Estratégias de avaliação rápida da inteligência através das Escalas
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1. utiliza os resultados de QI de grandes amostras para predizer atrav s de equa es de regress o o escore de QI correspondente soma dos escores ponderados da forma curta Os autores ressaltam que os resultados desse m todo entretanto s o altamente dependentes da amostra utilizada o que pode provocar erros sistem ticos na estima o dos escores quando extrapolados para outra popula o Diante das limita es discutidas em rela o aos m todos de Prorating e Equa es de Regress o Tellegen e Briggs 1967 propuseram uma metodologia denominada Quocientes de Desvio Esse m todo consiste na transforma o dos escores da forma curta em Quocientes de Desvio com m dia 100 e desvio padr o 15 Para calcular esse escore utiliza se uma equa o desenvolvida pelos autores que considera o n mero de subtestes da forma curta as correla es entre os subtestes essa informa o pode ser encontrada nos manuais das escalas e o total de pontos ponderados obtidos atrav s da forma curta Essa metodologia tem sido considerada a forma mais adequada para transforma o de escores ponderados em escores de QI Sattler 1988 Silverstein 1984 Silverstein 1990 Testes Breves A partir da necessidade de fornecer uma medida breve e confi vel da intelig ncia instrumentos espec ficos foram desenvolvidos para atender essa demanda Entre os principais testes breves desenvolvidos destacam se o K BIT o WRIT e a WASI De acordo com K2. Journal of Consulting Psychology 14 2 79 81 Nascimento E 2005 WAIS III Escala de Intelig ncia Wechsler para Adultos manual t cnico S o Paulo Casa do Psic logo Nascimento E amp Figueiredo V L M 2002a A terceira edi o das Escalas Wechsler de Intelig ncia Em R Primi Org Temas em Avalia o Psicol gica 61 79 Campinas IBAP Instituto Brasileiro de Avaliag o Psicol gica Nascimento E amp Figueiredo V L M 2002b WISC III e WAIS II altera es nas vers es originais americanas decorrentes das adapta es para uso no Brasil Psicologia Reflex o e Cr tica 15 3 603 612 Parker L D 1993 The Kaufman Brief Intelligence Test an introduction and review Measurement and evaluation in counseling and development 26 2 152 156 Psychological Corporation 1999 Wechsler Abbreviated Scale of Intelligence Manual San Antonio Psychological Corporation Rabin A L 1943 A short form of the Wechsler Bellevue test Journal of Applied Psychology 27 320 324 Ringe W K Saine K C Lacritz L H Hynan L S amp Cullum C M 2002 Dyadic short forms of the Wechsler Adult Intelligence Scale III Assessment 93 254 260 Ryan J J Carruthers C A Miller L J Souheaver G T Gontkovsky S T amp Zehr M D 2003 Exploratory factor analysis of the Wechsler Abbreviated Scale of Intelligence WASI in adult standardization and clinical samples Applied Neuropsyc
3. and Practice 35 3 286 290 Watkins Jr C E 1986 Validity and Usefulness of WAIS R WISC R and WPPSI Short Forms A Critical Review Professional Psychology Research and Practice 17 1 36 43 Yates D B Trentini C M Tosi S D Corr a S K Poggere L C amp Valli F 2006 Apresenta o da Escala de Intelig ncia Wechsler Abreviada WASI Avalia o Psicol gica 5 2 227 233 54 Yudin L W 1966 An abbreviated form of the WISC for use with emotionally disturbed children Journal of Consulting Psychology 30 272 275 Revista Neuropsicologia Latinoamericana 2010 2 1 47 54
4. longo Thompson LoBello Atkinson Chisholm amp Ryan 2004 Diante dessa demanda e tendo em vista a import ncia das Escalas Wechsler in meros estudos com o objetivo de avaliar a intelig ncia de forma r pida foram realizados a partir dessas escalas De acordo com Silverstein 1990 o primeiro estudo com o objetivo de propor uma forma mais r pida de avaliar a intelig ncia atrav s das Escalas Wechsler foi realizado em 1943 por Rabin Rabin 1943 com a ent o rec m publicada Escala W B em 1939 Desde ent o diferentes estrat gias para a avalia o da intelig ncia foram desenvolvidas com o objetivo de estimar o n vel intelectual de forma r pida Duas estrat gias principais foram identificadas uma delas consiste em vers es abreviadas de testes mais longos enquanto a outra prioriza o desenvolvimento de instrumentos espec ficos para avalia o r pida da intelig ncia Kaufman amp Kaufman 2001 Thompson et al 2004 De acordo com Smith McCarthy e Anderson Revista Neuropsicologia Latinoamericana 2010 2 1 47 54 2000 apesar das in meras cr ticas sofridas o desenvolvimento de formas curtas derivadas de escalas mais longas bem como estudos acerca de suas propriedades psicom tricas foram amplamente explorados por pesquisadores Em rela o s Escalas Wechsler Kaufman e Kaufman 2001 citam diversas limita es referentes aos estudos realizados para o desenvolvimento e valida o dessas vers es tai
