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1 introdução - PPGEE - Universidade Federal de Minas Gerais

1. es est o contidas em v rias instru es e no SSCD podendo haver desatualiza o de dados j que a atualiza o tem de ser feita em v rios locais manualmente Cap tulo 4 Roteiro de Manobras Procedimentos Defini es e 46 Caracter sticas Com o projeto Esquarte essas informa es estariam apenas em uma nica instru o que se comunicaria com o SSCD e o SGD WEB para que quando um Roteiro de Manobras fosse elaborado e partisse para a valida o o SGD WEB buscasse a informa o diretamente na instru o operativa validando ou n o o sentido de energiza o ou desenergiza o do equipamento a ser manobrado 4 5 Elabora o da Programa o Neste item mostrado o processo para elabora o da Programa o de Interven es Tal processo se inicia com a necessidade de manuten o de determinado equipamento detectado pelas equipes de manuten o devido a defeito a inspe o peri dica do equipamento ou simplesmente pelo vencimento do tempo especificado pelo fabricante ou da empresa para a manuten o do equipamento Para atender a essa necessidade um membro da equipe de manuten o emite um PLE atrav s do SGD WEB que chega automaticamente para a Programa o de Interven es do COS Cabe resaltar que todo este processo tramita em meio eletr nico Na Figura 4 9 mostrado um pedido j preenchido CLASSIFICA O RESERVADO Pedido de Libera o de Equipamento Aprovado ATEN O H i
2. COSR SE Tens o igual ou inferior a 540 kV nas SE Neves 1 e SE Mesquita Cap tulo 4 Roteiro de Manobras Procedimentos Defini es e 63 Caracter sticas Todos os itens de controle objetivo devem ser conferidos pelo Despachante em tempo real normalmente em telas diferentes Nada mais f cil para o Despachante se estes itens j estiverem validados e demonstrados em uma nica tela de prefer ncia j lendo automaticamente na pr pria instru o 4 8 Conclus es Este cap tulo mostra como s o preparados os Roteiros de Manobras atualmente utilizando como exemplo a elabora o de um desligamento para interven o focando principalmente os principais requisitos que s o exigidos para a confec o do mesmo Ficou evidenciada a complexidade da prepara o dos Roteiros mostrando o porqu necess rio o desenvolvimento de ferramentas que auxiliem a pr opera o principalmente para que o Roteiro de Manobras seja consistido de v rios par metros exigidos pelas instru es que regem o SEP Uma contribui o importante deste cap tulo a forma como est o descritos e organizados os processos envolvidos nas manobras dos equipamentos do SEP S o praticamente inexistentes textos que tratam deste tema considerando suas especificidades dentro de uma vis o global Compreendidos os passos do processo o pr ximo cap tulo apresenta a proposta desta disserta o ou seja um procedimento para Valida
3. Estados e a An lise de Conting ncias Na realidade as fun es do SSCD fornecem um conjunto integrado de informa es do SEP direcionadas para que este seja operado da maneira mais adequada poss vel Entretanto no caso espec fico da Valida o do Roteiro de Manobras basicamente ser usado o diagrama unifilar da esta o 4 3 SGD Sistema de Gerenciamento de Desligamentos O Sistema para Gerenciamento de Desligamento via WEB SGD WEB uma ferramenta que visa n o apenas permitir que o usu rio envie para o COS um Pedido de Libera o de Equipamento PLE via WEB mas tamb m gerenciar todo o processo da libera o para interven o de um equipamento desde a solicita o at sua autoriza o O formul rio dispon vel todo intertravado n o permitindo que o usu rio cometa erros de preenchimento quando da solicita o da interven o Caso haja qualquer campo incoerente ou em branco o programa informa ao usu rio qual o erro cometido e n o permite que o PLE seja enviado enquanto todas as condi es n o forem satisfeitas Cap tulo 4 Roteiro de Manobras Procedimentos Defini es e 39 Caracter sticas Al m do cadastro de PLE via WEB o programa disponibiliza v rios tipos de consulta sobre PLE pessoas credenciadas relat rios do GPIT Grupo de Programa o de Interven es em Instala es da Transmiss o e Servi os Relevantes op o que disponibiliza quais as interven es s
4. Nicoletti P S Baptista C S Schiel U Sistema de apoio a opera o da CHESF baseado em extra o de informa o XIII ERIAC Encontro Regional Iberoamericano do Cigr Maio de 2009 Ara jo A S Lira T D Rocha E Andrade S SISRTM Sistema de roteiro de manobras 5 SENOP Semin rio Nacional de Operadores de Sistemas El tricos Maio de 2010 Cardoso R M Ferramentas computacionais aplicadas ao controle de tens o de sistemas el tricos de pot ncia Universidade Federal de Minas Gerais Belo Horizonte 1999 Disserta o de Mestrado em Engenharia El trica Cardoso F L Manobra encadeada para radializa o do sistema CPFL X EDAO Encontro para Debates de Assuntos de Opera o Novembro de 2008 Refer ncias Bibliogr ficas 94 Castelli 07 Castro 07 Cutsem 04 Dados 09 Dameito 10 Faria 02 Gissinger 00 Lima 10 Castell C A F Fonseca A C Fontana E Inoue K Inoue M Y Takano E Treinamento de despachantes da CTEEP com o DTS VIl EDAO Encontro para Debates de Assuntos de Opera o Mar o de 2002 Castro H S Especifica o funcional de simulador para treinamento de operadores de centros de controle de gera o e transmiss o Universidade Federal de Minas Gerais Belo Horizonte 2007 Disserta o de Mestrado em Engenharia El trica Van Cutsem T Hass G Moors C Guillon S Mailhot R A new training simulator for improved volta
5. clara a necessidade de se voltar um pouco mais o foco dos centros de opera o para a Pr Opera o Na sua quase totalidade os trabalhos e linhas de pesquisa se voltam para o restabelecimento do SIN em caso de blackout melhoria dos supervis rios de controle de tempo real treinamento para as equipes de Despachante entre outros Estes assuntos s o de suma import ncia para um centro por m valem alguns coment rios Um blackout muito raro de acontecer Em se tratando de SIN houve nos ltimos 10 anos os blackouts de 2001 2002 2005 2007 e 2009 Estes desligamentos causam grandes impactos na vida de toda a popula o mas s o eventos raros Pequenas conting ncias que n o afetam diretamente todo o SIN mas partes do mesmo s o mais comuns e tamb m causam grandes transtornos como por exemplo desligamentos de transformadores ou linhas de transmiss o que causam interrup o a consumidores No que diz respeito a desligamentos programados por dia tem se em m dia de 5 a 10 desligamentos de equipamentos no qual feito todo o Roteiro de Manobras em formul rios sem quase ou nenhum tipo de consolida o Tendo em vista a inser o da proposta no ambiente de opera o dos centros de opera o o pr ximo cap tulo se dedica a descrev lo em termos de atividades hierarquia operativa ferramentas computacionais etc Cap tulo 3 Supervis o Controle e Opera o de SEP 15 SUPERVIS O CONTROLE E O
6. es para Antes do Religamento s o de responsabilidade do ONS O Agente de opera o no caso a Cemig respons vel pela execu o dos comandos de chaves e disjuntores para Cap tulo 4 Roteiro de Manobras Procedimentos Defini es e 50 Caracter sticas possibilitar este desligamento As particularidades da esta o para o desligamento est o contidas nos outros itens principalmente no item Observa es Gerais 4 6 Elabora o do Roteiro de Manobras Com toda a Programa o de Interven es elaborada um passo importante e de enorme responsabilidade do Agente de opera o a elabora o do Roteiro de Manobras Como j foi dito a execu o das manobras de responsabilidade do Agente de opera o apesar da coordena o operativa dos equipamentos da Rede de Opera o ser do ONS no caso da Cemig do COSR SE Para ser elaborado tal Roteiro o Programador deve verificar primeiramente nos diagramas de opera o de cada esta o envolvida quais s o os disjuntores e chaves nos terminais de cada LT Para mostrar como preparado o Roteiro de Manobras este item utiliza o exemplo do item anterior dando assim continuidade ao processo ap s a elabora o da Programa o para a Interven o da LT Itabira 2 Taquaril 230kV S o mostrados nas Figuras 4 12 e 4 13 os diagramas unifilares contidos no SSCD das SE Itabira 2 e Taquaril respectivamente Cap tulo 4 Roteiro de Manobras
7. necess ria para que o ONS cumpra suas responsabilidades de coordena o e controle do SIN e SEP Sistema El trico de Pot ncia Conjunto de instala es para gera o transmiss o e ou distribui o de energia el trica e SIN Sistema lInterligado Nacional Instala es respons veis pelo suprimento de energia el trica a todas as regi es do pa s interligadas eletricamente e Subesta o Parte de um sistema de pot ncia que compreende as extremidades de linha de transmiss o e ou de distribui o com os respectivos dispositivos de manobra controle e prote o e que abrange as obras civis e estruturas de montagem Pode tamb m incluir transformadores equipamentos conversores e ou outros equipamentos Gloss rio 100 e Usinas Com Despacho Centralizado Usinas com programa o e despacho centralizados pelo ONS e UFMG Universidade Federal de Minas Gerais
8. o Algum dos dias n o ser solicitado o PLE N o Sim a Caracteriza o Natureza Campo obrigat rio mc Manuten es corretivas C mp Manuten es preventivas C TR Testes em equipamentos da rede de opera o C TN Teste ou energiza o de novos equipamentos _ Interven o para implanta o de Amplia o Refor o e Melhorias excetuadas aquelas definidas no inciso III do art 3 da O IN Resolu o Normativa ANEEL n 158 de 2005 C st Desligamento por motivo de seguran a de terceiros ou para realiza o de servi os ou obras de utilidade p blica C Rro Restri o operativa tempor ria em fun o de restri o em equipamentos que integram a Fun o Transmiss o ou a usina Restri o operativa tempor ria em fun o de restri o ou indisponibilidade de outros equipamentos ou instala es do sistema Indisponibilidade de uma Fun o Transmiss o vinculada a projeto de Pesquisa e Desenvolvimento aprovado pela ANEEL nos termos do art 23 da Resolu o Normativa ANEEL n 270 de 2007 so Dipo C DE Desligamento originado por interven o em equipamento que n o integre a rede de opera o _ Indisponibilidade de equipamento reserva ou utiliza o de equipamento reserva para substitui o de equipamento de uma C E Toa RE Fun o Transmiss o C so Desligamento para atendimento de solicita o do ONS Demais naturezas interven o ou restri o operativa para atendi
9. o de equipamentos para interven es com ou sem desligamento Cap tulo 3 Supervis o Controle e Opera o de SEP 16 Praticamente todos os Agentes conectados ao SIN possuem seu pr prio centro de opera o ou s o representados por um para a supervis o e controle dos seus ativos Para contextualizar a proposta deste trabalho de fundamental import ncia que se conhe a sobre o funcionamento do SIN e dos centros de opera o bem como sobre quem s o os usu rios do novo procedimento de valida o de manobras nos centros Outra quest o explorada neste cap tulo a introdu o ao funcionamento de alguns recursos de inform tica usados em um centro de opera o em especial para este trabalho os softwares SSCD e SGD Web da Cemig de fundamental import ncia esta introdu o para que seja entendido com clareza como a estrutura destes sistemas Este cap tulo assim identifica a atividade de Pr Opera o no contexto da opera o do SIN mostrando no mbito nacional como est situado o centro de opera o da Cemig A forma como o COS executa suas principais atividades diariamente tratada e o centro da empresa Cemig visto em detalhes atividades desenvolvidas internamente relacionamento com o ONS funcionamento da opera o no dia a dia com suas atribui es e responsabilidades focando sempre a Pr Opera o Isto necess rio para que quando da imers o direta no processo de valida o d
10. UG Unidade Geradora UHE Usina Hidrel trica UTE Usina Termel trica Cap tulo 1 Introdu o 1 INTRODU O 1 1 Contextualiza o do tema do trabalho A opera o dos Sistemas El tricos de Pot ncia SEP tem se tornado cada vez mais complexa trazendo maior dificuldade na execu o de controles para o cumprimento dos requisitos de opera o exigidos tais como os n veis de tens o pot ncia e frequ ncia No caso do Sistema Interligado Nacional SIN isto decorre principalmente de sua vigorosa expans o a qual acarreta a incorpora o de novos equipamentos a participa o de um n mero maior de Agentes e a implementa o e ou revis o constante dos procedimentos operativos Adicionalmente verifica se que os requisitos de qualidade de fornecimento de energia a serem atendidos ficam cada vez mais rigorosos e que a cobran a por parte da sociedade tem sido mais presente Isto exige alto desempenho das equipes dos centros de opera o e de apoio dos Agentes envolvidos na opera o do SIN As condicionantes indicadas acima se tornam ainda mais expl citas quando do desligamento de equipamentos para interven o visto que esta opera o uma constante em qualquer centro de controle do sistema el trico sendo executada praticamente todos os dias A frequente entrada em opera o de novos equipamentos altera constantemente a configura o e o modo de se executar manobras em determinados equipament
11. a integra o de ferramentas do COS e das instru es operativas e a implementa o de l gicas relativas s sequ ncias de manobras O SSCD deve tamb m ser alimentado com os intertravamentos digitais que j existem em algumas subesta es repassando os ao SGD Padroniza es s o indicadas para por meio do reconhecimento de s mbolos possibilitar a valida o da sequ ncia de manobras contida no Roteiro de Manobras Como continuidade direta desta disserta o tem se a implementa o do procedimento proposto em uma ferramenta computacional um software validador Em um segundo momento esta poderia se tornar um software executor possibilitando que manobras sejam realizadas de forma autom tica Da forma como foi proposto o procedimento favorece esta implementa o Tal software integraria o ambiente operativo dos centros de opera o das empresas dando apoio ao processo de decis o na execu o de manobras em Cap tulo 6 Conclus es e Propostas de Continuidade 92 equipamentos do sistema el trico Como j foi dito o uso deste tipo de aplicativo inexistente em centros de opera o atualmente O procedimento proposto apenas o embri o o primeiro passo para que este tipo de ferramenta seja concebido sendo talvez o mais importante por criar e organizar o processo de decis o a ser implementado O esfor o de desenvolvimento n o ser pequeno por m s o significativos os benef cios esper
12. a linha de transmiss o tem de estar com o carregamento inferior a 100 MW a gera o deve estar com o m nimo de 150MW na usina hidrel trica de Irap N o existe um padr o definido para a escrita usada na elabora o As palavras n o sofrem nenhum tipo de valida o sendo escritas de forma livre sem haver uma padroniza o Cap tulo 5 Proposta de Procedimento para Elabora o e Valida o de 69 Roteiros de Manobras Na proposta aqui apresentada o software validador s validaria itens que estivessem entre aspas simples ou algum outro tipo de cone que diferenciasse as palavras ou s mbolos para a poss vel valida o Isso faria com que pudesse validar cada item do Roteiro de Manobras fazendo com que qualquer inconsist ncia seja verificada e alertada ao Programador para uma poss vel repara o Os itens que n o possu ssem aspas n o seriam simulados ficando em texto livre fazendo com que o software validador n o os considerasse na consist ncia de todo o Roteiro de Manobras Este tipo de situa o quase sempre acontece na concep o de um Roteiro de Manobras devido necessidade do Programador fazer apenas observa es para que seja chamada a aten o do Despachante para alguma eventualidade Como exemplo pode se citar informar que o disjuntor a ser manobrado s aceita comando no local necessidade de entrar em contato com o Centro de Opera o de Distribui o ou outro Agente como FUR
13. o utilizadas pela estrat gia proposta Cap tulo 4 Roteiro de Manobras Procedimentos Defini es e 33 Caracter sticas ROTEIRO DE MANOBRAS PROCEDIMENTOS DEFINI ES E CARACTERISTICAS 4 1 Introdu o Os desligamentos e consequentes religamentos de equipamentos do SEP para manuten o ou por conveni ncia operativa sempre foram necess rios Com o a evolu o do SEP para se retirar de servi o ou religar os equipamentos foi se tornando imprescind vel descrever quais seriam os procedimentos a serem seguidos principalmente devido ao risco que a energia el trica apresentava para as pessoas No in cio os procedimentos eram descritos em papel escritos a caneta ou l pis para que a pessoa que fosse executar a manobra para desligar ou religar determinado equipamento tivesse em m os um Roteiro para sua orienta o N o era permitida a rasura nestes documentos exigindo o maior cuidado na sua elabora o pois em caso de erro o documento deveria ser todo escrito novamente Com a evolu o da inform tica v rios foram os programas computacionais desenvolvidos para auxiliar os usu rios no preenchimento de um Roteiro de Manobras principalmente os softwares da Microsoft Word e Excel facilitando a elabora o altera o e corre o dos mesmos Apesar da maior facilidade na confec o de Roteiros de Manobras um grande problema continuava pois n o havia e ainda n o h uma ferramenta de apoio n
14. os de Caidas Itajub JE cachoeira Paulista Figura 3 4 Diagrama do sistema el trico da Cemig Observando a Figura 3 4 verifica se que as instala es na cor azul s o de propriedade de outra empresa apesar de estarem dentro do estado de Minas Gerais Depois da abertura do setor el trico v rias empresas inclusive de capital internacional investiram no setor el trico brasileiro e hoje comp em o SIN Todas estas instala es possuem supervis o do COS da Cemig apesar de algumas n o possu rem telecontrole ou seja telecomando em disjuntores e chaves Assim al m das esta es que opera e controla o COS supervisiona e se relaciona operativamente com diversas instala es de outros Agentes A Tabela 3 1 que cont m dados retirados do documento Dados do COS Dados 09 preparado pelo autor desta disserta o mostra a dificuldade de opera o de algumas linhas de transmiss o pois para cada uma delas h particularidades Tais peculiaridades est o relacionadas propriedade da pr pria LT e dos seus terminais o que leva a diferentes responsabilidades de opera o e manuten o Cap tulo 3 Supervis o Controle e Opera o de SEP 28 Tabela 3 1 Linhas de transmiss o com relacionamento com outra empresa A S o Sim o Cemig S o Sim o Cemig e a dub Agua Vermelha Agua Vermelha Re CTEEP CTEEP LT Aimor s Gov Aimor s Escelsa Valadares 2 230 kV Gov Valadares e Ci
15. podem haver v rias linhas de transmiss o que entram em sobrecarga n veis de tens o que ficam abaixo da faixa gera o em algumas usinas que devem ser elevadas para possibilitar o desligamento entre outros par metros que devem ser observados para se possibilitar uma manobra Os exemplos propostos neste cap tulo de valida o de um Roteiro de Manobras tornam esta valida o ainda mais importante n o deixando toda a responsabilidade para o Despachante de tempo real Este na execu o de um Roteiro de Manobras n o deve ou n o pode cometer erros devido aos transtornos que isto pode causar Cap tulo 6 Conclus es e Propostas de Continuidade 91 CONCLUS ES E PROPOSTAS DE CONTINUIDADE O Procedimento para Valida o de Roteiro de Manobras proposto nesta disserta o pretende contribuir para o avan o da opera o dos sistemas el tricos atuando principalmente nas atividades da Pr Opera o Apesar de hoje a responsabilidade da opera o do SIN estar com o ONS os comandos executados nos equipamentos s o de responsabilidade dos Agentes Qualquer erro pode trazer danos significativos considerando diversas dimens es setor el trico empresas pessoas equipamentos meio ambiente etc Sendo assim vital que as empresas de energia el trica invistam na melhoria de procedimentos de confec o e valida o de Roteiro de Manobras dos seus centros de opera o O procedimento proposto envolve basicamente
16. Bom Despacho 3 Disjuntor 6U4 Fechar Neves 1 23 24 5 2 Cap tulo 5 Proposta de Procedimento para Elabora o e Valida o de 83 Roteiros de Manobras Neste caso o Roteiro foi todo consistido validando os itens que necessitam ser convergidos Caso houvesse qualquer inconsist ncia como o fechamento do disjuntor 10U4 da SE Bom Despacho 3 item 25 da Tabela 5 6 antes do fechamento das chaves 10U3 e 10U5 itens 19 e 20 da Tabela 5 6 surgiria uma mensagem de inconsist ncia como no exemplo do desligamento da LT 500 kV Bom Despacho 3 Neves 1 C1 Este um exemplo para manobras em uma linha de transmiss o mostrando o qu o importante que um Roteiro seja validado na fase de programa o evitando assim que toda a responsabilidade de execu o da manobra fique com o Despachante j que o mesmo vive no stress di rio de n o poder cometer erros em tempo real pois o erro em tempo real n o permitido devido aos riscos j mencionados No pr ximo item tratada a manobra em um transformador da SE Itajub 5 6 Valida o de um Roteiro de Manobras para um Transformador Como j citado existem aproximadamente 100 transformadores e autotransformadores operados pelo COS Para todos estes equipamentos s o elaborados Roteiros de Manobras para serem validados pela programa o do COS Como exemplo usado o Transformador T1 500 138 kV 300 MVA da SE Itajub 3 vista no diagrama
