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completo cd - Repositório Científico do IPCB

1. Ap s a reflex o com a professora cooperante pudemos chegar conclus o que no que diz respeito ao dom nio do rato apenas tr s alunos o movem de forma lenta e todos os alunos sabem clicar nos bot es corretos Relativamente ao dom nio do teclado nota se uma maior dificuldade por parte dos alunos apesar da maioria apresentar um dom nio considerado de m dio a bom Quanto autonomia podemos dizer que existe um equil brio 55 T nia Vanessa Costa Pequeneza 6 4 1 1 Primeira sess o de interven o Data 18 de janeiro de 2012 Software GCompris Exerc cio O Tangram Esta primeira sess o ocorreu no dia 18 de janeiro de 2012 Nesta sess o e ap s todo o grupo ter sido informado desloc mo nos para a sala de inform tica Ao chegar sala os alunos distribu ram se pelos computadores dois alunos por cada computador sentando se nos seus lugares habituais de quando t m a disciplina de ITIC A sala j se encontrava preparada para receber os alunos tendo j todos os computadores ligados Antes de qualquer aluno iniciar a atividade a investigadora come ou por explicar todos os passos necess rios at chegarem s atividades a realizar Ao mesmo tempo todos estes passos estavam a ser projetados para que todos os alunos os pudessem visualizar Os alunos iam executando os passos medida que estes eram explicados e executados pela investigadora Depois de todos os alunos j terem seleciona
2. a escola tem tido um papel preponderante na redu o das desigualdades de acesso s novas tecnologias ME 2007 p 3 Neste dom nio o Minist rio da Educa o tem vindo a legislar a integra o das TIC no curr culo nomeadamente na cria o de documentos 1 T nia Vanessa Costa Pequeneza orientadores para a pr tica docente como as Compet ncias Essenciais para o 1 Ciclo do Ensino B sico as Metas de Aprendizagem e os Decretos Lei Decreto Lei 6 2001 e Decreto Lei 140 2001 No que diz respeito s Compet ncias Essenciais expressas no Curr culo Nacional do Ensino B sico os alunos ao conclu rem a educa o b sica devem ser capazes de mobilizar saberes culturais cient ficos e tecnol gicos para compreender a realidade e para abordar situa es e problemas do quotidiano e usar adequadamente linguagens das diferentes reas do saber cultural cient fico e tecnol gico para se expressar Relativamente s metas estas indicam que os alunos devem desenvolver com o apoio e orienta o do professor trabalhos escolares com recurso a ferramentas digitais fornecidas para representar conhecimentos ideias e sentimentos Neste documento tamb m refor ada a ideia de que os alunos devem adotar comportamentos elementares de seguran a na utiliza o das ferramentas digitais fornecidas respeitando os direitos de autor Perante estes factos sentiu se necessidade de investigar qual o contributo do software educativo SE com
3. Estudo do Meio e A sua identifica o a sa de do seu corpo a seguran a do seu corpo e Os membros da sua fam lia outras pessoas com quem mant m rela es pr ximas L ngua Portuguesa descoberta de si mesmo e Vocabul rio campo sem ntico e lexical articula o entoa o pausa letra mai scula min scula imprensa manuscrita direccionalidade da escrita fronteira de palavra letra f F letra palavra frase sons e fonemas s laba Fun es da leitura e N meros naturais Matem tica e Opera es com n meros naturais adi o e subtra o e Pintura Pl stic e Colagem a e Recorte Expres Fis sico e des e Motricidade global motora Musica e Saber escutar para cantar can es l e Mimar com gestos corporais Quadro 3 Conte dos percurso de aprendizagem onde foi inserida a 3 aplica o do Software Educativo 2 Elemento Integrador 102 Uma Aplica o de Software Educativo no 1 Ciclo do Ensino B sico O elemento integrador deste percurso um Palha o O palha o funcionar como elemento integrador na medida que vai ser ele que nos vai informar sobre as tarefas a executar durante todo o percurso 3 Materiais A escolha dos materiais foi feita tendo como primordial aten o aos objetivos pretendidos Os materiais escolhidos foram computador tela videoprojetor l pis de carv o l pis de cor borracha quadro giz
4. Quando abrimos o programa ouvimos uma m sica e ap s o final da m sica dito o nome do programa GCompris E poss vel aceder s v rias atividades atrav s de um clique nos cones existentes na barra que encontramos esquerda Neste menu antes de se selecionar 30 Uma Aplica o de Software Educativo no 1 Ciclo do Ensino B sico qualquer dos cones ouve se uma m sica animada e ao posicionarmos o rato sobre cada um dos cones este muda de cor e ouve se um som diferente ao mesmo tempo que d a indica o das atividades que desenvolve Assim podemos ver o que representam cada cone A descoberta do computador v rias atividades com os perif ricos do computador Atividades de descoberta v rias atividades com cores sons mem ria Atividades com Puzzle Atividades l dicas Atividades de matem tica conta os objetos jogo de memoria com numera o pares de dados e n meros Atividades de leitura a letra que falta pratica a leitura na horizontal Atividades de experimenta o o ciclo da gua p ra quedista Atividades de estrat gia xadrez quatro em linha Ainda na p gina inicial podemos encontrar uma barra de controlo na parte inferior com quatro cones S Sair do programa ao pressionarmos neste cone aparece automaticamente uma janela que a figura 7 representa a confirmar se queremos mesmo sair do programa a GCompris Confirma o D GCompris val encerarse
5. 1 anexo II o durante a leitura leitura da hist ria at ao diapositivo 7 o depois da leitura reconto a partir da observa o das imagens do livro anexo III interpreta o da hist ria realiza o da ficha de leitura anexo IV e Lan amento de uma adivinha o interroga o aos alunos de quais os primeiros livros que o Lobo leu adivinhas e hist rias o leitura da seguinte adivinha Estou no boi no burro e na borboleta No Bernardo na Beatriz e na boca da baleia Quem sou o treino no caderno di rio do grafema b 98 Uma Aplica o de Software Educativo no 1 Ciclo do Ensino B sico Jogo do ouvido atento os sons dos animais presentes na hist ria o audi o do sons o os alunos identificam quais os sons ouvidos e dizem a ordem pela qual surgiram Lan amento de um desafio o Quantas eram as personagens da hist ria Quantas faltavam para chegar a uma dezena Resolu o do desafio no caderno di rio o corre o em grande grupo Elabora o da ficha de trabalho do manual de matem tica anexo V o proje o do livro digital e explica o inicial o resolu o da ficha de trabalho o corre o em grande grupo Observa o e explora o do quadro os dias da semana anexo VI leitura e explora o do poema os dias da semana anexo VII M mica de algumas atividades que os alunos realizam durante a semana o os alunos 1 de cada vez v o frente e faze
6. 72 Uma Aplica o de Software Educativo no 1 Ciclo do Ensino B sico Cap tulo VII Reflex o Final Neste cap tulo come amos por apresentar uma s ntese das principais conclus es do estudo 7 1 Posteriormente s o apresentadas as principais limita es do estudo assim como as maiores dificuldades sentidas 7 2 Finalizamos com algumas sugest es para investiga es futuras 7 3 7 1 Principais conclus es do estudo A sociedade atual vive j h alguns anos grandes transforma es sociais e tecnol gicas Estas mudan as afetam a forma como trabalhamos como nos relacionamos uns com os outros como ocupamos os tempos livres e como adquirimos o conhecimento do que se passa no mundo Neste contexto as TIC s o os principais agentes desta transforma o Pires 2009 Assim como j referido temos assistido a uma grande evolu o das tecnologias e a sua t o r pida expans o tem vindo a abrir novos horizontes levando ao surgimento de novos recursos sendo um deles o software educativo Existe atualmente uma infinidade de software educativo que se encontram dispon veis no mercado e que exploram os conte dos das v rias reas curriculares podendo ser usados pelos alunos em casa ou at mesmo nas escolas como um recurso extra para as aulas O software educativo um recurso educativo e tem como seu grande objetivo apoiar refor ar ou complementar as aulas A utiliza o do software permite vivenciar situa es
7. Calendariza o das aplica es do Software Educativo GCompris 48 Quadro 8 Calendariza o do desenvolvimento da investiga o 51 Quadro 9 S ntese com as sec es apresentadas no question rio 64 Lista de Tabelas Tabela 1 Avalia o da Compet ncias digitais ra Tabela 2 Avalia o da compreens o da atividade O Tangram 1 tarefa de aprendizagem A E asse L GR ed USD dao Sabia A T Tabela 3 Avalia o da compreens o da atividade O Chap u M gico 2 tarefa de aprendizapem ssa sas AE A A E E E E E E fas irado es saida cada dai onda Tabela 4 Avalia o da compreens o da atividade Jogo da Mem ria com Numera o 3 tarefa de aprendizagem reatar narra Tabela 5 Avalia o da compreens o da atividade Desenha com n meros 4 tarefa de aprendizagem reui iieiaeie e anata Ea Nae ei iara ETa nanana nana xi Lista de abreviaturas ME Minist rio da Educa o SE Software Educativo TIC Tecnologias de Informa o e Comunica o PTE Plano Tecnol gico da Educa o xii Uma Aplica o de software educativo no 1 Ciclo do Ensino B sico Introdu o As tecnologias p em disposi o dos cidad os uma massa extraordin ria de informa o colocando escola e aos professores o desafio de desenvolver nos jovens a capacidade de lidar de forma cr tica e pertinente com esse r
8. Exm Sr Diretor do Agrupamento de Escolas Cidade de Castelo Branco T nia Vanessa Costa Pequeneza aluna do Curso de Mestrado em Educa o Pr Escolar e Ensino do 1 Ciclo do Ensino B sico da Escola Superior de Educa o de Castelo Branco ESECB a frequentar o est gio na sede do seu Agrupamento de escolas Cidade de Castelo Branco na turma do 1 A vem por este meio solicitar autoriza o para desenvolver junto dos seus alunos desta turma uma interven o pedag gica de car ter investigativo com vista a dar resposta a uma das componentes obrigat rias do Est gio Realiza o de uma investiga o com alunos O projeto de investiga o que segue em anexo a este pedido foi aprovado em reuni o do Conselho T cnico Cientifico da ESECB no dia17 de novembro de 2011 e tem a orienta o do Professor Doutor Henrique Teixeira Gil O mesmo subordinado ao t tulo Uma aplica o de software educativo no 1 Ciclo do Ensino B sico Decorrente da implementa o do projeto o Agrupamento de Escolas do qual V Ex Diretor receber uma c pia do respetivo relat rio de Est gio Atenciosamente pede deferimento Castelo Branco 10 de novembro de 2011 A Aluna T nia Vanessa Costa Pequeneza 83 Anexos Anexo II Gui o de an lise de Software Educativo 1 Na caixa T tulo G Compris Destinat rios 2 aos 10 anos rea Tem tica Portugu s Matem tica Estudo do Meio Objetivos Apresentar uma alternat
9. um processo de organiza o de dados onde se deve salientar os aspetos essenciais e identificar fatores chave Por fim a interpreta o diz respeito ao processo de obten o de significados e ila es a partir dos dados obtidos Tomando como refer ncia os tr s momentos referidos no par grafo anterior e adequando os ao presente estudo podemos dizer que a descri o corresponde escrita de textos resultantes das observa es das atitudes e rea es dos alunos durante a utiliza o do software educativo GCompris A an lise corresponde ao resumo e ou estrutura o das notas de campo e dos question rios e a interpreta o dos resultados ser obtida atrav s de resumos finais baseados na an lise dos dados semelhan a de Wolcott Miles e Huberman citados por Vale 2004 prop em um modelo de an lise na investiga o qualitativa que consiste em tr s momentos a redu o dos dados a apresenta o dos dados e as conclus es e verifica o A redu o dos dados corresponde ao processo de selecionar simplificar e organizar todos os dados obtidos durante a investiga o A apresenta o dos dados refere se ao momento em que a informa o organizada e compactada para assim o investigador poder ver r pida e eficazmente o que se passa no estudo Por ltimo as conclus es e verifica o corresponde extra o de conclus es de toda a informa o recolhida organizada e compactada que est o dependentes 52
10. Bona B 2009 An lise de Softwares Educativos para o Ensino de Matem tica nos anos iniciais do Ensino Fundamental Experi ncias em Ensino de Ci ncias V4 1 p 35 55 Brasil Universidade Luterana do Brasil Carvalho A 2005 Como olhar criticamente o software educativo multim dia Cadernos SACAUSEF Sistema de Avalia o Certifica o e Apoio Utiliza o de Software para a Educa o e a Forma o Utiliza o e Avalia o de Software Educativo N mero 1 Minist rio da Educa o 69 82 85 86 Chagas I 1998 Software educativo O que dizem os professores In CNE Org 4 sociedade de informa o na escola pp 111 117 Lisboa CNE Coutinho C amp Junior B 2008 A Complexidade e os Modos de Aprender Na Sociedade do Conhecimento In Ferreira J amp Sim es A Org Actas Do XV Col quio AFIRSE Complexidade um novo paradigma para investigar e intervir em educa o s p Lisboa FPCE UL Acedido em 22 de fevereiro de 2013 em http repositorium sdum uminho pt bitstream 1822 6501 1 Afirse 202007 20Final pdf Coutinho C 2008 A qualidade da investiga o educativa de natureza qualitativa quest es relativas fidelidade e validade Acedido a 30 de janeiro de 2013 em http repositorium sdum uminho pt bitstream 1822 7884 1 005a015_ART01_Coutinho rev_OK pdf Coutinho C Sousa A Dias A Bessa F Ferreira M Vieira S 2009 Investiga o ac o Metodologia Preferencial na Pr ticas Ed
11. Ciclo do Ensino B sico 7 Diz o que consegues fazer no computador Ligar e desligar o computador sozinho _Jusar o rato do computador usar o teclado do computador Ir internet sozinho i Outras Quais 8 Indica quais as atividades que fazes no computador Pesquisa na internet Elaborar trabalhos JJogos Jtrabalhos de casa J Desenhar Utiliza o de software educativo E Outras Quais 9 Utilizas o computador para te ajudar a aprender melhor sim Jn o Porqu 10 Indica o que mais gostas de fazer no computador Pesquisar Jogar Utilizar programas educativos Outro O qu D a tua opini o 11 Gostavas de utilizar o computador na sala de aula sim Jn o Porqu 87 Anexos 12 Gostaste de usar o programa G Compris para trabalhar a matem tica Sim N o 13 Achas que aprendes mais utilizando o programa 14 Conseguiste aprender matem tica com este programa educativo Sim N o 15 O que melhor para aprender matem tica Utilizar programas educativos Utilizar o manual de matem tica 3 Utilizar fotoc pias de fichas de trabalho 1 Ouvir a professora Jogar 16 Na tua opini o a utiliza o do programa educativo GCompris foi importante Quais as raz es 88 Uma Aplica o de Software Educativo no 1 Ciclo do Ensino B sico Anexo IV Gui o orientador da entre
12. Uma Aplica o de Software Educativo no 1 Ciclo do Ensino B sico da quantidade de notas tiradas dos m todos usados e principalmente da experi ncia do investigador no campo Na an lise dos resultados propriamente ditos o investigador teve o cuidado e a preocupa o de ler todos os registos mais do que uma vez nomeadamente as notas de campo sendo realizada a transcri o de todos os registos O material recolhido ao longo da investiga o foi organizado para a realiza o de uma an lise pormenorizada e indutiva Para realizar a an lise dos dados recolhidos atrav s dos question rios recorremos estat stica descrita Assim apresentamos os dados atrav s de gr ficos circulares e de barras onde s o expressas as frequ ncias relativas que expressam o n mero de vezes que uma determinada vari vel assume esse valor A avalia o das compet ncias digitais que foi feita recorrendo s grelhas de observa o constru da pela investigadora e pela professora cooperante foi atribu do a cada aluno uma letra do alfabeto de modo a manter a confidencialidade e anonimato dos alunos 6 3 Triangula o dos dados Numa investiga o fundamental que todo o investigador se preocupe com as quest es da fiabilidade e viabilidade dos m todos a que recorre A fase correspondente an lise e interpreta o dos dados recolhidos exige do investigador o respeito por determinados procedimentos anal ticos que asseguram que as per
13. a professora diz considero ter os conhecimentos b sicos para trabalhar com os alunos no entanto tenho algumas lacunas que algumas vezes criam algumas dificuldade e que por isso mesmo necess rio despender demasiado tempo para as minimizar Relativamente sec o B da entrevista Utiliza o das TIC no processo de ensino aprendizagem a professora afirmou habitual utilizar o computador nas minhas aulas com a utiliza o do PowerPoint da plataforma Moodle na explora o de diversos sites complementar conte dos matem ticos para fazer pesquisas para ler e explorar livros de literatura infantil e consultar e manuais Considera que a utiliza o do computador na sala de aula s poder trazer desvantagens obst culos na aula se esta n o for bem preparada As estrat gias que considera mais adequadas para a utiliza o do computador na sala de aula referem se utiliza o do processamento de texto a execu o de pesquisas na Internete a 70 Uma Aplica o de Software Educativo no 1 Ciclo do Ensino B sico utiliza o de software de referir que a docente utiliza o computador quase todos os dias porque a turma tem muitos alunos e com o computador refere ser mais f cil motiv los captar e manter a aten o dos alunos durante mais tempo salienta ainda que com o computador tem aprendido novas formas de ensinar apesar de n o referir nenhuma em concreto Na sec o C referente ao software edu
14. o 3 tarefa de aprendizagem Compreens o da atividade Sim N o Notas Compreendem a tarefa Todos os alunos compreenderam a tarefa n o surgindo quaisquer tipo de d vidas Sabe utilizar os bot es do rato Todos executaram sem problema para selecionar a carta que x quer virar Tem boa mem ria Pudemos verificar que os alunos D T M e K n o tinham muito boa mem ria e x muitas das vezes n o se esfor avam clicando aleatoriamente nas cartas para ver se acertavam Sabe adicionar x Todos os alunos souberam fazer as adi es Na realiza o da segunda atividade figura 23 todos os alunos conseguiram executar com sucesso mostrando se muito entusiasmados aquando da descoberta das imagens escondidas o que os motivou para fazerem a sequ ncia completa Dissenha cat Hemes Dec enTes magan agua Nien Cade tese step Dredg 1 qr E igp qiia o ba a Figura 23 Janela de sele o da atividade Desenha com N meros 62 Uma Aplica o de Software Educativo no 1 Ciclo do Ensino B sico Tabela 5 Avalia o da compreens o da atividade Desenha com N meros 4 tarefa de aprendizagem Compreens o da atividade Sim N o Notas Compreendem a tarefa x Todos os alunos compreenderam a tarefa Sabe utilizar os bot es para Todos executaram sem problema selecionar o n mero O aluno Q apresentou algumas d vidas no Sab tar de 1a
15. o a resolu o de problemas a explicita o de estrat gias de regras e de defini es a descoberta de regularidades a execu o de tarefas e o treino de t cnicas e procedimentos matem ticos Devem ser auxiliadas por materiais estruturados e n o estruturados e por aspetos n o formais 18 Outras propostas medidas de avalia o 112
16. s do processador de texto ii Manusear informa o pesquisando selecionando analisando e interpretando dados iii Efectuar investiga es matem ticas ou explorar representa es de situa es reais ou imagin rias baseadas no computador iv Explorar as TIC tendo em vista o desenvolvimento de aspectos criativos e est ticos v Projectar fazer medir e controlar no ambiente f sico utilizando v rias ferramentas materiais sensores interruptores e computadores na ci ncia matem tica artes e estudos ambientas vi Identificar algumas consequ ncias das TIC na sociedade e nos indiv duos Estes objetivos devem ser desenvolvidos numa sequ ncia progressiva de aprendizagem ao longo da escolaridade b sica tendo como refer ncia o pensamento e a ac o perspectivando o acesso cultura tecnol gica ME 2001 p 191 Para finalizarmos este subcap tulo consideramos importante fazer ainda refer ncia s vantagens e aos inconvenientes que as TIC podem apresentar Na opini o de Paiva e Fiolhais 2002 algumas vantagens na utiliza o das TIC s o Facilidade no acesso a diferentes fontes de conhecimento Permitir combinar diferentes dom nios que se desejem estudar Constituir um instrumento pedag gico que permite conjugar diferentes programas e m todos de educa o e forma o O contexto pessoal ou seja a forma como os professores e alunos usam o computador independentemente da sua rela o
17. teclado do computado 46 sabe utilizar a internet e 15 consegue fazer outras atividades essas atividades s o fazer desenhos jogar ir ao Moodle e ver filmes como se pode observar no Gr fico 10 Compet ncias dos alunos Outras Ir internet sozinho Usar o teclado do computador E n o Usar o rato do computador Esim Ligar e desligar o computador sozinho Gr fico 10 Compet ncias dos alunos no uso do computador O gr fico 11 apresenta as respostas dos alunos obtidas na quest o 7 relacionada com as atividades que os alunos fazem no computador Foi poss vel verificar que as atividades que os alunos mais fazem no computador a de jogar 85 Tamb m verificamos que de seguida vem a utiliza o de software educativo com 50 o que muito importante para o nosso estudo no entanto as crian as n o conseguiram indicar qual o software que dizem que utilizavam Verificou se ainda que 46 elaboram trabalhos 38 fazem os trabalhos de casa 35 fazem pesquisas na internet e 12 fazem desenhos 66 Uma Aplica o de Software Educativo no 1 Ciclo do Ensino B sico Atividades que fazem no computador Trabalhos de casa A Jogos B n o Elaborar trabalhos gd Utiliza o de software educativo Desenhar Pesquisa na internet do a dd Gr fico 11 Atividades que os alunos fazem no computador Quando perguntado aos alunos se utilizam o computador para os ajudar a aprende
18. 1 Ciclo do Ensino B sico Menu Principal do GCompris dirigi athoa ii rias lira es e bComprio ma chaga de stiilis n joga mimis puro cria o o partir doring de iiki Figura 10 Janela com os pr requisitos objetivos e instru es do programa Ao selecionarmos um cone da barra da esquerda v o nos aparecer as atividades pertencentes a esse cone A figura 11 apresenta nos um desses exemplos Figura 11 Atividades pertencentes ao cone das atividades da matem tica Como se pode observar na Figura 11 mesmo depois de se selecionarmos um cone da barra posicionada ao lado esquerdo a barra de ferramenta na parte inferior mantem se de referir que a barra da esquerda continua sempre presente dando a possibilidade de podermos mudar para outra sess o caso seja necess rio Na altura em que escolhemos a atividade que queremos utilizar dada uma ajuda auditiva explicado as instru es da atividade J4 A navega o desde programa muito simples e de f cil compreens o O grafismo cuidado simples e atraente utilizando cores vivas e atrativas As m sicas s o alegres e bem escolhidas sendo os efeitos sonoros de qualidade e utilizados de forma apropriada As vozes utilizadas s o claras e n tidas Tendo em considera o estas caracter sticas pode afirmar se que h uma grande facilidade e ades o por parte dos alunos no acesso a este software educativo 33 T nia Vanessa Costa Pequeneza Este softw
19. 100 Gr fico 13 Opini o dos alunos sobre o que melhor para aprender Matem tica Relativamente ltima pergunta do question rio onde se pretendia averiguar o grau de satisfa o na utiliza o do GCompris 96 dos alunos dizem que a utiliza o deste programa foi importante Apesar de facilmente responderem quest o quando era pedido que justificassem os alunos apresentavam alguma dificuldade em faz lo A maioria das justifica es apresentadas era 68 Uma Aplica o de Software Educativo no 1 Ciclo do Ensino B sico A assim mais divertido e conseguimos aprender melhor D com o programa sentimo nos mais motivados e X o programa tamb m bom porque apresenta ajudas Os 4 dos alunos que disseram que n o tinha sido importante utilizar o programa justificaram se simplesmente dizendo que preferiam aprender com os materiais da sala de aula Chegados ao final da an lise dos question rios podemos concluir que a maioria dos alunos domina facilmente o computador o que vem comprovar que as crian as cada vez mais t m acesso s novas tecnologias mesmo antes de entrarem na escolariza o de salientar que estes alunos apenas se encontram no 1 ano do Ensino B sico e que ainda n o adquiram o Magalh es inserido no mbito do projeto e Escolinhas e por isso utilizam o computador pessoal dos pais ou o seu pr prio computador Verificamos ainda que alguns alunos j uti
20. J na entrevista podemos constatar atrav s das seguintes declara es Pode corrigir melhorar tirar d vidas em tempo til trabalhar de acordo com o seu ritmo e portanto a motiva o grande e eficaz com o computador mais f cil motivar captar e manter a aten o dos alunos durante mais tempo Nas notas de canto a investigadora tamb m salienta o facto da motiva o estar sempre presente a par com o interesse demostrado pelas tarefas Tamb m podemos considerar que o esp rito de coopera o e a partilha estiveram sempre presentes ao longo de todas as tarefas e esta evid ncia encontra se presente nos dados recolhidos Nos question rios M como no computador estamos dois podemo nos ajudar J na entrevista feita professora cooperante passa se a apresentar a sua opini o Promove o trabalho em equipa a coopera o e partilha Quanto opini o que possuem sobre se o computador pode ajudar para aprender melhor nos question rios a maioria responde afirmativamente com as seguintes justifica es C com o computador posso procurar informa o e praticar a escrita Quanto entrevista a professora cooperante real a o facto do computador ajudar na pr tica letiva C utilizo o computador praticamente todos os dias porque as turmas t m muitos alunos e com o computador mais f cil motivar captar e manter a aten o dos alunos durante mais tempo
21. Matem tica O Estudo de Caso Revista da Escola Superior de Educa o vol 5 Escola Superior de Educa o de Viana do Castelo 171 202 Vieira F 1999 Avalia o de Software educativo Reflex es para uma an lise criteriosa Acedido a 22 de outubro de 2011 em http edutec net Textos Alia MISC edmagali2 htm Wild M 1996 Technology Refusal rationalising the failure of students and beginning teachers to use computers British Journal of Educational Technology Zabalza M 1985 Teor a y Pr tica del dise o curricular Santiago de Compostela Universidad de Santiago de Compostela Legisla o Consultada Decreto Lei n 6 2001 de 18 janeiro Estabelece os princ pios orientadores da organiza o e da gest o curricular do ensino b sico bem como da avalia o das aprendizagens e do processo de desenvolvimento do curr culo nacional Acedido a 5 de julho de 2011 de http www gave min edu pt np3content newsld 31 amp fileName decreto lei 6 2001 pdf Lei n 46 86 de 14 de outubro Lei de Bases do Sistema educativo LBSE Depacho N 232 ME 96 acedido a 30 de maio de 2012 de http www imultimedia pt apm progno html 81 T nia Vanessa Costa Pequeneza Anexos 82 Uma Aplica o de Software Educativo no 1 Ciclo do Ensino B sico Anexo I Pedido de autoriza o formal entregue ao diretor da institui o de ensino E g INSTITUTO POLIT CNICO DE CASTELO BRANCO ESCOLA SUPERIOR DE EDUCA O
22. Neste jogo o utilizador ter que contar o n mero de estrelas que ficam escondidas no chap u m gico Para as estrelas se esconderem dentro do chap u m gico necess rio o utilizador clicar com o rato em cima do chap u Depois tem que contar o n mero total de estrelas que viu entrar e de seguida ter que selecionar em baixo o n mero de estrelas que contou Quando o utilizador seleciona o n mero de estrelas correto uma voz exclama um dos v rios feedback positivos j mencionados anteriormente enquanto o utilizador n o selecionar o n mero pretendido de estrelas n o existe qualquer tipo de feedback Nesta atividade h a possibilidade de passar para um n vel seguinte sem que o n vel anterior tenha sido efetuado 3 1 3 Desenha com N meros Desenha com n meros apresenta se com o objetivo de treinar a numera o Os utilizadores ter o que desenhar uma figura definindo os seus contornos clicando nos n meros por ordem crescente Figura 16 Janela da atividade Desenha com n meros 37 T nia Vanessa Costa Pequeneza Nesta atividade existem tr s n veis sendo que no primeiro n vel existem quatro imagens diferentes para construir enquanto no segundo e terceiro n veis existem apenas tr s imagens diferentes Este jogo d a possibilidade de passar para outro n vel desejado sem que o n vel anterior tenha sido realizado Tal como no jogo anterior 3 1 2 quando o utilizador acaba o desenho ouve se uma voz co
