens e Cochrane 2004 Campos e Gomes 2006 Toews 2007 Gomes 2008 e de Boccato Ramalho e Fujita 2008 no estabelecimento de procedimentos metodol gicos que cumprem tal finalidade Nessa mesma perspectiva destacamos a pesquisa de Lima et al 1996 no desenvolvimento de uma metodologia que possibilitou a cria o de uma linguagem para atender as necessidades de indexa o e recupera o de assuntos em cat logos coletivos online de reas cient ficas especializadas de bibliotecas universit rias que resultou no Vocabul rio Controlado do SIBi USP Resgatando se Boccato Ramalho e Fujita 2008 vimos que o processo de constru o de linguagens document rias requer conhecimentos te ricos e metodol gicos da
43. nese A partir do final do s culo XIX assistiu se a uma prolifera o de teorias sobre essa quest o culminando no surgimento de novas reas como a Psicologia a Lingu stica a Antropologia a Sociologia a Neuroci ncias a Intelig ncia Artificial e a Ci ncia Cognitiva todas com propostas de realizarem estudos sobre a natureza da mente humana Gardner 2003 p 19 relata que o termo Ci ncia Cognitiva come ou a ser amplamente utilizado no in cio da d cada de 1970 significando um esfor o contempor neo com fundamenta o emp rica para responder quest es epistemol gicas de longa data principalmente aquelas relativas natureza do conhecimento seus componentes suas origens seu desenvolvimento e seu emprego Segundo o mesmo autor Gardner 2003 p 20 21 a Ci ncia Cognitiva concentra seus esfor os em duas dire es te ricas voltadas para os estudos dos processos de tratamento de informa o com nfase na percep o transforma o armazenamento 113 recupera o e utiliza o e os estudos referentes s formas como se sistematizam as representa es modelos mentais dessas atividades caracterizadas fundamentalmente por cinco aspectos a saber 1 a cren a torna se necess rio discutir em um n vel de representa o mental onde a an lise realizada separadamente dos n veis biol gicos e neurol gicos O cientista trabalha com entidades representacionais tais como s
44. o da atividade de cataloga o de assunto atende satisfatoriamente as necessidades da realiza o da atividade cataloga o de assunto 268 20 Informatiza o Possui servi os produtos automatizados SIM NAO Se SIM especificar 21 Recupera o da informa o a o Banco de dados Bibliogr ficos da UNESP Athena muito utilizado pelos usu rios b especificamente qual is o s campo s de recupera o da informa o que s o mais utilizado s Todos os Campos Autor T tulo Assunto 22 Usu rios a quantificar o n mero de usu rios reais potenciais b qual is as categoria s de usu rios que a biblioteca possui gradua o p s gradua o Especializa o Mestrado Doutorado Docente Todas as categorias acima citadas c Quantificar e caracterizar os grupos de pesquisas existentes na Unidade d Existe algum servi o da biblioteca que prioriza os grupos de pesquisa de sua Unidade SIM Nao Se SIM quais e Como a biblioteca prioriza os grupos de pesquisa da Unidade no desenvolvimento de seus servi os 23 Treinamento de usu rios a oferecido regularmente SIM N O b direcionado especificamente uma determinada categoria 269 SIM N O Se SIM qual c ministrado um treinamento espec fico para a utiliza o do Banco de Dados Bibliogr ficos da UNESP Athena SIM N O d
45. os dispositivos das resolu es 196 96 e complementares bem como ter aprovado o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido como tamb m todos os anexos inclu dos na pesquisa resolve aprovar o projeto de pesquisa supracitado Dr Simori Aparecida Capellini Presidente do CEP Thha Prof Dr Tullo Vigevani Diretor da FFC 280 ANEXO 2 Parecer aprovado em reuni o do Comit de tica em Pesquisa da Faculdade de Filosofia e Ci ncias UNESP Mar lia SP realizada no dia 30 10 2007 sob o n mero 2456 2007 referente a pesquisa intitulada Avalia o de linguagens document rias em cat logo online de sistema de bibliotecas acad micas na perspectiva das tecnologias de organiza o e recupera o da informa o por usu rios a dist ncia 1 i E m As A pesquisa foi originalmente aprovada com o t tulo provis rio FACULDADE DE FILOSOFIA E CIENCIAS COMITE DE ETICA EM PESQUISA Fone Oxx 14 3402 1346 Unesp Fax OaM 3422 1302 sp br cep UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA WW J 1 T tulo do Projeto Avalia o de linguagens document rias em cat logo online de sistema de bibliotecas acad micas na perspectiva das tecnologias de organiza o e recupera o da informa o por usu rios a dist ncia 2 Pesquisador Respons vel Mari ngela Spotti Lopes Fujita Vera R 3 Institui o do Pesquisador Faculdade de Filosofia e Ci ncias d
46. pr coordenada Classification of Library Science Relational Indexing Index Language a linguagem document ria mais apropriada para a indexa o e recupera o da informa o deve ser t o espec fica quanto poss vel sem emprego de artif cios de precis o mais sofisticados do que a coordena o e com pouca ou nenhuma coordena o Torres 1992 f sico quantitativa LCARB presen a de cabe alhos de assunto amb guos inexpressivos e com inconsist ncias de sintaxe necessidade da escolha adequada dos termos para representa o do assunto no mesmo n vel em que ele abordado pelo autor Oliveira Alves e Vicente 1997 f sico quantitativa LCARB os cabe alhos de assunto corresponderam s necessidades de representa o e recupera o da informa o com exce o da rea de Ci ncias Humanas necessidade da integra o dos setores de indexa o e recupera o da informa o com o intuito de garantir maior desempenho da linguagem document ria nesses processos e da incorpora o de vocabul rios especializados na lista e sua disponibiliza o para o usu rio pesquisador QUADRO 8 Estudos de avalia o de linguagens document rias pelas metodologias quantitativa qualitativa e qualitativa cognitiva Fonte Elabora o nossa Continua Continua o 107 AUTORES PROJETOS ANOS PARADIGMA METOD
47. processamento t cnico Alicante Khoo e Wan 2004 Cat logos online resultados satisfat rios na recupera o da informa o pelo dispon veis na Web campo assunto Miller 2004 Seattle Public Library as observa es dos usu rios s o de suma import ncia para System o desenvolvimento de cat logos interativos representando as suas necessidades reais de pesquisa Guha 2005 British Council Library in insatisfa o dos usu rios na realiza o das buscas Kolkata Os usu rios mostraram se confusos na utiliza o do cat logo online por consider lo complexo Schallier 2005 Katholieke Universiteit satisfa o dos usu rios na realiza o de buscas por assunto Leuven utilizando uma linguagem document ria hier rquica recomenda o sobre a necessidade de atualiza o e a amplia o dessa linguagem para garantir a efetividade da recupera o nos sistemas Barber Pisano 2006 OPACs Web de bibliotecas os OPACs disponibilizavam poucos servi os por se Romagnoli argentinas encontrarem em fase de implementa o e dessa forma n o Parsiale De responderam _ satisfatoriamente s necessidades de Pedro e Gregui informa es dos usu rios Vill n Rueda 2006 Cat logos online de com o desenvolvimento tecnol gico nas bibliotecas e com bibliotecas espanholas as possibilidades da utiliza o de cat logos coletivos redes e cons rcios os bibliotec rios indexadores atualmente n o t m dedicado muito d
48. promovendo a inconsist ncia de sua configura o externa e interna PVG H2 PVG H3 PVG B1 PVI U E2 1 Ano PVI U E3 1 Ano e pelos Ap ndices 2 4 A LCSH conduziu nos a revitalizar os princ pios de Cutter 1876 quanto ao estabelecimento de regras b sicas sobre a constitui o de cabe alhos de assunto arrolando a quest o da especificidade uso do cabe alho mais espec fico e da entrada direta para cabe alhos compostos Essas regras nortearam a constru o da referida lista nesses quesitos que n o s o devidamente contemplados na LCARB Todavia ressaltamos que a LCSH foi criada primeiramente para atender as necessidades terminol gicas dos cat logos da Biblioteca do Congresso Americano e dessa forma desenvolvida dentro dos princ pios da garantia liter ria tendo em sua concep o lingu stica o idioma ingl s e por consequ ncia a forma o de um vocabul rio representativo dessa estrutura idiom tica Isso pode ser constatado quando o bibliotec rio catalogador de S o Jos do Rio Preto PGV H3 turno 314 declara sobre a incorpora o de cabe alhos traduzidos na LCARB As vezes a maneira usual justamente n o adotada Normalmente a forma n o usual n o adotada que a usual Esse aspecto de suma import ncia pois embora a referida transcri o citada na pagina anterior p 190 traga respeitadas as particularidades da l ngua po portuguesa
49. referente descri o dos assuntos dos documentos conforme apresentadas pela Figura 1 a seguir IFLA 2005b Ressaltamos que as Entidades dos Grupos 1 e 2 podem em algumas situa es serem consideradas como pontos de acesso por assunto do documento representado Al m disso observamos que na dimens o de modelo conceitual que o FRBR o FRAD e o FRSAR relacionam se diretamente com os prop sitos da indexa o para cataloga o e do uso de linguagens document rias e est o baseados na estrat gia focada no usu rio por definirem requisitos funcionais para a descri o bibliogr fica de registro de autoridade e assunto interesse de nossa pesquisa 62 EXPRESSAO tem como assunto MANIFESTACAO PESSOA tem como assunto ENTIDADE COLETIVA CONCEITO OBJETO tem como assunto EVENTO LUGAR FIGURA 1 Grupo 3 Entidades e relacionamentos de assuntos Fonte IFLA Study Group on the Functional Requirements for Bibliographic Records 1998 p 15 63 Analisando se a Figura 1 ela demonstra explicitamente a presen a da indexa o no contexto da cataloga o e a potencializa o do uso de linguagens document rias como as listas de cabe alhos de assunto e tesauros confirmando nossa explana o e discuss o sobre o FRBR o FRAD e o FRSAR e na publica o futuramente do c digo de cataloga o Resource Description and Access RDA reafirmando a import ncia da ado o da abordagem de
50. rios catalogadores observa o da sistematiza o do processo de indexa o quanto aos procedimentos e dificuldades durante a representa o da informa o com o uso da LCARB e usu rios docentes pesquisadores l deres ou membros de grupos de pesquisa reflex o sobre as opini es emitidas acerca da import ncia do uso de linguagem document ria no processo de recupera o da informa o em cat logos coletivos online no contexto cient fico acad mico e usu rios discentes de gradua o reflex o sobre as a es que poderiam apontar os procedimentos e dificuldades no processo de recupera o da informa o com o uso da LCARB Para tanto os Protocolos Verbais em Grupo PVG realizados com os diretores das bibliotecas bibliotec rios catalogadores bibliotec rios de refer ncia usu rios docentes pesquisadores l deres ou membros de grupos de pesquisa usu rios discentes de gradua o possibilitar nos iam visualizar os aspectos gerenciais e obter as opini es dos sujeitos participantes sobre as atividades de indexa o e recupera o da informa o no contexto organizacional associado ao preenchimento do question rio de diagn stico organizacional das bibliotecas selecionadas que incluiu quest es espec ficas para o desenvolvimento de nossa pesquisa n meros 19 21 23 e 26 Ap ndice 1 Em continua o os Protocolos Verbais Individuais aplicados com os bibliotec rios Catalogadore
51. tratamento tem tico da informa o qualitativo tendo em vista a recupera o da informa o por um p blico usu rio especializado Essa conflu ncia entre a teoria e a pr tica e consequentemente entre a representa o a linguagem document ria alfab tica e a recupera o conduz avalia es cont nuas do desempenho da linguagem durante as estrat gias de busca para que possa direcionar seu aprimoramento e seu uso para a indexa o dos documentos O uso adequado da linguagem document ria no processo de representa o para indexa o est vinculado ao processo de avalia o constante da busca por assunto proporcionando elementos norteadores para o aperfei oamento e a adequa o de um sistema de organiza o do conhecimento que reflita o contexto informacional cultural e social em que est inserido Os resultados obtidos na nossa pesquisa contribu ram significativamente para o delineamento desses elementos norteadores apontando para a necessidade do uso de linguagens document rias de reas cient ficas especializadas constitu das por vocabul rios atualizados de alta especificidade e representativos das necessidades de indexa o e recupera o da informa o Essas linguagens devem ser elaboradas a partir de uma concep o multidimensional contemplando as rela es sint tico sem nticas entre os termos advindos das reas cient ficas especializadas e da linguagem do usu rio Portanto o xito da indexa o ser
52. tulo subsequente intitulado de Metodologia 135 5 METODOLOGIA Neste cap tulo tratamos da metodologia utilizada para o desenvolvimento de nossa pesquisa apresentando os procedimentos da abordagem qualitativa sociocognitiva destacando se a realiza o das coletas de dados com a aplica o dos protocolos verbais em grupo e individuais com os bibliotec rios catalogadores e os usu rios al m dos question rios para a efetua o do diagn stico organizacional das bibliotecas tendo em vista o objetivo espec fico de investigar a aplica o da metodologia qualitativa de abordagem sociocognitiva mediante Protocolo Verbal para estudo de avalia o do uso de linguagem document ria alfab tica de cat logos coletivos online de reas cient ficas especializadas na perspectiva das bibliotecas universit rias A nossa pesquisa segundo sua finalidade de car ter aplicado possuindo objetivos de natureza explorat ria e explicativa com procedimentos para coleta de dados de ordem bibliogr fica visando a realiza o de uma an lise qualitativa Esta pesquisa encontra se articulada ao projeto O contexto s cio cognitivo do catalogador em bibliotecas universit rias perspectivas para uma pol tica de tratamento da informa o document ria 2006b coordenado pela Profa Dra Mari ngela Spotti Lopes Fujita tendo sido os dados coletados pelos integrantes do Grupos de Pesquisa An lise Document ria Os procedimentos adotados s
53. uma abordagem do processamento da informa o Ci ncia da Informa o Bras lia v 35 n 1 p 39 44 jan abr 2006 NEVES D A B Aspectos metacognitivos na leitura do indexador 2004 131 f Tese Doutorado em Ci ncia da Informa o Escola de Ci ncia da Informa o Universidade Federal de Minas Gerais Belo Horizonte 2004 NOVELLINO M S F Instrumentos e metodologias de representa o da informa o Informa o amp Informa o Londrina v 1 n 2 p 37 45 jul dez 1996 OLIVEIRA D S de Estrat gias para o ensino de indexa o o uso do protocolo verbal interativo como recurso pedag gico de indexadores aprendizes 2005 225 f Monogrfia Gradua o em Biblioteconomia Faculdade de Filosofia e Ci ncias Universidade Estadual Paulista Mar lia 2005 OLIVEIRA N M ALVES M das D R VICENTE G O cabe alho de assunto da Rede BIBLIODATA CALCO uso e recupera o na base ACERVUS UNICAMP Transinforma o Campinas v 9 n 1 p 110 123 jan abr 1997 OLIVEIRA S L de Tratado de metodologia cient fica projetos de pesquisas TGI TCC monografias disserta es e teses 2 ed S o Paulo Pioneira Thomson Learning 2001 320 p OLSON H A BOLL J J Subject analysis in online catalogs 2 ed Englewood Libraries Unlimited 2001 333 p ONLINE COMPUTER LIBRARY CENTER OCLC About OCLC Dispon vel em lt http www oclc org about default htm gt Acesso em 21 maio 200
54. validado pela recupera o precisa da informa o por meio de uma linguagem document ria portadora de um repert rio terminol gico de alto n vel de especializa o e de rigor na sua constru o Em complementa o a avalia o permanente da linguagem deve ser um procedimento que a biblioteca deve adotar visando atualiza o do vocabul rio em conson ncia com o progresso e o vanguardismo que a ci ncia possui explicitado pelas comunidades cient ficas e na gera o do conhecimento Al m disso para o uso adequado da linguagem document ria faz se necess rio um comprometimento entre as esferas administrativa t cnica e da comunidade 232 usu ria da biblioteca construtores do cat logo autores documentos que direta ou indiretamente devem ser respons veis pela avalia o e pela adequa o do sistema de organiza o do conhecimento tendo em vista a compatibilidade entre a representa o e recupera o da informa o no mbito da realidade coletiva dos integrantes de uma rede por m assegurando as particularidades que cada biblioteca possui em n vel local e que seja o reflexo das necessidades dos usu rios reais e potenciais locais e remotos Consideramos portanto ser de suma import ncia a associa o entre o saber e o fazer pois os fundamentos te ricos advindos da rea de Organiza o e Representa o do Conhecimento e das tecnologias de representa o e recupera o da informa o s o subs
55. 1990 as abordagens cognitivas t m sido analisadas e criticadas por diversos pesquisadores que al m de relevarem os processos cognitivos dos indiv duos para a realiza o de processos document rios e no delineamento de constru o de sistemas de recupera o da informa o agregam o contexto como um elemento importante ressaltando uma vis o sociocognitiva na efetiva o desse processo Segundo Almeida et al 2007 p 22 O Paradigma Social enfoca a recupera o dos elementos subjetivos dos usu rios para a defini o do desenho dos sistemas de recupera o considerando sua vis o de mundo A partir dessa concep o a Ci ncia da Informa o volta se para um enfoque interpretativo centrado no significado e no contexto social do usu rio e do pr prio sistema de recupera o da informa o A vis o dos autores Almeida et al 2007 p 22 subsidiada por Capurro 2003 conduz nos ao entendimento de que a constru o de um sistema de recupera o da informa o tem como ponto focal o usu rio e suas necessidades de informa o Este por sua vez desempenhando papel ativo em um contexto s cio cultural permite o armazenamento e realiza a recupera o e a interpreta o dos registros bibliogr ficos disponibilizados Assim o indiv duo visto como integrante de uma sociedade e dessa forma os estudos desenvolvidos a partir dessa abordagem consideram os fen menos inseridos em um contexto social Ressaltamos qu
56. 2008 p 201 os tesauros s o linguagens de estruturas combinat rias e p s coordenadas constitu das de termos unidades lingu sticas provenientes da linguagem de especialidade e da linguagem natural denominados de descritores providos de rela es sint tico sem nticas referentes a dom nios cient ficos especializados possibilitando a representa o tem tica do conte do de um documento bem como a recupera o da informa o Os tesauros s o formados por uma base l xica descritores e n o descritores estruturada em rela es hier rquicas termos gen ricos e espec ficos n o hier rquicas associativas termos relacionados e de equival ncia n o descritores sin nimos ou quase sin nimos BOCCATO 2008 47 As linguagens document rias segundo Lancaster 2002 s o linguagens pr ou p s coordenadas que geralmente deveriam ter duas partes complementares uma organiza o sistem tica dos termos e uma lista alfab tica dos termos Essas partes podem estar separadas ou totalmente integradas A linguagem pr coordenada permite a coordena o dos termos no momento da representa o dos conte dos document rios e a linguagem p s coordenada possibilita a coordena o no momento da busca e recupera o da informa o Para Lima 1998 a linguagem document ria permite codificar a informa o presente em um documento e por sua vez possibilita que essa informa o seja decodificada pelo usu
57. AND Moldagem A estrat gia de busca foi importante tamb m n E a gente p e a culpa no cat logo tem que fazer um treinamento e tamb m a pratica n o que eu n o uso tanto Eu n o conhe o quais s o os operadores como que n o tem que colocar s no plural Que n o no plural s no singular isso eu n o sabia 8 Desempenho da linguagem no processo de recupera o da informa o Desempenho da linguagem na busca e recupera o precisa da informa o A compatibilidade entre linguagem do sistema e do usu rio condi o fundamental para o sucesso dessa atividade Projeto Cranfield II 1963 Sistema MEDLARS 1968 Oliveira Alves e Vicente 1997 Connaway Johnson e Searing 1997 Boccato 2005 Objetivo espec fico 2 PVU I B2 4 Ano Eal Por exemplo Microbiol gicos cruzando com Doen a periodontal que o assunto que eu quero Ele diz que n o foi localizado nenhum documento ent o essa acaba sendo a nossa desist ncia porque quando voc quer um assunto ou ele abrange demais e quando voc quer espec fico ele n o busca ent o isso faz com que voc desista porque s o s o opostos voc quer uma coisa mas ela muito QUADRO 11 Constru o das categorias a partir dos referenciais te
58. Ano sugest o por parte dos bibliotec rios sobre o sistema possibilitar a op o da busca por assunto pelo cabe alho n o preferido e que o sistema realize a convers o automaticamente para o cabe alho preferido BC H2 sugest o do bibliotec rio sobre o sistema disponibilizar a linguagem document ria para consulta e uso na busca por assunto visando o usu rio local e o remoto BCh H2 folder como fonte de informa o sobre o uso do cat logo BC B2 participa o do bibliotec rio na constru o do sistema BCh H2 LINGUAGEM DOCUMENT RIA VISTA PELA FORMA CATEGORIAS DE ANALISE RESULTADOS 11 Procedimentos de constru o atualiza o e manuten o da linguagem necessidade de cria o de um vocabul rio controlado da UNESP BC H3 BC B3 constru o de um vocabul rio proveniente da linguagem do especialista e do usu rio Discente B2 necessidade de atualiza o da LCARB BC E2 BC H3 Docente B1 constitui o de um grupo de bibliotec rios para a constru o do vocabul rio controlado da UNESP BR H3 bibliotec rios consideram burocr ticos os procedimentos da Rede BIBLIODATA para atualiza o da LCARB sendo que alguns n o possuem muitos conhecimentos sobre o fazer desse processo BC H1 BC H3 12 O papel do bibliotec rio na constru o atualiza o e manuten o da linguagem intera o entre os servi os de refer ncia e processamento
59. Aos profissionais da biblioteca da UNESP Campus de Mar lia pelas orienta es pela excel ncia no atendimento pela disposi o e carinho que sempre me dedicaram Em especial um beijo grande para a minha amiga e bibliotec ria Maria Luzinete Euclides exemplo a ser seguido Aos funcion rios da Se o de P s gradua o da UNESP Campus de Mar lia em particular Aline da Silva Ribeiro Caroline Krauss Luvizotto M rcia Mitsuko Arakaki e Sirl Maria F vero Duarte por toda compet ncia aten o e simpatia com que me receberam durante todo o tempo de realiza o de nossa pesquisa biblioteca da Escola de Engenharia de S o Carlos da Universidade de S o Paulo na pessoa de Teresinha das Gra as Coletta e em especial ao Nivaldo Aparecido Coelho pela presteza com que me atenderam quando do uso dos servi os de empr stimo entre bibliotecas e de comuta o bibliogr fica Os meus eternos agradecimentos todas as pessoas que direta ou indiretamente contribu ram para a realiza o de nossa pesquisa Devem se buscar os amigos como os bons livros pois a felicidade n o est em que sejam muitos nem mui curiosos antes em que sejam poucos bons e bem conhecidos Mateo Alem n 1547 1614 O conhecimento de duas esp cies Podemos conhecer n s mesmos um assunto ou saber onde encontrar informa es a respeito Samuel Johnson 1709 1785 Ci ncia conhecimento organizado Herbert Spencer 182
60. BELKIN 1984 DERVIN e NILAN 1986 PAISLEY 1980 SUGAR 1995 WESTBROOK 1993 e alguns estudos t m procurado essa perspectiva do usu rio ALLEN 1990 investigou a hip tese de que a maneira como os usu rios de um sistema de informa o organizam o conhecimento de um t pico que ser posteriormente pesquisado no sistema afeta a busca Ele concluiu que essa caracter stica incorporada num modelo cognitivo do usu rio poderia ser til em algumas reas tem ticas para a sele o do tipo de quest o a ser feita pelo intermedi rio do processo de busca Uma estrat gia que tem sido utilizada a de solicitar aos usu rios que fa am uma avalia o da indexa o feita pelos profissionais de informa o BRAAM e BRUIL Perspect cienc inf Belo Horizonte v 6 n 2 p 205 221 jul dez 2001 O USUARIO PESQUISADOR E AANALISE DE ASSUNTO 1992 estudaram a qualidade da indexa o do Chemical Abstracts CA Os autores consideraram boa a qualidade das palavras chave selecionadas como descritoras do conte do e como ferramentas de recupera o Os resultados no que se referem aos conte dos e ferramentas de recupera o nem sempre apresentaram converg ncia em fun o da pol tica de indexa o do CA de s incluir em sua base de dados os novos aspectos dos trabalhos publicados Isso fez com que os autores considerassem algumas listas de indexa o como incompletas Pelos dados desse estudo observa se que n o deve existir necess
61. Chile Ril Ed 1999 236 p ELLIS D et al Information seeking and mediated searching part 5 user intermediary interaction Journal of the American Society for Information Science and Technology New York v 53 n 11 p 883 893 2002 ENDRES NIGGEMEYER B NEUGEBAUER E Professional summarizing no cognitive simulation without observation Journal of American Society for Information Science New York v 49 n 6 p 486 506 1998 ERICSSON K A SIMON H A Verbal reports on thinking In FAERCH C KASPER G Ed Introspection in second language research Clevedon Multilingual Matters 1987 p 24 53 FEDERA O INTERNACIONAL DE ASSOCIA ES DE BIBLIOTEC RIOS ISBD M Descri o Bibliogr fica Internacional Normalizada para Monografias Tradu o Maria Luisa Monteiro da Cunha Elza Corr a Granja In s Maria da Fonseca Litto 1 ed S o Paulo USP 1975 53 p 251 FERNANDEZ MOLINA J C MOYA ANEGON F Los cat logos de acceso p blico en linea el futuro de la recuperaci n de informaci n bibliogr fica M laga Asociaci n Andaluza de Bibliotecarios 1998 197 p FINO C N Converg ncia entre a teoria de Vygotsky e o construtivismol construcionismo Dispon vel em lt http www uma pt carlosfino Documentos Draft Convergencia Vygotsky construtivismo construcionismo pdf gt Acesso em 19 mar 2008 FOSKETT A C A abordagem tem tica da informa o Tradu o de Antonio Agenor Briquet de L
62. E3 PVG H1 Verificamos tamb m outra procupa o sobre a descri o dos assuntos ser realizada visando a comunidade usu ria PVG H1 Exemplos PVG E1 LCARB utilizada para confirma o e valida o de cabe alhos de assunto utiliza o de linguagem document ria paralela campo 690 necessidade de padroniza o dos assuntos 3 Bibliotec rio Catalogador Eu fa o assim pode n o ser a melhor forma ent o eu pego o material e coloco de forma geral Engenharia Civil o que n o d para se encaixar no cabe alho controlado eu coloco no assunto local 4 Bibliotec rio Chefe Mas mesmo no campo local a gente coloca o que a gente entende que seja Ent o n s temos tr s faculdades na rea de Engenharia existe uma discrep ncia eu acredito que cada um coloca ent o isso precisaria estar padronizado de uma outra forma para que todo mundo colocasse mais ou menos a mesma coisa PVG E3 necessidade de padroniza o dos assuntos 44 Pesquisadora quanto ao uso dos campo 650 e 690 Por exemplo duas bibliotecas de Odonto da UNESP Ara atuba e Araraquara Ara atuba controla os dois campo o 650 pelo BIBLIODATA e o 690 pelo DeCS Eu sinceramente n o sei se isso bom ou ruim porque bom controlar o vocabul rio mas e o usu rio N o fica sem representa o Essa uma quest o J Araraquara faz como voc s aqui deixam o 690 livre Outra quest o s o duas bibliotecas da rea de Odo
63. H2 4 Ano e PVI U B3 4 Ano Entretanto se o sistema de recupera o da informa o disponibilizasse a linguagem document ria na interface de busca esses transtornos poderiam ser minimizados conforme sugest es vistas pelos PVG H3 e PVG B3 As pesquisas de Connaway Johnson e Searing 1997 e de Oliveira Alves e Vicente 1997 subsidiam a nossa afirma o pois o usu rio conhecendo a linguagem do sistema poderia utilizar os termos adequadamente agilizando o processo de busca e aumentando sua motiva o na execu o dessa tarefa Al m 196 disso estando ela dispon vel ao usu rio ele poder realizar a busca por meio da pr pria linguagem pois ap s a consulta poderia selecionar os seus termos de interesse e os mesmos seriam automaticamente remetidos para o formul rio de pesquisa Essa medida j adotada por muitos sistemas de recupera o da informa o como o cat logo online DEDALUS que possui essa configura o para as buscas por assunto a partir da disponibiliza o e acesso ao Vocabul rio Controlado do SIBi USP UNIVERSIDADE DE S O PAULO 2007 Outro fator que julgamos importante a quest o da educa o e do manual do usu rio Os treinamentos oferecidos pelas Se es de Refer ncia e o acesso ao referido manual do usu rio s o recursos instrucionais contribuintes para que ele possa ser apresentado devidamente ao sistema e orientado sobre como deve ser realizada a busca por assunto e por sua vez a
64. I e Cranfield II desenvolvidos respectivamente em 1957 e 1963 a pesquisa de Lancaster 1968 com o estabelecimento dos par metros e ndices quantitativos de previs o e revoca o aplic veis na avalia o de sistemas de recupera o da informa o exemplificados pelo Sistema MEDLARS e o Teste de Aberystwyth desenvolvido em 1970 arrolando a quest o da especificidade como quesito de suma import ncia na concep o de linguagens document rias alfab ticas al m das pesquisas de Torres 1992 e de Oliveira Alves e Vicente 1997 que tiveram como objeto de estudo emp rico a Lista de Cabe alhos de Assunto da Rede BIBLIODATA Esclarecemos que a realiza o de levantamento bibliogr fico sobre avalia o de linguagens document rias pela metodologia quantitativa no contexto do paradigma f sico da Ci ncia da Informa o resultou no encontro de um cen rio liter rio cient fico exaustivo de pesquisas que arrolavam o referido tem rio Dessa forma elegemos as pesquisas acima citadas por considerarmos como as mais significativas publicadas pela literatura subsidiando o desenvolvimento dos nossos fundamentos te ricos e anal ticos no mbito dos assuntos tratados em nossa pesquisa O Projeto Cranfield I em 1957 coordenado pelo bibliotec rio C W Cleverdon da Royal College Aeronautics em Cranfield teve por objetivo realizar um teste sobre o desempenho de sistemas de indexa o por meio de um estudo comparativo entre quatro linguagens doc
65. J LANCASTER F W Investigative methods in library and information science an introduction Arlington Information resources Press 1981 251 p MEY E S A Introdu o cataloga o Bras lia Briquet de Lemos Livros 1995 123 p MEYYAPPAN N CHOWDHURY G G FOO S A review of the status of 20 digital libraries Journal of Information Science Amsterdam v 26 n 5 p 337 355 2000 MILLER D H User perception and the online catalogue public library OPAC users think aloud In MCILWAINE I A C Ed Knowledge organization and the global information society ISKO London Ergon Verlag 2004 p 275 280 v 9 Apresentado no International ISKO Conference 2004 London MOREIRO GONZ LEZ J A La representaci n de los contenidos digitales de los tesauros autom ticos a las folksonomias In WORKSHOP CALSI 6 2007 Valencia Actas Valencia S nt 2007 Dispon vel em lt http www calsi org 2007 wp content uploads 2007 1 1 jamoreiro pdf gt Acesso em 13 jan 2009 MOURA M A SILVA A P AMORIM V R de A concep o e o uso das linguagens de indexa o face s contribui es da semi tica e da semiologia Informa o e Sociedade estudos Jo o Pessoa v 12 n 1 jan jun 2002 Dispon vel em lt http www ies ufpb br ojs2 index php ies article viewFile 160 154 gt Acesso em 15 ago 2007 MOURA M A et al Linguagens de indexa o em contextos cinematogr ficos a experi
66. Objetivo espec fico 1 Discutir o papel das linguagens document rias alfab ticas na concep o dos cat logos coletivos pela perspectiva dos cat logos online Capitulo 2 As linguagens document rias alfab ticas nos cat logos coletivos online de bibliotecas universit rias Objetivo espec fico 2 Apresentar e discutir os estudos de avalia o de linguagens document rias pelas abordagens quantitativa qualitativa e qualitativa cognitiva como m todos de avalia o subsidiados pelos fundamentos te ricos e metodol gicos da rea de Organiza o e Representa o do Conhecimento frente aos paradigmas contempor neos da rea de Ci ncia da Informa o Capitulo 3 Estudos de avalia o de linguagens document rias nos sistemas de recupera o da informa o as abordagens metodol gicas Objetivo espec fico 3 Investigar a aplica o da metodologia qualitativa de abordagem sociocognitiva mediante Protocolo Verbal para estudo de avalia o do uso de linguagem document ria alfab tica de cat logos coletivos online de reas cient ficas especializadas na perspectiva das bibliotecas universit rias Cap tulo 4 O contexto sociocognitivo do bibliotec rio indexador e do usu rio em bibliotecas universit rias Cap tulo 5 Metodologia Objetivos espec ficos 1 3 Cap tulo 6 Resultados e discuss o Cap tulo 7 Considera es finais QUADRO 1 Rela o entre o problema e os obje
67. PRECIS e POPSI introduziu as bases para uma aplica o da an lise facetada em sistemas automatizados e a Teoria Anal tica do Conceito voltada para o Referente de Ingetraut Dahlberg proposta em 1978 apresentando se tamb m como fundamento importante na constru o de sistemas de organiza o do conhecimento exemplificados pelos tesauros conceituais FUJITA 2001b 2008 GUIMAR ES 2003 2008 CAMPOS 2004 CAMPOS GOMES 2006 BOCCATO FUJITA RAMALHO 2008 Observamos dessa maneira que a vertente norte americana concentrou os seus esfor os na produ o de produtos aplic veis na organiza o e representa o do conhecimento enquanto que a vertente europ ia voltou suas preocupa es para a busca de metodologias que propiciassem a consist ncia dos processos de tratamento tem tico da informa o Esse cen rio te rico pr tico nos possibilita identificar a Representa o do Conhecimento como parte integrante da rea de Organiza o do Conhecimento entendida como uma atividade complexa que inclui a produ o a organiza o e a recupera o do conhecimento em contextos determinados Na inter rela o existente entre a Organiza o do Conhecimento e a Representa o do Conhecimento Fujita 2008 apresenta a rea de Organiza o e Representa o do Conhecimento como uma rea de desenvolvimento cient fico recente no Brasil que possui sua principal comunidade de pesquisa cient fica integrada ao Grupo de Traba
68. Processual e socialmente constru da pelos sujeitos Caracter stica do instrumento de coleta de dados Quest es objetivas Quest es abertas e flex veis Procedimentos Isolamento de vari veis Examina todo o contexto Rela o entre pesquisador sujeito Evita se a intera o pesquisador sujeito Explora o da intera o pesquisador sujeito participante An lise dos dados Estat stica e num rica Interpretativa e descritiva Enfase na an lise de conte do Resultados A generaliza o dos resultados universal e independente do contexto Os resultados s o situacionais e limitados ao contexto QUADRO 6 Par metros te rico aplicados das metodologias quantitativa e qualitativa Fonte Adaptado de TERENCE ESCRIV O FILHO 2006 p 4 30 GODOY A S Introdu o pesquisa qualitativa e suas possibilidades Revista de Administra o de Empresas Rio de Janeiro v 35 n 2 p 57 63 mar abr 1995 Se ALVES MAZZOTTI A J GEWANDSZNAJDER F O m todo nas ci ncias naturais e sociais S o Paulo Pioneira Thomson Learning 2004 LIMA M C O m todo pesquisa a o nas organiza es do horizonte pol tico dimens o formal Gest o Org revista eletr nica de gest o organizacional Recife v 3 n 2 mai ago 2005 87 METODOLOGIAS AUTORES PROJETOS Projeto Cranfield I 1957 Projeto Cranfield II 1963 United States Quantitativa Nati
69. Se for de maneira implanta o e avalia o estudada agora se cada um fazer de um jeito v o ficar QUADRO 11 Constru o das categorias a partir dos referenciais te ricos apresentados nos cap tulos anteriores dos objetivos da pesquisa e das declara es realizadas pelos sujeitos participantes Elabora o nossa Continua Continua o 159 CATEGORIAS FUNDAMENTA O REFERENCIAIS TE RICOS OBJETIVOS DA PESQUISA DECLARA ES DOS SUJEITOS PARTICIPANTES mais tantos mil e milhares de itens no ndice e n o agrupamos nada quando o objetivo de se agrupar 12 O papel do bibliotec rio na constru o atualiza o e manuten o da linguagem Intera o etre os bibliotec rios indexadores e de refer ncia mediante atua o colaborativa e auxiliar no processo de constru o e gest o de linguagens document rias Owens e Cochrane 2004 Oliveira Alves e Vicente 1997 Objetivo espec fico 2 PVG H2 110 Bibliotec rio Catalogador tudo isso vai muito do indexador tamb m n eu acho que o indexador tem que ser uma pessoa que conhe a tenha conhecimento n e trabalhe muito ligado com a refer ncia tamb m n tem que ter esse entrosamento para poder as coisas poderem caminhar n num sentido n que a gente tamb m nunca fez um trabalho assim que o usu rio est nos dando como colocando aqui um retorno do
70. Studies v 2 p 139 148 1982 BROWN Mary E A general model of information seeking behavior In AMERICAN SOCIETY FOR INFORMATION SCIENCE ANNUAL MEETING 1991 Proceedings Washington ASIS 1991 p 9 14 CHU C M O BRIEN A Subject analysis the critical first stage in indexing Journal of Information Science v 19 n 6 p 439 454 1993 CRAWFORD Susan Information needs and uses Annual Review of Information Science and Technology v 13 p 61 81 1978 DERVIN B NILAN M Information needs and uses Annual Review of Information Science and Technology v 21 p 3 33 1986 ELLIS D A behavioural approach to information retrieval system design Journal of Documentation v 45 p 171 212 1989 ELLIS D A comparison of the information seeking patterns of researchers in the physical and social sciences Journal of Documentation v 49 p 356 369 1993a ELLIS D A Information seeking patterns of researchers a grounded theory approach Library Quarterly v 63 p 469 486 1993b ELLIS D A HAUGAN M Modelling the information seeking patterns of engineers and research scientists in an industrial environment Journal of Documentation v 53 n 4 p 384 403 Sept 1997 ENDRES NIGGEMEYER B NEUGEBAUER E Professional summarizing no cognitive simulation without observation Journal of the American Society for Information Science Washington v 49 n 6 p 486 506 May 1 1998 FAIRTHORNE R A Content analysis s
71. a partir da linguagem de especialidade e do usu rio e a contribui o da Terminologia e das normas internacionais identificadas respectivamente como campo cient fico e fontes de informa o subsidiando a constru o a atualiza o e a gest o de linguagens document rias alfab ticas e a escolha adequada da linguagem vista como aspecto relevante para o xito da representa o e recupera o da informa o document ria e a import ncia da compatibilidade entre a linguagem do sistema e a de busca do usu rio para uma efetiva recupera o da informa o e a import ncia do conhecimento da linguagem que o usu rio deve ter para a busca por assunto mais condizente com suas necessidades de informa o e a linguagem document ria vista como um componente do cat logo coletivo online e a import ncia da constru o de cat logos coletivos online realizada pelas perspectivas do usu rio e de suas conex es sociais Al m desses importantes resultados outros aspectos devem ser considerados que influenciam no uso adequado de linguagens document rias em sistemas de recupera o da informa o conforme apresentados e discutidos no cap tulo seguinte intitulado Estudos de 76 avalia o de linguagens document rias nos sistemas de recupera o da informa o as abordagens metodol gicas 77 3 ESTUDOS DE AVALIACAO DE LINGUAGENS DOCUMENTARIAS NOS SISTEMAS DE RECUPERA O DA INFORMA O AS ABORDAGENS METODOL GI
72. a partir de a es que proponham revelar aspectos impl citos nas estruturas de conhecimento desses profissionais e usu rios DALEVEDORE FUJITA 2008 A partir dos princ pios descritos das considera es sobre as referidas metodologias e do Quadro 5 demonstrado a literatura mostrou nos ser poss vel estabelecer par metros te rico aplicados que permitiram a classifica o dos estudos de avalia o de 86 linguagens document rias que apresentamos em nossa pesquisa pelas perspectivas quantitativa e qualitativa e epist micas dos paradigmas f sico e cognitivo A pesquisa de Terence e Escriv o Filho 2006 exp e esses crit rios baseados nos estudos de Godoy 1995 Alves Mazzotti e Gewandsznajder 2005 e Lima 2005 possibilitando essa sistematiza o conforme descritos respectivamente nos Quadros 6 e 7 seguir PAR METROS METODOLOGIA METODOLOGIA QUANTITATIVA QUALITATIVA Paradigma F sico Cognitivo Abordagem metodol gica Dedutiva Indutiva Perspectiva te rica Positivista Estudos descritivos Interpretativa Estudos explorat rios Objetivo Comprova o Interpreta o Realidade investigada Objetiva Subjetiva e complexa Foco Quantidade Natureza do objeto Amostra Determinada por crit rio Determinada por crit rios estat stico diversos Caracter stica da Grande Pequena amostra P blico alvo Sujeitos Sujeitos participantes Realidade social Est tica para os sujeitos
73. as teorias preconizadas pelo paradigma social O construtivismo uma das correntes cient ficas da Psicologia mais especificamente aplicada Educa o apresentada por Lev Semenovich Vygotsky onde as a es integradas entre o indiv duo e o meio ambiente f sico e social em que vive s o fatores determinantes para a concep o da intelig ncia humana Essa teoria defende que durante o processo de ensino aprendizagem o indiv duo em contato com uma pessoa mais experiente e com o quadro hist rico cultural em que se relaciona ativa esquemas processuais cognitivos ou comportamentais desenvolvendo novas potencialidades num processo cont nuo de aquisi o de conhecimento VYGOTSKY 1989 A abordagem construcionista do matem tico Seymour Papert retrata que os indiv duos adquirem um melhor n vel de aprendizado n o pelo fato dos professores terem encontrado melhores maneiras e recursos de os instruir mas por lhes terem proporcionado melhores oportunidades de construir PAPERT 1990 FINO 2008 Nesse sentido observa se a exist ncia de uma conflu ncia entre as teorias construtivista de Vygotsky e o construcionismo de Papert presentes tamb m no contexto do paradigma social construcionista apresentado por Olson e Boll 2001 na realiza o da tarefa da recupera o da informa o Os usu rios com suas necessidades de informa o compartilham na com o intermedi rio humano profissional da informa o que lhe fornece condi e
74. assuntos e consequentemente a representa o tem tica Por meio do conhecimento pr vio textual e lingu stico ele ter capacidade de compreender a leitura para a elabora o dessa an lise auxiliado por seu conhecimento armazenado na mem ria estruturas mentais que englobam o conhecimento lingu stico textual estrutural e o conhecimento de mundo constituindo se em experi ncias acumuladas utilizadas como estrat gia de leitura e consequentemente de an lise de assunto No momento da representa o da informa o document ria a associa o com a linguagem document ria citada por Fujita 2004 como uma estrat gia profissional de leitura document ria para a compreens o do conte do de um item informacional A pesquisa de Boccato e Fujita 2006a complementa essa afirma o demonstrado por um dos resultados obtidos que o sujeito de pesquisa recorreu por muitas vezes ao seu conhecimento pr vio 128 especializado identificado pela linguagem document ria adotada pelo sistema para a realiza o da identifica o e sele o dos assuntos do documento analisado Todavia ressaltamos que o recurso do bibliotec rio indexador em recorrer ao seu conhecimento pr vio especializado isto linguagem document ria muitas vezes prejudica a opera o de identifica o e sele o de conceitos pelo fato desses n o comporem o corpus terminol gico da linguagem e dessa forma n o serem selecionados pelo bibliotec rio
75. cat logo e permitir uma pessoa encontrar um livro do qual conhece o autor o t tulo e ou assunto e mostrar o que a biblioteca possui de um determinado autor de um determinado assunto e ou g nero liter rio e ajudar na escolha de um livro como por sua edi o e ou por sua caracter stica assunto ou g nero liter rio tradu o nossa Dessa maneira verificamos que as exposi es de Cutter 1904 foram revitalizadas por Vannevar Bush com a publica o de seu artigo intitulado As we may think em 1945 Nesse trabalho Bush 1945 demonstra o problema da explos o da informa o ocorrido com o advento do p s guerra acarretando um grande volume de informa es registradas e consequentemente a problem tica de como organiz las Bush 1945 prop e a cria o de uma m quina auxiliar da mente humana denominada de Memex Memory extension capaz de armazenar informa es tanto textuais quanto gr ficas possibilitando a realiza o de consultas com elevada velocidade e flexibilidade isto uma informa o poderia ser ligada linkada a qualquer outra informa o concep o original do hipertexto 18 Diretriz conjunto de instru es ou indica es para se tratar e levar a termo um plano uma a o um neg cio etc Norma de procedimento diretiva FERREIRA A B H Novo dicion rio Aur lio da lingua portuguesa 3 ed rev e atual Curitiba Positivo 2004 p 684 55
76. catalogadora Ah assim um vocabul rio que abrangesse mais e n o t o restrito quanto o BIBLIODATA 269 Pesquisadora Como a USP a USP tem um vocabul rio controlado dela 2 Atualiza o da LCARB H uma preocupa o tanto por parte dos bibliotec rios quanto dos usu rios sobre a necessidade de padroniza o atualiza o e manuten o da LCARB PVG E2 PVG H3 PVG B1 Todavia os bibliotec rios consideram burocr ticos os procedimentos que a Rede BIBLIODATA adota para a inser o de novos cabe alhos sendo que alguns n o obt m retorno e outros n o possuem muitos conhecimentos sobre o fazer desse processo PVG E1 PVG H3 Exemplos PVG El desconhecimento sobre o andamento do processo de atualiza o da LCARB considerado burocr tico 44 Pesquisador E na quest o ent o da linguagem ela n o corresponde tanto a necessidade dos usu rio 216 45 Bibliotec rio Chefe N o corresponde Eu particularmente acho que deveria ser melhorado para atender realmente 46 Bibliotec rio Catalogador O que a gente percebe a que a gente atende o usu rio principalmente o pessoal da refer ncia que n todo dia vai a gente sabe que n o atende A gente n o sabe h quanto tempo esse cabe alho de assunto est posto n N o sei quanto tempo faz que n o se insere os assunto l Se renovado como que isso existe essa preocupa o porque como o professor mesmo falou a din mica
77. cient fica por meio da disponibiliza o da informa o em suporte eletr nico e acess vel pela Internet para os usu rios discentes e docentes pesquisadores locais e remotos Esse novo cen rio despertou o interesse da comunidade cient fica para o desenvolvimento de pesquisas sobre sistemas de organiza o do conhecimento aplic veis em meios digitais visando a constru o de bases te ricas e metodol gicas que consolidem essa vertente de estudo ainda pouco explorada S o exemplos desses sistemas as ontologias que possuem requisitos para exercerem tal fun o com o prop sito de descreverem formalmente recursos informacionais dispon veis em ambientes digitais a partir da utiliza o de linguagens l gicas que possibilitem a realiza o de infer ncias autom ticas por programas computacionais BOCCATO RAMALHO FUJITA 2008 p 207 Esse foco te rico nos faz pensar sobre o contexto que est sendo tratado o objeto da Ci ncia da Informa o a partir da sua concep o constru o e reconstru o que conduzem no para o desenvolvimento de estudos que valorizam a interdisciplinaridade da rea com outras ci ncias na compreens o organiza o e representa o da informa o nesse universo digital Essa postura cient fica contempor nea de vital import ncia no cumprimento do papel social que a rea de Ci ncia da Informa o possui Todavia no contexto atual da pr tica profissional encontramos tamb m um ce
78. constru o estrutura o gest o e avalia o e uso de sistemas de organiza o do conhecimento Analisando se os eventos da ISKO verificamos que o cap tulo Espa a possui muitos trabalhos dedicados tanto a temas relativos aos fundamentos te ricos da rea de Organiza o do Conhecimento com um olhar para a compreens o do contexto da percep o humana com suas bases lingu sticas culturais e sociais e as estruturas para a representa o do conhecimento quanto a temas voltados s aplica es dos sistemas de organiza o do conhecimento visando o desenvolvimento de sistemas orientados para o usu rio considerando suas caracter sticas cognitivas e f sicas Ressaltamos assim o 7 Congreso ISKO e o 8 Congreso ISKO ocorridos respectivamente em 2005 Barcelona e 2007 Le n CONGRESO ISKO ESPANA 2005 2007 Os sistemas de organiza o do conhecimento knowledge organization systems inseridos no contexto da Organiza o e Representa o do Conhecimento possuem aplicabilidade em ambientes informacionais impressos e eletr nicos abrangendo todos os tipos de esquemas que possibilitam a organiza o do conhecimento a administra o e sua promo o Segundo Hodge 2000 esses sistemas t m por finalidade a organiza o dos documentos de um acervo e sua recupera o em sistemas automatizados de recupera o da informa o S o caracterizados pelos sistemas de classifica o e pelas linguagens document ri
79. da LCARB relatando que esta fundamentada no Library of Congress Subject Headings LCSH e respeitadas as particularidades da l ngua portuguesa Visando ainda a necessidade de se estabelecer a linguagem document r a adequada para as bibliotecas especializadas tamb m est o sendo utilizados tesauros e ou Lista de assuntos mantida a estrutura de linguagem pr coordenada grifos nossos FUNDA O GET LIO VARGAS Rede BIBLIODATA CALCO Manual de cabe alhos de assunto normas e procedimentos vers o 1 0 Rio de Janeiro FGV 1995 Disponibilizado somente para as Bibliotecas credenciadas e participantes da Rede BIBLIODATA In FUNDA O GET LIO VARGAS 2007 191 Analisando essa cita o e principalmente os trechos sublinhados verificamos que a LCARB formada por uma conflu ncia de linguagens document rias pr e p s coordenadas listas de assuntos tesauros al m da tradu o inicialmente realizada da 15 edi o da LCSH publicada em 1992 que por sua vez possuem na sua origem estruturas sint tico sem nticas e sistemas de coordena o diferenciados N o consideramos adequada essa constru o de linguagem pois acreditamos que a conjun o de estruturas e de relacionamentos advindos de diversos instrumentos que tamb m s o possuidores de vocabul rios distintos ocasionam a constru o de uma linguagem document ria sem uma estrutura e uma fundamenta o terminol gica s lida
80. da LCARB e da constru o de um vocabul rio controlado espec fico da Rede UNESP e a import ncia da participa o do usu rio nesse processo O segundo aspecto corresponde ao fazer bibliotec rio no contexto da indexa o N o assistimos adequadamente a realiza o da indexa o como a atividade que contempla as etapas de identifica o e sele o de conceitos com vistas a representa o por meio de uma linguagem document ria alfab tica Notamos a falta de sistematiza o na realiza o da leitura document ria e a exist ncia da pr tica de levantamento de assuntos principalmente retirados de fichas catalogr ficas resultantes da cataloga o na publica o em detrimento da elabora o de uma an lise de assunto focada efetivamente no conte do do documento Esse cen rio por sua vez conduz a uma representa o de assuntos n o correspondentes ao n vel de abordagem em que s o tratados pelos autores havendo uma tend ncia pela op o do cabe alho gen rico para a representa o do conte do document rio 226 O contexto sociocognitivo do usuario delineado pelo conhecimento pr vio que possui sobre a universidade pesquisas que desenvolve em nivel de inicia o cient fica grade curricular das disciplinas cient fico acad micas e pelo cat logo ATHENA revelou nos resultados relevantes sobre o uso da LCARB no processo de recupera o da informa o A LCARB vista como instrumento mediador entre o usu rio e o s
81. da Sa de Oral atualmente denominada Sistema de Informa o Especializado na rea de Odontologia SIEO demonstrou o emprego dessa t cnica de coleta de dados Considerando as necessidades as opini es e os problemas dos usu rios como fatores relevantes no estabelecimento de par metros determinantes de um modelo de sistema de informa o as referidas pesquisadoras do Servi o de Documenta o Odontol gica da Faculdade de Odontologia da Universidade de S o Paulo SDO FO USP desenvolveram um estudo de avalia o com as vinte bibliotecas integrantes da Subrede Nacional de Informa o na rea de Ci ncias da Sa de Oral formada por bibliotecas das Faculdades de Odontologia das Universidades Estaduais Paulistas e das Universidades Federais Brasileiras com o intuito de levantar as necessidades informacionais dos usu rios integrantes dessa Subrede Para tanto a abordagem sense making foi utilizada como instrumento de coleta de dados na verifica o de algumas quest es b sicas como e quem s o os atuais usu rios dos sistemas de informa es e como onde por que e para que est o utilizando esses sistemas e quais as caracter sticas e necessidades dos usu rios e como planejar sistemas de informa es atuantes que sejam mediadores reais na satisfa o das necessidades de informa o dos usu rios Os resultados obtidos proporcionaram subs dios para a identifica o dessas necessidades informacionais possibilitando a cria
82. da comunidade cient fica internacional a consolida o e a visibilidade da rea de Organiza o e Representa o do Conhecimento INTERNATIONAL SOCIETY FOR KNOWLEDGE ORGANIZATION 2008 Ela Nesse contexto a ISKO trabalha para a promo o da pesquisa do desenvolvimento e das aplica es dos sistemas de organiza o do conhecimento no avan o filos fico psicol gico e aproxima es sem nticas para o ordenamento do conhecimento Proporciona a constru o do significado da comunica o e de redes de trabalhos na Organiza o do Conhecimento funciona como um link conectado s institui es e sociedades nacionais e trabalha com problemas relacionados organiza o conceitual e processamento do conhecimento INTERNATIONAL SOCIETY FOR KNOWLEDGE ORGANIZATION 2008 tradu o nossa No universo de sociedades de pesquisa as fontes de informa o como os peri dicos cient ficos s o de suma import ncia na dissemina o do conhecimento gerado representativas de suas propostas te ricas e metodol gicas Assim no ano de 1993 o peri dico International Classification international journal devoted to concept theory classification indexing and knowledge representation publicado pela ISKO muda seu t tulo para Knowledge Organization international journal devoted to concept theory classification indexing and knowledge representation introduzindo a conceitua o de Organiza o do Conhecimento como os
83. da informa o por assunto no Banco de Dados Bibliogr ficos da UNESP ATHENA por discentes dos 1 e 5 anos do curso de Engenharia IDENTIFICA O ANO DO ASSUNTOS ITENS DA BIBIOTECA CURSO PESQUISADOS RECUPERADOS Grandes Constru es 0 1 Edif cios Inteligentes 2 Edifica es 10 Dosagem 1 Tra o 2 E1 5 Concreto 187 Materiais de 62 Constru o Dosagem de 0 Concreto Instrumento de 0 medi o Instrumentos de 37 medi o Taqu metro 0 Medi o industrial 0 Mira 2 Topografia 198 Micr metro 0 E2 1 C lculo 1185 Fun o em c lculo 0 Fun o e c lculo 0 Medi o de campo 0 Teodolito 1 Geossint ticos 2 5 Geot xteis 3 Fonte Elabora o nossa Continua 72 Assuntos obtidos por meio das declara es realizadas pelos sujeitos participantes durante a aplica o do Protocolo Verbal Individual com o Usu rio PVI U 272 AP NDICE 2 Quadro demonstrativo dos assuntos pesquisados e dos itens recuperados no processo de recupera o da informa o por assunto no Banco de Dados Bibliogr ficos da UNESP ATHENA por discentes dos 1 e 5 anos do curso de Engenharia Continua o IDENTIFICA O ANO DO ASSUNTOS ITENS DA BIBIOTECA CURSO PESQUISADOS RECUPERADOS Eros o de Solo 62 E2 5 Mec nica dos solos 52 Geometria anal tica 74 vetoria
84. da metodologia introspectiva de Protocolo Verbal Individual junto aos catalogadores recupera o da informa o apresenta falhas no que diz respeito a pesquisa por assunto al m disso a linguagem document ria n o atende de maneira satisfat ria demanda n o havendo compatibilidade entre os termos utilizados na cataloga o de assunto e aqueles utilizados nas pesquisas pelos usu rios se O presente parecer refere se a artigo escrito a partir de pesquisa realizada em nove 09 bibliotecas pertencentes ao sistema de bibliotecas da Unesp A pesquisa aparentemente foi realizada respeitando os cuidados necess rios em rela o aos sujeitos da pesquisa cujas identidades foram preservadas A pesquisadora respons vel apresenta os termos de autoriza o assinados pelas diretoras das bibliotecas pesquisadas O artigo assinado por quatro pesquisadoras sendo a principal professora adjunta do Departamento de Ci ncia da Informa o da Unesp campus Mar lia N o encontro obje es ticas ao presente artigo Entretanto recomendo que as autoras submetam seus trabalhos ao Comit de Etica em Pesquisa durante a fase do projeto e da realiza o da pesquisa para garantir o respeito integral aos sujeitos da pesquisa e para o avan o das discuss es a respeito da tica nas pesquisas com seres humanos EAE cate eee ro relator previamente aprovado CEP da FF ro parecer do membro para o presente estudo e atendendo a todos
85. da miss o dos objetivos dos planejamentos estrat gicos e da filosofia organizacional e sist mica subsidiando o desenvolvimento do processo de indexa o e a necessidade de informa o do usu rio a elabora o de estrat gias de busca e o crit rio de relev ncia aplic vel aos resultados obtidos pela busca por assuntos em sistemas de recupera o da informa o vistos como aspectos integrantes do processo de recupera o da informa o e o delineamento do contexto sociocognitivo do usu rio em bibliotecas universit rias a partir do conhecimento pr vio que possui sobre a universidade as pesquisas que desenvolve em n vel de inicia o cient fica a grade curricular das disciplinas cient fico acad micas e sobre o cat logo coletivo online e a necessidade do processo de tratamento tem tico da informa o e da modelagem de sistemas de recupera o da informa o serem efetuados a partir das vis es hol sticas e coletiv sticas dos bibliotec rios indexadores e dos usu rios e pelas perspectivas te rica e metodol gica advinda do paradigma social da Ci ncia da Informa o Portanto acreditamos que a metodologia qualitativa sociocognitiva com a aplica o da t cnica do protocolo verbal corresponde a esse cen rio pois possibilitar verificar um estudo da realidade do bibliotec rio indexador do usu rio e das vari veis que influenciam respectivamente suas atividades profissionais e acad micas apresentadas no cap
86. da riqueza da intera o entre os participantes e a constru o de poss veis significados utilizamos o protocolo verbal em grupo n o como recurso pedag gico mas apenas como instrumento de coleta de dados interessando nos analisar somente o produto da discuss o entre os participantes e n o a intera o entre os mesmos para a constru o de novos conhecimentos Futuramente os dados coletados poder o ser utilizados em outros trabalhos cujos objetivos sejam evidenciar a intera o e a constru o de significado por um determinado grupo Para acesso ao conhecimento das pessoas que participam do contexto de tratamento de conte dos document rios de bibliotecas universit rias como fonte de coleta de dados qualificada do diagn stico do projeto O contexto s cio cognitivo do catalogador em bibliotecas universit rias perspectivas para uma pol tica de tratamento da informa o document ria no qual a nossa pesquisa parte integrante quanto proposta de avaliar o uso de linguagem document ria de cat logos coletivos online com enfoque nas tecnologias de representa o e recupera o da Informa o na perspectiva das bibliotecas universit rias e no contexto sociocognitivo dos bibliotec rios indexadores e dos usu rios foi utilizado o Protocolo Verbal em Grupo com adapta es para incluir procedimentos da metodologia de 146 coleta de dados de Grupo Focal Os protocolos verbais em grupo foram transcritos e analisados pa
87. dados bibliogr ficos MARC 21 para dados de classifica o MARC 21 para dados de informa o comunit ria e MARC 21 para dados de cole o Fern ndez Molina e Moya Aneg n 1998 consideram que os cat logos online s o sistemas automatizados de recupera o da informa o que se encontram dispon veis de maneira mais geral e os primeiros a que recorre qualquer usu rio quando tem uma necessidade de informa o Complementando as exposi es acima efetuadas por Fern ndez Molina e Moya Aneg n 1998 Orera Orera 2002 relata que o Online Public Access Catalog OPAC uma parte essencial dos sistemas de automatiza o de bibliotecas consistindo em sistemas inform ticos capazes de integrar as fun es bibliotec rias cl ssicas a saber consulta empr stimo empr stimo entre bibliotecas processamento t cnico e recupera o da informa o Historicamente a primeira gera o de OPACs foi desenvolvida durante as d cadas de 1960 e 1970 a partir dos modelos de cat logos manuais O primeiro projeto apresentado nessa poca foi o INTREX Information Transfer Experiments desenvolvido 56 pelo Massachusetts Institute of Technology MIT n o possuindo crit rios de descri o bibliogr fica estabelecidos A recupera o da informa o s era poss vel por meio dos cabe alhos de assunto pr coordenados e a interface utilizada dificultava a interatividade do usu rio com o sistema A segunda gera o possibilitou a rec
88. de Dados Bibliogr ficos da UNESP ATHENA software de gerenciamento de dados ALEPH 500 vers o 11 5 pelo campo de assunto formul rio de Pesquisa Assistida utilizando se a linguagem document ria Lista de Cabe alhos de assunto da Rede BIBLIODATA como instrumento comutador para a recupera o da informa o Defini o do assunto pesquisado As pesquisas realizadas no ATHENA foram determinadas pelos pr prios sujeitos participantes sobre os assuntos de suas respectivas linhas de pesquisa e Procedimentos durante a coleta de dados Grava o Durante o desenvolvimento da atividade de busca bibliogr fica foi relembrado aos sujeitos que no transcorrer a pesquisa era necess rio se pensar alto exteriorizando seus pensamentos expondo suas opini es e coment rios sobre a busca consequentemente a linguagem document ria A presen a da observadora pesquisadora deveria ser desconsiderada inicialmente a fun o da mesma apenas estimular o pensar alto e operar o gravador A interven o da observadora pesquisadora dar se a no momento em que esta considerasse mais apropriado ou quando solicitada pelos sujeitos A partir de ent o seria iniciada a grava o e portanto a pesquisa Entrevista retrospectiva optativa Foi realizada pela observadora pesquisadora logo ap s a aplica o da t cnica para esclarecer junto aos sujeitos alguns pontos que n o ficaram bem definidos durante a en
89. de informa o dos usu rios e o seu comportamento diante dessas situa es Os trabalhos da Profa Dra Brenda Dervin 1983 apud FERREIRA 1997 sobre a abordagem sense making inicialmente aplicada na rea de Ci ncias da Comunica o tamb m contribu ram com o desenvolvimento das abordagens cognitivas A t cnica do sense making consiste em pontua es de premissas te ricas e conceituais e outras tantas metodologias relacionadas para avaliar como pacientes audi ncias usu rios clientes cidad os percebem compreendem sentem suas intera es com institui es m dias mensagens e situa es e como usam a informa o e outros recursos neste processo 37 DERVIN B An overview of sense making research concepts methods and results to date Trabalho apresentado no Annual Meeting of the International Communication Association 1983 Dallas apud FERREIRA S M S P Estudo de necessidades de informa o dos paradigmas tradicionais abordagem sense making Documentos ABEBD Porto Alegre n 2 1997 Disponivel em lt http www eca usp br nucleos sense textos sumar htm gt Acesso em 26 jun 2005 99 Seguindo a linha de pesquisa da Profa Dra Dervin varios estudos de avalia o tamb m foram desenvolvidos com a utiliza o dessa abordagem em diversas reas do conhecimento No Brasil o trabalho de Carvalho Boccato e Ramos 1998 com a avalia o da Subrede Nacional de Informa o na rea de Ci ncias
90. de m dia dispers o se situam entre os de baixa e alta dispers o em termos das mencionadas caracter sticas Outro estudo que segue na trilha de Mote o de PACKER e SOERGEL 1979 que investigou pesquisadores qu micos O aspecto focalizado foi o de manter se atualizado na rea de interesse cujo servi o mais sofisticado o de dissemina o seletiva de informa o DSI Os autores descobriram que esse servi o aumenta a efici ncia do grupo de alta dispers o e reduz a efici ncia do grupo de baixa dispers o Ou seja a estrat gia do DSI excelente para os primeiros mas n o para os segundos para quem o sistema de informa o deveria encontrar um outro tipo de estrat gia mais eficiente HURD 1992 investigou os padr es de cita o de professores de qu mica e descobriu que a maioria das cita es provinham de outras disciplinas Mais de 49 dos peri dicos citados eram de outras reas WEISBERGER 1993 trata da quest o de busca de informa o analisando in meros problemas e poss veis solu es relativas a seis aspectos da quest o a cobertura e conte do t cnico da base de dados b informa o bibliogr fica c conte do textual d dados num ricos e organiza o do arquivo e f busca interdisciplinar em diferentes sistemas Exemplo do tipo de problema encontrado na busca de informa o em reas interdisciplinares a variedade de normas de descri o bibliogr fica As metodologias A evolu o m
91. de motiva o no desenvolvimento de uma busca bibliogr fica e suas reas de interesse entre outros aspectos O paradigma cognitivo considera os modelos mentais dos usu rios utilizando abordagens cognitivas centradas no processo interpretativo do sujeito cognoscente observando se suas caracter sticas fenomenol gicas e individuais valorizando assim tentativas de inclus o das dimens es sem nticas e pragm ticas nos sistemas de recupera o da informa o com o intuito de possibilitar uma melhor gest o de informa es a partir da analise de como as informa es s o compreendidas pelos usu rios ALMEIDA et Al 2007 p 22 2 DE MEY M The cognitive viewpoint its developmertt and its scope In DE MEY M et al Ed CC77 International Workshop on the Cognitive Viewpoint 1977 Ghent Ghent Belgium University of Ghent 1977 p XVI XXXI 80 Dentro desse cen rio as pesquisas com o uso de metodologias qualitativas com abordagens cognitivas tornaram se muito promissoras como m todo de avalia o de produtos e servi os demonstradas principalmente pelos estudos de Dervin 1983 apud FERREIRA 1997 de Connaway Johnson e Searing 1997 e de Ingwersen 1982 com aplica o respectivamente das t cnicas do sense making grupo focal e protocolo verbal demonstrando a relev ncia que os processos mentais dos usu rios possuem para a efetiva o dessa vertente Todavia a partir da d cada de
92. de processamento t cnico e J2 vinte e um docentes representantes das reas do conhecimento dos conte dos document rios pesquisados As obras referentes aos registros recuperados foram apresentadas ao bibliotec rio para que procedesse a representa o da informa o por meio da utiliza o dos cabe alhos de assunto da Rede BIBLIODATA Posteriormente essas mesmas obras foram analisadas pelos ju zes docentes com o preenchimento de um formul rio contendo a seguinte quest o quais palavras termos e ou express es que usariam para representar o conte do de cada obra respectivamente Em seguida efetuou se a an lise do indice de concord ncia entre o J1 e o J2 quanto atribui o dos cabe alhos de assunto bem como nos seguintes requisitos e representa o da informa o constante nos noventas e sete registros recuperados na base ACERVUS x J1 representa o da informa o nas respectivas obras realizada pelo bibliotec rio experiente ndice de concord ncia de 69 34 e representa o da informa o constante nos noventas e sete registros recuperados na base ACERVUS x J2 representa o da informa o nas respectivas obras elaborada pelos docentes ndice de concord ncia de 67 e Jl representa o da informa o nas respectivas obras realizada pelo bibliotec rio experiente x J2 representa o da informa o nas respectivas obras efetuada pelos docentes ndice de concord ncia de 58 95 e nota
93. de procurar alguma coisa bem espec fica tipo Consumo de bebidas alco licas entre os jovens da periferia da cidade de S o Paulo Eu vou mais pelo geral para ver se eu consigo encontrar alguma coisa que casa com o que eu estou procurando assim que eu vou fazendo usando essa estrat gia PVI U B2 4 Ano usu rio mostrou se conhecedor do processo de busca por assunto Ent o no caso como a gente cruzou Periodontite com Inflama o utilizando o AND era para ter aparecido varias op es porque um assunto que tem muita coisa Ent o por exemplo se eu sou uma pessoa que pela primeira vez estou entrando na base ATHENA para pesquisar s isso que eu vou encontrar ent o eu vou entender que s existe esse trabalho ent o um aluno por exemplo do primeiro ano do segundo ano que esta fazendo sua pesquisa pela primeira vez ele vai chegar para o professor e falar Olha eu encontrei s isso um de um que extremamente insuficiente e quando voc nem coloca o AND n o aparece nenhum o que n o acontece com outras bases que voc pesquisa pelo menos por assunto assim E a fica insuficiente PVI U B3 4 Ano dificuldade na elabora o da estrat gia de busca dificuldade na utiliza o dos operadores booleanos reconhecimento pelo uu rio da import ncia do treinamento oferecido pela biblioteca E S Tem Tem livro at com esse titulo Vou
94. de recupera o da informa o formada pelas seguintes etapas b sicas 1 an lise leitura e segmenta o do texto para a identifica o e sele o de conceitos 2 s ntese constru o do texto document rio com os conceitos selecionados diz respeito especialmente elabora o de resumos 3 representa o por meio de linguagens document rias Fujita 2003 afirma que os processos de an lise e s ntese sugerem que os textos passam por uma esp cie de desestrutura o para a constru o de outro texto o document rio Desse modo para an lise o texto segmentado os conceitos s o identificados e selecionados e para a s ntese feito um processo de condensa o do texto e a elabora o de um texto document rio que um resumo Sobre a an lise de assunto Fujita 2003 p 41 relata que esta uma das etapas mais importantes do trabalho do bibliotec rio indexador pois tem como objetivo identificar e selecionar os conceitos que representam a ess ncia de um documento O UNISIST 1981 p 85 86 estabelece princ pios b sicos para o desenvolvimento da indexa o com a finalidade de facilitar o interc mbio entre sistemas de recupera o da informa o S o eles 1 estabelecimento dos conceitos tratados num documento isto o assunto e 2 tradu o dos conceitos nos termos da linguagem de indexa o Referente ao quesito de estabelecimento dos conceitos tratados num documento isto o assun
95. de servi os e produtos cooperativos e compartilhados constituindo se nas redes de bibliotecas A cataloga o cooperativa um retrato disso pois possibilita o interc mbio por coopera o de registros provenientes de outros cat logos e descritos por outras institui es na forma o do cat logo local da biblioteca participante da rede cooperativa Esse procedimento propicia vantagens pois a cataloga o de uma obra ser mais r pida e padronizada Na agiliza o do tratamento document rio no n vel catalogr fico o bibliotec rio poder dedicar mais do seu tempo a descri o do conte do isto nos processos de leitura document ria e an lise de assunto para a identifica o e sele o de conceitos com vistas representa o tem tica sistematizada da informa o por meio de uma linguagem document ria alfab tica nesse contexto que recai o nosso ponto de vista sobre a pr tica da indexa o para cataloga o e consequentemente a atua o do bibliotec rio indexador nesse contexto A indexa o deve ser desenvolvida com crit rio e com o mesmo cuidado dispensado cataloga o Ambas s o representa es do documento que visto pelo usu rio por meio da apresenta o dos registros bibliogr ficos devem retratar o mais fielmente 235 poss vel a totalidade informacional que ele possui seja pelo olhar da forma seja pelo olhar do conte do Acreditamos dessa maneiria que tend ncia dos
96. de trabalhos de eventos publicados em anais PVG B3 173 Sobre isso esclarecemos que a cataloga o praticada manualmente disponibilizava estes tipos de acessos n o presenciados nos cat logos online possibilitando a recupera o espec fica da informa o Nos cat logos manuais eles eram viabilizados pela indica o de notas de conte do nas fichas matrizes e de autor es principal is com a realiza o do desdobramento em fichas secund rias dos pontos de acessos analisados de partes de documentos Todavia o formato bibliogr fico MARC 21 prev essa possibilidade pela utiliza o do campo 773 Entrada anal tica para o relacionamento vertical entre a parte analisada descrita e o documento original item hospedeiro exemplificado pela publica o seriada e ou multi volume MARC 21 2002 Assim o registro anal tico compreende o desdobramento das partes que comp em um documento livro anais ou peri dico como os cap tulos de livros trabalhos publicados em anais de eventos e os artigos de peri dicos respectivamente realizados pela cataloga o manual e representados por suas anal ticas de assunto as a de t tulo t a e de autor au a As buscas por autor t tulo e assunto dos cap tulos de livros trabalhos publicados em anais de eventos e dos artigos de peri dicos propiciariam o acesso a uma literatura espec fica bem como ao documento no todo global como o livro os anais de eventos e o peri dic
97. de uma unidade de informa o com rapidez e possibilidades por meio de um registro organizado dos documentos contendo os pontos de acesso necess rios para a sua recupera o Nesse momento observamos a presen a da indexa o para cataloga o por meio da utiliza o de linguagens document rias alfab ticas para a representa o da informa o de reas cient ficas especializadas contida nos documentos com vista a sua recupera o pelo ponto de acesso assunto no atendimento s solicita es de buscas dos usu rios de bibliotecas universit rias Entendemos portanto que os cat logos automatizados tornaram se uma fonte de informa o mais eficiente em virtude de sua flexibilidade no cadastramento armazenamento e na atualiza o de registros informacionais Al m disso a facilidade no acesso e na recupera o da informa o e a localiza o dos documentos possibilitaram simultaneamente a consulta local e remota por m ltiplos usu rios permitindo e estimulando o servi o cooperativo entre bibliotecas Os fundamentos te ricos da rea de Organiza o e Representa o do Conhecimento refor am a nossa exposi o destacando novamente a import ncia da d cada de 1960 na pr tica da cataloga o descritiva com a introdu o do AACR Ist edition em 1967 publicado pela American Library Association ALA baseado na Declara o de Princ pios de Cataloga o apresentado na Confer ncia Internacional sobre Princ pios
98. dios e recursos contribuintes para a constru o e avalia o de linguagens document rias a partir de diretrizes estabelecidas por normas internacionais dos princ pios de garantia liter ria garantia de uso e garantia cultural respeitando a universaliza o no n vel global e a particulariza o no n vel local que a linguagem deve possuir Esse cen rio deve ser concebido a partir de uma vis o interacionista entre o meio e a percep o dos indiv duos envolvidos na forma o de um sistema de organiza o do conhecimento representativo dessa realidade dimensional advinda dos resultados obtidos no processo cont nuo de avalia o contribuintes para seu aperfei oamento desenvolvido pela utiliza o de metodologia qualitativa sociocognitiva com protocolo verbal 7 1 1 Considera es sobre a abordagem qualitativa sociocognitiva como m todo de avalia o do uso de linguagens document rias em cat logos coletivos online de reas cient ficas especializadas na perspectiva das bibliotecas universit rias A partir da fundamenta o te rica na rea de Organiza o e Representa o do Conhecimento com enfoque nos cat logos online buscamos tamb m investigar sobre o contexto sociocognitivo do bibliotec rio indexador e do usu rio de bibliotecas universit rias que subsidiaram o desenvolvimento metodol gico e a an lise dos resultados da nossa pesquisa A ado o da metodologia qualitativa sociocognitiva com a aplica o da
99. documentos o pesquisador recorre a canais formais cat logos de bibliotecas livros peri dicos cient ficos anais de congressos e servi os de notifica o corrente e canais informais contatos pessoais e participa o em eventos que visam trocas de informa es Os tipos de fontes variam muito de pesquisa para pesquisa dependendo da rea de atua o do pesquisador por exemplo os historiadores lidam mais com documentos de arquivos j em outras reas recorre se mais aos canais informais pelo aspecto da atualiza o da informa o Alguns recorrem tamb m ao aux lio do bibliotec rio que na atividade de refer ncia atua como intermedi rio entre o usu rio e as informa es contidas no acervo mostrando caminhos e clareando d vidas Pode se verificar que a busca pelo assunto a ser pesquisado varia de pesquisador para pesquisador como na opini o de alguns entrevistados tenho um modo peculiar de transformar a informa o em conhecimento fiz em primeiro lugar um estudo enciclop dico busquei informa es na enciclop dia Esse tipo de busca preliminar auxilia o pesquisador a se familiarizar com termos usados no tema da pesquisa em rela o ao referencial te rico para nortear a pesquisa olho documentos em todos os lugares poss veis em livrarias estrangeiras vou anualmente Universidade de Cambridge recebo anualmente cat logos de editoras estrangeiras a vejo o assunto e pe o para pegar o livro e
100. e estabelecimento do assunto de seu conte do 2 identifica o dos conceitos presentes no assunto 3 tradu o desses conceitos nos termos de uma linguagem document ria Na fase 1 exame do documento e estabelecimento do assunto de seu conte do a norma tamb m alerta para a impraticabilidade da leitura integral do documento a ser analisado e aponta ao bibliotec rio indexador as partes essenciais do texto que devem ser verificadas no cumprimento de tal finalidade PVG H1 PVI C E2 PVI C H2 a t tulo e subt tulo b resumo se houver c sum rio d introdu o e ilustra es diagramas tabelas e seus t tulos explicativos f palavras ou grupos de palavras em destaque sublinhadas impressas em tipo diferente etc g refer ncias bibliogr ficas Com o mesmo objetivo de orientar o bibliotec rio indexador na realiza o da leitura document ria os estudos do Grupo de Pesquisa An lise Document ria da UNESP 171 Campus de Mar lia apresentam um modelo de leitura para indexa o de textos cient ficos FUJITA RUBI 2006 Esse modelo composto por um manual explicativo contendo instru o de leitura dividida em tr s est gios 1 explora o do conhecimento de estrutura textual 2 identifica o de conceitos 3 sele o de conceitos O primeiro est gio orienta que a explora o deve ser feita por meio de localiza o no texto cient fico das partes que o comp e e do conte do pertinente
101. economia a melhoria da sa de e do bem estar da sociedade L pez Yepes 2000 apresenta a biblioteca universit ria como um instrumento de socializa o do saber no que se refere particularmente aos ascendentes recursos propiciados pelas tecnologias da informa o quanto ao uso de novos formatos document rios e da expans o da comunidade usu ria que se utiliza dos recursos e servi os de informa o dist ncia Associado s exposi es de L pez Yepes 2000 sobre a caracteriza o da biblioteca universit ria como ag ncia promotora do saber e din mica com o uso das tecnologias de informa o na realiza o de servi os e produtos Fujita 2005 p 100 apresenta tr s fun es b sicas dessa unidade de informa o S o elas e armazenagem caracterizada pelo desenvolvimento de cole es mem ria da produ o cient fica e tecnol gica preserva o e conserva o e organiza o do conhecimento qualidade de tratamento tem tico e descritivo que favore a o interc mbio de registros entre bibliotecas e sua recupera o As unidades de informa o bibliotecas centros e sistemas de informa o e de documenta o s o tradicionalmente organiza es sociais sem fins lucrativos cuja caracter stica a presta o de servi os para os indiv duos e a sociedade de forma tang vel produtos impressos ou intang vel presta o de servi os personalizados pessoais e hoje cada vez mais d
102. estrat gia de busca e o uso da linguagem para a recupera o Portanto acreditamos que o conhecimento e a acessibilidade que o usu rio local e remoto deve possuir sobre a linguagem document ria utilizada pelo sistema de recupera o da informa o por assunto s o requesitos fundamentais na garantia da recupera o de informa es compat veis com as solicita es de buscas 7 Estrat gia de busca Nossa an lise demonstrou que os usu rios t m dificuldades na elabora o da estrat gia de busca referentes aos termos a serem utilizados para representar a sua solicita o e na utiliza o dos operadores booleanos disponibilizados pelo sistema PVG B1 PVI U H3 4 Ano PVI U B3 4 Ano Por outro lado observamos por parte dos bibliotec rios um esfor o em depurar esse assunto inicialmente solicitado pelo usu rio no sentido de refinar o tema e traduzi lo em express o de busca PVG B1 PVG B2 Treinamentos referentes constru o de estrat gias de buscas s o oferecidos pelas bibliotecas e disponibilizados aos usu rios PVI U B3 4 Ano A import ncia do aux lio do bibliotec rio na execu o desse processo busca delegada e da participa o nos referidos treinamentos foi reconhecida pelo usu rio PVG B2 PVI U B3 4 Ano exec o verificamos que o usu rio de tlimo ano do curso de Odontologia mostrou se seguro quanto ao processo de busca por assunto PVI U B2 Observamos o contexto social co
103. estrat gias de busca Discente B3 4 Ano o contexto social como fator de influ ncia sobre a manifesta o da necessidade de informa o do usu rio Discente B2 8 Desempenho da linguagem no processo de recupera o da informa o desempenho insatisfat rio da LCARB na busca por assunto n o correspondendo as necessidades de recupera o da informa o do usu rio Discente B2 4 Ano falta de especificidade da linguagem ocasionando a alta revoca o e a baixa precis o na recupera o resultados muito abrangentes Discente B2 Discente H1 1 Ano Discente H1 4 Ano bibliotec rio aponta a op o do usu rio na busca pelo t tulo e pelo autor no cat logo bem como nas pesquisas por assunto em bases de dados e por palavras livres em buscadores na Internet Google BCh El incompatibilidade entre a linguagem do sistema e a de busca do usu rio presenciada nas tr s reas do conhecimento BC E1 Docente B2 Discente B2 Discente B2 1 Ano aus ncia de remissas Ver e Ver tamb m como atributos da inefici ncia da linguagem na recupera o da informa o BC H3 constru o de um vocabul rio proveniente da linguagem do especialista e do usu rio Discente B2 disponibilidade da linguagem na interface de buscas Discente B3 9 Capacidade de revoca o e precis o op o pela exaustividade na indexa o BC E2 necessidade da especificidade na indexa o Docente E2
