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MESTRADO EM ENGENHARIA SEGURANÇA E HIGIENE

1. Toler ncia Max Hr Toler ncia Max Hr Temperatura aaa O O O to LN oa Do eanjesodwioy o ae D0 eInpioduwo 100 Contribui o para o Estudo da Toler ncia Humana a Ambientes T rmicos Extremos Ensaios de Valida o de C mara Clim tica Curva 70 30 19 C OD O UI O SS W O En Q e _ la oad Y O Y _ N O Humidade Relativa pa O 14 14 54 14 16 53 14 18 53 14 20 54 14 22 53 14 24 54 14 26 53 14 28 53 14 30 54 3 14 32 53 14 34 53 14 36 54 14 38 53 14 40 54 14 42 53 14 44 53 14 48 53 14 50 53 14 52 53 14 54 53 14 56 54 14 58 53 15 00 53 15 02 54 15 04 54 15 06 54 15 08 54 15 10 54 15 12 54 15 14 54 15 16 54 15 18 54 3 Temperatura Set Point Temperatura Toler ncia Max Tar Tolerancia Min Tar Humidade Set Point Humidade Toler ncia Min Hr Figura 42 Curva 70 30 19 C Em todas as figuras poss vel observar que a temperatura uma vez est vel varia muito pouco em fun o da humidade relativa Assim na Figura 39 verifica se que a humidade relativa estabiliza ao fim de 47min de ensaio Pela an lise da Figura 40 pode se constatar que a humidade demora cerca de 44min para estabilizar J na Figura 41 poss vel observar que depois de 1h0imin de ensaio que este pa
2. sscseecseeeeeeeseeeeeeeees 49 Figura 13 Termo Comportamento em repouso uissasesecesssesicocaisincecacisasionmadis envie ccacannnc ene 56 Figura 14 Termo Comportamento em CXeErCICIO cccccsseeeeeeeeeeeeseseeeeseeeeeeeeeeeseueeeueeeseeeetsneeens 57 Figura 15 P lo da Asprela Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto rs 75 Figura 16 Localiza o do laborat rio onde a Camara Clim tica esta instalada c ccssesesseeeee 76 Figura 17 Desenho esquem tico da vista frontal da CAMA Lra csescessseeeeeeeeeeeeeeeeeseueeseeseteeeens 77 Figura 18 Desenho esquem tico da vista lateral da c mara c cescecsseeeseeeseeeeeseeeeseueeseeeetseeens 77 Figura 19 Desenho Esquematico da vista superior da c mara teeteenaeenaseenanerennerenaseeno 78 Figura 20 Posicionamento dos sensores na c mara clim tica cccceeeeeeeeeeeeeeeeeeeeseseeteeeesseeeens 81 Figura 21 BABUC A e respectivos componentes s s sssssssrsrnsrsrrnnrnrnrnnnrnnnnrnrnrnnrnrnrnrnenenennnnnn 85 Figura 22 Valida o do certificado de calibra o das sondas de temperatura em C 0000ee 85 Figura 23 Valida o do certificado de calibra o sonda Humidade relativa em Kpa 86 Figura 24 Valida o do certificado de calibra o do anem metro em m S eteeeeeneeno 86 Figura 25 Luximetro MAVOLUX 5032C B USB cccccccsscecesceeeeuseceeueeueeeuueeeu
3. certifique se que as sondas s o envolvidas no respectivo saco pl stico e que a gua retirada do psic metro de ventila o for ada
4. F E P Engenharia Departamento de Engenharia de Minas Mestrado em Engenharia de Seguran a e Higiene Ocupacionais DEMSHO IMO1 01 P gina 1 Declara o de Consentimento Informado Baseado no anexo A da ISO 12894 2001 1 Estou disposto a a participar como sujeito experimental no estudo 2 Recebi explica es acerca da natureza e objectivos do estudo bem como de eventuais riscos para a minha sa de que dele advenham 3 Concordo em fornecer informa o precisa acerca do meu estado de sa de e a ser medicamente examinado a se for considerado necess rio Concordo que o meu m dico de fam lia ou similar possa fornecer informa o do meu hist rico cl nico ao m dico que acompanha o estudo Sei que toda a informa o ser tratada de forma totalmente confidencial 4 Aceito cooperar totalmente com os investigadores e conscientemente n o fazer nada que possa invalidar os resultados Durante o curso da investiga o qual estou neste DEMSHO IMO1 01 tz Rel RN Universidade do Porto Ri d W ja P i 2 FEUP Engenharia gina Departamento de Engenharia de Minas Mestrado em Engenharia de Seguran a e Higiene Ocupacionais momento a dar o meu consentimento n o participarei como sujeito experimental noutro estudo sem informar primeiramente os investigadores e obter a sua aprova o 5 Sei que posso recusar me a participar ou interromper a qualquer momento a participa o no estudo sem nenh
5. ISO 10551 1995 Ergonomics of the thermal environment Assessment of the influence of the thermal environment using subjective judgments scales International Standard First Edition International Organization for Standardization ISO Geneve Switzerland ISO 9886 2004 Evaluation of thermal strain by physiological measurements International Standard Second Edition International Organization for Standardization ISO Gen ve Switzerland ISO TS 13732 2 2001 Ergonomics of the thermal environment Methods for the assessment of human responses to contact with surfaces Part 2 Human contact with surfaces at moderate temperature London BSI Ambientes T rmicos Frios ISO TR 11079 2007 Evaluation of Cold Environments Determination of Required Clothing Insulation IREQ Technical Report First Edition International Organization for Standardization ISO Geneve Switzerland ISO 9886 2004 Eva uation of thermal strain by physiological measurements International Standard Second Edition International Organization for Standardization ISO Geneve Switzerland ISO 13732 3 2005 Ergonomics of the thermal environment Methods for the assessment of human responses to contact with surfaces Part 3 Cold surfaces International Standard First Edition International Organization for Carvalhais Carlos Mestrado em Engenharia de Seguran a e Higiene Ocupacionais Standardization ISO Geneve Swi
6. 4 3 MEDI O com armazenamento de dados 1 No menu principal seleccione a op o SURVEY a a S a F S P r n t o ut s c ommu n 1 c a t I oOo n Uc idli 2 k y S y S t e 20 Carregue IMMIS de modo a aparecerem as seguintes op es 30 Seleccione a op o WITH STORING e carregue IMMIS de modo a aparecer a seguinte mensagem 4 Escolha SETUP e prima IMMIS aparecendo de seguida a data e a hora devendo esta ser seleccionada atrav s dos n meros e das teclas cursor DEMSHO ITO2 01 p IAN Universidade do Porto E ado do P gina 9 gt des FEUP enkar Departamento de Engehnaria de Minas Mestrado em Engenharia de Seguran a e Higiene Ocupacionais 50 Carregue IMMIS de forma a aparecer o seguinte 6 Seleccione CHECK e prima IMMIS o aparelho ir pedir para aguardar 7 Carregue novamente em IMMIS o aparelho ir perguntar se confirma as sondas 8 Escolha a op o correcta e carregue em IMMIS aparecer a mem ria dispon vel vaiLabie a d x x x 9 Prima IMMIS para aparecer de seguida DEMSHO ITO2 01 42 Universidade do Porto P gina 10 o g E 5 Faculdade d ad rd FEU P Engenharia Departamento de Engehnaria de Minas Mestrado em Engenharia de Seguran a e Higiene Ocupacionais 10 Seleccione SET ACQUISIT RATES e prima IMMIS de modo a escolher o factor colectivo de multiplica o para as taxas de todos os sensores conectados No fundo
7. ISO 7243 1989 Hot environments Estimation of the heat stress on working man based on the WBGTindex wet belt globe temperature Gen ve Switzerland International Organization for Standardization ISO 7726 1998 Ergonomics of the thermal environment Instruments for measuring physical quantities Gen ve Switzerland International Organization for Standardization ISO 7730 2005 Ergonomics of the thermal environment Analytical determination and interpretation of thermal comfort using calculation of the PMV and PPD indices and local thermal comfort criteria Gen ve Switzerland International Organization for Standardization ISO 7933 2004 Ergonomics of the thermal environment Analytical determination and interpretation of heat stress using calculation of the predicted heat strain Geneve Switzerland International Organization for Standardization ISO 8996 2004 Ergonomics of the thermal environment Determination of metabolic rate Gen ve Switzerland International Organization for Standardization 111 Carvalhais Carlos Mestrado em Engenharia de Seguran a e Higiene Ocupacionais ISO 9886 2004 Ergonomics Evaluation of thermal strain by physiological measurements Gen ve Switzerland International Organization for Standardization ISO 11079 2007 Ergonomics of the thermal environment Determination and interpretation of cold stress when using required clothing insulation IREQ and local cool
8. o caai f A Redu o da irculagao Circula o Sangu nea da Pele gt i 1 i Sagu nea da Pele Aumento menor do n mero de batimentos card acos Frequ ncia Cardiaca Redistribui o da Circula o 2 D i gt Sanguinea 1 Figura 12 Altera o das capacidades de termorregula o com a idade Fonte Kenney and Munce 2003 Menor redistribui o sangu nea do fluxo de circula o renal e gastro intestinal 8 1 2 G nero Tal como a idade a vari vel g nero foi inicialmente estudada isoladamente sem ter em conta algumas interfer ncias sobretudo na d cada de 1980 em que os estudos sugeriam que as mulheres eram menos tolerantes a ambientes t rmicos fora da zona de conforto Uma das raz es apresentadas relaciona se com a composi o e tamanho do corpo As mulheres sao geralmente mais pequenas ou seja apresentam menos massa e a composi o corporal tem regra geral maior teor de gordura McLellan 1998 Mais recentemente quando se come aram a controlar algumas vari veis nomeadamente a intensidade de exerc cio verificou se que as diferen as eram inferiores as reportadas anteriormente Plowman 2003 49 Carvalhais Carlos Mestrado em Engenharia de Seguran a e Higiene Ocupacionais A vari vel g nero tem de ser compreendida em conjunto com outras vari veis pois por si s apenas apresenta alguma interfer ncia na fase folicular do ciclo menstrual A mulher apresenta no ent
9. resolvido Permite silenciar O alarme ac stico Bot o de acesso Lista de Alarmes gerados durante o funcionamento Regista at 255 Alarms List alarmes a gera o de um novo i alarme com a lista cheia apaga o alarme registado ha mais tempo O botao ALARMS em intermit ncia indica a activa o de um alarme em curso ou j ocorrido Ao pressionar este bot o visualiza se um quadro onde se podem consultar os alarmes em curso e os alarmes j ocorridos E ainda poss vel visualizar os bot es RESET ALARMS e HELP Apaga os alarmes ocorridos no passado e restabelece o normal funcionamento da c mara A Reset ALARMS LIST n o afectada pela aca o deste Alarms 7 botao HELP Permite obter uma descri o dos alarmes em Curso Na tabela 1 est o identificados os sinais de alarme pass veis de ocorrer a respectiva mensagem de alarme apresentada no controlador e uma breve descri o da poss vel origem do alarme e respectiva ac o para a resolver ta Universidade do Porto VE FEUP fists Departamento de Engenharia de Minas Mestrado em Engenharia de Seguranca e Higiene Ocupacionais Tipo de Alarme Alarmes programaveis Alarmes de detec o de falha de sensores e falta de gas refrigerante Alarmes de Protec o da Camara Alarmes do Compressor Alarmes Mensagem Alarm Temperature Alarm Humidity Alarm CO Alarm Radiation Fail Sensor UCI Fail Sensor UC2 Fail S
10. 11 13 52 11 17 52 11 20 52 11 24 52 11 27 52 11 31 52 11 34 52 11 38 52 11 41 52 11 45 52 11 48 52 11 52 52 11 55 52 11 59 52 12 02 52 12 06 52 12 09 52 12 13 52 12 16 52 12 20 52 12 23 52 12 27 52 12 30 52 12 34 52 12 37 52 12 41 52 12 44 52 12 48 52 12 51 52 12 55 52 12 58 52 13 02 52 13 05 52 13 09 52 13 12 52 13 16 52 j M 3 pr o hh Y v _ Temperatura Set Point Temperatura Toler ncia Max Tar Toler ncia Min Tar Humidade Set Point Humidade Tolerancia Max Hr Toler ncia Min Hr Figura 37 Curva 50 15 C a 70 Curva 50 15 C 80 EB ul OD O O O Temperatura C UO O N O Humidade Relativa pa O 20 53 47 20 55 47 20 58 47 21 00 47 21 03 47 21 05 47 21 08 47 21 10 47 21 13 47 21 15 47 21 18 47 21 20 47 21 23 47 21 25 47 21 28 47 21 30 47 21 33 47 21 35 47 21 38 47 21 40 47 21 43 47 21 45 47 21 48 47 21 50 47 21 53 47 22 03 47 22 05 47 22 08 47 22 10 47 22 13 47 22 15 47 22 18 47 22 20 47 22 23 47 22 25 47 j D 3 pr om H 3 3 y V Y Temperatura Set Point Temperatura Toler ncia M x Tar Toler ncia M n Tar Humidade Set Point Humidade Toler ncia M x Hr Toler ncia M n Hr Figura 38 Curva 50 15 C a 80 A partir da an lise da Figura 33 verifica se que a temperatura entrou na gama aceit vel ap s 3h37min de ensaio tendo sa do da mesma cerca de 9min depois Estabilizo
11. A V Y Temperatura Set Point Temperatura Toler ncia M x Tar Toler ncia M n Tar Humidade Set Point Humidade Toler ncia M x Hr Toler ncia M n Hr Figura 32 Curva 15 50 C a 80 Pela an lise da Figura 27 verifica se que a humidade sofreu maior oscila o tendo ao fim de 30min de ensaio entrado na faixa definida como aceit vel e sa do da mesma passados 39min estabilizando ao fim de 1hi9min Relativamente temperatura demorou cerca de 1h09min a estabilizar 93 Carvalhais Carlos Mestrado em Engenharia de Seguran a e Higiene Ocupacionais Tabela 25 Tempo de Estabiliza o da temperatura e humidade relativa nas curvas de aquecimento Crit rio de Aceita o Tempo de Estabiliza o Curva Tar 1 C Hr 4 Tar Hr Curva 15 50 C 30 26 34 1h09min 1h19min Curva 15 50 C 40 36 44 54min 2h37min Curva 15 50 C 50 Pare 46 54 1h00min 2h08min Curva 15 50 C 60 56 64 1h00min 2h44min Curva 15 50 C 70 66 74 57min 3h40min Curva 15 50 C 80 76 84 59min 4h37min Na Figura 28 verifica se que tal como na Figura 26 os valores de humidade sofreram maior varia o tendo ao fim de 1h42min de ensaio entrado na faixa definida como aceit vel e sa do da mesma 1h16 depois estabilizando ao fim de 2h37min na faixa de aceita o No que respeita temperatura o tempo de estabiliza o foi de 54min A Figura 29 mostra um comportamento semelhante a
12. C 50 C 15 C 80 15 20 C 20 C 15 C 30 40 98 25 C Curvas de Humidade em 30 90 30 C fun o Temperatura 30 70 19 C 70 30 19 C Defini o dos set points pretendidos no controlo de comando da c mara Tempo de aquisi o de dados de 1 em 1min Grava o dos dados atrav s do software fitolog e Curvas Temperatura em Defini o dos set points pretendidos no fun o da Humidade controlo de comando da c mara Tempo de aquisi o de dados de 30 em 30s Grava o dos dados atrav s do software fitolog e transfer ncia pelo software fitoview Dura o dos ensaios vari vel Obter tempos de resposta e de estabiliza o Curva de Arrefecimento 40 5 C a 30 Caracterizar a emissao de Curva de Aquecimento Curva de Humidifica o Curva de 59 40 C a 30 30 80 a 25 C ru do e monitorizar as curvas com a esta o microclim tica BABUC A transfer ncia pelo software fitoview Coloca o do BABUC A e do son metro no interior da c mara com tempo de aquisi o de dados de 1min e 1s respectivamente Operacionalidade dos equipamentos como factor limitante dos intervalos de Tar e Hr o 80 30 a 25 C bias ats Desumidifica o Dura o dos ensaios variavel Determina o dos n veis de Ilumin ncia Verifica o da Influ ncia da abertura e fecho de Porta nos par metros control veis Caracterizar a luminosidade no interior da c mara Verificar a
13. C a 50 C 0 5 C Pt100 80 60 x 4mm Electrotherm Tipo Capacitivo Rotronic XB32 Gama de temperatura Sensor de temperatura Gama de humidade Sensor de humidade Aquecimento Refrigera o Humidifica o Desumidifica o Dimens es Peso Voltagem nominal Corrente nominal Pot ncia nominal Liga o el ctrica Elaborado por CAC Data 2011 04 15 30 rH a 98 rH 2 rH Tipo Capacitivo Rotronic XB32 Resist ncia 6000W 3x2000W Mec nica por evapora o de R404a Gerador ultra s nico Mec nica por evapora o de R404a Interior L 3600mm A 2400mm P 3200mm Exterior L 3810mm A 2650mm P 3610mm Aprox 4500Kg 400V 50Hz 16A por fase 20KW Trif sica com neutro e terra Revisto por JSB Data 2011 06 30 Aprovado por JSB Data 2011 06 30 DEMSHO ITO1 01 28 Universidade do Porto o ny FEUP ss de P gina 2 Cosa Engenharia Departamento de Engenharia de Minas Mestrado em Engenharia de Seguran a e Higiene Ocupacionais 3 2 Identifica o de Componentes Componentes do Sistema Identifica o Interruptor Geral Permite ligar desligar o equipamento Term stato de Seguran a Permite a configura o da temperatura m xima e m nima de seguran a Indicador de Alarme Permite identificar uma situa o de alarme atrav s de um sinal visual intermitente Compartimento El ctrico No compartimento el ctrico est o ci localiza
14. Permite a Tipo Electr nico Digital configura o da temperatura m xima e m nima Marca Modelo Eliwell IC 915 PT100 230VAC de seguran a Localiza o Quadro de comandos Indicador de Alarme Permite identificar uma situa o de alarme atrav s de um sinal visual intermitente Localiza o na parte superior do quadro de comandos Compartimento El ctrico No compartimento el ctrico est o localizadas as unidades de comando e os componentes el ctricos do equipamento 79 Carvalhais Carlos Mestrado em Engenharia de Seguran a e Higiene Ocupacionais Componentes do Sistema Sensores Os sensores usados para a medi o da Ta e Hr encontram se atr s da grelha de circula o de ar A c mara est equipada tamb m com sensores de O e CO Este ultimo permite gerar um alarme se a concentra o de CO for muito elevada isto quando exceder o valor de alarme introduzido Especifica es Identifica o Ta Marca Rotrotonic Modelo PT 100 classe A Localiza o Retorno do ar ao tunel de tratamento dentro da camara Hr Marca Rotrotonic Modelo Capacitivo XB32 Localiza o Retorno do ar ao tunel de tratamento dentro da camara co Marca E E Elektronik Modelo EE82 5C6 Localiza o Retorno do ar ao t nel de tratamento dentro da c mara O02 Marca OLDHAM Modelo CTX300 Localiza o Retorno do ar ao tunel de tratamento dentro da camara Passagens Tubulares As passagens tu
15. T SILVERSTONE F A WOLFKLEIN G ODONNELL R amp GRANDNER J 1995 Determination of Normal Ear Temperature with an Infrared Emission Detection Thermometer Annals of Emergency Medicine 25 15 20 CHEUNG S S MCLELLAN T M amp TENAGLIA S 2000 The thermophysiology of uncompensable heat stress Physiological manipulations and individual characteristics Sports Med 29 329 59 109 Carvalhais Carlos Mestrado em Engenharia de Seguran a e Higiene Ocupacionais CINAR N D amp FILIZ T M 2006 Neonatal thermoregulation Journal of Neonatal Nursing 12 69 74 DEAN R 1967 The use of environmental stress in conjuction with simulation testing ZEEE Transactions on Aerospace and Electronic Systems 3 n 4 DOUGHERTY K A 2008 7HERMOREGULATION AND FLUID BALANCE IN CHILDREN EXERCISING IN THE HEAT United States UMI EMANUEL E J WENDLER D amp GRADY C 2000 What makes clinical research ethical JAMA 283 2701 11 FAUCI A S BRAUNWALD E KASPER D L HAUSER S L LONGO D L JAMESON J L LOSCALZO J 2010 Harrison Manual de Medicina versao portuguesa Alg s Portugal Eurom dice Edi es M dicas FREITAS L C 2008 Manual de Seguran a e Saude no Trabalho Lisboa Edi es Silabo FRISANCHO A R 1995 Human Adaptation and Accommodation Ann Arbor University of Michigan Press GASPAR A M R 2004 Contribui o para o estudo de ambientes t rmicos interior
16. Toler ncia M n Tar Humidade Set Point Humidade Figura 33 Curva 15 a 20 C a 30 Curva 50 15 C 30 Ul O O O IS O Temperatura C N O p W O O Humidade Relativa 15 16 44 15 20 45 15 24 44 15 28 44 15 32 44 15 36 45 15 40 44 15 44 44 15 48 44 15 52 45 15 56 44 16 00 44 16 04 44 16 08 45 16 12 44 16 16 44 16 20 44 16 24 45 16 28 44 16 32 44 16 36 44 16 40 44 16 44 44 16 48 44 16 52 44 16 56 44 17 00 44 17 04 44 17 08 44 17 12 44 17 16 45 17 20 44 17 24 44 17 28 44 17 32 45 17 36 44 Tempo hh mm ss Temperatura Set Point Temperatura Toler ncia M x Tar Toler ncia M n Tar Humidade Set Point Humidade Toler ncia M x Hr Toler ncia M n Hr Figura 34 Curva 50 15 C a 30 95 Carvalhais Carlos 9 0 BALDY opepiwnH O O O NAO OOO O00 O AAA MDwWaRrRON TM eagepy Spepiwuny OQO O O O O QOGQOGOKGQOOO Oo O0 NONY NaN A O o gt aw Q 6 Ln ri In 2 5 Q Ev 0v 6T ev pe 6T Vv 6C 6T EP EC OT v 8T 61 vv cT 6T v L0 6T v T0 6T vv 9S 8T vv 0S 8T v SV 8T V 6E 8T Vy ve sl V 8C 8T EP EC ST Ev ZI BT v CT 8T 17 90 8T v T0 8T vv ss ZT v 0S ZT ev vv LT vv 6e LT Vy cell Ev BC ZI v CC LT vv LT LT Ev TI ZI Ev 90 2T Ev 00 2T v SS 9T v 67 9T ev vv 9T VV 8E 9T EP EE 9T Ev LC 9T Vy ce 9T SS mm Tempo hh ncia M n Tar Point Tem
17. ap s o t rmino da minha colabora o Declaro igualmente nao estar envolvido a nem me envolver em quaisquer actividades que possam afectar a minha actua o com imparcialidade e independ ncia nem ceder a press es indevidas de natureza comercial financeira ou outras suscept veis de influenciar a minha avalia o Comprometo me ainda a informar o investigador respons vel de qualquer actividade potencialmente geradora de conflito de interesses em que esteja ou preveja vir a estar envolvido a Assinatura ou Rubrica eres Data Universidade do Porto Ae Faculdade de ed ae F E U P Engenharia Departamento de Engenharia de Minas Instru o de Trabalho DEMSHO ITO1 01 Mestrado em Engenharia de Seguran a e Higiene Ocupacionais Modo de utiliza o C mara Clim tica FITOCLIMA 25000 EC20 1 Objectivo e mbito A presente instru o de trabalho tem como objectivo descrever o modo de opera o da C mara Clim tica FITOCLIMA 25000 EC20 em ensaios cuja condi o de exequibilidade seja o controlo preciso das condi es ambieniais 2 Responsabilidades A responsabilidade pelo cumprimento da presente instru o de trabalho dos t cnicos e investigadores habilitados a proceder a ensaios teste ou ensaios no mbito de estudos cient ficos bem como pelo gestor de equipamento 3 Descri o 3 1 Especifica es T cnicas Par metros control veis Temperatura Humidade 20
18. constitui o corporal entre outros mas tamb m a factores mais subtis como o estado f sico que pode variar num curto espa o de tempo por diversas causas tamb m influenciado por factores ambientais como factores f sicos o ambiente t rmico temperatura e radia o humidade velocidade do ar ru do ilumina o vibra es radia es qu micos compostos org nicos vol teis biol gicos microrganismos que podem levar ao desenvolvimento de doen as podem tamb m influenciar a tolerabilidade humana a ambientes t rmicos desfavor veis N o obstante factores de origem ocupacional como dimens es e caracter sticas estruturais do espa o carga de trabalho desenho ergon mico equipamentos utilizados entre outros podem ser de facto influenciadores da resist ncia humana ao calor ou ao frio Naturalmente estes factores n o s o estanques interagem entre si podendo criar condi es mais ou menos desfavor veis ao indiv duo exposto O Homem sendo um ser biopsicossocial n o pode ser dissociado das suas componentes Nesse sentido a an lise da toler ncia humana a ambientes t rmicos severos s faz sentido abordada num cen rio de integra o como mostra a Figura 11 Figura 11 Factores que influenciam a tolerabilidade t rmica 4 Carvalhais Carlos Mestrado em Engenharia de Seguran a e Higiene Ocupacionais 8 1 Factores Individuais 8 1 1 Idade A idade tamb m de si gera alguma controv rs
19. dia 100 de exposi o total Os trabalhadores aclimatizados que regressem ao trabalho ap s 9 ou mais dias de f rias ou mais de 4 dias de aus ncia ser o submetidos a uma aclimata o de 4 dias num processo id ntico ao anterior mas com incrementos por dia at alcan ar os 100 no 4 dia NIOSH 1986 No caso dos bombeiros dever o ser simulados inc ndios para que este se familiarize com o forte calor e fumos A manuten o da aclimatiza o pode ser posta em causa se se trabalhar ou estiver exposto 3 a 4 vezes por semana dado que uma menor frequ ncia ou exposi o passiva ao calor ter um efeito muito mais d bil e pode reduzir gradualmente a toler ncia ao calor Mondelo 1999 Em todo o caso o fim de semana n o parece ter efeitos sobre a aclimatiza o A interrup o durante 2 a 3 semanas faz com que o indiv duo deixe de estar aclimatado embora possa manter se naqueles que habitem em zonas quentes ou realizem exerc cio f sico regular Mondelo 1999 H que salientar que a aclimatiza o natural obtida ao longo de v rias semanas pode proporcionar maior toler ncia fisiol gica do que a aclimatiza o obtida durante alguns dias Sawka et al 2001 8 2 Factores Comportamentais A termorregula o comportamental ou termo comportamento uma ac o coordenada para estabelecer uma condi o optima para a troca de calor entre o corpo humano e o ambiente Schlader et al 2009 Dependendo da circunst ncia in
20. o ap s ter sido colocado em pausa HOLD Permite colocar um programa em pausa Termina a execu o de um Programa Os Set Points e Eventos definidos nesse momento ficar o estabelecidos para a C mara Colocar a execu o do Programa no segmento escolhido Os Set Points definidos nessa situa o s o os do novo segmento CHAMBER CONTROL Estabelecer um novo valor para o tempo que falta para terminar o segmento actual Permite colocar a C mara em ON ou OFF Se a C mara n o estiver em uso dever ser colocada em OFF o que desliga todas as fun es de controlo excepto a ilumina o interna e o aquecimento do Compressor CHAMBER OFF Nota O desligar da C mara no interruptor geral provoca o arrefecimento do Compressor e ao ligar a C mara necess rio esperar o tempo suficiente para que o seu aquecimento se processe o que poder demorar algumas horas Esta ac o dever ser tomada quando se prev a n o utiliza o da c mara por um per odo superior a 15 dias 4 A altera o do segmento em execu o ou do tempo que falta para terminar inviabiliza a contagem do tempo que falta para terminar o Programa DEMSHO ITO1 01 AE Universidade do Porto a uP 5 Faculdade de agina Cade F E U P Engenharia Departamento de Engenharia de Minas Mestrado em Engenharia de Seguran a e Higiene Ocupacionais 3 3 1 3 Quadro de Programas Para aceder a este quadro deve se premir o bot o do Qua
21. o associada pr tica cl nica nomeadamente ao teste de f rmacos em humanos A Lei de Bases da Sa de Lei n 48 90 de 24 de Agosto com altera es introduzidas pela Lei n 27 2002 de 8 de Novembro refere relativamente protec o das pessoas na investiga o na base XIV intitulada Estatuto dos Utentes refere no ponto b Decidir receber ou recusar a presta o de cuidados que lhe proposta salvo disposi o especial da lel Essa refer ncia abordada na Base XVII Investiga o especialmente no ponto 3 que refere que As ac es de investiga o a apoiar devem sempre observar como princ pio orientador o de que a vida humana o valor m ximo a promover e a salvaguardar em quaisquer circunst ncias O Decreto Lei n 97 95 de 10 de Maio regula a exist ncia de comiss es de tica No ponto 1 do Artigo 2 refere que as comiss es de tica t m uma composi o multidisciplinar e s o constitu das por sete membros designados de entre m dicos enfermeiros farmac uticos juristas te logos psic logos soci logos ou profissionais de outras reas das ci ncias sociais e humanas Mais genericamente o C digo Penal no seu artigo 156 imputa realiza o de interven es ou tratamentos sem consentimento do doente uma pena de pris o at tr s anos ou pena de multa Na listagem seguinte indicam se os principais referenciais jur dicos nacionais no que respeita experimenta o human
22. o estudo para aprova o Este protocolo dever incluir uma avalia o da severidade decorrente da exposi o dos volunt rios a diferentes agentes ambientais informa o sobre os potenciais riscos para a sa de e sempre que necess rio informa o detalhada acerca dos mecanismos propostos para a avalia o da aptid o e vigil ncia da sa de dos sujeitos Para al m disso dever conter informa es acerca de eventuais compensa es caso ocorra alguma les o no indiv duo sendo por isso recomendado que O laborat rio possua seguro apropriado para estas situa es que abranja esta eventualidade Naturalmente os volunt rios devem dar o seu consentimento por escrito para participar no estudo Este consentimento s v lido se for verdadeiro e informado Para o consentimento ser verdadeiro nao poder o existir factores que injustamente possam influenciar a decis o do individuo em participar na investiga o como por exemplo a poss vel rela o entre sujeito e investigador ou a eventual remunera o que possa vir a ser oferecida Appelbaum 2001 Para o consentimento ser informado o investigador dever explicar ao potencial volunt rio o objectivo do estudo a metodologia a ser utilizada o n vel de desconforto espect vel e os riscos previstos Estas explica es devem estar dispon veis por escrito Al m disso dever ficar claro para os potenciais volunt rios que poder o desistir do seu consentimento a qualquer momento
23. o poss vel entre as diversas vari veis a fim de fornecer uma situa o confort vel Quando as investiga es se centram em ambientes extremos pode se testar o isolamento t rmico do vestu rio as reac es fisiol gicas dos indiv duos expostos entre outros Os estudos realizados em c maras clim ticas principalmente por Fanger na Dinamarca e posteriormente por outros investigadores nos Estados Unidos e no Reino Unido forneceram dados importantes para o desenvolvimento de ndices de aferi o de conforto ou stress t rmico actualmente presentes em normas internacionais e comummente utilizados Apesar de tudo v rios autores criticam os estudos de cariz laboratorial por nao representarem fielmente o ambiente real Oseland 1995 Para al m disso quest es de cariz tico legal podem ser levantadas na experimenta o humana levada a cabo em ambientes controlados apesar de ser usual para os investigadores da rea da sa de recrutarem sujeitos humanos volunt rios que s o indiv duos que pertencem popula o comunidade ou grupo objecto de investiga o Simon and Mosavel 2010 leg timo o interesse em estudar os limites das condi es ambientais que os indiv duos podem tolerar com seguran a e tamb m os efeitos dessas condi es na performance mental e nas tarefas de cariz f sico Tais estudos s o normalmente melhor conduzidos em ambiente laboratorial no qual a exposi o pode ser controlada e as respostas devidamen
24. poss vel verificar a valida o do certificado de calibra o do equipamento Sensor de Luz Ecr Teclas de Controlo Figura 25 Luximetro MAVOLUX 5032C B USB Tabela 23 Valida o do certificado de calibra o do luximetro p Inc Valor ref Ix Valor lido Ix Erro Ix Erro ee CA el oS a aid a 200 Lx as so mo EE o ow w vs or oa 2 is os os iso w fo a 10000 Lx Aprovado sem correc o na gama 50 1800 11 2 3 Son metro 01 dB SOLO Premium O equipamento para monitorizar os n veis de ruido foi o Son metro 01 dB modelo SOLO Premium Este equipamento calibrado anualmente em laborat rio de calibra o acreditado estando apto para medi es ac sticas A Figura 26 mostra o son metro utilizado 87 Carvalhais Carlos Mestrado em Engenharia de Seguran a e Higiene Ocupacionais Figura 26 Son metro 01 dB SOLO Premium 11 3 Procedimento Experimental Os ensaios efectuados objectivaram validar e testar a Camara Climatica 25000 EC20 sem ocupa o A planifica o dos ensaios teve em considera o a utiliza o futura da c mara Assim sendo optou se por estudar e validar as gamas de trabalho que ser o utilizadas primeiramente em trabalhos futuros Os ensaios foram realizados durante os meses de Mar o a Julho de 2011 As curvas de temperatura e humidade foram efectuadas atrav s da defini o dos respectivos set points Nas curvas de
25. profundidade de pelo menos 100 mm Uma vez que o sensor se encontra envolvido por uma grande quantidade de massa de tecido abdominal de baixa condutibilidade t rmica a temperatura caracterizada por uma grande estabilidade Quando um individuo est em repouso a temperatura rectal apresenta o valor mais elevado das temperaturas do corpo Se o indiv duo se encontra em actividade a tre afectada pela produ o de calor nos m sculos locais sendo para iguais consumos de energia por unidade de tempo maior quando o trabalho executado com as pernas do que quando efectuado exclusivamente com os bra os A temperatura rectal fornece essencialmente uma indica o da temperatura m dia da massa corporal Dada a sua in rcia particularmente lenta para reflectir varia es de temperatura no corpo Chamberlain et al 1995 s devendo ser considerada como um indicador da temperatura do fluxo sangu neo e portanto da temperatura dos centros de regula o t rmica nos casos em que a acumula o de calor lenta e o trabalho desempenhado de forma mais ou menos uniforme por todo o corpo ISO 9886 2004 A temperatura rectal parece ser espec fica da popula o estudada dado que se tem verificado que em repouso a temperatura rectal superior nos residentes em climas tropicais relativamente aos residentes em climas temperados assim como se verificou que a temperatura m dia durante o dia 27 Carvalhais Carlos Mestrado em Engen
26. que permitem simular uma grande gama de situa es t rmicas e higrom tricas Por um lado permitir simular condi es equivalentes as situa es reais criando se todo o tipo de situa es que se desviam dos modelos recomendados Por outro poder se ao simular n o s situa es interiores como eventualmente as apropriadas para certos processos de fabrico mas tamb m experimentar todo o leque poss vel de climas Introdu o Contribui o para o Estudo da Toler ncia Humana a Ambientes T rmicos Extremos Ensaios de Valida o de C mara Clim tica 2 OBJECTIVOS E METODOLOGIA 2 1 Objectivos da Disserta o Com o presente trabalho procurou se reunir a informa o mais significativa na rea em estudo e conseguir um contributo claro para a investiga o da toler ncia humana a ambientes t rmicos extremos Para al m da extensa revis o bibliogr fica o principal objectivo deste trabalho testar a camara clim tica WALK IN FITOCLIMA 25000 EC20 instalada no Departamento de Minas da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto atrav s da realiza o de testes e ensaios de valida o Como objectivos espec ficos o presente trabalho procura Efectuar enquadramento juridico normativo no mbito do ambiente t rmico Analisar e comparar m todos de medi o de indicadores fisiol gicos de tens o t rmica e ndices de stress t rmico Proceder revis o dos efeitos da exposi o a ambientes quentes e
27. trabalham 3 A igualdade e justi a no tratamento bem como no assumir de riscos e benef cios da investiga o 4 A benefic ncia ou a obriga o moral de agir em prol do benef cio do outro 5 A n o malefic ncia ou o dever de n o prejudicar o outro 6 A autonomia das pessoas respeitando as suas op es valores e interesses quer sobre o seu corpo quer sobre os seus registos de sa de 10 5 Instru o de processo para autoriza o de uma investiga o O s investigador es deve m organizar um processo documental que ser juntamente com o requerimento de autoriza o para a realiza o do estudo entregue entidade com poder decis rio para a sua autoriza o O processo deve incluir 1 Protocolo de investiga o com a T tulo descritivo e objectivo b Identifica o completa do s investigador es respons vel is e entidade s de origem quando aplic vel c Curriculum vitae resumido do s investigador es d Introdu o justificando o estudo enunciando a quest o cl nica ou outra que o desencadeou e a respectiva pertin ncia com base numa revis o bibliogr fica adequada respondendo ao requisito n 1 Relev ncia e Metodologias respondendo a cada um dos pontos do requisito 2 Validade Cient fica f Recursos or amento protocolo financeiro e origem de eventuais financiamentos g Cronograma 2 Os formul rios escalas com declara o das respectivas valida es
28. 4 al 5 al 6 al 7 al A c mara clim tica est apta em toda a sua gama de trabalho quer para a temperatura quer para a humidade relativa ESPETO PIPED ap og5epijea ap solesuy sow xg sozu Sojua quiy e euewny enug ep opnysg o esed op inguquos Mestrado em Engenharia de Seguran a e Higiene Ocupacionais 11 2 Outros Dispositivos Experimentais 11 2 1 Esta o Microclim tica BABUC A O equipamento de medi o dos par metros ambientais utilizado o da marca BABUC modelo A Laboratori di Strumentazione Industriali LSI que consiste num microprocessador electr nico que regista os dados que s o processados atrav s de um software Este equipamento composto por sensores que efectuam as medi es de cada vari vel ambiental os quais est o conectados a um dispositivo para aquisi o de dados O equipamento BABUC A permite a medi o das vari veis ambientais com precis o de acordo com os limites recomendados pela ISO 7726 1998 Os sensores utilizados no presente estudo s o Psicrometro de ventila o for ada O psicr metro respons vel pela medi o da temperatura de bolbo h mido Tbh e seco Tbs al m de obter o valor da humidade relativa do ar Hr Term metro de Globo O sensor utilizado foi o term metro de globo negro de 15 cm de di metro e emissividade igual a 0 95 padronizado pela norma ISO 7726 1998 e respons vel pela medi o da temperatura de globo Tg que fornece a temperatura radian
29. 9886 2004 recomenda que em ambientes t rmicos frios e em condi es pr ximas da neutralidade t rmica sejam adoptados esquemas com 8 ou 14 pontos Outros m todos existem em que s o utilizados outros pontos de medi o e ou variam o n mero de pontos de medi o Em condi es de neutralidade t rmica e ambientes frios recomenda se a utiliza o de 8 ou 14 pontos de medi o Adicionalmente em ambientes muito frios a medi o da temperatura pode ser efectuada num ou mais dedos dos p s e das m os em ambos os lados do corpo ISO 9886 2004 Em ambientes t rmicos quentes excepto na presen a de campos radiantes assim tricos pode ser adoptado um esquema com apenas 4 pontos de medi o Num outro estudo foram utilizados 15 pontos de medi o mas conclu ram que o sistema baseado em 4 pontos apresenta resultados satisfat rios pelo que adequado para a maior parte das aplica es McIntyre 1980 6 1 3 Frequ ncia Card aca A frequ ncia card aca batimentos min durante um intervalo de tempo em min definida como HR n t onde n o n mero de batimentos card acos durante esse intervalo de tempo Este valor normalmente contado em intervalos de 1 minuto ISO 9886 2004 A frequ ncia card aca pode ser utilizada como ndice de exposi o ao calor Com efeito o calor provoca um aumento do d bito sangu neo e consequentemente da frequ ncia cardiaca Miguel 2010 O aumento da frequ ncia card aca dev
30. Extremos Ensaios de Valida o de C mara Clim tica HAVENITH G HOLMER I amp PARSONS K 2002 Personal factors in thermal comfort assessment clothing properties and metabolic heat production Energy and Buildings 34 581 591 HOLMER I 1984 Reguired clothing insulation IREQ as an analytical index of cold stress ASHRAE Transactions 90 1116 1128 HOLMER I 2009 Evaluation of Cold Workplaces An Overview of Standards for Assessment of Cold Stress Industrial Health 47 228 234 HOLMER I 2000a Cold stress Part I Guidelines for the practitioner Jn ANIL MITAL A K amp SHRAWAN K eds E sevier Ergonomics Book Series Elsevier HOLMER I 2000b Cold stress part II The scientific basis knowledge base for the guide Jn ANIL MITAL A K amp SHRAWAN K eds Elsevier Ergonomics Book Series Elsevier HYGGE S amp KNEZ I 2001 EFFECTS OF NOISE HEAT AND INDOOR LIGHTING ON COGNITIVE PERFORMANCE AND SELF REPORTED AFFECT Journal of Environmental Psychology 21 291 299 INOUE Y ICHINOSE KUWAHARA T ISEKI Y HARA S OGURA Y amp KONDO N 2010 Sex differences in the effects of physical training on sweat gland responses during a graded exercise Experimental Physiology 95 1026 1032 INOUE Y amp SHIBASAKI M 1996 Regional differences in age related decrements of the cutaneous vascular and sweating responses to passive heating Eur J Appl Physiol Occup Physiol 74 78 84
