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políticas educacionais e organização da educação básica

1. aquela forma de elabora o ideal da realidade que serve para tornar a pr xis social dos homens consciente e operativa As ideologias s o produtos espirituais representa es da realidade que podem ser falsos ou verdadeiros revolucion rios ou reacion rios que se caracterizam por assumirem a fun o social de conscientiza o e de operacionaliza o da vida social Esta concep o de ideologia se contrap e determina o gnosiol gica dos fen menos ideol gicos bastante presente tamb m dentro de determinados c rculos marxistas tal como o caso do pensamento de Althusser que define a ideologia enquanto falsa Anota es LA 20 POL TICAS EDUCACIONAIS E ORGANIZA O DA EDUCA O B SICA Educa o a Dist ncia CESUMAR CENTROUNIVERSIT RIO DE MARING consci ncia que garantiria a reprodu o da sociedade baseada em classes sociais A ideologia dominante numa determinada forma de sociabilidade a ideologia da classe dominante Isto porque a classe dominante domina n o s a produ o material mas tamb m a produ o intelectual visto que propriet ria dos meios de produ o material e intelectual A ideologia da classe dominante tem a apar ncia de representar os interesses universais da sociedade Por exemplo na sociedade burguesa vigora as ideias de liberdade e de igualdade em especial o liberalismo econ mico e o liberalismo pol tico que afirmam que os homens s o iguais perante o m
2. t o somente regulat ria O que podemos observar nesse sentido que temos um Estado que age de forma significativa atendendo ora as necessidades provenientes da sociedade civil ora atendendo as demandas mercadol gicas e ou da globaliza o para estabelecer as diretrizes e leis que ir o normatizar as rela es que s o estabelecidas no contexto educacional no que se refere ao financiamento como na gest o e administra o escolar Anota es 1X POL TICAS EDUCACIONAIS E ORGANIZA O DA EDUCA O B SICA Educa o a Dist ncia 29 CESUMAR CENTROUNIVERSIT RIO DE MARING A HIST RIA Fonte lt http www planetaeducacao com br portal impressao asp artigo 351 gt Fazendo uma circula o pela hist ria podemos encontrar as afirma es de Peroni 1990 que em seu texto O ESTADO BRASILEIRO E A POL TICA EDUCACIONAL DOS ANOS 90 afirma que no per odo p s guerra o Estado capitalista assumiu novas obriga es pois a produ o em massa fordismo requeria investimentos em capital fixo e condi es de demanda relativamente est veis para ser lucrativa Essa interlocu o no olhar da autora permite ao Estado o papel de controlar os ciclos econ micos combinando pol ticas fiscais e monet rias As pol ticas eram direcionadas para o investimento p blico principalmente para os setores vinculados ao crescimento da produ o e o consumo de massa que tinham tamb m o objetivo de garantir o pleno emprego
3. MILIT O Silvio Cesar Nunes FUNDEB MAIS DO MESMO Nuances estudos sobre Educa o Ano XVII v 18 n 19 pp 81 106 jan abr 2011 MONTAIGNE M de A educa o das crian as S o Paulo Martins Fontes 2005 NEY A Forma o de profissionais da educa o In Pol tica Educacional organiza o e estruturada educa o brasileira Rio de Janeiro Wak 2008 Cap 8 pp 169 184 NOSELLA Paulo Educa o e cidadania quem educa o cidad o 8 ed S o Paulo Cortez 2000 pp 31 80 OLIVEIRA A Marx e a exclus o Pelotas Seiva 2004 OLIVEIRA Cleiton de Municipaliza o do ensino brasileiro In OLIVEIRA Cleiton de et al Municipaliza o do ensino no Brasil Belo Horizonte MG Aut ntica 1999 OLIVEIRA Dalila Andrade org Gest o democr tica da educa o Petr polis RJ Vozes 1997 OLIVEIRA Dalila Andrade Educa o B sica gest o do trabalho e da pobreza Petr polis Rio de Janeiro Vozes 2000 OLIVEIRA R Ag ncias Multilaterais e a Educa o Profissional Brasileira Campinas S o Paulo Editora Al nea 2006 OLIVEIRA R P O financiamento da educa o In OLIVEIRA R P ADRI O T org Gest o financiamento e direito educa o an lise da Constitui o Federal e da LDB 3 ed S o Paulo Xam 2007 1 80 POL TICAS EDUCACIONAIS E ORGANIZA O DA EDUCA O B SICA Educa o a Dist ncia CESUMAR CENTROUNIVERSIT RIO DE MARING ORTIZ Renato Diversidade cu
4. educa o de impostos e transfer ncias ICMS FPE FPM IPI Exporta o e LC 87 96 pertencentes a cada estado e seus respectivos munic pios aos quais retornavam proporcionalmente ao n mero de alunos matriculados nas redes de ensino fundamental Inspirado na orienta o de organismos internacionais notadamente o Banco Mundial o Anota es 1X POL TICAS EDUCACIONAIS E ORGANIZA O DA EDUCA O B SICA Educa o a Dist ncia 1 21 CESUMAR CENTROUNIVERSIT RIO DE MARING FUNDEF voltou se exclusivamente ao financiamento do ensino fundamental e acabou inviabilizando a manuten o e desenvolvimento em quantidade e qualidade da educa o infantil da educa o de jovens e adultos e do ensino m dio que ficaram rf os de recursos com a implanta o desse Fundo MILIT O 2011 Durante sua vig ncia foi sempre min scula a contribui o do governo federal tanto na gest o de FHC quanto na de Lula na complementa o dos Fundos estaduais que n o conseguiram alcan ar o valor m nimo por aluno ano fixado pelo Presidente da Rep blica Descumprindo o disposto no par grafo 1 do artigo 6 da Lei n 9 424 96 o governo federal subdimensionou sistematicamente tal valor fazendo assim com que a complementa o da Uni o fosse sempre em menor volume e atingindo menos estados OLIVEIRA 2007 p 116 A EC n 53 06 modificando o artigo 60 do Ato das Disposi es Constitucionais Transit rias d
5. MAR Ei pad RIO DE MARING omunidade PO gerar o POL TICAS EDUCACIONAIS E ORGANIZA O DA EDUCA O B SICA Professora Me V nia de F tima Matias de Souza GRADUA O PEDAGOGIA MARING PR 2012 CESUMAR CENTROUNIVERSIT RIO DE MARING Reitor Wilson de Matos Silva Vice Reitor Wilson de Matos Silva Filho Pr Reitor de Administra o Wilson de Matos Silva Filho Presidente da Mantenedora Cl udio Ferdinandi NEAD N cleo de Educa o a Dist ncia Diretoria do NEAD Willian Victor Kendrick de Matos Silva Coordena o Pedag gica Gislene Miotto Catolino Raymundo Coordena o de Marketing Bruno Jorge Coordena o Comercial Helder Machado Coordena o de Tecnologia Fabr cio Ricardo Lazilha Coordena o de Curso M rcia Maria Previato de Souza Supervisora do N cleo de Produ o de Materiais Nalva Aparecida da Rosa Moura Capa e Editora o Daniel Fuverki Hey Fernando Henrique Mendes Luiz Fernando Rokubuiti Renata Sguissardi e Thayla Daiany Guimar es Cripaldi Supervis o de Materiais N dila de Almeida Toledo Revis o Textual e Normas Cristiane de Oliveira Alves Gabriela Fonseca Tofanelo Jana na Bicudo Kikuchi Jaquelina Kutsunugi e Maria Fernanda Canova Vasconcelos Ficha catalogr fica elaborada pela Biblioteca Central CESUMAR CENTRO UNIVERSIT RIO DE MARING N cleo de Educa o a dist ncia Pol ticas educacionais e organiza o da educa o b sica V nia de F
6. O tr nsito pelas Pol ticas P blicas Educacionais n o caro a aluno a uma leitura singela que se pode restringir se compreens o imediata de dadas situa es No campo das institui es n o h como recortar e definir padr es ou estere tipos sem recorrermos Hist ria No entanto entendemos tamb m que sem conceitos claros a experi ncia hist rica fica temporalmente indeterminada e acaba perdendo se na multiplicidade infinita dos casos impedindo a compara o entre seus processos e formas e inviabilizando assim a organiza o e an lise de suas tend ncias por meio da constru o de tipos ou paradigmas Em uma visita nos textos de Marx observa se na leitura que para ele na considera o de tais transforma es necess rio distinguir sempre entre a transforma o material das condi es econ micas de produ o que pode ser objeto de rigorosa verifica o da ci ncia natural e as formas jur dicas pol ticas religiosas art sticas ou filos ficas em resumo as formas ideol gicas pelas quais os homens tomam consci ncia desse conflito e o conduzem at o fim MARX 1859 p 32 Vaisman 1986 p 32 afirma que Segundo o ju zo de Luk cs as formas ideol gicas da vida social s o instrumentos ideais da resolu o de conflitos tamb m em per odos de normalidade e n o apenas nos momentos de crise que marcam a passagem de uma forma da vida social a outra Segundo suas palavras a ideologia
7. o de conhecimentos e habilidades e a forma o de atitudes e valores IV o fortalecimento do v nculo de fam lia dos la os de solidariedade humana e de toler ncia rec proca em que se assenta a vida social artigo 32 da LDB Os quatro objetivos citados sinalizam o norte da Educa o Fundamental para tanto algumas regras foram estabelecidas tais como e Acarga m nima anual de 800 horas distribu das ao longo de 200 dias letivos e com o m nimo de quatro horas di rias e O curr culo possui flexibilidade de uma base nacional comum e Possibilidade de utiliza o de ciclos no ensino fundamental facultada na legisla o principalmente porque a velocidade de aprendizagem do aluno variada e O ensino fundamental deve ser presencial permitido faz lo a dist ncia em situa es emergenciais ou de complementa o de aprendizagem para jovens e adultos A L ngua Portuguesa ser a utilizada e O regimento escolar das institui es de ensino onde houver progress o regular por s rie deve contemplar a hip tese de progress o parcial 2 Lembre se aluno essas informa es est o na integra no site do Minist rio da Educa o lt www mec gov br gt Anota es LA 60 POL TICAS EDUCACIONAIS E ORGANIZA O DA EDUCA O B SICA Educa o a Dist ncia CESUMAR CENTROUNIVERSIT RIO DE MARING e Aavalia o do aluno dever ser cont nua e acumulativa quanto ao seu desempenho e pass vel o
8. quatro anos entre elas com o objetivo de avaliar e monitorar a execu o do PNE 2011 2020 e subsidiar a elabora o do Plano Nacional de Educa o para o dec nio 2021 2030 Par grafo nico O F rum Nacional de Educa o a ser institu do no mbito do Minist rio da Educa o articular e coordenar as Confer ncias Nacionais de Educa o previstas no caput Art 7 A consecu o das metas do PNE 2011 2020 e a implementa o das estrat gias dever o ser realizadas em regime de colabora o entre a Uni o os Estados o Distrito Federal Anota es 1X POL TICAS EDUCACIONAIS E ORGANIZA O DA EDUCA O B SICA Educa o a Dist ncia 81 CESUMAR CENTROUNIVERSIT RIO DE MARING e os Munic pios 8 1 As estrat gias definidas no Anexo desta Lei n o elidem a ado o de medidas adicionais em mbito local ou de instrumentos jur dicos que formalizem a coopera o entre os entes federados podendo ser complementadas por mecanismos nacionais e locais de coordena o e colabora o reciproca 8 2 Os sistemas de ensino dos Estados do Distrito Federal e dos Munic pios dever o prever mecanismos para o acompanhamento local da consecu o das metas do PNE 2011 2020 e dos planos previstos no art 8 83 A educa o escolar indigena dever ser implementada por meio de regime de colabora o espec fico que considere os territ rios tnico educacionais e de estrat gias que levem em conta as espe
9. Dispon vel em lt http siteresources worldbank org EDUCATION Resources 278200 1099079877269 5476641099080118171 Priorities and Strateg gt Acesso em 24 fev 2012 BANCO MUNDIAL Relat rio sobre o desenvolvimento mundial O trabalhador e o processo de integra o mundial World Bank 1995 BELMONT Wadsworth Publishing Company 1996 Tradu o 2005 Biotecnologia Trad Dinah de Abreu Azevedo S o Paulo Gaia 2003 BOBBIO Norberto Estado governo sociedade para uma teoria geral da pol tica 13 ed Rio de Janeiro Paz e Terra 2007 173 p POL TICAS EDUCACIONAIS E ORGANIZA O DA EDUCA O B SICA Educa o a Dist ncia 1 T5 CESUMAR CENTROUNIVERSIT RIO DE MARING BORGES Liliam F P Democracia e educa o uma an lise da cr tica s pol ticas educacionais no Brasil 1995 2002 Tese de doutorado defendida no Programa de P s gradua o em Educa o na Universidade Federal de S o Carlos 2006 mimeo BORGES Liliam F P NOGUEIRA Francis M G A efetiva o da universaliza o do Ensino Fundamental e o processo de democratiza o no Brasil Revista HISTEDBR online Campinas v 16 2004 BRASIL Emenda Constitucional n 53 de 19 de dezembro de 2006 Financiamento da educa o novos ou velhos desafios S o Paulo Xam 2004 Lei n 9 424 de 24 de dezembro de 1996 Disp e sobre o Fundo de Manuten o O FUNDEF e o or amento da educa o desvendando a caixa preta Campinas Aut
10. E e A 5 E C a C 4 v E C e o 9 2 PLANO NACIONAL DE EDUCA O PNE Historicamente o primeiro PNE estabelecido pelo Minist rio da Educa o e Cultura em 1962 sob a aprova o do antigo Conselho Federal de Educa o nasceu mas n o com for a de lei NEY 2008 A ideia reapareceu com a Constitui o de 1988 por meio do artigo 214 Na Lei n 9 394 96 LDBEN em seus artigos 9 e 87 a Uni o recebeu a responsabilidade de elaborar tal plano Assim a Lei n 10 172 2001 aprovou o Plano Nacional de Educa o No site do Minist rio da Educa o poss vel encontrar todas as informa es contidas nesse texto de forma resumida na ntegra ent o v at l lt https www planalto gov br ccivil 03 leis leis 2001 10172 htm gt Anota es 15 78 POL TICAS EDUCACIONAIS E ORGANIZA O DA EDUCA O B SICA Educa o a Dist ncia CESUMAR CENTROUNIVERSIT RIO DE MARING Plano Nacional de Educa o antecedentes hist ricos De acordo com Saviani 2008 p 177 a ideia de plano no mbito nacional remonta d cada de 1930 Provavelmente sua primeira manifesta o expl cita nos dada no Manifesto dos Pioneiros da Educa o Nova O Manifesto enunciar as diretrizes fundamentais e culminar com a formula o de um Plano de Constru o Educacional MANIFESTO 1984 p 417 Muitos acontecimentos foram marcando a hist ria das politicas educacionais outro fato impor ta
11. Educa o a Dist ncia 1 69 CESUMAR CENTROUNIVERSIT RIO DE MARING caminho certo necess rio considerar o sujeito envolvido no processo de ensino aprendiza gem a escolha e o uso did tico que ser dado a cada tecnologia utilizada e se o principal ator do processo o aluno ter acesso tecnologia que ser empregada no curso ATIVIDADE DE AUTOESTUDO 1 Conceitue Educa o a Dist ncia 2 Disserte acerca do papel da Educa o a Dist ncia para a Educa o brasileira 3 Elabore um panorama geral da situa o da Educa o a Dist ncia destacando a principal import ncia da mesma para educa o em geral Leitura Complementar RESENHA DO LIVRO MOORE M KEARSLEY G A educa o a dist ncia uma vis o integrada S o Paulo Thomson Learning 2007 Caro a aluno a a resenha desse livro est posta a sua disposi o para leitura pois acredito ser essa uma leitura extremamente v lida e importante para entender os meandros e desdobramentos da Educa o a Dist ncia portanto espero que voc sinta se instigado a ir buscar a leitura completa do livro Boa leitura Cap tulo 1 Conceitos b sicos um cap tulo conceitual que tem como ideia o fato de que embora existam alguns especialistas em conte do que tamb m possuem aptid o para elabora o de instru es e outros que t m conhecimento de tecnologia muito poucos s o igualmente especia listas nessas tr s reas melhor que essas
12. Para possibilitar um maior controle por parte dos pais e o livre exerc cio de escolha sobre a educa o desejada a estrat gia de descentraliza o adquire grande import ncia Esta descentraliza o transfer ncia por parte do Estado da responsabilidade de execu o das pol ticas sociais a esferas menos amplas entendida como uma forma de aumentar a efici ncia administrativa e um modo de reduzir os custos Em s ntese em um Estado de inspira o neoliberal as a es e estrat gias sociais governamentais incidem essencialmente em pol ticas compensat rias em programas focalizados voltados queles que em fun o de sua capacidade e escolhas individuais n o usufruem do progresso social H FLING 2001 p 32 Tais a es n o t m o poder de e frequentemente n o se prop em a alterar as rela es estabelecidas na sociedade H FLING 2001 Sob uma perspectiva anal tica oposta ao neoliberalismo Lenhardt e Offe 1984 analisam as origens das pol ticas sociais no Estado capitalista contempor neo Segundo os autores no desenvolvimento do capitalismo as formas de utiliza o tradicionais da for a de trabalho se transformam de tal modo que foge compet ncia dos indiv duos a decis o quanto a sua utiliza o Em raz o disso fun es que tradicionalmente estavam circunscritas s esferas privadas da sociedade incluindo se aqui a educa o passam a ser desempenhadas pelo Estado Assim al
13. SANTOS Wanderley Guilherme COIMBRA Marcos Ant nio Pol tica social e combate pobreza 3 ed Rio de Janeiro Zahar 1994 pp 105 126 CORAGGIO Jos Lu s Propostas do Banco Mundial para a educa o sentido oculto ou problemas de concep o In TOMMASI L via de et al orgs O Banco Mundial e as pol ticas educacionais S o Paulo Cortez 1996 CRISTENSEN C Inova o na sala de aula Porto Alegre Artmed 2009 CUNHA Luiz Ant nio Educa o Estado e Democracia no Brasil S o Paulo Ed Cortez 1991 CURY Carlos Roberto Jamil A Educa o B sica No Brasil Educ Soc Campinas vol 23 n 80 setembro 2002 pp 168 200 Dispon vel em lt http www cedes unicamp br gt Acesso em 24 fev 2012 DAVIES N FUNDEB a reden o da educa o b sica Campinas Autores Associados 2008 DAVIES Nicholas Fundeb A Reden o Da Educa o B sica Educ Soc Campinas vol 27 n 96 Especial pp 753 774 out 2006 753 Dispon vel em lt http www cedes unicamp br gt Acesso em 24 fev 2012 DELORS J org Educa o um tesouro a descobrir Relat rio para a Unesco da Comiss o Internacional sobre Educa o para o s culo XXI Bras lia DF MEC 1999 DELORS Jacques Coord Educa o um tesouro a descobrir Bras lia UNESCO MEC 1998 DEMO Pedro A Nova LDB ran os e avan os Campinas SP Papirus 1997 POL TICAS EDUCACIONAIS E ORGANIZA O DA EDUCA O B SICA Educa o a Di
14. a busca da sabedoria como meio seguro de fazer fortuna ou de ser bem sucedido o que implicava em assumir h bitos que restringissem impulsos mais primitivos ou animalescos Por isso mesmo recomendava a ado o de novas atitudes que desbancassem a falta de higiene as roupas sujas os cabelos despenteados o nariz sujo os dentes n o asseados as m os emporcalhadas etc Enfim reclama es orienta es que se realizam com efetividade na Idade Moderna POL TICAS EDUCACIONAIS E ORGANIZA O DA EDUCA O B SICA Educa o a Dist ncia T CESUMAR CENTROUNIVERSIT RIO DE MARING Fonte SHUTTERSTOCK COM Uma outra leitura acerca da import ncia da educa o para a forma o do homem pode ser a de Montaigne 1533 1592 que quase cem anos depois de Erasmo em A educa o das crian as 2005 confirma a mudan a como fun o humana refor ando a ideia de que preciso sob novas coordenadas modificar os filhos os alunos para a concretiza o efetiva de outra sociedade Montaigne favor vel liberdade dos indiv duos incentivando a emancipa o do servilismo sugere novos comportamentos ap s a cr tica dos h bitos costumes e v cios da sociedade que lhe d guarida Outro importante intelectual da humanidade Arist teles em A Pol tica p 23 tece o seguinte coment rio Com efeito se cada instrumento pudesse a uma ordem dada ou apenas prevista executar sua tarefa se as lan adeiras tecessem as
15. as experi ncias brasileiras em EAD j somam um grande n mero Saiba mais sobre o Assunto Leia na ntegra a Lei n 9 394 96 Acesse o site lt http Avww planalto gov br ccivil 03 LEIS 19394 htm gt Cmm Anota es 1 66 POL TICAS EDUCACIONAIS E ORGANIZA O DA EDUCA O B SICA Educa o a Dist ncia CESUMAR CENTROUNIVERSIT RIO DE MARING Entre os muitos artigos que comp em a Lei n 9 394 96 est o artigo 80 que trata da EAD O Poder P blico incentivar o desenvolvimento e a veicula o de programas de ensino a dist ncia em todos os n veis e modalidades de ensino e de educa o continuada BRASIL 1996 Para Alves et al 2009 a partir de 2005 um grupo de especialistas do Minist rio da Educa o criou a regulamenta o do artigo 80 da LDB determinando os procedimentos que devem ser adotados pelas institui es para obter o credenciamento do MEC para a oferta de cursos a dist ncia nesse mesmo per odo as universidades faculdades e os centros tecnol gicos podem oferecer at 20 da carga hor ria total de qualquer um de seus cursos presenciais na modalidade a dist ncia desde que o referido curso seja reconhecido pelo MEC Caro a aluno a vamos fazer uma retomada hist rica Apresenta o cronol gica da evolu o da EAD no Brasil 1923 1925 cria o da R dio Sociedade do Rio de Janeiro e 1941 in cio do Instituto Universal Brasileiro cursos por correspond
16. avalia os estudantes do ensino m dio 3 ano do Ensino M dio e egressos tamb m da educa o b sica e a partir de 2004 com a institui o do Programa Universidade para Todos ProUni passou a ser condi o indispens vel para a concess o de bolsas em Institui es de Ensino Superior privadas mediante as notas obtidas neste exame A partir de 2009 o ENEM foi reformulado tanto no que diz respeito ao pr prio formato das provas quanto aos objetivos ampliando suas propostas iniciais para unificar os processos seletivos vestibulares para dar acesso aos egressos do Ensino M dio s Universidades Federais e aos Institutos Federais de Educa o de todo o pa s LS Este novo modelo do ENEM passou a valer a partir do ano de 2010 e dever ocorrer duas vezes ao ano O exame dividido hoje em quatro reas em conformidade com os Par metros Curriculares nacionais PCN Ensino M dio Linguagens C digos e suas Tecnologias e Reda o Ci ncias da Natureza e suas Tecnologias Ci ncias Humanas e suas Tecnologias e Matem tica e suas Tecnologias Para Santos e Sargentini 2010 o Sistema Nacional de Avalia o da Educa o Superior Anota es 1X POL TICAS EDUCACIONAIS E ORGANIZA O DA EDUCA O B SICA Educa o a Dist ncia 1 1 5 CESUMAR CENTROUNIVERSIT RIO DE MARING SINAES por meio do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes ENADE avalia os alunos no in cio e no final da gradua o e nem todos s
17. dio n o apenas o ensino fundamental como acontece atualmente sendo 60 da arrecada o estadual dividida entre o governo estadual e os municipais de acordo com o n mero de matr culas que tenham em toda a educa o b sica Os 40 restantes ficam com o governo federal que os utiliza para financiar programas como merenda e transporte escolar entre outros A prop sito destes 40 que constituem a cota federal a PEC comete o equ voco de n o mencion la o que seria obrigat rio tendo em vista a refer ncia as cotas estaduais e municipais os 60 do sal rio educa o Ora por uma quest o l gica a PEC se quiser dispor sobre uma parte desta contribui o social os 60 deve dispor tamb m sobre e a outra os 40 a qual s est prevista em lei n o na Constitui o BREMAEKER 2003 pp 34 35 Previsto para durar 14 anos o FUNDEB pretende na vis o de seus proponentes e defensores corrigir as falhas que apontaram no FUNDEF como a exclus o da educa o infantil EJA e ensino m dio e de seus profissionais e a irris ria complementa o federal Embora o FUNDEB tenha sido apresentado pelo governo como a grande solu o para Anota es LX 1 26 POL TICAS EDUCACIONAIS E ORGANIZA O DA EDUCA O B SICA Educa o a Dist ncia CESUMAR CENTROUNIVERSIT RIO DE MARING os males da educa o preciso cautela com este discurso salvacionista sobretudo em poca eleitoral Afinal se o FUNDEB fosse t o imp
18. do pela Lei n 12 056 de 2009 8 2 A forma o continuada e a capacita o dos profissionais de magist rio poder o utilizar recursos e tecnologias de educa o a dist ncia Inclu do pela Lei n 12 056 de 2009 8 3 A forma o inicial de profissionais de magist rio dar prefer ncia ao ensino presencial subsidiariamente fazendo uso de recursos e tecnologias de educa o a dist ncia Inclu do pela Lei n 12 056 de 2009 Art 87 institu da a D cada da Educa o a iniciar se um ano a partir da publica o desta Lei 1 A Uni o no prazo de um ano a partir da publica o desta Lei encaminhar ao Congresso Nacional o Plano Nacional de Educa o com diretrizes e metas para os dez anos seguintes em sintonia com a Declara o Mundial sobre Educa o para Todos Saiba mais sobre o Assunto Para saber mais leia Parecer CNE CEB n 22 98 Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educa o Infantil Parecer CNE CEB n 1 99 Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educa o Infantil Parecer CNE CEB n 2 98 Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental Acesse lt http portal mec gov br dmdocuments parecer ceb 22 98 pdf gt lt http portal mec gov br cne arquivos pdf pceb011 00 pdf gt C Anota es 1X POL TICAS EDUCACIONAIS E ORGANIZA O DA EDUCA O B SICA Educa o a Dist ncia Pi CESUMAR CENTROUNIVERSIT RIO DE MARING O N a 5
19. estadual de ensino ou compor com ele um sistema nico de educa o b sica Art 12 Os estabelecimentos de ensino respeitadas as normas comuns e as do seu sistema de ensino ter o a incumb ncia de elaborar e executar sua proposta pedag gica Il administrar seu pessoal e seus recursos materiais e financeiros III assegurar o cumprimento dos dias letivos e horas aula estabelecidas IV velar pelo cumprimento do plano de trabalho de cada docente V prover meios para a recupera o dos alunos de menor rendimento VI articular se com as fam lias e a comunidade criando processos de integra o da sociedade com a escola VII informar pai e m e conviventes ou n o com seus filhos e se for o caso os respons veis legais sobre a frequ ncia e rendimento dos alunos bem como sobre a execu o da proposta pedag gica da escola Reda o dada pela Lei n 12 013 de 2009 VIII notificar ao Conselho Tutelar do Munic pio ao juiz competente da Comarca e ao respectivo representante do Minist rio P blico a rela o dos alunos que apresentem quantidade de faltas acima de cinquenta por cento do percentual permitido em lei Inclu do pela Lei n 10 287 de 2001 Art 13 Os docentes incumbir se o de participar da elabora o da proposta pedag gica do estabelecimento de ensino Anota es 1X POL TICAS EDUCACIONAIS E ORGANIZA O DA EDUCA O B SICA Educa o a Dist ncia 67 CESUMAR C
20. exame universal e obrigat rio era aplicado anualmente aos alunos dos cursos de gradua o selecionados iniciou se em 1996 com administra o direito e engenharia civil e foi sendo expandido at avaliar 26 reas em 2003 ltimo ano de aplica o Participavam do exame somente os alunos concluintes dos referidos cursos o que permitia que o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas An sio Teixeira Inep calculasse e divulgasse um conceito referente qualidade do curso Para o autor essa foi a primeira vez que se teve uma medida objetiva da qualidade m dia dos alunos egressos desses cursos auxiliando empregadores e potenciais estudantes em suas escolhas Adicionalmente pretende se que a divulga o desses resultados s institui es de ensino auxilie e incentive o processo de melhoria do ensino Hanushek e Raymond 2004 por exemplo encontram resultados emp ricos que indicam que estados americanos que t m sistemas de avalia o do ensino b sico com base na accountability obtiveram melhores desempenhos educacionais do que os estados sem avalia o A an lise de Rezende 2008 apud ZOGHBI et al 2009 p 66 do Prov o como instrumento de accountability indica impactos diferenciados sobre a atua o das institui es de ensino superior de acordo com seu tipo de organiza o 1 Accountability pode ser entendido como transpar ncia responsabilidade rendi o de contas e outros Anota es 1X POL TICAS EDUCAC
21. natureza do trabalho na zona rural DA EDUCA O INFANTIL Art 29 A educa o infantil primeira etapa da educa o b sica tem como finalidade o desenvolvimento integral da crian a at seis anos de idade em seus aspectos f sico psicol gico intelectual e social complementando a a o da fam lia e da comunidade Art 30 A educa o infantil ser oferecida em creches ou entidades equivalentes para crian as de at tr s anos de idade II pr escolas para as crian as de quatro a seis anos de idade Art 31 Na educa o infantil a avalia o far se mediante acompanhamento e registro do seu desenvolvimento sem o objetivo de promo o mesmo para o acesso ao ensino fundamental DO ENSINO FUNDAMENTAL Art 32 O ensino fundamental obrigat rio com dura o de 9 nove anos gratuito na escola Anota es 1X POL TICAS EDUCACIONAIS E ORGANIZA O DA EDUCA O B SICA Educa o a Dist ncia 73 CESUMAR CENTROUNIVERSIT RIO DE MARING p blica iniciando se aos 6 seis anos de idade ter por objetivo a forma o b sica do cidad o mediante Reda o dada pela Lei n 11 274 de 2006 o desenvolvimento da capacidade de aprender tendo como meios b sicos o pleno dom nio da leitura da escrita e do c lculo II a compreens o do ambiente natural e social do sistema pol tico da tecnologia das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade Ill o desenvolvimento da cap
22. ncia cursos t cnicos para forma o profissional b sica e 1970 cria o do Projeto Minerva programa de r dio elaborado pelo governo federal com a finalidade de educar pessoas adultas Era transmitido por r dio em cadeia nacional e 1991 a Funda o Roquete Pinto cria o Programa Um Salto para o Futuro para a forma o continuada de professores do Ensino Fundamental 1995 0 Programa TV Escola criado pela Secretaria de Educa o a Dist ncia do Minist rio da Educa o SEED MEC 1997 a SEED MEC desenvolve o PROINFO Programa Nacional de Inform tica na Educa o e 2000 as primeiras universidades s o credenciadas pelo MEC para oferecerem cursos a dist ncia e 2000 cria o da UNIREDE Rede de Educa o Superior a Dist ncia cons rcio que re ne 68 institui es p blicas do Brasil e 2002 cria o do Projeto Veredas para a forma o de professores das s ries iniciais em n vel superior pela Secretaria Estadual de Educa o de Minas Gerais Anota es 1X POL TICAS EDUCACIONAIS E ORGANIZA O DA EDUCA O B SICA Educa o a Dist ncia 1 67 CESUMAR CENTROUNIVERSIT RIO DE MARING 2002 Cria o da EAD no CENTRO UNIVERSIT RIO DE MARING CEUMAR CESUMAR por meio de ato regulat rio 2005 cria o da Universidade Aberta do Brasil programa do Minist rio da Educa o A UAB formada por institui es p blicas de ensino superior que se compromete
23. o LS Vamos l j entendemos os objetivos a que se prop e a Provinha Brasil e a quem se destina mas ainda surge uma inquietude quem aplica e corrige essas provas Para responder a essas d vidas recorremo nos ao site e as informa es do Mec lt www mec gov br gt e verificamos que e pelo pr prio professor da turma com o objetivo de monitorar e avaliar a aprendizagem de cada aluno ou turma e por outras pessoas indicadas e preparadas pela secretaria de educa o com a proposta de obter uma vis o geral de cada unidade escolar das diretorias ou de toda a rede de ensino sob a administra o da secretaria BRASIL 2011 Anota es 1X POL TICAS EDUCACIONAIS E ORGANIZA O DA EDUCA O B SICA Educa o a Dist ncia 1 05 CESUMAR CENTROUNIVERSIT RIO DE MARING Para a corre o da avalia o o MEC sugere que a mesma seja realizada pelo aplicador do teste pois dessa forma o professor poder saber o n vel de desempenho de sua turma de modo imediato BRASIL 2011 IDEB NDICE DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCA O B SICA De acordo com Fernandes 2007 p 07 os indicadores de desempenho educacional utilizados para monitorar o sistema de ensino no pa s s o fundamentalmente de duas ordens a indicadores de fluxo promo o repet ncia e evas o e b pontua es em exames padronizados obtidas por estudantes ao final de determinada etapa do sistema de ensino 4 e 8 s ries do ensi
24. o maior poder de defini o dos investimentos feitos por esta institui o OLIVEIRA 2006 p 52 Para compreendermos a reforma do Estado e a educa o b sica a partir da d cada de 1990 faz se necess rio enunciar uma discuss o em torno da reforma do Estado proposta pelo Ide rio Neoliberal De acordo com Batista 1994 somente um Estado que seja burgu s capaz de garantir as condi es necess rias para a reprodu o das rela es de produ o capitalista Assim ao se ter a necessidade de um Estado em geral e de um Estado burgu s consequentemente revisto o lugar do Estado sendo este uma reprodu o de modelo social pela qual o Estado em rela o economia nada mais que a modalidade de uma presen a constituinte do Estado no seio das rela es de re produ o POULANTZAS 1985 p 21 Oliveira afirma ainda que O Banco Mundial recomenda que o Estado deva focalizar como reas de atua o a educa o a sa de p blica o planejamento familiar e outras mais que n o digam respeito ao interesses do mercado Entretanto esses pr prios setores s o tomados pelo Banco Mundial como pass veis de terem um melhor desempenho caso o Estado facilite a maior participa o da iniciativa privada no oferecimento desses servi os O BM v a educa o como uma empresa diminui se a qualidade de ensino para desprender a educa o para trabalhar com efic cia sem depender de recursos humanos OLIVEIRA 2006 p 6
25. o serve como uma ag ncia do conhecimento para disseminar e compartilhar informa o e conhecimento enquanto colabora com os pa ses membros na constru o de suas capacidades humanas e institucionais em diversos campos Resumindo a UNESCO busca promover a coopera o internacional entre seus 193 pa ses nas reas de educa o ci ncias cultura e comunica o O UNICEF e a UNESCO com o apoio do BM coordenaram as discuss es da confer ncia realizada na cidade de Jomtien na Tail ndia em 1990 denominada Confer ncia Mundial sobre Educa o para Todos cujo objetivo era estabelecer compromissos mundiais para garantir a todas as pessoas os conhecimentos b sicos necess rios a uma vida digna Durante a d cada de 90 a Educa o para Todos serviu de marco para o delineamento e a execu o de pol ticas educativas no mundo inteiro principalmente em educa o b sica A Educa o para todos veio dinamizar um processo de expans o e reforma educativa iniciado em muitos pa ses em desenvolvimento muito antes de 1990 TORRES 2001 pp 7 10 Os membros participantes da confer ncia de Jomtiem assinaram uma Declara o Mundial e 18 Os dados dessa sess o est o disponibilizados na integra no site lt http cparf2minionu wordpress com 2011 05 01 dossie unicef e unesco gt Anota es L POL TICAS EDUCACIONAIS E ORGANIZA O DA EDUCA O B SICA Educa o a Dist ncia 1 41 CESUMAR CENTROUNIVERSIT RIO DE MARIN
26. p 15 Automaticamente temos uma nova a o se consolidando um pensamento se concretizando e tornando se eficiente para a manuten o e sustenta o do pr prio sistema Nesse sentido Ortiz 1999 p 78 afirma que a Revolu o Industrial e modernidade caminham juntas Elas trazem consigo um processo de integra o at ent o desconhecido a constitui o da na o Diferentemente da no o de Estado muito antiga na hist ria dos homens a na o fruto do s culo XIX Ela pressup e que no mbito de um determinado territ rio ocorra um movimento de integra o econ mica emerg ncia de um mercado nacional social educa o de todos os cidad os pol tica advento do ideal democr tico como elemento ordenador Anota es 1X POL TICAS EDUCACIONAIS E ORGANIZA O DA EDUCA O B SICA Educa o a Dist ncia 85 CESUMAR CENTROUNIVERSIT RIO DE MARING das rela es dos partidos e das classes sociais e cultural unifica o lingu stica e simb lica de seus habitantes ORTIZ 1999 p 78 Afonso 2001 vai al m e afirma que por isso numa poca de transi o entre o apogeu do Estado na o e a emerg ncia de novas inst ncias de regula o global e transnacional alguns dos desafios que se colocam s pol ticas educativas remetem necessariamente para a necessidade de se inscreverem na agenda pol tica e educacional os processos e as consequ ncias da reconfigura o e ressignifica o d
27. rias universidades p blicas reu nidas em Bras lia lan aram a Rede Brasileira de Educa o Superior a Dist ncia Em 1994 em parceria com a Unesco e o Instituto Nacional de Educa o a Dist ncia Ined criaram o F rum de Educa o a Dist ncia do Distrito Federal e nesse mesmo ano ainda com o Ined lan aram a revista Educa o a Dist ncia INED Em 1995 organizaram a 1 Confer ncia Interamericana de Educa o a Dist ncia Cread em 1995 no Distrito Federal A Funda o Padre Landell de Moura RS desenvolveu expressiva programa o educativa utili zando r dio e televis o interiorizando as oportunidades educacionais O Instituto de Radiodifus o Educativa da Bahia Irdeb ocupa lugar de destaque na hist ria da Anota es 1X POL TICAS EDUCACIONAIS E ORGANIZA O DA EDUCA O B SICA Educa o a Dist ncia 1 61 CESUMAR CENTROUNIVERSIT RIO DE MARING teleduca o brasileira Concebeu produziu e veiculou in meros programas de r dio e televis o educativos O governo brasileiro por meio do MEC e do Minist rio das Comunica es MC tomou a partir de 1993 as primeiras medidas concretas para a formula o de uma pol tica nacional de EAD para a cria o por interm dio do Decreto n 1 237 de 6 9 94 do Sistema Nacional de Educa o a Dist ncia ES A O contexto apresentado nos leva a entender que o percurso da EAD no Brasil transcorreu de acordo com a primazia b sica de inova o da ed
28. voc poder ter acesso s Leis e Decretos na integra V at l e fa a uma busca Anota es SA 54 POL TICAS EDUCACIONAIS E ORGANIZA O DA EDUCA O B SICA Educa o a Dist ncia CESUMAR CENTROUNIVERSIT RIO DE MARING p blicas e privadas de ensino IV gratuidade do ensino p blico em estabelecimentos oficiais V valoriza o dos profissionais do ensino garantido na forma da lei plano de carreira para o magist rio p blico com piso salarial profissional e ingresso exclusivamente por concurso p blico de provas e t tulos assegurado regime jur dico nico para todas as institui es mantidas pela Uni o VI gest o democr tica do ensino p blico na forma da lei VII garantia de padr o de qualidade Art 208 O dever do Estado com a educa o ser efetivado mediante garantia de ensino fundamental obrigat rio e gratuito inclusive para os que a ele n o tiveram acesso na idade pr pria II progressiva extens o da obrigatoriedade e gratuidade ao ensino m dio ll atendimento educacional especializado aos portadores de defici ncia preferencialmente na rede regular de ensino IV atendimento em creche e pr escola s crian as de zero a seis anos de idade V acesso aos n veis mais elevados do ensino da pesquisa e da cria o art stica segundo a capacidade de cada um VI oferta de ensino noturno regular adequado s condi es do educando VII atendimen
29. 1995 GOUVEIA A B SILVA F Financiamento da educa o no Brasil FUNDEF e FUNDEB In CZERNISZ Eliane Cleide da Silva PERRUDE M R da S GUIMAR ES J L Alguns impactos do Fundef apontamentos e incertezas ap s a sua implanta o In MARTINS M OLIVEIRA C de BUENO M S S org Descentraliza o do Estado e municipaliza o do ensino problemas e perspectivas Rio de Janeiro DP amp A 2004 pp 193 210 HADDAD S rgio Orgs O cen rio educacional Latino a ROSEMBERG F lvia Uma introdu o ao estudo das organiza es multilaterais no campo educacional In KRAWCZYK Nora CAMPOS Maria M HADDAD S rgio Orgs O cen rio educacional Latino americano no limiar do s culo XXI reformas em debate Campinas Autores Associados 2000 pp 63 94 1 78 POL TICAS EDUCACIONAIS E ORGANIZA O DA EDUCA O B SICA Educa o a Dist ncia CESUMAR CENTROUNIVERSIT RIO DE MARING H FLING Eloisa de Mattos Estado e pol ticas p blicas sociais Cadernos CEDES Campinas v 21 n 55 pp 30 41 nov 2001 H LFING E M Estado e Pol ticas P blicas Sociais Cadernos Cedes Campinas ano XXI N 54 p 30 41 Nov 2001 LARA Angela Mara de Barros CHAGURI Jonathas de Paula BETTOLLETI Vanessa Alves A influ ncia do Banco Mundial na educa o na d cada de 1990 a reforma do Estado para implanta o de uma pol tica educacional eficiente 4 Semin rio Nacional Estado e Pol ticas Sociai
30. O sal rio social era complementado pelos governos por meio da seguridade social assist ncia m dica educa o habita o O Estado acabava exercendo tamb m o papel de regular direta ou indiretamente os Anota es LX 30 POL TICAS EDUCACIONAIS E ORGANIZA O DA EDUCA O B SICA Educa o a Dist ncia CESUMAR CENTROUNIVERSIT RIO DE MARING acordos salariais e os direitos dos trabalhadores na produ o PERONI 1990 p 43 A autora vai al m e afirma que o Estado n o foi mais capaz de conter as contradi es inerentes ao capitalismo e a crise come a a se aprofundar no per odo de 1965 a 1973 A rigidez dos compromissos do Estado eram fundamentais para garantir a legitimidade ao mesmo tempo essa rigidez na produ o restringia a expans o na base fiscal para gastos p blicos A nica resposta flex vel era a pol tica monet ria por meio da emiss o de moeda o que intensificou a onda inflacion ria PERONI 1990 pp 43 44 Harvey 1989 p 32 situa o fordismo como um novo tipo de sociedade democr tica racionalizada modernista e populista em que a produ o de massa significava consumo de massa novo sistema de reprodu o da for a de trabalho nova pol tica de controle e ger ncia nova est tica nova psicologia Surge nesse contexto os chamados Estados de Bem Estar Social nesses a organiza o dos trabalhadores estava em um est gio mais avan ado e portanto demandava maior ris
