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INF-626-Hélder Fernandes

1. 455 02 17 4 2 1 3 Condicionamento Operante ou Instrumental 000 17 4 2 1 4 RefOICO e RE A EIUS 18 4 2 1 5 O I e DN SR DR 18 4 2 1 6 Programas De erre e OR AREE ege des ebd Rea 19 4 3 SISTEMA TRADICIONAL oromini ennaa eni eia dau tine edere e eae 20 4 34 Obedi ncia A e REA IRR rata canada 20 4 4 LINGUAGEM SIGNAL MEANING AND FORM SMAF nnns 21 AN LISE DA COMUNICA O NO BIN MIO CINOT CNICO vi Indice Geral 4 4 1 Morfologia a Sintaxe do Sistema 5 22 4 5 CONSIDERA ES SOBRE O CAPITULO cz cete Doe tu ade 23 PARTE Il TRABALHO DE 24 CAP TULO 5 METODOLOGIA DA PARTE PR TICA 24 5 1 INTRODU O asia iodo Sosa are LIRE 24 5 2 METODOLOGIA DO TRABALHO DE 24 5 3 PROCEDIMENTOS E T CNICAS ccccssssssssescssesssessescesesssesssseecessscsrsseecesessseeseeeeeseanesessees 25 5 31 5 cde a
2. 5 xiv EPIGRAFE tesao ras CAP TULO 1 APRESENTA O DO TRABALHO 1 1 1 INTRODU O ai ot deme cbe a 1 42 CENQUADRAMENTO s ca a at Alc a ee ara 1 1 3 JUSTIFICA O DO TEMA ad ox ad o RR ete 2 1 4 E OBJECTIVOS DO TRABALHO DE 2 q5 cBERGUNDINDEBARTIDA t de RE ears 3 1 6 QUEST ES DE INVESTIGA O d doe sera veces parte oa 3 HIPOTESES beant iuf 3 1 8 METODOLOGIA E MODELO METODOL GICO DA 4 1 9 EINTESEDOSCAPIMUPOS icto stadt cron Steve opa ad 5 PARTE ENQUADRAMENTO 6 AN LISE DA COMUNICA O NO BIN MIO CINOT CNICO Indice Geral CAP TULO 2 A CINOTEGCNIA ici ci nno bera CODO 6 2 1 INTRODU O CC FRENOS 6 2 2 RESENHA HIST RICA diac bera icu datae naka 6 2 3 GRUPO DE INTERVEN O CINOTECNICO ccccsscscsssssssssssssssessecssseseessssesecsssncseessaneasensenes 7 2 3 1 MM EE
3. AN LISE DA COMUNICA O NO BIN MIO CINOT CNICO 50 Ap ndices AP NDICE D ENTREVISTAS AP NDICE D 1 GUIAO DE ENTREVISTA ACADEMIA MILITAR TRABALHO DE INVESTIGA O APLICADA AN LISE DA COMUNICA O NO BIN MIO CINOT CNICO ESTUDO COMPARATIVO ENTRE DUAS LINGUAGENS DE COMUNICA O NO BIN MIO CINOT CNICO O SISTEMA TRADICIONAL E O SISTEMA SIGNAL MEANING AND FORM SMAF ENTREVISTA AUTOR Aspirante de Infantaria Helder Lopes Fernandes ORIENTADOR Capit o de Infantaria Miguel Rodrigues LISBOA JULHO DE 2011 AN LISE DA COMUNICA O NO BIN MIO CINOT CNICO 51 Ap ndices A presente entrevista surge no mbito do Trabalho de Investiga o Aplicada subordinado ao tema Estudo comparativo entre duas linguagens de comunica o Bin mio Cinot cnico o sistema Tradicional e o sistema Signal Meaning and Form visando a conclus o do Mestrado Integrado em Ci ncias Militares na especialidade Seguran a A presente entrevista tem como objetivo principal a clarifica o dos dados estat sticos obtidos resultantes das avalia es efetuadas aos Bin mios Cinot cnicos bem como dar resposta aos objetivos delineados para este TIA Para que as respostas se revelem pertinentes e importantes no estudo em quest o este tipo de entrevista ter como p blico alvo os Oficiais Sargentos e Guardas diretamente envolvidos no estudo e o Professor Roger Abrantes como pioneiro da Linguagem SMAF
4. I treat PRS12 yStand treat1 gt o c o fica de p gt Stay hand gt o c o permanece na mesma posi o durante dois segundos gt Free sound Free body gt c o mexe se gt sound treat Aplique QC Fa a um intervalo de dez minutos antes de seguir para a pr xima sequ ncia PRS13 at PRS17 Repita PRS8 at PRS12 mas substitua o c o permanece na mesma posi o durante dois segundos por o c o permanece na mesma posi o durante quatro segundos e dispense o Free body Aplique QC nores _ E notas Tem dois sinais para o c o deixar a posi o Free body e Free sound Free body um sinal auxiliar que s usar em PRS3 7 e 12 Precisa deste sinal para instigar o c o a mexer se deixando a posi o mas come a a diminuir este sinal em PRS17 Mais tarde ensinar ao c o a manter a posi o at receber o Free sound ou outro sinal independentemente do que fa a ou diga extinguindo completamente o sinal auxiliar Free body AN LISE DA COMUNICA O NO BIN MIO CINOT CNICO 107 Anexos sinal auxiliar Stay hand extinguido desde PRS1 at ao PRS17 porque s o Free body Free sound s Free sound em PRS17 que produzem refor o e nao Stay hand Consequentemente o cao elimina Stay hand Tem dois sound sound click ltsound ei Nesta habilidade come a descrimina los Use sound click para refor ar comportamentos criados durante o trabalho
5. de real ar que os dados recolhidos ser o alvo de an lise quantitativa e servir o como base da investiga o revestindo se deste modo como sendo fundamental para o estudo em quest o De forma a salvaguardar os interesses de V Ex e se assim o desejar poder ser colocado a sua disposi o para sua aprecia o GRATO SUA COLABORA O Cordialmente Aspirante Infantaria H lder Fernandes AN LISE DA COMUNICA O NO BIN MIO CINOT CNICO 52 Ap ndices ENQUADRAMENTO TEORICO DO TRABALHO Lei n 63 2007 de 6 de Novembro aprovou a org nica da GNR e estabeleceu entre outras medidas a cria o da Unidade de Interven o Esta reestrutura o entre outros aspectos trouxe a integra o da Companhia Cinot cnica na Unidade de Interven o UI passando de Companhia Cinot cnica integrada na antiga Escola Pr tica da Guarda para Grupo de Interven o Cinot cnico Al m disso com a cria o do Grupo de Interven o Cinot cnico foi criado o Centro de Forma o Cinot cnico com o intuito de apoiar o comando do GIC no planeamento e gest o da forma o cinot cnica que se debru a essencialmente em aprofundar temas que sempre existiram como o deste TIA Desta forma com este Trabalho de Investiga o Aplicada TIA pretende se analisar a comunica o no bin mio Cinot cnico procurando verificar se a introdu o da linguagem SMAF poder levar a um aumento da efic cia na comunica o isto
6. O terceiro objectivo visava Determinar os factores que conduziram ao sucesso e efic cia da comunica o entre o tratador e o seu c o clarificado pela resposta n 1 da entrevista ao Professor Roger Abrantes em que nos enuncia diversos factores para uma boa comunica o nomeadamente empatia da parte do treinador em rela o ao c o paci ncia e perseveran a experi ncia esp rito anal tico e cr tico humor disciplina e tempo Relativamente ao quarto objectivo Determinar os factores que poder o conduzir ao sucesso ou insucesso do uso da linguagem SMAF no sistema de treino cinot cnico tradicional no GIC foi totalmente clarificado atrav s das respostas n 4 e 5 dos entrevistados sendo elencadas diversas vantagens desvantagens bem como contributos que a linguagem SMAF traria ao GIC com destaque para a grande vantagem do planeamento obrigat rio do treino a efectuar 80 7 4 RESPOSTA S PERGUNTAS DE INVESTIGA O Definida a quest o central do presente TIA surgiram quest es secund rias que apesar de serem importantes para as reflex es finais deste estudo servem principalmente como base que ir apoiar a resposta quest o central A primeira quest o pretendia Determinar as principais altera es sentidas com a integra o da cinotecnia na UI Atrav s da an lise documental e da observa o directa constatou se que a reestrutura o levada a cabo pela Lei n 63 2007 conduziu a um novo contexto operacional
7. a Visam formar novos bin mios cujos operadores tratadores n o estejam habilitados com a especialidade b De acordo com a vertente respectiva t m a seguinte dura o 1 Guarda e patrulha 16 semanas 2 Restantes vertentes cinot cnicas 12 semanas c Os novos bin mios que obtenham classifica o positiva s o considerados operacionais e colocados por proposta do Comandante da UI de acordo com as necessidades operacionais N o necessitam de outra forma o no prazo de um ano a contar da data do fim do curso AN LISE DA COMUNICA O NO BIN MIO CINOT CNICO 77 Anexos d Os candidatos a operador tratador que obtenham classifica o negativa no curso de acordo com o regulamento respectivo regressando anterior siutua o 5 ACTUALIZA O T CNICA Ser o propostas quando existam altera es correc es ou melhorias t cnicas confirmadas antecipadamente na UI a implementar que justifiquem a convoca o de bin mios de uma determinada vertente cinot cnica para aperfei oamento dos saberes e dos procedimentos AN LISE DA COMUNICA O NO BIN MIO CINOT CNICO 78 Anexos ANEXO G FICHA DE AVALIA O PENALIZA ES 100 pontos EXERCICIOS AUSENCIA TRELA EXERCICIOS SEM TRELA RAPEL DEVANT TRATADOR A 28 pontos B 48 pontos C 16 pontos D 16 pontos ANDAR AO
8. ACADEMIA MILITAR DIREC O DE ENSINO MESTRADO EM CI NCIAS MILITARES ESPECIALIDADE SEGURAN A GNR TRABALHO DE INVESTIGA O APLICADA AN LISE DA COMUNICA O NO BIN MIO CINOT CNICO ESTUDO COMPARATIVO ENTRE DUAS LINGUAGENS DE COMUNICA O NO BIN MIO CINOT CNICO O SISTEMA TRADICIONAL E O SISTEMA SIGNAL MEANING AND FORM SMAF Autor Aspirante Aluno de Infantaria H lder Fernandes Orientador Capit o de Infantaria Miguel Rodrigues Lisboa Agosto de 2011 ACADEMIA MILITAR DIREC O DE ENSINO MESTRADO EM CI NCIAS MILITARES ESPECIALIDADE SEGURAN A GNR TRABALHO DE INVESTIGA O APLICADA AN LISE DA COMUNICA O NO BINOMIO CINOT CNICO ESTUDO COMPARATIVO ENTRE DUAS LINGUAGENS DE COMUNICA O NO BIN MIO CINOT CNICO O SISTEMA TRADICIONAL E O SISTEMA SIGNAL MEANING AND FORM 5 Autor Aspirante Aluno de Infantaria H lder Fernandes Orientador Capit o de Infantaria Miguel Rodrigues Lisboa Agosto de 2011 DEDICATORIA A minha familia aos amigos verdadeiros AN LISE DA COMUNICA O NO BIN MIO CINOTECNICO AGRADECIMENTOS Agradecer sempre dif cil e ingrato na medida em que a ansiedade por mostrar apre o pelo aux lio prestado nos pode levar a esquecer alguma refer ncia merecida Gostaria de expressar a minha gratid o a todas as pessoas que contribu ram directa ou indirectamente para a elabora o deste Trabalho de Investiga o Aplicada Como tal desejo manifestar
9. VANTAGENS DE IMPLEMENTA O E3 Base de dados de experi ncias X X 4096 Compreens o Princ pios Aprendizagem X 20 An lise de problemas treino X X 40 Instrugao X X 40 Nao foi conclusivo X 20 Com quest o pretendia se clarificar opini o dos entrevistados relativamente aos contributos que a linguagem SMAF traria para o Grupo Interven o Cinot cnico Atrav s do quadro 6 6 conseguimos depreender que as repostas s o variadas no entanto existem tr s contributos em destaque a cria o de uma base de dados de experi ncias a an lise de problemas de treino e a instru o com 40 das respostas referido pelo n 1 que o estudo n o foi conclusivo e pelo n 5 a compreens o obrigat ria dos princ pios de aprendizagem como outro contributo 6 4 CONSIDERA ES SOBRE O CAP TULO Com a realiza o deste cap tulo pretendia se estabelecer um encadeamento l gico que possibilitasse fornecer elementos para as reflex es finais que ser o apresentadas no cap tulo seguinte Estando efectuada a an lise estat stica dos dados referentes as avalia es dos bin mios nos poss vel deduzir que n o existem diferen as significativas destas duas linguagens no entanto na tentativa de clarificar e fundamentar esses mesmos resultados recorreu se a entrevistas semi directivas excep o do Professor Roger Abrantes todos os outros entrevistados pertenciam ao GIC e embora n o disponh
10. c o AN LISE DA COMUNICA O NO BIN MIO CINOT CNICO 96 Anexos HABILIDADE 5 Transformar os Touch Signal 5 sinais visuais ragao S Introducao Esta habilidade 6 primeiro passo para atingir os sinais dados com a mao para senta de e deita Permite lhe dispensar os Touch Signal e continuar a criar mem ria muscular Deve estar em controlo dos seus movimentos e manter uma atitude calma Provavelmente j adquiriu suficiente pr tica nas habilidades anteriores e os seus movimentos s o naturais Sen o n o hesite em voltar aos exerc cios anteriores e pratic los um pouco mais Tamb m pode praticar sem c o a fim de criar a sua pr pria mem ria muscular Tudo parece muito f cil e sem esfor o quando os profissionais o fazem porque estes j o fizeram muitas vezes O c o deve manter se calmo e motivado para trabalhar por comida n o subestimulado com fome vai usar 52 biscoitos mas n o esfomeado Necessita de um c o equilibrado para obter sucesso nesta habilidade E DLO Ensinar o c o a seguir a minha m o sem a tocar mudando o comportamento de senta para de p e deita e manter a posi o quando retiro a minha m o at 60 cm durante dois segundos Local dentro de casa sem distrac es para o c o e com apenas o bin mio presente Pr requisitos D004 completado com sucesso O c o n o deve ter tido acesso a comida durante algum tempo antes do treino porque vai usar muitos ba
11. gt o c o mant m a posi o gt sound and food PRS2 Down sound Down hand gt o c o deita se gt Distraction2 visual gt o c o mant m a posi o gt Free sound gt o c o move se gt sound food PRSS3 Stand sound Stand hand gt o c o levanta se gt Distractioni sound gt o c o mant m a posi o gt Free sound gt o c o move se gt sound and food PRS4 Sit sound Sithand gt o c o senta se gt Distraction2 sound gt cao mant m a posi o gt Free sound gt o c o move se gt sound and food AN LISE DA COMUNICA O NO BINOMIO CINOT CNICO 122 Anexos Aplique QC inore _ Notas Est usar sinais auxiliares tempor rios para distrair c o Normalmente nao classificamos estes sinais se bem que sejam sinais SMAF mostra nos isso claramente A lista SRP d lhe exemplo destes sinais Construa os como achar necess rio mas lembre se de aumentar a sua intensidade gradualmente Comece com um sinal distractivo de intensidade muito baixa O seu objectivo evoluir passo a passo com sucesso garantido preparar um exerc cio com a maior dificuldade poss vel com a certeza de que o seu c o vai ter sucesso e n o ser for ado a usar ALS Nenhum ALS dever ser necess rio se aumentar o n vel de dificuldade gradualmente se acontecer algum erro construa um ALS semelhante ao ALS1 Mantenha a habilidade praticand
12. ES Tabela A 1 Base de dados dos resultados das avalia es Linguagem Sexo Idade Ra a A B Nota SMAF Fem 0 8 CS 16 32 0 52 17 SMAF Fem 1 1 PBM 15 28 12 59 78 SMAF Mas 1 RL 22 48 12 89 13 SMAF Mas 1 RL 13 28 12 57 61 SMAF Fem 1 2 PA 13 32 12 61 96 SMAF Fem 1 RL 25 24 8 61 96 SMAF Mas 1 RL 22 44 12 84 78 M dia 1 04 18 00 33 71 9 71 66 77 Tradicional Mas 5 CS 8 32 8 52 17 Tradicional Fem 4 RL 28 44 12 91 30 Tradicional Mas 2 PA 22 36 12 76 09 Tradicional Mas 6 PA 28 40 16 91 30 Tradicional Fem 8 GR 25 44 12 88 04 Tradicional Mas 2 RL 25 44 16 92 39 Tradicional Fem 6 RL 19 32 12 68 48 Tradicional Mas 5 RL 19 32 12 68 48 Tradicional Fem 2 RL 16 28 12 60 87 Tradicional Fem 8 RL 19 32 12 68 48 Tradicional Mas 7 RL 22 28 16 71 74 Tradicional Mas 2 RL 25 44 16 92 39 Tradicional Fem 5 RL 16 24 0 43 48 Tradicional Fem 3 5 RL 16 32 16 69 57 Tradicional Fem 1 3 RL 16 20 8 47 83 M dia 4 45 20 27 34 13 12 00 72 17 AN LISE DA COMUNICA O NO BIN MIO CINOTECNICO 45 Ap ndices AP NDICE B EFECTIVOS DA CDC Quadro B 1 Efectivos da CDC em 2011 Companhia de Deteccao Cinotecnica CDC Quadro Quadro organico exist ncias Quadro Situa o 9 9 9 1 8 Tis s Z j 8 o B jn S309 o D s S P c S 2 cS c c gt c 2 1020
13. Idade 31 Data 22 072011 Local Queluz Quest o 1 No seu entender quais os factores primordiais para uma boa rela o desempenho num bin mio cinot cnico Resposta 1 O mais importante no trabalho com qualquer animal o tipo de rela o que se estabelece entre o treinador e treinado N o podemos esquecer nos de que o trabalho a realizar feito em conjunto por bin mio entendemos o conjunto Homem e c o e que como em todas as situa es em que h um esfor o colectivo importante que o produto final desse trabalho seja maior que a soma das partes Ou seja a rela o que se constr i entre o bin mio funciona como as funda es na constru o de um edif cio Se n o estiverem bem feitas o edif cio cai ou fica fr gil Para que qualquer rela o seja desenvolvida no sentido pretendido entre dois animais onde se incluem os seres humanos necess rio que ambos consigam transmitir as suas ideias e isto consegue se atrav s da comunica o No caso do bin mio em an lise a comunica o mais dif cil porque o c o n o verbaliza conceitos subjectivos e objectivos e tamb m n o tem capacidade de distinguir entre o passado o presente e o futuro exemplo n o se consegue refor ar um c o por algo que ele fez h cinco minutos atr s Por outro lado a linguagem gestual humana muito distinta da do c o por exemplo um abra o entre seres humanos significa amizade por outro lado se abra armos um
14. a refer ncia justa ao mais antigo dos animais a ser domesticado pelo homem A express o de olhar directo e fixo indica nos a domin ncia e expressa autoridade emanando seguran a que um dos valores a atingir pela GNR no cumprimento da sua miss o subordinada ao lema Pela Lei e Pela Grei A Espada antiga que nos s mbolos her ldicos da GNR ocupa o lugar de pe a principal afirma o car cter castrense desta Institui o Os Esmaltes significam o O Ouro fidelidade e vigor o O Verde precis o e juventude AN LISE DA COMUNICA O NO BIN MIO CINOT CNICO 131 Anexos L ORGANOGRAMA DO GRUPO DE CINOTECNICO Figura L 1 Organograma GIC GRUPO DE INTERVENCAO CINOTECNICO CENTRO DE INTERVENCAO DETECCAO FORMACAO CINOTECNICA CINOTECNICA CINOTECNICO SECCAO DE COMANDO SECCOES CINO DOS DI CMD TER GP DD DEE SAR Fonte Patrulha 2011 AN LISE DA COMUNICA O NO BIN MIO CINOT CNICO 132 Anexos PIRAMIDE DO USO DA Figura M 1 Pir mide do uso da for a USO ARMA LETAL RECURSO A ARMA DE FOGO FORCA POTENCIAMENTE LETAL q Fonte Manual Ordem P blica 2010 p 17 AN LISE DA COMUNICA O NO BIN MIO CINOT CNICO 133 Anexos ANEXO N SISTEMA TRADICIONAL DE TREINO Figura N 1 Sistema tradicional de treino do GIC Brinca Grau de E Sim Baan m Nao 1 Repeti o da Ordem
15. de base para a elabora o deste cap tulo Por fim analisar se a linguagem SMAF que possibilitar a aquisi o dos conhecimentos b sicos para compreens o do trabalho em quest o o qual por ser pioneiro se recorreu aos ensinamentos de Abrantes 2007 4 2 PSICOLOGIA DO TREINO CANINO De acordo com Mikl si 2007 p vii as constantes press es selectivas a que o C o est sujeito moldou o seu comportamento de tal forma que o tornou compat vel com o 14 comportamento Humano o que conduziu a que o Homem o domesticasse de tal modo que Ihe possibilitou usufruir das capacidades caninas Desta forma o treino canino um meio atrav s do qual ao animal exposto repetidamente a um aspecto controlado do meio ambiente Mikl si 2007 p 25 Actualmente devido ao aumento de fam lias que possuem c es verificou se um aumento exponencial na aquisi o de livros e manuais que abordam essencialmente formas e m todos de treinar um c o O que a maioria dessas fam lias desconhece que n o existe uma forma ideal de treinar o nosso c o n o existe um m todo perfeito pois esse m todo perfeito depende essencialmente da personalidade e sensibilidade de cada c o Miranda 2008 p XVII claro que o c o nasce com potencialidades a partir das quais ter a possibilidade de mudar o seu comportamento contudo essas potencialidades ser o maiores ou menores em resultado da estimula o a que foram sujeitos o q
16. entre duas linguagens de comunica o no Bin mio Cinot cnico o sistema tradicional e o sistema Signal Meaning And Form SMAF que visa esclarecer as vantagens que poder o advir da implementa o da Linguagem SMAF no Grupo de Interven o Cinot cnico da Guarda Nacional Republicana GNR Na sequ ncia do presente estudo formularam se hip teses e quest es de investiga o que procuraram dar resposta quest o central levantada Quais as vantagens que poder o advir da implementa o da linguagem SMAF no Grupo de Interven o Cinot cnico Para a realiza o do estudo em quest o efectuou se uma exaustiva pesquisa bibliogr fica que serviu de base para a elabora o da parte pr tica em que se compararam estatisticamente as avalia es de bin mios treinados segundo a linguagem tradicional com a de um grupo criado exclusivamente para este estudo com recurso linguagem SMAF Esses resultados foram posteriormente clarificados atrav s de entrevistas semi directivas dirigidas a um conjunto de militares seleccionados de acordo com a sua experi ncia e conhecimento do tema Ap s a an lise de dados efectuada conclui se que a linguagem SMAF poder constituir uma mais valia para o GIC sendo as suas vantagens materializadas fundamentalmente por um cariz mais te rico nomeadamente pelo planeamento obrigat rio dos exerc cios com aplica o dos princ pios basilares da psicologia canina Al m disso possibilita a an li
17. no mbito da detec o explosivos estupefacientes papel moeda CD s e DVD s agentes incendi rios gasolina e f sforo busca e salvamento e apoio da Investiga o Criminal IC na recolha de vest gios biol gicos detec o de sangue e de restos de cad veres AN LISE DA COMUNICA O BIN MIO CINOTECNICO 11 CAP TULO 3 O BIN MIO HOMEM 3 1 INTRODU O Ao longo deste trabalho t m sido demonstradas as extraordin rias caracter sticas de que o C o disp e sendo lhe reconhecido um leque nico de qualidades peculiares que o elegem como uma mais valia para o servi o policial Desta forma com a elabora o deste cap tulo pretende se real ar e deixar presente a dedica o e fidelidade que o c o demonstra permanentemente ao seu condutor analisando numa primeira fase o Bin mio Cinot cnico abordando a comunica o desenvolvida entre ambos 3 2 A Comunica o Segundo Santos 2001 o processo de comunica o teve origem quando os antepassados do Homo Sapiens criaram as primeiras palavras ao imitarem sons naturais como o ladrar de c es ou o ribombar dos trov es Contudo recorrendo ao sentido etimol gico o voc bulo comunica o do latim communicatio tem a raiz de comunidade e comum o que significa que ao comunicarmos estamos a p r algo em comum Figueiredo 1913 p 490 Segundo Santos 2001 a defini o de comunica o foi ao longo dos anos registando uma crescente p
18. o M 9 2 32 Oe Lion Gach duces A teed Won ee Rire oe 9 233 diete 9 2 4 CONSIDERA ES SOBRE O CAP TULO u ccccsscsssesssssssessessssessesssscsscsssnesecnsenceeenceneeeesees 11 CAP TULO 3 O BIN MIO HOMEM 12 3 1 INTRODU O c osa DUAS A 12 3 2 A COMUNICA O 12 3 2 1 Elementos da Comunica o ee e e a a e a aa eE e E E E 13 3 2 2 Obst culos Comunica o e a a a e ae oe e a e aaea NE a INe Ea Paa ean Niel 13 3 2 3 Comiunica cao e Linguagenrz eei eere A E EE RERO O EER EEEE EE EEEE 13 3 3 CONSIDERA ES SOBRE O CAP TULO u cccsscssssssssssssesscsssscsscsssscsscsssnestensancasesssneaeesees 14 CAP TULO 4 TREINO 15 4 1 INTERODUJGAC 15 4 2 PSICOLOGIA DO TREINO 15 4 2 1 Conceitos para compreens o do condicionamento cl ssico do condicionamento operacional BEhaAVIOrISMO a ceed 16 550 eere RD DEDE REED DR e oe m ineo 16 4 2 1 2
19. sound bongo e Free move te da posi o em que est s sound livre e I food pequeno bago de ra o AN LISE DA COMUNICACAO NO BIN MIO CINOT CNICO 125 Anexos e sound click e palavra ei PRS1 Name sound gt o c o olha para mim gt sound PRS2 Sit sound Sit hand gt o c o senta se e mant m a posi o a uma dist ncia de 100 cm afasto me do c o durante 4s gt sound PRS3 Down sound Down hand gt o c o deita se gt I sound PRS4 Stand sound Stand hand gt o c o fica de p gt sound PRS5 Down sound Down hand gt o c o deita se gt I sound PRS6 Sit sound Sit hand gt c o senta se gt sound PRS7 Stand sound Stand hand gt o c o fica de p gt sound PRS8 Free sound gt c o move se gt sound I food Aplique QC depois continue para a sequ ncia 2 PRS9 at PRS16 Repita desde PRS1 at ao PRS8 mas substitua a uma dist ncia de 100 cm por 4s com a uma distancia de 2 m por 4s Aplique QC depois continue para a sequ ncia 3 PRS17 at PRS24 Repita desde PRS9 at ao PRS16 mas substitua a uma distancia de 2m por 4s com a uma distancia de 4 m por 4s Aplique QC depois continue para a sequ ncia 4 sinais sonoros gestuais PRS25 Name sound gt o c o olha para mim PRS26 Sit sound Sit hand gt o c o senta se durante 4 s PRS27 Down so
20. 27 QUADRO 6 1 AN LISE QUANTITATIVA QUEST O 21 31 QUADRO 6 2 AN LISE QUANTITATIVA QUEST O 22 22 2 31 QUADRO 6 3 AN LISE QUANTITATIVA QUEST O 23 32 QUADRO 6 4 AN LISE QUANTITATIVA QUEST O N 34 ccccccessssseeccceeeeeesssssseeeseeeeeeesssesseesess 33 QUADRO 6 5 AN LISE QUANTITATIVA QUEST O N 55 cccccesssssececseeeeeessssseeeeeceneeeeessseseesees 33 QUADRO 6 6 ANALISE QUANTITATIVA QUEST O N 6 cccccesssssecccceeeeeesssssseeeeseeeeeesssesseseess 34 AN LISE DA COMUNICA O NO BIN MIO CINOT CNICO xi INDICE DE TABELAS IP d dope PME 29 TABELA 6 2 LINGUAGEM EDU e aise sa cpu A edu e cpu a rk an URP Dun ep UA DL mania ada A ERa E ak 29 TABELA 6 3 PONTUA O ESTAT STICAS DESCRITIVAS 222002 1 29 TABELA 64S TESTE TS TUDENT scat scott ea oat LSD LL lead 30 AN LISE DA COMUNICA O NO BIN MIO CINOT CNICO xii AM CDC CDF CFC CGGNR CIC CIGNR GIC GIOP GNR RABinDE CC RN RP CN CP POA PRS DLO SRP SMAF SPSS TIA TPO Ul LISTA DE SIGLAS Academia Militar Companhia de Detec o Cinot cnica Comando da Doutrina e Forma o Centro de Formagao Cinot cnico Comando Geral da Guarda Nacional Republicana Companhia de Interven o Cinot cn
21. A vertente de Busca e Salvamento constitu da por bin mios especializados na busca de odores humanos o que constitui um excelente meio para a busca de pessoas desaparecidas e detec o de v timas de cat strofes soterradas sob escombros aluimentos de terras e outro tipo de cat strofes naturais Decorrendo da miss o geral da Guarda estes meios tamb m s o utilizados em miss es de combate imigra o ilegal AN LISE DA COMUNICA O BIN MIO CINOTECNICO 10 Capitulo 2 A Cinotecnia 2 4 CONSIDERA ES SOBRE O CAP TULO Neste primeiro cap tulo reconhece se o extraordin rio contributo prestado pela cinotecnia popula o que serve dando se a conhecer a origem da cinotecnia e a sua estrutura desde in cio at actualidade Com a integra o do GIC na UI em 2008 a cinotecnia passou a auxiliar e a participar nas atribui es cometidas a esta unidade a quem compete a gest o operacional dos meios cinot cnicos De facto esta integra o numa unidade de reserva obriga a uma reformula o no conceito de empenhamento da for a implicando uma reflex o no que concerne comunica o no Bin mio Cinot cnico de forma a obter melhores resultados O GIC constitu do por diversas vertentes a Guarda e Patrulha numa ptica de preven o e dissuas o de factos il citos A Companhia de Detec o interv m no cumprimento da miss o geral da Guarda e em colabora o com os outros OPC e entidades externas
22. Cinot cnicas nas Miss es de Manuten o da Ordem P blica Tese de Mestrado em Ci ncias Militares Especialidade Seguran a Lisboa Academia Militar PINTO M 2009 Meios Cinot cnicos de Apoio Investiga o Criminal Meios de Obten o de Prova e Meios de Prova Estudo de P s Gradua o em Estudos Avan ados em Direito e Seguran a Lisboa Universidade Nova REIS J 2009 Cinotecnia Atitudes e Constrangimentos Disserta o Final de Licenciatura em Ci ncias Policiais Lisboa Instituto Superior de Ci ncias Policiais e Seguran a Interna REIS O 2010 Cinotecnia na Guarda Nacional Republicana Perspectivas de Futuro Tese de Mestrado em Ci ncias Militares Especialidade Seguran a Lisboa Academia Militar OUTROS DOCUMENTOS GUARDA NACIONAL REPUBLICANA 1956 Ordem Geral n 24 1956 de 15 de Janeiro Lisboa GNR GUARDA NACIONAL REPUBLICANA 1957 Ordem Geral n 1 1957 de 15 de Janeiro Lisboa GNR GUARDA NACIONAL REPUBLICANA 2009 Nota N 1717 de 2 de Novembro Lisboa Unidade de Interven o AN LISE DA COMUNICA O NO BIN MIO CINOT CNICO 42 Refer ncias Bibliograticas GUARDA NACIONAL REPUBLICANA 2010 Nota N 1661 de 9 de Dezembro Lisboa Comando de Doutrina e Formagao SITIOS DA INTERNET ABRANTES R 2006 The Silent Language the Human Nonverbal Communication http www ethology eu index php option com_rokdownloads amp view folder amp ltemid 1 7 consulta
23. Com Refor o Positivo um castigo positivo ou Ou Negativo negativo em simult neo Executa a ordem Refor o Positivo ou negativo N o executa repeti o da ordem em simult neo com um castigo positivo ou negativo l Continua a n o executar terminar o exerc cio sem refor os ou castigos e pensar no assunto Fonte Patrulha 2011 AN LISE DA COMUNICA O NO BIN MIO CINOT CNICO 134
24. LADO ANDAR AO LADO CHAMADA incorrecta Afasta se do E E O c o tenta ir da trela 2 tratador 4 Q c o mudado posi o 4 com o tratador 4 O c o anda sem 2 Afasta se mais de 4 O c o avan a 1 metro 4 O c o muda de 4 alegria 1 metro antes da chamada posi o SENTAR SENTAR 4 Afasta se at 1 4 lentamente metro Nao senta em frente ao Afasta se Repete comando 3 Repete comando 4 tratador 4 que 1 metro 4 O c o vai ter com o Senta lentamente 3 Senta lentamente 4 tratador antes da 16 ee Fs Come i chamada N o se senta 3 N o se senta 4 paralelo ao tratador paralelo ao tratador Senta se mal 3 Senta se mal 4 N o executa 1 N o executa o 16 comando 2 comando DEITAR DEITAR Repete o comando 3 Repete o comando 4 Deita lentamente 3 Deita lentamente 4 N o se deita 3 Nao se deita 4 paralelo ao tratador paralelo ao tratador Deita se mal 3 Deita se mal 4 N o executa 1 N o executa o 16 comando 2 comando Total Total e Total penaliza es penaliza es Total penaliza es penaliza es Obs Atavio Condi o f sica do c o Outras Soma total penaliza es Resultado final O Chefe da Equipa de 1 Avaliador Avalia o 2 Avaliador AN LISE DA COMUNICA O NO BIN MIO CINOT CNICO 79 Anexos ANEXO EXTRACTO DO REGULAMENTO DE AVALIA O DE BIN MIOS DE DETEC O DE EXPLOSIVOS RABINDE OBEDI NCIA 100 PONTOS Constitu da por quatro exerc ci
25. RABinDE para as duas com o intuito de n o haver qualquer tipo de desigualdade no processo de avalia o Estando as fichas de avalia o disponibilizadas procedeu se sua an lise tendo em conta os objectivos tra ados para o presente trabalho an lise efectuada atrav s do software estat stico Statistical Package for the Social Sciences 5 3 3 DEFINI O DA AMOSTRA Os dados recolhidos t m como objectivo analisar a comunica o no Bin mio Cinot cnico atrav s da realiza o de um estudo comparativo entre a linguagem usada no sistema tradicional no GIC e a linguagem Signal Meaning and Form SMAF O presente estudo constitu do por duas amostras em que se compara a disciplina de obedi ncia de bin mios treinados pelo sistema tradicional aos de bin mios treinados com recurso linguagem SMAF tendo sido sujeitos mesma ficha de avalia o de referir que a amostra relativa linguagem SMAF constitu da por sete bin mios foi criada propositadamente para este estudo tendo o treino sido acompanhado e apoiado tecnicamente pelo professor Roger Abrantes Desta forma o grupo de trabalho tinha a seguinte composi o e Cabo Sousa Cabo Paiva e Cabo Figueiras da Sec o de Busca e Salvamento do Pelot o de Detec o de Odores Humanos da Companhia de Detec o Cinot cnica e Guarda Moreira da Sec o Agentes Incendi rios do Pelot o de Odores Qu micos da Companhia de Detec o Cinot cnica e Cabo Leit