31. Higiene Ocupacionais 3 3 Modo de Funcionamento 3 3 1 Ligar Desligar o Equipamento Ap s a instala o para ligar a c mara coloque o interruptor geral localizado na parte lateral do quadro el ctrico para a posi o I O visor acende se indicando que o controlador esta pronto para ser programado Aten o Sempre que o equipamento for ligado ap s um longo per odo de inoperacionalidade deve ficar em Chamber OFF pelo menos 4 horas para aquecer o leo do compressor ver ponto 3 3 2 Para desligar a c mara coloque o interruptor geral localizado na parte lateral do quadro el ctrico para a posi o 0 O visor apaga se Considere os seguintes aspectos N o deixe material de teste no interior do equipamento No final de cada ensaio o equipamento dever ficar em Chamber OFF O interruptor geral s deve ser desligado se o pr ximo teste a efectuar n o se realizar nos pr ximos 15 dias Sempre que poss vel fa a uma limpeza manuten o ao equipamento ver ponto 4 3 3 2 Controlador O Controlador CLIMAPLUS V constitu do por um conjunto de quadros onde se apresenta informa o para o utilizador e onde tamb m est o inseridos bot es para pressionar com determinadas funcionalidades Permite controlar um Processo por um valor fixo desejado para cada uma das Vari veis de Processo vari vel que se pretende controlar denominado Set Point valor desejado para a vari vel de proc
32. Lei n 65 93 de 26 de Agosto com a redac o introduzida pelas Lei n 8 95 de 29 de Mar o e n 94 99 de 16 de Julho e transp e para a ordem jur dica nacional a Directiva n 2003 98 CE do Parlamento e do Conselho de 17 de Novembro relativa reutiliza o de informa es do sector p blico N o obstante ao esfor o que tem vindo a ser feito o comprometimento face a esta problem tica dever persistir pelo que todas as na es dever o clarificar a sua pr pria forma o jur dica cultural tica e social no sentido da controv rsia relativa aos direitos dos volunt rios pacientes duma investiga o ser minimizada Rittner 2009 10 3 tica na Universidade do Porto A Comiss o de tica da U Porto CEUP como rg o colegial multidisciplinar e independente ocupa se da observ ncia e promo o de padr es ticos em todas as actividades acad micas doc ncia investiga o e actividades de extens o incluindo presta o de servi os comunidade e divulga o da ci ncia das diversas unidades da U Porto e na conduta dos seus membros docentes funcion rios ou alunos Universidade do Porto 2011 A CEUP procura fomentar a forma o em tica dentro da UP bem como a exist ncia de Comiss es de tica em todas as suas unidades org nicas faculdades e institutos de investiga o as quais possam apreciar e acompanhar nomeadamente os projectos de investiga o sobretudo aqueles que envolvam te
33. McArdle at al 1947 aclimatizados num periodo de 4 Rate para 4 Horas horas sob determinada condi o t rmica Indice simples que se baseia na Re e Empirico du ad estimativa da taxa card aca em batimentos min Baseado na taxa de suor requerida a Swreg Required Indice de Suda o partir do HSI Sweat Rate Requerida naciona VOJE etall L381 e do ITS Serviu de base para a norma ISO 7933 1989 l Consiste numa vers o revista e Ru ered oorecarga Racional Manara etal melhorada do SWreq Serve de base Heat Strain T rmica Prevista 1989 para a vers o actual da ISO 7933 HSI Heat Stress Index Carvalhais Carlos ndice de stress t rmico por calor Racional Belding e Hatch 1955 Baseia se na compara o da evapora o requerida para manter o equil brio t rmico com com a 35 Mestrado em Engenharia de Seguran a e Higiene Ocupacionais Indice Designa o Classifica o Autor Descri o evapora o m xima que pode ser atingido no ambiente ITS Index of Indice de Stress pee Racional Givoni 1963 Versao melhorada do HSI Thermal Stress Termico ET Efective Indice de aoaor Inicialmente considerado como Temperature Temperatura Empirico gog Indice de conforto t rmico Houghton 1923 seen Efectiva Actualmente raramente e utilizado CET Corrected ndice de iciapcatirei de balbs cacy pals Efective Temperatura Empirico Bedford 1946 p r P Pa temperatura de globo nos Temperatur
34. RMICOS EXTREMOS 59 9 1 Patologias associadas ao Frio 59 9 2 Patologias associadas ao Calor 62 10 EXPERIMENTA O HUMANA NA INVESTIGA O EM AMBIENTES CONTROLADOS CONSIDERA ES ETICO LEGAIS 65 10 1 Principais C digos de tica Internacionais na Experimenta o Humana 66 10 2 Legisla o Nacional no mbito da Experimenta o Humana 68 10 3 tica na Universidade do Porto 69 10 4 Requisitos B sicos para a Avalia o tica de uma Investiga o 70 10 5 Instru o de processo para autoriza o de uma investiga o 73 11 MATERIAIS E M TODOS 75 11 1 Dispositivos Experimentais 5 11 1 1 Camara Clim tica Localiza o 75 11 1 2 Camara Clim tica Caracteriza o Estrutural 76 11 1 3 Camara Clim tica Caracteriza o T cnica 79 11 1 4 Camara Clim tica Ensaios por Laborat rio Acreditado 80 11 2 Outros Dispositivos Experimentais 84 11 2 1 Esta o Microclim tica BABUC A 84 11 2 2 Luximetro MAVOLUX 5032C B USB 87 11 2 3 Sondmetro 01 dB SOLO Premium 87 11 3 Procedimento Experimental 88 12 AN LISE E DISCUSS O DE RESULTADOS 91 12 1 An lise de Curvas de Aquecimento 91 12 2 An lise de Curvas de Arrefecimento 95 12 3 An lise de Curvas de Humidifica o e Desumidifica o 99 12 4 An lise Comparativa de Curvas de Aquecimento Arrefecimento Humidificacao Desumidifica o e Ru do 101 12 5 An lise dos N veis de Ilumin ncia 103 13 CONCLUS ES 105 14 PERSPECTIVAS FUTURAS 107 15 BIBLIOGRAF
35. Seoul 2008 Directiva 2005 28 CE que estabelece princ pios e directrizes pormenorizadas de boas pr ticas cl nicas no que respeita aos medicamentos experimentais para uso humano bem como os requisitos aplic veis s autoriza es de fabrico ou de importa o desses produtos Adoptada pela 18 2 Assembleia Geral da AMM Hels nquia Finl ndia Junho 1964 e corrigida pela 29 AG da AMM T quio Jap o Outubro 1975 pela 35 4 AG da AMM Veneza It lia Outubro 1983 pela 41 4 AG da AMM Hong Kong Setembro 1989 pela 48 4 AG da AMM Somerset West Rep blica da frica do Sul Outubro 1996 pela 52 4 AG da AMM Edimburgo Esc cia Outubro 2000 pela 53 2 AG da AMM Washington 2002 acrescentado esclarecimento ao par grafo 29 pela 55 4 AG da AMM T quio 2004 acrescentado esclarecimento ao par grafo 30 e pela 59 4 AG da AMM Seul Outubro 2008 67 Carvalhais Carlos Mestrado em Engenharia de Seguran a e Higiene Ocupacionais 10 2 Legisla o Nacional no mbito da Experimenta o Humana A Constitui o Portuguesa VII Revis o Constitucional 2005 refere no ponto 3 do artigo 26 Outros direitos pessoais que A e garantir a dignidade pessoal e a identidade gen tica do ser humano nomeadamente na cria o desenvolvimento e utiliza o das tecnologias e na experimenta o cient fica No entanto a legisla o portuguesa espec fica referente a esta tem tica est direccionada para a investiga
36. aaa OS DES US 101 Figura 43 Curvas de aquecimento arrefecimento com monitoriza o de ruido temssrs 102 Figura 44 Curvas de humidifica o desumidifica o com monitoriza o de ru do r 102 Figura 45 N veis de ilumin ncia no interior da c mara clim tica cccccececeeseeeseeeeeeeeeeeeueeeeeeans 104 NDICE DE EQUA ES Equa o Equa o do balan o L MmICO usas saio alas a US Sal 11 Equa o 2 Equa o do balan o t rmico ree Scrita c ccccccscseceseeeseeeueeeuseeeueeeuueeaueeuueseaueneueeaaeens 12 Equa o 3 Equa o de c lculo da temperatura m dia da pele cccccecsseesseeeeeeseseueeeeeeeeeeveneens 30 Equa o 4 Equa o para c lculo do WBGT sem radia o solar ccccceseseeeseeeeeeeeeeueeeeeeeueenaeens 36 Equa o 5 Equa o para c lculo do WBGT com radia o solar cccseeseseesseeseeeeeeeueeeeeeseeeeaneens 37 Equa o 6 Equa o para c lculo da dura o limite de exposi o ao frio DLE c ccesseeesseeees 41 Equa o 7 Equa o para c lculo do WCLI cccsssccseseeceseeeeseeseseeeeeueeseueeeegeeeeaueseueeteaueeteneetaaeeens 43 Equa o 8 Equa o de c lculo da temperature de arrefecimento pelo vento tch s 44 XIV Contribui o para o Estudo da Toler ncia Humana a Ambientes T rmicos Extremos Ensaios de Valida o de C mara Clim tica INDICE DE TABELAS Tabela 1 Principais orienta es emanada
37. calor Performance reduzida falta de concentra o diminui o auto imposta dos padr es sociais Grande quantidade de suor durante trabalho ao calor Ingest o de grande quantidade de gua sem reposi o de sais Perda de NaCL por sudorese intensa Exposi o a ambiente quentes e h midos com pele continuamente h mida Semanas ou meses de exposi o constante ao calor com hist rico pr vio de brotoeja Decr scimo de performance principalmente em individuos nao aclimatizados Individuos que se mudam de climas temperados para climas quentes Perda de sais durante a suda o Ingest o de gua dilui electr litos a gua entra nos m sculos e provoca espasmos Entupimento dos ductos das gl ndulas sudoriporas com reten o de suor e reac o inflamat ria Trauma cut neo Reten o de suor Redu o da evapora o de suor Desconforto e tens o fisiol gica Stress psicol gico podem envolver desequil brio hormonal Ingest o de l quidos salgados soro fisiol gico solu o a 0 9 de NaCl Limpeza de pele para prevenir infec es Inexist ncia de tratamento efectivo Recupera o ocorre gradualmente em ambientes mais frescos N o indicado a n o ser que hajam sintomas de outra patologia associada ao calor Tratamento m dico para casos graves Adequa o das refei es Em trabalhadores n o aclimatizados dever
38. controlado aleat rio e cego ou duplamente cego c Local ou locais e horizonte temporal em que decorrer o estudo d Popula o em estudo crit rios de inclus o do grupo de elementos pessoas ou n o sobre quem se colocou a pergunta de investiga o e a quem se aplicam os seus resultados e crit rios de emparelhamento nos estudos de caso controlo Se n o for poss vel estudar toda a popula o definir ainda i O tipo de amostragem aleat ria simples sistem tica estratificada vs N o aleat ria de conveni ncia acidental consecutiva ii A dimens o da amostra e de que modo se procedeu para assegurar a sua representatividade iii M todo de recrutamento dos participantes e Vari veis descri o clara do que se vai medir e de como as vari veis ser o operacionalizadas quanto mais subjectivas forem mais compreensiva deve ser a operacionaliza o f M todo v lido de colheita de dados especificando todos os contactos gestos medi es e exames complementares que excedam os decorrentes dos habituais cuidados e necessidades de sa de do participante Os dados podem ser colhidos por i Observa o directa dos fen menos ii Registo fotogr fico audiovisual iii Uso de escalas ou question rios ministrados por inquiridor pessoalmente ou por telefone ou de auto preenchimento an nimos ou n o sempre que poss vel previamente validados e quando n o existam validados respeitando as respectivas regras
39. d fice h drico causado pela perda de suor As perdas de sais e minerais s o aumentadas em ambientes quentes devido maior perda de suor sendo necess rio suplemento de minerais e sal Miguel 2010 Sawka et al 2007 No entanto a rehidrata o atrav s do consumo de liquidos sobretudo a ucarados pode funcionar no sentido de ajudar a hidratar rapidamente ou degenerar em patologia em que devido ao processo de osmose o 52 Estado de Arte Contribui o para o Estudo da Toler ncia Humana a Ambientes T rmicos Extremos Ensaios de Valida o de C mara Clim tica equil brio de concentra es salinas dentro e fora do meio celular ocorre hiponatremia d fice do teor salino no meio celular e esta por sua vez leva produ o de hormonas que funcionam no sentido de reter l quidos e prolongar o problema que pode atingir casos gravissimos N o obstante em ambientes frios poss vel a ocorr ncia de desidrata o Os factores que contribuem para esse facto incluem a perda de l quidos pela respira o ou pelo suor quando utilizado vestu rio excessivo sobretudo durante uma actividade intensa A desidrata o pode tamb m ocorrer devido a uma menor ingest o de l quidos propiciada pelas temperaturas baixas Sawka et al 2007 8 1 8 Etnia As diferen as tnicas no que concerne exposi o ao calor s o subtis n o havendo evid ncia que a cor da pele tenha efeitos importantes na absor o de radia es infra ver
40. da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto constru da com base no sistema Metalib da Exlibris Com esta ferramenta foi poss vel efectuar a pesquisa em in meros recursos com diferentes tipologias documentais entre as quais se destacam bases de dados medline pubmed scopus web of science revistas cient ficas Science Direct AMA Journals AHA Journals Biomed Central Journals reposit rios CogPrints via SCIRUS PLoS One relat rios t cnicos NASA Technical Reports normas IPQ cat logo FEUP AENOR teses e disserta es entre outros Dada a diversidade de temas abordados neste trabalho os termos aplicados nas diversas pesquisas foram variando tendo se optado por diferentes campos de pesquisa conforme o n mero 4 Objectivos e Metodologia Contribui o para o Estudo da Toler ncia Humana a Ambientes T rmicos Extremos Ensaios de Valida o de C mara Clim tica de resultados devolvidos Assim alguns dos termos pesquisados foram human heat tolerance cold stress body temperature ou thermorregulatory behavior Nao obstante outras informa es recolhidas tiveram por base literatura com relev ncia t cnico cient fica na rea em estudo Todos os artigos cient ficos normas livros e teses independentemente da forma como foram pesquisados e consultados foram introduzidos exportados para o programa End Note a fim de se organizarem as refer ncias bibliogr ficas Neste sentido uti
41. da temperatura e humidade relativa nas curvas de ALCTECIMEMEO AGR RR q q RR RENDER RO RR RR Re 98 Tabela 27 Valores m dios dos n veis de ilumin ncia e sua uniformidade no espa o 103 Contribui o para o Estudo da Toler ncia Humana a Ambientes T rmicos Extremos Ensaios de Valida o de C mara Clim tica SIGLAS e ABREVIATURAS ACGIH American Conference of Governmental Industrial Hygienists AIHA American Industrial Hygiene Association ASHRAE American Society of Heating Refrigerating and Air Conditioning Engineers CA Crit rio de Aceita o CES Comiss es de tica para a Sa de CEIC Comiss o de tica para Investiga o Cl nica CO Di xido de Carbono CIOMS Council for International Organizations of Medical Sciences DLE dura o limite de exposi o ao frio FEUP Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto Icl isolamento t rmico do vestu rio INRS Institut National de Recherche et de S curit IREQ Required Clothing Insulation Index ISO International Standard Organization ISQ Instituto para a Soldadura e Qualidade Hr humidade relativa LSI Laboratori di Strumentazione Industriali M taxa metab lica NIOSH National Institute for Occupational Safety and Health O Oxig nio OSHA Occupational Safety and Health Administration OSHA EU Ag ncia Europeia para a Seguran a e Sa de no Trabalho PHS Predicted Heat S
42. de elabora o e valida o iv Recolha de dados secund rios isto previamente colhidos por terceiros g Plano de an lise estat stica capaz incluindo suporte para cria o da base de dados m todo para lidar com dados em falta defini o do intervalo de confian a nos estudos observacionais em que foi utilizada uma amostra e os testes de infer ncia estat stica e de an lise bi e multi variada a utilizar nos estudos anal ticos h Plano de minimiza o de potenciais vieses 71 Carvalhais Carlos Mestrado em Engenharia de Seguran a e Higiene Ocupacionais 3 Selec o justa da popula o do estudo por um lado com crit rios de inclus o e exclus o em fun o dos objectivos cient ficos do mesmo e n o de privil gios da sua maior vulnerabilidade ou potencial para condicionar os resultados Por outro lado grupos populacionais inclu dos nos objectivos do estudo mas com caracter sticas que os tornem mais vulner veis a riscos graves da investiga o devem ser explicitamente exclu dos 4 Raz o risco benef cio favor vel sendo assegurado que de acordo com o conhecimento cient fico preexistente se minimizou o risco se maximizou o benef cio social ou cient fico decorrente da investiga o n o sendo aceit vel a inclus o nesta raz o de quaisquer benef cios que n o sejam produto da pr pria investiga o 5 Revis o independente do protocolo zelando pelo correcto enquadramento de eventuais conflitos e
43. de minerais consegue se um bom desempenho f sico e boa toler ncia No caso de ambientes quentes e h midos a termorregula o e adapta o n o se desenvolve nem se adapta da mesma forma Ambientes h midos impedem a perda de calor por suda o que uma das principais formas de 5 Carvalhais Carlos Mestrado em Engenharia de Seguran a e Higiene Ocupacionais perda de calor em ambientes quentes Em suma as exig ncias do organismo em climas quentes e h midos s o maior que em climas com ambiente seco Apesar de estar em desenvolvimento uma norma que estuda e prev os efeitos combinados dos componentes ambientais na sa de humana conforto e desempenho Parsons 2003 esta ainda n o foi publicada e ainda existe pouca informa o sobre esta mat ria Existe uma grande lacuna devido dificuldade de ensaios e multiplicidade de combina es de vari veis H no entanto grande valor pr tico e te rico em saber como factores f sicos ru do ambiente t rmico e n veis de ilumin ncia podem combinar ou interagir na produ o de efeitos na performance cognitiva Hygge and Knez 2001 8 4 Factores Ocupacionais O ambiente ocupacional composto por um conjunto de factores de natureza etiol gica variada sendo no fundo produto da contribui o desses factores A temperatura interna do corpo tende a aumentar com posturas fisicamente mais exigentes situa o que se tende a agravar com o aumento da temperatura ambiente Assim
44. dimens es do equipamento encontram se esquematizadas na Tabela 17 Tabela 17 Dimens es da C mara Clim tica Largura m Altura m Profundidade m Interior 3 60 2 40 3 20 Exterior 3 81 2 65 3 61 As Figuras 17 18 e 19 esquematizam a c mara nas perspectivas frontal lateral e superior com o respectivo dimensionamento 76 Materiais e M todos Contribui o para o Estudo da Toler ncia Humana a Ambientes T rmicos Extremos Ensaios de Valida o de C mara Clim tica 3810 2650 Figura 17 Desenho esquem tico da vista frontal da c mara 3610 o 3200 _J PEV Figura 18 Desenho esquem tico da vista lateral da c mara 77 Carvalhais Carlos Mestrado em Engenharia de Seguran a e Higiene Ocupacionais 920 3840 3600 7 Figura 19 Desenho Esquematico da vista superior da c mara 4360 3440 Os materiais utilizados na constru o de uma camara clim tica podem ser varios e as op es tomadas devem seguir alguns crit rios de forma a permitir que a mesma possua caracter sticas construtivas e funcionais que sejam capazes de simular as condi es f sicas e termo higrom tricas de grande parte dos ambientes ocupacionais reais Amaral 1995 O isolamento uma quest o importante neste tipo de constru o pois permitir reduzir trocas t rmicas indesej veis No caso de ambientes frios devem manter a parede externa a uma temperatura pr xima da do ambiente
45. diminuir de maneira a evitar condensa o dentro da c mara SO ap s a temperatura atingir o seu set point que a humidade relativa come a a aumentar 98 An lise e Discuss o dos Resultados Contribui o para o Estudo da Toler ncia Humana a Ambientes T rmicos Extremos Ensaios de Valida o de C mara Clim tica 12 3 Analise de Curvas de Humidifica o e Desumidifica o De seguida s o apresentadas as Figuras 39 40 41 e 42 que mostram gr ficos que representam as curvas de humidifica o e desumidifica o em v rias gamas a diferentes temperaturas Para al m das curvas estes gr ficos mostram o Set Point de cada par metro bem como a toler ncias m xima e m nima definida 41 C para a temperatura e 4 para a humidade relativa Curva 40 98 25 C OD O UI O IS O W O N O Q e Ns Len ond he Q O U E Humidade Relativa pa O 14 32 46 14 43 17 14 53 46 15 04 17 15 14 46 15 25 17 15 35 46 15 46 17 15 56 46 16 07 17 16 17 46 16 28 17 16 38 46 16 49 17 16 59 46 17 10 17 17 20 46 17 31 17 17 41 46 17 52 17 18 02 46 18 13 17 18 23 46 18 34 17 18 44 46 18 55 17 19 05 46 19 16 17 19 26 46 19 37 17 19 47 46 19 58 17 20 08 46 20 19 17 Tempo hh m O OO 3 V V aot Temperatura Set Point Temperatura Toler ncia Max Tar Toler ncia Min Tar Humidade Set Point Humidade Tolerancia Hr Figura 39 Curva 40 98 a
46. do corpo humano localizado na base do c rebro num rg o denominado hipot lamo Parsons 2003 A informa o necess ria para o controlo de temperatura fornecida ao hipot lamo por sensores de frio e de calor denominados termoreceptores Olesen 1982 localizados no centro de temperatura do c rebro dispersos pela superf cie da pele e provavelmente noutras partes do corpo como os m sculos e espinal medula Parsons 2003 A Figura 3 mostra a percentagem de termoreceptores na pele Influenciados pela temperatura e especialmente pela sua varia o transmitem impulsos nervosos ao hipot lamo que do processamento da informa o activa as reac es fisiol gicas que tendem a manter a temperatura interna do corpo aproximadamente constante Embora os pormenores de todos estes processos sejam desconhecidos sabe se que o hipot lamo composto por v rias divis es duas das quais controlam a termoregula o hipot lamo anterior e hipot lamo posterior McIntyre 1980 A temperatura do corpo n o igualmente distribu da em todo o organismo Uma temperatura pr xima dos 37 C mantida no interior do c rebro do cora o e nos rg os abdominais sendo designada de temperatura interna Macintyre 1980 cita que a temperatura interna ajustada pelo sistema termorregulador n o constante e depende da taxa de metabolismo O autor afirma que em actividades f sicas severas com alta taxa de metabolismo esta temperatura pode ser e
47. durante o per odo de exposi o e Sa carga t rmica que pode ser calculada recorrendo express o do balan o t rmico A dura o limite de exposi o pode ser determinada para os dois n veis de tens o especificados crit rios m nimo e neutro correspondendo ao n vel mais elevado de tens o fisiol gica IREQminimo a dura o limite de exposi o mais prolongada Em qualquer caso a DLE traduz o 41 Carvalhais Carlos Mestrado em Engenharia de Seguran a e Higiene Ocupacionais tempo necess rio para perder 40 Wh m ISO 11079 2007 redu o que equivale a uma descida da temperatura m dia cut nea de 3 C devida principalmente vasoconstri o perif rica e a nenhuma altera o da temperatura interna Esta condi o corresponde a uma sensa o t rmica subjectiva de frio ou ligeiramente frio n o se conhecendo efeitos adversos para a sa de associados a este n vel Holm r 2000b Ap s a exposi o ao ambiente frio ao colaborador deve ser permitido um per odo de recupera o para restabelecer o balan o t rmico O tempo de recupera o R7 calcula se da mesma forma que DLE substituindo as condi es de frio pelas condi es de exposi o durante a fase de recupera o Ou seja RT Qlim S onde S a taxa de armazenamento de calor positiva calculada para as condi es de exposi o durante o per odo de recupera o Uma vez que suposto a recupera o ter in cio quando o c
48. e assentos entre outros A convec o consiste na transmiss o de calor da pele para o fluido ambiente e vice versa Miguel 2010 Quando a temperatura ambiental inferior da pele do organismo processa se uma perda de calor do corpo para o ar ambiente por efeito de condu o e de convec o a condu o d se pelo contacto do organismo com a pel cula de ar que o envolve A radia o consiste na troca t rmica entre dois corpos pela emiss o ou recep o de raios infra vermelhos Freitas 2008 A evapora o o mecanismo mais importante do equil brio t rmico Resulta sempre que os processos cl ssicos de transmiss o de calor s o insuficientes para compensarem o equil brio metab lico No Homem a evapora o tem lugar ao n vel do aparelho respirat rio e da pele Miguel 2010 Em circunst ncias normais de sa de e conforto a temperatura do corpo humano mant m se aproximadamente constante gra as a um equilibrio entre a produ o interna de calor devida ao metabolismo e perda de calor para o meio ambiente O fluxo de calor produzido no organismo deve ser num primeiro tempo veiculado para a pele Este transporte de calor no interior do corpo proporcional diferen a de temperatura entre o n cleo do corpo e a pele e a um coeficiente que corresponde condut ncia fisiol gica do corpo humano L4 O balan o t rmico obtido quando todo o calor produzido pelo corpo atrav s do metabolismo dissipado
49. e das m os podem tamb m sofrer uma deteriora o apreci vel mesmo com n veis moderados de exposi o Holm r 2000b Num outro estudo Piedrahita et al 2004 procuraram estabelecer a rela o entre os problemas m sculo esquel ticas e a exposi o ao frio numa unidade industrial de processamento de carne Conclu ram pela exist ncia de alguma correla o embora esta tenha de ser confirmada com estudos posteriores tanto de car cter experimental como epidemiol gico A capacidade de trabalho que um m sculo pode gerar diminui com o frio o que reduz a sua performance e enfraquece a sua efici ncia em particular na presen a de artrites A Tabela 15 identifica de forma n o exaustiva algumas patologias associadas ao frio 59 Carvalhais Carlos Mestrado em Engenharia de Seguran a e Higiene Ocupacionais Tabela 14 Sintomas cl nicos da hipotermia em fun o da temperatura interna Sintomas Cl nicos Temperatura Interna C 37 5 Temperatura interna rectal normal 37 Temperatura oral normal 36 O metabolismo aumenta para compensar a perda de calor 35 Tremores muito intensos 34 V tima consciente com press o arterial normal 33 Hipotermia severa abaixo desta temperatura 31 32 Diminui o da consci ncia press o arterial baixa pupilas dilatadas 30 29 Perda progressiva da consci ncia aumento da rigidez muscular dificuldade de obter o pulso e a pressao arterial 28 Fibrilha o ventricular com irritabilidade do mi
50. exist ncia de condicionalismos na abertura e fecho de porta da c mara em estado Divis o imagin ria da c mara em 9 quadrados e medi o dos n veis de ilumin ncia com recurso a um luximetro no centro de cada quadrado ao n vel dos olhos na posi o de p Medi es efectuadas com luzes ligadas desligadas em alturas do dia em que se prev a utiliza o da c mara Defini o dos set points pretendidos no controlo de comando da c mara Tempo de aquisi o de dados de 30 em 30s Grava o dos dados atrav s do software fitolog e est vel transfer ncia pelo software fitoview Temperatura 25 C 30 40 98 35 C 60 45 C 60 Identificar as zonas que Defini o dos set points pretendidos no Distribui o e 50 C 60 apresentam maiores controlo de comando da c mara Tempo de niformidad d 10 C desvios em rela o a aquisi o de dados de 30 em 30s Grava o Temperatura e 0 C temperatura media dos dados atraves do software fitolog e Humidade Relativa 20 C realizado pelo Instituto de transfer ncia pelo software fitoview Humidade Soldadura e Qualidade Coloca o de 8 sondas distribuidas por 2 30 25 C 40 25 C 60 25 C 70 45 C 98 25 C Carvalhais Carlos ISQ planos um inferior e outro superior 89 Contribui o para o Estudo da Toler ncia Humana a Ambientes T rmicos Extremos Ensaios de Valida o de C mara Clim tica 12 AN LISE E DIS
51. f sica pode fazer a diferen a entre a vida e a morte 5 1 3 Piloereccao e Interrup o da Sudacao Outro dos mecanismos de conserva o do calor a piloerec o Este efeito tem pouca relev ncia no ser humano n o s devido reduzida quantidade de p los que cobre a superf cie cut nea mas tamb m porque esta se encontra normalmente coberta com vestu rio Parsons 2003 Wheeler 2006 Contudo nos animais torna se importante uma vez que introduz uma camada de ar parado com propriedades isolantes A redu o ou inibi o da suda o outro recurso dispon vel McIntyre 1980 neste caso com influ ncia directa nas trocas de calor por evapora o 5 1 4 Vasodilata o Quando se entra num ambiente quente os termorreceptores verificam a diferen a de temperatura entre o corpo e o ambiente e informam o hipot lamo que inicia o processo de vasodilata o para permitir que uma maior quantidade de sangue percorra os vasos superficiais aumentando assim a temperatura da pele e propiciando uma maior dissipa o de calor por convec o e radia o Adicionalmente poderia haver um aumento da frequ ncia card aca de modo a aumentar a irriga o de sangue para a superf cie do corpo Quando as ac es anteriores n o s o suficientes para manter o equil brio t rmico iniciada a produ o de suor para que o corpo possa perder calor com a sua evapora o A Figura 6 representa esquematicamente a vasodilatacao 18 Estado d
52. factores como o esfor o f sico necess rio para executar as tarefas a utiliza o de fato de trabalho e equipamentos de protec o desconfort veis a inexist ncia de aclimatiza o gradual e quest es ergon micas como o desenho ergon mico dimens es do espa o posturas e a movimenta o manual de cargas podem influenciar o grau de toler ncia a temperaturas extremas Ali s o ar frio influencia a posi o da cabe a provavelmente devido adapta o da respira o Posturas que aumentem o contacto com superf cies tendem a diminuir a dissipa o de calor bem como posturas fisicamente exigentes tendem a aumentar a produ o de calor interno Kaynakli et al 2003 Tamb m as quest es psicossociais como a carga e ritmo de trabalho hor rio de trabalho exig ncia das tarefas ass dio moral viol ncia no trabalho entre outras influenciam o estado emocional do indiv duo que muitas vezes se traduz em reac es fisiol gicas como por exemplo a suda o ou a eleva o da temperatura cut nea que geram a percep o de intolerabilidade para com o ambiente t rmico Ali s a expectativa para com determinado ambiente ocupacional se este possuir por exemplo sistema de climatiza o associado ao tempo de servi o e consequente aclimatiza o sugere partida uma maior aceitabilidade para com o ambiente t rmico em quest o Carvalhais 2011 N o s o de todo desprez veis factores de natureza estrutural e arquitect nica q
53. frios na sa de Dar a conhecer eventuais constrangimentos tico legais na experimenta o humana em ambiente controlado Estudar e comparar a varia o entre os valores de temperatura e humidade da camara com os valores lidos por uma esta o microclim tica port til e analisar tempos de estabiliza o e de resposta dos par metros control veis pela c mara clim tica Caracterizar o ru do produzido pela c mara clim tica durante as fases de aquecimento arrefecimento e humidifica o desumidifica o Caracterizar os n veis de iluminancia da c mara clim tica e a sua adequabilidade 2 2 Metodologia de Desenvolvimento O presente trabalho teve in cio com pesquisa bibliogr fica no sentido de preparar uma metodologia adequada aos objectivos pr estabelecidos Em seguida e de acordo com o estabelecido realizaram se os ensaios para a obten o de dados bem como a interpreta o dos seus resultados Face as ltimas actualiza es cient ficas e em conjunto com os resultados devidamente interpretados apresentaram se as conclus es e perspectivas de trabalhos futuros Assim a presente disserta o est dividida em quatro componentes distintas Revis o dos conceitos b sicos relativos ao tema bem como conceitos cient ficos que fundamentam o seu desenvolvimento Componente pr tica que se concentra na aquisi o e tratamento de dados An lise e discuss o dos resultados Conclus es e perspect
54. h ou n o compensa o por despesas de desloca o b A segunda parte destinada declara o de consentimento e assinatura da pessoa que consente a qual s recolhida depois de dadas as informa es e da assinatura do investigador 4 Modelo de declara o de compromisso para outros investigadores ou colaboradores na investiga o se aplic vel destinada a documentar o seu envolvimento nas garantias de confidencialidade dadas pelo investigador principal Um modelo deste documento est dispon vel no Anexo II 5 Modelo de declara o a assinar por profissionais de sa de que referenciem participantes aos investigadores onde se garanta que essa referencia o foi feita com autoriza o ainda que verbal dos participantes ultrapassando assim o problema da revela o de diagn sticos a terceiros mas n o isentando os investigadores de informar claramente cada participante e de recolher o respectivo consentimento informado livre e esclarecido 6 Declara o des do s orientador es cientifico s ou pedag gico s caso se trate de estudo realizado em ambiente acad mico 7 C pia da notifica o Comiss o Nacional de Protec o de Dados sobre cria o de bases de dados especialmente em estudos de coorte e compromisso de s dar in cio ao estudo depois de resposta favor vel dessa entidade 8 Declara o do investigador sobre a propriedade de dados e resultados do estudo e sobre a disponibilidade de publi
55. incluindo durante uma sess o experimental Por outro lado os individuos que aceitem estas condi es tamb m possuem responsabilidades nomeadamente o cumprimento rigoroso das instru es fornecidas pelo investigador particularmente em rela o a comportamentos a evitar antes das sess es como por exemplo n o fumar n o consumir lcool ou cafe na Conv m salientar que a participa o em mais do que um estudo no mesmo espa o temporal por parte dos volunt rios pode invalidar os resultados e colocar em risco a sua sa de pelo que numa situa o do g nero o sujeito dever informar o investigador 10 1 Principais C digos de tica Internacionais na Experimenta o Humana Internacionalmente existem guias que visam estabelecer regras de conduta que pautem a investiga o com seres humanos Existem tr s principais c digos internacionais de tica para a pesquisa biom dica envolvendo seres humanos o C digo de Nuremberga a Declara o da Associa o M dica Mundial de Hels nquia e as Directrizes ticas Internacionais para a Pesquisa Biom dica Envolvendo Seres Humanos desenvolvido pelo Council for International Organizations of Medical Sciences CIOMS em colabora o com a OMS Levine 2001 66 Materiais e M todos Contribui o para o Estudo da Toler ncia Humana a Ambientes T rmicos Extremos Ensaios de Valida o de C mara Clim tica Apesar das diferen as no mbito e autoria destes documentos todos pare
56. instalado verifique se o conector est montado correctamente e que o input adequado para o sensor est a ser usado Caso o erro continue verificar se os pinos ou O sensor est o danificados Se poss vel mudar a entrada do sensor mas s se estiver a utilizar um tipo de sensor identificado automaticamente pela entrada Se o resultado de todos os testes for negativo o dispositivo de aquisi o ou o sensor dever o ser devolvidos ao fabricante para repara es DEMSHO ITO2 01 2 Universidade do Porto Pagina 12 AP 3 Faculdade d Ed F E U P Engenharia Departamento de Engehnaria de Minas Mestrado em Engenharia de Seguran a e Higiene Ocupacionais X 6 MANUTEN O 6 1 Equipamento dever ter em aten o ao recipiente que cont m gua destilada Verificar sempre se esse recipiente cont m gua suficiente para a sua posterior utiliza o aquando da montagem do equipamento nomeadamente no psic metro de ventila o for ada dever colocar sempre que terminar uma medi o a protec o do sensor do anem metro aquando da medi o retire a protec o e certifique se que o sensor se encontra exposto Garantir que a bateria se encontra sempre carregada devendo no entanto transportar o carregador para qualquer eventualidade 6 2 Armazenamento guardar o equipamento na respectiva mala de forma a evitar a entrada acumula o de p e proteger o equipamento de eventuais choques
57. localizados a uma profundidade suficientemente afastada da superf cie exterior do corpo para n o serem afectados pelos gradientes de temperatura que se verificam nas camadas superficiais ISO 9886 2004 O conceito de temperatura interna n o por isso nico constante e uniforme Em condi es de actividade ligeira ambientes t rmicos pr ximos da neutralidade e na aus ncia de perturba es internas que desencadeiem estados febris considera se como temperatura interna normal do corpo humano o valor de 37 0 C Reconhecem se no entanto desvios em rela o a este valor padr o e algumas particularidades associadas a esta grandeza Em termos pessoais constatam se diferen as individuais significativas no valor padrao da temperatura interna com oscila es registadas entre os 36 e 38 C Olesen 1982 Parece tamb m existir alguma adapta o do sistema termorregulador ao ciclo clim tico anual dado que no Ver o as temperaturas do corpo s o em m dia 0 2 C inferiores no Inverno Chamberlain et al 1995 Em termos de popula o conhecido que as mulheres apresentam valores de temperatura ligeiramente superiores aos homens podendo registar leituras at 0 8 C superiores na segunda metade do ciclo menstrual Stein 1994 Para a caracteriza o da temperatura interna do corpo qualquer que seja a localiza o do ponto de medi o os valores normais da temperatura nesse ponto e os respectivos desvios devem de forma f c
58. m nimo Permite silenciar o alarme ac stico pelo tempo programado no quadro de alarmes _Output Events _ Possibilita estabelecer o novo estado dos Eventos program veis Bot o que permite visualizar o estado do Controlador valores de Set Point valores de Temperatura e Humidade e pot ncias de Calor Frio Humidifica o Secagem e outras vari veis de rocesso Setup Bot o de acesso configura o do Controlador Bot o de acesso constru o altera o de Programas FProgrars Bot o de acesso as defini es de alarmes do Controlador Alarms visualiza o de alarmes gerados Lista de Alarmes e a fun o MUTE que permite silenciar o alarme sonoro a FEUP Eq Departamento de Engenharia de Minas DEMSHO ITO1 01 P gina 3 Mestrado em Engenharia de Seguran a e Higiene Ocupacionais 3 3 2 2 Quadro de Controlo de Execu o de Programas GlamaPLusY A SE Segnent Tna SEGMENT FROGRAM RUN Prog 1 HFX Test Sea 3 Bla doa 66 66 13 to end He 26 13 toend CHAMBER CONTROL Para aceder a este quadro deve se premir um dos seguintes bot es existentes no Quadro Principal CONTRUL MODE MANUAL PROGRAM RUN Proa 1 HFP Test Seq 3 Tire 61 63 47 BA 06 13 taend 66 26 13 toend Nota Apenas um destes bot es estar dispon vel dependendo se a c mara est programada ou em modo manual Executar um Programa ou restabelecer a sua execu