17. Procedimentos Defini es e 51 Caracter sticas ITAB2 Classifica o Confidencial Windows Internet Explorer 06 01 2011 SE ITABIRA 2 16 02 42 UHGUIL eraz CVRDIT UHPORT JMONL2 116 6G 58 9G 62 4G 33 86 27 0G NVERAL VIA ITAB3 l P 13 8 kV a Q115 v amp Intranet local Modo Protegido Desativado Conclu do Figura 4 12 Diagrama unifilar do SSCD da SE Itabira 2 Cap tulo 4 Roteiro de Manobras Procedimentos Defini es e 52 Caracter sticas TAQU Classifica o Confidencial Windows Internet Explorer OM X J SE TAQUARIL 05 9528 NEVES1 BARR1 162 5 OPR2 10 8 11 6 PIME 240 5 55 36 401 6 348 0 KAKA GE EE 60 018 Ei pri FREQ 60 0121 T 82 2 Tt 51 6 120 0 279 7 89 1 245 8 347 0 346 5 347 5 24 3 a 24 9 Serv Aux T 3 15 2G t 8 36 46 6 pr 45 8 Comandado Ed Comandado Mestre F F F N 25 3 F 11 i 10 8G 13 9 T P 677 ai 7 RS 59 969 s6 7 i Serv Aux 120 7G 4 i M 4 t L E L Paralelo Ea E i H gi s i ia F pi 3 10 o 562 9 PE E n a 234 0 ITAB2 SaBA3 D BCOC3 FREQ HEE r 51 7 4 25 8 25 16 9 7 32 2 j 19 2G Pe i E Fe E 144 3 O orr 3 G ALERA OPR2 2 C ANGLO 30 Ga a Os O orr 1 E coca sai G Intranet local Modo Protegido Desativad a 015 v Figura 4 13 Diagrama unifilar do SSCD da SE Taquaril De
18. T cnico da Cemig na SE Usiminas para acompanhar as manobras de isolamento aterramento e posterior restabelecimento da LT O 1 COMUNICAR com o COSRISE e as SEs Mesquita Ipatinga 1 e com o consumidor Usiminas que ser o INICIADOS preparativos do desligamento C 2 CONFIRMAR com a Usiminas a parada do processo de LTO Lamina o de Tiras a Quente com isso a redu o de carga C 3 AUTORIZAR o consumidor Usiminas a TRANSFERIR toda sua carga para a LT Mesquita Usiminas 230 kV O 4 CONFIRMAR a transfer ncia de toda carga da Usiminas para LT Mesquita Usiminas 230 kV OI 5 AUTORIZAR o consumidor Usiminas a ABRIR o seu terminal da LT para Ipatinga 1 L 6 Enviar telecomando para ABRIR o terminal da SE Ipatinga da LT para Usiminas 230 kV disjuntor 10M4 O 7 AUTORIZAR a SE Ipatinga 1 a ISOLAR o seu terminal da LT para Usiminas 230 kV O 8 AUTORIZAR a Usiminas a ISOLAR o seu terminal da LT para Ipatinga 1 O 9 CONFIRMAR isolados ambos os terminais da LT Ipatinga 1 Usiminas 230KV O 10 AUTORIZAR o aterramento da LT Ipatinga 1 Usiminas 230KV no terminal da SE Ipatinga 1 I 11 AUTORIZAR o aterramento da LT Ipatinga 1 Usiminas 230KV no terminal da Usiminas LI 12 CONFIRMAR t rminos das manobras de aterramento nos dois terminais da LT O 13 AUTORIZAR o in cio dos servi os Figura 4 7 Roteiro de Manobras para desligar ROTEIRO PARA A NORMALIZACAO DA LT IPATINGA 1 USIMINAS 230 KV Haver um T cn
19. anexos Nota de Programa o e o Roteiro de Manobras A Nota de Programa o o local onde constam todas as recomenda es para possibilitar um determinado desligamento A rea de estudos da Cemig envia para a Programa o do COS e ONS um estudo com todas as consequ ncias e recomenda es para possibilitar um desligamento A Programa o de posse destes estudos analisa e transforma o mesmo em uma linguagem mais operativa de f cil compreens o para o Despachante do COS que ir executar parte das manobras atrav s do COS Uma Nota de Programa o cont m normalmente os campos Observa es Gerais Recomenda es Para Antes do Desligamento Recomenda es Para Durante do Desligamento Recomenda es Para Antes do Religamento Recomenda es Para Ap s o Religamento O Roteiro de Manobras confeccionado pela Programa o do COS em texto livre sendo anexado ao PLE Quando do envio para a sala de controle do COS o mesmo impresso juntamente com o PLE e a Nota de Programa o Este Roteiro n o recebe nenhuma consist ncia sendo apenas aprovado e executado pela sala de controle com o Despachante lendo cada item e o executando Nas Figuras 4 7 e 4 8 exemplificado o desligamento e religamento da LT 230 kV Ipatinga 1 Usiminas Cap tulo 4 Roteiro de Manobras Procedimentos Defini es e 44 Caracter sticas ROTEIRO PARA COORDENAR O ISOLAMENTO E O ATERRAMENTO DA LT IPATINGA 1 USIMINAS 230 KV Haver um
20. de 138 kV e 01 terminal de linha de transmiss o de 161 kV e 243 disjuntores de 138 kV e 70 disjuntores de 230 kV e 102 disjuntores de 345 kV e 121 disjuntores de 500 kV 3 6 2 Opera o das instala es de gera o e transmiss o Com os equipamentos identificados no item anterior interligados ao SIN a Cemig opera todo o seu sistema el trico diretamente do seu centro de opera o A empresa possui um COS e um COD Centro de Opera o de Distribui o sendo este ltimo subdividido em sete Malhas Regionais conforme ilustrado na Figura 3 3 As malhas s o identificadas por MP Metropolitana MQ Mantiqueira TA Tri ngulo SU Sul LE Leste OE Oeste NT Norte O COD opera todos os equipamentos de transmiss o n o pertencentes Rede B sica Cap tulo 3 Supervis o Controle e Opera o de SEP 26 COD 0E Figura 3 3 Organiza o dos Centros de Distribui o da Cemig Somente equipamentos operados pelo COS s o objeto de estudo deste trabalho S o consideradas basicamente as esta es que possuem equipamentos interligados ao SIN ou seja equipamentos com tens o igual ou superior a 230 kV O COS da Cemig possui seu pr prio sistema supervis rio denominado SSCD Sistema de Supervis o e Controle Distribu do Este sistema supervisiona e controla todos os equipamentos da empresa que est o interligados ao SIN bem como os equipamentos que n o pertencem Rede B sica O SSCD no qu
21. de Libera o de Equipamentos que cont m todas as etapas e impactos de desligamentos de equipamentos S o nos PLE que est o contidas as notas de programa o e os Roteiros para Manobras melhor detalhados nos cap tulos 4 e 5 Cap tulo 3 Supervis o Controle e Opera o de SEP 30 IV yi Na Programa o de Interven es s o preparados alguns documentos que merecem aten o no contexto desta disserta o S o eles PLE Pedido de Libera o de Equipamentos BI Boletins Informativos Notas de Programa o Roteiros de Manobras Previs o de Carga Setor destinado a elaborar a previs o de carga e monitorar como a mesma evolui no sistema contribuindo para que os valores operativos sejam respeitados em tempo real Opera o Tempo Real o setor onde h a opera o direta do SEP Os Despachantes monitoram 24 h o sistema el trico mantendo o mesmo no padr o de opera o Mant m no requisito da opera o toda a gera o n vel de tens o vaz o dos reservat rios e tamb m executa as manobras de desligamento e religamento de equipamentos Algumas atividades desenvolvidas pelo tempo real Manter n vel de tens o dos barramentos dentro do requisitado ou do hor rio Manter a gera o dentro do programa de gera o Supervisionar a vaz o dos reservat rios das usinas hidrel tricas Executar comandos nos equipamentos sob sua responsabilidade Apoiar o ONS nas decis es An lise
22. em nenhum elemento do Sistema Na indisponibilidade da LT isolar a se o sob falha e religar a SE Bar o de Cocais 2 e os consumidores interrompidos Atuar nos recursos de controle de tens o dispon veis para manter a tens o da Malha Leste dentro da faixa recomendada Caso a se o sob falha seja a Bar o de Cocais 2 Taquaril a tens o no barramento de 230 kV da SE Bar o de Cocais 2 ficar em tomo de 221 kV 2 2 Perda da LT 230 kV Sabara 3 Taquaril Esta conting ncia acarreta queda de tens o de cerca de 7 kV 3 no bamamento de 230 kV da SE Sabar 3 atingindo o valor de 229 KW ficando dentro da faixa recomendada Na SE Jo o Monlevade 2 a queda de tens o ser da ordem de 2 kV 1 atingindo o valor de 228 KV ficando dentro da faixa recomendada Na SE Itabira 2 a queda de tens o ser de 3 kV 1 5 atingindo o valor de 229 kY ficando dentro da faixa recomendada N o ocormer problema de camregamento em nenhum elemento do Sistema Na indisponibilidade atuar nos recursos de controle de tens o disponiveis para manter a tens o da Malha Leste dentro da faixa recomendada 2 3 Perda de um dos transformadores 500 230 kV da SE Mesquita Em caso de perda do transformador T3 haver a perda dos bancos de capacitores da SE Mesquita 4x25 Mwar Esta conting ncia acarreta queda de tens o de cerca de 7 kY 3 nos bamamentos de 230 kV das SE s Mesquita e Ipatinga 1 atingindo o valor de 230 kV limite inferior da faixa recomendad
23. entre si O problema de padroniza o em APP ainda maior pois a m interpreta o devido a uma ambiguidade pode ser danosa vida dos operadores de subesta es e usinas que realizar o as manobras Portanto integrar RTM PGM e APP atrav s de documentos Word ou editores de texto consiste em uma atividade n o trivial O trabalho fala em valida o mas apenas no sentido de n o serem salvos arquivos com nomes iguais mesmo n mero entre outros N o houve a preocupa o na valida o de todos os itens de uma sequ ncia de manobras fazendo com que o pr prio programa identificasse se h algum erro no procedimento criado V rios outros trabalhos foram analisados nesta pesquisa mas a maioria faz men o apenas a simuladores de treinamento para Despachantes em tempo real Em termos internacionais os trabalhos avaliados em quase sua totalidade tamb m mostram produtos voltados para o tempo real com foco maior no restabelecimento do sistema em caso de blackout e treinamento de Despachantes Cutsem 04 Gissinger 00 Miller 93 Vadari 91 2 3 Conclus es Na maioria dos centros de opera o no Brasil e no mundo um Roteiro de Manobras confeccionado em algum formul rio do programa Office em Word ou Excel n o havendo nenhum tipo de valida o ou consolida o RTM Roteiro de Manobras PGM Programa de Manobras APP An lise Preliminar de Perigo Cap tulo 2 Revis o Bibliogr fica 14
24. indicadas apenas aquelas mais direcionadas ao desenvolvimento deste trabalho Uma vis o mais detalhada deste sistema apresentada na refer ncia SSCD 10 Na Figura 4 1 mostrada a tela inicial do SSCD Atuando nos cones na parte superior desta tela pode ser selecionado o m dulo de interesse bem como as fun es disponibilizadas h 5 SCD Sistem a d e Supervis o e Controle Distribuido Uuna CEMIO E sims crms Subesta o CENSO de Chaveamento dk Uana se Oura Emea Gubesta o de Dutra Empres T 500 LT H5 LT y0 L 1384 Figura 4 1 Tela inicial do SSCD Cap tulo 4 Roteiro de Manobras Procedimentos Defini es e 36 Caracter sticas Como mostrado na Figura 4 2 no m dulo Supervis o existem as fun es avisos an lise de seguran a conting ncias SIMON E C E registro de tend ncia hist rico informa es operativas sequ ncia de eventos tabular de prote o resumo regionais grandeza do sistema externo limites operativos LT de restabelecimento especial V rias destas fun es possuem sub fun es como as do exemplo da Figura 4 2 a fun o E C E possui as informa es dos esquemas das esta es Barreiro 1 Irap Juiz de Fora 1 Montes Claros 2 Pimenta e Vespasiano 2 SSCD Sistema de Supervis o e Controle Distribu do CEMIG SiS mm I m d i i Ranieri Ene EE Cems sis Fans wi Eat RE a epi ORE To a
25. o tratado como deveria conforme mostra a revis o bibliogr fica elaborada neste trabalho Da forma como s o preparados os Roteiros de Manobras atualmente toda a responsabilidade para que o mesmo seja confeccionado corretamente fica por conta do Elaborador e principalmente pelo Aprovador Esta disserta o tem por objetivo contribuir para alterar este cen rio conforme melhor caracterizado no item seguinte Cap tulo 1 Introdu o 5 1 2 Objetivos relev ncia e motiva o Tendo em vista os argumentos apresentados anteriormente percebe se a fundamental import ncia de os Roteiros de Manobras serem validados antes de efetivamente executados Validar significa tornar ou declarar v lido legitimar Um Roteiro de Manobras necessita desta legitima o para ser executado com tranquilidade qualidade e seguran a Hoje isto feito baseado na experi ncia do Elaborador e do Aprovador O Roteiro confeccionado item por item em formul rios de texto livre aprovado por meio da assinatura de um Aprovador Visando contribuir nesta dire o o objetivo b sico desta disserta o propor um Procedimento para Valida o de Roteiro de Manobras possibilitando inclusive a implementa o futura de uma ferramenta computacional um software validador Um Roteiro de Manobras sendo validado auxiliaria o Programador do centro de opera o na confec o do referido Roteiro trazendo maior seguran
26. o de ser propriamente um simulador de treinamento Contudo em v rias ocasi es poder ser usado para este fim simulando cada item de um Roteiro mostrando para o usu rio onde h poss veis erros permitindo o aprendizado na confec o de tais Roteiros A pesquisa bibliogr fica tem como um dos pilares o banco de refer ncias do LRC UFMG gerado em projetos anteriores semin rios e palestras alguns dos quais o autor esteve presente tamb m como autor 2 2 Trabalhos analisados Em praticamente todos os recentes semin rios simp sios encontros e demais f runs relativos opera o do sistema el trico houve a abordagem do tema manobras inclusive relacionando o fator humano no caso espec fico o erro humano Lima 10 Vergara 11 Isso vem demonstrar como este assunto est come ando a despertar maior interesse das empresas que possuem centros de controle expondo a dificuldade de se melhorar o processo de confec o valida o e execu o de um Roteiro de Manobras Em maio de 2006 foi realizado na cidade de Barbacena o 1 SOMAT Semin rio de Opera o e Manuten o da Transmiss o Este semin rio foi direcionado para o p blico interno da Cemig sendo apresentados apenas trabalhos da pr pria empresa Neste evento foi mostrado o trabalho Ambiente de Simula o e Aprendizado em Opera o de Subesta es de Extra Alta tens o Pacheco 06 considerado um dos precursores em mostrar como uma sequ ncia de
27. o dos Roteiros de Manobras Cap tulo 5 Proposta de Procedimento para Elabora o e Valida o de 64 Roteiros de Manobras PROPOSTA DE PROCEDIMENTO PARA ELABORA O E VALIDA O DE ROTEIROS DE MANOBRAS 5 1 Introdu o Nas empresas de energia el trica que operam o SIN pesquisadas conforme j comentado n o foi identificado nenhum tipo de valida o feita por algum software e o Roteiro de Manobras fica totalmente validado por meio do conhecimento do Elaborador e Aprovador do Roteiro Visando alterar esta situa o neste cap tulo apresentado um Procedimento para Valida o de Roteiros de Manobras A filosofia b sica da proposta se baseia em duas linhas principais Integra o de softwares atualmente existentes nos centros de opera o ii Implementa o de fun es adicionais para que estes executem as consist ncias necess rias A proposta apresentada com base nestas linhas sempre mostrando exemplos para subsidi la O texto trata de forma especial as linhas de transmiss o e os transformadores de pot ncia por apresentarem maior complexidade na valida o Entretanto o procedimento pode ser aplicado a demais equipamentos tais como banco de capacitores reatores compensadores s ncronos dentre outros Vale ressaltar mais uma vez que este trabalho n o tem a pretens o de ser uma especifica o de um software validador e sim constituir se no passo inicial para a sua especific
28. pelo ONS com a participa o dos Agentes que aprovado pela ANEEL estabelece os procedimentos e os requisitos t cnicos necess rios ao planejamento Gloss rio 99 implanta o uso e opera o do Sistema lInterligado Nacional bem como as responsabilidades do ONS e dos Agentes e Rede B sica Instala es pertencentes ao Sistema Interligado Nacional identificadas segundo regras e condi es estabelecidas pela ANEEL e Rede Complementar Rede fora dos limites da Rede B sica cujos fen menos t m influ ncia significativa na Rede B sica A Rede Complementar definida conforme crit rios estabelecidos em m dulo espec fico dos Procedimentos de Rede Tais crit rios que se baseiam na influ ncia que instala es fora da Rede B sica exercem na opera o desta t m em fun o da evolu o do sistema el trico car ter din mico e Rede de Opera o Uni o da Rede B sica Rede Complementar e as usinas integradas em que o ONS exerce a coordena o supervis o e controle da opera o do Sistema Interligado Nacional e Rede de Simula o Rede de Supervis o e outras instala es que necessitam ser representadas nos programas de simula o para garantir que os estudos el tricos desenvolvidos pelo ONS apresentem resultados que reproduzam com grau de precis o adequado os fen menos que ocorrem no SIN e Rede de Supervis o Rede de Opera o e outras instala es cuja monitora o via sistema de supervis o
29. que est sendo gerado Que All h lhe traga com sa de e perfei o e que o mensageiro de All h Mohamed que a paz esteja com ele guie me na sua educa o e prote o nessa sua longa jornada pela vida Estarei sempre com voc Minha gratid o a todos imensur vel Muito obrigado O pior naufr gio n o zarpar Amir Klink RESUMO A pr opera o dos Centros de Controle possui import ncia destacada pois dela a responsabilidade de preparar Roteiros de Manobras em equipamentos do sistema el trico e atualizar as condi es para desligamento e energiza o de equipamentos subsidiados por instru es operativas que s o baseadas em estudos el tricos e energ ticos Estes roteiros s o elaborados para indicar ao executor no caso um despachante de um centro de opera o as a es de desligamento e energiza o de equipamentos do sistema el trico Tal elabora o de grande responsabilidade e complexidade pois requer a preocupa o de n o haver erros na sequ ncia de cada manobra os quais podem causar graves danos a pessoas equipamentos e meio ambiente Apesar da grande import ncia e riscos envolvidos em uma sequ ncia de manobras o assunto ainda n o estudado como deveria em parte devido enorme dificuldade de pesquisa do tema neste cen rio que se verifica a import ncia do desenvolvimento de procedimentos para validar as sequ ncias ditadas pelos Roteiros de Manobras trazendo
30. que est o escritos em verde No canto direito da rea intermedi ria os dizeres em amarelo mostram todas as condicionantes exigidas para possibilitar o in cio das manobras Evoluindo um pouco mais esta ferramenta poderia passar a executar toda ou quase toda a manobra em tempo real uma vez que os requisitos para esta execu o j est o dispon veis nos softwares usados pelo COS da Cemig Ao inv s do Despachante ter que verificar v rias condicionantes indo de tela em tela do SSCD o softwar validador que nesta hora seria o executor poderia j fazer todas as consist ncias poss veis mostrando para o Despachante em Cap tulo 5 Proposta de Procedimento para Elabora o e Valida o de 90 Roteiros de Manobras uma nica tela o que realmente ele precisa para dar continuidade na manobra Al m disso o programa poderia executar a abertura de disjuntores automaticamente sem o Despachante ter que mudar de tela para comand los 5 8 Conclus o Neste cap tulo detalhado o procedimento proposto na disserta o e s o mostrados exemplos de como proceder valida o de um Roteiro de Manobras Apesar de serem tratados em detalhes as linhas de transmiss o e os transformadores as l gicas podem ser adaptadas para outros equipamentos como dito anteriormente Vale ressaltar que h casos de linhas de transmiss o e transformadores ou autotransformadores extremamente complicadas de se manobrar pois
31. seja aprovado Depois desta aprova o o Roteiro segue para a sala de controle para ser executado no dia programado normalmente enviado com dois dias teis antes do in cio do desligamento O Despachante de tempo real que executar o Roteiro de Manobras preparado pela Programa o de Interven es ir realizar cada item do Roteiro Cap tulo 4 Roteiro de Manobras Procedimentos Defini es e 61 Caracter sticas efetuando a leitura dos itens um a um Caso haja algum erro nesta sequ ncia o Despachante pode ser levado a execut la erroneamente causando poss veis preju zos para pessoas equipamentos e meio ambiente al m do pr prio sistema el trico H no SEP v rios equipamentos principalmente linhas de transmiss o que para manobr las v rias condicionantes devem ser observadas Conforme a Instru o de Prepara o para Manobras IO PM SE 5MG demonstrada pela Tabela 4 4 para a energiza o da LT 500 kV Neves 1 Mesquita diversos itens devem ser observados para possibilitar a manobras i IO PM SE 5MG Instru o de prepara o para manobras da rea Minas Gerais elaborada pelo ONS Cap tulo 4 Roteiro de Manobras Procedimentos Defini es e 62 Caracter sticas Tabela 4 4 Para energizar a LT 500 kV Neves 1 Mesquita Item de Controle Procedimentos Objetivo Coordena o Controle Comando Execu o A energiza o no sentido normal desta LT e seu restab
32. total dos equipamentos das esta es como exposto no cap tulo 4 No caso espec fico tomado como exemplo o SSCD possui as medidas da LT como tens o corrente pot ncia ativa e pot ncia reativa e do estado dos disjuntores dos dois terminais Isso permite que todos possam acompanhar o estado do sistema el trico atrav s desta ferramenta Para possibilitar a valida o do Roteiro de Manobras o procedimento deve verificar se no terminal da SE Neves 1 disjuntores 6U4 e 7U4 no diagrama da SE Neves 1 e no terminal da SE Bom Despacho 3 disjuntores 9U4 e 10U4 no diagrama da SE Bom Despacho 3 estes disjuntores est o fechados Com isso permite a abertura dos disjuntores 9U4 e 10U4 da SE Bom Despacho 3 com as medidas da LT zeradas devido aos disjuntores 6U4 e 7U4 da SE Neves 1 estarem abertos j que o in cio da manobra no terminal da SE Neves 1 Como tamb m j foi dito pode ser necess ria a invers o do sentido de energiza o ou desenergiza o devido a algum problema nos terminais da linha de transmiss o Caso estes sentidos tenham que ser invertidos ou seja a desenergiza o da LT 500 kV Bom Despacho 3 Neves 1 C1 tenha de ser iniciada pelo terminal da SE Bom Despacho 3 ou a energiza o tenha de ser iniciada pelo terminal da SE Neves 1 o procedimento avisa que a sequ ncia proposta n o est de acordo com as instru es Caso seja realmente o desejo de quem est fazendo o Roteiro de Manobras o mesmo deve consolid