26. apenas tempor rio N o vamos us lo mais tarde mas temos de reconhec lo como um sinal para o c o nesta fase de aprendizagem AN LISE DA COMUNICA O NO BIN MIO CINOT CNICO 84 Anexos Este POA mais simples que pode desenhar Qualquer dificuldade existente sera devida a um BASIC Resolucao de problemas Q1 meu c o n o toca na minha mao mesmo depois do ALS1 Trata se de um BASIC O cao nao esta com fome Certifique se que cao tem um pouco de fome antes do inicio da sess o de treino Q2 O meu c o n o comeu antes do treino deveria estar com fome mas continua a n o querer o refor o R Isso tamb m um BASIC O c o apresenta provavelmente algum tipo de resposta emocional ao ambiente ou ao treino que temos de resolver antes de aplicar o nosso POA Contacte o seu supervisor CO ou terapeuta certificado de comportamento animal Q3 O meu c o muito activo salta e corre R Isso um BASIC devido a sub estimula o Tem de o resolver antes de iniciar o treino Chama se o s ndrome do canil que muitas vezes vemos em c es de abrigo c es de canil e c es de pol cia mantidos em canis a maior parte do dia Temos de desenhar um programa de estimula o e aplic lo de modo que o c o tenha possibilidade de gastar a energia acumulada e chegue a um estado de equil brio quando come ar o treino Se o problema persistir deve contactar o seu supervisor CO ou terapeuta certificado Pode leva
27. assumed 173 Equal variances not assumed 20 11 185 Equal variances assumed 20 Equal variances not 13 583 assumed AN LISE DA COMUNICA O BINOMIO CINOTECNICO 48 Ap ndices Quadro 8 t teste para igualdade de variancias t test for Equality of Means Mean Std Error Sig 2 tailed Difference Difference Equal variances assumed 363 2 433 Equal variances not 348 2 331 assumed Equal variances assumed 911 3 695 Equal variances not 3 907 assumed Equal variances assumed 1 994 Equal variances not 2 039 assumed Equal variances assumed 5 4037267 7 2556714 Equal variances not 5 4037267 6 8631198 assumed Quadro C 9 t teste para igualdade de variancias para um nivel de significancia de 95 t test for Equality of Means 95 Confidence Interval of the Difference Equal variances assumed Equal variances not assumed Equal variances assumed Equal variances not assumed Equal variances assumed Equal variances not assumed Equal variances assumed 20 5387919 9 7313385 Equal variances not 20 1661237 9 3586703 assumed Quadro C 10 Teste Mann Whitney C 1 7 9 00 63 00 2 15 12 67 190 00 Total 22 AN LISE DA COMUNICA O NO BIN MIO CINOT CNICO 49 Ap ndices Quadro C 11 Teste de estatisticas Mann Whitney U Wilcoxon W 2 Asymp Sig 2 tailed Exact Sig 2 1 tailed Sig a Not corrected for ties b Grouping Variable Linguagem
28. c o de tratador bastando entregar os exerc cios do c o escritos em SMAF vantagem que n o foi poss vel confirmar no presente estudo Em suma segundo o entrevistado n 4 Cap Costa Pinto a linguagem SMAF permite planear analisar corrigir registar com rigor cient fico o trabalho cinot cnico sendo deste modo mais f cil a an lise de problemas comportamentais de treino 7 6 RECOMENDA ES E SUGEST ES Com a realiza o do presente estudo ficou patente a import ncia que trabalhos desta dimens o podem assumir para a moderniza o e evolu o da GNR Desta forma considera se fundamental que estes trabalhos sejam efectuados de acordo com as necessidades da institui o Assim a primeira sugest o prende se com a necessidade de transcrever para manuais a doutrina que tem sido aprendida e aperfei oada desde as origens do que hoje designado por Grupo de Interven o Cinot cnico GIC Tendo constatado aquando as diversas visitas efectuadas ao GIC as condi es degradantes de todo o Quartel da Ajuda bem como as condi es dos gabinetes de trabalho do Quartel de Queluz que actualmente se encontram ao dispor do GIC A minha segunda sugest o vai ao encontro da falta de condi es de trabalho disponibilizadas para os militares impondo se a realiza o de um estudo que possibilite aferir as necessidades f sicas das instala es e procurar suprimi las o mais depressa poss vel 7 7 LIMITA ES DA INVESTI
29. c o mexe se quando est a uma dist ncia de 4m R Se s s vezes n o se preocupe Todos podemos cometer erros Se mais do que s vezes execute o exerc cio a dist ncias menores at resolver este problema e continue ap s isso P2 Tudo est bem a uma dist ncia de 4m mas preciso de executar o exerc cio a 10 m de dist ncia R N o se preocupe desenhe o POA de que necessita Acredito que aprendeu o suficiente para poder agora faz lo com sucesso Pondere todos os pequenos pormenores Reveja toda a opera o Corrija se for necess rio Treine sozinho sem c o Execute o exerc cio Se tudo funcionar bem parab ns Se n o funcionar volte atr s reveja e modifique o seu POA Atingir o seu objectivo Ferramentas dispon veis at este momento e yTouch o c o toca a minha m o com as quarto patas assentes no ch o hand movimento com a minha m o segurando um biscoito frente dos olhos do c o a uma dist ncia de pelo menos 100 cm e food pequeno bago de ra o e sound click e Ixsound a palavra ei e Name olha para mim agora sound bongo e Free move te da posic o em que est s sound livre AN LISE DA COMUNICACAO NO BIN MIO CINOT CNICO 128 Anexos e Sit o c o p e o rabo no ch o sem mexer os posteriores hand movimento para cima com a minha m o e Down o c o coloca a barriga no ch o sem mexer os posteriores hand movimento para baixo com a minha m o e Stand o c
30. certifica o cinot cnico durante o qual recebe o novo c o para constituir novo bin mio Durante este per odo o operador tratador afastado de todas as fun es cinot cnicas e executa outros servi os da miss o geral da Guarda 2 Afastamento do operador tratador da especialidade 3 M DULO DE CERTIFICA O CINOT CNICO a Visa certificar um novo bin mio cinot cnico admitido a frequentar este m dulo o operador tratador que perten a especialidade cinot cnica b Tem uma dura o de nove semanas e inicia se s tima semana do curso cinot cnico da vertente em causa Realiza se ap s terem terminado todos os est gios de reabilita o t cnica Os novos bin mios que obtenham classifica o positiva s o considerados operacionais e regressam s respectivas sec es sem necessidade de outra forma o durante um ano e Os novos bin mios que obtenham classifica o negativa s o considerados inoperacionais e t m um dos seguintes destinos 1 Separa o do bin mio Regresso do operador tratador sem c o ao Comando Territorial ficando a aguardar vaga para frequ ncia de novo m dulo de certifica o cinot cnico no qual recebe novo c o para constituir novo bin mio Durante este per odo o operador tratador afastado de todas as fun es cinot cnicas e executa outros servi os da miss o geral da Guarda 2 Afastamento do operador tratador da especialidade cinot cnico 4 CURSOS CINOT CNICOS
31. cnicas s o as miss es de Patrulha de Guarda de Pistagem de Detec o de Droga de Detec o de Explosivos e de Busca e Salvamento No entanto actualmente j se verificam novas vertentes para fazer face aos desafios que se nos imp em como o caso das armas associado detec o de explosivos policarbonato CD s e DVD s vest gios biol gicos sangue e restos cadav ricos de agentes incendi rios de papel moeda associado detec o de drogas e de interven o t ctica Actualmente o espectro de miss es desenvolvidas pelos meios cinot cnicos n o se resume somente aos acima mencionados pois o seu empenho efectuado de acordo com a miss o espec fica do GIC e da solicita o efectuada por outros rg os de Pol cia Criminal OPC e AN LISE DA COMUNICA O BIN MIO CINOT CNICO 9 Capitulo 2 A Cinotecnia outras entidades n o esquecendo no entanto que essa utiliza o dever ter como princ pios gerais a indissociabilidade as armas especiais o meio ambiente a rentabiliza o e os per odos de trabalho A vertente de Guarda e patrulha direccionada para a preven o e dissuas o de factos il citos executando miss es de vigil ncia e ou seguran a a pontos sens veis atrav s do uso de uma interven o musculada mas que se revela menos letal A pir mide do uso da for a usado na Ordem P blica Anexo M prev o uso da Cinotecnia em todos os escal es desde que o Comandante assim o
32. daria as respostas sobre a forma de tratar futuros problemas que viessem a surgir relativamente ao treino de c es Al m do mais seria a institui o pioneira atrav s da aplica o da SMAF projectando a GNR a n vel internacional AN LISE DA COMUNICA O NO BIN MIO CINOT CNICO 58 Ap ndices AP NDICE D 4 ENTREVISTA 3 Func o Chefe da Secc o de Busca e Salvamento Nome Ant nio Silva Posto Sargento ajudante Idade 41 Anos Data 15 07 2011 Local Queluz Quest o 1 No seu entender quais os factores primordiais para uma boa relac o desempenho num bin mio cinot cnico Resposta 1 meu entender para se estabelecer uma boa rela o no bin mio h em primeiro lugar que estabelecer uma rela o de amizade o c o tem de perceber que o seu tratador essencialmente um amigo A partir da fortalecemos a confian a no bin mio o que nos permitir transmitir aquilo que pretendemos ao nosso c o Inicialmente o c o acaba por nos assimilar como um l der mas com a sua evolu o cabe ao treinador saber distinguir as fases em que o mesmo se encontra Numa primeira fase h que socializar muito bem o cachorro ajudando o a ultrapassar progressivamente os medos sendo para isso fundamental a comunica o Quest o 2 Na sua opini o o que entende pela linguagem Signal Meaning and Form SMAF Reposta 2 O SMAF um conjunto de sinais que s o transmitidos ao c o levando a que o c o a faze
33. das entrevistas efectuadas As mais valias que a linguagem SMAF poder trazer ser o de cariz te rico em que o planeamento obrigat rio de acordo com os princ pios de aprendizagem constitui um factor de maior sucesso na pr tica atrav s do treino do bin mio cinot cnico com resultados na actividade operacional e aquando da instru o Al m disso o facto de todos os militares planearem e escreverem os exerc cios da mesma forma isto falando todos a mesma linguagem torna mais f cil para o tratador a detec o e correc o de eventuais erros Desta forma conclui se que todas as quest es decorrentes da quest o central foram respondidas tendo sido cumprido o modelo de investiga o adoptado 7 5 REFLEX ES FINAIS Ap s efectuada uma reflex o relativamente aos objectivos delineados para o presente trabalho partindo da quest o central Quais as vantagens que poder o advir da implementa o da linguagem SMAF no Grupo Interven o Cinot cnico pode se afirmar que a linguagem SMAF se imp e como uma realidade para o desenvolvimento do GIC Ao longo do presente Trabalho de Investiga o Aplicada constatou se que a antiga Companhia Cinot cnica relativamente gest o e planeamento da forma o se encontrava aqu m das necessidades operacionais da cinotecnia da GNR acabando este problema por ser solucionado gra as cria o do Centro de Forma o Cinot cnico CFC O CFC tem presentemente uma ta
34. e da estrutura curricular do Curso de Mestrado em Ci ncias Militares Especialidade de Seguran a visando cultivar o h bito da investiga o e reflex o sobre um dado problema O estudo dever incidir nos dom nios da Seguran a e Defesa em reas relacionadas com a Miss o Geral da Guarda pretendendo se com a sua realiza o e com os resultados que da advenham uma valoriza o tanto do autor como da pr pria institui o neste contexto que surge o presente trabalho subordinado ao tema Estudo comparativo entre duas linguagens de comunica o no Bin mio Cinot cnico o sistema tradicional e o sistema Signal Meaning And Form SMAF o qual foi acompanhado tecnicamente pelo Professor Roger Abrantes Anexo E respons vel pela cria o da linguagem SMAF Desta forma o presente Cap tulo inicia se com o enquadramento e fundamenta o do tema posteriormente apresenta se o problema de investiga o os objectivos as quest es de investiga o e as hip teses Por fim enuncia se a metodologia e o modelo metodol gico de investiga o Este TIA n o foi redigido de acordo com o novo acordo ortogr fico 1 2 ENQUADRAMENTO O presente Trabalho de Investiga o Aplicada destina se a abordar a tem tica da Comunica o no Bin mio no Grupo de Interven o Cinot cnico GIC da GNR A Lei n 63 2007 de 6 de Novembro aprovou a org nica da GNR e estabeleceu entre outras medidas a cria o da Unidade de I
35. e yStand o c o est de as quatro patas assentes no ch o treati movimento para tr s com a minha m o segurando um biscoito 5 cm frente do nariz do c o e yDown a barriga do c o toca no ch o mantendo as patas posteriores no mesmo local treat2 movimento com a minha m o segurando um biscoito a 5 cm do nariz do c o para baixo e ligeiramente para a frente de modo a que o c o se incline para tr s e para baixo at a sua barriga tocar no ch o e ySito c o coloca o traseiro no ch o movendo as patas anteriores para tr s treat2 movimento para cima com a minha m o segurando um biscoito a 5 cm do nariz do c o e yStand o c o est de p com as quatro patas assentes ch o treat2 movimento a minha m o ligeiramente para tr s segurando um biscoito a 5 cm do nariz do c o AN LISE DA COMUNICA O NO BIN MIO CINOT CNICO 113 Anexos HABILIDADE 9 Habilidade DOO9EN O sinal Come sound SP Introdu o Esta habilidade o segundo passo na aprendizagem do c o a responder ao sinal Come sound SP o primeiro foi Touch hand se bem que estes sinais parecem que n o est o relacionados Tamb m come amos com os sinais de som para as posi es com Sit sound e praticamos Name sound Sit hand e Free sound Esta habilidade d uma introdu o ao treinador sobre como usar sinais com formas diferentes com precis o E DLO Ensinar o c o a responder chamada atrav s do sinal Come soun
36. entenda ainda de referir que o c o de Guarda e Patrulha pode ser lan ado com a aime e por isso incapaz de morder contudo a sua for a suficiente para derrubar uma pessoa que posteriormente ser neutralizada Esta vertente engloba a actividade de pistagem Segundo o Manual de Opera es Vol 2008 p II 9 existem equipas cinot cnicas especializadas no seguimento de pistas rastos e destinadas localiza o de pessoas desaparecidas ou de pessoas suspeitas A vertente de Interven o T ctica destina se a um leque de miss es mais restrito enquadrando se em situa es de criminalidade violenta nomeadamente em opera es de apoio ao Grupo de Interven o de Opera es Especiais podendo tamb m actuar por si ou em apoio de qualquer for a Al m destas mais valias estes bin mios tamb m se encontram preparados para desempenharem miss es no mbito da Ordem P blica GIOP No que concerne Detec o de Droga as equipas cinot cnicas executam ac es de detec o de droga no mbito da miss o da Guarda e em colabora o com outros OPC e outras entidades Manual Opera es VOL 2008 11 11 Outra vertente a Detec o de Explosivos onde aproveitando as potencialidades olfactivas do c o se procuram detectar engenhos explosivos e agentes incendi rios aquando de amea as de bombas inc ndios efectuando uma primeira abordagem ao local para salvaguarda da integridade f sica das equipas de busca
37. entrevistas aos Oficiais Sargentos e Guardas do GIC 5 3 1 OBSERVA O DIRECTA A observa o directa no presente trabalho foi efectuada atrav s de diversas visitas ao GIC a Companhia de Detec o em Queluz Companhia de Interven o na Ajuda que possibilitou ter um conhecimento detalhado do processo evolutivo da forma o do bin mio cinot cnico atrav s da visualiza o do treino de bin mios segundo a linguagem tradicional usado no Grupo de Interven o Cinot cnico Relativamente linguagem SMAF foi poss vel assistir a todo o processo de forma o desde acompanhar a forma o te rica dos militares componente pr tica atrav s da visualiza o dos treinos ministrados e avalia es efectuadas Tudo isto combinado com conversas informais com os seus militares possibilitou trazer um acr scimo de qualidade 5 3 2 DADOS SECUND RIOS No que concerne tipologia das fontes de dados foram utilizados dados secund rios tendo sido disponibilizadas pela secretaria do GIC todas as avalia es efectuadas na CDC no ano de 2011 33 Segundo Sarmento 2008 os dados secund rios j existem e foram recolhidos registados e analisados por outras pessoas AN LISE DA COMUNICA O BIN MIO CINOTECNICO 25 Capitulo 5 Metodologia da Parte Pratica A avalia o realizada s duas linguagens foi efectuada da mesma forma tendo sido usada ficha de avalia o da disciplina de obedi ncia do
38. exig ncia marcada pelo conhecimento antecipado pelo c o daquilo que se pretende procurando se a perfei o No GIC essa perfei o passa pelo refor o intermitente de por exemplo as respostas mais r pidas e precisas ou seja mais energia elevando se o tom de voz 4 4 LINGUAGEM SIGNAL MEANING AND FORM SMAF A linguagem Signal Meaning And Form surgiu no in cio da d cada de 90 pela m o do Professor Roger Abrantes director do Ethology Institute quando numa divis o do Cambridge E Learning Institute se teve iniciativa de tentar melhorar a precis o da comunica o altura em que descrevemos ou planeamos os processos de aprendizagem no trabalho com animais Inicialmente este sistema destinava se ao trabalho com c es especialmente os c es de detec o de droga e cavalos contudo gra as aos progressos que t m sido efectuados esta linguagem tem se alargado a todo o tipo de esp cies Trata se de uma linguagem que j foi utilizada pela APOPO uma institui o de caridade registada na B lgica e sediada na Tanz nia que pesquisa desenvolve e implanta tecnologia de detec o de explosivos feita por ratos para fins humanit rios A linguagem SMAF inspirada numa linguagem de computador que permitia dar a um computador instru es precisas e com um grau de fiabilidade elevado Deste modo procurou se passar este mesmo n vel de precis o para os processos em que lidamos com animais perm
39. gt o c o move se da posi o em que esta gt ltsound treat Aplique QC e continue para a fase 2 PRS4 Name sound gt o c o olha para mim uma dist ncia de 4m gt sound PRS5 Come sound yTouch hand gt cao desloca se directamente para mim antes de tocar na minha m o gt Sit sound Sit hand o c o senta se durante 25 gt sound treat PRS6 Free sound gt o c o move se da posi o em que esta gt ltsound treat Aplique QC e continue para a fase 3 PRS7 Name sound gt o c o olha para mim uma dist ncia de 4m gt sound PRS8 Come sound gt cao desloca se directamente para mim antes de tocar na minha m o gt Sit sound Sithand gt o c o senta se durante 4s gt ltsound treat 59 Free sound gt o c o move se da posi o em que esta gt ltsound treat Aplique QC Est a usar um yTouch hand que ja foi usado varias vezes associa o com Come sound Nao tera nenhum problema se tiver executado adequadamente todas as habilidades anteriores Itsound ei preferencialmente usado nesta habilidade porque requer a aten o do cao para si Mantenha o sinal Come soundo praticando o regularmente Esta habilidade tamb m boa para a manuten o do Free sound Dispensou finalmente o sinal auxiliar yTouch hand no entanto n o totalmente pois ir us lo mais tarde como sinal auxiliar para novos sinais AN LISE DA COM
40. m todo tradicional Rapidamente se descobriu que este processo ia demorar muito tempo e por isso optou se por pedir ao Professor Roger Abrantes autor do SMAF que escrevesse os exerc cios AN LISE DA COMUNICA O NO BIN MIO CINOT CNICO 62 Ap ndices O m todo usado escrito em SMAF pelo professor diferente do usado no GIC No final constatou se que maioria dos tratadores nao percebeu muito bem que SMAF Ficaram com a opiniao de que o SMAF se reduzia ao m todo que o Professor escreveu Como nao aprenderam a escrever em SMAF n o perceberam que SMAF s e apenas uma linguagem Por outro lado tamb m houve falha dos instrutores quando explicaram os exerc cios aos v rios tratadores O m todo seguido foi explicar exerc cio a exerc cio e demonstr lo Estou convencido que a maioria dos militares n o voltou a ler os exerc cios escritos em SMAF a partir do momento que os mesmos foram demonstrados Um dos princ pios do SMAF ler o exerc cio antes de pratic lo para que se fa a sempre da mesma forma como est planeado aumentando a qualidade na comunica o e se evite colocar no treino passos n o planeados que s o comunica es n o pretendidas Os tratadores ao repetirem simplesmente as demonstra es em vez de lerem e trabalharem provocaram a diminui o das mais valias do SMAF Outro dos motivos por que a experi ncia correu menos bem foi o facto de o pessoal empenhado n o t
41. o JO e O o o 3 6 26 35 2 6 22 30 1 0 4 5 AN LISE DA COMUNICA O NO BIN MIO CINOTECNICO 46 Ap ndices APENDICE C TRATAMENTO ESTATISTICO Quadro C 1 Linguagem Cumulative Frequency Percent Valid Percent Percent Valid 1 7 31 8 31 8 31 8 2 15 68 2 68 2 100 0 Total 22 100 0 100 0 Quadro C 2 Sexo Cumulative Percent Valid Percent Percent Valid Fem 54 5 100 0 Quadro C 3 Raca Quadro C 4 Estat sticas Descritivas 2828 ue 19 55 5 298 34 00 7 880 C 11 27 4 388 Nota 43 4783 92 3913 70 454545 15 6821815 Valid N listwise AN LISE DA COMUNICA O NO BIN MIO CINOT CNICO 47 Ap ndices Quadro C 5 Teste Normalidade Linguagem Se 4 Se Saisie So 7 200 870 a Lilliefors Significance Correction This is a lower bound of the true significance Quadro C 6 Grupo de Estatisticas Te Time EE Std Deviation Mean 7 18 00 4 899 1 852 7 33 71 8 902 3 364 7 9 71 4 536 1 714 7 66 770186 14 2395058 5 3820273 15 72 173913 16 4937242 4 2586613 Linguagem gt e N ef N Quadro C 7 Teste de Amostras Independentes Levene s Test for Equality of Variances t test for Equality of Means 20 13 141 Equal variances assumed 012 Equal variances not assumed Equal variances assumed 139 714 20 Equal variances not 10 367 assumed Equal variances
42. o da Sec o de vest gios Biol gicos do Pelot o de Detec o de Odores Humanos da Companhia de Detec o Cinot cnica e Cabo M rio Silva e Cabo Diz da Sec o de Detec o de Explosivos e Armas do Pelot o de Odores Qu micos da Companhia de Detec o Cinot cnica A segunda amostra deste TIA materializada por todos os bin mios que j foram avaliados pela ficha de avalia o da disciplina de obedi ncia RABinDE da CDC no ano de 2011 15 bin mios Pelo facto de a amostra ser insuficiente n o foi poss vel generalizar os dados obtidos popula o total 5 4 ENTREVISTAS Segundo Quivy e Campenhoudt 2005 pp 193 195 estes processos permitem ao investigador retirar das entrevistas informa es e elementos de reflex o muito ricos e matizados AN LISE DA COMUNICA O BIN MIO CINOTECNICO 26 Capitulo 5 Metodologia da Parte Pratica entrevista seguiu um gui o previamente elaborado no qual os entrevistados responderam livremente s quest es formuladas ajudando a clarificar os dados estat sticos analisados com a finalidade ltima de dar resposta aos objectivos delineados na Parte do TIA As entrevistas foram presenciais e realizadas entre os dias 12 e 20 de Julho de 2010 Apresentadas no Ap ndice D as entrevistas foram transcritas e analisadas em grelhas de an lise qualitativa de conte do atrav s de sinopses que permitiram uma posterior an lise quantitativa Na tabela 5 1 aprese
43. para cima para frente e um pouco para baixo como se estiver a empurrar o nariz do c o direc o onde eu o quero que o c o coloque o rabo AN LISE DA COMUNICACAO NO BIN MIO CINOT CNICO 95 Anexos e yDown c o toca com barriga no ch o mantendo as patas traseiras no mesmo local touch1 movimento com a m o a partir do nariz do c o para baixo de modo que o c o se inclina para a frente e para baixo at tocar com a barriga no ch o e yStand o c o fica de p com as quatro pernas rectas touch1 movimento para tras com minha m o a segurar a comida frente do nariz do c o e yDown o c o toca com a barriga no ch o mantendo as patas traseiras no mesmo local touch2 movimento com a minha m o a partir do nariz do c o para baixo do c o e ligeiramente de modo a que o c o se inclina para tr s e para baixo at tocar com a barriga no ch o e ySit c o coloca o rabo no ch o movendo as patas da frente para tr s touch2 movimento com a minha m o segurando um bago a partir do nariz do c o e para cima e yStand o c o fica de p com as quatro pernas rectas touch2 movimento com a minha m o a segurar um bago de comida frente do nariz c o ligeiramente para tr s e Stay mant m a posi o hand retiro a minha m o at uma dist ncia de 60 cm do nariz do c o Sinais auxiliares redundantes eStay mant m a posi o hand1 retiro a minha m o at uma dist ncia de 30 cm do nariz do
44. para que o c o n o se sinta encurralado Q2 O meu c o n o vai completamente abaixo quando eu dou o sinal yDown touch Uso shaping Reforce uma aproxima o sucessiva ao seu objectivo at que o c o se deite Precisar normalmente de 3 4 tentativas Q3 O meu c o move se imediatamente depois de eu lhe dar o refor o e antes que eu possa sinalizar um outro comportamento R Provavelmente um BASIC Verifique se o c o n o est subestimulado Se estiver tem dee resolver esse problema antes de continuar o treino Espalhe um pouco de comida em redor e permita que o c o busque o alimento Isto ir permitir que o c o gaste algum do seu excesso de energia Q4 O meu c o n o est interessado na comida R Isto um BASIC Um c o normal com um n vel normal de estimula o sem respostas emocionais ao ambiente e bem alimentado deve aceitar sempre comida Teremos de descobrir qual o problema e resolv lo antes de continuar o treino Se o c o est subestimulado use o m todo descrito na resposta anterior e tente proporcionar ao c o uma longa caminhada antes de come ar a sess o de treino Se o problema persistir poderemos ter um BASIC Comunique ao seu superior terapeuta certificado ou CO AN LISE DA COMUNICA O NO BIN MIO CINOT CNICO 90 Anexos Ferramentas disponiveis neste momento e yTouch o c o toca na minha m o hand movimento a m o segurando a comida frente dos olhos do cao a uma
45. passando o GIC a depender de um comando completamente direccionado para a actividade operacional Al m disso foi criado o Centro de Forma o Cinot cnico que se revelar como uma mais valia para o apoiar o comando do GIC no planeamento e gest o da forma o cinot cnica Atrav s das entrevistas realizadas conseguiu se dar resposta segunda quest o Qual a import ncia da Comunica o entre o Bin mio Cinot cnico tratador c o Ao longo de todo o trabalho ficou bem marcado a import ncia que a comunica o assume para desenvolvimento com sucesso do bin mio cinot cnico A terceira quest o Ser o actual m todo treino utilizado no GIC eficaz na Comunica o entre Bin mio Cinot cnico foi respondida atrav s do tratamento de dados estat sticos Apesar de n o haver uma diferen a significativa para o m todo escrito em Linguagem SMAF a verdade que a balan a pendeu em todos os exerc cios efectuados para a linguagem tradicional Al m disso os resultados apresentados no GIC decorrentes da sua actividade operacional s o elucidativos do sucesso e da import ncia do contributo do GIC para o cumprimento da miss o geral da Guarda AN LISE DA COMUNICA O BIN MIO CINOTECNICO 37 Capitulo 7 Conclus es e Recomenda es Relativamente quarta e ltima quest o Quais as mais valias que a linguagem SMAF poder trazer para o GIC obteve se a resposta para esta pergunta atrav s
46. posteriores hand movimento para tr s com a minha m o e Come sound e Sit sound sit 0009 e Stand sound stand D010 e Down sound down 0010 AN LISE DA COMUNICA O NO BIN MIO CINOT CNICO 124 Anexos HABILIDADE 12 Habilidade DO12PT Combi 4 a uma distancia de 4 m Introdu o Esta habilidade o ltimo passo na aprendizagem dos sinais SP que introduziu gradualmente desde D001 Combine agora todos os sinais que praticou numa s sequ ncia executada com precis o om Ensinar cao mudar de entre Senta De Deita Livre com sinais sonoros gestuais a uma distancia de 4m O c o deve manter a posi o durante 45 at que receba outro sinal Local No in cio no exterior num local sem distrac es para o c o e s o treinador e c o presentes Pr requisitos D011 completado com sucesso Duas sequ ncias consecutivas executadas correctamente Depois uma pausa de 10 minutos siga para sequ ncia 9 SRP e Sit o c o p e o rabo no ch o sem mexer os posteriores hand movimento para cima com a minha m o e Down o c o coloca a barriga no ch o sem mexer os posteriores hand movimento baixo com a minha m o e Stand o c o fica de p sem mexer os posteriores hand movimento para tras com a minha m o e Sit sound sit 0009 e Stand sound stand D010 e Down sound down 0010 e Name olha para mim agora
47. respeito falta de dados relativos avalia o dos bin mios cinot cnicos devido recente implementa o dos Regulamentos de Avalia o Cinot cnicos das v rias especialidades o que obrigou a limitar o presente estudo as avalia es relativas Companhia de Detec o Cinot cnica Por ltimo a limita o de p ginas tamb m se apresenta como outra das dificuldades revelando se manifestamente insuficiente para a realiza o de um estudo desta envergadura 7 8 INVESTIGA ES FUTURAS Tendo em conta as limita es acima mencionadas e a perfeita consci ncia de que a psicologia canina algo de subjectivo fica patente que muito haver a investigar sobre esta tem tica Considero que seria interessante efectuar uma investiga o nos mesmos moldes do deste TIA mas em que sejam os tratadores que participam na experi ncia a escreverem os m todos usados pelo GIC em SMAF Com posterior compara o estat stica dos resultados obtidos entre estes bin mios e os restantes a n vel nacional Na mesma experi ncia pode se tamb m criar um segundo grupo de trabalho com c es treinados usando o m todo tradicional sem apoio do SMAF o que iria possibilitar perceber qual a linguagem que apresenta resultados melhores e mais r pidos Outra experi ncia interessante seria avaliar o bin mio que foi treinado com recurso linguagem SMAF e de seguida trocar o tratador de forma a confirmar se o mesmo c o lidando com tratado
48. se perderam quando eles se retiraram ainda poss vel analisar cientificamente estes registos e retirar deles conclus es Pode se por exemplo identificar o melhor m todo de treino e repeti lo na ntegra tornando se mais f cil o seu uso Permite ainda transferir um c o de tratador com mais facilidade Para tal basta que o antigo tratador entregue ao novo os exerc cios que o c o faz escritos em SMAF Isto leva a uma adapta o f cil ao evitar que haja muitas falhas de comunica o no in cio do treino entre o novo bin mio Em teoria poss vel que o novo e o antigo tratador nunca se vejam fisicamente Na perspectiva da instru o tamb m traz mais valias porque permite ao instrutor analisar rapidamente os exerc cios que o instruendo est a escrever antes mesmo de os aplicar evitando erros sempre dif ceis de apagar Tamb m poss vel analisar um exerc cio dist ncia e corrigi lo Em suma permite planear analisar corrigir registar com rigor cient fico o trabalho cinot cnico que obviamente uma grande vantagem para o GIC AN LISE DA COMUNICA O NO BIN MIO CINOT CNICO 64 Ap ndices APENDICE D 6 ENTREVISTA 5 Fun o Respons vel pela cria o da linguagem SMAF Nome Roger Abrantes GRAU ACAD MICO Doutor Idade 59 Data 22 072011 Local Queluz Quest o 1 No seu entender quais os factores primordiais para uma boa rela o desempenho num bin mio cinot cnic