59. no ambiente Quando esta situa o alcan ada sem reac es fisiol gicas significativas dito que o corpo est em neutralidade t rmica uma exig ncia para o conforto t rmico A equa o do balan o t rmico pode ser escrita da seguinte forma M W Q Equa o 1 Equa o do balan o t rmico 11 Carvalhais Carlos Mestrado em Engenharia de Seguran a e Higiene Ocupacionais onde M Taxa metab lica de produ o de calor W m W Trabalho mec nico desenvolvido pelo corpo W m Qsk Taxa total de perda de calor pela pele W m7 Igual a perda de calor pela evapora o pela pele mais a condu o de calor da pele at a superf cie externa das roupas podendo ser escrita como Qsk Esk KCI Qres Taxa total de perda de calor pela respira o W m As perdas de calor pela pele Qsk e respira o Qres tamb m s o expressas em forma de mecanismos de perda de calor como convec o radia o e evapora o e assim atinge se a express o dupla que representa o balan o de calor para um corpo em estado estacion rio M W Q r Ops C R Esr Cres Epes Equa o 2 Equa o do balan o t rmico reescrita onde M Taxa metab lica de produ o de calor W m W Trabalho mec nico desenvolvido pelo corpo W m Qsk Taxa total de perda de calor pela pele W m7 Igual a perda de calor pela evapora o pela pele mais a condu o de calor da pele at a superf cie externa das
60. o n o definida correctamente Dados de mem ria insuficientes Memoria cheia Sensor n o conectado Tabela 2 Diagn stico do BABUC A Descri o No inicio da medi o o aparelho verifica se existe bateria suficiente para continuar A defini o do procedimento da medi o n o foi completada correctamente devido a um erro ou porque o operador abandonou a opera o Nenhuma medi o deve ser iniciada nestas condi es porque os dados introduzidos s o insuficientes ou est o incorrectos A mem ria RAM reservada para O armazenamento tempor rio de dados lidos pelos os sensores insuficiente A corrente medi o ou a ltima a ser executada tem tentado guardar dados em excesso para o espa o dispon vel na mem ria Contudo os dados j existentes permanecem perfeitamente v lidos O operador est a tentar executar uma medi o sem os sensores estarem ligados ao dispositivo de aquisi o de dados Ac o Correctiva Como o equipamento utiliza bateria recarreg vel deve lig lo ao carregador e por conseguinte ligar este ltimo a uma tomada el ctrica Recomece a etapa SET UP 4 passo do ponto 4 3 desta IT Defina um tempo de transfer ncia de dados mais curto SYSTEM TRANSF STATIC MEMORY Eliminar o erro com a op o de menu apropriada Antes de dar in cio a uma nova medi o eliminar uma ou mais medi es da mem ria Files Delete Last All Se pelo menos um sensor for
61. o de tica analisar quest es que j estejam a ser discutidas na esfera Judicial 10 4 Requisitos B sicos para a Avalia o tica de uma Investiga o Mesmo tendo como objectivo o desenvolvimento de conhecimento que possa contribuir para melhorar a sa de humana a investiga o cl nica necessita de preencher requisitos ticos que assegurem que ao contribuirem para o bem comum os seres humanos participantes directamente ou atrav s do estudo dos seus dados pessoais s o tratados com respeito e em seguran a os recursos de sa de e investiga o sao usados de forma racional a metodologia para obten o de conhecimento novo cientificamente v lida e generaliz vel Entre as normas internacionais classicamente invocadas para valida o tica dos estudos de investiga o incluem se a Declara o de Hels nquia 2008 a Conven o sobre os Direitos do Homem e da Biomedicina 2001 as orienta es do CIOMS 2002 Em sete pontos poss vel sumarizar os requisitos considerados b sicos para a avalia o tica de uma qualquer investiga o cl nica respeitando os referidos documentos ticos fundamentais Emanuel et al 2000 1 Relev ncia em termos de produ o de conhecimento e ou de ganhos em sa de correspondendo a uma pergunta de investiga o pertinente nova e pass vel de ser respondida e a uma previs o de divulga o dos resultados atingidos 2 Validade cient fica directamente depend
62. o de tica da Universidade do Porto Online Porto Available http sigarra up pt up web base gera pagina p pagina 1001669 Accessed 2011 06 25 VAN SOMEREN E J W RAYMANN R J E M SCHERDER E J A DAANEN H A M amp SWAAB D F 2002 Circadian and age related modulation of thermoreception and temperature regulation mechanisms and functional implications Ageing Research Reviews 1 721 778 WENGER C B 2002 Human Adaption to Hot Environments Medical Aspects of Harsh Environments Medical Aspects of Harsh Environments Department of Defense Office of The Surgeon General US Army Borden Institute WHEELER D 2006 Temperature regulation Surgery Oxford 24 446 451 WILKINSON D M CARTER J M RICHMOND V L BLACKER S D amp RAYSON M P 2008 The effect of cool water ingestion on gastrointestinal pill temperature Medicine and Science in Sports and Exercise 40 523 528 115 Carvalhais Carlos ANEXOS Anexo I DEMSHO IMO1 01 Declara o de Consentimento Informado Anexo II DEMSHO IMO2 01 Declara o de tica Anexo III DEMSHO ITO1 01 Modo de Utiliza o da C mara Clim tica FITOCLIMA 25000 EC20 Anexo IV DEMSHO ITO2 01 Modo de Utiliza o da Esta o Micro Clim tica BABUC A Codifica o IM Impresso IT Instru o de Trabalho 01 01 n mero do documento vers o Universidade do Porto Zz ty A MEP U Faculdade de Cage
63. o do volume de sangue a circular Tens o circulat ria Retirar o indiv duo para uma rea fresca Descanso numa posi o reclinada Ingest o de fluidos Continuar em repouso at o volume urin rio indicar que o Aclimatiza o Suplementos de sal durante o per odo de aclimatiza o Disponibiliza o de gua para ser consumida a qualquer altura durante o dia de Estado de Arte Contribui o para o Estudo da Toler ncia Humana a Ambientes T rmicos Extremos Ensaios de Valida o de C mara Clim tica Patologia Categoria e Caracter sticas Cl nicas pouco volume Urina concentrada menos Predisposi o Dist rbio Fisiol gico Tratamento balan o da gua foi reposto Preven o trabalho deple o de sais Deple o de gua e ou sal Caibras Erup es da pele Rash cut neo miliria rubra Erup es da pele Exaust o anidr tica por calor miliaria profunda Afec es Ps quicas Fadiga por calor Afec es Ps quicas Fadiga cr nica por calor Espasmos musculares dolorosos Pequenas protuber ncias rosadas Ocorrem principalmente no pesco o e na parte superior do t rax nas costas e no eito Areas extensas de pele que nao sua com exposi o ao calor mas apresenta arrepios em ambientes mais frescos Performance reduzida em tarefas que exijam grande capacidade motora mental e de vigil ncia no
64. o e a interpreta o dos resultados s o para cada caso distintos apresentando cada temperatura interna o seu valor caracter stico N o obstante independentemente das t cnicas que se utilizem as medi es s podem ser levadas a cabo quando as seguintes condi es forem satisfeitas O consentimento informado do individuo alvo de avalia o a certeza de que as medi es n o apresentam risco para o indiv duo luz de c digos de tica gerais ou espec ficos ISO 9886 2004 Em estudos de avalia o de ambientes t rmicos as t cnicas de medi o mais utilizadas s o as que medem as temperaturas rectal e oral por se afigurarem pratic veis Dada a sua especificidade a medi o da temperatura esof gica apenas exequivel em meio hospitalar Por outro lado a sua adop o s poder ter justifica o em procedimentos relacionados com a investiga o de indole m dica 24 Estado de Arte Contribui o para o Estudo da Toler ncia Humana a Ambientes T rmicos Extremos Ensaios de Valida o de C mara Clim tica A temperatura da urina dentro do corpo representativa da temperatura interna e pode ser medida depois da excre o da urina com uma perda insignificante de calor Parsons 2003 um m todo que pode ser utilizado como termo de compara o ou quando a utiliza o de outros m todos n o aceit vel A medi o da temperatura do canal auditivo um m todo pouco preciso e face t cnica de
65. o estado geral de conserva o NORCONCESSUS Toda a manuten o deve ser efectuada com a c mara desligada O interruptor principal deve estar na posi o 0 492 Universidade do Porto faso P E MRE j FEU P Faculdade de Quais Engenharia Departamento de Engenharia de Minas Instru o de Trabalho DEMSHO IT02_01 na dida Modo de utiliza o da esta o ee i im ti gina Ocupacionais microclim tica BABUC A g 1 OBJECTIVO E MBITO O objectivo desta instru o de trabalho estabelecer a metodologia a seguir na utiliza o do equipamento BABUC A na avalia o do conforto t rmico indices PMV e PPD e stress t rmico por calor ndice WBGT 2 RESPONSABILIDADES A responsabilidade pelo cumprimento da presente instru o de trabalho dos t cnicos habilitados para proceder determina o dos parametros necess rios obten o dos indides de conforto e stress t rmico 3 IDENTIFICA O DE PE AS Anem metro Term metro de globo sd Term metro Dispositivo de aquisi o de dados teciado Trip Figura 1 Identifica o de pe as do BABUC A Elaborado por CAC Revisto por JCG Aprovado por JSB Data 2011 04 15 Data 2011 XX XX Data 2011 XX XX DEMSHO ITO2 01 AR Universidade do Porto P gina 2 E Vy 3 Faculdade de Cage FEU P Engenharia Departamento de Engehnaria de Minas Mestrado em Engenharia de Seguran a e Higiene Ocupacionais 3 1 Tecl
66. pode ter sub fun es 4 2 MEDI O Sem armazenamento de dados 1 Ligue o aparelho conforme explicado no ponto anterior 2 Seleccione a op o SURVEY O m S hut File Printout c ommnun icat I o n U t l t y S y ste 3 Carregue IMMIS de modo a aparecerem as seguintes op es 4 Deve seleccionar a op o WITHOUT STORING e carregar IMMIS depois de aproximadamente 10 segundos a seguinte informa o ir aparecer DEMSHO ITO2 01 MEM Universidade do Porto P gina 7 FEUP Egas Departamento de Engehnaria de Minas Mestrado em Engenharia de Seguran a e Higiene Ocupacionais 5 Dever carregar IMMIS de modo a aparecerem as seguintes op es 6 Seleccione a op o VISUALIZATION e primir IMMIS de modo a aparecerem as seguintes sugest es de selec o 7 Escolha a op o SYNTHETIC DATA e carregue IMMIS de forma a visualizar os valores e verificar se o aparelho est a detectar todas as sondas 8 Para completar a medi o dever carregar ESC para retroceder at mensagem SURVEY WITHOUT STORAGE IN PROGRESS e primir ESC de novo de modo a visualizar as seguintes op es 9 Seleccione END OF SURVEY e prima IMMIS Carregue ESC para regressar ao menu principal DEMSHO ITO2 01 der Universidade do Porto P gina 8 UP Faculdade de S FEU P Engenharia Departamento de Engehnaria de Minas Mestrado em Engenharia de Seguran a e Higiene Ocupacionais
67. pratica os ocupantes estao expostos a sua globalidade Parsons 2000 Cada individuo esta exposto a um ambiente complexo e a sua analise deve ser efectuada com o maximo de par metros poss veis atendendo a crit rios de relev ncia relativa A metodologia de avalia o actualmente seguida de forma generalizada procura analisar o ambiente agente a agente e parte do princ pio que sendo cumprido cada requisito de conforto ou limite de exposi o o ambiente se pode considerar seguro Ora esta uma premissa cada vez menos verdadeira Num ambiente ocupacional todos os agentes independentemente da sua natureza etiol gica afectam os ocupantes no seu conjunto e n o separadamente A qualidade do ar e os efeitos dos gases sobre a sa de s o directamente dependentes de par metros do ambiente t rmico O ambiente t rmico factor central na abordagem em quest o tem uma rela o estreita com os restantes factores de risco ambientais uma vez que a prolifera o e contamina o dos restantes agentes qu micos e biol gicos s o em grande parte determinadas pelas vari veis temperatura e humidade n o apenas numa abordagem de climas interiores como tamb m de climas exteriores Luber and Hess 2007 Contudo h que fazer uma distin o entre ambientes quentes e secos e ambientes quentes e h midos A desidrata o a principal preocupa o de um ambiente seco contudo com uma boa aclimatiza o um plano de hidrata o adequado com reposi o
68. que em diferentes condi es os n veis de ilumin ncia no interior da c mara variam acentuadamente Comparando os valores obtidos com os valores recomendados pela ISO IEC 8995 1 2002 para locais de trabalho conclui se que a utiliza o da c mara sem o sistema artificial de ilumina o ligado poder ser inadequado quer em termos de valores m dios quer em termos de uniformidade Com o sistema de ilumina o artificial ligado garante se uma maior uniformidade dos n veis de ilumin ncia da c mara e garante se de certa forma que em ensaios futuros em que sejam simuladas actividades laborais os n veis de ilumin ncia cumpram com os respectivos requisitos excluindo se destas naturalmente as que necessitem de maior acuidade visual Ainda assim a gama de ilumin ncia obtida abrange e adequa se a um leque assinal vel de actividades laborais que poder o ser testadas e estudadas no futuro Esta uma vantagem por exemplo relativamente as tr s c maras clim ticas projectadas pela Universidade T cnica da Dinamarca As mesmas foram desenvolvidas para investiga o dos efeitos isolados e ou combinados da exposi o humana a par metros do ambiente interior incluindo par metros t rmicos ac sticos visuais e da qualidade do ar e a subsequente observa o dos seus efeitos no conforto sa de e produtividade Toftum et al 2004 Todas as c maras s o iluminadas atrav s de l mpadas fluorescentes que fornecem uma ilumina o uniforme a ronda
69. quentes e os indices IREQ e WCI para os ambientes frios Os resultados da exposi o ao calor ou ao frio podem ser de tal forma graves que podem ter como consequ ncia a morte Da ser vital que cada vez mais se realizem estudos a este n vel quer de cariz laboratorial quer com uma componente marcadamente de campo neste sentido que a c mara clim tica alvo de estudo desta disserta o se afigura como factor potenciador de investiga es futuras no mbito desta tem tica A motiva o dominante da sua constru o residiu precisamente na necessidade de dispor de um instrumento de investiga o sofisticado capaz de simular a exposi o de seres humanos a diversos ambientes t rmicos 105 Carvalhais Carlos Mestrado em Engenharia de Seguran a e Higiene Ocupacionais ocupacionais Neste tipo de estudos o envolvimento e participa o de volunt rios acarreta uma s rie de quest es ticas que devem ser tidas em conta na fase de planeamento da investiga o Dever recorrer se a guidelines internacionais uma vez que a legisla o portuguesa parca nesta mat ria Atrav s dos ensaios e testes efectuados sem ocupa o verificou se que as futuras sess es experimentais que envolvam a utiliza o da c mara t m que ter em conta os tempos de estabiliza o obtidos para incorporarem no seu planeamento este factor Com o presente estudo conclui se que quando a temperatura est est vel a humidade relativa demora meno
70. roupas podendo ser escrita como Qsk Esk KCI Qres Taxa total de perda de calor pela respira o W m C R Perda de calor sens vel pela pele W m Convec o e radia o O seu valor igual a perda de calor por condu o at a superf cie externa das roupas Esk Perda de calor latente pela pele atrav s da evapora o W m Cres Perda de calor sens vel pela respira o por convec o W m Eres Perda de calor latente pela respira o por evapora o W m A exemplifica o do balan o t rmico do corpo humano pode ser observada na Figura 2 12 Estado de Arte Contribui o para o Estudo da Toler ncia Humana a Ambientes T rmicos Extremos Ensaios de Valida o de C mara Clim tica Figura 2 Balan o t rmico do corpo humano Fonte https woc uc pt efs getFile do tipo 2 amp id 84 4 2 Par metros B sicos do Ambiente T rmico Analisando a equa o de balan o t rmico verifica se que todos os termos da equa o s o expressos em fun o de vari veis ambientais e de vari veis pessoais excepto a temperatura da superf cie externa do vestu rio a qual deve ser calculada iterativamente levando se em considera o as vari veis ja citadas ou determinadas em fun o da temperatura m dia da pele A temperatura do ar temperatura radiante humidade e velocidade do ar s o as vari veis ambientais b sicas que afectam a resposta humana a ambientes t rmicos Parsons 2003 Combina
71. ser tomado um suplemento de sais nas refei es Dormir em locais frescos para permitir a secagem da pele entre exposi es ao calor Afastamento peri dico de ambientes quentes Aclimatiza o e treino no calor Orienta o no que respeita ao estilo de vida a adoptar em regi es quentes Fonte ISO 12894 2001 Parsons 2003 Kosaka et al 2004 Malchaire 2004 Karwowski 2006 Marto 2005 Miguel 2010 Fauci 2010 Carvalhais Carlos 63 Contribui o para os Estudo da Toler ncia Humana a Ambientes T rmicos Extremos Ensaios de Valida o de C mara Clim tica 10 EXPERIMENTA O HUMANA NA INVESTIGA O EM AMBIENTES CONTROLADOS CONSIDERA ES ETICO LEGAIS Os estudos de investiga o cient fica no mbito do ambiente t rmico podem dividir se em dois grandes grupos estudos de campo e estudos em c maras de ambiente controlado Os estudos de campo s o realizados em ambientes reais com indiv duos a desempenhar actividades normais Neste tipo de pesquisas o investigador n o interfere nas vari veis ambientais e pessoais Os estudos levados a cabo em c maras clim ticas s o realizados no interior de ambientes totalmente controlados pelo investigador onde tanto as vari veis ambientais como as vari veis pessoais s o manipuladas Por m estes estudos podem ter objectivos muito distintos dependendo do tipo de ambiente a estudar V rios estudos objectivam encontrar a melhor combina
72. seus mecanismos naturais para manter a temperatura interna dentro do seu intervalo normal constitui uma sobrecarga As sobrecargas t rmicas por calor ou por frio provocam no indiv duo tens es t rmicas por calor ou por frio A sobrecarga t rmica por calor Heat Stress a causa que provoca no indiv duo o efeito psicofisiol gico denominado tens o t rmica por calor Heat Strain enquanto a sobrecarga t rmica por frio Cold Stress a causa que provoca no Homem o efeito psicofisiol gico tens o por frio Cold Strain Mondelo 1999 Nas condi es de bem estar ou conforto o individuo encontra se satisfeito e o seu organismo mant m o equil brio t rmico sem ajustes fisiol gicos As condi es ditas toler veis levam o organismo a efectuar determinados ajustes fisiol gicos para alcan ar o equil brio t rmico e manter a temperatura interna dentro dos limites adequados o que provoca tens o t rmica mais ou menos severa devido sobrecarga t rmica existente ao vestu rio actividade e as restantes caracter sticas individuais Estes ajustes inclusivamente na exist ncia de equil brio t rmico poder o provocar desconforto psicol gico embora teoricamente defendam o indiv duo da agress o ambiental e n o provoquem danos fisiol gicos Mondelo 1999 Em condi es cr ticas seja por frio ou calor n o h equilibrio t rmico entre o ambiente e o corpo humano Num ambiente frio a temperatura interna baixar continuame
73. stroke Journal of Thermal Biology 29 495 501 KOVATS R S amp HAJAT S 2008 Heat stress and public health A critical review Annual Review of Public Health 29 41 LEVINE R J 2001 Ethics for Biomedical Research Involving Humans International Codes Jn NEIL J S amp PAUL B B eds International Encyclopedia of the Social amp Behavioral Sciences Oxford Pergamon LOPES R F 2008 Condi es de conforto t rmico na constru o de edificios Disserta o de Mestrado em Engenharia de Seguran a e Higiene Ocupacionais Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto 112 Bibliografia Contribui o para o Estudo da Toler ncia Humana a Ambientes T rmicos Extremos Ensaios de Valida o de C mara Clim tica LUBER G amp HESS J 2007 Climate change and human health in the United States Journal of Environmental Health 70 43 MAKINEN T GAVHED D HOLMER I amp RINTAMAKI H 2000 Thermal responses to cold wind of thermoneutral and cooled subjects European Journal of Applied Physiology 81 397 402 MALCHAIRE J 2004 Travail la chaleur EMC Toxicologie Pathologie 96 116 MARINO F E LAMBERT M I NOAKES T D 2004 Superior performance of African runners in warm humid but not in cool environmental conditions Journal of Applied Physiology 96 124 30 MARTO N 2005 Ondas de Calor Impacto sobre a sa de Acta Medica Portuguesa 18 467 474 MCINTYRE D A 1980 Indoor Cl
74. 00 15 57 00 16 03 00 16 09 00 j D 3 x S 3 Tar BABUC Tar Corrigida BABUC Tar C mara Tar Exterior Set Point Figura 43 Curvas de aquecimento arrefecimento com monitoriza o de ru do Humidade Relativa Ru do LAeq dB Tempo hh mm eee Humidade BABUC Humidade C mara e Set Point Humidade Ext Figura 44 Curvas de humidifica o desumidifica o com monitoriza o de ru do Na Figura 43 poss vel observar na fase de aquecimento que os n veis de ru do variam em torno dos 85 dB A sendo que diminui para valores abaixo dos 60 dB A quando a temperatura se aproxima do Set Point 40 C definido Na fase de arrefecimento verifica se novamente um aumento de ru do at cerca de 89 dB A Por volta das 15h 57min nota se um pico de ru do que corresponde altura em que a temperatura est abaixo do Set Point 5 C definido e se d uma 102 An lise e Discuss o dos Resultados Contribui o para o Estudo da Toler ncia Humana a Ambientes T rmicos Extremos Ensaios de Valida o de C mara Clim tica pequena fase de aquecimento Os valores m dios dos n veis de press o sonora rondam os 77 9 dB A na fase de aquecimento e os 72 7 dB A na fase de arrefecimento A Figura 44 mostra que os n veis de press o sonora durante a humidifica o se mant m est veis entre os 55 e 60 dB A aumentando acima dos 80 dB A quando se inicia a fase de desumidifica o O
75. 25 C 99 Carvalhais Carlos 9 eagepy opepiwunH O O O O O O O O CO nMnwWarFO MN TM N GAO 9 enanejoy opepiunH O 00000000 HMorewown aA NN A O vO ZO 8L vO vO 8L vO TO 8L vO 85 2L YO SS LT YO CS LT YO 6 LT ve Bc 9L VS SC 9T VS EC 9T VC TC 9T vc 6T 9L Set Point Humidade VS 9T 9T vS VT 9T VC CL 9T Vc OT 9T vS Z0 9L vS S0 9L Set Point Humidade C v0 90 LT vO cb ZL vO Ob ZL YO LE LT vO ve ZL vO TE ZL Toler ncia Max Tar Analise e Discussao dos Resultados Mestrado em Engenharia de Seguran a e Higiene Ocupacionais vO 8C LL YO SC LT YO CC LT vO 6T ZL vO 9T ZL vO ET ZL vO OT ZL vO ZO ZL vO vO ZL vO TO ZL vO 85 9L vO SS 9L S0 CS 9T S0 64 9T S0 9t 9T S0 Et 9T S0 01 9T S0 LE 9T SO0 VE 9T SO TE 9T S0 8 9T S0 SC 9T SO Cc 9T VC 0 9T ve TO 9L vS 85 SL YS 9S ST ve vs Sl ve cs sl vS 6b SL YS LY ST VC SV ST VC EV ST vS 0b SL VS 8E ST VC 9E ST VC VE ST vS Te Sl VS 6 ST VC LC ST VC SC ST VS CC ST VS 0 ST SS SS mm mm M o O Set Point Temperatura Humidade Toler ncia Min Hr Figura 41 Curva 30 90 30 C Set Point Temperatura Toler ncia Max Tar Humidade Toler ncia Min Hr Tempo hh Tempo hh fu U O O ri ea gt o M M 2 5 Figura 40 Curva 30 70 19 C Curva 30 Temperatura Toler ncia Min Tar Toler ncia Min Tar
76. AN S SMITH D 2003 Exercise Physiology for Health Fitness and Performance Second Edition Daryl Fox PRAT G TONNELIER A DEYE N NOWAK E JAFFUEL S TONNELIER J M RENAULT A L HER E amp BOLES J M 2009 Evaluation of Cardiac Effects of Hypothermia in Cardiac Arrest Survivors by Transesophageal Echocardiography A Pilot Study Intensive Care Medicine 35 283 283 RIBEIRO B 2010 Ca or Fadiga e Hidratacao Alfragide Texto Editores RIBEIRO G A RODRIGUES L O C MOREIRA M C V SILAMI GARCIA E PASCOA M R S amp CAMARGOS F F O 2004 Thermoregulation in hypertensive men exercising in the heat with water ingestion Brazilian Journal of Medical and Biological Research 37 409 417 RIBEIRO G P 2007 Conforto Ambiental Sustentabilidade Tecnologia e Meio Ambiente Estudo de Caso Hospital Sarah Kubitschek Brasilia Online Accessed Consultado em 22 de Abril 2011 RITTNER C 2009 The role of an independent and interdisciplinary assessment of research studies with human subjects in Europe and worldwide Legal Medicine 11 S80 S81 SANDERS M S MCCORMICK E J 1993 Human Factors in Engineering and Design New York McGraw Hill 114 Bibliografia Contribui o para o Estudo da Toler ncia Humana a Ambientes T rmicos Extremos Ensaios de Valida o de C mara Clim tica SATO K T KANE N L SOOS G GISOLFI C V KONDO N amp SATO K 1996 Reexamination o
77. CUSS O DE RESULTADOS 12 1 An lise de Curvas de Aquecimento De seguida s o apresentadas as Figuras 27 28 29 30 31 e 32 que mostram gr ficos que representam as curvas de aquecimento na gama de 15 a 50 C a diferentes percentagens de humidade relativa Para al m das curvas estes gr ficos mostram o Set Point de cada par metro bem como a toler ncia m xima e m nima definida 1 C para a temperatura e 4 para a humidade relativa A Tabela 25 resume os dados observ veis a partir das referidas figuras Curva 15 50 C 30 Ul O O O IS N O pa O e S O D tu gt 5 5 amp i OU oe o OU E E o 3 gt I 13 46 39 Temperatura Set Point temperatura Toler ncia M x Tar Toler ncia M n Tar Humidade Set Point Humidade Toler ncia M x Hr Toler ncia M n Hr Figura 27 Curva 15 500C a 30 Curva 15 50 C 40 U O O O O Temperatura C pa N WW No O O Humidade Relativa O 14 58 27 15 06 27 15 14 47 15 22 46 15 31 07 15 39 07 15 47 27 15 55 27 16 03 47 16 11 47 16 20 07 16 28 07 16 36 27 16 44 27 16 52 46 17 00 47 17 09 07 17 17 07 17 25 27 17 41 47 17 49 47 17 58 07 18 06 07 18 14 27 18 22 27 18 30 47 18 38 47 18 47 07 18 55 07 19 03 27 19 11 27 19 19 47 19 27 47 19 36 07 19 44 07 19 52 27 j D 3 pr o hh 2 3 8 Temperatura Set Point Temperatura Toler ncia Max Tar Toler ncia Mi
78. Faculdade de Td F E U P Engenharia Departamento de Engehnaria de Minas Mestrado em Engenharia de Seguran a e Higiene Ocupacionais Tabela 1 Especifica es t cnicas das vari veis ambientais fornecidas pelo fabricante do equipamento BABUC A Vari veis Resolu o Precis o Campo de Medi o Tbh e Tbs 0 03 C 0 13 C 200C a 60 C Tg 0 03 C 0 15 C 10 C a 100 C Oalim s gt 1m s Va 0 01 m s Oa5m s 0 04 m s 4 Va 15 a 40 40 a 70 70 a 98 Hr 0 1 O a 100 2 1 0 5 4 MODO DE FUNCIONAMENTO 4 1 Prepara o da medi o o Colocar o aparelho sobre uma superf cie plana rigida ou sobre o trip do BABUC o Colocar as sondas a utilizar as sondas devem ser colocadas antes de ligar o aparelho o Ap s a liga o em ON ir aparecer um check up que durar aproximadamente 5 segundos em seguida aparecer o n mero da matr cula modelo do aparelho e programa o Dever seguidamente carregar em IMMIS e aparecer o MENU do aparelho que constitu do por ere mal SURVEY pode ser utilizado pa agrupar todos os par metros permitindo ao BABUC adquirir mostrar e armazenar dados bem como iniciar ou interromper uma medi o DEMSHO ITO2 01 GR Universidade do Porto P gina 5 Po 5 FEU p Faculdade de TA Engenharia Departamento de Engehnaria de Minas Mestrado em Engenharia de Seguran a e Higiene Ocupacionais aj SHUTDOWN permite desligar o aparelho FILES ut
79. I Electrotecnia J Electrotecnia Norte L Mec nica M Mec nica Norte N Garagem ESCALA O 20 4O 60 BO 100 Figura 15 Polo da Asprela Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto A Camara Clim tica alvo de estudo localiza se no laborat rio F 403 no 4 Piso do Edificio F Minas e Metalurgia conforme mostra a Figura 16 Este laborat rio possui uma rea de 86 m possuindo uma parede orientada a poente para o exterior com cinco janelas duas delas do tipo basculante situadas no plano superior dessa parede junto ao tecto O sistema de ilumina o artificial geral assegurado por 11 lumin rias com 1 l mpada fluorescente cada sem difusor ou reflector Os dispositivos de controlo da luminosidade cingem se a estores met licos colocados nas duas janelas do tipo basculante 5 Carvalhais Carlos Mestrado em Engenharia de Seguran a e Higiene Ocupacionais 4 ALIT ATIL ALEILE a rr a DO as A eee ee Figura 16 Localiza o do laborat rio onde a C mara Clim tica est instalada 11 1 2 C mara Clim tica Caracteriza o Estrutural A FITOCLIMA 25000 EC20 uma c mara clim tica que se destina ao controlo preciso das condi es ambientais nomeadamente temperatura e humidade relativa tendo sido projectada e fabricada para testes clim ticos A sua capacidade util de aproximadamente 25000 litros As
80. IA 109 ANEXOS xii Contribui o para o Estudo da Toler ncia Humana a Ambientes T rmicos Extremos Ensaios de Valida o de C mara Clim tica INDICE DE FIGURAS Figura 1 Esquema das fases do estudo e sua sequ ncia ccssecesseeeseeeeceueeeeeeeeeeeeeneeetseseeteneeens 4 Figura 2 Balan o t rmico do corpo humano sccceseecseeeeeeeeeeeeeseueeseueeeageeseueeeseeetseseetsgeetsaeeens 13 Figura 3 Percentagem de termorreceptores no corpo humano cceceeeeeeeeeeeeeeaeeaeeeeeeseeseeseees 15 Figura 4 Esquema representativo da Termorregula o cccsscesseeceeeeseeeeeeeeeeeeseeeseeeeeseesaeeenaees 16 Figura 5 Esquema VaSOCONSENICAOy aaar ada d nai End ia O doada ir pad epa risada dra 17 Figura 6 Esquema da termorregula o por vasodilata o ssscseeeseeeeseeeseceeeeeeeseeeteeeneeenseeeaes 19 Figura 7 Curva aproximada de um indiv duo da rela o Sobrecarga e Tens o T rmicas 21 Figura 8 Representa o da temperatura interna em fun o da temperatura ambiente 23 Figura 9 Localiza o dos pontos para estimativa da temperatura m dia cut nea sss 29 Figura 10 Curvas de valores de refer ncia WBGT para v rios ciclos de trabalho descanso 39 Figura 11 Factores que influenciam a tolerabilidade t rmica ccccesecsseeeeeeeeeeeeeseeeeteeeeseeeeens 47 Figura 12 Altera o das capacidades de termorregula o com a idade
81. International Organization for Standardization ISO Geneve Switzerland ISO 15265 2004 Ergonomics of the thermal environment Risk assessment strategy for the prevention of stress or discomfort in thermal working conditions International Standard First Edition International Organization for Standardization ISO Gen ve Switzerland Fonte http www iso org iso home htm Oliveira 2006 Estado de Arte Contribui o para o Estudo da Toler ncia Humana a Ambientes T rmicos Extremos Ensaios de Valida o de C mara Clim tica 4 BALAN O T RMICO E PAR METROS B SICOS DO AMBIENTE T RMICO 4 1 Balan o T rmico entre o Homem e o Ambiente A homeotermia em linhas gerais obtida por trocas t rmicas que dependem de v rios factores ambientais e pessoais governados por processos fisicos como convec o radia o evapora o e eventualmente condu o Sempre que existem dois corpos em presen a e a diferentes temperaturas existe um fen meno de transporte de calor do corpo que se encontra temperatura mais elevada para o outro corpo a baixa temperatura No corpo humano este fen meno pode ser resultante de v rios processos combinados de transmiss o de calor a condu o a convec o a radia o e a evapora o A condu o a transmiss o de calor devido ao contacto entre os corpos No Homem verifica se nos contactos entre os p s e o ch o cal ado entre as m os e planos de trabalho entre n degas
82. MESTRADO EM ENGENHARIA SEGURAN A E HIGIENE OCUPACIONAIS Disserta o apresentada para obten o do grau de Mestre Engenharia de Seguran a e Higiene Ocupacionais Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto Contribui o para o Estudo da Toler ncia Humana a Ambientes T rmicos Extremos Ensaios de Valida o de C mara Clim tica Carlos Alberto Alves Carvalhais Orientador Professor Doutor Jo o Manuel Abreu dos Santos Baptista Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto Arguente Professor Doutor Miguel Fernando Tato Diogo Faculdade de Ci ncia e Tecnologia da Universidade Fernando Pessoa Presidente do J ri Professor Doutor Jos Manuel Soutelo Soeiro de Carvalho Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto 2011 do t ni AA ge Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto Rua Dr Roberto Frias s n 4200 465 Porto PORTUGAL o VoIP SIP feup fe up pt ISN 3599 654 Telefone 351 22 508 14 00 Em Fax 351 22 508 14 40 E URL http www fe up pt De Correio Electr nico feup fe up pt AGRADECIMENTOS Aos meus pais e irm o por todo apoio prestado ao longo de toda a minha vida Ao meu Orientador Professor Doutor Jo o Manuel Abreu Santos Baptista pela orienta o cient fica amizade e disponibilidade para ajudar A Mestre Jacqueline Castelo Branco pela amizade companheirismo e toda a ajuda prestada A todos os meus amigos e colegas que me ajudaram ao longo deste processo em e
83. Verificar protec o D5 Verificar filtro da gua Temperatura press o no circuito de arrefecimento de gua Verificar a press o do desmineralizador e o fornecimento de gua Verificar protector Verificar se n o houve falha de fornecimento de energia Verificar MAIN POWER no m dulo VT para Sequ ncia de fase Verificar se n o houve falha de fornecimento de energia Repetir ensaio Contactar o ARALAB A intensidade automaticamente reduzida As L mpadas s o automaticamente desligadas DEMSHO ITO1 01 FEM Universidade do Porto P gina 11 VEL FEUP Ena Departamento de Engehnaria de Minas Mestrado em Engenharia de Seguran a e Higiene Ocupacionais 4 Manuten o S Os cuidados regulares e a manuten o s o factores decisivos para o funcionamento perfeito e vida do equipamento Na tabela 2 s o apresentados alguns trabalhos de manuten o que n o substituem a manuten o profissional que efectuada pelos servi os de assist ncia t cnica Tabela 2 Plano de Manuten o da C mara Clim tica Periodicidade Modo de Proceder Responsabilidade Verificar o bom funcionamento do esgoto Controlar e limpar o interior do equipamento Ap s cada teste o o Verificar se a temperatura indicada coincide com a programada e Verificar se a humidade relativa indicada coincide com a programada Controlar e limpar a veda o da porta Verificar o estado da liga o el ctrica se necess rio substitui
84. a Lei n 48 90 de 24 de Agosto com altera es introduzidas pela Lei n 27 2002 de 8 de Novembro Lei de Base da Sa de Lei 24 2009 de 29 de Maio Regime Jur dico do Conselho Nacional de tica para as Ci ncias da Vida Decreto lei n 97 95 cria as Comiss es de tica para a Sa de CES Decreto lei n 67 98 Lei da Protec o de Dados Pessoais transp e para a ordem jur dica nacional a Directiva n 95 46 CE Lei n 46 2004 de 19 de Agosto Lei dos ensaios cl nicos com medicamentos de uso humano transp e para a ordem jur dica nacional a Directiva n 2001 20 CE Portaria n 57 2005 cria a Comiss o de tica para a Investiga o Cl nica CEIC transp e para a ordem jur dica nacional a Directiva n 2001 20 CE Despacho n 3568 2005 24 s rie nomea o dos membros da CEIC 68 Materiais e M todos Contribui o para o Estudo da Toler ncia Humana a Ambientes T rmicos Extremos Ensaios de Valida o de C mara Clim tica Lei n 12 2005 de 26 de Janeiro define o conceito de informa o de sa de e de informa o gen tica a circula o de informa o e a interven o sobre o genoma humano no sistema de sa de bem como as regras para a colheita e conserva o de produtos biol gicos para efeitos de testes gen ticos ou de investiga o Lei n 46 2007 de 24 de Agosto Regula o acesso aos documentos administrativos e a sua reutiliza o revoga a
85. a es fisiol gicas pass veis de potenciar o desenvolvimento de patologias a dos idosos S o descritas altera es como uma transpira o mais tardia diminui o linear do fluxo sangu neo e da circula o superf cie da pele Inoue and Shibasaki 1996 Kenney 2001 altera o da fun o card aca menor aumento da frequ ncia card aca numa situa o de calor diminui o do d bito card aco m ximo menor redistribui o do fluxo sangu neo das v sceras 48 Estado de Arte Contribui o para o Estudo da Toler ncia Humana a Ambientes T rmicos Extremos Ensaios de Valida o de C mara Clim tica recupera o mais lenta ap s aumento de temperatura menor condut ncia do calor Inoue and Shibasaki 1996 As altera es vasculares parecem preceder a altera o da fun o das gl ndulas sudoriparas e come am normalmente a estabelecer se nos membros inferiores passando depois para os membros superiores e para a cabe a Inoue and Shibasaki 1996 Astrand 2003 Genericamente estabelecem se como grupo de maior risco indiv duos com idades superiores aos 65 anos sendo a idade acima dos 75 anos considerada o factor cr tico Tamb m indiv duos com idade compreendida entre 0 14 anos s o apontados como grupo de risco A Figura 12 resume as principais capacidades fisiol gicas que s o afectadas com a idade Efeito do Envelhecimento Gl ndulas b o 4 o 4 Redu o da Sudoriparas a C gt 2 Capacidade de Suda
86. a atrav s de tabelas de refer ncia em fun o da actividade ISO 8996 2004 Para a avalia o de stress t rmico pelo ndice WBGT a utiliza o das tabelas padronizadas suficiente Na aus ncia de tabelas de refer ncia mais precisas a classifica o das actividades 37 Carvalhais Carlos Mestrado em Engenharia de Seguran a e Higiene Ocupacionais podem ser feitas em 5 classes principais que s o descanso baixa taxa metab lica moderada taxa metab lica alta taxa metab lica e taxa metab lica muito alta A Tabela 9 apresenta essa classifica o e os valores apresentados s o referentes a execu o de actividades cont nuas Tabela 9 Classifica o dos n veis de taxa metab lica Valores a serem utilizados para Faixas e taxas metabolicas M asa metab lica m dia Relativos Relativo a maser unidade de uma area de W m W Exemplos rea da pele pele de 1 8 m W m W O Descanso M lt 65 M lt 117 65 117 Descanso ou repouso Sentado leve actividade manual trabalho com m os e 1 Baixa taxa 65 lt M lt 130 117 lt M lt 234 100 180 oracos Ou Dracos Metabolica pernas De p em bancadas leve caminhando levemente 3 5 km h De p moderado 2 Moderada trabalho de m os e Taxa Metab lica 130 lt M lt 200 234 lt M lt 360 165 297 bra os ou bra os e pernas caminhar de 3 5 5 5 km h Trabalho intenso de bra os e tronco 3 Ata ea 200 lt M lt 260 360 lt M lt 468 230 414 Caminhar de 5 5 7 Metaboli
87. a avaliar a exposi o a stress t rmico seria a determina o de indicadores fisiol gicos No entanto face aos constrangimentos que este tipo de determina es acarreta torna se compreens vel a adop o de uma estrat gia preventiva com base em ndices de stress t rmico V rios ndices t m vindo a ser desenvolvidos no sentido de se apresentarem como uma alternativa vi vel e fidedigna medi o de indicadores fisiol gicos objectivando serem representativos da tens o fisiol gica 7 1 ndices de Stress por Calor A Tabela 8 apresenta um resumo dos ndices mais utilizados para representarem situa o de stress t rmico por calor Tabela 8 ndices de Stress T rmico por calor e respectiva classifica o Indice Designa o Classifica o Autor Descri o a ee Baseado na temperatura de globo e WBGII mo PAR es Dias Yaglou e Minard de bolbo h mido Serve de base Ra 1957 norma ISO 7243 1989 ndice mais Temperature humida e de globo utilizado em ambientes quentes o ndice de Baseado na temperatura de globo ns ps da temperatura de Directo Olesen 1985 h mida Em certas condi es pode a globo h mida ser relacionado com o WBGT Baseia se na temperatura de bolbo vee Indice de Oxford Directo Linde et al 1957 NUMICO e de bolbo A meas Index apropriado quando existe calor radiante Com base na avaliacao de respostas P4SR Predicted Taxa de suor fisiol gicas de indiv duos Four Hour Sweat estimada Empirico