33. 5 7 Cap tulo 5 Proposta de Procedimento para Elabora o e Valida o de 85 Roteiros de Manobras Tabela 5 7 Condi es para a desenergiza o dos transformadores da SE Itajub 3 Item de Controle Procedimentos Objetivo Controle Comando Execu o Desligar o transformador 500 138 kV 300 MVA iniciando preferencialmente pelo lado de 500 kV COSR SE Com estas condicionantes o Roteiro de Manobras para o desligamento do transformador T1 da SE Itajub 3 ficaria de acordo com a Tabela 5 8 Tabela 5 8 Roteiro para o desligamento do transformador T1 da SE Itajub 3 ROTEIRO PARA O DESLIGAMENTO DO TRANSFORMADOR T1 ITEM DESCRI O LOCAL VALIDA O Comunicar a SE Itajub 3 e COSR SE SE que ser o iniciadas s 01 Itajub 3 manobras Verificar Fechado Disjuntor 4U4 TUP 8U4 SUF OKE Itajub 3 peee a 7 Disjuntor SUF Fechar Itajub 3 Autorizar PLEs para os servi os Itajub 3 Todo o Roteiro pode ent o ser validado nos mesmos moldes do I Mi Do exemplo anterior com bot o de valida o aviso de erros de consist ncia e qualquer outro dado que seja de relev ncia Cap tulo 5 Proposta de Procedimento para Elabora o e Valida o de 86 Roteiros de Manobras Para a energiza o do transformador T1 algumas consist ncias devem ser observadas podendo as ferramentas de apoio do COS fornecerem automaticamente os dad
34. 6T C 10 Autorizar o in cio dos servi os Figura 4 15 Roteiro para isolar e aterrar LT Itabira 2 Taquaril 230 kV Cap tulo 4 Roteiro de Manobras Procedimentos Defini es e 58 Caracter sticas PARA NORMALIZAR A LT 230KV ITABIRA 2 TAQUARIL 1 Ap s o t rmino das atividades dispensados os PLE 0107 2010 0122 2010 0123 2010 e 0124 2010 avisar a SE Itabira 2 a SE Taquarle o COSR SE do In cio das manobras de normaliza o da LT C 2 Autorizar a SE Itabira 2 a retirar o aterramento do seu terminal Abrir a chave MST L 3 Autorizar a SE Taquaril a retirar o aterramento do seu terminal Abrir a chave 4M6T 4 Autorizar a SE Itabira 2 a normalizar os secund rios do TP da LT C 5 Autorizar a SE Taquaril a normalizar os secund rios do TP da LT C 6 Autorizar a SE Itabira 2 a retirar o isolamento do seu terminal Fechar a chave 6M5 7 Autorizar a SE Taquaril a retirar o isolamento do seu terminal Fechar a chave 4M5 8 Verificar se o terminal da SE Itabira 2 est em condi es de receber tens o 9 Avisar a SE Taquaril e enviar telecomando fechando o disjuntor 4M4 enviando tens o para o terminal de Itabira 2 L 10 Avisar a SE Itabira 2 e enviar telecomando fechando o disjuntor 6M4 normalizando a LT 230kV Itabira 2 Taquaril 11 Verificar em servi o a teleprote o da LT 230kV Itabira 2 Taquaril Figura 4 16 Roteiro para normalizar
35. DISSERTA O DE MESTRADO N 694 PR OPERA O DE CENTROS DE CONTROLE DE TRANSMISS O E GERA O DE ENERGIA EL TRICA PROCEDIMENTO PARA VALIDA O DE MANOBRAS DE EQUIPAMENTOS DA REDE ELETRICA Alexandre Pinto da Silva DATA DA DEFESA 04 08 2011 Universidade Federal de Minas Gerais Escola de Engenharia Programa de P s Gradua o em Engenharia El trica PRE OPERA O DE CENTROS DE CONTROLE DE TRANSMISS O E GERA O DE ENERGIA EL TRICA PROCEDIMENTO PARA VALIDA O DE MANOBRAS DE EQUIPAMENTOS DA REDE EL TRICA Alexandre Pinto da Silva Disserta o de Mestrado submetida Banca Examinadora designada pelo Colegiado do Programa de P s Gradua o em Engenharia El trica da Escola de Engenharia da Universidade Federal de Minas Gerais como requisito para obten o do T tulo de Mestre em Engenharia El trica Orientadora Profa Maria Helena Murta Vale Belo Horizonte MG Agosto de 2011 Pr Opera o de Centros de Controle de Transmiss o e Gera o de Energia El trica Procedimento Para Valida o de Manobras de Equipamentos da Rede El trica Alexandre Pinto da Silva Disserta o de Mestrado submetida Banca Examinadora designada pelo Colegiado do Programa de P s Gradua o em Engenharia El trica da Escola de Engenharia da Universidade Federal de Minas Gerais como requisito para obten o do grau de Mestre em Engenharia El trica Aprovada em 04 de agosto de 2011 Por Mome l
36. Defini es e 47 Caracter sticas Este PLE foi emitido solicitando a LT Itabira 2 Taquaril 230 kV isolada e aterrada A pessoa que emitiu este PLE informa que a LT al m de isolada deve estar aterrada para que o servi o a ser executado neste caso a Retirada da bobina de bloqueio da fase AZ da LT Itabira 2 Taquaril 230 kV seja poss vel Para que seja feita esta manobra o ONS o respons vel em preparar o SEP atrav s de estudos el tricos espec ficos para este desligamento As conting ncias associadas ao mesmo s o estudadas e disponibilizadas pelo rg o operador A Figura 4 10 mostra o estudo el trico do ONS espec fico para este desligamento SGI Sistema de Gest o de Interven es Interven o 00 037 472 10 Recomenda o PROG ELET 27H2 2040 09 19 42 1 EM CONDI ES NORMAIS Sem restri es 2 EM CONTING NCIA 2 1 Perda da LT 230 kV Bar o de Cocais 3 Taquaril Na perda da LT 230 kV Bar o de Cocais 3 Taquaril haver interrup o aos consumidores ligados na SE Bar o de Cocais 2 Esta conting ncia acarreta queda de tens o de cerca de 10 kY 4 no barramento de 230 kV da SE Bar o de Cocais 3 atingindo o valor de 222 KV Na SE Jo o Monlevade 2 a queda de tens o ser da ordem de 7 kY 3 atingindo o valor de 224 EV Na SE Itabira 2 a queda de tens o ser de 4 kV 2 atingindo o valor de 228 kV ficando dentro da faixa recomendada N o ocorrer problema de carregamento
37. EEL ANEEL 07 atrav s da resolu o 270 a incid ncia de Parcela Vari vel PV para equipamentos ou conjunto de equipamentos chamados de Fun o Cap tulo 3 Supervis o Controle e Opera o de SEP 24 Transmiss o que s o equipamentos que prestam servi o de transmiss o para o SIN como linha de transmiss o transformadores capacitores reatores compensadores s ncronos entre outros Tal mecanismo basicamente penaliza o tempo de indisponibilidade destes equipamentos exigindo que os mesmos fiquem em servi o e interligado ao sistema o maior tempo poss vel A PV possui algumas normas e procedimentos que a regem podendo ser citadas a Rotina Operacional RO EP BR 01 que trata da programa o de interven es abordada no item anterior e a RO AO BR 05 que trata da apura o de eventos em instala es do sistema de transmiss o A aplica o do mecanismo fez com que as empresas reavaliassem seus procedimentos adequando os ao novo cen rio operativo Nesta perspectiva as manobras em equipamentos do SIN principalmente em rela o ao tempo tomaram uma enorme dimens o j que a indisponibiliza o de equipamentos na maioria das vezes gera prejuizos para as empresas V rias regras b sicas relacionadas a manobras devem ser seguidas considerando que o tempo de desligamento e de religamento de um equipamento de fundamental import ncia para o desempenho financeiro operacional da empresa Exemplos e uma abordag
38. LT 500 kV Bom Despacho 3 Neves 1 C1 juntamente com os disjuntores dos terminais da LT tanto na SE Bom Despacho 3 quanto na SE Neves 1 para que fique melhor explicitado como a valida o do Roteiro de Manobras pode funcionar Cabe ressaltar que uma linha de transmiss o quando h duas com o mesmo nome pode ser usada tanto a nomenclatura LT1 LT2 quanto o nome da LT seguido da nomenclatura C1 para a LT1 e C2 para a LT2 Cap tulo 5 Proposta de Procedimento para Elabora o e Valida o de no Roteiros de Manobras Para que essa valida o seja realmente poss vel algumas l gicas devem ser implantadas A padroniza o da posi o de disjuntores de chaves seccionadoras proposta na Tabela 5 2 uma tabela de valida o Tabela 5 2 Intertravamento de equipamentos Abrir disjuntor 9U4 Dos Chaves 9U3 e 9U5 Abrir disjuntor 10U4 Dos Chaves 10U3 e 10U5 Fechar disjuntor 9U4 DR Chaves 9U3 e 9U5 Fechar disjuntor 10U4 Doo Chaves 10U3 e 10U5 Esta consist ncia deve ser implantada para que todas as vezes que for solicitada a abertura ou o fechamento de um disjuntor remotamente suas respectivas chaves seccionadoras estejam fechadas Isto evitaria que um disjuntor fosse aberto depois da abertura das chaves seccionadoras ou que um disjuntor fosse fechado com suas respectivas chaves seccionadoras aberias Isto seria o embri o para o in cio de uma valida o O pr ximo quesito a ser observado s o os
39. LT Itabira 2 Taquaril 230 kV O Roteiro possui um t tulo normalmente o primeiro item alguma observa o e os demais s o as a es que o Despachante tem que executar para a realiza o de todo o Roteiro de Manobras para desligar e religar a linha de transmiss o O Despachante deve selecionar no SSCD cada disjuntor na tela espec fica das SE Itabira 2 e Taquaril O Programador que elaborou o Roteiro de Manobras tem de usar toda a sua experi ncia para uma elabora o correta de toda a sequ ncia de manobras sendo validador posteriormente pelo Aprovador que normalmente o mais experiente do setor de Programa o Tomando como exemplo o Roteiro para desligar Figura 4 15 o primeiro item apenas uma observa o O segundo item j gera uma a o pois o primeiro disjuntor ser aberto Foi observado o sentido de desenergiza o da Cap tulo 4 Roteiro de Manobras Procedimentos Defini es e 59 Caracter sticas LT sendo iniciado pela SE Itabira 2 Caso o Roteiro de Manobras estivesse invertido com o in cio da desenergiza o pelo terminal da SE Taquaril o Despachante seria induzido a executar a manobra incorretamente pois como j foi dito n o foi executada nenhuma valida o do Roteiro de Manobras Esta a proposta que est detalhada no pr ximo cap tulo 4 7 Vis o global do procedimento atual A Figura 4 17 ilustra de forma esquem tica o ambiente atual da Programa o de Interve
40. LT2 Aimor s Macarenhas 230 kV Transirap 230 kV LT Barreiro 1 Barreiro 1 Furnas Pimenta 345 kV Pimenta Cemig LT2 B Despacho 3 S o Gotardo 500 kV Tomando como exemplo a LT gua Vermelha S o Sim o 500 kV tem se que i a linha interliga duas esta es de Agentes diferentes sendo S o Sim o de propriedade da Cemig e gua Vermelha de propriedade da CTEEP ii a linha de propriedade da Cemig bem como a sua manuten o iii a manuten o e opera o de cada terminal s o de responsabilidade de cada Agente A complexidade em se operar e manter o sistema el trico em estado normal tem associa o direta com a complexidade na elabora o e execu o de manobras em seus equipamentos Enfatiza se assim a necessidade do desenvolvimento de procedimentos de aux lio s equipes de programa o 3 6 3 Organiza o do COS da Cemig Atividades Uma vez introduzidos os aspectos operativos do SIN e mostrado o papel do COS da Cemig este item identifica as atividades desenvolvidas neste centro localizando aquelas de Pr Opera o em especial a de Programa o de Interven es onde s o elaborados os Roteiros de Manobras Conforme j citado esta disserta o utiliza como exemplo o COS da Cemig pela facilidade de obten o das informa es e pelo fato deste centro j CTEEP Companhia de Transmiss o de Energia El trica Paulista Cap tulo 3 Supervis o Controle e Opera o de
41. N21 0P 500kV E REL 9UB6BF OPERADO OU DISJ 9U4 ABERTO CHAVE 9U8 ABERTA E V O 10U ABERTO OU CHAVE 9U8 FECHADA E FALTA TENS O NA LT1 NEVES 1 500kV E FALTA TENS O NA BARRA N 1 0P 500kV E REL 9UB6BF OPERADO OU DISJ 9U4 ABERTO DISJ 11U4 ABERTO OU CHAVE 1103 ABERTA OU CHAVE 1105 ABERTA E FALTA DE TENS O LT2 JAGUARA 500kV MAIS CHAVE 1108 FECHADA OU CHAVE 118 ABERTA E REL 10U86BF OPERADO E CHAVE 9U8 ABERTA OU CHAVE 9U8 FECHADA MAIS FALTA DE TENS O LT1 NEVES 1500kV E v o 9U ABERTO OU D SJ 10U4 ABERTO DISJ 11U4 ABERTO E CHAVE 113 ABERTA E CHAVE 11U5 ABERTA E FALTA DE TENS O LT2 JAGUARA 500kV MAIS CHAVE 1108 FECHADA OU CHAVE 1108 ABERTA E REL 10UB6BF OPERADO E CHAVE 9U8 ABERTA OU CHAVE 9U8 FECHADA MAIS FALTA DE TENS O LT1 NEVES 1 500kV E v O 9U ABERTO OU DISJ 10U4 ABERTO Figura 5 6 Quadro de Bloqueio de Secionadoras da SE Bom Despacho 3 Adotando como exemplo a chave 9U8 pertencente LT 500 kV Bom Despacho 3 Neves 1 C1 as condi es necess rias dos outros equipamentos para a sua abertura s o e Chave 9U8T aberta e e V o 10U aberto e e Disjuntor 9U4 aberto ou e Chave 9U3 aberta ou e Chave 9U5 aberto Estas l gicas s existem na subesta o n o existindo no SSCD do COS Para que um Roteiro de Manobras seja validado todas estas l gicas devem tamb m ser modeladas no SSCD e SGD para que o Roteiro de Manobras consiga verificar todas estas condicionantes Para todos os outros equipamen
42. NAS antes de prosseguir com a manobra entre outras cita es que se fizerem necess rias Esta apenas uma proposta podendo dependendo da linguagem de programa o do software validador serem usados outros cones para a identifica o dos itens contidos no Roteiro de Manobras que devem ser simulados 5 4 Procedimento de valida o Considerando a integra o e a padroniza o propostas nos itens anteriores o procedimento proposto passa a ser caracterizado pelos seguintes passos 1 Envio de PLE para SGD 2 Envio do PLE para o Programador 3 Elabora o do Roteiro de Manobras pelo Programador no software validador Cap tulo 5 Proposta de Procedimento para Elabora o e Valida o de 70 Roteiros de Manobras a Leitura autom tica das IO esquartejadas com as pr condi es verificadas b Consist ncia autom tica das IO com os dados do SSCD c Verifica o autom tica das condi es de intertravamentos d Confec o manual do Roteiro de Manobras pelo Programador e Valida o autom tica do Roteiro 4 Aprova o Final do Roteiro de Manobras pelo Aprovador 5 Envio do Roteiro para o Despachante que executar as manobras A Figura 5 4 ilustra de forma esquem tica como fica ent o o processo para a elabora o de um Roteiro de Manobras para possibilitar um desligamento de equipamento do SIN Integra o SSCD com Manuten o demais softwares Esta es 1 I
43. Objetivo Coordena o Controle Comando Execu o Tens o de pr energiza o igual ou inferior a 242 kV devendo estar em opera o pelo menos uma das configura es m nimas a seguir Alternativa 1 e LT 230 kV Itabira 2 Sabar 3 e LT 230 kV Sabar 3 Taquaril em opera o e LT 230 kV Bar o de Cocais 3 Taquaril Bar o de Cocais 3 Jo o Monlevade 2 e LT 230 kV Itabira 2 Jo o Monlevade 2 em opera o Alternativa 2 Energizar a LT 230 kV Itabira 2 Taquaril LT 230 kV Itabira 2 Taquaril enviando tens o da SE Itabira 2 para a Bar o de Cocais 3 Taquaril Bar o SE Taquaril de Cocais 3 Jo o Monlevade 2 e Itabira 2 Jo o Monlevade 2 fora de opera o e SE Itabira 2 interligada a SE Neves 1 atrav s das SE Itabira 2 Porto Estrela lIpatingal Mesquita Vespasiano 2 Nota Caso o RA desta LT esteja fora de servi o ou n o tenha atuado dever ser efetuado um teste de energiza o em no m ximo 1 um minuto ap s o desarme CEMIG Demais testes somente ap s identifica o do ponto de falta e ou inspe o nas reas de risco Fechar a LT 230 kV Itabira 2 Taquaril em anel na SE Taquari CEMIG Com todas estas informa es o Programador que est elaborando o Roteiro de Manobras tem que ficar atento aos detalhes pois em caso de algum equ voco na manobra podem ser ocasionados danos graves principalmente para os equipamentos el tricos O
44. PERA O DE SEP 3 1 Introdu o O objetivo principal deste cap tulo contextualizar a Pr Opera o no mbito das atividades de Supervis o Controle e Opera o dos sistemas de pot ncia executadas nos Centros de Opera o mais especificamente no que se refere elabora o e aprova o de Roteiros de Manobras Os centros de opera o dos sistemas el tricos de pot ncia atuam para que todas as atividades de supervis o e controle sejam executadas Atrav s destes centros que s o executados todos os comandos para manobras em equipamentos do sistema atrav s de Roteiros de Manobras pr elaborados quando se tratar de manobras programadas Pelo fato do sistema el trico brasileiro ser praticamente todo interligado qualquer dist rbio em alguma parte do mesmo pode acarretar problemas em outros pontos ou at em todo o SIN ocasionando grandes desligamentos ou at mesmo blackouts generalizados Por este motivo faz se necess rio o constante desenvolvimento de ferramentas de apoio opera o dos centros de opera o no caso deste trabalho a Pr Opera o V rias s o as fun es executadas em tempo real nos centros de opera o tais como o controle do montante de gera o dos n veis de tens o dos barramentos do carregamento de linhas transformadores gera o de unidades geradoras dentre outras Uma das fun es de fundamental import ncia nestes centros a execu o de manobras para libera
45. Paulista Itajub 3 Corrente gt O OU LT 500 kV Itajub 3 Po os de Caldas gt 0 iss jm e ss ue e jeesae mae Spe se O K o pemrantas Eq e epee E O Roteiro de Manobras sendo executado deste modo para a energiza o do transformador T1 pode ser praticamente todo validado Caso se tentasse a energiza o pelo lado de 138 kV surgiria um erro porque de acordo com o item 4 14 2 2 da IO PM SE 5MG a energiza o deste transformador pelo lado de 138 kV N o Permitida conforme mostrado na Tabela 5 11 Tabela 5 11 Sentido proibido para energizar os transformadores da SE Itajub 3 Item de Controle Procedimentos Objetivo Coordena Controle Comando Execu o A energiza o pelo lado de 138 kV n o permitida Cap tulo 5 Proposta de Procedimento para Elabora o e Valida o de 88 Roteiros de Manobras Este um exemplo que praticamente pode ser usado para todos os transformadores bastando verificar automaticamente nas instru es de opera o quais s o as condicionantes para a valida o do Roteiro de Manobras Qualquer equipamento da Rede de Opera o pode ter seu Roteiro validado tendo todas as suas caracter sticas sendo atendidas atrav s dos softwares usados na opera o do sistema el trico 5 7 Sobre o software validador Conforme vem sendo citado no decorrer deste texto o desenvolvimento de um software validador fac
46. Programador ent o inicia a confec o do Roteiro de Manobras informando todos os detalhes para a energiza o e desenergiza o da linha usado para isto o programa SGD WEB que possui um m dulo para esta Cap tulo 4 Roteiro de Manobras Procedimentos Defini es e 57 Caracter sticas concep o O Roteiro todo feito dentro do programa em formato HTML sendo inserido item por item da manobra As Figuras 4 15 e 4 16 mostram o Roteiro de Manobras para desligamento e religamento da LT Itabira 2 Taquaril 230 kV PARA ISOLAR E ATERRAR A LT 230KV ITABIRA 2 TAQUARIL C 1 Ap s solicita o avisar a SE Itabira 2 a SE Taquarile ao COSR SE do in cio das manobras de desligamento C 2 Avisar a SE Itabira 2 e enviar telecomando abrindo o disjuntor 6M4 desligando a LT C 3 Avisar a SE Taquaril e enviar telecomando abrindo o disjuntor 4M4 4 Autorizar a SE Itabira 2 a isolar o seu terminal Abrir a chave 6M5 Manter aberta a chave 6M6 L 5 Autorizar a SE Taquaril a isolar o seu terminal Abrir a chave 4M5 Manter aberta a chave 4M6 L 6 Autorizar a SE Itabira 2 a desligar os secund rios do TP da LT 230kV Itabira 2 Taquaril 7 Autorizar a SE Taquaril a desligar os secund rios do TP da LT 230kV Itabira 2 Taquaril 8 Autorizar a SE Itabira 2 a aterrar o seu terminal Fechar a chave 6M5T C 9 Autorizar a SE Taquaril a aterrar o seu terminal Fechar a chave 4M
47. Roteiros seguindo padr es completamente diferentes dentro de um mesmo Centro de Opera o Um exemplo seria em um Roteiro a exist ncia das a es Abrir disjuntor tal e em outra a o Confirmar abertura do disjuntor tal enquanto que em outro Roteiro semelhante est tudo em uma nica a o ou seja Abrir e confirmar disjuntor tal Al m destes problemas outros relacionados com formata o tamb m podem ser percebidos por exemplo Roteiros utilizando m scaras fontes e at mesmo logomarcas distintas dentro da mesma empresa Vale salientar que o problema da aus ncia de padr o pode ser ainda maior uma vez que devido ao fato dos textos das a es serem escritos sem nenhuma valida o autom tica os conte dos de uma a o podem apresentar duplicidade Cap tulo 2 Revis o Bibliogr fica 13 e no pior caso comprometer o seu entendimento acarretando falhas na execu o de uma manobra no Sistema El trico O trabalho cita tamb m o advento da NR 10 al m de mencionar o problema da escassez de pesquisas sobre o tema Com o advento da NR 10 surge a necessidade de integrar Roteiros de Manobras e Programas de Manobras com as An lises Preliminares de Perigo Neste contexto as a es e sub a es de um RTM ou PGM podem conter v rias APP Analogamente ao problema de padroniza o existentes nas a es de um RTM existe tamb m o problema nas APP uma vez que elas s o muito semelhantes
