Preços baixos sem estratégias de longo prazo
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1. GES UFRJ Eletrobras www nuca le ufr brigesel ifes race nuca ie ufrj br Pre os baixos sem estrat gias de longo prazo HOLTZ Abel Pre os baixos sem estrat gias de longo prazo Ag ncia CanalEnergia Rio de Janeiro 22 de fevereiro de 2018 A discuss o quanto ao pre o da energia ser mais barato que os atuais seria um desejo legitimo a ser perseguido por qualquer governo No entanto somente se obter pre os mais competitivos para a energia el trica quando o setor deixar de ser encarado pelos governos federal e estadual como um arrecadador de impostos A forma autorit ria e unilateral exercida pelo governo para reduzir as tarifas tem levado a rea es nunca antes verificadas na historia deste Pa s Apesar da press o do governo e a postura assim e assim ser deveria haver o bom senso ao considerar que j em 2013 e 2014 os pre os da energia ser o majorados pelo custo da opera o das termel tricas ligadas desde 2012 Al m disso quanto menor o pre o maior ser a demanda e portanto a dosagem do pre o irrelevante para adequar a oferta ao momento da constru o de novos empreendimentos Cabe considerar que os valores definidos como Valor Novo de Reposi o VNR para mensurar os investimentos n o amortizados foram calculados de forma muito particular e desconsideram todos os custos imputados s empresas pelos planos de governo ao longo do per odo de concess o o que tem levado a diferen as muito2. grandes entre os c lculos das empresas e seus acionistas e os do governo Ao renovar as concess es as empresas que aderiram renova o de concess es ter o de efetuar baixas cont beis bilion rias que consumir o as reservas de lucros reduzir o o patrim nio l quido e poder o comprometer a distribui o de dividendos O caso da Eletrobras emblem tico posto que o BNDES det m 22 do total de suas a es e quando o governo calculou indenizar a empresa em R 14 bi apesar de o valor cont bil ser de R 30 bi fica em aberto R 16 bi cujo tratamento legal ter que ser aceito como perdas e reconhecido pela Receita Federal e acionistas No caso do acionista BNDES a perda ser de R 3 5 bi Ao lado desta realidade a opera o do sistema integrado nacional est se tornando muito complexa no desenho como hoje est concebido e a ideia do lhamento j difundida se tornaria mais que necess ria para assegurar que eventuais problemas ficariam restritos a determinadas regi es E a se implementada novos e caros investimentos ter o que ser efetivados pelas empresas de transmiss o Quanto a decis o de contratar as empresas para operar os empreendimentos que foram concessionados dentro do definido na Lei 12 783 somente pela considera o da modalidade de presta o de servi o as empresas passar o a pagar IRPJ e CSLL de 32 quando antes pagavam meros 8 Tamb m as prefeituras onde as usinas est o instaladas pode
3. r o vir a cobrar ISS sobre o faturamento da prestadora de servi os Talvez seja preciso criar um novo ente estatal para que venha atuar em nome e por conta do propriet rio dos empreendimentos de gera o e transmiss o para definir politicas para sua opera o e manuten o al m dos investimentos necess rios a moderniza o quando necess ria e efetuar compras de bens e servi os para a referida opera o E como j foi verbalizado o governo poder explorar diretamente as usinas e linhas de transmiss o cujas concess es vencem at 2017 caso os atuais donos n o aceitem as condi es para renov las antecipadamente Cabe lembrar que os empreendimentos de gera o de energia em particular as hidrel tricas mais baratos e pr ximos aos centros de carga terminaram A partir de agora sempre ser o constru das hidrel tricas mais caras e distantes dos centros de carga exigindo extensas linhas de transmiss o Portanto preciso muito cuidado com o discurso de energia barata pois apesar do apelo eleitoral ele poder se constituir numa quest o dif cil de explicar
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