49. sem mexer os posteriores hand movimento para cima com a minha m o Dispens mos os sinais auxiliares seguintes e yTouch o c o toca a minha m o com as quarto patas assentes no ch o hand movimento com a minha m o segurando um biscoito frente dos olhos do c o a uma dist ncia de pelo menos 100 cm AN LISE DA COMUNICA O NO BIN MIO CINOT CNICO 116 Anexos HABILIDADE 10 Habilidade DO10PT Senta De P Deita por meios de sinais sonoros SP e sinais gestuais SP Introdu o Esta habilidade o quarto passo na aprendizagem dos sinais sonoros SP que tem introduzido de forma gradual com o Name sound no D006 tamb m mais um passo na descrimina o entre os sinais visuais de Senta De P e Deita Tome aten o s mudan as de posi es Deve corrigir imediatamente qualquer sinal de desleixo voltando alguns passos atr s e praticando mem ria muscular om Ensinar o c o a mudar entre as posi es Senta De P Deita e Livre com sinais sonoros e gestuais O c o deve manter a posic o a uma dist ncia de 100 cm durante 4s at receber outro sinal Local No inicio dentro de casa sem distracc es para o c o 56 o treinador e c o presentes Pre requisitos D007 completado com sucesso O c o nao deve ter comido ha algum tempo porque vai usar muitos bagos de ra o Ve Duas sequ ncias consecutivas correctas em cada s rie com tr s minutos de intervalo entre sess es e 30 m de intervalo e
50. t cnica anual Est gio de reabilita o t cnica M dulo de certifica o cinot cnico Cursos cinot cnicos e Actualiza o t cnica Destas modalidades surgem os Regulamentos de Avalia o Cinot cnicos e respectivas fichas de avalia o usadas para este estudo nomeadamente as fichas de avalia o da disciplina de obedi ncia Anexo G do Regulamento de Avalia o de Bin mios de Detec o de Explosivos RABinDE Anexo H que ainda n o foi aprovado superiormente porque est na fase de experi ncia pr tica para posterior proposta ao escal o superior do Pelot o de Detec o de Odores Qu micos da Companhia de Detec o Cinot cnica CDC do GIC UI GNR Recorreu se a estas fichas de avalia o pelo facto de os militares envolvidos AN LISE DA COMUNICA O BIN MIO CINOT CNICO 4 Cap tulo 1 Apresenta o do Trabalho no projecto fazerem parte da CDC mas principalmente porque estas fichas eram possuidoras dos patamares m nimos de exig ncia para este estudo Os militares que constitu am o grupo de trabalho deste estudo e que tinham como miss o treinar cachorros segundo o m todo do Professor Roger Abrantes escrito na linguagem SMAF Anexo foram alvo de nomea o por parte do Comandante do GIC Major Costa Pinto por proposta do actual Comandante do Centro de Forma o Cinot cnico Capit o Costa Pinto devendo se a sua escolha ao facto de serem militares com um elevado grau de experi ncia de
51. uma dist ncia de pelo menos 100 cm ySit o c o coloca o traseiro no ch o movendo as patas anteriores tras treat1 movimento com a minha m o segurando um biscoito frente dos olhos do c o a uma dist ncia de pelo menos 5 cm do nariz do c o de modo que o c o mantenha a sua cabe a ligeiramente virada para cima para a frente e um pouco para baixo como a empurrar o nariz do c o na direc o onde queremos que o c o coloque o traseiro no ch o e yDown a barriga do c o toca no ch o mantendo as patas posteriores no mesmo local treat1 movimento com a minha m o segurando um biscoito frente dos olhos do c o a uma dist ncia de pelo menos 5 cm do nariz do c o para baixo de modo que se incline para a frente e para baixo at a sua barriga tocar no ch o e yStand o c o esta de p com as quatro patas assentes no ch o treat1 movimento para tr s com a minha m o segurando um biscoito 5 cm frente do nariz do c o e Stay mant m a posi o hand retiro a minha m o a uma dist ncia de 60 cm do nariz do c o e Free move te da posi o em que est s body afasto me do c o incitando o a mexer se e consequentemente a deixar a posi o que mantinha e Free sound livre e food pequeno bago de ra o e I sound click e Itsound a palavra ei PRS1 Name sound gt o c o olha para mim gt sound ALS1 Name sound gt o c o n o olha para mim gt ERROR gt volte a 0005 PRS2 Touc
52. 2 movimento com a minha m o segurando um biscoito a 5 cm do nariz do c o para baixo e ligeiramente para a frente de modo a que o c o se incline para tr s e para baixo at a sua barriga tocar no ch o e ySit o c o coloca o traseiro no ch o movendo as patas anteriores tr s treat2 movimento para com a minha m o segurando um biscoito a 5 cm do nariz do c o e yStand o c o est de p com as quatro patas assentes no ch o treat2 movimento com a minha m o ligeiramente para tr s segurando um biscoito a 5 cm do nariz do c o e Stay mant m posi o handi retiro a minha m o a uma dist ncia de 30 cm do nariz do c o e Stay mant m a posi o hand retiro a minha m o a uma dist ncia de 60 cm do nariz do c o e food pequeno bago de ra o e sound click e palavra ei em sound o indica que pode usar qualquer um dos refor o de som sound significa que pode retirar ambos PRS1 yTouch hand gt o c o toca na minha m o em posi o de p gt Stay hand1 gt o c o permanece na posi o durante 1 segundo gt sound ktreat ALS1a yTouch hand gt o c o toca na minha m o em posi o de p gt Stay hand1 gt o c o move se para a frente gt eu antecipo o movimento do c o e empurro o ligeiramente para tras com a minha m o gt Stay hand1 gt o c o permanece na posi o durante 1 segundo gt sound I treat ALS1b yTouch hand
53. ESSOR ROGER 74 ANEXO F PLANO ANUAL DE FORMA O DA GNR VERTENTE 76 ANEXO G FICHA DE AVALIA O cus Rent 79 ANEXO EXTRACTO DO REGULAMENTO DE AVALIA O DE BINOMIOS DE DETEC O DE EXPLOSIVOS RABINDE h icr aei nete tei i Rai ie nee age 80 ANEXO I HABILIDADES i 83 ANEXO J DISTINTIVO DA ESPECIALIDADE DE CINOTECNIA 131 ANEXO L ORGANOGRAMA DO GRUPO DE INTERVEN O CINOT CNICO 132 ANEXO M PIR MIDE DO USO DA FOR A 133 ANEXO N SISTEMA TRADICIONAL DE TREINO eene eene 134 AN LISE DA COMUNICA O NO BIN MIO CINOT CNICO viii INDICE DE FIGURAS FIGURA 4 1 RELA O CASTIGOS REFORGOS csssssssccceeeeceeeessesecceeeeeeeeaseeeecceeeeseseaaageeeeeeeess 18 AN LISE DA COMUNICA O NO BIN MIO CINOT CNICO ix INDICE DE GRAFICOS 1 G NERO 28 GR FICO 6 2 MEDIA DE IDADES ANOS 28 AN LISE DA COMUNICA O NO BIN MIO CINOTECNICO X INDICE DE QUADROS QUADRO 5 1 CARACTER STICAS SOCIO DEMOGRAFICAS DOS ENTREVISTADOS
54. GA O Tratando se de um estudo embrion rio h sempre dificuldades que lhe s o inerentes Deste modo a primeira dificuldade traduz se no pouco tempo dispon vel quer para dotar os militares dos conhecimentos te ricos necess rios quer para o treino a efectuar Esta dificuldade conduziu a que os exerc cios escritos em SMAF n o fossem a transcri o do m todo tradicional para a linguagem SMAF mas sim os m todos usados pelo professor Roger Abrantes na sociedade civil onde n o se recorre ao castigo M todos que funcionam bem com c es amadores uma vez que o tempo dispon vel superior e o n vel de exig ncia n o o mesmo Contudo esta n o a situa o do GIC onde imperativa a apresenta o de resultados em pouco tempo e por isso recorre se com grande frequ ncia ao castigo O recurso ao castigo AN LISE DA COMUNICA O BIN MIO CINOTECNICO 39 Capitulo 7 Conclus es e Recomenda es tem a vantagem de acelerar o processo de treino mas ao inv s coloca muita press o sobre o c o sendo por isso importante o processo de escolha de c es uma vez que se sabe que c es mais sens veis dificilmente obter o sucesso com este m todo de treino Na sociedade civil onde n o se exigem resultados em tempo diminuto o uso de menos castigos leva a que nunca se pressione o c o pois indiferente que o c o demore um m s ou um ano a ser treinado Outra das limita es sentidas pelo autor diz
55. GUARDA NACIONAL REPUBLICANA 1996 Volume 1 Manual de Opera es Lisboa Minist rio da Administra o Interna Guarda Nacional Republicana 1997 MIKL SI 2007 Dog Behaviour Evolution and Cognition New York Oxford University Press MIRANDA A P 2003 Psicologia Del Aprendizaje y Adiestramiento Del Perro Juan Bravo Madrid Diaz de Santos S A RODRIGUES F C 1997 Os primeiros povoadores da Europa n Didacta enciclop dia tem tica ilustrada Volume Hist ria pp 3 6 Lisboa FGP SANTOS J R 2001 Comunica o Lisboa Pref cio AN LISE DA COMUNICA O NO BIN MIO CINOT CNICO 41 Refer ncias Bibliograticas LEGISLA O Decreto lei N 231 93 1993 Diario da Rep blica 1 s rie A de 26 de Junho N 148 p 3493 3503 Decreto Lei N 510 1971 1971 Di rio da Republica 1 s rie de 22 de Novembro N 274 p 1786 1790 Despacho N 57 09 Ordem Guarda n 5 de 15 Mar o do Comandante Geral da GNR Define as compet ncias a estrutura e o efectivo da Unidade de Interven o Lei 63 2007 2007 Di rio da Rep blica 1 s rie de 6 de Novembro N 213 p 8043 8051 Parecer 108 2006 2006 Di rio da Rep blica 2 s rie de 16 de Maio N 94 p 12919 12932 Portaria N 1450 2008 2008 Diario da Republica 1 2 s rie de 16 de Dezembro N 242 p 8845 8854 TESES E OUTROS TRABALHOS CUNHA 2009 Unidade de Interven o Utiliza o de For as
56. Grupo de Interven o Cinot cnico GIC Anexo L integrado na Unidade de Interven o UI Na sequ ncia desta integra o o GIC passa a ser constitu do por uma Companhia de Interven o Cinot cnica CIC com tr s Pelot es de Interven o uma Companhia de Detec o Cinot cnica CDC com dois pelot es de Detec o Cinot cnicos sendo um de detec o de odores qu micos e outro de odores 10 Utilizado pelas For as Armadas For as de Seguran a e Servi os Prisionais bem como por outras For as Estrangeiras que tiveram contactos a n vel de Instru o com a Cinotecnia da GNR Guarda Civil de Espanha Pol cia Nacional de Angola e Pol cia de Interven o R pida de Cabo Verde AN LISE DA COMUNICA O BIN MIO CINOT CNICO 8 Capitulo 2 Cinotecnia humanos o Centro de Forma o Cinot cnico que tem com miss o principal formar todos os novos tratadores bem como os novos can deos da GNR 2 3 1 MissAo Atendendo reestrutura o da GNR pela Lei n 63 2007 de 6 de Novembro que aprovou a sua org nica foi necess rio definir a organiza o interna das unidades o que sucedeu com a publica o da Portaria n 1450 2008 de 16 Novembro O GIC tem como miss o espec fica auxiliar a Ul nas suas atribui es a quem compete nos termos do Despacho n 77 08 OG 248 CG de 29DEC do Exmo Tenente General Comandante Geral efectuar o emprego operacional dos meios cinot cnicos em miss es atr
57. ICO 35 Capitulo 7 Conclus es e Recomenda es Segundo o Cap Pinto Rapidamente se descobriu que este processo ia demorar muito tempo e por isso optou se por pedir ao Professor Roger Abrantes que escrevesse os exerc cios No final constatou se que a maioria dos tratadores Ficou com a opini o que o SMAF se reduzia ao m todo que o Professor escreveu Como n o aprenderam a escrever em SMAF n o perceberam que o SMAF s e apenas uma linguagem Atrav s desta afirma o percept vel que um dos grandes motivos que levou os militares a n o compreenderem esta linguagem foi o facto de n o terem transcrito o m todo tradicional do GIC para a linguagem SMAF por limita o de tempo Considerando terceira hip tese O Sistema tradicional constitui se como mais eficaz na Comunica o do Bin mio Cinot cnico foi parcialmente validada Tendo em conta a tabela 6 4 teste t Student constatou se que os resultados apresentados n o s o estatisticamente significativos no entanto pode se verificar que existe em todos os exerc cios uma ligeira vantagem para o Sistema Tradicional M dia de 72 17 para 66 77 Tendo em conta a quarta e ltima hip tese A implementa o da linguagem SMAF gera um valor acrescentado ao Grupo Interven o Cinot cnico a mesma foi parcialmente validada atrav s das vantagens desvantagens e contributos referidas pelos entrevistados as quest es n 5 e 6 Como em tudo o que in
58. Intervalo Vari vel VI5 food 27 de problemas P1 O meu cao nao olha para mim de modo nenhum Esta mais interessado em andar a investigar ambiente Isto 6 um BASCI Ou se encontra num ambiente demasiados estimulos que nao deveria 0 cao nao tem nenhuma fome ou interagiu demasiado com o cao imediatamente antes de comegar o treino da habilidade Seja qual for a razao corrija a antes de continuar Se problema persistir contacte seu supervisor Cap Costa Pinto ou Prof Roger Abrantes 2 Corre tudo bem nos primeiros minutos mas depois cao desiste R Provavelmente usou bagos demasiado grandes e o cao esta saciado Tente usar bagos mais pequenos Pode usar esporadicamente um refor o de maior valor food peda o de salsicha mas tenha cuidado ou poder criar uma exig ncia na qualidade dos refor os o que tornar dif cil usar novamente um refor o de valor inferior P3 O meu c o anda constantemente atr s de mim depois de lhe dar o primeiro refor o AN LISE DA COMUNICA O NO BIN MIO CINOT CNICO 103 Anexos ignore o completamente qualquer coisa diferente Nao reforce comportamento do cao de andar atr s de si saltitar etc Espere at o c o n o estar fixado em si antes de lhe dar o sinal Name sound Ferramentas dispon veis at este momento e yTouch o c o toca a minha m o com as quarto patas assentes no ch o hand movimento com a minha
59. O CINOT CNICO 121 Anexos SRP e Name olha para mim agora sound bongo e Free move te da em que estas sound livre e Sit o c o p e rabo no chao sem mexer posteriores hand movimento para cima com a minha m o e Down o c o coloca a barriga no ch o sem mexer os posteriores hand movimento para baixo com a minha m o e Stand o c o fica de p sem mexer os posteriores hand movimento para tr s com a minha m o e Sit sound sit 0009 e Stand sound stand D010 e Down sound down 0010 e food pequeno bago de ra o e sound click e Ixsound a palavra ei e Distraction mant m a posi o at receberes outro sinal visual eu salto no mesmo lugar e Distraction2 mant m a posi o at receberes outro sinal visual eu salto e corro volta do c o e Distraction1 mant m a posi o at receberes outro sinal sound eu digo ol como est e Distraction2 mant m a posi o at receberes outro sinal sound eu digo bom dia PRS1 Name sound gt o c o olha para mim gt sound PRS2 Sit sound Sit hand gt o c o senta se gt Distraction1 visual gt o c o mant m a posi o gt Free sound gt o c o move se gt sound and food ALS1 Sit sound Sit hand gt o c o senta se gt Distractiont visual gt c o move se gt sound food gt repeat Sitsound Sithand gt o c o senta se gt Distraction1 visual
60. OT CNICO 110 Anexos e sound click e palavra ei PRS1 Name sound gt c o olha para mim gt sound PRS2 yTouch hand gt o c o toca na minha m o gt sound treat PRS3 Sithand gt o c o senta se e permanece em posi o a uma dist ncia de 30cm durante dois segundos gt sound treat PRS4 Down hand gt o c o deita se e permanece em posi o a uma dist ncia de 30cm durante dois segundos gt sound treat PRS5 Stand hand gt o c o fica de p e permanece em posi o a uma dist ncia de 30cm durante dois segundos gt sound treat PRS6 Free sound gt o c o mexe se gt ltsound I treat Aplique QC depois continue para a sequ ncia 2 PRS7 at PRS12 Repita de PRS1 a PRS6 mas substitua a uma dist ncia de 30cm durante dois segundos por a uma dist ncia de 30cm durante quatro segundos Aplique QC depois continue para a sequ ncia 3 PRS13 at PRS18 Repita de PRS7 a PRS12 mas substitua a uma dist ncia de 30cm durante dois segundos por a uma dist ncia de 30cm durante quatro segundos Aplique QC INOTES Eo Notas Comece com os sinais guia previamente condicionados excep o dos que usam comida Os sinais que usam comida tornam se sinais gestuais permitindo que sejam eliminados todos os sinais que usam comida Mantenha os dois sound sound click sound ei usa
61. OT CNICO 91 Anexos HABILIDADE 4 Habilidade D004 senta de p deita por meio de Touch hand Sy e retirar a m o Introdu o Esta habilidade o primeiro passo para ensinar a ficar quieto numa posi o e tamb m um passo no treino de senta de p e deita Continuamos a criar a mem ria muscular e come amos a retirar a m o do nariz do c o Deve estar no controle dos seus movimentos e ser calmo Provavelmente adquiriu pr tica suficiente nos exerc cios anteriores de forma que os seus movimentos sejam naturais Caso contr rio n o hesite em voltar atr s e praticar um pouco mais Se n o n o hesite em voltar atr s e praticar um pouco mais Tamb m pode praticar sem c o para criar a sua pr pria mem ria muscular Quando profissionais o fazem parece f cil e sem esfor o porque eles j o fizeram muitas vezes O c o deve estar calmo e motivado para trabalhar por comida n o subestimulado com fome vai usar 52 bagos de comida mas n o esfomeado Precisa de um c o bem equilibrado para obter sucesso nesta habilidade DLO ensinar cao seguir a minha mao mudando assim comportamento senta para de p para deita e manter a posi o quando eu retiro minha m o at uma dist ncia de 60 cm durante 2 segundos Localiza o um local reservado e tranquilo de prefer ncia no interior de um edif cio sem nenhuma distrac o para o c o e para o treinador Pr requisitos D003 conclu do com amp x
62. SMAF traria ao GIC Resposta 6 Considero que a implementa o da linguagem SMAF no GIC muito dif cil ali s projecto durou cerca de cinco a seis meses visando apenas pequenos exerc cios de obedi ncia e na minha opini o n o foi conclusivo AN LISE DA COMUNICA O NO BIN MIO CINOT CNICO 56 Ap ndices APENDICE D 3 ENTREVISTA 2 Fun o Sec o de Busca Salvamento Nome Pedro Paiva Posto Cabo Idade 33 Anos Data 15 07 2011 Local Queluz Quest o 1 No seu entender quais os factores primordiais para uma boa rela o desempenho num bin mio cinot cnico Resposta 1 Na minha opini o a fase primordial do treino canino reside no Imprinting onde se deve privilegiar a presen a do maior n mero poss vel de experi ncias disponibilizadas pelo treinador Aquilo que actualmente eu constato que apesar de se constituir numa fase crucial da evolu o do cachorro uma fase pouco explorada O treinador nem sempre tem disponibilidade para fazer esse imprinting o que no futuro poder transformar se num problema no bin mio sendo ent o importante ter um imprinting bem desenvolvido e bem cimentado Outro factor de relevo para o bom desempenho do bin mio o trabalho com o c o o mais cedo poss vel desde cachorro de forma a dar o nosso contributo para o maior n mero de experi ncias positivas com o c o Al m disso a comunica o tamb m fundamental sendo atrav s dessa liga o qu
63. Student SMAF Tradicional M DP M DP Sig Exerc cios com trela 18 00 4 899 20 27 5 483 0 363 Exerc cios sem trela 33 71 8 902 34 13 7 689 0 911 Rapel Devant 9 71 4 536 12 00 4 276 0 174 a Total 66 77 14 23 72 17 16 49 0 465 a Teste de Mann Whitney x Atrav s da an lise tabela 6 4 que nos possibilita comparar as duas linguagens poderemos verificar que apesar de a diferen a n o ser significativa os c es treinados segundo a linguagem tradicional v o tendo um desempenho superior em todos os exerc cios Nos exerc cios com trela os bin mios avaliados segundo a linguagem tradicional demonstram resultados superiores aos dos bin mios avaliados segundo a linguagem SMAF 20 27 versus 18 00 embora as diferen as n o sejam estatisticamente significativas t 20 0 932 p 0 363 Nos exerc cios sem trela os bin mios treinados pela linguagem tradicional apresentam novamente resultados superiores aos da linguagem SMAF 34 13 versus 33 71 embora as diferen as n o sejam tamb m estatisticamente significativas t 20 0 113 p 0 911 No rapel devant semelhan a dos anteriores a linguagem tradicional tem melhores resultados que a linguagem SMAF apresentando valores 12 00 versus 9 71 embora as diferen as n o sejam estatisticamente significativas Z 1 359 p 0 174 Tal como acima referido os bin mios treinados segundo a linguagem Tradicional dominam todos os resultados possuindo uma pontua o tota
64. UNICA O NO BIN MIO CINOT CNICO 115 Anexos Resolu o de problemas P1 O meu c o n o olha para mim R1 Ou tem um ERROR se esse o caso volte ao D006 ou tem um BASIC nesse caso deve certificar se de que o c o n o est subestimulado e que o ambiente n o demasiado rico em est mulos P2 O c o n o se desloca em linha recta para mim R O ambiente provavelmente demasiado atractivo para o c o o que faz que de n o se desloque directamente para si Certifique se de que o ambiente calma e tranquilo e que a fonte principal de est mulos para o c o Ferramentas dispon veis at este momento e yTouch o c o toca a minha m o com as quarto patas assentes no ch o hand movimento com a minha m o segurando um biscoito frente dos olhos do c o a uma dist ncia de pelo menos 100 cm e food pequeno bago de ra o e sound click e Ixsound a palavra ei e Name olha para mim sound bongo e Free move te da posi o em que estas sound livre e Sit o c o p e o rabo no ch o sem mexer os posteriores hand movimento para cima com a minha m o e Down o c o coloca a barriga no ch o sem mexer os posteriores hand movimento para baixo com a minha m o e Stand o c o fica de p sem mexer os posteriores hand movimento para tr s com a minha m o e Name olha para mim agora sound bongo e Come move te directamente para mim sound aqui e Sit o c o p e o rabo no ch o
65. a 5 de Junho de 2011 as 14h30m ABRANTES HR 2010 The Morphology and Syntax of 5 http www ethology eu index php option com_rokdownloads amp view folder amp ltemid 1 7 amp limitstart 10 consulta a 5 de Junho de 2011 as 15h00 BIBLIOTECA UNIVERSAL O universo do conhecimento enciclop dia de ci ncias da natureza http www universal pt main php id 139 consulta a 10 Julho de 2011 s 10h10m timo in Figueiredo C Novo Dicion rio da l ngua Portuguesa 1923 Lisboa Academia Real das Sci ncias http www gutenberg org files 3 1552 3 1552 pdf pdf consulta a 10 de Junho de 2011 as 11h30m FERREIRA 1999 SPSS Manual de utiliza o Escola superior Agr ria de Castelo Branco http pt scribd com doc 4918180 SPSS MANUAL DE UTILIZACAO consulta a 23 de Junho de 2011 as 17h00m GUARDA NACIONAL REPUBLICANA http www gnr pt Consulta a 15 de Julho de 2011 as 16h10m MESLOH C 2003 An Examination of Police Canine Use of Force in the State of Florida http K9 fgcu edu articles mesloh1 pdf consulta a 15 de Junho de 2011 s 17h30m Dicionario Priberam da Lingua Portuguesa http www priberam pt dlpo default aspx pal comunica C3 A7 C3 A30 consulta a 20 de Julho de 2011 s 14h12m AN LISE DA COMUNICA O NO BIN MIO CINOT CNICO 43 APENDICES AN LISE DA COMUNICA O NO BIN MIO CINOTECNICO 44 Ap ndices APENDICE A BASE DE DADOS DOS RESULTADOS DAS AVALIA
66. a a minha m o gt sound clique sound dygtig food pequeno boscoito Aplicar QC PRS2 yTouch hand gt o c o toca a minha m o gt sound dygtig food biscoito shored _ Notas exige mais repeti es do que normal porque estamos condicionar a associa o l sound clique food biscoito com sound dygtig que dever tornar se num comportamento respondente Itsound dygtig deve ser mantido num VR2 food biscoito no in cio e depois num VR10 food biscoito Este refor o n o se extingue t o rapidamente como sound clique devido ao seu elemento incondicionado a associa o com a linguagem corporal amig vel do treinador Dispensamos o sinal auxiliar yTouch hand2 Resolu o de problemas N o deve haver problemas se D001 foi feito correctamente Se for preciso usar yTouch hand2 volte para D001 e fa a tudo novamente Ferramentas dispon veis neste momento e yTouch o c o toca minha a m o hand movimento com a m o segurando a comida a frente dos olhos do c o a uma dist ncia de pelo menos 100 cm e food biscoito e sound um clique do clicker normal e Itsound a palavra dygtig Sinais redundantes auxiliares e yTouch hand2 toco no nariz do c o com a m o segurando a comida AN LISE DA COMUNICA O NO BIN MIO CINOT CNICO 87 Anexos HABILIDADE 3 Habilidade DOO3PT sentar levantar deitar por meio de
67. a comunica o por eles estabelecida entanto foram elencados diversos factores Assim verifica se que o n 1 e 2 consideram o processo de socializac o do c o como um factor importante para o sucesso do bin mio cinot cnico o n 3 4 e 5 elencam ainda a empatia sentida entre o bin mio sendo contudo de concluir que o factor crucial reside na comunica o que obteve 100 das respostas aos entrevistados 6 3 2 AN LISE QUANTITATIVA QUEST O N 22 No quadro 6 2 encontram se patentes os resultados provenientes da an lise de conte do Quest o n 2 Na sua opini o o que entende pela Linguagem Signal Meaning and Form SMAF Quadro 6 2 An lise Quantitativa Quest o N 2 Entrevistados APRENDIZAGEM DO PROCESSO E2 E3 Apreendido X X 40 Parcialmente Apreendido X X X 60 Com esta questao pretendia se saber se os entrevistados compreendiam efectivamente o estudo inovador do qual fizeram parte ficando comprovado atrav s das entrevistas efectuadas que conceito da linguagem SMAF tinha sido parcialmente apreendido ANALISE DA COMUNICA O BIN MIO CINOTECNICO 31 Capitulo 6 An lise Discuss o dos Resultados Assim 6 visivel que apenas n 4 5 compreenderam efectivamente presente estudo uma vez que eram os instrutores ficando patente que o n 1 2 apenas apreenderam parcialmente o estudo no qual participaram e que consistia no treino c
68. a detec o de erros Planeamento Obrigat rio Compreens o dos princ pios aprendizagem N o existem vantagens Demasiado tempo dispendido Dificuldade da escrita N o existem desvantagens Com esta quest o pretendia se percepcionar as opini es dos entrevistados quanto s vantagens e desvantagens da linguagem SMAF Desta forma ficou demonstrado que a grande vantagem elencada reside no facto de esta linguagem exigir um planeamento obrigat rio atrav s de 80 das respostas dadas Al m disso o n 2 e 3 consideram proveitosa a implementa o da comida durante o treino o que possibilitaria o treino de alguns exerc cios mais cedo O n 4 5 al m do planeamento consideram a compreens o dos princ pios de aprendizagem e a facilidade na detec o de erros outras vantagens importantes Apenas o n 1 considera que n o existem vantagens No que concerne a vantagens s o elencadas algumas mas referidas isoladamente realcando se que 40 das respostas n o indicam desvantagens 6 3 6 AN LISE QUANTITATIVA QUEST O 6 No quadro 6 6 apresentam se os resultados provenientes da an lise de conte do Quest o n 6 Qual o contributo que a implementa o da linguagem SMAF traria ao GIC AN LISE DA COMUNICA O BIN MIO CINOTECNICO 33 Capitulo 6 An lise Discuss o dos Resultados Quadro 6 6 Analise Quantitativa Quest o N 6 Entrevistados
69. a oportunidade de iniciar o treino com um c o desde tenra idade traduz uma numa mais valia pois permite que a comunica o e todo o processo de familiariza o se estabele am o mais cedo poss vel No estudo em quest o considero que o facto de terem sido usados cachorros para o treino com recurso linguagem SMAF n o foi um factor que tenha prejudicado os resultados desta avalia o Quest o 4 Quais foram as grandes dificuldades sentidas ao longo de todo o processo de treino Resposta 4 Na minha perspectiva existiram duas grandes dificuldades a primeira reside na falta de continuidade do treino devido limita o de tempo inerente actividade operacional mas tamb m ida do professor Roger Abrantes para o exterior que motivou a AN LISE DA COMUNICA O NO BIN MIO CINOT CNICO 55 Ap ndices falta de um acompanhamento adequado Outra dificuldade foi a sentida pelos militares afectos ao estudo quando tiveram de escrever determinado exerc cio na linguagem SMAF Quest o 5 Quais as vantagens e desvantagens da utiliza o do m todo tradicional escrito em SMAF Resposta 5 Sinceramente n o vejo qualquer vantagem da escrita em SMAF uma vez que constato que os militares envolvidos no estudo continuam com dificuldades em escreverem em linguagem SMAF A n vel de desvantagens como j referi aponto a dificuldade de escrever nesta linguagem Quest o 6 Qual o contributo que a implementa o da linguagem
70. a vez que existe somente supress o de respostas A conting ncia ou intervalos para o refor o o castigo para ser eficaz deve ser aplicado imediatamente e sempre que se produza a resposta devendo ser com uma intensidade m nima sem deixar de ser suficiente para deter a conduta Incrementam RN uma resposta Suprimem CN uma resposta T apresenta o supress o de estimulos de estimulos Figura 4 1 Rela o Castigos refor os Fonte Patrulha 2011 22 Tradu o livre da responsabilidade do autor AN LISE DA COMUNICA O BIN MIO CINOTECNICO 18 Capitulo 4 Canino Observe se a rela o exposta no quadro entre castigo positivo CP refor o negativo RN Ao aplicar um est mulo desagrad vel vide defini o de CP fazemo lo para diminuir a probabilidade de repeti o de uma resposta indesejada mas quando se retira ou diminui um est mulo desagrad vel o c o ter tend ncia a aumentar a probabilidade de repetir a resposta que est contingente a essa retirada ou diminui o vide defini o de RN Podemos ent o dizer que quando utilizamos um CP este terminar sempre num RN importante ter presente que sempre que deixamos de aplicar um CP que por outras palavras significa dar um RN o c o ter tend ncia a repetir a ltima conduta que lhe esteja contingente Existe tamb m uma rela o entre o refor o
71. abelecida com o nosso pr prio organismo 3 2 1 ELEMENTOS DA COMUNICA O Segundo Abrantes 2006 comunica o canina um sistema que compreende o emissor o receptor o sinal e o ambiente O emissor visto como sendo o conselheiro o que ensina e explica sendo o receptor aquele que ouve observa aprova ou rejeita O sinal a liga o que se estabelece entre o emissor e o receptor quando comunicam sendo constitu do por tr s elementos a forma o significado e a interpreta o do sinal O ambiente tudo o que rodeia o acto de comunica o contudo n o poder pertencer ao emissor receptor ou sinal Abrantes 2006 3 2 2 OBST CULOS COMUNICA O Segundo Cruz 2002 p 13 a comunica o n o todavia uma disciplina cient fica constituindo se como objecto de conflu ncia entre as ci ncias cognitivas as f sicas e as sociais Como tal verifica se a exist ncia de alguns obst culos comunica o como as barreiras pessoais ou f sicas que t m influ ncia no sucesso ou insucesso da comunica o Outras barreiras poder o surgir atrav s devido inexist ncia de di logo quer por existirem barreiras pol ticas ou ideol gicas diferen as lingu sticas ignor ncia do c digo ou deficiente dom nio do mesmo Por fim ter o de ser tidos em conta outros obst culos como a intelig ncia os diferentes n veis de educa o ou de especializa o as ac es de propaganda ou de publicidade ou m
72. am de grandes conhecimentos desta linguagem inovadora todos eles focaram factores que poder o ser importantes para uma futura implementa o desta linguagem nesta subunidade Das entrevistas efectuadas ficou patente a import ncia da comunica o para desenvolvimento com sucesso do bin mio cinot cnico 80 tendo sido referido o planeamento obrigat rio de acordo com os princ pios de aprendizagem como a grande vantagem desta linguagem 80 no entanto apresentado como uma das grandes limita es deste trabalho a limita o de tempo quer para dotar os militares dos conhecimentos necess rios quer para os militares desenvolverem o treino com o seu c o 80 AN LISE DA COMUNICA O BIN MIO CINOTECNICO 34 CAPITULO 7 CONCLUSOES RECOMENDACOES 7 1 INTRODU O O presente Trabalho de Investiga o Aplicada procurou analisar a comunica o entre bin mio cinot cnico efectuando para o efeito um estudo comparativo entre duas linguagens de comunica o Atrav s da an lise documental dos dados estat sticos tratados e das entrevistas que foram efectuadas procurou se dar resposta aos objectivos que tinham sido delineados para este estudo Neste cap tulo procurar se verificar as hip teses formuladas na primeira parte do trabalho tendo como suporte a quest o de partida bem como as quest es da advenientes Seguidamente apresentam se algumas reflex es finais as conclus es do trabalho e as l