31. amplo de uma lei geral como esta v rios de seus dispositivos necessitariam pois ser regulamentados por meio de legisla o espec fica o que ocorreria pela l gica ap s a promulga o desta lei No entanto chama nos a aten o o autor para o fato de que a ltima LDB come ou a ser regulamentada antes mesmo de ser aprovada O que justificaria isso Munido de um rigoroso estilo acad mico e do m todo materialista hist rico dial tico Saviani aborda no primeiro cap tulo do livro a legisla o complementar LDB evidenciando que parte dela lei n 9 131 95 emenda constitucional n 14 lei n 9 192 95 e decreto n 2 026 96 j estava conclu da antes mesmo da exist ncia da pr pria LDB O que justifica isso n o 1 46 POL TICAS EDUCACIONAIS E ORGANIZA O DA EDUCA O B SICA Educa o a Dist ncia CESUMAR CENTROUNIVERSIT RIO DE MARING pode ser respondido se detivermos o olhar apenas s partes de forma isolada Como parece tentar nos ensinar o mestre as partes devem ser visualizadas por meio de suas conex es com as outras partes e delas com o todo tal como insiste a dial tica Ou seja a resposta a essa pergunta se coloca nestes termos o que justifica um grupo de leis complementares serem aprovadas antes mesmo da pr pria Lei Magna o fato de que todas elas fazem parte de um todo maior que neste caso um projeto de sociedade a sociedade capitalista em sua fase neoliberal Neste sentido a ordem dos
32. bens cria um contexto de desejo em que as pessoas fazem qualquer coisa para t los Ele estava falando do processo de veicula o de valores que foi intensificado pela globaliza o Como o professor deve trabalhar essas influ ncias em sala de aula TORRES Primeiro importante que ele fa a uma reflex o sobre seus valores seus desejos e suas experi ncias Em seguida que estabele a um di logo com meninos e meninas naquilo que eu chamo de dial tica do local e do global Trata se de comparar imagens influ ncias e valores globalizados com o contexto local discutindo se s o v lidos ou n o em cada realidade Quando estive na frica percebi que o ideal de beleza era diferente do predominante na m dia mundial As modelos eram gordinhas se voc gordo num ambiente de pobreza isso sinal de sucesso Significa que a beleza anor xica n o se articula com a realidade local e n o faz sentido persegui la Voltando ao exemplo do t nis devemos nos preocupar apenas em ganhar dinheiro a todo custo para comprar mais Simplesmente ignoramos os que n o t m recursos m nimos esse tipo de questionamento que o professor deve ter e provocar Os professores percebem que est o sujeitos a tanto impacto TORRES Aparentemente n o Coordeno uma pesquisa em 18 pa ses que est chegando a alguns resultados surpreendentes A maioria dos professores afirma que n o se v afetada pela globaliza o Eles sempre falam como se f
33. da Educa o a Dist ncia Caro a aluno a a seguir voc estar visualizando e realizando uma r pida leitura na organiza o que Moore e Kearsley 1996 criaram para entendermos os passos ou como chamaram as Gera es que a Educa o a Dist ncia foi acometida Anota es LA 1 64 POL TICAS EDUCACIONAIS E ORGANIZA O DA EDUCA O B SICA Educa o a Dist ncia 1 gera o 1880 3 gera o 1970 52 gera o 2000 Imprensa e Correios Difus o de r dio e TV Universidades Abertas Teleconfer ncias por udio v deo e computador Aulas virtuais baseadas no computador e na internet Atingir alunos desfavorecidos socialmente especialmente as mulheres Oferecer ensino de qualidade com custo reduzido para alunos n o universit rios Alunos planejam organizam e implementam seus estudos por si mesmos CESUMAR CENTROUNIVERSIT RIO DE MARING Guias de estudo auto avalia o material entregue nas resid ncias Programas teletransmitidos e pacotes did ticos todo o material referente ao curso entregue ao aluno pelos correios ou pessoalmente Orienta o face a face quando ocorrem encontros presenciais Intera o em tempo real de aluno com aluno e instrutores a dist ncia M todos CONSTRUTIVISTAS de aprendizado em colabora o Fonte Moore e Kearsley 1996 anota es SA POL TICAS EDUCACIONAIS E ORGANIZA O DA ED
34. de solucionar as disputas internacionais por outros meios que n o o militar A Liga teve pouco xito em sua tarefa por n o contar com a ades o de v rias pot ncias e por outros fatores que eclodiram na Segunda Guerra Mundial Foi durante esta grande guerra que o nome Na es Unidas foi utilizado pela primeira vez pelo presidente norte americano Franklin Delano Roosevelt 1882 1945 para designar os pa ses unidos contra a Alemanha It lia e Jap o As Na es Unidas ent o propuseram a cria o de uma ordem mundial baseada no acordo e na coopera o ROSEMBERG 2000 p 59 Anota es LA 1 32 POL TICAS EDUCACIONAIS E ORGANIZA O DA EDUCA O B SICA Educa o a Dist ncia CESUMAR CENTROUNIVERSIT RIO DE MARING A organiza o n o se prop s a constituir se um governo mundial mas sim em um sistema de seguran a coletiva fundamentado na coopera o entre seus membros preservando a soberania de cada Estado membro Os Estados fundadores da ONU foram 51 e ao longo dos anos muitos outros aderiram organiza o chegando no in cio da d cada de 1990 a 185 participantes e em 2007 192 ONU 2007 A uni o destes estados se d em torno da Carta da ONU um tratado internacional que estabelece os direitos e deveres dos membros da comunidade internacional Em seu primeiro artigo constam os princ pios b sicos que regem as a es da ONU como a manuten o da paz internacional a defesa dos direitos humanos e o
35. de um texto com as princi pais ideias apontadas nessa rea 2 Explique como as quest es pol ticas de Estado podem influenciar o universo educacional 3 Relacione e te a coment rios cr ticos reflexivos acerca das implica es do neoliberalismo e as transforma es sociais as implica es do Estado e a fun o da escola na forma o do homem do cidad o emancipado POL TICAS EDUCACIONAIS E ORGANIZA O DA EDUCA O B SICA Educa o a Dist ncia 45 CESUMAR CENTROUNIVERSIT RIO DE MARING Indica o de Leitura Pol ticas Educacionais elementos para reflex o Livro Pol ticas Educacionais elementos para reflex o Organiza o ngela Maria Martins e Fl via Obino Corr a Werle Editora Redes Os textos reunidos nesse livro refletem as preocupa es de especialistas que se dedicaram a refletir sobre a din mica da gest o nos sistemas de ensino e no espa o escolar visualizando a como per manente processo de constru o de possibilidades e limites para re constru o de rela es mais democr ticas e coerentes s necessidades do alunado LS Saiba mais sobre o Assunto lt http www mec gov br gt Neste site caro a aluno a voc poder encontrar informa es acerca das a es rg os e legisla es que regem e administram a educa o brasileira na atualidade SS 46 POL TICAS EDUCACIONAIS E ORGANIZA O DA EDUCA O B SICA Educa o a Dist ncia CESU
36. desse mesmo ano letivo Sugere se que o Teste 1 seja aplicado preferencialmente at o m s de abril e o Teste 2 at o final de novembro BRASIL 2011 Anota es LA 1 04 POL TICAS EDUCACIONAIS E ORGANIZA O DA EDUCA O B SICA Educa o a Dist ncia CESUMAR CENTROUNIVERSIT RIO DE MARING Nesses testes avalia se em geral o n vel de alfabetiza o e do letramento inicial das crian as envolvidas CURIOSIDADES A Provinha Brasil foi elaborada para ser aplicada s crian as que est o matriculadas no segundo ano de escolariza o de cada unidade de ensino Diante da exist ncia de diferentes regimes adotados nas escolas participam da Provinha Brasil os alunos que est o no 2 ano em escolas onde o ensino fundamental tiver dura o de nove anos na 22 s rie em escolas onde o ensino fundamental tiver dura o de oito anos e n o possuir um ano anterior 1 s rie dedicado alfabetiza o na 1 s rie em escolas onde o ensino fundamental tem dura o de oito anos e possui um ano destinado alfabetiza o anterior a essa s rie como classes de alfabetiza o ou o ltimo ano da educa o infantil dedicado ao in cio do processo de alfabetiza o Caro a aluno a entenda que apesar da diferen a na m dia de idades dos alunos que far o o teste isto n o representa um problema uma vez que o foco dessa avalia o est na contribui o da edu ca o formal para a alfabetiza
37. do conhecimento formando profissionais cidad os que contribuam para o desenvolvimento de uma sociedade justa e solid ria o Cesumar busca a integra o do ensino pesquisa ex tens o com as demandas institucionais e sociais a realiza o de uma pr tica acad mica que contribua para o desenvolvimento da consci ncia social e pol tica e por fim a democratiza o do conhecimento acad mico com a articula o e a integra o com a sociedade Diante disso o Cesumar almeja ser reconhecido como uma institui o universit ria de refer n cia regional e nacional pela qualidade e compromisso do corpo docente aquisi o de compe t ncias institucionais para o desenvolvimento de linhas de pesquisa consolida o da extens o universit ria qualidade da oferta dos ensinos presencial e a dist ncia bem estar e satisfa o da comunidade interna qualidade da gest o acad mica e administrativa compromisso social de inclus o processos de coopera o e parceria com o mundo do trabalho como tamb m pelo compromisso e relacionamento permanente com os egressos incentivando a educa o continuada Professor Wilson de Matos Silva Reitor POL TICAS EDUCACIONAIS E ORGANIZA O DA EDUCA O B SICA Educa o a Dist ncia 5 CESUMAR CENTROUNIVERSIT RIO DE MARING Caro aluno ensinar n o transferir conhecimento mas criar as possibilidades para a sua produ o ou a sua constru o FREIRE 1996 p 25 Tenho a ce
38. do mate rial impresso e a supervis o Enfim todos os aspectos administrativos log sticos e pedag gicos da utiliza o Em 1995 o sistema de televis o educativa do Cear atendeu 195 559 alunos de 5 a 8 s rie em 7 322 telessalas localizadas em 161 munic pios A Telescola da Funda o Padre Anchieta de S o Paulo produziu e veiculou durante muitos anos programas de apoio a alunos e professores das ltimas s ries do ensino de 1 grau O Centro Brasileiro de Televis o Educativa Gilson Amado a partir de 1990 denominado Fun Anota es LX 1 60 POL TICAS EDUCACIONAIS E ORGANIZA O DA EDUCA O B SICA Educa o a Dist ncia CESUMAR CENTROUNIVERSIT RIO DE MARING da o Roquete Pinto teve papel de destaque na hist ria da EAD no Brasil Seu criador Gilson Amado foi um pioneiro na utiliza o da televis o no processo educativo A R dio MEC da Funda o Roquete Pinto tem uma hist ria de d cadas de apoio educa o por meio de in meros programas por ela concebidos produzidos e veiculados O Servi o Nacional de Aprendizagem Comercial Senac iniciou suas atividades em EAD em 1976 com a cria o de um Sistema Nacional de Teleduca o De 1976 a 1988 foram oferecidos cerca de 40 cursos utilizando material instrucional Em 1991 o Senac ap s avalia o promoveu uma reestrutura o geral do seu programa de EAD O geren ciamento do sistema que era centralizado em seis estados passou a se
39. e formas de atua o e que n o podem por isso mesmo deixar de passar despercebidas a um investigador atento e cr tico Para Ney 2008 pp 66 69 outras denomina es tamb m s o utilizadas como Estado reflexivo Estado ativo Estado articulador Estado supervisor Estado avaliador Estado competidor Essas s o todas denomina es atuais e correntes na Anota es LX 86 POL TICAS EDUCACIONAIS E ORGANIZA O DA EDUCA O B SICA Educa o a Dist ncia CESUMAR CENTROUNIVERSIT RIO DE MARING literatura especializada que expressam novas formas de atua o e diversas e profundas mudan as nos pap is do Estado em qualquer dos casos quase sempre impulsionadas e justificadas por fatores externos que dizem respeito predominantemente aos efeitos decorrentes da transnacionaliza o do capitalismo e da atua o de inst ncias de regula o supranacional efeitos esses que s o desigualmente sentidos consoante a situa o de cada pa s no sistema mundial embora sejam necessariamente re interpretados ou recontextualizados ao n vel nacional De acordo com Seixas 2004 no que diz respeito educa o preciso entender as dimens es do Estado avaliador evaluative state Esta qualifica o inicialmente proposta por Guy Neave e mais recentemente revisitada por este mesmo autor ainda no mbito de trabalhos relativos s pol ticas de ensino superior visa sobretudo sinalizar o facto de estar em curso a tran
40. estabelecimento de rela es amistosas entre as na es Entre os outros artigos determina se tamb m que as disputas devem ser solucionadas por meios pac ficos como san es econ micas ou pol ticas ou mediante o uso de for a coletiva Cada membro se compromete em n o fazer uso da for a nem amea as contra os objetivos da ONU ROSEMBERG 2000 pp 62 65 A Organiza o das Na es Unidas composta por seis rg os principais a Assembleia Geral o Conselho de Seguran a o Conselho Econ mico e Social o Conselho de Tutelar a Corte Internacional de Justi a e o Secretariado Al m destes seis rg os indispens vel destacar a exist ncia dos Organismos Especializados da ONU Quando a organiza o foi criada existiam outras ag ncias intergovernamentais e por isso viu se a necessidade que estes estivessem vinculados ao novo sistema internacional O artigo 57 da Carta determina o seguinte Os diferentes organismos especializados estabelecidos por acordos intergovernamentais que tenham amplas atribui es internacionais definidas em seus estatutos e relativos a mat rias de car ter econ mico social cultural educativo sanit rio e outras conexas ser o vinculados organiza o ONU 2007 Os organismos especializados s o aut nomos e podem abranger aspectos diversos como aqueles de especifica o econ mica ou outros que se concentram em aspectos sociais E poss vel destacar no mbito social a UNESCO criada e
41. estudo do ensino religioso nos hor rios normais das escolas p blicas de ensino fundamental mas sem onerar o Estado LEI N 9 394 DE 20 DE DEZEMBRO DE 1996 Estabelece as diretrizes e bases da Educa o Nacional A nova LDB 9 394 96 Revoga as disposi es das Leis n s 4 024 de 20 de dezembro de 1961 e 5 540 de 28 de novembro de 1968 n o alteradas pelas Leis n 9 131 de 24 de novembro de 1995 e 9 192 de 21 de dezembro de 1995 e ainda as Leis n 5 692 de 11 de agosto de 1971 e 7 044 de 18 de outubro de 1982 e as demais leis e decretos lei que as modificaram e quaisquer outras disposi es em contr rio DA EDUCA O Art 1 A educa o abrange os processos formativos que se desenvolvem na vida familiar na conviv ncia humana no trabalho nas institui es de ensino e pesquisa nos movimentos sociais e organiza es da sociedade civil e nas manifesta es culturais 1 Esta Lei disciplina a educa o escolar que se desenvolve predominantemente por meio do ensino em institui es pr prias 2 A educa o escolar dever vincular se ao mundo do trabalho e pr tica social Dos Princ pios e Fins da Educa o Nacional Art 2 A educa o dever da fam lia e do Estado inspirada nos princ pios de liberdade e nos ideais de solidariedade humana tem por finalidade o pleno desenvolvimento do educando seu preparo para o exerc cio da cidadania e sua qualifica o para o trabalho 3 Visite o sit
42. formados por 15 de alguns impostos ICMS FPE FP IPl exporta o e compensa o financeira prevista na Lei Complementar n 87 96 do governo estadual e dos municipais existentes em cada estado n o conseguem alcan ar este valor m nimo BRASIL 2011 De acordo com Bremaeker 2003 p 34 a l gica do FUNDEF contraria a l gica do FPM visto que os munic pios de pequeno porte demogr fico est o recebendo menos recursos pelo fato de possu rem poucos alunos mesmo que sejam respons veis por 100 dos alunos matriculados no seu munic pio Mesmos nos governos que ganharam com o FUNDEF preciso uma atitude de cautela pois dada a forte tradi o patrimonialista e privatista do Estado brasileiro e o baixo grau de organiza o conscientiza o e mobiliza o da sociedade brasileira n o h nenhuma garantia de que os recursos extras trazidos pela complementa o e ou pela redistribui o em mbito estadual tenham sido canalizados para a melhoria da remunera o dos profissionais da educa o e das condi es de ensino Inicialmente cabe lembrar que a PEC embora crie o FUNDEB n o se limita a ele uma vez que modifica v rias disposi es da Constitui o Federal n o relacionadas ao Fundo Uma por exemplo prev que a contribui o social do sal rio educa o receita nacional de mais de R 6 bilh es em 2006 ser destinada a financiar toda a educa o b sica ou seja desde a educa o infantil at o ensino m
43. graduando O uso de imagens em sistemas de avalia o ou processos seletivos hoje bastante frequente tanto em disciplinas isoladas como l ngua portuguesa hist ria biologia f sica etc quanto em provas interdisciplinares Este aspecto bastante not rio em livros did ticos paradid ticos para crian as e adolescentes exames de l nguas estrangeiras LE L2 al m de avalia es de concursos e processos seletivos no Brasil Isso se deve ao fato de com esse recurso exigir se do aluno candidato uma leitura relacionada entre o objeto de an lise e a linguagem que representada A imagem por sua vez confere uma visualiza o da situa o problema Anota es LA 1 1 6 POL TICAS EDUCACIONAIS E ORGANIZA O DA EDUCA O B SICA Educa o a Dist ncia CESUMAR CENTROUNIVERSIT RIO DE MARING capaz de facilitar um melhor entendimento da quest o a partir da rela o entre signos verbais e n o verbais Logo o contexto a l ngua os personagens os s mbolos hist ricos m ticos ou num ricos as datas etc conferem ao analista uma compreens o que n o depende somente da l ngua mas das rela es interdiscursivas SANTOS SARGENTINI 2010 Sugest o de V deo 1 Saviani CONAE wmv lt http Iwww youtube com watch v 07otkCh0ogo8feature related gt 2 PRINC PIO EDUCATIVO PARTE wmv lt http www youtube com watch v YiIAOVISHPes gt SS Ao longo desta unidade querido a aluno a apresentou
44. m de qualificar m o de obra para o mercado o Estado por meio das pol ticas e programas sociais procuraria manter sob controle aquelas parcelas da popula o que n o est o inseridas no processo produtivo Anota es LA 26 POL TICAS EDUCACIONAIS E ORGANIZA O DA EDUCA O B SICA Educa o a Dist ncia CESUMAR CENTROUNIVERSIT RIO DE MARING Quanto g nese da pol tica social estatal Lenhardt e Offe 1984 colocam em quest o dois conhecidos conjuntos de argumentos desenvolvidos pela Ci ncia Pol tica Questionam tanto a explica o baseada na teoria dos interesses e das necessidades a partir de exig ncias pol ticas dos trabalhadores assalariados organizados quanto a explica o a partir das exig ncias funcionais da produ o capitalista Esses autores defendem a tese de que para a explica o da trajet ria evolutiva da pol tica social precisam ser levadas em conta como fatores causais tanto exig ncias quanto necessidades tanto problemas da integra o social quanto problemas da integra o sist mica tanto a elabora o pol tica de conflitos de classe quanto a elabora o de crises do processo de acumula o Com rela o pol tica educacional os autores destacam que seria equivocado pensar em objetivos voltados estritamente para a qualifica o da for a de trabalho conforme os interesses de determinadas ind strias ou de determinadas formas de emprego Acreditam que seria
45. materialmente a realidade econ mica pol tica jur dica e social tamb m conseguem que esta transforma o seja aceita como a nica sa da poss vel ainda que s vezes dolorosa para a crise Desde muito cedo os intelectuais neoliberais reconheceram que a constru o desse novo senso comum ou em certo sentido desse novo imagin rio social era um dos desafios priorit rios para garantir o xito na constru o de uma ordem social regulada pelos princ pios do livre mercado e sem a interfer ncia sempre perniciosa da interven o estatal N o se tratava s de elaborar receitas acade micamente coerentes e rigorosas mas acima de tudo de conseguir que tais f rmulas fossem aceitas reconhecidas e v lidas pela sociedade como a solu o natural para antigos problemas estruturais Podemos n s aproximar de uma compreens o cr tica da forma neoliberal de pensar e tra ar a pol tica educacional procurando responder brevemente a quatro quest es 1 como entendem os neoliberais a crise educacional 2 quem s o de acordo com essa perspectiva seus culpados 3 que estrat gias definem para sair dela 4 quem deve ser consultado para encontrar uma sa da para a crise O objetivo pol tico de democratizar a escola est assim subordinado ao reconhecimento de que tal tarefa depende inexoravelmente da realiza o de uma profunda reforma administrativa do sistema escolar orientada pela necessidade de introduzir mecanismos que
46. mulo de novas reflex es e que certamente contribuir com a arte de educar Fonte lt http www americanas com br produto 7045654 livros cienciashumanasesociais pedagogia livro educar lemas temas e dilemas gt Acesso em 23 fev 2012 CS Sugest o Hg de V deo Confer ncia Nacional de Educa o Prof Dermeval Saviani lt http Iwww youtube com watch v 8MvKtIBleE0 gt LS Caro a aluno a estava aqui fazendo mais uma leitura desta nossa unidade e me deparo com uma nova inquietude ser mesmo que as pol ticas p blicas influenciam significativamente na consolida o do sistema nacional de ensino Ser que poss vel gerenciar a educa o Pense um pouco mais sobre o assunto para isso querido a aluno a sugiro que voc fa a a leitura do seguinte artigo A CONFER NCIA NACIONAL DE EDUCA O CONSTRU O DEMOCR TI CA DE POL TICAS DE ESTADO Acesse lt http conae mec gov briimages stories pdf texto 20cha gas 20alterado25 03 pdf gt LS Anota es LA 88 POL TICAS EDUCACIONAIS E ORGANIZA O DA EDUCA O B SICA Educa o a Dist ncia CESUMAR CENTROUNIVERSIT RIO DE MARING CONSIDERA ES FINAIS Caro a aluno a na unidade Il trouxemos especifica es dial gicas acerca das rela es estabelecidas na constitui o da principais leis que regem o setor educacional brasileiro a partir da premissa do contexto social e da historicidade que marcaram cada per odo As legisla
47. o nosso foco central Um ponto positivo da LDBEN de acordo com Ney 2008 o reconhecimento de que uma pessoa n o aprende apenas no mbito escolar ou na educa o formal aprende se no cotidiano em fun o da fam lia na qual a crian a recebe seus primeiros ensinamentos e aprende na conviv ncia di ria os seus primeiros passos da vida No ambiente por meio do relacionamento com outras crian as e o ambiente em que se vive gera aprendizagem No trabalho que por ess ncia um princ pio educativo pois os programas educacionais devem Anota es LX 58 POL TICAS EDUCACIONAIS E ORGANIZA O DA EDUCA O B SICA Educa o a Dist ncia CESUMAR CENTROUNIVERSIT RIO DE MARING ser processos para formar para o trabalho e n o pelo trabalho Nas Institui es de ensino ou pesquisa que s o locais de educa o formal e de forma o humana Nas associa es e organiza es civis que permitem as trocas de experi ncias em grupos similares ou d spares Nos movimentos sociais cuja leitura que a pessoa faz possibilita a obten o de um novo conhecimento e por fim na Arte lazer e cultura que s o elementos que contribuem para o desenvolvimento humano EDUCA O INFANTIL NA LDBEN A Educa o Infantil a primeira etapa da Educa o B sica DO ERAS Dura o ANOS Educa o Infantil 3a 4 anos Creche 20u3 Pr escola Ensino Fundamental 6 7 aos 14 Ensino M dio 15 aos 17 Fonte
48. o MEC divulgou um documento denominado Plano Nacional de Educa o Proposta inicial dos procedimentos a serem seguidos alegando que a elabora o de um Plano Decenal espec fico e integrado para cada unidade da Federa o deve ser portanto anterior a formula o do PNE e deve ficar a cargo das secretarias estaduais de Educa o as quais estabelecer o as formas adequadas de colabora o entre os munic pios SAVIANI 2008 p 186 Anota es 1X POL TICAS EDUCACIONAIS E ORGANIZA O DA EDUCA O B SICA Educa o a Dist ncia 79 CESUMAR CENTROUNIVERSIT RIO DE MARING Em 2000 efetiva se o PNE que apresenta se dividido em diagn stico diretrizes e metas objetivos entra ent o em vigor com suas metas e passa a ter vig ncia no per odo de 2001 a 2011 ti gt gt gt gt gt gt gt gt Conhe a dos detalhes PNE 2001 a 2011 e 2011 a 2020 acesse lt http portal mec gov br arquivos pdf pne pdf gt LS O Congresso Nacional aprova o Plano Nacional de Educa o para o dec nio 2011 2020 e d outras provid ncias O Congresso Nacional decreta Art 1 Fica aprovado o Plano Nacional de Educa o para o dec nio 2011 2020 PNE 2011 2020 constante do Anexo desta Lei com vistas ao cumprimento do disposto no art 214 da Constitui o Art 2 S o diretrizes do PNE 2011 2020 erradica o do analfabetismo Il universaliza o do atendimento escolar IIl supera o das
49. objetivo a cria o de uma consci ncia coletiva intercultural que promova o conv vio entre as diferen as e seja capaz de combater duas coisas que fazem muita falta ao mundo de hoje POL TICAS EDUCACIONAIS E ORGANIZA O DA EDUCA O B SICA Educa o a Dist ncia 91 CESUMAR CENTROUNIVERSIT RIO DE MARING Quais s o elas TORRES Eu as chamo de d ficits O primeiro o d ficit moral que ocorre tanto entre as elites como entre os pobres Na Am rica Latina ele est institucionalizado na forma de corrup o que recebe pu ni es brandas h quem roube milh es do governo passe um ou dois anos na cadeia e saia impune O outro o d ficit de solidariedade materializado por exemplo na sonega o de impostos Quando as pessoas da classe m dia deixam de pagar tributos isso significa que elas perderam o sentido de solidariedade Se esses dois d ficits persistirem n o haver muitas op es para o futuro de nossa civiliza o A escola pode contribuir para diminu los embora a melhoria das condi es da consci ncia s se manifeste quando melhoram as condi es materiais Por isso devemos nos preocupar tamb m com a forma com que s o repartidos socialmente bens e servi os lutando pela redistribui o e pela igualdade Ao falar da influ ncia da globaliza o fora da sala de aula uma de suas constata es que h um fen meno mundial de avalia es regionais nacionais e internacionais No Brasi
50. parte correspondente avalia o tamb m permite por meio dos dados respondidos pelos professores e diretores das turmas e escolas avaliadas a obten o dos dados demogr ficos o perfil profissional e as condi es de trabalho dos envolvidos no sistema educacional daquele local Outra informa o bastante pertinente s o que as m dias de desempenho nessas avalia es tamb m subsidiam o c lculo do ndice de Desenvolvimento da Educa o B sica Ideb ao lado das taxas de aprova o nessas esferas BRASIL 2011 No caso da Prova Brasil ainda pode ser observado o desempenho espec fico das escolas p blicas urbanas do pa s Os dados dessas avalia es s o compar veis ao longo do tempo ou seja pode se acompanhar a evolu o dos desempenhos das escolas das redes e do sistema como um todo PROVA BRASIL E SAEB O Sistema de Avalia o da Educa o B sica composto por duas avalia es complementares A primeira denominada Aneb Avalia o Nacional da Educa o B sica abrange de maneira amostral os estudantes das redes p blicas e privadas do pa s localizados na rea rural e urbana e matriculados no 5 e 9 anos do ensino fundamental e tamb m no 3 ano do ensino m dio Nesses estratos os resultados s o apresentados para cada Unidade da Federa o Regi o e para o Brasil como um todo 8 Os dados apresentados neste texto sobre Prova Brasil e Saeb est o na integra no site lt http portal mec go
51. pensarmos uma outra forma de organiza o social na qual o Estado fosse regulado por decis es oriundas da coletividade Em uma an lise hist rica do modo de se fazer pol tica p blica em educa o no Brasil num enfoque retrospectivo v se que o pilar da regula o tem sido a norma O Estado enquanto gestor das pol ticas educacionais via de regra tem estabelecido tais pol ticas intramuros de forma end gena envolvendo em sua elabora o apenas a c pula do Minist rio da Educa o e das Secretarias de Educa o ou seja o Ministro Secret rio e sua respectiva assessoria MORAES 2009 p 160 Moraes 2009 vai al m e afirma que pensar a Pol tica Educacional tem sido privil gio de especialistas especialistas em articula o pol tica no sentido amplo do termo incluindo aqui o seu pior sentido o de entender a coisa p blica como objeto de privilegiar os interesses pessoais especialistas em administra o educacional especialistas em gerenciamento de recursos humanos etc A mesma autora ainda cita em seu texto Durkheim 1976 quando diz que na sociedade h homens de a o e homens de pensamento Os homens de pensamento ordenam estabelecem priorizam e os homens de a o cumprem executam Esta forma hierarquizada verticalizada de entender e de fazer pol tica educacional expressa uma concep o de homem de mundo e de sociedade igualmente hierarquizada verticalizada A a o do Estado aqui
52. pol tica social como elemento compensat rio daquela primeira abrangendo setores tais como sa de previd ncia cultura e finalmente a educa o tema centralizado neste livro Saviani destaca que no plano da pol tica social o seu livro se concentra em discutir o aspecto espec fi co da pol tica educacional e esta por seu turno ser analisada a partir das medidas regulamentadoras da Lei de Diretrizes e Bases da Educa o LDB Saviani 1985 lembra que em outro momento j nos alertava para o fato de que para se chegar real compreens o da legisla o n o basta se alertar da lei mas sim captar o seu esp rito n o basta analisar o texto mas conhecer o seu contexto n o basta ler nas linhas mas necess rio ler nas entrelinhas Para tal j elencava tr s etapas necess rias 1 Ter contato com a lei 2 Examinar as raz es manifestas 3 Buscar as raz es reais da formula o da lei o que implica fazer um exame de contexto identificando a correla o de for as sociais que a tornaram poss vel e examinar a g nese da lei reconstituindo o processo de elabora o da lei eviden ciando quais pap is os diferentes grupos sociais desempenharam Como justificativa para sua obra e ao mesmo tempo como quest o a ser desvendada por ela Saviani nos leva seguinte linha de racioc nio se considerarmos que a LDB a Lei Magna da Educa o Bra sileira esta se situa abaixo somente da Constitui o Federal Dado o car ter
53. procedimentos completamente diferentes dos que foram utilizados pelo assistencialismo pr vio Nascia ali um novo paradigma conservador e corporativo em que os direitos sociais definidos de forma contratual eram outorgados desde cima por um governo autorit rio que ainda n o reconhecera os direitos elementares da cidadania pol tica Modelo que generalizou se pela Europa como no caso do assistencialismo ingl s mas que acabou tendo tamb m enorme influ ncia na constru o conservadora dos sistemas de assist ncia e prote o social que se multiplicaram na periferia latino americana durante o s culo XX mas sobretudo depois de 1930 Conceitos b sicos palavras chave Sugiro que o conceito chave que permite entender a pol tica social p s 30 assim como fazer a passagem da esfera da acumula o para a esfera da equidade o conceito de cidadania impl cito na pr tica pol tica do governo revolucion rio e que tal conceito poderia ser descrito como o da cidadania regulada Por cidadania regulada entendo o conceito de cidadania cujas ra zes encontram se n o em um c digo de valores pol ticos mas em um sistema de estratifica o ocupacional e que ademais tal sistema de estratifica o ocupacional definido por norma legal Em outras palavras s o cidad os todos aqueles membros da comunidade Anota es 15 22 POL TICAS EDUCACIONAIS E ORGANIZA O DA EDUCA O B SICA Educa o a Dist ncia CESUMAR CEN
54. rela o aos resultados obtidos pelas demais institui es cujos perfis dos ingressantes sejam semelhantes Para tanto preciso analisar o perfil dos ingressantes e concluintes do mesmo curso Com base no desempenho dos alunos ingressantes poss vel estimar qual seria o resultado esperado dos estudantes ao final do curso BRASIL 2011 O c lculo efetivo do IDD nada mais que a diferen a do desempenho m dio observado pelos Anota es LX 1 1 4 POL TICAS EDUCACIONAIS E ORGANIZA O DA EDUCA O B SICA Educa o a Dist ncia CESUMAR CENTROUNIVERSIT RIO DE MARING concluintes de uma institui o e o desempenho esperado desses estudantes Isto posto cabe discutir como estimado o desempenho esperado dos alunos concluintes ZOGHBI et al 2009 Saiba mais sobre o Assunto Ainda sobre ENEM e ENADE Para Santos e Sargentini 2010 atualmente o Minist rio da Educa o vem executando alguns pro cessos que avaliam a situa o da educa o brasileira nos n veis fundamental m dio e superior O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais An sio Teixeira INEP rg o vinculado ao Minist rio respons vel por avaliar estes tr s segmentos mediante provas aplicadas anualmente em todo o pa s O Sistema Nacional de Avalia o da Educa o B sica SAEB avalia a educa o b sica por meio do exame Prova Brasil por exemplo j o Exame Nacional do Ensino M dio ENEM criado em 1998
55. responsabilidades sejam assumidas por especialistas diferentes p 15 n o poss vel que os criadores sejam tamb m instrutores De modo algum de um ponto de vista pedag gico isso desej vel pois a instru o requer um conjunto especial de aptid es diferentes daquelas dos criadores e dos especialistas na mat ria sendo mais bem realizado quando for o traba lho de pessoas que se dedicam ao estudo ao desenvolvimento e pr tica dessas aptid es p 17 No Cap tulo 2 Contexto hist rico ao contr rio de Otto Peters que divide a hist ria da EaD em 3 gera es ensino por correspond ncia novas m dias universidades abertas e EaD online os autores apontam 5 gera es que estudam em detalhe 1 70 POL TICAS EDUCACIONAIS E ORGANIZA O DA EDUCA O B SICA Educa o a Dist ncia CESUMAR CENTROUNIVERSIT RIO DE MARING Primeira Gera o Ensino por Correspond ncia Segunda Gera o R dio e Televis o Terceira Gera o Abordagem Sist mica incluindo as Universidades Abertas Quarta Gera o Teleconfer ncia Quinta Gera o Computador e Internet Lembro a voc querido a aluno a que essa organiza o das gera es j apareceram no texto inicial de nossos estudos portanto para maior entendimento basta voltar e ler novamente a tabela exposta com as principais ideias dos autores No Cap tulo 3 O objetivo da educa o a dist ncia nesse cap tulo apresenta se uma lista comen tad
56. se constituir como Sociedade e para a forma o do indiv duo como cidad o NO BRASIL O PERCURSO LEGAL DAS POL TICAS EDUCACIONAIS Fonte SHUTTERSTOCK COM Antes de adentrarmos s particularidades das pol ticas educacionais conseguidas e legitimadas por meio da Constitui o de 1988 temos que nos lembrar de acordo com a fala de Ney 2008 que a primeira pol tica educacional no Brasil foi empreendida pelos jesu tas de 1549 at 1759 Nesse per odo os jesu tas estabeleceram os caminhos da educa o estruturada no Ratio Anota es 36 POL TICAS EDUCACIONAIS E ORGANIZA O DA EDUCA O B SICA Educa o a Dist ncia CESUMAR CENTROUNIVERSIT RIO DE MARING Studiorum com objetivos de organiza o social e cultural bem como de catequese baseada na cristandade O ensino era essencialmente de car ter human stico A seguir no Per odo Pombalino de 1760 a 1807 e o Per odo Joanino de 1808 a 1821 provoca uma mudan a na educa o pois nesse momento o Estado assume a centralidade do processo educacional A pol tica Joanina tinha como objetivo a prepara o para a defesa militar da Col nia e para a forma o de especialistas pois a vis o era utilitarista e profissional A pol tica joanina consolida a perda da Igreja Cat lica da gest o da educa o escolar para o Estado O Estado ent o busca oferecer conhecimento cient fico e profissional Para Ney 2008 o per odo Imperial de 1822 a 1889 foi marcado pe
57. tamb m destr i as pr prias condi es para a exist ncia de alternativas de forma muito semelhante introdu o de monoculturas que destroem as pr prias condi es de exist ncias de diversas esp cies Conceitos b sicos Pol ticas p blicas s o aqui entendidas como o Estado em a o o Estado implantando um projeto de governo atrav s de programas de a es voltadas para setores espec ficos da sociedade GOBERT MULLER 1987 apud HOFLING 2001 p 32 Hofling 2001 p 34 ressalta ainda que o Estado n o pode ser reduzido burocracia p blica aos organismos estatais que conceberiam e implementariam as pol ticas p blicas As pol ticas p blicas s o aqui compreendidas como as de responsabilidade do Estado quanto implementa o e manuten o a partir de um processo de tomada de decis es que envolve rg os p blicos e diferentes organismos e agentes da sociedade relacionados pol tica implementada Neste sentido pol ticas p blicas n o podem ser reduzidas a pol ticas estatais Pol ticas sociais Hofling 2001 p 43 afirma que essas pol ticas se referem a a es que determinam o padr o de prote o social implementado pelo Estado voltadas em princ pio para a redistribui o dos benef cios sociais visando a diminui o das desigualdades estruturais produzidas pelo desenvolvimento socioecon mico As pol ticas sociais t m suas ra zes nos movimentos populares do s culo XIX vol
58. tido pelas autoridades como limite m ximo e n o m nimo como prev a vincula o para a educa o Ora a refer ncia para uma educa o de qualidade para todos n o pode ser o percentual m nimo dos impostos mas sim no m nimo este percentual Uma fragilidade adicional de fundos formados por impostos que pelo menos no mbito federal a propor o deles na receita global vem caindo em favor das contribui es a CPMF o exemplo mais recente as quais n o entram na base de c lculo dos recursos federais vinculados MDE e tampouco s o transferidas aos estados Distrito Federal e munic pios DAVIES 2006 p 118 Outro risco de eles acirrarem o corporativismo dos que trabalham na educa o Para Davies 2006 p 119 o FUNDEF por exemplo s explicitou a remunera o para os professores segundo a Emenda Constitucional n 14 ou os profissionais do magist rio segundo a Lei n 9 424 no ensino fundamental deixando de fora os trabalhadores de outros n veis e modalidades de ensino A Proposta de Emenda Constitucional PEC n 415 do FUNDEB por sua vez encaminhada pelo governo federal ao Congresso em junho de 2005 embora se apresentasse como um fundo de valoriza o dos profissionais da educa o b sica deixava de fora os que atuam em creches e definia um percentual pelo menos 60 s para os profissionais do magist rio da educa o b sica n o mencionando os demais trabalhadores da educa o funcion rios da
59. 4 Portanto H lfing 2001 p 87 nos leva a compreender que a educa o pode ser entendida como uma pol tica social uma pol tica p blica de corte social de responsabilidade do Estado contudo pensada somente pelos seus organismos Anota es LX 1 44 POL TICAS EDUCACIONAIS E ORGANIZA O DA EDUCA O B SICA Educa o a Dist ncia CENTROUNIVERSIT RIO DE MARING De acordo com Ney 2008 ap s a Segunda Guerra Mundial as lideran as mundiais reunidas em Bretton Woods nos Estados Unidos criaram duas institui es o Banco Internacional para Reconstru o e Desenvolvimento BIRD atual Banco Mundial e o Fundo Monet rio Internacional FMI a primeira tinha o prop sito de fornecer empr stimos para a reconstru o dos pa ses pela guerra enquanto a segunda estava voltada para controlar as finan as dos pa ses via garantir o valor da moeda reservas Leitura Complementar INDICA O DE LEITURA Livro Da nova LDB ao FUNDEB Autor Demerval Saviani Editora Autores Associados Este livro tem como base o antigo Da nova LDB ao novo Plano Nacional de Educa o que foi inteira mente atualizado com a inclus o do FUNDEB Esta obra trata da pol tica educacional examinada pelo ngulo das medidas regulamentadoras da LDB LS Anota es 1X POL TICAS EDUCACIONAIS E ORGANIZA O DA EDUCA O B SICA Educa o a Dist ncia 1 45 CESUMAR CENTROUNIVERSIT RIO DE MARING Resenha do L