23. a e Com Figura 7 Janela de confirma o para sair do programa 31 T nia Vanessa Costa Pequeneza Informa es ao pressionarmos neste cone aparece automaticamente uma janela que a figura 8 representa que fornece informa es sobre o programa Informa es Acerca do GCompris pu dd Cap ac ra Altar Prue Giaa GCompris VIZ mi Capitales Pisci Delea Job Jonge Tea Cirie Dihina Frey Pnn Frente Dae Muski fa aberti Ol gai Mlaka ije imie Fad Da Halihiii b miiss i impa apami JELICRLO Ares tomo GetrILE Cher Pie onneamme as a gih Gemo apoie de cam Higa saae Nat lmit Este por does Sor a Duane Lofelo Atiina me Fror Siwan Franke E E Crewin aain 301i Rra boaii bral P hiiii Fiu cada Dm anpa W d JEE thami a d ama bia TT al Figura 8 Janela de informa es acerca do programa Configura es ao pressionarmos neste cone aparece automaticamente uma janela que a figura 9 representa onde podemos alterar as configura es do programa Configura o do GCompris Ecr miang M sica Sa Amplia o Tempotizadar lento Tema batytoy Lise GEANOE aeltryaistran tr Preta dor ZEZ Figura 9 Janela com as configura es do programa Ao pressionarmos neste cone aparece automaticamente uma janela que a figura 10 KR reresers onde podemos encontrar os pr requisitos os objetivos e as instru es do programa 32 Uma Aplica o de Software Educativo no
24. caderno di rio palha o calend rio m vel anual e semanal ficha de avalia o de l ngua portuguesa ficha de avalia o de estudo do meio ficha de avalia o de matem tica regras do jogo os s lidos geom tricos hist ria A origem das Zebras gui o de aprendizagem n 1 e 2 s lidos geom tricos arcos cartolina com descri es dos s lidos len os cord es plasticina gui o de aprendizagem n 2 can o jogo do loto consoantes 4 Tarefas de ensino aprendizagem Dia 14 de fevereiro de 2012 e Resolu o de uma ficha de avalia o de l ngua portuguesa anexo I o leitura e explica o por parte da professora dos exerc cios da ficha de avalia o o resolu o da ficha e Apresenta o e explora o dos s lidos geom tricos o relembrar os nomes dos s lidos e conversa sobre as semelhan as dos mesmos o apresentar apenas um s lido geom trico escolhido aleatoriamente e questionar os alunos se acham que aquele s lido desliza ou rola prever o realizar um exerc cio com os alunos oralmente pretendendo estudar as formas como podemos agrupar os s lidos geom tricos rolam deslizam ou rolam e deslizam o perguntar aos alunos quais as figuras geom tricas pol gonos presentes nos s lidos geom tricos apresentados e Jogo dos s lidos geom tricos o explica o das regras anexo II e exemplifica o do jogo o execu o do jogo e Apresenta o e explora o da hist ria A ori
25. ci ncias etc tendo em vista objetivos e finalidades no intuito de auxiliar no processo de ensino e aprendizagem J Oliveira 2005 encara o SE como sendo um sistema computacional e interativo intencionalmente concebido para facilitar a aprendizagem de conceitos espec ficos ou seja instrumentos para a aprendizagem de algo Ainda Freitas 1990 citado por Gil 2000 entende por software educativo o produto especificamente concebido para o ensino aprendizagem envolvendo o programa de computador o manual de utiliza o e outros materiais de suporte Assim e em jeito de s ntese poder se afirmar que o conceito de software educativo corresponde a uma aplica o multim dia para a educa o em suporte inform tico e concebido com a finalidade de ser utilizado como meio did tico de forma a facilitar o processo de ensino aprendizagem tendo tamb m o intuito de proporcionar ao usu rio uma intera o mais pr xima do real podendo ser um valioso instrumento para despertar a curiosidade e o interesse do aluno para as tem ticas apresentadas um importante aliado no processo de ensino aprendizagem A utiliza o do software educativo pode trazer grandes potencialidades na aprendizagem pois ao integrar diferentes media na representa o da informa o atrai o utilizador captando a aten o sobretudo a n vel visual e auditivo Conforme Perrenoud 2000 afirma o ato de ensinar tamb m tem que ver com u
26. culo Nacional do Ensino B sico Compet ncias Essenciais Lisboa Minist rio da Educa o ME 2007 Plano Tecnol gico da Educa o anexo Resolu o do Conselho de Ministros n 137 2007 de 18 de Setembro Lisboa GEPE ME ME 2008 Moderniza o tecnol gica do ensino em Portugal Estudo de Diagn stico Lisboa GEPE ME ME 2010 Metas de Aprendizagem Minist rio da Educa o Acedido a 20 de outubro de 2012 em http www metasaprendizagem min edu pt Merrian S 1991 Case study research in education A qualitative approach San Francisco Jossey Bass Publishers Inc Miranda G 1997 As novas tecnologias e a inova o de pr ticas educativas Leituras Inova o n 1 p p 85 92 Lisboa Revista da Biblioteca Nacional Miranda G L 2007 Limites e possibilidades das TIC na educa o S sifo Revista de Ci ncias da Educa o Pp 41 50 Moreira M 2002 Investigaci n En Educaci n En Ciencias M todos Cualitativos Texto de Apoyo n 14 Programa Internacional de Doctorado en Ense anza de las Ciencias Burgos Universidad de Burgos Departamento de Did cticas Espec ficas Moreira A 2002 Crian as e tecnologia tecnologia crian as Media es do educador In Ponte J org A Forma o para a Integra o dos TIC na Educa o Pr Escolar e no 1 Ciclo do Ensino B sico 9 17 Porto Porto Editora Moser C e Kalton G 1971 Survey Methods in Social Investication Londres He
27. da sua tarefa Pode corrigir melhorar tirar d vidas em tempo til trabalhar de acordo com o seu ritmo e portanto a motiva o grande e eficaz 11 Costuma utilizar algum software educativo com os seus alunos Quais os crit rios para a sele o do mesmo Utilizo pouco por falta de conhecimento Seleciono de acordo com os conte dos que pretendo abordar 12 Conhece alguma grelha de avalia o de software educativo Se sim alguma vez j utilizou N o conhe o 13 Alguma vez sugeriu algum software educativo aos seus alunos para a aprendizagem de alguma mat ria Costumo sugerir Este ano coloquei alguns links na plataforma Moodle na disciplina da turma para que os alunos em casa pudessem aceder a esse software 14 Considera que a utiliza o do G Compris foi importante para sistematizar os conte dos matem ticos trabalhados Em que medida Vai continuar a utilizar Quais as condi es que considera fundamentais para a sua utiliza o 111 Anexos Acho que o GCompris foi eficaz para sistematizar os n meros a adi o e a subtra o e para a utiliza o do teclado e do mouse Vou tentar continuar a utilizar Para o utilizar os alunos t m que se deslocar para a sala dos computadores que est pouco dispon vel D Propostas Contributos Reflex es 17 Que propostas tem para trabalhar a aprendizagem da matem tica Nas aulas formais devem estar presentes a comunica
28. dificuldade em Compreendem a tarefa x compreender a tarefa No entanto depois de uma segunda explica o conseguiram perceber Sabe utilizar os bot es para Os alunos D e demostraram alguma inverter e rodar as posi es x dificuldade em saber qual o bot o correto das pe as para inverter para a posi o desejada Clica em cada pe a e desloca o O aluno A apresentou alguma dificuldade rato colocando no local x em clicar na pe a e ao mesmo tempo correto deslocar o rato para o local pretendido Reproduz corretamente a Todos os alunos conseguiram reproduzir a figura modelo utilizando x figura utilizando todas as pe as apesar dos todas as pe as alunos G N e Z utilizarem a ajuda ainda importante referir que no fim da sess o a professora cooperante ficou surpreendida com o comportamento e com os resultados dos alunos tendo referido que A atividade correu bem Estava receosa que os alunos n o estivessem com aten o durante a explica o e que depois surgissem muitas d vidas durante a execu o e causasse algum conflito Sei que eles j utilizam este e outros software nas aulas de ITIC e por isso tive medo 57 T nia Vanessa Costa Pequeneza que n o demostrassem muito interesse Verifiquei que os alunos souberam esperar pela sua vez e encontravam se sempre motivados mesmo quando estavam a observar o colega a realizar a tarefa tive medo que como tinham que esperar pudess
29. e inclui registos detalhados descritivos e focalizados do contexto das pessoas suas a es e intera es efetuadas durante o contexto de observa o Inclui tamb m material reflexivo ou seja notas interpretativas interroga es sentimentos ideias impress es que ocorrem da observa o ou depois das primeiras leituras As observa es podem ser registadas no momento em que ocorre traduzindo as para a forma escrita enquanto a popula o da amostra executa as atividades ou de forma audiovisual Tamb m podem ser registadas depois do momento da ocorr ncia nesta situa o 43 T nia Vanessa Costa Pequeneza s podem ter a forma de registo escrito e normalmente tratam se de apontamentos mais desenvolvidos e detalhados Esteves 2008 Nesta investiga o optamos por registar as notas de campo no momento em que decorria a a o para depois serem discutidas com a professora cooperante e passarmos ao registo de notas mais detalhadas e pormenorizadas Neste estudo tamb m foram registados dados em grelhas de observa o Conv m referir que a observa o realizada as notas de campo e as grelhas de observa o permitiram o cruzamento de dados para o melhor aprofundamento das conclus es a apurar 4 5 3 Inqu rito por question rio Este instrumento define se como sendo uma sequ ncia de perguntas ou interroga es escritas que t m por fim servir de guia e de orienta o num inqu rito Na elabora o deste instru
30. e explica o inicial o resolu o da ficha de trabalho o corre o em grande grupo e Apresenta o do poema anexo XII o os alunos em grupos de 3 treinam a leitura e de seguida apresentam turma o poema expressivamente e Apresenta o e explora o do c rculo com os dias da semana anexo XIV o explica o do funcionamento do c rculo o explora o do c rculo fazendo algumas perguntas sobre a hist rias tais como Se o lobo demorou uma semana a chegar cidade quantos dia foram Se ele saiu numa segunda feira em que dia chegou cidade o tamb m ser o exploradas as palavras anteontem ontem hoje manh e depois de amanha e Elabora o da ficha de trabalho do manual de estudo do meio anexo XV o proje o do livro digital e explica o inicial o resolu o da ficha de trabalho o corre o em grande grupo e Dramatiza o de um excerto da hist ria Um Lobo Culto de Becky Bloom anexo XVI o leitura do excerto por parte da professora o treino da dramatiza o em grupos de 6 elementos o apresenta o turma com o auxilio de 6 m scaras com as imagens da cara de um lobo vaca porco pato coelho galinha anexo XVII Dia 2 de fevereiro de 2012 e Elabora o da ficha de trabalho do manual de l ngua portuguesa anexo XVII o proje o do livro digital e explica o inicial o resolu o da ficha de trabalho o corre o em grande grupo e Jogo de consci ncia fonol
31. e quantos losangos revis o das figuras geom tricas trabalhadas na semana anterior o constru o de algumas figuras no gui o de aprendizagem n 1 anexo VII e projetadas o constru o de figuras a pares e registo atrav s do contorno no gui o de aprendizagem n 1 Apresenta o da fam lia do Nuno o interpreta o da constitui o da fam lia do Nuno o apresenta o de imagens com v rios tipos de fam lias anexo VIII o apresenta o de frases anexo IX que descrevem as v rias fam lias presentes nas imagens e os alunos t m que fazer a correspond ncia Elabora o de um desenho da fam lia o Os alunos elaboram o desenho da sua fam lia e apresentam turma Dia 18 de janeiro de 2012 Utiliza o do Sofwtare Educativo GCompris o breve explica o da atividade Tangram a ser efetuada anexo X o constru o das imagens que o software sugere com as pe as do tangram Elabora o do gui o de aprendizagem n 2 anexo XI o resolu o do gui o individualmente o corre o em grande grupo M mica de figuras geom tricas o proje o de cinco figuras geom tricas quadrado ret ngulo c rculo losango tri ngulo com cores diferentes anexo XII o os alunos vez dirigem se frente escolhem uma das figuras e apenas com gestos descrevem na Juntar s labas para construir palavras o ser o coladas algumas s labas com bostic no quadro os alunos ter o que juntar as s labas que t m a
32. mudan a a que o sistema educativo ter de encontrar respostas Segundo Moreira 2002 as TIC oferecem potencialidades indispens veis escola podendo constituir parte integrante do ambiente de aprendizagem porque permitem aprendizagens flex veis e regulares interessantes e eficazes e sobretudo modelada ao aluno Para Freitas 1992 o facto das TIC 14 Uma Aplica o de Software Educativo no 1 Ciclo do Ensino B sico disponibilizarem instrumentos que contribuem para colocar o aluno no centro do processo ensino aprendizagem v m favorecer a sua autonomia e enriquecer o ambiente onde a mesma se desenvolve permitindo a explora o de situa es que de outra forma seria muito dif cil de realizar possibilitando aos professores e alunos a utiliza o de recursos poderosos bem como a produ o de materiais de qualidade muito superior aos convencionais Na opini o de Ferreira 2009 a utiliza o das TIC contribui para se atingirem as intituladas aprendizagens significativas ao propiciar a utiliza o de recursos variados que permitem uma pluralidade de enfoques dos conte dos abordados contribuindo tamb m para diversificar as modalidades de trabalho escolar e as formas de comunica o e a troca de conhecimentos adquiridos 2 1 2 Projetos Nacionais relacionados com as TIC no sistema educativo Integrar as TIC na escola significa utiliz las de forma natural tanto por parte dos professores como por parte dos alun
33. n o apresentarmos experi ncia a n vel investigacional Outra limita o de cariz temporal dado que esta investiga o foi integrada na pr tica supervisionada do 1 Ciclo do Ensino B sico o facto de termos pouco tempo de est gio e de nos encontrarmos a estagiar em pares pedag gicos Durante este curto tempo tivemos que conhecer a turma para s depois podemos planear as atividades o que fez com que estas s tivessem sido aplicadas nas ltimas semanas de est gio Mas a maior limita o encontrada durante toda esta investiga o foi o facto de n o nos ter sido permitido instalar um outro software nos computadores da sala de inform tica da escola devido a esta circunst ncia fic mos restringidos a utilizar um software que j se encontrava instalado ainda de salientar que para utilizarmos o software t nhamos que nos deslocar para a sala de inform tica sala esta que se encontrava pouco dispon vel Apesar de todas estas limita es tentamos sempre contorn las da melhor maneira poss vel de modo a podermos dar resposta s quest es identificadas inicialmente 75 T nia Vanessa Costa Pequeneza 7 3 Sugest es para investiga es futuras Nos ltimos anos tem se assistido a uma grande mudan a no Programa do Ensino B sico relativamente integra o curricular das TIC no 1 Ciclo do Ensino B sico Deste modo consideramos que seria interessante aplicar este mesmo software educativo G Compris noutros anos de es
34. no in cio da escolaridade In Ponte J org A Forma o para a Integra o das TIC na Educa o Pr Escolar e no 1 Ciclo do Ensino B sico 19 26 Porto Porto Editora Prensky M 2001 Digital natives digital immigrants On the Horizon 9 5 1 2 Acedido a 30 de maio de 2012 em Wwww marcprensky com writing Prensky 20 20Digital 2 ONatives 20Digital W20Immigrants 20 20Part1 pdf Ramos J 2007 Reflex es sobre a utiliza o educativa dos computadores e da Internet na escola In Costa et al 2007 coord As TIC na educa o em Portugal concep es e pr ticas Porto Porto Editora Serafini O amp Pacheco J 1990 A Observa o como elemento regulador da tomada de decis es A proposta de um Instrumento Universidade do Minho Silva A A T 2004 Aprender e ensinar com as tecnologias Um estudo sobre as atitudes forma o condi es de equipamento e utiliza o nas escolas do 1 ciclo do ensino b sico do concelho de Cabeceiras de Basto Braga Silva R 2009 Avalia o de Software Educacional crit rios para defini es da qualidade do produto In IN Simp sio Nacional ABCiber ESPM SP Campus Francisco Gracioso Acedido a 5 de junho de 2012 em http www abciber com br simposio2009 trabalhos anais pdf artigos 4 educacao eixo4 art19 p df 80 Uma Aplica o de Software Educativo no 1 Ciclo do Ensino B sico Vale I 2004 Algumas notas sobre Investiga o Qualitativa em Educa o
35. o a o 40 Uma Aplica o de Software Educativo no 1 Ciclo do Ensino B sico 4 2 Op es metodol gicas a investiga o qualitativa A investiga o qualitativa segundo Bogdan e Biklen 1994 surgiu no final do s culo XIX e in cio do s culo XX atingindo o seu apogeu nas d cadas de 1960 e 1970 por via de novos estudos e da sua divulga o Segundo Denzin e Lincoln 1994 p 1 a investiga o qualitativa um campo de investiga o com direito pr prio admitindo por m que est envolvida por uma complexa fam lia de termos temas conceitos e assun es Para Merrian 1991 numa investiga o qualitativa o fundamental a descri o e a explica o de um dado fen meno A autora descreve a investiga o qualitativa como uma aproxima o que assume que existem m ltiplas realidades e que o mundo n o uma coisa objetiva mas uma fun o de intera es pessoais e perce es De acordo com Fernandes 1991 no paradigma qualitativo o investigador o instrumento de recolha de dados por excel ncia a qualidade validade e fiabilidade dos dados depende muito da sua sensibilidade da sua integridade e do seu conhecimento J Bogdan e Taylor 1986 citado por Martins 2006 referem que nos m todos qualitativos o investigador deve estar completamente envolvido no campo de a o dos investigados uma vez que este m todo de investiga o baseia se principalmente em conversar ou
36. pedag gica apresentando neste caso as vantagens dos computadores que se prende com a rapidez de execu o de tarefas a facilidade de pesquisa de in meros assuntos a possibilidade de forma o dist ncia e a partilha de experi ncias O contexto educativo incluindo o contexto da aula e o contexto da rela o pedag gica fora da sala de aula Neste particular as vantagens assentam na possibilidade de intera o diferenciada que o professor estabelece com os alunos perante o uso de um determinado software educativo e na comunica o dist ncia e mail A par das vantagens mencionadas Wild 1996 Marqu s 2000 e Almeida 2004 tamb m fazem refer ncia a algumas potencialidades Promove o pensamento sobre si mesmo metacogni o a organiza o desse pensamento e o desenvolvimento cognitivo e intelectual nomeadamente o racioc nio formal Enriquece as pr prias aulas porque se procura diversificar as metodologias de ensino aprendizagem Possibilita o trabalho em simult neo com outras pessoas geograficamente distantes Permite ensinar atrav s da utiliza o de jogos did ticos Interesse e motiva o os alunos est o muito motivados para utilizar os recursos das TIC e a motiva o um dos motores de aprendizagem que incentiva a atividade e o pensamento 18 Uma Aplica o de Software Educativo no 1 Ciclo do Ensino B sico Por outro lado a motiva o faz com que os alunos dediquem mais tempo
37. por conclu da a constru o deste estabelecimento de ensino tendo se iniciado as suas atividades em 25 de Setembro de 1995 O primeiro Conselho Executivo tomou posse em 16 06 2004 ap s a realiza o do primeiro processo eleitoral em que interveio toda a comunidade educativa do Agrupamento Este processo teve lugar ap s a homologa o do Regulamento Interno do Agrupamento em 05 03 2004 Do Agrupamento fazem parte os seguintes estabelecimentos EBI Cidade de Castelo Branco EB1 da Boa Esperan a EB1 do Matadouro EB1 Escalos de Baixo EB1 da Mata Jardim de Inf ncia Boa Esperan a Jardim de Inf ncia Bloquinho e Jardim de Inf ncia Escalos de Baixo T nia Vanessa Costa Pequeneza Ayanament d asdgs Cidadoco Casta Umia ea e o a E Eis Figura 2 S tio web do Agrupamento de Escolas Cidade de Castelo Branco Como podemos observar na figura 2 o Agrupamento de Escolas Cidade de Castelo Branco atrav s da sua p gina na Internet http www eb23 castelobranco pt disponibiliza v rias informa es ao p blico onde tamb m existem diferentes reas de consulta uma rea de acesso reservada sua comunidade escolar interna alunos professores encarregados de educa o e funcion rios um portal SIGE3 Sistema Integrado de Gest o de Escolas documenta o diversa Regulamento Interno Legisla o Regimentos Projeto Educativo Projeto Curricular do Agrupamento e Plano Anual de Atividades documentos do Co
38. software de elevada qualidade t cnica e pedag gica A produ o deste material implica um trabalho colaborativo de pedagogos programadores e de outros especialistas no mbito de uma equipa multidisciplinar que vai requerer custos significativos 19 T nia Vanessa Costa Pequeneza O grande n mero de alunos que por dificuldades econ micas n o possuem computador escassez de conhecimento sobre o impacto do uso das TIC no contexto educativo A utiliza o inadequada de muito material tecnol gico por falta de uma forma o dos professores no mbito das TIC Distra o os alunos s vezes dedicam se a jogar em vez de trabalhar real ando se as aspetos l dicos que sendo hipervalorizado poder o promover dificuldades Dispers o a navega o na Internet em espa os atrativos completos de aspetos variados e interessantes levam os usu rios a desviarem se dos objetivos da sua pesquisa Por outro lado a atra o dos programas inform ticos tamb m pode levar os alunos a perderem muito tempo a interagir com aspetos acess rios Perda de tempo muitas vezes perde se algum tempo procura de informa o que necessitamos devido ao excesso de informa o dispon vel e tamb m muitas vezes falta de um m todo adequado de pesquisa Informa es n o confi veis na Internet h muita informa o que n o de confian a com n veis de fiabilidades muito reduzidos Aprendizagens incompletas e superfic
39. tema deveu se ao facto do computador ser cada vez mais fundamental e indispens vel para as crian as em contexto educativo Deste modo consideramos que se torna importante o desenvolvimento deste estudo uma vez que ainda h um n mero relativamente diminu do de estudos realizados que se foquem no contributo das TIC em especial do software educativo na aprendizagem mais propriamente na rea da matem tica por parte dos alunos do 1 ano do 1 Ciclo do Ensino B sico Este relat rio de est gio estrutura se em sete cap tulos No primeiro cap tulo pretendemos contextualizar a nossa pr tica supervisionada abordando o enquadramento f sico e social do local de implementa o do nosso projeto O cap tulo II destina se ao enquadramento te rico onde fazemos refer ncia aos conceitos e potencialidades das TIC no 1 Ciclo do Ensino B sico aos projetos nacionais relacionados 2 Uma Aplica o de software educativo no 1 Ciclo do Ensino B sico com as TIC no sistema educativo e integra o da TIC no 1 Ciclo do Ensino B sico Neste cap tulo ainda feita refer ncia s tipologias de Software Educativo e s vantagens e limita es no uso deste tipo de software No cap tulo III faremos uma an lise ao Software Educativo utilizado G Compris No cap tulo IV s o apresentadas as op es metodol gicas onde enunciaremos de forma clara a carateriza o do tipo de pesquisa investiga o a o a amostra e os instrume
40. um professor eletr nico A intera o entre o utilizador e o computador consiste na leitura ou escuta da informa o fornecida e na utiliza o do teclado ou do rato para avan ar na escolha da informa o Um software categorizado como treino pr tica tem como objetivo a resolu o de exerc cios com vista aquisi o de destrezas e tamb m ao aprofundamento de conhecimentos fazendo com que os alunos possam rever e ou consolidar um conte do que j foi abordado e que possam tamb m treinar um conjunto de novos conhecimentos conceitos ou compet ncias A simula o outra categoria de software educativo que permite ao aluno vivenciar situa es dif ceis ou at mesmo imposs veis de serem realizadas em sala de aula Estes programas t m como principal objetivo a aproxima o realidade dando aos alunos a possibilidade aos alunos para testar tomar decis es resolver problemas analisar aprender procedimentos perceber e entender caracter sticas dos fen menos em quest o sintetizar e aplicar o conhecimento adquirido em situa es reais Este tipo de programa traz in meras vantagens na sua utiliza o tais como manipula o de materiais perigosos sem que haja qualquer tipo de perigo para os alunos d a possibilidade de acelerar ou retardar alguns processos permite a introdu o de novos procedimentos possibilidade de repeti o das atividades sempre que o aluno o deseje Como se pode inferir este tipo de so
41. vel 4 Tabela 3 Avalia o da compreens o da atividade O Chap u M gico 2 tarefa de aprendizagem Compreendem a tarefa Sabe utilizar os bot es do rato para selecionar o n mero de estrelas da resposta Sabe adicionar Ap s realizar uma reflex o com a professora cooperante cheg mos conclus o que apesar de esta atividade ser mais complexa e por isso inicialmente surgirem algumas dificuldades no final os resultados foram positivos O facto de terem obtido um grande sucesso na sess o anterior pode ter feito com que inicialmente os alunos n o prestassem Sim N o Notas Compreens o da atividade Inicialmente sugiram muitas d vidas mas ap s uma segunda explica o todos os alunos compreenderam a tarefa Como nesta atividade apenas era necess rio clicar com o bot o para selecionar as estrelas n o havendo necessidade de arrastar nem deslocar n o surgiram dificuldades Todos os alunos foram capazes de fazer a adi o tanta aten o na explica o por terem pressa para come ar a realizar a tarefa 60 Uma Aplica o de Software Educativo no 1 Ciclo do Ensino B sico 6 4 1 3 Terceira sess o de interven o Data 15 de fevereiro de 2012 Software GCompris Exerc cios Desenha com N meros Jogo de Mem ria com a Numera o Esta foi a terceira e ltima sess o que decorreu no dia 15 de fevereiro de 2012 Nesta ltima sess o de interven o o p
42. vis vel a necessidade dos docentes se familiarizarem e darem de forma adequada o uso devido a estes recursos digitais com a sua utiliza o em contexto educativo no processo de ensino aprendizagem A mudan a dos m todos de ensino e integra o das TIC nas aulas dependem dos recursos e conte dos educativos que os professores possam utilizar No dom nio dos conte dos o caminho para a Sociedade da Informa o e do Conhecimento implica a altera o dos m todos tradicionais de ensino e de aprendizagem para a qual cr tica e exist ncia de ferramentas e de materiais pedag gicos e de conte dos adequados GEPE ME 2008 p 11 Esta utiliza o em contexto educativo implica a cria o de novos espa os de constru o do conhecimento confrontando os alunos com abordagens multidisciplinares que os preparem para lidar com as incertezas de um mundo global em que aprendizagem e o conhecimento s o os melhores instrumentos para a inser o na sociedade Coutinho amp Junior 2008 A introdu o das TIC no sistema educativo portugu s surge na d cada de 80 pois foi nesta d cada que o Governo come ou a desenvolver os primeiros projetos com o objetivo da introdu o ou melhoria de acesso s TIC nas escolas e nas fam lias S o exemplo disso o projeto Minerva 1985 1994 o programa N nio 1996 2004 e mais recentemente em 2007 o Plano tecnol gico da Educa o PTE plano este muito relevante para a sociedade pois