88. a de calor perdida por radia o e convec o em fun o da temperatura do ar e da velocidade do vento admitindo uma temperatura superficial do cilindro de 33 C Este valor foi escolhido como sendo representativo da temperatura m dia cut nea de um indiv duo em repouso num ambiente confort vel Contabilizando o tempo que demorava a congelar 250 g de gua contidos em cilindros de pl stico com 57 mm de di metro para diferentes combina es dos dois par metros clim ticos tar e var e relacionando os dados obtidos com a taxa de perda de calor da pele exposta a essas condi es Siple ePassel propuseram a seguinte express o actualmente inclu da na Norma ISO 11079 2007 WCI 116x 10 45 10 7 va x 33 t Equa o 7 Equa o para c lculo do WCI sendo W CI expresso em W m e vara velocidade relativa do vento m s A express o parab lica em var ou seja a perda de calor pela pele exposta atingir o valor maximo quando a velocidade do vento for igual a 25 m s voltando a diminuir com o aumento da velocidade do vento Assim considera se que este m todo sobrestima o arrefecimento da pele exposta na presen a de velocidades do vento reduzidas e moderadas e subestima o para velocidades elevadas Apesar disso o WCI expressa de forma fidedigna o efeito combinado da temperatura e do vento no desconforto subjectivo em ambientes frios especialmente para velocidades do vento inferiores ao valor atr s mencionado Uma s ri
89. a do Programa Doutoral em Seguran a e Sa de Ocupacionais demonstrou a sua preocupa o e interesse nesta tem tica ao adquirir equipamentos que possibilitam a investiga o aplicada nos dom nios da sa de e seguran a ocupacionais mais especificamente no que diz respeito ao ambiente t rmico em contexto ocupacional Um desses equipamentos a c mara clim tica FITOCLIMA 25000EC20 A motiva o dominante do projecto desta instala o experimental e da sua constru o residiu na necessidade de dispor de um instrumento de investiga o sofisticado capaz de simular a exposi o de seres humanos a ambientes t rmicos caracter sticos de diversos locais de trabalho e ocupa es incluindo o estudo de situa es transit rias com exposi es alternadas a ambientes muito diferenciados por exemplo ambientes frios e quentes Assim no mbito do estudo da resposta humana sob condi es limite de exposi o foram tra adas duas linhas de investiga o principais que envolvem o estudo de locais de trabalho estufas fundi es c maras frigor ficas ind stria extractiva ind stria t xtil ind stria cer mica pesca desporto de alta competi o entre outros e o estudo em condi es ambientais controladas em laborat rio Como contributo para o estudo das condi es t rmicas pretende se neste trabalho testar a usabilidade da c mara clim tica especialmente desenvolvida segundo um modelo optimizado e dotada com equipamentos t rmicos
90. a do limite Falha de energia el ctrica do Compressor Press o no compressor demasiado alta ou baixa Falha interna do Compressor Falha do aquecimento do leo do Compressor Compressor desligado por excesso de atenua o provocada provavelmente por defici ncias da gua de refrigera o quando aplic vel Falta de gua de humidifica o Falha da Ventila o Falha de energia el ctrica por valor de tens o fora dos limites ou troca de fases Falha da admiss o de ar para arrefecimento da caixa das l mpadas Falha da extrac o de ar de arrefecimento da caixa das l mpadas Falha do dispositivo de leitura de COZ Falha do dispositivo de leitura de O2 Temperatura das L mpadas acima do primeiro limite de protec o Temperatura das L mpadas acima do segundo limite de protec o Nota Alarmes Cr ticos Fail BOARD UC1 UC2 UC3 deve se contactar de imediato NORCONCESSUS DEMSHO IMO1 01 P gina 10 Ac o Correctiva Redefinir no quadro de alarme os valores m nimos e m ximos de alerta dos par metros control veis Verificar o sensor que est fora da gama Redefinir no quadro de alarme os valores m nimos e m ximos de alerta dos par metros control veis Activado automaticamente o t rmico de seguran a das l mpadas Activado automaticamente o t rmico de seguran a das resist ncias de aquecimento Verificar a protec o D6 Verificar a temperatura do compressor e o fornecimento el ctrico
91. a interna como a c psula vai progredindo no aparelho digestivo Wilkinson et al 2008 conclu ram que esta c psula ingerida imediatamente antes do in cio da actividade f sica n o pode ser usada para medir com precis o a temperatura interna do corpo durante 30 a 60 minutos e durante as 8 horas seguintes em todos os sujeitos que tenham ingerido l quidos frios Por outro lado se a c psula for ingerida 10 horas antes os valores devolvidos por esta e os valores de temperatura rectal sao semelhantes sendo este independentes da eventual ingest o de l quidos Wilkinson et al 2008 Kenefick et al 2009 no seu estudo pretenderam avaliar o grau de concord ncia de duas c psulas na medi o da temperatura interna ingeridas com intervalo de 24 horas por soldados em ambientes quentes 38 a 46 C Os autores conclu ram que o momento da ingest o da c psula importante para a monitoriza o correcta da temperatura interna que a medi o feita cinco horas ap s a ingest o fornece leituras diferentes da ingest o ap s 29 horas Consideram que apesar da motilidade gastrointestinal vari vel as leituras efectuadas ap s mais de cinco horas da ingest o da c psula permite leituras internas mais correctas Parece claro que este um m todo confi vel e f cil de utilizar que facilita a gest o de estudos que requeiram medi es precisas da temperatura interna McKenzie and Osgood 2004 um m todo de ineg vel valor em estudos de
92. ado Figura 2 Dispositivo de aquisi o de dados teclado ON interruptor geral A y ID OFF FINE para aparecer o menu qunado se quer ver os resultados obtidos Pg UP para mudar para o topo do MENU ou SUB MENU Pg DOWN para mudar para a ltima op o do MENU ou SUB MENU IMMIS tecla para a confirma o de dados ENTER ESC tecla de sa da VEXT LED alimenta o exterior Cursor escolha de op es Ne a Se BS SL SS S Nota existem ainda as teclas num ricas 3 2 Psic metro O psicrometro respons vel pela medi o da temperatura de bolbo h mido Tbh e seco ou do ar Tbs al m de obter o valor da humidade relativa do ar Hr DEMSHO ITO2 01 P gina 3 MeN Universidade do Porto AP Faculdade de We F E U P Engenharia Departamento de Engehnaria de Minas Mestrado em Engenharia de Seguran a e Higiene Ocupacionais ANE Figura 3 Psic metro de ventila o for ada 3 3 Term metro de Globo Respons vel pela medi o da temperatura de globo Tg que fornece a temperatura radiante m dia em conjunto com a temperatura do ar e velocidade do ar Figura 4 Term metro de globo 3 4 Anem metro de fio quente O anem metro de fio quente o sensor utilizado para a medi o da velocidade do ar Va Figura 5 Anem metro de fio quente DEMSHO ITO2 01 wp Universidade do Porto P gina 4 RY A
93. almente nas extremidades em particular nos dedos das m os e dos p s ISO 9886 2004 No que diz respeito aos procedimentos de medi o a temperatura num determinado ponto da superf cie do corpo pode ser avaliada dist ncia atrav s de um term metro de infravermelhos Esta t cnica que deve ser utilizada sempre que poss vel fornece nos a temperatura m dia da rea da pele que interceptada pelo sensor Em alternativa 28 Estado de Arte Contribui o para o Estudo da Toler ncia Humana a Ambientes T rmicos Extremos Ensaios de Valida o de C mara Clim tica a temperatura da pele pode ser medida atrav s de contacto fixando sensores na superficie L4 Quando a avalia o efectuada em v rios pontos a temperatura m dia cut nea calculada ponderando cada valor local atrav s de um coeficiente relacionado com a rea correspondente V rios esquemas de pondera o t m sido propostos variando o n mero de pontos de medi o entre 1 e 18 valor que depende do grau de precis o desejado das condi es ambientais dos requisitos t cnicos e do grau de inc modo tolerado pelo indiv duo Em qualquer caso as medi es devem ser levadas a cabo de forma sistem tica para que os resultados possam ser compar veis A Figura 9 ilustra a localiza o dos diferentes pontos de medi o apresentando se na Tabela 5 algumas das configura es propostas pela ISO 9886 2004 Testa Pesco o Omoplata Direita Parte Superior e
94. altera o do estado de sa de e como factor coadjuvante dos acidentes de trabalho constitui ainda um problema Carvalhais Carlos Mestrado em Engenharia de Seguran a e Higiene Ocupacionais ambiguo agravado pela falta de dados estat sticos fidedignos que relacionem ambientes extremos com doen as profissionais e acidentes de trabalho Amaral 1995 Neste contexto a investiga o at agora realizada pode ser enquadrada em duas reas fundamentais A primeira centra se na caracteriza o da exposi o ao frio e ao calor e procura desenvolver as metodologias adequadas para a sua correcta quantifica o visando traduzir as v rias combina es dos par metros determinantes em ndices capazes de representar eficazmente a sua influ ncia Oliveira 2006 O segundo aspecto complementar visa o estudo dos efeitos de condi es t rmicas adversas e a compreens o dos fen menos associados sua exposi o A influ ncia no bem estar geral na performance f sica e intelectual na destreza manual s o reas de estudo emergentes mas que d o continuidade abordagem fundamental relacionada com a caracteriza o das altera es fisiol gicas associadas exposi o a ambientes t rmicos extremos e com o estudo das patologias associadas temas que t m constitu do as reas de investiga o priorit ria Neste sentido a Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto FEUP para al m de ser a institui o promotora e administrativ
95. anto um maior risco relativo e absoluto de morte aquando de eventos t rmicos extremos S o apontadas algumas diferen as fisiol gicas mas tamb m sociais Kovats and Hajat 2008 Em ambientes quentes o homem parece apresentar um melhor funcionamento das gl ndulas sudoriparas sendo que a activa o maxima das mesmas requer um maior aumento da temperatura ou da intensidade da taxa metab lica nas mulheres O facto de os homens transpirarem mais cedo e melhor ajuda a dissipar calor Diminui no entanto o volume sangu neo pelo que se n o houver uma hidrata o correcta pode n o ser uma vantagem em ambientes quentes Plowman 2003 Inoue et al 2010 Por outro lado o ciclo menstrual feminino influencia a reac o do corpo na fase folicular diminuindo a toler ncia ao calor Cheung et al 2000 A resposta termorregulat ria varia ao longo do ciclo menstrual sendo que na fase l tea 14 ao 21 dia do ciclo menstrual apresenta uma temperatura interna superior da fase folicular levando a uma activa o mais lenta e menos eficaz dos mecanismos compensat rios do aumento de temperatura Plowman 2003 Seria de esperar que a mulher apresentasse uma temperatura mais est vel em ambientes frios do que a do homem pois normalmente apresenta uma maior camada adiposa Mas como normalmente a mulher apresenta um menor peso corporal o r cio rea de superf cie por volume corporal mais elevado perdendo mais calor Apresenta tam
96. apta o o indiv duo tolera melhor o frio e os seus efeitos s o atenuados Um organismo aclimatizado aclimatado sofre imensas altera es que v o desde os sinais mais cl ssicos diminui o do batimento card aco aumento da taxa de sudacao durante exerc cio e at baixar o valor da temperatura interna s altera es fisiol gicas mais complexas como capacidade de manter elevado n vel de suda o de diminuir o teor de minerais no suor redistribuir a suda o do tronco para os membros aumentar a quantidade de gua no organismo e redistribui la de modo diferente transforma es metab licas e end crinas entre outras altera es pouco estudadas Wenger 2002 Todavia para uma aclimatiza o integral s o necess rias at 3 semanas de actividade f sica continua em condi es similares de sobrecarga t rmica ACGIH 2011 A perda de aclimatiza o inicia se quando a actividade nas condi es de sobrecarga t rmica descontinuada e principalmente quando o indiv duo fica pelo menos 4 dias afastado da exposi o ACGIH 2011 54 Estado de Arte Contribui o para o Estudo da Toler ncia Humana a Ambientes T rmicos Extremos Ensaios de Valida o de C mara Clim tica No entanto segundo o plano de aclimatiza o para trabalhadores industriais NIOSH 1986 a aclimatiza o dos trabalhadores por um per odo de 6 dias efectuada da seguinte forma 1 dia 50 do total Aumento di rio de 10 6
97. aquecimento arrefecimento e humidifica o desumidifica o o princ pio foi o mesmo contudo os dados foram monitorizados pela esta o microclimatica BABUC A e foi efectuada a monitoriza o do ru do que a c mara produz nestas curvas A determina o dos n veis de ilumin ncia visou essencialmente caracterizar a luminosidade no interior da c mara e a adequabilidade do sistema artificial de ilumina o instalado Outras quest es de relativas funcionalidade do equipamento foram testadas nomeadamente a verifica o da influ ncia da abertura e fecho de porta nas condi es termo higrom tricas da camara A grava o de todos os dados foi efectuada atrav s do programa Fito og Foram definidos crit rios de aceita o para os par metros control veis da c mara clim tica tendo em conta informa es do fabricante e a utiliza o futura da instala o Assim definiu se 1 C para temperatura e 4 para a humidade relativa A Tabela 24 resume os ensaios realizados e os respectivos objectivos 88 Materiais e M todos Contribui o para o Estudo da Toler ncia Humana a Ambientes T rmicos Extremos Ensaios de Valida o de C mara Clim tica Tabela 24 Ensaios de Valida o da C mara Clim tica Ensaio Curva Objectivo T cnica de Ensaio 15 50 C 50 C 15 C 30 15 50 C 50 C 15 C 40 15 50 C 50 C 15 C 50 15 50 C 50 C 15 C 60 15 50 C 50 C 15 C 70 15 50
98. as pessoas urinam com mais frequ ncia ISO 12894 2001 A vasoconstri o tamb m priva de oxig nio os m sculos respons veis pela constri o dos vasos sangu neos Eventualmente aqueles podem ficar cansados e quando tal acontece a relaxa o provoca a entrada de sangue desoxigenado respons vel pelo aspecto azulado da pele caracter stica observ vel na pele de pessoas expostas a ambientes t rmicos frios Quando a vasoconstri o por si s n o consegue o equil brio t rmico o sistema termorregulador provoca o tremor muscular que aumenta o metabolismo nos m sculos e consequentemente a produ o de calor interno A Figura 5 representa esquematicamente o mecanismo de vasoconstri o LIGA O nervosa para O c rtex ceredeal tomando o fen meno conscente j N S Hpotilmo x W RECE ROrES da pete 7 gt i gt Cortex cerebea so 4 4 gt Bobo raqudano i Neur nio de associa o Vasod atacac ja perif rica lt A aw Gl ndula S sudoripara Resposta ao aumento JeCIOres Ca temperatura Figura 5 Esquema Vasoconstri o Fonte http biotic no sapo pt images centros jpg 5 1 2 Arrepios Se a temperatura corporal cut nea interna ou ambas n o puder ser mantida com a vasoconstri o o mecanismo dos arrepios ou tremores musculares accionado na tentativa de aumentar o metabolismo Esta resposta fisiol gica que se estende de forma quase generalizada a todo o corpo cons
99. as que podem influenciar a termorregula o encontram se apresentadas na tabela 7 Tabela 13 Lista de subst ncias que potenciam a intoler ncia t rmica Subst ncias que podem condicionar os Subst ncias que podem condicionar os indiv duos em ambientes quentes indiv duos em ambientes frios lcool lcool Antidepressivos ex tric clicos Antidepressivos ex tric clicos Hipn ticos ex barbit ricos Tranquilizantes ex benzodiazepinas Psicotr picos Cannabis Canabis Morfina Morfina Anest sicos Anfetaminas Agentes bloqueadores dos g nglios simp ticos Anest sicos Organofosfatos Coca na Insulina Anticolin rgicos ex atropina Hipn ticos Fonte OSHS 1997 8 1 7 Alimenta o e Hidrata o Este factor tem sobretudo influ ncia em ambientes quentes pois o risco de desidrata o superior e a toler ncia ao calor depende em grande parte do estado de hidrata o e da qualidade da alimenta o do ser humano A desidrata o leva a um menor volume de plasma sanguineo que tem como consequ ncia o aumento da viscosidade sangu nea a diminui o do retorno venoso e do d bito card aco Astrand 2003 Quando a temperatura ambiente ultrapassa a temperatura corporal o calor n o pode ser dissipado por convec o A possibilidade de perda de calor por evapora o normalmente diminu da em ambientes h midos Nestas condi es a hidrata o assume um papel fundamental na manuten o da homeotermia repondo o
100. associado aos ambientes t rmicos moderados e de stress t rmico subjacente a exposi es a ambientes extremos No primeiro caso o conforto t rmico como o estado de esp rito em que o indiv duo exprime satisfa o com o ambiente t rmico ISO 7730 2005 Esta no o ela pr pria de grande subjectividade situa nos perante o problema colocado pelos ambientes t rmicos o da homeotermia Para assegurar de forma continuada uma temperatura interna pr xima dos 37 C o organismo manifesta se atrav s de reac es fisiol gicas e altera es comportamentais De facto a temperatura interna do corpo humano constitui um indicador do estado de tens o a que o corpo est submetido Quando o corpo n o consegue manter o equil brio t rmico isto quando tem de desencadear ac es que promovam a produ o ou dissipa o de calor entende se normalmente que se encontra numa condi o de stress t rmico No mbito das actividades humanas numa perspectiva ocupacional verifica se que por exemplo num ambiente t rmico frio o bom desempenho do indiv duo na execu o do seu trabalho tende a diminuir surgindo problemas de sa de seguran a e produtividade Holm r 2000a As doen as t m tend ncia a agravar se a probabilidade de acidentes aumenta constatam se mudan as de comportamento diminui o da concentra o e rendimento no trabalho Parsons 2003 No entanto esta rela o da exposi o a ambientes t rmicos desfavor veis com a
101. b m uma menor capacidade de produ o de calor devido ao baixo peso Estas diferen as verificam se sobretudo em repouso uma vez que em exerc cio as diferen as tendem a anular se Frisancho 1995 8 1 3 Capacidade Aer bia A capacidade aer bia descrita como um factor de vantagem na toler ncia ao calor Guedes 2011 Indiv duos que possuam treino apresentam j cerca de 50 das adapta es necess rias na resposta ao calor diminui o da frequ ncia card aca vantagem de circula o cardiovascular aumento da taxa de suda o e diminui o do teor salino Pandolf 1979 Esta descrito que a capacidade maxima de consumo de oxig nio VO max por unidade de peso capacidade aer bia durante o trabalho m ximo a medida da capacidade individual de trabalho dado que reflecte a capacidade de os m sculos utilzarem o oxig nio e a capacidade do sistema cardiovascular transportar o oxig nio at aos tecidos A taxa de consumo de oxig nio aumenta linearmente com a intensidade de exerc cio Astrand 2003 O treino aer bio melhora a termorregula o e a toler ncia ao calor O treino de endurance resulta numa temperatura interna de repouso mais baixa maior volume de plasma transpira o mais precoce e menor diminui o do volume de plasma durante o exerc cio As pessoas com elevada capacidade aer bia t m uma melhor resposta do sistema cardiovascular exig ncia associada ao exerc cio em ambientes quentes diminuindo ta
102. bulares localizadas na frente do equipamento existem para possibilitar a coloca o de sondas de medi o no interior da c mara de testes Evaporador Permite o arrefecimento do ar na c mara de testes e encontra se atr s da grelha de circula o de ar Tipo Permutador de cobre aluminio a ar for ado Controlo de Fluido V lvula de expans o Danfoss TS2 VEX1 Localiza o T nel de tratamento de ar dentro da c mara Humidificador Permite a humidifica o do ar na c mara de testes Resist ncias Permitem o aquecimento do ar na c mara de testes e encontram se atr s da grelha de circula o de ar Ventila o Permite uma distribui o uniforme das condi es de Ta e Hr no interior c mara Ventiladores centrifugos Lumin ria permite a ilumina o no interior da c mara de testes Controlador Permite a regula o das condi es clim ticas controlo de alarmes visualiza o em tempo real das vari veis de processo execu o de programas entre outras fun es Tipo Humidificador ultra s nico ite Marca ARALAB Localiza o Montados na parte traseira da c mara Tipo Resist ncias el ctricas em a o inoxid vel 2000 W Marca Modelo ARALAB 400V 2000W Localiza o T nel de tratamento de ar dentro da c mara Marca Metec Modelo CMP 820 4T Inox Localiza o Montados na parte traseira da c mara Possui 2 lumin rias com 2 l mpadas fluorescente
103. ca o dos resultados finais em especial quando haja para al m do investigador a figura do promotor 5 j s E Os investigadores que considerem que as condi es especificas do estudo pretendido podem dispensar a entrega dos documentos assinalados dever o justificar a sua aus ncia da documenta o que acompanha o requerimento 4 Materiais e M todos Contribui o para os Estudo da Toler ncia Humana a Ambientes T rmicos Extremos Ensaios de Valida o de C mara Clim tica 11 MATERIAIS E M TODOS 11 1 Dispositivos Experimentais 11 1 1 C mara Clim tica Localiza o A FEUP encontra se actualmente sediada no P lo II da Universidade do Porto no P lo da Asprela junto de outras Faculdades desta Universidade O edif cio foi inaugurado em 2000 e destacado na altura pela Ordem dos Engenheiros como uma das 100 constru es mais relevantes executadas em Portugal O Campo da Asprela cobre uma rea total de 90 000m com 13 edif cios dedicados as actividades da Faculdade mais dois edif cios de institui es independentes a nave do Instituto de Engenharia Mec nica e Gest o Industrial INEGI e o edif cio do Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores do Porto INESC A Figura 15 mostra a planta do P lo da Asprela com a respectiva classifica o de edif cios A Administra o B Salas de Aula C Biblioteca D CICA E Quimica F Minas e Metalurgia G Civil H Civil Norte
104. ca km h puxar e empurrar cargas Actividade muito 4 Muito Alta M gt 260 M gt 468 290 522 intensa Correr e Taxa metabolica caminhar a mais de 7 km h Fonte tabela 1 da ISO 7243 1989 Valores de refer ncia Os valores de refer ncia para o WBGT em fun o da actividade desempenhada encontram se na Tabela 10 Caso esses valores sejam excedidos deve se Qu reduzir directamente o stress por calor no posto de trabalho atrav s de m todos apropriados como controle do ambiente do n vel de actividade do tempo de perman ncia no ambiente ou utilizando se protec o individual Qu executar outras an lises mais detalhadas de stress por calor de acordo com m todos mais sofisticados a fim de se verificar com maior confiabilidade a exist ncia ou n o da situa o de stress Os valores constantes da Tabela 10 sup em um indiv duo vestido normalmente Icl 0 6 clo apto para o desempenho das actividades e de boa sa de Se o vestu rio utilizado n o estiver de acordo com o descrito acima os valores de refer ncia podem ser alterados levando se em conta as propriedades especiais do vestu rio e do ambiente analisado Caso a determina o da actividade 38 Estado de Arte Contribui o para o Estudo da Toler ncia Humana a Ambientes T rmicos Extremos Ensaios de Valida o de C mara Clim tica n o seja poss vel com precis o recomenda se utilizar a de taxa metab lica mais alta e se necess rio utilizar a de c
105. campo em investiga es cuja medi o de temperatura interna tem de ser efectuada de forma cont nua e em medi es cujo individuo necessita de se movimentar livremente Byrne and Lim 2007 A medi o de temperatura esof gica tes tem vantagem sobre a temperatura rectal j que a temperatura interna medida num ponto mais pr ximo do c rebro perto do cora o e da art ria aorta o que em termos de agress o t rmica bastante mais importante As medi es na extremidade distal do es fago d o uma indica o aproximada da temperatura cerebral na aus ncia de t rax aberto enquanto a medi o nasofaringea n o deve ser utilizada por falta de fiabilidade o mesmo acontecendo nos ter os m dios e superior do es fago pois influenciada 26 Estado de Arte Contribui o para o Estudo da Toler ncia Humana a Ambientes T rmicos Extremos Ensaios de Valida o de C mara Clim tica pelo arrefecimento ventilat rio No exerc cio realizado em ambiente quente a temperatura esof gica pode permanecer mais elevada que a temperatura rectal enquanto em ambiente frio acontece o oposto a partir de certa altura Na impossibilidade de se medirem as temperaturas sangu nea e cerebral a utiliza o da medi o das temperaturas esof gica e na bexiga constituem uma alternativa adequada Prat et al 2009 Mas por outro lado a medi o da temperatura esof gica tem causado desconforto pela instala o do dispositivo intra esof gi
106. ceit veis ao fim de 1h24min Na Figura 36 poss vel observar se um comportamento das curvas similar ao da figura anterior embora com menor oscila o A humidade atingiu valores aceit veis ao fim de 1h21min de ensaio A curva da temperatura ap s 1h06min estabilizou na faixa de valores aceit veis A Figura 37 mostra uma tend ncia semelhante registando se uma maior varia o nos n veis de humidade do que nos casos anteriores A sua estabiliza o ocorreu ao fim de 2h02min No que respeita temperatura embora tenha entrado na gama aceit vel depois de 46min de ensaio s ao fim de 1h08 que estabilizou Na Figura 38 verifica se que a diferen a para as figuras anteriores prende se com o facto da humidade relativa ter estabilizado ao fim de 1h14 de ensaio sem grade oscila o enquanto a temperatura apesar de ter estabilizado 3min antes ainda variou entre valores aceit veis e inaceit veis A Tabela 26 resume os tempos de estabiliza o obtidos em cada curva analisada e a partir dos quais a c mara clim tica poder ser utilizada A temperatura durante o arrefecimento nas gamas quentes demora em m dia 1hi6min a estabilizar A humidade relativa demora em m dia 1h47min a estabilizar um periodo de tempo muito menor relativamente fase de aquecimento Durante o arrefecimento not rio principalmente a percentagens mais elevadas de humidade relativa que quando a temperatura diminui a humidade relativa tende tamb m a
107. cem concordar com os princ pios b sicos da tica na investiga o Alias estes princ pios t m vindo a ser incorporados em legisla o ou regulamentos de v rios pa ses e organiza es internacionais C digo de Nuremberga publicado em 1947 como resposta divulga o de experimenta o m dica n o tica por cientistas alem es durante a II Guerra Mundial Elabora normas de revis o e conduta para a investiga o envolvendo sujeitos humanos e que incluem consentimento volunt rio dos sujeitos de investiga o justifica o cient fica para a experimenta o e protec o dos participantes Organiza o das Na es Unidas 1948 subscreve a Declara o Universal dos Direitos do Homem Declara o de Hels nquia subscrita em 1964 pela Associa o M dica Mundial Consiste na elabora o de um conjunto de regras de conduta que pautam a investiga o com seres humanos Declara o Universal dos Direitos do Homem artigo 7 1966 ninguem ser submetido sem seu livre consentimento a experi ncias m dicas ou cient ficas Declara o de T quio 1975 Declara o de Veneza 1983 Declara o de Hong Kong 1989 Organiza o Mundial de Sa de CIOMS 1993 Directivas ticas Internacionais para a Investiga o Biom dica em Seres Humanos revista em 2002 em Genebra Declara o de Somerset Oeste 1996 Declara o de Edimburgo 2000 Declara o de
108. cerne ao CO o seu controlo efectuado por um sistema de renova o de ar com admiss o de ar exterior for ado e monitorizado por um sensor de CO A Tabela 19 resume as especifica es t cnicas da c mara e a Tabela 20 identifica cada componente da c mara A instru o de trabalho deste equipamento encontra se no Anexo III Tabela 19 Especifica es t cnicas da C mara Clim tica 25000EC20 Par metros control veis Temperatura Humidade Gama de temperatura 20 C a 50 C 0 59C Pt100 80 60 x 4mm Electrotherm Sensor de temperatura Tipo Capacitivo Rotronic XB32 Gama de humidade 30 rH a 98 rH 2 Hr Sensor de humidade Tipo Capacitivo Rotronic XB32 Aquecimento Resist ncia 6000W 3x2000W Refrigera o Mec nica por evapora o de R404a Humidifica o Gerador ultra s nico Desumidifica o Mec nica por evapora o de R404a Dimejici s Interior L 3600mm A 2400mm P 3200mm Exterior L 3810mm A 2650mm P 3610mm Peso Aprox 4500Kg Voltagem nominal 400V 50Hz Corrente nominal 16A por fase Pot ncia nominal 20KW Liga o el ctrica Trif sica com neutro e terra Valores indicativos que podem variar dependendo da gama de temperatura Tabela 20 Componentes da camara clim tica Componentes do Sistema Especifica es Identifica o Interruptor Geral Permite ligar desligar o Localiza o Quadro de comandos equipamento Term stato de Seguran a
109. clui situa es que impliquem perdas ou ganhos de calor Os mecanismos fisiol gicos de termorregula o t m uma capacidade limitada enquanto as respostas comportamentais s o virtualmente ilimitadas Schlader et al 2009 Em repouso o papel sugerido do comportamento visa manter o equil brio de calor e evitar a activa o de energia e ou perda de gua atrav s de respostas fisiol gicas como por exemplo a suda o Exemplos de tal comportamento incluem mas n o est o limitados a mudan a de posi o do corpo o ajuste do term stato duma sala ou a adi o remo o de vestu rio Schlader et al 2010 A Figura 13 representa uma situa o de repouso quando h liberdade total para o termo comportamento A altera o da temperatura cut nea resulta na manuten o comportamental do balan o t rmico para que os ganhos de calor igualem as perdas 55 Carvalhais Carlos Mestrado em Engenharia de Seguran a e Higiene Ocupacionais Termo comportamento E Percep o T rmica NN ae Temperatura Figura 13 Termo Comportamento em repouso Fonte adaptado de Schlader 2010 Durante o exerc cio a produ o de calor metab lico elevada acima dos n veis basais e a regula o da temperatura requer a activa o de respostas aut nomas de perda de calor que ocorrem independentemente do in cio do termo comportamento No entanto durante o exerc cio em ambiente quente as respostas termo comportamentais tais co
110. co podendo inclusivamente ser doloroso e perigoso Sato et al 1996 A temperatura esof gica medida com o recurso a um sensor colocado na parte inferior do es fago em contacto com a parte da frente da aur cula esquerda e a parte de tr s da aorta descendente Nesta posi o o sensor pode registar varia es na temperatura do sangue arterial com um tempo de resposta muito curto Note se que se a medi o for efectuada na parte superior do es fago o sensor pressiona a traqueia e a temperatura nesse n vel afectada pela respira o Pelo contr rio se o sensor for colocado demasiado baixo regista a temperatura g strica Por outro lado a saliva segregada pela pessoa influencia tamb m o valor medido aspecto particularmente relevante em ambientes frios pelo que a temperatura esof gica adequada para a monitoriza o de valores de pico n o devendo ser considerada para estimar valores m dios ISO 9886 2004 A tes a que reflecte de forma mais precisa as varia es da temperatura do fluxo sangu neo proveniente do cora o e com toda a probabilidade a temperatura do sangue que irriga os centros de regula o t rmica no hipot lamo ISO 9886 2004 A temperatura rectal ainda o m todo go d standard de medi o da temperatura interna perante agress o t rmica em atletas e trabalhadores mas geralmente um grau inferior medida no es fago Ribeiro 2010 O elemento de medi o inserido no recto a uma
111. condu o nos tecidos explica os fen menos fisiol gicos resultantes da exposi o ao frio e ao calor Em ambientes frios os impulsos nervosos dos receptores de frio provocam uma vasoconstri o isto uma contrac o dos vasos sangu neos que diminui o fluxo de sangue e deste modo o fluxo de calor para a pele Para manter a temperatura pr ximo dos 37 C nas partes vitais do corpo o fluxo sangu neo come a por ser reduzido nas extremidades p s e 15 Carvalhais Carlos Mestrado em Engenharia de Seguran a e Higiene Ocupacionais m os onde a sensa o de frio sentida em primeiro lugar Contudo mesmo com os vasos sangu neos na superf cie cut nea completamente fechados verifica se perda de calor por condu o atrav s da pele valor que depende da espessura da camada de gordura superficial isolamento t rmico da pele Num ambiente quente a temperatura da pele elevada e o gradiente de temperatura entre o centro do corpo e a superf cie da pele reduzido pelo que a troca de calor por condu o por isso diminuta Como tal a vasodilata o aumenta o fluxo sangu neo para a superf cie da pele onde a troca de calor se processa essencialmente atrav s do mecanismo da evapora o do suor A Figura 4 esquematiza a termorregula o humana Temperatura externa e nivel de actividade Temperatura Perif rica Temperatura Central temperatura da pele temperatura do sangue Termorreceptores Perif ricos Termor
112. das as unidades de comando e os componentes p el ctricos do equipamento Sensores Os sensores usados para a medi o da T e Hr encontram se atr s da grelha de circula o de ar A c mara est equipada tamb m com sensores de O e COs Este ultimo permite gerar um alarme se a concentra o de CO for muito elevada isto quando exceder o valor de alarme introduzido Passagens Tubulares As passagens tubulares localizadas na frente do equipamento existem para possibilitar a coloca o de sondas de medi o no interior da c mara de testes Evaporador Permite o arrefecimento do ar na c mara de testes e encontra se atr s da grelha de circula o de ar Humidificador Permite a humidifica o do ar na c mara de testes Resist ncias Permitem o aquecimento do ar na c mara de testes e encontram se atr s da grelha de circula o de ar Ventila o Permite uma distribui o uniforme das condi es de T e Hr no interior c mara Lumin ria permite a ilumina o no interior da c mara de testes GumaPuuvs Y e Controlador Permite a regula o das condi es clim ticas controlo de alarmes visualiza o em tempo real das vari veis de processo execu o de programas entre outras fun es DEMSHO ITO1 01 4 GB Universidade do Porto a FEUP Engenhari a Departamento de Engenharia de Minas Mestrado em Engenharia de Seguran a e
113. das com a taxa metab lica gerada pela actividade humana e com o vestu rio formam os seis par metros b sicos que definem o ambiente t rmico Tamb m afectam as respostas t rmicas de indiv duos expostos a ambientes quentes ou frios Parsons 2003 Na Tabela 3 est o representadas as principais vari veis envolvidas no balan o t rmico entre o homem e o ambiente Tabela 3 Principais vari veis envolvidas no balan o t rmico entre o Homem e o ambiente Vari veis Pementos do Ta Tr Va H Icl Rcl M W balan o t rmico Temp al Vel do Humidade Isolam Resist Taxa Trabalho Do ar Ra E ar do ar Vest Evapor metab lica mec nico Produ o de calor MAN X X Transfer ncia por x x radia o R Tranfer ncia por X X X convec o C Evapora o pele E X X X Evapora o pela x respira o Eres Fonte tabela 1 da ISO 7726 1998 13 Carvalhais Carlos Mestrado em Engenharia de Seguran a e Higiene Ocupacionais 5 TERMORREGULA O HUMANA O principal objectivo da termorregula o impedir grandes varia es na temperatura interna do corpo de maneira a que os sistemas vitais possam funcionar adequadamente Em condi es normais de sa de e conforto t rmico a temperatura interna do corpo humano mant m se aproximadamente constante e pr xima dos 37 C Contudo pode variar entre os 36 C e os 37 5 C em indiv duos saud veis Um dos pontos de concord ncia relaciona se com o centro de regula o t rmica
114. de Processo dever ser igual ao Set Point introduzido Se o tempo for O zero significa Fim do Programa PG END e N mero de Recycles e segmento para onde feito esse recycle Next Segment Recycles um n mero que permite ao Programa saltar para um outro segmento em Next Segment Caso n o seja definido o Recycles colocado a zero executado o segmento seguinte Program Segment 1 Hare Al TERESAN Sins EE Name Nome simb lico a dar ao Programa por exemplo Set Value 30 6 EH Set Value 300 ppr Norma ASTX20 Set Ualue 16668 pmol Power Pank rrigation LOFF tine Gutput Events Vo Next Program Pr ximo Programa a ser executado em ee sequ ncia ap s o fim do Programa actual Hext Program Total Proaran Time LB Da Ba ProgramTime indica a dura o do Programa O Controlador CLIMAPLUS V disp e de 50 Programas de 50 Segmentos capazes de gerar rampas ciclos e re ciclos bem como o encadeamento entre programas Cada segmento de programa indica os valores de Set Point que ser o atingidos pela C mara decorrido o tempo de segmento programado Segmento 0 Segmento de In cio Os Set Points s o imediatamente colocados nos valores definidos neste segmento ficando a C mara nesse estado durante o tempo definido no in cio do arranque do Programa o segmento O o segmento de arranque e estabiliza o da C mara Segmento n O Set Point introduzido o valor que a Vari vel de Processo atingir ap s o t
115. de calor seria a mesma que a da exposi o da pele a uma determinada combina o de temperatura do ar e velocidade do vento Os valores apresentados na Tabela 12 exprimem atrav s de tch o potencial de arrefecimento do vento em fun o da temperatura do ar A tch pode ser calculada pela seguinte equa o Equa o 8 Equa o de c lculo da temperature de arrefecimento pelo vento tch 44 Estado de Arte Contribui o para o Estudo da Toler ncia Humana a Ambientes T rmicos Extremos Ensaios de Valida o de C mara Clim tica Tabela 12 Temperatura equivalente de arrefecimento pelo vento tch Velocidade Tar C do vento m s 1 8 2 3 5 8 11 15 20 Fonte adaptado de ISO 11079 2007 10 5 0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 45 Carvalhais Carlos Contribui o para os Estudo da Toler ncia Humana a Ambientes T rmicos Extremos Ensaios de Valida o de C mara Clim tica 8 FACTORES CONDICIONANTES DA TOLER NCIA A AMBIENTES T RMICOS EXTREMOS N o facil determinar os efeitos da exposi o ao calor ou ao frio porque alguns factores s o dificeis de identificar e avaliar Mondelo 1999 Em estudos com grupos de pessoas expostas a condi es de sobrecarga t rmica as reac es podem ser variadas e podem resultar em respostas completamente diferentes Esta situa o tanto pode ocorrer devido a diferen as fisiol gicas individuais sexo condi o f sica aclimata o idade