104. fico emissor O esquema de comunica o possibilita a retroalimenta o do processo feedback podendo ocasionar o ru do indexa o n o pertinente ao documento recuperado ou o sil ncio indexa o indevida e assim o documento n o recuperado no processo de recupera o da informa o registrada em suportes document rios A pesquisa de Lancaster 1968 exemplifica esse cen rio com o desenvolvimento de crit rios para a avalia o da recupera o da informa o centrado no sistema com o uso de metodologia quantitativa Em contraposi o a presen a dos estudos de avalia o com abordagem quantitativa a partir da d cada de 1970 verificamos uma mudan a da vis o fisicista para a cognitiva sinalizando o desenvolvimento dos estudos de avalia o centrados no usu rio A Confer ncia de Copenhagen ocorrida em 1977 foi um marco nesse processo sediando a realiza o de discuss es entre os estudiosos das vertentes racionalistas e 79 sist micas representativas do paradigma f sico em contraposi o s vertentes psico sociol gicas centradas no usu rio com a proposta de Marc de Mey 1977 sobre qualquer processamento da informa o seja perceptivo ou simb lico deve ser mediado por um sistema de categorias ou conceitos pelas quais as ferramentas do processamento da informa o sejam um modelo de seu mundo ALMEIDA et al 2007 p 21 Outras propostas marcantes colaboraram na constitui o desse pa
105. ficos e de acordo com o Quadro 2 que n o houve um avan o significativo na produ o cient fica de novos estudos que envolvessem o tem rio linguagens document rias alfab ticas com destaque para os fundamentos te ricos e para os aspectos da constru o gest o e avalia o este ltimo de nosso interesse espec fico Observamos que o marco te rico e metodol gico investigativo sobre as linguagens document rias alfab ticas deu se principalmente entre as d cadas de 1960 e 1980 quando ocorreu uma explos o de estudos abordando entre outros aspectos a avalia o vista pela forma estrutura utilizando se a metodologia quantitativa Posteriormente a gera o de alguns estudos de avalia o com a abordagem cognitiva demarcaram a transi o paradigm tica do f sico para o cognitivo ocorrida na rea de Ci ncia da Informa o 230 Esses estudos internacionais e nacionais contribu ram para a forma o das bases te ricas e metodol gicas da rea de Organiza o e Representa o do Conhecimento para linguagens document rias subsidiando at hoje a constru o do conhecimento sobre linguagens document rias alfab ticas tendo sido muitos deles citados em nossa pesquisa Sob o nosso ponto de vista essa escassez de investiga es sobre a avalia o de linguagens document rias alfab ticas principalmente pela metodologia qualitativa deve se ao fato de estarmos vivendo uma realidade tecno te rico
106. informa o grifo nosso Nesse sentido entendemos que a linguagem document ria alfab tica um sistema de organiza o do conhecimento com a finalidade de representar o mais exato poss vel os conte dos document rios para fins de recupera o da informa o e n o apenas um instrumento de confirma o e valida o de cabe alhos de assunto conforme demonstrado nos PVI C El e PVI C E3 Portanto a fun o da linguagem document ria representar para recuperar e tanto o bibliotec rio indexador quanto o usu rio s o atores principais desse processo 5 GARDIN J C L automatisation des recherches documentaires um mod le g n ral Le SYNTOL Ed revue et augment e Paris Gauthier Villars 1968 p 26 apud LARA 1993 f 5 178 Uma vez que a Rede de Bibliotecas da UNESP integrante da Rede BIBLIODATA realiza a cataloga o dos documentos constituintes de seus acervos dentro das normas estabelecidas pelos manuais elaborados por esse sistema cooperativo dispon veis eletronicamente s unidades credenciadas incluindo a lista de cabe alhos de assunto LCARB al m da utiliza o dos seus pr prios materiais instrucionais como o Padr o UNESP PVG B1 PVG B2 Nessa perspectiva consideramos que a obrigatoriedade do uso da LCARB pela Rede de Bibliotecas para a representa o tem tica da informa o no cat logo ATHENA adv m do acordo firmado mediante a assinatura de contrato de ades o
107. interse o entre as mensagens contidas nos itens e as mensagens internas dos usu rios Sobre isso Baptista 2006 e em conson ncia com o nosso ponto de vista ressalta que em tempos de globaliza o e do uso de tecnologias de representa o e recupera o da informa o o antigo conceito da cataloga o restrito apenas descri o bibliogr fica de livros d lugar representa o 54 Galv o 1997 p 19 relata que a representa o descritiva contempla os dados ligados produ o editorial dos documentos tais como respons vel pela obra t tulo da publica o editor ano de publica o n mero de p ginas A representa o descritiva possibilita o acesso o interc mbio e o uso de qualquer suporte informacional Portanto a cataloga o como atividade inserida no ciclo document rio coleta tratamento e difus o dos documentos tem como produto o cat logo possibilitando a recupera o localiza o e o interc mbio de diversos recursos informacionais Segundo Orera Orera 2002 cat logo o conjunto de registros bibliogr ficos criados conforme princ pios espec ficos e uniformes de realiza o e seguindo as diretrizes de uma lista oficial de cabe alhos que descreve o material da cole o biblioteca ou grupo dessas Charles A Cutter 1904 em sua obra intitulada Rules for a printed dictionary catalog publicada originalmente em 1876 estabeleceu como as fun es de um
108. knowledge organization Knowledge Organization international journal devoted to concept theory classification indexing and knowledge representation Frankfurt v 30 n 2 p 87 111 2003 255 HJ RLAND B What is Knowledge Organization KO Knowledge Organization international journal devoted to concept theory classification indexing and knowledge representation Frankfurt v 35 n 2 3 p 86 101 2008 HJ RLAND B ALBRECHTSEN H Toward a new horizon in information science domain analysis Journal of the American Society for Information Science New York v 46 n 6 p 400 425 1995 HODGE G Systems of knowledge organization for digital libraries beyond traditional authority files Washington The Digital Library Federation The Council on Library and Information Resources 2000 37 p Disponivel em lt http www clir org pubs abstract pub9 labst html gt Acesso em 20 nov 2008 HUDON M Multilingual thesaurus construction integranting the views of different cultures in one gateway to knowledge and concepts Knowledge Organization Frankfurt v 24 n 2 p 84 91 1997 IFLA Statement of principles adopted by The International Conference on Cataloguing Principles Paris October 1961 Paris IFLA 1961 Disponivel em lt http www d nb de standardisierung pdf paris_principles_1961 pdf gt Acesso em 20 nov 2008 IFLA Study Group on the Functional Requirements for Bibliographic Records Functional requir
109. mostram independentes desenvolvendo suas pr prias metodologias de busca de informa o Usam pouco os sistemas formais como as bibliotecas mas reconhecem que talvez pudessem se beneficiar mais desse uso Duas raz es podem ser identificadas para esse pouco uso os pesquisadores disp em de seus pr prios recursos de informa o e t m pouco conhecimento do potencial das bibliotecas e dos servi os que oferecem Fazem um bom uso desses sistemas entretanto atrav s de intermedi rios Os profissionais da informa o encarregados da tarefa de an lise de assunto podem levar em considera o essas caracter sticas para adequar seu trabalho de forma a melhor atender esses usu rios Palavras chave An lise de assunto Indexa o Recebido em 04 05 2001 Aceito para publica o em 08 06 2001 Introdu o quantidade de informa es existente no mundo vem desafiando tanto aqueles que precisam encontr las quanto os encarregados de organiz las para que esse encontro seja poss vel os profissionais da informagao5 O crescimento da quantidade de informa o produzida no mundo vem ocorrendo de forma intensa e cont nua Ao mesmo tempo os profissionais de informa o v m tentando aperfei oar seus m todos para que o problema de encontrar informa o possa ser equacionado Na d cada de 90 v se consolidar fen menos que pareciam ser a solu o para o problema de acesso informa o Referimo nos em primeiro lugar crescente
110. ms mar pdf gt Acesso em 14 dez 2008 GUHA T K OPAC usability assessment through verbal protocol The Electronic Library Medford v 23 n 4 p 463 473 2005 GUIMAR ES J A C Recupera o tem tica da informa o Revista Brasileira de Biblioteconomia e Documenta o S o Paulo v 23 n 1 4 p 112 130 jan dez 1990 254 GUIMAR ES J A C Perspectivas de ensino e pesquisa em organiza o do conhecimento em cursos de Biblioteconomia uma reflex o In CARRARA K Org Educa o universidade e pesquisa Mar lia UNESP Mar lia Publica es S o Paulo FAPESP 2001 p 61 72 GUIMAR ES J A C A an lise document ria no mbito do tratamento da informa o elementos hist ricos e conceituais In RODRIGUES G M LOPES I L Organiza o e representa o do conhecimento na perspectiva da Ci ncia da Informa o Bras lia Thesaurus 2003 p 100 117 Estudos avan ados em Ci ncia da Informa o 2 GUIMAR ES J A C A dimens o te rica do tratamento tem tico da informa o e suas interlocu es com o universo cient fico da International Society for Knowledge Organization ISKO Revista Ibero americana de Ci ncia da Informa o Bras lia Madrid v 1 p 77 99 jan abr 2008 GUINCHAT C MENOU M Linguagens documentais In Introdu o geral as ci ncias e t cnicas da informa o e documenta o Bras lia IBICT 1994 p 133 165 HEARN S Comparing Catalogs cur
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112. n o espec ficos e o significado sempre e pode conduzir a uma excessiva sacrificado em detrimento do rigor coleta de dados D matem tico exigido pela an lise e depende de uma capacidade esvantagens x Sas dei e n o permite an lise das rela es maior de an lise por parte do e os resultados podem ser avaliador considerados como verdade exige maior uso do recurso absoluta tempo QUADRO 5 Vantagens e desvantagens na ado o das metodologias quantitativa e qualitativa Fonte Adaptado de TANAKA MELO 2004 p 75 Analisando se o Quadro 5 observamos que a escolha de uma ou outra metodologia depende dos objetivos e das quest es que se pretende atingir e responder com o processo de investiga o Estes aspectos constituem se em elementos norteadores para que o pesquisador possa decidir sobre a metodologia a t cnica e o instrumento de coleta de dados que melhor se aplica ao seu estudo Ressaltamos que no contexto da metodologia qualitativa a abordagem cognitiva faz se presente na rea de Ci ncia da Informa o na realiza o de pesquisas sobre o tratamento tem tico e a recupera o da informa o demonstrando as a es praticadas pelos bibliotec rios e usu rios no desenvolvimento desses processos Assim as pesquisas que utilizam a metodologia qualitativa cognitiva evidenciam a subjetividade da atividade mental presente na atua o profissional dos bibliotec rios e dos usu rios demonstrada
113. na recupera o e a necessidade de especificidade na indexa o No processo de recupera o da informa o e no cat logo notou se a alta revoca o na recupera o da busca por assunto a indisponibilidade e a inacessibilidade da linguagem pelo usu rio local e remoto na busca por assunto e a necessidade do cat logo possibilitar a recupera o analitica de documentos entre outros aspectos A metodologia qualitativa sociocognitiva com protocolo verbal permitiu avaliar o uso da linguagem no contexto de trabalhos dos bibliotec rios catalogadores verificando o seu fazer di rio na atividade de indexa o a compreens o que possu am sobre a linguagem document ria adotada pelo sistema as vis es sobre o seu desempenho e o que consideravam como o sistema de organiza o do conhecimento apropriado para as necessidades de representa o e busca por assunto Com rela o aos usu rios a aplica o do protocolo verbal na recupera o da informa o permitiu avaliar o uso da linguagem na elabora o de estrat gias de busca para a realiza o da busca por assunto a percep o que eles possuem sobre o seu desempenho e a compreens o sobre o que consideram ser uma atua o satisfat ria e uma adequada constru o de linguagens document rias Conclu mos que o uso adequado de linguagens document rias de reas cient ficas especializadas faz se por meio da avalia o quanto atualiza o especificidade e compatibilidade para a
114. ncia de elabora o do tesauro eletr nico do cinema brasileiro Perspectivas em Ci ncia da Informa o Belo Horizonte v 10 n l p 54 69 jan jun 2005 Dispon vel em lt http www eci ufmg br pcionline gt Acesso em 23 ago 2008 NARDI M I A As express es metaf ricas na compreens o de texto escrito em l ngua estrangeira 1993 260 f Disserta o Mestrado em Ling stica Aplicada ao Ensino de L nguas Pontif cia Universidade Cat lica S o Paulo NARDI M I A A met fora e a pr tica de leitura como evento social instrumentos do pensar a biblioteconomia do futuro 1999 268 f Tese Doutorado em Ling stica Aplicada e Estudos da Linguagem Pontif cia Universidade Cat lica de S o Paulo S o Paulo 259 NASCIMENTO D M A abordagem s cio cultural da informa o Informa o amp Sociedade estudos Jo o Pessoa v 16 n 2 p 25 35 jul dez 2006 Dispon vel em lt http www ies ufpb br ojs2 index php ies article view 477 1474 gt Acesso em 25 maio 2008 NAUMIS PENA C Los tesauros documentales y su aplicaci n en la informaci n impresa digital y multimedia M xico Universidad Nacional Aut noma de Mexico Buenos Aires Alfagrama 2007 288 p NAVES M N L Estudo dos fatores interferentes no processo de an lise de assunto Perspectivas em Ci ncia da Informa o Belo Horizonte v 6 n 2 p 189 203 jul dez 2001 NEVES D A Ci ncia da informa o e cogni o humana
115. no exerc cio desses fazeres o bibliotec rio utilizando sistemas de organiza o do conhecimento que possibilitem a representa o respons vel da informa o na constru o de cat logos e a fidelidade com o usu rio conduzir na recupera o de informa o confi vel independentemente do suporte em que o documento esteja apresentado A recupera o da informa o automatizada est intimamente relacionada ao armazenamento representa o e ao buscar e encontrar informa es relevantes e de maneira r pida solicitadas pelos usu rios Quando a linguagem document ria n o oferece compatibilidade com a linguagem de busca do usu rio e consequentemente n o representa a sua rea cient fica compromete a qualidade da pesquisa realizada e a credibilidade do cat logo quanto ao seu desempenho na recupera o da informa o document ria e satisfa o do usu rio A obten o de resultados teis e pertinentes sua atividade investigativa possibilitar assisti lo nas tomadas de decis es nas resolu es de problemas e na gera o de novos conhecimentos Os tr s aspectos abordados em nossa pesquisa retrataram a converg ncia existente entre eles a partir da organiza o e representa o do conhecimento facilitada pela utiliza o das tecnologias de representa o e recupera o da informa o aplicadas em contextos de reas cient ficas altamente especializadas a saber 24 e fundamenta o te rica e meto
116. o desenvolvimento tecnol gico e redu o de custos e normaliza o das informa es por meio da utiliza o de padr es internacionais de representa o document ria As vis es das autoras Pereira e Santos 1998 p 122 em conson ncia com a nossa constatam que o desenvolvimento tecnol gico est efetivamente associado atividade de representa o e recupera o da informa o O avan o das tecnologias da informa o possibilitou o desenvolvimento de instrumentos e fontes de informa o e a intera o desses recursos acess veis pelos usu rios locais e ou remotos a partir de um mesmo ambiente tecnoinformacional a exemplo dos cat logos coletivos online A linguagem document ria como componente do cat logo online deve ser compat vel com a linguagem de busca do usu rio Quando isso n o ocorre o sistema de recupera o da informa o fica comprometido ocasionando s rios problemas na recupera o e gerando a insatisfa o do usu rio local e remoto Dessa forma acreditamos tamb m que a incompatibilidade entre a linguagem document ria adotada pelos cat logos online e a linguagem de busca do usu rio compromete a atua o do bibliotec rio na representa o dos conte dos document rios no processo de indexa o o usu rio na realiza o das buscas satisfat rias desses conte dos no processo de recupera o da informa o e consequentemente a credibilidade dos sistemas Esse cen rio conduz impor
117. o Quadro 1 a seguir apresenta a rela o entre o problema e os objetivos de nossa tese e seus cap tulos de forma a explicitar a integra o e a coer ncia entre estes a partir do problema e do objetivo geral postos previamente O primeiro objetivo espec fico foi tratado no cap tulo 2 o segundo foi desenvolvido no cap tulo 3 o terceiro foi abordado nos cap tulos 4 e 5 e os tr s objetivos foram contemplados nos cap tulos 6 e 7 respectivamente pela an lise e discuss o dos resultados obtidos e pelas considera es finais sobre a pesquisa realizada em conson ncia com o objetivo geral estabelecido Problema a necessidade de verifica o do uso de linguagens documentarias alfab ticas na representa o e recupera o da informa o cient fica especializada de cat logos coletivos online de bibliotecas universit rias e avalia o do uso considerando os aspectos da fundamenta o te rica e metodol gica da rea de Organiza o e Representa o do Conhecimento para linguagens document rias e das reas cient ficas especializadas Objetivo geral contribuir para o uso adequado de linguagens document rias alfab ticas em reas cient ficas especializadas nos processos de indexa o e recupera o da informa o em cat logos coletivos online de bibliotecas universit rias visando colaborar com o processo de mudan as cont nuas nos fazeres bibliotec rios e consequentemente nos de sua comunidade usu ria
118. o combinadas informa es e suas intera es constituindo se dessa forma redes de assuntos Explicitamente os modelos mentais s o as formas de como os indiv duos percebem o mundo STERNBERG 2008 49 LYNCAN W G Ontology from behaviorism to functionalism introduction In Fd Mind and cognition a reader Cambridge Basil Blackwell 1990 p 3 13 115 Complementando Bernard 1995 p 60 61 relata que o mais importante da Z psicologia de processamento de informa o o trip de classifica o do conhecimento humano caracterizado pelo conhecimento declarativo pelo procedimental e pelo metacognitivo a saber conhecimento declarativo ou representacional refere se ao saber das coisas do mundo que nos rodeia e o que fazemos para obter uma representa o da informa o na mente que nos permita compreend la armazen la e posteriormente utiliz la Esse conhecimento est acumulado na mem ria a longo prazo mem ria sensorial e representado sob a forma de esquemas redes mapas conceituais etc que equivalem a conjuntos de dados que s o unidos por v nculos l gicos de distintas naturezas Este tipo de conhecimento traduz os dados atrav s de uma representa o significativa interna utilizando se dos dois c digos principais ou b sicos de pensamento o c digo verbal que processa a informa o simb lica e sequencial e o c digo gr fico que se ocupa do figurativo e estrutural conhec
119. o conjunto das pessoas reunidas produz mais informa es com maior diversidade profundidade e riqueza de detalhes de respostas do que a somat ria de respostas individuais recuperadas com a aplica o de t cnicas individuais de coleta de dados A partir de 1980 o grupo focal come ou a despertar o interesse de estudiosos de diversas reas do conhecimento exemplificadas pelas Ci ncias Sociais Ergonomia Ci ncias da Sa de Ci ncia da Informa o entre outras No campo da Ci ncia da Informa o Hermon e Altman 1998 relatam que nas bibliotecas a t cnica de coleta de dados denominada grupo focal pode ser conceituada como uma forma de trazer as pessoas em conjunto para discutir sobre um produto servi o ou um assunto As bibliotecas podem utiliz la para obter insights das expectativas dos usu rios analisar a disponibilidade dos bibliotec rios em atender essas expectativas e segu las e na habilidade para recuperar usu rios considerados reais e atrair os potenciais Sobre isso Kerslake e Goulding 1996 exp em que o grupo focal uma t cnica muito utilizada para investigar as necessidades dos usu rios de bibliotecas e de outras unidades de informa o Complementando nas concep es de Vaughn Schumm e Sinagub 1996 essa t cnica pode ser utilizada isoladamente ou combinada com outras t cnicas de coletas de dados qualitativas ou quantitativas para conhecer profundamente as necessidades dos usu rios Em constata o a
120. o verdadeiramente efetivos Entendemos que a t cnica do protocolo verbal corresponde a essa dimens o metodol gica mostrando se v lida para a avalia o do uso de linguagens document rias de cat logos coletivos online de reas cient ficas especializadas de bibliotecas universit rias 234 proporcionando resultados relevantes para o uso adequado da linguagem document ria no mbito da representa o para indexa o e recupera o da informa o sendo poss vel sua aplica o em outros contextos 7 2 Considera es sobre o cat logo online Na biblioteca a pr tica do tratamento da informa o visa a constru o de cat logos que disponibilizem registros bibliogr ficos que possam ser acessados por autor t tulo e assunto para a recupera o da informa o e a localiza o de documentos pela comunidade usu ria Esse trabalho desenvolvido em duas etapas distintas por m interdependentes caracterizadas pelo tratamento descritivo da informa o com a cataloga o dos documentos registrados em formatos de interc mbio bibliogr ficos exemplificados pelo MARC 21 e pelo tratamento tem tico da informa o que se ocupar da an lise do assunto do documento para a classifica o a indexa o e em alguns casos para a elabora o de resumos A literatura mostrou nos que esse cen rio foi significativamente beneficiado pelos avan os das tecnologias de informa o e comunica o que possibilitaram o desenvolvimento
121. para eles que eu sou bem chata que eu quero entender da Odontologia n entender um pouco da Odontologia para ajud los a montar uma estrat gia de busca para poder chegar naquele 53 Pesquisador E voc tem um por exemplo tem um padr o de descri o por exemplo de como colocar essa informa o no ATHENA 54 Bibliotec rio Catalogador Temos 55 Pesquisador Segue um manual alguma coisa 56 Bibliotec rio Catalogador Temos o padr o UNESP e os assuntos n s colocamos pelo BIBLIODATA 167 PVG B3 indexa o de parte de documentos capitulo de livro 25 Bibliotec rio Catalogador Ent o quando a gente faz o trabalho de levantamento junto com o usu rio uma coisa muito apta at para fazer a cataloga o e faz a cataloga o geral do material se a gente tivesse um tempo maior pegar amos esse material e far amos uma indexa o de cap tulo por cap tulo do livro e jogar isso em um ndice para o usu rio recuperar Para melhor compreens o da an lise reafirmamos a descri o dos procedimentos utilizados no PVI C Cada bibliotec rio catalogador realizou a tarefa de cataloga o conforme efetuava normalmente em sua biblioteca Para tanto existem tr s modalidades de cataloga o na Rede de Bibliotecas da UNESP identificadas por Identidade Total Registro Aproveit vel e Cataloga o Original sendo e Identidade Total IT aplica se quando os campos do formato bibliogr fico MARC s o id nti
122. pol tica de indexa o deve estar em conson ncia com as diretrizes estabelecidas por essa pol tica e a respeito disso o estudo de Rubi 2008 apresenta diretrizes de constru o de uma pol tica de indexa o para cat logos coletivos online de bibliotecas universit rias destacando a linguagem como um aspecto importante dessa filosofia Diante do exposto a aplicabilidade de nossa pesquisa de doutorado na contexto da Rede de Bibliotecas da UNESP apontou as ocorr ncias que ocasionaram a inviabiliza o da continuidade do uso da LCARB nos processos de indexa o e recupera o da informa o do cat logo ATHENA e a consolida o dessas recomenda es sobre a necessidade de constru o de um vocabul rio controlado espec fico da UNESP Declaramos ainda a nossa disposi o em colaborar no desenvolvimento da constru o do referido vocabul rio UNESP ministrando os cursos de capacita o propostos e assistindo os bibliotec rios participantes nas ocorr ncias t cnico pr ticas que vierem a surgir no decorrer desse trabalho Nesse momento acreditamos que o nosso objetivo de pesquisa foi alcan ado pois desenvolvemos um estudo inovador de avalia o do uso de linguagens em cat logos coletivos online no contexto sociocognitivo dos bibliotec rios indexadores e usu rios de bibliotecas universit rias que efetivamente colabora com o processo de mudan as cont nuas nos fazeres desses bibliotec rios e consequentemente nos de sua comu
123. que as quest es sobre a constru o e gest o atualiza o e manuten o da linguagem ser o tratadas especificamente pela categoria 11 Procedimentos de constru o atualiza o e manuten o da linguagem 6 2 Linguagem document ria vista pelo uso 6 Conhecimento Import ncia da linguagem Nossa an lise constatou que o usu rio n o possui conhecimento sobre a linguagem document ria utilizada no cat logo ATHENA para a recupera o da informa o PVG B3 PVI U E2 1 Ano PVI U H1 4 Ano PVI U H2 4 Ano PVI U B3 4 Ano Todavia considera importante saber quais s o as palavras que o cat logo utiliza para que ele possa empreg las PVG B3 A esse respeito manifestou interesse sobre a linguagem estar dispon vel para consulta e uso na interface de recupera o PVG H3 PVG B3 Exemplos PVG H3 disponibilidade da linguagem na interface de buscas 177 Pesquisadora Como disse o professor quando o senhor procura aqui na UNESP a busca bem reduzida Diferente da USP a USP tem um vocabul rio controlado 178 Bibliotec rio Catalogador Ele tem ele adota 179 Usu rio Por isso que a gente acha as coisas 181 Pesquisadora Essa uma diferencia o que at agora eles est o disponibilizando para o usu rio o vocabul rio controlado durante a busca O usu rio no momento que ele digitar a busca ele utiliza o vocabul rio da sim ele vai achar e ser bem preciso
124. que atende tr s faculdades e todas as reas do conhecimento N o tem como a gente por exemplo se especializar em Engenharia n o tem PVG HI escolha do termo de acordo com o contexto da biblioteca 60 Bibliotec rio Chefe O que a gente procura fazer por exemplo se tem um livro que trata de v rios assuntos definimos assuntos de interesse do nosso usu rio 61 Bibliotec rio Catalogador No contexto aqui 185 62 Bibliotec rio Chefe Se tem um livro na rea de Sa de que fala sobre Odontologia a gente nem se preocupa com assuntos detalhados Usamos o geral 63 Bibliotec rio Catalogador Dentro do contexto daqui PVG Bl falta de especificidade da linguagem 202 Bibliotec rio Chefe A pesquisa por assunto meio frustrante s vezes 203 Pesquisadora Voc n o conseguiu especificar 204 Bibliotec rio Chefe N o n o tinha como especificar esses outros leites entendeu PVG B2 op o pelo termo gen rico falta de especificidade da linguagem 22 Bibliotec ria Chefe s vezes o usu rio vem e fala voc s colocaram no lugar errado porque na vis o dele atende mais a necessidade dele mas a vis o atende a dele e a do outro assim a gente coloca em uma coisa mais gen rica 23 Bibliotec rio Catalogador N o d para especificar porque s vezes o mesmo assunto poderia ter v rios n o tem como por exemplo se for s em Patologia se Patologia bucal ent
125. rea de M dia e Conhecimento Universidade Federal de Santa Catarina Florian polis 2 As abordagens tradicionais 1 produ o de guias de literatura e portais tem ticos 2 constru es de classifica es especializadas e tesauros 3 indexa o e recupera o especializadas e 5 estudos bibliom tricos CAMPOS L F de B VEN NCIO L S O objeto de estudo da Ci ncia da Informa o a morte do indiv duo Informa o amp Informa o Londrina v 11 n 1 jan jun 2006 123 dados sem nticas e estudos do discurso 10 estruturas e institui es em comunica es cient ficas 11 cogni o cient fica conhecimento especializado e intelig ncia artificial Dentre as onze abordagens de an lise de dom nio para a Ci ncia da Informa o verificamos que a nossa pesquisa encontra se representada nas abordagens de n meros 2 constru es especiais de classifica es e tesauros que se referem aos vocabul rios controlados especiais s estruturas l gicas de categorias e conceitos de um documento ou dom nio e s rela es sem nticas entre os conceitos e 3 indexa o e recupera o especializadas que trata da organiza o e recupera o de conte dos document rios Portanto dentre os pressupostos te ricos apresentados destacamos principalmente as concep es de Hj rland 1997 2002b sobre o contexto sociocognitivo visto pela perspectiva da ado o de uma abordagem metodol gica coletiv stica que
126. refer ncia docentes pesquisadores l deres ou membros de grupos de pesquisa Ap ndice 1 e dos protocolos verbais individuais com os bibliotec rios catalogadores e discentes de gradua o das nove bibliotecas participantes integrantes da Rede de Bibliotecas da UNESP Quadro 9 com o intuito de demonstrar o contexto em que a linguagem document ria est inserida Para tanto os dados coletados proporcionaram um valioso conjunto de informa es que conduziu nos uma an lise reflexiva sobre os resultados obtidos com vistas a verifica o e avalia o do uso da linguagem document ria em cat logos coletivos online de reas cient ficas especializadas de bibliotecas universit rias cen rio esse identificado no mbito da presente pesquisa pela Lista de Cabe alhos de Assunto da Rede BIBLIODATA LCARB utilizada para a representa o e recupera o da informa o nas reas de Engenharia Civil Pedagogia e Odontologia no Banco de Dados Bibliogr ficos ATHENA da UNESP Salientamos que sobre a aplica o do question rio de diagn stico organizacional as quest es de n meros 19 Processamento t cnico cataloga o de assunto n mero 21 Recupera o da informa o n mero 23 Treinamento de usu rios e n mero 26 Avalia o enfocaram aspectos espec ficos referentes ao contexto de nossa pesquisa A an lise dos question rios de diagn stico organizacional revelou um quadro de bibliotecas administrativamente bem
127. resultados significativos que subsidiam os nossos relatos te ricos e anal ticos desenvolvidos em nossa pesquisa Owens e Cochrane 2004 publicaram um artigo elencando modelos e indicadores para a avalia o de tesauros com o objetivo de orientar pesquisadores e bibliotec rios na pr tica desse processo Foi apresentada a norma da ANSI NISO Guidelines for the Construction Format and Management of Monolingual Thesauri 739 19 1993 recomendando se a utiliza o das suas instru es como indicadores de avalia o de tesauros em sistemas de recupera o da informa o baseando se nas finalidades gerais propostas sobre e tradu o translation para prover um modo para traduzir as linguagens dos autores bibliotec rios indexadores e usu rios para um vocabul rio controlado usado para indexa o e recupera o e consist ncia consistency para promover consist ncia na designa o de termos de indexa o e indica o de relacionamentos indication of relationships e e recupera o retrieval para servir como uma ajuda na busca e recupera o de documentos O universo de pesquisa foi a LCSH e o ERIC Thesaurus analisando se os quesitos recomendados pela norma ANSI NISO Z39 19 1993 apresentados acima com nfase dada aos aspectos de especificidade relacionamento entre os termos tradu o universalidade e atualiza o das referidas linguagens document rias Os resultados desse estudo conduziram os autores
128. revis o da literatura Ci ncia da Informa o Bras lia v 31 n 1 p 41 52 jan abr 2002b LOPEZ HUERTAS M J Thesaurus structure design a conceptual approach for improved interaction Journal of Documentation London v v 53 n 2 p 139 177 Mar 1997 LOPEZ HUERTAS M J Gesti n del conocimiento multidimensional en los sistemas de organizaci n del conocimiento In RODRIGUEZ BRAVO B ALVITES DIEZ M L La interdisciplinariedad y la transdisciplinariedad en la organizaci n del conocimiento cient fico Le n Universidad de Le n 2007 p 1 26 Apresentado no 8 Congreso ISKO Espa a 2007 Le n L PEZ HUERTAS M J Some current research questions in the field of Knowledge Organization Knowledge Organization international journal devoted to concept theory classification indexing and knowledge representation Frankfurt v 35 n 2 3 p 113 136 2008 258 LOPEZ YEPES J Universidad y socializaci n del saber ventajas y retos del formato electr nico Scire Zaragoza v 6 n 1 p 11 30 en jun 2000 MARC 21 formato condensado para dados bibliogr ficos Tradu o de Margarida M Ferreira 2 ed Mar lia UNESP 2002 247 p MARKEY K The process of subject searching in the library catalog final report of the Subject Access Reserach Project Dublin OCLC 1983 MARTYN J Information needs and users Annual Review of Information Science and Technology New York v 9 p 3 23 1974 MARTYN
129. ricos apresentados nos cap tulos anteriores dos objetivos da pesquisa e das declara es realizadas pelos sujeitos participantes Elabora o nossa Continua 158 Continua o CATEGORIAS FUNDAMEN TA O REF ERENCIAIS OBJETIVOS DECLARA ES DOS TE RICOS DA SUJEITOS PESQUISA PARTICIPANTES espec fica quando voc restringe um pouquinho diz que n o tem ent o voc subentende que n o adianta pesquisar 9 Capacidade de Capacidade do sistema de Projeto Cranfield II Objetivo PVG B2 revoca o e recuperar documentos 1963 espec fico 2 19 Discente precis o do sistema teis revoca o e a capacidade de evitar documentos in teis precis o Lancaster 1968 eu entro e coloco o assunto s que vem uma gama enorme de coisas e voc acaba que tem assunto ali que n o do seu interesse Se voc coloca uma palavra e s vezes voc p e uma palavra por exemplo inflama o que o que a gente estuda bastante s que voc quer em uma determinada rea e de repente aparece inflama o de tudo de todos os g neros desde corpo humano at Lu 10 Avalia o do Avalia o do sistema de Zumer e Zeng Objetivo PVI U B2 4ano sistema de recupera o da 1994 espec fico 1 A gente recorre ao recupera o da informa
130. sum rio t tulo resumo orelha dos livros entre outras partes do documento Os instrumentos de representa o da informa o linguagens document rias LCARB e DeCS e sistemas de classifica o tamb m foram utilizados no cumprimento de tal finalidade PVI C E2 PVI C H1 PVI C H2 Cada bibliotec rio se ap ia na sua forma o 168 inicial e no conhecimento pr vio que possui na rea como por exemplo na LCARB PVI C E3 PVI C B3 Notamos a realiza o assistem tica do processo de an lise de assunto por meio da leitura document ria PVI C E2 PVI C H1 PVI C H2 Salientamos que em algumas coletas o bibliotec rio tinha o documento a ser catalogado em m os enquanto em outras possu a somente a ficha catalogr fica Exemplos PVI C H2 Identidade Total an lise de assunto n o efetuada Agora n s vamos fazer esse vou procurar ent o primeiro no nosso cat logo que na UEP Vou procurar no bin culo que eu gosto mais Direito ambiental e quest es jur dicas relevantes n o temos Ent o como n s n o temos eu vou para o Bibliodata agora N s temos quer dizer tem no Bibliodata a eu vou conferir ver se se trata da mesma obra Ent o olha autor o mesmo t tulo tamb m a data dois mil e cinco editora est batendo n mero de p gina oitocentos e cingiienta e duas p ginas um IT ent o eu vou salvar e a eu fa o coloco ele na nossa base ent o para salvar eu vou marcar o registro vou pedi
131. t cnico e estes dois entre o usu rio reconhecida pelos bibliotec rios como importante para a realiza o da atualiza o da LCARB BC E1 BC H1 BC H2 BC H3 BC B1 QUADRO 12 S ntese dos resultados Fonte Elabora o nossa A linguagem document ria foi uma tem tica muito abordada pelos bibliotec rios catalogadores e pelos usu rios docentes e discentes nos protocolos verbais em grupo e individuais das tr s reas do conhecimento tendo suscitado muitos questionamentos e preocupa es sobre o desempenho e a import ncia desse instrumento de media o e comunica o entre a indexa o e a recupera o da informa o nos cat logos coletivos online de reas cient ficas especializadas de bibliotecas universit rias O contexto sociocognitivo do bibliotec rio catalogador da Rede de Bibliotecas da UNESP formado pela universidade biblioteca pelo Padr o de Qualidade de Registros Bibliogr ficos da UNESP Lista de Cabe alhos de assunto da Rede BIBLIODATA linguagens document rias paralelas cat logo ATHENA e pelos docentes e discentes de gradua o das reas cient ficas especializadas influenciaram a realiza o da indexa o que 225 nos proporcionou importantes resultados sobre o uso da LCARB para a representa o dos conte dos document rios no cat logo coletivo online ATHENA O uso da LCARB mostrou se um instrumento obrigat rio da Rede UNESP sendo empregada para a confirma o e vali
132. tentar usar os operadores Agora apareceu uma quest o de estrat gia de busca tamb m Vou tentar refinar para tentar recuperar n porque a os livros que n o usa parece que a faculdade n o tem e no caso tem Minha pesquisa na rea de materiais dent rios a dentro de materiais eu estudo os Moldados dent rios Vou por Materiais AND Moldagem n o ASD DENTARIO AND MOLDADOS Isso registro pertinente Ah esse O numero 2 esse esse a esta bem parecido com o meu tema A estrat gia de busca foi importante tamb m n E a gente p e a culpa no cat logo tem que fazer um treinamento e tamb m a pratica n o que eu n o uso tanto Eu n o conhe o quais s o os operadores como que n o tem que colocar s no plural Que n o no plural s no singular isso eu n o sabia 198 Analisando se os relatos provenientes dos protocolos verbais pudemos verificar o comportamento do usu rio frente explicita o de suas necessidades de informa o fase que antecede a elabora o das estrat gias de busca Nas declara es constantes do PVI U B2 4 Ano o usu rio apresentou se seguro sobre as suas necessidades de informa o mostrou se experiente explicitando objetivamente as suas quest es representadas na realiza o de uma estrat gia de busca precisa No PVI U H3 4 Ano por exemplo o usu rio demonstrou ter claro em sua mente o que necessita por m apresentou dificul
133. tica O objeto de estudo da Organiza o do Conhecimento o conhecimento socializado ou registrado e nesse sentido a Biblioteconomia e a Documenta o se encarregam do desenvolvimento te rico pr tico para a BLISS H E A system of bibliographic classification 2nd ed New York H W Wilson Co 1936 343 p 7 SOERGEL D Dokumentation und organisation des wissens versuch einer methodischen und theoretischen grundlegung am beispiel der Sozialwissenschaften Documentation and organization of knowledge an inquiry into the methodological and theoretical foundations with particular reference to the Social Sciences Berlin Duncker und Humblot 1971 Doctoral dissertation in Political Science University of Freiburg Freiburg 1971 39 constru o a gest o o uso e a avalia o de classifica es cient ficas taxonomias nomenclaturas e linguagens document rias Hj rland 2003 2008 tamb m colaborando na constru o de uma base te rica sobre a Organiza o do Conhecimento apresenta duas dimens es acerca dessa rea a saber 1 a Organiza o do Conhecimento possui um sentido mais amplo pois este pode ser organizado em outras dimens es como a divis o social do trabalho representado por suas categorias profissionais as institui es sociais vistas pelas universidades e bibliotecas as linguagens e os sistemas simb licos como os sistemas de classifica o e as linguagens document rias a literatura e seu
134. um encontro pragm tico da informa o ou do conhecimento De acordo com esta concep o os documentos s o criados para comunicar o conhecimento e dados do assunto precisam funcionar como um instrumento para medi lo sendo vis vel para usu rios potenciais Desse modo observamos que o contexto uma vari vel importante pois pode agregar valores em determinados termos podendo estes assumir novos significados apenas mudando o seu contexto de an lise Portanto ele deve ser visto como um elemento norteador no desempenho do bibliotec rio indexador pois estabelece e delimita as fun es desse profissional dentro da biblioteca de modo que ele possa exercer suas atividades de acordo com o interesse dos usu rios que utilizam o sistema de recupera o da informa o Ratificando a nossa constata o Pinto Molina 1993 relata que a a o dos diferentes tipos de contextos tem a capacidade de mudar trocar o significado das mensagens atribuindo lhe a ampla realidade da express o para que ele seja o retrato mais efetivo poss vel do cen rio lingu stico produzido 127 Sob a perspectiva de Koch 2002 o contexto sociocognitivo a intera o entre contextos cognitivos de modo que seus conhecimentos de diversas origens sejam parcialmente compartilhados Esses conhecimentos nomeados por actantes sociais est o armazenados na mem ria para serem utilizados durante um interc mbio verbal e referem se ao conheciment
135. uma base de dados tipo essa aqui que foi feita nos Estados Unidos n o sei onde Uma referencia de um assunto que voc n o conseguiu achar estaria ali sabe ou sen o ir procurar no Google para n o dar como d esse aqui sabe que voc procura e n o tem e Campos limitadores e tipos de buscas Os bibliotec rios relatam de uma forma mais abrangente que os cat logos coletivos online est o perdidos na recupera o da informa o PVG E3 Especificamente sobre o cat logo ATHENA eles exp em que os formul rios de busca s o complicados pois n o possuem indica es sobre o seu uso apropriado para a recupera o PGV H3 Sobre a busca por assunto manifestam insatisfa o sobre o sistema n o esclarecer a respeito da necessidade ou n o do uso dos operadores booleanos PGV H2 Por outro lado o usu rio considera de um modo geral que o sistema na recupera o satisfat rio por m poderia ser aperfei oado por exemplo com a implanta o de outros campos de busca por tipo de material indica o da biblioteca deposit ria etc PVI U E3 1 Ano PVI U B3 1 Ano Exemplos PVG E3 cat logos coletivos online est o perdidos na recupera o da informa o 6 Bibliotec rio de Refer ncia Nas bases de dados online que n s temos aqui na biblioteca elas d o muitas op es para voc buscar por palavra chave por autor remete a v rias outras refer ncias amplia muita a busca s v
136. usar um tesauro ser desej vel pesquisar a exist ncia de um que seja compat vel com a rea de assunto a ser indexada Apesar da compatibilidade de assunto necessariamente ele dever sofrer adapta es em fun o da linguagem dos documentos e do usu rio e quando isso n o acontece dever ser constru do grifo nosso Concordamos com Fujita 1992 sobre essa necessidade da linguagem eleita possuir compatibilidade de assunto com a rea a ser representada e de possuir correspond ncia com as necessidades de indexa o e recupera o Todavia verificamos que a LCARB n o possui tal compatibilidade pois por muitas vezes ocasiona a representa o insatisfat ria ou mesmo a impossibilidade de representa o dos conte dos document rios de reas cientificas especializadas Isso pode ser verificado por meio dos PVG El PVG E2 PVG B1 PVI C H2 e PVI C B2 que optaram por utilizar as linguagens document rias paralelas como solu o para esse problema 183 Outra alternativa apontada pelos bibliotec rios foi a atualiza o da linguagem e a constru o de um vocabul rio pr prio para a Rede da UNESP que retratasse essas necessidades explicitadas PVG E2 PVG H3 Essas manifesta es confirmam novamente o relato de Fujita 1992 e o nosso ponto de vista sobre essa quest o Quanto ao quesito de sistemas de coordena o isso ir refletir tamb m na escolha da estrutura de linguagem document ria alfab tica que ser utili
137. v rias dificuldades como pode ser observado nas afirmativas a seguir 10 Faculdade de Filosofia e Ci ncias Humanas da UFMG Perspect cienc inf Belo Horizonte v 6 n 2 p 205 221 jul dez 2001 Eduardo Wense Dias Madalena Martins Lopes Naves Maria Aparecida Moura existe o toque de car ter sagrado Isso faz com que voc tenha uma consci ncia da import ncia da biblioteca e do bibliotec rio e do que ele pode fazer mas ao mesmo tempo cria um distanciamento Quando a gente precisa de dados de geralmente a gente resolve os problemas particularmente diria que 80 dos casos o recurso biblioteca muito espor dico n o pela ma vontade s o muito eficientes uM acervo diria muito limitado o que em parte eu culpo a n s mesmos de n o pedirmos e renovarmos nosso acervo ent o n o funciona al m dessa demora brutal eu n o posso ficar pedindo tudo que saia l para eu olhar aqui e devolver Acho que um pouco burocr tica essa coisa de interc mbio porque eu tenho essa coisa com a biblioteca risos Engra ado porque eu sou uma pessoa que adora livros eu sempre tive muita dificuldade com a biblioteca deve ser uma coisa psicol gica Eu acho muito simp tico o ambiente da biblioteca adoro saber que ali o templo dos livros e tal mas n o tenho muita rela o eu uso muito pouco a biblioteca Porque n o sei Geralmente sou muito bem recebida na bibliote
138. www ualberta ca dept slis cais toews htm gt Acesso em 03 abr 2007 Apresentado em CAIS Conferences Edmonton Alberta 1995 TORRES L M C Inconsist ncias de cabe alhos de assunto propostas de sistematizacao 1992 236 f Disserta o Mestrado em Ci ncia da Informa o Escola de Comunica o Instituto Brasileiro de informa o em Ci ncia e Tecnologia Universidade Federal do Rio de Janeiro Rio de Janeiro TORRES L M C Sistematiza o da sintaxe de cabe alho de assunto In GOMES H E Coord BITI Biblioteconomia Informa o amp Tecnologia da Informa o Rio de Janeiro 2006 Dispon vel em lt http www conexaorio com biti lecy lecy htm gt Acesso em 03 mar 2008 UNISIST Princ pios de indexa o Revista da Escola de Biblioteconomia da UFMG Belo Horizonte v 10 n 1 p 83 94 mar 1981 G NIVERSIDADE DE S O PAULO Sistema Integrado de Bibliotecas SIBiNet rede de servi o do SIBi USP Dispon vel em http www usp br sibi Acesso em 22 maio 2007 UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS Servi os Bibliotecas Dispon vel em lt http www unicamp br unicamp servicos servicos_bibliotecas html acervos gt Acesso em 21 maio 2007 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA Portal de Bibliotecas da UNESP Disponivel em lt http www biblioteca unesp br gt Acesso em 01 jan 2006 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA Portal da universidade apresenta o Dispon vel em lt http www
139. 0 1903 RESUMO A linguagem document ria desempenha um papel fundamental na indexa o e recupera o da informa o Quando a linguagem document ria n o corresponde s necessidades de representa o dos conte dos dos documentos realizada pelos bibliotec rios indexadores e das solicita es de buscas bibliogr ficas por assunto dos usu rios afeta a atua o desses processos comprometendo a realiza o de buscas e servi os Realizou se como proposta um estudo de avalia o do uso de linguagem document ria alfab tica de cat logos coletivos online com enfoque nas tecnologias de representa o e recupera o da informa o na perspectiva das bibliotecas universit rias e no contexto sociocognitivo de bibliotec rios indexadores e usu rios Com o objetivo geral de contribuir para o uso adequado de linguagens document rias alfab ticas nos processos de indexa o e recupera o da informa o de reas cient ficas especializadas em cat logos coletivos de bibliotecas universit rias e deste modo colaborar com o processo de mudan as cont nuas nos fazeres bibliotec rios e consequentemente nos de sua comunidade usu ria a pesquisa teve como objetivos espec ficos discutir o papel das linguagens document rias alfab ticas na concep o dos cat logos coletivos pela perspectiva dos cat logos online apresentar e discutir os estudos de avalia o de linguagens document rias pelas abordagens quantitativas qualitativas e
140. 08 Nesse momento observamos que o compartilhamento de conhecimentos entre as reas de Ci ncia da Informa o e a Ci ncia da Computa o determinou novos perfis de atua o profissional do bibliotec rio do modelo de concep o de bibliotecas de seus instrumentos de representa o e recupera o e da postura do usu rio apresentando se mais exigente din mico perceptivo de suas necessidades informacionais e das possibilidades de usufruir de um sistema de recupera o mais gil flex vel e confi vel 2MEY E S A FRBR Functional Requirements for Bibliographic Records requisitos funcionais para os registros bibliogr ficos Material did tico utilizado na palestra proferida no curso de atualiza o Estudos e aplica es do AACR 2 e do Formato MARC 21 promovido pelo Departamento de Ci ncia da Informa o da Universidade Federal de S o Carlos S o Carlos 2007 64 O c lebre artigo de Swanson 1964 intitulado Dialogues with catalog considerado por muitos pesquisadores na poca como vision rio delineava o cat logo online do futuro como aquele que considerasse a intera o entre o usu rio e os materiais bibliogr ficos disponibilizados pela biblioteca Trinta anos mais tarde verificou se na atualidade que essa teoria n o era t o ut pica como apresentada tendo alguns aspectos reconsiderados por Su 1994 na publica o de seu artigo Dialogue with OPAC how visionary was Swanso
141. 25 de sistemas de recupera o da informa o foram revistos e criticados pelos estudos de Frohman 1990 Hj rland 1997 2002b Jacob e Shaw 1998 Fujita 2004 2006a 2007b Rubi et al 2007 Rubi 2008 Gon alves 2008 DalEvedove e Fujita 2008 e Fujita Rubi e Boccato 2009 que consideram o paradigma social como dimens o te rico metodol gica na ado o de um m todo qualitativo com abordagem coletiv stica isto uma metodologia envolvendo os processos cognitivos do indiv duo associados aos contextos sociais culturais e hist ricos com vistas a subsidiar investiga es sobre a constru o e avalia o de sistemas de organiza o do conhecimento e de recupera o da informa o mais representativos da realidade dos bibliotec rios indexadores e usu rios Assim entendemos que o contexto sociocognitivo visa a representa o e a recupera o da informa o por meio da vis o do indiv duo inserido no seu contexto s cio cultural hist rico partindo do pressuposto de que a necessidade de informa o do usu rio constru da de fora para dentro isto o seu meio influenciando e contribuindo para a constru o dessa necessidade que ser representada por seus modelos mentais associado a sua concep o de mundo refletindo no seu interesse real de informa o Portanto sob nosso ponto de vista ao contr rio da vis o cognitiva que valoriza apenas os modelos mentais do indiv duo a vis o social considera o co
142. 3 Dubuc 1999 e Sager 1993 quanto a interface da Terminologia com a linguagem document ria ser de fundamental import ncia para a 204 elabora o de linguagens com representa es terminol gicas mais condizentes com as necessidades informacionais dos usu rios A organiza o correta entre os termos possibilita a inexist ncia de arbitrariedade isto de incertezas sobre os significados propostos Resgatamos Curras 1995 que complementa nossa afirma o expondo que a Terminologia propicia o uso correto dos vocabul rios a uniformidade da linguagem document ria e a busca de equival ncias compat veis para os termos e tradu es empregados Outras ocorr ncias foram detectadas como respons veis pela atua o insatisfat ria da LCARB no processo de recupera o da informa o tendo sido algumas delas sugeridas como melhorias para o aperfei oamento da linguagem e atua o no processo de recupera o Os relatos proferidos pelos bibliotec rios nos PVG E3 e PVG H3 demonstram que a configura o do pr prio sistema de recupera o da informa o n o viabiliza a linguagem document ria exercer ativamente o seu papel de c digo comutador entre os assuntos descritos pelo usu rio e os termos por ela disponibilizados por meio das remissivas Ver e Ver Tamb m que n o s o acionadas para a realiza o dessa convers o quando necess rias Ressaltamos que algumas rela es de equival ncia e n o hier quicas associativa
143. 3 de 3 encontrados FIGURA 2 Estrutura alfab tica da LCARB cabe alho autorizado Fonte FUNDA O GETULIO VARGAS 2007 X FGV Bibliodata Selecionados Simples Avan ada Num rica pena caca Rio E N mero de Controle CA001127991 a Assunto T pico Pesquisa educacional Assunto T pico remissiva Educa o Pesquisa Educational research DLC Education Research DLC Assunto T pico refer ncia Pesquisa A o em educa o y pesquisa Ensino de segundo grau Pesquisa y squis y Relatorios educacionais Notas fi P blicas Gerais Pode ser subdividido geograficamente Para o Brasil usar a forma direta FIGURA 2A Estrutura hier rquica da LCARB Assunto T pico Fonte FUNDA O GETULIO VARGAS 2007
144. 39 19 199X referentes aos quesitos indicados na norma pelas respectivas se es e 3 1 palavra simples e 3 2 escopo dos descritores e 3 4 1 nome ou frase e 4 termos compostos e 5 relacionamento e 6 3 2 relacionamentos hier rquicos e 7 formato de apresenta o Na segunda realizou a verifica o de v rios elementos pertinentes ao tesauro tamb m de acordo com crit rios estabelecidos pela literatura como cobertura escopo especificidade estrutura manuten o e usabilidade A conclus o desse estudo foi que o tesauro Read Code mostrou se adequado quanto a especificidade intera o com o usu rio separa o hier rquica dos termos regras expl citas de combina o de termos entre outros As defici ncias foram atribu das falta de indica o sobre o n vel de pr coordena o e de visibilidade da rela o associativa entre os termos e a exist ncia de termos amb guos Observamos por meio dos trabalhos apresentados que a utiliza o da metodologia qualitativa foi adequada correspondendo tamb m s dimens es te ricas do paradigma cognitivo Quadro 4 e s caracter sticas e aos crit rios demonstrados nos Quadros 6 e 7 quanto avalia o de tesauros pelas perspectivas normativas e a an lise interpretativa 36 ANSI NISO Z39 19 199X proposed American National Standard guidelines for the construction format and management of monolingual thesauri Bethesda NISO 19919 98 de quest es em mai
145. 5 Cat logos p blicos de acesso online 6 Tecnologias de representa o e recupera o da informa o 7 Bibliotecas universit rias 8 Protocolo verbal I Autor II T tulo CDD 029 94 VERA REGINA CASARI BOCCATO AVALIACAO DO USO DE LINGUAGEM DOCUMENTARIA EM CATALOGOS COLETIVOS DE BIBLIOTECAS UNIVERSIT RIAS UM ESTUDO SOCIOCOGNITIVO COM PROTOCOLO VERBAL Tese apresentada ao Programa de P s Gradua o em Ci ncia da Informa o da Faculdade de Filosofia e Ci ncias da Universidade Estadual Paulista J lio de Mesquita Filho UNESP campus de Mar lia como requisito parcial para a obten o do t tulo de Doutor em Ci ncia da Informa o rea de concentra o Informa o Tecnologia e Conhecimento Linha de pesquisa Organiza o da Informa o Orientadora Profa Dra Mari ngela Spotti Lopes Fujita Mar lia 01 de julho de 2009 BANCA EXAMINADORA Dra Mari ngela Spotti Lopes Fujita orientadora Professora Livre docente Faculdade de Filosofia e Ci ncias Universidade Estadual Paulista Campus de Mar lia Dr Isidoro Gil Leiva Professor Titular Facultad de Comunicaci n y Documentaci n Universidad de Murcia Espanha Dra Maria Cristiane Barbosa Galv o Professora Doutora Faculdade de Medicina de Ribeir o Preto Universidade de S o Paulo Dra Maria de F tima Gon alves Moreira T lamo Professora Doutora Programa de P s gradua o em Ci ncia de Informa o Escola de Comuni
146. 5 129 1991 PETERS T A When smart people fail an analysis of the transaction log of an online public access catalog Journal of Academic Librarianship v 15 n 5 p 267 273 1989 PINTO MOLINA M Interdisciplinary approaches to the concept and practice of written text documentary content analysis WTDCA Journal of Documentation London v 50 n 2 p 111 133 June 1994 POPPER K R Conjecturas e refuta es 3 ed Brasilia Ed UnB 1994 Perspect cienc inf Belo Horizonte v 6 n 2 p 205 221 jul dez 2001 Eduardo Wense Dias Madalena Martins Lopes Naves Maria Aparecida Moura RENEKER Maxine A qualitative study of information seeking among members of an academic community methodological issues and problems Library Quarterly v 63 n 4 p 487 507 Oct 1993 SCHNEIDERMAN R A Why librarians should rule the Net Error Bookmark not defined Acessado em 15 09 97 SUGAR W User centered perspective of information retrieval research and analysis methods Annual Review of Information Science and Technology v 30 p 77 109 1995 TAYLOR Arlene G On the subject of subjects Journal of Academic Librarianship v 21 p 484 491 Nov 1995 TODD Ross T Academic indexing what s it all about The Indexer v 18 n 2 p 101 104 Oct 1992 TUOMINEN Kimmo User centered discourse an analysis of the subject positions of the user and the librarian Library Quarterly v 67 n 4 p 350 371 1997 UNISIST guide to
147. 7 ORERA ORERA L Ed Manual de biblioteconom a Sintesis 2002 718 p OTLET P Trait de documentation le livre sur le livre the orie et pratique Bruxelles Editiones Mundaneum 1934 431 p OWENS L A COCHRANE P A Thesaurus evaluation Cataloging amp Classification Quarterly New York v 37 n 34 p 87 102 2004 260 PAPADAKIS I STEFANIDAKIS M TZALI A Visualizing OPAC subject headings Library Hi Tech Ann Arbor v 26 n 1 p 19 23 2008 PAPERT S Mindstorms children computers and powerful ideas New York Basic Books 1990 230 p PEIS REDONDO E FERNANDEZ MOLINA J C Evaluaci n de la recuperaci n por materias en los OPACS In JORNADAS ESPANOLAS DE DOCUMENTACION AUTOMATIZADA 4 1994 Oviedo Anales Oviedo Servicio de Publicaciones de la Universidad 1994 p 245 251 PEREIRA A M SANTOS P L V A da C O uso estrat gico das tecnologias em cataloga o Cadernos da FFC Mar lia v 7 n 1 2 1998 PIEDADE M A R Estudo comparativo de algumas linguagens de indexa o efic cia e tempo de pesquisa 1976 101 f Disserta o Mestrado em Biblioteconomia e Documenta o Instituto Brasileiro de Bibliografia e Documenta o Universidade Federal do Rio de Janeiro Rio de Janeiro PINHO F A Aspectos ticos em representa o do conhecimento em busca do di logo entre Antonio Garc a Guti rrez Mich le Hudon e Clare Beghtol 2006 123 f Disserta o Mestra
148. 82 256 INGWERSEN P Conceptions of information science In VAKKARI P CRONIN B Ed Conceptions of library and information science historical empirical and theoretical perspectives London Taylor Graham 1992 p 299 312 INGWERSEN P Cognitive perspectives of information retrieval interaction elements of a Cognitive IR Theory Journal of Documentation London v 52 n 1 p 3 50 1996 INGWERSEN P Cognitive information retrieval Annual Review of Information Science and Technology New York v 34 p 3 52 1999 INGWERSEN P Information retrieval interaction Los Angeles Taylor Graham 2002 246 p Dispon vel em lt http www db dk pi iri gt Acesso em 4 nov 2007 INTERNATIONAL SOCIETY FOR KNOWLEDGE ORGANIZATION ISKO Mission Disponivel em lt http www isko org about html gt Acesso em 22 nov 2008 JACOB E K SHAW D Socio cognitive perspectives on representation In WILLIANS M E Ed Annual Review of Information Science and Technology Medford Information Today for American Society for Information Science 1998 v 33 p 131 185 JATIVA MIRALLES M V Indicadores de calidad aplicables al an lisis evaluaci n y comparaci n de opacs El profesional de la informaci n Barcelona v 13 n 1 p 28 44 ene feb 2004 KERSLAKE E GOULDING A Focus groups their use in LIS research data collection Education for Information Amsterdam v 14 n 3 p 225 232 Oct 1996
149. 988 2002 Caracas RiTerm 1988 Dispon vel em lt http www riterm net actes 1simposio indice88 htm gt Acesso em 26 jan 2008 13 Denomina se termo um signo lingu stico que representa um conceito identificado na estrutura conceitual de um campo especifico do conhecimento MEDEIROS M B B Terminologia brasileira em Ciencia da Informa o una analise In SIMPOSIO IBEROAMERICANO DE TERMINOLOGIA 5 1996 Caracas Actas 1988 2002 Atas 1988 2002 Caracas RiTerm 1988 Disponivel em lt http www riterm net actes 1simposio indice88 htm gt Acesso em 26 jan 2008 50 conhecimento em particular As correntes te ricas da Terminologia est o relacionadas a prop sitos pragm ticos visando comunica o universal do conhecimento e de suas ci ncias relacionadas Para Lara 2004 n o existe uma unanimidade te rica para a Terminologia As tr s principais teorias denominadas como Teoria Geral da Terminologia TGT Teoria Comunicativa da Terminologia TCT e Socioterminologia apresentam aspectos que devem ser considerados em rela o realiza o do trabalho terminol gico almejado A TGT ou Terminologia cl ssica de Eugen Wiister 1981 principal estudioso e fundador da Escola de Viena tem como foco a normaliza o das linguagens de especialidade utilizadas no contexto t cnico cient fico eliminando a imprecis o a diversifica o e a polissemia dessas referidas linguagens salientando o seu car ter
150. A M B da CAVALCANTI C R de O Dicion rio de Biblioteconomia e Arquivologia Bras lia Briquet de Lemos Livros 2008 p 260 5 BOULANGER J C Une lecture socio culturelle de la terminologie Cahiers de linguistique sociale Paris n 18 p 13 30 1991 16 GAUDIN F Socioterminologie d s probl mes s mantiques aux pratiques institutionnelles Rouen Universit de Rouen 1993 51 Segundo Gaudin 1993 a Socioterminologia considera a varia o lingu stica apresentando se como importante suporte te rico na constru o de linguagens document rias multilingues e linguagens document rias traduzidas A sistematiza o dessas variantes conduz an lise da diversidade de termos que ocorrem nos planos l gico sem ntico e temporal da dimens o vocabular de um corpus textual especializado possibilitando verificar o que varia e como as terminologias variam No contexto de nossa pesquisa essas variantes podem ocorrer entre os termos que constituem o repert rio terminol gico da LCARB e LCSH constru dos a partir de perspectivas e ambientes s cio culturais distintos De modo a confirmar a explica o anterior Cabr Castellv 1996 exp e que a express o varia o lingu stica diz respeito linguagem que pode oferecer varia es ocorrendo basicamente em tr s situa es e a varia o entre l nguas que incluem a an lise da tipologia ling stica e a varia o em uma mesma lingua basicamente as altera
151. Acesso em 28 jun 2005 CERVANTES B M N Contribui o para a terminologia do processo de intelig ncia competitiva estudo te rico e metodol gico 2004 183 f Disserta o Mestrado em Ci ncia da Informa o Faculdade de Filosofia e Ci ncias Universidade Estadual Paulista Mar lia 2004 249 CESARINO M A da N PINTO M C M F Cabe alho de assunto como linguagem de indexa o Revista da Escola de Biblioteconomia da UFMG Belo Horizonte v 7 n 2 p 268 288 set 1978 CHAUMIER J Analisis y lenguajes documentales el tratamiento ling stico de la informacion documental Traducido por L Porta Barcelona Ed Mitre 1986 CHAUMIER J Indexa o conceito etapas instrumentos Revista Brasileira de Biblioteconomia e Documenta o S o Paulo v 21 n 1 2 p 63 79 jan jun 1988 CHERRY J M et al OPACs is twelve canadian academic libraries an evaluation of functional capabilities and interface features Information Technology and Libraries Chicago v 13 n 3 p 174 195 Sept 1995 CINTRA A M M et al Para entender as linguagens document rias 2 ed rev e ampl S o Paulo Polis 2002 92 p COATES E J Subject catalogues headings and structure London Library Association 1969 186 p COHEN A D Using verbal reports on research on language learning In FAERCH C KASPER G Ed Introspection in second language research Clevedon Multilingual Matters 1987 p 82 95 CON
152. B2 PVI C B3 Destacamos aqui o uso do Vocabul rio Controlado do SIBi USP que arrola termos representativos de todas as reas do conhecimento tesauros especializados de reas como visto na Engenharia com o emprego do Engineering Index e a ado o de sistemas de classifica o CDU no exerc cio da representa o para a recupera o da informa o PVI C E2 Em complementa o a pr tica da indexa o classificat ria faz se presente pois verificamos que a nota o de classifica o atribu do ao documento tem pertin ncia tem tica com o termo escolhido para a representa o do assunto e dessa forma utiliza se o sistema de classifica o como linguagem de representa o do conte do document rio PVI C E2 Esse tipo de instrumento normalmente aplicado para a representa o tem tica dos documentos com vistas a sua localiza o nos acervos das bibliotecas Al m disso embora Lancaster 2004b nos mostre tamb m sua fun o na elabora o de entradas de assuntos para a forma o de cat logos sistem ticos visando a recupera o da informa o entendemos que a utiliza o dessas linguagens document rias hier rquicas em contextos como o retratado em nosso estudo n o recomend vel O referido autor Lancaster 2004b nomeia a pr tica da indexa o classificat ria como indexa o como classifica o Dessa forma a utiliza o de linguagens document rias paralelas para a representa o de con
153. BIBIOTECA CURSO PESQUISADOS RECUPERADOS Periodontite AND 15 Inflama o Regenera o ssea 0 AND Doen a B2 4 periodontal Regenera o ssea 1 AND Periodontia Regenera o ssea 2 Ju 0 Lectinas 4 Zizphus guaranica 0 Imunologia 437 E Introdu o a 0 1 imunologia Microbiologia 875 Halitose 1 Quimica AND 37 Amino cidos Veneno AND Cobra 0 B3 Preparo AND 4 Dent rio Material AND 0 Moldagem Anatomia da face 1 Materiais AND 626 Dent rios 5 Materiais AND Dent rios AND 27 Moldagem Resinas atuais 0 Preparo AND 4 Dent rio Problemas em resina 0 B3 5 Resina e problemas 0 Fonte Elabora o nossa 77 Assuntos e estrat gias de busca obtidos por meio das declara es realizadas pelos sujeitos participantes durante a aplica o do Protocolo Verbal Individual com o Usu rio PVI U 277 ANEXO 1 Parecer aprovado em reuni o do Comit de tica em Pesquisa da Faculdade de Filosofia e Ci ncias UNESP Mar lia SP realizada no dia 25 07 2007 sob o n mero 1949 2007 referente a pesquisa intitulada O contexto s cio cognitivo do catalogador em bibliotecas universit rias perspectivas para uma pol tica de tratamento da informa o document ria AVA FACULDADE DE FILOSOFIA E CIENCIAS AVAVAY COMIT DE TICA EM PESQUISA WAV Fone Oxx 14 3402 1346 Unesp Fax 0xx14 3422 1302 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA wu marilia unesp br cep e mail cep marilia unesp br PARE
154. Banco de Dados Bibliogr ficos da 139 UNESP ATHENA Para a realiza o das grava es esta pesquisadora utilizou um aparelho de MP3 As transcri es das coletas geraram uma grande massa de dados Considerando se a abordagem sociocognitiva na intera o do ambiente organizacional biblioteca e das diferentes perspectivas advindas dos diferentes sujeitos participantes das coletas bibliotec rios chefes bibliotec rios de refer ncia bibliotec rios catalogadores e usu rios docentes e discentes observou se a complexidade que envolveria a an lise dessas transcri es 5 1 Procedimentos da coleta de dados Os subcap tulos a seguir abordam os procedimentos adotados para as aplica es do diagn stico organizacional nas bibliotecas universit rias e dos protocolos verbais em grupos e individuais com o intuito de caracterizar o contexto organizacional acad mico da Rede de Bibliotecas da UNESP e de observar as vis es dos bibliotec rios catalogadores e dos usu rios para a an lise das a es e opini es dos sujeitos participantes no contexto respectivamente da indexa o para cataloga o e da recupera o da informa o 5 1 1 Diagn stico organizacional O question rio foi elaborado a partir dos subs dios te ricos de Almeida 2005 e contemplou quest es abertas fechadas e mistas totalizando vinte e seis Ap ndice 1 A aplica o dos question rios com os bibliotec rios chefes das nove bibliotecas particip
155. CAS Neste cap tulo apresentamos os m todos de avalia o quantitativo e qualitativo como embasamento de classifica o aos estudos cl ssicos internacionais de avalia o de linguagens document rias e os nacionais focalizando a LCARB como objeto de pesquisa pela metodologia quantitativa e os desenvolvidos com a aplica o das metodologias qualitativa e qualitativa cognitiva a serem discutidos a partir das dimens es epistemol gicas dos paradigmas da rea de Ci ncia da Informa o com o intuito de obter subs dios para a elabora o dos procedimentos metodol gicos e anal ticos aplicados em nossa pesquisa Consideramos pertinente a abordagem desses aspectos em conjunto por termos como segundo objetivo espec fico de nossa pesquisa apresentar e discutir os estudos de avalia o de linguagens document rias pelas abordagens quantitativas qualitativas e qualitativas cognitivas como m todos de avalia o subsidiados pelos fundamentos te ricos e metodol gicos da rea de Organiza o e Representa o do Conhecimento frente aos paradigmas contempor neos da rea de Ci ncia da Informa o Quando nos reportamos tem tica metodologias de constru o de conhecimento cient fico torna se necess rio resgatarmos a epistemologia da Ci ncia da Informa o que envolve pontos de vista independentes contribuintes na consolida o desse campo cient fico V rias vertentes influenciaram o desenvolvimento da rea delim
156. CER DO PROJETO N 1949 2007 a 1 T tulo do Projeto O contexto s o do catalogador e perspectivas para uma pol tica de tratamento da informa o document ria 2 Pesquisador Respons vel Prof Dra Mariangela Spotti Lopes Fujita Universidade Estadual Paulista Campus de Mar lia 4 Apresenta o ao CEP 10 07 2007 5 Apresentar relat rio em Semestralmente durante a realiza o da pesquisa O PO E A oo RAN i Boar opie eee oe Com a finalidade de contribuir com subs dios para a elabora o de pol tica de tratamento da informa o document ria de bibliotecas universit rias foi desenvolvido um estudo diagn stico para coleta de dados com uma amostra de nove bibliotecas universit rias do sistema de bibliotecas da UNESP em tr s reas do conhecimento Odontologia Engenharia Civil el Pedagogia O estudo diagn stico foi composto de tr s partes funcionamento do tratamento de informa es documentais na perspectiva da ger ncia do sistema de bibliotecas universit rias procedimentos do tratamento de informa es documentais na perspectiva do catalogador e avalia o do acesso e recupera o da informa o on line pelo usu rio dist ncia ANSA a ES Ae eee SR RE sy ee e bea Ee ER Os cat logos on line de bibliotecas s o bases de dados bibliogr ficas que cont m registros bibliogr ficos de docu
157. CNPq 2007a 36 f Projeto Integrado de Pesquisa FUJITA M S L La ensefianza de la lectura documentaria en el abordaje cognitivo y socio cognitivo orientaciones a la formaci n del indicador Anales de Documentaci n Murcia n 10 p 397 412 2007b Dispon vel em lt http www um es fecd anales ad10 ad1000 html gt Acesso em 08 set 2007 FUJITA M S L Organiza o e representa o do conhecimento no Brasil an lise de aspectos conceituais e da produ o cient fica do ENANCIB no per odo de 2005 a 2007 Tend ncias da Pesquisa Brasileira em Ci ncia da Informa o Bras lia v 1 n 1 2008 Dispon vel em lt inseer ibict br ancib index php tpbci article viewPDFinterstitial 4 13 gt Acesso em 22 nov 2008 FUJITA M S L CERVANTES B M N Abordagem cognitiva do protocolo verbal na confirma o de termos para a constru o de linguagem document ria em intelig ncia competitiva In VALENTIM M L P Org M todos qualitativos de pesquisa em ci ncia da informa o S o Paulo Polis 2005 p 29 57 FUJITA M S L RUBI M P Protocolo verbal como metodologia sociocognitiva para coleta de dados e recurso pedag gico em sala de aula In MACHADO L M MAIA G Z A LABEGALINI A C F B Org Pesquisa em Educa o passo a passo Mar lia Ed MsT 2007 p 143 154 FUJITA M S L RUBI M P Um modelo de leitura document ria para a indexa o de artigos cient ficos princ pios de elab
158. Catalogador Agora tem autoridade tem que usar isso 308 Bibliotec rio Catalogador O crit rio usar a l ngua vern cula 309 Bibliotec rio Chefe Mas tem alguns termos de outra l ngua que consagrado 310 Bibliotec rio Catalogador Marketing por exemplo 311 Bibliotec rio Chefe A Terminologia de outra l ngua 312 Bibliotec rio Catalogador A l ngua vern cula Marketing se for procurar Marketing Agrobusiness existe Agrobusiness j existe no BIBLIODATA isto eles conseguiram ele consagrou 313 Pesquisadora Com a atualidade tamb m 314 Bibliotec rio Catalogador Com a atualidade sim E a forma de tratar o assunto Traduz ele Agroind stria tudo bem Agroneg cios est rec proco para o nosso Agroneg cios Agro outras agros da vida que v o pegando o quanto sugest es eles n o adotaram As vezes a maneira usual justamente n o adotada Normalmente a forma n o usual n o adotada que a usual PVG BI falta de especificidade da linguagem 202 Bibliotec rio Chefe A pesquisa por assunto meio frustrante s vezes 203 Pesquisadora Voc n o conseguiu especificar 204 Bibliotec rio Chefe N o n o tinha como especificar esses outros leites entendeu PVI C E2 utiliza o de linguagem document ria paralela campo 690 uso de cabe alhos n o autorizados pela LCARB Aqui oh os instrumentos utilizad
159. D Anestesia terceiro molar Terceiro molar horizontal est vendo um assunto de anatomia Vou procurar alguma coisa mas n o vai ter OP E o Decs voc tamb m procura S1 mais na tese quando a Diretora da biblioteca vai colocar as palavras ASD Classifica o aspectos cl nicos Est vendo como n o tem PVI U E2 1 Ano inconsist ncias nas rela es sint tico sem nticas da LCARB ASD TOPOGRAFIA que agente fez trabalho esses dias e usou a Mira Balisa vamos ver S N o s o nomes de instrumentos RI Aqui olha achei vamos ver ah n o achei n o eu tinha achado Agora deu problema eu coloquei para ir e n o achava nada agora olha a CHOULO MIRA e ESTREL MATERIAL CARTOGRAFICO N o mas isso aqui n o o que estou querendo n o isso aqui arte moderna mais tamb m o nome que eu coloquei foi muito abrangente Mira pode ter bastante coisa com esse nome arte esta tudo aqui em artes PVI U E3 1 Ano inconsist ncias nas rela es sint tico sem nticas da LCARB Vou digitar ASD TORQUE por assunto s Nossa Torque reveste em ASR TIBRE DE COELHOS O P S Mais para o biol gico a influencia do diab tico e da insulinoterapia na sseo integra o analise do torque em tibres de coelhos bom n o tem nada a ver com o que eu estava procurando n o a n o ser o m todo que eles utilizaram pra anali
160. D A abordagem s cio cultural da informa o Dispon vel em http www portalppgci marilia unesp br enancib viewpaper php id 71 Acesso em 20 jan 2006 apud ALMEIDA et al 2007 p 24 Portanto analisando se o Quadro 4 compreendemos que o paradigma f sico coloca o usu rio na posi o passiva por ter que se adaptar aos mecanismos dos sistemas de recupera o da informa o n o obtendo a possibilidade de manifestar seus desejos intr nsecos reais de informa o que colaborariam no seu entendimento sobre as informa es extr nsecas e de sua pr pria realidade No paradigma cognitivo o usu rio se coloca numa posi o ativa que elabora id ias conceitos etc em um contexto individual Esse cen rio visto pela tica da dimens o humana isto pela perspectiva centrada no usu rio pois os sistemas de recupera o da informa o devem ser modelados de acordo com o usu rio com a natureza de suas necessidades de informa o e com seus padr es de comportamento na busca e no uso da informa o O paradigma social enfoca a vis o hol stica e coletiva dos usu rios colocando o numa posi o interativa para a defini o de um tratamento da informa o ou na defini o do design de sistemas de recupera o da informa o considerando sua vis o de mundo Portanto observamos que a utiliza o de sistemas de recupera o da informa o automatizados nos servi os bibliotec rios influenciou novas posturas profissionais
161. DAMEN TA O REFERENCIAIS OBJETIVOS DECLARA ES DOS TE RICOS DA SUJEITOS PESQUISA PARTICIPANTES selecionados em rela o BIBLIODATA Agora aos termos vou pesquisar no DeCS para disponibilizados pela complementar o campo 690 linguagem que de repente no DeCS posso utilizar de diferentes formas Ent o a gente entra no site da BIREME a gente vai fazer a consulta no DeCS 6 Conhecimento Conhecimnto que o Anderson 1998 Objetivo PVI U E2 1 Ano Import ncia da linguagem usu rio deve possuir sobre a exist ncia e o uso da linguagem para a busca por asuunto espec fico 1 o assunto a gente busca quando tem algum trabalho para fazer a agente p e o assunto mas geralmente a gente n o consegue o que agente est querendo N o sei porque agente que n o sabe escrever o assunto direito 7 Estrat gia de Procedimentos a serem Neves 2006 Objetivo PVI U B3 4 Ano busca adotados para a Lopes 2002a especifico 3 Vou tentar usar os constru o de uma estrat gia de busca visando o poss vel encontro entre uma pergunta formulada e a informa o armazenada em um sistema de recupera o da informa o Lopes 2002a p 61 operadores Agora apareceu uma quest o de estrat gia de busca tamb m Minha pesquisa na rea de materiais dent rios a dentro de materiais eu estudo os Moldados dent rios Vou por Materiais
162. EO os bibliotec rios da rea de Odontologia recebem tamb m treinamento da BIREME quanto aos procedimentos relacionados leitura document ria para o desenvolvimento da indexa o nas bases de dados LILACS e BBO Bibliografia Brasileira de Odontologia de responsabilidade da BIREME e SDO FO USP PVG B1 A ficha catalogr fica considerada uma fonte para a determina o dos assuntos Todavia observamos que no momento da an lise de assunto existe uma preocupa o com a demanda que ir utilizar o cat logo e consequentemente recuperar essa informa o analisada Por parte do usu rio h uma preocupa o sobre como feita a leitura document ria PVG HI PVI C B 1 Outro ponto observado foi a manifesta o por parte de alguns bibliotec rios sobre a necessidade de ser realizada a indexa o de parte de documentos como por exemplo os cap tulos de livros PVG B3 Exemplos PVG H1 preocupa o com os procedimentos adotados para leitura dos documentos an lise de assunto orientada pela demanda preocupa o do docente sobre como feita a leitura document ria ficha catalogr fica considerada como fonte para determina o dos assuntos 60 Bibliotec rio Chefe O que a gente procura fazer por exemplo se tem um livro que trata de v rios assuntos definimos assuntos de interesse do nosso usu rio 61 Bibliotec rio Catalogador No contexto aqui 53 Padr o internacional de descri o de dados bibliogr fico
163. ESP ccccssscsssssssesssssesssssssesesssssecsssessesssesenssosesosees 238 REFERENCIAS Sra a assduchdinaet asada eet nd cpseeeccceeteaaatl 245 APENDICES scape ra il scent cece AAA 265 PINE NOS EEA T lata E E a T AET 277 18 1 INTRODUCAO Inserida no contexto da Organiza o e Representa o do Conhecimento a nossa pesquisa tem por tem tica a avalia o do uso de linguagens document rias alfab ticas de reas cient ficas especializadas em cat logos coletivos de bibliotecas universit rias Para contextualizar nosso problema de pesquisa no tema avalia o do uso de linguagens document rias alfab ticas necess rio o enfoque em tr s aspectos espec ficos e fundamenta o te rica e metodol gica da rea de Organiza o e Representa o do Conhecimento para linguagens document rias e o cat logo online e reas cient ficas especializadas As fundamenta es te ricas de Zeng 2008 s o importantes e esclarecedoras sobre a concep o de sistemas de organiza o do conhecimento tendo em vista o primeiro aspecto e considerando que a organiza o do conhecimento para recupera o da informa o o ponto focal da rea da Ci ncia da Informa o Zeng 2008 exp e que os sistemas de organiza o do conhecimento devem ser estruturados em um plano multidimensional transpondo fronteiras culturais e geogr ficas de acesso e representa o sem desconsiderar suas fun es principais que incluem a elimina o d
164. Foi verificada tamb m uma unanimidade na utiliza o do DeCS como linguagem document ria paralela especializada para o registro de termos na rea de Odontologia pelas Bibliotecas de Ara atuba Araraquara e S o Jos dos Campos PVI C B1 PVI C B2 PVI C B3 Essa quest o sobre as linguagens document rias paralelas linguagem document ria n o oficial da Rede BIBLIODATA foi abordada anteriormente na categoria 2 Procedimentos relacionados representa o para indexa o por m neste momento tornou se necess rio o seu resgate cuja abordagem ser realizada em maior profundidade A tradu o dos termos tamb m foi apontada como insatisfat ria n o condizente com o uso que se faz na terminologia da rea cient fica especializada PVG H3 Houve a manifesta o sobre a disponibilidade da linguagem estar no pr prio sistema de recupera o da informa o isto na interface de entrada de dados cataloga o do cat logo ATHENA para que a representa o possa ser realizada a partir da pr pria linguagem em conex o com o formato bibliogr fico MARC 21 PVG H1 A preocupa o sobre o uso de cabe alhos de assunto n o autorizados pela LCARB por outras bibliotecas 58 Tesauro da base de dados Engineering Village Compendex produzida pela Engineering Information 188 participantes da Rede BIBLIODATA foi manifestada pelo bibliotec rio Catalogador de Guaratinguet PVI C E2 A necessidade de constru o
165. GRESO ISKO ESPANA la dimensi n humana de la organizaci n de conocimiento 7 Barcelona 6 8 de julio de 2005 Programa Disponivel em lt http bd ub es isko2005 temes php gt Acesso em 23 nov 2008 CONGRESO ISKO ESPANA la interdisciplinariedad y la transdisciplinariedad en la organizaci n del conocimiento cient fico 8 Le n 18 20 de abril de 2007 Programa Dispon vel em lt http isko2007 unileon es spa_programa html gt Acesso em 25 nov 2008 CONNAWAY L S JOHNSON D W SEARING S E Online catalog from the users perspective the use of focus group interviews College amp Research Libraries Chicago v 58 n 5 p 403 420 Sept 1997 CRUESP BIBLIOTECAS O Portal dos Sistemas de Bibliotecas das Universidades Estaduais Paulistas Disponivel em lt http bibliotecas cruesp usp br bibliotecas CRUESP htm gt Acesso em 19 jan 2006 CURRAS E Tesauros linguagens terminol gicas Tradu o de Ant nio Felipe Corr a da Costa Bras lia IBICT 1995 286 p CURR S E Ontologias taxonomia y tesauros manual de construcci n y uso 3 ed atual ampl Gij n Ediciones TREA 2005 337 p CUTTER C A Rules for a dictionary catalog 4 ed rewritten Washington Gov t Printing Office 1904 173 p 250 DAHLBERG I A referent oriented analytical concept theory for INTERCONCEPT International Classification international journal devoted to concept theory classification indexing and knowledge r
166. IDA D dos R de Educa o continuada em tratamento de conte dos document rios uma proposta de forma o em servi o para bibliotec rios catalogadores da rede de bibliotecas da UNESP 2007 137 f Tese Doutorado Faculdade de Filosofia e Ci ncias Universidade Estadual Paulista Mar lia 2007 Dispon vel em lt http www marilia unesp br index php CodigoMenu 363 amp CodigoOpcao 2810 gt Acesso em 07 jan 2008 ALMEIDA D P dos R de et al Paradigmas contempor neos da Ci ncia da Informa o a recupera o da informa o como ponto focal Revista Eletr nica Informa o amp Cogni o Mar lia v 6 n 1 p 16 27 2007 Dispon vel em lt http www portalppgci marilia unesp br reic include getdoc php id 209 amp article 59 amp mode pdf gt Acesso em 20 out 2007 ALMEIDA M C B de Diagn stico organizacional In Planejamento de bibliotecas e servi os de informa o 2 ed rev e ampl Bras lia Briquet de Lemos 2005 Cap 4 p 53 92 ANDERSON S A new horizon an evaluation of a library online public access catalogue Library amp Information Research News Sheffield v 22 n 72 p 15 24 Autumn Winter 1998 ANSINISO Z39 19 2005 guidelines for the construction format and management of monolingual controlled vocabularies Bethesda NISO 2005 184 p Dispon vel em lt http www niso org standards resources Z39 19 2005 pdf gt Acesso em 30 jan 2006 ASSOCIA O BRASILE
