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VÍNCULOS ENTRE OS PROJETOS DE FORMAÇÃO EM

1. D 57 2004 Educa o emancipat ria democr tica pautada na cr tica da sociedade burguesa D 42 2003 Educa o integradora na perspectiva da liberta o da cidadania da redu o das desigualdades sociais Na perspectiva psicologizante temos uma concep o de educa o que tende a promover a id ia de que a aprendizagem est relacionada predisposi o pessoal de aprender D21 2001 Respons vel pela forma o intelectual afetiva e social D28 2002 Educa o construtivismo D30 2002 Educa o como espa o para a forma o integral da crian a propiciando aprendizagem significativa para o desenvolvimento infantil 12 D40 2002 Educa o que considera a diversidade e respeita as caracter sticas individuais tanto f sicas quanto ps quicas de cada sujeito D69 2005 Educa o constru o de uma identidade subjetiva e objetiva buscada cultural social e psicologicamente A an lise das concep es de educa o e sua classifica o ainda encontram se em processo de constru o assumimos que preciso relativiz las a fim de se evitar reducionismos e simplifica es tendenciosas em torno do seu exame No momento verificamos que algumas mant m conex o com uma defini o de educa o com forte carga ideol gica que n o promovem a discuss o das desigualdades e os conflitos sociais expressos em uma sociedade organizada em classes Prosseguimos tecendo um paralelo com
2. GIDDENS Anthony As consegii ncias da modernidade S o Paulo Editora UNESP 1991 JUNYENT Merc GELI Anna M ARBAT Eva eds Ambientalizaci n Curricular de los Estudios Superiores 2 Processo de caracterizaci n de la Ambientalizaci n Curricular de los Est dios Universit rios Girona Universitat de Girona Servei de Publicaciones 2002 2003 LATOUR B Pol ticas da natureza como fazer ci ncia na democracia Bauru SP EDUSC 1994 LEFF E Racionalidade ambiental a reapropria o social da natureza Rio de Janeiro Civiliza o Brasileira 2006 LOPES Alice C Pol ticas curriculares continuidade ou mudan a de rumos Revista Brasileira de Educa o n 26 p 109 118 Maio Jun Jul Ago 2004 16 MACEDO Elisabeth Curr culo pol tica cultura e poder Curr culo sem Fronteiras v 6 n 2 p 98 113 Jul Dez 2006 Dispon vel em www curriculosemfronteiras org Acesso em Jan 2007 OLIVEIRA Ozerina V Tend ncias te rico metodol gicas em estudos de pol tica curricular o que dizem as teses e disserta es XXVIII Reuni o Anual da ANPEd Caxamb 2005 Dispon vel em http anped org br 28 gt 2 htm Acesso em Jul 2006 OLIVEIRA Ozerina V DESTRO D S Pol tica curricular como pol tica cultural uma abordagem metodol gica de pesquisa Revista Brasileira de Educa o n 28 p 140 151 Jan Fev Mar Abr 2005 PUREZA Jos M O estatuto do ambiente na encruzilhada de tr s rupturas Ofic
3. sa de Estud psicol Natal Natal v 5 n 1 2000 Dispon vel em lt http www scielo br gt Acesso em 30 Jun 2007 Pr publica o MAGALH ES Mauro de Oliveira STRALIOTTO M rcia KELLER M rcia GOMES William Barbosa Eu quero ajudar as pessoas A escolha vocacional da psicologia Psicologia Ci ncia e Profiss o CFP Bras lia DF v 21 n 2 p 10 27 2001 MINAYO Maria Cec lia de Souza O desafio do conhecimento Pesquisa qualitativa em sa de 3 ed S oPaulo Rio de Janeiro HUCITEC ABRASCO 1994 18 PRIMI Ricardo LANDEIRA FERNANDEZ J ZIVIANI C lio O prov o de Psicologia objetivos problemas conseqii ncias e sugest es Psicologia Teoria e pesquisa Maio Ago 2003 vol 19 n 2 pp 109 116 Dispon vel em lt http www scielo br gt Acesso em 30 abr 2007 SOARES FILHO Eur pedes MONTE Jos Joaquim Oliveira MONTE Celina Santiago Psicologia Novos rumos Editora Letras Curitiba 2000 YAMAMOTO O H SIQUEIRA G da S OLIVEIRA C da C O A Psicologia no Rio Grande do Norte caracteriza o geral da forma o acad mica e do exerc cio profissional Estud psicol Natal vol 2 no 1 Natal Jan June 1997 Dispon vel em lt http www scielo br gt Acesso em 01 Maio 2007 Pr publica o YAMAMOTO Oswaldo H A LDB e a psicologia Psicol cienc prof online dez 2000 vol 20 no 4 p 30 37 Dispon vel em lt http pepsic bvs psi org br gt ISSN 1414 9893
4. domina o Para superar esta domina o ele sugere pelo menos quatro mudan as fundamentais a valoriza o do ser em vez do ter a produ o compat vel com os recursos finitos do meio ambiente a distribui o equ nime de riqueza mediante a elimina o da divis o social do trabalho e o uso da inform tica como amplia o dos canais para a participa o e a educa o Ao ver de Herrera id p 86 com a tecnologia moderna aparece tamb m uma nova possibilidade a inform tica Pela primeira vez na hist ria poss vel que a popula o ou os organismos representantes da popula o possam ter realmente informa o para poder decidir come ando pela base Mediante estas reflex es caber ao sistema social viabilizar a es para que o a professor a vivencie a dial tica de sua pr pria aprendizagem discutindo como se aprende e como se ensina descobrindo a potencialidade de aprender a partir da reconstru o cont nua de teorias da reorienta o profissional e do seu engajamento na transforma o social A Implementa o do N cleo de Aprofundamento Educa o Tecnologias e M dias A atual estrutura curricular do Curso de Pedagogia da UEPB foi implantada em 1999 Com o Curso em andamento sentiu se a necessidade de avali lo e em 2002 foi constitu da uma comiss o para avalia o do atual curr culo que se utilizou de question rios aplicados a alunos e professores Dentre v rios aspectos enfatizados pel
5. o curricular apresenta se de forma fechada e esfacelada desfavorecendo possibilidades formativas baseadas na diversifica o na contextualiza o na interdisciplinaridade e na flexibiliza o curricular 14 Professores e dirigentes consideram emergencial o repensar sobre novas pr ticas formativas e atribuem uma aten o significativa a todo o processo de avalia o e acompanhamento da nova proposta como um dos indicativos para seu diferencial A avalia o dos alunos sobre as possibilidades de avan o em seu pr prio perfil acad mico ganha um destaque nesse estudo uma vez que apontam estrat gias docentes administrativas funcionais e pessoais para contribuir com a minimiza o ou supera o das suas limita es Acredita se que esta pesquisa forne a elementos anal ticos imprescind veis para dar continuidade ao processo da proposta curricular da UERN ao mesmo tempo em que serve de instrumento para congregar proposi es e a es a serem compartilhadas por todos gt Refer ncia Bibliogr fica ANASTASIOU L G C Propostas curriculares em quest o saberes docentes e trajet rias de forma o Recife Anais do XIII ENDIPE CD ROM 2006 BRASIL Conselho Nacional de Educa o Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de Pedagogia do CNE Bras lia 2005 BRAZ Anadja M Gomes Teorias impl citas dos estudantes de Pedagogia sobre a doc ncia nos anos iniciais do Ensino Fundamental Natal Tese de douto
6. o de crit rios de mercado a vincula o com o setor privado As reformas educacionais impostas por esta e outras ag ncias financeiras tamb m estabelecem regras de adequa o do curr culo s exig ncias da globaliza o mediante a renova o de conte dos a capacita o de professores para a mudan a a incorpora o de tecnologias teleinform tica e a avalia o constante dos resultados PNUD 1999 Essas foram s refer ncias e as bases para as pol ticas de forma o de professores elas propuseram mudan as que visavam transforma o do fazer pedag gico e de um modo geral esse movimento n o deixou passar desapercebida a problem tica que se fazia presente na mesma poca no campo educacional a viol ncia escolar e as viola es dos direitos humanos CODO 1999 concretizando o interesse pela implanta o de uma Educa o para a Paz O debate nas institui es internacionais sobre o professor e sua forma o atua o ganha for a no per odo e segundo o pensamento da Unesco se verdade que as reformas educativas dependem dos docentes necess rio melhorar suas condi es profissionais mas n o poss vel melhorar as condi es de trabalho dos docentes sem modificar sua forma o sua participa o nas decis es seu n vel de responsabilidade pelos resultados etc Para tanto segundo Tedesco 1999 uma pol tica integral para os professores deveria incluir medidas destinadas a reforma
7. o produtivista de avalia o estabelecer hierarquia 10 Identificamos que no governo FHC predominava uma vis o parcial e fragmentada da realidade na medida em que eram utilizadas estrat gias isoladas de avalia o Por outro lado a pol tica de avalia o do governo Lula se prop e a avaliar possibilitando uma vis o global e integrada das estruturas acad micas das atividades de ensino pesquisa e extens o e das finalidades de cursos e institui es Essa realidade se justifica por ser fruto da constru o de uma concep o de avalia o que considera as experi ncias j vivenciadas e a partir delas se prop e a ser diferente no sentido de estruturar se segundo uma perspectiva divergente da tecnicista apresentada no governo FHC A educa o no governo FHC era concebida como mercadoria portanto deveria ser avaliada segundo uma perspectiva somativa Nessa pr tica voltada ao controle de resultados a avalia o assume papel de controlar regular e fiscalizar sendo valorizadas a busca por um melhor desempenho e a competi o entre as institui es Contudo temos que perceber que a qualidade total ao transferir determinantes administrativos das empresas para as institui es adota crit rios de qualidade utilizados no mundo empresarial como competitividade produtividade e mensurabilidade Ou seja tudo gira em torno do mercado esquecendo se de se conceber a educa o enquanto bem social e com uma qualidade q
8. Ent o penso que o PDE ao propor a cria o de mais 150 Institutos Federais de Educa o Tecnol gica Superior IFETS daria a algumas centenas de jovens a possibilidade de fazer um bom curso t cnico em vez de ficar numa licenciatura durante quatro anos sem que isso lhe cause prazer e sobretudo que depois de formado ele tenha certeza de uma vaga no mercado de trabalho condi o primeira de todo homem J que o cio fica para uns poucos privilegiados Ainda seria fundamental retomar Kant para nos opormos a flexibilidade da a o pedag gica e dos percursos de forma o pela educa o que o homem se disciplina torna se culto fica prejudicada a crian a que acostumada a considerar tudo como divertimento a escola uma cultura obrigat ria onde a educa o impositiva mas nem por isso escravizante 2004 p 25ss Entendemos que sem dire o o processo pedag gico pode resultar em alguma forma o mas preciso ter pensamentos n o apenas pontos de vista refletir sobre a melhor maneira de nos tornarmos homens cultos Nietzsche 2003 p 54ss Embora os projetos e ou pol ticas de educa o em certos momentos nos causem surpresas poss vel refletir acerca do que est sendo oferecido independente do paladar Assim queremos fazer um esfor o para compreender o que estas pol ticas trazem impl cita ou explicitamente no quadro que segue Pol tica Pro Pontos Pontos jeto
9. es educativas A rela o entre Economia e Financiamento da Educa o desde que estudadas como elementos propulsores de uma reflex o cr tica a respeito da aloca o de recursos emanados do poder p blico para a manuten o da educa o em diferentes n veis pode ser um espa o curricular interessante e prof cuo A disciplina trata da gest o do financiamento e da avalia o dos investimentos em educa o tendo em vista sua demanda e oferta em prol de uma aplica o respons vel dos recursos e comprometida com os interesses p blicos A pedagogia empresarial organizacional fundamenta se na gest o de pessoas quanto sele o contrata o e qualifica o profissional objetivando a maximiza o do potencial produtivo do trabalhador e da organiza o Al m disto cabe a este pedagogo acompanhar a avalia o do desempenho dos trabalhadores promover atividades de orienta o para a carreira e a es de reconvers o profissional em fun o da reestrutura o produtiva processo resultante da implanta o de novos servi os e ferramentas no campo tecnol gico Seu papel basicamente o de gerenciador de projetos de forma o profissional em geral integrando se a uma equipe multidisciplinar A Antropologia Cultural Educacional Organizacional consiste no estudo da rela o entre a educa o e a organiza o das sociedades humanas em sua vertente cultural Este tem se convertido em um campo curricular emergente e integra est
10. escolar informar e envolver os pais utilizar novas tecnologias enfrentar os deveres e os dilemas ticos da profiss o administrar a pr pria forma o Decorrente destes fatores objetiva se que um processo metodol gico seja referido a v rios fatores interligados que assumem o papel de orientar e encaminhar os professores e os alunos nos est gios do ensino e da aprendizagem De acordo com LIB NEO 2002 a qualidade das aprendizagens dos alunos depende da qualidade do desempenho profissional dos professores e essa qualidade no geral tem sido extremamente prec ria Essa precariedade da forma o profissional dos professores est implicada nos baixos resultados da aprendizagem escolar H certamente professores com bom n vel de compet ncias e habilidades profissionais social e eticamente comprometidos com seu trabalho Entretanto as defici ncias de forma o inicial e a insuficiente oferta de forma o continuada aliadas a outros fatores desestimulantes t m resultado num grande contingente de professores mal preparados para as exig ncias m nimas da profiss o dom nio dos conte dos s lida cultura geral dom nio dos procedimentos de doc ncia bom senso pedag gico H dificuldades dos professores em lidar com novos problemas sociais e psicol gicos certo que n o f cil apresentar solu es para a problem tica do ensino brasileiro Os sistemas de ensino pensam estar acertando os educadores pensam a cada onda qu
11. o ir orientar a maneira de trabalhar os conte dos n o apresentando os fechados e acabados Com essa explica o valorizamos a import ncia pelo qual o professor passe as informa es traduzindo as formas de conquista enfrentada por toda a humanidade e obtendo com isso o valor de sempre manter se em constante movimento todo o seu processo educacional Perceber que todo conhecimento que est ao seu redor pode ser transformado renovado atualizado ou at mesmo reciclado para sempre contribuir na vida profissional Tudo isso claro depende de cada um preciso busc la para s assim crescer como educador Cada situa o enfrentada por esses profissionais cada resolu o de problemas concretos resultar em informa es adicionais Os problemas ajudam no seu crescimento moral e intelectual e d o for a para ir busca da conquista no seu setor e se convence de que podem aprender mesmo diante de uma dificuldade e que s o capazes de aprender sempre mais O resultado de tudo isso dar a capacidade de superar se diante das contradi es utilizando a inclus o de novos meios na a o e substituindo os que n o obtiveram bom resultados Realizando isso o professor atingir um estado superior de equil brio sempre para uma melhoria pois a cada nova tomada de consci ncia levar os novos conceitos que ir o reestruturar os anteriores O professor tem uma grande responsabilidade nesse processo onde o mesmo capaz de es
12. o restringe se doc ncia nos anos iniciais do Ensino Fundamental De igual modo as exig ncias e a qualidade do curso est o comprometidas em fun o de uma complexa rede de fatores envolvendo discentes docentes gest o administrativa condi es funcionais e mecanismos de v nculos com a sociedade Observa se que mais da metade dos alunos ingressantes faz op o pelo Curso de Pedagogia por compreenderem que este n o demanda muitas exig ncias formativas ao mesmo tempo em que o grande n mero de vagas dispon vel facilita a acesso atrav s do vestibular Normalmente eles j t m concorrido a vestibulares anteriores em dois ou tr s cursos na modalidade de bacharelado revelando portanto desmotiva o inicial para o exerc cio da doc ncia realidade evidenciada no campus central ocorre ainda de se inscreverem para o vestibular de Pedagogia com a compreens o de que o Curso tem a finalidade de formar gestores supervisores orientadores e coordenadores dos sistemas escolares fato que contribui para desencadear posturas descompromissadas com os estudos durante todo o per odo da forma o Na compreens o majorit ria dos alunos a atua o do corpo docente se constitui no maior entrave para inibir suas expectativas formativas professores Situa o bem evidenciada no Campus Central descompromissados com a profiss o professores ministrando aulas mon tonas professores que apenas informam mas n o explicam os cont
13. Anadja Marilda Gomes Universidade do Estado do Rio Grande do Norte anadjabrazO yahoo com br Este estudo aborda quest es acerca das Diretrizes Curriculares para o Curso de Pedagogia a qual obriga num tempo limitado todos os Cursos de Pedagogia do pa s adequarem seus curr culos Focaliza o processo de reformula o curricular da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte UERN cujo objetivo esteve em diagnosticar as necessidades formativas para o Curso de Pedagogia com o prop sito de subsidiar seu processo de discuss o curricular Utilizando se do modelo de discrep ncias entre a situa o ideal e a situa o atual do Curso Kauffman apud RODRIGUES e ESTEVES 1993 o estudo contou com produ es diagn sticas existentes sobre o universo investigado bem como com a participa o de docentes e discentes Os resultados apontam que a situa o atual do Curso de Pedagogia da UERN est distante do que idealizado na proposta das Diretrizes Curriculares Nacionais principalmente no que se refere ao perfil do aluno e a quest es relativas organiza o curricular Indica ainda estrat gias docentes administrativas funcionais e pessoais para contribuir com a minimiza o ou supera o das limita es diagnosticadas PALAVRAS CHAVE Curso de Pedagogia Necessidades Formativas Diretrizes Curriculares TEXTO NECESSIDADES FORMATIVAS DO CURSO DE PEDAGOGIA DA UERN BRAZ Anadja Marilda Gomes Universidade do Estado
14. BRASIL Minist rio da Educa o Planejamento Pol tico Estrat gico 1995 1998 Bras lia 1995 Minist rio da Educa o Conselho Nacional de Educa o Parecer CNE CP n 5 2005 Aprovado em 13 de dezembro de 2005 Diretrizes Curriculares para o Curso de Pedagogia Bras lia 2005 Minist rio da Educa o Conselho Nacional de Educa o Resolu o CNE CP n 1 Aprovada em 15 de maio de 2006 Institui Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de Gradua o em Pedagogia licenciatura Di rio Oficial da Uni o Bras lia 16 mai 2006 Se ol p 11 Minist rio da Educa o Conselho Nacional de Educa o Parecer CNE CP n 5 2005 reexaminado pelo Parecer n 3 2006 Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de Gradua o em Pedagogia Di rio Oficial da Uni o Bras lia 11 abr 2006a CAMPOS R F Construindo o professor competente as determina es do campo do trabalho na reforma da forma o de professores 25 REUNI O ANUAL DA ASSOCIA O NACIONAL DE P S GRADUA O E PESQUISA EM EDUCA O Caxambu 2002 GT8 DUARTE N Conhecimento t cito e conhecimento escolar na forma o do professor porque Donald Sch n n o entendeu Luria Educa o e Sociedade Campinas v 24 n 83 p 601 625 ago 2003 KUENZER A Z As pol ticas de forma o a constru o da identidade do professor sobrante Educa o amp Sociedade Campinas v 20 n 68 p 163 183 dez 1999 MINTO C A As pol ticas precon
15. Ensino as abordagens do processo S o Paulo EPU 1986 121p MOREIRA org Daniel A Did tica do Ensino superior t cnicas e tend ncias S o Paulo Guazzelli 2000 180p MOURA Arlete Pereira Pol ticas e pr ticas curriculares impasses tend ncias e perspectivas Jo o Pessoa Id ia 2005 150p NEIRA Marcos Garcia Por dentro da sala de aula conversando sobre a pr tica S o Paulo Phorte 2004 208p NEIRA Marcos Garcia Educa o f sica desenvolvendo compet ncias S o Paulo Phorte 2003 249p OLIVEIRA Vitor Marinho de Educa o f sica humanista Rio de Janeiro Ao livro T cnico 1985 94p PERRENOUD Philippe 10 novas compet ncias para ensinar Porto Alegre Artmed 2000 30 p RAMALHO Bet nia Leite Formas o professor profissionalizar o ensino 2 ed Porto Alegre Sulina 2004 208p 16 WERNECK Hamilton Como vencer na vida sendo professor depende de voc 7 ed Petr polis RJ Vozes 1996 83p SHIGUNOV Viktor Educa o f sica conhecimento te rico x pr tica pedag gica Porto Alegre 2002 152p TORRE Rosa Maria Que e como necess rio aprender 2 ed Campinas SP Papirus 1995 158p VEIGA Ilma Passos A Projeto pol tico pedag gico da escola uma constru o poss vel 15 ed Campinas SP Papirus 1995 192p
16. Talvez fosse produtivo para a FFC conhecer mais a fundo esse aspecto de modo a poder melhor ajustar o curr culo do curso ao perfil dos alunos considerando inclusive sua diversidade 2005 p 6 H detalhes apresentados pela Resolu o CNE CP n 1 2006 que primeira leitura se mostram insignificantes e no entanto s o fundamentais para que a qualidade desejada para o Curso de Pedagogia esteja de fato acess vel a todo seu corpo discente independentemente do turno frequentado do tempo que cada um possa dedicar participa o em atividades eventos grupos de estudo ou de pesquisa em sua trajet ria acad mica e das condi es econ micas para investir em sua forma o No decorrer da gradua o condi es devem ser oferecidas para que os estudantes trabalhadores oriundos de outros munic pios disponham de hor rios alternativos para os compromissos com a universidade Por exemplo grupos de estudos e de pesquisa com reuni es peri dicas noite no hor rio normal destinado sua presen a na faculdade atividades culturais s quais possam comparecer dispon veis no seu turno de aula per odos destinados ao uso de laborat rios visando seu processo de auto forma o cont nua entre outros O processo de reestrutura o do Curso de Pedagogia da FFC deveria ainda considerar a realiza o de atividades de docentes e funcion rios de modo a que os discentes usufruam dos equipamentos e espa os que a universidade lhes
17. a unanimidade burra Referencias ALTHUSSER Louis Sobre o Trabalho Te rico Trad Joaquim J Moura Ramos Editorial Presen a Martins Fontes Lisboa 1978 BRASIL Decreto presidencial N 6 096 REUNI reestrutura o e expans o das universidades federais diretrizes gerais Bras lia 2007 CANDAU Vera M org Ensinar e aprender sujeitos saberes e pesquisa Rio de Janeiro DP amp A 2002 DELORS Jacques A educa o para o s culo XXI Trad F tima Murad Artmed Porto Alegre 2005 EDUCA O um tesouro a descobrir Trad Jos C Eufr zio Bras lia MEC UNESCO Cortez S o Paulo 2006 3 Conforme divulgado pela Agencia Brasil e postada na p gina do ANDES SN em 31 de agosto de 2007 GRAMSCI Ant nio Cadernos do C rcere Trad Carlos N Coutinho v 2 Civiliza o Brasileira Rio de Janeiro 2001 KANT Imannuel Sobre a Pedagogia EdUnimep Piracicaba 2004 MAKARENKO Anton Fundamentos da Escola do Trabalho Express o Popular S o Paulo 2003 NIETZSCHE Friedrich Escritos de Educa o Trad No li C De M Sobrinho EdPuc S o Paulo 2003 PERRENOUD Philip As dez novas compet ncias para ensinar UMA CARACTERIZA O DO COMPORTAMENTO DE LEITURA DOS ALUNOS DE PSICOLOGIA DA UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PIAU A PARTIR DE INDICATIVOS DA PR TICA CURRICULAR Autor SANTOS Layane Bastos dos UESPI layane bastosO yahoo com br Co autor NEGREIROS Fauston UESPI faustonnegr
18. algumas reflex es sobre a forma o dos psic logos Psicol cienc prof jun 2000 vol 20 n 2 p 20 31 Dispon vel em lt http pepsic bvs psi org br scielo br gt Acesso em 30 abr 2007 BOCK Ana Merc Bahia A Psicologia a caminho do novo s culo identidade profissional e compromisso social Estud Psicol Natal Natal v 4 n 2 1999 Dispon vel em lt http www scielo br scielo php gt Acesso em 01 maio 2007 BRASIL 2001 Projeto de Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de Psicologia Conselho Nacional da Educa o Bras lia Dispon vel em lt http www unimep br viceacad assessorias ensino CES 1314 doc gt Acesso em 25 abr 2007 BRASIL Diretrizes curriculares nacionais para os cursos de gradua o em psicologia Psic Teor e Pesq Bras lia v 20 n 2 2004 Dispon vel em lt http www scielo br gt Acesso em 14 Jul 2007 CALAIS Sandra Leal PACHECO Elisabeth M de Camargo Forma o de psic logos an lise curricular Psicol esc educ online jun 2001 vol 5 no 1 p 11 18 Dispon vel em lt http pepsic bvs psi org br scielo php gt Acesso em 01 maio 2007 CASTRO Ana Elisa Ferreira YAMAMOTO Oswaldo H A psicologia como profiss o feminina apontamentos para estudo Estudos de psicologia v 3 n 1 pp 147 158 1998 DIMENSTEIN Magda A cultura profissional do psic logo e o ide rio individualista implica es para a pr tica no campo da assist ncia p blica
19. cognitiva quanto a afetiva provocando uma modifica o no comportamento do indiv duo na orienta o da a o futura que escolhe ou nas suas atitudes e personalidade ROGERS 1961 p 253 J o conhecimento t cito descrito por Polanyi a partir de aspectos da percep o estudados pela Psicologia da Gestalt O autor afirma que haveria um processo de funcionamento perceptivo que possibilita ao sujeito a apreens o de um objeto de seu campo visual retendo o como um sistema integrado ainda que suas qualidades sensoriais mudem Por m o sujeito n o permanece consciente de todas as partes que integram o todo pois elas funcionam de modo t cito ou seja n s sabemos mais do que podemos dizer Assim na constru o do conhecimento o sujeito tem sempre presente al m do expl cito ou seja aquele que est focando naquele momento um conhecimento t cito que apesar de funcionar de forma silenciosa e pr reflexiva essencial para que possibilite a doa o de sentido ao que realmente se est atentando Trazendo as contribui es de Rogers e Polanyi para o presente trabalho pode se pensar que a a o cl nica proporciona o acesso para a aprendizagem significativa por ser caracter stica da cl nica a abertura experi ncia o que exige n o apenas uma apropria o de conhecimentos adquiridos mas tamb m uma abertura para o pr reflexivo Neste sentido pr prio da cl nica uma a o compreensivamente articulada
20. corroborem para a cria o desenvolvimento e implementa o de ambientes de aprendizagem que incorporem a tecnologia ao contexto das a es educativas A ementa do n cleo contempla os seguintes aspectos O uso de computadores nas escolas Dissemina o do software livre como elemento de inclus o digital O v deo como ferramenta de aprendizagem Multim dias em sala de aula dinamizando os conte dos Jogos eletr nicos e a aprendizagem A multim dia e a supera o dos problemas de aprendizagem A constru o de material did tico em diferentes m dias A educa o a dist ncia na forma o de professores Ambientes de aprendizagem Tecnologias da informa o e da comunica o Tend ncias da educa o e NTIC Integra o de tecnologias ao trabalho de sala de aula projetos e aula na rede A estrutura do n cleo parte da premissa que o aluno a entrar em contato com o tema em uma das disciplinas obrigat rias oferecida pelo n cleo logo no inicio de suas atividades acad micas no n cleo b sico Ele a poder optar por aprofundar seus estudos atrav s de atividades de pesquisa e extens o incorporando se ao n cleo durante sue per odo de forma o e cursando as demais disciplinas do n cleo nos anos finais de seu curso Os componentes curriculares foram criados de forma a existir uma disciplina b sica no segundo ano de curso denominada Inform tica e Educa o e outros tr s componentes curriculares que ser o ofereci
21. disputas de projetos no campo da forma o do profissional da educa o In Educa o amp Sociedade Campinas vol 27 n 96 especial p 819 42 outubro 2006 BRASIL Lei n 9 394 de 20 12 96 Estabelece as Diretrizes e Bases da Educa o Nacional Di rio Oficial da Uni o Ano CXXXIV n 248 23 12 1996 pp 27 833 27 841 BRASIL Minist rio da Educa o Conselho Nacional de Educa o Resolu o CNE CP N 1 de 15 de Maio de 2006 Bras lia DF 2006 CRESWELL John W Projeto de pesquisa m todos qualitativo quantitativo e misto Porto Alegre ARTMED 2007 GATTI Bernadete Angelina A constru o da pesquisa em educa o no Brasil Bras lia Plano Editora 2002 ILLICH Ivan Sociedade sem escolas Petr polis Vozes 1979 In BUCKMAN Peter Educa o sem escolas Rio de Janeiro Eldorado 1973 LIB NEO Jos Carlos Pedagogia e pedagogos para qu S o Paulo Cortez 1998 17 SACRIST N Jos Gimeno In IMBERN N Francisco Org A educa o no s culo XXI Porto Alegre ARTMED 2000 SANTOM Jurjo Torres Globaliza o e interdisciplinaridade o curr culo integrado Porto Alegre ARTMED 1998 SAVIANI Demerval O trabalho como princ pio educativo frente s novas tecnologias In FERRETI Celso Jo o et al Novas tecnologias trabalho e educa o um debate multidisciplinar 3 ed Petr polis RJ Vozes 1994 RESUMO NECESSIDADES FORMATIVAS DO CURSO DE PEDAGOGIA DA UERN BRAZ
22. es contidas em s tios da Internet das Institui es de Educa o Superior no Distrito Federal A p gina do Minist rio da Educa o relaciona trinta e tr s cursos de pedagogia no Distrito Federal sendo um oferecido por uma institui o de Educa o Superior p blica e os demais por institui es privadas Procedendo se s devidas corre es de alguns equ vocos das institui es que s o listadas em duplicidade totalizam vinte e dois cursos de pedagogia Destes dezoito t m sua grade curricular disponibilizada no s tio da institui o e estes foram os cursos analisados Nas dezoito institui es o grau obtido pelos concluintes a licenciatura em pedagogia A modalidade presencial em quinze cursos e semipresencial em tr s O curso organizado em habilita es ou outra denomina o correspondente em quatro institui es A dura o do curso varia de seis a oito semestres e a carga hor ria de Dispon vel em http www educacaosuperior inep gov br funcional lista cursos asp acessada em 20 de julho de 2007 2 430 horas a 3 840 horas Nove cursos s o oferecidos no noturno cinco no diurno e noturno e em quatro casos o turno de funcionamento n o foi informado A trilha metodol gica adotada para efeito deste artigo preponderantemente de natureza qualitativa utilizando a an lise documental Os dados coletados nesta etapa ser o posteriormente adensados por meio da realiza o de entrevistas grupos fo
23. estudantes ser o obrigados a integralizar no m nimo 105 horas em disciplinas optativas e 300 horas correspondentes a um dos aprofundamentos por eles escolhido As Atividades Acad mico Culturais previstas nas Diretrizes ser o realizadas pelo discente durante o curso conforme sua disponibilidade e hor rio Constituem se com tais cursos de extens o eventos de natureza acad mico cient fico cultural grupos de pesquisas e de estudos projetos de ensino pesquisa e extens o desde que totalizem 105 horas 7 cr ditos e tragam a carga hor ria impressa nos certificados de participa o O curso com 3360 horas ter dura o de 4 anos podendo o discente integraliz lo em no m ximo at 7 anos Ap s a cola o de grau no quinto ano os estudantes poder o pleitear vaga na Complementa o em Educa o Especial a ser oferecida anualmente para duas turmas Esta possuir car ter optativo por m ter apostilamento espec fico A consolida o dessa proposta requer a sua permanente avalia o tendo em vista o car ter processual e din mico do projeto pol tico pedag gico Considerando a exigiiidade do tempo para discuss es e formula es que levaram reda o do projeto pol tico pedag gico este item encontra se em aberto Dessa forma o Conselho de Curso de Pedagogia os Departamentos de Ensino e os estudantes devem retomar o processo de debates e reflex o sobre os novos rumos do curso para a elabora o coleti
24. foram reformulados o curr culo de 26 cursos de gradua o que incluem desde um novo projeto pedag gico de curso at pequenas altera es nos desenhos curriculares anteriormente aprovados Encontram se em fase de tramita o seja no Departamento de Apoio Did tico e Cient fico da PROEG seja na C mara de Ensino do CONSEPE 38 propostas de altera o do curr culo dos cursos foram ainda identificados pelo menos dois cursos em processo de sistematiza o de seus projetos pedag gicos Esse movimento acompanha processo desencadeado pelas pol ticas curriculares que tem marcado os cursos de gradua o no Brasil de um modo geral n o sendo diferente no caso da UFPA No que diz respeito UEPA dos 17 cursos ofertados pela institui o nos diferentes campi todos passaram por reorienta o curricular ou est o em processo de tramita o nos colegiados dos cursos Nas propostas curriculares analisadas constata se dentre outros a escolha de componentes curriculares diferenciados em rela o aos curr culos anteriores Esse o caso do enxugamento do curr culo dos cursos com redu o da carga hor ria aproveitamento de atividades desenvolvidas pelos alunos como a monitoria participa o em projetos de ensino pesquisa extens o est gios profissionais cursos de curta dura o relacionados a conhecimentos espec ficos ou disciplinas de outros cursos de interesse do alunado semin rios palestra ou oficinas laborat rios O que se ob
25. nica e a gente sabe que n o s isso a cl nica o que mais visto pela sociedade mas n s psic logos n s temos a capacidade de t fazendo coisas muito al m disso n a gente percebe que a hospitalar e a organizacional tem essa defasagem na grade curricular E C M 24 anos sexo feminino Eu acho que deixa um pouco a desejar principalmnete em disciplinas como psicologia social que deveria ser vista de forma mais ampla com maior carga hor ria e hoje foco no mercado o mercado chama muito pra psicologia social pra trabalhar com comunidade e a gente n o tem muito embasamento L R B 25 anos sexo feminino Segundo Dimenstein 2000 os cursos de Psicologia t m se caracterizado ao longo dos anos por n o possibilitar ao aluno o conhecimento dos aspectos sociais hist ricos pol ticos e ideol gicos que determinam sua pr tica e a realidade em que atua Conforme Dimenstein 2000 os curr culos espelham o modelo cl nico de atua o limitando as defini es do que seja a atua o do psic logo Sendo portanto um entrave para o exerc cio de atividades em novas reas como a rea comunit ria citada pela entrevistada A n o prepara o dos estudantes para uma rea social que o mercado inclusive est necessitando um ind cio de uma forma o desvinculada com a 11 sociedade que a acolhe n o voltada para o compromisso social que BOCK 1999 tanto enfatiza Quanto ao enfoque te rico que dado
26. o de conhecimentos sobre a institui o e os cursos compreens o de conjunto interpreta o e trabalho de transforma o MEC 2003 p 103 proposta que se caracterizou por ser uma pol tica pontual e fragmentada baseada em iniciativas isoladas de avalia o Verifica se que a preocupa o da pol tica de avalia o no governo FHC era avaliar desempenhos institucionais e compet ncias individuais desempenho dos estudantes Desse modo as estrat gias de avalia o foram propostas no intuito de avaliar estudantes e institui es baseando se numa l gica de qualidade e efici ncia dos servi os educacionais A partir da podemos perceber que esses mecanismos s o fruto de uma reforma na educa o superior que prev a concep o de educa o superior reguladora e controladora Segundo Chau 1999 esta adentra universidade operacional uma vez que a educa o passa a ser concebida como mercadoria e deve nessa perspectiva ser avaliada de modo sistem tico principalmente diante da competi o no mercado Entretanto faz se necess rio questionar essa ideologia da qualidade total como tamb m os reais motivos dessa avalia o que de acordo com essa l gica servem aos interesses mercadol gicos Dentro de uma perspectiva mercadol gica e empresarial a universidade somente cumpriria sua fun o sendo gerida como uma empresa competitiva o que segundo Sguissardi 2003 teria consegii ncias danosas imediatas Em
27. ocupa o Assim estudar a forma o e os curr culos tamb m avaliar questionar e construir Construir na medida em que se avalia e questiona id ias valores intrincados na postura profissional dos psic logos nas suas escolhas nos seus curr culos Pois concomitantemente em que se avalia se reexamina se cria e se constroe novos saberes e novas perspectivas Percebeu se ent o atrav s desta pesquisa que ainda h muito que se construir e se desconstruir em torno de tal tema Primeiramente no que diz respeito finalidade de uma forma o Sobre este assunto v rios questionamentos s o v lidos formar pra qu Pra quem Por qu Dentre as in meras respostas que podem surgir para essas perguntas uma se sobressai e est atrelada ao compromisso social de formar cidad os Cidad os prontos para atuarem na transforma o da sociedade O psic logo do Piau est sendo formado para isso Isso se torna poss vel atrav s de uma grade fragmentada onde se prioriza a pr tica e disciplinas aplicadas em detrimento de uma base te rica mais s lida Sem 15 falar na predomin ncia de disciplinas e cargas hor rias enfocando algumas reas de atua o como a cl nica e a escola sendo que o mercado de trabalho necessita de profissionais habilitados a atuarem em outras reas Desta maneira observou se atrav s do estudo da grade curricular do curso de Psicologia da FACIME UESPI que esta n o est coerente co
28. parece nos relevante considerar o parecer exarado pela Prof Dra Belmira Am lia de Barros Oliveira Bueno Avaliadora Externa do Curso de Gradua o de Pedagogia da FFC Projeto de Diretrizes para Avalia o Institucional 2001 a 2006 Neste documento encaminhado pelo Of cio Circular n 15 2005 CPA datado de 15 de setembro de 2005 a Avaliadora Externa aponta como PONTOS FORTES do nosso curso 1 A estrutura curricular por incluir um bom n mero de disciplinas de fundamentos e um leque amplo de habilita es 2 O conjunto das 4 habilita es em educa o especial pelo aprofundamento e vis o de conjunto que oferece aos alunos por ser uma das marcas fortes do curso de Pedagogia da UNESP Mar lia com hist ria e experi ncias acumuladas 3 A determina o em manter as habilita es na atual proposta de reestrutura o curricular 4 O baixo n vel de evas o dos alunos 2005 p 6 Como PONTOS FRACOS foram considerados 1 Falta de boa articula o entre os v rios departamentos visando sobretudo um tratamento mais integrado entre os conte dos 2 Falta de uma comiss o e de um projeto que possa promover essa integra o Os docentes queixaram se que o Conselho de Curso n o tem poderes para tal 3 N mero muito limitado de disciplinas optativas apenas 04 dando margem muito pequena de escolha para que decida sobre o pr prio percurso de forma o Assim question vamos a necessidade de mudan as t o
29. pois todos os valores as necessidades dever o ser analisadas como por exemplo um caso de um professor que ensine no brejo paraibano onde possivelmente exista pouca informa o comparando com a capital e exiba como suas ferramentas figuras relacionadas a Mc Donald s essa realidade n o pertence a esta comunidade e poder dificultar a aprendizagem Ent o esse simples exemplo questiona essa dimens o atitudinal que levam a autonomia moral do aluno citada anteriormente Para tanto n o basta o conhecimento b sico necess rio que o professor busque informa es que o ajude na melhoria de toda a sua estrutura utilizando as experi ncias obtidas anteriormente como forma de crescimento intelectual Existe uma grande necessidade de que a forma o se torne cada vez mais cont nua onde toda a estrutura cognitiva seja ativada atrav s da compet ncia de cada indiv duo para atualizar se consegiientemente estar com isso favorecendo o seu crescimento profissional O fato que essa estrutura de conscientiza o n o est dispon vel a todos os profissionais dessa rea estar sim para aqueles que a buscam substituindo os erros pela for a dos acertos A transforma o a grande id ia do bom educador Sobre isso afirma VEIGA 1991 p 59 dizendo que preciso que o educador tenha sempre presente para si que o conhecimento n o algo pronto e acabado mas algo em constante movimento e transforma o Essa orienta
30. vel de compreens o para sua efetiva o A maioria considera que ler o texto em voz alta o texto e sublinhar os pontos importantes enquanto l sejam estrat gias de estudo eficiente Tabela 22 Estrat gias de Estudo Consideradas mais Fficientes pelos Alunos do eixo curricular I Estrat gias de Estudo Consideradas mais Eficientes Resultados ler silenciosamente e depois sublinhar partes importantes 20 ler o texto em voz alta 50 ao final da leitura resumir com as pr prias palavras todo o texto 0 ao final de cada t pico resumir com as pr prias palavras 0 sublinhar o texto enquanto l 30 fonte pesquisa junho 2007 Tabela 23 Estrat gias de Estudo Consideradas mais Fficientes pelos Alunos do eixo curricular II Estrat gias de Estudo Consideradas mais Eficientes Resultados ler silenciosamente e depois sublinhar partes importantes 20 ler o texto em voz alta 40 ao final da leitura resumir com as pr prias palavras todo o texto 0 ao final de cada t pico resumir com as 0 14 pr prias palavras sublinhar o texto enquanto l 40 fonte pesquisa junho 2007 Tabela 24 Estrat gias de Estudo Consideradas mais Eficientes pelos Alunosdo eixo curricular II Estrat gias de Estudo Consideradas mais Eficientes Resultados ler silenciosamente e depois sublinhar partes importantes 20 ler o texto em voz alta 30 ao final da leitura resumir com as pr prias palavras todo o texto
31. 0 ao final de cada t pico resumir com as pr prias palavras 0 sublinhar o texto enquanto l 50 fonte pesquisa junho 2007 A respeito da t cnica de sublinhar e ler em voz alta Peterson 1992 investigou as fun es cognitivas do sublinhar o texto enquanto l com 66 estudantes de college tendo delineado quatro condi es experimentais a primeira sublinhar enquanto estuda e rever o texto sublinhado a segunda sublinhar enquanto estuda e rever o texto sem o sublinhado a terceira estudar e rever sem sublinhar e a quarta ler em voz alta Face a um teste que avaliava as recorda es dos fatos e a mem ria inferencial verificou se que os sujeitos submetidos primeira e a ltima condi es apresentaram desempenho inferior em mem ria inferencial quando comparado com os outros dois grupos Segundo a autora os resultados indicam que o sublinhar e ler em voz alta aparentemente n o parece ser til seja para a fun o de codifica o seja para a de revis o al m de poder ser contra produtivo para a mem ria inferencial 3 2 5 Dificuldades no Curso ou no curr culo A falta de tempo para estudar foi a dificuldade mais apontada pelos sujeitos em todos os eixos seguida pela falta de h bito de leitura e pela falta de conhecimento pr vio conforme resultados apresentados nas Tabela 13 a 16 vale ressaltar que nenhum sujeito marcou a op o n o tenho dificuldades para ler em nenhum dos eixos 15 Tabela 25 Dificuldad
32. 1995 dispunham de especialistas em quantidade titula o e distribui o satisfat rias 8 O educador que pensamos formar deve ter a compet ncia t cnica e pol tica de construir uma proposta de educa o voltada para preparar cidad os conscientes e livres dispostos a participarem na sociedade do seu processo de transforma o UERN 1999 p 15 E os seus objetivos espec ficos a compreens o do processo hist rico e social em fun o da constru o de uma sociedade democr tica b compreens o dos fundamentos te ricos e metodol gicos das ci ncias que integram o curr culo das s ries iniciais e a capacidade de realizar um trabalho did tico metodol gico exigido neste n vel de ensino c capacidade de organiza o curricular para o desenvolvimento cr tico e reflexivo do projeto pol tico pedag gico na perspectiva de assegurar criativamente aos licenciados as possibilidades de xito na constru o da cidadania IDEM p 16 Os princ pios formativos presentes na proposta curricular apresenta similitudes com as proposi es anfopianas forma o te rico metodol gica articula o teoria pr tica atrav s da x reflex o na a o pedag gica e pela inicia o pesquisa interdisciplinaridade e trabalho coletivo democratiza o da sociedade e da escola e avalia o permanente IDEM p 15 O significado de tais princ pios segundo a proposta referendar a unidade do processo formativo no sentid
33. Campos Forma o profissional em Educa o F sica e mundo de trabalho Vit ria ES Salesiana 2005 266p FREIRE Paulo Pedagogia do oprimido 17ed Rio de Janeiro Paz e Terra 1987 183p FREIRE Paulo Educa o e Mudan a 10 ed Rio de Janeiro Paz e Terra 1983 79p FREIRE Paulo Medo e ousadia o cotidiano do professor 5 ed Rio de Janeiro Paz e Terra 1987 1996 GADOTTI Moacir Educa o de jovens e adultos teoria pr tica e proposta 3 ed S o Paulo Cortez 2001 135p GALLARDO Jorge S rgio P rez Did tica Educa o F sica a crian a em movimento S o Paulo FTD 1998 120p HERN NDEZ Fernando Transgress o e mudan a na educa o os projetos de trabalho Porto Alegre Artmed 1998 150p LIB NEO Jos Carlos Metodologia do Ensino de Educa o F sica S o Paulo Cortez 1992 119p MARTINS Pura L cia Oliver A Did tica na teoria e na pr tica S o Paulo Loyola 1993 71p MATTOS Mauro Gomes de Educa o f sica na adolesc ncia construindo o conhecimento na escola S o Paulo Phorte 2000 139p MATTOS Mauro Gomes de Educa o f sica infantil inter rela o movimento leitura escrita S o Paulo Phorte 2002 97p MATVEEV Anatolli Petrovich Educa o F sica escolar teoria e metodologia Rio de Janeiro Palestra Sport 1997 139p MELLO Guiomar Namo de Educa o escolar paix o pensamento e pr tica S o Paulo Cortez 1987 191p MIZUKAMI Maria da Gra a Nicoletti
34. DO CURSO DE PEDAGOGIA E OS DESAFIOS POSTOS EDUCA O NA CONTEMPORANEIDADE AMARAL Gerlaine UFCG 1 O desenho societal na contemporaneidade e a responsabilidade social da universidade no tocante forma o dos professores Discutir a forma o docente nos tempos hodiernos pressup e num primeiro momento lan ar um olhar cr tico para os acontecimentos fora dos muros das escolas Isso necess rio posto que os profissionais formados no mbito da universidade ir o trabalhar na forma o dos sujeitos que atuar o nesta sociedade complexa e multifacetada Iniciemos pois esta reflex o destacando os oito macroobjetivos apontados pela Organiza o das Na es Unidas ONU como as principais e mais relevantes demandas sociais do mundo Tais objetivos foram estabelecidos pela ONU em conson ncia com 191 pa ses dos quais o Brasil fez parte no ano 2000 S o eles a Erradicar a extrema pobreza e a fome N o podemos considerar como algo banal o fato de 1 2 bilh o de pessoas sobreviverem com menos de US 1 00 por dia S o pessoas humanas que s o expropriadas da condi o humana e que ficam margem do sistema que apenas reconhece aqueles que t m o privil gio de serem consumidores Segundo Cattani Pela primeira vez na sua hist ria os homens disp em de meios para fazer desaparecer a fome e a ignor ncia Mas eles n o o fazem As duas aumentam distanciando cada vez mais uma minoria consumista do grande n mero despos
35. Ent o acredito que mesmo ao final da forma o ainda tem muita coisa pra ver sinto necessidade de continuar uma forma o mesmo ainda enquanto rec m formado e acredito pelo que eu vejo dos profissionais rec m formados que ningu m t pronto uma ilus o a gente acreditar que sai do meio acad mico pronto para atuar e que t conclu do ilus o Enfim acredito que t deixando a FACIME mas n o t acabando por aqui Tenho que correr atr s de alguma coisa que ficou pelo meu caminho ou acrescentar alguma coisa que n o inclu ram no meu caminho e que eu mesmo tenho que incluir EM D 25 anos sexo masculino Segundo Soares Filho et al 2000 nos cursos ofertados pela FACIME UESPI o processo de educa o para sa de deve ser informativo conscientizador operativo e produtivo cr tico e din mico formativo est tico moral e conclusivo Conclusivo no sentido de que a educa o deve d um car ter de terminalidade na gradua o estando os profissionais no final do curso preparados para o exerc cio da profiss o como profissionais de forma o geral sem depender de qualquer outro tipo de p s gradua o Entretanto n o se confirma esse car ter conclusivo no discurso de alguns estudantes necessitando os mesmos complementarem essa forma o s vezes paralelamente universidade Diante dessa realidade de busca de aperfei oamento Dimenstein 2000 diz que o psic logo vive uma eterna busca de aperfei oamento n o s
36. Lazer Resultados Atitude Positiva 60 Atitude Negativa 40 fonte pesquisa junho 2007 Tabela 9 blocos curriculares profissionalizantes e pr ticos do curso de psicologia Atitudes frente a Leitura Lazer Resultados Atitude Positiva 67 Atitude Negativa 33 fonte pesquisa junho 2007 3 2 Caracteriza o do comportamento de leitura frente indicativos curriculares blocos Para caracterizar o comportamento de leitura dos sujeitos utilizou se um instrumento com 7 quest es contemplando aspectos da hist ria de leitura geral e acad mica dos mesmos O question rio II por sua vez foi analisado quantitativamente de modo a contabilizar o n mero de respostas em cada uma das m ltiplas escolhas calculando se a porcentagem dos sujeitos que deram determinadas respostas e disponibilizando posteriormente os resultados em formas de gr ficos e tabelas agrupados em cada uma das cinco categorias a seguir 1 auto avalia o como leitor 2 estrat gias adotadas na leitura 3 dificuldade na leitura de textos t cnicos e cient ficos 4 efici ncia das estrat gias de leitura e 5 dificuldades no curso 3 2 1 Auto Avalia o como Leitor em condi es curriculares distintas A autopercepc o dos sujeitos quanto fregii ncia de seus comportamentos de leitura a de que a maioria de 44 s o leitores ocasionais o resultado se repetiu em todos os eixos de an lise conforme resultados apresentados No eixo I 20 considerav
37. Leitor cr tico 9 Leitor ass duo 20 Mau leitor 17 N o leitor 0 fonte pesquisa junho 2007 3 2 2 Estrat gias Adotadas nas Leituras em blocos curriculares diversos Os resultados das estrat gias que os sujeitos adotam nas leituras de forma geral est o apresentados no tabelas 11 a 13 Verifica se que n o h uma alta predomin ncia de nenhuma delas em nenhum dos eixos de an lise 10 Tabela 13 Estrat gias de Leitura adotadas pelos alunos do eixo curricular I Estrat gias de leitura Resultados Segue seq encialmente o texto lendo cada parte atentamente 25 Faz uma leitura geral e retorna aos par grafos considerados mais importantes 25 Espia o texto no geral identificando pontos principais e depois realiza uma leitura anal tica 25 segue seq encialmente o texto lendo cada parte atentamente em voz alta 25 fonte pesquisa junho 2007 Tabela 14 Estrat gias de Leitura adotadas pelos alunos do eixo curricular II Estrat gias de leitura Resultados Segue seq encialmente o texto lendo cada parte atentamente 30 Faz uma leitura geral e retorna aos par grafos considerados mais importantes 25 Espia o texto no geral identificando pontos principais e depois realiza uma leitura anal tica 25 segue seq encialmente o texto lendo cada parte atentamente em voz alta 20 fonte pesquisa junho 2007 Tabela 15 Estrat gias de Leitura adotadas pelos alunos do eixo curricular HI Estrat gias d
38. Resultados Analise do texto 10 Terminologia t cnica 5 Falta de Pr requisito 45 Estilo do autor 0 Complexidade do conte do 40 fonte pesquisa junho 2007 Tabela 21 Maiores dificuldades de leitura de textos t cnicos e cient ficos encontradas pelos alunos do eixo curricular II Maior dificuldades nas leituras acad micas Resultados Analise do texto 10 Terminologia t cnica 20 Falta de Pr requisito 35 Estilo do autor 5 Complexidade do conte do 30 fonte pesquisa junho 2007 13 Ao facilitar o acesso Universidade sem simultaneamente estabelecer mecanismos de melhoria no desempenho em leitura a pol tica educacional brasileira levou o ingresso de alunos no 3 grau que n o dominam habilidades b sicas em leitura como apontam Lopes amp Ribeiro 1992 Resultado similar foi obtido por Bartalo 1997 que encontrou em sua pesquisa que a complexidade do texto foi a dificuldade mais apontada pelos sujeitos 3 2 4 Percep o quanto Efici ncia das Estrat gias de Estudo frente a indicativos curriculares Nas Tabelas 10 a 12 est o apresentados os resultados das estrat gias de estudo consideradas mais eficientes pelos sujeitos Verifica se que nenhum sujeito em nenhum dos eixos de an lise considera a estrat gia de resumir ao final do texto ou resumir ao final de cada t pico como eficiente Talvez este resultado possa ser atribu do complexidade inerente ao resumir que demanda elevado n
39. a concep o de educa o para paz proposta pela Unesco De acordo com o Relat rio Delors 1999 essa concep o procura estabelecer os fundamentos de uma nova educa o para o s culo XXI propondo diretrizes de uma educa o multicultural constru o de uma cultura de paz mediante o respeito diversidade criadora Essa concep o de educa o est pautada em 4 pilares da educa o para o s culo XXI Aprender a Conhecer Aprender a Fazer Aprender a Ser e Aprender a Viver Juntos Esses fundamentos foram ampliados por Edgar Morin 1999 num texto de elevado alcance pedag gico e social elaborado a pedido da UNESCO e editado no Brasil sob o t tulo Os sete saberes necess rios educa o do futuro Neste trabalho o autor chama a aten o para a import ncia de se ensinar a compreens o Ele insiste que a compreens o m tua entre os seres humanos quer pr ximos quer estranhos daqui para a frente vital para que as rela es humanas saiam de seu estado b rbaro de incompreens o Segundo a proposta do autor as sociedades do s culo XXI demandam cidad os capazes de operar a solidariedade em todas as situa es de vida Na forma o das crian as e dos jovens de hoje estar a esperan a no futuro da sociedade Portanto a concep o de uma educa o para a paz requer uma escola que se defina como ag ncia de cidadania para formar mentes l cidas e sem preconceitos A luz desse argumento pode se afirmar que uma educ
40. a crian a de zero a cinco anos em seu pleno desenvolvimento contribuir com o desenvolvimento e aprendizagem de pessoas das mais variadas faixas et rias que n o tiveram acesso ao Ensino Fundamental bem como benefici las com pr ticas educativas em espa os escolares e n o escolares desenvolver metodologias de ensino de maneira interdisciplinar e adequada s fases do desenvolvimento humano desenvolver pesquisas que proporcionem conhecimentos sobre a complexidade do processo de ensino aprendizagem realizar estudos que possibilitem a identifica o de problemas s cio culturais e educacionais dentre outros No que tange a organiza o curricular do Curso de Pedagogia h um respeito autonomia pedag gica das institui es bem como a diversidade nacional Assim o projeto pol tico pedag gico deve estabelecer tr s n cleos de estudos para o enriquecimento curricular b sicos aprofundamento e diversifica o e integradores Todos se expressam atrav s de uma lista de tarefas a serem cumpridas O est gio profissional est orientado a ocorrer em institui es escolares e n o escolares atribuindo se a cada institui o formativa mecanismos para assegurar a rela o entre o est gio e os demais componentes do curr culo gt Dist ncias formativas entre a UERN e as exig ncias do sistema educacional A finalidade do atual Curso de Pedagogia n o vem atendendo as expectativas dos estudantes uma vez que o campo de atua
41. acumuladas desde seu percurso na Educa o B sica Por m n o deixam de configurarem se em um despreparo inaceit vel para o licenciado que ter como tarefa elementar por exemplo o ensino da leitura e da escrita Em rela o organiza o curricular as pesquisas aqui analisadas d o nfase aos seguintes componente fluxo integra o e conte dos das disciplinas est gio supervisionado e dificuldades de cunho operacional H uma insatisfa o generalizada por parte dos alunos em rela o ao car ter de obrigatoriedade atribu do quase totalidade das disciplinas ofertadas pelo curso impedindo os diversifica o dos estudos conforme seus interesses e necessidades Os conte dos nucleares das disciplinas nem sempre s o trabalhados nos programas de ensino H uma tend ncia acentuada para o ensino de conte dos que englobam apenas conceitos princ pios regras ou fatos contribuindo para uma forma o generalista centrada no racional na abstra o e na distancia da pr tica Talvez esta tend ncia venha sofrendo influ ncia de alguns ement rios estabelecidos na proposta curricular os quais explicitam conceitos mas n o evidenciam procedimentos para o ensinar e o aprender O fato que o curso deixa em segundo plano os conte dos procedimentais de ensino t o necess rios ao estabelecimento da rela o teoria pr tica assim como a ressignifica o de valores e atitudes a partir da viv ncia acad mica A fragm
42. amplas na estrutura curricular em debate uma vez ser a atual muito bem referendada Isto n o significa entretanto que alguns pontos das DCNs para o Curso de Gradua o em Pedagogia n o tenham sido igualmente solicitados pela avaliadora como a obrigatoriedade do TCC o que j se constitu a uma das metas do projeto de reestrutura o do curso e a atenta considera o da diversidade s cio econ mica e cultural dos estudantes da FFC No que se refere filosofia do curso a Avaliadora considera a coerente com o profissional que se deseja formar a estrutura curricular tamb m os grandes eixos est o claramente especificados de acordo com os perfis dos profissionais a serem formados A organiza o curricular favorece a integra o ensino pesquisa extens o 2005 p 6 Sobre a carga hor ria do curso oferecido em tempo parcial diurno e noturno o parecer ressalta haver tempo suficiente para a frequ ncia dos estudantes biblioteca para o estudo e lazer A seguir a Avaliadora pondera Diga se o mesmo em rela o integra o ensino pesquisa extens o Permanece entretanto o problema de se saber que parcela de alunos pode usufruir de modo satisfat rio dessas atividades dado que muitos 5 x x E Ns o E j Ainda que as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de Gradua o em Pedagogia licenciatura tenham sido institu das posteriormente ocorr ncia da Avalia o Externa trabalham
43. atuais necessidades s cio econ mica e cultural fato esse que imp e o avan o para uma vis o mais complexa do fen meno educativo Durante o per odo de observa o do est gio supervisionado e a produ o do relat rio final dos alunos os professores t m acesso ao perfil daqueles que s o considerados quase egressos do curso Em sua minoria s o alunos que apresentam uma significativa forma o te rica identificam problemas socioculturais e educacionais compreendem como ocorre o processo de desenvolvimento e aprendizagem das crian as etc Contudo a expressiva maioria dos formando exemplo da pesquisa realizada por Marim e Giovanni 2007 apresenta lacunas na forma o que s o merecedoras de aten o para o diagn stico das necessidades formativas n o adquiriram o habito da leitura t m dificuldades em se expressarem interpretarem analisarem e posicionarem se criticamente diante dos textos adotados pelos professores desenvolvem as atividades de forma apressada desinteressada e superficial n o conseguem planejar com autonomia e criatividade suas atividades de sala de aula desconhecem conceitos b sicos para trabalhar com os ensinos espec ficos desenvolvem precariamente o racioc nio sobre as quatro opera es b sicas da matem tica redigem textos com graves erros de pontua o acentua o e concord ncia verbal e nominal dentre outras Defici ncias como essas presentes na forma o dos formandos v m sendo
44. compreens o desse agir intencional dessas formas de interven o no real que de car ter social uma a o social requer um outro tipo de conhecimento aquele conhecimento que diz respeito rela o incorpora o de teorias com em pr ticas intencionais com finalidades socialmente definidas A reflex o o estudo a investiga o sobre seus modos de intervir que constitui sua rea privilegiada de constru o do conhecimento A encontramos sua especificidade Nem por isso seus estudos perdem o car ter cient fico ao contr rio nesse recorte que sua contribui o insubstitu vel Mas para al ar se em rea respeitada na constru o de conhecimentos necess rio se faz que a Educa o como rea disciplinar mostre a sua cara qual sua contribui o caracter stica aquela que diferente da dos soci logos dos dem grafos dos psic logos etc GATTI 2002 pp 61 2 Observa se que a autora tem uma preocupa o justific vel com a densidade do conhecimento produzido pela pesquisa educacional e ao mesmo tempo enfatiza a g nese deste conhecimento na pr tica social A Gest o da Educa o Organiza o Educacional ganha destaque nas propostas dos cursos pesquisados figurando em quarto lugar na oferta das disciplinas Em rela o aos objetivos propostos pelos respectivos cursos tem se a compreens o de que esta disciplina comp e a forma o do professor da Educa o B sica como uma dimens o import
45. consegiientemente contribuindo para o desenvolvimento econ mico social e cultural do pa s A utiliza o de tecnologias da informa o pode ser aliada no processo de revers o do quadro existente permitindo a inclus o digital e uma concep o de aprendizagem que implementa o conceito de acessibilidade tratado aqui como o obst culo maior hoje na sociedade do conhecimento um mundo dividido entre os que possuem acesso informa o e os que est o exclu dos deste processo L vy 2003 p 63 sintetiza esta necessidade ao afirmar que o uso crescente das tecnologias digitais e das redes de comunica o interativa acompanha e amplifica uma profunda muta o na rela o com o saber Ao prolongar determinadas capacidades cognitivas humanas mem ria imagina o percep o as tecnologias intelectuais com suporte digital redefinem seu alcance E algumas vezes at mesmo sua natureza As novas possibilidades de cria o coletiva distribu da aprendizagem cooperativa e colabora o em rede oferecida pelo ciberespa o colocam novamente em quest o o funcionamento das institui es e os modos habituais de divis o do trabalho tanto na empresa como nas escolas Essas mudan as na condu o de um processo de forma o docente desdobram se na pr tica educativa individual e medida que s o multiplicadas podemos ter uma amplitude ainda maior no impacto destas pr ticas Constatamos que as escolas sobretudo nos bols es de exclu
