Epífitos vasculares no Parque Nacional do Iguaçu, Paraná (Brasil
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1. o e com s ber de caracter sticas bastante diversas as s ndromes de dispers o relacionadas ao vento acabam sendo mais adequadas ao grupo como relatado por D H BENZING 1987 e M MADISON 1977 no Parque Nacional do Igua u o vento foi o vetor de dispers o em 62 6 das esp cies valor pr ximo ao encontrado em outro estu do em Floresta Estacional Semidecidual realizado no Paran por M BORGO amp AL 2002 A ocorr ncia de duas esp cies contempladas em listas de plantas amea adas de extin o revela a import ncia da conserva o da rea uma vez que o Parque Nacional do Igua u um dos ltimos e certamente o maior remanescente de Floresta Estacional Semidecidual do Paran Compara es acerca da riqueza de esp cies em reas de Floresta Estacional Semidecidual e Decidual tabela 2 descritas em literatura fitogeogr fica ampla como forma es de menor ocorr ncia e diversidade de ep fitas R Maack 1981 indicam E 4 Fq55 51 axp 06 02 2007 22 37 P amp gina 419 F A C CERVI amp M Borco Epifitos no P N do Igua u Paran Brasil 419 TABELA I Rela o das fam lias e esp cies epif ticas verificadas na rea do Parque Nacional do Igua u com suas respectivas categorias ecol gicas ANE anemocoria AUT autocoria CAN cantarofilia ENZ endozoocoria EPZ epizoocoria ESP esporo coria HLC holoep fito caracter stico HLF holoep fito facultativo HMP hemiep fito prim rio HMS hemi2. 80W E _ FSW ig o 70W 65 W kig oe q SSW 50W 45W PROYECTION N o UTM 1983 lt gt AS huso 23 i Aa A 4 n A 10 N z ve a a MAPA 1 Localiza o do Parque Nacional a do Igua u quadrado e das outras localidades da tabela 2 c rculos Fa 30 40 w 35 W 1990 M MADISON 1977 Os ep fitos representam not vel presen a na fisionomia de florestas midas ocorren do de forma marcante sobre in meras esp cies hospedeiras for fitos Os estudos envolvendo o grupo no Brasil iniciaram se com o trabalho pioneiro de R J G HERTEL 1949 com uma abordagem mais geral sobre a flora epif tica da Serra do Mar no Paran Os estudos direcionados especificamente ao grupo iniciaram se na d cada de 1980 concentrando se nas regi es sul e sudeste Na regi o sul onde h um maior volu me de trabalhos destacam se os levantamentos realizados por L W AGUIAR amp AL 1981 J L WAECHTER 1986 1992 1998 C N GONCALVES amp J L WAECHTER 2003 J M ROGALSKI amp E M ZANIN 2003 e C GIONGO amp J L WAECHTER 2004 no Rio Grande do Sul A C CERVI amp L T D DOMBROWSKI 1985 A C CERVI amp AL 1988 V A O DITTRICH amp AL 1999 M Borco amp AL 2002 R A KERSTEN amp S M SILVA 2001 2002 e M BorGo amp S M SILVA 2003 no Parana Apesar da representatividade em termos de cobertura vegetal representada pelo Parque Naciona
3. rios 7 holoep fitos facultativos Apenas uma esp cie Ficus luschnathiana Miquel Miquel tratava se de hemiep fito prim rio o que corresponde a 2 do total A s ndrome de poliniza o mais comum foi a melitofilia ocorrente em 69 dos taxa seguida da ornitofilia e da cantarofilia 8 cada havendo uma esp cie quiropter fila e outra mi fila Dentre as s ndromes de dispers o destacaram se a a ane mocoria 37 5 a endozoocoria 19 6 a esporocoria 16 1 e a epizoocoria 14 3 ocorrendo tamb m a pogonocoria 9 a sinzoocoria e a autocoria juntas representaram 3 5 Dois taxa de Orchidacee encontrados na rea est o relacionados em listas oficiais de esp cies amea adas de extin o Sophronitis