167. IDERACOES FINAIS Nesse momento de nossas reflex es finais propomo nos apresentar algumas considera es norteadas pelos tr s aspectos inicialmente abordados em nossa pesquisa em conson ncia com os objetivos estabelecidos que versam sobre 1 os fundamentos te ricos e metodol gicos da rea de Organiza o e Representa o do Conhecimento para linguagens document rias 2 o cat logo online e 3 as reas cient ficas especializadas Esses aspectos articulados entre si conduziram nos para o desenvolvimento do nosso principal foco de investiga o efetuando um estudo de avalia o do uso de linguagens document rias em cat logos coletivos online de reas cient ficas especializadas na perspectiva das bibliotecas universit rias e no contexto sociocognitivo dos bibliotec rios indexadores e dos usu rios utilizando protocolo verbal 7 1 Considera es acerca dos fundamentos te ricos e metodol gicos da rea de Organiza o e Representa o do Conhecimento para linguagens document rias Quando nos dispusemos a estudar a tem tica de linguagens document rias alfab ticas com enfoque na avalia o visando a concretiza o do curso de Mestrado deparamo nos com um cen rio te rico e metodol gico n o muito distinto do que encontramos atualmente Decorridos cinco anos 2004 2009 desde inicio do referido curso at este momento de pretensa conclus o deste doutorado observamos por meio da elabora o de levantamentos bibliogr
168. IO PESQUISADOR E AANALISE DE ASSUNTO Torna se necess rio ressaltar que de acordo com o tipo de pesquisa em desenvolvimento o processo de elabora o de estrat gias de busca e portanto de an lise de assunto sofre altera es importantes pois as fontes de informa o se diversificam Em muitos casos a informa o necess ria n o foi produzida e disponibilizada comercialmente o que requer outras estrat gias para identificar e acessar os itens Neste caso as estrat gias ficam dependentes do tipo organiza o e tratamento da informa o na institui o que abriga os documentos que nem sempre seguem metodologias comuns de organiza o e tratamento da informa o Para o historiador por mais que o trabalho de organiza o seja bem feito e no caso da Hist ria isto raro isso s o meio do caminho porque sempre pode ter alguma coisa que est classificada de uma forma diferente pois os interesses variam muito As classifica es tradicionais assunto e nomes n o d o conta necessariamente do universo que o historiador est interessado em pesquisar Assim parece necess rio alargar o conceito de an lise de assunto de modo a agregar tamb m outras dimens es de pesquisa e outras institui es de informa o visto que uma vez restringindo o conceito ficamos circunscritos an lise das estrat gias organizativas das bibliotecas strictu sensu perdendo de vista as din micas atuais de organiza o da info
169. IRA DE NORMAS T CNICAS NBR 12676 m todos para an lise de documentos determina o de seus assuntos e sele o de termos de indexa o Rio de Janeiro ABNT 1992 4 p ASSOCIA O BRASILEIRA DE NORMAS T CNICAS NBR 13789 Terminologia princ pios e m todos elabora o e apresenta o de normas de terminologia Rio de Janeiro ABNT 1997 17 p ASSOCIA O BRASILEIRA DE NORMAS T CNICAS NBR 13790 Terminologia princ pios e m todos harmoniza o de conceitos e termos Rio de Janeiro ABNT 1997 6 p 246 ASSOCIACAO NACIONAL DE PESQUISA E POS GRADUACAO EM CIENCIA DA INFORMA O ANCIB GT 2 Organiza o e Representa o do Conhecimento Dispon vel em lt http www ancib org br grupos de trabalho gt 2 organizacao e representacao do conhecimento gt Acesso em 22 nov 2008 AUSTIN D DALE P Diretrizes para o estabelecimento e desenvolvimento de tesauros monolingies Tradu o de Bianca Amaro de Melo Bras lia IBICT 1993 78 p BAPTISTA D M A cataloga o como atividade profissional especializada e objeto de ensino universit rio Informa o amp Informa o Londrina v 11 n 1 jan jun 2006 BARBER E et al Los catalogos en linea de acceso publico en las bibliotecas argentinas con colecciones juridicas online Encontros Bibli revista eletr nica de Biblioteconomia e Ci ncia da Informa o Florian polis n 22 p 91 104 2006 Dispon vel em lt http www encontros bibli ufs
170. No processo de recupera o da informa o a quase totalidade das bibliotecas fez se presente ao responderem sobre a linguagem n o atender as necessidades de buscas por assunto dos usu rios sendo que todas realizam treinamento de usu rios formais e informais que incluem a utiliza o do cat logo ATHENA no processo de recupera o da informa o pelo campo de assunto quest es de n meros 21 e 23 respectivamente e grifadas Sobre a capacita o em servi o todas as bibliotecas responderam que participam de todos os treinamentos promovidos pela CGB UNESP sinalizando para o interesse na amplia o desse processo no mbito de uma educa o continuada que envolvesse v rios setores disciplinas e campos interdisciplinares das suas reas de atua o Nessa perspectiva esse assunto foi abordado com maior propriedade e profundidade na tese de doutorado desenvolvida por Almeida 2007 No quesito avalia o quest o de n mero 26 todas as bibliotecas desenvolvem esse procedimento por m as respostas n o foram muito precisas sobre a abrang ncia na execu o dessa atividade isto quais os servi os e produtos oferecidos por elas s o avaliados Algumas bibliotecas apontaram para o desenvolvimento de avalia es em atividades relativas s se es de Refer ncia e de Processamento T cnico n o nos conduzindo para a certifica o da realiza o de avalia es na indexa o e na recupera o da informa o especif
171. OLOGIA LINGUAGENS AVALIADAS RESULTADOS Connaway Johnson e Searing 1997 cognitivo qualitativa cognitiva Lista de cabe alho de assunto e tesauro cat logo da University of Winsconsin Madison necessidade de disponibiliza o de lista de assunto ou de tesauros para a realiza o da busca por assunto e da op o da combina o de v rios ndices de buscas Owens e Cochrane 2004 cognitivo qualitativa LCSH ERIC Thesaurus a constru o de tesauros monolingues ou multilingues deve obedecer a diretrizes internacionais estabelecidas quanto aos aspectos apresenta o de termos formato interoperabilidade do sistema e manuten o e atualiza o da linguagem necessidade da constru o de tesauros amplos e abertos broad possibilitando atualiza es constantes e com abrang ncia universal necessidade de intera o entre a indexa o e a recupera o da informa o como processos auxiliares e complementares Toews 2007 cognitivo qualitativa Tesauro Read Codes vers o 3 0 tesauro adequado quanto a especificidade intera o com o usu rio separa o hier rquica dos termos regras expl citas de combina o de termos entre outros falta de indica o sobre o n vel de pr coordena o e de visibilidade da rela o associativa entre os termos verifica o da exist ncia de termos amb guos Boccato 2005 cognitivo
172. ON J BURGUILLOS F PONS A Org La dimensi n humana de la organizaci n del conocimiento Barcelona 2005 p 557 567 Apresentado no 7 Congreso ISKO Espa a 2005 Barcelona SCRIVEN M Evaluation thesaurus 4th ed London Sage 1994 391 p SHERA J H Sobre biblioteconomia documenta o e ci ncia da informa o In FOSKETT D J Org Ci ncia da informa o ou inform tica Tradu o de Hagar Espanha Gomes Rio de Janeiro Calunga 1980 p 91 105 SHANNON C E A Mathematical theory of communication The Bell System Technical Journal New York v 27 p 379 423 623 656 July Oct 1948 SHANNON K L GIBBS M E From catalog to OPAC a look at 25 years to technical services in school libraries In SMITH L C CARTER R C Ed Techinical services management 1965 1990 a quarter century of change and a look into the future Binghanton Harworth Press 1996 Cap 2 p 41 53 SILVA M dos R da FUJITA M S L A pr tica de indexa o an lise evolutiva de tend ncias te ricas e metodol gicas Transinforma o Campinas v 16 n 2 p 133 161 2004 STERNBERG R J Psicologia cognitiva Tradu o de Roberto Cataldo Costa 4 ed Porto Alegre Artmed 2008 582 p SVENONIUS E The intellectual foundation of information organization Cambridge The MIT Press 2000a 255 p SVENONIUS E LCSH semantics syntax and specificity In STONE A T Ed The LCSH century one hundred years
173. PN UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA unesp CAMPUS DE MARILIA Faculdade de Filosofia e Ci ncias VERA REGINA CASARI BOCCATO AVALIACAO DO USO DE LINGUAGEM DOCUMENTARIA EM CATALOGOS COLETIVOS DE BIBLIOTECAS UNIVERSITARIAS UM ESTUDO SOCIOCOGNITIVO COM PROTOCOLO VERBAL MARILIA 2009 VERA REGINA CASARI BOCCATO AVALIACAO DO USO DE LINGUAGEM DOCUMENTARIA EM CATALOGOS COLETIVOS DE BIBLIOTECAS UNIVERSITARIAS UM ESTUDO SOCIOCOGNITIVO COM PROTOCOLO VERBAL Tese apresentada ao Programa de P s gradua o em Ci ncia da Informa o da Universidade Estadual Paulista campus de Mar lia para obten o do t tulo de Doutor em Ci ncia da Informa o rea de concentra o Informa o Tecnologia e Conhecimento Linha de Pesquisa Organiza o da Informa o Orientadora Profa Dra Mari ngela Spotti Lopes Fujita MAR LIA 2009 Boccato Vera Regina Casari B6644a Avalia o do uso de linguagem documentaria em cat logos coletivos de bibliotecas universit rias um estudo sociocognitivo com protocolo verbal Vera Regina Casari Boccato Mar lia 2009 301 f il 30 cm Tese Doutorado em Ci ncia da Informa o Faculdade de Filosofia e Ci ncias Universidade Estadual Paulista 2009 Bibliografia f 245 264 Orientadora Profa Dra Mari ngela Spotti Lopes Fujita 1 Linguagem document ria 2 Avalia o 3 Metodologia qualitativa sociocognitiva 4 Organiza o e Representa o do Conhecimento
174. UEP que eu estava na BSJ quando voc vai para colocar item s na BSJ Ent o agora eu vou fazer uma original Ent o assunto corporativo assunto do evento se fosse um evento assunto t pico aqui sim que eu vou descrever os assuntos Ent o o qu que eu fa o Eu dou uma olhada aqui pelo t tulo a pelos t picos aqui a eu fa o a pesquisa no BIBLIODATA porque esses t picos que est o aqui eu n o posso ir colocando aquilo que eu acho Ent o por exemplo ASD Extra o um assunto principal Eu vou at anotando eu vou marcando Ent o como ele aparece Oh 169 eu tenho Dentes extra o um assunto que eu posso colocar A como eu fa o para confirmar se eu posso colocar isso aqui Eu clico aqui Ah est no campo 650 Est ent o eu posso colocar Observamos que o bibliotec rio segue o Padr o da UNESP para a elabora o da cataloga o e da indexa o para cataloga o por m n o h nada espec fico a respeito do procedimento de leitura document ria para a an lise de assunto e para a representa o tem tica As bibliotecas da rea de Odontologia que participam do Sistema BIREME recebem um treinamento espec fico sobre quais partes do documento ler e quantos termos determinar para cada documento Um treinamento desse tipo n o foi observado na Rede UNESP como um todo PVG B2 PVG B1 A literatura mostra nos a concep o da indexa o como processo de an lise document ria para fins
175. Universidades por exemplo USP UNICAMP e UNESP quer dizer poderia come ar pequeno e crescer mas eu acho que seria uma coisa interessante PVG H2 disponibiliza o de manual do usu rio pelo sistema 27 Bibliotec rio de Refer ncia Simples nisso ele j senta e j via fazendo a pesquisa ent o a gente que est passando ou ele vem procurar j o pessoal do balc o orienta Olha faz a pesquisa 28 Pesquisador N o tem um manual do usu rio que oriente isso 29 Bibliotec rio de Refer ncia Acho que tem que ser no pr prio sistema n porque o pessoal que chega hoje com essas as novas tecnologias PVG B2 folder visto como fonte de informa o de uso do sistema 37 Pesquisador N o h um manual do usu rio para a elabora o da utiliza o do ATHENA 38 Bibliotec rio Catalogador N o h 39 Bibliotec rio Chefe Tem um folder que a gente 40 Bibliotec rio Catalogador Ao lado do computador um passo a passo Observamos que o cat logo atende parcialmente a demanda e com base nas opini es dos bibliotec rios e usu rios exemplificados pelos protocolos apresentados algumas solu es foram sugeridas para a melhoria do sistema Em rela o ao quesito Estrutura tem tica e uma vez considerando se a linguagem document ria como componente do cat logo e foco de interesse particular de nossa pesquisa verificamos que o sistema n o oferece ao usu rio a op o de acessar e visualiz
176. a o a an lise dos dados coletados foi sistematizada da seguinte forma inicialmente elaboramos uma s ntese anal tica explicando os exemplos apresentados representativos de cada uma das categorias Os exemplos foram retirados das transcri es literais dos protocolos verbais em grupo PGV cujas falas dos sujeitos participantes foram numeradas segiiencialmente e dos protocolos verbais individuais com o Catalogador PVI C e com o Usu rio PVI U Os trechos significativos de cada categoria est o sublinhados e as bibliotecas identificadas Quadro 9 acompanhadas de um curto relato sobre o conte do tratado em cada exemplo 165 6 1 Linguagem document ria vista pelo conte do 1 Procedimentos relacionados indexa o Antes de iniciarmos nossa an lise julgamos necess rio esclarecer novamente que no contexto da indexa o o enfoque dessa categoria recaiu principalmente na etapa de an lise assunto pois a etapa de representa o ser analisada e discutida com maiores detalhes na categoria 2 subsequente intitulada Procedimentos relacionados representa o para indexa o salientando interesse particular nossa pesquisa Nossa an lise demonstrou que h uma preocupa o com os procedimentos adotados para leitura dos documentos com a finalidade de determinar seus assuntos PVG H1 Os bibliotec rios relataram que utilizam o Padr o UNESP para a indexa o PVG B2 Al m disso uma vez integrantes do SI
177. a o pela linguagem document ria a etapa final do processo da associa o com a linguagem efetuado na etapa de an lise de assunto Al m disso a autora comprovou que o conhecimento pr vio especializado uma estrat gia de leitura do contexto sociocognitivo do bibliotec rio indexador necess ria para a compreens o de reas cient ficas especializadas Diante do exposto acreditamos que o contexto sociocognitivo do bibliotec rio indexador de suma import ncia para verificarmos o uso e a avalia o do uso da linguagem document ria para a adequada representa o da informa o e se isso compromete ou n o o desempenho do sistema de recupera o da informa o na busca pelo campo de assunto 129 Concomitante ao retrato do contexto sociocognitivo do bibliotec rio indexador tornou se fundamental a condu o de nossas exposi es e argumenta es sobre o processo de recupera o da informa o pelas perspectivas sociocognitivas do usu rio 4 3 O contexto sociocognitivo do usu rio em bibliotecas universit rias No avan o dos estudos sobre essa tem tica e pela vertente contempor nea do paradigma social da Ci ncia da Informa o recorremos inicialmente aos postulados te ricos de Hj rland 1997 2000 2002b que aborda principalmente duas quest es importantes referentes ao processo de recupera o da informa o a necessidade de informa o do usu rio e o crit rio de relev ncia da informa o
178. a o por assunto no Banco de Dados Bibliogr ficos da UNESP ATHENA por discentes dos 1 e 4 anos do curso de Odontologia IDENTIFICA O ANO DO ASSUNTOS ITENS DA BIBIOTECA CURSO PESQUISADOS RECUPERADOS Histologia 494 Histologia oral 7 Sistema nico de 34 Sa de Microbiologia 870 Bioqu mica 868 Elast meros 15 1 Tecido nervoso 0 Tecido muscular 1 Din mica da ATM 0 B1 ATM 1 Anatomia 1406 Atlas de anatomia 3 Patologia 919 Patologia bucal 126 Resina 8 Resinas atuais 0 4 Problemas em resina 0 Resina e problemas 0 Geot xteis 2 Eros o 201 Anatomia bucal 0 1 Anatomia dentaria 1147 Incisivos centrais 0 Dentes incisivos 1 Be Periodontia 198 Doen a periodontal 68 4 Doen a periodontal 0 AND Microbiol gicos Fonte Elabora o nossa Continua 76 Assuntos e estrat gias de busca obtidos por meio das declara es realizadas pelos sujeitos participantes durante a aplica o do Protocolo Verbal Individual com o Usu rio PVI U 276 AP NDICE 4 Quadro demonstrativo dos assuntos pesquisados e dos itens recuperados no processo de recupera o da informa o por assunto no Banco de Dados Bibliogr ficos da UNESP ATHENA por discentes dos 1 e 4 anos do curso de Odontologia Continua o IDENTIFICA O ANO DO ASSUNTOS ITENS DA
179. a Aparecida Moura informa o e busca um modelo que represente bem esse processo A segunda al m de levar em conta os aspectos cognitivos considera tamb m aspectos f sicos afetivos sociais e comportamentais WILSON 1981 SUGAR 1995 TUOMINEN 1997 A abordagem centrada no usu rio tem v rias refer ncias te ricas de base A teoria dos construtos pessoais de Kelly afirma que as pessoas usam moldes templates ou padr es para reconhecer e interagir com aspectos da realidade Em sua teoria usou como modelo os Elementos de Euclides e axiomatizou a psicologia do construto pessoal como um postulado fundamental junto com onze corol rios O postulado fundamental de Kelly para a psicologia do construto pessoal era o de que os processos de uma pessoa s o psicologicamente canalizados pela maneira como ela antecipa eventos Ele considerava todas as pessoas como cientistas pessoais em antecipar o mundo Seu primeiro corol rio o corol rio da constru o afirma que uma pessoa antecipa eventos construindo suas r plicas WITTER ressalta que a observa o atenta dos comportamentos que s o sempre motivados por algum tipo de vari vel interna ou externa do indiv duo permite a an lise e previs o dos mesmos A partir da detec o desses comportamentos e daquilo que os motiva controla direciona e refor a poss vel a modifica o destes apud GIACOMETTI 1990 Agrounded theory de Glaser e Strauss outra refer ncia de v rios estudos
180. a Terminologia e uma disciplina que se ocupa dos termos especializados e o conjunto de diretrizes ou princ pios que regem a recompila o de termos e produto gerado pela pr tica caracterizado pelo conjunto de termos de uma rea especializada para fins de express o e comunica o profissional Segundo Dubuc 1999 a Terminologia uma disciplina que permite identificar analisar o vocabul rio de uma determinada especialidade e se necess rio cri lo e normaliz lo numa situa o concreta de funcionamento com o objetivo de responder as necessidades de express o do usu rio A Terminologia estuda teoricamente os termos e seus respectivos conceitos os sistemas de conceitos e sua representa o Nesse sentido entendemos que a Terminologia uma disciplina de car ter sist mico que prepara corpus especializados com o fim de elaborar produtos t cnico cient ficos como dicion rios e gloss rios de uma rea do aN forma o de um conceito feita atrav s da identifica o no universo de itens id ias objetos fatos leis etc de um item de refer ncia entidades propriedades atividades e dimens es Enunciados verdadeiros acerca desse item s o formulados e sintetizados sob forma verbal termo palavra que ser utilizada no universo do discurso MEDEIROS M B B Terminologia brasileira em ciencia da informa o una analise In SIMPOSIO IBEROAMERICANO DE TERMINOLOGIA 5 1996 Caracas Actas 1988 2002 Atas 1
181. a Universidade Estadual Paulista Campus de Mar lia 4 Apresenta o ao CEP 04 09 2007 5 Apresentar relat rio em Semestralmente durante a realiza o da Verificar as perspectivas dos cat logos online de bibliotecas aca micas e consequentemente do papel que a linguagem documentaria desempenha como instrumento comutador para a cataloga o de assunto e recupera o da informa o frente ao atual progressivo desenvolvimento tecnol gico visando valoriza o e a identidade terminol gica da comunidade cient fica brasileira Objetivos Espec ficos realizar um estudo te rico metodol gico de avalia o de linguagens document rias de cat logos online de bibliotecas acad micas no contexto s cio cognitivo e verificar se a linguagem document ria adotada pelo Banco ATHENA possibilita resultados relevantes de buscas bibliogr ficas efetuadas pelos usu rios locais e a dist ncia e verificar se a linguagem document ria adotada pelo Banco ATHENA possibilita a realiza o de uma representa o do conte do document rio adequada s exig ncias dos usu rios e do pr prio sistema de informa o e discutir sobre o futuro do catalogador de assuntos no contexto s cio cognitivo discutir sobre o futuro das linguagens document rias e dos cat logos online na perspectiva dos avan os tecnol gicos que ocorrem na rea de Organiza o e Recupera o da Informa o O referido projeto de doutorado inserido na li
182. a ambiguidade o controle de sin nimos e o estabelecimento de relacionamentos sem nticos Eles s o representados por esquemas de classifica o listas de cabe alhos de assunto taxonomias tesauros ontologias entre outros As linguagens document rias alfab ticas caracterizadas como sistemas de organiza o do conhecimento e correspondentes s listas de cabe alhos de assunto e aos tesauros t m como primeira fun o representar o conte do dos documentos contidos em um sistema de informa o fun o pelo conte do e como segunda fun o mediar a recupera o da informa o por meio da representa o das perguntas formuladas pelos usu rios fun o pelo uso BOCCATO 2008 Segundo a norma t cnica ANSI NISO Z39 19 2005 2005 o controle do vocabul rio usado para otimizar o armazenamento de informa o e dos sistemas de recupera o de navega o eletr nica e ou em outros ambientes aos que procuram identificar e encontrar o assunto desejado por meio da descri o de assunto usando uma determinada l ngua A finalidade preliminar do controle do vocabul rio conseguir a consist ncia na representa o de assuntos e facilitar a sua recupera o 19 Para tanto os conceitos de garantia liter ria e garantia de uso apresentados por Lancaster 1987 tornam se princ pios b sicos para a elabora o de uma linguagem document ria permitindo assim a representa o e a recupera o condizentes com a reali
183. a biblioteca onde o usu rio est inserido isto os cabe alhos s ser o mais espec ficos se estes forem de interesse dos usu rios daquela unidade que frequentam aquela biblioteca PVG H1 PVI C E2 Com refer ncia as bibliotecas que possuem cobertura tem tica nas tr s reas do conhecimento os bibliotec rios relataram que os documentos s o representados por cabe alhos gen ricos para que possam atender aos diferentes interesses dos usu rios PVG El Al m dessas ocorr ncias apresentadas a incid ncia maior recai sobre a escolha do termo gen rico n o s pelo fato de ser uma pol tia de cada biblioteca mas tamb m pela pouca especificidade que a lingugem possui demonstrada pelos PVG B1 PVG B2 PVI U H1 4 Ano e pelos Ap ndices 2 4 Todavia ressaltamos que independentemente da rea de cobertura do documento e dentro das possibilidades a biblioteca de Engenharia Civil de Guaratinguet representa os seus assuntos por termos espec ficos PVI C E2 Exemplos PVG El op o pelo termo gen rico cobertura tem tica nas tr s reas do conhecimento 3 Bibliotec rio Catalogador Eu fa o assim pode n o ser a melhor forma ent o eu pego o material e coloco de forma geral Engenharia Civil o que n o d para se encaixar no cabe alho controlado eu coloco no assunto local 9 Bibliotec rio Chefe Al m disso a nossa biblioteca bem at pica eu acho que dentro da UNESP uma das
184. a conclu rem que a constru o de tesauros monolingues ou multilingues deve obedecer a diretrizes internacionais estabelecidas por instrumentos publicados com esse fim quanto aos aspectos estruturais de apresenta o de termos formato interoperabilidade do sistema e manuten o e atualiza o da linguagem document ria adotada Al m disso os autores refor am a necessidade da constru o de tesauros amplos e abertos broad possibilitando atualiza es constantes e com 35 ANSI NISO Z39 19 1993 guidelines for the construction format and management of monolingual thesauri Bethesda NISO 1993 84 p 97 abrang ncia universal bem como apontam ser de suma import ncia a intera o que deve existir entre a indexa o e a recupera o da informa o como processos auxiliares e complementares Toews 2007 desenvolveu uma metodologia para avaliar o tesauro Read Codes vers o 3 0 formado por vocabul rios cl nicos m dicos organizados hierarquicamente com a finalidade de mapear a terminologia utilizada nessa rea e na cria o de um sistema que auxiliasse a tomada de decis es na pr tica cl nica Para tanto duas fases foram necess rias para a realiza o desse trabalho A primeira consistiu na verifica o da constru o do tesauro a fim de confirmar se o mesmo estava de acordo com as normas propostas pela American Standard Guidelines for the Construction Format and Management of Monolingual Thesauri ANSI NISO Z
185. a do usu rio com vistas compatibilidade entre a linguagem adotada pelo sistema e a de busca do usu rio incorpora o de novos termos visando atualiza o da linguagem que se fizer necess ria por meio de coleta em fontes de informa o formais dicion rios especializados gloss rios t cnico cient ficos diret rios entre outros e informais formul rios de sugest es de assuntos preenchidos pelos usu rios cat logo e listas de assuntos locais elaborados pela biblioteca elei o de termos expressivos visando clareza na designa o do assunto revis o da tradu o de termos existentes na linguagem tendo em vista a devida correspond ncia conceitual que deve ocorrer em rela o terminologia das reas cient ficas nacionais elimina o das ambiguidades causadas pela homon mia e polissemia advindas da linguagem natural ado o de termos qualificadores agregados ao termo preferido de modo a definir diferentes aspectos conceitos e pontos de vista abordados pelo autor sobre o assunto do documento Os termos qualificadores possibilitam a especificidade na representa o e na recupera o da informa o O uso de singular e plural tamb m um recurso auxiliar para a distin o entre termos hom grafos incorpora o de termos espec ficos tendo em vista a especificidade exigida do tratamento de conte dos document rios para a recupera o precisa da informa o controle de sin nimos controle efetivo dos te
186. a expresso por um conceito objeto evento e ou lugar IFLA 1998 Esses modelos conceituais de Entidade Relacionamento potencializa a troca internacional de dados bibliogr ficos e de autoridade O FRAD uma extens o e expans o dos FRBR para os registros de autoridade pelo qual o elemento organizador o cabe alho autorizado para uma entidade agente obra express o ou assunto na forma estabelecida pela ag ncia de cataloga o respons vel IFLA 2005a 61 Os registros de autoridade s o constru dos para nomes de pessoas entidades obras express es conceitos objetos eventos e lugares A finalidade criar dados autorizados completos de informa o relacionada com o estabelecimento do cabe alho autorizado e com a elabora o de refer ncias associadas objetivando a padroniza o de variantes dos cabe alhos originais que possam ser determinados como pontos de acesso possibilitando a comunica o em contextos diferentes A compila o desse modelo conceitual de acordo com as diretrizes estabelecidas pelo grupo de trabalho das Guidelines for Authority Records and Reference Entries GARE de responsabilidade da IFLA tem por objetivo facilitar o interc mbio internacional e o uso de informa o pelos usu rios locais e remotos por meio do acesso a cabe alhos autorizados de entradas de dados Assim o FRSAR em fase de elabora o apresenta uma modelagem conceitual de entidades relacionais inseridas no Grupo 3
187. a gera o de produtos document rios como os cat logos as bases de dados e as nota es de classifica o Dessa forma o tratamento tem tico da informa o em bibliotecas refere se ao assunto tratado no documento compreendendo a an lise document ria como rea te rica e metodol gica que abrange as atividades de classifica o elabora o de resumos e indexa o considerando as diferentes finalidades de recupera o da informa o RUBI 2008 Sobre a indexa o o UNISIST 1981 p 84 relata que esta a a o de descrever e identificar um documento de acordo com seu assunto A indexa o entendida por Van Slype 1991 como a opera o que consiste em enumerar os conceitos sobre os quais trata um documento e represent los por meio de uma linguagem combinat ria lista de descritores livres lista de autoridades e os tesauros de descritores tendo como finalidade a busca document ria que ser realizada a partir dos ndices ou dos cat logos Nessa conceitua o o referido autor Van Slype 1991 2 World Scientific Information Programme tamb m nomeado de UNISIST um programa internacional vinculado UNESCO United Nations Educational Scientific and Cultural Organization 68 salienta a representa o dos conceitos por meio de uma linguagem espec fica com vistas ao processo de recupera o da informa o por meio de ndices ou cat logos ratificando a nossa opini o sobre o exerc c
188. a o projeto O contexto s cio cognitivo do catalogador em bibliotecas universit rias perspectivas para uma pol tica de tratamento da informa o document ria que nos permitiu uma vis o geral dos dados e poss veis aplica es e resultados para nossa pesquisa Foram realizadas trinta e seis coletas de dados referentes a nove protocolos verbais em grupo nove protocolos verbais individuais com os bibliotec rios catalogadores e dezoito protocolos verbais individuais com os usu rios discentes O n mero total de sujeitos participantes da pesquisa foi de setenta e duas pessoas sendo quarenta e cinco no protocolo verbal em grupo entre bibliotec rios chefes bibliotec rios catalogadores bibliotec rios de refer ncia docentes e discentes nove bibliotec rios catalogadores e dezoito discentes As coletas foram iniciadas em maio de 2006 e conclu das em setembro de 2007 tendo sido efetuadas no pr prio ambiente de trabalho ou de estudo dos sujeitos isto nas depend ncias das nove bibliotecas da Rede UNESP participantes de nossa pesquisa previamente agendadas pela pesquisadora em conson ncia com a disponibilidade de dia e hor rio de cada um Quanto infraestrutura material para a realiza o das referidas coletas as bibliotecas atenderam aos quesitos necess rios Dessa forma foram utilizados microcomputadores para o acesso aos m dulos de cataloga o e de recupera o da informa o OPAC e OPAC Web respectivamente do
189. a ou a mat ria e com a concep o do termo Recupera o da Informa o RI idealizado por Calvin Moores em 1951 Segundo Almeida et al 2007 p 20 o Paradigma F sico n o valoriza o usu rio no processo de recupera o da informa o n o considerando suas percep es e interpreta es A recupera o da informa o mostrada como um processo mec nico no qual temos por um lado a presen a do Sistema de Informa o Base de Dados do outro o usu rio com o seu desejo de informa o condizente com o seu objeto de pesquisa Ressaltamos que no paradigma f sico a informa o vista como coisa algo tang vel como os livros os documentos vis o essa apresentada por Buckland 1991 enfatizando a presen a da Biblioteconomia e da Documenta o na concep o da Ci ncia da Informa o demonstrado respectivamente pelos estudos de Shera 1980 e Rayward 1997 O paradigma f sico valoriza o sistema de recupera o da informa o e o processo de transmiss o de mensagens e inserido nesse contexto consideramos o cat logo coletivo online como o f sico o registro bibliogr fico como o emissor que transmite a informa o para o usu rio receptor que recebe a mensagem Essa informa o ser codificada para ser transmitida como mensagem pela linguagem document ria canal de comunica o que em seguida decodificada pelo usu rio receptor compartilhando o mesmo c digo do registro bibliogr
190. a que incorporar as caracter sticas identificadas nesses cientistas Isso certamente implicaria em sistemas muito mais onerosos que os atualmente existentes mas esse um problema que extrapola a rea de tratamento da informa o Agradecimentos Agradecimentos s o devidos aos bolsistas de aperfei oamento Rosana Matos da Silva e Ana Carla Fernandes Cunha e aos bolsistas de inicia o cient fica Dem crito da Natividade Manyissa e Vanuza Bedeti da Silva todos ex alunos da Escola de Ci ncia da Informa o da Universidade Federal de Minas Gerais que participaram deste projeto em diferentes etapas de sua realiza o The information seeking behavior of researchers and subject analysis Study of the information seeking behavior ISB and of the means used by faculty in the areas of applied social sciences and humanities of the great Belo Horizonte when looking for information needed while conducting research With this objective in mind data was collected aiming to identify the variables that interfere with their ISB thus trying to identify elements that can assist in the improvement of the subject analysis process The results show that these researchers are very independent in the process of information seeking developing their own methodologies of information seeking They make very little use of formal systems such as libraries Two reasons can be identified for this little use the researchers buy their own books and have little kn
191. a quest o da avalia o do usu rio sobre o resultado obtido frente busca realizada que por sua vez est estreitamente relacionado com a quest o da relev ncia e principalmente com o uso da linguagem document ria utilizada no momento da tradu o das palavras significantes correspondentes ao assunto do tema a ser pesquisado Sobre isso Moura Silva e Amorim 2002 p 4 apresentam detalhadamente as fun es das linguagens document rias que acordam e explicitam melhor o nosso interesse de pesquisa 1 recuperar documentos com conte do semelhante 2 recuperar documentos relevantes sobre um assunto espec fico 3 recuperar documentos por grandes reas de assunto 4 possibilitar a convers o dos termos de indexa o entre diferentes linguagens 5 auxiliar na escolha do termo adequado para a estrat gia de busca 6 representar o assunto de maneira consistente e 7 permitir a compatibilidade e di logo entre a linguagem do indexador e a do pesquisador O julgamento realizado pelo usu rio sobre a relev ncia ou n o do documento recuperado est intimamente relacionado ao desempenho da linguagem document ria utilizada pelo sistema de recupera o da informa o Acreditamos que a linguagem de busca do usu rio deva ser compat vel com a linguagem document ria do 132 sistema e esta deve representar as necessidades de informa o do usu rio constru das por seus modelos mentais influenciados por seu meio
192. a se eles n o est o encontrando o assunto eles iam reclamar n o e n o tem essa reclama o constante porque a indexa o aqui feita pensando no usu rio a gente procura fazer colocar o m ximo dos descritores acompanhando o cabe alho ent o a gente faz exaustividade mesmo ent o recupera 206 PVG H2 revoca o do sistema 9 Docente De fato a gente n no nosso caso quando vamos procurar por assunto a busca por assunto e as vezes n o muito animador porque quando voc abre vem uma imensidade de coisas assim que que de fato n o tem muito a ver PVG B2 revoca o do sistema 19 Discente eu entro e coloco o assunto s que vem uma gama enorme de coisas e voc acaba que tem assunto ali que n o do seu interesse Verificamos que a alta revoca o a recupera o de um grande volume de informa es est associada ao n mero de conceitos representados no registro bibliogr fico condicionado ao est gio de an lise de assunto realizado pelo bibliotec rio indexador durante a indexa o Nesse sentido na fase posterior ao processo de sele o de conceitos o conte do document rio ser representado por uma quantidade de termos maior de acordo com a pol tica de indexa o estabelecida influindo efetivamente no resultado recuperado Diante disso evidente a insatisfa o do usu rio na recupera o por assunto pois o excessivo vol
193. ab ticas pelas perspectivas sociocognitivas do bibliotec rio indexador e do usu rio propicia indicadores para o alcance da compatibilidade entre a linguagem document ria adotada pelos cat logos coletivos online e a linguagem de busca do usu rio para a representa o e recupera o de conte dos document rios de reas cient ficas especializadas de acordo com os conceitos te ricos e metodol gicos apresentados pela rea de Organiza o e Representa o do Conhecimento associados aos avan os tecnol gicos aplicados na representa o e recupera o da informa o em bibliotecas universit rias Diante do exposto a proposi o de nossa pesquisa realizar um estudo de avalia o do uso de linguagem document ria alfab tica de cat logos coletivos online com 27 enfoque nas tecnologias de representa o e recupera o da informa o na perspectiva das bibliotecas universit rias e no contexto sociocognitivo dos bibliotec rios indexadores e dos usu rios Com essa proposi o a nossa pesquisa tem como objetivo geral contribuir para o uso adequado de linguagens document rias alfab ticas em reas cient ficas especializadas nos processos de indexa o e recupera o da informa o em cat logos coletivos online de bibliotecas universit rias visando colaborar com o processo de mudan as cont nuas nos fazeres bibliotec rios e consequentemente nos de sua comunidade usu ria com tr s objetivos espec ficos 1 discut
194. acionamento de cabe alhos de assunto por meio de refer ncias cruzadas e remissivas Associado essas finalidades Otlet 1934 na inten o de organizar a produ o bibliogr fica universal cria em 1895 o Instituto Internacional de Bibliografia IIB objetivando a elabora o do Repert rio Bibliogr fico Universal com vistas ao acesso e recupera o dessa informa o registrada No cumprimento de tal fun o o IIB prestava servi os de pesquisa no mbito da busca solicitada pelo usu rio Segundo o mesmo autor Otlet 1934 de uma maneira geral o cat logo de biblioteca uma bibliografia salvo a diferen a que a bibliografia descreve o livro no geral e o cat logo descreve os exemplares de uma determinada cole o O cat logo tal qual a bibliografia atua como uma rede de comunica es relacionando e possibilitando a busca e o compartilhando de informa es em mbito local e global Para tanto observamos um reflexo dos princ pios de Cutter e de Otlet caracterizados respectivamente no contexto de representa o e recupera o da informa o centrado no usu rio e na perspectiva de um controle bibliogr fico universal nas defini es em tr s grupos das Entidades dos FRBR a saber e Grupo 1 obra express o manifesta o item produtos do trabalho intelectual ou art stico e Grupo 2 pessoa e coletividade autoria s pessoal is e ou coletiva s de uma obra representada e Grupo 3 o assunto de uma obr
195. adequadamente BCI E2 BC I H1 BCI H2 na pr tica da cataloga o cooperativa a an llise de assunto n o realizada quando os registros possuem correspond ncia total ou parcial IT ou RA falta de sistematiza o na realiza o da leitura document ria pelos bibliotec rios das tr s reas do conhecimento BCI E2 BCI H2 BCI B3 a ficha catalogr fica as linguagens document rias e os sistemas de classifica o s o fontes de informa es para identificar e selecionar os assuntos Docente H1 BCI E2 BC I H1 BC I H2 LCARB como conhecimento pr vio especializado do bibliotec rio indexador para a an lise de assunto BCI E3 BCI B3 bibliotec rios da rea de Odontologia recebem treinamento da BIREME para a an lise de assunto BR B1 procedimentos feitos pelos bibliotec rios t m como objetivo atender a demanda usu ria BCI H1 necessidade de realiza o da indexa o anal tica de documentos cap tulos de livros BC B3 2 Procedimentos relacionados representa o para a indexa o a realiza o inadequada da an lise de assunto compromete a representa o e o uso da linguagem com cabe alhos de assunto n o correspondentes ao n vel em que o assunto efetivamente abordado pelo autor BC E1 BCI E1 utiliza o da LCARB para a confirma o e valida o dos cabe alhos BC E1 BCI E1 BCI E3 utiliza o de linguagem document ria paralela para os cabe alhos n o dispon ve
196. agem rea que destaca as dimens es sociais hist ricas e culturais da informa o como pr condi es para o entendimento da informa o Entre os principais predecessores da an lise de dom nio em Ci ncia da Informa o destacamos Henry Evelyn Bliss 1870 1955 que procurava o consenso da comunidade cient fica pois ao fazer isso acreditava ser poss vel identificar e mapear a estrutura b sica permanente da rea de assunto e Shiyali Ramamrita Ranganathan com a cria o da Teoria de Classifica o Facetada como um m todo de an lise classificat rio de disciplinas de assunto isto um tipo de an lise de dom nio HJ RLAND ALBRECHTSEN 1995 Por sua vez a an lise de dom nio vista pelo seu principal te rico Birger Hj rland 2002b como uma unidade de an lise formada pelos campos coletivos de conhecimento ou dom nios de conhecimento de acordo com suas comunidades discursivas O autor Hj rland 2002b identifica uma comunidade discursiva como uma comunidade onde ocorre um processo de comunica o ordenado e delimitado caracterizadas por serem cient ficas acad micas ou profissionais com estruturas de comunica o e publica o tipos de documentos terminologia espec fica e estruturas informacionais nicas e todas com estrutura e organiza o do conhecimento padr es de coopera o formas de linguagem e comunica o sistemas de informa o literatura e sua distribui o e crit rios d
197. agem abordados s o por exemplo a consulta s macro e microestruturas hier rquicas estrutura alfab tica s rela es e aos relacionamentos entre os termos que a linguagem possui A categoria 3 Escolha da linguagem refere se op o que a unidade de informa o deve fazer sobre a linguagem que ser adotada pelo sistema de recupera o da informa o Essa decis o de grande import ncia pois desempenha um papel fundamental tanto na entrada do sistema para a representa o dos conte dos document rios quanto na sa da do sistema para o atendimento s solicita es de busca por assunto realizadas pelos usu rios A Escolha do termo categoria 4 versa sobre os procedimentos de escolha do termo disponibilizado pela linguagem document ria e o n vel de sua extens o utilizado para a representa o dos assuntos contidos nos documentos A categoria 5 Desempenho da linguagem no processo de representa o para indexa o diz respeito ao desempenho da linguagem document ria no processo de representa o para indexa o caracterizada pela correspond ncia que deve existir dos conceitos identificados e selecionados em rela o aos termos disponibilizados pela linguagem document ria O segundo eixo tem tico Linguagem document ria vista pelo uso corresponde ao uso da linguagem para fins de recupera o dos assuntos de interesse do usu rio formado por cinco categorias O Conhecimento Import ncia da linguag
198. agem document ria em Fonoaudiologia na perspectiva do usu rio estudo de observa o da recupera o da informa o com protocolo verbal 2005 239 f Disserta o Mestrado em Ci ncia da Informa o Faculdade de Filosofia e Ci ncias Universidade Estadual Paulista Mar lia 2005 Dispon vel em lt http www marilia unesp br index php CodigoMenu 363 amp CodigoOpcao 2809 gt Acesso em 20 maio 2007 247 BOCCATO V R C A linguagem document ria como instrumento de organiza o e recupera o da informa o In HOFFMANN W A M FURNIVAL A C Org Olhar ci ncia tecnologia e sociedade S o Paulo Pedro e Jo o Ed CECH UFSCar 2008 p 269 278 BOCCATO V R C FUJITA M S L A atividade de indexa o nas perspectivas das concep es de assunto o protocolo verbal como instrumento de avalia o qualitativa cognitiva In SEMIN RIO NACIONAL DE BIBLIOTECAS UNIVERSIT RIAS 14 2006 Salvador Anais Salvador UFBa 2006a 1 CD ROM BOCCATO V R C FUJITA M S L Avalia o da linguagem document ria DeCS na rea de Fonoaudiologia na perspectiva do usu rio estudo de observa o da recupera o da informa o com protocolo verbal Encontros Bibli Revista Eletr nica de Biblioteconomia e Ci ncia da Informa o Florian polis n 21 p 16 33 2006b Dispon vel em lt http www periodicos ufsc br index php ebEdicao_21 boccato pdf gt Acesso em 24 mar 2007 BOCCATO V R C FUJITA
199. al finalidade Padr o internacional de descri o de dados bibliogr ficos MARC 21 por meio de crit rios estabelecidos pela CGB UNESP previstos na publica o Padr es de qualidade de registros bibliogr ficos da UNESP UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA Coordenadoria Geral de Bibliotecas Padr o de qualidade de registros bibliogr ficos da UNESP Mar lia CGB UNESP 2002 v 1 publica es monogr ficas e peri dicas v 2 materiais especiais C DIGO de Cataloga o Anglo Americano AACR2 Preparado pelo Joint Steering Committee for revision of AACR2 2 ed rev 2002 Tradu o da Federa o Brasileira de Associa o de Bibliotec rios Cientistas da Informa o e Institui es FEBAB S o Paulo FEBAB IMESP 2004 5l DeCS Descritores em Ci ncias da Sa de vocabul rio controlado trilingue ingl s portugu s espanhol produzido pela BIREME Centro Latino americano e do Caribe de Informa o em Ci ncias da Sa de dispon vel em http decs bvs br 5 A CGB UNESP utiliza a express o Campo de Assunto Local para designar as fun es do campo 690 do formato MARC 21 O campo 690 tamb m nomeado por Campo Local de Acesso Tem tico BIBLIOTECA DEL CONGRESO ESTADOS UNIDOS Oficina de Desarrollo de Redes y Normas MARC Formato MARC 21 conciso para datos bibliogr ficos Wahingthon LC 2004 Disponivel em lt http www loc gov marc bibliographic ecbdspa html gt Acesso em 10 jan 2009 162
200. al finalidade Quanto etapa da tradu o isto a representa o mediante linguagem document ria Novellino 1996 p 38 relata que 70 A principal caracter stica do processo de representa o da informa o a substitui o de uma entidade ling stica longa e complexa o texto do documento por sua descri o abreviada O uso de tal sumariza o n o apenas uma consegii ncia de restri es pr ticas quanto ao volume de material a ser armazenado e recuperado Essa sumariza o desej vel pois sua fun o demonstrar a ess ncia do documento Ela funciona ent o como um artif cio para enfatizar o que essencial no documento considerando sua recupera o sendo a solu o ideal para organiza o e uso da informa o Dessa forma verificamos que o processo de representa o dependente da etapa de an lise de assunto por meio da identifica o e sele o de conceitos com vistas tradu o desses conceitos identificados e selecionados por meio de termos constituintes de uma linguagem document ria O processo de representa o mediante linguagem document ria conduzir o bibliotec rio indexador escolha dos termos correspondentes a especificidade e exaustividade que a linguagem possui e consequentemente a especificidade e exaustividade do sistema Sobre a especificidade do sistema este conceito refere se a extens o em que o sistema nos permite ser precisos ao especificarmos o ass
201. alavras preferenciais numa rela o combinat ria de significados e significantes CINTRA et al 2002 Dessa maneira as linguagens document rias alfab ticas mais consistentes possuem um vocabul rio formado por elementos da linguagem de especialidade e das terminologias e por outro lado da linguagem natural isto a linguagem expressa pelo usu rio Esses elementos unidades acrescidos ou n o de uma nota o num rica ou alfa num rica devidamente filtrados e normalizados constituem o l xico das linguagens document rias denominados de acordo com o instrumento de controle terminol gico de cabe alhos de assunto descritores entre outros CINTRA et al 2002 Sobre isso Gardin et al 1968 apud Cintra 2002 p 35 36 exp e que uma linguagem document ria deve integrar tr s elementos b sicos e um l xico identificado como uma lista de elementos descritores devidamente filtrados e depurados uma rede paradigm tica para traduzir certas rela es essenciais e geralmente est veis entre descritores e uma rede sintagm tica destinada a expressar as rela es contingentes entre os descritores rela es que s o v lidas no contexto particular onde aparecem O l xico vocabul rio e as rela es paradigm ticas e sintagm ticas s o elementos formadores das linguagens document rias propiciando um relacionamento entre os termos denominados de rela es l gico sem nticas As rela es l
202. alogos bn br scripts odwp012k dII 7INDEXLIST livros_pr livros Al m disso contribuindo com o desenvolvimento dos projetos de automa o bibliogr fica no Brasil foi criado em 1999 o Cons rcio Eletr nico de Bibliotecas com a finalidade de permitir s bibliotecas conveniadas copiar ou baixar registros bibliogr ficos via Internet das bases de 66 dados da Funda o Biblioteca Nacional dispon veis no site http www bn br FUNDA O BIBLIOTECA NACIONAL 2007 No mbito das Universidades Estaduais Paulistas o CRUESP Bibliotecas consolidou o trabalho participativo e integrado dos Sistemas de Bibliotecas da Universidade de S o Paulo USP da Universidade Estadual de Campinas UNICAMP e da Universidade Estadual Paulista UNESP no desenvolvimento de um servi o de coopera o compartilhamento e de racionaliza o dos recursos S o representativos desse contexto e o Banco de Dados Bibliogr ficos da USP DEDALUS disponibilizando os acervos das quarenta e duas bibliotecas do Sistema Integrado de Bibliotecas da USP SIBi SP http www usp br sibi e utilizando o Vocabul rio Controlado do SIBi USP VocaUSP como linguagem de indexa o e recupera o da informa o UNIVERSIDADE DE S O PAULO 2007 e o Banco de Dados Bibliogr ficos da UNICAMP ACERVUS http www unicamp br unicamp servicos servicos bibliotecashtmlgacervos apresentando os documentos contidos nos acervos das vinte e cinco bibliot
203. alv o Maria de F tima Gon alves Moreira T lamo e Pl cida Leopoldina Ventura Amorim da Costa por terem aceitado fazer parte da banca para defesa e os professores Vera Lucia Doyle Louzada de Mattos Dodebei Luciana de Souza Gracioso e Jos Augusto Chaves Guimar es por terem aceitado a supl ncia da mesma Aos prezados professores do Departamento de Ci ncia da Informa o da UNESP Campus de Mar lia pela oportunidade de ter compartilhado de suas sabedorias e amizades Aos meus colegas e amigos do curso de doutorado com quem aprendi a compartilhar momentos de grande intelectualidade import ncia e felicidade e em especial ao amigo e colega Rog rio Aparecido S Ramalho ao qual dispenso todo o meu carinho Aos meus colegas e amigos do Grupo de Pesquisa de An lise Document ria pelo incentivo na realiza o de nossa caminhada As minhas amigas bibliotec rias Maria Carolina Gon alves e Milena Polsinelli Rubi o meu eterno reconhecimento pelo incentivo e apoio incondicionais na realiza o de nosso trabalho Sem voc s eu n o teria chegado aqui A Coordenadoria Geral de Bibliotecas da UNESP nas pessoas de Margaret Alves Antunes e da professora Marta Ligia Pomim Valentim por terem permitido e apoiado a realiza o de nossa pesquisa e em especial as bibliotec rias do escrit rio da CGB UNESP em Mar lia Dilnei F tima Fogolin Maria Jos Stefani Buttarello e C ssia Adriana de Sant Ana Gatti Um abra o todas
204. antes de nossa pesquisa Quadro 9 possibilitou nos caracterizar o contexto organizacional acad mico da Rede de Bibliotecas da UNESP universo da pesquisa que atualmente possui trinta e duas bibliotecas distribu das em vinte e tr s cidades do Estado de S o Paulo interligadas e cooperantes por meio do Banco de Dados Bibliogr ficos ATHENA permitindo a consulta aos cat logos de todas as unidades de informa o da Rede Um dos objetivos do question rio era diagnosticar a participa o do bibliotec rio catalogador e do usu rio no ambiente de biblioteca universit ria sendo que as quest es de interesse de nossa pesquisa referentes s atividades que abordam a atua o e a participa o desses 140 sujeitos s o as de n meros 19 21 23 e 26 a serem relatadas e discutidas no cap tulo 6 Resultados e discuss o 5 1 2 Protocolo verbal A t cnica de coleta de dados introspectivos denominada Protocolo Verbal consiste na grava o da exterioriza o verbal do pensamento de um ou mais indiv duos durante a realiza o de uma tarefa O pensar alto do sujeito gravado e transcrito literalmente No caso do leitor ele pode exteriorizar seus processos mentais enquanto a informa o processada est sob o foco de sua aten o Ele l e interpreta ao mesmo tempo exteriorizando em voz alta tudo o que passa pela sua cabe a durante a leitura Na leitura document ria Fujita Nardi e Fagundes 2003 consideram que a
205. ao encontro de seus objetivos em atender s necessidades de informa o solicitadas por seus usu rios com compet ncia e rapidez visando satisfa o e confiabilidade desses usu rios nos seus servi os prestados BOCCATO 2005 Dessa maneira acreditamos que as linguagens document rias t m um papel fundamental nos processos de indexa o e recupera o da informa o pois como componente dos cat logos coletivos online atuam nos dois momentos do tratamento da informa o isto na entrada e na sa da de dados nesses sistemas de recupera o da informa o Para tanto torna se tamb m de suma import ncia a contextualiza o em nossa pesquisa dos cat logos coletivos online como sistemas de recupera o da informa o de reas cient ficas especializadas de bibliotecas universit rias apresentada no subcap tulo a seguir 2 2 Os cat logos coletivos online como sistemas de recupera o da informa o de reas cient ficas especializadas Quando nos reportamos aos cat logos coletivos online torna se necess rio definirmos primeiramente o conceito de cataloga o e destacar a sua import ncia na gest o e organiza o do conhecimento e consequentemente no tratamento da informa o document ria Segundo Mey 1995 p 5 cataloga o o estudo prepara o e organiza o de mensagens codificadas com base em termos existentes ou pass veis de inclus o em um ou v rios acervos de forma a permitir
206. ar sua estrutura de organiza o isto a LCARB PVG H2 PVG B3 213 Os estudos de Zumer e Zeng 1994 Meyyappan Chowdhury e Foo 2000 Jativa Miralles 2004 Miller 2004 e Regenstein 2007 discutem e avaliam o desempenho de cat logos coletivos online e a necessidade de constru o centrada nas exig ncias informacionais do usu rio Todavia o nosso ponto de vista encontra suporte nos fundamentos te ricos de Hjgrland 1997 2002b e Jacob e Shaw 1998 sobre a constru o de cat logos coletivos online vistos pela perspectiva de um sistema de informa o integrado objetivando o acesso a recupera o a localiza o e a obten o r pida e f cil das informa es e dos documentos impressos e eletr nicos representativos da necessidade real de informa o do usu rio e do seu contexto social Ressaltamos que os trabalhos desenvolvidos pela IFLA 1998 2003 2005b contribuem com esse cen rio no estabelecimento de diretrizes para a realiza o da representa o bibliogr fica focada no usu rio e no seu meio com vistas a indexa o para cataloga o e o controle do vocabul rio por meio de linguagens document rias alfab ticas como os principais atores desse processo Nessa perspectiva acreditamos que para a constru o de cat logos coletivos online torna se necess rio um planejamento com a participa o de bibliotec rios usu rios designers de sistemas editores entre outros verificando e acentuando as sua
207. arches through the users subject it affects the performance of those processes compromising the accomplishment of searches and services The proposal is to carry through an evaluation study of the alphabetic indexing language use of the online collective catalogs with a main focus on the technologies of representation and information retrieval in the perspective of the university libraries and in the socio cognitive context of indexers and users With the general objective of to contribute for the adequate use of the alphabetical indexing languages in the indexing and information retrieval processes of specialized scientific areas in collective catalogs of the university libraries and thus to collaborate with the process of continuous changes in the librarians practice and consequently of its using community the research had as specific objectives arguing the role of the alphabetical indexing languages in the conception of the collective catalogs through the perspective of the online catalogs presenting and arguing about the indexing languages evaluation studies through the quantitave qualitative and qualitative cognitive approaches as evaluation methods which are supported by the theoretical and methodological fundamentals of the Organization and Knowledge Representation area coping with the contemporary paradigms of the Information Science area and investigating the application of the socio cognitive approach by Verbal Protocol for an eval
208. ariamente uma correspond ncia total entre a vis o do pr prio autor do documento e a vis o que podem ter os indexadores Entre os autores que t m tentado descrever o processo de an lise de assunto est PINTO MOLINA 1994 que estabelece uma sequ ncia cronol gica a que cnama de anal tico sint tico textual na qual identifica tr s est gios consecutivos est gio da leitura e compreens o est gio da infer ncia interpreta o e est gio da s ntese Ela identifica cinco componentes b sicos necess rios ao processo o texto o contexto a base do conhecimento do analista os objetivos document rios e o m todo de valida o dos resultados apud NAVES 1997 Uma abordagem que procure colocar o usu rio no centro das preocupa es deve recorrer necessariamente experi ncia acumulada nos chamados estudos de usu rios analisados a seguir Usu rios Os estudos de usu rios iniciados na d cada de 40 despertaram as bibliotecas e os bibliotec rios para o papel fundamental do usu rio Prova da sua necessidade e da sua import ncia a popularidade que tiveram a tal ponto que CRAWFORD 1978 dizia j terem sido feitos mais de mil desses estudos at ent o Entretanto esses estudos contribu ram mais para consolidar o campo de investiga o do que propriamente gerar conhecimentos que pudessem nortear as propostas de melhorias dos servi os Tanto que Crawford avaliava a maioria desses estudos como est reis Desde ent o as
209. aris tamb m arrolaram quest es como o estabelecimento da estrutura fun es e tipos de entradas do cat logo entradas coletivas e pelo t tulo e a uniformidade de cabe alhos IFLA 2003 Em 1970 o documento ISBD International Standard Bibliographic Description publicado pela IFLA apresentou uma estrutura para a representa o da informa o descritiva sistematizando a ordem das informa es bibliogr ficas identificando elementos e utilizando uma sequ ncia de pontua es padronizadas com os objetivos de promover a integra o de diversas culturas lingu sticas no reconhecimento de registros bibliogr ficos descritos em variados idiomas reunir cat logos produzidos nacional e internacionalmente e possibilitar a convers o de descri es manuscritas para sistemas automatizados FEDERA O INTERNACIONAL DE ASSOCIA ES DE BIBLIOTEC RIOS 1975 Verificamos que essas medidas apresentadas nesses instrumentos de descri o bibliogr fica proporcionaram maior flexibilidade na interpreta o dos elementos descritos e na escolha dos pontos de acesso bem como iniciou os conceitos necess rios para a aplica o em sistemas automatizados Quarenta anos mais tarde em 2003 ocorreu em Frankfurt o 1 Encontro de Especialistas sobre um C digo de Cataloga o Internacional tamb m conhecido como Princ pios de Frankfurt Nessa Confer ncia as fun es do cat logo foram articuladas e correspondendo ao ambiente de cat logos o
210. as uma de cada rea do conhecimento totalizando nove coletas de dados O n vel de participa o das pesquisadoras foi moderado ora interagindo com o grupo como um sujeito a mais ora conduzindo a discuss o de modo que todos os t picos fossem discutidos e n o houvesse dispers o do assunto por parte dos participantes e Procedimentos durante a coleta de dados Recep o dos participantes Foi solicitado aos participantes o preenchimento de um formul rio de identifica o composto pelos seguintes itens idade sexo fun o ocupa o e tempo de servi o nessa fun o ocupa o FORMUL RIO DE IDENTIFICA O DOS PARTICPANTES 1 Idade 2 Sexo feminino masculino 3 Fun o ocupa o 4 Tempo de servi o nessa fun o ocupa o Aquecimento Para efeito de descontra o do ambiente e familiariza o entre os participantes houve uma breve autoapresenta o de cada integrante do grupo dizendo o nome a ocupa o e o lazer preferido Abertura Ap s a recep o e o aquecimento a pesquisadora explicou de maneira geral 152 o objetivo do Projeto de Pol tica de Tratamento da Informa o Document ria e sua import ncia para a Rede de Bibliotecas da UNESP as expectativas do projeto sobre as percep es do grupo a respeito do tema bem como as raz es pelas quais eles foram convidados a participar da reuni o para coleta de dados O roteiro elaborado n o foi explicitado aos partici
211. as alfab ticas exemplificadas pelas listas de cabe alhos de assunto e tesauros e igualmente por sistemas empregados em ambientes digitais como as redes sem nticas e as ontologias Uma vez consideradas como sistemas de organiza o do conhecimento e atuando como instrumentos comunicadores e mediadores da informa o as linguagens document rias alfab ticas demonstram sua proposta possibilitando a representa o sint tica das ideias dos autores presentes nos conte dos document rios por termos que possibilitam a obten o de resultados precisos e relevantes que atendam s necessidades de buscas dos usu rios de cat logos coletivos online de bibliotecas universit rias 2 1 Conhecendo as linguagens document rias alfab ticas Uma linguagem document ria alfab tica formada por vocabul rio e sintaxe O vocabul rio corresponde rela o dos termos utilizados para a identifica o 44 tem tica dos documentos e a sintaxe refere se combina o dos termos com o objetivo de expressarem o conte do dos documentos FUJITA 2005 O vocabul rio no contexto das linguagens document rias deve ser entendido como o conjunto de ocorr ncias provenientes de v rias reas e da terminologia linguagens de especialidades e das palavras utilizadas pelos usu rios linguagem natural Pelo fato de serem linguagens constru das o vocabul rio utilizado para a sua concep o origin rio de discursos diferentes representado por p
212. as ao design dos cat logos Cherry 1995 Doze cat logos de os cat logos se mantiveram em uma ordem de porcentagens Williamson bibliotecas universit rias m dias de caracter sticas desej veis em rela o busca da Jones Simmons e canadenses informa o por assuntos Xin Gu Romero 1995 Vinte e nove cat logos do ocorr ncia de erros na realiza o da cataloga o copiada Council on Library ocasionando equ vocos na escolha do cabe alho assunto e na Resources Estados Unidos constru o do subcabe alho de assunto necessidade de correspond ncia entre o cabe alho de assunto e o c digo de cataloga o tendo em vista que esses dois produtos s o provenientes de duas atividades complementares Anderson 1998 University of Huddersfield o acesso deve ser mais facilitado para a busca por artigos de Reino Unido jornais O usu rio deve conhecer a linguagem do sistema visando o seu uso apropriado na busca por assunto necessidade de treinamentos para os novos usu rios na utiliza o do sistema entre outros necessidade de compatibilidade das linguagens dos cat logos com a linguagem do usu rio Rementeria 2000 Universidad de Santiago de necessidade de aprimoramento nos comandos de busca Pi ones Chile USACH maior xito na recupera o da informa o por meio de buscas realizadas por usu rios locais em rela o aos usu rios remotos utilizando os campos de autor t tulo e assunto Meyya
213. as concep es de an lise de assunto orientadas pelo conte do e pela demanda preconizadas por Albrechtsen 1993 s o totalmente aplic veis durante a pr tica da indexa o para cataloga o de documentos de reas cient ficas especializadas de cat logos coletivos online de bibliotecas universit rias PVI C E2 PVI C H1 PVI C H2 PVG H1 Salientamos que com o emprego da cataloga o cooperativa ocorre uma redu o do tempo gasto pelo bibliotec rio no momento da cataloga o descri o do documento Essa economia de tempo pode ser empregada na realiza o da indexa o dedicando se um tempo maior para a an lise de assunto orientada pelo conte do e pela demanda quest o essa tamb m abordada por Fern ndez Molina e Moya Aneg n 1998 e Vill n Rueda 2006 Al m disso e em concord ncia com Romero 1995 Owens e Cochrane 2004 e Oliveira Alves e Vicente 1997 a intera o ente as Se es de Refer ncia e Processamento T cnico colaborativa nesse processo pois o bibliotec rio indexador conhecendo o seu usu rio ter maiores condi es de proceder adequadamente na sele o de conceitos condizentes s suas expectativas de busca PVI C H2 PVI C B2 Outro ponto que consideramos importante foi a preocupa o manifestada pelos bibliotec rios participantes da atual pesquisa sobre a necessidade de serem indexadas partes de documentos isto fazer a indexa o de cap tulos de livros artigos de peri dicos ou
214. as e servi os de documenta o portugueses BIBLIOTECA NACIONAL DE PORTUGAL 2008 A partir de 1993 estabeleceu se a quarta gera o dos OPACs que encontra se em fase experimental caracterizando se pelo uso da metodologia de hipertexto isto com a utiliza o de v rias interfaces multim dias possibilitando a importa o e exporta o integradas de registros a partir de um nico comando click com a preocupa o de desenvolver a intera o de novas ferramentas de buscas e fontes de informa o acentuando cada vez mais a interoperabilidade entre sistemas de informa es Essa iniciativa caracteriza as idealiza es proferidas por Bush 1945 bem como o desenvolvimento de cat logo em metodologia multim dia proposta essa apresentada primeiramente em 1972 quando da 1 Interoperabilidade entendida como a habilidade de dois ou mais sistemas em permutar informa o e utiliz la sem esfor o especial por parte de cada sistema ANSI NISO Z39 19 2005 2005 p 161 57 realiza o da 1 Confer ncia Internacional sobre Computadores e Comunica es em Washington PEREIRA SANTOS 1998 Dessa maneira verificamos a evolu o ocorrida nos processos de representa o e recupera o da informa o durante mais de cem anos refletindo na constru o e atua o dos cat logos de bibliotecas Assim podemos considerar que a finalidade dos cat logos a transmiss o das mensagens contidas nos itens dos acervos
215. ases do 0 H2 desenvolvimento Jogos Eletr nicos 0 5 Videogames 0 Jogos 4 Subjetividade 1 Subjetiva o 1 Poder 0 Poder Ci ncias 0 Sociais Fonte Elabora o nossa Continua 74 Assuntos obtidos por meio das declara es realizadas pelos sujeitos participantes durante a aplica o do Protocolo Verbal Individual com o Usu rio PVI U 274 AP NDICE 3 Quadro demonstrativo dos assuntos pesquisados e dos itens recuperados no processo de recupera o da informa o por assunto no Banco de Dados Bibliogr ficos da UNESP ATHENA por discentes dos 1 e 4 anos do curso de Pedagogia Continua o IDENTIFICA O ANO DO ASSUNTOS ITENS DA BIBIOTECA CURSO PESQUISADOS RECUPERADOS Microf sica do poder 0 H2 5 Filosofia 1553 Poesia 3064 Analise sint tica 24 Politica educacional 141 Morfologia latina 4 1 Antonio C ndido 14917 H3 Na sala de aula 217 Drogas 668 Drogas e juventude 221 Bebidas alco licas 18 Poesia infantil 19 5 Etica 1391 Historia da 0 alfabetiza o Alfabetiza o 579 Fonte Elaborado pela autora gt Assuntos obtidos por meio das declara es realizadas pelos sujeitos participantes durante a aplica o do Protocolo Verbal Individual com o Usu rio PVI U 275 AP NDICE 4 Quadro demonstrativo dos assuntos pesquisados e dos itens recuperados no processo de recupera o da inform
216. assunto pelo bibliotec rio indexador est intimamente relacionada aos objetivos estabelecidos explicitados pela pol tica de indexa o do sistema Essas concep es de an lise que acreditamos afetar o desempenho do bibliotec rio indexador s o classificadas em concep o simplista concep o orientada pelo conte do e concep o orientada para a demanda e destacadas por Boccato e Fujita 2006a a saber e concep o simplista simplist conception of subject analysis os assuntos s o vistos como entidades objetivas absolutas que podem ser derivadas de abstra es lingu sticas de documentos usando m todos estat sticos de indexa o dados que podem ser somados possibilitando a realiza o da indexa o autom tica e concep o orientada para o conte do content oriented conception of subject analysis envolve uma interpreta o do conte do do documento que vai al m da estrutura l xica e s vezes gramatical do texto ou seja envolve aspectos mais complexos que o processo da concep o simplista A id ia fundamental dessa concep o que um documento pode tamb m transmitir uma informa o impl cita que n o est diretamente expressa pelo autor mas que necessita ser compreendida e interpretada pelo leitor humano e concep o orientada para a demanda requirements oriented conception of subject analysis envolve os dados do assunto como instrumentos de transfer ncia do conhecimento apontando
217. assunto que ele est vindo procurar e n o tem achado n de que forma ele vem procurar agente faz eu tenho feito assim Como voc est procurando vou orientando mas al eu e ele QUADRO 11 Constru o das categorias a partir dos referenciais te ricos apresentados nos cap tulos anteriores dos objetivos da pesquisa e das declara es realizadas pelos sujeitos participantes Elabora o nossa A an lise conjunta dos dados obtidos pela aplica o dos Protocolos Verbais Individuais PVI C PVI U e em Grupo PVG foi elaborada a partir dos seguintes procedimentos e apresenta o geral de cada eixo tem tico e de suas respectivas categorias e s ntese anal tica explicando os exemplos apresentados e discuss o respaldada por autores confluentes ou divergentes com o nosso ponto de vista em rela o ao assunto tratado com destaque e indica o dos aspectos referentes ao uso da linguagem para a representa o e recupera o da informa o document ria Diante disso apresentamos no cap tulo pr ximo os Resultados e a discuss o de nossa pesquisa 160 6 RESULTADOS E DISCUSSAO Neste cap tulo apresentamos os resultados provenientes da aplica o do question rio de diagn stico organizacional aos diretores das bibliotecas universit rias dos protocolos verbais em grupo com bibliotec rios chefes bibliotec rios catalogadores bibliotec rios de
218. at gia que retrate mais apropriadamente o anseio de busca desse usu rio Para isso torna se fundamental a utiliza o de termos advindos de uma linguagem document ria consistente que possibilite essa constru o 8 Desempenho da linguagem no processo de recupera o da informa o A nossa an lise demonstrou que a LCARB teve um desempenho insatisfat rio na realiza o de buscas por assunto no cat logo ATHENA n o correspondendo as necessidades de recupera o da informa o do usu rio PVU I B2 4 Ano A inexist ncia da especificidade da linguagem foi constatada tendo em vista que a maior incid ncia de itens recuperados foi proveniente de buscas realizadas por termos gen ricos ocasionando uma alta revoca o no sistema e uma baixa precis o PVG B2 PVU I H1 1 Ano PVU I H1 4 Ano A op o pelo usu rio nas buscas pelo t tulo e pelo autor foi demonstrada bem como nas pesquisas por assunto em bases de dados e por palavras livres em buscadores na Internet Google PVG E1 A incompatibilidade entre a linguagem de busca do usu rio e a do sistema foi registrada como uma das principais dificuldades encontradas pelo usu rio na recupera o por assunto PVG E1 PVG B1 PVG B2 As inclus es de remissivas Ver e Ver Tamb m foram uma das solu es sugeridas pelos bibliotec rios como solu o desse problema PVG H3 Al m disso a constru o de um vocabul rio proveniente da linguagem do especialista e do us
219. atalogr fica 71 Docente Mas tamb m pode estar errado 72 Pesquisadora A Tem muita coisa errada 74 Pesquisadora A Ent o n o professor falou como que A gente capacitada para ter olhos sobre um documento e tentar extrair o assunto dele n ent o voc l o t tulo voc l o resumo voc n o vai ler o documento inteiro S o estrat gias que a gente tem para isso da 75 Bibliotec rio de Refer ncia Em ltimo caso chama o especialista PVG B1 bibliotec rios da rea de Odontologia recebem treinamento da BIREME 59 Bibliotec rio Chefe e quando a gente pega uma tese na m o que a gente n o sabe nem o qu que significa aquilo e voc tem que indexar aquilo voc tem que descobrir palavras chave porque quando eu fiz o curso agora da BIREME agora mais recente eles pedem para que a gente n o coloque s as palavras que o autor colocou as tr s palavras chave eles pedem para que a gente analise mais a tese que a gente leia material e m todos que a gente fa a uma revis o melhor da tese N o ler tudo mas que a gente coloque mais detalhes quanto mais melhor principalmente por causa da busca n e isso complicado para a gente porque a gente n o entende da rea PVG B2 utiliza o do Padr o UNESP 46 Bibliotec rio Chefe Qual o assunto me explica o que esse assunto do que trata uma t cnica o nome de algu m o qu que isso Ent o a gente faz at eu falo
220. ativo operacional t cnico e tecnol gico A escolha inadequada afeta o desempenho de um sistema de recupera o de informa o tanto na estrat gia de busca n o possibilitando a precis o com que o bibliotec rio de refer ncia ou o usu rio podem descrever os interesses de busca por assunto quanto na indexa o n o estabelecendo a precis o com que o bibliotec rio indexador pode descrever o assunto do documento Portanto subsidiado por Carneiro 1985 a partir de estudos do sistema deve se optar pela linguagem mais condizente com esses processos e nessa perspectiva faz se necess rio a ado o de uma linguagem document ria controlada constituinte de um vocabul rio cient fico especializado atualizado constantemente para a viabiliza o de representa es adequadas e da recupera o qualitativa da informa o aspecto esse que ser 184 abordado em maiores detalhes na categoria 11 Procedimentos de constru o atualiza o e manuten o da linguagem PVG E2 PVG H3 Esse processo deve estar em permamente muta o no sentido de serem revistos e avaliados os prop sitos determinados por essas inst ncias envolvidas em rela o a linguagem document ria adotada para a satisfa o dos usu rios e de suas necessidades de informa o 4 Escolha do termo Nossa an lise demonstrou que a utiliza o de cabe alhos gen ricos ou de cabe alhos espec ficos existentes na LCARB depender do contexto d
221. auxiliando os bibliotec rios e atuando tamb m como um instrumento de forma o em servi o Acreditamos dessa forma que a ado o de procedimentos metodol gicos padronizados para a realiza o de uma indexa o sistematizada devidamente registrados em um manual de indexa o possibilitar aos bibliotec rios indexadores a execu o dessa atividade com o rigor que ela exige conduzindo os reflex o sobre esse processo e ao compromisso que devem possuir junto aos autores e aos usu rios locais e remotos na gera o de cat logos coletivos online de rede de bibliotecas e na recupera o da informa o como atestado de seu trabalho qualitativo 2 Procedimentos relacionados representa o para indexa o A nossa an lise constatou que a LCARB n o utilizada adequadamente como um instrumento de representa o da informa o sendo apenas empregada para a confirma o e valida o de cabe alhos de assunto PVG E1 PVI C E1 PVI C E3 Ficaram muito evidentes a baixa consulta e o pouco uso da linguagem no que se refere a sua estrutura hier rquica para a representa o desenvolvida pelos bibliotec rios catalogadores PVI C E1 PVI C E2 O uso da LCARB mostrou se como um instrumento obrigat rio da Rede UNESP PVG B1 PVG B2 Anexo 4 Os bibliotec rios catalogadores recorrem aos especialistas para esclarecimentos sobre o conte do document rio quando esses possuem conte dos complexos e que suscita
222. bito da Ci ncia da Informa o a Organiza o do Conhecimento corresponde especialmente organiza o da informa o em registros bibliogr ficos impressos e eletr nicos incluindo os ndices de cita o os textos completos e as fontes de informa o como a Rede Mundial de Dados Internet HJORLAND 2003 Esses segmentos est o relacionados aos cat logos online e conduzem nos apresenta o do segundo aspecto para a contextualiza o do problema de nossa pesquisa Sob o nosso ponto de vista o cen rio demonstrado pela aplica o das novas tecnologias de representa o e recupera o da informa o no contexto da organiza o e representa o do conhecimento retrata uma mudan a na postura de atua o do bibliotec rio compromissado com a constru o de cat logos coletivos online assumindo uma responsabilidade n o s com a sua comunidade usu ria local interna ou externa mas tamb m com uma comunidade usu ria potencial remota que se torna cada vez mais exigente com a qualidade da informa o disponibilizada pelos sistemas de recupera o da informa o Assim esses profissionais devem ser valorizados em suas fun es considerando se os conhecimentos pr vios as vis es de mundo e os conceitos e linguagens adquiridos durante seu processo de inter rela o com o meio social como fatores contribuintes para a forma o e desempenho satisfat rio de um sistema de recupera o da informa o Sobre isso Fujita
223. c br gt Acesso em 04 fev 2007 BARIT M Diccionario de Organizaci n y Representaci n del Conocimiento Clasificaci n Indizaci n Terminologia S n t 2000 Disponivel em lt http www eubca edu uy diccionario diccion htm gt Acesso em 20 nov 2008 BARIT M Organizaci n del conocimiento un nuevo marco te rico conceptual en bibliotecolog a y documentaci n In CARRARA K Org Educa o universidade e pesquisa Mar lia UNESP Mar lia Publica es S o Paulo FAPESP 2001 p 35 60 BARREAU D Using performance measures to implement an online catalog Library Resources and Technical Services Chicago v 32 n 4 Oct 1988 p 312 322 BARROS L A Curso b sico de Terminologia S o Paulo EDUSP 2004 285 p BEGHTOL C A proposed ethical warrant for global knowledge representation and organization systems Journal of Documentation London v 58 n 5 p 507 532 2002 BELKIN N J Anomalous State of Knowledge as basis for information retrieval The Canadian Journal of Information Science Toronto v 5 p 133 143 1980 BERNARD J A An lisis y representaci n del conocimiento aportaciones de la psicolog a cognitiva Scire Zaragoza v 1 n 1 p 57 80 en jun 1995 BIBLIOTECA NACIONAL DE PORTUGAL PROBASE Base Nacional de Dados Bibliogr ficos Dispon vel em lt http www porbase org sobre porbase que e html gt Acesso em 03 abr 2008 BOCCATO V R C Avalia o de lingu
224. ca dever ser sempre palco de estudos e reflex es pois ela o canal de comunica o existente entre o sistema de recupera o da informa o e o usu rio no momento da busca por assunto atuando preliminarmente no processo de representa o com a fun o de ditar a palavra final sobre a compreens o que o bibliotec rio indexador tem acerca do assunto abordado pelo autor do documento Nesse seguimento tem tico a nossa contribui o para a rea de Ci ncia da Informa o n o se encerra aqui O levantamento bibliogr fico a discuss o e a sistematiza o dos fundamentos te rico pr ticos abordados em nossa pesquisa foram os pontos de partida para subsidiar o nosso pr ximo projeto de pesquisa institucional que se delineia a partir de ent o Al m disso nosso estudo pretende colaborar com o desenvolvimento das atividades di rias dos bibliotec rios atuantes nas se es de tratamento da informa o document ria sendo eles o nosso p blico alvo Nesse cen rio com a aplica o da atual pesquisa a outros contextos pretendemos conhecer a realidade das demais bibliotecas universit rias p blicas brasileiras sobre o uso de linguagens document rias pelo bibliotec rio indexador no mbito do tratamento tem tico da informa o Essa pesquisa contar entre outras com a participa o dos bibliotec rios indexadores do Sistema de Bibliotecas da Universidade Federal de S o Carlos previamente selecionada Essa proposta de pe
225. ca es e Artes Universidade de S o Paulo Dra Pl cida Leopoldina Ventura Amorim da Costa Santos Professora Doutora Faculdade de Filosofia e Ci ncias Universidade Estadual Paulista Campus de Mar lia DEDICATORIAS Esta jornada s p de ser conclu da com o carinho a compreens o e o apoio dos amores de minha vida Aqui se encontram os resultados desse esfor o coletivo Tenham certeza de que VALEU A PENA Ao meu querido e amado marido companheiro e amigo Paulo Papi por todo apoio dedica o incentivo paci ncia e por acreditar na minha capacidade para realizar nossa tese Estas palavras n o bastam para expressar o amor imenso e eterno que sinto por voc Eu te amo muito Aos meus queridos pais Olga e Victorino in memorian o meu muito obrigada por voc s existirem em vida e eternamente no meu cora o O meu amor por voc s infinito A minha querida irm e amiga Vilma por simplesmente ser como Seu brilho est em sua sinceridade sua raz o em sua capacidade e sua beleza em sua bondade e fraternidade Um beijo e o meu carinho sincero s minhas lindas tias Em lia Neuza e Terc lia esta tamb m minha madrinha eterna gratid o por tudo de bom que sempre desejaram a mim Tenho nas como segundas m es A Marcia querida amiga e madrinha companheira em todos os momentos muitas vezes longe e ao mesmo tempo sempre muito perto Fa o aqui o reconhecimento de sua compet ncia profissional Obrigada pela
226. ca eu tenho muita dificuldade em achar os livros eu sou meio desorientada A nossa biblioteca aqui fica extremamente til para os alunos para os professores raramente Aspectos do acervo da biblioteca s o lembrados pelos entrevistados verificando se que n o grande o interesse em enriquecer esses acervos de bibliotecas universit rias com sugest es para aquisi o de documentos bem como sua efetiva utiliza o quando eu cheguei a biblioteca era muito desigual ela tem reas na filosofia em que tem bastante coisa e outras reas que n o tem mas ainda n o uma biblioteca forte na minha rea de pesquisa as coisas mais recentes a gente tem comprado muito ent o a biblioteca tem melhorado espero Para historiadores a busca em cat logos de bibliotecas rara pois O historiador sempre procura pela documenta o que dificil que rara que n o dispon vel Eles fazem suas pesquisas principalmente em arquivos Afirmam que por mais que o trabalho de organiza o seja bem feito e no caso da hist ria isso raro isso n o comum os acervos s o bagun ados desorganizados infelizmente por mais que isso seja feito isso s meio caminho porque sempre pode ter alguma coisa que est classificada de uma forma diferente pois os interesses variam muito trabalhar com arquivos dos s culos passados n o muito f cil porque muito dif cil existir um padr o como