46. construir um elo de sucesso para os profissionais de Educa o F sica formando indiv duos com verdadeira compet ncia pedag gica Ler escutar discutir propostas alternativas diferente de pratic las e vivenci las Um dos grandes problemas dos cursos de Licenciatura que alguns professores no futuro raramente chegar o a vivenciar propostas que foram discutidas 11 Para a efetiva o desse processo questionam se os m todos tend ncias as abordagens que completem para um ide rio pedag gico onde s o incorporadas discutidas refletidas a ponto de serem vivenciadas Quanto esta quest o pesquisada constato se que 70 dos professores s o conhecedores superficialmente dos procedimentos did ticos que t m sido utilizados com sucesso na sua disciplina Esta superficialidade representa uma car ncia em estudos espec ficos sobre o que se aplica em sala de aula com o poder de avaliar se acertiva o m todo utilizado Para melhor compreens o temos o gr fico abaixo PROCEDIMENTO DID TICO Desconhecem 10 Conhecem superficialmente 70 Conhecem 20 Estes dados nos remetem a perceber o quanto se faz necess rio termos uma outra postura quando se trata do ensinar e do como se ensina Unindo o desempenho acad mico haver consegientemente a busca cont nua da qualidade do aperfei oamento planejamento e consolidando assim a responsabilidade social do futuro profissional de Educa o F sica Inicialmente pa
47. controle evidente do professor o desenvolvimento das faculdades espont neas do estudante A Su a deu uma grande contribui o pedagogia moderna Pestalozzi gra as tradi o genebrina de Rousseau na realidade esta pedagogia uma forma confusa de filosofia ligada a uma s rie de regras emp ricas N o se levou em conta que as id ias de Rousseau s o uma violenta rea o contra a escola e os m todos dos jesu tas e enquanto tal representam um progresso mas posteriormente formou se uma esp cie de igreja que paralisou os estudos pedag gicos e deu lugar a curiosas involu es nas palavras de Gentile e Lombardo Radice A espontaneidade uma dessas involu es quase se chega a imaginar que c rebro do menino um novelo que o professor ajuda a desnovelar Na verdade toda gera o educa a nova gera o isto forma a A espontaneidade se analisada torna se cada vez mais problem tica De resto a escola isto a atividade educativa direta somente uma fra o de vida do aluno no qual entra em contato tanto com a sociedade humana quanto coma societas rerum formando se crit rios a partir destas fontes extra escolares muito mais importantes do que habitualmente se cr A escola nica intelectual e manual tem ainda esta vantagem a de colocar o menino em contato ao mesmo tempo com a historia humana e com a hist ria das coisas sob o controle do professor Cadernos do C rcere v 2 p 62 3 2001
48. curricular observou se que algumas tend ncias da grade podem contribuir para o interesse dos estudantes por determinadas reas de atua o e para a escolha da rea de est gio final ao se constatar que a grade possui um maior n mero de disciplinas voltadas para rea cl nica e ser esta a escolha predominante no est gio Uma perspectiva de se ter uma forma o generalista que forme profissionais voltados para novas reas de atua o e principalmente compromissados com a realidade social enfatizando uma postura cr tica investigadora e criativa um desafio n o s para a FACIME UESPI mas para todos os cursos de psicologia Pois a pr pria diversidade 16 e abrang ncia de campos de atua o do psic logo que a cada dia cresce assustadoramente dificulta a constru o da pr pria grade curricular n o conseguindo abarcar todos os campos sempre privilegiando algumas reas em detrimento de outras Um car ter que se destacou quanto ao perfil dos estudantes de psicologia da FACIME UESPI foi a caracter stica de algu m que em sua forma o observa e aprende n o somente com os professores e a institui o mas com a vida no aprender de cada dia buscando respostas para suas quest es se questionando sobre o que sabe v e aprende lutando contra as dificuldades da ci ncia psicol gica e buscando suprir as defici ncias da institui o E esses atributos s o imprescind veis para o ser psic logo j que a represent
49. da ANFOPE fruto da constru o coletiva dos professores desde os anos de 1980 O seu objetivo esta em responder a uma concep o de forma o humana e profissional em estreita rela o com a problem tica social mais ampla Em outras palavras o movimento dos educadores reconhece as imposi es neoliberais ocorridas no mundo do trabalho e da cultura nesse sentido prop e que a forma o do profissional da educa o torne o capaz de perceber as rela es existentes entre as atividades educacionais e a totalidade das rela es sociais econ micas pol ticas e culturais em que o processo educacional ocorre e assim possa atuar como agente de transforma o da realidade em que se insere ANFOPE 2000 p 09 A forma o nesta perspectiva visa um profissional tico de esp rito investigativo consciente do seu inacabamento capaz de lidar com a complexidade do conhecimento e do ensino de forma reflexiva cr tica e construtiva BRZEZINSKI 5 2000 FREIRE 1996 A sua a o ultrapassa a simples fun o de transmissor dos saberes produzidos historicamente na medida em que prioriza a reflex o cr tica e a articular com a problem tica social mais ampla Este modelo pauta se numa concep o s cio hist rica de educador ANFOPE 1998 2000 ou seja um profissional da educa o que atue na sua localidade sem perder de vista a totalidade do movimento hist rico que o determina e o provoca O processo formativo de
50. da educa o inclu do entre outras 11 coisas um projeto de forma o digno para os professores Entendemos ainda que apenas isso n o suficiente Acreditamos que fundamental o compromisso do professor com o trabalho que desempenha e o efetivo reconhecimento por parte deste do que representar fazer educa o numa realidade onde a correla o de for as t o desigual Por fim acreditamos que no mbito da forma o dos professores a quest o curricular determinante A consideramos determinante por que atrav s do curr culo podemos despertar valores questionar pr ticas existentes e fomentar pr ticas inovadoras socializar e produzir saberes necess rios ao exerc cio competente da doc ncia em fim intervir de forma propositiva na forma o docente Foi portanto a partir desses pressupostos que de maneira consciente e respons vel buscamos colaborar efetivamente na reforma curricular do curso de pedagogia do CFP REFER NCIAS BIBLIOGR FICAS BRASIL Conselho Nacional de Educa o Parecer CNE CP N 5 2005 BRASIL Conselho Nacional de Educa o Resolu o CNE CP N 1 de 15 de maio de 2006 CATTANI Ant nio David Trabalho amp Autonomia 2 ed Petr polis SC Vozes 2000 FERNANDES Maria Estrela Ara jo Forma o do Profissional da Educa o necessidades sociais e princ pio b sico Educa o em debate Fortaleza ano 16 n 27 a 28 jan dez 2004 FREIRE Paulo Pedagog
51. de psicologia da FACIME UESPI est estruturada em cinco conjuntos de disciplinas fundamentais pr profissionalizantes de transi o e profissionalizantes Do total de 4840 horas do curso de psicologia 17 6 s o de disciplinas fundamentais 9 6 s o de disciplinas pr profissionalizantes 6 1 s o de disciplinas de transi o e 66 5 s o de disciplinas profissionalizantes estando inclusos os est gios O predom nio de disciplinas profissionalizantes confirma o que Biaggio 2000 Nunes 1993 apud Primi et al 2003 exp em os cursos de psicologia t m uma grande orienta o para rea aplicada Por conseguinte o conjunto de disciplinas e carga hor ria est predominantemente relacionado forma o do profissional Pressupondo se que ap s a conclus o do curso estes alunos saiam aptos a atuarem Mas n o o que se observa na fala desse estudante Eu acho assim que a grade curricular deixa muito a desejar principalmente no sentido de nos levar a uma pr tica mais concreta a gente acaba vendo muita teoria e na hora que a gente se depara nos est gios com a pr tica a gente acaba muitas vezes se perdendo porque n o d o suporte e tamb m algumas disciplinas pequenas acabam deixando muito a desejar P C R 25 anos sexo masculino No que diz respeito s cargas hor rias das disciplinas verificou se um grande n mero de disciplinas de trinta horas 31 e quarenta e cinco horas 27 mais precisamente do t
52. desigual Para essa autora toda pol tica curricular tamb m uma pol tica cultural uma vez que resulta de uma sele o da cultura um campo conflituoso de embate entre sujeitos concep es de conhecimento formas de ver entender e construir o mundo As orienta es curriculares sobre os cursos de gradua o tomadas neste estudo como um campo discursivo devem ser entendidas como um conjunto de forma es discursivas que se encontram em rela o de concorr ncia em sentido amplo e se delimitam por cada uma delas ocupar uma posi o enunciativa em uma dada regi o Maingueneau 1997 A no o de espa o discursivo est relacionada com a delimita o de um subconjunto do campo discursivo ligando pelo menos duas forma es discursivas que sup e se mant m rela es privilegiadas cruciais para a compreens o dos discursos considerados Em rela o ao espa o discursivo aqui denominado como da orienta o oficial sua posi o se expressa por meio de um conjunto de documentos como pareceres projetos resolu es e decretos de responsabilidade do Minist rio da Educa o MEC e je 2 P Bernstein se refere a constru o do conhecimento escolar em n vel de ensino b sico no entanto a fertilidade do conceito permite sua utiliza o no ensino superior do Conselho Nacional de Educa o CNE Entre os documentos oficiais que tem balizado as pol ticas curriculares incentivadas pelo MEC identificamo
53. dessa forma a si mesmo Essas pol ticas inserem se em um contexto bastante ativo de reformas educacionais Na ltima d cada do s culo XX proliferaram se os documentos de reforma educacional no Brasil e no mundo cuja formula o pelos poderes centrais e implementa o nos espa os educativos t m sido objetos de numerosas an lises e debates entre pesquisadores e especialistas das diferentes sub reas da Educa o Podemos mesmo dizer 13 que as reformas t m feito parte do cotidiano daqueles que est o envolvidos de algum modo com a educa o escolar e embora mobilizando toda forma de apoio institucional e os recursos humanos e financeiros para sustentar as mudan as sociais propostas tais pol ticas reformistas n o ficam isentas de obje es e de cr ticas que se formam no interior do campo educativo BALL 2001 LOPES 2004 OLIVEIRA DESTRO 2005 CUNHA 2006 No bojo das reformas educacionais acontecidas no mundo globalizado cada vez mais vis vel a posi o central que ocupam as pol ticas curriculares Entre as muitas estrat gias de a o colocadas em funcionamento nos processos reformistas mudan as nas legisla es nas formas de financiamento na rela o entre as diferentes inst ncias de poder na gest o das escolas na forma o de professores na institui o de processos de avalia o etc as mudan as nas pol ticas curriculares s o as que t m recebido maior destaque sendo no mais das vezes analisadas c
54. do curso de pedagogia derivadas da reforma educacional da d cada de sessenta foram extintas pelas Diretrizes Curriculares de maio de 2006 Podemos interpretar o fato como consegii ncia de informa es que precisam ser atualizadas de uma desconex o entre a oferta do curso e as demandas atuais da legisla o educacional e do mercado de trabalho ou ainda por um tipo de reorganiza o do curso que consegue acomodar as referidas habilita es em nfases ou outra denomina o para contemplar a forma o do especialista sem configurar habilita o Se esta ltima hip tese for pass vel de confirma o uma pergunta fica no ar por que as habilita es foram extintas Esta resposta s ser poss vel medida que a pesquisa avan ar para al m da an lise documental Mesmo que tenham sido apresentados por apenas tr s Institui es os objetivos de formar o docente sem uma especifica o da terminalidade do curso e por uma Institui o a proposta de formar o pedagogo genericamente colocam em cena uma dupla discuss o acerca da indefini o do conceito de doc ncia e da identidade do curso de pedagogia A interpreta o da pedagogia como campo educativo integrador da rela o teoria e pr tica e de toda atividade que envolve o fen meno educativo tem sido considerada uma base fundante da redefini o da pedagogia enquanto curso e rea de conhecimento A forma o unit ria AGUIAR et al 2006 reflete uma concep o de
55. e a pr pria 8 Retifica o do Edital n 019 2006 assinada pelo presidente daCOPERVES e pelo Presidente do Conselho Superior de Ensino e Pesquisa experi ncia cultura das institui es de ensino superior e dos pr prios cursos de gradua o Conforme estudo que desenvolvemos anteriormente no campo do curr culo de n vel superior Camargo 2004 as pol ticas curriculares incentivadas pelo governo central sofrem modifica es em v rios contextos n o sendo adequado entender essas pr ticas em si mesmas mas sim a partir do que ocorre nelas e fora delas num jogo de rela es que extrapolam a an lise de uma pol tica curricular por si s poss vel ent o dizer que a configura o dos curr culos de n vel superior h uma tensa intera o entre as tend ncias contestat rias mutuamente implicadas e que em menor ou maior intensidade ir o repercutir nas propostas curriculares analisadas De modo geral pode se dizer at o presente momento que o curr culo dos cursos de gradua o das institui es de ensino superior estudadas tem sido influenciado pelo campo discursivo relativo s orienta es oficiais O reconhecimento dessas influ ncias n o significa dizer que outras n o possam coexistir na forma o de profissionais na gradua o j que essas orienta es s o recontextualizadas segundo a cultura dessas institui es 4 Refer ncias bibliogr ficas BERNSTEIN Basil A estrutura o do discurso pedag gico
56. e gest o de sistemas e institui es de ensino englobando condi es para planejar executar coordenar acompanhar e avaliar atividades espec ficas do setor da educa o planejar executar e avaliar projetos e outras experi ncias educativas em espa os n o escolares e ainda produzir e difundir o conhecimento cient fico e tecnol gico do campo educacional abrangendo contextos escolares e n o escolares As bases dos princ pios formativos est o em conceber a escola enquanto uma organiza o complexa cuja fun o social e formativa capaz de ser gerida atrav s de processos democr ticos e participativos seja em sistemas de ensino seja em institui es de ensino de modo a propor realizar analisar pesquisas e aplicar resultados em prol de pr ticas formativas transformadoras Nesta compreens o a pluralidade de conhecimentos te ricos e pr ticos deve est fundamentada na interdisciplinaridade na contextualiza o na democratiza o na pertin ncia na relev ncia social na tica e na sensibilidade afetiva e est tica Para atuar como profissional da educa o exige se que o perfil do aluno em Pedagogia apresente uma forma o te rica s lida e diversificada capaz de articular a dimens o pr tica ao longo do curso diversidade de saberes estabelecendo di logos entre a rea educacional e demais reas de conhecimentos O pedagogo deve est apto a assumir o compromisso pol tico com a equidade social educar
57. em sociedade por tanto a educa o se d em fun o dessa sociedade para que possam construir seus pr prios projetos Eles s o os sujeitos adotando uma concep o do homem sendo aquele que faz Segundo a explica o de NEIRA 2003 p 31 sujeito aquele que procura ativamente compreender o mundo que o rodeia e trata de resolver as interroga es que este mundo provoca o sujeito que aprende basicamente atrav s de suas pr prias a es sobre os objetivos do mundo e que constr i suas pr prias categorias de pensamento ao mesmo tempo em que organiza seu mundo Se o sujeito capaz de aprender e trabalha esse conhecimento para solucionar problemas e constr i assim seus pr prios pensamentos Qual ser ent o a miss o do professor D estrat gias que favore a o crescimento profissional do aluno ou dificultar qual ser o objetivo da chamada educa o superior A educa o utiliza se de m todos t cnicas tend ncias e etc Onde t m como objetivo d conhecimento e estrutura para todos os indiv duos sem analisar fazer das distin es um plano de dificuldade e exclus o do bom ensino A informa o ser levada para todos de maneira bastante compreensiva Tanto ser satisfat rio ao professor como ao aluno Para tanto ser distribu do s abordagens metodol gicas necess rias para o ensino da Educa o F sica Esse resultado ter como fundamento uma Educa o Popular pois a sociedade precisa ser tran
58. envolvida a constru o da Psicologia no Estado Em vista disso far se necess rio discutir a constru o de uma grade curricular baseada na realidade piauiense propor um curr culo de forma o n o voltado ao ensino de t cnicas e modelos j existentes consagrados como critica Weber Botom Rebelatto 1996 apud Bettoi e Sim o 2000 mas ao desenvolvimento de atua es profissionais socialmente significativas Assim este trabalho teve como objetivo geral compreender a rela o entre a grade curricular e a forma o de psic logos da Universidade Estadual do Piau UESPT e como objetivos espec ficos analisar a grade curricular do curso de Psicologia da Faculdade de Ci ncias M dicas FACIME atrav s da identifica o de vari veis relevantes tais como categorias de disciplinas e enfoque te rico utilizado nas mesmas entre outras e investigar o perfil dos alunos do 9 10 e 11 desta institui o relacionando an lise da grade Para realizar tais objetivos utilizou se o m todo de an lise de conte do das falas dos sujeitos da pesquisa para baseado nisto se construir novas propostas estruturais pedag gicas e metodol gicas para um melhor ensino e aprendizagem da Psicologia Pesquisar a influ ncia da grade curricular do curso de Psicologia da UESPI na forma o dos estudantes n o tarefa f cil tendo em vista que outras vari veis est o envolvidas nesse processo de forma o do profissional Por m
59. escolar e acad mica e se integra nas rela es de trabalho e nas rela es sociais mais amplas Em segundo lugar preciso distinguir escola de aprendizagem informa o de conhecimento e neste sentido nos parecem v lidas as reflex es de Ivan Illich 1979 p 76 quando argumenta que Na realidade a aprendizagem atividade humana menos necessitada de manipula o por outros Sua maior parte n o resultado da instru o antes resultado de participa o aberta em situa es significativas A informa o do mesmo modo tamb m s ter sentido na medida em que contribuir para uma dada reflex o que se traduza em novas pr ticas podendo ou n o resultar em algo verdadeiramente significativo capaz de gerar uma transforma o social Por outro lado todo o esfor o da institui o escolar e dos seus profissionais ser in til diante das mazelas e das limita es por diferentes motivos vivificados pelos estudantes que tamb m t m sua grande parcela de responsabilidade neste processo N o estamos aqui advogando a proposta radical de desescolariza o da sociedade defendida pelo nosso autor de refer ncia apenas destacando algo da sua obra que nos faz refletir a respeito da escola enquanto institui o social que se ocupa do ensino e da aprendizagem O nosso entendimento de que n o se trata de negar a fun o social da escola mas da urgente e necess ria reestrutura o que dever fluir de dentro dela pa
60. mica f sica e alguma engenharia aumento da taxa de conclus o para 90 bom lembrarmos os resultados das aprova es autom ticas que alguns estados adotaram Todavia ao mesmo tempo que propala a expans o de infra estrutura e vagas o Programa de Acelera o do Crescimento PAC aponta o enxugamento dos gastos p blicos limite de 1 5 para acr scimo de folha de pagamento Ser uma equa o dif cil de ser resolvida Ou a educa o ser vista como um investimento pois com ela que a cultura e o conhecimento se constroem e se socializam nas mais diversas formas sem a determina o do mercado ou daremos ao mercado a oportunidade de reger o processo formativo e ai creio que para os seus interesses n o haver falta de recursos Dentro do esp rito da carta de Bolonha o PDE REUNI 2007 p 11 21 em v rios momentos externaliza a recomenda o da flexibilidade isso pode observado nos seguinte pontos implanta o de regimes curriculares e sistemas de t tulos que possibilitem a constru o de itiner rios formativos item 3 2 1 dimens es com efeito o REUNI oferece uma oportunidade para inovar o cen rio da educa o superior permitindo novos mecanismos de sele o novas articula es curriculares novos percursos formativos item 9 recomenda es Grifo nosso Assim vamos percebendo que as inten es de Bolonha v o sendo incorporadas ao REUNI mesmo que as palavras n o sejam ditas ou
61. na aquisi o cont nua de saber mas no n vel interno pessoal levando o a uma eterna forma o e consumo dos servi os psicol gicos tais como supervis es grupos de estudo psicoterapias entre outros A necessidade de aperfei oamento em fazer especializa es por exemplo pode ser decorr ncia do car ter generalista da forma o do psic logo Branco 1998 apud Calais e Pacheco 2001 tamb m relataram como caracter stica do rec m formado a dispers o do saber escassez de recursos materiais em trabalhos sociais e fantasia quanto 14 profiss o liberal Caracter sticas essas tamb m encontradas nos rec m formados em psicologia no Piau 4 CONSIDERA ES FINAIS Estudar a forma o do psic logo no Piau bem como seu curr culo um desafio Desafio por ser um trabalho precursor Desafio pela pr pria indefini o e diversidade da rea psicol gica E desafio por ser a Psicologia no Estado uma ci ncia crian a de apenas dez anos de idade se considerada como marco hist rico a institui o no ano de 1997 do primeiro curso de Psicologia na Universidade Estadual do Piau Ent o estudar a forma o do psic logo estudar tamb m a hist ria da Psicologia no Estado conhecer mais profundamente as ra zes da pr tica profissional j que a partir da forma o que os estudantes futuros profissionais adquirem conhecimentos que ir o embasar sua atua o e definir os meandros de sua futura
62. nas reas de Psicologia comunit ria e familiar escolar e psicopedagogia organizacional hospitalar e cl nica E no d cimo primeiro bloco o aluno escolher uma das reas citadas para fazer um est gio de 400 horas Desta forma a concentra o de cinco est gios em um semestre torna se sobrecarregado e invi vel para o processo de viv ncia da pr tica de acordo com o seguinte aluno Assim aqui na FACIME a grade me agrada at o 10 per odo assim eu at questiono quem foi que planejou esse bloco de est gio cinco est gios eu acho que ele n o cursou Na faculdade dele n o era assim porque uma coisa que n o d muito certo e na minha opini o deveria mudar no caso do 10 bloco acaba voc n o cursando direito todos os cinco est gios Se voc pudesse come ar por exemplo no 8 no nono voc fazia outro est gio no 10 mais outro No 11 voc fechava de alguma maneira Assim uma mudan a seria ben fica M V V 25 anos sexo masculino De acordo com o art 21 das Diretrizes Curriculares 2004 os est gios supervisionados devem visar assegurar o contato do formando com situa es contextos e institui es permitindo que conhecimentos habilidades e atitudes se concretizem em a es profissionais sendo recomend vel que as atividades do est gio supervisionado se distribuam ao longo do curso Portanto os est gios do 10 per odo do curso de 10 psicologia da FACIME UESPI acabam n o cumpri
63. nas periferias urbanas francesas Contemporaneidade e Educa o Rio de Janeiro Instituto de Estudos da Cultura e Educa o Continuada n 2 p 7 25 set 1997 PNUD Los retos educativos del futuro Estado de la educaci n en Am rica latina y en el Caribe Costa Rica Guil Editora Pnud 1999 SACRIST N J Gimeno 2002 Tend ncias investigativas na forma o de professores In PIMENTA Selma G orgs Professor reflexivo no Brasil g nese e cr tica de um conceito S o Paulo Cortez SCH N D A 2000 Educando o profissional reflexivo um novo design para o ensino e a aprendizagem Porto Alegre Artmed SOUSA Jos Vieira de Concep es de educa o e fun o social do professor pistas e tend ncias nas disserta es da FE UnB In VIII Encontro de Pesquisa em Educa o da Regi o Centro Oeste 2006 Cuiab Anais do VIII Encontro de Pesquisa em Educa o da Regi o Centro Oeste Cuiab Editora da UFMT 2006 v 1 SPOSITO M P A institui o escolar e a viol ncia Cadernos de pesquisa S o Paulo Funda o Carlos Chagas Cortez n 104 1998 SPOSITO M P Viol ncia colectiva jovenes y educaci n Revista Mexicana de Sociologia M xico n 3 mar 1994 TORRES R M Melhorar a qualidade da educa o b sica As estrat gias do Banco Mundial In DE TOMMASI L et alli O banco mundial e as pol ticas educacionais S o Paulo Cortez 1996 WAISELFISZ J J coord Juventude vio
64. ncia Lembramos que a viol ncia escolar compreendida como a nega o dos direitos humanos e da forma o da cidadania a n o materializa o dos direitos b sicos o que nos imp e refletir sobre a tica dessas novas propostas buscando identificar alternativas para a compreens o preven o e enfrentamento da viol ncia no contexto escolar A escola deve ser uma ag ncia de cidadania por conseguinte uma ag ncia contra a viol ncia e para uma educa o para a paz REFER NCIAS BIBLIOGR FICAS ANDRE Marli 2001 Pesquisa em educa o buscando rigor e qualidade Caderno de Pesquisa jul n 113 p 51 64 ISSN 0100 1574 ANDR M et alii 1999 Estado da arte da forma o de professores no Brasil In Educa o amp Sociedade ano XX n 68 especial Campinas SP CEDES dez BRZEZINSKI I amp GARRIDO E 2001 An lise dos Trabalhos do GT de Forma o de Professores o que revelam as pesquisas do per odo 1992 1998 In Revista Brasileira de Educa o n 18 Rio de Janeiro Anped Campinas Ed Autores Associados set out nov dez 17 COSTA M V org 2002 Caminhos investigativos novos olhares na pesquisa em educa o 2 ed Rio de Janeiro DP amp A 2002 Caminhos investigativos II novos olhares na pesquisa em educa o Rio de Janeiro DP amp A CODO Wanderley coord Educa o carinho e trabalho Burnout a s ndrome da desist ncia do educador que pode levar fal ncia da
65. o de modo a 12 transferi los para situa es da doc ncia em espa os escolares e n o escolares enfim refletir sobre o desenvolvimento de compet ncias e habilidades dos alunos baseado na diversidade no compromisso e na tica sem abdicar da disciplina e do rigor t o decisivos aos estudos Professores e alunos anseiam por uma organiza o curricular do Curso de Pedagogia que d conta de incorporar seus princ pios formativos possibilite estudos de conhecimentos b sicos profiss o e contemple a diversifica o dos estudos em todas suas atividades formativas As possibilidades de m ltiplas atua es profissionais do pedagogo na contemporaneidade exige a intera o n o somente com crian as mas tamb m com jovens e adultos em espa os escolares e n o escolares A Faculdade de Educa o da UERN ou melhor os Cursos de Pedagogia no Brasil est o diante de algo novo portanto desconhecido Neste contexto a inova o da sua organiza o curricular imp e um trabalho coletivo e cont nuo de rever suas tradi es atentando para as possibilidades de procurar ressignificar os conhecimentos existentes incorporar novos conhecimentos desfazer se daqueles que n o d o conta de compreender a nova concep o de doc ncia e estabelecer a jun o de conhecimentos que at ent o pareciam estarem em campos de discuss es antag nicos Acreditamos que uma necessidade imprescind vel ao enfrentamento do novo a clare
66. o modelo de forma o profissional que predominou em grande parte do s culo XX foi apoiado segundo Ramos 2001 42 nos padr es taylorista fordista de produ o e representou uma resposta surgida no momento p s guerra aus ncia de regula es sociais que caracterizaram aquela poca Esse modelo partia do entendimento de que havia um relativo consenso acerca das fun es exercidas pelo profissional bem como do conjunto de saberes que definiriam uma determinada profiss o Conforme j mencionado em um novo contexto no processo de reestrutura o produtiva alguns aspectos passaram a ser valorizados na qualifica o profissional destacando se os conte dos reais do trabalho os saberes t citos conhecimentos que se apresentam ligados viv ncia concreta de um trabalhador Processo que inclui o advento das novas tecnologias e sistemas de organiza o do Trabalho 7 Conforme explica Castro os saberes t citos seriam de conhecimento que conquanto essencial aquisi o e ao desenvolvimento de tarefas qualificadas sempre aprendido atrav s da experi ncia subjetiva sendo muito dif cil a sua transmiss o atrav s da modalidade da linguagem expl cita e formalizada Ramos 2001 53 particular numa situa o espec fica em detrimento da dimens o conceitual Por dimens o conceitual entende se a qualifica o como fun o do registro de conceitos te ricos formalizados dos processos de forma o a
67. o de professores come aram a ser intensificados na d cada de 90 os educadores esfor aram se para construir essa rea do conhecimento p em para isso se faz necess rio conhecer o objetivo e assim investigar o seu pr prio fazer Na opini o de SHIGUNOV 2002 p 52 as propostas de um novo fazer pedag gico emergem nas discuss es em torno do sentido a ser atribu do tanto a did tica quanto a forma o de professores A did tica questionada negada depois pensada constru da e praticada em sala de aula Passa a ser revisada revista constituindo se por meio de novas propostas A did tica existe discutida a sua import ncia comprovado os seus resultados mas ainda existe pessoas que relutam em n o aceita l como sendo uma atitude renovadora 10 Planejar estruturar organizar praticar todas essas palavras s o sin nimos de sucesso profissional necess rio ir busca dessa satisfa o pois a mudan a s ser dos homens que v o busca dela e n o dos homens que esperam sem a atitude de procur las 3 Os resultados do aprender a construir Este estudo pesquisou a pr tica pedag gica do ensino acad mico dos cursos de Educa o F sica da Para ba UFPB UNIP UEPB Sendo avaliado o processo pedag gico realizado nos cursos de Educa o F sica estabelecendo como princ pio que avalia o pedag gica possui a capacidade de organiza agrupar estruturar informa es que de forma
68. o docente Para isso sentem a necessidade de um planejamento acad mico e institucional que de fato contemple metas a es avalia es coletivas e individuais e condi es f sico estruturais 11 capazes de dar vida e ressignificar o desenvolvimento do seu projeto pol tico pedag gico enquanto term metro para atingirem suas finalidades Acredita se que acompanhar e avaliar sistematicamente o novo curr culo favorecendo as possibilidades de harmonia no trabalho docente e a evolu o acad mica dos alunos poder imprimir estrat gias formativas que desenvolvam um diferencial nesse contexto hist rico As dificuldades manifestas para a implementa o coletiva dos princ pios formativos dos Cursos conduzem a necessidade de redefini los apreende los e articula los te rico metodologicamente aos eixos formativos num incessante processo de discuss o planejamento e avalia o Tudo leva a crer que tais compreens es ainda encontram se num plano te rico impedindo a visualiza o do dia dia acad mico guiado por esses princ pios H de se estabelecer princ pios formativos que n o se restrinjam atender a forma o ideal mas que d em conta de contribuir na inova o da pr tica formativa real do curso em discuss o As lacunas presentes no perfil do aluno talvez se constituam nas necessidades mais complexas de serem atingidas ou minimizadas Estamos diante de uma cultura historicamente j instalada no se
69. org Caminhos da Profissionaliza o do magist rio Campinas SP Papirus 1998 LEGISLA O BRASIL MEC CNE DECRETO LEI N 3 276 de 06 de Dezembro de 1999 Disp e sobre a forma o em n vel superior de professores para atuar na educa o b sica e d outras provid ncias Bras lia DF Gr fica do Senado 07 12 99 DECRETO LEI n 3 554 de Maio 2000 Disp e sobre a forma o em n vel superior de professores para atuar na educa o b sica e d outras provid ncias Bras lia DF Gr fica do Senado Maio de 2000 RESOLU O CP n 01 de 1999 Disp e sobre os Institutos Superiores de Educa o Bras lia CNE Setembro de 1999 PARECER CNE CP n 115 99 Diretrizes gerais para os Institutos Superiores de Educa o Bras lia CNE Agosto de 1999 PARECER CNE CES n 970 99 Curso Normal Superior e da habilita o para magist rio na educa o infantil e s ries iniciais do ensino fundamental nos cursos de Pedagogia Bras lia CNE Novembro de 1999 PARECER CNE CP n 009 01 Diretrizes curriculares nacionais para a forma o de professores da educa o b sica em n vel superior curso de licenciatura de gradua o plena Bras lia Maio de 2001 UERN CONSEPE RESOLU O N 21 de 1998 Regulamenta a Pr tica de Ensino do Curso de Pedagogia Habilita o Magist rio das S ries Iniciais do Ensino Fundamental e d outras provid ncias CONSEPE Julho de 1998 A REFORMA CURRICULAR
70. outro n o deixa inc lume o campo das pr ticas e pol ticas da educa o superior Essa por sua vez se v diante de um assunto que tem pot ncia de permear as diversas atividades que se desenvolvem no interior das institui es e de atravessar os variados territ rios do saber das disciplinas da administra o da forma o dos docentes das pesquisas dos curr culos dos programas e pol ticas acad micas N o se submetendo s hierarquias j estabelecidas a quest o ambiental se apresenta como urg ncia do nosso tempo As pr ticas a ela relacionadas passam a compor as nossas pr ticas assim tamb m como as dos rg os de fomento pesquisa das pol ticas governamentais dos novos cursos de gradua o e programas de p s gradua o enfim a fazer parte da forma o universit ria Nesse sentido no pr ximo t pico apresentamos alguns elementos que contribuem para situar essa problem tica no campo das produ es pol ticas educacionais e espec ficas da educa o ambiental A composi o da educa o ambiental em pol ticas nacionais A trajet ria do movimento de ambientaliza o da educa o superior n o se dissocia dos percursos de institucionaliza o da educa o ambiental EA desenvolvidos nos ltimos trinta anos ainda que se possa verificar uma relativa autonomia desse movimento a partir dos anos 90 Neste t pico focalizamos algumas pol ticas nacionais embora adiantemos que os processos de institucion
71. pa ses Existem pa ses que enfrentam barreiras arquitet nicas para superar seus problemas sociais uma vez que convivem com fatores estruturais que limitam o potencial para o seu desenvolvimento Referindo se as desigualdades sociais Cattani afirma no cora o dos pa ses ricos prosperam os predadores enquanto se ampliam as disparidades jogando na exclus o um quarto mundo privado de dignidade e do exerc cio dos direitos formalmente reconhecidos para todos 2000 p 83 Al m dessas quest es elencadas pela ONU consideramos que existem outras que tamb m merecem nossa aten o Referimo nos ao ndice de viol ncia que assola o planeta a corrup o que a cada dia torna se fato corriqueiro ao desemprego estrutural a viv ncia na sociedade do descart vel a banaliza o da vida humana e a supremacia do capital em rela o ao humano Estas e outras quest es de extrema relev ncia para a vida em sociedade est o presentes no desenho societal contempor neo Mediante tal contexto nos indagamos qual a fun o social da escola em meio a tudo isso Devemos nos preocupar apenas em ministrar conte dos que garantam aprova o de alguns no vestibular Nossos alunos necessitam apenas ingressar no mercado de trabalho formal ou necessitam tamb m viver e conviver nesta sociedade contempor nea As respostas a esses questionamentos demandariam longa discuss o portanto neste artigo consideramos o contexto anteriormente aprese
72. que sucintamente resumimos n o podem ser desenvolvidos a n o ser pelas institui es e pelos agentes capacitados para faz lo escolas e professores porque as fun es que devem desempenhar n o s o alcan adas por meio de contatos espont neos e informais ou por socializa o prim ria como o caso da educa o familiar A escola e o professor podem ser substitu dos em seu trabalho de informadores mas n o nos encargos que acabamos de relacionar constitutivos de uma estrutura de socializa o singular com proje es na subjetividade nas rela es humanas e na sociedade SACRISTAN 2000 p 52 Sem sombra de d vidas existem outras dimens es pedag gicas imanentes s institui es n o escolares com finalidades espec ficas em sua maioria ligadas ao mundo do trabalho da cultura da economia da pol tica da religi o de forma bastante diversificada o que n o significa dizer que estas dimens es desconsideram o papel social da escola ou sejam suficientemente capazes de substitu la Objetivando aprofundar estas quest es no desenvolvimento da presente pesquisa est o previstas etapas posteriores no sentido de desvelarmos a natureza dos diferentes fazeres pedag gicos n o escolares e que comp em a forma o acad mica e profissional do futuro pedagogo A dimens o n o escolar na forma o do pedagogo no Distrito Federal A an lise sobre os curr culos dos cursos de pedagogia se deu a partir de informa
73. quest es pol ticas como financiamento controle e gest o da educa o p blica Provavelmente um dos maiores entraves ao processo de adapta o do sistema p blico de educa o ao novo padr o de acumula o e produ o esteja vinculado aos processos lentos de mudan a dos paradigmas para a constru o efetiva de um novo modelo de educa o O Brasil assumiu o compromisso com outros nove pa ses em 1990 para garantir a melhoria e universaliza o da educa o b sica e para tanto uma s rie de medidas foram tomadas neste per odo Mesmo assim o pr prio Minist rio MEC INEP 2000 admite a limita o destas mudan as de fato os progressos educacionais realizados pelo Brasil na segunda metade da d cada de 90 foram not veis Mesmo assim estes avan os n o foram suficientes para satisfazer adequadamente as demandas existentes at porque as exig ncias da sociedade mudaram acompanhando as transforma es tecnol gicas Hoje j n o basta garantir a universaliza o do ensino compuls rio que no Brasil de oito anos Para uma cidadania plena e uma vida produtiva exige se no m nimo doze anos de escolaridade b sica Percebe se claramente a preocupa o n o apenas com a dura o do per odo de escolariza o como tamb m com a qualidade Nesse sentido a universaliza o precisa ser acompanhada de um aproveitamento efetivo do que oferecido pela escola Trata se de colocar a escola p blica que apresenta estr
74. rea de interesse de atua o e escolha do est gio final dos estudantes de psicologia Nesta categoria observou se um acentuado interesse pela rea cl nica 51 5 seguido da rea de organizacional 21 2 escolar 15 e pela doc ncia e pesquisa 15 indo de encontro ao que foi exposto na an lise da grade curricular com a predomin ncia de um maior n mero de disciplinas nessas reas A escolha do est gio tamb m foi mais marcante na rea cl nica 63 6 seguida de porcentagens iguais 9 nas reas de escolar e organizacional 15 ainda n o decidiram em que rea ir estagiar pertencentes estes ao nono bloco Assim a valoriza o pela rea cl nica ainda acentuada confirmando o estudo de diversos 12 autores como Carvalho et al 1988 Carvalho amp Kavano 1982 Gon alves amp Bock 1996 Mello 1975 Takahachi Santos amp Lisboa 1987 apud Magalh es 2001 Quanto op o pelo est gio na rea cl nica houve uma rela o com os dados de Yamamoto 1997 de dois ter os dos estudantes optarem por essa rea na Universidade Federal do Rio Grande do Norte UFRN Apesar de 9 dos estudantes demonstrarem interesse na rea s cio comunit ria nenhum escolheu o est gio em psicologia comunit ria assim como apesar de 21 2 demonstrarem interesse na rea organizacional apenas 9 fez o est gio em psicologia organizacional Algumas falas podem justificar esse fato ao relatarem a op o pela rea cl nica n
75. rea s o capazes de estimular os educandos num processo de cria o e recria o como prop e Freire De certa forma essa rela o ajudar ao crescimento profissional e educacional onde necess rio ampliar as informa es que contribua para a aprendizagem do individuo importante o uso de est mulos m todos esquemas que tenham como meta chegar aprendizagem Quando h uma organiza o dos conte dos a ser explorado isso facilitar a aprendizagem O professor dever utilizar os v rios recursos que teoricamente est a sua disponibilidade para que sirva como uma ponte entre o conhecido do professor e o desconhecido do aluno Utilizando livros revistas aulas expositivas trabalhos semin rios etc Os recursos podem ser representados como ferramentas de uso dos professores onde atrav s delas eles constroem toda a estrutura cognitiva ou intelectual do aluno no mecanismo do ensinar para aprender Atrav s dessas ferramentas transformam conceitos que ficam concretos at no cotidiano desses indiv duos Afirma GALLARDO 1998 p 48 um aluno tem maior facilidade de aprender aquilo que ensinado tem a ver com o seu dia a dia Os conceitos e os procedimentos utilizados devem est articulados dimens o atitudinal isso aos valores s normas e as necessidades que configuram aspectos da autonomia moral do aluno Podemos dizer que a dimens o atitudinal a chave de toda a aprendizagem realmente a grande chave
76. se n o se abre para o que lhe exterior Os ru dos os desvios as imperfei es da experi ncia integram legitimamente o processo de conhecimento As grandes institui es universit rias n o s o capazes de propor esse aprendizado que valoriza a mesti agem Cultivam condi es contr rias ao exerc cio do pensamento consomem redund ncias repetem imagens velhas e vivem de impressos sucessivamente copiados Ensinam ci ncias humanas que n o falam do mundo e ci ncias naturais que silenciam sobre os homens N o suportam a sutileza insinuante do saber dirigido para a inven o que por isso se torna um saber solit rio no entanto imprescind vel para combater a constru o de um mundo homog neo loucamente l gico e racionalmente tr gico EDITORA NOVA FRONTEIRA capa 1993 Em sua linguagem t o po tica Serres nomeia o que durante todo este trabalho tentou se comunicar Em nenhum momento pretende se passar a id ia de que os ensinamentos te ricos transmitidos nos cursos de Psicologia n o tenham valor Por m est se atentando para o fato de que o processo de aprendizagem do aspirante a psic logo n o ocorre simplesmente atrav s da apreens o e posterior aplica o das teorias psicol gicas t o difundidas e defendidas dentro das academias O conhecimento vai sendo constru do em um outro plano que n o apenas o representacional num lugar ou melhor num n o lugar onde ainda n o h separa o entre sujeito e obje
77. servir o como for a geradora de mudan as Dessa maneira as novas gera es que atingirem o n vel superior ou mesmo as que forem concluindo poder o assumir um novo comportamento em rela o ao ato de ler ao inclu rem a leitura entre as suas necessidades b sicas Para identificar as atitudes que os alunos t m frente leitura utilizou se o instrumento proposto por Mayers 1999 autoaplicativo e formulado pelo pr prio pesquisador sob a forma de invent rio Para an lise das respostas dos alunos a este instrumento agrupou se os itens em tr s grandes categorias Leitura Aprendizagem Sentimento Afetivo frente Leitura e Leitura Lazer e em tr s eixos de an lise a blocos de base para a forma o do Psic logo b blocos de transi o espec ficos de curso de psicologia c blocos profissionalizantes e pr ticos do curso de psicologia No referente a categoria Leitura Aprendizagem pode se afirmar que os alunos de todos os eixos percebem a import ncia da leitura como fonte para a aprendizagem atrav s da leitura que o estudante constr i ele mesmo o pr prio curso universit rio J na categoria Sentimento Afetivo frente Leitura que caracteriza as atitudes pessoais dos alunos em rela o a leitura notou se que infelizmente uma boa parte dos estudantes de psicologia n o tem atitudes positivas em rela o a esta categoria A categoria leitura e lazer demonstrou que os alunos encaram a leitura como forma de lazer embo
78. sucinta e coesa possa transmitir para melhor compreens o do educando Caracterizando uma sintonia na rela o ensino aprendizagem efetivando a grande evolu o de todos os componentes estruturais de um indiv duo pois reflete de maneira primordial diante da sociedade Atrav s das informa es obtidas podemos estabelecer metodologias representativas para que o ensino acad mico seja influenciado de forma positiva na evolu o dos futuros profissionais da rea de Educa o F sica O curso de licenciatura em Educa o f sica tem com seu t rmino a elabora o monogr fica este pr requisito b sico possui um significado cientifico onde as quest es sociais podem ser analisadas e fundamentadas teoricamente caracterizando se como a luz da vis o acad mica M ltiplos conhecimentos aliados a compet ncia a valores e atitudes tornam se imprescind veis para a vida cotidiana e ao mundo do trabalho o que exige cada vez mais qualifica o e portanto educa o com qualidade Estabelecemos o valor da compet ncia atrav s da capacidade de mobilizar conhecimentos valores e decis es para agir de modo pertinente numa determinada situa o Com isso a compet ncia s pode ser constitu da na pr tica N o s utilizando o saber mas o saber fazer Esse princ pio crucial para a educa o desenvolvendo compet ncias sabendo para que sirva o conhecimento quando e como aplic lo Analisar os princ pios dessa educa o basicamente
79. tentativa de se vivenciar a avalia o formativa sem que para isso deixe de utilizar tamb m instrumentos e procedimentos de controle Constituiu se ent o um projeto que examinando e julgando o passado e o presente visava promover transforma es Observamos assim que se processou no mbito da avalia o na educa o superior uma tentativa de transi o de modelos e consegiientemente a consolida o de uma perspectiva diferenciada de avalia o que reorientaria n o s as pr ticas mas os ideais educacionais da educa o superior brasileira CONSIDERA ES FINAIS Buscamos analisar as pol ticas de avalia o para a educa o superior e identificamos concep es de educa o e avalia o que nos levam a concluir que uma forte press o existiu no sentido de romper se com avalia es quantitativistas vivenciadas no governo FHC Apontamos para a transi o de modelos e junto com ela a perspectiva de mudan a iniciada a partir da institui o do SINAES com a constru o de discursos contr rios s avalia es impostas e defensores da constru o de uma outra proposta de educa o e de avalia o para a educa o superior 14 Nessa conjuntura a perspectiva sist mica de avalia o ganha for a como tamb m a tentativa de se romper com as pr ticas vivenciadas no governo anterior na medida em que reorienta a concep o e os prop sitos da avalia o Concordando que a pol tica de avalia o no go
80. ticas desenvolvidas pelos formadores com os projetos de forma o MEC CNE e ANFOPE O exame dos programas disciplinares dos professores revelou um modelo de organiza o padronizado pelos elementos o que para que como e porque Eles tamb m mostram aspectos inovadores e conservadores os primeiros se revelam quando os planos apresentam um sentido din mico ao processo formador incluindo elementos favorecedores da rela o teoria pr tica da contextualiza o dos conte dos da avalia o processual e diagn stica superadora das bases tradicionais e dogm ticas e uma bibliografia atualizada Os elementos de conserva o nos programas quase impercebido exceto pelo sentido finalista da avalia o em alguns programas e pelos objetivos da Pr tica de Ensino quando favorecedores da dicotomia teoria pr tica demonstrando obedi ncia a Resolu o n 21 1998 Na pr tica pedag gica dos professores em sala de aula est o reflexo das imposi es e tens es que os embates causaram nos espa os formativos das IES De um lado encontramos pr ticas individualizadas fortalecedoras dos princ pios previstos na proposta curricular no sentido de relacionar teoria e pr tica educa o e sociedade e favorecer processos de autonomia aos pedagogos em forma o de outro e com maior abrang ncia vimos os professores n o conseguirem criar at o momento da pesquisa um perfil de grupo e de trabalho coletivo que garantisse uma identidade ao cu
81. tico cuja regula o n o se esgota em si mesma e principalmente ocorre articulada a uma avalia o educativa formativa e construtiva MEC 2003 p 85 86 A pol tica nesse governo se prop e a estruturar se e ser implementada dentro de uma perspectiva de avalia o emancipat ria caracterizada segundo Saul 1995 p 61 como sendo um processo de descri o an lise e cr tica de uma dada realidade visando transform la A avalia o emancipat ria preocupa se inclusive em ser propositiva pois ao longo de sua implementa o nas fases porque se passa e inclusive ao seu final sistematizada e proposta uma s rie de alternativas para solucionar quest es pendentes e dificuldades enfrentadas pelas institui es ao longo do desenvolvimento dos trabalhos Assim identificamos nas pr ticas discursivas inerentes ao governo Lula uma nfase na finalidade construtiva e formativa da avalia o Essa finalidade coaduna se inclusive com os prop sitos advogados no extinto Programa de Avalia o Institucional das Universidades Brasileiras PAIUB conforme pode ser verificado no Documento b sico avalia o das universidades brasileiras BRASIL 1993 com rela o ao desenvolvimento da cultura de avalia o nas institui es Cabe destacar ainda que a sistem tica de avalia o proposta pelo PAIUB alia a estrat gia de avalia o interna avalia o externa entendendo que a avalia o institucional sistem tica seria u
82. um sentido mercantil Desse modo partindo se do pressuposto de que as pol ticas formuladas pelo governo Lula tiveram como refer ncia o at ent o institu do importante chamar aten o para formas atrav s das quais se processou a influ ncia do discurso da pol tica previamente estabelecida sobre a que estava em processo de implementa o Uma dessas formas pode ser verificada atrav s da nega o dos princ pios orientadores da pol tica passada o que implica a afirma o de outros princ pios que carregam diferen as nos discursos referentes s concep es de educa o e avalia o Outra forma de influ ncia pode ser observada na incorpora o n o expl cita de categorias inerentes pol tica de avalia o anterior Desse modo destacamos a seguir algumas converg ncias e diverg ncias que revelam as dificuldades e resist ncias estruturais em alguns aspectos no sentido da implementa o efetiva da proposta defendida pelo SINAES AS DES CONTINUIDADES ENTRE O ENC E O SINAES A principal iniciativa da pol tica de avalia o que foi constru da durante o governo Lula se encontra no documento SINAES bases para uma proposta de avalia o da educa o superior que foi submetida aprecia o da sociedade civil organizada O fragmento do texto que objetiva explicitar o contexto de produ o do SINAES explicita que uma vez lan adas as bases para a nova proposta o texto foi submetido a in meros
83. uma aprendizagem autodescoberta que seja assimilada na experi ncia A pr tica cl nica possibilita descobrir o pr prio fazer cl nico e n o o fazer de outro Desta forma ao aprender essa profiss o n o importando o qu o separado da vida cotidiana se queira que ela pare a aprende se novas maneira de usar tipos de compet ncias que j se possui mesmo que n o se tenha total consci ncia delas De certa forma pode se at afirmar que a pr tica cl nica n o se ensina Por m n o se pode afirmar que ela n o se aprende Todas estas considera es fazem voltar o olhar para a forma como a psicologia n o apenas cl nica tem sido abordada dentro das institui es formadoras e questionar se o modelo como um todo facilita a aprendizagem do aspirante a psic logo Em que medida os cursos de Psicologia formam psic logos de fato O fil sofo Michel Serres em sua obra Filosofia Mesti a 1993 afirma que todo aprendizado mistura e mesti agem e resulta por conseguinte de abertura para o outro Para ele h muito que estamos obstinados a buscar uma raz o isenta de qualquer desvio que leve diferen a aspirando estabilidade e imobilidade uma busca pela pureza que na verdade motivada mais pela compuls o a dominar que pelo desejo de conhecer Por mais judiciosa que uma id ia se apresente ela se torna atroz se reina sem partilha Nenhuma solu o nica nem dura para sempre nenhuma ci ncia ou disciplina tem sentido
84. vezes levar em considera o as realidades locais cultura demandas etc Por outro lado a produ o cient fica no campo da pesquisa educacional aponta que esta valoriza o da educa o na perspectiva da sociedade de classes nesta fase de reestrutura o do capitalismo acompanhada pelo esvaziamento da educa o escolar pela deseintelectualiza o do professor pelo aligeiramento fragmenta o e esvaziamento do conte do no processo de forma o docente com a preval ncia das chamadas teorias p s modernas a inclu da a pedagogia das compet ncias Campos 2002 Duarte 2003 Kuenzer 1999 Moraes e Torriglia 2003 Nesse sentido historicamente preciso considerar ainda que o curso de pedagogia segundo Scheibe e Aguiar 1999 p 236 talvez pela pr pria amplitude da rea que o denomina foi se amoldando aos interesses hegem nicos dos projetos educativos vigentes As autoras sugerem que a dire o mais correta para o momento hist rico seria a media o da discuss o ampliada daqueles que est o envolvidos com a pr tica E esta foi a nossa tarefa naquela jornada pedag gica De acordo com as novas diretrizes curriculares para o curso de Pedagogia este tem se constitu do desde a d cada de 1990 o principal l cus de forma o docente de educadores Seu objetivo central constitui se a forma o de profissionais capazes de exercer a doc ncia na Educa o Infantil nos anos iniciais d
85. 00 com o intuito de contribuir com esse processo reflexivo que passamos ao item seguinte V nculos entre os projetos de forma o e o curso de Pedagogia da UERN Nessa disputa por modelos de forma o entre o paradigma produtivo e o paradigma cr tico estar o curso de Pedagogia que historicamente tem se configurado para legitimar os contextos e exig ncias de forma o profissional desde o seu nascimento na d cada de 1930 Ap s a promulga o da LDB n 9 394 1996 n o foi diferente ao curso de Pedagogia foi exigido adequa es que atendessem aos pressupostos da pol tica neoliberal Entre os principais ataques destacamos a tentativa de retirada da doc ncia do mbito do curso de Pedagogia com a cria o de um novo curso e de um novo espa o de forma o do professor para a Educa o Infantil e para os Anos Iniciais do Ensino Fundamental como o caso do Curso Normal Superior e dos Institutos Superiores de Educa o PARECER CNE CES N 970 1999 PARECER CNE CP N 115 1999 DECRETO N 3 276 1999 e a imposi o de diretrizes para a forma o inicial do professor elaboradas a revelia do movimento dos educadores PARECER CNE CP N 009 2001 Os profissionais da Faculdade de Educa o da UERN n o se tornando alheios ao momento hist rico de luta em defesa de uma Educa o Superior p blica democr tica e de qualidade inaugura em 1995 o novo curr culo do curso de Pedagogia fruto de um rompimento com a estrutura form
86. 2000 coloca o marcante interesse pela rea cl nica como fruto de uma longa hist ria de nfase no profissional liberal que acaba se inserindo na cultura e identidade profissional do psic logo 3 4 Relatos sobre a forma o no curso de Psicologia da FACIME UESPI Finalmente nessa ltima categoria expressa se as opini es dos estudantes de psicologia sobre a sua forma o De modo geral todos os estudantes relataram que a 13 forma o deficiente que existem muitas dificuldades estruturais de professores de grade curricular mas que ela acima de tudo feita por eles Baseado nas dificuldades da institui o eles buscaram se aprimorar por fora n o se limitando ao que era exposto na sala de aula considerando que a forma o deve ser cont nua Tamb m observou se o perfil de um estudante ativo que busca superar as dificuldades e suprir de algum modo os problemas da universidade seja com especializa es cursos de forma o ou no movimento estudantil fazendo grupos de estudos etc como se visualiza na seguinte fala No 10 e 11 que a gente se v em campo que a gente se v atuando que a gente p ra para refletir o que aconteceu nesses nove primeiros per odos E eu senti uma defasagem absurda um per odo que a gente t em campo e que t atr s de uma teoria que ficou perdida pelo caminho Eu senti isso muito forte no 11 j que o meu conhecimento de psican lise foi um pouco autodidata
87. 990 SCH N Donald A Educando o profissional reflexivo um novo design para o ensino e a aprendizagem Porto Alegre ARTMED 1998 256 p SERRES Michel Filosofia Mesti a Rio de Janeiro Nova Fronteira 1993 189 p TRINCA Walter A et rea leveza da experi ncia S o Paulo Siciliano 1991 232 p GLOBALIZA O EDUCA O E TECNOLOGIA NA REFORMULA O DO CURSO DE PEDAGOGIA DA UEPB A CRIA O DO N CLEO DE APROFUNDAMENTO EDUCA O TECNOLOGIAS E M DIAS NETEM CARVALHO Ana Beatriz UEPB anabeatrizuepb gmail com Introdu o Este trabalho o relato da experi ncia de reformula o do curso de Pedagogia da Universidade Estadual da Para ba para sua adequa o as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de Pedagogia DCN Pedagogia por meio dos Pareceres do CNE CP N 05 2005 e 06 2006 e da Resolu o CNE CP N 01 2006 que define os marcos gerais que devem balizar a organiza o do projeto pedag gico desses cursos nas institui es de ensino superior A necessidade de reformula o dos cursos propiciou a oportunidade de se debater as necessidades reais na forma o do professor na atualidade e quais caminhos e perspectivas a Universidade poderia oferecer Neste contexto n o basta apenas defini o de um determinado caminho ou referencial te rico a proposta curricular precisa ser fundamentada no perfil do corpo docente da Universidade aproveitando o que de melhor cada um pode oferecer preciso obse
88. Acesso em 30 abr 2007 O APRENDER PARA CONSTRUIR UMA QUEST O CURRICULAR NO ENSINO SUPERIOR SOARES Jo o Joaquim UNIPE msjoaquimsoares gmail com COSTA Gabrielen Olinto UNIPE gabrielenolinto O gmail com 1 Introdu o uma quest o curricular Percebemos que a educa o est presente em nossas vidas mesmo antes de ingressarmos na escola ou seja recebemos influencia de diversos fatores seja social financeiro intelectual entre outros Estabelecendo assim uma estrutura b sica de personalidade onde estudos confirmam que esta estrutura formada at os dois anos de idade antes mesmo de entrar na escola atrav s da educa o que formamos nossa personalidade onde fundamentamos os nossos princ pios e priorizamos as nossas necessidades Por m n o estamos falando do simples fato de adquirirmos informa es conceitos e etc mas na import ncia de sabermos criar atrav s de nossas pr prias compet ncias A maneira correta de imaginarmos a aprendizagem n o t o dif cil pelo contr rio uma grande aventura educacional que dever ser partilhada entre o professor e o seu aluno A grande import ncia leva ao fato que o professor dever excluir a id ia de levar o aluno ao que fazer e como fazer e sim apresentar um problema minuciosamente estruturado al m de os dois estruturarem juntos e assim solicitar solu es para este problema Atrav s desse m todo o aluno ir analisar relaci
89. Cada problema requer uma solu o cada solu o tomada requer uma atitude que a concretize Ent o para alcan ar algo necess rio planejamento e atitude para chegar assim ao verdadeiro objetivo Segundo NEIRA 2004 p 16 preciso um ensino que proponha mudan as no modo de pensar e agir no ambiente educativo e que tenha presente a necessidade de democratiza o das rela es Ele enfatiza que o ensino por si s n o fator suficiente para formar pessoas cr ticas por m a grande import ncia ser dada a tomada de consci ncia e cuidado em certas contradi es que permeiam as atividades em sala de aula s o pontos iniciais de uma pedagogia cr tica socialmente compreendida e favor vel a forma o do profissional da educa o S o diversas manifesta es que o profissional da educa o ter que lidar isso implica numa atitude de di logo de compreens o e principalmente de observar os pr prios padr es de conhecimento para estabelecer o entendimento do outro atrav s dessa avalia o interior que ocorrer a evolu o do pr prio conhecimento e a sua pr pria cultura Resumindo ent o numa pessoa capacitada no aprender ao ensinar 2 M todos que colaboram na organiza o do ensino aprendizagem A defini o da palavra m todo mais ampla que o significado da palavra t cnica A palavra t cnica refere se ao modo de recurso muito til no processo de 2 ensino aprendizagem como um instrumento
90. ESP Campus de Mar lia iniciou se em 1959 na ent o Faculdade de Filosofia Ci ncias e Letras de Mar lia FAFI instituto isolado de ensino com o objetivo prec puo de formar administradores educacionais Com a cria o da Universidade Estadual Paulista J lio de Mesquita Filho em 1975 o curso a ela vinculou se Naquele per odo formava professores para atuar no ensino prim rio e no curso normal especialistas de ensino para a administra o supervis o e orienta o educacional educa o especial e educa o infantil Em 1994 foi reformulado tendo posteriormente sofrido as adequa es requeridas pela Lei 9394 96 e em 1999 atualizado as habilita es em Educa o Especial O curso conta com quatro Departamentos Administra o e Supervis o Did tica Educa o Especial e Psicologia da Educa o e manter at 2009 nove habilita es Magist rio do Ensino Fundamental s ries iniciais e das Mat rias Pedag gicas do Ensino M dio obrigat ria Magist rio para a Educa o Infantil Administra o Escolar para a Educa o B sica Supervis o Escolar para a Educa o B sica Orienta o Educacional e Educa o Especial nas reas de defici ncia auditiva f sica mental e visual Nas disciplinas de fundamentos conta ainda com a colabora o de tr s outros departamentos Ci ncias Pol ticas e Econ micas Filosofia e Sociologia e Antropologia A demanda priorit ria pelo curso representada pelo v