60. 6 p 880 por for a das pol ticas p blicas professadas na dire o da democratiza o aumenta a inclus o em todos os pontos da cadeia mas precarizam se os processos educativos que resultam em mera oportunidade de certifica o os quais n o asseguram nem inclus o nem perman ncia Oliveira 2004 p 1129 acrescenta as reformas da d cada de 1990 tiveram como principal eixo a educa o para a equidade social Passa a ser imperativo dos sistemas escolares formar os indiv duos para a empregabilidade j que a educa o geral tomada como requisito indispens vel ao emprego formal e regulamentado ao mesmo tempo em que deveria desempenhar papel preponderante na condu o de pol ticas sociais de cunho compensat rio que visem a conten o da pobreza Bem caro a aluno a voc tem observado ao longo dessa breve inser o que s o as pol ticas p blicas e sociais que direcionam e norteiam as rela es que s o estabelecidas no contexto da sociedade e em especial no que se refere ao universo da educa o Por essa raz o vamos navegar rapidamente pelo nosso locus especial fazendo algumas incurs es hist ricas e pol ticas para que possamos entender com mais clareza o campo do qual fazemos parte a Educa o a Dist ncia UM OLHAR PELA HIST RIA DA EDUCA O A DIST NCIA Quando come amos a investigar esse nosso campo de atua o nos deparamos com preocupa es que delineiam se ao longo
61. 76 o projeto piloto foi encerrado tendo como saldo 35 minutos de comunica o via sat lite em 1975 1 241 programas de r dio e igual n mero para televis o instala o de recep o em 510 esco las de 71 munic pios do Rio Grande do Norte das quais 10 receberam o sinal diretamente do sat lite e cerca de 200 receberam via esta o de superf cie retransmitindo o sinal do sat lite pr ximo a elas O sistema de Televis o Educativa TVE do Maranh o teve in cio em 1969 e at hoje oferece em recep o organizada com o apoio de orientadores de aprendizagem estudos de 5 a 8 s ries do ensino fundamental utilizando programas de televis o e material impresso que permitem aprofundar os conte dos trabalhados e realizar pesquisas A recep o organizada ocorre em escolas da rede oficial e administrado pelo Centro Regional de Televis o Educativa do Nordeste Em 1995 foram atendidos 41 573 alunos em 1 104 telessalas na capital e em mais 32 munic pios do Maranh o A TVE do Cear teve in cio em 1974 Desenvolve o programa Tele Ensino para alunos de 52 a 8 s rie principalmente no interior do estado A TVE do Cear presta servi os s Secretarias Estaduais e Municipais de Educa o mediante conv nio Produz e veicula os programas de televis o e elabora o material impresso Compete s Secretarias a cess o das salas de aula os professores os equipamentos e a respectiva manuten o a reprodu o e distribui o
62. CESUMAR CENTROUNIVERSIT RIO DE MARING Outro dado bastante interessante tamb m apontado por esse estudo de Fernandes e Gremaud 2009 p 43 que o IDEB combina as notas da Prova Brasil Saeb com as taxas de aprova o com o intuito de contribuir tanto com a minimiza o da reprova o indiscriminada como a pr tica da aprova o de alunos em conhecimentos Como o Ideb resultado do produto entre o desempenho e do rendimento escolar ou o inverso do tempo m dio de conclus o de uma s rie ent o ele pode ser interpretado da seguinte maneira para uma escola A cuja m dia padronizada da Prova Brasil 4 s rie 5 0 e o tempo m dio de conclus o de cada s rie de 2 anos a rede escola ter o Ideb igual a 5 0 multiplicado por 2 ou seja Ideb 2 5 J uma escola B com m dia padronizada da Prova Brasil 4 s rie igual a 5 0 e tempo m dio para conclus o igual a 1 ano ter Ideb 5 0 Saiba mais sobre o Assunto Para maiores detalhes sobre a defini o e constru o do Ideb consultar a publica o ndice de Desenvolvimento da Educa o B sica Ideb na S rie Documental Texto para Discuss o n 26 dispon vel em lt www inep gov br gt e descubra que O C lculo do Ideb A forma geral do Ideb dada por 1 IDEB N P 0SN S10 O lt P lt 1 e 0 lt IDEB lt 10 1 Sendo que i ano do exame Saeb e Prova Brasil e do Censo Escolar N m dia da profici ncia em L ng
63. COM Piconez 2003 vai al m e afirma que A Educa o a Dist ncia EAD tamb m chamada de Teleduca o em sua forma Anota es SA 1 56 POL TICAS EDUCACIONAIS E ORGANIZA O DA EDUCA O B SICA Educa o a Dist ncia CESUMAR CENTROUNIVERSIT RIO DE MARING embrion ria e emp rica aquela conhecida desde o s culo XIX mas somente nas ltimas d cadas assumiu status que a coloca no cume das aten es pedag gicas de um n mero cada vez maior de pa ses J na Gr cia antiga e depois em Roma Cartas de Plat o e Ep stolas de S o Paulo existia uma rede de comunica o que permitia o desenvolvimento significativo da correspond ncia Um primeiro marco da educa o a dist ncia foi o an ncio publicado na Gazeta de Boston no dia 20 de mar o de 1728 pelo professor de taquigrafia Cauleb Phillips Toda pessoa da regi o desejosa de aprender esta arte pode receber em sua casa v rias li es semanalmente e ser perfeitamente instru da como as pessoas que vivem em Boston Em 1833 um an ncio publicado na Su cia j se referia ao ensino por correspond ncia e na Inglaterra em 1840 Isaac Pitman sintetiza os princ pios da taquigrafia em cart es postais que trocava com seus alunos PICONEZ 2003 pp 2 3 Assim nessa estrutura de funcionamento a EAD segundo Alves et al 2009 no Brasil marcada por uma trajet ria de sucessos n o obstante a exist ncia de alguns momentos de estagna o pr
64. EF vinculado ao ensino fundamental regular o FUNDEB destinando educa o b sica segundo a proposta de emenda constitucional aprovada pelo Senado em julho de 2006 ou o Fundo do Ensino Superior previsto no anteprojeto da reforma do ensino superior proposto pelo governo federal em dezembro de 2004 Por isso os nossos coment rios Anota es LA 1 24 POL TICAS EDUCACIONAIS E ORGANIZA O DA EDUCA O B SICA Educa o a Dist ncia CESUMAR CENTROUNIVERSIT RIO DE MARING a seguir se limitar o ao FUNDEF e ao FUNDEB No caso dos fundos formais um grande risco de eles agravarem a fragmenta o da educa o escolar ao privilegiarem um n vel de ensino o ensino fundamental regular no caso do FUNDEF Ora a educa o n o pode ser pensada em peda os como se uma parte a gradua o ou a p s gradua o por exemplo pudesse funcionar bem sem as outras a educa o b sica por exemplo S uma perspectiva de totalidade abrangendo desde a creche at a p s gradua o pode enfrentar alguns dos problemas b sicos da educa o DAVIES 2006 pp 112 114 Outro problema dos fundos segundo Davies 2006 pp 115 118 refere se sobretudo aos que tomam como refer ncia apenas uma parte das receitas dos governos como os impostos que n o se baseiam nas necessidades de uma educa o de qualidade qualquer que seja a defini o dada a ela mas sim num percentual fixo e inflex vel dos impostos que
65. ENTROUNIVERSIT RIO DE MARING Il elaborar e cumprir plano de trabalho segundo a proposta pedag gica do estabelecimento de ensino III zelar pela aprendizagem dos alunos IV estabelecer estrat gias de recupera o para os alunos de menor rendimento V ministrar os dias letivos e horas aula estabelecidos al m de participar integralmente dos per odos dedicados ao planejamento avalia o e ao desenvolvimento profissional VI colaborar com as atividades de articula o da escola com as fam lias e a comunidade Art 14 Os sistemas de ensino definir o as normas da gest o democr tica do ensino p blico na educa o b sica de acordo com as suas peculiaridades e conforme os seguintes princ pios participa o dos profissionais da educa o na elabora o do projeto pedag gico da escola participa o das comunidades escolar e local em conselhos escolares ou equivalentes Art 15 Os sistemas de ensino assegurar o s unidades escolares p blicas de educa o b sica que os integram progressivos graus de autonomia pedag gica e administrativa e de gest o financeira observadas as normas gerais de direito financeiro p blico Art 16 O sistema federal de ensino compreende as institui es de ensino mantidas pela Uni o II as institui es de educa o superior criadas e mantidas pela iniciativa privada Ill os rg os federais de educa o Art 18 Os sistemas municipais de ensino co
66. Esquema da Educa o B sica NEY 2008 p 87 A amplia o do Ensino Fundamental para nove anos implica a altera o da pr escola para dois e tr s anos e a varia o e idade para quatro e cinco anos ou seis como demostrado na tabela A finalidade da educa o infantil o desenvolvimento da crian a at os seis anos de idade considerando os aspectos f sico psicol gico intelectual e social Ensino Fundamental na LDBEN Anota es 1X POL TICAS EDUCACIONAIS E ORGANIZA O DA EDUCA O B SICA Educa o a Dist ncia 59 CESUMAR CENTROUNIVERSIT RIO DE MARING A Lei n 9 394 96 sofreu altera es pela Lei n 10 172 2001 ampliando a entrada aos seis anos no ensino fundamental a Lei n 11 114 de 2005 e pela Lei n 11 274 de 2006 Estas altera es obrigam os pais e os respons veis a matricularem todos os menores a partir de seis anos de idade no ensino fundamental O ensino fundamental a segunda etapa da Educa o B sica tem a dura o minima de nove anos obrigat rio e gratuito nas escolas p blicas e ter por objetivo a forma o do cidad o mediante o desenvolvimento da capacidade de aprender tendo como meios b sicos o pleno dom nio da leitura escrita e do c lculo Il a compreens o do ambiente natural e social do sistema pol tico da tecnologia das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade III o desenvolvimento da capacidade de aprendizagem tendo em vista a aquisi
67. G um Marco de A o comprometendo se a garantir educa o b sica de qualidade para crian as jovens e adultos estabelecendo objetivos para a d cada de 1990 voltados satisfa o das necessidades b sicas da aprendizagem cuja realiza o solicita a integra o da educa o s demais pol ticas sociais Para atender este enfoque abrangente satisfazer a necessidade b sica da aprendizagem os membros da Confer ncia prop em que os pa ses concentrem esfor os em universalizar o acesso educa o e a promover a equidade concentrar a aten o na aprendizagem ampliar os meios e o raio de a o da educa o b sica propiciar um ambiente adequado aprendizagem e fortalecer as alian as UNICEF UNESCO 1990 Neste sentido a Confer ncia Mundial sobre Educa o para Todos se caracteriza em seu texto contr ria ideia de deixar na m o do mercado a decis o sobre qual projeto de desenvolvimento humano implantar nos diferentes pa ses Dez anos depois como muitos pa ses n o conseguiram alcan ar o objetivo determinado na Confer ncia de Jomtien a comunidade internacional se reuniu novamente em abril de 2000 em Dacar Senegal e reiterou seu compromisso de proporcionar Educa o para Todos at 2015 Identificaram seis objetivos educativos a fim de responder s necessidades de aprendizagem de todas as crian as e de todos os jovens e adultos at 2015 Ampliar e aperfei oar os cuidados e a educa o para a primeira
68. ING estudado quanto relev ncia do tema e parecer pessoal acerca do seu aprendizado Este livro composto por uma introdu o seguida de cinco unidades criteriosamente analisadas e selecionadas para dar sustenta o a presente discuss o Na unidade voc ir trabalhar com o tema POL TICA EDUCACIONAL ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO DA EDUCA O B SICA cujos conte dos de destaque ser o os Conceitos de Estado Sociedade Civil e Pol ticas P blicas e os apontamentos hist ricos relacionados s Pol ticas P blicas para a Educa o B sica Na unidade Il com o tema ASPECTOS LEGAIS DAS POL TICAS EDUCACIONAIS o foco ser a Constitui o Brasileira Cap tulo Il da Educa o Lei de Diretrizes e Bases da Educa o Brasileira aspectos hist ricos foco na educa o b sica LDB 9394 96 e o Plano Nacional de Educa o A unidade III com o Tema AVALIA O NO SISTEMA EDUCACIONAL BRASILEIRO UM FOCO NA EDUCA O B SICA versar sobre a Avalia o do rendimento escolar da Educa o B sica Provinha Brasil IDEB INAF ndice de alfabetismo ENADE ENE e os rg os Governamentais da Educa o MEC INEP Na unidade IV o foco da discuss o centra se nas a es que desencadeiam e norteiam algumas a es e programas de financiamento na educa o trazendo uma rela o explicativa por meio de uma breve incurs o no conceito e objetivos das ag ncias e organismos internacionais a influ ncia no sistema educacional br
69. IONAIS E ORGANIZA O DA EDUCA O B SICA Educa o a Dist ncia 1 09 CESUMAR CENTROUNIVERSIT RIO DE MARING por exemplo trata se de universidade ou outro tipo de institui o No entanto embora a qualidade m dia do aluno egresso seja uma medida extremamente importante n o se pode dizer que um indicador direto do trabalho da institui o Isto porque um curso que recebe alunos com forma o anterior deficiente pode realizar um timo trabalho e ainda assim n o ter seus ex alunos entre aqueles com as melhores notas em um exame como o Prov o Nesse sentido Zoghbi et al 2009 p 67 afirmam que a substitui o do Prov o pelo Exame Nacional de Avalia o do Desempenho dos Estudantes Enade a partir de 2004 trouxe um significativo avan o para a avalia o do ensino superior no pa s a possibilidade do c lculo de uma medida de valor agregado do curso o Indicador de Diferen a entre os Desempenhos Esperado e Observado IDD Ao exigir que alunos ingressantes dos cursos de ensino superior das reas avaliadas tamb m realizem o exame o Inep garantiu a exist ncia de um baseline isto uma medida de compara o da forma o inicial dos alunos Resumindo De acordo com as informa es do Minist rio da Educa o no site lt www mec gov br gt podemos entender que O Exame Nacional do Ensino M dio Enem usa como baseline para o c lculo do IDD a medida de valor agregado calculada atualmente
70. L TICAS EDUCACIONAIS E ORGANIZA O DA EDUCA O B SICA Educa o a Dist ncia 1 43 CESUMAR CENTROUNIVERSIT RIO DE MARING seus organismos necess rio entendermos como se configura a interfer ncia das organiza es multilaterais na educa o das propostas pol ticas educacionais brasileiras Desse modo vi vel apresentarmos a rela o dessas ag ncias multilaterais com a educa o Criado em 1 de Junho de 1944 o Banco Mundial BM uma das ag ncias do sistema das na es unidas que tem como finalidade apoiar as na es sa das da guerra em condi es economicamente desfavor veis Ap s sua cria o o BM transformou se numa institui o estrat gica ao processo de reestrutura o produtiva e de desenvol vimento dos ajustes necess rios nova ordem econ mica OLIVEIRA 2006 p 52 Oliveira afirma ainda que deve se saber distinguir o BM do Grupo Banco Mundial O BM composto pela BIRD Banco Internacional para a Reconstru o e o Desenvolvimento AID Associa o Internacional do Desenvolvimento IFC Corpora o Financeira Internacional MIGA Multilateral de Garantia de Investimentos ICSID Centro Internacional para Resolu o de Disputas Internacionais e o GEF Fundo Mundial para o Meio Ambiente que s o as cinco institui es que comp em o Grupo Banco Mundial O capital do BM composto pela participa o de mais de 170 pa ses contudo os Estados Unidos desde a cria o do banco
71. MAR CENTROUNIVERSIT RIO DE MARING Leitura Complementar Resumo do Texto do livro Escola S A Tomaz Tadeu da Silva e Pablo Gentili Neoliberalismo e educa o manual do usu rio Neste trabalho Gentili aborda criticamente algumas dimens es da configura o do discurso neoliberal no campo educacional Come arei destacando a import ncia te rica e pol tica de se compreender o neoliberalismo como um complexo processo de constru o hegem nica Isto como uma estrat gia de poder que se implementa sentidos articulados por um lado atrav s de um conjunto razoavelmente regular de reformas concretas no plano econ mico pol tico jur dico educacional etc e por ou atrav s de uma s rie de estrat gias culturais orientadas a impor novos diagn sticos acerca da crise e construir novos significados sociais a partir dos quais legitimar as reformas neoliberais como sendo as nicas que podem e devem ser aplicadas no atual contexto hist rico de nossas sociedades Tentarei mostrar de que forma esta dimens o cultural caracter stica de toda l gica hegem nica foi sempre reconhecida como um importante espa o de constru o pol tica por aqueles intelectuais conservadores que em meados deste s culo come aram a tra ar as bases te ricas e conceituada do neoliberalismo enquanto alternativa de poder Em segundo lugar tentarei apresentar algumas considera es gerais sobre como se constr i a ret rica neoliberal no ca
72. Matias de Souza Objetivos de Aprendizagem Conhecer as leis e decretos que regulamentam a educa o b sica brasileira e Refletir acerca dos contextos legais de legitima o e consolida o das leis e de cretos no campo educacional Plano de Estudo A seguir apresentam se os t picos que voc estudar nesta unidade e Constitui o Brasileira Cap tulo Il da Educa o e Lei de Diretrizes e Bases da Educa o Brasileira aspectos hist ricos com foco na educa o b sica e LDB 9394 96 e Plano Nacional de Educa o processos hist ricos ao Plano 2011 a 2020 CESUMAR CENTROUNIVERSIT RIO DE MARING INTRODU O Caro a aluno a nesta unidade Il vamos abordar quest es da legitima o das pol ticas educacionais e da organiza o educacional para tanto nosso enfoque ser o as leis e decretos que regulamentam a educa o b sica brasileira tra ando paralelos que nos levem a refletir acerca dos contextos legais de legitima o e consolida o das leis e decretos no campo educacional ao longo da hist ria educacional brasileira Vamos discutir o Cap tulo Il da Educa o da Constitui o Brasileira com nfase na Lei de Diretrizes e Bases da Educa o Brasileira seus aspectos hist ricos com foco na educa o b sica e por fim apontaremos as principais preconiza es do Plano Nacional de Educa o processos hist ricos ao Plano 2011 a 2020 Lembro novamente que essa uma leitura inicial portanto s
73. NTROUNIVERSIT RIO DE MARING Il progressiva extens o da obrigatoriedade e gratuidade ao ensino m dio universaliza o do ensino m dio gratuito Reda o dada pela Lei n 12 061 de 2009 lll atendimento educacional especializado gratuito aos educandos com necessidades especiais preferencialmente na rede regular de ensino IV atendimento gratuito em creches e pr escolas s crian as de zero a seis anos de idade V acesso aos n veis mais elevados do ensino da pesquisa e da cria o art stica segundo a capacidade de cada um VI oferta de ensino noturno regular adequado s condi es do educando VII oferta de educa o escolar regular para jovens e adultos com caracter sticas e modalidades adequadas s suas necessidades e disponibilidades garantindo se aos que forem trabalhadores as condi es de acesso e perman ncia na escola VIII atendimento ao educando no ensino fundamental p blico por meio de programas suplementares de material did tico escolar transporte alimenta o e assist ncia sa de IX padr es m nimos de qualidade de ensino definidos como a variedade e quantidade m ni mas por aluno de insumos indispens veis ao desenvolvimento do processo de ensino apren dizagem Destaque e vaga na escola p blica de educa o infantil ou de ensino fundamental mais pr xima de sua resid ncia a toda crian a a partir do dia em que completar 4 quatro anos de idade Inclu
74. O 54 O PROJETO EDUCACIONAL BRASILEIRO UMA TRAJET RIA DESCRITA 57 EDUCA O INFANTIL NA LDBEN osise aE sus ic 59 LEI N 9 394 DE 20 DE DEZEMBRO DE 1996 61 PLANO NACIONAL DE EDUCA O PNE 78 ESTADO E GLOBALIZA O REFLEX ES ACERCA DA CONSTITUI O DAS POL TICAS EDUCACIONAIS 84 UNIDADE III AVALIA O NO SISTEMA EDUCACIONAL BRASILEIRO UM FOCO NA EDUCA O B SICA A AVALIA O DO RENDIMENTO NA LDB nnn 98 RG OS GOVERNAMENTAIS 100 SER E PROVA BRASIL dao 101 PROVA BRASIL SAEB antas baga saint siso aa siso cag a 102 PROVIDER sonia o ii 103 IDEB NDICE DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCA O B SICA aa 106 AVALIA O ENEM E ENADE sig diant od nda 109 PNE RR OND E EV O 111 ENADE erare e a E E E E 112 UNIDADE IV FINANCIAMENTO NA EDUCA O APONTAMENTOS INICIAIS A QUEST O DO FINANCIAMENTO 123 FUNDEF E FPUNDEB cricar e a Eaa 124 Alguns apontamentos hist ricos ii a cb ii 127 ORGANISMOS INTERNACIONAIS A INFLU NCIA NA EDUCA O BRASILEIRA 131 IMPORTANTE SABER PROPOSTAS DA CEPAL aaa 138 CONHECENDO UM POUCO MAIS UNICEF E UNESCO 141 BANCO MUNDI send UNIDADE V ENSINO A DIST NCIA A ORGANIZA O E A LEGISLA O B SICA CONCLUS O UNIDADE POL TICA EDUCACIONAL ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO DA EDUCA O B SICA Professora Me V nia de F tima Matias de Souza Objetivos de Aprendizagem Compreender os conceitos prim rios da organiza o das pol ticas p blicas Esta do Soci
75. ONAIS E ORGANIZA O DA EDUCA O B SICA Educa o a Dist ncia 1 39 CESUMAR CENTROUNIVERSIT RIO DE MARING que necess rio dispor de recursos humanos qualificados para difundir o progresso t cnico e incorpor lo ao sistema produtivo de bens e servi os Para tanto aposta no dom nio de um conjunto de conhecimentos e destrezas transmitidos pela escola As pol ticas propostas pela CEPAL UNESCO no documento Educaci n y conocimiento eje de la transformaci n productiva con equidad de 1992 para atender o crescimento sustent vel da Am rica Latina e Caribe est o delineadas em sete pontos O primeiro enfatiza o prop sito estrat gico de superar o relativo isolamento do sistema de ensino capacita o e aquisi o de conhecimento cient fico tecnol gico abrindo o para os requisitos sociais A supera o deste isolamento considerada a fonte mais f rtil de dinamismo e mudan a em cada subsistema e nas rela es entre todos eles Os dois mbitos seguintes referem se aos resultados buscados com essa abertura assegurar o acesso universal aos c digos da modernidade e impulsionar a criatividade no acesso difus o e inova o em mat ria cient fico tecnol gica Os quatro seguintes s o de car ter instrumental gest o institucional respons vel profissionaliza o e papel protagonista dos educadores compromisso financeiro da sociedade com a educa o a capacita o e o esfor o cient fico tecnol gico e co
76. RCA DA CONSTITUI O DAS POLITICAS EDUCACIONAIS N o s imposs vel desvincular a pedagogia de suas rela es com a pol tica mas tamb m teoricamente desonesto PETER MCLAREN 1997 Adotando e internalizando a proposi o te rica de Mclaren vamos iniciar aqui uma etapa para compreendermos a educa o a partir de um vi s amplo que tem grande influ ncia do processo de Globaliza o que pode ser entendido como um processo de integra o mundial n o contempor neo mas com interfer ncias em todos os pa ses desenvolvidos ou n o NEY 2008 p 53 Observa se a ascens o do Estado M nimo deixando a m o invis vel da economia agir sobre o mercado empresas multinacionais e organismos internacionais de controle como o Fundo Monet rio de Desenvolvimento FMI o Banco Mundial e a Organiza o Mundial do Com rcio OMC e outros atores principais Para Morrow e Torres 2004 a problem tica da globaliza o proporciona um arcabou o potencial conveniente para abordar as fraquezas das chamadas abordagens p s modernas Anota es LX 84 POL TICAS EDUCACIONAIS E ORGANIZA O DA EDUCA O B SICA Educa o a Dist ncia CESUMAR CENTROUNIVERSIT RIO DE MARING Nesse contexto a nomenclatura modifica se a express o segundo Ney 2008 para pa ses centrais passa a substituir a utiliza o de pa ses desenvolvidos A conceitua o de pa ses centrais n cleo org nico corresponde posi o de pa ses d
77. Santiago Chile A CEPAL uma das cinco comiss es econ micas regionais das Na es Unidas Foi criada para coordenar as pol ticas direcionadas promo o do desenvolvimento econ mico da regi o latino americana coordenar as a es encaminhadas para sua promo o e refor ar as rela es econ micas dos pa ses da rea tanto entre si como com as demais na es do mundo 17 Os dados apresentados nessa sess o podem ser encontrados na integra no site oficial da Cepal lt http www eclac cl gt Anota es LA 1 38 POL TICAS EDUCACIONAIS E ORGANIZA O DA EDUCA O B SICA Educa o a Dist ncia CESUMAR CENTROUNIVERSIT RIO DE MARING Posteriormente seu trabalho ampliou se para os pa ses do Caribe incorporando ao objetivo de promover o desenvolvimento social e sustent vel No primeiro Transforma o Produtiva com Equidade CEPAL 1990 a CEPAL dedicou se particularmente ao estudo dos desafios que prop em a necessidade de retomar o caminho do crescimento sustentado assim como a consolida o de sociedades plurais e democr ticas Neste documento foram consideradas quest es tais como o papel da pol tica social o tratamento dos aspectos ambientais e demogr ficos e a estrat gia educativa a necessidade do progresso t cnico para a inser o de maneira competitiva no mbito global para consolidar a estabilidade das economias da regi o e para dinamizar seu processo de expans o O segundo d
78. TICAS EDUCACIONAIS E ORGANIZA O DA EDUCA O B SICA Educa o a Dist ncia CESUMAR CENTROUNIVERSIT RIO DE MARING Para Ney 2008 p 45 a hist ria do Brasil marcada pelo patrimonialismo utiliza o do p blico para benef cio privado clientelismo e pelos pactos de concilia o entre as camadas dominantes Para o autor foi assim tamb m na transi o da ditadura para o per odo de transi o democr tica em que mais uma vez foi pactuado pelo alto permanecendo no per odo de democratiza o o mesmo grupo dirigente da ditadura Portanto ao longo da hist ria o conceito de pol tica foi definindo se de acordo com as necessidades e para Ney 2008 a palavra pol tica apresenta se por meio de dois sentidos pode referir se ao programa de a o ou seja est nos fins a serem alcan ados por uma administra o ou gest o Ou aquelas de Estado visando definir fins por objetivos tra ados e os meios por interm dio do poder e dos recursos dispon veis para a realiza o da a o Logo uma Na o Estado pode ser definida como um grupo complexo constitu do por grupos sociais distintos que ocupando uma mesma base f sica compartilham da mesma evolu o hist rico cultural e dos mesmos valores ESG 2003 apud NEY 2008 p 53 A POL TICA EDUCACIONAL UMA AN LISE INICIAL Para Ney 2008 p 59 pode se dizer que no caso brasileiro a atual pol tica educacional parte do projeto de reforma do Estad
79. TO TORRES De certa forma ela sempre esteve presente O professor talvez um dos primeiros internacionalizadores com quem temos contato na vida Quando voc vai escola n o estuda somente fil sofos artistas e cientistas brasileiros conhece profissionais do mundo inteiro O docente por defini o um grande internacionalizador bom que seja assim esse processo divulga a riqueza da civiliza o humana e impede que fiquemos restritos apenas ao conhecimento do nosso espa o Mas a recente explos o na circula o de informa es opini es e valores pelos meios de comu nica o mudou esse quadro radicalmente n o TORRES Sim por isso que o atual processo de globaliza o precisa ser debatido Por meio dos constantes bombardeios da m dia ele contribuiu para a uniformiza o dos gostos e dos valores que supostamente se devem buscar O estrategista de neg cios Kenichi Ohmae chama isso de californi za o do gosto que se observa principalmente nos adolescentes Em todo o mundo eles gostam da m sica rap dos jeans Levi s e dos mesmos t nis esportivos O impacto das influ ncias grande pois elas moldam a vis o dos jovens sobre o mundo Como isso funciona na pr tica TORRES Talvez uma conversa que tive com Paulo Freire seja um bom exemplo Quando S o Paulo era muito mais violenta ele me disse Sabe Carlos hoje um menino foi assaltado e morto por causa de um par de t nis Nike Essa valoriza o de
80. TROUNIVERSIT RIO DE MARING O trabalho sob forma exclusivamente humana distingue se pela capacidade de produzir excedente enquanto a atividade vital animal produz apenas para o exemplar singular da esp cie e no m ximo para sua prole No limiar do desenvolvimento hist rico a categoria produto excedente ainda n o estava explicitada Portanto todos os homens que formavam uma comunidade primitiva tinham que trabalhar inexistindo ent o classes sociais As objetividades sociais nesta fase da hist ria se limitavam a transforma o de objetos naturais em valores de uso Com a explicita o da categoria produto excedente explicitam se as classes sociais isto a divis o da sociedade entre produtores diretos e expropriadores do trabalho alheio quando uma comunidade tribal vence outra na guerra tomando esta ltima como sua escrava Surge ent o o Estado poder alienado da sociedade que garante a explora o e que se contrap e sociedade como for a estranha Aparecem ent o objetividades mistas pertencentes naturalidade e socialidade tais como os animais dom sticos Por meio de v rios per odos e processos hist ricos a humanidade chega ao modo de produ o especificamente capitalista no s culo XVIII que se caracteriza pela separa o entre a for a de trabalho e os meios de produ o e pela consequente autonomiza o relativa das rela es sociais de produ o que se tornam puramente econ micas por m tend
81. Towards Educatin For All EFA 2002 Secondary Education in Brazil 2000 Informe sobre el Desarrollo Mundial Servicios para los Pobres Servicios de Educaci n B sica 2003 User Fees in Primary Education 2004 Alguns elementos merecem destaque nas diretrizes Fonseca 1996 p 233 entende que a pol tica do Banco para a educa o prim ria tem sido fundamentada por estudos populacionais realizados diretamente pelo BIRD ou sob seus ausp cios Os resultados atribuem ao n vel prim rio maior capaci dade de prepara o da popula o feminina para a aceita o das pol ticas de planejamento familiar e tamb m para o est mulo intensifica o de sua participa o na vida produtiva Em duas Metas de Desenvolvimento do Mil nio constatamos tamb m a preocupa o do BM Garantir para o ano 2015 que os meninos e meninas de todo o mundo possam concluir um ciclo completo do ensino fundamental Eliminar a disparidade entre os sexos no ensino fundamental e m dio se poss vel at 2005 e em todos os n veis do ensino at fins de 2015 PNUD 2000 O BM entende que para haver uma melhoria da qualidade da educa o ou seja um aprendizado efetivo necess rio uma aten o maior nos seguintes aspectos bibliotecas tempo de instru o tarefas de casa livros did ticos conhecimentos e experi ncia do professor laborat rios sal rios do professor e tamanho da classe Recomenda o Banco o investimento prioritariamente
82. UCA O B SICA Educa o a Dist ncia 1 65 CESUMAR CENTROUNIVERSIT RIO DE MARING A LEGISLA O BRASILEIRA DE EAD De acordo com Alves 2009 pp 11 12 A primeira legisla o que trata da modalidade a LDB cujas origens datam de 1961 Em sua reforma dez anos depois foi inserido um cap tulo espec fico sobre o ensino supletivo afirmando que ele poderia ser usado em classes ou mediante a utiliza o de r dio televis o correspond ncia e outros meios Outro destaque tamb m pode ser dado conforme aponta Alves 2009 com rela o legitima o que com a LDB em 1996 possibilitou se de forma inequ voca o funcionamento dos cursos de gradua o e p s gradua o assim como na educa o b sica desde o ensino fundamental ao m dio tanto na modalidade regular como na de jovens e adultos e na educa o especial Notamos nesse contexto que um importante momento para a EAD no Brasil foi a cria o em 1996 da Secretaria de Educa o a Dist ncia SEED Entre as responsabilidades dessa secretaria est a de atuar como agente de inova o dos processos de ensino e aprendizagem na EAD Tamb m em 1996 as bases legais para a modalidade EAD foram consolidadas pela ltima reforma educacional brasileira a Lei de Diretrizes e Bases A Lei n 9 394 96 oficializou a EAD no pa s como modalidade v lida e equivalente para todos os n veis de ensino fundamental m dio superior e p s gradua o A partir da
83. VERSIT RIO DE MARING preciso que possamos compreender que a disponibiliza o dos microdados do SAEB tornou poss vel pela primeira vez no Brasil a investiga o dos determinantes de uma medida de desempenho escolar baseada em rendimentos de alunos em testes padronizados de conhecimento A partir dessas informa es pode se perceber que essas informa es acerca do rendimento dos alunos nestes testes permite a informa o acerca de todas as outras categorias de determinantes inclu dos na equa o possibilitando tamb m o estudo da efic cia efici ncia e equidade da escola brasileira FLETCHER 1997 BARBOSA FERNANDES 2001 FRANCO MANDARINO ORTIG O 2001 A AVALIA O DO RENDIMENTO NA LDB Fonte PHOTOS COM De acordo com Cury 2002 p 41 a educa o b sica no Brasil ganhou contornos bastante complexos nos anos posteriores Constitui o Federal de 1988 e sobretudo nos ltimos oito anos Analis la n o f cil exatamente porque as conting ncias que a cercam s o m ltiplas e os fatores que a determinam t m sido objeto de leis pol ticas e programas nacionais alguns dos quais em conv nio com rg os internacionais Anota es SA 98 POL TICAS EDUCACIONAIS E ORGANIZA O DA EDUCA O B SICA Educa o a Dist ncia CESUMAR CENTROUNIVERSIT RIO DE MARING Cury 2002 pp 54 55 em outro momento de seu texto afirma que a primeira preliminar n o ignorar o que a situa o d
84. a 48 POL TICAS EDUCACIONAIS E ORGANIZA O DA EDUCA O B SICA Educa o a Dist ncia CESUMAR CENTROUNIVERSIT RIO DE MARING pol tica porque foi profundamente estatizada A aus ncia de um verdadeiro mercado educacional permite compreender a crise de qualidade que invade as institui es escolares Construir tal mercado conforme veremos mais adiante constitui um dos grandes desafios que as pol ticas neoliberais assu mir o no campo educacional S esse mercado cujo dinamismo e flexibilidade expressam o avesso de um sistema escolar r gido e incapaz pode promover os mecanismos fundamentais que garantem a efic cia e a efici ncia dos servi os oferecidos a competi o interna e o desenvolvimento de um sistema de pr mios e castigos com base no m rito e no esfor o individual dos atores envolvidos na atividade educacional N o existe mercado sem concorr ncia sendo ela o pr requisito fundamental para garantir aquilo que os neoliberais chamam de equidade A planifica o centralizada e certamente o clientelismo que caracteriza as pr ticas estatais impedem e travam a liberdade individual de eleger nica garantia para o estabelecimento de um sistema de pr mios e castigos baseado em crit rios verdadeiramente meritocr ticos Para os neoliberais o Esta do de Bem estar e as diversas formas de populismo que conheceram nossos pa ses t m intensificado os efeitos improdutivos que se derivam da materializa o hist rica de
85. a o permite que a ONU apresente diversidade de nacionalidades em sua presid ncia No Banco Mundial o poder de voto proporcional cota de a es e como os EUA s o os principais acionistas ROSEMBERG 2000 pp 69 71 De acordo com Rosemberg 2000 p 72 para alguns pa ses prefer vel financeiramente participar de uma organiza o multilateral a ter representa o diplom tica em todos os pa ses As agendas pol ticas das Organiza es Multilaterais compreendem as metas previstas para serem cumpridas nos pa ses em desenvolvimento e s o influenciadas pelas din micas internas e externas s organiza es podendo inclusive redirecionar suas metas mediante press o como de ONGs por exemplo ROSEMBERG 2000 p 56 A organiza o internacional com maior destaque e abrang ncia a ONU fundada em 1945 ap s o t rmino da Segunda Guerra Mundial 1939 1945 com o principal objetivo de assegurar a paz e seguran a internacional promovendo rela es de cordialidade entre as na es do mundo ao obedecer aos princ pios de igualdade de direitos e da autodetermina o dos povos e incentivar a coopera o internacional para a resolu o de problemas econ micos sociais culturais e humanit rios Tamb m busca promover progresso social e melhores padr es de vida humanidade ONU 2007 A ONU veio em substitui o Liga das Na es que havia sido constitu da em 1919 na Confer ncia de Versalhes com o objetivo
86. a Carta Magna de 1988 criou o FUNDEB em substitui o ao FUNDEF mantendo contudo a sua mec nica de capta o e distribui o de recursos nos mesmos moldes do FUNDEF por um tempo determinado o novo Fundo prev no mbito de cada estado e do Distrito Federal para a manuten o e desenvolvimento da educa o b sica a subvincula o de parte 80 de 25 dos recursos constitucionalmente destinados educa o que retornam para os entes federados em valores proporcionalmente relativos ao n mero de alunos matriculados nas respectivas redes de ensino MILIT O 2011 De acordo com Milit o 2011 respondendo s cr ticas que haviam sido feitas ao FUNDEF o FUNDEB apesar das gritantes semelhan as apresenta duas diferen as marcantes em rela o ao Fundo extinto a saber composi o e abrang ncia Al m dos impostos e transfer ncias que j faziam parte do FUNDEF ICMS FPE FPM IPI Exporta o e LC 87 96 o FUNDEB incorporou outros tr s IPVA ITCMD e ITR Ademais no Fundo em vigor o percentual da subvincula o de 15 no FUNDEF subiu para 20 dos recursos arrecadados com os impostos e transfer ncias arroladas A base de incid ncia do FUNDEB entretanto obedeceu a um gradualismo no que se refere Anota es LA 1 28 POL TICAS EDUCACIONAIS E ORGANIZA O DA EDUCA O B SICA Educa o a Dist ncia CESUMAR CENTROUNIVERSIT RIO DE MARING ao novo percentual proposto plenamente alcan ado somente no t
87. a de institui es que oferecem cursos a dist ncia No Cap tulo 4 Tecnologias e m dias os autores defendem que as m dias de udio e v deo s o su butilizadas em EaD dentre outros motivos pois exigem conhecimento profissional especializado Ao mesmo tempo criticam a produ o amadora de udio e v deo em fun o dos novos softwares que po dem ser utilizados em computadores pessoais Existem muitos poucos especialistas nas disciplinas que t m o tempo e o conhecimento para tamb m serem excelentes produtores portanto em termos gerais melhor deixar esses aspectos t cnicos de produ o de materiais de udio e v deo para as pessoas que dedicaram suas carreiras aquisi o e manuten o de conhecimentos profissionais p 83 Nas pp 84 e 85 s o apresentados crit rios para a utiliza o da TV como m dia Na p 94 s o citados os ambientes Blackboard WebCT FirstClass eClassroom Web 4M e Groupware e s o tamb m indicados sites onde essas ferramentas s o comparadas Na p 98 apresentada uma tabela com os pontos fracos e fortes de diversas tecnologias como texto impresso grava es em udio r dio televis o teleconfer ncia e aprendizado por computador e baseado na web No Cap tulo 5 Cria o e desenvolvimento de cursos quando discutem os est gios da cria o educacional os autores defendem que necess rio saber o que se pretende transmitir para determi nar o que se deve medir Na p 113 fal
88. a o transporte Nos vinte primeiros anos tivemos portanto apenas uma nica modalidade a exemplo por sinal de todos os outros pa ses ALVEZ et al 2009 p 9 De acordo com Saraiva 1996 p 19 ao falar sobre a hist ria da EAD no pa s que Fonte SHUTTERSTOCK COM Anota es LX 1 58 POL TICAS EDUCACIONAIS E ORGANIZA O DA EDUCA O B SICA Educa o a Dist ncia CESUMAR CENTROUNIVERSIT RIO DE MARING sua evolu o hist rica no Brasil como no mundo marcada pelo surgimento e dissemina o dos meios de comunica o Para a autora primeiro vivemos a etapa do ensino por correspond ncia depois passamos pela transmiss o radiof nica e televisiva utilizamos a inform tica at os atuais processos de utiliza o conjugada de meios a telem tica e a multim dia E portanto considera se como marco inicial a cria o por Roquete Pinto entre 1922 e 1925 da R dio Sociedade do Rio de Janeiro e de um plano sistem tico de utiliza o educacional da radiodifus o como forma de ampliar o acesso educa o No entanto um momento muito importante para a hist ria da EAD no Brasil foi que a educa o se transformou de acordo com as inova es da sociedade A exemplo disso retomo as palavras de Alves que afirma que a educa o via r dio foi o segundo meio de transmiss o a distancia do saber sendo apenas precedida pela correspond ncia In meros programas especialmente os privados foram s
