1. Objectivos da campanha - Instituto Superior de Agronomia
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1. Na utiliza o de gua tentam diminuir o calor com os batedores retiram o oxig nio e com abertura de corta fogos actuam no combust vel 5 Descri o da visita A visita divide se em 4 tempos O primeiro decorre dentro da sala onde se explora a quest o sobre que tipos de floresta existem em Portugal quem nela trabalha e que produtos benef cios retiramos desta No exterior ser real ada a interliga o entre a hist ria do fogo o Homem e a vegeta o utilizando em seguida instrumentos de medi o para se observar diferentes adapta es de diferentes esp cies ao fogo Voltando para interior atrav s de pequenas experi ncias e imagens multim dia demonstrar se o comportamento do fogo bem como salientar se a import ncia da seguran a infantil em casa e no campo A visita termina no exterior com uma vistoria pr tica sobre o que se deve fazer numa casa que esteja junto de um espa o florestal bem como o que cada um de n s pode fazer para prevenir os inc ndios florestais 6 Aspectos pr ticos das visitas As visitas s o acompanhadas por monitores sendo solicitado aos professores que preparem a visita com o apoio da documenta o que lhes remetida antecipadamente de forma a melhor enquadrar os temas abordados nos curr culos escolares Qualquer pedido de inscri o ou informa o sobre as visitas Tapada da Ajuda no mbito deste projecto dever ser solicitado a ISA Instituto Supe2. e Conserva o Florestal Direc o Geral das Florestas http www dgrf min agricultura pt www snbpc pt 8 Patroc nios e apoios Banco TOTTA www totta pt Associa o da Ind stria Papeleira CELPA www celpa pt Departamento de Engenharia Florestal DEF Associa o Portuguesa de Estudantes Florestais APEF Servi o de Protec o Civil da C mara Municipal de Lisboa Tapada Nacional de Mafra www tapadademafra pt Concei o Cola o Eng Florestal A Floresta e o Fogo O O Mundo Rural e a Conserva o da Natureza 7
3. A Floresta e o Fogo Indice Objectivos da campanha O fogo a floresta e causas de inc ndios Silvicultura Preventiva Preven o detec o e combate Descri o da visita Aspectos pr ticos das visitas Bibliografia Oo N o oOo A O N gt N N OOO A N gt Patroc nios e Apoios 1 Objectivos da campanha A exposi o A Floresta e o Fogo pretende de uma forma simplificada chamar a aten o para o problema dos Inc ndios florestais em Portugal Numa perspectiva mais ecol gica e biol gica os participantes poder o trabalhar quest es como biodiversidade florestal a interliga o fogo vegeta o e adapta es das plantas ao fogo A f sica e a qu mica do fogo ser o quest es tamb m discutidas com pequenas experi ncias e imagens que demonstram o comportamento do fogo nas reas florestais Na quest o da preven o que o ponto mais importante das actividades ser o discutidas quest es como quem trabalha na floresta quem tem como fun es a preven o n o esquecendo qual o papel do aluno e das fam lias sobre o que posso eu fazer para prevenir os inc ndios Nesta ltima quest o ser o debatidas quest es sobre a conduta no campo e mesmo em casa em rela o ao perigo de inc ndio Os v rios objectivos espec ficos para a campanha A floresta e o fogo s o O Dotar os participantes de conhecimentos que reflictam a realidade florestal nos nossos
4. a de um carro uma fogueira acendida em locais que n o s o pr prios o deixar o lixo no ch o e n o nos locais apropriados lan ar foguetes em zonas pr ximas de reas florestais no Ver o e a queima de lixos vegeta o a c u aberto e junto a reas florestais s o algumas das muitas causas de inc ndios que quem as pratica muitas vezes n o tem inten o de criar um inc ndio mas foi o azar n o foi por querer Existem outras causas como as criminosas ou mesmo as desconhecidas que n o s o trabalhadas nesta visita A detec o consiste em descobrir o fogo no in cio antes que ele se torne incontrol vel e se transforme num inc ndio Esta pode ser atrav s da rede de Postos de Vigia onde um vigilante se encontra num ponto alto com boa visibilidade contactando um centro coordenador que dar o alarme s corpora es de bombeiros Existe tamb m a detec o terrestre com carros e motas onde participam os guardas florestais os sapadores florestais vigilantes da natureza volunt rios entre outros que comunicam s Concei o Cola o Eng Florestal A Floresta e o Fogo O O Mundo Rural e a Conserva o da Natureza 5 autoridades o deflagrar de um fogo Por vezes tamb m se utilzam os meios a reos para ajudar na detec o de inc ndios O combate depende na sua grande maioria dos corpos de bombeiros na sua quase totalidade volunt rios que v o intervir no inc ndio actuando sobre o triangulo do fogo
