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revestimento de pavimentos interiores cerâmicos

1. e dda tel E mada Fig 6 4 Localiza o espacial do edif cio em estudo 6 1 2 PLANO DE MANUTEN O O plano de manuten o imprescind vel na realiza o da manuten o de um EFM pois atrav s dele que se define o planeamento das opera es de manuten o a realizar No mbito deste trabalho definiu se um plano de manuten o para um per odo de 50 anos Como tal definiu se para a periodicidade um per odo de previs o para cada tipo de ladrilho cer mico e para cada opera o de 101 Metodologia de manuten o de edif cios revestimento de pavimentos interiores cer micos manuten o consoante cada n vel de exig ncia de manuten o abordagem de manuten o j descrito no Capitulo 5 excepto para algumas medidas pr activas e para as medidas correctivas Para algumas medidas pr activas n o foi poss vel atribuir lhe um per odo de previs o para a sua aplica o pois esta recomendada sempre que seja necess rio n o se conseguindo obter uma probabilidade para u
2. TEA ET vacas regas ce capas n o ani nicos solventes bases resia 4 gt SOPAS tura cones Fraga oe tem hengnacivos antes cruicos em a o agido Lampe a fura ten Sica Onis sais ne Vermea o da de omaremos gai versete Vertica o desco mme rios lorgentos aanvos em agua 6 EOSEMAGS ESMENES EM Pesen a de atera es na do materai Limpeza ce jurtas 19 19 espessante sen o perme somos Verfica o 002 reve joteso yido s em gua 7 a eramos imeua componentes anren dia CRER ER RE contra o aparecimento esoresc ncaas e impecimento lem sovene merocamenaro cesocorzaco 8 pesen a de recagem socoi o agua recado ds de per ae de ni Tere do estado de acabamento co tacrino isura emewas em 100m2 arom tico 00 EMESS Em Honma rocamurco orssromanzaoo cobrass cor 1sem perene HEEE mare de prae
3. 71 4 2 4 2 Material para preenchimento de 72 4 25 LIMPEZA E MANUTEN O cone 73 4 3 ANOMALIAS DE REVESTIMENTOS CER MICOS eretas 73 4 4 CONSIDERA ES FINAIS DE CAP TULO eee eeneeeeerereereereeneerenana 77 5 METODOLOGIA DA MANUTEN O DE REVESTIMENOS DE PISOS INTERIORES CER MICOS iriam 79 5 1 ORGANIZA O DO QUADRO S NTESE DO CONHECIMENTO DA MANUTEN O 79 5 1 1 ORGANIZA O DO QUADRO 80 5 2 ASPECTOS A TER EM CONTA NA ACTUA O DE CADA OPERA O DE MANUTEN O 84 5 2 1 INSPEC O Drs e POLAND aa DO Dea dA Ea DO Sa T 84 2 LIMPEZA rasas 85 5 2 3 MEDIDAS PR ACTIVAS 87 5 2 31 6 65 87 5 2 3 1 1 Barreira contra sujidade e manchas 87 Metodologias de manuten o de edif cios revestimento de pavimentos interiores cer micos 5 2 3 1 2 Brilho e protec o ao desgaste e agress o de sujidade 88 5 2 3 1 3 Impermeabiliza o de juntas
4. 88 B 2 3 2 GI S vidrado foda LO de DUE Ea 88 5 2 3 2 1 Impermeabiliza o de juntas a TAA EEI AASE ERA 88 B 2 3 3 GR S TUSTICO A a aa aa 89 5 2 3 3 1 com elevada resist ncia ao desgaste ires 89 5 2 3 3 2 Barreira de impedimento da absor o de gua e tratamento leo repelente de base bsb islot Den Eis 89 5 2 3 3 3 Barreira de impedimento da absor o de gua e tratamento leo repelente de base 89 biz 3 4 Barro Vermelho 89 5 2 3 4 1 Pr tratamento dos ladrilhos antes da sua coloca o 89 5 2 3 4 2 Impermeabilizante de mancha leo repelente base de ceras em pasta 90 5 2 3 4 3 Impermeabilizante de mancha leo repelente base de 90 5 2 4 MEDIDAS CORRECTIVAS E a AR O SENTE SS Da a 90 5 2 4 1 Substitui o localizada do revestimento 90 5 2 4 2 Substitui o localizada do material de preenchimento das 92 5 2 5 MEDIDAS DE SUBSTITUI O
5. THINTRODU O 11 CONSIDERA ES GERAIS SDS aa aU 1 1 2 OBJECTIVO DE INVESTIGA O MBITO trees neneereerrsrsennanaa 2 TES MOTIVA O a a S Em E 3 1 4 ESTRUTURA DA DISSERTA O 6 2 ENQUADRAMENTO DO TEMA 7 2 INTRODU O SR SRA 7 2 2 DIMENS O HIST RICA 7 2 3 DIMENS O CULTURAL 10 2 4 DIMENS O ECON MICA Da 13 2 4 1 DIMENS O ECON MICA A N VEL 13 2 4 2 DIMENS O ECON MICA A N VEL NACIONAL ses 15 2 5 CONSIDERA ES FINAIS DE CAP TULO reter 18 3 TEORIA DA MANUTEN O 19 SD INTRODU O A E qa 19 3 2 GEST O DE EDIF CIOS da 19 3 2 1 OBJECTIVOS DA GESTAO DE EDIF CIOS 19 3 2 2 ACTIVIDADES DA GEST O DE EDIF COS cestas 21 3 2 21 Actividade fo DIA 21 3 2 2 2 Actividad
6. 43 3 9 CONSIDERA ES FINAIS DE CAP TULO ereta neenenaa 45 TECNOLOGIA DE PAVIMENTOS INTERIORES 47 A T LADRILHOS CER MICOS 47 4 1 1 EVOLU O HIST RICA DOS CER MICOS 47 4 1 2 OS LADRILHOS CER MICOS COMO MATERIAL DE CONSTRU O 49 4 1 2 1 Tipos de revestimentos cer micos si 49 4 1 2 2 Matriz de solu es da aplica o dos v rios 53 4123 Processos 54 4 12 31 8 54 4 1 2 3 2 Extrus o com prepara o por via semi h mida seara 56 4 1 2 3 3 Extrus o com prepara o por via seca are 56 viii Metodologias de manuten o de edif cios revestimento de pavimentos interiores cer micos 4 1 3 NORMALIZA O 56 Al A CLASSIFICA O URE C 57 Ataa Par metro mam teria foda a cla do ad aaa Rad gaia 58 4 1 4 2 Par metro E E ETS 58 42 4 3
7. Projecto Execu o Materiais Utiliza o Manuten o Diversos FREITAS SOUSA 2006 8 FLORES BRITO 2004 C IAS 2004 Fig 2 1 Causas de anomalias em edif cios enumeradas pelos diferentes autores 11 Metodologia de manuten o de edif cios revestimento de pavimentos interiores cer micos De uma forma geral pode se verificar que as fases de projecto e execu o s o sem d vida as fases que mais condicionam o futuro das restantes fases mas de facto se estas forem bem conduzidas a probabilidade de sucesso da constru o ser bastante maior Um maior desempenho das equipas respeitando as metodologias adequadas para a realiza o do projecto e da execu o com uma vis o alargada do conceito de qualidade seria uma boa op o para conduzir estas fases No entanto ser indispens vel na fase final de realiza o do projecto ser efectuada uma revis o deste onde na maior parte dos casos s o detectados e corrigidos erros e omiss es de modo a que n o se propaguem fase de constru o Parece evidente que hoje deve haver uma preocupa o crescente e sedimentada dos projectistas relativamente aos novos desafios constru o sustent vel ciclo de vida e durabilidade das constru es racionaliza o dos recursos materiais e energ ticos facilidade de implementa o das t cnicas construtivas concebidas de forma a facilitar o cumprimento dos prazos a racionaliza
8. 5 5 Espalhar o material de assentamento formando cord es Colocar os ladrilhos sobre o material de colagem pressionando os e fazendo um ligeiro movimento que permita o esmagamento dos cord es do material de assentamento Verificar se o ladrilho se encontra nivelado em rela o ao restante revestimento Deixar juntas entre os ladrilhos de cer mica com o m nimo de 2 a 3 mm e respeitar as juntas de esquartelamento e estruturais Limpar as juntas entre os ladrilhos para retirar eventuais excessos de material de assentamento que possam ter vindo superf cie atrav s das juntas Limpar o revestimento No caso de os ladrilhos aplicados serem porosos colocar um prim rio de protec o da superf cie antes de fazer rejuntamento Fazer o preenchimento das juntas ao fim de 48 horas ap s o assentamento dos ladrilhos Quando o material de preenchimento das juntas iniciar o seu processo de endurecimento efectuar o processo de limpeza e regulariza o das juntas Talocha de dentes Martelo de borracha R gua com indicador de n vel Cruzetas Esponja h mida Quando T cnico Pano necess rio especializado Prim rio protector 1 Esponja Argamassa base de cimento Argamassa base de Misturador de ep xi argamassas cimentos cola Aplicador para juntas Betumes Talocha de borracha Esponja h mida Mistura em gua de Pano cidos inor
9. DEE SENSE r cnico especiaizaso orrsctvas 22 escaneamento e estruturais suostmut o revestmento cer meo Fig 5 5 Quadro s ntese do conhecimento da manuten o do barro vermelho 97 Metodologia de manuten o de edif cios revestimento de pavimentos interiores cer micos O exemplo de um quadro s ntese do conhecimento da manuten o do barro vermelho apresenta se no Anexo D1 apresentando se no Anexo D2 os manuais de servi o manual de manuten o e utiliza o elaborados com base no quadro s ntese do conhecimento Ao contr rio dos ladrilhos de gr s porcel nico os ladrilhos de barro vermelho s o bastante absorventes e desgastam se mais facilmente Devido a este facto os per odos de previs o com que devem ser efectuadas as opera es de manuten o ser antecipada em rela o a qualquer um dos outros tipos de ladrilhos cer micos reduzindo se os anos entre opera es de manuten o Para os ladrilhos de barro vermelho existe alguma variedade de produtos que se podem aplicar como medida pr activa levando cada um dos tratamentos aplica o de v rios produtos Os aspectos mais relevantes do quadro s ntese deste caso pr tico s o periodicidade com que se deve efectuar cada opera o O modo como se deve actuar aos inspeccionar se o revestimento de pavimento Produtos envolvidos na li
10. 93 5 2 6 CONDI ES DE UTILIZA O 93 5 3 QUADROS S NTESE DO CONHECIMENTO DA 94 ASS apa 94 5 3 2 CASO PR TICO 2 95 5 3 3 a 96 5 39 34 97 5 4 CONSIDERA ES FINAIS DE CAP TULO ereta renan nernenna 98 6 APLICA O PR TICA eita 99 6 1 APLICA O PR TICA DOS INSTRUMENTOS DE MANUTEN O 99 6 1 1 IDENTIFICA O DOS EDIF CIOS EM ESTUDO 100 6 1 2 E a E E RET 101 61 3 GUSTOS D MANUTEN AO 102 6 2 PLANO DE MANUTEN O E CUSTOS DE MANUTEN O PARA OS CASOS PR TICOS 104 BZ 1 CASO PRATICO jar tati Lg DU aba 104 6 2 2 8 2 107 6 2 3
11. 110 Metodologias de manuten o de edif cios revestimento de pavimentos interiores cer micos 6 2 4 CASO PR TICO ata boda nes tita sas 113 6 3 CONSIDERA ES FINAIS DE CAP TULO 117 T CONCLUS ES sea nte 119 RU 119 7 2 DESENVOLVIMENTOS FUTUROS iene eretas 121 REFERENCIAS 123 125 8 ANEXOS asas insira SS 127 xi Metodologias de manuten o de edif cios revestimento de pavimentos interiores cer micos xii Metodologias de manuten o de edif cios revestimento de pavimentos interiores cer micos NDICE DE FIGURAS Fig 1 1 Edif cios degradados aaa aaa aa 2 Fig 1 2 Anuncio do jornal p blico sobre falta de manuten o nos edif cios 5 Fig 2 1 Causas de anomalias em edif cios enumeradas pelos diferentes 11 Fig 2 2 Custos globais ao longo da vida til de um edif cio C IAS 2004 12 Fig 2 3 Mercado da constru o na Euro
12. 3 Quadro 3 1 Organismos de normaliza o 27 Quadro 3 2 Intervenientes no processo de manuten o adaptado de GOMES et all 1993 31 Quadro 4 1 Divis o dos ladrilhos cer micos em grupos consoante o coeficiente de absor o de a a q Sa aa E a 50 Quadro 4 2 Classifica o dos ladrilhos cer micos EN 14411 50 Quadro 4 3 Descri o e exemplos dos v rios tipos de cer micos LUCAS 2003 51 Quadro 4 4 Caracter sticas dos ladrilhos de gr s e gr s porcel nico essere 52 Quadro 4 5 Matriz das v rias aplica es dos cer micos em revestimentos de pavimentos 53 Quadro 4 6 Controlo em fase de produ o SOUSA et all 2003 54 Quadro 4 7 Normas de ensaio a aplicar a determina o das v rias caracter sticas SOUSA et all 2003 57 Quadro 4 8 Atribui o das classes U adaptado de NASCIMENTO 1991 n 58 Quadro 4 9 Atribui o das classes adaptado de NASCIMENTO 1991 59 Quadro 4 10 Atribui o das classes E adaptado de 1991 59 Quadro 4 11
13. gua ERR ECT Eai ST SIS com e aotvos 6 347 182 ceas cuase pano ce a Cera com elevada resist ncia a0 desgaste acabamento E com agentes e peene 8 emo a Mastura componentes aludos ss Gres Barrera ce mpesmento ancor o ce gua e traamento nisrocermonets cesocoreaso 10 puyeszacormanusi Fabacame ostenta pe be comam da TESE ONES Esponja T cnico E papo overte niorocamorew 01 especanzaoo pranga emasbes enormes GWEST EF ceme E Sarrera oe impesimento absor o ce gua e trsameno memas organicas agua 13 SERES NR SEE aE E TESTES nes com inicador ce nuet orrectivas ecquarietamento e Argemases Tavera ce pomscns a o md e Cos ce agamassas cmentos coa Argamassa epox Esqaco ggo revecamento ceramico mig a iaa ubsttui o apicacor para ptas materai preencnimento cas essfus spss organ pans EEE exer
14. 105 Quadro 6 4 Quadro de custos de manuten o para o menor ciclo do per odo de previs o do gr s r stico 106 Quadro 6 5 Quadro de custos de manuten o para o maior ciclo do per odo de previs o do gr s r stico 106 Quadro 6 6 Plano de manuten o do gr s vidrado um per odo de 50 anos 107 Quadro 6 7 Plano de manuten o para o menor ciclo do per odo de previs o do gr s vidrado 108 Quadro 6 8 Plano de manuten o o maior ciclo do per odo de previs o do gr s vidrado 108 Quadro 6 9 Quadro de custos de manuten o para o menor ciclo do per odo de previs o do gr s vidrado 109 Quadro 6 10 Quadro de custos de manuten o para o maior ciclo do per odo de previs o do gr s vidrado 109 Quadro 6 11 Plano de manuten o do gr s porcel nico para um per odo de 50 anos 110 Quadro 6 12 Plano de manuten o para o menor ciclo do per odo de previs o do gr s porcel nico natural 11 Quadro 6 13 Plano de manuten o para o maior ciclo do per odo de previs o do gr s porcel nico natural 111 Quadro 6 14 Quadro de custos de manuten o para o menor ciclo do per odo de previs o do gr s porcel nico 112 Quadro 6 15 Quadro de custos de manuten o o maior ciclo do per odo de
15. 80 materii ce cas juntas 5 55 6 55 2545 te cr 0055 acp es capazes de tar utilizar materiais que postam perturar ces its otzarm ersE we ewen ane O serem EJDMENOOS cargas para Dam r produtos de veis o arrastar cadeiras e Dea o reduzir a 20728107 tar de empo em coniacio 20070378 Marcas t Fta No Pant Star 2 18 SR95 3 Fla NoAigae Fuganet 5 Fugaproor Fig 5 3 Quadro s ntese do conhecimento da manuten o do gr s vidrado O exemplo de um quadro s ntese do conhecimento da manuten o do gr s vidrado apresenta se no Anexo apresentando se no Anexo B2 os manuais de servi o manual de manuten o e utiliza o elaborados com base no quadro s ntese do conhecimento 95 Metodologia de manuten o de edif cios revestimento de pavimentos interiores cer micos Apesar das caracter sticas deste tipo de ladrilho cer mico ser igual s caracter sticas do gr s r stico mas com um acabamento diferente os produtos utilizados nas medidas pr activas s o bastante diferentes existindo uma maior variedade de produtos para os ladrilhos de gr s r
16. 35 3 5 3 SISTEMA INTEGRADO DE MANUTEN O SIM 22 35 3 5 4 S NTESE DE OPERA ES DE MANUTEN O T CNICA 37 3 0 4 INSPEC O ad an E Dida ai EE renda DROGA 37 3 5 4 2 2 O radios SU a SL Go entao 39 3 5 4 3 A A ED AAA O A a a i Da 40 3 5 4 4 doa Rd aaa Sa SS DOU ET SO coa aa 40 3 9 4 5 SUDSUTUI O manner taa 40 3 5 4 6 Condi es de utiliza o 40 3 6 MANUAIS DE 40 3 6 1 MANUALIDE MANUTEN O 2 2 A Da A ava 41 3 6 2 MANUAL DE UTILIZA O 42 3 7 N VEIS DE EXIG NCIA DA 42 3 8 CONSTRU O SUSTENT VEL ss da a 43 3 8 1 INTRODU O 05 43 3 8 2 DEFINI O E ESTRAT GIA NACIONAL DE CONSTRU O
17. A manuten o e a repara o s o uma parte fundamental do processo de conserva o do patrim nio Estas ac es tem que ser organizadas atrav s de uma investiga o sistem tica inspec o controlo acompanhamento e provas H que informar prever a poss vel degrada o e tomar medidas preventivas adequadas A conserva o do patrim nio cultural deve ser uma parte integrante dos processos de planifica o e gest o de uma comunidade e pode contribuir para o desenvolvimento sustent vel qualitativo econ mico e social dessa comunidade A protec o e conserva o do patrim nio edificado ser mais eficaz se for complementada com ac es legais e administrativas Metodologia de manuten o de edif cios revestimento de pavimentos interiores cer micos O objectivo da conserva o de edif cios hist ricos e monumentos estando estes em contextos rurais e urbanos o de manter a sua autenticidade e integridade incluindo os espa os interiores o mobili rio e a decora o de acordo com a sua configura o original CARTA DE CRAC VIA 2000 LOPES 2005 Como se pode constatar existe uma preocupa o consider vel com a manuten o dos monumentos sendo menor essa preocupa o no que toca ao parque habitacional Apesar da pouca legisla o espec fica para ac es de manuten o que em Portugal se resume ao artigo 9 10 e 12 do RGEU onde
18. a A E O a a 59 ATAA Par metro cansa SOS Drag urnas Tra su dia 59 4 115 EXIG NCIAS FUNCIONAIS 60 4 2 APLICA O DOS REVESTIMENTOS CER MICOS eretas 63 4 2 T CARACTER STICAS DO SUPORTE 2sca22adZbs a suonsrsagadus oras caga road doai beate pila aaa dao SA ras Era agi 63 42 2 PROCESSOS DE 2 2 aaia ieaiai 63 4 2 3 MATERIAIS UTILIZADOS NA FIXA O DE 65 4 2 3 1 Argamassa tradicional saiss oops oo tna 66 4 2 3 2 Ciment os cola ss a a a Sa DRA dad aaa 67 4 2 3 3 601 5 SPD RO DENSO PRO PRO RP E RS NEED DURO POR 69 ADA JUNTAS Luta Th read E a Men ga 69 42 lt aa 70 4 2 4 1 1 Juntas de 5 70 4 2 4 1 2 Juntas de esquartelamento tee 71 4 2 41 8
19. ce mancras owo repeene a nase pas elsoere es potm ricas Aterako do malemi rtas pasa pi Em siso aquosa ceras curae e tel preenchimento prize er agentes visual 10 19 169 E Jiquioa Pano uee em majerai ce preercn ment pnia isca caro vemero o opzoreanes e ostos actuos raosan de pnas percas Emui o de ceras primeira Pulverizador manual Tecnico especializado Ennen de cita o an mamae 2 migentza o Limpeza qondans tem loiepers es potm ricas e acevos Apiacorce ceras Emun es e mena E lenoresoences gua 03 Limpeza Ensete ce cear EnEn aros Emuls o aquosa de ceras auras e de to sepelet vase ag 12 17 791 tesi foes com lopscerenees outes soros 9 Emosie seces ce primera auancade natura eemescas ieperetes acevos Ustanerdo mas oe assemameno TESE Fi ce nwel R gua com nakacor ce n vel ias Sosa o
20. Anos Anos Medidas Pr activas 7 em7 anos MPA B Medidas Pr activas 7 em7 anos MPA Medidas Pr activas 9 em9 anos MPA Medidas Pr activas 9 em9 anos MPA Medidas de Substitui o 40 em40 anos Fig 6 16 Custos de medidas pr activas longo de 50 anos do barro vermelho Fig 6 17 Custos de medidas substitui o ao longo de 50 anos do barro vermelho 115 Metodologia de manuten o de edif cios revestimento de pavimentos interiores cer micos Quadro 6 19 Quadro de custos de manuten o para o menor ciclo do per odo de previs o do barro vermelho 180 036 Juntas L Juntas 15 1800 36 MPAB 40 15 8 5160 103 2 7578 0 151 6 505 2 10 1 1 5 ou 24 2880 57 6 5298 0 106 0 353 2 7 1 1 0 MS 40 1 600 12 Quadro 6 20 Quadro de custos de manuten o para o maior ciclo do per odo de previs o do barro vermelho Ladrilhos 15 11 3 0 23 Juntas L Juntas 15 1125 22 5 MPAB 40 15 5 3000 60 4136 3 82 7 275 8 5 5 0 8 MPA ou MPAC 24 1800 36 2936 3 58 7 195 8 3 9 0 6 MS 40 0 0 0 116 Metodologia de manuten o de edif cios revestimento de pavimentos interiores cer micos 6 3 CONSIDERA ES FINAIS DE CAP TULO Ao elaborar se os manuais de servi o o plano de manuten o e o plano de custos surgiram bastantes dificuldades sobretudo na obten o de medidas pr activas a aplicar em cada tipo de revestimento de pavimento cer mico na defini