89. acidade de aprendizagem tendo em vista a aquisi o de conhecimentos e habilidades e a forma o de atitudes e valores IV o fortalecimento dos v nculos de fam lia dos la os de solidariedade humana e de toler ncia rec proca em que se assenta a vida social 1 facultado aos sistemas de ensino desdobrar o ensino fundamental em ciclos 2 Os estabelecimentos que utilizam progress o regular por s rie podem adotar no ensino fundamental o regime de progress o continuada sem preju zo da avalia o do processo de ensino aprendizagem observadas as normas do respectivo sistema de ensino 3 O ensino fundamental regular ser ministrado em l ngua portuguesa assegurada s comunidades ind genas a utiliza o de suas l nguas maternas e processos pr prios de aprendizagem 8 4 O ensino fundamental ser presencial sendo o ensino a dist ncia utilizada como complementa o da aprendizagem ou em situa es emergenciais 5 O curr culo do ensino fundamental incluir obrigatoriamente conte do que trate dos direitos das crian as e dos adolescentes tendo como diretriz a Lei n 8 069 de 13 de julho de 1990 que institui o Estatuto da Crian a e do Adolescente observada a produ o e distribui o de material did tico adequado Inclu do pela Lei n 11 525 de 2007 Art 33 O ensino religioso de matricula facultativa constitui disciplina dos hor rios normais das escolas p blicas de ensino fundamental sendo o
90. ade na compet ncia e em outros crit rios ou por forma diversa de organiza o sempre que o Anota es 1X POL TICAS EDUCACIONAIS E ORGANIZA O DA EDUCA O B SICA Educa o a Dist ncia 69 CESUMAR CENTROUNIVERSIT RIO DE MARING interesse do processo de aprendizagem assim o recomendar 1 A escola poder reclassificar os alunos inclusive quando se tratar de transfer ncias entre estabelecimentos situados no pa s e no exterior tendo como base as normas curriculares gerais 8 2 O calend rio escolar dever adequar se s peculiaridades locais inclusive clim ticas e econ micas a crit rio do respectivo sistema de ensino sem com isso reduzir o n mero de horas letivas previsto nesta Lei Art 24 A educa o b sica nos n veis fundamental e m dio ser organizada de acordo com as seguintes regras comuns a carga hor ria m nima anual ser de oitocentas horas distribu das por um m nimo de duzentos dias de efetivo trabalho escolar exclu do o tempo reservado aos exames finais quando houver Il a classifica o em qualquer s rie ou etapa exceto a primeira do ensino fundamental pode ser feita a por promo o para alunos que cursaram com aproveitamento a s rie ou fase anterior na pr pria escola b por transfer ncia para candidatos procedentes de outras escolas c independentemente de escolariza o anterior mediante avalia o feita pela escola que defina o grau de dese
91. ado em 2001 Segundo Saviani o PNE a principal medida de pol tica educacional decorrente da LDB e assim dedica parte do terceiro cap tulo e o quarto para analisar uma proposta alternativa para o PNE Como conclus o do PNE desenvolvido ainda no governo de Fernando Henrique Cardoso destaca que este evidencia claramente as determina es estruturais pr prias do capitalismo sobre a pol tica educacional como forma da pol tica social tratada de forma separada e subordinada pol tica econ mica Caro a pedagogo a este livro aqui foi apresentado de forma sucinta mas entendemos que uma obra que deve servir de base para os professores que entendem e buscam entender as pol ticas p blicas pol ticas educacionais estrutura e funcionamento do ensino fundamental e m dio entre outros LS Anota es 1X POL TICAS EDUCACIONAIS E ORGANIZA O DA EDUCA O B SICA Educa o a Dist ncia 1 47 CESUMAR CENTROUNIVERSIT RIO DE MARING CONSIDERA ES FINAIS Caro a aluno a na unidade IV transitamos pelo universo das a es pol ticas organizacionais abordou se sobre as quest es das avalia es do sistema brasileiro sua fun o e organiza o fazendo os apontamentos para a rela o com as quest es do financiamento na educa o Atente se para o fato que aludiu se sobre os Organismos Internacionais apontando as principais ag ncias mas n o esgotamos os conte dos pois ter amos que desenvolver uma tese e mes
92. am inclusive de esbo os daquilo que deve ser ensinado Isso parece bvio mas ser No caso da educa o banc ria isso funciona bem o objetivo da educa o simplesmente depositar conhecimentos no estudante e ent o bastaria medir se ele os absorveu Se o objetivo da educa o ao contr rio ensinar a aprender a equa o n o fica t o bvia Depen dendo do que se quer transmitir informa es aprendizagem etc o conte do da EaD ser mais ou menos dispens vel Os autores defendem que pouco deve ser deixado para uma tomada de decis o espec fica no est gio de implementa o de um curso a dist ncia Isso tamb m parece bvio para determinado modelo que aposta no alto grau de estrutura o dos cursos Para um modelo que preza a intera o entre professores e alunos e a constru o de conhecimento da derivada necess rio imaginar que o design do curso n o termine antes de o aluno ter acesso s aulas mas que ele tamb m se desenvolva em fun o do ritmo e dos interesses da turma Al m de que com conte dos mais flex veis sobre os quais o tutor possa interferir e que possa alterar torna se bem mais simples atualizar o conte do e as atividades de um curso de um semestre ou m dulo para o outro e inclusive de testar diferentes materiais com os alunos POL TICAS EDUCACIONAIS E ORGANIZA O DA EDUCA O B SICA Educa o a Dist ncia 1 T1 CESUMAR CENTROUNIVERSIT RIO DE MARING Os aut
93. amos que o pedagogo deve conhecer e promover espa os para o pensar acerca de todos os aspectos pol ticos e sociais que circunscrevem o cen rio da educa o haja vista que nesse espa o que estamos formando o homem o cidad o o trabalhador o sujeito que poder intervir e mudar o contexto socioecon mico no qual encontra se inserido Transformando as rela es sociais estabelecidas e os contextos neles circunscritos Com esse pensamento vamos iniciar nosso trabalho Tenha uma tima leitura e n o se esque a Esse s o seu primeiro passo no campo das pol ticas e da organiza o do sistema educacional Fa a outras viagens te a outras teias e consolide seu conhecimento no campo da forma o humana Vamos aos estudos POL TICAS EDUCACIONAIS E ORGANIZA O DA EDUCA O B SICA Educa o a Dist ncia 1 1 CESUMAR CENTROUNIVERSIT RIO DE MARING 1 2 POL TICAS EDUCACIONAIS E ORGANIZA O DA EDUCA O B SICA Educa o a Dist ncia SUM RIO UNIDADE POL TICA EDUCACIONAL ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO DA EDUCA O B SICA APONTAMENTOS HIST RICOS ESTADO SOCIEDADE CIVIL E EDUCA O 20 O PAPEL DO ESTADO NAS POL TICAS EDUCACIONAIS onnan 24 A HIST RIA aaa 30 A POL TICA EDUCACIONAL UMA AN LISE INICIAL nann 33 NO BRASIL O PERCURSO LEGAL DAS POL TICAS EDUCACIONAIS 36 POL TICAS P BLICAS CONCEITO 42 UNIDADE Il ASPECTOS LEGAIS DAS POL TICAS EDUCACIONAIS A CONSTITUI O BRASILEIRA DA EDUCA
94. ap tulo 8 Dirigentes administra o e pol ticas trata da import ncia dos bibliotec rios especiali zados em EaD e de parcerias que possibilitem a utiliza o de bibliotecas de organiza es presenciais Discutem tamb m o potencial da integra o entre a internet e videoconfer ncias por sat lite Cap tulo 9 Teoria e conhecimento da educa o a dist ncia aponta se as ideias de EaD de te ri cos como como Otto Peters Michael Moore Desmond Keegan Randy Garrison etc e mencionados Centros de Estudo como o ACSDE American Center for the Study of Distance Education Cap tulo 10 Pesquisa e estudos de efic cia s o mencionados alguns jornais importantes de edu ca o a dist ncia Discute se a quest o dos custos da EaD e indicado um site que faz c lculo de custos para um projeto de educa o a dist ncia online Determining the Cost of Online Courses Em um bom sistema de educa o a dist ncia um grande n mero de alunos pode fazer o curso e quanto mais alunos o fizerem menores os custos m dios do curso isso que significa economias de escala p 269 Isso n o pode simplesmente ser tomado pelos profissionais de EaD como uma lei imut vel e in discut vel de mercado Ela na verdade carrega consigo um modelo para muitos falido com muitos pressupostos extremamente discut veis como por exemplo um curso de EaD significa um conte do produzido para ser consumido Cap tulo 11 O alcance global da educa
95. as Leis para a educa o Vejamos a Constitui o de 1946 no artigo 5 inciso XV al nea a atribuir Uni o a compet ncia para legislar sobre as diretrizes e bases da educa o nacional No entanto a primeira LDBEN chegou C mara Federal em outubro de 1948 mas s foi promulgada em 20 de dezembro de 1961 Lei n 4 024 61 Em 1964 com a Ditadura Militar altera se a LDBEN primeiramente com a reforma universit ria que levou a edi o da Lei n 5 540 68 e posteriormente com a reforma dos demais n veis com a publica o da Lei n 5 692 71 que determinou a forma o t cnica profissional obrigat ria no ensino de 2 grau que acabou sendo revogada pela Lei n 7 044 82 Somente em 1996 voltamos a ter uma nova LDBEN a Lei n 9 394 96 conforme Ney 2008 A LDBEN Lei n 9 394 96 estabelece dois n veis para a educa o Educa o B sica e Educa o Superior A Educa o B sica est dividida em Educa o Infantil Ensino Fundamental e Ensino M dio com uma novidade correspondente a flexibiliza o de base e de processo conforme estabelece a LDBEN NEY 2008 p 61 Ainda segundo Ney 2008 esta flexibiliza o fruto da elabora o do Projeto Pol tico Peda g gico que tem como prop sito dar autonomia escola e com isto permitir uma efetiva gest o participativa Mas esse j outro assunto e n o vamos nos dedicar aqui a essa discuss o que teria uma infinidade de pontos a serem discutidos e esse n
96. as cidadanias resultantes entre outros fatores do confronto com manifesta es cada vez mais heterog neas e plurais de afirma o de subjetividades e identidades em sociedades e regi es multiculturais e aos quais os sistemas educativos as escolas e as pr ticas pedag gicas n o podem ser indiferentes AFONSO 2001 p 34 Para o autor no que diz respeito reconfigura o ou ressignifica o das cidadanias h que ter em conta que a Escola e as pol ticas educativas nacionais foram muitas vezes instrumentos para ajudar a nivelar ou a unificar os indiv duos enquanto sujeitos jur dicos criando uma igualdade meramente formal que serviu e ainda continua a servir para ocultar e legitimar a perman ncia de outras desigualdades de classe de ra a de g nero revelando assim que a cidadania historicamente um atributo pol tico e cultural que pouco ou nada tem a ver com uma democracia substantiva ou com a democracia comprometida com a transforma o social No entanto preciso entendermos que n o apenas a express o Estado regulador que vem acentuar o fato de o Estado ter deixado de ser produtor de bens e servi os para se transformar sobretudo em regulador do processo de mercado Isto porque hoje quando nos referimos reforma do Estado e s suas conex es com a realidade multidimensional da globaliza o e das inst ncias de regula o supranacional h uma mir ade de designa es que acentuam outras dimens es
97. asileiro cujo enfoque a UNESCO a es para a educa o para todos BANCO MUNDIAL e BIRD a quest o do financiamento da educa o as Ag ncias e Organismos internacionais conceitos e pressupostos para a educa o b sica Na unidade V a ltima o tema ser a Educa o a Dist ncia com enfoque central nas quest es hist ricas da legalidade e legitimidade necess ria para a sociedade em um contexto de globaliza o atender a diversidade a partir de uma nova realidade Por fim lembre se caro a aluno a que o texto apresentado n o ir esgotar todas as possibilidades de pensar e refletir acerca das tem ticas abordadas mas ir iniciar momentos importantes e oportunos para a compreens o das an lises realizadas acerca das tem ticas propostas Para tanto cumpre destacar que ao final de cada unidade voc encontrar uma an lise do texto realizada a fim de facilitar seus estudos e compreens o 1 0 POL TICAS EDUCACIONAIS E ORGANIZA O DA EDUCA O B SICA Educa o a Dist ncia CESUMAR CENTROUNIVERSIT RIO DE MARING Caro a aluno a como voc p de refletir acerca das Pol ticas Educacionais e Organiza o da Educa o B sica sua a o vai al m do saber fazer ou do saber exclusivamente t cnico instrumental uma vez que os saberes historicamente produzidos devem constituir uma a o conjunta um trabalho coletivo estabelecido entre todos os sujeitos pertencentes ao cen rio Por essa raz o acredit
98. ca da modernidade assinado o acordo MEC USAID United States Agency International for Development para assessoria no ensino prim rio de 1964 com a vinda de t cnicos norte americanos Anota es 1X POL TICAS EDUCACIONAIS E ORGANIZA O DA EDUCA O B SICA Educa o a Dist ncia 39 CESUMAR CENTROUNIVERSIT RIO DE MARING Em 1965 o acordo MEC USAID Conselho de coopera o T cnica da Alian a para o Progresso era expandido para a melhoria do ensino m dio Ele previa assessoria t cnica americana para o planejamento do ensino e o treinamento de t cnicos brasileiros nos Estados Unidos J em 1966 o acordo era expandido para e treinamento de t cnicos rurais aperfei oamento de professores do ensino m dio moderniza o administrativa das universidades aperfei oamento do ensino prim rio cria o de um centro de treinamento educacional em Pernambuco Observa se nesse contexto que a pol tica educacionalfoiatrelada pol tica de desenvolvimento Em 1970 criado o Movimento Brasileiro de Alfabetiza o MOBRAL A Lei n 5 692 71 regulamentou o ensino de primeiro e segundo graus A LDB de 1961 estava substitu da pelas Leis n 5 540 68 e n 5 692 71 Nessa ltima Lei foi estabelecida a profissionaliza o obrigat ria ao final do curso de 2 grau A Lei n 7 044 82 dispensou as escolas de ensino de 2 grau da obrigatoriedade de oferecer a profissionaliza o ao final do 2 grau No p
99. cacional no contexto das pol ticas p blicas bem como organiza o dos sistemas de ensino considerando as peculiaridades nacionais e os contextos internacionais pol ticas educacionais e legisla o de ensino estrutura e funcionamento da educa o b sica impasses e perspectivas das pol ticas atuais em rela o educa o Iniciamos nossa primeira unidade trazendo apontamentos que nos levar o a refletir acerca da situa o educacional da atualidade a partir de vertentes hist ricas que desembocam em a es que culminaram em consequ ncias para as a es no ambiente escolar quer sejam relacionadas forma o dos profissionais quer seja nas rela es dos processos de ensino aprendizagem e das condi es financeiras para a promo o da real educa o para todos que atualmente rompe com a perspectiva de igualdade e passa a ser uma educa o com base na equidade Anota es 1X POL TICAS EDUCACIONAIS E ORGANIZA O DA EDUCA O B SICA Educa o a Dist ncia 1 9 CESUMAR CENTROUNIVERSIT RIO DE MARING APONTAMENTOS HIST RICOS ESTADO SOCIEDADE CIVIL E EDUCA O Caro a aluno a vamos dar in cio neste momento a uma discuss o que vai para al m do imediatismo das nossas a es cotidianas uma vez que para que possamos compreender as quest es acerca das pol ticas p blicas h que se desvelar um universo de conceitos e ideias que constituem a hierarquia dos saberes que comp em o campo educacional
100. cia na gest o e atua o educacional Plano de Estudo A seguir apresentam se os t picos que voc estudar nesta unidade e Fontes e formas de financiamento na Educa o Apontamentos e reflex es sobre o setor economia na Educa o CESUMAR CENTROUNIVERSIT RIO DE MARING INTRODU O Caro a aluno a at aqui discutimos que nossas interven es no mbito escolar s o regulamentadas por dados mensurados a partir de avali es que destacam resultados do trabalho que est sendo realizado em todo pa s Comentamos acerca dos objetivos dessas avalia es com rela o aos aspectos estruturais mas temos que lembrar que para al m dessas informa es as avalia es s o necess rias pois tamb m direcionam as quest es relativas aos financiamentos educacionais Ent o vamos falar um pouco acerca desses financiamentos A QUEST O DO FINANCIAMENTO Financiamento e gest o dos recursos para educa o Nenhum ind cio melhor se pode tera respeito de um homem do que a companhia que frequenta o que tem companheiros decentes e honestos adquire merecidamente bom nome porque imposs vel que n o tenha alguma semelhan a com eles MAQUIAVEL A Constitui o Federal determina que a Uni o deve aplicar no m nimo 18 exclu das as transfer ncias e os Estados o Distrito Federal e os Munic pios 25 do total da receita resultante de impostos inclu das as transfer ncias constitucionais na manuten o e desenvol
101. cificidades socioculturais e lingu sticas de cada comunidade promovendo a consulta pr via e informada a essas comunidades Art 8 Os Estados o Distrito Federal e os Munic pios dever o elaborar seus correspondentes planos de educa o ou adequar os planos j aprovados em Lei em conson ncia com as diretrizes metas e estrat gias previstas no PNE 2011 2020 no prazo de um ano contado da publica o desta Lei 1 Os entes federados dever o estabelecer em seus respectivos planos de educa o metas que considerem as necessidades espec ficas das popula es do campo e de reas remanescentes de quilombos garantindo equidade educacional 8 2 Os entes federados dever o estabelecer em seus respectivos planos de educa o metas que garantam o atendimento s necessidades educacionais espec ficas da educa o especial assegurando um sistema educacional inclusivo em todos os n veis etapas e modalidades Anota es LA 82 POL TICAS EDUCACIONAIS E ORGANIZA O DA EDUCA O B SICA Educa o a Dist ncia CESUMAR CENTROUNIVERSIT RIO DE MARING Art 9 Os Estados o Distrito Federal e os Munic pios dever o aprovar leis espec ficas disciplinando a gest o democr tica da educa o em seus respectivos mbitos de atua o no prazo de um ano contado da publica o desta Lei Art 10 O plano plurianual as diretrizes or ament rias e os or amentos anuais da Uni o dos Estados do Distrito Federal e do
102. co d cadas se apresentou conflitante com constantes afastamentos e aproxima es e portanto crescente o interesse do Banco em promover a es e definir pol ticas educativas para os pa ses em desenvolvimento Atribuiu se educa o um potencial ilus rio de que ela poderia reduzir por si s a pobreza Para exercer esta nova fun o o Banco tem elaborado uma s rie de documentos na rea da pol tica econ mica e social agregando em seu discurso termos como equidade progresso desenvolvimento sustent vel pobreza entre tantos outros pertinente observar um termo muito presente na documenta o do Banco equidade que substituiu gradativamente a no o de igualdade Na pr tica jur dica a equidade fundamenta 1 A s informa es apresentadas nessa sess o podem ser encontradas na integra se voc visitar o seguinte site oficial lt http web worldbank org WBSITE EXTERNAL HOMEPORTUGUESE EXTPAISES EXTLACINPOR BR AZILINPOREXTN 0 menuPK 3817263 pagePK 141159 piPK 51068153 theSitePK 3817167 00 html gt Anota es L POL TICAS EDUCACIONAIS E ORGANIZA O DA EDUCA O B SICA Educa o a Dist ncia 1 35 CESUMAR CENTROUNIVERSIT RIO DE MARING se numa justi a mais espont nea e corretiva n o se restringindo letra da lei podendo mesmo contrari la em respeito s circunst ncias e natureza intr nseca do objeto jur dico considerado FONSECA 1998 p 7 O pont
103. co para o capitalismo principalmente no contexto de guerra fria da poca MORAES 2009 Tavares 1993 apud PERONI 1990 p 23 afirma que as pol ticas de ajuste ocorridas na d cada de 80 depois da crise da d vida externa em 1982 fazem parte de um movimento de ajuste global que se inicia com a crise do padr o monet rio internacional e os choques do petr leo da d cada de 70 ao lado do processo simult neo de reordenamento das rela es entre o centro hegem nico do capitalismo e os demais pa ses do mundo capitalista Passa tamb m por uma derrota pol tica do chamado socialismo real e desemboca numa generaliza o das pol ticas neoliberais em todos os pa ses perif ricos come ando pela Am rica Latina passando pela frica e estendendo se ao leste europeu e aos pa ses que surgiram com a desintegra o da Uni o Sovi tica A acumula o flex vel caracterizada por setores da produ o inteiramente renovados por diferentes maneiras de fornecimento de servi os financeiros novos mercados e sobretudo por taxas altamente intensificadas de inova es comercial tecnol gica e de organiza o al m de um movimento chamado pelo autor de compress o espa o Anota es 1X POL TICAS EDUCACIONAIS E ORGANIZA O DA EDUCA O B SICA Educa o a Dist ncia si CESUMAR CENTROUNIVERSIT RIO DE MARING tempo sendo marcada portanto por um confronto com a rigidez do fordismo HARVEY 1989 apud PERONI 1990
104. de toda hist ria da sociedade que a preocupa o com a dissemina o dos conhecimentos hist ricos e cientificamente produzidos pela sociedade Anota es 1X POL TICAS EDUCACIONAIS E ORGANIZA O DA EDUCA O B SICA Educa o a Dist ncia 1 55 CESUMAR CENTROUNIVERSIT RIO DE MARING Para Litto e Formiga 2009 p 02 a principal inova o das ltimas d cadas nas reas da educa o foi a cria o a implanta o e o aperfei oamento de uma nova gera o de sistemas e EaD que come ou a abrir possibilidades de se promover oportunidades educacionais para grandes contingentes quantitativos mas principalmente com base em no es de qualidade flexibilidade liberdade e cr tica Historicamente Litro e Formiga 2009 apontam que em meados do s culo passado as universidades de Oxford e Cambrigde na Gr Bretanha j ofereciam cursos de extens o nesse modelo Na Austr lia em 1910 j havia programas de ensino por correspond ncia Em 1930 no Brasil essa necessidade come a a aparecer Observa se nessa linha hist rica que do in cio do s culo XX at a Segunda Guerra Mundial v rias experi ncias foram adotadas sendo poss vel um melhor desenvolvimento das metodologias aplicadas ao ensino por correspond ncia Depois as metodologias foram fortemente influenciadas pela introdu o de novos meios de comunica o de massa E assim nasce a Educa o a Dist ncia E Ea Fonte SHUTTERSTOCK
105. desigualdades educacionais IV melhoria da qualidade do ensino V forma o para o trabalho Anota es LA 80 POL TICAS EDUCACIONAIS E ORGANIZA O DA EDUCA O B SICA Educa o a Dist ncia CESUMAR CENTROUNIVERSIT RIO DE MARING VI promo o da sustentabilidade s cio ambiental VII promo o human stica cient fica e tecnol gica do pa s VIII estabelecimento de meta de aplica o de recursos p blicos em educa o como propor o do produto interno bruto IX valoriza o dos profissionais da educa o e X difus o dos princ pios da equidade do respeito diversidade e a gest o democr tica da educa o Art 3 As metas previstas no Anexo desta Lei dever o ser cumpridas no prazo de vig ncia do PNE 2011 2020 desde que n o haja prazo inferior definido para metas espec ficas Art 4 As metas previstas no Anexo desta Lei dever o ter como refer ncia os censos nacionais da educa o b sica e superior mais atualizados dispon veis na data da publica o desta Lei Art 5 A meta de amplia o progressiva do investimento p blico em educa o ser avaliada no quarto ano de vig ncia dessa Lei podendo ser revista conforme o caso para atender s necessidades financeiras do cumprimento das demais metas do PNE 2011 2020 Art 6 A Uni o dever promover a realiza o de pelo menos duas confer ncias nacionais de educa o at o final da d cada com intervalo de at
106. dividual que garantem o progresso social Nesse sentido os principais respons veis pela crise educacional se encontram os pr prios sindicatos de professores e todas aquelas organiza es que defendem o direito igualit rio a uma escola p blica de qualidade Entretanto semelhante argumento apresenta um problema evidente Com efeito se o Estado e os sin dicatos s o os principais respons veis pela crise deveria supor se que a simples redu o do primeiro sua m nima express o e a desapari o definitiva dos segundos constituem uma garantia mais do que suficiente para superar a crise atual das institui es educacionais Da perspectiva neoliberal isso e o menos em parte efetivamente assim Por m mesmo quando os neoliberais chegam o poder e desenvolvem muitas vezes com xito sua implac vel desarticula o dos mecanismos de interven o do Estado e sua n o menos implac vel fragmenta o das organiza es sociais nem sempre a crise educacional se soluciona Na perspectiva neoliberal isto acontece porque a crise educacional n o se reduz apenas exist ncia POL TICAS EDUCACIONAIS E ORGANIZA O DA EDUCA O B SICA Educa o a Dist ncia 49 CESUMAR CENTROUNIVERSIT RIO DE MARING de um certo modelo de Estado nem ao car ter supostamente corporativo das entidades sindicais O problema mais complexo os indiv duos s o tamb m culpados pela crise E culpada na medida em que as pessoas ajeitaram como natural e i
107. do pela Lei n 11 700 de 2008 Anota es 1X POL TICAS EDUCACIONAIS E ORGANIZA O DA EDUCA O B SICA Educa o a Dist ncia 63 CESUMAR CENTROUNIVERSIT RIO DE MARING Art 5 O acesso ao ensino fundamental direito p blico subjetivo podendo qualquer cidad o grupo de cidad os associa o comunit ria organiza o sindical entidade de classe ou outra legalmente constitu da e ainda o Minist rio P blico acionar o Poder P blico para exigi lo Da Organiza o da Educa o Nacional Art 8 A Uni o os Estados o Distrito Federal e os Munic pios organizar o em regime de colabora o os respectivos sistemas de ensino 8 1 Caber Uni o a coordena o da pol tica nacional de educa o articulando os diferentes n veis e sistemas e exercendo fun o normativa redistributiva e supletiva em rela o s demais inst ncias educacionais 8 2 Os sistemas de ensino ter o liberdade de organiza o nos termos desta Lei Art 9 A Uni o incumbir se de Regulamento elaborar o Plano Nacional de Educa o em colabora o com os Estados o Distrito Federal e os Munic pios Il organizar manter e desenvolver os rg os e institui es oficiais do sistema federal de ensino e o dos Territ rios III prestar assist ncia t cnica e financeira aos Estados ao Distrito Federal e aos Munic pios para o desenvolvimento de seus sistemas de ensino e o atendimento priorit rio escolar
108. duca o a Dist ncia 93 UNIDADE III AVALIA O NO SISTEMA EDUCACIONAL BRASILEIRO UM FOCO NA EDUCA O B SICA Professora Me V nia de F tima Matias de Souza Objetivos de Aprendizagem Conhecer as principais formas de avalia o do sistema educacional brasileiro com foco na educa o b sica e Analisar os objetivos e foco das avalia es de rendimento escolar utilizadas pelo Estado como regula o do sistema educacional Plano de Estudo A seguir apresentam se os t picos que voc estudar nesta unidade Avalia o do rendimento escolar da Educa o B sica e Provinha Brasil IDEB INAF ndice de alfabetismo ENADE ENEM e rg os Governamentais da Educa o MEC INEP CESUMAR CENTROUNIVERSIT RIO DE MARING INTRODU O De acordo com Albanaz Ferreira e Franco 2002 o sistema educacional de um pa s um conjunto de institui es fundamental para o seu desenvolvimento socioecon mico Desde Arrow 1962 e Uzawa 1965 passando por Lucas 1988 e Becker Murphy e Tamura 1990 a acumula o de capital humano em geral e a educa o em particular ocupam posi o central em nossa vis o sobre o processo de crescimento econ mico A educa o tamb m exerce um papel crucial na determina o da distribui o dos frutos desse crescimento MINCER 1958 TINBERGEN 1975 Caro a aluno a podemos notar que esse fato no Brasil em particular a import ncia da educa o em explicar noss
109. duca o a Dist ncia T1 CESUMAR CENTROUNIVERSIT RIO DE MARING 8 2 O ensino da arte especialmente em suas express es regionais constituir componente curricular obrigat rio nos diversos n veis da educa o b sica de forma a promover o desenvolvimento cultural dos alunos Reda o dada pela Lei n 12 287 de 2010 8 3 A educa o f sica integrada proposta pedag gica da escola componente curricular obrigat rio da educa o b sica sendo sua pr tica facultativa ao aluno somente nos casos espec ficos Reda o dada pela Lei n 10 793 de 1 12 2003 8 4 O ensino da Hist ria do Brasil levar em conta as contribui es das diferentes culturas e etnias para a forma o do povo brasileiro especialmente das matrizes ind gena africana e europeia 5 Na parte diversificada do curr culo ser inclu do obrigatoriamente a partir da quinta s rie o ensino de pelo menos uma l ngua estrangeira moderna cuja escolha ficar a cargo da comunidade escolar dentro das possibilidades da institui o 8 6 A m sica dever ser conte do obrigat rio mas n o exclusivo do componente curricular de que trata o 2 deste artigo Inclu do pela Lei n 11 769 de 2008 8 1 O conte do program tico a que se refere este artigo incluir diversos aspectos da hist ria e da cultura que caracterizam a forma o da popula o brasileira a partir desses dois grupos tnicos tais como o estudo da hi
110. e f sica e funcionalmente tanto que se tornou nas palavras de J rgen Habermas um tenente que substitui o mercado COIMBRA 1994 Para Moraes 2009 valendo se das transforma es da hist ria do capitalismo e voltadas fundamentalmente contra as teses keynesianas surgem as teses neoliberais que criticam a interven o estatal e ressaltam os atributos reguladores do mercado teses estas que ganham for a com a crise do capitalismo na d cada de 1970 Inicia se ent o uma nova fase do capitalismo Anota es 1X POL TICAS EDUCACIONAIS E ORGANIZA O DA EDUCA O B SICA Educa o a Dist ncia 25 CESUMAR CENTROUNIVERSIT RIO DE MARING H fling 2001 afirma que as a es do Estado na tentativa de regular os desequil brios gerados pelo desenvolvimento da acumula o capitalista a es estas que de alguma forma envolvem as pol ticas p blicas s o consideradas pelos neoliberais um dos maiores entraves a este desenvolvimento As a es do Estado s o tamb m em grande medida respons veis pela crise por que atravessa a sociedade Sob esta perspectiva a interven o do Estado constituiria uma amea a aos interesses e liberdades individuais uma vez que inibiria a concorr ncia e a livre iniciativa podendo assim bloquear os mecanismos de equil brio que o mercado capaz de gerar O livre mercado apontado pelos neoliberais como o grande equalizador das oportunidades dos indiv duos na sociedade
111. e portanto prop em a racionaliza o de recursos sendo a descentraliza o parte da estrat gia para se atingir esse fim os indiv duos definem seus pr prios objetivos e fins espec ficos Na ptica de Ney 2008 as rela es sociais de produ o capitalistas n o se perpetuam automaticamente Portanto podemos dizer que o Estado representa a vontade da maioria sobre a vontade individual De acordo com Ney 2008 Gramsci define o Estado sob a seguinte estrutura ESTADO Sociedade Sociedade Pol tica Civil Fonte Ney 2008 p 24 POL TICAS EDUCACIONAIS E ORGANIZA O DA EDUCA O B SICA Educa o a Dist ncia 35 CESUMAR CENTROUNIVERSIT RIO DE MARING Defini o de termos Sociedade Pol tica tem a compet ncia da for a para exercer o direito de coer o do Estado Na sociedade pol tica est o inclu dos todos os organismos voltados a constitui o do Estado e ao seu poder de coer o Sociedade Civil o segundo bra o do Estado onde est o os rg os e as institui es clubes associa es sindicatos escolas etc que v o constituir a hegemonia do Estado pela persuas o pois por meio do consenso que se acaba alcan ando o convencimento da sociedade com rela o s inten es e as proposi es pol ticas do Estado NEY 2008 p 25 Portanto de acordo com Ney 2008 a educa o sofre influ ncias do Estado com rela o s pol ticas e aos objetivos que o Estado deseja para
112. e influenciam fortemente o sistema educacional brasileiro ATIVIDADE DE AUTOESTUDO 1 Apresente e justifique a fun o do Enem e do Enade 2 Explique a fun o da Provinha Brasil 3 Disserte acerca da import ncia do pedagogo entender as rela es estabelecidas entre Enem Enade e a a o no ambiente escolar 1 1 8 POL TICAS EDUCACIONAIS E ORGANIZA O DA EDUCA O B SICA Educa o a Dist ncia CENTROUNIVERSIT RIO DE MARING Leitura Complementar Livro A pol tica de financiamento da educa o b sica rumos da legisla o brasileira Autor Nal Farenzena Editora UFRS Porto Alegre 2006 339 p S rie pol tica e gest o da educa o A partir da an lise dos processos legislativos e da legisla o bem como da interpreta o das impli ca es desta na administra o procede se nessa obra a uma investiga o sobre as diretrizes da pol tica de financiamento da educa o b sica desde a promulga o da Constitui o brasileira Fonte Ed UFRS LS POL TICAS EDUCACIONAIS E ORGANIZA O DA EDUCA O B SICA Educa o a Dist ncia 1 1 9 UNIDADE IV FINANCIAMENTO NA EDUCA O APONTAMENTOS INICIAIS Professora Me V nia de F tima Matias de Souza Objetivos de Aprendizagem Destacar as principais normatiza es e orienta es da pr tica dos financiamentos e sua respectiva influ ncia no setor educacional Reconhecer as rela es econ micas como fonte de influ n
113. e o ProUni dever ter seu uso expandido com a proposta de uso do Enem em novo formato para substituir o vestibular das universidades federais LS Anota es LA 1 1 0 POL TICAS EDUCACIONAIS E ORGANIZA O DA EDUCA O B SICA Educa o a Dist ncia CESUMAR CENTROUNIVERSIT RIO DE MARING ENEM O Exame Nacional do Ensino M dio Enem um exame individual de car ter volunt rio oferecido anualmente aos estudantes que est o concluindo ou que j conclu ram o ensino m dio em anos anteriores BRASIL 2011 O principal objetivo do Enem segundo o Mec avaliar o desempenho do aluno ao t rmino da escolaridade b sica para aferir desenvolvimento de compet ncias fundamentais ao exerc cio pleno da cidadania Desde a sua concep o por m o exame foi pensado tamb m como modalidade alternativa ou complementar aos exames de acesso aos cursos profissionalizantes p s m dio e ao ensino superior BRASIL 2011 Apesar de volunt rio o Enem caminha para a universaliza o entre os estudantes que terminam o ensino m dio pois diversas institui es de ensino superior IES t m passado a utilizar os resultados do Enem como componente dos seus processos seletivos Al m disso essa universaliza o do exame tem sido promovida pela sua participa o em programas governamentais de acesso ao ensino superior como o ProUni por exemplo que utiliza os resultados do Enem como pr requisito para a distribui o de b
114. e para obter a Lei na integra lt http www planalto gov br ccivil 03 Leis L9394 htm gt Anota es 1X POL TICAS EDUCACIONAIS E ORGANIZA O DA EDUCA O B SICA Educa o a Dist ncia 61 CESUMAR CENTROUNIVERSIT RIO DE MARING Art 3 O ensino ser ministrado com base nos seguintes princ pios igualdade de condi es para o acesso e perman ncia na escola II liberdade de aprender ensinar pesquisar e divulgar a cultura o pensamento a arte e o saber II pluralismo de ideias e de concep es pedag gicas IV respeito liberdade e apre o toler ncia V coexist ncia de institui es p blicas e privadas de ensino VI gratuidade do ensino p blico em estabelecimentos oficiais VII valoriza o do profissional da educa o escolar VIII gest o democr tica do ensino p blico na forma desta Lei e da legisla o dos sistemas de ensino IX garantia de padr o de qualidade X valoriza o da experi ncia extraescolar XI vincula o entre a educa o escolar o trabalho e as pr ticas sociais Do Direito Educa o e do Dever de Educar Art 4 O dever do Estado com educa o escolar p blica ser efetivado mediante a garantia de ensino fundamental obrigat rio e gratuito inclusive para os que a ele n o tiveram acesso na idade pr pria Anota es LX 62 POL TICAS EDUCACIONAIS E ORGANIZA O DA EDUCA O B SICA Educa o a Dist ncia CESUMAR CE
115. edade Civil e Pol ticas P blicas Conhecer os pressupostos te rico metodol gicos que alicer am as rela es exis tentes entre o Estado e as Pol ticas P blicas Educacionais Plano de Estudo A seguir apresentam se os t picos que voc estudar nesta unidade e Conceitos de Estado Sociedade Civil e Pol ticas P blicas Apontamentos hist ricos relacionados s Pol ticas P blicas para a Educa o B sica CESUMAR CENTROUNIVERSIT RIO DE MARING INTRODU O Caro a aluno a estamos iniciando a discuss o de um tema relevante e significativo para a pr tica docente e para as rela es cotidianas estabelecidas no di logo com o campo da educa o b sica As rela es e apontamentos hist ricos tratados neste texto nos possibilitar refletir um pouco mais acerca da fun o que o pedagogo exerce na interlocu o e media o do universo educacional trazendo os conceitos cient ficos a partir de uma an lise hist rica em uma perspectiva cr tica construtivista possibilitando nos a produ o de saberes e conhecimentos que oportunizar o a pr tica docente em uma a o politizada e com a compreens o dos campos e influ ncias que pairam contribuindo significativamente para a atua o profissional e o processo de ensino aprendizagem no ambiente escolar Neste texto que estamos apresentando trazemos uma an lise de um estudo anal tico das pol ticas educacionais no Brasil com destaque para a pol tica edu
116. endo implantados a partir da cria o em 1937 do servi o de radiodifus o Educativa do Minist rio da Educa o ALVES et al 2009 p 9 No entanto esse cen rio tamb m foi se configurando e alterando se paulatinamente para atender a demanda do mercado e consequentemente as inova es no campo tecnol gico que a sociedade apresentava Automaticamente passamos a ter o cinema educativo TV Educativa Internet ALVES et al 2009 p 10 No entanto a hist ria da nossa trajet ria n o t o simples Saraiva 1996 pp 19 56 nos apresenta de forma sintetizada como ocorreu esse percurso Leia atenciosamente o quadro a seguir para que voc possa conhecer um pouco mais os detalhes desse trajeto Anota es 1X POL TICAS EDUCACIONAIS E ORGANIZA O DA EDUCA O B SICA Educa o a Dist ncia 1 59 CESUMAR CENTROUNIVERSIT RIO DE MARING Saraiva 1996 afirma que A partir da d cada de 60 que se encontram registros efetivos no Brasil alguns sem avalia o de programas de EAD Foi criado inclusive na estrutura do Minist rio da Educa o e Cultura o Programa Nacional de Teleduca o Prontel a quem competia coordenar e apoiar a teleduca o no Brasil Este rg o foi substitu do anos depois pela Secretaria de Aplica o Tecnol gica Seat que foi extinta SARAIVA 1996 p 19 A partir de 1975 o Inpe retirou se e o projeto foi absorvido pelo Estado do Rio Grande do Norte Em 19
117. er odo de 1986 a 1996 temos o Per odo de Abertura Pol tica que foi logicamente marcado pela abertura pol tica e com isso de acordo com Ney 2008 renasce a disputa de uma nova Constitui o Para Ney 2008 a Constitui o de 1988 representa um marco para a constru o de uma sociedade com vistas a atender ao novo contexto socioeducacional mundial Com a nova Constitui o ficava a necessidade de uma nova LDB que acabou sendo a Lei n 9 394 96 As mudan as na Constitui o pol tica s o reflexos da correla o de for as entre grupos que disputam o poder neste os movimentos sociais negros e ind genas em especial ganham Anota es 15 40 POL TICAS EDUCACIONAIS E ORGANIZA O DA EDUCA O B SICA Educa o a Dist ncia CESUMAR CENTROUNIVERSIT RIO DE MARING relev ncia por assumirem a luta contra a opress o recebida em virtude de suas diferen as tnico raciais e culturais SILV RIO 2005 p 88 De acordo com Shiva 2003 p 25 a linearidade fragmentada do saber dominante rompe as intera es entre os sistemas O saber local resvala pelas rachaduras da fragmenta o eclipsado como o mundo ao qual est ligado Desse medo o saber cient fico dominante cria uma monocultura mental ao fazer desaparecer o espa o das alternativas locais de forma muito semelhante a das monoculturas de variedades de plantas importadas que leva substitui o e destrui o da diversidade local O saber dominante