48. SEP 29 executar todas as fun es de um COT COG ou COR A Figura 3 5 mostra sua estrutura atual como forma de ilustrar a organiza o de um COS GEST O Previs o de Carga Program Opera o AN LISE ot Pit Tem po real Procedimentos a Operativos 2 J TH E Doo Telemedi o S o y l l r Pr opera o Tempo Real P s opera o Planejamento Execu o Medi o an lise melhoria Figura 3 5 Organiza o de um COS A estrutura apresentada na Figura 3 5 onde s o identificados os tr s conjuntos de atividades Pr Opera o Tempo real e P s Opera o por ser assim caracterizada Procedimentos Operativos Est o contidos na Pr Opera o do COS neste setor que s o elaboradas todas as instru es operativas e mensagens operativas que devem ser rigorosamente obedecidas para a perfeita opera o do SIN Tamb m de responsabilidade deste setor a an lise cr tica de toda a documenta o enviada pelo ONS interpretando a e traduzindo a para que sejam usadas por todas as reas do COS Alguns documentos de controle e elabora o desta rea s o Mensagens Operativas Instru es Operativas Rotinas Operacionais Acordos Operativos Programa o Tamb m contida na Pr Opera o a parte do COS respons vel por toda a programa o de interven es que ser o executadas em tempo real neste setor que s o recebidos e preparados os PLE Pedido
49. Tamb m chamada de P s Opera o onde analisada toda a opera o do sistema el trico j executada pelo COS da Cemig este setor que realimenta todo o processo de opera o do COS sendo de fundamental import ncia para a melhoria do processo opera o Alguns produtos desta rea s o RDO Relat rio Di rio de Opera o RMO Relat rio Mensal de Opera o Apura o da Parcela Vari vel An lise e envio de relat rios de Black start para o ONS Telemedi o Monitora todo o processo de medi o das grandezas el tricas fornecidas pelo SSCD atrav s dos equipamentos de medi o vii Cap tulo 3 Supervis o Controle e Opera o de SEP 31 Gest o Representa a alta dire o do COS No COS h um setor denominado IMSC Integra o e Manuten o de Sistema de Controle onde executado todo o suporte de acompanhamento e desenvolvimento de softwares usados pelo centro de opera o O IMSC mant m em constante evolu o o supervis rio do COS no caso da Cemig o SSCD neste setor que est a Telemedi o Esta rea atua diretamente em conjunto com o tempo real agindo tamb m no suporte e desenvolvimento de alguns softwares usados inclusive em outras reas do COS tais como SGD Web Sistema de Gerenciamento de Desligamento via Web APO Acompanhamento de Processos Operativos STH Web Sistema de Telemetria e Monitoramento Hidrometeorol gico GERAIS Gerenciamento de Ca
50. a O carregamento do transformador remanescente 500 230 kY poder atingir 450 A 97 do nominal 461 A Na indisponibilidade atuar nos recursos de de tens o dispon veis para manter a tens o da Malha Leste dentro da faixa recomendada Figura 4 10 Recomenda es para desligamento a LT Itabira 2 Taquaril 230 kV Cap tulo 4 Roteiro de Manobras Procedimentos Defini es e 48 Caracter sticas Recebidas as recomenda es do ONS a Programa o de Interven es a respons vel por verificar se estas est o coerentes com o desligamento proposto Com base nestas recomenda es a Programa o faz todo o restante do processo para que seja poss vel o desligamento controlando os riscos para o SEP Para a confec o de todas as etapas da programa o a rea de Programa o se baseia em instru es operativas No caso espec fico do desligamento sob an lise s o usadas as instru es de opera o conjuntas das subesta es Itabira 2 e Ipatinga 1 que s o as instru es que possuem todas as particularidades das esta es envolvidas e a IO PM SE 5MG que a instru o de opera o do ONS de Prepara o para Manobras Ap s todas estas an lises a Programa o de Interven es elabora uma Nota de Programa o que deve conter as recomenda es para que o Despachante do COS verifique todos os procedimentos que devem ser seguidos antes durante e ap s o desligamento al m das observa es g
51. a o Cap tulo 5 Proposta de Procedimento para Elabora o e Valida o de 65 Roteiros de Manobras 5 2 Proposta de Integra o de Softwares Para que seja poss vel a valida o do Roteiro de Manobras de fundamental import ncia a integra o dos principais aplicativos usados no COS da Cemig o SSCD e o SGD Adicionalmente necess rio que estes softwares sejam integrados juntamente com os supervis rios de algumas esta es Isto porque h esta es que j possuem intertravamentos em seus servidores como mostrado na figura 5 1 Figura 5 1 Intertravamento digital na esta o Bom Despacho 3 Nesta figura consta o intertravamento da abertura da chave 10U5 na SE Bom Despacho 3 s permitida a sua abertura caso o disjuntor 10U4 j esteja aberto Neste caso foi enviado um comando de abertura para esta chave e o sistema digital da SE Bom Despacho 3 n o permitiu a abertura surgindo a mensagem que a chave 10U5 INTER Hoje o SSCD do COS n o possui nenhum tipo de comunica o destes intertravamentos feitos na esta o sendo esta uma proposta para que o SSCD consiga ler estes intertravamentos As instru es operativas devem sofrer um esquartejamento para que seja poss vel a leitura dos seus dizeres pelo SSCD Isto faz com que o Programador que est confeccionando o Roteiro de Manobras consiga consistir Cap tulo 5 Proposta de Procedimento para Elabora o e Valida o
52. a o de Distribui o COG Centro de Opera o de Gera o COPEL Companhia Paranaense de Energia COR Centro de Opera o Regional COS Centro de Opera o do Sistema COT Centro de Opera o de Transmiss o CTEEP Companhia de Transmiss o de Energia El trica Paulista DTS Dispatcher Training Simulator E C E Esquema de Controle de Emerg ncia FTP Fus vel do TP IHM Interface Homem M qguina IMSC Integra o e Manuten o de Sistema de Controle IO Instru o de Opera o LRC Lightning Research Center LT Linha de Transmiss o MOP Mensagem Operativa PCH Pequenas Centrais Hidrel tricas PDI Plano Di rio de Interven o PLE Pedido de Libera o de Equipamento PGM Programa de Manobras PT Permiss o para Trabalho PV Parcela Vari vel RA Religamento Autom tico RTM Roteiro de Manobras xii SAPRE Sistema Autom tico de Prepara o para o Restabelecimento de Esta es SARESTA Sistema de Apoio ao Restabelecimento do Sistema SE Subesta o SEP Sistema El trico de Pot ncia SGD Web Sistema de Gerenciamento de Desligamento via Web SGI Sistema de Gerenciamento de Interven es SIMON Sistema de Monitoramento SIN Sistema Interligado Nacional SSC Sistema de Supervis o e Controle SSCD Sistema de Supervis o e Controle Distribu do STA Sistema de Tratamento de Alarmes TC Transformador de Corrente TP Transformador de Potencial UFMG Universidade Federal de Minas Gerais
53. a para o Despachante da sala de controle que ir execut lo O Despachante sabendo que o Roteiro de Manobras foi testado e validado por um software especializado n o teria sobre si toda a responsabilidade da execu o de cada item trazendo maior seguran a na sua execu o Tal validador poderia tamb m ser utilizado em etapas de treinamento na Pr Opera o Um novo funcion rio por exemplo poderia elaborar um Roteiro de Manobras utilizando o software testando seus pr prios conhecimentos e buscando validar tal Roteiro Adicionalmente a ferramenta poderia mostrar ao usu rio onde est o os poss veis equ vocos cometidos Desta forma o validador pode se integrar ao conjunto de programas de simula o tais como os simuladores de treinamento Castro 07 extensamente explorados principalmente pelas equipes de tempo real de um COS Apesar dos ineg veis ganhos propiciados com este tipo de procedimento de valida o sua utiliza o em centros de controle quase nula sendo considerada in dita a pesquisa desta disserta o Cap tulo 1 Introdu o 6 A an lise das condi es que levam n o exist ncia de um software validador constata que na realidade a grande dificuldade reside na defini o do processo de decis o a ser implementado Tal dificuldade pode ser justificada por diversos fatores tais como a car ncia de trabalhos sobre o tema a complexidade inerente ao processo e a falta de d
54. a valida o destes documentos Os mesmos s o executados simplesmente por meio da leitura do texto contido no Roteiro de Manobras e da implementa o da a o indicada Cap tulo 4 Roteiro de Manobras Procedimentos Defini es e 34 Caracter sticas Na atualidade os Roteiros de Manobras s o confeccionados no COS da Cemig dentro do software SGD WEB sendo elaborados item por item sendo os dados consistidos pelo Aprovador da Programa o Nas esta es s o preparadas as Sequ ncias de Manobras para a complementa o dos desligamentos como bloqueios mec nicos e el tricos retirada de alimenta o em corrente continua e alternada coloca o de etiquetas no local manobras em equipamentos auxiliares entre outras Tais sequ ncias s o elaboradas com base nos Roteiros de Manobras confeccionados no COS A coordena o de desligamentos de equipamentos da Rede de Opera o do ONS por m a execu o das manobras de responsabilidade do Agente no caso a Cemig A responsabilidade pelos comandos nos disjuntores de instala es da Rede de Opera o dos Agentes de opera o no caso da Cemig quem desempenha esta fun o o COS Neste cap tulo s o mostradas as ferramentas de apoio elabora o dos Roteiros de Manobras existentes no COS da Cemig O SGD Sistema de Gerenciamento de Desligamentos tratado de forma detalhada por estar diretamente relacionado com a prepara o dos Roteiros
55. ade no uso da Rede de Transmiss o ONS 06a Para a opera o do SIN o ONS possui cinco centros pr prios de opera o cada qual respons vel por sua rea pr definida que se relacionam com os diversos Agentes de Gera o Transmiss o e Distribui o e com os consumidores livres conforme estrutura ilustrada na Figura 3 2 adaptada de ONS p Sist mica Agentes Op Instala es ONS 06b PES ked te JE o Cl Centros do ONS E Centros pr prios dos Agentes Dutros rg os designados pelos Agentes Figura 3 2 Estrutura de opera o dos Centros do ONS Cap tulo 3 Supervis o Controle e Opera o de SEP 19 O ONS possui seu centro de supervis o o CNOS Centro Nacional de Opera o do Sistema localizado em Bras lia Subordinado a este h quatro COSR Centros de Opera o de Sistema Regionais assim identificados e COSR S respons vel pela opera o da regi o Sul localizado em Florian polis e COSR SE respons vel pela opera o da regi o Sudeste localizado no Rio de Janeiro e COSR NE respons vel pela opera o da regi o Nordeste localizado em Recife e COSR NCO respons vel pela opera o da regi o Norte Centro Oeste localizado em Bras lia Os Agentes normalmente se relacionam com um destes centros podendo ser atrav s dos COT Centro de Opera o de Transmiss o ou COG Centro de Opera o de Gera o Em caso de um centro possuir as duas fun e
56. ados Um ponto importante nesta pesquisa que a proposta foi focada nos requisitos e necessidades dos usu rios que t m seu trabalho valorizado mostrando o qu o importante e eficaz a confec o de um Roteiro de Manobras Espera se que o procedimento proposto represente o in cio de uma mudan a de filosofia na elabora o e valida o de um Roteiro de Manobras e que possa ser difundido para as empresas do setor el trico que atuam na opera o do sistema o que traria enormes benef cios para a seguran a na execu o de manobras nos centros de controle Refer ncias Bibliogr ficas 93 Almeida 06 ANEEL 07 Aquino 10 Ara jo 03 Ara jo 09 Ara jo 10 Cardoso 99 Cardoso 08 REFER NCIAS BIBLIOGR FICAS Almeida J S Filho J C Couto J M B Simulador PowerWorld 3 SENOP Semin rio Nacional de Operadores de Sistemas El tricos Agosto de 2006 htip www aneel gov br Aquino R M Parcela vari vel das fun es de transmiss o da rede b sica e o seu impacto na opera o do Sistema El trico Universidade Federal de Minas Gerais Belo Horizonte 2010 Disserta o de Mestrado em Engenharia El trica Ara jo A S Treinamento de operadores de sistema utilizando simulador amig vel no centro regional de opera o de sistema leste CHESF XVII SNPTEE Semin rio Nacional de Produ o e Transmiss o de Energia El trica Outubro de 2008 Ara jo R M Sampaio M C
57. ando que essas padroniza es n o existem atualmente prop e se que sejam feitas de uma forma simples e objetiva para que quando da Cap tulo 5 Proposta de Procedimento para Elabora o e Valida o de 68 Roteiros de Manobras confec o do Roteiro de Manobras sejam facilmente identificadas todas as consist ncias poss veis para a valida o Na Tabela 5 1 proposta uma padroniza o mostrando quais as palavras e s mbolos s o identificados para a consist ncia Estes s o usados nesta disserta o Tabela 5 1 Padroniza o de terminologia Terminologia Fun o Disjuntor Disjuntor de uma esta o Chave Chave secionadora Abertura de disjuntor ou chave seccionadora Usado para verifica o de equipamento aberto Fechar Fechamento de disjuntor ou chave seccionadora Usado para verifica o de equipamento fechado o Verificar alguns par metros para a execu o da manobra como n vel Verificar g g de tens o gera o entre outros Maior ou igual Sobrecarga Sobrecarga em algum equipamento Corrente Corrente em algum equipamento em amper Tens o Tens o em algum equipamento em kV DT Poeem OOOO As palavras e s mbolos s o usados na elabora o do Roteiro de Manobras Os s mbolos na verdade n o s o usados na sua forma simb lica e sim na forma escrita na confec o do Roteiro como por exemplo A tens o tem de ser inferior a 145 kV
58. ar esta opera o e continuar a valida o De acordo com a IO PM SE 5MG rev 51 este desligamento pode provocar sobrecarga na LT 138 kV S o Gon alo do Par Ita na Esta linha de Cap tulo 5 Proposta de Procedimento para Elabora o e Valida o de no Roteiros de Manobras transmiss o n o pertence Rede B sica como j foi explicitado no cap tulo 8 sendo a sua total opera o de responsabilidade do Agente no caso a Cemig Neste caso o centro respons vel pela opera o desta LT o COS pois a mesma interliga uma subesta o operada pelo COS SE S o Gon alo do Par com uma subesta o operada pelo COD SE Ita na Continuando na verifica o dos par metros existe outra instru o para Controle de Carregamento nos Equipamentos Fora da Rede de Opera o que informa quais os procedimentos que o Agente deve ter para evitar a sobrecarga desta linha Como a LT 138 kV S o Gon alo Ita na n o pertence Rede B sica qualquer manobra ou problema nesta LT no caso estudado uma sobrecarga o Agente deve possuir todos os recursos para que isto seja evitado sem a anu ncia do ONS Na valida o do Roteiro deve ser apenas informado que esta LT poder entrar em sobrecarga recomendando ao Despachante de tempo real verificar na referida instru o de controle de carregamento quais s o as provid ncias a serem tomadas para se evitar esta sobrecarga No caso da LT 138 kV S o Gon alo do Par Ita na
59. cos de carga ap s perda de grandes montantes de gera o e Estudos El tricos An lise e descri o do comportamento do sistema el trico visando a identificar seu desempenho diante de quaisquer tipos de condi es operativas e propor solu es para garantir a qualidade do suprimento aos consumidores e Fun o Transmiss o conjunto de instala es funcionalmente dependentes considerado de forma solid ria para fins de apura o da presta o de servi os de transmiss o compreendendo o equipamento principal e os complementares e Furnas Furnas Centrais El tricas Companhia de eletricidade com sede no Rio de Janeiro e Instala o Conjunto de partes el tricas ou n o el tricas necess rias ao funcionamento de um sistema el trico ou de algum de seus elementos Usinas subesta es e linhas de transmiss o s o exemplos de instala o el trica e LRC UFMG Lightning Research Center UFMG Centro de Pesquisa da Universidade Federal de Minas Gerais e LT Linha de Transmiss o Trecho compreendido entre a primeira e a ltima torre excluindo se os barramentos de entrada das subesta es e ONS Operador Nacional do Sistema Entidade privada respons vel pela supervis o e coordena o da opera o das instala es da Rede de Opera o e Pessoa Credenciada Aquela que possui habilita o e permiss o nos centros de opera o para solicitar libera o de equipamentos e Procedimentos de Rede Documento elaborado
60. de controle de frequ ncia do sistema el trico atrav s do envio de pulsos para altera o da gera o de unidades pr selecionadas e CNOS Centro Nacional de Opera o do Sistema Centro de opera o de maior n vel hier rquico do ONS respons vel pela coordena o sobre os demais centros do ONS e COS Centro de Opera o do Sistema No caso deste trabalho sempre referenciado o COS da Cemig e COSR NCO Centro de Opera o do Sistema Regional Norte Centro Oeste Centro do ONS respons vel pela opera o do sistema el trico das regi es norte e centro oeste do Brasil e COSR NE Centro de Opera o do Sistema Regional Nordeste Centro do ONS respons vel pela opera o do sistema el trico da regi o nordeste do Brasil e COSR S Centro de Opera o do Sistema Regional Sul Centro do ONS respons vel pela opera o do sistema el trico da regi o sul do Brasil e COSR SE Centro de Opera o do Sistema Regional Sudeste Centro do ONS respons vel pela opera o do sistema el trico da regi o sudeste do Brasil e ECE Esquema de Controle de Emerg ncia Esquemas especiais de prote o que realizam uma a o autom tica quando detectada uma Gloss rio 98 condi o anormal de opera o com o objetivo de preservar a integridade do sistema el trico ou de equipamentos e ERAC Esquema Regional de Al vio de Carga Conjunto de rel s de subfrequ ncia que desligam de forma escalonada e autom tica blo
61. de 66 Roteiros de Manobras os dados para valida o Isto evita que o Programador perca tempo tendo que acessar outras telas e outros documentos para verificar se o que est sendo feito est correto Na Figura 5 2 s o mostradas as condi es para a energiza o da LT 500kV Emborca o S o Gotardo 2 pela SE S o Gotardo 2 Condi es para energiza o por S o Gotardo 2 Somente com coordena o do COS Devera estar conectado no terminal de Emborca o pelo menos um dos reatores da LT 55 e ou 56 Tens o m xima de pr energiza o 550kV Figura 5 2 Energiza o da LT 500 kV Emborca o S o Gotardo 2 O SSCD deve ser capaz de ler e verificar automaticamente se um dos Reatores S5 ou S6 no terminal da SE Emborca o est em servi o fazendo a consist ncia dos das medidas do SSCD com o que informa a instru o de opera o Al m da integra o dos softwares estes aplicativos teriam de sofrer altera es com a inclus o de algumas fun es tais como e Identificar automaticamente o sentido de energiza o de linhas de transmiss o transformadores e autotransformadores e Verificar automaticamente o programa de gera o para saber se no dia pretendido para a interven o haveria gera o suficiente para possibilitar o desligamento e Verificar automaticamente se j h desligamentos programados para o mesmo dia que sejam incompat veis com o desligamento proposto um exemp
62. de Interven es cujos componentes denominados neste trabalho por Programadores preparam os Roteiros de Manobras Em se tratando da prepara o de um Roteiro de Manobra especificamente dos Centros de Opera o de Gera o e Transmiss o os Programadores devem possuir conhecimentos espec ficos relacionados a configura o de subesta o configura o do sistema el trico caracter sticas de equipamentos sistemas de supervis o e controle m quinas e dispositivos el tricos prote o de equipamentos controle de gera o e de tens o dentre outros A complexidade deste assunto exige que os Roteiros de Manobras sejam elaborados com algum tipo de valida o n o contando apenas com o conhecimento dos Programadores da Pr Opera o de um centro de controle Vale ainda ressaltar que os Programadores possuem v rias atribui es por m a elabora o de um Roteiro de Manobras para desligamento ou religamento de equipamentos sem d vida a que requer maiores responsabilidades por exigir os conhecimentos t cnicos citados anteriormente e em caso de algum erro poder induzir um Despachante a praticar uma manobra equivocada podendo causar graves preju zos para pessoas equipamentos e meio ambiente Um outro aspecto relevante a entrada em 2007 da incid ncia do mecanismo da Parcela Vari vel PV fazendo crescer em import ncia o fator tempo de opera o A PV representa uma press o a mais sobre os Programa
63. de Manobras Procedimentos Defini es e 55 Caracter sticas Nota se que para o desligamento desta linha de transmiss o n o h nenhum item de controle objetivo a ser observado A instru o determina que o desligamento da LT Itabira 2 Taquaril 230 kV deve ser iniciado preferencialmente pelo terminal da SE Itabira 2 A mesma instru o do ONS nem cita a possibilidade de desenergiza o iniciando pela SE Taquaril Para a energiza o a IO PM SE 5MG possui duas subdivis es o sentido normal e o sentido inverso de energiza o conforme Tabelas 4 2 e 4 3 Tabela 4 2 Energiza o da LT Itabira 2 Taquaril 230 kV sentido normal Procedimentos Item de Controle Objetivo Coordena o Controle Comando Execu o Tens o de pr energiza o igual ou inferior a 245 kV Nota caso o RA desta LT esteja fora de servi o ou n o tenha Energizar a LT 230 kV Itabira 2 Taquaril atuado dever ser efetuado um enviando tens o da SE Taquaril para a SE Ste e ensino Itabira 2 m ximo 1 um minuto ap s o desarme Demais testes somente ap s identifica o do ponto de falta e ou inspe o nas reas de fisco Fechar a LT 230 kV Itabira 2 Taquaril em anel na SE Itabira 2 Cap tulo 4 Roteiro de Manobras Procedimentos Defini es e 56 Caracter sticas Tabela 4 3 Energiza o da LT Itabira 2 Taquaril 230 kV sentido inverso Procedimentos Item de Controle