227. cabul rio proveniente da linguagem do especialista e do usu rio 4 Docente Quais s o as palavras mais usadas n mais 10 Discente N s que fazemos a pesquisa assim da Gradua o principalmente para trabalho mesmo de inicia o cient fica n s buscamos bastante procurar para refer ncia bibliogr fica que uma fonte mais precisa e a dificuldade mesmo pelo menos da minha parte quando voc cita o tipo porque a primeira coisa que eu fa o eu entro e coloco o assunto s que vem uma gama assim enorme assim de coisas e voc acaba que tendo assunto ali que n o do seu interesse Se voc coloca uma palavra e s vezes voc p e uma palavra por exemplo Inflama o que o que a gente estuda bastante s que voc quer em uma determinada rea e de repente aparece Inflama o de tudo de todos os g neros do corpo humano 70 Discente Mas que as vezes o vocabul rio que ele est utilizando n o o vocabul rio nosso de costume PVG B3 constru o do controlado da vocabul rio da UNESP 263 Pesquisadora Voc falou uma coisa importante tudo importado n o sistema a linguagem e se a respeito da UNESP tivesse um vocabul rio controlado voc s acham que uma pertin ncia como que essa quest o 264 Bibliotec rio de Refer ncia Eu acho que algo a se pensar 267 Pesquisadora se a Rede tivesse um vocabul rio controlado 268 Bibliotec ria
228. cadas pelos bibliotec rios indexadores e pelos usu rios Essas pr ticas tornam se o interesse primordial de nossa pesquisa em verificar o uso adequado das linguagens document rias para a representa o e recupera o da informa o document ria de reas cient ficas especializadas de cat logos coletivos online de bibliotecas universit rias Acreditamos dessa maneira que a situa o apresentada acima retrata a necessidade da modelagem e da gera o de cat logos online centrados no usu rio e no contexto social que envolve o processamento da informa o realizada por equipes multidisciplinares e integradas bibliotec rios usu rios autores designers de cat logos analistas de sistemas entre outros valorizadas pela presen a dos bibliotec rios como contribuintes no delineamento de pontos de acesso exemplificados tamb m pelos acessos anal ticos de assunto autor e t tulo e por outros recursos aplic veis representa o e recupera o da informa o 2 5 S ntese Este cap tulo demonstrou nos os fundamentos te ricos da rea de Organiza o e Representa o do Conhecimento destacando as suas contribui es no desenvolvimento das linguagens document rias alfab ticas como sistemas de organiza o do conhecimento parte integrante dos cat logos coletivos online A cataloga o e consequentemente os pr prios cat logos evolu ram na perspectiva do uso das tecnologias de representa o e recupera o da i
229. cat logos atuarem semelhan a de base de dados muito embora a literatura aponte que a cataloga o de assuntos est essencialmente ligada constru o de cat logos de bibliotecas e a indexa o constru o de ndices de bibliografias em servi os de informa o bibliogr ficos que produzem bases de dados RUBI 2008 p 146 Isso justific vel pelos alcances geogr fico temporal e idiom tico que a Internet proporcionou aos cat logos de bibliotecas uma vez que eles podem ser acessados pelos usu rios em qualquer momento dia hora e lugar e pela postura desse usu rio que requer especificidade na recupera o da informa o e a possibilidade de encontrar documentos tratados em n vel anal tico com qualidade e rapidez por meio de hiperlinks a textos completos e pela interoperabilidade entre sistemas que possa existir Ratificamos portanto a nossa posi o sobre o bibliotec rio catalogador atuar tamb m como um indexador reconhecendo a import ncia desse papel na constru o de cat logos coletivos recuper veis por pontos de acesso de assunto constitu dos a partir da an lise e da representa o do assunto do documento com vistas recupera o da informa o personalizada que retrate as necessidades informacionais do usu rio e do seu contexto social O fazer do bibliotec rio catalogador como indexador deve ser subsidiado pela educa o continuada espec fica para a realidade da bibliot
230. ce pessoal parte da chefia quem sente a necessidade Cursos realizados espec ficos da rea para o catalogador Usu rios A participa o do usu rio na biblioteca Comportamento do usu rio frente a problemas dificuldades de recupera o de informa o na biblioteca O usu rio integrante de comiss es de bibliotecas Sele o do texto base O texto base utilizado para a coleta de dados foi selecionado por tratar dos objetivos das pesquisas em andamento Para evitar uma leitura extensa foi selecionado para leitura e discuss o no Protocolo Verbal em Grupo o trecho entre as p ginas 205 e 208 por conter os principais aspectos do problema da pesquisa do artigo pertinentes discuss o que traria tona as principais reflex es e percep es dos integrantes do Grupo acerca do contexto de tratamento document rio das bibliotecas Anexo 3 Refer ncia DIAS Eduardo Wense NAVES Madalena Martins Lopes MOURA Maria Aparecida O usu rio pesquisador e a an lise de assunto Perspectivas em Ci ncia da Informa o Belo Horizonte v 6 n 2 p 205 221 jul dez 2001 Resumo Estudo do comportamento de busca de informa o CBI e dos meios pelos quais os docentes pesquisadores das reas de ci ncias humanas e sociais aplicadas da grande Belo Horizonte buscam informa es necess rias execu o de suas pesquisas Os dados foram obtidos por meio de entrevistas visando identificar vari veis que interferem no CBI dos doc
231. ceitos no campo 690 demonstra explicitamente o desempenho insatisfat rio da LCARB nesse processo e a falta de padroniza o na representa o de termos 193 no referido campo provenientes de outros instrumentos terminol gicos adotados praticamente por todas as bibliotecas contradizendo a pr pria postura sist mica que uma Rede de Bibliotecas deve possuir Ao mesmo tempo em que revelamos essa situa o assistimos a um resgate da integra o coletiva que uma Rede de Bibliotecas deve ter quando demonstraram as preocupa es que possuem sobre ser necess rio a uniformiza o dos assuntos existentes no campo 690 de toda Rede e da atualiza o da LCARB PVG H3 Em complementa o a acessibilidade e a operacionaliza o da linguagem tamb m contribuem para esse uso adequado facilitando o processo de representa o e proporcionando maior visualiza o tendo sido essa necessidade observada no relato do PVG H1 Tal procedimento adotado pelo SIBi USP na disponibiliza o do VocaUSP para a representa o na indexa o acoplado a interface de cataloga o no cat logo DEDALUS UNIVERSIDADE DE S O PAULO 2007 O bibliotec rio indexador consulta as estruturas da linguagem e seleciona o termo preferido a partir da pr pria linguagem que o remete para o campo 650 A consist ncia na representa o efetuada evitando se que um termo n o preferido ou n o constante da linguagem possa ser utilizado A ado o desse procedimento
232. ces 2 4 complementam essa situa o apresentando todos os termos assuntos empregados pelos usu rios participantes de nossas coletas relacionados com os itens recuperados refor ando a atua o insatisfat ria da linguagem e a revoca o praticada pelo sistema Nessa perspectiva Lima 1998 p 23 relata que uma linguagem document ria s pode efetivamente representar a informa o se forem institu das rela es entre as unidades que a comp em As unidades lingu sticas das LDs denominadas descritores estabelecem se pela combina o entre os termos dispostos na terminologia de dom nio ao qual pertencem os documentos a serem representados e entre os termos utilizados pelos usu rios Concordando com a exposi o da autora Lima 1998 p 23 relatamos que a LCARB n o possui uma compatibilidade com a linguagem de uso do usu rio fator esse que consideramos a principal ocorr ncia sobre seu desempenho insatisfat rio na recupera o da informa o no cat logo ATHENA PVG E1 PVG B1 PVG B2 PVU I B2 1 Ano Os estudos de Cintra et 2002 norteiam a nossa afirma o expondo que as linguagens document rias mais consistentes possuem um vocabul rio constitu do por elementos da linguagem de especialidade e das terminologias e por outro lado da linguagem natural isto advindo do discurso comum do usu rio PVG B2 A Terminologia contribui efetivamente para a constru o dessa rela o Concordamos com Cabr 199
233. cia da Informa o possibilitar a comunica o de informa es entre seres humanos quest o essa vivenciada principalmente a partir da d cada de 1970 com os 116 estudos te ricos e aplicados desenvolvidos por Ingwersen 2002 sobre a Teoria Cognitiva da Recupera o da Informa o caracterizados pelos modelos conceituais do paradigma cognitivo recupera o da informa o centrada no usu rio correspondente s quest es epist micas da rea de Ci ncia da Informa o Segundo Fujita 2005 p 30 a abordagem cognitiva refere se aos estudos que consideram o conhecimento humano tanto sob o ponto de vista de processamento quanto de representa o como par metro para a an lise e elabora o de teorias e metodologias Para Neves 2006 p 42 o processamento da informa o presenciado na recupera o ou no processamento t cnico da informa o agregando todas as a es realizadas pelos profissionais da informa o envolvendo atividades cognitivas Dessa maneira verificamos que explicitamente no contexto da rea de Organiza o e Representa o do Conhecimento a cogni o e o processamento da informa o s o contemplados nos estudos e pr ticas desenvolvidos sobre os processos document rios leitura an lise com a identifica o e sele o de conceitos condensa o e representa o document ria al m da recupera o da informa o no tratament
234. cialistas vistos como fonte de consulta para esclarecimentos sobre o conte do document rio 249 Bibliotec rio Catalogador Agora diferente de indexar voc precisa de ter um relacionamento com o pessoal da rea 250 Pesquisadora O especialista 55 Padroniza o estabelecimento de termos padronizados para representar de forma un voca os conceitos de determinado campo do conhecimento visando eliminar a ambiguidade e o uso indiscriminado de sin nimos na comunica o cient fica CUNHA M B da CAVALCANTI C R de O Dicion rio de Biblioteconomia e Arquivologia Bras lia Briquet de Lemos Livros 2008 p 272 176 251 Bibliotec rio Catalogador O especialista PVG BI LCARB vista como instrumento obrigat rio utiliza o de linguagem document ria paralela DeCS campo 690 231 Bibliotec rio Catalogador Eu fa o por obriga o a a gente fala assim vem a CGB e fala assim Olha o primeiro passo tem que usar o BIBLIODATA 232 Pesquisadora Era isso que eu queria chegar 233 Bibliotec rio Catalogador A n o tem a procura em outros locais outros locais pesquisa vai no DeCS para complementar o que n o achar 234 Bibliotec rio Chefe E se n o tem o DeCS Ai que come a a bagun a total porque a um coloca de um jeito outro coloca de outro PVG B2 LCARB vista como instrumento obrigat rio 53 Pesquisador E voc tem um por exemplo tem um padr o de descri o por exemp
235. concretiza o dessa proposta O trabalho de Boccato e Fujita 2006c contribuiu com esse objetivo por meio da elabora o de uma s ntese bibliogr fica sobre as metodologias de avalia o que foram apresentadas por pesquisadores internacionais e nacionais e aplicadas em bibliotec rios indexadores de institui es de ensino e pesquisas atuantes em unidades de informa o bem como aquelas que foram analisadas pelas opini es dos pr prios usu rios de in meros sistemas de recupera o da informa o com enfoques nas metodologias quantitativa qualitativa e qualitativa com abordagem cognitiva Desse modo no contexto de nossa pesquisa apresentamos em maiores detalhes os estudos de avalia o de linguagens document rias pelas metodologias quantitativa qualitativa e qualitativa cognitiva Quadro 7 com o destaque para as t cnicas 88 de observa o utilizadas nos estudos qualitativos cognitivos a saber grupo focal e protocolo verbal Salientamos novamente a inexist ncia de estudos de avalia o do uso de linguagens document rias pela metodologia qualitativa sociocognitiva tanto em mbito internacional quanto nacional abordagem esta subsidiada pelos fundamentos te ricos e metodol gicos provenientes do paradigma social 3 2 Estudos de avalia o de linguagens document rias com metodologia quantitativa Neste subcap tulo abordamos os estudos cl ssicos de avalia o de linguagens document rias Projetos Cranfield
236. conhecimento do autor desse documento o conhecimento representado no pr prio documento a estrutura de conhecimento no dom nio discursivo ao qual o documento pertence e a compreens o do indiv duo bibliotec rio indexador ou usu rio do significado de uma palavra no contexto document rio e no contexto da linguagem do pr prio sistema de recupera o simultaneamente A exposi o da autora Novellino 1996 p 38 subsidia a nossa constata o sobre os bibliotec rios catalogadores n o realizarem o processo de representa o da informa o document ria pois pelo fato de n o desenvolverem a an lise de assunto adequadamente esta compromete a representa o e o uso da linguagem com cabe alhos de assunto n o correspondentes ao n vel em que o assunto efetivamente abordado pelo autor Essa constata o respalada pelos PVI C H2 e PVI C B2 apresentados na categoria anterior intitulada Procedimentos relacionados indexa o Gardin et al 1968 p 26 apud LARA 1993 f 5 define linguagem document ria como um conjunto de termos providos ou n o de regras sint ticas para representar conte dos cient ficos com fins de classifica o ou busca retrospectiva de informa es Sua fun o representar os assuntos dos documentos no momento da indexa o traduzindo os adequadamente para os termos contidos na linguagem document ria e atender as solicita es de buscas do usu rio do sistema de recupera o da
237. consolidadas promotora de uma gest o participativa muitas envolvendo os usu rios no processo de planejamento de produtos e servi os subordinadas a alta ger ncia institucional possuidoras de documenta o administrativa manuais de servi os empreendedoras quanto a realiza o de projetos juntos s ag ncias de fomento contando a participa o de toda equipe da biblioteca e de reas e institui es afins objetivando a satisfa o no atendimento do seu p blico acad mico interno e externo local e remoto Os dados de quantifica o do quadro de pessoal e dos servi os prestados pelas bibliotecas demonstraram que as se es de Refer ncia e de Tratamento da Informa o nomeada essa ltima por Processamento T cnico se destacam dentro das estruturas organizacionais pelas atividades voltadas ao atendimento do usu rio e de cataloga o classifica o e indexa o Salientamos que em algumas bibliotecas existe o interc mbio de 161 fun es sendo que um mesmo bibliotec rio realiza tanto o atendimento ao p blico quanto a atividade de indexa o Diante disso vimos essa pr tica como um diferencial qualitativo sinalizador da inter rela o e do compartilhamento que essas atividades devem possuir na garantia de uma representa o e recupera o qualitativa da informa o Referentes aos procedimentos adotados para o tratamento document rio do fluxo informacional observamos que a maioria das bibliotecas participant
238. cos tanto no registro da base quanto no original o registro gravado em um arquivo e ser adequado ao Padr o UNESP antes da sua importa o para a base e Registro Aproveit vel RA quando apresenta campos diferentes como por exemplo edi o ou data Nesse caso s o aproveitados os campos iguais e os restantes ser o alterados e importados para a base como registros novos e posteriormente dever o ser incorporados pela Rede BIBLIODATA PVI C B2 e e Cataloga o Original CO quando os registros n o foram localizados na base ser realizada a cataloga o original do documento PVI C B2 Todos os bibliotec rios catalogadores efetuaram os tr s tipos de cataloga o A nossa an lise demonstrou a aus ncia da an lise de assunto de registros IT e RA pois enquanto os bibliotec rios catalogavam deixavam de identificar e de selecionar os conceitos mais indicados para a posterior representa o document ria e inser o dos registros bibliogr ficos no cat logo ATHENA O assunto descrito no campo 650 n o era alterado e o bibliotec rio apenas efetuava a valida o dos termos existentes nos registros bibliogr ficos localizados e incorporava os nos registros de sua base local PVI H2 PVI C B2 No caso da CO foram realizados procedimentos para a determina o de assunto do documento PVI C E2 PVI C H1 PVI C H2 A ficha catalogr fica considerada uma fonte para a determina o dos assuntos al m do pref cio
239. cr ticas se sucedem seja pela aus ncia de diretrizes te ricas para interpretar os estudos BRITTAIN 1982 seja pelas quest es colocadas e pela metodologia utilizada RENEKER 1993 No entanto despertaram os profissionais da informa o para a necessidade de n o apenas estudar o usu rio mas coloc lo no centro das preocupa es dos projetos de bibliotecas e sistemas de informa o Tem havido um conflito entre os princ pios em que s o concebidos e desenvolvidos os sistemas e a natureza do comportamento de busca de informa o dos usu rios Como diz KUHLTHAU o paradigma bibliogr fico baseado na certeza e na ordem ao passo que os problemas dos usu rios s o caracterizados pela incerteza e pela confus o KUHLTHAU 1991 p 361 Com rela o a usu rios tem se a abordagem centrada no usu rio o processo de busca de informa o os usu rios interdisciplinares os usu rios e a evolu o de metodologias temas tratados nos sub t picos a seguir A abordagem centrada no usu rio De acordo com SUGAR 1995 a chamada abordagem centrada no usu rio o paradigma que agora domina a pesquisa nessa rea Hoje j se pode distinguir duas abordagens espec ficas dentro desse novo paradigma a abordagem cognitiva e a abordagem hol stica A primeira quer identificar como os usu rios processam Perspect cienc inf Belo Horizonte v 6 n 2 p 205 221 jul dez 2001 Eduardo Wense Dias Madalena Martins Lopes Naves Mari
240. da o dos cabe alhos de assunto a serem descritos no campo 650 Essa constata o de fundamental import ncia est associada a alguns fatores tamb m expl citos pelos resultados obtidos Como primeiro aspecto verificamos que pelo fato da LCARB n o possuir vocabul rio especializado e atualizado e por n o oferecer uma estrutura sint tico sem ntica consistente a utiliza o de sistemas de organiza o do conhecimento paralelos tornou se uma pr tica frequente na busca pela especificidade que o tratamento tem tico da informa o de reas cient ficas especializadas exige por meio da descri o de assuntos no campo 690 refletindo o universo de conhecimentos em que a biblioteca universit ria est inserida A padroniza o desses assuntos foi uma preocupa o manifestada pelos bibliotec rios das tr s reas do conhecimento demonstrando a necessidade de ado o de um nico instrumento de controle terminol gico para a Rede de Bibliotecas para a descri o de assuntos locais visando uniformiza o dos pontos de acesso de assunto no cat logo coletivo online ATHENA Sobre isso a rea de Odontologia apresentou se tamb m favor vel a essa medida mesmo possuindo e utilizando um vocabul rio controlado especializado na descri o dos conte dos document rios para a indexa o no momento em que a LCARB n o cumpre tal fun o Esse aspecto resultou nas constata es dos bibliotec rios sobre a necessidade do aprimoramento
241. da Lista de Cabe alhos de Assunto da Rede BIBLIODATA utilizada para a indexa o e busca por assunto no cat logo coletivo online ATHENA de acordo com os conceitos te ricos advindos da rea de Organiza o e Representa o do Conhecimento para linguagens document rias e os ascendentes recursos tecnol gicos de representa o e recupera o da informa o A partir dos resultados obtidos e apresentados na atual pesquisa delineamos indicadores para o alcance da compatibilidade entre a referida Lista de Cabe alhos de Assunto adotada pelo cat logo ATHENA e a linguagem de busca dos usu rios docentes pesquisadores l deres ou membros de grupos de pesquisas e discentes de gradua o frente as necessidades 237 de tratamento tem tico da informa o e recupera o de conte dos document rios de reas cient ficas especializadas de bibliotecas universit rias confirmando a nossa tese de pesquisa Nesse contexto acad mico pudemos apresentar e construir um repert rio te rico e metodol gico cient fico que possibilitou nos a elabora o n o s desta atual pesquisa de doutorado mas tamb m conduziu nos ao desenvolvimento de nossa trajet ria cient fica enquanto pretensa pesquisadora da rea de Organiza o e Representa o do Conhecimento para linguagens document rias 7 4 A pesquisa continuada o saber eo fazer Diante das nossas considera es ratificamos que o tema linguagem document ria alfab ti
242. da Moura A an lise de assunto uma das tarefas mais complexas num sistema de recupera o da informa o Come a com o pr prio conceito do que seja o assunto de um documento objeto de uma boa discuss o na literatura BEGHTOL 1986 Para muitos o termo assunto considerado amb guo TODD 1992 citando autores como Cutter Kaiser Ranganathan Coates e Vickery afirma que nesse campo h uma consider vel confus o terminol gica Cutter define assunto como tema ou t pico podendo ou n o estar no t tulo do documento Kaiser entende assuntos como coisas em geral reais ou imagin rias Ranganathan fala em pensamento contido no documento e Coates identifica assunto como abstra o da id ia global personificada no assunto Vickery enfim refere se ao tema no qual livros artigos ou parte de artigos s o escritos FAIRTHORNE 1969 dedicou se a estudar o assunto com rigor conceitual chegando a uma distin o entre atin ncia extensional e atin ncia intensional A primeira o assunto inerente ao documento ao passo que a segunda seria a raz o ou o prop sito da incorpora o do documento ao acervo de um sistema de informa o ou de sua procura por um usu rio Essa distin o tem sido reconhecida por autores como BOYCE 1982 e BEGHTOL 1986 A import ncia da an lise de assunto tamb m destacada nas pesquisas que t m procurado determinar os tipos de buscas em sistemas de recupera o da informa o mais solicitados pelo
243. dade tem tica do seu campo conceitual Segundo o autor Lancaster 1987 a garantia liter ria fundamenta se no sentido de um termo s se justificar quando se tem realmente o conhecimento da exist ncia de literatura sobre o assunto a garantia de uso referente aos termos coletados a partir das solicita es de buscas realizadas pelos usu rios Diante das fundamenta es de Zeng 2008 complementadas por Boccato 2008 pela norma ANSI NISO Z39 19 2005 2005 e por Lancaster 1987 observamos que as linguagens document rias alfab ticas constru das a partir das linguagens de especialidades e de busca do usu rio bem como de diretrizes internacionais estabelecidas s o instrumentos de apoio importantes para a indexa o e recupera o da informa o em sistemas de recupera o da informa o de bases de dados eletr nicas cat logos coletivos informatizados bancos de dados reposit rios e gerenciadores de publica es eletr nicas Elas visam a organiza o e a dissemina o de conte dos informacionais de sistemas de informa o tais como bibliotecas universit rias que exigem melhor controle da terminologia para um desempenho adequado da recupera o e filtragem de informa es Em complementa o a essas abordagens e relacionado pr tica da harmoniza o de termos o conceito de garantia cultural apresentado por Beghtol 2002 ratifica o aspecto sociocultural como forma de flexibiliza o dos instrumentos de organiza
244. dades no momento das solicita es referentes as suas necessidades de informa o e consequentemente da forma de express o na sua estrat gia de busca e por ltimo identificamos tamb m uma categoria de usu rios que se manifestam preocupados em rela o a sua necessidade de fazer um trabalho cient fico mas muitas vezes n o conseguem exatamente formular a sua quest o de pesquisa explicitado no PVG B2 turno 49 com a fala proveniente do di logo iniciado anteriormente no turno 48 pelo Bibliotec rio Catalogador Nestes dois ltimos casos o comportamento do usu rio um fator comprometedor do resultado satisfat rio da pesquisa e portanto cabe ao bibliotec rio intermediar essa situa o fazendo com que o usu rio exponha o objetivo de sua solicita o realizando uma entrevista que permita conhecer o seu perfil o que realmente ele est precisando e qual a finalidade de sua pesquisa Dessa forma a quest o da necessidade de informa o despertou nos a aten o Sobre isso a Teoria Cognitiva da Recupera o da Informa o desenvolvida por Ingwersen 2002 demonstra a necessidade de informa o como uma constru o de dentro para fora formalizada nos processos mentais do usu rio e este se apresentando como um ser isolado afastado do seu meio externo Em contraposi o Hj rland 1997 2000 2002b trata a necessidade de informa o como algo que se desenvolve no indiv duo e sob a vis o da an lise de dom nio e d
245. das pelo processo e os resultados n o generaliz veis e sim representativos de um universo particular de sujeitos participantes A metodologia qualitativa se aplica na realiza o de pesquisas explorat rias objetivando investigar em maior profundidade o problema estudado e a elabora o de hip teses tendo em vista o aprimoramento de id ias servi os e produtos Ressaltamos contudo que as diferen as existentes entre as metodologias quantitativa e qualitativa n o se resumem somente ao uso das t cnicas e instrumentos de coleta de dados question rios entrevistas observa o sense making grupo focal protocolo verbal pesquisa documental pesquisa bibliogr fica registros institucionais an lise documental As diferen as entre tais abordagens s o diversas havendo tamb m vantagens e desvantagens na ado o de uma ou de outra metodologia conforme apresentadas no Quadro 5 a seguir 85 ASPECTOS METODOLOGIA METODOLOGIA QUANTITATIVA QUALITATIVA e permite intera o considera a subjetividade dos e possibilita a an lise direta dos sujeitos dados e permite compreender resultados Vantagens tem for a demonstrativa individualizados e permite generaliza o pela e permite compreender a din mica representatividade interna de programas e atividades permite infer ncia para outros permite compreender m ltiplos contextos aspectos dos programas e ou servi os e permite avaliar resultados difusos e
246. de Cataloga o realizada na Fran a em 1961 SHANNON GIBBS 1996 A Declara o de Princ pios de Cataloga o tamb m conhecida por Princ pios de Paris que teve o objetivo de servir como base para uma normaliza o internacional na cataloga o definiu que um cat logo deve ser um instrumento para determinar se a biblioteca cont m um livro espec fico pelo e autor e titulo ou e seo nome do autor do livro n o for apropriado somente pelo titulo ou 20 ANGLO American Cataloguing Rules Prepared by American Library Association Divisuion of Cataloging Classification Chicago ALA 1967 400 p 58 e se o nome do autor e do t tulo forem inapropriados ou insuficientes para a sua identifica o localiz lo pelo subt tulo do t tulo e quais obras existem desse autor em particular e de quais edi es a biblioteca deposit ria IFLA 1961 tradu o nossa As fun es atribu das ao cat logo aprovadas pela Declara o de Princ pios de Paris se restringem a possibilitar a recupera o do documento principalmente pelo autor e ou t tulo enquanto que Cutter 1904 ampliou essa possibilidade de busca pelo assunto e por tipo de literatura Nesse sentido o AACR introduziu a multiplicidade de suportes para a disponibiliza o da informa o estabelecendo regras para materiais especiais como discos microfilmes mapas entre outros al m de orientar a descri o de documentos textuais Os Princ pios de P
247. de assunto Essa realizada pelo bibliotec rio indexador leitor profissional deve refletir os objetivos da indexa o isto num primeiro momento o bibliotec rio indexador realizar a identifica o e sele o dos assuntos contidos no documento para num segundo momento represent los por meio da utiliza o de uma linguagem document ria alfab tica Segundo Fujita e Rubi 2006 4 o indexador visto como leitor considerado sob a perspectiva da psicologia cognitiva pois ao ler aciona como em qualquer outro indiv duo o processamento humano de informa es realizado com a mem ria de curto prazo input visual a mem ria de longo prazo esquemas e conhecimento pr vio e as habilidades operat rias de pensamento an lise e s ntese Visto como leitor profissional considerado a partir da perspectiva de seu contexto atua o e forma o profissional Nessa linha te rica do paradigma cognitivo concentram se tamb m as pesquisas desenvolvidas por Fujita Nardi e Santos 1998 Fujita 1999 2001a 2003 Naves 2001 e Neves 2004 2006 que tratam com profundidade o tema de leitura document ria focalizando o bibliotec rio indexador experiente na realiza o da indexa o de textos cient ficos com o prop sito de observar sua metacogni o e estrat gias de leitura Nesse referido paradigma a preocupa o prim ria dessas pesquisas foi a de conhecer os modelos mentais conduzindo se o pr prio usu rio e o
248. de cada uma dessas partes do texto PVG H1 PVI C E2 PVI C H2 Em continua o a identifica o dos conceitos deve ser feita mediante explora o da estrutura textual relacionando as partes do texto com seu conte do pertinente e os conceitos expressos nesse conte do Para tanto apresenta um questionamento a ser feito ao texto cient fico cujas respostas implicar o em uma an lise do documento e dar origem sele o de termos a saber 1 o assunto cont m uma a o podendo significar uma opera o um processo etc 2 o documento possui em seu contexto um objeto sob efeito desta a o 2 1 o objeto identificado pode ser considerado como parte de uma totalidade 2 2 o objeto identificado possui caracter sticas ou atributos particulares 3 o documento possui um agente que praticou esta a o 4 para estudo do objeto ou implementa o da a o o documento cita e ou descreve modos espec ficos por exemplo instrumentos especiais t cnicas m todos materiais e equipamentos 5 a a o objeto e agente s o considerados no contexto de um lugar espec fico ou ambiente 6 considerando que a a o e o objeto identificam uma causa qual o efeito dessa causa Ap s a aplica o desses procedimentos a sele o dos termos deve ser feita tendo em vista a comunidade usu ria e a linguagem document ria utilizada pelo sistema propiciando a utiliza o do documento Diante do exposto verificamos que em nenhum momen
249. de de cria o da categoria da rea de Fonoaudiologia para o Vocabul rio DeCS Ressaltamos tamb m que nossa pesquisa contribuiu com suportes te ricos e metodol gicos para os projetos de pesquisas intitulados O contexto s cio cognitivo do catalogador em bibliotecas universit rias perspectivas para uma pol tica de tratamento da informa o document ria 2006b e O contexto da leitura document ria de indexadores de bibliotecas universit rias em perspectiva s cio cognitiva para a investiga o de estrat gias de ensino 2007a coordenados pela Profa Dra Mari ngela Spotti Lopes Fujita A aus ncia do uso apropriado de linguagens document rias para a representa o e recupera o da informa o pode refletir no modo de atua o dos bibliotec rios indexadores comprometendo a qualidade na realiza o dos processos de indexa o e recupera o da informa o A falta de consci ncia sobre esse fazer bibliotec rio retrata o comportamento tico que esse profissional desempenhar durante a elabora o das atividades de tratamento tem tico da informa o reproduzido na recupera o da informa o praticada pela comunidade usu ria Outrossim julgamos tamb m necess rio esclarecer que no contexto de nossa pesquisa utilizamos o termo indexa o e sua deriva o bibliotec rio indexador e n o cataloga o de assunto A cataloga o tem como produto a forma o de cat logos que permitem a vis
250. de exaustividade e especificidade na indexa o e portanto no uso da linguagem document ria por meio da escolha dos termos gen ricos ou espec ficos que retratem as ideias expressas pelo autor na representa o da informa o adequada que conduza a um resultado de busca por assunto satisfat rio ao usu rio no processo de recupera o Al m disso acreditamos que para a tomada de decis o sobre a escolha e quantidade de termos a serem utilizados para a representa o da informa o outros aspectos devem ser considerados auxiliando na efetiva o de tal atitude S o eles e a realiza o da sele o de conceitos segundo a especificidade e a exaustividade do sistema de recupera o da informa o estabelecidos pela pol tica de indexa o da biblioteca e o grau de especificidade que cada rea possui em rela o aos seus termos disponibilizados pela linguagem document ria esse aspecto envolve tamb m a defini o de uma pol tica e a realiza o de um planejamento de constru o de linguagens t picos esses a serem abordados na categoria 11 Procedimentos de constru o atualiza o e manuten o da linguagem e o perfil do cat logo que utilizar esse sistema de organiza o do conhecimento e o perfil do usu rio que far uso desse sistema e consequentemente dessa linguagem document ria As categorias de usu rios docentes e discentes de gradua o e p s 208 gradua o s o elementos imp
251. de linguagens document rias adequadas para a indexa o Sobre isso Foskett 1973 relata nos que a especificidade normalmente empregada para a indexa o de artigos de peri dicos disponibilizados em bases de dados de 207 reas cient ficas especializadas e por meio de um n mero maior de termos Em rela o aos livros estes s o de acordo com o seu conte do catalogados no todo e os assuntos s o representados por meio de uma nota o de classifica o para a organiza o nas estantes e em um ou dois cabe alhos de assunto para acesso e busca no cat logo Acreditamos portanto que um equil brio entre a exaustividade e a especificidade no processo de indexa o document ria recomend vel principalmente para o tratamento tem tico dos livros Exemplificando tal afirma o e baseada em Rubi 2008 p 35 recorremos rea de Odontologia demonstrando que se um livro trata especificamente de Am lgama Resina composta e Porcelana dent ria e o tratamento tem tico reconhecer o uso da exaustividade ele vai contemplar tamb m o termo gen rico Materiais dent rios Nesse caso se a necessidade de informa o do usu rio for referente ao assunto Materiais dent rios de uma maneira geral o documento ser recuperado Se ele precisar especificamente de um dos tr s materiais dent rios o documento tamb m ser recuperado Desse modo a capacidade de revoca o e precis o do sistema est o intimamente ligadas aos conceitos
252. de um vocabul rio controlado da UNESP foi explicitada mais uma vez PVG H3 Al m disso observamos a iniciativa por parte da biblioteca de S o Jos do Rio Preto quanto a elabora o de um cat logo de termos como fonte auxiliar no processo de representa o para indexa o e com vistas a sugerir sua incorpora o na LCARB PVG H3 Exemplos PVG H1 disponibilidade da linguagem na interface de entrada de dados 239 Pesquisadora A No formul rio da cataloga o no campo 650 que o campo que a gente coloca o assunto do documento ent o na tecla de ajuda F3 ele abre uma janelinha com o cabe alho de assunto 243 Pesquisadora A A ele traz o cabe alho de assunto mas n o faz uma diferencia o que o que o BIBLIODADA traz e o que a Bibliotec ria Catalogadora estava falando Se tivesse uma diferencia o ali do que e o que n o porque voc clica em cima e ela j joga para a planilha do registro n Bibliotec ria Catalogadora PVG H2 inconsist ncias nas rela es sint tico sem nticas da LCARB 105 Docente Ent o mas eu falo da dificuldade com rela o a multiplicidade de sentido que tem as palavras chave e o t tulo que se escolhe para um trabalho ou como que voc combina n al m de escolher as palavras como voc combina alguns trabalhos a gente discute com o autor ou orientando s vezes discute tr s quatro vezes quais s o as palavras chave que vai por na
253. dele possibilitar a gera o de um novo conhecimento Guimar es 2001 2003 2008 ratifica essa exposi o relatando que no contexto da Organiza o do Conhecimento evidencia se o estudo das possibilidades de organiza o de um conhecimento registrado sob a perspectiva de gera o de novo conhecimento que uma vez registrado transforma se em informa o e ap s sua organiza o recupera o e uso pode gerar novo conhecimento completando se a espiral do conhecimento Entendemos dessa maneira que o conhecimento produzido registrado em diferentes suportes impressos e eletr nicos e socializado para o uso potencial de outros indiv duos transformando se em informa o como subs dio cria o de novo conhecimento num ciclo conhecimento informa o conhecimento constituindo se num processo cont nuo em que o conhecimento atua como pressuposto e consequ ncia do processo uma vez que seu modo de produ o e seu uso organiza o e recupera o apresentam se como objeto de estudo isto o conhecimento em a o Nessa mesma linha Barit 2000 2001 conceitua a Organiza o do Conhecimento como uma disciplina de forma o recente que estuda as leis os princ pios e os procedimentos pelos quais se estrutura o conhecimento especializado em qualquer disciplina A Organiza o do Conhecimento se nutre dos aportes recebidos da Ci ncia da Informa o da Lingu stica da Terminologia e da Inform
254. dentificou que o CBI dos m dicos revela o desenvolvimento de tr s habilidades espec ficas Em primeiro lugar a de discriminar entre categorias e subcategorias em segundo lugar essa vis o hier rquica permite lhes coletar apenas a informa o de que necessitam em terceiro lugar usam uma s rie de indicadores e de associa es sutis para formar as hip teses de trabalho HUNT apud WESTBROOK 1995 BENNER fez um estudo de profissionais de enfermagem e chegou a resultados parecidos Para ela esse profissional quando experiente percebe a situa o como um todo usa situa es do passado como paradigmas e vai em dire o ao problema sem perder tempo com op es irrelevantes BENNER apud WESTBROOK Uma outra vertente dos estudos tem procurado identificar categorias ou perfis de usu rios na sua busca por informa o WILSON et al definem esse usu rio como algu m que persegue um objetivo goal seeker que soluciona problemas problem solver e que procura preencher necessidades needs satisfier apud BROWN 1991 p 10 PALMER 1991 chegou a cinco categorias de usu rios a n o buscadores b solit rios de amplo interesse c buscadores inquietos auto conscientes d colecionadores confiantes e ca adores 7HUNT Morton The universe within a new science explores the human mind New York Simon amp Schuster 1981 p 264 8 BENNER P From novice to expert excellence and power in critical nursing prac
255. dexa o coordenada de Mortimer Taube demarcando a ado o de um novo modelo de sistema pr coordenado para um sistema p s coordenado em 1951 e os sistemas de indexa o por palavra baseados no t tulo como o Keyword in Context KWIC de Hans Peter Luhn desenvolvidos em 1959 FUJITA 2001b 2008 GUIMAR ES 2003 2008 A Europa tornou se presente no cen rio da Organiza o do Conhecimento com as propostas de inter rela o de conceitos de Otlet e La Fontaine consolidadas por meio da publica o da Classifica o Decimal Universal CDU em 1905 com as investiga es de Kaiser no ano de 1911 quanto ao bin mio concreto processo na produ o dos enunciados de assuntos dos documentos influenciando os trabalhos de Ranganathan na constru o das 40 facetas Personalidade e Energia os estudos em torno de um esquema de classifica o Colon Classification baseado no princ pio Personalidade Mat ria Energia Espa o e Tempo que Ranganathan em 1933 denominou de an lise em facetas a cria o do Classification Research Group CRG em 1952 com a finalidade primeira no desenvolvimento de pesquisas voltadas para a classifica o facetada de Ranganathan e seguidas por Vickery Foskett Aitchison Farradane Austin Mills entre outros influenciando uma gera o de pesquisadores e profissionais no mbito da representa o e recupera o da informa o do grupo de Bangalore em 1969 que por meio dos sistemas
256. dina o constituindo se como uma rela o assim trica entre dois elementos onde um superior ao outro por car ter normativo isto pela correspond ncia exata existente entre eles VISCAYA ALONSO 1997 Dessa maneira em geral cada classe do sistema se identifica com um c digo num rico alfab tico ou alfa num rico sendo exemplos de estrutura hier rquica os sistemas de classifica o a saber CDD CDU LCC Classifica o de Dois Pontos Classifica o de Black Black s Classification for Dental Literature entre outros As linguagens document rias alfab ticas apresentam os seus termos ordenados alfabeticamente dentro de uma estrutura hier rquica de acordo com as 46 caracter sticas de cada instrumento S o representativas dessa estrutura as listas de cabe alhos de assunto e os tesauros As listas de cabe alhos de assunto s o linguagens alfab ticas pr coordenadas de estrutura associativa ou combinat ria de palavras ou express es com a finalidade de representar os conte dos document rios Possui regras espec ficas para as formas de entrada dos cabe alhos do uso de abreviaturas e geralmente arrolam palavras correspondentes de todas as reas do conhecimento Segundo Torres 2006 A cataloga o de assunto e o seu tradicional instrumento lista de cabe alhos de assunto s o origin rios dos EUA A pr tica da elabora o de cat logos alfab ticos de assunto desenvolvida na Library of Congr
257. disponibilidade de textos em forma eletr nica em segundo lugar Internet e a seus poderosos mecanismos de busca Come a se a compreender entretanto que permanece a necessidade de usar instrumentos de controle de vocabul rio No caso da Internet a rede tem seus problemas de acesso informa o FLANNERY 1995 HAS 1997 apud SCHNEIDERMAN 1997 o que tem engendrado 1 Projeto Integrado de Pesquisa Apoiado pelo CNPq processo 520979 97 4 2 Doutor Professor Titular da Escola de Ci ncia da Informa o da UFMG 3 Doutor Professor Adjunto da Escola de Ci ncia da Informa o da UFMG 4 Professor Assistente da Escola de Ci ncia da Informa o da UFMG 5 Profissionais de informa o terminologia nova que tem sido utilizada nas tarefas que convergem para o objetivo espec fico de contribuir para a recupera o de informa es vinculadas s demandas de pessoas grupos de pessoas e institui es 6 HAS the Net hiy the wall Business Week Perspect cienc inf Belo Horizonte v 6 n 2 p 205 221 jul dez 2001 O USUARIO PESQUISADOR E AANALISE DE ASSUNTO esfor os no sentido de melhorar a procura de informa o na rede e at mesmo iniciativas como o estabelecimento de uma outra rede dedicada exclusivamente comunidade cient fica S o sintomas de que h problemas e um deles o de encontrar informa o relevante Os tipos de informa o s o variados bem como as necessidades de informa o e variados s o tamb
258. dministra o da Biblioteca b centralizada c participativa 6 A biblioteca realiza planejamento anual de suas atividades SIM N O Se SIM exemplifique uma atividade descrita no plano anual 7 O usuario participa no planejamento das atividades da biblioteca SIM N O 8 O usu rio participa na comiss o de biblioteca SIM N O Baseado em ALMEIDA 2005 Cap 4 p 53 55 7 A administra o centralizada n o prev o envolvimento dos funcion rios nas decis es que afetam a realiza o de suas atividades 7L A administra o participativa consiste em envolver os funcion rios nas decis es que afetam a realiza o de suas atividades 266 9 Qual o fluxo de trabalho dos servi os de processamento t cnico e de refer ncia 10 Projetos a quais tipos de projetos a biblioteca desenvolve b nesse processo envolvida i a equipe da biblioteca ii outras institui es unidades de informa o iii a equipe da biblioteca e tamb m outras institui es unidades de informa o 11 Documenta o t cnica c possui manuais de servi os SIM N O d quais 12 Documenta o administrativa Possui e Regimento da Biblioteca SIM N O f Regulamento de servi os SIM N O Se SIM quais Comiss o de biblioteca SIM N O h Regulamento da Comiss o de biblioteca SIM N O ga 13 Rec
259. do cat logo ATHENA para a representa o da informa o a partir da pr pria linguagem em conex o com o formato bibliogr fico MARC 21 BCH1 cria o de cat logo de termos para representa o dos assuntos no campo 690 BC H3 necessidade de constru o de um vocabul rio controlado para a Rede UNESP BC H3 realiza o da indexa o classificat ria BCI E2 LINGUAGEM DOCUMENTARIA VISTA PELO USO CATEGORIAS RESULTADOS DE ANALISE 6 Conhecimento Import ncia da linguagem necessidade da LCARB ser disponibilizada para consulta e uso pelo usu rio na busca por assunto no sistema BC H3 desconhecimento por parte do usu rio sobre a linguagem document ria utilizada pelo sistema para a recupera o da informa o Docente B3 Discente E2 1 Ano Discente H1 4 Ano Discente H2 4 Ano Discente B3 4 Ano 7 Estrat gia de busca dificuldades manifestadas pelo usu rio sobre os procedimentos de elabora o de estrat gias de busca e de uso dos operadores booleanos Docente B1 Discente H3 4 Ano Discente B3 4 Ano elabora o por parte do usu rio das estrat gias de busca da maneira que considera ser a mais correta Discente H3 4 Ano a busca delegada considerada por parte do bibliotec rio e dos usu rios como a melhor op o para a realiza o da estrat gia de busca Discente B2 treinamento e pr tica s o a es reconhecidas pelo usu rio como importantes para a elabora o de
260. do em Ci ncia da Informa o Faculdade de Filosofia e Ci ncias Universidade Estadual Paulista Mar lia 2006 Dispon vel em lt http www marilia unesp br index php CodigoMenu 363 amp CodigoOpcao 373 gt Acesso em 24 maio 2008 PINTO L P A representa o document ria e o paradigma social 2005 108 f Disserta o Mestrado em Ci ncias da Comunica o Escola de Comunica es e Artes Universidade de S o Paulo S o Paulo PINTO MOLINA M An lisis documental fundamentos y procedimientos 2 ed rev y aum Madrid EUDEMA 1993 270 p POPPER K R Conhecimento objetivo uma abordagem evolucion ria Tradu o de Milton Amado Belo Horizonte Ed Itatiaia 1999 394 p RABELLO R GUIMAR ES J A C Documentaci n y Ciencia de la Informaci n en busca de un horizonte epistemol gico a partir de sus objetos de estudio In ENCUENTROS INTERNACIONALES SOBRE SISTEMAS DE INFORMACION IBERSID 11 2006 Zaragoza Resumen Zaragoza Facultad de Filosof a y Letras 2006 Dispon vel em lt http cicic unizar es ibersid2006 Resumenes DocumentacionyCienciade htm gt Acesso em 08 jan 2008 RAYWARD W B The origins of information science and the International Institute of Bibliography International Federation for Information and Documentation FID Journal of the American Society for Information Science New York n 48 p 289 300 Apr 1997 Dispon vel em lt http alexia lis uiuc edu wray ward ot
261. do processo de indexa o 1 estabelecimento dos conceitos tratados num documento isto o assunto e 2 tradu o dos conceitos nos termos da linguagem de indexa o Para Chaumier 1988 esse processo compreende tamb m duas etapas 1 reconhecimento e extra o de conceitos informativos composto pela apreens o do conte do do documento por meio da leitura pela identifica o dos conceitos tendo em vista os objetivos do sistema de recupera o da informa o e as necessidades dos usu rios e pela sele o de conceitos segundo a exaustividade e a especificidade do referido sistema e 2 tradu o dos conceitos INTERNATIONAL ORGANIZATION FOR STANDARDIZATION ISO 5693 1985 documentation methods for examining documents determining their subjects and selecting indexing terms Geneve ISO 1985 5 p 69 Sob o ponto de vista de Van Slype 1991 o processo de indexa o arrola quatro etapas S o elas 1 conhecimento do conte do do documento por meio da leitura document ria 2 escolha dos conceitos a serem representados baseando se na aplica o dos crit rios de especificidade e exaustividade 3 tradu o dos conceitos escolhidos nos termos da linguagem document ria adotada pelo sistema e 4 incorpora o dos elementos sint ticos Lancaster 2004b relata que o processo de indexa o tal como o UNISIST 1981 e Chaumier 1988 comporta duas etapas sendo 1 a an lise conceitual e 2 a tradu o
262. dol gica da rea de Organiza o e Representa o do Conhecimento para linguagens document rias a rea de Organiza o e Representa o do Conhecimento fornece fundamentos te ricos e metodol gicos para a elabora o de sistemas de organiza o do conhecimento As linguagens document rias alfab ticas constru das a partir de diretrizes estabelecidas por normas internacionais possibilitam o controle do vocabul rio elaborado pelas linguagens de especialidades e de uso proporcionando a media o entre o usu rio e o sistema de informa o na recupera o da informa o Em associa o os recursos disponibilizados pelas tecnologias da informa o facilitam a sua constru o e gest o possibilitando a representa o e a recupera o dos conte dos document rios em cat logos coletivos de reas cient ficas especializadas de bibliotecas universit rias e cat logo online novas formas de coleta sistematiza o e dissemina o dos conte dos document rios viabilizam a recupera o da informa o em cat logos coletivos com a utiliza o de linguagens document rias alfab ticas representativas de reas cient ficas especializadas acess veis s comunidades usu rias locais e ou remotas sem limites geogr ficos e culturais e contextos de reas especializadas a biblioteca universit ria a respons vel pela gest o das informa es e dos documentos que integram seus acervos desenvolvendo e mantendo por meio das tecno
263. dos conceitos Para a ABNT NBR 12676 1992 p 2 o processo de indexa o compreende tr s fases 1 exame do documento e estabelecimento do assunto de seu conte do 2 identifica o dos conceitos presentes no assunto e 3 tradu o desses conceitos nos termos de uma linguagem document ria Observamos por meio das abordagens realizadas que para o UNISIST 1981 para Chaumier 1988 e para Lancaster 2004b a indexa o envolve duas etapas 1 a an lise conceitual e 2 a tradu o Entretanto para Van Slype 1991 e para a norma NBR 12676 1992 a indexa o comporta quatro e tr s etapas respectivamente ressaltando se que elas tendem a se sobrepor Dessa forma independentemente da diverg ncia ocorrida entre os autores sobre o n mero de etapas que comp em a indexa o verificamos que todas se referem s mesmas opera es 1 an lise leitura e segmenta o do texto para identifica o e sele o de conceitos 2 s ntese constru o do texto document rio com os conceitos selecionados Est relacionada especificamente elabora o de resumos e 3 representa o por meio de linguagens document rias Sobre a leitura document ria com vistas an lise de assunto ressaltamos que tanto o UNISIST 1981 quanto a ABNT NBR 12676 1992 orientam o bibliotec rio indexador sobre a impraticabilidade da leitura integral do documento e indicam as partes relevantes do texto que devem ser observadas no cumprimento de t
264. e Document ria e Linguagens Document rias Alfab ticas Faculdade de Filosofia e Ci ncias Universidade Estadual Paulista Mar lia 2003 FUJITA M S L A leitura document ria na perspectiva de suas vari veis leitor texto contexto DatagRamaZero Revista de Ci ncia da Informa o v 5 n 4 ago 2004 Dispon vel em lt http www datagramazero org br gt Acesso em 19 ago 2008 FUJITA M S L Aspectos evolutivos das bibliotecas universit rias em ambiente digital na perspectiva da rede de bibliotecas da UNESP Informa o amp Socidade estudos Jo o Pessoa v 15 n 2 p 97 112 jul dez 2005 252 FUJITA M S L Abordagem cognitiva e s cio cognitiva da leitura document ria na forma o inicial do indexador an lise da perspectiva individual em contexto s ciocultural IN ENCONTRO NACIONAL DE PESQUISA EM CI NCIA DA INFORMA O ENANCIB 7 2006a Mar lia Papers Dispon vel em http www portalppgci marilia unesp br enancib viewpaper php id 281 Acesso em 12 out 2008 FUJITA M S L O contexto s cio cognitivo do catalogador em bibliotecas universit rias perspectivas para uma pol tica de tratamento da informa o document ria Mar lia UNESP 2006b 17 f Projeto de Pesquisa FUJITA M S L O contexto da leitura document ria de indexadores de bibliotecas universit rias em perspectiva s cio cognitiva para a investiga o de estrat gias de ensino 2007 2010 Mar lia UNESP
265. e no sentido de n o causarmos redund ncias te ricas e anal ticas o paradigma social ser retomado e discutido com maiores detalhes no cap tulo 4 de nossa pesquisa tendo em vista que a tem tica abordada O contexto sociocognitivo do bibliotec rio indexador e do usu rio em bibliotecas universit rias ser tratada a partir de reflex es realizadas acerca dessa dimens o epistemol gica da rea de Ci ncia da Informa o 7 DERVIN B An overview of sense making research concepts methods and results to date Trabalho apresentado no Annual Meeting of the International Communication Association 1983 Dallas apud FERREIRA S M S P Estudo de necessidades de informa o dos paradigmas tradicionais abordagem Sense Making Documentos ABEBD Porto Alegre n 2 1997 Dispon vel em lt http www eca usp br nucleos sense textos sumar htm gt Acesso em 26 jun 2005 81 O Quadro 4 a seguir demonstra as concep es te rico aplicadas que norteiam e caracterizam os paradigmas fisico cognitivo e sociocognitivo PARADIGMAS ABORDAGENS PROCESSOS O OLHAR Fisico Sistema Base de Dados Tecnol gicos Organiza o e Tratamento da Informa o Cognitivo Indiv duo Usu rio Psicol gicos Organiza o e Tratamento da Informa o Social Dom nio Comunidade Sociais e Informa o Culturais Constru da QUADRO 4 Paradigmas da Ci ncia da Informa o Fonte Adaptado de MORADO NASCIMENTO
266. e de S o Paulo S o Paulo LARA M L G de Linguagem document ria e Terminologia Transinforma o Campinas v 16 n 3 p 231 240 set dez 2004 Dispon vel em lt http revistas puc campinas edu br transinfo gt Acesso em 20 set 2007 LIBRARY OF CONGRESS United States Library of Congress Online Catalog scope of the catalog Disponivel em lt http catalog loc gov help contents htm gt Acesso em 21 maio 2007 LIPETZ B A PAULSON P J A study of the impact of introducting an online subject catalog at the New York State library Library Trends Urbana v 35 p 597 617 1987 LIMA V M A Terminologia comunica o e representa o document ria 1998 116 f Disserta o Mestrado em Ci ncias Escola de Comunica es e Artes Universidade de S o Paulo S o Paulo LIMA V M A et al Atualiza o da lista de assuntos USP compatibiliza o de linguagens document rias Ci ncia da Informa o Bras lia v 25 n 2 p 177 181 maio ago 1996 LIMA V M A et al Estudos para implanta o de ferramenta de apoio gest o de linguagens document rias Vocabul rio Controlado da USP Transinforma o Campinas v 18 n 1 p 17 25 jan abr 2006 LOPES I L Estrat gia de busca na recupera o da informa o revis o de literatura Ci ncia da Informa o Bras lia v 31 n 2 p 60 71 maio ago 2002a LOPES I L Uso das linguagens controlada e natural em bases de dados
267. e eu acho n ASD PODER CI NCIAS SOCIAIS assunto ASR PODER entre par nteses CI NCIAS SOCIAIS ser que sem par nteses Vamos ver Tamb m n o acho E vou tentar de novo com par nteses E demora um pouco mais E demora um pouco Nada PVI U B3 4 Ano desconhecimento do usu rio sobre a linguagem utilizada pelo sistema Vou colocar ASD ARCADA DENTARIA uma coisa que a agente busca bastante Vou tirar o plural Faz diferen a na hora da busca O uso de uma linguagem document ria pelo bibliotec rio indexador e pelo usu rio do sistema de recupera o da informa o destina se de forma pragm tica escolha do termo correto visando diminuir a diversidade e a ambiguidade de vocabul rio Ela realiza uma media o entre a linguagem do documento e a linguagem de busca do usu rio e estabelece uma representa o precisa por meio de termos que correspondem aos assuntos tratados pelo autor do documento No entanto quando o usu rio n o tem o devido conhecimento sobre essa linguagem document ria utilizada pelo sistema a busca por assunto fica comprometida ocasionando desgaste ao usu rio pois o processo de pesquisa fica demorado e cansativo pelas v rias tentativas que ele tem que realizar no emprego da palavra mais adequada e sobre a ortografia utilizada na sua escrita Essa situa o recorrente pode ser verifica pelos PVG B3 PVI U E2 1 Ano PVI U H1 4 Ano PVI U H2 1 Ano PVI U
268. e forma virtual em linha pela Internet TAPARANOFF K ARA JO J NIOR R H de CORMIER P M J Sociedade da informa o e intelig ncia em unidades de informa o Ci ncia da Informa o Bras lia v 29 n 3 p 92 set dez 2000 23 e acesso ao conhecimento a exig ncia de informa o transcende o valor o lugar e a forma necessita de acesso e nesse sentido deve se pensar n o s em fornecer a informa o mas possibilitar o acesso simult neo de muitos Observamos que essas fun es s o colaborativas na retroJalimenta o de um movimento c clico caracterizado pela gera o socializa o gera o do saber realizado pelos processos document rios pela preserva o e dissemina o da informa o para sua pr xima transforma o em conhecimento em uma espiral de evolu o cient fica tecnol gica document ria Todo esse processo torna se vis vel por meio dos cat logos online elaborados pelos bibliotec rios e disponibilizados pelas bibliotecas Relacionado a isso o tratamento da informa o efetuado pelo bibliotec rio atua em dois n veis na organiza o e representa o do conhecimento da descri o bibliogr fica referente ao tratamento f sico da informa o centrado no suporte documento e da descri o tem tica da informa o voltada para a representa o e condensa o do assunto intr nseco ou extr nseco tratado em um determinado documento GUIMAR ES 2003 Acreditamos que
269. e iguais as falhas de recupera o nas linguagens pr e p s coordenadas PIEDADE 1976 p 16 17 Dessa maneira os resultados obtidos sugeriram que a linguagem document ria mais apropriada para a indexa o e recupera o da informa o deve ser t o espec fica quanto poss vel sem emprego de artif cios de precis o mais sofisticados do que a coordena o e com pouca ou nenhuma coordena o PIEDADE 1976 p 17 Al m desses estudos cl ssicos apresentados e uma vez que nossa pesquisa tem como objeto de estudo emp rico a Lista de Cabe alhos de Assunto da Rede BIBLIODATA destacamos as pesquisas nacionais realizadas por Torres 1992 e Oliveira Alves e Vicente 1997 com a obten o de resultados contribuintes para o aprimoramento dessa linguagem no contexto metodol gico quantitativo A partir dos conceitos te rico metodol gicos apresentados pela teoria do conceito de Dahlberg pela an lise categ rica e ordem de cita o de Ranganathan preconizado por Kaiser Torres 1992 realizou a avalia o da LCARB com o objetivo de identificar inconsist ncias e propor diretrizes de sistematiza o As vari veis estudadas foram ambiguidade inexpressividade e inconsist ncia da sintaxe dos cabe alhos de assunto que expressavam assuntos simples e compostos A sintaxe lingu stica foi observada nos cabe alhos que designavam assuntos simples e a sintaxe absoluta nos que designavam assuntos compostos Estes foram analisad
270. e of the importance of this role in the subject representation presenting a commited attitude similar to an indexer who works in theses databases production In the universe of the UNESP Libraries Network we recommend the construction of a controlled vocabulary to deal with the representation and information retrieval needs in the ATHENA online collective catalog Keywords Indexing Language Evaluation Qualitative socio cognitive methodology Organization and Knowledge Representation Public catalogs of online access Representation and information retrieval technologies University libraries Verbal Protocol LISTA DE QUADROS Quadro 1 Rela o entre o problema e os objetivos desta tese e seus cap tulos Quadro 2 Autores re vistados referentes a Representa o do Conhecimento mediante ling agens d c ment ri S acre sarada e a O OD ad Quadro 3 Estudos de avalia o de cat logos online de bibliotecas universit rias as linguagens document rias como um das vari veis de an lise iie Quadro 4 Paradigmas da Ci ncia da Informa o ee rereereeereereeeanes Quadro 5 Vantagens e desvantagens na ado o das metodologias quantitativa e qg alhtat o st lst clic ole E ie et ldo tee oc ec oa aaa R asleep vata ac esac Quadro 6 Par metros te rico aplicados das metodologias quantitativa e Pa LES L216 his eae are oe mre e gd o ee aE di Rr Quadro 7 Estudos de avalia
271. e recupera o da informa o trata da avalia o da interface de busca do sistema de recupera o da informa o destacando a estrutura tem tica como uma das vari veis entre outras apresentadas no estudo de J tiva Miralles 2004 intitulado Indicadores de calidad aplicables al an lisis evaluaci n y comparaci n de OPACS O terceiro eixo tem tico Linguagem document ria vista pela forma diz respeito configura o externa quanto estrutura e a forma apresentando duas categorias que abordam os procedimentos de constru o atualiza o e gest o da linguagem A categoria 11 Procedimentos de constru o atualiza o e manuten o da linguagem apresenta os procedimentos de constru o atualiza o e manuten o aplicados para o desenvolvimento de uma linguagem document ria desde o seu planejamento at a defini o de crit rios para a avalia o visando constru o de um sistema de organiza o do conhecimento para a representa o e recupera o da informa o de cat logo coletivo online de reas cient ficas especializadas de sistema de bibliotecas universit rias O papel do bibliotec rio na constru o atualiza o e manuten o da linguagem categoria 12 aborda o papel do bibliotec rio no processo de constru o atualiza o e gest o de linguagens document rias considerando a import ncia que sua atua o possui dentro desse contexto Para melhor compreens o e visualiz
272. e relev ncia 122 Observamos nesse sentido que os sistemas de organiza o do conhecimento os conceitos e suas rela es sem nticas as estruturas de informa o as necessidades de informa o e os crit rios de relev ncia s o moldados em comunidades discursivas Identificamos dessa forma a biblioteca universit ria como uma comunidade discursiva desempenhando um importante papel social atuando como gestora e disseminadora das informa es e dos documentos produzidos por pesquisas cient ficas geradas pela universidade tendo como interlocutores desses processos os bibliotec rios indexadores e os usu rios por meio da utiliza o da linguagem document ria adotada pelo sistema como um canal de comunica o para a representa o e recupera o da informa o A abordagem da an lise de dom nio proposta por Hjgrland 2002b baseada nos estudos e nas concep es de John Dewey Lev Semenovich Vygotsky e na Teoria da Atividade desenvolvida por Alexey Leontiev que fornece uma estrutura pragm tica para o estudo da cogni o e do comportamento humano Nesse foco de an lise o conhecimento visto como resultado da intera o do sujeito com o meio como estrutura criada culturalmente e como produto hist rico da atividade humana ligada n o s mentes dos indiv duos mas pr tica social O conhecimento portanto ao mesmo tempo expl cito no que pode ser comunicado atrav s da linguagem e impl cito ou t ci
273. e serem percebidos A discrimina o determinada por mecanismos cerebrais que fazem com que a nossa aten o varie em n veis tanto de pouca quanto de alt ssima aten o BROWN 1991 p 10 O contexto vem de uma vis o do usu rio como uma pessoa com necessidades fundamentais de ordem fisiol gica afetiva e cognitiva o eu que desempenha um papel que parte de um ambiente com implica es s cio culturais e pol tico econ micas De acordo com BROWN o eu o papel e o ambiente constituem os fundamentos do contexto do CBI Qualquer que seja a fase pode se observar alguns comportamentos caracter sticos de comunica o sendo interessante destacar a intencionalidade purposiveness que ocorre quando o usu rio estava efetivamente procurando a informa o encontrada WHITE 1975 Isso contrasta com aquelas situa es em que o usu rio encontra informa o por acaso No estudo de RENEKER 1993 a an lise dos dados mostrou os pesquisados como pr ativos bem sucedidos buscadores de informa o ativamente engajados na tarefa de construir suas fontes de informa o bem como de negociar e criar um meio ambiente que pudesse satisfazer suas necessidades mais frequentes WESTBROOK vai buscar em outras reas do conhecimento medicina e enfermagem exemplos de uma outra caracter stica dos usu rios a de que experimentam um desenvolvimento cont nuo de suas habilidades de busca de informa o HUNT comparou m dicos e residentes e i
274. e seu tempo no desenvolvimento dessa tarefa comprometendo a busca por assunto nos sistemas de recupera o e consequentemente gerando a insatisfa o dos usu rios observa o que os recursos tecnol gicos existentes n o s o bem aproveitados para a aplica o das metodologias que possibilitam estudos mais aprofundados sobre indexa o e recupera o da informa o por assuntos Regenstein 2007 University of Chicago a utiliza o de cat logo facetado possibilitou o refinamento Library das pesquisas de acordo com a solicita o de buscas dos usu rios necessidades de estabelecimento de par metros para a constru o de vocabul rios controlados facetados Yushiana e Rani 2007 International Islamic avalia o heur stica foi considerada um bom m todo para University Malaysia verifica o da usibilidade do cat logo centrado no usu rio houve correspond ncia entre a linguagem de busca do usu rio e linguagem document ria utilizada pelo sistema Papadakis 2008 Ionio University Kerkyra inova o nos procedimentos de navega o e recupera o da Stefanidakis e Gr cia informa o em cat logos online Tzali promover intera o entre o cat logo online e as ontologias como sistema de organiza o do conhecimento tendo como base de constru o a terminologia e sem ntica existente na LCSH Hearn 2009 University of Minnesota metodologia alternativa para a avalia o das ocorr ncias e Doze bib
275. e trabalho dos participantes Elabora o de roteiro Foi elaborado o roteiro a seguir com base nos objetivos das pesquisas em andamento dos integrantes do Projeto enumerando todos os itens pertinentes Na elabora o do roteiro foi utilizada terminologia de f cil compreens o seguindo uma sequ ncia l gica ROTEIRO PARA APLICA O DE PROTOCOLO VERBAL EM GRUPO Cat logos de bibliotecas universit rias Milena Polsinelli Rubi Linguagem document ria Vera Regina Casari Boccato Forma o em servi o do catalogador Daniela Pereira dos Reis de Almeida Usu rios pertencentes a grupos de pesquisa Maria Carolina Gon alves Pol tica de indexa o e a cataloga o Cataloga o automatizada x manual Cataloga o de assunto x indexa o Sistem tica metodologia para cataloga o indexa o cataloga o de assunto Manual de indexa o 150 Politica de indexa o Intera o entre refer ncia e processo t cnico O uso de linguagens document rias quais por que quando come ou hist rico Atualiza o da linguagem Adapta o da linguagem para a comunidade usu ria O papel do bibliotec rio na constru o manuten o da linguagem Pertin ncia desta linguagem com a linguagem da comunidade usu ria Reflex o sobre a a o da cataloga o na forma o A forma o do catalogador bibliotec rio t cnico auxiliar Atualiza o em servi o A reflex o sobre a a o da forma o em servi o como aconte
276. e vai agente utiliza outros recursos no caso a gente procura no DeCS da BIREME e a gente coloca no nosso campo 690 4 Escolha do termo Escolha entre termos gen ricos e ou espec ficos e quanto ao n vel de suas extens es Torres 1992 Toews 2007 Objetivo espec fico 2 PVG B2 22 Bibliotec rio Catalogador N o d para especificar porque s vezes o mesmo assunto poderia ter v rios n o tem como por exemplo se for s em Patologia se Patologia bucal ent o voc coloca no geral 5 Desempenho da Atua o da linguagem no Projeto Cranfield I Objetivo PVI C B1 linguagem no processo de representa o 1957 espec fico 2 PREVEN O processo de para indexa o Teste de Aberystwyth Preven o j mais amplo representa o para correspond ncia que deve 1970 mas ele tem s colocar as indexa o existir entre os conceitos Oliveira Alves e palavras mais aqui mais identificados e Vicente 1997 f cil de visualizar A gente sabe que ele utilizado o termo autorizado no QUADRO 11 Constru o das categorias a partir dos referenciais te ricos apresentados nos cap tulos anteriores dos objetivos da pesquisa e das declara es realizadas pelos sujeitos participantes Fonte Elabora o nossa Continua 157 Continua o CATEGORIAS FUN
277. ealizando essa tarefa Dessa maneira pudemos observar os procedimentos realizados durante a cataloga o e o aspecto cognitivo do catalogador A externaliza o ou pensar alto dos participantes foi gravado para que a seguir fosse transcrito na ntegra 5 1 2 2 Protocolo Verbal Individual com Usu rios PVI U O PVI U foi aplicado para a observa o da tarefa de recupera o da informa o cient fica pelo campo de assunto do formul rio de Pesquisa Assistida no Banco de Dados Bibliogr ficos da UNESP ATHENA realizada pelo usu rio discente conforme adotado por Boccato 2005 em sua disserta o de mestrado e apresentado a seguir e Procedimentos anteriores coleta de dados Defini o do universo da pesquisa Amostra de discentes das tr s reas do conhecimento Ci ncias Exatas Ci ncias Humanas e Ci ncias Biol gicas respectivamente Engenharia Civil Pedagogia e Odontologia em nove bibliotecas da UNESP 143 A decis o de selecionar os discentes de gradua o como sujeitos de nossa pesquisa foi devido as consultas realizadas durante os meses de setembro a novembro de 2006 aos relat rios emitidos pelo software Aleph Report vers o 2 0 com a obten o de dados estat sticos apontando essa categoria como representativa na utiliza o do cat logo ATHENA comparados aos discentes de p s gradua o especializa o mestrado doutorado docentes funcion rios e usu rios externo
278. eca contribuindo para a sua forma o em servi o ALMEIDA 2007 p 114 Acompanhando esse processo o profissional dever possuir plenas condi es de trabalho com o uso de t cnicas e instrumentos que viabilizem o alcance da qualidade no exerc cio profissional e da satisfa o do usu rio de reas cient ficas especializadas 7 3 Considera es sobre as reas cient ficas especializadas As bibliotecas universit rias s o a mem ria da produ o cient fica especializada que assistida por novas teorias m todos e t cnicas desenvolvidas e apresentadas pela rea de Organiza o e Representa o do Conhecimento e pelas tecnologias de representa o e recupera o da informa o propiciam a realiza o do tratamento da informa o Esse processo document rio deve ser condizente com a realidade investigativa da comunidade usu ria local e remota em cat logos de bibliotecas hoje coletivos 236 disponibilizados via Internet ultrapassando fronteiras geogr ficas e idiom ticas no acesso e na recupera o da informa o Este cen rio de mudan as cria situa es diferenciadas que refletem necessariamente no fazer bibliotec rio que assumindo novas responsabilidades ter o compromisso com o desenvolvimento e aprimoramento de servi os e produtos que atendam da melhor maneira poss vel um p blico usu rio real e potencial cada vez mais exigente com a constru o de cat logos coletivos online e com a r
279. ecas integrantes do Sistema de Bibliotecas da UNICAMP SBU UNICAMP UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS 2007 e e o Banco de Dados Bibliogr ficos da UNESP ATHENA http www cbg unsp br reunindo os materiais bibliogr ficos contidos nos acervos das trinta e duas bibliotecas integrantes da Rede de Bibliotecas da UNESP distribu das em vinte e tr s cidades do Estado de S o Paulo coordenada pela Coordenadoria Geral de Bibliotecas da UNESP CGB UNESP Uma vez que a UNICAMP e a UNESP integram a Rede BIBLIODATA tanto o Banco ACERVUS quanto o ATHENA adotam a LCARB para a representa o e recupera o dos conte dos document rios UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA 2006 Al m disso o cat logo online UnibibliWeb proporciona o acesso simult neo por meio da interface de recupera o de dados unificada s informa es bibliogr ficas contidas nesses tr s bancos de dados CRUESP BIBLIOTECAS 2006 A cataloga o cooperativa permite a realiza o da importa o de registros com aproveitamento total ou parcial das informa es agilizando a realiza o dessa tarefa nos servi os de tratamento da informa o dos Sistemas de Bibliotecas na forma o dos cat logos online Entretanto segundo Santos 2005 observa se que Catalogar n o somente descrever um determinado documento de acordo com regras do AACR2 mas multidimensionar suas formas de acesso de maneira a tornar o documento nico dentro de qualquer unidade infor
280. edagogia e LCARB livro ou indexa o Odontologia tese disserta o procedimentos e para a realiza o dificuldades durante de cataloga o a representa o da original informa o com o importa o de um uso da LCARB PVI IT importa o de um RA busca bibliogr fica reflex o sobre as usu rio no cat logo a es que poderiam discente 1 e ltimos an os ATHENA pelo campo de assunto formul rio de pesquisa assistida utilizando a LCARB apontar os procedimentos e dificuldades no processo de recupera o da informa o com o uso da LCARB QUADRO 10 Sistematiza o do processo de aplica o da t cnica do protocolo verbal no contexto sociocognitivo do catalogador e do usu rio Fonte Elabora o nossa 5 2 Procedimentos quanto an lise dos dados coletados Atendendo aos objetivos do projeto O contexto s cio cognitivo do catalogador em bibliotecas universit rias perspectivas para uma pol tica de tratamento da informa o document ria 2006b foram constru das categorias para a realiza o das 154 an lises dos dados coletados com a aplica o dos protocolos verbais individuais e em grupo conforme descrito a seguir Protocolo Verbal Individual com o Catalogador PVI CD A an lise dos dados coletados foi feita de modo a evidenciar a cataloga o de forma e de conte do pelos catalogadores destacando os procedimentos e as dificuldades
281. edimntos relacionados indexa o Todavia a consolida o dessa rela o Refer ncia Processamento T cnico efetivada com o inter relacionamento existente entre esses setores e com o usu rio 221 Essa colabora o compartilhamento bibliotec rio indexador bibliotec rio de refer ncia usu rio propiciar o desenvolvimento e o aperfei oamento de uma linguagem document ria condizente com a necessidade de representa o e recupera o da informa o em cat logos coletivos online de reas cient ficas especializadas de bibliotecas universit rias Para melhor visualiza o sintetizamos os resultados obtidos nas an lises realizadas por eixos tem ticos e respectivas categorias conforme apresentado no Quadro 12 a seguir de acordo com a seguinte legenda Bibliotec rio Bibliotec rio de Bibliotec rio Catalogador Refer ncia Chefe BC BCI BR BCh BC Bibliotec rio Catalogador participante do Protocolo Verbal em Grupo 9 BCI Bibliotec rio Catalogador participante do Protocolo Verbal Individual 222 LINGUAGEM DOCUMENTARIA VISTA PELO CONTEUDO CATEGORIAS DE ANALISE RESULTADOS 1 Procedimentos relacionados a indexa o utiliza o do padr o da UNESP para a indexa o na cataloga o sendo que n o h nada espec fico a respeito BC B2 an lise de assunto entendida como levantamento de assunto BCI E2 an lise de assunto n o realizada
282. elabora o de um cat logo de termos constru o de um vocabul rio da UNESP insatisfa o quanto a tradu o de termos 33 Bibliotec rio Catalogador Eu vou p r no 650 campo controlado de assunto da planilha MARC 21 do software ALEPH Crian as n o sei o que a depois a pessoa procura por Crian a que ela n o sabe se est no plural como Ela n o sabe ent o o qu que eu teria que fazer Eu teria que fazer um outro 650 e por crian a no singular 125 Bibliotec rio Catalogador Ent o porque n s estamos montando um arquivinho que est bem rudimentar ainda mas de todos os orientadores com seus orientandos e que assuntos eles tratam N s j fizemos grande rea esmagadora a maioria n o contemplado no BIBLIODATA Mas nem por isso a gente deixa de n o constar Porque para rea a terminologia da rea a linguagem essa De biologia molecular eles s falam de termos t cnicos Ent o a eu pergunto vem aquela conversa comprida de que maneira o que voc gostaria de que maneira o seu trabalho pode ser til pelas pessoas De maneira que seria procurado De que maneira voc procurou 267 Pesquisadora Mas e se a rede tivesse um vocabul rio controlado 268 Bibliotec rio Catalogador Ah assim um vocabul rio que abrangesse mais e n o t o restrito quanto o BIBLIODATA 189 269 Pesquisadora Como a USP a USP tem um vocabul rio controlado dela 303 Bibliotec rio
283. elacionados que contribuem significativamente no processo de representa o para recupera o A associa o de id ias por meio de termos relacionados muito rica principalmente na elabora o de uma 180 estrat gia de busca A consulta a essa estrutura possibilita tamb m identificarmos a exist ncia de outros termos gen ricos ou espec ficos mais adequados com as necessidades de representa o em rela o ao termo previamente localizado Essa conduta propiciar ao bibliotec rio indexador o conhecimento da configura o externa e interna da linguagem bem como dos termos que comp em as reas cient ficas especializadas de seu interesse O uso da linguagem document ria para indexa o possibilitar a padroniza o dos termos por meio do controle agrupamento dos sin nimos e quase sin nimos a distin o dos hom grafos e da reuni o dos termos que possuem uma rela o mais pr xima entre si al m de promover o acesso e a recupera o por assunto de informa es relevantes sua comunidade usu ria 3 Escolha da linguagem A nossa an lise constatou que a LCARB n o representa satisfatoriamente os assuntos dos documentos PVG E1 PYG B1 PVI C H2 PVI C B2 Sobre esse fato as bibliotecas das reas de Odontologia apontaram como alternativa a utiliza o de linguagens document rias especializadas exemplificadas pelo uso do DeCS Todavia a rea de Ci ncias Humanas mostrou se prejudicada c
284. em categoria 6 aborda o conhecimento que o usu rio deve ter sobre os procedimentos e sobre a import ncia do uso da linguagem document ria para a recupera o da informa o e do vocabul rio que a comp e A categoria 7 Estrat gia de busca focaliza os procedimentos que devem ser aplicados para a realiza o de uma estrat gia de busca com a finalidade de estabelecer a precis o com que o bibliotec rio de refer ncia assistido pelo usu rio ou o pr prio usu rio podem descrever as perguntas referentes a uma solicita o de busca por assunto realizada No contexto da categoria 8 Desempenho da linguagem no processo de recupera o da informa o focalizamos o desempenho que a linguagem document ria deve possuir na recupera o precisa da informa o Para isso o uso da linguagem do sistema e a compatibilidade entre ela e a linguagem de busca do usu rio s o condi es fundamentais para o xito do processo 164 A Capacidade de revoca o e precis o do sistema categoria 9 diz respeito a filtragem da informa o recuperada em sistemas de recupera o da informa o no contexto da exaustividade revoca o e precis o Uma vez relacionadas quanto mais exaustivamente um sistema indexa seus documentos maior ser a revoca o n mero de documentos recuperados na busca e inversamente proporcional a precis o ser menor RUBI 2008 45 A categoria 10 Avalia o do sistema d
285. em s indica es de colegas de campo ou j estabeleceram algum contato com livreiros e ou bibliotec rios para auxiliarem no rastreamento das novidades ou refer ncias fundamentais aos estudos empreendidos A resolvi conversar com um colega da USP que tem um tr nsito muito grande com a Argentina Me articulei com ela e ela mandou a outra refer ncia as consegui por caminhos do coleguismo dos contatos da ANPED via fulano de tal cicrano de tal etc a que fui a Buenos Aires e pesquisei em bibliotecas e livrarias A pesquisa teria ficado prejudicada se n o existisse todo esse aparato de amizades que contribu ram bastante para a pesquisa um pouco um trabalho de detetive Nesse car ter de Sherlock Holmes vai o contato com a fulana da argentina o amigo da USP Atrav s do contato com o amigo da USP consegui o correio eletr nico de uma livraria especializada em Buenos Aires Tenho um amigo virtual com quem me correspondo e me atualizo com frequ ncia que um livreiro As estrat gias de busca de alguns campos do conhecimento dentre os quais se destaca o caso da biblioteconomia pela pr pria natureza da rea e do campo de especializa o fazem um uso mais preciso das fontes de informa o No entanto permanece a a o de colegas de rea tem tica no apoio ao levantamento de refer ncias e localiza o de materiais Perspect cienc inf Belo Horizonte v 6 n 2 p 205 221 jul dez 2001 O USUAR
286. em cada tipo de cataloga o Desse modo foram utilizadas como categorias 1 cataloga o de forma procedimentos e dificuldades 2 cataloga o de conte do procedimentos e dificuldades Protocolo Verbal Individual com o Usu rio PVI U As categorias foram constru das de acordo com os itens do roteiro elaborado para aplica o do Protocolo Verbal Individual de Usu rios PVI U Para atender aos objetivos de an lise foram utilizados todos os trechos das transcri es referentes s categorias de 1 Avalia o da linguagem document ria rela es l gico sem nticas 2 Pertin ncia da linguagem document ria com a linguagem da comunidade usu ria 3 A fun o do Cat logo ATHENA da UNESP Protocolo Verbal em Grupo PVG As categorias foram constru das de acordo com os itens do roteiro elaborado para aplica o do Protocolo Verbal em Grupo PVG Ressaltamos que nem todas as categorias apareceram em todas as coletas de dados transcritas Problemas com automa o utiliza o de software Cataloga o de assunto e indexa o Sistem tica metodologia para cataloga o de assunto Manual de indexa o Pol tica de indexa o Intera o entre o servi o de refer ncia e o servi o de processamento t cnico Marketing pessoal e profissional do bibliotec rio Atualiza o adequa o da linguagem document ria O ON ND Nn A QU NY m O papel do bibliotec rio na constru o manuten o da ling
287. em cat logos de assunto grifo nosso 131 Todavia julgamos necess rio abordar a quest o da estrat gia de busca e os aspectos que envolvem esse processo pois acreditamos ser esse o momento fundamental da express o escrita da manifesta o do usu rio sobre sua necessidade de informa o e por sua vez o resultado obtido a ser julgado como relevante ou n o pelo usu rio Segundo Neves 2006 p 42 a necessidade de informa o leva o usu rio a formular quest o es ao sistema que s o negociadas entre esse usu rio e o bibliotec rio Para responder s quest es o profissional da informa o estabelece uma estrat gia de busca seja alfab tica ou sistem tica que levar escolha das ferramentas a serem utilizadas Al m disso o bibliotec rio disponibilizar ao usu rio a descri o dos documentos baseada em resumos e t tulos visando a avalia o pelo usu rio grifo nosso Sobre o conceito de estrat gia de busca Lopes 2002a p 61 relata que no mbito da recupera o da informa o a estrat gia de busca pode ser definida como uma t cnica ou conjunto de regras para tornar poss vel o encontro entre uma pergunta formulada e a informa o armazenada em uma base de dados Dessa forma e dentro desse cen rio que se estabelece para a constru o de uma estrat gia de busca e consequentemente da rela o entre o usu rio e o bibliotec rio nossa observa o se volta para