118. ercado mundial e perante o Estado pol tico A educa o cumpre um papel essencial na media o entre o indiv duo humano e o g nero humano na transmiss o da cultura humana As compet ncias te ricas e pr ticas acumuladas pelo g nero humano necess rias ao processo de trabalho s o transmitidas aos indiv duos atrav s da educa o Esta ao mesmo tempo o mecanismo atrav s do qual as concep es acerca do funcionamento da sociedade s o transmitidas aos indiv duos Por meio da educa o que s o transmitidos aos homens os conhecimentos e saberes necess rios reprodu o do processo de trabalho Este n o poderia manter sua continuidade sem a presen a do complexo social da educa o MARX ENGELS 1991 pp 55 56 Embora inseridas no atual contexto de incertezas e m ltiplas escolhas vemos igualmente importante repensar os paradigmas bem como questionar as representa es sociais pol ticas e religiosas que perpassam o consciente coletivo dos grupos sociais Erasmo 1469 1536 em De Pueris questionando os pais de sua poca que j se preocupavam em acumular pergunta Que uso e proveito em ter tantos bens se aquele a quem tudo isso se destina n o sabe como administr los s d p 27 Respondendo a sua pr pria pergunta alerta para a busca da sabedoria como meio seguro de fazer fortuna ou de ser bem sucedido o que implicava em assumir h bitos que restringissem impulsos mais primitivos ou animalescos Por is
119. erceiro ano de sua vig ncia A escala de implementa o gradual foi a que segue a fontes que j formavam o FUNDEF 16 66 no primeiro ano 18 33 no segundo e 20 a partir do terceiro ano b fontes acrescidas pelo FUNDEB 6 66 em 2007 13 33 em 2008 e 20 a partir de 2009 Observa se que essa nova sistem tica de financiamento da educa o b sica entra proporcionalmente mais alunos do que verbas minando o efeito positivo da amplia o dos recursos do FUNDEB propalado pelo governo federal DAVIES 2008 SAVIANI 2008 Na precisa an lise de Davies 2008 pp 43 44 no decorrer da vig ncia do FUNDEB o impacto positivo do acr scimo a partir do terceiro ano de 5 de 15 para 20 dos impostos do FUNDEF ICMS FPE FPM IPI Exporta o e LC 87 96 que s o os mais vultosos e de 20 de impostos novos IPVA ITCMD e ITR que n o representam volumes proporcionalmente significativos em termos nacionais ser bastante reduzido ou mesmo anulado pela inclus o das matr culas de educa o infantil EJA e ensino m dio Para Callegari 2007 Davies 2008 Oliveira 2007 e Saviani 2008 a diferen a fundamental do FUNDEB em rela o ao FUNDEF que o atual Fundo ampliou a rea de abrang ncia para al m do ensino fundamental e passou a contemplar todas as etapas e modalidades que comp em a educa o b sica Desse modo al m de suplantar uma das principais limita es do Fundo precedente o FUNDEB cont
120. es n o foram exploradas at se esgotarem as possibilidades de se refletir sobre o assunto procuramos ao contr rio trazer subs dios para que voc possa caminhar ao encontro de outras possibilidades de a o e para que seja poss vel compreender na pr xima unidade como s o regidas e regulamentadas as a es pr ticas das pol ticas e da organiza o educacional no pa s ATIVIDADE DE AUTOESTUDO 1 Apresente as principais leis que culminaram na LDBEN que preconiza a educa o b sica na atualidade 2 Explique como ocorre a influ ncia da rela o neoliberalismo globaliza o com as pol ti cas educacionais 3 Justifique a import ncia do pedagogo conhecer os aspectos legais que legitimam e dire cionam o setor educacional Leitura Complementar Leitura Complementar Veja a entrevista de um importante estudioso do assunto para a Revista Escola Carlos Alberto Torres A escola precisa debater as influ ncias da globaliza o Para o soci logo papel do professor estimular os estudantes a comparar os valores dominantes da atualidade com a realidade local 5 Para uma leitura completa desse texto acesse lt http revistaescola abril com br geografia fundamentos carlos alberto torres 467304 shtml gt POL TICAS EDUCACIONAIS E ORGANIZA O DA EDUCA O B SICA Educa o a Dist ncia 89 CESUMAR CENTROUNIVERSIT RIO DE MARING De que maneira a globaliza o entrou na sala de aula CARLOS ALBER
121. esempenhos em leitura demonstrados pelos alunos BRASIL 2011 Em abril de 2008 foi aplicada a 1 edi o desta avalia o Cerca de 3 133 munic pios e 22 Unidades Federativas receberam do MEC FNDE o material impresso e as demais secretarias de educa o puderam fazer o download do material na p gina do Inep A partir do 2 semestre de 2008 al m da disponibiliza o do material na Internet todas as secretarias de educa o do pa s passaram a receber o material impresso BRASIL 2011 A Provinha Brasil um instrumento pedag gico sem finalidades classificat rias que fornece informa es sobre o processo de alfabetiza o aos professores e gestores das redes de ensino e tem como principais objetivos avaliar o n vel de alfabetiza o dos alunos nas turmas nos anos iniciais do ensino fundamental bem como diagnosticar poss veis insufici ncias das habilidades de leitura e escrita BRASIL 2011 Essa uma avalia o que destina se aos alunos matriculados no 2 ano de escolariza o do ensino fundamental Sendo que essa prova composta por vinte quest es que podem ser lidas pelo aplicador da prova na ntegra ou em partes e outras s o lidas apenas pelos pr prios alunos BRASIL 2011 Em cada ano ocorre um novo ciclo de avalia o da Provinha Brasil Cada ciclo composto por duas etapas A Provinha Brasil realizada em dois momentos durante o ano letivo no in cio do 2 ano de escolariza o e ao final
122. esenta as diretrizes e as metas a serem alcan adas a longo prazo o mapa da caminhada pela eleva o do desempenho das institui es educacionais Ali est o as mudan as e os objetivos para que todo o sistema educacional se programe e busque alcan ar alvos que permitam alcan ar uma educa o com qualidade NEY 2008 p 72 A Lei de Diretrizes e Bases Nacional LDBEN tem o papel de regulamentar disciplinar e estabelecer os sistemas as estruturas os recursos para o desenvolvimento da educa o de acordo com a necessidade do pa s Lembre se que as Diretrizes correspondem s modalidades da organiza o da educa o aos ordenamentos de oferta aos sistemas de confer ncia de resultados e procedimentos para articula o de interestrutura e infraestrutura Nas diretrizes encontramos o conte do de formula o operativa As Bases correspondem s vigas de sustenta o que o sistema educacional fundamentado Aqui est o os princ pios axiol gicos e os contornos de direitos CARNEIRO 2004 Anota es 15 POL TICAS EDUCACIONAIS E ORGANIZA O DA EDUCA O B SICA Educa o a Dist ncia 57 CESUMAR CENTROUNIVERSIT RIO DE MARING Segundo Carneiro 2004 a Lei de Diretrizes e Bases da Educa o Nacional representa a evolu o da pr pria educa o no Brasil a materializa o de diversas conquistas do jogo pol tico e ideol gico Historicamente essa an lise pode ser descrita pelo percurso das noss
123. esenvolvidos ficando os demais pa ses n o desenvolvidos em dois outros grupos semiperiferia e periferia Logo todo processo de globaliza o apresentado como ben fico e necess rio aos progressos t cnicos e cient ficos conforme aponta Ney 2008 Entretanto no plano da ideologia neoliberal disseminada a adequa o dos estados a serem Estados M nimos e com isto aparecem tr s express es que v o caracterizar a forma o do Estado M nimo desregulamenta o descentraliza o autonomia e privatiza o Para complementar essa ideia poss vel ter apoio nas palavras de Afonso 2001 p 15 As pol ticas educacionais at muito recentemente eram pol ticas que expressavam uma ampla autonomia de decis o do Estado ainda que essa autonomia fosse necessariamente a resultante das rela es complexas e contradit rias com as classes sociais dominantes e fosse igualmente sujeita s demandas das classes dominadas e de outros atores coletivos e movimentos sociais Todavia ainda que cada vez mais haja indicadores que apontam para uma crescente diminui o dessa autonomia relativa continua a ser necess rio fazer refer ncia ao papel e lugar do Estado na o mesmo que seja para melhor compreender a sua crise atual e a redefini o do seu papel agora necessariamente tendo em conta as novas condicionantes inerentes ao contexto e aos processos de globaliza o e transnacionaliza o do capitalismo AFONSO 2001
124. fatores n o altera o produto posto que h uma teleologia do processo hist rico social uma intencionalidade em que as diversas leis da d cada de 1990 no Brasil apresen tadas pelo autor no cap tulo 1 que trata da escolha de dirigentes universit rios da avalia o de cur sos e institui es de ensino superior que regulamentou alguns pontos do sistema federal de ensino que deu relev ncia educa o b sica que modificou a educa o profissional que tratou do ensino religioso fazem parte de um rearranjo estrutural no campo educacional brasileiro para preparar terreno para a adapta o de seus cidad os trabalhadores e propriet rios dos meios de produ o para o novo mundo do trabalho generalizado mundialmente Para Saviani a d cada de 1990 foi aquela na qual o neoliberalismo foi implementado com toda for a no Brasil sobretudo por conta dos oito anos do governo de Fernando Henrique Cardoso por vezes se omite que o projeto neoliberal continua por outro lado sendo implantado at os dias de hoje no s culo XXI justamente por Luiz In cio Lula da Silva antagonista do seu antecessor Neste ponto merece destaque a sexta edi o da presente obra onde Saviani declara que reviu ampliou e atualizou o livro principalmente para que pudesse estender a an lise no primeiro mandato do governo Lula que se encerrou no ano de 2006 Ainda o livro ganhou um cap tulo para a discuss o do Plano Nacional de Educa o promulg
125. fazendo apontamentos cr ticos refle xivos acerca dos pr s e contra de cada avalia o POL TICAS EDUCACIONAIS E ORGANIZA O DA EDUCA O B SICA Educa o a Dist ncia 1 49 CESUMAR CENTROUNIVERSIT RIO DE MARING 1 50 POL TICAS EDUCACIONAIS E ORGANIZA O DA EDUCA O B SICA Educa o a Dist ncia UNIDADE V ENSINO A DIST NCIA A ORGANIZA O E A LEGISLA O B SICA Professora Me V nia de F tima Matias de Souza Objetivos de Aprendizagem e Analisar as pol ticas p blicas e a es direcionadas para o ensino a dist ncia da legalidade legitimidade Reconhecer as pol ticas para a forma o e atua o no ambiente escolar Plano de Estudo A seguir apresentam se os t picos que voc estudar nesta unidade Educa o a Dist ncia percurso hist rico Apontamentos de uma legisla o brasileira CESUMAR CENTROUNIVERSIT RIO DE MARING INTRODU O Como diz Martins se s o os homens que fazem a sua pr pria hist ria n o como querem e sim sob aquelas circunst ncias com que se defrontam diretamente ligadas transmitidas pelo passo s o eles que produzem e reproduzem a vida material e espiritual a partir dos embates que tem na busca de um contexto hist rico especifico 2008 p 115 portanto ineg vel que possamos entender que as rela es s o estabelecidas na constru o da necessidade do homem na sua pr pria constru o e no entendimento das necess
126. ferecido sem nus para os cofres p blicos de acordo com as prefer ncias manifestadas pelos alunos ou por seus respons veis Anota es LA 14 POL TICAS EDUCACIONAIS E ORGANIZA O DA EDUCA O B SICA Educa o a Dist ncia CESUMAR CENTROUNIVERSIT RIO DE MARING em car ter confessional de acordo com a op o religiosa do aluno ou do seu respons vel ministrada por professores ou orientadores religiosos preparados e credenciados pelas respectivas igrejas ou entidades religiosas ou Il interconfessional resultante de acordo entre as diversas entidades religiosas que se responsabilizar o pela elabora o do respectivo programa Art 33 O ensino religioso de matr cula facultativa parte integrante da forma o b sica do cidad o e constitui disciplina dos hor rios normais das escolas p blicas de ensino fundamental assegurado o respeito diversidade cultural religiosa do Brasil vedadas quaisquer formas de proselitismo Reda o dada pela Lei n 9 475 de 22 7 1997 8 1 Os sistemas de ensino regulamentar o os procedimentos para a defini o dos conte dos do ensino religioso e estabelecer o as normas para a habilita o e admiss o dos professores 8 2 Os sistemas de ensino ouvir o entidade civil constitu da pelas diferentes denomina es religiosas para a defini o dos conte dos do ensino religioso Art 34 A jornada escolar no ensino fundamental incluir pelo menos quatro h
127. flitos que se d o nas rela es de produ o O leque de fun es da pol tica social vai desde a concep o caritativo assistencial no s culo XVIII passando pela concep o de manuten o da ordem p blica no s culo XIX at chegar ao Estado de bem estar final do s culo XIX in cio do s culo XX no qual desempenha um papel significativo Historicamente 1870 o Estado nos termos de Habermas limitava se a um papel de cria o de mercados tanto de trabalho quanto de produtos e de capitais MORAES 2009 p 163 Para Coimbra 1994 apud MORAES 2009 e Molina 1997 a segunda fase do capitalismo assistiu ao nascimento das pol ticas sociais Molina 1997 apud MORAES 2009 vai al m e afirma que poss vel situar as origens da pol tica social entendida como uma a o deliberada do governo sobre as sociedades modernas no s culo XIX com a legisla o fabril inglesa de 1833 e com a legisla o de Bismarck 1870 na Alemanha a primeira grande iniciativa verdadeiramente estatal No entendimento de Montagut 1994 esta legisla o foi um conjunto de medidas de prote o aos trabalhadores levadas a cabo por um Estado n o democr tico e teve a inten o de inibir o crescimento das ideias socialistas a chamada fase keynesiana na qual a pol tica social verdadeiramente ampliada O mercado de trabalho se segmenta a grande ind stria se expande e assume a forma de moderna corpora o O Estado cresc
128. gia de G Luk cs Jo o Pessoa 1986 Ilp Disserta o Mestrado em Filosofia Faculdade de Filosofia Universidade Federal da Para ba POL TICAS EDUCACIONAIS E ORGANIZA O DA EDUCA O B SICA Educa o a Dist ncia 1 81 CESUMAR CENTROUNIVERSIT RIO DE MARING VELLOSO J Pesquisas no pa s sobre o financiamento da educa o para onde vamos In WITTMANN L C GRACINDO R V coord O Estado da arte em pol tica e gest o da educa o no Brasil 1991 a 1997 Bras lia ANPAE Campinas Autores Associados 2001 VIEIRA Sofia Lerche ALBUQUERQUE Maria Gl ucia Menezes Pol tica e planejamento educacional 2 ed rev amp Fortaleza Edi es Dem crito Rocha 2001 ZOGHBI Ana Carolina Pereira OLIVA Bruno Teodoro MORICONI Gabriela Miranda Aumentando a efic cia e a efici ncia da avalia o do ensino superior a rela o entre o Enem e o Enade Est Aval Educ S o Paulo v 21 n 45 pp 45 66 jan abr 2010 1 82 POL TICAS EDUCACIONAIS E ORGANIZA O DA EDUCA O B SICA Educa o a Dist ncia
129. i es desse processo com rela o ao ensino p blico brasileiro LS SAEB E PROVA BRASIL Como estamos falando das necessidades de um Sistema Nacional de Avalia o do Sistema Educacional h que se falar do Sistema Nacional de Avalia o da Educa o B sica SAEB e a Prova Brasil que s o avalia es para diagn stico em larga escala desenvolvidas pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais An sio Teixeira Inep MEC cujo objetivo centra se na possiblidade para avaliar a qualidade do ensino oferecido pelo sistema educacional brasileiro a partir de testes padronizados e question rios socioecon micos BRASIL 2011 De acordo com as normativas estabelecidas por esse sistema de avalia o os testes s o aplicados nos quintos e nonos anos do ensino fundamental e na terceira s rie do ensino m dio os estudantes respondem a itens quest es de l ngua portuguesa com foco em leitura e matem tica com foco na resolu o de problemas No question rio socioecon mico os 7 Dados fornecidos pelo site do Minist rio da Educa o lt www mec gov br gt Anota es 1X POL TICAS EDUCACIONAIS E ORGANIZA O DA EDUCA O B SICA Educa o a Dist ncia 1 01 CESUMAR CENTROUNIVERSIT RIO DE MARING estudantes fornecem informa es sobre fatores de contexto que podem estar associados ao desempenho BRASIL 2011 Para al m dos dados relativos aos resultados dos alunos por meio desses resultados a
130. icidades do exerc cio de suas atividades bem como aos objetivos das diferentes etapas e modalidades da educa o b sica ter como fundamentos Inclu do pela Lei n 12 014 de 2009 a presen a de s lida forma o b sica que propicie o conhecimento dos fundamentos cient ficos e sociais de suas compet ncias de trabalho Inclu do pela Lei n 12 014 de 2009 a associa o entre teorias e pr ticas mediante est gios supervisionados e capacita o em servi o Inclu do pela Lei n 12 014 de 2009 IIl o aproveitamento da forma o e experi ncias anteriores em institui es de ensino e em outras atividades Inclu do pela Lei n 12 014 de 2009 Art 62 A forma o de docentes para atuar na educa o b sica far se em n vel superior em curso de licenciatura de gradua o plena em universidades e institutos superiores de educa o admitida como forma o m nima para o exerc cio do magist rio na educa o infantil e nas quatro primeiras s ries do ensino fundamental a oferecida em n vel m dio na modalidade Normal Regulamento Anota es LX 76 POL TICAS EDUCACIONAIS E ORGANIZA O DA EDUCA O B SICA Educa o a Dist ncia CESUMAR CENTROUNIVERSIT RIO DE MARING 1 A Uni o o Distrito Federal os Estados e os Munic pios em regime de colabora o dever o promover a forma o inicial a continuada e a capacita o dos profissionais de magist rio Inclu
131. idade obrigat ria exercendo sua fun o redistributiva e supletiva IV estabelecer em colabora o com os Estados o Distrito Federal e os Munic pios compet ncias e diretrizes para a educa o infantil o ensino fundamental e o ensino m dio que nortear o os curr culos e seus conte dos m nimos de modo a assegurar forma o b sica comum V coletar analisar e disseminar informa es sobre a educa o VI assegurar processo nacional de avalia o do rendimento escolar no ensino fundamental Anota es LX 64 POL TICAS EDUCACIONAIS E ORGANIZA O DA EDUCA O B SICA Educa o a Dist ncia CESUMAR CENTROUNIVERSIT RIO DE MARING m dio e superior em colabora o com os sistemas de ensino objetivando a defini o de prioridades e a melhoria da qualidade do ensino VII baixar normas gerais sobre cursos de gradua o e p s gradua o VIII assegurar processo nacional de avalia o das institui es de educa o superior com a coopera o dos sistemas que tiverem responsabilidade sobre este n vel de ensino IX autorizar reconhecer credenciar supervisionar e avaliar respectivamente os cursos das institui es de educa o superior e os estabelecimentos do seu sistema de ensino 1 Na estrutura educacional haver um Conselho Nacional de Educa o com fun es normativas e de supervis o e atividade permanente criado por lei 8 2 Para o cumprimento do disposto nos inci
132. idades e das rela es que s o expressas no cotidiano da sociedade que se concretiza por meio de a es que levam a inova es ou seja existe um constante movimento E para ressaltar esse fato Martins 2008 p 51 cita Lenin o mundo o movimento regido por leis da mat ria e o nosso conhecimento sendo produto superior da natureza s pode refletir esta conformidade com as leis Nesse contexto de constante transforma es e movimento que a educa o passa a apresentar objetivos e intencionalidades distintas de acordo com cada poca com cada sociedade Assim acontece com o surgimento da Educa o a Dist ncia De acordo com Saraiva 1996 a pr tica da Educa o a Dist ncia EAD tem sido concretamente uma pr tica educativa isto de intera o pedag gica cujos objetivos conte dos e resultados obtidos se identificam com aqueles que constituem nos diversos tempos e espa os a educa o como projeto e processo humanos hist rica e politicamente definidos na cultura das diferentes sociedades Embora a educa o implique comunica o de informa es e conhecimentos est mulo ao desenvolvimento de habilidades e atitudes que constituem o que denominamos ensino implica tamb m e necessariamente a apropria o por parte dos sujeitos das informa es e conhecimentos comunicados das habilidades e atitudes estimuladas apropria o denominada aprendizagem Al m disto a educa o implica processo
133. imento das Na es Unidas United Nations Development Program UNDP BRASIL 2011 Temos de considerar tamb m uma mudan a no conceito de analfabetismo Em 1958 a UNESCO definia como analfabeto um indiv duo que n o conseguia decodificar palavras e ler ou escrever algo simples Duas d cadas depois substituiu esse conceito pelo de analfabeto funcional que um indiv duo que mesmo sabendo decodificar palavras ler e escrever frases simples n o possui as habilidades necess rias para satisfazer as demandas do seu dia a dia e desenvolver se pessoal e profissionalmente BRASIL 2011 Sobre os rg os governamentais visite o site lt http portal mec gov br index php option com content view article amp id 12907 legislacoes amp catid 70 amp ltemid 2 65 legislacoes gt Anota es 1X 1 00 POL TICAS EDUCACIONAIS E ORGANIZA O DA EDUCA O B SICA Educa o a Dist ncia CESUMAR CENTROUNIVERSIT RIO DE MARING O Quinto Indicador Nacional de Alfabetismo Funcional INAF divulgado em setembro de 2005 pelo Instituto Paulo Montenegro mostrou que s 26 dos brasileiros na faixa de 15 a 64 anos de idade s o plenamente alfabetizados Desses 53 s o mulheres 47 s o homens e 70 jovens de at 34 anos BRASIL 2011 Saiba mais sobre o Assunto Para Saber mais visite o Site IPM lt www ipm org br gt Nesse site poss vel obtermos informa es sobre os processos avaliativos e as cond
134. imento de forma colaborativa Portanto recomendo que durante a realiza o de seu curso voc procure interagir com os textos fazer anota es responder s atividades de autoestudo participar ativamente dos f runs ver as indica es de leitura e realizar novas pesquisas sobre os assuntos tratados pois tais atividades lhe possibilitar o organizar o seu processo educativo e assim superar os desafios na constru o de conhecimentos Para finalizar essa mensagem de boas vindas lhe estendo o convite para que caminhe conosco na Comunidade do Conhecimento e vivencie a oportunidade de constituir se sujeito do seu processo de aprendizagem e membro de uma comunidade mais universal e igualit ria Um grande abra o e timos momentos de constru o de aprendizagem Professora Gislene Miotto Catolino Raymundo Coordenadora Pedag gica do NEAD CESUMAR 6 POL TICAS EDUCACIONAIS E ORGANIZA O DA EDUCA O B SICA Educa o a Dist ncia CESUMAR CENTROUNIVERSIT RIO DE MARING APRESENTA O Livro POL TICAS EDUCACIONAIS E ORGANIZA O DA EDUCA O B SICA Professora Me V nia de F tima Matias de Souza Ol caro a aluno a Seja bem vindo a aos estudos sobre Pol ticas Educacionais e Organiza o da Educa o B sica Este livro foi organizado de modo especial para voc que no nosso entendimento tem buscado com excel ncia compreender os desafios que envolvem o setor educacional e que influenciam no processo de en
135. imentos VI o controle de frequ ncia fica a cargo da escola conforme o disposto no seu regimento e nas normas do respectivo sistema de ensino exigida a frequ ncia m nima de setenta e cinco por cento do total de horas letivas para aprova o VII cabe a cada institui o de ensino expedir hist ricos escolares declara es de conclus o de s rie e diplomas ou certificados de conclus o de cursos com as especifica es cab veis Art 25 Ser objetivo permanente das autoridades respons veis alcan ar rela o adequada entre o n mero de alunos e o professor a carga hor ria e as condi es materiais do estabelecimento Par grafo nico Cabe ao respectivo sistema de ensino vista das condi es dispon veis e das caracter sticas regionais e locais estabelecer par metro para atendimento do disposto neste artigo Art 26 Os curr culos do ensino fundamental e m dio devem ter uma base nacional comum a ser complementada em cada sistema de ensino e estabelecimento escolar por uma parte diversificada exigida pelas caracter sticas regionais e locais da sociedade da cultura da economia e da clientela 8 1 Os curr culos a que se refere o caput devem abranger obrigatoriamente o estudo da lingua portuguesa e da matem tica o conhecimento do mundo f sico e natural e da realidade social e pol tica especialmente do Brasil Anota es 1X POL TICAS EDUCACIONAIS E ORGANIZA O DA EDUCA O B SICA E
136. inf ncia especialmente no caso das crian as mais vulner veis e em situa o de maior car ncia e Assegurar que at 2015 todas as crian as particularmente as meninas vivendo em circunst ncias dif ceis e as pertencentes a minorias tnicas tenham acesso ao ensino prim rio gratuito obrigat rio e de boa qualidade e Assegurar que sejam atendidas as necessidades de aprendizado de todos os jovens e adultos por meio de acesso equitativo a programas apropriados de aprendizagem e de treinamento para a vida e Alcan ar at 2015 uma melhoria de 50 nos n veis de alfabetiza o de adultos espe cialmente no que se refere s mulheres bem como acesso equitativo educa o b sica 19 Equidade para o Banco Mundial em todos da educa o se traduz em focaliza o e discrimina o positiva de grupos de risco Anota es LA 1 42 POL TICAS EDUCACIONAIS E ORGANIZA O DA EDUCA O B SICA Educa o a Dist ncia CESUMAR CENTROUNIVERSIT RIO DE MARING e cont nua para todos os adultos Eliminar at 2005 as disparidades de g nero no ensino prim rio e secund rio alcan an do em 2015 igualdade de g neros na educa o visando principalmente garantir que as meninas tenham acesso pleno e igualit rio bem como bom desempenho no ensino prim rio de boa qualidade Melhorar todos os aspectos da qualidade da educa o e assegurar a excel ncia de todos de forma a que resultados de aprendizagem rec
137. inta se vontade em buscar outras fontes que possam sanar as d vidas que pairar durante os momentos de estudo Anota es 1X POL TICAS EDUCACIONAIS E ORGANIZA O DA EDUCA O B SICA Educa o a Dist ncia 53 CESUMAR CENTROUNIVERSIT RIO DE MARING A CONSTITUI O BRASILEIRA DA EDUCA O Fonte SHUTTERSTOCK COM Os principais pontos a serem discutidos na Educa o B sica De acordo com a Constitui o Brasileira promulgada em 1988 Cap tulo III da Educa o da Cultura e do Desporto em seu Artigo 205 A educa o direito de todos e dever do Estado e da fam lia ser promovida e incentivada com a colabora o da sociedade visando ao pleno desenvolvimento da pessoa seu preparo para o exerc cio da cidadania e sua qualifica o para o trabalho No Art 206 da Constitui o garante se que o ensino ser ministrado com base nos seguintes princ pios igualdade de condi es para o acesso e perman ncia na escola II liberdade de aprender ensinar pesquisar e divulgar o pensamento a arte e o saber IIl pluralismo de ideias e de concep es pedag gicas e coexist ncia de institui es 1 Os textos apresentados nesta unidade Il s o Leis e Decretos que regem a Educa o Brasileira os mesmos foram copilados e retirados de acordo com a necessidade de nossa discuss o mas podem ser encontrados na integra quando consultado o site lt http www mec gov br gt No site caro a aluno a
138. ivro Da nova LDB ao Fundeb por uma outra pol tica educacional Dermeval Saviani Campinas Autores Associados 2007 Caro a aluno a estamos apresentando aqui um texto de um dos historiadores da educa o que trouxe e traz considera es sustent veis para o entendimento e compreens o das cenas da Educa o Brasileira Dermeval Saviani sustentado na teoria marxista h mais de quatro d cadas dedica sua vida aos estudos sobre a filosofia da educa o e a respeito da legisla o educacional brasileira No texto apresentado na obra o professor inicia suas reflex es definindo a como um estudo de po l tica educacional brasileira particularmente da modalidade que denomina de pol tica social Fala de in cio por meio de uma voca o Mas qual o significado da express o pol tica social Se a pol tica a arte de administrar o bem comum toda pol tica n o necessariamente social Para Saviani tal denomina o decorre do modo de produ o capitalista o qual gira em torno da propriedade privada dos meios de produ o o que implica de igual modo a apropria o privada dos bens produzidos Saviani afirma ainda que o Estado capitalista a partir da pol tica econ mica desempenha um papel regulador favorecendo os interesses privados em detrimento dos interesses da coletividade Nesse trecho do texto fica evidente o car ter antissocial da pol tica econ mica o que faz surgir em contra partida a assim chamada
139. iz Alvez que se tornaram tentativas fracassadas sem continuidade e articula o Anota es 1X POL TICAS EDUCACIONAIS E ORGANIZA O DA EDUCA O B SICA Educa o a Dist ncia 3r CESUMAR CENTROUNIVERSIT RIO DE MARING Para Ney 2008 de 1930 a 1937 o Per odo da Segunda Rep blica foi marcado pelo in cio da Era Vargas e que com a Revolu o de 1930 correspondeu tamb m a entrada do Brasil no mundo capitalista da implicando a necessidade da sua industrializa o E como consequ ncia a m o de obra especializada acabou gerando investimentos na educa o Em fun o desta necessidade ocorre a Cria o do Minist rio da Educa o e da Sa de em 1930 que teve como ministros no per odo de 1930 a 1945 Francisco Campos 1930 a 1932 Washington Pires 1932 a 1934 e Gustavo Capanema 1934 a 1945 Lembrando que em 1932 lan ado o Manifesto dos Pioneiros da Educa o Nova dirigido por Fernando Azevedo e que congregava uma sistematizada concep o pedag gica indo da filosofia da educa o at a formula o pedag gico did tica passando pela pol tica educacional O Manifesto dos Pioneiros reuniu educadores de v rias ideologias e pensamentos diferentes Ele estava embasado nas teorias de John Dewey Augusto Comte e mile Durkeim Os liberais elitistas eram liderados por Fernando de Azevedo os liberais igualitaristas por An sio Teixeira e os simpatizantes do socialismo por Pascoal Leme e Hermes Lima N
140. l promulgado em 5 de outubro de 1988 com as altera es adotadas Emendas Constitucionais n 1 1992 a 44 2004 e pelas Emendas Constitucionais de Revis o n 1 a 6 1994 a Da ON Federativa ul Fonte lt http pt wikipedia org wiki Ficheiro Capa_da_Constitui C3 A7 C3 A30_brasileira_ de_1988 jpg gt Quando se pretende discutir a implementa o de pol ticas educacionais uma das quest es centrais a ser abordada a an lise das posturas a es interven es do Estado inclusive contemplando diferentes per odos hist ricos pois como indica Bobbio 2007 em termos de bem estar social sempre se sup e que seja o Estado o agente principal na implementa o de pol ticas Segundo Moraes 2009 as pol ticas sociais guardam para com o capitalismo n o apenas uma Anota es 24 POL TICAS EDUCACIONAIS E ORGANIZA O DA EDUCA O B SICA Educa o a Dist ncia CESUMAR CENTROUNIVERSIT RIO DE MARING rela o geral mas tamb m rela es espec ficas isto rela es peculiares e diferentes de acordo com as mudan as pelas quais passa o pr prio capitalismo A autora cita ainda Coimbra 1994 que afirma que cada uma das diferentes maneiras e formas do desenvolvimento capitalista tende a engendrar formas pr prias de pol tica social a pol tica social surgiu como consequ ncia do desenvolvimento do capitalismo com a a o p blica situando se ent o no campo das rela es e con
141. l temos o Enem o Enade a Prova Brasil e outros Qual sua opini o sobre esse tipo de exame TORRES Eles s o baseados num crit rio homog neo para medir a aprendizagem algo que em ingl s se denomina one size feets all um tamanho serve para todos Se fizermos uma compara o com a produ o de sapatos mais ou menos como imaginar que todos os 190 milh es de brasileiros cal am 42 e pronto Em minha opini o esses modelos de avalia o que pretendem medir todos pelo mesmo par metro s o um horror Mas h pontos positivos nos testes TORRES Eles n o avaliam o essencial N o permitem descobrir compet ncias espec ficas de um aluno para direcionar melhor sua trajet ria de aprendizagem Tamb m n o concordo com que uma avalia o nacional decida se ele tem ou n o bom n vel quando chega 8 s rie Veja o meu exemplo fui um excelente estudante universit rio mas med ocre na escola secund ria S percebi que tinha alguns talentos no fim desse per odo Incentivado por um professor eu que nunca tinha sido um aluno especial me transformei no melhor estudante de Economia da classe Encontrei uma compet ncia que eu n o sabia possuir Isso demonstra que a descoberta do talento demora e ele n o pode ser medido por um teste num ponto isolado no tempo Em sua opini o como seria a avalia o ideal na escola TORRES Antes de mais nada quero dizer que n o tenho d vida de que preciso avaliar O que discut
142. la pol tica educacional do Imp rio que se fundamentava no liberalismo e caracterizava se pela educa o conservadora Seu objetivo passa a ser com a forma o da personalidade e desenvolvimento para a constitui o da na o A Constitui o de 1824 institu a a instru o prim ria gratuita para todos os cidad os em seu artigo 179 Em 1827 foi promulgada uma lei 15 de outubro que se tornou o primeiro instrumento legal para a educa o e que durante mais de um s culo foi o nico documento promulgado sobre o assunto O Ato Adicional de 1834 atribu a as compet ncias responsabilidades da educa o prim ria e secund ria s prov ncias permanecendo Uni o a responsabilidade pelo Ensino Superior Em 1835 foi criada a primeira Escola Normal do pa s em Niter i Nesse per odo as politicas foram sucessivas e caracterizadas pela falta de continuidade e articula o Ney 2008 destaca que o Per odo da Primeira Rep blica de 1889 a 1929 foi marcado pela Constitui o de 1891 que consagrou a descentraliza o do ensino Os Estados receberam o direito de criar institui es de ensino com a delega o aos Estados das compet ncias para prover e legislar sobre a educa o prim ria NEY 2008 Nota se que a Primeira Rep blica foi marcada por v rias tentativas de reformas educacionais destacando se Benjamim Constant 1890 Epit cio Pessoa 1901 Rivad via Correa 1911 Carlos Maximiniano 1915 Rocha Vaz 1925 e Jo o Lu
143. lidade posta porque ainda encontramos preconceitos estabele cidos quando nos reportamos a essa modalidade de ensino a me pergunto Ser que esse preconceito por falta de informa o Ser que o EAD permite uma forma o signifi cativa para aqueles que n o tem acesso ao ensino presencial Para ajudar nossa reflex o vamos ler o artigo Educa o Superior a Dist ncia no contexto da pol ti ca de forma o de professores presente no site lt http www proec ufg br revista_ufg 45anos l EAD html gt ESE CONSIDERA ES FINAIS importante voc levar em considera o que em cursos na modalidade a dist ncia de nada adianta utilizar uma inova o tecnol gica atual por si s preciso selecionar os meios mais apropriados para determinada situa o de ensino aprendizagem considerando os objetivos pedag gicos e did ticos previamente definidos bem como as caracter sticas da clientela e a acessibilidade aos meios fundamental que alunos professores tutores estejam integrados e pr ximos para que haja facilita o no processo de ensino aprendizagem Para isso alguns fatores devem ser levados em considera o o p blico alvo do curso em EAD a tecnologia utilizada para levar a informa o o grau de intera o entre alunos professores e tutores as media es pedag gicas Se voc fez uma reflex o levando em conta esses fatores est no POL TICAS EDUCACIONAIS E ORGANIZA O DA EDUCA O B SICA
144. lizadas acerca das tem ticas propostas Espero que voc tenha se sentido agu ado em querer ir al m e desenvolver outras pesquisas e incurs es no campo das pol ticas e organiza o brasileira Assim chegamos ao final de mais um estudo desejo a voc sucesso e in meras realiza es profissionais At breve 1 14 POL TICAS EDUCACIONAIS E ORGANIZA O DA EDUCA O B SICA Educa o a Dist ncia CESUMAR CENTROUNIVERSIT RIO DE MARING REFER NCIAS ABREU Mariza Organiza o da Educa o Nacional na Constitui o e na L D B Iju Editora Uniju 1998 AFONSO Almerindo Janela Reforma do Estado e Pol ticas Educacionais Entre a Crise do Estado Na o e a Emerg ncia da Regula o Supranacional Educa o amp Sociedade ano XXII n 75 agosto 2001 ARTIGOS 7 23 206 208 211 e 212 da Constitui o Federal e ao artigo 60 do Ato das Disposi es Constitucionais Transit rias Di rio Oficial da Uni o Bras lia 20 dez 2006 ALVES J R M A Educa o a Dist ncia no Brasil Instituto de Pesquisas Avan adas em Educa o Brasil 2007 ARIST TELES A Pol tica Rio de Janeiro Tecnoprint s d BANCO MUNDIAL Prioridades e Estrat gias para a Educa o estudo setorial do Banco Mundial Vers o Preliminar 1995 BANCO MUNDIAL Prioridades y Estrat gias para la Educaci n Washington BANCO MUNDIAL Priorities and strategies for education The World Banc sector review Washington D C 1995
145. ltural e cosmopolitismo Lua Nova Revista de Cultura e Pol tica S o Paulo 1999 n 47 pp 73 89 PERONI V Pol tica Educacional e Papel do Estado no Brasil dos anos 1990 S o Paulo Xam 2003 PICONEZ S C B Introdu o Educa o a Dist ncia os novos desafios da virtualidade Portal do N cleo de Estudos de Eja e Forma o de Professores 2003 Dispon vel em lt http www nea fe usp br sigepe informacoes upload Introdu o 20a 20EaD pdf gt Acesso em 24 fev 2012 SANTOS Jocenilson Ribeiro dos SARGENTINI Vanice Maria Oliveira Estudo de linguagem sincr tica em exames nacionais de avalia o brasileira ENEM e ENADE por uma semiologia hist rica do discurso Castel y Cubo Editores 2010 SARAIVA Terezinha Educa o A Dist ncia No Brasil li es da hist ria Em Aberto Bras lia ano 16 n 70 abr jun 1996 SARAIVA Terezinha Educa o a dist ncia no Brasil li es da hist ria Em Aberto Bras lia ano 16 n 7 abr jun 1996 SAVIANI D Da nova LDB ao FUNDEB por uma outra pol tica educacional 2 ed rev amp Campinas Autores Associados 2008 SAVIANI Dermeval Pol tica e Educa o no Brasil S o Paulo Cortez Autores Associados 1988 TOMMASI Livia e outros O Banco Mundial e as pol ticas educacionais S o Paulo Cortez 1996 UNESCO Organiza o sobre a UNESCO In lt www unesco org br gt Acesso em 5 out 2007 VAISMAN ESTER O problema da ideologia na ontolo
146. m Ele tem de colaborar no processo de tradu o n o apenas de conhe cimentos mas tamb m de culturas e de identidades O multiculturalismo uma caracter stica que se intensificou com a globaliza o Tamb m passam a surgir diversas identidades baseadas no universo de prefer ncias individuais uma menina pode ser homossexual a outra heterossexual um menino pode seguir uma determinada religi o e n o outra Essa complexidade j aparece fortemente na sala de aula e o professor precisa saber lidar com ela O que n o uma tarefa f cil requer lucidez e compreens o das diversas linguagens que tentam comunicar se Quem j trabalhou com tradu o simult nea sabe do que estou falando uma tarefa estafante Para mim falar e pensar mais de 30 minutos em duas l nguas um excesso uma viol ncia sobre meu corpo Esses s o problemas anteriores escola que ultrapassam suas fronteiras Como lidar com eles TORRES Atuando para fortalecer o di logo ajudando a estabelecer regras de confronto e nego cia o tentando mostrar como a vida democr tica pode acomodar uma diversidade de interesses identidades e ideologias A base para essa a o s o os direitos humanos que deveriam estar no cora o de qualquer sistema de ensino Na sala de aula o trabalho de tradu o essencial para honrar as tradi es da Educa o expandir os horizontes intelectuais e voltar a aten o para as di mens es cognitivas e morais da vida O
147. m 16 de novembro de 1945 Ela existe como uma ag ncia de padroniza o para formar acordos universais nos assuntos ticos emergentes Identifica se como uma ag ncia disseminadora de informa o e conhecimento ao colaborar com seus Estados membros e associados nos assuntos pertinentes educa o ci ncias cultura e comunica o A miss o da UNESCO defende o discurso da propaga o de uma vis o globalizada de desenvolvimento sustent vel embasada na observ ncia dos direitos humanos respeito m tuo e erradica o da pobreza do mundo UNESCO 2007 Essas informa es encontram se na integra no site da ONU visite lt http Iwww onu brasil org br gt l voc poder encontrar todas as informa es completas 15 Visite o site da Unesco que voc ter o conhecimento lt http www unesco org new pt brasilia gt esse site o site oficial da Unesco o Brasil vale a pena observar os meandros dos documentos oficiais e oficiosos Anota es 15 POL TICAS EDUCACIONAIS E ORGANIZA O DA EDUCA O B SICA Educa o a Dist ncia 1 33 CESUMAR CENTROUNIVERSIT RIO DE MARING Outro organismo especializado da ONU no mbito social o Fundo das Na es Unidas para a Inf ncia UNICEF foi criado em 11 de dezembro de 1946 durante a primeira sess o da Assembleia Geral das A es Unidas tendo como principal finalidade fornecer assist ncia emergencial a milh es de crian as no per odo p s guerra na Europa Orie