91. FC da UNESP Universidade Estadual Paulista Campus de Mar lia S o Paulo realizada de 12 a 14 de setembro de 2006 Ao impacto inicial seguiram se especula es dentre elas a de que haveria uma inten o velada dos legisladores de extinguir o curso de Pedagogia no Brasil O que j pod amos antever ainda que admitida pelo Artigo 62 que a forma o inicial para o magist rio em n vel m dio entraria em processo de desaparecimento pelo fato de nas Disposi es Transit rias a lei determinar que ao t rmino da D cada da Educa o cujo in cio ocorreria em 1997 apenas seriam admitidos professores habilitados em n vel superior ou formados por treinamento em servi o abrindo caminho para programas pol micos de forma o tais como PEC Forma o Universit ria e Pedagogia Cidad apenas para ficarmos no mbito da UNESP Para Bissoli da Silva 200 das duas outras fun es do curso de Pedagogia n o t o antigas quanto as primeiras que nele vinham se instalando mormente a partir da d cada de 1960 constituindo se em alguns dos cursos sua fun o principal uma encontrava se pela nova LDB deslocada para fora do mbito do curso a forma o de docentes para a Educa o Especial Era poss vel essa interpreta o j aquele momento pelo fato de o inciso III do Artigo 59 referir se claramente a professores com especializa o adequada obtida em n vel m dio ou superior para o atendimento aos educandos com n
92. JOMTIEN Oficialmente a educa o apenas uma carta de inten es que ganha status de politicajn o estabelece responsabilidades aos p blica internacional governos sobretudo aos pa ses ricos BOLONHA Pa ses adotam um plano a Tr s impl cito uma concep o da longo prazo com linhas facilidade de aplica o das metas sem metas a es e objetivos a definir recursos e responsabilidades serem cumpridos preocupa o fundamental com servi ais qualificados PDE REUNI l Cria IFETSs Falta estabelecer uma pol tica clara Expans o pode ser sobre educa o profissional de n vel planejada superior Garante autonomia para O banco n o garantia de contrata o apresenta o de propostas de apenas facilita as poss veis expans o reivindica o contrata es hist rica da categoria 20 do or amento da universidade n o Cria o banco de professor garante qualidade e estrutura necess ria equivalente que facilitaria a para o programa de expans o cursos sele o e contrata o de laborat rios infra estrutura etc professores efetivos nas a rela o 18 1 descaracteriza a atua o IFES dos professores em programas de p s gradua o pois sabemos que um professor n o tem condi es de manter 20 horas na gradua o projetos de pesquisa e aulas nos programas de p s al m do mais na maioria dos cursos essa rela o j inclusive superior exceto na qu
93. O projeto pedag gico do curso reafirma os princ pios os objetivos e o perfil profissional disseminado pelas orienta es anfopianas quando define que a forma o tenha uma base docente e que proporcione uma forma o te rica e pr tica de qualidade objetivando a constru o da cidad do sujeito social O perfil profissional presente no projeto pedag gico aponta para a forma o do sujeito hist rico capaz de interferir no cotidiano das pr ticas para o qual est sendo formado compreenda o processo educativo em sua multidimensionalidade apresente capacidade cr tico reflexiva sobre sua pr tica reconhe a o impacto das novas tecnologias da comunica o e informa o na escola e contribua para o efetivo exerc cio da cidadania UERN 1999 Com esse compromisso o curr culo pressup e uma forma o do professor como sujeito comprometido com um projeto s cio hist rico voltado para a pr xis pedag gica e pol tico social que prepare cidad os conscientes e livres conforme aponta o prop sito mais geral do curso O estudo feito por OT LIA NETA 1994 constatou que os especialistas apesar de dizerem ter uma pr tica alternativa no interior das escolas suas atividades se operacionalizam em nome da organiza o burocr tica do processo educativo buscando assegurar a racionalidade a efici ncia e a produtividade do ensino p 93 O estudo feito por PEREIRA et all 1996 mostra que as escolas p blicas de Mossor em
94. OS PERDERAM SE OS AN IS A Comiss o de Reestrutura o do curso criada em 2002 e posteriormente recomposta considerando todos os fatores e pressupostos acima tratados buscou inicialmente adequar o curso s determina es legais e s novas exig ncias do contexto hist rico social As adequa es propostas n o afetavam a ess ncia do curso e do ponto de vista legal observavam a LDB o Parecer n 09 2001 do Conselho Nacional de Educa o a Resolu o do Conselho Nacional de Educa o C mara de Educa o B sica CNE CEB n 02 2001 e a Resolu o do Conselho Nacional de Educa o Conselho Pleno CNE CP n 01 2002 PROJETO POL TICO PEDAG GICO DO CURSO DE PEDAGOGIA 2006 p 6 Nesse processo o Conselho de Curso contestou a determina o legal que subtra a do curso de Pedagogia a prerrogativa de formar para a doc ncia na Educa o Infantil e nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental e a remetia para os Cursos Normais Superiores Quando da elabora o das Diretrizes Curriculares nacionais para o Curso de Pedagogia o Conselho de Curso e a Comiss o de Reestrutura o apresentaram formalmente diversas sugest es dentre elas a de manter as habilita es no curso de Pedagogia e nele articular a forma o do docente do pesquisador e do especialista 7 A respeito ver SHIROMA E O O eufemismo da profissionaliza o In MORAES M C M de org Iluminismo s avessas produ o do conhecimento e pol ticas de fo
95. Petr polis Vozes 1996 BRASIL MEC CNE Parecer CNE CES 776 97 de 3 de dezembro de 1997 Orienta o para as diretrizes curriculares dos cursos de gradua o Dispon vel em http portal mec gov br cne arquivos pdf PCS77697 pdf Acesso em abr 2002 BRASIL MEC CNE Orienta o para as diretrizes curriculares dos cursos de gradua o Parecer CNE CES 583 2001 de 4 de abril de 2001 Dispon vel em http portal mec gov br cne arquivos pdf CES0583 pdf Acesso em mar 2003 BRASIL MEC CNE Disp e sobre carga hor ria m nima e procedimentos relativos integraliza o e dura o dos cursos de gradua o bacharelado na modalidade presencial Resolu o n 2 de 18 de junho de 2007 Dispon vel em http portal mec gov br sesu Acesso em 20 08 2007 CAMARGO A M M Tend ncias e dilemas ns pol ticas p blicas de forma o de professores para as s ries iniciais o caso do Par 2004 Tese Doutorado em Educa o Universidade Federal de Minas Gerais 2004 LOPES Alice Casimiro Pol tica de curr culo recontextualiza o e hibridismo Curr culo sem fronteiras Vol 5 n 2 pp 50 64 Jul Dez 2005 Dispon vel em www curriculosemfronteiras org Acesso em maio 2006 MAINGUENEAU Dominique Novas tend ncias em an lise do discurso Campinas Ed da UNICAMP 1997 MINIST RIO DA EDUCA O Reestrutura o e expans o das universidades federais Diretrizes Gerais Plano de Desenvolvimento da Educa o Document
96. R E MORAES 2005 Tem sido poss vel remarcar que as exig ncias quantitativas relativas produ o acad mica passaram a gerar uma febre produtivista transformando a quantidade em meta e criando um contexto que prioriza a publica o n o importando tanto a qualidade do que produzido GRZY BOWSKI chega mesmo a afirmar que a pesquisa educacional tornou se um subproduto da p s gradua o GRZYBOWSKI 1987 p 35 Sabemos que a universidade o locus da Pesquisa Educacional no Brasil Seus Programas de P s Gradua o concentram com sucesso a produ o do pensamento educacional brasileiro No entanto apesar do sucesso da P s Gradua o brasileira apesar da sua expans o e do crescimento da produ o acad mica nela gerada a investiga o realizada apresenta alguns problemas como observamos nos estudos de Warde 1990 e Kuenzer e Moraes 2005 o que refor a a necessidade de propor se estudar a produ o acad mica interinstitucional visando seu aprimoramento Esse movimento representa debru ar se sobre um importante indicador da qualidade dos pesquisadores que estamos formando e al m disso n o se pode deixar de levar em conta que as teses e disserta es deram e continuam dando origem a bibliografias recentes no campo da educa o CUNHA 1991 Nessa perspectiva nossa proposta visa resgatar e organizar o saber sobre professores as em suas m ltiplas dimens es Temos como meta ir al m do chamado estado da arte En
97. V NCULOS ENTRE OS PROJETOS DE FORMA O EM DISPUTA NO BRASIL E O CURR CULO DO CURSO DE PEDAGOGIA AIRES Ana Maria Pereira UFRN ana aires Quol com br Introdu o Este trabalho parte da pesquisa do mestrado e apresenta os v nculos entre os projetos de forma o de professores em disputa no Brasil e o curr culo do curso de Pedagogia no contexto dos anos de 1990 Referimo nos a dois projetos de forma o o orientado e divulgado a partir das elabora es do MEC CNE e o do movimento dos educadores que para efeito de pesquisa centramos nos nas e proposi es da ANFOPE O curr culo objeto de an lise foi o do curso de Pedagogia da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte O texto apresenta inicialmente as proposi es dos dois projetos de forma o MEC CNE e ANFOPE e em seguida o v nculo entre os projetos de forma o e o curr culo do curso de Pedagogia A an lise ocorreu em dois n veis macro e micro no primeiro n vel apresentamos os v nculos de proximidade e distanciamento entre a proposta curricular formal do curso de Pedagogia e as proposi es do MEC CNE e da ANFOPE no segundo n vel a an lise se d entre a proposta curricular formal do curso e a pr tica dos professores e professoras incluindo os programas das disciplinas O material selecionado ganhou o mesmo tratamento anal tico metodol gico ou seja todos os documentos incluindo as observa es foram tratados segundo a An lise de Conte do prop
98. a o social que d o a este profissional lhe coloca diante de situa es que requerem criticidade capacidade de pensar e avaliar e investigar estrat gias para resolu o de situa es problemas o que sem uma boa forma o tudo isso fica impossibilitado podendo levar a um mau reconhecimento da profiss o Todavia o psic logo ainda parece que busca encontrar o seu papel assim como a Psicologia ainda busca se afirmar como ci ncia Tantas incoer ncias encontradas na forma o do psic logo podem ser frutos desse contexto metamorfoseado onde v rios caminhos v rios objetos de estudo se coadunam e se misturam Portanto rever paradigmas na forma o do psic logo questionar estere tipos de atua o conclamar uma forma o para criticidade e principalmente analisar pr ticas curriculares o que se espera que se concretize na discuss o em torno da forma o do psic logo na FACIME UESPI Contribuir para a discuss o de pr ticas curriculares foi um dos intuitos para a realiza o desta pesquisa de extrema relev ncia para a constru o de uma Psicologia Piauiense e de psic logos conhecedores e construtores de sua forma o perfil curr culo atua o e hist ria no Piau REFER NCIAS BIBLIOGR FICAS AZZI R G SADALLA A M F A orgs Psicologia e forma o docente desafios e conversas S o Paulo Casa do Psic logo 2002 17 BETTOI Waldir SIMAO Livia Mathias Profissionais para si ou para outros
99. a o de qualidade n o apenas aquela que assegura a aquisi o de conhecimentos mas tamb m aquela que acrescenta aos conhecimentos essenciais o patrim nio de conhecimentos acumulado ao 13 longo dos s culos pelas diversas culturas adquiridos um sentido tico e solid rio que deve ser posto a servi o do bem estar das pessoas A quest o da viol ncia liga se essa proposta de uma educa o para a paz a partir do momento em que a guerra e a viol ncia s o consideradas como a nega o dos princ pios democr ticos da dignidade e da igualdade de direitos e deveres do cidad o Nesse sentido paz e liberdade constituem um bin mio indissoci vel na perspectiva de uma concep o de educa o para a paz e na erradica o da viol ncia GUIMAR ES 2005 Essa id ia e o debate sobre a atua o do professor ganham destaque no decorrer dos anos 90 anos denominados de D cada da Educa o que tamb m representou o aprofundamento das pol ticas neoliberais em resposta aos problemas colocados pela crise do desenvolvimento do capitalismo Nessa linha de racioc nio o ide rio neoliberal implementado com sistematicidade naquela mesma poca 1990 iniciando se uma s rie de reformas no Estado que tiveram como centralidade a privatiza o pregando se a nova era do mercado defendida como a nica via poss vel da sociabilidade humana FRIGOTTO 1998 Para o autor a tica utilitarista e individualista do libe
100. a o de que havia a necessidade de se romper com o modelo de avalia o vivenciado no governo anterior No entanto apresenta se entre o proposto e o vivenciado uma estrutura o que nos permite inferir que na l gica de avalia o da qualidade do ensino vivenciada no Lula ainda encontram se presentes resqu cios dos ideais da pol tica avaliativa anterior Um outro fator a ser destacado para fundamentar essa constata o foi a institucionaliza o do SINAES atrav s da Medida Provis ria n 147 ou seja um ato impositivo apesar de ser advogado nos documentos da referida pol tica o car ter aberto e consultivo de sua elabora o Essa realidade no governo FHC se consolidou a partir da imposi o atrav s de leis e decretos de iniciativas pontuais de avalia o com car ter predominantemente t cnico buscando a mensura o dos resultados produzidos pelas institui es em termos de ensino professores e servi os prestados comunidade Assim percebemos a centraliza o na formula o das pol ticas relacionada segundo Gentili 1998 p 23 24 a uma estrat gia neoliberal de desenvolver programas nacionais de avalia o dos sistemas educacionais altamente centralizados atrav s de provas de rendimento aplicadas popula o estudantil As avalia es cujas id ias pertencem ao bloco tecnicista de acordo com Dias Sobrinho 2000 buscam quantificar e classificar os produtos de aprendizagem da pesquisa e da extens o pouca a
101. a o dos dados mediante a organiza o dos mesmos em tr s grandes eixos da an lise global 1 eixo bloco b sico curricular para a forma o do psic logo 2 eixo bloco de transi o de disciplinas especificas do curso de psicologia 3 eixo bloco profissionalizante pr tico do curso de psicologia Tais eixos facilitaram a interpreta o dos dados conforme o objetivo primordial do trabalho caracterizando o comportamento e as atitudes de leitura conforme a fase dos alunos dentre do curso A codifica o por sua vez se caracterizou em verificar os dados dos question rios I e II analisando os conforme as categorias de an lise espec fica de cada um e relacionando as com os tr s eixos de an lise global Por fim na ltima fase a de tabula o ap s sele o e codifica o os dados foram dispostos em tabelas para posterior an lise e interpreta o caracterizando o comportamento e as atitudes de leitura em cada eixo curricular de an lise 3 DISCUSS O DOS RESULTADOS 3 1 Atitudes frente leitura Para identificar as atitudes que os alunos t m frente leitura utilizou se o instrumento proposto por Mayers 1999 autoaplicativo e formulado pelos pr prios pesquisadores sob a forma de invent rio Para an lise das respostas dos alunos a este instrumento agrupou se os itens em tr s grandes categorias Leitura Aprendizagem Sentimento Afetivo frente Leitura e Leitura Lazer e em tr s eixos de an lise a blocos curricu
102. a considera que ler o texto em voz alta o texto e sublinhar os pontos importantes enquanto l sejam estrat gias de estudo eficiente o que preocupante visto que ao n o fazer resumos os alunos n o treinam a compet ncia da escrita e al m disso sublinhar e ler em voz alta aparentemente n o s o teis seja para a fun o de codifica o seja para a de revis o al m de poder ser contra produtivo para a mem ria inferencial e ainda n o possibilitam uma leitura cr tico reflexiva Os resultados dos graus de dificuldades com que os sujeitos se defrontam nas leituras de textos t cnico cient ficos categoria 3 da caracteriza o do comportamento de leitura houve predomin ncia da exist ncia de frequentes dificuldades nestas leituras tanto no eixo I 55 quanto no eixo II 50 bem como no eixo III 70 No eixo III a incid ncia do aumento da frequ ncia de dificuldade deve ser decorrente da maior conscientiza o dos alunos a respeito de suas dificuldades na leitura bem como essas dificuldades possivelmente sejam efetivamente aumentadas em fun o do avan o na s rie do curso onde naturalmente elas s o maiores A maioria considera que suas maiores dificuldades estejam relacionadas com a falta de pr requisito e a complexidade do conte do pode se atribuir essas dificuldades defici ncia de suas aprendizagens no decorrer de suas vidas escolares refletindo na vida universit ria pois ao facilitar o acesso Universid
103. a mesma forma o ideal classificat rio do ENADE Assim podemos questionar a ressignifica o dos instrumentos e procedimentos de avalia o particularmente evidenciada no ENADE quando comparado ao Exame Nacional de Cursos Acreditamos que nesse ponto espec fico as ressignifica es pontuais n o afastam as possibilidades de viv ncia de uma pol tica numa perspectiva de qualidade total onde est o presentes a avalia o do desempenho e a competitividade 13 Entretanto podemos dizer que a id ia de regula o vivenciada no governo FHC se evidencia articulando se quest o da regula o em fun o do desempenho das institui es que se satisfat rio permitiria a manuten o das mesmas no mercado ou seja era uma regula o pautada pelos agentes econ micos J no governo Lula esse elemento ganha menor nfase pois aspectos observados na legisla o educacional nos permitem dizer que n o prop sito desse governo utilizar os resultados obtidos nas avalia es para fins de rankings publica o e divulga o no mercado Desse modo a id ia de supervis o passou a ser mais estatal do que mercadol gica uma vez que havia uma press o muito forte sobre as institui es no governo FHC no sentido de utilizar os resultados das avalia es para fins mercadol gicos fato esse n o mencionado na proposta do governo Lula Ap s o governo FHC a press o referida foi diminu da j que a l gica nesse governo centrou se na
104. a PNEA essa n o s considera a EA um componente essencial e permanente da educa o nacional em todos os n veis e modalidades do processo educativo art 2 mas expressa a prioridade da incorpora o da dimens o ambiental na forma o especializa o e atualiza o de educadores professores e de outros profissionais de todas as reas do conhecimento atenta para que na forma o t cnico profissional de todos os n veis seja inserido conte do que trate da tica ambiental nas atividades profissionais a serem desenvolvidas art 10 3 Tamb m ressalta que na forma o inicial de professores a dimens o ambiental conste nos curr culos de todos os n veis e em todas as 6 disciplinas sendo que para os professores em atividade deve haver forma o complementar em suas reas de atua o art 11 Tal premissa corroborada no Plano Nacional de Educa o PDE Lei 10 172 01 que disp e sobre as diretrizes curriculares dos cursos de forma o de docentes determinando a inclus o de temas relacionados s problem ticas tratadas nos temas transversais item 12 Uma outra linha de atua o no texto da PNEA prev estudos pesquisas e experimenta es para a difus o de conhecimentos tecnologias e informa es sobre a quest o ambiental e elabora o de instrumentos e metodologias para sua incorpora o de forma interdisciplinar nos diferentes n veis e modalidades de ensino buscando se alternativas curri
105. a bibliogr fica onde se procurou discutir a correspond ncia entre aqueles dados e a realidade formativa na UERN resultando em uma segunda vers o do estudo A terceira etapa da pesquisa foi efetivada em fun o da segunda vers o do diagn stico sobre o Curso onde os alunos tiveram a oportunidade de discuti la e ampli la decorrendo uma terceira vers o dos dados para compor a analise das necessidades formativas A an lise das necessidades formativas para o Curso de Pedagogia da UERN no mbito deste estudo centra se nos seguintes aspectos finalidades do Curso princ pios formativos perfil do aluno e organiza o curricular O campus central da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte est localizado na cidade de Mossor e seus tr s campi avan ados nas respectivas cidades de Pau dos Ferros Assu e Pat gt Exig ncias formativas do sistema educacional As Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de Pedagogia BRASIL 2005 expressam enquanto finalidade a forma o inicial de professores para exercer fun es de magist rio na Educa o Infantil e nos anos iniciais do Ensino Fundamental nos cursos de Ensino M dio na modalidade Normal assim como em Educa o Profissional na rea de servi os e apoio escolar e em outras reas nas quais sejam previstos conhecimentos pedag gicos A doc ncia na educa o b sica constitui se base da forma o do pedagogo e compreende a participa o na organiza o
106. a como est o fazendo E esta forma parece dizer muito da experi ncia de ser humano de cada um e n o apenas do que foi aprendido durante o curso Ouviu se dos interlocutores a alegria a ansiedade a emo o o medo a tristeza enfim os sentimentos amb guos que o encontro com o outro provoca isto observa se a surpresa de se perceberem implicados com o pr prio fazer h dois anos eu me encontrava totalmente frustrada e hoje eu to apaixonada pelo meu curso Impressionante Cada dia mais eu quero estar mais pr ximo E aprender mais E estudando E me aperfei oando Pra poder ajudar Quando a gente come a a praticar mesmo Quando come a a ver o curso realmente Porque antes a gente v muita coisa que eu acho que n o tem muito a ver Mas como rico Como a gente cresce Como ta sendo importante Eu vejo como maravilhoso E o que eu tava perdendo entendeu Mudou totalmente minha vis o como se antes n o tivesse nada Nada E depois da pr tica Eu estou fascinada com meu curso Fl via Mas muito gratificante estar atendendo uma experi ncia realmente muito diferente do que a gente v N o tem nada que chegue t o perto que a gente possa experienciar quando a gente ta l Diva A supervis o mostra se ent o como contexto fundamental para que os alunos possam finalmente se perceber como parte integrante de tudo aquilo que foi aprendido O momento da supervis
107. a das dificuldades para a realiza o da pesquisa foi obten o das referidas disserta es uma vez que n o existe na Faculdade de Educa o um centro de documentos que permita a consulta das mesmas Para realizar a an lise das obras foi necess rio localiz las na biblioteca e reproduzi las Esta atividade aparentemente simples demanda tempo e recursos para a reprodu o Al m disso nem sempre as disserta es s o encontradas na biblioteca o que nos obriga interceder junto aos autores para a obten o de uma c pia Neste sentido tem se tornado evidente a urg ncia de organizar um centro de documenta o na FE que possibilite f cil acesso a esta produ o n o s para este fim mas para atender aos demais pesquisadores e orientandos que necessitam pesquisar sobre o que j foi produzido acerca dos temas que investigam Das 78 disserta es que fazem parte da pesquisa como um todo daremos nfase neste trabalho apresenta o das concep es de educa o promovidas pelos trabalhos procurando compreender os elementos de car ter s cio pol tico subjacentes a elas procurando inter relacionar essa discuss o quest o da viol ncia escolar O gr fico abaixo apresenta a realidade dos programas associados na pesquisa em rela o a concep o de educa o Assim sendo no tocante a UFG a concep o de educa o est claramente explicitada em 77 delas sendo poss vel de identificar nas demais Segundo ess
108. a e tempo de integraliza o dos cursos perfil do formando objetivos da proposta curso desenvolvimento de compet ncia habilidades e atitudes organiza o dos conte dos curriculares curr culo por disciplinas curr culo integrado organiza o do curso forma o b sica proped utica forma o profissional forma o pedag gica no caso de licenciaturas est gios e atividades complementares rela o teoria pr tica e inclus o da pesquisa como elemento na forma o Em rela o Universidade Federal do Par UFPA institui o multicampi uma das institui es selecionadas para o estudo a pol tica para o ensino de gradua o a partir de 1997 tem procurado estimular a reformula o curricular nesse n vel de ensino incentivando mudan as na concep o de curr culo dominante na institui o bem como a implementa o de novos curr culos Mais recentemente o conjunto das a es empreendidas resultou na aprova o de uma resolu o que instituiu diretrizes curriculares para os cursos de gradua o da UFPA Resolu o CONSEP 3186 2004 Essas diretrizes se constituem num conjunto de princ pios fundamentos metodol gicos e procedimentos acad micos que tem norteado a organiza o curricular dos cursos de gradua o da UFPA observado o disposto na legisla o federal pertinente Segundo dados fornecidos pela Pr Reitoria de Ensino de Gradua o PROEG dessa institui o em junho de 2007 de 1999 a 2007
109. a igualdade entre os sexos e a autonomia das mulheres A quest o de g nero ainda se constitui num impasse ao desenvolvimento da sociedade No mercado de trabalho existe um tratamento diferenciado que penaliza as mulheres estas in meras vezes mesmo desenvolvendo o mesmo trabalho recebem sal rios mais baixos Outro dado relevante que dois ter os dos analfabetos do mundo s o mulheres e 80 dos refugiados s o mulheres e crian as d Reduzir a mortalidade infantil As crian as ainda n o s o tratadas com o e respeito que merecem e muito menos com os cuidados m dicos hospitalares de que necessitam para garantir sua sobreviv ncia S o mal tratadas desde a gesta o Tudo isso faz com que 11 milh es de beb s morram de causas diversas a cada ano Melhorar a sa de materna As pol ticas neoliberais implementadas na atualidade reduzem significativamente os recursos que seriam destinados toda rea social Sa de educa o moradia transportes previd ncia social s o exemplos de onde a minimiza o do Estado se faz sentir com maior evid ncia No mbito da sa de os que tiverem condi es financeiras dever o pagar planos de sa de e as pessoas pobres ficam jogadas a pr pria sorte Em rela o sa de materna a conseq ncia desse descaso com a sa de cruel Nos pa ses pobres e em desenvolvimento de cada 48 partos morre uma m e f Combater o HIV AIDS a mal ria e outras doen as No mundo capitalista que
110. a se em grupo para realizar descobertas coletivamente Construir o saber construir m todos de trabalho utilizando os instrumentos adequados como observa o experimenta o an lise de documentos S se aprende portanto o que se pesquisa e n o o que nos informaram COUSINET 1945 De acordo com os fatores predominantes da educa o interessados no assunto surpreendem de maneira espetacular no processo metodol gico onde possibilitam uma organiza o com os m todos de ensino com as tend ncias e abordagens espec ficas para seus conte dos contribuindo de maneira sistem tica na evolu o da educa o b sica e superior O autor PERRNOUD 2000 p 15 questiona sobre o uso da compet ncia no princ pio educacional ao relatar Compet ncia a faculdade de mobilizar um conjunto de recursos cognitivos saberes capacidades informa es etc para solucionar uma s rie de situa es ele tamb m fixa objetivos na forma o profissional Em sua obra 10 Novas Compet ncias para Ensinar ele relaciona o que imprescind vel saber para ensinar bem numa sociedade em que o conhecimento est cada vez mais acess vel esclareceu os pontos de compet ncia que Organizar e dirigir situa es de aprendizagem administrar a progress o das aprendizagens conceber e fazer evoluir os dispositivos de diferencia o envolver os alunos em suas aprendizagens e em seu trabalho trabalhar em equipe participar da administra o 14
111. a ser que foi jogado num cen rio j configurado cabendo a ele dar sentido sua exist ncia Ou seja o homem est inserido em uma teia de rela es no mundo sendo ser com outros e se colocando no mundo dando sentido a este a ele pr prio e aos outros Ao recorrer a um modo fenomenol gico existencial de pesquisar necess rio flexibilidade pois se presume a compreens o de que tudo se forma e transforma na rela o sujeito mundo sujeito objeto na m tua interpenetra o e afeta o de ambos o que pr prio da condi o humana Na presente pesquisa para acessar o modo como estagi rios de Psicologia Cl nica articulam diferentes dimens es do saber no processo de tornarem se psic logos considerou se adequada utiliza o de relatos orais metodologia que est em conson ncia com o que Walter Benjamin escritor alem o que viveu de 1892 a 1940 chama de narrativa 1985 por ser um m todo em que o pesquisado ao contar a sua hist ria narra acontecimentos e afetos que dizem respeito ao seu percurso no sentido de suas viv ncias Atrav s da linguagem o pesquisado desvela sua experi ncia e ao mesmo tempo faz do pesquisador um part cipe desta experi ncia pois cabe ao pesquisador colocar se mais como um recolhedor da experi ncia inspirado pela vontade de compreender do que como um analisador cata de explica es SCHMIDT 1990 p 70 Considerando o p blico alvo e a quest o envolvida pensou se que a reali
112. abelecidas na afetividade na moralidade ou sociabilidade existentes nas intera es do ambiente educacional Favorecendo assim todo o desenvolvimento humano que ficar armazenado integralmente na forma o do educando O ensino depende em grande parte da disponibilidade do educador ele dever amar e idolatrar a sua profiss o valorizando a Ser representado como um agente capaz de mudar a favor das comunidades que regem o seu trabalho Como qualquer outro profissional de sucesso por m o professor dever valorizar se por ter como caracter stica o saber Pergunta FERREIRA 2001 p 16 O que ser professor hoje Ser professor hoje viver intensamente o seu tempo conviver ter consci ncia e sensibilidade N o se pode imaginas o futuro para a humanidade sem educadores como n o se pode pensar num futuro sem poetas e fil sofos Os educadores numa vis o emancipadora n o s transformam a informa o em conhecimento e em consci ncia cr tica mas tamb m formam pessoas Ensinar ao ler essa palavra lembrou de um professor modelo e qual seria a caracter stica predominante seria um professor amigo um professor inteligente um professor carrasco Ao respondermos essas quest es percebemos o valor das atitudes pois elas s o levadas no inconsciente de cada criatura A partir da dever existir a mudan a como ser que esses profissionais est o realizando suas atividades ser a favor dos educandos ou a seu favor
113. acordo com Saviani 2000 p 80 sistema a unidade de v rios elementos intencionalmente reunidos de modo a formar um conjunto coerente e operante Assim o sistema nasce da tomada de consci ncia da problematicidade de uma situa o dada como forma de supera o dos problemas Assim a id ia de se constituir um sistema denota um entendimento de globalidade integra o e articula o de etapas de avalia es que somadas numa vis o global ir o conduzir s finalidades do SINAES De acordo com o Art 1 da Resolu o do INEP n 1 de 4 de maio de 2005 a sistem tica de avalia o in loco dos cursos superiores fundamenta se nos princ pios diretrizes e dimens es do Sistema Nacional de Avalia o da Educa o Superior SINAES Lei n 10 861 2004 que tem como elementos chave a integra o a articula o e a totalidade das v rias modalidades avaliativas A proposta do SINAES prev que a avalia o envolva duas grandes etapas a auto avalia o ou avalia o interna e a hetero avalia o ou avalia o externa que posteriormente se somar o aos outros dados coletados com o intuito de articula o das informa es numa an lise compreensiva Do ponto de vista comparativo observamos que no governo anterior tais interesses n o permeavam a estrutura o nem a formula o da pol tica avaliativa IA auto avalia o entendida no mbito do SINAES como um processo social e coletivo de reflex o produ
114. ad o e da comunidade na defesa do meio ambiente cuidando para que os curr culos escolares das diversas mat rias obrigat rias contemplem o estudo da ecologia art 1 VID No decurso da d cada de 80 surge um conjunto de novas pol ticas legais e constitucionais referentes prote o recupera o e gest o ambiental Como em outros pa ses latino americanos poca no Brasil renovam se as bases pol ticas e institucionais nesta mat ria acompanhando o fluxo das mudan as globais A constituinte de 1988 faz A discuss o central focada por esses autores a refer ncia globalizada e globalizante correntemente nomeada de desenvolvimento sustent vel difundida especialmente por esses organismos 5 constar de forma expl cita o compromisso e a responsabilidade do Estado e da sociedade civil com rela o quest o ambiental incluindo disposi es referentes prote o do ambiente e promo o de um modelo de sustentabilidade socioambiental que pelo menos em tese deveria permear a formula o das leis e das pol ticas p blicas em todos os setores A Constitui o de 1988 estabeleceu no inciso VI do art 225 o dever do poder p blico promover a educa o ambiental em todos os n veis de ensino e a conscientiza o p blica para a preserva o do meio ambiente Apesar da vig ncia da norma constitucional a Lei de Diretrizes e Bases da Educa o Nacional LDB institu da pela Lei 9 394 96
115. ade 3 Perspectiva cr tico social uma educa o que reconhece a necessidade de o ato educativo mostrar se articulado s transforma es sociais percebe a condi o dial tica da educa o critica a pr tica educativa tradutora de desigualdades fomentada no mbito de uma sociedade capitalista 4 Perspectiva psicologizante a educa o tende a deslocar o eixo do ato educativo do saber para o processo de aprendizagem defendendo a id ia de que a aprendizagem est relacionada predisposi o pessoal de aprender As refer ncias a seguir representam perspectiva reprodutivista Trazem o entendimento de um processo educacional que rejeita conflitos e problemas presentes numa sociedade classista D15 2000 Educa o forma o intelectual social e tica do indiv duo adequa o s demandas da realidade por meio da constru o de conhecimentos t cnicos e cient ficos como tamb m pela apreens o de princ pios de conduta e valores morais para a vida em sociedade D64 2004 Educa o promove dom nio dos conhecimentos e o desenvolvimento de capacidades cognitivas e afetivas D65 2005 Educa o cultura pr tica social que foca a conviv ncia e a exist ncia humana e grupal D50 2005 A educa o compreendida como a apropria o de saberes hist rico s cio culturais que capacitem para a leitura do mundo Na perspectiva cr tico reflexivo temos refer ncias a uma educa o que incen
116. ade sem simultaneamente estabelecer mecanismos de melhoria no desempenho em leitura a pol tica educacional brasileira levou o ingresso de alunos no 3 grau que n o dominam habilidades b sicas em leitura A falta de tempo para estudar foi a dificuldade mais apontada pelos sujeitos em todos os eixos curriculares seguida pela falta de h bito de leitura e pela falta de conhecimento pr vio na categoria 5 dificuldades no curso vale ressaltar que nenhum sujeito marcou a op o n o tenho dificuldades para ler em nenhum dos eixos revelando novamente a forma o deficit ria no preparo para a leitura em especial na forma o superior onde s o reveladas essas fragilidades de modo mais gritante O resultado mais quantitativo no eixo profissionalizante e pr tico do curso de psicologia em rela o a 19 op o falta de tempo para estudar 70 possivelmente t m rela o com o fato de que no 10 e no 11 blocos a carga hor ria de est gios elevada podendo prejudicar o tempo til do estudante de Psicologia desses eixos para realizar leituras Embora seja papel do ensino universit rio proporcionar uma vis o mais cr tica em rela o ao mundo este estudo ratificou as evid ncias que estudantes universit rios n o apresentam o n vel de Leitura esperado para essa etapa de escolariza o A educa o universit ria para realizar suas tarefas b sicas de pesquisa de ensino e de extens o precisa da leitura e da escrita como in
117. ade curricular do curso de Psicologia da FACIME UESPI rea de interesse de atua o e escolha do est gio final dos estudantes de psicologia e Relatos sobre a Forma o do psic logo na FACIME UESPI 3 1 Perfil geral dos estudantes Na categoria do perfil geral dos estudantes de psicologia verificou se um predom nio do sexo feminino 70 isso corrabora com a afirma o de que a psicologia uma profiss o feminina Castro amp Yamamoto 1998 Sendo essa hegemonia do sexo feminino um aspecto verificado desde a pesquisa pioneira de Mello 1975 passando por Rosemberg 1983 e 1984 Rosas Rosas amp Xavier 1988 at atualmente por Yamamoto 1997 que ao fazer o mapeamento da psicologia no estado do Rio Grande Norte verificou 88 4 de profissionais do sexo feminino Em rela o idade verificou se que a faixa et ria dos estudantes varia entre os 21 e os 28 anos havendo uma predomin ncia das faixas et rias de 22 24 e 25 anos Notando se assim a juventude dos estudantes que coaduna com a juventude dos profissionais que de acordo com Yamamoto 1997 75 3 dos psic logos do Rio Grande do Norte tinham na faixa de at 40 anos Entre os sujeitos da pesquisa 70 s o naturais de Teresina e 24 2 nasceram em outros munic pios do Piau tendo apenas 6 da amostra naturais de outros estados Par e Goi s Grande maioria solteira 94 isso pode se relacionar juventude dos estudantes relacionando se a isso tamb m o fato
118. ado no conhecimento sistem tico de prefer ncia cient fico SCH N 2000 p 19 Assim a norma curricular foi estabelecida de modo a seguir uma ordem primeiramente a ci ncia b sica em seguida a ci ncia aplicada e por ltimo o ensino pr tico no qual se presume que os alunos possam finalmente desenvolver suas habilidades aplicando o conhecimento acumulado nos anos anteriores Esta estrutura o curricular al m de confirmar a cis o entre a teoria e a pr tica implicitamente carrega a no o de que preciso antes conhecer para depois atuar ANDALO 1993 p 42 Esta mesma autora afirma ainda que questionar a nfase que dada teoria em detrimento da pr tica n o significa pensar em uma invers o da estrutura educacional ou seja em priorizar a pr tica prejudicando o conhecimento te rico o que provavelmente ocasionaria uma redu o do saber cient fico ao senso comum Mas sim de trazer tona o saber instituinte como apontado por Chau 1981 p 5 o saber um trabalho para elevar dimens o do conceito uma situa o de n o saber isto a experi ncia imediata cuja obscuridade pede o trabalho de classifica o Este adiamento da pr tica dificulta a possibilidade de construir um saber engendrado com a experi ncia Por m vale ressaltar que n o apenas a posterga o da pr tica que obscurece a experiencia o do aluno Pois o curso de Psicologia estruturado de modo que o aluno preci
119. ais uma reflex o que n o se pode deixar de fazer Al m dos fatores j citados para a avalia o constante da forma o em psicologia destaca se ainda a necessidade da avalia o da qualidade dos cursos superiores de Psicologia que est o surgindo em n meros consider veis atualmente no pa s em especial no Piau que na ltima d cada surgiram quatro cursos de Psicologia entre estes dois em institui es p blicas e dois em institui es particulares Verificar assim se h correspond ncia entre o aumento quantitativo e o aumento qualitativo dos cursos torna se imprescind vel diante desta realidade Particularmente no que diz respeito s grades curriculares dos cursos de Psicologia que muitas vezes s o elaboradas de acordo com interesses de docentes sem ter uma integra o com um projeto maior de ensino institucional que os ampare Como atualmente a LDB instituiu a mudan a dos curr culos m nimos para um modelo mais aberto guiado pelas diretrizes curriculares percebe se hoje segundo Yamamoto 2000 uma maior discuss o nas pr prias institui es de ensino sobre a composi o da grade curricular Discuss es estas que os estudantes e profissionais do curso de psicologia da Universidade Estadual do Piau n o podem relegar por estas serem cruciais para a forma o dos futuros profissionais da psicologia no Piau sendo portanto um compromisso social que toda categoria da classe psicol gica deveriam assumir por estar
120. al entre elas os espa os n o escolares O objeto de estudo em pauta nos possibilita propor um conjunto de quest es preliminares que nos parecem apropriadas para suscitarmos uma discuss o ao longo do texto A primeira quest o refere se estrutura curricular dos cursos de gradua o vigentes em nosso pa s o conjunto de saberes e pr ticas que configuram a forma o do pedagogo os cursos de pedagogia est o suficientemente estruturados para as demandas n o escolares Que espa os curriculares estariam garantindo este tipo de forma o A segunda quest o diz respeito ao mundo do trabalho a oferta de vagas no mercado de trabalho n o escolar estaria sendo motivada pela perda de centralidade da escola enquanto espa o privilegiado de atua o do pedagogo ou pela demanda natural de campos profissionais emergentes cujo reconhecimento da import ncia do pedagogo estimularia a cria o de novos postos de trabalho Outros questionamentos poderiam ser suscitados entretanto nos limites deste artigo cient fico pretendemos responder a estas duas quest es Este recorte de pesquisa em particular tem por objetivo central desvelar a dimens o n o escolar na forma o do pedagogo a partir da an lise de textos legais e acad micos bem como informa es sobre os curr culos dos cursos de pedagogia das Institui es de Educa o Superior no Distrito Federal disponibilizados em s tios da Internet Professora Adjunta da Faculdade de E
121. aliza o da EA brasileira s o bastante variados e n o se resumem aos referidos neste texto Segundo Lucie Sauv et al 2005 depois de 30 anos de esfor os internacionais formais para promover a EA empreendidos principalmente por meio da Organiza o das Na es Unidas para a Educa o a Ci ncia e a Cultura UNESCO e o Programa das Na es Unidas para o Meio Ambiente PNUMA a EA estaria entrando em uma nova fase de institucionaliza o com as reformas educacionais ocorridas em todo o mundo globalizado difundidas fomentadas por diversos organismos internacionais como UNESCO Banco Mundial OECD e outros No Brasil a EA foi introduzida nas politicas nacionais desde o in cio dos anos 70 Entre essas primeiras iniciativas podemos citar a cria o da Secretaria Especial do Meio Ambiente SEMA no ent o Minist rio do Interior conforme Decreto 73 030 73 j revogado na poca respons vel pela difus o da EA capacita o de recursos humanos No come o dos anos 1980 surgiu a Pol tica Nacional de Meio Ambiente PNMA institu da pela Lei 6 938 81 e regulamentada pelo Decreto 99 274 90 Essa estabelecia a educa o ambiental a todos os n veis de ensino inclusive a educa o da comunidade objetivando capacit la para participa o ativa na defesa do meio ambiente art 2 X O regulamento por sua vez atribu a aos poderes p blicos orientar a educa o em todos os n veis para a participa o ativa do cid
122. am circular novos discursos e significados acerca do ambiental no mbito das pol ticas educacionais do setor Neste ensaio gostar amos de apresentar em linhas gerais como estamos entendendo essa problem tica bem como indicar as bases que nos auxiliam a compreender os movimentos de ambientaliza o nas pol ticas curriculares da educa o superior Argumentamos que a compreens o do curr culo n o prescinde de sua formula o pol tica e das rela es de poder que o constituem sendo por isso importante atentar para os discursos que formam a base da produ o de sentidos das pol ticas curriculares Com isso queremos fomentar uma reflex o sobre como essas pol ticas podem se configurar espa os de defini o curricular da quest o ambiental Aluna de Doutorado do PPG em Educa o da Universidade Federal de S o Carlos PPGE UFSCar Bolsista da Funda o de Apoio Pesquisa do Estado de S o Paulo FAPESP Processo 04 12799 4 Professora do Departamento de Metodologia de Ensino DME e orientadora do PPGE UFSCar O que estamos entendendo por ambientaliza o Come amos explicitando o que entendemos por ambientaliza o ainda que de modo provis rio Para n s esse um processo cultural complexo que se insere no movimento contempor neo de questionamento da organiza o das sociedades ocidentais fundadas no projeto da modernidade SOUSA SANTOS 2001 assim como dos modos de estrutura o e organiza o dos nossos
123. am se leitores ass duos 25 de sujeitos consideraram se mau leitores 11 dos percebiam se como leitores cr ticos Nenhum dos pesquisados se percebeu como um n o leitor Tabela 10 blocos curriculares de base para a forma o do Psic logo Auto Avalia o como leitor Resultados Leitor ocasional 44 Leitor cr tico 11 Leitor ass duo 20 Mau leitor 25 N o leitor 0 fonte pesquisa junho 2007 No eixo II 15 consideraram se como leitores cr ticos 45 assinalaram a op o leitor ocasional e 15 dos alunos passaram a ter a percep o de serem maus leitores e 25 leitores ass duos Tabela 11 blocos curriculares de transi o espec ficos de curso de psicologia Auto Avalia o como leitor Resultados Leitor ocasional 45 Leitor cr tico 15 Leitor ass duo 25 Mau leitor 15 N o leitor 0 fonte pesquisa junho 2007 O resultado apresentado no eixo III a maioria continua percebendo se como leitor ocasional 54 por m com uma frequ ncia acentuadamente diminu da em detrimento do aumento da percep o de criticidade 9 na leitura 17 considerou se mau leitor e 20 leitor assiduo o que deve decorrer por conta do volume de est gios que possivelmente deprime a leitura anal tica e reflexiva por causa do tempo de dedica o Tabela 12 blocos curriculares profissionalizantes e pr ticos do curso de psicologia Auto Avalia o como leitor Resultados Leitor ocasional 54
124. ante do processo formativo e n o como um complemento ou habilita o Refere se aos conte dos relacionados s pol ticas p blicas e os seus impactos sobre os sistemas de ensino em diferentes n veis buscando desenvolver an lises reflex es e posicionamentos cr ticos a respeito dos mesmos com vistas organiza o democr tica e aut noma da educa o A Educa o de Jovens e Adultos aparece em um n vel subsegiiente em uma esp cie de segundo grau de import ncia no bloco das disciplinas elencadas na Tabela 3 A Educa o de Jovens e Adultos que concebemos entende que esta disciplina se constr i a partir de um amplo espectro da educa o que transcende a fase da alfabetiza o de jovens e adultos Este na verdade um espa o curricular que deve voltar se para o desvelamento de como o jovem e o adulto aprendem Deve ser uma disciplina que ofere a subs dios para uma efetiva atua o do pedagogo em projetos de cont nua forma o educacional e profissional do jovem e do adulto A Educa o e Trabalho e a Educa o Profissional tamb m figuram como um campo emergente da forma o do pedagogo tanto por for a das demandas do mercado 2 de trabalho como da atual legisla o educacional Este um campo de estudos e 12 pesquisas que possui uma transversalidade imanente e que deve perfilar a forma o dos profissionais da educa o A Avalia o Institucional Educacional componente indissoci vel da pr tica educ
125. ares dificuldades nas leituras de textos escolares percep o quanto efici ncia de estrat gias de estudo e dificuldades no curso imperioso ressaltar que os referidos instrumentos foram cruzados com os curr culos dois efetuados no momento 2 M TODO 2 1 Participantes sujeitos da pesquisa O presente estudo foi realizado na Universidade Estadual do Piau mais especificamente na Faculdade de Ci ncias Medicas FACIME localizada no Centro da Cidade de Teresina Piau Pretendeu se realizar a pesquisa com um grupo amostra de 68 alunos do curso de Psicologia aproximadamente 25 do total de 235 estudantes que cursam entre o segundo e o ltimo semestre de bacharelado em psicologia nos turnos diurno e noturno entre o per odo de maio a julho de 2007 ficando a mostra proporcionalmente dividida em 8 alunos por semestre de curso Para afeito de facilitar o procedimento de an lises dos dados agrupou se tal amostra em tr s grandes eixos de an lise segundo o curr culo do curso Primeiro eixo blocos de base curricular para a forma o do Psic logo Nesse eixo de an lise consideraram se as disciplinas proped uticas e b sicas que s o ministradas nos per odos iniciais do curso contendo as disciplinas fundamentais introdu o ao curso de psicologia cidadania bases antrop logas e filos ficas etc e as pr profissionalizantes gen tica e embriologia anatomia bioqu mica fisiologia etc as quais podem influenciar no c
126. as e Institucionais 01 2 17 N o informadas 05 10 87 Total 46 100 00 Fonte Elabora o pr pria a partir de http www educacaosuperior inep gov br funcional lista cursos asp Os dados da Tabela 2 colocam em evid ncia as institui es de ensino escola e as empresas como os locais mais indicados para a atua o do pedagogo Podemos tamb m inferir certa simbiose entre rea de atua o e institui o empregadora local de trabalho Depreende se das an lises preliminares dos documentos que h coer ncia entre aquilo que proposto nos objetivos dos cursos e as reas de atua o previstas Treze cursos fazem refer ncia s institui es de ensino escola sendo estas o foco majorit rio no conjunto dos curr culos estudados Isto vem ao encontro das Diretrizes Curriculares que d o destaque doc ncia em espa os escolares e n o escolares conforme se verifica no Art 4 da Resolu o CNE CP n 1 de 2006 O curso de Licenciatura em Pedagogia destina se forma o de professores para exercer fun es de magist rio na Educa o Infantil e nos anos iniciais do Ensino Fundamental nos cursos de Ensino M dio na modalidade Normal de Educa o Profissional na rea de servi os e apoio escolar e em outras reas nas quais sejam previstos conhecimentos pedag gicos Par grafo nico As atividades docentes tamb m compreendem participa o na organiza o e gest o de sistemas e institui es de ensino
127. as indaga es ser o questionadas por v rios autores de excel ncia no ramo da educa o Educar construir libertar o homem do determinismo passando a reconhecer o papel da Hist ria e onde a quest o da identidade cultural tanto em sua 13 dimens o individual como em rela o classe dos educandos essencial pr tica pedag gica proposta Sem respeitar essa identidade sem autonomia sem levar em conta as experi ncias vividas pelos educandos o processo ser inoperante somente meras palavras despidas de significa o real FREIRE 1993 O educando deve primeiro descobrir se como um construtor desse mundo da cultura Procura se superar a dicotomia entre teoria e pr tica pois durante o processo quando o homem descobre que sua pr tica sup e um saber conclui que conhecer interferir na realidade percebe se como um sujeito da hist ria N o se pode separar a pr tica da teoria autoridade de liberdade ignor ncia de saber respeito ao professor de respeito aos alunos ensinar de aprender N o obstante desses fundamentos na realidade substituiu a pedagogia do ensino pela pedagogia da aprendizagem Para ela o que importava eram os saberes operacionais Aprende se a ler para conhecer o pensamento escrito aprende se a escrever para expressar o pensamento Com o que se aprende pode se fazer muita coisa Com o que se decora muito pouco O professor desta forma n o deveria expor o saber aos alunos Trabalhav
128. ativa e tem como objetivos desenvolver a educa o de qualidade orienta o no sentido de solucionar distor es e limita es detectados e a otimiza o das potencialidades constatadas A Avalia o Institucional Educacional nos permite pensar em uma avalia o que considere todos os aspectos e atores que figuram no cen rio educacional nos tempos e espa os avaliativos Isto pode tamb m sinalizar a ruptura com uma pr tica conservadora da avalia o educacional focalizada unicamente no desempenho do estudante tomado como respons vel pelo seu sucesso ou infort nio Tal forma o permite desenvolver trabalhos na rea de pesquisa assessoria e aperfei oamento profissional e institucional A gradativa degrada o do planeta pela a o humana irrespons vel e desenfreada tem figurado na pauta das entidades nacionais e internacionais de defesa do meio ambiente assim como na agenda das pol ticas p blicas da a o cient fica e de outras representa es societais Diante desta situa o a educa o ambiental um tema urgente e necess rio em espa os escolares e n o escolares A presen a deste tema na pedagogia n o escolar que promova tal tipo de discuss o poder contribuir enormemente com o movimento mundial de preserva o dos recursos naturais e da produ o humana sustent vel A disciplina Estat stica Aplicada Educa o pode figurar como espa o curricular positivo ou negativo dependendo da contextualiza o e da f
129. ativa proveniente do tecnicismo na educa o superior O curr culo implantado toma os rumos da forma o para a doc ncia assumindo os prop sitos do movimento dos educadores principiado na d cada de 1980 Foi esta proposta que tornou se objeto desse estudo 7 O esfor o no exame interpretativo dos v nculos de proximidade e distanciamentos do curr culo do curso de Pedagogia da UERN com os projetos de forma o em disputa no Brasil nos anos de 1990 nos fez enxergar em s ntese e provisoriamente que a pol tica de forma o presente no curr culo do curso revela as marcas do embate pelos projetos de forma o Da formaliza o curricular atrav s do projeto pedag gico efetiva o da pr tica dos professores no cotidiano do curso h um fosso permitindo o conv vio de elementos de inova o com elementos de conserva o No seu aspecto formal est um modelo de forma o mais aproximado do que vem sendo constru do pelo movimento dos educadores e socializado pela ANFOPE Isto se deveu as intera es dos elaboradores do projeto pedag gico com o movimento pol tico nacional e do desenvolvimento de estudos feitos pelos membros da comiss o de elabora o do projeto pedag gico poca que permitiram mostrar aspectos importantes sobre a forma o dos especialistas em educa o e o esgotamento hist rico das habilita es no curso de Pedagogia implantadas a partir da Reforma do Ensino Superior Lei n 8 540 1969
130. ato de que nesse bloco h predomin ncia de disciplinas de transi o disciplinas j espec ficas do curso de psicologia como por exemplo Psicologia da personalidade testes e exames psicol gicos educa o para sa de etc bem como j se encontram inseridas as disciplinas pr profissionalizantes psicologia escolar psicologia organizacional psicologia da fam lia etc Nele tamb m observou se uma atitude positiva quanto ao processo Leitura Aprendizagem Tabela 3 blocos profissionalizantes e pr ticos do curso de psicologia Atitude Frente ao Processo Leitura A prendizagem Resultados Atitude Positiva 68 Atitude Negativa 32 fonte pesquisa junho 2007 3 1 2 Sentimentos Afetivos frente a Leitura P de se observar que dos 18 itens que dizem respeito a Categoria Sentimentos Afetivos frente a Leitura apareceram muitas indica es na coluna concordo fortemente para a assertiva N o gosto de ler para atividades acad micas e nenhum item com assertiva positiva nesta coluna Por m na coluna concordo aparecem 25 indica es Nas colunas discordo fortemente e discordo aparecem 30 indica es o que n o pode ser considerado um resultado positivo Sendo assim se pode afirmar que os alunos em nenhum dos eixos possuem atitudes positivas em rela o a esta categoria Tabela 4 blocos curriculares de base para a forma o do Psic logo Atitude Frente aos Sentimentos afetivos na leitura Resultados Atitude Positi
131. ca e Empregabilidade in DOURADO L F e PARO V H org Pol ticas P blicas e Educa o B sica S o Paulo Xam 2001 AMBIENTALIZA O EM POL TICAS CURRICULARES DA EDUCA O SUPERIOR APONTAMENTOS DE UMA REFLEX O FARIAS Carmen Roselaine de Oliveira PPGE UFSCar crfarias yahoo com br FREITAS Denise DME UFSCar dfreitas O power ufscar br Introdu o Nas duas ltimas d cadas no Brasil acompanhamos o processo gradual de inser o de temas saberes valores e pr ticas referentes quest o ambiental nos sistemas de educa o o que n o ocorre ao largo de um sem n mero de debates e controv rsias conceituais ticas e metodol gicas No campo da educa o superior essa problem tica vem se tornando central para as institui es e seus agentes abrangendo n o s a organiza o da vida no campus e sua gest o f sico espacial mas tamb m outras dimens es da vida acad mica como as pol ticas institucionais e administrativas os programas de pesquisa as rela es com outros setores sociais as pr ticas pedag gicas e as defini es curriculares Uma an lise mesmo superficial sobre os curr culos universit rios suficiente para mostrar que est em curso um processo voltado incorpora o desta quest o no meio acad mico BURSZTYN 2004 Dessa forma tornam se mais vis veis os movimentos em dire o ambientaliza o curricular da educa o superior ao mesmo tempo em que pass
132. cacional 01 1 89 Projetos em Ambientes N o Escolares 01 1 89 Tecnologia Educacional 01 1 89 Atividade n o docente em Institui es de Ensino 01 1 89 Pedagogia sem especifica o 01 1 89 TOTAL 53 100 00 Fonte Elabora o pr pria a partir de http www educacaosuperior inep gov br funcional lista cursos asp Historicamente a forma o profissional do pedagogo sempre esteve atrelada Educa o Infantil doc ncia nos anos iniciais do Ensino Fundamental e s disciplinas pedag gicas do curso de magist rio A fragmenta o do curso cujos projetos pedag gicos previam a forma o de especialistas da educa o conforme previsto no Art 64 da Lei 9394 96 retoma um velho dilema em torno da quest o da identidade do curso de pedagogia e os embates frutificados nas dicotomias entre licenciatura bacharelado professor especialista Este um debate que ainda permanece em aberto AGUIAR et al 2006 e certamente exigir dos educadores pesquisadores e legisladores brasileiros reflex es aprofundadas na perspectiva de uma solu o plaus vel A an lise documental sinalizou a exist ncia de quatro cursos estruturados com base na Administra o Educacional na Orienta o Educacional e na Supervis o Escolar Embora este n mero represente uma tend ncia no decl nio da oferta de cursos cujos objetivos est o voltados para as referidas habilita es esta constata o causa nos surpresa pois as antigas habilita es
133. cais entre outros procedimentos que se fizerem necess rios importante informar que o presente artigo parte integrante de uma pesquisa desenvolvida pelo grupo de pesquisa Curr culo teorias e pr ticas da Faculdade de Educa o da Universidade de Bras lia A pesquisa tem como objeto central captar as repercuss es das Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Pedagogia no Distrito Federal no per odo de 1 2006 a 1 2008 As tabelas 1 2 e 3 foram elaboradas a partir da an lise do conte do das informa es contidas nos s tios institucionais que foram categorizadas e tiveram sua frequ ncia absoluta e relativa computadas Cada categoria apresenta uma freqii ncia absoluta por institui o podendo este valor abranger uma faixa que varia de 1 a 18 que o n mero total dos cursos pesquisados Tabela 1 Objetivos dos Cursos Formar profissionais para atuar em Freqii ncia Percentual Magist rio dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental 13 24 53 Magist rio da Educa o Infantil 12 22 64 Gest o Educacional Escolar Coordena o 05 Pedag gica 9 43 Outras reas do conhecimento pedag gico 04 7 55 Administra o Orienta o Supervis o Educacional 04 7 55 Educa o Profissional apoio e servi os escolares 03 5 66 Doc ncia sem especifica o 03 5 66 Magist rio do Ensino M dio na modalidade Normal 02 3 77 Cursos de Ensino M dio em geral 02 3 77 Pesquisa Edu
134. centralizados concorrerem pelos recursos p blicos com base na efici ncia da presta o de servi os segundo indicadores uniformes dentre outros A perspectiva acima evidenciada permeou o discurso do governo de Fernando Henrique Cardoso principalmente num momento onde as pr ticas avaliativas assumem o prop sito de regular o sistema atrav s da medi o da produtividade e o estabelecimento de hierarquiza es entre as institui es Assim nesse momento hist rico as avalia es peri dicas contribu ram para o estabelecimento de uma concep o de avalia o somativa com fun o classificat ria No 2 da Portaria n 963 de 15 de agosto de 1997 por exemplo faz se refer ncia ao ENC afirmando se que o mesmo avaliar conhecimentos e habilidades desenvolvidas pelos alunos nos respectivos cursos de gradua o Contudo tais procedimentos de avalia o por se preocuparem basicamente com a medi o da efici ncia das institui es de ensino superior de acordo com os termos do artigo 3 da Lei n 9 131 de 24 de novembro de 1995 apontam para um entendimento da quest o da avalia o no governo FHC como sendo resultado da articula o entre desempenho e mensura o da qualidade e efici ncia das atividades desenvolvidas nas institui es de ensino superior Dessa forma o modelo de avalia o tecnicista exprime o discurso positivista de avalia o visando valora o e classifica o dos indiv duos ou grupos at