288. ematiza o e representa o do conhecimento Segundo Dahlberg 1995 o termo Organiza o do Conhecimento foi inicialmente concebido e utilizado pelo bibliotec rio norte americano Henry Bliss designando no contexto das ci ncias um campo cient fico independente explicitado em suas obras intituladas The organization of knowledge and system of the sciences 1929 Organization of knowledge in libraries and subject approach to books 1933 e A system of BLISS H E The organization of knowledge and the system of the sciences New York H Holt and Company 1929 433 p BLISS H E The Organization of knowledge in libraries and the subject approach to books New York H W Wilson Co 1933 335 p 38 bibliographic classification 1936 Nessa mesma perspectiva apontamos as teses acad micas defendidas pelos pesquisadores alem es Soergel em 1971 sobre a tem tica Organization of Knowledge and Documentation seguido de Dahlberg em 1973 que tamb m apresenta teorias a respeito da rela o entre a Organiza o do Conhecimento e a Documenta o Nesse contexto podemos afirmar que o objeto de estudo da Organiza o do Conhecimento o conhecimento em a o knowledge in action teoria apresentada por Dahlberg 1993 como algo em que existe um certo consenso social um conhecimento registrado e socializado que conduzir a uma organiza o e representa o que ser realizada de forma que a partir
289. ements for bibliographic record final report Miinchen K G Saur 1998 UBCIM publications new series v 19 Dispon vel em lt http www ifla org VII s 13 frbr frbr pdf gt Acesso em 23 ago 2007 IFLA Declara o de princ pios internacionais de cataloga o Frankfurt IFLA 2003 Disponivel em lt http www d nb de standardisierung pdf statement_portugese pdf gt Acesso em 03 abr 2008 IFLA Directrices para registros de autoridad y referencias Traducci n de Justo Garc a Melero 2 ed Madrid IFLA 2005a 58 p Disponivel em lt http travesia mcu es documentos directrices_autoridad pdf gt Acesso em 04 mar 2008 IFLA Classification and Indexing Section Working Group Functional requirements for subject authority records FRSAR Berlin IFLA 2005b Dispon vel em lt http www ifla org VU s29 wefrsar htm gt Acesso em 21 set 2007 IFLA Classification and Indexing Section Scope Dispon vel em http www ifla org VI s29 index htm Acesso em 10 abr 2008 IFLA MEETING OF EXPERTS ON AN INTERNATIONAL CATALOGUING CODE IME ICCS Statement of international cataloguing principles glossary Pret ria IFLA 2008 Dispon vel em lt http www ifla org VI s13 icc imeicc statement_of_principles 2008 pdf gt Acesso em 08 dez 2008 INGWERSEN P Search procedures in the library analysed from the cognitive point of review Journal of Documentation London v 38 n 3 p 165 191 Sept 19
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292. entes pesquisadores e caracter sticas que possam auxiliar a melhorar o processo de an lise de assunto Os resultados evidenciaram que esses pesquisadores se mostram independentes desenvolvendo suas pr prias metodologias de busca de informa o Usam pouco os sistemas formais como as bibliotecas mas reconhecem que talvez pudessem se beneficiar mais desse uso Duas raz es podem ser identificadas para esse pouco uso os pesquisadores disp em de seus pr prios recursos de informa o e t m pouco conhecimento do potencial das bibliotecas e dos servi os que oferecem Fazem um bom uso desses sistemas entretanto atrav s de intermedi rios Os profissionais da informa o encarregados da tarefa de an lise de assunto podem levar em considera o essas caracter sticas para adequar seu trabalho de forma a melhor atender esses usu rios Defini o da tarefa Quais t picos seriam abordados Quem conduziria as sess es 151 Defini o dos objetivos das sess es de acordo com os objetivos da pesquisa Os t picos abordados durante as reuni es dizem respeito aos itens arrolados no roteiro para aplica o do Protocolo Verbal em Grupo citado anteriormente e que por sua vez reflete os objetivos das pesquisas em desenvolvimento As reuni es para as coletas de dados foram conduzidas por tr s das pesquisadoras integrantes do Grupo de Pesquisa participantes do Projeto sendo que cada pesquisadora ficou respons vel por tr s bibliotec
293. entificamente pelo desenvolvimento da nossa pesquisa demonstrando o desempenho insatisfat rio do uso da Lista de Cabe alhos de Assunto da Rede BIBLIODATA ocasionando a recorrente representa o de assuntos no campo 690 assunto local por meio do uso de termos sem controle de vocabul rio Esclarecemos que embora a Rede de Bibliotecas da UNESP tenha por normativa advinda da Rede BIBLIODATA a obrigatoriedade de utiliza o da referida Lista de Cabe alhos de Assunto para a descri o dos assuntos t picos no campo 650 consideramos pertinente a reavalia o dessa condi o tendo em vista a representatividade e a visibilidade que esse Sistema de Bibliotecas possui no cen rio bibliotecon mico nacional e internacional Conforme abordado durante nossa pesquisa destacamos por m que essa decis o envolve as inst ncias administrativas t cnicas e a comunidade usu ria da Rede de Bibliotecas da UNESP al m de outras inst ncias externas comprometidas com a cria o e o desenvolvimento do cat logo e da pr pria linguagem Essa a o deve ser avaliada e pensada nos contextos de infraestruturas materiais financeiras e de recursos humanos exigindo uma sistematiza o rigorosa no desenrolar desse processo Ressaltamos que embora a UNESP possua trinta e duas bibliotecas distribu das em vinte e tr s campi em todo o Estado de S o Paulo acreditamos que esse perfil geogr fico n o inviabiliza a proposta de constru o de um vocabul r
294. entre a Funda o Getulio Vargas representante da Rede BIBLIODATA e a UNESP esta com o compromisso de atender as exig ncias estabelecidas por esse acordo e no cumprimento das instru es contidas no Regimento Interno da Rede BIBLIODATA de 1996 Conforme o Cap tulo VII Das Institui es Participantes Art 17 do referido Regimento compete as Institui es Participantes I contribuir para o desenvolvimento da Rede e mais especificamente do CALCO pelo registro das informa es relativas ao seu acervo bibliogr fico II cumprir e fazer cumprir as normas estabelecidas pela Comiss o Diretora no que diz respeito transfer ncia dos dados constantes do CALCO HI limitar o uso das informa es constantes do CALCO e dos produtos e servi os da Rede a seus usu rios IV evitar a implanta o de registros redundantes e identificar e corrigir eventuais erros observados nas informa es constantes do CALCO V assegurar o uso correto dos padr es e procedimentos t cnicos aprovados para a Rede BIBLIODATA VI participar das reuni es anuais da Rede BIBLIODATA e sempre que necess rio das Comiss es T cnicas criadas tendo em vista o desenvolvimento da Rede VII participar ativamente do compartilhamento de recursos com as demais Institui es Participantes utilizando se dos servi os fornecidos pela Rede BIBLIODATA FUNDA O GET LIO VARGAS 2007 Referente ao Art 17 inciso V assegurar o uso correto dos padr es e p
295. epresenta o da informa o que possibilitem a busca e recupera o por assuntos compat veis com suas necessidades informacionais Essa nova postura de atua o tanto do bibliotec rio quanto do usu rio ratifica o elo que deve existir entre a indexa o e a recupera o da informa o intermediados pela ado o de sistemas de organiza o do conhecimento caracterizados pelas linguagens document rias alfab ticas que possibilitem a representa o fiel dos assuntos dos documentos na busca e recupera o precisa da informa o em cat logos coletivos online Dessa maneira a biblioteca universit ria inserida num universo de conhecimento necessita de produtos e instrumentos que demonstrem essa realidade A linguagem document ria como um componente do cat logo deve representar esse conte do cient fico de alta especializa o promovendo a media o e a comunica o entre a indexa o e a recupera o da informa o para sua comunidade usu ria local e remota requerendo portanto avalia es cont nuas de seu desempenho durante a busca por assunto na recupera o da informa o que possa orientar seu aprimoramento e seu uso no processo de representa o para indexa o document ria Nesse contexto recai a comprova o de nossa hip tese de pesquisa pois a partir deste estudo de avalia o do uso de linguagens document rias alfab ticas com abordagens sociocognitivas foi poss vel demonstrar a necessidade de adequa o
296. epresentation Frankfurt v 5 n 3 p 142 150 1978 DAHLBERG I Knowledge organization its scopes and possibilities Knowledge Organization international journal devoted to concept theory classification indexing and knowledge representation Frankfurt v 20 n 4 p 211 222 1993 DAHLBERG I Current trends in Knowledge Organization In GARCIA MARCO F J Ed Organizaci n del conocimiento en sistemas de informaci n y documentaci n Zaragoza Librer a General 1995 p 7 25 Apresentado no 1 Congreso ISKO Espa a 1993 Madrid DAL EVEDOVE P R FUJITA M S L A Cogni o profissional de catalogadores de assunto em contexto de biblioteca universit ria In SEMIN RIO NACIONAL DE BIBLIOTECAS UNIVERSIT RIAS SNBU 15 2008 S o Paulo Anais S o Paulo CRUESP 2008 p 1 15 DEPECKER L Terminologie et standardisation Hieronymus Complutenses Madrid n 3 p 85 88 ene jun 1996 Dispon vel em lt http cvc cervantes es lengua hieronymus pdf 03 03 085 pdf gt Acesso em 23 jun 2009 DI CHIARA I G Grupo de foco In VALENTIM M L P Org M todos qualitativos de pesquisa em ci ncia da informa o S o Paulo Polis 2005 p 101 117 DOBEDEI V L D Tesauro linguagem de representa o da mem ria document ria Niter i Intertexto Rio de Janeiro Interci ncia 2002 120 p DUBUC R Manual de Terminolog a Traducci n de Lleana Cabrera 3 e ed cor e actual Santiago de
297. equipe envolvida bibliotec rios profissionais da rea de inform tica especialistas de reas entre outros al m de uma infraestutura material e financeira para a concretiza o desse trabalho A import ncia da constitui o dessa equipe multidisciplinar reconhecida pela pr tica profissional bibliotec ria e declarada no PVG H3 A rea de Organiza o e Representa o do Conhecimento al m de fornecer metodologias para constru o de linguagens document rias subsidia teorias por meio dos princ pios de garantia liter ria garantia de uso e garantia cultural aplic veis sele o de conceitos e os referenciais advindos da rea de Terminologia para o estabelecimento de termos e seus relacionamentos Sobre a infraestrutura material e financeira a rela o custo benef cio deve ser avaliada com o intuito de desenvolver instrumentos de controles terminol gicos que atendam ao maior n mero de usu rios de sistemas de recupera o da informa o de diversas unidades de informa o em mbito local ou a dist ncia isto sem fronteiras geogr ficas e tamb m idiom ticas Estes s o fatores de grande import ncia tendo em vista a complexidade de procedimentos e recursos t cnico operacionais e humanos envolvidos na constru o desses 218 instrumentos que envolvem a defini o de metodologia de softwawe para a constru o e gest o atualiza o e manuten o da linguagem document ria custo hora homem dos
298. erface assim n 171 Bibliotec rio Chefe N o 172 Docente O pessoal de Web design essas pessoas elas porque hoje em dia tem sites que voc entra e gosta de estar l que voc gosta de mexer ele meio primitivo 173 Bibliotec ria catalogadora O nosso n o 174 Bibliotec ria de refer ncia Eu acho que ele est pesado por causa dos equipamentos tamb m e Luminosidade possibilidade de link no pr prio cat logo com outros cat logos online ou com outras p ginas de institui es dispon veis na web Os usu rios ressaltam a riqueza de informa es disponibilizadas pela rede Internet PVG E1 e sugerem que o cat logo possibilite a realiza o de link com bases 209 de dados e buscadores sendo o Google indicado para tal finalidade PVI B3 1 Ano Exemplos PVG El riqueza de informa es na Internet 15 Docente Eu tenho boas experi ncias com Internet depende muito eu acho da sele o que voc faz a quantidade de informa es disponibilizadas na rede hoje fabulosa e tem excelentes informa es de assuntos muitos espec ficos em v rias reas interessante e eu creio que depende muito de voc come ar a selecionar PVI U B3 1 Ano links com bases de dados e buscadores na Internet que s da UNESP do Brasil n o Da UNESP Se tivesse outro assunto por exemplo esse assunto n o tem na UNESP mas esta em tal lugar sabe
299. es de nosso estudo adotam semelhan as em sua condu o ao utilizarem padr es e instrumentos AACR2 CDD e LCARB entre outros para o desenvolvimento das atividades de cataloga o classifica o e de indexa o No quesito indexa o verificamos que as bibliotecas n o possuem manuais t cnicos ou outros tipos de documentos que orientem o desenvolvimento de uma leitura document ria e consequentemente de uma an lise de assunto adequada etapa discutida na pesquisa desenvolvida por Rubi 2008 que verificou a inexist ncia e a necessidade de um manual de pol tica de indexa o norteador de tais procedimentos Sobre a atividade de processamento t cnico cataloga o de assunto quest o de n mero 19a verificamos que as bibliotecas t m conhecimento da LCARB ser o instrumento de controle terminol gico adotado para a representa o e recupera o da informa o no cat logo ATHENA Todavia quando perguntado sobre a linguagem document ria utilizada pela Rede BIBLIODATA atender as necessidades de representa o da informa o quest o n 19b as respostas versaram entre n o atende ou atende parcialmente As bibliotecas da rea de Odontologia citaram o emprego do DeCS como uma linguagem paralela adotada nas situa es em que a LCARB n o propicia uma representa o condizente com o conte do document rio Nesse caso utilizado o campo 690 campo de assunto local do formato MARC 21 no cumprimento de t
300. es h bitos de uso dos servi os e produtos da biblioteca e disponibilizar um servi o de apoio pesquisa especializada que cumpra as fun es de orienta o ao acesso em sistemas de recupera o da informa o como as bases de dados nacionais e internacionais e os cat logos coletivos online Observamos portanto que a biblioteca universit ria caracterizada como unidade de informa o de reas cient ficas especializadas se insere em um contexto educacional pol tico social e cultural representando dessa maneira os objetivos organizacionais isto os objetivos da pr pria universidade oferecendo diferentes propostas de servi os e intera es com os usu rios L pez Yepes 2000 apresenta a biblioteca universit ria como uma ag ncia de socializa o do saber no que se refere especialmente aos aspectos evolutivos propiciados pelas novas tecnologias de representa o e recupera o da informa o quanto ao uso de novos formatos document rios e sistemas de organiza o do conhecimento possibilitando a amplia o do contigente de usu rios que os utilizam Dentro desse contexto estudos t m sido desenvolvidos na rea de Organiza o do Conhecimento desde a antiguidade at a atualidade com o prop sito de apresentar princ pios te ricos e metodol gicos colaborativos para a forma o de concep es epistemol gicas que possibilitaram o desenvolvimento de processos e a aplica o de procedimentos no mbito da sist
301. ese A constru o deste cap tulo possibilitou nos caracterizar e ratificar nosso ponto de vista sobre o contexto sociocognitivo ser um elemento a considerar no desenvolvimento do processo de indexa o a partir da leitura document ria visando a an lise e a representa o da informa o condizente com as necessidades de busca do usu rio Associados ao aspecto sociocognitivo os aspectos f sico e psicol gico s o fundamentais na forma o do contexto do bibliotec rio indexador como vari vel de suma import ncia na constru o desse processo A linguagem document ria vista como o conhecimento pr vio profissional e especializado do bibliotec rio indexador deve possibilitar a correspond ncia mais fiel poss vel dos conte dos dos documentos e das necessidades informacionais dos 45 A acessibilidade no contexto de linguagens document rias refere se a ela estar dispon vel ao usu rio para consulta e ser de f cil utiliza o 133 usu rios expressas por seu repert rio advindo do seu conhecimento pr vio constitu do pela universidade pelos grupos de pesquisas pela grade curricular das disciplinas cient fico acad micas e pelo pr prio sistema de recupera o da informa o Nessa vertente as vis es hol stica e coletiva dos bibliotec rios indexadores e dos usu rios s o privilegiadas contribuintes para a defini o de um tratamento tem tico da informa o e na modelagem e na constru o de sistemas de recupe
302. ess tem sedimentado o uso do cabe alho de assunto na forma o das entradas desse tipo de cat logo grifo nosso Nas listas de cabe alhos de assunto a representa o de seus cabe alhos indiretos s o feitos por meio do uso de tra o v rgula e par nteses sendo as mais utilizadas e conhecidas a Sears List of Subject Headings SEARS e a LCSH A LCSH embora sendo uma linguagem pr coordenada apresenta atualmente os seus cabe alhos dentro de uma estrutura l gico sem ntica de rela es hier rquicas minimizando os problemas sem nticos que ocorrem advindos das polissemias sinon mias e homon mias existentes na linguagem natural A polissemia refere se a uma palavra que pode comportar mais de um significado possuindo estrita depend ncia do contexto exemplificado a seguir Fui promovido a um alto posto posto no sentido de cargo Ele abasteceu o carro no posto da esquina posto no sentido de lugar de venda de combust vel A sinon mia expressa por palavras geralmente constitu das de significados diferentes na linguagem natural mas para fins de indexa o s o considerados como sin nimos como por exemplo revistas peri dicos revista um tipo de peri dico Quanto homon mia esta se refere a uma comunica o lingu stica que pode se prestar a mais de uma interpreta o como verificado a seguir cabo posto militar cabo acidente geogr fico Segundo Boccato Ramalho e Fujita
303. esses contextos como o f sico o psicol gico e o social apresentados por Boccato e Fujita 2006a e exemplificados por n s no mbito de nossa pesquisa da seguinte forma e f sico todas as condi es materiais em que se desenrola a leitura Compreende as instala es f sicas da biblioteca universit ria em que o bibliotec rio atua profissionalmente como indexador os equipamentos utilizados para o desenvolvimento dessa atividade sendo o microcomputador e outros recursos f sicos necess rios para tal e psicol gico condi es contextuais pr prias do leitor interesse pelo texto motiva o inten o de leitura Esse contexto contempla o estado psicol gico de como o bibliotec rio indexador est inserido relacionado com o seu meio considerando se tamb m sua sa de f sica e emocional como elementos de influ ncia para o xito de uma leitura document ria bem sucedida e consequentemente adequada na recupera o precisa da informa o em cat logos coletivos online de reas cient ficas especializadas de bibliotecas universit rias e social sociocognitivo todas as formas de intera o que podem produzir se no decurso da atividade Refere se ao usu rio que ir utilizar o cat logo coletivo online para a realiza o de suas buscas bibliogr ficas e os instrumentos de trabalho utilizados pelo bibliotec rio indexador exemplificados pelo manual de indexa o A pol tica de indexa o tamb m influencia a leitura docume
304. ete os aspectos do princ pio do uso apresentado por Cutter 1904 al m de refor ar a op o de an lise de assunto pela concep o orientada pela demanda de Albrechtsen 1993 j abordada anteriormente na categoria 1 Procedimentos relacionados indexa o enfatizando os relatos feitos pelas bibliotecas sobre a defini o dos termos ocorrerem de acordo com o interesse do usu rio PVG H1 Por m mesmo levando em considera o o cen rio relatado inicialmente verificamos que de um modo geral h uma tend ncia entre as bibliotecas de utilizarem mais termos gen ricos para representarem os assuntos dos documentos Isso p de ser verificado 186 principalmente pela falta de especificidade da linguagem PVG El PVG B1 PVG B2 PVI U H1 4 Ano e pelos Ap ndices 2 4 Os usu rios inseridos em um contexto de reas cient ficas especializadas de bibliotecas universit rias requerem documentos representados tematicamente numa extens o maior de especificidade e com a utiliza o de termos capazes de representar o assunto do documento no mesmo n vel de extens o em que ele tratado pelo autor do documento TORRES 1992 p 45 Essa atitude refletir se imediatamente no processo de recupera o da informa o e nos resultados mais precisos produzidos por buscas por assunto representativas do conte do document rio PVI C E2 De acordo com as pesquisas de Torres 1992 e Oliveira Alves e Vicente 1997 ente
305. etodol gica tem sido uma consequ ncia natural dos problemas enfrentados nos estudos de usu rios acima mencionados e das rea es a eles ELLIS e HAUGAN 1997 observam que mais recentemente ocorreu uma guinada na abordagem metodol gica desses estudos tanto na sua concep o quanto em seu delineamento Caracterizam isso pela mudan a na natureza da coleta de dados de uma macro abordagem em que se procurava estudar grandes grupos por meio de question rios ou entrevistas estruturadas para uma micro abordagem onde se procura estudar pequenos grupos por meio de observa es ou entrevistas n o estruturadas A constata o desse fato na rea das ci ncias sociais j tinha sido notada por FOLSTER 1995 que citava como um exemplo t pico o projeto INISS Information Needs in the Social Sciences realizado na d cada de 1970 na Inglaterra que usou entrevistas e observa es estruturadas para estudar as necessidades de informa o de t cnicos e administradores da rea de servi o social Perspect cienc inf Belo Horizonte v 6 n 2 p 205 221 jul dez 2001 O USUARIO PESQUISADOR E AANALISE DE ASSUNTO Uma outra caracteristica dessa guinada e talvez at mais importante refere se a natureza da abordagem da analise especialmente na tentativa explicita de gerar modelos do CBI das pessoas ou grupos estudados Em um de seus estudos ELLIS e HAUGAN 1997 utilizaram o m todo naturalista MELLON com a aplica o de entrevista
306. existe na biblioteca o padr o de arquivo outro O contato com bibliotec rios praticamente n o enfatizado pelos entrevistados Por terem o h bito de pesquisar criam seus pr prios m todos de busca dispensando o aux lio do bibliotec rio Isso talvez mostre o desconhecimento do papel desse profissional num sistema de recupera o da informa o como um todo e sua atua o inclusive como int rprete do vocabul rio utilizado nos sistemas de busca de informa o Os pesquisadores entrevistados ressentem a limita o das bibliotecas e de seus profissionais no atendimento de quest es de pesquisa espec ficas Na concep o destes h pouca precis o nas respostas dadas Apenas um dos entrevistados opina a esse respeito afirmando que O bibliotec rio algo diferente algu m que n o apenas conhe a t tulos O principal ele continuar com a postura de disponibilidade do conhecimento mas tamb m da dessacraliza o da sua postura a postura de algu m que no di logo com o pesquisador tamb m vai se fazendo um pouco pesquisador mas algu m que ajuda a avan ar Perspect cienc inf Belo Horizonte v 6 n 2 p 205 221 jul dez 2001 O USUARIO PESQUISADOR E AANALISE DE ASSUNTO a indicar pois ele convive com pessoas das mais variadas areas do conhecimento e da uma dimens o de profundidade de subst ncia acad mica de busca Algu m que auxilie na avalia o de obras para pesquisa N o pode ser
307. exp e que a biblioteca universit ria re ne os saberes e proporciona aos seus interessados alunos e professores servi os e produtos que possibilitem a realiza o de pesquisas visando a gera o do conhecimento cient fico tendo como finalidades e proporcionar uma cole o b sica de acordo com as necessidades de aquisi o do conhecimento cient fico que tenham os estudantes 3 Aquisi o processamento e dissemina o da informa o vocal pict rica textual e num rica atrav s da combina o da inform tica e das telecomunica es S o exemplos de TICs Internet rede de computadores tecnologias de acesso remoto gerenciadores de unidades de informa o bibliotecas digitais tecnologias digitais de capta o e tratamento de imagens e sons gerenciadores de e mails entre outras CUNHA M B da CAVALCANTI C R de O Dicion rio de Biblioteconomia e Arquivologia Bras lia Briquet de Lemos Livros 2008 p 356 357 37 e disponibilizar uma cole o de refer ncia de assuntos especializados formada por fontes de informa o impressas e eletr nicas de acesso local e remoto e oferecer uma cole o document ria especializada nas diversas reas cient ficas do conhecimento que cubram os planos de ensino e os projetos de pesquisa dispon veis tanto para os alunos quanto para os professores e oferecer servi os de atendimento orienta o refer ncia e educa o de usu rios que promovam os melhor
308. ezes temos dificuldades mas dif cil porque voc tem N op es Talvez o que est prejudicando mais aqui s o os cat logos Por exemplo voc entra no cat logo DEDALUS da USP ele confuso para achar o que voc quer o ATHENA muito melhor A USP bem complicada Como o ACERVUS da UNICAMP voc coloca a palavra ali s vezes n o d o assunto o t tulo mas se voc colocar o autor vem Os cat logos est o meio perdidos na sua recupera o Isto estou falando enquanto bibliotec rio voc imagina para um usu rio PGV H2 falta de indica o dos operadores booleanos 36 Bibliotec rio Chefe S o coisas diferentes n Ela faz o trabalho de indexa o n agora o usu rio reclama da recupera o mas n o sei se um pouco pelo pr prio software tamb m que n o est muito claro qual que ele tem que usar se ele tem que usar operadores booleanos esse neg cio do AND NOT PGV H3 combina o de campos de busca formul rio de busca complicado 74 Docente Fechando aqui alguma coisa Algumas bases especificamente por exemplo a SciELO Eu gosto dela porque aquela tr s caixas de di logos posso fazer v rias combina es ali como por exemplo eu posso colocar assunto e j citar o autor que eu quero t j puxa direto o que eu quero Enfim n o tem essa facilidade com a nossa base ATHENA 75 Bibliotec rio Catalogador A pesquisa avan ada complicad ssima PVI U E3 1
309. fic Information Programme Universidade de S o Paulo Vocabul rio Controlado do SIBi USP Visionary Technology in Library Solutions SUMARIO TINTRODUCAO usa ud 18 2 AS LINGUAGENS DOCUMENT RIAS NOS CAT LOGOS ONLINE DE BIBLIOTECAS UNEVERSITARIAS isscssssssisssistasecoasosscsocnnsbnnssisinnsssedscaaaacsssboboshstnbainnsbiaiaiaacsos 36 2 1 Conhecendo as linguagens document rias alfab ticas e 43 2 2 Os cat logos coletivos online como sistemas de recupera o da informa o de reas Cientificas especializadas ieoi n rE REE E SONDA DC SANTA EEE Code R AT 53 2 3 Indexa o para cataloga o seessesseeeeeseesesrersesretstsresstsestersentessentesstsestesesteesesreenenresseereset 67 2 4 Avalia o dos cat logos coletivos online de bibliotecas UNiversitarias eee eee 71 PAESE TA E E E N 14 3 ESTUDOS DE AVALIA O DE LINGUAGENS DOCUMENT RIAS NOS SISTEMAS DE RECUPERA O DA INFORMA O AS ABORDAGENS METODOL GICAS anini r E ANE 77 3 1 Abordagens quantitativas e qualitativas como m todos de avalia o de linguagens doc ment rias rean ada dias clean E nea ee ee PO pa DTD ia 82 3 2 Estudos de avalia o de linguagens document rias com metodologia AVL ATE ACY i ona PADRE COROA MEIGA PRP 6 MA JRR ADD RIR CARNE a Meta e naa cubes 88 3 3 Estudos de avalia o de linguagens documentdrias com metodologia ALOK FLETE Nee AASP PRI ap CASE NQD py RR RMS RIR SE E ONES RATE E RCE RR E okt OR 95 3 3 1 Es
310. gico sem nticas s o configuradas pelas rela es hier rquicas n o hier rquicas e de equival ncia Cintra et al 2002 p 61 relata que as rela es hier rquicas podem ser estabelecidas de duas maneiras 1 as rela es gen ricas isto de g nero esp cie ou coisa tipo indicam que o conceito expresso na categoria mais espec fica esp cie tipo parte do conceito da categoria mais gen rica g nero coisa Nas rela es partitivas isto FUJITA M S L Linguagens document rias alfab ticas em an lise document ria aspectos de estrutura e funcionalidade Mar lia 2005 Material did tico 10 Linguagem de especialidade a utilizada pelo pesquisador na gera o do conhecimento proveniente das atividades desenvolvidas em grupos de pesquisa e ou no momento da realiza o do seu discurso cient fico termos especializados constantes nos trabalhos cient ficos como os artigos de peri dicos etc 1 Gardin J C et al L automatisation des recherches documentaires un mod le g n ral Le SYNTOL 2 ed Revue et augment e Paris Gauthier Villars 1968 apud Cintra 2002 p 35 36 45 todo parte o conceito da parte depende do conceito do todo e n o pode ser definido previamente defini o do conceito do todo Dessa maneira entendemos que as rela es hier rquicas s o correspondentes aos n veis de superordena o representando uma categoria classe ou o todo e em n vel de subo
311. hecimento humano vinculadas ao dom nio da linguagem psicologia do desenvolvimento pensamento e forma o de conceitos intelig ncia humana e intelig ncia artificial por m detendo em sua concep o inicial os aspectos da representatividade computador e desvincula o da emo o do contexto da cultura e da hist ria presentes tamb m na Ci ncia Cognitiva Dessa forma dentre as dimens es te ricas da Psicologia Cognitiva destacamos a vertente que trata dos estudos sobre o processamento da informa o processo esse onde ocorre a cogni o a a o do indiv duo pensar por meio de uma sequ ncia de fases mem ria sensorial mem ria operacional e mem ria permanente que constituem a mem ria humana Jacob e Shaw 1998 p 132 exp e por meio de Lycan 1990 que a cogni o refere se a todas as faculdades ou fun es do c rebro que percebe registra processa e ou manipula informa o para produzir comportamento inteligente No processo de aprendizagem humana a informa o recebida pela mem ria sensorial processada e codificada pela mem ria operacional e armazenada por uma mem ria permanente sob a forma de modelos mentais semelhan a da mem ria de um computador constata o essa que justifica o computador ser um dos aspectos fundamentais nos trabalhos da Ci ncia Cognitiva Os modelos mentais s o representa es mentais isto uma forma anal gica do conhecimento onde s
312. i es dos entrevistados pode se afirmar que o professor pesquisador um tipo de usu rio mais independente e que em geral cria sua pr pria metodologia de busca de informa es Por ler muito e ter conhecimento da literatura do assunto que pesquisa tem mais facilidade em definir termos de busca seja em cat logos seja nos motores de busca da Internet Esse tipo de usu rio reconhece suas limita es com rela o ao uso de bibliotecas n o sendo isso uma rotina no seu trabalho de pesquisa O motivo disso pode ser atribu do a dois fatores o fato de comprar seus pr prios livros criando bibliotecas particulares o que torna seu trabalho mais gil e atualizado e o pouco conhecimento do potencial das bibliotecas e dos servi os que oferecem Estrat gias de busca em pesquisas bibliogr ficas O estudo revelou que as metodologias de recupera o da informa o s o peculiares s reas do conhecimento a que se vinculam os trabalhos Neste aspecto os diversos campos do conhecimento possuem estrat gias espec ficas de recupera o da informa o sendo que apenas algumas estrat gias t m car ter generalizante Dentre os elementos que influenciam na estrutura o das estrat gias de busca e na elabora o de metodologias espec ficas de pesquisa bibliogr fica est o a inser o do pesquisador nas rotinas acad micas a natureza da pesquisa empreendida te rica ou estudos emp ricos o objeto de estudos e a experi ncia em pesquisa
313. ia linguagem Todavia verificamos a inexist ncia por parte dos bibliotec rios da explora o mais efetiva sobre a potencialidade e uso da LCARB sendo ela utilizada apenas para a confirma o e valida o dos cabe alhos Sobre isso Lancaster 2002 exp e que a linguagem document ria deve ser composta por duas partes abrangendo uma estrutura sistem tica e uma alfab tica dos termos apresentadas separadas ou totalmente inter relacionadas Nessa perspectiva no processo de representa o para indexa o acreditamos ser de suma import ncia a consulta e o uso adequado das estruturas alfab tica e hier rquica A estrutura alfab tica como fonte prim ria para a busca do termo desejado para a representa o do conceito previamente selecionado e ap s a sua localiza o a realiza o da busca na estrutura hier rquica para a confirma o e consequentemente a sua utiliza o na representa o da informa o Essa pr tica torna se fundamental para verificarmos a posi o hier rquica e o n vel de representatividade que o termo possui no contexto da linguagem document ria pois muitas vezes o termo procurado na realidade um termo n o permitido pela linguagem termo sin nimo ou quase sin nimo e mesmo que a linguagem remeta o para o termo preferido aconselh vel a sua verifica o dentro da hierarquia correspondente PVG E1 PVI C E1 PVI C E2 PVI C E3 Al m disso a estrutura hier rquica disponibiliza os termos r
314. ias Madalena Martins Lopes Naves Maria Aparecida Moura Brasil ser feita na universidade o que transforma seus professores pesquisadores num grupo com demandas de informa o do tipo que representa o maior desafio para os sistemas de recupera o da informa o Os professores estavam desenvolvendo projetos de pesquisa financiados pelo CNPq ou FAPEMIG no per odo do levantamento setembro 97 a mar o 98 Foi definido que a amostra teria pelo menos um representante de cada sub rea administra o antropologia etc chegando se a uma amostra total de 24 pesquisadores sendo 12 de cada uma das duas grandes reas humanas e ci ncias sociais aplicadas Os QUAD 1 e 2 especificam a defini o das amostras por rea e sub rea Quadro 1 Popula o e Amostragem Ci ncias Sociais e Aplicadas Popula o e Amostra em Ci ncias Sociais Aplicadas B Pesquisadores O Amostra Quadro 2 Popula o e Amostragem Ci ncias Humanas Popula o e amostra em Ci ncias Humanas alas a WWW Yee Gy Gm v Mg Ney ta Me Oe EB Pesquisadores OAmostra Perspect cienc inf Belo Horizonte v 6 n 2 p 205 221 jul dez 2001 O USUARIO PESQUISADOR E AANALISE DE ASSUNTO Resultados da pesquisa Utiliza o dos documentos pelos pesquisadores Na realiza o de pesquisas de fundamental import ncia o conhecimento da literatura existente sobre o tema pesquisado Para obter esse conhecimento espec fico em
315. ibilidade do conte do informacional das bibliotecas No que se refere ao tratamento tem tico da informa o a cataloga o de assunto termo adotado pela Declara o de Princ pios Internacionais de Cataloga o realizada em 2003 na cidade de Frankfurt compreende A parte da cataloga o que fornece cabe alho de assunto termos e ou 29 classifica o IFLA MEETING OF EXPERTS ON AN INTERNATIONAL CATALOGUING CODE 2008 O termo cataloga o de assunto utilizado nos Estados Unidos bem como na Austr lia Nova Zel ndia Canad e Rep blica Tcheca para orienta es ao uso da lista de cabe alhos de assunto da Library of Congress Subject Headings LCSH da Library of Congress Estados Unidos no desenvolvimento de atividades de an lise e representa o tem tica da informa o Todavia a International Federation of Library Associations and Institutions IFLA possui quatro se es nomeadas por Gerenciamento do Conhecimento Bibliografia Cataloga o e Classifica o e Indexa o formadoras da Divis o IV Controle Bibliogr fico com atribui es definidas no cumprimento de suas fun es Especificamente a Se o de Classifica o e Indexa o Classification and Indexing Section criada em 1981 tem como proposta apresentar m todos de promo o ao acesso por assuntos em cat logos bibliografias e ndices de todos os tipos de documentos incluindo os eletr nicos A Se o serve como um f rum para p
316. ibilita a representa o do assunto no mesmo n vel em que ele focalizado pelo autor e necessidade de incorpora o de vocabul rios especializados na LCARB 110 e necessidade de disponibiliza o da linguagem document ria para a busca por assunto pelo usu rio e a constru o de linguagens document rias deve obedecer a diretrizes internacionais estabelecidas quanto aos aspectos de apresenta o de termos formato interoperabilidade do sistema manuten o e atualiza o da linguagem visando a sua abrang ncia universal e erros humanos ocorridos pela atribui o indevida de termos e pela omiss o de termos no momento da an lise e representa o do conte do dos documentos s o fatores que comprometem a qualidade da indexa o realizada e necessidade da integra o dos setores de indexa o e recupera o da informa o com o intuito de garantir maior desempenho da linguagem document ria nesses processos e a utiliza o de termos muito gen ricos e do uso incorreto dos operadores de busca ocasionam a elabora o de estrat gias de buscas inadequadas que refletem na busca por assunto e na recupera o insatisfat ria da informa o e o emprego dos ndices quantitativos de precis o precision e revoca o recall s o recomend veis no processo de avalia o de sistemas de recupera o da informa o Isso posto ratificamos a nossa op o metodol gica a seguir por meio da apresenta o do cap tul
317. ica es tamb m dava conta de explicar o CBI dessas outras categorias de usu rios As modifica es implicaram no reconhecimento de mais duas caracter sticas 9 verificar e h finalizar Em 1993 WESTBROOK tenta fazer uma s ntese dos modelos ent o existentes e prop e um modelo composto de cinco categorias a necessidade que aparece com a primeira indica o de que uma informa o pode ser de interesse o come o do trabalho na necessidade o trabalho na necessidade a decis o sobre o valor de qualquer resultado do trabalho na necessidade o encerramento do esfor o de trabalhar na necessidade Mais recentemente ELLIS e HAUGAN 1997 estudando engenheiros e cientistas identificaram o seguinte modelo a surveying Perspect cienc inf Belo Horizonte v 6 n 2 p 205 221 jul dez 2001 O USUARIO PESQUISADOR E AANALISE DE ASSUNTO b encadeamento c monitoramento d browsing e distin o f filtragem g extra o h finaliza o BROWN prop e um modelo um pouco mais abrangente de vez que al m do processo de busca de informa o composto de outras duas dimens es b sicas as condi es e o contexto As condi es s o a exposi o e a discrimina o ou avalia o A primeira refere se ao fato de que nossos sentidos est o constantemente expostos a est mulos visuais auditivos olfativos e t cteis Aqueles que se apresentam de forma mais intensa e ou mais pertinentes t m uma chance maior d
318. icamente na linguagem document ria LCARB Quanto aos protocolos verbais a an lise dos resultados foi efetuada a partir das doze categorias estabelecidas e sistematizadas em tr s eixos tem ticos O primeiro eixo tem tico nomeado Linguagem document ria vista pelo conte do arrola a fun o que a linguagem possui no contexto da indexa o entrada de dados no sistema S o integrantes desse eixo cinco categorias com afinidades te ricas e metodol gicas A categoria 1 Procedimentos relacionados indexa o arrola os procedimentos de como deve ser feita a leitura document ria com fins indexa o por exemplo recomenda es sobre quais partes do documento devem ser lidas e quais partes podem ser evitadas al m das concep es de assunto que devem ser adotadas para a efetiva identifica o e sele o de conceitos com vistas representa o document ria Todavia ressaltamos que no contexto dessa categoria o enfoque recaiu principalmente na etapa de an lise de assunto pois a etapa de representa o ser analisada e discutida especificamente na categoria 2 subsequente Na categoria 2 Procedimentos relacionados representa o para indexa o s o abordados os procedimentos sobre a realiza o do processo de representa o 163 document ria para indexa o verificando se o uso da linguagem document ria adotada pelo sistema de recupera o da informa o Os procedimentos de consulta e uso da lingu
319. idade como fator importante na constitui o de linguagens document rias adequadas para o processo da indexa o Esse teste realizado pelo College of Librarianship Wales sob a responsabilidade de Michael Keen e J A Digger teve como ponto focal a avalia o de cinco linguagens document rias sendo tr s p s coordenadas e duas pr coordenadas a saber 1 Uncontrolled Index Languague linguagem p s coordenada de vocabul rio n o controlado constitu da de mil e duzentos termos extra dos do conte do dos pr prios documentos indexados 2 Compressed Term Index Language linguagem elaborada por trezentos termos possuindo uma estrutura de tesauros 3 Hierarchically Strutured Index Language Post coordinate linguagem document ria estruturada hierarquicamente representada pela Classification of Library Science e publicada em 1965 pelo CRG utilizada pds coordenadamente sem emprego de s ntese sem ordem de cita o fixa mas conservando a nota o 4 Hierarchically Structured Language Pre coordinate linguagem pr coordenada baseada na estrutura da Classification of Library Science e 5 Relational Indexing Index Language linguagem pr coordenada possuindo os termos da classifica o hier rquica combinados com locu es de indexa o constituindo se a indexa o relacional de Farradane Para tanto foram selecionados oitocentos documentos das reas de Biblioteconomia e Ci ncia da informa o previamente classificados em relevan
320. imento procedimental ocupa se de como utilizamos a informa o como operamos com ela e dos procedimentos que empregamos para alcan ar os conhecimentos e recuper los quando necessitamos utiliz los O conhecimento procedimental trabalha com a mem ria a curto prazo mem ria operacional e utiliza se de dois tipos principais de procedimentos os heuristicos o que assegura a efic cia do objetivo pretendido e os algoritmos conjunto de regras que garante a obten o de um objetivo conhecimento metacognitivo refere se ao o que conhecemos sobre o nosso pr prio modo de pensar a metacogni o mem ria permanente estuda o conhecimento que o sujeito tem de si e de seu pr prio sistema de pensamento referentes aos seus recursos mentais suas zonas fortes e deficientes com que condi es pode obter xito na realiza o de tarefas o que deve fazer para prognosticar poss veis fracassos pessoais e como planejar seus esfor os para obter rentabilidade entre outras a es Diante do exposto observamos que a interdisciplinaridade entre a Ci ncia Cognitiva Psicologia Cognitiva Intelig ncia Artificial com a Ci ncia da Informa o d se com a quest o do processamento da informa o e da cogni o refletindo o discurso sobre a comunica o ordenada do pensamento ou o poder de pensar logicamente Esse cen rio pode ser comprovado quando novamente revitalizamos Bush 1945 expondo que a finalidade da Ci n
321. iminarmente alguns par metros de ordem sist mica e metodol gica que consideramos indispens veis para a viabiliza o da constru o do Vocabul rio Controlado da UNESP tendo por base os crit rios apresentados por Lima et al 1996 e Boccato Ramalho e Fujita 2008 p 201 sistematizados em cinco etapas descritas a seguir 1 Etapa preliminar a capacita o dos bibliotec rios catalogadores e de refer ncia como subs dio para o desenvolvimento da constru o do Vocabul rio Controlado da UNESP a partir dos fundamentos te ricos e metodol gicos disponibilizados pela rea de Organiza o e Representa o do Conhecimento agregados aos recursos tecnol gicos de representa o e recupera o da informa o envolvendo gt curso sobre os fundamentos te ricos e metodol gicos para a constru o atualiza o e manuten o de linguagens document rias alfab ticas gt curso sobre os fundamentos te ricos e metodol gicos para indexa o 2 Planejamento a constitui o de um grupo formado por bibliotec rios catalogadores e de refer ncia assistidos por especialistas de rea analistas de sistemas e docentes da rea de Organiza o e Representa o do Conhecimento com a responsabilidade pela condu o administrativa e pr tica que envolve esse processo de constru o b delimita o das reas cient ficas especializadas c levantamento e sele o dos termos fontes de informa o e instrumentos de rep
322. inado SANTOS 2005 Dentro desse contexto o Online Computer Library Center OCLC http www oclc org about default htm com sede em Ohio Estados Unidos um exemplo internacional de compartilhamento de dados acess veis online na constitui o de cat logos de centros de documenta o e redes de bibliotecas ONLINE COMPUTER LIBRARY CENTER OCLC 2007 Associada a essa filosofia o Library of Congress Online Catalog http catalog loc gov desenvolvido desde 1898 em seu formato impresso e posteriormente automatizado a partir de 1980 inclui catorze milh es de registros bibliogr ficos constituintes do acervo da Biblioteca do Congresso dos Estados Unidos LC Al m disso integrado a cem 65 bibliotecas americanas no desenvolvimento de um servi o cooperativo desde 1956 formou se um cat logo coletivo conhecido por National Union Catalog NUC Esse cat logo tamb m possui informa es sobre estudos desenvolvidos na Am rica Latina LIBRARY OF CONGRESS 2007 Na Europa o cat logo da Biblioteca Nacional do Reino Unido situado na Inglaterra British Library Public Catalogue http www bl uk about didyou html tem import ncia fundamental por possuir uma cole o de cento e cinquenta milh es de registros em diversos idiomas sendo incorporados mais de tr s milh es de itens por ano Al m disso as bibliotecas do Reino Unido e Irlanda integraram se no desenvolvimento de servi os t cnicos for
323. incorpora investiga o psicol gica do individual dentro de uma perspectiva sociocultural e hist rica mais abrangente fixando o interno individual dentro do externo ambiente e desse modo integrando os v rios n veis de investiga o para alcance de sistemas de representa o e recupera o verdadeiramente efetivos Pela perspectiva sociocognitiva muda se a aten o de estruturas de conhecimento individual para dom nios discursivos enfocando as comunidades de produ o de conhecimento compartilhamento de conhecimento e consumo de conhecimento e dessa forma os dom nios discursivos e as comunidades de conhecimento s o a unidade apropriada de estudo na Ci ncia da Informa o JACOB SHAW 1998 Nesse mbito os processos document rios caracterizados pela indexa o e recupera o da informa o s o colaborativos respectivamente no delineamento do contexto sociocognitivo do indexador e do usu rio em bibliotecas universit rias medida que essas atividades envolvem os modelos mentais desses sujeitos inseridos em seus ambientes s cio culturais conforme apresentado nos subcap tulos subsequentes 4 2 O contexto sociocognitivo do bibliotec rio indexador em bibliotecas universit rias Antes de caracterizarmos o contexto sociocognitivo do bibliotec rio indexador em bibliotecas universit rias torna se fundamental discutirmos sobre a indexa o e as a es e opera es que envolvem esse processo no contexto do paradigma s
324. indexador Isso nos faz refletir sobre a necessidade de atualiza o constante das linguagens document rias adotadas por cat logos coletivos online de bibliotecas universit rias em fun o da caracter stica natural de evolu o cient fica e do dinamismo e vanguardismo na gera o de conhecimentos na universidade Outro fator importante que em muitos casos essa condu o privilegia a ado o da concep o de an lise orientada para o conte do em detrimento a orientada para o usu rio o que n o representa por vezes o desejo informacional do usu rio Em constata o emp rica a utiliza o da linguagem document ria como conhecimento pr vio especializado no processo de an lise de assunto p de ser vivenciada na realiza o dos nossos trabalhos profissionais como bibliotec ria indexadora em cat logo coletivo online de reas cient ficas especializadas de sistema p blico de bibliotecas universit rias Esse cen rio ratificado cientificamente com o estudo de observa o elaborado por Borba 2003 sobre a associa o da linguagem quando utilizada como estrat gia ser um instrumento auxiliar do bibliotec rio indexador na elabora o da tarefa de leitura agilizando seu trabalho de indexa o com maior compreens o e qualidade na identifica o e sele o de conceitos Com isso a autora Borba 2003 constatou que as duas estrat gias podem co existir contudo sendo utilizadas de forma complementar em que a valid
325. ing Indexing language Index language Thesaurus Thesauri Controlled vocabulary Control vocabulary Ontology Construction Elaboration Format Management Maintenance Evaluation Information retrieval Information needs Relevance Information technology Future Perspective Tendency Direction Evolution Online catalog OPAC Online Public Access Catalog Performance Eficacy Academic library University library Social Epistemology Epistemological paradigm Social paradigm Social context Socio Cognitive Perspective Socio Cognitive view Physical paradigm Cognitive paradigm Cognitive view Cognitive Science Cognitive Psychology Information Science Foram utilizados os recursos dispon veis pelas bases de dados na constru o das estrat gias de buscas com o uso de operadores booleanos AND OR NOT sinais de truncagem e proximidade entre outros N o houve limita o de per odo datas na realiza o das buscas observando se por m um grande n mero de registros recuperados principalmente a partir da 32 d cada de 1950 Os idiomas de recupera o da informa o foram ingl s espanhol franc s portugu s e italiano conforme sele o pr via efetuada nas bases de dados A recupera o de livros teses e disserta es entre outros documentos foram selecionados de acordo com o interesse tem tico de nossa pesquisa focalizando principalmente os autores renomados da rea de Ci ncia da Informa o especificame
326. inguagens desenvolvidas at ent o As experi ncias anteriores adquiridas por diversos estudiosos e Institutos de Pesquisas e a an lise dos resultados obtidos no Projeto Cranfield I em 1957 colaboraram para a ado o de outros procedimentos metodol gicos de pesquisas dentro dessa tem tica A proposta do Projeto Cranfield II em 1963 que contou com a participa o de Jack Mills Michael Keen Frederick Wilfrid Lancaster e Cyril Cleverdon 1964 apud LANCASTER e FAYEN 1973 p 125 no Cranfield Institute of Tecnhology consistiu em avaliar os ndices de revoca o e de precis o de linguagens document rias para a recupera o da informa o com a defini o de seis crit rios de avalia o a saber 1 cobertura 2 revoca o 3 precis o 4 tempo de resposta 5 esfor o do usu rio e 6 forma da resposta output Para tanto foi verificado previamente um conjunto de duzentos e setenta e um documentos da rea de Aerodin mica e estruturas de aeronaves publicados entre 1962 e 1963 na l ngua inglesa que tivessem pelo menos duas cita es bibliogr ficas posteriores aos anos de 1954 Esse projeto contou com a participa o dos seus respectivos autores quando os mesmos foram convidados a responder um question rio que enfocava entre outras uma quest o sobre a origem do problema da pesquisa Al m disso foi tamb m solicitado que classificassem numa escala de 1 a 5 o grau de relev ncia dos documentos citados em seus
327. instrumento de recupera o da informa o pelos usu rios de cat logos coletivos online conforme observado e presenciado por relatos verbais obtidos a 30 partir da nossa longa atua o profissional como bibliotec ria indexadora e de refer ncia de Sistema P blico de Bibliotecas Universit rias e em cursos ministrados a bibliotec rios atuantes em bibliotecas universit rias p blicas e privadas Isso posto e de acordo com a proposi o de nossa pesquisa foram desenvolvidos os seguintes cap tulos te ricos e metodol gicos integrantes desta Tese de Doutorado 1 Introdu o cap tulo introdut rio apresentando o tema o problema a hip tese a tese a proposi o os objetivos e a justificativa al m da fundamenta o te rica sobre a tem tica da pesquisa 2 As linguagens document rias alfab ticas nos cat logos coletivos online de bibliotecas universit rias esse segundo cap tulo apresenta os fundamentos te ricos da rea de Organiza o e Representa o do Conhecimento focalizando os sistemas de organiza o do conhecimento e as linguagens document rias alfab ticas em cat logos coletivos online de reas cient ficas especializadas caracterizadas pelas bibliotecas universit rias no contexto dos ascendentes recursos tecnol gicos que ocorreram na representa o e recupera o da informa o 3 Estudos de avalia o de linguagens document rias nos sistemas de recupera o da informa o as abordage
328. io controlado Em concord ncia com Almeida 2007 p 100 Com os recursos tecnol gicos existentes v deo confer ncia e mail e at programas de bate papo as discuss es podem ser iniciadas dist ncia seguidas de encontros presenciais Todavia entendemos que a quest o da constru o de linguagens document rias n o pode ser vista isoladamente pois torna se necess rio o delineamento de estrat gias e par metros metodol gicos aplic veis e que nortear o o desenvolvimento desse trabalho Sobre isso fazemos valer a experi ncia obtida quando da nossa participa o do Grupo de Constru o e Gest o do Vocabul rio Controlado do SIBi USP linguagem de indexa o e recupera o da informa o do cat logo coletivo online DEDALUS durante o per odo de 1993 a 2006 241 Essa pr tica proporcionou nos a aquisi o de conhecimentos sobre o processo que envolve a constru o e a gest o atualiza o e manuten o de uma linguagem document ria de reas cient ficas especializadas de bibliotecas universit rias al m dos conhecimentos propiciados pelos referenciais te ricos e metodol gicos advindos da rea de Organiza o e Representa o do Conhecimento que tivemos a oportunidade de apresentar durante a constru o de nossas pesquisas de mestrado e desta de doutorado Respeitando se as particularidades de cada institui o e de seus respectivos sistemas de bibliotecas tomamos a liberdade de sugerir prel
329. io controlado da UNESP para ampliar isso quantos trabalhos a gente vai conseguir adotar muitos trabalhos Se for de maneira estudada agora se cada um fazer de um jeito v o ficar mais tantos mil e milhares de itens no ndice e n o agrupamos nada quando o objetivo de se agrupar 177 Pesquisadora Como disse o professor quando o senhor procura aqui na UNESP a busca bem reduzida Diferente da USP a USP tem um vocabul rio controlado 178 Bibliotec rio Catalogador Ele tem ele adota 179 Docente Por isso que a gente acha as coisas 282 Bibliotec rio de Refer ncia Acho que uma coisa que n o foi discutida ficou para tr s foi o controle de qualidade dos assuntos da padroniza o da nossa classe A princ pio tentar ver o grupo de bibliotec rios para estar padronizando realmente os assuntos isso foi uma coisa que 215 ficou para tr s Eu acho que seria importante em um momento estar retomando isso dai a padroniza o um controle de qualidade mesmo dos assuntos 283 Pesquisadora Na Rede 284 Bibliotec rio de Refer ncia Na Rede Como a USP tem a dela No ATHENA 285 Bibliotec rio Catalogador Apoiado num vocabul rio pr prio como a USP tem seria perfeito N o existiria assunto inadequado todo mundo teria que se adequar PVG B2 constru o de um vocabul rio a partir da linguagem do especialista e do usu rio 3 Pesquisador Talvez seja v lido a constru o de um vo
330. io da indexa o para cataloga o no processo de constru o de cat logos de assunto Para Lancaster 2004b p 1 6 o processo de indexa o refere se identifica o do assunto de que trata o documento que conduz a prepara o de uma representa o do conte do tem tico desse documento Segundo a norma brasileira NBR 12676 1992 intitulada M todos para an lise de documentos determina o de seus assuntos e sele o de termos de indexa o baseada na norma ISO 5693 1985 e publicada pela Associa o Brasileira de Normas T cnicas 1992 p 2 indexa o o ato de descrever o conte do de um documento com termos representativos dos seus assuntos e que constituem uma linguagem de indexa o Consideramos dessa forma e em conson ncia com Rubi 2008 p 26 que a indexa o refere se identifica o do conte do document rio por meio da an lise de assunto e representa o tradu o desse conte do mediante conceitos que por sua vez ser o representdos traduzidos por termos advindos de uma l nguagem document ria visando a intermedia o entre o documento e o usu rio no momento da recupera o da informa o em ndices cat logos ou bases de dados Nesse cen rio e de acordo com os autores supracitados verificamos que o processo de indexa o comporta diferentes etapas ou est gios descritas a seguir O UNISIST 1981 estabelece dois princ pios b sicos que norteiam o desenvolvimento
331. iotecas iniciou se pela divulga o de proposta de Projeto a ser desenvolvido em conjunto pela CGB e pesquisadores da linha de Organiza o da Informa o do Programa de P s Gradua o em Ci ncia da Informa o da UNESP na XIX Reuni o de Diretores da Rede de Bibliotecas da UNESP realizada no dia 25 04 2006 na Faculdade de Ci ncias Agr rias e Veterin rias de Jaboticabal Decidiu se na reuni o ap s discuss o do projeto com os participantes que a coleta de dados seria realizada com tr s bibliotecas de cada rea do conhecimento conforme Quadro 9 A pol tica de tratamento da informa o document ria define se como um conjunto de procedimentos materiais normas e t cnicas orientadas por decis es que refletem a pr tica e princ pios te ricos da cultura organizacional de um sistema de informa o englobando todos os procedimentos materiais normas e t cnicas de tratamento de forma e de conte do document rios A import ncia de tal pol tica obter a partir da Gest o da informa o registrada a visibilidade na recupera o da informa o bem como identificar condutas te ricas e pr ticas das equipes de tratamento da informa o document ria envolvidas para definir um padr o de cultura organizacional coerente com a demanda da comunidade acad mica interna e externa Para isso o projeto de pol tica de tratamento da informa o document ria destina se a desenvolver um diagn stico sobre o funcionamento procedimentos e
332. ique et les Sciences des Choses In RONDEAU G FELBER F Org Textes choisis de terminologie I fond ments th oriques de la terminologie Qu bec GIRSTERM 1981 p 57 114 YUSHIANA M RANI W A OPAC heuristic evaluation of interface usability for a web based OPAC Library Hi Tech Ann Arbor v 25 n 4 p 538 549 2007 ZAVITOSKI M T Explora o do uso do tesauro como instrumento de recupera o da informa o 2001 144 f Disserta o Mestrado em Ci ncias da Comunica o Escola de Comunica es e Artes Universidade de S o Paulo S o Paulo ZENG M L Knowledge organization systems KOS Knowledge Organization international journal devoted to concept theory classification indexing and knowledge representation Frankfurt v 35 n 2 3 p 160 182 2008 ZUMER M ZENG L Comparison and evaluation of OPAC end user interfaces Cataloging amp Classification Quarterly New York v 19 n 2 1994 p 67 98 265 AP NDICE 1 Diagn stico das bibliotecas universit rias da Rede UNESP 1 Nome oficial da Biblioteca ie 2 poe 2 2 Espa o f sico especificar a rea f sica em m 3 Qual is a s rea s de atua o especialidade s da biblioteca 4 Estrutura organizacional da biblioteca a possui organograma SIM N O b a biblioteca est pr xima alta administra o ao poder decis rio da institui o pertencente SIM N O Qual 5 A
333. ir o papel das linguagens document rias alfab ticas na concep o dos cat logos coletivos pela perspectiva dos cat logos online 2 apresentar e discutir os estudos de avalia o de linguagens document rias pelas abordagens quantitativa qualitativa e qualitativa cognitiva como m todos de avalia o subsidiados pelos fundamentos te ricos e metodol gicos da rea de Organiza o e Representa o do Conhecimento frente aos paradigmas contempor neos da rea de Ci ncia da Informa o e 3 investigar a aplica o da metodologia qualitativa de abordagem sociocognitiva mediante Protocolo Verbal para estudo de avalia o do uso de linguagem document ria alfab tica de cat logos coletivos online de reas cient ficas especializadas na perspectiva das bibliotecas universit rias Esta pesquisa apresenta se como uma expans o da nossa disserta o de mestrado efetuada em 2005 sob a orienta o da Profa Dra Mari ngela Spotti Lopes Fujita intitulada Avalia o de linguagem document ria em Fonoaudiologia na perspectiva do usu rio estudo de observa o da recupera o da informa o com protocolo verbal publicada sob a forma de artigo cient fico em 2006 Na pesquisa citada acima realizada com docentes pesquisadores de biblioteca universit ria avaliou se a linguagem document ria Descritores em Ci ncias da Sa de DeCS produzida pela BIREME Centro Latino americano e do Caribe de Informa o em Ci ncias da Sa
334. is na LCARB BC B1 BCI E1 BCI E2 BCI H2 necessidade de padroniza o dos assuntos descritos no campo 690 BC E1 BC E3 BC H1 representa o de conceitos entendida como encaixar no cabe alho BC E1 op o por representar os conceitos por termos gen ricos BC E1 utiliza o da LCARB visto como um instrumento obrigat rio da Rede UNESP para a representa o da informa o BC B1 BC B2 aus ncia do uso da lista hier rquica da LCARB BCI E1 BCI E2 utiliza o de cabe alhos n o autorizados pela LCARB no campo 650 realizada por algumas bibliotecas participantes da Rede BIBLIODATA BCI E2 reconhecimento por parte dos bibliotec rios da import ncia do conhecimento sobre a rea cient fica a ser representada pela linguagem BC H3 representa o feita tem como objetivo atender a demanda usu ria BC E1 BC E3 BC H1 3 Escolha da linguagem LCARB n o representa satisfatoriamente os assuntos dos documentos PVG E1 PVG B1 PVI C H2 PVI C B2 utiliza o de linguagens documentarias paralelas especializadas exemplificadas pelo uso do DeCS BC B1 necessidade de padroniza o dos assuntos no campo 650 BC H3 necessidade de constru o de um vocabul rio controlado da Rede UNESP BC H3 4 Escolha do termo a escolha do termo realizada de acordo com o contexto da biblioteca onde o usu rio est inserido BC H1 BCI E2 op o pelo termo gen rico
335. istema focalizando o sujeito cognoscente e suas necessidades de busca e recupera o da informa o intermediada pelo bibliotec rio de refer ncia que ao receber a solicita o de busca estabelece um relacionamento de disponibilidade de atendimento e compreens o da necessidade informacional do usu rio com o intuito de traduzir essa necessidade da melhor maneira poss vel para os par metros terminol gicos dispon veis no sistema representados pela linguagem document ria adotada Para Novellino 1996 p 37 38 Sob o ponto de vista da recupera o da informa o nfase dada abordagem cognitiva na qual a compreens o que o usu rio tem de determinadas disciplinas ou reas de assunto prevalece bem como seu comportamento no que diz respeito busca por informa es Notamos assim que a rela o estabelecida entre o usu rio e o bibliotec rio de refer ncia no momento do processo de busca e recupera o da informa o sobrep e as pr prias concep es de mundo que cada um possui O processo cognitivo de recupera o da informa o valoriza os modelos mentais individuais e n o os sujeitos envolvidos na a o O processo cognitivo na recupera o da informa o explicitado tamb m por Ellis et al 2002 expondo que para usu rios e intermedi rios o problema de localizar documentos pertinentes em um sistema consiste na forma o de um entendimento do problema do usu rio tanto por ele quanto
336. istema obteve um desempenho insatisfat rio demonstrando a incompatibilidade entre a linguagem document ria adotada pelo sistema e a de busca do usu rio Os resultados muito abrangentes apresentados pelo sistema foi um dos aspectos mais importantes apontados pelos usu rios como fator da realiza o de buscas por assuntos n o condizentes com suas necessidades investigativas ocasionando uma alta revoca o na recupera o da informa o O desconhecimento sobre a linguagem disponibilizada pelo sistema e sobre o seu emprego para a elabora o de estrat gias de buscas tamb m colaboraram para a forma o do elenco de elementos contribuintes para a atua o inadequada da linguagem no processo de recupera o Como solu o para esses problemas os usu rios sugerem a utiliza o de cabe alhos mais espec ficos para representarem os conte dos document rios e a constru o de um vocabul rio controlado a partir da linguagem do especialista e do aluno Os usu rios tamb m percebem a necessidade da compatibiliza o entre a LCARB e a linguagem de busca do usu rio apresentando sugest es sobre a disponibiliza o na interface de busca de remissivas Ver e Ver Tamb m como elos orientadores entre os cabe alhos procurados por eles e os recuper veis pela linguagem Al m disso ressaltam tamb m ser de suma import ncia a disponibilidade de um manual do usu rio e a acessibilidade da linguagem para os usu rios locais e remotos como nortead
337. itando paradigmas epistemol gicos distintos embora inter relacionados e complementares caracterizados pela exist ncia de vis es fisicistas paradigma f sico centrado no sistema cognitivas paradigma cognitivo centrado no usu rio e sociocognitivas paradigma social intera o do usu rio individual e do ambiente social organizacional no processo de recupera o da informa o OLSON BOLL 2001 CAPURRO 2003 A g nese do paradigma f sico est estritamente relacionada com o advento de mecanismos que permitem um melhor processamento registro transporte e distribui o de informa es visionado por Bush 1945 com a Teoria da Informa o ou Teoria Matem tica da Comunica o proposta por Shannon 1948 referindo se ao estudo quantitativo da 2 Paradigma um conjunto de realiza es cient ficas reconhecidas por uma determinada comunidade que durante algum tempo fornecem problemas e solu es modelares que podem ser identificados no seu campo de atua o KUHN T S Estrutura das revolu es cient ficas 7 ed S o Paulo Perspectiva 2003 257 p 78 informa o em mensagens e do fluxo de informa o entre emissores e receptores n o contemplando a sem ntica dos dados e com aplica es muito pr ticas nas ci ncias eletr nicas da comunica o com a cibern tica de Wiener 1961 no contexto do processo de comunica o e da informa o como quantidade ser t o importante quanto a energi
338. j recupera PVG E3 sugest o de inclus o de remissivas 6 Bibliotec ria de Refer ncia Interessante aqui sobre a indexa o quanto s palavras chave que eu estava lendo talvez o que est faltando nas bases de dados no ATHENA aqui nosso s o as remissivas o Ver tamb m ent o usu rio vai l coloca uma palavra chave e n o localiza isso acontece muito Eu pergunto n o tem outra palavra que voc possa colocar Ent o no nosso sistema o ALEPH falta remissiva Ver tamb m falta ampliar sua busca PVG H3 sugest o de inclus o de remissivas 286 Pesquisadora O que acontece que eu vejo no cat logo ATHENA ele n o tem uma remissiva por exemplo ele busca 287 Bibliotec rio Catalogador Um termo que n o utilizado Ver 288 Pesquisadora Ver tal como era utilizado no cat logo manual 289 Bibliotec rio Catalogador O BIBLIODATA tem 290 Bibliotec rio de Refer ncia Aho BIBLIODATA tesauros Mas a nossa base n o tesauro PVG B1 incompatibilidade entre a linguagem de busca do usu rio e a do sistema 55 Bibliotec rio de Refer ncia Porque muitas vezes eles v m com o qu eles usam na cl nica o termo que eles acham na cl nica na pr tica e eles querem fazer esse tipo de busca nas bases sendo que os termos nas bases um termo cient fico um termo utilizado de uma literatura que n o o mesmo principalmente na nossa rea tem muito disso n
339. l 1 22 Centro de massa Torque 5 Momento 4 Tratamento de gua 0 com auxilio de carv o E3 Remo o de 0 trihalometanos Carv o ativado 0 granular carvao 70 5 Carvao vegetal 27 Tratamento de gua 2 convencional Tratamento de gua 0 firme Filtra o em 0 m ltiplas etapas Tratamento de gua 65 Fonte Elabora o nossa 73 Assuntos obtidos por meio das declara es realizadas pelos sujeitos participantes durante a aplica o do Protocolo Verbal Individual com o Usu rio PVI U 273 AP NDICE 3 Quadro demonstrativo dos assuntos pesquisados e dos itens recuperados no processo de recupera o da informa o por assunto no Banco de Dados Bibliogr ficos da UNESP ATHENA por discentes dos 1 e 4 anos do curso de Pedagogia IDENTIFICA O ANO DO ASSUNTOS ITENS DA BIBIOTECA CURSO PESQUISADOS RECUPERADOS Psicologia 1 pensamento e 1 linguagem Progress o 19 continuada Filosofia segundo 0 Santo Agostinho Filosofia e Agostinho 1 Santo Agostinho 49 H1 EET Erros gramaticais 0 Erros ortogr ficos 0 Leitura 1061 Escrita 964 4 Erros ortograficos 0 AND Escrita Erros 76 Produ o de texto 7 Gramatica 1493 Ortografia 66 Psicogen tica 0 Psicologia da g nese 0 Psicologia Wallon 0 1 Psicologia 1282 Psicologia infantil 247 Desenvolvimento da 0 crian a Desenvolvimento 1 infantil F
340. l contexto en la perspectiva del catalogador y del usuario In Garc a Marco F J Ed Avances y perspectivas en sistemas de informaci n y documentaci n en l entorno digital IBERSID 2007 Zaragoza Universidad de Zaragoza 2008 p 71 77 SAGER J C Pr logo la Terminolog a puente entre varios mundos In CABRE M T La Terminolog a teoria metodolog a aplicaciones Traducci n castellana de Carles Teb Barcelona Ed Antartica Emptres 1993 p 11 17 SAMPAIO M I C Motiva o no trabalho cooperativo o caso da Rede Brasileira de Bibliotecas da Area de Psicologia ReBAP 2005 127 f Disserta o Mestrado Escola de Comunica es e Artes Universidade de S o Paulo S o Paulo 2005 SANTOS E A dos Cataloga o cooperativa prop sitos vantagens e desvantagens In CONGRESSO MUNDIAL DE INFORMA O EM SA DE E BIBLIOTECAS ICML9 CRICS7 9 2005 Salvador Programa Salvador BIREME 2005 Dispon vel em lt http www icml9 org program track 1 public documents Erika 20Alves 20dos 20S antos 141444 pdf gt Acesso em 20 set 2007 SARACEVIC T Ci ncia da informa o origem evolu o e rela es Perspectivas em Ci ncia da Informa o Belo Horizonte v 1 n 1 p 41 62 jan jun 1996 Dispon vel em lt http www eci ufmg br pcionline index php pci article view 235 22 gt Acesso em 20 maio 2008 262 SCHALLIER W Subject retrieval in OPAC a study of three interfaces In GASC
341. l de Bibliotecas fala assim Olha o primeiro passo tem que usar o Bibliodata 232 Pesquisadora Era a onde que eu queria chegar 233 Bibliotec rio Catalogador Ai n o tem a procura em outros locais outros locais pesquisa vai no DeCS para complementar o que n o achar 234 Bibliotec rio Chefe E se n o tem no DeCS A que come a a bagun a total porque a um coloca de um jeito outro coloca de outro 235 Pesquisadora Quer dizer voc s que 236 Bibliotec ria Chefe Por isso que eu falo que n s somos privilegiados entendeu Porque na rea de Engenharia voc n o tem na rea de Humanas voc n o tem 237 Docente Ent o mas a faz o qu 238 Pesquisadora E um termo livre solto sem controle nenhum 182 PVI C H2 LCARB n o representa satisfatoriamente os assuntos dos documentos antes de inserir eu j consulto tamb m no BIBLIODATA para ver se ele est autorizado ou n o porque as vezes eu coloquei o assunto mas ele est autorizado mesmo que o usu rio que me deu essa express o eu vou tamb m no BIBLIODATA n o tem no BIBLIODATA a eu vou inserir no 690 ent o um apoio que a gente tem PVI C B2 LCARB n o representa satisfatoriamente os assuntos dos documentos O P Ent o quanto a cataloga o de assunto quando voc n o tem o assunto no livro voc n o encontra no BIBLIODATA voc coloca no campo 690 que tem o assunto local
342. lativa a avalia o do acesso e recupera o da informa o online pelo usu rio foram realizados protocolos verbais individuais com usu rios discentes de gradua o de primeiro e ltimos anos dos cursos apresentados no Quadro 9 As coletas de dados foram realizadas em uma amostra de nove bibliotecas da UNESP das tr s reas do conhecimento Ci ncias Exatas Ci ncias Humanas e Ci ncias Biol gicas respectivamente Engenharia Civil Pedagogia e Odontologia conforme demonstrado abaixo pelo Quadro 9 Nos cursos de Pedagogia e Odontologia a aplica o do protocolo verbal individual com os usu rios dos ltimos anos corresponderam aos alunos dos 4 anos no curso de Engenharia Civil os alunos dos ltimos anos s o os de 5 anos 137 CURSOS AREAS BIBLIOTECAS IDENTIFICACAO Ci ncias Exatas 1 Bauru El Engenharia Civil 2 Guaratinguet E2 3 Ilha Solteira E3 Ci ncias Humanas 4 Presidente H1 Pedagogia Prudente Rio Claro H2 6 S o Jos do Rio H3 Preto Ci ncias Biol gicas 7 Ara atuba B1 Odontologia 8 Araraquara B2 9 S o Jos dos B3 Campos QUADRO 9 Sele o das bibliotecas universit rias da UNESP e respectivas identifica es Fonte Elabora o nossa O desenvolvimento de tal projeto forneceu subs dios para a nossa pesquisa no que se refere coleta de dados qualificada para an lise das a es dos sujeitos participantes e bibliotec
343. let OriginsofInfoSci htm gt Acesso em 08 set 2006 261 REGENSTEIN J OPAC utility of a faceted catalog for scholarly research Library Hi Tech Ann Arbor v 25 n 4 p 550 561 2007 REMENTERIA PINONES A Uso del cat logo en l nea de la Universidad de Santiago de Chile estudio estad stico Investigaci n Bibliotecol gica Ciudad del M xico v 14 n 29 p 24 42 jul dic 2000 ROMERO L An evaluation of classification and subject cataloging in entry level cataloging copy Journal of Education for Library and Information Science Chicago v 36 n 3 Summer 1995 p 217 229 ROWLEY J A biblioteca eletr nica Tradu o de Antonio Agenor Briquet de Lemos Bras lia Briquet de Lemos 2002 399 p RUBI M P A pol tica de indexa o na perspectiva do conhecimento organizacional 2004 135 f Disserta o Mestrado em Ci ncia da Informa o Universidade Estadual Paulista Campus de Mar lia Mar lia 2004 Dispon vel em lt http wwwmarilia unesp br Home Pos Gradua o Dissertacoes rubi mp me mar pdf gt Acesso em 20 out 2007 RUBI M P Pol tica de indexa o para constru o de cat logos coletivos em bibliotecas universit rias 2008 169 f Tese Doutorado em Ci ncia da Informa o Faculdade de Filosofia e Ci ncias Universidade Estadual Paulista Mar lia 2008 RUBI et al Pol tica del tratamiento de la informaci n documentaria en bibliotecas universitarias estudio diagn stico de
344. lho GT 2 Organiza o e Representa o do Conhecimento da Associa o Nacional de Pesquisa e P s Gradua o em Ci ncia da Informa o ANCIB O GT2 tem como prop sito colaborar no desenvolvimento e na divulga o EN de pesquisas te ricas metodol gicas e pr ticas relativas organiza o e preserva o de 8 O GT2 Organiza o e Representa o do Conhecimento que tem como membros os docentes permanentes dos Programas de P s Gradua o em Ci ncia da Informa o e discentes de gradua o p s gradua o profissionais e pesquisadores convidados FUJITA 2008 41 documentos e da informa o no contexto do conhecimento registrado e socializado em ambientes informacionais como os arquivos os museus as bibliotecas e correlatos Arrola tamb m os estudos relativos aos processos produtos e instrumentos de representa o do conhecimento incluindo o uso das tecnologias da informa o e as rela es inter e transdisciplinares neles observadas al m de estudos relacionados s pol ticas de organiza o e preserva o da mem ria institucional ASSOCIA O NACIONAL DE PESQUISA E P S GRADUA O EM CI NCIA DA INFORMA O 2008 No mbito internacional a International Society for Knowledge Organization ISKO fundada em 1989 por Ingetraut Dahlberg constitu da por cap tulos nacionais de diversos pa ses com o intuito de buscar juntamente com os seus pesquisadores associados representantes advindos
345. linguagem a terminologia da rea utilizada pelos especialistas sociedades de pesquisas e pela literatura cient fica deve representar as especialidades de Linguagem Voz Motricidade Oral e Audiologia Portanto recomendou se BIREME a constru o no DeCS de uma categoria espec fica para a rea de Fonoaudiologia representante da literatura e da comunidade cient fica brasileira da rea a exemplo da inclus o das categorias de Sa de P blica e Homeopatia tendo em vista que sua representa o terminol gica n o condiz com as necessidades dos usu rios pesquisadores para a recupera o de informa es Al m disso esse trabalho foi inovador por utilizar o protocolo verbal como instrumento de coleta de dados na recupera o da informa o pois at ent o essa t cnica era empregada nesse segmento somente em estudos internacionais conforme j apresentado anteriormente Nesse cen rio e em conson ncia com os aportes te ricos do paradigma cognitivo Quadro 4 e das caracter sticas e par metros qualitativos apresentados nos Quadros 6 e 7 as pesquisas de avalia o de linguagens document rias alfab ticas com o uso de metodologia qualitativa com abordagem cognitiva possibilitaram verificar as opini es atitudes e o comportamento dos sujeitos participantes em rela o atividade desempenhada e analisada contribuindo para o alcance de resultados relevantes para o aprimoramento de servi os produtos e instrumentos destacando se
346. linguagem document ria para a representa o e media o entre o sistema e os interesses de busca do usu rio refletem o contexto em que o bibliotec rio indexador est inserido e que naturalmente influenciar o processamento da informa o durante o uso da linguagem document ria na representa o para indexa o Com rela o ao usu rio o foco a busca por assunto e a recupera o da informa o por meio da utiliza o da linguagem na satisfa o de suas necessidades informacionais integradas com seu meio ambiente formado pela universidade grupo de pesquisa grade curricular e cat logo Nessa perspectiva torna se vis vel a contextualiza o social da Ci ncia da Informa o pois segundo Hjgrland 2002b a realidade detectada pelo sujeito conhecedor de dom nios espec ficos e formada pela hist ria e pela cultura o qual se torna capaz de perceber a realidade Em vista disso o foco da nossa pesquisa foi centrado no contexto sociocognitivo dos bibliotec rios indexadores e dos usu rios subsidiado pelos fundamentos te ricos de Hj rland 1997 p 118 que preconiza a ado o de uma abordagem metodol gica coletiv stica que incorpora a investiga o psicol gica do individual dentro de uma perspectiva sociocultural e hist rica mais abrangente fixando o interno individual no externo ambiente e desse modo integrando os v rios n veis de investiga o para o alcance de sistemas de representa o e recupera
347. liotecas integrantes consist ncias dos cabe alhos de assunto na recupera o da do Committee on informa o foi considerada satisfat ria Institutional Cooperation necessidade constante de atualiza o e manuten o dos cabe alhos de assunto tendo em vista a universaliza o do conhecimento os cat logos precisam acompanhar o ritmo da atualiza o que os cabe alhos de assunto necessitam QUADRO 3 Estudos de avalia o de cat logos document rias como um das vari veis de an lise Fonte Elabora o nossa online de bibliotecas universit rias as linguagens 74 O Quadro 3 mostrou nos como resultados principais a recorrente incompatibilidade existente entre a linguagem document ria adotada pelo sistema e a do usu rio acarretando a sua insatisfa o na recupera o da informa o desejada As necessidades de disponibiliza o da linguagem para a realiza o da busca por assunto da constante atualiza o e manuten o dos cabe alhos de assunto com vistas universaliza o do conhecimento e de integra o entre o sistema de recupera o da informa o e o usu rio tamb m foram ocorr ncias que destacamos e observamos serem de suma import ncia no contexto das pesquisas avaliadas Em vista do exposto entendemos que o uso adequado da linguagem document ria faz se necess rio para garantir a realiza o com qualidade dos processos de indexa o e de recupera o da informa o prati
348. lista fizer de uma forma com que o sistema recupere de jeito ou de outro como feito com os links voc linka e o sistema traz algumas coisas para voc Voc digitou l Psicologia infantil ele vai ter que trazer Psicologia da crian a sem voc ter que digitar de novo Isso a deve sim ter como fazer Eu n o aceito um neg cio desses PVG B3 participa o do bibliotec rio na constru o do sistema disponibilidade da linguagem na interface de buscas 49 Bibliotec rio Chefe Mas quem faz o sistema n o o bibliotec rio ele tem a viv ncia Ent o quando voc fica preso a determinada s o limita es do sistema n o d para expandir Como na fichinha a gente tamb m n o poderia teria que seguir os cabe alhos da rea mas n o tem p e o que interessante agora j neste novo formato voc fica preso ao cabe alho 59 Pesquisadora O que ocorre muito que o cat logo principalmente o ATHENA como o usu rio n o conhece a linguagem do sistema a busca perdida n o favor vel o que seria interessante que tivesse um vocabul rio controlado no momento da busca quando o usu rio faz ele consultar 60 Docente Eu acho que seria interessante que ele j prev o erro da pessoa na hora da procura e Caracter sticas de comunica o e disponibilidade de servi os online ao usu rio Os bibliotec rios sugerem a elabora o de um servi o de alerta como meio de comu
349. lo de como colocar essa informa o no ATHENA 56 Bibliotec rio Catalogador Temos o padr o UNESP e os assuntos n s colocamos pelo BIBLIODATA PVG B3 utiliza o de linguagem document ria paralela DeCS campo 690 91 Pesquisadora Como voc s disseram no inicio n o contempla tanto e como voc s fazem a quest o do assunto voc s colocam tanto a linguagem BIBLIODATA e do DeCS no cat logo Como a linguagem do assunto 92 Bibliotec rio Catalogador Olha dos dois e tem caso por exemplo que tem o campo para colocar o BIBLIODATA e tem um outro campo que voc pode colocar por exemplo s vezes eu converso com a bibliotec ria chefe e algum assunto que n o tem mas importante para o usu rio a gente coloca esse outro campo que 590 me parece 690 PVI C Elfconsulta na lista alfab tica LCARB utilizada para confirma o e valida o dos cabe alhos de assunto utiliza o de linguagem document ria paralela campo 690 ent o aqui a gente tem um registro IT Assunto Ac stica Arquitet nica vamos consultar no BIBLIODATA se est autorizado esse assunto ASD Ac stica Arquitet nica certinho Tem outro assunto aqui ASD Ar Condicionado Ar Condicionado tamb m est autorizado Tem mais um assunto aqui ASD Condicionamento de Ar Engenharia vamos ver se o BIBLIODATA n o n o est autorizado Ent o esse a gente pode colocar como 690 que assunto local 690 en
350. logias de organiza o e representa o do conhecimento instrumentos t cnicas e sistemas de recupera o da informa o que facilitam o acesso ao conhecimento produzido pela Universidade num processo cont nuo de gera o e socializa o do saber em contextos de reas cient ficas especializadas Os cat logos coletivos de bibliotecas universit rias inseridos em um contexto de reas cient ficas especializadas necessitam de instrumentos de organiza o e recupera o da informa o compat veis com suas caracter sticas e da sua comunidade usu ria frente fundamenta o te rica e metodol gica da rea de Organiza o e Representa o do Conhecimento para linguagens document rias Essa conflu ncia existente entre os sistemas de organiza o do conhecimento o cat logo online contextos de reas especializadas conduziu a mudan as cont nuas na atua o dos bibliotec rios a fim de atender s novas formas de produ o e acesso a informa o disponibilizadas pelas bibliotecas universit rias e na assist ncia a usu rios conscientes sobre a import ncia de usufru rem de servi os e produtos desenvolvidos e prestados com qualidade rapidez e pertinentes as suas necessidades informacionais 25 Dessa forma o cen rio caracterizado pela mudan a constante na atua o dos bibliotec rios frente aos tr s aspectos fundamenta o te rica e metodol gica da rea de Organiza o e Representa o do Conhecimen