148. m a levar ensino superior p blico de qualidade aos munic pios brasileiros 2006 participa o das Institui es de Ensino Federais IEFs no projeto piloto da Universidade Aberta do Brasil 2008 lan amento do Projeto e Tec Brasil Programa Escola T cnica Aberta do Brasil parte da pol tica de expans o da educa o profissionalizante por meio da articula o da Secretaria de Educa o a Dist ncia SEED e da Secretaria de Educa o Profissional e Tecnol gica Fonte quadro explicativo extra do do texto de ALVES J R M A Educa o a Distancia no Brasil 2007 pp 34 76 Leitura Complementar Indica o de leitura Livro Educa o a Dist ncia O estado da Arte Autor Marcos Formiga e Fredric M Litto Editora Prentice Hall Brasil 2009 Caro a aluno a espero que voc tenha gostado e entendido a rela o e a import ncia da Educa o a dist ncia e compreendido que muitos estudos s o desenvolvidos nessa rea Agora basta ler o texto na integra SS 1 68 POL TICAS EDUCACIONAIS E ORGANIZA O DA EDUCA O B SICA Educa o a Dist ncia CESUMAR CENTROUNIVERSIT RIO DE MARING 1 O Sucesso da Educa o a Dist ncia no Brasil Reportagem do Bom dia Brasil lt http Aww youtube com watch v 2KjqpF2PFgk gt 2 Realidade da EAD no Brasil Concep es e Pol ticas lt http www youtube com watch v xwerabz4rfy8feature related gt C Se a Educa o a Dist ncia uma rea
149. mais fecundo interpretar a pol tica educacional estatal sob o ponto de vista estrat gico de estabelecer um m ximo de op es de troca para o capital e para a for a de trabalho de modo a maximizar a probabilidade de que membros de ambas as classes possam ingressar nas rela es de produ o capitalista LENHARDT OFFE 1984 p 41 O processo de defini o de pol ticas p blicas para uma sociedade reflete os conflitos de interesses e os arranjos feitos nas esferas de poder que perpassam as institui es do Estado e da sociedade como um todo Um dos elementos importantes deste processo diz respeito aos fatores culturais queles que historicamente v o construindo processos diferenciados de representa es de aceita o de rejei o de incorpora o das conquistas sociais por parte de determinada sociedade A rela o entre sociedade e Estado o grau de distanciamento ou aproxima o as formas de utiliza o ou n o de canais de comunica o entre os diferentes grupos da sociedade e os rg os p blicos que refletem e incorporam fatores culturais como acima referidos estabelecem contornos pr prios para as pol ticas pensadas para uma sociedade LENHARDT OFFE 1984 pp 41 42 Uma administra o p blica informada por uma concep o cr tica de Estado que considere sua fun o atender sociedade como um todo n o privilegiando os interesses dos grupos detentores do poder econ mico deve estabelecer c
150. mo assim n o esgotar amos o assunto Portanto espero que voc tenha se sentido estimulado a realizar novas pesquisas e novos apontamentos 1 Entrevista com o historiador Iran Roedel O Brasil abaixo da m dia mundial na educa o lt http Iwww youtube com watch v 8 G gluKvP8 gt 2 ARNALDO JABOR Mis ria da educa o no Brasil n o um acidente lt http Iwww youtube com watch v 08vRbnalwmM amp feature related gt C Tanto se discute sobre a necessidade do sistema de educa o da unidade da forma o e a eu me pergunto Ser que temos realmente um sistema de educa o Ser que esse sistema atende s necessida des sociopol ticas educativas da sociedade Para amenizar minha inquietude querido a aluno a fiz a leitura do seguinte artigo Os desafios da Constru o de um Sistema Nacional de Educa o do Professor Carlos Roberto Jamil Cury Aces se creio que tamb m o ajudar a pensar sobre o assunto lt http conae mec gov br images stories pdfljamil cury pdf gt LS 1 48 POL TICAS EDUCACIONAIS E ORGANIZA O DA EDUCA O B SICA Educa o a Dist ncia CESUMAR CENTROUNIVERSIT RIO DE MARING ATIVIDADE DE AUTOESTUDO 1 Apresente e diferencie Fundef de Fundeb 2 Explique a influ ncia dos Organismos Internacionais na Educa o Brasileira 3 Descreva a forma como as quest es do financiamento influenciam nos sistemas de ava lia es utilizadas no sistema educacional brasileiro
151. mou se em medicina mas trocou logo a pr tica m dica pela pesquisa cient fica Destacou se nas pesquisas antropol gicas estudando s tios arqueol gicos Foi considerado um brilhante intelectual na sua poca Saiba mais sobre o pesquisador acessando lt http www academia org br abl cgi cgilua exe sys start htm infoid 196 amp sid 198 gt Eee POL TICAS EDUCACIONAIS E ORGANIZA O DA EDUCA O B SICA Educa o a Dist ncia 1 63 CESUMAR CENTROUNIVERSIT RIO DE MARING O que eram os Cursos por Correspond ncia No Brasil o primeiro curso por correspond ncia aconteceu em meados de 1939 quando o imigrante h ngaro Nicol s Goldberger fundou o Instituto R dio T cnico Monitor em S o Paulo Naquela poca as apostilas de curso eram enviadas pelo correio juntamente com os materiais necess rios para que o cursista pudesse colocar em pr tica os ensinamentos da apostila Um exemplo seria um curso de t cnico em montagem de r dio Al m da apostila as ferramentas e as pe as para a montagem de um r dio eram enviadas pelo correio para o aluno J naquela ocasi o a soma de duas tecnologias era utilizada para a EAD o correio e o r dio Essa forma de ensinar j acontecia na Europa e nos Estados Unidos O Instituto Universal Brasileiro que surgiu em 1941 continua atuando at hoje oferecendo mais de 30 cursos t cnicos que v o desde corte e costura a t cnico em eletr nica todos por correspond ncia Retrospectiva
152. mpo educacional Pretendo identificar as dimens es que unificam os discursos neoliberais para al m das particularidades locais que caracterizam os diferentes contextos regionais onde tal ret rica aplicada Meu objetivo ser questionar a forma neoliberal de pensar e projetar a pol tica educacional Finalizo destacando algumas das mais evidentes consequ ncias da pedagogia da exclus o promovida pelos regimes neoliberais em nossas sociedades 1 0 neoliberalismo como constru o hegem nica Explicar o xito do neoliberalismo tamb m claro tra ar estrat gias para sua necess ria derrota uma tarefa cuja complexidade deriva da pr pria natureza hegem nica desse projeto Com efeito o neoliberalismo expressa a dupla din mica que caracteriza todo processo de constru o de hegemo nia Por um lado trata se de uma alternativa de poder extremamente vigorosa constitu da por uma s rie de estrat gias pol ticas econ micas e jur dicas orientadas para encontrar uma sa da dominante para a crise capitalista que se inicia ao final dos anos 60 e que se manifesta claramente j nos anos 70 Por outro lado ela expressa e sintetiza um ambicioso projeto de reforma ideol gica de nossas sociedades a constru o e a difus o de um novo senso comum que fornece coer ncia sentido e uma pretensa legitimidade s propostas de reforma impulsionadas pelo bloco dominante Se o neoliberalis mo se transformou num verdadeiro projeto hegem nico isto
153. mpreendem as institui es do ensino fundamental m dio e de educa o infantil mantidas pelo Poder ancta es 68 POL TICAS EDUCACIONAIS E ORGANIZA O DA EDUCA O B SICA Educa o a Dist ncia CESUMAR CENTROUNIVERSIT RIO DE MARING P blico municipal II as institui es de educa o infantil criadas e mantidas pela iniciativa privada Ill os rg os municipais de educa o Art 19 As institui es de ensino dos diferentes n veis classificam se nas seguintes categorias administrativas p blicas assim entendidas as criadas ou incorporadas mantidas e administradas pelo Poder P blico Il privadas assim entendidas as mantidas e administradas por pessoas f sicas ou jur dicas de direito privado T TULO V Dos N veis e das Modalidades de Educa o e Ensino CAP TULO I da Composi o dos N veis Escolares educa o b sica formada pela educa o infantil ensino fundamental e ensino m dio Il educa o superior DA EDUCA O B SICA Se o das Disposi es Gerais Art 22 A educa o b sica tem por finalidades desenvolver o educando assegurar lhe a forma o comum indispens vel para o exerc cio da cidadania e fornecer lhe meios para progredir no trabalho e em estudos posteriores Art 23 A educa o b sica poder organizar se em s ries anuais per odos semestrais ciclos altern ncia regular de per odos de estudos grupos n o seriados com base na id
154. n as em termos de habilidades de leitura dentro do per odo avaliado BRASIL 2011 A partir das informa es obtidas pela avalia o os gestores e professores t m condi es de intervir de forma mais eficaz no processo de alfabetiza o aumentando as chances de que todas as crian as at os oito anos de idade saibam ler e escrever conforme uma das metas previstas pelo Plano de Metas Compromisso Todos pela Educa o A Provinha Brasil elaborada pelo Inep e distribu da pelo MEC FNDE para todas as secretarias de educa o municipais estaduais e do Distrito Federal Assim todos os anos os alunos da rede p blica de ensino matriculados no segundo ano de escolariza o t m oportunidade de participar do ciclo de avalia o da Provinha Brasil BRASIL 2011 Esse texto apresenta os dados fornecidos pelo site do Minist rio da Educa o lt www mec gov br gt Anota es 1X POL TICAS EDUCACIONAIS E ORGANIZA O DA EDUCA O B SICA Educa o a Dist ncia 1 03 CESUMAR CENTROUNIVERSIT RIO DE MARING O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais An sio Teixeira Inep desde a implementa o do Sistema Nacional de Avalia o da Educa o B sica Saeb em 1990 vem produzindo indicadores sobre o sistema educacional brasileiro Dentre os indicadores produzidos pelo Saeb alguns apontavam para problemas graves na efici ncia do ensino oferecido pelas redes de escolas brasileiras como os baixos d
155. ndo conflitos com os propriet rios pois este sistema consiste em uma forma de distribui o de renda Hayek 1984 denuncia que a democracia faz um verdadeiro saque propriedade alheia Portanto como em muitos casos n o se pode suprimir totalmente a democracia voto partidos o esfor o d se no sentido de esvaziar seu poder Contudo importante frisarmos que o Estado m nimo proposto m nimo apenas para as pol ticas sociais pois na realidade o Estado m ximo para o capital porque al m de ser chamado a regular as atividades do capital corporativo no interesse da na o tem ainda de criar um bom clima de neg cios para atrair o capital financeiro transnacional e conter por meios distintos dos controles de c mbio a fuga de capital para pastagens mais verdes e lucrativas HARVEY 1989 p 160 Em cada pa s a interven o do Estado depender das condi es de reprodu o destas rela es assim como das condi es de acumula o produtiva No caso brasileiro a forma o do Estado nacional verificam se as marcas de o pa s ter sido colonizado por uma metr pole decadente e tardia em rela o ao capitalismo na Europa Assim o Estado teve desde sua g nese os elementos ideol gicos pr prios de forma es sociais que viveram um capitalismo tardio al m da particularidade escravista e latifundi ria que comp s a economia nacional naquele momento MAZZEO 1997 p 78 Anota es LA 32 POL
156. nevit vel o status quo estabelecido por aquele siste ma improdutivo de interven o estatal Os pobres s o culpados pela pobreza os desempregados pelo desemprego os corruptos pela corrup o os faceados pela viol ncia urbana os sem terra pela viol ncia no campo os pais pelo rendimento escolar de seus filhos os professores pela p ssima qualidade dos servi os educacionais O neoliberalismo privatiza tudo inclusive tamb m o xito e o fracasso social Ambos passam a ser considerados vari veis dependentes de um conjunto de op es individuais atrav s das quais as pessoas jogam dia a dia seu destino como num jogo de baccarat Se a maioria dos indiv duos respons vel por um destino n o muito gratificante porque n o souberam reconhecer as vantagens que oferecem o m rito e o esfor o individuais atrav s dos quais se triunfa na vida preciso competir e uma sociedade moderna aquela na qual s os melhores triunfam Dito de maneira simples a escola funciona mal porque as pessoas n o reconhecem o valor do conhecimento os professores trabalham pouco e n o se atualizam s o pregui osos os alunos fingem que estudam quando na realidade perdem tempo etc Leia o texto na integra acesse lt http firgoa usc es drupal node 3036 gt LS 50 POL TICAS EDUCACIONAIS E ORGANIZA O DA EDUCA O B SICA Educa o a Dist ncia UNIDADE Il ASPECTOS LEGAIS DAS POL TICAS EDUCA CIONAIS Professora Me V nia de F tima
157. nfrentou ainda enfrenta e provavelmente continuar enfrentando com ou sem os fundos problemas como as perdas provocadas pela infla o a ren ncia fiscal a sonega o fiscal a pol tica fiscal econ mica a n o aplica o da verba legalmente vinculada pelas diferentes esferas de governo federal estadual e municipal e sua impunidade as variadas interpreta es adotadas pelos Tribunais de Contas sobre o c lculo das receitas e despesas vinculadas manuten o e desenvol vimento do ensino MDE a extrema desigualdade de recursos dispon veis nas tr s esferas de governo e mesmo entre prefeituras de um mesmo estado Davies 2006 p 112 ressalta ainda que o primeiro problema na discuss o sobre os fundos que se trava uma pol mica sem uma defini o clara dos seus termos Enquanto uns defendem os fundos outros os criticam n o atentando para o fato de vincula o de impostos configurar em si um fundo embora informal n o definido como tal um fundo embora sem este nome porque reserva constitucionalmente parte dos impostos para a educa o Ora pouco prov vel que haja discord ncia no campo educacional sobre a import ncia e validade da vincula o Seria pois necess rio nessa pol mica o esclarecimento sobre o sentido de fundos da educa o Provavelmente o sentido atribu do pelos envolvidos na pol mica seja o de um fundo formalmente definido como tal e vinculado a uma parte do sistema educacional como o FUND
158. no aumento do tempo de instru o na oferta dos livros did ticos e no melhoramento do conhecimento do professor privilegiando a forma o em servi o TORRES 1996 p 134 ALTMANN 2002 p 80 Outro elemento proposto pelo Banco Mundial a maior participa o dos pais e da comunidade nos assuntos escolares Esta participa o vista sobretudo como uma condi o que facilita o desempenho da escola como institui o mais que como um fator de corre o e como uma rela o de m tuo benef cio entre escola fam lia e escola comunidade refere se a tr s mbitos a a contribui o econ mica para a sustenta o da infraestrutura escolar b os crit rios de sele o da escola c um maior envolvimento na gest o escolar TORRES 1996 p 136 Dentro deste elemento proposto est o argumento de que o Estado n o consegue financiar as po l ticas sociais por car ncia de recursos e n o pode administr las por falta de racionalidade sendo Anota es 1X POL TICAS EDUCACIONAIS E ORGANIZA O DA EDUCA O B SICA Educa o a Dist ncia 1 37 CESUMAR CENTROUNIVERSIT RIO DE MARING assim tomam lugar as propostas de planejamento e gest o que apelam para a participa o da socie dade tanto na manuten o quanto na administra o do sistema de ensino OLIVEIRA 2000 p 250 Portanto o Banco com sua proposta quer assegurar a participa o de pais e da sociedade em geral no processo educacional tais c
159. no fundamental e 3 ano do ensino m dio importante ressaltar que os estudos e an lises sobre desempenho educacional raramente combinam as informa es produzidas por esses dois tipos de indicadores ainda que a complementaridade entre elas seja evidente O ndice de Desenvolvimento da Educa o B sica Ideb foi criado em 2007 para medir a qualidade de cada escola e de cada rede de ensino O indicador calculado com base no desempenho do estudante em avalia es do Inep e em taxas de aprova o Assim para que o Ideb de uma escola ou rede cres a preciso que o aluno aprenda n o repita o ano e frequente a sala de aula BRASIL 2011 Para Fernandes 2007 p 96 Independentemente das vantagens e desvantagens de se ter um exame cuja refer ncia seja a gera o o fato que os que s o aplicados no pa s para aferir a profici ncia dos alunos Saeb Prova Brasil e Enem t m como base a s rie A nica exce o o Pisa Programme for International Student Assessment que aplicado aos alunos de 15 anos de idade Segundo um estudo realizado por Fernandes e Gremaud 2009 p 43 o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais An sio Teixeira INEP divulga resultados de avalia es sendo o IDEB o principal indicador utilizado para monitorar a qualidade da educa o b sica brasileira Anota es LA 1 06 POL TICAS EDUCACIONAIS E ORGANIZA O DA EDUCA O B SICA Educa o a Dist ncia
160. nte foi de acordo com Saviani 2008 que com o advento da Nova Rep blica elaborou se o Plano Nacional de Desenvolvimento da Nova Rep blica 1986 a 1989 que para Kuenzer 1990 apud SAVIANI 2008 jn o obstante a exist ncia do Plano Educa o para Todos que expressava de modo geral o que o governo Tancredo pretendia para a educa o nacional privilegiou se uma estrat gia de repasse aos Estados e Munic pios com objetivos clientistas que desconsiderou aquele Plano passou se desta forma de uma estrat gia de formula o de pol ticas planejamento e gest o tecnocr tica concentrada no topo da pir mide no governo autorit rio para o polo oposto da fragmenta o e do descontrole justificado pela descentraliza o mas imposto e mantido por mecanismos autorit rios O Plano Nacional de Educa o 2001 a 2011 tem como objetivos Ja eleva o global do n vel de escolaridade da popula o a melhoria da qualidade de ensino em todos os n veis e a redu o das desigualdades sociais no tocante ao acesso e perman ncia na escola com sucesso na educa o p blica e a democratiza o da gest o de ensino p blico nos estabelecimentos oficiais obedecendo aos princ pios da participa o dos profissionais na elabora o do projeto pedag gico da escola e a participa o da comunidade escolar e local em conselhos escolares ou equivalentes GUIRALDELLI 2003 p 252 No final do primeiro semestre de 1997
161. nte M dio e China Suas a es voltaram se em 1953 para atender crian as dos pa ses em desenvolvimento tornando se rg o permanente do sistema das Na es Unidas Seu or amento constitu do inteiramente de contribui es volunt rias dos governos de organismos internacionais e de indiv duos Arrecada recursos com venda de cart es e produtos al m de campanhas promovidas pelos meios de comunica o como acontece no Brasil por meio da campanha Crian a Esperan a promovida em parceria com a Rede Globo VIEIRA 2001 p 98 Entre os organismos especializados que atuam na rea econ mica destacam se o FMI e o Banco Mundial Ambos tiveram sua idealiza o na confer ncia realizada em 1944 na localidade de Bretton Woods nos Estados Unidos A Segunda Guerra Mundial ainda n o havia terminado mas a vit ria antecipada dos aliados era dada como certa e os governos pretendiam discutir o p s guerra e a cria o de um sistema econ mico din mico que derrubasse as barreiras para o livre com rcio O Fundo Monet rio Internacional FMI come ou a funcionar em 1947 com a fun o b sica de fornecer recursos financeiros para os pa ses que apresentassem d ficits nas contas externas decorrentes de adversas conjunturas internacionais Pretendia por meio das suas a es assegurar o bom funcionamento do sistema financeiro mundial pelo monitoramento das taxas de c mbio e da balan a de pagamentos e de assist ncia t cnica e financei
162. ntegral da prole o primeiro dever e o direito natural do pa s O Estado n o ser estranho a esse dever colaborando de maneira principal ou subsidiaria para facilitar a sua execu o de suprir as defici ncias e lacunas da educa o particular O Per odo da Quarta Rep blica de 1946 a 1964 foi marcado por uma Constitui o de cunho liberal e democr tica A Constitui o determinava a obrigatoriedade do ensino prim rio e d a compet ncia Uni o para legislar sobre as diretrizes e bases da educa o nacional A educa o um direito de todos Em 20 de dezembro de 1961 foi promulgada a Lei n 4 024 que fixa as Diretrizes e Bases da Educa o Nacional A LDB alterou a estrutura o do ensino em que praticamente transformou o primeiro ciclo do Ensino M dio em forma o proped utica nica sem preocupa o de forma o profissional Em 1962 s o criadas em fun o da LDBEN o Conselho Federal de Educa o em substitui o do Conselho Nacional de Educa o e os Conselhos Estaduais de Educa o Nesse ano tamb m lan ado o Plano Nacional de Educa o e o Programa Nacional de Alfabetiza o pelo MEC Minist rio da Educa o e Cultura utilizando se o m todo Paulo Freire O per odo Militar de 1964 a 1985 de acordo com Ney 2008 foi um per odo predominado pela tecnocracia e pelas ideias expostas na Teoria do Capital Humano Em 1964 por meio da Lein 4 440 foi institu do o sal rio educa o E em bus
163. ntes entre Uni o Sovi tica e EUA na representa o da Guerra Fria significou uma reformula o no papel do Banco Mundial que direcionou suas a es para incorporar os pa ses em desenvolvimento ao bloco ocidental capitalista por meio de programas de assist ncia econ mica e financiamentos At a d cada de 1970 acreditava se que o crescimento econ mico dos pa ses perif ricos era o caminho para a supera o da pobreza e aproximadamente 70 dos empr stimos do Banco visavam a inser o desses pa ses no sistema comercial internacional A O EDUCATIVA 2005 Esse conceito teve altera o com a constata o de que mesmo ap s duas d cadas de cont nuo crescimento econ mico a margem de pobreza da popula o n o diminuiu mas ao contr rio atingiu n veis intensos e perigosos para o pr prio equil brio econ mico A desigualdade se alastrou ampliando a polariza o entre pa ses ricos e pobres acentuando no discurso do Banco a preocupa o com a pobreza por meio da inclus o de investimentos nos setores sociais al m dos projetos de infraestrutura existentes A O EDUCATIVA 2005 Diretrizes do Banco Mundial para as Pol ticas Educacionais A educa o a partir da d cada de 1990 considerada pelo Banco Mundial um instrumento fundamental para promover o crescimento econ mico e reduzir a pobreza De acordo com Soares 2003 as rela es existentes entre o Banco Mundial e o governo do Brasil ao longo de cin
164. nvolvimento e experi ncia do candidato e permita sua inscri o na s rie ou etapa adequada conforme regulamenta o do respectivo sistema de ensino III nos estabelecimentos que adotam a progress o regular por s rie o regimento escolar pode admitir formas de progress o parcial desde que preservada a sequ ncia do curr culo observadas as normas do respectivo sistema de ensino IV poder o organizar se classes ou turmas com alunos de s ries distintas com n veis equivalentes de adiantamento na mat ria para o ensino de l nguas estrangeiras artes ou outros componentes curriculares V a verifica o do rendimento escolar observar os seguintes crit rios a avalia o cont nua Anota es LX 70 POL TICAS EDUCACIONAIS E ORGANIZA O DA EDUCA O B SICA Educa o a Dist ncia CESUMAR CENTROUNIVERSIT RIO DE MARING e cumulativa do desempenho do aluno com preval ncia dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do per odo sobre os de eventuais provas finais b possibilidade de acelera o de estudos para alunos com atraso escolar c possibilidade de avan o nos cursos e nas s ries mediante verifica o do aprendizado d aproveitamento de estudos conclu dos com xito e obrigatoriedade de estudos de recupera o de prefer ncia paralelos ao per odo letivo para os casos de baixo rendimento escolar a serem disciplinados pelas institui es de ensino em seus reg
165. o fonte de fi nanciamento organograma e quadro de pessoal Nenhum desses elementos constitui se fator neutro mas influenciam os rumos tomados por cada organiza o O quadro de pessoal por exemplo pode apresentar grandes varia es mediante sua composi o tnica nacionalidade especialidade dos profissionais g nero e outras vari veis que Anota es 1X POL TICAS EDUCACIONAIS E ORGANIZA O DA EDUCA O B SICA Educa o a Dist ncia 1 31 CESUMAR CENTROUNIVERSIT RIO DE MARING causam impacto na defini o da agenda dessas institui es ROSEMBERG 2000 p 68 Para exemplificar essa import ncia Rosemberg 2000 descreve a mudan a no perfil do quadro de assessores da Organiza o das Na es Unidas para a Educa o a Ci ncia e a Cultura UNESCO no final da d cada de 1970 quando a educa o infantil foi introduzida na agenda das pol ticas educacionais para o desenvolvimento econ mico e social dos pa ses em desenvolvimento ROSEMBERG 2000 p 69 Outros fatores relevantes para a determina o das agendas das organiza es multilaterais a forma como seus membros s o escolhidos como se determina o poder de voto e veto dentro da organiza o e quais s o suas inst ncias coordenadoras Na ONU o sistema de representa o determina que cada pa s membro tenha direito a um voto independente do seu tamanho territorial populacional do seu poderio militar ou econ mico Esse sistema de represent
166. o que tendo como diagn stico da crise a crise do Estado e n o do capitalismo busca racionalizar recursos diminuindo o seu papel que se refere s pol ticas sociais E d se em um contexto em que a proposta do governo federal para fazer frente para a crise do capital baseia se na atra o de capital especulativo com juros altos o que tem aumen tado as d vidas interna e externa provocando uma crise fiscal enorme nos Estados e munic pios Portanto o governo prop e a municipaliza o das pol ticas sociais no exato momento em que os munic pios t m como principal problema saldar as d vidas para com a Uni o e assim n o t m como investirem em pol ticas sociais Isso nos leva a crer que a proposta de descentraliza o apresentada pela Uni o consiste se em todos os sentidos em um repasse para a sociedade das pol ticas sociais NEY 2008 p 59 Anota es 1X POL TICAS EDUCACIONAIS E ORGANIZA O DA EDUCA O B SICA Educa o a Dist ncia 33 CESUMAR CENTROUNIVERSIT RIO DE MARING Em uma an lise realizada pelo mesmo autor o que aparentemente seria uma proposta de Estado m nimo configura se como realidade de Estado m nimo para as pol ticas sociais e de Estado m ximo para o capital NEY 2008 p 66 Ney 2008 p 67 ao analisar os projetos de pol tica educacional constata que a redefini o do papel do Estado est se materializando nessa pol tica principalmente por meio de dois movimento
167. o Brasil em mat ria s cio econ mica De h muito os educadores brasileiros correlacionam dialeticamente sociedade e educa o Sabemos todos que a distribui o de renda e da riqueza no pa s determina o acesso e a perman ncia dos estudantes na escola Sabemos tamb m que o aumento da perman ncia de estudantes na escola depende da realiza o do direito ao saber sob um padr o de qualidade poss vel de ser incrementado E sabemos tamb m que n o se deve exigir da escola o que n o dela superando a concep o de uma educa o salv fica e redentora Problemas h na escola que n o s o dela mas que est o nela e problemas h que s o dela e obviamente podem tamb m estar nela Considerar este contexto s cio econ mico descritiva e analiticamente v lo como suscet vel de supera o por meio de pol ticas sociais redistributivas e considerar a situa o da educa o escolar enquanto tal s o princ pios metodol gicos indispens veis para uma an lise adequada das pol ticas educacionais Afirmar a determina o s cio econ mica sobre a educa o n o negar as determina es internas a ela Para Cury 2002 a segunda preliminar a ser analisada o pr prio conceito de educa o b sica Trata se de um novo conceito avan ado pelo qual o olhar sobre a educa o ganha uma nova significa o Cury 2002 p 98 afirma que o direito a uma educa o b sica deve ser uma a o de responsabilidade do Estado e suas
168. o Per odo do Estado Novo 1937 a 1945 com as tend ncias fascistas marcam o novo per odo da nossa Rep blica A Constitui o de 1937 feita por um homem s Francisco Campos No campo da Educa o h um retrocesso pois se o per odo anterior foi f rtil este n o ser nada democr tico A pol tica educacional vir estruturada nas Leis Org nicas de Ensino sendo a reforma denominada Reforma Gustavo Capanema Nesse per odo foram adotadas tr s medidas que foram positivas a estrutura implantada foi caracterizada pela pol tica de dualidade entre a escola para a elite e a escola de natureza profissional A cria o do t cnico de 2 Ciclo e a Cria o do Servi o Nacional de Aprendizagem Industrial SENAI O artigo 149 da Constitui o de 1934 determinava que A educa o um direito de todos e deve ser ministrada pela fam lia e pelos poderes p blicos cumprindo a estes proporcion las a brasileiros e estrangeiros domiciliados no pa s Anota es LA 38 POL TICAS EDUCACIONAIS E ORGANIZA O DA EDUCA O B SICA Educa o a Dist ncia CESUMAR CENTROUNIVERSIT RIO DE MARING O Estado Novo pela Constitui o Federal de 1937 assumiu uma posi o subsidiaria em rela o ao ensino e sem a obriga o de manter e expandir o ensino p blico inclusive at a gratuidade do ensino foi maculada na Carta de 1937 pelo artigo 130 O artigo 125 da Constitui o de 1937 emanava que A educa o i
169. o a dist ncia os autores se prop em a apresentar uma vis o de conjunto do surpreendente campo de a o em escala mundial da educa o a dist ncia p 277 No ltimo cap tulo 12 Educa o a dist ncia est relacionada mudan a na p 317 h uma tabe la com a previs o de alguns avan os tecnol gicos muitos deles previstos para 2004 2005 e 2006 Nas pp 325 a 327 os autores apresentam uma cr tica ao consumismo educacional e a uma vis o consumista da EaD globaliza o pr pria padroniza o etc C 1 12 POL TICAS EDUCACIONAIS E ORGANIZA O DA EDUCA O B SICA Educa o a Dist ncia CESUMAR CENTROUNIVERSIT RIO DE MARING CONCLUS O Fonte SHUTTERSTOCK COM Chegamos ao fim de mais uma pequena jornada que teve como objetivo central transitar e compreender as al neas que desenham o universo as pol ticas educacionais e a organiza o da educa o brasileira Discutiu se ao longo das cinco unidades criteriosamente selecionadas para dar sustenta o a presente discuss o com autores que promoveram uma rica interlocu o entre as a es da atualidade e as rela es hist ricas estabelecidas entre o global e o local O que significa que navegamos das quest es conceituais de Estado Sociedade Civil e Pol ticas P blicas para que pud ssemos entender as posi es hist ricas relacionados s Pol ticas P blicas para a Educa o B sica enfatizando para tanto os aspectos legai
170. o alto n vel de desigualdade vem sendo discutido desde a d cada de 1970 por Langoni 1973 at Barros Henriques e Mendon a 2000 A fun o de produ o educacional o nome dado por economistas rela o existente entre uma s rie de insumos ao processo educacional e o seu produto Desde a publica o do Relat rio Coleman sobre a qualidade das escolas p blicas e privadas nos Estados Unidos desenvolveu se uma literatura consider vel sobre o tema tanto em economia como na rea da educa o COLEMAN et al 1966 Entenda caro a aluno a que no caso brasileiro a an lise econ mica desta rela o entre insumos e produto do processo educacional sofria tradicionalmente de um s rio problema referente mensura o da vari vel produto At a publica o dos primeiros resultados dos exames padronizados do Sistema de Acompanhamento da Educa o B sica SAEB em 1997 a nica vari vel dispon vel para medir desempenho educacional era o n mero de s ries completas pelo aluno anos de escolaridade Ainda que estudos baseados nesta vari vel tenham contribu do para uma compreens o inicial da problem tica educacional brasileira os mesmos sempre reconheceram as severas limita es da vari vel considerando os anos de escolaridade como medida de aprendizado BARROS HENRIQUES SANTOS 1999 Anota es 1X POL TICAS EDUCACIONAIS E ORGANIZA O DA EDUCA O B SICA Educa o a Dist ncia 97 CESUMAR CENTROUNI
171. o central da pol tica do Banco Mundial na d cada de 1990 evidentemente a redu o do papel do Estado no financiamento da educa o e a diminui o dos gastos do ensino Baseando se em estudos internos o Relat rio sobre o desenvolvimento Mundial de 1995 direciona investimentos para bibliotecas material did tico e livros em preju zo do fator humano O n mero de alunos por professor ou tempo dedicado ao ensino desconsiderado para o desenvolvimento da educa o mas til para redu o de custos colocando em pr tica a orienta o de reduzir custos ampliando ao m ximo os resultados FONSECA 1998 Saiba mais sobre o Assunto Diversos organismos e ag ncias internacionais v m exercendo uma influ ncia significativa nas pol ti cas educacionais em pa ses emergentes Inspirados no modelo neoliberal abordagem economicista para a educa o b sica estas institui es multilaterais v m impondo prioridades mudan as na le gisla o investimentos financiamento programas que t m interferido nas pol ticas educacionais de algumas na es principalmente naquelas consideradas emergentes e que est o submetidas aos ajustes macroecon micos impostos pelo Fundo Monet rio Internacional FMI A d cada de 1980 constituiu um per odo importante de reorienta o do papel das pol ticas p blicas nos pa ses do Terceiro Mundo principalmente na Am rica Latina em fun o da crise de endividamen to desses pa ses p
172. o como elo complementar o Estado pol tico que atrav s das suas leis e ou for as armadas garantem a explora o Esta sociedade baseia se na divis o do trabalho no dinheiro e na pol tica O valor de troca uma forma de objetividade puramente social mas que pressup e objetivos comuns FONTES 2010 p 145 Outra an lise significativa caro a aluno a nessa mesma dire o entendermos que precisamos entender o significado da educa o pois para Ney 2008 p 16 a educa o n o neutra pois o Estado ou o educador que tra a valores princ pios objetivos e pol ticos esperados para a educa o Logo o educador precisa entender que Vis o de mundo o conjunto de ideias sobre o homem a sociedade a hist ria e sua rela o social com a sociedade e a natureza Ela constitu da de acordo com a situa o e os interesses de grupos e classes sociais em que o indiv duo est identificado Todos n s temos uma Valores significam princ pios normas ou padr es sociais aceitos ou mantidos por indiv duos grupos classes e sociedades S o padr es ticos que norteiam nossas vidas Cren as s o ideias pensamentos dogmas etc em que acreditamos NEY 2008 p 17 Anota es 1X POL TICAS EDUCACIONAIS E ORGANIZA O DA EDUCA O B SICA Educa o a Dist ncia 23 CESUMAR CENTROUNIVERSIT RIO DE MARING O PAPEL DO ESTADO NAS POL TICAS EDUCACIONAIS a administrativa do texto constituciona
173. o exerc cio na rede p blica Tal montante representa um retrocesso que frustrou as expectativas das entidades representativas do magist rio DAVIES 2008 SOUSA JUNIOR 2006 uma vez que a primeira Proposta de Emenda Constitucional relativa cria o do FUNDEB PEC 112 99 previa o aumento desse valor para 80 Fonte SHUTTERSTOCK COM Anota es 1X 1 30 POL TICAS EDUCACIONAIS E ORGANIZA O DA EDUCA O B SICA Educa o a Dist ncia CESUMAR CENTROUNIVERSIT RIO DE MARING ORGANISMOS INTERNACIONAIS A INFLU NCIA NA EDUCA O BRASILEIRA As Organiza es Multilaterais At a d cada de 1990 nosso planeta possu a aproximadamente 200 Estados organizados que se relacionam por meio de diversos canais e deliberam sobre os mais diversos temas como por exemplo assuntos relacionados economia pol tica e sociedade Essas rela es podem acontecer por meio de contato direto entre os chefes de Estado por rela es bilaterais embaixadas consulados miss es diplom ticas empresas multinacionais ou por organiza es internacionais e intergovernamentais As organiza es intergovernamentais tamb m chamadas de multilaterais s o aquelas que institucionalizam rela es entre Estados por exemplo a Organiza o das Na es Unidas ONU em que os representantes nacionais s o encarregados de defender pelo menos teoricamente n o seus interesses individuais mas interesses e pol ticas de se
174. o obrigados a fazer a prova j que os candidatos s o pr selecionados a partir de alguns crit rios como por exemplo ter cursado entre 7 e 22 das disciplinas da gradua o apenas ou estar acima dos 80 do curso a avalia o feita por amostragem Este exame que veio de certo modo substituir o antigo Prov o foi implantado em novembro de 2004 e as provas s o divididas em duas partes uma avalia conhecimentos de forma o geral do aluno a outra conhecimentos espec ficos conforme a rea de sua forma o Ambas as partes trazem quest es discursivas e de m ltipla escolha isto quest es objetivas advindas em alternativas A B C D E Sistemas Brasileiros de Avalia o de Ensino ENEM e ENADE Nos dez anos decorridos de aplica o do ENEM e nos quatro do ENADE notou se que as provas trouxeram cada vez mais quest es em que o uso de imagens sejam elas fotografias charges pinturas desenhos caricaturas era fundamental para a interpreta o de determinados problemas Muitas delas exigiam do candidato uma resposta estritamente relacionada lingua cujo conhecimento s vezes deveria ser manifestado quanto aos aspectos estruturais morfol gicos sint ticos e sem nticos Nos ltimos cinco anos tanto o ENEM quanto o ENADE passaram a adotar quest es com essa modalidade de elabora o A prova do ENADE tamb m apresenta tal caracter stica sobretudo no que tange a parte em que se avaliam os conhecimentos gerais do
175. o s o os crit rios de avalia o Primeiro acho que esse tem de ser um processo que se estenda por um per odo relativamente longo de tempo quatro anos digamos Depois preciso selecionar um modelo Um dos que mais aprecio a an lise de portf lio Com essa colet nea de reda es e desenhos que cont m as principais produ es do aluno poss vel identificar compet ncias espec fi cas Outra vantagem que se cria uma aproxima o com cada estudante pois o professor tem todo o hist rico da evolu o diante de si Um terceiro ponto positivo que a avalia o se torna coletiva j que o portf lio passa de um professor para outro conforme a crian a vai avan ando nos estudos 92 POL TICAS EDUCACIONAIS E ORGANIZA O DA EDUCA O B SICA Educa o a Dist ncia CESUMAR CENTROUNIVERSIT RIO DE MARING Atrelada cria o de avalia es externas existe a tend ncia de remunerar os professores de acordo com os resultados de seus alunos nesses testes O senhor concorda com isso TORRES N o vejo problema em remunerar diferentemente profissionais respons veis pelo avan o consistente de estudantes em termos de aprendizagem e produtividade Mas insisto preciso consi derar um per odo longo de tempo Sou contra dar essa remunera o a um professor porque seu aluno teve vamos dizer 99 de acertos num exame Esse n o um bom crit rio LS POL TICAS EDUCACIONAIS E ORGANIZA O DA EDUCA O B SICA E
176. obriga es correspondentes Sendo esse um servi o p blico e n o uma mercadoria da cidadania uma vez que a Constitui o reconhece a educa o como direito social e dever do Estado Mesmo quando autorizada pelo Estado a oferecer esse servi o a institui o privada n o deixa de mediar o car ter p blico inerente educa o S que esta a o obrigat ria do Estado vai se por em marcha no interior de um Estado federativo Para o autor supracitado aprovadas as diretrizes e bases da educa o nacional via Lei n 9 394 96 o governo federal disposto a aplicar o regime descentralizado o qual em mat ria de educa o escolar prov m de 1834 sob o enfoque da focaliza o obteve xito incomum na aprova o da Emenda n 14 96 e resultou a aprova o da Lei n 9 424 96 quase que concomitante aprova o da LDBEN Esta legisla o refor a a pol tica hist rica de descentraliza o de atribui es e recursos com controle recentralizado na Uni o Anota es 1X POL TICAS EDUCACIONAIS E ORGANIZA O DA EDUCA O B SICA Educa o a Dist ncia 99 CESUMAR CENTROUNIVERSIT RIO DE MARING RG OS GOVERNAMENTAIS Fonte PHOTOSS COM Dados fidedignos sobre essa quest o est o agora dispon veis no Mapa do Analfabetismo no Brasil que uma iniciativa conjunta do Inep Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais An sio Teixeira do Censo Escolar do MEC do IBGE e do PNUD Programa de Desenvolv