43. 2 piso Relativamente aos recursos podemos destacar 33 salas de aula por bloco sala de conv vio 2 campos desportivos exteriores 1 pavilh o gimnodesportivo 1 sala de gin stica e 1 esta o de meteorologia Por sua vez nos servi os podemos destacar a papelaria a Uma Aplica o de Software Educativo no 1 Ciclo do Ensino B sico reprografia a biblioteca o refeit rio a secretaria os servi os de a o social escolar e os servi os de psicologia e orienta o A figura 3 apresenta a planta geral da Escola EB 2 3 Cidade de Castelo Branco Campo de jogos Campo de jogos Pavilh o Desportivo Figura 3 Planta da Escola EB 2 3 Cidade de Castelo Branco 1 3 Carateriza o da turma A Pr tica de Ensino Supervisionada realizou se numa turma do 1 Ano do 1 Ciclo da EB do Agrupamento de Escolas Cidade de Castelo Branco Como podemos observar no gr fico 1 esta turma constitu da por 26 crian as sendo 16 do sexo feminino e 10 do sexo masculino Nesta turma 25 crian as t m 6 anos enquanto apenas 1 tem 7 anos e s o todos de nacionalidade Portuguesa G nero E Feminino O Masculino Gr fico 1 Distribui o dos alunos relativamente ao g nero Relativamente ao modo de transporte vinte e tr s alunos fazem no de carro enquanto tr s se deslocam a p para casa T nia Vanessa Costa Pequeneza Modo de Transporte 25 20 15 10 N de alunos carro a p Gr fic
44. 25 Daaa passar do n mero 19 para o 20 Domina a ordem crescente x Todos executaram sem problema Na reflex o final com a professora cooperante e com o par pedag gico um dos pontos comentados foi o facto da primeira tarefa Jogo da Mem ria com Numera o j ter sido realiza na sala de aula sem o software e termos assim a oportunidade de poder fazer a compara o chegando conclus o que o software facilita em muito na utiliza o pois s clicar e n o h a necessidade de andar a virar as imagens e como alguns alunos n o t m o rigor de voltar a colocar exatamente da mesma maneira o que dificulta muito mais o desenrolar da atividade A docente da turma referiu Apesar de inicialmente na primeira atividade os alunos come arem a clicar ao calhas nas imagens e n o efetuarem o c lculo depois de os chamar mos a aten o come aram a ter mais cuidados e a realizar adequadamente a atividade Acho que a partir da correu tudo muito bem Vou tentar ao m ximo proporcionar destes momentos nas minhas aulas pois s o facto de ser atividades com a utiliza o do computador j motiva muito os alunos e verifiquei que t m um bom comportamento com o objetivo de poderem voltar mais vezes Com estas tr s sess es de interven o podemos concluir que esteve sempre presente nos alunos uma grande motiva o interesse e envolvimento nas atividades Podemos tamb m observar que existiu coopera o e par
45. 4 1 Quest o de investiga o e objetivos Hoje vivemos na era da globaliza o e assistimos cada vez mais a um grande desenvolvimento das TIC as quais trazem grandes altera es na sociedade nomeadamente no campo da educa o Assim cada vez mais evidente que a escola se tenha que adaptar aos recursos que tem sua disposi o sendo cada vez mais premente a necessidade dos docentes se familiarizarem e darem de forma adequada o uso devido a estes recursos digitais com a sua utiliza o em contexto educativo no processo de ensino aprendizagem Deste modo parece nos pertinente investigar acerca das potencialidades das TIC relativamente ao uso de um SE A problem tica central deste estudo prende se com a seguinte quest o de investiga o Ser que a utiliza o de um software educativo espec fico na rea da matem tica pode promover e facilitar melhores aprendizagens dos alunos Para o efeito foram delineados os seguintes objetivos i Averiguar as compet ncias digitais dos alunos ii Avaliar com o aux lio de grelhas de avalia o o SE a utilizar no estudo GCompris iii Investigar qual o contributo na rea da matem tica da utiliza o do software educativo GCompris nas aprendizagens dos alunos Neste sentido o estudo a realizar seguir uma metodologia qualitativa centrando se numa escola do 1 ciclo do Ensino B sico com uma interven o da investigadora dentro de uma metodologia de investiga
46. Educativo Para que tenhamos um bom resultado e desempenho no contexto de ensino aprendizagem com a utiliza o do SE tal como qualquer outra material did tico h a necessidade de fazer uma escolha acertada do mesmo atendendo s suas carater sticas Neste sentido Marqu s 1996 faz refer ncia a cinco carater sticas comuns ao SE S o materiais concebidos com uma finalidade did tica Utilizam o computador como suporte sobre o qual os alunos realizam as atividades propostas pelos SE S o interativos ao permitirem um di logo e troca de informa o entre o computador e os alunos Individualizam o trabalho dos alunos uma vez que se adaptam ao ritmo de trabalho de cada um podendo adaptar as suas carater sticas segundo o desempenho dos alunos S o f ceis de usar n o necessitam de grandes conhecimentos de inform tica Por sua vez Paz 2004 p 59 refere que o SE deve atender a um conjunto de carater sticas que incluam encorajar a imagina o explora o e resolu o de problemas refletir e consolidar aquilo que a crian a j sabe conter caracter sticas como o som m sica e voz ter um final em aberto sendo a crian a quem mant m o controlo sobre o ritmo e o caminho da aprendizagem S o muitas as fun es atribu das ao software educativo que fazem com que este seja selecionado com um meio preferencial Segundo Marqu s 1996 as fun es podem ser Fun o informativa a maioria dos
47. a es do Software Educativo GCompris foram desenvolvidas na rea da Matem tica uma vez que um dos nossos objetivos de estudo investigar qual o contributo do software educativo para a aprendizagem dos alunos x Passaremos de seguida apresenta o das discri es e da interpreta o dos dados recolhidos aquando da utiliza o do SE GCompris com os alunos No seu seguimento apresentada a an lise dos dados estat sticos que foram recolhidos atrav s dos question rios Finalmente s o apresentados os resultados de an lise de conte do da entrevista professora cooperante 6 4 1 Sess es de interven o O trabalho desenvolvido ao longo das sess es foi sempre registado assim como as avalia es reflex es de referir que todo este trabalho foi realizado em parceria com a professor titular da turma a investigadora e o seu par pedag gico com o objetivo de n o se perderam dados importantes No final de cada sess o era habitual a professora da turma a investigadora e o seu par pedag gico reunirem se para realizarem uma reflex o sobre o modo como decorreram as atividades Salientamos que para a utiliza o do software era necess rio a turma se deslocar para a sala de inform tica a qual s estava dispon vel nas quartas feiras Tal como j referimos anteriormente o software em quest o j era utilizado pelos alunos durante as aulas de ITIC mas tivemos sempre o cuidado de nunca repetir nenhuma das ativ
48. a o do computador mais propriamente com o software educativo GCompris como complemento de trabalho do professor Apesar dos alunos j terem contacto com o software e com este tipo de atividades pudemos comprovar que o interesse a motiva o e o envolvimento foi superior em rela o aos trabalhos desenvolvidos na sala de aula para os mesmos conte dos Verific mos tamb m uma vez que se encontravam a trabalhar aos pares que houve um grande esp rito de coopera o e partilha entre os alunos Com a utiliza o do software os alunos 73 T nia Vanessa Costa Pequeneza sistematizaram consolidaram os conte dos com estes trabalhados nomeadamente os n meros a adi o a subtra o e o trangram Tamb m verificamos que houve uma evolu o significava em rela o aos alunos que demostram mais dificuldades o facto de estarem a utilizar um meio did tico diferente e de poderem fazer o seu percurso de aprendizagem de forma interativa corrigindo melhorando e trabalhando ao seu ritmo pessoal aumentando assim a motiva o e tornando se mais eficaz o trabalho desenvolvido Sabemos bem que n o foram apenas estas tr s atividades com a aplica o do software que fizeram com que os alunos ficassem a dominar bem o computador o pr prio software e os conte dos de matem tica com ele trabalhados mas temos consci ncia que estas atividades motivaram todos os alunos tendo sido mais notado nos alunos que apresentavam maiores dificuldades
49. a adoptarem as inova es de forma reflectida Os professores n o s contribuem para melhorar o trabalho nas suas escolas mas tamb m ampliam o seu conhecimento e a sua compet ncia profissional atrav s da investiga o que efectuam Esta metodologia Jencarada com um instrumento privilegiado que quando utilizada pelos profissionais em exerc cio lhes permite ensaiarem adequadas distinguindo se da pr tica habitual pela an lise cuidadosa dos processos de tomada de decis o e pela avalia o rigorosa dos resultados Pereira 2004 p 217 4 4 Amostra Participantes no estudo O contexto escolhido para o desenvolvimento desta investiga o foi o mesmo onde se desenvolveu a pr tica supervisionada no 1 Ciclo do Ensino B sico Popula o do estudo constitu da por vinte e seis crian as da faixa et ria compreendida entre os 6 7 anos de idade em que 10 s o do sexo masculino e 16 do sexo feminino n o existindo nenhum aluno com necessidades educativas especiais A popula o pertence a uma turma do 1 ano de 1 Ciclo do Ensino B sico do agrupamento de escolas da Cidade de Castelo Branco 4 5 Instrumentos Para o presente estudo consider mos relevante recorrer a v rias t cnicas de recolha de dados nomeadamente a entrevista o inqu rito por question rio a observa o e as notas de campo A entrevista ser realizada professora os inqu ritos por question rio aos alunos a observa o e as notas
50. a de aulas dos seus educandos Tamb m apresentaram desde o in cio disponibilidade de irem com os seus filhos ao Moodle uma plataforma de software livre para produzir e gerir atividades educativos baseadas na Internet e ajud los sempre que necess rio a realizar as tarefas que a docente l coloca No in cio do ano letivo foi selecionado um encarregado de educa o com a fun o de representante dos encarregados de educa o este cargo foi escolhido pelo consenso entre a professora e os respetivos pares No que respeita ao agregado familiar dezoito alunos vivem com os pais sete com a m e e um com o pai gr fico 3 Uma Aplica o de Software Educativo no 1 Ciclo do Ensino B sico Composi o do Agregado Familiar E Pai 1 E M e 7 o E Pais 18 Gr fico 3 Composi o do Agregado Familiar No que diz respeito s habilita es liter rias dos pais verifica se uma grande heterogeneidade gr fico 4 3 Ciclo 8 secund rio 7 licenciatura 22 mestrado 2 doutoramento 1 de referir que n o conseguimos obter esta informa o relativamente a sete pais e quatro m es Habilita es 14 12 m e E Habilita es do pai E Habilita es da m e N de alunos o0 Gr fico 4 Habilita es dos pais T nia Vanessa Costa Pequeneza Tendo em conta estes resultados pode se verificar que a grande maioria possui uma forma o de ensino superior Quanto idade temos dois pa
51. a ensinar Porto Alegre Artes M dicas Sul Pires S 2009 As Tic no Curr culo Escolar EDUSER revista de educa o Vol 1 1 p 43 49 as TIC na aprendizagem e na forma o Bragan a Instituto Polit cnico de Bragan a Acedido a 30 de mar o de 2012 em http eduser ipb pt Pires C 2010 A investiga o ac o como suporte ao desenvolvimento profissional docente EDUSER revista de educa o Vol 2 2 p 66 83 Bragan a Instituto Polit cnico de Bragan a Acedido a 31 de maio de 2012 em https www eduser ipb pt index php eduser article view 60 33 Ponte J 1988 O computador Um instrumento da educa o Lisboa Texto editora 2 Edi o Ponte J 1994 O Projecto MINERVA Introduzindo as NTI na Educa o em Portugal DEPGEF Acedido a 23 de maio de 2012 em www educ fc ul pt docentes jponte docs pt 94 Ponte MINERVA PT rtf Ponte J 1995 Novas tecnologias na aula de Matem tica In Educa o e Matem tica n 34 pp 2 7 Lisboa APM Ponte J Janu rio C Ferreira I e Cruz 1 2000 Por uma forma o inicial de professores de qualidade Acedido a 23 de janeiro de 2013 em http www educ fc ul pt docentes jponte docs pt 00 CRUP doc Ponte J 2000 Tecnologias de informa o e comunica o na forma o de professores que desafios Revista IberoAmericana de Educa o 24 63 90 Acedido a 10 de outubro de 2012 de http www campus oei org revista rie24f htm Ponte J 2002 As TIC
52. a s e pede aos alunos que fa am um coment rio o depois da an lise ser escrito no quadro Um amigo para os alunos completarem a frase 96 Uma Aplica o de Software Educativo no 1 Ciclo do Ensino B sico 4 2 Percurso de aprendizagem onde foi inserida a 2 aplica o do Software Educativo 1 Sele o do conte do program tico E de salientar que os conte dos program ticos foram selecionados posteriori em colabora o com a professora cooperante Unidade x Conte dos tem tica e Localizar acontecimentos numa linha de Estudo do Meio tempo Reconhecer a semana como unidade de tempo e Vocabul rio campo sem ntico e lexical articula o entoa o pausa letra mai scula min scula imprensa L ngua Portuguesa manuscrita direcionalidade da escrita fronteira de palavra letra b B letra palavra frase sons e fonemas s laba descoberta z Fun es da leitura de si mesmo e N meros naturais Matem tica e Opera es com n meros naturais Pl stic e Pintura a Dram a e Mimar atitudes e gestos Expres tica s es e Desenvolver as capacidades de ouvir e Musica discriminar os sons circundantes l e Desenvolver as capacidades de memorizar e explicitar sequ ncias de sons Quadro 2 Conte dos percurso de aprendizagem onde foi inserida a 2 aplica o do Software Educativo 2 Elemento Integrador 97 Anexos O e
53. ade Identifica o G nero Tens computador em casa O computador no processo de Com que frequ ncia utilizas o computador de tua ensino casa Como utilizas o computador Diz o que consegues fazer no computador Indica quais s o as atividades que fazes no computador A utiliza o do computador Utilizas o computador para te ajudar a aprender melhor Indica o que mais gostas de fazer no computador Gostavas de utilizar o computador na sala de aula Gostaste de usar o programa GCompris para aprender matem tica Conseguiste aprender matem tica com este Opini o sobre o computador programa educativo Indica uma palavra da matem tica que usaste com o programa GCompris O que melhor para aprender matem tica Na tua opini o a utiliza o do programa educativo GCompris foi importante Quadro 9 S ntese com as sec es apresentadas no question rio 64 Uma Aplica o de Software Educativo no 1 Ciclo do Ensino B sico No que diz respeito s duas primeiras quest es encontradas no question rio t nhamos como objetivo fazer uma breve carateriza o da popula o em estudo relativamente sua identifica o atrav s da sua distribui o por g nero e idade Assim verificamos que na totalidade 15 dos alunos t m sete anos enquanto 85 t m seis anos gr fico 6 Quanto ao g nero podemos observar que 38 s o do g nero
54. ade e a moderniza o da administra o do sistema educativo o desenvolvimento do mercado nacional de cria o de software para a educa o com finalidades pedag gicas e de gest o a contribui o do sistema educativo para o desenvolvimento de uma sociedade de informa o mais reflexiva e participada Despacho N 232 ME 96 Programa Internet na Escola surge entre os anos 1997 e 2003 e encontrou se dividido em duas fases A 1 fase do programa teve como objetivo a instala o de computadores com liga o Internet nas bibliotecas escolares das escolas do ensino publico e privado dos 5 ao 12 anos de escolaridade A 2 fase teve como objetivo continuar o processo de instala o e 15 T nia Vanessa Costa Pequeneza liga o das escolas Internet abrangendo nesta fase as escolas do 1 ciclo do ensino b sico Pires 2009 Plano Tecnol gico de Educa o PTE criado em setembro de 2007 e aprovado pelo Governo foi considerado o maior programa de moderniza o tecnol gica das escolas portuguesas Este PTE interliga de forma integrada e coerente um esfor o na infraestrutura o tecnol gica das escolas na disponibiliza o de conte dos e servi os em linha e no refor o das compet ncias TIC de alunos e docentes Este plano tinha a ambi o de colocar Portugal entre os cinco pa ses europeus mais avan ados em mat ria de moderniza o tecnol gica das escolas at ao ano de 2010 A este plano pertencem dois p
55. ao trabalho e por isso prov vel que assim possam ter um melhor aproveitamento Intera o os estudantes est o constantemente a interagir com o computador mantendo assim um alto grau de implica o no trabalho A versatilidade e a intera o do computador d a possibilidade de dialogar com ele e o grande volume de informa o dispon vel na internet entre outros aspetos atrai e prende a sua aten o Desenvolvimento da iniciativa a constante participa o por parte dos alunos prop cia ao desenvolvimento da sua iniciativa e da tomada de novas decis es antes da resposta do computador e das suas a es Aprender com os erros o feedback imediato s respostas e s a es dos utilizadores permite aos alunos conhecer os seus erros no momento em que produzem e geralmente o programa oferece oportunidade de ensinar novas formas de atuar Maior comunica o entre os professores e os alunos os canais de comunica o que a Internet proporciona correio eletr nico chat redes sociais facilitam o contato entre o professor e o aluno Desta maneira mais f cil fazer perguntas na hora em que surgem compartilhar ideias e discuti las Aprendizagem cooperativa os instrumentos que as TIC proporcionam fontes de informa o materiais interativos correio eletr nico facilitam o trabalho em grupo a troca de ideias a coopera o e o desenvolvimento das aprendizagens Aumento da interdisciplinaridad
56. are est apenas dotado de feedback positivo Quando a atividade realizada com sucesso surge uma anima o e uma voz que exclama fixe isso mesmo timo parab ns boa arrasaste Ao mesmo tempo surge uma anima o O software d a possibilidade de mudar de atividade e de passar de n vel a qualquer momento n o sendo necess rio acabar a atividade que se est a desenvolver Este facto pode trazer vantagens mas tamb m pode apresentar as suas desvantagens Para alguns alunos os n veis iniciais podem ser bastante f ceis e se os alunos forem obrigados a faz los para ent o passarem de n vel pode tirar o interesse visto por esta raz o consideramos uma vantagem o facto de podermos passar de n vel sem acabar a atividade Mas se acontecer os alunos passarem de n veis sem acabarem as atividades s porque se querem despachar ou porque est o a competir com os colegas a j se apresenta como desvantagem No Quadro 2 descrevemos as atividades educativas existentes Op es dos 8 itens do menu principal descoberta do Atividades de descoberta Atividades com puzzle computador Atividades sobre cores Monta o Puzzle Aiidade com tedado Atividades com labirintos Tangram A dade cone tato Atividades de mem ria Copia um Modelo Atividades com sons Torre de Han i Vers o Simplificada Atividades diversas Ca ador de diferen as Discover the Braille Masterm
57. as Assinala com um X dentro do g que melhor corresponde tua situa o IDENTIFICA O 1 Idade 2 G nero Masculino Feminino O COMPUTADOR NO PROCESSO DE ENSINO Tens computador em casa 3 sim Jn o Neste caso passa para a pergunta 10 4 Com que frequ ncia utilizas o computador de tua casa Jtodos os dias C a 5 dias por semana h a 2 dias por semana Jnunca ou muito raramente neste caso Passa para a pergunta 10 5 Como utilizas o computador T Sozinho J Acompanhado Quem te acompanha 107 Anexos A UTILIZA O DO COMPUTADOR 6 Diz o que consegues fazer no computador Ligar e desligar o computador sozinho usar o rato do computador usar o teclado do computador Ir internet sozinho Outras Quais 7 Indica quais s o as atividades que fazes no computador Pesquisa na internet Elaborar trabalhos _ Jogos Jrrabalhos de casa Jpesenhar Utiliza o de software educativo Joutras Quais Utilizas o computador para te ajudar a aprender melhor 8 sim Jn o Porqu Indica o que mais gostas de fazer no computador Pesquisar Jogar Utilizar programas educativos VU Outro O qu OPINI O SOBRE O COMPUTADOR 10 Gostavas de utilizar o computador na sala de aula sim Jno Porqu 108 Uma Aplica o de Software Educativo no 1 Ciclo do Ensino B sico 11 Gostaste de usar o progra
58. as Instituto Polit cnico de Castelo Branco Escola Superior de Educa o Uma aplica o de Software Educativo no 1 Ciclo do Ensino B sico Candidato T nia Vanessa Costa Pequeneza Orientador Doutor Henrique Teixeira Gil Mar o de 2013 Instituto Pott o Branco del Escola Superior de Educa o Uma aplica o de Software Educativo no 1 Ciclo do Ensino B sico Candidato T nia Vanessa Costa Pequeneza Orientador Doutor Henrique Teixeira Gil Relat rio de Est gio apresentado Escola Superior de Educa o do Instituto Polit cnico de Castelo Branco para cumprimento dos requisitos necess rios obten o do grau de Mestre em Educa o Pr Escolar e Ensino do 1 Ciclo do Ensino B sico realizado sob orienta o cient fica do Professor Doutor Henrique Teixeira Gil professor adjunto da Escola Superior de Educa o do Instituto Polit cnico de Castelo Branco Mar o de 2013 Agradecimento Em primeiro lugar quero agradecer aos meus pais e irm o que para al m de acreditarem e de me apoiaram tamb m se esfor aram para que isto acontecesse A todos os outros familiares que sempre me incentivaram para continuar mesmo nos momentos mais dif ceis Ao meu orientador Professor Doutor Henrique Teixeira Gil por todo o apoio interesse dedica o e ajuda na elabora o deste trabalho mas tamb m por toda a disponibilidade que sempre manifestou professora Idalina Rodrigues pela colabora
59. as TIC e por isso uma forma o complementar necess ria mas o professor tamb m n o pode s estar espera da forma o seja em que rea for A autoforma o imprescind vel no seu trabalho di rio No entanto o motor que desenvolve a utiliza o das TIC mesmo que o professor seja um amador a sua vontade e envolvimento e as iniciativas que promove para que os seus alunos e pais adiram a esta ferramenta t o necess ria 3 Quais s o as vantagens de uma forma o espec fica nesta rea Uma forma o espec fica permite que o dom nio das TIC seja mais eficaz 4 Considera importante a utiliza o do computador no processo de ensino aprendizagem Considero muito importante a utiliza o do computador enriquece e facilita o processo de ensino aprendizagem Promove o trabalho em equipa a coopera o partilha e desenvolve a criatividade Para al m disso quantos mais meios os professores tiverem sua disposi o mais competente ser o seu trabalho 5 Em rela o a si pr pria considera que tem as bases suficientes para trabalhar no computador com os seus alunos Eu acho que tenho as bases suficientes mas tenho muitas lacunas que perturbam o meu trabalho e preciso de demasiado tempo para as minimizar B Utiliza o das TIC no processo de ensino aprendizagem 6 Costuma utilizar o computador durante as suas aulas De que forma Utilizo o PowerPoint a
60. as f sicos Proporciona instrumentos intelectuais para o processamento de informa o Acesso a base de dados Bom meio de investiga o did tica Os alunos aprendem mais em menos tempo Quadro 1 S ntese das principais vantagens e limita es do SE adaptado de Gimenes 2001 Depois de enumeradas as vantagens e limita es apresentadas no Quadro 1 podemos concluir que o SE apesar de apresentar mais vantagens do que limita es s poder contribuir como facilitador do processo ensino aprendizagem se alguns fatores forem obedecidos a rigor Neste sentido deve ser analisada a metodologia empregue no software bem como o conte do espec fico a ser ministrado obedecendo estes crit rios segue se analise dos recursos tecnol gicos como o som e a imagem O professor antes de utilizar o 28 Uma Aplica o de Software Educativo no 1 Ciclo do Ensino B sico software nas suas aulas dever certificar se que o domina bem precisando de ter um posicionamento claro em rela o ao software em quest o e mais importante ainda adequ lo sua metodologia de ensino assim como elaborar projetos de trabalho segundo o novo recurso did tico de forma a proporcionar melhores condi es de ensino e aprendizagem dos seus alunos 29 T nia Vanessa Costa Pequeneza Cap tulo Ill An lise do Software Educativo GCompris Neste cap tulo come a se por uma carateriza o do software utilizado no estudo GComp
61. associado a um programa inform tico neste sentido o conceito software educativo SE diz respeito a uma aplica o multim dia para a educa o em suporte inform tico Assim para Panqueva 1988 p 121 software educativo corresponde a aquellos programas que permiten cumplir o apoyar funciones educativas En esta categoria caen tanto los que apoyan la administraci n de procesos educacionales o de investigaci n como los que dan soporte al proceso de ensefianza aprendizaje mismo Tamb m Marqu s 1996 sugere que SE s o los programas para ordenador creados com la finalidad espec fica de ser utilizados como m dio did ctico es decir para facilitar loos procesos de ensefianza y de aprendizaje por ejemplo procesadores de texto gestores de base de dados hojas de c lculo Numa outra perspetiva Neto 1999 define SE como um programa desenvolvido para atender a objetivos educativos espec ficos tal como Mena 2000 para quem o SE um software criado com uma finalidade espec fica de ser utilizado como meio did tico ou seja para facilitar os processos de ensino aprendizagem tanto na sua modalidade tradicional presencial como na reflexiva e dist ncia Silva 2009 p 2 afirma que o SE um programa idealizado e criado por especialistas na rea de programa o que envolve em seu conte do diversas reas de aprendizagem espec ficas como por exemplo l ngua portuguesa jogos matem ticos
62. at aim to promote and facilitate the acquisition of new knowledge For this purpose higher levels of motivation are fomented through the integration of different content representation especially by means of audio and visual effects Moreover adjusting Educational Software to different learning rhythms encourages their acceptance by pupils Bearing this in mind this research aims to understand how the use of educational software can contribute to an improvement in the teaching learning process in primary school more specifically in the 1st year of mathematics To support this research we used the principles of action research based on the implementation of learning tasks in which the researcher actively participates in In order to do this we collected data through surveys and questionnaires to pupils an interview was conducted to the teacher of the class and direct observation was made and field notes were taken This research was carried out within the course Supervised Practice integrated in the 1st semester of the 2nd year of my Masters Degree in Early Childhood Education and Primary School Teaching and was conducted in a Primary School in Castelo Branco in a group of twenty six pupils who attended the First Year After the analysis of the data we observed that the pupils already had some digital skills that allowed them to use the computer and that most had used a computer even before attending school It was also observed tha
63. cativo O caso particular do software educativo a professora cooperante considera muito importante por permitir que os alunos fa am o seu percurso de aprendizagem de forma interativa pois eles v o sendo informados sobre os resultados das suas tarefas Assim os alunos podem corrigir melhorar tirar d vidas em tempo til trabalhar de acordo com o seu ritmo e a motiva o mostra se ser significativa e eficaz porque os mant m envolvidos nas atividades A docente utiliza pouco o software educativo por falta de conhecimento mas quando os utiliza seleciona de acordo com os conte dos que pretende abordar N o conhece nenhuma grelha de avalia o de software educativo Apesar disso refere que habitualmente sugiro software aos alunos e coloco os links na plataforma Moodle para que os alunos em casa possam aceder a esse software online Relativamente utiliza o do software educativo GCompris a docente achou que foi eficaz para a sistematiza o dos n meros da adi o da subtra o do tangram e para a utiliza o do teclado e do rato Refere ainda que vai tentar continuar a utilizar o software mas sabe que vai ser um pouco complicado uma vez que para poder utiliz lo tem que se deslocar para a sala de inform tica e que a sua disponibilidade nem sempre existe quando as atividades assim o exigem Por fim relativamente quest o da sec o D Propostas Contributos Reflex es a docente apresenta algumas propos