351. m bibliotecas etc uma leitura dos textos b sicos E trabalho em cima dos textos ha muita limita o para determinado tipo de assunto mais t cnico mais complicado mais complexo como esse mais abrangente muito limitado tenho quase tudo que eu preciso comigo resolvo quase todos os meus problemas de dados de informa es por conta pr pria E assim eu acho que se passa com a maioria dos professores um tema muito espec fico Eu acho que a gente teve de criar essa rede porque n o havia nada ainda Foi indagada aos entrevistados a quest o dos canais utilizados para busca de informa es e como canais formais foram apontados os seguintes estudos de car ter enciclop dico livros textos artigos de peri dicos Internet cat logos de bibliotecas cat logos de editoras livrarias e documentos de arquivos Os pesquisadores t m o h bito de comprar livros e formar bibliotecas particulares Isso pode ser observado atrav s da opini o de pelo menos dois dos entrevistados nesta pesquisa A minha biblioteca digamos nessa rea est muito mais completa provavelmente do que a biblioteca da FAFICH Eu compro muitos livros tenho minha pr pria biblioteca trabalho muito em casa Verifica se que a consulta a bibliotecas para a procura do assunto pesquisado citada apesar de n o ser uma constante no trabalho dos pesquisadores Alguns valorizam essa consulta outros apontam
352. m maior compreens o para a sua adequada representa o Nessa perspectiva n o foi observada a consulta s fontes de informa o especializadas para a resolu o de tal problema como por exemplo em dicion rios t cnicos especializados diret rios livros b sicos das reas cient ficas entre outros PVG H3 A utiliza o de uma linguagem document ria paralela tornou se presente em in meras ocasi es como solu o para a descri o dos assuntos que n o tiveram os seus respectivos cabe alhos contemplados na LCARB Esse procedimento foi quase un nime nas tr s reas do conhecimento selecionadas como universo tem tico de nossa pesquisa havendo um controle relativo desse vocabul rio principalmente na rea de Odontologia com a utiliza o do DeCS para a representa o dos termos existentes do campo 690 PVG E1 PVG B1 PVG B3 PVI C E1 PVI C H2 A express o linguagem document ria paralela foi criada por esta pesquisadora e refere se as linguagens document rias utilizadas pelos bibliotec rios catalogadores da Rede de Bibliotecas da UNESP na descri o dos assuntos no campo 690 175 Dentro de uma concep o de Rede a preocupa o sobre a necessidade de padroniza o dos assuntos do campo 650 utilizados por diferentes bibliotecas por m da mesma rea de conhecimento uma constante entre os bibliotec rios PGV E1 Essa mesma preocupa o foi presenciada sobre os assutos descritos no campo 690 PVG
353. m os perfis dos usu rios Alguns necessitam de informa o corrente outros de informa o exaustiva e assim por diante A facilidade de acesso e o custo interferem na decis o final Por conseguinte permanece para os profissionais da informa o o desafio de aperfei oar os m todos de organizar os estoques de informa o ao n vel conceitual HAHN 1990 de forma que aumente a sua acessibilidade pelos usu rios A experi ncia que esses profissionais acumularam ao longo do tempo representa um cr dito nem sempre facilmente reconhec vel SCHNEIDNERMAN 1997 mas indiscut vel Defini o do problema Embora toda a import ncia que tem a indexa o e especialmente a an lise de assunto considerada a etapa cr tica da recupera o da informa o CHU e O BRIEN 1993 ignoramos quase tudo o que diz respeito aos processos de an lise de assunto HUTCHINS 1987 Uma d cada mais tarde a situa o parece n o ter mudado segundo ENDRES NIGGEMEYER e NEUGEBAUER 1998 que afirmam serem raras as an lises do processo de sumariza o Por outro lado j observava FAIRTHORNE 1969 que a defini o sobre o que trata um documento em termos dos interesses dos leitores depende do tipo de leitor e do tipo de interesse Entretanto o foco dos trabalhos sobre an lise de assunto tem sido no processo em si ou seja como sumarizar um documento que estrat gias adotar para dele extrair o seu assunto Parece que essas estrat gias ser o pouc
354. m qualitativa sociocognitiva destacando se as coletas de dados com as aplica es dos protocolos verbais em grupo e individuais com os bibliotec rios catalogadores e usu rios al m dos question rios para a efetua o do diagn stico organizacional das bibliotecas 6 Resultados e discuss o neste cap tulo s o demonstradas e analisadas a coleta e a transcri o dos dados respectivamente a partir das observa es dos bibliotec rios catalogadores e dos usu rios provenientes da t cnica de coleta de dados empregada isto dos protocolos verbais em grupo e individuais al m das respostas obtidas pela aplica o dos question rios para o diagn stico organizacional ressaltando as quest es pertinentes ao foco de nossa pesquisa 7 Considera es finais nesse cap tulo apresentamos as nossas considera es finais tendo em vista os tr s aspectos inicialmente abordados em nossa pesquisa os objetivos propostos e os 33 resultados obtidos enfatizando especialmente a ado o da abordagem qualitativa sociocognitiva com protocolo verbal como m todo de avalia o de linguagem document ria Al m disso recomenda es s o efetuadas sobre a import ncia do uso adequado de linguagens document rias alfab ticas como sistema de organiza o do conhecimento para a representa o e recupera o da informa o em cat logos coletivos online de reas cient ficas especializadas de bibliotecas universit rias Sintetizando
355. ma o Dessa forma destacamos o car ter subjetivo e objetivo que essa quest o envolve pois um mesmo documento recuperado pode ser relevante ou n o relevante por usu rios diferentes em rela o aos motivos que foram produzidas suas necessidades de informa o ou em fun o do n vel de conhecimento que eles possuem sobre o assunto pesquisado Al m disso devemos considerar que um mesmo documento pode ser relevante ou n o a um mesmo usu rio dependendo da situa o que ele est vivendo advinda do seu meio e do seu referencial de mundo Esclarecemos contudo que nossa pretens o n o promover uma discuss o te rica a respeito dos conceitos de necessidade de informa o e relev ncia que certamente envolveria muitos estudiosos com outras abordagens A nossa inten o demonstrar que o contexto social uma vari vel importante e que deve ser considerada nos procedimentos que envolvem a recupera o da informa o como processo document rio em contraposi o Teoria Cognitiva da Recupera o da Informa o desenvolvida por Ingwersen 2002 que contempla somente os processos mentais do usu rio como a nica vari vel nesse processo A pesquisa desenvolvida por Gon alves 2008 p 120 ratifica a nossa posi o demonstrando ser o contexto sociocognitivo do usu rio um aspecto vi vel e aplic vel na elabora o de uma pol tica de indexa o em bibliotecas universit rias e no aprimoramento da recupera o
356. ma vez que o nosso interesse de pesquisa recai na realiza o de um estudo de avalia o do uso de linguagem document ria de cat logos coletivos online com enfoque nas tecnologias de representa o e recupera o da Informa o na perspectiva das bibliotecas universit rias e no contexto sociocognitivo dos bibliotec rios indexadores e dos usu rios apontamos como ponto focal a interdisciplinaridade entre a Ci ncia Cognitiva a Psicologia Cognitiva e a Intelig ncia Artificial e sua contribui o para a Ci ncia da Informa o grifo nosso 114 No mbito da Ci ncia da Computa o destacamos a inter rela o entre a Intelig ncia Artificial e a Ci ncia Cognitiva no estudo de m todos ou ferramentas computacionais que possuam ou possibilitem a simula o da capacidade humana de resolver problemas pensar ou de forma mais abrangente ser inteligente GARDNER 2003 Sobre a Psicologia Cognitiva Sternberg 2008 define como um ramo da Psicologia que se preocupa com os estudos sobre a percep o o pensamento e a mem ria com o intuito de analisar e explicar como os indiv duos observam e percebem os fatos as coisas e como utilizam esse conhecimento adquirido para a realiza o de diversas fun es e atividades como raciocinar ler escrever solucionar problemas falar lembrar entre outras Segundo o mesmo autor Sternberg 2008 a Psicologia Cognitiva possui diversas correntes te ricas sobre a quest o da g nese do con
357. macional fazendo com 67 que este possa ser recuperado a partir de v rios pontos de acesso e n o somente pelo t tulo e ou autor como o faz a grande maioria dos cat logos manuais Ao praticar o ato da cataloga o o bibliotec rio deve ter em mente que esta a atividade que vir a determinar a recupera o ou n o do documento catalogado sendo portanto uma atividade que deve ser realizada com plena consci ncia e muita responsabilidade Em conson ncia com as considera es apresentadas por Santos 2005 acreditamos que a cataloga o cooperativa deve ser realizada cuidadosamente e especificamente no mbito do tratamento tem tico da informa o observados os princ pios norteadores para a realiza o de uma indexa o com qualidade extensivos ao uso apropriado das linguagens document rias alfab ticas como sistemas de organiza o do conhecimento Assim diante do exposto julgamos importante a contextualiza o da indexa o no fluxo do tratamento tem tico da informa o com vistas a representa o por meio do uso de linguagens document rias alfab ticas 2 3 Indexa o para cataloga o Antes de discutirmos sobre essa tem tica julgamos necess rio resgatar a nossa posi o a respeito Entendemos que o termo indexa o de assunto envolve o processo de indexa o para cataloga o ou seja analisar e representar o conte do do recurso com a utiliza o de linguagens document rias alfab ticas para
358. mando uma rede de bibliotecas cooperativas gerenciada pela British Library denominada British Library Integrated Catalogue http catalogue bl uk F func file amp file name login bl list THE BRISTH LIBRARY 2007 No Brasil a Rede BIBLIODATA http www2 fev br BIBLIODATA desenvolvida pela Funda o Get lio Vargas cumpre esse papel integrando sessenta bibliotecas das diversas reas do conhecimento Essa rede cooperativa de bibliotecas tem seus acervos representados no Cat logo Coletivo BIBLIODATA contendo mais de um milh o e meio de registros bibliogr ficos realizando a cataloga o cooperativa e compartilhando produtos e servi os tendo em vista a redu o dos custos e a promo o e difus o dos acervos de suas institui es Al m da cataloga o cooperativa online a Rede oferece para os credenciados o cat logo coletivo bases para pesquisa bibliogr fica documenta o MARC 21 online ingl s e portugu s CD ROM de cataloga o cooperativa manuais t cnicos bases de autoridades nomes e assuntos normalizados em CD ROM e online convers o de registros bibliogr ficos e EAD BIBLIODATA ensino a dist ncia FUNDA O GET LIO VARGAS 2007 A Biblioteca Nacional do Brasil possui um cat logo coletivo online que re ne os acervos disponibilizados tamb m nos cat logos individuais de livros materiais visuais mapas partituras discos obras raras peri dicos raros manuscritos entre outros http cat
359. mation Transfer Experiments International Standard Bibliographic Description Information Science Index Language Test International Organization for Standardization Keyword in Context Lista de Cabe alhos de Assunto da Rede BIBLIODATA Library of Congress Classification Library of Congress Subject Headings Literatura Latino americana e do Caribe em Ci ncias da Satide Machine Readable Cataloging Medical Subject Headings Massachusetts Institute of Technology National Information Standards Organization United States National Library of Medicine National Union Catalog Online Computer Library Center Online Public Access Catalog Base Nacional de Dados Bibliograficos Protocolo Verbal em Grupo Protocolo Verbal Individual com Catalogadores Protocolo Verbal Individual com Usuarios Rede Brasileira de Bibliotecas da Area de Psicologia Resource Description and Access Recupera o da Informa o Sistema de Bibliotecas da UNICAMP Sears List of Subject Headings Sistema Integrado de Bibliotecas SDO FO USP SIEO TICs TCT VocaUSP VTLS Servi o de Documenta o Odontol gica da Faculdade de Odontologia da Universidade de S o Paulo Sistema de Informa o Especializado na rea de Odontologia Tecnologias de Informa o e Comunica o Teoria Comunicativa da Terminologia Teoria Geral da Terminologia Universidade Estadual de Campinas Universidade Estadual Paulista Universal Machine Readable Cataloging World Scienti
360. mbolos regras imagens e pesquisa as formas nas quais essas entidades s o associadas transformadas ou contrastadas umas com as outras 2 o computador importante ferramenta para o estudo cient fico cognitivo utilizado para a an lise de dados Uma vez que serve como um modelo do pensamento humano funciona como um simulador dos processos cognitivos humanos encontrando suportes te ricos e pr ticos na Intelig ncia Artificial 3 desvincula o da emo o do contexto da cultura e da hist ria estudiosos da rea tentam subtrair esses elementos justificando ser invi vel a explica o de todos eles pois isso poderia acarretar em quest es vazias e n o abordadas adequadamente pela Ci ncia Cognitiva 4 interdisciplinaridade estudiosos acreditam ser positiva a exist ncia da interdisciplinaridade com disciplinas contribuintes no desenvolvimento de pesquisas qualitativas e com visibilidade maior e 5 identidade com os problemas filos ficos cl ssicos ado o da l gica filos fica como ponto de partida inicial para o desenvolvimento de pesquisas na rea de Ci ncia Cognitiva A partir do exposto verificamos que esses cinco aspectos apresentados s o focalizados parcialmente por outras reas do conhecimento justificando se dessa forma as estreitas rela es que a Ci ncia Cognitiva mant m com a Ci ncia da Computa o Sistemas de Informa o Intelig ncia Artificial Neuroci ncias Lingu stica e Psicologia U
361. mento intelectual que depende da cogni o e o dom nio dos contextos f sico psicol gico e sociocognitivo necess rio para que o bibliotec rio indexador realize a identifica o e a sele o de conceitos na concep o orientada para o conte do e para a demanda Al m disso enfatiza que os estudos emp ricos de usu rios podem colaborar com os bibliotec rios na compreens o das necessidades informacionais uma vez que na verdade eles devem ser experientes em organiza o e busca de informa o O contexto sociocognitivo abordado tamb m nos trabalhos nacionais de Fujita 2004 2006a 2007b Rubi et al 2007 Rubi 2008 Gon alves 2008 Dal Evedove e Fujita 2008 Fujita Rubi e Boccato 2009 arrolando estudos que envolvem os bibliotec rios indexadores e usu rios como sujeitos de pesquisas possibilitando verificar as prefer ncias e analisar as percep es identificando as dificuldades e os procedimentos utilizados na representa o e no uso de servi os de recupera o da informa o para compar los com resultados obtidos por outras pesquisas que visam compreens o do contexto Dessa forma verificamos que os estudos de Belkin 1980 e Ingwersen 1996 1999 2002 sobre a ado o de modelos cognitivos individualistas para a constru o sHERA J H Putting Knowledge to Work In Ed Libraries and the organization of knowledge Hamden Archon Books 1965 p 51 62 apud JACOB SHAW 1998 p 135 1
362. mento nos processos de indexa o e busca da informa o de cat logos coletivos online de reas cient ficas especializadas de acordo com os conceitos te ricos advindos da rea de Organiza o e Representa o do Conhecimento para linguagens document rias e os ascendentes recursos tecnol gicos de representa o e recupera o da informa o Para tanto elencamos a seguir os resultados obtidos dos estudos de avalia o de linguagens document rias pelas metodologias quantitativa qualitativa e qualitativa com abordagem cognitiva apresentados no Quadro 8 aplic veis na realiza o da nossa an lise de dados mediante o uso da t cnica do protocolo verbal e a linguagem document ria mais apropriada para a indexa o e recupera o da informa o deve ser a mais espec fica poss vel especificidade de termos possuindo pouca coordena o entre os termos e que contemple os quesitos de intera o com o usu rio separa o hier rquica dos termos regras expl citas de combina o de termos hierarquiza o de termos em categorias de assuntos equivalentes aos seus conceitos entre outros e a linguagem controlada apresenta melhor desempenho do que a linguagem natural nos processos de indexa o e recupera o da informa o por possibilitar o controle dos sin nimos e dos termos amb guos e presen a de cabe alhos de assunto amb guos inexpressivos e com inconsist ncias na LCARB e a escolha adequada dos termos poss
363. mentos em formato de livro assim como disserta es teses obras de refer ncia e outro diferente de outras bases de dados de artigos de peri dicos Nesse contexto da biblioteca o livro o documento que passar pela an lise de assunto motivo pelo qual consideramos necess rio realizar investiga o do contexto de procedimentos de an lise de assunto de livros na perspectiva do catalogador de assuntos A primeira parte constou de aplica o de question rio junto aos dirigentes a segunda parte foi realizada com e de Protocolo Verbal em Grupo com grupos formados em cada biblioteca pelo dirigente catalogador bibliotec rio de refer ncia pesquisador e aluno de gradua o e a terceira parte constou da aplica o do Protocolo Verbal Individual com alunos de gradua o de cada uma das tr s reas do conhecimento Os resultados demonstraram que os catalogadores seguem uma metodologia sistematizada e consolidada pela literatura para cataloga o de forma tratamento f sico por m n o demonstram metodologia para a cataloga o de assunto tratamento tem tico Al m disso devido automatiza o dos processos de cataloga o houve uma unifica o dos procedimentos t cnicos da biblioteca a se o que cuidava da forma dos documentos cataloga o e a se o que tratava do conte do classifica o e indexa o o que n o ocorria quando os servi os ainda eram feitos manualmente A aplica o
364. mo fator de influ ncia sobre a manifesta o da necessidade de informa o do usu rio PVG B2 Exemplos 197 PVG B1 esforco do bibliotec rio em depurar o assunto solicitado pelo usu rio dificuldade na elabora o da estrat gia de busca dificuldade na utiliza o dos operadores booleanos 72 Bibliotec rio Chefe Eu n o sei eu come o assim com aluno quando ele come a com muita dificuldade e voc n o consegue chegar eu falo assim Ent o por onde vamos come ar Pelo maior pelo campo maior que voc est pesquisando qual o assunto maior A ele fala Estou dentro de uma pesquisa l de Carcinoma n o sei o qu O que voc quer disso Ent o a voc vai refinando se ele n o consegue entender o que que eu estou querendo falar ou refinar eu chego a conclus o que preciso pesquisar mais zon no geral ai depois eu vou mostrando para ele cada artigo E isso N o E isso N o at que eu vou entender o que que ele quer e fazer o cruzamento com a palavra Voc tem que buscar de outra forma para ele 218 Docente Porque quando voc casa tal tudo bem quando voc est falando de uma palavra s maravilha agora quando voc bota esse tal do AND PVG B2 esfor o do biliotec rio em depurar o assunto solicitado pelo usu rio busca delegada necessidade informacional do usu rio advinda do seu meio manual visto como material instrucional auxiliar an busca por assu
365. mo fun o a dissemina o da informa o gerada pelos seus docentes pesquisadores e discentes gradua o e p s gradua o de todas as reas cient ficas do conhecimento A UNESP reconhecida como uma das melhores Universidades do pa s e tamb m do mundo segundo o respeitado Institute of Higher Education da Universidade de Xangai tem por compromisso oferecer um ensino de qualidade voltado forma o de profissionais competentes para atuarem em diversos setores Al m disso concentra esfor os tamb m no desenvolvimento de pesquisas que visam produ o de conhecimento contribuinte para a expans o econ mica e social do pa s UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA 2009 A pesquisa cient fica entendida como um dos agentes propulsores do desenvolvimento dos setores de produ o educa o meio ambiente sa de entre outros capaz portanto de proporcionar a melhoria da qualidade de vida e o bem estar da sociedade Por outro lado al m de benefici ria a sociedade tamb m contribuinte do desenvolvimento das pesquisas estimulando a descoberta de novos conhecimentos por meio de insumos provenientes do seu pr prio cotidiano No contexto da pesquisa bibliogr fica essa gera o do conhecimento inicia se pela busca da informa o por assunto efetuada a partir da interlocu o estabelecida entre o usu rio e o sistema de recupera o da informa o intermediada por uma linguagem document ria representa
366. mpatibilidade e o di logo entre a linguagem do autor do indexador e a do pesquisador De acordo com as defini es apresentadas ratificamos que a linguagem document ria desempenha um papel de suma import ncia no contexto dos cat logos coletivos online atuando como instrumento comutador na representa o do conte do dos documentos e na busca da informa o por meio da representa o das quest es formuladas pelos usu rios para recupera o da informa o Essa constata o refor a as fun es desempenhadas pelas linguagens document rias caracterizadas pelo conte do e pelo uso A fun o de conte do refere se aos conceitos identificados e selecionados no momento da an lise de assunto para a representa o 48 do conte do document rio Essa representa o ser realizada pela correspond ncia entre os conceitos selecionados e a linguagem document ria adotada pelo sistema para fins de recupera o dos assuntos de interesse do usu rio fun o de uso Gil Urdiciain 2004 complementa essa exposi o ressaltando que a linguagem document ria tem capacidade para recuperar as mensagens contidas nos documentos o que permite cumprir dois objetivos fundamentais o de normaliza o e o de indu o Esses dois estados influenciar o todas as demais etapas que a linguagem document ria desempenha ao longo do processo document rio O objetivo de normaliza o refere se ao car ter regulador que as linguagens document ria
367. mpo de descritor de assunto da interface de busca da base de dados 3 Grupo de Pesquisa An lise Document ria Dispon vel em lt http dgp cnpq br buscaoperacional detalhegrupo jsp grupo 0330607CJE8MVR Acesso em 04 maio 2006 104 LILACS utilizando a linguagem DeCS A an lise das transcri es dos protocolos verbais demonstrou que a metodologia empregada foi eficaz por possibilitar a coleta em tempo real das declara es dos sujeitos usu rios pesquisadores sobre o desempenho da linguagem DeCS utilizada para a recupera o de informa es no sistema LILACS O estudo levou a uma reflex o sobre as declara es emitidas pelos quatro sujeitos participantes dessa pesquisa e os resultados obtidos da an lise revelaram que a linguagem DeCS em Fonoaudiologia conduziu as buscas a resultados insatisfat rios quanto recupera o da informa o a partir dos seguintes aspectos relevantes insufici ncia de termos gen ricos e ou espec ficos representativos da rea de Fonoaudiologia necessidade de atualiza o de termos dispon veis na linguagem com rela o terminologia encontrada na literatura cient fica da rea e adotada pelos especialistas hierarquiza o de termos em categorias de assuntos n o equivalentes aos seus conceitos entre outros aspectos De acordo com os resultados apresentados concluiu se que se faz necess rio o aprimoramento do DeCS na rea de Fonoaudiologia considerando se que para a constru o da
368. n rio diferenciado por m norteado por uma conviv ncia pac fica entre os suportes document rios impresso e eletr nico influenciando novas condutas gerenciais e bibliotec rias atuantes em unidades de informa o Tal conviv ncia de um suporte com para o outro ali s compreens vel dentro de uma escala evolutiva tecnol gica que aprimora os meios de acessos informacionais proporciona nos cada vez mais o acesso e a recupera o ilimitada da informa o em sistemas de recupera o automatizados Acreditamos que tanto os atuais eletr nicos como os tradicionais impressos suportes document rios continuar o a serem utilizados e naturalmente constru dos sem que se extinguam diante dessas novas tecnologias de informa o Dessa maneira torna se de fundamental import ncia a continua o e a intensifica o dos estudos da 231 rea de Organiza o e Representa o Conhecimento para linguagens document rias alfab ticas com destaque para os segmentos da constru o gest o e avalia o subsidiando a partir de seus aportes te ricos e metodol gicos os fazeres bibliotec rios no contexto do tratamento tem tico da informa o No mbito das bibliotecas universit rias a nossa pesquisa p de comprovar essa realidade demonstrando a contribui o importante do saber para o fazer diante da necessidade do uso adequado de uma linguagem document ria alfab tica na pr tica de um
369. n in 1964 em que analisa as abordagens realizadas por Swanson 1964 entre elas a quest o da integra o do usu rio com o sistema de recupera o da informa o isto o cat logo online A evolu o da representa o e recupera o da informa o viabilizada pelos avan os tecnol gicos pode ser presenciada tamb m coma agiliza o da atividade de descri o por meio da cataloga o cooperativa que permite a importa o de registros padronizados existentes em outros sistemas de recupera o da informa o de diversas bibliotecas de acordo com normas internacionais com a finalidade de intercambi los contribuindo na forma o de Bancos de Dados Bibliogr ficos online CRUESP BIBLIOTECAS 2006 A cataloga o cooperativa possibilita a incorpora o no cat logo local de registros provenientes de outros cat logos descritos por outras institui es Esse procedimento propicia vantagens em termos de tempo pois a cataloga o de uma obra ser muito mais r pida e f cil e consequentemente com um custo menor A utiliza o de um padr o internacional para o tratamento descritivo dos documentos torna se fundamental tendo em vista a necessidade de compatibiliza o entre os registros fontes e os copiados Ressaltamos que a cataloga o cooperativa proveniente de conv nios realizados entre as Redes e Sistemas de Bibliotecas permitindo a c pia gratuita de registros ou com um custo previamente determ
370. naka e Melo 2004 p 38 39 visualizam a metodologia quantitativa sob a tica de quatro princ pios b sicos por n s denominados 1 objetividade descri o de significados que s o considerados como inerentes aos objetos e atos 2 focaliza o realiza o de uma abordagem focalizada e pontual utilizando se de dados quantitativos estrutura o coleta de dados por meio de quest es estruturadas e 4 generaliza o obten o de resultados generaliz veis tendo em vista que as t cnicas de an lise s o dedutivas e orientadas pelos resultados Diante do exposto verificamos que a metodologia quantitativa aplic vel em pesquisas descritivas que visam realizar o levantamento das caracter sticas conhecidas de fen menos eventos e processos com o intuito de estabelecer as rela es existentes entre vari veis bem como nas investiga es que apresentam rela es associativas de causalidades Por outro lado a metodologia qualitativa trabalha com o universo de interpreta es significados cren as valores e atitudes apresentando estreitas rela es com 28 Tamb m denominada de abordagem quantitativa abordagem quantitativa realista e pesquisa quantitativa Tamb m denominada de abordagem qualitativa e pesquisa qualitativa 84 os fundamentos te rico conceituais advindos do paradigma cognitivo da rea de Ci ncia da Informa o demonstrando a mudan a da vis o fisicista para a cognitiva sinalizando o de
371. nas bibliotecas que possuem cobertura tem tica nas tr s reas do conhecimento BC E1 tend ncia pela op o do termo gen rico para a representa o do conte do document rio falta de especificidade da linguagem BC B2 PVI U H1 4 Ano op o pelo termo espec fico BCI E2 5 Desempenho da linguagem no processo de representa o para indexa o desempenho insatisfat rio da LCARB ocasionadas pela presen a de termos amb guos falta de remissivas de vocabul rio especializado atualizado de especificidade e de normaliza o dos cabe alhos problemas entre cabe alhos quanto ao uso de singular e plural entre outros BC H2 BC H3 BR B1 Discente E2 1 Ano Discente E3 1 Ano tradu o dos cabe alhos de assunto n o condizente com o uso que se faz na terminologia da rea cient fica especializada PVG H3 utiliza o de linguagem document ria paralela para os cabe alhos n o dispon veis na LCARB QUADRO 12 S ntese dos resultados Fonte Elabora o nossa Continua 223 Continua o LINGUAGEM DOCUMENTARIA VISTA PELO CONTEUDO CATEGORIAS RESULTADOS DE ANALISE Engineering Index CDU VocaUSP DeCS outras listas de cabe alhos de assunto BCI E2 PVI C B1 PVI C B2 PVI C B3 preocupa o sobre como o usu rio busca por assunto para a recupera o da informa o BC H1 disponibilidade da linguagem na interface de entrada de dados cataloga o
372. ncia o tratamento da informa o mais especificamente a an lise de assunto Os resultados confirmam alguns padr es bastante semelhantes a outros j detectados em estudos anteriores mas tamb m padr es que ou n o haviam ainda sido detectados ou de alguma forma se distanciam dos padr es conhecidos Assim foi claramente poss vel confirmar em v rias inst ncias do processo a exist ncia das tr s dimens es de experi ncia humana de que fala KUHLTHAU ou seja a afetiva a Perspect cienc inf Belo Horizonte v 6 n 2 p 205 221 jul dez 2001 Eduardo Wense Dias Madalena Martins Lopes Naves Maria Aparecida Moura cognitiva e a f sica Foi tamb m poss vel identificar um padr o de varia o do comportamento de acordo com a rea do conhecimento sugerido em estudos anteriores Alguns aspectos da busca de informa o estiveram claramente restritos a algumas reas como no caso dos historiadores que lidam com um tipo de informa o que tem peculiaridades demarcadas pelo campo Assim ao mesmo tempo que as semelhan as sinalizam no sentido de que os resultados desta pesquisa se inserem no contexto mais amplo dos estudos de usu rios os padr es discrepantes justificam a necessidade de se continuar estudando os usu rios do ponto de vista privilegiado nesta pesquisa o do tratamento da informa o Por conseguinte podemos concluir que para satisfazer aos interesses dos pesquisadores estudados a an lise de assunto teri
373. ndemos que a linguagem document ria dever oferecer condi es para que essa necessidade possa ser atendida sendo possuidora de um vocabul rio especializado que satisfa a a representa o de assuntos de reas cient ficas de uma cadeia sint tico sem ntica expressiva com rela es hier rquicas de equival ncia e n o hier rquicas e que propicie sua compatibilidade com a linguagem de recupera o utilizada pelo usu rio PVG B1 PVG B2 PVI U H1 4 Ano Ap ndices 2 4 Destacamos por m que o Manual de Cabe alhos de Assunto da Rede BIBLIODATA disponibilizado para todas as bibliotecas participantes do Sistema faz refer ncia ao fato de a linguagem ser composta de um conjunto de termos eleitos pela Rede BIBLIODATA por m n o menciona quais s o os crit rios empregados para a realiza o dessa elei o FUNDA O GET LIO VARGAS 2007 Al m disso o referido Manual cont m os princ pios b sicos sobre a forma dos cabe alhos cabe alhos simples cabe alhos compostos entre outros a estrutura e a caracteriza o da linguagem document ria e a ordem de cita o dos termos A escolha do cabe alho dever ocorrer mediante a op o por um cabe alho autorizado pela LCARB que corresponde ao Assunto T pico disponibilizado na lista alfab tica e hier rquica respectivamente Anexo 4 FUNDA O GET LIO VARGAS Rede BIBLIODATA CALCO Manual de cabe alhos de assunto normas e procedimentos ver
374. ndo e est colocando aqueles assuntos que v o ajudar o usu rio n fala nossa estou catalogando nossa estou colocando isso tudo e de repente l a hora que isto est para eles isso n o por aquelas palavras chave que eles est o procurando Est o procurando por outras a voc fica n Foi onde a gente bolou aquele formul rio que a pessoa encontrou o assunto aquela palavra chave e passa para a gente para incluir como palavra chave Sen o voc fica limitado naquilo achando que voc foi uma boa catalogadora e catalogou e colocou todas as palavras chaves necess rias 5 Bibliotec rio de Refer ncia Talvez precisasse ter uma sistematiza o maior de captar essa necessidade de conhecer esse usu rio de estar conseguindo alguma coisa mais esquematizada 6 Pesquisadora A Mais formalizada 7 Bibliotec rio de Refer ncia Mais formalizada Exatamente 115 Bibliotec ria Chefe Uma coisa que ajuda aqui o seguinte a gente d liberdade para qualquer um chegar e ver um assunto Quem est l embaixo atendendo se tem mais contato n o O pessoal da refer ncia qualquer um que chegar Bibliotec ria Catalogadora esse assunto est o procurando coloca no sistema isso que tem que fazer porque se voc separa o pessoal de aquisi o do pessoal de refer ncia acabou 220 PVG H2 intera o entre entre o Servi o de Refer ncia e o Processamento T cnico 110 Bibliotec rio Catalogad
375. ndo que a intera o entre os servi os de Refer ncia e de Processamento T cnico colaborativa para esse fim PVG El PVG H1 VG H2 PVG H3 PVG B1 Algumas iniciativas e sugest es foram relatadas como resultados dessa parceria exemplificada pela elabora o de formul rios de sugest o de termos PVG H1 Todavia foi reconhecida a necessidade dae institucionaliza o do processo de coleta de assunto PVG H1 A intera o existente entre os referidos servi os e o usu rio tamb m foi observada PVG B2 Exemplos PVG El intera o entre o Servi o de Refer ncia e o Processamento T cnico 16 Pesquisadora E a a intera o ent o entre o Servi o de Refer ncia o Processamento T cnico existe 17 Bibliotec rio Catalogador Existe 18 Bibliotec rio de Refer ncia Firme e forte 19 Bibliotec rio Chefe E bom que aqui as salas s o uma ao lado da outra ent o quando tem essa dificuldade e as bibliotec rias tamb m atuam tanto numa embora sejam lotados em se es diferentes o pessoal da Refer ncia tamb m insere material no ALEPH por exemplo o pessoal de l de dentro atende aqui no balc o ent o a gente percebe essa intera of PVG HI formul rio de sugest o de assuntos institucionaliza o do processo de coleta de assuntos intera o entre o Servi o de Refer ncia e o Processamento T cnico 4 Bibliotec rio Catalogador Muitas vezes a gente acha que est cataloga
376. nesse contexto os trabalhos de Connaway Johnson e Searing 1997 e de Boccato 2005 com aplica o respectivamente das t cnicas do grupo focal e do protocolo verbal 3 4 Sintese 105 Os resultados obtidos da an lise dos estudos de avalia o de linguagens document rias pelas metodologias quantitativa qualitativa e qualitativa cognitiva foram sintetizados por ordem de autores projetos e por tipos de metodologias conforme Quadro 8 a seguir AUTORES PARADIGMA METODOLOGIA LINGUAGENS RESULTADOS PROJETOS AVALIADAS ANOS Projeto Cranfield I f sico quantitativa classifica o todos os sistemas tinham 1957 facetada CDU lista praticamente o mesmo grau de cabe alhos de de desempenho no assunto Sistema desenvolvimento dos dois Unitermos processos Projeto Cranfield II f sico quantitativa trinta e tr s diferentes linguagem natural obteve 1963 linguagens de um ndice de 65 de indexa o entre a satisfa o natural e a necessidade do controle vocabul rios dos sin nimos e das palavras controlados com o mesmo radical mostrou se de suma import ncia elevando o aumento do ndice da performance para 65 23 e 65 82 respectivamente da linguagem natural e dos vocabul rios controlados United States National f sico quantitativa MeSH Sistema linguagem document ria Library of Medlars possui excesso de Medicine Lancaster exaustividade falta de 1968 especificidade coordena es
377. nforma o acompanhando o perfil qualitativo e din mico do usu rio atual Dessa forma assistimos as mudan as de paradigmas no mbito da indexa o 15 como processo de representa o da informa o na constru o de cat logos online a partir da proposta de utiliza o dos FRBR para a constru o e modelagem de cat logos Destacamos o nosso ponto de vista sobre a indexa o para cataloga o no contexto desses cat logos vistos como sistemas de recupera o da informa o e a atua o do bibliotec rio nesse cen rio Nessa mesma perspectiva a necess ria intera o entre as linguagens document rias alfab ticas e os cat logos coletivos online fez se constar pelos resultados dos estudos de avalia o demonstrados intera o essa que deve ser efetivada por uma linguagem que permita ao usu rio propor quest es conceituais f ceis ou complexas bem elaboradas na obten o de respostas de acordo com suas expectativas de busca no mbito das atividades intelectuais art sticas e cient ficas produzidas pela humanidade Diante do exposto relacionamos os resultados obtidos neste cap tulo aplic veis no desenvolvimento da an lise de dados realizada em nossa pesquisa conforme descritos a seguir e defini o dos procedimentos para a elabora o da indexa o para cataloga o e defini o dos procedimentos para a elabora o da representa o para indexa o e necessidade da linguagem document ria ser constru da
378. nha de Organiza o de Informa o objetiva avaliar a linguagem document ria utilizada pelo Banco de Dados Bibliogr ficos da UNESP ATHENA na perspectiva da garantia cultural para a representa o de assuntos com o intuito de verificar o desempenho e a perspectiva futura das linguagens document rias e dos pr prios cat logos online frente s Tecnologias de Organiza o e Recupera o da Informa o no contexto s cio cognitivo dos bibliotec rios catalogadores de assuntos e dos usu rios com protocolo verbal Para tanto realizar se revis o de literatura sobre as tem ticas cat logos online e avalia o de linguagens document rias aplica o de question rio para a realiza o do diagn stico organizacional das bibliotecas participantes aplica o do protocolo verbal individual com bibliotec rios catalogadores e com usuarios aplica o do protocolo verbal em grupo para conhecer a vis o que os bibliotec rios e os usu rios possuem a respeito do desempenho da linguagem document ria utilizada pelo cat logo online ATHENA respectivamente nos procedimentos de realiza o da cataloga o de assunto e na busca bibliogr fica O projeto em quest o relevante e t m visibilidade A metodologia adequada e n o h risco integridade dos sujeitos da pesquisa O projeto em quest o atende as exig ncias da Resolu o 196 96 do Conselho Nacional de Sa de especialmente no q
379. nhecimento tendo como foco os sistemas de organiza o do conhecimento com destaque para as linguagens document rias alfab ticas em cat logos coletivos online de reas cient ficas especializadas representadas pelas bibliotecas universit rias no contexto dos ascendentes recursos tecnol gicos que ocorreram na representa o e recupera o da informa o Os avan os das Tecnologias de Informa o e Comunica o TICs e o incremento dos apoios financeiros foram alguns dos fatores determinantes para o planejamento tecnol gico e cient fico ocorrido no final da d cada de 1940 os quais influenciaram o crescente desenvolvimento da ci ncia brasileira A universidade que inicialmente objetivava oferecer um ensino de qualidade voltado forma o de profissionais competentes para atuarem em diversos setores passou a concentrar esfor os tamb m na realiza o de pesquisas que visam a produ o de conhecimento contribuinte para a expans o econ mica e social do pa s A biblioteca universit ria um centro de fontes e de recursos de informa o que viabiliza a aprendizagem e a pesquisa cient fica e como subsistema de informa o inserido no contexto da universidade vista como uma ag ncia de dissemina o dos saberes produzidos por esse sistema de informa o maior auxiliando na promo o qualitativa do ensino da pesquisa e da extens o e no processo de transformar a informa o em conhecimento G mez Hernand z 2002
380. nica o bibliogr fico a ser veiculado entre as bibliotecas da Rede UNESP com possibilidades de integra o com os Sistemas de Bibliotecas da USP e UNICAMP PVG E2 Al m disso informam sobre a exist ncia de um folder ao lado do computador como 212 fonte de informa o e comunica o sobre o uso do cat logo ATHENA PVG B2 Todavia manifestam que o pr prio sistema deve disponibilizar automaticamente um manual de uso PVG H2 Exemplos PVG E2 servi o de alerta 98 Bibliotec rio Chefe seria o caso por exemplo de na evolu o do conhecimento dentro da Universidade um sistema em que voc tivesse uma identifica o de perfil de usu rio isso um trabalho para ser feito pelo pelo corpo das bibliotec rias deveria ser um software eu imagino gerenciador maior que pudesse ir identificando esse perfil do usu rio pelas pesquisas dos termos utilizados atrav s do ATHENA ou um outro outras bases de dados de tal forma que surgiu coisas novas por exemplo surgiu alguma coisa em Bauru algu m comprou um livro 99 Bibliotec rio de Refer ncia Chegou um material novo voc j informado 100 Bibliotec rio Chefe E ent o por exemplo em Bauru chegou um livro tal talvez fosse uma evolu o interessante para o desenvolvimento do sistema de informa o dentro da Universidade 101 Bibliotec rio de Refer ncia Um servi o de alerta 107 Bibliotec rio Chefe Das tr s ou das tr s
381. nidade usu ria Essa contribui o fez se pela confirma o de nossa tese a partir da necessidade do uso adequado de linguagens document rias de alta especializa o em cat logos coletivos online de bibliotecas universit rias e da demonstra o do nosso ponto de vista sobre o bibliotec rio catalogador atuar como indexador no atendimento de usu rios locais e remotos cada vez mais exigentes de suas necessidades informacionais e dos servi os oferecidos por essas unidades de informa o especializadas Esperamos que nossas recomenda es possam conduzir os bibliotec rios catalogadores a uma importante reflex o que deve ser efetuada por toda equipe bibliotec ria e comunidade usu ria da Rede de Bibliotecas da UNESP no sentido de readequar atua es profissionais e posturas de usu rios al m de guiar decis es que possam ocorrer envolvendo a 244 LCARB e as linguagens document rias paralelas utilizadas no cat logo ATHENA para a representa o e recupera o das informa es de reas cient ficas especializadas 245 REFERENCIAS AITCHISON J GILCHRIST A BAWDEN D Thesaurus construction and use a practical manual London Aslib 1997 212 p ALBRECHTSEN H Subject analysis and indexing from automated indexing to dominion analysis The Indexer London v 18 n 4 p 219 224 1993 ALLEN T J Information needs and users Annual Review of Information Science and Technology New York v 4 p 3 31 1969 ALME
382. nline os Princ pios de Paris foram expandidos para o dom nio da descri o bibliogr fica de assunto bem como sobre os modelos conceituais estabelecidos pela IFLA IFLA 2003 59 Para tanto os Princ pios de Frankfurt descrevem as fun es dos cat logos online como e encontrar registros numa cole o cat logo como resultado de uma pesquisa utilizando atributos ou rela es dos recursos e identificar um recurso bibliogr fico ou agente isto se o registro encontrado corresponde ao documento a entrada ou distinguir entre entidades similares que se busca descrito uma cole o cat logo e selecionar um registro que apropriado necessidade do usu rio e obter acesso ao recurso descrito por meio eletr nico impresso por acesso remoto ou na pr pria cole o da biblioteca ou ainda pelo servi o de comuta o bibliogr fica e navegar em um cat logo por meio da organiza o l gica da informa o bibliogr fica e da apresenta o clara das formas de se movimentar nelas IFLA 2003 Dentro dessa perspectiva a atualiza o de padr es incorporando os modelos conceituais estabelecidos pelos Functional Requirements of Bibliographic Records FRBR Functional Requirements of Authority Data FRAD em fase de revis o e Functional Requirements for Subject Authority Records FRSAR em desenvolvimento foi realizada por meio de uma sistematiza o dos fundamentos contidos nos cat logos manuais e dos levantame
383. ns metodol gicas este cap tulo apresenta os m todos quantitativo e qualitativo subsidiando a classifica o sobre as pesquisas de avalia o de linguagens document rias pelas metodologias quantitativa qualitativa e qualitativa com abordagem cognitiva fundamentadas a partir dos referenciais te ricos e metodol gicos da rea de Organiza o e Representa o do Conhecimento pelas perspectivas dos paradigmas contempor neos da rea de Ci ncia da Informa o tendo em vista a obten o de par metros metodol gicos e anal ticos a serem utilizados na presente pesquisa 4 O contexto sociocognitivo do bibliotec rio indexador e do usu rio em bibliotecas universit rias essa tem tica abordada nesse cap tulo embasada pelos pressupostos te ricos da rea de Organiza o e Representa o do Conhecimento com enfoque no paradigma social como nova corrente epistemol gica da Ci ncia da Informa o com a identifica o da metodologia qualitativa com abordagem sociocognitiva e consequentemente do nosso foco de pesquisa junto s concep es te rico metodol gicas de Hj rland Para a elabora o dos referenciais te ricos sobre o tema de nossa pesquisa Avalia o do uso de linguagens document rias alfab ticas de reas cient ficas especializadas em cat logos coletivos de bibliotecas universit rias foram realizadas pesquisas bibliogr ficas visando a aquisi o a ordena o e a sistematiza o do conhecimento em 31
384. nsagrado a representa o consagrada Nas nossas cataloga es agora tem Ent o a gente est fazendo um cat logo que o coletivo e a partir deste cat logo local a gente pode sugerir ao BIBLIODATA que inclua Faz parte da terminologia da rea e porqu n o 169 Bibliotec rio de Refer ncia O problema do vocabul rio controlado a falta de atualiza o PVG B1 necessidade de padroniza o de cabe alhos na LCARB 16 Docente falando em ci ncia n o da para baixar o n vel da qualidade Ent o se a gente quer coisas de qualidade o controle do vocabul rio importante da sugerir aprimorar um sistema de padroniza o de descritores voc melhora o vocabul rio pelo menos para localizar 17 Bibliotec rio Chefe E verdade 18 Bibliotec rio Catalogador Por exemplo para sin nimos usar uma regra A mesma coisa a gente percebe ou singular ou plural Ao iniciarmos a nossa an lise julgamos importante recorrermos novamente ao relato de Fujita 1992 expondo que Quando um sistema decide usar tesauro ser desej vel investigar a exist ncia de um que seja compat vel com a rea de assunto a ser indexada Apesar da compatibilidade de assunto necessariamente o tesauro dever sofrer adapta es em fun o da linguagem dos documentos e do usu rio e quando n o existe dever ser constru do 217 A partir da explana o da autora Fujita 1992 em conson
385. nstru o atualiza o e manuten o da linguagem document ria adotada pelo sistema de recupera o da informa o deve ser um exerc cio desenvolvido com a colabora o permanente do bibliotec rio indexador tendo em vista a sua necessidade de representar os conte dos dos documentos por uma linguagem uniforme que atenda as solicita es de buscas por assunto efetuadas pelos usu rios refletindo a qualidade do servi o executado Assim a participa o do bibliotec rio indexador na atividade de constru o atualiza o e manuten o da linguagem de suma import ncia pois possui compet ncia e habilidades referentes ao seu contexto de atua o associadas ao conhecimento adquirido sobre as reas cient ficas especializadas dos documentos formadores do acervo da biblioteca do ambiente organizacional do sistema de recupera o da informa o e da linguagem document ria que constitui o seu conhecimento pr vio Por sua vez o bibliotec rio de refer ncia traz consigo toda essa bagagem t cnica organizacional e especializada acrescida do conhecimento que possui a respeito de sua comunidade usu ria local e remota Os estudos de Romero 1995 Owens e Cochrane 2004 e Oliveira Alves e Vicente 1997 subsidiam nossa aprecia o sobre essa tem tica pois acreditamos ser de fundamental import ncia a intera o entre os setores de Refer ncia e o de Processamento T cnico quest o essa focalizada tamb m na categora 1 Proc
386. nt ria pois os objetivos da leitura est o vinculados a uma pol tica de indexa o definida e utilizada pelo sistema Verificamos portanto que todo o processo de leitura document ria est intimamente relacionado com o seu contexto fator esse determinante para a realiza o da indexa o e nessa vertente os postulados te ricos advindos do paradigma social alicer am as bases epist micas do contexto sociocognitivo que enfatizam a intera o individual e do ambiente social organizacional nos processos de indexa o e recupera o da informa o 120 O paradigma social estrutura se sobre uma critica de Frohmann 1990 ao paradigma cognitivo por esse n o considerar o processo social de constru o dos processos informacionais Para o autor Frohmann 1990 a Ci ncia da Informa o uma pr tica social e sua vis o tica sob a perspectiva cognitiva restringe sua abrang ncia Sobre isso Jacob e Shaw 1998 relatam que a perspectiva sociocognitiva presencia a integra o do ponto de vista cognitivo a uma abordagem mais sociol gica ou sociocultural com a mudan a de foco das estruturas de conhecimento individual para os dom nios discursivos representados pelas comunidades de produ o de conhecimento compartilhamento de conhecimento e consumo de conhecimento Olson e Boll 2001 pesquisadores nos estudos de an lise de assuntos em cat logos online enfocam as teorias construtivistas e construcionistas para fundamentarem
387. nte da rea de Organiza o e Recupera o da Informa o bem como pelo ndice de cita o de refer ncias obtido por consulta realizada na base de dados Web of Science Especificamente os artigos de peri dicos recuperados foram selecionados previamente pelos resumos de acordo com o foco de nossa pesquisa considerando se tamb m a qualidade cient fica da publica o verificada pelas bases de dados Qualis CAPES e Journal Citation Report A sele o definitiva ocorreu ap s a localiza o e obten o dos textos completos dispon veis nas pr prias bases de dados utilizadas bem como por meio de Portais de Revistas Eletr nicas e ou pelo Servi o de Comuta o Bibliogr fica Brasil e exterior Ressaltamos que algumas fontes de informa o eletr nicas s o de uso regulamentado e dessa forma foram acessadas pelos computadores dispon veis na Biblioteca da Faculdade de Filosofia e Ci ncias da UNESP Campus de Mar lia Os procedimentos metodol gicos aplicados na realiza o dessas pesquisas bibliogr ficas possibilitaram a elabora o dos cap tulos te ricos com a finalidade de apresentar o estado da arte sobre a tem tica da presente pesquisa demonstrando as ideias e teorias fundamentadas em pesquisas cient ficas como suporte comprova o ou n o da hip tese proposta em nossa tese 5 Metodologia esse cap tulo descreve a metodologia utilizada para o desenvolvimento da pesquisa apresentando os procedimentos da abordage
388. ntexto uma vari vel imprescind vel para a constru o de um modelo sociocognitivo refletindo na constru o do pr prio conhecimento e consequentemente na informa o com valor social agregado acentuando a g nese da rea de Ci ncia da Informa o como uma ci ncia social Notamos dessa forma a aproxima o dos aspectos cognitivos com os aspectos sociais revelando uma postura e uma perspectiva pragm tica de investiga es cient ficas embasadas por fundamentos te ricos e metodol gicos advindos da Ci ncia da Informa o e de suas reas interdisciplinares O contexto realiza a intermedia o entre a situa o real dentro da biblioteca norteada pelas concep es de an lise de assunto utilizadas pelo bibliotec rio indexador e o sistema lingu stico linguagem document ria alfab tica adotada pelo sistema caracterizado pela representa o dos documentos indexados Sobre as concep es de an lise de assuntos Albrechtsen 1993 p 220 222 apresenta tr s concep es que est o relacionadas com os objetivos institucionais e consequentemente com os objetivos do pr prio sistema de recupera o da informa o Pela perspectiva pragm tica Hjorland e Albrechsen 1995 consideram que a informa o a o e seu significado o uso dessa a o em cada contexto em cada comunidade discursiva ou dom nio 126 Segundo a autora Albrechtsen 1993 p 220 222 a pr tica por uma concep o de
389. ntidade qualidade mudan a qualitativa e interpreta o dos contr rios luta dos contr rios LAKATOS MARCONI 2000 p 83 Essas abordagens est o relacionadas com o tipo de pesquisa a ser desenvolvida caracterizadas pelas pesquisas quantitativa qualitativa e qualitativa quantitativa A metodologia quantitativa representativa do paradigma f sico possibilita a realiza o de levantamento de informa es junto a um maior n mero de respondentes as an lises estat sticas e usualmente a compara o e a generaliza o de resultados Segundo Oliveira 2001 p 115 a metodologia quantitativa significa quantificar opini es dados nas formas de coleta de informa es assim como tamb m com o emprego de recursos e t cnicas estat sticas desde a mais simples como percentagem m dia moda mediana e desvio padr o at as de uso mais complexo como coeficiente de correla o an lise de regress o etc procura descobrir e classificar a rela o entre vari veis assim como na investiga o da rela o de causalidade entre os fen menos causa e efeito Entendemos pois que a metodologia quantitativa possui os seus procedimentos baseados na mensura o com a utiliza o de dados coletados por amostragem analisados e apresentados estatisticamente possibilitando o estabelecimento da associa o causa efeito ocasionando resultados abrangentes referentes ao universo pesquisado Sobre isso Ta
390. nto 46 Bibliotec rio Chefe Qual o assunto me explica o que esse assunto do que trata uma t cnica o nome de algu m o qu que isso Ent o a gente faz at eu falo para eles que eu sou bem chata que eu quero entender da Odontologia n entender um pouco da Odontologia para ajud los a montar uma estrat gia de busca para poder chegar naquele 47 Discente Mas se n o esse apoio n s sozinhos n o conseguimos chegar 48 Bibliotec rio Catalogador Nesse caso espec fico tem que ter um trabalho em conjunto voc est fazendo inicia o cient fica quer dizer ningu m espera do aluno que chegue aqui e domine a busca de informa es cient ficas seu orientador tem que te dar alguma alguma informa o para voc poder chegar aqui na biblioteca tamb m e passar para elas isso que voc precisa 49 Discente E o que mais atinge a gradua o isso n trabalho de inicia o 50 Discente Se n o realmente fica uma busca limitada fica um conjunto de refer ncias n s vezes n o representativa do assunto que voc est vendo 51 Bibliotec rio Catalogador Porque aqui geralmente eles nos chamam n o Ent o no caso se tivesse um manual n o sei porque a gente vai at eles faz toda a pesquisa juntos at conseguir chegar no que eles querem entendeu PVI U H3 4 Ano dificuldade na elabora o da estratt gia de busca Tenho assim no sentido
391. nto fazem parte da Rede UNESP e cada uma adota uma pol tica diferente 45 Bibliotec rio de Refer ncia que n s somos uma rede individual a que problema porque cada um trabalha conforme sua necessidade O quer dizer que o qu a minha refer ncia faz n o quer dizer que Guar unidade da UNESP que tem cursos de Engenharia como Ilha Solteira O mesmo com a indexa o 46 Pesquisadora Esse foi um caso que chamou a aten o na Odonto E foi o que voc falou de repente n o uma Rede E complicado isso de repente fica todo mundo ilhado PVG H1 representa o visando a comunidade usu ria necessidade de padroniza o dos assuntos 95 Bibliotec rio Catalogador E a gente ainda fazia manualmente s vezes chegava livro novo e fazia conforme os assuntos que tem os usu rios da biblioteca e o BIBLIODATA tamb m ela checava e colocava os autorizados Foi aqui que eu aprendi mas eu tive muita dificuldade assim na hora de colocar os termos 150 Bibliotec rio Catalogador 125 Eu solicitei uma vez eu e o Bibliotec rio Chefe tentamos Ele Bibliotec rio Chefe deu uns textos que achou de tesauro n A a gente pensou vamos ent o solicitar para a CGB S o Paulo uma listagem de tudo que a gente j inseriu aqui na nossa base na local no campo 690 n que poss vel E atrav s desta listagem que a gente ia montar o nosso tesaurinho aqui PVG H3 espe
392. ntos realizados sobre as necessidades dos usu rios apresentando um modelo conceitual para a modelagem constru o de cat logos Esse modelo conceitual visando reestruturar registros bibliogr ficos apresenta conceitos de entidades relacionamentos e atributos advindos do modelo computacional Entidade Relacionamento O olhar da cataloga o at ent o voltado somente para o objeto passa para os relacionamentos entre atributos os elementos de descri o com vistas forma o de banco de dados a modelagem de cat logos a partir de requisitos funcionais oferecido pelo FRBR Constatamos aqui a aplicabilidade das teorias e das pr ticas apresentadas por Cutter 1904 e Otlet 1934 relativas representa o do documento e ao acesso informa o A sistematiza o da cataloga o de assunto elaborada por Cutter 1904 foi realizada a partir de tr s princ pios 21 Anteriormente denominado por Functional Requirements for Authority Records FRAR 60 1 o principio da entrada espec fica arrolando as entradas por cabe alhos de assunto diretos e espec ficos sem o emprego de cabe alhos mais gen ricos para a representa o do conte do document rio 2 o princ pio do uso abordando que as descri es devem ser feitas da forma usada pelo usu rio a constru o de um cat logo de assunto centrado nas necessidades de busca o procurar do usu rio 3 o princ pio da estrutura sind tica que norteia o rel
393. o g defini o de crit rios para testes avalia o pela forma conte do e uso h realiza o dos ajustes que se fizerem necess rios 4 Implanta o a capacita o dos bibliotec rios catalogadores e de refer ncia da Rede UNESP sobre o uso do Vocabul rio Controlado da UNESP nos processos de indexa o e recupera o da informa o b capacita o dos usu rios sobre o uso do Vocabul rio Controlado da UNESP na a x68 busca por assunto no processo de recupera o da informa o 5 Avalia o a defini o de uma metodologia de avalia o permanente com vistas a atualiza o e o aprimoramento do vocabul rio 57 Essa etapa est vinculada ao processo de atualiza o e manuten o da linguagem que requer o estabelecimento de novos par metros metodol gicos para a sua execu o 68 Essa capacita o dever ser realizada tanto para os usu rios locais quanto para os remotos sendo que essa ltima categoria de usu rios requer um planejamento condizente no atendimento de tal realidade 243 Ressaltamos novamente que essas sugest es est o associadas incondicionalmente a ado o dos indicadores apresentados em nossa pesquisa para a constru o e aperfei oamento de uma linguagem document ria consistente e que assegure o seu uso adequado para o tratamento tem tico e a recupera o precisa da informa o O fator importante a ser considerado que a linguagem como um dos elementos de uma
394. o 1997 T lamo 1997 Hodge 2000 Svenonius 2000a b Campos 2001 Hjgrland 2001 Cintra T lamo Lara e Kobashi 2002 Dobedei 2002 Lopes 2002b Lancaster 2002 2004b Gil Urdiciain 2004 Moreiro Gonz lez 2007 Naumis Pe a 2007 Zeng 2008 Dimens es interdisciplinares T lamo Lara e Kobashi 1992 Gaudin 1993 Sager 1993 Cabr 1993 2005 Dubuc 1999 Barros 2004 Lara 2004 Cervantes 2004 Krieger e Finatto 2004 Lancaster 1987 Van Slype 1991 Fujita 1992 1998 Constru o Austin e Dale 1993 Guinchat e Menou 1994 Lima et al 1996 Aitchison Gilchrist e Bawden 1997 Hudon 1997 Lopez Huertas 1997 Curr s 2005 Fujita e Cervantes 2005 Gomes 2008 Gest o atualiza o e manuten o Lima et al 2006 Avalia o Piedade 1976 Torres 1992 2006 Lara 1993 Guinchat e Menou 1994 Scriven 1994 Lancaster 20044 Boccato 2005 Boccato e Fujita 2006b c 2007 QUADRO 2 Autores re visitados referentes a Representa o do Conhecimento mediante linguagens document rias Fonte Elabora o nossa Dessa forma observando o Quadro 2 vimos que o n cleo b sico Representa o do Conhecimento mediante linguagens document rias tem se constitu do em 43 importante foco de pesquisas nacionais e internacionais apresentando contribui es relevantes nos contextos te rico e metodol gicos como subs dios fundamentais para a
395. o Mestrado em Ci ncias Escola de Comunica es e Artes Universidade de S o Paulo S o Paulo GARDNER H A nova ci ncia da mente uma hist ria da revolu o cognitiva Tradu o de Cl udia Malbergier Caon 3 ed S o Paulo EDUSP 2003 454 p GAUDIN F Socioterminologie du signe au sens construction d un champ Meta Montr al v 38 n 2 p 293 301 juin 1993 GIL URDICIAIN B Manual de lenguajes documentales 2 ed rev y ampl Madrid Ed NOESIS 2004 280 p GILREATH C T Harmonization of terminology an overview of principles International classification Frankfurt v 19 n 3 p 135 139 1992 GOMES H E Coord Elabora o de tesauro document rio tutorial Dispon vel em lt http www conexaorio com biti gt Acesso em 31 mar 2008 G MEZ HERN NDEZ J A La biblioteca universit ria In ORERA ORERA L Ed Manual de Biblioteconom a Madrid Sintesis 2002 Cap 21 p 363 378 GON ALVES M C A indexa o em cat logos on line de bibliotecas universit rias na percep o de usu rios integrantes de grupos de pesquisa uma contribui o ao desenvolvimento de pol tica de indexa o na rede de bibliotecas da UNESP 2008 140 f Disserta o Mestrado em Ci ncia da Informa o Faculdade de Filosofia e Ci ncias Universidade Estadual Paulista Mar lia 2008 Dispon vel em lt http www marilia unesp br Home Pos Graduacao Cienciadalnformacao Dissertacoes goncalves mc
396. o acesso e disponibiliza o da informa o de reas cient ficas especializadas em cat logos coletivos online Para Ingwersen 1996 1999 2002 a recupera o da informa o o processo de representar armazenar e buscar informa o relevante para uma solicita o feita por um usu rio Intensificando seus estudos nessa rea e evidenciando o aspecto cognitivo no processo de recupera o da informa o o autor elaborou a Teoria Cognitiva da Recupera o da Informa o que vista como um processo paradigm tico onde produtores de sistemas de recupera o de informa o bibliotec rios autores e os usu rios devem compartilhar vis es cient ficas semelhantes necessidades informacionais terminol gicas entre outras identificada por nove etapas principais que sinalizam os est gios mentais desse processo 1 a necessidade de informa o do usu rio que se deriva de uma situa o problema a necessidade de informa o formulada do usu rio a negocia o entre o usu rio bibliotec rio a formula o da estrat gia de busca an lise do t pico a escolha das ferramentas de busca a busca de termos na lista alfab tica ou sistem tica o julgamento baseado no ndice termos o julgamento baseado nas descri es resumos e t tulos e SO DO SD JON OA Ps DD AD a avalia o dos pr prios documentos pelo usu rio bibliotec rio 117 Essas etapas demonstram a intera o existente entre o usu rio e o s
397. o anal tica de documentos artigos de peri dicos e cap tulos de livros Al m disso tem muito livro e eu queria encontrar artigo A semana passada eu fiz um trabalho sobre Gen tica e eu usei s a Internet Encontrei artigos pelo SciELO e PubMed Eu sempre uso eles A base da UNESP n o tem artigo e eu gostaria que tivesse para encontrar as coisas mais espec ficas As vezes eu acho alguma coisa nos livros que me interessa mas tem que ficar olhando o livro todo na estante O computador n o fala o que tem dentro do livro PVI U B2 4 ano cat logo funcionando semelhan a de base de dados A gente recorre ao ATHENA tem CAPES tamb m que a gente acaba recorrendo e o que n o tiver aqui a gente pede para eles Eu n o sei se um erro de catalogar ou se um erro de assunto que n o vai direto porque tem a o que a gente pesquisa e aqui deveria aparecer tamb m no ATHENA O ideal seria que o ATHENA tamb m fizesse a fun o por exemplo de uma base de dados como a LILACS e PubMed e que tivesse mais especificidade quando voc pesquisar um assunto inclusive com os textos ou o resumo do material exatamente pra a gente se sentir mais seguro n o 211 e Estrutura tem tica Os bibliotec rios apontam a inexist ncia da remissiva VER que possibilita a realiza o da busca pelo cabe alho n o preferido e sua condu o ao cabe alho preferido Indicam a exist ncia dessa rela
398. o especificamente a indexa o e o uso que far da linguagem document ria durante a representa o da informa o Pela perspectiva do usu rio o enfoque a recupera o da informa o por assunto por meio do uso da linguagem na busca de suas necessidades informacionais interagindo com seu meio ambiente Diante do exposto elencamos os resultados alcan ados nesse cap tulo aplic veis para a realiza o da an lise dos dados de nossa pesquisa e o conhecimento pr vio que o bibliotec rio indexador possui sobre suas ferramentas de trabalho identificadas pela pol tica de indexa o as regras e os procedimentos do manual de indexa o a linguagem document ria adotada pelo sistema de recupera o da informa o e as reais necessidades dos usu rios desse sistema vistos como elementos formadores do seu contexto sociocognitivo 134 e o contexto sociocognitivo do bibliotec rio indexador como elemento de suma import ncia para o desenvolvimento da indexa o e das etapas que comp em esse processo a an lise realizada por meio da leitura document ria e a representa o de assuntos e as concep es de an lises de assunto como bases te rico aplic veis na identifica o e sele o de conceitos pelo conte do e pela demanda e a import ncia do conhecimento que o bibliotec rio indexador deve ter sobre o contexto f sico ao qual a institui o e o sistema de recupera o da informa o est o vinculados por meio
399. o portanto os mesmos do referido projeto pois eu enquanto pesquisadora estudante participante do supracitado Grupo e das coletas e an lises dos dados dos protocolos verbais em grupo e individuais constatei que eles atendiam aos meus objetivos de pesquisa enquanto metodologia qualitativa com abordagem sociocognitiva para observar o uso de linguagem document ria pelos bibliotec rios e pelos usu rios em cat logos coletivos online pelas perspectivas das bibliotecas universit rias Ressaltamos que o projeto O contexto s cio cognitivo do catalogador em bibliotecas universit rias perspectivas para uma pol tica de tratamento da informa o document ria foi submetido aprecia o do Comit de tica em Pesquisa da Faculdade de Filosofia e Ci ncias da UNESP campus de Mar lia CEP FFC UNESP e aprovado sob o n mero 1949 2007 conforme Anexo 1 Da mesma forma a nossa pesquisa tamb m foi submetida an lise pelo CEP FFC UNESP e aprovada sob o n mero 2456 2007 conforme Anexo 2 A metodologia constituiu se de estudo diagn stico composto por tr s partes 1 estudo do funcionamento e procedimentos no tratamento de informa es document rias na Rede de Bibliotecas da UNESP na perspectiva da Coordenadoria Geral de Bibliotecas CGB 136 2 estudo do funcionamento e procedimentos no tratamento de informa es na Rede de Bibliotecas da UNESP na perspectiva do catalogador 3 avalia o do acesso e recupera o da informa
400. o CLEVERDON C W Evaluation of operational information retrieval systems Part 1 Identification of criteria Cranfield College of Aeronautics 1964 apud LANCASTER F W FAYEN E G Performance criteria In Information retrieval online Los Angeles Melville 1973 p 125 139 90 trabalhos Nesse universo foram reunidos mil e quatrocentos documentos formados por cento e setenta e tr s documentos originais mil e dezoito documentos provenientes do exame das cita es bibliogr ficas e duzentos e nove diversos documentos Cada documento foi comparado a uma das perguntas para se verificar a exist ncia ou n o de outros documentos relevantes e pertinentes em rela o ao assunto das perguntas Posteriormente dividiu se a cole o dos documentos em dois grupos sendo Grupo 1 documentos recuperados e Grupo 2 documentos n o recuperados pelo sistema Em seguida esses dois grupos foram subdivididos em outros dois grupo dos documentos relevantes e grupo dos documentos n o relevantes e posteriormente aplicou se uma f rmula para a obten o do ndice de revoca o e de precis o das linguagens de indexa o Para a realiza o dos processos de indexa o e de recupera o foram utilizadas trinta e tr s diferentes linguagens de indexa o desde as mais simples que foram elaboradas somente com termos retirados diretamente de documentos at os vocabul rios controlados mais estruturados Como resultado verificou se que a u
401. o cient fico O m todo o conjunto das atividades sistem ticas e racionais que com maior seguran a e economia permite alcan ar o objetivo conhecimentos v lidos e verdadeiros tra ando o caminho a ser seguido detectando erros e auxiliando decis es do cientista LAKATOS MARCONI 2000 p 46 Entendemos que o m todo cient fico subsidiado por Valentim 2005 p 17 um conjunto de regras b sicas t cnicas e instrumentos empregados em uma investiga o visando nortear o pesquisador na condu o sistem tica do estudo a ser desenvolvido com o intuito de auxili lo na compreens o e descri o do objeto de pesquisa para a obten o de resultados o mais verdadeiros quanto poss veis O m todo cient fico engloba diferentes abordagens destacando se a dedutiva a indutiva a hipot tica dedutiva e a dial tica descritas por Valentim 2005 p 17 18 a saber e dedutiva aplica o de princ pios gerais para explicar casos espec ficos particulares e indutiva constata es espec ficas para as mais gen ricas e hipot tico dedutiva a partir das hip teses formuladas pelo pesquisador deduz se a solu o do problema e e dial tica interpreta o da realidade confronto do que ocorre na natureza com o que ocorre na sociedade baseando se em quatro princ pios b sicos 1 a o rec proca unidade dos opostos tudo se relaciona 2 mudan a dial tica nega o da nega o 83 3 passagem da qua
402. o com sua cole o Nos sistemas automatizados isso tamb m poss vel desde que eles sejam modelados e gerados para atenderem a essa finalidade e conseqiientemente utilizarem formatos de descri o bibliogr ficos que contemplem tal necessidade Essa quest o merece uma aten o especial pois n o simplesmente ter ou n o ter tempo para o exerc cio de tal pr tica mas sim considerar que o usu rio deve ter o acesso a informa o e ao documento mais espec ficos poss veis no atendimento as suas necessidades de busca e recupera o O tratamento tem tico da informa o deve ser feito com o mesmo cuidado que o tratamento descritivo Dessa maneira reiteramos sobre a responsabilidade que o bibliotec rio indexador deve ter quanto a realiza o de uma leitura document ria criteriosa com vistas a elabora o de uma an lise de assunto condizente com o conte do document rio que permitir a representa o o mais fiel poss vel da informa o Para tanto o estabelecimento de uma pol tica de indexa o faz se necess rio PVG H1 PVI C H2 PVI C B2 PVI C E2 PVI C H1 PVI C H2 PVI C B3 Sobre isso Rubi 2008 relata que a pol tica de indexa o deve indicar e detalhar todos os procedimentos que devem ser realizados durante o processo de indexa o quais sejam an lise s ntese e representa o A descri o dos procedimentos permitir que um padr o m nimo 174 seja seguido por todas as bibliotecas da Rede
403. o contexto sociocognitivo ela causada por fatores sociais e culturais Nessa perspectiva compartilhamos e comprovamos a referida afirma o do autor visto que o usu rio do PVG B2 demonstrou explicitamente sua necessidade informacional ser advinda do seu meio isto pelo compromisso de efetuar sua pesquisa de inicia o cient fica no cumprimento de suas atividades acad micas A necessidade de informa o est intimamente associada quest o de relev ncia e esta por sua vez relacionada quest o da linguagem document ria que possibilita a realiza o de uma estrat gia de busca precisa embasada pelo estabelecimento de uma rela o entre o usu rio e o bibliotec rio 199 Entendemos que a estrat gia de busca consiste na determina o correta das palavras significantes que correspondem ao assunto do tema a ser pesquisado sua tradu o para a linguagem document ria adotada pelo sistema e a correla o exata entre os termos e o conhecimento da linguagem document ria utilizada pelo sistema Quanto ao quesito de correla o exata entre os termos ele alcan ado por meio dos operadores booleanos relacionando termos cabe alhos de assunto ou descritores de assuntos ou palavras texto livre na express o de uma busca combinando dois ou mais termos de um ou mais campos de busca em qualquer ordem Quando a estrat gia n o devidamente elaborada ela acarreta resultados n o pertinentes as solicita e
404. o da rea mas ele se agrupando a outros aumenta a possibilidade de uso Ao meu ver Quem vai procurar uma coisa acaba procurando encontrando um igual e sugestivo isso para o usu rio presencial Esse n mero de classifica o importante porque vai ser a localiza o dele dentro da biblioteca vai ser o endere o dele Agora para um usu rio virtual a gente tem que explorar os cabe alhos de assunto que as possibilidades s o infinitas PVI C H2 Cataloga o Original partes do documento como fonte para a an lise de assuntos Bom para determinar o assunto n s fazemos uma leitura t cnica l aquelas p ginas primeiras a orelha do livro s vezes o resumo e s vezes a gente troca id ias tamb m com as colegas aqui porque s vezes tem livro que s vezes bastante dif cil Tem livro que a gente precisa at de ouvir algum professor da rea a a partir do momento que determinou o assunto n s usamos o nosso cabe alho para ver se n s temos ou n o caso n o tenha a gente procura o pr ximo o bem pr ximo que tente atender aquilo l e fica registrado no campo 690 no cabe alho livre o assunto que a gente achou que PVI C B3 Cataloga o Original LCARB como conhecimento pr vio especializado do bibliotec rio indexador Original Vamos l Depois s vai ficar o simulado eu n o vou colocar item eu vou passar eu vou deixar s assim na base Agora eu volto para a
405. o eficazes at que se conhe a os leitores e os seus interesses espec ficos em rela o a esse aspecto da recupera o da informa o Em outras palavras parece que uma outra tarefa procurar conhecer aspectos ou tra os que envolvem o leitor e seus interesses Estado da arte A literatura de interesse para o problema desta pesquisa constitu da de contribui es de diversas reas Seu objetivo principal contribuir para o aperfei oamento do processo de an lise de assunto e por conseguinte a literatura respectiva pertinente O produto desse processo tem como alvo o usu rio do sistema de informa o e a literatura sobre estudo de usu rios que volumosa tamb m de interesse An lise de assunto Entende se por an lise de assunto o processo por meio do qual o classificador indexador ou catalogador identifica e determina de que assuntos trata um documento e quais desses assuntos devem ser representados nos produtos cat logos ndices etc por cuja manuten o ou cria o o profissional respons vel Trata se de uma das mais importantes tarefas do profissional da informa o UNISIST 1980 Como observa LANGRIDGE 1989 a qualidade dos mencionados produtos vai depender em grande parte da compet ncia com que o trabalho de an lise de assunto for realizado Perspect cienc inf Belo Horizonte v 6 n 2 p 205 221 jul dez 2001 Eduardo Wense Dias Madalena Martins Lopes Naves Maria Apareci
406. o entre vari veis ocorridas Isso propiciou a compara o e a generaliza o dos resultados obtidos n o possibilitando assim a elabora o de estudos anal ticos em maior profundidade de significa o proposta esta da metodologia qualitativa 3 3 Estudos de avalia o de linguagens document rias com metodologia qualitativa Neste subcap tulo apresentamos os estudos de avalia o de linguagens document rias pela metodologia qualitativa desenvolvidos por Owens e Cochrane 2004 e por Toews 2007 retratando a import ncia da utiliza o de diretrizes e normas internacionais na constru o de sistemas de organiza o do conhecimento compat veis com a necessidade de busca dos usu rios Al m disso como subdivis o deste subcap tulo e na sequ ncia demonstramos as pesquisas de Connaway Johnson e Searing 1997 e Boccato 2005 que focalizam o desempenho de linguagens document rias alfab ticas em sistemas de recupera o da informa o pela metodologia qualitativa com abordagem cognitiva A escolha dessas pesquisas justifica se tamb m pelo fato de o levantamento bibliogr fico por n s realizado ter proporcionado uma baixa exaustividade dos 96 resultados obtidos sobre o tema estudos de avalia o de linguagens document rias pelas metodologias qualitativa e qualitativa cognitiva no contexto do paradigma cognitivo da rea de Ci ncia da Informa o Todavia ressaltamos que os trabalhos supracitados apresentam
407. o instrumento de coleta de dados No Brasil entre v rios estudos desenvolvidos com o emprego do Protocolo Verbal a disserta o de mestrado de Nardi 1993 abriu a possibilidade de uso de um instrumento de coleta de dados tamb m para a observa o da leitura document ria dentro do Grupo de Pesquisa An lise Document ria cadastrado no Conselho Nacional de 103 Desenvolvimento Cient fico e Tecnol gico CNPq e liderado pela Profa Dra Mariangela Spotti Lopes Fujita Dessa forma a pesquisa pioneira no Brasil desenvolvida por Fujita Nardi e Fagundes 2003 na observa o da leitura document ria apresentou excelentes resultados no uso do Protocolo Verbal demonstrando novos aspectos da leitura document ria entre outras contribui es Com a utiliza o da t cnica do protocolo verbal os usu rios pensam em voz alta emitindo suas opini es e coment rios acerca do objeto avaliado realizando uma avalia o cooperativa e participativa usu rios participam da identifica o e entendimento de problemas de recupera o da informa o e utiliza o do sistema no seu pr prio ambiente de trabalho Esse ponto de vista reafirmado por Fujita Nardi e Fagundes 2003 p 142 expondo que Ingwersen deu aten o especial utiliza o dessa t cnica que garantiu a realiza o de a es ntegras e v lidas a coleta de dados dos sujeitos em situa o natural em seu pr prio ambiente de pesquisa e sem inse
408. o intitulado O contexto sociocognitivo do bibliotec rio indexador e do usu rio em bibliotecas universit rias 111 4 O CONTEXTO SOCIOCOGNITIVO DO BIBLIOTEC RIO INDEXADOR E DO USUARIO EM BIBLIOTECAS UNIVERSIT RIAS S o abordados neste cap tulo os contextos sociocognitivos do bibliotec rio indexador e do usu rio de cat logos coletivos online de reas cient ficas especializadas de bibliotecas universit rias subsidiados pelos referenciais te ricos da rea de Organiza o e Representa o do Conhecimento com nfase no paradigma social A partir do paradigma social como nova vertente epistemol gica da Ci ncia da Informa o identificamos a metodologia qualitativa com abordagem sociocognitiva subsidiada principalmente pelos postulados te ricos de Hjgrland 1997 2002a b Esses aspectos tratados est o em conson ncia com o nosso terceiro objetivo espec fico de investigar a aplica o da metodologia qualitativa de abordagem sociocognitiva mediante Protocolo Verbal para estudo de avalia o do uso de linguagem document ria alfab tica de cat logos coletivos online de reas cient ficas especializadas na perspectiva das bibliotecas universit rias 4 1 Organiza o e Representa o do Conhecimento com nfase no paradigma social Ao apresentarmos os referenciais te ricos e metodol gicos e nossas argumenta es sobre o tem rio o contexto sociocognitivo do bibliotec rio indexador e do usu rio de cat log
409. o lingu stico conhecimento enciclop dico conhecimento da situa o comunicativa e de suas regras conhecimento superestrutural conhecimento estil stico conhecimento de outros textos intertextualidade O uso desses conhecimentos pr vios durante o processamento textual se realizar mediante estrat gias de leitura de diferentes tipos De acordo com Gon alves 2008 p 28 29 o contexto sociocognitivo refere se ao conhecimento pr vio que o profissional tem sobre a sua ferramenta de trabalho a pol tica de indexa o as regras e os procedimentos do manual de indexa o a linguagem document ria e as reais necessidades dos usu rios Por conseguinte ele deve conhecer o contexto f sico ao qual a institui o e ou o sistema de informa o est o vinculados atrav s da miss o objetivos planejamentos estrat gicos e filosofia grifo nosso Uma vez que o nosso interesse de pesquisa versa sobre a avalia o do uso de linguagens document rias alfab ticas de reas cient ficas especializadas em cat logos coletivos de bibliotecas universit rias destacamos na perspectiva desse tem rio o contexto sociocognitivo do bibliotec rio indexador referente linguagem document ria instrumento de representa o comunica o e recupera o da informa o document ria O bibliotec rio indexador caracterizado como produtor do processo de compreens o utiliza seu conhecimento pr vio para realizar a an lise de
410. o online pelo usu rio dist ncia Ressaltamos que no contexto da Rede de Bibliotecas da UNESP os bibliotec rios indexadores correspondem aos bibliotec rios catalogadores que desenvolvem as atividades de cataloga o e indexa o Para a realiza o da primeira parte foram aplicados question rios de diagn stico organizacional aos diretores das bibliotecas universit rias A elabora o do question rio foi fundamentada no diagn stico organizacional exposto por Almeida 2005 p 53 55 conforme apresentado no Ap ndice 1 Na segunda parte sobre o funcionamento e procedimentos no tratamento de informa es na Rede de Bibliotecas da UNESP na perspectiva do catalogador utilizamos a abordagem cognitiva com a t cnica introspectiva do Protocolo Verbal nas seguintes modalidades e Protocolo verbal individual realizado com bibliotec rios catalogadores para identifica o dos procedimentos de an lise de assunto na cataloga o de livros bem como dificuldades e restri es e Protocolo Verbal em Grupo com bibliotec rios chefes das bibliotecas bibliotec rios catalogadores bibliotec rios de refer ncia usu rios docentes pesquisadores l deres ou membros de grupos de pesquisa e usu rios discentes de gradua o para acesso ao conhecimento dos sujeitos que participam do contexto de tratamento de conte dos document rios de bibliotecas universit rias como fonte de coleta de dados qualificada do diagn stico Na terceira parte re
411. o sobre a Meyyappan ATHENA tem CAPES informa o interface gr fica design Chowdhury e Foo tamb m que a gente acaba forma de apresenta o dos 2000 recorrendo e o que n o tiver dados recuperados etc J tiva Miralles aqui a gente pede para eles com destaque para o 2004 Eu n o sei se um erro de quesito da estrutura Miller 2004 catalogar ou se um erro de tem tica linguagem do Regenstein 2007 assunto que n o vai direto sistema porque tem a o que a gente pesquisa e aqui deveria aparecer tamb m no ATHENA O ideal seria que o ATHENA tamb m fizesse a fun o por exemplo de uma base de dados como a LILACS e PubMed e que tivesse mais especificidade quando voc pesquisar um assunto inclusive com os textos ou o resumo do material exatamente pra a gente se sentir mais seguro n o 11 Procedimentos Diretrizes b sicas para a Fujita 1992 Objetivo PVG H3 de constru o constru o e a gest o Lima et al 1996 espec fico 1 176 Bibliotec rio atualiza o e atualiza o e ANSI NISO Catalogador manuten o da manuten o de Z39 19 2005 2005 Se tiver um vocabul rio linguagem linguagens document rias Gomes 2008 controlado da UNESP para alfab tivas Boccato Ramalho e ampliar isso quantos correspondentes as etapas Fujita 2008 trabalhos a gente vai de planejamento conseguir adotar muitos desenvolvimento trabalhos