cernua Lindley em perigo e Warminigia Eugenii H G Reichenbach rara DISCUSSAO Dentre as in meras fam lias com representantes epif ticos relatadas em diversos tra balhos abordando a composi o do grupo no planeta Orchidacee sempre citada como E 4 Fg55 51 qxp 06 02 2007 22 37 Pagina 418 F 418 FONTQUERIA 55 51 10 ii 2007 a de maior riqueza espec fica M MADISON 1977 D H BENZING 1990 Nao fugin do a esta regra neste trabalho Orchidace foi a fam lia com maior n mero de esp cies posi o tamb m ocupada por ela em outros trabalhos envolvendo ep fitas A C CERVI amp L T D DOMBROWSKI 1985 A C CERVI amp AL 1988 A C R PINTO amp AL 1995 R DISLICH amp W MANTOV
4. Grande do Sul Acta Bot nica Brasilica 17 1 89 100 HERTEL R J G 1949 Contribui o ecologia da flora epif tica da Serra do Mar vertente oeste do Paran Tese de livre doc ncia em Bot nica Curitiba Faculdade de Filosofia Ci ncias e Letras da Universidade Federal do Paran 70 pp IAPAR 1994 Cartas clim ticas do Estado do Paran doc 18 Instituto Agron mico do Paran Londrina IBGE 1992 Manual T cnico da Vegeta o Brasileira Funda o Instituto Brasileiro de Geografia e Estat stica Derna Rio de Janeiro INDEX KEWENSIS 2006 http www lib washington edu Natsci guides IndexKewensis getstart htm KERSTEN R A amp S M SILVA 2001 Composi o flor stica e estrutura do componente epifitico vascular em floresta da plan cie litor nea na Ilha do Mel Paran Brasil Rev bras Bot 24 213 226 KERSTEN R A amp S M SILVA 2002 Flor stica e estrutura do componente epif tico vascular em floresta ombr fila mista aluvial do rio Barig i Paran Brasil Rev bras Bot 25 3 259 267 Maack R 1981 Geografia f sica do Estado do Paran 2 ed Jos Olympio Rio de Janeiro MADISON M 1977 Vascular epiphytes their systematic occurrence and salient features Selbyana 2 1 13 PINTO A C R M E S P DEMATT amp M C M D PAVANI 1995 Composi o flor stica de ep fitas Magnoliophyta em fragmento de floresta no munic pio de Jaboticabal SP Brasil Cient
5. de epifitismo e os modos de polinizac o e dispers o Resumen Localizado en la regi n occidental del estado de Paran el Parque Nacional de Iguaz es la mayor reliquia de Bosque Estacional Marcescente en el sur de Brasil ocupa cerca de 170 000 hect reas A trav s de nuestras visitas y del estudio de los herbarios MBM y UPCB se elabor una lista con 56 especies per tenecientes a 13 familias analizamos y comparamos su tipo de epifitismo y modos de polinizaci n dispersi n INTRODUCAO Uma das mais importantes associa es entre esp cies vegetais o epifitismo que pro move a intera o entre indiv duos com diferentes formas crescimento onde a rvore hospedeira for fito disponibiliza sua estrutura morfol gica para o desenvolvimento de outras formas de vida sobre si no caso os ep fitos sem haver depend ncia fisiol gica no processo O epifitismo viabiliza o enriquecimento da diversidade nas florestas pro piciando a ocupa o dos diferentes estratos da floresta criando ambientes pass veis manuten o da vida n o dependentes exclusiva ou diretamente do solo Embora ainda pouco explorado no Brasil tanto em aspectos flor sticos quanto ecol gicos o epifitismo vascular certamente segue a tend ncia mundial onde estimativas indicam que cerca de 10 das esp cies de plantas existentes s o ep fitas D H BENZING E 4 Fg55 51 qxp 06 02 2007 22 37 Pagina 416 F 416 FONTQUERIA 55 51 10 ii 2007