21. e Gws Lisboa LNEC 1991 NASCIMENTO 1984 Nascimento J Exig ncias funcionais de revestimentos de piso Lisboa LNEC 1985 PAULINO 2009 Paulino C Metodologia de Manuten o de Elementos Exteriores em Madeira Disserta o de Mestrado em Engenharia civil Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto 2009 PINTO IN CIO 2001 Pinto A In cio M A evolu o da constru o no sentido da sustentabilidade Contribui o para a estrat gia nacional Congresso Nacional da Constru o Constru o 2001 Lisboa IST 2001 p gina 73 ROSENBOM GARCIA 2004 Rosenbom K Garcia J Aspectos T cnicos e Funcionais das Juntas de Betuma o entre Revestimentos Cer micos Actas do Congresso Nacional da Constru o Constru o 2004 Repensar a Constru o Dezembro de 2004 p g 791 796 FEUP Porto SOUSA et all 2003 Sousa A Freitas V Silva J Manual de Aplica o de Revestimentos Cer micos Associa o Portuguesa da Ind stria de Cer mica 2003 Coimbra SILVA BRANCO 2007 Silva G Branco J Exig ncias funcionais de pavimentos comerciais e industriais Congresso Constru o 2007 3 Congresso Nacional 2007 Universidade de Coimbra SILVA et all 2008 Silva G Brito J Branco Solu es de Pavimentos Comerciais Industriais Engenharia e Vida 10 2008 Lisboa SILVESTRE BRITO 2007 Silvestre J Brito J Juntas Uti
22. Periodicidade Substitui o localizada do revestimento cer mico Produtos base de Trincha Remo o do material de preenchimento das juntas i cido Esp tula Martelo Remo o do revestimento cer mico Ponteiro Elimina o dos restos de material utilizado na fixa o M quina de afagar Quando T cnico dos cer micos de modo a que o suporte fique plano e necess rio especializado regular R gua com indicador de n vel Argamassa tradicional Misturador de argamassas cimentos cola Medidas correctivas Preparar o material de assentamento Cimento cola Aplicar sobre o suporte o material de assentamento Cola formando uma camada uniforme com espessura de Argamassa base de Talocha de dentes cerca de 3mm ep xi 2 5 5 Espalhar o material de assentamento formando cord es Colocar os ladrilhos sobre o material de colagem pressionando os e fazendo um ligeiro movimento que permita o esmagamento dos cord es do material de assentamento Verificar se o ladrilho se encontra nivelado em rela o ao restante revestimento Deixar juntas entre os ladrilhos de cer mica com o m nimo de 2 a 3 mm e respeitar as juntas de esquartelamento e estruturais Limpar as juntas entre os ladrilhos para retirar eventuais excessos de material de assentamento que possam ter vindo superf cie atrav s das juntas Limpar o revestimen
23. 20 300 6 106 Metodologia de manuten o de edif cios revestimento de pavimentos interiores cer micos 6 2 1 CASO PR TICO 2 O segundo caso em estudo refere se ao revestimento de um pavimento interior cer mico do gr s vidrado aplicado na casa de banho da mesma moradia unifamiliar do 1 O local onde se encontra aplicado o EFM em estudo tem cerca de 8 sendo usado com pouca frequ ncia pelos seus utentes Tal como no caso 1 considerado anteriormente este caso em tudo semelhante no que diz respeito s opera es de manuten o na medida em que se trata de um local com pouca utiliza o sendo apenas necess rio ter em conta uma abordagem de manuten o simplista a 1 No Quadro 6 6 elaborou se o plano de manuten o referente aos v rios casos de abordagem de manuten o do gr s vidrado a gt i gt ii y gt para um per odo de 50 anos de modo a poder ser consultado para todos os casos de abordagem dos revestimentos de pavimento em gr s vidrado em fun o das condi es de uso e desgaste a que podem estar sujeitos Para o EFM em estudo fez se o plano de manuten o para o menor ciclo do per odo de previs o de manuten o Quadro 6 7 e outro para o maior ciclo desse per odo Quadro 6 8 com o objectivo de se avaliar a diferen a de custos m ao longo de 50 anos Deste modo para cada uma das opera es excepto para as que s o realizadas quando necess rio foi contabil
24. Necessidade de manuten o peri dica dos edif cios Alargamento do conceito de monumento hist rico ao conjunto edif cio envolvente lugar Necessidade em se atribuir uma fun o social til para o edif cio a proteger adaptado de LOPES 2005 Perante os aspectos real ados denota se que a carta conduziu a conte dos inovadores como o alargamento do conceito de conserva o e o reconhecimento pela utilidade da conserva o de zonas edificadas mais extensas do que at data era considerado demonstrando se assim alguma inquieta o no dom nio da conserva o e restauro do patrim nio hist rico Com os fundamentos da Carta de Veneza a influ ncia da Uni o Europeia e o aparecimento das novas vis es futuristas surgiu o ltimo evento da hist ria da conserva o e restauro realizado a Carta de Crac via 2000 Esta carta pretende chamar aten o das comunidades para serem respons veis pela identifica o e pela gest o do seu patrim nio cultural Assim sendo esta nova carta d relev ncia a alguns princ pios tal como se descreve o patrim nio arquitect nico urbano e paisag stico s o o resultado de uma identifica o com v rios momentos associados historia e aos seus contextos socioculturais A conserva o pode ser realizada mediante diferentes tipos de interven es tais como o controlo do meio ambiental a manuten o a repara o a renova o e a reabilita o
25. Expans o do produto de preenchimento devido aos Desprendimento dis produtos utilizados na limpeza Enodoamento Absor o e reten o de sujidade proveniente do uso As defici ncias de execu o dos revestimentos cer micos s o um forte contributo para o aparecimento das anomalias referidas tanto para as que ocorrem no revestimento como para as que ocorrem nas juntas entre os ladrilhos Segundo LUCAS ABREU 2005 podem considerar se como defici ncias de execu o os seguintes aspectos Desrespeito pelo tempo de abertura da cola 76 Metodologia de manuten o de edif cios revestimento de pavimentos interiores cer micos Assentamento demasiado ligeiro dos ladrilhos sem haver o cuidado de durante a aplica o se pressionar os ladrilhos sobre os cord es de cola Desrespeito pelo tempo de repouso e pelo tempo pr tico de utiliza o da cola Desrespeito pelos intervalos de tempo que devem decorrer entre as sucessivas fases de execu o duma obra e do pr prio revestimento Falta de prepara o adequada das superf cies a colar Amassadura deficiente das colas ou dos materiais de preenchimento das juntas entre ladrilhos Execu o dos revestimentos em condi es atmosf ricas adversas Falta de controle da qualidade da colagem Aplica o da cola em espessuras fora dos limites recomendados Preenchimento incompleto das juntas entre ladrilhos 4 4 CONSIDERA ES FI
26. Restaurantes Escolas Comerciais eus to O gt _ _ _ p blicos Bibliotecas H teis Complexos desportivos Bares e discotecas Hospitais Armaz ns Industriais Cozinhas industriais Oficinas 53 Metodologia de manuten o de edif cios revestimento de pavimentos interiores cer micos 4 1 2 3 Processos de fabrico Com a constante evolu o dos ladrilhos cer micos tornou se necess rio inovar o processo de fabrico e os crit rios de selec o das mat rias primas de modo a obterem se melhores desempenhos t cnicos e est ticos a um menor custo No entanto quanto mais est tico for um revestimento menor vai ser o seu desempenho t cnico pois um ladrilho que seja fabricado com o objectivo de ser pouco poroso ou seja que tenha uma absor o de gua quase nula ter maior dificuldade em ser decorado na sua superf cie LUCAS 2003 Segundo SOUSA et all 2003 a conforma o por prensagem e por extrus o s o os principais processos de fabrico dos ladrilhos cer micos podendo no processo de extrus o a pasta ser preparada por via seca ou por via semi h mida Qualquer que seja o processo de fabrico utilizado na produ o dos ladrilhos cer micos o produto ter de ser controlado atrav s da realiza o de ensaios Quadro 4 6 de modo a evitar que produtos n o conformes prossigam no processo Quadro 4 6 Controlo em fase de
27. aquosa de pol meros acr licos ceras polietil nicas Aplicar duas dem o do produto com intervalo resinas impregnantes de 2 horas entre cada dem o Pano Esponja 18 22 13 17 8 12 plastificantes e aditivos 3 Aplicador pr prio Fabricante Utente Impermeabiliza o de juntas Ae T cnico Aplicar o produto de limpeza nas juntas Mistura concentrada especializado solventes sol veis em gua espessante sab o perfume Pano Deixar secar ap s a lavagem aditivos dissolvidos em gua 4 Esponja Deixar acutar e remover a sujidade Medidas pr activas Quando necess rio Aplicar uma dem o do produto impermeabilizante A organicas aluga Tangna Data da s opera o s Assinatura do s t cnico s Assinalar com um X o tipo de ladrilho Consoante as condi es de uso e desgaste e as pol ticas de manuten o est definido a periodicidade com que se deve actuar assinalar com um X qual delas se aplica ao caso em estudo y gt iii N vel excessivo Exigente N vel m nimo Simplista N vel corrente M dia Segundo o assinalado na periodicidade colocar o intervalo de anos em que se deve efectuar a proxima aplica o das medidas pr activas Este tratamento habitualmente feito para o ladrilho gr s porcel nico polido no entanto se for pretendido tamb m pode ser efectuado no gr s porcel nico natural e no gr s
28. celul sicos suporte Cimento branco ou cinza Pavimentos de intenso tr fego Cimento cola s nET Areias siliciosas Repara o de pavimentos antigos n o absorventes Estabiliza o do suporte de ligantes mistos Areias calc rias Espessura nunca org nicos e aa A Pe as de pequeno e 7 superior 10 inorg nicos Aditivos org nicos grande formato Alta flexibilidade Aditivos porosidade alta e baixa Baixa porosidade inorg nicos do suporte Cimento e an Estabiliza o Aplica o r pida aluminoso suporte Areias Renova o de pavimentos nunca Cimento cola Pe as cer micas pouco aluminoso Resina sint tica absorventes em todos os com ligantes tipos de suporte excepto mistos madeira Adjuvantes Cimento branco ou cinza Cimento cola Areias siliciosas ou de dois calc rias Pavimentos de bet o e componentes Adjuvantes cer mica antiga com resina Resinas em dispers o Coloca o em ambientes frios Elevada rentabilidade aplica o Elevado poder de colagem Colagem de pe as cer micas de grandes formatos Repara o de pavimentos Superior a 10 __ Baixa porosidade do suporte Limpeza e remo o de todos os res duos existentes no suporte Estabiliza o suporte Espessura nunca superior a 10 __ Limpeza e remo o de todos os res duos existentes no supo rte Fazendo se uma compara o entre os cimentos cola e as argamas
29. Anexo 2 MANUAIS DE SERVI O PARA PAVIMENTOS EM GRES RUSTICO Metodologia de manuten o de edif cios revestimento de pavimentos interiores cer micos 2 1 MANUAL DE MANUTEN O Ficha de inspec o Revestimento cer mico de cozinha Ref RC CZ 1 Datas previstas da inspec o cio Periodicidade anos asi 1015 om 1351 3 5 Pr xima inspec o Gr s procel nico 051 Amaciado Barro vermelho adrilho cer mico floresc ncias criptofloresc ncias Visual rganismos vegetais Visual ltera o da cor do revestimento Visual Itera o na continuidade do material anchas de sujidade resen a de riscagem rateras X Ensaio de precurs o issura o Lupa medidor de fissuras Manchas de humidade Humid metro lanimetria R gua com indicador de n vel ou equipamento a laser X X X X X DX 0 0 RR 3S __ DX o0 0 E E o ompatibilidade entre o ladrilho e o local onde se encontra aplicado Visual Ficha t cnica do ladrilho untas Estado de Visual vV Fissura o M trico Exist ncia de juntas de dilata o TJ Visual vV Altera o da cor do material Visual Discrimina o da inspec o ancelada xecutada com restri o xecutada sem restri o 1 Inspeccionar o revestimento de piso cer mico de acordo com o check list apresentada preenche
30. Manuais de servi o como referido ao longo de todo o trabalho os manuais de servi o englobam os manuais de manuten o e os manuais de utiliza o Os manuais de manuten o descrevem essencialmente o modo como se deve actuar em cada uma das opera es de manuten o de tal forma que quem os consultar n o tenha d vidas e os manuais de utiliza o indicam apenas quais as ac es que se devem evitar exercer sobre este tipo de revestimento Na elabora o do manual de manuten o referente s medidas pr activas surgiram algumas dificuldades pois a exist ncia no mercado de produtos que possam ser colocados sobre este tipo de revestimento de pavimentos de maneira a que as suas caracter sticas e o seu bom aspecto permane am durante o maior per odo de tempo poss vel muito reduzida denotando se assim uma falta de investimento nesta rea por parte das empresas de cer micos No entanto tentou se fazer um manual o mais completo poss vel Quanto s medidas correctivas ao contr rio dos pavimentos interiores em madeira estes n o apresentam grandes alternativas para a correc o de anomalias que possam surgir tendo quase sempre de se proceder sua substitui o nos locais onde tal anomalia se manifestar da a grande necessidade de se realizarem inspec es de forma a acompanhar se a evolu o do seu estado de desempenho evitando ter de se recorrer a medidas de substitui o Plano de manuten o
31. o Inspec o Limpeza Substitui o Condi es y de utiliza o Fig 3 9 Big Six da manuten o adaptado de CALEJO 2008 Todas estas opera es se englobam na gest o de edif cios nomeadamente na actividade t cnica No entanto as opera es de inspec o limpeza medidas pr activas e condi es de utiliza o apresentam se como medidas preventivas agindo de modo a evitar a degrada o dos elementos ou seja se estas opera es forem correctamente aplicadas ser o eliminados muitos dos fen menos patol gicos contribuindo para que os elementos atinjam o seu estado de rotura o mais tarde poss vel As opera es correctivas de substitui o s ser o aplicadas se esses elementos j estiverem com um elevado grau de degrada o que n o consiga ser resolvido com as opera es anteriores actuando de modo a impedir a propaga o para todo o elemento 37 Metodologia de manuten o de edif cios revestimento de pavimentos interiores cer micos 3 5 4 1 Inspec o A inspec o a forma mais fi vel de avaliar o estado de desempenho dos elementos fonte de manuten o pois com a realiza o de inspec es durante a sua vida til ser mais f cil o levantamento de anomalias ou fen menos pr patol gicos Esta opera o dever ser realizada por t cnicos especializados o que na maioria das vezes n o acontece recorrendo se a empreiteiros que n o t m a forma o neces
32. o dos custos e a gest o dos empreendimentos COUTO COUTO 2007 Outra fase onde se verificam algumas lacunas a de utiliza o manuten o causada na generalidade pela aus ncia de uma estrat gia de manuten o A elabora o de um programa de manuten o do edif cio e a sua entrega aos utentes onde fosse definido a periodicidade das inspec es as medidas correctivas a implementar no caso de se verificarem desvios dos par metros predefinidos e os prazos de substitui o dos componentes ajudaria a prevenir a degrada o dos elementos construtivos assegurando aos utentes boas condi es de utiliza o e seguran a pelo menor custo ao longo da vida til do edif cio De uma maneira geral os utentes dos edif cios tomam consci ncia da import ncia da qualidade e dos benef cios que da adv m valorizando cada vez mais o crit rio de selec o de fornecedores de produtos e servi os Apesar deste passo importante ainda existe em muitos a convic o de que a compra ou execu o de habita o sempre um bom investimento que na sua consci ncia dura para toda a vida sem necessidade de quaisquer gastos futuros em cuidados de manuten o Este pensamento necessita de ser modificado pois os utentes apenas t m em conta o investimento efectuado no acto da compra ou execu o de casa pr pria esquecendo se ou simplesmente por falta de conhecimento que o investimento efectuado ao longo da vida til do edif cio bas
33. o entre o conceito global de desenvolvimento sustent vel e o sector da constru o Este documento foi lavrado em Junho de 1992 numa confer ncia realizada pela Organiza o das Na es Unidas ONU na cidade do Rio de Janeiro Segundo a Agenda 21 a constru o sustent vel O resultado da aplica o dos princ pios de desenvolvimento sustent vel ao ciclo global da constru o desde a extrac o e beneficia o das mat rias primas passando pelo planeamento projecto e constru o de edif cios e infra estruturas at sua desconstru o final e gest o dos res duos delas resultantes um processo hol stico que visa restaurar e manter a harmonia entre o ambiente constru do criando ao mesmo tempo aglomerados humanos que reforcem a dignidade humana e encorajem a equidade econ mica BACHMANN 2007 3 8 2 DEFINI O E ESTRAT GIA NACIONAL DE CONSTRU O SUSTENT VEL Actualmente tem se denotado uma elevada preocupa o da humanidade com a maneira como as gera es futuras ir o conseguir viver e sustentar se num futuro pr ximo no nosso planeta Tal preocupa o surge devido ao aparecimento de sinais de degrada o ambiental e redu o da disponibilidade dos recursos naturais pois as aglomera es citadinas s o as maiores consumidoras destes recursos e as maiores produtoras de polui o 43 Metodologia de manuten o de edif cios revestimento de pavimentos interiores cer micos
34. o pr tica pretende se fazer a liga o entre o descrito no cap tulo 3 sobre manuten o e a aplica o pr tica a um caso concreto revestimento de pavimentos interiores cer micos Para tal realizou se um quadro s ntese do conhecimento da manuten o definindo se os campos que o constituem e os aspectos a ter em conta na actua o de cada opera o Este quadro serviu de base para a realiza o dos manuais de servi o manuais de manuten o e manuais do utiliza o plano de manuten o e plano de custos O cap tulo 7 Conclus es apresenta as principais conclus es de todo o trabalho e as perspectivas de desenvolvimento futuro a realizar Esta disserta o apresenta ainda quatro anexos A e referentes a cada caso de estudo Cada um destes anexos contem o quadro s ntese do conhecimento da manuten o e os manuais de servi o de cada caso Metodologia de manuten o de edif cios revestimento de pavimentos interiores cer micos ENQUADRAMENTO DO TEMA 2 1 INTRODU O Este cap tulo tem como principal objectivo o enquadramento do tema no dom nio da manuten o servindo de introdu o tem tica que vai ser desenvolvida no Cap tulo 3 Segundo informa o encontrada acerca do mesmo optou por dividir se o cap tulo em tr s partes distintas em termos de Dimens o hist rica Dimens o cultural Dimens o econ mica Atrav s da dimens o hist rica pretende descrever se
35. 2003 Cimento cola com adjuvantes org nicos e inorg nicos Cimento cola de derivados celul sicos Cimento cola de ligantes mistos org nicos e inorg nicos Cimento cola aluminoso com ligantes mistos Cimento cola de dois componentes com resinas No Quadro 4 16 descreve se a constitui o de cada um destes cimentos cola as superf cies mais adequadas para a sua utiliza o e as vantagens e cuidados a ter na aplica o dos revestimentos cer micos com este tipo de material de fixa o 67 Metodologia de manuten o de edif cios revestimento de pavimentos interiores cer micos Quadro 4 16 Constitui o e caracter sticas dos cimentos cola adaptado de SOUSA et all 2003 Cimento branco ou cinza Areias siliciosas Tijoleiras de gr s de porosidade m dia Cimento cola com aditivos 7 z Pavimentos interior em Areias calc rias org nicos mosaico inorg nicos iti Aditivos org nicos Suporte base de Aditivos cimento Colagem de pe as cer micas porosas interior das edifica es As pe as n o sofrem deslizamento Rapidez de coloca o Custo controlado O suporte deve apresentar se limpo e plano inorg nicos Cimento branco Cimento cola de derivados Areias siliciosas Pavimentos exteriores e Elevada resist ncia gua Espessura nunca superior a 10mm E interiores celul sicos Derivados Estabiliza o