5. Federal de Minas Gerais Brasil Cyr J J amp Brooker B H 1984 Use of appropriate formulas for selecting WAIS R short forms Journal of Consulting and Clinical Psychology 52 5 903 905 Doppelt J E 1956 Estimating the full scale score on the Wechsler Adult Intelligence Scale from scores on four subtests Journal of Consulting Psychology 20 1 63 66 Figueiredo V L M 2002 WISC III Escala de Intelig ncia Wechsler para Crian as adapta o brasileira da 3 edi o S o Paulo Casa do Psic logo Figueiredo V L M Pinheiro S amp Nascimento E 1998 Teste de intelig ncia WISC III adaptando para a popula o brasileira Psicologia Escolar e Educacional 2 2 101 107 Girard T A amp Christensen B K 2008 Clarifyng problems and offering solutions for correlated error when assessing the validity of selected subtest short forms Psychological assessment 20 1 76 80 AVALIACAO R PIDA DA INTELIG NCIA Jeyakumar S L E Warriner E M Raval V V amp Ahmad S A 2004 Balancing the need for reliability and time efficiency short forms of the Wechsler adult intelligence scale II Educational and Psychological Measurement 64 1 71 87 Kaufman J C amp Kaufman A S 2001 Time for the changing of the guard A farewell to short forms of intelligence tests Journal of Psychoeducational Assesment 19 3 245 267 McNemar Q 1950 On abbreviated Wechsler Bellevue scales
6. Intelligence Scale for Children WISC e Wechsler Adult Intelligence Scale WAIS Nascimento amp Figueiredo 2002b No Brasil est o dispon veis a Escala Wechsler de Intelig ncia para Adultos Terceira Edi o WAIS III e a Escala Wechsler de Intelig ncia para Crian as Terceira Edi o WISC IID adaptadas por Nascimento 2005 e Figueiredo 2002 respectivamente A WISC III indicada para crian as e adolescentes de seis a 16 anos de idade e composta por 13 subtestes A WAIS III composta por 14 subtestes indicada para pessoas de 16 a 89 anos O tempo m dio de aplica o de 90 minutos para ambas as escalas Nascimento amp Figueiredo 2002a Apesar de fornecer um perfil mais abrangente das habilidades cognitivas existem situa es espec ficas e contextos em que a aplica o da escala completa n o vi vel ou mesmo necess ria Podem se citar como exemplo situa es de triagem ou investiga es nas quais a avalia o cognitiva n o o foco principal Tamb m existem locais como 48 ambulat rios e hospitais ou mesmo centros de pesquisa em que a aplica o da escala completa demandaria recursos financeiros e de tempo dos quais essas institui es n o disp em Al m disso formas r pidas de avalia o da intelig ncia tamb m s o utilizadas quando os examinandos apresentam algum preju zo cognitivo condi es psicol gicas ou f sicas que possam influenciar no seu desempenho em um teste mais
7. Neuropsicologia Latinoamericana Revista Neuropsicologia Latinoamericana ISSN 2075 9479 Vol 2 No 1 2010 47 54 Estrat gias de avalia o r pida da intelig ncia atrav s das Escalas Wechsler Estrategias de evaluaci n r pida de la inteligencia utilizando las Escalas Wechsler Utilisation des chelles de Wechsler comme strat gie d valuation rapide de I intelligence Quick intelligence assessment strategies using Wechsler Scales Fl via Wagner amp Clarissa M Trentini Universidade Federal do Rio Grande do Sul Brasil Resumen Utilizando las Escalas Wechsler diferentes estrategias para la r pida evaluaci n de la inteligencia han sido desarrolladas tales como las formas abreviadas y los tests breves Las formas abreviadas se desarrollan usando una selecci n de tems o subtests de la escala original completa Se rese ar n las ventajas y desventajas de la metodolog a de desarrollo de tests Se presentan los principales m todos de estudio de validez y confiabilidad as como la discusi n de los m todos de conversi n de puntajes CI Por otro lado los tests breves son tests elaborados espec ficamente para la evaluaci n r pida de la inteligencia como la Escala de Inteligencia de Wechsler Abreviada WASD La WASI tiene estudios de validez y confiabilidad junto con normas apropiadas En la actualidad la versi n de portugu s brasile o est siendo elaborada Las implicaciones en el uso de escalas abreviada
8. QI Total QI Verbal e QI de Execu o da WASI Por outro lado Jeyakumar et al 2004 investigaram a validade e a fidedignidade de quatro formas curtas duas d ades e duas t trades e encontraram valores semelhantes aos coeficientes reportados nos manuais da WAIS II e da WASI vers es americanas A literatura comparando o desempenho de formas curtas e breves de avalia o da intelig ncia atrav s das Escalas Wechsler ainda limitada e tampouco existe um consenso sobre qual o melhor m todo Diante disso a escolha entre uma forma curta e um teste breve deve ser feita considerando estudos de validade e fidedignidade caracter sticas e limita es do examinando bem como as informa es Revista Neuropsicologia Latinoamericana 2010 2 1 47 54 que o teste poder fornecer de acordo com os subtestes escolhidos e ou a combinag o dos mesmos De acordo com Coutinho 2009 no Brasil existe uma car ncia de estudos acerca dessa tem tica Recentemente destaca se a investiga o realizada pela autora sobre formas curtas da WAIS III utilizando os dados da amostra normativa da vers o brasileira do instrumento Os resultados indicaram coeficientes de precis o altamente significativos mas apenas as formas curtas compostas por quatro subtestes Vocabul rio Semelhan as Cubos e Racioc nio Matricial e oito subtestes Vocabul rio Semelhan as Aritm tica D gitos Completar Figuras Racioc nio Matricial C digos e Procurar S