64. desbloqueio da teleprote o via telecontrole pelo COS 1 8 Documentos envolvidos nesta interven o PLE 0122 2010 Desconex o das bobinas de bloqueio e substitui o da teleprote o no terminal da SE Taquaril PLE 0124 2010 Comissionamento da nova teleprote o no terminal da SE Taquaril PLE 0107 2010 Retirada da bobina de bloqueio da fase Azul da LT 230KV Itabira 2 Taquaril no terminal da SE Itabira 2 PLE 0123 2010 Substitui o do equipamento de teleprote o e testes de comissionamento na SE Itabira 2 A RECOMENDA ES PARA ANTES DO DESLIGAMENTO 2 1 Ver IO PM SE 5MG RECOMENDA ES PARA DURANTE O DESLIGAMENTO 3 1 EM CONDI ES NORMAIS 3 1 1 EM TERMOS DE CARREGAMENTO 3 1 1 1 N o problemas de carregamento em virtude deste desligamento 3 1 2 EM TERMOS DE TENS O 3 1 2 1 Esta interven o n o acarreta problemas de tens o 3 2 EM CONTING NCIA 3 2 1 Ver an lise do ONS 4 RECOMENDA ES PARA ANTES DO RELIGAMENTO 4 1 Ver IO PM SE 5MG 5 RECOMENDA ES PARA AP S O RELIGAMENTO 5 1 Normalizar a teleprote o da LT 230KkY Itabira 2 Taquaril Figura 4 11 Nota de programa o para desligamento da LT Itabira 2 Taquaril 230kV Todas as informa es que o Despachante do COS da Cemig necessita saber para o desligamento est o contidas nesta Nota de Programa o Nota se que os itens Recomenda es para Antes do Desligamento Em Conting ncia e Recomenda
65. do que o hor rio de in cio da interven o para fins espec ficos de gest o da opera o aquele em que o ONS deve liberar o equipamento para o Agente As interven es n o devem ser programadas com in cio ou t rmino no per odo entre 17h00min e 22h00min fora do hor rio de ver o e entre 18h00min e 23h00min no hor rio de ver o tomando como refer ncia o hor rio oficial de Bras lia Para interven es fora da Rede de Opera o que imponham limita o em gera o ou interc mbio internacional ou imponham restri es em equipamentos de transmiss o o Agente propriet rio da instala o sob interven o deve aceriar a programa o com a geradora transmissora ou importadora afetada pela interven o O Agente gerador transmissor ou importador deve informar ao ONS a redu o de disponibilidade ou restri o de transmiss o e o respectivo motivo desta situa o qual interven o data hora eic Cap tulo 3 Supervis o Controle e Opera o de SEP 23 iv Quando uma interven o fora da Rede de Opera o exigir desligamento de um equipamento da Rede de Opera o o Agente propriet rio do equipamento que precisa ser desligado tamb m deve solicitar o desligamento ao ONS v Quando a interven o modificar de forma definitiva as caracter sticas de equipamentos topologia da esta o ou rede bases de dados de unidades terminais remotas ou sistemas de supervis o dos Centros de Opera o do ONS que pos
66. dores e Despachantes pois al m de serem exigidas a es seguras Cap tulo 1 Introdu o 4 espera se que elas sejam executadas t o rapidamente quanto poss vel evitando preju zos financeiros tanto no desligamento quanto no religamento de um equipamento O tema PV pode ser visto em detalhes na refer ncia Aquino 10 Com respeito s atualiza es dos Roteiros estas devem ser cont nuas em decorr ncia de diversos fatores tais como i comportamento din mico do SEP com suas grandezas continuamente variando no tempo li condi es vari veis nas esta es no contexto desta disserta o cita se o fato de um desligamento de determinado equipamento quase sempre sofrer altera es para o pr ximo desligamento devido a obras na esta o iii SEP em constante evolu o com a entrada em opera o de mais e mais instala es e equipamentos podendo fazer com que as manobras sofram profundas altera es na sua elabora o Tais fatores fazem com que quase sempre um desligamento n o seja igual aos anteriores sofrendo altera es no cumprimento dos par metros para possibilitar sua execu o com o m nimo de impacto para o SEP Diante do exposto percebe se que um Roteiro de Manobras deve ser elaborado otimizando se ao m ximo o fator tempo sem abrir m o da seguran a Esta tarefa extremamente complexa Apesar da grande import ncia e dos riscos envolvidos na execu o de manobras o assunto ainda n
67. e control integrated in a supervisory control system Proc of the International Colloquium and Meeting SC 39 CIGR Curitiba Brasil Novembro de 1999 Vale M I M Vale M H M Lobato M V C SARESTA Sistema de restabelecimento integrado ao Sistema de Supervis o e Controle Distribu do da CEMIG Revista Eletroevolu o CIGR Brasil Vol 18 pp 43 45 Dezembro de 1999 Vergara C A Combate a las fallas humanas en la Central Hidroel ctrica Itaipu Binacional Revista Eletroevolu o CIGRE Brasil Vol 18 pp 43 45 Dezembro de 1999 Volskis H A R Esteves A C Fernandes J L M Quadros M A Alves J M T Lima L C Oliveira J J R Pereira L A C Experi ncia do ONS em simuladores de treinamento no centro nacional CNOS e no centro regional sul COSR S XVII SNPTEE Semin rio Nacional de Produ o e Transmiss o de Energia El trica Outubro de 2005 Gloss rio 97 GLOSS RIO e Agente de Opera o Todo Agente de gera o Agente de transmiss o Agente de distribui o Agente de importa o Agente de exporta o assim considerados os titulares de concess o permiss o ou autoriza o ou consumidor livre todos sujeitos aos Procedimentos de Rede e Barramento Conjunto de barras de uma subesta o de mesma tens o nominal com seus suportes e acess rios que permitem a conex o dos equipamentos e CAG Controle Autom tico de Gera o Mecanismo autom tico
68. e pr comissionamento do novo disjuntor adapta o no barramento adjacente substitui o da fia o e instala o de novo painel dual e PLE 3672 2009 SE NEVES 1 Disjuntor 6U4 Substitui o das conex es danificadas na linha de ar comprimido das tr s fases do disjuntor 6U4 da SE Neves 1 Nenhum trabalho pode ser feito sem Seguran a Nem urg ncia nem import ncia nem qualquer outra raz o poder ser invocada para justificar a falta de Seguran a no Trabalho Superintend ncia de Planejamento e Opera o de Gera o e Transmiss o PO Diretoria de Gera o e Transmiss o DGT Z y tRSAspProxyApplet started E E O O EA 0g Intranet local 10 4 Figura 4 4 P gina do SGD Cadastrar PLE Clicando em Cadastrar PLE sendo o usu rio credenciado surgir o formul rio de PLE conforme Figura 4 5 Este formul rio o in cio do processo para a solicita o de um desligamento no qual ter que ser elaborado um Roteiro de Manobras Cap tulo 4 Roteiro de Manobras Procedimentos Defini es e 41 Caracter sticas e PLE Microsoft Internet Explorer i i E x Pedido de Libera o de Equipamento preencHimento CEMIG Sigla NYAno Pa ALEXANDRE PINTO DA SILVA E 52647 Ger ncia TR SO Credenciada C Linha C Esta o Equipamento s Desejado s Incluir Po Excluir LA Condi o Requerida Fora de Servi o Isolado Isolado Aterrado LT C Em Servi
69. e se refere s atividades de Pr Opera o abordado de forma mais detalhada no cap tulo 4 Vale ressaltar que o COS tamb m atua como representante de alguns consumidores livres da Distribui o e de alguns outros Agentes que contrataram a Cemig para executar esta fun o Como exemplo tem se que a rea de programa o de interven es representa os Agentes de gera o Aimor s Amador Aguiar e Il Queimado entre outros No caso de Agentes de transmiss o podem ser citadas a Transirap Transleste IEMG e Furnas A Figura 3 4 ilustra uma tela do SSCD que mostra o diagrama do sistema el trico da Cemig Por meio desta figura pode se perceber o grau de complexidade da opera o do SIN decorrente da presen a de v rios Agentes Cap tulo 3 Supervis o Controle e Opera o de SEP 27 Sistema de Supervis o e Controle Distribu do Usina CEMIG EB subesta o CEMIG O Subesta o CEMIG de Chaveamento Usina de Outra Empresa li Subesta o de Outra Empresa LT 500 kV LT 345 kV Samambaia LT 230 kV a Queimado LT 138kV 3 LT de Outra Empresa Montes Claros 2 7 Luzi nia EB Ara uai 2 Ss Paracatu 4 Santa Clara G Valadares 2 Amador Aguiar2 5 esquita consetneiro Pena A Aimor s lt e Porto E A j O y Agua Vermelha ara aquara f Guilman Amorim Mascarenhas A To x ARO ic Estreito Moraes i vs se AA Ls Po
70. e um Roteiro de Manobras descrito no cap tulo 5 desta disserta o seja entendido pelo leitor o que realmente pretendido e como importante este novo procedimento 3 2 Sistema Interligado Nacional SIN 3 2 1 Principais caracter sticas O SIN basicamente um sistema de gera o e transmiss o de energia el trica interligando eletricamente praticamente todas as regi es do pa s sendo composto por diversas instala es e equipamentos com a finalidade de suprir o Brasil de energia el trica 5 l e PERS N l Apenas pequenos subsistemas isolados na regi o norte do Brasil n o est o interligados ao SIN correspondendo a 3 4 do SIN Cap tulo 3 Supervis o Controle e Opera o de SEP 17 A Rede B sica de acordo com a Resolu o Normativa N 67 de 08 de Junho de 2004 da ANEEL composta de linhas de transmiss o barramentos transformadores de pot ncia e equipamentos de subesta o em tens o igual ou superior a 230 kV transformadores de pot ncia com tens o prim ria igual ou superior a 230 kV bem como as respectivas conex es e demais equipamentos ligados ao terci rio Todas as esta es que possuem tais equipamentos s o consideradas pertencentes Rede B sica L A Rede de Opera o composta pela Rede B sica j mencionada acrescentando se as usinas que s o despachadas centralizadamente e a Rede Complementar que a rede com equipamentos de n vel de tens o menor que 230 kV
71. e um projeto ainda experimental denominado ESQUARTE tamb m abordado Ap s a exposi o destas facilidades descrito como s o atualmente preparados a Programa o de Interven es e os Roteiros de Manobras 4 2 Roteiro de Manobras Ferramentas de apoio no COS Todas as empresas acessantes do SIN possuem um centro de controle seja de gera o transmiss o ou ambos Para a supervis o e controle das instala es pertencentes a estes centros s o usados sistemas com caracter sticas similares quelas do SSCD da Cemig que executa v rias fun es para a opera o de instala es e equipamentos Cap tulo 4 Roteiro de Manobras Procedimentos Defini es e 35 Caracter sticas O SSCD da Cemig foi desenvolvido por equipe da pr pria empresa no setor IMSC j citado no item anterior sendo este respons vel pela sua atualiza o acompanhando a evolu o aos novos requisitos do SIN O SSCD constitu do por m dulos que cont m Diagramas Unifilares das esta es Lista de Alarmes Sequ ncia de Opera o e Eventos Hist rico de Mensagens Controle de Gera o N veis de Reservat rio Controle de Vertimento Estado das Remotas entre v rias outras fun es Esta ferramenta supervisiona todo o sistema el trico da Cemig sendo de fundamental import ncia na manuten o dos requisitos da opera o dentro dos padr es desejados S o in meras as fun es desempenhadas pelo SSCD Neste item s o
72. elecimento quando de desligamento autom tico ser efetuada com autonomia responsabilidade da Opera o Cemig conforme IO espec fica da instala o Para desligamentos programados urg ncia ou quando alguma condi o da IO espec fica da Instala o n o estiver atendida a energiza o desta LT ser coordenada pelo COSR SE conforme procedimentos a seguir Estando o reator da LT 500 kV Neves 1 Mesquita dispon vel adotar procedimento do Passo 3 Estando o reator da LT 500 kV Neves 1 Mesquita indispon vel adotar procedimento do Passo 4 Conectar o reator da LT 500 kV Neves 1 Mesquita na SE Neves 1 Ajustar a tens o no barramento de 500 kV Tens o igual ou inferior a das SE Neves 1 e da SE Mesquita utilizando 540 kV nas SE Neves 1 e principalmente os recursos destas SE SE Mesquita LLI LLI o q am am V V O O O O LLI LLI o q am am V v HE O QO Reator S17 da LT na SE Neves 1 conectado Uma ou mais das 3 condi es a seguir atendidas na SE Neves 1 1 circuito da LT 500 kV Bom Despacho 3 Neves 1 2 LT de 345 kV e 1 transformador 500 345 kV em opera o Energizar a LT 500 kV Neves 1 Mesquita enviando tens o da SE Neves 1 paraa SE 2 LT de 345 kV 1 Mesquita transformador 500 138 kV T4 ou T5 com o CS e 2 transformadores 500 345 kV em opera o 1 circuito da LT 500 kV Bom Despacho 3 Neves 1 e 2 transformadores 500 138 kV T4 e T5 com os CS e com carga ativa
73. em detalhada e mais aprofundada sobre o tema s o encontrados na refer ncia Aquino 10 3 6 Sistema de gera o e transmiss o da Cemig 3 6 1 Caracter sticas do sistema el trico A Cemig uma empresa concession ria de energia el trica com quase 60 anos de exist ncia exercendo as atividades de gera o transmiss o e distribui o tendo sua principal rea de concess o dentro do estado de Minas Gerais As subesta es da Rede de B sica n vel de tens o igual ou superior a 230 kV est o instaladas em pontos estrat gicos do estado de Minas Gerais Atualmente o sistema el trico de pot ncia da Cemig interligado Rede de Opera o composto por Cap tulo 3 Supervis o Controle e Opera o de SEP 25 e 47 subesta es e 37 transformadores de pequeno porte pot ncia igual ou inferior a 100 MVA e 63 transformadores de grande porte pot ncia acima de 100 MVA e 21 reatores para controle de tens o totalizando a pot ncia em 2031 Mvar e 28 usinas hidrel tricas e 01 usina termoel trica somente usinas com gera o igual ou superior a 50 MW Estas usinas possuem 93 unidades geradoras totalizando uma pot ncia total de 8080 MW e 03 motores s ncronos totalizando uma pot ncia de 348 Mvar e 368 terminais de linhas de transmiss o de 230 kV e 47 terminais de linhas de transmiss o de 345 kV e 42 terminais de linhas de transmiss o de 500 kV e 132 terminais de linhas de transmiss o
74. erais que por ventura o desligamento possua A Figura 4 11 cont m a Nota de Programa o espec fica para o desligamento em quest o elaborada pela Programa o de Interven es Cap tulo 4 Roteiro de Manobras Procedimentos Defini es e 49 Caracter sticas DESLIGAMENTO DA LT 230KV ITABIRA 2 TAQUARIL 1 OBSERVA ES GERAIS 1 1 A LT 230kY Itabira 2 Taquaril foi recapacitada recentemente e sua capacidade est limitada em virtude das bobinas de bloqueio do sistema de teleprote o via carrier 1 2 Esta interven o visa a retirada das referidas bobinas e implanta o do novo sistema de teleprote o via fibra ptica aumentando assim a capacidade da linha 1 3 As bobinas est o instaladas na fase Azul por m h no terminal de Taquaril uma bobina desativada na fase Branca que tamb m ser retirada durante os servi os 1 4 A PO PL informou que ainda n o foi definida qual a nova capacidade da LT em quest o Assim que for definida o que est previsto para a segunda quinzena de mar o o DCA atualizado ser enviado para a Sala de Controle 1 5 Quanto aos Diagramas de Opera o das instala es envolvidas os mesmos ser o eviados Sala de Controle assim que revisados 1 6 A TC MI informou que suas atividades estar o finalizadas antes da autoriza o deste PLE 0107 2010 e dos demais envolvidos estando os pain is conclu dos em ambas as esta es 1 7 Dever o ser efetuados testes de bloqueio e
75. ge control of the Hydro Qu bec system IEEE PES Power Systems Conference and Exposition 2004 Vol 1 October 2004 Dados do COS Quantidade de Equipamentos Supervisionados pelo COS Belo Horizonte Julho de 2009 Dameitto J G Linden R Louza M F Experi ncia da ELETROSUL no desenvolvimento de um ambiente simulado para treinamento de operadores 5 SENOP Semin rio Nacional de Operadores de Sistemas El tricos Maio de 2010 Faria V R Especifica o t cnica de um sistema para tratamento de alarmes em centros de controle de sistemas el tricos de pot ncia Universidade Federal de Minas Gerais Belo Horizonte 2002 Disserta o de Mestrado em Engenharia El trica Gissinger S Chaumes P Antoine J P Bihain A Stubbe M Advanced dispatcher training simulator IEEE Computer Applications in Power Vol 13 N 2 April 2000 Lima D S Tratamento de falhas Humanas Desafio para a equipe de tempo real do COS Cemig 5 SENOP Semin rio Nacional de Operadores de Sistemas El tricos Maio de 2010 Refer ncias Bibliogr ficas 95 Miller 93 Mundim 96 ONS 06a ONS 06b Pacheco 06 Salles Neto 01 Silva 09 SSCD 10 Vadari 91 Vallad o 10 Miller G Storey A Vadari S Brewer K Experiences using the dispatcher training simulator as a training tool IEEE Transactions on Power Systems Vol 8 N 3 August 1998 Mundim M V Desenvolvimento de uma ferramenta inteli
76. gente para restabelecimento de sistemas de energia el trica Universidade Federal de Minas Gerais Belo Horizonte 1996 Disserta o de Mestrado em Engenharia El trica http www ons org br 08 06 2011 Subm dulo 10 2 dos Procedimentos de Rede do ONS Pacheco A C Fernandes A M Campos D P Ambiente de simula o e aprendizado em opera o de subesta o de extra alta tens o SOMAT Semin rio de Opera o Manuten o e Meio Ambiente da Transmiss o Maio de 2006 Salles Neto A L Andrade H D Treinamento de despachantes utilizando simulador nos centros de opera o da Light XVI SNPTEE Semin rio Nacional de Produ o e Transmiss o de Energia El trica Outubro de 2001 Silva A P Dados do COS Novembro de 2009 Manual do usu rio do SSCD Sistema de Supervis o e Controle Distribu do da Cemig Belo Horizonte Sembro de 2010 Vadari S Demaree K Hwang D Miller G Waldele R An online implementation of transient stability in a dispatcher training simulator IEEE Transactions on Power Systems Vol 6 N 1 February 1991 Vallad o G S Resende R R V S Experi ncia de FURNAS no Treinamento dos Operadores de Sistema Utilizando o Simulador 5 SENOP Semin rio Nacional de Operadores de Sistemas El tricos Maio de 2010 Refer ncias Bibliogr ficas 96 Vale 99a Vale 99b Vergara 11 Volskis 05 Vale M I M Vale M H M Botelho M P B Automatic voltag
77. ia 18 08 09 o cadastro de boletins enviados a programa o do COS dever o ser feitos no pr prio SGD WEB clicando no cone CADASTRAR BI a partir do dia 05 10 09 ser poss vel ao solicitante alterar um PLE enviado a Programa o do COS que ainda n o esteja recebido Interven es relevantes para hoje e PLE 0436 2009 SE MESQUITA Compensador Si ncrono 1 Pesquisa de falha de partida do rotor e manuten o nas chaves 10FCS1 14F8 e 10F8 e PLE 1188 2009 SE JAGUARA 345 KV Barra N 3 T 345 kV Disjuntor 9P4 Manter a SE Jaguara 345 kV operando em configura o especial possibilitando troca simult nea de dois disjuntores de 345 kV 1 As Barras 1 e 2 345 kV desacopladas 2 Barra de transfer ncia 345 kV seccionada entre os v os 8 e 9P e PLE 3073 2009 SE JAGUARA 345 KV Disjuntor 13P4 Substitui o do disjuntor 13P4 contemplando desmontagem completa do disjuntor existente montagem e pr comissionamento do novo disjuntor adapta o no barramento adjacente substitui o da fia o e instala o de novo painel dual e PLE 3824 2009 SE JAGUARA 500 KV Autotransformador T13 500 345 13 8 kV 400 MVA Inspe o interna no trafo para verificar causa de gera o de acetileno no leo do trafo Sanar vazamento de leo isolante no radiador do transformador e PLE 3841 2009 SE JAGUARA 345 KV Disjuntor 8P4 Substitui o do disjuntor 8P4 contemplando desmontagem completa do disjuntor existente montagem
78. ico da Cemig na SE Usiminas para acompanhar as manobras de isolamento aterramento e posterior restabelecimento da LT C 1 COMUNICAR com COSRISE as SE s Mesquita Ipatinga 1 e com o consumidor Usiminas que ser o INICIADOS preparativos do religamento 2 AUTORIZAR a SE Ipatinga 1 a RETIRAR o aterramento do seu terminal da LT para Usiminas 230 kV C 3 AUTORIZAR a Usiminas a RETIRAR o aterramento do seu terminal da LT para SE Ipatinga 1 230 kV C 4 CONFIRMAR a RETIRADA do aterramento da LT Ipatinga 1 Usiminas 230 kV nos dois terminais O 5 AUTORIZAR a RETIRADA do isolamento no terminal da Usiminas C 6 AUTORIZAR a RETIRADA do isolamento no terminal da SE Ipatinga 1 O 7 CONFIRMAR a RETIRADA dos isolamentos em ambos os terminais da LT Ipatinga 1 Usiminas 230 kV O 8 VERIFICAR com a Usiminas se o seu terminal est em condi es de RECEBER tens o C 9 Enviar telecomando para FECHAR o terminal da SE Ipatinga da LT para Usiminas 230 kV disjuntor 10M4 C 10 AUTORIZAR a Usiminas a FECHAR o disjuntor da sua SE 11 AUTORIZAR a Usiminas a NORMALIZAR suas cargas O 12 CONFIRMAR distribui o de cargas entre SE Mesquita e SE Ipatinga 1 Figura 4 8 Roteiro de Manobras para religar Nota se que o Roteiro de Manobras nada mais do que um texto livre determinando v rias a es que devem ser executadas pelos Despachantes Estas a es s o extremamente importantes tratando de um desligamento de u
79. ilitaria a aplica o do procedimento proposto dando apoio ao processo de decis o na execu o de manobras nos equipamentos do SEP Al m do uso na elabora o e valida o poderia ser usado para treinamento no caso de algum erro na manobra seria mostrado atrav s de mensagens e desenhos no diagrama de opera o simplificado onde estaria o erro e como o mesmo deve ser reparado Diversas s o as etapas para que esta ferramenta seja implementada 1 Especifica o funcional ii Defini o dos requisitos de software e hardware arquitetura banco de dados etc iii Integra o de softwares iv Codifica o do programa v Testes de simula o vi Valida o dos resultados vii Implanta o para a Pr Opera o Como proposta de uma tela para o software validador tem se aquela mostrada na Figura 5 8 Cap tulo 5 Proposta de Procedimento para Elabora o e Valida o de 89 Roteiros de Manobras BT Chad iib L Dana E ro a di ii ph MANOBRAS P CONTROLE DE TENS O LT500KV NEVES 1 MESQUITA Figura 5 8 Tela proposta para o software validador Na parte superior da tela aparece o diagrama da LT a ser manobrada mostrando seus terminais com todos os seus equipamentos Na rea intermedi ria no canto esquerdo h a possibilidade de escolha entre energiza o e desenergiza o da LT podendo o usu rio verificar os dois tipos de Roteiro de Manobras