135. cia para a pesquisa o que acaba gerando mudan as significativas na organiza o destes estudos As autoras reconhecem como positiva a decis o de privilegiar a pesquisa e seu car ter de cientificidade nestes programas contudo salientam aspectos negativos n o resolvidos como a exacerba o quantitativista a qual prioriza avaliar o que pode ser mensurado deixando de lado ou em segundo plano relevantes elementos da produ o que n o podem ser plenamente aferidos por f rmulas pr estabelecidas nos formatos que conjugam processos quantitativos e processamento r pido das informa es KUENZER E MORAES 2005 Dentre as consequ ncias desta nfase quantitativista o controle sobre a dura o dos cursos realizado pela CAPES embora tenha sido pensado para diminuir o tempo excessivo dispensado aos cursos de mestrado e doutorado acabou provocando o aligeiramento sobretudo do mestrado que agora considerado inicia o pesquisa a ser completada no doutorado Isto pode ser constatado pela fragilidade das disserta es fato que por n o acontecer de maneira isolada compromete tamb m a qualidade do doutorado j que as disserta es passaram a ser concebidas como prepara o para os estudos doutorais KUENZER E MORAES 2005 A avalia o qualitativa contudo n o uma tarefa f cil nem pode ser realizada com rapidez pois al m da leitura de artigos e de livros exigiria a leitura das disserta es e teses KUENZE
136. cola podendo concomitantemente fazer parte da forma o do pedagogo para atuar na escola ou em diferentes espa os educativos importante ressaltar que dentro dos limites deste extrato de pesquisa os resultados aqui apresentados derivam das matrizes curriculares analisadas que no formato dispon vel est o circunscritas aos campos curriculares de natureza disciplinar Desta forma n o foi poss vel inferir quaisquer outros espa os curriculares fora desta proposi o a exemplo da pedagogia de projetos curr culo modular espa os de pesquisa e extens o entre outros ficando esta outra vertente investigativa para etapas posteriores da investiga o Tabela 3 Disciplinas da Matriz Curricular que se relacionam atua o do pedagogo em espa os n o escolares Disciplinas da Matriz Curricular Fregii ncia Percentual Tecnologia Educacional 15 9 68 Educa o e tica cidadania e multiculturalismo 15 9 68 Pesquisa em Educa o Metodologia Cient fica 14 9 03 Gest o da Educa o Organiza o Educacional 12 1 14 Educa o de Jovens e Adultos 12 7 14 Educa o e Trabalho Educa o Profissional 08 5 16 Avalia o Institucional Educacional 08 5 16 Educa o Ambiental 08 5 16 Estat stica Aplicada Educa o 08 5 16 Planejamento Educacional Elabora o de Projetos Educativos 08 5 16 Pol ticas P blicas e Educa o 05 3 23 Educa o a Dis
137. culares e metodol gicas de capacita o na rea ambiental e apoio s iniciativas locais e regionais referentes mat ria art 8 38 2 e 39 No caso das pol ticas de curr culo da educa o superior nesta d cada tamb m passam a ser produzidas as diretrizes curriculares nacionais DCN dos cursos de gradua o diretamente encarregadas dos princ pios fundamentos e procedimentos que devem nortear as institui es na organiza o desenvolvimento e avalia o de suas propostas pedag gicas De fato a LDB de 1996 assegura ao ensino superior maior flexibilidade na organiza o curricular dos cursos alterando toda a tradi o dos curr culos m nimos das d cadas precedentes e adequando se s tend ncias contempor neas que consideram a gradua o como uma etapa inicial da forma o continuada ao mesmo tempo em que passa a levar em conta a crescente heterogeneidade tanto da forma o pr via como das expectativas e dos interesses dos alunos BRASIL 2001 Al m disso surge a Lei 10 861 04 que instituiu o Sistema Nacional de Avalia o da Educa o Superior SINAES com o objetivo de avalia o das institui es de educa o superior dos cursos de gradua o e do desempenho acad mico de seus estudantes Entre as dimens es que comp em essa avalia o destaca se a responsabilidade social da institui o considerada especialmente no que se refere sua contribui o em rela o inclus o social ao
138. da experi ncia visto que n o articula pr tica e teoria durante quase todo o tempo de forma o Eu penso o seguinte que a pr tica j deveria ter come ado h mais tempo Muitas vezes eu chego na sala e at brinco assim tudo que sei que nada sei Porque lidar com pessoas uma responsabilidade muito grande Por isso a pr tica ser feita dentro da cl nica h mais tempo Ah mas tem est gio tem isso tem aquilo No caso a gente tem a forma o de um ano Esse um ano ao inv s de ser dada s uma teoria o semestre inteiro a gente podia j estar praticando tamb m desde o semestre passado Ent o muito bom estar vivenciando a pr tica cl nica infelizmente agora literalmente no final do curso K sia 13 Os interlocutores demonstraram o quanto o momento da pr tica esperado dando uma conota o de legitima o do que foi aprendido nos anos anteriores A pr tica parece abrir a possibilidade de descobertas nos alunos n o apenas acerca da Psicologia Cl nica em si mas tamb m de aspectos pessoais que se desvelam a partir da abertura experi ncia de prestar aten o e cuidado ao outro De certa forma um encontro com o inesperado que ao exigir improvisa o e inven o prop cia uma abertura para o pr reflexivo Neste sentido a cl nica provoca uma aprendizagem autodescoberta assimilada na experi ncia A pr tica possibilita que cada um possa se perceber fazendo da form
139. de CUNHA LEITE 1996 Essa uma das premissas que norteiam nosso trabalho consideramos a ambientaliza o dos curr culos sempre sujeita multiplicidade de defini es sobretudo quando se trata de cursos com distintas orienta es profissionais e sociais Segundo a perspectiva te rica que estamos construindo uma defini o de ambientaliza o curricular situa se no entremeio do debate ambiental e das pr ticas 8 organizadoras do curr culo universit rio uma vez que s o a partir delas que elementos aspectos nuances da cultura das mais variadas formas s o trazidos e recontextualizados na estrutura o dos cursos JUNYENT et al 2002 2003 p 29 A dire o do olhar ent o se volta para os modos como as discuss es sobre a quest o ambiental s o incorporadas por essas pr ticas conquista de espa os e tempos disciplinares em que essas quest es s o privilegiadas concep es ou representa es daqueles que elaboram desenvolvem e apreendem os cursos de forma o sele o e organiza o de conte dos objetivos procedimentos metodol gicos que comp em as propostas dos cursos etc A ambientaliza o curricular nesta perspectiva entendida como processo de sele o e organiza o de conhecimentos da cultura incluindo saberes pr ticas valores ticas sensibilidades que acontece no espa o tempo das pr ticas universit rias nos interst cios das condi es objetivas e subjet
140. de 88 dos estudantes n o trabalharem tendo maiores oportunidades de se dedicar ao curso Quanto ao fato de fazer outro curso foi verificado que a maioria dos estudantes faz apenas psicologia 64 Por m um n mero consider vel de estudantes 369 j conclu ram ou j fizeram outro curso sendo que dentre estes a maioria priorizou o curso de psicologia trancando ou abandonando os demais cursos Esses dados tomados isoladamente talvez n o tenham um significado maior Contudo parece significativo supor que algumas caracter sticas dos formandos em psicologia que implicam na pr tica profissional talvez estejam relacionadas conjun o desses fatores 3 2 Grade curricular do curso de Psicologia da FACIME UESPI Nessa categoria verificou se a partir dos dados coletados sobre a grade curricular que este curso desenvolvido em onze semestres sendo os dois ltimos de est gios supervisionados O total de disciplinas de 87 considerando os est gios como disciplinas num total de 4840 horas O curso tem os tr s perfis de forma o bacharelado professor em Psicologia e Forma o do Psic logo O bacharelado composto por 71 disciplinas a licenciatura de 79 disciplinas e a forma o do psic logo perfazendo um total de 87 disciplinas Em rela o carga hor ria o bacharelado tem 3255 horas a licenciatura 3885 horas e a forma o do psic logo 4840 horas Segundo Soares Filho et al 2000 a grade curricular do curso
141. de atividades de extens o e pesquisa que passam a valer cr dito para os discentes nelas envolvidos Observa se ainda maior preocupa o com o mercado de trabalho e a valoriza o no interior do curr culo do que at ent o era considerado atividades extracurriculares Consolidando as pol ticas curriculares desenvolvidas na atualidade vem sendo proposto o Programa de Apoio a Planos de Reestrutura o e Expans o das universidades federais REUNI institu do pelo Decreto n 6096 2007 Esselprograma pretende congregar esfor os para a consolida o de uma pol tica nacional de expans o da educa o superior p blica at o final desta d cada Segundo o referido documento a qualidade almejada para este n vel de ensino tende a se concretizar a partir da ades o dessas institui es ao programa e s suas diretrizes com o consegiiente redesenho curricular de seus cursos valorizando a flexibiliza o e a interdisciplinaridade diversificando as modalidades de gradua o e articulando a com a p s gradua o al m do estabelecimento da necess ria e inadi vel interface da educa o superior com a educa o b sica orienta es j consagradas na LDB 96 e referendadas pelas diretrizes curriculares nacionais definidas pelo CNE Reestrutura o e Expans o das Universidades Federais Reafirma assim entre os seus princ pios a defesa da flexibilidade curricular dos cursos de gradua o permitindo assim a constru o d
142. debates no MEC nos f runs de reitores e pr reitores nos sindicatos nas sociedades cient ficas na m dia na academia no parlamento e na sociedade em geral MEC 2004 p 7 Observa se acima uma refer ncia expl cita ao lan amento das bases para uma nova proposta Se se refere a uma nova proposta ent o seus autores devem ter como par metro o velho ou seja a j institu da pol tica de avalia o expressa sobretudo nos instrumentos de avalia o que s o o Exame Nacional de Cursos e a Avalia o das Condi es de Ofertas em destaque no governo FHC Assim considera se que existem continuidades nas pol ticas de avalia o dos governos FHC e Lula Podemos ressaltar a preocupa o com a avalia o das institui es de educa o superior dos cursos e com o desempenho dos estudantes Al m disso apresenta se como evidente a utiliza o dos resultados no subs dio de processos de regula o como credenciamento e renova o de credenciamento de IES autoriza o reconhecimento e renova o de reconhecimento de cursos No entanto apesar dessas continuidades poss vel indicar rupturas particularmente no que se refere concep o modelo de avalia o e aos pr prios instrumentos avaliativos Ou seja nossa hip tese a de que se trata da transi o de um modelo somativo e tecnicista para um outro que busca fortalecer e desenvolver a avalia o formativa e emancipat ria com foco n o somente nos produto
143. decorr ncia da competitividade um dos impactos mais marcantes segundo o autor seria a estrutura o dos curr culos de acordo com as necessidades do mercado visando prepara o dos estudantes para o mundo do trabalho por um menor custo e com um trabalho institucional e docente que se advoga ser mais eficiente Assim vemos que no contexto das orienta es neoliberais o foco da aten o do conceito de qualidade se direciona para a efic cia do processo conseguir o m ximo de resultado com o m nimo custo dentro da l gica da produ o empresarial privada Nesse caso conforme evidencia Gentili 1995 o neoliberalismo formula um conceito especifico de qualidade decorrente das pr ticas empresariais e transfere sem media es para o campo educacional Trazendo essa realidade para o mbito da educa o superior as pol ticas de acordo com Sguissardi 2003 est o levando a universidade a adotar um modelo que a configuraria n o mais como uma institui o social em moldes cl ssicos mas como uma organiza o social operacional empresarial e competitiva Desse modo acaba se por introjetar nas fun es p blicas os valores e os crit rios do mercado que a nosso ver s o decorrentes de uma determinada ideologia disseminada com as reformas educativas Podemos citar valores como a efici ncia como crit rio b sico j que todos devem pagar pelo que recebem a efic cia a produtividade a necessidade de rg os des
144. dem p 25 Paradoxalmente a proposta curricular formal do curso de Pedagogia da UERN n o consegue superar a organiza o curricular r gida a dicotomia licenciatura bacharelado a dicotomia teoria pr tica e a pr tica de ensino finalista Esses elementos revelam o tom de conserva o da proposta pedag gica e a torna pr xima do projeto de forma o do MEC CNE Nessa organiza o formal convivem os Ciclos como proposta de rompimento com o Curr culo M nimo e a rigidez e a inflexibilidade das disciplinas 10 importante esclarecer que muitas adapta es foram feitas proposta curricular inicial para adequ la as exig ncias legais editadas pelo MEC CNE 10 alinhadas pelos pr requisitos O curso prop e se exclusivamente a formar o a professor a das s ries iniciais embora inclua no rol das disciplinas uma de educa o especial uma de fundamentos de EJA uma de fundamentos da administra o uma de curr culo da Educa o Infantil A Pr tica de Ensino como proposta interdisciplinar ocorre nos dois ltimos per odos do curso se distanciando da articula o pretendida com os fundamentos e com a pesquisa No n vel mais espec fico de an lise objetivamos perceber os v nculos entre os programas formais elaborados pelos professores e a sua a o em sala de aula atrav s da observa o com a proposta pedag gica do curso de Pedagogia Esse exerc cio objetiva revelar as aproxima es e distanciamentos das pr
145. desenvolvimento econ mico e social defesa do meio ambiente da mem ria cultural da produ o art stica e do patrim nio cultural art 3 III Importante ressaltar que a produ o pol tica da EA n o est dissociada do conjunto de medidas mais amplas que modelam as transforma es na educa o atual Um olhar sobre os documentos produzidos no campo dessas pol ticas nos conduz a pensar que a quest o ambiental se torna vis vel no campo da educa o ao mesmo tempo em que se afirma a necessidade de se formar cidad os e profissionais que sejam capacitados para entenderem e atuarem em um contexto globalizado em que predominam as rela es de 7 consumo os objetos descart veis a dissolu o dos limites De fato os discursos de EA v m acompanhados de outros discursos que se lhe incorporam e passam a lhe conferir sentidos tais como temas transversais interdisciplinaridade flexibilidade holismo expectativas e interesses dos alunos educa o continuada responsabilidade social das institui es etc Esses termos n o encerram um sentido ltimo ou uma ess ncia transcendental mas se difundem no espa o social criando ou introduzindo novas e determinadas percep es quanto forma o educa o escolar preciso lembrar que o campo da EA est em permanente rela o com outros campos de produ o cultural e que os discursos que produz e que faz circular no espa o social s o t o diversos quanto s o as po
146. do paradigma moderno promovendo de v rios modos uma revis o das bases epistemol gicas da modernidade Um olhar sobre a cr tica ecol gica pode revelar como os discursos ambientais reproduzem a tens o entre perspectivas de continuidade de seus pressupostos modernos e outras possibilidades que buscam romper com os pilares da constru o moderna para fazer surgir uma outra forma de conhecimento e de organiza o social S o essas tens es que privilegiamos apreender j que os discursos s o considerados arenas de luta ou jogos em que se disputam diferentes modos perspectivar o mundo Por outro lado Arturo Escobar 2004 p 641 642 aponta uma importante restri o na din mica dessa transi o paradigm tica Para Escobar nos ltimos vinte anos a oposi o transi o parece ter se fortalecido ao mesmo tempo em que se come a a ter maior clareza sobre a profundidade e o vasto alcance da onda neoliberal Esse processo a que chama de re ideologiza o do modelo dominante n o est apenas a permitir a cria o de uma ordem global que favorece a elite mundial custa dos pobres e do ambiente mas tamb m a renormalizar as institui es acad micas por todo o mundo e a p r um trav o a muitas das agendas pioneiras identificadas por Santos Essa observa o particularmente interessante para nossa rea de estudo Afinal se por um lado a quest o ambiental desafia a racionalidade moderna por
147. do Rio Grande do Norte anadjabrazQ yahoo com br gt Introdu o A recente revolu o das novas tecnologias da informa o e da comunica o bem como as novas exig ncias impostas pela sociedade escola t m conduzido mudan as no sistema educativo de ensino remetendo a proposi es a es e reflex es sobre os processos adotados para a forma o do professor Trata se de um cen rio pol tico onde aponta para uma nova forma o que desenvolva professores reflexivos com capacidade e responsabilidade de resolver situa es tomar decis es utilizando interpreta es diversificadas da realidade educativa atrav s de um repert rio de saberes te rico pr tico segundo seus espa os espec ficos de trabalho Nesse contexto as atuais diretrizes curriculares definidas recentemente para o Curso de Pedagogia atrav s da Resolu o n 1 de 15 de maio de 2006 do Conselho Nacional de Educa o v m promovendo um repensar sobre as pr ticas formativas a defini o e desenvolvimento de novas compet ncias e habilidades requeridas ao pedagogo adapta o s demandas do mercado de trabalho bem como a necessidade de flexibilizar e dinamizar o curr culo A literatura especializada ressalta que o avan o nos programas para forma o inicial e continuada dos professores n o se restringem a quest es de ordem pol tica ou institucional mas demanda uma participa o efetiva de todos os sujeitos envolvidos No percurso do proces
148. do a professor a a quest o da forma o te rica e epistemol gica e o l cus adequado e espec fico de seu desenvolvimento a escola e as Universidades na perspectiva da forma o inicial e da forma o continuada Neste sentido a escola precisa refazer percursos para realizar a necess ria transforma o que as quest es atuais exigem passando por per odos de mudan as importantes como ocorre com outros setores da vida contempor nea nas reas da comunica o da economia da produ o da cultura da ci ncia e da tecnologia Numa situa o de globaliza o da economia a educa o n o se limita a uma especializa o convertendo se num processo multicultural buscando a mundializa o em suas formas e conte dos A educa o em suas nuances ser cada vez mais um espa o de comunica o humana Nesta perspectiva a atua o do a professor a assume ent o com mais vigor o papel central na realiza o da a o educativa e como tal necessita continuar desenvolvendo compet ncias e habilidades na melhoria do processo de aprender e ensinar Gadotti 2000 p 251 atribui escola a miss o de amar o conhecimento como espa o de realiza o humana de alegria e de contentamento cultural cabe lhe selecionar e rever criticamente a informa o formular hip teses ser criativa e inventiva inovar ser provocadora da mensagem e n o pura receptora produzir construir e reconstruir conhecimentos elaborados E mais n
149. do estudo caracteriza o do comportamento e das atividades de leitura dos alunos de psicologia da UESPT se realizou uma pesquisa de cunho descritivo visando se a descri o das caracter sticas e do comportamento de ler relacionando o com o curr culo por meio dos eixos blocos em que os alunos se encontram especificamente Os dados foram coletados registrados e interpretados utilizando se t cnicas padronizadas de coleta sob a forma de question rios Por ocasi o de tal procedimento t cnico presente trabalho uma pesquisa documental em que o pesquisador efetua a coleta de dados originais em campo diretamente no local de ocorr ncia do fen meno pesquisado Por conta da utiliza o de tais tipos de pesquisa para melhor analisar os m todos deste estudo fez se uso de documenta o direta e indireta de dados A documenta o indireta foi utilizada durante a fase de levantamento bibliogr fica onde se realizou uma pesquisa para angariar obras cl ssicas complementares e subsidi rios de relev ncia para o tema embasando o referencial te rico A documenta o direta por sua vez foi utilizada na fase de pesquisa de campo fazendo se uso de dois question rios auto aplicativos Tais question rios foram embasados nos estudos de Myers 1999 sobre psicologia social e m todos de pesquisa 2 3 Procedimento para an lise dos dados Ap s a aplica o e recolhimento dos question rios se procedeu a rela o codifica es e tabul
150. doc ncia que incorpora ao mesmo tempo a licenciatura e o bacharelado e n o um como ap ndice do outro O ser docente nesta perspectiva ultrapassa o conceito de professor podendo inclusive ser o professor um profissional capaz de atuar em diferentes ambientes educativos desempenhando pap is variados em espa os escolares ou n o escolares Esta vis o de doc ncia defendida pelos representantes do movimento nacional dos educadores e que encontra resson ncia nas Diretrizes Curriculares nos parece resolver algumas pend ncias hist ricas e criar outras Deixemos esta quest o para outras etapas do nosso trabalho O fato que esta dubiedade do termo se faz refletir nas duas proposi es curriculares aqui referenciadas Tabela 2 reas de Atua o Mercado de Trabalho reas de Atua o Mercado de Trabalho Freqgii ncia Percentual Institui es de Ensino 13 28 26 Empresas 08 17 39 Institui es P blicas 02 4 35 Ambientes N o Escolares sem especifica o 04 8 70 Organiza es N o Governamentais Movimentos Sociais 02 4 35 Produ o e Difus o do Conhecimento Pedag gico 03 6 52 Educa o Corporativa 01 2 17 Educa o Comunit ria 01 2 17 Educa o Ambiental 01 2 17 Consultoria Educacional 01 2 17 Hospitais 01 2 17 Pres dios 01 2 17 Creches 01 2 17 Fabrica o de brinquedos educativos e softwares educacionais 01 2 17 Formula o e Gest o de Pol ticas P blic
151. dos no quarto ano letivo S o eles Educa o e Tecnologias que permanece desde que foi criado e dois outros Educa o a Dist ncia e Softwares Educativos e Aprendizagem Esta reformula o j v lida para os alunos que est o realizando o processo seletivo em 2007 com implementa o efetiva a partir do primeiro semestre de 2008 Considera es Finais A reformula o do Curso de Pedagogia da Universidade Estadual da Para ba foi uma excelente oportunidade para colocar em pauta a necessidade da inser o das novas tecnologias no programa de forma o de professores nos mais diferentes n veis As demandas na forma o inicial e continuada mudaram substancialmente apontando para duas grandes tend ncias a reformula o radical dos curr culos e m todos de educa o privilegiando a multidisciplinaridade e a aquisi o de habilidades de aprendizagem e oferta de forma o continuada ligada aos ambientes de trabalho numa perspectiva de aprendizagem ao longo da vida A necessidade de aquisi o e incorpora o de ferramentas tecnol gicas no ambiente escolar est al m das necessidades pedag gicas elas tornaram se hoje em uma necessidade na supera o de lacunas entre os propriet rios da informa o e a grande massa de exclu dos deste processo Mesmo a mais desprivilegiada crian a da periferia destitu da de quase todos os elementos da sociedade de consumo conhece ou ouviu falar o suficiente sobre computadores e Inter
152. duca o da Universidade de Bras lia Professora Assistente da Faculdade de Educa o da Universidade de Bras lia Um olhar sobre da pedagogia n o escolar O nosso olhar sobre a pedagogia n o escolar inscreve se no campo das a es pedag gicas em diferentes espa os e institui es sociais onde ocorrem processos educativos sejam eles formais ou informais intencionais ou fortuitos mas que estejam abrigados em uma organiza o que a desenvolva Parece fazer parte do senso comum a id ia de que as quest es atinentes atua o do pedagogo para al m do espa o escolar nos remetem esfera empresarial Todavia h uma diversidade de possibilidades de atua o do pedagogo no pa s e em particular no Distrito Federal de que temos informa es e contato por interm dio da nossa experi ncia e pr tica reflexiva na doc ncia na pesquisa e na extens o A este respeito a Resolu o CNE CP n 1 2006 Art 6 82 al nea a Art 7 88 inciso II menciona institui es comunit rias assistenciais empresariais e organiza es n o governamentais Em primeiro lugar preciso compreender que o processo educativo de pessoas e comunidades se faz ao longo da vida e portanto a escola uma entre outras institui es que concorrem para que isto aconte a H ainda uma dimens o do trabalho como princ pio educativo presente nas rela es entre pessoas e institui es que ultrapassa as fronteiras da forma o
153. e dos professores que n o conseguem estabelecer a rela o teoria e pr tica professores que desenvolvem um p ssimo relacionamento com os alunos professores que lecionam os conte dos que lhe conv m e professores desqualificados Os alunos consideram ainda que aqueles professores exigentes e com perfil disciplinado promove uma melhor forma o haja vista a turma corresponder as expectativas tra adas no in cio do semestre Os desafios investiga o a reflex o cr tica a observa o com o prop sito de contribu rem para o exerc cio da pr tica profissional ainda revelam se bastante incipientes uma vez que o corpo docente encontra se em um processo de aprendizado em prol de uma forma o capaz de contemplar a diversidade sociocultural e articular pedagogicamente o ensino a pesquisa e a extens o No mbito da gest o e funcionamento do Curso ainda atribu da uma aten o especial ao burocr tico ao imediato ao cumprimento de tarefas encobrindo possibilidades de a es estrat gicas no interior e exterior da UERN de car ter administrativo pedag gico e funcional favor veis para o alcance da finalidade do Curso Os alunos registram que durante todo o Curso n o s o criadas oportunidades para tomarem conhecimento da organiza o e funcionamento curricular dos seus direitos e deveres como acad micos n o sabem a quem recorrer para tirar d vidas de ordem funcional e acad mica n o recebem incentivo part
154. e Caldas Minas Gerais 2003 SAUL Ana Maria Avalia o emancipat ria desafios teoria e pr tica de avalia o e reformula o de curr culo 3 ed S o Paulo Cortez 1995 EDUCA O PARA A PAZ E SUA INTERFACE COM A VIOL NCIA ESCOLAR DESAFIOS DE UM ESTUDO INTERINSTITUCIONAL MAGALH ES Solange Martins Oliveira UFG solufg O hotmail com RESUMO O presente trabalho resulta de an lises de dados da pesquisa A produ o acad mica sobre o professor e o debate sobre a viol ncia escolar e a educa o para a paz um estudo interinstitucional das percep es e propostas produzidas pelos programas de p s gradua o da regi o centro oeste linha de pesquisa Forma o e Profissionaliza o Docente FE UFG O car ter cooperativo da investiga o tem permitido agregar pesquisadores da regi o Centro Oeste num esfor o de superar a fragmenta o da produ o acad mica apontada por N voa 1995 e pensar a quest o professores as de maneira que articule as realidades regional nacional e de outros pa ses O movimento hist rico da reforma educativa proposto pelo Banco Mundial para forma o de professores prop e alguns desafios a serem superados pelos pa ses em desenvolvimento Essas reformas induzem investiga o dos discursos que os docentes produzem nos programas de p s gradua o em educa o da regi o centro oeste Nosso objeto de an lise s o as disserta es sobre a tem tica defendidas no
155. e a reeduca o do indiv duo com problemas que comprometam a sua aprendizagem e desempenho A preven o de problemas de aprendizagem que s o influenciados por fatores familiares culturais e sociais entre outros tamb m a t nica desta disciplina A forma o nesta 15 rea permite al m da atua o em espa os escolares e n o escolares a exemplo de cl nicas de atendimento psicopedag gico A Educa o entre outros direitos essenciais ainda fator de exclus o social de parcelas significativas da sociedade Os movimentos sociais e as organiza es n o governamentais por exemplo t m reivindicado de forma sistem tica a garantia dos direitos desses grupos e de uma efetiva inclus o social O Direito Educacional concebido como espa o destinado ao conhecimento da legisla o educacional e seus efeitos nos sistemas de ensino uma disciplina que tem muito a contribuir para a forma o cr tica do pedagogo O Direito Educacional possibilita a consultoria e assessoria sobre jurisprud ncia educacional voltadas para a garantia do direito de todos educa o Pensamentos finais Depreende se das matrizes curriculares analisadas a oferta de disciplinas que em grande parte t m proporcionado ao estudante a constru o de um percurso acad mico coerente com os princ pios gerais da forma o que prev em a atua o do pedagogo em diferentes espa os profissionais com nfase nas institui es n o escolares As Dire
156. e chega estar descobrindo o melhor caminho para o enfrentamento dos problemas Assim que podemos estar identificando algumas dessas solu es e levantando suspeitas de sua efetividade explicadas em parte por n o se ter muita clareza do que se quer com a educa o escolar no mundo de hoje Para a rela o de todo o processo did tico metodol gico existente no curso de Educa o f sica a Sociedade Brasileira para o Desenvolvimento da Educa o F sica SBDEF afirma que preciso uma intera o que trabalhe o movimento como elemento concreto de aprendizagem com todos os requisitos para tal mas que n o exclua suas perspectivas hist rico culturais pois que determinas atividades t m origem significados e c digos individuais nem a conscientiza o s cio politica no que a Educa o F sica n o se diferencie de todas as demais disciplinas uma vez que a consci ncia cr tica transcende sua especificidade permeando a atividade pedag gica em geral 15 4 REFERENCIAS CECCON Claudius A vida na escola e a escola da vida 16 ed Petr polis RJ Vozes 1982 95p DARIDO Suraya Cristina Educa o F sica na escola quest es e reflex es Araras SP Top zio 1999 119p DELORS Jacques Educa o um tesouro a descobrir 8 ed S o Paulo Cortez 2003 287p FERREIRA Valfredo Sousa Educa o novos caminhos em um novo mil nio 2 ed Jo o Pessoa PB Autor associado 2001 141p FIGUEIREDO Zen lia Christina
157. e concep es buscam afastar se do individualismo da competi o e do imediatismo em rela o s demandas do mercado de trabalho capitalista propondo a constru o de uma nova l gica que reafirma a educa o como direito social e como compromisso social coletivo Guimar es 2005 afirma que o esfor o de refletir sobre a viol ncia no meio escolar liga se aos poucos com a introdu o da Educa o para a Paz mas a proposta imp e a 16 redefini o da fun o docente pois parece ser cada vez mais consensual ou pelo menos cada vez mais amplamente proclamado que o ideal maior da a o educativa escolar deve ser a prepara o para o exerc cio da cidadania e a forma o de uma conduta tica e solid ria Voltando a produ o acad mica linha forma o de professores da UFG identificamos uma grande lacuna tem tica representada pelos poucos estudos que versam especificamente sobre o tema viol ncia escolar e educa o para a paz mas podemos dizer que essas id ias e a reflex o acerca da proposta e sua a o transformadora est o sendo inseridas gradualmente no modo como a p s gradua o em educa o pensa e reflete a forma o de professores As concep es de educa o pautadas na perspectiva cr tico social indicam esse caminhar Apesar dos resultados ainda serem sabidamente iniciais no momento procuramos empreender uma reflex o que esclare a a rela o entre Educa o para a paz e viol
158. e ensino considerado como essencial para o ensino da leitura durante o 3 grau que o indiv duo sente frequentemente e com maior intensidade a necessidade de ser um bom leitor pois solicitado um volume maior de leituras como tamb m as mesmas apresentam maior complexidade Na Universidade frequentemente a leitura considerada como instrumental que o aluno tem pleno dom nio no entanto na maioria das vezes isto n o real Al m da leitura ser essencial no processo de ensino aprendizagem h de ser destacado ainda conforme Witter 1997 que no ensino superior a ltima oportunidade para tornar o cidad o um leitor competente cr tico frequente criativo que compreende e usa de forma adequada as informa es obtidas via texto A inseparabilidade do comportamento de ler e estudar portanto deve ser levada em considera o em especial quando se aborda o processo de aprendizagem formal No ensino superior estudar uma exig ncia que demanda a presen a de um comportamento de um bom leitor Oliveira 1993 pois ao entrar para a Universidade a leitura constitui se em um dos elementos fundamentais na metodologia de estudo ao longo do 3 grau Apesar de tal relev ncia poucas tem sido as pesquisas que buscam estudar o comportamento de leitura na universidade limitando as produ es cientificas referentes a caracteriza o do processo de aquisi o da leitura motiva o pra ler estimula o precoce da lei
159. e identidade este 15 curr culo tem ajudado a produzir Como diversificar a forma o sem perder a homogeneidade que a identifica Para al m de uma atualiza o de disciplinas e m todos a t o debatida defasagem do curr culo nos mostra a necessidade de priorizar a es que subsidiem o posicionamento de sujeitos e pr ticas no centro do curr culo Cabem s institui es formadoras zelar pela tica articular a organiza o cient fico profissional e promover a reflex o cr tica da rela o entre forma o educa o continuada e qualidade do exerc cio profissional Refer ncias ANDALO Carmem S de A A pr tica da supervis o nos est gios de forma o do psic logo rea educacional In Anais do Primeiro Encontro Nacional de Supervisores de Est gio na Forma o do Psic logo S o Paulo UNIMARCO Editora e Publicidade 1993 pg 41 46 BACCHI Carolina Supervis o de Apoio Psicol gico espa o intersubjetivo de forma o e capacita o de profissionais de sa de e educa o In MORATO Henriette T P Org Aconselhamento Psicol gico Centrado na Pessoa novos desafios S o Paulo Casa do Psic logo 1999 p 209 221 BENJAMIN Walter Obras escolhidas 7 ed S o Paulo Brasiliense 1985 256 p CARNEIRO Virg nia Teles Tornando se Psic logo Cl nico Disserta o Mestrado Universidade Cat lica de Pernambuco UNICAP 2006 188p CARVALHO Ana Carolina BACCHI Carolina KOV CS Maria J lia A fo
160. e itiner rios formativos diversificados visando facilitar a mobilidade estudantil Coerentemente com a proposta do Governo Federal de elabora o de novas diretrizes curriculares para os cursos de gradua o as institui es de ensino superior no Brasil passaram a incentivar reformas curriculares em seus cursos de gradua o n o sendo diferente no caso do estado do Par onde atuamos e onde a investiga o est em desenvolvimento Na defini o da amostra que representasse o universo do estudo selecionamos duas institui es a Universidade Federal do Par UFPA e a Universidade do Estado do Par UEPA onde se procurou definir os cursos para an lise das mudan as curriculares identificadas Esses cursos foram escolhidos com base nos seguintes crit rios processo de reformula o curricular ocorrido ap s a aprova o da LDB ocorr ncia do processo de reestrutura o em um mesmo curso nas duas institui es e por ltimo a defini o dos cursos segundo rea de conhecimento Foram ent o selecionados os seguintes os cursos Pedagogia Engenharia Ambiental no caso da UFPA Engenharia Sanit ria e Ambiental Enfermagem e M sica procedendo se o levantamento das duas ltimas resolu es que orientaram o curr culo desses cursos no caso a atual e a anterior para que fosse poss vel comparar as principais mudan as empreendidas Os elementos do curr culo considerados na an lise s o os seguintes dura o carga hor ri
161. e leitura Resultados Segue segiencialmente o texto lendo cada parte atentamente 25 Faz uma leitura geral e retorna aos par grafos considerados mais importantes 25 Espia o texto no geral identificando pontos principais e depois realiza uma leitura anal tica 30 segue segiiencialmente o texto lendo cada parte atentamente em voz alta 20 fonte pesquisa junho 2007 11 3 2 3 Dificuldades na Leitura de Textos T cnico Cient ficos Os resultados dos graus de dificuldades com que os sujeitos se defrontam nas leituras de textos t cnico cient ficos est o apresentados na Tabela 4 a tabela 7 Observa se que houve predomin ncia da exist ncia de freq entes dificuldades nestas leituras tanto no eixo I 55 quanto no eixo II 50 bem como no eixo II 70 Presume se que a incid ncia do aumento da frequ ncia de dificuldade no eixo III seja decorrente da maior conscientiza o dos alunos a respeito de suas dificuldades na leitura Talvez essas dificuldades sejam efetivamente aumentadas em fun o do avan o na s rie do curso onde naturalmente elas s o maiores Tabela 16 Grau de dificuldades de leitura de textos t cnicos e cient ficos encontradas pelos alunos do eixo curricular I Grau de dificuldade Resultados Fregiente 55 Ocasional 35 rara 10 fonte pesquisa junho 2007 Tabela 17 Grau de dificuldades de leitura de textos t cnicos e cient ficos encontradas pelos alunos do eixo curricular II Gra
162. e melhoria da qualidade do ensino qualifica o dos docentes assim como verificar o processo de ensino aprendizagem no que se refere aquisi o e aplica o de habilidades b sicas dos concluintes dos cursos de gradua o Aliando se sistem tica da avalia o peri dica das institui es previstas no ENC foi estabelecida a An lise das Condi es de Ofertas dos Cursos ACOC cujo objetivo consistia segundo o Decreto n 3 860 de 9 de julho de 2001 em avaliar a organiza o did tico pedag gica a adequa o das instala es f sicas em geral a adequa o das instala es especiais tais como laborat rios e outros ambientes indispens veis execu o do curr culo a qualifica o do corpo docente as bibliotecas regime de funcionamento e adequa o ambiental Por sua vez o Sistema Nacional de Avalia o da Educa o Superior SINAES institu do no governo de Luiz In cio Lula da Silva foi o foco da pol tica avaliativa institu da a partir da Lei n 10 861 de 14 de abril de 2004 constituindo se de tr s componentes principais 1 A Avalia o das Institui es de Ensino Superior AVALIES 2 A Avalia o dos Cursos de Gradua o ACG e 3 A Avalia o do Desempenho dos Estudantes atrav s do ENADE Na pr tica o SINAES emergiu atrav s da Medida Provis ria n 147 de 15 de dezembro de 2003 tendo como cerne a constru o de um Sistema Nacional de Avalia o da Educa o Superior De
163. e pr ticas do ensino e s teorias e pr ticas de gest o b Tr s n cleos de aprofundamento dedicados Educa o Infantil Educa o Especial e Gest o Educacional a serem oferecidos para duas turmas uma no matutino e outra no noturno no ltimo semestre do 4 ano devendo o graduando optar por um deles Estudantes j graduados em Pedagogia ex alunos da UNESP ou de outras institui es poder o pleitear vaga nesses n cleos a t tulo de enriquecimento curricular c N cleo de estudos integradores constitu do por projeto programa de estudos ou de atividades a ser elaborado pelos professores e estudantes de cada semestre em cada uma das turmas exceto no ltimo semestre do curso Esses estudos de car ter te rico pr tico s o portanto distintos de aulas e dever o corresponder a 15 horas de carga hor ria de cada disciplina de 75 horas Quanto aos Est gios Supervisionados sob a coordena o da Comiss o de Est gios ser o planejadas de forma integrada as atividades nas tr s reas Est gio Supervisionado de Ensino na Educa o Infantil Est gio Supervisionado de Pr tica de Ensino nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental Est gio Supervisionado de Gest o Educacional Estes est gios tamb m considerar o os aspectos da Inclus o Educacional No que tange s disciplinas optativas ser o reservados dois espa os no hor rio dos estudantes para que possam curs las incluindo se a a oferta permanente do TCC Os
164. e qualidade do que uma atividade pedag gica programada e desenvolvida com acompanhamento e direcionada pelo mestre Para um educador que prima por uma pr tica fundamentada em princ pios e m todos n o fica muito dif cil perceber no relat rio as interfer ncias da Organiza o de Coopera o e Desenvolvimento Econ mico OCDE N o foi sem pensar que Organiza o Mundial do Com rcio OMC classificou a educa o como um servi o e n o um direito do cidad o E o mercado estabelecendo as regras de como deve ser conduzida a forma o dos alunos Isso n o seria t o aberrante se a profissionaliza o t cnica fosse incorporada com menor repulsa por parte dos professores e entidades que defendem a qualidade na educa o Seria o caso de pensarmos que todos devem ter acesso a uma forma o embora nem todos queiram fazer curso universit rio ou faz lo apenas por falta de op o ou ainda pelo status que o diploma lhe confere fato question vel onde n o se tem emprego por m n o falta trabalho Como o texto uma tentativa inicial de confrontar posi es ficaremos apenas com algumas palavras de Gramsci para nos contrapormos a esta metralhadora que quer a todo custo solapar nossa capacidade de refletir sobre o curr culo flex vel e espontane smo quando nos diz a escola ativa ou seja a escola amig vel entre professor e aluno a escola ao ar livre a necessidade de deixar livre sob a vigil ncia mas n o sob o
165. e tais converg ncias tem se o ascendente interesse pela realiza o dos processos avaliativos principalmente a partir de 1990 Nesse momento a avalia o segundo Afonso 2000 p 128 poderia ser tanto um dispositivo de controle por parte do Estado como um mecanismo de introdu o da l gica do mercado nos sistemas educativos Uma das finalidades do Estado Avaliador nesse processo seria a produ o e coleta de informa es para a manuten o do sistema atrav s das avalia es que se constitu ram em mecanismos utilizados pelo governo para coordenar o sistema de ensino superior e mobilizar mudan as estrat gicas se necess rias Assim n o se pode deixar de mencionar nesse momento o interesse pelo estabelecimento das avalia es peri dicas e principalmente pela vincula o da distribui o dos recursos p blicos aos resultados das avalia es nas institui es realidade estimulada de maneira mais evidente na pol tica do governo FHC mas que tamb m permeia algumas iniciativas do governo Lula atrav s de incentivos dados s institui es que apresentarem resultados positivos no ENADE por exemplo Outra converg ncia encontrada entre as duas pol ticas de avalia o foi a quest o da obrigatoriedade dos estudantes participarem dos exames No caso da pol tica de avalia o do governo FHC especificamente no ENC era obrigat ria a participa o dos estudantes concluintes dos cursos de gradua o pois de acordo com
166. ecessidades especiais Ou seja se tal forma o obtida em n vel de especializa o deixaria de constar como uma das fun es do curso de Pedagogia Essa interpreta o seria corroborada pelo mesmo inciso II quando este introduz a exig ncia de os professores do ensino regular serem capacitados para a integra o dos educandos com necessidades especiais nas classes comuns o que se concretizou posteriormente com a inclus o Aquelas especula es para Bissoli da Silva 200 p 2 deram origem certeza de que a m dio e a longo prazos a sobreviv ncia do curso de pedagogia nas diferentes realidades brasileiras dependeria de como fosse encaminhada outra de suas fun es a de prepara o de docentes para a educa o infantil e para as primeiras s ries do ensino fundamental A prepara o de docentes para a Educa o Infantil incorporou se ao curso ao final dos anos 1960 como extens o de sua antiga fun o relativa forma o pedag gica do magist rio de n vel m dio e a partir da d cada de 1980 passou a figurar como uma das habilita es do curso de Pedagogia Os debates acerca da reformula o do curso j deixavam antever desde o final da d cada de 1990 que esta seria uma das fun es prec puas do novo curso de Pedagogia o que se corporificou mediante as diretrizes curriculares nacionais de 2005 DO CURSO DE PEDAGOGIA DA FFC DA UNESP Campus de Mar lia SP O curso de Pedagogia da FFC da UN
167. educa o Petr polis Vozes 1999 CUNHA L A 1991 P s gradua o em educa o ponto de inflex o Cadernos de Pesquisa n 77 p 63 80 maio DURKHEIM Educa o e Sociologia 10 ed S o Paulo Melhoramentos 1975 FRIGOTTO G A forma o e profissionaliza o do educador novos desafios In SILVA Tomaz Tadeu da e GENTILI Pablo org Escola S A Bras lia CNTE 1996 GERALDI C M G 1998 org Cartografias do trabalho docente Campinas S Paulo Mercado de Letras GUIMAR ES M R Educa o para a paz sentidos e dilemas Caxias do Sul Educs 2005 GRZYBOWSKI C ndido Formar Pesquisadores Pesquisando alguns desafios para a p s gradua o em educa o Boletim ANPEd Volune 9 34 38 Jan Mar 1987 KUENZER Ac cia Z amp MORAES C lia M de 2005 Temas e tramas na p s gradua o em educa o Educa o e Sociedade Campinas vol 26 n 93 p 1341 1362 Set Dez LAROCCA P ROSSO J amp SOUZA P de 2005 A formula o dos objetivos de pesquisa na p s gradua o em Educa o uma discuss o necess ria In Revista Brasileira de P s Gradua o v 2 n 3 p118 133 mar o N VOA A 1995 O passado e o presente dos professores In N voa A org Profiss o professor Porto Porto Editora MINAYO Maria Cec lia de Souza et al Fala galera juventude viol ncia e cidadania Rio de Janeiro Garamond 1999 18 PERALVA A T Escola e viol ncia
168. eiros O yahoo com br 1 INTRODU O O comportamento de leitura se constitui como um mediador indispens vel para a ocorr ncia de novas aprendizagens e consegiientemente ele imprescind vel para a forma o universit ria Al m disso ele tamb m uma importante ferramenta educativa de elabora o de significados e de produ o de sentido possibilitando mudan as qualitativas e revolucion rias em nossa hist ria e em nosso pensamento de maneira que faz parte de nossa heran a cultural que determina nosso desenvolvimento pessoal e social A leitura pode ser compreendida como um processo complexo que se inicia e se desenvolve ao longo da vida do indiv duo sendo em nossa cultura predominantemente aprendida na escola em fun o das experi ncias criadas nos contextos formais de ensino e aprendizagem Nesse sentido entre outros Sampaio 1982 Carelli 1992 Molina 1992 consideram que a aprendizagem da leitura se faz presente em todos os n veis de ensino Quanto ao n vel escolar onde o ensino deva ser enfatizado na literatura consultada se identificou diferentes nfases Molina 1992 sugere que essa nfase deve ocorrer j na escola maternal enquanto para Sampaio 1982 caberia Universidade como ag ncia formadora de profissionais que dever o ter maior probabilidade de intervir na sociedade dar um destaque especial ao ensino da leitura para preparar leitores cr ticos e criativos Independentemente do grau d
169. em esse profissional que se formar Formar se profissionais para se enquadrar no mercado de trabalho Ou para abrir novos mercados de trabalho Ou formar se profissionais para atender as necessidades da sociedade Para Bock 1999 o desenvolvimento da profiss o do psic logo deve se pautar no compromisso com a realidade social A autora ressalta que a Psicologia como saber e fazer deve se desenvolver sempre vinculada com a sociedade que a acolhe Desta maneira Bock 1999 diz que discutir o compromisso social da Psicologia seria avaliar sua inser o como ci ncia e profiss o na sociedade e apontar em que dire o ela tem caminhado se para a transforma o das condi es de vida ou para manuten o desta H assim um descompasso entre o profissional que se tem e o que se quer formar Branco 1998 apud Calais e Pacheco 2001 chama a aten o para a condi o 1 NEGREIROS Fauston FACIME UESPI faustonnegreiros fmsn com Orientador mestrando em Educa o Brasileira pela Universidade Federal do Cear UFC do rec m formado dispers o do saber escassez de recursos materiais em trabalhos sociais fantasia quanto profiss o liberal grande competi o entre os colegas e uma demanda que lhe exige ter clareza de seu papel Se a universidade tem contribu do para forma o desse perfil de formando e se ela est oferecendo uma forma o cr tica atualizada e atenta s demandas soci
170. englobando I planejamento execu o coordena o acompanhamento e avalia o de tarefas pr prias do setor da Educa o II planejamento execu o coordena o acompanhamento e avalia o de projetos e experi ncias educativas n o escolares HI produ o e difus o do conhecimento cient fico tecnol gico do campo educacional em contextos escolares e n o escolares Verificamos tamb m a exist ncia de reas locais de trabalho impl citos nas Diretrizes Curriculares do Curso de Pedagogia por m sem grande destaque como Consultoria Educacional Hospitais e Pres dios por parte das Institui es formadoras Curiosamente cinco Institui es n o informaram em suas propostas curriculares as reas de atua o do futuro pedagogo que pretendem formar Isto nos leva a pensar que estas Institui es n o consideram este aspecto da forma o importante o talvez n o tenham clareza a este respeito Esta certamente ser outra quest o a ser investigada nas etapas em que pretendemos operacionalizar o trabalho de campo Identificamos diferentes espa os curriculares disciplinares que t m como foco de a o pedag gica a forma o do futuro pedagogo em espa os n o escolares conforme pode ser verificado na Tabela 3 Utilizamos como crit rio norteador da escolha das disciplinas elementos que fundamentam a atua o profissional do pedagogo em espa os n o escolares ou seja tem ticas n o direcionadas para o trabalho na es
171. enquanto finalidade uma forma o que possibilite aos egressos atuarem na doc ncia e na gest o de sistemas e institui es de ensino atrav s de espa os escolares e n o escolares Acredita se que rever o Curso contemplando esta finalidade poder elevar seu n vel de reconhecimento social desencadeando nos alunos um maior envolvimento e compromisso com a profiss o Compreende se que a finalidade do Curso deve voltar se para a doc ncia como base da forma o do pedagogo e eleger a universidade enquanto l cus formativo dessa doc ncia Neste sentido o Curso de Pedagogia da UERN a exemplo das discuss es em entidades da rea Associa o Nacional pela Forma o dos Profissionais da Educa o Anfope Associa o Nacional de Pesquisa e P s gradua o em Educa o Anped dentre outras n o legitima enquanto postura pol tico acad mica a forma o de profissionais para atuarem em cursos de Ensino M dio modalidade normal multiplicando a forma o docente A aus ncia do exerc cio entre o ensino a pesquisa e a extens o nesse n vel de ensino constitui se dentre outros fatores significativo entrave para o desenvolvimento profissional do professor principalmente no que tange a din mica da rela o teoria e pr tica aspectos fundamentais da forma o profissional e da experi ncia humana Dirigentes professores e alunos do Curso de Pedagogia da UERN manifestam o desejo de concorrerem para elevar a qualidade da forma
172. enta o do fluxo curricular se constitui em outra diferen a apresentada entre a realidade da UERN e a proposta idealizada nas pol ticas p blicas para a forma o do pedagogo O corpo docente revela dificuldades em conceituar classificar e diferenciar no fluxo curricular os conjuntos de disciplinas denominadas por Anastasiou 2006 como introdut rias fundamentos aprofundamentos e espec ficas Este dado se constitui em um elemento de an lise importante quando nos deparamos com repeti es de conte dos em disciplinas diferentes o aparente distanciamento entre os conhecimentos pedag gicos os conhecimentos did ticos e os conhecimentos espec ficos e ou a aus ncia de conte dos relativos ao exerc cio da doc ncia ao longo da organiza o curricular O tratamento did tico adotado por alguns professores para trabalhar com os conte dos constitui se num problema bastante enfatizado pelos discentes os textos s o muito extensos repetitivos e pouco explorados pelos professores os trabalhos grupais seja em forma de semin rio seja em forma de produ es escritas n o v m funcionando n o h consenso sobre as finalidades avaliativas do rendimento dos alunos desenvolvidas durante todo o curso existem repeti es de modelos escritos de avalia es dentre outros No tocante ao aspecto integrativo ou n o das disciplinas a Pr tica de Ensino I e II est gio supervisionado vem preponderando no grau de insatisfa o de alu
173. ento da forma o do psic logo embora n o seja este o foco central ao qual se pretendeu atentar no presente estudo Como se sabe a estrutura curricular dos cursos de Psicologia vem sendo reavaliada h algum tempo Embora a proposta de Diretrizes Curriculares para o referido curso esteja em an lise o fato que as mudan as efetivas ainda n o chegaram aos estudantes O que se percebe que embora haja certa diversidade curricular no que se refere ao tipo de disciplinas oferecidas pelas institui es formadoras h um modelo comum que obedece a uma concep o de ci ncia dominante na modernidade que a de privilegiar o conhecimento num n vel informativo e cumulativo atrav s de disciplinas essencialmente te ricas que funcionam como se fosse uma aproxima o sucessiva da verdade cient fica e uma etapa preparat ria para a aplica o da pr tica da psicologia Vale ressaltar que esta n o uma caracter stica exclusiva do curso de psicologia pois de acordo com Sch n 2000 a racionalidade t cnica serve de base para as escolas profissionais da universidade moderna que primordialmente dedicada pesquisa Portanto o curr culo normativo que foi assumido no in cio do s culo XX ou seja numa poca em que as profiss es especializadas ainda buscavam ganhar prest gio atrav s do meio acad mico incorpora a id ia de que a compet ncia pr tica torna se profissional quando seu instrumental de solu o de problemas base
174. entre eles neste sentido que o psic logo est inevitavelmente e tamb m pessoalmente implicado em seu fazer Uma implica o que se inicia desde a op o pela psicologia como profiss o por j se apresentar nesse momento um posicionamento frente ao ser humano que estar presente durante todo seu percurso acad mico e profissional Comprometimento que est presente na rela o acad mica do estudante de Psicologia com o saber psicol gico pois o conte do do curso mobiliza nos estudantes inquieta es intelectuais e sociais provocando um envolvimento de ordem pessoal e afetiva CARVALHO BACCHI K VACS In MORATO Org 1999 p 235 Desta maneira mesmo durante o tempo em que o estudante de psicologia oficialmente ainda um aprendiz j h um envolvimento que se presentifica e que clama por um olhar para si pr prio A quest o que na maioria das vezes este olhar s se torna mais vis vel quando ao estudante permitido que se inicie na pr tica psicol gica Atravessado pela multiplicidade da psicologia o estudante precisa cumprir a exig ncia de ter uma filia o te rica e uma coer ncia l gica que lhe direcionem para o momento final do curso que o do est gio supervisionado onde ele acredita que finalmente poder p r em pr tica o conhecimento acumulado nos anos anteriores neste momento de se iniciar na pr tica psicol gica que se abre a possibilidade de compreender mais vividamente que o pri
175. eriam contar como que est sendo essa experi ncia de voc s de estarem se tornando psic logos cl nicos a partir de agora que voc s est o efetivamente na pr tica cl nica Ap s terem ocorrido os grupos as discuss es foram transcritas e as narrativas foram lapidadas para que a comunica o do sentido fosse facilitada processo chamado literaliza o Assim o segundo momento de colheita de narrativas caracterizou se por uma entrevista individual com cada um dos participantes onde era oferecida a leitura do texto referente discuss o em grupo seguida da seguinte pergunta Com rela o discuss o sobre a sua forma o em Psicologia Cl nica voc tem algo a acrescentar ou corrigir Portanto foi oferecido a oportunidade de acrescentar ou modificar algo dito por eles no grupo Esse momento se caracterizou como a possibilidade de autentica o daquilo que foi constru do no grupo podendo constituir se como oportunidade para pensar o coletivo e expressar o singular Todas as comunica es foram registradas em udio com o intuito de haver uma maior aproxima o da experi ncia tal como ela foi contada pela pessoa que a vivenciou tendo sido obtida autoriza o verbal e por escrito para utiliza o do conte do Vale ressaltar que durante todos os momentos da pesquisa de campo seja nos grupos ou nas entrevistas individuais permiti me incluir naquele grupo tamb m como participante demonstrando minhas afeta es e minha compreens
176. es Encontradas no Curso para ler pelos alunos do eixo curricular I Dificuldades encontradas para ler no curso Resultados n o tenho dificuldades para ler O falta de h bito de leitura em si 20 falta de conhecimento pr vio dos assuntos 20 falta de est mulo para ler 15 45 falta de tempo para estudar fonte pesquisa junho 2007 Tabela 26 Dificuldades Encontradas no Curso para ler pelos alunos do eixo curricular II Dificuldades encontradas para ler no curso Resultados n o tenho dificuldades para ler O falta de h bito de leitura em si 35 falta de conhecimento pr vio dos assuntos 20 5 falta de est mulo para ler falta de tempo para estudar 55 fonte pesquisa junho 2007 Tabela 27 Dificuldades Encontradas no Curso para ler pelos alunos do eixo curricular II Dificuldades encontradas para ler no curso Resultados n o tenho dificuldades para ler O falta de h bito de leitura em si 20 5 falta de conhecimento pr vio dos assuntos falta de est mulo para ler falta de tempo para estudar 5 70 fonte pesquisa junho 2007 Tamb m Bartalo 1997 encontrou resultados id nticos junto mesma comunidade do curso de biblioteconomia com a maioria dos sujeitos de sua pesquisa apontando a falta de tempo para estudar como a maior dificuldade seguida pela falta de h bito de leitura e falta de conhecimento O resultado mais quantitativo no eixo profissinalizante e pr t
177. es dados os autores t m se preocupado em esclarecer sua vis o de educa o atitude esperada de quem desenvolve trabalhos sobre o professor e sua forma o Gr fico 6 Concep o de Educa o Concep o de Educa o x N 3x e Ta 19 60 61 Claramente explicitado N o est claro mas N o pode ser Outra resposta identific vel identificado m UFG m UFMT a UFU a UFMS a UNIUBE Fonte PACOP 2007 Seguindo a linha de an lise proposta por Sousa 2006 identificamos duas vertentes principais 1 Perspectiva reprodutivista essa perspectiva prop e uma concep o de educa o que garante a ordem social e a reprodu o de regras Durkheim 1975 desconsiderando as possibilidades de supera o de problemas que permeiam o campo educacional Percebe se o sentimento de impot ncia em rela o aos determinantes s cio culturais econ micos sobre o processo educacional Nessa l gica o processo educacional deve garantir a reprodu o de ideologias que rejeitam os conflitos e problemas de uma sociedade classista Nesta perspectiva tamb m envolve uma educa o que prepara para o mercado de trabalho 2 Perspectiva cr tico reflexivo prop e uma educa o que contribui para o fortalecimento da constitui o de sujeitos hist ricos na busca de uma compreens o da 10 realidade incentiva a constru o de processos pautados na reflex o cr tica criativa e aut noma da realid
178. escritas no projeto Por outro lado isso tamb m sido uma bandeira de luta do ANDES autonomia para decidir o que e como fazer claro que toda reestrutura o s poss vel se forem dadas as condi es materiais e de trabalho para sua execu o ou seja ser preciso mais investimento Aqui cabe o alerta do Tribunal de Contas da Uni o quando detecta que o governo n o investiu nem o que foi planejado em 2006 conforme parecer do ministro Ubiratan Aguiar ao ler o relat rio na Comiss o Mista de Or amento da C mara dos Deputados Por certo educa o como investimento aparece nos discursos tanto da OCDE OMC do governo brasileiro e da UNESCO Vale lembrar que entre o discurso e a efetiva o das pol ticas educacionais permeiam decretos portarias projetos de leis e resolu es que nem sempre vem a publico da sociedade salvo raras exce es Normalmente os discursos s o p blicos e as portarias decretos s o privados no sentido da pouca visibilidade Assim o territ rio do curr culo e o papel que ele exerce ou deveria exercer na forma o dos profissionais um desafio permanente n o por conta dos modismos mas particularmente porque os humanos s o movidos pelo esp rito de descoberta e porque a Cultura n o se constitui num est tua de bronze na ante sala de alguma academia Curr culo e Cultura n o podem nem devem estar a merc do mercado nem t o pouco serem fundados no senso comum sob pena de legitimarmos o dito
179. estas ser o viabilizadas considerando estarmos em uma universidade p blica laica e gratuita Assim sendo o curso possui maior demanda no per odo noturno e os estudantes em sua maioria residem em munic pios vizinhos onde exercem algum tipo de atividade remunerada durante o dia Para a consecu o exitosa dessas propostas dever ocorrer por parte da universidade uma pol tica de custeio que contemple discentes e professores tais como gratuidade da inscri o em eventos acad micos e cient ficos ajuda de custo destinada aos estudantes nos deslocamentos e viagens para participa o em tais eventos di rias para professores e funcion rios que venham a acompanhar as turmas Consideramos ent o priorit rio que estas e outras provid ncias devam merecer previs o or ament ria espec fica 11 Tendo em vista a obrigatoriedade do Trabalho de Conclus o do Curso TCC prevista no inciso III do Artigo 8 Resolu o CNEE CP n 1 2006 para a integraliza o de 2 estudos nos termos do projeto pedag gico da institui o necess rio buscarmos mecanismos e formas efetivas de envolvimento dos docentes e dos departamentos da FFC 12 Apesar da extin o dos Centros Espec fico de Forma o e Aperfei oamento do Magist rio CEFAMs no Estado de S o Paulo temos de considerar que continuar o a existir outros cursos de forma o inicial para o exerc cio da doc ncia na Educa o Infantil e anos iniciai