64. ce es as observa es os question rios e as entrevistas se enquadram dentro de alguns limites de correspond ncia Denzin e Lincoln 2000 Os question rios utilizados foram validados por um grupo de tr s especialistas e por um grupo de tr s crian as com carater sticas semelhantes aos participantes no estudo Quanto s notas de campo estas foram discutidas com a professora cooperante de forma a dar lhe maior sentido com o aux lio de uma grelha de observa o constru da com a professora cooperante A raz o da utiliza o de t cnicas de recolha de dados diferenciados permite o cruzamento das informa es obtidas dos v rios m todos e atrav s dos diversos instrumentos para assegurar a validade do estudo Para Denzin 1988 p 318 citado por Moreira 2002 p 22 a triangula o uma combina o de v rias metodologias de investiga o num estudo do mesmo fen meno Coutinho 2008 p 9 refere que a triangula o consiste em combinar dois ou mais pontos de vista fontes de dados abordagens te ricas ou m todos de recolha de dados numa mesma pesquisa para que possamos obter como resultados final um retrato mais fidedigno da realidade ou uma compreens o mais completa do fen meno a analisar Se dois conjuntos de dados parecem contradizer se uma ao outro ent o a diferen a pode ser usada como forma de reflex o que implica uma repeti o da an lise dos dados que ajude a encontrar uma explica o justifica o para a
65. colares com recurso a ferramentas digitais fornecidas para representar conhecimentos ideias e sentimentos Adotar comportamentos elementares de seguran a na utiliza o das ferramentas digitais fornecidas respeitando os direitos de autor Neste contexto de acordo com a opini o de Ponte 2002 as TIC s o um elemento constituinte no ambiente de ensino aprendizagem podendo apoiar na aprendizagem de conte dos e no desenvolvimento de capacidades tanto atrav s de software educacional como de ferramentas de uso corrente s TIC s o atribu das v rias fun es com importantes repercuss es para a educa o e tal como proposto por Zabalza 1985 podem referir se as seguintes fun es 1 Fun o inovadora na medida em que promove intera o 2 Fun o motivadora mediante a aproxima o da realidade ao aluno e a diversifica o das formas de acesso realidade 3 Fun o estruturadora da realidade j que faz uma determinada interpreta o da realidade que transmitida ao aluno 4 Fun o mediatizadora j que estabelece um tipo de rela o com o aluno que condiciona as opera es mentais promovidas 5 Fun o operativa j que facilita e organiza as a es dos alunos 6 Fun o formativa global uma vez que cria o seu pr prio espa o did tico Deste modo o investimento na educa o e nas TIC torna se numa prioridade fundamental sendo estas um dos fatores mais adequados para a promo o da
66. colaridade ou at mesmo ao n vel da Educa o Pr escolar visto que o software indicado para crian as com uma faixa et ria dos 2 aos 10 anos de idade Poderia ainda ser interessante estudar a aplica o de tarefas de aprendizagem com a utiliza o do software educativo noutras reas sem ser a da matem tica Tamb m podiam ser desenvolvidas tarefas com a utiliza o de software online ou portais educativos mas para isso seria necess rio que os professores estivessem informados e soubessem utilizar grelhas para avalia o dos mesmos 76 Uma Aplica o de Software Educativo no 1 Ciclo do Ensino B sico Refer ncias Bibliogr ficas Albano A 2012 Reindustrializa o da Escola O multim dia e a reorganiza o do espa o escolar Lisboa Edi es Colibri Almeida D 2004 Segunda Lei da Termodin mica Recursos Digitais e Ensino da Qu mica Tese de Mestrado de Qu mica para o Ensino FCUP Barreira R 2007 Elabora o e valida o de question rios para coleta de dados sobre servi os especializados e pacientes com imunodefici ncia prim rias Rio de Janeiro Instituto Fernandes Figueira Belchior M e colaboradores 1993 As Novas Tecnologias de Informa o no 1 ciclo do Ensino B sico Lisboa Gabinete de Estudos e Planeamento do Minist rio da Educa o Bogdan R amp Biklen S 1994 Investiga o Qualitativa em Educa o Uma introdu o teoria e aos m todos Porto Porto Editora
67. contexto da pr tica Supervisio pad ineen ia e aaae cas A Eaa ea Eekan pal delas gba punida as a pai 47 Cap tulo VI An lise dos dados e discuss o dos resultados reirei rsrrerren 50 6 1 Procedimentos metodol gicos erra areas 50 6 2 T cnicas de tratamento dos dados errante araras 52 6 3 Triangula o dos dadinne a aaea safa Lud E E end despida cb paca Seda 53 6 4 An lise e interpreta o dos dados aerea arenas 54 6 4 1 Avalia o inicial das compet ncias digitais nrrre erreren 56 6 4 1 1 Segunda sess o de interven o near 59 6 4 1 2 Terceira sess o de interven o reias aeaararaararaana 61 6 4 2 An lise dos dados dos question rios nenem 64 6 4 3 An lise de conte do da entrevista professora cooperante 70 6 4 4 Triangula o dos dados recolhidos rara 71 Cap tulo VII Reflex o Final ir araa enir aina a EEE arana Sieis tae 73 7 1 Principais conclus es do estudo rrenan 73 A2 Limita es dO CStud Onsen naer eaaa AE a a aaee 75 7 3 Sugest es para investiga es futuras asse neranea arena 76 Refer ncias Bibliogr ficas n a ia i ia an 77 AONE a E N E ma pdss dus p dese cagadasbaisistesaasl ese cagando 82 vi ndice de Anexos aplica o dos question rios innii indak epei
68. damente linguagens das diferentes reas do saber tecnol gico para se expressar ME 2001 p 15 Na operacionaliza o transversal da segunda compet ncia geral o documento j refere o uso expresso das TIC Rentabilizar as potencialidades das tecnologias de informa o e de comunica o no uso adequado de diferentes linguagens O Decreto Lei 6 2001 no qual se enquadra este processo esclarece no seu pre mbulo que a utiliza o das TIC constitui uma forma o transdisciplinar de car ter instrumental n o se reduzindo aquisi o de saberes na rea das tecnologias pelo que os professores devem promover a sua utiliza o de modo integrado e em articula o com as diferentes reas curriculares e n o devem ser usadas para simplesmente refor ar as formas de trabalho anteriores Deste modo as TIC t m uma presen a inequ voca na a o pedag gica em todas as disciplinas e reas disciplinares O art 3 do Decreto Lei 6 2001 explicita os princ pios orientadores do curr culo consagra a valoriza o da diversidade de metodologias e estrat gias de ensino e atividades de aprendizagem em particular com recurso s tecnologias de informa o e comunica o 17 T nia Vanessa Costa Pequeneza Neste sentido Belchior e outros 1993 p 15 apresentam um conjunto de objetivos gerais da utiliza o das TIC na educa o espec ficos para o 1 Ciclo que s o i Comunicar ideias e informa es atrav
69. das n o estruturadas e semiestruturadas De entre estes tipos optaremos por utilizar as semiestruturadas A entrevista semiestruturada caracterizada pela exist ncia de um gui o orientador para o desenvolvimento da entrevista de acordo com os seus objetivos de salientar que a entrevista constitu da por um conjunto de quest es abertas estandardizadas e colocadas numa ordem invari vel totalidade dos inquiridos Ghiglione e Matalon 1997 p 89 Este tipo de entrevista procura garantir que os diversos participantes respondam s mesmas quest es sem preju zo de algum grau de flexibilidade na explora o das mesmas Ao longo do desenvolvimento da intera o o entrevistador deve conseguir adaptar se ao estilo do entrevistado necess rio que o entrevistador possua uma boa prepara o e experi ncia para que as vantagens deste tipo de entrevista possam ser evidenciadas Uma vez que as entrevistas apresentam uma taxa de resposta mais elevada em rela o aplica o de outros m todos de recolha de dados a sua utiliza o permitir nos uma maior aproxima o ao contexto real Como registo da entrevista iremos optar por utilizar um registo udio a que se seguir a passagem a protocolo escrito e ao qual procederemos sua an lise de conte do de salientar que deveremos ter alguns cuidados durante a realiza o da entrevista tais como a apresenta o do tema que por sua vez este dever constitui
70. de aprendizagem onde o investigador participa ativamente na investiga o Para isso recolhemos dados atrav s de inqu ritos por question rios aplicados aos alunos foi realizada uma entrevista semiestruturada professora cooperante foi efetuada uma observa o direta e foram recolhidas notas de campo A presente investiga o foi desenvolvida no mbito da Pr tica Supervisionada integrada no 1 semestre do 2 ano do mestrado em Educa o Pr escolar e Ensino do 1 Ciclo do Ensino B sico que foi realizada numa escola de 1 Ciclo no concelho de Castelo Branco com um grupo de vinte e seis alunos que frequentavam o primeiro ano de escolaridade Com a an lise dos dados pudemos verificar que os alunos j possu am algumas compet ncias digitais que lhes permitem usar o computador e que a maioria j o utilizava mesmo antes de frequentar a escola Tamb m foi poss vel verificar que a aplica o do software educativo pode ser um importante recurso did tico na implementa o do processo de ensino e aprendizagem Palavras chave Tecnologias de Informa o e Comunica o Software Educativo Matem tica 1 Ciclo do Ensino B sico iii Abstract The Information and Communication Technologies ICT can be considered as a driving force of new strategies for teaching and learning at all levels of learning Educational software understood as software designed to be applied in an educational context presents a set of features th
71. de campo constituir o as ferramentas do investigador do presente projeto no decorrer das atividades a implementar de referir que estes instrumentos ser o previamente validados por especialistas da rea sob investiga o 42 Uma Aplica o de Software Educativo no 1 Ciclo do Ensino B sico 4 5 1 Observa o A observa o pode ser definida como uma opera o de levantamento e de estrutura o dos dados de modo a fazer aparecer um conjunto de significa o um processo fundamental que n o tem um fim em si mesmo mas se subordina e se p e ao servi o de processos mais complexos tais como a avalia o o diagn stico o julgamento a formula o de ju zos a investiga o descritiva e a experimenta o Postic amp De Ketele 1985 citado por Serafini amp Pacheco 1990 p 1 Segundo Esteves 2008 p 87 a observa o permite o conhecimentodireto dos fen menos tal como eles acontecem num determinado contexto e utilizada com a finalidade de descobrir intera es complexas em contextos sociais e ambiente natural Permite tamb m ao investigador observar o comportamento humano analisando e confrontando v rias componentes em simult neo em particular aquilo que dito pelos sujeitos e a sua linguagem corporal Louro 2011 O tipo de de observa o a realizar num estudo depende do grau de envolvimento do investigador Assim pode assumir um papel passivo ou ativo O investigador ass
72. de concentra o e interesse com os trabalhos na sala de aula Contudo observamos que os alunos manifestaram a necessidade de um acompanhamento do professor principalmente para o caso dos alunos com mais dificuldades facilmente verificada que a presen a do professor continua a ser muito importante Quer isto dizer que o software surge como complemento numa perspetiva de treino pr tica com diferentes graus de autonomia para os alunos onde o professor dever e ter que estar presente com fun es de coaching Salientamos ainda o facto de haver por parte da docente uma grande satisfa o com os resultados apresentados suscitando na mesma uma vontade e interesse em continuar a utilizar este software de uma forma mais sistem tica no sentido de o tornar numa rotina A conclus o a que cheg mos com este estudo permite nos afirmar que a utiliza o de um software poder e dever ser utilizado em qualquer ano de escolaridade podendo tamb m ser aplicado no pr escolar visto que o software utilizado neste estudo GCompris se destina a uma faixa et ria compreendida entre os 2 e os 10 anos de idade 74 Uma Aplica o de Software Educativo no 1 Ciclo do Ensino B sico 7 2 Limita es do estudo Como em qualquer trabalho de investiga o surgem sempre algumas limita es que consideramos importante referenci las Uma das principais limita es tem a ver com o facto de sermos investigadores principiantes e
73. de dos materiais 27 T nia Vanessa Costa Pequeneza utilizados Assim apresentamos no seguinte quadro as vantagens e limita es do software educativo segundo Marqu s 1996 e Lucena 1994 citado por Gimenes 2001 e que sintetizam estes aspetos que s o apresentados no Quadro 1 Vantagens Limita es Motiva o Aumento da intera o do aluno m quina t pico curricular Estimula e promove a autoestima no Di logos demasiado r gidos Aprendizagens incompletas e superficiais Desenvolvimento de estrat gias de m nimo esfor o aluno Ansiedade Cont nua atividade intelectual Isolamento Desenvolvimento da iniciativa pe Apresenta dificuldades na sua constante Apresenta li es de modo criativo atualiza o arauvo cine grado A falta de conhecimento das linguagens digitais impede o aproveitamento e provoca frustra o Aprendizagem a partir dos erros Alfabetiza o digital Exige conhecimentos pr vios e espec ficos tanto por parte do aluno como do professor Atividades cooperativas Alto grau de interdisciplinaridade Individualiza o Consome tempo ao professor para planear implementar e avaliar Libertam o trabalhos repetitivos professor de Desenvolvimento de estrat gias de menor Contacto com as novas tecnologias esfor o Bons gr ficos din micos e interativos Cansa o visual e outros problem
74. do Familiar na 9 Gr fico 4 Habilita es dos Pais sanear raaraaaaaaranaara ana nannaa anna 9 Gr fico 5 Idade dos Pais EE iena naana aie aa a raea aa aaa 10 Gr fico 6 Distribui o dos alunos por idade errar 65 Gr fico 7 Distribui o dos alunos por g nero eras 65 Gr fico 8 Distribui o por frequ ncia com que utilizam o computador em casa 65 Gr fico 9 Modo como os alunos utilizam o computador re 66 Gr fico 10 Compet ncias dos alunos no uso do computador 66 Gr fico 11 Atividades que os alunos fazem no computador 67 Gr fico 12 Utilizam o computador para aprender melhor 67 Gr fico 13 Opini o dos alunos sobre o que melhor para aprender Matem tica 68 ndice de quadros Quadro 1 S ntese das principais vantagens e limita es do SE adaptado de Gimenes 2001 POR A ro RA PRI RR PA RR RR NR RR AAA RS RR RR ERR AD RT A 28 Quadro 2 Atividades proporcionadas pelo software GCompris de car cter gen rico 34 Quadro 3 Atividades proporcionadas pelo software GCompris das reas curriculares 35 Quadro 4 Calendariza o das semanas de observa o iraniana 47 Quadro 5 Calendariza o das semanas de grupo rante 47 Quadro 6 Calendariza o das semanas individuais errante 48 Quadro 7
75. do a atividade correta e para que n o houvesse a tenta o por parte de algum aluno de come ar a realizar o exerc cio antes do tempo indicado foi pedido a todos os alunos que colocassem as m os atr s das costas e olhassem novamente com aten o explica o dada pela professora porque os alunos mostravam uma grande ansiedade e vontade em trabalhar com o computador Depois de ter sido realizado uma atividade pela investigadora de forma a exemplificar todos os passos explicar como se podia mover cada pe a do tangram e movimentar para os diferentes lados e tirar todas as d vidas chegou ao momento dos alunos executarem a tarefa tendo sido feito um controlo para que todos os alunos executassem a atividade em todos os grupos em PEO DGM CEPIS LUMA hqura modeia ER a is ii Figura 19 Janela de sele o da atividade Tangram Durante a execu o por parte dos alunos uma vez que se encontravam dois alunos por cada computador pensamos que poderia surgir alguma complica o e que n o soubessem esperar pela sua vez mas tal n o aconteceu todos os alunos souberam esperar pela sua vez e respeitar os colegas Relativamente ao desempenho dos alunos podemos dizer que foi muito positivo e superou as nossas expetativas a maioria n o apresentou d vidas nenhumas durante a execu o e nos casos em que estas surgiram os colegas com quem partilhavam o 56 Uma Aplica o de Software Educativo no 1 Ciclo do Ensino B
76. e aula Flex vel pelas suas diferentes estrat gias ocasionando diversas situa es em que os alunos e professores poder o seguir consoante o que se est a estudar de momento Deve ser atraente reunindo qualidades est ticas t cnicas e concetuais Estas qualidades est ticas referem se aos aspetos visuais e sonoros que devem proporcionar algo de agrad vel ao utilizador enquanto que as qualidades t cnicas permitem a facilidade de utiliza o sendo importante que o utilizador aprenda rapidamente os passos necess rios e que n o se sinta perdido no programa As qualidades concetuais referem se ao facto de que o software deve abordar quest es interessantes e adequadas ao n vel de conhecimento dos alunos Por fim deve ser surpreendente de forma a criar situa es imprevistas que provoquem entusiasmo e que seja estimulante de forma a captar a aten o do aluno e o gosto pela aprendizagem Neste sentido de referir que o software educativo poder se tornar numa ferramenta com potencialidades para combater o insucesso educativo num meio simples que serve para motivar e incrementar os interesses sendo uma estrat gia que d respostas diferenciadas para os diferentes n veis de aprendizagem Com o uso do software educativo deseja se que este apresente uma dupla miss o de ajudar a aprender e de ajudar a brincar de uma forma simples e divertida num contexto pedag gico que possa ir ao encontro das necessidades e dos objeti
77. e dados frequentemente utilizada quando se pretende obter informa es de um elemento ou grupo de participantes relativamente s suas ideias expetativas e atitudes apoiando se nos testemunhos dados pelos pr prios entrevistados Fortin Grenier amp Nadeau 2000 Estrela 1990 A entrevista caracteriza se como sendo uma conversa intencional geralmente entre duas pessoas embora possa envolver mais pessoas dirigida por um dos intervenientes com o objetivo de obter informa o sobre a outra Morgan 1988 citado por Bogdan amp Biklen 1994 Esta uma t cnica de recolha de dados em que consiste numa conversa intencional utilizada para recolher dados descritivos na linguagem do pr prio sujeito permitindo ao 44 Uma Aplica o de Software Educativo no 1 Ciclo do Ensino B sico investigador desenvolver intuitivamente uma ideia sobre a maneira como os sujeitos interpretam aspetos do mundo Bogdan amp Biklen 1994 p 134 Moser e Kalton 1971 descrevem a entrevista como uma conversa entre o entrevistador e um entrevistado que tem por objetivo extrair determinada informa o ao entrevistado A entrevista tem algumas caracter sticas tais como possibilita diversidade relativamente s quest es e repostas exige intera o direta entre os intervenientes papel ativo do entrevistador implica recolha oral da informa o As entrevistas variam de acordo com os seus par metros e como tal podem ser estrutura
78. ecurso estrat gico Ponte Janu rio Ferreira e Cruz 2000 p 5 Na ltima d cada assistimos a um aumento significativo na utiliza o das tecnologias da informa o e comunica o TIC com a sua utiliza o generalizada em todos os sectores sociais Nos dias de hoje as tecnologias de informa o e comunica o representam uma for a determinante do processo de mudan a social surgindo como a trave mestra de um novo tipo de sociedade a sociedade de informa o Ponte 2000 Estas tecnologias referem se a tr s dom nios distintos embora interligados entre si o processamento armazenamento e pesquisa de informa o realizados pelo computador ii o controlo e automatiza o de m quinas ferramentas e processos incluindo em particular a rob tica e iii a comunica o nomeadamente a transmiss o e circula o da informa o Ponte 2000 As TIC j fazem parte praticamente de todas as reas de atividade sem que muitas vezes a sociedade se d conta da sua extens o nos aspetos mais comuns da vida nomeadamente no campo da educa o Esta onda crescente das TIC tem que ser acompanhada pela correspondente transforma o em contexto educativo afim da escola se adaptar sociedade que se encontra em constante mudan a com novos valores e necessidades Assim esta integra o das TIC na rea da educa o leva a que a escola se tenha que adaptar cada vez mais aos recursos que tem sua disposi o sendo cada vez mais
79. el X Surge uma mensagem para confirmar o desejo de sa da Aspectos mais positivos Aspectos mais negativos o software n o d possibilidade do utilizar errar 85 Anexos Anexo III Question rio elaborado para aprova o do j ri INQU RITO POR QUESTION RIO Com este question rio pretende se recolher informa o acerca das compet ncias digitais dos alunos presentes na turma A do 1 ano do Agrupamento de Escolas Cidade de Castelo Branco Este instrumento de recolha de dados enquadra se numa investiga o no mbito do Mestrado em Educa o Pr Escolar e Ensino do 1 Ciclo do Ensino B sico a decorrer na Escola Superior de Educa o de Castelo Branco de modo a possibilitar a produ o da disserta o final Todas as informa es recolhidas s o estritamente confidenciais Os dados de identifica o solicitados servem apenas para efeito de interpreta o das outras respostas Preenche sempre que poss vel com um X Identifica o 1 Idade 2 G nero Masculino _ Feminino O computador no processo de ensino 3 Tens computador em casa Se respondeste n o passa para a pergunta 12 5 Com que frequ ncia utilizas o computador Jtodos os dias J a 5 dias por semana h a 2 dias por semana Nunca ou muito raramente neste caso passa para a pergunta 11 6 Como utilizas o computador Sozinho J Acompanhado Quem te acompanha 86 Uma Aplica o de Software Educativo no 1
80. em perder o interesse J assisti a algumas aulas de ITIC em que os alunos se demostraram menos interesse e com alguma distra o talvez pelo facto da disciplina decorrer tarde e os alunos se encontrarem com algum cansa o 58 Uma Aplica o de Software Educativo no 1 Ciclo do Ensino B sico 6 4 1 2 Segunda sess o de interven o Data 1 de fevereiro de 2012 Software GCompris Exerc cio O Chap u M gico Esta segunda sess o decorreu no dia 1 de fevereiro de 2012 A diferen a tempor ria em rela o primeira sess o deve se ao facto de serem dois alunos de pr tica supervisionada e trabalharem as semanas de forma intercalar A parte inicial desta sess o decorreu de forma semelhante sess o anterior o grupo dirigiu se para a sala de inform tica onde j se encontravam todos os computadores ligados e sentaram se nos locais habituais Tal como aconteceu na primeira sess o a investigadora inicialmente explicou a atividade exemplificando e esclarecendo todas as d vidas Um pouco depois dos alunos j se encontrarem a executar a tarefa enquanto a investigadora circulava pela sala verificou se que nem todos os alunos estavam a perceber bem a tarefa e come aram a surgir algumas d vidas Devido a esse facto houve a necessidade de voltar a explicar novamente para toda a turma e de forma diferenciada da anterior Nesta atividade figura 32 como j foi referido no cap tulo tr s no ponto 3 1 2 os alunos t m q
81. enta o das t cnicas de tratamento dos dados 6 2 Posteriormente feita a triangula o dos dados 6 3 para que seja feita a an lise e interpreta o dos dados 6 4 onde apresentaremos as sess es de interven o 6 4 1 a an lise estat stica dos question rios 6 4 2 e a an lise de conte do da entrevista da professora cooperante 6 4 3 6 1 Procedimentos metodol gicos Num trabalho de investiga o o investigador deve ser sempre preciso em todos os passos que toma incluindo todas as fases necess rias para o desenvolvimento da investiga o que v o desde os pedidos das autoriza es solicitadas institui o para efetuar os estudos at etapa da recolha dos dados Para tal s o apresentadas todas as etapas presentes na nossa investiga o Come mos por apresentar o projeto para a sua aprova o em Conselho T cnico Cient fico da Escola Superior de Educa o de Castelo Branco Ap s a aprova o procedeu se fundamenta o te rica sendo este processo implementado ao longo de todo o trabalho Estabelecemos contacto formal com a institui o onde foi pedida autoriza o atrav s de uma carta escrita anexo I qual foi anexada uma c pia do projeto submetido a aprova o dirigida ao diretor de forma a se poder desenvolver o presente relat rio Consultamos e analis mos os documentos oficiais projeto curricular de escola projeto curricular de turma e projeto educativo Fizem
82. es as tarefas educativas realizadas com o computador permitem a obten o de um elevado grau de interdisciplinaridade devido sua versatilidade Alfabetiza o digital e audiovisual estes materiais proporcionam aos alunos um contacto com as TIC como meio de aprendizagem e uma ferramenta para o processo de informa o gerador de experi ncias e aprendizagens Desenvolvimento de habilidades de busca e sele o de informa o o grande volume de informa o dispon vel em CD DVD e nomeadamente a Internet exige a implementa o de t cnicas para auxiliar a localiza o da informa o necess ria e a sua avalia o Permite melhorar as compet ncias de express o e criatividade as ferramentas proporcionadas pelas TIC processador de texto editores gr ficos facilitam o desenvolvimento de habilidades de express o escrita gr fica e audiovisual F cil acesso informa o de todo o tipo a Internet e os CD DVD colocam disposi o dos alunos e professores um grande volume de informa o que podem facilitar a aprendizagem Visualiza o de simula es os programas inform ticos permitem simular sequ ncias e fen menos f sicos qu micos sociais em 3D de maneira a que os alunos possam assim experimentar e compreender melhor Mas as TIC apresentam igualmente algumas limita es na sua utiliza o as quais na opini o de Wild 1996 Marqu s 2000 e Almeida 2004 que se passam a apresentar Escassez de
83. escolas Colec o Ci ncias da Educa o 23 S culo XXI Porto Editora Lakatos E amp Marconi M 1990 Fundamentos de Metodologia Cient fica Editora Atlas S A S o Paulo L dke M Andr M 1986 Pesquisa em Educa o Abordagem qualitativas Editora Pedag gica e Universit ria LDA S o Paulo Marqu s P 1996 El software educativo Acedido a 12 de junho de 2012 em http www Imi ub es te any96 marques software Hcapito1l1 Marqu s P 2000 Impacto de las TIC Funciones y limitaciones Acedido em 8 de junho de 2012 em http docencia izt uam mx sgpe files users virtuami file ext miplan impacto actv impactoticeducac ion pdf Marqu s P 2000a Multimedia educativo funci n ventajas e inconvenientes Acedido a 5 de julho de 2011 em http dewey uab es pmarques funcion htmtventajas 78 Uma Aplica o de Software Educativo no 1 Ciclo do Ensino B sico Martins M 2006 Avalia o do Valor Educativo de um Software de Elabora o de Partituras Um Estudo de Caso com o programa finale no 1 Ciclo Braga Universidade do Minho Instituto de Educa o e Psicologia Mena Luis Ceja 2000 Nuevos ambientes de aprendizaje en el desarrollo del alumno En La UPIICSA Acedido a 29 de junho de 2011 em http www somece org mx memorias 2000 docs 313 doc ME 1999 A Matem tica na educa o b sica Lisboa Minist rio da Educa o Departamento da Educa o B sica ME D E B 2001 Curr