116. de modo a evitar condensa es Amaral 1995 A Tabela 18 mostra os materiais utilizados na constru o da c mara clim tica em estudo bem como algumas observa es relativamente ao tipo de material Tabela 18 Materiais utilizados na constru o da C mara Clim tica Componentes Material Isolamento Observa es Poliuretano Expandido Densidade Kg m 30 a 45 Isot rmicas em a o Condutibilidade termolacado kcal m h C 0 02 Utiliza o de Silicone como Resist ncia Mecanica vedante kg cm 2 0 Permeabilidade Contraplacado Maritimo Revestimento de PVC Caixilho de Aluminio e PVC Vidro Duplo 78 Materiais e M todos Contribui o para o Estudo da Toler ncia Humana a Ambientes T rmicos Extremos Ensaios de Valida o de C mara Clim tica 11 1 3 C mara Clim tica Caracteriza o T cnica Este equipamento tem como fun o efectuar testes clim ticos em condi es controladas de temperatura humidade CO e alarme de oxig nio sendo que estes dois ltimos par metros actualmente apenas podem ser lidos e n o controlados A ventila o no interior regul vel for ada e continua Para efectuar o controlo das diferentes vari veis de processo existe um controlador programado com os valores de ensaio O controlo de temperatura est conectado a um grupo condensador e resist ncias el ctricas de aquecimento O controlo da humidade relativa assegurado por um gerador ultra sonico No que con
117. desse intervalo A perda de massa corporal a soma de v rias componentes sendo que no contexto da presente disserta o apenas ser analisada uma das componentes a perda de suor Amy Num ambiente quente a perda de suor pode ser considerada como um ndice do esfor o fisiol gico de origem t rmica incluindo n o s o suor que evapora na superf cie da pele mas tamb m a frac o que goteja da superf cie do corpo ou que se acumula no vestu rio ISO 9886 2004 A ingest o regular de pequenos volumes de gua durante o tempo de exposi o permite contrapor em 75 a perda de gua Esta percentagem pode ser assumida para o caso dos indiv duos estarem aclimatizados Para os indiv duos n o aclimatizados a periodicidade o volume e a qualidade da gua ingerida podem n o ser adequadas sendo aconselh vel assumir que a perda de gua n o de todo compensada Em ambientes moderados ou frios a perda de suor reduzida Contudo pode ser comparado o valor previsto em fun o da taxa metab lica no sentido de se avaliar o grau de conforto t rmico ISO 9886 2004 A precis o da balan a utilizada para a medi o da massa corporal deve ser pelo menos de 50 g Para medi o das massa de excre es e ingest o de ver ser utilizada uma balan a mais sens vel sendo a gama de trabalho desejada de 0 5 kg com uma precis o de 20 g A pesagem deve ser realizada com o indiv duo nu de forma a evitar ter se em conta a compone
118. do corpo de 37 C e condi es ambientais tipicas No entanto devido a respostas incertas da temperatura cut nea vasoconstri o este autor n o recomenda o c lculo da temperatura cut nea de superf cies descobertas em ambientes com temperaturas inferiores a 0 C Segundo Kaufman e Bothe 1986 mesmo para velocidades do vento reduzidas o efeito do vento num indiv duo vestido de tal modo complexo que os ndices de arrefecimento pelo vento existentes nao podem ser aplicados Concluiram tamb m que o calor perdido por diferentes partes do corpo protegidas com vestu rio dotado de revestimentos espec ficos para protec o do vento n o sofrer um incremento significativo com o aumento da velocidade do vento No entanto estes resultados foram obtidos com medi es em cilindros podendo n o ser aconselh vel a extrapola o para o ser humano Makinen et al 2000 Parsons 2003 considera o indice de arrefecimento pelo vento como um bom indicador do arrefecimento local das m os p s face e pele exposta em contraposi o com o indice JREQ que visto como um ndice de stress t rmico devido ao frio para o corpo todo Na pr tica o WCI n o muito utilizado sendo comum convert lo numa temperatura equivalente de arrefecimento pelo vento tch representativa do desconforto relativo devido a temperaturas baixas combinadas com o vento Deste modo a tch traduz a temperatura para uma situa o de calma qual a perda
119. do muitos exemplos de doen as provocadas pelo calor e mortes causadas por stress t rmico Tais casos ocorrem em ambientes interiores e exteriores e est o distribu dos por todo o mundo Ha exemplos no ex rcito na actividade industrial em actividades de lazer incluindo o turismo e desportos Um factor chave o estado de adapta o dos indiv duos a climas quentes ou frios Os que vivem em climas mais pr ximos do conforto t rmico t m mais problemas quando expostos a ambientes extremos uma vez que n o est o comportamental fisiol gica nem psicologicamente adaptados a novas condi es t rmicas Parsons 2003 Na esfera multidisciplinar da Seguran a e Higiene Ocupacionais SHO o ambiente t rmico tem se evidenciado como uma das val ncias de reconhecimento crescente Tradicionalmente considera se que este tema se divide em tr s reas ambientes t rmicos quentes moderados e frios Oliveira 2006 A interac o do corpo humano com o ambiente t rmico assim din mica e depende fundamentalmente da temperatura do ar tan da temperatura m dia radiante t da humidade relativa rh e da velocidade do ar va Al m destes par metros f sicos interv m duas grandezas individuais o vestu rio Jc e o n vel de actividade M Havenith et al 2002 O modo como o corpo humano interage com estas seis vari veis determina as respostas comportamentais fisiol gicas e patol gicas Surgem assim os conceitos de conforto t rmico
120. dom stico Temperatura 1 C superior a temperatura interna As medi es atrav s de c psula de Sistema Temperatura Tem ganho cada vez mais peso nos telemetria podem ser afectadas por Gastro Intra bb estudos de campo e em estudos ae a3 S i f pes radia es electromagneticas emitidas Intestinal Abdominal envolvendo exerc cio por outros equipamentos Inapropriado em situa es de Metodo eficaz apenas quando a ar 1G E E exposi o de curta dura o ao calor acumula o de calor lenta e o E Temperatura Pode causar desconforto no sujeito Recto be trabalho desempenhado de forma a Rectal alvo de medi o mais ou menos uniforme por todo o E fa a Risco de perfura o rectal em po crian as ay Temperatura da t N o oferece maior vantagem do Desconforto por parte da pessoa alvo agina Vagina va que por exemplo a te de avalia o Temperatura da 7 Bexiga considerada parte do n cleo Medi o tem que ser efectuada no se Urina ur do organismo humano momento de descarga da urina Fonte Campbell 2011 ISO 9886 2004 Wheeler 2006 Parsons 2003 Byrne 2007 As v rias t cnicas dispon veis para a avalia o da temperatura interna naturalmente que diferem na facilidade de implementa o e no grau de toler ncia ou aceita o pelos indiv duos Oliveira 2006 As especificidades de ordem pr tica de todas elas requerem forma o qualificada por parte de quem as efectua O princ pio do m todo a t cnica de medi
121. dro Principal _ PRORRANS amp Neste quadro permitida a constru o e ou altera o de Programas o Controlador tem capacidade para 50 Programas de 50 Segmentos cada Erase All Programs apaga todos os Programas definidos no controlador RUH Executa o programa seleccionado E Entra no modo de edi o do programa seleccionado para constru o ou altera o do programa Apaga o programa seleccionado K Apresenta os primeiros 10 programas da lista de programas 1 a 10 Apresenta os ltimos 10 programas da lista de programas 41 a 50 Apresenta os 10 programas anteriores da lista de programas Apresenta os 10 programas seguintes da lista de programas 3 3 1 4 Quadro de construcao alteracao de Programas Cada Programa constitu do por 50 segmentos mais o segmento inicial Cada segmento constitu do por e Set Point de Temperatura Humidade N vel de CO e Intensidade de Radia o A Intensidade de Radia o pode ser definida por um Set Point ou uma Pot ncia de Radia o fixa e ainda que Bancos de Luzes estar o activos e Irrigation Irriga o Rega definida por um tempo de ON e um tempo de OFF DEMSHO ITO1 01 rm Universidade do Porto p 3 l i a 5 Faculdade de agina STA F E U P Engenharia Departamento de Engenharia de Minas Mestrado em Engenharia de Seguran a e Higiene Ocupacionais e Output Events Eventos program veis e Tempo de Segmento tempo ao fim do qual a Vari vel
122. e temperature decreases the relative humidity also tends to decrease to avoid condensation inside the chamber Only after the temperature reaches its set point is when the relative humidity begins to rise It appears that in general when the temperature is stable the time to stabilize the relative humidity is much smaller than when trying to stabilize both parameters simultaneously Regard to noise during heating stage the average sound pressure levels are around 77 9 dB A and 72 7 dB A during cooling stage The average noise levels during the humidification stage are 57 3 dB A and 68 0 dB A during the dehumidification The average levels of illuminance during the daytime with the system of artificial lighting on exceed 1150 lux The environmental chamber will allow the future to study various parameters of the indoor environment and its impact on man Keywords climatic chamber extreme thermal environments physiological indicator INDICE 1 INTRODU O 2 OBJECTIVOS E METODOLOGIA 2 1 Objectivos da Disserta o 2 2 Metodologia de Desenvolvimento 3 ENQUADRAMENTO LEGAL E NORMATIVO 3 1 Legisla o 3 2 Normaliza o 4 BALAN O T RMICO E PAR METROS B SICOS DO AMBIENTE T RMICO 4 1 Balan o T rmico entre o Homem e o Ambiente 4 2 Par metros B sicos do Ambiente T rmico 5 TERMORREGULA O HUMANA 5 1 Mecanismos Fisiol gicos da Termorregula o dela 5 1 2 95155 5 1 4 5 1 5 Vasoconstricao A
123. e 6 de Outubro ao pessoal bem como das instala es sanitarias cantinas e instala es de primeiros socorros devem estar de acordo com os Dispon vel em i Disp fins especificos desses locais http dre pt pdfisdip 1993 10 234b00 55965599 PDF i E 3 As janelas as claraboias e as paredes envidra adas nao devem permitir uma excessiva exposi o ao sol tendo em conta o tipo de trabalho e a natureza do local de trabalho 4 Sempre que necess rio devem ser colocados resguardos para proteger os trabalhadores contra radia es intensas de calor provocadas por tubagens radiadores sistemas de aquecimento ou quaisquer outras fontes nocivas de calor Artigo 11 Temperatura e humidade 1 Os locais de trabalho bem como as instala es comuns devem oferecer boas condi es de temperatura e humidade de modo a proporcionar bem estar e defender a sa de dos trabalhadores DL 243 86 de 20 de Agosto a A temperatura dos locais de trabalho deve na medida do Regulamento Geral de Higiene e Seguran a do poss vel oscilar entre 18 C e 22 C salvo em determinadas Trabalho nos Estabelecimentos Comerciais de condi es climat ricas em que poder atingir os 25 C Escrit rio e Servi os b A humidade da atmosfera de trabalho deve oscilar entre 50 e Dispon vel em 70 c Sempre que da ventila o natural n o resulte uma http www oasrn org pdf upload decretolei 243 86 pdf atmosfera de trabalho conforme as alineas anterio
124. e Arte Contribui o para o Estudo da Toler ncia Humana a Ambientes T rmicos Extremos Ensaios de Valida o de C mara Clim tica E A Hootilmo f C riex cerebea sos Bobo aqui Neur mo de associa o Vaxsodiatacac perif rica Gl ndula sudoripara Resposta ao aumento Ca temperatura Figura 6 Esquema da termorregula o por vasodilata o Fonte http biotic no sapo pt images centros jpg 5 1 5 Sudacao A actividade das gl ndulas soduriparas mediada por fibras simp ticas p s ganglionares colin rgicas permite a secre o e evapora o do suor que constitui o principal mecanismo de perda de calor Este o principal mecanismo de perda de calor num ambiente n o h mido e pode aumentar at 2 litros por hora ou seja evaporar 1350W de calor por hora Parsons 2003 no entanto importante salientar que a suda o em si n o garante a remo o de calor da pele mas sim a evapora o do suor que n o depende do indiv duo mas da humidade do ar da qualidade e quantidade de vestu rio e da velocidade relativa do ar sobre o indiv duo Mondelo 1999 A sudorese excessiva em ambientes quentes por longos per odos de tempo pode ser prejudicial implicando perda de gua e sais 4g por litro que se n o forem repostas podem causar danos significativos ao corpo por diminui o da efici ncia termorregulat ria Por outro lado se o ambiente muito h mido e o suor n o evaporar o
125. e Efectiva Corrigida nomogramas do ET Fonte Mondelo 1999 Parsons 2003 Miguel 2010 ISO 7933 2004 Devido consist ncia e maior ou menor aceita o dos ndices citados dois merecem maior destaque pois s o refer ncias normativas para a avalia o e determina o de stress t rmico S o eles o ndice WBGT e o ndice PHS O primeiro talvez o mais utilizado em ambiente industrial mas o segundo tido como o mais rigoroso Assim o procedimento comum aplicar o ndice PHS quando o ndice WBGT excede o valor limite de refer ncia N o obstante em ambientes extremamente quentes poder se ainda efectuar medi es de indicadores fisiol gicos 7 1 1 Indice WBGT O stress por calor dependente da produ o interna de calor do corpo pela actividade f sica e das caracter sticas ambientais do local do trabalho que permitam a troca de calor entre o corpo e a atmosfera Assim sendo o stress t rmico depende da carga t rmica do organismo e de caracter sticas ambientais A carga t rmica interna do organismo o resultado da produ o da energia metab lica causada pela actividade As caracter sticas ambientais s o as referentes temperatura do ar temperatura m dia radiante velocidade do ar e humidade absoluta do ar A influ ncia destas caracter sticas ambientais b sicas podem ser estimadas atrav s de medi es de par metros ambientais derivados os quais s o fun es das caracteristicas f sica
126. e de objec es v lidas tem sido feita a esta formula o como indice de previs o do calor perdido por uma pessoa vestida Baseando se em Gagge et a 1941 que admitiram uma temperatura cut nea de 33 C quando 85 da pele est protegida por vestu rio adequado Siple e Passel assumiram este valor para a pele exposta Makinen et al 2000 No entanto a temperatura da pele n o protegida normalmente inferior pelo que Steadman 1971 prop s uma altera o ao indice original considerando como aceit vel para condi es de conforto no exterior uma temperatura cut nea das m os p s e face de 30 C Makinen et al 2000 Estes dois m todos apresentam assim uma restri o comum importante sendo v lidos apenas para superf cie 43 Carvalhais Carlos Mestrado em Engenharia de Seguran a e Higiene Ocupacionais cut nea descoberta n o se aplicando a partes do corpo cobertas por vestu rio Na verdade Burton e Edholm 1955 indicam que em indiv duos vestidos a perda de calor numa exposi o ao vento inferior obtida a partir da express o baseada nos 33 C atribuindo o sucesso da aplica o do WCT ao facto da toler ncia a exposi o ao vento ser largamente determinada pelas partes desprotegidas e nao por prever de forma adequada a perda de calor Makinen et al 2000 Mais tarde Steadman 1984 reformulou a sua equa o para permitir o c lculo da temperatura da pele descoberta usando uma temperatura profunda
127. ecnologia da Universidade de Coimbra OSELAND N A 1995 Predicted and reported thermal sensation in climate chambers offices and homes Energy and Buildings 23 105 115 OSHS 1997 Guidelines for the Management of Work in Extremes of Temperature New Zealand Occupational Safety and Health Service 113 Carvalhais Carlos Mestrado em Engenharia de Seguran a e Higiene Ocupacionais PANDOLF K B 1979 Effects of physical training and cardiorespiratory physical fitness on exercise heat tolerance recent observations Med Sci Sports 11 60 5 PANDOLF K B 1991 Aging and heat tolerance at rest or during work Experimenta Aging Research 17 189 204 PANDOLF K B 1997 Aging and human heat tolerance Experimental Aging Research 23 69 105 PARSONS K C 2000 Environmental ergonomics a review of principles methods and models Applied Ergonomics 31 581 594 PARSONS K C 2002 The effects of gender acclimation state the opportunity to adjust clothing and physical disability on requirements for thermal comfort Energy and Buildings 34 593 599 PARSONS K C 2003 Human Thermal Environments The effects of hot moderate and cold environments on human health comfort and performance London Taylor amp Francis PIEDRAHITA H PUNNETT L amp SHAHNAVAZ H 2004 Musculoskeletal symptoms in cold exposed and non cold exposed workers International Journal of Industrial Ergonomics 34 271 278 PLOWM
128. empo de segmento Ex se o segmento 1 for 10 C e o segmento 2 for 20 C e o tempo do segmento 2 for 1 hora a Camara evoluir de 10 C para 20 C ao longo de 1 hora ou seja ap s 15 minutos a C mara dever estar em 12 5 C ap s 30 minutos em 15 C e assim sucessivamente Recycles Execu o de ciclos dentro de um programa Se no segmento 7 for programado Recycle 2 e Next Segment 4 o ciclo Segmento 4 gt Segmento 5 gt Segmento 6 gt Segmento 7 ser executado 3 vezes a vez natural mais duas repeti es recycles A C mara termina o Programa no segmento que tem o tempo de segmento a O zero ou no segmento 50 ultimo e fica com os valores de Set Point programados nesse segmento DEMSHO ITO1 01 Faculdade de P gina 9 Engenharia Departamento de Engenharia de Minas Mestrado em Engenharia de Seguran a e Higiene Ocupacionais 3 3 1 5 Quadro de Alarmes Neste quadro s o definidos os valores m ximos de alarme High valores m nimos Low e Alarme de banda Band Acoustic Buzzer ALANIS TEMPERATURE tk Delay define o tempo ao fim do qual a Band entrada numa condi o de alarme gera um HUMIDE TS eh alarme ac stico Bard CO High List Mute Time define o tempo que demora Band l f 2 RADIATION Higk E silenciar o alarme apos pressao no bot o Lows 8 MUTE Band Acoustic Buzzer Delay Mute Tire f zo i Beep Beep sinal ac stico avisador de alarme ocorrido no passado e j
129. ensor UC3 Fail Low Gas Fail Max Temp Fail Min Temp Fail Lamp Temp Fail Heater Cut Fail Power Comp Fail HI LO Pressure Fail Int Comp Fail Oil Heater Fail Atn Pwr Comp Fail No Water Fail Ventilation Fail AC Power Fail Air Inlet Fail Air Outlet Fail CO Fail O2 Alarm Lamp Limit Alarm Lamp Cut Tabela 1 Tipos de Alarme Descri o Foi ultrapassada a Temperatura Humidade CO Intensidade de Radia o Maxima Minima ou a Temperatura Humidade CO gt Intensidade de Radia o afastou se do Set Point um valor superior ao programado na Banda Um ou mais sensores da Placa Electr nica UC1 est o a falhar Sensores de UC1 Temperatura do Ar Humidade Relativa do Ar Temperatura M vel e Temperatura da caixa das L mpadas Um ou mais sensores da Placa Electr nica UC2 est o a falhar Sensores de UC2 Temperaturas dos Evaporadores sonda de CO2 e de O2 Um ou mais sensores da Placa Electr nica UC3 est o a falhar Sensores de UCS Temperatura Press o de Discharge do Compressor Temperatura Press o de Suction do Compressor Temperatura de Condensing Temperatura do exterior da C mara Outdoor e Intensidade de Radia o Falta de g s de refrigera o no circuito do Compressor Foi ultrapassada a Temperatura M xima de Alarme definida no m dulo TM1 Foi ultrapassada a Temperatura M nima de Alarme definida no m dulo TM1 Temperatura acima do limite Temperatura das resist ncias acim
130. ente do rigor metodol gico o que tem sido considerado um dos passos incontorn veis da aprecia o tica CIOMS 2002 e inclui obrigatoriamente a defini o expl cita dos seguintes itens Reprodu o parcial do texto debatido no SEMIN RIO SOBRE INVESTIGA O CL NICA E O PAPEL DAS COMISS ES DE TICA PARA A SA DE organizado em 29 09 2010 pelas Comiss es de tica para a Sa de da regi o norte Destina se a ser um documento de orienta o sem car cter vinculativo Dispon vel em _ http portal arsnorte min saude pt portal page portal ARSNorte Comiss C3 A30 20de 20 C3 89tica Investiga C3 A7 C3 A30 20CI C3 ADnica 70 Materiais e M todos Contribui o para o Estudo da Toler ncia Humana a Ambientes T rmicos Extremos Ensaios de Valida o de C mara Clim tica a Objectivos claros atingiveis precisos e mensur veis definidos sempre no in cio do projecto e determinantes do seu desenho b Desenho vi vel e adequado ao objectivo definido podendo ser i Observacionais dividindo se estes em descritivos de que s o exemplo os inqu ritos e os estudos de preval ncia vs anal ticos por sua vez os estudos anal ticos podem ser de coorte retrospectivos vs prospectivos ou de caso controlo os estudos observacionais podem ainda dividir se em transversais incidindo sobre um nico corte temporal ou longitudinais estudando v rios cortes de temporais ii Experimentais de que exemplo o ensaio cl nico pode ser
131. entes frios Integrando os par metros clim ticos mais representativos a temperatura de bolbo seco tar a temperatura m dia radiante tr a velocidade do ar va e a humidade relativa HP e os par metros individuais do isolamento t rmico do vestu rio Ich e metabolismo M o modelo permite a determina o do isolamento t rmico do vestu rio requerido JREQ para a manuten o do balan o t rmico O ndice JREQ aplica se a situa es de exposi o continua intermitente ou ocasional tanto em ambientes interiores como exteriores Sugere se que o stress t rmico seja avaliado em termos do 40 Estado de Arte Contribui o para o Estudo da Toler ncia Humana a Ambientes T rmicos Extremos Ensaios de Valida o de C mara Clim tica arrefecimento global do corpo humano e do arrefecimento local de partes espec ficas do corpo extremidades e face p e atrav s de dois crit rios especificados de tens o fisiol gica neutro e m nimo Assim os isolamentos t rmicos IREQneutro e IREQminimo s o definidos da seguinte forma JREQneutro define o isolamento t rmico do vestu rio requerido para a manuten o do equil brio t rmico do ser humano a um n vel normal da temperatura m dia do corpo Este n vel corresponde a um arrefecimento nulo ou m nimo do corpo humano sendo caracterizado por um estado de neutralidade t rmica em que o indiv duo exprime satisfa o com o ambiente t rmico ISO 11079 2007 JREQmin
132. entes frios Por estas raz es deve fazer se uma distin o entre temperatura local da pele medida num ponto espec fico da superficie do corpo representativo de uma regi o restrita e temperatura m dia da pele tsk que n o mensur vel de forma f cil e directa mas pode ser estimada por pondera o das temperaturas medidas num conjunto de locais Tipicamente um gradiente de cerca de 3 C existe entre a temperatura interna e a temperatura m dia cut nea sendo que esta ltima mantida atrav s de arrefecimento por evapora o Kosaka et al 2004 Gaspar 2004 no mbito de um estudo que envolveu a concep o de um sistema de aquecimento localizado utilizou tamb m uma pondera o baseada em 14 pontos de medi o As avalia es decorreram num gabinete em que a temperatura do ar oscilou entre os 16 e os 18 C com diferen as entre tar e temperatura operativa to inferiores a 0 5 C Com as pessoas sentadas e ocupadas em actividades de escrit rio sedent rias obteve uma varia o t pica da temperatura m dia da pele entre os 31 e os 33 C tendo os homens e as mulheres apresentado uma evolu o de tsk id ntica ao longo de todo o per odo de testes com valores finais ligeiramente superiores no homens Na literatura definem se tamb m valores para o limiar de dor Enquanto para ambientes t rmicos quentes esse limite fixado nos 43 C em ambientes frios o limite inferior para a temperatura da pele de 15 C especi
133. er ncia citados correspondem aos n veis de exposi o que sob determinadas condi es especificadas e tabeladas qualquer pessoa possa ficar exposta sem qualquer prejuizo sua sa de exceptuando se os casos onde se verifiquem a ocorr ncia de condi es patol gicas pr existentes Esses n veis ou valores de refer ncia devem contudo respeitar outros limites que possam ser fixados por outras importantes raz es como altera es psicosensoriais as quais podem causar acidentes de trabalho Medi o das caracter sticas ambientais As caracter sticas ambientais bem como as caracter sticas dos instrumentos de medi o utilizados para tal devem seguir os pressupostos da ISO 7726 1998 gt Medi es dos par metros tbh e tg A temperatura de bolbo h mido tbh a temperatura fornecida por um sensor de temperatura coberto por um pavio molhado o qual ventilado naturalmente A temperatura de globo tg a temperatura indicada por um sensor de temperatura localizada no centro de um globo O sensor de temperatura do ar deve possuir um dispositivo de protec o contra a radia o que n o impe a a circula o do ar em seu redor Medi o ou estimativa da taxa metab lica Como a quantidade de calor produzida pelo organismo um dos elementos de avalia o de stress t rmico essencial a sua determina o A taxa metab lica pode ser determinada pelo consumo de oxig nio do trabalhador ou pela estimativa da tax
134. er ncia do indiv duo a t cnica de medi o a interfer ncia nas actividades ocupacionais do indiv duo e naturalmente o custo associado A Tabela 7 mostra a compara o entre os m todos de avalia o da sobrecarga t rmica bem como a sua relev ncia em diferentes condi es clim ticas 32 Estado de Arte soje SIBU BAILO Tabela 7 Compara o entre os m todos fisiol gicos de avalia o da sobrecarga t rmica e sua relev ncia em diferentes condi es clim ticas Indicador Fisiol gico Temperatura Interna Frequ ncia Card aca Temperatura Cut nea EE Perda de Massa Corporal las Tre Tab by transdutor dispositivo lac Tur HR Pulso Tx contacto Perda de Suor Complexidade Instrumental 0 a 2 2 Complexo 1 Interm dio 2 Complexo 2 Complexo 1 Interm dio 1 Interm dio 1 Interm dio 0 Simples 2 Complexo 1 Interm dio 2 Complexo 1 Interm dio Fonte adaptado de ISO 9886 2004 Legenda Relevante Irrelevante a oe Perigo Relevancia do M todo Interpreta o Requis nos Continuidade nerd Inc modo para a Custo 0 a 2 T cnicos was na Actividade E 0 a 2 da Medi o 0 a 2 0 a 3 Saude 0a3 Frio Neutro Quente 0 a 2 2 Supervis o Medi o 3 Incomodo ss 1 elo bi Pa A 1 Moderada fisico par Conhecimento Medica Continua anomalia Moderado o moderado hee Basico anatomica Pct hag 0 Limitada ao 2 Psicol
135. er a pe as suplementares quando sente frio do que reduzir o isolamento t rmico dispensando vestu rio quando este j se encontra humedecido devido absor o de vapor de gua resultante da transpira o Deste modo o intervalo 7REQmi nimo lt Icl lt IREQneutro representa a zona de regula o do vestu rio onde cada indiv duo pode facilmente ajustar se ao n vel de protec o adequado Para tal devem evitar se conjuntos fixos e fechados com valores de isolamento maximizados optando se por solu es optimizadas constitu das por pe as de vestu rio flex veis e ajust veis 42 Estado de Arte Contribui o para o Estudo da Toler ncia Humana a Ambientes T rmicos Extremos Ensaios de Valida o de C mara Clim tica 7 2 2 ndice de Arrefecimento pelo Vento WCI O indice de Arrefecimento pelo Vento WC um ndice emp rico e constitui um meio de caracterizar a severidade clim tica ao permitir avaliar a influ ncia de par metros clim ticos sobre o desempenho de actividades humanas Em ambientes frios predominam a temperatura do ar tar e a velocidade do vento var Assim os efeitos adversos da sua ac o combinada sao avaliados pelo WCT traduzido em desconforto e ou perigo para o ser humano Originalmente desenvolvido na Ant rctica por Siple e Passel 1945 a partir de medi es da taxa de arrefecimento de reservat rios de pl stico cil ndricos parcialmente cheios com gua este ndice descreve a tax
136. es A dimens o do indiv duo e do edificio da experimenta o modela o Disserta o de Doutoramento em Engenharia Mec nica na especialidade de Climatiza o e Ambiente Departamento de Engenharia Mec nica Faculdade de Ci ncias e Tecnologia da Universidade de Coimbra GAVHED D C E amp HOLMER I 1998 Thermal responses at three low ambient temperatures Validation of the duration limited exposure index International Journal of Industrial Ergonomics 21 465 474 GIVONI 1978 L Homme architecture et le climat Paris Editions du Moniteur GUEDES J DIOGO M T BAPTISTA J S 2011 Conditioning Factors of Heat Tolerance In AREZES P B J BARROSO M CARNEIRO P CORDEIRO P COSTA N MELO R MIGUEL A S PERESTRELO G ed International Symposion on Occupational Safety and Hygiene 2011 Guimaraes Portugal GUYTON A C HALL J E 2000 7extbook of Medical Physiology USA W B Saunders Company HAVENITH G 2005 Temperature regulation heat balance and climatic stress Extreme Weather Events and Public Health Responses 69 80 303 HAVENITH G COENEN J M L KISTEMAKER L amp KENNEY W L 1998 Relevance of individual characteristics for human heat stress response is dependent on exercise intensity and climate type European Journal of Applied Physiology and Occupational Physiology 77 231 241 110 Bibliografia Contribui o para o Estudo da Toler ncia Humana a Ambientes T rmicos
137. esmo ambiente a evapora o de suor e a temperatura da pele s o inferiores as dos adultos Al m disso apresentam um r cio de rea de superf cie por volume corporal duas a tr s vezes superior ao dos adultos resultando numa maior perda de suor Aceita se que as crian as n o podem tolerar ambientes quentes como os adultos apresentando um elevado risco de exaust o pelo calor e instabilidade cardiovascular Astrand 2003 Clnar and Filiz 2006 As crian as apesar de conseguirem aumentar 100 a 200 a produ o de calor metab lico sem tremores em rela o a uma situa o de repouso apresentam um r cio de rea de superf cie por volume corporal duas a tr s vezes superior ao dos adultos constituindo uma desvantagem na exposi o ao frio Frisancho 1995 Pelo facto de terem uma prega adiposa gordura subcut nea pequena e a vasoconstri o n o ser muito efectiva apresentam maior perda de calor do que os adultos Por esta razao se a taxa metab lica do beb for baixa a temperatura ambiente deve ser mais elevada 32 a 34 C do que para os adultos CInar and Filiz 2006 T m tamb m menor taxa de suda o por gl ndula sudoripara menor reposta de frequ ncia card aca menos volume de plasma sangu neo geram mais calor metab lico e aliado ao facto de possu rem um r cio de superf cie corporal por massa superior aos adultos resulta numa maior perda relativa de fluido Dougherty 2008 A outra faixa et ria que apresenta alter
138. esso Atrav s da execu o de Programas poss vel alterar esse Set Point ao longo do tempo gerando rampas de controlo Na presente Instru o de Trabalho ser o apresentados em pormenor os seguintes quadros principal controlo de execu o de programas programas constru o altera o de programas e alarme Os restantes status configura o e gr ficos poder o ser consultados no Manual do Utilizador FITOCLIMA 25000 EC20 3 3 2 1 Quadro Principal Neste quadro s o apresentadas as vari veis controladas na c mara e respectivos Set Points Ta Hr COs e O e Intensidade de Radia o Luminosa DEMSHO ITO1 01 E Universidade do Porto bai 10 Faculdade de gina S F E U P Engenharia Departamento de Engenharia de Minas Mestrado em Engenharia de Seguran a e Higiene Ocupacionais Modo de funcionamento do Controlador Crrmariva y TETT 29 0 C MANUAL Set Points e Eventos fixos Su 50 0xRH 30 0 RH PROGRAM Set Points e Eventos controlados pela SU 300 ppm 306 ppm 22 1 execu o de um Programa Fornece ainda a seguinte informa o Identifica o do Programa em execu o n mero e Sea 3 66 86 13 toend Tine 01 03 47 00 26 13 toend nome Prog 1 NPX Test N mero do segmento actual e tempo que falta para terminar Tempo de execu o do Programa e tempo que falta para terminar Permite a liga o de luz interior ligando os bancos 1 e 2 com a intensidade de radia o no
139. este factor corresponde ao tempo de aquisi o de dados por parte de todos os sensores Ap s a escolha do factor dever primir IMMIS aparecendo novamente as op es do 9 passo 11 Dever seleccionar ACCEPT CONFIG e carregar em IMMIS O aparelho ir pedir para introduzir o n mero da medi o devendo de seguida primir novamente IMMIS de forma a aparecerem as seguintes op es 12 Neste momento o aparelho est pronto a iniciar a medi o devendo se carregar em IMMIS de forma a retornar ao seguinte menu 14 A medi o ir decorrer no tempo programado sendo que poder ser terminada a qualquer momento utilizando a op o END OF SURVEY Para tal dever primir ESC de modo a aparecer o seguinte aP Universidade do Porto SRT EQ a a FEUP Eq Departamento de Engehnaria de Minas Mestrado em Engenharia de Seguran a e Higiene Ocupacionais DEMSHO ITO2 01 P gina 11 15 Seleccione a op o END OF SURVEY e prima IMMIS Carregue em ESC para regressar ao MENU principal 5 DIAGN STICO A tabela 2 lista as mensagens de erro descreve as e recomenda algumas ac es a tomar mediante os problemas com que o t cnico se depara quando utiliza o BABUC A De salientar que os problemas descritos na seguinte tabela s o os mais comuns para mais informa es dever consultar o manual do equipamento Mensagem Bateria descarregada Pesquisa medi
140. estudo de condi es termo higrom tricas de ambientes de trabalho Projecto e constru o de uma c mara clim tica Disserta o de Mestrado em Ci ncias de Engenharia Mec nica Departamento de Engenharia Mec nica Faculdade de Ci ncias e Tecnologia da Universidade de Coimbra APPELBAUM P S 2001 Research Subjects Informed and Implied Consent of Jn NEIL J S amp PAUL B B eds International Encyclopedia of the Social amp Behavioral Sciences Oxford Pergamon ASTRAND P O RODAHL K DAHL H amp STROMME S 2003 7extbook of Work Physiology Physiological Bases of Exercis USA Human Kinetics BRIDGER R S 1995 Introduction to Ergonomics Singapore International Editions McGraw Hill BYRNE C amp LIM C L 2007 The ingestible telemetric body core temperature sensor a review of validity and exercise applications British Journal of Sports Medicine 41 126 133 CAMPBELL I 2011 Body temperature and its regulation Anaesthesia amp Intensive Care Medicine 12 240 244 CARVALHAIS C SANTOS J LOURENCO I TEIXEIRA J P BAPTISTA J S 2011 Thermal Comfort in a Hospital Environment the case of sterilization service Zn AREZES P B BAPTISTA J S BARROSO M CARNEIRO P CORDEIRO P COSTA N MELO R MIGUEL A S PERESTELO G ed International Symposion on Occupational Safety and Hygiene 2011 Guimaraes Portugal CHAMBERLAIN J M TERNDRUP T E ALEXANDER D
141. eterminam o seu estreitamento pequena por ex dedo nao ser necess rio tratamento a n o ser analg sicos Em reas maiores poder ser necess rio um reaquecimento lento dessa rea por ex p s Em indiv duos comuns recomenda se a consulta de um cardiologista mesmo que se trate de uma situa o transit ria Desobstru o das vias respirat rias Fonte ISO 12894 2001 Parsons 2003 Oliveira 2006 Miguel 2010 Fauci 2010 Carvalhais Carlos adequado Protec o de locais mais suscept veis como m os p s e orelhas Utiliza o de vestu rio adequado Protec o de locais mais suscept veis Utiliza o de vestu rio adequado Protec o de locais mais suscept veis Actividade f sica regular Protec o de locais suscept veis Em situa es ocupacionais dever o existir pausas para descanso 61 Mestrado em Engenharia de Seguran a e Higiene Ocupacionais 9 2 Patologias associadas ao Calor Em ambientes cuja temperatura elevada o organismo procura manter o equil brio t rmico As situa es extremas podem originar danos irrecuper veis Pela import ncia que a evapora o tem no equil brio t rmico do organismo em ambientes t rmicos quentes o balan o da mesma especialmente importante no caso de indiv duos que efectuem actividades pesadas sob ambientes t rmicos quentes ou que tenham de utilizar roupas imperme veis Pa
142. f tympanic membrane temperature as a core temperature Journal of Applied Physiology 80 1233 1239 SAWKA M N BURKE L M EICHNER E R MAUGHAN R J MONTAIN S J amp STACHENFELD N S 2007 American College of Sports Medicine position stand Exercise and fluid replacement Med Sci Sports Exerc 39 377 90 SAWKA M N LATZKA W A MONTAIN S J CADARETTE B S KOLKA M A KRANING K K amp GONZALEZ R R 2001 Physiologic tolerance to uncompensable heat intermittent exercise field vs laboratory Medicine and Science in Sports and Exercise 33 422 430 SCHLADER Z J PRANGE H D MICKLEBOROUGH T D amp STAGER J M 2009 Characteristics of the control of human thermoregulatory behavior Physiology amp Behavior 98 557 562 SCHLADER Z J STANNARD S R amp MUNDEL T 2010 Human thermoregulatory behavior during rest and exercise A prospective review Physiology amp Behavior 99 269 275 SIMON C amp MOSAVEL M 2010 Community Members as Recruiters of Human Subjects Ethical Considerations American Journal of Bioethics 10 3 11 STEIN J H 1994 Internal Medicine USA Fourth edition Mosby Year Book Inc TOFTUM J LANGKILDE G amp FANGER P O 2004 New indoor environment chambers and field experiment offices for research on human comfort health and productivity at moderate energy expenditure Energy and Buildings 36 899 903 UNIVERSIDADE DO PORTO 2011 Comiss
143. globo Psic Term metro Disposi svo de aquisi o de dados teclado Figura 21 BABUC A e respectivos componentes T Refer ncia Erro Incerteza Ej jincl CA 021 03 O51 349s 025 03 O55 Aprovado com correc o da gama 5 0 34 7 Aprovado sem correc o em toda a gama 5 0 34 9 y 1004x 01 b R i z i Aprovado com correc o da gama 4 7 34 81 40 00 35 00 y 0 991x 0 4737 T Lida C gt 8 o l 000 500 10 00 15 00 2000 2500 30 00 35 00 0 00 Aprovado sem correc o em toda a gama 5 0 34 9 T Lida C Figura 22 Valida o do certificado de calibra o das sondas de temperatura em C 85 Carvalhais Carlos Mestrado em Engenharia de Seguran a e Higiene Ocupacionais Sonda Hrlida HrRefer ncia Erro Incerteza El Incl C A 2940 30 31 09 12 2a 49 60 50 36 076 13 206 7140 70 74 066 18 246 Convers o de para Kpa a 20 2C Sonda Hr Lida Kpa Hr Refer ncia Kpa Erro Kpa Incerteza Kpa E Inc C A Kpa 069 on 002 003 005 116 118 002 003 005 167 165 002 004 006 Aprovado em toda a gama 29 4 0 71 4 2 Desenvolvimento Dr na Nathan Mendes 3 M Eng Luciano A dos Santos 228 Programa o Kelly Christine Landolfi 9 2 E S Marcos Domingues Mikos o 3 2 o Detlef Vesenmeier e S voeg Pontif cia Univer