36. As interven es de manuten o sobre os edif cios qualquer que seja a politica de manuten o adoptada requerem uma componente elevada de m o de obra e materiais devendo por isso serem bem geridas e programadas Assim o respons vel da gest o de manuten o ter de gerir eficazmente todos os meios postos sua disposi o para atingir os objectivos pretendidos Essa gest o passar por Planear Organizar Coordenar Motivar e Controlar Fig 3 1 Planear as ac es de manuten o a aplicar durante um determinado per odo de tempo definindo os recursos necess rios Organizar os recursos de forma a assegurar a sua efici ncia Coordenar a realiza o dos trabalhos planeados de modo a ser conseguida a qualidade pretendida dentro dos prazos previstos Controlar os custos envolvidos Motivar os recursos humanos de modo a alcan ar elevados n veis de produtividade Gest o de Edif cios Responsabilidade da gest o Planeamento da Medi o manuten o an lise e melhoria Gest o de Realiza o da recursos manuten o Fig 3 1 Processos de orienta o da gest o de manuten o adaptado de NP4483 2008 A gest o de edif cios atrav s deste conjunto de procedimentos de organiza o garantir a qualifica o do patrim nio edificado e a optimiza o dos recursos dispon veis oferecendo conforto e bem estar aos seus utentes Como tal os objectivos da gest o de edif cios resumem se no
37. Em Portugal n o existem programas de incentivo manuten o existindo apenas para reabilita o dos quais se podem destacar REHABITA Decreto lei n 105 96 de 31 de Julho RECRIA Decreto lei n 104 96 de 31 de Julho 29 Metodologia de manuten o de edif cios revestimento de pavimentos interiores cer micos SOLARH Decreto lei n 39 2001 de 9 de Fevereiro RECRIPH Decreto lei n 106 96 de 31 de Julho PROHABITA Decreto lei 135 2004 de 3 de Junho 3 5 MANUTEN O DE EDIF CIOS 3 5 1 INTERVENIENTES NO PROCESSO DE MANUTEN O No processo do empreendimento muitos dos problemas relacionados com a falta de qualidade nas edifica es est o relacionados com os erros de projecto e execu o fruto do mau planeamento na sua elabora o seguindo apenas passos sequenciais sem uma abrangente integra o do bin mio projecto execu o com evidente aus ncia de interac o entre os diversos agentes envolvidos no processo No entanto estas n o s o as nicas causas da falta de qualidade de um edif cio pois surgem tamb m diversas patologias que n o t m como g nese nenhum dos motivos referidos anteriormente mas sim a falta de ac es de manuten o De modo a colmatar tais falhas os edif cios recentes t m sido projectados com uma maior preocupa o levando o dono de obra a acompanhar as diversas fases do empreendimento demonstrando nomeadamente uma maior preocupa o no que toca manut
38. Limpeza e preenchimento das juntas Aquando da coloca o dos ladrilhos cer micos devem utilizar se cruzetas entre cada ladrilho de modo a deixar se uma junta m nima de 2 ou 3 mm entre pe as Estas juntas s o essenciais na absor o de movimentos estruturais contrac es ou retrac es dos ladrilhos cer micos bem como compensar as eventuais diferen as dimensionais entre pe as e facilitar a substitui o em eventuais ac es de manuten o Quanto s juntas de esquartelamento e estruturais estas devem ser respeitadas ou seja n o se devem colocar ladrilhos a sobrep las pois qualquer movimento da estrutura ser absorvido tamb m por elas o que facilmente ir fissurar o ladrilho se este estiver sobre a respectiva junta Ap s a colagem de todo o revestimento e antes de se efectuar o rejuntamento devem limpar se as juntas com uma esponja h mida com o objectivo de retirar os eventuais excessos de material de assentamento que possa ter vindo superf cie atrav s do espa o deixado entre pe as para forma o da junta devido press o exercida sobre os ladrilhos para a sua colagem Passado cerca de 48 horas ap s a colagem e a limpeza das juntas pode se efectuar o preenchimento das mesmas com argamassa base de cimento argamassa base de epoxi ou betumes apropriados De modo a ser conseguido um acabamento mais perfeito do preenchimento das juntas recomenda se a passagem de uma esponja h mida sobre elas ap
39. Metodologia de manuten o de edif cios revestimento de pavimentos interiores cer micos 12 0 1200 800 10 0 1000 600 80 800 S 400 5 6 0 600 z 40 400 200 204 200 0 r 0 0 04 O paro DO rios Anos Medidas Pr activas 13 em 13 anos MPA A ou MPA Medidas Pr activas 17 em 17 anos MPA ou MPA Limpeza de juntas 10 10 anos a Medidas Pr activas MPA Inspec o 10 em 10 anos Inspec o 15 em 15 anos Limpeza de juntas 15 em 15 anos Fig 6 5 Custos de inspec o ao longo de 50 anos do Fig 6 6 Custos de limpeza de juntas ao longo de 50 Fig 6 7 Custos de medidas pr activas ao longo de gr s r stico anos do gr s r stico 50 anos do gr s r stico Quadro 6 4 Quadro de custos de manuten o para o menor ciclo do per odo de previs o do gr s r stico Ladrilhos I do 015 5 11 3 0 23 L Juntas 15 15 tios 25 2066 3 41 3 137 8 2 8 0 4 MPAA ou 44 630 12 6 MPA 3 20 300 6 Quadro 6 5 Quadro de custos de manuten o para o maior ciclo do per odo de previs o do gr s r stico Ladrilhos se 0 6 8 0 14 Juntas 15 65 iji1 3 is 28 0 93 5 19 0 3 ou 14 420 8 4 2
40. flex o Carga de rotura gt 1100 M dulo de rotura gt 27 N mm Resist ncia mec nica Muito alta Riscagem Vidrado R stico M dio n vel de riscagem Escorregamento Vidrado R stico M dio escorregadio Classifica o UPEC 025 C2 2 U3s C2 52 Metodologia de manuten o de edif cios revestimento de pavimentos interiores cer micos Absor o de gua lt 0 5 Grupo Bla Resist ncia flex o Carga de rotura gt 1300 N M dulo de rotura gt 35 N mm Resist ncia mec nica Alt ssima Resist ncia abras o lt 175 Riscagem Natural Baixo n vel de riscagem Polido Elevado n vel de riscagem Escorregamento Natural Pouco escorregadio Polido Muito escorregadio Classifica o UPEC U3 P3 E3 C2 U4 P4 E3 C2 U4 P3 E3 C2 4 1 2 2 Matriz de solu es da aplica o dos v rios cer micos Com o objectivo de sintetizar as v rias aplica es dos cer micos elaborou se uma matriz com os v rios revestimentos de pavimentos interiores cer micos O Quadro 4 5 indica qual o ladrilho ou os ladrilhos mais apropriados para um determinado local Quadro 4 5 Matriz das v rias aplica es dos cer micos em revestimentos de pavimentos Cozinha Quartos Habitacionais Salas e Escrit rios Casas de banho Garagens Lojas Edif cios administrativos
41. gua 15 Metodologia de manuten o de edif cios revestimento de pavimentos interiores cer micos Desgaste nas zonas de maior circula o Altera o da Ataques qu micos cor Utiliza o de produtos de limpeza inadequados Escorregamen Perda de resist ncia ao escorregamento to devido ao desgaste que elimina a rugosidade No que toca ao aparecimento de manchas e desprendimento do vidrado a principal causa destas anomalias a selec o inadequada dos ladrilhos relativamente ao local de aplica o e s condi es clim ticas a que vai estar sujeito Tal como nos ladrilhos cer micos as juntas entre eles tamb m apresentam algumas anomalias sendo estas causadas fundamentalmente pela defici ncia dos produtos aplicados no seu preenchimento No Quadro 4 21 descrevem se as anomalias mais frequentes Quadro 4 21 Anomalias dos produtos de preenchimento das juntas de ladrilhos adaptado de LUCAS 2001 Retrac o de secagem inicial do produto de preenchimento das juntas Fissura o _ Coloca o de material de preenchimento com baixas caracter sticas incapazes de absorverem os movimentos dos revestimentos ou do suporte transmitidos Ader ncia insuficiente do produto de preenchimento das Descolamento juntas aos bordos dos ladrilhos dos bordos Granulometria e consist ncia do produto de preenchimento incompat vel com a largura ou profundidade da junta
42. o Limpeza MS A Substitui o total do revestimento cer mico Medidas Pr activas MS Substitui o total do material de preenchimento das juntas Impermeabiliza o de juntas Medidas correctivas q n Quando necess rio Refechamento e tratamento das juntas de assentamento esquartelamento e estruturais Substitui o localizada do material de preenchimento das juntas de assentamento de KYaplicado logo ap s o assentamento do cer mico esquartelamento e estruturais Substitui o localizada do revestimento cer mico 108 Metodologia de manuten o de edif cios revestimento de pavimentos interiores cer micos 8 800 100 600 80 a 2 400 2 3 60 5 200 5 40 0 EE 20 0 5 Anos NON nd Anos Anos Limpeza de juntas de 10 em 10 anos Inspec o de 10 em 10 anos Inspec o de 15 em 15 anos Limpeza de juntas de 15 em 15 anos Medida Pr activa MPA A Fig 6 8 Custos de inspec o ao longo de 50 anos do Fig 6 9 Custos de limpeza de juntas ao longo de 50 Fig 6 10 Custos de medidas pr activas ao longo de gr s vidrado anos do gr s vidrado 50 anos do gr s vidrado Quadro 6 9 Quadro de custos de manuten o para o menor c
43. o a realizar a sua periodicidade e recomenda es gerais de modo a evitar a adop o de medidas correctivas tardias que levam realiza o de interven es de repara o inadequadas originando muitas vezes a recorr ncia das anomalias De uma forma geral todos os intervenientes no processo de um empreendimento contribuem para uma eficaz manuten o como se pode verificar no Quadro 3 2 30 Metodologia de manuten o de edif cios revestimento de pavimentos interiores cer micos Quadro 3 2 Intervenientes no processo de manuten o adaptado de GOMES et all 1993 Define o objectivo da interven o e Dono de obra Estrat gia _ _ seu desempenho Concebe e detalha a interven o Projectista Concep o Fabricante distribuidor Fornece os materiais a utilizar Execu o de materiais Coordenar os trabalhos e executar Empreiteiro geral Execu o alguns deles Empreiteiro de servi os Executa as actividades mais especificas Execu o especializados Por delega o do dono de obra Fiscal Planeamento e controlo acompanha e verifica a realiza o da interven o Especialista em Recolhe as informa es necess rias Planeamento e controlo inspec es e ensaios concep o da interven o Conhece os sintomas e problemas que Utente Utiliza o afectam o edif cio Os fabricantes e distribuidores de materiais dever o fornecer todas a
44. recupera o de Habita o SIM Sistema Integrado de Manuten o SPQ Sistema Portugu s da Qualidade xviii Metodologia de manuten o de edif cios revestimento de pavimentos interiores cer micos INTRODU O 1 1 CONSIDERA ES GERAIS Os edif cios s o parte integrante de uma cidade ali s s o estes que d o forma e movimento s cidades Ao longo dos anos foram se construindo edifica es com o objectivo de responder s necessidades e expectativas das popula es Estas tal como os seres humanos requerem preocupa es e cuidados de modo a conseguir se um controlo e uma redu o do seu estado de envelhecimento pois este fen meno afecta de forma negativa a sua vida til No entanto essa preocupa o h muitos anos que parece estar esquecida levando completa degrada o de alguns edif cios O sistema aplicado p s 25 de Abril contribuiu fortemente para que as obras de manuten o e conserva o dos edif cios fossem postas de parte em Portugal Com o desrespeito pelo RGEU Regulamento Geral das Edifica es Urbanas e o congelamento das rendas esqueceu se a obrigatoriedade e a necessidade da manuten o dos edif cios contribuindo se dessa forma para uma acentuada desvaloriza o do patrim nio habitacional afectando se a qualidade de vida dos utentes e propriet rios Com o objectivo de se alterar tal situa o surge a necessidade de se criar um novo movimento que enalte a a
45. revestimento de pavimentos interiores cer micos Ficha de manuten o Revestimento cer mico de cozinha Verifica o da presen a de organismos vegetais Altera o da cor dos revestimentos resen a de altera es na continuidade do material Visual cer micos i Verifica o da exist ncia de manchas de sujidade mi Verifica o da presen a de riscagem Verifica o da exist ncia de crateras Inspec o Verifica o do estado de acabamento do ladrilho local onde foi aplicado ainn Verifica o da presen a de manchas de humidade M trico Verifica o da planimetria stado de preenchimento das juntas Altera o da cor do material de preenchimento das juntas Juntas Visual leo A Efloresc ncias Limpeza T cnica Tintas Limpeza quotidiana gua Detergente neutro Ref RC CZ Descri o da solu o Eua X Tipo de ladrilho Gr s porcel nico Polido maciado Barro vermelho a O AR 270208 STS _ meia manuten o R gua Observa o visual Lupa Martelo de borracha Medidores de humidade humid metros N vel Fita m trica M quina fotogr fica Medidor ptico comparador de fissuras along metro Ficha t cnica dos revestimentos Utente T cnico especializado Fabricante R gua com indicador de n vel M quina fotogr fica Ficha t cnica dos materiais de preenchimento das juntas Extens metros Fita m trica Mistura em gua de cidos inorg
46. Atribui o das classes adaptado de NASCIMENTO 1991 60 Quadro 4 12 Exig ncias funcionais dos revestimentos cer micos de pisos correntes NASCIMENTO 1984 60 Quadro 4 13 Normas de ensaio de cimento cola SOUSA et all 2003 66 Quadro 4 14 Normas de ensaio de argamassa de juntas SOUSA et all 2003 66 Quadro 4 15 Vantagens e desvantagens da utiliza o de argamassa tradicional adaptado de SOUSA et all 2 0 0 6 DRA AR RR 67 Quadro 4 16 Constitui o e caracter sticas dos cimentos cola adaptado de SOUSA et all 2003 68 Quadro 4 17 Constitui o e caracter sticas das colas em dispers o aquosa adaptado de SOUSA et all 2003 E DESIRE 69 Quadro 4 18 Constitui o e caracter sticas das colas de resinas de reac o adaptado de SOUSA all 2003 69 Quadro 4 19 Largura aconselhada ladrilhos cer micos em pavimentos adaptado de SOUSA et all aA REP RR 70 Quadro 4 20 Anomalias dos revestimentos cer micos quando uso adaptado de LUCAS 2001 74 Quadro 4 21 Anomalias dos produtos de preenchimento das juntas de ladrilhos adaptado de LUCAS 2001 Quadro
47. Devido s mudan as no ecossistema causadas pela perda de biodiversidade aquecimento e contamina o da terra redu o dos recursos naturais e polui o do ar e da gua o conceito de qualidade na constru o atingiu uma nova dimens o provocando mudan as na legisla o no comportamento do consumidor e na opini o p blica que contactam directamente com as actividades da ind stria Antes do aparecimento do conceito sustent vel existiam apenas tr s factores competitivos no processo de constru o tradicional custo qualidade e pre o pois a constru o s era competitiva se o sistema construtivo utilizado respeita se o projecto e ao mesmo tempo fosse optimizada a produtividade durante a fase de constru o de modo a diminuir o per odo de constru o para recupera o do investimento Hoje em dia esses factores ainda t m um grande peso na constru o no entanto come a a ser exigido a inser o de materiais que n o causem danos sa de do homem que possuam baixo consumo de energia baixo consumo de recursos naturais e emitam baixos res duos no meio ambiente durante todo o ciclo de vida til do produto De forma a projectar se e efectuar uma boa gest o das edifica es contribuindo para a redu o da insustentabilidade global os diferentes intervenientes no processo de constru o desde a concep o projecto execu o utiliza o e manuten o dever o colaborar num processo de constru o susten
48. imposta a obrigatoriedade de obras de conserva o correntes de 8 em 8 anos podendo estas ser efectuadas por inquilinos ou servi os camar rios mesmo esta n o tem sido cumprida levando degrada o e desvaloriza o do parque habitacional Ainda que nem todos os edif cios que constituem o centro hist rico tenham um valor arquitect nico de car cter especial n o devem ser individualizados como sendo o recinto nico e exclusivo de uma determinada cidade que mere a especial aten o para a manuten o Os restantes edif cios devem ser tamb m salvaguardados como elementos de conjunto j que estes fazem parte da envolvente urbana e s o fruto da hist ria que deu lugar aos conjuntos com exclusividade patrimonial O desenvolvimento do conceito manuten o na Uni o Europeia foi influenciado por duas grandes pocas A primeira surgiu no p s guerra com a inser o de princ pios econ micos e de durabilidade que levavam a uma avalia o dos edif cios verificando se a necessidade ou n o de serem demolidos A segunda poca provem da estagna o do crescimento populacional levando a ind stria da constru o a optar pela manuten o dos edif cios melhorando as suas exig ncias habitacionais dando menos import ncia constru o nova No entanto Portugal n o foi afectado por nenhuma destas pocas dando se assim menos import ncia ao sector da manuten o e valorizando se apenas a constru o nova Segundo MILLS
49. na realiza o do plano de manuten o para a periodicidade consideraram se tr s diferentes per odos de previs o consoante a abordagem de manuten o e as condi es de uso e desgaste a que cada revestimento de pavimento interior pode estar sujeito tal como se explica no cap tulo 5 e 6 No entanto o per odo de previs o para a realiza o de cada opera o de manuten o em fun o do tipo de ladrilho cer mico aplicado no revestimento de pavimentos foi atribu do a sentimento devido falta de informa o sobre este assunto Custos de manuten o ap s se terem atribu do custos m a cada uma das interven es de manuten o e se ter elaborado o plano de manuten o de cada caso em estudo para um per odo de 50 anos foram calculados os custos m gastos em manuten o ao fim de um ano e ao fim de 50 anos bem como a percentagem de encargos anuais em manuten o relativamente ao custo de aplica o do revestimento No c lculo destes custos n o foram quantificadas as medidas de correc o nem a limpeza t cnica de manchas pois a probabilidade de ter de se recorrer a elas indefinida Fazendo se uma avalia o dos valores obtidos pode se constatar que n o compensa efectuar manuten o com os produtos sugeridos para as medidas pr activas pois s o produtos com um pre o bastante elevado levando a uma grande percentagem gasta na manuten o do revestimento de pavimentos interiores cer mico
50. nicos tensioactivos n o i nicos perfume anti T cnico espuma 1 Mistura concentrada de tensioactivos n o Aspirador de liqu dos especializado i nicos 2 Esfregona Solventes org nicos hidrocarbonetos Esponja alif ticos steres glic licos e s lica 3 Pano Limpeza Medidas correctivas Marcas negras de sapatos Cimento estuque Musgo verdete Limpeza de juntas T cnica pois Cera com elevada resist ncia ao desgaste para acabamento com brilho 13 17 9 12 5 8 Cera com elevada resist ncia ao desgaste para acabamento sem brilho Gr s r stico Barreira de impedimento da absor o de gua e tratamento leo repelente de base solvente ap s aplica o a Barreira de impedimento da absor o de gua e tratamento leo repelente de base aquosa estruturais Substitui o localizada do material de preenchimento das juntas de assentamento de esquartelamento e estruturais Substitui o localizada do revestimento cer mico Substitui o total do revestimento cer mico Substitui o total do material de preenchimento das juntas 56 65 46 55 35 45 Utente Marcas comerciais 1 2 3 4 5 6 7 Fila NoSpot Filacleaner Fila PH Zero Fila NoAlgae Deterdek Fila No P Fuganet Filasatin Filamatt Fila ES 82 Filafolb Fila HP 98 Fila W68 aint Star Esfreg o Balde M quina monodisco Mistura em gua de te