412. o voc coloca no geral 23 Docente Geral seria ter dois livros iguais e um em cada e cada usu rio encontraria um item PVI C E2 op o pelo termo espec fico Quanto mais termo melhor para o nosso usu rio Ah a gente procura usar a especificidade por exemplo no caso de Cimento a gente p e como Cimento n o como Materiais de constru o se tem o assunto Cimento a gente vai direto n o p e s no Materiais de constru o N o s no mais geral com mais especificidade Isso com mais especificidade Dando para colocar com mais especificidade a exaustividade ajuda A Engenharia tem que ter os termos espec ficos n o O P Acho que era isso Obrigada PVI U H1 4 Ano escolha pelo termo gen rico falta de especificidade da linguagem ASD LEITURA ou s ASD ESCRITA mas voc viu os espec ficos mesmo eu n o consigo A essa a quest o ele vem muito muito geral A escolha dos termos para a representa o da informa o dos conte dos document rios do acervo das bibliotecas da UNESP est inter relacionado com o contexto em que eles est o inseridos Isso ficou muito bem explicitado quando verificamos por exemplo que um livro da rea de Odontologia ser tratado de maneira mais geral na biblioteca de Presidente Prudente e de maneira mais espec fica quando o conte do do documento for pertinente a essa biblioteca PVG H1 Essa situa o refl
413. objetos e atividades da teoria do conceito classifica o e indexa o continuando a correspond ncia com o subt tulo da revista e contemplando artigos sobre pesquisas te ricas e aplicadas realizadas no contexto da organiza o e representa o do conhecimento de sistemas de representa o do conhecimento e de sistemas de recupera o de documentos ISKO 2008 42 Para tanto Guimar es 2001 p 68 estrutura a rea de Organiza o e Representa o do Conhecimento em tr s n cleos b sicos e Fundamentos de organiza o e representa o do conhecimento estudo da inser o da rea no universo do conhecimento com nfase nas disciplinas que lhe s o de interface e Organiza o do conhecimento estudo da base cient fica da rea princ pios te ricos e metodologias e Representa o do conhecimento estudo dos instrumentos ferramentas ou produtos da rea Uma vez que nossa tem tica focaliza se no n cleo b sico Representa o do Conhecimento re visitamos tamb m outros estudos e estudiosos contribuintes na constru o consolida o e no fortalecimento da rea conforme apresentados no Quadro 2 a seguir REPRESENTA O DO CONHECIMENTO MEDIANTE AUTORES RE VISITADOS LINGUAGENS DOCUMENT RIAS Coates 1969 Fosket 1973 Cesarino e Pinto 1978 Chaumier 1986 Van Slype 1991 Guinchat e Menou 1994 Curras 1995 Lopez Huertas 2007 2008 Vizcaya Fundamentos te ricos Alons
414. ocesso est inter relacionada com a atua o do bibliotec rio indexador no momento da indexa o uma vez que a an lise de assunto realizada adequadamente conduzir escolha de termos que melhor ir o corresponder a representa o do conte do document rio Associado a isso o vocabul rio e a estrutura 203 sint tico sem ntica que formam essa linguagem s o requisitos fundamentais para o xito da representa o para indexa o e consequentemente para a recupera o da informa o Quando a linguagem adotada pelo sistema n o oferece compatibilidade com a linguagem de busca do usu rio a mesma compromete a qualidade da busca por assunto e a credibilidade do sistema de recupera o da informa o influenciando no resultado da recupera o da informa o document ria e na satisfa o do usu rio No contexto de nossa pesquisa assistimos um exerc cio insatisfat rio da LCARB pela incompatibilidade existente entre a linguagem do sistema e a de busca do usu rio O usu rio utilizando a linguagem natural buscou recuperar informa es condizentes com suas necessidades de informa o por m n o obteve o resultado esperado em virtude do processo haver suscitado quando aconteceu recupera es mais abrangentes e n o correspondentes ao seu interesse inicial de pesquisa na procura da recupera o document ria com maior especificidade informacional demonstrado pelos relatos dos PVU I H1 1 Ano PVU I H1 4 Ano Os ap ndi
415. ocial Dessa maneira em conson ncia aos fundamentos te ricos apresentados sobre o paradigma social e no mbito da indexa o e dos sistemas de organiza o do 124 conhecimento Jacob e Shaw 1998 p 135 exp em o relato de Shera 1965 sobre ser inevit vel que a investiga o cognitiva se volte para a natureza das estruturas de conhecimento compartilhadas e o papel da linguagem para o processo de comunica o refletindo sobre o desenvolvimento organiza o e manuten o de linguagens representacionais e atividades subsequentes de indexa o e classifica o Frohmann 1990 relata que a indexa o consiste em dois distintos n veis de opera es a primeira envolve a representa o impl cita ou expl cita do documento por termos de indexa o e o segundo a transi o dos termos da indexa o para o l xico de um vocabul rio controlado possuidor de rela es sem nticas e sint ticas provenientes da linguagem de indexa o O primeiro n vel caracterizado por ser uma opera o mental associada ao desempenho do bibliotec rio indexador e que a constru o de regras de indexa o n o deve ser baseada somente nos processos cognitivos residentes na mente mas em regras socialmente constru das por indicadores pois a aplica o correta de um termo significa que este deve estar de acordo com as regras estabelecidas pelo contexto de sua aplica o Na abordagem de Hjgrland 1997 2002b a indexa o um processa
416. ogadores e alunos de primeiro e ltimos anos dos referidos cursos As declara es dos sujeitos realizadas nos momentos do pensar alto foram gravadas e transcritas literalmente para posterior an lise dos dados O estudo realizou uma reflex o sobre as declara es emitidas por setenta e dois sujeitos participantes cujos resultados revelaram resultados insatisfat rios quanto ao uso da Lista de Cabe alho de Assuntos da Rede BIBLIODATA linguagem document ria adotada pelas bibliotecas da UNESP tanto no processo de representa o para indexa o quanto na recupera o da informa o no cat logo ATHENA conforme os seguintes aspectos da linguagem falta de vocabul rio especializado e atualizado estrutura sint tico sem ntica inconsistente em cabe alhos amb guos falta de remissivas e cabe alhos espec ficos problemas de sintaxe entre cabe alhos no singular e plural e incompatibilidade entre a linguagem do sistema e a de busca do usu rio presenciada nas tr s reas do conhecimento Sobre o fazer bibliotec rio no contexto da indexa o constatou se a an lise de assunto realizada de forma inadequada compromete a representa o com cabe alhos de assunto incompat veis com o significado do assunto abordado pelo autor o uso da linguagem para a confirma o e valida o dos cabe alhos a tend ncia pela op o do cabe alho gen rico para a representa o do conte do document rio ocasionando resultados muito abrangentes
417. om essa situa o principalmente as bibliotecas que atendem a diversas reas do conhecimento PVG B1 Foi constatada uma preocupa o sobre a padroniza o e atualiza o dos assuntos e sobre a constru o de um vocabul rio controlado pr prio da UNESP PVG H3 Observamos tamb m que a escolha da linguagem recaiu novamente sobre a quest o da obrigatoriedade do uso da LCARB aspecto esse abordado anteriormente na categoria 2 Procedimentos relacionados representa o para a indexa o PVG E2 PVG H2 Exemplos PVG El LCARB n o representa satisfatoriamente os assuntos dos documentos 37 Bibliotec rio Catalogador quando n o tem termo l que a gente usa eu fa o aquele outro campo seiscentos e noventa e coloco o termo nosso aqui mas quando d para adequar o assunto do livro com o cabe alho do BIBLIODATA PVG E2 LCARB n o representa satisfatoriamente os assuntos dos documentos LCARB vista como instrumento obrigat rio necessidade de atualiza o da LCARB 148 Pesquisadora A gente falou um pouquinho da linguagem n essa quest o da linguagem que o BIBLIODATA est suprindo as suas n n o est 149 Bibliotec rio de Refer ncia Nem tudo 150 Pesquisadora est a contento 181 151 Bibliotec rio Catalogador E bem complicado 152 Pesquisadora E complicado a linguagem n o est atualizada n O BIBLIODATA uma linguagem q
418. omo a capacidade do sistema em fornecer todas as refer ncias relevantes existentes medido pela propor o N de refer ncias relevantes e recuperadas Co Rev N de refer ncias relevantes existentes no sistema Lancaster 1968 recomenda o emprego dos ndices quantitativos de precis o precision e revoca o recall no processo de avalia o de sistemas de recupera o da informa o Para tanto tamb m no mesmo ano de 1968 a United States National Library of Medicine NLM preocupada com o desempenho do Sistema MEDLARS para a recupera o da informa o na rea das Ci ncias da Sa de desenvolveu um programa de avalia o com o objetivo de determinar o comportamento do referido sistema Esse projeto foi coordenado pelo pr prio Lancaster que a partir de seus estudos realizados na rea de recupera o da informa o reuniu subs dios para analisar duzentas e noventa e nove buscas realizadas que revelaram ter o sistema uma revoca o m dia de 57 e uma precis o de 50 4 O pesquisador concluiu que a linguagem document ria adotada pelo sistema a indexa o o processo de busca bibliogr fica e a intera o entre o usu rio pesquisador e o sistema foram os quesitos respons veis pelo desempenho insatisfat rio do Sistema MEDLARS As ocorr ncias verificadas dentro de cada quesito foram as seguintes e linguagem document ria excesso de exaustividade falta de especificidade coordena es falsas e rela es incorreta
419. onal Library of Medicine Sistema Medlars 1968 Teste de Aberystwyth 1970 Torres 1992 Oliveira Alves e Vicente 1997 Qualitativa Owens e Cochrane 2004 Toews 2007 Qualitativa Cognitiva Connaway Johnson e Searing 1997 Boccato 2005 QUADRO 7 Estudos de avalia o de linguagens document rias de acordo com as metodologias utilizadas Fonte Elabora o nossa Observando se os Quadros 6 e 7 notamos que a metodologia quantitativa utilizada na realiza o de estudos de avalia o sobre fen menos ou eventos que podem ser observados com objetividade possibilitando o estabelecimento da associa o causa efeito ocasionando resultados abrangentes e generaliz veis A metodologia qualitativa por sua vez possibilita descrever a complexidade existente em uma determinada hip tese de pesquisa entender situa es criadas e experimentadas por grupos sociais visando contribuir com o processo de mudan a na forma o de opini es e na compreens o dos aspectos psicol gicos dos indiv duos integrantes desses grupos A tem tica avalia o de linguagens document rias tem sido objeto de v rios estudos desenvolvidos ao longo dos tempos com a finalidade de se verificar o desempenho desses sistemas de organiza o do conhecimento tendo em vista o seu aprimoramento para a representa o fiel e a recupera o precisa da informa o e no estabelecimento de metodologias e abordagens apropriadas para a
420. onhecimento etc c qualidade dos instrumentos de indexa o Isso posto acreditamos que o processo de indexa o para cataloga o de responsabilidade de cada bibliotec rio indexador voltado para a realiza o de uma 71 representa o tem tica condizente com os conte dos dos documentos express o do autor e das necessidades informacionais de sua demanda isto do usu rio do seu sistema de recupera o da informa o exemplificado pelos cat logos coletivos online Fujita 1992 ressalta que a maior import ncia da indexa o n o est em organizar para recuperar mas em como melhor representar a informa o para recuperar Diante disso o uso adequado da linguagem document ria torna se fundamental visto que possibilitar a representa o de conte dos document rios compat veis com as solicita es de pesquisas dos usu rios Quando n o presenciada a compatibilidade entre a linguagem do sistema e a de busca do usu rio a credibilidade do sistema fica abalada ocasionada por uma representatividade n o condizente com as necessidades investigativas desses usu rios Nesse sentido a literatura apresenta nos estudos de avalia o de cat logos online de bibliotecas universit rias desenvolvidos por pesquisadores internacionais e nacionais visando a verifica o do desempenho desses sistemas de recupera o da informa o com destaque para a atua o das linguagens document ria
421. or eu acho que o indexador tem que ser uma pessoa que conhe a tenha conhecimento n e trabalhe muito ligado com a refer ncia tamb m n tem que ter esse entrosamento para poder as coisas poderem caminharem PGV H3 intera o entre entre o Servi o de Refer ncia e o Processamento T cnico 121 Pesquisadora Por isso a import ncia do catalogador o processo t cnico ter a intera o com o bibliotec rio de refer ncia n o sei com que lidado aqui nesta Unidade 122 Bibliotec rio Catalogador Na nossa Unidade o bibliotec rio de refer ncia faz tamb m a cataloga o 123 Pesquisadora Essa intera o porque o bibliotec rio de refer ncia a ponte entre usu rio e o catalogador PVG Bl intera o entre entre o Servi o de Refer ncia e o Processamento T cnico 253 Bibliotec ria Chefe A Bibliotec ria de Refer ncia j trabalhou com Processo T cnico agora est na STRAUD ent o ela tem uma base e o Bibliotec rio Catalogador tamb m que est na STRAUD ele faz levantamento tamb m e ele faz cataloga o E ele ajuda a gente na Refer ncia tamb m porque ele manja pra caramba s vezes ele que ensina a gente PVG B2 intera o entre entre o Servi o de Refer ncia o Processamento T cnico e o usu rio 95 Bibliotec rio Catalogador Jeu acho que essa integra o entre a Refer ncia e n s aqui os Catalogadores e os alunos conosco grande O processo de co
422. or profundidade de significa o possibilitando aos pesquisadores conhecer em detalhes esse universo estudado 3 3 1 Estudos de avalia o de linguagens document rias com metodologia qualitativa cognitiva O desenvolvimento de estudos de avalia o que utilizam metodologias qualitativas com abordagens cognitivas tornaram se muito promissores nas diversas reas do conhecimento e na rea da Ci ncia da Informa o a partir da d cada de 1970 com o advento do desenvolvimento da inform tica e das novas tecnologias de representa o e recupera o da informa o Segundo Fujita e Cervantes 2005 p 30 A abordagem cognitiva refere se de forma mais simples aos estudos que consideram o conhecimento humano tanto sob o ponto de vista de processamento quanto de representa o como par metro para an lise e elabora o de teorias e metodologias O foco a cogni o o processo de conhecer humano que oferece uma perspectiva de investiga o baseada na compreens o no processamento e na representa o Os estudos de maior interesse nessa linha de pesquisa iniciaram se basicamente com os trabalhos realizados por Allen 1969 Martyn 1974 Martyn e Lancaster 1981 Ericsson e Simon 1987 entre outros Esses trabalhos foram desenvolvidos no pr prio ambiente de trabalho onde se concentravam os servi os de refer ncia e os de busca online com o objetivo de que fossem verificadas por exemplo as situa es de necessidade
423. ora o e uso para a forma o de indexadores DataGramaZero Revista de Ci ncia da Informa o Rio de Janeiro v 7 n 3 jan 2006 Dispon vel em lt http www dgz org br gt Acesso em 12 dez 2008 FUJITA M S L NARDI M I A FAGUNDES S A A observa o da leitura document ria por meio de protocolo verbal In RODRIGUES G M LOPES I L Org Organiza o e representa o do conhecimento na perspectiva da ci ncia da informa o Bras lia Thesaurus 2003 p 141 178 Estudos avan ados em ci ncia da informa o v 2 FUJITA M S L NARDI M I A SANTOS S dos A leitura em an lise document ria Transinforma o Campinas v 10 n 3 p 13 31 set dez 1998 253 FUJITA M S L RUBI M P BOCCATO V R C O contexto sociocognitivo do catalogador em bibliotecas universit rias perspectivas para uma pol tica de tratamento da informa o document ria DataGramaZero Revista de Ci ncia da Informa o Rio de Janeiro v 10 n 2 abr 2009 Dispon vel em lt http www datagramazero org br gt Acesso em 14 abr 2009 FUNDA O BIBLIOTECA NACIONAL Brasil Apresenta o Dispon vel em lt http www bn br site default htm gt Acesso em 21 maio 2007 FUNDA O GET LIO VARGAS Rede BIBLIODATA Dispon vel em lt http www2 fgv br bibliodata gt Acesso em 21 maio 2007 GALV O M C B A Ci ncia da Informa o estudo epistemol gico 1997 552 f Disserta
424. oram identificados os seguintes verificar se havia um padr o de uso da informa o que fosse til nos processos de an lise de assunto capaz de ser definido a partir dos documentos utilizados por pesquisadores em seus trabalhos identificar estrat gias utilizadas pelos usu rios para abordagem do assunto em sistemas de informa o e finalmente verificar a possibilidade de padronizar as estrat gias de busca tem tica empreendidas pelos usu rios Metodologia Com base nos objetivos acima mencionados procedeu se coleta de dados por meio de entrevistas semi estruturadas As entrevistas foram conduzidas a partir de um roteiro que permitia que a entrevista cobrisse todos os aspectos relacionados com os objetivos do projeto e ao mesmo tempo um eventual aprofundamento na discuss o desses aspectos caso o entrevistado dispusesse de mais informa es O universo da pesquisa foi constitu do pelos professores universit rios pesquisadores das reas de ci ncias humanas e sociais aplicadas de Belo Horizonte Inserindo se numa categoria profissional considerada dependente de informa o PAISLEY 1980 n o havia motivo para se estabelecer qualquer restri o na defini o do universo de vez que seria importante descobrir diferen as espec ficas dentro do grupo A escolha desse segmento justifica se pelo fato de a maior parte da pesquisa no Perspect cienc inf Belo Horizonte v 6 n 2 p 205 221 jul dez 2001 Eduardo Wense D
425. ores para a recupera o precisa da informa o Sobre o cat logo ATHENA a vis o dos usu rios mostrou nos principalmente que este deve funcionar semelhan a de uma base de dados possibilitando a recupera o por assunto de documentos anal ticos como cap tulos de livros e artigos de peri dicos e a ordena o dos registros recuperados por ordem decrescente de data de publica o entre outros aspectos Em associa o os fundamentos te ricos da rea de Organiza o e Representa o do Conhecimnto para linguagens document rias com enfoque nas tecnologias de representa o e recupera o da informa o tamb m nos proporcionaram as condi es necess rias para a an lise dos resultados e discuss o sobre a avalia o do uso de linguagem 227 documentaria de cat logos coletivos online de reas cient ficas especializadas na perspectiva das bibliotecas universit rias Portanto visando o alcance da compatibilidade entre a linguagem document ria e a linguagem de busca do usu rio e consequentemente do equil brio entre a revoca o e a precis o do sistema indicadores s o apresentados como contribui o para o aperfei oamento e a adequa o do uso da LCARB no cat logo coletivo online ATHENA para a representa o e recupera o da informa o em bibliotecas universit rias a saber constru o do vocabul rio a partir das linguagens de especialidades das reas cient ficas e da linguagem de busc
426. ortantes a serem analisados para a caracteriza o do perfil da recupera o que esse cat logo deve possibilitar 10 Avalia o do sistema de recupera o da informa o A an lise dessa categoria foi elaborada a partir dos indicadores de avalia o da interface de busca de cat logos coletivos online apresentados por J tiva Miralles 2004 a saber Design Luminosidade possibilidade de link no pr prio cat logo com outros cat logos online ou com outras p ginas de institui es dispon veis na web Campos limitadores e tipos de buscas Possibilidades de ordena o e visualiza o dos registros recuperados Caracter sticas da indexa o e da cataloga o Estrutura tem tica Caracter sticas de comunica o e disponibilidade de servi os online ao usu rio e Design Tanto os bibliotec rios quanto os usu rios consideram que a interface de busca n o amig vel e apontam a exist ncia de sites disponibilizados na Internet como refer ncia para seu aprimoramento Exemplo PVG B3 interface de busca n o amig vel sites como refer ncia de aprimoramento 169 Bibliotec rio Chefe Essa faculdade ela primeiro de tudo uma gradua o ent o quando o aluno chega na biblioteca e o sistema n o favorece n o responde n o cumpre a sua fun o uma coisa muito preocupante mas a gente tem essa no o e quando a gente ouve fica pior um pouco 170 Docente N o muito amig vel a int
427. os de acordo com a ordem de cita o das ideias que os comp em Os resultados obtidos comprovaram que os cabe alhos de assunto da LCARB s o amb guos inexpressivos e apresentam inconsist ncias de sintaxe Como decorr ncia desse processo e concluindo sua disserta o de mestrado a autora apresentou sete diretrizes para a sistematiza o de Listas de Cabe alhos de Assunto referentes 1 compila o de cabe alhos simples 2 compila o de cabe alhos compostos 3 ordem de 94 cita o dos cabe alhos compostos 4 realiza o da an lise conceitual dos cabe alhos para sua estrutura o em categorias 5 identifica o do cabe alho mais adequado para a representa o de um conceito 6 elabora o de remissivas 7 contextualiza o de cabe alhos com o uso de qualificadores para a conceitua o de um determinado aspecto A pesquisa de Oliveira Alves e Vicente 1997 mereceu destaque por apresentar um estudo sobre o desempenho da LCARB visto pela perspectiva do bibliotec rio indexador e do usu rio pesquisador em abordagem quantitativa utilizada em sistemas cooperativos e em cat logos coletivos de bibliotecas universit rias A avalia o dos cabe alhos de assunto da Rede BIBLIODATA na base ACERVUS UNICAMP foi foco dessa pesquisa com uma amostra que consistiu de noventa e sete registros recuperados na base avaliada por dois grupos de ju zes sendo J1 juiz bibliotec rio com nove anos de experi ncia na rea
428. os de busca um mais simples e um outro mais avan ado Segundo os autores a aplica o da t cnica do grupo focal mostrou se satisfat ria e recomend vel nos estudos de avalia o de cat logos online e recupera o da informa o al m de possibilitar a sinergia dos grupos e a interatividade dos membros participantes No Brasil a pesquisa de Sampaio 2005 teve como prop sito verificar os fatores motivacionais presentes no trabalho cooperativo da Rede Brasileira de Bibliotecas da rea de Psicologia ReBAP com vistas ao estabelecimento de a es que possibilitariam a amplia o da coopera o da equipe de bibliotec rios respons veis pela manuten o da Biblioteca Virtual em Sa de Psicologia BVS Psi caracterizada como a mais importante fonte de informa o da rea A metodologia empregada nesse estudo foi a qualitativa cognitiva com aplica o da t cnica do grupo focal composto por oito bibliotec rios integrantes da ReBAP A fundamenta o te rica foi utilizada no estabelecimento das categorias de an lise para ser confrontada com o discurso dos bibliotec rios participantes da pesquisa Os resultados mostram que os fatores motivacionais e de higiene determinados por Herzberg orientados para este estudo como Reconhecimento Realiza o Possibilidade de crescimento Responsabilidade Trabalho em si Condi es de trabalho Relacionamento interpessoal e Sal rio foram percebidos na fala dos membros do grupo e oferecem
429. os mais novos e depois os mais velhos E fica mais f cil porque ontem eu estava procurando e depois de n o sei quantas paginas ainda tinham livros atuais sabe ai se colocasse em ordem de ano seria mais f cil do que ficar procurando est vendo olha saiu um de 1994 e no final da pagina j saiu um 2006 1997 olha poderia estar ordenando assim tamb m e Caracter sticas da indexa o e da cataloga o Os usu rios manifestam o interesse sobre o cat logo possibilitar a recupera o anal tica de documentos como artigos de peri dicos e cap tulos de livro PVI U H1 1 Ano PVI U B2 1 ano Citam como exemplos as bases de dados PubMed LILACS entre outras e consideram como o ideal de funcionamento do cat logo ATHENA semelhan a de uma base de dados PVI U B2 4 ano Os bibliotec rios preocupam se tamb m com o usu rio remoto PVI U B2 4 ano Exemplos PVG H3 preocupa o com o usu rio remoto 187 Bibliotec rio Catalogador Mas isso para o usu rio presencial agora n s temos outra categoria que o virtual precisa ser dissecado o material precisa ser dissecado PVI U H1 1 Ano anal tica de documentos artigos de peri dicos N o peri dico mesmo Por que da tipo n o tem uma sobre os assuntos que eles tem n que eles contem dentro pelo menos agente n o conseguia achar N o o assunto entendeu Que eu queria dentro dos periddicos PVI U B2 1 an
430. os online de bibliotecas universit rias tornou se necess rio nos referirmos novamente s quest es sobre a g nese e o desenvolvimento da rea de Ci ncia da Informa o embasadas pelos fundamentos de Rabelo e Guimar es 2006 Esses autores demonstram duas vertentes conceituais que procuram delinear as bases te ricas e metodol gicas desse campo cient fico a saber 1 vertente europ ia centrada pela Documenta o e as pelas concep es de Otlet 1934 e 2 vertente norte americana representada pela Biblioteconomia especializada de Shera 1980 e pelo desenvolvimento das tecnologias de recupera o da informa o j vistas pelo Memex de Bush 1945 Independentemente das concep es demonstradas por essas vertentes entendemos que ambas foram colaborativas para a forma o da Ci ncia da Informa o como um campo cient fico enfatizado por seu tra o interdisciplinar ao promover di logos com reas do conhecimento que abordam especificamente estudos relacionados organiza o representa o e uso da informa o que contribuem para gera o do conhecimento 112 Nesse sentido Saracevic 1996 evidencia uma aproxima o da Ci ncia da Informa o com a Biblioteconomia Comunica o Ci ncia da Computa o incluindo a Intelig ncia Artificial e Ci ncia Cognitiva sinalizando novos desafios para a rea de Ci ncia da Informa o referente a mudan as sociais revolu o tecnol gica e a amplia o dos e
431. os que a gente usa a CDU como eu fiz uma original perto de voc mas eu j tinha feito um levantamento dos dados aqui na CDU a classifica o Ent o o qu a gente usa Base de dados as listas de cabe alhos outros ndices e como a gente j tem uma certa pr tica de termos a gente j sabe Esse outro vocabul rio da rea de Engenharia Como quem que faz O que a gente usa Como chama a aquela base de dados que a gente usa Engineering Index N o sempre que a gente busca nele o que a gente mais usa s o as outras bases de dados A gente sempre usa USP usa BIBLIODATA usa CDU ent o bem pr ximo A gente tem at feito a um cabe alho de acordo com a CDU a gente fez o nosso Cadeias de fornecimento o BIBLIODATA n o encontrou S1 N o encontrei oh n o autorizado a gente tem essa dificuldade tamb m n quando procura pelo assunto ele n o autoriza ele n o est autorizado mas quando ele te d uma lista ela aparece aqui oh est vendo Suprimentos Gest o de suprimentos mas nada autorizado S2 A n o pode colocar O P Que parece que outras pessoas usavam no 650 mesmo n o sendo autorizado S2 Na UEP assunto S1 N o esse E porque aqui n o s UNESP que usa S o outras pessoas que colocaram no 650 O P Mas n o autorizado S1 N o autorizado PVI C B1 utiliza o de linguagem documen
432. os setores de indexa o e recupera o da informa o foram alguns aspectos de suma import ncia apresentados e considerados por n s relevantes para a obten o de sistemas de organiza o do conhecimento adequados para a representa o e recupera o da informa o Dessa forma os estudos de avalia o de linguagens document rias que integraram esse cap tulo demonstraram o desempenho que estes sistemas de organiza o do conhecimento tiverem em sistemas de recupera o da informa o apresentando suas in consist ncias pelas perspectivas normativas de constru o do bibliotec rio indexador para a representa o document ria e do usu rio na busca por assunto disponibilizados intranet ou via Web As diverg ncias existentes entre as abordagens metodol gicas empregadas nesses estudos de avalia o refletiram diferentes epistemologias formas de pesquisas e constru es te ricas proporcionando por m resultados contribuintes para o aperfei oamento de sistemas de organiza o do conhecimento e colaborativos tamb m no desenvolvimento dos procedimentos metodol gicos e anal ticos a serem utilizados em nossa pesquisa Todavia julgamos importante destacar que apesar das metodologias quantitativa e qualitativa apresentarem suas particularidades elas s o complementares e muitas vezes tornam se necess rias as suas utiliza es conjuntas em pesquisas que objetivam a comprova o e a interpreta o dos dados coletados refe
433. owledge of the potential of the libraries and the services that they have to offer They make a good use of these systems however through intermediaries The information professionals in charge of the task of subject analysis should take in consideration these features in order to adjust its work to be of help to these users Key words Subject analysis Indexing Refer ncias bibliogr ficas ALLEN B Knowledge organization in an information retrieval task Information Processing and Management v 26 n 4 p 535 542 1990 BEGHTOL C Bibliographic classification theory and text linguistics aboutness analysis intertextuality and the cognitive act of classifying documents Journal of Documentation London v 42 n 2 p 84 113 June 1986 BELKIN Nicholas J Cognitive models and information transfer Social Science Information Studies v 4 n 2 3 p 111 130 July 1984 BOYCE B Beyond topicality a two stage view of relevance and the retrieval process Information Processing and Management v 18 p 105 109 1982 BRAAM R R BRUIL J Quality of indexing information author s views on indexing of their articles in Chemical Abstracts online CA file Journal of Information Science v 18 n 5 p 399 408 1992 Perspect cienc inf Belo Horizonte v 6 n 2 p 205 221 jul dez 2001 O USUARIO PESQUISADOR E AANALISE DE ASSUNTO BRITTAIN J M Pitfalls of user research and some neglected areas Social Science Information
434. pantes para que n o houvesse julgamento ou formula es pr vias sobre os temas abordados Al m disso a pesquisadora apresentou uma breve explica o sobre a metodologia do Protocolo Verbal em Grupo e seu funcionamento apenas uma pessoa pode falar por vez h necessidade da participa o de todos e falar alto Coube pesquisadora solicitar esclarecimento quando opini o ou percep o n o ficou clara conduzir o grupo ao pr ximo item desenvolver estrat gias para participa o de todos e evitar monop lio abrir a primeira rodada de discuss o dar sequ ncia s demais e finalizar quando achar necess rio quando o assunto foi suficientemente explorado Ao final pode abrir para que cada um exponha sua opini o que ficou para tr s O texto base selecionado n o era de conhecimento dos participantes e foi entregue somente no momento da reuni o para a coleta de dados Ap s a entrega do texto base foi solicitado aos participantes uma leitura silenciosa e posteriormente a discuss o foi iniciada Toda a discuss o do grupo de sujeitos participantes foi gravada na ntegra por meio de um aparelho de MP3 controlado pela pesquisadora e Procedimentos posteriores coleta de dados Transcri o dos dados na ntegra com identifica o das fontes das falas individuais e numera o dos turnos Leitura detalhada dos dados em busca de fen menos significativos e recorrentes para constru o de categorias de an li
435. particular aos meus colegas docentes do Departamento de Ci ncia da Informa o do Centro de Educa o e Ci ncias Humanas pela concess o do meu afastamento parcial para cursar o Doutorado N o posso deixar de fazer uma refer ncia especial aos colegas Wanda Aparecida Machado Hoffmann Luzia Sigoli Fernandes Costa Luciana de Souza Gracioso Zaira Regina Zafalon Eliane Serr o Alves Mey e t cnica administrativa Wania do Carmo Cassin Passarini pela confian a e apoio sem os quais nossa pesquisa n o poderia ter sido realizada Ao colega professor Eduardo Baioni do Departamento de Filosofia do Centro de Educa o e Ci ncias Humanas da Universidade Federal de S o Carlos pela presteza e incentivo na elabora o de nossa tese Aos meus queridos e estimados alunos do Curso de Biblioteconomia e Ci ncia da Informa o do Centro de Educa o e Ci ncias Humanas da Universidade Federal de S o Carlos pelo apoio compreens o e carinho que sempre dispensaram esta Prof Aos profissionais da Biblioteca Comunit ria da Universidade Federal de S o Carlos pelo constante pronto atendimento nos servi os prestados s professoras Maria Cristiane Barbosa Galv o e Pl cida Leopoldina Ventura Amorim da Costa Santos pelas importantes contribui es e orienta es para o encaminhamento de nossa pesquisa na banca examinadora do Relat rio Geral do Exame de Qualifica o Aos professores Isidoro Gil Leiva Maria Cristiane Barbosa G
436. pecification and control Annual Review of Information Science and Technology v 4 p 73 110 1969 FLANNERY M R Cataloging Internet resources Bulletin of the Medical Library Association Chicago v 83 n 2 p 211 215 Apr 1995 FOLSTER Mary B Information seeking patterns social sciences The Reference Librarian v 49 50 p 83 93 1995 GIACOMETTI Maria Marta Motiva o e busca da informa o pelo docente pesquisador Ci ncia da Informa o Bras lia v 19 n 1 p 12 20 jan jun 1990 GLASER B G STRAUSS A L The discovery of grounded theory strategies for qualitative research New York Aldine 1967 HAHN U Topic parsing accounting for text macro structures in full text analysis Information Processing and Management v 26 n 1 p 135 170 1990 HURD J M Interdisciplinary research in the sciences implications for library organization College amp Research Libraries v 53 n 4 p 283 297 1992 HUTCHINS J Summarization some problems and methods In INFORMATICS 9 1987 Cambridge UK Meaning the frontier of informatics London Aslib 1987 p 151 173 ILO International Standard Classification of Occupations classified list of codes and titles Geneva International Labour Office 1968 KELLY George A A theory of personality psychology of personal constructs New York Norton Library 1955 KERN SIMIRENKO C OPAC user logs implications for bibliographic instruction Library Hi Tech v 1
437. pelo pr prio intermedi rio e traduzi lo em uma quest o para ser apresentada ao sistema de informa o Essa situa o nomeada pelo autor como a atividade de pr busca online tradu o da autora Portanto a recupera o da informa o como um processo document rio est intimamente relacionada com o armazenamento a representa o e com o buscar e o encontrar informa es relevantes solicitadas pelos usu rios Pela vis o cognitiva a recupera o da informa o contempla os modelos cognitivos de geradores de sistemas mediadores e usu rios respons veis pelos processos de recupera o durante a transfer ncia de informa o No processo de indexa o a an lise e identifica o do conte do s o realizadas por meio da cogni o por isso ela n o um processo sistem tico de etapas consecutivas mas um processamento mental de informa es que depende de conhecimento pr vio e composta de habilidades operat rias de pensamento OLIVEIRA 2005 Neves 2006 p 42 destaca a indexa o enquanto processo intelectual que tem por base a compreens o do texto e a representa o do documento a qual esta 118 intimamente ligada abordagem do processamento da informa o na psicologia cognitiva Assim observamos que na indexa o a cogni o e o processamento da informa o est o presentes no momento da leitura document ria fase mais importante da an lise
438. pesquisa de Connaway Johnson e Searing 1997 foi desenvolvida na University of Winsconsin Madison Campus aplicando a t cnica do grupo focal para analisar o desempenho do cat logo online da biblioteca denominado UW Madison s Online System com destaque para a avalia o da linguagem document ria adotada pelo sistema pela perspectiva dos usu rios e determinar as prioridades do referido sistema apontadas por eles 101 Os participantes da pesquisa foram quinze docentes dezenove alunos de gradua o e catorze de p s gradua o divididos em seis grupos com oito integrantes cada totalizando quarenta e oito sujeitos participantes As discuss es foram conduzidas por seis moderadores que propuseram cinco quest es que versaram sobre os padr es de uso do cat logo e as vis es que os sujeitos possu am acerca do que consideravam ser um cat logo perfeito Os relatos realizados pelos participantes ocasionaram resultados relevantes para o aprimoramento do sistema a saber tela de ajuda help deve ser mais expl cita disponibilizar uma lista de assunto ou um tesauro para a realiza o da busca por assunto op o de combinar v rios ndices de busca aprimorar os comandos de busca o formato de apresenta o de dados default deve ser o resumos com possibilidades de sele o de outros formatos op o para busca pelo n mero de chamada realizar um controle de qualidade nos registros duas possibilidades de formul ri
439. pessoas Onde realizar a discuss o Elabora o de roteiro deve ser elaborado um roteiro com base no objetivo da pesquisa enumerando todos os itens que deseja cobrir N o deve ser utilizada a palavra quest o e sim t pico assunto item Deve ter terminologia de f cil compreens o O roteiro deve ter um come o f cil e simples seguir uma segii ncia l gica e ir do geral para o particular Sele o do Texto Base 147 Defini o da tarefa Quais t picos ser o abordados Quem conduzir as reuni es Defini o dos objetivos da reuni o de acordo com os objetivos da pesquisa e Procedimentos durante a coleta de dados Recep o dos participantes solicitar o preenchimento de uma ficha idade sexo ocupa o etc Aquecimento apresenta o de todos os participantes nome ocupa o lazer preferido etc Abertura o explica o dos objetivos da pesquisa do assunto a ser discutido o que esperado do grupo e das raz es pelas quais eles foram convidados o explica o das regras de funcionamento apenas 1 pessoa pode falar por vez necessidade da participa o de todos e falar alto Cabe ao pesquisador o solicitar esclarecimento quando opini o ou percep o n o ficar clara conduzir o grupo ao pr ximo item desenvolver estrat gias para participa o de todos e evitar monop lio abrir a primeira rodada de
440. possibilidades de a es que uma vez implementadas ser o contribuintes para o crescimento da coopera o entre os membros da Rede A t cnica de coleta de dados protocolo verbal tamb m faz se presente no mbito das metodologias qualitativas com abordagens cognitivas visto que as atitudes e opini es emitidas pelo usu rio devem ser consideradas de suma import ncia para o 102 aprimoramento de servi os de recupera o de informa o e consequentemente das linguagens document rias utilizadas pelo sistema Os trabalhos pioneiros de Ericsson e Simon 1987 com a utiliza o da t cnica do protocolo verbal na observa o da atividade de leitura tamb m colaboraram com resultados promissores para os estudos de observa o Em 1998 Endres Niggemeyer e Neugebauer aplicaram a t cnica na observa o dos processos de elabora o de resumos Al m desses outros pesquisadores colaboram para o desenvolvimento e aplica o dessa t cnica n o s no campo da Ci ncia da Informa o como tamb m em outras reas do conhecimento como a Ci ncia da Computa o Psicologia Lingu stica entre outras A t cnica introspectiva do protocolo verbal utilizada em estudos de avalia o qualitativa cognitiva onde os sujeitos em voz alta expressam o que pensam e o que ocorre em suas mentes durante a execu o de uma tarefa Essas declara es s o gravadas observando se tamb m o comportamento dos sujeitos como express es faciais gestos e
441. ppan 2000 Doze bibliotecas digitais dos as bibliotecas universit rias do futuro ser o as bibliotecas Chowdhury e Foo Estados Unidos tr s do digitais h bridas isto as bibliotecas tradicionais que por Reino Unido duas da meio de uma nica porta e acesso permitir o um link com o Austr lia uma da Nova seus cat logos online OPACs com bases de dados em CD Zel ndia uma de ROMs e online com outras bibliotecas digitais e com Cingapura e uma do bibliotecas virtuais do mundo valorizando a recupera o da Canad informa o Boylan 2001 Virginia Commonwealth necessidade de cria o de um adequado mecanismo de University recupera o da informa o em resposta s frustra es expressadas pelos usu rios QUADRO 3 Estudos de avalia o de cat logos online de bibliotecas universit rias as linguagens document rias como um das vari veis de an lise Fonte Elabora o nossa Continua 73 Continua o AUTORES ANO BIBLIOTECAS RESULTADOS UNIVERSITARIAS CATALOGOS J tiva Miralles 2004 Universidad de Murcia apresenta o de indicadores de qualidade aplic veis para a Universidad de Barcelona an lise avalia o e compara o de OPACs destacando se os Universidad de Sevilla quesitos de problemas na constru o da linguagem Universidad Carlos HI de document ria adotada pelo sistema e caracter sticas do Madrid e Universidad de
442. prescritivo No contexto das reas cient ficas especializadas presenciamos a constru o do Vocabul rio Controlado do SIBi USP representativo dos princ pios te ricos dessa vertente da Terminologia Lima et al 1996 2006 A TCT apresentada por Maria Teresa Cabr 1993 2005 fundamenta se em aspectos comunicativos das l nguas naturais possuindo car ter descritivo e comunicativo da linguagem As unidades l xicas representam conceitos t cnicos e cient ficos adquirindo forma e conte dos indissoci veis da l ngua geral A unidade lexical torna se termo de acordo com o uso em um contexto e comunica o espec fica A Socioterminologia surge das teorias apresentadas em 1991 por Jean Claude Boulanger em seu artigo intitulado Une lecture s cio culturelle de la terminologie propondo uma vis o mais flexiva da Terminologia atenuando a vis o prescritiva e normativa da Terminologia defendida pela TGT de Wiister Dois anos ap s essa teoria foi enfatizada por Pierre Auger tendo alcan ado uma dimens o te rica em 1993 com Fran ois Gaudin quando da publica o de sua tese de doutorado Pour une socioterminologie d s probl mes s mantiques aux pratiques institutionnelles Essa pesquisa numa perspectiva descritiva estuda o termo sob o enfoque lingu stico no contexto social e Normaliza o Aplica o a um produto documento ou opera o de regras normas para sua fabrica o elabora o e realiza o CUNH
443. promove a credibilidade do sistema preocupa o essa demonstrada pelo relato do Bibliotec rio Catalogador constante do PVI C E2 Uma linguagem document ria deve ser constru da a partir de termos advindos da linguagem de especialidade e da linguagem natural linguagem do discurso comum Os princ pios de garantia liter ria garantia de uso e garantia cultural norteiam esse processo na constru o de uma linguagem document ria que contemplem termos correspondentes ao repert rio cient fico do usu rio e do contexto sociocultural em que est inserida Os estudos de Lancaster 1987 sobre a garantia liter ria conceito esse inicialmente preconizado por Hulme entre 1911 e 1912 e a garantia de uso bem como a pesquisa de Beghtol 2002 sobre a garantia cultural alicer am a nossa afirma o Portanto acreditamos que o desempenho de uma linguagem document ria para a representa o da informa o est condicionado ao uso adequado que se faz dela da sua constru o inicial no que se refere a sua configura o externa e interna da acessibilidade e da pol tica de atualiza o e manuten o que toda linguagem document ria exige A partir disso consideramos que a linguagem document ria ter maiores condi es de atender aos interesses informacionais dos usu rios promovendo resultados precisos e satisfat rios no momento de sua utiliza o em cat logos coletivos online de reas cient ficas especializadas Salientamos 194
444. propostas de a es de educa o continuada profissional do tratamento de informa es na Rede de Bibliotecas UNESP nas perspectivas da Coordenadoria Geral de 149 Bibliotecas como rg o coordenador e de integrantes do contexto de bibliotecas da UNESP bem como descrever a metodologia de coletas de dados para o diagn stico do tratamento de informa es em bibliotecas universit rias Portanto na coleta com o Protocolo Verbal em Grupo as informa es coletadas seriam teis para o desenvolvimento de nossa pesquisa cujo tema a avalia o do uso de linguagens document rias alfab ticas de reas cient ficas especializadas em cat logos coletivos de bibliotecas universit rias assim como para as demais pesquisas que foram desenvolvidas por integrantes do Grupo de An lise Document ria Defini o do universo da pesquisa Como localizar os participantes Caracter sticas das pessoas Onde as sess es de coleta seriam realizadas Por interm dio da Coordenadoria Geral de Bibliotecas solicitou se s bibliotecas selecionadas que fizessem um agendamento de reuni o conforme disponibilidade de calend rio com os cinco componentes definidos para a tarefa bibliotec rio catalogador diretor da biblioteca bibliotec rio de refer ncia docente l der ou membro de grupo de pesquisa e aluno de gradua o As reuni es foram realizadas nas depend ncias das bibliotecas das unidades selecionadas ou seja no local d
445. qualitativas cognitivas como m todos de avalia o subsidiados pelos fundamentos te ricos e metodol gicos da rea de Organiza o e Representa o do Conhecimento frente aos paradigmas contempor neos da rea de Ci ncia da Informa o e investigar a aplica o da metodologia qualitativa de abordagem sociocognitiva mediante Protocolo Verbal para estudo de avalia o do uso de linguagem document ria alfab tica de cat logos coletivos em reas cient ficas especializadas na perspectiva das bibliotecas universit rias A metodologia constou da elabora o de estudo diagn stico do funcionamento e dos procedimentos de tratamento da informa o document ria de nove bibliotecas da Rede UNESP representativas das reas de Engenharia Civil Pedagogia e Odontologia a partir de coleta de dados com uso da t cnica introspectiva de Protocolo Verbal nas modalidades Individual e em Grupo com o intuito de verificar o processo das atividades de indexa o e busca bibliogr fica respectivamente bem como opini es sobre o desempenho das linguagens document rias frente s necessidades de tratamento tem tico e recupera o da informa o Os participantes da coleta de dados dos protocolos verbais em grupo foram os dirigentes os bibliotec rios de refer ncia os bibliotec rios catalogadores os discentes dos cursos de gradua o e os docentes l deres ou membros de grupos de pesquisa e os dos Protocolos Verbais Individuais foram bibliotec rios catal
446. quele trabalho e a gente n o tem certeza nenhuma de que isso v ser uma coisa segura de recupera o Ent o quando eu falo da dificuldade eu estou me referindo tamb m a esse ao esquema de organiza o anterior n a indexa o os crit rios 106 Bibliotec rio Catalogador Ent o se at o pesquisador tem essa d vida n imagina a gente como indexador n Tamb m tem e ent o a gente p e achando que eles v o procurar mas de repente pode tamb m n o ser 107 Bibliotec rio de Refer ncia Olha sobre a Educa o F sica eles pedem para a gente dar uma palestra o professor para os alunos saberem utilizar as bases de dados mas com tema que Lazer ent o para eles da Educa o F sica Lazer que jogos brincadeiras n e tal Quando a gente coloca este termo Lazer para aqui n os livros nossos s o os livros de literatura e ent o na palestra j tem que estar falando isso a eu coloco as palavrinhas chave a professora j d Lazer Jogos Brincadeiras porque eles acham Lazer aquele monte de coisas e come am ler Agatha Christie 108 Docente E os livros de literatura hoje de uns tempos para c eles s o muito preciosos no campo da pesquisa em Hist ria por exemplo ent o se voc p e Lazer voc n o vai encontrar nada disso que voc est pensando n e precisa de uma coisa para rever PVG H3 inconsist ncias nas rela es sint tico sem nticas da LCARB
447. r copiar salvar geralmente eu salvo em disquete e ele j est salvo salvar novamente n o coloquei o nome PVI C B2 Registro reaproveit vel an lise de assunto n o efetuada Agora agora eu vou fazer um RA os procedimentos s o os mesmos eu procurei na base UEP ele n o est aqui na UEP a eu procurei no BIBLIODATA e ele est ele tem no BIBLIODATA s que ele tem uma outra edi o ent o eu vou copiar ela colocar o CPD da UNESP adequar nessa edi o fazer todas as modifica es certas a eu vou gravar ele ent o ele registro ele d aqui t tulo nome do autor o ano s que ele encontra se na primeira edi o e n s em segunda edi o ent o estou copiando ele como um RA vou adequar para uma edi o e dar o n mero de CPD da UNESP E eu confiro todos os dados dele com o livro se est batendo se est batendo eu estou com o livro em m os olhando todos os dados s n o conseguiu a edi o ent o eu vou usar vou incluir em nossa base como um RA ent o agora eu fa o o mesmo procedimento eu vou verificar todos os dados todas as pontua es vou grav lo na base e vou passar para elas fazerem para as meninas fazerem item S isso E inclusive desse aqui eu tenho que colocar a edi o porque no registro est como primeira edi o e o nosso segunda aqui eu j estou diferenciando ele ent o estou adequando ele para o registro que a gente tem aonde confirme com o livro
448. ra o Niter i UFF 2001 CAMPOS M L de A Modeliza o de dom nios de conhecimento uma investiga o de princ pios fundamentais Ci ncia da Informa o Bras lia v 33 n 1 p 22 32 jan abr 2004 Dispon vel em lt http www scielo br gt Acesso em 28 abr 2008 CAMPOS M L de A GOMES H G Metodologia de elabora o de tesauro conceitual a categoriza o como princ pio norteador Perspectivas em Ci ncia da Informa o Belo Horizonte v 11 n 3 p 348 359 set dez 2006 Dispon vel em lt http www scielo br pdf pci v 11n3 a05v11n3 pdf gt Acesso em 30 abr 2008 CAPLAN S Using focus group methodology for ergonomic design Ergonomics London v 33 n 5 p 527 33 1990 CAPURRO R Epistemologia e ci ncia da informa o In ENCONTRO NACIONAL DE PESQUISA EM CI NCIA DA INFORMA O ENANCIB 5 2003 Belo Horizonte Anais Belo Horizonte UFMG 2003 CARNEIRO M V Diretrizes para uma pol tica de indexa o Revista da Escola de Biblioteconomia da UFMG Belo Horizonte v 14 n 2 p 221 241 set 1985 CARVALHO T BOCCATO V R C RAMOS L M S V C Estudo do usu rio da Sub Rede Nacional de informa o na rea de Ci ncias da Sa de Oral sob o enfoque do Sense Making In Congreso Panamericano de Informaci n en Ciencias de la Salud 4 1998 San Jos Anales San Jos Ministerio de Salud 1998 Dispon vel em lt http www bireme br crics4w post106 htm gt
449. ra o da informa o A partir dessa concep o a rea de Ci ncia da Informa o volta se para uma dimens o te rica focada por abordagens interpretativas centradas no aspecto sem ntico e no contexto social da informa o do bibliotec rio indexador e do usu rio Nesse sentido a nossa pesquisa contextualiza se entre o deslocamento do paradigma cognitivo para o paradigma social que coloca o contexto do bibliotec rio indexador e do usu rio no centro dos processos informacionais caracterizados pela representa o e recupera o da informa o e do conhecimento Portanto a nossa pesquisa est centrada no contexto sociocognitivo dos bibliotec rios indexadores e dos usu rios nas perspectivas te ricas de Hj rland 1997 p 118 que preconiza a ado o de uma abordagem metodol gica coletiv stica quanto proposta de se realizar um estudo de avalia o do uso de linguagem document ria de cat logos coletivos online de reas cient ficas especializadas de bibliotecas universit rias com enfoque nas tecnologias de representa o e recupera o da informa o utilizando o protocolo verbal como t cnica de coleta de dados A t cnica do protocolo verbal vista pela abordagem sociocognitiva tem como enfoque o sujeito no momento da realiza o de uma determinada atividade e sua cogni o em rela o ao seu contexto de produ o Referente ao bibliotec rio indexador o interesse o tratamento tem tico da informa
450. ra em muitas situa es a dist ncia que permeia a literatura produzida e a pr tica desenvolvida Esperamos que o nosso trabalho venha colaborar com a aproxima o das realidades acad mica e t cnico profissional do saber e do fazer demonstrando o qu o importante e colaborativa essa uni o para o desenvolvimento e constru o da Ci ncia da Informa o vista como uma Ci ncia Social Aplicada E nesse sentido que trilhamos o nosso caminho enquanto docente pesquisadora bibliotec ria apresentando e promovendo discuss es te ricas e contextualizando as no meio profissional da Biblioteconomia estabelecendo a reciprocidade devida entre a teoria e a pr tica na forma o de bibliotec rios compromissados com o saber e fazer social Nessa perspectiva e a partir dos resultados obtidos em nossa pesquisa julgamos necess rio a infer ncia no contexto da realidade das bibliotecas universit rias da UNESP propondo recomenda es sobre o uso adequado de linguagem document ria no cat logo coletivo online ATHENA das reas cient ficas especializadas para a indexa o e recupera o da informa o 7 5 Recomenda es sobre o uso de linguagem document ria no cat logo coletivo online ATHENA da Rede de Bibliotecas da UNESP A Rede de Bibliotecas da UNESP vista como um subsistema de informa o inserida em um sistema de informa o maior representado pela Universidade Estadual 239 Paulista tem co
451. ra o referido projeto A t cnica de Grupo Focal segundo Di Chiara 2005 p 115 apropriada para avalia o de produtos servi os identifica o de necessidades e expectativas defini es de atributos gera o de id ias conceitos entre outros As diferen as entre a t cnica de Protocolo Verbal em Grupo e o Grupo Focal referem se principalmente ao uso do gravador e do texto No Grupo Focal toda a discuss o feita sobre um ou v rios temas sem uso de um texto para discuss o e n o se permite o uso do gravador Para o registro da discuss o devem estar presentes al m do pesquisador um moderador e um relator que anotar todos os di logos Dessa forma o uso da t cnica de Grupo Focal permitiu a inclus o de alguns aspectos realce it lico sublinhado em conjunto com a metodologia de Protocolo Verbal adotada integralmente conforme tese de doutorado de Nardi 1999 como se v a seguir 5 1 2 3 1 Protocolo verbal em grupo com adapta es do grupo focal e Procedimentos anteriores coleta de dados e Procedimentos durante a coleta de dados e Procedimentos posteriores coleta de dados e Procedimentos anteriores coleta de dados Planejamento formula o de quest es como Por que o estudo Que informa es dever o ser obtidas Para quem elas ser o teis Defini o do universo da pesquisa Como localizar os participantes Caracter sticas das
452. radigma como a defini o da teoria do Estado An malo de Conhecimento Anomalous State of Knowlwdge apresentada por Belkin 1980 expondo que a busca da informa o tem origem numa necessidade ou situa o problem tica e o trabalho de Brookes 1980 com a publica o da Equa o da Ci ncia da Informa o visando contribuir para o desenvolvimento de um modelo de sistema orientado pelo usu rio e seus processos mentais A Equa o da Ci ncia da Informa o baseou se na abordagem evolucion ria de Popper 1999 e os seus tr s mundos o f sico mundo 1 da mente consci ncia mundo 2 e o das id ias registros intelectuais mundo 3 Este ltimo mundo popperiano foi denominado de Teoria da Mente Objetiva sendo analisado sob uma esp cie de rede que existe somente nos espa os cognitivos ou mentais A partir dos trabalhos de Belkin 1980 Ingwersen 2002 desenvolveu estudos sobre a intera o do usu rio no processo de recupera o da Informa o A Teoria Cognitiva da Recupera o da Informa o como denomina a recupera o da informa o interativa isto pela abordagem cognitiva engloba a base do modelo tradicional de recupera o da informa o agregando esta os criadores do sistema de recupera o da informa o o bibliotec rio os autores dos documentos bem como os aspectos que influem no estado cognitivo e emocional do usu rio exemplificado por suas cren as os seus objetivos pretendidos o seu grau
453. rdina o referindo se a seus membros ou partes Quanto s rela es n o hier quicas ou associativas essas indicam a liga o entre os termos que est o em campos sem nticos distintos por m pr ximos Cada termo relacionado pode constituir se no ponto de partida para uma fam lia de termos aparentados ZA VITOSKI 2001 p 40 As rela es de equival ncia ou de identidade correspondem rela o entre o termo preferido e o n o preferido onde dois ou mais termos s o considerados para fins de indexa o como referentes ao mesmo conceito Quanto s tipologias das linguagens document rias Guimar es 1990 e Van Slype 1991 exp em que as linguagens document rias podem ser classificadas ou hier rquicas e alfab ticas de indexa o ou combinat rias quanto forma de apresenta o dos conceitos e sob o princ pio da coordena o elas podem ser pr coordenadas ou p s coordenadas Concordando com as classifica es apresentadas acima pelos respectivos autores Guimar es 1990 Van Slype 1991 em nossa pesquisa adotamos o termo linguagens document rias alfab ticas correspondente aos sistemas de organiza o do conhecimento utilizados para fins de indexa o e recupera o da informa o em cat logos coletivos online de bibliotecas universit rias Isso posto e no contexto das linguagens de estrutura hier rquica os termos relacionam se entre si a partir da subordina o e co subor
454. realiza o de buscas por assunto resultado abrangente S Para adiantar a minha pesquisa sobre leitura e escrita e o meu foco s o erros de portugu s ent o eu coloco como ASD JERROS GRAMATICAIS geralmente n o consigo muita coisa Olha l eu nunca consigo ASR ERROS ORTOGRAFICOS Erros gramaticais ent o ali na base eu nunca consigo nada ent o o que eu tento sempre pela Internet procurar alguma coisa ou livros que os professores recomendam agora pela base eu n o consigo a nica coisa que eu vou conseguir sobre leitura Especifico n o A vem a eu consigo bastante coisa e quando eu volto posso voltar normal T Ou ASD LEITURA ou s ASD ESCRITA mas voc viu os espec ficos mesmo eu n o consigo A essa a quest o ele vem muito muito geral PVU I B2 1 Ano incompatibilidade entre a linguagem de busca do usu rio e a do sistema S Vou realizar uma pesquisa sobre Anatomia bucal ASD ANATOMIA BUCAL Encontrei v rios vamos ver esse aqui do Cirne Lima Da Odontologia Medicina Esse livro tem o assunto t pico de ASR ANATOMIA COMPARADA mais ou menos isso Vou procurar ASD ANATOMIA DENT RIA Consegui 1147 itens Eu achei esse que em ingl s de 1987 Eu quero mais espec fico Vou digitar ASD INCISIVOS CENTRAIS O computador n o encontrou nada Esse termo muito conhecido na Odontologia Vou tentar por ASD DENTES INCISIVOS Olha tem es
455. recuperada grifos nossos A necessidade de informa o tratada como algo que se desenvolve no indiv duo e sob a vis o da an lise de dom nio e do contexto sociocognitivo ela causada por fatores sociais e culturais Esses fatores referem se ao meio ambiente em que o usu rio est inserido retratado por seu conhecimento pr vio Segundo Gon alves 2008 o conhecimento pr vio do usu rio caracterizado pela universidade pelos grupos de pesquisas e pelo cat logo coletivo online elementos esses que o norteiam e influenciam na manifesta o de sua necessidade de informa o concomitante com os seus processos cognitivos na concretiza o dessa necessidade Sobre a quest o do crit rio de relev ncia Hjgrland 1997 2000 2002b faz uma abordagem considerando as teorias e as vis es apresentadas por quatro concep es epistemol gicas sendo o empirismo o racionalismo o historicismo e o pragmatismo Assim essas concep es enfocam a quest o da relev ncia sob os seguintes pontos de vista e empirismo observa es bom senso indu o sobre a observa o de dados coletados intersubjectividade e racionalismo pensamento puro l gico modelos matem ticos modelagem de computador sistemas de axiomas defini es e teoremas e historicismo conhecimento retrospectivo sobre a pr compreens o teorias conceitos contextos desenvolvimentos hist ricos e perspectivas evolutivas e pragmatismo informa o sobre meta
456. recursos humanos recursos materiais permanentes como computadores e de consumo entre outros GOMES 2008 LIMA et al 1996 2006 Da mesma forma e em concord ncia com as pesquisas de Schallier 2005 e Hearn 2009 torna se fundamental a atualiza o e por consequ ncia da manuten o permanente da linguagem na garantia da efetividade da representa o e recupera o da informa o Para a viabiliza o dessas atividades julgamos de suma import ncia a ado o de crit rios baseados em m todos rigorosos que contemplem o trabalho coletivo dos integrantes do sistema e a linguagem do usu rio LIMA et al 2006 p 17 No contexto da LCARB a Rede BIBLIODATA possui orienta es e formul rios para a solicita o de incorpora o de novos cabe alhos na LCARB constantes do Manual de Cabe alhos de Assunto cap tulo 6 Procedimentos a serem considerados para determina o de cabe alho de assunto disponibilizado para as bibliotecas credenciadas Todavia os bibliotec rios da Rede UNESP consideram burocr tica essa sistem tica e muitas vezes morosa quanto ao atendimento s sugest es de inclus o altera o e ou remo o desses cabe alhos Essa situa o na atualidade conduziu a uma linguagem desatualizada e em desacordo com o universo de conhecimento produzido pelas comunidades cient ficas internacionais e nacionais PVG E1 PVG E2 PVG H3 Como sugest o a essa quest o o estudo de Lima et al
457. rency and consistency of controlled headings Library Resources and Technical Services Richmond v 53 n 1 p 25 40 Jan 2009 HANCOCK BEAULIEU M Evaluating the impact of an online library catalogue on subject searching behaviour at the catalogue and at the shelves Journal of Documentation London v 46 n 4 p 318 338 Dec 1990 HERMON P ALTMAN E Assessing service quality satisfying the expectations of library customers Chicago ALA 1998 HJ RLAND B Information seeking and subject representation an activity theoretical approach to information science Westport Greenwood Press 1997 213 p HJ RLAND B Relevance research the missing perspective s non relevance and epistemological relevance Journal of the American Society for Information Science New York v 51 n 2 p 209 211 2000 HJ RLAND B Towards a theory of aboutness sSubject topicality theme domain field content and relevance Journal of the American Society for Information Science and Technology New York v 52 n 9 p 774 778 2001 HJ RLAND B Domain analysis in information science eleven approaches traditional as well as innovative Journal of Documentation London v 58 p 422 462 2002a HJ RLAND B Epistemology and the socio cognitive perspective in information science Journal of the American Society for Information Science and Technology New York v 53 n 4 p 257 270 2002b HJ RLAND B Fundamentals of
458. rentes ao universo avaliado no contexto da metodologia qualitativa quantitativa Nesse cen rio de discuss es te rico cient ficas sobre os estudos de avalia o de linguagens document rias e as abordagens quantitativas qualitativas e qualitativas cognitivas como m todos de avalia o salientamos novamente que a escolha de um ou outro m todo depende dos objetivos e do problema de pesquisa que se pretende responder com o processo de avalia o Esses s o os elementos fundamentais a serem considerados pelos gestores de unidades de informa o e pesquisadores no momento de 109 decidirem pela metodologia e pela t cnica de coleta de dados mais adequadas para o seu caso e aplica o Nessa perspectiva ressaltamos que no mbito paradigm tico metodol gico o interesse de nossa pesquisa encontra se delineado pela perspectiva epist mica advinda do paradigma social e pela ado o da metodologia qualitativa com abordagem sociocognitiva com a aplica o da t cnica do protocolo verbal como instrumento de coleta de dados considerando se as opini es e as observa es dos bibliotec rios indexadores e dos usu rios sobre a realiza o de uma determinada tarefa e suas conex es sociais Isso posto refor amos a nossa hip tese de pesquisa de que os estudos de avalia o do uso de linguagens document rias alfab ticas com abordagens sociocognitivas demonstrar o a necessidade de adequa o desses sistemas de organiza o do conheci
459. resenta o dicion rios de reas cient ficas especializadas gloss rios Sobre isso a pesquisa de Almeida 2007 aborda com muita propriedade a necessidade da educa o continuada para o atendimento de tal finalidade Essa sugest o est de acordo com as manifesta es dos bibliotec rios da Rede UNESP exemplificado pelas declara es provenientes do PVG H3 turnos 282 a 286 cap tulo 6 242 linguagens document rias tesauros LCARB vocabul rios controlados entre outras d forma de apresenta o alfab tica sistematica e sele o do software de constru o f divulga o e manuten o do vocabul rio g per odo de atualiza o 3 Desenvolvimento a levantamento dos termos escolha e forma de apresenta o termos simples termos compostos termos qualificadores b organiza o dos termos conceitos aplica o de fichas terminol gicas c defini o do m todo de categoriza o a partir de um sistema p s coordenado de termos d apresenta o final listas por ordens alfab tica e sistem tica e forma gr fica aplicada listas eletr nica gt forma gr fica aplicada a lista sistem tica lista estruturada os termos espec ficos s o indicados pela endenta o f interoperabilidade defini o de necessidades para a ocorr ncia da interoperabilidade entre o sistema e o Vocabul rio Controlado da UNESP referentes ao processo de indexa o e busca da informa
460. revis o gramatical e de estilo de nossa tese Um grande beijo minha querida sogra Latifa Tita obrigada por todo o seu carinho e amizade Aos meus amados e queridos filhinhos de quatro patas que a natureza me concedeu Kika Titi Toby Tot Hanna Lunna Nanno e Cindy in memorian muito obrigada pelo carinho e afeto em todos os momentos de minha vida Um beijo grande da mam e todos voc s dedico este trabalho AGRADECIMENTOS A Deus e minha querida Santa Laura de Vicufia pela for a e por me guiarem pelo caminho da felicidade pessoal e da realiza o profissional minha estimada orientadora colega e amiga professora Mari ngela Spotti Lopes Fujita pela oportunidade de ter sido sua orientanda desde o mestrado pelo incentivo constante pelo apoio em todos os momentos pessoais e profissionais e pela confian a ao acreditar na realiza o desta tese Sua compet ncia e dedica o profissional s real am seu brilho e refor am sua sabedoria Muito obrigada por tudo Continuo sempre sendo sua protocolete incondicional Aos meus sujeitos de pesquisa vinculados a Rede de Bibliotecas da UNESP dos campi de Ara atuba Araraquara Bauru Guaratinguet Ilha Solteira Presidente Prudente Rio Claro S o Jos dos Campos e S o Jos do Rio Preto pela participa o colabora o e por terem tornado poss vel a concretiza o de nossa pesquisa Universidade Federal de S o Carlos e em
461. rio Cintra et al 2002 p 34 exp em que as linguagens document rias atuam como instrumentos intermedi rios ou instrumentos de comuta o atrav s dos quais se realiza a tradu o da s ntese dos textos e das perguntas dos usu rios Na concep o de Gil Urdiciain 2004 as linguagens document rias s o consideradas como todo sistema artificial de signos normalizados que facilitam a representa o formalizada do conte do dos documentos para permitir a recupera o manual ou autom tica de informa o solicitada pelos usu rios Sobre isso Lara 2004 p 232 afirma que a denomina o linguagem document ria designa de modo mais amplo e completo a linguagem especialmente constru da para organizar e facilitar o acesso e a transfer ncia da informa o Moura et al 2005 p 57 exp em que as linguagens document rias atuam nos sistemas de informa o para orientar o indexador sobre quais os melhores termos para a representa o do assunto de um documento e para guiar os pesquisadores sobre o modo de escolher os termos indexados que representam no sistema o assunto T m ainda como fun o recuperar documentos com conte do semelhante recuperar documentos relevantes sobre um assunto espec fico recuperar documentos por grandes reas de assunto auxiliar na escolha do termo adequado para a estrat gia de busca representar o assunto de maneira consistente permitindo a co
462. rir qualquer mudan a em suas rotinas complementa o dos dados de Pensar Alto com observa o do comportamento e a es dos sujeitos treinamento do sujeito familiariza o com a t cnica Diante do exposto e por considerar de fundamental import ncia a observa o do usu rio para a avalia o de linguagem document ria Boccato 2005 desenvolveu um trabalho de pesquisa com a proposta de avaliar pela perspectiva do usu rio a linguagem document ria DeCS utilizada para a recupera o da informa o no sistema LILACS produzido pela BIREME com o intuito de obter indicadores para delinear as estrat gias de aprimoramento da linguagem na rea de Fonoaudiologia Para avalia o dessa linguagem empregou se a t cnica do protocolo verbal ou pensar alto think aloud sendo os sujeitos da pesquisa os docentes pesquisadores do Departamento de Fonoaudiologia da Faculdade de Odontologia de Bauru da Universidade de S o Paulo FOB USP A aplica o dessa t cnica foi realizada no pr prio ambiente de trabalho dos sujeitos tendo sido verificado anteriormente o conhecimento de cada um deles no acesso ao sistema LILACS bem como na utiliza o da linguagem DeCS A partir de ent o foram selecionados quatro sujeitos representantes das quatro especialidades formadoras da rea de Fonoaudiologia Linguagem Voz Motricidade Oral e Audiologia e observados com protocolo verbal na tarefa de realizar a recupera o de informa es no ca
463. rk indexing language utilizing by the UNESP Libraries Network in the representation to indexing and in the information retrieval process in the ATHENA catalog about the sequent aspects of the language lack of specialized vocabulary as well as updated inconsistent syntact semantic structure in ambiguous headings lack of remissives and of specific headings syntax problems between singular and plural headings and incompatibility between the system s language and the user s search language which in its turn was seen in the three knowledge areas About the librarian s practice in the indexing context it was evidenced an inadequate accomplishment of the subject analysis compromises the representation with the use non corresponding subject headings to the level where the subject is effectively dealt with by the author the language use for confirmation and validation of the headings there is a tendency for the generic heading option to represent the indexing content leading to very comprehensive results in the retrieval and the indexing needs specificity In the information retrieval process and in the catalog its were observed a high revocation in the subject search retrieval the language unavailability and inaccessibility by the local and remote user in search of a subject and the catalog needs to make the documents analytical retrieval possible among other aspects The qualitative socio cognitive methodology with verbal protocol it allowed
464. rma o Outra quest o que se destaca nesta pesquisa est relacionada ao fato de este trabalho analisar as pr ticas de pesquisadores com grande experi ncia em pesquisa e vinculados a institui es p blicas Estas institui es t m na atualidade sofrido limita o or ament ria para procederem a aquisi es ou expans es de seus acervos A car ncia dos itens afasta os pesquisadores que s o for ados a ampliarem seus acervos particulares para atender as necessidades especificas postas por seus projetos de pesquisa Conclus o A proposta inicial desta pesquisa foi identificar fatores ou vari veis do processo ou comportamento de busca de informa o CBI de um grupo bem definido de usu rios docentes pesquisadores das ci ncias sociais O objetivo foi o de verificar a possibilidade de ajudar a melhorar o trabalho de an lise de assunto dos profissionais da informa o Como vimos essa etapa o cerne do processo de recupera o da informa o O estudo partiu do pressuposto de que o CBI dos usu rios elemento fundamental nesse processo na medida em que a an lise de assunto deveria prever ou antecipar esse comportamento Este estudo em primeiro lugar coloca se em sintonia com as abordagens mais contempor neas de investiga o do usu rio as que situam o usu rio como o centro das preocupa es Tamb m se destaca o fato de que inusitado o delineamento escolhido de estudar o usu rio tendo como ponto de refer
465. rmas ligeiramente diferentes 52 Destacamos tamb m que o trabalho terminol gico tem por fundamenta o n o s a norma NBR 13790 1997 mas tamb m a norma NBR 13789 1997 denominada Terminologia princ pios e m todos elabora o e apresenta o de normas de terminologia Al m disso e segundo Pinho 2006 p 98 a barreira ling stica uma quest o que deve ser tratada com cautela pelos profissionais uma vez que esta reflete uma ampla gama cultural que n o pode ser ignorada Desse modo alguns problemas acompanham essa quest o pois a adequa o de uma estrutura conceitual de uma cultura a outra considerada inadequada inclusive a tradu o literal de termos o que pode resultar em express es sem sentido Notamos dessa forma que tratamentos diferenciados ocorreram entre a TGT e a TCT A TGT numa perspectiva prescritiva e normativa de termos visando uma comunica o mais f cil entre especialistas e a TCT posteriormente questionando essa atitude demonstrando que os termos n o podem ser estudados separados da l ngua geral portanto apresentando se como uma teoria mais comunicativa do que prescritiva A Socioterminologia no entanto enfatizou a pr tica social da l ngua possibilitando a varia o e a flexibiliza o lexical e conceitual proporcionando maior aproxima o entre os mecanismos de informa o e os usu rios Portanto consideramos que a contribui o da Terminologia na constru
466. rmos sin nimos quase sin nimos e das variantes lexicais ortografia singular plural nome completo divergente da abreviatura evitando se a dispers o tem tica e proporcionando maior exatid o na indexa o e busca por assunto estabelecimento das rela es l gico sem nticas a constru o das rela es hier rquicas de equival ncia e n o hier rquicas visa a indica o dos relacionamentos 228 sem ntico conceituais entre os termos propiciando a consist ncia na representa o e na recupera o O incremento das rela es n o hier rquicas associativas promove uma aproxima o maior com a linguagem de busca do usu rio relevando a fun o comunicativa que a linguagem deve ter e verifica o da sintaxe dos cabe alhos de assunto compostos referentes ordem das ideias que os comp em e incorpora o de notas de escopos nos cabe alhos de assunto e intensifica o da fun o comunicativa da linguagem e representa o de conceitos por meio de termos visando obten o de cabe alhos mais consistentes Diante do exposto apresentamos no cap tulo seguinte as Considera es finais a respeito de nossa pesquisa com enfoque para a import ncia do uso adequado de linguagens document rias alfab ticas como sistema de organiza o do conhecimento na representa o e recupera o da informa o em cat logos coletivos online de reas cient ficas especializadas de bibliotecas universit rias 229 7 CONS
467. rocedimentos t cnicos aprovados para a Rede BIBLIODATA observamos que o uso da LCARB faz se presente nesse contexto e dessa forma a sua aplica o na representa o tem tica dos registros a serem disponibilizados pela Rede BIBLIODATA e por conseguinte pelo cat logo ATHENA 179 Todavia assistimos muitas vezes que o uso da LCARB torna se insatisfat rio e desse modo utilizam se de termos disponibilizados por outros sistemas de organiza o do conhecimento ou advindos da linguagem natural para a representa o mais apropriada da informa o promovendo se assim a inconsist ncia entre o cabe alho de assunto utilizado no campo 650 do formato bibliogr fico MARC 21 e o termo da linguagem paralela descrito no campo 690 comprometendo a credibilidade do cat logo ATHENA na recupera o da informa o PVG E1 PVG B1 PVG B3 PVI C E1 PVI C H2 Ressaltamos que esse cen rio um fator preocupante e que merece ser observado atentamente pois sinaliza a falta de representatividade que a LCARB possui no processo de indexa o que refletir na busca da informa o por assunto Esse aspecto ser analisado e discutido com pormenores na categoria 5 Desempenho da linguagem no processo de representa o para indexa o A LCARB disponibilizada a todas as unidades credenciadas pela Rede BIBLIODATA acompanhada de um manual de procedimentos contendo a sua estrutura formal e as instru es de operacionaliza o da pr pr
468. rodutores e usu rios de instrumentos de classifica o e indexa o de assunto visando facilitar o interc mbio internacional da informa o sobre m todos de acesso por assunto IFLA 2008 tradu o e grifos nossos Dessa forma entendemos que o termo indexa o de assunto refere se ao processo de indexa o para cataloga o isto caracterizado por representar o conte do do documento com a utiliza o de linguagens document rias alfab ticas para a gera o de produtos document rios como os cat logos e as nota es de classifica o Os estudos de Lancaster 2004b e de Silva e Fujita 2004 exp em que o bibliotec rio catalogador de assunto e o bibliotec rio indexador devem possuir a mesma forma o inicial acad mica para o desenvolvimento da representa o tem tica da informa o na gera o de cat logos e ou bases de dados A vis o dos autores Lancaster 2004b e Silva e Fujita 2004 em conson ncia com o nosso ponto de vista demonstra que o bibliotec rio dever assumir o compromisso com a representa o respons vel da informa o na constru o de cat logos e a fidelidade com o usu rio no sentido de propiciar a recupera o de informa o confi vel independentemente do suporte em que o documento esteja disponibilizado A nossa pesquisa justifica se tamb m pelo n o uso de linguagens document rias adequadas no exerc cio das atividades dos bibliotec rios indexadores e pelo desconhecimento desse
469. rta es de IT e RA Sele o dos Sujeitos Conversa informal com os sujeitos Familiariza o com a tarefa do Think Aloud Pensar Alto IT Identidade Total informa es id nticas em rela o ao documento que est sendo catalogado e ao que foi recuperado no contexto da cataloga o cooperativa abreviatura utilizada pelos profissionais bibliotec rios da Rede de Bibliotecas da UNESP 48 RA Registro Aproveit vel algumas informa es s o id nticas em rela o ao documento que est sendo catalogado e ao que foi recuperado no contexto da cataloga o cooperativa abreviatura utilizada pelos profissionais bibliotec rios da Rede de Bibliotecas da UNESP 142 e Procedimentos durante coleta de dados Grava o do Pensar Alto durante a leitura do texto base Entrevista retrospectiva optativa e Procedimentos posteriores coleta de dados Transcri o literal das grava es das falas dos sujeitos Protocolo verbal individual Leitura detalhada dos dados em busca de fen menos significativos e recorrentes para construir categorias de an lise Constru o das categorias Volta aos dados para retirar trechos da discuss o que exemplificassem cada fen meno cada categoria Em uma primeira etapa foi solicitado aos catalogadores que fizessem a cataloga o conforme estavam habituados e que externalizassem seus pensamentos enquanto estivessem r
470. s A escolha dos alunos de primeiros e ltimos anos de cada curso totalizando uma amostra de dezoito discentes participantes deu se pelo fato de realizarmos um estudo qualitativo cognitivo comparando se dessa maneira o comportamento informacional dos usu rios iniciantes em rela o aos experientes usu ros concluintes quanto ao n vel de conhecimento terminol gico da rea de estudo e das fontes de informa o utilizadas Recep o dos participantes Foi solicitado aos participantes o preenchimento de uma formul rio de identifica o composto pelos seguintes itens idade sexo curso ano e grupo de pesquisa de que participa FORMUL RIO DE IDENTIFICA O DOS USU RIOS DISCENTES 1 Idade 2 Sexo feminino masculino 3 Curso Ano 1 ltimo Ano 4 Grupo de Pesquisa Conversa informal com os sujeitos Foi realizada uma conversa informal com cada um dos participantes para reafirmar e esclarecer os objetivos desta pesquisa informar sobre a atitude de se manter a identidade dos participantes oculta preservando se desse modo a idoneidade dos mesmos e dos dados coletados Familiariza o com a t cnica do protocolo verbal Antes do desenvolvimento da t cnica foi realizada uma familiariza o com a mesma utilizando se um texto informal contendo instru es de procedimentos auxiliares para uma boa participa o na avalia o 144 Defini o da atividade realizada Pesquisas no Banco
471. s PVI C demonstrariam a sistematiza o do processo de indexa o proporcionando subs dios para a verifica o e avalia o do uso da linguagem na 138 representa o dos conte dos document rios proposta metodol gica pela abordagem qualitativa sociocognitiva foco de nosso estudo Os Protocolos Verbais Individuais com os usu rios PVI U foram realizados para a observa o da tarefa de recupera o da informa o no cat logo ATHENA que forneceriam subs dios para a reflex o sobre as a es que poderiam tamb m identificar as dificuldades a serem alvos para o alcance dos objetivos do nosso estudo Dessa maneira ressaltamos que para a an lise de nossa pesquisa foram utilizadas as duas modalidades de aplica o de protocolos verbais em grupo e individual Os Protocolos Verbais em Grupo pelo fato de acreditarmos que trariam evid ncias da vis o geral do contexto em que a avalia o do uso da linguagem document ria efetuada na biblioteca tanto na parte gerencial quanto na de tratamento da informa o Os Protocolos Verbais Individuais contribu ram com declara es relevantes sobre os procedimentos realizados pelos bibliotec rios indexadores e pelos usu rios na representa o e recupera o da informa o respectivamente norteados por elementos demonstrados pela aplica o dos protocolos verbais em grupo Essa decis o foi tomada tendo em vista a nossa participa o nas coletas e nas an lises realizadas par