144. gura 45 mostra a distribui o dos n veis de ilumin ncia no interior da c mara em diferentes per odos e em condi es distintas Na Tabela 27 poss vel constatar quais os valores m dios de iluminancia no interior da c mara bem como a sua uniformidade calculadas de acordo com a ISO IEC 8995 1 2002 Tabela 27 Valores m dios dos niveis de iluminancia e sua uniformidade no espaco Valores M dios Uniformidade Luzes Apagadas dia 22 5 0 2 Luzes Ligadas noite 861 0 6 Luzes Ligadas dia 1160 0 6 A adequa o ou n o dos n veis de ilumin ncia no interior da c mara clim tica ser sempre definida conforme o tipo de ensaio que se pretenda efectuar Assim a an lise aos resultados circunscreve se ao car cter geral subjacente aos objectivos do presente trabalho 103 Carvalhais Carlos Mestrado em Engenharia de Seguran a e Higiene Ocupacionais E 64 7 65 4 34 0 33 8 5 0 5 3 812 815 822 825 585 592 986 990 895 903 709 713 E 23 6 23 7 21 8 22 3 3 6 8 9 1509 1522 1259 1269 938 947 1589 1611 1723 1726 1685 1723 F 19 9 20 2 12 5 12 8 10 9 11 0 624 629 634 640 533 538 828 838 1077 1082 902 908 Legenda N veis de ilumin ncia em Lux com luzes apagadas de dia N veis de ilumin ncia em Lux com luzes ligadas noite N veis de ilumin ncia em Lux com luzes ligadas de dia Figura 45 N veis de ilumin ncia no interior da c mara clim tica Atrav s dos resultados obtidos poss vel constatar
145. haria de Seguran a e Higiene Ocupacionais nos vietnamitas em compara o com os japoneses o que poder sugerir que o term stato esteja regulado para temperatura superior nos residentes em climas quentes Ribeiro 2010 6 1 2 Temperatura Cut nea Na pele verificam se varia es de temperatura numa gama muito mais alargada Enquanto em ambientes t rmicos quentes a temperatura cut nea tende a ser mais ou menos uniforme ao longo do corpo Olesen 1982 na presen a de ambientes t rmicos frios as varia es podem ser significativas ISO 9886 2004 Por sua vez em ambientes confort veis um indiv duo nu ou vestido com roupa ligeira apresenta tamb m pouca varia o da temperatura cut nea ao longo do corpo McIntyre 1980 A temperatura da pele um par metro fisiol gico tido em conta pelo sistema aut nomo de regula o t rmica do sistema nervoso central que embora n o permita avaliar por si s a tens o t rmica constitui um crit rio importante de caracteriza o da sensa o t rmica do corpo humano ISO 9886 2004 tanto global como local A temperatura da pele uma grandeza que depende das trocas t rmicas por condu o convec o radia o e evapora o na sua superf cie da varia o do fluxo sangu neo e temperatura do sangue arterial que chega a uma zona particular do corpo ISO 9886 2004 por isso natural que apresente uma varia o ao longo da superf cie do corpo sendo mais significativa em ambi
146. ia Os primeiros artigos e experi ncias datam de 1972 e relacionam se com o trabalho Guedes 2011 Alguns estudos baseados em rela es estat sticas mostras que a idade est fortemente relacionada com a toler ncia ao calor Havenith et al 1998 Havenith 2005 no entanto outros estudos defendem que estas diferen as podem ser explicadas devido a outros par metros que n o o envelhecimento como a pr exist ncia de doen as cr nicas ou tend ncia para aumentar a quantidade de gordura com a idade perda de capacidade f sica Pandolf 1991 Pandolf 1997 Algumas experi ncias mostram que a varia o da toler ncia ao calor em idades avan adas tem menos express o quando n o h influ ncia de doen as cr nicas adiposidade e de uma performance f sica reduzida Wenger 2002 Ainda assim a evid ncia sugere que a resposta termorreguladora e a toler ncia a ambientes fora do conforto t rmico se alteram com a idade Inoue and Shibasaki 1996 Embora exista alguma controv rsia relativamente import ncia deste factor o corpo humano sofre altera es com a idade a qual juntamente com outros factores potencia a diminui o da toler ncia a ambientes quentes e frios As crian as e os idosos s o mais suscept veis a altera es patol gicas quando expostas quer a ambientais quentes quer a ambientes frios Em ambientes quentes as respostas t rmicas das crian as s o quantitativamente diferentes das dos jovens adultos Para um m
147. ido a altera es t rmicas est directamente relacionado com o aumento da temperatura interna O aumento da frequ ncia cardiaca para um aumento de 1 C da temperatura interna denominada reactividade cardiaca t rmica sendo expressa por batimentos min C Varia es individuais s o muito importantes mesmo para o mesmo indiv duo varia de acordo com o tipo de esfor o realizado bem como da origem do stress t rmico ex gena devido ao clima ou end gena devido essencialmente ao metabolismo A componente t rmica da frequ ncia card aca um indicador directo da tens o t rmica experimentada pelo indiv duo naquele momento ISO 9886 2004 O m todo mais simples para determinar a frequ ncia card aca consiste na temporiza o de um pr determinado n mero de batimentos card acos ao n vel da art ria car tida Esta t cnica requer a imobiliza o do indiv duo e fornece uma estimativa descontinua da frequ ncia card aca ISO 9886 2004 O erro associado a este tipo de t cnica bastante elevado pelo que a prefer ncia deve ser dada a t cnicas como por exemplo o electrocardiograma 30 Estado de Arte Contribui o para o Estudo da Toler ncia Humana a Ambientes T rmicos Extremos Ensaios de Valida o de C mara Clim tica 6 1 4 Perda de Massa Corporal A perda de massa corporal Amg de um individuo durante um determinado intervalo de tempo a diferen a entre a massa corporal medida no in cio e no fim
148. iente quente Predisposi o N o aclimatiza o Obesidade Falta de exerc cio f sico Desidrata o Susceptibilidade individual e Doen a cardiovascular cr nica Condi es ambientais Ta 34 C e 100 Humidade Nao aclimatiza o Dist rbio Fisiol gico Falha da suda o levando perda de arrefecimento por evapora o e aumento acelerado da Tre Acumula o de sangue nos vasos dilatados da pele e partes inferiores do corpo Tratamento Imers o r pida e imediata em gua fria Acondicionamento em toalha molhada com vigoroso abanar com ar seco e frio parar ao atingir os 39 C Retirar o indiv duo para uma rea fresca Descanso numa posi o reclinada Recupera o Preven o Numa situa o ocupacional dever ser efectuada uma selec o do trabalhador com base na sa de e forma f sica Aclimatiza o e supervis o m dica regular no trabalho Aclimatiza o actividade intermitente para permitir o regresso venoso ao cora o completa Deple o de gua e ou sal Exaustao por calor 62 Fadiga n useas cefaleias palidez desorienta o desmaio Toral normal ou baixam as Tre usualmente entre 37 5 38 5 Urina concentrada deple o de gua e N o aclimatiza o Reposi o insuficiente de gua face desidrata o ocorrida durante a suda o Desidrata o por defici ncia de gua Deple
149. il e correcta quantificar um estado t rmico normal de arrefecimento ou de aquecimento do corpo humano Oliveira 2006 Em situa es de neutralidade t rmica a poss vel sensibilidade da temperatura nuclear a varia es das condi es ambientais desprez vel Givoni 1978 sendo normalmente considerado que nestas condi es de neutralidade t rmica e actividade moderada a temperatura nuclear n o sofre altera o Por outro lado em condi es ambientais extremas a varia o da temperatura do corpo humano um facto Nos ambientes quentes a temperatura interna influenciada de forma sens vel pela carga t rmica devendo ter se em aten o que valores superiores a 39 5 C tornam o ser humano incapacitado e acima dos 42 0 C extremamente perigoso Bridger 1995 Valores superiores a 43 3 C sao letais Guyton 2000 Nas situa es de exposi o ao frio a temperatura interna diminui sendo aceit veis valores at 35 5 C Bridger 1995 Guyton 2000 Aos 33 0 C iniciam se dist rbios de ordem card aca sendo extremamente perigosos valores inferiores a esse limite Bridger 1995 Cerca dos 29 0 C deixa de funcionar o sistema de regula o t rmica Bridger 1995 fixando se o limite de sobreviv ncia nos 24 25 C Guyton 2000 A Figura 8 22 Estado de Arte Contribui o para o Estudo da Toler ncia Humana a Ambientes T rmicos Extremos Ensaios de Valida o de C mara Clim tica mostra as diferen as da te
150. iliza se para exibir toda a informa o tendo em aten o o espa o requerido pela mem ria e o cancelamento da medi o PRINTOUTS habilita a impress o dos ficheiros com v rias configura es usando uma impressora ligada directamente ao aparelho COMMUNICATION utiliza se para modificar op es de liga o entre o BABUC e o computador ou impressora UTILITY providencia informa o acerca do funcionamento do instrumento excluindo informa o sobre as medi es ou sensores conectados Cont m as seguintes op es SYSTEM DATE HOUR acertar data e hora MEMORY AVAILABLE mem ria dispon vel BATTERY VOLTAGE tens o da bateria ERROR MANAGEMENT gestor de erros INNER TEMP op o BEEPER desligar ligar sinal sonoro KEYBOARD PROTECTION protec o de teclado DISPLAY BLANKING para o visor se desligar sozinho VERSION MATR visionar a vers o e a matr cula SYSTEM utiliza se para modificar as caracteristicas de funcionamento dos sensores que podem ser conectados ao instrumento DEMSHO ITO2 01 dez Universidade do Porto P gina 6 4 P A Faculdade de S FEU P Engenharia Departamento de Engehnaria de Minas Mestrado em Engenharia de Seguran a e Higiene Ocupacionais o Depois de aparecer o MENU deve seleccionar a op o pretendida com as teclas cursor e carregar IMMIS e assim sucessivamente at encontrar o que pretende ja que cada fun o do MENU
151. imate London Applied Science Publishers MCKENZIE J E amp OSGOOD D W 2004 Validation of a new telemetric core temperature monitor Journal of Thermal Biology 29 605 611 MCLELLAN T M 1998 Sex related differences in thermoregulatory responses while wearing protective clothing Eur J App Physiol Occup Physiol 78 28 37 MCLELLAN T M amp SELKIRK G A 2001 Influence of aerobic fitness and body fatness on tolerance to uncompensable heat stress Journal of Applied Physiology 91 2055 2063 MIGUEL A S S R 2010 Manual de Higiene e Seguranca do Trabalho Porto Porto Editora MONDELO P R T E G RIZ S C VILELLA E C LACAMBRA E B 1999 Ergonomia 2 Confort y estr s t rmico Barcelona Mutua Universal Edicions de la Universitat Polit cnica de Catalunya NIOSH 1986 Criteria for a Recommended Standard Occupational Exposure to Hot Environments Revised Criteria 1986 Publication No 86 113 Cincinnati Department of Health and Human Services Public Health Service Centers for Disease Control National Institute for Occupational Safety and Health OLESEN B W 1982 Thermal Comfort Bruel amp Kj r Technical Review N 2 OLIVEIRA A V F M D 2006 Estudo de Ambientes T rmicos Frios Desenvolvimentos Experimentais e Avalia o de Condi es de Trabalho Tese de Doutoramento em Ci ncias de Engenharia Mec nica na especialidade de Climatiza o e Ambiente Faculdade de Ci ncias e T
152. imo define o isolamento t rmico do vestu rio requerido para a manuten o do equil brio t rmico do ser humano a uma temperatura m dia cut nea de 30 C caracterizado por uma vasoconstri o perif rica e aus ncia de regula o por transpira o humedecimento cut neo w 0 06 coincidindo com uma sensa o subjectiva de ligeiramente frio ISO 11079 2007 Este crit rio representa o valor mais elevado admiss vel para o arrefecimento do corpo sendo facilmente tolerado durante exposi es prolongadas Conv m notar que neste modelo n o tido em conta a forma como o vestu rio se encontra distribu do pelo corpo Desta forma a sua utiliza o deve ter ser acompanhada de cuidados especificos nomeadamente a preven o do arrefecimento das partes perif ricas do corpo Gavhed and Holm r 1998 Quando o valor resultante do isolamento t rmico do vestu rio seleccionado Jc inferior ao isolamento t rmico requerido JREQ o per odo de exposi o tem de ser limitado para prevenir o arrefecimento progressivo do corpo Assim admitindo como aceit vel alguma carga t rmica do corpo S define se a dura o limite de exposi o ao frio DLE como o per odo maximo de exposi o recomendado com o vestu rio dispon vel ou seleccionado Calcula se por DIE Qlim S Equa o 6 Equa o para c lculo da dura o limite de exposi o ao frio DLE onde Qlim o valor limite do calor perdido pelo corpo
153. infravermelhos para a medi o da temperatura timp nica pode actualmente ser considerado obsoleto A medi o da temperatura timpanica por ser de dif cil concretiza o e devido necessidade de serem controladas uma s rie de factores de indole t cnica e pr tica normalmente posta de lado para al m de que a precis o do m todo relativamente baixa por haver influ ncia das condi es ambientais exteriores e de trocas de calor locais nomeadamente entre as superf cies cut neas da orelha e cabe a ISO 9886 2004 A medi o da temperatura oral comummente utilizada em contexto cl nico O sensor colocado debaixo da l ngua perto da art ria lingual As condi es externas poder o influenciar bastante a medi o Durante a mesma conveniente que a boca se mantenha fechada alguns minutos pelos menos 4 minutos Em ambientes muito quentes temperatura do ar e ou radiante muito elevadas poder o ter que ser tomadas algumas precau es de modo a evitar a sobrestimacao da leitura da temperatura quando o term metro retirado da boca A respira o e a saliva tamb m s o factores que influenciam a efici ncia da medi o Parsons 2003 A medi o da temperatura axilar apesar de ser comummente utilizada a n vel dom stico no despiste de sintomas febris e ser de f cil aplica o tida como sendo inadequada para fins cl nicos Mede um valor que inferior temperatura oral e rectal pelo que desprovida de
154. ing effects Gen ve Switzerland International Organization for Standardization ISO 12894 2001 Ergonomics of the thermal environment Medical supervision of individuals exposed to extreme hot or cold environments Gen ve Switzerland International Organization for Standardization KARWOWSKI W 2006 International Encyclopedia of Ergonomics and Human Factors USA Taylor amp Francis KAYNAKLI O UNVER U amp KILIC M 2003 Evaluating thermal environments for sitting and standing posture International Communications in Heat and Mass Transfer 30 1179 1188 KENEFICK R W GOODMAN D A CADARETTE B S amp CHEUVRONT S N 2009 Influence of Sensor Ingestion Timing on Consistency of Temperature Measures Medicine and Science in Sports and Exercise 41 597 602 KENNEY W L 2001 Decreased cutaneous vasodilation in aged skin mechanisms consequences and interventions Journal of Thermal Biology 26 263 271 KENNEY W L amp MUNCE T A 2003 Invited review aging and human temperature regulation J App Physiol 95 2598 603 KENNY G P YARDLEY J amp SIGAL R J 2011 Heat health planning The importance of social and community factors G oba Environmental Change Human and Policy Dimensions 21 670 679 KOSAKA M YAMANE M OGAI R KATO T OHNISHI N amp SIMON E 2004 Human body temperature regulation in extremely stressful environment epidemiology and pathophysiology of heat
155. io insuficiente favorecem o seu Dist rbio Fisiol gico Termorregula o excessiva e conseguinte fal ncia da termorregula o Rupturas dos tecidos das c lulas pelos cristais de gelo podendo as c lulas sangu neas unir se aos vasos originando gangrena Tratamento Em caso de hipotermia severa O tratamento est limitado a prevenir perdas de calor Em caso de hipotermia moderada um banho quente poder ser suficiente A zona afectada dever ser reaquecida rapidamente para prevenir a extens o do dano nomeadamente a progress o para enregelamento Preven o Numa situa o ocupacional dever o existir pausas para descanso Grande risco em ambientes exteriores pelo que dever ser utilizado vestu rio isolante seco Utiliza o de vestu rio adequado Protec o de locais mais suscept veis como m os p s e orelhas aparecimento dano superficial que se Frieiras apresenta sob a forma de 60 Surge pessoas nas redu o de caudal sangu neo Se a rea afectada for Utiliza o de vestu rio Estado de Arte Contribui o para o Estudo da Toler ncia Humana a Ambientes T rmicos Extremos Ensaios de Valida o de C mara Clim tica Patologia Categoria e Predisposi o Dist rbio Fisiol gico Tratamento Preven o Caracter sticas Cl nicas g 1 15 C Eritrocianose Pe das trincehiras Alteracoes card
156. iovasculares Altera es Respirat rias um incha o duro doloroso de cor azulada ou violeta por vezes com gretas Extremidades num tom vermelho azulado O p apresenta se frio cor de cera ou viol ceo com edema e flictenas empolamento da pele esbranqui adas 1 Bradicardia 2 Angina de peito 3 Fen meno de Raynaud s desencadeia altera es da cor da pele das extremidades ora com palidez ora com cianose extremidades roxas seguidas ou n o de hiperemia reaccional vermelhid o Asma Rinite tosse e sangramento do nariz sens veis ao frio como consequ ncia da redu o de caudal sanguineo verificada durante exposi es a baixas temperaturas temperaturas superiores a 0 oC em situa es de perman ncia ou estagna o em reas h midas 1 Exposi o a ambiente frios 2 Inala o de ar frio 3 Associado ao stress emocional vibra es e frio N veis de exerc cio moderado a elevado em ambientes frios altera o circulat ria devida ao frio redu o de aporte sanguineo 1 2 3 Aumento da press o arterial induzida pela vasoconstri o 1 Circula o de sangue inadequada nos vasos do mioc rdio Vasoconstrica O pode comprometer O fornecimento de sangue aos tecidos mais pr ximos da superf cie cut nea quando coexiste com uma doen a vascular perif rica Inflama o cr nica das vias a reas que d
157. iste numa activa o muscular intr nseca ass ncrona progredindo para uma activa o sincronizada de quase todos os m sculos que se contraem uns contra os outros Trata se de um reflexo involunt rio que pode aumentar o metabolismo at seis vezes o valor correspondente ao do equil brio t rmico em repouso durante curtos per odos e at duas vezes por per odos mais longos Parsons 2003 Este mecanismo cessa quando se atinge a condi o de 17 Carvalhais Carlos Mestrado em Engenharia de Seguran a e Higiene Ocupacionais neutralidade t rmica isto quando o aquecimento resultante dos arrepios apenas impede o arrefecimento nunca sendo respons vel por acumula o de calor no corpo Sanders 1993 Este mecanismo mais dependente da temperatura interna que da temperatura cut nea O r cio de como as altera es das temperaturas interna e cut nea afectam aos tremores musculares 4 1 Van Someren et al 2002 Quanto melhor a condi o f sica da pessoa mais eficiente a produ o de calor metab lico atrav s das tremuras e durante mais tempo a pessoa consegue manter este reflexo sem atingir a exaust o Se para um n vel moderado de arrefecimento os arrepios s o intermitentes isto s o activados e desactivados ao longo da exposi o para situa es mais adversas esta condi o mant m se continuamente durante um determinado per odo Parsons 2003 Desta forma em ambientes de frio extremo uma boa forma
158. ivas de trabalhos futuros Carvalhais Carlos Mestrado em Engenharia de Seguran a e Higiene Ocupacionais A Figura 1 esquematiza as fases do estudo e a sequ ncia em que se desenvolveram Pesquisa Bibliogr fica An lise de documenta o relativa a C mara Clim tica Defini o de metodologia de Ensaio Realiza o de Ensaios de Valida o da C mara Clim tica Tratamento e An lise dos Dados An lise Integrada de Resultados Conclus es e Perspectivas de Trabalhos Futuros Figura 1 Esquema das fases do estudo e sua sequ ncia A pesquisa bibliogr fica foi constante durante o per odo de elabora o do estudo Numa primeira fase utilizou se o programa End Note X4 para proceder pesquisa sistem tica recorrendo a duas bases de dados principais PuBMede Web of Science A selec o e triagem de artigos cient ficos foram efectuadas mediante a informa o apresentada no resumo No entanto deu se prefer ncia refer ncias que possu am artigo completo de maneira a minimizar erros de interpreta o devido a informa o insuficiente que determinado resumo pudesse eventualmente fornecer Este recurso foi utilizado pela facilidade de utiliza o da aplica o apesar de ter sido concebido essencialmente para gerir organizar e usar refer ncias bibliogr ficas e n o propriamente para efectuar pesquisa sistem tica Numa segunda fase foi utilizada a ferramenta de interface de pesquisa do sistema de metapesquisa
159. izem respeito ao Comit T cnico n 159 Ergonomics Sub Comit n 5 Ergonomics of the physical environment e Grupo de Trabalho n 1 7hermal environments Sob a sua responsabilidade foram j publicadas 22 normas que abrangem variados temas algumas das quais se listam na Tabela 2 Este sub comit encontra se actualmente numa fase particularmente activa sendo exemplos as propostas de normas novas e o processo de revis o de algumas das existentes Al m da ISO existem muitos outros organismos de normaliza o que interv m na esfera dos ambientes t rmicos destacando se pela sua import ncia a ASHRAE American Society of Heating Refrigerating and Air Conditioning Engineers a ACGIH American Conference of Governmental Industrial Hygienists a AIHA American Industrial Hygiene Association 0 INRS Institut National de Recherche et de S curit a OSHA Occupational Safety and Health Administration o NIOSH National Institute for Occupational Safety and Health e a OSHA EU Ag ncia Europeia para a Seguran a e Saude no Trabalho Tabela 2 Publica es normativas da ISO no mbito dos ambientes t rmicos ocupacionais Normas de Enquadramento ISO 11399 1995 Ergonomics of the thermal environment Principles and application of relevant International Standards International Standard First Edition International Organization for Standardization ISO Gen ve Switzerland ISO 13731 2001 Ergonomics of the
160. l por exemplo pelo tipo de cabelo africano que ao que tudo indica est preparado para diminuir a incid ncia de raios solares sobre a cabe a Mondelo 1999 8 1 9 Vestu rio O vestu rio utilizado pelo ser humano interfere com a capacidade do organismo de perder calor para o ambiente formando uma fronteira de transi o entre ambos que diminui ou incrementa os efeitos do ambiente t rmico sobre o individuo Mondelo 1999 O vestu rio exerce uma esp cie de barreira protectora perante o calor radiante e limita o contacto da pele com o ar frio formando uma camada de ar quente aquecido pelo corpo entre o ar frio e a pele limitando a velocidade do ar sobre a mesma Apesar disso em ambientes quentes a 53 Carvalhais Carlos Mestrado em Engenharia de Seguran a e Higiene Ocupacionais necessidade de utiliza o de vestu rio depende do tipo de calor Numa situa o de ambiente quente e seco o vestu rio constitui uma barreira protectora contra a radia o sendo o seu uso uma condi o essencial para evitar a desidrata o por excessiva evapora o do suor uma vez que o ar seco absorve o suor em grandes quantidades e de forma r pida Mondelo 1999 Em ambientes quentes e h midos onde o ar possui uma grande carga de humidade o vestu rio dificulta a evapora o do suor devendo o vestu rio ser ligeiro Em situa es de exerc cio a utiliza o de uma camada de roupa leve clara feita de material absorvente para faci
161. lasse 4 Tabela 10 Valores de refer ncia em fun o da actividade desempenhada Taxa Metab lica Valores de Refer ncia de WBGT rete Relativa a taxa indara Taxa Total Pessoas aclimatizadas ao Pessoas n o aclimatizadas metabolica W m W calor C ao calor C 0 M lt 65 M lt 117 33 32 1 65 lt M lt 130 117 lt M lt 234 30 29 2 130 lt M lt 200 234 lt M lt 360 28 26 Sem mov de Com mov de Sem mov de Com mov de 3 200 lt M lt 260 360 lt M lt 468 ar sens vel ar sens vel ar sens vel ar sens vel 25 26 22 23 4 M gt 260 M gt 468 23 25 18 20 Fonte Tab A 1 da ISO 7243 1989 A Figura 10 fornece alguns valores de refer ncia estabelecidos para ciclos de trabalho descanso O gr fico da figura foi elaborado considerando se que o local de descanso apresenta um indice de WBGT igual ou muito pr ximo do WBGT do posto de trabalho Devido capacidade de adapta o fisiol gica do organismo uma pessoa que se encontra aclimatada com as condi es ambientais apresenta menos tens es ou disfun es fisiol gicas do que uma pessoa que n o se encontra aclimatada Essa aclimata o pode ser efectuada artificialmente atrav s de exposi es controladas em c maras climatizadas ou naturalmente aumentando se gradativamente a exposi o do indiv duo ao posto de trabalho at que as suas reac es sujam similares s dos trabalhadores aclimatados O aumento de dura o do trabalho de situa o de nao aclimatiza o para aclimati
162. lat rio de ensaio da c mara Relat rio n EHUM 132 11 de 02 06 2011 Os crit rios de aceita o s o 1 C e 4 para temperatura e humidade relativa respectivamente Foram determinados a partir de informa es fornecidas pelo fabricante e pela precis o requerida para futuros ensaios 81 Carvalhais Carlos SOpOJ W SILLSI2N C8 Temperatura M xima M nima M xima M nima M xima M nima M xima M nima M xima M nima M xima M nima M xima M nima M xima M nima M xima M nima Tabela 21 Valida o do certificado de calibra o da c mara clim tica temperatura Leitura Valores de Refer ncia C C mara Posi o Erro Posi o Erro Posi o Erro Posi o Erro Posi o Erro Posi o Erro Posi o Erro Posi o Erro co E cs E 25 59 25 42 25 55 50 54 sa am os as 70857 om w om 50 19 45 48 45 00 44 88 45 00 44 74 0 58 45 38 sipuoDednoo sualbiy o eSueinBas ap eueyusbuy we opens w soje SIBU BAILO E8 Tabela 22 Valida o do certificado de calibra o da c mara clim tica Humidade Relativa Leitur Valores de Refer ncia Humida aa de Camar Posi o Erro Incertez Posi o Erro incertez Posi o Erro Incertez Posi o Erro Incertez Posi o Erro Incertez Posi o Erro Incertez Posi o Errotincertez Posi o Erro Incertez Relativa 1 al 2 al 3 al
163. levada at 39 5 C e que a febre tamb m a eleva Ao contr rio da temperatura interna a temperatura nos membros nos m sculos e especialmente na pele temperatura perif rica sofre oscila es As varia es nesta ltima determinam as modifica es na troca de calor por convec o e radia o entre o corpo e o ambiente O hipot lamo anterior o respons vel pela termorregula o quando o corpo est sobreaquecido emitindo impulsos nervosos respons veis pela activa o dos mecanismos de perda de calor tais como a vasodilata o e a suda o O hipot lamo posterior actua como mecanismo de defesa contra o frio Ao receber os sinais de temperatura dos termoreceptores desencadeia ac es como a vasoconstri o para reduzir as perdas para o ambiente e as tremuras que aumentam a produ o interna de calor A ac o do hipot lamo permite assim fazer face a largas varia es da temperatura ambiental Na sua fun o de controlador e a partir dos sinais recebidos de sensores dispersos pelo corpo actua 14 Estado de Arte Contribui o para o Estudo da Toler ncia Humana a Ambientes T rmicos Extremos Ensaios de Valida o de C mara Clim tica nos diversos mecanismos fisiol gicos mantendo o balan o t rmico atrav s do equilibrio entre a produ o interna de calor e as perdas do mesmo para o ambiente A actividade vasomotora representa a resposta inicial do corpo a uma situa o desfavor vel no que se refere ao seu eq
164. lguns dos quais se listam na Tabela 4 23 Carvalhais Carlos Mestrado em Engenharia de Seguran a e Higiene Ocupacionais Tabela 4 Pontos e M todos de Medi o da Temperatura Interna Local de e Designa o S mbolo Vantagens Desvantagens Medi o gna g g Influenci vel por trocas de calor Medi o efectuada ao nivel da E sate membrana timpanica vascularizada bao R oe Temperatura LS ae Complica es relativas a tecnica de Timpano a ky em parte pela art ria carotida ae Rugas Timpanica medi o e de concretiza o da interna que tambem vasculariza o RUE medi o hipotalamo Resultados pouco precisos oe Considerada como indicador da Canal Temperatura do Pacen arte Pee Suet avo combina o das temperaturas p be de avalia o possuindo menor risco S Auditivo Canal Auditivo que a medi o da ty nuclear e da pele do que da temperatura nuclear Temperatura F cil aplicabilidade nunca e condes Boca RR O ambientais externas Em certas Oral b Em certas condi es e similar a tes o condi es pode sobrestimar tes Dif cil aplicabilidade Considerado o metodo mais preciso ei Temperatura See Envolve procedimentos medicos Esofago Re las na estimativa da temperatura 3 o w Esofagica i N o aplicavel a situa es em que o interna ars individuo se movimente Inapropriado para fins cl nicos Subcl vio Temperatura do t Comummente utilizado a n vel Tempo de estabiliza o elevado Subcl vio E
165. litar a evapora o do suor permitir uma melhor termorregula o ao contr rio do material imperme vel AAP 2000 A utiliza o de vestu rio em excesso ou equipamentos de protec o individual podem ser a principal causa de stress por calor mesmo que o ambiente n o seja quente Por outro lado um isolamento insuficiente poder resultar em les es devido ao frio Alguns empregadores n o facultam aos trabalhadores a possibilidade de adaptarem o seu vestu rio aos factores individuais e a actividade realizada Parsons 2003 8 1 10 Aclimatacao Quando individuos estao sistematicamente expostos a ambientes quentes durante alguns dias as suas respostas fisiol gicas ao calor alteram se suando mais cedo e em maior quantidade a determinado est mulo t rmico Designa se por aclimatiza o quando induzida em ambiente natural e aclimata o quando conduzida em laborat rio Parsons 2002 Ambas t m os mesmos objectivos e ocorrem perante a exposi o ao calor de modo a aumentar o metabolismo basal diferindo apenas no contexto em que ocorrem Ribeiro 2010 Permite aumentar a toler ncia do indiv duo quando exposto a um dado ambiente por um per odo suficientemente longo Em compara o com um indiv duo n o aclimatizado um indiv duo aclimatizado apresenta menores altera es fisiol gicas sob a mesma carga t rmica A aclimata o ao frio desenvolve se do mesmo modo que em ambientes quentes e ap s o per odo de ad
166. lizou se o estilo Harvard proposto pela ISO 690 2010 Carvalhais Carlos Contribui o para o Estudo da Toler ncia Humana a Ambientes T rmicos Extremos Ensaios de Valida o de C mara Clim tica 3 ENQUADRAMENTO LEGAL E NORMATIVO 3 1 Legisla o As quest es relativas ao ambiente t rmico sob ponto de vista energ tico e conforto em edif cios na fase de projecto s o abordadas nos diplomas legais relativos ao Sistema Nacional de Certifica o Energ tica e da Qualidade do Ar Interior nos Edif cios Decreto lei n 78 2006 de 4 de Abril ao Regulamento dos Sistemas Energ ticos de Climatiza o em Edif cios RSECE e ao Regulamento das Caracter sticas de Comportamento T rmico dos Edif cios RCCTE foram publicados no dia 4 de Abril de 2006 O ambiente t rmico em edif cio previsto logo em fase de projecto atrav s do regulamento de comportamento t rmico de edif cios RCCTE Decreto Lei n 80 2006 de 4 de Abril No entanto este diploma ap s a constru o deixa de ter o mesmo significado passando o ambiente t rmico a ser regido pelo Decreto Lei n 79 2006 de 4 de Abril RSECE de certifica o energ tica que prev os consumos m ximos com sistemas de aquecimento arrefecimento e ventila o O RCCTE concentra se sumariamente em garantir que os edif cios constru dos apresentam um limite de perdas de calor no inverno e durante o verao tenta regular o limite de ganhos regulando a orienta o das fachadas tamanh
167. m qualquer penaliza o e sem obrigatoriedade de justificarem um eventual abandono c a informa o sobre novos dados por exemplo sobre riscos ou benef cios eventualmente conhecidos no curso da investiga o d cuidados e eventualmente suspens o da investiga o aos participantes que experimentem reac es adversas ou agravamento do seu estado de sa de e a informa o sobre o novo conhecimento gerado pela investiga o para a qual contribuiram Os princ pios ticos subjacentes a estes requisitos incluem 1 Uso respons vel e racional dos recursos finitos para investiga o canalizando os para projectos com potencial para melhorar a sa de o bem estar das popula es o conhecimento cient fico ou a aplicabilidade de determinada interven o 2 Materiais e M todos Contribui o para o Estudo da Toler ncia Humana a Ambientes T rmicos Extremos Ensaios de Valida o de C mara Clim tica 2 A n o explora o dos seres humanos participantes poupando os quer a riscos quer a sobrecargas infrut feras ou desproporcionadas para os benef cios sociais ou cient ficos que se esperam obter Mesmo n o implicando interven es ou propriamente riscos para a sa de toda a investiga o realizada a partir por exemplo de institui es de presta o de cuidados representa uma sobrecarga para os participantes que nao raro sao pessoas doentes ou de algum modo vulner veis assim como para os profissionais que a
168. m termos de relev ncia e valida o Oliveira 2006 Por este motivo neste ponto desenvolvem se apenas as metodologias de avalia o estabelecidas nomeadamente o ndice do Isolamento T rmico do Vestu rio Requerido JREQ para o arrefecimento global do corpo e o indice de Arrefecimento pelo Vento WCT para o arrefecimento pelo vento Tabela 11 M todos de Avalia o da Exposi o ao frio M todo de Avalia o da Exposi o ao frio Arrefecimento Global do Corpo Isolamento T rmico do Vestu rio Requerido IREQ Arrefecimento das Extremidades Modelos de Previsao do Arrefecimento das Maos Arrefecimento pelo Vento Indice de Arrefecimento pelo Vento WCI Arrefecimento por Contacto Modelos e Equa es de Previs o da Temperatura Cut nea Arrefecimento do Aparelho Determina o da temperatura do Ar e Respirat rio Metabolismo Fonte adaptado de Holm r 2000b Tipos de Stress T rmico Arrefecimento Local 7 2 1 ndice do Isolamento T rmico do Vestu rio Requerido IREQ A investiga o at agora levada a efeito sobre a tem tica da exposi o ao frio tem si orientada preferencialmente para o campo militar actividades de expedi o e para condi es de trabalho em ambientes exteriores Parsons 2003 Holm r 1984 baseando se na equa o de balan o t rmico do ser humano desenvolveu um modelo de troca de calor para a avalia o do stress t rmico associado exposi o a ambi
169. mais quanto mais elevados forem os n veis de humidade pretendidos poss vel constatar que quando a temperatura aumenta a humidade relativa tende a diminuir e s posteriormente aumenta de forma a atingir o Set Point definido 94 An lise e Discuss o dos Resultados Contribui o para o Estudo da Toler ncia Humana a Ambientes T rmicos Extremos Ensaios de Valida o de C mara Clim tica 12 2 An lise de Curvas de Arrefecimento Neste ponto s o apresentadas as Figuras 33 34 35 36 37 e 38 que mostram gr ficos que representam as curvas de arrefecimento na gama de 50 a 15 C a diferentes percentagens de humidade relativa Para al m das curvas estes gr ficos mostram o Set Point de cada par metro bem como a toler ncias m xima e m nima definida 41 C para a temperatura e 4 para a humidade relativa A Tabela 26 sistematiza os dados observ veis atrav s das figuras referidas Curva 15 20 C 30 em Q e e ps od hen Q O U E Humidade Relativa 12 50 39 13 02 39 13 15 39 13 27 39 13 40 39 13 52 39 14 05 39 14 17 40 14 30 40 14 42 40 14 55 40 15 07 40 15 20 40 15 32 39 15 45 39 15 57 40 16 10 39 16 22 40 16 35 40 16 47 40 17 00 40 17 12 40 17 25 40 17 37 40 17 50 40 18 40 40 18 52 40 19 05 40 19 17 40 19 30 40 19 42 40 19 55 39 20 07 40 20 20 40 h j D 3 pr e S 3 3 2 Temperatura Set Point Temperatura Toler ncia M x Tar
170. mas sens veis nomeadamente aqueles que incluam sob qualquer forma pessoas animais ou material biol gico proveniente de pessoas ou animais Universidade do Porto 2011 Do Regulamento Interno da CEUP destacam se os artigos 1 e 2 defini o e compet ncias da CEUP respectivamente transcrito de seguida Artigo 1 Defini o A Comiss o de Etica um rg o colegial consultivo e de autoridade moral que visa zelar pela conserva o de padr es de integridade honestidade e qualidade inerentes a exist ncia e actua o das unidades org nicas que constituem a Universidade do Porto e conduta tica da comunidade acad mica Artigo 2 Informa o retirada da p gina web da Comiss o de tica da Universidade do Porto http sigarra up pt up web base gera pagina p pagina 1001669 69 Carvalhais Carlos Mestrado em Engenharia de Seguran a e Higiene Ocupacionais Compet ncias 1 Comiss o de tica compete a an lise de todas as quest es que suscitem problemas ticos no mbito das actua es e rela es internas e externas das unidades org nicas da Universidade do Porto 2 Compete Comiss o de tica emitir com isen o e independ ncia recomenda es e decis es por escrito resultantes da an lise feita no mbito do n mero anterior 3 Para o desempenho das suas compet ncias a Comiss o de tica solicitar e avaliar toda a informa o que considere relevante 4 N o caber Comiss
171. mb m o tempo de aclimata o necess rio Plowman and Smith 2003 O treino melhora a transpira o para o mesmo n vel de temperatura 50 Estado de Arte Contribui o para o Estudo da Toler ncia Humana a Ambientes T rmicos Extremos Ensaios de Valida o de C mara Clim tica interna devido ao aumento da sensibilidade das gl ndulas sudoriparas aumentando a dissipa o de calor Os indiv duos bem adaptados ao exerc cio t m melhores respostas em situa es de stress devido ao frio do que indiv duos n o treinados Frisancho 1995 Indiv duos com melhor performance f sica apresentam uma sensibilidade tecidular aumentada ac o vascular e metab lica da noradrenalina Apresentam tamb m uma maior reserva de catecolaminas o que permite uma melhor adapta o a condi es que exijam a sua liberta o para a manuten o da homeostase nomeadamente em ambientes frios Astrand 2003 8 1 4 Adiposidade A gordura subcut nea considerada o isolamento t rmico natural mais importante do Homem uma vez que o tecido adiposo n o muito vascularizado e a condutividade t rmica muito inferior do m sculo Parsons 2003 Contrariamente ao tecido magro que aquece facilmente e arrefece o tecido adiposo produz o efeito contr rio o que faz com que a sua quantidade afecte directamente a capacidade do corpo produzir e reter calor Assim quantidade distribui o e localiza o de tecido adiposo influ ncia a transfe