177. ocumento Educaci n y conocimiento eje de la transformaci n productiva con equidad de 1992 produzido pela CEPAL UNESCO uma proposta de pol tica de articula o entre educa o conhecimento e desenvolvimento Tem como objetivo garantir o progresso t cnico para a Am rica Latina e Caribe assegurando que a transforma es econ micas que v m ocorrendo sejam acompanhadas de equidade social como sugerido no documento Transforma o Produtiva com Equidade CEPAL 1990 A preocupa o da CEPAL com a educa o tida como propulsora de novos paradigmas e de novas pr ticas pode ser notada em fun o das propostas de reformula o do setor educacional de maneira a torn la sintonizada com as grandes mudan as no setor produtivo e da competitividade decorrente da globaliza o Segundo a CEPAL 1992 fundamental conceber e por em pr tica uma estrat gia para dar impulso transforma o da educa o e da capacita o e para aumentar o potencial cient fico tecnol gico da regi o com vistas forma o de uma cidadania moderna vinculada tanto democracia e equidade quanto competitividade internacional dos pa ses que possibilite o crescimento sustentado apoiado na incorpora o e na dissemina o do progresso t cnico CEPAL 1992 In BIELSCHOWSKY 2000 p 914 Para que os pa ses se tornem competitivos no mercado internacional a CEPAL preconiza Anota es 1X POL TICAS EDUCACI
178. olsas de estudo em institui es privadas de ensino superior BRASIL 2011 Atualmente a prova do Enem interdisciplinar e contextualizada Nela busca se colocar o estudante diante de situa es problema e medir n o apenas se ele conhece os conceitos mas se sabe aplic los A prova composta de uma parte objetiva com 63 quest es e de uma reda o Trabalha com uma escala cl ssica de 0 a 100 para a atribui o da nota final tanto na parte objetiva quanto na reda o BRASIL 2011 Recentemente o Minist rio da Educa o divulgou uma proposta de que o Enem seja utilizado pelas universidades federais para subsidiar a sele o de seus alunos mais especificamente permitindo um processo unificado para todas aquelas que aderirem ao sistema Em termos 12 Os dados apresentados nesse momento do texto encontram se dispon veis no site lt http portal mec gov br index php option com_content amp view article amp id 13318 amp ltemid 310 gt Anota es 15 POL TICAS EDUCACIONAIS E ORGANIZA O DA EDUCA O B SICA Educa o a Dist ncia 1 1 1 CESUMAR CENTROUNIVERSIT RIO DE MARING da prova o Inep prop e uma reestrutura o metodol gica do exame de forma a aproximar o exame das Diretrizes Curriculares Nacionais e dos curr culos praticados nas escolas exigindo mais conhecimentos em termos de conte do mas sem abandonar o modelo de avalia o centrado nas compet ncias e habilidades Segundo o MEC BRASIL 2009
179. om indicadores padronizados e assim completar os ciclos de avalia o dos cursos previstos no Sinaes BRASIL 2011 A principal aplica o da nota do ingressante do Enade o c lculo anual do IDD Assim a nossa an lise dessa potencial capacidade preditiva ser realizada por meio do rec lculo do IDD 2006 substituindo a nota do Enade dos alunos ingressantes pela nota do Enem 2005 desses mesmos alunos Os resultados dessa pesquisa permitir o ao MEC avaliar de forma mais cr tica a import ncia da aplica o da prova do Enade aos alunos ingressantes nos cursos avaliados BRASIL 2011 C lculo do IDD original Um aspecto muito importante que deve ser considerado ao avaliar a qualidade de um curso o seu valor agregado ao aluno Este conceito diz respeito a quanto o curso contribuiu para o desenvolvimento das habilidades dos estudantes BRASIL 2011 Existe uma s rie de problemas que precisam ser contornados para que se obtenha uma medida adequada de valor agregado Notadamente o fato de o perfil dos alunos ingressantes ser muito desigual entre as diferentes institui es influencia sobremaneira o resultado dos concluintes em exames de aptid o na medida em que carrega caracter sticas que n o est o relacionadas com a qualidade do curso que se pretende avaliar BRASIL 2011 O IDD uma forma de mensurar o valor agregado Grosso modo ele procura comparar o desempenho dos estudantes concluintes de uma institui o em
180. omo priorit rios programas de a o universalizantes que possibilitem a incorpora o de conquistas sociais pelos grupos e setores desfavorecidos visando revers o do Anota es 1X POL TICAS EDUCACIONAIS E ORGANIZA O DA EDUCA O B SICA Educa o a Dist ncia 21 CESUMAR CENTROUNIVERSIT RIO DE MARING desequil brio social Mais do que oferecer servi os sociais entre eles a educa o as a es p blicas articuladas com as demandas da sociedade devem se voltar para a constru o de direitos sociais HOFLING 2001 pp 38 39 No caso brasileiro at recentemente a pol tica educacional foi vista como parte do projeto de reforma do Estado Reformava se pois o Estado j que se entendia que a crise era do Estado e n o do capitalismo Nesta perspectiva busca se racionalizar recursos diminuindo o seu papel no que tange s pol ticas sociais PERONI 1990 p 5 A proposta do governo federal para fazer frente crise do capital baseia se na atra o de capital especulativo com juros altos o que tem aumentado as d vidas interna e externa provocando uma crise fiscal enorme nos Estados e munic pios Portanto o governo prop e a municipaliza o das pol ticas sociais No exato momento em que os munic pios t m como principal problema saldar as d vidas para com a Uni o e assim n o t m como investir em pol ticas sociais PERONI 1990 pp 35 36 Logo caro a aluno a poss vel
181. omo na gest o da escola atrav s de colegiados nos Conselhos de Escola Associa es de Pais e Mestres e outros e no financiamento da educa o por meio de doa es ou contratos de parcerias com a escola ou mesmo como referenciais de modelo eficaz de gest o A mobiliza o e aloca o eficaz de recursos adicionais para a educa o b sica proposta do Banco no sentido de uma melhor redistribui o das despesas educativas pois est se privilegiando este ou aquele n vel do sistema de ensino em detrimento de outros e da pr pria redefini o do papel do Estado em rela o educa o descentraliza o autonomia exigindo assim uma maior contribui o das fam lias e das comunidades nos custos da educa o TORRES 1996 p 137 O enfoque setorial apresentado como supera o do enfoque por projeto est longe da abordagem necess ria para pensar e atuar na promo o do desenvolvimento sustent vel de nossas sociedades CORAGGIO 1996 p 96 Sendo assim este enfoque n o foi capaz de construir as bases para o desenvolvimento sustent vel como ainda foi respons vel pela desestrutura o da sociedade e da economia de diversos pa ses onde foi aplicado SOARES 1996 p 25 LS IMPORTANTE SABER PROPOSTAS DA CEPAL A Comiss o Econ mica para a Am rica Latina e o Caribe CEPAL foi criada em 25 de fevereiro de 1948 pelo Conselho Econ mico e Social das Na es Unidas ECOSOC e tem sua sede em
182. onhecidos e mensur veis sejam alcan a dos por todos especialmente em alfabetiza o lingu stica e matem tica e na capacita o essencial para a vida UNESCO 2001 pp 18 20 Lembre se que a declara o assinada em Jomtien na Confer ncia Mundial sobre a Educa o para Todos em 1990 ainda hoje serve de par metro e diretriz para a defini o e implanta o de pol ticas educacionais tanto nos pa ses desenvolvidos quanto nos pa ses em desenvolvimento muito embora problemas como desigualdade pobreza e acesso n o est o sendo resolvidos pois as simples manifesta es de boas inten es n o garantem o cumprimento das propostas Outro documento com propostas significativas para a educa o o relat rio da Comiss o Internacional sobre Educa o para o s culo XXI Educa o um tesouro a descobrir coordenado por Jacques Delors em 1996 A Comiss o que o elaborou partiu de um exerc cio de reflex o identificando tend ncias e ouvindo as necessidades no cen rio de incertezas e hesita es que caracterizavam o final do s culo XX Neste contexto o texto afirma que educa o cabe fornecer de algum modo os mapas de um mundo complexo e constantemente agitado e ao mesmo tempo a b ssola que permite navegar atrav s dele DELORS 1998 p 132 BANCO MUNDIAL Segundo Lara et al 2009 p 51 para compreender a educa o como pol tica p blica social n o pensada somente por Anota es 1X PO
183. opera o regional e internacional CEPAL 1992 In BIELSCHOWSKY 2000 p 917 O desafio est em conciliar a capacidade dos pa ses e ou empresas acumularem conhecimen to e cidadania diante da grande massa da popula o exclu da da sociedade No entendimento dos t cnicos da CEPAL para este desafio a educa o e escolariza o s o consideradas inst ncias fundamentais uma vez que s o determinantes para o acesso universal aos c di gos da modernidade para impulsionar a criatividade no acesso difus o e inova o cient fico tecnol gica Anota es LA 1 40 POL TICAS EDUCACIONAIS E ORGANIZA O DA EDUCA O B SICA Educa o a Dist ncia CESUMAR CENTROUNIVERSIT RIO DE MARING CONHECENDO UM POUCO MAIS UNICEF E UNESCO O Fundo das Na es Unidas para a Inf ncia UNICEF foi criado no dia 11 de dezembro de 1946 por decis o un nime durante a primeira sess o da Assembleia Geral das Na es Unidas Os primeiros programas do UNICEF forneceram assist ncia emergencial a milh es de crian as no per odo p s guerra na Europa no Oriente M dio e na China O princ pio b sico do UNICEF o de promover o bem estar da crian a e do adolescente com base em sua necessidade sem discrimina o de ra a credo nacionalidade condi o social ou opini o pol tica A Organiza o das Na es Unidas para a Educa o a Ci ncia e a Cultura UNESCO foi fundada em 16 de novembro de 1945 A Organiza
184. oras de trabalho efetivo em sala de aula sendo progressivamente ampliado o per odo de perman ncia na escola 8 1 S o ressalvados os casos do ensino noturno e das formas alternativas de organiza o autorizadas nesta Lei 2 O ensino fundamental ser ministrado progressivamente em tempo integral a crit rio dos sistemas de ensino Dos Profissionais da Educa o Art 61 Consideram se profissionais da educa o escolar b sica os que nela estando em efetivo exerc cio e tendo sido formados em cursos reconhecidos s o Reda o dada pela Lei n 12 014 de 2009 Anota es 1X POL TICAS EDUCACIONAIS E ORGANIZA O DA EDUCA O B SICA Educa o a Dist ncia 5 CESUMAR CENTROUNIVERSIT RIO DE MARING professores habilitados em n vel m dio ou superior para a doc ncia na educa o infantil e nos ensinos fundamental e m dio Reda o dada pela Lei n 12 014 de 2009 II trabalhadores em educa o portadores de diploma de pedagogia com habilita o em administra o planejamento supervis o inspe o e orienta o educacional bem como com t tulos de mestrado ou doutorado nas mesmas reas Reda o dada pela Lei n 12 014 de 2009 IIl trabalhadores em educa o portadores de diploma de curso t cnico ou superior em rea pedag gica ou afim Inclu do pela Lei n 12 014 de 2009 Par grafo nico A forma o dos profissionais da educa o de modo a atender s especif
185. ores Associados 1999 UNESCO Educaci n y conocimiento eje de la transformaci n productiva con equidad Santiago de Chile agosto 1992 BRASIL Constitui o da Rep blica Federativa edi o atualizada BRASIL Emenda Constitucional n 14 de 12 de setembro de 1996 Modifica os art 34 208 BREMAEKER F E J A influ ncia do FUNDEF nas finan as municipais em 2002 S rie Estudos Especiais n 59 Rio de Janeiro Instituto Brasileiro de Administra o Municipal IBAM dez 2003 Dispon vel em lt http www ibam org br gt Acesso em 24 fev 2012 CALLEGARI C O FUNDEB e o financiamento da educa o p blica no Estado de S o Paulo S o Paulo Ground APEOESP 2007 CALLEGARI C CALLEGARI N Ensino Fundamental a municipaliza o induzida S o Paulo SENAC 1997 CAMARGO R B de PINTO J M de R GUIMAR ES J L Sobre o financiamento no plano de desenvolvimento da educa o Cadernos de Pesquisa v 38 pp 817 839 set dez 2008 1 76 POL TICAS EDUCACIONAIS E ORGANIZA O DA EDUCA O B SICA Educa o a Dist ncia CESUMAR CENTROUNIVERSIT RIO DE MARING CEPAL UNESCO Educa o e Conhecimento eixo de transforma o produtiva com equidade Bras lia DF IPEA CEPAL INEP 1992 CEPAL Transforma o Produtiva com Equidade Santiago do Chile CEPAL 1990 COIMBRA Marcos Ant nio Ser que o marxismo responde pergunta de como surgem as pol ticas sociais In ABRANCHES S rgio Henrique
186. ores diferenciam tamb m dois modelos para o desenvolvimento de conte do autor editor e equipe que incluiriam produtores da web editores de texto designers gr ficos produtores de r dio e televis o profissionais de elabora o de instru o bibliotec rios e fotobibliotec rios Ressalta que no material utilizado pelo aluno deve haver espa os em branco nos textos o que facilita a intera o do aluno com o conte do No Cap tulo 6 O ensino e os pap is do instrutor neste cap tulo destaca se a import ncia do trabalho do instrutor em EaD Eles seriam os olhos e ouvidos do sistema no contato constante com os alunos Os administradores que dificultam esse trabalho impondo uma carga muito grande isto um grande n mero de alunos por instrutor se arriscam a se responsabilizarem por um s rio dano qualidade de seu programa p 152 No Cap tulo 7 O aluno de educa o a dist ncia come a fazendo refer ncia a um cl ssico da andragogia The Adult Learner de Malcolm Knowles Ressaltada a import ncia de interven o e apoio quando o aluno de EaD come a a atrasar a entrega de suas tarefas Sistemas de apoio orienta o e aconselhamento s o portanto cr ticos em EaD Al m disso necess rio que o contato dos alunos com esses servi os inclusive os administrativos seja claro e definitivo sem perda de tempo e sem que o aluno fique sendo jogado de um para o outro sem que suas necessidades sejam resolvidas C
187. ortante para o governo ele teria encaminhado a sua PEC em 2003 quando teve for a pol tica e pressa inclusive para aprovar a reforma da previd ncia p blica n o em junho de 2005 quando ficou acuado com o esc ndalo do mensal o BREMAEKER 2003 p 36 ALGUNS APONTAMENTOS HIST RICOS Caro a aluno a voc tem percebido que nossas interlocu es perpassam seriamente por uma an lise hist rica pois n o poss vel compreender a educa o de um pa s sem um m nimo entendimento das rela es econ micas sociais e consequentemente pol ticas na consolida o da estrutura organizacional da educa o no pa s Por isso vamos fazer um breve resgate hist rico para que voc consiga se situar nos fatos que foram se desencadeando no decorrer da hist ria No Brasil at os anos 1980 poucos eram os pesquisadores que se debru avam sobre o financiamento da educa o sendo diminuta a quantidade de estudos e pesquisas voltados para a tem tica VELLOSO 2001 Entretanto em fun o do advento do Fundo de Manuten o e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valoriza o do Magist rio FUNDEF ampliou se consideravelmente o interesse pela pesquisa acerca do financiamento da educa o no pa s acompanhado do correspondente aumento da produ o nessa rea nas duas ltimas d cadas Como se sabe tal Fundo de natureza cont bil e de mbito estadual reunia automaticamente 15 60 dos 25 constitucionalmente vinculados
188. os de escolas e universidades virtuais E isto n o um fen meno isolado brasileiro Mundialmente as melhores e mais caras universidades come am a montar seus campi virtuais e a oferecer Educa o a Dist ncia via Internet Anota es 1X POL TICAS EDUCACIONAIS E ORGANIZA O DA EDUCA O B SICA Educa o a Dist ncia 1 57 CESUMAR CENTROUNIVERSIT RIO DE MARING EAD UM BREVE HIST RICO DA ORGANIZA O DO ENSINO DIST NCIA NO PA S As pesquisas realizadas segundo Alves et al 2009 em diversas fontes mostram que pouco antes de 1900 j existiam an ncios em jornais de circula o no Rio de Janeiro oferecendo cursos profissionalizantes por correspond ncia Cita o autor que em geral era cursos de datilografia ministrados n o por estabelecimentos de ensino mas por professoras particulares N o obstante essas a es isoladas que foram importantes para uma poca em que se consolidava a Rep blica o marco de refer ncia oficial a instala o das Escolas Internacionais em 1904 A unidade de ensino estruturada formalmente era filial de uma organiza o norte americana existente at hoje e presente em diversos pa ses Em geral os cursos oferecidos eram todos voltados para pessoas que estavam em busca de empregos especialmente nos setores de com rcio e servi os O ensino era naturalmente por correspond ncia com remessa de materiais did ticos pelos correios que usavam principalmente as ferrovias par
189. osse uma coisa externa que s atinge os outros Fiquei impressionado com essa descoberta 90 POL TICAS EDUCACIONAIS E ORGANIZA O DA EDUCA O B SICA Educa o a Dist ncia CESUMAR CENTROUNIVERSIT RIO DE MARING Certos pesquisadores apontam ainda que o novo panorama mundial modifica a rela o da escola com o conhecimento Isso realmente ocorre TORRES Sim Um dos grandes dilemas do momento que a escola n o pode mais apenas reprodu zir conhecimento como fazia at pouco tempo atr s Agora a escola tem de ser um lugar de produ o de conhecimento Qual a participa o do educador em todo esse processo TORRES fundamental Primeiro ele deve saber que o conhecimento uma constru o coletiva que nasce das intera es na sala de aula Segundo precisa ter compet ncia t cnica e possuir as ferramentas para fazer os alunos avan ar Paulo Freire j falava do cuidado que essa atividade exige Afinal o processo de conhecimento tem um aspecto diretivo ou seja precisa ser orientado condu zido Parte se sempre do saber dos alunos que carrega uma riqueza muito grande mas precisa ser reorganizado decodificado reconstru do pelo contato com outros conhecimentos e outras ci ncias preciso ser muito competente para fazer isso pelo fato de o professor fazer a ponte no di logo entre o saber popular e o cient fico que se defende a ideia de que ele deve agir como um tradutor TORRES Definitivamente si
190. ovocados por aus ncia de pol ticas para o setor Em mais de cem excelentes deles fortes contribui es foram dadas ao setor para que se democratizasse a educa o de qualidade atendendo principalmente cidad os fora das regi es mais favorecidas Automaticamente a EAD passa por in meras transforma es e adequa es Azevedo 2008 pp 46 47 diz que a aplica o de novas tecnologias na Educa o a Dist ncia EaD especialmente aque las ligadas Internet vem modificando o panorama dentro deste campo de tal modo que seguramente podemos falar de uma EaD antes e depois da Internet Antes da Internet tinhamos uma EaD que utilizava apenas tecnologias de comunica o de um para muitos r dio TV ou de um para um ensino por correspond ncia Via Internet temos as tr s possibilidades de comunica o reunidas numa s m dia um para mui tos um para um e sobretudo muitos para muitos esta possibilidade de intera o ampla que confere a EaD via Internet um outro status e vem levando a sociedade a olhar para ela de uma maneira diferente daquela com que olha outras formas de EaD Com as transforma es tecnol gicas e com os avan os quer seja da internet quer seja de outros meios comuns de comunica o que de repente aos congressos e encontros de Educa o a Dist ncia lotam de gente interessada em conhecer as novas tecnolo gias a ela aplicada Jornais e revistas come am a dar destaque a projet
191. p 45 Esta mobilidade e flexibilidade tem consequ ncias diretas sobre os trabalhadores pois com o crescimento do desemprego estrutural os empregadores exercem maior press o sobre a for a de trabalho impondo regimes e contratos de trabalhos mais flex veis Al m do desemprego estrutural h uma redu o no emprego regular e um aumento do trabalho em tempo parcial tempor rio assim como do subcontrato Para a autora da mesma forma que o fordismo dependia de um sistema geral de regulamenta o por parte do Estado chegando a ser visto menos como um mero sistema de produ o em massa do que como um modo de vida total tamb m este momento hist rico com suas especificidades no mbito do modo de produ o necessita de uma ideologia para que tais particularidades sejam aceitas e incorporadas e o neoliberalismo a ideologia pr pria desta fase do capitalismo PERONI 1990 p 46 Outro destaque dado na leitura de Peroni 1990 p 47 que a l gica do pensamento neoliberal est na tens o entre a liberdade individual e a democracia Para Hayek 1984 apud PERONI p 47 a maximiza o da liberdade est em se proteger o sistema de mercado necess rio e suficiente para a exist ncia da liberdade individual Peroni 1990 pp 47 48 diz que o mercado deve ser protegido contra o Estado e tamb m da tirania das maiorias Para a teoria pol tica neoliberal o cidad o atrav s do voto decide sobre bens que n o s o seus gera
192. para consolidar as estrat gias educacionais estabelecidas pelo Minist rio da Educa o que apresenta se atualmente seguindo a seguinte estrutura organizacional conforme tabela abaixo Administra o Indireta Supervis o Subordina o Fonte MEC DEZEMBRO DE 2011 vincula o 1 08 POL TICAS EDUCACIONAIS E ORGANIZA O DA EDUCA O B SICA Educa o a Dist ncia CESUMAR CENTROUNIVERSIT RIO DE MARING AVALIA O ENEM E ENADE De acordo com Zoghbi et al 2009 p 43 as avalia es educacionais em larga escala uma realidade presente em diversas partes do mundo desde a d cada de 70 v m crescendo no Brasil nos ltimos anos tanto em quantidade como em qualidade O Sistema Nacional de Avalia o da Educa o B sica Saeb foi a primeira iniciativa brasileira em escala nacional para se conhecer o sistema educacional brasileiro em profundidade o qual come ou a ser desenvolvido no final dos anos 80 e foi aplicado pela primeira vez em 1990 O uso de avalia es em larga escala para o ensino superior no Brasil por sua vez iniciado em 1996 com a cria o do Exame Nacional de Cursos mais conhecido como Prov o interessante observar que apesar da crescente preocupa o com a avalia o do ensino superior de acordo com Verhine Dantas e Soares 2006 apenas o Brasil adota um exame nacional de cunho obrigat rio para o ensino superior Para Zoghbi et al 2009 p 63 o Prov o
193. penhos Observado e Esperado IDD o qual j foi citado e cujo c lculo ser descrito de forma detalhada mais adiante BRASIL 2011 O Conceito Enade juntamente com o IDD s o divulgados amplamente pelos meios de comunica o e s o alguns dos instrumentos de accountability existentes atualmente em rela o ao ensino superior Adicionalmente as notas no Enade e os valores calculados para o IDD de cada curso s o combinados a indicadores de insumo referentes a docentes infraestrutura e fatores pedag gicos dos cursos para compor o Conceito Preliminar de Curso CPC Esse indicador tem a fun o de orientar e racionalizar as avalia es in loco Se maior que 2 o curso pode dispensar a visita e assim o CPC torna se automaticamente o Conceito de Curso Para os cursos visitados por solicita o ou por ter o CPC inferior a 3 o Conceito de Curso dado pelos avaliadores Mas caso divirja do CPC necess rio uma justifica o s lida dos motivos Com isso espera se eliminar a aparente contradi o entre indicadores objetivos e os da avalia o in loco Assim o CPC um indicador intermedi rio que viabiliza e d consist ncia ao Conceito de Curso A vantagem da avalia o in loco poder observar Anota es 1X POL TICAS EDUCACIONAIS E ORGANIZA O DA EDUCA O B SICA Educa o a Dist ncia 1 1 3 CESUMAR CENTROUNIVERSIT RIO DE MARING caracter sticas espec ficas dos cursos que s o imposs veis de se detectar c
194. perceber que a proposta de descentraliza o apresentada pela Uni o consiste em todos os sentidos em um repasse para a sociedade das pol ticas sociais Por essa raz o temos que entender com clareza o que se estabelece nas rela es e contextos da educa o para al m do universo escolar Portanto o que aparentemente seria uma proposta de Estado m nimo configura se como realidade de Estado m nimo para as pol ticas sociais e de Estado m ximo para o capital PERONI 1990 p 56 A radical mudan a do papel do Estado quanto ao provimento dos direitos fundamentais de cidadania vem ocorrendo em n vel mundial desde os anos 80 mas a partir dos anos 90 que ela se acirra Embora o Brasil tenha ingressado com atraso neste processo os dirigentes segundo Sousa Junior 2001 resolveram compensar o tempo perdido implementando um conjunto de medidas em diversos setores da economia e das pol ticas p blicas sendo a rea educacional atingida em todos os n veis e modalidades de ensino em um curto espa o de tempo Ude 2002 apud MORAES 2009 compartilha das ideias de Sousa Santos ao declarar que a Anota es LA 28 POL TICAS EDUCACIONAIS E ORGANIZA O DA EDUCA O B SICA Educa o a Dist ncia CESUMAR CENTROUNIVERSIT RIO DE MARING hist ria da sociedade brasileira se apresenta marcada por uma rela o de depend ncia com o Estado marca esta que tem nos impedido de construir uma avalia o coletiva para
195. r realizado por meio de Unidades Operacionais de EAD em cada Administra o Regional No Departamento Nacional foi criado em 1995 o Centro Nacional de Ensino a Dist ncia Em 1995 o Senac atendeu cerca de 2 milh es de alunos por meio da EAD A Associa o Brasileira de Tecnologia Educacional ABT desde o in cio da d cada de 80 ofere ce cursos direcionados ao aperfei oamento de recursos humanos utilizando material instrucional que permite acompanhamento personalizado com tutoria Passaram at agora pelos cursos da ABT cerca de 30 mil pessoas A Universidade de Bras lia UnB tem uma experi ncia de mais de quinze anos em EAD por meio de cursos de extens o iniciada em 1979 oferecendo mais de 20 cursos seis dos quais traduzidos da Open University Esses cursos foram utilizados por pessoas de todos os estados Muitos deles tiveram al m dos alunos regularmente inscritos um n mero muito grande de par ticipantes uma vez que alguns fasc culos foram veiculados por jornais de v rias capitais e pela revista editada pela UnB No per odo do Cead foram produzidos dez cursos entre eles a primeira experi ncia em software em 1992 Hoje o Cead conta com um grupo de especialistas nessa rea que j utilizam recursos de multim dia e est o produzindo cursos apresentados em CD ROM O Cead tem se destacado com a es que visam a consolida o da educa o a dist ncia no Brasil Em 1989 por iniciativa do Cead representantes de v
196. ra Sua sede est em Washington EUA e conta com 184 pa ses membros ou seja quase todos os membros da ONU com poucas exce es ALMEIDA 2002 p 54 O Banco Mundial outra organiza o multilateral do sistema ONU que atua na esfera econ mica ser melhor detalhado a seguir BANCO MUNDIAL O Banco Internacional para a Reconstru o e o Desenvolvimento BIRD mais conhecido como Banco Mundial foi concebido para a reconstru o dos pa ses que foram destru dos pela Segunda Guerra Mundial 1939 1945 principalmente os que est o situados na Europa ARRUDA 2003 p 67 Em seu site oficial o banco enumera as suas principais fun es ajuda governos em pa ses em desenvolvimento a reduzir a pobreza por meio de empr stimos e experi ncia t cnica para projetos em diversas reas como a constru o de escolas hospitais estradas e o desenvolvimento de projetos que ajudam a melhorar a vida das pessoas oferece apoio aos governos membros em seus esfor os para investir em escolas e centros de sa de fornecimento de gua e energia combate a doen as e prote o ao meio ambiente WORLD BANK 2007 A fun o inicial do Banco Mundial de reconstruir as economias devastadas pela guerra Anota es LX 1 34 POL TICAS EDUCACIONAIS E ORGANIZA O DA EDUCA O B SICA Educa o a Dist ncia CESUMAR CENTROUNIVERSIT RIO DE MARING durou por curto per odo A d cada de 1950 marcada pelas tens es existe
197. regulem a efici ncia a produtivida de a efic cia em suma a qualidade dos servi os educacionais Deste diagn stico inicial decorre um argumento central na ret rica constru da pelas tecnocracias neoliberais atualmente inclusive nos pa ses mais pobres n o faltam escolas faltam escolas melhores n o faltam professores faltam professores mais qualificados n o faltam recursos para financiar as pol ticas educacionais ao contr rio falta uma melhor distribui o dos recursos existentes Sendo assim transformar a escola sup e um enorme desafio gerencial promover uma mudan a substantiva nas pr ticas pedag gicas tornando as mais eficientes reestruturar o sistema para flexibilizar a oferta educacional promover uma mudan a cultural n o menos profunda nas estrat gias de gest o agora guiadas pelos novos conceitos de qualidade total reformular o perfil dos professores requalificando os implementar uma ampla reforma curricular etc Segundo os neoliberais esta crise se explica em grande medida pelo car ter estruturalmente inefi ciente do Estado para gerenciar as pol ticas p blicas O clientelismo a obsess o planificadora e os improdutivos labirintos do burocratismo estatal explicam sob a perspectiva neoliberal a incapaci dade que tiveram os governos para garantir a democratiza o da educa o e ao mesmo tempo a efici ncia produtiva da escola A educa o funciona mal porque foi malcriadamente peneirada pel
198. reito firmado por meio de uma legisla o ent o temos que crer que vivemos em uma democracia e esta democracia moderna se expressa na representatividade pautada na igualdade jur dica Filha da l gica liberal e portanto construtora do projeto capitalista a democracia em sua plena efetiva o tem garantido a possibilidade do voto da representatividade e de uma cidadania definida pela igualdade perante a lei BORGES NOGUEIRA 2004 p 86 Dessa maneira a democracia posta em pr tica em nossa sociedade traz em seu bojo contradi es expl citas em uma ideologia difundida pelas pol ticas p blicas para a educa o a qual divulgada como meio de democratiza o e que representa igualdade mas que na verdade reflete desigualdades em sua efetiva o e resultados Bor n 2000 ao analisar a democracia existente no capitalismo afirma que ela operacionalizada como m todo e n o Anota es LA 1 54 POL TICAS EDUCACIONAIS E ORGANIZA O DA EDUCA O B SICA Educa o a Dist ncia CESUMAR CENTROUNIVERSIT RIO DE MARING como fim em nossa sociedade Para o autor n o tem demasiado sentido falar da democracia em sua abstra o quando na realidade do que se trata de examinar a forma as condi es e os limites da democratiza o em sociedades como a capitalista que se fundam em princ pios constitutivos que lhes s o irreconciliavelmente antag nicos BOR N 2000 p 68 Conforme afirma Kuenzer 200
199. ribui para resgatar o conceito de educa o b sica no seu mais l dimo significado fragmentado em tempos de FUNDEF Cumpre destacar que a incorpora o das matr culas referentes aos demais n veis da educa o b sica ao FUNDEB excetuando se as do ensino fundamental regular e especial tamb m obedeceu a um gradualismo de 1 3 ao ano at atingir o percentual definitivo de 100 em 2009 terceiro ano de vig ncia do Fundo MILIT O 2011 Apesar do avan o representado pelo FUNDEB ao constitucionalizar a complementa o da Anota es 1X POL TICAS EDUCACIONAIS E ORGANIZA O DA EDUCA O B SICA Educa o a Dist ncia 1 29 CESUMAR CENTROUNIVERSIT RIO DE MARING Uni o a contribui o financeira do governo federal al m de muito aqu m da sua participa o na receita tribut ria nacional ainda n o suficiente para a garantia da universaliza o de uma educa o de qualidade em todo o pa s CAMARGO PINTO GUIMAR ES 2008 DAVIES 2008 N o se pode esquecer tamb m que os recursos da Uni o aplicados no novo Fundo destinam se a toda a educa o b sica n o apenas ao ensino fundamental como ocorria no FUNDEF sendo portanto menos significativo o patamar m nimo de 10 dos recursos totais do Fundo Repetindo a f rmula do FUNDEF a legisla o do FUNDEB prev que pelo menos 60 dos recursos totais do Fundo sejam destinados ao pagamento dos profissionais do magist rio da educa o b sica em efetiv
200. rit rios e prestar assist ncia t cnica e financeira aos Estados ao Distrito Federal e aos Munic pios para o desenvolvimento de seus sistemas de ensino e o atendimento priorit rio escolaridade obrigat ria 8 2 Os Munic pios atuar o prioritariamente no ensino fundamental e pr escola Art 212 A Uni o aplicar anualmente nunca menos de dezoito e os Estados o Distrito Federal e os Munic pios vinte e cinco por cento no m nimo da receita resultante de impostos compreendida a proveniente de transfer ncias na manuten o e desenvolvimento do ensino 1 A parcela da arrecada o de impostos transferida pela Uni o aos Estados ao Distrito Federal e aos Munic pios ou pelos Estados aos respectivos Munic pios n o considerada para efeito do c lculo previsto neste artigo receita do governo que a transferir 8 2 Para efeito do cumprimento do disposto no caput deste artigo ser o considerados os sistemas de ensino federal estadual e municipal e os recursos aplicados na forma do art 213 8 3 A distribui o dos recursos p blicos assegurar prioridade ao atendimento das necessidades do ensino obrigat rio nos termos do plano nacional de educa o Art 213 Os recursos p blicos ser o destinados s escolas p blicas podendo ser dirigidos s escolas comunit rias confessionais ou filantr picas definidas em lei que comprovem finalidade n o lucrativa e apliquem seus excedentes financei
201. ropiciando um contexto favor vel para estes organismos imporem cl usulas para as renegocia es das d vidas externas O processo de implanta o dessas novas orienta es de pol ticas p blicas no nosso caso de pol ticas educacionais n o se consolidou simultaneamente em todos os pa ses nos anos de 1980 No caso brasileiro por exemplo se estendeu pela d cada de 1990 O BM no documento Priorities and Strategies for Education Prioridades e Estrat gias para a Educa o publicado em 1995 apresenta as diretrizes para a educa o b sica dos pa ses em desenvolvimento recomendando a implanta o dos seguintes elementos a melhoria da qualidade e da efic cia da educa o a nfase nos aspec tos administrativos e financeiros a descentraliza o e autonomia das institui es escolares a maior Anota es LX 1 36 POL TICAS EDUCACIONAIS E ORGANIZA O DA EDUCA O B SICA Educa o a Dist ncia CESUMAR CENTROUNIVERSIT RIO DE MARING participa o dos pais e da comunidade nos assuntos escolares o impulso para o setor privado e organismos n o governamentais no terreno educativo a mobiliza o e aloca o eficaz de recursos adicionais para a educa o um enfoque setorial a an lise econ mica como crit rio dominante na defini o das estrat gias BANCO MUNDIAL 1995 pp 1 16 Outros documentos do Banco t m refor ado estas diretrizes como Education for Dynamic Economies Action Plan to Acelerate Progress
202. ros em educa o Il assegurem a destina o de seu patrim nio a outra escola comunit ria filantr pica ou confessional ou ao poder p blico no caso de encerramento de suas atividades 8 1 Os recursos de que trata este artigo poder o ser destinados a bolsas de estudo para o ensino fundamental e m dio na forma da lei para os que demonstrarem insufici ncia de recursos quando houver falta de vagas e cursos regulares da rede p blica na localidade da resid ncia do educando ficando o poder p blico obrigado a investir prioritariamente na expans o de sua rede na localidade Anota es LX 56 POL TICAS EDUCACIONAIS E ORGANIZA O DA EDUCA O B SICA Educa o a Dist ncia CESUMAR CENTROUNIVERSIT RIO DE MARING Art 214 A lei estabelecer o plano nacional de educa o de dura o plurianual visando articula o e ao desenvolvimento do ensino em seus diversos n veis e integra o das a es do poder p blico que conduzam erradica o do analfabetismo II universaliza o do atendimento escolar IIl melhoria da qualidade do ensino IV forma o para o trabalho V promo o human stica cient fica e tecnol gica do pa s O PROJETO EDUCACIONAL BRASILEIRO UMA TRAJET RIA DESCRITA De acordo com Ney 2008 fundamental ao aluno que quer entender as pol ticas educacionais o entendimento do papel do Plano Nacional de Educa o O Plano Nacional de Educa o PNE repr
203. rteza de que no N cleo de Educa o a Dist ncia do Cesumar voc ter sua disposi o todas as condi es para se fazer um competente profissional e assim colaborar efetivamente para o desenvolvimento da realidade social em que est inserido Todas as atividades de estudo presentes neste material foram desenvolvidas para atender o seu processo de forma o e contemplam as diretrizes curriculares dos cursos de gradua o determinadas pelo Minist rio da Educa o MEC Desta forma buscando atender essas necessidades dispomos de uma equipe de profissionais multidisciplinares para que independente da dist ncia geogr fica que voc esteja possamos interagir e assim fazer se presentes no seu processo de ensino aprendizagem conhecimento Neste sentido por meio de um modelo pedag gico interativo possibilitamos que efetivamente voc construa e amplie a sua rede de conhecimentos Essa interatividade ser vivenciada especialmente no ambiente virtual de aprendizagem AVA no qual disponibilizamos al m do material produzido em linguagem dial gica aulas sobre os conte dos abordados atividades de estudo enfim um mundo de linguagens diferenciadas e ricas de possibilidades efetivas para a sua aprendizagem Assim sendo todas as atividades de ensino disponibilizadas para o seu processo de forma o t m por intuito possibilitar o desenvolvimento de novas compet ncias necess rias para que voc se aproprie do conhec
204. s de contradi o Estado m nimo Estado m ximo que se apresenta nos processos de centraliza o descentraliza o dos projetos de pol tica educacional no conte do dos projetos de descentraliza o Ney 2008 pp 66 67 vai al m e afirma que o movimento de centraliza o descentraliza o da atual pol tica educacional no qual descentralizado o financiamento e centralizado o controle parte da proposta de redefini o do papel do Estado como podemos constatar no Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado Automaticamente nesta leitura torna se poss vel entender que o governo passa a ser diferenciado a partir das reformas no campo da educa o sa de assist ncia social e outras reas de atua o do governo O que se tem de forma evidente em especial a desobriga o do Estado com a quest o do financiamento das pol ticas educacionais No entanto mesmo deixando de gerir os recursos financeiros ainda mant m a articula o de poder exercido como controle do universo escolar tendo em seu poder por exemplo a consolida o das diretrizes dos par metros curriculares nacionais e das formas de avalia o dos sistema de ensino vigente Nessa mesma linha de pensamento e fazendo a mesma afirma o poss vel encontrar argumentos nas palavras de M zsaros Al m da reprodu o numa escala ampliada das m ltiplas habilidades sem as quais a atividade produtiva n o poderia ser realizada o comple
205. s Unioeste Cascavel 2009 LITTO F M FORMIGA M Orgs Educa o a Distancia o estado da Arte S o Paulo Pearson Education do Brasil 2009 LEI FEDERAL 8069 90 Estatuto da Crian a e do Adolescente LEI FEDERAL 9131 95 Conselho Nacional de Educa o LEI FEDERAL 9394 96 Diretrizes e Bases da Educa o LEI FEDERAL 9424 96 Fundo de Manuten o e Desenvolvimento do Ensino Fundamental LEI FEDERAL 9475 97 Nova Reda o do Art 33 da Lei 9394 96 LINHA ABERTA O que o FMI In lt www cefetsp br edu eso oquefmi html gt Acesso em 11 out 2007 MARX Karl Pref cio de 1859 In MARX Karl Para a Cr tica da Economia Pol tica S o Paulo Abril Cultural 1982 p 25 MARX Karl ENGELS Friedrich A Ideologia Alem 4 ed Lisboa Editorial Presen a s d pp 55 56 MAZZOTTA Marcos J S Educa o Especial no Brasil hist ria e pol ticas p blicas S o Paulo Cortez 1996 POL TICAS EDUCACIONAIS E ORGANIZA O DA EDUCA O B SICA Educa o a Dist ncia 1 79 CESUMAR CENTROUNIVERSIT RIO DE MARING McLAREN Peter Pedagogia cr tica y cultura depredadora pol ticas de oposici n en la era posmoderna Buenos Aires Paid s 1997 MELCHIOR J C de A Mudan as no financiamento da educa o no Brasil Campinas Autores Associados 1997 MENEZES Jo o Gualberto de Carvalho e outros Estrutura e Funcionamento da Educa o B sica leituras S o Paulo Editora Pioneira 1998