73. amos a exercitar a mem ria muscular Esta habilidade particularmente importante porque treina o tratador e o c o a tomar aten o aos respectivos comportamentos e a responder adequadamente Ensinar ao c o a mudar de posi o entre senta deita de p e livre com sinais gestuais SP O c o deve manter uma dist ncia de um metro durante tr s segundos at receber outro sinal Local No in cio dentro de casa sem distrac es para o c o e s o treinador e c o presentes Pr requisitos D007 completado com sucesso sound click sound dygtig e yTouch treat O c o n o deve ter comido porque vamos usar muitos bagos de comida Y QC Duas sequ ncias de respostas correctas consecutivas em duas sess es com um minuto de intervalo entre ambas SRP e yTouch o c o toca a minha m o com as quarto patas assentes no chao hand movimento com a minha m o segurando um biscoito frente dos olhos do c o e Sit o c o p e o rabo no ch o sem mexer posteriores hand movimento para cima com a minha m o e Down o c o coloca a barriga no ch o sem mexer os posteriores hand movimento para baixo com a minha m o e Stand o c o fica de p sem mexer os posteriores hand movimento para tras com a minha m o e Name olha para mim agora sound bongo e Free move te da posi o em que est s sound livre e food pequeno bago de ra o AN LISE DA COMUNICA O NO BIN MIO CIN
74. anda 2003 pp 133 134 a capacidade de aplicar os princ pios de aprendizagem e refor os constituindo se a Linguagem SMAF numa forma de atingir esses objectivos 3 3 CONSIDERA ES SOBRE O CAP TULO Neste cap tulo fez se a an lise da rela o que existe no Bin mio Cinot cnico aperfei oada ao longo dos s culos e potenciada actualmente atrav s da Etologia Ficou patente que ao longo treino canino deveremos ter cuidado com todas as express es corporais que assumimos pois todas essas express es e gestos representam uma forma de comunicarmos com o nosso c o O Bin mio Cinot cnico tem vindo a adaptar se s constantes evolu es da realidade social e como tal dissecou se a comunica o efectuada entre o bin mio cinot cnico 13 Tradu o livre da responsabilidade do autor AN LISE DA COMUNICA O BIN MIO CINOT CNICO 14 CAPITULO 4 TREINO CANINO 4 1 INTRODU O Com a elabora o deste cap tulo pretende se dotar o leitor de alguns conceitos afectos ao treino canino possibilitando conhecer a linguagem usada no sistema tradicional de treino aplicada no GIC e a linguagem que nos propomos a estudar a Signal Meaning and Form Deste modo o cap tulo em quest o abordar numa primeira fase conceitos transversais ao treino canino nomeadamente o behaviorismo seguindo se a caracteriza o do sistema tradicional de treino do GIC cujo manual se encontra em desenvolvimento mas que serviu
75. anino com recurso a linguagem SMAF Na entrevista n 4 o Capit o Costa Pinto declarou que no final constatou se que a maioria dos tratadores n o percebeu muito bem o que o SMAP 6 3 3 AN LISE QUANTITATIVA QUEST O N 3 No quadro 6 3 mostram se os resultados provenientes da an lise de conte do Quest o 23 Poder a idade dos c es ser um factor determinante para os resultados obtidos Porqu Quadro 6 3 An lise Quantitativa Quest o N 3 Entrevistados NIVEL DE INFLU NCIA E2 E3 Muita X 2096 Alguma X X 4096 Nenhuma X X 4096 Tendo consci ncia de que os c es alvo da linguagem SMAF eram todos cachorros revela se importante clarificar se tal facto poder ter sido preponderante para os resultados obtidos O n 1 e 2 consideram que a idade nao um factor que tenha influ ncia nos dados obtidos opini o contr ria t m o n 3 e 5 que pensam que poder ter alguma Por sua vez o n 4 considera que existiu muita influ ncia sendo referido pelo Cap Costa Pinto No caso dos c es novos que foram alvo deste estudo alguns deles pareciam bons animais de trabalho e depois revelaram que n o Inclusive alguns j foram abatidos ao servi o 6 3 4 AN LISE QUANTITATIVA QUEST O N 4 No quadro 6 4 evidenciam se os resultados provenientes da an lise de conte do Quest o n 4 Quais foram as grandes dificuldades sentidas ao longo de todo o
76. ara tr s segurando um biscoito a 5 cm do nariz do c o e Stay mant m a posi o hand retiro a minha m o a uma dist ncia de 60 cm do nariz do c o Sinais auxiliares redundantes e ySit 0 c o coloca o rabo no ch o movendo as patas da frente para tras touch 1 movimento com a minha m o a partir do nariz do c o de modo a que este mantenha a cabe a ligeiramente voltada para cima para frente e um pouco para baixo como se estiver a empurrar o nariz do c o na direc o onde eu o quero que o c o coloque o rabo e yDown o c o toca com a barriga no ch o mantendo as patas traseiras no mesmo local touch1 movimento com a m o partir do nariz do c o para baixo de modo que o c o se inclina para a frente e para baixo at tocar com a barriga no ch o e yStand o c o fica de p com as quatro pernas rectas touch1 movimento para tras com minha m o a segurar a comida frente do nariz do c o e yDown o c o toca com a barriga no ch o mantendo as patas traseiras no mesmo local touch2 movimento com a minha m o a partir do nariz do c o para baixo do c o e ligeiramente de modo a que o c o se inclina para tr s e para baixo at tocar com a barriga no ch o e ySit c o coloca o rabo no ch o movendo as patas da frente para tras touch2 movimento com a minha m o segurando um bago a partir do nariz do c o e para cima e yStand o c o fica de p com as quatro pernas rectas touch2 movimento com a minha
77. avelmente receber s qualquer coisa boa enquanto o segundo diz se fizeres isto o teu comportamento n o produzir nada mau Free sound sempre seguido por um refor o na fase inicial e mais tarde de forma intermitente Por este motivo mais atraente e motivador Free sound requer que os refor os mais atraentes para o c o sejam controlados por n s Se deixar a posi o for refor ado por exemplo brincando com outro c o ent o vale a pena n o esperar pelo sinal Os refor os que n s controlamos sao comida e contacto food and I sound O c o tem que estar motivado para trabalhar por ambos DLO Ensinar o c o a manter a posi o por quatro segundos at receber o sinal Free sound Local No in cio dentro de casa sem distrac es para o c o e s o treinador e c o presentes Pr requisitos D006 completado com sucesso sound click sound ei O c o n o deve ter tido acesso a comida durante algum tempo antes do treino Ve Todas as tr s sequ ncias completadas com sucesso duas vezes seguidas S depois avance para as sequ ncias seguintes O DLO final obtido quando o c o permanece em posi o por quatro segundos duas vezes seguidas AN LISE DA COMUNICA O NO BIN MIO CINOT CNICO 105 Anexos 9 SRP e yTouch o c o toca a minha mao as quarto patas assentes ch o hand movimento com a minha m o segurando um biscoito frente dos olhos do c o a
78. b m traz mais valias Permite planear analisar corrigir registar com rigor cient fico o trabalho cinot cnico O treinador tratador tem de estudar e compreender os princ pios de aprendizagem Possibilidade de analisar problemas comportamentais ou de treino Facilitaria a forma o de novos tratadores A transfer ncia de c es entre tratadores Treino central dos c es por parte de treinadores peritos Cria o de uma base de dados para controlo e pesquisa AN LISE DA COMUNICA O NO BIN MIO CINOT CNICO 72 ANEXOS AN LISE DA COMUNICA O NO BIN MIO CINOTECNICO 73 Anexos ANEXO E CVRRICVLVM DO PROFESSOR ROGER ABRANTES Roger Abrantes PhD em Biologia Evolutiva e Etologia e BSc em Filosofia nasceu em Portugal mas passou a maior parte de sua juventude e vida estudantil na Dinamarca nas Universidades de Odense e Copenhaga Actualmente o director do Ethology Institute uma divis o do Cambridge E Learning Institute dedicada ao estudo do comportamento e aprendizagem animal e forma o de treinadores de animais autor de 17 livros em ingl s alem o espanhol dinamarqu s sueco noruegu s italiano e checo e em breve em franc s e de numerosos artigos sobre o comportamento animal O seu trabalho abrange palestras no Ethology Institute em Cambridge palestras como professor convidado em universidades e outras institui es em todos os continentes palestras populares participa
79. baixo a partir do nariz do c o ligeiramente para frente assim que o c o se incline para tr s e para baixo at tocar com a barriga no ch o ySit o c o coloca o traseiro no ch o movendo as patas da frente tr s touch2 movimento a m o segurando a comida para cima do nariz do c o e yStand o c o est com as quatro pernas rectas e no solo toucht2 movimento com a m o segurando a comida frente do nariz do c o ligeiramente para tr s e I food biscoito e sound clique e Ixsound a palavra dygtig Em sound o indica que se pode usar qualquer um dos reforcos de som disponiveis POA PRS1 yTouch hand gt o c o toca na minha mao na posi o de p gt sound treat PRS2 ySit touch1 gt o c o toca na minha m o na posi o de sentado gt sound treat PRS3 yDown toucht1 gt o c o toca na minha m o posi o de deitado gt sound treat PRS4 yStand touch1 gt c o toca na minha m o na posi o de de p gt sound treat PRS5 yDown touch2 gt c o toca na minha m o na posi o de deitado gt sound treat PRS6 ySit touch2 gt o c o toca na minha m o na posi o de sentado gt sound treat PRS7 yStand touch2 gt o c o toca a minha m o na posi o de de p gt sound treat v AN LISE DA COMUNICACAO NO BIN MIO CINOT CNICO 89 Anexos Notas Note que temos dois sinais pa
80. bstitua uma dist ncia de 30 cm durante 2s por uma dist ncia de 60 cm durante 25 Aplique QC e depois continue para a s rie 3 PRS17 at PRS24 Repita do PRS9 at ao PRS16 mas substitua uma dist ncia de 60 cm durante 2s por uma dist ncia de 100 cm durante 2s Aplique QC e depois continue para a s rie 4 PRS25 Name sound gt o c o olha para mim gt sound mexa se para uma dist ncia de 60cm longe do c o PRS26 Sit sound Sit hand gt o c o senta se e mant m se em posi o a uma dist ncia de 30 cm durante 2s gt sound I treat PRS27 Down sound Down hand gt o c o deita se gt sound PRS28 Stand sound Stand hand gt o c o fica de p gt sound PRS29 Down sound Down hand gt o c o deita se gt sound AN LISE DA COMUNICA O NO BIN MIO CINOT CNICO 118 Anexos PRS30 Sit sound Sit hand gt o c o senta se gt sound PRS31 Stand sound Stand hand gt o cao fica de p gt sound PRS32 Free sound gt c o move se gt sound I food Aplique QC NOTES aes Notas Nesta habilidade introduz novos sinais sonoros em associa o com os conhecidos sinais gestuais e n o deve ter nenhum problema se todas as habilidades anteriores tiverem tido sucesso cumprindo com os QC respectivos N o h portanto necessidade de preparar alguns ALS Pronuncie os seus sinais so
81. c fico AN LISE DA COMUNICA O NO BIN MIO CINOT CNICO 99 Anexos Usamos dispensamos com o sinal auxiliar Stay hand1 com a pr tica desta habilidade Mantenha esta habilidade por meios de exerc cio regular at obter novas ferramentas para manter a mem ria muscular adquirida om de problemas P1 O meu cao mexesse quando eu retiro a minha mao da frente dos olhos do cao R Isto um BASIC Nenhum cao se mexe tao rapidamente a nao ser que haja algo errado O c o nao deve estar com fome ou ent o estar demasiado subestimulado Permita que cao procure comida durante um periodo at o nivel de fome do cao assim como de estimula o lhe permita trabalhar com ele P2 0 meu c o est OK na primeiro na sequ ncia mas perde interesse na segunda sequ ncia R Provavelmente usou demasiados biscoitos para resolver o BASIC ou est a dar biscoitos demasiado grandes ao c o Tente usar menos biscoitos para estimular o c o e menores biscoitos para o treinar Ferramentas dispon veis at este momento e yTouch o c o toca a minha m o com as quarto patas assentes no ch o hand movimento com a minha m o segurando um biscoito frente dos olhos do c o a uma dist ncia de pelo menos 100 cm e food pequeno bago de ra o e sound click e Itsound a palavra E os sinais auxiliares e ySito c o coloca o traseiro no ch o movendo as patas anteriores para tr s treat1 movimento a min
82. c o e yDown a barriga do c o toca no ch o mantendo as patas posteriores no mesmo local treat2 movimento com a minha m o segurando um biscoito a 5 cm do nariz do c o para baixo e ligeiramente para a frente de modo a que o c o se incline para tr s e para baixo at a sua barriga tocar no ch o AN LISE DA COMUNICA O NO BIN MIO CINOT CNICO 129 Anexos e ySito cao coloca o traseiro no ch o movendo as patas anteriores para tr s treat2 movimento para cima com a minha m o segurando um biscoito a 5 cm do nariz do c o e yStand o c o esta de p com as quatro patas assentes no chao treat2 movimento com a minha m o ligeiramente para tr s segurando um biscoito a 5 cm do nariz do c o e Free move te da posi o em que est s body afasto me do c o incitando o a mexer se e consequentemente a deixar a posi o que mantinha AN LISE DA COMUNICA O NO BIN MIO CINOT CNICO 130 Anexos ANEXO J DISTINTIVO DA ESPECIALIDADE DE CINOTECNIA Figura J 1 Distintivo da Especialidade de Cinotecnia Fonte Patrulha 2011 Simbologia O Verde e Ouro lembram os esmaltes das armas da GNR O Trevo de 4 folhas como simbolo tradicional do bom augurio indica nos o privil gio de podermos contar com a fidelidade e a vigil ncia do c o Cada uma das folhas corresponde a uma das vertentes da Cinotecnia da GNR Patrulha Busca e Salvamento Detec o de Droga e Detec o de Explosivos A Cabe a de C o
83. c o isto significa para ele que est numa posi o subordinada e pode tornar se agressivo Em suma necess rio que a comunica o entre o homem e o c o seja estudada de forma que o treinador saiba como transmitir uma ideia assim como perceber o seu c o A partir deste ponto consegue se pedir o que quisermos ao c o entenda se trein lo ensin lo para o que se pretender Quest o 2 Na sua opini o o que entende pela linguagem Signal Meaning and Form SMAF Reposta 2 O SMAF um c digo linguagem que permite escrever um m todo solu o de treino A forma como est organizada funciona como a linguagem de programa o de um AN LISE DA COMUNICA O NO BIN MIO CINOT CNICO 61 Ap ndices computador ou seja um interface de comunica o de modo a um programador consiga transmitir o que pretende a um computador Algo que seria mais dif cil se tivesse que o fazer na linguagem bin ria que um computador funciona e que s o s algarismos O SMAF no contexto do treino de animais faz o mesmo que a linguagem de programa o inform tica Para comunicar com um animal necess rio dominar a sua linguagem bin ria Como isto dif cil podemos usar o SMAF para simplificar essa tarefa porque esta uma linguagem desenvolvida de acordo com a forma como um c o comunica e obrigatoriamente aprende Quest o 3 Poder a idade dos c es ser um factor determinante
84. co da x GNR relativamente a do estabeleceu se a seguinte Questao de partida Quais as vantagens que poder o advir da implementa o da linguagem SMAF no Grupo de Interven o Cinot cnico 1 6 QUEST ES DE INVESTIGA O Da quest o central levantada no ponto anterior decorrem as seguintes quest es derivadas e Quais as principais altera es sentidas com a integra o da cinotecnia na UI e Qual a import ncia da Comunica o entre Bin mio Cinot cnico tratador c o e Ser o actual m todo de treino utilizado no GIC eficaz na Comunica o entre o Bin mio Cinot cnico e Quais as mais valias que a linguagem SMAF poder trazer para o GIC 1 7 HIP TESES Face s quest es de investiga o levantadas e aos objectivos a alcan ar formulam se as seguintes hip teses H1 A comunica o entre o tratador o seu c o fulcral na forma o do Bin mio Cinot cnico AN LISE DA COMUNICA O BIN MIO CINOT CNICO 3 Cap tulo 1 Apresenta o do Trabalho H2 Os Militares afectos ao GIC compreenderam a linguagem SMAF H3 O Sistema tradicional constitui se como mais eficaz na Comunica o do Bin mio Cinot cnico H4 A implementa o da linguagem SMAF gera um valor acrescentado no Grupo de Interven o Cinot cnico 1 8 METODOLOGIA E MODELO METODOL GICO DA INVESTIGA O Com vista a prosseguir os objectivos estabelecidos para a
85. cu o do exerc cio 16 pontos 3 Exerc cio C Rapel devant 16 pontos 1 Descri o Execu o O tratador manda sentar o c o e avan ando cerca de 10 metros vai virar se para o c o para executar a chamada O c o s pode avan ar para o tratador quando ele efectuar a chamada 2 Penaliza es a O c o muda de posi o 4 o O c o antes da chamada at 1 metro 4 O Na chamada c o avan a lentamente para tratador 4 O c o n o se senta em frente ao tratador 4 e O c o vai ter com o tratador antes da chamada entende se como a n o execu o do exerc cio e tem a penaliza o m xima 16 pontos AN LISE DA COMUNICA O NO BIN MIO CINOT CNICO 82 Anexos ANEXO HABILIDADES HABILIDADE 1 Habilidade DOO1PT Condicionamento de Touch hand Sy do refor o mec nico l sound clique por meio de comida food biscoito Introducao Esta habilidade indispens vel para toda a forma o subsequente Touch targetting e l sound um clique do clicker normal ser o usados no condicionamento de muitas outras habilidades Se n o tiver usado clicker ou alimento antes ser preciso desenvolver uma destreza e a sua pr pria rotina para lidar com ambos e us los adequadamente A maioria das pessoas acha conveniente armazenar apenas uma recompensa na m o que ser o alvo e manter uma outra pequena quantidade na m o que segura o clicker Outro
86. d SP O c o deve deslocar se directamente para mim desde uma dist ncia de 4m Local No in cio dentro de casa sem distrac es para o c o e s o treinador e c o presentes Pr requisitos DO08 completado com sucesso Ve Quatro sequ ncias correctas consecutivas em duas fases com 30s de intervalo entre as sequ ncias e 10 m entrem as fases SRP e yTouch o c o toca a minha m o com as quarto patas assentes no ch o hand movimento com a minha m o segurando um biscoito frente dos olhos do c o a uma dist ncia de pelo menos 100 cm e Come move te directamente para mim sound aqui e Sit o c o p e o rabo no ch o sem mexer os posteriores hand movimento para cima com a minha m o e Sit sound aqui e Name olha para mim agora sound bongo e Free move te da posi o em que estas sound livre e food pequeno bago de ra o e sound click e sound a palavra ei AN LISE DA COMUNICA O NO BIN MIO CINOT CNICO 114 Anexos PRS1 Name sound gt o c o olha para mim a uma dist ncia de 2m gt sound ALS1 Name sound gt cao nao olha para mim a uma distancia de 2m gt repito Name sound gt 0 cao para mim a uma distancia de 2m gt sound PRS2 Come sound yTouch hand gt cao desloca se directamente para mim antes de tocar na minha m o gt Sit sound Sit hand c o senta se gt sound I treat PRS3 Free sound
87. de memoriza o muscular e sound ei para refor ar o requisito do c o ter que olhar para si Nenhum ALS dever ser necess rio se tiver cumprido todos os QC pr vios Mantenha esta habilidade praticando a regularmente at a desenvolver mais do que quatro segundos oW de problemas P1 O meu c o permanece na mesma posic o durante dois segundos mas quando eu tento chegar aos quatro segundos o c o mexe se antes de receber o sinal Free sound R Isto provavelmente um ERROR Volte sequ ncia pr via e cumpra os requisitos do QC antes de continuar Se for necess rio aumente os requisitos do QC para por exemplo todas as sequ ncias t m de ser cumpridas correctamente tr s vezes seguidas Tamb m pode criar um passo interm dio de tr s segundos antes de passar para quatro segundos P2 s vezes o meu c o mexe se mesmo antes de eu Ihe dar um sinal Free sound R O cao est a antecipar o seu sinal Tenha cuidado com a linguagem Talvez esteja a dar ao cao sinal sem estar consciente disso Varie o tempo em que mant m o cao numa posic o dentro dos limites de tempo em que obteve sucesso na habilidade por exemplo dois segundos tr s segundos etc P3 O meu cao nao se mexe quando eu Ihe dou o sinal Free sound Tem duas 1 combine Free body e Free sound mais algumas vezes antes de diminuir completamente Free body away e 2 reforce c o mexe se com sound click em vez de sound e
88. distancia de pelo menos 100 cm e treat biscoito e sound um clique do clicker normal e palavra dygtig E os sinais auxiliares ySit o c o coloca o traseiro no ch o movendo as patas da frente para tr s touch movimento com a m o do nariz do c o para a frente e um pouco para baixo como a empurrar o nariz do c o para o lugar onde quero colocar o traseiro do c o no ch o e yDown o c o toca com a barriga no ch o mantendo as patas traseiras no mesmo local touch1 movimento a m o para baixo a partir do nariz do c o assim que o c o se incline para a frente e para baixo at tocar com a barriga no ch o e yStand o c o toca a minha m o com as quatro pernas rectas no solo toucht1 movimento para tras com minha m o segurando a comida frente do nariz do c o e yDown o c o toca com a barriga no ch o mantendo as patas traseiras no mesmo local touch2 movimento com a m o para baixo a partir do nariz do c o ligeiramente para frente assim que o c o se incline para tr s e para baixo at tocar com a barriga no ch o e ySit o c o coloca o traseiro no ch o movendo as patas da frente para tr s touch2 movimento com a m o segurando a comida para cima do nariz do c o e yStand o c o est com as quatro pernas rectas e no solo toucht2 movimento com a m o segurando a comida frente do nariz do c o ligeiramente para tr s AN LISE DA COMUNICA O NO BIN MIO CIN
89. e quando repetida a experi ncia o gato tem tend ncia a operar cada vez mais r pido a alavanca No CO o gato procura as condutas que s o refor adoras e as que n o s o operando com o meio traduziu se em respostas que n o s o reflexas mas feitas conscientemente e de forma volunt ria o que possibilita a aprendizagem de novos comportamentos O fundamental deste condicionamento que o animal aprende que perante determinada conduta numa situa o concreta est mulo conseguir uma recompensa refor o Miranda 2003 p 105 Em algumas fases iniciais se o est mulo for baixo pode passar despercebido pelo que deve ser claro e definido Miranda 2003 p 95 16 Pedra fundamental no treino de c es a regra que refor o deve ser imediatamente aplicado a seguir realiza o da conduta Miranda 2008 p 113 17 O grau de relev ncia depende do grau com que os est mulos prev em o refor o Miranda 2003 p 84 18 Pr mio Nobel de Medicina e Fisiologia em 1904 da Resposta inata involunt ria e invari vel a um est mulo determinado Miranda 2003 p 78 20 Traduc o livre responsabilidade do autor 21 Tradu o livre da responsabilidade do autor AN LISE DA COMUNICA O BIN MIO CINOTECNICO 17 Capitulo 4 Canino 4 2 1 4 Refor o Segundo Abrantes 2007 p 210 um refor o tudo o que aumenta a probabilidade de determinado comportamento ser apresentad
90. e a metodologia utilizada no trabalho de investiga o referindo me posteriormente aos procedimentos e t cnicas usados para obten o de informa o bem como aos meios utilizados ao longo do processo de investiga o 5 2 METODOLOGIA DO TRABALHO DE INVESTIGA O Para recolha de informa o de forma a dar resposta quest o de partida e s quest es de investiga o derivadas utilizam se essencialmente quatro m todos de recolha de dados 8 m todo indutivo e m todo inquisitivo observa o directa an lise documenta A observa o directa fez se atrav s de visitas ao GIC onde se observaram briefings dados por oficiais do GIC bem como pelo Professor Roger Abrantes que possibilitou assimilar conhecimentos relativos ao Grupo e suas capacidades mas tamb m relativos linguagem SMAF Foi ainda poss vel no que diz respeito linguagem SMAF assistir ao treino dado bem como avalia o que lhes foi efectuada o que combinado com conversas informais com os seus Oficiais Sargentos e Guardas possibilitou trazer um acr scimo de qualidade A an lise documental traduz se na sustenta o te rica de toda a experi ncia efectuando se uma exaustiva pesquisa de informa o tanto a n vel interno como externo Contudo devido 29 Segundo Quivy 2008 o unico m todo de investiga o social que capta os comportamentos no momento 50 Segundo Barafiano 2004 fundamenta se decomposi o de um tod
91. e c es porque uma pessoa que saiba corrigir nos tempos certos torna a escrita desnecess ria Quest o 5 Quais as vantagens e desvantagens da utiliza o do m todo tradicional escrito em SMAF Resposta 5 Uma vantagem do SMAF que possibilita o treino de obedi ncia no c o logo desde cachorro nomeadamente atrav s do uso da comida Al m disso o planeamento obrigat rio que exige leva a que eu consiga cativar e levar o c o a aumentar os seus ndices de aten o Uma desvantagem o facto de no presente estudo n o se encontrar pelo menos nesta fase o uso de aversivos 0 que nos leva a refor ar comportamentos que por vezes n o s o pretendidos Agora poder o ser comportamentos pouco relevantes mas no futuro podem tornar se graves Quest o 6 Qual o contributo que a implementa o da linguagem SMAF traria ao GIC Resposta 6 Sim pelo menos na parte de obedi ncia uma vez que n o experimentamos nas buscas Poderia trazer algumas vantagens nomeadamente na fase inicial da vida do c o enquanto cachorro uma vez que nesta fase temos pouco para dar al m da socializa o Possibilitando em per odos previamente determinados levar o c o a executar outros exerc cios al m da socializa o AN LISE DA COMUNICA O NO BIN MIO CINOT CNICO 60 Ap ndices APENDICE D 5 ENTREVISTA 4 Fun o Chefe da Comandante do Centro de Forma o Cinot cnico Nome Tiago Costa Pinto Posto Capit o
92. e mal 3 pontos N o execu o do exerc cio 12 pontos No comando deite se repete o comando 3 pontos No comando deite se deita lentamente 3 pontos No comando deite se n o fica paralelo ao tratador 3 pontos No comando deite se deita se mal 3 pontos N o execu o do exerc cio 12 pontos 9 Exerc cio exerc cios sem trela 40 pontos 1 Descri o Execu o a b Partindo da posi o base bin mio sem trela inicia a marcha em passo normal O tratador vai realizar a cadeira de comando executando os mesmos exerc cios previstos no art 1 mas com o c o sem trela A n o execu o de qualquer comando leva penaliza o m xima prevista para a execu o desse comando 2 Penaliza es a b O d e Afasta se do tratador 4 Afasta se do tratador mais que um metro 4 pontos No comando senta repete o comando 4 pontos No comando senta senta lentamente 4 pontos No comando senta N o fica paralelo ao tratador 4 pontos No comando senta senta se mal 4 pontos N o execu o do exerc cio 16 pontos No comando deite se repete o comando 4 pontos No comando deite se deita lentamente 4 pontos No comando deite se n o fica paralelo ao tratador 4 pontos No comando deite se deita se mal 4 pontos AN LISE DA COMUNICA O NO BIN MIO CINOT CNICO 81 Anexos i Nao exe
93. e o bin mio vai desenvolver toda a amizade e confian a Quest o 2 Na sua opini o o que entende pela linguagem Signal Meaning and Form SMAF Reposta 2 Trata se da cria o de um suposto dialecto comum a todos os treinadores de c es em que est presente desde o primeiro ao ltimo dia do c o o que foi feito com ele relatado na pr pria linguagem de SMAF Quest o 3 Poder a idade dos c es ser um factor determinante para os resultados obtidos Porqu Resposta 3 N o sinceramente n o considero que a idade tenha sido um factor para os resultados obtidos A idade de facto importante para o sucesso do bin mio quanto mais cedo iniciarmos o treino maiores s o as probabilidades de sucesso do bin mio Ali s no SMAF importante AN LISE DA COMUNICA O NO BIN MIO CINOT CNICO 57 Ap ndices come armos o cao desde cachorro pois pretende se efectuar o processo escrito de todo o treino desenvolvido o que dever ser feito desde o primeiro dia Quest o 4 Quais foram as grandes dificuldades sentidas ao longo de todo o processo de treino Resposta 4 Uma das grandes dificuldades sentidas foi o facto de n o estarmos unicamente afectos ao SMAF por raz es operacionais traduzindo se em pouco tempo disponivel para o seu treino Por outro prisma por quest es t cnicas a aus ncia de castigos relativamente a determinadas situa es situa o que n o foi previsto pois apenas estavam previs
94. e o c o toque na minha na posi o de p gt Stay hand1 gt O c o permanece na posi o durante 1 segundo gt sound food PRS8 Vire se de costas para c o interrompendo o contacto visual Aplique QC PRS9 at PRS15 Repita PRS1 at PRS8 mas substitua c o permanece na posi o durante 1 segundo com o c o permanece na posi o durante 2 segundos Aplique QC PRS16 at PRS22 Repita PRS9 at PRS15 mas substitua Stay hand1 por Stay hand Tem dois sinais para o c o permanecer na posi o Stay hand1 Stay hand que corresponde a um ligeiro aumento de dificuldade Este s o sinais auxiliares somente tempor rios N o vamos utiliz los mais tarde mas temos que os reconhecer como sinais para o c o nesta fase do treino Stay hand limitado dist ncia de 60 cm durante dois segundos e a dois segundos de perman ncia na posi o Aumentaremos estes par metros mais tarde Tem dois refor os condicionados sonoros sound sound click sound dygtig Use os regularmente de forma alternada ALS1 e ALS2 descrevem as duas alternativas mais comuns para resolver o problema de o c o se mover Se usou muitos biscoitos para resolver um BASIC talvez precise de ajustar o QC por exemplo s efectuar uma sequ ncia de comportamentos correctamente porque o c o n o vai comer mais biscoitos Isto significa que os biscoitos deixar o de ser food treat Este o efeito do cansa o espe
95. eino Falta de aversivos Entrevistado N 4 A forma como est organizada constru da de acordo com as teorias de comunica o entre animais Obriga que se conhe am os princ pios basilares das teorias de aprendizagem de um c o A sua estrutura impede que se construa uma linha de comando elaborada Obriga o treinador a planear Entrevistado N 5 O treinador tratador tem de estudar e compreender os princ pios de aprendizagem Obriga ao planeamento antes da execu o Facilita a detec o e correc o de erros AN LISE DA COMUNICA O NO BIN MIO CINOT CNICO 71 Ap ndices An lise de Conte do Quest o N 6 Quadro D 6 An lise de conte do Quest o n 6 Resposta n 6 Qual o contributo que a implementa o da linguagem SMAF traria ao GIC Entrevistado N 1 Entrevistado N 2 Entrevistado N 3 Entrevistado N 4 Entrevistado N 5 O projecto visou pequenos exerc cios de obedi ncia e na minha opini o n o foi conclusivo Enriquecimento pela recolha das experi ncias dos tratadores A cria o de uma base de dados de experi ncias Institui o pioneira atrav s da aplica o da SMAF Levar o c o a executar outros exerc cios al m da socializa o ainda cachorro Planeamento rigoroso de cada exerc cio e escrito permitindo o registo da experi ncia para uso no futuro Permite transferir um c o de tratador com mais facilidade Na perspectiva da instru o tam