9. SI foram de 0 92 e 0 87 para o QIT 4 e o QIT 2 respectivamente Estudos realizados com grupos cl nicos demonstraram a utilidade da WASI para diferenciar indiv duos com Retardo Mental e Altas Habilidades daqueles da popula o geral Investiga es envolvendo outros grupos cl nicos tais como Transtorno de D ficit de Aten o e Hiperatividade e Transtornos de Aprendizagem n o puderam oferecer informa es relevantes devido aus ncia de subtestes que forne am os escores dos terceiro e quarto fatores da WISC III ndice de Resist ncia Distra o e ndice de Velocidade de Processamento Os coeficientes de fidedignidade para a amostra de adultos foram de 0 98 para o QIT 4 e de 0 96 para o QIT 2 Os coeficientes da amostra de crian as foram de 0 96 e 0 93 para os QIT 4 e QIT 2 respectivamente Psychological Corporation 1999 Em rela o distribui o fatorial da WASI Ryan et al 2003 realizaram uma an lise fatorial 52 explorat ria desse instrumento analisando os dados de adultos da amostra de normatiza o americana e de uma amostra cl nica heterog nea Os fatores Compreens o Verbal e Organiza o Perceptual foram identificados em ambas as an lises sugerindo equival ncia fatorial nas amostras de normatiza o e cl nica Formas Curtas versus Formas Breves Como j referido muitos pesquisadores dedicaram se a investigar m todos de desenvolvimento de formas curtas e estrat gias para verificar sua v
10. alia o da intelig ncia s o discutidas Palavras chave Testes de intelig ncia propriedades psicom tricas escalas Wechsler formas curtas avalia o breve Abstract Different quick intelligence assessment strategies were developed using Wechsler Scales such as short forms and brief tests Short forms are developed using a selection of items or subtests from the original full scale The advantages and disadvantages of the core test development methodologies are reviewed The main validity and reliability investigation methods are presented and IQ scores conversion methods are discussed Brief tests on the other hand are tests specifically developed to quickly assess the intelligence such as the Wechsler Abbreviated Scale of Intelligence WASI The WAST has validity and reliability evidences as well as appropriate norms The Portuguese Brazilian adaptation version is being developed The implications of using quick intelligence assessment strategies are discussed Keywords Intelligence tests psychometric properties Wechsler scales short forms brief assessment As Escalas Wechsler s o reconhecidas e utilizadas mundialmente para avaliar a intelig ncia em diferentes contextos de atua o do psic logo Figueiredo Pinheiro amp Nascimento 1998 A primeira edi o foi publicada em 1939 e denominada Escala Wechsler Bellevue Escala W B Desde ent o as escalas foram sofrendo revis es e deram origem s atuais Wechsler
11. alidade Apesar das controv rsias sobre esse procedimento e mesmo ap s a publica o da WASI em 1999 estudos sobre a validade dessa estrat gia em diferentes contextos continuam sendo realizados Girard amp Christensen 2008 Jeyakumar et al 2004 Ringe Saine Lacritz Hynan amp Cullum 2002 Jeyakumar et al 2004 consideram formas curtas um m todo adequado para profissionais que n o t m acesso WASI Os autores enfatizam que a mesma fornece apenas uma d ade e uma t trade ao contr rio das formas curtas que podem ser combinadas de acordo com a necessidade dos profissionais Al m disso eles ressaltam que a WASI deve ser adquirida separadamente o que implica um investimento financeiro Por outro lado Kaufman e Kaufman 2001 defendem que formas curtas de testes de intelig ncia devem ser evitadas uma vez que n o possuem normas espec ficas e que o uso das normas da bateria completa n o apropriado Nesse sentido os autores defendem o uso de formas breves de instrumentos de intelig ncia no lugar de formas curtas pois as formas abreviadas possuem estudos de validade fidedignidade e normatiza o pr prios Axelrod 2002 comparou o desempenho da WAIS II e de duas formas curtas derivadas com a WASI A amostra foi composta por um grupo cl nico heterog neo de 72 adultos todos do sexo masculino Os resultados indicaram que as formas curtas da WAIS II obtiveram maior acur cia quando comparadas aos escores de