5. denamento Florestal e local PDM Plano Director Municipal PGF Plano de Gest o Florestal poder o ajudar a prevenir a ocorr ncia de inc ndios e a diminuir as suas consequ ncias No mbito do ordenamento florestal uma das vertentes mais importantes o planeamento das reas a arborizar Que esp cies utilizar nas arboriza es e em que locais quais as condi es da rede de caminhos florestais onde existem acessos vi rios como via de apoio s opera es de condu o e explora o a realizar bem como de acesso para o combate de inc ndios onde criar aceiros corta fogos pontos de gua etc Os mais directos actores na quest o do ordenamento s o as C maras Municipais as Circunscri es florestais propriet rios Comiss o Nacional e Regionais de Refloresta o etc A gest o de um espa o florestal tem um papel fundamental na preven o de inc ndios Que tipo de opera es culturais realizar desbastes podas e uma interven o no subcoberto Quando este ltimo se encontra muito desenvolvido permitindo a progress o do fogo n o s na horizontal mas tamb m na vertical podendo destruir as copas das rvores tornando o inc ndio mais intenso e dif cil de controlar necess rio actuar Podemos recorrer a diversas t cnicas tais como produtos fitot xicos Silvopastor cia cortes de mato mobiliza es e fogo controlado Ao n vel da escala da propriedade rea florestal normalmente os mais directos actuant
6. dias O Explicar a import ncia das florestas para o bom funcionamento da biosfera O Levar descoberta de outras caracter sticas n o produtivas da floresta como as sensa es a arte OS sons etc O Dara conhecer a interliga o entre a hist ria do fogo e a hist ria da floresta Concei o Cola o Eng Florestal A Floresta e o Fogo O O Mundo Rural e a Conserva o da Natureza 1 O Identificar os diferentes tipos de Matas Portuguesas com as suas adapta es e fragilidades em rela o ao fogo O Consciencializar as crian as sobre os diferentes tipos de utiliza o do fogo fogo bom e o fogo mau salientando os perigos deste preven o infantil O Criar sentido de responsabilidade atrav s do conhecimento das causas dos inc ndios discutindo as diferentes formas de preven o salientando o que posso eu fazer para prevenir os inc ndios O Dotar os participantes atrav s de pequenas experi ncias de esp rito cient fico demonstrando a import ncia dos factores meteorol gico topogr fico e de combust vel para a progress o de um fogo O Identificar os diversos intervenientes na floresta Propriet rios Agricultores Madeireiros T cnicos Guardas Florestais Bombeiros etc O Fornecer elementos b sicos do que fazer em caso de inc ndio na floresta em casa ou na escola o alarme e a seguran a infantil 2 O fogo a floresta e causas de inc ndios Desde o apa
7. ente vigil ncia efectuada pelos trabalhadores rurais contra os inc ndios diminuiu ou simplesmente deixou de existir Estas altera es socio econ micas e do uso do solo explicam em grande parte as tend ncias da evolu o dos inc ndios nos ltimos anos Os especialistas da Direc o Geral das Florestas agregam as causas dos inc ndios em seis grandes grupos Correia 1996 1 Uso do fogo para queima de lixos queimadas agr colas foguetes fogueiras cigarros apicultura e cnamin s 2 Causas acidentais como o uso de maquinaria e equipamentos explosivos soldaduras disparos de ca adores e exerc cios militares 3 Causas estruturais como conflitos de ca a press o para a venda de material lenhoso e altera o do uso do solo etc 4 Incendiarismo que se manifesta atrav s de manobras de divers o brincadeiras de crian as irresponsabilidade de menores provoca es aos meios de combate piromania vandalismo etc 5 Causas naturais que em Portugal se resumem a raios provenientes das trovoadas 6 Causas desconhecidas Nos inc ndios com uma rea ardida superior a 100 hectares a principal causa o Incendiarismo cat 4 explicando 30 6 dos inc ndios O uso do fogo cat 1 ocupa o segundo lugar com 28 2 seguido pelas causas acidentais cat 2 com 4 8 e pelos conflitos de ca a cat 3 com 3 Segundo o ltimo relat rio da DGF 26 das causas s o desconhecidas e cerca de 7 4 das causas n o fo
8. es s o os t cnicos florestais com o ordenamento e gest o das reas florestadas e os sapadores florestais com ac es de silvicultura preventiva Concei o Cola o Eng Florestal A Floresta e o Fogo O O Mundo Rural e a Conserva o da Natureza 4 4 Preven o Detec o e Combate A preven o decorre no espa o de tempo antes de um fogo Para que este ocorra necess rio que se encontrem presentes o combust vel ramos folhas arbustos etc o oxig nio comburente e uma fonte de calor que inicie a igni o f sforo isqueiro sol numa garrafa etc isto tem que estar presente o tri ngulo do fogo A preven o deve actuar sobre os lados deste tri ngulo assim tal como o combate de forma a extinguir o fogo Actuar sobre o combust vel parte n o s dos t cnicos e dos sapadores florestais nas ac es de silvicultura preventiva mas tamb m do indiv duo que tem a sua casa junto a uma rea florestal e deve seguir as regras de limpeza para n o s se proteger a si e aos seus bens mas tamb m como forma de impedir a propaga o de um fogo O lado do tri ngulo referente ao calor energia de activa o depende das atitudes que todos n s tomamos quando estamos num espa o florestal Uma percentagem m nima da fonte de calor s o as causas naturais todas as outras t m origem humana seja ela criminosa ou somente dolosa de descuido Um passeio pela mata a fumar um cigarro atirado pela janel