96. em SMAF surgiu pela m o do Professor Roger Abrantes no nicio da d cada de 90 na tentativa de melhorar a precis o da comunica o nos processos de aprendizagem desenvolvidos com os animais Para tal inspirou se numa linguagem de computador precisa e fidedigna tentando se deste modo passar este mesmo n vel de precis o para os processos em que se lida com os animais permitindo o SMAF transcrever processos complexos de forma precisa e com menor probabilidade de erro Abrantes 2007 1 3 JUSTIFICA O DO TEMA A escolha deste tema teve por base n o s o interesse pessoal do autor por esta mat ria como tamb m pela inten o de estudar e analisar a forma o cinot cnica de onde surgiu a oportunidade de estudar esta linguagem inovadora que se poder revelar fulcral na moderniza o da forma o no Grupo de Interven o Cinot cnico Al m dos acima referidos outro factor que influiu directamente na escolha deste tema prende se com o facto de o Grupo de Interven o Cinot cnico GIC se constituir como um dos novos desafios para a GNR devido reformula o do contexto operacional que sofreu pela Lei 63 2007 de 6 de Novembro atrav s da sua implementa o na UI Deste modo no sentido de dar uma resposta eficiente aos problemas que surgem reveste se de uma extrema import ncia verificar se a linguagem SMAF permite uma comunica o mais eficaz com menor possibilidade de erro levando consequentemente a um melhor d
97. endo a at ter novas ferramentas para manter a mem ria muscular adquirida Solu o de problemas Q1 O meu c o mexe se assim que retiro a m o do seu nariz R trata se de um BASIC Nenhum c o se move t o rapidamente a menos que haja algo de errado O c o pode estar com muita fome ou muito subestimulado D ao c o exerc cios de busca de comida onde procura bagos de comida at o n vel de fome do c o assim com de estimula o lhe permitir trabalhar Q2 O meu c o est OK na primeira sequ ncia mas perde o interesse na segunda R Provavelmente j usou demasiada comida para resolver o BASIC ou ent o est a dar comida em por es demasiado grandes para o c o Ter de usar menos comida para o estimular e por es mais pequenas para o treinar Ferramentas dispon veis at este momento e yTouch o c o toca na minha m o com as quatro pernas estendias e as patas no ch o hand movimento com a minha m o a segurar um bago de comida frente dos olhos do c o a uma dist ncia de pelo menos 100 cm e food um bago de ra o e I sound clique e Ixsound a palavra ei no sound o indica que pode usar qualquer um dos refor os sonoros e sound que pode remov los E os sinais auxiliares e ySit o c o coloca o rabo no ch o movendo as patas da frente para tras touch 1 movimento com a minha m o a partir do nariz do c o de modo a que este mantenha cabeca ligeiramente voltada
98. endo as patas traseiras no mesmo local touch2 movimento com a minha m o a partir do nariz do c o para baixo do c o ligeiramente de modo a que o c o se inclina para tr s e para baixo at tocar com a barriga no ch o e ySit c o coloca o rabo no ch o movendo as patas da frente para tras touch2 movimento com a minha m o segurando um bago a partir do nariz do c o e para cima e yStand o c o fica de p com as quatro pernas rectas touch2 movimento com a minha m o a segurar um bago de comida frente do nariz c o ligeiramente para tr s eStay mant m a posi o hand1 retiro a minha m o at uma dist ncia de 30 cm do nariz do c o e Stay mant m a posi o hand retiro a minha m o at uma dist ncia de 60 cm do nariz do c o e food um bago de ra o e I sound clique e palavra ei no sound o indica que pode usar qualquer um dos refor os sonoros e sound que pode remov los PRS1 yTouch hand gt o c o toca na minha m o na posi o De P gt Stay hand1 gt o c o permanece na posi o por 1 segundo gt sound treat ALS1a yTouch hand gt o c o toca na minha m o na posi o de De P gt Stay hand1 gt c o adianta se gt eu antecipo o movimento do c o e empurro o suavemente para tr s gt Stay hand1 gt c o permanece na posi o por 1 segundo gt sound treat AN LISE DA COMUNICA O NO BIN MIO CINOT CNICO 93 Anex
99. ente dos olhos do c o a uma dist ncia de pelo menos 100 cm AN LISE DA COMUNICA O NO BIN MIO CINOT CNICO 119 Anexos food pequeno bago de e sound click e Ixsound a palavra ei e Name sound e Free move te da posi o em que est s sound livre e Sit o c o p e o rabo no ch o sem mexer os posteriores hand movimento para cima com a minha m o e Down o c o coloca a barriga no ch o sem mexer os posteriores hand movimento para baixo com a minha m o e Stand o c o fica de p sem mexer os posteriores hand movimento para tr s com a minha m o e Come sound e Sit sound sit 0009 e Stand sound stand D010 e Down sound down 0010 e Name olha para mim agora sound bongo AN LISE DA COMUNICA O NO BIN MIO CINOT CNICO 120 Anexos HABILIDADE 11 Habilidade 0011 Aumentando uma resposta est vel Free sound SP controlo de est mulo Introdu o Nesta habilidade aumentamos gradualmente o n mero e a intensidade de est mulos competindo com Free sound resultando num aumento do controlo deste est mulo Free sound significa se tu mant ns a posi o at receberes este sinal poder s ser refor ado e sen o o teu comportamento produzir uma puni o negativa ou non reinforcer dependente da forma como usa os seus refor os Free sound sempre seguido por um refor o na fase inicial e intermitentemente nas fases seguintes Free sou
100. er estado dedicado em exclusivo a ela Os tratadores prestam servi o na Companhia de Detec o Cinot cnica do GIC UI que funciona pelo princ pio da preven o operacional sempre que h um servi o avan a bin mio mais atrasado na escala de servi os operacionais Como houve muito servi o somado s licen as normais que gozaram a continuidade do treino foi pouca N o nos podemos esquecer de que os c es com que os tratadores prestam servi o tamb m t m de ser trabalhados A descontinuidade que os instrutores tiveram durante o processo por raz es profissionais e pessoais levou a que os tratadores n o tivessem sido acompanhados da melhor forma Quest o 5 Quais as vantagens e desvantagens da utiliza o do m todo tradicional escrito em SMAF Resposta 5 Uma das vantagens principais da linguagem SMAF forma como est organizada constru da no que respeita s regras de redac o Ou seja da mesma forma que a linguagem de programa o de um computador ao ser mal redigida impede que a m quina fa a o que pretendemos assim com o SMAF acontece algo semelhante ao trabalharmos um exerc cio com um animal n o podemos esquecer que o c o um ser vivo seguramente n o se vai obter o resultado pretendido As regras de redac o em causa entenda se a linguagem SMAF foram constru das de acordo com as teorias de comunica o entre animais mais uma vez os seres humanos est o inclu dos mais conhecidas behavi
101. erentes O primeiro tende a produzir respostas mais autom ticas com um n vel superior de excita o O segundo tende a produzir respostas mais controladas e com mais foco sobre o treinador O primeiro melhor para o comportamento que n o precisa necessariamente de ser associado ao treinador e o segundo para quando necess rio contacto com o treinador A segunda pessoal contribuindo assim para desenvolver o v nculo treinador c o DLO Ensinar c o a associar sound click e food pequeno biscoito com I sound dygtig Local Dentro de casa num local tranquilo sem nenhuma distrac o para o c o e para o treinador Pr requisitos yTouch hand e sound click D001 Duas sess es de 10 repeti es uma pausa de tr s minutos em que treinador n o presta aten o ao c o com o c o a seguir a minha m o e receber Isound click food comida sound dygtig Ent o depois de mais um intervalo de tr s minutos 20 repeti es em mais duas sess es de 10 usando apenas food treat e sound dygtig v SRP e yTouch o c o toca minha m o hand movimento com a mao segurando a comida frente dos olhos do c o a uma dist ncia de pelo menos 100 cm AN LISE DA COMUNICACAO NO BIN MIO CINOT CNICO 86 Anexos e food pequeno biscoito e sound um clique do clicker normal e Itsound a palavra dygtig PRS1 yTouch hand gt o c o toc
102. ers Copenhagen Abrantes R A et al 1996 2010 Animal Trainers Handbook Wakan Tanka Publishers Naperville IL currently in El curriculum Abrantes R A 1997 Min forste hundebog Borgen Publishers Copenhagen Abrantes R A 1997 2005 The Evolution of Canine Social Behavior Wakan Tanka Publishers Naperville IL Abrantes R A 1998 Hundehvalpen hvalpens ankomst til hjemmet Borgen Publishers Copenhagen Abrantes R A 1998 Hunden alene hjemme Borgen Publishers Copenhagen Abrantes R A 1999 Dogs Home Alone Wakan Tanka Publishers Naperville IL Abrantes R A 2003 An introduction to the chi squared method for field research In El curriculum Abrantes R A 2010 Animal Behavior and Learning An Encyclopedia Wakan Tanka Publishers Naperville IL AN LISE DA COMUNICA O NO BIN MIO CINOTECNICO 75 Anexos ANEXO F PLANO ANUAL DE DA GNR VERTENTE CINOTECNIA 1 AVALIA O T CNICA ANUAL a b Visa avaliar o estado operacional dos bin mios T m a dura o de dois dias e meio Os bin mios que obtenham classifica o positiva s o considerados operacionais e regressam s respectivas sec es sem necessidade de outra forma o durante um ano Os que obtenham classifica o negativa s o considerados inoperacionais e ter o um dos seguintes destinos 1 Regresso do bin mio sec o cinot cnica para posterior ingress
103. esde o primeiro at ao ltimo dia escrito na pr pria linguagem de SMAF O SMAF um conjunto de sinais transmitidos ao c o levando o a fazer os exerc cios pretendidos sem recurso a manipula o O SMAF no contexto do treino de animais faz o mesmo que a linguagem de programa o inform tica Para comunicar com um animal necess rio dominar a sua linguagem bin ria Como isto dif cil podemos usar o SMAF para simplificar essa tarefa porque se trata de uma linguagem desenvolvida de acordo com a forma como um c o comunica e obrigatoriamente aprende SMAF uma linguagem artificial com o objectivo de 1 descrever em termos precisos toda a comunica o entre o treinador tratador e o animal incluindo todas as ferramentas de aprendizagem sinais refor os castigos etc 2 planear o ensino de compet ncias e 3 analisar e corrigir erros O SMAF n o um m todo de aprendizagem mas um modo de o transcrever AN LISE DA COMUNICA O NO BIN MIO CINOT CNICO 68 Ap ndices An lise de Conte do Quest o N 3 Quadro D 3 An lise de conte do Quest o n 3 Poder a idade dos c es ser um factor determinante para os resultados obtidos Resposta n 3 Porqu Entrevistado N e N o porque ter a oportunidade de iniciar o treino com um c o desde a sua 1 tenra idade permite que a comunica o e todo o processo de familiariza o se estabele am o mais cedo poss
104. esempenho dos Bin mios Cinot cnicos no seu trabalho di rio 1 4 OBJECTO E OBJECTIVOS DO TRABALHO DE ESTUDO O objecto de estudo deste trabalho de investiga o ser a realiza o de um estudo comparativo entre duas linguagens de comunica o o sistema tradicional e o sistema SMAF com recurso s avalia es efectuadas pelos bin mios afectos Companhia de Detec o Cinot cnica CDC no ano de 2011 bem como s avalia es de bin mios treinados exclusivamente para o presente estudo com recurso linguagem SMAF Como AN LISE DA COMUNICA O BIN MIO CINOT CNICO 2 Cap tulo 1 Apresenta o do Trabalho objectivos gerais temos a caracteriza o da comunica o do bin mio cinot cnico com enfoque na an lise das potencialidades das duas linguagens estudadas De forma a dar resposta s quest es de investiga o formuladas definiram se como objectivos espec ficos e Caracterizar o GIC como Subunidade especializada da UI e Analisar a pertin ncia da comunica o entre o tratador e o seu c o na forma o do Bin mio Cinot cnico e Determinar os factores que conduziram ao sucesso e efic cia da comunica o entre o tratador e o seu c o e Determinar os factores que poder o conduzir ao sucesso ou insucesso do uso da linguagem SMAF no sistema de treino cinot cnico tradicional no GIC 1 5 PERGUNTA DE PARTIDA Com o objectivo de analisar o m todo adoptado pelo Grupo de Interven o Cinot cni
105. esmo a inexist ncia de experi ncias em comum Todas estas barreiras influem directamente na perda parcial e talvez total da mensagem a transmitir Cruz 2002 p 17 18 3 2 3 COMUNICA O E LINGUAGEM Comunica o e Linguagem s o dois conceitos que frequentemente se associam sendo mesmo considerados por muitos como similares AN LISE DA COMUNICA O BIN MIO CINOTECNICO 13 Cap tulo 3 O Bin mio Homem C o Abrantes 1997 pp 75 151 distingue nos estes dois conceitos nos processos desenvolvidos pelos homens com os animais dizendo nos que a comunica o n o tem de ser efectuada por uma troca de palavras tal como as entendemos No mundo animal onde palavras n o existem comunica o continua a ser possivel e indispens vel pressupondo pelo menos 3 factores um emissor um receptor e um sinal sinais podem ser express es faciais um latido uma lambidela ou subst ncias qu micas linguagem um complexo e abstracto sistema de comunica o considerado como nico do ser Humano e tem der simb lico aberto capaz de abranger constru es criativas ideias abstractas e o conceito de tempo Como tal a comunica o n o se resume a uma linguagem diz respeito a todos os sinais que o tratador poder ter consciente ou inconscientemente No treino canino ent o fundamental que o tratador domine os conceitos necess rios para comunicar com o seu c o sendo segundo Mir
106. ez consecutivos comportamentos de sucesso devem ocorrer ap s o treinador apresentar yTouch hand pelo menos a 100 cent metros do c o SRP e yTouch o c o toca minha m o hand movimento a m o fechada segurando o biscoito a frente dos olhos e nariz do c o a partir de cerca de 20 cm e gradualmente aumentando a dist ncia at 100 cm e yTouch hand2 eu toco no nariz do c o a m o segurando o biscoito e food pequeno biscoito e sound um clique do clicker normal PRS1 yTouch hand gt c o toca na minha m o gt sound treat ALS1 vTouch hand c o n o toca minha m o gt yTouch hand2 gt c o toca na minha m o gt l sound I treat Aplicar QC Notas O QC requer muitas repeti es porque est a condicionar a associa o l sound clique e food que se torna respondente sound clique deve ser mantida em pelo menos num food biscoito pois a experi ncia mostra que a associa o se extingue rapidamente se n o mantivermos a continuidade do refor o incondicionado D especial aten o ao comportamento do c o no momento exacto em que apresenta o refor o Deve refor ar o c o toca na minha m o s isso e nada mais N o reforce morder arranhar para obter o refor o saltar etc N o apresente a comida ao c o Mantenha sempre a m o fechada Este sinal chama se Touch hand e n o Touch treat yTouch hand2 um sinal auxiliar
107. fam lias civis onde n o foram tratados devidamente o que motivou os diversos problemas emocionais que indubitavelmente dificultaram o treino AN LISE DA COMUNICA O NO BIN MIO CINOT CNICO 65 Ap ndices Questao 4 Quais foram as grandes dificuldades sentidas ao longo de todo processo de treino Resposta 4 Tr s dificuldades 1 comportamento emocional inst vel dos c es 2 falta de tempo para ensinar aos militares a linguagem SMAF 3 falta de tempo para treinar Quest o 5 Quais as vantagens e desvantagens da utiliza o do m todo tradicional escrito em SMAF Resposta 5 Vantagens bvias s o 1 o treinador tratador tem de estudar e compreender os princ pios de aprendizagem 2 obriga ao planeamento antes da execu o 3 facilita a detec o e correc o de erros O projecto actual n o permite no entanto uma compara o linear pois treinamos os c es com m todos novos e n o tradicionais escritos em SMAF Introduzimos duas variantes e portanto qualquer compara o ter de ser feita com reservas O estudo mostra que estatisticamente n o h diferen a significativa entre m todo e lingua tradicional e m todo novo SMAF Considerando os factores descritos em 4 e o facto de os m todos que us mos serem completamente novos para os militares os dois factores inovadores foram o uso de mem ria muscular e a aus ncia de castigo s podemos avaliar os resultados com optimismo Com c es ma
108. food PRS8 Movimente se interrompendo o contacto ocular com o c o Aplique QC PRS9 a PRS15 repita PRS1 a PRS8 mas substitua a o c o permanece na posi o por um segundo com c o permanece na posi o por 2 segundos Aplique QC PRS16 ao PRS22 Repita o procedimento PRS9 a PRS15 mas substitua Stay hand1 por Stay hand inore _ Notas Tem dois sinais para que o c o permane a na posi o Stay hand1 Stay hand o que corresponde a um pequeno aumento na dificuldade Estes s o sinais auxiliares apenas tempor rios N o os usar mais tarde mas deve reconhece los como sinais para o c o nesta fase de aprendizagem Stay had est neste momento limitado 60 cm de dist ncia do c o e a 2 segundos Mais tarde aumentar isso Tem dois refor os condicionados sonoros sound sound click sound ei Utilize alternando regularmente os dois ALS1 ALS2 descrevem as duas alternativas de maior sucesso para resolver problema de um cao que se move AN LISE DA COMUNICA O NO BINOMIO CINOTECNICO 94 Anexos Se tiver de usar muita comida para resolver BASIC talvez seja preciso ajustar QC por exemplo apenas uma sequ ncia correcta de comportamentos porque cao nao vai comer mais Isso significa que a comida deixar de ser food treat Este efeito da satura o Tem usado e dispensou com o auxiliar do sinal Stay hand1 ao praticar esta habilidade Mantenha esta habilidade exerc
109. gos de ra o QC Duas sequ ncias consecutivas correctas mudangas de comportamento durante duas sess es com um minuto de intervalo entre sess es e yTouch o c o toca minha m o com as quarto patas assentes chao hand movimento com a minha m o segurando um biscoito frente dos olhos do c o a uma dist ncia de pelo menos 100 cm e ySit o c o coloca o traseiro no ch o movendo as patas anteriores tr s treat1 movimento com a minha m o segurando um biscoito frente dos olhos do c o a uma dist ncia de pelo menos 5 cm do nariz do c o de modo que o c o mantenha a sua cabe a ligeiramente virada para cima para a frente e um pouco para baixo como a empurrar AN LISE DA COMUNICA O NO BIN MIO CINOT CNICO 97 Anexos nariz do cao direc o onde queremos que c o coloque traseiro no ch o e yDown a barriga do c o toca no ch o mantendo as patas posteriores no mesmo local treat1 movimento com a minha m o segurando um biscoito frente dos olhos do c o a uma dist ncia de pelo menos 5 cm do nariz do c o para baixo de modo que se incline para a frente e para baixo at a sua barriga tocar no ch o e yStand o c o esta de p com as quatro patas assentes no ch o treat1 movimento para tras com a minha m o segurando um biscoito 5 cm frente do nariz do c o e yDown a barriga do c o toca no ch o mantendo as patas posteriores no mesmo local treat
110. gt o c o move se gt sound I food Aplique QC Conseguiu realizar todas as sequ ncias sem erros Parab ns conseguiu ensinar ao seu cao nove sinais que poder usar de forma fidedigna e tem a sua disposi o tr s refor os positivos e tr s refor os negativos Foi t o eficiente que nem precisou de usar nenhum castigo positivo Continue assim HEN m Notas Continua com os sinais sonoros D011 mas mudou se para o exterior Certifique se de que o local da sua escolha n o apresenta demasiadas distrac es na fase inicial Aumente gradualmente a dist ncia de si para o c o e retire alguns dos refor os de modo que de AN LISE DA COMUNICA O NO BIN MIO CINOT CNICO 127 Anexos futuro os apresente intermitentemente h necessidade de prepara nenhum ALS previamente pois tudo uma quest o de aumentar gradualmente o n vel de dificuldade Pronuncie os seus sinais sonoros de forma clara e homog nea D os seus sinais gestuais de forma clara com movimentos calmos e de forma t o homog nea quanto poss vel Mantenha contacto visual com o seu c o constantemente Um olhar amig vel e uma postura calma s o os melhores refor os Treine os sinais gestuais e sonoros em conjunto e em separado de modo a certificar se que o c o responde a ambos Deixe o c o correr e cheirar durante os intervalos Mantenha esta habilidade exercitando a regularmente Resolu o de problemas P1 s vezes o
111. gt o c o toca na minha m o em posi o de p gt Stay hand1 gt o c o move se para a frente gt sound food gt interrompo o contacto visual com o c o e dou uma volta na sala gt yTouch treat gt o c o toca na minha m o em posi o de p gt Stay hand1 gt o c o permanece na posi o durante 1 segundo gt sound treat AN LISE DA COMUNICA O NO BIN MIO CINOT CNICO 98 Anexos ALS2 Se ALSta gt ERROR e ALS1b gt ERROR ent o BASIC ver solu o de problemas PRS2 ySit treat1 gt antes que c o toque na minha na posi o de senta gt Stay hand1 gt c o permanece na posi o durante 1 segundo gt food PRS3 yDown treat1 gt antes que o c o toque na minha na posi o de deita gt Stay hand1 gt O c o permanece na posi o durante 1 segundo gt sound food PRS4 yStand treat1 gt antes que o c o toque na minha na posi o de p gt Stay hand1 gt c o permanece na posi o durante 1 segundo gt food PRS5 yDown treat2 gt antes que o c o toque na minha na posi o de deita gt Stay hand1 gt O c o permanece na posi o durante 1 segundo gt sound food PRS6 ySit treat2 gt antes que o c o toque na minha na posi o de senta gt Stay hand1 gt c o permanece na posi o durante 1 segundo gt lfood PRSY7 yStand treat2 gt antes qu
112. h perdas ao n vel da qualidade e da execu o ap s a ltima vez que o animal refor ado dando a sensa o de que ele consegue contar um programa com uma taxa elevada de respostas Patrulha 2011 No programa intermitente de raz o vari vel o refor o d se depois um n mero vari vel de respostas Proporciona o n vel mais elevado de respostas e n o tem perdas significativas no n mero e qualidade das respostas pelos mesmos motivos que no programa intermitente de intervalo vari vel sendo este tipo de programa mais adequado para respostas curtas no que respeita ao tempo de execu o como s o exemplo os exerc cios de obedi ncia b sica AN LISE DA COMUNICA O BIN MIO CINOTECNICO 19 Capitulo 4 Canino 4 3 SISTEMA TRADICIONAL Com a reestruturagao sentida pela Lei 63 2007 de 6 de Novembro assistiu se a integra o da Companhia Cinot cnica Ul passando de Companhia Cinot cnica integrada na antiga Escola Pr tica da Guarda para Al m disso com a cria o do Grupo de Interven o Cinot cnico foi criado o Centro de Forma o Cinot cnico CFC com o intuito de apoiar o comando do GIC no planeamento e gest o da forma o cinot cnica que se debru a essencialmente sobre o aprofundamento temas de que sempre existiram como o deste TIA Com a cria o do CFC pretende se que toda a doutrina que o GIC possui seja passada para manuais criando alguma base escrita
113. h o movendo as patas anteriores para tr s treat2 movimento para com a minha m o segurando um biscoito a 5 cm do nariz do c o e yStand o c o est de p com as quatro patas assentes ch o treat2 movimento com a minha m o ligeiramente para tr s segurando um biscoito a 5 cm do nariz do c o e Stay mant m a posi o hand retiro a minha m o a uma dist ncia de 60 cm do nariz do c o AN LISE DA COMUNICA O NO BIN MIO CINOT CNICO 104 Anexos HABILIDADE 7 Habilidade 0007 O sinal Free sound S Introdu o O sinal Free indispens vel porque a grande maioria dos sinais que ensinamos aos c es significam mant m a posi o at receberes outro sinal ou continua at receberes outro sinal Esta habilidade tamb m o segundo passo para manter a posi o e dispensar o sinal auxiliar Stay hand H dois tipos de sinais Free Um um S ex Free sound e outro um S ex AFree sound Nesta habilidade abordamos o primeiro Free sound implica se mantiveres a posi o at receberes outro sinal o teu comportamento poder ser refor ado e se n o o teu comportamento produzir uma puni o negativa ou um n o refor o dependendo do modo como se usam os refor os AFree sound implica se mantiveres a posi o at receberes outro sinal o teu comportamento n o produzir uma puni o negativa Em palavras simples o primeiro diz se fizeres isto prov
114. h hand gt o c o toca na minha m o gt sound I treat ALS2 Touch hand gt o c o n o toca na minha m o gt ERROR gt volte ao D001 PRS3 ySit treat1 gt c o senta se gt sound treat gt Stay hand gt o c o permanece na mesma posi o durante dois segundos gt Free sound Free body gt o c o mexe se gt sound treat ALS3 ySit treat1 gt c o senta se gt sound treat gt Stay hand gt o c o nao permanece na mesma durante dois segundos gt AN LISE DA COMUNICA O NO BIN MIO CINOTECNICO 106 Anexos ERROR gt volte ao D004 Aplique QC um intervalo de um minuto PRS4 Name sound gt cao olha para mim gt sound PRS5 Touch hand gt cao toca na minha mao gt sound treat PRS6 ySit treat gt c o senta se gt I treat PRS7 yDown treat1 gt o c o deita se gt sound treat gt Stay hand gt o c o permanece na mesma posi o durante dois segundos gt Free sound Free body gt o c o mexe se gt sound treat Aplique QC um intervalo de um minuto PRS8 Name sound gt cao olha para mim gt sound 59 Touch hand gt cao toca na minha m o gt sound I treat PRS10 ySit treat gt c o senta se gt sound I treat PRS11 yDown treat1 gt o c o deita se gt sound
115. ha m o segurando um biscoito frente dos olhos do c o uma dist ncia de pelo menos 5 cm do nariz do c o de modo que o c o mantenha a sua cabe a ligeiramente virada para cima para a frente e um pouco para baixo como a empurrar o nariz do c o na direc o onde queremos que o c o coloque o traseiro no ch o e yDown a barriga do c o toca no ch o mantendo as patas posteriores no mesmo local treat1 movimento com a minha m o segurando um biscoito frente dos olhos do c o a uma dist ncia de pelo menos 5 cm do nariz do c o para baixo de modo que se incline para a frente e para baixo at a sua barriga tocar no ch o e yStand o c o est de p com as quatro patas assentes no ch o treati movimento para AN LISE DA COMUNICA O NO BIN MIO CINOT CNICO 100 Anexos tras com a minha mao segurando um biscoito 5 cm a frente do nariz do cao e yDown a barriga do c o toca no ch o mantendo as patas posteriores no mesmo local treat2 movimento com a minha m o segurando um biscoito a 5 cm do nariz do c o para baixo e ligeiramente para a frente de modo a que o c o se incline para tr s e para baixo at a sua barriga tocar no ch o e ySito c o coloca o traseiro no ch o movendo as patas anteriores para tr s treat2 movimento para cima com a minha m o segurando um biscoito a 5 cm do nariz do c o e yStand o c o est de p com as quatro patas assentes no chao treat2 movimento com a minha m o ligeiramente p
116. i porque este reforco que aqui funciona como est mulo condicionado tende a aumentar o nivel de excitagao do c o o que provavelmente fara com que se mexa Se o problema persistir contacte o seu supervisor Cap Costa Pinto ou Prof Roger Abrantes AN LISE DA COMUNICACAO NO BIN MIO CINOT CNICO 108 Anexos Ferramentas disponiveis at este momento e yTouch o c o toca a minha m o com as quarto patas assentes no chao hand movimento com a minha m o segurando um biscoito frente dos olhos do c o a uma dist ncia de pelo menos 100 cm e food pequeno bago de ra o e sound click e Ixsound a palavra ei e Name sound e Free move te da posi o em que est s sound livre E os sinais auxiliares e ySito c o coloca o traseiro no ch o movendo as patas anteriores para tras treat1 movimento com a minha m o segurando um biscoito frente dos olhos do c o a uma dist ncia de pelo menos 5 cm do nariz do c o de modo que o c o mantenha a sua cabe a ligeiramente virada para cima para a frente e um pouco para baixo como a empurrar o nariz do c o na direc o onde queremos que o c o coloque o traseiro no ch o e yDown a barriga do c o toca no ch o mantendo as patas posteriores no mesmo local treat1 movimento com a minha m o segurando um biscoito frente dos olhos do c o a uma dist ncia de pelo menos 5 cm do nariz do c o para baixo de modo que se incline para a frente e para baixo at a s
117. ibu das e em refor o s unidades proceder remonta de can deos e inspec o t cnica e uniformiza o de procedimentos ao n vel da val ncia cinot cnica assegurar sob o comando da doutrina e forma o a instru o e actualiza o de cinot cnia e outras ac es de forma o que lhe sejam atribu das 2 3 2 ARTICULA O O Grupo de Interven o Cinot cnico uma das quatro subunidades articuladas em companhias e pelot es que comp e a Unidade de Interven o comandado por um Tenente Coronel TCor e coadjuvado por um 2 Comandante com o posto de Major Esta subunidade da UI para efeitos operacionais administrativos e log sticos depende do comandante da Ul e composta por uma secretaria uma sec o de comando uma companhia de Interven o Cinot cnica a tr s pelot es uma companhia de Detec o a tr s pelot es e por ltimo por um centro de Forma o Cinot cnico com comando de Capit o 2 3 3 REAS DE ACTUA O Considerando se indiscut vel o extraordin rio contributo que as equipas cinot cnicas poder o dar no cumprimento das diversas miss es cometidas Guarda torna se imperioso um melhor conhecimento das extraordin rias caracter sticas do c o para maior rentabiliza o das suas capacidades e correcto emprego operacional Manual de Opera es Vol 2008 11 5 Segundo o Manual de Opera es Vol 2008 p II 7 as miss es afectas as equipas cinot
118. ica Centro de Instru o da Guarda Nacional Republicana Grupo de Interven o Cinot cnico Grupo de Interven o Ordem P blica Guarda Nacional Republicana Investiga o Criminal rg os de Policia Criminal Regulamento de Avalia o de Bin mios de Detec o de Explosivos Condicionamento Operante Condicionamento Cl ssico Refor o Negativo Refor o Positivo Castigo Negativo Castigo Positivo Plan of Action Primary steps of action Desired leaning objective Signals reinforcers and punishers Signal Meaning and Form Statistical Package for the Social Sciences Trabalho de Investiga o Aplicada Tiroc nio para Oficiais Unidade de Interven o AN LISE DA COMUNICA O NO BIN MIO CINOT CNICO xiii Apud Art Cap DP Dr Ed In In prelo Sig TCor LISTA DE ABREVIATURAS citado em por um terceiro Artigo Capitao Desvio padrao Doutor edi o Citado em Estudo em elabora o M dia N mero p gina Sargentos Sem editora Signific ncia do teste Teste t Student Tenente Coronel AN LISE DA COMUNICA O BIN MIO CINOT CNICO xiv Compreender a linguagem dos C es privil gio dos eleitos Campos 1977 p 27 AN LISE DA COMUNICA O BINOMIO CINOTECNICO XV CAP TULO 1 APRESENTA O DO TRABALHO 1 44 INTRODU O O Trabalho de Investiga o Aplicada TIA surge como parte integrante dos cursos ministrados na Academia Militar AM
119. icnt trinm m epe des loved Md toe to eun 33 6 4 CONSIDERA ES SOBRE O CAP TULO serene 34 AN LISE DA COMUNICACAO NO BIN MIO CINOT CNICO vii Indice Geral CAPITULO 7 CONCLUS ES e RECOMENDA ES 35 7 1 INTRODU O Marston T 35 7 2 VERIFICA O DAS HIP TESES FORMULADAS 35 SCUMPRIMENTO DOSOBJECTI VOS as 36 7 4 RESPOSTA S PERGUNTAS DE INVESTIGAGAO isset 37 7 5 RERLEXOES FINAIS socer atd wat ME ud A RAS ES 38 7 6 RECOMENDA ES E SUGESTOES s csssscccscsssssecsseenecssesssetecsencseneseaseesesesecsacensecnetes 39 7 7 LIMITA ES DAINVESTIGA O sesto petat 39 ZB INVESTIGA ES datei toute 40 REFERENCIAS BIBLIOGR FICAS 41 AP NDICE S duo tains 44 AP NDICE A BASE DE DADOS DOS RESULTADOS DAS 45 AP NDICE B EFECTIVOS DACDO ete cette a E 46 AP NDICE C TRATAMENTO ESTAT STICO esiti tenta tratan 47 AP NDICE D ENTREVISTAS sud sie oit Siete Syl 51 5 PII EE 73 ANEXO E CVRRICVLVM DO PROF