80. ilma Mud Vol Profa Dra Maria Helena Murta Vale DEE UFMG gt li fi F Fo PAM Pesq Dr Fabr cio Silveira Chaves LRC UFMG Pr Opera o de Centros de Controle de Transmiss o e Gera o de Energia El trica Procedimento para Valida o de Manobras de Equipamentos da Rede El trica Alexandre Pinto da Silva Disserta o de Mestrado apresentada ao Colegiado do Programa de P s Gradua o em Engenharia El trica da Escola de Engenharia da Universidade Federal de Minas Gerais em 04 de agosto de 2011 Convidado Especial eferson In cio Lopes CEMIG Dedico esta disserta o minha esposa e ao meu filho que est por vir Aguardo te com todo amor e benevol ncia de um pai AGRADECIMENTOS A Cemig representada no gerente Luiz Eug nio pelo total apoio na conclus o dos meus estudos e ao Paulo Prado pela ajuda na concep o da ideia A todos os colegas da Cemig sem distin o pela torcida por mais esta conquista professora Maria Helena pelo constante apoio aten o e orienta o desde a fase do CESEP Curso de Especializa o em Sistemas El tricos de Pot ncia at a conclus o do mestrado toda minha fam lia pelo apoio e admira o em especial a nossa matriarca minha m e Ant nia pela condu o exemplar da nossa fam lia minha esposa Marry pelo carinho compreens o apoio e companheirismo Essa vit ria nossa Ao meu filho
81. isjuntores 12U4 13U4 e 14U4 s o de propriedade da empresa PLENA e portanto o COS possui apenas a supervis o destes equipamentos SGOT2 Classifica o Confidencial Windows Internet SE S O GOTARDO 2 EA UHTMAR UHEMBO 100 0 48 5 190 7 Serv Aux FREQ 60 018 Serv Aux FREQ 60 018 545 2 855 6G 16 0 911 6 BDESP3 1 C Intranet local Modo Protegido Desativado Figura 4 3 Diagrama unifilar da SE S o Gotardo 2 Cap tulo 4 Roteiro de Manobras Procedimentos Defini es e 38 Caracter sticas Este tipo de diagrama o que ser usado para a Valida o do Roteiro de Manobras podendo o Programador quando da valida o acompanhar toda a manobra em um ambiente de simula o Esta proposta detalhada no cap tulo 5 Outras fun es do SSCD s o de extrema import ncia para a opera o do SIN como as listas de alarme e de eventos por meio das quais o Despachante acompanha diariamente a opera o do SIN informando se para a tomada de decis es Todos os eventos s o interpretados pelos Despachantes para que o impacto para o SIN seja o menor poss vel Em muitos casos h tamb m alarmes sonoros em situa es nas quais a necessidade de aten o para o ocorrido seja mais urgente como a atua o de prote es de equipamentos Adicionalmente diversas outras fun es de an lise de redes est o incorporadas tais como o Configurador o Estimador de
82. isponibiliza o de recursos humanos e financeiros Um grande desafio fazer a integra o de diversos softwares para que n o seja necess ria a constante atualiza o de informa es em v rios lugares pontuais podendo trazer riscos de desatualiza o Tais dificuldades e solu es s o tratadas em cap tulos espec ficos nesta disserta o A metodologia de desenvolvimento do trabalho englobou v rias etapas Partindo da an lise detalhada das caracter sticas da atividade teve in cio a coleta de todo o tipo de demanda do usu rio principalmente dos Programadores da Pr Opera o passando pela defini o dos procedimentos observando a integra o de ferramentas de apoio opera o finalizando com o in cio de um novo conceito para a execu o de Roteiro de Manobras dando o tiro inicial para a especifica o de uma ferramenta capaz de executar manobras automaticamente Utilizam se como refer ncia para o desenvolvimento do trabalho o SEP a estrutura O sistema de supervis o e controle e o sistema de gerenciamento de desligamentos do Centro de Opera o do Sistema da Companhia Energ tica de Minas Gerais Cemig A ado o deste centro de opera o em particular n o invalida sob nenhum aspecto a generaliza o do procedimento proposto nesta disserta o Praticamente todas as grandes empresas brasileiras que exercem as atividades de gera o e transmiss o al m do pr prio Operador Nacional d
83. l sendo voltado quase que exclusivamente para o tratamento de alarmes Al m disso continuam sendo demandadas todas as a es aos Despachantes pois o processo n o capaz de tomar nenhuma a o automaticamente nem na Pr Opera o e nem na opera o em tempo real No V SENOP Semin rio Nacional de Operadores de Sistemas e Instala es El tricas realizado na cidade de Florian polis Santa Catarina em maio de 2010 foi apresentado pela CHESF Companhia Hidrel trica do S o Francisco o trabalho SISRTM Sistema de Roteiro de Manobras Ara jo 10 Este trabalho foca a automatiza o do processo de elabora o e utiliza o dos Roteiros de Manobras j mostrando preocupa o com a forma de elabora o de um Roteiro de Manobras em formul rio normal sem nenhum tipo de consolida o Trata da padroniza o de todos os Roteiros da empresa evitando a despadroniza o e a n o consolida o dos mesmos devido linguagem e elabora o serem livres Esta uma das grandes preocupa es da maioria dos centros de controle atualmente Os autores comentam Em geral Roteiros de Manobra s o escritos em documentos Word que devido a enorme facilidade e flexibilidade durante sua edi o permite a gera o de documentos extremamente complexos e em geral completamente despadronizados O problema fica ainda maior quando existem v rios editores escrevendo Roteiros nestas situa es poss vel observar
84. lho dos Programadores da Pr Opera o S o descritos o funcionamento as atribui es e os problemas enfrentados na rotina di ria de um Centro de Opera o de Gera o e Transmiss o sempre focando a Pr Opera o deste centro Al m de uma abordagem sobre normas do ONS os Procedimentos de Rede enfocada a quest o da incid ncia da Parcela Vari vel perda de receita por indisponibilidade de determinados equipamentos e seu reflexo direto na execu o de um Roteiro de Manobras J no quarto cap tulo s o apresentados detalhadamente quais s o os atuais procedimentos para a valida o de um Roteiro de Manobras S o descritos todos os procedimentos relacionados a manobras elaboradas na Pr Opera o Baseando nas informa es registradas s o particularizadas sob o ponto de vista do usu rio as caracter sticas consideradas nesta disserta o Cap tulo 1 Introdu o 8 como necess rias para que um Roteiro de Manobras seja validado na Pr Opera o proporcionando vantagens tanto na elabora o quanto na execu o das sequ ncias de manobras nele contidas S o tamb m mostradas as ferramentas computacionais exploradas com maior frequ ncia o Sistema de Supervis o e Controle SSCD e o Sistema de Gerenciamento de Desligamentos via web SGD Web comentado de forma sucinta um projeto de nome ESQUARTE que constitui uma nova estrutura para as instru es de opera o Este cap tulo de fundame
85. lo quando existem duas linhas de transmiss o alimentando uma mesma regi o e solicitado o desligamento das duas linhas simultaneamente Cap tulo 5 Proposta de Procedimento para Elabora o e Valida o de 67 Roteiros de Manobras A integra o proposta ilustrada na Figura 5 3 Supervis rio Subesta Subesta es rt d Centro de Opera o Instru es Operativas Esquarte Figura 5 3 Integra o dos softwares Nota se nesta figura que os softwares SSCD e SGD s o integrados com os supervis rios das esta es fornecendo dados que possuem sistema digital As instru es operativas formando um banco de dados para os sistemas fornecem as informa es operativas tais como sentido de energiza o valores de tens o para manobras equipamentos que devem estar em opera o entre outras condicionantes alimentando tamb m o SSCD J o SSCD alimenta de forma radial o SGD WEB fazendo com que todas as vezes que um Roteiro de Manobras for confeccionado e submetido valida o o mesmo esteja com todas as informa es operativas atualizadas possibilitando uma valida o segura para ser executado em tempo real 5 3 Padroniza o de nomenclaturas Uma das primeiras a es a serem definidas para a correta valida o de um Roteiro de Manobras a padroniza o de algumas nomenclaturas para que um soitware validador possa identificar qual a a o a ser executada Lembr
86. ma entre cada instru o e modificar o encadeamento das a es com o objetivo de sanar um determinado problema no sistema el trico no menor tempo poss vel S o apresentadas algumas l gicas implantadas no sistema de supervis o e controle daquela empresa para a diminui o do tempo de manobra em certos cen rios el tricos O trabalho muito interessante por m al m de prever poucas situa es de manobras como apresentado totalmente voltado para a opera o em tempo real n o existindo qualquer men o a manobras na Pr Opera o J no XIII ERIAG Encontro Regional Iberoamericano do Cigr realizado em Puerto Iguaz Argentina em maio de 2009 foi apresentado pela CHESF um trabalho de extrema import ncia no que se refere aos aspectos de leitura de documentos no ambiente operativo O artigo intitulado Sistema de Apoio Opera o da CHESF Baseado em Extra o de Informa o Ara jo 09 mostra a extra o de informa es de um ou v rios documentos normativos como as instru es de opera o por meio da chamada Extra o Estruturada Cap tulo 2 Revis o Bibliogr fica 12 No trabalho mostrado ser poss vel um sistema atrav s de palavras chaves buscar as informa es relativas a determinado alarme em tempo real Esta informa o estruturada foi denominada Meta Dados O artigo muito interessante para a recupera o de dados por m s trata de apoio ao tempo rea
87. ma LT de 230 kV abordando inclusive o aterramento da referida LT Apesar de toda esta import ncia nada impede que o Programador elabore itens fora Cap tulo 4 Roteiro de Manobras Procedimentos Defini es e 45 Caracter sticas de ordem induzindo ao Despachante a cometer erros nas manobras o que poder ser extremamente danoso para o SIN 4 4 ESQUARTE Esquartejamento das Instru es Operativas O Esquarte um projeto que ainda n o foi iniciado nos procedimentos operativos do COS da Cemig As Instru es Operativas IO que regem toda a opera o do SIN na Cemig s o elaboradas e disponibilizadas em Word A ideia separar ou esquartejar tais instru es de modo que todo o documento contenha links e palavras chaves para que em caso de uma altera o de documento se consiga executar o gerenciamento desta altera o Este software deve ser capaz de enviar emails automaticamente para todos os funcion rios pr cadastrados para que os mesmos recebam todas as altera es executadas Estas altera es podem ser feitas individualmente ou em v rias instru es em caso da mudan a ser necess ria em mais de uma instru o Um exemplo para ilustrar como este ser til fornecendo as informa es do sentido de desenergiza o e energiza o de linhas de transmiss o e transformadores de pot ncia Hoje n o h nenhum intertravamento autom tico para isto Outro problema que estas informa
88. maior seguran a para a pr opera o na sua prepara o e fornecendo equipe de tempo real um produto j testado e pronto para a execu o Diante do exposto pode se caracterizar de forma mais direta o objetivo espec fico deste trabalho elaborar uma proposta de procedimento a ser adotado na pr opera o para validar os Roteiros de Manobras integrando algumas ferramentas de apoio opera o visando a implementa o segura do Roteiro de Manobras em tempo real A estrat gia aplicada a um centro de opera o de uma empresa de energia el trica nacional ABSTRACT The pre operation activity prepared by Power System Control Centers has a particular meaning due to its responsibility to prepare the sequential procedures for actions in system equipment It also upgrades the conditions for equipment shutdown and restart helped by operating instructions which are based on electrical and energetic studies These scripts are done to indicate the executor a dispatcher in the case of Operation Centers the procedures for equipment maneuvering actions This development is of great responsibility and complexity It requires the concern of no errors incidence in each procedure for action sequence which can cause serious damage to lives equipment and environment Despite the importance and risks involved in a sequential action procedure this subject is not studied as it should This fact resulis mainly due to its great com
89. manobras pode ser executada tendo a assist ncia de um software como aux lio ao Despachante de tempo real O artigo mostrou ser poss vel a simula o da sequ ncia de manobras em um software de supervis o e controle com os mesmos intertravamenios existentes nos equipamentos como por exemplo abrir uma chave de determinado Cap tulo 2 Revis o Bibliogr fica 11 disjuntor sem abrir o disjuntor colocar a etiqueta de desligamento antes de desligar o disjuntor dentre outros exemplos O trabalho abrange apenas a SE Vespasiano 2 uma subesta o operada pela Cemig que possui v rios disjuntores de n vel de tens o de 500 kV sendo de fundamental import ncia para a interliga o das regi es metropolitana e leste do estado de Minas Gerais Apesar de ser um excelente come o este validador ou simulador carecia de maiores informa es de car ter sist mico como o sentido de energiza o e dezenergiza o de LT a necessidade de gera o em usinas para possibilitar desligamento de transformadores ou LT adequa o do n vel de tens o em barramentos No X EDAO Encontro para Debates de Assuntos da Opera o realizado em novembro de 2008 na cidade de S o Paulo a empresa de energia el trica CPFL Paulista Companhia Paulista de For a e Luz apresentou o trabalho Manobra Encadeada para Radializa o do Sistema CPFL Cardoso 08 Este artigo tem como objetivo analisar automaticamente a configura o do siste
90. mento a solicita es n o enquadradas nos itens anteriores a Equipamento DN Figura 4 6 Formul rio de dados adicionais Geral Tempo de manobras para desligar Colocar qual o tempo necess rio para desligar o s equipamento s desejado s Este tempo n o considera o tempo da interven o Por exemplo se em uma solicita o o tempo para a execu o da mesma for de 08 00h s 16 30h caso seja informado serem necess rios 00 30 min de manobras para desligar o in cio da interven o ser subtra do do tempo de manobras ou seja para efeito de cadastro no ONS o in cio ser as 07 30h Este campo n o obrigat rio Caso n o seja preenchido a programa o do COS o preencher Tempo de manobras para religar Colocar qual o tempo necess rio para religar o s equipamento s desejado s Este tempo n o considera o tempo da interven o Por exemplo se em uma solicita o o tempo para a execu o da mesma for de 08 00h s 16 30h caso seja informado serem necess rios 00 30 min de manobras para religar o equipamento o t rmino da Cap tulo 4 Roteiro de Manobras Procedimentos Defini es e 43 Caracter sticas interven o ser somado ao do tempo de manobras ou seja para efeito de cadastro no ONS o t rmino ser s 17 00h Este campo n o obrigat rio Caso n o seja preenchido a programa o do COS o preencher Notas de Programa o Em geral quase todos os PLEs possuem dois
91. n es do COS da Cemig para a elabora o de uma programa o para desligamento e normaliza o de equipamentos do SIN A seguir est o os principais passos para tal elabora o de uma programa o incluindo a prepara o da nota de programa o e o Roteiro de Manobras 1 Envio de PLE para SGD 2 Envio do PLE para o Programador 3 Elabora o do Roteiro de Manobras Associando informa es coletadas no SSCD e nos Diagramas de Opera o o Programador vai elaborando o Roteiro de Manobras de acordo com as lOs 4 Finalizado o Roteiro enviado para o Aprovador 5 Aprovado o Roteiro enviado para o Despachante que executar as manobras Cap tulo 4 Roteiro de Manobras Procedimentos Defini es e 60 Caracter sticas Diagramas Esta es Figura 4 17 Elabora o de uma programa o atual O elaborador de uma programa o deve verificar diversos par metros consultando instru es operativas diagramas de opera o estudos el tricos programa o energ tica programa es anteriores do mesmo equipamento entre outros insumos buscando subs dios para que o Roteiro de Manobras seja enviado para a aprova o O tempo gasto para a elabora o de um Roteiro de Manobras varia em consequ ncia da complexidade do desligamento podendo durar de meia hora at v rios dias O Aprovador deve usar toda a sua experi ncia tamb m fazendo as mesmas consultas do Elaborador para que o Roteiro de Manobras
92. ncid ncia de PV para esta interven o CEMIG COS 0107 2011 Sigla N Ano Pessoa Credenciada N Pessoal Ger ncia MT LE Supervisor de Servi o N Pessoal Ger ncia MT LE tirhas Esta o SE ITABIRA 2 Equipamento s Desejado s LT Itabira 2 Taquaril 230 kV Condi o Requerida O Fora de Servi o O Isolado Isolado Aterrado LT Em Servi o O Outras Condi es Detalhes no Campo Observa es Servi o a ser Executado Retirada da bobina de bloqueio da fase AZ da LT Itabira 2 Taquaril 230kV In cio Previsto Data 05 01 2011 Hora 09 h 00 min T rmino Previsto Data 05 01 2011 Hora 15 h 30 min Haver Dispensa Provis ria go sim 9 n o H riscos de desligamentos de equipamentos durante esta Interven o a N o O Inerente O Adicional caracterizar Per odo Di rio Indisponibilidade Prevista 09 h 00 min s 15 h 30 min e de h min s h min 5 S E E E e s E a Condi o Especial h min h min s h min Em caso de necessidade pode se dispor do equipamento em 02 h 00 min Observa es Em aproveitamento ao PLE 0088 2011 Atendendo ao Plano INAT08 PV Substitui o das teleprote es da referida LT por solicita o da TC MI i Assinatura Telefone SIT DANIEL TAVARES FORMIGA via web 3121364345 946345 21 12 2010 14 27 Figura 4 9 PLE para isolar e aterrar a LT Itabira 2 Taquaril 230 kV Cap tulo 4 Roteiro de Manobras Procedimentos
93. ntal import ncia para se entender com maior n vel de detalhamento a proposta do mestrado No quinto cap tulo proposto o procedimento de elabora o e valida o dos Roteiros de Manobras S o estudados casos reais de valida o de Roteiros de Manobras fazendo com que cada item de determinado roteiro seja validado mostrando como o mesmo responder aos erros e acertos Para a execu o real dos casos relatados mostrada a proposta de integra o das ferramentas computacionais de apoio utilizando o SSCD e o SGD a proposta do projeto ESQUARTE al m das informa es do supervis rio das esta es Neste cap tulo est a maior contribui o do trabalho O sexto cap tulo apresenta as conclus es e as propostas de continuidade do trabalho Ao final s o apresentadas as refer ncias bibliogr ficas citadas no texto e um gloss rio com a defini o dos principais termos citados no trabalho Cap tulo 2 Revis o Bibliogr fica 9 REVIS O BIBLIOGR FICA 2 1 Introdu o Este cap tulo tem por objetivo apresentar a revis o bibliogr fica realizada durante o desenvolvimento da disserta o Foram analisados documentos em diversos f runs t cnicos relacionados ao tema De forma geral verificou se que a valida o de um Roteiro de Manobras n o um assunto que tem demandado muitas pesquisas por parte do setor acad mico e tampouco pelas empresas do setor el trico Nos semin rios relacionados a e
94. ntegra o SGD e Diagramas Cap tulo 5 Proposta de Procedimento para Elabora o e Valida o de 71 Roteiros de Manobras Figura 5 4 Elabora o de uma programa o proposta Neste novo procedimento todos os softwares s o integrados ficando o Programador confeccionando o Roteiro de Manobras por m n o mais necessitando buscar informa es nas demais ferramentas de apoio opera o pois estas informa es j estar o todas dispon veis atrav s do SGD sendo consolidadas quando requisitado O procedimento proposto deve ser capaz de verificar se o Roteiro de Manobras est correto por meio de consist ncias com as informa es disponibilizadas nas ferramentas de apoio do COS Caso haja qualquer n o converg ncia inconsist ncia do Roteiro de Manobras o procedimento deve indicar qual item n o foi validado solicitando para o Programador verific lo Para melhor mostrar este procedimento os pr ximos itens mostrar o exemplos para a valida o de Roteiros de uma linha de transmiss o e de um transformador 5 5 Valida o de um Roteiro de Manobras para uma LT Neste item abordada a proposta no contexto da valida o de um Roteiro para LT utilizado um Roteiro de Manobras que j foi executado e n o um exemplo inventado fict cios pois isto poderia mascarar as reais necessidades e car ncias de uma valida o Escolheu se para come ar uma subesta o que seja relativamen
95. o Outras Condi es Detalhes no Campo Observa es A O In cio Previsto Data Do qo Hora o T rmino Previsto Data TJRS Hora 0 Haver Dispensa Provis ria O sim O N o Riscos de desligamentos de equipamentos durante esta Interven o N o Inerente adicional caracterizar Per odo Di rio Indisponibilidade Prevista o s o e de o s Condi o Especial Lo Jato Jed Jal Em caso de necessidade pode se dispor do equipamento em o Observa es Figura 4 5 Tela de cadastro de PLE no SGD Pessoa Credenciada Dados Adicionais Caso o s equipamento s desejado s seja m pertencente s Rede de Opera o e necessite m de autoriza o do ONS para a interven o ser habilitado o campo Dados Adicionais e desabilitado o campo Enviar PLE S ser poss vel o cadastro do PLE se os dados adicionais forem preenchidos Ap s clicar em Dados Adicionais surgir um formul rio mostrado na Figura 4 6 que deve ser preenchido para que a interven o seja cadastrada no SGI automaticamente As informa es contidas em alguns campos fornecidas pelo solicitante s o de fundamental import ncia para o perfeito entendimento do pedido Cap tulo 4 Roteiro de Manobras Procedimentos Defini es e 42 Caracter sticas O SGDweb BF Windows Internet Explorer fe http sa cosintra 1 5GDWebBF incluirpleSGI asp 49 X Live Search A a Programa