51. o dos locais e de limpeza do pavimento Consoantes estas circunst ncias a intensidade de circula o pode ir da moderada intensa Quadro 4 8 Atribui o das classes U adaptado de NASCIMENTO 1991 Moderada U Individual Normal U2 Intensa Moderada 0 Colectiva a Intensa Uss Intensa U Segundo LUCAS 1999 o par metro U baseia se apenas nos ensaios de desgaste n o tendo em conta outros par metros como a susceptibilidade ao enodoamento ap s o desgaste e a altera o por riscagem que conseguiriam ser obtidos atrav s da realiza o dos ensaios de dureza superficial e de reten o de sujidade 4 1 4 2 Par metro P O par metro P representa todos os efeitos mec nicos de servi o n o englobados no par metro U Podem considerar se efeitos mec nicos a ac o dos p s e rodas dos m veis quer imobilizados quer 58 Metodologia de manuten o de edif cios revestimento de pavimentos interiores cer micos em movimento com arrastamento ou oscila o a ac o de queda de objectos e a ac o de tac es pontiagudos Este par metro afectado por cinco ndices 1 2 3 4 ou 4s em fun o do modo de utiliza o dos locais Quadro 4 9 A classe P imposta a locais onde n o s o previstas ac es de muita intensidade como a coloca o de mobili rio m vel leve equivalente ao utilizado em habita es Em locais utilizados essencialmente como escrit
52. o o tipo e as condi es de utiliza o do edif cio aplicando opera es de limpeza adequadas 3 5 4 3 Pr ac o A aplica o das medidas de pr ac o t m como principal objectivo corrigir o desempenho dos elementos fonte de manuten o quer estes apresentem fen menos de pr patologia ou perda natural de desempenho Quando s o verificados fen menos de pr patologia as medidas pr activas agem de modo a evitar que essa patologia se propague para os restantes elementos ou no caso de se verificarem anomalias devido sua utiliza o tentam combater a insufici ncia de comportamento do material Esta opera o interv m n o s quando se verificam fen menos pr patol gicos mas tamb m quando os elementos apresentam um estado degradado devido ao seu envelhecimento natural contribuindo para um melhoramento do seu aspecto visual 3 5 4 4 Correc o As medidas correctivas s o utilizadas quando um determinado elemento afectado por um fen meno patol gico actuando de modo a repor o seu desempenho inicial sem se proceder sua substitui o De modo a que as interven es de correc o sejam m nimas durante a vida til de um elemento deve se ter em conta a sua durabilidade na fase de projecto 3 5 4 5 Substitui o Contrariamente s opera es de correc o estas t m como objectivo a substitui o integral dos elementos afectados por patologias A substitui o de qualquer elemento s pode ser
53. pois previs vel o aparecimento da degrada o n o sendo necess rio recorrer se a ac es de inspec o Pelo contr rio a ac o condicionada baseia se na inspec o do desempenho do elemento fonte de manuten o a qual requer uma maior complexidade t cnica Por fim e mais recentemente surgiu a ac o integrada que permite a liga o dos sistemas de gest o integrados com as restantes ac es 3 5 2 1 Manuten o correctiva A manuten o correctiva consiste na interven o de repara o das anomalias depois de estas terem atingido algum grau de degrada o A este tipo de manuten o apenas se recorre normalmente quando existem baixas possibilidades de investimento curto prazo No entanto esta metodologia introduz custos acrescidos ao empreendimento perante os quais os utentes muitas das vezes nem se apercebem pensando que teriam custos mais elevados ao fazerem manuten o periodicamente Esta ideia est 32 Metodologia de manuten o de edif cios revestimento de pavimentos interiores cer micos totalmente errada pois ao longo da vida til do edif cio seria mais proveitoso e lucrativo fazer se manuten o preventiva Deste modo a ac o correctiva deve empregar ac es para eliminar a causa das patologias com o fim de evitar repeti es devendo ser estabelecido um procedimento documentado para definir os seguintes requisitos de acordo com a NP 4483 Determinar as causas referentes
54. pol meros acr licos ceras polietil nicas resinas impregnantes plastificantes e aditivos conservante e antiespuma criando na superf cie uma pel cula de alto grau de brilho e uma eficaz protec o contra o desgaste e a agress o da sujidade aquosa e oleosa A sua aplica o s pode ser feita quando o pavimento estiver totalmente seco aplicando se duas dem os do produto com intervalo de 2 horas entre cada dem o recorrendo se ao aux lio de um pano esponja ou aplicador pr prio Apenas se recomenda este tratamento em ladrilhos de gr s porcel nico natural aplicado no interior dos edif cios 5 2 3 1 3 Impermeabiliza o de juntas No caso das juntas se encontrarem com sujidade aplica se primeiro uma mistura concentrada de solventes sol veis em gua espessante sab o perfume e aditivos dissolvidos em gua deixando os actuar um pouco para posteriormente se esfregar com um esfreg o e enxaguar com gua limpa De seguida aplica se sobre as juntas um produto base de resinas org nicas dilu das em gua para que estas fiquem impermeabilizadas 5 2 3 2 Gr s vidrado Normalmente os ladrilhos de gr s vidrado n o necessitam de tratamento de impermeabiliza o pois a sua principal caracter stica ter uma baixa absor o de gua Al m de n o necessitarem de ser impermeabilizados tamb m n o necessitam de tratamento de protec o pois o seu vidrado impede a absor o de manchas ou outro tipo de sujidade Se est
55. rico LOPES 2005 34 Metodologia de manuten o de edif cios revestimento de pavimentos interiores cer micos A avalia o do desempenho dos elementos fonte de manuten o muitas vezes de f cil percep o ao contr rio do seu tempo de vida til pois resultam da observa o directa deste atrav s da apresenta o da altera o das suas caracter sticas e do aparecimento de elevados sintomas patol gicos que denotam a chegada do fim da sua vida til Estes s o dois factores importantes na decis o da calendariza o das pr ximas inspec es peri dicas de modo a determinar quando ser efectuada a interven o e em qual dos elementos vai ser aplicada Todas as interven es realizadas dever o ficar registadas servindo de apoio s interven es seguintes dando a no o dos trabalhos realizados num determinado elemento e do espa o de tempo decorrente entre as repara es 3 5 2 3 Manuten o integrada A manuten o integrada utiliza sistemas de gest o integrados permitindo a interliga o entre as ac es de manuten o preventiva e correctiva Devido s tecnologias inform ticas surge a necessidade de informatizar um conjunto de procedimentos t cnicos e administrativos referentes manuten o de modo a implementar estrat gias de manuten o eficazes O sistema integrado de manuten o constitu do por tr s grandes grupos Cadastro Plano de manuten o Interven o O c
56. rios e hospitais equipados com cadeiras de roletes onde os esfor os efectuados tenham uma intensidade consider vel a classe atribu da a classe Por fim aos locais onde necess rio existirem pavimentos que suportem limites m ximos de cargas est ticas e din micas ou seja onde h circula o de equipamentos pesados e onde as cargas tanto podem ser fixas como m veis as classes atribu das v o do a Pag Quadro 4 9 Atribui o das classes adaptado de NASCIMENTO 1991 normal leve normal normal pesado pesado P 4 1 4 3 Par metro E O par metro E caracterizado pela frequ ncia da presen a de gua sobre o revestimento do pavimento relacionada quer com as opera es de limpeza habitual quer com a limpeza t cnica E afectado por tr s ndices 0 1 2 ou 3 Quadro 4 10 Atribui se a classe E a locais onde a presen a de gua apenas ocasional pois a sua limpeza efectuada geralmente por via h mida Os locais com classe s o locais onde a presen a de gua frequente mas n o sistem tica e por fim os locais com classe t m uma presen a de gua frequentemente prolongada Quadro 4 10 Atribui o das classes E adaptado de NASCIMENTO 1991 via seca via seca via h mida E via h mida com gua com gua com gua Es 4 1 4 4 Par metro C O par metro C
57. s o material iniciar o seu processo de endurecimento prepara o do material de rejuntamento efectuada juntando se gua ao produto na quantidade recomendada e deixando repousar o tempo necess rio Limpeza geral do revestimento Estando aplicado o revestimento cer mico e preenchidas as suas juntas existe um tempo de protec o de cerca de 48 horas que corresponde ao tempo necess rio para que o revestimento ganhe a sua completa ader ncia n o devendo ser transitado durante esse per odo de tempo Ap s este per odo de tempo o revestimento deve ser limpo utilizando se para tal uma mistura em gua de cidos inorg nicos tensioactivos n o i nicos perfume e anti espuma dilu dos em 1 10 de gua Metodologia de manuten o de edif cios revestimento de pavimentos interiores cer micos 5 2 4 2 Substitui o localizada do material de preenchimento das juntas A substitui o localizada do material de preenchimento das juntas ocorre tamb m devido a anomalias que possam surgir danificando as sendo necess rio recorrer se sua remo o e nova aplica o O procedimento que deve ser seguido para se efectuar esta tarefa em tudo igual aos passos descritos no ponto 5 2 4 1 ou seja Remo o do material de preenchimento das juntas Limpeza e preenchimento das juntas 5 2 5 MEDIDAS DE SUBSTITUI O As medidas de substitui o s o uma opera o de manuten o qual apenas se recorre no caso
58. s patologias encontradas Avaliar a necessidade de ac es a empregar de modo a n o se repetir a mesma patologia Determinar e implementar as ac es necess rias Registar os resultados obtidos pelo emprego de determinada ac o Rever as ac es correctivas empregadas Segundo FLORES BRITO 2002 embora as interven es correctivas pare am uma solu o favor vel no decurso da explora o do edif cio constata se que este tipo de interven o se defronta com v rias dificuldades nomeadamente Os meios disponibilizados n o s o suficientes para responder s solicita es em tempo til sendo necess rio muitas vezes ter de se recorrer a meios externos o que leva ao aumento dos custos Em consequ ncia de situa es n o planeadas existem dificuldades em intervir quando ocorre mais do que uma anomalia urgente aus ncia de reclama o conduz progressiva degrada o dos elementos o que pode ser vital na degrada o e encurtamento do tempo de vida til do edif cio Quando os utentes apenas sobrevalorizam o conforto interior das habita es em detrimento dos aspectos da conserva o da envolvente verifica se a aus ncia de reclama es e de interven es Como j referido este tipo de ac o subdivide se em outras duas ac es sendo a ac o urgente de complicada resolu o pois apenas se actua quando o elemento se encontra com um estado elevado de degrada o Nestes casos tem de
59. stico 106 Fig 6 8 Custos de inspec o ao longo de 50 anos gr s vidrado 109 Fig 6 9 Custos de limpeza de juntas ao longo de 50 anos do gr s vidrado 109 Fig 6 10 Custos de medidas pr activas ao longo de 50 anos do gr s vidrado 109 Fig 6 11 Custos de inspec o ao longo de 50 anos gr s porcel nico natural 112 Fig 6 12 Custos de limpeza de juntas ao longo de 50 anos do gr s porcel nico natural 112 Fig 6 13 Custos de medidas pr activas ao longo de 50 anos do gr s porcel nico natural 112 Fig 6 14 Custos de inspec o ao longo de 50 anos do barro vermelho 115 Fig 6 15 Custos de limpeza de juntas ao longo de 50 anos do barro vermelho 115 Fig 6 16 Custos de medidas pr activas ao longo de 50 anos do barro vermelho 115 Fig 6 17 Custos de medidas de substitui o ao longo de 50 anos do barro vermelho 115 xiv Metodologias de manuten o de edif cios revestimento de pavimentos interiores cer micos NDICE DE QUADROS Quadro 1 1 Matriz das v rias solu es de revestimento de pavimentos adaptado de SILVA et all 246 0 5 DOC SEE A PRN EC DRDS RN
60. tendo esta de ser efectuada com o cuidado necess rio de modo a impedir infiltra es para a caixa inferior No entanto este processo apresenta algumas vantagens Aus ncia de argamassas de acabamento Facilidade de aplica o 64 Metodologia de manuten o de edif cios revestimento de pavimentos interiores cer micos Manuten o r pida e f cil Alojamento de infra estruturas permitindo um acesso r pido Altura regul vel Melhor isolamento t rmico Apesar de todas as vantagens que este processo oferece o processo de fixa o que continua com maior frequ ncia de aplica o o de fixa o por contacto devido maior abund ncia de m o de obra especializada para tal 4 2 3 MATERIAIS UTILIZADOS NA FIXA O DE CER MICOS Os materiais utilizados na fixa o de cer micos t m como finalidade proporcionar a ader ncia entre a camada de regulariza o do suporte e os revestimentos cer micos Em fun o do processo de fixa o escolhido do estado de superf cie do suporte e do tipo de material a aplicar escolhe se o produto de fixa o de cer micos mais adequado Actualmente est o dispon veis os seguintes materiais utilizados na fixa o de cer micos Argamassa tradicional Cimentos cola Colas em dispers o aquosa Colas de resinas de reac o As principais diferen as entre estes materiais de fixa o s o as espessuras com que se aplicam a possibilidade de absorver
61. 1994 o processo de inventaria o de bens im veis uma das melhores medidas adoptadas para promover a protec o dos edif cios ou locais de especial interesse e encontra se legislada em grande parte dos pa ses onde se aplicam novas metodologias de conserva o Neste sentido surgiu em Portugal uma das entidades pioneira a n vel mundial no desenvolvimento e gest o da informa o sobre patrim nio respons vel pela inventaria o do patrim nio arquitect nico a Direc o Geral de Edif cios e Monumentos Nacionais DGEMN criada em 1929 Actualmente cabe ao IHRU Instituto da Habita o e Reabilita o Urbana a miss o de assegurar a concretiza o da pol tica definida pelo Governo para as reas da habita o e da reabilita o urbana de forma articulada com a Pol tica das Cidades salvaguardando se a valoriza o do patrim nio assegurando se a mem ria do edificado e a sua evolu o Esta institui o resultou da reestrutura o do antigo Instituto Nacional de Habita o INH tendo nele sido integrados o Instituto de Gest o e Aliena o do Patrim nio Habitacional do Estado IGAPHE e parte da Direc o Geral dos Edif cios e Monumentos Nacionais DGEMN A restante parte do DGEMN foi agregada ao Instituto de Gest o do Patrim nio Arquitect nico e Arqueol gico IGESPAR juntamente com o Instituto Portugu s do Patrim nio Arquitect nico IPPAR e o Instituto Portugu s da Arqueologia IPA 2 3 DIMENS O CULTURA
62. 7 consoante o tipo de acabamento pretendido com um intervalo de 2 horas entre cada aplica o 5 2 4 MEDIDAS CORRECTIVAS Como medidas correctivas considera se o refechamento e tratamento das juntas de assentamento esquartelamento e estruturais a substitui o localizada do material que as preenche e a substitui o localizada do revestimento cer mico Para cada uma das anomalias enunciadas no cap tulo 4 referentes aos revestimentos cer micos quando em uso deveriam existir medidas correctivas correspondentes de modo a que ao serem detectadas tais anomalias se pudesse intervir de forma adequada n o deixando o revestimento atingir um elevado estado de degrada o 90 Metodologia de manuten o de edif cios revestimento de pavimentos interiores cer micos 5 2 4 1 Substitui o localizada do revestimento cer mico Devido ocorr ncia de anomalias no revestimento cer mico por vezes necess rio recorrer se sua substitui o localizada sendo essencial deste modo definir se o modo de actua o e as tarefas a realizar Descrevem se de seguida as principais tarefas a realizar na substitui o do revestimento cer mico Remo o do material de preenchimento das juntas Existem v rios m todos para a remo o do material de preenchimento das juntas Neste trabalho foi considerado como mais eficaz a aplica o de um produto base de cido ao longo das juntas que se pretendem remover A aplica o
63. CER MICOS COMO MATERIAL DE CONSTRU O 4 1 2 1 Tipos de revestimentos cer micos Os ladrilhos cer micos s o placas finas constitu das por uma grande variedade de mat rias primas englobando dois tipos principais os materiais argilosos e as mat rias primas inorg nicas Em fun o das mat rias primas utilizadas e dos procedimentos de fabrico poss vel obterem se ladrilhos cer micos com as caracter sticas desejadas para revestir pisos ou paredes quer estes sejam aplicados em edif cios industriais comerciais ou residenciais Os materiais argilosos apresentam uma grande variedade de composi es sendo necess rio misturar se diversos materiais com caracter sticas distintas para se obter a composi o desejada J as mat rias primas inorg nicas s o utilizadas na mistura com argilas quando estas n o as cont m de modo a formar o esqueleto do corpo cer mico ou promovendo a fus o da massa Segundo a EN 14411 os ladrilhos cer micos s o usualmente conformados por extrus o ou prensagem temperatura ambiente podendo ser moldadas por outros processos sendo secas de seguida e posteriormente cozidas a temperaturas suficientes para se obterem as propriedades requeridas Dependendo das mat rias primas e do processo de fabrico utilizado os ladrilhos podem apresentar a face vidrada GL ou n o vidrada UGL O grau de vitrifica o da massa cer mica conseguido atrav s da utiliza o de uma moagem fina dos gr os da arg
64. De modo a verificar se a presen a de humidade coloca se o humid metro em contacto com o revestimento cer mico e este indica nos a humidade superficial existente no revestimento Verifica o da planimetria 84 Metodologia de manuten o de edif cios revestimento de pavimentos interiores cer micos Este fen meno ocorre devido ao nivelamento incorrecto da base de assentamento ou devido m coloca o do ladrilho A planimetria pode ser verificada atrav s da utiliza o de uma r gua com indicador de n vel ou equipamento a laser Verifica o da compatibilidade entre o ladrilho cer mico e o local onde foi aplicado De modo a verificar se a compatibilidade entre o ladrilho cer mico e o local o t cnico deve ter em sua posse a ficha t cnica do ladrilho Quanto inspec o de juntas os principais aspectos a ter em aten o s o Estado de preenchimento Visualmente verifica se se as juntas est o totalmente preenchidas ou se existem locais onde estas j n o t m material de preenchimento No caso de n o ser bem vis vel deve recorrer se ao aux lio de uma lupa Fissura o do material de preenchimento Recorre se a uma lupa e a um medidor de fissuras para visualizar e quantificar as fissuras existentes no material de preenchimento Altera o da cor do material que as preenche Exist ncia de juntas perif ricas e juntas de dilata o 5 2 2 LIMPEZA Quanto limpeza podem considera