12. aufman e Kaufam 2001 os tr s instrumentos apresentam excelente normatiza o al m de coeficientes de validade e fidedignidade adequados O K BIT e o WRIT n o est o dispon veis no Brasil e a WASI est em processo de adapta o para o Portugu s Brasileiro Yates et al 2006 O Kaufman Brief Intelligence Test K BIT foi desenvolvido por Kaufman e Kaufman e publicado em 1990 nos Estados Unidos constitu do pelos subtestes Vocabul rio e Matrizes e possui normas para pessoas de quatro a 90 anos de idade Sua aplica o leva em m dia de 15 a 30 minutos O K BIT fornece um escore de QI Total al m dos escores de Vocabul rio e Matrizes Parker 1993 J o Wide Range Intelligence Test WRIT foi desenvolvido por Glutting Adams e Sheslow e publicado em 2000 tamb m nos Estados Unidos O tempo de aplica o varia de 20 a 30 minutos AVALIA O R PIDA DA INTELIG NCIA e s o fornecidos tr s escores compostos QI Total QI Verbal e QI Visual Os quatro subtestes que comp em a escala s o Vocabul rio Analogias Verbais Matrizes e Diamantes Shields Konold amp Glutting 2004 O WRIT apresenta normas para pessoas de quatro a 85 anos Kaufman amp Kaufman 2001 Em rela o s Escalas Wechsler considerando as limita es de formas curtas derivadas e a necessidade de profissionais na pr tica cl nica a Escala Wechsler de Intelig ncia Abreviada WASI foi desenvolvida como uma escala independente Psychological Co
13. e Instituto de Psicologia Universidade Federal do Rio Grande do Sul Correspond ncias relacionadas a esse artigo devem ser enviadas a Clarissa Trentini Departamento de Psicologia do Desenvolvimento e da Personalidade Instituto de Psicologia Universidade Federal do Rio Grande do Sul Porto Alegre Brasil CEP 90035 003 E mail clarissatrentini Oterra com br Revista Neuropsicologia Latinoamericana AVALIACAO R PIDA DA INTELIG NCIA Resumo Diferentes estrat gias para avaliar a intelig ncia de forma r pida foram desenvolvidas a partir das Escalas Wechsler entre as quais se destacam as formas curtas e os testes breves Formas curtas s o instrumentos derivados das escalas completas e podem ser desenvolvidas a partir de uma combina o de itens ou de subtestes das mesmas As principais vantagens e desvantagens das metodologias de desenvolvimento de formas curtas s o revisadas Os m todos utilizados para obten o de evid ncias de validade e fidedignidade s o apresentados e as estrat gias de transforma o em escores de QI s o discutidas Em rela o aos testes breves os mesmos s o instrumentos desenvolvidos especificamente para avaliar a intelig ncia de forma r pida como a Escala Wechsler de Intelig ncia Abreviada WASD A WASI apresenta estudos de validade fidedignidade e normatiza o pr prias e est em processo de adapta o para o Portugu s Brasileiro As implica es da utiliza o de estrat gias r pidas de av
14. esultando em medidas mais precisas do QI Total Determina o do QI Ap s a determina o e a aplica o da forma curta seguidas da obten o dos escores ponderados a partir das tabelas apresentadas nos manuais das escalas os pesquisadores deparam se com uma quest o crucial como transformar os resultados ponderados em escores de QI Tr s m todos principais s o encontrados na literatura sobre formas curtas Prorating Equa es de Regress o Regression Equations e Quocientes de Desvio Deviation Quotients O m todo conhecido como Prorating foi proposto por Rabin 1943 e considera que o examinando obteria em todos os subtestes omitidos um escore m dio igual quele obtido nos subtestes aplicados Por exemplo se uma forma curta de quatro subtestes da WAIS III fosse aplicada a soma dos escores ponderados seria dividida pelo n mero de Revista Neuropsicologia Latinoamericana 2010 2 1 47 54 51 AVALIA O R PIDA DA INTELIG NCIA subtestes quatro e multiplicada pelo n mero total de subtestes utilizados na escala original para calcular o QI no caso da WAIS II 11 subtestes Para Tellegen e Briggs 1967 apesar desse m todo permitir utilizar as tabelas de convers o de escore ponderado para escore de QI do manual ele tende a fornecer resultados de QI extremos o que diminui a vari ncia dos escores e consequentemente aumenta o desvio padr o normativo Outra metodologia chamada de Equa es de Regress o
15. examinando e no tempo dispon vel para aplica o do teste Sattler 1988 De acordo com Kaufman e Kaufman 2001 o n mero de subtestes utilizados em uma forma curta tamb m pode variar sendo mais comuns os de dois tr s ou quatro subtestes e mais recentemente os de sete Apesar de fornecer uma quantidade de informa es limitada ao diminuir o n mero de subtestes essa estrat gia mais fidedigna se comparada sele o de itens al m de permitir a aplica o dos subtestes omitidos em um momento posterior Silverstein 1990 Validade e Fidedignidade de Formas Curtas Tellegen e Briggs 1967 defendem que uma forma curta assim como qualquer novo teste deve considerar e avaliar caracter sticas de validade e fidedignidade No entanto os autores afirmam que as propriedades psicom tricas de formas curtas s o frequentemente negligenciadas ou avaliadas de forma inapropriada Trinta anos ap s Coste et al 1997 identificaram a mesma limita o em estudos posteriormente publicados sobre formas curtas Em rela o determina o da validade de uma forma curta Sattler 1988 ressalta tr s crit rios comumente citados 1 a correla o entre o QI fornecido pela forma curta e o QI fornecido pela escala total 2 a compara o da m dia dos escores de QI fornecidos pela forma curta e pela escala total e 3 a concord ncia entre as duas formas em rela o classifica o da intelig ncia Apesar de serem amplamente utili