96. o Agente solicitante as provid ncias necess rias junto aos demais Agentes envolvidos para garantir a seguran a adequada s suas pr prias equipes de manuten o e aos equipamentos bem como os acertos para o cadastro da solicita o de interven o no SGI da configura o das instala es datas e hor rios previstos para a execu o das mesmas Cap tulo 3 Supervis o Controle e Opera o de SEP 22 Um equipamento pode estar fora de opera o em tr s situa es Por Conveni ncia Operativa Quando o equipamento est desligado por m dispon vel para a opera o podendo ser ligado a qualquer momento Sob Interven o Quando o equipamento est desligado e sob interven o das equipes de manuten o Neste caso para que as equipes de manuten o possam trabalhar no equipamento necess rio que seja aberto um documento de Interven o Indispon vel Quando o desligamento do equipamento foi decorrente de uma falha no mesmo ou no sistema el trico sendo que o equipamento deve permanecer desligado at a interven o da manuten o No per odo compreendido entre o desligamento e a interven o da equipe de manuten o deve ser aberto um documento de Indisponibilidade A rotina RO EP BR 01 tamb m diz que No per odo pretendido para a execu o de interven o com desligamento devem estar inclu dos os tempos necess rios para as manobras coordenadas e controladas pelo Agente de mo
97. o Sistema ONS possuem estrutura e atribui es semelhantes com pequenas varia es decorrentes da filosofia e das responsabilidades de cada uma e das caracter sticas da rea que operam A op o pela Cemig deve se exclusivamente maior facilidade de obten o de informa es e ao conhecimento mais profundo do autor sobre a empresa Cap tulo 1 Introdu o T Destaca se ainda em complemento viv ncia do autor na rea a facilidade de desenvolvimento da pesquisa no LRC UFMG que possui grande experi ncia na especifica o e implanta o de ferramentas para centros de opera o conforme pode ser visto em Mundim 96 Cardoso 99 Vale 99a Vale 99b Faria 02 Vale 03 De todos esses fatores aliados aos ganhos da proposta para o setor el trico origina se a motiva o para o desenvolvimento deste trabalho 1 3 Estrutura da disserta o Para o cumprimento dos objetivos do trabalho este texto est organizado em seis cap tulos incluindo esta introdu o No segundo cap tulo apresentada a revis o bibliogr fica feita sobre o tema buscando as publica es que j s o de conhecimento do setor el trico Na revis o pode ser visto o ineditismo desta disserta o j que especificamente para este tema s o rar ssimos os trabalhos conhecidos na engenharia el trica O terceiro cap tulo mostra a estrutura de opera o de sistemas el tricos existente no Brasil destacando o traba
98. o em um roteiro de manobras deve estar aberto Ap s o erro informado no Roteiro de Manobras ser reparado o mesmo seria novamente validado at que todas as l gicas estivessem corretas e todo o Roteiro de Manobras validado O software validador al m de informar o erro poder tamb m indicar onde o item deve ser inclu do por possuir todas as consist ncias necess rias Cap tulo 5 Proposta de Procedimento para Elabora o e Valida o de 81 Roteiros de Manobras Na verdade poderia haver duas op es para a valida o do Roteiro de Manobras Poderia ser feita a consist ncia de dados medida que os itens fossem preenchidos ou ap s todos os itens serem preenchidos fosse selecionado um bot o de comando do tipo Validar Roteiro conforme exemplo na Tabela 5 5 Tabela 5 5 Bot o para a valida o do Roteiro de Manobras SE Bom Despacho 3 Chave 9U8T Fechar Bom Despacho 3 Bom Despacho 3 Autorizar PLEs para os servi os Y j i EE eves Para uma melhor visualiza o o Programador que estivesse fazendo a valida o do Roteiro de Manobras poderia visualizar atrav s dos diagramas simplificados no SSCD toda a execu o do Roteiro de Manobras passo a passo Quando o bot o para a valida o de Roteiro for selecionada o diagrama simplificado da LT ou das esta es surge mostrando toda a sequ ncia atrav s de simula o no SSCD Para a manobra de retorno em opera o da LT 500 KV B
99. o mais importantes de maior relev ncia para a data da pesquisa H tamb m o manual da Norma para Libera o de Equipamentos 01000 DGT 1A que rege o processo de libera o de equipamentos para interven o O usu rio acompanha toda a interven o atrav s do pr prio programa que fica dispon vel na rede corporativa da Cemig Acesso Para que um usu rio possa enviar um PLE via WEB o mesmo deve ser credenciado no COS a solicitar libera o de equipamentos Para acessar o programa SGD WEB os passos s o os seguintes Acessar a rede corporativa da Cemig ir para o quadro ENERGIA selecionar Transmiss o Opera o do Sistema Sistema de Gerenciamento de Desligamento SGD Surgir o link da programa o de solicita es de interven es conforme Figura 4 4 Cap tulo 4 Roteiro de Manobras Procedimentos Defini es e 40 Caracter sticas SGDweb Windows Internet Explorer mm SAL http sa cos ntra 1 sgdweb hd Arquivo Editar Exibir Favoritos Ferramentas Ajuda SGD Cadastrar PLE Cadastrar BI Consultas Meus Documentos Gest o Programa o Relat rios Manuais Contato Avisos da Programa o do COS a Quando do cadastro de um PLE surgir uma lupa para auxiliar o usu rio a identificar poss veis aproveitamentos ou inclus es de servi o Basta clicar na lupa ap s a inclus o de qualquer equipamento D vidas consultar o manual de preenchimento a partir do d
100. obras para um Transformador 83 5 7 SOC O Sontware Validador pintas al aliado aa 88 SOC ON U AO senai iraniana 90 6 Conclus es e Propostas de Continuidade i eres 91 melerencias BIDHOQraricasS sacas siso RETE 93 CIOSSANO Gosaaueaiasisto ias dasi asia aidaciia si iasiis sides saidas asas siso 97 viii NDICE DE FIGURAS E TABELAS Figura 3 1 Estrutura das Redes que Comp em o SIN sssssssssssssssssressrrrerrresn 17 Figura 3 2 Estrutura de Opera o dos Centros do ONS 18 Figura 3 3 Organiza o dos Centros de Distribui o da Cemig 26 Figura 3 4 Diagrama do Sistema El trico da Cemig 21 Tabela 3 1 Linhas de Transmiss o com Relacionamento com Outra EDLO Cas arado a ad a da Sn 28 Figura 3 5 Organiza o de um COS n i a N renas 29 Figura 4 1 Tela Inicial do SSOD rasa Rs alada aa ni 35 Figura 4 2 Tela inicial do SSCD com as Fun es de Supervis o e E C E 36 Figura 4 3 Diagrama Unifilar da SE S o Gotardo 2 37 Figura 4 4 Padina d0 SGD ss ans alelo step ira ad eae sra ads 40 Figura 4 5 Tela de Cadastro de PLE no SGD 41 Figura 4 6 Formul rio de Dados Adicionais Geral 42 Figura 4 7 Roteiro de Manobras para Desligar 44 Figura 4 8 Roteiro de Manobras para Religar 44 Figura 4 9 PLE para Isolar e Ate
101. oder ser capaz at de executar as a es automaticamente Outro fato que tamb m compor este trabalho que em algumas subesta es principalmente s subesta es pertencentes Rede B sica h um Quadro de Bloqueio de Secionadoras Isto existe para evitar que sejam executadas manobras incorretas nestas chaves o que poderia causar graves acidentes trazendo danos para pessoas equipamentos e meio ambiente Este quadro fica descrito no diagrama de opera o destas esta es contendo todo o bloqueio das chaves Estes bloqueios s o tanto mec nicos intertravando fisicamente no local das chaves quanto el trico que s o intertravados por contatos auxiliares das pr prias secionadoras mostrado na Figura 5 6 o Quadro de Bloqueio de Secionadoras da SE Bom Despacho 3 contendo todos os intertravamentos para manobras em diversas chaves Cap tulo 5 Proposta de Procedimento para Elabora o e Valida o de 11 Roteiros de Manobras EO DE BLOQUEIO DE SECIONADORAS AE P CIRCUITO CONDI ES NECESS RIAS DOS OUTROS EQUIPAMENTOS MANDORA CHAVE 9U8T ABERTA E V O 10U ABERTO E DISJ 9U4 ABERTO OU CHAVE 9U3 ABERTA OU CHAVE 9U5 ABERTA CHAVE 9U8 ABERTA E FALTA TENS O NA LT1 NEVES 1 500kV E NEVES 1 DISJ SECUND RIO DA PROTE O PRINCIPAL FECHADO E DIS SECUND RIO DA PROTE O SUPLEMENTAR FECHADO CHAVE 9U8 ABERTA E V O 10U ABERTO OU CHAVE 9U8 FECHADA E FALTA TENS O NA LT NEVES 1 500kV E FALTA TENS O NA BARRA
102. ograma o da Opera o e 6 2 Planejamento da Opera o El trica de M dio Prazo e 6 3 Diretrizes para a Opera o com Horizonte Quadrimestral e 6 4 Diretrizes para a Opera o El trica com Horizonte Mensal e 6 5 Programa o de Interven es em Instala es da Rede de Opera o e 6 6 Diretrizes Eletroenerg ticas para a Rede B sica No mbito do subm dulo 6 5 destaca se a Rotina Operacional RO EP BR 01 tratada no pr ximo item Todos os documentos internos criados pelos Agentes tais como instru es operativas mensagens operativas acordos operativos ou rotinas operativas t m que obedecer rigorosamente o que determinam os procedimentos e rotinas operacionais do ONS n o podendo em hip tese alguma possuir procedimentos para os Agentes que sejam discrepantes dos procedimentos de rede 3 4 Rotina Operacional RO EP BR 01 A Rotina Operacional RO EP BR 01 um documento que visa principalmente estabelecer os procedimentos para a programa o de interven es na Rede de Opera o Algumas considera es sobre esta rotina devem ser observadas para compreens o da complexidade envolvida na programa o de interven es e consequentemente na elabora o dos Roteiros de Manobras Esta rotina se aplica programa o das interven es nas instala es da Rede de Opera o ii Para a programa o de interven es que envolvam dois ou mais Agentes cabe a
103. om Despacho 3 Neves 1 C1 o Roteiro e Manobras para energiza o seguiria os mesmos procedimentos conforme exemplo da Tabela 5 6 Cap tulo 5 Proposta de Procedimento para Elabora o e Valida o de 82 Roteiros de Manobras Tabela 5 6 Roteiro de Manobras para religamento da LT 500KV Bom Despacho 3 Neves 1 C1 ROTEIRO PARA O RELIGAMENTO DA LT 500 KV BOM DESPACHO 3 NEVES 1 C1 n l l Bom Despacho 3 Verificar dispensados os PLEs relativos ao servi o Neves 1 Comunicar as SE Bom Despacho 3 Neves 1 e COSR SE que ser o Bom Despacho 3 iniciadas s Manobras Neves 1 Verificar Aberto Disjuntor 6U4 7U4 Chave 6U3 6U5 7U 7U 6U8 01 02 03 Neves 1 Verificar Aberto Disjuntor SUF 1 0U4 Chave 9U3 9U5 10US 10U5 9U8 04 Bom Despacho 3 Verificar Fechado Chave 6U8T Neves 1 Verificar Fechado Chave 9U8T Bom Despacho 3 Bom Despacho 3 Autorizar as SE Neves 1 e Bom Despacho 3 para Neves 1 Chave 9U8T Abrir Bom Despacho 3 Chave 6U8T Abrir Neves 1 Chave 6U8 Fechar Neves 1 Neves 1 l Bom Despacho 3 Colocar FTP do terminal da SE Neves 1 e Bom Despacho 3 N eves 05 07 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 2 2 Verificar Tens o lt 550 Bom Despacho 3 Disjuntor SUF Fechar Bom Despacho 3 Disjuntor 10U Fechar
104. os procedimentos para eliminar a sobrecarga na LT s o a Elevar a gera o da UHE Itutinga Camargos Risoleta Neves Candonga Picada Sobragi e Funil para o valor m ximo poss vel b N o sendo suficiente o item a Abrir a LT 138 kV Igarap 1 Igarap 2 c N o sendo suficiente tamb m o item b Abrir a LT 138 kV Igarap 1 Ita na 1 Nota se a complexidade do desligamento de uma LT e a import ncia de uma valida o pois neste caso o Programador se atenta para que o seu Roteiro de Manobras seja o mais completo poss vel principalmente no que tange os equipamentos que a responsabilidade da opera o do Agente Foi tomado um exemplo mais simples para que seja melhor observada de in cio a import ncia da valida o H casos em que pode haver v rias linhas Cap tulo 5 Proposta de Procedimento para Elabora o e Valida o de 76 Roteiros de Manobras de transmiss o que poder o entrar em sobrecarga com o desligamento de uma LT da Rede B sica sendo que as provid ncias a serem tomadas tamb m s o in meras tendo que ser tomadas medidas preventivas pela programa o e o tempo real No futuro quando o software validador funcionar tamb m para ser usado diretamente pelo Despachante de tempo real o mesmo poder mostrar na tela o que fazer evitando que o mesmo tenha de acessar v rias telas para que a manobra seja poss vel trazendo atrasos para a mesma Mais frente a ferramenta p
105. os s vezes de forma consider vel Verifica se com isto um n mero vasto de informa es que necessitam ser conhecidas dominadas e praticadas por todas as equipes que est o diretamente ligadas opera o do sistema Cap tulo 1 Introdu o 2 O tema central desta disserta o s o as manobras executadas nos equipamentos do SEP demandadas pelo setor de manuten o A resposta correta do sistema s manobras depende fortemente da sua prepara o e execu o sendo significativos os impactos negativos decorrentes de erros Basicamente manobras s o a es de comando em equipamentos do SEP que diariamente s o executadas nas esta es pelos Centros de Controle e pelas Equipes Locais para atender s v rias situa es tais como desligar um equipamento para manuten o cumprir requisitos da opera o para controle de tens o e frequ ncia preparar as esta es em caso de perturba o total ou parcial no SEP dentre outras Nos Centros de Controle s o elaborados os chamados Roteiros de Manobras documentos que cont m as principais a es para possibilitar a execu o da sequ ncia de manobras principalmente as a es que ser o executadas ou coordenadas por tais centros Para a execu o das manobras elaborado pelas Equipes Locais das esta es um passo a passo mais detalhado baseado no Roteiro de Manobras sendo cada item uma a o denominado Sequ ncia de Manobras Com novos de
106. os para que o Roteiro de Manobras seja validado De acordo com o item 4 14 2 1 da IO PM SE 5DMG devem ser observados dois itens de controle conforme descrito na Tabela 5 9 Tabela 5 9 Condi es para a energizar os transformadores da SE Itajub 3 Tens o igual ou inferior a 550 kV l Com pelo menos Energizar o transformador 500 138 kV 300 uma das LT 500 kV MVA pelo lado de 500 kV Cachoeira Paulista Itajub 3 ou Po os de Caldas Itajub 3 em opera o Nota se que a tens o no barramento de 500 kV deve estar igual ou inferior a 550 kV al m de uma das linhas de transmiss o de 500 kV para Po os de Caldas ou Cachoeira Paulista estarem em servi o Isto pode ser facilmente validado no Roteiro de Manobras de acordo com a Tabela 5 10 Cap tulo 5 Proposta de Procedimento para Elabora o e Valida o de 87 Roteiros de Manobras Tabela 5 10 Roteiro para o religamento do transformador T1 da SE Itajub 3 ROTEIRO PARA RELIGAR TRANSFORMADOR T1 ITEM DESCRI O LOCAL VALIDA O Verificar dispensados os PLE relativos ao servi o Itajub 3 Comunicar a SE Itajub 3 e COSR SE SE que ser o iniciadas s Itajub 3 manobras Verificar Aberto Disjuntor 9K4 Chave 1UT1 9K1 9K 9K5 9KG Itajub 3 Verificar Fechado Disjuntor 4UF TUP 8U4 SUF Itajub 3 Verificar Tens o lt 550 Itajub 3 EM EM Es Es e ES Verificar LT 500 kV Cachoeira
107. pado Da ava 21 3 5 Parcela Vari vel e a Programa o de Interven es 23 3 6 Sistema de Gera o e Transmiss o da Cemig 24 3 6 1 Caracter sticas do Sistema El trico era earerraraao 24 3 6 2 Opera o das Instala es de Gera o e Transmiss o 25 3 6 3 Organiza o do COS da Cemig Atividades ir 28 SC ONCIUSOCS OS O DE 32 Roteiro de Manobras Procedimentos Defini es e Caracteristicas 33 A INTOQU O sxsrasbuatenaebssa so AEE AEE EE AEREE ARETE TEER 33 vii 4 2 Roteiro de Manobras Ferramentas de apoio no COS 34 4 3 SGD Sistema de Gerenciamento de Desligamentos 38 4 4 ESQUARTE Esquartejamento das Instru es Operativas 45 4 5 Elabora o da Programa o terem nera era erre naraneaneeanano 46 4 6 Elabora o do Roteiro de Manobras eee 50 4 7 Vis o Global do Procedimento Atual temente 59 HO CONCIUSOES uia deusa Medo nda e e e a do E e a a agudo a 63 5 Proposta de Procedimento para Elabora o e Valida o de Roteiros de NIANODIAS sais sis ei e e a aja eis essas 64 INGOIO O aspas E E r E OIE 64 5 2 Proposta de Integra o de Softwares eretas 65 5 3 Padroniza o de Nomenclaturas reter 67 5 4 Procedimento de Valida o E EA 69 5 5 Valida o de um Roteiro de Manobras para uma LT 71 5 6 Valida o de um Roteiro de Man
108. plexity For this reason it is important to develop strategies to validate the sequential procedures bringing more security to the pre operation area during its preparation and giving to the real time team a product already tested and ready for execution The specific object of this work is to propose an innovative proceeding to be adopted by the pre operation area to validate the sequential action procedure in order to guarantee real time safe actions The strategy is applied to an operation center of a Brazilian power utility yi SUM RIO MOOC a Oea O O a 1 1 1 Contextualiza o do tema do trabalho terrena 1 1 2 Objetivos relev ncia e motiva o etereerereeeaaerraaerranana 5 1 3 Estrutura da disserta o 00an00na0nnaannannannnnnnnnnnnnnnnnnrnnrnnnnnnrnnrnnrnnnne 7 Revisado BIDIOOLAIC Terena a CR ANE 9 2 INIOQU O nun a a 9 22 Trabalhos ANAINSADOS eu aussossarEMas Es nEaN AENEAN 10 RO CONCUISDES ra ie e a ara BE O E 13 Supervis o Controle e Opera o de SEP en 15 O LN OQUEGO as niesrado E T aa o A 15 3 2 Sistema Interligado Nacional SIN rrerrrerra erra 16 3 2 1 Prin ip is CaracieriSicaS ss saiusssdalicszuloonrhiaB65ieebhocinasaEnavanEnc ob sbinDi iam asa nas 16 3 2 2 Centros de Opera o ONS e Agentes ii reeemererereraaea 18 3 3 Procedimentos de Rede do ONS Atividades de pr opera o 20 3 4 Rotna Operacional RO EP BR OM saias pagan pa
109. posse do diagrama unifilar das esta es envolvidas no desligamento o Programador ap s verificar o n mero das chaves verifica nas Instru es de Opera o Conjunta e Prepara o para Manobras como ser iniciado o Roteiro de Manobras Al m disso o Programador deve verificar no diagrama de opera o completo se h mais alguma particularidade nas esta es nos terminais das LT A Figura 4 14 cont m um exemplo do diagrama de opera o do terminal na SE Itabira 2 da LT Itabira 2 Taquaril 230 kV Cap tulo 4 Roteiro de Manobras Procedimentos Defini es e 53 Caracter sticas TAQUAR IL 230kV 95 26km i 26Km 322 3mm TCAA 2ikm 402 mm CAA ACELERA O ACELER PaE am f EMZ 1 S MCRONI SHD A E AER VE gMHLIST L 55350 L a L p l D ua SM43T Fi 1TA amp CYRO P s 3 ME FECHA sH EMSO SON fi A 194 2 a EMOS 1 m po E Mg lo big aci a O LF ia GMS ta df F EMQi TG i CYRO jaca A Me Fs e SMGO 51 l Figura 4 14 Diagrama de opera o do terminal na SE Itabira 2 da LT Itabira 2 Taquaril 230 kV Nota se a grande quantidade de informa es que o diagrama de opera o completo proporciona Para o terminal na SE Itabira 2 da LT Itabira 2 Taquaril 230 kV informado se na linha h TP transformador de potencial e TC Cap tulo 4 Roteiro de Manobras Procedimentos Defini es e 54 Caracter
110. ra E a PR mNnAT A E Ee mA Pisa RETIRO rs pri Es is 2 do a E h Farra j E dd Fini a i za LE E a dt f a i z y E a tutinga dA Nina mena I i iE ame E Eua ar 1 ge MNT air dr Fora E Ee ahha T na duz da Fora 1 ea ds Cina pega Pr a s i P ji oh Airnahs Figura 4 2 Tela inicial do SSCD com as fun es de Supervis o e E C E Na tela principal do SSCD Figura 4 2 s o indicadas todas as esta es que s o supervisionadas e controladas pelo COS da Cemig al m de algumas esta es de outras empresas onde a Cemig possui apenas a supervis o Clicando em qualquer subesta o surge o diagrama unifilar da mesma contendo informa es sobre todas as medi es e estado de disjuntores e chaves E SIMON Sistema de Monitoramento de Inequa es CEE Esquema de Controle de Emerg ncia Cap tulo 4 Roteiro de Manobras Procedimentos Defini es e 37 Caracter sticas Tomando como exemplo a subesta o S o Gotardo 2 tem se o diagrama apresentado na Figura 4 3 Para cada linha de transmiss o ou transformador s o mostradas as medidas de pot ncia ativa pot ncia reativa corrente e tens o do equipamento Para os barramentos est o indicadas as medidas de tens o e frequ ncia Tais informa es s o de fundamental import ncia para que o Despachante mantenha a esta o dentro de requisitos operativos pr estabelecidos Pode se notar no quadro branco dentro da Figura 4 3 que os d
111. rga do Sistema Considerando a organiza o detalhada acima na pr tica das empresas verifica se que os centros de opera o devem investir mais na atividade de Pr Opera o entendendo a import ncia deste setor para o funcionamento do COS como um todo encarando o como parte do processo e n o como um processo em separado Estando a Pr Opera o desenvolvida com o apoio de ferramentas de alta tecnologia o reflexo ser sentido em toda a opera o do SEP nesta dire o que esta disserta o visa contribuir propondo um procedimento para Valida o de Roteiros de Manobras na programa o de interven es Em linhas gerais as diretrizes b sicas para tal procedimento poderiam ser enumeradas A valida o de Roteiros de Manobras deve ser usada pela Pr Opera o do COS como uma ferramenta de auxilio na prepara o destes Roteiros ii Este novo procedimento pode ser usado tamb m para treinamento de novos funcion rios que sejam demandados a confeccionar um Roteiro de Manobras Cap tulo 3 Supervis o Controle e Opera o de SEP 32 ii O Despachante em tempo real quando da execu o efetiva de todo o Roteiro de Manobras ter maior seguran a para execut lo sabendo que o mesmo foi testado e validado iv Em caso de problemas o pr prio Aprovador pode interagir com quem confeccionou um Roteiro discutindo o que pode ser melhorado 3 7 Conclus es A organiza o das informa es apresen