65. Interiores Portas V os Exteriores Janelas Portas V os Interiores Janelas Fig 3 6 Lista EFM da classe dos acabamentos adaptado de CALEJO 2001 25 Metodologia de manuten o de edif cios revestimento de pavimentos interiores cer micos 3 3 3 VIDA TIL A vida til dos edif cios pode ser entendida como o per odo de tempo durante o qual os elementos constituintes do edif cio e consequentemente o edif cio s o capazes de desempenhar as fun es para que foram projectados respondendo assim s suas exig ncias funcionais Segundo a ASTM E632 este termo indica o per odo de tempo ap s coloca o em servi o durante o qual todas as propriedades dos elementos excedem os valores m nimos aceit veis assumindo a exist ncia de uma manuten o rotineira O fim da vida til de um elemento atingido quando j n o se consegue retomar as suas caracter sticas anteriores ou seja quando a sua durabilidade funcionalidade e rentabilidade deixaram de ser asseguradas atrav s de ac es de manuten o correntes sendo necess rio recorrer se a interven es profundas que n o se encontram ao alcance do mbito da manuten o As ac es de manuten o aplicadas aos elementos influenciam bastante a sua vida til devendo ter se em conta os seguintes aspectos O efeito negativo da manuten o inadequada ou inexistente ac es que se inserem numa manuten o e como influenciam a vida
66. Metra concentrada ce sowentes sol vel MEtura de compostos siiconioos diumos sovente Emuls o Logo sua aplica o 7 8 12 luos o do manalo prRencnmento das pnas assentamento quanelemento estuturais E Ev tar dexar car oojectos E opes produtos de limpeza cadeias EM O peis DE de centes Flo R gua com notagor de n vel Cruzetas Argemases tradicional Clmento coia cimentos coiz Esquadro Maquina de cone dos Aplicador para jontas Maneio borraona Coa Argmassa SEDES solos ems polesi nicas resmas mpregantes Pulverizador manual etifcantes e adtvos Res has org nicas aiu em agua 9 Feo T cnico especeizaac Fig 5 4 Quadro s ntese do conhecimento da manuten o do gr s porcel nico Metodologia de manuten o de edif cios revestimento de pavimentos interiores cer micos O exemplo de um quadro s ntese do conhecimento da manuten o do gr s porcel nico apresenta se no Anexo apresentando se no Anexo C2 os manuais de servi o manual de manuten o e utiliza o elaborados com base no quadro s ntese do conhecimento Dado que os ladrilhos de gr s
67. Pa s uma pr tica de conserva o No entanto esta pr tica deveria ter sido estendida a um legado arquitect nico mais amplo tendo em considera o todo o patrim nio urbano Segundo CALEJO 2001 os edif cios escolares hospitalares esta es de correios e caminhos de ferro s o as refer ncias mais antigas da manuten o surgidas na d cada de 60 sofrendo apenas nos anos 90 uma tentativa de institui o sendo nesta situa o evidente a falta de distanciamento no tempo que qualquer perspectiva hist rica necessita Metodologia de manuten o de edif cios revestimento de pavimentos interiores cer micos O de 1721 ficou reconhecido em Portugal pelo interesse e salvaguarda do patrim nio da Antiguidade Cl ssica que D Jo o V havia legislado tendo sido um acto inovador mesmo no mbito europeu esse prop sito conv m n o esquecer outros ind cios como a Baixa Pombalina onde existiu uma articula o internacional extraordinariamente interessante para a conserva o e reaproveitamento de elementos arquitect nicos qualificados a qual se revelou uma prova de intelig ncia e sensibilidade patrimonial algo invulgar para a poca O plano pombalino teve deste modo a susceptibilidade de procurar integrar a mem ria dessa zona da cidade bem como as presen as e as ocupa es que nela existiam antes do terramoto constituindo uma vis o hist rica num per odo em que essas ideias apenas tinham sido lan adas por D
68. TULO Face ao panorama referido ao longo deste cap tulo pode se constatar que em Portugal o sector da manuten o est pouco desenvolvido para o qual ter o contribu do as inadequadas pol ticas de manuten o a aus ncia de legisla o espec fica e essencialmente a inexist ncia de uma cultura por parte dos utentes que levasse preocupa o em manter o parque habitacional Devido a tal situa o tem se vindo a assistir a uma grande percentagem de degrada o do parque habitacional no interior das grandes cidades levando a uma desloca o dos habitantes e das actividades para a sua periferia Os edif cios de escrit rio com rcio ou de servi os anteriormente localizados nos centros das cidades desapareceram ou modernizaram se deslocando se para outras zonas fora do centro pois os edif cios mais antigos l existentes deixaram de oferecer o conforto e a qualidade que as constru es novas oferecem tudo isto motivado pela aus ncia de manuten o Ser necess rio implementar legisla o mais rigorosa e explicita que n o abranja apenas a import ncia da manuten o para os monumentos hist ricos mas sim para todo o patrim nio urbano transmitindo n o s um legado importante s gera es futuras mas contribuindo tamb m para o melhoramento do bem estar e da qualidade de vida dos cidad os bem como para a preven o de comportamentos anti sociais nica legisla o que existe at actualmente sobre manuten o co
69. William Morris um manifesto onde se faz refer ncia necessidade do cuidado di rio dos edif cios assumindo de forma consider vel a utilidade da manuten o dos edif cios No s culo XX come ou a ser not ria uma certa inquieta o respeitante conserva o do patrim nio arquitect nico surgindo em It lia dois documentos espec ficos com alguma import ncia Em Outubro de 1931 com a influ ncia directa do contributo da escola de pensamento italiano aprovou se a chamada Carta de Atenas dita do Restauro tratando se do primeiro documento internacional de refer ncia para a condu o dos processos de conserva o patrimonial que resultou da confer ncia promovida pelo Conselho Internacional dos Museus na mesma cidade e que viria a ser aplicado pela Sociedade das Na es em 1932 1 da qual se cita o seguinte excerto aconselhar antes de toda a consolida o ou restauro parcial a an lise escrupulosa das doen as desses monumentos reconhecendo que cada caso apresenta a sua especificidade pr pria GECORPA 2004 O segundo documento publicado em It lia no mesmo ano foi a primeira Carta del Restauro tendo sido substitu da por uma nova vers o em 1972 com o mesmo t tulo que expunha as ideias de Cesare Brandi o qual tinha como objectivo principal a natureza da cria o art stica vista com o valor supremo na vida do homem e na hist ria da humanidade estando por esse motivo na base da concep o
70. arrastar cadeiras e m veis oloca o de tapetes para reduzir a abras o Marcas comerciais Fila No Paint Star Fila SR 95 Fila NoAlgae Fuganet Fugaproof Metodologia de manuten o de edif cios revestimento de pavimentos interiores cer micos Anexo 2 MANUAIS DE SERVI O PARA PAVIMENTOS EM GRES VIDRADO Metodologia de manuten o de edif cios revestimento de pavimentos interiores cer micos B2 1 MANUAL DE MANUTEN O Ficha de inspec o Revestimento cer mico de casa de banho Identifica o do ed ficio Localiza o Quinta da Toita Arcozelo da Serra Gouveia Compartimento em estudo Casa de banho Ano de constru o 2000 Vidrado Gr s R stico Natural A EE Natura E Amaciado gt d LA Barro vermelho adrilho cer mico floresc ncias criptofloresc ncias rganismos vegetais Itera o da cor do revestimento Itera o na continuidade do material anchas de sujidade resen a de riscagem rateras Ensaio de precurs o issura o Lupa medidor de fissuras Manchas de humidade Humid metro lanimetria R gua com indicador de n vel ou equipamento a laser EE ES E js Ex E ER GA Ex Ec J Ref RC CB 1 10 15 X 3 9 0 1 ompatibildade entre o ladrilho e o local onde se encontra aplicado Visual Ficha t cnica do ladrilho Juntas OOU O O Estado de preenchime
71. assentamento dos ladrilhos Choque violento Fissura o Aplica o de cargas elevadas superiores resist ncia mec nica dos ladrilhos Desrespeito pelas juntas de dilata o da estrutura Retrac o excessiva da camada de suporte 74 Metodologia de manuten o de edif cios revestimento de pavimentos interiores cer micos Inexist ncia de juntas de esquartelamento Inexist ncia de juntas estruturais Insuficiente preenchimento das juntas entre ladrilhos Movimentos diferenciais suporte revestimento Defici ncias na prepara o do suporte Ader ncia insuficiente entre as camadas do revestimento Aplica o de produtos de assentamento sem respeitar os procedimentos adequados Arqueamento empolamento do Descolamento avestimento cer mico Descolamento dos ladrilhos cer micos por ac o da cristaliza o de sais Reduzida flexibilidade e resist ncia da camada de colagem Irregularidades da superf cie do suporte que o produto de assentamento n o consegue disfar ar Defici ncias de planeza Empeno dos ladrilhos Desprendimento do vidrado devido Desprendimen lt aus contrac o ou expans o da base cer mica to do vidrado Desprendimento do vidrado devido a choques t rmicos Elevada porosidade do ladrilho cer mico que Manchas favorece a reten o de sujidade Manchas devido absor o de
72. cinquenta anos e ao fim de um ano verifica se que os custos referentes manuten o s o um pouco elevados sendo ainda mais elevados nos revestimentos de pavimento de barro vermelho devido s medidas pr activas englobarem um custo superior pois o seu tratamento efectuado com o recurso a uma maior quantidade de produtos Para este tipo de revestimento apresentam se para o menor ciclo e para o maior ciclo de periodicidade dois custos sendo o primeiro referente impermeabiliza o de manchas leo repelente base de ceras em pasta e o segundo ao mesmo tipo de impermeabiliza o mas base de gua tal como descrito no quadro s ntese do conhecimento da manuten o e no manual de manuten o 117 Metodologia de manuten o de edif cios revestimento de pavimentos interiores cer micos O mesmo pode ser observado pela avalia o da PERMAN percentagem de encargos anuais m em manuten o relativamente ao custo de constru o por onde constam percentagens de manuten o muito elevadas sendo excessivamente elevadas para os revestimentos de pavimentos em barro vermelho 118 Metodologia de manuten o de edif cios revestimento de pavimentos interiores cer micos 93 Metodologia de manuten o de edif cios revestimento de pavimentos interiores cer micos CONCLUS ES 7 1 CONCLUS ES Face situa o econ mica vivida actualmente em Portugal e ao aparente descuido do
73. consoante a absor o do ladrilho de ceras naturais e sint ticas em dissolvente hidrocarb rico desaromatizado colorada com corantes dando um intervalo de 8 horas entre cada aplica o caso se apliquem duas dem os Para finalizar o tratamento aplica se uma dem o de cera l quida composta por qualquer um dos produtos descritos no Quadro 5 7 consoante o aspecto final que se pretenda para o revestimento Quadro 5 7 Composi o das ceras l quidas e acabamento final Emuls o de ceras sint ticas com dispers es polim ricas e aditivos Pouco brilhante Emuls o aquosa de ceras duras e pol meros aditivada com agentes a Aspecto mate opacificantes e outros aditivos Emuls o de ceras de primeira qualidade naturais e sint ticas dispers es a Bom n vel de brilho polim ricas e aditivos 5 2 3 4 3 Impermeabilizante de manchas leo repelente base de gua Este tratamento do revestimento de piso de barro vermelho tem a mesma finalidade que o anterior mudando o material de impermeabiliza o contra manchas de leo e gordura que deixa de ser base de solvente e passa a ser base de gua Aplicam se duas dem os de impermeabilizante constitu do por emuls es silic nicas e resinas org nicas dilu das em gua com intervalo de 4 horas entre cada dem o nas juntas inclusive Para finalizar o tratamento efectuada a aplica o de duas dem os de uma das ceras l quidas descritas no Quadro 5
74. de as medidas correctivas n o conseguirem resolver o problema que possa existir sendo ent o necess rio recorrer se substitui o total do revestimento cer mico ou apenas substitui o total do material de preenchimento das juntas No caso do EFM em estudo devido sua elevada vida til exclui se a maior parte das vezes a op o da substitui o dos elementos que apresentem menores condi es de desempenho passando se logo substitui o total do revestimento de piso o que j n o far parte do campo da manuten o mas sim do campo da reabilita o 5 2 6 CONDI ES DE UTILIZA O As condi es de utiliza o t m como objectivo alertar os utentes para as ac es que devem evitar exercer sobre os cer micos de forma a evitar a sua degrada o As principais condi es de utiliza o a ter em conta s o Evitar a queda de objectos pontiagudos Evitar exercer ac es capazes de lascar fissurar Evitar utilizar materiais que possam perfurar Evitar utilizar materiais e objectos que risquem N o serem submetidos a cargas superiores para as quais foram aplicados Utilizarem se produtos de limpeza compat veis com o revestimento aplicado N o arrastar cadeiras e m veis Coloca o de tapetes nas entradas do edif cio de modo a reduzir se a passagem de sujidade do exterior para o interior atrav s do cal ado diminuindo a abras o Evitar que o revestimento cer mico esteja em cont
75. de manuten o foi publicada em 1984 a norma BS 3811 no Reino Unido definindo a manuten o como a combina o de todas as ac es t cnicas e administrativas incluindo o seu controlo necess rias reposi o de determinado elemento num estado no qual este possa desempenhar a preceito a funcionalidade pretendida No entanto esta norma encontra se mais relacionada com a manuten o industrial Mais recentemente surgiu a Norma Europeia EN 13306 2001 a qual foi traduzida e implementada pelo IPQ passando a designar se por NP EN 13306 definindo manuten o como sendo a combina o de todas as ac es t cnicas administrativas e de gest o durante o ciclo de vida de um bem destinadas a mant lo ou rep lo num estado em que ele pode desempenhar a fun o requerida A mesma norma refere outras defini es acerca da Terminologia da Manuten o nomeadamente Gest o da manuten o Todas as actividades de gest o que determinam os objectivos a estrat gia e as responsabilidades respeitantes manuten o e que os implementam por diversos 24 Metodologia de manuten o de edif cios revestimento de pavimentos interiores cer micos meios tais como o planeamento o controlo e supervis o da manuten o e a melhoria de m todos na organiza o incluindo os aspectos econ micos Objectivos da manuten o Metas fixas disponibilidades custos qualidade do produto seguran a etc para as ac
76. de um intervalo de tempo 82 Metodologia de manuten o de edif cios revestimento de pavimentos interiores cer micos Deste modo apresenta se no Quadro 5 2 os per odos de previs o em anos para a realiza o das v rias opera es de manuten o em fun o do tipo de ladrilho cer mico Esta periodicidade foi definida deterministicamente devido falta de experi ncia e falta de conhecimento por parte das empresas ou seja pelo facto dos revestimentos de pisos interiores cer micos terem uma vida til bastante longa dada pouca import ncia sua manuten o Quadro 5 2 Per odos de previs o para a realiza o das opera es de manuten o em fun o do tipo de ladrilho cer mico Si 10 15 10 15 13 17 55 65 Gr s gt 6 9 6 9 9 12 45 54 3 5 3 5 5 8 35 44 Gr s aii n e q n Anico P gt 169 6 9 1317 55 64 cer micos PRR 3 5 3 5 8 12 45 54 10 15 10 15 12 17 50 59 _ vermelho gt 69 6 9 7 9 40 49 y iii 3 5 3 5 4 5 25 39 j Produtos envolvidos Meios envolvidos Neste campo enumeram se os v rios produtos e materiais necess rios para se efectuarem as v rias opera es de manuten o Estes produtos e meios envolvidos v o desde a simples observa o visual aos materiais e produtos util
77. deste produto pode ser feita com o aux lio de uma trincha deixando se actuar durante um tempo o produto e removendo os restos que tenham ficado com uma pequena esp tula Remo o do revestimento cer mico A remo o do revestimento cer mico efectuada com o aux lio de um martelo e um ponteiro que destr i completamente o revestimento que est l colocado Como a remo o apenas localizada deve se ter bastante cuidado para n o destruir os ladrilhos que se encontram em bom estado sendo por vezes necess rio colocarem se r guas met licas a delimitar a zona que se pretende remover Elimina o dos restos de material utilizado na fixa o dos cer micos Ap s a remo o dos ladrilhos cer micos parte do produto utilizado no seu assentamento fica aderente ao suporte sendo necess rio ser removido para coloca o de novo material A sua remo o pode ser efectuada com o aux lio de uma m quina de afagar de modo a que o suporte fique plano e regular Prepara o do material de assentamento Como material de assentamento podem utilizar se os seguintes produtos Argamassa tradicional Argamassa base de epoxi Cimento cola Cola A prepara o do material de assentamento pode ser efectuada manualmente ou atrav s de um misturador mec nico adicionando se gua na quantidade recomendada na embalagem do produto at que seja verificada a homogeneidade da mistura No caso da rea a corrigir ser
78. efectuada por outro elemento de iguais caracter sticas que manifeste as mesmas ac es inesperadas Para que essa substitui o seja efectuada de um modo f cil deve se procurar durante a fase de projecto solu es facilmente substitu veis 3 5 4 6 Condi es de utiliza o As condi es de utiliza o s o essencialmente direccionadas para os utentes pois se estes fizerem uma correcta utiliza o menores ser o as opera es de manuten o a aplicar Para uma melhor percep o do modo de utiliza o existem os manuais de utiliza o que expressam avisos apropriados os quais s o aplicados sob a forma de pictogramas junto dos elementos 3 6 MANUAIS DE SERVI O A complexa problem tica de optimizar o desempenho de um edif cio em servi o leva necessidade de serem geridos eficazmente os interesses dos utentes de modo a serem garantidos os seus direitos 40 Metodologia de manuten o de edif cios revestimento de pavimentos interiores cer micos Durante a fase de utiliza o dos edif cios muitos s o os erros que ocorrem devido aus ncia de manuten o ou at mesmo devido s m s condi es de uso por parte dos utentes Para colmatar esta situa o desenvolveram se os manuais de servi o que disp em de informa es necess rias para os cuidados e as regras de utiliza o e manuten o corrente de um edif cio de modo a apoiarem tanto os utentes como os gestores de edif cios a optimizar a sua
79. gua gua Resist ncia aos agentes qu micos qu micos Cada uma destas letras ser afectada com um ndice num rico que traduz no caso dos revestimentos o desempenho que o produto vai exercer quando em contacto com os v rios agentes de deteriora o e no caso dos locais de aplica o as diferentes severidades do uso importante que ambos sejam classificados pois ao aplicar se um revestimento de pavimento num determinado local este nunca poder ter uma classifica o inferior do local 4 1 4 1 Par metro U O par metro U representa os efeitos devidos circula o de pessoas que se traduzem no desgaste e na altera o de aspecto do revestimento Este par metro afectado por cinco ndices 1 2 2s 3 3s ou 4 em fun o da intensidade da circula o e do modo de ocupa o dos locais Quadro 4 8 Quanto ao tipo de circula o pedestre num local este est predominantemente dependente do fim a que o local se destina Assim podem se definir duas categorias de locais Locais de utiliza o individual locais sujeitos ac o de um reduzido n mero de pessoas Locais de uso colectivo locais submetidos ac o de um grande n mero de pessoas Entre os diversos locais pode ainda fazer se uma distin o em fun o da severidade de utiliza o tendo em conta o n mero de passagens o modo de circula o unidireccional ou com rota o o tipo de cal ado as condi es de ocupa