120. imita es que foram sentidas ao longo deste processo de investiga o Por ltimo sugerem se recomenda es e investiga es futuras 7 2 VERIFICA O DAS HIP TESES FORMULADAS Relativamente primeira hip tese A comunica o entre o tratador e o seu c o fulcral na forma o do Bin mio Cinot cnico a mesma foi totalmente validada pelas respostas a quest o n 1 das entrevistas considerando se que atrav s de uma comunica o eficiente que o bin mio desenvolve toda a sua amizade e confian a Segundo o Capit o Costa Pinto necess rio que a comunica o entre o Homem e o C o seja estudada de forma que o treinador saiba transmitir uma ideia assim como perceber o seu c o Quanto segunda hip tese Os Militares afectos ao GIC compreenderam a linguagem SMAF foi parcialmente validada pelas respostas quest o n 2 Constata se que a maioria dos militares afectos ao GIC n o compreendeu esta nova linguagem ali s nem os militares que fizeram parte do grupo de trabalho perceberam efectivamente aquilo que a linguagem SMAF representa Atendendo quest o n 3 uma das grandes dificuldades sentidas foi o pouco tempo dispon vel 80 sendo referido pelo Professor Roger Abrantes que o tempo foi escasso quer para dotar os militares dos conhecimentos necess rios para o treino a realizar quer para os militares treinarem os seus c es AN LISE DA COMUNICA O NO BIN MIO CINOT CN
121. investiga o em Ci ncias Sociais este TIA obedece s orienta es para a redac o de trabalhos dadas pela AM Academia Militar 2008 com as devidas adapta es metodologia cient fica proposta por Sarmento 2008 Na sua parte te rica a metodologia utilizada resume se an lise documental baseando se em fontes documentais directas designadamente textos legislativos despachos e s tios da Internet Quanto s fontes documentais indirectas recorreu se bibliografia artigos de imprensa escrita e textos de revistas Tendo em conta os objectivos deste trabalho e toda a informa o recolhida foram formuladas hip teses Na Parte Pr tica do trabalho que constitui a Parte Il do mesmo realizam se entrevistas semi directivas e procede se realiza o de um estudo comparativo entre os resultados de avalia es cinot cnicas as de bin mios treinados com o m todo tradicional sem uso da linguagem SMAF e a dos bin mios treinados especialmente para este TIA com recurso linguagem SMAF Por limita o de tempo usaram se m todos escolhidos pelo Professor Roger Abrantes usados na sociedade civil em vez de se transcreverem os m todos tradicionais usados no GIC para a linguagem em estudo a Signal Meaning and Form As avalia es usadas na parte pr tica fazem parte do sistema de forma o cinot cnico previsto na nota n 1717 de 2 de Novembro de 2009 da UI que engloba as seguintes modalidades Anexo F Avalia o
122. is est veis emocionalmente e mais tempo para ensinar os militares a ler e a escrever SMAF poderemos razoavelmente esperar resultados significativamente melhores Quest o 6 Considera que a implementa o da linguagem SMAF traria vantagens ao GIC porqu Resposta 6 Sem d vida pelos factores acima mencionados particularmente em 1 e a possibilidade de analisar problemas comportamentais ou de treino de modo sistem tico e cient fico Alem disso o SMAF facilitaria a forma o de novos tratadores a transfer ncia de c es entre tratadores o treino central dos c es por parte de treinadores peritos e a cria o de uma base de dados para controlo e pesquisa AN LISE DA COMUNICA O NO BIN MIO CINOT CNICO 66 Ap ndices APENDICE D 7 ANALISE DE CONTEUDO AS QUESTOES DA ENTREVISTA An lise de Conte do Quest o N 1 Quadro D 1 An lise de Conte do Quest o N 1 No seu entender quais s o os factores primordiais para uma boa R n 1 my ineat a rela o desempenho bin mio cinot cnico Entrevistado e O processo de familiariza o com o c o N 1 e comunica o que desenvolvida Entrevistado e Um Imprinting bem desenvolvido e bem cimentado N 2 O trabalho com o c o quanto antes desde cachorro A comunica o pois atrav s dela que o bin mio desenvolve toda a amizade e confian a Entrevistado Rela o de amizade levando o c o a perceber que o tratad
123. itindo o SMAF transcrever processos complexos de forma precisa e com menor probabilidade de erro Este sistema pode ser definido como uma linguagem que descreve de forma precisa todos os elementos da aprendizagem e concebe um plano de 28 ac o para qualquer objectivo de aprendizagem pretendido traduzindo se numa simplifica o de processos complexos Abrantes 2007 26 http www ethology eu 27 http www apopo org 28 Tradu o Livre responsabilidade do autor AN LISE DA COMUNICA O BIN MIO CINOTECNICO 21 Capitulo 4 Treino Canino 4 4 1 MORFOLOGIA E SINTAXE DO SISTEMA SMAF Ap s uma breve introdu o pretende se aqui explicar a morfologia e a sintaxe da escrita na linguagem Signal Meaning and Form Trata se de uma linguagem que tem como principal linha orientadora a simplicidade contudo obriga a um planeamento obrigat rio dos exerc cios por parte dos tratadores com a aplica o dos princ pios transversais e basilares da psicologia canina isto da teoria behaviorista De facto a falta de planeamento uma das grandes lacunas do GIC estando o c o em constante aprendizagem acaba se por realizar experi ncias que n o s o as pretendidas e que mais tarde se revelam dif ceis de apagar situa es que com planeamento seria melhorada em termos de possibilidade de ocorr ncia de erro A compreens o da morfologia e da sintaxe do Sistema Signal Meaning and Form passa inicia
124. ito sound click sound dygtig c o n o deve ter tido acesso a comida por um algum tempo uma vez que vamos us la para o treino QC Duas sequ ncias consecutivas executadas de forma correcta 13 food mudan as de comportamento em duas sess es com um minuto de intervalo entre ambas Repita quatro vezes ap s intervalos de 20 minutos SRP e yTouch c o toca na minha m o com as quatro pernas estendias as patas no AN LISE DA COMUNICA O NO BINOMIO CINOTECNICO 92 Anexos chao hand movimento com a minha mao a segurar um bago de comida a frente dos olhos do cao a uma distancia de pelo menos 100 cm e ySit c o coloca rabo no ch o movendo as patas da frente para tras touch 1 movimento com a minha m o a partir do nariz do c o de modo a que este mantenha a cabe a ligeiramente voltada para cima para frente e um pouco para baixo como se estiver a empurrar o nariz do c o na direc o onde eu o quero que o c o coloque o rabo e yDown o c o toca com a barriga no ch o mantendo as patas traseiras no mesmo local touch1 movimento com a m o a partir do nariz do c o para baixo de modo que o c o se inclina para a frente e para baixo at tocar com a barriga no ch o e yStand o c o fica de p com as quatro pernas rectas touch1 movimento para tras com minha m o a segurar a comida frente do nariz do c o e yDown o c o toca com a barriga no ch o mant
125. itos que foram abordados revelam se imprescind veis nos processos em que se lida com animais devendo por isso fazer parte do l xico profissional de qualquer treinador de animais Continuando com os objectivos tra ados para este TIA procedeu se an lise do sistema tradicional de treino no qual destac mos as tr s fases usadas para a aprendizagem de qualquer exerc cio a aquisi o o aperfei oamento e por ltimo a exig ncia Relativamente ao sistema SMAF foi explicada a sua organiza o e a sua sintaxe b sica ficando patente que se trata de uma linguagem que se poder traduzir num acr scimo da qualidade de treino canino no futuro pois al m de exigir do tratador um planeamento obrigat rio do treino a efectuar exige tamb m um conhecimento profundo dos conceitos transversais a todo o treino canino Conceitos esses que se revelam fulcrais no treino canino AN LISE DA COMUNICA O BIN MIO CINOTECNICO 23 PARTE Il TRABALHO DE CAMPO CAP TULO 5 METODOLOGIA DA PARTE PR TICA 5 1 INTRODU O Realizado o enquadramento te rico na parte do presente TIA que visa sobretudo fornecer as ferramentas necess rias para o enquadramento da investiga o de campo h que seguir com a metodologia tendo em vista a concretiza o dos objectivos previamente definidos Neste cap tulo iremos ent o abordar os m todos e as t cnicas utilizadas na an lise dos dados recolhidos Desta forma apresenta se inicialment
126. ive interviews addressed to some of the military personnel involved in the project and according to their experience and knowledge of the subject matter It is our conclusion that all factors considered SMAF can be an asset to the GIC particularly in the mandatory planning of the skills necessary for the police canine the analysis and rectification of training and or behavior problems a more precise instruction of trainers and handlers and an improvement in the communication between trainers and handlers in briefings and debriefings as well as trainer handler and dog KEYWORDS POLICE CANINE INTERVENTION TRADITIONAL METHOD SMAF LANGUAGE COMMUNICATION AN LISE DA COMUNICA O NO BIN MIO CINOT CNICO iv INDICE GERAL DEDICATORLN ene ee nee i AGRADECIMENTOS ED Di ii EE ot ee ae areola bbs iii E MIA ARP IPLE Rare RUPEM iv INDICE GER iod fita un value dues M ov AVEC MIRA v INDICE DE FIGURA S c noo ax RE ix INDICE DE GRAFICOS EEE ed aa x INDICE DE QUADROS sss EAE E udo giai Quse EEEE xi INDICE DE TABELAS S ood odo 20005000 00050052005 20060005 x 050550006 250832505 xii LISTA DE SIGLAS soe tias a Da eee ri xiii LISTA DE
127. l de 72 17 versus 66 77 embora as diferen as n o sejam estatisticamente significativas t 20 0 745 p 0 465 6 3 AN LISE DE ENTREVISTAS A an lise das entrevistas no presente trabalho foi efectuada atrav s de dois processos distintos a an lise qualitativa de conte do Ap ndice D atrav s de sinopses de onde se 3 Determina se os dados est o normalmente distribu dos http www originlab com index aspx go Products Origin Statistics NonparametricTests amp pid 1085 consultado a 13 Julho de 2011 ANALISE DA COMUNICA O NO BIN MIO CINOT CNICO 30 Capitulo 6 An lise Discuss o dos Resultados estabelecem os conceitos chave transmitidos pelos entrevistados que se constituem como base para elabora o de tabelas quantitativas 6 3 1 AN LISE QUANTITATIVA QUEST O N 1 No quadro 6 1 encontram se explanados os resultados provenientes da an lise de conte do Quest o n 1 No seu entender quais os factores primordiais para uma boa relac o desempenho no bin mio cinot cnico Quadro 6 1 An lise Quantitativa Quest o N 1 ENTREVISTADOS FACTORES Empatia do Bin mio X X X 60 Socializa o X X 40 Comunica o X X X X X 100 Com esta quest o pretendia se esclarecer os factores que os entrevistados elencavam como sendo os cruciais para uma boa rela o desempenho no bin mio cinot cnico Verificou se que o balan o final pendia a favor d
128. lga usaram os c es para trac o durante o severo Inverno de 1915 foram utilizados 400 c es de tren verificou se nesta altura a vantagem de c es sobre os cavalos quando em regi es de neve Campos 1977 p 5 Segundo Lily and Pucket apud Mesloh 2003 p 16 O uso de c es pela pol cia est documentado pela primeira vez no s culo XIV em S Marlo Fran a No entanto apenas em 1889 que a primeira escola de c es pol cia criada na cidade de Ghent B lgica Thurston 1999 Jennings 1998 1990 O Block Doeren amp True 1979 apud Mesloh 2003 p 16 At actualidade o c o evolui sempre ligado ao ser Humano tendo se assistido no ltimo s culo a um desenvolvimento das capacidades caninas potenciado pela etologia Reis 2009 2 3 GRUPO DE INTERVEN O CINOT CNICO As origens do Grupo de Interven o Cinot cnico GIC remontam ao ano de 1956 quando o Comando Geral da Guarda Nacional Republicana CGGNR reconheceu a mais valia que seria possuir uma for a constitu da por c es treinados para o cumprimento da miss o da GNR Com o objectivo de criar uma for a com esta capacidade o CGGNR decidiu enviar Atrav s de an lise das sequ ncias mitocondrial do Canis familiaris 7 Autor galardoado com o Pr mio Nobel da Medicina e Fisiologia amp Per odo durante o qual animais selvagens e plantas eram transformados pelos Humanos Mikl si 2007 95 Ci ncia que estuda o c
129. lmente pela an lise do pr prio nome uma vez que cada exerc cio passa por um est mulo representado por um sinal Signal que ser efectuado de determinada forma Form e que dever ser possuidora de um significado Meaning No entanto O sistema SMAF traduz se num c digo portanto a sua escrita tem algumas considera es e regras que devem ser respeitadas No exemplo a seguir apresentado a primeira letra do sinal dever ficar com letra mai scula O seguida de um texto entre par nteses a explicar o significado do sinal olha para mim posteriormente uma v rgula seguida do texto relativa forma do sinal e a explica o entre par nteses n o havendo espa os nesta frase O exemplo dado o seguinte Quando digo Ol para algu m essa pessoa olha para tr s para olhar para mim o Re Sinal Significado Nesta frase o Ol caracterizado como o Sinal sendo o Olhar para mim o seu significado e o uso verbal da palavra Ol constitui se como a forma de dar esse sinal Transcrito para a linguagem SMAF ficaria Ol olha para mim som Ol Sinal Significado Forma Passando agora para o objectivo deste trabalho o trabalho com c es dando o sinal Sit Sentar ao nosso c o ficaria em SMAF Sit p e o rabo no ch o e mant m no nessa posi o at outro sinal te ser dado sound sit Sinal Significado Forma Na sua forma completa o sinal seria desta forma mas ap s definirmos bem o sinal podemos abre
130. m o a segurar um bago de comida frente do nariz c o ligeiramente para tr s AN LISE DA COMUNICA O NO BIN MIO CINOT CNICO 101 Anexos HABILIDADE 6 O sinal Name sound SD Introdu o Esta habilidade ensina o c o a olhar para si quando diz o nome dele Este um sinal indispens vel quando necessita de dar um sinal visual ao c o Name sound significa olha para mim N o use este sinal para obter outros comportamentos tal como interromper um comportamento indesej vel Mais tarde ensinaremos ao c o outro sinal para esse fim Esta habilidade requere somente os sinais 0001 0002 O motivo pelo qual s agora ensinamos ao c o este sinal e n o ap s 0002 que D002 D004 ensinam ao c o que treat est dispon vel quando oferece um comportamento especifico em rela o a si Deste modo vai ser mais f cil ensinar ao c o a associar o sinal sonoro emitido por si com um poss vel refor o comest vel Na mente do c o nesta fase do treino o tratador tornou se uma fonte de biscoitos E DLO Ensinar o c o a olhar para mim quando eu digo o nome dele Local No in cio dentro de casa sem distrac es para o c o e s o treinador e c o presentes Pr requisitos 0002 completado com sucesso sound click sound dygtig O c o n o deve ter tido acesso a comida durante algum tempo antes do treino porque vai usar muitos bagos de ra o 10 no m ximo mas provavelmente muitos mai
131. m o segurando um biscoito frente dos olhos do c o a uma dist ncia de pelo menos 100 cm e food pequeno bago de ra o e sound click e Itsound a palavra ei e Name sound E os sinais auxiliares e ySito c o coloca o traseiro no ch o movendo as patas anteriores para tras treat1 movimento com a minha m o segurando um biscoito frente dos olhos do c o a uma dist ncia de pelo menos 5 cm do nariz do c o de modo que o c o mantenha a sua cabe a ligeiramente virada para cima para a frente e um pouco para baixo como a empurrar o nariz do c o na direc o onde queremos que o c o coloque o traseiro no ch o e yDown a barriga do c o toca no ch o mantendo as patas posteriores no mesmo local treat1 movimento com a minha m o segurando um biscoito frente dos olhos do c o a uma dist ncia de pelo menos 5 cm do nariz do c o para baixo de modo que se incline para a frente e para baixo at a sua barriga tocar no ch o e yStand o c o est de p com as quatro patas assentes no ch o treati movimento para tr s com a minha m o segurando um biscoito 5 cm frente do nariz do c o e yDown a barriga do c o toca no ch o mantendo as patas posteriores no mesmo local treat2 movimento com a minha m o segurando um biscoito a 5 cm do nariz do c o para baixo e ligeiramente para a frente de modo a que o c o se incline para tr s e para baixo at a sua barriga tocar no ch o e ySito c o coloca o traseiro no c
132. m a minha m o segurando um biscoito frente dos olhos do c o a uma dist ncia de pelo menos 100 cm e I food pequeno bago de ra o e sound click e Ixsound a palavra ei e Name sound e Free move te da posi o em que estas sound livre e Sit o c o p e o rabo no ch o sem mexer os posteriores hand movimento para cima com a minha mao e Down o c o coloca a barriga no ch o sem mexer os posteriores hand movimento para baixo com a minha m o e Stand o c o fica de p sem mexer os posteriores hand movimento para tr s com a minha m o e Name olha para mim agora sound bongo Sinais auxiliares e ySito c o coloca o traseiro no ch o movendo as patas anteriores para tr s treat1 movimento com a minha m o segurando um biscoito frente dos olhos do c o a uma dist ncia de pelo menos 5 cm do nariz do c o de modo que o c o mantenha a sua AN LISE DA COMUNICA O NO BIN MIO CINOT CNICO 112 Anexos cabe a ligeiramente virada para cima para a frente um pouco para baixo como a empurrar o nariz do c o na direc o onde queremos que o c o coloque o traseiro no ch o e yDown a barriga do c o toca no ch o mantendo as patas posteriores no mesmo local treat1 movimento com a minha m o segurando um biscoito frente dos olhos do c o a uma dist ncia de pelo menos 5 cm do nariz do c o para baixo de modo que se incline para a frente e para baixo at a sua barriga tocar no ch o
133. nd requere que os refor os mais atractivos para o c o sejam aqueles que o treinador controla Se o c o deixar a posi o refor ado por exemplo poder brincar com outro c o ent o vale a pena n o esperar pelo sinal Free sound Os refor os que n s sistematicamente controlamos s o comida e contacto food and sound Portanto o c o tem dee estar motivado para trabalhar por ambos Tamb m controlamos o acesso a outros recursos que poder o ser refor adores por exemplo correr brincar etc imposs vel descrever todos os s mbolos que possam ter um efeito refor ador para um c o e uma situa o em particular Deve ter algum conhecimento acerca do c o com que est a trabalhar o que ser motivador para ele om Ensinar ao cao a manter a sobre uma certa pressao at cao receber o sinal Free sound uma certa pressao significa exactamente isso nao significa sempre O tratador decide o n vel de press o que considera adequado que o c o responda correctamente Local No in cio dentro de casa sem distrac es para o c o e s o treinador e c o presentes Pr requisitos DO07 completado com sucesso Ve Todas as tr s sequ ncias na mesma s rie devem ser executadas correctamente quatro vezes de seguida S nessa condi o dever continuar com a s rie seguinte Atingiu o seu DLO quando a ltima s rie executada correctamente duas vezes seguidas AN LISE DA COMUNICA O NO BIN MI
134. ndo os de forma constantemente inconstante Mantenha o uso dos dois sound como o referido na habilidade D007 Use sound click para refor ar comportamentos criados por meios de mem ria muscular e o l sound ei para refor ar comportamentos que requerem a aten o do c o para si Nenhum Nenhum ALS dever ser necess rio se tiver cumprido todos os QC pr vios AN LISE DA COMUNICA O NO BIN MIO CINOT CNICO 111 Anexos Mantenha esta habilidade praticando a regularmente 9 use de problemas P1 O meu c o mexe se imediatamente quando eu aumento a dist ncia para 60 cm R Tem um ERROR Volte sequ ncia anterior e pratique a mais Se necess rio aumente os requisitos do QC para por exemplo quatro sequ ncias correctas consecutivas P2 O meu c o est bem na primeira sequencia mas perde interesse na segunda R2 Provavelmente usou bagos demasiado grandes Use bagos mais pequenos P3 Est tubo bem na maioria das vezes mas o meu c o move um pouco os posteriores R3 Se menos de 5 cm nao se preocupe mas mantenha se vigilante no sentido de verificar se a distancia aumenta Se tal acontecer volte ao D003 e corrija a memoria muscular Se o problema persistir provavelmente trata se de um ERROR contacte o seu supervisor Cap Costa Pinto ou Prof Roger Abrantes Ferramentas dispon veis at este momento e yTouch o c o toca a minha m o com as quarto patas assentes no ch o hand movimento co
135. no que toca a esta parte para o futuro Esse processo encontra se no bom caminho atrav s da exist ncia do projecto do manual da vertente de Guarda e Patrulha que serviu de base para a elabora o deste cap tulo 4 3 1 OBEDI NCIA B SICA Antes de iniciar o treino do c o a primeira fase passa pela sua aquisi o No GIC a aquisi o do c o pode ser desenvolvida de tr s formas por Remonta essencialmente realizada no estrangeiro Doa o particular ou por Procria o na unidade Campos 1977 enumera tr s fases no treino do c o militar a primeira consiste na familiariza o com o animal onde se procura ganhar a afei o e confian a do c o segunda traduz se no treino b sico constitu do por exerc cios f sicos e exerc cios de obedi ncia fase esta que se revela rdua pelo menos at o c o perceber que lhe queremos ensinar algo A ltima fase consiste no treino especializado onde os c es ser o separados consoante as aptid es de que disp em Seguindo as fases definidas por Campos 1977 a fase de obedi ncia b sica usada no GIC equivale fase de familiariza o enunciada por este autor no qual se pretende inicialmente brincar com o c o de forma a ganhar a sua afei o e confian a A fase de brincar respeitante ao treino da obedi ncia b sica marcada por ser a nica fase em que se recorre aos ensinamentos pavlovianos explicados no condicionamento cl ssico Nesta fase pretende se o condici
136. noros de forma clara e homog nea Fa a os seus sinais gestuais de uma forma clara com movimentos calmos e com a maior homogeneidade poss vel Removeu o food nos comportamentos feitos a uma certa dist ncia de si Continue a usar sound Mantenha contacto visual com o c o durante todo o treino Um olhar e um postura calmos s o os seus melhores refor os que n o est o escritos Mantenha esta habilidade exercitando a regularmente Resolu o de problemas P1 Em geral tudo corre bem mas o meu c o movimenta um pouco os posteriores R1 Se esse movimento menos de 5 cm n o se preocupe mas preste aten o a esse comportamento para que n o aumente Se for mais de 5 cm volte a D003 e corrija a memoria muscular Se o problema persistir tem provavelmente um ERROR Contacte o seu supervisor Cap Costa Pinto ou Prof Roger Abrantes P2 Est tudo bem mas de repente o meu c o come a a co ar a barriga a orelha etc R2 Espere at o c o acabar de se co ar e recomece o exerc cio Verifique se o c o tem pulgas Se tiver a certeza de que n o h pulgas nem nenhuma raz o cl nica que justifique o c o co ar se ent o investigue se h qualquer outra fonte de inc modo nesta situa o particular Co ar se pode ser um sinal de stress Ferramentas dispon veis at este momento e yTouch o c o toca a minha m o com as quarto patas assentes no ch o hand movimento com a minha m o segurando um biscoito fr
137. ntam se as caracter sticas s cio demogr ficas dos entrevistados Quadro 5 1 Caracter sticas S cio Demogr ficas dos entrevistados i Posto ou Grau Fun o objecto E Entrevistado G nero Idade Acad mico da estudo Fun o actual Chefe da Sec o Chefe da Sec o de 1 M 48 1 Sargento de Detec o de Detec o de Engenhos Engenhos Explosivos Explosivos Grupo Trabalho Sec o Busca e ER M 33 Cabo SMAF Salvamento Chefe da Sec o Chefe da Sec o de E3 M 41 Sarg Ajudante de Busca e Busca e Salvamento Salvamento Comandante do E4 M 31 Capit o Instrutor Centro Forma o Cinot cnico Director do Ethology E5 M 59 Doutor Dr Instrutor Institute 5 5 MEIOS UTILIZADOS A an lise estat stica foi efectuada com o SPSS Statistical Package for the Social Sciences vers o 18 0 para Windows sendo alguns gr ficos elaborados atrav s do Microsoft Office Excel 2007 As entrevistas foram gravadas com recurso a um gravador digital Philips voice tracker LFHO622 5 6 CONSIDERA ES SOBRE O CAP TULO No presente cap tulo definiu se a metodologia utilizada na investiga o de campo onde al m da observa o directa e da an lise documental que serviram de base ao estudo efectuado se analisaram dados relativos s avalia es dos bin mios recolhidos na secretaria do GIC procedendo se tamb m a entrevistas semi directivas No Cap tulo 6 ser o apresentados e anali
138. nterven o nos termos do art 22 al nea e Com a publica o da portaria n 1450 2008 de 16 de Dezembro definiu se a organiza o da mesma bem como a das subunidades que a comp em Esta reestrutura o entre outros aspectos procedeu integra o da Companhia Cinot cnica na Unidade de Interven o Segundo a Nota n 1661 de 9 de Dez de 2010 do Comando de Doutrina e Forma o CDF da GNR o CDF reconhece a import ncia que advir do contacto com t o distinta personalidade pois proporcionar seguramente uma inequ voca valoriza o dos recursos humanos ligados cinot cnica na Guarda Equipa Homem C o AN LISE DA COMUNICA O BIN MIO CINOTECNICO 1 Cap tulo 1 Apresenta o do Trabalho UI passando de Companhia Cinot cnica integrada na antiga Escola Pr tica da Guarda para Grupo de Interven o Cinot cnico Al m disso com a cria o do Grupo de Interven o Cinot cnico foi criado o Centro de Forma o Cinot cnico CFC com o intuito de apoiar o comando do GIC no planeamento e gest o da forma o cinot cnica que se dedica essencialmente a aprofundar temas que sempre existiram como o deste TIA Este estudo versa sobretudo a an lise da comunica o do Bin mio Cinot cnico atrav s da realiza o de um estudo comparativo entre a linguagem usada no sistema tradicional no GIC e a linguagem que nos propomos estudar o Signal Meaning and Form SMAF A linguag
139. ntre s ries e Sit o c o p e o rabo no ch o sem mexer os posteriores hand movimento para cima minha m o e Down o c o coloca a barriga no chao sem mexer os posteriores hand movimento para baixo com a minha m o e Stand o c o fica de p sem mexer os posteriores hand movimento para tr s com a minha m o e Sit sound senta e Stand sound de p e Down sound deita e Name olha para mim agora sound bongo AN LISE DA COMUNICA O NO BIN MIO CINOT CNICO 117 Anexos e Free move te da em que estas sound livre food pequeno bago de e sound click e palavra ei PRS1 Name sound gt o c o olha para mim gt sound food PRS2 Sit sound Sit hand gt o c o senta se e mant m se em posi o a uma dist ncia de 30 cm durante 2s gt sound I treat PRS3 Down sound Down hand gt o c o deita se gt sound food PRS4 Stand sound Stand hand gt o c o fica de p gt sound food PRS5 Down sound Down hand gt o c o deita se gt sound food PRS6 Sit sound Sit hand gt o c o senta se gt sound food PRS7 Stand sound Stand hand gt o c o fica de p gt sound food PRS8 Free sound gt c o move se gt sound food Aplique QC e depois continue para a s rie 2 PRS9 at PRS16 Repita do PRS1 at ao PRS8 mas su
140. o Refor o esse que pode ser efectuado de forma positiva ou negativa Entende se por refor o positivo RP tudo o que aumenta a probabilidade de determinado comportamento ser apresentado Pelo contr rio por refor o negativo RN entende se tudo o que aumenta a probabilidade de determinado comportamento ser retirado 4 2 1 5 Castigos Por castigo entende se qualquer est mulo que seja capaz de diminuir a probabilidade da emiss o de determinada resposta Patrulha 2011 semelhan a do refor o tamb m existe castigo positivo e negativo consistindo o castigo positivo CP na apresenta o ou aumento de um est mulo que diminui a probabilidade de a conduta contingente se repetir por sua vez o castigo negativo CN consiste na supress o ou diminui o de um est mulo que diminui a probabilidade que a conduta contingente se repita onde o est mulo positivo termina como consequ ncia inequ voca da resposta indesejada Patrulha 2011 de real ar que para se alcan arem os objectivos a que o bin mio se prop e fulcral o tratador saber conjugar os castigos com os refor os isto atrav s do uso de castigos uma conduta pode ser temporariamente suprimida contudo se ao mesmo tempo lhes ensinamos condutas associadas aos refor os positivos podemos conseguir trocar uma conduta n o desejada por outra que se pretenda Como tal a aprendizagem de novos comportamentos atrav s de castigos n o poss vel um
141. o Resposta 1 Uma comunica o eficiente e essencial com sinais bem definidos e claramente transmitidos Devemos seguir a regra seguinte um sinal gt um comportamento Factores primordiais para a efici ncia do bin mio s o 1 comunica o eficiente 2 um c o emocionalmente est vel que tenha sido devidamente sujeito a um imprinting e uma socializa o de acordo com o objectivo do seu futuro desempenho 3 um treinador tratador com os devidos conhecimentos te ricos e pr ticos 4 empatia da parte do treinador com o c o 5 paci ncia e perseveran a 6 experi ncia 7 esp rito anal tico e cr tico 8 humor 9 disciplina 10 tempo Quest o 2 Na sua opini o o que entende pela linguagem Signal Meaning and Form SMAF Reposta 2 SMAF uma linguagem artificial com o objectivo de 1 descrever em termos precisos toda a comunica o entre o treinador tratador e o animal incluindo todas as ferramentas de aprendizagem sinais refor os castigos etc 2 planear o ensino de compet ncias e 3 analisar e corrigir erros O SMAF n o e um m todo de aprendizagem mas um modo de o transcrever Quest o 3 Poder a idade dos c es ser um factor determinante para os resultados obtidos Porqu Resposta 3 Com c es bem imprinted e socializados uma vantagem come ar o treino quanto mais jovens s o O problema no nosso projecto n o foi tanto a idade dos c es como o facto de os c es serem oriundos de
142. o Cinotecnia chegamos que formado por dois elementos da l ngua grega e por tal motivo designado por composto erudito O primeiro elemento CINO significa C o do grego Kyou Kyn s e o segundo elemento TECNIA um sufixo nominal do grego t khne arte que traduz a ideia de arte of cio t cnica Essa divis o foi confirmada atrav s do Parecer n 108 2006 da Procuradoria Geral da Rep blica que nos define Cinotecnia como o estudo da origem a vida e a evolu o da familia Canidae Actualmente Cinotecnia entendida como o estudo da anatomia comportamento psicologia de ra as caninas que tem por objectivo o treino e cria o de c es Porto editora 2011 A evolu o do c o segundo Campos 1977 p 3 pode ser tra ada a partir de um pequeno mam fero o Miacis que existiu h 40 milh es de anos Foi deste que no decorrer do per odo oligoc nico surgiram diversos tipos um dos quais o Cynodesmus prov vel antepassado do moderno c o assim como dos lobos e chacais Integra actualmente o c o o lobo o coiote e o chacal Terceira poca do per odo terci rio do tempo geol gico localizado entre 35 5 milh es de anos antes do presente http www universal pt main php id 139 consulta a 10 de Julho de 2011 s 14h15m AN LISE DA COMUNICA O BIN MIO CINOT CNICO 6 Capitulo 2 Cinotecnia No entanto segundo Pinto 2009 Estima se