84. ftware permite a realiza o de experi ncias que os m todos convencionais n o o permitiriam fazendo com que os alunos observem e tirem conclus es sobre consequ ncias das suas a es e decis es Um outro tipo de software o de resolu o de problemas o qual pretende apresentar situa es que estimulem o aluno e que este tenha a possibilidade de desenvolver estrat gias para resolver o problema proposto tendo o aluno que utilizar conhecimentos j adquiridos para conseguir realizar a tarefa com sucesso Deste modo este processo faz com que o aluno avalie e utilize os conhecimentos j adquiridos que s o espec ficos e necess rios para finalizar com sucesso as tarefas propostas Por ltimo temos uma outra categoria n o menos importante que tamb m considerado software educativo os jogos educativos Estes programas s o concebidos para desafiarem e motivarem os alunos e aproveitar o aspeto l dico para introduzir conte dos Este tipo de programas podem introduzir outras perspetivas que se enquadram nos mencionados anteriormente quer isto dizer que podemos encontrar jogos educativos tutoriais de treino pr tica de simula o e de resolu o de problemas 25 T nia Vanessa Costa Pequeneza E de salientar que poder haver outro tipo de classifica o de software educativo no entanto esta parece ser aquela que se tem apresentado mais abrangente e consensual 2 2 2 Carater sticas e Fun es do Software
85. gem das Zebras de Ondjaki anexo 11 3 o antes de ler questionar os alunos sobre o que poder ser o assunto da hist ria o durante a leitura audi o da locu o da hist ria ao mesmo tempo ser projetada para que todos os alunos visualizem o depois de ler 103 Anexos confronto dos conte dos efetivamente veiculados pela obra com o que os alunos tenham antecipado reconto da hist ria interpreta o da hist ria e Pesquisa inform tica sobre o autor da hist ria de forma a obter informa o acerca do mesmo o perguntar aos alunos se sabem realizar pesquisas e como as fazem o o professor utiliza o computador come a por aceder internet e pesquisa no Google o nome do autor o todos os passos efetuados s o ditos em voz alta aos alunos para que estes acompanhem o processo ao mesmo tempo que visualizam uma vez que ser tudo projetado o preenchimento de forma coletiva de uma ficha acerca da pesquisa efetuada anexo IV Constru o de um palha o anexo V o apresenta o da imagem e explica o do que pretendido realizar o constru o do palha o Dia 15 de fevereiro de 2012 Utiliza o do software educativo GCompris o breve explica o das atividades Desenho com n meros e jogo da memoria com numera o a serem efetuadas anexo VI o realiza o da atividade por parte dos alunos Elabora o do gui o de aprendizagem n 1 anexo VII o proje o do gui o de apre
86. gica o leitura de algumas palavras come adas por consoantes j aprendidas 100 Uma Aplica o de Software Educativo no 1 Ciclo do Ensino B sico o distribui o de uma consoante por cada par o leitura feita pela professora e v rias palavras e os alunos ter o que fazer o registo das palavras come adas pela consoante que t m o constru o de frases com as palavras o leitura das frases criadas pelos alunos Apresenta o explora o e interpreta o do PowerPoint sobre a unidade e dezena anexo XIX Apresenta o do baco o pegando nos exemplos anteriores do PowerPoint representaremos o mesmo no baco Elabora o da ficha de trabalho do manual de matem tica anexo XX o proje o do livro digital e explica o inicial o resolu o da ficha de trabalho o corre o em grande grupo Jogo M quina do tempo dispon vel no cd digital da texto editora anexo XXI o jogo projetado e ser realizado em grande grupo Constru o de um marcador de livros em forma de lobo o distribui o de um marcador feito em cartolina anexo XXII o os alunos ter o que pintar e escrever o t tulo da hist ria trabalhada 101 Anexos 4 3 Percurso de aprendizagem onde foi inserida a 3 aplica o do Software Educativo 1 Sele o do conte do program tico E de salientar que os conte dos program ticos foram selecionados posteriori em colabora o com a professora cooperante tem tica Conte dos
87. i o da entrevista semiestruturada docente anexo IX Realiza o do tratamento an lise e interpreta o dos dados obtidos e a respetiva triangula o dos dados obtidos atrav s dos diferentes instrumentos Realiza o da fundamenta o te rica final Reflex o sobre a import ncia do estudo para a pr tica profissional quais as suas limita es e sugest es para investiga es futuras na mesma rea 6 2 T cnicas de tratamento dos dados No presente estudo foi tido como orienta o o preconizado por L dke e Andr 1986 p 1 para se realizar uma pesquisa preciso promover o confronto entre os dados as evid ncias as informa es colectadas sobre determinado assunto e o conhecimento te rico acumulado sobre ele L dke amp Andr 1986 p 1 A recolha de dados um procedimento l gico da investiga o emp rica ao qual compete selecionar t cnica de recolha e tratamento da informa o adequadas bem como controlar a sua utiliza o para os fins especificados As t cnicas s o conjuntos de procedimentos bem definidos destinados a produzir certos resultados na recolha e tratamento de informa o requerida pela atividade de pesquisa Wolcott citado por Vale 2004 revela tr s momentos fundamentais durante a fase de an lise de dados descri o an lise e interpreta o A descri o corresponde escrita de textos resultantes dos dados originais registados pelo investigador A an lise
88. iainta aranin iasa Anexo I Pedido de autoriza o formal entregue ao diretor da institui o de ensino 83 Anexo II Gui o de an lise de Software Educativo ssssssssssssrrrrsnsrssnsisrnnrnrnnnnrnsrnsrnnns 84 Anexo III Question rio elaborado para aprova o do j ri reres 86 Anexo IV Gui o orientador da entrevista professora cooperante 89 Anexo V Entrevista semiestruturada ii ranareeearearearearare ane are nunnu nana 92 Anexo VI Planifica o a r r aA Eea EA La das Dadas EE E EE 93 Anexo VII Pedido de autoriza o formal aos Encarregados de Educa o para 106 Anexo VIII Question rio aplicado aos alunos com as altera es propostas pelo DPM NEE NE TE PRI E O PAN EA A REED 107 Anexo IX Transcri o da entrevista semiestruturada professora 110 vii ndice de Figuras Figura 1 Delimita o do Bairro das Perdizes branco e da escola laranja 4 Figura 2 S tio web do Agrupamento de Escolas Cidade de Castelo Branco 6 Figura 3 Planta da Escola EB 2 3 Cidade de Castelo Branco 7 Figura 4 Hor rio da turma em estudo errantes 11 Figura 5 Planta do Piso 2 do Bloco C rrenan 12 Figura 6 P gina inicial do Software Educativo 30 Figura 7 Janela de confirma o para sair do programa 31 Figura 8 Jane
89. iais a livre intera o dos alunos com estes materiais que nem sempre s o de qualidade e muitas vezes s o descontextualizados podem criar aprendizagens incompletas realidade simples e superficiais Vis o parcial da realidade os programas apresentam uma vis o particular da realidade e n o a realidade como ela Ansiedade a cont nua intera o com o computador pode provocar ansiedade nos alunos Depend ncia dos outros o trabalho em grupo tamb m tem os seus inconvenientes desvantagens Em geral conv m formar grupos est veis e flex veis e n o conv m formar grupos numerosos pois pode fazer com que alguns alunos se tornassem espetadores do trabalho dos outros Em s ntese as principais vantagens a considerar com a utiliza o das TIC dizem respeito ao interesse motiva o intera o e ao aumento da interdisciplinaridade Quando s desvantagens limita es podemos real ar o facto de com as TIC ser mais f cil de haver uma maior distra o e dispers o e at mesmo uma utiliza o inadequada do material digital Destacamos estas potencialidades e limita es do uso do computador pois se por um lado grande parte do insucesso escolar atribu do s distra es a que os alunos est o sujeitos que roubam a sua aten o e a desviam das tarefas escolares tamb m verdade que os computadores s o fundamentais no processo de ensino aprendizagem quer como ponto de partida ou fonte motivadora para a aprendi
90. ico no sentido em que podem constituir se como auxiliares nomeadamente atrav s da utiliza o de jogos e ou exerc cios que desenvolvem compet ncias gerais ou conhecimentos em reas espec ficas ii Como fonte de informa o iii Como desenvolvimento ao apoio dist ncia Segundo Dias 2008 os alunos ao longo do 1 ciclo do Ensino B sico dever o adquirir um conjunto de compet ncias que os tornem capazes de interagir na sociedade de informa o Aquisi o de uma atitude experimental tica e solid ria no uso das TIC Capacidade de utiliza o consistente do computador como ferramenta de aprendizagem e de cria o de conhecimento Desempenho suficiente no manuseamento do software utilit rio essencial Capacidade de recolha e sele o de informa o com recurso Internet Atitude cr tica e construtiva no tratamento da informa o Desenvolvimento de interesse e capacidade de autoaprendizagem e trabalho cooperativo com as TIC Cooperar em grupo para a realiza o de tarefas Aplica o das suas compet ncias em TIC em contextos diversificados O curr culo nacional do ensino b sico assume plenamente a import ncia estrat gica de que se reveste a integra o curricular das TIC Nas compet ncias gerais podemos verificar essas mesmas preocupa es 1 Mobilizar saberes tecnol gicos para compreender a realidade e para abordar situa es e problemas do quotidiano 2 Usar adequa
91. icos os quais englobam segundo Ponte 2002 p 19 tanto um meio fundamental de acesso informa o Internet bases dados como um instrumento de transforma o da informa o e de produ o de nova informa o seja ela expressa atrav s de texto imagem som dados modelos matem ticas ou documentos multim dia e hiperm dia As TIC invadiram praticamente todas as reas de atividade muitas vezes sem que os cidad os se apercebessem da extens o da sua penetra o nos aspetos mais comuns da vida em sociedade Assim podemos dizer que estas fazem parte do nosso quotidiano e podemos encontr las tanto nas escolas locais de ensino aprendizagem como no trabalho em casa e em locais de lazer Neste contexto as TIC constituem uma ferramenta de comunica o e um instrumento de trabalho essencial do mundo de hoje que necess rio conhecer e dominar No campo da educa o as TIC s o referenciadas como uma ferramenta essencial de apoio s comunidades aprendentes quer para os professores quer para os alunos Tal como afirmado por Miranda 1997 p 85 j ningu m questiona a necessidade de introduzir as novas tecnologias da informa o na escola e isso desde os n veis mais elementares S o consideradas ferramentas que potenciam a vontade de aprender e meios essenciais para ter acesso informa o e promover a aprendizagem As TIC podem proporcionar novos contextos educativos que d o a possibilidade de c
92. idades j utilizadas 54 Uma Aplica o de Software Educativo no 1 Ciclo do Ensino B sico 6 4 1 1 Avalia o inicial das compet ncias digitais No dia 10 de janeiro foi a data em que se realizou a avalia o das compet ncias digitais dos alunos Esta avalia o de diagn stico realizou se numa aula de ITIC em que a investigadora foi assistir a essa aula de uma forma sem qualquer tipo de interven o para evitar o efeito de novidade e para que os alunos n o se sentissem desconfort veis com a avalia o a que estavam a ser sujeitos O facto de ter sido realizada antes do in cio da interven o teve como objetivo identificar as fragilidades dificuldades dos alunos bem como permitir verificar quais as compet ncias dos alunos no dom nio digital Depois de todos os alunos j se encontrarem sentados nos seus lugares a aula de ITIC decorreu com normalidade A investigadora teve o cuidado de circular pela sala e de fazer os seus registos de forma discreta Tabela 1 Avalia o das compet ncias digitais Alunos x x x x Dom nio do rato x x x x x x x x x x x Sabe clicar nos x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x bot es Mau x xi x x x Dom nio do EE M dio x x x x x x x x x x x teclado Bom xi x x x x x x x x Pouco x x x x x x x x x x x Autonomia Muito xl xI x x x x x x x x x x x x
93. ind system Engarrafamento Torre de Han i Sudoku O Jogo dos quinze Lights Off Atividades de estrat gia Atividades l dicas Atividades de xadrez Jogo de Futebol Ouri Hex gono Jogo das bolas O Teu Processador de Texto Quatro em linha 2 jogadores Desenha e Anima Quatro em linha Chat and Draw With your Friends Quadro 2 Atividades proporcionadas pelo software GCompris de car ter gen rico 34 Uma Aplica o de Software Educativo no 1 Ciclo do Ensino B sico Atividades de matem tica Atividades com n meros Go to money activites Conta os objetos Jogo de Mem ria com a Numera o Pares de Dados e n meros N meros 0 RnSpem do M gico Atividades subtra o contra o Tux o hapen do Mapeo Equilibra as balan as adi o Ordena os N meros Pratica a subtra o com um jogo divertido Adivinha o N mero Desenha com N meros Atividades de c lculo Atividades de aritm tica Atividades com comil es de Atividades de mem ria de Tiro com arco Descobre a opera o Atividades de geometria Faz um desenho Redesenha a forma apresentada Desenha o reflexo de uma forma mem ria Atividades de leitura Click on a lowercase letter Click on na uppercase letter Jogo da mem ria com numera o por extenso Pratica a leitura a letra que falta Pratica a leitura na horizontal Pratica a
94. inemann Neto J 1999 Computador Tutor LAVRAS DEX Departamento de Ci ncias Exactas Brasil UFLA Universidade Federal de Lavras Oliveira J 2005 A Educa o em Meio Rural como Paleta de Possibilidades para desenvolvimento Local Contributos da Escola do 1 Ciclo do Ensino B sico e do jardim de Inf ncia Tese de doutoramento em Estudos de Crian as Universidade do Minho Ozmon H e Craver S 2004 Fundamentos filos ficos da educa o Porto Alegre Artmed Paiva J e Fiolhais C 2002 a Uso das Tecnologias de Informa o e Comunica o pelos Professores Portugueses IE 2002 Congresso Iberoamericano de Inform tica Educativa Vigo Espanha Panqueva A 1988 Ambientes de Ensefianza Aprendizaje Enriquecidos com Computador Revista Inform tica Educativa 1 2 p 117 145 Acedido a 26 de junho de 2011 em http concord org amp 7Eagalvis AG site Asstes publications Articulos 1988 20Ambs 20E A 20enrig 20 BIE 201 20 2 pdf 19 T nia Vanessa Costa Pequeneza Paz A 2004 Software educativo multim dia no jardim de inf ncia Braga Universidade do Minho Instituto de Educa o e Psicologia Pereira C 2004 Desenvolvimento Psicol gico e Mudan a conceptual nos Processos Formativos Uma investiga o ac o no mbito da forma o inicial de educadores professores Coimbra Faculdade de Psicologia e de Ci ncias da Educa o Universidade de Coimbra Perrenoud P 2000 Dez novas compet ncias par
95. iremos fazer uma contextualiza o de toda a pr tica supervisionada Deste modo importante informar que a pr tica supervisionada se iniciou com duas semanas de observa o com o objetivo de nos integrarmos e de nos adaptarmos turma Aproveitamos tamb m para observar a din mica da turma e familiariz mo nos ao contexto educativo onde est vamos inseridos Uma vez que nos encontr vamos a trabalhar em pares pedag gicos ap s as duas semanas de observa o inici mos a nossa pr tica com uma semana de trabalho em grupo com o objetivo de em certo modo facilitar a aplica o das atividades e tamb m de controlo da turma no decorrer da unidade did tica Depois desta semana inici mos as semanas de trabalho individual Estas semanas foram repartidas de forma intercalar ou seja cada elemento do grupo ficou com um total de cinco semanas individuais de referir que foram desenvolvidas mais duas semanas de trabalho de grupo uma antes da interrup o letiva do Natal e a outra na ltima semana da pr tica supervisionada Consideramos que seria melhor desenvolver as atividades referentes investiga o nas ltimas semanas pelo facto de nesta altura j conhecermos melhor a turma e assim fazermos uma sele o mais adequada das atividades a desenvolver Referimos ainda que estas atividades foram implementadas com diferen as temporais devido ao facto das semanas individuais n o serem seguidas Passamos a apresentar quatro quadros com a ca
96. is com menos de trinta anos entre os trinta e os trinta e nove anos existem vinte e oito enquanto entre os quarenta e os quarenta e nove anos s o doze os pais E de salientar que n o conseguimos adquirir esta informa o de sete pais e de duas m es Idades dos Pais 20 18 n 16 O E 14 E Idade Pai q 12 E Idade da m e g 10 o Z ON BO o lt 30 30 39 40 49 Gr fico 5 Idade dos Pais A turma do 1 A inicia os trabalhos s 8h30 Os alunos da respetiva turma aguardam a chegada da professora junto ao bloco onde se encontra a sala de aula Ap s a entrada na sala de aula a professora espera que todos os alunos se sentem nos seus lugares e que fa am sil ncio para que inicie a aula A professora utiliza uma estrat gia para responsabilizar os seus alunos e torn los mais aut nomos para esse efeito s o por ela indicados 3 alunos denominados respons veis do dia Estes alunos t m como fun o distribuir todo o material necess rio para as aulas aos seus colegas desde livros fichas e outros materiais que sirvam de suporte para as atividades letivas Terminados todos os tempos da manh os alunos v o almo ar Posteriormente regressam s aulas onde permanecem at s 17h30 Durante este per odo de tempo os alunos participam em aulas de express es musical dram tica f sico motora e pl stica ingl s e educa o moral e religiosa cat lica A Figura 4 apresenta o hor rio da turma 10 Uma Aplica
97. iva p blica dita livre aos populares programas l dico educativos de licen a privada L ngua Portugu s Requisitos do sistema processador Pentium 2 166Mhz mem ria RAM 48MB sistema operacional GNU Linux Mac OS Windows 2 In cio apresenta o L lintroduz a tem tica do software educativo multim dia l mes nta a personagem guia ou personagens intervenientes lios a apresenta o passa se ao menu XIpode se interromper a apresenta o 3 Menu Identificar o n mero de atividades sim 64 atividades O menu representado por texto Texto e som Jtmagem e texto C Imagem texto e som X Imagem e ao passar o apontador do rato surge uma legenda e ou Jouve se o nome da atividade 4 Navega o Llo utilizador sabe sempre onde est DX O utilizador sabe como ir para determinada atividade ou local DJ pxistem setas para avan ar ou recuar Lent principal sempre dispon vel em todos os ecr s DIpot o ic nico dispon vel para se aceder ao menu principal 5 Estrutura E estinia linear X estrutura hier rquica orin em rede Estrutura h brida explicar 6 Atividades Xas atividades s o adequadas faixa et ria indicada Dk f cil compreender as atividades Ligumas atividades t m menu espec fico Indique as DIpxiste ajuda oral por escrito animada DIpxiste uma personagem guia para apoiar ajudar o utilizador IX fornecido feedback ao utilizador medida que executa a
98. la de informa o acerca do programa 32 Figura 9 Janela com as configura es do programa 32 Figura 10 Janela com os pr requisitos objetivos e instru es do programa 33 Figura 11 Atividades pertencentes ao cone das atividades da matem tica 33 Figura 12 Janela de atividade Tangram aaa 36 Figura 13 Atividade com a op o da ajuda figura modelo delineada 36 Figura 14 Atividade com a op o da ajuda figura modelo sombreada 36 Figura 15 Janela da atividade O Chap u M gico a 37 Figura 16 Janela da atividade Desenha com N meros 37 Figura 17 Janela da atividade Jogo da Mem ria ssns 38 Figura 18 Janelas de algumas das anima es nana 39 Figura 19 Janela de sele o da atividade Tangram 56 Figura 20 Janela da atividade O Chap u M gico n vel 1 59 Figura 21 Janela da atividade O Chap u M gico n vel 4 60 Figura 22 Janela de sele o da atividade Jogo da mem ria com Numera o 61 Figura 23 Janela de sele o da atividade Desenha com N meros 62 viii ndice de Gr ficos Gr fico 1 Distribui o dos alunos relativamente ao g nero i 7 Gr fico 2 Modo de transporte de casa para a escola rar 8 Gr fico 3 Composi o do Agrega
99. leitura na vertical Nome da imagem The classic hangman game Atividades de experimenta o P ra quedista Comanda um sistema de comportas O ciclo da gua Eletricidade Pilota um submarino Regata 2 jogadores Regata Quadro 3 Atividades proporcionadas pelo software G Compris das reas curriculares Das v rias atividades apresentadas nos quadros 2 e 3 apenas vamos descrever as que utilizamos no estudo de acordo com os objetivos que pretend amos desenvolver na unidade did tica em que as sec es foram integradas Assim as atividades que utilizamos foram o tangram o chap u m gico desenha com n meros e o jogo de mem ria com numera o 35 T nia Vanessa Costa Pequeneza 3 1 1 Tangram Ao iniciar a atividade do tangram que podemos encontrar no cone das Atividades com puzzle ouvimos uma voz que d as instru es da atividade Para esta atividade os pr requisitos exigidos s o os seguintes ser capaz de utilizar o rato mov lo e clicar nos seus bot es Os objetivos s o reproduzir a figura modelo que apresentada utilizando todas as pe as de que se disp e sem as sobrepor Figura 12 Janela da atividade Tangram Como se pode observar na Figura 12 no painel da esquerda encontramos a imagem que se pretende que seja reproduzida tamb m se pode encontrar os bot es com seta para a esquerda seta para a direita duas setas para a direita duas seta
100. lemento integrador deste percurso foi a hist ria Um lobo Culto de Becky Bloom e ilustra o de Pascal Biet A hist ria esteve presente durante todo o percurso ajudando na interliga o de todas as reas 3 Materiais A escolha dos materiais foi feita tendo como primordial aten o aos objetivos pretendidos Os materiais escolhidos foram computador tela videoprojetor l pis de carv o l pis de cor borracha quadro giz caderno di rio PowerPoint da hist ria Um Lobo Culto de Becky Bloom e ilustra o de Pascal Biet PowerPoint apenas com as imagens da hist ria Um Lobo Culto de Becky Bloom e ilustra o de Pascal Biet ficha de leitura tangrans manual de matem tica manual de l ngua portuguesa imagens dos dias da semana do lobo 6 m scaras com as imagens da cara de um lobo vaca porco pato coelha galinha gui es de aprendizagem n 1 e 2 cd aula digital consoantes Imagens de algumas janelas do jogo M quina do Tempo dispon vel no cd digital da Texto Editora marcadores de livros 4 Tarefas de ensino aprendizagem Dia 31 de janeiro de 2012 e Apresenta o e explora o do livro intitulado Um Lobo Culto de Becky Bloom em PowerPoint anexo 1 o antes deler apresenta o da capa sem o t tulo antecipa o do t tulo pela observa o da imagem apresenta o da capa j com o t tulo e explora o do mesmo o que ser um lobo culto preenchimento do gui o de aprendizagem n
101. lendariza o da pr tica supervisionada assim como a calendariza o da aplica o das atividades referentes investiga o Por fim consideramos pertinente apresentar as planifica es nos dias em que foram aplicadas as atividades de investiga o Semanas de observa o Data 1 Semana de observa o 25 a 27 de outubro de 2011 2 Semana de observa o 02 a 03 de novembro de 2011 Quadro 4 Calendariza o das semanas de observa o Semanas de grupo Data 1 Semana de grupo 08 a 10 de novembro de 2011 2 Semana de grupo 13 a 15 de dezembro de 2011 3 Semana de grupo 14a 16 de fevereiro de 2012 Quadro 5 Calendariza o das semanas de grupo 47 T nia Vanessa Costa Pequeneza Semanas individuais Data 1 Semana individual 15 a 17 de novembro de 2011 2 Semana individual 29 a 30 de novembro de 2011 3 Semana individual 03 a 05 de janeiro de 2012 4 Semana individual 17 a 19 de janeiro de 2012 5 Semana individual 31 de janeiro a 2 de fevereiro de 2012 Quadro 6 Calendariza o das semanas individuais Aplica es do Software Educativo GCompris Semana Data 1 Aplica o do Software Educativo o Tangram 4 Semana individual 17 a 19 de janeiro de 2012 2 Aplica o do Software Educativo Chap u M gico 5 Semana individual 31 de janeiro a 2 de feverei
102. lizam em casa software educativo Na altura em que o estudo se desenvolveu a maioria dos alunos j estavam a come ar a utilizar o moodle salientamos que o moodle uma plataforma de software livre que permite produzir e gerir atividades educativas baseadas na Internet desenvolvida a partir de princ pios pedag gicos bem definidos para ajudar os docentes a criarem comunidades de aprendizagem 69 T nia Vanessa Costa Pequeneza 6 4 3 An lise de conte do da entrevista professora cooperante Como j foi referenciado a entrevista Professora cooperante em que se desenvolveu a Pr tica de Ensino Supervisionada assumiu um formato semiestruturado anexo VI tendo subjacente os seguintes objetivos compreender a opini o da professora cooperante em rela o import ncia que confere utiliza o das TIC e qual a forma o que possui nesta rea conhecer a utiliza o e a opini o da professora relativamente utiliza o das TIC no processo de ensino aprendizagem conhecer a utiliza o e a opini o da professora cooperante relativamente ao software educativo no processo de ensino aprendizagem Neste sentido foi elaborado um gui o apresentado no anexo V cuja estrutura contempla quatro sec es interligadas e articuladas com os objetivos indicados A entrevista decorreu dentro da escola ap s o per odo letivo do dia estando presentes a investigadora e a professora cooperante Da an lise de conte do da t
103. m a m mica da atividade os restante colegas ter o que adivinhar qual a atividade Dia 1 de fevereiro de 2012 Utiliza o do software educativo GCompris o breve explica o da atividade o Chap u m gico a ser efetuada anexo VIII o realiza o da atividade por parte dos alunos Elabora o do gui o de aprendizagem n 2 anexo IX o proje o do gui o de aprendizagem e explica o inicial o resolu o o corre o em grande grupo Leitura do final da hist ria Um Lobo Culto de Becky Bloom em PowerPoint anexo X o antes deler leitura do final da hist ria criado pela turma no dia anterior na ficha de leitura o durante a leitura leitura da hist rias a partir do diapositivo 7 o depois da leitura reconto da parte lida da hist ria com a observa o das imagens dos livro anexo XI confronto dos conte dos efetivamente veiculados pelo conto com o que os alunos tinham antecipado interpreta o da hist ria 99 Anexos e Encontra nomes de animais come ados pelo grafema b o depois da identifica o dos animais pertencentes na hist ria pedido que os alunos digam nome de animais come ados pelo grafema fonema B o leitura do poema anexo XII inicialmente a professora l o poema e os alunos ter o que bater uma vez com as m os sempre que oi am o fonema B e Elabora o da ficha de trabalho do manual de l ngua portuguesa anexo XIII o proje o do livro digital
104. m est mulo para o desejo de aprender As TIC permitem trazer imagens e informa es de lugares distantes para dentro da sala de aula traduzir conceitos de dif cil explica o A utiliza o de software educativo ajuda a criar ambientes ricos em possibilidades de aprendizagem motivando os alunos para a 23 T nia Vanessa Costa Pequeneza mesma pois n o chega s garantir o acesso educa o torna se necess rio propiciar condi es de sucesso Albano 2012 p 56 O software educativo exige muita intera o por parte de quem o utiliza o que faz com que o utilizador se sinta vontade explorando e navegando ao seu ritmo pessoal Assim compreende se que ao apreender um determinado conte do utilizando o software educativo se torne mais f cil mais motivador e mais atraente o interesse pelo estudo Carvalho 2005 Ainda na opini o de Carvalho 2005 para que possa ocorrer aprendizagem com o software educativo h tr s fatores que se condicionam mutuamente 1 A qualidade cient fica pedag gica e t cnica do S E 2 A familiaridade do utilizador com o sistema inform tico literacia inform tica e com o conte do conhecimentos pr vios 3 O desejo que o sujeito tem de aprender Como refere de Chagas 1998 depois de analisar algumas opini es de professores acerca do software educativo concluiu que este deve ser flex vel atraente surpreendente e estimulante a fim de poder ser utilizado regularmente na sala d