6. 133 154 Elsevier New York BENZING D H 1990 Vascular epiphytes Cambridge University Press Cambridge BENZING D H 1995 The physical mosaic and plant variety in forest canopies Selbyana 16 159 168 Borco M S M SiLvA amp M P PETEAN 2002 Ep fitos vasculares em um remanescente de Floresta Estacional Semidecidual munic pio de F nix PR Brasil Acta Biologica Leopoldensia 24 121 130 Brummir R K amp C E POWELL 1992 Authors of plant names Royal Botanic Gradens Kew CERVI A C L A ACRA L RODRIGUES S TRAIN S L IVANCHECHEN amp A L O R MOREIRA 1987 Contribui o ao conhecimento das pterid fitas de uma mata de arauc ria Curitiba Paran Brasil Acta Biol gica Parana nse 16 77 85 CERVI A C L A ACRA L RODRIGUES S TRAIN S L IVANCHECHEN amp A L O R MOREIRA 1988 Contribui o ao conhecimento das ep fitas exclusive Bromeliace de uma floresta de arauc ria do Primeiro Planalto Parana nse Insula 18 75 82 CERVI A C amp L T D DOMBROWSKI 1985 Bromeliacee de um cap o de floresta prim ria do Centro Polit cnico de Curitiba Paran Brasil Fontqueria 9 9 11 CERVI A C E F PACIORNIK R F VIEIRA amp L C MARQUES 1989 Esp cies vegetais de um remanescente de floresta de arauc ria Curitiba Brasil Estudo preliminar I Acta Biol gica Parana nse 18 73 114 CRONQUIST A 1988 The Evolution and Classification of Flowering Plants sec
7. ANI 1998 V A O DITTRICH amp AL 1999 M BORGO amp AL 2002 R A KERSTEN amp S M SILVA 2001 2002 C N GONCALVES amp J L WAECHTER 2003 C GIONGO amp J L WAECHTER 2004 As orqu deas representaram 37 5 das esp cies at o momento listadas para o Parque Nacional do Igua u De maneira geral as primeiras posi es em n mero de esp cies em trabalhos que envolvem ep fitos vasculares s o ocupadas por Orchidacee Bromeliacee e Polypodiacee havendo certa varia o de ordenamento entre elas e uma ou outra fam lia de ocorr ncia eventual Essas tr s fam lias figuraram entre as mais ricas mas ao contr rio do verificado na maioria dos trabalhos citados acima Piperace representa da apenas pelo g nero Peperomia foi a segunda fam lia em n mero de esp cies segui da por Bromeliacee e Polypodiaceg Juntas essas fam lias congregaram 70 das esp cies registradas na rea de estudo O g nero Peperomia maior em n mero de esp cies tamb m esteve entre os mais ricos no Parque Estadual de Vila Rica no Paran M BORGO amp AL 2002 em trecho de floresta rip cola C GIONGO amp J L WAECHTER 2004 de Floresta Estacional Decidual J M ROGALSKI amp E M ZANIN 2003 e em rvores isoladas na plan cie cos teira do Rio Grande do Sul C N GONCALVES amp J L WAECHTER 2003 Oncidium ocu pando segunda colocag o em n mero de esp cies neste trabalho tamb m um dos g neros de maio
8. Curitiba MBM e do Departamento de Bot nica da Universidade Federal do Paran UPCB A listagem foi organizada segundo sistemas de classifica o de A CRONQUIST 1988 para as Magnoliophyta e R M TRYON amp A F TRYON 1982 com leves modifica es para as Pteridophyta Os ep fitos foram enquadrados em tr s categorias ecol gicas D H BENZING 1990 holoep fitos verdadeiros e facultativos hemiep fitos secund rios As s ndromes de poli niza o e dispers o basearam se nas caracter sticas morfol gicas das flores ou dos di s poros n o sendo realizados estudos espec ficos sobre a biologia reprodutiva das esp cies As s ndromes de poliniza o seguiram L REAL 1983 e as de dispers o M MADISON 1977 Os nomes cient ficos foram grafados de acordo com Index kewensis 2006 e para os nomes dos autores counsultou se R K BRUMMIT amp C E POWELL 