16. hology 10 4 252 256 Sattler J M 1988 Assessment of children San Diego Jerome M Sattler Satz P amp Mogel S 1962 An abbreviation of the WAIS for clinical use Journal of clinical psychology 18 77 79 Shields J Konold T R amp Glutting J J 2004 Validity of the Wide Range Intelligence Test differential effects across race ethnicity gender and education level Journal of Psychoeducational Assessment 22 4 287 303 Silverstein A B 1984 Estimating full scale IQs from short forms of Wechsler s Scales linear scaling versus linear regression Journal of Consulting and Clinical Psychology 52 5 919 Silverstein A B 1990 Short forms of individual intelligence tests A Journal of Consulting and Clinical Psychology 2 3 11 Smith G T McCarthy D M amp Anderson K G 2000 On the sins of short form development Psychological Assessment 12 1 102 111 Tellegen A amp Briggs P F 1967 Old Wine in New Skins grouping Wechsler subtests in new scales Journal of Consulting Psychology 31 499 506 Thompson A P 1987 Methodological issues in the clinical evaluation of two and four subtest short forms of the WAIS R Journal of clinical psychology 43 1 142 144 Thompson A P LoBello S G Atkinson L Chisholm V amp Ryan J J 2004 Brief Intelligence Testing in Australia Canada the United Kingdom and the United States Professional Psychology Research
17. mbolos foram consideradas v lidas para a avalia o do QI Al m disso a WASI est em processo de adapta o para o Portugu s Brasileiro e estudos de validade est o sendo desenvolvidos Dessa forma em breve estar o dispon veis estudos espec ficos sobre formas curtas e testes breves para o Portugu s Brasileiro o que possibilitar a utiliza o de estrat gias r pidas da avalia o da intelig ncia com mais rigor no contexto brasileiro Avalia o R pida versus Avalia o Compreensiva da Intelig ncia Muitas controv rsias ainda existem sobre a utiliza o de estrat gias de avalia o r pida da intelig ncia atrav s das Escalas Wechsler O idealizador da escala David Wechsler in Silverstein 1990 n o era a favor de utilizar formas de avalia o r pida pois acreditava que a avalia o da intelig ncia poderia fornecer muito mais do que um simples escore de QI Tellegen e Briggs 1967 por outro lado consideram a utiliza o e o desenvolvimento de formas curtas um mal necess rio p 506 Smith et al 2000 tamb m s o a favor do desenvolvimento de estrat gias r pidas a partir de testes mais longos No entanto eles alertam para o fato de que os m todos empregados para esse fim devam ser tratados com mais rigor disponibilizando investiga es sobre a validade e a fidedignidade de formas curtas Outra considera o importante e que enfatizada na literatura sobre o tema quando utilizar forma
18. rar a intelig ncia originando denomina es como Formas Curtas Short Forms Formas Abreviadas Abbreviated Forms ou Testes Breves Brief Tests e com menor frequ ncia Testes R pidos Quick Tests Alguns autores usam esses termos de forma indiscriminada como Coste Guillemin Pouchot e Fermanian 1997 e Jeyakumar Warriner Raval e Ahmad 2004 que utilizam o termo Short Forms para designar tanto vers es abreviadas de testes mais longos quanto testes desenvolvidos especificamente para fornecer medidas r pidas de intelig ncia Outros autores entretanto utilizam o termo Short Forms apenas para caracterizar vers es abreviadas de testes mais longos Kaufman amp Kaufman 2001 Smith et al 2000 Thompson et al 2004 Em rela o a testes desenvolvidos especificamente para fornecer medidas r pidas de intelig ncia Thompson et al 2004 Revista Neuropsicologia Latinoamericana 2010 2 1 47 54 49 AVALIA O R PIDA DA INTELIG NCIA utilizam o termo Quick Tests enquanto Kaufman e Kaufman 2001 Brief Tests A inexist ncia de um padr o em rela o terminologia utilizada pode estar relacionada ao fato de um n mero expressivo de publica es realizadas at o in cio da d cada de 1990 priorizarem estudos sobre formas curtas das Escalas Wechsler tais como Cyr e Brooker 1984 Satz e Mogel 1962 Silverstein 1990 Tellegen e Briggs 1967 e Yudin 1966 Al m disso Kaufman e Kaufman 2001 salientam q