105. m os seus alunos Quais os crit rios para a sele o do mesmo 12 Conhece alguma grelha de avalia o de software educativo Se sim alguma vez j utilizou 13 Alguma vez sugeriu algum software educativo aos seus alunos para a aprendizagem de alguma mat ria 14 Considera que a utiliza o do G Compris foi importante para sistematizar os conte dos matem ticos trabalhados Em que medida Vai continuar a utilizar Quais as condi es que considera fundamentais para a sua utiliza o D Propostas Contributos Reflex es 15 Que propostas tem para trabalhar a aprendizagem da matem tica 16 Outras propostas medidas de avalia o 92 Uma Aplica o de Software Educativo no 1 Ciclo do Ensino B sico Anexo VI Planifica es 4 1 Percurso de aprendizagem onde foi inserida a 1 aplica o do Software Educativo 1 Sele o do conte do program tico de salientar que os conte dos program ticos foram selecionados posteriori em colabora o com a professora cooperante Conte dos tem tica e Identificar os tipos de fam lia Estudo do Meio Conhecer os amigos da escola e de fora da escola os vizinhos os professor e Vocabul rio campo sem ntico e lexical articula o entoa o pausa letra mai scula min scula imprensa L ngua Portuguesa manuscrita direccionalidade da escrita fronteira de palavra letra n N letra descoberta palavra frase sons e fonemas s laba dos o
106. m um feedback positivo de salientar que nesta atividade n o temos a possibilidade de selecionar outro n mero que n o seja o correto ou seja o utilizador n o tem a possibilidade de errar 3 1 4 Jogo de Mem ria com Numera o Esta atividade jogo de mem ria com numera o tal como as duas anteriores encontra se dentro das atividades com n meros e possui como objetivo praticar a numera o e a mem ria Neste jogo como a maioria dos jogos de mem ria existe um n mero de cartas em que n o conseguimos ver o que est na fase escondida cada carta esconde um conjunto de imagens ou um n mero e o utilizador ter que fazer a correspond ncia correta entre o conjunto de imagens com o n mero como observamos na figura 17 Esta atividade constitu da por seis n veis tendo o primeiro n vel seis cartas o segundo oito o terceiro dez o quarto doze o quinto dezoito e por fim o sexto n vel com vinte cartas Figura 17 Janela da atividade Jogo da Mem ria importante referir que como podemos visualizar em todas as janelas apresentadas est o sempre presentes o bot o da casa que serve para voltar ao menu principal e o bot o de ajuda onde podemos encontrar os objetivos os pr requisitos e as instru es da atividade que estamos a efetuar Tamb m salientamos o facto que quando se inicia cada atividade podemos ouvir uma voz o Tux que d as instru es da atividade Ao concluir a atividade com suces
107. ma G Compris para aprender matem tica Sim E N o 12 Conseguiste aprender matem tica com este programa educativo 13 Indica uma palavra da Matem tica que usaste com o programa G Compris 14 O que melhor para aprender matem tica Ordena com 1 2 3 4 5 Utilizar programas educativos utilizar o manual de matem tica Utilizar fotoc pias de fichas de trabalho Ouvir a professora lios 15 Na tua opini o a utiliza o do programa educativo G Compris foi importante Justifica a tua resposta Muito obrigada pela tua sincera colabora o 109 Anexos Anexo IX Transcri o da entrevista semiestruturada professora A Literacia Compet ncias digitais 1 Quais as suas compet ncias digitais Como e quando foram obtidas N o sei em termos t cnicos especificar corretamente as minhas compet ncias Trabalho com o Word Excel PowerPoint plataforma Moodle Internet blogue A minha forma o tem sido principalmente atrav s da pr tica di ria no princ pio com a ajuda da minha filha com a ajuda de colegas experimentando e fazendo Este ano fiz forma o no Moodle e no ano anterior fiz Compet ncias Digitais n vel 1 2 E da opini o que os professores deviam ter uma forma o complementar em rela o s TIC para melhor ajudarem os seus alunos na utiliza o do computador O professor tem que se sentir seguro no dom nio d
108. masculino e 62 do g nero feminino gr fico 7 Idade G nero E 6 anos E Maculino E 7 anos a E Feminino Gr fico 6 Distribui o dos alunos por idade Gr fico 7 Distribui o dos alunos por g nero Quando questionados apenas um aluno n o tinha computador em casa e relativamente frequ ncia com que utilizam o computador 15 utiliza o todos os dias 27 tr s a cinco dias por semana 54 um a dois dias por semana sendo que 4 nunca utiliza ou muito raramente gr fico 8 No entanto nem todos os alunos conseguem utilizar o computador sem ajuda Frequ ncia de utiliza o do computador em casa 16 14 12 10 O N A oO o Todos os dias 3a5 diaspor 1a2diaspor Nunca ou muito semana semana raramento Gr fico 8 Distribui o por frequ ncia com que utilizam o computador em casa Relativamente ao grau de autonomia dos alunos na utiliza o do computador verificou se que 40 utiliza sozinho enquanto que 60 utiliza com a companhia do pai da m e ou dos irm os mais velhos gr fico 9 65 T nia Vanessa Costa Pequeneza Modo de utiliza o do computador E Sozinho E Acompanhado Gr fico 9 Modo como os alunos utilizam o computador A pergunta 6 do question rio relacionada com as compet ncias que os alunos t m no uso do computador foi poss vel verificar que 85 dos alunos conseguem ligar e desligar o computador sozinhos 85 dos alunos sabe usar o rato do computador 81 consegue usar o
109. mento teremos em aten o a fase de planeamento pois o investigador precisa de um plano na elabora o de um bom question rio Hill amp Hill 2005 p 84 Segundo Freixo 2009 p 191 o question rio o instrumento mais usado para a recolha de informa o constituindo um dos instrumentos de colheita de dados que necessita das respostas escritas por parte dos sujeitos sendo constitu do por um conjunto de enunciados ou de quest es que permitem avaliar as atitudes e opini es dos sujeitos ou colher qualquer outra informa o junto desses mesmos sujeitos Os question rios s o frequentemente utilizados uma vez que permitem colher informa es junto dos participantes relativas a factos s ideias aos comportamentos s prefer ncias aos sentimentos s expectativas e s atitudes Fortin Grenier amp Nadeau 2000 p 245 O investigador utiliza o question rio com o intuito de obter informa es que lhe permita confirmar ou infirmar uma ou v rias hip teses de investiga o Freixo 2009 p 197 Este instrumento foi escolhido pelo facto de nos possibilitar a recolha de informa o fatual estabelecer compara es e rela es entre as diferentes respostas com as conclus es que ser o retiradas da entrevista a realizar professora e por nos permitir ter uma maior cobertura da popula o a ser inquirida 4 5 4 Entrevista A entrevista uma t cnica de recolha d
110. mesma cor e ler as palavras formadas Elabora o do gui o de aprendizagem n 3 anexo XIII o proje o do gui o em PowerPoint anexo XIV o em grande grupo completar as frases com as palavras em falta descobertas anteriormente Elabora o da ficha de trabalho do manual de l ngua portuguesa anexo XV 95 Anexos o proje o do livro digital e explica o inicial o resolu o da ficha de trabalho o corre o em grande grupo Dia 19 de janeiro de 2012 e Apresenta o da lengalenda dos Meninas Casadoira anexo XVI o leitura da lengalenga por parte da professora o interpreta o da lengalenga e identifica o das palavras que rimam e Apresenta o do geoplano o a professora apresenta o geoplano e de seguida reproduz v rias figuras as figuras tamb m ser o projetadas de forma a que todos os alunos consigam observar bem anexo XVII o ser pedido aos alunos para contarem o n mero de quadrados de tri ngulos e de ret ngulos e que registem no gui o de aprendizagem n 4 anexo XVIII o ser entregue um geoplano a cada par a professora reproduzir algumas figuras e os alunos ter o que reproduzir o mesmo e Elabora o da segunda parte do gui o de aprendizagem n 4 o proje o do gui o de aprendizagem e explica o inicial o resolu o o corre o em grande grupo e Descri o de um amigo o a professora ler a seguinte frase Um amigo um p ssaro que voa comigo e nunca me deix
111. na narrar 25 2 2 2 Carater sticas e Fun es do Software Educativo a 26 2 2 3 Vantagens e limita es no uso do Software Educativo 27 Cap tulo III An lise do Software Educativo GCompris 30 3 1 Carateriza o do Software Educativo GCompris renata 30 3 1 1 Ds 9 04 gs 9 0 er RP REP RE PRP AN RPE a RR PS RR PRE RRRR aa a aaa Eaa E S 36 3 1 2 0 Chap u M gicos neeaaea ian eaaa said cus pedi poanad AAE ENEE a E REENE 37 3 1 3 Desenha com N meros sizsiizis casino israsrasssiravpuiios cpsadiada Fa c iadaa aqua ai ga DS fa 37 3 1 4 Jogo da Mem ria com Numera o it ereanee sinsin nnnsnn nenns 38 Cap tulo IV Metodologia adotada e descri o do Estudo 40 4 1 Quest es de investiga o e objetivos ease 40 4 2 Op es metodol gicas a investiga o qualitativa 41 4 3 Carateriza o do tipo de pesquisa Investiga o a o 41 4 4 Amostra Participantes no estudo rear 42 4 5 InstruMentosS ia asia cesta iinocserecapremandio dessusbsaapidbeche dano siastaacasdaddesao ra EEEN ihadpas Teana Ei 42 4 5 1 Observa o usadas asspisessalimoncagiicio AS e iai a aE E da dare cm sand 43 4 5 2 Notas de Campo is eraerare nt nareaa arena aan eiii rakkaan iniia sakik Edn EH 43 4 5 3 Inqu rito por question rio arara ana aaaaa anna 44 ABES Te BE ed a 46 Cap tulo V Aplica o do Software Educativo GCompris em
112. ndizagem e explica o inicial o resolu o o corre o em grande grupo Resolu o de uma ficha de avalia o de estudo do meio anexo VIII o leitura e explica o por parte da professora dos exerc cios da ficha de avalia o o resolu o da ficha Reconto da hist ria trabalhada no dia anterior o pedir aos alunos que reconte a hist ria o audi o da hist ria o pedir aos alunos que identifiquem as palavras que cont m o fonema grafema F o registo do grafema no caderno di rio f min sculo manuscrito e F mai sculo manuscrito o constru o do grafema em plasticina 104 Uma Aplica o de Software Educativo no 1 Ciclo do Ensino B sico Audi o da can o Os tr s Palhacinhos anexo IX o Aprendizagem da can o Dia 16 de fevereiro de 2012 O O O O O O Resolu o de uma ficha de avalia o de matem tica anexo X leitura e explica o por parte da professora dos exerc cios da ficha de avalia o resolu o da ficha Jogo do Loto anexo XI apresenta o oral das regras do jogo para o grande grupo Revis o das opera es de adi o e subtra o realiza o do jogo Jogo de consci ncia fonol gica leitura de algumas palavras come adas por consoantes j aprendidas distribui o de uma consoante por cada par leitura feita pela professora e v rias palavras e os alunos ter o que fazer o registo das palavras come adas pela c
113. no B sico Tese de Mestrado em Estudos da Crian a Especializa o em Tecnologias de Informa o e Comunica o Universidade do Minho Fortin M F Grenier R amp Nadeau M 2000 Cap tulo 17 M todos de colheita de dados In M F Fortin O Processo De Investiga o pp 239 265 Loures Lusoci ncia Freitas J 1992 As NTIC na Educa o Esbo o para um Quadro Global In V tos Teodoreo e Jo o Frietas Educa o e Computadores Lisboa GEP 19 73 Freixo M J 2009 Metodologia Cient fica fundamentos m todos e t cnicas Lisboa Instituto Piaget Ghiglione R amp Matalon B 1997 O Inqu rito Teria e pr tica Oeiras Celta Editora Gil H 2000 Tecnologias da Informa o Programas Educativos Textos de Apoio II Escola Superior de Educa o de Castelo Branco Gil H e Menezes M 2004 Software Educativo e a import ncia de uma m trica Escola Superior de Educa o de Castelo Branco Acedido a 30 de novembro de 2011 em http repositorio ipcb pt handle 10400 11 922 Gimenes M 2001 A Utiliza o do Computador na Educa o vol 1 n 2 EDUCERE revista da Educa o Toledo PR Hill A amp Hill M 2005 Investiga o por Question rio 22Edi o Edi es S labo Trilla Jaume 1998 Anima o Sociocultural teorias programas e mbitos Lisboa Editorial Ariel Jonassen D H 2000 Computadores Ferramentas Cognitivas Desenvolver o pensamento cr tico nas
114. no sentido de melhorar a qualidade da ac o que nela decorre Elliot 1991 p 69 Nesta defini o est expl cito a ambi o de melhorar a qualidade de uma determinada a o e da a necessidade de investigar essa situa o 41 T nia Vanessa Costa Pequeneza Como temos vindo a observar s o v rios os autores que enunciam contributos conceptuais na emerg ncia deste tipo de investiga o na educa o nomeadamente Dewey Stenhouse Kemmis e Carr Dewey 1989 citado por Esteves 2008 p 9 d uma grande import ncia ao professor e n o o v como um t cnico de transmiss o mas como apropriado de Jag ncia reflexiva que em comunidade recria a escola ao servi o da democracia J Stenhouse 1987 citado por Pires 2010 p 68 defende que a Jatitude de investiga o uma predisposi o para examinar a sua pr pria pr tica de uma forma cr tica e sistem tica quando o professor tem capacidade de pensar na sua pr tica No mesmo sentido Kemmis e Carr 2010 citado por Pires 2010 p 68 Jenfatizam a ideia de investiga o a o colaborativa aceitando que o desenvolvimento de teorias educacionais tem lugar como parte integrante do desenvolvimento da educa o Segundo Esteves 2008 p 18 ao referir as opini es de Altricher et al 1996 Ja investiga o ac o tem como finalidade apoiar os professores e os grupos de professores para lidarem com os desafios e problemas da pr tica e par
115. nos se expressarem e comunicar com o computador atrav s de atividades do software especialmente quando usa linguagens de programa o ex LOGO processador de texto express o gr fica e musical Fun o l dica permite realizar atividades educativas de uma forma l dica atrativa e divertida Fun o inovadora permite esta fun o pela versatilidade do SE porque possibilita muitas formas de utiliza o de experimenta o e inova o educativo em contexto escolar No entanto Domingos 2000 citado por Gil e Menezes 2004 p 112 de opini o que estas fun es s poder o ser conseguidas se estiverem presentes tr s elementos entorno de comunicaci n o m dio en el que se estabelece el di logo com el usu rio aprendiz las bases de datos y los algoritmos que le hacen funcionar Assim qualquer software educativo deve dar a possibilidade aos alunos para que se sintam vontade explorando e navegando ao seu ritmo pessoal promovendo a iniciativa e autonomia e ao mesmo tempo que possa promover tamb m a adapta o e a interdisciplinaridade Relativamente a esta quest o Gil e Menezes 2004 fazem refer ncia a Cabero e Duarte 2000 que enquadra a utiliza o de software educativo e o ambiente de aprendizagem de acordo com os seguintes aspetos variedade de software a utiliza o de diferente software permite a utiliza o adequada para casa situa o que ser diferente de outras situa es que
116. nselho de Diretores de Turma projetos e programas A escola EB 2 3 Cidade de Castelo Branco apresenta uma din mica muito pr pria que se traduz num grande envolvimento da popula o n o docente e de encarregados de educa o A escola acolhe crian as de tr s ciclos de escolaridade 1 2 e 3 Ciclos H alguma preocupa o em coordenar e dar resposta s necessidades dos cerca de 700 alunos em termos dos intervalos e hora de almo o tendo para este efeito uma auxiliar de educa o destacada em cada pavilh o que respons vel caso o aluno se sinta indisposto ou por qualquer outra raz o anormal s atividades di rias Estas auxiliares s o facilmente reconhecidas pelo uso de um p lo vermelho Esta escola possui uma grande preocupa o ao n vel da reciclagem o que justifica o t tulo de Escola Mais Amiga do Ambiente Neste sentido pudemos encontrar v rios ecopontos interiores e exteriores espalhados pela escola No que diz respeito s instala es da escola de um modo geral estas encontram se em bom estado de conserva o No interior dos pavilh es foram usadas pinturas apelativas de forma a motivar os alunos e que transmitem a ideia de uma escola divertida Contudo esta institui o apresenta algumas defici ncias em rela o acessibilidade de crian as portadoras de defici ncia motora uma vez que nos blocos t m escadas entrada e no seu interior as escadas s o a nica op o para quem quer aceder ao
117. ntos utilizados no estudo O cap tulo V ser dedicado aplica o do Software educativo G Compris na pr tica supervisionada onde descreveremos as atividades desenvolvidas nos percursos de ensino e aprendizagem com a aplica o do referido software No cap tulo VI apresentamos a an lise dos dados a discuss o dos resultados e as principais conclus es do estudo Finalmente no cap tulo VII faremos uma reflex o final onde apresentaremos as limita es presentes neste projeto e sugest es para investiga es futuras T nia Vanessa Costa Pequeneza Cap tulo Contextualiza o da Pr tica Supervisionada Iniciamos este cap tulo com um breve enquadramento f sico e social do local onde decorreu a nossa pr tica supervisionada Para o efeito feita uma carateriza o do meio 1 1 da institui o 1 2 da turma 1 3 e da sala 1 4 onde foi realizado o estudo 1 Enquadramento f sico e social do local de aplica o 1 1 Carateriza o do meio A Escola B sica de Castelo Branco funciona na sede do Agrupamento da cidade que lhe d o nome Castelo Branco Localiza se na Rua de S Miguel das Palmeiras no Bairro do Ribeiro das Perdizes O Bairro onde a escola est inserida foi sofrendo uma evolu o como se pode ler no seguinte excerto O Bairro das Perdizes onde se localiza a escola e com cerca de 2000 residentes est delimitado pelas linhas do caminho de ferro pela zona da Senhora de M rcole
118. o apoio e estima com que nos acolheu e pelo interesse que dedicou a este projeto Aos alunos do 1 Ano A da EBI Cidade de Castelo Branco que nos receberam com todo o carinho As minhas colegas e amigas desta longa caminhada que sempre me deram for a e incentivo mesmo nos momentos mais dif ceis e por todo o apoio que me deram nesta fase final ii Resumo As Tecnologias de Informa o e Comunica o TIC podem ser consideradas como impulsionadoras de novas estrat gias de ensino aprendizagem em todos os n veis de aprendizagem O software educativo entendido como um software concebido para ser utilizado em contexto educativo apresenta um conjunto de carater sticas que t m como objetivo promover e facilitar a aquisi o de novos conhecimentos Para o efeito atrav s da integra o de diferentes representa es dos conte dos especialmente pela introdu o de efeitos sonoros e visuais v m promover ndices mais elevados de motiva o Por outro lado a adapta o do SE aos diferentes ritmos de aprendizagem vem favorecer a sua ado o pelos alunos Neste sentido a presente investiga o pretende compreender se a utiliza o do software educativo pode contribuir para uma melhoria no processo de ensino aprendizagem no 1 Ciclo do Ensino B sico ao n vel da matem tica no 1 ano de escolaridade Para sustentar a investiga o recorremos aos princ pios da investiga o a o baseada na implementa o de tarefas
119. o 2 Modo de transporte de casa para a escola Quanto dist ncia de casa escola apenas dois alunos demoram entre 15 e 30 minutos enquanto 24 demoram menos de 15 minutos De acordo com dados recolhidos tendo como base as informa es prestadas pela professora cooperante e na observa o na sala de aula podemos concluir que a turma heterog nea existindo n veis de aprendizagem claramente diferentes A turma apresenta problemas a n vel comportamental tendo dificuldades de aten o concentra o Alguns alunos apresentam dificuldades a n vel da lateralidade e de orienta o espacial que se pode observar nos seus cadernos di rios ou seja n o escrevem de modo a respeitar a linha Tamb m verificamos que alguns alunos apresentam dificuldade em colocar as suas ideias na forma oral h casos que tem a ver com alguma vergonha de falar e se expor perante os colegas h outros que not mos que t m mesmo dificuldade em apresentarem as suas ideias e os seus racioc nios No que diz respeito ao recreio os alunos mant m um relacionamento adequado mostrando em diferentes situa es uma rela o de interajuda e de conv vio Relativamente aos encarregados de educa o podemos constatar que a maioria assume um papel ativo na vida escolar dos seus filhos a professora cooperante tem uma hora por semana de atendimento aos encarregados e a maioria tem sempre o cuidado e o interesse de ir falar com a docente para saber como decorreu a seman
120. o agente motivador e facilitador das aprendizagens no processo de ensino aprendizagem no 1 Ciclo do Ensino B sico na rea da Matem tica Ser que a utiliza o de um software educativo espec fico para a rea da Matem tica pode promover e facilitar uma melhor aprendizagem dos alunos Assim os objetivos que conduzem este estudo s o os seguintes Averiguar as compet ncias digitais dos alunos Avaliar com o aux lio de grelhas de avalia o o SE a utilizar no estudo GCompris Investigar qual o contributo na rea da matem tica da utiliza o do software educativo para a aprendizagem dos alunos Neste sentido s o propostas atividades na rea da matem tica com a utiliza o de um software educativo para se averiguar se h uma melhoria no processo de ensino aprendizagem ao n vel da Matem tica visto que o software educativo pode ser um adequado auxiliar para o alunos adquirirem conceitos em determinadas reas do conhecimento pois o conjunto de situa es procedimentos e representa es simb licas oferecidas por essas ferramentas muito amplo e com um potencial que permite contextualizar uma grande variedade de conte dos das v rias reas disciplinares Estas ferramentas permitem auxiliar os alunos para que estes possam dar novos significados s tarefas de ensino e ao professor a oportunidade para planear de forma inovadora as atividades que atendem aos objetivos do ensino Bona 2009 A prefer ncia por este
121. o de Software Educativo no 1 Ciclo do Ensino B sico 35 22 0000000000 0200 000000 nnnnannnnnnannnnnnannnnnnannnnnnannnnnnannnnnnnnnnnnnaqenanan nana nn z HOR RIO DA TURMA 2011 2012 8 30 s 9 15 3 i LP 9 15 s 10 00 f a LP 10 20 s 11 05 i Mat 11 05 s 11 50 Express es 12 00 s 12 45 12 45 s 13 30 13 45 s 14 30 Ed Musical Est Meio Express es Ingl s Ed Musical 14 30 s 15 15 Est Meio Est Meio Express es Express es Est Meio 15 15 s 16 00 Est Meio AF AD Ed Musical Express es Est Meio 16 05 s 16 50 Express es ITIC Ed Moral A Estudo A Estudo 16 50 s 17 35 EVT Ingl s AF AD AF AD 17 35 s 18 30 Figura 4 Hor rio da turma em estudo 1 4 Carateriza o da sala A turma do 1 A tem aulas na sala 30 do bloco C no segundo piso como se pode observar na Figura 5 Nesta sala podemos encontrar os seguintes materiais uma caixa do correio um computador um projetor de v deo um cabide uma estante dividida em prateleiras 1 placard contendo informa o de vocabul rio que apoia a aprendizagem dos alunos um quadro 2 aquecedores As mesas est o dispostas por tr s filas estando os alunos dispostos dois a dois No total encontramos 16 mesas sendo uma delas utilizada como secret ria do professor e uma outra para arruma o Nesta sala podemos encontrar a caixa do correio que tem como finalidade a troca de correspond ncia entre a
122. o de estrat gias de aprendizagem construtivistas visto ser um processo de troca m tua entre o meio e o indiv duo Segundo Ozmon e Craver 2004 p 228 a verdade feita ou constru da e n o descoberta ou desencoberta Ainda segundo os mesmos autores o objetivo do construtivismo o crescimento de aprendizes ativos por meio da constru o e da reorganiza o de estruturas cognitivas Tamb m Jonassen 2000 refere que as TIC podem ajudar os alunos na aprendizagem e faz apelo sua participa o ativa nesse processo pois o aluno um elemento ativo que age e constr i a sua aprendizagem Para que as TIC sejam integradas e utilizadas da melhor forma na pr tica educativa e que a sua utiliza o tenha resultados positivos na aprendizagem dos alunos h a necessidade de que os docentes estejam capacitados e com as compet ncias suficientes para assim poderem ensinar e promover aprendizagens Neste sentido Miranda 2007 refere que importante considerar que a aprendizagem o processo reconstrutivo cumulativo orientado para determinados objectos situada e colaborativa As principais fun es que as TIC podem desempenhar no 1 ciclo podem ser agrupadas em tr s dom nios de acordo com a opini o de Silva 2004 como instrumento ou ferramenta de apoio cria o e apresenta o de trabalhos dos alunos 16 Uma Aplica o de Software Educativo no 1 Ciclo do Ensino B sico i Como recurso did t
123. olocar os alunos no centro do processo ensino aprendizagem favorecendo a sua autonomia e criando diferentes ambientes de 13 T nia Vanessa Costa Pequeneza trabalho possibilitando a explora o de situa es que de outra forma seriam pouco prov veis de ocorrer Neste sentido de acordo com o n 2 do art 1 da Lei de Bases do Sistema Educativo LBSE o sistema educativo considerado como o conjunto de meios pelo qual se concretiza o direito Educa o que se exprime pela garantia de uma permanente a o formativa orientada para favorecer o desenvolvimento global da personalidade o progresso social e a democratiza o da sociedade Um dos objetivos mais fulcrais da escola melhorar a qualidade e a efic cia do sistema educativo e por isso nos dias de hoje essa melhoria tem de passar pela correta integra o das TIC no processo de ensino aprendizagem As Metas de Aprendizagem relativamente rea das TIC pretendem que no final do 1 Ciclo do Ensino B sico o aluno deve ser capaz de Utilizar recursos digitais on line e off line para pesquisar selecionar e tratar a informa o de acordo com os objetivos definidos e as orienta es fornecidas pelo professor Comunicar e interagir com outras pessoas usando com o apoio do professor ferramentas de comunica o s ncrona e ass ncrona e respeitando as regras de conduta subjacentes Desenvolver com o apoio e orienta o do professor trabalhos es
124. onsoante que t m registo no quadro das palavras que cont m o grafema fonema F Perguntar aos alunos qual o grafema fonema que tem um som parecido com o grafema fonema F grafema fonema V Explora o dos sons das palavras registadas no quadro e das palavras que cont m o grafema fonema V e Jogo gato e o rato O O Explica o das regras do jogo anexo XII e exemplifica o Execu o do jogo 105 Anexos Anexo VII Pedido de autoriza o formal aos encarregados de educa o para aplica o dos question rios INSTITUTO POLIT CNICO DE CASTELO BRANCO ESCOLA SUPERIOR DE EDUCA O INQU RITO POR QUESTION RIO Com este question rio pretende se recolher informa o acerca das compet ncias digitais dos alunos presentes na turma A do 1 ano do Agrupamento de Escolas Cidade de Castelo Branco Este instrumento de recolha de dados enquadra se numa investiga o no mbito do Mestrado em Educa o Pr Escolar e Ensino do 1 Ciclo do Ensino B sico a decorrer na Escola Superior de Educa o de Castelo Branco de modo a possibilitar a produ o da disserta o final Todas as informa es recolhidas s o estritamente confidenciais Os dados de identifica o solicitados servem apenas para efeito de interpreta o das outras respostas Pe o assim por este meio a colabora o de todos os encarregados de educa o para que autorizem o vosso educando a responder s respostas que se seguem Este est
125. os tal como acontece com todos os outros recursos usados habitualmente nas aulas l pis livros fichas de trabalho etc de salientar que esta integra o n o aparece de uma forma deliberada por parte do professor mas surge como consequ ncia da presente sociedade digital onde os mais novos os verdadeiros nativos digitais s o os principais admiradores Prensky 2001 A introdu o das TIC no sistema educativo portugu s surge na d cada de 80 pois foi nesta d cada que o Governo come ou a desenvolver os primeiros projetos com o objetivo da introdu o ou melhoria de acesso s TIC nas escolas e nas fam lias Os principais projetos s o os seguintes Projeto MINERVA Meios Inform ticos No Ensino Racionaliza o Valoriza o Atualiza o Este projeto decorreu entre os anos 1985 e 1994 e pretendia introduzir o computador no sistema educativo com o objetivo de incluir o ensino das TIC nos planos curriculares Assim este projeto encorajou o desenvolvimento de pr ticas de projecto dentro das escolas contribuindo fortemente para o estabelecimento duma nova cultura pedag gica baseada numa rela o professor aluno mais pr xima e colaborativa Ponte 1994 p 44 Programa N nio S culo este programa surge entre os anos 1996 e 2002 criado pelo Minist rio da Educa o e pretendia a melhoria das condi es em que funcionava a escola e o sucesso do processo ensino aprendizagem a qualid