1992 RESULTADOS At o momento foram listadas 56 esp cies distribu das em 13 fam lias sendo cinco Magnoliopsida quatro Liliopsida e quatro Pteridophyta tabela 1 As fam lias com maior riqueza espec fica foram Orchidacee 21 esp cies Piperacee oito esp cies Bromeliacee e Polypodiacee cinco esp cies cada O g nero com maior n mero de esp cies foi Peperomia representado por oito taxa seguido de Oncidium com quatro e Rhipsalis com tr s esp cies Do total de esp cies 80 foram considerados holoep fitos caracter sticos 11 hemiep fitos secund
9. F A C CERVI amp M BorGO Ep fitos no P N do Igua u Paran Brasil 421 que esses valores s o baixos mas ainda assim representam uma comunidade bastante peculiar e cujas estrat gias biol gicas carecem de estudos mais aprofundados A tend n cia que com uma poss vel intensifica o de estudos com o grupo na rea do parque os valores aqui apresentados possam superar aqueles encontrados em estudos realizados em outras florestas estacionais no Brasil como aquele realizado em Floresta Decidual por J M RocaLsKI amp E M ZANIN 2003 na regi o de Marcelino Ramos no Rio Grande do Sul REFER NCIAS BIBLIOGR FICAS AGUIAR L W V CITADINI ZANETTE L MARTAU amp A BACKES 1981 Composi o flor stica de ep fitos vasculares numa rea localizada nos munic pios de Montenegro e Triunfo Rio Grande do Sul Brasil Iheringia s rie Bot nica 28 55 93 BENNETT B C 1986 Patchiness diversity and abundance relationships of vascular epiphytes Selbyana 9 70 75 BENZING D H 1978 The life history profile of Tillandsia circinnata Bromeliace and the rarity of extreme epiphytism among the angiosperms Selbyana 2 325 337 BENZING D H 1986 The vegetative basis of vascular epiphytism Selbyana 9 23 43 BENZING D H 1989 Vascular epiphytism in America In H LIETH amp M J A WERGER eds Tropical Rain Forest Ecosystems biogeographical and ecological studies Ecosystems of the world 14B
10. Fq55 51 qxp 06 02 2007 22 37 PAgina i F SAS YT TDI SOTO YO YO Y lt LOYOTO Y 4649010 Epifitos vasculares no Parque Nacional do Iguacu Parana Brasil Levantamento preliminar Armando Carlos CERVI amp Mar lia BORGO FONTQUERIA 55 51 415 422 seorsim 1 8 MADRID 10 11 2007 A ORO MOY ca V OAL E 4010103 Fq55 51 qxp 06 02 2007 22 37 PAgina ii FONTQUERIA is a Series of botanical publications without administrative affilia tion It publishes original works in Botany particularly those that are of interest to the editors Its publications are in any language the only limitation being the ability of the editorial team Accredited with the International Association for Plant Taxonomy for the purpose of registration or new non fungal plant names PRODUCTION Database consultant Guillermo GONZALEZ GARCIA Typesetting Ambrosio VALTAJEROS POBAR Ulpiano SOUTO MANDELOS Screen operators Samuel FARENA SUBENULLS Emilio NESTARES SANTAIN S Preprinting Sonja MALD RESTREPO Demetrio ONCALA VILLARRASO DISTRIBUTION Postal distribution contact the editor Mail for electronic distribution Fontqueria O yahoo com EDITOR Francisco Javier FERN NDEZ CASAS Madrid MA EDITING CONSULTANTS for this fascicle Julia MOLERO 1 BRIONES BCN Barcelona Josep Maria MONTSERRAT i MART BC Barcelona ISSN 0212 0623 Dep sito legal M 29282 1982 Fg55 51 qxp 06 02 2007 22 37 Pagina 415 F Ep fitos vasculares no P