180. estibular de estudantes da escola p blica de Mar lia e regi o e a rela o candidato vaga em m dia 7 por um num total de 120 vagas 40 no diurno e 80 no noturno Possui baixa taxa de evas o e as vagas remanescentes s o preenchidas mediante processos de transfer ncias Vale ressaltar que estudantes de outras regi es do Estado buscam o curso pelo interesse nas habilita es especialmente nas da rea de Educa o Especial Ap s a conclus o do curso de quatro anos o graduado pode retornar e disputar vagas em uma das habilita es existentes vagas tamb m oferecidas a pedagogos formados em outras institui es de ensino No mbito do ensino a partir do terceiro ano est o previstos os est gios supervisionados e no quarto ano o estudante opta por mais habilita o sendo lhe oferecidas disciplinas optativas dentre elas o Trabalho de Conclus o de Curso TCC com dura o de um ano H tamb m razo vel oferta de cursos de extens o e aprimoramento al m de in meros eventos acad micos cient ficos e culturais muitos j com certa tradi o No que tange pesquisa o curso propicia inicia o cient fica e parte dos estudantes contemplada com bolsas BAAE Bolsa de Apoio Acad mico e Extens o Moradia Monitoria N cleo de Ensino CNPq Conselho Nacional de Desenvolvimento Cient fico e FAPESP Funda o de Amparo pesquisa do Estado de S o Paulo Um consider vel n mero de estudantes participa de
181. fatizamos o per odo de 1999 a 2005 por ser o ano de 1999 a refer ncia para o in cio do projeto baseia se no final do ltimo trabalho publicado sobre o tema em quest o ANDR et all 1999 BRZEZINSKI e GARRIDO 2001 Larocca Rosso e Pietrobelli de Souza 2005 t m se desenvolvido a partir de um processo meta anal tico da produ o existente estudos sobre a produ o Esses trabalhos t m contribu do significativamente para analisar os processos adotados na produ o do conhecimento afirmando a relev ncia dos estudos avaliativos sobretudo para os pr prios programas de p s gradua o por permitirem a cr tica do conhecimento produzido apontando aspectos positivos e ou negativos e por investirem na melhoria da produ o EDUCA O PARA A PAZ E SUA INTERFACE COM A VIOL NCIA ESCOLAR CAMINHOS DA PESQUISA As disserta es e teses selecionadas est o sendo lidas integralmente analisadas catalogadas e discutidas em cada grupo As categorias de an lise utilizadas na avalia o desses trabalhos s o inicialmente as seguintes a os temas do texto os aspectos em que o autor se det m b o referencial te rico o quadro te rico em que se insere o texto c o ide rio pedag gico concep o sobre educa o professor ensino e aprendizagem d tipo ou modalidade de pesquisa Al m disso definimos reas de aprofundamento viol ncia escolar a educa o para paz cultura de paz novas tecnologias educacionais pr t
182. fica se que eles fazem parte de um aspecto que orientou a proposta de ensino dessa grade curricular de acordo com Soares Filho 2000 que seria a introdu o precoce do aluno na pr tica profissional havendo portanto uma nfase na pr tica bvio que n o se pode negar a import ncia da pr tica mas sem um referencial te rico de que servir essa pr tica Azzi amp Sadalla 2002 argumenta que a pr tica v lida como um espa o de viv ncia da teoria por m com uma bagagem te rica insuficiente o momento da pr tica corre o risco de se tornar um treinamento sem reflex o ou debate sobre o vivido Essa aluna exp em sua queixa em rela o s disciplinas de tutoria e est gios TPE Algumas disciplinas chamadas est gio eletivos e tamb m a tutoria n o tem nenhum significado para nossa grade ela perpassa desde o primeiro per odo at o ltimo e s o trinta horas s o o qu Trezentos e trinta horas perdidas que a gente tem porque uma disciplina solta agora t solta n o tem nenhum objetivo C F F 27 anos sexo feminino Ainda analisando a grade curricular do curso de psicologia da FACIME UESPI nota se que apesar de os est gios eletivos estarem presentes desde o primeiro per odo do curso os est gios supervisionados encontram se somente no final do curso nos dois ltimos semestre no qual no d cimo bloco o estudante tem que passar por cinco est gios de 75 horas 45 horas de pr tica e trinta de teoria
183. firma o autor MATTOS 2000 p 66 que o ensino deve por outro lado ser analisado conforme a maneira e a possibilidade de como os alunos podem trabalhar com os temas de aula as possibilidades de integra o nessas aulas e como o professor planeja e oferece as situa es de ensino aprendizagem Depois da passagem do ensino que varia de acordo com a utiliza o da metodologia pelo professor ocorrer a aprendizagem que de fato o objetivo proposto Transforma se assim no processo de ensino aprendizagem onde existem quatro elementos que dever o compor esse processo o professor o aluno o conte do e as mudan as ambientais ligadas a caracter sticas da institui o Que podem interferir direta ou indiretamente nesse processo O profissional ir criar toda uma estrutura para que seus conhecimentos sejam passados aos seus alunos de forma organizada e sistematizada para que consiga ter em seu alcance o objetivo proposto Segundo PERRENOUD 2000 p 20 Para imaginar o conhecimento j constru do na mente do aluno e que obstaculiza o ensino n o basta que o professores tenham a mem ria de suas pr prias aprendizagens Uma cultura mais extensa em Hist ria e em Filosofia das ci ncias poderia ajud los O profissional que se dedica para os princ pios dessa rea dever procurar ajuda de v rias culturas que interagem com a sua comunidade institucional estabelecendo informa es que sirvam de liga o com o fator ensino e s
184. gnifiquem alguma coisa para o objetivo anal tico visado MINAYO 1994 p 209 Para isso fez se uma pr an lise do material a explora o do material e o tratamento dos resultados obtidos e interpreta o Na pr an lise leu se o material retomou se as hip teses e objetivos iniciais da pesquisa reformulando os frente ao material coletado e elaborou se indicadores que orientaram a interpreta o final Na explora o do material primeiro recortou se do texto unidades de registro que podem ser uma palavra uma frase um tema etc segundo escolheu se as regras de contagem e terceiro realizou se a classifica o e a agrega o dos dados escolhendo as categorias te ricas ou emp ricas que comandaram a especifica o dos temas No tratamento dos resultados e interpreta o os resultados brutos foram submetidos a opera es estat sticas simples percentagens e a partir da prop s se infer ncias e realizou se interpreta es previstas no quadro te rico e abriu se outras pistas em torno de dimens es te ricas sugeridas pela leitura do material 3 APRESENTA O E DISCUSS O DOS DADOS Atrav s do m todo explorat rio buscou se em tal pesquisa analisar a grade curricular do curso de psicologia da FACIME UESPI relacionando ao perfil do estudante do 9 10 e 11 per odo A partir dos dados coletados atrav s das entrevistas com os estudantes estabeleceu se as seguintes categorias Perfil geral dos estudantes Gr
185. grupos de estudos e de pesquisa e os resultados de pesquisa por eles apresentados e publicados em eventos cient ficos t m sido significativos e relevantes No mbito da extens o o curso conta com v rios projetos a ele vinculados LUDIBUS UNESP em parceria com as administra es p blicas Brinquedoteca CAUM Cursinho Alternativo da UNESP de Mar lia voltado para estudantes vindos de escolas p blicas PEJA Programa de Educa o de Jovens e Adultos e os vinculados ao CEES Centro de Estudos da Educa o e da Sa de al m dos desenvolvidos nos N cleos de Ci ncia e Cultura de Ensino e de Direitos Humanos e Cidadania Importa ressaltar que estes e outros projetos multidisciplinares desenvolvidos em outras inst ncias constituem se em estruturas facilitadoras da articula o entre ensino pesquisa e extens o Dados emp ricos demonstram que os egressos obt m bons resultados em concursos p blicos nas redes municipais e estaduais de ensino enquanto parte deles ingressa em programas de p s gradua o stricto sensu Tais indicadores dentre outros atestam a boa qualidade da forma o ministrada pelo curso Por fim dados de avalia es externas tamb m ratificam os bons resultados alcan ados pelos nossos estudantes O curso foi avaliado com men o A nas duas edi es do prov o com cinco estrelas pelo Guia Editora Abril de 2004 e com nota 4 no Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes ENADE apesar de neste exame ter oco
186. i O desejo mesmo que ta te movendo Ent o isso diz muito de voc Algo muito particular seu Bia falava muito na quest o da reprodu o Isso acontece muito Mas com o tempo com os anos com a maturidade com a pr tica que voc vai imprimir um estilo pr prio seu Acho que por ai Eu vejo assim Excerto da narrativa de Carol Este trecho de narrativa refere se ao depoimento de Carol uma das estagi rias em psicologia cl nica que participou de uma pesquisa realizada CARNEIRO 2006 sobre a experi ncia de aprender a ser psic logo cl nico e na qual este trabalho se baseia A pesquisa supracitada teve como objetivo compreender como estagi rios vivenciam a experi ncia de se tornarem psic logos cl nicos colocando em foco o tr nsito entre um modo de saber pr tico ancorado na experi ncia pessoal e um modo de saber advindo de uma teoria A tentativa de entender como a experi ncia de aprender a ser psic logo cl nico surgiu a partir de minha pr pria viv ncia como estudante de psicologia Durante toda a forma o escutam se v rias reclama es acerca do curso de Psicologia como a defasagem do curr culo a desarticula o entre as diversas correntes psicol gicas ou at mesmo o choque entre elas o desinteresse de alguns professores a falta de disciplinas que demandem a pr tica e n o apenas a teoria entre outras Mestra em Psicologia Cl nica pela Universidade Cat lica de Pernambuco Pr
187. ia da Autonomia 11 ed S o Paulo Paz e terra 1999 N VOA Ant nio org Os professores e a sua forma o Lisboa Portugal Dom Quixote 1997 12 PIMENTA Selma Garrido LIMA Socorro Lucena Est gio e Doc ncia S o Paulo Cortez 2004 PROJETO PEDAG GICO DO CURSO Centro de Forma o de Professores Unidade Acad mica de Educa o Cajazeiras 2007 SILVA Tomaz Tadeu da Identidades Terminais as transforma es na pol tica da Pedagogia e na Pedagogia da pol tica Petr polis SC Vozes 1996 A DIMENS O N O ESCOLAR NA FORMA O DO PEDAGOGO NO DISTRITO FEDERAL A PARTIR DAS DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS DO CURSO DE PEDAGOGIA BORGES L via Freitas Fonseca UnB liviaffb Oterra com br TORRES Patr cia Lima UnB ptorres Ounb br Os primeiros questionamentos A partir das Diretrizes Curriculares do Curso de Pedagogia aprovadas pelo Conselho Nacional de Educa o institu das por meio da Resolu o CNE CP n 1 de 15 de maio de 2006 diversos questionamentos e interpreta es s o demandados pela comunidade acad mica mais ami de pelos pesquisadores que se ocupam do campo curricular atrelado forma o dos pedagogos em nosso pa s A dimens o n o escolar no processo formativo deste profissional parece nos uma tem tica candente um campo investigativo a ser mais bem explorado acerca da forma o acad mico profissional do pedagogo e das distintas reas de atua o no mundo do trabalho atu
188. ica docente e profissionaliza o Essa organiza o permite uma primeira percep o do que foi predominante no per odo em cada programa e nas diferentes sub reas tem ticas A metodologia de trabalho tem sido recriada no decorrer do processo investigativo como uma das etapas do processo cooperativo no qual nos engajamos Ao longo do per odo de investiga o iniciado no segundo semestre de 2004 foram realizados oito semin rios com objetivos de estudar temas pertinentes problem tica da pesquisa e de avaliar e redirecionar quando necess rio seus trabalhos A equipe da FE UFG realizou diferentes sess es de estudos envolvendo professores pesquisadores e bolsistas de inicia o cient fica a partir de questionamentos e d vidas surgidas por ocasi o das discuss es coletivas das fichas preenchidas Foram discutidos textos sobre m todos e metodologias de pesquisa viol ncia escolar e a defini o de uma educa o para paz estabelecida pela UNESCO Podemos indicar alguns resultados na FE UFG foram defendidas 177 disserta es no per odo 1999 2005 Destas 78 tratam do referido tema que foram lidas e catalogadas Tabela 1 Situa o Atual das Disserta es do PACOP FE UFG a Disserta es Disserta es sobre o Disserta es Copiadas e Produzidas Professor lidas 1999 07 04 va 2000 32 12 e 2001 28 13 13 2002 43 14 dA 2003 18 10 10 2004 28 17 17 2005 21 08 08 Total 177 78 78 Fonte PACOP 2007 Um
189. icas dos professores Mas a tend ncia contr ria tamb m se revelou h um v nculo inverso as rela es local institucionais s o tamb m provocadoras do movimento de reivindica o aos projetos de forma o na medida em que as propostas implementadas esbarram nessas burocracias exig ncias legais e contradi es te ricas Estes impasses agitam as institui es que socializam suas proposi es nos f runs de debates e provocam o repensar e o refazer dos projetos de forma o Conforme o esquema abaixo PROPOSI ES CURRICULARES MEC ICNE ANFOPE Movimento de ressignifica o PROPOSTA PEDAG GICA CURRICULAR DO CURSO DE PEDAGOGIA Movimento de ressignifica o PROPOSTAS PRATICAS DE DE ENSINO SALA DE AULA 2 O Parecer n 009 2001 ilustra esse movimento sua elabora o foi fruto de muitos embates entre o MEC CNE e os educadores atrav s de suas diversas entidades provocando v rias vers es at a sua aprova o final em 2001 Tamb m os impasses entre te ricos no interior da ANFOPE a exemplo de Lib neo e Pimenta 1999 contribuem para o movimento de ressignifica o das proposi es anfopianas 12 Refer ncias ALARC O Isabel Forma o continuada como instrumento de profissionaliza o docente Tn VEIGA I P A org Caminhos da Profissionaliza o do magist rio Campinas SP Papirus 1996 ASSOCIA O NACIONAL PELA FORMA O DOS PROFISSIONAIS DA EDUCA O ANFOPE IX Enc
190. icenciatura apresentam implica es que se refletiram de imediato na estrutura curricular do curso oferecido pela FFC UNESP Campus de Mar lia Dentre estas citamos 1 A extin o das habilita es tal como s o hoje oferecidas 2 A dilui o dos conte dos espec ficos da Habilita o Educa o Infantil ao longo do curso e consegiientemente sua condensa o em uma carga hor ria proporcionalmente inferior da atual grade curricular Art 2 Art 4 3 A inclus o de uma disciplina de Metodologias do Ensino de Educa o F sica ou outra com denomina o e ementa semelhantes a ser desenvolvida por profissional com habilita o espec fica Art 5 4 A oferta de maior n mero de disciplinas optativas para que os acad micos possam construir a parte diversificada de sua grade curricular podendo aprofundar se nas tem ticas de seu interesse 5 oferta de disciplinas obrigat rias relacionadas s reas de Educa o Especial e Educa o Inclusiva Administra o Supervis o e Orienta o Educacional mantendo se a dura o do curso em quatro anos Art 4 As habilita es relativas Educa o Especial Defici ncia Visual Defici ncia Auditiva Defici ncia Mental e Defici ncia F sica s o trabalhadas em tr s semestres letivos o que obriga o discente que optar por uma delas a integralizar a gradua o em nove semestres letivos Ap s a conclus o da licenciatura
191. icipa o de eventos cient ficos e t m dificuldades de acesso professores com qualifica es espec ficas haja vista estarem sempre muito atarefados Professores e alunos convergem na compreens o de que o Curso de Pedagogia apresenta se com um d bito hist rico em seu processo formativo fr gil forma o te rico metodol gica desarticula o entre teoria e pr tica e dificuldade na implementa o de pr ticas formativas de cunho interdisciplinar Princ pios esses reiterados nas atuais exig ncias formativas para o pedagogo medida que os alunos v o se aproximando do t rmino do Curso comum expressarem depoimentos avaliativos referentes natureza dos princ pios formativos como o curso fantasia de forma exagerada a realidade de ensino encontrada nas escolas aprendemos muitas teorias que s o dif ceis de serem aplicadas realidade da escola p blica vou sair da universidade sem saber o que a rela o teoria e pr tica os professores nos orientam para o ensino baseado na interdisciplinaridade mas durante os quatro anos de forma o n o vivenciamos isto Conclui se que o Curso de Pedagogia da UERN de modo similar maioria dos Cursos de Pedagogia do pa s ainda n o conseguiu romper com a secular fragmenta o do saber com a linearidade dos conte dos com o retalhamento das disciplinas com o distanciamento das pr ticas formativas enfim com um modelo formativo que destoa das
192. ico a ecologia generalizada como dispositivos de poder nesse processo de racionaliza o LEFF 2006 p 280 Na perspectiva lan ada pelo autor o saber ambiental se inscreve no campo discursivo do ambientalismo e nas pr ticas discursivas do desenvolvimento sustent vel incorporando novos princ pios e valores relacionados diversidade cultural sustentabilidade ecol gica egiiidade social e solidariedade transgeracional Mas sobretudo trata se de um saber com um forte sentido cr tico da racionalidade dominante no campo das ci ncias e ao mesmo tempo com um sentido estrat gico na constru o de uma racionalidade ambiental Dessa forma o saber ambiental entretecido nas teorias e pr ticas discursivas do desenvolvimento sustent vel transformando saberes e conhecimentos e reorientando o comportamento de agentes econ micos e atores sociais LEFF 2006 p 280 De fato os discursos contempor neos cient ficos econ micos jur dicos educacionais comunit rios etc passam a incorporar diversos temas relativos quest o ambiental na vida social na cultura e na ordem econ mica como por exemplo os discursos de inova o tecnol gica adequada para o uso ecologicamente sustent vel dos recursos naturais a valoriza o recupera o e melhoramento das pr ticas tradicionais para a auto gest o comunit ria desses recursos as mudan as no marco jur dico dos novos direitos ambientais carreada
193. ico do curso de psicologia em rela o a op o falta de tempo para estudar 70 possivelmente t m rela o com o fato de que no 10 e no 11 blocos a carga hor ria de est gios elevada 16 podendo prejudicar o tempo til do estudante de Psicologia desses eixos para realizar leituras Considerando as limita es destes resultados que s o parciais constata se a necessidade de estudos similares com outros cursos e outros aspectos para a gera o de novos conhecimentos alicer ando assim a possibilidade de intervir e melhorar o repert rio de leitura do universit rio garantindo capacita o adequada para os futuros profissionais 4 CONSIDERA ES FINAIS O prop sito central do presente trabalho foi caracterizar o comportamento de leitura dos alunos do curso de psicologia da FACIME UESPI por meio de uma investiga o sobre as pr ticas de leitura destes estudantes abordando a leitura numa perspectiva cr tica como uma pr tica que se sobrep e a simples decifra o de c digos ling sticos e apresenta se como algo al m das palavras algo que implica em apropria o e produ o de sentido por parte do sujeito leitor Levou se em considera o os pressupostos que alertam para inseparabilidade dos comportamentos de ler e estudar devendo esta ser considerada relevante especialmente quando se aborda o processo de aprendizagem formal ainda mais no n vel superior onde estudar uma exig ncia que demanda uma q
194. icos organizativos estruturais e de aprendizagem Por certo um modelo nico numa sociedade como a nossa seria no m nimo esdr xulo dada a riqueza cultural geogr fica patrimonial art stica lingu stica filos fica e pedag gica se bem que em termos de proposta pedag gica n o vislumbro muitas diferen as entre as tantas inova es que encontramos pelo Brasil creio que temos uma grande escola nova inclusive com p ssimas compreens es por parte de muitos pedagogos sobre o que foi a proposta de Escola Nova de Dewey e as implementa es que fizeram dela em terras tupiniquins Diante de toda sorte de interpreta es das pol ticas educacionais a cria o das principais a es de n vel mundial e suas consequ ncias no territ rio brasileiro precisam ser retomadas Desde o lan amento dos princ pios da confer ncia de Educa o para Todos de Jomtien passando por Bolonha e chegando ao PDE REUNI podemos agrupar estrat gias a es metodologias que norteiam ram o surgimento de tais propostas e suas consequ ncias nos sistemas educacionais dos diferentes pa ses sobretudo o Brasil Deste modo o quadro abaixo pode nos ajudar a compreender melhor o surgimento e as consequ ncias de tais pol ticas projetos QUADRO DEMONSTRATIVO DAS POLITICAS E PROPOSTAS EDUCACIONAIS SUGERIDAS POR ORGANISMOS CUPULAS PARA DE REESTRUTURA O DE CURRICULOS E SISTEMAS Ano A o Finalidade s 1988 Magna Carta das Reafirma o
195. ida Rio de Janeiro Jorge Zahar Ed 2001 15 BECK Ulrich La sociedad del riesgo hacia una nueva modernidad Barcelona Paid s 1998 BOURDIEU Pierre O poder simb lico Rio de Janeiro Bertrand Brasil 2004 BRASIL Secretaria De Educa o Fundamental Par metros Curriculares Nacionais Bras lia MEC SEF 1998 BRASIL Minist rio da Educa o Conselho Nacional de Educa o Parecer 583 2001 Dispon vel em http www mec gov br Acesso em abr 2001 BURSZTYN Marcel Meio Ambiente e interdisciplinaridade desafios ao mundo acad mico Desenvolvimento e Meio Ambiente Editora UFPR n 10 p 67 76 jul dez 2004 CUNHA Maria Isabel Doc ncia na universidade cultura e avalia o institucional saberes silenciados em quest o Revista Brasileira de Educa o v 11 n 32 p 258 271 2006 CUNHA Maria Isabel LEITE Denise B C Decis es pedag gicas e estruturas de poder na universidade Campinas SP Papirus 1996 ESCOBAR Arturo Actores redes e novos produtores de conhecimento os movimentos sociais e a transi o paradigm tica nas ci ncias In SOUSA SANTOS B Conhecimento prudente para uma vida decente um discurso sobre as ci ncias revisitado S o Paulo Cortez 2004 p 639 666 EWALD Fran ois Foucault a Norma e o Direito Lisboa Vega 2000 FOUCAULT Michel A ordem do discurso S o Paulo Edi es Loyola 2006 FOUCAULT Michel A verdade e as formas jur dicas Rio de Janeiro Nau Editora 1999
196. ilidades particulares Este estudo objetiva investigar as necessidades formativas do Curso de Pedagogia da UERN com o prop sito de subsidiar o processo de discuss o curricular para o referido Curso gt Considera es Metodol gicas Para identificar as necessidades formativas dos cursos de Pedagogia da UERN adotamos o modelo de discrep ncias sugerido por Kauffman apud RODRIGUES e ESTEVES 1993 cuja inten o encontrarmos as lacunas ou brechas formativas em rela o s exig ncias estabelecidas pelo sistema educacional situa o ideal e a atual forma o implementada pela faculdade de educa o situa o atual de modo a compormos o diagn stico das nossas necessidades formativas possibilidades de mudan as A profissionalidade refere se ao agir docente no processo formativo assim como aos conhecimentos e saberes adquiridos no cotidiano escolar provenientes de conte dos disciplinares de saberes pedag gicos da pesquisa da capacita o etc O profissionalismo docente diz respeito s quest es de ordem externa a sala de aula cujo reconhecimento social e pol tico para elevar o status do trabalho docente se constitui o grande desafio BRAZ 2006 p 43 A investiga o das necessidades formativas foi realizada em tr s etapas estudos de documenta o legal sobre as novas diretrizes curriculares assim como de investiga es existentes sobre o Curso de Pedagogia da UERN discuss o com 12 profes
197. imento da autonomia dos futuros pedagogos de modo a propiciar lhes condi es te ricas e pr ticas para o constante aprimoramento dos seus saberes num processo de auto forma o cont nua sem cair no canto das sereias do mercado educacional 3 Como articular organicamente desde o primeiro ano do curso de Pedagogia a teoria compreendida como os fundamentos da educa o a vincula o da educa o com a sociedade e o desenvolvimento humano com as chamadas pr ticas educativas visando pr xis social A problem tica da forma o de professores no Brasil n o recente na rea educacional e tem sido considerada em e por diferentes mbitos organismos internacionais empresariado m dia organiza es n o governamentais pol ticos Texto elaborado com a colabora o dos colegas Sandra Helena Scouto de Carvalho e Edvaldo Soares constante do caderno de Resumos da XI Jornada Pedag gica Diretrizes curriculares nacionais para o curso de Pedagogia p 14 21 pesquisadores intelectuais e sob diversos enfoques formar o professor reflexivo o professor pesquisador o profissional da educa o Reconhecida como fator essencial para a melhoria da qualidade de ensino a forma o docente figura como a pedra de toque de todas as reformas educacionais empreendidas em diferentes pa ses sob a gide das pol ticas neoliberais e os ausp cios de organismos internacionais sobretudo do Banco Mundial sem na maioria das
198. ina do CES Coimbra n 102 1997 RIBEIRO Wagner C Apresenta o conflitos distributivos e d vida ecol gica In MARTINEZ ALIER J A O ecologismo dos pobres conflitos ambientais e linguagens de valora o S o Paulo Contexto 2007 SANTOS Laymert G Politizar as novas tecnologias o impacto s cio t cnico da informa o digital e gen tica S o Paulo Ed 34 2003 SAUV Lucie BRUNELLE Ren e BERRYMAN Tom Influence of the Globalized and Globalizing Sustainable Development Framework on Nacional Policies Related to Environmental Education Policy Futures in Education v 3 n 3 p 271 283 2005 Dispon vel em http www wwwords co uk pfie content pdfs 3 issue3 3 asp Acesso em Dez 2006 SOUSA SANTOS Boaventura A cr tica da raz o indolente contra o desperd cio da experi ncia Volume 1 3 edi o S o Paulo Cortez 2001 SOUSA SANTOS Boaventura Um discurso sobre as ci ncias Porto Edi es Afrontamento 1987 POL TICAS DE AVALIA O PARA A EDUCA O SUPERIOR E QUALIDADE NO ENSINO O CASO DO ENC E DO SINAES FERRAZ Bruna Tarc lia UFPE btfl Qhotmail com Desde 1990 as pol ticas para a educa o superior articularam se s mudan as do processo de reforma do Estado brasileiro momento em que se encontrava em curso propostas e projetos visando redefini o do papel estatal em diversos setores No Brasil esse paradigma imp e se a partir dos anos 90 no governo de Fernando Collor de Mel
199. io da educa o formal em todos os n veis de ensino alimentada por elementos de cumplicidade pol ticas sociais e educativas condi es de trabalho do professor situa o socioecon mica dos alunos etc agravando cada vez mais a busca de mecanismos para a melhoria desse perfil No entanto os alunos do Curso de Pedagogia da UERN consideram que tais lacunas podem ser amenizadas caso adotemos alguns procedimentos estrat gicos diagnosticar com frequ ncia suas defici ncias intelectuais retomando as atrav s de estrat gias diversificadas e em momentos variados adotar mais pesquisas de campo para se inteirarem desde o in cio do Curso da realidade educativa escolar e n o escolar atribuir a Disciplina de Did tica a real import ncia que esta apresenta no curr culo aumentar oportunidades aos alunos para o exerc cio de monitoria mesmo em condi o de voluntariado exigir mais produ es individuais como fichamentos resumos resenhas artigos e auto estabelecimento de um programa de estudos individualizados diariamente Os professores consideram que o estabelecimento de estrat gias formativas no mbito da proposta curricular bem como de mecanismos para acompanhar e avaliar a evolu o no perfil do aluno durante o curso poder ser til para rever as metodologias de ensino adotadas organizar atividades de car ter interdisciplinar planejar situa es de aprendizagem que articule e mobilize os diversos saberes da forma
200. iplinas oferecidas tanto quanto ao conte do quanto pr pria forma em que s o organizadas n o havendo uma clara articula o entre elas Parece que esta desarticula o gera uma esp cie de falta de territ rio nos alunos como se todo o conhecimento fosse se acumulando sem encontrar uma destina o Al m disso os alunos parecem compreender todo o conhecimento aprendido como distanciado de si pr prios Acho que h uns dois anos atr s eu estava muito frustrada com meu curso Quase jogo pra fora meu curso Porque eu n o via sentido nele Porque a gente entra em Psicologia Passa pelas m os de v rios professores Algumas disciplinas a gente n o aprende praticamente nada se n o for atr s se n o tiver Mas como vasto o campo que pode ter a atua o do psic logo E como a Psicologia se divide Como tem v rias abordagens Mas se parar pra pensar voc v que n o sabe praticamente nada A gente come a a ver psicologia mesmo na metade do curso Porque antes tudo muito abstrato Foi como eu Eu pouco antes quase deixo o curso de psicologia porque eu n o tinha motiva o Fl via Al m de perceber a insatisfa o quanto estrutura o do curso encontrou se nos relatos dos participantes a presen a do modelo de que preciso antes haver uma prepara o te rica para que s ent o haja a viv ncia da pr tica Desta forma v se que a pr pria organiza o do curso provoca a cis o
201. is o educacional uma abordagem da a o supervisora em Mossor RN 1994 f 142 Disserta o Mestrado em Educa o Universidade de Bras lia Bras lia DF PEREIRA Gilson R de M ANDRADE M da Concei o L de ROCHA R Nonato A de A Escola que os mossoroenses fregiientaram em 1995 Mossor RN ETFRN 1996 RAMALHO Bet nia Leite A Quest o da desprofissionaliza o do magist rio prim rio rural do estado da Para ba a vis o das professoras e dos Centros Formadores Tese de Doutorado pela Universidade Aut noma de Barcelona Espanha 1993 SACRIST N J Gimeno Consci ncia e a o sobre a pr tica como liberta o profissional dos professores In NOVOA Antonio coord Os professores e a sua forma o Lisboa Portugal Publica es Dom Quixote 1995 SANTIAGO M Hliete Escola p blica de 1 grau da compreens o a interven o Rio de Janeiro Paz e Terra 1994 SILVA Tomas Tadeu Identidades terminais as transforma es na pol tica da pedagogia e na pedagogia da pol tica Petrop lis RJ Vozes 1996 Documentos de identidades uma introdu o s teorias do curr culo Belo Horizonte Aut ntica 1999 URRN FE Proposta curricular habilita o magist rio das s ries iniciais do ensino fundamental In Projeto pol tico pedag gico do curso de pedagogia Mossor RN 1999 VEIGA Ilma Passos Alencasto Avan os e equ vocos na profissionaliza o do magist rio e a nova LDB In VEIGA I P A
202. isa A elabora o desse arcabou o te rico metodol gico partiu do pressuposto que a realidade e o conhecimento s o complexos MORIN 1998 frutos da rea o ativa e incessante dos sujeitos humanos diante dos impasses e tens es do seu mundo e como tal s o processuais Nesse sentido conhecer implica o di logo cont nuo da certeza com a incerteza da regularidade com a irregularidade Esta concep o de conhecimento de car ter contingencial e hist rico rompe com a id ia de universalidade absoluta e com a delirante coer ncia abstrata fruto do positivismo l gico Esse movimento deve nos permitir compreender a realidade investigada sem a pretens o de descortinar toda a paisagem que se colocou diante de n s Os projetos de forma o em disputa no Brasil A an lise de conte do revelou os v nculos paradigm ticos de cada um dos projetos de forma o de um lado est os defensores do paradigma produtivo que acreditam e defendem uma forma o docente instrumentalizada para o trabalho Esse modelo segue as orienta es da pol tica neoliberal e se posiciona na vanguarda de um programa de a o para forma o do professor assentado nos pressupostos da racionalidade t cnica da economia de recursos da forma o aligeirada da dicotomia ensino pesquisa e da dicotomia teoria pr tica SILVA 1996 Eis o modelo do MEC CNE Do outro lado est o os defensores do paradigma cr tico os quais conduzem suas orienta es e an lises
203. ivas em que s o configuradas De acordo com os autores mencionados a ades o a esse entendimento de ambientaliza o curricular torna imposs vel definir um estado de ser ambientalizado para qualquer curr culo ou aplicar um conceito transcendental que tenha validade independentemente de seu contexto As implica es ou consegii ncias que extra mos desses aportes te ricos pode ser dupla por um lado nos auxiliam a compreender a quest o ambiental por um vi s cultural fen meno da cultura e portanto objeto de uma gama diversificada de discursos e significados por outro apontam as pr ticas curriculares como potencialmente organizadoras do processo de ambientaliza o universit ria j que s o elas efetivamente pr ticas de sele o e organiza o da cultura e tamb m caminhos por onde a quest o ambiental trazida traduzida contextualizada interpretada nos curr culos Olhar a problem tica da ambientaliza o curricular por este ngulo permite nos ent o reconhecer que podem existir diferentes modos intensidades e express es do ambiental no vasto e diversificado campo curricular com suas reas e sub reas educacionais e profissionais o que est relacionado aos jogos de poder que incidem e decidem sobre as variadas configura es dessa quest o no interior do campo social assim como dos campos cient ficos e acad micos Do mesmo modo nos permite tamb m pensar as pol ticas curriculares da educa o supe
204. izadas para a forma o de professores no Brasil t m o sentido de aligeir las Cadernos da Adunesp S o Paulo p 7 10 n 1 fev 2002 MURANAKA M A S Querem formar o professor em institui es de quinta categoria Cadernos da Adunesp S o Paulo p 11 13 n 1 fev 2002 MORAES M C M TORRIGLIA P sentidos de ser docente e da constru o de seu conhecimento In MORAES M C M org Iluminismo s avessas produ o de conhecimento e pol ticas de forma o docente Rio de Janeiro DP amp A 2003 SCHEIBE L AGUIAR M A Forma o de profissionais da educa o no Brasil o curso de pedagogia em quest o Educa o amp Sociedade Campinas v 20 n 68 p 220 238 dez 1999 UNESP Faculdade de Filosofia e Ci ncias Conselho de Curso de Pedagogia Projeto pol tico pedag gico do curso de Pedagogia Mar lia 2006 Texto n o publicado e de uso interno PERSPECTIVAS ATUAIS NOS CURR CULOS DOS CURSOS DE GRADUA O CAMARGO Arlete Maria Monte de UFPA acamargo Oufpa br PINTO Maria C lia Virgolino UFPA UEPA celiabvp Oibest com br 1 Situando a quest o No contexto das reformas educativas ocorridas no Brasil a partir dos anos 90 a Lei de Diretrizes e Bases da Educa o Nacional LDB se constitui no marco legal que representa um conjunto de mudan as na educa o brasileira em geral e em especial no ensino superior Nesse n vel de ensino destacam se medidas destinadas a ampliar o sistema educacional bem co
205. je de sociedade de informa o conceito que define bem a exist ncia de fluxos t o complexos de id ias produtos dinheiro pessoas que estabeleceu uma nova forma de organiza o social O fato que verificamos claramente as transforma es na organiza o do trabalho na produ o nos mecanismos de relacionamento social no acesso informa o O fen meno da globaliza o provocou mudan as profundas nas rela es econ micas e sociais nas mais distantes localidades do mundo provocando um curioso paradoxo entre o global e local constituindo se uma disputa entre a influ ncia exercida pelo mundo globalizado atrav s da m dia e da nova ordem econ mica e o local com sua express o m xima na historicidade e import ncia do visto e experimentado para os indiv duos Segundo Oliveira 2001 p 61 no decorrer dos anos 90 o debate sobre educa o e desenvolvimento esteve pautado pela exig ncia de responder ao padr o de qualifica o emergente no contexto de reestrutura o produtiva e de globaliza o da economia ocupando lugar de destaque nas pol ticas educacionais As discuss es que ocorreram explicitam a necessidade de serem pensadas alternativas para problemas estruturais da educa o brasileira passando pela reforma dos sistemas p blicos de ensino A preocupa o central contudo n o estava limitada forma o da for a de trabalho para lidar com as inova es tecnol gicas e organizacionais incluiu tamb m
206. l gica SANTOS 2003 p 73 e que denunciam o reducionismo epistemol gico e social dessa tend ncia e as investidas sobre a fonte mesma da vida e o assalto s formas tradicionais de conhecimento at ent o desprezadas pela ci ncia e pela tecnologia modernas Essas e outras problem ticas que povoam o atual debate ambiental no Brasil e no mundo abre um novo campo de saber que se desdobra nas estrat gias discursivas e nas pol ticas de sustentabilidade LEFF 2006 A este ponto parece nos bastante pertinente o ceticismo de Bruno Latour 2004 ao dizer que as formas de uma ecologia pol tica s o obstru das pelos modos como os conceitos de natureza e de pol tica foram desenhados ao longo da hist ria para tornar imposs vel qualquer s ntese De fato o conhecimento ou saber ambiental n o emerge do que se costuma pensar que o desenvolvimento normal das ci ncias mas sim de uma problem tica ampla que atravessa toda sociedade trazendo consigo os sintomas de uma crise do desenvolvimento do conhecimento e do crescimento econ mico 11 O saber ambiental surge de uma problem tica social que ultrapassa os objetos do conhecimento e o campo de racionalidade das ci ncias As perspectivas lan adas por Foucault no campo do saber permitem ver a irrup o do saber ambiental como efeito de satura o dos processos de racionaliza o da modernidade e dos paradigmas cient ficos a teoria econ mica o pensamento sist m
207. l ncia e cidadania os jovens de Bras lia S o Paulo Cortez 1998 Mapa da Viol ncia II os jovens do Brasil Bras lia Unesco 2000 WARDE M J 1990 O Papel da pesquisa na p s gradua o em educa o Cadernos de Pesquisa n 73 p 67 75 p 67 75 19 BOLONHA ENSINO SUPERIOR E RE ORGANIZA O PEDAGOGICO CURRICULAR NOVAs tempestades REUNInidas no PDE o caso Brasil Dr Eliseu Riscarolli UFT erisarolli yahoo com br Resumo As discuss es sobre a estrutura do curr culo inser o de novas metodologias sobretudo midi ticas no contexto educacional a flexibiliza o e mobilidade para a forma o dos futuros profissionais a redu o do tempo de cada curso e o tipo de forma o s o alguns dos elementos que tem povoado as rodas de congressos mesas de debates reuni es de colegiados e departamentos nos mais variados cantos do mundo na tentativa de construir formas diferentes de forma o capaz de responder aos anseios da comunidade acad mica pra n o dizer da comunidade mercantil Est impl cito nessa nova forma a redu o dos investimentos na educa o muito embora se afirme que a expans o vai obrigar os governos a investir mais para equipar laborat rios sobretudo para aulas virtuais cria o de um sistema adequado e novos espa os entre outros Assim desde a declara o de Bolonha assinada em junho de 1999 tais iniciativas vem ganhando for a promovendo e arrebanhand
208. l de educa o liderada pela Associa o Nacional pela Forma o dos profissionais da Educa o ANFOPE Essa Associa o defende os princ pios historicamente constru dos pelo Movimento pr Forma o do Educadorl p 66 Percorrendo a hist ria da forma o do educador situamos a d cada de 90 como um momento de confronto entre uma forma o tecnol gica e uma luta pela forma o do educador omnilateral que entenda o movimento social e situe a escola no projeto de cria o de uma sociedade mais humana e igualit ria para todos os homens p 68 A hist ria por excel ncia um movimento constante e nesse movimento novos elementos v o se agregando As transforma es ocorridas na sociedade no in cio do s culo XXI mudaram as demandas da atualidade e fizeram com que a forma o de professores precisasse ser revista Dessa forma o Minist rio da Educa o MEC conforme despacho publicado no Di rio Oficial da Uni o DOU de 10 de julho de 2006 determinou que 1 Tendo em vista o disposto na Resolu o CNE CP n 1 2006 as Institui es de Ensino Superior IES ter o o prazo de 1 um ano contados a partir da data de publica o da citada Resolu o 16 de maio de 2006 para adaptarem os projetos pedag gicos dos cursos de Pedagogia licenciatura e bacharelado e Normal Superior s novas Diretrizes Curriculares Seguindo est determina o do MEC e entendendo a como uma possibilidade de aperfei
209. lares de base para a forma o do Psic logo b blocos curricular de transi o espec ficos de curso de psicologia c blocos curriculares profissionalizantes e pr ticos do curso de psicologia Tal instrumento possui 30 assertivas objetivas possuindo quatro op es de escolha A CF concordo fortemente B C concordo C DF discordo fortemente e D D discordo 3 1 1 Leitura Aprendizagem Observando se os resultados obtidos atrav s do Question rio de Atitudes sob o ponto de vista dos itens assinalados constatou se que os alunos do Curso de Psicologia Leitura Aprendizagem pode se afirmar que estes alunos percebem a import ncia da leitura como fonte para a aprendizagem pois todas as indica es foram nas colunas concordo e concordo fortemente sendo que a maioria incidiu na coluna concordo fortemente O uso da leitura como fonte para a aprendizagem muito importante e enfatizada por Marobin 1983 p 102 quando afirma que atrav s da leitura que o estudante constr i ele mesmo o pr prio curso universit rio Na leitura critica e constante ele assume pessoalmente o processo de sua aprendizagem Aprende a discernir discriminar organizar coordenar compreender explicitar caracterizar formular confrontar e interpretar incorporar e assimilar os conte dos apresentados Blocos curriculares de base para a forma o do Psic logo Nesse eixo de an lise predominou uma atitude positiva frente ao processo de leitura como sendo impresci
210. lgumas converg ncias passemos an lise das diverg ncias apresentadas no quadro a seguir encontradas nas pol ticas avaliativas dos governos uma vez identificamos nos discursos elementos que nos permitiram constatar algumas distin es n o s nos ideais mas na l gica de estrutura o das pol ticas DIVERG NCIAS ENTRE AS POL TICAS AVALIATIVAS Pol tica Avaliativa Pol tica Avaliativa Gale pon Governo FHC Governo Lula Finalidade da Avaliar o desempenho dos Arala e ma 8 balg DP EKR integrado dimens es da Avalia o cursos e institui es estrutura acad mica Concep o de Educa o Educa o como mercadoria Educa o como bem social Modalidades Avaliativas Avalia o somativa Avalia o formativa Enfoque Avaliativo Orientado pela modalidade de avalia o em larga escala Orientado por uma perspectiva formativa Opera com a ideologia da Opera com as id ias da Pressupostos NES sa ap concorr ncia e do sucesso solidariedade e da Ideol gicos RE E individual meritocr tico coopera o ENC question rio sobre as os a a Autoavalia o avalia o Instrumentos condi es de ensino e AE vo externa ENADE dados do Avaliativos avalia o das condi es de Censo da Educac o Superior oferta ACOC s P Com vistas hierarquizar e Com vistas atribuir n veis Classifica o conceituar segundo uma sem a pretens o de concep
211. lis 1995 GOMES A G O Exame Nacional de Cursos como Pol tica de Avalia o do Ensino Superior Origens contrastes e sua import ncia para a pol tica de Regula o Estatal do Ensino Superior Anais da 24 Reuni o Anual da Associa o Nacional de P s Gradua o e Pesquisa em Educa o Caxambu 2001 INEP Resolu o n 1 de 4 de maio de 2005 Disp e sobre a composi o das Comiss es Multidisciplinares de Avalia o de Cursos e sua sistem tica de atua o Bras lia 2005 LUCKESI Cipriano Carlos Avalia o da Aprendizagem escolar estudos e proposi es 6 ed S o Paulo Cortez 1997 MEC Sistema Nacional de Avalia o da Educa o Superior SINAES Bases para uma nova proposta de Avalia o da Educa o Superior Brasileira Comiss o Especial de Avalia o Bras lia 2004 MEC Portaria n 3 643 de 9 de novembro de 2004 Bras lia 2004 Sistema Nacional de Avalia o da Educa o Superior SINAES Bases para uma nova proposta de Avalia o da Educa o Superior Brasileira Comiss o Especial de Avalia o Bras lia 2003 Comiss o Nacional de Avalia o Documento B sico Avalia o das Universidades Brasileiras Bras lia SESu 1993 16 SAVIANI Dermeval Educa o Brasileira estrutura e sistema 8 ed Campinas Autores Associados 2000 SGUISSARDI Valdemar A Universidade Neoprofissional Heter noma e Competitiva Texto apresentado na 26 Reuni o Anual da ANPED Po os d
212. lita desamarrar a estrutura r gida de condu o do curso e e permitir que o discente possa imprimir ritmo e dire o ao seu curso uma tensa intera o entre as tend ncias contestat rias mutuamente implicadas e que em menor ou maior intensidade ir o repercutir nas propostas curriculares analisadas No processo de an lise das propostas curriculares dos cursos das institui es de ensino superior selecionadas nesta investiga o tomamos como refer ncia ainda o conceito de recontextualiza o origin rio da teoria de Basil Bernstein 1996 sobre a constru o do conhecimento escolar Segundo este autor teorias concep es filos ficas uma nova id ia no campo intelectual sofrem altera es muitas vezes fundamentais quando s o convertidas em discurso pedag gico em um novo texto produzido no campo educacional 2 Alguns elementos no curso da investiga o Toda pol tica curricular constitu da e constitui propostas e pr ticas curriculares tal afirma o tem como refer ncia as contribui es de Lopes 2005 para quem uma pol tica curricular um processo de sele o e de produ o de saberes de vis es de mundo de habilidades de valores de s mbolos e significados portanto de culturas A sua configura o implica em instituir formas de organizar o que selecionado tornando o ensin vel al m de estabelecer princ pios de distribui o aos alunos do que foi selecionado uma distribui o fregiientemente
213. localizados na escola e na sala de aula Pela perspectiva posta o fundamento da prepara o do professor a sala de aula pautada em situa es equivalentes de ensino aprendizagem PARECER CNE CP N 009 2001 O aluno em forma o ao aprender fazendo deve tanto aprimorar os conhecimentos sobre os conte dos de ensino os quais assumem a responsabilidade pela transmiss o nos diferentes momentos do processo de ensino aprendizagem como busca ampliar a sua compreens o sobre o complexo processo educativo formal a ser desenvolvido pela escola PARECER CNE CP N 115 99 Nessa realidade para ser professor a exig ncia o dom nio de um corpo de saberes sistematizados que o habilite ao saber fazer a tarefa ou o of cio do ensino e que seja capaz de organizar as estrat gias did ticas necess rias ao ato pedag gico Esse profissional com identidade concebida a partir da compreens o de uma racionalidade pr tica um professor executor ajustado s necessidades das reformas educacionais focalizadas a partir da l gica e da adapta o realidade de mercado O curr culo concebido em n vel macro por administradores e consultores especializados para em n vel micro ser adequado pelos professores aos seus cursos programas e salas de aulas O sentido do curr culo est na rigidez da aquisi o de compet ncias e habilidades visando a efic cia e a excel ncia dos processos de ensinar e aprender Isso exige novas pr
214. m n o consumidor n o tem valor A consequ ncia disso que continentes inteiros como o caso do continente Africano ficam a margem do mundo globalizado neste continente dois ter os da popula o s o portadoras do v rus da AIDS N o somente l mas em v rias regi es do mundo epidemias mortais vem cerceando vidas humanas e geralmente as popula es pobres sempre s o as mais vulner veis g Garantir a sustentabilidade ambiental Sabemos que a preserva o da vida das pessoas depende da preserva o do planeta Essa parece ser uma constata o simples no entanto a sociedade consumista faz quest o de fechar os olhos essa realidade E continuamos todos ignorando a forma como nos relacionamos com o meio ambiente As consegii ncias dessa a o irrespons vel n o poderiam ser outra sen o destrui o Al m das respostas imediatas da natureza tipo inunda es deslizamentos chuva cida desertifica o aquecimento global etc outras quest es relacionadas vida humana tamb m devem ser consideradas Neste contexto um bilh o de pessoas ainda n o tem acesso a gua pot vel e saneamento b sico e estes s o fatores ambientais diretamente vinculados a qualidade de vida humana h Estabelecer uma parceria mundial para o desenvolvimento Como de dom nio p blico um das quest es mais intrigantes da atualidade a m distribui o de renda As desigualdades sociais s o evidentes entre os indiv duos e entre os
215. m as demandas da sociedade demandas estas que os profissionais da psicologia ir o enfrentar Assim como a forma o na FACIME UESPI n o est dando a oportunidade aos estudantes para uma vis o mais ampla de todas as abordagens que constituem a Psicologia ao ser verificado enfoques unite ricos utilizados pela maioria dos professores O que pode levar os alunos a uma tend ncia dogm tica Levando em considera o todas as opini es e cr ticas dos estudantes em rela o grade curricular do curso nota se que uma reforma curricular seria necess ria por m esta n o pode se limitar grade curricular ela deve vir associada a uma constru o coletiva de um projeto institucional no qual se recupere o papel de institui o social da universidade come ando com discuss es em torno dos questionamentos feitos acima sobre a finalidade de uma forma o e que fun es hoje se espera que uma universidade exer a Pois por tr s de reformas curriculares est o n o somente mudan as espec ficas na grade curricular na carga hor ria dos diferentes componentes curriculares nos conte dos previstos ou na forma de trabalh los Mas junto com elas t m se mudan as na vis o de mundo na concep o de homem e de seu papel na sociedade Por isso analisar o que est por tr s dos curr culos e diretrizes curriculares foi um dos desafios desta pesquisa Assim em rela o ao objetivo de se relacionar o perfil do estudante grade
216. ma maneira de estimular o aprimoramento das institui es coadunando se com a perspectiva de avalia o proposta no SINAES Segundo Luckesi 1997 p 28 a avalia o n o se d nem se dar num vazio conceitual mas sim dimensionada por um modelo te rico de mundo e de educa o traduzido em pr tica pedag gica Desse modo o SINAES como parte da forma o discursiva da pol tica de avalia o da educa o superior procura delimitar portanto hierarquizar afirmar e tornar hegem nico no campo da educa o superior um novo discursivo avaliativo Essa delimita o discursiva pode ser verificada no pr prio enunciado do objetivo central do SINAES apresentado na Lei 10 861 de 14 de abril de 2004 que seria assegurar o processo nacional de avalia o das institui es de educa o superior dos cursos de gradua o e do desempenho acad mico de seus estudantes mediante uma pr tica de avalia o comprometida com a transforma o acad mica No entanto alguns elementos a serem problematizados na se o seguinte nos levam a inferir que apesar do discurso diferenciado o governo Lula tamb m concebe a qualidade como uma variante que se mede Conforme evidenciado no in cio do trabalho o discurso da qualidade referente ao campo educacional consolidou se como contraface do discurso da democratiza o assumindo o conceito de qualidade do campo produtivo e imprimindo aos debates e s propostas do setor educacional
217. mo a adequa o do mesmo s novas exig ncias mercadol gicas dentre outras Esse novo contexto vivenciado no ensino superior brasileiro vem delineando uma pol tica de curr culo para os cursos de gradua o que tem assim como uma das suas refer ncias as mudan as no mundo do trabalho decorrentes do processo de reestrutura o produtiva Tais altera es interferem diretamente na esfera da produ o do conhecimento e da forma o profissional Desta forma alguns conceitos tem sido recorrentes na busca de adequar a forma o em n vel superior s novas demandas do mercado de trabalho priorizando a polival ncia e a flexibilidade na defini o de novos perfis profissionais Ao lado disso h um conjunto de condi es igualmente importantes que est o diretamente relacionadas conjuntura internacional Dentre elas destaca se o interesse do governo federal em atender s diretrizes do Banco Mundial BM que prop e um conjunto de medidas direcionadas educa o de modo geral e em especial ao ensino superior Entre essas medidas destaca se a avalia o como mecanismo de controle e instrumentaliza o das pr ticas reformistas empreendidas Sobre esse assunto Morosini 2004 assim se refere a atual estrat gia para a educa o superior transnacional a acredita o de institui es credenciamento e ou cursos reconhecimento e a consegiiente circula o de t tulos de n vel superior entre os pa ses sendo o crit ri
218. mos em participar desse processo como sujeitos de reflex o e a o Conscientes de que nesse processo de transforma o social a educa o desempenha papel de extrema relev ncia Nesse sentido conveniente lembrar o que diz Cattani O projeto educativo global contribui de forma decisiva para a autonomia e para ampliar a participa o consciente nas esferas econ mica e social Cidadania dignidade e satisfa o no trabalho est o vinculadas qualifica o obtida atrav s da educa o escolar e da forma o profissional agenciadas num processo mais abrangente permanente e democr tico 2000 p 155 Entendemos que para proporcionar a transforma o almejada a educa o precisa ser de qualidade Nesse sentido o curr culo dos cursos de forma o de professores pode fazer muita diferen a Nesta perspectiva a reforma curricular representa um momento mpar de escolhas e defini es que alteram sobremaneira todo o desenvolvimento do curso Silva 1997 chama a aten o para o fato de que o curr culo est constru do para ter efeitos e t m efeitos sobre pessoas As institui es educacionais processam conhecimentos mas tamb m e em conex o com esses conhecimentos pessoas o processamento diferencial do conhecimento est vinculado ao processamento diferencial de pessoas Diferentes curr culos produzem diferentes pessoas Jo curr culo n o apenas representa ele faz preciso reconhecer
219. mudan a de paradigmas ou de pol tica de forma o promovido pela ADUNESP e realizado em 28 de novembro de 2001 no campus da UNESP de Mar lia C sar Augusto Minto considera que a dicotomia universidade de ensino e universidade de ensino pesquisa extens o carrega em seu bojo as id ias de elitiza o e de desigualdade 2002 p 9 O pesquisador da USP corrobora suas id ias mediante artigo de autoria de Cl udio Moura Castro publicado na revista Veja sem identificar a data Nele Castro prop e quatro fun es para o ensino superior 1 formar elites lideran as e cr ticos s lideran as estas precisam de ensino pesquisa extens o 2 formar profissionais longo per odo de aprendizagem espec fica dentistas m dicos advogados 3 formar t cnicos contadores t cnicos em eletr nica fisioterapeutas etc a partir de cursos mais ou menos de curta dura o como o ensino profissional este deve ter la o com o mercado e 4 formar pessoas com educa o geral n o voltadas para uma nica profiss o reas que exigem menos investimentos onde se incluiria a forma o de professores FORMA O DE PROFESSORES o curso de Pedagogia Tendo em vista esses pressupostos ancorarem em grande medida as novas pol ticas de forma o de professores e diante da organicidade das pol ticas educacionais por elas determinadas desde a promulga o da LDB Lei 9394 96 durante o processo de pre
220. multiplicidade de interesses e pr ticas sociais Com isso a produ o do discurso ambiental se inscreve e constitui parte em uma arena de disputas de interesses e de for as desencadeadas pela emerg ncia da quest o ambiental Dessa forma o saber ambiental n o considerado como o resultado do progresso da ci ncia ou da consci ncia social acerca dos limites ambientais como fazem crer algumas abordagens te ricas no campo mas resulta do conflito e das disputas vinculadas aos limites que a quest o ambiental coloca ao conhecimento expans o da economia tica e ao direito preciso pois captar inser o desse discurso em diferentes espa os institucionais e dom nios do conhecimento conforme se v o induzindo transforma es diferenciadas nos objetos cient ficos campos tem ticos e pr ticas disciplinares Pol ticas curriculares algumas refer ncias A nosso ver um desses espa os de produ o cultural que se inter relacionam com a ambientaliza o da educa o superior o das pol ticas de curr culo Mais que isso ao contextualizar discursos saberes e valores ambientais faz liga es entre o que vem do campo curricular propriamente dito com aquilo que vem dos campos cient fico tico profissional e jur dico concernente ao ambiente assim um espa o que expressa sinais das sucessivas varia es que incidem nas configura es culturais e pol tico econ micas das sociedades contempor neas variando
221. n o menciona a EA o mais pr ximo que chega foi incluir entre os objetivos da educa o fundamental a forma o Eno dr b sica do cidad o mediante a compreens o do ambiente natural e social do sistema pol tico da tecnologia das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade art 32 Por outro lado no ano seguinte o processo de reforma levou para as escolas de ensino fundamental os Par metros Curriculares Nacionais PCN nos quais o meio ambiente constitui um dos temas curriculares transversais BRASIL 1998 Nesse sentido os PCN figuram como a primeira pol tica exclusivamente educacional e curricular voltada EA permanecendo ainda hoje como uma das principais refer ncias no campo escolar Em 1999 ap s um longo per odo de elabora o e tr mite legislativo o Congresso Nacional aprova a Lei 9 795 99 da Pol tica Nacional de Educa o Ambiental PNEA regulamentada depois pelo Decreto 4 281 02 Este decreto institui o rg o Gestor uma estrutura dirigida conjuntamente pelo MEC e MMA e encarregado de coordenar e apoiar a implementa o e avalia o da PNEA Podemos dizer que essa pol tica um acontecimento que proporcionou maior visibilidade da EA no mbito governamental o que se pode observado por exemplo pelo espa o que passa ocupar as inst ncias coordenadoras de EA no interior dos Minist rios e pela inclus o institucional deste tema nos Planos Plurianuais ulteriores Quanto ao texto d
222. na tentativa de fortalecer os v nculos da forma o com a profissionaliza o docente Este paradigma vem sendo constru do sob o princ pio de que o profissional da educa o antes de tudo um cidad o que se faz em rela es portanto sujeito que n o se torna alheio ao mundo que habita Eis o modelo do movimento dos educadores ANFOPE Os projetos de forma o t m prop sitos centrais semelhantes formar com qualidade o profissional da educa o divergem por m em concep es e conte dos Diversos autores entre eles N voa 1995 Sacrist n 1995 Alarc o 1996 Veiga 1998 Santiago 1994 Ramalho 1993 defendem a forma o na perspectiva da profissionaliza o entendendo a como o resgate hist rico da imagem do profissional docente como o intelectual que associa sua pr tica a um compromisso tico pol tico e s cio cultural emancipador Qualidade sofre diferencia o entre os projetos O do MEC CNE aproxima se das quest es de produtividade e competitividade discurso empresarial qualidade educacional assume o sentido de instrumentaliza o t cnica para atender as necessidades de desenvolvimento do pa s CRUZ 1998 3 O projeto do MEC CNE inscreve se numa concep o de forma o de heran a tecnocr tica cujo conte do regulativo pragm tico e instrumental voltado para o saber fazer e a busca de solu es prescritivas produtivas e definitivas para os problemas imediatos
223. nas disciplinas os estudantes revelaram que na maioria das vezes ele unite rico como mostra a seguinte fala A gente v na FACIME a maior parte das disciplinas voltadas para psican lise por exemplo o humanismo voc quase n o v s uma basezinha perdida l no mundo e depois voc v um professor dando teorias e t cnicas s psican lise de novo a fica vendo tudo a mesma coisa de novo E tem profissionais que est o dando sempre a mesma aula por mais que eles modifiquem de disciplina Ent o fica complicado S M B 24 anos sexo feminino A uniteoricidade de disciplinas b sicas como Teorias e T cnicas Psicoter picas mencionada pela entrevistada mostra se contradit rio em rela o caracter stica que deve ter essas disciplinas oferecendo uma vis o ampla de grandes temas e teorias em Psicologia e n o uma vis o baseada em uma ou outra teoria Segundo Calais amp Pacheco 2001 isto poder conduzir o aluno prematuramente ado o de prefer ncias por um ou outro modelo te rico sem conhecer as alternativas existentes Azzi amp Sadalla 2002 argumentam ainda que os quadros te ricos deveriam ser tomados com o car ter de provisoriedade qualidade inerente a todo conhecimento por m correm o risco de converterem se em verdadeiras doutrinas e como tal exigindo modelos de comportamento conseq entes para os seus seguidores Existindo portanto este fato quando se prioriza enfoques unite ricos 3 3
224. ncipal instrumento de trabalho do psic logo ele pr prio que a pr tica se vincula teoria a partir da inser o subjetiva do profissional ao seu fazer CARVALHO BACCHI K VACS In MORATO Org 1999 p 238 Apesar de teoria e pr tica se encontrarem associadas em qualquer rea de atua o ora se corroborando ora se desafiando a pr tica como um ponto de muta o pois como afirma Bacchi In MORATO Org 1999 p 235 O campo se amplia inclui o psic logo como transformando e sendo transformado pela sua pr tica Pr tica e teoria articulados inseparavelmente de maneira dial tica agora incluem um novo elemento mundo interno desse sujeito que assim d sentido sua pr tica e teoria que a mant m Por isso independente de que rea espec fica o psic logo ou estudante de psicologia pretenda realizar o seu of cio h em comum o fato de ele pr prio ser seu principal recurso Pois como subjetividade presente apreende o mundo a partir do pr prio mundo interno como afirma Trinca 1991 p 53 A partir do estado interno reorientamos nossa rela o com a realidade vis vel O psic logo sendo seu principal instrumento de trabalho est presente enquanto sujeito em seu of cio de conhecer o outro Desta forma torna se extremamente relevante o aspecto do desenvolvimento pessoal do psic logo que ocorre nessa rela o intersubjetiva Percebe se portanto que a pr tica do psic logo cl nico n o s