19. revisada da Escala W B a Wechsler Adult Intelligence Scale WAIS publicada em 1955 A combina o de subtestes entretanto foi determinada considerando os dois subtestes da escala verbal e os dois subtestes da escala de execu o que melhor se correlacionavam com a escala total com o objetivo de representar o construto de forma mais abrangente Al m da determina o da validade outro crit rio importante e que frequentemente ignorado nas investiga es sobre formas curtas a fidedignidade Tellegen amp Briggs 1967 De acordo com Smith et al 2000 uma redu o no coeficiente de fidedignidade uma conseqii ncia prov vel quando o n mero de subtestes ou itens diminu do A estrat gia mais utilizada para determinar a fidedignidade de formas curtas derivadas da Escala Wechsler foi proposta por Tellegen e Briggs 1967 Os autores propuseram uma f rmula baseada nas intercorrela es e coeficientes de fidedignidade dos subtestes informa es que podem ser encontradas nos manuais das Escalas Cyr e Brooker 1984 a partir das f rmulas de validade e fidedignidade propostas por Tellegen e Briggs 1967 propuseram um estudo para identificar as melhores formas curtas de dois tr s e quatro subtestes considerando os dados da normatiza o americana da WAIS R De acordo com os autores a utiliza o de ambos os crit rios psicom tricos para determinar as melhores combina es de subtestes teve um impacto positivo r
20. rporation 1999 A WASI formada pelos subtestes Vocabul rio Cubos Semelhan as e Racioc nio Matricial os quais foram selecionados devido alta associa o com habilidades cognitivas gerais e pela representa o de habilidades verbais e de execu o Psychological Corporation 1999 Segundo Yates et al 2006 esses subtestes permitem avaliar diferentes aspectos cognitivos tais como conhecimento verbal processamento de informa o visual racioc nio espacial e n o verbal bem como intelig ncia fluida e cristalizada Ressalta se que apesar de os subtestes serem semelhantes aos subtestes da WISC e da WAIS os itens que os comp em s o distintos A escala fornece al m do QI Total os QIs Verbal e de Execu o O QI Total tamb m pode ser determinado a partir da aplica o de apenas dois subtestes Vocabul rio e Racioc nio Matricial A WASI apresenta normas para a popula o americana com idades entre seis e 89 anos Diferentes estudos foram realizados com o objetivo de reunir evid ncias de validade da vers o americana da WASI e est o descritos no manual Uma das pesquisas avaliou a correla o entre a WASI e as Escalas Completas sugerindo forte associa o entre as mesmas A correla o da WASI com a WISC III foi de 0 87 para o QI Total fornecido pelos quatro subtestes QIT 4 e 0 81 para o QI Total fornecido pela vers o de dois subtestes QIT 2 Em rela o WAIS III os coeficientes de correla o com a WA
21. s como m todos estat sticos controversos e estudos baseados na administra o da escala completa ao inv s da forma curta Os autores creditam a prolifera o desse m todo de avalia o da intelig ncia falta de instrumentos constru dos especificamente para uma avalia o breve entre as d cadas de 1940 e 1980 Recentemente entretanto instrumentos constru dos para fornecer uma avalia o da intelig ncia de forma breve e confi vel foram disponibilizados os quais s o fortemente recomendados pelos autores como substitutos das formas curtas Entre eles os autores citam o Kaufman Brief Intelligence Test K BIT o Wide Range Intelligence Test WRIT e a Wechsler Abbreviated Scale of Intelligence WASD Tendo em vista a necessidade de uma forma de avalia o r pida da intelig ncia e das controv rsias acerca das metodologias desenvolvidas a partir das Escalas Wechsler faz se necess rio conhecer os principais argumentos e discuss es sobre essa tem tica Diante disso o presente artigo tem como objetivo apresentar uma revis o e reflex o sobre as diferentes ferramentas de avalia o r pida da intelig ncia com nfase nas Escalas Wechsler possibilitando uma maior cr tica na utiliza o desses procedimentos na pr tica profissional Terminologia Termos da L ngua Inglesa como Short curta Shortened encurtada Brief breve ou Abbreviated abreviada s o utilizados para caracterizar instrumentos breves para mensu
22. s de inteligencia ser n abordadas Palabras clave Tests de inteligencia propiedades psicom tricas Escalas Wechsler formas abreviadas tests breves R sum Diff rentes strat gies d valuation rapide de l intelligence ont t d velopp e en utilisant les chelles de Wechsler tels des formes abr g es et des tests brefs Les formes abr g es ont t d velopp es partir d une s lection d items ou subtests issus de V chelle originale Les avantages et d savantages des m thodes de bases de d veloppement sont pass es en revue Les m thodes d investigation principales de la validit et de la fiabilit sont pr sent es et les m thodes de conversion des scores de QI sont discut es Les tests brefs d autre part sont des tests sp cifiquement d velopp s pour valuer rapidement l intelligence telle la Wechsler Abbreviated Scale of Intelligence WASI La WASI montre des preuves de validit et de fiabilit de m me que des normes appropri es Une version adapt e au portugais br silien est en cours de d veloppement Les implications li es l utilisation de strat gies d valuation rapide de Pintelligence sont discut es Mots cl s Tests d intelligence propri t s psychom triques chelles de Wechsler formes abr g es tests brefs Artigo recebido 20 04 2010 Artigo revisado 20 04 2010 Artigo aceito 06 05 2010 Clarissa Marceli Trentini Departamento de Psicologia do Desenvolvimento e da Personalidad