11. HLC ESP Microgramma vaccinifolia Langsdorff amp Fischer Copel HLC ESP Pecluma filicula Kaulfmann M G Price HLC ESP Pleopeltis angusta Humboldt amp Bonpland ex Willdenow HLC ESP Pleopeltis cf astrolepis Liebmann E Fournier HLC ESP Polypodium squalidum Velloso HLC ESP Vittariaceze Vittaria lineata Linnaeus Smith HLC ESP TABELA II Estudos flor sticos abordando ep fitos vasculares em reas de dom nio de florestas estacionais Localidade estado refer ncia bibliogr fica Coordenadas geogr ficas Area ha Vegeta o n esp cies P N Igua u Foz do Igua u PR este estudo 25 23 S 5347 W s d FES FOM PEVR F nix PR M BORGO amp AL 2002 23 54 S 51 56 W 354 FES C U A S O S o Paulo SP R DisLicH amp W MANTOVANI 1998 23 33 S 46 43 W 10 2 FES Jaboticabal SP A C R PINTO amp AL 1995 21 05 S 48 10 W s d FES Montenegro Triunfo RS L W AGUIAR amp AL 1981 29 50 S 51 27 W s d FED Estreito de Augusto C sar RS J M ROGALSKI amp E M ZANIN 2003 27 24 S 51 27 W s d FED FED Floresta Estacional Decidual FES Floresta Estacional Semidecidual FOM Floresta Ombr fila Mista em pequeno trecho s d sem rea delimitada para estudo representantes de Magnoliophyta desconsideradas as hemiparasitas 56 32 37 12 17 70 E 4 Fq55 51 axp 06 02 2007 22 37 PAgina 421
12. arque Nacional do Iguacu Paran Brasil Levantamento preliminar Armando Carlos CERVI Depto Botanica da UFPR SCB Centro Polit cnico Caixa Postal 19041 Curitiba 81531 980 PR Brasil accervi ufpr br autor para correspond ncia amp Mar lia BORGO Rua Jos Isidoro Biazetto 302 Curitiba 81200 240 Paran Brasil maborgo yahoo com Cervi A C amp M Borco 10 ii 2007 Ep fitos vasculares no Parque Nacional do Iguacu Paran Brasil Levantamento preliminar Fontqueria 55 51 415 422 seorsim 1 8 Keywords Vascular Epiphytism Subtropical Semideciduous Forest Paran Brazil Abstract The Iguacu National Park located in the west region of Paran is the biggest remnant of Subtropical Semideciduous Forest in southern of Brazil with 170 000 ha The floristic research was done with field work and the study of MBM and UPCB herbaria Through the field trips and the study of MBM and UPCB herbaria 56 species in 13 families were found It is analyzed and compa red the epiphytism and the polinization and dispersion modes Resumo Localizado na regi o oeste do Paran o Parque Nacional do Igua u o maior remanescente de Floresta Estacional Semidecidual do sul do Brasil con tando com cerca de 170 mil hectares O levantamento flor stico foi baseado em visitas ao local de estudo e consultas s cole es dos herb rios MBM e UPCB Foram relacionadas 56 esp cies distribu das em 13 familias Analiza se os tipos
13. d HLC ORN POG Tillandsia tenuifolia Linnaeus HLC MEL POG Tillandsia linearis Velloso HLC MEL POG Commelinaceze Tradescantia fluminensis Velloso HLF MEL SIN Orchidaceze Brassavola tuberculata Hooker HLC MEL ANE Capanemia cf micromera Barbosa Rodrigues HLC MEL ANE Catasetum fimbriatum C Morren Lindley amp Pax HLC MEL ANE Epidendrum ellipticum Graham HLF MEL ANE Epidendrum paniculatum Ruiz amp Pav n HLC NID ANE Galeandra Beyrichi H G Reichenbach HLC MEL ANE Isochilus linearis Jacquin R Brown HLC MEL ANE Lankesterella ceracifolia Barbosa Rodrigues Mansfeld ex Marckgraf HLC MEL ANE E 4 Fq55 51 qxp 06 02 2007 22 37 P amp gina 420 420 FONTQUERIA 55 51 10 ii 2007 Leptotes unicolor Barbosa Rodrigues HLC MEL ANE Maxillaria picta Hooker HLC MEL ANE Miltonia flavescens Lindley HLC MEL ANE Octomeria oxychela var gracilis Cogniaux HLC MEL ANE Oncidium cornigerum Lindley HLC MEL ANE Oncidium longipes Lindley HLC MEL ANE Oncidium pumilum Lindley HLC MEL ANE Oncidium riograndense Cogniaux HLC MEL ANE Pleurothallis riograndensis var longicaulis Cogniaux HLC MIO ANE Polystachya concreta Jackson Garay HLC MEL ANE Sophronitis cernua Lindley HLC MEL ANE Vanilla Chamissonis var brevifolia Cogniaux HMS MEL ANE Warmingia Eugenii H G Reichenbach HLC MEL ANE PTERIDOPHYTA Aspleniaceze Asplenium Gastonis F e HLF ESP Lomariopsidaceze Lomariopsis marginata Schrader Kuhn HMS ESP Polypodiaceze Campyloneuron minus F e