172. melhas Mondelo 1999 Por outro lado quando indiv duos n rdicos se exp em pela primeira vez ao calor o seu organismo sofre at que se d a aclimata o pelo que as diferen as tnicas se devem sobretudo a problemas de aclimata o Mondelo 1999 Todavia n o h qualquer evid ncia de que os indiv duos de pele clara possuam diferentes respostas fisiol gicas perda de calor o que lhes daria vantagem quando expostos a situa es extremas Esta circunst ncia combinada com o facto de se reconhecer uma grande diversidade tnica na mortalidade leva a crer que as maiores taxas de mortalidade associadas aos indiv duos nao brancos estejam relacionadas nao com a etnia mas com factores sociais e ambientais Kenny et al 2011 As etnias de pele escura que teoricamente devem absorver mais radia es infra vermelhas aparentemente sofreram uma maior prepara o para estarem expostos a climas quentes devido evolu o estando a sua pele mais preparada para enfrentar as radia es ultravioletas provenientes do sol Mondelo 1999 Nas etnias de pele clara a pele exposta durante largos per odos ao sol modifica a sua cor escurecendo progressivamente mediante a produ o de melanina com a finalidade de se proteger contra os raios ultravioletas Este provavelmente ter sido o mecanismo que determinou a cor da pele que o Homem haveria de ter de acordo com o local onde se desenvolvesse e vivesse Este facto tamb m evidenci ve
173. mo a altera o da intensidade do exerc cio s o importantes para manter a regula o da temperatura permitindo a conclus o de um determinado exerc cio Marino 2004 A Figura 14 mostra uma situa o durante exerc cio no calor onde o seu ganho inevit vel dado que a produ o de calor metab lico supera a capacidade de perda de calor No entanto a regula o da temperatura provoca ajustes comportamentais na capacidade de trabalho ou seja na produ o de calor metab lico que s o sinalizadas pela temperatura da pele e resultam numa taxa controlada de ganho de calor que permite a conclus o do exerc cio Altera es na percep o t rmica predominantemente devido a elevada temperatura cut nea medeiam um decr scimo na produ o de calor metab lico de maneira a manter a percep o de esfor o independente da temperatura ambiente Dai se conclui que a temperatura cut nea o principal input das respostas termo comportamentais Schlader et al 2010 56 Estado de Arte Contribui o para o Estudo da Toler ncia Humana a Ambientes T rmicos Extremos Ensaios de Valida o de C mara Clim tica Exerc cio a Termo Comportamento e Esfor o Percebido di Percep o T rmica Temperatura Cut nea A Figura 14 Termo Comportamento em exercicio Fonte adaptado de Schlader 2010 8 3 Factores Ambientais Apesar dos ambientes serem avaliados em termos dos efeitos de cada uma dos seus componentes na
174. mperatura interna relativamente temperatura ambiente Pode haver uma diferen a de temperatura de 6 C entre as m os e os Orgaos centrais sem danos ao tecido disp ndio extra de energia Wheeler 2006 Figura 8 Representa o da temperatura interna em fun o da temperatura ambiente Fonte adaptada de Wheeler 2006 Por m a principal dificuldade de medir a temperatura interna que n o existe um local de medi o representativo sendo que o valor das medi es varia entre diferentes locais Campbell 2011 Num estado t rmico constante todos os valores obtidos nos diferentes locais de medi o enquadram se na gama 1 C relativamente temperatura central do sangue A determina o da temperatura do hipot lamo ou at mesmo a temperatura do c rebro seria o ideal mas obviamente n o podem ser medidas directamente no Homem Campbell 2011 Dependendo da t cnica de medi o utilizada a temperatura medida pode reflectir a temperatura m dia da massa corporal no entanto o objectivo ser medir a temperatura do sangue que irriga o c rebro Esta temperatura ser a mais adequada para a avaliar a sobrecarga t rmica a que um indiv duo est sujeito uma vez que a temperatura do sangue que irriga o c rebro que influencia os centros de regula o t rmica localizados no hipot lamo ISO 9886 2004 Consoante a localiza o do ponto de medi o podem ser identificados diferentes valores de temperatura interna a
175. n Tar Humidade Set Point Humidade Tolerancia Max Hr Toler ncia Min Hr Figura 28 Curva 15 50 C a 40 91 Carvalhais Carlos Mestrado em Engenharia de Seguran a e Higiene Ocupacionais 9 0 BALDY opepiwnH O O 0000000 o gt won ON AO 9 0 eaey opepiwnH O O 0000000 OD ON ONA AO 6S 9C TC 6S 6T TC 6S ET TC 65 90 TC 65 00 TZ 6S S 0 69 20 02 65 00 02 6S VE 07 65 27 02 6S Tc 0c 6S VT Oc 65 80 0 6S TO 0c 65 5S 6T 65 84 61 6S Cv 6L 6S S E 6T 65 6C 6T 6S Cc 6T 6S 9T 6T 6S 60 6T 6S 0 6T 65 95 81 65 05 81 6S EV 8T 6S ZE 8T 6S 0 8T 6S 77 8T 6S ZT 8T 6S TT 8T 6S 70 8T 69 89 ZT 6S TS ZL 6S Sv ZL 65 8 ZL 6S 2E LT N 6S SCLT 6S 6T ZL O O O O LN N D0 eIneioduwo Point Humidade Set Point Humidade Set SS SS mm C 60 mm x S O m lt O v O m 6 pa oD ok oD k O Q A U N Set Point Temperatura Toler ncia M x Tar Humidade Toler ncia Min Hr Humidade Toler ncia Min Hr Tempo hh Tempo hh o gt Ln ww Q 6 gh Ln mi 2 5 Q Curva 15 Figura 29 Curva 15 50 C a 50 50 ncia M n Tar Temperatura Temperatura Toler ncia Max Hr Toler ncia Min Tar Toler ncia Max Hr O O O to N D0 eIneioduwo An lise e Discuss
176. ngir o seu set point que a humidade relativa recome a a aumentar Constata se que de uma maneira geral quando a temperatura esta est vel os tempos de estabiliza o da humidade relativa s o bastante menores do que quando se pretende que ambos os par metros estabilizem em simult neo Relativamente ao ru do durante o aquecimento o valor m dio dos n veis de press o sonora ronda os 77 9 dB A e os 72 7 dB A na fase de arrefecimento Os n veis m dios de ru do durante a fase de humidifica o s o de 57 3 dB A e de 68 0 dB A na fase de desumidifica o Os n veis m dios de ilumin ncia no per odo diurno com o sistema artificial de ilumina o ligado ultrapassam os 1150 lux A c mara clim tica permitir no futuro estudar v rios par metros do ambiente interior e o seu impacto no Homem Palavras chave c mara clim tica ambientes t rmicos extremos indicadores fisiol gicos Vil ABSTRACT Human exposure to extreme thermal environments is a reality that has accompanied its evolution ever since This exposure can occur indoors and may have negative health impacts caused by thermal stress A key factor is the state of adaptation of individuals to hot or cold climates Given the complexity and interaction of various factors individual occupational environmental and behavioral that influence human tolerance to different thermo hygrometer conditions is fundamental to develop scientific research in controlled environme
177. nte at provocar a morte se o indiv duo permanecer exposto acontecendo o oposto num ambiente quente isto a temperatura interna aumentar at a morte do indiv duo se este estiver exposto o tempo suficiente A Figura 7 mostra a curva aproximada que relaciona a sobrecarga e tens o t rmicas num indiv duo 2 E E 9 criticas g e Vasodilata o e Suda o wl ES DO CS v JEN o EI Faasoa a Onde Vasoconstri o e 5 Tremores ti temperatura M Toler vel zona de conforto E dd onforto 3 t j cr ticas Sobrecarga T rmica por Frio E Sobrecarga T rmica por Calor SOBRECARGA Figura 7 Curva aproximada de um individuo da rela o Sobrecarga e Tens o T rmicas Fonte adaptado de Mondelo 1999 21 Carvalhais Carlos Mestrado em Engenharia de Seguran a e Higiene Ocupacionais 6 1 Indicadores Fisiol gicos de Tens o T rmica 6 1 1 Temperatura Interna A no o de temperatura interna tcore est associada a uma massa significativa de tecido humano e a rg os distintos localizados em regi es bem diferentes do corpo como o c rebro e o cora o pelo que natural que a temperatura interna apresente algumas varia es devido a metabolismos locais concentra o de redes vasculares e a altera es locais do fluxo sangu neo ISO 9886 2004 A temperatura interna a temperatura de todos os tecidos
178. nte do vestu rio e a eventual acumula o de suor no vestu rio ISO 9886 2004 6 1 5 Limites dos Indicadores Fisiol gicos de Tens o T rmica Os valores limite recomendados foram estabelecidos tendo em considera o os riscos para a sa de estudados num indiv duo adulto fisicamente apto em bom estado de sa de e a relev ncia das diferentes t cnicas para detectar estes riscos ISO 9886 2004 A Tabela 6 mostra os limites recomendados pela ISO 9886 2004 Contudo outros valores continuam hoje em dia a ser considerados nomeadamente aqueles que a Organiza o Mundial de Sa de OMS estabeleceu em 1969 Os valores que a OMS estabelece s o os seguintes Temperatura interna L Superior 40 6 C e L Pr tico 38 C Frequ ncia card aca L Pontual 160 batimentos min e L jornada 110 batimentos min Volume de suda o L Puntual 1 5 2 litros hora e L jornada 5 litros dia No que diz respeito a temperatura cut nea considera se apropriado um limite superior de 43 2 C e um limite pr tico de 42 C Mondelo 1999 31 Carvalhais Carlos Mestrado em Engenharia de Seguran a e Higiene Ocupacionais Tabela 6 Valores limite dos par metros fisiol gicos de tens o t rmica Indicador Fisiol gico Ambiente Quente Ambiente Frio 36 C apenas as temperaturas 0 o 38 C ou aumento de 1 C a partir da temperatura esof gica rectal e abdominal s o interna inicial P A EEE A EA EE AEE EET rele
179. ntre os leg timos interesses dos participantes da ci ncia e dos investigadores em conduzir investiga o de boa qualidade em a conduzir em tempo til em obter financiamento em propulsionar a sua carreira No nosso pa s esta revis o independente uma iner ncia das Comiss es de tica para a Sa de e tem tamb m a capacidade de tranquilizar os potenciais participantes quanto dimens o tica do estudo para o qual s o convidados a participar 6 Garantia de consentimento informado esclarecido e livre pelos participantes assegurando que s participam se assim o desejarem se a investiga o estiver de acordo com os seus valores e interesses o que implica a veicula o de informa o precisa acerca dos objectivos m todos riscos e benef cios esperados e que a recusa em participar n o interferir com os cuidados de sa de a receber O consentimento requerido n o s para a participa o directa na investiga o mediante assinatura de documento como tamb m para que sejam identificados como potenciais participantes ou para que sejam acedidos os respectivos dados de sa de mediante assinatura de documento escrito ou dado verbalmente ao profissional de sa de que os referenciar ao investigador 7 Respeito pelos participantes em todas as fases do estudo assegurando a a privacidade e a confidencialidade dos seus dados cl nicos b o direito dos participantes recrutados a mudar de ideias e abandonar a investiga o se
180. nts Thus the Faculty of Engineering of Porto University acquired a climatic chamber that is being studied in this work The fundamental objective of this work is to test and evaluate the functioning of the climatic chamber through validation tests in addition to reviewing bibliographically matters directly or indirectly related to their use The literature search was conducted using a set of keywords assigned to the subject under investigation The organization of the literature component was carried out using the program Endnote X4 The practical component involved the use of various experimental devices in addition to the climatic chamber Fitoclima EC20 25000 including microclimate station BABUC A a light meter Mavolux 5032C B USB and an 01 dB sound level meter Premium Solo The main results relate to the times obtained for the stabilization of controllable parameters of the chamber itself the temperature and relative humidity In the heating phase the temperature takes about 1 hour to stabilize while the humidity tends to take longer the higher the humidity levels required Tt was found that when the temperature increases the relative humidity tends to decrease and only then increases to achieve the set point The temperature ranges during cooling in the hot takes an average of 1h16min to stabilize Relative humidity takes around 1h47min to stabilize a much shorter period of time for the heating stage During the cooling is well known that when th
181. o das curvas anteriores No entanto a humidade uma vez atingida a gama aceit vel n o voltou a sair mantendo se na mesma ao fim de 2h08min de ensaio A curva da temperatura teve um comportamento semelhante atingindo valores aceit veis ao fim de 1h00min Na Figura 30 poss vel observar se um comportamento das curvas muito similar ao da figura anterior A humidade atingiu valores aceit veis ao fim de 2h44min de ensaio A curva da temperatura ap s 1h00min entra e mant m se na faixa de valores aceit veis A Figura 31 mostra uma tend ncia semelhante registando se uma diminui o da humidade relativa proporcional ao aumento da temperatura Ap s a estabiliza o desta ltima ao fim de 57min os valores de humidade come aram a aumentar at atingirem valores aceit veis passadas 3h40min do in cio do ensaio Na Figura 32 verifica se que a diferen a para as figuras anteriores prende se com o tempo de estabiliza o da humidade relativa Neste caso foram necess rias cerca de 4h37min at que a humidade relativa chegasse e se mantivesse enquadrada na gama aceit vel No que concerne temperatura foram necess rios 59min para que atingisse valores aceit veis A Tabela 25 sistematiza e resume os tempos de estabiliza o obtidos em cada curva analisada e a partir dos quais a c mara clim tica poder ser utilizada A temperatura demora cerca de 1h a estabilizar enquanto a humidade relativa tende excepto num caso a demorar
182. o de janelas e vidros a utilizar e in rcia t rmica das paredes Estes requisitos s o extremamente importantes a qualidade de constru o tamb m se mede pela in rcia desta relativamente s condi es exteriores No que concerne ao ambiente t rmico em contexto laboral a legisla o portuguesa atrav s das Portarias n 987 93 Decreto Lei n 0243 86 e Portaria n 53 71 alterada pela Portaria n 702 80 de 22 de Setembro obrigam manuten o das condi es de conforto t rmico nos locais de trabalho recomendando que a temperatura e a humidade sejam adequadas ao organismo humano isto estejam dentro dos limites convenientes para evitar preju zos sa de dos trabalhadores levados em conta os m todos de trabalho e os condicionalismos f sicos impostos A determina o do estado do ambiente t rmico e das medidas a tomar s pode ser efectuada atrav s da avalia o dos factores que o determinam Lopes 2008 Para al m desta obriga o geral a legisla o define alguns aspectos como por exemplo os intervalos de temperatura e humidade aceit veis nos estabelecimentos comerciais de escrit rio e servi os a obrigatoriedade de tomada de medidas contra radia es intensas de calor e exposi o excessiva ao sol ou intemp ries entre outros Lopes 2008 Para al m dos diplomas referidos existem outros aplic veis a sectores de actividade espec ficos que emanam orienta es no mbito do ambiente t rmico por exemplo o Dec
183. o dos Resultados Figura 30 Curva 15 50 C a 60 92 Contribui o para o Estudo da Toler ncia Humana a Ambientes T rmicos Extremos Ensaios de Valida o de C mara Clim tica Curva 15 50 C 70 OD O UI O D O W O En Q e Na ie aed hen Q O U E NO O Humidade Relativa pa O 12 52 54 13 01 54 13 10 54 13 19 54 13 28 54 13 37 54 13 46 54 13 55 54 14 04 54 14 13 54 14 22 54 14 31 54 14 40 54 14 49 54 14 58 54 15 07 54 15 16 54 15 25 54 15 34 54 15 43 54 15 52 54 16 01 54 16 19 54 16 28 54 16 37 54 16 46 54 16 55 54 17 04 54 17 13 54 17 22 54 17 31 54 17 40 54 17 49 54 17 58 54 18 07 54 18 16 54 18 25 54 j M 3 pr o hh 5 3 G Temperatura Set Point Temperatura Toler ncia M x Tar Toler ncia M n Tar Humidade Set Point Humidade Toler ncia M xima Hr Toler ncia M nima Hr Figura 31 Curva 15 500C a 70 Curva 15 50 C 80 W D UI eR O O O O Temperatura C N O Humidade Relativa pa O 14 01 18 14 12 18 14 23 19 14 34 18 14 45 19 14 56 18 15 07 19 15 18 18 15 29 18 15 40 19 15 51 18 16 02 19 16 13 18 16 24 19 16 35 18 16 46 19 16 57 19 17 08 19 17 19 19 17 30 18 17 41 19 17 52 19 18 03 19 18 14 19 18 25 19 18 36 19 18 47 18 18 58 19 19 09 19 19 20 19 19 31 19 19 42 18 19 53 19 20 04 19 20 15 19 20 26 19 20 37 19 20 48 19 hh mm j D 3 pr om
184. oc rdio 57 Aus ncia de movimentos volunt rios aus ncia de reac o das pupilas aus ncia dos reflexos medulares 26 V tima raramente consciente 25 Fibrilha o pulmonar pode ocorrer espontaneamente 24 Edema Pulmonar 22 21 Risco m ximo de fibrilha o ventricular 20 Fal ncia Card aca 18 Valor m nimo ao qual uma v tima acidental de hipotermia recuperou 17 Electroencefalograma isoel ctrico 9 Valor minimo ao qual um paciente sujeito a hipotermia induzida artificialmente recuperou Fonte ACGIH 2011 Parsons 2003 Tabela 15 Patologias associadas ao frio aspectos m dicos e preven o Categoria e Caracter sticas Cl nicas Temperatura interna lt 35G entra se em hipotermia 32 C lt Temperatura interna lt 350C considera se um estado de hipotermia ligeira ocorrendo arrepios 28 C lt Temperatura interna lt 32 C considera se um estado de hipotermia moderada as tremuras cessam diminuindo os ritmos card aco e respirat rio Temperatura interna lt 28 C perda de consci ncia Patologia Hipotermia Pontos esbranqui ados nos tecidos expostos A rea lesada assemelha se ao de uma zona marmorizada de tecido branco congelado que se apresenta fria r gida ao toque Queimadura e enregelamento Predisposi o Por vezes d se de forma acidental Exposi o de partes do corpo desprotegidas a ventos frios ou contacto com superf cies frias Fadiga desnutri o e vestu r
185. ogico 1 Potencial Q Tecnica Medi o tempo de sean or erro 2 O Directa Simples Continua pa inc modo por Moderado E medi o fisi tecnico IS CO 1 T cnico Medi o fimilia S m A tempo de Rae por 3 Alto Conhecimento Apto Continua ye incomodo anomalia a medi o ee is Basico fisico anatomica 2 Potencial 1 Requer 2 Supervisao Medi o o por 1 ae M dica Continua a Moncada Sree anomalia Moderado ii Conhecimento Rs Basico P EEE DD LON O URE RD OU MENTS UOC U IMTS We MONET UR ENEE STENTAT 190 UNC RREO EEN TONED IY E DD RE EE ND RO DES NOE INET GIL calco PO RR ER ORI EIN PANO PR O 1 T cnico Medic o O Limitada ao 1 Potencial 1 1 Requer E Ge tempo de 1 Limitado por erro Conhecimento Apto Descontinua ae a Moderado os a medi o tecnico Basico etd TET r Y p Y gt Y S YS Pp Saas H 2 7 IW FY Tcc SS 1 T cnico Medi o e mas sem 1 Potencial 1 Requer Apto Continua 1 MoaeTaga inc modo R Moderado i i Conhecimento Re tecnico Basico fisico a 2 Psicol gico O T cnica Medi o o imitanda ag mas sem 0 Sem i tempo de Bey 0 Baixo O Directa Simples Descontinua o incomodo Perigo medi o fisi IS CO PIRE au O Limitada ao 0 T cnica Medi o tempo de O Ligeiro 0 sem 0 Baixo Simples Continua ie Perigo Dh a MAE PIET O A nao anna ep id Ole thee abl medi o k k O O Ok e aeaee O TENG Medran qa O Ligeiro doem i eee Sim
186. ograficamente assuntos directa ou indirectamente relacionados com a sua utiliza o A pesquisa bibliogr fica foi efectuada com recurso a um conjunto de palavras chave afectas tem tica em estudo A sua organiza o efectuou se com recurso ao programa Endnote X4 A componente pr tica envolveu a utiliza o de diversos dispositivos experimentais para al m da c mara clim tica Fitoclima 25000 EC20 entre os quais a esta o microclim tica da marca BABUC A o luximetro Mavolux 5032C B USB e o son metro 01 dB Solo Premium Os principais resultados prendem se com os tempos de estabiliza o obtidos para os par metros control veis da pr pria c mara a temperatura e a humidade relativa do ar Na fase de aquecimento a temperatura demora cerca de 1h a estabilizar enquanto a humidade relativa tende a demorar mais quanto mais elevados forem os n veis de humidade pretendidos Foi poss vel constatar que quando a temperatura aumenta a humidade relativa tende a diminuir e s posteriormente aumenta de forma a atingir o Set Point definido A temperatura durante o arrefecimento nas gamas quentes demora em m dia 1h16min a estabilizar A humidade relativa demora em m dia 1h47min a estabilizar um per odo de tempo muito menor relativamente fase de aquecimento Durante o arrefecimento not rio que quando a temperatura diminui a humidade relativa tende tamb m a diminuir de maneira a evitar condensa o dentro da c mara SO ap s a temperatura ati
187. oi poss vel constatar a influ ncia da ilumina o natural nas condi es de luminosidade da c mara Ainda assim o sistema artificial de ilumina o instalado possibilita a simula o de diversas actividades laborais abrindo mais uma rea de investiga o futura Em suma a c mara clim tica proporcionar no futuro oportunidades experimentais nicas no ambito da investiga o do ambiente interior e o seu impacto na sa de conforto e performance humana 106 Conclus es Contribui o para o Estudo da Toler ncia Humana a Ambientes T rmicos Extremos Ensaios de Valida o de C mara Clim tica 14 PERSPECTIVAS FUTURAS A partir dos t picos desenvolvidos no presente trabalho relacionados com a toler ncia humana a ambientes t rmicos extremos e face aos recursos materiais existentes nomeadamente a c mara clim tica FITOCLIMA 25000 EC20 sugere se o aprofundamento em trabalhos futuros dos seguintes temas de pesquisa Estudos de campo no mbito do conforto t rmico desconforto t rmico local e stress em resid ncias escrit rios hospitais e sector industrial com medi o complementar de indicadores fisiol gicos Investiga o de ambientes t rmicos individuais em laborat rio Determina o e adapta o de ndices de conforto t rmico PMV PPD ou outros Prefer ncias individuais dos ocupantes Controlo individual do micro ambiente personalizado Investiga o de ambiente t rmico sob condi es t
188. orpo alcan a uma certa perda de calor o valor de Q im deve ser o mesmo quando se calcula A7 A avalia o final da severidade do ambiente t rmico atrav s do indice JREQ apoia se nos valores m dios ponderados dos diferentes par metros registados e do metabolismo ao longo do per odo de registo em fun o do tempo e ou tarefas que o oper rio desempenha no intervalo de tempo analisado e a interpreta o baseada na compara o entre o valor de ZREQ e o valor resultante do isolamento t rmico do vestu rio Jc podendo resultar num dos seguintes tr s cen rios Icl lt IREQminimo O conjunto de vestu rio seleccionado n o proporciona o adequado isolamento para prevenir o arrefecimento do corpo IREQminimo lt Icl lt IREQneutro O conjunto de vestu rio seleccionado proporciona um isolamento suficiente O n vel de tens o fisiol gica aceit vel e a sensa o t rmica subjectiva pode ser classificada como ligeiramente fria ou neutra Icl gt IREQneutro O conjunto de vestu rio seleccionado proporciona um isolamento mais do que suficiente Excesso de isolamento pode aumentar o risco de sobreaquecimento transpira o excessiva e absor o pelo vestu rio de vapor de gua Nestas condi es aumenta o risco de aparecimento de hipotermia progressiva Assim o conceito do isolamento t rmico m nimo deve ser sublinhado no contexto da exposi o a ambientes t rmicos frios prefer vel um indiv duo recorr
189. par metros que ajudam a prever a intoler ncia a uma exposi o Ainda assim verificou se a exist ncia de v rias t cnicas de aferi o de indicadores fisiol gicos entre os quais a temperatura interna Apesar dos pr s e contras da sua utiliza o as temperaturas consideradas como go d standard nesta mat ria s o a medi o da temperatura rectal e esof gica A primeira utilizada comummente a n vel familiar hospitalar e em pesquisas cient ficas A segunda considerada por diversos autores como a mais representativa mas a sua utiliza o e determina o efectuada maioritariamente a n vel hospitalar Todavia no momento de se escolher a t cnica mais representativa de medi o de indicadores fisiol gicos necess rio ter se em conta uma s rie de factores como a complexidade instrumental a interfer ncia na actividade o inc modo expect vel o custo associado e naturalmente a relev ncia do m todo nos ambientes t rmicos onde os sujeitos alvo de avalia o est o inseridos Face aos constrangimentos que este tipo de determina es acarreta torna se compreens vel a adop o de uma estrat gia preventiva com base em ndices de stress t rmico V rios ndices t m vindo a ser desenvolvidos no sentido de se apresentarem como uma alternativa vi vel e fidedigna medi o de indicadores fisiol gicos objectivando serem representativos da tens o fisiol gica Os mais utilizados s o os indices WBGT e PHS para ambientes
190. para a popula o portuguesa se houver ou justifica o no caso contr rio ou documentos de recolha de dados a utilizar se aplic vel 3 O modelo de Consentimento Informado que deve conter a men o a que feito em duplicado uma via para o investigador uma via para quem consente Um modelo deste documento 4 f aes ds Os investigadores que considerem que as condi es especificas do estudo pretendido podem dispensar a entrega dos documentos assinalados dever o justificar a sua aus ncia da documenta o que acompanha o requerimento 73 Carvalhais Carlos Mestrado em Engenharia de Seguran a e Higiene Ocupacionais encontra se no Anexo I Nele deve constar de duas partes distintas consagrando um compromisso entre partes a A primeira parte assinada pelo investigador que pede o consentimento cujo nome dactilografado estar junto da assinatura deve incluir i titulo e descri o sum ria de objectivos m todos e enquadramento acad micos com men o da escola e do s orientador es se for o caso ii garantia formal de confidencialidade e de oculta o da identidade dos participantes iii reconhecimento do direito do participante a revogar o consentimento e abandonar o estudo em qualquer altura e sem quaisquer preju zos assistenciais ou outros iv informa o sum ria sobre o financiamento do estudo e sobre custos e inc modos ou a aus ncia deles por parte dos participantes mencionando especificamente se
191. peratura Toler Set Temperatura Set Point Humidade Humidade Toler ncia Max Tar ancia Min Hr Toler ancia Max Hr Toler Figura 35 Curva 50 15 C a 40 A X O w Y To TA Lf gt Q o 6E 9C 6T 8E TC 6L 6E 9T 6T 6E TT 6T 8 90 6T 6E TO 6T 8 95 81 6E TS 8T SE 9Y ST 6E TV 8T SE 9E 8T 6E TE 8T 6E 9C 8T 8eTc 8L 6E 9T 8T SE TT ST 6 90 8T SE TO ST 6E 9S ZL 8E TS ZL 6E 9v ZL 6E TV ZL 8 9 E L 6E TE ZL 8E 9C L 6E TC ZL 8E 9T L 6E TT ZL 8 90 1 6 TO ZT 6 9S 9T 8E TS 9T 6 9p 9T SE TY 9T 6 E 9 E 9T SE TE OT 6E 97 9T SE TC 9T SS mm Tempo hh M x Tar ancia A Point Temperatura Toler Set Temperatura Set Point Humidade Humidade Toler ncia Min Tar Toler ncia Min Hr Toler ncia Max Hr Figura 36 Curva 50 150C a 60 An lise e Discuss o dos Resultados Mestrado em Engenharia de Seguran a e Higiene Ocupacionais O O O O LN N D0 einjzesodwsy O O O O LN lt N 90o eInzesadw L 96 Contribui o para o Estudo da Toler ncia Humana a Ambientes T rmicos Extremos Ensaios de Valida o de C mara Clim tica Curva 50 15 C 70 OD O UI O D O W O N O En Q e Na ie aed hen Q O U E Humidade Relativa pa O 11 03 52 11 06 52 11 10 52
192. ples Continua por o ug Perigo Moderado P EE E EE VS DS A A A OD N AE O RD AE MEdICAO e dra ARO poa ND 1 T cnico Medi o a 0 Sem 2 M dio a Apto Continua a eens eee Perigo Alto eee 1 Moderada 1 Limitado Go na pan Continua Perigo Alto Trecio arenae e e ae eae i Uili pp i reat it e EN A i 2 Requer Apto Medi o O Limitada ao 0 Sem Especialista tempo de O Ligeiro ee 3 Alto Descontinua ae Perigo medicao Boe DA 1 Requer 0 T cnica Medi o 1 Moderada 1 Limitado 0 sem l Conhecimento Simples Descontinua Perigo Moderado B sico POEUN PIPED ap og5epijea ap solesuy sow yxg sozu Sojua guiy e euewny enpug ep opnasg so esed oginquyuop Contribui o para os Estudo da Toler ncia Humana a Ambientes T rmicos Extremos Ensaios de Valida o de C mara Clim tica 7 NDICES DE STRESS T RMICO POR FRIO E POR CALOR Quando se pretende estudar o impacto do ambiente t rmico no ser humano os par metros determinantes s o normalmente ponderados sob a forma de ndices emp ricos simples para uma qualifica o m dia ou mais elaborados quando se imp e uma quantifica o mais cuidada Na bibliografia cient fica da especialidade s o sugeridos v rios m todos de caracteriza o dos ambientes t rmicos quentes moderados ou frios podendo encontrar se em Parsons 2003 uma revis o das metodologias com maior significado para a avalia o do conforto t rmico e do stress t rmico devido ao calor e ao frio A forma mais rigorosa par
193. r Verificar o estado das mangueiras de esgoto se necess rio substituir Verificar o estado do tubo de alimenta o de gua desmineralizada se necess rio substituir Verificar com a ajuda de um higr metro calibrado no interior da c mara se os valores das vari veis de processo est o correctos As verifica es Semestral devem ser feitas em tr s pontos distintos de temperatura e humidade ex 10 C 25 C e 40 C para temperatura e 40 60 e 80 para humidade Verificar se o escoamento de gua se faz de forma r pida Gestor do Equipamento Verificar se o ventilador de recircula o de ar funciona correctamente Verificar se existe algum t rmico de seguran a necessita ser rearmado Limpar o filtro de admiss o de gua do humidificador e Aspirar o condensador caso haja acumula o de poeiras Controlar o estado geral do equipamento interior e exterior Controlar a estanqueidade da porta verificar veda o e fecho Verificar se existem sinais de corros o Verificar se a temperatura indicada est correcta calibra o Anual e Verificar se a humidade relativa indicada est correcta calibra o e Verificar os apertos de motores ventiladores resist ncias entre outros Executar ensaios de seguran a testar alarmes de temperatura m xima e m nima no controlador e no term stato de seguran a e Verificar dispositivos de seguran a Servi os de Assist ncia E T cnica e Verificar
194. r metro estabiliza A Figura 42 mostra uma estabiliza o da humidade relativa ao fim de 35min de ensaio Constata se que de uma maneira geral quando a temperatura est est vel os tempos de estabiliza o da humidade relativa sao bastante menores do que quando se pretende que ambos os par metros estabilizem em simult neo 12 4 An lise Comparativa de Curvas de Aquecimento Arrefecimento Humidifica o Desumidifica o e Ru do Neste ponto s o apresentadas as Figuras 43 e 44 que mostram gr ficos que representam as curvas de aquecimento arrefecimento nas gamas de 5 a 40 C e humidifica o desumidifica o 30 a 80 Para al m das curvas estes gr ficos mostram as curvas de temperatura e humidade obtidas pela esta o microclim tica BABUC A e ainda a respectiva curva de ru do As curvas de temperatura e humidade exteriores foram obtidas atrav s da esta o clim tica da FEUP 101 Carvalhais Carlos Mestrado em Engenharia de Seguran a e Higiene Ocupacionais gt A UW O n O ll O ee y yo V A AN VANA AOU NA WW O wm O e N N OW Sg Ur Ru do LAeq dB Q e Na hen oad Le Q O U E pa um O 13 09 00 13 15 00 13 21 00 13 27 00 13 33 00 13 39 00 13 45 00 13 51 00 13 57 00 14 03 00 14 09 00 14 15 00 14 21 00 14 27 00 14 33 00 14 39 00 14 45 00 14 51 00 14 57 00 15 03 00 15 09 00 15 15 00 15 21 00 15 27 00 15 33 00 15 39 00 15 45 00 15 51
195. r ncia interna de calor e a sua dissipa o McLellan and Selkirk 2001 Como consequ ncia deste facto a troca de calor com o ambiente inferior contribuindo para uma menor diminui o da temperatura interna em ambientes frios Assim as pessoas com maior prega subcut nea apresentam tremores com menor intensidade e frequ ncia quando sujeitas a imers o em gua muito fria Frisancho 1995 Em ambientes quentes a gordura cut nea ter exactamente o efeito contr rio pois impossibilitar a perda de calor para o exterior aumentando a temperatura interna e diminuindo a toler ncia Havenith et al 1998 Assim indiv duos com maior volume corporal est o em desvantagem em ambientes quentes mas em vantagem em ambientes frios Deve se essencialmente ao facto da produ o de calor de um corpo ser proporcional ao seu volume e da dissipa o do mesmo ser proporcional sua superficie Mondelo 1999 8 1 5 Patologias Teoricamente qualquer condi o de sa de que provoque uma altera o em qualquer mecanismo do sistema termorregulador aumenta o risco das consequ ncias por exposi o ao stress t rmico Kovats and Hajat 2008 Estudos epidemiol gicos mostram que pessoas com depress o patologias cardiovasculares e cerebrovasculares e diabetes necessitam de cuidados especiais sobretudo em ambientes quentes Os mecanismos associados n o est o ainda muito bem descritos No entanto sabe se que estas condi es favorecem a desidra
196. r os 300 Lux Toftum et al 2004 Nos estudos que incidam sobre a ilumina o este sera provavelmente um factor limitante 104 An lise e Discuss o dos Resultados Contribui o para o Estudo da Toler ncia Humana a Ambientes T rmicos Extremos Ensaios de Valida o de C mara Clim tica 13 CONCLUS ES Neste trabalho a fase de recolha bibliogr fica permitiu uma actualiza o e um conhecimento mais completos sobre as mat rias em foco nesta disserta o Apesar da natural dificuldade em sintetizar as diversas componentes em an lise entende se que o conte do de cada um dos temas o indispens vel para uma abordagem consolidada a desenvolvimentos posteriores Atrav s da revis o bibliogr fica foi poss vel perceber que a toler ncia a ambientes t rmicos extremos depende de in meros factores nomeadamente a predisposi o individual pontual ou prolongada no tempo factores ambientais ocupacionais e comportamentais Evitar os ambientes de exposi o por vezes invi vel no entanto controlando quem est sujeito exposi o atrav s sensibiliza o e forma o vigiando os indicadores fisiol gicos individuais e avaliando a aptid o para o trabalho ajuda a evitar cen rios mais perturbadores Apesar dos estudos realizados at aos dias de hoje existem lacunas de conhecimento que s o percept veis principalmente na determina o de valores e efeitos isolados e ou combinados concretos e mensur veis sobre os
197. ra al m do papel fundamental na termorregula o a agua desempenha tamb m fun es essenciais no transporte de hormonas anticorpos nutrientes produtos de excre o e permite reac es qu micas A sua insufici ncia p e em causa a efici ncia destas reac es e as c lulas reduzem a capacidade de produzir energia A diminui o da suda o por diminui o da quantidade de gua total promove um aumento rapido da temperatura interior para 38 39 C podendo ocorrer o colapso por volta dos 41 C Pode ocorrer um quadro de fal ncia multiorg nica que resulta da combina o de altera es fisiol gicas associadas hipertermia fal ncia circulat ria hipoxia aumento das necessidades metab licas efeitos citot xicos directos do calor e respostas inflamat ria e protromb tica confus o mental altera es comportamentais fal ncia da termorregula o do sistema nervoso central e da suda o e eventual morte com a desnatura o das proteinas Marto 2005 A Tabela 16 resume as patologias associadas ao calor Tabela 16 Patologias associadas ao calor aspectos m dicos e preven o Patologia Golpe de calor Sincope por calor Categoria e Caracter sticas Cl nicas Pele quente e seca com colora o avermelhada e ou irregular Tre 40 5 C Confusao perda de consci ncia confus o e morte caso n o sejam prestados 10s Socorros Desmaio quando erecto e im vel em amb
198. ransit rias e din micas Rampas de temperatura ciclos e patamares Rampas de humidade ciclos e patamares Alternancia c clica entre locais com temperaturas e humidades diferentes Mudan as de temperatura transit rias devidas a altera es temporais e espaciais originadas por ocupantes e fontes de calor Estudo da influ ncia simult nea de outros factores cumulativamente com factores t rmicos ru do n veis de ilumin ncia par metros da qualidade do ar interior na performance sa de e produtividade Estudos comparativos da influ ncia de par metros t rmicos na velocidade de reac o por actividade englobando avalia es em campo e em laborat rio 107 Carvalhais Carlos Contribui o para o Estudo da Toler ncia Humana a Ambientes T rmicos Extremos Ensaios de Valida o de C mara Clim tica 15 BIBLIOGRAFIA AAP 2000 Climatic heat stress and the exercising child and adolescent American Academy of Pediatrics Committee on Sports Medicine and Fitness Pediatrics 106 158 9 AASMOE L BANG B EGENESS C amp LOCHEN M L 2008 Musculoskeletal symptoms among seafood production workers in North Norway Occupational Medicine Oxford 58 64 70 ACGIH 2011 7hereshold Limit Values for Chemical Substances and Physical Agents amp Biological Exposure Indices New York American Conference of Governmental Industrial Hygienists AMARAL C A A P 1995 Contribui o para o
199. receptores Centrais Sistema Aferente Hipotalamo e outras f areas do SNC Sistema Eferente Mecanismos de perda Reten o de calor mecanismos de calor de ganho de calor oa ae i i 2 Temperatura Corporal Figura 4 Esquema representativo da Termorregula o segundo Gradjean Fonte adaptado de Mondelo 1999 5 1 Mecanismos Fisiol gicos da Termorregula o 5 1 1 Vasoconstri o A primeira reac o do corpo humano ao frio consiste na constri o dos vasos sangu neos nas extremidades da superf cie cut nea Este mecanismo serve dois objectivos o sangue quente mantido afastado da superf cie cut nea reduzindo se deste modo as perdas de calor aumentando se por outro lado a capacidade de isolamento da pele at um m ximo de seis vezes se o fluxo 16 Estado de Arte Contribui o para o Estudo da Toler ncia Humana a Ambientes T rmicos Extremos Ensaios de Valida o de C mara Clim tica sangu neo for interrompido Sanders 1993 Por estes motivos a temperatura dos dedos dos p s e das m os pode rapidamente aproximar se da temperatura ambiente dando origem a v rios tipos de les es entre as quais o enregelamento Ao ser diminu do o fluxo sangu neo para as extremidades maior quantidade de sangue distribu do pelos rg os vitais internos Nos rins por exemplo a consequ ncia a produ o de mais urina constatando se que em ambientes t rmicos frios
200. res deve se procurar adoptar sistemas artificiais de ventila o e de aquecimento ou arrefecimento conforme os casos d Os dispositivos artificiais de correc o da atmosfera trabalho n o devem ser poluentes sendo de recomendar os sistemas de ar condicionado locais ou gerais 3 2 Normaliza o Complementarmente a n vel internacional t m vindo a desenvolver se esfor os por parte da comunidade cient fica no sentido de optimizar metodologias nos dom nios da avalia o do ambiente t rmico essencialmente em contexto laboral O recurso estrutura de uma institui o internacional de m rito inquestion vel a International Organization for Standardization ISO permite ilustrar a dimens o gen rica do assunto Esta organiza o europeia apresenta um sistema organizativo complexo mas que para o presente efeito pode ser resumido de forma simples Oliveira 2006 Cada publica o normativa enquadrada numa estrutura em pir mide em que na base se situam os Comit s T cnicos por sua vez divididos em Sub Comit s e estes em Grupos de Trabalho Desde a sua proposta at edi o definitiva sob a forma de Norma Internacional Estado de Arte Contribui o para o Estudo da Toler ncia Humana a Ambientes T rmicos Extremos Ensaios de Valida o de C mara Clim tica cada edi o normativa percorre seis est gios de desenvolvimento No mbito desta disserta o a maioria das publica es normativas aplic veis d