9. ram investigadas fonte DGF 2003 S estes grandes inc ndios explicam 62 da rea total ardida de Janeiro a Setembro de 2002 com preju zos econ micos ultrapassando os 58 milh es de euros Estas 164 ocorr ncias pertencem a um universo de 6695 focos o que permite salientar a import ncia de uma boa detec o e primeira interven o A distribui o temporal dos inc ndios florestas em Portugal Continental marcadamente sazonal verificando se o maior n mero de ocorr ncias e de rea ardida nos meses de Junho Julho Agosto e Setembro A rea ardida nos meses de Inverno n o muito significativa comparativamente ao resto do ano Concei o Cola o Eng Florestal A Floresta e o Fogo O O Mundo Rural e a Conserva o da Natureza 3 3 Silvicultura Preventiva S o v rios os grupos profissionais que trabalham e tiram proveitos econ micos da floresta directa ou indirectamente Propriet rios t cnicos moto serristas madeireiros guardas florestais sapadores apicultores etc s o alguns dos actores que interv m na floresta podendo e devendo participar na protec o desta No entanto esta preven o e protec o ultrapassa o dom nio florestal implicando qualquer actividade ligada ao uso do solo Silva J S 2002 O ordenamento do territ rio com os seus diversos instrumentos de ordenamento a n vel nacional regional PROT Plano Regional de Ordenamento do Territ rio PROF Plano Regional de Or
10. recimento da vegeta o na terra que o fogo e esta est o interligados A igni o seria feita pelos raios resultantes das trovoadas e pela ac o vulc nica Na hist ria da humanidade o fogo desde que foi dominado serviu como instrumento para abrir espa os para a agricultura afastar os animais cozinhar etc Em Portugal o agricultor desde cedo aprendeu a utilizar o fogo para produzir melhores pastagens para o seu gado para beneficiar a agricultura para melhorar povoamentos florestais e prevenir os inc ndios Moreira da Silva em 1996 refere que em 1836 o Administrador Geral das Matas de Portugal escreveu no Manual de Instru es Pr ticas que queimando se em dias secos no Inverno a caruma que se encontra espalhada no ch o entre os pinheiros o fogo queimar a caruma sem prejudicar as ra zes e repetindo se esta opera o todos os Invernos no pinhal nunca se correr riscos de perd lo por inc ndio Desta forma e at 1940 1950 o agricultor silvicultor utilizava o fogo de forma controlada nos campos n o se verificando grandes inc ndios No entanto estas d cadas caracterizaram se pelo grande abandono das terras devido emigra o Com a aus ncia de trabalhadores nos campos o mato deixou de ser cortado para a cama do gado aumentando o combust vel nos espa os florestais Em consequ ncia a Concei o Cola o Eng Florestal A Floresta e o Fogo O O Mundo Rural e a Conserva o da Natureza 2 perman
11. rior de Agronomia Centro de Ecologia Aplicada Professor Baeta Neves a c Sr Marco Matos Tapada da Ajuda 1300 LISBOA Tel 21 3616080 Fax 362 34 93 Concei o Cola o Eng Florestal A Floresta e o Fogo O O Mundo Rural e a Conserva o da Natureza 6 e Outros esclarecimentos e apoios a projectos pedag gicos podem ser obtidos contactando ISA Instituto Superior de Agronomia Centro de Ecologia Aplicada Professor Baeta Neves a c Eng M Concei o Cola o ou Sr Marco Matos Tapada da Ajuda 1349 018 LISBOA Tel 21 361 60 80 Fax 21 362 34 93 Transportes p blicos Autocarros 22 24 42 60 Tamb m 38 27 49 mas ficam no Calv rio requerendo cerca de 10 minutos a p e El ctrico 18 7 Bibliografia Moreira da Silva J 1996 A Floresta e o Fogo In UTAD CNEFF Ed Encontro Pedag gico sobre Fogos Florestais Escola Sensibilizada floresta protegida ASEPIF pp 17 28 Vila Real Universidade de Tr s os Montes e Alto Douro Correia S 1996 Investiga o das Causas In UTAD CNEFF Ed Encontro Pedag gico sobre Fogos Florestais Escola Sensibilizada floresta protegida ASEPIF pp37 51 Vila Real Universidade de Tr s os Montes e Alto Douro Silva J S et al 2002 Manual de Silvicultura para a Preven o de Inc ndios Lisboa Direc o Geral das Florestas DSVPF 2002 Inc ndios Florestais 2002 Relat rio Provis rio 01 Janeiro a 30 de Setembro Divis o de Protec o
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