225. nd vel para um a aprendizagem eficaz podendo tal fato ser influenciado conforma Figueredo 1999 pela presen a de disciplinas fundamentais introdu o ao curso de psicologia cidadania bases antrop logas e filos ficas etc e as pr profissionalizantes gen tica e embriologia anatomia bioqu mica fisiologia etc Tabela 1 blocos de base para a forma o do Psic logo Atitude Frente ao Processo Leitura A prendizagem Resultados Atitude Positiva 55 Atitude Negativa 45 fonte pesquisa junho 2007 Blocos curriculares de transi o espec ficos de curso de Psicologia Nesse eixo os semestres foram agrupados em concord ncia com o fato de que nesse bloco h predomin ncia de disciplinas de transi o disciplinas j espec ficas do curso de psicologia como por exemplo Psicologia da personalidade testes e exames psicol gicos educa o para sa de etc bem como j se encontram inseridas as disciplinas pr profissionalizantes psicologia escolar psicologia organizacional psicologia da fam lia etc o que tamb m pode ter influenciado uma atitude positiva Tabela 2 blocos curriculares de transi o espec ficos de curso de psicologia Atitude Frente ao Processo Leitura A prendizagem Resultados Atitude Positiva 53 Atitude Negativa 47 fonte pesquisa junho 2007 Blocos curriculares profissionalizantes e pr ticos do curso de psicologia Nesse eixo os semestres foram agrupados em concord ncia com o f
226. ndo os objetivos que as diretrizes curriculares mencionam de acordo com a fala supracitada do estudante Um outro aspecto a ser analisado na grade curricular da FACIME UESPI a quantidade e a carga hor ria de disciplinas voltadas para rea cl nica escolar e organizacional Para rea cl nica s o 12 disciplinas perfazendo um total de 630 horas Para rea organizacional s o 4 disciplinas perfazendo um total de 225 horas e para rea escolar s o 8 disciplinas perfazendo um total de 780 horas As disciplinas voltadas para cl nica apesar de serem em um maior n mero tem a carga hor ria menor que a carga hor ria das disciplinas voltadas para a rea escolar isso se deve por conta da forma o do professor em psicologia que requer disciplinas como did tica pr tica de ensino estrutura e funcionamento da educa o psicologia do processo ensino aprendizagem e psicopedagogia e pedagogia terap utica A grande concentra o de carga hor ria nessas tr s reas pode influenciar a atua o profissional do futuro psic logo que se formar na FACIME UESPI e levar o aluno a prestigiar ou desprestigiar determinadas reas Os estudantes notam essas tend ncias da grade ao comentarem uma grade que j foi revista v rias vezes mas que ainda muito falha em algumas reas como a hospitalar que n o bem vista a gente pode ver que at dentro da biblioteca os livros s o poucos e a gente percebe que uma tend ncia mais para cl
227. net Este conhecimento mais que uma curiosidade infanto juvenil uma percep o clara de que existe algo mais no universo digital que pode ser apropriado ao seu favor na escala de crescimento social e econ mico Caber aos professores a tarefa de orient lo no desvendar desta rede de informa es e conhecimento que transcende a tecnologia e ao realizar este movimento o professor retoma a sua fun o principal apontar os caminhos para a busca do conhecimento O que se discute aqui ainda mais profundo a escola n o precisa modificar se para acompanhar o novo modo de produ o e sim porque as formas de aprendizagem se modificaram e todos os paradigmas anteriores n o funcionam mais e quando aplicados dificultam a a o fim da escola possibilitar a aprendizagem Refer ncias CASTELLS M A Sociedade em Rede S o Paulo Paz e Terra 1999 FRIGOTTO G A forma o e profissionaliza o do educador frente aos novos desafios Anais do VIII ENDIPE Florian polis 1996 GADOTTI M e colaboradores Perspectivas atuais da educa o Porto Alegre Artes M dicas Sul 2000 HERRERA A As novas tecnologias e o processo de transforma o mundial S o Paulo FDE 1993 LEVY Pierre Cibercultura S o Paulo Unesp 1999 Cortez 2001 MORIN E A cabe a Bem Feita Repensar a Reforma reformar o pensamento Rio de Janeiro Bertrand Brasil 2000 OLIVEIRA D A Pol tica Educacional nos Anos 1990 Educa o B si
228. niversidade a disciplinaridade que combatida no discurso mas vivenciada enquanto processo formativo Mediante tal situa o houve uma preocupa o do grupo em reverter tal situa o Dessa forma substitu mos as disciplinas de metodologias espec ficas por viv ncia de projetos interdisciplinares por s ries Essa inova o pedag gica tem por objetivo proporcionar aos docentes experi ncias interdisciplinares afim de que estes tamb m as vivencie nas escolas onde desenvolver o suas pr ticas pedag gicas Flexibilidade Outra caracter stica fundamental de um projeto de curso diz respeito ao seu car ter flex vel Com o curso de Pedagogia do CFP n o foi diferente considerando que a realidade transit ria e que novas tem ticas e novos desafios v o surgindo no campo educacional o novo PPC estabeleceu duas disciplinas denominadas Semin rios Tem ticos I e II que s o disciplinas com ementas abertas para serem trabalhados temas escolhidos pelos alunos ou pelo professor que seja de relev ncia no campo educacional Ainda nesta perspectiva da flexibilidade foram destinadas 100 horas aula que ser o cumpridas com atividades de car ter t cnico cient fico pedag gico No curso de Pedagogia do CFP estas atividades s o denominadas componentes eletivos Podem ser aproveitadas como componentes eletivos a participa o do aluno em programas institucionais apresenta o de trabalhos e publica es e participa o em a
229. no Fundamental 10 Magist rio da Educa o Infantil e Gest o Educacional Escolar Coordena o Pedag gica podemos inferir que estes cursos pretendem formar professores da Educa o B sica atualizados pelas novas tecnologias capazes de ter uma atua o tica em prol da transforma o social respeitando a diversidade cultural e com capacidade de gest o A transversalidade tamb m figura neste contexto como mat ria relevante ao menos no n vel prescritivo dos curr culos A Comunica o e o uso das Tecnologias em Educa o podem variar desde uma rela o dial gica previs vel indispens vel e inerente ao processo pedag gico at uma educa o tecnol gica de alto potencial comunicativo desenvolvida e operacionalizada por meio de instrumentos que permitem uma interlocu o humana de qualidade em diferentes meios e dimens es Um processo complexo capaz de interligar pessoas e lugares em tempo real tornando concomitantemente poss vel a universaliza o do acesso informa o Entretanto toda esta potencialidade poder ruir mediante os limites do acesso e manuten o de m quinas equipamentos e outros recursos de sustentabilidade Poder ainda ser in til quando estiver a servi o da mediocridade da promiscuidade da viol ncia do consumismo exacerbado do ego smo da competi o destrutiva de todo conhecimento com data de validade vencida Indubitavelmente este um importante campo de estudos para a forma o do
230. nos e professores Sua realiza o no ltimo ano do curso desarticulada das demais disciplinas revela um car ter instrumental para o dom nio de t cnicas e habilidades aplicativas e n o formativas Outro fator em destaque est na aus ncia de pol ticas formativas entre a UERN e os sistemas p blicos de ensino estadual e municipal para garantir uma melhor qualidade no est gio docente Logo esse quadro vem desencadeando um sucateamento no exerc cio da pr tica profissional dos professores a Faculdade de Educa o enquanto gestora da forma o n o provoca as escolas campo de est gio para um trabalho de 10 parceria por sua vez as escolas n o se sentem co respons veis pela forma o dos graduandos ocasionando um verdadeiro faz de conta As dificuldades encontradas para operacionalizar n o s a organiza o curricular como o curr culo em geral s o apontadas enquanto consequ ncia da baixa qualidade na infra estrutura das unidades acad micas e de pol ticas administrativas da UERN merecedoras de revis o tais como acervo bibliogr fico restrito e desatualizado aus ncia de sala para oficinas pedag gicas na maioria das unidades escassos recursos did ticos e tecnol gicos elevado n mero de alunos por turma e sistema avaliativo ultrapassado gt Necessidades formativas para o Curso de Pedagogia Os estudos aqui analisados apontam para a necessidade do Curso de Pedagogia da UERN estabelecer
231. ntado e focalizamos nossa discuss o na responsabilidade social da universidade em formar os novos professores que atuar o de forma direta na forma o das novas gera es que ir o viver e conviver com os desafios postos pela modernidade Elegemos a forma o docente como elemento central dessa discuss o por estarmos de acordo com o pensamento de N voa que afirma n o h ensino de qualidade nem reforma educativa nem inova o pedag gica sem uma adequada forma o de professores 1997 p 09 Pensamos tamb m com Freire 1999 que diz ensinar exige compreender que a educa o uma forma de interven o no mundo p 110 e o referido autor acrescenta Ensinar exige a convic o de que a mudan a poss vel Jmeu papel no mundo n o s o de quem constata o que ocorre mas tamb m o de quem interv m como sujeito de ocorr ncias N o sou apenas objeto da hist ria mas seu sujeito igualmente J a partir deste saber fundamental mudar dif cil mas poss vel que vamos programar nossa a o pol tico pedag gica p 85 88 Assumimos as id ias de Freire tamb m como nossas e partindo desse pressuposto participamos ativamente da reforma curricular do curso de Pedagogia do CFP almejando a efetiva melhoria da forma o dos profissionais da educa o que ter como consequ ncia direta a melhoria da qualidade do ensino Sabemos que a mudan a um processo e n o um evento por isso nos empenha
232. nte e opera de diferentes modos nos nas reas de conhecimento human stico cient fico tecnol gico e profissional constituindo um movimento n o homog neo de redefini o dos curr culos da educa o superior e de suas pol ticas A fim de estabelecer bases te ricas para pensar esse acontecimento no plano das pol ticas curriculares propomos neste t pico refletir sobre dois aspectos o primeiro se relaciona quest o ambiental como condi o para o surgimento de um determinado tipo de saber o saber ambiental o segundo se refere pol tica curricular como contexto de produ o do curr culo que n o se dissocia dos saberes dos valores e dos discursos que circulam em dado campo Dessa forma os significados e as interpreta es que s o contextualizadas nessas pol ticas mant m rela es m tuas e produtivas com os campos culturais a que se relacionam Quest o ambiental saberes e discursos Nessa incurs o pelo territ rio do saber e do discurso ambiental tomamos por guia as reflex es de Enrique Leff Segundo esse autor a problem tica ambiental apresenta se de modo complexo e questiona sobre a atual configura o das sociedades ocidentais modernas 10 e dos sistemas culturais vigentes Trata se de uma problem tica ao mesmo tempo ecol gica social econ mica cultural e pol tica que se torna cada vez mais global e vis vel no agravamento da degrada o ambiental nas injusti as s cio ecol gicas na biopirata
233. ntes e institui es que participam da sua composi o Desse modo envolve processos de contesta o negocia o e delibera o a partir dos quais os diferentes n veis de produ o normas legais documentos curriculares trabalho dos professores devem ser interpretados como momentos inter relacionados Contudo segundo Macedo 2006 p 102 a dicotomia entre pol tica e pr tica ou 14 em outras palavras entre o curr culo escrito caracterizado pela prescri o e autonomia em face da realidade social e o curr culo vivido marcado pelo dinamismo ativo da constru o do conhecimento na viv ncia do cotidiano escolar ainda muito presente nos estudos do curr culo Apesar dos avan os ocorridos nas ltimas tr s d cadas no que se refere valoriza o da dimens o ativa das pr ticas curriculares diz a autora mant m se certas abordagens te rico metodol gicas que refor am a l gica de separa o entre produ o e implementa o que est na base dos problemas trazidos por uma concep o burocratizada de curr culo Em face disso concordamos com a autora que necess ria a busca de instrumentos conceituais que permitam compreender a dinamicidade das rela es de hegemonia sempre provis rias que constituem o curr culo De nossa parte a perspectiva que elegemos se op e quela que considera as pol ticas curriculares como um discurso homog neo e linear produzido de modo vertical pela inst ncia gove
234. ntre universit rios diagn stico e remedia o S o Paulo USP 1999 WITTER Geraldina Porto Leitura e universidade In WITTER Geraldina Porto org Psicologia leitura e universidade Campinas Al nea 1997 21 A FORMA O DO PSIC LOGO NA FACULDADE DE CI NCIAS M DICAS DA UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PIAU CARACTERIZA O CURRICULAR E PERFIL DO ESTUDANTE Autor SILVA Clarissa de Andrade FACIME UESPI clarissadeandrade O hotmail com 1 INTRODU O Da poca da regulamenta o da profiss o e forma o do psic logo no Brasil no ano de 1962 com a Lei de n mero 4 119 at hoje muitos autores pesquisaram ou tiveram interesse em estudar a quest o da forma o e atua o do psic logo Esse assunto segundo Yukimitsu 1999 apud Calais e Pacheco 2001 tem sido tema de discuss es nacionais e internacionais sendo a psicologia de acordo com Yamamoto et al 1997 uma das ci ncias que mais se auto avalia A que se deve isso Motivos para tal t m se muitos falta de reconhecimento social da profiss o insatisfa o com os caminhos trilhados imperativos ticos a amplitude indefini o da rea Mas principalmente uma melhor forma o profissional do psic logo o que se pretende com tantos estudos sobre esse tema V rios questionamentos se tornam relevantes diante de tal tem tica como por exemplo como seria essa melhor forma o Que profissional est se formando nos cursos de psicologia E qu
235. ntribuindo para o avan o do conhecimento cient fico e para a melhoria dos processos e das pr ticas educacionais Analisando o processo de avalia o qualitativa da produ o acad mica discente na d cada de 90 a autora destaca a quest o epistemol gica da pesquisa educacional discente brasileira que a seu ver precisa ser enfrentada Ela constata o aumento das miscel neas conceituais a lassid o do m todo WARDE 1990 p 74 a utiliza o de amostras intencionais ou arbitr rias muito reduzidas Idem p 72 concluindo que tendencialmente as disserta es n o s o produtos de pesquisa Kuenzer e Moraes 2005 em um trabalho sobre o percurso da p s gradua o no Brasil chamam a aten o para o papel indutor do Estado no redirecionamento da p s gradua o no Brasil Escrevendo sobre essa hist ria as autoras assinalam como a pesquisa ganha relev ncia neste n vel de ensino no mbito do II Plano Nacional de P s Gradua o PNPG 1986 1989 como decorr ncia de sua vincula o ao I Plano Nacional de Desenvolvimento da Nova Rep blica A partir da a CAPES formulou seu novo paradigma de avalia o no per odo 1996 1997 o qual se manteve basicamente o mesmo at a ltima avalia o trienal de 2004 2006 Os crit rios deste modelo de avalia o tomam como prioridade a produ o cient fica provocando a invers o das decis es anteriores para a p s gradua o e deslocando a centralidade da doc n
236. nular a demanda social da institui o escolar tendo como refer ncia os marcos te rico pr ticos em que ela se consolidou historicamente Neste sentido parece nos plaus vel conceber o campo do n o escolar n o como um construto social diverso da escola ou seu oponente mas contraditoriamente seu complemento ou seu adensamento cultural Por ltimo a escola e suas limita es estruturais e conjunturais sempre est o no centro do debate acad mico e pol tico e a despeito de suas adversidades ainda n o fomos suficientemente capazes de encontrar uma institui o social que a substitua na sua fun o prec pua que a socializa o do saber historicamente acumulado Por outro lado poss vel admitirmos o que Saviani 1996 denominou hipertrofia da escola uma sobrecarga de encargos educativos e responsabilidades como forma compensat ria da aus ncia de outros servi os p blicos essenciais ou da fam lia em rela o educa o das crian as dos jovens e dos adultos E Saviani quem nos adverte quanto cr tica radical derivada desta hipertrofia da escola que se constata entre outras na obra de Ivan Illich Uma concep o diferente da escola descrita por Ivan Illich 1973 1979 baseada na defesa da prem ncia da escola como institui o inerente sociedade moderna apresentada por Sacrist n sob o t tulo A escola n o pode ser substitu da cuja argumenta o se apresenta na seguinte passagem Os programas
237. o 10 elaborado pelo grupo assessor nomeado pela Portaria n 552 SESwMEC de 25 06 2007 Bras lia DF agosto de 2007 MOROSINI Mar lia Educa o superior e transnacionaliza o avalia o qualidade acredita o In MANCEBO e F VERO ORG Pol ticas Avalia o e trabalho docente S o Paulo Cortez 2004 RAMOS Marise RAMOS Marise Nogueira A Pedagogia das Compet ncias Autonomia ou Adapta o S o Paulo Cortez 2001 320 p UNIVERSIDADE FEDERAL DO PAR Conselho Superior de Ensino e Pesquisa Resolu o CONSEP n 3186 de 28 de junho de 2004 Institui Diretrizes Curriculares para os Cursos de Gradua o da Universidade Federal do Par Bel m Par junho de 2004 A FORMA O DO PSIC LOGO CL NICO A EXPERI NCIA DOS ALUNOS FRENTE S PR TICAS CURRICULARES CARNEIRO Virg nia UNAVIDA UVA vi teles Oterra com br Introduzindo a tem tica Eu acho que nenhuma teoria capaz de dar conta Porque uma complexidade N o tem aquela coisa de dizer Ah nessa sess o eu posso utilizar isso ou aquilo de determinada teoria Eu acho que com o tempo 2 voc vai criando um caminho que teu Eu acho que no dia a dia mesmo na pr tica que voc vai por um caminho Atrav s das tuas leituras do que voc ouve dos outros profissionais dos outros colegas de supervis o Eu acho que um processo inacab vel para qualquer um N o h uma neutralidade O trabalho Tem algo al
238. o Doutora em Educa o pela UFMG coordenadora da pesquisa Tend ncias nos curr culos dos cursos de gradua o no contexto atual Mestre em Educa o e Curr culo pela PUC SP pesquisadora vinculado ao projeto de pesquisa j referido Sobre o assunto ver Dourado Lu s Reforma do Estado e as pol ticas para a educa o superior no Brasil nos anos 90 Educa o e Sociedade Campinas SP vol 23 n 80 set 2002 p 234 252 definidor a id ia de qualidade universit ria identificada pela avalia o das IES e dos seus cursos Uma outra quest o igualmente central a predomin ncia da no o de compet ncias A centralidade da pedagogia das compet ncias no conjunto das reformas educativas empreendidas vai paulatinamente consolidando um modelo educacional que tem repercutido nos diferentes n veis de ensino no Brasil dentre os aspectos que passam a ser valorizados destacam se os conte dos reais do trabalho os saberes t citos conhecimentos que se apresentam ligados viv ncia concreta de um trabalhador particular numa situa o espec fica Dessa forma a elabora o de novas diretrizes curriculares para os cursos de gradua o se coloca como uma das exig ncias que visam adequar o sistema educacional ao contexto descrito A partir de ent o as institui es de ensino superior no Brasil vem desenvolvendo reformas curriculares nos diferentes cursos de gradua o nas quais se destacam dentre outras as seguin
239. o que legitimado pela supervis o Nesse sentido a supervis o torna se o nico espa o oficial dentro do curso de Psicologia em que o aluno tem a possibilidade de refletir o seu pr prio fazer e n o sobre o fazer de outro a partir da tamb m que h uma abertura pra um verdadeiro engendramento te rico Verdadeiro porque pr prio porque implica em descoberta na descoberta de si que o processo ensino aprendizagem comporta legitimando a exist ncia de um tr nsito entre o saber pessoal e aquele que adv m de uma teoria Alguns autores FIGUEIREDO 2004 MORATO 1999 ROGERS 1961 declaram a necessidade de se contemplar tanto a dimens o cognitiva quanto a dimens o afetiva na forma o de profissionais das reas de sa de e educa o visto que s o profissionais que se prop em a trabalhar com outros indiv duos ou seja numa rela o humana o que torna a forma o destes profissionais de grande complexidade Desta forma para que n o haja apenas uma reprodu o meramente t cnica premente a articula o entre a pr tica a teoria e o desenvolvimento pessoal Para se compreender mais profundamente acerca deste tr nsito recorreu se nesta pesquisa a dois recursos te ricos b sicos a aprendizagem significativa conceito desenvolvido inicialmente por Rogers 1961 e a no o de conhecimento t cito produzido por Michael Polanyi 1958 O primeiro refere se a uma aprendizagem que contempla tanto a dimens o
240. o quando o movimento pr reforma era apresentado como necessidade imperiosa Sob a bandeira da efici ncia da administra o p blica propagou se o discurso de uma reforma que possibilitasse ao Estado mais enxuto reduzir seu papel de prestador direto de servi os tornando se mais competitivo Concomitantemente o Estado passa a admitir a l gica do mercado atrav s da importa o para o dom nio p blico de modelos de gest o t picos do setor empresarial A avalia o nesse processo que foi gestado a partir dos anos 80 ganha destaque na medida em que se constitui num dispositivo de controle por parte do Estado Al m disso segundo Afonso 2000 p 49 a avalia o se constitu a nessa l gica em uma alternativa em meio necessidade de se medir as performances dos sistemas educativos de acordo com um paradigma de educa o preocupado com o acompanhamento dos n veis de educa o nacional atrav s da mensura o dos resultados Assim no mbito da educa o superior brasileira as pol ticas de avalia o s o propostas com o objetivo de avaliar as institui es de ensino superior Essa pol tica no governo de Fernando Henrique Cardoso 1995 2002 estruturou se atrav s de iniciativas pontuais de avalia o dando se destaque ao Exame Nacional de Cursos ENC institu do atrav s da Portaria n 249 de 18 de mar o de 1996 O discurso oficial de ent o o apresentava com objetivo de fornecer subs dios para as a es d
241. o Art 3 3 da Lei n 9 131 de 24 de novembro de 1995 a realiza o de exame referido no 1 deste artigo condi o pr via para obten o do diploma mas constar do hist rico escolar de cada aluno apenas o registro da data em que a ele se submeteu No SINAES a obrigatoriedade tamb m vai existir mas limita se simplesmente aos estudantes que forem convocados para prestarem o ENADE devendo a Institui o de Ensino Superior inscrev lo sob pena de puni o institucional Sendo assim observa se no Art 5 5 da Lei n 10 861 de 14 de abril de 2004 que o ENADE componente curricular obrigat rio dos cursos de gradua o sendo inscrita no hist rico escolar do estudante somente a sua situa o regular com rela o a essa obriga o atestada pela sua efetiva participa o ou quando for o caso dispensa oficial pelo Minist rio da Educa o na forma estabelecida em regulamento Desse modo podemos inferir que em decorr ncia da forte press o no sentido de se regular o trabalho desenvolvido pelas institui es o governo utiliza se de in meras estrat gias de fiscaliza o Dentre elas a obrigatoriedade se constitui num indicador presente nas pol ticas analisadas cujas causas decorrem da l gica adotada pelos governos ao longo da estrat gia de centraliza o da pol tica avaliativa para as institui es com diretrizes estabelecidas e encaminhamentos previstos Identificadas a
242. o Ensino Fundamental nas disciplinas pedag gicas para a forma o de professores assim como para a participa o no planejamento gest o e avalia o de estabelecimentos de ensino de sistemas educativos escolares bem como organiza o e desenvolvimento de programas n o escolares BRASIL 2006 p 5 N o podemos perder de vista ainda que esta forma o deve ser ancorada em um projeto pol tico pedag gico coletivamente constru do e n o outorgado revelando a intencionalidade e consci ncia de que sociedade queremos construir e qual o perfil de profissional necess rio para nela atuar Caso contr rio correremos o risco de elaborar apenas mais um instrumento prescritivo das a es pedag gicas a serem desencadeadas O curso de Pedagogia oferecido pela FFC da UNESP Campus de Mar lia SP prev quatro anos para a forma o inicial compreendendo as habilita es obrigat rias Magist rio do Ensino Fundamental s ries iniciais Magist rio das Mat rias Pedag gicas do Ensino M dio e mais uma escolha do discente a ser realizada no ltimo ano Al m disso o licenciando pode retornar para cursar as habilita es em Educa o Infantil Administra o Escolar para a Educa o B sica Supervis o Escolar para a Educa o B sica Orienta o Educacional e Educa o Especial As Diretrizes Curriculares Nacionais DCNs Resolu o CNE CP n 1 de 15 de maio de 2006 para o curso de Gradua o em Pedagogia l
243. o REUNI No caso da USP os alunos que ingressarem na 181 turma do curso poder o escolher livremente at 40 da grade curricular segundo o professor Jo o Grandino Rodas diretor da faculdade No caso da Universidade Nova proposta do reitor da federal da Bahia a flexibiliza o do curr culo tamb m se apresenta como a grande diferencial propondo inclusive o bacharelado interdisciplinar Interdisciplinariedade que vem sendo um desafio na educa o h pelo menos 20 anos nunca se concretizou como projeto nem vai simplesmente porque a forma o do sujeito n o contempla isso Ora se fizermos uma sele o dos editais de concursos para as universidades dificilmente encontraremos algum c digo de vaga que aceite um mestre ou doutor formado num programa interdisciplinar Isso ocorre n o porque o programa seja ruim mas porque os cursos precisam de profissionais com forma o espec fica Tamb m verdade que a capes n o sai aprovando qualquer proposta de programa de p s gradua o Nesta mesma linha de racioc nio temos o psicopedagogo um pedagogo que acha que pode clinicar porque fez uma especializa o de fim de semana com carga hor ria nfima de psicologia Assim pensamos que flexibiliza o de curr culo garante muito pouca qualidade forma o j que nas propostas colocadas o que se percebe a inclus o dos princ pios do relat rio Jaques Delors 2006 e das premissas de Perrenoud 2000 Por outro lado uma lei
244. o criar as condi es para a forma o do pedagogo professor das SIEF mas tamb m favorecer a sele o dos conte dos e a reflex o continuada do curr culo como vemos fundamental que os Princ pios Curriculares sejam criadores das condi es necess rias para unidade do processo da forma o do professor das S ries Iniciais tornando se delimitadores dos conte dos propostos e mediadores no processo de constru o coletiva do curr culo IDEM p 15 Os conte dos da forma o de que fala os princ pios curriculares se organiza a partir de dois grupos conhecimentos gerais dos diversos campos da ci ncia conhecimentos te rico metodol gicos necess rios ao exerc cio da profiss o IDEM p 10 Esta organiza o dos conte dos se dilui nos ciclos estruturadores da organiza o curricular cuja composi o disciplinar r gida e obrigat ria Os ciclos s o tr s Ciclo de Fundamenta o Geral Ciclo de Instrumentaliza o Pedag gica e Ciclo de Exerc cio da Profiss o 9 O primeiro Ciclo de Fundamenta o Geral inclui as disciplinas que abordam conte dos dos fundamentos te rico b sicos para forma o do Pedagogo o Ciclo de Instrumentaliza o comp e se de disciplinas e atividades que abordam os conhecimentos relativos ao desenvolvimento dos processos de ensino aprendizagem nos diferentes pensamentos te rico metodol gicos e o Ciclo de Exerc cio da Profiss o compost
245. o disc pulos capazes de defender as propostas da comunidade europ ia que refor a inclusive os princ pios do relat rio da Unesco Um tesouro a descobrir sem esquecer as novas compet ncias propostas por Perrenoud Esse emaranhado de facilidade te rica promo o de saberes quaisquer sem o m nimo de disciplina m todos de investiga o supervaloriza o da pr tica pedag gica desqualificando o trabalho docente a pesquisa e a seriedade necess ria ao processo de ensino aprendizagem tem custado muito caro s sociedades inclusive a brasileira leia se promo o autom tica em S o Paulo prolifera o das faculdades de fim de semana com cursos cuja qualidade p e em d vida a forma o recebida seja ela presencial aligeirada seja a dist ncia para um povo em que a cultura da leitura e do estudo ainda se constitui num desejo de milhares de professores e alunos uns pelas condi es econ micas outros pela forma o deficit ria tanto no ensino fundamental e m dio quanto no superior resultando em gente com diploma mas com pouco capital cultural pra usar o termo de Bourdieu Palavras chaves Ensino Superior REUNI Bolonha Curr culo 1 Professor Adjunto da Universidade Federal do Tocantins Dr Em Educa o pela UFSCar Membro do N cleo de Estudos das Diferen as de G nero NEDIG Notas iniciais O dilema sobre os rumos da educa o tem nos afligido cotidianamente De tempos em tempos somos surpreendidos com paco
246. o do ensino e da leitura ou na constru o de uma nova metodologia do ler reflexivo considerando e valorizando a leitura como um dos aspectos no desenvolvimento educativo atrav s do curr culo universit rio 5 REFERENCIAL TE RICO BARTALO L Leitura h bitos de estudo e desempenho acad mico de estudantes de biblioteconomia UEL Londrina UEL 1997 20 CARELLI A E Teste da efici ncia de programas em compreens o e em leitura cr tica Campinas PUC 1996 FIGUEREDEDO F e MONTE M Psicologia novos rumos Teresina UESPI 1999 LOPES T M J RIBEIRO M S P Fun es da leitura entre p s graduandos em Biblioteconomia Trans in forma o Campinas UNICAMP 2002 MAROBIN Luiz Biblioteca hist ria acervo e uso S o Leopoldo UVS 1993 MASCARENHAS N M F Compreens o em leitura um estudo com universit rios Londrina 1994 MOLINA Olga Ler para aprender desenvolvimento de habilidades de estudo S o Paulo EPU 2002 MOREIRA Antonio Fl vio SILVA Tom s Tadeu da Orgs Curr culo cultura e sociedade 3 ed S o Paulo Cortez 1999 OLIVEIRA M H M A A leitura do universit rio estudo comparativo entre os Cursos de Engenharia e Fonoaudiologia da PUCCAMP Campinas Editora Universit ria 2003 SAMPAIO T S Teste de procedimentos para treino em leitura cr tica e criativa um estudo experimental com universit rios Jo o Pessoa UFPB 1992 SANTOS A A A dos Leitura e
247. o do que estava sendo dito Olhando a pesquisa como uma a o cl nica e n o como algo objetivado percebo que faz parte do papel de pesquisadora n o dirigir as comunica es para um lugar premeditado e sim deixar que as experi ncias de outros emerjam e se desvelem para que ent o possam unir se s minhas experi ncias e que por fim o caminho percorrido contenha v rias pegadas al m das minhas Nesse sentido a interpreta o mostrada a seguir foi feita a partir do engendramento entre a narrativa da experi ncia dos participantes e da minha afeta o ao entrar em contato com as mesmas O relato da experi ncia dos alunos Contar com a companhia dos interlocutores proporcionou atrav s da escuta da experi ncia uma compreens o de como o vir a ser psic logo cl nico Alguns aspectos 12 encontrados parecem ser pertinentes para a compreens o de como se aprende a ser psic logo cl nico al m de indicarem a necessidade de mudan as efetivas na forma o em psicologia cl nica A seguir est a descri o do que foi poss vel perceber atrav s do relato dos participantes fazendo uma mescla com trechos dos depoimentos que denotam o que se pretende ressaltar Tanto na busca de recursos te ricos quanto na escuta dos interlocutores aparecem refer ncias quanto a aspectos estruturais do curso de Psicologia A come ar pelo pr prio curr culo do curso Percebe se a insatisfa o dos participantes da pesquisa com rela o s disc
248. o egresso poder retornar a cada ano e cursar qualquer outra habilita o 6 A defini o de um n cleo de estudos b sicos que contemple todos os assuntos abordados na atual estrutura do curso incluindo o conjunto das habilita es hoje oferecidas Art 6 7 O Projeto Pedag gico do curso dever priorizar al m das reas referentes ao Magist rio do Ensino Fundamental s ries iniciais e Educa o Infantil uma ou duas outras a serem determinadas pela Comiss o de Reestrutura o Curricular do Curso de Pedagogia da unidade e aprovadas pelas inst ncias competentes 8 A distribui o da carga hor ria prevendo a realiza o das 300 horas de Est gio Supervisionado prioritariamente em Educa o Infantil e Ensino Fundamental s ries iniciais al m das reas especificadas pelo Projeto Pedag gico do curso Art 7 inciso II 9 Necessidade da defini o do que poder ser efetivamente incorporado nas 100 horas de atividades te rico pr ticas no que tange inicia o cient fica extens o e monitoria Art 7 inciso IN 10 Viabiliza o das condi es operacionais para o coerente atendimento do exposto no Art 7 inciso I no que se refere a visitas a institui es educacionais e culturais e participa o em grupos de estudo e de pesquisa Art 7 inciso I Em rela o s atividades complementares previstas pela Resolu o o Projeto Pedag gico dever explicitar como
249. o est gio como uma conseq ncia de falhas na pr pria forma o e grade curricular do curso como exp e essa estudante Durante quatro anos e meio que n s tivemos n s tivemos oportunidade de estagiar em todas as reas escolar organizacional O problema foi a cl nica Por qu Porque a gente passa Voc sabe que se voc pensa em psicologia voc associa a cl nica E o engra ado que na FACIME a gente s v cl nica no 10 ou no 11 N s do d cimo tivemos que enfrentar uma teoria muito forte pra t na cl nica no 11 Ent o por uma necessidade profissional eu terei que fazer cl nica no 11 Como eu tive experi ncias em outra reas ent o eu agora eu me sinto obrigada a escolher cl nica pra eu ter uma pr tica D L R 26 anos sexo feminino Assim a falta de um embasamento te rico not rio nas falas dos estudantes quando estes se deparam com a pr tica tendo os professores de est gio que suprir falhas de uma forma o deficiente retardando dessa forma a viv ncia da pr tica em cl nica principalmente Ent o at que ponto a forma o na FACIME UESPI est contribuindo para a perpetua o do estere tipo cl nico com uma estrutura sobrecarregada de est gios no ltimo ano do curso que n o proporcionam ao aluno experienciar todos os est gios de uma maneira adequada o que leva a escolha da cl nica no ltimo est gio um fato que deve ser investigado mais profundamente Embora Dimenstein
250. o est o os problemas de interesse humano O profissional deve fazer suas escolhas Ele permanecer no alto onde pode resolver problemas relativamente pouco importantes de acordo com padr es de rigor estabelecidos ou descer ao p ntano dos problemas importantes e da investiga o n o rigorosa O autor aponta um dilema com duas origens a primeira a no o de um conhecimento profissional minucioso que se baseia na racionalidade t cnica a segunda a compreens o da exist ncia de zonas de pr tica que s o indeterminadas e pantanosas que desafiam os pressupostos do referido conhecimento Diante do exposto percebe se o quanto as solu es t cnicas t m sido colocadas em quest o Talvez uma sa da poss vel seja n o apenas o resgate da experi ncia e da improvisa o mesmo porque de forma marginal isso ocorre mas principalmente ado o da incerteza e da improvisa o como oficial e necess ria na pr tica cl nica Estar diante do outro que demanda aten o exige estar atento tamb m a si mesmo capacidade de cria o e re inven o de novos sentidos na pr tica Assim talvez valha a pena considerar n o necessariamente como melhorar o uso de conhecimentos t cnicos e te ricos mas sim como poss vel aprender a partir de cuidar melhor do como se faz do como se faz criador e inventor do como dar conta das zonas incertas e pantanosas da pr tica neste sentido que a mudan a na estrutura do cu
251. o ocorreram e t o pouco se alterou as condi es efetivas de forma o e trabalho do professor Mesmo assim a Educa o foi e continua sendo situada como a resolu o para a maioria dos problemas sociais e por isso que importante que educadores e pessoas interessadas na qualidade da educa o estejam atentas s pol ticas p blicas para a Educa o para que elas n o sejam apenas manobras feitas pelos representantes do status quo Elas parecem definir e encaminhar propostas emancipadoras mas que pretendem relegar um segundo plano discuss es pertinentes a melhoria da educa o dentre elas a problem tica da viol ncia escolar No nosso entender essa postura serve apenas para legitimar mais uma forma de viol ncia no contexto escolar dentre todas as j existentes Para combater contra essa situa o necess rio que procuremos desvendar se alguns conceitos e pr ticas aparentemente inovadoras o s o ou se s o novamente dissimuladoras do debate sobre os problemas do processo educacional neste sentido que precisamos refletir de forma ponderada e critica sobre a tem tica de uma Educa o para paz Ela come a a ser trabalhada em congressos simp sios apresentada em artigos cient ficos al m de ter se configurado como um movimento em n vel mundial no s culo XX ap s a Segunda Guerra Mundial Sua orienta o de uma educa o para a constru o de uma Cultura de Paz representa es motiva es normas ticas
252. o pelas disciplinas da rea de atua o do professor a Pr tica de Ensino das S ries Iniciais do Ensino Fundamental I e II A relev ncia desta pr tica segundo a proposta curricular est em oportunizar O desempenho docente em reais condi es de trabalho bem como a produ o do conhecimento de modo a articular o conjunto de conhecimento e habilidades desenvolvidas durante o processo formador numa din mica interativa professor aluno professor para que o profissional formado saiba desenvolver o processo de cria o e recria o do conhecimento IDEM p 11 Esta din mica da Pr tica de Ensino formalmente apresentada na proposta apresenta se em contra senso Resolu o de Est gio n 21 1998 e pr pria emenda da disciplina Enquanto a proposta curricular diz que a Pr tica de Ensino o instrumento que favorece o real significado da rela o teoria pr tica ao permitir a reflex o a produ o e a aplica o cr tica dos conhecimentos UERN 1999 a Resolu o pauta se em atribui es t cnicas disseminada em compet ncias operacionais para cada uma das inst ncias envolvidas no est gio e a ementa da disciplina se restringe aplica o dos conhecimentos da forma o como podemos ver Aplica o dos conhecimentos epistemol gicos das diversas disciplinas e metodologias que embasam o ensino das S ries Iniciais garantindo um trabalho din mico e interdisciplinar do processo ensino aprendizagem I
253. o permite ou exige que o aspirante a psic logo cl nico se interprete como futuro profissional A supervis o proporciona que o estagi rio perceba a forma como ele pr prio pratica a psicologia cl nica Desta forma se transforma no espa o onde h uma constante rela o entre os conhecimentos por mim aprendidos e a pr tica por mim realizada e n o sobre o que o outro aprendeu ou praticou provocando assim a incorpora o de um saber e de um fazer pr prio 14 porque isso ficou muito evidente na supervis o que eu e as meninas temos De valoriza o ao estilo pessoal mesmo Que a teoria muitas vezes n o d conta de realidade E como eu coloquei Utilizar a intui o mesmo Pra intervir tem que ousar se atrever de vez em quando Pra dar conta de uma demanda Luzia Diante do exposto parece que se tornar psic logo cl nico um vir a ser que envolve uma gama de elementos que de forma reconhecida e oficial ou n o atuam misturadamente o conte do te rico as conversas desinteressadas a pr tica cl nica a supervis o a aprendizagem significativa que envolve a atribui o de sentido e a descoberta de si pr prio poss vel at afirmar que a experi ncia de aprender a ser psic logo cl nico envolve a pr pria condi o humana de ser um ser de projeto H um ponto de partida mas n o h um fim certo H uma destina o que guia para onde se imagina que vai chegar Ou seja de c
254. oamento das pr ticas ora existentes a UAE procedeu a reforma curricular do curso de Pedagogia do CFP Para essa efetiva o alguns princ pios foram considerados s o eles A dimens o Coletiva Como de dom nio p blico uma das caracter sticas fundamentais de um Projeto Pedag gico de Curso PPC que este assuma efetivamente um car ter de constru o coletiva Tal recomenda o te rica serviu de orienta o para o nosso trabalho ao cumprir a determina o do MEC e reformular o curso de Pedagogia no CFP Cajazeiras Sabemos de experi ncias onde projetos de curso s o elaborados por uma comiss o e posteriormente submetidos aprova o coletiva N o foi o nosso caso A comunidade Acad mica foi convidada a opinar e sugerir para delinear as novas Diretrizes Curriculares no mbito local A Comiss o de Gradua o ficou encarregada de sistematizar o trabalho da coletividade Os membros da Unidade Acad mica de Educa o UAE foram divididos em tr s comiss es s o elas Comiss o de Fundamentos da Educa o Comiss o de Metodologias e Comiss o de Est gio Supervisionado O trabalho transcorreu da seguinte maneira a Comiss o de Gradua o estabelecia a tem tica a ser discutida as Comiss es se reuniam individualmente produziam o que fora solicitado e trazia para discuss o e aprova o nas Assembl ias da UAE Os representantes de cada per odo letivo eram convidados a participarem destas Assembl ias Foi a
255. objetivos de qualidade e egiiidade BANCO MUNDIAL 1995 O governo brasileiro pressurosamente respondeu por meio do Minist rio de Educa o propondo linhas estrat gicas para o Ensino Superior Desse modo constam como linhas de atua o do MEC 1 Transformar as rela es do poder p blico com as institui es de ensino e Substituindo controles meramente burocr ticos por processos de avalia o da qualidade dos servi os oferecidos e da rela o custo benef cio e Estabelecendo exig ncias de padr es m nimos de efici ncia e efic cia no uso dos servi os p blicos e Descentralizando o sistema atribuindo maior autonomia s institui es de ensino 2 Expandir o sistema de ensino superior p blico atrav s da otimiza o dos recursos dispon veis e da otimiza o do atendimento valorizando alternativas institucionais aos modelos existentes As A Re E o nan Grifos nossos Leia se ensino modular ensino dist ncia dentre outras formas 3 Reconhecer a diversidade e a heterogeneidade do sistema formulando pol ticas diversificadas que atendam s peculiaridades dos diferentes setores do ensino p blico e privado BRASIL 1995 p 2 As id ias motoras dessas concep es podem ser vistas ent o a partir dos pressupostos que hoje norteiam in meros estudos pesquisas e debates sobre o Ensino Superior mesmo no interior das universidades Eles dizem respeito inicialmente ao modelo nico vigente anco
256. oferece recebendo um acompanhamento especializado evitando o uso incorreto e consegiientes danos aos equipamentos laborat rios e reas de lazer utilizadas Novos crit rios para a valoriza o das disciplinas optativas no c mputo das atividades docentes e departamentais no mbito da UNESP igualmente se fariam necess rios Logo uma reestrutura o curricular implica o envolvimento de docentes discentes e funcion rios t cnico administrativos para sua viabiliza o Estas foram dimens es discutidas durante a Jornada Pedag gica Portanto a articula o org nica entre o ensino a pesquisa a extens o e a gest o necess ria para a constru o e o pleno desenvolvimento do projeto pedag gico a ser adotado pelo Curso de Pedagogia da FFC precisa ser explicitada a cada aspecto e momento 6 Grifos nossos do mesmo Consideramos este fator extremamente relevante para n o sermos seduzidos pela propagada necessidade de profissionaliza o dos futuros docentes difundida pelas atuais pol ticas de forma o do professor Necessidade esta que encerra uma l gica perversa desvelada apenas na medida em que atentamos para o sentido sob o qual enfocada a profissionaliza o articula se a uma determinada concep o de compet ncia calcada na experi ncia imediata no saber fazer desvinculado da necessidade de compreens o dos fundamentos te ricos e epistemol gicos que embasam o trabalho 7 docente PARA CONSERVAR OS DED
257. ofessora da Universidade Aberta Vida UNAVIDA em conv nio com a Universidade Estadual Vale do Acara UVA Os nomes dos participantes foram trocados para preservar a identidade dos mesmos Trabalho originalmente derivado de disserta o de mestrado com apoio financeiro da Coordena o de Aperfei oamento de Pessoal de N vel Superior CAPES sob orienta o do Prof Dr Marcus T lio Caldas Como estudante tamb m fiz parte deste contexto e vivenciei um certo descuido com rela o voz de nosso grupo V rios estudos denotam a import ncia da reforma curricular outros refazem o percurso hist rico at a atualidade no intuito de compreender qual o melhor caminho para as novas Diretrizes Curriculares mas poucos voltam o olhar para o estudante da atualidade lhes concedendo espa o para que se torne parte vis vel de todo este processo Neste sentido que surgiu a id ia de realizar uma pesquisa que privilegia e escuta do aluno numa tentativa de entender como estava sendo a viv ncia da forma o em Psicologia mais especificamente a Psicologia Cl nica importante salientar que refletir acerca da forma o do psic logo cl nico irremediavelmente refletir acerca da forma o do psic logo de um modo geral pois n o h como dissociar uma da outra Consequentemente as quest es levantadas aqui no intuito de compreender o percurso do estudante de psicologia dirigido forma o cl nica por vezes provocar o um espelham
258. ogia lato sensu Ao contr rio afirmamos a necessidade de uma pedagogia strictu sensu ainda na mesma forma de defini o do referido autor e o curso de pedagogia como locus privilegiado da forma o inicial do pedagogo preferencialmente na articula o entre ensino pesquisa e extens o tanto em espa os escolares quanto n o escolares Dentro dos limites deste extrato de pesquisa os resultados aqui apresentadas derivam das matrizes curriculares analisadas que no formato dispon vel est o circunscritas aos campos curriculares de natureza disciplinar n o sendo poss vel inferir quaisquer outros espa os curriculares fora desta proposi o a exemplo da pedagogia de projetos curr culo modular espa os de pesquisa e extens o entre outros Estes aprofundamentos desej veis e necess rios ser o objeto da continuidade da pesquisa nas etapas que se sucedem Entre os desafios que se apresentam para as institui es formadoras do futuro pedagogo em tempos de reestrutura o produtiva figura o necess rio enfrentamento s for as coercitivas imanentes no modo de produ o vigente em nossa sociedade na capacidade de promover uma educa o democr tica e verdadeiramente cidad sem subjugarem se aos ditames do grande capital Refer ncias AGUIAR M rcia ngela da S BRZEZINSKI Iria FREITAS Helena Costa L SILVA Marcelo Soares Pereira da PINO Ivany Rodrigues Diretrizes curriculares do curso de pedagogia no Brasil
259. ogia para realiza o da pesquisa bem como as ementas das disciplinas Tendo em m os as ementas das disciplinas identificou se as categorias de disciplinas que comp e a grade curricular do curso categorizando as disciplina em fundamentais pr profissionalizantes de transi o e profissionalizantes Em seguida verificou se as respectivas cargas hor rias das disciplinas em cada semestre de cada categoria identificada comparando entre si os resultados obtidos Ap s ser feito o estudo da grade curricular realizou se uma entrevista gravadas em m quina digital semi estruturada com os alunos do 9 10 e 11 per odo com o objetivo de colher dados sobre o perfil desses alunos idade sexo naturalidade estado civil trabalha faz outro curso e sobre quest es referentes sua forma o interesse por qual rea de atua o abordagem te rica cursou ou n o o per odo de forma o do professor de psicologia fez pesquisa est gios extra curriculares entre outras quest es para se relacionar com os dados da grade curricular 2 3 Procedimento de An lise de Dados Os resultados obtidos da an lise da grade curricular foram comparados com os dados da entrevista Para a an lise de dados das entrevistas utilizou se a an lise de conte do tem tica ap s a transcri o das mesmas Fazer uma an lise tem tica consiste em descobrir os n cleos de sentido que comp em uma comunica o cuja presen a ou frequ ncia si
260. omo o n cleo das reformas educacionais especialmente quando se analisam as reformas conduzidas no Brasil LOPES 2004 OLIVEIRA DESTRO 2005 Dada essa centralidade t m sido desenvolvidos estudos que situam a problem tica das pol ticas curriculares na rela o com as pr ticas escolares Essa uma tend ncia presente no trabalho de Bowe e Ball citados por Oliveira 2005 segundo a qual a pol tica curricular concebida como uma constru o simb lica resultante de rela es de poder desencadeadas na esfera cultural Disso decorre a compreens o da pol tica como um processo em cont nua intera o entre textos e contextos o contexto de influ ncia o de produ o pol tica e o da pr tica Estes contextos est o inter relacionados e o que possibilita essa inter rela o o contexto da pr tica entendida como espa o de origem e de endere amento da pol tica curricular Sem desprezar o distanciamento historicamente constru do entre o que tem sido denominado de curr culo prescrito instrumento jur dico pol tico e os contextos diversificados das pr ticas curriculares queremos chamar aten o para os processos complexos que envolvem a produ o do curr culo que n o s produzem conhecimentos externos para a escola mas esses s o traduzidos na escola perpassando as experi ncias e pr ticas dos agentes envolvidos Consideramos que toda pol tica curricular marcada pelo conflito e por rela es de poder entre age
261. omo parte de um projeto pol tico mais amplo ou da luta social em gera IDEM 1997 p 131 Autonomia nas proposi es anfopianas ganha sentido no distanciamento do professor como fiel executor da pol tica r gida imposta via um poder central e na aproxima o da forma o de um professor investigativo cr tico e negociador profissional engajado socialmente e sujeito ativo na produ o e reflex o de sua pr tica Os princ pios que revelam essa l gica de forma o s o a pesquisa acad mico cient fica a gest o democr tico participativa o compromisso social e pol tico com a educa o o trabalho coletivo e interdisciplinar a rela o teoria pr tica a avalia o cont nua e permanente ANFOPE 1998 2000 6 Esses princ pios ou eixos como expressa a ANFOPE devem nortear a forma o do pedagogo a sua pr tica e a estrutura o dos curr culos no interior das IES e de forma realimentada deve retornar ao movimento dos educadores atrav s de processos s cio reflexivos nos f runs de educadores para que haja uma rela o dial gica e dial tica entre o saber local e o saber global GEERTZ 1997 Essa l gica do v nculo com as contradi es est na base das proposi es anfopianas atrav s da sua pol tica global de forma o do profissionais da educa o quando contempla ao mesmo tempo a forma o inicial a forma o continuada a carreira e as condi es de trabalho do professor ANFOPE 1998 20
262. omportamento de leitura das s ries iniciais do curso de psicologia Este eixo engloba do 1 ao 4 semestres segundo eixo blocos curriculares de transi o espec ficos de curso de psicologia Nesse eixo os semestres foram agrupados em concord ncia com o fato de que nesses blocos 5 6 7 8 blocos h predomin ncia de disciplinas de transi o disciplinas j espec ficas do curso de psicologia como por exemplo Psicologia da personalidade testes e exames psicol gicos educa o para sa de etc bem como j se encontram inseridas as disciplinas pr profissionalizantes psicologia escolar psicologia organizacional psicologia da fam lia etc Terceiro eixo blocos curriculares profissionalizantes e pr ticos do curso de psicologia Aqui foram agrupados os semestres voltados para pr tica 10 bloco com os est gios e o 9 este ltimo preparando para doc ncia e profissionaliza o 11 primeiro com o est gio de 400 horas e entrega da monografia de conclus o de curso TCC 2 2 T cnicas e Instrumentos de coleta de dados A presente pesquisa quanto a sua abordagem se utilizou de uma tipologia quanti qualitativa visando se analisar n o apenas o aspecto num rico e disposto em gr fico do comportamento e atitudes da leitura mas tamb m se prop e a investigar o car ter contextual do fen meno propondo se a compreender e analisar os dados de forma qualitativa e opinativa Por conta do principal objetivo
263. onar formas e transformar em um inovador A fun o do professor ser de guiar de maneira consciente apresentando id ias para que o aluno baseie seu racioc nio buscando assim as solu es O crescimento existente nessa rela o n o ser apenas do aluno mas tamb m do professor que reconhecer quando certo m todo de ensino produzir os melhores resultados Atrav s desse fato ocorrer um amadurecimento tanto por parte do professor quanto para o aluno onde aprender o de maneira pr tica a estruturar id ias e conceitos transformando assim numa verdadeira educa o integradora Professor titular do Centro Universit rio de Jo o Pessoa UNIPE Consultor pedag gico do Instituto Alpargatas Coordenador do Centro de Excel ncia da Educa o Sens rio motora CEEAS SEEC IA MONTENEGRO Antonio Carlos Paiva UNIPE tuimontenegro O hotmail com aluno pesquisador do Centro Universit rio de Jo o Pessoa UNIPE no qual desenvolve esta pesquisa conjuntamente com a equipe do Laborat rio de Atividades L dicas L A L 2 Aluna pesquisadora do Curso de Educa o F sica do Centro Universit rio de Jo o Pessoa UNIPE De acordo com FREIRE 1993 p 19 A educa o deve ser integradora integrando os estudantes e os professores numa cria o e re cria o do conhecimento comumente partilhado Ao sabermos essa informa o questionamos se esta educa o est inserida no nosso meio Os profissionais dessa
264. oncreto mesmo s h o lugar de onde se est partindo e o horizonte que se vislumbra poder alcan ar Destarte conhecer mais de perto esta experi ncia mostra qu o tortuosos s o os caminhos a serem trilhados e qu o magn fica pode ser a aprendizagem A pesquisa demonstrou o encanto que a experi ncia de aprender a ser psic logo cl nico provoca principalmente por explicitar o processo de descoberta do outro e de si numa a o em que est diretamente implicada a inser o subjetiva do aspirante a profissional Considera es Finais Atrav s desta pesquisa foi poss vel dar voz aos que passam efetivamente pelos espa os da forma o Os caminhos tortuosos que s o trilhados pelos alunos referem se principalmente inadequa o da matriz curricular tanto s aspira es deles quanto pr pria demanda social da atualidade Os alunos convivem com disciplinas que parecem estar fora do contexto de um mundo que gira ao redor da academia Infelizmente ainda h uma multiplicidade te rica e metodol gica ca tica e dispersa que distancia o aluno de uma conscientiza o de seu papel enquanto futuro profissional da psicologia Afinal qual a fun o de nosso curr culo Quais os riscos da inclus o de componentes culturais e sociais Como formar um profissional atento s desigualdades e injusti as sociais Como incentivar a discuss o de quest es s cio culturais contempor neas sem fazer imposi es reducionistas ascendentes Qu
265. ontro Nacional 1998 Campinas Documento Final Anais eletr nicos dispon vel em http lite fae unicamp br anfope Acesso em 10 de set 2000 X Encontro Nacional 2000 Bras lia Documento Final Anais eletr nicos dispon vel em http lite fae unicamp br anfope Acesso em 10 de set 2000 BARDIN Laurence An lise do conte do L Analyse de Contenu Tradu o de Luiz Antero Reto e Augusto Pinheiro Lisboa Portugal Persona 1977 BRZEZINSKI Iria Pedagogia pedagogos e forma o de professores busca e movimento 2 ed Campinas SP Papirus 2000 Notas sobre o curr culo na forma o de professores teoria e pr tica In SERBINO R Volpato et all Forma o de professores S o Paulo Funda o Editora da UNESP 1998 CRUZ F M ltiplos olhares a pr tica pedag gica por quem a realiza 1998 282 f Disserta o Mestrado em Educa o Centro de Educa o da UFPe Recife PE FORQUIN Jean Claude Escola e cultura as bases sociais e epistemol gicas do conhecimento escolar Ecole e Culture Tradu o de Guacira L Louro Porto Alegre Artes M dicas 1993 FREIRE Paulo Pedagogia da autonomia saberes necess rios pr tica educativa S o Paulo Paz e Terra 1996 Cole o Leitura FREIRE Paulo amp SHOR Ira Medo e ousadia o cotidiano do professor Tradu o de Adriana Lopes 8 ed Rio de Janeiro Paz e Terra 2000 GEERTZ Cliford O saber local novos ensaios em antropologia inter
266. ores e pr prios IDEM p 52 deve estar articuladas aos eixos definidos pelo MEC CNE IDEM Flexibiliza o a partir dessa orienta o pode ser compreendida como obedi ncia ao modelo padronizado nacionalmente garantindo o desenvolvimento de saberes e habilidades que ajuste adapte e acomode os sujeitos em forma o aos ideais de qualidade e compet ncia necess rios ao mercado de trabalho altamente seletivo e cada vez mais restrito GENTILI 1996 Os princ pios mais gerais desse projeto formativo filiam se ao paradigma da Qualidade Total em educa o controle da liberdade necess ria descentraliza o e excel ncia nas atividades economia de recursos organiza o efici ncia e qualidade pedag gica cidad o aquisitivo competitivo flex vel e empreendedor cuja capacidade de inova o coopera o seja adapt vel s mudan as aligeiramento na forma o profissional e a cria o de um conjunto de recursos legais que regule a concretiza o de tais medidas SILVA 1996 O eixo de todo o processo formativo apesar de n o absoluto a l gica de mercado na medida em que prioriza a forma o desse cidad o produtivo competitivo e empreendedor cujo desempenho tico social e profissional chamado a convergir para potencializar as respostas esperadas pela nova realidade econ mica mundial sob a gide da globaliza o e regulada pelas for as de livre mercado A proposta tecida pelo movimento dos educadores atrav s
267. orm tica no sentido de construir conhecimento sobre as novas tecnologias para poder apropriar se das fun es que elas desempenham nas atividades culturalmente organizadas Neste processo entende se o espa o da apropria o da cultura inform tica como a busca do dom nio do t cnico aliado ao dom nio dos conhecimentos pedag gicos Para que haja apropria o por parte do a professor a preciso que ele a possa participar dos movimentos de mudan a tendo oportunidade de se envolver intelectualmente pois este o primeiro momento da apropria o para poder desenvolver uma liga o com os desafios decorrentes das mudan as que se processam e assim construir uma a o pedag gica sustentada em sua participa o como sujeito social O papel fundamental do a professor j n o o de transmitir informa es isso qualquer recurso tecnol gico pode fazer O papel fundamental do professor a dever ser sobretudo o de motivador a de situa es de aprendizagem ou seja um a organizador a das experi ncias compartilhadas Essa exig ncia ocorre porque se vive em uma cultura de expans o de uma quantidade enorme de informa es que precisam ser canalizadas e estruturadas para que possam ser incorporadas pelas pessoas e transformadas em conhecimento pertinente Como afirma Morin 2000 conhecimento pertinente o conhecimento que capaz de situar qualquer informa o em seu contexto Para Frigoto 1996 um desafio na forma o
268. orma em que se d a operacionaliza o dos conte dos e da metodologia Este seria um crit rio v lido para o conjunto das disciplinas aqui elencadas mas a estat stica na educa o poder ter sentido na forma o do futuro pedagogo desde que esteja realmente imbricada na an lise e na compreens o dos fen menos pedag gicos O Planejamento Educacional e a Elabora o de Projetos Educativos podem sinalizar a abertura para novos campos formativos para al m da escola Percebidos como conhecimentos integrantes e essenciais da gest o da educa o em seus diversos n veis e espa os estas disciplinas t m recebido por parte das institui es formadoras um lugar de destaque As Pol ticas P blicas e Educa o devem ter sua g nese nas demandas do Estado do governo e da sociedade fruto de um amplo debate com as organiza es e representa es sociais em especial pelas entidades de classe que representam os v rios 13 segmentos educacionais Assim a operacionaliza o das mesmas se reflete nas reformas educacionais na legisla o do ensino e nos programas e projetos educacionais A Educa o a Dist ncia Teleduca o possibilita a produ o e difus o do conhecimento cient fico tecnol gico do campo educacional com destaque para as reas de forma o profissional inicial e continuada importante pontuar que esta modalidade educativa se justifica como adensamento e n o substitui o do trabalho pedag gico das institui
269. os alunos evidenciou se a falta de um componente curricular voltado para a necessidade da utiliza o das tecnologias da informa o e comunica o como recursos mediadores do processo de aprendizagem da escola contempor nea Na avalia o do Prov o confirmou se esta necessidade Em 2005 iniciado o processo de reformula o do Curso de Pedagogia foi criada a Disciplina Educa o e Tecnologias Em 2006 com a reformula o em andamento adveio a Resolu o N 01 de 15 de maio de 2006 do Conselho Nacional de Educa o onde foram estabelecidas as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de Gradua o em Pedagogia Nestas Diretrizes era expl cita a necessidade de cria o dos n cleos de aprofundamento Os n cleos s o constru dos mediante interesses e necessidades de estudo e pesquisa dos professores do Departamento de Educa o vinculados ao Curso de Pedagogia Os n cleos oferecer o componentes curriculares nos quais os alunos escolher o para aprofundamento no quarto ano do curso e possibilitar o atividades de pesquisa dentre outras Por conseguinte em 2007 foi criado o N cleo de Aprofundamento Educa o Tecnologias e M dias NETEM com o objetivo de Constituir uma rea de aprofundamento sobre Educa o tecnologias e ambientes de aprendizagem objetivando a conflu ncia de estudos em torno de reflex es teorias e pr ticas que ap iem o professor em sua aprendizagem e apropria o de novos saberes de forma o que