201. reto Lei n 162 90 de 29 de Maio Regulamento Geral de Seguran a e Higiene no Trabalho nas Minas e Pedreiras Na Tabela 1 est o transcritos artigos dos diplomas mais relevantes ao n vel do ambiente t rmico a n vel ocupacional Carvalhais Carlos Mestrado em Engenharia de Seguran a e Higiene Ocupacionais Tabela 1 Principais orienta es emanadas por legisla o nacional sobre ambiente t rmico no mbito laboral Diploma Descri o Artigo 24 0 Temperatura e Humidade Portaria n 53 71 de 3 de Fevereiro Regulamento Geral de Seguran a e Higiene do Trabalho nos Estabelecimentos Industriais 1 As condi es de temperatura e humidade dos locais de trabalho devem ser mantidas dentro de limites convenientes para evitar preju zos sa de dos trabalhadores Disponivel em E Err da http dre pt pdfisdip 1971 02 02800 00980118 pdf 2 Nas industrias em que os trabalhadores estejam expostos a temperaturas extremamente altas ou baixas devem existir c maras de transi o para que aqueles trabalhadores possam arrefecer se ou aquecer se gradualmente at temperatura ambiente Artigo 7 1 A temperatura e a humidade dos locais de trabalho devem ser adequadas ao organismo humano levados em conta os m todos de trabalho e os condicionalismos f sicos impostos aos trabalhadores 2 A temperatura e a humidade das salas de conv vio destinadas instalaco nitari ntin Portaria N 987 93 d
202. rigor cient fico Embora este seja um m todo conveniente para ser usado em idade pedi trica n o tem a mesma fiabilidade que a medi o das temperaturas oral e rectal Normalmente os valores medidos s o 0 6 C inferiores a temperatura rectal Stein 1994 A temperatura vaginal fornece indica es id nticas a temperatura rectal e n o apresenta vantagens em rela o a esta pelo que usada somente em aplica es cl nicas Parsons 2003 Como ja foi referido os m todos gold standard para a medi o da temperatura interna s o a introdu o de sensor no es fago no laborat rio hospital e a medi o da temperatura rectal nos estudos de campo Estes m todos s o de dificil implementa o no terreno pelo que a introdu o dos sensores t rmicos ingeriveis STI veio permitir a monitoriza o e o registo da temperatura interna sem as limita es t cnicas dos outros m todos Ribeiro 2010 Assim a temperatura intra abdominal determinada atrav s da ingest o de STI ou tamb m designados de c psula de telemetria Esta revestida de silicone que ap s ser engolida percorre todo o aparelho digestivo calibrado individualmente no local de fabrico e tem capacidade para medir com precis o a temperatura interna durante a actividade f sica O sistema viaja de modo inofensivo ao longo do aparelho digestivo saindo naturalmente ao fim de 24 a 72 horas A administra o deste dispositivo dever ser efectuada entre 12 e 18 hora
203. rrepios Piloerec o e Interrup o da Sudacao Vasodilata o Suda o 6 SOBRECARGA T RMICA E TENS O T RMICA 6 1 Indicadores Fisiol gicos de Tens o T rmica 6 1 1 6 1 2 6 1 3 6 1 4 6 1 5 6 1 6 Temperatura Interna Temperatura Cutanea Frequ ncia Cardiaca Perda de Massa Corporal Limites dos Indicadores Fisiol gicos de Tens o T rmica Compara o de T cnicas de Medi o de Indicadores Fisiol gicos 7 NDICES DE STRESS T RMICO POR FRIO E POR CALOR 7 1 ndices de Stress por Calor 7 1 1 Indice WBGT 7 2 ndices de Stress por Frio 7 2 1 A i2 ndice do Isolamento T rmico do Vestu rio Requerido IREQ ndice de Arrefecimento pelo Vento WCI 8 FACTORES CONDICIONANTES DA TOLER NCIA A AMBIENTES T RMICOS EXTREMOS 8 1 Factores Individuais 8 1 1 8 1 2 8 1 3 8 1 4 8 1 6 Idade G nero Capacidade Aer bia Adiposidade Medica o e Estupefacientes CON N WW WW WW e 11 13 14 16 16 17 18 18 19 21 22 22 28 30 31 31 32 35 35 36 40 40 43 47 48 48 49 50 51 52 XI Contribui o para o Estudo da Toler ncia Humana a Ambientes T rmicos Extremos Ensaios de Valida o de C mara Clim tica 8 1 7 Alimenta o e Hidrata o 52 8 1 8 Etnia 53 8 1 9 Vestu rio 53 8 1 10 Aclimatacao 54 8 2 Factores Comportamentais 55 8 3 Factores Ambientais 57 8 4 Factores Ocupacionais 58 9 PATOLOGIAS ASSOCIADAS EXPOSI O AMBIENTES T
204. s 58W 230V refer ncia LAMP58W21 GuamaPnusY e RATURE Marca ARALAB Modelo CLIMAPLUS V me Microprocessador Versao THC 834 Localiza o Quadro de comandos na frente da c mara 306 ppm 11 1 4 C mara Clim tica Ensaios por Laborat rio Acreditado A calibra o da c mara objectiva para al m da obten o do erro de leitura em v rios pontos da gama de trabalho por compara o de leituras de temperatura e humidade com valores padr o avaliar a uniformidade e estabilidade dos par metros referidos no interior da c mara Este tipo de ensaio permite identificar as zonas que apresentam maiores desvios em rela o temperatura e humidade m dias Para a realiza o do ensaio recorreu se a um laborat rio externo acreditado o ISQ Instituto para a Soldadura e Qualidade Neste sentido foram colocados 8 sensores de temperatura e humidade relativa em zonas representativas do interior da c mara para evitar o 80 Materiais e M todos Contribui o para o Estudo da Toler ncia Humana a Ambientes T rmicos Extremos Ensaios de Valida o de C mara Clim tica contacto com as paredes da mesma A Figura 20 representa esquematicamente o posicionamento dos sensores 2 Plano a 1600 mm da base 1 Plano a 800 mm da base FRENTE Porta Figura 20 Posicionamento dos sensores na c mara clim tica As Tabelas 21 e 22 mostram a valida o do re
205. s antes do inicio previsto da avalia o de forma a permitir 25 Carvalhais Carlos Mestrado em Engenharia de Seguran a e Higiene Ocupacionais alguma progress o no tubo digestivo Durante o percurso a temperatura vai variando consoante a sua localiza o sendo maior nas reas pr ximas dos vasos sangu neos e junto dos rg os com metabolismo elevado e menor nas paredes abdominais A interpreta o dos valores medidos depende do tempo decorrido desde a ingest o do sensor e da velocidade do tr fego gastrointestinal do indiv duo Se o sensor est localizado no est mago ou duodeno as varia es de temperatura s o similares s da temperatura esof gica medida que o sensor progride para o interior do intestino a temperatura caracter stica aproxima se da temperatura rectal A leitura e registo da temperatura intra abdominal sao conseguidos por um transmissor associado ao sensor Deve no entanto ter se o cuidado de manter a c psula num banho de gua a 37 C antes da ingest o O sinal recebido por um receptor exterior port til ISO 9886 2004 Este m todo tem sido usado na medi o da temperatura interna de astronautas em miss es espaciais Parsons 2003 Contudo este m todo pode surtir resultados enviesados devido por exemplo bebida de gua Quanto mais tempo passa entre a ingest o da c psula e da gua menor o erro de medi o j que n o s a temperatura da gua se vai equilibrando com a temperatur
206. s do ambiente considerado O ndice WBGT determinado pelo conhecimento de dois par metros ambientais derivados a temperatura do bolbo h mido ventilado naturalmente tbh e a temperatura de globo tg Em algumas avalia es onde se tenha a presen a da radia o solar necess rio tamb m o conhecimento da temperatura do ar tar O WBGT pode ent o ser calculado de acordo com as seguintes express es Ambientes internos ou externos sem radia o directa do sol WBGT 0 7 tbh 0 3 tg Equa o 4 Equa o para c lculo do WBGT sem radia o solar 36 Estado de Arte Contribui o para o Estudo da Toler ncia Humana a Ambientes T rmicos Extremos Ensaios de Valida o de C mara Clim tica Ambientes externos com radia o solar directa WBGT 0 7 tbh 0 2 tg 0 1 tar Equa o 5 Equa o para c lculo do WBGT com radia o solar Os c lculos dos valores m dios levam em conta as varia es espaciais e temporais dos par metros considerados Os dados recolhidos e calculados s o ent o comparados com valores de refer ncia existentes Caso os valores encontrados estejam fora dos limites recomendados deve se Reduzir directamente o indice no local do trabalho atrav s de m todos apropriados Executar an lises mais detalhadas de stress t rmico utilizando outros m todos que embora sejam mais elaborados s o mais complexos e de dificil aplica o na pr tica Os valores de ref
207. s n veis m dios de ru do durante a fase de humidifica o s o de 57 3 dB A e de 68 0 dB A na fase de desumidifica o Para al m disso nota se que h um certo desfasamento entre as curvas da c mara e da esta o microclim tica essencialmente durante a humidifica o Ora este facto apesar da valida o do certificado de calibra o da referida sonda demonstrar que o equipamento est apto para utiliza o pode ser explicado pelo facto dos pontos de calibra o se enquadrarem na gama 30 a 70 nao se podendo assumir a aptid o do psic metro para valores lidos fora dessa gama Na pr pria figura poss vel observar que o desfasamento de leituras aumenta de forma mais acentuada entre os 60 e 70 aumentando ainda mais em n veis de humidade superiores Salienta se que os n veis de press o sonora foram obtidos na pior situa o poss vel durante as fases em que c mara produz n veis de ru do superiores No entanto mesmo em per odos de estabiliza o dos par metros t rmicos os n veis de ru do de fundo n o ser o inferiores a 35 dB A como nas c maras clim ticas desenvolvidas pela Universidade T cnica da Dinamarca e inauguradas em 2001 visto que os n veis de press o sonora nessas fases oscilam entre os 55 e 60 dB A Os n veis de ru do destas c maras s o inferiores a 35 dB A dado que cada ventilador est equipado com silenciador Toftum et al 2004 12 5 An lise dos N veis de Ilumin ncia A Fi
208. s por legisla o nacional sobre ambiente t rmico no alin DRO NAO ps BASE RR pesa RUE 0 SR RC OUR RS selene NR RA O RD AE UR 8 Tabela 2 Publica es normativas da ISO no mbito dos ambientes t rmicos ocupacionais 9 Tabela 3 Principais vari veis envolvidas no balan o t rmico entre o Homem e o ambiente 13 Tabela 4 Pontos e M todos de Medi o da Temperatura Interna sscccssseeeesseeteeseeeeeneeeees 24 Tabela 5 Locais de medi o e respectivos coeficientes de pondera o ssccceeeeseeeseeeeeeeenaees 29 Tabela 6 Valores limite dos par metros fisiol gicos de tens o tErMiCa ccssssccsssseeeeseeeeseeeeees 32 Tabela 7 Compara o entre os m todos fisiol gicos de avalia o da sobrecarga t rmica e sua relev ncia em diferentes condi es clim ticas eettenaeeenaseeaaaeenanerenaseeanrenaeeeaaaeananereanneao 33 Tabela 8 Indices de Stress T rmico por calor e respectiva classifica o 35 Tabela 9 Classifica o dos n veis de taxa Metabolica cccccccececssceeececeeeeueeuseeueeeueeeueueeueeaaeenauss 38 Tabela 10 Valores de refer ncia em fun o da actividade desempenhada istteas 39 Tabela 11 M todos de Avalia o da Exposi o ao frio cc ccscecececeeeeeeceeeueeeuseeeueeeueeaueeaueueaueenauss 40 Tabela 12 Temperatura equivalente de arrefecimento pelo vento CCA cceccececseceeeeceeeeseeeeseeenees 45 Tabela 13 Lista de sub
209. s tempo a estabilizar Assim ser mais proveitoso efectuar primeiro ensaios cujas condi es requeridas sejam uma temperatura espec fica e v rias percentagens de humidade relativa diferentes do que tentar que temperatura e humidade relativa estabilizem em conjunto Esta alternativa afigura se como mais morosa podendo inviabilizar o plano previamente definido Outra situa o que hipoteticamente poderia ser um factor em conta nas condi es de estabilidade dos par metros control veis da c mara era a abertura da porta Contudo verificou se que a temperatura e humidade relativa permanecem dentro de valores aceit veis mesmo com a porta aberta durante 10 minutos Como consequ ncia existe um aumento de ru do em virtude do esfor o suplementar dos ventiladores para assegurarem as condi es pr definidas Relativamente ao ru do existe de facto um aumento substancial durante as fases de aquecimento e arrefecimento com valores de press o sonora a rondar 77 9 dB A na primeira e os 72 7 dB A na segunda Os n veis m dios de ru do durante a fase de humidifica o s o de 57 3 dB A e de 68 0 dB A na fase de desumidifica o Estes valores traduzem a pior situa o poss vel Todavia em condi es de temperatura e humidade relativa est veis os n veis de ru do variam entre os 50 a 60 dB A valores ainda assim superiores aos emitidos por outros equipamentos semelhantes Com a determina o dos n veis de ilumin ncia f
210. sidade Cat lica do Pa or Laborat rio de Sistemas l rmicos z Be R Imaculada Concei o 1155 w o Curitiba PR 80215 901 ES O Fones 41 330 1691 330 1515 R21 gt SE Fax 41 330 1349 S Cmail nmendes ccet pucpr br http www2_pucpr br educacao Ist software psico propL html Figura 23 Valida o do certificado de calibra o sonda Humidade relativa em Kpa V Refer ncia m s Erro m s Incerteza m s El Inc C A m s 167 169 002 oi om esvio1 573 8B oss o2 1 Losi TO 996 lisas E Aprovado com correc o da gama 1 67 11 41 m s 12 00 10 00 Y 0 852x 0 1681 R 0 8 00 6 00 4 00 Var Refer ncia m s 2 00 0 00 0 00 2 00 4 00 6 00 8 00 10 00 12 00 Var Lida m s Figura 24 Valida o do certificado de calibra o do anem metro em m s 86 Materiais e M todos Contribui o para o Estudo da Toler ncia Humana a Ambientes T rmicos Extremos Ensaios de Valida o de C mara Clim tica 11 2 2 Luximetro MAVOLUX 5032C B USB O equipamento utilizado para determinar os n veis de ilumin ncia da c mara um luximetro de leitura directa modelo MAVOLUX 5032C B USB A Figura 25 mostra o equipamento utilizado A sua calibra o efectuada regularmente em laborat rio de calibra o acreditado A Figura 25 mostra a valida o do certificado de calibra o O CA de 10 esta estabelecido na norma ISO CIE 8995 1 2002 Na Tabela 23
211. special Mestre S lvia Santos por rever algumas mat rias abordadas na presente disserta o Joana agrade o o carinho a paci ncia e a for a que me transmitiu e que sem ela seria dif cil concluir mais esta etapa O meu muito obrigado a todos Pensar no sentido ntimo das coisas E acrescentado como pensar na sa de Ou levar um copo gua das fontes O nico sentido intimo das coisas E elas n o terem sentido intimo nenhum Alberto Caeiro em H Metafisica bastante em n o pensar em nada RESUMO A exposi o do Homem a ambientes t rmicos extremos uma realidade que tem acompanhado a sua evolu o desde sempre Esta exposi o pode ocorrer em ambientes interiores e pode ter impactos negativos na sa de causados pelo stress t rmico Um factor chave o estado de adapta o dos indiv duos a climas quentes ou frios Dada a complexidade e interac o de diversos factores individuais ocupacionais ambientais e comportamentais que influenciam a toler ncia humana a diferentes condi es termo higrom tricas fundamental o desenvolvimento de investiga o cientifica em ambientes controlados Neste sentido a Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto adquiriu uma c mara clim tica que objecto de estudo no presente trabalho Assim esta disserta o tem com objectivo fundamental testar e avaliar o funcionamento da c mara clim tica atrav s de ensaios de valida o para al m de rever bibli
212. squerda do T rax Parte Superior do bra o Direito Ponto medio do bra o esquerdo M o esquerda Lado direito do abd men Paravertebral esquerda Parte da Frente da coxa direita Parte Posterior da coxa esquerda Canela da perna Direita Barriga da perna esquerda Peito do p direito Figura 9 Localiza o dos pontos para estimativa da temperatura m dia cut nea Fonte adaptado de ISO 9886 2004 Tabela 5 Locais de medi o e respectivos coeficientes de pondera o Local 4 Pontos 8 Pontos 14 Pontos 1 Testa 0 07 1 14 2 Pescoco 0 28 1 14 3 Omoplata Direita 0 28 0 175 1 14 4 Parte Superior esquerda do Torax 0 175 1 14 5 Parte Superior do Braco Direito 0 07 1 14 6 Ponto M dio do Bra o Esquerdo 0 07 1 14 7 M o Esquerda 0 16 0 05 1 14 8 Lado Direito do abdomen 1 14 9 Paravertebral Esquerda 1 14 10 Parte da Frente da Coxa Direita 0 19 1 14 11 Parte Posterior da Coxa Esquerda 1 14 12 Canela da perna Direita 0 28 1 14 13 Barriga da Eerna Esquerda 0 2 1 14 14 Peito do P Direito 1 14 Fonte adaptado de ISO 9886 2004 29 Carvalhais Carlos Mestrado em Engenharia de Seguran a e Higiene Ocupacionais A temperatura m dia da pele pode ser calculada atrav s da seguinte equa o sk gt kits l Equa o 3 Equa o de c lculo da temperatura m dia da pele em que ty e k representam respectivamente a temperatura da pele e o coeficiente de pondera o no local de medi o A Norma ISO
213. st ncias que potenciam a intoler ncia t rmica cccesesssseeeeeeeeneeeeseeees 52 Tabela 14 Sintomas cl nicos da hipotermia em fun o da temperatura interna 60 Tabela 15 Patologias associadas ao frio aspectos m dicos e preven o 60 Tabela 16 Patologias associadas ao calor aspectos m dicos e preven o uuumenmenaass 62 Tabela 17 Dimens es da C mara Climatica cccssscccssseccsssecceeseceteeseeeeaseceeegeeesseesesageeesageeeeas 76 Tabela 18 Materiais utilizados na constru o da C mara Clim tica ccccscessseessseeeeeeeeneseesauess 78 Tabela 19 Especifica es t cnicas da C mara Clim tica 25000EC20 c cccceseeeseeseeeeeeeueeeeeneues 79 Tabela 20 Componentes da c mara clim tica ccccccccececsecevececeeeueeeeeeeeueeeuseeeueeeueeeueeeaueeaauenauss 79 Tabela 21 Valida o do certificado de calibra o da c mara clim tica temperatura 82 Tabela 22 Valida o do certificado de calibra o da c mara clim tica Humidade Relativa 83 Tabela 23 Valida o do certificado de calibra o do luximetro cccccsseeseseeeeeeeeeeeeeeeesseueeseuess 87 Tabela 24 Ensaios de Valida o da C mara Clim tica ccccccccseceseecceeceeseuseeueeeueeaueeaeeveaueeneuss 89 Tabela 25 Tempo de Estabiliza o da temperatura e humidade relativa nas curvas de AQUECIMENTO saidas aa a DS a a a 94 Tabela 26 Tempo de Estabiliza o
214. ta o aumentando a viscosidade sanguinea e outras altera es fisiol gicas Pessoas com hipertens o apresentam altera es na termorregula o n o s pelas altera es da circula o perif rica mas tamb m pelo aumento do trabalh o card aco em rela o a pessoas normo tensas Este factor conduz a uma reduzida capacidade de transporte de calor do corpo para a pele e aumenta o risco de sobreaquecimento Ribeiro et al 2004 51 Carvalhais Carlos Mestrado em Engenharia de Seguran a e Higiene Ocupacionais 8 1 6 Medica o e Estupefacientes A medica o assim como os estupefacientes dirigida para o sistema cardiovascular sistema nervoso central ou sistema m sculo esquel tico poder influenciar as respostas a ambientes t rmicos fora do conforto t rmico uma vez que alteram o funcionamento de partes do sistema termorregulador sobretudo os que provocam vasodilata o vasoconstri o e ou alteram a fun o card aca Por exemplo os anticolin rgicos interferem com a transpira o e os diur ticos podem causar desidrata o por diminui o de volume de plasma OSHS 1997 Todo o trabalhador medicado deve ser sujeito a supervis o m dica NIOSH 1986 O lcool frequentemente associado ocorr ncia de heat stroke A sua ingest o antes ou durante o trabalho em ambientes quentes reduz a toler ncia ao calor e aumenta o risco de aparecimento de patologias associadas ao calor NIOSH 1986 As subst nci
215. te m dia em conjunto com a temperatura do ar e velocidade do ar Term metro termopar Este sensor foi utilizado para a medi o da temperatura do ar Anemometro de Fio Quente O sensor utilizado para a medi o da velocidade do ar foi o anem metro de fio quente A Figura 21 mostra o equipamento e os seus principais componentes O equipamento calibrado anualmente de acordo com as especifica es do fabricante num laborat rio acreditado Assim no sentido de se perceber a necessidade de corrigir ou n o valores lidos por este equipamento fez se a an lise dos respectivos certificados de calibra o conforme se pode observar nas Figuras 22 23 e 24 Verificou se que ser necess rio efectuar a correc o dos resultados obtidos pelas sondas BST 131 e BSU 132 no que respeita temperatura dado que Erro Incerteza gt Crit rio de Aceita o CA No que respeita humidade relativa a sonda cumpre o respectivo CA pelo que n o ser necess rio efectuar qualquer tipo de correc o Relativamente a velocidade do ar dado o n o cumprimento do CA ser um par metro cujos resultados medidos dever o ser corrigidos Os CA foram obtidos atrav s da norma ISO 7726 1998 Em anexo encontra se a instru o de trabalho deste equipamento Anexo IV 84 Materiais e M todos Contribui o para o Estudo da Toler ncia Humana a Ambientes T rmicos Extremos Ensaios de Valida o de C mara Clim tica Anem mero Term metro de
216. te monitorizadas Neste tipo de estudos usual recorrer se participa o de volunt rios que regra geral n o possuem experi ncia pr via no que respeita aos ambientes em estudo e as t cnicas de medi o envolvidas na investiga o Tais estudos s o considerados como eticamente aceit veis se cumprirem uma s rie de princ pios gerais devendo existir uma expectativa genu na nos dividendos cient ficos que da investiga o possam advir inaceit vel que volunt rios sejam submetidos a desconforto elevado a n o ser que a informa o que ir ser obtida se revista de grande valor pr tico ou te rico ISO 12894 2001 Os riscos inerentes a qualquer investiga o devem ser tidos em conta aquando do desenho do estudo de forma a minimiz los Os volunt rios dever o poder desistir do estudo a qualquer momento sem fornecer explica es Por outro lado o investigador dever ter acesso a condi es 65 Carvalhais Carlos Mestrado em Engenharia de Seguran a e Higiene Ocupacionais adequadas para desenvolver o estudo com sucesso e proporcionar o bem estar dos sujeitos a avaliar nomeadamente em quest es pr ticas como por exemplo locais onde instrumenta o anal tica se for o caso possa ser aplicada em privacidade assim como reas destinadas ao descanso e recupera o ap s uma sess o experimental Assim o protocolo da investiga o deve ser submetido aprecia o por parte da comiss o de tica onde decorrer
217. thermal environment Vocabulary and symbols International Standard First Edition International Organization for Standardization ISO Gen ve Switzerland Normas de Avaliacao Ambientes T rmicos Quentes ISO 7243 1989 Hot environments Estimation of the heat stress on working man based on the WBGT index Wet Bulb Globe Temperature International Standard Second Edition International Organization for Standardization ISO Geneve Switzerland ISO 7933 2004 Hot environments Analytical determination and interpretation of thermal stress using calculation of required sweat rate International Standard Second Edition International Organization for Standardization ISO Geneve Switzerland ISO 9886 2004 Evaluation of thermal strain by physiological measurements International Standard Second Edition International Organization for Standardization ISO Geneve Switzerland ISO FDIS 7933 2004 Ergonomics of the thermal environment Analytical determination and interpretation of heat stress using calculation of the predicted heat strain International Organization for Standardization ISO Gen ve Switzerland Ambientes T rmicos Moderados ISO 7730 2005 Moderate Thermal Environment Determination of the PMV and PPD Indices and Specification of he Conditions for Thermal Comfort International Standard Third Edition International Organization for Standardization ISO Geneve Switzerland
218. train Index RCCTE Regulamento das Caracteristicas de Comportamento T rmico dos Edif cios RSECE Regulamento dos Sistemas Energ ticos de Climatiza o em Edif cios SHO Seguran a e Higiene Ocupacionais SNC Sistema Nervoso Central tap temperatura intra abdominal tar temperatura do ar tbh temperatura de bolbo humido ventilado naturalmente ta temperatura do canal auditivo tch temperatura equivalente de arrefecimento pelo vento tes temperatura esof gica tg temperatura de globo to temperatura operativa to temperatura oral xvii Contribui o para o Estudo da Toler ncia Humana a Ambientes T rmicos Extremos Ensaios de Valida o de C mara Clim tica t e temperatura rectal tso temperatura do subclavio Tsk temperatura m dia da pele tr temperatura radiante m dia ty temperatura timp nica tva temperatura vaginal tur temperatura da urina Va velocidade do ar WBGT Wet Bulb Globe Temperature WCI Wind Chill Index xviii Contribui o para o Estudo da Toler ncia Humana a Ambientes T rmicos Extremos Ensaios de Valida o de C mara Clim tica 1 INTRODU O A exposi o do Homem a ambientes t rmicos extremos uma realidade que tem acompanhado a sua evolu o desde sempre No entanto ao longo dos tempos a interac o entre o Homem e o ambiente t rmico envolvente tem vindo a modificar se A Hist ria tem forneci
219. tzerland Normas de Apoio ISO 7726 1998 Ergonomics of the thermal environment Instruments for measuring physical quantities International Standard Second Edition International Organization for Standardization ISO Gen ve Switzerland ISO 8996 2004 Ergonomics Determination of the metabolic heat production International Standard Second Edition International Organization for Standardization ISO Gen ve Switzerland ISO 9920 2007 Ergonomics of the Thermal Environment Estimation of the Thermal Insulation and Evaporative Resistance of a Clothing Ensemble International Standard Second Edition International Organization for Standardization ISO Geneve Switzerland ISO 12894 2001 Ergonomics of the thermal environment Medical supervision of individuals exposed to extreme hot or cold environments International Standard First Edition International Organization for Standardization ISO Geneve Switzerland Aplica es 10 ISO 14505 3 2006 Ergonomics of the thermal environment Evaluation of thermal environments in vehicles Part 3 Evaluation of thermal comfort using human subjects International Standard First Edition International Organization for Standardization ISO Gen ve Switzerland ISO TS 14415 2005 Ergonomics of the thermal environment Application of International Standards to people with special requirements International Standard First Edition
220. u ao fim de 4h15min Os n veis de humidade n o s o control veis a partir dos 5 C pelo que os valores obtidos representar o pequenas varia es de temperatura que em ambientes muito frios se repercutem nos valores de humidade relativa lidos durante o per odo de estabiliza o da temperatura 97 Carvalhais Carlos Mestrado em Engenharia de Seguran a e Higiene Ocupacionais Tabela 26 Tempo de Estabiliza o da temperatura e humidade relativa nas curvas de arrefecimento Crit rio de Aceita o Tempo de Estabiliza o Rune Tar 1 C Hr 4 Tar Hr Curva 15 20 C 30 21a 19 C 4h15min Curva 50 15 C 30 26 34 1h29min 1h48min Curva 50 15 C 40 36 44 1h24min 1h45min Curva 50 15 C 60 14 16 C 56 64 1h06min 1h2imin Curva 50 15 C 70 66 74 1h08min 2h02min Curva 50 15 C 80 76 84 thiimin 1h14min Na Figura 34 verifica se que os valores de humidade oscilaram bastante at terem entrado definitivamente na faixa definida como aceit vel e ao fim de 1h48min No que respeita temperatura o tempo de estabiliza o foi de 1h29min notando se alguma flutua o de valores num curto per odo quando estavam decorridos cerca de 44min de ensaio A Figura 35 mostra alguma flutua o em ambas as curvas A humidade apesar de ter atingido a gama aceit vel passados 11min de ensaio s estabilizou ap s 1h45min A curva da temperatura entrou definitivamente na gama de valores a
221. u evaporar pouco a pele molhada desacelera a sudorese podendo tornar se in til e ser um elemento adicional de inquieta o por gotejamento Mas num ambiente que facilite a evapora o do suor se a pele estiver molhada o rendimento evaporativo ser apenas de 50 sendo que ser de 100 se estiver seca Um indiv duo n o aclimatizado pode suar 1 5 litros h e com 10 dias de aclimatiza o pode elevar a suda o at 3 litros h N o obstante a perda de 1 litro de gua por hora corresponde a uma suda o intensa que se se prolongar por 8 horas representa uma perda de 8 litros quebrando o balan o h drico do corpo humano Guyton 2000 A perda de 1 5 litros suficiente para que o volume sangu neo diminua significativamente e por conseguinte se d o aumento da frequ ncia card aca no sentido de aumentar a densidade do sangue Uma pessoa n o aclimatizada para al m de suar menos a sua secre o n o ser uniforme pelo que a efic cia evaporativa ser menor Para al m disso situa es de desidrata o desequil brio electrol tico medicamentos com efeito anticolin rgico diminuem a dissipa o de calor por diminui o da secre o do suor Parsons 2003 19 Carvalhais Carlos Contribui o para o Estudo da Toler ncia Humana a Ambientes T rmicos Extremos Ensaios de Valida o de C mara Clim tica 6 SOBRECARGA T RMICA E TENS O T RMICA Todo o ambiente t rmico que provoque tens o no indiv duo que active os
222. ue determinado ambiente interior possa oferecer Aspectos b sicos como a orienta o do edif cio em rela o ao sol ventos predominantes massas de vegeta o dimens o e posicionamento das janelas e portas resist ncia t rmica das paredes e coberturas espessura amortecimento condutibilidade t rmica dos materiais de constru o e um ptimo desempenho em efici ncia energ tica sem deixar que os princ pios de economia funcionalidade e racionalidade estejam sempre presentes bem como conforto ambiental sustentabilidade tecnologia e meio ambiente Ribeiro 2007 influenciam claramente a sensa o de conforto podendo at incrementar negativamente o grau de tolerabilidade t rmica 58 Estado de Arte Contribui o para os Estudo da Toler ncia Humana a Ambientes T rmicos Extremos Ensaios de Valida o de C mara Clim tica 9 PATOLOGIAS ASSOCIADAS A EXPOSI O AMBIENTES T RMICOS EXTREMOS O aparecimento de patologias devidas ao frio est directamente relacionado com a intensidade do stress t rmico Se sob condi es moderadas se constata apenas desconforto t rmico os efeitos psicol gicos e a diminui o da performance surgem logo com situa es de stress t rmico leve Oliveira 2006 A medida que o ambiente envolvente imp e cargas t rmicas mais severas as patologias devidas ao frio ou calor assumem se como a principal consequ ncia 9 1 Patologias associadas ao Frio Quando o corpo se torna frio partic
223. ueeeueeeueeauueaueueaueenauss 87 Figura 26 Son metro 01 dB SOLO Premium cccccsscccsseeeeeeeeeseeeeeseeceseeteseeeneeeesueeaeeeeseeeetsaeeens 88 Figura 27 C rNvar l3 509C a30 na dando eee aa idee ee ene eh dig a 91 Figura 2 6 Curva 15 50 9C aio 2a EE ee eee ee eed ee 91 Figquia 29 Curva 15 50 00 a50 rrian a e tedster a belles Adame cadet 92 Figura 50 Curva 15 50 OC 400 Vortara o Shine bese lendas ned acha aa lions das ipa Gens andas cha 92 Figura SAS Curva l5 509C a 7000 auie nach eee sia een a sos ha manne mecwnieed an Rise fan 93 Figura 3 2 C Nva 19 50 OC A 0000 us asia api ciais 93 Figura 55 Curva 15 4520 00 50 Mos amassar baccarat ee eee 95 Figura 34 Cuiva 50 159C a 50002525 aaiioi saindo ar cad io eile on dee ied 95 Figura 35 CURVA 50 15 OC aA eevee bad dd Gee cen be un ee ab ee 96 Figura S0 Clva 50 15 C ar0000 caiam eia ias oa ves bd Gib cana n NA did papas sea Dai canst teat aaa edad 96 xiii Contribui o para o Estudo da Toler ncia Humana a Ambientes T rmicos Extremos Ensaios de Valida o de C mara Clim tica Figuras 7 Cliva 50 159C a 700028 em eisai roaches deeds GR caia dias sis aaa 97 FigurasS Curva 5051590000 00 pesar ab desist on eee eee et eee 97 Figura SS Curva 40 96 Vora 25 OC ssa a Senise podes sai aa lda sages 99 Figura 40 COVA 50 7059 IS OC Josias cas nas ida uai Da DESSE ns DA dana dad 100 Figura AA CU 2090 0080 ns a SC a 100 Figura 42 CURVa 70 3006 19 C ias aaa aa SOS
224. uil brio t rmico No caso de ambientes quentes a suda o um mecanismo fundamental para intensificar a perda de calor para o ambiente Nos ambientes frios o tremor muscular o mecanismo que aumenta a produ o de calor interno Os termoreceptores de frio s o sens veis a taxas de descida da temperatura na pele superiores a 0 004 C s 14 4 C h enquanto os receptores de temperatura para o calor reagem para varia es positivas da temperatura na pele a uma cad ncia superior a 0 001 C s 3 6 C h Olesen 1982 Head 21 Arms 13 Hands 5 Trunk 38 Upper Legs 15 Lower Legs 8 0 5 10 15 20 25 Percent Total Receptors Figura 3 Percentagem de Termoreceptores no corpo humano Fonte Oliveira 2006 A produ o continua de calor no corpo humano resulta das reac es qu micas ao nivel celular processo que denominado de metabolismo Em ambientes frios o sistema desencadeia contrac es musculares respons veis por um aumento da produ o interna de calor Para ambientes progressivamente mais severos estas tens es musculares transformam se em arrepios que chegam a triplicar a energia produzida face ao metabolismo basal A realiza o de trabalho muscular por aumento da actividade f sica tem um efeito mais significativo podendo atingir 10 vezes o metabolismo basal Olesen 1982 O modo como se efectua este transporte do calor do centro quente para a periferia atrav s do fluxo sangu neo e por
225. ularmente m os p s e face podem ocorrer algumas les es dependendo da natureza do frio e do tempo de exposi o Essas les es resultam normalmente de uma ac o local e prolongada do frio sobre zonas do corpo n o protegidas ou por falhas na termorregula o Astrand 2003 Miguel 2010 A hipotermia que constitui a patologia geral devida ao frio por fal ncia da termorregula o traduz se no in cio por um arrepio generalizado uma temperatura interna que baixa e uma press o arterial que se eleva A Tabela 14 mostra a rela o entre a temperatura interna e a sintomatologia associada a hipotermia Entre as les es provocadas pelo frio distinguem se as que envolvem congela o dos tecidos ou somente o seu arrefecimento As queimaduras e o enregelamento identificam se com as primeiras enquanto a manifesta o mais conhecida das segundas s o as frieiras A exposi o continuada ao frio pode ainda desencadear outras consequ ncias para a sa de nomeadamente ao n vel cardiovascular e respirat rio Em termos respirat rios a inala o de ar frio pode dar origem a epis dios asm ticos em particular quando associado a n veis de actividade moderados ou elevados Oliveira 2006 Existe ainda evid ncia que a exposi o cr nica ao frio pode estar associada ocorr ncia de les es m sculo esquel ticas sendo considerado um grande factor de risco em caso de exposi es moderadas Aasmoe et al 2008 Os movimentos finos dos dedos
226. um tipo de penaliza o por este facto 6 Compreendi a informa o que me foi dada tive oportunidade de fazer perguntas e as minhas d vidas foram esclarecidas 7 Aceito participar de livre vontade no estudo acima mencionado 8 Concordo que sejam efectuados os exames e ou a colheita de amostras de sangue para realizar as an lises que fazem parte deste estudo se aplic vel 9 Tamb m autorizo a divulga o dos resultados obtidos no meio cient fico garantido o anonimato Data Assinatura Declara o do Investigador De acordo com o estudo supramencionado expliquei AO A rrenan renamenaneno a natureza e objectivos desta investiga o bem como os riscos para a sa de inerentes participa o na mesma Expliquei ainda que a decis o de se voluntariar n o afecta o direito compensa o caso alguma les o ou doen a ocorra durante o estudo Data Assinatura DEMSHO IMO2 01 T Universidade do Porto A a Z a AD q Faculdade d Pagina 1 q YIN j3 acuidade ae des F EU P Engenharia Departamento de Engenharia de Minas Mestrado em Engenharia de Seguran a e Higiene Ocupacionais DECLARA O DE TICA E O SST SS investigador a MOLA omisso ROSSAS UE SR te seaee declaro o meu comprometimento com a investiga o em curso no sentido de garantir a protec o e manter a confidencialidade das informa es relevantes a que tiver acesso no mbito das actividades do presente estudo mesmo
227. vantes ooo 38 5 C ou aumento de 1 4 C a partir da temperatura interna inicial apenas se a Temperatura Interna temperatura esof gica e a frequ ncia card aca lt 36 C excepcionalmente se a forem continuamente monitorizadas temperatura cut nea for monitorizada gt 38 5 se o indiv duo estiver aclimatado seja continuamente e os seus limites forem supervisionado por um m dico e a frequ ncia respeitados gt 39 C n o recomendado R 15 C especialmente na cara dedos Temperatura Cutanea 43 C R i P dos pes e m os 33 batimentos min em situa o de tens o Frequ ncia Card aca Limite 185 0 65 x idade ia he cate Frequ ncia Cardiaca Frequ ncia Card aca Limite Continuada N O par metro relevante em 180 idade ambientes frios Em situa o cujo limite m ximo de temperatura interna 39 C seja atingido podem se chegar os 60 batimentos min aplic vela apenas com supervis o m dica e monitoriza o continua Perda de Massa Corporal GS e N o par metro relevante em porsuda o E ES SS SS SO ambientes frios lt 5 da massa corporal Fonte ISO 9886 2004 6 1 6 Compara o de T cnicas de Medi o de Indicadores Fisiol gicos No momento de se escolher a t cnica a ser utilizada na medi o dos diferentes indicadores fisiol gicos v rios aspectos t m que ser tidos em considera o desde o risco para sa de a complexidade da instrumenta o envolvida a tol
228. za o deve ser feito gradualmente num per odo superior a 7 dias Por aclimatiza o entende se um estado resultante de um processo de adapta o fisiol gica que aumenta a toler ncia do indiv duo quando exposto a um dado ambiente por um per odo suficientemente longo Em compara o com um indiv duo n o aclimatizado um indiv duo aclimatizado apresenta menores altera es fisiol gicas sob a mesma carga t rmica Trabalho continuo TEA trabalho 25 descanso EO trabalho SO descanso 25 trabalo 75 descanso Actividades W m2 Figura 10 Curvas de valores de refer ncia WBGT para v rios ciclos de trabalho descanso Fonte Adaptado de figura B 1 da ISO 7243 1989 39 Carvalhais Carlos Mestrado em Engenharia de Seguran a e Higiene Ocupacionais 7 2 ndices de Stress por Frio A exposi o ao frio em trabalho desenvolvido no exterior um perigo em v rios locais do mundo em particular durante o Inverno estando tamb m presente em diversos tipos de actividades desenvolvidas no interior como por exemplo a ind stria de processamento de alimentos entre outras Holmer 2009 Na Tabela 11 apresentam se os m todos propostos pela comunidade cient fica para caracterizar as v rias formas de arrefecimento Se para o arrefecimento global do corpo e arrefecimento pelo vento os m todos actuais s o consensuais para outras formas de stress t rmico os modelos existentes ainda apresentam limita es e

MESTRADO EM ENGENHARIA SEGURANÇA E HIGIENE

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