80. manuten o dos edif cios intervindo se de modo a obter a sua recupera o e conserva o Para o cidad o comum a manuten o n o engloba mais do que uma simples ac o t cnica de limpeza denotando se assim uma aus ncia de cultura de manuten o Esta posi o conduz muitas vezes a situa es desagrad veis fruto do descuido nos investimentos de manuten o levando posteriormente ao gasto de quantias avultadas de dinheiro para que o edif cio continue a desempenhar correctamente as fun es a que se destina Este problema ocorre porque a maior parte das vezes os utentes apenas d o import ncia ao bom aspecto dos elementos estruturais pensando ser estes os que t m maior import ncia no todo do edif cio da necessitarem de mais e maiores cuidados realizando somente interven es quando estes se apresentam j com algum grau de degrada o uma ideia errada mas mesmo assim tomando como exemplo estes elementos verifica se que a interven o muitas vezes tardia ou seja as obras e custos s o de tal forma elevados que saem fora do campo da manuten o entrando no campo da reabilita o O mesmo se passa com outros elementos constituintes do edif cio Neste sentido deve fazer se uma clara distin o entre reabilita o e manuten o A reabilita o pressup e o reequacionamento do desempenho de um edif cio definindo se como tal um conjunto de interven es que ao contr rio da manuten o representa
81. micos RESUMO Face baixa import ncia que at ao momento dada manuten o de edif cios com a consequente observa o do progressivo estado de degrada o destes surge a necessidade de se contribuir para a mudan a de tal cen rio alertando se os utentes intervenientes no processo de um empreendimento e as autarquias para a implementa o urgente de medidas preventivas de manuten o de modo a evitar se interven es tardias na resolu o de problemas que v o ocorrendo durante a vida til de um edif cio e o gasto elevado de recursos econ micos na sua resolu o Deste modo a presente disserta o insere se no mbito da manuten o de edif cios mais concretamente na elabora o de uma metodologia de manuten o onde se englobam os manuais de servi o manual de manuten o e manual de utiliza o plano de manuten o e custos de manuten o para os revestimentos de pavimentos interiores cer micos Segundo a metodologia apresentada devem ser tidas em conta as opera es de limpeza inspec o pr ac o correc o substitui o e as condi es de utiliza o pois se estas opera es forem efectuadas adequadamente como descritas nos manuais de servi o ser evitado o aparecimento e o desenvolvimento de anomalias Para testar esta metodologia foram escolhidos tr s edif cios onde se aplicaram as descritas opera es e metodologias em quatro casos de estudo A escolha pelos revestimentos d
82. movimento que permita o esmagamento dos cord es do material de assentamento Verificar se o ladrilho se encontra nivelado em rela o ao restante revestimento Deixar juntas entre os ladrilhos de cer mica com o m nimo de 2 a 3 mm e respeitar as juntas de esquartelamento e estruturais Limpar as juntas entre os ladrilhos para retirar eventuais excessos de material de assentamento que possam ter vindo superf cie atrav s das juntas Limpar o revestimento No caso de os ladrilhos aplicados serem porosos colocar um prim rio de protec o da superf cie antes de fazer rejuntamento Fazer o preenchimento das juntas ao fim de 48 horas ap s o assentamento dos ladrilhos Quando o material de preenchimento das juntas iniciar o seu processo de endurecimento efectuar o processo de limpeza e regulariza o das juntas Talocha de dentes Martelo de borracha R gua com indicador de n vel Cruzetas Esponja h mida Quando T cnico Pano necess rio especializado Prim rio protector 1 Esponja Argamassa base de cimento Argamassa base de Misturador de ep xi argamassas cimentos cola Aplicador para juntas Betumes Talocha de borracha Esponja h mida Mistura em gua de Pano cidos inorg nicos tensioactivos n o i nicos perfume e anti Esfreg o espuma dilu dos em 1 10 de gua 2 Durante 48 horas n o transitar sobre o revestimento e Esfregona s ap s esse per
83. o define os conceitos fundamentais da manuten o e o seu principal objectivo fazendo se a sua liga o com a gest o da manuten o Elaboram se algumas considera es a n vel de legisla o normaliza o e fun es atribu das a cada interveniente do processo de constru o de modo a que estes possam cumprir as tarefas que lhes est o destinadas a fim de garantir a qualidade dos empreendimentos Apresenta se ainda a s ntese de opera es de manuten o t cnica inspec o limpeza medidas pr activas medidas correctivas medidas de substitui o e condi es de utiliza o e a necessidade da realiza o de manuais de servi o Por fim faz se uma breve introdu o ao tema da sustentabilidade e ao modo como esta interfere na manuten o da constru o O cap tulo 4 Tecnologia de pavimentos interiores cer micos pretende abranger a tecnologia dos revestimentos cer micos iniciando se com uma breve introdu o da sua evolu o hist rica apresentando se de seguida os revestimentos cer micos como material de constru o descrevendo se os tipos de revestimentos cer micos existentes processos de fabrico exig ncias funcionais cuidados materiais e procedimentos a ter em conta na sua aplica o terminando se com a descri o das anomalias que podem surgir neste tipo de revestimento de pavimentos No cap tulo 5 Metodologia da manuten o de revestimentos de pisos interiores cer micos e 6 Aplica
84. o 61 Metodologia de manuten o de edif cios revestimento de pavimentos interiores cer micos Descrevem se de seguida de uma forma mais pormenorizada as exig ncias funcionais referidas no quadro anterior NASCIMENTO 1984 Exig ncias de seguran a Os revestimentos de piso devem suportar ac es resultantes de cargas permanentes e sobrecargas de utiliza o Os revestimentos de pisos devem suportar sem danos as deforma es provocadas na base de assentamento Os pisos de habita es devem ser realizados de modo a que a ocorr ncia de riscos de acidentes devido circula o das pessoas sejam m nimos n o devendo apresentar uma superf cie escorregadia Na rea corrente da habita o devem ser evitados ressaltos do pavimento excepto no caso de degraus correntes soleiras de portas de entrada ou portas de varandas No caso de haver contacto acidental dos revestimentos com materiais quentes ou inflamados o revestimento de piso n o deve inflamar facilmente de modo a n o propagar a chama nem libertar gases t xicos aquando da sua combust o condutibilidade el ctrica dos revestimentos deve ser suficientemente baixa para limitar as fugas de correntes que os aparelhos el ctricos possam libertar Exig ncias de habitabilidade Nos locais onde a presen a de gua possa ter um car cter permanente ou prolongado o revestimento deve assegurar a estanquidade Os revestimentos de piso devem ter
85. o aquosa adaptado de SOUSA et all 2003 Bom comportamento a Colas em ili Borrachas naturais Em todoo tipo de deforma es de origem t rmica Estabilidade do dispers o sint ticas dilu das em e mec nica suporte pavimentos e aquosa l quido org nico ou em i revestimentos Boreo pasu S excepto metal N o resistem adesiva suspens o aquosa Colagem sobre qualquer tipo de gua e ao gelo suporte 9 9 Quadro 4 18 Constitui o e caracter sticas das colas de resinas de reac o adaptado de SOUSA et all 2003 Aplica o em ambientes Colas de Pavimentos industriais quimicamente agressivos S utilizar quando resinas de Resinas epoxy qu micas laboratoriais Aplica o sobre metal se justificar E reac o lavandarias tinturarias Estanquidade e impermeabilidade Na aplica o de revestimentos cer micos atrav s da fixa o por cimentos cola ou colas estas podem ser aplicadas apenas de duas maneiras Adesivos aplicados directamente sobre o suporte Adesivos aplicados sobre a camada de regulariza o do suporte 4 2 4 JUNTAS A aplica o de ladrilhos cer micos como revestimento est condicionada pela introdu o de juntas entre estes de forma a garantir a adequada fiabilidade e dura o da constru o 69 Metodologia de manuten o de edif cios revestimento de pavimentos interiores cer micos As juntas interrompem a contin
86. o conjunto de ac es destinadas a assegurar o bom funcionamento dos edif cios garantindo se que estes sejam intervencionados atempadamente de forma a evitar se a sua degrada o progressiva Por vezes esta degrada o surge tamb m devido falta de sistematiza o do conhecimento aus ncia de informa o t cnica velocidade exigida ao processo de constru o e aplica o de novos materiais e s preocupa es arquitect nicas Todavia as causas referidas podem ser ultrapassadas efectuando se uma adequada defini o de estrat gias no momento de realiza o do projecto tendo em conta o comportamento esperado dos elementos os Metodologia de manuten o de edif cios revestimento de pavimentos interiores cer micos tipos de anomalias que surgem com a aplica o de determinadas solu es construtivas e os custos inerentes a estas De acordo com o novo RGEU RGE espera de publica o a manuten o surge integrada como obrigatoriedade na pol tica habitacional do governo procurando se motivar e obrigar manuten o dos centros urbanos alargando se a medida a todos os edif cios A aus ncia de implementa o dessa regulamenta o tem revelado um estado calamitoso do parque edificado pois os edif cios constru dos nos ltimos anos n o apresentam a qualidade esperada Enquanto n o surgir a preocupa o de se realizarem opera es de manuten o nos edif cios muitos deles continuar o o processo d
87. o da periodicidade com que devem ser efectuadas as opera es de manuten o e o custo inerente a essas opera es Contudo atrav s do contacto com t cnicos especializados em algumas das opera es de manuten o tentou se atribuir periodicidades e custos o mais reais poss veis de modo a dar se uma no o aproximada da realidade Para cada tipo de revestimento cer mico em fun o da periodicidade per odo de previs o atribu da calcularam se os custos totais de manuten o m por ano ao fim de 50 anos bem como percentagem de custos gastos na manuten o anualmente m O Quadro 6 21 apresenta os resultados de cada caso Quadro 6 21 Quadro de custos e percentagem de manuten o para cada um dos ciclos de cada tipo de revestimento de pavimento cer mico e Menor ciclo 137 8 2 8 0 4 Gr s r stico Maior ciclo 93 5 1 9 0 3 Menor ciclo 85 8 1 7 0 3 Gr s vidrado Maior ciclo 55 5 1 1 0 2 Gr s Menor ciclo 167 2 3 3 0 5 porcel nico Maior ciclo 109 8 2 2 0 3 505 2 10 1 1 5 Menor ciclo 353 2 7 1 1 0 Barro vermelho 275 8 5 5 0 8 Maior ciclo 195 8 3 9 0 6 Calcularam se os custos de cada caso de estudo para o menor e maior ciclo do per odo de previs o de modo a ter se a no o dos custos totais gastos em manuten o no intervalo de tempo recomendado para cada revestimento de pavimento cer mico Fazendo se uma avalia o dos custos m totais fim de
88. o s o vidrados e devem ser utilizados preferencialmente pavimentos Inserem se no Grupo Allb e por vezes no Grupo Alla da norma EN 14411 Metodologia de manuten o de edif cios revestimento de pavimentos interiores cer micos Azulejos ou ladrilhos porosos Estes revestimentos s o constitu dos por uma base de material cer mico poroso levando superf cie um vidrado ou esmaltado no entanto devido sua elevada porosidade podem ocorrer riscos de fissura o ou de elevada expans o com a humidade A base cer mica pode ir da cor branca cor do barro vermelho Inserem se no Grupo Ill da norma EN 14411 e s o utilizados em revestimento de paredes www regivres pt 2009 No mbito deste trabalho n o s o estudados os azulejos ou ladrilhos porosos pois estes n o s o apropriados para o revestimento de pavimentos sendo s utilizados no revestimento de paredes Para o grupo dos ladrilhos de gr s e gr s porcel nico existem v rios acabamentos podendo considerar se para os ladrilhos de gr s dois tipos de acabamento o gr s vidrado e o gr s r stico e para os ladrilhos de gr s porcel nico o polido amaciado natural e antiderrapante Refere se no Quadro 4 4 algumas caracter sticas dos ladrilhos de gr s e gr s porcel nico Quadro 4 4 Caracter sticas dos ladrilhos de gr s e gr s porcel nico Absor o de gua 0 5 lt E lt 3 Grupo Blb Resist ncia
89. os e fazendo um ligeiro movimento que permita o esmagamento dos cord es do material de assentamento Verificar se o ladrilho se encontra nivelado em rela o ao restante revestimento Deixar juntas entre os ladrilhos de cer mica com o m nimo de 2 a 3 mm e respeitar as juntas de esquartelamento e estruturais Limpar as juntas entre os ladrilhos para retirar eventuais excessos de material de assentamento que possam ter vindo superf cie atrav s das juntas Limpar o revestimento No caso de os ladrilhos aplicados serem porosos colocar um prim rio de protec o da superf cie antes de fazer rejuntamento Fazer o preenchimento das juntas ao fim de 48 horas ap s o assentamento dos ladrilhos Quando o material de preenchimento das juntas iniciar o seu processo de endurecimento efectuar o processo de limpeza e regulariza o das juntas Talocha de dentes Martelo de borracha R gua com indicador de n vel Cruzetas Esponja h mida Quando T cnico Pano necess rio especializado Prim rio protector 1 Esponja Argamassa base de cimento Argamassa base de Misturador de ep xi argamassas cimentos cola Aplicador para juntas Betumes Talocha de borracha Esponja h mida Mistura em gua de Pano cidos inorg nicos tensioactivos n o i nicos perfume e anti Esfreg o espuma dilu dos em 1 10 de gua 2 Durante 48 horas n o transitar sobre o revestimento e Esfrego
90. parque habitacional esta ser a altura ideal para se p r um ponto final no comodismo e enaltecer a preocupa o pela valoriza o de todos os bens im veis implementando se fortes medidas incentivos e legisla o mais rigorosa de manuten o Apesar do governo estar a tentar intervir para que tal situa o seja concretizada atrav s da introdu o no novo RGEU da obrigatoriedade da elabora o de manuais de inspec o e manuten o do edif cio eles pr prios ignoram o quanto ser necess rio conservar os edif cios para manter um parque habitacional com um aspecto agrad vel e atraente oferecendo conforto e seguran a aos seus habitantes Al m de ser necess ria uma mudan a de atitude existe outro aspecto tanto ou mais importante que ser o alertar dos utentes para o modo como se devem utilizar os diversos constituintes dos edif cios bem como os benef cios que a realiza o de manuten o ao longo da sua vida til pode acarretar evitando se assim que a falta de desempenho destes ocorra prematuramente De modo a auxiliar se os utentes e at mesmos os t cnicos surge o aparecimento dos manuais de servi o manual de utiliza o e manual de manuten o e o plano de manuten o que tentam de uma forma clara e objectiva indicar as opera es de manuten o a realizar o modo como devem ser realizadas e a sua periodicidade Atendendo se ao mbito deste trabalho metodologia de manuten o de pavimentos interiores ce
91. por gasto na manuten o desse pavimento para cada um dos casos Quadro 6 14 e 6 15 Quadro 6 16 Plano de manuten o do barro vermelho para um per odo de 50 anos 1234567 8 9 1011 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 5 Ladrilho Juntas lan T cnica juntas an MPA ian MPA B MPA a 113 Metodologia de manuten o de edif cios revestimento de pavimentos interiores cer micos Quadro 6 17 Plano de manuten o para o menor ciclo do per odo de previs o do barro vermelho Barro vermelho ii a Opera es 1234567 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 5 Ladrilho Ee T cnica juntas e 2 Periodicidade anos Opera es 1234 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 5 Legenda 1 Inspec o MS Medidas de substitui o L Limpeza MS A Substitui o total do revestimento cer mico MPA Medidas Pr activas MS B Substitui o total do material de preenchimento das juntas MPA A Barreira contra o aparecimento de efloresc ncias e impedimento da absor o de gua MPA B Impermeabiliza o de manchas leo repelente base de ceras em pasta Impermeabiliza o de manc
92. por ser uma manuten o peri dica realizada em intervalos de tempo constantes com base num plano predefinido elaborado durante a fase de projecto Apesar de se tentar impor uma rotina de actua o nem sempre conseguido pois necess rio saber ao certo o tempo de vida til do elemento fonte de manuten o que no caso dos pavimentos interiores cer micos de dif cil obten o Neste caso o mais adequado ser realizar se inspec es peri dicas analisando grau de deteriora o e os sinais de pr patologias que v o ocorrendo S com base na recolha an lise e tratamento da informa o dos v rios elementos fonte de manuten o ser poss vel prever situa es futuras podendo se assim desenvolver um plano de manuten o sistem tica 3 5 2 2 2 Manuten o condicionada Este tipo de manuten o resulta da decis o de interven o no momento em que h evid ncias de patologias ou quando se verifica a aproxima o do patamar de degrada o ou seja atrav s da observa o dos elementos fonte de manuten o em quest o e com base em dados objectivos decide se o tipo de actua o a empregar Considera se ent o a manuten o condicionada num patamar mais evolu do relativamente sistem tica pois esta ser normalmente mais econ mica devido possibilidade de avalia o do desempenho de um elemento em circunst ncias reais ao contr rio da manuten o sistem tica que assenta apenas num desempenho te
93. produ o SOUSA et all 2003 Aspecto visual Res duo ao peneiro Pasta Retrac o ap s secagem e cozedura Semanal Absor o de gua ap s cozedura Resist ncia mec nica ap s cozedura Densidade Barbotina Viscosidade Di ria Res duo P atomizado Granulometria Hor rio Humidade Prensad Dimens es esp essura densidade aparente Hor rio Di rio Resist ncia mec nica Seco Humidade Hor rio Densidade Vidro engobe Hor rio 9 Viscosidade Vidrado Gramagem Hor rio Cozido Dimens es Cont nuo 4 1 2 3 1 Prensagem a seco O processo mais antigo de fabrico de ladrilhos e azulejos cer micos o processo de bicozedura em que a pasta passa duas vezes pelo forno para cozer Em primeiro lugar a pasta passa no forno para ser cozida obtendo se a chacota Posteriormente feita a vidragem a decora o e finalmente a pe a passa pela segunda vez no forno para a cozedura final Com a necessidade de evolu o surgiu um processo mais r pido e eficaz designado por monocozedura pois os produtos apenas passam pelo forno uma vez sendo efectuado nesse momento a cozedura e a fixa o de vidrados e decora es No processo de prensagem para monocozedura os materiais fundentes s o colocados em moinhos Fig 4 2 rotativos juntamente com bolas de alubite para se reduzir a sua granulometria at ao grau de finura pretendido A este material mo do s o juntas as argilas que anteriormente foram dilu das em tanques e pe