270. ospectiva palavra que revela um resultado desejado Mas depois de Piaget n o se pode mais entender o ensino como a simples apropria o de um conte do uma informa o um conhecimento ou uma atitude por exemplo Ele revela que o verdadeiro ensino aquele que mobiliza a intelig ncia do aluno e realmente oferece resultados marcantes no seu processo cognitivo ampliando sua capacidade para sempre conhecer e aprender Questiona se se esse ensino atualmente est inserido no meio educacional Pois n o basta apenas o professor aprimorar se de seus conte dos mas se ele capaz de repass los transformando em algo concreto na mente de seus alunos dando assim o resultado desejado que seja o verdadeiro ensinar Para realizar o processo de ensinar o professor utiliza meios que ajudam seus alunos na compreens o dos conte dos oferecidos essa t cnica chama se as estrat gias de ensino onde organiza de maneira a ampliar o saber did tico pode ser utilizadas v rias estrat gias Com a ajuda das estrat gias de ensino o professor interage com o aluno e vice versa pois os conte dos podem fazer parte da vida dos educandos sendo assim uma verdadeira troca de informa o Na verdade o ensino aparece como um espa o onde no decorrer existe os momentos e a es que trazem v rios significados tanto para professores quanto para os alunos transformando as reflex es abordadas em verdadeiras a es levando a melhoria desse processo A
271. osta por Bardin 1977 Das v rias t cnicas operacionais desta abordagem optamos pela An lise Tem tica a qual consiste em desvelar os n cleos de sentido presentes no conte do do material selecionado para an lise Estes n cleos s o revelados atrav s de um trabalho exaustivo de decomposi o e recomposi o do conte do em temas o qual vai permitir ao pesquisador formular as infer ncias e a elabora o de uma teia de sentidos permitindo a compreens o da realidade investigada Por tema Bardin 1977 p 105 entende ser a unidade b sica de significa o que se Realizado no Programa de P s Gradua o da Universidade Federal de Pernambuco sob a orienta o da prof Dr Maria Eliete Santiago intitulada Pol tica de Forma o do Professor para o Ensino Fundamental um estudo sobre o curr culo do curso de Pedagogia da UERN Do Minist rio da Educa o Conselho Nacional de Educa o analisamos o Decreto n 3 276 99 alterado pelo Decreto n 3 554 00 o Parecer n 115 99 o Parecer n 970 99 e o Parecer n 009 01 Da Associa o Nacional pela Forma o dos Profissionais da Educa o analisamos os documentos finais dos encontros nacionais dos anos de 1998 e 2000 4 A proposta formal tomada para an lise a vers o revisada em 1999 sua vers o primeira data de 1995 2 liberta naturalmente de um texto analisado segundo crit rios relativos teoria que serve de guia a leitura e os objetivos da pesqu
272. otal de 87 disciplinas do curr culo 35 6 s o de disciplinas de trinta horas 31 de disciplinas de 45 horas 14 9 de disciplinas de sessenta horas 9 1 de disciplinas de noventa horas 5 7 de disciplinas de 75 horas e 3 3 de disciplinas de cento e cinquenta trezentas e quatrocentas horas O predom nio de disciplinas de trinta horas na grade foi outro fator criticado pela maior parte dos alunos definindo a grade como quebrada fragmentada como se v a seguir A grade p ssima para n o dizer horr vel Por qu Porque eu t no d cimo bloco e a gente pagou n o sei quantas disciplinas que equivaliam podiam ser juntadas porque equivaliam ao mesmo conte do E n o foram Foram fragmentadas de trinta trinta horas podendo ser de noventa D M F 22 anos sexo feminino Al m dessas cr ticas pertinentes carga hor ria de disciplinas se destaca na fala dos estudantes no que diz respeito grade curricular coment rios espec ficos sobre as disciplinas de Tutoria e Est gio Eletivo ou Treinamento Profissional em Exerc cio TPE Disciplinas estas que tem uma presen a significativa na grade curricular A tutoria est presente do primeiro semestre at o d cimo e o est gio eletivo do primeiro semestre at o nono De acordo com a ementa da disciplina de tutoria esta disciplina tem o objetivo de acompanhar a evolu o global crescimento pessoal e o desenvolvimento profissional do aluno Quanto aos est gios veri
273. ou uma ferramenta para facilitar e codificar o conte do no inconsciente do aluno V rios recursos did ticos oferecem essa caracter stica como o videocassete retro projetor slide figuras etc Todos os recursos favorecem a a o did tica Al m desses existe o recurso humano que ser representado pelo professor onde servir como o principal expositor de suas id ias Atrav s do recurso humano utilizado como sendo uma a o did tica esclarece com isso que cada profissional ao realizar essa atitude ele ter uma verdadeira troca o de passar informa o e adquirir conhecimento atrav s das experi ncias obtidas em cada aula realizada De acordo com NEIRA 2003 p 44 por tr s de qualquer proposta metodol gica se esconde uma concep o de valor que se atribui ao ensino assim como certas id ias mais ou menos formalizadas e expl citas em rela o aos processos de ensinar e aprender O indiv duo possui um vasto ba de informa es que s o adquiridos durante todo o processo de sua exist ncia que levam como exemplo no processo did tico Agora pode perguntar para um indiv duo que n o adquiriu boas t cnicas e m todos ele ter capacidade de d boas aulas Qual o exemplo a ser seguido Ser que ir ajudar o ensino ou apenas aumentar a bola de neve existente na m forma o de futuros profissionais Cada indiv duo capaz de realizar seu pr prio projeto e esse o conhecimento b sico pois vivemos
274. papel da universidade como Universidades deposit ria da tradi o humanista exigindo a outorga da autonomia para poder levar a cabo suas nobres fun es quais sejam o ensino e a investiga o cient fica 1990 Declara o de Jomtien Universalizar o acesso educa o b sica Tail ndia promovendo a equidade Concentrar a aten o na aprendizagem Ampliar os meios e o raio de a o da educa o b sica Propiciar um ambiente adequado aprendizagem Fortalecer alian as 1993 1996 Comiss o da Unesco Agrupar informa es sobre o processo relat rio um tesouro a educativo no que tange as tens es entre o descobrir global e o local o universal e o singular a tradi o e a modernidade flexibilidade dos sistemas diversifica o de cursos defesa da educa o como processo ao longo da vida 1998 Carta de Bolonha Uniformiza o do ensino superior e tecnol gico na comunidade europ ia baseado em dois ciclos que promova a mobilidade do estudante a coopera o para garantia da qualidade com limite de data para 2010 2000 As dez novas Tenta redefinir a atividade pedag gica compet ncias para escolar em dez categorias de um receitu rio ensinar Perrenoud simpl rio como trabalhar a partir das representa es dos alunos at prevenir a viol ncia na e fora da escola 2007 Plano de Mostrar a sociedade tudo e que se passa Desenvolvimento da dentro e fora da escola avaliar as c
275. para o da XI JORNADA PEDAG GICA Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de Pedagogia ae n s como membro da comiss o organizadora n o poder amos nos furtar discuss o dessas quest es primordiais que permeiam os dispositivos legais que regem as altera es propostas Desde meados da d cada de 1990 sobretudo a partir de 1996 com o estabelecimento das diretrizes e bases da educa o nacional por meio da Lei 9 394 o curso de Pedagogia passou a figurar dentre os temas mais pol micos a serem regulamentados pela legisla o complementar O teor de tr s artigos dessa lei foi respons vel pelos impactos iniciais que se transformaram em posterior celeuma o Artigo 62 ao introduzir a figura dos institutos superiores de educa o com a finalidade de juntamente com as universidades formar docentes para atuarem na Educa o B sica o Artigo 63 cujo inciso I institui dentre os cursos a serem mantidos por esses institutos o curso normal superior destinado forma o de docentes para a Educa o Infantil e primeiras s ries do Ensino Fundamental e finalmente o Artigo 64 ao fixar duas inst ncias alternativas forma o de profissionais de educa o para administra o planejamento inspe o supervis o e orienta o educacional para a Educa o B sica cursos de gradua o em Pedagogia ou em n vel de p s gradua o 2 Promovida pelo Conselho de Curso de Pedagogia da Faculdade de Filosofia e Ci ncias F
276. pedagogo O Brasil um pa s de dimens es continentais cuja popula o composta por grupos cujas diferen as tnicas culturais econ micas e de orienta o sexual entre outras podem gerar rela es sociais discriminat rias e excludentes A conduta tica passa pela valoriza o compreens o e respeito diversidade e a luta pelo direito de todos cidadania A Pesquisa em Educa o Metodologia Cient fica em suas vertentes qualitativa quantitativa ou de m todo misto CRESWELL 2007 um espa o curricular integrador indispens vel na forma o do pedagogo A nossa pesquisa revela esta disciplina como espa o curricular majorit rio constante em quatorze cursos analisados o que nos parece bastante coerente com os objetivos dos cursos Este o espa o do desenvolvimento do potencial investigativo e reflexivo do profissional da educa o devendo permear todas as etapas do curso Uma concep o de pesquisa em educa o como marco identit rio da sua especificidade em rela o a outras reas do conhecimento plaus veis de interlocu o pode ser encontrada em Gatti e nos parece elucidativa nossa argumenta o 11 A educa o utiliza se dos conhecimentos produzidos nessas reas b sicas como a Psicologia Sociologia Ci ncias Pol ticas Antropologia mas o que a identifica diferenciando a que ela rea de a o interven o direta como o Servi o social ou a Medicina ou as engenharias A
277. pela Comiss o Permanente do Vestibular ao retificar o Edital 019 2006 relativo ao Processo Seletivo Seriado PSS 2007 observou se que a reestrutura o curricular ainda n o foi oficializada no mbito do CONSEPE O fluxo curricular em oferta para a turma deste ano est baseado em disciplinas que poder o ser aproveitadas no novo curr culo o qual se encontra em fase final de tramita o o que poder gerar algumas dificuldades no aproveitamento das disciplinas cursadas por esses alunos Verifica se assim uma redefini o no perfil do profissional formado pelo curso bem como nos objetivos da forma o profissional processo igualmente observado no curso de Pedagogia 3 Considera es finais H uma estreita rela o entre as concep es curriculares predominantes nos cursos de gradua o a a o docente e consequentemente o tipo de profissional formado nesse contexto Da a import ncia estrat gica de se definir as orienta es curriculares que ir o prevalecer em um determinado contexto de escolariza o Ao lado das orienta es oficiais que se constituem em uma das refer ncias nas concep es curriculares que norteiam a organiza o dos curr culos de diferentes cursos de gradua o um conjunto de influ ncias oriundas da literatura e de pesquisas sobre as teorias curriculares al m das proposi es resist ncia dos movimentos sociais organizados que se refletem em projetos debates te ricos e nos curr culos
278. per odo de 1999 2005 b a an lise desse per odo enfocando sob uma perspectiva hist rica a presen a de diferentes temas e seus desdobramentos os referenciais te ricos e 2 Doutora em Educa o pela Faculdade de Educa o Professora da Faculdade de Educa o da Universidade Federal de Goi s FE UFG 62 3242 2815 e 8425 6321 metodol gicos as concep es de educa o de professor viol ncia escolar e educa o para a paz explicitados nas disserta es e teses sobre o professor c a contribui o para os trabalhos de orienta o de estudos pesquisas e publica es nos referidos programas e em outros similares situados nesta e em outras partes do Pa s com subs dios em dados e bibliografias produzidos sobre o tema em mbito regional e e ainda a elabora o de apontamentos cr ticos sobre lacunas nos conte dos tem ticos aus ncias ou explora o insuficiente de referenciais institucionais e te rico metodol gicos de publica es e outros recursos dispon veis oferecendo sugest es para a defini o de pol ticas de forma o Almeja se com este processo compartilhado de reflex o criar uma rela o dial gica entre os participantes favorecendo o debate e o crescimento m tuos GERALDI 1998 entre universidades da Regi o Centro Oeste brasileira que cada vez mais por diversos fatores s cio econ micos tem se destacado no cen rio nacional Pensamos que este trabalho cooperativo permite maior aprof
279. pretativa Tradu o de Vera Mello Joscelyne Petr polis Vozes 1997 GENTILI Pablo Neoliberalismo e educa o manual do usu rio In SILVA Tomaz Tadeu amp GENTILI Pablo org Escola S A quem ganha e quem perde no mercado educacional do neoliberalismo Bras lia CNTE 1996 GIROUX Henry A A Escola cr tica e a pol tica cultural Tadu o de Dagmar M L Zibas S o Paulo Cortez Autores associados 1988 GIROUX Henry A amp MCLAREN Peter A Forma o do professor como uma contra esfera p blica a pedagogia radical como uma forma de pol tica cultural In MOREIRA A F B amp SILVA T T orgs Curr culo cultura e sociedade S o Paulo Cortez 1997 LIB NEO Jos Carlos amp PIMENTA Selma Garrido Forma o dos profissionais da educa o vis o cr tica e perspectivas de mudan a In Educa o e Sociedade revista quadrimestral de ci ncia da Educa o Centro de Estudos Educa o e Sociedade Cedes Campinas SP ano XX n 69 p 45 60 Dez 1999 MINAYO Maria Cec lia de Souza O Desafio do conhecimento pesquisa qualitativa em sa de 5 ed S o Paulo Rio de Janeiro HUCITEC ABRASCO 1995 MORIN Edgar Ci ncia com consci ncia Portugal Publica es Europa Am rica 1998 N VOA Antonio Forma o de professores e profiss o docente In N VOA Antonio coord Os professores e a sua forma o Lisboa Portugal Publica es Dom Quixote 1995 13 OT LIA NETA Francisca Superv
280. que a inclus o ou exclus o no curr culo tem conex es com a inclus o ou exclus o na sociedade p 81 2 A experi ncia do Centro de Forma o de Professores em Cajazeiras As transforma es ocorridas na sociedade e no mundo do trabalho t m implica es diretas na educa o e consequentemente na forma o dos professores No Brasil a partir d cada de 1980 se intensificou a luta pela universaliza o do ensino Paralelo a este movimento havia um outro em prol da melhoria na forma o dos professores Atentas s exig ncias do momento hist rico j no in cio da d cada da 1980 v rias universidades efetuaram reformas curriculares de modo a formar no curso de Pedagogia professores para atuarem na Educa o Pr escolar e nas s ries iniciais do Ensino de 1 grau parecer CNE CP 5 2005 p 4 As inquieta es e discuss es que se iniciaram na d cada de 80 serviram de base para o surgimento de uma nova Pedagogia em conson ncia com as demandas da poca Referindo se a esta quest o Fernandes 1994 assim se expressa E a autora conclui A d cada de 90 est permeada de uma correla o de for as entre a liberta o do trabalhador e a acomoda o do capital Os cursos de forma o de educadores est o sendo atingidos em cheio por esse grande questionamento sobre a educa o brasileira Surgem as reformas curriculares Est havendo toda uma articula o nacional em torno da forma o do profissiona
281. que todo o campo torna se invi vel Este mesmo autor afirma que ao inv s de insistir na tentativa de chegar a um curr culo ideal deve se buscar um curr culo suficientemente bom FIGUEIREDO 2004 p 150 fazendo alus o concep o de Winnicott quanto rela o m e beb onde a m e suficientemente boa proporciona cuidados para manuten o e prote o do beb mas abre tamb m possibilidades para que o mesmo cres a adquirindo certa autonomia Dito de outro modo assim como a m e suficientemente boa o curr culo suficientemente bom pode e na medida certa deve falhar para que propicie nos alunos o desejo de assumir sua pr pria prepara o profissional Destarte para a elabora o do curr culo suficientemente bom deve se prestar aten o especial s falhas que dever o ser conscientemente escolhidas Em resumo o curr culo suficientemente bom deve sim deixar a desejar FIGUEIREDO 2004 p 150 no sentido de instaurar um campo de insatisfa es mobilizadoras do trabalho pessoal do aluno Ibidem p 151 Diante do exposto pensar na forma o do psic logo pensar nas particularidades do pr prio fazer psicol gico no qual est o conectados a teoria a pr tica e o desenvolvimento pessoal um trip no qual estes tr s fatores est o dispostos n o apenas de modo insepar vel mas sim de um modo t o integrado que n o h sequer como distinguir ou definir limites claros
282. r apenas colocar informa es na mente de seus alunos sem explorar os meios os m todos e tirando a capacidade que eles t m de criar suas pr prias estruturas de maneira cr tica dos fatos abordados Dessa maneira estar favorecendo aos interesses doa opressores onde n o constroem conhecimentos e sim destroem o pensamento de cria o Para se obter sucesso no mundo profissional adquirindo bons resultados necess rio uma dedica o do tempo para ampliar os conhecimentos estruturando m todos que melhorem o planejamento Independente da estrutura educacional os respons veis dever o ter paci ncia e resigna o para enfrentar os obst culos e assim vir o sucesso profissional Sempre utilizando novos conhecimentos para melhorar o ensino Para o autor CECCON 1982 p 86 O modo de como a escola ensina n o ajuda o aluno a aprender a aprender Ela n o ensina o que fazer para reconhecer a exist ncia de um problema como procurar as solu es poss veis escolher e testar a solu o que parece melhor e verificar o resultado a que se chegou Podemos observar diversas recomenda es para a melhoria do ensino O indiv duo dever possuir suas pr prias t cnicas para distingui um problema e buscar atrav s disso a solu o O que est sendo feito afinal O ensino clama por melhoria e desenvolvimento Percebe se que o verdadeiro processo n o se limita apenas ao avan o cognitivo ou intelectual mas englobam as rela es est
283. r numa melhor forma o dos mesmos 2 M TODO 2 1 Sujeitos da Pesquisa Tal pesquisa foi realizada na Faculdade de Ci ncias M dicas FACIME da Universidade Estadual do Piau UESP tendo como sujeitos amostra 33 alunos do curso de Psicologia diurno e noturno do 9 10 e 11 bloco Estes participaram de forma livre e consciente da pesquisa ap s conhecerem os objetivos da mesma e assinarem o termo de consentimento A escolha dos participantes deveu se por esses estarem pr ximos da conclus o do curso e por terem passado por quase todas as disciplinas presumindo se assim que eles tinham uma vis o mais ampla da grade curricular e da sua forma o 2 2 T cnicas e Instrumentos de Coleta de Dados Tal pesquisa se configurou como explorat ria por ter como objetivo obter uma maior familiaridade com o problema da grade curricular e da forma o dos alunos do curso de Psicologia da FACIME UESPI visando a torn lo mais claro ou a construir hip teses Para isso fez se um levantamento bibliogr fico com o intuito de aprofundar o conhecimento sobre a tem tica bem como embasar cientificamente a pesquisa utilizando materiais atualizados da rea Al m de fazer uma revis o na literatura existente fez se um estudo da grade curricular dos alunos do 9 10 e 11 per odo do curso de psicologia da FACIME UESPI baseado nas ementas das disciplinas Primeiramente pediu se autoriza o das coordenadoras do curso de Psicol
284. ra compreens o desse tema necess rio explicar o que seria uma avalia o Caracteriza se como qualquer m todo sistem tico para reunir informa es sobre o impacto e a afetividade de um evento Resultados dessas medidas podem ser usados para aperfei oar o processo de ensino determinar se os objetivos de aprendizagem t m sido alcan ados e avaliar o valor de um evento de ensino para a organiza o O processo usado para testar o n vel de habilidade e conhecimento de um aluno A avalia o pedag gica possui a capacidade de organizar agrupar estruturar informa es que de forma sucinta e coesa possa transmitir se de maneira segiienciada para melhor compreens o do educando Caracterizando uma sintonia na rela o ensino aprendizagem Entretanto neste quesito vemos que os professores se auto avaliam atribuindo as seguintes notas 12 AUTO AVALIA O METODOL GICA S o nota 7 3 S o nota 8 14 S o nota 10 83 Essa avalia o pedag gica consiste na grande evolu o de todos os componentes estruturais de um individuo pois reflete de maneira primordial diante da sociedade que atualmente est selecionando de acordo com o n vel de educa o Diante dessas informa es considera se que a Educa o F sica como um curso da rea de sa de que possui ra zes sobre a quest o pedag gica se influenciado por fatores sociais que s o considerados indispens veis para a sua aplica o De maneira reflexiva determina se q
285. ra n o concordem fortemente em nenhuma op o Para caracterizar o comportamento de leitura dos sujeitos utilizou se um instrumento com 7 quest es contemplando aspectos da hist ria de leitura geral e acad mica dos mesmos Os resultados foram dispostos em formas de tabelas agrupados em cada uma dessas cinco categorias l auto avalia o como leitor 2 estrat gias adotadas na leitura 3 dificuldade na leitura de textos t cnicos e cient ficos 4 efici ncia das estrat gias de leitura e 5 dificuldades no curso A autopercepc o dos sujeitos quanto frequ ncia de seus comportamentos de leitura o que se refere categoria auto avalia o como leitor a de que s o a grande maioria em todos os eixos respondeu que se consideram leitores ocasionais ou seja seu n vel de leitura mediano e n o reflexivo indo de encontro a necessidade da universidade de formar cidad os competentes cr ticos e criativos em especial no eixo 18 de profissionaliza o e pr tico do curso de psicologia o qual apresentou os resultados mais insatisfat rios no referente ao posicionamento cr tico reflexivo Os resultados das estrat gias que os sujeitos adotam nas leituras de forma geral categoria2 estrat gias adotadas na leitura verifica se que n o h uma alta predomin ncia de nenhuma delas em nenhum dos eixos de an lise Apesar disso na categoria 4 efici ncia das estrat gias de leitura a maioria dos alunos de psicologi
286. ra o conjunto da sociedade em fun o das novas demandas societ rias e com a devida responsabiliza o de todos os agentes do poder p blico nesta empreitada Nesta dire o Santom 1998 nos chama a aten o para a necessidade da contextualiza o e do significado dos saberes escolares ao mesmo tempo em que aponta que a escola precisa ressignificar se Mais pr ximas a n s cronologicamente as cr ticas dos te ricos da desescolariza o como Ivan Illich contra um sistema educacional excessivamente fechado em si mesmo desligado da realidade ou as opini es emitidas por numerosos pensadores sobre a perda de tempo e inutilidade daquilo que se aprende na institui o escolar sobre a necessidade de uma educa o mais aberta etc transformaram se em argumentos que tamb m ser o recolhidos pelos partid rios da globaliza o e da interdisciplinaridade SANTOM 1998 p 26 Em terceiro lugar na hip tese de admitirmos a perda de centralidade da escola enquanto locus privilegiado da forma o geral e profissional dos indiv duos na sociedade dos dias atuais n o podemos tamb m deixar de considerar que os seus oponentes ou os seus concorrentes socialmente legitimados parecem n o ter se consolidado como espa o historicamente dado um fato sem precedentes a partir do advento das sociedades modernas p s industriais Desta forma o n o escolar se inscreve em um campo de incertezas que ainda n o foram suficientemente capazes de a
287. rabalho associativo na medida em que ele estrat gico pelo poder pol tico que conquista no pr prio fazer cient fico e pela legitima o da comunidade acad mica FRANCO E MOROSINI 2001 p 20 Neste sentido a pesquisa A produ o acad mica brasileira sobre a forma o de professores desafios de um estudo interinstitucional da Regi o Centro Oeste t m car ter cooperativo agregando pesquisadores dos Programas de P s gradua o em Educa o da Regi o Centro Oeste Universidade de Bras lia UNB da Universidade Federal de Goi s UFG Universidade Federal de Mato Grosso UFMT Universidade Federal de Mato Grosso do Sul UFMS Universidade Federal de Uberl ndia UFU e Universidade de Uberaba UNIUBE constituindo o grupo PACOP que procura criar condi es de produ o de uma s ntese dos conhecimentos que possibilite pensar esta a tem tica do professor a a partir da realidade regional e nacional em suas articula es com a globalidade conforme aponta N voa 1995 E nosso objeto de an lise as disserta es e teses que abordam o tema professor defendidas entre 1999 2005 dos respectivos programas em cada universidade associada Empenha se na cria o das condi es expressas nos objetivos principais quais sejam a a identifica o organiza o e cataloga o no conjunto da produ o acad mica dos programas de p s gradua o em educa o participantes dos trabalhos que abordam o tema no
288. rado 2006 O processo formativo do Curso de Pedagogia na UERN representa es dos egressos de 2006 1 Mossor texto digitalizado 2007 COSTA Maria Antonia Teixeira O Curso de Pedagogia representa es de alunos e alunas do semestre letivo de 2003 1 Mossor texto digitalizado 2007 MARIN Alda J GIOVANNI Luciana M Express es escrita de concluintes de curso universit rio para formar professores S o Paulo Revista Cadernos de Pesquisa v 37 n 130 p 15 41 jan abr 2007 NASCIMENTO D bora M OLIVEIRA J Aldac ia ANDRADE M Edgleuma A reestrutura o do projeto pol tico pedag gico do curso de pedagogia do CAMEAM UERN no contexto das novas diretrizes curriculares para este curso Bel m do Par anais do XVII EPENN CD ROM 2005 RIBEIRO Mayra R fernandes Forma o de Professores no curso de Pedagogia da UERN tecendo caminhos Mossor texto digitalizado 2007 ROCHA Vanja M L Correia O Curso de Pedagogia representa es de alunos e alunas do semestre letivo de 2003 1 Pau dos Ferros texto digitalizado 2007 15 A leitura dos planos de ensino de Hist ria e Geografia a in defini o dessas reas no I e II ciclos do Ensino Fundamental Pau dos Ferros texto digitalizado 2006 RODRIGUES ngela ESTEVES Manuela A an lise de necessidades na forma o de professores Porto Porto Editora 1993 p 21 SILVA Antonia Sueli A media o pedag gica e pr ticas docentes um estudo das
289. rado na indissociabilidade entre ensino pesquisa e extens o considerado caro e anacr nico Deve se por conseguinte pensar modelos alternativos mediante a cria o de centros universit rios para poucos e sem o nus da pesquisa as universidades de ensino para a maioria Um conjunto significativo de altera es no ensino superior brasileiro passa ent o a vigorar a partir do final da d cada de 1990 processo de transforma o das institui es de ensino superior em organiza es sociais entidades p blicas de natureza privada at a implementa o de mediadas legais congelamento de sal rios e escolha de dirigentes das universidades federais e elabora o de procedimentos para o processo de avalia o de cursos e institui es como fruto de a o coordenada com o Congresso Nacional visando garantir a implementa o da LDB tendo em vista a generalidade e a flexibilidade que a caracterizam Segundo Scheibe e Aguiar 1999 a reconfigura o do ensino superior teria como Justificativa a crise do sistema federal de ensino superior por n o absorver toda a demanda e por n o preparar adequadamente os estudantes para o mercado de trabalho Nesse sentido apontavam se os seguintes fatores o modelo das universidades de pesquisa como insustent vel por ser muito oneroso para o poder p blico a falta de qualidade e equidade p 221 2 Em debate sobre o tema Universidade e forma o docente
290. ralismo conservador reafirmada e aprofundada e a exclus o e a desigualdade s o justificadas como elementos fundamentais para a competitividade necess ria motiva o humana As id ias b sicas dessas reformas s o globalizadas para o que contribui significativamente o Banco Mundial considerado hoje o mentor intelectual dessas reformula es O pacote de reforma educativa proposto pelo Banco Mundial pressup e alguns desafios a serem superados melhoria da qualidade no sentido da efici ncia da educa o Conv m notar que qualidade para o Banco Mundial localiza se no rendimento escolar do aluno e resultado de determinados insumos que interv m na escolaridade TORRES 1996 Neste sentido s o recomendados investimentos especiais em alguns desses insumos entre os quais encontra se a melhoria do professor De acordo com este entendimento o professor concebido como um insumo n o como sujeito hist rico que a partir de sua media o dirige o processo de ensino aprendizagem A qualidade da educa o sin nimo de efici ncia traduzida por resultados estat sticos sobre n meros de matr culas evas o aprova o dos estudantes e combate a 14 viol ncia escolar Para o Banco Mundial trata se de atuar de modo simult neo sobre os aspectos administrativos financeiros curriculares e pedag gicos para alcan ar esses objetivos A efici ncia do sistema deve ser demonstrada em todas as inst ncias mediante a ado
291. rav s da aferi o de itens quantific veis resultando na consequente hierarquiza o das institui es por um lado e por outro levando formaliza o de mecanismos para o monitoramento de uma pressuposta efici ncia dos sistemas educativos Assim cabe a n s questionarmos uma perspectiva de avalia o cuja nfase principal a fragmenta o do processo avaliativo e a mensura o do produto Nesse contexto a avalia o que deveria ser realizada em prol da qualidade do ensino apresenta se com esse prop sito no discurso e mascara uma ideologia mercadol gica expressa no estabelecimento de hierarquias entre as institui es simplesmente constatando nos exames o fracasso ou o sucesso das mesmas e de seus estudantes No tocante ao governo Lula a quest o da centraliza o regula o e supervis o continuam presentes ao longo das pol ticas de avalia o conforme a Portaria n 3 643 de 9 de novembro de 2004 que enfatiza a import ncia da realiza o das avalia es segundo as diretrizes estabelecidas por rg os ligados ao MEC dentre eles a Comiss o Nacional de Avalia o da Educa o Superior CONAES Entretanto com rela o avalia o a n o continuidade do modelo anterior de acordo com os formuladores do SINAES decorre da tentativa de supera o da concep o e da pr tica da regula o como mera fun o mercadol gica construindo se uma outra l gica com um outro sentido filos fico tico e pol
292. representa es sociais na forma o do pedagogo Patu texto digitalizado 2007 ZABALBA H A Planifica o e desenvolvimento curricular na escola Lisboa ASA 1998 FORMA O DOCENTE E CURR CULO DO CURSO DE PEDAGOGIA FACE S NOVAS EXIG NCIAS DAS DIRETRIZES NACIONAIS fragmenta o e desprofissionaliza o docente O caso da FFC da UNESP de Mar lia SP CA O Maria Izaura Faculdade de Filosofia e Ci ncias UNESP Campus de Mar lia ca o Oflash tv br Para o Banco Mundial a forma o do professor deve ser feita em servi o sem nfase na forma o inicial Isso um grande equ voco MURANAKA 2002 INTRODU O Para iniciar uma abrangente discuss o sobre a forma o docente interessante retomarmos as diretrizes que o Banco Mundial tra ou na d cada de 1990 para a reforma do ensino superior nos chamados pa ses em desenvolvimento onde se inclui o Brasil 1 Fomentar a maior diversifica o das institui es incluindo o desenvolvimento de institui es privadas menos onerosas mais atrativas para o aluno e satisfazem a demanda social 2 Proporcionar incentivos para que as institui es p blicas diversifiquem as fontes de financiamento por exemplo mediante a participa o dos estudantes nos gastos e vinculando estreitamente o financiamento fiscal aos resultados 3 Redefinir a fun o do governo no ensino superior 4 Adotar pol ticas destinadas a outorgar prioridade aos
293. ria no acirramento das disputas pelos recursos naturais indispens veis vida expondo tens es v rias decorrentes da expans o da produ o sobre uma base material que est distribu da pelo planeta segundo processos naturais diferenciados Por isso a tend ncia dos conflitos relacionados a essa quest o indica um futuro tenso Ribeiro 2007 lembra que o uso crescente de alguns recursos naturais vai torn los raros e portanto cada vez mais estrat gicos Mesmo que se argumente que novos conhecimentos cient ficos e tecnologias surgem alterando os tipos de recursos utilizados nos processos produtivos como j ocorre no caso brasileiro do biodiesel por exemplo as escalas de utiliza o e a l gica econ mica prevalecente t m sido sempre cont nuas vontade de domina o e de explora o o que gera sempre novos conflitos sociais e disputas na ordem econ mica e pol tica Os casos os problemas e os conflitos a respeito do ambiente se multiplicam e se tornam crescentemente mais complexos e desafiadores diante de nossos arcabou os cognitivos morais e pol ticos quanto mais se desenvolvem os potenciais tecnocient ficos e as possibilidades de apropria o econ mica dos novos produtos que surgem da interven o tecnol gica sobre o ser humano a natureza e a sociedade Referimo nos aos grandes conflitos que est o se armando em torno do acesso e da apropria o dos recursos gen ticos necess rios pr xima revolu o tecno
294. rian as Educa o 2007 2020 dos seis aos oito anos aten o especial REUNI educa o de jovens e adultos cria o de um piso salarial nacional para a educa o b sica cria o dos institutos federais de educa o tecnol gica superior cria o do banco de professores equivalentes eleva o da taxa de conclus o m dia dos cursos de gradua o para 90 rela o 18 1 aluno professor entre outros Quadro constru do a partir das leituras realizadas para a elabora o do presente texto Tais iniciativas sejam elas locais ou globais interferem diretamente nos processos de ensino aprendizagem sejam por imposi o do sistema seja por ingenuidade do professor que a procura de modelos se entrega sem reflex o a receitas criadas fora dos espa os escolares vislumbrando com isso a resolu o das quest es da educa o apenas pela ado o de um discurso novo quando na maioria das vezes a pr tica educativa no Brasil continua sendo a La Dewey ou seja uma escola nova remendada por tecidos v rios em cujas dobras os princ pios da teoria se perde se que ela foi compreendida e posta em pr tica pelos educadores deste pa s De toda forma as representa es sobre o curr culo o espa o que ele ocupa em tempos de globaliza o de sabres e tecnologias sua import ncia para legitimar ou n o determinadas pr ticas que concorrem para firmar identidades de grupos sujeitos preservando a
295. rior como espa os onde discursos ambientais s o contextualizados colocando em movimento formas particulares de saberes valores e sentidos referentes quest o ambiental 9 Ambientaliza o e pol ticas de curr culo aspectos de uma composi o te rica Conforme foi tratado nos itens precedentes a EA constitui uma dimens o educativa que ingressou nas pol ticas curriculares brasileiras primeiramente por meio dos PCN As disposi es pol ticas e legais subsegiientes mantiveram esses par metros como as principais refer ncias para a EA escolar bem como para a forma o de profissionais de n vel superior especialmente a forma o de professores exemplo o art 5 do Decreto 4 281 02 observando se I a integra o da educa o ambiental s disciplinas de modo transversal cont nuo e permanente e II a adequa o dos programas j existentes de forma o continuada de educadores Dessa forma embora sejam escassas as disposi es pol ticas gerais para a incorpora o da quest o ambiental e no mbito da educa o superior e particularmente para a ambientaliza o curricular n o se pode afirmar que esse processo n o esteja em curso e que as vias de formula o de pol ticas de curr culo com esse escopo n o comecem a surgir De modo geral consideramos que esse processo emergente se insere no fluxo de um movimento global que interpela as rela es entre educa o superior modernidade e ambie
296. rma o de psic logos um servi o a servi o de alunos In MORATO Henriette T P Org Aconselhamento psicol gico centrado na pessoa novos desafios S o Paulo Casa do Psic logo 1999 p 235 249 CHAU Marilena Cultura e democracia o discurso competente e outras falas S o Paulo Moderna 1981 309 p CRITELLI Dulce M Anal tica do sentido uma aproxima o e interpreta o do real de orienta o fenomenol gica S o Paulo EDUC Brasiliense 1996 142 p FIGUEIREDO Lu s Cl udio Revisitando as psicologias da epistemologia tica nas pr ticas e discursos psicol gicos 3 ed rev e amp Petr polis Vozes 2004 183 p MERLEAU PONTY Maurice Fenomenologia da percep o 2 ed S o Paulo Martins Fontes 1999 662 p 16 MORATO Henriette T P Org Aconselhamento Psicol gico Centrado na Pessoa novos desafios S o Paulo Casa do Psic logo 1999 440 p MORATO Henriette T P SCHMIDT Maria L S Aprendizagem Significativa informa o e narrativa Dispon vel em http www imaginario com br artigo a0001 a0030 a0004 shtml Acesso em 20 10 2004 POLANYI Michael Personal Knowledge towards a post critical philosophy Chicago The University of Chicago Press 1958 ROGERS Carl R Tornar se pessoa Lisboa Moraes Editores 1961 346 p SCHMIDT Maria L S A experi ncia de psic logas na comunica o de massa Tese Doutorado Instituto de Psicologia Universidade de S o Paulo S o Paulo USP 1
297. rma o docente Rio de Janeiro DP amp A 20083 SHIROMA E O EVANGELISTA O A coloniza o da utopia nos discursos sobre profissionaliza o docente Perspectiva Florian polis v 22 n 2 p 525 545 2004 Como o ponto nevr lgico dos debates era a pertin ncia das habilita es ap s intensos estudos e discuss es envolvendo os departamentos diretamente respons veis pelas habilita es deliberou se pela sua integral manuten o Assim ap s amplos debates envolvendo toda a comunidade acad mica docente e discente em 21 de dezembro de 2005 o Conselho de Curso de Pedagogia enviou Manifesto ao Conselho Nacional de Educa o repudiando dentre uma s rie de fatores e aspectos a forma pela qual as diretrizes restringiam o campo de atua o do pedagogo feriam a autonomia das institui es de ensino superior mormente das universidades demonstrando que o conceito de habilita o n o era tomado por n s na perspectiva tecnicista que conduz fragmenta o do conhecimento semelhan a das reformas introduzidas na d cada de 1970 PROJETO POL TICO PEDAG GICO DO CURSO DE PEDAGOGIA 2006 p 6 Entretanto a homologa o da Resolu o do Conselho Nacional de Educa o n 01 de 15 de maio de 2006 estabelecendo as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de Pedagogia licenciatura acaba de vez com nossas aspira es e extingue as habilita es obrigando o curso de Pedagogia da FFC a rever estruturalmen
298. rnamental Assumimos a concep o de pol tica curricular como espa o de rela es de poder cujas pr ticas discursivas se comp em a partir das disputas travadas no interior de um dado campo N o s difundem os discursos produzidos em um contexto espec fico governamental institucional mas contextualizam discursos circulantes no campo educacional e no campo social mais amplo Nesta perspectiva as pol ticas constituem discursos pol ticos e culturais cuja codifica o e decodifica o acontecem de forma complexa e sob v rias influ ncias disputas interpreta es e reinterpreta es efetuadas nas negocia es ou nas lutas pelo controle dos sentidos e significados a prevalecerem no campo BOURDIEU 2004 Dessa forma as pol ticas de curr culo constituem uma parte importante da realidade curricular onde se disputa espa o e sentido do saber ambiental No entanto n o se trata de buscar desvelar qual o melhor lado do jogo ou de escolher qual discurso mais convincente preciso captar o movimento desses discursos para ent o entender suas din micas de saber e de poder e as formas como passam a compor o conjunto das pol ticas curriculares Bibliografia BALL Stephen J Diretrizes Pol ticas Globais e Rela es Pol ticas Locais em Educa o Curr culo sem Fronteiras v l n 2 p 99 116 Jul Dez 2001 Dispon vel em www curriculosemfronteiras org Acesso em Jan 2006 BAUMAN Zygmunt Modernidade l qu
299. rr culo e uma unidade ao trabalho pedag gico H um distanciamento entre os professores e isso corrobora para fragilizar as intera es pedag gicas inibir o debate ante a diversidade de pensamento e interromper a continuidade na constru o reconstru o coletiva dos Foram analisados os programas e observadas as aulas das seguintes disciplinas Psicologia da Crian a Filosofia da Educa o Ensino de Portugu s I e II Ensino de Matem tica I e II Pr tica de Ensino I e IL 11 prop sitos curriculares via projeto pedag gico O curr culo real expressa mais distanciamentos dos prop sitos da ANFOPE do que o curr culo formal Algumas considera es A tentativa de construir v nculos entre n veis de proposi es curriculares nos revelou que n o h fixidez tampouco harmonia nesta rela o H aproxima es h distanciamentos que s o determinados pelos impasses locais pelas burocracias institucionais pelas exig ncias e interpreta es legais e pelos v nculos de perten a epistemol gico dos professores Nesse sentido h um movimento de ressignifica o das proposi es e diretrizes universalizantes de forma a atender as especificidades e particularidades das institui es grupos e regi es No caso da UERN h um entrecruzamento dos projetos de forma o de maneira contradit ria no interior do curso de Pedagogia provocando tens es discuss es e embates que repercutem no arranjo curricular e nas pr t
300. rrido boicote parcial dos estudantes Avalia o externa realizada em 2005 atribuiu nota m xima ao curso de Pedagogia da FFC em todos os quesitos avaliados exceto no referente rela o ensino e pesquisa A sobrecarga de aulas e est gios foi considerada um fator limitador de produ o cient fica mais qualificada por parte dos docentes do curso DO SOFRIDO PROCESSO DE REESTRUTURA O Em 2006 por ocasi o da reda o do texto gerador Estrutura curricular do curso de pedagogia face s novas diretrizes a ser discutido pelo Grupo de Trabalho 2 t nhamos consci ncia que para estudar o caso do curso de Pedagogia da FFC algumas quest es eram cruciais para as discuss es dos rumos do curso de Pedagogia tendo em vista as determina es legais representadas por uma s rie de dispositivos Algumas dessas quest es diziam respeito a 1 Como no caso do curso da FFC da UNESP Campus de Mar lia condensar em 4 anos os conhecimentos conte dos saberes e pr ticas trabalhados entre 5 e 6 anos 2 Como formar o profissional generalista sem que se percam a qualidade a solidez e a consist ncia na forma o desse profissional Em mbito mais geral poder amos questionar 1 Como e por qu em uma realidade como a brasileira extinguir se a forma o do professor para o Ensino M dio na Habilita o para o Magist rio 2 Como trabalhar nos cursos de Pedagogia uma forma o human stica consistente voltada para o desenvolv
301. rso precisa de mudan as profundas que n o dizem respeito apenas a uma atualiza o de disciplinas a inclus o de mais est gios ou uma aproxima o maior com a inicia o cient fica ou com projetos de extens o Todas estas propostas s o relevantes e a mudan a precisa come ar por algum lugar Por m a grande preocupa o que as inova es continuem atendendo s rela es de poder existentes nas institui es educacionais de modo que a concep o de ci ncia da modernidade que privilegia o conhecimento num n vel informativo e cumulativo continue presente O m todo ou o trajeto da pesquisa A palavra metodologia no presente estudo condiz com a compreens o do m todo fenomenol gico sugerido por Merleau Ponty 1999 o qual afirma que a palavra m todo quer dizer caminho Baseado nisto que se entende que metodologia significa dizer do caminho do caminho que se faz ao caminhar Neste sentido caminho o que se apresenta para o pesquisador como possibilidade de a o Optou se pela utiliza o de dois instrumentos fundamentais a saber a fenomenologia existencial baseada nos pensamentos de Martin Heidegger 1889 1976 e Merleau Ponty e a narrativa orientada principalmente por Benjamim sendo estas op es esclarecidas a seguir 10 De acordo com Critelli 1996 autora que se baseia na fenomenologia existencial de Heidegger da condi o humana fabricar o sentido de ser Pois o homem um constante vir
302. rvar que para a forma o do futuro licenciado a em Pedagogia o trabalho docente caracteriza se como processo e pr tica de produ o organiza o difus o e apropria o de conhecimentos que se desenvolvem em espa os educativos escolares e n o escolares sob determinadas condi es hist ricas Nesta perspectiva o professor um profissional da educa o em a o e intera o com o outro produtor de saberes na e para a realidade A doc ncia define se pois como a o educativa que se constitui no ensino aprendizagem na produ o de conhecimento e na gest o de contextos educativos na perspectiva da gest o democr tica A exig ncia de novos conhecimentos e uma nova forma de aprendizagem em um mundo globalizado onde a sociedade de informa o predomina sobre a produ o mudou a perspectiva da aprendizagem e consegiientemente da escola e como o conhecimento disseminado e apropriado A reformula o do curr culo com a inser o de componentes espec ficos que tratam da inova o tecnol gica e a 2 aprendizagem um importante passo na forma o dos professores que ser o respons veis pela constru o de um modelo de educa o que inclua todos e todas no processo de forma o da cultura digital O Contexto das Inova es Tecnol gicas e a Educa o As inova es tecnol gicas provocaram um impacto sem precedentes em nossa sociedade na segunda metade do s culo XX Chamamos a sociedade em que vivemos ho
303. s 1999 BRASIL Lei n 10 861 de 14 de abril de 2004 Institui o Sistema Nacional de Avalia o da Educa o Superior SINAES e d outras profici ncias Bras lia 2004 Medida Provis ria n 147 de 15 de dezembro de 2003 Institui o Sistema Nacional de Avalia o e Progresso do Ensino Superior e disp e sobre a avalia o do Ensino Superior Bras lia 2003 15 Decreto n 3 860 de 9 de julho de 2001 Disp e sobre a organiza o do ensino superior a avalia o de cursos e institui es e d outras profici ncias Bras lia 2001 Portaria n 963 de 15 de agosto de 1997 DOU 19 de agosto de 1997 Se o 1 P gina 17937 Bras lia 1997 Portaria n 249 de 18 de mar o de 1996 Institui sistem tica para a realiza o anual do Exame Final de Cursos como um dos elementos necess rios para a avalia o peri dica das institui es e dos cursos de n vel superior de gradua o Minist rio da Educa o e do Desporto Bras lia 1996 Lei n 9 131 de 24 de novembro de 1995 Altera dispositivos da Lei n 4 042 de 20 de dezembro de 1961 e d outras provid ncias Bras lia 1995 DIAS SOBRINHO Jos Avalia o da educa o superior Petr polis Vozes 2000 GENTILI Pablo A falsifica o do consenso simulacro e imposi o na reforma educacional do neoliberalismo 2 ed Petr polis Vozes 1998 Neoliberalismo Qualidade Total e Educa o Vis es Cr ticas 2 ed Vozes Petr po
304. s mas sobretudo nos processos A transi o entre modelos implica ao mesmo tempo a continuidade de alguns elementos previamente definidos por m ressignificados ao sabor da nova pol tica e a introdu o de novos elementos que n o est o presentes no cen rio da pol tica de avalia o do governo FHC estando no entanto presentes no cen rio mais amplo dos discursos da avalia o da educa o superior brasileira Como consegii ncia dessa transi o os instrumentos e procedimentos de avalia o s o alterados indo al m de meros ajustes no instrumento Prov o Tais mudan as nos levam a considerar que a pr pria pol tica de avalia o formulada durante o governo FHC foi ressignificada inclusive alguns pressupostos e fundamentos Assim apontamos primeiramente as converg ncias S o elas 1 a compara o das performances das institui es 2 a justificativa para as avalia es que seria a necessidade dos Estados assegurarem a qualidade dos controles regulat rios a distribui o e o uso adequado dos recursos p blicos 3 o interesse pela avalia o das institui es de educa o superior dos cursos e do desempenho dos estudantes 4 a import ncia dada realiza o das avalia es peri dicas 5 a utiliza o dos resultados das avalia es para subsidiar processos de regula o credenciamento recredenciamento 6 a obrigatoriedade na realiza o dos exames Como uma das causas para a exist ncia d
305. s o distantes dos grandes centros ainda n o absorveram os elementos inerentes a um novo modelo de sociedade informacional S o modelos educativos que ainda privilegiam a memoriza o que praticam avalia es quantitativas e excluem o aluno muito cedo do ambiente escolar Os As professores as e alunos as desta realidade social e econ mica n o percebem em seu cotidiano os efeitos da globaliza o e da sociedade de informa o O pouco que conseguem absorver desta realidade n o apropriado em seu benef cio mas sim utilizado como mais um elemento de exclus o A Forma o Inicial e Continuada do Professor na Sociedade de Informa o O desenvolvimento tecnol gico na rea da informa o e da comunica o afeta diretamente a produ o socializa o e explora o da informa o exigindo do a professor a novas compet ncias para ensinar A forma o inicial e continuada necessita ent o de condi es para acontecer e possibilitar a apropria o da cultura inform tica por parte do a professor a e consequentemente sua aplica o em seu fazer pedag gico cotidiano Essa forma o precisa estar apoiada em meios pr prios de um contexto educativo sustentado em bases cognoscitivas e no desenvolvimento de habilidades complexas geradoras de novas atitudes centrada num projeto pol tico pedag gico orientado por pol ticas p blicas adequadas e de iniciativa da comunidade escolar O A professor a necessita se inserir na cultura inf
306. s diferen as sobre aqueles as que em ltima inst ncia refletir a forma o recebida e seu resultado pode se expressar pr ticas menos propensas aos esteri tipos e equ vocos de colonialismo lingu stico ou cultural A fal cia da flexibilidade n o tem garantido efici ncia e efic cia serve mais ao discurso da moda daqueles as preocupados em desova de livros com temas modernistas Dentre os pontos que suscitam reflex es tendo como base esse conjunto de iniciativas algumas precisam de nossa parte mais aten o do simplesmente agitar faixas e gritar palavras de ordem muito embora elas sejam necess rias em v rios momentos apontamos a flexibilidade curricular atribui o de tarefas escola cuja responsabilidade s o de outras inst ncias vulgariza o do processo de ensino aprendizagem entre outras Embora a carta de Bolonha tenha uma finalidade espec fica qual seja reorganizar o sistema educacional europeu criando uma forma de credita o mobilidade e qualidade para o ensino n o podemos negar que tanto na proposta da Universidade Nova do reitor da federal da Bahia quanto na proposta se reestrutura o apresentada pelo governo federal a flexibilidade curricular e o tempo de dura o do curso se apresentam como pilares centrais Exemplos de flexibilidade curricular podem ser encontradas na nova grade do curso de direito da Universidade de S o Paulo das recomenda es da Universidade Nova e do Esbo o normativo d
307. s do Ensino Fundamental como os cursos de Ensino M dio modalidade Normal e os Cursos Normais Superiores que apreciemos ou n o sua qualidade face ao modelo por n s desejado para um curso superior de forma o de professores s o campo de trabalho para o pedagogo o qual n o deve restringir ao Estado de S o Paulo suas possibilidades de exerc cio profissional O pedagogo por n s formado deve apresentar condi es satisfat rias para exercer sua profiss o em qualquer regi o do Brasil Um pa s que talvez n o apresente condi es de abolir a forma o de educadores em n vel m dio ou n o universit rio dadas as discrep ncias s cio econ micas das diferentes regi es Face ao exposto competia nos pensar em alternativas respostas e poss veis solu es para as quest es apontadas e outras igualmente pertinentes s altera es exigidas pelas DCNSs para o Curso de Gradua o em Pedagogia licenciatura que no decorrer dos debates foram surgindo Os debates deveriam considerar concretamente a nova estrutura proposta o que exigiria da Comiss o de Reestrutura o do Curso da FFC o pr vio conhecimento das fontes dos recursos materiais financeiros e humanos para a efetiva o de seu projeto pol tico pedag gico bem como os meios de capta o antes de efetivar as adequa es e altera es exigidas pelo Conselho Nacional de Educa o Consoante os t picos e fatores apontados e face s nossas preocupa es iniciais
308. s na forma o inicial destinadas a superar o fosso entre esta e as necessidades dos m ltiplos contextos pol ticas destinadas a atender as exig ncias que interpenetram o fazer pedag gico e social do professor Sem d vida nesta perspectiva o professor tamb m se imp e como agente privilegiado na interven o da viol ncia escolar Ainda na d cada de 1990 a UNESCO continuou estimulando diversas pesquisas cujo tema central era a viol ncia Essas objetivaram agregar novos conhecimentos sobre o tema n o suficientemente estudado a fim de subsidiar a formula o de pol ticas p blicas o caso do debate sobre juventude e viol ncia que procurou levar em conta os diversos tipos de jovens e identidades sociais as quais s o compostas por distintas classes sociais g nero e ra a Outros estudos ainda procuraram considerar os diversos tipos de viol ncias como a 15 institucional a simb lica a verbal a psicossocial e a f sica PERALVA 1997 e 1997 WAISELFISZ 1998 SPOSITO 1998 MINAYO 1999 Segundo o pensamento da Unesco sobretudo no que tange a interlocu o da tem tica viol ncia e Educa o para a paz existe uma centralidade na a o do professor o que essa exigia s lidos investimentos na forma o e atualiza o profissional do mesmo afim de que ele seja um agente capaz de contribuir para a constru o de uma escola democr tica de qualidade socialmente referenciada Sabemos que esses investimentos n
309. s o Parecer CNE CES n 776 97 e Parecer n CNE CSE n 583 2001 Parecer CNE CES n 67 2003 Parecer CNE CES n 329 2004 Parecer CNE CES n 29 2007 e mais recentemente a Resolu o CNE CES n 02 2007 Esses documentos podem ser considerados como textos de refer ncia no que diz respeito s diretrizes curriculares dos cursos de gradua o Em tais documentos alguns pontos merecem destaque a revis o da fixa o de curr culos m nimos o que segundo os legisladores ocasionou uma rigidez excessiva que se revela incompat vel com a atualidade a fixa o detalhada de m nimos curriculares em momento anterior que trouxe como consequ ncia amplia o do tempo de dura o dos cursos o que pode ter em muitos casos dificultado a conclus o desses cursos face ao prolongamento desnecess rio dos mesmos Uma outra quest o igualmente importante referida nesses documentos diz respeito a interfer ncia de interesses corporativos na fixa o de m nimos curriculares o que segundo os legisladores contribu ram para a cria o de obst culos para o ingresso no mercado de trabalho reconhecidamente competitivo A concep o de curr culo m nimo que norteou a elabora o do curr culo dos cursos de gradua o no Brasil tinha como id ia central facilitar a transfer ncia entre as institui es al m de procurar garantir qualidade e uniformidade aos cursos de gradua o direcionados para a obten o de um diploma profissional Al m disso
310. s pelo aparecimento de uma ordem jur dica internacional ambiental e as legisla es nacionais de pol tica ambiental o compromisso ambiental dos movimentos sociais a incorpora o do saber ambiental nos paradigmas do conhecimento cient fico nos programas curriculares nas pr ticas pedag gicas na cria o de novas disciplinas ambientais ou espa os de di logos interdisciplinares etc Nesse sentido a quest o ambiental emerge como objeto de saber e como eixo de uma pr tica discursiva entendida no sentido trabalhado por Foucault 2006 1999 configurando portanto um novo campo de poder isto um espa o de luta de interesses no interior do qual s o disputadas no es conceitos id ias e pr ticas referentes a esta quest o 12 Na abordagem foucaultiana o discurso compreendido n o apenas como um conjunto de signos mas como pr ticas e rela es de poder O discurso assim o espa o onde saber e poder se articulam em um jogo de a o e rea o domina o e resist ncia FOUCAULT 1999 Desta maneira a configura o de um objeto de discurso ocorre sempre no interior de um jogo de rela es fora das quais ele n o pode ser compreendido Com efeito como mostra Leff 2006 p 280 281 o saber ambiental n o conforma uma doutrina ou mesmo um conjunto de conhecimentos homog neo fechado e acabado emerge e se desdobra em um campo de forma es ideol gicas heterog neas e dispersas constitu das por uma
311. s perspectivas gravita um n mero indeterminado de significados que pretendem caracterizar o tempo presente provocando um extenso debate Concordamos com Sousa Santos que vivemos em uma sociedade intervalar uma sociedade de transi o paradigm tica movida pelo desassossego e pela inquietude diante Embora falte clareza quando utilizamos a express o quest o ambiental queremos nos referir a um conjunto decididamente heterog neo de saberes e valores que se desenvolvem em torno do ambiente da sustentabilidade socioambiental das rela es indiv duo sociedade ambiente N o queremos com esta express o remeter ao problema da verdade ou da rela o entre saber e realidade mas simplesmente apontar o aparecimento de uma problem tica especialmente epistemol gica situada no tempo e na hist ria Como sugere Fran ois Ewald 2000 p 15 n o nos cabe colocar a verdade o discurso e o saber em rela o com o ser o objeto a realidade ou as coisas mas sim com as t cnicas de poder que os permitem os produzem lhes d o a sua condi o de possibilidade e que ao mesmo tempo eles legitimam e consolidam EWALD 2000 p 15 3 dos mapas cognitivos e societais que at agora temos confiado Uma transi o entre o paradigma s cio cultural da modernidade e o paradigma emergente que n o nos oferece mais do que ind cios das alternativas Segundo Pureza 1997 a quest o ambiental tornou se um foco critico
312. s previstos nas diretrizes para o curso A quest o da aferi o tamb m prevalece nos dois procedimentos avaliativos no entanto precisamos perceber que medir ou aferir n o a mesma coisa de avaliar sendo apenas uma parte do processo mais amplo Desse modo podemos constatar tamb m no governo Lula ind cios da perman ncia da concep o produtivista da atividade acad mica conforme advogada no governo FHC Entretanto vale destacar que essa concep o assumiu maior destaque com o ENC recebendo inclusive respaldo da m dia Nesse sentido os resultados publicados na forma de conceitos que variavam de A a E al m de possibilitarem o ranking entre as institui es buscavam sinalizar de modo conceitual mas n o numericamente a qualidade do ensino oferecido pelas TES avaliadas GOMES 2001 p 283 grifos do autor Assim percebemos que a quest o da conceitua o permanece por acreditar se que a mesma importante ao final do processo seja ela para ser utilizada com fins mercadol gicos como ocorrido no governo FHC ou utilizada para avaliar em que n vel as institui es e os alunos est o com vistas ao melhoramento como ocorrido no governo Lula Contudo vale lembrar que apesar de n o ser enfocado na legisla o a quest o do rankeamento entre as institui es ao longo da estrutura o do SINAES identificamos o refor o dessa dimens o atrav s da renomea o de conceitos para n veis expressando d
313. s programas durante o per odo 1999 2005 Prop e se a leitura na ntegra das disserta es utilizando se uma Ficha de An lise comum a todo o grupo interinstitucional identificando a os temas b referencial te rico c ide rio pedag gico concep es professor educa o e viol ncia escolar Espera se dentre outras coisas desvendar por meio da an lise se os autores conseguem delimitar e deixar claro ao longo do texto um eixo norteador que fa a interconex o com os debates sobre uma Educa o para a Paz e viol ncia escolar e ainda se suas refer ncias e bases prop em transforma es no fazer pedag gico Nosso interesse pela E duca o para a Paz refor ado quando o Minist rio da Educa o lan a a Convoca o Nacional pela Educa o para a Paz em Doutora em Educa o pela Faculdade de Educa o Professora da Faculdade de Educa o FE UFG 62 3242 2815 e 8425 6321 parceria com a Unesco Os resultados ainda iniciais apontam para caracter sticas bem pr prias dessa produ o regional PALAVRA CHAVE forma o de professores viol ncia educa o para a paz EDUCA O PARA A PAZ E SUA INTERFACE COM A VIOL NCIA ESCOLAR DESAFIOS DE UM ESTUDO INTERINSTITUCIONAL MAGALH ES Solange Martins Oliveira UFG solufg O hotmail com Novas formas de coopera o institucional t m sido colocadas como desafio universidade do terceiro mil nio sendo crescente a import ncia do t
314. sabe se que a grade curricular a base de um curso se esta possuir por exemplo mais disciplinas aplicadas do que b sicas de acordo com a literatura Biaggio 2000 Nunes 1993 apud Primi et al 2003 os cursos de psicologia tem uma grande orienta o para rea aplicada ou se n o contemplar disciplinas pedag gicas ou se desprivilegiar a pesquisa e possuir pequenas cargas hor rias de est gio ou utilizar enfoques unite ricos nas disciplinas tudo isso ir influenciar e interferir no processo de forma o do psic logo seja na escolha da sua abordagem seja na atua o tica deste profissional Ent o a partir da grade curricular que o curso se estrutura e atrav s das ementas das disciplinas que os professores criam seus planos de curso planejam suas aulas e constroem assim a forma o acad mica Torna se relevante portanto analisar a estrutura da grade curricular do curso de Psicologia da UESPI em vista de que nenhum trabalho at ent o foi realizado sobre esse assunto nesta institui o Assunto este de extrema relev ncia para um maior conhecimento da realidade da forma o do psic logo no Piau Este trabalho al m de trazer contribui es para a institui o na medida em que trar resultados pr ticos para o embasamento de discuss es da realidade da grade curricular e da forma o do psic logo tamb m trar contribui es para os estudantes de psicologia ao se propor estrat gias que possam influencia