143. o a regularmente Resolu o de problemas P1 Algumas vezes o meu c o mexe se um pouco antes de eu lhe dar o sinal Free sound R1 O seu cao est a antecipar o seu sinal Tenha cuidado com a linguagem corporal Talvez esteja a dar um sinal ao c o sem o saber Varie o intervalo de tempo em que mant m o c o em posi o dentro dos limites em que obteve sucesso por exemplo 2s 1s 3s eic P2 O meu c o com poucas excep es n o se mant m na posi o independentemente do que eu diga R2 Talvez esteja a dizer palavras demasiadamente parecidas com o sinal livre em Free sound Este comportamento expect vel N o podemos esperar que os nossos c es sejam peritos em lingu stica Ferramentas dispon veis at este momento e yTouch o c o toca a minha m o com as quarto patas assentes no ch o hand movimento com a minha m o segurando um biscoito frente dos olhos do c o a uma dist ncia de pelo menos 100 cm e food pequeno bago de ra o e sound click e Ixsound a palavra ei e Name olha para mim agora sound bongo e Free move te da posi o em que estas sound livre AN LISE DA COMUNICA O NO BIN MIO CINOT CNICO 123 Anexos e Sit o c o p e rabo no ch o sem mexer os posteriores hand movimento para cima com a minha m o e Down o c o coloca a barriga no ch o sem mexer os posteriores hand movimento para baixo com a minha m o e Stand o c o fica de p sem mexer os
144. o em programas de televis o tratamento de problemas de comportamento animal e tarefas de gest o do ambiente marinho tamb m certificado como Divemaster e mergulhador salvador Participou na forma o de ratos para detectar minas terrestres na Tanzania onde trabalhou permanentemente num per odo como CO Chief of Operations e o autor do manual de treinadores de ratos para detecc o de minas em 2010 instrutor na CNCA California Narcotic Canine Association assessor t cnico Apopo a institui o respons vel pelo treino e uso operativo de ratos para detecc o de minas terrestres e chefe de divis o no CEI Escreveu livros populares bem como teses cient ficas Ensina etologia e teoria de aprendizagem nas reas do trabalho pr tico com c es gatos cavalos e ratos Livros e artigos lista n o completa Abrantes A 1984 Moderen om hundemoderens rolle i hvalpenes udvikling Jagthunden Abrantes R A 1984 De foraeldrelose om hundefaderens rolle i hvalpenes udvikling Jagthunden Abrantes R A 1986 Hunden vor ven Psykologi fremfor magt Borgen Publishers Copenhagen Abrantes R A 1987 Hundesprog Borgen Publishers Copenhagen AN LISE DA COMUNICA O NO BIN MIO CINOT CNICO 74 Anexos Abrantes R A 1992 1997 Dog Language An Encyclopedia of Canine Behavior Wakan Tanka Publishers Naperville IL Abrantes R A 1994 Hunden ulven ved din side Borgen Publish
145. o feminino ficando o sexo masculino com os restantes 45 0 Relativamente s idades podemos constatar uma idade bastante superior para os c es treinados pelo sistema tradicional 4 45 para 1 04 anos E Feminino E Masculino ma Grafico 6 1 G nero Grafico 6 2 M dia de idades Anos AN LISE DA COMUNICA O NO BIN MIO CINOT CNICO 28 Capitulo 6 An lise Discuss o dos Resultados Continuando caracteriza o dos c es avaliados de acordo com a tabela 6 1 poderemos deduzir que a ra a predominante neste estudo a Retriever Lavrador 68 2 seguida da Pastor Alem o 13 65 Tabela 6 1 Ra a Frequ ncia Percentagem Percentagem valida acumulada Cocker Spaniel 2 9 1 9 1 9 1 Golden Retriever 1 4 5 4 5 13 6 Pastor Alemao 3 13 6 13 6 27 3 Pastor Belga Malinois 1 4 5 4 5 31 8 Retriever Lavrador 15 68 2 68 2 100 0 Total 22 100 0 100 0 Atrav s da observa o da tabela 6 2 poderemos concluir que dos 22 bin mios utilizados no presente estudo sete foram treinados com recurso linguagem SMAF e 15 bin mios treinados de acordo com a linguagem tradicional usada no GIC Vide Ap ndice Tabela 6 2 Linguagem Frequ ncia Percentagem Percentagem Percentagem v lida acumulada SMAF 7 31 8 31 8 31 8 Tradicional 15 68 2 68 2 100 0 Total 22 100 0 100 0 6 2 2 AN LISE DOS RESULTADOS Os resultados obtidos pelos c es nos e
146. o fica de p sem mexer os posteriores hand movimento para tr s com a minha m o e Come sound e Sit sound sit 0009 e Stand sound stand D010 e Down sound down 0010 As seguintes ferramentas tamb m est o dispon veis se bem que n o as usou a n o ser que tenha necessitado de implementar um ALS e food um bago de ra o D001 e sound um clique de um clicker normal D001 e sound a palavra ei D002 Os seguintes sinais auxiliaries tamb m est o dispon veis e se necess rio pode us los para resolver um problema e ySito c o coloca o traseiro no ch o movendo as patas anteriores para tras treat1 movimento com a minha m o segurando um biscoito frente dos olhos do c o a uma dist ncia de pelo menos 5 cm do nariz do c o de modo que o c o mantenha a sua cabe a ligeiramente virada para cima para a frente e um pouco para baixo como a empurrar o nariz do c o na direc o onde queremos que o c o coloque o traseiro no ch o e yDown a barriga do c o toca no ch o mantendo as patas posteriores no mesmo local treat1 movimento com a minha m o segurando um biscoito frente dos olhos do c o a uma dist ncia de pelo menos 5 cm do nariz do c o para baixo de modo que se incline para a frente e para baixo at a sua barriga tocar no ch o e yStand o c o esta de p com as quatro patas assentes no ch o treati movimento para tr s com a minha m o segurando um biscoito 5 cm frente do nariz do
147. o meu agradecimento Ao meu orientador Capit o Miguel Rodrigues pelo apoio e disponibilidade demonstrados na condu o do trabalho factores que se revelaram fulcrais no desenvolvimento do mesmo Ao Capit o Costa Pinto pelo incans vel apoio e ajuda concedidos durante esta etapa da realiza o do trabalho sacrificando por vezes os seus tempos livres Ao Professor Roger Abrantes pela utilidade dos seus conselhos e indica es por toda a sua ajuda e pelos conhecimentos que me transmitiu A todos os oficiais do GIC pela constante orienta o e contributo que prestaram sem esquecer os restantes militares que servem nesta Unidade em especial aqueles que constitu ram o grupo de trabalho cujo treino se efectuava com recurso linguagem SMAF Ao Tenente Bruno Lopes pela orienta o inicial dada bem como ao meu irm o Jo o Fernandes e Senhor Manuel Dias pelo aux lio prestado na minuciosa revis o do trabalho e conselhos para o aprimoramento do mesmo Aos meus Pais pelo apoio incondicional prestado ao longo de todo o meu processo de forma o ajudando me a fazer face s diversas dificuldades que tive de enfrentar Aos camaradas do 16 TPO por toda a ajuda prestada A todos aqueles que me marcaram ao longo da vida A todos um sentido e profundo Obrigado AN LISE DA COMUNICA O NO BIN MIO CINOT CNICO ii RESUMO O presente Trabalho Investiga o Aplicada TIA subordinado ao tema Estudo comparativo
148. o nas suas partes para serem estruturadas mais facilmente Segundo Sarmento 2008 A validade dos resultados depende da representatividade da amostra e do m todo estatistico utilizado se Segundo Sarmento 2008 baseado no interrogat rio escrito ou oral AN LISE DA COMUNICA O NO BIN MIO CINOT CNICO 24 Capitulo 5 Metodologia da Parte Pratica especificidade do trabalho em quest o recorreu se em grande parte a doutrina de treino do GIC bem como aos livros do Professor Roger Abrantes relativos a linguagem SMAF O m todo indutivo foi efectuado atrav s do estudo comparativo entre duas linguagens de comunica o onde o m todo estat stico utilizado possibilita chegar a conclus es verdadeiras para a amostra O m todo inquisitivo realizado atrav s do interrogat rio oral em que se realizaram entrevistas semi directivas 5 3 PROCEDIMENTOS E T CNICAS Encontrando se definida a tem tica a abordar o processo de investiga o iniciou se com a pesquisa bibliogr fica necess ria para a rea em quest o Para tal efectuaram se as mais diversas visitas a Bibliotecas Institui es e Estabelecimentos de Ensino Superior bem como conversas informais com Oficiais Sargentos e Guardas do GIC O processo de investiga o desenvolveu se de acordo com a ordem pela qual aqui se apresentam os m todos de investiga o tendo a observa o directa e a an lise dos dados estat sticos sido complementada com
149. o no est gio de reabilita o t cnica Nesta situa o o operador tratador disp e 50 do tempo do seu servi o para treinar o c o e nos restantes 50 empenhado noutros servi os da miss o geral da Guarda 2 Separa o do bin mio O operador tratador sem c o regressa ao Comando Territorial ficando a aguardar vaga no m dulo de certifica o cinot cnico durante o qual recebe novo c o para constituir novo bin mio Durante este per odo o operador tratador afastado de todas as fun es cinot cnicas e executa outros servi os da miss o geral da Guarda 3 Afastamento do operador tratador da especialidade 2 EST GIO DE REABILITA O T CNICA a Visa reabilitar um bin mio que obteve um resultado negativo na avalia o t cnica anual tornando o novamente operacional Tem a dura o de quatro semanas Deve realizar se ap s terem terminado todas as avalia es t cnicas anuais Os bin mios que obtenham classifica o positiva s o considerados novamente operacionais e regressam s respectivas sec es sem necessidade de outra forma o durante um ano Os bin mios que obtenham classifica o negativa s o novamente classificados de inoperacionais e t m um dos seguintes destinos AN LISE DA COMUNICA O NO BIN MIO CINOT CNICO 76 Anexos 1 Separa o do bin mio regresso do operador tratador sem c o Comando Territorial ficando a aguardar vaga para a frequ ncia do m dulo de
150. omportamento animal AN LISE DA COMUNICA O BINOMIO CINOT CNICO 7 Capitulo 2 Cinotecnia em 31 de Dezembro um Sargento e tr s Pra as para a cong nere Espanhola a fim de frequentarem o curso de especializa o na Escuela de Adiestramiento de Perros da Guardia Civil na localidade de El Pardo Madrid A frequ ncia deste curso e o seu t rmino com sucesso nos termos da Ordem Geral do Comando Geral n 24 1956 de 31 de Dezembro deu origem cria o da primeira Cinotecnia da GNR que ficaria ent o instalada no Alto da Ajuda com a designa o de Centro de Abastecimento de C es Militares sendo o t tulo mais tarde rectificado nos termos do Artigo n 55 da Ordem Geral N 1 1957 de 15 de Janeiro passando a Centro de Instru o de C es onde constava o seguinte Considerando que os C es Militares nas suas diversas modalidades s o hoje em dia elementos de valia nas for as armadas e considerando que nos corpos policiais ou guardas nacionais s o sem d vida elementos indispens veis n o s para procura e descoberta de malfeitores sendo assim armas psicol gicas preventivas e repressivas para leg tima defesa ou vencer resist ncias pela GNR no cumprimento das respectivas miss es legais determina se 1 Que seja constituido a titulo experimental o Centro de Instru o e Treino de C es Militares 2 Que este Centro de Instru o de C es seja destinado a fa
151. onamento do som EI o c o j sabe brincar por instinto a nica diferen a que associamos o som El a um brinquedo ou uma oportunidade de brincar Desta forma pretende se incutir no c o o desejo de forma espont nea e involunt ria sempre que o Militar lhe apresentar o brinquedo O sistema tradicional usado no GIC Anexo N da autoria completa desta Subunidade considerando que para aprendizagem de determinado exerc cio essa passa por tr s fases aquisi o 23 Desenvolvimento f sico do c o conferindo lhe agilidade e aumentando lhe a mobilidade Campos 1977 i Disciplinar o nosso c o ensinando lhe pequenos exerc cios como sentar deitar de p Campos 1977 25 Churro Boneca de pano que constitui o brinquedo do c o AN LISE DA COMUNICA O NO BIN MIO CINOT CNICO 20 Capitulo 4 Canino aperfei oamento e exig ncia A primeira fase corresponde a uma apresenta o global daquilo que pretendemos ensinar para que se estabele a uma associa o entre o est mulo dado e a resposta a obter Na segunda fase pretende se consolidar a associa o acima mencionada em que para receber o refor o positivo o c o tem de executar bem o comando Caso exista uma situa o em que o c o n o execute o exerc cio ele seria alvo de um castigo negativo ou positivo como por exemplo a manipula o para efectuar a posi o correcta Patrulha 2011 A ltima fase que corresponde
152. onstitu se por tr s cap tulos correspondentes revis o da literatura que serve de suporte ao trabalho de campo realizado O Cap tulo 2 analisa e caracteriza a Cinotecnia o Cap tulo 3 analisa e caracteriza Bin mio Homem C o e o cap tulo 4 analisa o treino canino A Parte Il versa sobre componente pr tica do trabalho articulando se em tr s cap tulos onde se apresenta a descreve o trabalho de campo realizado Cap tulo 5 e analisa e discute os resultados alcan ados Cap tulo 6 Por fim no Cap tulo 7 elaboram se algumas conclus es a que se conseguiu chegar fazendo ainda algumas recomenda es para estudos futuros 3 Um cachorro para efeito de contabilidade do efectivo canino um c o com menos de 12 meses AN LISE DA COMUNICA O BIN MIO CINOT CNICO 5 PARTE ENQUADRAMENTO TE RICO CAPITULO 2 2 1 INTRODU O Neste cap tulo pretende se dar a conhecer as origens da Cinotecnia e sua evolu o passando pela caracteriza o do Grupo de Interven o Cinot cnico da Guarda Nacional Republicana regulamentado pela lei n 63 2007 de 6 de Novembro que aprovou a org nica da GNR Desta forma o presente cap tulo inicia se com a resenha hist rica da Cinotecnia seguindo se a an lise e caracteriza o do GIC com a apresenta o das suas origens miss o articula o e reas de actua o 2 2 RESENHA HIST RICA Na procura da origem e significado do voc bul
153. or um amigo N 3 e Socializar muito bem o cachorro ajudando o a ultrapassar progressivamente os seus medos A comunica o Entrevistado O tipo de rela o que se constr i entre o treinador e o treinado N 4 e necess rio que a comunica o entre o homem e o c o seja estudada de forma que o treinador saiba como transmitir uma ideia assim como perceber o c o Entrevistado e comunica o eficiente N 25 Um imprinting uma socializagao de acordo com objectivo do seu futuro desempenho Treinador tratador com os devidos conhecimentos tedricos e praticos Empatia da parte do treinador com cao Paci ncia e perseveran a Experi ncia Esp rito anal tico e cr tico Humor Disciplina Tempo AN LISE DA COMUNICA O NO BIN MIO CINOT CNICO 67 Ap ndices An lise de Conte do Quest o N 2 Resposta n 2 Entrevistado N 1 Entrevistado N 2 Entrevistado N 3 Entrevistado N 4 Entrevistado N 5 Quadro D 2 An lise de Conte do Quest o N 2 Na sua opini o o que entende pela linguagem Signal Meaning and Form SMAF Cada sinal tem um significado e uma forma Por linguagem SMAF entende se a coloca o por escrito daquilo que vamos fazer sinais refor os positivos e negativos puni es para obtermos a resposta pretendida Trata se da cria o de um suposto dialecto comum a todos os treinadores de c es em que est presente o que foi feito com o c o d
154. orismo e condicionamento cl ssico que estudaram as respostas externas dos animais o cognitivismo porque estuda o processo AN LISE DA COMUNICA O NO BIN MIO CINOT CNICO 63 Ap ndices cognitivo pensamento de uma tarefa n o se consegue avaliar este processo num c o visto que para isso ele tinha que ter a capacidade de explicar o que est a pensar pretende Sem conhecermos alguns dos princ pios behavioristas pouco prov vel comunicar com um c o com sucesso O SMAF baseia se nos princ pios destas teorias nas regras de constru o codifica o redac o de uma linha de comandos Em conclus o Obriga a que se conhe am os princ pios basilares das teorias de aprendizagem de um c o A sua estrutura impede que se construa uma linha de comando mal elaborada na teoria e evita com isso que se treine um c o segundo um m todo que est mal constru do Obriga o treinador a planear Quest o 6 Qual o contributo que a implementa o da linguagem SMAF traria ao GIC Resposta 6 A implementa o do SMAF pelas vantagens referidas no ponto anterior obviamente uma mais valia Al m de obrigar a um planeamento rigoroso de cada exerc cio com base nas teorias de aprendizagem mais adequadas todos os exerc cios s o escritos permitindo o registo da experi ncia para aplica o futura A cinotecnia tem mais de cinquenta anos e a verdade que muitas das experi ncias dos militares que aqui prestaram servi o
155. orqu Quais foram as grandes dificuldades sentidas ao longo de todo o processo de treino Quais as vantagens e desvantagens da utiliza o do m todo tradicional escrito em SMAF 6 Qual o contributo que a implementa o da linguagem SMAF traria ao GIC AN LISE DA COMUNICA O NO BIN MIO CINOT CNICO 54 Ap ndices AP NDICE 0 2 ENTREVISTA 1 Chefe das EDEE do GIC Instrutor das EDEE Nome Antonio Moura Posto 1 Sargento Idade 48 Anos Data 14 07 2011 Local Queluz Quest o 1 No seu entender quais os factores primordiais para uma boa rela o desempenho num bin mio cinot cnico Resposta 1 Na minha opini o existem diversos factores que contribuem para um desempenho do bin mio cinot cnico Desde logo todo o processo de familiariza o com o c o crucial visto que a partir da que se estabelece a rela o de confian a com o animal A comunica o desenvolvida entre o bin mio crucial uma vez que sem ela seria imposs vel a exist ncia de treino Quest o 2 Na sua opini o o que entende pela linguagem Signal Meaning and Form SMAF Reposta 2 Cada sinal tem um significado e uma forma Por linguagem SMAF entende se a coloca o por escrito daquilo que vamos fazer sinais refor os positivos e negativos puni es para obtermos a resposta pretendida Quest o 3 Poder a idade dos c es ser um factor determinante para os resultados obtidos Porqu Resposta 3 Ter
156. os ALS1b yTouch hand gt o c o toca na minha m o na posi o de De P gt Stay hand1 gt cao adianta se gt sound food gt interrompo o contacto ocular com o cao e movimento me pelo local gt yTouch treat gt o cao toca na minha mao na De P gt Stay hand1 gt c o permanece na posi o por 1 segundo gt sound treat ALS2 se a ALS1a gt ERRO ALS1b gt ERRO ent o BASIC procure na solu o de problemas PRS2 ySit touch1 gt c o toca a minha m o na posi o de senta gt Stay hand1 gt o cao permanece posi o por 1 segundo gt sound I food PRS3 yDown touch1 gt c o toca a minha m o na posi o de deita gt Stay hand1 gt o c o permanece na posi o por 1 segundo gt sound food PRS4 yStand touch1 gt c o toca a minha m o na posi o de gt Stay hand1 gt o c o permanece na posi o por 1 segundo gt sound food PRS5 yDown toucha2 gt o c o toca a minha m o na posi o de deita gt Stay hand1 gt o c o permanece na posi o por 1 segundo gt sound food PRS6 ySit touch2 gt o c o toca a minha m o em posi o de senta gt Stay hand1 gt o c o permanece na posi o por 1 segundo gt sound I food PRS7 yStand touch2 gt toca a minha m o na posi o de de p e gt Stay hand1 gt o c o permanece na posi o por 1 segundo gt sound I
157. os e Exerc cio A exerc cios com trela 24 pontos e Exerc cio B exerc cios sem trela 44 pontos e Exerc cio C rapel devant 16 pontos e Exerc cio D aus ncia do tratador 16 pontos 9 Exerc cio A exerc cios com trela 20 pontos 1 Descri o a Andar ao lado a partir da posi o base c o sentado ao lado realizando a cadeira de comando e Um ngulo para a direita e Um ngulo para a esquerda e Executar o comando senta e Executar o comando deite se 2 Execu o a feito obrigatoriamente um ensaio deste exerc cio para habitua o dos c es ao local de avalia o Este exerc cio n o alvo de classifica o funciona como aquecimento e pode ser realizado com trela b Na realiza o do exerc cio de andar ao lado o c o deve ir com a esc pula direita a altura do joelho esquerdo do operador tratador para que a linha longitudinal do c o forme um ngulo de 90 graus com a linha dos ombros do operador tratador c O c o deve acompanhar alegremente o seu operador tratador 3 Penaliza es AN LISE DA COMUNICA O NO BIN MIO CINOT CNICO 80 Anexos es UE Posi o incorrecta da trela 2 pontos Andamento lento ap tico 2 pontos No comando senta repete o comando 3 pontos No comando senta senta lentamente 3 pontos No comando senta n o fica paralelo ao tratador 3 pontos No comando senta senta s
158. ovador a resist ncia inicial sempre algo a esperar contudo ficaram patentes diversas vantagens desta linguagem desde logo e com 80 das respostas dadas temos o planeamento obrigat rio de cada treino o que aliado compreens o dos princ pios de aprendizagem se traduz efectivamente numa mais valia desenvolvimento do bin mio cinot cnico no GIC Na verdade deve ter se em conta que existem ila es que n o se podem retirar devido ao car cter inovador e embrion rio de que este estudo faz parte N o poss vel apesar de cientes das suas vantagens validar totalmente esta hip tese nomeadamente pelos motivos apresentados resposta n 4 7 3 CUMPRIMENTO DOS OBJECTIVOS De forma a conseguir responder s quest es de investiga o formuladas definiram se objectivos O primeiro Caracterizar o GIC como Subunidade especializada da UI foi totalmente atingido na medida em que se dedicou o Cap tulo 2 an lise e caracteriza o desta unidade Relativamente ao segundo objectivo Analisar a pertin ncia da comunica o entre o tratador e o seu c o na forma o do Bin mio Cinot cnico tamb m se considera totalmente atingido quer pelo Cap tulo 3 quer pela resposta n 1 s entrevistas efectuadas AN LISE DA COMUNICA O BIN MIO CINOTECNICO 36 Capitulo 7 Conclus es e Recomenda es com 100 das respostas a considerarem a comunica o como fulcral no sucesso do bin mio cinot cnico
159. para os resultados obtidos Porqu Resposta 3 A idade dos c es no caso em an lise baixa Isto traz vantagens e desvantagens Por serem cachorros mais f cil construir uma rela o s lida entre o treinador e o c o para que este esteja atento e a partir de a iniciar a aprendizagem das tarefas necess rias ao treino Por outro lado nem todos os c es t m as caracter sticas ideais para um determinado m todo de treino e isto dif cil de avaliar quando s o cachorros O GIC tem um m todo de treino que se adequa a certas caracter sticas da personalidade de um c o como o interesse destes pela brincadeira e serem pouco medrosos Quando s o cachorros h situa es em que parece que se v o tornar ptimos c es de trabalho e vice versa H teorias para explicar isto assim como m todos para tentar evit lo mas n o s o importantes no mbito deste estudo No caso dos c es novos que foram alvo deste estudo aconteceu o mesmo ou seja alguns deles pareciam bons animais de trabalho e depois revelaram que n o Inclusive alguns j foram abatidos ao servi o Quest o 4 Quais foram as grandes dificuldades sentidas ao longo de todo o processo de treino Resposta 4 No in cio desta experi ncia os instrutores ensinaram aos tratadores a linguagem SMAF Explicaram como ler e escrever e pediram que os exerc cios que se pretendiam avaliar no final fossem escritos pelos tratadores usando como base o
160. positivo RP e o castigo negativo CN Quando se apresenta ao animal um est mulo que agrad vel ou se lho oferece ou se lho retira Se lho oferecemos estamos a usar um RP se lho retiramos estamos a usar um CN Por isso tamb m poss vel dizer que perante um est mulo agrad vel existe duas hip teses RP ou CN 4 2 1 6 Programas De Refor o No sistema tradicional usado no GIC existem cinco programas de refor o pelo qual se entende como o tempo decorrido ap s a aplica o do refor o Deste modo o primeiro programa de refor o utilizado no GIC designa se por programa cont nuo onde todas as respostas s o refor adas No programa intermitente de intervalo fixo o refor o ministrado ap s um per odo de tempo fixo ex administra o do refor o em intervalos de tempo de cinco minutos Por sua vez no programa intermitente de intervalo vari vel o refor o d se segundo um intervalo de tempo que varia desde a ltima vez que foi refor ado ou seja os intervalos de tempo s o escolhidos aleatoriamente As respostas emitidas s o menos flutuantes no que respeita sua execu o e sua qualidade porque provavelmente ele n o consegue estabelecer expectativas temporais precisas acerca da dura o do intervalo sem refor o No programa intermitente de raz o fixa o refor o d se depois de um n mero fixo de respostas n o refor adas Da mesma forma que acontece com o programa intermitente de intervalo fixo tamb m
161. processo de treino Esta quest o foi elaborada para percepcionar as grandes dificuldades e limita es que foram surgindo e que s o naturais num estudo inovador como o presente excep o do n 3 todos os entrevistados foram un nimes em afirmar que a principal dificuldade sentida residiu na falta de tempo quer para ministrar aos militares conhecimentos relativos a esta linguagem quer para treinar o c o diariamente Apenas o n 1 e 4 concordaram ao afirmar que n o houve acompanhamento adequado por parte dos instrutores O n 1 e 3 referiram ainda a dificuldade de escrever em SMAF S o n 2 referiu a aus ncia de castigos como sendo uma dificuldade AN LISE DA COMUNICA O BIN MIO CINOT CNICO 32 Capitulo 6 An lise Discuss o dos Resultados Quadro 6 4 Analise Quantitativa Quest o N 4 Entrevistados DIFICULDADES DO PROCESSO E3 Tempo diminuto X X X X 8096 Falta de Acompanhamento adequado X X 4096 Dificuldade da escrita em SMAF X X 40 Aus ncia de castigos X 2096 6 3 5 AN LISE QUANTITATIVA QUEST O 5 No quadro 6 5 revelam se os resultados provenientes da an lise de conte do Quest o n 5 Quais as vantagens e desvantagens da utiliza o do m todo tradicional escrito em SMAF Quadro 6 5 Analise Quantitativa Quest o N 5 Entrevistados VANTAGENS DESVANTAGENS E4 Implementa o de comida durante o treino Facilita
162. que o canideo teve a sua origem ha aproximadamente sete milh es de anos com a evolu o do Canis que inclui o canideo dom stico Canis Lupus Familiaris lobo raposa chacal coiote Pode considerar se comprovado cientificamente que canideo que hoje conhecemos tem como antecessor lobo embora alguns autores como Konrad Lorenz defendessem que a maioria das racas do grupo Canis familiaris tinham chacal como antecessor Apesar de incerto processo de domesticac o do c o Campos 1977 p 3 sup e que tal tenha acontecido ha mais de 12 000 anos admitindo se que Talvez fossem os c es que tenham come ado a rondar os locais onde os Homens se encontravam para aproveitar os restos de alimentos poss vel que os c es tenham come ado a seguir os homens auxiliando os na ca a e mostrando suas qualidades de combate e guarda Ao longo dos s culos o c o foi objecto incessante da aten o dos Homens sendo comprovada pela escultura de um c o existente no Museu Eg pcio do Louvre em Paris encontrada em Lycopolis a antiga Capital do Alto Egipto supondo se que tenha sido feita 11400 A C Campos 1977 3 A sua grande interven o de relevo remonta 1 Guerra Mundial onde Os Alem es empregaram nos para cima de 30 000 como mensageiros e sanit rios Os Franceses usaram nos especialmente como remuniciadores No mesmo confiito o Ex rcito Franc s e Be
163. r alguns dias a resolver este problema ou quatro a seis meses nos casos mais graves O problema n o est particularmente relacionado com ra a sexo ou idade do c o Q4 O meu c o n o toca na minha m o mas morde ligeiramente os meus dedos R Isso um BASIC Cuidado nunca reforce o morder Queremos ensinar o c o a tocar na sua m o n o a mord la Se o c o tem uma tend ncia para morder os seus dedos interrompe o treino fa a um pequeno intervalo e tente novamente Veja tamb m resposta Q3 Ferramentas dispon veis neste momento e yTouch o c o toca minha m o hand movimento com a m o fechada frente dos olhos do c o a uma dist ncia de pelo menos 100 cm e food pequenos refor os e sound um clique do clicker normal Sinais auxiliares e yTouch hand2 eu toco no nariz do c o com a m o segurando biscoito AN LISE DA COMUNICA O NO BIN MIO CINOT CNICO 85 Anexos HABILIDADE 2 Habilidade DOO2PT O refor o verbal som dygtig Introdu o Esta habilidade ensina ao c o mais um refor o condicionado uns verbais que iremos precisar mais tarde Eu tenho uma prefer ncia por dygtig uma palavra dinamarquesa porque tem provado ser a mais adequada tem uma sonografia parecida com o clique podendo no entanto ser usado outro som Baseado na nossa experi ncia recomendamos um som de duas s labas sound click e ltsound dygtig produzem resultados ligeiramente dif
164. r determinados exerc cios na linguagem SMAF Pouco tempo dispon vel para o treino Aus ncia de castigos Inexist ncia de manipula o A escrita em SMAF O m todo usado e escrito em SMAF pelo professor diferente do usado no GIC A maioria dos tratadores n o percebeu muito bem o que o SMAF Falha dos instrutores quando explicaram aos v rios tratadores os exerc cios Os tratadores ao repetirem simplesmente as demonstra es em vez de lerem e trabalharem reduziram mais valias do SMAF O pessoal empenhado estar dedicado em exclusivo experi ncia A descontinuidade dos instrutores levou a que os tratadores n o tivessem sido acompanhados da melhor forma Comportamento emocional inst vel dos c es Falta de tempo para ensinar aos militares a linguagem SMAF Falta de tempo para treinar AN LISE DA COMUNICA O NO BIN MIO CINOT CNICO 70 Ap ndices An lise de Conte do Quest o N 5 Quadro D 5 An lise de conte do Quest o 5 Quais as vantagens e desvantagens da utiliza o do m todo tradicional escrito Resposta n 5 em SMAF Entrevistado N 1 N o vejo qualquer vantagem Dificuldade de escrever nesta linguagem Entrevistado N 2 e A implementa o da comida durante o treino do c o O planeamento do treino A necessidade de muito tempo despendido Entrevistado N 3 Treino de obedi ncia desde cachorro nomeadamente atrav s do uso da comida O planeamento obrigat rio do tr
165. r os exerc cios pretendidos sem recurso a manipula o Quest o 3 Poder a idade dos c es ser um factor determinante para os resultados obtidos Porqu Resposta 3 No estudo em quest o poder ter tido alguma preponder ncia uma vez que um cachorro ainda n o tem a sua personalidade totalmente definida e como tal mais inconstante No entanto no treino de c es o facto de come ar a treinar o c o desde cachorro uma vantagem pois ele acaba por ter ndices superiores de aten o quilo que dito por n s O c o acaba por n o ter v cios o que trar vantagens mais tarde uma vez que n o deixo que o c o entre por outros caminhos AN LISE DA COMUNICA O NO BIN MIO CINOT CNICO 59 Ap ndices Questao 4 Quais foram as grandes dificuldades sentidas ao longo de todo processo de treino Resposta 4 A grande dificuldade 6 tentar perceber 5 18 anos de vida de caes inexist ncia de manipula o no treino do c o Existem mesmo alguns exerc cios no SMAF com que n o estou de acordo uma vez que como n o se encontravam previstos castigos acab mos por refor ar comportamentos que n o eram pretendidos e que levariam o c o a repeti los mais tarde A escrita em SMAF foi outra das dificuldades sentidas pelos militares Apesar de ter sido numa fase inicial parecia que aquilo que era escrito nunca estava bem Penso que a escrita ser importante para uma pessoa que n o perceba nada d