126. os a sele o do software educativo Relativamente sele o do software podemos dizer que n o tivemos muita oportunidade de escolha pois n o foi autorizado a instala o de novo software nos computadores das salas de inform tica da a s termos a possibilidade de usar o Software Educativo GCompris Mais se informa que a professora cooperante decidiu que fosse este o software a utilizar Preenchimento do gui o de an lise de Software Educativo anexo II O gui o utilizado foi o da autoria de Ana Am lia Carvalho 2005 ap s v rias pesquisas consideramos ser este o mais adequado de salientar que depois de termos feito a escolha do gui o apresentamos o mesmo a um especialista na rea das TIC por um professor do 1 Ciclo do Ensino B sico e pela professor titular Ap s esta aprecia o n o nos foi apresentada qualquer tipo de altera o Solicitou se autoriza o professora cooperante para a recolha dos dados Planifica o dos percursos de aprendizagem com as tarefas a realizar com o software educativo GCompris que constitui o objetivo da investiga o Constru o dos question rios para poderem ser validados por especialistas na rea anexo III Valida o dos question rios Para a valida o dos question rios selecionamos tr s profissionais das duas reas em que o estudo est inserido um especialista da rea das TIC e dois professores do 1 Ciclo do Ensino B sico um profes
127. os de explora o investiga o e modela o Alguns objetos da matem tica encontram se a um n vel abstrato da surge a necessidade de haver um suporte f sico mais concreto para facilitar a compreens o de alguns conceitos e rela es Para Amante 2007 p 53 com as TIC as crian as t m a possibilidade de associar experi ncias manipulativas directas utiliza o de um programa de computador demonstraram maior compet ncia em opera es de classifica o e pensamento l gico do que aquelas que apenas tiveram acesso experi ncia manipulativa concreta Numa reflex o sobre a matem tica na educa o b sica o Minist rio da Educa o 1999 p 38 prop e que a tecnologia que hoje todos devem ter oportunidade de aprender a utilizar em rela o matem tica escolar inclui n o s a calculadora mas ainda o computador Quanto a este uma inicia o ao trabalho com a folha de c lculo e com programas gr ficos de fun es e geometria din mica deve fazer parte da experi ncia de aprendizagem de todos os alunos A resolu o de problemas normalmente est sempre no centro do processo de ensino aprendizagem da matem tica e ganha novas dimens es com a utiliza o dos computadores Assim segundo Ponte 2000 os computadores trazem para o ensino da matem tica i Uma mudan a importante relativamente s compet ncias de c lculo e de simples manipula o simb lica que podem ser reali
128. ostas Redund ncia se as quest es est o se repetindo em rela o aos assuntos pesquisados Capacidade de classifica o se as quest es t m poder de classificar os resultados Elabora o do gui o orientador anexo IV e da entrevista semiestruturada a aplicar docente titular da turma anexo V Realiza o das atividades relativas ao tema utiliza o do software educativo GCompris anexo VI Experi ncia de aprendizagem Data Avalia o das compet ncias digitais 10 de janeiro de 2012 Aplica o da primeira tarefa de aprendizagem 18 de janeiro de 2012 Aplica o da segunda tarefa de aprendizagem 1 de fevereiro de 2012 Aplica o da terceira tarefa de aprendizagem 15 de fevereiro de 2012 Aplica o dos question rios 17 de fevereiro de 2012 Aplica o da entrevistas professora cooperante 20 de fevereiro de 2012 Quadro 8 Calendariza o do desenvolvimento da investiga o Procedemos ao registo de notas de campo durante todas as atividades atrav s da observa o do desempenho dos alunos grelha de observa o e das interven es da professora cooperante 51 T nia Vanessa Costa Pequeneza Solicitou se a autoriza o aos pais para a realiza o dos question rios por parte dos seus educandos anexo VII Aplica o dos question rios aos alunos anexo VIII Entrevista semiestruturada docente titular da turma com grava o em udio Transcr
129. p tulo apresentamos a revis o de literatura que serviu de suporte ao desenvolvimento do presente projeto de investiga o do relat rio de est gio Iniciamos o cap tulo com uma an lise baseada na literatura dispon vel acerca da import ncia das tecnologias de informa o e da comunica o em educa o no 1 ciclo do ensino b sico 2 1 onde nos focaremos mais nas TIC em contexto educativo 2 1 1 nos projetos nacionais relacionados com as TIC no sistema educativo 2 1 2 na integra o das TIC no 1 Ciclo do Ensino B sico 2 1 3 e no caso particular que interliga as TIC e a matem tica no processo de ensino aprendizagem 2 1 4 De seguida abordaremos o software educativo 2 2 onde mencionaremos as suas diferentes tipologias 2 2 1 as suas principais carater sticas e fun es 2 2 2 e por fim as vantagens e limita es no uso do Software Educativo em contexto educativo 2 2 3 2 1 As TIC no 1 Ciclo do Ensino B sico conceitos e contextualiza o 2 1 1 As TIC em contexto educativo Hoje vivemos na era da globaliza o e assistimos cada vez mais a um grande desenvolvimento das tecnologias de informa o e comunica o TIC as quais t m promovido grandes altera es na sociedade mudando de forma radical o nosso quotidiano a forma como nos relacionamos e comunicamos com as outras pessoas a cultura o mercado a economia e a educa o Ao falar se das TIC consideram se todos os meios audiovisuais e inform t
130. plataforma Moodle diversos sites para explorar conte dos matem ticos para fazer pesquisas para ler e explorar livros de literatura infantil a Escola Virtual os e manuais 110 Anexos 7 Considera que a utiliza o de computadores na sala de aula pode trazer desvantagens obst culos para o bom funcionamento da aula Porqu S poder trazer desvantagens obst culos se a aula n o for bem preparada Mas tamb m importante que o professor n o tenha medo de utilizar o computador pelo facto de n o dominar convenientemente a tecnologia 8 Que tipo de estrat gias atividades considera mais adequadas para a utiliza o do computador por parte dos alunos na sala de aula Para processamento de texto como instrumento de aprendizagem atrav s da Internet atrav s de software 9 Com que frequ ncia e de que forma utiliza o computador nas suas aulas Porqu Utilizo o computador praticamente todos os dias porque as turmas t m muitos alunos e com o computador mais f cil motivar captar e manter a aten o dos alunos durante mais tempo Com o computador tenho aprendido novas formas de ensinar C O caso particular do software educativo 10 Considera positivo a utiliza o de software educativo para a aprendizagem da matem tica Considero muito importante porque permite ao aluno fazer o seu percurso de aprendizagem de forma interativa Ele vai sendo informado sobre o resultado
131. programas atrav s das suas atividades apresentam conte dos que proporcionam uma informa o estruturada da realidade dos alunos Fun o instrutiva todos os programas educativos orientam e regulam a aprendizagem dos alunos e explicitamente ou implicitamente promovem determinadas a es que visam facilitar a realiza o de objetivos educacionais espec ficos Fun o motivadora normalmente todo o software educativo consegue atrair o interesse dos alunos uma vez que o programas muitas vezes incluem elementos para captar a aten o dos alunos manter o seu interesse e a concentra o nos aspetos mais importantes das atividades Fun o avaliativa a interatividade pr pria destes materiais permite responder de imediato s respostas e a es dos alunos tornando os particularmente adequados para avaliar o trabalho a ser feito com eles Esta avalia o pode ser feita de duas formas impl cita quando o aluno deteta o erro avaliada a partir das respostas dadas pelo computador expl cita quando o programa apresenta informa es avaliando o desempenho do aluno Fun o investigativa os programas n o diretivos especialmente de base de dados e de simula o oferecem aos alunos pesquisas interessantes como por exemplo busca de informa o alterar os valores das vari veis de um sistema entre outros 26 Uma Aplica o de Software Educativo no 1 Ciclo do Ensino B sico Fun o expressiva proporciona aos alu
132. r durante as suas aulas De que forma 7 1De que forma 89 Anexos ensino aprendizagem 8 Considera que a utiliza o de computadores na sala de aula pode trazer desvantagens obst culos para o bom funcionamento da aula Porqu 9 Que tipo de estrat gias atividades s o melhores para a utiliza o do computador por parte dos alunos na sala de aula 10 Com que frequ ncia e de que forma utiliza o computador nas suas aulas 8 1 Porqu 10 1 Porqu Bloco C O caso particular do software educativo Conhecer a utiliza o e a opini o da professora cooperante relativamente aos softwares educativos no processo de ensino aprendizagem 11 Considera positivo a utiliza o de softwares educativos para a aprendizagem da matem tica 12 Costuma utilizar algum software educativo com os seus alunos 13 Conhece alguma grelha de avalia o de software educativo 14 Alguma vez sugeriu algum software educativo aos seus alunos para a aprendizagem de alguma mat ria 15 Considera que a utiliza o do G Compris foi importante para sistematizar os conte dos matem ticos 12 1Quais os crit rios para a sele o do mesmo 13 1 Se sim alguma vez j utilizou 15 1 Em que medida 15 2 Em que resultados 15 3 Em que dimens es 90 Uma Aplica o de Software Educativo no 1 Ciclo do Ensino B sico trabalhado
133. r um est mulo para o entrevistado ter uma linguagem acess vel para o entrevistado cria o de um ambiente favor vel comunica o entre ambas as partes 45 T nia Vanessa Costa Pequeneza 4 6 Etica Na realiza o de qualquer investiga o o investigador dever assumir princ pios ticos que geralmente s o aceites pela comunidade A tica consiste nas normas relativas aos procedimentos considerados corretos e incorretos por determinado grupo Bogdan e Biklen 1994 p 75 Essas normas consistem na ades o volunt ria por parte dos sujeitos na sua participa o na investiga o a realizar e na n o exposi o dos mesmos a riscos que possam advir ap s ou durante a referida investiga o Os princ pios ticos de base s o de acordo com Bogdan e Biklen 1994 a prote o da identidade de todos os sujeitos que colaboram no estudo de car ter investigat rio b o respeito que deve ser dado a cada um dos intervenientes deste processo de modo a obtermos a sua coopera o ao longo da investiga o c a negocia o de autoriza o da realiza o do trabalho de investiga o e os seus objetivos d a autenticidade da escrita dos resultados obtidos mesmo que n o sejam do agrado da institui o onde decorreu o estudo 46 Uma Aplica o de Software Educativo no 1 Ciclo do Ensino B sico Cap tulo V Aplica o do Software Educativo GCompris em contexto pr tica Supervisionada Neste cap tulo
134. ranscri o das respostas efetuadas destacam se algumas infer ncias que passaremos a apresentar Na sec o A da entrevista relacionada com a Literacia Compet ncias digitais em rela o s compet ncias digitais da docente esta n o soube especificar em termos t cnicos mas refere que sabe trabalhar com o Word Excel PowerPoint plataforma Moodle Internet e blogues Quanto sua forma o esta diz tem sido principalmente atrav s da pr tica di ria com a ajuda de alguns colegas experimentando e fazendo Refere que no ano em que decorreu o estudo fez uma forma o no Moodle e no ano anterior sobre Compet ncias Digitais N vel 1 Quanto sua opini o sobre os professores terem uma forma o complementar em rela o s TIC a professora refere que qualquer professor se deve sentir seguro no dom nio das TIC e que por isso uma forma o complementar necess ria mas n o deixa de referir que a autoforma o imprescind vel no seu trabalho di rio Relativamente import ncia da utiliza o do computador no processo de ensino aprendizagem a professora considera muito importante a sua utiliza o e diz que enriquece e facilita o processo de ensino aprendizagem Promove o trabalho em equipa e desenvolve a criatividade e tamb m considera que quanto maior for a diversidade de meios que os professores tiverem sua disposi o mais competente e melhor ser o seu trabalho Na ltima pergunta da sec o A
135. reativa As Palmeiras Os caf s s o um espa o que por excel ncia utilizado para conviver tanto por pais como por alunos do 3 Ciclo Em rela o s estruturas desportivas consideramos que esta zona carenciada a n vel de infraestruturas para a pr tica desportiva havendo apenas a associa o As Palmeiras que promove algumas atividades nessa rea A associa o Cultural e Recreativa assumiu o nome de As Palmeiras e tem se revelado muito importante na liga o entre a escola e o meio Esta associa o foi fundada em 1992 e conta atualmente com cerca de 600 s cios alguns deles alunos da Escola EB 2 3 Cidade de Castelo Branco Oferece diversas atividades de tempos livres que v o do desporto dan a folcl rica passando pelos torneios de jogos tradicionais e pelas aulas de guitarra A Rua das Palmeira e a Rua de S o Miguel das Palmeiras s o as principais vias de acesso escola estas encontram se em bom estado de conserva o e est o bem sinalizadas relativamente divis o de sentidos da faixa de rodagem no entanto n o encontr mos nenhum sinal que indicasse a aproxima o de escola Devido ao volume de carros no in cio do dia dois pol cias gerem o tr nsito de modo a tornar mais f cil a desloca o e o acesso dos alunos escola 1 2 Carateriza o da institui o A constru o da Escola EB 2 3 Cidade de Castelo Branco teve in cio a 20 de Novembro de 1993 A 24 de Maio de 1995 deu se
136. rem melhor 71 respondem afirmativamente enquanto que 29 respondem negativamente Gr fico 12 Os alunos que dizem que aprendem melhor ao utilizar o computador justificam afirmando que com o computador podem fazer pesquisas e procurar informa o Pelo contr rio os que responderam negativamente justificam a sua opini o referindo que s o utilizam para jogar Utilizam o computador para ajudar a aprender melhor 100 90 80 70 60 50 40 30 20 10 0 sim n o Gr fico 12 Utilizam o computador para ajudar a aprender melhor J na quarta sec o do question rio a pergunta sobre se os alunos gostavam de utilizar o computador na sala de aula foi poss vel averiguar que 81 responderam afirmativamente justificando a sua opini o dizendo que assim podiam jogar quando acabassem os trabalhos mais cedo fazer pesquisas falar com os pais atrav s de mensagens enviadas por email Os 19 dos alunos que responderam negativamente referiram que se distraiam com facilidade e que por essa raz o n o aprendiam Tanto na pergunta sobre se gostaram de usar o programa 67 T nia Vanessa Costa Pequeneza GCompris para aprender matem tica como se conseguiram aprender matem tica com este programa todos os alunos responderam afirmativamente Na pergunta 14 do question rio os alunos tinham que ordenar de 1 a 5 o que consideravam melhor para aprender matem tica Como podemos observar no gr fico 13 surge em primeiro l
137. ris 3 1 Seguidamente s o apresentadas e analisadas as atividades desenvolvidas na pr tica supervisionada se passam a enunciar o Tangram 3 1 1 o Chap u M gico 3 1 2 o Desenha com N meros 3 1 3 e a Mem ria com numera o 3 1 4 3 1 Carateriza o do software educativo GCompris O software educativo GCompris encontra se dispon vel a partir do seu site oficial http gcompris net pt Para a utiliza o deste software necess rio fazer a instala o do mesmo para tal basta fazer o Download de forma gratuita a partir da sua p gina oficial De acordo com o site oficial do programa este direcionado para crian as com idades compreendidas entre os 2 e os 10 anos um programa que oferece uma s rie de atividades abrangendo diversos temas tais como funcionamento do computador utiliza o do rato e do teclado atividades para colorir desenhar montar v rios quebra cabe as atividades de leitura escrita c lculos matem ticos lgebra numera o geometria Para al m destas atividades o software permite tamb m a realiza o de jogos de mem ria com sons cores figuras l gica matem tica e experiencias cient ficas Ao abrirmos o programa na sua a p gina inicial que se apresenta na figura 6 onde podemos encontrar uma personagem o Tux numa avioneta que tem escrito o nome do programa GCompris ne Eita is deai A me Figura 6 P gina inicial do Software GCompris
138. ro de 2012 3 Aplica o do Software Educativo Jogo da Mem ria com Numera o e Desenha com N meros 3 Semana de grupo 14 a 16 de fevereiro de 2012 Quadro 7 Calendariza o das aplica es do Software Educativo GCompris 4 1 Planifica o onde foi inserida a 1 aplica o do Software Educativo Dia 18 de janeiro de 2012 e Utiliza o do Sofwtare Educativo GCompris o breve explica o da atividade Tangram a ser efetuada o constru o das imagens que o software sugere com as pe as do tangram 4 2 Planifica o onde foi inserida a 2 aplica o do Software Educativo Dia 1 de fevereiro de 2012 e Utiliza o do software educativo GCompris o breve explica o da atividade o Chap u m gico a ser efetuada o realiza o da atividade por parte dos alunos 48 Uma Aplica o de Software Educativo no 1 Ciclo do Ensino B sico 4 3 Planifica o onde foi inserida a 3 aplica o do Software Educativo Dia 15 de fevereiro de 2012 e Utiliza o do software educativo GCompris o breve explica o das atividades Desenho com n meros e jogo da memoria com numera o a serem efetuadas o realiza o da atividade por parte dos alunos 49 T nia Vanessa Costa Pequeneza Cap tulo VI An lise dos dados e discuss o dos resultados Iniciamos este cap tulo com a apresenta o dos procedimentos metodol gicos 6 1 com a apres
139. rocesso inicial decorreu da mesma forma que nas outras duas interven es Neste dia houve duas atividades diferentes para trabalhar pois o grau de dificuldade era inferior ao das atividades das interven es anteriores e por isso houve a necessidade de ter mais do que uma atividade com receio de que os alunos pudessem efetuar muito rapidamente a tarefa e depois ficassem desmotivados Depois dos alunos j se encontrarem sentados nos seus lugares na sala de inform tica a professora fez a explica o da primeira atividade Jogo da Mem ria com Numera o figura 22 etirou todas as d vidas existentes no momento Jogo de emirie com s fumesa o Wims cartasoe imom a an bare diremo k Figura 22 Janela de sele o da atividade Jogo de Mem ria com a Numera o Esta atividade foi de f cil compreens o para todos os alunos pois tamb m j t nhamos feito um jogo de mem ria na sala de aula sem a utiliza o do software e por isso os alunos j conheciam as suas regras Contudo no decorrer da atividade a investigadora pode observar que muitos alunos n o faziam os c lculos para descobrir o resultado mas sim clicavam aleatoriamente na perspetiva de acertar Esse n o era de forma alguma o objetivo da atividade e por isso houve a necessidade de chamar a aten o aos alunos para que tal n o acontecesse 61 T nia Vanessa Costa Pequeneza Tabela 4 Avalia o da compreens o da atividade Jogo da Mem ria com Numera
140. rogramas sendo o primeiro o programa e escola que tem como objetivo possibilitar aos alunos e suas fam lias a aquisi o de um computador port til com acesso Internet e a um custo reduzido desde o 7 ao 12 anos de escolaridade numa segunda fase foram tamb m abrangidos os 5 e 6 anos O segundo o programa e escolinha teve como objetivo generalizar o uso do computador e internet nas primeiras aprendizagens e garantir o acesso ao primeiro computador a milhares de fam lias ao permitir que estes possam adquirir computadores port teis a custo zero ou por vinte ou cinquenta euros de acordo com os rendimentos da fam lia N o existir qualquer obrigatoriedade de subscri o neste programa por parte das fam lias era poss vel adquirir o computador com ou sem acesso banda larga O computador a adquirir atrav s deste projeto denominou se Magalh es O Magalh es continha software adequado s faixas et rias dos 6 aos 11 anos e aos conte dos do programa do 1 ciclo do ensino b sico O computador possui dois sistemas operativos Windows XP Pro e o Linux Caixa M gica www eescolinha net e http www pte gov pt pte PT OPTE index htm 2 1 3 A Integra o das TIC no 1 Ciclo do Ensino B sico As TIC apresentam v rios contributos positivos no processo de ensino aprendizagem neste contexto tal como afirma Ramos 2007 p 167 as TIC poder o representar um poderoso meio que pode ser utilizado ao servi
141. rojetor l pis de carv o l pis de cor borracha quadro giz caderno di rio tangrans fantoche Nuno imagens tabela das s labas poema manual de l ngua portuguesa lenda do tangram gui es de aprendizagem n 1 2 3 e 4 imagens dos diferentes tipos de fam lia cd aula digital imagens das figuras geom tricas geoplano lengalenga As meninas casadoiras 4 Tarefas de ensino aprendizagem Dia 17 de janeiro de 2012 e Apresenta o do Fantoche Nuno Anexo I e das imagens Anexo II encontradas na caixa mist rio o leitura das palavras com o nome das imagens encontradas e respetiva liga o o divis o sil bica das palavras atrav s do batimento de palmas o registo das palavras no caderno di rio o identifica o da primeira s laba de cada palavra o leitura em grade grupo da tabela em anexo III o apresenta o e leitura do poema anexo IV e Elabora o da ficha de trabalho do manual de l ngua portuguesa anexoV o proje o do livro digital e explica o inicial o resolu o da ficha de trabalho o corre o em grande grupo e Apresenta o e explora o do tangram anexo VT o leitura e interpreta o da lenda o apresenta o do tangram 94 Uma Aplica o de Software Educativo no 1 Ciclo do Ensino B sico o distribui o dos tangrans um por cada aluno e explora o contar o n mero de pe as contar quantos tri ngulos existem quantos pequenos m dios e grandes quantos quadrados
142. s Bloco D Proposta 16 Que propostas tem Contributos Reflex es para trabalhar a aprendizagem da matem tica 17 Outras propostas medidas de avalia o 91 Anexos Anexo V Entrevista semiestruturada A Literacia Compet ncias digitais 1 Quais as suas compet ncias digitais Como e quando foram obtidas 2 da opini o que os professores deviam ter uma forma o complementar em rela o s TIC para melhor ajudarem os seus alunos na utiliza o do computador 3 Quais s o as vantagens de uma forma o espec fica nesta rea 4 Considera importante a utiliza o do computador no processo de ensino aprendizagem 5 Em rela o a si pr pria considera que tem as bases suficientes para trabalhar no computador com os seus alunos B Utiliza o das TIC no processo de ensino aprendizagem 6 Costuma utilizar o computador durante as suas aulas De que forma 7 Considera que a utiliza o de computadores na sala de aula pode trazer desvantagens obst culos para o bom funcionamento da aula Porqu 8 Que tipo de estrat gias atividades considera mais adequadas para a utiliza o do computador por parte dos alunos na sala de aula 9 Com que frequ ncia e de que forma utiliza o computador nas suas aulas Porqu C O caso particular do software educativo 10 Considera positivo a utiliza o de software educativo para a aprendizagem da matem tica 11 Costuma utilizar algum software educativo co
143. s crian as ao longo da semana os alunos colocavam as cartas na caixa e nas sextas feiras eram ent o aberta a caixa e entregue a correspond ncia A estante funciona como arm rio de arruma o dos materiais escolares estando dividida em 26 divis rias cada divis ria pertence a uma crian a O uso do computador e do projetor de v deo s o de uso exclusivo da professora que os utiliza diariamente como auxiliar no processo ensino aprendizagem O espa o da sala de aula demasiado pequeno dificultando a movimenta o dos alunos aquando da realiza o de trabalhos de grupo dado que necessitam de uma maior liberdade de movimentos A exist ncia de quatro janelas na sala permite a entrada de luz natural o que vem proporcionar uma boa ilumina o 11 T nia Vanessa Costa Pequeneza Podemos ainda referir que nas paredes da sala encontramos v rios materiais did ticos que ajudam as crian as a memorizarem as regras da sala de aula impostas pela professora mapa das estrelinhas mapa dos alunos respons veis do dia lista de palavras assim como material de apoio aprendizagem abeced rio n meros naturais palavras a identificarem os materiais frutos de Outono entre outros Bloco C E Extintores EB Corte de Eletricidade do Piso Figura 5 Planta do Piso 2 do Bloco C 12 Uma Aplica o de Software Educativo no 1 Ciclo do Ensino B sico Cap tulo Il Enquadramento Te rico revis o de literatura Neste ca
144. s diferen as Flick 1998 p 229 citado por Moreira 2008 p 9 prop e os seguintes protocolos Triangula o das fontes de dados em que se confrontam os dados provenientes de diferentes fontes 53 T nia Vanessa Costa Pequeneza Triangula o do investigador em que entrevistadores observadores diferentes procuram detetar desvios derivados da influ ncia do fator investigador Triangula o da teoria em que se abordam os dados partindo de perspetivas te ricas e hip teses diferentes Triangula o metodol gica em que para aumentar a confian a nas suas interpreta es o investigador faz novas observa es diretas com base em registos antigos ou m ltiplas combina es metodol gicas Assim no caso concreto deste estudo procedemos triangula o das fontes de dados atrav s do confronto de dados obtidos pelas diversas fontes observa o notas de campo grelhas de observa o entrevista semiestruturada professora cooperante e dos question rios feitos aos alunos 6 4 An lise e interpreta o dos dados Como j foi referido anteriormente os dados foram recolhidos durante a pr tica supervisionada na turma onde esta se desenrolou Ap s a recolha de dados procede se apresenta o e an lise dos dados recolhidos junto dos alunos Pode se afirmar que a maior parte do estudo se centra na observa o e registo sistem tico do que foi observado E de referir que as tr s aplic
145. s e pela Quinta da Carapalha a nascente pelo Bairro da Boa Esperan a e a poente do Bairro do Cansado No Bairro t m se verificado o desenvolvimento de v rias estruturas desde constru o de estradas escolas e habita es assim como o melhoramento do saneamento b sico A popula o estudantil que vive no bairro sensivelmente uma centena engloba os v rios graus de ensino desde o 1 Ciclo ao Ensino Superior in Educa o te pt 20 de novembro de 2011 A figura 1 que se passa a apresentar d uma panor mica geral acerca da localiza o e do enquadramento da escola Figura 1 Delimita o do Bairro das Perdizes branco e da escola laranja Do patrim nio S cio Cultural podemos referir as Ermidas de Nossa Senhora de M rcoles de S Martinho e de Sant Ana A romaria mais importante da regi o e da cidade a romaria da 4 Uma Aplica o de Software Educativo no 1 Ciclo do Ensino B sico Nossa Senhora de M rcoles realizada na segunda semana depois da P scoa na respetiva ermida e terrenos circundantes Projeto Educativo 2009 2011 No que diz respeito aos estabelecimentos de ensino deste meio podemos destacar o Pimp o e o Bloquinho pr escolar Escola N 3 Escola do Cansado Escola N 7 Escola do Bairro da Boa Esperan a Escola N 8 Escola do Matadouro Escola Superior Agr ria Na rea envolvente encontramos cinco caf s um restaurante uma oficina autom vel e uma associa o Cultural e Rec