315. se ter a capacidade de sobrepor o novo conhecimento ao antigo sem na maioria das vezes disponibilizar uma abertura para que o aluno possa articular n o s as diversas teorias expostas mas principalmente sua experi ncia frente a elas H uma lacuna entre o conhecimento ensinado e a descoberta de si que o processo ensino aprendizagem cont m Desta forma as v rias tentativas de propor uma modifica o do modelo curricular nos cursos de psicologia talvez precisem ser vistas de um outro ngulo Mesmo porque praticamente irrealiz vel definir as mat rias constantes que correspondam ao desejo e a esperan a de alunos e professores Concordo com Figueiredo quando o mesmo afirma que imposs vel montar um nico curr culo que seja equilibrado fiel diversidade justo com as diferentes alternativas profundo em cada uma delas propiciando uma excelente base te rica e tamb m boas oportunidades de exerc cio pr tico nas diferentes orienta es capaz de resgatar as hist rias das diferentes psicologias e ao mesmo tempo atento s inova es te ricas e t cnicas etc FIGUEIREDO 2004 p 147 Portanto nas origens do descontentamento com o curr culo h problemas originados na natureza mesma desta rea de estudo e exerc cio profissional Em vista da enorme multiplicidade te rica metodol gica e pr tica que vigora no campo da psicologia o ensino nas universidades dirigido para uma forma o nica e uniforme que abar
316. serva em rela o a essas ltimas a inclus o dessas atividades acompanha um movimento que vem ocorrendo em diferentes universidades brasileiras no que denominado de flexibiliza o horizontal No que diz respeito ao curso de Pedagogia tanto em rela o ao curso da UFPA como da UEPA verificou se uma redefini o quanto aos objetivos da forma o do profissional desse curso os quais priorizaram a doc ncia da educa o infantil e das s ries iniciais o que n o acontecia anteriormente nos curr culos anteriores No que diz respeito carga hor ria e tempo de integraliza o curricular verificou se uma diferencia o no caso da UFPA onde o curso de Pedagogia teve seu percurso redefinido para uma menor carga hor ria e dura o do curso tendo em vista inclusive o t rmino das habilita es que o curso ofertava isso entretanto n o ocorreu na UEPA face a extin o do antigo Curso de Forma o de Professores para a Educa o B sica direcionado prioritariamente para a forma o de professores Assim que houve um redimensionamento do perfil do profissional formado e dos objetivos do curso de Pedagogia o que levou a uma amplia o da carga hor ria Em rela o ao curso de Engenharia Ambiental verificou se o seguinte na UFPA essa forma o foi acrescida ao curso de Engenharia Sanit ria passando o curso a denominar se Engenharia Sanit ria e Ambiental apesar dessa mudan a ter sido inclusive oficializada
317. sformada e essa mudan a acontecer quando existir a coletividade Para tanto preciso uma postura baseada no di logo no questionamento na compreens o da realidade que est ao nosso redor favorecendo a verdadeira integra o dial tica entre o homem e o mundo realizando o objetivo da educa o que tornar o conhecimento em constru o social Para conseguir algum objetivo necess rio estudar as possibilidades por isso ocorrer mudan a deixando tratar de educa o como um algo j moldado Pelo contr rio a educa o modificar sempre com objetivos de avan o para suprir as necessidades que o mundo est exigindo e com isso melhorar as forma es profissionais Isso um trabalho de progressivo conhecimento Qualquer profissional capaz de assimilar quando o seu trabalho est precisando de melhorias Mas deixam de lado a simples auto avalia o durante suas atividades Ser que sabem a diferen a entre o que apenas satisfat rio do que deve ser melhorado Falta organiza o da pr pria estrutura profissional isso capaz de refletir absurdamente seja de maneira positivo como negativa no segundo caso se sair dos objetivos citados anteriormente A pr tica pedag gica atual em rela o ao processo de planejamento do ensino tem sido o objetivo de v rias indaga es quanto o seu valor para servir com um instrumento de mem ria com qualidade realizada pelo professor As quest es sobre a did tica e a forma
318. sistemas de conhecimento LEFF 2006 Desse modo consideramos a quest o ambiental um ponto de inflex o sobre o pensamento moderno a partir do qual somos interpelados a redefinir as rela es e pr ticas sociais profissionais e institucionais O paradigma s cio cultural da modernidade surge mesmo antes de o capitalismo industrial se ter tornado dominante nos atuais pa ses centrais O modelo de racionalidade que preside esse paradigma constituiu se a partir da revolu o cient fica e foi desenvolvido nos s culos seguintes basicamente sob o dom nio do modelo das ci ncias naturais Desse modo segundo Sousa Santos 1987 2001 pode se falar de um modelo ocidental global de racionalidade cient fica que admite variedade interna mas que se defende ostensivamente de duas formas de conhecimento n o cient fico e portanto potencialmente perturbadoras o senso comum e as chamadas humanidades ou estudos human sticos entre os quais poderiam ser inclu dos os estudos hist ricos filos ficos jur dicos liter rios e teol gicos Contemporaneamente este modelo ou paradigma come a a dar sinais de transforma o Alguns argumentam que estamos vivendo um per odo de modernidade reflexiva avan ada ou l quida GIDDENS 1991 BECK 1998 BAUMAN 2001 outros por sua vez consideram que o paradigma dominante se enfraquece dando lugar emerg ncia de um novo paradigma epistemol gico e social SOUSA SANTOS 2001 Em torno de ambas a
319. so do curso de Pedagogia dentre outras atribui es dever atuar na Educa o Infantil e anos iniciais do Ensino Fundamental Partindo dessa orienta o as 480 horas de Est gio Supervisionado ficaram divididas em quatro semestres letivos sendo dois destinos ao Est gio em Educa o Infantil e dois ao Est gio nos anos iniciais do Ensino Fundamental Considera es conclusivas Intencionamos com estas reflex es contribuir para fortalecer o debate de que a educa o constitui se como um dos requisitos imprescind veis transforma o social Reiteramos as id ias de Freire de que se a educa o sozinha n o pode transformar a sociedade tampouco a sociedade poder transformar se sem a efetiva contribui o da educa o Entendemos que a educa o por excel ncia um campo de possibilidades de interven o na superestrutura e na infra estrutura No entanto alertamos para o fato de que n o qualquer pr tica com o nome de educa o que contribui para a transforma o tal almejada A educa o a que nos referimos aquela pr tica social consciente e comprometida imbu da de saberes necess rios ao exerc cio da doc ncia capaz de somar for as com aqueles que teimam em sonhar com um mundo mais tico ambientalmente respons vel equ nime e acima de tudo mais humano Entendemos que a efetiva o dessa educa o de qualidade passa necessariamente por uma pol tica s ria de valoriza o dos profissionais
320. so participativo a investiga o sobre a an lise das necessidades de forma o dos professores adquire relev ncia no sentido de que ela pode contribuir para elevar a qualidade dos programas formativos e ressaltar aspectos peculiares a determinada institui o formadora Este estudo revela necessidades de forma o inicial para o pedagogo tomando como refer ncia as diretrizes curriculares para o Curso de Pedagogia e aponta para estudos e atividades curriculares eleitos e incorporados ao Curso de Pedagogia da UERN em decorr ncia das necessidades formativas apresentadas gt Significado e Import ncia do Estudo A an lise de necessidades formativas constitui se em um instrumento fundamental para o planejamento e tomada de decis o na rea educativa sobretudo nos curr culos e programas de forma o de professores compreendida como estrat gia fundamental de planifica o capaz de produzir objetivos v lidos e fornecer informa o til para decidir sobre os conte dos e as atividades de forma o RODRIGUES ESTEVES 1993 p 21 Expressa uma preocupa o com a qualidade dos processos formativos de modo a responder as exig ncias sociais sem perder de vista as possibilidades e os limites de cada institui o formadora No mbito da literatura especializada a palavra necessidade aparece de forma poliss mica impondo nos uma posi o te rica para guiar esta pesquisa Uma necessidade formativa compreendida dentre o
321. sores representantes do campus central e campi avan ados discuss o com 34 alunos representantes do campus central distribu dos entre os oito per odos do Curso Os estudos relativos primeira etapa da pesquisa tomou como base as diretrizes curriculares nacionais para o Curso de Pedagogia BRASIL 2005 a an lise da situa o atual do Curso de Pedagogia da UERN reveladas em pesquisas diagn sticas envolvendo professores e alunos BRAZ 2006 NASCIMENTO OLIVEIRA e ANDRADE 2005 ROCHA 2006 2007 COSTA 2007 SILVA 2007 reflex es da experi ncia formativa na disciplina Pr tica de Ensino RIBEIRO 2007 e an lise das produ es acad micas de estagi rios do Curso de Pedagogia desta universidade BRAZ 2007 Com exce o do documento que oficializa as diretrizes curriculares para o Curso de Pedagogia os demais referenciais s o oriundos de pesquisas no interior do Curso de Pedagogia da UERN campus central e campi avan ados os quais possibilitaram um estudo dos seus resultados atrav s da an lise de conte dos para inferir o diagn stico abaixo Face multiplicidade de tais estudos apresentarem se com ampla variedade de metodologias instrumentos investigativos e universo pesquisado limitamos a n o apresentar uma an lise com dados quantitativos Na segunda etapa investigativa foi apresentada aos professores uma primeira vers o dos dados relativos situa o real e as necessidades do Curso provenientes da pesquis
322. ssibilidades dessas rela es No caso da educa o superior a ambientaliza o dos curr culos um fen meno recente e portanto ainda n o consolidado Nesse sentido o que se nos afigura como agenda de pesquisa s o os sentidos que adquire as quest es referentes ao ambiente e sustentabilidade socioambiental no mbito das produ es pol ticas da educa o superior especialmente as curriculares j que a par das transforma es culturais e sociais do presente a educa o contempor nea se apresenta em constante processo de revis o No pr ximo t pico embasadas em certa perspectiva proveniente do campo curricular fazemos uma aproxima o ao entendimento de ambientaliza o curricular da educa o superior salientando se as particularidades que definem este n vel de ensino Ambientaliza o curricular da educa o superior uma aproxima o No que se refere ambientaliza o dos curr culos da educa o superior podemos dizer que esse n o um fen meno para o qual se possa apresentar uma defini o de modo aprior stico isto independentemente das experi ncias vividas nos contextos concretos das institui es de educa o e dos agentes culturais que dele participam Consideramos n o ser poss vel tratar desse fen meno em termos puramente t cnicos e objetivos j que necess rio ter em conta as subjetividades e as rela es de poder que atravessam os processos de decis o curricular na universida
323. ssim com a escolha das disciplinas que comporiam a nova estrutura curricular com a elabora o das ementas com a sele o das refer ncias bibliogr ficas com a escolha das reas de Aprofundamento e com o Est gio Supervisionado A dimens o local Com o intuito de considerar a realidade local Foi realizada um Semin rio intitulado FORMA O E SABERES DOCENTES os desafios do cotidiano escolar da qual participou uma representante da Secretaria Municipal de Educa o de Cajazeiras A qual trouxe dados estat sticos referentes demanda de educa o na regi o Dados estes que foram considerados no momento da defini o das reas de Aprofundamento De acordo com as Diretrizes Curriculares para o curso de Pedagogia ficam extintas as Habilita es e s o institu das reas de Aprofundamento que contemplem as necessidades do curso Tamb m foram considerados dados oriundos de pesquisa realizada com alunos do curso de Pedagogia pelo Grupo Interdisciplinar de Estudos e Pesquisas em Educa o Linguagens e Pr ticas Sociais GIEPELPS As reas de Aprofundamento escolhidas para atender as demandas locais foram Educa o de Jovens e Adultos e Gest o de Processos Educativos O car ter Interdisciplinar Sem sombra de d vidas uma discuss o muito recorrente na academia recai sobre a interdisciplinaridade No entanto este discurso algumas vezes demonstra se contradit rio posto que a realidade que prevalece no mbito da u
324. ssociados ao valor dos diplomas os quais acabam assim por ocupar uma posi o secund ria se considerarmos o momento atual Assim que como uma alternativa para supera o dessa alegada rigidez foi proposto a observ ncia de um conjunto de princ pios os quais deveriam assegurar a flexibilidade e a qualidade da forma o oferecida aos estudantes Dentre esses princ pios destacam se ampla liberdade s institui es de ensino superior na composi o da carga hor ria a ser cumprida para a integraliza o dos curr culos assim como na especifica o das unidades de estudos a serem ministradas indica o dos t picos ou campos de estudo e demais experi ncias de ensino aprendizagem que compor o os curr culos evitando ao m ximo a fixa o de conte dos espec ficos com cargas hor rias pr determinadas est mulo s pr ticas de estudo independente encorajamento em reconhecer conhecimentos habilidades e compet ncias adquiridas fora do ambiente escolar inclusive as que se referiram experi ncia profissional julgada relevante para a rea de forma o considerada Por ltimo destaca se a inclus o de orienta es para a condu o de avalia es peri dicas com o objetivo de informar docentes e a discentes sobre o desenvolvimento das atividades did ticas Os documentos mencionados apontam ainda para a necessidade de consolidar a forma o geral ao lado da forma o diferenciada em um mesmo curso H tamb m a valoriza o
325. ste educador s cio hist rico segundo a ANFOPE IDEM deve permitir o dom nio dos saberes t cnico cient ficos de sua rea espec fica de atua o articulados aos saberes did tico pedag gicos adquiridos pelas experi ncias de forma o em uma perspectiva de totalidade Tal forma o vincula se a uma Base Comum Nacional compreendida como um corpo de conhecimentos imprescind veis ao profissional da educa o e que se concretiza a partir de decis es curriculares e pedag gicas e de um trabalho coletivo e interdisciplinar no mbito da Institui o de Ensino Superior IES IDEM Esta Base Comum como refer ncia epistemol gica para os processos de elabora o de propostas curriculares a serem implementadas pelos cursos de forma o pretende se cont nua e de qualidade Desse modo objetiva suplantar a rigidez do Curr culo M nimo Nacional e conquistar um sentido cient fico tico e social O que as proposi es do movimento dos educadores via ANFOPE pretendem resgatar o professor como o intelectual capaz de engajar se na luta s cio hist rica mais ampla Na verdade um professor aut nomo capaz de criar as condi es pol ticas e os meios necess rios para a promo o de uma sociedade democr tica que possa favorecer uma cultura emancipat ria para o sujeito humano GIROX 1988 GIROUX amp MCLAREN 1997 FREIRE 1996 Para tanto preciso definir programas de forma o e renova o pedag gica c
326. strumentos fundamentais de atua o Apesar disso v rios problemas relacionados com o ato de ler neste estudo foram percebidos Problemas estes oriundos de um sistema educacional historicamente prec rio onde a falta de incentivo criticidade e as inibi es criatividade s o quest es que precisam ser trabalhadas com mais profundidade na inten o de tentar compreender melhor esse quadro V rios estudos realizados sobre a leitura com a comunidade acad mica que considerada parte da elite pensante do pa s revelam s rios problemas referentes leitura e linguagem No curso de Psicologia e igualmente em outros cursos isso se torna um desafio a ser superado pois a leitura adequada condi o essencial em qualquer profiss o Nesse sentido a necessidade de leitura precisa ser vista como algo mais que um cumprimento do curr culo do curso de Psicologia Al m da forma o inicial o acad mico precisa ter consci ncia da necessidade da forma o continuada em ler no eixo de transi o e profissionalizante do curso n o como remendos ou paliativos mas como s lidas refer ncias para a continuidade e consist ncia do aprender fazendo ou ainda consci ncia da necessidade da pr tica reflexiva e cr tica da leitura Os resultados obtidos demonstraram a necessidade de mudan as E um pr requisito para essa mudan a consiste no estudo aprofundado de pressupostos te ricos que possam embasar os acad micos em uma nova constru
327. su do de tudo Primeiras v timas inocentes deste crime coletivo os milh es de crian as nosso futuro para quem n o ter deixado a m nima chance de viver crescer compreender agir a n o ser na mais assustadora mis ria 2000 p 82 Maria Gerlaine Belchior Amaral Pedagoga pela UECE Mestre em Educa o pela UFC Professora da UFCG Coordenadora de Gradua o do curso de Pedagogia gerlainebelchior Obol com br b Atingir o ensino b sico universal 113 milh es de crian as no mundo est o fora c da escola As conseq ncias desse fato s o devastadoras considerando que as oportunidades de trabalho s o cada vez mais reduzidas e que um dos crit rios m nimos para possibilitar o ingresso no mercado de trabalho formal um diploma de n vel superior Ressalte se tamb m que imposs vel falar em exerc cio pleno de cidadania para uma pessoa que n o consegue comunicar se atrav s do c digo escrito No caso espec fico do Brasil muito j se avan ou no tocante universaliza o do ensino cerca de 95 das crian as j est o matriculadas no Ensino Fundamental Nosso desafio agora garantir a perman ncia com xito destes alunos na escola E este n o um desafio simples pois os indicadores do SAEB pesquisas realizadas por universidades e institui es particulares apontam para o grave problema dos alunos que freq entam a escola mas n o aprendem o equivalente serie que est o cursando Promover
328. t ncia Teleduca o 05 3 23 Comunica o em Educa o 04 2 58 Economia e Financiamento da Educa o 04 2 58 Pedagogia Empresarial Organizacional 03 1 94 Pedagogia em Ambientes N o Escolares 03 1 94 Antropologia Cultural Educacional Organizacional 03 1 94 Din mica de Grupos 03 1 94 Desenvolvimento Humano 03 1 94 Educa o em Sa de 03 1 94 Laborat rio de Brinquedos Pedag gicos Materiais Did ticos 03 1 94 Educa o Comparada 02 1 29 Reda o T cnica 02 1 29 Educa o Rural 01 0 65 Pedagogia Terap utica 01 0 65 Educa o e Inclus o Social 01 0 65 Direito Educacional 01 0 65 Total 155 100 00 Fonte Elabora o pr pria a partir de http www educacaosuperior inep gov br funcional lista cursos asp As disciplinas elencadas na Tabela 3 retratam a diversidade tem tica que envolve a pedagogia no Distrito Federal podendo variar entre a tecnologia educacional a forma o de professores para a Educa o B sica gestores educacionais pesquisadores consultores entre outras de menor impacto Chama nos a aten o a preponder ncia na rea da Tecnologia Educacional e na rea da Educa o e tica cidadania e multiculturalismo seguidas pela Pesquisa em Educa o e pela Gest o Educacional disciplinas ofertadas pela maioria das Institui es de Educa o Superior Em compara o com os dados da Tabela 1 que trata dos objetivos dos cursos que v o formar profissionais para o Magist rio dos Anos Iniciais do Ensi
329. te seu projeto pedag gico enfrentando a contesta o do seu corpo discente e docente Para esse processo intensificaram se os trabalhos da Comiss o de Reestrutura o e promoveu se a XI Jornada Pedag gica sobre o tema nos dias 12 13 e 14 de setembro de 2006 Dentre v rias atividades e presen as contou com conferencistas representantes dos cursos de Pedagogia da USP da UNICAMP da UFSCar e da UNESP Os debates e a troca de experi ncias possibilitaram o aporte de importantes indicativos para a Comiss o de Reestrutura o O nosso desafio agora era responder da melhor forma poss vel algumas indaga es que nos martelavam Como preservar a boa qualidade do curso atestada n o apenas pelo xito dos egressos em concursos de ingresso na profiss o quanto por diversas formas de avalia o institucional Como assegurar o desenvolvimento das pesquisas nas reas compreendidas pelas atuais habilita es Como preservar o interesse pelo curso por parte dos estudantes num contexto de menor exig ncia para a profissionaliza o Assim tendo em vista o alcance dos objetivos prec puos do curso formar docentes para atuarem na Educa o Infantil e nos anos Iniciais do ensino Fundamental e na Gest o em Educa o de uma perspectiva inclusiva a matriz curricular do curso contemplar tr s n cleos de estudos interligados a O n cleo de estudos b sicos destinado aos fundamentos da educa o s teorias conte dos metodologias
330. ten o dedicando aos processos e contextos que os produziram Manifesta se nesse caso a ideologia do individualismo do sucesso individual da efici ncia e da racionalidade instrumental Desse modo vemos que apesar do discurso em prol da solidariedade e do n o refor o concorr ncia verificado no SINAES essa realidade acaba por acontecer uma vez que existem algumas lacunas que possibilitam a viv ncia por parte das institui es desses ideais sendo importante ressaltar entretanto que com nfase mais reduzida em rela o ao governo anterior Podemos destacar nesse ponto a conceitua o expressa no SINAES uma vez que de acordo com a Lei n 10 861 de 14 de abril de 2004 em seu artigo 5 8 a avalia o do desempenho dos alunos de cada curso no ENADE ser expressa por meio de conceitos ordenados em uma escala com 5 cinco n veis 12 Com rela o ao prop sito do ENADE a pr pria Lei n 10 861 de 14 de abril de 2004 Art 5 1 deixa claro que esse exame um procedimento amostral realizado duas vezes ao longo do curso superior no in cio e no final destinado aferir o desempenho dos estudantes em rela o aos conte dos program ticos previstos nas diretrizes curriculares do respectivo curso de gradua o Assim vemos que esse instrumento se diferencia do ENC por ser amostral mas se assemelha no sentido de que ambos voltam se para o desempenho levando se em conta os conte dos e compet ncia
331. tes de organiza o curricular reestrutura o universit ria troca de metodologias de ensino aprendizagem imposta pelas secretarias de avalia o de estrutura o do sistema em ciclos entre outros Dilema maior mesmo educar como j dizia o fil sofo alem o o homem a nica criatura que precisa ser educada pois a disciplina que o impede de desviar se do seu destino e o homem n o pode tronar se um verdadeiro homem sen o pela educa o Ela o maior e mais rduo problema que pode ser proposto ao homem Kant 2004 p 11ss Assim a quest o da qualidade do acesso e perman ncia das quest es relativas inclus o discuss es de g nero mas sobretudo a educa o de fato entre outras tantas tem ocupado cada vez mais a roda das discuss es seja nos congressos semin rios seja nas atividades de pesquisa dos grupos e mesmo no cotidiano das escolas Direta ou indiretamente com maior ou menor enfoque estes temas permeiam as pol ticas oficiais tanto como resultado das press es dos movimentos sociais quanto pela complac ncia ou esperteza de certos dirigentes ou de organismos oficiais na constru o implementa o de pol ticas capazes de abafar a insatisfa o de determinados grupos etnias minorias ou qualquer nome que queiramos atribuir lhes A persegui o procura de um modelo N o novidade ouvirmos o lamento de professores a procura de um modelo que possa satisfazer seus anseios pedag g
332. tes tend ncias a redefini o dos perfis dos profissionais formados o enxugamento do curr culo dos cursos e a inclus o de componentes curriculares direcionados para a amplia o da dimens o pr tica e o atendimento a um princ pio denominado de flexibilidade curricular Tais reorienta es tem assim constitu do uma pol tica direcionada para os cursos de gradua o no Brasil e que se traduzem num conjunto de diretrizes e princ pios expressos nos documentos oficiais Assim que a partir do quadro exposto propomos desenvolver pesquisa que busca discutir como tem ocorrido a incorpora o das diretrizes oficiais nos curr culos dos cursos de gradua o diretrizes que geram novos textos que podem por sua vez confirmar conciliar posi es divergentes ampliar ou se contrapor totalmente ou em parte ao discurso presente nas pol ticas curriculares Conforme estudo desenvolvido anteriormente no campo do curr culo de n vel superior Camargo 2004 partimos do entendimento de que as pr ticas discursivas incentivadas pelo governo central sofrem modifica es em v rios contextos n o sendo adequado entender essas pr ticas em si mesmas mas sim a partir do que ocorre nelas e fora delas num jogo de rela es que extrapolam a an lise de uma pol tica curricular por si s E poss vel ent o dizer que na configura o dos curr culos de n vel superior h 4 Eu ETH z PES AE O princ pio da flexibilidade curricular possibi
333. ticas metodol gicas novos espa os de forma o mais di logo e uma organiza o dos conte dos sob a gide de um pragmatismo renovado A sua flexibilidade deve obedi ncia aos eixos determinados pelo MEC CNE os quais se encontram definidos nas Diretrizes Curriculares para a Forma o Inicial do Professor PARECER CNE CP N 009 2001 No sentido apresentado pelo Parecer flexibiliza o curricular como preceito para a constru o do p 81 No interior do movimento dos educadores qualidade ganha sentido pol tico instrumental tico e social indicando a presen a de uma base cient fica s lida forma o cr tica solidariedade e constru o da cidadania IDEM 7 Para uma id ia de curr culo como pr tica de significa o r gida ver a perspectiva tecnol gica FORQUIN 1993 tecnocr tica GIROUX amp MCLAREN 1997 SILVA 1999 dicot mica BRZEZINSKI 1998 e banc ria FREIRE 1996 8 Os eixos em torno dos quais se articulam as v rias dimens es da forma o s o diferentes mbitos de conhecimento profissional intera o e comunica o desenvolvimento da autonomia intelectual e profissional disciplinaridade e interdisciplinaridade forma o comum e forma o espec fica conhecimentos a serem ensinados dimens o te rico pr tica PARECER CNE CP N 009 2001 4 projeto curricular apesar de estabelecida nas diretrizes como necess ria para que cada institui o formadora construa projetos inovad
334. tiva um processo educacional pautado na reflex o cr tica criativa aut noma da realidade D5 2000 educa o constru o no interior das rela es sociais especialmente nos ajustes entre Estado e sociedade em decorr ncia de conjunturas estruturas econ micas e culturais 11 D38 2002 Educa o se constitui uma pr tica social mas no espa o escolar que adquire a especificidade que remete ao seu papel hist rico D47 2003 A educa o um processo coletivo um instrumento para a interven o na realidade D49 2003 Educa o mais do que mera transmiss o de id ias constr i os princ pios da realidade Na perspectiva cr tico social encontramos uma concep o de educa o que mostrar se articulada s transforma es sociais elabora critica a pr tica educativa tradutora de desigualdades D18 2001 Educa o deve ser de qualidade p blica gratuita e destinada a formar cidad os capazes de intervir em suas realidades transformando as atrav s de diferentes formas de linguagem Educa o deve se mais humana mais cr tica e principalmente contextualizada com as mudan as pol ticas sociais e culturais do povo brasileiro D22 2001 Educa o como transforma o Formadora de cidad os busca formar um sujeito cr tico e capaz de intervir em seu meio Educa o favorece as conquistas sociais oportunizadora de condi es igualit rias de acesso e forma o humana
335. tividades educativas diversas tais como mini curso oficina pedag gica semin rio mesa redonda col quio simp sio etc Pesquisa Com o intuito de priorizar a forma o docente voltada para a pesquisa onde se objetiva despertar no professor um esp rito investigativo definiu se que o Trabalho de Conclus o do Curso TCC ser uma Monografia Tal decis o foi tomada por que a equipe que integra a Comiss o de Est gios entende que a import ncia da pesquisa na forma o de professores se d no movimento que compreende os docentes como sujeitos que podem construir conhecimento sobre o ensinar na reflex o cr tica sobre sua atividade na dimens o coletiva e contextualizada PIMENTA amp LIMA 2004 p 236 Projeto Formativo Abrangente Entendendo que o exerc cio da doc ncia requer uma multiplicidades de saberes o curso de Pedagogia elaborou um estrutura curricular abrangente que possibilite ao egresso do referido curso 10 atuar na doc ncia e na gest o de processos educativos planejamento execu o coordena o acompanhamento e avalia o de atividades pr prias do setor da educa o e em projetos educacionais al m de experi ncias educacionais n o escolares na produ o difus o e socializa o do conhecimento cient fico tecnol gico do campo educacional Projeto Pedag gico do Curso p 15 A especificidade dos Est gios As Diretrizes Curriculares Nacionais estabelecem que o egres
336. to e onde o tr nsito n o proibido Como pano de fundo da forma o do psic logo v se um ideal tecnocr tico onde o que impera a tica da efic cia De forma dilu da recebe se durante a forma o em psicologia a necessidade do autocontrole e da previsibilidade N o h lugar para o imprevis vel Mas como expurgar o que n o se pode antecipar se se lida com o que h de mais inacabado a experi ncia de ser humano Partindo para o recorte da forma o em psicologia cl nica chega se ao final do curso com a esperan a de poder aplicar todo o conhecimento acumulado nos anos anteriores at ser surpreendido exatamente com o n o se pode predizer o outro que demanda das mais diferentes formas aten o e cuidado Donald Sch n 2000 p 15 traz importante contribui o ao indagar sobre a crise de confian a no conhecimento profissional Na topografia irregular da pr tica profissional h um terreno alto e firme de onde se pode ver um p ntano No plano elevado problemas poss veis de serem administrados prestam se a solu es atrav s da aplica o de teorias e t cnicas baseadas em pesquisa Na parte mais baixa pantanosa problemas ca ticos e confusos desafiam as solu es t cnicas A ironia dessa situa o o fato de que os problemas do plano elevado tendem a ser relativamente pouco importantes para os indiv duos ou o conjunto da sociedade ainda que seu interesse t cnico possa ser muito grande enquanto no p ntan
337. trizes Curriculares apresentam as express es espa os escolares n o escolares ambientes escolares e n o escolares experi ncias n o escolares mbitos escolares e n o escolares e em outros ambientes educativos para referir se a uma nova perspectiva de forma o acad mica e profissional do pedagogo indicando possibilidades de atua o profissional para al m da escola Nosso entendimento de que isto se d em raz o de um contexto hist rico cultural econ mico e pol tico em que o mundo do trabalho passa por novas for as produtivas com bases mais din micas e flex veis demandando um novo perfil dos profissionais da educa o e das institui es na forma o acad mica e profissional do pedagogo Um exemplo disso a oferta da disciplina tecnologia educacional por quinze das dezoito institui es pesquisadas Verifica se que ap s um per odo em que esta rea permaneceu no limbo decorrente das cr ticas ao tecnicismo educacional ela surge novamente por for a da influ ncia das novas tecnologias na educa o O fato de existirem diferentes possibilidades de atua o profissional do pedagogo para al m da institui o escolar n o nos posiciona como defensores de pedagogos incidentais de uma pedagogia ampla que comporta todo e qualquer agente 16 social que exerce uma a o pedag gica permeada por diferentes rela es espa o temporais na perspectiva que Lib neo 1998 denomina pedag
338. truturar os m todos organiz los de maneira de f cil compreens o encontrando um ponto de entrada no sistema cognitivo de sues alunos e sem esquecer se de sempre buscar novas informa es para tornar se atualizado e capacitado para tal fun o destinado busca cont nua na qualidade do saber Isso define portanto a necessidade da melhoria progressiva do avan o cognitivo intelectual n o podendo ter pensamentos pessimistas Perceber o seu grande papel revolucion rio do saber humano abrindo portas para a cria o Esse processo pode ser considerado longo por m n o imposs vel e exige um grande esfor o desses profissionais em administrar se como parte priorit ria do processo ensino aprendizagem No ensino percebemos sua vasta import ncia pois t m compromisso social onde os conte dos s o estabelecidos com base nas necessidades de cada comunidade Atrav s disso podem determinar os fins e preestabelecer os resultados sendo utilizado os conceitos as atitudes e os procedimentos para cada caso resultando no objetivo esperado atrav s da compet ncia de cada educador O ensino a pe a fundamental para a obten o da aprendizagem onde o sujeito no caso o professor oferece o seu conhecimento de maneira organizada para facilitar ou ampliar o conhecimento dos seus alunados De acordo com NEIRA 2004 p 19 o ensino revela uma inten o a de produzir aprendizagem palavra a o palavra ordem palavra pr
339. tura etc todos esses eixos centrados em sua maior parte no ensino fundamental e m dio Por conta de tal fato o presente trabalho objetiva caracterizar o comportamento e atitudes de leitura dos alunos do curso de psicologia da FACIME UESPI bem como analisar os seus h bitos de leitura descrevendo quais as principais atitudes dos alunos de psicologia frente ao ato de ler al m de relacionar os fatores que influenciam na fregii ncia de leitura identificando estrat gias de leitura dos alunos face os textos universit rios A meta maior deste estudo foi de relacionar aspectos e indicativos curriculares no curso de Psicologia com o comportamento de leitura dos discentes Para alcan ar tais objetivos utilizou se do m todo quanti qualitativo com uma amostra de 68 alunos do curso de Psicologia da Universidade Estadual do Piau sendo esta composta por alunos que cursam entre o segundo e o ltimo semestre exceto 1 2 e 7 semestres nos turnos diurno e noturno entre o per odo de maio a julho de 2007 Al m disso foram aplicados dois instrumentos question rios o primeiro instrumento investigou as atitudes de leitura dos sujeitos quanto aos seguintes aspectos leitura aprendizagem sentimentos afetivos frente leitura e leitura e lazer O segundo instrumento caracterizou o comportamento de leitura quanto aos fatores que influenciam a auto avalia o como leitor significados sobre leitura estrat gias de leitura face aos textos escol
340. tura r pida do texto da Universidade Nova nos remete ao sistema de educa o franc s que naturalmente vai encaminhando o aluno para uma profiss o claro que para os franceses soa natural que o filho de um mec nico v sendo educado moldado para ser mec nico enquanto que o filho de um intelectual da Escola de Altos Estudos seja por conseguinte aluno desta mesma escola No que tange ao espontane smo apregoado por Perrenoud pelas pedagogias modernas refor ado no pref cio do relat rio da comiss o da UNESCO que diz a educa o tamb m um grito de amor inf ncia e juventude que devemos acolher em nossas sociedades dando lhes o espa o que lhes cabe no 2 Ver mat ria publicada no jornal Folha de S o Paulo em 24 07 07 sistema educativo sem d vida mas tamb m na fam lia na comunidade de base na na o a comiss o pensa que em sistemas mais flex veis constituem propostas v lidas s quest es postas pela inadequa o entre a oferta e a procura de emprego para dar bons resultados a educa o deve evidentemente responder a necessidades espec ficas ensinar habilidades e preparar os indiv duos para desempenharem um papel na economia UNESCO 2006 p 11 ele tem sido muito mal fico educa o j que perpassa uma id ia de que qualquer atividade que alunos fa am independente da orienta o diretriz dada ou direcionado pelo professor seja considerada com o mesmo grau de verdad
341. u de dificuldade Resultados Fregiiente 50 Ocasional 30 rara 20 fonte pesquisa junho 2007 Tabela 18 Grau de dificuldades de leitura de textos t cnicos e cient ficos encontradas pelos alunos do eixo curricular II Grau de dificuldade Resultados Fregiiente 70 Ocasional 20 rara 10 fonte pesquisa junho 2007 12 Oliveira 1993 Santos 1989 Mascarenhas 1984 e Braga 1983 tamb m investigaram o grau de dificuldade que seus sujeitos tinham na compreens o de textos de estudo tendo todos encontrado resultados semelhantes aos encontrados neste estudo ou seja que as dificuldades de compreens o encontradas nas leituras de estudo s o ocasionais A maioria considera que suas maiores dificuldades estejam relacionadas com a falta de pr requisito e a complexidade do conte do pode se atribuir essas dificuldades defici ncia de suas aprendizagens no decorrer de suas vidas escolares Tabela 19 Maiores dificuldades de leitura de textos t cnicos e cient ficos encontradas pelos alunos do eixo curricular II Maior dificuldades nas leituras acad micas Resultados Analise do texto 10 Terminologia t cnica 15 Falta de Pr requisito 40 Estilo do autor 5 Complexidade do conte do 30 fonte pesquisa junho 2007 Tabela 20 Maiores dificuldades de leitura de textos t cnicos e cient ficos encontradas pelos alunos do eixo curricular II Maior dificuldades nas leituras acad micas
342. uantidade significativa de leitura independente dos conte dos dados em sala pois a leitura constitui se em um dos elementos fundamentais na metodologia de estudo ao longo do 3 grau Al m disso o atual contexto s cio econ mico vem requerendo dos curr culos universit rios cada vez mais profissionais com maior compet ncia na interpreta o contextual aonde o ato de ler se torna um importante aliado pois transforma o pensamento e portanto amplia a capacidade interpretativa do leitor transformando o em um cidad o competente cr tico frequente criativo que compreende e usa de forma adequada s informa es obtidas via texto No processo da leitura fazem se presentes elementos intervenientes que est o vinculados ao contexto local e ao curr culo universit rio em que o leitor se desenvolve como ser plenamente social O ambiente familiar as conting ncias acad micas fatores individuais e sobretudo as perspectivas futuras dos profissionais s o elementos determinantes na forma o de um indiv duo leitor fun o da universidade explicitar o conceito de leitura e incentivar o h bito de ler para que os estudantes possam realmente trabalhar sua complexidade 17 visto que a leitura uma constante em todas as aulas e ainda uma experi ncia pessoal e social de cada leitor Nessa explicita o necess rio mais que indicar obras te ricas sobre leitura preciso aprender a lidar com elas cujos fundamentos b sicos
343. udos relativos melhor compreens o sobre a natureza humana e suas intera es nas organiza es educacionais e de trabalho em sentido amplo A exig ncia de uma aprendizagem colaborativa onde todos aprendem e ensinam mutuamente bem como a necessidade do trabalho em equipe caracter stica requerida pelas atuais formas de organiza o da produ o ressignifica a disciplina Din mica de Grupos e recoloca nos programas de forma o inicial continuada e em servi o dos profissionais da educa o a posi o do indiv duo em rela o ao grupo e vice versa 14 A perspectiva da aprendizagem ao longo da vida e n o mais limitada educa o escolar nos remete id ia da educa o como propulsora do desenvolvimento humano em toda a extens o da exist ncia do homem A atua o do pedagogo na rea da sa de compreende a orienta o sexual a busca de h bitos saud veis quanto higiene uso indevido de drogas alimenta o cuidados pessoais enfim a promo o da qualidade de vida como perspectiva de cidadania Os conte dos que abrangem esta vertente formativa do pedagogo compreendem a pr tica da pedagogia hospitalar a sa de da comunidade entre outras e t m sua atua o focalizada nas campanhas educativas nas a es de preven o e nas chamadas classes hospitalares espa os destinados ao atendimento de crian as e jovens em fase escolar que necessitam de acompanhamento pedag gico em parceria com a escola e a fam lia d
344. ue beneficie a sociedade Por outro lado no discurso do governo Lula a educa o deve ser concebida como bem social e avaliada de acordo com pr ticas avaliativas de natureza formativa e voltadas aos processos Desse modo o SINAES tenta implantar um sistema de avalia o operando com as id ias da solidariedade e da coopera o intra e interinstitucional e n o com a ideologia da competitividade da concorr ncia e do sucesso individual MEC 2003 p 83 84 Entretanto precisamos perceber que o discurso formativo apresentado na pol tica avaliativa do governo referido muitas vezes encobre pr ticas distanciadas do proposto Nesse processo os ideais formativos e solid rios sofrem abalos uma vez que historicamente temos impregnadas nas institui es uma l gica avaliativa pertencente a um modelo classificat rio sendo dif cil o rompimento com essa l gica Essa realidade se expressa por exemplo no governo FHC uma vez que o ENC era orientado pela modalidade de avalia o em larga escala com as caracter sticas e especificidades dessa modalidade de avalia o no que tange aplica o e constru o dos instrumentos provas e question rios pois se trata de um exame que envolve a 11 aplica o de provas para o universo dos alunos concluintes dos cursos que est o sendo avaliados Por outro lado o SINAES estrutura se sob uma perspectiva formativa de avalia o cujas causas podem ser identificadas a partir da constat
345. ue esse curso possua uma grande vantagem pois traduz sua teoria atrav s da realiza o das atividades pr ticas formando um elo seja no conte do na rela o professor aluno e a uni o dos seus componentes Como aluna inserida nessa comunidade de estudantes do curso de Educa o F sica percebe se al m das vantagens citadas anteriormente que mesmo um individuo possuindo grande bagagem de conhecimento poder obter dificuldade na forma did tica para estruturar organizar todo o seu conhecimento e passar as informa es aos acad micos E por meio desta necess rio apresentar posturas reflexivas que ir o repercutir tanto na vida profissional como em uma poss vel melhoria da educa o superior do curso de Educa o F sica da Para ba Inicialmente h perguntas que aparentemente s o respondidas sem grande dificuldade por m isso acontece de maneira superficial tenha como exemplo O que seria educa o O que significa a palavra ensino Qual o valor da educa o Realidade hoje quem educa Quem aprende A quest o da possibilidade de um projeto nacional que lide com o papel fundamental do ensino como chave da forma o de uma nova identidade versus diversidade Como trazer para a realidade pedag gica escolar a teoria do ensino superior Como transformar conhecimento em aprendizado Como despertar o interesse dos alunos Essas quest es s o de grande valia para os profissionais com a classifica o de licenciatura Ess
346. um salutar e promissor quadro docente com forma o e qualifica o diversificada Educa o Geografia Letras Hist ria Biologia Psicologia Sociologia etc ainda n o sabemos tirar proveito pedag gico para focarmos a realidade educativa como se apresenta de fato complexa din mica e contradit ria Esta necessidade nos coloca um desafio estabelecer estrat gias de acompanhamento e avalia o do novo curr culo se de fato nos propomos a mudan a ao avan o na qualidade formativa do Curso de Pedagogia da UERN gt Considera es Finais A investiga o sobre as necessidades formativas para o Curso de Pedagogia tomando como par metro as proposi es das Diretrizes Curriculares Nacionais atrav s da Resolu o n 1 de 15 de maio de 2006 do Conselho Nacional de Educa o constitui se o primeiro momento do processo de constru o do novo curr culo do Curso de Pedagogia da UERN Os resultados da pesquisa revelam que situa o atual do Curso de Pedagogia da UERN est distante do que idealizado na proposta das Diretrizes Curriculares Nacionais finalidades do Curso inadequadas as exig ncias do atual contexto s cio pol tico e econ mico princ pios formativos existentes n o conseguem ser expressivos no mbito das atividades desenvolvidas durante todo o Curso perfil do aluno fundado no descompromisso com o Curso e na superficial compreens o das atividades de trabalho inerentes a sua profiss o organiza
347. uma perspectiva emancipadora da educa o a escola tem que fazer tudo em favor dos exclu dos N o discriminar o pobre Ela n o pode distribuir poder mas pode construir e reconstruir conhecimentos saber que poder Numa perspectiva emancipadora da educa o a tecnologia n o nada sem a cidadania Essa constata o faz com que o a professor a necessite estar preparado a para realizar seu trabalho de forma competente consciente de que o uso crescente das tecnologias como media o na educa o diversifica as formas de aprendizagem entre as pessoas tanto no aspecto presencial como a dist ncia A forma o inicial e a forma o continuada de professores e professoras na Sociedade da Informa o e na ent o sociedade aprendente potencializada pela din mica da cultura inform tica e a Internet s o processos que devem inter relacionar o dom nio dos recursos tecnol gicos com a a o pedag gica os saberes docentes e os conhecimentos te ricos para refletir compreender e transformar as a es dentro de um novo paradigma que envolva a mudan a das modalidades organizativas e administrativas nas quais estas v m sendo realizadas Herrera 1993 ao fazer uma an lise cr tica sobre a sociedade tecnol gica assinala que o fato de considerar este modelo como consequ ncia da estrat gia s cio cultural que a humanidade adotou ap s a II Guerra Mundial n o o impede de apontar que as Novas Tecnologias necessariamente est o destinadas
348. undamento e agilidade dos estudos al m de fortalecer a produ o dos Programas de P s gradua o da Regi o Centro Oeste sobretudo numa rea de suma import ncia como a de forma o de professores Nessa ordem de pensamento propomos esta forma coletiva de investiga o para trabalhar sobre as diversas arquiteturas dessa produ o n o s para compreend la como tamb m incentivar a constitui o de outras produ es sobre v rios temas que por sua vez elevem a forma o te rica e epistemol gica dos que se dedicam ao estudo dos professores as e suas interfaces Delimitar uma problem tica implica ent o escolher e nomear aspectos que ser o levados em conta a partir dos antecedentes disciplinares pap is hist rias passadas interesses e perspectivas econ micas e pol ticas SCH N 2000 Assim sendo a defini o do tema professor como problema uma maneira de apresentar uma vis o do mundo Atualmente esse tema de discuss o est presente tanto entre os que defendem sua reformula o no sentido de modificar a atua o dos as professores as para adapt la s novas exig ncias do capital quanto entre aqueles que s o contra essas adapta es uma vez que se preocupam n o s com a quantidade mas tamb m e sobretudo com a qualidade dessa atua o Consideramos imprescind vel buscar respostas quest o sugerida por Warde 1990 se e como a atual produ o acad mica sobre este tema est co
349. up e uma neutralidade e sim uma instrumentaliza o por parte deste profissional que acontece atrav s do seu fazer e da sua reflex o deste fazer Nesse sentido o espa o da supervis o faz se necess rio como vemos em Morato 1999 p 71 Sem d vida na consecu o dessa pr tica que a transmiss o dos conhecimentos e ensinamentos te ricos e t cnicos garantida Surgem os impasses e entrecruzamentos com a quest o da forma o de psic logos reconduzindo a outras articula es entre teoria e pr tica na Psicologia Cl nica atrav s da supervis o e no exerc cio de est gios profissionalizantes que o of cio e a aprendizagem dos conceitos te ricos e do manejo das t cnicas se efetivam Nesse contexto que reside a possibilidade de mais uma vez a pr tica poder ser tra da na especificidade do seu fazer e tornar se incongruente com seus fundamentos origin rios Destarte a supervis o se mostra como um espa o poss vel para que o supervisando n o apenas apreenda teorias e t cnicas psicol gicas mas que favore a a espontaneidade para a cria o de novos sentidos em sua pr tica que possa compreender a si pr prio enquanto futuro profissional Por m importante lembrar que durante todo o curso de Psicologia os alunos s o instigados a buscar um aprofundamento no conhecimento te rico Ao final do curso quando s o impelidos a realizar a pr tica que h uma abertura para um fazer e para um se olhar fazend
350. upostamente a aprendizagem Ser que esses profissionais sabem como ir busca dessas informa es Ou afinal o que est o esperando para come ar a melhorar Realizam se v rios estudos perante o fator educacional e sempre acontecem semelhan as sob o modo de ensino existente Longos per odos v o passando enquanto as cr ticas educa o ficam estacionadas no par metro comportamental de seus sujeitos agentes desse processo Na opini o de FREIRE 1987 p 58 podemos perceber que O educador se p e frente aos educandos como sua antinomia necess ria Reconhece na absolutiza o da ignor ncia daqueles a raz o de sua exist ncia Os educandos alienados por sua vez maneira do escravo na dial tica hegeliana reconhecem em sua ignor ncia a raz o da exist ncia do educado mas n o chegam nem sequer ao modo do escravo naquela dial tica a descobrir se educadores do educador Essa dial tica hegeliana criada por um ditador Georg Wilhelm Friedrich Hegel 1770 1831 fil sofo alem o onde tinha como objetivo o idealismo absoluto que identifica a realidade com a raz o todo real racional compreendida esta por meio do desenvolvimento Na realidade o professor ter que conhecer primeiro a sua fun o e determinar os seus objetivos para depois passar qualquer tipo de informa o aos educandos que por sua vez v o se espelhar na filosofia de seus mestres Essa a forma banc ria de lidar onde a miss o do professo
351. urante o per odo de interna o ou tratamento de sa de A disciplina Laborat rio de Brinquedos Pedag gicos Materiais Did ticos est voltada para a avalia o e cria o materiais did ticos adequados realidade nacional regional e local e possibilita a contrata o de pedagogos por editoras e f bricas de bringuedos No mbito das institui es educativas este tem sido um espa o da criatividade da reciclagem da intera o e da compreens o de que o processo pedag gico tamb m envolve o l dico e o tecnol gico Fato curioso constatar a oferta da disciplina Educa o Comparada algo que j nos parece bastante superado em poca de respeito diversidade cultural entre os povos O dom nio do c digo escrito conte do inerente reda o t cnica e um dos objetivos da educa o escolar adquire import ncia vital nos espa os n o escolares na elabora o de pareceres estudos t cnicos e relat rios que exigem uma comunica o escrita coerente com a norma formal J a Educa o Rural causa nos estranheza a pr pria nomenclatura utilizada pois tem sido usada a denomina o de educa o do campo algo mais expressivo em termos de movimentos sociais de pautas reivindicat rias dos trabalhadores exclu dos da constitui o social urbana da luta em prol da sustentabilidade da autogest o da autonomia em conson ncia com uma concep o efetiva de cidadania A Pedagogia Terap utica tem por objetivo a identifica o
352. utros fatores como a diferen a entre o estado atual de desenvolvimento da forma o e o estado desejado ou ideal a diferen a entre a forma como as coisas deveriam ser exig ncias poderiam ser necessidades de desenvolvimento ou gostar amos que fossem necessidades individualizadas e a forma como essas coisas s o de fato LABALBA 1998 p 62 A necessidade n o deve ser encarada como uma prefer ncia mas como um problema resolver algo cuja aus ncia ou defici ncia provoca preju zo ou cuja presen a ben fica Portanto as necessidades est o ligadas aos valores advindos de experi ncias anteriores estabelecendo conscientemente a aus ncia de algo com o fim de encontrar mecanismos para exercer o trabalho docente com maior profissionalidade e profissionalismo A an lise de necessidades assume fun o pedag gica antes e durante a forma o visando adequar ao que esperado e desejado pela popula o investigada Nessa compreens o as necessidades configuram se como uma perspectiva em rela o aos indiv duos e seus contextos distanciando se de serem tomadas como necessidades absolutas N o se trata de abranger a globalidade do problema mas t o somente perspectivar uma aproxima o s necessidades de forma o Analisar as necessidades formativas para os cursos de Pedagogia da UERN ressignificar objetivos mais gerais produzidos em outras inst ncias levando em considera o nossas limita es e possib
353. utura e pr ticas do s culo XIX em um contexto de inova o tecnol gica e flexibilidade de uma sociedade de informa o no mundo globalizado Ainda segundo Oliveira 2001 p 41 nos anos 1990 procurou se perceber em que medida as reformas educacionais que tiveram como objetivo garantir a oferta de educa o b sica para todos n o estaria respondendo s exig ncias de adequa o das condi es gerais de produ o impostas pelo atual processo de reestrutura o capitalista Embora se procure estabelecer uma conex o entre o as necessidades de mudan a na educa o e as mudan as no paradigma de produ o globalizada traduzida pela empregabilidade nos parece que a pol tica de Estado mais pertinente seria a busca de uma educa o para a cidadania Para realizar uma educa o plena neste aspecto precisamos de professores aut nomos cr ticos e com uma percep o clara da constitui o da sociedade em que vivemos hoje A busca pela melhoria da educa o b sica sem d vida o princ pio norteador das a es de qualifica o dos professores A avalia o realizada pelo Sistema de Avalia o B sica apontou a defici ncia de qualidade da escolariza o servindo de base para uma s rie de a es do Governo Federal No momento em que atingimos n veis bastante elevados de desenvolvimento tecnol gico devemos capitaliz los para a educa o melhorando o perfil acima apresentado no que tange forma o dos educadores e
354. va 57 Atitude Negativa 43 fonte pesquisa junho 2007 Tabela 5 blocos curriculares de transi o espec ficos de curso de psicologia Atitude Frente aos Sentimentos afetivos na leitura Resultados Atitude Positiva 48 Atitude Negativa 52 fonte pesquisa junho 2007 Tabela 6 blocos curriculares profissionalizantes e pr ticos do curso de psicologia Atitude Frente aos Sentimentos afetivos na leitura Resultados Atitude Positiva 41 Atitude Negativa 59 fonte pesquisa junho 2007 3 1 3 Categoria Leitura Lazer Com rela o Categoria Leitura Lazer encontrou se 44 indica es para a coluna concordo Essas indica es parecem demonstram que os alunos encaram a leitura como forma de lazer embora n o concordem fortemente em nenhuma op o A leitura como lazer poderia representar uma possibilidade de amplia o de horizontes como sugere Moraes 1996 p 12 3 ao afirmar que lemos para sonhar e para aprender a sonhar a melhor maneira de come ar a sonhar por meio dos 2 livros aprender a dedicar se totalmente a leitura viver inteiramente como personagens de um romance Tabela 7 blocos curriculares de base para a forma o do Psic logo Atitudes frente Leitura Lazer Resultados Atitude Positiva 66 Atitude Negativa 34 fonte pesquisa junho 2007 Tabela 8 blocos curriculares de transi o espec ficos de curso de psicologia Atitudes frente a Leitura
355. va dos crit rios norteadores do processo de avalia o quer do desempenho dos discentes quer da coer ncia e relev ncia das disciplinas no conjunto do processo de forma o do pedagogo como do desenvolvimento do pr prio curso Entretanto esse fato n o significa que o conjunto dos envolvidos nesse processo formativo n o tenha elaborado princ pios a serem considerados no decorrer da avalia o que dever permear todas as atividades a serem desencadeadas Como o projeto pol tico pedag gico um organizador do trabalho docente e da a o pedag gica e articulador do curr culo os princ pios e objetivos por ele eleitos quanto forma o do docente para atuar na Educa o Infantil nos Anos Iniciais do ensino Fundamental e na Gest o Educacional de uma perspectiva inclusiva constituem se refer ncias para a avalia o Por sua vez esta n o pode perder de vista os tr s pilares da universidade ensino pesquisa e extens o a fim de n o ocorrer uma vis o fragmentada do processo de forma o profissional ou do pr prio processo de constru o do conhecimento Essa vis o de totalidade e de organicidade do processo de forma o docente propicia assim a busca de indicadores para o redirecionamento e a consolida o da a o pedag gica REFER NCIAS BISSOLI DA SILVA C S Diretrizes curriculares para o curso de Pedagogia no Brasil um tema vulner vel s investidas ideol gicas Mar lia 200 Texto n o publicado
356. verno FHC teve suas ra zes na reforma neoliberal observamos no mbito da pol tica avaliativa do governo Lula uma menor nfase nesse enfoque apesar de percebermos que a avalia o nesses dois governos apresenta se com uma perspectiva de qualidade atrelada quest o da aferi o do desempenho Como fundamento para essa afirma o citamos a redefini o do discurso concebido e entendido a partir da uni o de alguns elementos que ao ganharem uma outra conota o a partir das for as pol ticas e sociais em confronto elaboraram propostas e consolidaram uma nova fase no mbito das pol ticas de avalia o para a educa o superior Assim conclu mos mencionando que consideramos de extrema import ncia o est mulo realiza o de pr ticas avaliativas baseadas numa vis o de educa o e avalia o contr rias fragmenta o hierarquiza o e simples certifica o Desse modo podemos reconhecer a fun o social desempenhada pela avalia o e principalmente o valor de pr ticas que favorecem a utiliza o dos resultados das avalia es em benef cio das pr prias institui es REFER NCIAS BIBLIOGR FICAS AFONSO A J Avalia o educacional regula o e emancipa o para uma sociologia das pol ticas avaliativas contempor neas S o Paulo Cortez 2000 CHAU Marilena A Universidade em ru nas In TRINDADE H lgio org Universidade em Ru nas na rep blica dos professores Petr polis Voze
357. za o de um grupo onde eles pudessem estar reunidos e compartilhando suas experi ncias era a melhor alternativa por concordar com Morato e Schmidt s d p 2 quando afirmam a partir de Benjamin 1985 que nos grupos a palavra circula democraticamente retirando sua autoridade do fato do falante ser portador de algo que viveu presenciou ou ouviu contempla a pluralidade de registros pr pria da narrativa Para a constitui o do grupo elaboraram se tr s crit rios b sicos a Participa o volunt ria b Exemplaridade dos participantes estagi rios que estivessem se submetendo a supervis es diferenciadas c Os estagi rios deveriam j ter se iniciado na pr tica cl nica e se submetido supervis o de seus atendimentos O convite foi efetuado em duas institui es de ensino superior localizadas em Jo o Pessoa PB a saber a Universidade Federal da Para ba UFPB e o Centro Universit rio de Jo o Pessoa UNIP as quais serviram tamb m de local para a realiza o dos grupos Cada grupo contou com a participa o de quatro estagi rios Foi 11 realizado um encontro com cada grupo visto que as discuss es foram bastante produtivas e suficientes para o cumprimento dos objetivos do estudo n o sendo necess rio um segundo encontro grupal A colheita das narrativas ocorreu em dois momentos No primeiro como j dito acima foi realizado o grupo que se iniciou pela seguinte pergunta disparadora Voc s pod
358. za e a consci ncia do papel que cada disciplina e cada atividade curricular deve exercer na forma o do aluno de modo a encontrarmos conex es com o objeto da forma o e v nculos com outras disciplinas inerentes a determinado campo do saber Estabelecer os conhecimentos necess rios a forma o atrav s de um elenco de disciplinas com seus respectivos ement rios mostra se em nossa realidade educativa insuficiente para a conquista de uma forma o mais s lida H de se pensar coletivamente na fun o de cada disciplina para a forma o seus conte dos nucleares e seu saber fazer favor vel a uma aprendizagem ativa significativa e interativa capaz de desenvolver o processo de pensamento superior dos alunos As necessidades relativas ao est gio profissional ganham um maior impacto de preocupa o quando o pedagogo chamado a atuar em espa os escolares e n o escolares ao mesmo tempo em que as diretrizes curriculares em nome da flexibiliza o dos cursos n o estabelecem crit rios de organiza o e avalia o para esta atua o 13 Aqui premente um estudo aprofundado das novas fun es atribu das ao pedagogo frente s demandas institucionais e suas respectivas fun es requeridas no mercado local de trabalho de modo a estabelecer par metros para o exerc cio da pr tica docente num patamar compat vel ao reconhecimento da forma o profissional Embora os cursos de Pedagogia da UERN sejam detentores de

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