472. s incorporam a estrutura da LCARB Por m o Ap ndice 3 nos traz os termos utilizados pelo usu rio do PVI U H2 1 Ano na busca por assunto onde constatamos a n o exist ncia da rela o de equival ncia entre os termos Desenvolvimento da Crian a VER Desenvolvimento infantil realizada pelo sistema A aus ncia dessa rela o de identidade acarreta a imediata insatisfa o do usu rio na recupera o da informa o desejada e no gasto de um tempo maior no exerc cio de tal atividade Isso refor a a import ncia sobre a disponibilidade da linguagem pelo sistema A inacessibilidade desse instrumento de representa o e recupera o da informa o foi uma ocorr ncia registrada pelo usu rio PVG B3 como causadora do insucesso da busca insatisfat ria do assunto desejado Encontramos respaldo te rico nas pesquisas de Connaway Johnson e Searing 1997 e de Oliveira Alves e Vicente 1997 que apontam a necessidade da disponibiliza o da linguagem no contexto da busca e recupera o da informa o Al m disso outro fator a ser considerado como causa da atua o insatisfat ria da linguagem na busca da informa o por assunto a op o de algumas bibliotecas por representarem seus conte dos informacionais utilizando termos gen ricos que ocasionam a alta revoca o do sistema e comprometem a precis o na recupera o Cabe aqui 205 uma ressalva sobre a inexist ncia de uma pol tica de indexa o formal e uma sistemati
473. s o 1 0 Rio de Janeiro FGV 1995 Disponibilizado somente para as Bibliotecas credenciadas e participantes da Rede BIBLIODATA In FUNDA O GET LIO VARGAS 2007 187 5 Desempenho da linguagem no processo de representa o para indexa o Nossa an lise constatou que o desempenho da LCARB foi insatisfat rio n o correspondendo as expectativas dos bibliotec rios catalogadores e usu rios sobre a representa o da informa o realizada Foram apontadas inconsist ncias nas rela es sint tico sem nticas da LCARB ocasionadas pela presen a de termos amb guos falta de remissivas de vocabul rio especializado de especificidade e de normaliza o dos cabe alhos quanto ao uso de singular e plural entre outros conforme constatado por relatos provenientes dos PVG H2 PVG H3 PVG B1 PVI U E2 1 Ano PVI U E3 1 Ano e pelos Ap ndices 2 4 Como solu o para esse problema a utiliza o de outros sistemas de organiza o do conhecimento linguagens document rias paralelas foi marcante exemplificados por listas de cabe alhos de assunto tesauros Engineering Index sistemas de classifica o CDU e outros tipos de vocabul rios controlados como o VocaUSP para a representa o de termos no Campo 690 do formato bibliogr fico MARC 21 campo de assunto local PVI C E2 A pr tica da indexa o classificat ria foi presenciada para a constru o da representa o tem tica no referido campo 690 PVI C E2
474. s MARC 21 por meio de crit rios estabelecidos pela CGB UNESP previstos na publica o Padr es de qualidade de registros bibliogr ficos da UNESP UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA Coordenadoria Geral de Bibliotecas Padr o de qualidade de registros bibliogr ficos da UNESP Mar lia CGB UNESP 2002 v 1 publica es monogr ficas e peri dicas v 2 materiais especiais 166 65 Docente E outra coisa tamb m que estou pensando claro que o papel do bibliotec rio ele treinado para ter olhos e a percep o dos temas e assuntos que os livros tratam n o Eu tamb m n o sei como exatamente como que se define isso na hora de catalogar quer dizer o que voc l O que voc faz Voc l a capa 66 Bibliotec rio Catalogador Como voc extrai n 67 Docente Como voc extrai essas informa es Porque se houver uma falha a nesse momento Bom n o sei se desdobramento de autor tem algum desdobramento para o usu rio mas a tamb m n o sei at que ponto est por dentro do assunto at que ponto de fato um limite tamb m n o sei Pegar um texto de Filosofia um texto de Matem tica por exemplo um texto de Matem tica muito mais complicado 68 Pesquisadora A Que n o da rea de dom nio do bibliotec rio 69 Docente E que n o da rea de dom nio como que voc vai fazer Vai pelo n mero Tem um catalogozinho que vem na 70 Bibliotec rio Chefe Ficha c
475. s alfab ticas no desenvolvimento desse processo conforme exposto a seguir 2 4 Avalia o dos cat logos coletivos online de bibliotecas universit rias A avalia o considerada uma etapa importante no processo de planejamento dos servi os oferecidos por uma unidade de informa o A avalia o permite a verifica o do desenvolvimento e dos resultados de atividades para aprimoramentos e muitas vezes reestrutura es parciais ou totais Segundo Peis Redondo e Fernand z Molina 1994 a avalia o consiste em determinar concretamente a funcionalidade de um sistema de recupera o da informa o por meio de um m todo mais adequado que possibilite a melhoria do rendimento do mesmo Destacamos dessa maneira a presen a de estudos de avalia o de cat logos online de bibliotecas universit rias que analisaram o processo de recupera o da informa o ressaltando as linguagens document rias como uma das vari veis a serem observadas Os trabalhos foram sistematizados pelos nomes dos autores seguidos dos anos de publica o e os resultados obtidos em suas respectivas pesquisas conforme apresentados no Quadro 3 a seguir 72 AUTORES ANO BIBLIOTECAS RESULTADOS UNIVERSITARIAS CATALOGOS Markey 1983 Uma biblioteca universit ria insatisfa o dos usu rios na recupera o da informa o por quatro de faculdades quatro meio da utiliza o das linguagens de bu
476. s apropriadas no atendimento fornecendo subs dios t cnico operacionais para a busca da informa o possibilitando lhes construir a sua pr pria maneira de buscar e de adquirir esse novo conhecimento aliando os aspectos econ micos sociais e culturais integrantes do ponto de vista de mundo que os norteiam para tais realiza es 121 O usu rio associado com a assist ncia respons vel do bibliotec rio no desenvolvimento da tarefa de assisti lo na busca de informa es pertinentes sua pesquisa identifica se como um usu rio consciente do seu real saber e querer no momento da formula o da quest o de pesquisa Desse modo ele passa por diferentes est gios comportamentais e de re organiza o de informa es necess rios no processo de busca recupera o e aquisi o de conhecimento Para Capurro 2003 o paradigma social visto como uma abordagem sociocognitiva onde a partir da an lise de dom nios busca se favorecer a Gest o do Conhecimento levando se em considera o o conhecimento compartilhado por uma comunidade ou grupo Hjgrland e Albreschtsen 1995 exp em que a rea de Ci ncia da Informa o deve assumir os preceitos das ci ncias sociais em seus postulados te ricos tendo em vista que o seu objeto de estudo socialmente produzido transferido e utilizado Os referidos autores Hjgrland e Albreschtsen 1995 prop em o uso da An lise de Dom nio proveniente da Ci ncia da Computa o como abord
477. s de buscas do usu rio comprometendo a recupera o por assunto PVG B1 PVI U H3 4 Ano PVI U B3 4 Ano A elabora o de uma estrat gia de busca por termos gen ricos ou espec ficos permite a obten o de respostas mais satisfat rias em rela o as necessidades de informa o Os termos associativos permitem a amplia o dessa estrat gia de busca no sentido da linguagem disponibilizar termos que est o relacionados uns com os outros isto um termo passa a lembrar outro favorecendo a busca por assunto e consequentemente a recupera o da informa o PVI U H3 4 Ano PVI U B3 4 Ano Lancaster 2004a apresenta nos duas formas de buscas que podem ser praticadas na realiza o de uma estrat gia em sistemas de recupera o da informa o a saber 1 a busca delegada em que esta executada pelo pr prio bibliotec rio mediante a formula o da pergunta pelo usu rio e 2 a busca n o delegada em que o pr prio usu rio a realiza PVG B2 PVI U B2 4 Ano Esta ltima forma de busca tamb m denominada por autobusca A busca n o delegada requer conhecimento do usu rio sobre os termos disponibilizados pela linguagem uso adequado dos operadores booleanos AND OR NOT incluindo se a utiliza o dos demais operadores de buscas como sinais de truncagem e operadores de proximidade NEAR entre outros e a operacionaliza o do pr prio sistema de recupera o da informa o PVI U B2 4 Ano
478. s e valores e ambos como consequ ncias que envolvem o pesquisador e o objeto de pesquisa subjetivo e objetivo tradu o da autora 130 O autor Hj rland 1997 2000 2002b exp e ainda que o conceito de relev ncia est relacionado com o conceito de necessidade de informa o O crit rio de subjetividade e objetividade manifestado durante o desenvolvimento cognitivo do coletivo e do individual exemplificada pela situa o em que um usu rio pode necessitar de uma informa o j existente na sociedade ou ele pode ter um problema que eventualmente pode ser resolvido por uma informa o relevante produzida por essa sociedade ratificando sua proposta a respeito dessa tem tica O nosso ponto de vista sobre as quest es abordadas est o em conson ncia com os fundamentos apresentados por Hj rland 1997 2000 2002b respaldado pelo pragmatismo como concep o epistemol gica Acreditamos dessa forma que a necessidade de informa o manifestada por meio dos processos cognitivos dos usu rios associados ao seu contexto social explicitados por seu desejo informacional que ap s a realiza o da busca atribuir um crit rio de relev ncia referente pertin ncia ou n o do resultado alcan ado em rela o ao seu objeto problema de pesquisa Ressaltamos tamb m que o crit rio de relev ncia dependente dos fundamentos te ricos que influenciam o comportamento do usu rio no momento da busca e recupera o da infor
479. s entre os termos e indexa o erros humanos ocorridos pela atribui o indevida de termos e pela omiss o de termos no momento da an lise identifica o e representa o do conte do dos documentos indexados e busca bibliogr fica neste quesito foi verificado que as estrat gias de buscas n o foram elaboradas satisfatoriamente pois num primeiro momento foram utilizados termos muito gen ricos e num segundo a estrat gia n o possibilitou a cobertura total da tem tica a ser pesquisada devido n o utiliza o de muitos termos e o emprego incorreto dos operadores de busca e intera o entre o usu rio pesquisador e o sistema as buscas realizadas com a utiliza o da linguagem natural pelo pesquisador obtiveram melhores resultados em 92 rela o s realizadas com o Medical Subject Headings MeSH A intera o entre o bibliotec rio e o pesquisador n o foi suficiente acarretando distor es entre as quest es formuladas e a tradu o para os termos da linguagem do sistema LANCASTER 1968 Nesse momento observamos a relev ncia que atribu da intera o entre o usu rio e o sistema como elemento de an lise sinalizando para o desenvolvimento de futuros estudos realizados centrados no usu rio Em continua o em 1970 presenciamos o desenvolvimento do Projeto denominado de Teste de Aberystwyth nomeado s vezes como Information Science Index Language Test ISILT arrolando a quest o da especific
480. s g neros liter rios entre outras e 2 no contexto da Ci ncia da Informa o num sentido mais espec fico a Organiza o do Conhecimento corresponde especialmente organiza o da informa o em registros bibliogr ficos impressos e eletr nicos incluindo ndices de cita o textos completos e Internet No contexto da Biblioteconomia a colabora o dessa disciplina para a rea de Organiza o do Conhecimento fez se ao n vel do fazer isto do uso da t cnica correspondendo s necessidades ocasionadas pelas in meras pesquisas desenvolvidas a partir da deflagra o da revolu o industrial no s culo XIX acarretando um grande volume de informa es registradas e consequentemente a problem tica de como organiz las Dessa maneira destacamos entre outros os estudos da corrente norte americana realizados pelo bibliotec rio Melvil Dewey em 1876 com a publica o da Classifica o Decimal de Dewey CDD caracterizando se por ser um sistema de classifica o adapt vel necessidade de localiza o ou arranjo dos documentos nas estantes os princ pios de entrada espec fica do uso e de estrutura sind tica para constru o e arranjo de cabe alhos de assunto desenvolvidos por Charles Ami Cutter em 1876 a cria o em 1920 do sistema de Classifica o da Biblioteca do Congresso Library of Congress Classification LCC fundamentado no princ pio de garantia liter ria as t cnicas de in
481. s informais semi estruturadas para explorar o CBI de pesquisadores Outros pesquisadores que v m utilizando essa nova abordagem sao KULTHAU 1991 e PALMER 1991 Ao longo dos anos entretanto foram se firmando alguns conceitos metodol gicos que t m se provado eficientes Um desses o conceito de incidente de busca de informa o ou de comunica o uma pessoa recebe informa o de uma fonte pessoa por meio de um canal conversa correspond ncia artigo de peri dico que pode estar identificado com m todos documentais contato impessoal sem intera o direta entre pesquisador e fonte ou m todos pessoais contato pessoal com a possibilidade de intera o direta bem como rea o com um prop sito espec fico satisfa o de necessidade de informa o Um exemplo RENEKER 1993 que estudou integrantes da comunidade acad mica da Stanford University Estados Unidos O interesse era descobrir as necessidades de informa o surgidas num per odo de duas semanas bem como os comportamentos de busca de informa o A pesquisa Tendo em vista analisar a pertin ncia das tend ncias apresentadas nos estudos desenvolvidos internacionalmente passamos a relatar a seguir um estudo realizado no mbito da Universidade Federal de Minas Gerais que teve por objetivo geral analisar o uso de informa o por pesquisadores a fim de obter subs dios para o aperfei oamento do processo de an lise de assunto Como objetivos espec ficos f
482. s nesse contexto que consideram as opini es por parte dos informantes integrantes de grupos sociais de reas cient ficas especializadas Diante do exposto a nossa pesquisa tem como premissas e a import ncia da investiga o da avalia o do uso de linguagens document rias alfab ticas para a representa o e recupera o da informa o em cat logos coletivos online frente aos enfoques das fundamenta es te ricas e metodol gicas da rea de Organiza o e Representa o do Conhecimento para linguagens document rias e das reas cient ficas especializadas e o reconhecimento de que a opini o dos bibliotec rios indexadores e dos usu rios s o fundamentais para a avalia o do uso de linguagens document rias alfab ticas em cat logos coletivos online de bibliotecas universit rias Nossa hip tese que os estudos de avalia o do uso de linguagens document rias alfab ticas com abordagens sociocognitivas demonstrar o a necessidade de adequa o desses sistemas de organiza o do conhecimento nos processos de indexa o e busca da informa o de cat logos coletivos online de reas cient ficas especializadas de acordo com os conceitos te ricos advindos da rea de Organiza o e Representa o do Conhecimento para linguagens document rias e os ascendentes recursos tecnol gicos de representa o e recupera o da informa o A tese de nossa pesquisa que a avalia o do uso de linguagens document rias alf
483. s possuem observado nas rela es hier rquicas rela o entre os termos gen ricos e os espec ficos al m quando necess rio do estabelecimento das rela es de equival ncias ocasionando a indu o sobre a significa o dos termos a partir da posi o relacional que ocupam no conjunto T LAMO LARA KOBASHI 1992 Tendo em vista as considera es te ricas sobre as linguagens document rias alfab ticas j realizadas torna se importante ressaltarmos que para obtermos um instrumento de controle terminol gico consistente n o podemos deixar de considerar a sua configura o externa forma e estrutura como elemento de grande import ncia no momento da sua constru o obedecendo a padr es estabelecidos por normas internacionais institucionalizadas e subsidiados por bases te ricas e metodol gicas de disciplinas e campos cient ficos interdisciplinares possibilitando uma representa o da informa o document ria adequada s necessidades de busca do usu rio Dessa maneira as linguagens document rias devem ser constru das com base na terminologia de uma rea com categorias e subcategorias delimitadas a partir de rela es l gico sem nticas de termos claros e bem definidos possibilitando uma representa o adequada para a recupera o da informa o Para tanto a Terminologia possui fundamental import ncia nesse processo fornecendo diretrizes para a compila o de termos e o estabelecimento de rela es concei
484. s potencialidades como instrumento gerenciador e de recupera o da informa o document ria semelhan a dos sistemas de recupera o de base de dados PVG B3 quesitos Estrutura tem tica e PVI U H1 1 Ano PVI U B2 1 Ano e PVI U B2 4 ano quesito Caracter sticas da indexa o e da cataloga o Esse planejamento deve ser baseado nos objetivos institucionais e nos fundamentos te ricos e metodol gicos dispon veis na rea de Organiza o e Representa o do Conhecimento relacionados com a finalidade dos cat logos em possibilitar aos usu rios a identifica o e a localiza o dos documentos com maior rapidez e possibilidades poss veis por meio de um registro ordenado dos documentos de uma cole o previamente descrita representa o bibliogr fica contendo os seus pontos de acesso necess rios para a sua recupera o autor t tulo s rie e assunto Gon alves 2008 p 13 14 Em associa o as avalia es nos processos de busca de informa es devem ser uma preocupa o constante para o delineamento de servi os e instrumentos de qualidade que respondam as expectativas informacionais dos usu rios 214 6 3 Linguagem documentaria vista pela forma 11 Procedimentos de constru o atualiza o e manuten o da linguagem A nossa an lise foi organizada a partir de dois aspectos que evolvem a configura o interma das linguagens document rias forma e estrutura S o eles 1
485. s usu rios V rios estudos t m mostrado que a busca por assunto o tipo mais solicitado TAYLOR 1995 cerca de 59 de todas as buscas Contraditoriamente o tipo de busca que tem o maior ndice de fracasso cerca de 40 de respostas com registro nulo de recupera o KERN SIMIRENKO 1983 LARSON 1991 PETERS 1989 Entretanto e talvez em raz o desses fracassos a busca por assunto utilizando vocabul rio controlado vem diminuindo LARSON 1991 preferindo os usu rios se valerem da busca por palavra chave dos t tulos Os sistemas online t m facilitado essa migra o na medida em que a pr pria forma como s o projetados j estimula a busca por palavra chave Essa tend ncia deve ser lamentada pois significa uma recupera o limitada capacidade do sistema de vocabul rio n o controlado Mesmo tendo vantagens n o preenche de forma satisfat ria as fun es cumpridas pelos sistemas que adotam linguagens controladas Embora o processo de an lise de assunto n o venha merecendo a aten o que sua import ncia exige estudos t m sido realizados procurando compreender esse processo Algumas pesquisas t m procurado analisar o que os autores pensam sobre an lise de assunto realizada por indexadores humanos Essa entretanto n o uma abordagem que esteja em sintonia com as concep es mais contempor neas da pesquisa em ci ncia da informa o Alguns autores acreditam que essa pesquisa deva ser orientada para o usu rio
486. sar o assunto Como que eles colocam o assunto quando agente procura Na indexa o a representa o dos conceitos identificados e selecionados devem ser realizados por termos da linguagem document ria escolhida pelo sistema para a recupera o dos assuntos solicitados pelos usu rios Essa correspond ncia deve ser a mais precisa poss vel propiciando que os conceitos traduzidos por esses termos possam designar as ideias expressas pelos autores nos conte dos dos documentos Quando isso n o ocorre satisfatoriamente o conte do document rio passa a ser representado err nea ou inadequadamente acarretando problemas na recupera o da informa o como o ru do indexa o n o pertinente ao documento recuperado e o sil ncio indexa o indevida e assim o documento n o recuperado Essas ocorr ncias podem ser devido a inconsist ncia da linguagem por exemplo causadas pela exist ncia de termos amb guos entre outros verificados nos relatos dos PVG H2 PVG H3 PVG B1 PVI U E2 1 Ano PVI U E3 1 Ano e pelos Ap ndices 2 4 al m de poderem ser resultantes da identifica o e sele o de conceitos n o correspondentes ao conte do document rio e que dessa maneira se refletir tamb m diretamente no processo de representa o A Funda o Get lio Vargas 2007 traz no seu Manual de Cabe alhos de de Assunto normas e procedimentos vers o 1 0 de 19959 informa es sobre a concep o
487. sca adotada pelos de escolas secund rias e tr s cat logos de bibliotecas p blicas localizadas em Ohio Estados Unidos Lipetz e Paulson 1987 New York State Library insatisfa o do usu rio na recupera o de informa es desejadas os cat logos em vers o eletr nica possibilitaram um aumento crescente na realiza o de buscas por assuntos e consequentemente um aumento geral do uso dos cat logos Barreau 1988 Manderino Library da desempenho do cat logo como satisfat rio nos m dulos Calif rnia University of aquisi o cataloga o forma e conte do circula o Pennsylvania processos administrativos da biblioteca servi os ao usu rio Hancock 1990 Dois cat logos do Council a realiza o da busca por palavras chave ocasionou uma Beaulieu on Library Resources r pida recupera o da informa o Estados Unidos o emprego da busca h brida combina o de palavras livres com assuntos proporcionou resultados satisfat rios na recupera o da informa o pelos usu rios a utiliza o de linguagens document rias na busca pelo campo assunto apresentou respostas pertinentes em rela o s necessidades informacionais dos usu rios Zumer e Zeng 1994 Cat logos de dezesseis necessidade de integra o entre o sistema de recupera o da bibliotecas universit rias informa o e o usu rio americanas as pr prias bibliotecas t m condi es de determinar as suas necessidades relativ
488. se Constru o das categorias Volta aos dados para retirar trechos da discuss o que exemplifiquem cada fen meno cada categoria O Quadro 10 a seguir sintetiza a utiliza o dos protocolos verbais com vistas realiza o da an lise dos dados coletados que contribuir o na avalia o do uso de linguagens document rias pela metodologia qualitativa com abordagem sociocognitiva 153 subsidiada pela avalia o do uso da LCARB pelas observa es do bibliotec rio catalogador e do usu rio MODALIDADES zi UNIVERSO OBJETO DE DE SUJEITO TAREFA PROGNOSTICOS DE ESTUDO PROTOCOLOS DE REALIZADA EVIDENCIAS DE PESQUISA EMPIRICO VERBAIS PESQUISA ANALISES Observa o dos diretor da Discuss o de aspectos gerenciais e biblioteca obten o das San se texto artigo de 2 aie ae bibliotec rio ES opini es dos sujeitos peri dico referente ee catalogador participantes sobre a Se ee ao contexto Mia bibliotec rio oe as atividades de tem tico da E de indexa o e we pesquisa 3 refer ncia recupera o da PVG R docente informa o no l der ou contexto membro de organizacional grupo de visando a avalia o Bibliotecas pesquisa e do uso da LCARB da Rede Lista de discente de UNESP Cabe alhos de gradua o cursos de Assunto da realiza o da Observa o da Engenharia Rede bibliotec rio representa o sistematiza o do Civil BIBLIODATA catalogador bibliogr fica de processo de P
489. se do LR Celso Eduardo de Moraes Barbosa de 1973 com o assunto t pico ASR INCISIVOS DENTES O jeito que a gente digita diferente do que tem no computador ASD INCISIVOS CENTRAIS Nada de novo S tem por ASR DENTES INCISIVOS Ningu m vai procurar assim Ningu m fala dentes incisivos incisivo Os assuntos do computador deveriam ser mais igual ao que a gente procura N o est bom assim PVU I B2 4 Ano desempenho insatisfat rio na realiza o de buscas por assunto Por exemplo Microbiol gicos cruzando com Doen a periodontal que o assunto que eu quero Ele diz que n o foi localizado nenhum documento ent o essa acaba sendo a nossa desist ncia porque quando voc quer um assunto ou ele abrange demais e quando voc quer espec fico ele n o busca ent o isso faz com que voc desista porque s o opostos voc quer uma coisa mas ela muito espec fica quando voc restringe um pouquinho diz que n o tem ent o voc subentende que n o adianta pesquisar mesmo que voc quiser tentar v rias outras palavras assim A linguagem document ria vista pelo uso tem a fun o de mediar o processo de recupera o atuando como instrumento comunicador da informa o e estabelecendo uma ponte entre as informa es contidas nos documentos disponibilizadas pelo sistema e as solicitadas pelo usu rio Todavia o desempenho da linguagem nesse pr
490. senvolvimento dos estudos de avalia o centrados no usu rio A metodologia qualitativa inserida nesse contexto tem sido utilizada por muitos pesquisadores em diversas reas do conhecimento pois possibilita descrever a complexidade de uma determinada hip tese ou problema analisar a intera o de certas vari veis compreender e classificar processos din micos experimentados por grupos sociais apresentar contribui es no processo de mudan a cria o ou forma o de opini es de determinado grupo e permitir em maior grau de profundidade a interpreta o das particularidades dos comportamentos ou atitudes dos indiv duos Oliveira 2001 p 117 Entendemos portanto que a metodologia qualitativa propicia o envolvimento direto com pessoas lugares e processos interativos originando uma coleta descritiva pautada no rigor que deve existir no momento da an lise interpretativa dos dados A metodologia qualitativa arrola quatro princ pios nomeados por n s e definidos por Tanaka e Melo 2004 p 39 a saber 1 subjetiva o descri o de significados que s o socialmente constru dos 2 contexto e intera o valoriza o do contexto social com nfase nas intera es entre os sujeitos participantes e o pesquisador 3 estrutura o a coleta de dados qualitativos possibilita a obten o de respostas semi estruturas ou n o estruturadas 4 particulariza o as t cnicas de an lise de dados s o indutivas orienta
491. seu contexto sociocultural a uma posi o secund ria Dessa forma entendemos que os objetivos da leitura document ria e do bibliotec rio indexador s o diferentes com rela o leitura e ao leitor comum A leitura document ria praticada pelo bibliotec rio indexador constitui seu contexto de trabalho e portanto condiciona suas estrat gias Portanto a leitura document ria uma atividade interativa que de acordo com Fujita 2004 deve ser vista sob tr s vari veis interligadas isto o leitor o texto e o contexto a saber 1 o leitor corresponde ao bibliotec rio indexador leitor profissional Este realiza uma leitura objetiva visando a realiza o da indexa o Ele deve compreender o texto e n o interpret lo com o intuito da identifica o e sele o dos conceitos para sua representa o No momento dessa atividade de leitura o bibliotec rio indexador recorre aos seus conhecimentos pr vios como a pr pria linguagem document ria 119 utilizada seus recursos intelectuais como o conhecimento lingu stico e o seu conhecimento de mundo em que est inserido 2 texto o texto representado pelo pr prio documento que est sendo indexado No mbito da biblioteca universit ria os documentos s o representativos dos conte dos de reas cient ficas especializadas 3 contexto este refere se ao meio f sico social e psicol gico em que o bibliotec rio indexador est inserido Giasson 1993 identifica
492. spa os interdisciplinares Todavia faz se necess rio esclarecer que o referido autor embasa seus argumentos sobre a origem da Ci ncia da Informa o nos postulados te ricos da vertente norte americana principalmente no contexto das tecnologias da recupera o da informa o e sob essa perspectiva justifica se a elei o inicial dessas quatro reas interdisciplinares da Ci ncia da Informa o Ingwersen 1992 investiga a Ci ncia da Informa o sob a perspectiva de uma ci ncia cognitiva influenciada por reas cient ficas como a Comunica o Matem tica Teoria da Informa o Ci ncia da Computa o Psicolingu stica Sociologia Sociolingu stica enfatizando sua maior intersec o com a Lingu stica Intelig ncia Artificial Psicologia e com a pr pria Ci ncia Cognitiva Numa abordagem preliminar sobre esses espa os interdisciplinares e no mbito da Ci ncia Cognitiva verificamos que os estudos sobre a cogni o humana est o estritamente associados Filosofia a partir das concep es de S crates e Plat o sobre o conhecimento humano ser inerente s Ci ncias Exatas e Matem tica seguido por Arist teles com sua tese sobre o conhecimento humano ser adquirido refutando as id ias anteriores apresentadas O Renascimento e o Iluminismo trouxeram fil sofos como Descartes Locke e Kant para o centro das discuss es sobre o conhecimento humano dissertando sobre teorias e quest es emp ricas sobre a sua g
493. squisa possibilitar o seu desdobramento para outras dimens es investigativas inter relacionadas mediante a colabora o de pesquisadores de diversas institui es entre os quais citamos a UFSCar e a UNESP Campus de Mar lia A proposta geral Z desse trabalho conjunto avaliarmos o processo do ensino da disciplina de linguagens 238 document rias dos Cursos de Biblioteconomia e Ci ncia da Informa o das universidades p blicas brasileiras Acreditamos que o estudo comparativo dos resultados obtidos das duas pesquisas nos proporcionar as condi es necess rias para a definirmos um perfil mais adequado para o ensino de gradua o forma o inicial e da atua o desse discente enquanto bibliotec rio no uso de linguagens document rias na representa o para recupera o Al m disso essa pesquisa nos conduzir a uma importante reflex o sobre a nossa pr tica educacional o interc mbio de experi ncias interinstitucionais e a intensifica o dos estudos sobre a avalia o de e do uso de linguagens document rias alfab ticas a partir de suas dimens es te ricas e interdisciplinares existentes e enfocando os contextos da constru o atualiza o e avalia o A pesquisa aplicada tem sua import ncia comprovada pela promo o de resultados pr ticos vis veis vinculando o trabalho cient fico com as necessidades sociais Conduz a fundamenta o te rica ao contexto de trabalho do bibliotec rio e demonst
494. standards for information handling Paris Unesco 1980 VIGOTSKY L S Mind in society the development of higher psychological processes Cambridge MA Harvard University Press 1978 WEISBERGER D W Interdiciplinary searching problems and suggested remedies A report from the ICSTI Group on Interdisciplinary Searching Journal of Documentation v 49 n 3 p 231 254 1993 WESTBROOK L User needs a synthesis and analysis of current theories for the practitioner RQ v 32 n 4 p 541 549 Summer 1993 p 543 WHITE Marylin D The communications behavior of academic economists in research phases Library Quarterly v 45 p 337 354 Oct 1975 WILSON T D The cognitive approach to information seeking and behavior and information use Social Science Information Studies v 4 n 2 3 p 197 204 July 1984 WILSON T D On user studies and information needs Journal of Documentation v 37 n 1 p 3 15 Mar 1981 Perspect cienc inf Belo Horizonte v 6 n 2 p 205 221 jul dez 2001 301 ANEXO 4 Forma de apresenta o dos cabe alhos de assunto nas estruturas alfab tica e hier rquica da LCARB FGV Bibliodata Simples Avan ada E ons lta Lista pesquisa educacional em Assunto fal TAmmores 14932 Pesquisa educacional Rore 1Y 1 829 Pesquisa educacional Avalia o Pesquisa educacional Servi os de informa o i nei pesquisa educacional em Assunto Mostrando 1 a
495. t cnica do protocolo verbal permitiu nos avaliar o uso de linguagens document rias de cat logos coletivos online de reas cient ficas especializadas no contexto de trabalho dos bibliotec rios verificando o seu fazer di rio no uso da linguagem na representa o para indexa o a compreens o que possu am sobre a linguagem document ria adotada pelo sistema as vis es sobre o seu desempenho e o que consideravam como o sistema de 233 organiza o do conhecimento apropriado para as necessidades de representa o e busca por assunto No contexto da recupera o da informa o com o usu rio ela possibilitou nos avaliar o uso da linguagem na elabora o de estrat gias de busca a percep o que possui sobre o seu desempenho na busca por assunto e a compreens o sobre o que considera ser uma atua o satisfat ria e uma constru o adequada A t cnica do protocolo verbal enquanto abordagem sociocognitiva tem como foco o sujeito no momento da realiza o de uma determinada atividade e sua cogni o em rela o ao seu contexto de produ o Referente ao bibliotec rio indexador o ponto focal o tratamento tem tico da informa o especificamente a indexa o e o uso que faz da linguagem document ria durante essa atividade Os objetivos macro e micro institucionais caracterizados respectivamente pela universidade e pela biblioteca a pol tica de indexa o as regras e os procedimentos do manual de indexa o a
496. t cnica introspectiva de Pensar Alto ou Protocolo Verbal revela a introspec o do leitor de forma natural com vantagens sobre outros tipos de t cnicas tais como di rios question rios ou entrevistas porque a nica que fornece acesso direto ao processo mental de leitura enquanto est sendo realizado pelo leitor diferentemente das outras que revelam apenas a reflex o ap s o processo de leitura Dessa forma a t cnica de Pensar Alto a nica t cnica propriamente introspectiva enquanto as demais s o de natureza retrospectiva Cabe destacarmos que em termos de Brasil s o pioneiros os estudos coordenados por Fujita quanto a observa o do processo de leitura document ria utilizando a metodologia introspectiva do Protocolo Verbal e obten o de relato verbal do processo mental de leitura e an lise de textos para fins de indexa o FUJITA 1999 2003 FUJITA NARDI FAGUNDES 2003 Fujita Nardi e Fagundes 2003 descrevem detalhes dos procedimentos metodol gicos e resultados da an lise dos dados obtidos da aplica o de Protocolo Verbal que ser o adotados no desenvolvimento do Projeto de Pesquisa O desenvolvimento das investiga es em leitura document ria FUJITA CERVANTES 2005 tem utilizado modalidades diferentes de Protocolo Verbal O mais utilizado o Protocolo Verbal Individual no qual o sujeito solicitado a pensar alto e o pesquisador apenas o acompanha sem nenhuma interven
497. t ncia do fazer bibliotec rio e do emprego de uma linguagem representativa do contexto da cultura da rea tem tica e do cat logo online que a utiliza estabelecendo pontes seguras entre o conte do dos documentos e os usu rios 22 cada vez mais exigentes de sua biblioteca universit ria correspondente ao terceiro aspecto que contextualiza o problema de nossa pesquisa Para a abordagem desse aspecto caracterizado pelas reas cient ficas especializadas torna se necess rio a contextualiza o da biblioteca universit ria na Universidade seu ambiente de exerc cio De acordo com Fujita 2005 p 99 a Universidade promove a constru o de conhecimento atrav s da pesquisa e realiza por meio dos conte dos curriculares o contato do aluno com o conhecimento j constru do Ela respons vel pela gera o do conhecimento cient fico com o compromisso social na sua divulga o Nessa perspectiva a biblioteca universit ria est inserida em um contexto cient fico de alta especializa o de assuntos e reas e organiza conhecimentos de v rias reas de assunto com o objetivo de contribuir com a universidade na promo o de um ensino de qualidade voltado forma o de profissionais competentes para atua o em diversos setores No mbito da pesquisa e da extens o ela intermedi ria entre o acesso ao conhecimento cient fico e os usu rios para a produ o de conhecimento que possibilite a expans o da
498. t o eu vou colocar Ar Condicionado Engenharia VCL VCL Assunto nome vamos ver os assuntos da disserta o n o n o tem nome de ningu m aqui ent o a gente vai excluir esse campo tamb m assunto corporativo n o tamb m evento n o agora o assunto 650 ASD Estratifica o T rmica vamos olhar aqui se est autorizado n o ASD PVI C E2 consulta na lista alfab tica utiliza o de linguagem document ria paralela campo 690 Cataloga o Original Agora eu vou para o campo do assunto Aqui oh Redes produtivas e cadeias de fornecimento a gente coloca no assunto da Engenharia da Produ o porque tudo o que a gente t m desse de Cadeias de fornecimento Cadeias de suprimentos nessa rea a gente coloca na Engenharia de Produ o a gente procura reunir todos perto l mas a depois a gente como o BIBLIODATA n o aceita n o autoriza se vier Cadeias de fornecimento a eu vou colocar Eu vou procurar o termo Ent o nesse caso aqui olha esse ASD Cadeias de fornecimento a gente acha importante porque ele fala s o cadeias mesmo de fornecimento ent o a gente procura p r Ent o o qu que eu fa o Eu ponho no 690 que o campo local No 650 mesmo porque ele tem um aqui oh e ele l quando voc procura pelo assunto a gente tem essa dificuldade tamb m n quando procura pelo assunto ele n o autoriza ele n o est autorizado mas quando ele te d
499. t ria paralela DeCS campo 690 PREVEN O Preven o j mais amplo mas ele tem s colocar as palavras mais aqui mais f cil de visualizar A gente sabe que ele utilizado o termo autorizado no BIBLIODATA Agora vou pesquisar no DeCS para complementar o campo 690 que de repente no DeCS posso utilizar de diferentes formas Ent o a gente entra no site da BIREME a gente vai fazer a consulta no DeCS PVI C B2 utiliza o de linguagem document ria paralela DeCS campo 690 ASD Medicina dent ria ele um vocabul rio que j tem aqui na UEP que ele faz parte do BIBLIODATA ent o vai ficar no 650 se n o tivesse n s amos colocar ele no 690 O P S dois pontinhos que eu achei que precisa um pouquinho ficar um pouquinho mais claro Ent o quanto a cataloga o de assunto quando voc n o tem o assunto no livro voc n o encontra no BIBLIODATA voc coloca no campo 690 que tem o assunto local isso S Isso O P Ent o o BIBLIODATA atende a necessidade de indexa o ela condizente por exemplo com os assuntos que voc vai 190 determinar ela est de acordo S Acho que atende e quando n o atende a gente vai agente utiliza outros recursos no caso a gente procura no DeCS da BIREME e a gente coloca no nosso campo 690 PVI C B3 utiliza o de linguagem document ria paralela DeCS campo 690 J AS
500. ta UNESP Campus de Mar lia e atualmente por m n o finalmente exercendo a fun o de Professora Assistente Efetiva decorrente de concurso de ingresso realizado em abril 2006 atuando na rea de An lise e Representa o da Informa o lecionando as disciplinas de Representa o Tem tica 1 e 2 An lise Document ria e Indexa o e Tesauros no Curso de Biblioteconomia e Ci ncia da Informa o Departamento de Ci ncia da Informa o do Centro de Educa o e Ci ncias Humanas da Universidade Federal de S o Carlos CBCI DCI CECH UFSCar O exerc cio da pr tica profissional associado doc ncia e atividade de orientadora em trabalhos de conclus o de curso resultaram em muitos conhecimentos e habilidades que puderam ser aplicados e vivenciados durante nossa pesquisa Esperamos que a leitura de nosso estudo possibilite aos bibliotec rios reconhecer a import ncia da avalia o do uso de linguagens document rias alfab ticas e que os conduza aos brilhantes caminhos que elas possam percorrer nos cat logos coletivos online possibilitando a representa o para a recupera o da informa o aos usu rios reais e potenciais locais e remotos na gera o do conhecimento cient fico e do bem estar da sociedade 36 2 AS LINGUAGENS DOCUMENTARIAS NOS CATALOGOS COLETIVOS ONLINE DE BIBLIOTECAS UNIVERSITARIAS Neste cap tulo apresentamos e discutimos os fundamentos te ricos da rea de Organiza o e Representa o do Co
501. tender as necessidades de indexa o e recupera o da informa o A concep o deste cen rio aplica se a partir de uma vis o interacionista entre o meio e a percep o dos indiv duos envolvidos na constru o de um sistema de organiza o do conhecimento representativo de uma realidade dimensional advinda dos resultados obtidos no processo cont nuo de avalia o tend ncia dos cat logos atuarem como bases de dados e dessa forma o bibliotec rio catalogador precisa ter consci ncia da import ncia de sua atua o na representa o de assuntos apresentando uma postura compromissada semelhante de um indexador que trabalha na produ o dessas bases No universo da Rede de Bibliotecas da UNESP recomendamos a constru o de um vocabul rio controlado para atender as necessidades de representa o e recupera o da informa o no cat logo coletivo online ATHENA Palavras chave Linguagem Document ria Avalia o Metodologia qualitativa sociocognitiva Organiza o e Representa o do Conhecimento Cat logos p blicos de acesso online Tecnologias de representa o e recupera o da informa o Bibliotecas universit rias Protocolo Verbal ABSTRACT The indexing language plays a fundamental role in the indexing and information retrieval When the indexing language does not correspond to the necessities of representation of the contents of the documents carried out by the indexers and the requests of bibliographical se
502. tes n o relevantes e parcialmente relevantes A indexa o foi realizada tomando como base o perfil de cada documento destacando se em linguagem natural os principais conceitos identificados e selecionados posteriormente traduzidos para as cinco linguagens document rias em estudo a indexa o relacional foi efetuada por S Datta da Aslib Os dados foram armazenados tendo sido elaboradas sessenta e tr s solicita es de buscas para o desenvolvimento das pesquisas realizadas por dezenove estudantes da rea citada Os resultados obtidos por meio das buscas efetuadas apontaram que 93 e n o houve diferen as significativas entre o vocabul rio n o controlado e a linguagem hier rquica espec fica e as linguagens bem espec ficas tiveram t o bom desempenho quanto as pouco espec ficas e a linguagem sem controle n o tiveram pior desempenho do que a pior linguagem controlada nem t o bom quanto do melhor mas as diferen as n o foram significativas e a utiliza o de vocabul rio limitado n o deu bom resultado na recupera o e a exaustividade n o influiu na precis o e a redund ncia na indexa o n o melhorou a revoca o e a indexa o exaustiva resultou em melhor revoca o e o emprego de artif cios de precis o al m da coordena o n o influiu na recupera o e as linguagens mais espec ficas n o revocaram significativamente menos do que as menos espec ficas e foram virtualment
503. tice Menlo Park Calif Addison Wesley 1984 p 3 9 WILSON T D STREATFIELD D R WERSIG G Models of the information user progress and prospects in research In SWEENEY G P Ed Information and the transformation of society Amsterdam North Holland 1982 p 362 367 Perspect cienc inf Belo Horizonte v 6 n 2 p 205 221 jul dez 2001 Eduardo Wense Dias Madalena Martins Lopes Naves Maria Aparecida Moura Os interdisciplinares Embora ainda se pense muito nos pesquisadores em termos das disciplinas acad micas comegam a impor se os estudos que atravessam fronteiras disciplinares e t m suas refer ncias em varias areas do conhecimento Por conseguinte quando se estuda os usu rios de informa o t cnica e cient fica n o se pode pensar apenas naqueles que podem ter seus interesses definidos em termos de uma nica disciplina acad mica mas observar tamb m os interdisciplinares Pesquisa pioneira nesse sentido a de MOTE 1962 que estudou um grupo de pesquisadores na Inglaterra Ele dividiu esses cientistas em tr s grupos de acordo com a dispers o de suas reas de interesse baixa m dia e alta reas de baixa dispers o s o aquelas em que os princ pios b sicos est o bem estabelecidos a literatura bem organizada e as fronteiras relativamente bem definidas J nos campos de alta dispers o o n mero de assuntos diferentes grande e a organiza o da literatura quase inexistente Os campos
504. tiliza o da linguagem natural por meio de palavras livres foi muito efetiva obtendo um ndice de 65 de satisfa o Entretanto a necessidade do controle dos sin nimos e das palavras com o mesmo radical mostrou se de suma import ncia elevando o aumento do ndice da performance para 65 23 e 65 82 respectivamente da linguagem natural e dos vocabl rios controlados A partir desse estudo de avalia o de linguagens document rias no processo de recupera o da informa o Lancaster 1968 definiu o que considerava ser os ndices quantitativos de previs o e revoca o para a avalia o da recupera o da informa o contribuintes no desenvolvimento de teorias e procedimentos metodol gicos que aportaram produ o de outras pesquisas desenvolvidas nesse contexto O autor Lancaster 1968 define o coeficiente de precis o como a capacidade de evitar documentos in teis na recupera o pelo sistema O coeficiente de precis o Co Pre determinado quando o resultado de uma pesquisa submetido sele o dos registros pertinentes pelo usu rio sua solicita o Esse coeficiente medido pela propor o N de refer ncias relevantes recuperadas Co Pre N de refer ncias recuperadas pelo sistema 34 An seio Dei Lancaster considera como sin nimas as express es teis relevantes e pertinentes 91 Quanto ao coeficiente de revoca o Co Rev o autor Lancaster 1968 define esse crit rio c
505. titui o argentina eu fui vendo que autor que vai sendo citado como refer ncia Em bibliotecas especializadas que poderia ter ido seriam usados os termos gratuidade disso daquilo e da educa o Eu j tenho um certo know how e vou direto ao que me interessa com base em autores que trataram isso ou aquilo pelos temas tenho feito trabalho de artes o Vou biblioteca da Direito e vejo os temas ligados a gratuidade na Argentina se aparece vejo a refer ncia vou atr s um pouco a sorte O artes o que descobre isso medida em que manipula o bom e velho fich rio de repente cai alguma coisa sobre o assunto que voc estava procurando mas n o contava Existe o eixo de coisas que meridianamente eu quero s o textos jur dicos textos legais em geral est o codificados Em segundo lugar existem algumas obras gerais sobre contextualiza o hist rica e tal que de alguma forma est o codificadas Notou se fortes evid ncias de que as metodologias de levantamento bibliogr fico empreendidas encontram se consolidadas sendo que estes pesquisadores t m incorporado nestas metodologias os avan os tecnol gicos representados pelas novas tecnologias da informa o sobretudo a Internet que possibilitou maior agilidade no acesso informa o consensual a presen a do contato interpessoal mediando as trocas de refer ncias bibliogr ficas Todos os pesquisadores entrevistados em menor ou maior grau recorr
506. tiva de alta especializa o de assuntos Nesse sentido a linguagem document ria deve refletir a necessidade de pesquisa dessa comunidade cient fica e representar a cultura organizacional em que se insere o cat logo visando a garantia da qualidade dos servi os prestados e a satisfa o do usu rio na recupera o da informa o pertinente ao desenvolvimento de suas investiga es cient ficas O sistema de recupera o da informa o caracterizado pelo cat logo coletivo online ATHENA deve adotar uma nica linguagem que corresponda as caracter sticas apresentadas anteriormente e que atue como instrumento individual de representa o de busca e recupera o da informa o por assunto no campo 650 assunto t pico do formato bibliogr fico MARC 21 Pesquisa cient fica a realiza o concreta de uma investiga o planejada desenvolvida e redigida de acordo com as normas da metodologia consagrada pela ci ncia o m todo de um problema em estudo que caracteriza o aspecto cient fico de uma pesquisa RUIZ J A Metodologia cient fica guia para efici ncia nos estudos 4 ed S o Paulo Atlas 1996 181 p 48 240 Portanto a nossa recomenda o recai sobre a necessidade da constru o de um vocabul rio controlado espec fico da UNESP considerando se o perfil acad mico que a UNESP a Rede de Bibliotecas da UNESP e consequentemente que o pr prio cat logo ATHENA possuem Essa necessidade foi comprovada ci
507. tivos de nossa tese e seus cap tulos Fonte Elabora o nossa 34 A conclus o deste nosso estudo fez me refletir sobre o meu despertar para a pesquisa e ver que tudo come ou muitos anos atr s Quando aluna da Escola de Biblioteconomia da Funda o Escola de Sociologia e Pol tica de S o Paulo FESPSP no per odo de 1976 a 1978 n o imaginava que a minha trajet ria no mbito profissional de bibliotec ria pudesse conduzir me realiza o de cursos em n vel de p s gradua o possibilitando o ingresso na Academia como docente e desenvolvendo futuramente pesquisas no contexto da rea de Organiza o e Representa o do Conhecimento O interessante que durante a minha gradua o a nica disciplina que constava da grade curricular do curso nessa referida linha era a de Indexa o e assim ela foi 35 oferecida no terceiro ano nos ltimos dois meses do semestre final que antecederam a minha formatura Dessa maneira a vida profissional encarregou se de possibilitar os ensinamentos que n o obtive na gradua o para o exerc cio dessa atividade sendo que dentre todas as passagens profissionais o aprendizado condutor da minha efetiva realiza o pessoal foi primeiramente o meu ingresso como bibliotec ria na Universidade de S o Paulo USP posteriormente como discente dos cursos de Mestrado e Doutorado do Programa de P s gradua o em Ci ncia da Informa o da Universidade Estadual Paulis
508. to este subdivido em tr s fases correspondentes a 1 compreens o do conte do do documento como um todo os objetivos do autor etc 2 identifica o dos conceitos que representam este conte do objetivos etc 3 sele o dos conceitos v lidos para recupera o 170 Especificamente sobre a fase 1 compreens o do conte do do documento como um todo os objetivos do autor etc os princ pios versam sobre a impraticabilidade da leitura do documento na ntegra destacando se partes importantes do texto que merecem especial aten o para a leitura document ria com vistas an lise de assunto seguida da representa o dos conceitos identificados e selecionados PVG H1 PVI C E2 PVI C H2 a t tulo b introdu o e as primeiras frases de cap tulos e par grafos c ilustra es tabelas diagramas e suas explica es d conclus o e palavras ou grupos de palavras sublinhadas ou impressas com tipo diferente Uma vez que os princ pios de indexa o do UNISIST nortearam a elabora o da primeira norma internacional a esse respeito a ISO 5693 1985 e tendo sido a norma brasileira da ABNT NBR 12676 1992 baseada na referida norma ISO os procedimentos para a leitura e a an lise de assunto para indexa o estabelecidos por essas fontes de informa o s o muito semelhantes Para a ABNT NBR 12676 1992 p 2 as fases que orientam a realiza o do processo de indexa o s o 1 exame do documento
509. to no que pode ser embutido dentro de atividades em particular JACOB SHAW 1998 NASCIMENTO 2006 Hj rland 2002a b orienta para que a an lise de dom nio seja combinada com as pesquisas tradicionais da Ci ncia da Informa o fortalecendo a identidade do campo cient fico e a import ncia do relacionamento entre as pesquisas te ricas e pr ticas Para tanto o autor Hj rland 2002a b descreve onze abordagens entre tradicionais e inovadoras para a an lise de dom nio na Ci ncia da Informa o a saber 1 produ o de guias de literatura e portais tem ticos 2 constru es de classifica es especializadas e tesauros 3 indexa o e recupera o especializadas 4 estudos emp ricos de usu rios 5 estudos bibliom tricos 6 estudos hist ricos 7 estudos do g nero e sobre documentos 8 estudos cr ticos e epistemol gicos 9 estudos terminol gicos linguagens para prop sitos especiais bases de Alexey Leontiev desenvolveu a Teoria da Atividade desdobramento da Teoria S cio Hist rica idealizada por Vygotsky preconizando que os homens s o determinados por suas atividades estas s o condicionadas s cio historicamente e realizadas a partir de motivos fins a es procedimentos e objetos bem como com as formas de organiza o CASTRO NETO M Da teoria da atividade a atividade docente em ambientes virtuais de apoio aprendizagem 2006 f 32 Tese Doutorado em Engenharia de Produ o
510. to a literatura indicou a ficha catalogr fica como parte do documento a ser verificada para a an lise de assunto UNISIST 1981 p 85 86 ABNT NBR 12676 1992 p 2 Todavia no contexto das bibliotecas isso se tornou uma pr tica recorrente PVG H1 PVI C E2 172 Uma vez foco de interesse particular de nossa pesquisa ressaltamos que o uso da linguagem document ria como conhecimento pr vio especializado do bibliotec rio indexador exemplificado pelos PVI C E3 e PVI C B3 foi identificado como uma fonte de informa o importante que o auxilia na tentativa de identifica o e sele o de conceitos e sobre isso concordamos com Borba 2003 quando exp e que a valida o dos conceitos pela linguagem document ria a etapa final do processo da associa o desses conceitos com a linguagem efetuado na etapa de an lise de assunto Dessa forma e sob o nosso ponto de vista a leitura document ria sistematizada para a an lise de assunto deve ser realizada com crit rio a partir do pr prio documento como fonte principal de informa o visando garantir a identifica o de conceitos que retratem as ideias dos autores e a sele o desses conceitos de acordo com a necessidade de busca da comunidade usu ria e consequentemente a adequada representa o por meio da linguagem document ria utilizada pelo sistema promovendo a garantia de uso do documento PVI C E2 PVI C H1 PVI C H2 Dentro desse contexto acreditamos que
511. to para linguagens document rias cat logo online e reas cient ficas especializadas levou nos aos seguintes questionamentos e qual o papel das linguagens document rias diante dos tr s enfoques apresentados em nossa pesquisa referentes a fundamenta o te rica e metodol gica da rea de Organiza o e Representa o do Conhecimento para linguagens document rias o cat logo online e as reas cient ficas especializadas e como o uso da linguagem document ria alfab tica pelos bibliotec rios indexadores considerando que ela necess ria nas reas cient ficas especializadas e como o uso da linguagem document ria alfab tica em cat logos coletivos online que n o disponibilizam esse sistema de organiza o do conhecimento para a recupera o da informa o pelo usu rio Diante de tais questionamentos apresentamos como nosso problema de pesquisa a necessidade de verifica o do uso de linguagens document rias alfab ticas na representa o e recupera o da informa o cient fica especializada de cat logos coletivos online de bibliotecas universit rias e avalia o do uso considerando os aspectos da fundamenta o te rica e metodol gica da rea de Organiza o e Representa o do Conhecimento para linguagens document rias e das reas cient ficas especializadas Os bibliotec rios indexadores desenvolvem a atividade de tratamento tem tico da informa o por meio da ado o de sistemas de organiza
512. tratamento da informa o document ria centrada no usu rio Nesse sentido e segundo Mey 2007 a representa o bibliogr fica parte de um processo comunicativo que busca interligar registros do conhecimento a indiv duos grupos de pessoas ou centros de informa o do mesmo modo deve interligar indiv duos grupos de pessoas ou centros de informa o a registros do conhecimento de seu interesse Segundo Svenonius 2000a e em conson ncia com o nosso ponto de vista os cat logos devem ser representativos dessas proposi es possibilitando ao usu rio encontrar identificar selecionar obter e navegar no universo de registros bibliogr ficos disponibilizados por essas fontes de informa o Nesse cen rio as bibliotecas trabalham seus sistemas informatizados localmente objetivando o desenvolvimento de sistemas online integrados constituindo cat logos coletivos interoper veis para o interc mbio de registros bibliogr ficos e para a recupera o da informa o Isso pode ser exemplificado com o desenvolvimento do software de automa o de sistemas integrados de bibliotecas VIRTUA desenvolvido pela empresa Visionary Technology in Library Solutions VTLS com a implementa o do modelo FRBR possibilitando a realiza o de buscas a partir de um atributo e a recupera o de todos os documentos relacionados descritos bibliograficamente em idiomas edi es e cabe alhos de assunto diferentes VTLS AMERICAS LTDA 20
513. trevista e Procedimentos posteriores coleta de dados Transcri o literal das grava es das falas dos sujeitos Protocolo verbal individual Leitura detalhada dos dados em busca de fen menos significativos e recorrentes para construir categorias de an lise 145 Constru o das categorias Volta aos dados para retirar trechos da discuss o que exemplificassem cada fen meno cada categoria 5 1 2 3 Protocolo Verbal em Grupo PVG O protocolo verbal em grupo consiste na reuni o de pessoas sujeitos participantes e pesquisador para a leitura de um texto e discuss o de temas suscitados pelo mesmo Nesse caso o pesquisador interage como um dos sujeitos participantes com uma nica fun o a mais controlar o gravador FUJITA RUBI 2007 Em estudos anteriores sobre leitura document ria Rubi 2004 utilizou o protocolo verbal em grupo para analisar o contexto do bibliotec rio indexador e investigar seu conhecimento sobre pol tica de indexa o observando se tamb m a intera o entre os participantes envolvidos e a constru o de significados a partir da discuss o do texto escolhido Os resultados obtidos demonstraram que a metodologia pode ser utilizada como instrumento pedag gico por sistemas de informa o para que se tenha acesso ao conhecimento do indexador e assim propiciar a gera o de conhecimento organizacional do sistema No cen rio atual de nossa pesquisa destacamos que apesar
514. tuais entre si No contexto de nossa pesquisa os subs dios te ricos advindos da Terminologia possibilitar nos identificar conceitos e as rela es sint tico sem nticas estabelecidas ou n o entre esses conceitos na linguagem document ria avaliada verificar as designa es termos atribu das para cada conceito entre as l nguas fonte e alvo Lista de Cabe alhos de Assunto da Rede BIBLIODATA tradu o da LCSH e igualmente as unidades da linguagem natural e das linguagens dos especialistas existentes para a constru o de representa es adequadas de conceitos por meio dos termos 49 Segundo T lamo Lara e Kobashi 1992 p 199 a Terminologia deve operar ao n vel sint tico sem ntico produzindo terminologias espec ficas de acordo com o estado da arte de cada campo considerado Tais repert rios ou listas de termos especializados de um dom nio particular s o acompanhados de defini es que remetem o termo ao seu referente A Terminologia vista pelos estudiosos internacionais como Cabr 1993 Sager 1993 e Dubuc 1999 e nacionais como as pesquisadoras T lamo Lara e Kobashi 1992 Krieger e Finatto 2004 Barros 2004 al m de Cervantes 2004 como uma ci ncia interdisciplinar que importa conceitos e elementos de outras disciplinas para objetivar o seu campo de estudo no que se refere especificamente reflex o e ao tratamento dos termos t cnico cient ficos Cabr 2005 exp e que
515. tudos de avalia o de linguagens document rias com metodologia qualitativa COCINA PARE ET E teia CDE ALOE Gulp a RA Ca da Sp O Ed ens 98 DP OUTLC SO Ra one ites CR RN AP PDT ADI EPE E UNO O RE RD A RD PD tote tals 105 4 O CONTEXTO SOCIOCOGNITIVO DO BIBLIOTEC RIO INDEXADOR E DO USU RIO EM BIBLIOTECAS UNIVERSITARIAS csscsssssssscsssscssscsssscsssccsnecssnscssnecsssecs 111 4 1 Organiza o e Representa o do Conhecimento com nfase no paradigma social 111 4 2 O contexto sociocognitivo do bibliotec rio indexador em bibliotecas universit rias 123 4 3 O contexto sociocognitivo do usu rio em bibliotecas universit rias reeeo 129 AA SIMEROS rico dian coos ictal lair aaa butted a ESSE SST SOS E E a saat ee OE nda ans 132 5 METODOLOGIA EE sra E asd Raso ad ana Naa aan a na 135 5 1 Procedimentos da coleta de dados squares nbs iai aia lise ado SSD RA Dec Guus sabadesuadveanetauteat 139 5 1 Digen sdco organizacional sinni n eara i E Sega SE Sn cicebassedeia alada aunties 139 5 1 2 Protocolo verbale stat SusaharmsedfaacgsG aaa Sante Sua cu LCA Saab as Seat eS oia a a 140 5 1 2 1 Protocolo Verbal Individual com Catalogadores PVI C o 141 5 1 2 2 Protocolo Verbal Individual com Usu rios PVEU errei 142 5 1 2 3 Protocolo Verbal em Grupo PVE sata casi oiss asia e a a UEL DES au Ei 145 5 1 2 3 1 Protocolo verbal em grupo com adapta es do grupo focal 146 5 2 Procedimentos q
516. u rio e a disponibilidade da linguagem para consulta foram sugest es oferecidas como colaborativas para a resolu o dessa quest o PVG B2 PVG B3 Exemplos 201 PVG El incompatibilidade entre a linguagem de busca do usu rio e a do sistema pesquisas em buscadores na Internet Google op o de busca pelo autor e t tulo 9 Bibliotec rio Chefe E r pida n Cada dia a gente n s temos percebido que as pessoas n o tem paci ncia de esperar mais nada ent o a gente percebe o seguinte que s vezes a pessoa acha mais f cil entrar na Internet jogar uma palavra chave l na Internet no Google sei l e recuperar mais mais r pido do que ele ter que sabe Ter que ficar N o vamos tentar ver que palavra essa ent o a gente percebe isso e a gente fica tamb m o usu rio fica frustrado e agente tamb m de n o conseguir atender a necessidade do usu rio 44 Docente E na quest o ent o da linguagem ela n o corresponde tanto a necessidade dos usu rio 45 Bibliotec rio Chefe N o correspondel 46 Bibliotec rio Catalogador O que a gente percebe a que a gente atende o usu rio principalmente o pessoal da refer ncia que n todo dia vai a gente sabe que n o atende 73 Bibliotec rio Chefe francamente quando chega l na parte do assunto para ele recuperar ele j vem l com autor t tulo porque ele sabe que n o recupera por assunto e j passa l certinho e
517. uagem document ria 10 Pertin ncia da linguagem document ria com a linguagem da comunidade usu ria 11 Forma o inicial do catalogador 155 12 Capacita o em servi o cursos como o de capacita o da CGB para a Rede 13 Atualiza o em servi o cursos externos como o de Pol tica de indexa o USP 14 A participa o do usu rio na biblioteca estudo de usu rio 15 Comportamento do usu rio frente a problemas dificuldades de recupera o de informa o na biblioteca 16 O usu rio integrante de comiss es de bibliotecas Para atender aos prop sitos de an lise da nossa pesquisa foram elaboradas novas categorias tendo como base os referenciais te ricos apresentados nos cap tulos anteriores os objetivos da pesquisa Quadro 1 e as declara es realizadas pelos sujeitos participantes que contribu ram para a exemplifica o de cada fen meno de cada categoria conforme demonstradas pelo Quadro 11 a seguir 156 CATEGORIAS FUNDAMENTACAO REFERENCIAIS OBJETIVOS DECLARACOES DOS TEORICOS DA SUJEITOS PESQUISA PARTICIPANTES 1 Procedimentos an lise leitura e UNISIST 1981 Objetivo PVI C E2 relacionados segmenta o do texto para Chaumier 1988 espec fico 1 Agora eu vou para o indexa o identifica o e sele o de conceitos Van Slype 1991 NBR 12676 1992 campo do assunto Aqui oh Redes produtivas e cadeias
518. uanto an lise dos dados coletados eee 153 6 RESULTADOS E DISCUSSAO c cccscsssssscssssssessssssssssssssesssesesesscecesscesecsscscssecesesecesesscececsasees 160 6 1 Linguagem vista pelo conteudo assassina sie casantos doll Podia na peido a Du S 165 6 2 Ling ageti Vista pelo USO tara rosiaiai sda EE EEE O EE E AES 194 6 3 Linguagem vista pela Toma sai aro aeee ar aU A A dO aa 214 7 CONSIDERA ES FINAIG cssscssscsscssscsscoscssscnscensessccussanscnscescenscsssenscenseassenscenecnscencenseenees 229 7 1 Considera es acerca dos fundamentos te ricos e metodol gicos da rea de Organiza o e Representa o do Conhecimento para linguagens document rias eee cess eeteeeteeeeeeeaees 229 7 1 1 Considera es sobre a abordagem qualitativa sociocognitica como m todo de avalia o do uso de linguagens document rias em cat logos coletivos online de reas cient ficas especializadas na perspectiva das bibliotecas universit rias serena 232 7 2 Considera es sobre o cat logos ONIING si ihe asians pra a Dna 234 7 3 Considera es sobre as reas cient ficas especialiZadas cece eeeeeseeseeceeeeeceseeeeeeeeeeeees 235 7 4 A pesquisa continuada o saber e o Taz r saias sssadassoeremeannsontoas cubano de os ditadas e anda ca paia do 237 7 5 Recomenda es sobre o uso de linguagem document ria no cat logo coletivo online ATHENA da Rede de Bibliotecas da UN
519. uation study of the alphabetical indexing language use of the collective catalogs in specialized scientific areas in the perspective of the university libraries The methodology consisted of a diagnostic study elaboration of the functioning and treatment procedures of the indexing information from nine libraries of the UNESP Network representing the Civil Engineering Pedagogy and Dentistry areas from a data collection using the Verbal Protocol introspective technique in the Individual and Group forms with the purpose the examine the process of the indexing and bibliographical search activities respectively as well as the view about the performance of the indexing languages coping with the thematic treatment and information retrieval needs The data collection participating individuals of the verbal protocols in group were the leaders the reference librarians the catalogers the university students and the leading teachers or members of research groups and of the individual verbal protocols were the catalogers and the students in their first and last years of the related courses The individuals statements which were carried through the think aloud moments have been recorded and transcribed literally for the data analysis later The study conducted a reflection upon the statements issued by the seventy two participating individuals whose the results revealed unsatisfactory results about the use of the Subject Headings List of the BIBLIODATA Netwo
520. ue eles utilizam na incorpora o ne PVG H2 LCARB vista como instrumento obrigat rio 52 Bibliotec rio Catalogador Ah n s usamos s o cabe alho de assunto BIBLIODATA 53 Bibliotec rio de Refer ncia Porque norma da UNESP n 54 Bibliotec rio Catalogador E PVG H3 necessidade de padroniza o dos assuntos constru o de um vocabul rio da UNESP 145 Pesquisadora Uma quest o de sistematiza o dos cabe alhos de assunto n o h nada formalizado ainda 146 Bibliotec rio Catalogador N o n o uma coisa que a gente est montando At o n s fizemos um curso em Mar lia 147 Bibliotec rio de Refer ncia Sobre o BIBLIODATA 148 Bibliotec rio Catalogador Mas n o tinha muito tempo que estava aqui final da d cada de 90 2000 n o sei exatamente quando Mas quando ele o professor do curso prop s que a UNESP usasse o cabe alho pr prio voc lembra disso 150 Bibliotec rio Catalogador foi no audit rio ao lado da CGB a nica coisa que eu me lembro E foi no Paulo Mayrink Ent o que o professor prop s a forma o de um vocabul rio espec fico da UNESP Ent o 151 Bibliotec rio Chefe Vocabul rio controlado PVG BI LCARB n o representa satisfatoriamente os assuntos dos documentos LCARB vista como instrumento obrigat rio utiliza o de linguagem document ria paralela DeCS campo 690 231 Bibliotec rio Catalogador A CGB Coordenadoria gera
521. ue tange as exig ncias de consentimento livre e esclarecido art IV e protocolo de pesquisa art VI bem como em rela o s devidas autoriza es O CEP da FFC da UNESP ap s acatar o parecer do membro relator previamente aprovado para o presente estudo e atendendo a todos os dispositivos das resolu es 196 96 e complementares bem como ter aprovado o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido como tamb m todos os anexos inclu dos na pesquisa resolve aprovar o projeto de pesquisa supracitado Aprovado na reuni o do CEP da FFC em 30 10 2007 i ISA Dr SimongA Ja 283 ANEXO 3 Texto base utilizado na aplica o da t cnica do Protocolo Verbal em Grupo Refer ncia DIAS E W NAVES M M Lopes MOURA M A O usu rio pesquisador e a an lise de assunto Perspectivas em Ci ncia da Informa o Belo Horizonte v 6 n 2 p 205 221 jul dez 2001 O usu rio pesquisador e a an lise de assunto Estudo do comportamento de busca de informa o CBI e dos meios pelos quais os docentes pesquisadores das reas de ci ncias humanas e sociais aplicadas da grande Belo Horizonte buscam informa es necess rias execu o de suas pesquisas Os dados foram obtidos por meio de entrevistas visando identificar vari veis que interferem no CBI dos docentes pesquisadores e caracter sticas que possam auxiliar a melhorar o processo de an lise de assunto Os resultados evidenciaram que esses pesquisadores se
522. um livreiro de luxo pouco Quanto aos canais informais utilizados pelos pesquisadores pode se verificar que a maioria os considera de suma import ncia na busca de informa es principalmente os contatos com colegas e a participa o em eventos como pode ser visto a seguir a pesquisa teria ficado prejudicada se n o existisse todo esse aparato de amizades que contribu ram bastante para a pesquisa no meio direto conversas com as pessoas que v o citando informa es dados teses que foram defendidas eu vou muito assim atrav s de amigos encontros que eu vou a eu vejo as pessoas falando alunas minhas que sabem que eu estou trabalhando com essa quest o Ent o eu lido mais com uma coisa mais informal uma rede de pessoas ligadas ao movimento resolvi conversar com um colega da USP que tem tr nsito muito grande Da veio a primeira refer ncia desse autor que eu desconhecia uma das colegas me deu o endere o desse professor e todas as indica es me articulei com ela e ela mandou a outra refer ncia mas as consegui por caminhos de coleguismo dos contatos Tamb m a Internet foi apontada como fonte para obten o de informa es sobre documentos teis para os pesquisadores OS meios de computa o na nossa biblioteca os contatos interbibliotec rios e pesquisa via Internet pela Internet cat logos de bibliotecas tudo isso foi utilizado Diante das opin
523. ume de informa es resgatadas o conduzir a um processo exaustivo de sele o dos documentos acarretando uma grande perda de tempo na elei o dos potencialmente pertinentes ao seu interesse de pesquisa PVG E2 Na busca pela exatid o da representa o esse cen rio ser revertido pois a indexa o dos documentos ser elaborada por meio de termos correspondentes ao foco central do conte do document rio considerando se o n vel hier rquico que eles possuem dentro da linguagem document ria na promo o da especificidade informacional e consequentemente na precis o da recupera o da informa o O usu rio recuperar poucos documentos por m qualitativos em rela o a sua necessidade efetiva de busca Nesse caso o processo de an lise e elei o dos documentos ser r pido ocasionando uma economia de tempo e a satisfa o imediata do usu rio PVG H2 PVG B2 Nesse contexto resgatamos o trabalho desenvolvido pelo Projeto Cranfield II 1963 que consistiu em avaliar os ndices de revoca o e de precis o de linguagens document rias na busca por assunto do estudo de Lancaster 1968 contribuinte nas defini es do que considerava serem esses ndices quantitativos de revoca o e precis o para a recupera o da informa o demonstrando sua aplicabilidade na avalia o do Sistema Medlars e no contexto da indexa o o Teste de Aberystwyth 1970 abordando a especificidade como fator importante na constitui o
524. ument rias na rea de Aeron utica uma classifica o facetada a Classifica o Decimal Universal CDU uma lista de cabe alhos de assunto e o Sistema Unitermos A metodologia empregada foi a indexa o de tr s cole es da rea de Aeron utica integrantes de acervos de diversas institui es que suscitaram a sugest o de mil e quatrocentas perguntas para serem recuperadas Desse total uma comiss o de especialistas 89 da rea selecionou quatrocentas perguntas constituindo se um novo universo de pesquisa para que os bibliotec rios indexadores pudessem realizar a representa o utilizando as quatro linguagens j determinadas com o intuito de revelar o documento fonte Os resultados dessa avalia o foram satisfat rios em v rios aspectos apontando que todos os sistemas tinham praticamente o mesmo grau de desempenho no desenvolvimento dos dois processos O Sistema Unitermos destacou se por sua melhor efic cia na indexa o e recupera o da informa o seguido pela lista de cabe alhos de assunto a CDU e por ltimo a classifica o facetada Outro ponto revelador foi que n o houve diferen a significante na realiza o das tarefas de indexa o e recupera o pelos bibliotec rios indexadores participantes PIEDADE 1976 p 7 11 FOSKETT 1973 p 373 376 O surgimento do Projeto Cranfield II veio tamb m fornecer a obten o de subs dios para o aprimoramento das metodologias empregadas na avalia o de l
525. unesp br apresentacao perfil 2009 php gt Acesso em 12 maio 2009 VALENTIM M L P Constru o de conhecimento cient fico In Org M todos qualitativos de pesquisa em ci ncia da informa o S o Paulo Polis 2005 p 29 57 VAN SLYPE G Los lenguajes de indizaci n concepci n construcci n y utilizaci n en los sistemas documentales Traducci n del frances Pedro H pola F lix de Moya Madrid Fundaci n Germ n Sanchez Ruip rez 1991 200 p VILLEN RUEDA L Indizaci n y recuperaci n por materias en los opacs de las bibliotecas espa olas dos d cadas de evaluaci n El profesional de la informaci n Barcelona v 15 n 2 mar abr 2006 264 VIZCAYA ALONSO D Lenguajes documentarios Rosario Nuevo Paradigma 1997 160 p VAUGHN S SCHUMM J S SINAGUB J M Focus group interviews in education and psychology Thousand Oaks Sage Publications 1996 184 p VTLS AMERICAS LTDA Virtua integrated library system Disponivel em lt http www vtls com products gt Acesso em 02 maio 2008 VYGOTSKY L S A forma o social da mente o desenvolvimento dos processos psicol gicos superiores S o Paulo Martins Fontes 1989 169 p WIENER N Cybernetics or Control and communication in the animal and the machine 2 ed New York MIT Press 1961 212 p WUSTER E L tude scientifique g n rale de la terminologie zone frontali re entre la Linguistique la Logique I Ontologie l Informat
526. unto de um documento que estamos processando e por sua vez quanto ao conceito de exaustividade este designa a extens o em que analisamos certo documento onde todos os assuntos discutidos s o reconhecidos durante a indexa o e traduzidos pela linguagem document ria FOSKETT 1973 p 12 Para tanto verificamos que n o s a linguagem document ria deve ser considerada como par metro para a realiza o da representa o da informa o A pol tica de indexa o do sistema deve tamb m ser apreciada para o cumprimento de tal finalidade Carneiro 1985 p 221 exp e que uma pol tica de indexa o deve servir como um guia para tomada de decis es deve levar em conta os seguintes fatores caracter sticas e objetivos da organiza o determinantes do tipo de servi o a ser oferecido identifica o dos usu rios para atendimento de suas necessidades de informa o e recursos humanos materiais e financeiros que delimitam o funcionamento de um sistema de recupera o de informa es Segundo a mesma autora Carneiro 1985 a linguagem destaca se como um elemento importante na constitui o de uma pol tica de indexa o Dessa maneira e segundo a ABNT NBR 12676 1992 p 3 4 a qualidade da indexa o depende de fatores referentes a a consist ncia na especificidade dos termos atribu dos a um documento e no n vel de exaustividade atingido na indexa o b qualifica es do indexador imparcialidade c
527. upera o da informa o por meio de palavras chave com a utiliza o dos operadores booleanos AND OR NOT A p s coordena o dos termos favoreceu uma recupera o mais satisfat ria ao usuario proporcionado tamb m por uma interface de busca mais amig vel e pela normaliza o dos registros bibliogr ficos segundo os esquemas ISBD International Standard Bibliographic Description e AACR Anglo American Cataloguing Rules com a utiliza o do formato MARC 21 para o interc mbio de dados bibliogr ficos como o UNIMARC em ambiente cliente servidor com a utiliza o dos protocolos ISO 2709 International Organization for Standardization e ANSI Z39 American National Standards Institute FERN NDEZ MOLINA MOYA ANEGON 1998 A terceira gera o caracterizou se pelo aperfei oamento da implanta o de OPACs dentro de uma filosofia de coopera o e compartilhamento de servi os e produtos com fun es de busca aperfei oadas permitindo a utiliza o da linguagem natural associada a linguagens document rias na recupera o da informa o Essa gera o pode ser exemplificada pela PROBASE Base Nacional de Dados Bibliogr ficos http www porbase org sobre porbase que e html coordenada pela Biblioteca Nacional de Portugal BNP apresentando se como cat logo coletivo online das bibliotecas portuguesas visando otimizar os recursos dispon veis e a normaliza o das pr ticas profissionais na comunidade de bibliotec
528. ursos Humanos a Quantificar bibliotec rios Total n mero de bibliotec rios que desenvolvem a atividade de refer ncia atendimento ao usu rio n mero de bibliotec rios que desenvolvem a atividade de cataloga o no Banco de Dados Bibliogr ficos Athena auxiliares de biblioteca auxiliares de servi os gerais t cnico em Inform tica 267 b possui programa de capacita o para os recursos humanos da biblioteca SIM _ N o Se SIM quais 14 Quais compet ncias s o importantes para a sua fun o na biblioteca 15 Quais s o as principais necessidades percebidas por voc em rela o sua forma o em servi o 16 Voc considera importante refletir sobre sua atua o profissional durante a pr pria a o SIM N o Por qu 17 Acervo Tipos materiais Quantific los OBS no caso de peri dicos quantificar o n mero de t tulos e de volumes 18 Processamento t cnico cataloga o a segue padr es SIM N O b quais c digos de cataloga o manuais 19 Processamento t cnico cataloga o de assunto a qual o vocabul rio controlado linguagem document ria nome utilizada pelo Sistema Bibliodata para a realiza o da atividade de cataloga o de assunto e para a realiza o de buscas no Banco Athena b o vocabul rio controlado linguagem document ria utilizada pelo Sistema Bibliodata para a realiza
529. us to evaluate the language use in the catalogers work context by verifying their daily practice in the indexing activity the understanding they previously had about the indexing language adopted by the system the views on their performance and what they have considered as the system of knowledge organization which is appropriated for the representation needs and subject search With regard to the users the verbal protocol application in the information retrieval has allowed to evaluate the language use in the search strategies elaboration in order to carry out the subject search the perception they have on their performance and also an understanding of what they consider as a satisfactory performance and an adequate construction of indexing languages We have concluded that the adequate use of indexing languages of specialized scientific areas becomes by means of evaluation as to updating specificity and compatibility in order to meet the needs of indexing and information retrieval The conception this scenario is applicable from an interactionist view between the environment and the individuals perception who are involved in the construction of a system of knowledge organization which is representative of a dimensional reality that comes from the results obtained in the continuous process of evaluation There is a tendency for the catalogs to start acting as if databases and thus the librarian who does the document cataloging must also be awar
530. with the Library of Congress Subject Headings system New York The Haworth Press 2000b p 17 30 Co publica o simultaneamente realizada com a Cataloging amp Classificatin Qarterly New York v 29 n 1 2 2000b SU S F Dialogue with an OPAC how visionary was Swanson in 1964 Library Quarterly Chicago v 64 n 2 p 130 161 Apr 1994 SWANSON D R Dialogues with a catalog Library Quarterly Chicago v 34 n 1 p 113 125 Jan 1964 T LAMO M de F G M Linguagem document ria S o Paulo 1997 Ensaio APB 45 TALAMO M de F G M LARA M L G de KOBASHI N Y Contribui o da terminologia para a elabora o de tesauros Ci ncia da Informa o Bras lia v 21 n 3 p 197 200 set dez 1992 TANAKA O Y MELO C M M Avalia o de programas de sa de do adolescente um modo de fazer 1 ed S o Paulo EDUSP 2004 v 1 83 p 263 TERENCE A C F ESCRIVAO FILHO E Abordagem quantitativa qualitativa e a utiliza o da pesquisa a o nos estudos organizacionais In ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODU O 26 2006 Fortaleza Dispon vel em lt http www abepro org br biblioteca ENEGEP2006_TR540368_8017 pdf gt Acesso em 11 abr 2009 TOEWS L An evaluation methodology for clinical vocabularies and evaluation for the Read Codes In OLSON H Ed Connectedness Information Systems People Organizations Edmonton University of Alberta 1995 Dispon vel em lt http
531. za o no processo de indexa o no contexto da Rede de Bibliotecas da UNESP constata es feitas por Rubi 2008 p 17 que realizou uma pesquisa com o objetivo de propor a elabora o de pol tica de indexa o com filosofia e diretrizes para realiza o do processo de indexa o na cataloga o em bibliotecas universit rias Em complementa o a pr tica de uma indexa o n o qualitativa acarreta o ru do e o silencio na recupera o da informa o A norma brasileira ABNT NBR 12727 1992 e o estudo de Lancaster 2004b subsidiam o relato de nossa ocorr ncia quando afirmam que o controle de qualidade e a exatid o da indexa o respectivamente s o condi es de grande import ncia para o bom desempenho de um sistema de recupera o da informa o Dessa maneira acreditamos que as ocorr ncias apontadas como fatores comprometedores no desempenho insatisfat rio da LCARB no cat logo ATHENA traduzem a nossa opini o acerca dessa tem tica num contexto mais amplo A linguagem document ria vista como um componente do sistema de recupera o da informa o tem um papel vital e responsabilidade na atua o do sistema e na promo o da satisfa o do usu rio na recupera o da informa o 9 Capacidade de revoca o e precis o do sistema Nossa an lise constatou que a tend ncia de recupera o do cat logo ATHENA de uma alta revoca o e de uma baixa precis o PVG H2 PVG B2 Essa siua o tamb
532. zada No caso de linguagens pr coordenadas os termos s o previamente combinados de acordo com regras sint ticas estabelecidas pela linguagem no momento da indexa o Como exemplo as listas de cabe alhos de assunto caracterizadas na atual pesquisa pela LCARB possuem regras espec ficas para as formas de entrada dos cabe alhos do uso de abreviaturas e geralmente arrolam cabe alhos representativos de todas as reas do conhecimento Nas linguagens p s coordenadas os termos s o combinados de acordo com a sintaxe da l gica de busca por meio da utiliza o dos operadores booleanos disponibilizados pelo sistema Esta combina o indicada pelo usu rio no momento da elabora o da estrat gia de busca e realizada pelo sistema possibilitando a flexibiliza o e a coordena o dos termos de acordo com os interesses de busca espec ficos dos usu rios Os tesauros s o linguagens document rias alfab ticas possuidores de grande complexidade e riqueza na estrutura de suas rela es e dos relacionamentos que mant m entre os descritores que possuem No contexto da recupera o da informa o as linguagens p s coordenadas promovem a realiza o de uma busca mais precisa com a utiliza o de descritores nicos que combinados ou n o adequadamente com os operadores l gicos conduzir o a resultados e a documentos relevantes para a pesquisa Dessa maneira entendemos que a escolha da linguagem envolve decis es no mbito administr

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