112. rram 68 Figura 5 4 Elabora o de uma Programa o Proposta 11 Figura 5 5 Diagrama de Opera o Simplificado da SE Bom Despacho 3 2 Tabela 5 2 Intertravamento de Equipamentos e 73 Figura 5 6 Quadro de Bloqueio de Secionadoras da SE Bom Despacho 3 77 Tabela 5 3 Roteiro de Manobras para Desligamento da LT 500 KV Bom Despacho 3 Neves 1 Cl eres 79 Tabela 5 4 Demonstra o de Erro em um Roteiro de Manobras 80 Tabela 5 5 Bot o para a Valida o do Roteiro de Manobras 81 Tabela 5 6 Roteiro de Manobras para Religamento da LT 500 KV Bom Despacho 3 Neves 1 Cl ssusanesdisisaads cipa ada dias asadias sides aan as dis T 82 Figura 5 7 Diagrama de Opera o Simplificado da SE Itajub 3 84 Tabela 5 7 Condi es para a Desenergiza o dos Transformadores da SE JUDAS asas a a SS E EE 85 Tabela 5 8 Roteiro para o Desligamento do Transformador T1 da SE Itajub Tabela 5 11 Sentido Proibido para Energizar os Transformadores da SE DAS A A E A A E A E A E E E E S 87 Figura 5 8 Tela Proposta para o Software Validador 89 XI LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS ANEEL Ag ncia Nacional de Energia El trica APP An lise Preliminar de Perigo CEEE Companhia Estadual de Energia El trica CEMIG Companhia Energ tica de Minas Gerais COD Centro de Oper
113. rrar a LT Itabira 2 Taquaril 230 kV 46 Figura 4 10 Recomenda es para Desligamento a LT Itabira 2 Taquaril 230 Figura 4 11 Nota de Programa o para Desligamento da LT Itabira 2 Taquari 230K V aaa ra O 49 Figura 4 12 Diagrama Unifilar do SSCD da SE Itabira 2 51 Figura 4 13 Diagrama Unifilar do SSCD da SE Taquaril 52 Figura 4 14 Diagrama de Opera o do Terminal na SE Itabira 2 da LT Itabira AAGA ZO KV atas a EE 53 Tabela 4 1 Desenergiza o da LT Itabira 2 Taquaril 230 KV 54 Tabela 4 2 Energiza o da LT Itabira 2 Taquaril 230 kV Sentido Normal 55 Tabela 4 3 Energiza o da LT Itabira 2 Taquaril 230 kV Sentido Inverso 56 Figura 4 15 Roteiro para Isolar e Aterrar LT Itabira 2 Taquaril 230 kV 57 Figura 4 16 Roteiro para Normalizar LT Itabira 2 Taquaril 230 kV 58 Figura 4 17 Elabora o de uma Programa o Atual 60 Tabela 4 4 Para Energizar a LT 500 kV Neves 1 Mesquita 62 Figura 5 1 Intertravamento Digital na Esta o Bom Despacho 3 65 Figura 5 2 Energiza o da LT 500 kV Emborca o S o Gotardo 2 66 Figura 5 3 Integra o dos Sofiwares eeeeeeeerereeeerereeanaos 67 Tabela 5 1 Padroniza o de Terminologia e
114. s este denominado COS Centro de Opera o do Sistema que o caso do centro de opera o da Cemig Pode haver tamb m um centro que possua atribui es para operar instala es mais restritas regionais sendo ent o denominado COR Centro de Opera o Regional Conforme mostrado na Figura 3 2 apesar de hoje a responsabilidade de opera o do SIN ser do ONS os Roteiros de Manobras baseados nas instru es operativas s o preparados e executados nos centros de controle das empresas Como os equipamentos das instala es pertencem aos Agentes de fundamental import ncia que a Pr Opera o detenha um amplo conhecimento sobre o SIN e seus equipamentos pois s o estes centros que executar o de fato as manobras sendo os respons veis pelas a es de comando Do exposto nota se a responsabilidade da atividade de Pr Opera o realizada nos COS devido s graves consequ ncias que por ventura poderiam existir em caso de erros de manobras executadas pelos mesmos Cap tulo 3 Supervis o Controle e Opera o de SEP 20 Evidencia se assim mais uma vez a necessidade de esfor os voltados para o desenvolvimento de metodologias e ferramentas para a melhoria cont nua na prepara o de Roteiros de Manobras 3 3 Procedimentos de Rede do ONS Atividades de Pr Opera o Os Procedimentos de Rede do ONS s o instru es que regem toda a opera o do SIN Desde a fase de planejamento at as an li
115. safios expostos diariamente faz se necess rio o desenvolvimento de ferramentas computacionais nos centros de controle como apoio s equipes de opera o possibilitando a elabora o e execu o dos Roteiros de Manobras com a qualidade e tranquilidade necess rias evitando se ao m ximo a probabilidade de erros Um fator importante a se considerar s o os riscos envolvidos em uma manobra no sistema principalmente em equipamentos pertencentes Rede B sica como Linhas de Transmiss o LT Transformadores de Pot ncia Reatores Banco de Capacitores Compensadores S ncronos entre outros Caso haja problemas nestas manobras poder haver uma sequ ncia de 1 Preparar as Esta es Tomar a es nas esta es abrindo e fechando circuitos para o in cio da recomposi o do sistema Cap tulo 1 Introdu o 3 desligamentos podendo culminar em blackouts danos para os equipamentos pessoas e meio ambiente comprometendo a opera o de todo o SIN Diante do exposto a atividade de Pr Opera o realizada nos centros de controle possui um papel fundamental pois dela a responsabilidade de fazer a an lise cr tica a prepara o de procedimentos normas instru es Roteiro de Manobras e a programa o de desligamentos dos equipamentos do SEP devendo estar toda esta programa o de desligamentos pronta para a execu o A Pr Opera o engloba v rias reas e dentre elas encontra se a de Programa o
116. sam alterar procedimentos ou recursos operacionais a Pr Opera o do Centro respons vel pela rea interage com a normatiza o e infraestrutura do Centro no sentido de garantir as adequa es necess rias vi Quando forem solicitadas interven es em equipamentos da Rede de Opera o que afetem cargas supridas radialmente os Agentes de transmiss o dever o verificar antes do cadastramento das interven es no SGI se h necessidade de transfer ncia pr via de cargas atrav s de manobras na Rede de Sub transmiss o ou distribui o de modo a evitar a ocorr ncia de cortes de carga ou sobrecargas em regime ou em conting ncias vii Para assegurar a confiabilidade das Instala es o Agente dever programar a complementa o de v os associados a linhas de transmiss o transformadores unidades geradoras etc quando a solicita o de interven o destes equipamentos e ou linhas de transmiss o n o contemplarem a indisponibilidade dos disjuntores associados Neste caso os disjuntores dever o ser manobrados apenas para isola o reintegra o dos equipamentos principais solicitados Estes s o apenas alguns dos principais requisitos que devem ser observados e seguidos para a realiza o de interven es em equipamentos do sistema mostrando o qu o complexo o processo de programa o de interven es 3 5 Parcela vari vel e a programa o de interven es Conforme j citado em 2007 foi institu da pela AN
117. sendo t o importante para o SIN que tamb m integra a Rede de Opera o A Figura 3 1 retirada de ONS 06a mostra como s o estruturadas as redes que comp em o SIN REDE DE OPERA O USINAS COM DESPACHO CENTRALIZADO Asse C REDE DE SIMULA O Figura 3 1 Estrutura das Redes que Comp em o SIN ANEEL Ag ncia Nacional de Energia El trica ag ncia com o poder de fiscaliza o do setor el trico i Usinas operadas pelos centros de opera o Cap tulo 3 Supervis o Controle e Opera o de SEP 18 Outras redes tamb m fazem parte do sistema como a Rede de Supervis o que a rede que necessita ser supervisionada pelos centros e a Rede de Simula o que aquela que incorpora tamb m outros equipamentos para a simula o de estudos A gest o da opera o na Rede de Opera o feita pelo ONS ficando os centros das empresas trabalhando para manter os ativos dispon veis para a opera o 3 2 2 Centros de opera o ONS e Agentes Em 26 de agosto de 1998 foi criado o ONS que um rg o privado respons vel pela coordena o e controle da opera o de todas as instala es e equipamentos de transmiss o n vel de tens o igual ou superior a 230kV e gera o com capacidade igual ou maior que 50MW maioria das usinas despachadas centralizadamente em todo o SIN com o objetivo principal de otimizar a utiliza o dos recursos de gera o e garantir a confiabilidade e continuid
118. sentidos de energiza o e desenergiza o das linhas de transmiss o Todas as linhas de transmiss o possuem os seus sentidos preferenciais tanto para ligar quanto para o desligamento ou seja sentidos para manobras que causam menos impacto para o equipamento ou o sistema el trico j previstos em estudos Em alguns casos algumas linhas de transmiss o possuem sentidos de energiza o inverso proibido sendo que a maioria das linhas permitem uma manobra no sentido inverso ao preferencial por m com medidas operativas diferentes No caso do exemplo usada a LT 500 kV Bom Despacho 3 Neves 1 C1 para uma primeira an lise De acordo com o item 3 2 1 da Instru o de Prepara o para Manobras IO PM SE 5MG revis o 51 o desligamento desta LT deve ser iniciado pelo terminal da SE Neves 1 porque o terminal da SE Neves 1 recebe tens o da SE Bom Despacho 3 Logo o desligamento se inicia Cap tulo 5 Proposta de Procedimento para Elabora o e Valida o de 74 Roteiros de Manobras pelo terminal da SE Neves 1 e a total desenergiza o da LT conclu da pelo terminal da SE Bom Despacho 3 Como proposta deve ser ent o implantada uma l gica para possibilitar a valida o de um Roteiro de Manobras de modo a proibir ou n o recomendar o in cio do desligamento pelo terminal da SE Bom Despacho 3 da LT 500 kV Bom Despacho 3 Neves 1 C1 O sistema de supervis o e controle distribu do SSCD possui a supervis o
119. ses da p s opera o est o previstas nestas instru es que de forma detalhada orientam as empresas de energia el trica no atendimento aos Procedimentos H documentos que derivam dos Procedimentos de Rede denominados por Rotina Operacional Estes tamb m s o de responsabilidade controle e emiss o do ONS Os principais objetivos dos Procedimentos de Rede de acordo com o ONS s o Legitimar garantir e demonstrar a Transpar ncia Integridade Equanimidade Reprodutibilidade e Excel ncia da Opera o do Sistema Interligado Nacional ii Estabelecer com base legal e contratual as responsabilidades do ONS e dos Agentes de Opera o no que se referem a atividades insumos produtos e prazos dos processos de opera o do sistema el trico ii Especificar os requisitos t cnicos contratuais exigidos nos Contratos de Presta o de Servi os de Transmiss o CPST dos Contratos de Conex o ao Sistema de Transmiss o CCT e dos Contratos de Uso do Sistema de Transmiss o CUST Atualmente 26 m dulos est o em vigor nos Procedimentos cada um composto por subm dulos No mbito desta disserta o de especial interesse o M dulo 6 Planejamento e Programa o da Opera o El trica Este m dulo conforme indicado abaixo possui 6 subm dulos sendo o subm dulo 6 5 o de maior relev ncia para este trabalho Cap tulo 3 Supervis o Controle e Opera o de SEP 21 e 6 1 Planejamento e Pr
120. ste setor poucos s o os trabalhos que abordam o tema Nos ltimos eventos dos assuntos tratados com maior frequ ncia encontram se os Simuladores de Treinamentos para Despachante Castro 07 Almeida 06 Ara jo 08 Castelli 07 Cutsem 04 Dameito 10 Miller 93 Salles Neto 01 Vallad o 10 Volskis 05 Devido grande expans o e interliga o do SIN houve a necessidade de explora o deste tema Tais simuladores s o usados para treinamento principalmente para equipes de tempo real e t m o intuito de possibilitar aos Despachantes a viv ncia em situa es de conting ncia principalmente nas grandes perturba es j que estas s o raras treinando os nas a es necess rias que devem ser tomadas nestas condi es A pesquisa bibliogr fica realizada mostra que a maior parte das publica es se dedica a assuntos relacionados opera o em tempo real dos centros de opera o existindo poucos voltados para a rea de apoio Isto um equ voco j que esta rea normalmente engloba grande n mero de funcion rios de um centro de controle demandando a maioria das atividades Apenas centros que possuem atividades de Pr Opera o e p s opera o Cap tulo 2 Revis o Bibliogr fica 10 que s o reas de apoio capacitadas ter o uma opera o em tempo real com padr o de qualidade desej vel para o cumprimento dos requisitos do SIN Um validador de Roteiro de Manobras n o tem a inten
121. sticas transformador de corrente com n mero de secund rios e rela o de transforma o fus vel no TP caixa de sintonia transmissor e receptor de teleprote o rel temporizado rel s de prote o de sobrecorrente dist ncia check sincronismo para raios bobina carrier usada para telecomunica o chaves de sele o de supervis o e controle religamento transfer ncia sincronismo atua o das prote es n mero de chaves secionadoras n mero do disjuntor O Programador tem de verificar todas as informa es disponibilizadas no diagrama de opera o para que o desligamento cause o m nimo de transtorno poss vel Estes detalhes devem ser observados tamb m no terminal da SE Taquaril Precisa ser verificado tamb m em qual terminal da LT Itabira 2 Taquaril 230 kV deve ser iniciado o desligamento Como se trata de um equipamento da Rede de Opera o a instru o do ONS de Prepara o Para Manobras na rea Minas IO PM SE 5MG deve ser observada A Tabela 4 1 registra o que a referida instru o rege para a desenergiza o Tabela 4 1 Desenergiza o da LT Itabira 2 Taquaril 230 kV Desenergiza o da LT 230 kV Itabira 2 Taquaril Procedimentos Item de Controle Objetivo Controle Execu o O 1 O Q O i O O Comando Desligar a LT 230 kV Itabira 2 Taquaril iniciando preferencialmente pelo terminal da SE Itabira 2 Cap tulo 4 Roteiro
122. tadas neste cap tulo tem por objetivo contextualizar o procedimento proposto nesta disserta o nas atividades relacionadas opera o do SEP Isto permite perceber sua relev ncia e o impacto positivo de seus ganhos A hierarquia operativa do sistema brasileiro identificando o papel dos COS dos Agentes fundamental para a defini o de uma proposta que possa ser aplicada na pr tica das empresas Apesar de hoje a responsabilidade da opera o do SIN estar com o ONS os comandos executados nos equipamentos s o de responsabilidade dos Agentes Qualquer erro pode trazer danos significativos considerando diversas dimens es setor el trico empresas pessoas equipamentos meio ambiente etc Desta forma o foco maior dos centros dos Agentes a opera o das instala es e n o a do sistema Entretanto as empresas continuam com enormes responsabilidades para manterem suas instala es em perfeito funcionamento permitindo que o SIN continue em plena opera o estreito o elo entre esta responsabilidade e a qualidade dos Roteiros de Manobras Antes de apresentar o procedimento de valida o proposto torna se necess ria a descri o do ambiente atualmente existente nos centros de opera o utilizados na prepara o dos Roteiros softwares documentos instru es procedimentos rotinas requisitos operativos Esta descri o permite detalhar o conte do dos Roteiros al m de identificar as facilidades atuais que s
123. te nova que tenha poucos equipamentos e que os par metros para a valida o sejam de f cil implanta o Para um primeiro exemplo pr tico tem se a SE Bom Despacho 3 de fundamental import ncia para o escoamento da energia gerada no tri ngulo mineiro em dire o rea metropolitana de Minas Gerais que onde est localizado o maior consumo de energia Esta subesta o n o possui transformadores nem banco de capacitores apenas disjuntores barramentos linha de transmiss o e reatores Cap tulo 5 Proposta de Procedimento para Elabora o e Valida o de 72 Roteiros de Manobras Na Figura 5 5 mostrado o diagrama de opera o unifilar simplificado da SE Bom Despacho 3 com todos os principais equipamentos que comp em a subesta o SE BOM DESPACHO 3 JMOURRRA LTZ ALAA L I IR LI I SKO GOTARDO ZET Z H L THE 7uaT NHL Figura 5 5 Diagrama de opera o simplificado da SE Bom Despacho 3 Nota se que esta subesta o possui apenas equipamentos de 500 kV sendo dois barramentos 13 disjuntores 38 chaves seccionadoras dois reatores e 7 terminais de linha de transmiss o Como particularidade desta subesta o tem se que a LT2 500 kV para S o Gotardo 2 os disjuntores 16U4 17U4 18US4 e o reator S16 s o de propriedade do Agente PLENA Para a valida o de um Roteiro de Manobras usada uma LT pertencente Cemig facilitando um maior entendimento O exemplo o desligamento da
124. teiros de Manobras Tabela 5 3 Roteiro de Manobras para desligamento da LT 500KV Bom Despacho 3 Neves 1 C1 ROTEIRO PARA O DESLIGAMENTO DA LT500 KV BOM DESPACHO 3 NEVES 1 C1 ITEM DESCRI O LOCAL VALIDA O Comunicar as SE Bom Despacho 3 Neves 1 e COSR SE que Bom Despacho 3 ser o iniciadas s manobras Neves 1 Averiguar os equipamentos que podem entrar em sobrecarga com Bom Despacho 3 O N O este desligamento Neves 1 03 Disjuntor GULF Abrir Neves 1 04 Disjuntor 7U4 Abrir Neves 1 Bom Despacho 3 05 LT 500 kV Bom Despacho 3 Neves 1 C1 Corrente lt 0 Neves 1 Disjuntor SUL Abrir Bom Despacho 3 07 Disjuntor 10U Abrir Bom Despacho 3 Neves 1 16 Chave 10U5 Abrir Bom Despacho 3 17 Retirar FTP do terminal da SE Neves 1 Neves 1 18 Retirar FTP do terminal da SE Bom Despacho 3 Bom Despacho 3 LT 0 LT 500 kV Bom Despacho 3 Neves 1 C1 Corrente lt 0 Bom Despacho 3 Tens o lt 0 Pot ncia Ativa lt 0 Pot ncia Reativa lt 0 Neves 1 Bom Despacho 3 20 Autorizar as SE Neves 1 e Bom Despacho 3 para Neves 1 21 Chave 6U8 Abrir Neves 1 22 Chave 6U8T Fechar Neves 1 23 Chave 9U8 Abrir Bom Despacho 3 24 Chave 9U8T Fechar Bom Despacho 3 l l Bom Despacho 3 25 Autorizar PLEs para os servi os Neves 1 Cap
125. tos que ser o manobrados como os disjuntores 9U4 e 10U4 al m das chaves 9U3 9U5 10U3 e 10U5 chave de terra 9U8T existem outros bloqueios que impedem a manobra destes equipamentos de acordo com a Figura 5 6 Cap tulo 5 Proposta de Procedimento para Elabora o e Valida o de 78 Roteiros de Manobras O mesmo processo de intertravamento de equipamentos acontece tamb m no terminal da SE Neves 1 com seus v rios bloqueios Por m no caso espec fico da SE Neves 1 o bloqueio apenas el trico n o existindo bloqueio mec nico para as chaves 6U3 6U5 7U3 e 7U5 que s o as chaves que ser o manobradas para o desligamento da LT 500 kV Bom Despacho 3 Neves 1 C1 As chaves que possuem bloqueio mec nico s o as chaves 6U8 e 6UBT que s o chave de linha e chave de terra respectivamente Este intertravamento mec nico de chave de terra existe para quase todas as linhas de transmiss o devido ao enorme risco de se aterrar uma LT energizada que teria consequ ncias dr sticas se este fato realmente acontecesse Como a SE Neves 1 uma subesta o mais antiga n o est disponibilizado no diagrama de opera o o quadro de bloqueio de secionadoras por m este bloqueio existe na esta o Definidas todas as etapas para o desligamento da LT 500 kV Bom Despacho 3 Neves 1 C1 o Roteiro de Manobras ficaria conforme proposto na Tabela 5 3 Cap tulo 5 Proposta de Procedimento para Elabora o e Valida o de 79 Ro
126. tulo 5 Proposta de Procedimento para Elabora o e Valida o de 80 Roteiros de Manobras Nota se que o Roteiro de Manobras foi todo validado com a simbologia de valida o proposta Pelas l gicas do SSCD e SGD todo o Roteiro de Manobras previsto poder ser executado sem problemas pois obedeceu toda a sequ ncia correta para o desligamento Os itens que s o marcados com tra o s o devidos os mesmos por n o sofrerem valida o s o itens de car ter informativo J foi explicada anteriormente a import ncia de itens que n o necessitam ser validados Como os itens de valida o est o todos OK isso quer dizer que todas as consist ncias foram convergidas e est o corretas Para exemplo foi considerado o item 13 para abrir a chave 9U3 na SE Bom Despacho 3 No quadro de bloqueio de chaves mostrado na Figura 5 6 constam as seguintes informa es para a abertura desta chave e Chave 9U8 aberta e v o 10U aberto ou e Chave 9U8 fechada e falta tens o na LT1 Neves 1 500 kV e falta tens o na Barra N 1 OP 500 kV e rel 9U86BF operado ou e Disjuntor 9U4 aberto Como o disjuntor 9U4 da SE Bom Despacho 3 foi aberto no item 6 do Roteiro de Manobras uma das condi es foi atendida e o Roteiro foi validado Caso o disjuntor 9U4 ainda n o tivesse sido aberto o software validador identificaria essa inconsist ncia e fazendo como aviso uma mensagem como mostrado na Tabela 5 4 Tabela 5 4 Demonstra o de err
127. unifilar simplificado no SSCD conforme Figura 5 7 Cap tulo 5 Proposta de Procedimento para Elabora o e Valida o de 84 Roteiros de Manobras TAII Clacute a o Confidencial Winehvai abere Explore SE ITAJUB 3 aaam CPAULI PCALFI F F E NPR E O O O Ai d ITAJUI 2 PALEGI ALEG 0 CAMBUZ UE DOFAP VIA SALAFI Fi ii Intranet local Medo Protegido Desativado 1 MIGA Figura 5 7 Diagrama de opera o simplificado da SE Itajub 3 De acordo com a IO PM SE 5MG item 4 14 2 1 para o desligamento do referido transformador n o h nenhum item de controle conforme Tabela 5 7 Os itens a serem considerados s o os b sicos como abrir disjuntor antes das chaves No diagrama unifilar da SE Itajub 3 da Figura 5 7 s o mostrados os equipamentos desta subesta o Os quadros em vermelho representam os disjuntores que est o fechados Caso estivessem abertos estariam na cor verde Abrindo o disjuntor 4U4 o disjuntor 7U4 dever estar fechado caso contr rio o transformador T2 ser desligado O mesmo vale para a abertura do disjuntor 9U4 pois caso o disjuntor 8U4 esteja aberto a LT500kV para Cachoeira Paulista ser desligada No mais para a execu o das manobras de desligamento do transformador T1 o nico procedimento a ser observado dito pela instru o para se desligar o transformador preferencialmente iniciando pelo lado de 500kV conforme mostrado na Tabela

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