23. s o n mero de itens de cada um reduzido tal como sugerido por Satz e Mogel 1962 em um estudo realizado com a WAIS Nesse estudo os autores utilizaram cada terceiro item dos subtestes Informa o Vocabul rio e Completar Figuras e itens mpares dos demais subtestes com exce o de Procurar S mbolos e D gitos aplicados integralmente Os resultados brutos de cada subteste foram multiplicados por dois ou tr s de acordo com o n mero de itens aplicados e o resultado final foi utilizado para convers o em escore ponderado a partir das tabelas do manual do instrumento Yudin 1966 prop s um estudo semelhante com a WISC utilizando os crit rios sugeridos por Satz e Mogel 1962 em uma amostra de 147 crian as A estrat gia de sele o de itens permite obter um perfil completo de AVALIACAO R PIDA DA INTELIG NCIA escores a partir de cada subteste al m de fornecer os QIs Verbal de Execu o e Total Kaufman amp Kaufman 2001 Estudos apontam no entanto que os escores produzidos atrav s da sele o de itens apresentam limita es importantes quanto fidedignidade Silverstein 1990 Tellegen amp Briggs 1967 A segunda estrat gia consiste na sele o de subtestes espec ficos da escala total para aplica o A escolha dos subtestes que ir o compor uma determinada forma curta pode basear se em crit rios de validade e fidedignidade nas informa es que a forma curta pode fornecer na capacidade f sica do
24. s r pidas de avalia o da intelig ncia Sattler 1988 argumenta que o QI fornecido atrav s de formas curtas tende a ser menos est vel e menos fidedigno se comparado ao QI fornecido pela escala total Al m disso informa es sobre o padr o cognitivo do examinando s o perdidas bem como a oportunidade de observar seu padr o de resolu o de problemas e de processamento de informa es de um modo geral Dessa forma Kaufman e Kaufman 2001 enfatizam que formas curtas e testes breves s o apropriados apenas quando utilizados em situa es espec ficas tais como instrumentos de triagem pesquisas em larga escala ou como uma estimativa global da intelig ncia em que o Revista Neuropsicologia Latinoamericana 2010 2 1 47 54 53 AVALIA O R PIDA DA INTELIG NCIA perfil cognitivo mais amplo n o necess rio Sattler 1988 e Silverstein 1990 defendem que formas curtas e aqui incluem se testes breves n o s o recomendados quando o objetivo tomar decis es cl nicas educacionais e ou diagn sticas Considera es Finais Formas r pidas de avalia o da intelig ncia podem ser instrumentos teis na pr tica de profissionais da Psicologia No entanto seu uso requer conhecimento acerca da adequa o da metodologia de desenvolvimento informa es sobre propriedades psicom tricas e utilidade cl nica Al m disso formas r pidas devem ser utilizadas apenas em situa es espec ficas tais como triagens pe
25. sa forma como as vari ncias de erro apresentam uma correla o perfeita o coeficiente de correla o parte todo forma curta escala total tende a fornecer resultados esp rios Diante dessa limita o Tellegen e Briggs 1967 propuseram uma f rmula para corrigir esse erro sendo portanto mais adequada para calcular a correla o parte todo de aplica es n o independentes Outras limita es s o discutidas em rela o utiliza o de uma aplica o da bateria completa para determinar tanto o QI da escala completa quanto o QI derivado da combina o de subtestes De acordo com Satz e Mogel 1962 essa metodologia implicaria assumir que os resultados obtidos atrav s de uma aplica o da escala completa seriam os mesmos se apenas alguns subtestes ou itens fossem aplicados Quanto estrat gia de sele o de itens Kaufman e Kaufman 2001 ressaltam que o desempenho dos indiv duos dependeria da aprendizagem e da pr tica adquirida atrav s da sucess o de itens Assim no momento em que apenas a forma curta fosse aplicada os indiv duos teriam que resolver problemas de maior dificuldade sem praticar com itens mais f ceis o que poderia afetar negativamente seu desempenho Em rela o estrat gia de sele o de subtestes Thompson 1987 destaca que os poss veis efeitos da redu o do tempo de administra o das formas curtas n o s o considerados em estudos que utilizam a aplica o da escala completa para e