206. s pessoais e sociais de rela o entre o ensinado e aprendido e a realidade vivida no contexto cultural situado produzindo pessoal e coletivamente a exist ncia social e individual SARAIVA 1996 p 65 Anota es 1X POL TICAS EDUCACIONAIS E ORGANIZA O DA EDUCA O B SICA Educa o a Dist ncia 1 53 CESUMAR CENTROUNIVERSIT RIO DE MARING Um exemplo t pico dessa necessidade remete se a nossa lembran a como o caso do uso dos computadores Christensen et al 2009 lembram que o computador pessoal um exemplo cl ssico da inova o e da ruptura Antes de seu lan amento o artefato menos dispendioso do g nero era um minicomputador cujo nome derivava do fato de ser muito menor que um mainframes em geral do tamanho de uma sala p 59 E hoje qual o tamanho do seu computador Assim acontece com a nossa Educa o a Dist ncia a necessidade em atender a uma grande demanda educativa pautada em uma comunica o dial gica e interativa que possibilita o acesso informa o de forma irrestrita em uma proposta de ensino que se sustenta n o mais no antigo modelo de educa o tradicional dos bancos escolares mas agora com inova o e uso tecnol gico em que o saber se dissipa e os conhecimentos se alteram em uma velocidade imensur vel Vamos l ent o tenha uma tima leitura APONTAMENTOS IMPORTANTES SOBRE A EDUCA O A DIST NCIA Vamos l se a educa o um direito de todos um di
207. s Munic pios dever o ser formulados de maneira a assegurar a consigna o de dota es or ament rias compat veis com as diretrizes metas e estrat gias do PNE 2011 2020 e com os respectivos planos de educa o a fim de viabilizar sua plena execu o Art 11 O ndice de Desenvolvimento da Educa o B sica IDEB ser utilizado para avaliar a qualidade do ensino a partir dos dados de rendimento escolar apurados pelo censo escolar da educa o b sica combinados com os dados relativos ao desempenho dos estudantes apurados na avalia o nacional do rendimento escolar 81 O IDEB calculado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais An sio Teixeira INEP vinculado ao Minist rio da Educa o 82 O INEP empreender estudos para desenvolver outros indicadores de qualidade relativos ao corpo docente e infraestrutura das escolas de educa o b sica Anota es 1X POL TICAS EDUCACIONAIS E ORGANIZA O DA EDUCA O B SICA Educa o a Dist ncia 83 CESUMAR CENTROUNIVERSIT RIO DE MARING Saiba mais sobre o Assunto lt http fne mec gov brlimages pdf notas tecnicas pne 2011 2020 pdf gt Querido a aluno a neste site as legisla es podem ser encontrados na ntegra por essa raz o estamos sugerindo para que voc leia e entenda o movimento din mico das mudan as das pol ticas p blicas no campo educacional brasileiro SS ESTADO E GLOBALIZA O REFLEX ES ACE
208. s das pol ticas educacionais e para tanto destacamos na Constitui o Brasileira o Cap tulo II da Educa o e por consequ ncia a Lei de Diretrizes e Bases da Educa o Brasileira LDB 9394 96 e o Plano Nacional de Educa o Como continuidade das a es passamos na sess o seguinte a discutir a forma de organiza o e avalia o utilizada na educa o b sica para verifica o do rendimento escolar concomitante entrela amos a fun o dos rg os Governamentais da Educa o MEC INEP apontando as rela es de influ ncia das Ag ncias e Organismos Internacionais na educa o com destaque especial a UNESCO BANCO MUNDIAL e BIRD E por fim estudamos ainda que de forma sucinta nosso locus de estudos a Educa o a Dist ncia pois entendemos aqui caro a aluno a que precisamos saber o contexto que precede e insere nossas atitudes no cotidiano escolar independente dos n veis ou modalidades de educa o da qual estamos nos referindo POL TICAS EDUCACIONAIS E ORGANIZA O DA EDUCA O B SICA Educa o a Dist ncia 1 to CESUMAR CENTROUNIVERSIT RIO DE MARING Sendo assim caro a aluno a chegamos ao final dos nossos estudos relacionados a essa tem tica mas refor o o que disse inicialmente o texto apresentado n o esgotou todas as possibilidades de pensar e refletir acerca das tem ticas abordadas mas espero que tenha lhe oportunizado momentos importantes e oportunos para a compreens o das an lises rea
209. s escolas Lembre se que o FUNDEF foi criado pela Emenda Constitucional n 14 e regulamentado pela Lei n 9 424 de dezembro de 1996 o FUNDEF passou a vigorar em 1 de janeiro de 1998 e tem vig ncia prevista at 31 de dezembro de 2006 Inspirado na orienta o dos organismos internacionais de prioriza o do ensino fundamental o FUNDEF apesar de prometer desenvolver o ensino fundamental e valorizar o magist rio praticamente n o trouxe recursos novos para o sistema educacional brasileiro como um todo pois apenas redistribuiu em mbito estadual entre o governo estadual e os municipais uma parte dos impostos que j eram vinculados MDE antes da cria o do Fundo com base no Anota es L POL TICAS EDUCACIONAIS E ORGANIZA O DA EDUCA O B SICA Educa o a Dist ncia 1 25 CESUMAR CENTROUNIVERSIT RIO DE MARING n mero de matr culas no ensino fundamental regular das redes de ensino estadual e municipais DAVIES 2006 p 120 O princ pio b sico do FUNDEF o de disponibilizar um valor anual m nimo nacional por matr cula no ensino fundamental de cada rede municipal e estadual de modo a possibilitar o que o governo federal alegou ser suficiente para um padr o m nimo de qualidade nunca definido conquanto previsto na Lei n 9 424 Embora o FUNDEF tenha sido uma iniciativa do governo federal foi e min scula e decrescente em termos percentuais e reais sua complementa o para os FUNDEFs estaduais que
210. sa pensar nas a es e sobre as a es cotidianas resultantes dos desafios escolares encontrados em sua sala de aula para que possa assim auxili lo na busca por alternativas e possibilidades reais de uma atua o que permita ao aluno desenvolver suas potencialidades de forma aut noma e cr tica acerca da sociedade da qual faz parte O conte do apresentado tem grande relev ncia no que se refere ao processo de forma o do pedagogo suas a es enquanto eu profissional que se ocupa da educa o em um processo de efetiva o dos saberes historicamente produzidos Antes por m de iniciar a leitura do presente livro gostaria de apresentar a voc uma proposta de estudo para auxili lo na apropria o do conhecimento Sistematize um plano de estudo e registre em uma agenda suas metas de estudo di rio e prazos Procure um ambiente adequado para sua leitura sem barulhos ou demais interfer ncias Tenha sempre em m os um caderno e caneta para registrar suas impress es sobre o texto lido e Procure esclarecer as d vidas em rela o ao conte do ou algum termo desconhecido logo ap s as leituras Se deixar para outro momento a d vida pode n o ter mais sentido e voc acabar por n o pesquis la e Finalmente depois de conclu da a leitura escreva um parecer pessoal sobre o material POL TICAS EDUCACIONAIS E ORGANIZA O DA EDUCA O B SICA Educa o a Dist ncia 9 CESUMAR CENTROUNIVERSIT RIO DE MAR
211. se deve ao fato de ter conseguido impor uma intensa din mica de mudan a material e ao mesmo tempo uma n o menos intensa din mica de reconstru o discursivo ideol gica da sociedade processo derivado da enorme for a persuasiva que tiveram e est o tendo os discursos os diagn sticos e as estrat gias argumentativas a ret rica elaborada e difundida por seus principais expoentes intelectuais num sentido gramsciano por seus intelectuais org nicos O neoliberalismo deve ser compreendido na dial tica existente entre tais esfe POL TICAS EDUCACIONAIS E ORGANIZA O DA EDUCA O B SICA Educa o a Dist ncia 47 CESUMAR CENTROUNIVERSIT RIO DE MARING ras as quais se articulam adquirindo m tua coer ncia Com frequ ncia costumamos enfatizar a capacidade ou a incapacidade que o neoliberalismo possui para impor com xito seus programas de ajuste esquecendo a conex o existente entre tais progra mas e a constru o desse novo senso comum a partir do qual as maiorias come am aceitar a defen der como pr prias as receitas elaboradas pelas tecnocracias neoliberais O xito cultural mediante a imposi o de um novo discurso que explica a crise e oferece um marco geral de respostas e estrat gias para sair dela se expressa na capacidade que os neoliberais tiveram de impor suas verdades como aquelas que devem ser defendidas por qualquer pessoa medianamente sensata e respons vel Os governos neoliberais n o s transformam
212. se in meras quest es para entendermos e conhecermos alguns enfoques do sistema de avalia o educacional que se apresenta no pa s no entanto ainda me questiono e gostaria de compartilhar contigo e pedir que reflita comigo Ser que as formas de avaliar do sistema de avalia o que temos um meio de articular e preparar o homem com o enfoque da educa o para o trabalho Para me ajudar fiz a leitura de um artigo e indico a voc O TRABALHO COMO PRINC PIO EDUCA TIVO FRENTE S NOVAS TECNOLOGIAS de Dermeval Saviani Acesse lt hittp Auww diaadia pr gov br nre cornelioprocopio arquivos File Ensinomedioblocos Encon tro30trabalhocomoprincipioeducativo pdf gt LS Anota es 1X POL TICAS EDUCACIONAIS E ORGANIZA O DA EDUCA O B SICA Educa o a Dist ncia 1 1 T CESUMAR CENTROUNIVERSIT RIO DE MARING CONSIDERA ES FINAIS Caro a aluno a na unidade Ill o discurso estabelecido foi demonstrar as rela es estabelecidas entre a a o cotidiana e as consequ ncias entre o fazer e o ser pedagogo que se afirma n o apenas na pr xis pedag gica mas tamb m como reflexo de outras situa es pol tico econ micas que v o intervir diretamente na pr tica Voc p de perceber que apresentou se informa es do Minist rio da Educa o Essa escolha foi feita porque entendemos que o pedagogo tem a necessidade de conhecer de forma leg tima os regimentos normatiza es legais que gerenciam administram
213. ser o aproximadamente 50 quest es para cada um dos quatro testes 1 Linguagens C digos e suas Tecnologias 2 Ci ncias Humanas e suas Tecnologias BRASIL 2011 ENADE O Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes Enade aplicado aos alunos ingressantes e concluintes em cursos de gradua o de reas definidas pelo MEC anualmente sendo que a periodicidade de aplica o do Enade a cada rea trienalmente BRASIL 2011 O objetivo do Enade avaliar o desempenho dos estudantes com rela o aos conte dos program ticos previstos nas diretrizes curriculares dos cursos de gradua o o desenvolvimento de compet ncias e habilidades necess rias ao aprofundamento da forma o geral e profissional e o n vel de atualiza o dos estudantes com rela o realidade brasileira e mundial O Exame parte integrante do Sistema Nacional de Avalia o da Educa o Superior Sinaes juntamente com a avalia o institucional e a avalia o dos cursos de gradua o BRASIL 2011 De acordo com o Mec a prova composta de 40 quest es sendo 10 da parte de forma o geral comum aos estudantes de todos os cursos que realizam o Enade naquele ano e 30 de um componente espec fico relativo quele curso de gradua o contendo as duas partes quest es discursivas e de m ltipla escolha O Enade realizado por amostragem BRASIL 2011 O Inep constitui a amostra dos participantes a partir da inscri o na pr pria ins
214. si o de uma forma de regula o burocr tica e fortemente centralizada para uma forma de regula o h brida que conjuga o controle pelo Estado com estrat gias de autonomia e auto regula o das institui es educativas Em rela o a Portugal um trabalho recente tamb m sobre o ensino superior refere como tra o distintivo que uma das caracter sticas do Estado avaliador reside exatamente na nfase simult nea por um lado na desregula o e na autonomia institucional e por outro no desenvolvimento de um corpo regulat rio condicionando a a o institucional SEIXAS 2004 p 23 Leitura Complementar INDICA O DE LEITURA Educar lemas temas e dilemas Ana Gracinda Queluz Garcia Maura Maria Moraes de Oliveira Bolfer organizadoras Livro Educar lemas temas e dilemas Autor Ana Gracinda Queluz Garcia e Maura Maria Moraes de Oliveira Bolfer Editora Cengage Learning Este livro traz estudos e experi ncias de conceituados profissionais acerca dos principais lemas que regem os sistemas educacionais as importantes tem ticas que influenciam a elabora o de pol ticas POL TICAS EDUCACIONAIS E ORGANIZA O DA EDUCA O B SICA Educa o a Dist ncia 8 CESUMAR CENTROUNIVERSIT RIO DE MARING p blicas e que impactam diretamente no trabalho daqueles que atuam nas escolas e por fim os desafios de se enfrentar os dilemas da rea de educa o Trata se de uma obra fundamental para o est
215. sino aprendizagem das modalidades de ensino Esta reflex o sustenta se no fato de que ser pedagogo exercer uma profiss o que trabalha para al m dos aspectos conceituais e procedimentais Efetivamos nas a es os aspectos atitudinais de forma o do homem uma vez que nas atividades propostas o pedagogo rompe com as linearidades t cnicas e racionais oportunizando ao educando desenvolver as rela es efetivas entre os saberes e conhecimentos necess rios para a forma o humana Acreditamos efetivamente que por meio da educa o que s o transmitidos aos homens os conhecimentos e saberes necess rios reprodu o do processo de trabalho Este n o poderia manter sua continuidade sem a presen a do complexo social da educa o Embora inseridas no atual contexto de incertezas e m ltiplas escolhas vemos igualmente importante repensar os paradigmas bem como questionar as representa es sociais pol ticas e religiosas que perpassam o consciente coletivo dos grupos sociais E estas conviv ncias com o outro em uma sociedade civilizada que se transforma e que se adapta a cada poca pode ser destaque quando observamos as ideias de Erasmo 1469 1536 em De Pueris questionando os pais de sua poca que j se preocupavam em acumular e ent o pergunta Que uso e proveito em ter tantos bens se aquele a quem tudo isso se destina n o sabe como administr los s d p 27 Respondendo a sua pr pria pergunta alerta para
216. so mesmo recomendava a ado o de novas atitudes que desbancassem a falta de higiene as roupas sujas os cabelos despenteados o nariz sujo os dentes n o asseados as m os emporcalhadas etc Enfim reclama es orienta es que se realizam com efetividade na Idade Moderna Anota es 1X POL TICAS EDUCACIONAIS E ORGANIZA O DA EDUCA O B SICA Educa o a Dist ncia 21 CESUMAR CENTROUNIVERSIT RIO DE MARING Observamos caro a aluno a que ao longo da hist ria as a es pol ticas direcionadas ao setor educacional foram regidas pela premissa b sica da sustentabilidade e das necessidades de cada contexto econ mico de um determinado per odo hist rico da sociedade Por exemplo as transforma es legais na hist ria da educa o na Alemanha De acordo com os historiadores houve uma estreita associa o entre a nova legisla o bismarckiana e a repress o antecipa o ao movimento socialista mas a pesquisa comparada sobre as pol ticas sociais soube identificar claramente a enorme diferen a que separava o assistencialismo e as v rias formas pr vias de ajuda m tua do novo sistema securit rio e compuls rio que nasceu nos anos 80 do s culo passado O que o distinguia foi o fato de propor medidas e pr ticas permanentes assentar se sobre um n cleo institucional diferenciado concentrava se sobre trabalhadores masculinos e os obrigava contribui o financeira compuls ria e finalmente institucionalizava
217. sos V a IX a Uni o ter acesso a todos os dados e informa es necess rios de todos os estabelecimentos e rg os educacionais 8 3 As atribui es constantes do inciso IX poder o ser delegadas aos Estados e ao Distrito Federal desde que mantenham institui es de educa o superior Art 10 Os Estados incumbir se o de organizar manter e desenvolver os rg os e institui es oficiais dos seus sistemas de ensino II definir com os Munic pios formas de colabora o na oferta do ensino fundamental as quais devem assegurar a distribui o proporcional das responsabilidades de acordo com a popula o a ser atendida e os recursos financeiros dispon veis em cada uma dessas esferas do Poder P blico III elaborar e executar pol ticas e planos educacionais em conson ncia com as diretrizes e planos nacionais de educa o integrando e coordenando as suas a es e as dos seus Munic pios Anota es 1X POL TICAS EDUCACIONAIS E ORGANIZA O DA EDUCA O B SICA Educa o a Dist ncia 65 CESUMAR CENTROUNIVERSIT RIO DE MARING IV autorizar reconhecer credenciar supervisionar e avaliar respectivamente os cursos das institui es de educa o superior e os estabelecimentos do seu sistema de ensino V baixar normas complementares para o seu sistema de ensino VI assegurar o ensino fundamental e oferecer com prioridade o ensino m dio a todos que o demandarem respeitado o dispos
218. ssidades de diversos grupos sociais Anota es LA 42 POL TICAS EDUCACIONAIS E ORGANIZA O DA EDUCA O B SICA Educa o a Dist ncia CESUMAR CENTROUNIVERSIT RIO DE MARING SURGIMENTO DAS POL TICAS P BLICAS Dp es politicas Fonte GALERA Joscely Tese de Doutorado UNICAMP 2003 Observa se que as Pol ticas Educacionais possibilitam a es que atendam as necessidades da comunidade escolar por meio dessas pol ticas poss vel que haja e valoriza o dos funcion rios da escola e forma o de Professores e educa o infantil Ensino M dio EJA a dist ncia especial ambiental profissional no campo e superior ind gena avalia o da educa o e educa o para todos expans o e Reestrutura o do Ensino anota es SA POL TICAS EDUCACIONAIS E ORGANIZA O DA EDUCA O B SICA Educa o a Dist ncia 43 CESUMAR CENTROUNIVERSIT RIO DE MARING POL TICAS P BLICAS E SUA A O SOCIAL Reorientam Pol ticas educacionais Pol ticas sociais Pol ticas de habita o Pol ticas de sa de Pol ticas agricolas Pol ticas de desenvolvimento tecnol gico Pol ticas ambientais Realimenta o Fonte GALERA Joscely Tese de Doutorado UNICAMP 2003 Palestra Jamil Cury PNE Parte 1 lt http Iwww youtube com watch v G0 me ZH04 gt Palestra Jamil Cury PNE Parte 2 lt http Iwww youtube com watch v zrHY6IURMRM amp feature related g
219. st ncia 1 Ti CESUMAR CENTROUNIVERSIT RIO DE MARING Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valoriza o do Magist rio na forma prevista no artigo 60 7 do Ato das Disposi es Constitucionais Transit rias e d outras provid ncias Bras lia Di rio Oficial da Uni o Bras lia 26 dez 1996b DURKHEIM Emile A educa o como processo socializador fun o homogeneizadora e fun o diferenciadora In PEREIRA Luiz FORACCHI Marialice Educa o e sociedade leituras de sociologia da educa o 3 ed S o Paulo Nacional 1976 pp 34 48 Editora tica 1997 ERASMO De Pueris Dos meninos A Civilidade Pueril S o Paulo Editora Escala s d FONSECA Jo o Pedro Municipaliza o do Ensino entre medos e esperan as s v speras do 3 mil nio In Revista Brasileira de Pol tica e Administra o da Educa o vol 13 n 2 1997 ANPAE Bras lia 1997 FONSECA Mar lia O financiamento do Banco Mundial educa o brasileira vinte anos de coopera o internacional In TOMMASI L via de WARDE Mirian Jorge HADDAD S rgio orgs O Banco mundial e as pol ticas educacionais 2 ed S o Paulo Cortez 1998 IANNI Octavio A Sociedade global Rio de Janeiro Civiliza o Brasileira 1995 FRIEDMAN Milton Capitalismo e liberdade S o Paulo Abril Cultural 1985 187 p GENTILI Pablo A A e outros Neoliberalismo Qualidade Total e Educa o vis es cr ticas Petr polis RJ Vozes
220. st ria da frica e dos africanos a luta dos negros e dos povos ind genas no Brasil a cultura negra e ind gena brasileira e o negro e o ndio na forma o da sociedade nacional resgatando as suas contribui es nas reas social econ mica e pol tica pertinentes hist ria do Brasil Reda o dada pela Lei n 11 645 de 2008 Art 27 Os conte dos curriculares da educa o b sica observar o ainda as seguintes diretrizes a difus o de valores fundamentais ao interesse social aos direitos e deveres dos cidad os de respeito ao bem comum e ordem democr tica Il considera o das condi es de escolaridade dos alunos em cada estabelecimento Anota es LA 2 POL TICAS EDUCACIONAIS E ORGANIZA O DA EDUCA O B SICA Educa o a Dist ncia CESUMAR CENTROUNIVERSIT RIO DE MARING III orienta o para o trabalho IV promo o do desporto educacional e apoio s pr ticas desportivas n o formais Art 28 Na oferta de educa o b sica para a popula o rural os sistemas de ensino promover o as adapta es necess rias sua adequa o s peculiaridades da vida rural e de cada regi o especialmente conte dos curriculares e metodologias apropriadas s reais necessidades e interesses dos alunos da zona rural Il organiza o escolar pr pria incluindo adequa o do calend rio escolar s fases do ciclo agricola e s condi es clim ticas III adequa o
221. stas pr ticas clientelistas Ao criticar enfaticamente a interfer ncia pol tica na esfera social econ mica e cultural o neoliberalismo questiona a pr pria no o de direito e a concep o de igualdade que serve ao menos teoricamente como fundamento filos fico da exist ncia de uma esfera de direitos sociais nas sociedades demo cr ticas Tal questionamento sup e na perspectiva neoliberal aceitar que uma sociedade pode ser democr tica sem a exist ncia de mecanismos e crit rios que promovem uma progressiva igualdade e que se concretizam na exist ncia de um conjunto inalien vel de direitos sociais e de uma s rie de institui es p blicas nas quais tais direitos se materializam 2 Os culpados Sendo assim relativamente f cil avan ar na resposta nossa segunda pergunta quem s o os culpados pela crise educacional Existem desta perspectiva alguns respons veis diretos e outros in diretos Entre os primeiros se encontram obviamente o modelo de Estado assistencialista e uma das configura es institucionais que o tem caracterizado os sindicatos A exist ncia de fortes sindicatos nacionais e organizados em fun o de grandes setores de atividade os quais proclamam a defesa de um interesse geral baseado na necessidade de construir e expandir a esfera dos direitos sociais cons titui na perspectiva neoliberal uma barreira intranspon vel para a possibilidade de desenvolver os j mencionados mecanismos de competi o in
222. t Palestra Jamil Cury PNE Parte 3 lt http Iwww youtube com watch v CEeYbOcVZBO amp feature related gt SS Vamos pensar um pouquinho Como vimos na Educa o temos interfer ncias e influ ncias do Estado do governo da economia das pol ticas enfim do sistema Ent o querido a aluno a estou aqui me questionando e gostaria que voc refletisse e compartilhasse comigo Ser que o Estado gerencia e administra a educa o de acordo com os interesses da sociedade neoliberal Para ajudar na constru o de seu pensamento sugiro que acesse e leia o artigo GRAMSCI E A EDU CA O DO EDUCADOR no link lt http Awww scielo br pdf ccedes v26n70 a03V2670 pdf gt LS 44 POL TICAS EDUCACIONAIS E ORGANIZA O DA EDUCA O B SICA Educa o a Dist ncia CESUMAR CENTROUNIVERSIT RIO DE MARING CONSIDERA ES FINAIS Caro a aluno a voc p de perceber ao longo desta unidade que nos preocupamos em apontar os principais fatos hist ricos que alicer aram as pol ticas educacionais no Brasil tra ando um paralelo da situa o educacional do pa s em conjunto com o reflexo obtido por meio da estrutura organizacional da sociedade N o esgotamos todas as possibilidades de entendimento mas mostramos um direcionamento por meio dos conceitos relativos que ir o subsidiar a leitura da Unidade II que ser apresentada a seguir ATIVIDADE DE AUTOESTUDO 1 Conceitue Estado e Sociedade Civil a partir de uma produ o
223. tadas aos conflitos surgidos entre capital e trabalho no desenvolvimento das primeiras revolu es industriais e Estado conjunto de institui es est veis permanentes respons veis pela ordem e pelo bem comum do cidad o HOFLING 2001 Anota es 1X POL TICAS EDUCACIONAIS E ORGANIZA O DA EDUCA O B SICA Educa o a Dist ncia 41 CESUMAR CENTROUNIVERSIT RIO DE MARING e Governo grupo respons vel pelo planejamento e condu o de determinadas pol ticas e do conjunto de programas e a es durante certo per odo O governo transit rio e formado por grupos que se alternam no poder HOFLING 2001 Resumindo e Neoliberalismo e defende a n o interven o do Estado na condu o da economia nas rela es patr o empregado e na oferta de servi os sociedade ou seja o estado m nimo Em outras palavras neoliberalismo mercado e este deve regular as rela es entre indiv duos entre compradores e vendedores e n o mais o Estado e al gica do pensamento neoliberal reduzir os gastos p blicos ou seja diminuir a participa o financeira do Estado no fornecimento de servi os sociais e ajuda a combater o d ficit social do Estado e possibilita a redu o de impostos e eleva os ndices de investimento privado privatiza es POL TICAS P BLICAS CONCEITO Caracteriza se por a es e inten es com os quais os poderes ou institui es p blicas respondem s nece
224. tima Matias de Souzal Maring PR 2012 182 p Gradua o em Pedagogia EaD 1 Pedadogia 2 Pol tica educacional 3 Pol ticas p blicas 4 EabD T tulo CDD 22 ed 370 CIP NBR 12899 AACR 2 As imagens utilizadas neste livro foram obtidas a partir dos sites PHOTOS COM e SHUTTERSTOCK COM Av Guedner 1610 Jd Aclima o 44 3027 6360 CEP 87050 390 Maring Paran www cesumar br NEAD N cleo de Educa o a Dist ncia bl 4 sl 1 e 2 44 3027 6363 ead Dcesumar br www ead cesumar br POL TICAS EDUCACIONAIS E ORGANIZA O DA EDUCA O B SICA Professora Me V nia de F tima Matias de Souza CESUMAR CENTROUNIVERSIT RIO DE MARING APRESENTA O DO REITOR Viver e trabalhar em uma sociedade global um grande desafio para todos os cidad os A busca por tecnologia informa o conhecimento de qualidade novas habilidades para lideran a e solu o de problemas com efici ncia tornou se uma quest o de sobreviv ncia no mundo do trabalho Cada um de n s tem uma grande responsabilidade as escolhas que fizermos por n s e pelos nossos far grande diferen a no futuro Com essa vis o o Cesumar Centro Universit rio de Maring assume o compromisso de democratizar o conhecimento por meio de alta tecnologia e contribuir para o futuro dos brasi leiros No cumprimento de sua miss o promover a educa o de qualidade nas diferentes reas
225. titui o de ensino superior dos alunos 13 Os dados aqui apresentados est o dispon veis na integra no site lt http portal mec gov br index php option com content amp view article amp id 181 amp ltemid 313 gt Anota es 15 1 1 2 POL TICAS EDUCACIONAIS E ORGANIZA O DA EDUCA O B SICA Educa o a Dist ncia CESUMAR CENTROUNIVERSIT RIO DE MARING habilitados a fazer a prova Ele componente curricular obrigat rio dos cursos de gradua o sendo o registro de participa o condi o indispens vel para a emiss o do hist rico escolar independentemente de o estudante ter sido selecionado ou n o no processo de amostragem do Inep O conceito do curso calculado pela m dia ponderada da nota padronizada dos concluintes no componente espec fico da nota padronizada dos ingressantes no componente espec fico e da nota padronizada em forma o geral concluintes e ingressantes possuindo estas respectivamente os seguintes pesos 60 15 e 25 Assim a parte referente ao componente espec fico contribui com 75 da nota final do curso enquanto a parte de forma o geral contribui com 25 O conceito apresentado em cinco categorias 1 a 5 sendo que 1 o resultado mais baixo e 5 o melhor resultado poss vel na rea BRASIL 2011 O Enade possibilita tamb m calcular uma medida direta da contribui o da escola para a forma o acad mica de seus estudantes o Indicador de Diferen a entre os Desem
226. to ao educando no ensino fundamental atrav s de programas suplementares de material did tico escolar transporte alimenta o e assist ncia sa de 8 1 O acesso ao ensino obrigat rio e gratuito direito p blico subjetivo 2 O n o oferecimento do ensino obrigat rio pelo poder p blico ou sua oferta irregular importa responsabilidade da autoridade competente 8 3 Compete ao poder p blico recensear os educandos no ensino fundamental fazer lhes a chamada e zelar junto aos pais ou respons veis pela frequ ncia escola Art 210 Ser o fixados conte dos m nimos para o ensino fundamental de maneira a assegurar forma o b sica comum e respeito aos valores culturais e art sticos nacionais e regionais 8 1 O ensino religioso de matr cula facultativa constituir disciplina dos hor rios normais das escolas p blicas de ensino fundamental 8 2 O ensino fundamental regular ser ministrado em l ngua portuguesa assegurada Anota es 1X POL TICAS EDUCACIONAIS E ORGANIZA O DA EDUCA O B SICA Educa o a Dist ncia 55 CESUMAR CENTROUNIVERSIT RIO DE MARING s comunidades ind genas tamb m a utiliza o de suas l nguas maternas e processos pr prios de aprendizagem Art 211 A Uni o os Estados o Distrito Federal e os Munic pios organizar o em regime de colabora o seus sistemas de ensino 8 1 A Uni o organizar e financiar o sistema federal de ensino e o dos Ter
227. to no art 38 desta Lei Reda o dada pela Lei n 12 061 de 2009 VII assumir o transporte escolar dos alunos da rede estadual Inclu do pela Lei n 10 709 de 31 7 2003 Par grafo nico Ao Distrito Federal aplicar se o as compet ncias referentes aos Estados e aos Munic pios Art 11 Os Munic pios incumbir se o de organizar manter e desenvolver os rg os e institui es oficiais dos seus sistemas de ensino integrando os s pol ticas e planos educacionais da Uni o e dos Estados exercer a o redistributiva em rela o s suas escolas III baixar normas complementares para o seu sistema de ensino IV autorizar credenciar e supervisionar os estabelecimentos do seu sistema de ensino V oferecer a educa o infantil em creches e pr escolas e com prioridade o ensino fundamental permitida a atua o em outros n veis de ensino somente quando estiverem atendidas plenamente as necessidades de sua rea de compet ncia e com recursos acima dos percentuais m nimos vinculados pela Constitui o Federal manuten o e desenvolvimento do ensino Anota es LA 66 POL TICAS EDUCACIONAIS E ORGANIZA O DA EDUCA O B SICA Educa o a Dist ncia CESUMAR CENTROUNIVERSIT RIO DE MARING VI assumir o transporte escolar dos alunos da rede municipal Inclu do pela Lei n 10 709 de 31 7 2003 Par grafo nico Os Munic pios poder o optar ainda por se integrar ao sistema
228. toalhas por si mesmas se o plectro tirasse espontaneamente sons da citara ent o os arquitetos n o teriam necessidade de trabalhadores nem os senhores de escravos s d p 23 Pois todos estariam em uma perfeita harmonia 8 POL TICAS EDUCACIONAIS E ORGANIZA O DA EDUCA O B SICA Educa o a Dist ncia CESUMAR CENTROUNIVERSIT RIO DE MARING Esses coment rios e reflex es com grandes pensadores ao longo da hist ria trazidos nesse texto caro a aluno a foram propositais para percebermos que n o estamos pensando s na forma o do homem de hoje mas essa uma grande preocupa o que perpassa a hist ria da sociedade pois temos sim que nos preocupar quem estamos formando e para que estamos formando esse homem Nesse sentido caro a aluno a voc j percebeu que tenho um interesse especial pela educa o b sica e os aspectos que levam na a uma aprendizagem significativa creio ent o que eu deva me apresentar a voc Sou a professora V nia de F tima Matias de Souza organizei este importante material que contribuir de modo significativo para sua forma o profissional e porque n o dizer pessoal Nosso objetivo lev lo a um estudo sistematizado acerca do universo das Pol ticas Educacionais e Organiza o da Educa o B sica por meio das reflex es a partir das an lises e correla es da hist ria pol tica da sociedade para com as a es e organiza es no sistema educacional para que voc pos
229. u pa s ROSEMBERG 2000 p 69 Segundo Rosemberg 2000 p 27 uma das primeiras organiza es multilaterais a ser estabelecida foi a Uni o Telegr fica Internacional atualmente conhecida como Uni o Internacional de Telecomunica es UIT Ela foi criada em 1865 devido inven o e utiliza o do tel grafo el trico Sua cria o foi necess ria para mediar as rela es entre os pa ses diante da nova tecnologia regulamentando tarifas e orienta es de transmiss o considerando que os acordos bilaterais eram insuficientes para promover esse interc mbio De forma geral foi essa insufici ncia que impulsionou a cria o das organiza es multilaterais que paulatinamente sobrepujaram os acordos bilaterais entre os pa ses preciso entender caro a aluno a que as organiza es multilaterais possuem como objetivos principais definir e estabelecer os direitos de propriedade dos atores internacionais Entenda que as Rela es bilaterais s o aquelas compreendidas entre estado estado sem interven o de outras institui es problemas provenientes de uma coordena o internacional reconstruir economias e sistemas pol ticos e proteger os Estados membros em caso de alguma amea a internacional Da mesma forma que esses objetivos facilitam a a o dos Estados participantes lhes imp em condicionalidades a serem seguidas ROSEMBERG 2000 p 67 Todas as organiza es multilaterais possuem sede permanente endere
230. ua Portuguesa e Matem tica padronizada para um indicador entre 0 e 10 dos alunos da unidade j obtida em determinada edi o do exame realizado ao final da etapa de ensino Pi indicador de rendimento baseado na taxa de aprova o da etapa de ensino dos alunos da uni dade j 10 Os dados apresentados aqui est o no site lt http portal mec gov br index php option com_content amp view arti cle amp id 180 amp Itemid 336 gt Visite Anota es 1X POL TICAS EDUCACIONAIS E ORGANIZA O DA EDUCA O B SICA Educa o a Dist ncia 1 07 CESUMAR CENTROUNIVERSIT RIO DE MARING Em 1 a m dia de profici ncia padronizada dos estudantes da unidade j N obtida a partir das profici ncias m dias em L ngua Portuguesa e Matem tica dos estudantes submetidos a determinada edi o do exame realizado ao final da etapa educacional considerada Prova Brasil ou Saeb A profi ci ncia m dia padronizada para estar entre zero e dez de modo que 0 lt IDEB lt 10 A m dia de profici ncia padronizada dos estudantes da unidade j N obtida a partir das profici n cias m dias em Lingua Portuguesa e Matem tica dos estudantes submetidos a determinada edi o do exame realizado ao final da etapa educacional considerada Prova Brasil ou Saeb A profici ncia m dia padronizada para estar entre zero e dez de modo que 0 lt IDEB lt 10 LS Essas propostas de entendimento das avalia es s o mensuradas e efetivadas
231. uca o com vistas a atender uma parcela da popula o com necessidades de aquisi o e incorpora o de novos conhecimentos para adentrar ao universo do trabalho ou das demais rela es sociais estabelecidas O que se nota que na EAD alguns avan os e retrocessos ocorreram mesmo sendo no Brasil livre o direito de ensinar e de aprender conforme est descrito na Constitui o Federal no artigo 206 Resumindo Desde a funda o do Instituto R dio Monitor em 1939 e depois do Instituto Universal Brasileiro em 1941 v rias experi ncias de educa o a dist ncia foram iniciadas algumas com sucesso Muitas experi ncias de EAD no Brasil ganharam impulso no in cio do s culo XXI com as TICs Algumas das primeiras experi ncias de EAD ainda podem ser vistas hoje em dia Como exemplo podemos citar o Telecurso Segundo Grau e o Telecurso 2000 e cursos de EAD via televis o Anota es LA 1 62 POL TICAS EDUCACIONAIS E ORGANIZA O DA EDUCA O B SICA Educa o a Dist ncia CENTROUNIVERSIT RIO DE MARING Saiba mais sobre o Assunto Leia sobre as pol ticas e os programas em EAD que est o sendo implementados no Brasil lt http portal mec gov br seed gt SS Saiba mais sobre o Assunto CURIOSIDADE Edgard Roquette Pinto Fonte lt http Iwww infoescola com biografias roquete pinto gt EDGARD ROQUETTE PINTO afinal quem foi Foi o fundador da radiodifus o brasileira For
232. v br index php option com content amp view article amp id 2108ltemid 324 gt Visite Anota es LA 1 02 POL TICAS EDUCACIONAIS E ORGANIZA O DA EDUCA O B SICA Educa o a Dist ncia CESUMAR CENTROUNIVERSIT RIO DE MARING A segunda denominada Anresc Avalia o Nacional do Rendimento Escolar aplicada censitariamente alunos de 5 e 9 anos do ensino fundamental p blico nas redes estaduais municipais e federais de rea rural e urbana em escolas que tenham no m nimo 20 alunos matriculados na s rie avaliada Nesse estrato a prova recebe o nome de Prova Brasil e oferece resultados por escola munic pio Unidade da Federa o e pa s que tamb m s o utilizados no c lculo do Ideb BRASIL 2011 As avalia es que comp em o Saeb s o realizadas a cada dois anos quando s o aplicadas provas de L ngua Portuguesa e Matem tica al m de question rios socioecon micos aos alunos participantes e comunidade escolar BRASIL 2011 PROVINHA BRASIL A Provinha Brasil uma avalia o diagn stica do n vel de alfabetiza o das crian as matriculadas no segundo ano de escolariza o das escolas p blicas brasileiras Essa avalia o acontece em duas etapas uma no in cio e a outra ao t rmino do ano letivo A aplica o em per odos distintos possibilita aos professores e gestores educacionais a realiza o de um diagn stico mais preciso que permite conhecer o que foi agregado na aprendizagem das cria
233. vimento do ensino p blico Fontes de financiamento S o recursos p blicos destinados educa o os origin rios de e Receita de impostos pr prios da Uni o dos Estados do Distrito Federal e dos Munic pios e Receita de transfer ncias constitucionais e outras transfer ncias e Receita da contribui o social do sal rio educa o e de outras contribui es sociais Outros recursos previstos em lei BRASIL 2011 Anota es 1X POL TICAS EDUCACIONAIS E ORGANIZA O DA EDUCA O B SICA Educa o a Dist ncia 1 23 CESUMAR CENTROUNIVERSIT RIO DE MARING H tamb m os recursos externos destinados ao financiamento de pesquisas e projetos suplementares O UNICEF e o PNUD revelam se particularmente ativos assim como o pr prio escrit rio da UNESCO Empr stimos externos tanto do Banco Interamericano de Desenvolvimento BID como do Banco Mundial BIRD se constituem fontes importantes para financiar projetos cujo objetivo central consiste na melhoria da qualidade do ensino e a amplia o da equidade do sistema educacional FUNDEF E FUNDEB Segundo Davies 2006 p 99 o Fundo de Manuten o e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valoriza o do Magist rio FUNDEF e o Fundo de Manuten o e Desenvolvimento da Educa o B sica FUNDEB apresentados pelos governos fede rais dos ltimos dez anos como a solu o para tal financiamento Inicialmente cabe ressaltar que este financiamento e
234. xo sistema educacional da sociedade tamb m respons vel pela produ o da estrutura de valores dentro da qual os indiv duos definem seus pr prios objetivos e fins espec ficos As rela es sociais de produ o capitalistas n o se perpetuam automaticamente MESZ ROS 1981 p 67 Essa a l gica de mercadologia e desresponsabiliza o do governo com as a es pol tica Anota es LA 34 POL TICAS EDUCACIONAIS E ORGANIZA O DA EDUCA O B SICA Educa o a Dist ncia CESUMAR CENTROUNIVERSIT RIO DE MARING governamentais para atuar na consolida o de recursos para a educa o No entanto per mite que essa fun o seja transposta para o terceiro setor ou para a l gica mercadol gica de gerenciamento dos setores Outro destaque para esse momento de transitoriedade governamental que em fun o da crise fiscal o Estado se ancora nessa crise e ao inv s de resolver o problema como por exemplo o n mero de vagas a falta de professores qualificados em n mero suficiente nos ambientes escolares infraestrutura para comportar o n mero de alunos que temos o Estado passa a amenizar a situa o criando financiamentos e outros programas com parcerias com as institui es privadas para buscar atenuar mas n o resolver o problema M sz ros 1981 p 78 vai al m e afirma que Essa uma quest o b sica pois os projetos de pol tica educacional est o baseados nessa premissa a de crise fiscal

políticas educacionais e organização da educação básica

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