94. qual implica os seguintes procedimentos Gest o do sistema de manuten o Execu o apropriada das opera es de manuten o Inspec o e monitoriza o do estado de desempenho do edif cio Cada vez mais a manuten o vem se afirmando como um elo de interliga o entre o bem estar social e a economia criando uma ambi ncia organizacional que garanta conformidade e fomente a inova o voltada para uma melhoria cont nua Desta forma not ria a crescente import ncia de uma nova funcionalidade designada por Engenharia da Manuten o Fig 3 4 Esta nova rea da engenharia vista como o suporte tecnol gico dos procedimentos da gest o da manuten o sendo essencial na elabora o e sistematiza o de um plano estrat gico de t cnicas que levam os respons veis pela manuten o a conduzir de uma maneira consensual as necessidades e os cuidados necess rios para manter um edif cio 22 Metodologia de manuten o de edif cios revestimento de pavimentos interiores cer micos Gest o da manuten o Engenharia da manuten o Inspec o Inspec o e Execu o das Limpeza Monitoriza o opera es de manuten o de utiliza o Fig 3 4 A engenharia da manuten o e seu enquadramento adaptado de ARBIZZANI 1991 3 2 2 2 Actividade Econ mica Z O investimento efectuado na compra de um edif cio n o o suficiente para manter o n vel de desempenho funcional com qu
95. revestimento de pavimentos interiores cer micos Para cada caso de estudo calculou se a percentagem de custo gasta anualmente m em manuten o do revestimento de pavimento Esta percentagem foi obtida pela raz o entre o custo m anual de manuten o e o custo m gasto na aplica o do revestimento de pavimento 103 Metodologia de manuten o de edif cios revestimento de pavimentos interiores cer micos 6 2 PLANO DE MANUTEN O E CUSTOS DE MANUTEN O PARA OS CASOS PR TICOS 6 2 1 CASO PR TICO 1 O primeiro caso em estudo refere se ao revestimento de um pavimento interior cer mico de gr s r stico aplicado na cozinha de uma moradia unifamiliar em Arcozelo da Serra concelho de Gouveia O local onde se encontra aplicado o EFM em estudo tem cerca de 15 m sendo usado com bastante frequ ncia mas apenas pelos seus utentes considerando se assim que o EFM em estudo se enquadra numa abordagem de manuten o simplista pois as condi es de uso e desgaste que este est sujeito s o m nimas a 1 O Quadro 6 1 apresenta o per odo de previs o para cada uma das diferentes abordagens de manuten o i gt ii iii ou seja o intervalo de tempo m nimo e m ximo com que se devem realizar as v rias opera es de manuten o dos ladrilhos de gr s r stico com base no uso e desgaste a que estes est o sujeitos O plano de manuten o apresentado foi realizado de modo a poder ser consultado para e
96. se efectuar uma interven o r pida que na maior parte das vezes acarreta futuras patologias devido a adop o de solu es ligeiras Por sua vez as ac es n o urgentes subdividem se em pequenas e grandes repara es diferenciando se pelo volume de trabalhos e a frequ ncia com que s o intervencionadas As grandes interven es apesar de terem um maior volume de trabalhos que obriga a estudos or amentais devido elevada quantia necess ria n o s o as ac es que permitem prolongar a vida til dos elementos por um per odo mais elevado pois as ac es de pequena interven o t m maior efici ncia nesse sentido 3 5 2 2 Manuten o preventiva A ac o preventiva tem como objectivo o planeamento da interven o onde ser definida a periodicidade das interven es e as grandes fases de actua o gerindo recursos e custos de modo a eliminar as causas de potenciais patologias permitindo assim uma menor interfer ncia com o normal funcionamento do edif cio e uma redu o de trabalhos extraordin rios Para tal segundo a NP 4483 dever ser estabelecido um procedimento documentado onde ser o definidos os seguintes requisitos Determinar potenciais patologias e suas causas Avaliar a necessidade de ac es a empregar para prevenir a ocorr ncia de patologias Determinar e implementar as ac es necess rias 33 Metodologia de manuten o de edif cios revestimento de pavimentos interiores cer mi
97. surgiu como material de revestimento na constru o Sendo assim a cer mica pode ser considerada como uma actividade art stica de valor est tico ou como uma actividade industrial com o objectivo de produzir materiais para uso na constru o civil O desenvolvimento inicial da cer mica ocorreu no M dio Oriente visto ter sido a que surgiram as primeiras necessidades de armazenar os alimentos colhidos na agricultura e a constru o de edif cios para abrigar a popula o que tendia a crescer levando produ o de recipientes tijolos estatuetas e elementos decorativos em argila Seguidamente ao M dio Oriente a P rsia e o Egipto foram as primeiras civiliza es a registarem a utiliza o das pe as de argila esmaltadas para revestimento de pavimentos e paredes Do mesmo modo na Mesopot mia utilizaram se cer micos com baixo relevo e tijolos vidrados para revestir as paredes das pir mides e dos pal cios A P rsia al m de utilizar os cer micos como revestimento come a por divulgar o uso da cer mica em telhas e cornijas Segundo MORAIS 2007 no s culo IX ocorreu o regresso da cer mica ao M dio Oriente vinda da sia O imp rio rabe alastrou se at s fronteiras da China estendendo se por frica sia e Europa pois ao longo do s culo XIV foram constru das mesquitas que permitiram perceber o elevado grau de desenvolvimento t cnico e decorativo que os cer micos representam na arquitectura rabe Na poca da
98. tamb m um abuso ou desconhecimento por parte dos utentes na maneira de utiliza o e funcionamento dos diversos constituintes dos edif cios Neste sentido e servindo como motiva o realiza o deste trabalho criam se manuais de servi o que se dividem em manuais de manuten o e utiliza o estes ltimos para colmatar falhas na utiliza o do edif cio por parte dos seus utentes como referido de forma a ampliar a sua vida til Se mais n o houvesse estas seriam j raz es suficientes de motiva o para a escolha deste tema No entanto surgem mais viv ncias pessoais que levam ao interesse pelo tema como o facto do pagamento de uma quantia consider vel de condom nio dinheiro que deveria ser aplicado para a manuten o do edif cio n o se verificando tal situa o na maioria dos casos Apesar deste pagamento ser realizado m s ap s m s as obras de manuten o continuam sem ser realizadas mesmo quando estritamente necess rias o que denota uma m gest o do condom nio Tal poderia ser evitado efectuando se uma gest o eficaz e organizada do edif cio pois este um dos meios que ajuda a aumentar o seu tempo de vida impedindo o envelhecimento precoce Metodologia de manuten o de edif cios revestimento de pavimentos interiores cer micos Moradores de Vila Robim contra subida de rendas 2008 05 30 Paulo D maso Um grupo de moradores do bairro social da Vila Robim Tavarede Figueira da Foz veio ont
99. til frequ ncia das ac es de manuten o Avaliar as condi es de acesso para execu o de qualquer tipo de manuten o O tipo de t cnicas utilizadas nas ac es de manuten o FLORES 2002 Apesar da vida til n o ser um par metro de f cil estimativa indispens vel a abordagem do seu conhecimento logo nas fases iniciais de um empreendimento de modo a poderem comparar se diferentes solu es t cnicas com o intuito de obter custos globais inferiores 3 4 LEGISLA O E NORMALIZA O Apesar de existirem registos desde a antiguidade de uma tentativa de normaliza o dos produtos e elementos utilizados na produ o de constru es apenas no s culo XIX e XX com a Revolu o Industrial e com a industrializa o para a produ o em s rie de autom veis nos USA surgiu a necessidade de alargar a normaliza o aos n veis industrial e nacional Outro dos contributos hist ricos que evidenciou necessidade da Normaliza o no plano internacional foram os inconvenientes decorrentes da Segunda Guerra Mundial os quais provocaram dificuldades no campo da coopera o t cnica e militar A Normaliza o a actividade destinada a estabelecer disposi es para utiliza o comum e repetida de modo a proporcionar aos agentes econ micos e sociais a facilidade de competitividade das organiza es e a inova o de produtos e servi os com o objectivo de atingir o grau ptimo Deste modo pode se verifi
100. 3 4 1 Pr tratamento dos ladrilhos antes da sua coloca o De modo a ser criada uma barreira que impe a a absor o de gua e o aparecimento de efloresc ncias podem utilizar se dois produtos um impermeabilizante hidro repelente de base solvente que cont m na sua composi o uma mistura de componentes silic nicos dilu dos em solvente hidrocarboneto desodorizado ou um impermeabilizante hidro repelente base de gua composto por uma mistura de emuls es silic nicas dilu das em gua Ambos os produtos s o aplicados por imers o ou seja as pe as s o mergulhadas num recipiente onde est colocado um dos produtos e de seguida retiradas para secarem Como se pode verificar este processo utilizado antes da aplica o dos ladrilhos 89 Metodologia de manuten o de edif cios revestimento de pavimentos interiores cer micos 5 2 3 4 2 Impermeabilizante de manchas leo repelente base de ceras em pasta Para que se consiga obter a impermeabiliza o dos ladrilhos de barro vermelho com m dia ou alta absor o no fim de colocados sobre o piso deve se esperar que este esteja totalmente seco para se iniciar o tratamento Primeiro aplica se uma dem o de impermeabilizante leo repelente de base solvente constitu do por uma mistura de resinas sint ticas dilu das em solvente hidrocarboneto arom tico com uma trincha de maneira uniforme incluindo nas juntas Ap s 24 horas aplica se uma ou duas dem os
101. 4 Filacleaner 5 Fila PS 87 6 Fila NoAlgae 7 Fuganet Medidas Pr activas Revestimento cer mico de Hall de entrada Ref RC HE MPA Identifica o do ed ficio Datas previstas para as medidas pr activa Localiza o Largo da Igreja Arcozelo da Serra Gouveia Periodicidade anos Compartimento em estudo Hall de entrada a gt i 12 17 Ano de constru o 1983 B gt ii 7 9 y gt iii 4 5 Tipo de Esto vermalho x Pr ximas medidas pr activas ladrilho F Meios envolvidos Periodicidade Tarefa a realizar Produtos envolvidos Responsav l Impermeabilizante de manchas leo repelente base de ceras em pasta Lavar o pavimento com desincrustante Esfreg o verde cido dilu do 1 3 ou 1 5 partes de gua Mistura em gua de cidos Deixar actuar um pouco o produto de A inorg nicos tensioactivos n o i nicos impeza perfume anti espuma 1 Aspirador de l quidos Fabricante Esfregona Retirar os res duos e enxaguar M quina de monodisco Utente abundantemente com gua limpa T cnico 12 17 7 9 455 Esperar que o pavimento esteja totalmente especializado seco Aplicar uma dem o de impermeabilizante Mistura de resinas sint ticas dilu das leo repelente de base solvente inclusivejem solvente hidrocarboneto nas juntas arom tico 2 fim de 24 horas aplicar uma ou duas Ceras natu
102. 4 1 Divis o dos ladrilhos cer micos em grupos consoante o coeficiente de absor o de gua Grupo Fraca E lt 3 Grupo lI M dia 3 lt lt 10 Grupo III Elevada E gt 10 Com base nestes dois par metros os ladrilhos cer micos s o classificados pelos grupos do Quadro 4 2 Quadro 4 2 Classifica o dos ladrilhos cer micos EN 14411 A Grupo Alla 1 Grupo Allb 1 Grupo Al Grupo All Extrudido Grupo Alla 2 Grupo Allb 2 B Grupo Bla Grupo Blb p Grupo Blla Grupo Bllb Grupo BIII Prensado a seco E lt 0 5 0 5 lt lt 3 Grupo Cl Grupo Clla Grupo Grupo Moldagem O Grupo Bill engloba apenas ladrilhos vidrados Os ladrilhos n o vidrados produzidos por prensagem a seco que apresentem absor o de gua superior a 10 n o pertencem a esse grupo A utiliza o dos revestimentos cer micos em pavimentos interiores engloba uma vasta oferta de produtos os quais possuem diferentes propriedades e aplica es Destacam se no Quadro 4 3 os quatro principais grupos em que estes se podem dividir e qual a sua constitui o principal bem como o grupo em que se inserem Metodologia de manuten o de edif cios revestimento de pavimentos interiores cer micos Quadro 4 3 Descri o e exemplos dos v rios tipos de cer micos LUCAS 2003 Ladrilhos de gr s ou ladrilhos semi gr s Iwww regivres pt 2009 Os ladrilhos de gr s ou semi gr s s o constitu dos po
103. 5 1 Liga o entre as condi es de uso e desgaste a abordagem de manuten o 81 Quadro 5 2 Per odos de previs o para a realiza o das opera es de manuten o em fun o do tipo de ladrilhos Cer micos nai Eae iara ga need 83 Xv Metodologias de manuten o de edif cios revestimento de pavimentos interiores cer micos Quadro 5 3 Produtos de limpeza recomendados para sujidades espec ficas em ladrilhos de gr s porcel nico 85 Quadro 5 4 Produtos de limpeza recomendados para sujidades espec ficas em ladrilhos de gr s r stico 86 Quadro 5 5 Produtos de limpeza recomendados para sujidades espec ficas em ladrilhos de gr s vidrado 86 Quadro 5 6 Composi o da mistura dos produtos de limpeza recomendados para sujidades espec ficas em ladrilhos de barro vermelho 87 Quadro 5 7 Composi o das ceras l quidas e acabamento final 1 90 Quadro 6 1 Plano de manuten o do gr s r stico um per odo de 50 anos 104 Quadro 6 2 Plano de manuten o para o menor ciclo do per odo de previs o do gr s r stico 105 Quadro 6 3 Plano de manuten o o maior ciclo do per odo de previs o do gr s r stico
104. APORTO FEU P FACULDADE DE ENGENHARIA UNIVERSIDADE DO PORTO METODOLOGIA DE MANUTEN O DE EDIF CIOS REVESTIMENTO DE PAVIMENTOS INTERIORES CER MICOS RITA ISABEL SANTOS FERREIRA Disserta o submetida para satisfa o parcial dos requisitos do grau de MESTRE EM ENGENHARIA CIVIL ESPECIALIZA O EM CONSTRU ES CIVIS Orientador Professor Doutor Rui Manuel Gon alves Calejo Rodrigues JUNHO DE 2009 MESTRADO INTEGRADO EM ENGENHARIA CIVIL 2008 2009 DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL Tel 351 22 508 1901 Fax 351 22 508 1446 miecOfe up pt Editado por FACULDADE DE ENGENHARIA DA UNIVERSIDADE DO PORTO Rua Dr Roberto Frias 4200 465 PORTO Portugal Tel 351 22 508 1400 Fax 351 22 508 1440 feupOfe up pt http www fe up pt Reprodu es parciais deste documento ser o autorizadas na condi o que seja mencionado o Autor e feita refer ncia a Mestrado Integrado em Engenharia Civil 2008 2009 Departamento de Engenharia Civil Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto Porto Portugal 2009 As opini es e informa es inclu das neste documento representam unicamente o ponto de vista do respectivo Autor n o podendo o Editor aceitar qualquer responsabilidade legal ou outra em rela o a erros ou omiss es que possam existir Este documento foi produzido a partir de vers o electr nica fornecida pelo respectivo Autor meus Pais N o existe vento favor
105. Fig 3 9 Big six da manuten o adaptado de CALEJO 2008 37 Fig 3 10 M todo de processamento da opera o de inspec o adaptado de C IAS 2006 39 Fig 3 11 S ntese da organiza o de um manual de utiliza o e manuten o adaptado de LOPES RANA MR E 41 Fig 3 12 Estrat gia de gest o para a constru o sustent vel adaptado de PINTO IN CIO 2001 RR 44 Fig 4 1 Recipientes cer micos gregos utilizados a coloca o de l quidos decorados com LE Rea anil 47 19 42 a DIR 55 Fig 4 3 AlOMIZaAdOR 55 Fig 4 4 Prensa saimos A 55 FIg 4 5 Forno de COzOdUra 55 xili Metodologias de manuten o de edif cios revestimento de pavimentos interiores cer micos Fig 4 6 Fixa o de revestimentos cer micos por contacto MARGRES 2009 64 Fig 4 7 Fixa o mec nica MARGRES 2009 64 Fig 4 8 Cruzetas pl sticas 71 Fig 4 9 Junt
106. Gr cia antiga ainda se encontra o uso da cer mica na arquitectura no entanto esta tem uma fraca express o sendo mais frequentemente utilizada pedra policromada como revestimento J na Pen nsula Ib rica Espanha era o pa s europeu que representava grande desenvolvimento tecnol gico nas artes cer micas durante o s culo XV e in cios do s culo XVI pois a comunidade rabe alojada no seu territ rio trouxe novas t cnicas e novos estilos de decora o que os isl micos se incumbiram de desenvolver permanecendo tal influ ncia mesmo depois da reconquista do territ rio pelos crist os MORAIS 2007 Da era Neol tica aos dias de hoje a cer mica produzida por toda a parte pois a sua hist ria percorreu e auxiliou o quotidiano de todos os povos Apesar dos m todos de produ o serem fundamentalmente os mesmos a experi ncia t cnica foi se aperfei oando bastante conseguindo se assim resultados cada vez melhores e uma vasta utiliza o dos cer micos Em Portugal o gosto pela cer mica apenas se iniciou no s culo XV com o in cio das navega es pois o povo portugu s ao contactar com diferentes civiliza es e culturas come ou a ganhar admira o pela cer mica de revestimentos Ap s o gosto por esta arte Portugal foi o pa s europeu que a partir do s culo XVI mais utilizou o revestimento cer mico nas suas constru es iniciando a sua aplica o em igrejas conventos e pal cios nobres de alta burguesia No entanto o
107. Jo o V mas que estavam muito longe de serem consideradas num plano de conserva o e reconstru o de uma cidade FRAN A et all 2003 Embora segundo CALEJO 2001 se assuma existir desde o s culo XX fiscaliza o de edif cios com alargamento ao cumprimento das actividades de limpeza e de conserva o reporta se o Building Act of London de 1667 como sendo o documento que al m de instaurar regras de constru o tamb m estabelece a obriga o que os utentes t m em conservar o patrim nio No entanto foi apenas no s culo XVIII com o desenvolvimento industrial e a fundi o do ferro utilizada em constru es met licas que surgiu a preocupa o de conservar e cuidar os edif cios de modo a mant los activos Esta preocupa o foi sobreposta pelos desenvolvimentos da tecnologia pois a possibilidade de se utilizarem novos materiais e novas solu es construtivas levou a conserva o dos edif cios para segundo plano 2 sobretudo nos meados do s culo XIX que com o aparente envelhecimento dos edif cios surge necessidade de se ampliar de forma verdadeiramente admir vel os conceitos de patrim nio e da sua conserva o pois devido ao desenvolvimento industrial surge o grande afluxo de fam lias aos centros industriais originando se os primeiros bairros ilegais nos quais evidente a insalubridade decorrente da aus ncia de manuten o Para se tentar inverter tal situa o foi ent o publicado em 1877 por
108. L Os habitantes ao adquirirem o respectivo im vel esperam que a constru o deste tenha respeitado padr es elevados de durabilidade acessibilidade habitabilidade conforto e seguran a Para que seja conseguida a qualidade pretendida do produto final os m ltiplos agentes que s o envolvidos em todo 10 Metodologia de manuten o de edif cios revestimento de pavimentos interiores cer micos o processo de um empreendimento devido s numerosas especialidades devem reger se pelos princ pios da gest o da qualidade S assim ser o atingidos os objectivos no mbito da qualidade de forma consistente e dur vel Actualmente continuam a surgir diversas anomalias nas constru es sobretudo nas mais recentes Tais anomalias a maior partes das vezes t m origem na deficiente execu o que resulta de erros e omiss es nos projectos Esta situa o prejudica gravemente a imagem de qualidade do im vel traduzindo se em custos directos ou indirectos para os utentes que v em a funcionalidade e a seguran a da sua habita o comprometida Entende se assim ser adequado apresentar uma reparti o das anomalias em edif cios Nesse sentido recolheram se dados sobre as diferentes causas que d o origem a anomalias em edif cios apresentando se o gr fico da Fig 2 1 onde constam os dados obtidos por FREITAS SOUSA 2006 FLORES BRITO 2004 e IC IAS 2004 Verificam se diferen as bastante significativas entre os dados publica