146. s para a esquerda e a seta invertida Tamb m existem dois bot es que podem ser utilizados como Ajuda figura modelo delineada na figura 13 o qual apresenta no painel da direita os contornos da figura modelo que o usu rio dever recrias e na figura 14 a Figura modelo sombreada que indica a posi o de cada uma das pe as na figura modelo a recriar O aluno ter que clicar em cada uma das pe as do painel da direita deslocando o rato coloc las onde lhe parecer ser a localiza o correta Para rodar as pe as poder faz lo com o rato ou caso prefira utilizar os bot es Quando a imagem estiver bem recriada ouve se uma voz a avisar o Tux e ao mesmo tempo surge uma anima o P A AA Figura 13 Atividade com a op o da ajuda Figura 14 Atividade com a op o da ajuda figura modelo delineada figura modelo sombreada 36 Uma Aplica o de Software Educativo no 1 Ciclo do Ensino B sico Nesta atividade n o h n veis apenas h uma diversidade de imagens mas todas com um grau de dificuldade semelhante 3 1 2 O Chap u M gico O chap u m gico encontra se inserido nas das atividades com n meros e possui como objetivo treinar a adi o tendo como nico pr requisito saber adicionar Ao iniciar ouvimos uma voz a explicar as regras da atividade pj or ju i a a a la jo pj A A Cu Rd Figura 15 Janela da atividade O Chap u M gico
147. s tarefas 84 Uma Aplica o de Software Educativo no 1 Ciclo do Ensino B sico Jpxiste pontua o nas atividades X lt Algumas atividades t m n veis de dificuldades H atividades que s o exploradas sequencialmente Quais poss vel copiar e imprimir informa o das atividades 7 Conte do Lliendicamane correto DJadequado faixa et ria XJadequado ao programa curricular n o reflete preconceitos ou estere tipos 8 Interface interface intuitiva interface consistente interface graficamente agrad vel Xl Tamanho e tipo de letra f cil de ler Xas imagens t m qualidade gr fica E Pode se interromper reiniciar ou desativar som m sica ru do e coment rio e v deo 9 Ajuda _hjuda sempre acess vel DJajuda espec fica em casa sec o atividade ou jogo 10 Sugest es para pais educadores e ou professores apresenta sugest es de explora o para pais educadores e ou professores E Disponibiliza atividades complementares a serem impressas por exemplo fichas 11 Imprimir diploma L Permite imprimir um diploma quando a actividades ou um conjunto de exerc cios feito correctamente 12 Hiperliga es para sites na Web Xhpresenta hiperliga es a um ou a v rios sites na Web 13 Ficha t cnica DJpxiste ficha t cnica dos autores do software por vezes utilizados o termo cr ditos 14 Sair do software educativo multim dia Possibilidade de SAIR do software sempre acess v
148. se suceder o em contexto educativo utiliza o de todas ou praticamente todas as potencialidades dos meios inform ticos integrar as actividades que envolvam a utiliza o do computador com outras actividades sem a interven o do computador considerar a actividade estruturante do aluno como o elemento central do ambiente de aprendizagem criar situa es de aprendizagem a partir de conte dos e situa es espec ficas definir mbito de interven o do professor ter em considera o os ju zos de valor e as actua es de todos os outros alunos definir claramente quais os objectivos que se pretendem atingir 2 2 3 Vantagens e limita es no uso do Software Educativo Qualquer material da tecnologia educacional contem aspetos positivos e negativos dependendo da utiliza o do mesmo O software educativo como qualquer outro material did tico tamb m apresenta algumas vantagens e inconvenientes Na perspetiva de Marqu s 2000a a utiliza o de materiais did ticos considerados atrativos e interativos podem favorecer a aprendizagem cujas principais vantagens consistem em proporcionar informa o incrementar o interesse manter continua a atividade intelectual promover a aprendizagem a partir do erro entre outras Desta forma o mesmo autor remete para a consciencializa o de que as vantagens podem constituir potenciais limita es desde a forma o dos professores falta de controlo da qualida
149. sico computador ajudavam e esclareciam a d vida demonstrando assim um esp rito de coopera o A atividade do Tangram apresentava duas op es de ajuda mas estas op es n o foram explicadas pela professora de forma propositada para que os alunos n o as utilizassem sem ser mesmo necess rio para que houvesse um envolvimento maior por parte dos alunos Apesar de n o terem sido explicadas as op es houve cinco alunos que as descobriram e ficaram muito felizes e surpreendidos com as suas descobertas mostrando e explicando aos restantes colegas como que se utilizava No final verificamos que o desenvolvimento da atividade de uma forma geral tinha corrido muito bem Nesta tarefa foi not ria uma grande evolu o por parte dos alunos que apresentam maiores dificuldades No entanto podemos afirmar que todos os alunos estiveram sempre motivados e apresentaram um comportamento adequado um empenho e interesse na concretiza o das tarefas assim como tamb m demostraram capacidade de iniciativa e autonomia Os resultados obtidos foram registados tabela 2 ap s terem sido discutidos entre a investigadora a professor titular da turma e o par pedag gico Para tal foi utilizada a seguinte tabela Tabela 2 Avalia o da compreens o da atividade O Tangram 1 tarefa de aprendizagem Compreens o da atividade Sim N o Notas O Tangram Os alunos E U e X inicialmente revelaram alguma
150. so existem sempre feedback positivos onde surge de novo uma voz com express es positivas e motivadoras e ao mesmo tempo tamb m s o apresentadas algumas anima es tais como as que podemos observar nas figuras 18 38 Uma Aplica o de Software Educativo no 1 Ciclo do Ensino B sico Figura 18 Janelas de algumas das anima es Relativamente aos tipos de SE j referidos anteriormente feita uma avalia o deste Software conclu mos que se trata de um SE de treino pr tica pois este tem como objetivo a resolu o de exerc cios com vista aquisi o de destreza e ao aprofundamento de conhecimento dando a possibilidade dos alunos reverem e consolidarem os conte dos j abordados Nota o processo de avalia o ser apresentado com mais detalhe numa sec o posterior 39 T nia Vanessa Costa Pequeneza Cap tulo IV Metodologia adotada e descri o do Estudo Este cap tulo inicia se com a apresenta o das quest es de investiga o 4 1 De seguida s o apresentadas as op es metodol gicas a investiga o qualitativa 4 2 e feita a carateriza o do tipo de pesquisa 4 3 Posteriormente ent o apresentada a amostra participantes no estudo 4 4 Prossegue se para a apresenta o dos instrumentos de recolha de dados 4 5 a observa o 4 5 1 as notas de campo 4 5 2 os inqu ritos por question rio 4 5 3 e a entrevista 4 5 4 Para finalizarmos fazemos refer ncia tica 4 6
151. sor a lecionar as reas curriculares e 50 Uma Aplica o de Software Educativo no 1 Ciclo do Ensino B sico outro a lecionar a disciplina de ITIC Introdu o s Tecnologias de Informa o e Comunica o tr s alunos com caracter sticas semelhantes s crian as do estudo do mesmo n vel de ensino 1 ano do 1 Ciclo do Ensino B sico e com idades compreendidas entre os seis e sete anos sendo que estes n o pertencem popula o em estudo Quando selecionamos estes tr s profissionais nestas duas reas tivemos como objetivo que o especialista da rea das TIC verificasse a pertin ncia das quest es relacionadas com as compet ncias digitais enquanto que os professores do 1 Ciclo verificassem se linguagem utilizada nas quest es se encontrava adequada aos alunos Ao aplicarmos aos tr s alunos t nhamos o objetivo de verificar se a linguagem se encontrava adequada e se era de f cil compreens o de referir que no processo de valida o dos question rios foram tidos em contas alguns crit rios apresentados por Barreira 2007 p 75 Clareza se as quest es est o devidamente esclarecedoras Aplicabilidade se as quest es se aplicam adequadamente ao prop sito Poder discriminativo se as quest es conseguem discriminar separar por categorias os resultados esperados Necessidade de decis es subjetivas se as quest es podem levar a respostas subjetivas Presen a de vieses possibilidade de desvios de resp
152. t the application of educational software can be an important teaching resource in the implementation of the teaching and learning process Keywords Information and Communication Technologies Educational Software Mathematics Primary School ndice Introdu o 2 22 22isse sas sopas ada E E E E E L Cap tulo I Contextualiza o da Pr tica Supervisionada ras 4 1 Enquadramento f sico e social do local de aplica o ceara 4 1 1 Carateriza o dOM LO ssssanissasindo had odio ud Fa dad fa da a a 4 1 2 Carateriza o da institui o Ju sis isisasosai serasa gia nann 5 1 3 Carateriza o da turma ssiscogeassrsamaniscaestasenafigia suelibagosciasio ss ebcaasasprtresagris tus ial eia ga a 7 1 4 Carateriza o da Sala ja aciaist saeifanciodiasitopudolico fe stanaiai viecaa t eaka EEEa R E eae 11 Cap tulo II Enquadramento Te rico arrasar carreata 13 2 1 As TIC no 1 Ciclo do Ensino B sico conceitos e contextualiza o 13 2 1 1 As TIC em contexto ed UCatiV Oinin satandan itanna tiani inaia 13 2 1 2 Projetos Nacionais relacionados com as TIC no sistema educativo 15 2 1 3 A Integra o das TIC no 1 Ciclo do Ensino B sico 16 2 1 4 A rela o das TIC e a Matem tica no processo ensino aprendizagem 21 2 2 O Software EdUCativO ipning 23 2 2 1 Tipologias de Software Educativo sere
153. tas para trabalhar a aprendizagem da Matem tica que devem consistir numa boa comunica o na resolu o de problemas na explicita o de estrat gias de regras e de defini es na descoberta de regularidades na execu o de tarefas e no treino de t cnicas e procedimento matem ticos e estes devem ser auxiliados por materiais estruturados e n o estruturados e por aspetos n o formais 6 4 4 Triangula o dos dados recolhidos Ao analisarmos e ao realizar a triangula o entre as diferentes fontes de dados recolhidas podemos verificar que nos question rios os alunos se salienta o facto de com a utiliza o do software aprenderem de forma l dica A porque aprendemos de forma divertida F divirto me enquanto aprendo Desta forma foi poss vel verificar de acordo com as opini es e as observa es realizadas que h uma satisfa o pessoal e um envolvimento ao realizar a tarefa A entrevista realizada professora cooperante vai ao encontro deste ponto referido nos question rios quando refere o facto de os alunos assim poderem tamb m trabalhar ao seu ritmo pessoal Pode corrigir melhorar tirar d vidas em tempo til trabalhar de acordo com o seu ritmo Outro aspeto que se encontra presente tanto nos question rios como na entrevista e nas notas de campo foi a motiva o Nos question rios os alunos referem G sinto me mais motivado 71 T nia Vanessa Costa Pequeneza
154. tilha entre os alunos uma vez que estavam a trabalhar em pares foi f cil de verificar esse comportamento 63 T nia Vanessa Costa Pequeneza 6 4 2 An lise dos dados dos question rios Depois de validados os question rios anexo II pelo m todo dos ju zes especialistas e feitas as altera es sugeridas pelos mesmos procedeu se ent o aplica o dos mesmos na turma em estudo de salientar que uma vez que os alunos ainda n o conseguiam ler o question rio na ntegra este foi aplicado a um aluno de cada vez e a investigadora que fez a leitura de todas as quest es e em algumas das situa es houve a necessidade de escrever as respostas dadas pelos alunos Como podemos ver no quadro 8 o question rio encontrava se dividido em quatro sec es a primeira sec o diz respeito a identifica o idade e g nero dos alunos a segunda sec o relacionada com o computador no processo de ensino a terceira sec o tem a ver com a utiliza o do computador a quarta sec o relacionada com a opini o sobre o computador Nesta vers o definitiva foram eliminadas as quest es 4 e 13 do pr question rio e foi acrescentada a pergunta 13 ao question rio Tamb m houve uma altera o na quest o 14 do primeiro question rio inicialmente apenas era pedido que os alunos selecionassem uma resposta das cinco op es no entanto o j ri considerou melhor ordenarem as op es de 1 a 5 Sec es Perguntas por sec o Id
155. trazer imagens e informa es de lugares distantes para dentro da sala levando aos alunos uma intera o mais pr xima do real Assim tamb m cabe escola dar oportunidade aos seus alunos de utilizar este meio did tico no seu processo de ensino aprendizagem de forma a facilitar este processo Quando fal mos destes recursos did ticos n o queremos menosprezar a import ncia dos manuais escolares das atividades de sala de aula com o uso do l pis e do papel pois estes n o s o de todo substitu veis cada material recurso tem a sua import ncia no momento certo No in cio desta investiga o formulamos as seguintes quest es averiguar quais as compet ncias digitais dos alunos avaliar com o aux lio de grelhas de avalia o o SE a utilizar no estudo GCompris investigar qual o contributo na rea da matem tica da utiliza o do software educativo para a aprendizagem dos alunos Com o desenrolar da pr tica supervisionada e com o desenvolvimento desta investiga o sentimos que conseguimos responder s quest es formuladas anteriormente Com esta investiga o cheg mos conclus o que as tecnologias surgem como um meio natural para os alunos dos dias de hoje que cada vez mais nascem e crescem numa era digital A maioria dos alunos intervenientes nesta investiga o exce o de um possuem computador em casa e j tinham contacto com o mesmo antes de entrarem na escolaridade Neste sentido propusemos atividades com a utiliz
156. ucativas Psicologia Educa o e Cultura 9 2 455 479 Acedido a 29 de junho de 2011 em http repositorium sdum uminho pt bitstream 1822 10148 1 Investiga c3 a7 c3 a30_Ac c 3 a7 c3 a30_Metodologias PDF Denzin N 1994 The art and politics of interpretation In Denzin N e Lincoln Y Eds Handbook of qualitative research Calif nia Sage Denzin N amp Lincoln Y 2000 The discipline and practice of qualitative research In N K Denzin amp Y S Lincoln Eds Handbook of qualitative research pp 1 28 London Sage Publications Dias P 2008 As TIC no 1 Ciclo do Ensino B sico Minist rio de Educa o Dire o Regional de Educa o do Norte Coordena o Educativa de Braga Esteves L 2008 Vis o Panor mica da Investiga o Ac o Porto Porto Editora 77 T nia Vanessa Costa Pequeneza Elliott J 1991 Action Research for Educational Change Open University Press Elliott J 1996 El Cambio Educativo Desde la Investigaci n acci n Ediciones Morata Madrid Estrela A 1990 Pr tica de Observa o de classes uma estrat gia de forma o de professores Porto Porto Editora Fernandes D 1991 Notas sobre os paradigmas de investiga o em educa o Acedido a 3 de mar o de 2012 em http www educ fc ul pt docentes ichagas mi2 Fernandes pdf Ferreira S 2009 O uso de Software educativo em ambientes de aprendizagem Um estudo de caso com alunos do 1 Ciclo da Ensi
157. udo realizado unicamente com o intuito de melhorar as pr ticas educativas e consequentemente ajudar a que os alunos tenham uma forma o cada vez mais completa Agrade o a compreens o e a colabora o A aluna de Pr tica Supervisionada Eu encarregado de educa o do aluno da turma do 1 ano do Agrupamento de Escolas Cidade de Castelo Branco autorizo o meu educando a responder ao question rio destinado a recolher informa o sobre as compet ncias digitais dos alunos Castelo Branco de de 2012 Assinatura encarregado de educa o 106 Uma Aplica o de Software Educativo no 1 Ciclo do Ensino B sico Anexo VIII Question rio aplicado aos alunos com as altera es propostas pelo j ri INQU RITO POR QUESTION RIO Com este question rio pretende se recolher informa o acerca das compet ncias digitais dos alunos da turma A do 1 ano do Agrupamento de Escolas Cidade de Castelo Branco Este instrumento de recolha de dados enquadra se numa investiga o no mbito do Mestrado em Educa o Pr Escolar e Ensino do 1 Ciclo do Ensino B sico a decorrer na Escola Superior de Educa o de Castelo Branco de modo a possibilitar a produ o da disserta o final um question rio objetivo de preenchimento f cil Todas as informa es recolhidas s o estritamente confidenciais Os dados de identifica o solicitados servem apenas para efeito de interpreta o das outras respost
158. ue contar o n mero de estrelas que v m ficar escondidas no chap u m gico e de seguida selecionar em baixo o n mero de estrelas que contaram Referimos o facto de as estrelas surgirem a amarelo e mesmo depois dos alunos carregarem no chap u m gico para estas se esconderam debaixo do chap u as mesmas permanecem no mesmo s tio o que fez com que alguns alunos tivessem dificuldades em se abstrair pensando que as estrelas que se escondiam eram outras e causando assim algumas dificuldades Laar an aLa a ar i ETA Figura 20 Janela da atividade O Chap u M gico n vel 1 Depois de realizarem algumas atividades os alunos come aram a perceber melhor a sua funcionalidade e mesmo depois quando surgiram os n veis mais dif ceis como demostra a figura 21 a maioria conseguiu realizar com sucesso Ao circular pelos computadores a investigadora apercebeu se que os alunos D Q V e X n o se esfor aram a perceber a tarefa e apenas diziam que era muito dif cil e que n o conseguiam Ap s uma explica o e motiva o complementar da investigadora os alunos acabaram por realizar atividade 59 T nia Vanessa Costa Pequeneza Nesta tarefa O Chap u M gico uma vez que apresentava um grau de complexidade maior do que a atividade da sess o anterior o Tangram verificou se um maior esp rito de ajuda e coopera o entre os alunos Figura 21 Janela da atividade O Chap u M gico n
159. ugar com 62 dos alunos ouvir a professora 27 dos alunos referiram a utiliza o programas educativos 8 escolheram a op o jogar e 4 responderam que preferem utilizar o manual de matem tica Como segunda escolha 50 dos alunos selecionaram a utiliza o de programas educativos 19 escolheram jogar e utilizar o manual de matem tica enquanto 11 ouvir a professora Em 32 escolha 35 optaram por escolher a utiliza o do manual de matem tica 23 ouvir a professora 19 jogar 16 utilizar fotoc pias de fichas de trabalho e 8 utilizar programas educativos Ao analisar este gr fico parecem existir indica es que a maioria dos alunos considera que aprendem melhor Matem tica a ouvir a professora e de seguida a utilizar programas educativos Ou seja pode aqui existir uma complementa o onde a presen a do professor surge como o principal apoio no processo de ensino aprendizagem destes alunos Este resultado n o considerado surpreendente pelo facto de se ter averiguado que estes alunos n o possu am um grande n vel de autonomia na utiliza o do computador Por esta raz o torna se aceit vel e compreens vel alguma falta de autoconfian a que pode ser colmatada pela professora O que melhor para aprender Matem tica Jogar Ouvir a professora m1 Utilizar fotoc pias de fichas de m 2 trabalho 3 E 42 Utilizar o manual de matem tica m52 Utilizar programas educativos 0 20 40 60 80
160. ume um papel passivo quando apenas observa os sujeitos sem ter qualquer intera o e assume um papel ativo quando interage com os sujeitos e integra se no contexto de estudo No presente estudo a observa o utilizada a ativa mais pr priamente conhecida como observa o participante que permite a intera o entre o investigador e os sujeitos investigados esta tem o intuito de aprofundar a compreens o acerca da forma como os sujeitos experienciam determinados fen menos Este tipo de observa o tem as suas limita es nomeadamente a dificuldade em registar os fen menos que ocorrem no contexto Lakatos amp Marconi 1990 p 189 alertam para as dificuldades que este tipo de observa o pode ter de enfrentar o observador participante enfrenta grandes dificuldades para manter a objectividade pelo facto de exercer influ ncia no grupo ser influenciado por antipatias ou simpatias pessoais e pelo choque do quadro de refer ncia entre observador e observado Na observa o participantes o investigador o principal instrumento de observa o este tipo de observa o permite ao investigador inserir se no meio que vai investigar Com tal a observa o foi realizada durante a realiza o das sess es de aplica o do SE permitindo que fossemos percebendo as opini es e dificuldades que os alunos iam sentido 4 5 2 Notas de Campo Este tipo de instrumento o mais usado para fazer o registo dos dados de observa o
161. utros e das Fun es da leitura institui es e N meros naturais N meros at 10 Matem tica Opera es com n meros naturais e Figuras no plano e s lidos geom tricos PP ER A o a a AE E De EAA E SSD a OLAS CANL ALAE ALAE e A SDS A E E a a E E E MM Ce e a AA a ed EEE A a Pl stic f e Desenho e pintura a Express Dram j f e Mimar atitudes e gestos es tica Musica e Escutar l Quadro 1 Conte dos percurso de aprendizagem onde foi inserida a 1 aplica o do Software Educativo 93 Anexos 2 Elemento Integrador O elemento integrador segundo Pais 2010 considerado como um elemento de transversalidade que assegura nas dimens es global e espec fica a coes o metodol gica dos diferentes percursos de ensino e aprendizagem e da pr pria unidade did tica O elemento integrador deste percurso de aprendizagem foi a caixa mist rio dentro desta caixa poss vel encontrar todos os materiais necess rio para o desenvolvimento da unidade did tica Os materiais s o Fantoche Nuno imagens nuvens novelo neve nove Nuno diferentes tipos de fam lia manual de l ngua portuguesa tangram poema lengalenga As meninas casadoiras pen com as apresenta es em PowerPoint e os gui es de aprendizagem n meros 1 2 3 e 4 3 Materiais A escolha dos materiais foi feita tendo como primordial aten o aos objetivos pretendidos Os materiais escolhidos foram computador tela videop
162. vir e permitir a express o livre dos participantes Para Fernandes 1991 a investiga o qualitativa fornece informa o acerca do ensino e da aprendizagem que de outra forma n o se pode obter Tal como noutro tipo de investiga o a investiga o qualitativa apresenta algumas vantagens e desvantagens Uma das vantagens prende se com a possibilidade de gerar boas hip teses de investiga o Por m uma das limita es diz respeito quest o de objetividade que pode resultar da falta de experi ncia conhecimento ou sensibilidade do investigador 4 3 Caracteriza o do tipo de pesquisa Investiga o a o Ao falarmos em investiga o a o relacionamos muito para o campo da educa o talvez pelo facto da escola ser um terreno prop cio a gerar incerteza anseios problemas e conflitos comunicacionais e toda uma s rie de situa es din micas decorrentes da a o humana Coutinho et al 2009 Como o pr prio nome indica esta uma metodologia que tem um duplo objetivo de investiga o e a o a Investiga o indaga o ou pesquisa que se faz buscando examinando e interrogando b A o ato ou efeito de agir De uma forma simplificada podemos afirmar que a investiga o a o uma metodologia de investiga o orientada para a melhoria da pr tica nos diversos campos da a o Trilla 1998 e Elliott 1996 Tamb m podemos definir a investiga o a o como o estudo de uma situa o social
163. vista a realizar professora cooperante Blocos Objetivos espec ficos Quest es Sub quest es Bloco A 1 1 Explicitar as Mouga necessidades da otiva o e izac3 5 e realiza o deste estudo Legitima o de Legitimar a Entrevista entrevista 1 2 Explicar porque Motivar a a a T entrevista RS Ada o coordenador de estabelecimento e Garantir diretor atrav s da confidencialidade entrevista 1 3 Assegurar o carat r de confidencialidade de todas as informa es obtidas Bloco A Literacia Compet ncias digitais Compreender a opini o da professora em rela o import ncia que d utiliza o das Tic e qual a sua forma o que cont m da rea 2 Quais as suas compet ncias digitais 3 da opini o que os professores deviam ter uma forma o complementar em rela o s TICE para melhor ajudarem os seus alunos na utiliza o do computador 4 Quais s o as vantagens de uma forma o espec fica nesta rea 5 Considera importante a utiliza o do computador no processo de ensino aprendizagem 6 Em rela o a si pr pria considera que tem as bases suficientes para trabalhar no computador com os seus alunos 2 1 Como e quando foram obtidas Bloco B Utiliza o das Tic no processo ensino aprendizagem Conhecer a utiliza o e a opini o da professora cooperante das Tic no processo de 7 Costuma utilizar o computado
164. vos educacionais de salientar que a boa utiliza o de um software educativo n o depende s da sua qualidade mas tamb m do conjunto de fatores inerentes dos quais se destacam a forma o dos professores sendo necess rio que estes se mantenham atualizados acerca do software educativo existente e que conhe am e saibam dar lhe o uso mais adequado s reais necessidades dos seus alunos 24 Uma Aplica o de Software Educativo no 1 Ciclo do Ensino B sico 2 2 1 Tipologias de Software Educativos Existem v rios tipos de software que podem ser utilizados no processo de ensino aprendizagem De acordo com os objetivos pedag gicos e segundo Ponte 1988 Vieira 1999 Gil e Menezes 2004 e Paz 2004 estes podem ser categorizados em tutoriais treino pr tica simula o resolu o de problemas e jogos 7 Um software do tipo tutorial utilizado para transmitir informa o pedagogicamente organizada para introduzir novos t picos e conceitos Para Ponte 1988 p 186 estes programas exp em uma li o segundo uma sequ ncia mais ao menos pr estabelecida mas em princ pio deixam o aluno avan ar pelo seu pr prio ritmo Este tipo de programa promove um tipo de ensino semelhante ao que um professor de cariz tradicional desempenha enquadrando se assim dentro do condicionamento operativo que tem como principal prop sito o ensino A informa o organizada como se fosse um livro animado ou at mesmo
165. zadas agora de forma mais r pida e eficaz ii Um refor o do papel da linguagem gr fica e de novas formas de representa o permitindo novas estrat gias de abordagem dos mais variados problemas iii Uma aten o redobrada s capacidades intelectuais de ordem mais elevada que se situam para al m do c lculo e da simples compreens o de conceitos e rela es matem ticas iv Um aumento do interesse pela realiza o de projetos e atividades de modela o investiga o e explora o pelos alunos como parte fundamental da sua experi ncia matem tica 21 T nia Vanessa Costa Pequeneza v Uma demostra o pr tica da possibilidade de envolver os alunos em atividades matem ticas e significativas favorecendo o desenvolvimento de atitudes positivas em rela o matem tica e uma vis o mais completa da sua verdadeira natureza Tamb m o Curr culo Nacional do Ensino B sico Compet ncias Essenciais 2001 p 71 apresenta relativamente disciplina da matem tica nas experi ncias de aprendizagem a utiliza o do computador Quanto ao computador os alunos devem ter oportunidades de trabalhar com a folha de c lculo e com diversos programas educativos nomeadamente de gr ficos de fun es e de geometria din mica assim como de utilizar as capacidades educativas da rede Internet 22 Uma Aplica o de Software Educativo no 1 Ciclo do Ensino B sico 2 2 O software educativo O termo software est sempre
166. zagem 20 Uma Aplica o de Software Educativo no 1 Ciclo do Ensino B sico 2 1 4 A rela o das TIC e a matem tica no processo de ensino aprendizagem No decorrer do nosso dia a dia s o in meras as vezes que nos encaramos com problemas do nosso quotidiano que com ajuda da matem tica mais facilmente os conseguimos resolver Assim a matem tica tem sua import ncia na medida em que amplia no indiv duo a capacidade de resolver problemas colaborando na forma o integral do sujeito Contudo o ensino da matem tica tem se deparado com elevados ndices de insucesso e com o objetivo de combater este insucesso t m sido desenvolvidos e implementados novos m todos no processo de ensino aprendizagem As TIC podem constituir um dos m todos a utilizar e segundo Belchior e outros 1993 surgem como um poderoso aliado pela possibilidade de utiliza o de programas para abordar conceitos matem ticos como por exemplo a contagem a numera o a classifica o o reconhecimento de formar e a ordena o Segundo Ponte 1995 as TIC d o possibilidade de ensinar matem tica de um modo mais inovador refor ando o papel da linguagem gr fica e de novas formas de representa o relativizando a import ncia do c lculo e da manipula o simb lica Al m disso permitem que o professor d maior aten o ao desenvolvimento de capacidades de ordem superior valorizando as possibilidades de realiza o na sala de aula de atividades e projet

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