14. ep fito secund rio MEL melitofilia MIO miofilia NID n o identificada ORN ornitofilia POG pogonocoria QUI quiropterofilia SIN sinzoocoria Familia Esp cie Categ ecol g Poliniza o Dispers o MAGNOLIOPHYTA MAGNOLIOPSIDA Cactace Epiphyllum phyllanthus Linnaeus Haworth HLC QUI ENZ Lepismium cruciforme Velloso Miquel HLC MEL ENZ Lepismium Warmingianum K Schumann Barthlott HLC MEL ENZ Rhipsalis penduliflora N E Brown HLC MEL ENZ Rhipsalis cereuscula Haworth HLC MEL ENZ Gesneriace Sinningia Sellowii Martius Wiehler HLC ORN AUT Morace Ficus luschnathiana Miquel Miquel HMP MEL ENZ Piperace Peperomia barbarana De Candolle HLC NID EPZ Peperomia blanda var pseudo dindygulensis De Candolle Yuncker HLC NID EPZ Peperomia Dahlstedtii De Candolle HLC NID EPZ Peperomia ibiramana Yuncker HLC NID EPZ Peperomia psylostachya De Candolle HLC NID EPZ Peperomia renifolia Dahlstedt HLC NID EPZ Peperomia rupestris var cordifolia Wawra HLC NID EPZ Peperomia rotundifolia Linnaeus Kunth HLC NID EPZ MAGNOLIOPHYTA LILIOPSIDA Araceze Anthurium Kunthii Poeppig HMS CAN ENZ Philodendron bipinnatifidum Schott HMS CAN ENZ Philodendron missionum Hauman Hauman HMS CAN ENZ Philodendron ochrostemon Schott HMS CAN ENZ Bromeliaceze Acanthostachys strobilacea Schultes fil Klotzch HLC ORN ENZ Aechmea distichantha Lemaire HLF ORN POG Aechmea recurvata Klotzsch L B Smith HLC MEL POG Billbergia nutans H Wendlan
15. fica 23 283 289 REAL L 1983 Pollination biology Academic Press Orlando ROGALSKI J M amp E M ZANIN 2003 Composi o flor stica de ep fitos vasculares no estreito de Augusto C sar floresta estacional decidual do rio Uruguai RS Brasil Rev bras Bot 26 4 551 556 TRYON R M 8 A F TRYON 1982 Ferns and allied plants with special reference to tropical America Springer Verlag New York VELOSO H P A L R RANGEL FILHO amp J C A LMA 1991 Classifica o da vegeta o bra sileira adaptada a um sistema universal IBGE Rio de Janeiro Departamento de Recursos Naturais e Estudos Ambientais 1991 124 pp WAECHTER J L 1986 Ep fitos vasculares da mata paludosa do Faxinal Torres Rio Grande do Sul Brasil heringia s rie Bot nica 34 39 49 WAECHTER J L 1998 Epifitismo vascular em uma floresta de restinga do Brasil subtropical Revista Ci ncia e Natura 20 43 66
16. l do Iguacu tanto no Paran quanto no Brasil levantamentos flor sticos na rea envolvendo a comunidade epifitica s o inexistentes Assim esse trabalho bus cou contemplar qualitativamente as esp cies de epifitos vasculares encontradas em um E 4 Fg55 51 qxp 06 02 2007 22 37 Pagina 417 F A C CERVI amp M Borgo Ep fitos no P N do Igua u Paran Brasil 417 trecho desse que o maior e mais conservado remanescente de Floresta Estacional Semidecidual do Paran MATERIAL E M TODOS O Parque Nacional Igua u foi a primeira unidade de conserva o criada dentro desta categoria no Brasil Localizado na regi o oeste do estado entre as coordenadas geogr ficas 25 23 S