26. squisas e situa es em que a mensura o da intelig ncia secund ria Os profissionais devem ter clareza de que a avalia o compreensiva da intelig ncia mais fidedigna e est vel se comparada s formas r pidas de avalia o al m de proporcionar mais informa es sobre o padr o cognitivo do examinando Diante disso as informa es e discuss es apresentadas neste artigo poder o propiciar uma maior cr tica aos profissionais que utilizam ou desejam utilizar formas r pidas de avalia o da intelig ncia atrav s das Escalas Wechsler Nesse sentido importante ressaltar a necessidade de realizar estudos emp ricos sobre a adequa o dos diferentes m todos de avalia o r pida da intelig ncia para a popula o brasileira considerando contextos distintos e condi es cl nicas espec ficas Refer ncias Axelrod B N 2002 Validity of the Wechsler Abbreviated Scale of Intelligence and other very short forms of estimating intellectual functioning Assessment 9 1 17 23 Coste J Guillemin F Pouchot J amp Fermanian J 1997 Methodological approaches to shortening composite measurement scales Journal of Clinical Epidemiology 50 3 247 252 Coutinho A C A M 2009 Investigac o psicom trica de quatro formas abreviadas do WAIS HI para avalia o da intelig ncia Unpublished masther s thesis Programa de Mestrado em Psicologia da Faculdade de Filosofia e Ci ncias Humanas da Universidade
27. stimar o QI O autor ressalta que o desempenho do examinando em uma testagem mais curta seria afetado por fatores como a motiva o e a capacidade de sustentar a aten o al m da fadiga principalmente em popula es nas quais uma avalia o longa representa um esfor o demasiado tais como idosos e pacientes com les es neurol gicas Outra cr tica em rela o s estrat gias de valida o diz respeito ao tipo de amostra utilizada nos estudos Um n mero significativo de investiga es realizadas com o objetivo de avaliar a validade de formas curtas utilizou amostras pouco representativas da popula o geral tais como pacientes psiqui tricos pessoas com retardo mental ou problemas emocionais Rabin 1943 Satz amp Mogel 1962 Yudin 1966 McNemar 1950 ao avaliar os estudos acerca da validade das rec m propostas formas curtas derivadas da Escala W B constatou a utiliza o de amostras at picas Revista Neuropsicologia Latinoamericana 2010 2 1 47 54 para a realiza o das pesquisas Diante disso ele prop s utilizar os dados da amostra de normatiza o da Escala para determinar as combina es que apresentavam maior correla o com a escala total Assim atrav s de uma f rmula que requer dados encontrados no manual da Escala McNemar calculou as correla es e forneceu as melhores combina es de subtestes de dois tr s quatro e cinco subtestes Doppelt 1956 prop s um estudo semelhante com a edi o
28. ue nesse per odo os instrumentos constru dos especificamente para avaliar a intelig ncia de forma r pida nenhum deles derivado das Escalas Wechsler apresentavam limita es psicom tricas ou n o eram abrangentes em rela o aos diferentes dom nios do construto intelig ncia No presente artigo optou se por utilizar uma terminologia padronizada de acordo com as defini es propostas por Kaufman e Kaufman 2001 Assim o termo Forma Curta Short Form designar vers es abreviadas de escalas existentes tais como sele o de subtestes ou de itens enquanto os termos Teste Breve Brief Test ou Escala Breve referir se o a novos instrumentos desenvolvidos para avaliar a intelig ncia de forma r pida Ressalta se novamente que uma terminologia distinta poder ser encontrada em artigos sobre essa tem tica sendo necess rio identificar as diferentes estrat gias e denomina es medida que forem elucidadas no texto Formas Curtas Short Forms Historicamente formas curtas da Escala de Intelig ncia Wechsler s o utilizadas para atender necessidade de um instrumento de avalia o r pida Psychological Corporation 1999 Duas estrat gias principais s o utilizadas no desenvolvimento de formas curtas de avalia o da intelig ncia a partir dessas escalas sele o de itens e sele o de subtestes Watkins Jr 1986 Jeyakumar et al 2004 Na estrat gia de sele o de itens todos os subtestes s o aplicados ma
29. zados Silverstein 1990 apresenta algumas restri es em rela o a essas formas de avalia o O autor ressalta que uma correla o alta entre a maior parte dos subtestes e a escala total foram relatadas nas amostras de normatiza o das Escalas Wechsler o que possivelmente levaria a uma alta correla o entre o QI fornecido por uma forma curta e o QI da escala total Quanto ao segundo crit rio Silverstein complementa que pequenas diferen as nas m dias de QI fornecidas atrav s das duas formas seriam estatisticamente significativas em uma amostra grande o que invalidaria a interpreta o O terceiro crit rio tamb m apresenta limita es pois um ponto de diferen a pode levar a uma discord ncia na classifica o da intelig ncia enquanto uma diferen a maior pode n o levar 50 A utiliza o dos escores de uma nica aplica o para a determina o do QI Total e do QI fornecido pela forma curta m todo denominado rescoring tamb m considerada uma limita o em estudos sobre validade de formas curtas De acordo com Kaufman e Kaufman 2001 esse m todo de obten o do QI estimado afeta os resultados de estudos que utilizam a correla o entre o QI fornecido pela escala total e o QI da forma curta Os autores ressaltam que quando coeficientes de correla o entre uma parte de um teste e um teste completo s o calculados com base em uma aplica o nica a vari ncia de erro associada n o independente Des
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