166. ra cada posi o varia es 1 e 2 indicam os diferentes movimentos necess rios para que c o atinja a posi o desejada a partir da anterior S o estes sinais auxiliares que iremos remover de forma total ou substituir por outros sinais Temos dois refor os de som condicionados sound sound click Irsound dygtig Deve usar os dois de forma regular e alternada O primeiro tende produzir respostas mais autom ticas e a aumentar o n vel de excita o do c o O segundo tende a produzir respostas mais calmas e a chamar a aten o do c o para o treinador Precisaremos dos dois refor os com as suas caracter sticas particulares Al m disso a alterna o entre os refor os aumenta as suas propriedades refor adoras Criar a mem ria muscular requer muitas repeti es Mesmo depois do QC ser alcan ado as respostas obtidas por meio de mem ria muscular ser o mantidas com a aprendizagem de habilidades posteriores Esta habilidade requer alguma destreza da parte do treinador Ser preciso alguma pr tica antes de aprender os movimentos correctos para induzir o c o a mostrar o comportamento correcto Ser necess rio paci ncia Solu o de problemas Q1 O meu c o recua quando eu dou o sinal ySit touch1 de p A Provavelmente n o est a fazer o movimento correcto Tente algumas vezes para ver se o est a fazer correctamente Se n o comece com a parte traseira do c o contra uma parede mas com o devido cuidado
167. real ar que este grupo de trabalho foi criado propositadamente para este estudo tendo o treino sido acompanhado e apoiado tecnicamente pelo professor Roger Abrantes Desta forma o grupo de trabalho ficou assim constitu do e Cabo Sousa Cabo Paiva e Cabo Figueiras da Sec o de Busca e Salvamento do Pelot o de Detec o de Odores Humanos da Companhia de Detec o Cinot cnica e Guarda Moreira da Sec o Agentes Incendi rios do Pelot o de Odores Qu micos da Companhia de Detec o Cinot cnica e Cabo Leit o da Sec o de vest gios Biol gicos do Pelot o de Detec o de Odores Humanos da Companhia de Detec o Cinot cnica e Cabo M rio Silva e Cabo Diz da Sec o de Detec o de Explosivos e Armas do Pelot o de Odores Qu micos da Companhia de Detec o Cinot cnica Toda esta compara o foi efectuada com recurso ao programa estat stico Statistical Package for the Social Sciences SPPS sendo os seus resultados clarificados atrav s de entrevistas semi directivas de modo a verificar as hip teses formuladas e os conceitos te ricos apresentados na Parte Te rica 1 9 S NTESE DOS CAP TULOS Este TIA composto pelo presente cap tulo destinado introdu o e apresenta o do trabalho e por mais duas partes subdivididas em seis cap tulos Procura se dar resposta s quest es e hip teses levantadas atrav s do estudo da tem tica apresentada tendo por base um m todo cient fico A Parte te rica e c
168. recis o Actualmente entendida como o transporte de ideias e emo es expressas atrav s de um c digo por isso comunicar significa essencialmente transmitir sentidos casuais ou intencionais de um ponto para o outro Segundo Abrantes 1997 pp 75 151 No mundo animal onde palavras n o existem comunica o continua a ser poss vel e indispens vel ali s muitos et logos concordam que a interac o da comunica o se efectua quando existe interesse no emissor em mudar o comportamento do receptor usando ac es comportamentais Mikl si 2007 p 177 Segundo Cruz 2002 p 13 a comunica o pode no entanto assumir diversas formas verbal n o verbal interpessoal intrapessoal De facto a comunica o pode ser verbal 11 Apareceram no solo Europeu por volta de 100 000 a C constituindo se no crescimento f sico acompanhado de um aumento do volume cerebral dos mais antigos ca adores Europeus a esp cie Homo Erectus Enciclop dia de Hist ria 1997 pp 3 5 Tradu o livre responsabilidade do Autor AN LISE DA COMUNICA O NO BIN MIO CINOT CNICO 12 Cap tulo 3 O Bin mio Homem C o quando falamos ou escrevemos mas tamb m pode ser n o verbal quando recorremos a gestos ou m micas para nos expressarmos Falamos de comunica o interpessoal para nos referirmos estabelecida entre pessoas pr ximas numa rela o cara a cara enquanto comunica o intrapessoal a est
169. refa rdua a passagem da doutrina para manuais que possam servir de suporte para instru o de cursos mas tamb m para esclarecer d vidas a todos os militares Paralelamente a esta tarefa o CFC vira se agora para temas como o deste TIA A linguagem SMAF atrav s dos resultados apresentados assume se como uma boa forma de complementar o m todo tradicional possuindo como principal mais valia o planeamento obrigat rio dos exerc cios com aplica o dos princ pios basilares da psicologia canina isto da teoria behaviorista de Skinner e de Thorndike refor os castigos e programas de refor o o que conduz obrigatoriamente a uma comunica o mais precisa que garantir um maior sucesso do bin mio cinot cnico Este facto aliado instru o cinot cnica constitui uma enorme mais valia uma vez que possibilita ao instrutor verificar se o formando efectivamente percebeu os conceitos pretendidos evitando deste modo sujeitar o c o a experi ncias erradas que a posteriori ser o dif ceis de apagar AN LISE DA COMUNICA O BIN MIO CINOTECNICO 38 Capitulo 7 Conclus es e Recomenda es Outra das vantagens apontadas reside no facto de todos os exerc cios serem escritos da mesma forma o que evita compreens es extensivas e que n o s o desejadas na interpreta o de outro tipo de textos mais amb guos Al m das vantagens supra referidas em teoria este estudo tamb m permite trocar mais facilmente um
170. rendizagem Independentemente do c o em quest o e do treino que lhe queremos dar o uso de castigos e refor os assume car cter fundamental para o treino canino Uma prepara o insuficiente do bin mio acarretar a necessidade de usar mais castigos Desta forma o treino dever ser efectuado de acordo com a sensibilidade e o temperamento do cao em quest o devendo esse treino segundo Campos 1977 p 31 ser lento e progressivo 4 2 1 CONCEITOS PARA COMPREENS O DO CONDICIONAMENTO CL SSICO E DO CONDICIONAMENTO OPERACIONAL BEHAVIORISMO Tal como foi acima referido a teoria behaviorista assume se como uma das grandes teorias da psicologia do treino canino dando nos alguns princ pios transversais a todo treino canino Iremos assim seguidamente abordar determinados conceitos que fazem parte desta teoria tais como associa o condicionamento cl ssico condicionamento operante CO ou instrumental refor os castigos conting ncia ou intervalos para o refor o e os programas de refor o 4 2 1 1 Associa o um mecanismo em que um est mulo e a resposta se associam Podem ser utilizados como uma forma de comunica o quando esses est mulos se encontrarem condicionados Patrulha 2011 AN LISE DA COMUNICA O BIN MIO CINOTECNICO 16 Capitulo 4 Canino Segundo Miranda 2003 p 85 a for a dessa associa o depende fundamentalmente de tr s factores da in
171. res diferentes apresenta os mesmos resultados AN LISE DA COMUNICA O BIN MIO CINOTECNICO 40 REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS METODOLOGIA CIENTIFICA ACADEMIA MILITAR 2008 Orienta es para Redac o de Trabalhos Academia Militar Lisboa BARANANO A M 2004 M todos e T cnicas de Investiga o em Gest o Edi es S labo Lisboa QUIVY R amp CAMPENHOUT L 2008 Manual de Investiga o em Ci ncias Sociais Trajectos J Marques M Mendes M Carvalho Trad 5 ed Lisboa Gradiva SARMENTO Manuela 2008 Guia Pr tico sobre a Metodologia Cient fica para a Elabora o Escrita e Apresenta o de Teses de Doutoramento Disserta es de Mestrado e Trabalhos de Investiga o Aplicada Universidade Lus ada Editora Lisboa LIVROS ABRANTES R 1997 Dog Language an Encyclopedia of Canine Behaviour Illinois USA Wakan Jankan Publishers CAMPOS C 1977 O C o Militar vora s e CRUZ J C 2002 Introdu o ao estudo da Comunica o Imprensa Cinema R dio Televis o Redes Multim dia Lisboa Dislivro DICION RIO DE L NGUA PORTUGUESA 2011 Porto editora Porto GNR 2010 Manual de Ordem P blica edi o revista em 2010 Lisboa GIOP In prelo GNR 2011 Manual de Guarda e Patrulha Lisboa GIC In prelo GUARDA NACIONAL REPUBLICANA 1997 Normas para a Utiliza o e Emprego Operacional das Equipas Cinot cnicas Lisboa Minist rio da Administra o Interna
172. s antes de atingir o seu QC V QC O cao volta se e olha para mim 10 vezes de seguida 9 SRP e Name olha para mim agora sound bongo e Name sound1 eu bato as minhas m os e food pequeno bago de ra o e sound click e Ixsound a palavra ei em sound o indica que pode usar qualquer um dos refor o de som AN LISE DA COMUNICA O NO BINOMIO CINOTECNICO 102 Anexos PRS1 Name sound gt o c o olha para mim gt sound food ALS1 Name sound gt o c o n o olha para mim gt Name sound1 gt o c o olha para mim gt sound food PRS2 Volto as costas ao c o interrompendo o contacto visual Aplique QC Notas Este um POA muito simples Se o c o estiver motivado adequadamente com um pouco de fome e desejando contacto com o tratador n o ter nenhum problema O c o tipo do SMAF chama se Bongo Claro que dever substituir Bongo pelo nome do seu c o ou qualquer outro som que deseja usar como forma deste sinal Tem dois refor os condicionados sonoros sound sound click sound dygftig Use os regularmente de forma alternada Temos usado o sinal auxiliar Name sound1 que temos que dispensar para se obter sucesso de acordo com o QC Mantenha esta habilidade praticando a regularmente com um Programa de Refor o Cont nuo CRF sound em que todas as respostas s o refor adas com um Programa de Refor o Intermitente de
173. s preferem manter a oferta de refor o numa bolsa presa cintura ou num bolso Independentemente da t cnica utilizada o importante que 1 o c o toque na m o n o na comida 2 clicar no momento exacto em que a toca e 3 de imediato e quase em simult neo oferecer o refor o Ao apresentar a m o para o c o tocar varie a posi o mantenha a desde uma posi o ao n vel dos olhos do c o at quase ao ch o Caminhe em redor e apresente a m o para ser alvejada Desta forma generalizamos o sinal yTouch hand de modo que englobe todos os locais e posi es da m o Apresentamos a m o n o a recompensa DLO Ensinar o cao a seguir a tocar na minha m o e condicionar a associa o clique e comida Local Dentro de casa num local tranquilo sem distrac es para o c o e o treinador Pr requisitos Permita que o c o investigue a sala cerca de dois a cinco minutos antes do in cio da sess o de treino Deve resolver qualquer problema que o c o possa ter com o meio ambiente sub AN LISE DA COMUNICA O NO BIN MIO CINOT CNICO 83 Anexos estimula o hiperactividade etc Antes de come ar treino desta habilidade o nico pr requisito ter um c o equilibrado o que imperativo V QC 40 repeti es com o c o a seguir e a tocar na minha m o e receber food em quatro sess es de 10 com tr s minutos de intervalo entre cada onde o treinador nao d aten o ao c o Os ltimos d
174. sados os resultados obtidos atrav s das t cnicas e metodologias definidas no presente cap tulo AN LISE DA COMUNICA O BIN MIO CINOTECNICO 27 CAP TULO 6 AN LISE E DISCUSS O DOS RESULTADOS 6 1 INTRODU O No cap tulo anterior abordou se a metodologia utilizada no estudo realizado neste cap tulo apresentam se os resultados dos dados recolhidos e das entrevistas realizadas Dos dados que foram alvo de tratamento estat stico apresentam se tabelas e gr ficos que permitem efectuar compara es entre as duas linguagens que se pretendiam estudar Na an lise dos dados das entrevistas s o elaborados quadros s ntese com as respostas dos diversos entrevistados de forma a clarificar os dados obtidos na an lise estat stica 6 2 AN LISE DOS DADOS Os dados relativos s avalia es efectuadas aos bin mios cinot cnicos tinham como objectivo verificar se a linguagem SMAF possibilitava ou n o a obten o de melhores resultados Encontrando se os dados recolhidos os mesmos foram submetidos a an lise estat stica atrav s do software estat stico SPSS 6 2 1 CARACTERIZA O DOS BIN MIOS No presente estudo colaboram 22 bin mios e os militares envolvidos al m de serem todos do sexo masculino e pertencerem todos classe de Guardas da GNR tinham outro ponto em comum o facto de contribuirem para o treino canino no GIC Tal como indica o gr fico 6 1 e 6 2 Ap ndice A o c o era representado por 55 0 do sex
175. se e correc o do treino atrav s de instru es mais precisas entre o instrutor e o tratador que aliado a briefings e debriefings conduz a um aperfei oamento da comunica o entre o bin mio cinot cnico PALAVRAS CHAVE GRUPO INTERVEN O CINOT CNICO M TODO TRADICIONAL SMAF LINGUAGEM COMUNICA O AN LISE DA COMUNICA O NO BIN MIO CINOT CNICO iii ABSTRACT It is in this context that we conducted the present Applied Investigation Work TIA entitled A Comparative Study of two Means of Communication for the Police Canine Team the traditional system and the system SMAF Signal Meaning and Form the project s objective being to compare final results and if possible to uncover the possible advantages of an implementation of the later in the The Canine Intervention Group GIC in portuguese of the Republican National Guard GNR in portuguese Following the present study were formulated hypotheses research questions that sought to answer the central question raised What are the advantages that may be arise with the implementation of language SMAF in the Canine Intervention Group GIC To conduct the study in question 1 we conducted a comprehensive literature research 2 we carried out a specific training program where all skills were described in SMAF 3 we tested the two groups and 4 we performed a statistical analysis of the final results The results were further clarified through semi direct
176. se efetivamente se traduz numa comunica o com menos erros e portanto mais precisa Para alcan ar tal objetivo teremos de realizar um estudo comparativo entre o sistema tradicional e o sistema SMAF Ap s an lise das avalia es efetuadas aos Bin mios em quest o constatou se que apesar de n o ser estatisticamente significativo os bin mios da linguagem tradicional apresentam resultados superiores aos da Linguagem SMAF Tal como indica a tabela 6 4 Tabela D 1 Teste t Student SMAF Tradicional M DP M DP Sig Exerc cios com trela 18 00 4 899 20 27 5 483 0 363 Exerc cios sem trela 33 71 8 902 34 13 7 689 0 911 Rapel Devant 9 71 4 536 12 00 4 276 0 174 a Total 66 77 14 23 72 17 16 49 0 465 b Teste de Mann Whitney Legenda M M dia DP Desvio Padrao AN LISE DA COMUNICA O NO BIN MIO CINOTECNICO 53 Ap ndices ENTREVISTA CARACTERIZAGAO DOS INQUIRIDOS Cargo ou Nome Posto ou Grau Acad mico Idade Data Local Antes de a entrevista gostaria de saber se tem alguma duvida sobre mesma Importa se que esta entrevista seja gravada e usada no trabalho que estou a realizar Questoes 1 No seu entender quais os factores primordiais para uma boa relagao desempenho num bin mio cinot cnico Na sua opini o o que entende pela linguagem Signal Meaning and Form SMAF Poder a idade dos c es ser um factor determinante para os resultados obtidos P
177. sinais guias Sy e criar uma memoria muscular Introdu o Sentar levantar e deitar o segundo passo do treino depois de D001 O importante aqui criar mem ria muscular Queremos que o c o mantenha as patas traseiras no mesmo local enquanto muda de posi o C o e treinador devem ser capazes de realizar targetting 0001 confortavelmente Deve adoptar uma posi o o mais conveniente poss vel em rela o ao c o Alguns preferem ajoelhar se ou sentar se frente do c o enquanto outros gostam de ter o c o ao lado um pouco frente Com c es de pequeno porte deveremos sempre sentar nos ou ajoelhar nos N o continue o exerc cio se o c o mudar de lugar pois nesse caso estar a criar uma mem ria muscular errada Se perder um refor o biscoito ou c o se mexer um pouco basta interromper a habilidade e come ar de novo O c o deve estar calmo e motivado para trabalhar com comida e n o sub estimulado com fome vai usar cerca de 52 biscoitos ou bagos de ra o mas n o esfomeado Precisamos de um c o bem equilibrado para o sucesso dessa habilidade Mantenha se calmo e use movimentos calmos Deve apresentar refor os condicionados exactamente quando o c o mostra o comportamento correcto mas n o uma cat strofe se de vez em quando apresentar o refor o incondicionado um pouco atrasado Criar a mem ria muscular para sentar levantar e deitar por meio do toque de m o D001 Local dentro de casa n
178. tensidade do est mulo da conting ncia da relev ncia 4 2 1 2 Condicionamento Cl ssico O uso deste condicionamento deve se aos estudos de Ivan Pavlov 1849 1936 que nos fala do condicionamento cl ssico como uma associa o nova entre um est mulo externo e uma resposta que fundamentalmente um reflexo Pavlov na sua experi ncia pretendia medir a quantidade de saliva sempre que apresentava bocados de carne ao seu c o iniciando cada sess o ao som de uma sineta Ao fim de algum tempo notou que ao tocar a sineta o c o come ava a salivar sem ser necess rio mostrar a comida ou seja o c o associou a comida a um est mulo que era o som da sineta Deste modo a caracter stica mais importante do condicionamento cl ssico que a apresenta o de est mulos totalmente arbitr ria ou seja n o est determinada pela conduta do Miranda 2003 p 104 4 2 1 3 Condicionamento Operante CO ou Instrumental O conceito que hoje conhecemos como condicionamento Operante ou Instrumental deve se a Skinner 1938 no entanto o grande pioneiro destas mat rias foi Thorndike 1898 cuja experi ncia mais conhecida consistia na introdu o de um gato no interior de uma gaiola com uma pequena alavanca e quando essa alavanca fosse pressionada o gato teria acesso a comida Numa primeira vez o gato quase que por acidente acciona a alavanca e tem acesso comida O que se verifica a partir daqui qu
179. tos refor os e possivelmente essa ter sido outra das grandes lacunas que contribu ram para os resultados obtidos A escrita n o foi um dos problemas uma vez que quando escrevemos em SMAF temos uma percep o mais aprofundada daquilo que vamos desenvolver em termos pr ticos Quest o 5 Quais as vantagens e desvantagens da utiliza o do m todo tradicional escrito em SMAF Resposta 5 Para mim uma das grandes vantagens do SMAF seria a poss vel altera o do m todo tradicional ou seja a implementa o da comida durante o treino do c o A outra vantagem era mesmo o planeamento do treino que se vai efectuar estudo que d uma margem de manobra muito menor para se errar e a partir do momento em que planeamos temos a no o do que vamos fazer como vamos fazer e como sair se as coisas n o correrem da forma que n s pretendemos De modo geral em termos de vantagens ter amos a altera o do m todo tradicional e a outra o facto de obrigar o tratador a planear aquilo que vai fazer A desvantagem do SMAF a necessidade de muito tempo despendido com o treino do c o tempo que por motivos operacionais reduzido Quest o 6 Qual o contributo que a implementa o da linguagem SMAF traria ao GIC Resposta 6 Sim traria provavelmente seria o GIC o maior lucrador com SMAF ficando enriquecido pela recolha das experi ncias dos tratadores o que possibilitaria a cria o de uma base de dados de experi ncias que
180. ua barriga tocar no ch o e yStand o c o est de p com as quatro patas assentes ch o treati movimento para tr s com a minha m o segurando um biscoito 5 cm frente do nariz do c o e yDown a barriga do c o toca no ch o mantendo as patas posteriores no mesmo local treat2 movimento com a minha m o segurando um biscoito a 5 cm do nariz do c o para baixo e ligeiramente para a frente de modo a que o c o se incline para tr s e para baixo at a sua barriga tocar no ch o e ySito c o coloca o traseiro no ch o movendo as patas anteriores para tras treat2 movimento para cima com a minha m o segurando um biscoito a 5 cm do nariz do c o e yStand o c o est de p com as quatro patas assentes chao treat2 movimento com a minha m o ligeiramente para tr s segurando um biscoito a 5 cm do nariz do c o Redundant auxiliary signals e Stay mant m a posi o hand retiro a minha m o a uma dist ncia de 60 cm do nariz do c o e Free move te da posi o em que est s body afasto me do c o incitando o a mexer se e consequentemente a deixar a posi o que mantinha AN LISE DA COMUNICA O NO BIN MIO CINOT CNICO 109 Anexos HABILIDADE 8 Habilidade DOOSPT transformar os sinais de comida 57 em sinais gestuais SP Introducao Esta habilidade 6 segundo passo para ensinar cao distinguir os sinais de senta de e deita e um ainda um passo mais no uso do sinal Free sound Continu
181. ue os torna mais ou menos experientes Essa experi ncia permite lhes uma melhor resolu o dos problemas que lhes forem apresentados Decorrente deste processo de treino do nosso c o surgem os mais variados Tradu o livre responsabilidade do Autor AN LISE DA COMUNICA O NO BIN MIO CINOTECNICO 15 Capitulo 4 Canino problemas no entanto e apesar da exist ncia de diversas teorias ha dificuldades que se constituem como sendo transversais a todo treino canino Patrulha 2011 O primeiro problema decorre do facto de se tratar de donos tratadores inexperientes que passam praticamente o dia com o c o que distinguem a fase de treino da fase de n o treino contudo o c o n o consegue diferenciar a fase em que se encontra Como tal nessa fase de n o treino o tratador estar a regredir no treino do c o O segundo problema considerado o mais importante consiste no facto de estes tratadores n o conhecerem os princ pios do behaviorismo conceito explicado posteriori nomeadamente no uso disciplinado e correcto dos refor os e castigos Patrulha 2011 A teoria behaviorista d nos alguns princ pios comuns a qualquer treino mas de real ar que para o GIC esta constitui principalmente uma parte do processo de aprendizagem onde o c o n o aprende s pelo controlo das suas respostas mas importante considerar a educa o no treino que os processos internos influem na ap
182. um local tranquilo sem nenhuma distrac o para o c o e para o treinador Pr requisitos D002 conclu do com xito sound clique Itsound dygtig e yTouch hand QC Duas sequ ncias consecutivas bem efectuadas 13 food com mudan as de comportamento de duas sess es com um minuto de intervalo entre ambas Repetir quatro vezes ap s intervalos de 20 minutos AN LISE DA COMUNICA O NO BIN MIO CINOT CNICO 88 Anexos SRP yTouch o c o toca a minha m o com as quatro pernas rectas ch o hand movimento com a m o segurando o biscoito frente dos olhos do c o a uma dist ncia de pelo menos 100 cm ySit o c o coloca o traseiro no ch o movendo as patas da frente para tr s touch movimento a m o do nariz do c o para a frente e um pouco para baixo como a empurrar o nariz do c o para o lugar onde quero colocar o traseiro do c o no ch o e yDown o c o toca com a barriga no ch o mantendo as patas traseiras no mesmo local touch movimento a m o para baixo a partir do nariz do c o assim que o c o se incline para a frente e para baixo at tocar com a barriga no ch o e yStand o c o toca a minha m o com as quatro pernas rectas no solo toucht1 movimento para tr s com minha m o segurando a comida frente do nariz do c o e yDown o c o toca com a barriga no ch o mantendo as patas traseiras no mesmo local touch2 movimento a m o para
183. und Down hand gt o c o deita se durante 4 s PRS28 Stand sound Stand hand gt o c o fica de p durante 4 s PRS29 Down sound Down hand gt o c o deita se durante 4 s PRS30 Sit sound Sit hand gt o c o senta se durante 4 s PRS31 Stand sound Stand hand gt o c o fica de p durante 4 s PRS32 Free sound gt o c o move se gt sound I food AN LISE DA COMUNICA O NO BINOMIO CINOTECNICO 126 Anexos Aplique QC depois continue para sequ ncia 5 apenas sinais gestuais com excep o do Name e Free PRS25 Name sound gt o c o olha para mim PRS26 Sit hand gt o c o senta se durante 4 s PRS27 Down hand gt o c o deita se durante 4 5 PRS28 Stand hand gt o c o fica de p durante 4 s PRS29 Down hand gt o c o deita se durante 4 5 PRS30 Sit hand gt o c o senta se durante 4 s PRS31 Stand hand gt o c o fica de p durante 4 s PRS32 Free sound gt o c o move se gt sound I food Aplique QC depois continue para a sequ ncia 6 sinais sonoros apenas PRS25 Name sound gt o c o olha para mim PRS26 Sit sound gt o c o senta se durante 4 s PRS27 Down sound gt o c o deita se durante 4 s PRS28 Stand sound gt o c o fica de p durante 4 s PRS29 Down sound gt o c o deita se durante 4 s PRS30 Sit sound gt o c o senta se durante 4 s PRS31 Stand sound gt o c o fica de p durante 4 s 532 Free sound
184. us MER Pee Euer MERCI eben a a Rode 25 53 2 5 nada 25 5 3 3 Defini o da Amostras e etre re es o n Ret coroado ade siege albe ext 26 5 4 ENTREVISTAS dte rit ariete teria needs 26 5 5 MEIOS UTIEIZADQS 2 3 2 12 niece m e pee epe eee 27 5 6 CONSIDERA ES SOBRE O CAP TULO esee 27 CAP TULO 6 AN LISE E DISCUSS O DOS RESULTADOS 28 6 1 A oe d ER IRR 28 6 2 ANALISE DOS DADOS toti eti ird edited 28 6 2 1 Caracteriza o dos Bin mios esses nass eset seran asas nnn 28 6 2 2 An lise dos Resultados edere oet rti aee trn een coeur paru epo o Ne TRUE 29 6 3 ANALISEDE ENTREVISTAS eae cepta SS cadena 30 6 3 1 An lise Quantitativa Quest o 21 31 6 3 2 Quantitativa Quest o 92 4 31 6 3 3 An lise Quantitativa Quest o N 32 6 3 4 An lise Ouantitativa A Quest o NOM PR UR ra 32 6 3 5 An lise Diuantitativa A Quest o 5 deque tpe quete etes RUF OBRA ERA De RASA 33 6 3 6 An lise Quantitativa Quest o N96 uo s
185. vel Entrevistado N N o porque quanto mais cedo iniciarmos o treino maiores s o as 2 probabilidades de sucesso do bin mio Entrevistado N No estudo em quest o poder ter tido alguma preponder ncia uma vez 3 que um cachorro ainda n o tem a personalidade totalmente definida e como tal mais inconstante Entrevistado N No caso dos c es novos que foram alvo deste estudo alguns deles pareciam 4 bons animais de trabalho e depois revelaram que n o Inclusive alguns j foram abatidos ao servi o Por serem cachorros mais f cil construir uma rela o s lida Por outro lado nem todos os c es t m as caracter sticas ideais e isto dif cil de avaliar quando s o cachorros Entrevistado N O problema no nosso projecto n o foi tanto a idade dos c es como o facto 5 de os c es serem oriundos de fam lias civis onde n o foram tratados devidamente AN LISE DA COMUNICA O NO BIN MIO CINOT CNICO Ap ndices An lise de Conte do Quest o N 4 Resposta n 4 Entrevistado N 1 Entrevistado N 2 Entrevistado N 3 Entrevistado N 4 Entrevistado N 5 Quadro D 4 An lise de conte do Quest o n 4 Quais foram as grandes dificuldades sentidas ao longo de todo o processo de treino Falta de continuidade do treino devido limita o de tempo inerente aa actividade operacional Falta de acompanhamento adequado Dificuldade em escreve
186. vi lo para Sitsom AN LISE DA COMUNICA O BIN MIO CINOTECNICO 22 Capitulo 4 Treino Canino No entanto transcri o desse mesmo sinal pode ser feita atrav s de comandos a dist ncia atrav s do movimento da m o que trancrito fica Sit M o movimento para cima a m o direita em frente do nariz do c o Sinal Forma A linguagem SMAF constitui se como um c digo uma linguagem de computador como tal todos os conceitos explorados anteriormente das teorias behavioristas castigos refor os entre outros s o portadores de um determinado c digo ou letra que se lhe encontra associado e que necess rio saber para escrever em linguagem SMAF Como acima mencionado este tipo de linguagem obriga que o treino seja antecedido pelo planeamento materializado atrav s de um Plano de Ac o POA que um programa que consiste num ou em v rios passos da ac o PRS possuindo um objectivo claro e definido DLO e uma lista de sinais refor os e castigos SRP 4 5 CONSIDERA ES SOBRE O CAP TULO Neste cap tulo que se constitui como fulcral no mbito do presente trabalho pretendeu se essencialmente transmitir ao leitor os conceitos necess rios para a compreens o dos objectivos tra ados para o presente TIA Efectuou se a an lise do treino canino abordando conceitos behavioristas no qual se destacam as teorias do condicionamento cl ssico e do condicionamento operante ou instrumental Os conce
187. xerc cios propostos podem ser observados na tabela n 6 3 Nela indicamos os valores m nimos m ximos m dios e respectivos desvios padr o Tabela 6 3 Pontua o Estat sticas Descritivas 25 22 cas Desvio N M nimo M ximo M dia padr o Exerc cios com trela A 22 8 28 19 55 5 298 Exerc cios sem trela B 22 20 48 34 00 7 880 Rapel Devant C 22 0 16 11 27 4 388 Nota 22 43 47 92 39 70 454 15 68 Para a compara o das duas linguagens de comunica o iremos analisar o desempenho do bin mio nos tr s exerc cios propostos usando para aceitar ou rejeitar a hip tese nula um n vel de signific ncia a lt 0 05 No entanto como as vari veis dependentes s o de tipo quantitativo e pretendemos comparar dois grupos de bin mios treinados segundo linguagens distintas iremos usar o teste t de Student para amostras independentes Para que este teste seja considerado AN LISE DA COMUNICA O BIN MIO CINOTECNICO 29 Capitulo 6 An lise Discuss o dos Resultados adequado t m de se verificar determinados pressupostos nomeadamente a exist ncia de uma normalidade de distribui o dos valores homogeneidade de vari ncias tendo se analisado com o teste de Kolmogorv Smirnov e o teste de Levene No entanto no exerc cio designado por rapel devant o pressuposto de normalidade n o estava satisfeito o que conduziu ao uso de um teste alternativo o teste de Mann Whitney Tabela 6 4 Teste t
188. zer a prepara o e treino para o servi o militar e policial da GNR 5 Que o pessoal inicial do ser aquele que iniciou a sua forma o no C A C da Guardia Civil em Espanha no 2 semestre de 1956 6 Que os animais que inicialmente constituir o o C I C ser o os que receberam instru o na Guarda Civil no 2 semestre de 1956 Em 1989 criada no CIGNR a Companhia Cinot cnica constitu da pelo respectivo Comando pela Enfermaria Cinot cnica Central e pelo Destacamento Operacional cuja miss o compreendia quatro vectores Instru o Operacional Honor fico e Procria o Com a publica o da lei que aprovava a org nica da Guarda DL 231 93 de 26 Junho o Centro de Instru o da Guarda passou a Escola Pr tica da Guarda onde al m das compet ncias referidas no n 1 do art 64 da supracitada lei respons vel nos termos do n 2 do mesmo artigo pela instru o cinot cnica e pela aquisi o de c es em colabora o com a Chefia do servi o Veterin rio O distintivo da Especialidade de Cinotecnia Anexo J surge a 2 de Mar o de 1998 por despacho do General Comandante Geral da GNR a que se refere a Nota n 1952 03 01 04 08 cuja descri o her ldica e respectivo 7 representada por um trevo de quatro folhas de verde carregado com uma cabe a de c o de ouro sotoposta ao trevo e uma espada antiga em pala Por fim em 2008 foi criado o

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