e 53 47 W figura 1 a 168 m abriga uma das maiores reas de floresta protegida no Paran com cerca de 170 000 ha O clima onde se encontra o parque segundo classifica o de K ppen o Cfa sub tropical mido mesot rmico com ver es quentes e geadas pouco freq entes IAPAR 1994 Os dois tipos vegetacionais encontrados na rea s o de acordo com o sistema de clas sifica o de H P VELoso amp AL 1991 e IBGE 1992 a Floresta Estacional Semidecidual e a Floresta Ombr fila Mista sendo esta restrita a um pequeno trecho do parque A rela o das esp cies apresentada baseia se em visitas realizadas ao Parque Nacional do Igua u bem como na verifica o das cole es existentes nos herb rios do Museu Bot nico Municipal de
17. ond edition The New York Botanical Garden New York 555 pp ISBN 0 89327 332 5 DisLicH R amp W MANTOVANI 1998 Flora de ep fitas vasculares da Reserva da Cidade Universit ria Armando de Salles Oliveira S o Paulo Brasil Boletim de Bot nica da Universidade de S o Paulo 17 61 83 DITTRICH V A O C KOZERA amp S M SILVA 1999 Levantamento flor stico dos ep fitos vas culares do Parque Barig i Curitiba Paran Brasil Iheringia s rie Bot nica 52 11 21 FONTOURA T L S SYLVESTRE A M S Vaz amp C M VIEIRA 1997 Ep fitas vasculares hemiep fitas e hemiparasitas da Reserva Ecol gica de Maca de Cima In H C LMA amp R R GUEDES BRUNI eds Serra de Maca de Cima diversidade flor stica e conserva o da Mata Atl ntica 89 101 Editora do Jardim Bot nico Rio de Janeiro GENTRY A H amp C H Dopson 1987 Diversity and biogeography of neotropical vascular epiphytes Ann Missouri Bot Gard 74 205 233 GIONGO C amp J L WAECHTER 2004 Composi o flor stica e estrutura comunit ria de ep fitos vasculares em uma floresta de galeria na depress o central do Rio Grande do Sul Brasil Rev 4 Fq55 51 qxp 06 02 2007 22 37 P amp gina 422 F 422 FONTQUERIA 55 51 10 ii 2007 bras Bot 27 3 563 572 GONCALVES C N amp J L WAECHTER 2003 Aspectos flor sticos e ecol gicos de ep fitos vascu lares sobre figueiras isoladas no norte da plan cie costeira do Rio
18. r riqueza no Rio Grande do Sul C GIONGO amp J L WAECHTER 2004 C N GON ALVES amp J L WAECHTER 2003 J M ROGALSKI amp E M ZANIN 2003 Os holoep fitos caracter sticos normalmente s o a categoria com maior n mero de indi v duos dentro do epifitismo Assim como em diversos outros trabalhos V A O DITTRICH amp AL 1999 R A KERSTEN amp S M SILVA 2001 M BORGO amp AL 2002 M BORGO amp S M SILVA 2003 C N GONCALVES amp J L WAECHTER 2003 J M ROGALSKI amp E M ZANIN 2003 C GIONGO amp J L WAECHTER 2004 a maior parte das esp cies enquadrou se nesta categoria denotando mais uma vez a import ncia desta forma de desenvolvimento para o grupo A melitofilia foi a s ndrome de poliniza o mais freqiiente sendo Orchidacee Cactacee e Bromeliacee as familias que reuniram o maior n mero de esp cies com esta caracter stica Essa s ndrome bastante comum entre as ep fitas uma vez que poten cializa a efici ncia de poliniza o A H GENTRY amp C H DODSON 1987 Tal situa o comprovada ainda nos estudos realizados por V A O DITTRICH amp AL 1999 e M Borco amp S M SILVA 2003 em floresta com arauc ria e M BORGO amp AL 2002 em Floresta Estacional Semidecidual no Paran Tendo em vista a posi o ocupada pelos ep fitos no gradiente vertical da floresta bem como na estrutura horizontal dela ramos de tamanhos variados em diferentes graus de inclina
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