109. N vel excessivo Exigente kkk Segundo o assinalado na periodicidade colocar o intervalo de anos em que se deve efectuar a proxima inspec o Assinalar com um X Limpeza Revestimento cer mico de Hall de entrada Ref RC L Identifica o do ed ficio Localiza o Largo da Igreja Arcozelo da Serra Gouveia Compartimento em estudo Hall de entrada Ano de constru o 1983 Tarefa a realizar Periodicidade anos r roqu prsi Limpeza gua Detergente neutro a o quotidiana Mistura em gua de cidos inorg nicos Efloresc ncias ftensioactivos n o i nicos perfume anti espuma 1 Mistura de tensioactivos n o Tintas i nicos Azeite cota org nicos hidrocarbonetos Oleo alif ticos steres glic licos e s lica 3 Quando necess rio T cnica Mistura em gua de tensioactivos Marcas negras de 9 ani nicos e n o ani nicos solventes sapatos 3 bases resina 4 Mistura concentrada de solventes Marca de pneu sab es e alcalinos dilu dos em gua 5 Mistura de tensioactivos n o i nicos sais Musgo verdete org nicos e aditivos dissolvidos em gua 6 Mistura concentrada de solventes sol veis em gua espessante sab o perfume 10 15 aditivos dissolvidos em gua 7 Data da s limpeza s Assinatura do s t cnico s Marcas comerciais 1 Deterdek 2 Fila No Paint Star 3 Fila NoSpot
110. NAIS DE CAP TULO Neste cap tulo fez se uma breve apresenta o dos EFM em estudo revestimento de pavimentos interiores em ladrilhos cer micos optando se inicialmente por uma considera o acerca da sua evolu o hist rica desde o seu aparecimento na produ o de recipientes para uso dom stico at ao aparecimento como material de revestimento na constru o Posteriormente apresenta se uma descri o da sua constitui o o tipo de ladrilhos existentes e o seu respectivo coeficiente de absor o de gua Al m disso faz se ainda uma refer ncia s exig ncias funcionais e classifica o UPEC que estes revestimentos devem cumprir pois em fun o desta classifica o que se restringe a aplica o de ladrilhos cer micos a alguns locais isto a mesma tem de ser igual ou superior classifica o do respectivo compartimento onde vai ser aplicado Em fun o desta classifica o construiu se uma matriz indicando se os tipos de ladrilhos mais apropriados a colocar nos v rios compartimentos de edif cios habitacionais comerciais p blicos e industriais Por fim e devido a um conjunto de factores inerentes ao processo construtivo s caracter sticas dos materiais e ao seu uso pelos utentes prov vel o surgimento de um conjunto de anomalias enumerando se alguns aspectos importantes a ter em conta nomeadamente as caracter sticas que o suporte deve apresentar o processo de fixa o e os materiais mais adequ
111. Universidade do Porto 1989 CALEJO 2001 Calejo R Gest o de edif cios Modelo de Simula o T cnico econ mica Disserta o de Doutoramento em Engenharia civil Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto 2001 2006 Calejo Manuais de manuten o e utiliza o Encontro nacional sobre qualidade e inova o na constru o Novembro de 2006 LNEC p g 465 476 LNEC Edi es Lisboa CALEJO 2008 Calejo Processos de previs o em sistemas integrados de manuten o de edif cios SIME pir mides de custo F rum GESCON2008 Dezembro de 2008 FEUP Porto CALEJO BARBOSA 2004 Calejo R Barbosa A Sistema Integrado de Gest o para Manuten o de Edif cios Actas do 2 Congresso Nacional da Constru o Constru o 2004 Repensar a constru o 2004 Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto p g 731 736 Porto C IAS 2004 C ias V Guia pr tico para a conserva o de im veis Dom Quixote Lisboa 2004 C IAS 2006 C ias V Inspec o e ensaios na reabilita o de edif cios 2006 p g 11 IST Press Lisboa COUTO COUTO 2007 Couto J Couto A Import ncia da Revis o dos Projectos na Redu o dos Custos de Manuten o das Constru es Congresso Constru o 3 Congresso Nacional 17 a 19 de Dezembro Universidade de Coimbra Coimbra EUROCONSTRUCT 2008 www euroconstruct org conference lastevent phpt65 D
112. VIMENTOS EM GR S VIDRADO Metodologia de manuten o de edif cios revestimento de pavimentos interiores cer micos Ficha de manuten o Revestimento cer mico de casa de banho Inspec o o T cnica cer micos Verifica o do estado de acabamento do ladrilho Verifica o da compatibilidade entre o ladrilho cer mico e o local onde foi aplicado erifica o da presen a de manchas de humidade erifica o da planimetria stado de preenchimento das juntas Itera o da cor do material de preenchimento das juntas issura o no seio do material de preenchimento das juntas onsist ncia do material de preenchimento das juntas xist ncia de juntas perif ricas xist ncia de juntas de dilata o lt lt Limpeza quotidiana inho Marcadores sferogr ficas m lt Q DI 5 ol Musgo verdete Tipo de ladrilho Ref RC Descri o da solu o Gr s porcel nico maciado Barro vermelho Condi es de uso e desgaste Agua Detergente neutro Abordagem de N vel m nimo N vel corrente N vel excessivo Sme Im manuten o R gua Observa o visual Lupa Martelo de borracha Medidores de humidade humid metros N vel Fita m trica M quina fotogr fica Medidor ptico comparador de fissuras along metro Ficha t cnica dos revestimentos Utente R gua com indicador de n vel Tonice especializado Fa
113. a o habitacional 1 ed Instituto Nacional de Habita o Lisboa 2006 Garcia J Sistema de Inspec o e Diagn stico de Revestimentos Ep xidos em Pisos Industriais Disserta o de mestrado IST 2006 Gonzaga L Processos de Manuten o T cnica de Edif cios em Revestimentos de Pisos Industriais Disserta o de Mestrado em Engenharia Civil Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto 2009 Instituto Portugu s do Patrim nio Arquitect nico www ippar pt Mar o 2009 Instituto Portugu s da Qualidade www ipq pt Mar o 2009 Instituto da Constru o Imobili ria www inci pt Mar o 2009 Instituto da Habita o e da Reabilita o Urbana www portaldahabitacao pt pt ihru Mar o 2009 Librelotto L Modelo para a avalia o da sustentabilidade na constru o civil nas dimens es econ mica social e ambiental Aplica o no sector de Edifica es P s gradua o em Engenharia de Produ o Universidade Federal de Santa Catarina 2005 Mateus R Novas Tecnologias Construtivas com vista Sustentabilidade da Constru o Universidade do Minho 2004 Magalh es R Processos de Manuten o T cnica de Edif cios Rebocos Pintados Disserta o de Mestrado em Engenharia civil Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto 2008 NF 61 202 1 2 R f rence 52 1 Travaux de b timent rev tements de sol scel s Dezembro 2002 Pinto C Organiza o e gest o da manuten o 2 e
114. a com indicador de n vel ou equipamento a laser X X X X ESA po DX o aa o Oo S O ompatibilidade entre o ladrilho e o local onde se encontral aplicado Visual Ficha t cnica do ladrilho Juntas gt _ O O O Estado de preenchimento Visual No 3 Fissura o M trico Lupa medidor de fissuras Exist ncia de juntas perif ricas Exist ncia de juntas de dilata o Altera o da cor do material Visual 3 Discrimina o da inspec o Observa es anceTada xecutada com restri o xecutada sem restri o R Assinatura do s t cnico s Inspeccionar o revestimento de piso cer mico de acordo com o check list apresentada preenchendo as colunas referentes ao grau de degrada o e necessidade de interven o com a respectiva simbologia Necessidade de interven o Sem necessidade Pouco extensa com pouca severidade Pouco extensa com muita severidade Muito extensa com pouca severidade Muito extensa com muita severidade Urgente Assinalar com um X o tipo de ladrilho em estudo Consoante as condi es de uso e desgaste e as pol ticas de a gt i N vel m nimo Simplista manuten o est definido a periodicidade com que se deve actuar p gt ii N vel corrente M dia assinalar com um X qual delas se aplica ao caso em estudo v gt iii
115. a de esquartelamento inan auraus a aiian PINE EENS EE 71 Fig 4 10 estrutural a ri OU ae 72 Fig 5 1 Campos do quadro s ntese do conhecimento da manuten o 80 Fig 5 2 Quadro s ntese do conhecimento da manuten o do gr s r stico 94 Fig 5 3 Quadro s ntese do conhecimento da manuten o do gr s vidrado 95 Fig 5 4 Quadro s ntese do conhecimento da manuten o do gr s porcel nico 96 Fig 5 5 Quadro s ntese do conhecimento da manuten o do barro vermelho 97 Fig 6 1 Instrumentos de manuten o obtidos a partir do quadro s ntese do conhecimento 99 Fig 6 2 Localiza o espacial dos edif cios em estudo 100 Fig 6 3 Planta do piso 1 do Departamento de Engenharia civil 101 Fig 6 4 Localiza o espacial do edif cio em estudo 101 Fig 6 5 Custos de inspec o ao longo de 50 anos gr s r stico 106 Fig 6 6 Custos de limpeza de juntas ao longo de 50 anos do gr s r stico eeen 106 Fig 6 7 Custos de medidas pr activas ao longo de 50 anos do gr s r
116. a evolu o das ideias de preserva o e a defini o dos conceitos que hoje devem presidir a este campo de actividade bem como a evolu o da manuten o vs reabilita o em Portugal No que toca dimens o cultural tenta demonstrar se que a maior parte dos utentes de um edif cio n o tem a no o dos investimentos que t m de ser realizados a longo prazo para que este se mantenha com qualidade e conforto durante a sua vida til fazendo se um alerta para esse facto Finalmente na dimens o econ mica apresenta se uma abordagem do sector da constru o manuten o tanto a n vel nacional como a n vel europeu 2 2 DIMENS O HIST RICA Desde muitos s culos que existem manifesta es de cuidado e preocupa o para com a preserva o do patrim nio arquitect nico sendo que essas englobavam apenas monumentos com importante valor hist rico Segundo ALMEIDA 2005 considerava se monumento qualquer artefacto edificado por uma comunidade de indiv duos destinado a fazer recordar a outras gera es acontecimentos sacrif cios ritos ou cren as Eram apenas estes monumentos que se consideravam como os nicos objectos a conservar e proteger de modo a serem salvaguardados para as gera es futuras Em Portugal denota se um progressivo consenso sobre a necessidade econ mica e a import ncia cultural em conservar um patrim nio urbano de extraordin rio valor degradado por d cadas de descuro Desde longos anos que existe no
117. acto com gua abundante durante um longo per odo de tempo Desta forma elaborou se para os diferentes tipos de ladrilhos cer micos pictogramas que s o inclu dos no manual de utiliza o devendo este ser fornecido na aquisi o de um im vel de modo a obter se dos utentes o seu uso correcto 93 Metodologia de manuten o de edif cios revestimento de pavimentos interiores cer micos 5 3 QUADROS S NTESE DO CONHECIMENTO DA MANUTEN O Ap s ter se efectuado a descri o dos campos que preenchem o quadro s ntese do conhecimento da manuten o e as respectivas opera es de manuten o que lhes est o inerentes apresenta se de seguida de forma ilustrativa os quadros s ntese do conhecimento de cada caso pr tico estudado Como j referido anteriormente o objectivo do preenchimento dos quadros s ntese consiste na recolha do maior n mero de informa es necess rias para a realiza o da manuten o dos EFM em estudo de modo a facilitar a elabora o dos manuais de servi o Os quadros s ntese do conhecimento dos v rios casos pr ticos descrevem o modo como se deve actuar em cada uma das opera es de manuten o limpeza inspec o medidas pr activas medidas de correc o medidas de substitui o e condi es de utiliza o os produtos e meios envolvidos as entidades respons veis os custos a periodicidade com que deve ser efectuada cada opera o Sendo a periodicidade um factor importan
118. adastro o campo onde se registam todos os acontecimentos no domin da manuten o de forma a constituir um historial do comportamento dos v rios elementos para posterior defini o das pol ticas de manuten o O plano de manuten o engloba as referidas ac es de interven o manuten o correctiva e preventiva destinando se a garantir a repara o das patologias que v o surgindo Por ltimo surge o terceiro grupo onde as actua es efectuadas sobre um edif cio devem ser padronizadas conforme se tratem de interven es de f cil resolu o ou de emerg ncia de forma a obter se um padr o de solicita es para cada um dos casos CALEJO BARBOSA 2004 3 5 3 SISTEMA INTEGRADO DE MANUTEN O SIM O sistema integrado de manuten o SIM surge devido necessidade de uma metodologia de execu o coordenada das diferentes fun es de gest o de edif cios na qual se integram as actividades funcionais e t cnicas CALEJO 2001 A gest o da manuten o tem de ser gerida de uma forma eficiente pois necessita de processar um grande volume de informa o tanto a n vel t cnico como a n vel administrativo da a necessidade de se recorrer a meios inform ticos adequados O sistema integrado de manuten o deve ser suportado por um sistema de organiza o e por meios de suporte de informa o permitindo o armazenamento e o processamento da informa o com custos de investimentos moderadamente baixos sendo por
119. ados para tal e o modo como se deve efectuar a limpeza do revestimento ap s a sua coloca o 77 Metodologia de manuten o de edif cios revestimento de pavimentos interiores cer micos 78 Metodologia de manuten o de edif cios revestimento de pavimentos interiores cer micos 5 METODOLOGIA DA MANUTEN O DE REVESTIMENTOS DE PISOS INTERIORES CER MICOS 5 1 ORGANIZA O DO QUADRO S NTESE DO CONHECIMENTO DA MANUTEN O Para que sejam realizadas opera es de manuten o de uma forma eficaz organizada e concisa ao elemento fonte de manuten o revestimento de pisos interiores cer micos desenvolveu se um quadro s ntese do conhecimento da manuten o Este quadro dever ser simples e objectivo contendo todas as informa es que o t cnico de manuten o ou o utente t m de ter em aten o na realiza o da manuten o do revestimento de modo a que n o surjam d vidas nem escapem factores importantes De um modo geral estes quadros s nteses do conhecimento s o um reposit rio da informa o necess ria para se efectuar manuten o dos EFM constituindo apenas uma base de dados de apoio pois n o t m aplica o pr tica aos casos em estudo Apesar de os quadros s ntese n o serem directamente aplic veis aos edif cios em servi o pois destinam se a fazer uma s ntese do conhecimento s o eles que d o origem aos manuais de servi o manual do utente e manual de manuten o ao plano de ma
120. aguar abundantemente com gua limpa Esfreg o verde Pano Esfregona Fabricante Utente T cnico Aspirador de l quidos M quina de monodisco 13 17 9 12 5 8 especializado Pano Aplicador de ceras Esfreg o verde Fabricante Utente T cnico Pano Logo ap s a sua aplica o Esfregona Aspirador de l quidos M quina de monodisco especializado Esperar que o pavimento esteja totalmente seco Mistura de componentes Aplicar uma dem o de impermeabilizante silic nicos dilu dos em solvente Trincha Logo ap s a sua de forma abundante e uniforme hidrocarboneto _ desodorizado aplicac plica o 4 Pulverizodor Utente Passado 24 horas aplicar uma dem o de Mistura de resinas sint ticas Trincha T cnico dilu das em solvente impermeabilizante contra gorduras hidrocarboneto arom tico 5 Pulverizador especializado Fabricante Barreira de impedimento da absor o de gua e tratamento leo repelente de base aquosa Lavar o pavimento com desincrustante Esfreg o verde cido dilu do 1 3 ou 1 5 partes de gua Mistura em gua de cidos inorg nicos tensioactivos n o i nicos perfume anti espuma 1 Aspirador de l quidos Deixar actuar um pouco o produto de limpeza e esfregar Esfregona gt 1 Retirar os res duos e enxaguar M quina de monodisco Fabricante abundantemente com gua limpa p Logo a
121. alocha de borracha Aplicador para juntas Fazer o preenchimento das juntas com novo material Betumes Data da s opera o s Assinatura do s t cnico s Assinalar com um X o tipo de ladrilho Marcas comerciais 1 Protector 060 2 Deterdek Consultar sempre que possiv l a ficha t cnica dos produtos a aplicar A2 2 MANUAL DE UTILIZA O Condi es de utiliza o Revestimento cer mico de cozinha Ref RC CZ CU Pictograma Condi o de utiliza o Evitar deixar cair objectos pontiagudos Evitar utilizar materiais que possam perfurar Condi es de utiliza o Revestimento cer mico de cozinha Ref RC CZ CU Pictograma Condi o de utiliza o N o arrastar cadeiras nem m veis Coloca o de tapetes para reduzir a abras o Condi es de utiliza o Revestimento cer mico de cozinha Ref RC CZ CU Pictograma Condi o de utiliza o Evitar longos per odos de tempo em contacto com gua abundante Utilizar produtos de limpeza compat veis Condi es de utiliza o Revestimento cer mico de casa de banho Ref RC CB CU Pictograma Condi o de utiliza o N o serem submetidos a cargas superiores para as quais foram aplicados Metodologia de manuten o de edif cios revestimento de pavimentos interiores cer micos Anexo B1 EXEMPLO DO QUADRO S NTESE DO CONHECIMENTO PARA PA
122. ama Condi o de utiliza o Evitar longos per odos de tempo em contacto com gua abundante Utilizar produtos de limpeza compat veis Condi es de utiliza o Revestimento cer mico de Hall de entrada Ref RC CU Pictograma Condi o de utiliza o N o serem submetidos a cargas superiores para as quais foram aplicados
123. ans o que se tinha iniciado em 1999 e culminou o pico 2006 atingindo os 3 8 A partir de 2007 o ciclo entrou em fase de abrandamento perdendo um ponto percentual Para tal situa o contribuem os pontos fracos dos pa ses ocidentais que determinam a din mica global do grupo sendo que alguns acontecimentos mais recentes t m provocado a queda desses grandes mercados De salientar em primeiro lugar o mercado Espanhol e Italiano que tem parado de crescer bruscamente em segundo lugar est o mercado Franc s que diminuiu para metade a sua taxa de expans o e por ltimo pode se dar o exemplo da Alemanha para a qual apenas se prev uma taxa de crescimento pouco superior a um por cento durante 2008 2010 Todos estes acontecimentos t m contribu do fortemente para que a constru o na Europa 14 Metodologia de manuten o de edif cios revestimento de pavimentos interiores cer micos Ocidental tenha diminu do a sua produ o mantendo se em decrescimento durante o ano de 2009 A Fig 2 6 esclarecedora da situa o referida 4 0 S S 3 0 z 2 20 S 1 04 gt 0 0 e 2004 2005 2006 2007 2009 1 0 m Constru o Fig 2 6 Evolu o do sector da constru o entre 2004 2009 EUROCONSTRUCT 2008 Uma an lise efectuada ao sector da constru o para 2009 demonstra que at recentemente era a constru o residencial que e
124. ara a realiza o de cada actua o ou seja consoante o tipo de EFM o local de aplica o e as actua es a efectuar define se o n vel de exig ncia As condi es de uso e desgaste s o de igual import ncia pois estas referem se ao maior ou menor uso e consequente desgaste a que os EFM est o sujeitos consoante o local onde se encontram aplicados O n vel de exig ncia de manuten o influenciado por estes dois factores que se relacionam pois quanto mais elevadas forem as condi es de uso e desgaste a que o EFM est sujeito maior vai ser o n vel de abordagem de manuten o e vice versa 42 Metodologia de manuten o de edif cios revestimento de pavimentos interiores cer micos 3 8 CONSTRU O SUSTENT VEL 3 8 1 INTRODU O SUSTENTABILIDADE A sustentabilidade tem gerado um longo debate em volta da sua defini o pois a maioria das pessoas n o conhece o seu verdadeiro significado devido ao facto deste conceito ter surgido recentemente e s agora ter ganho alguma import ncia Para se poder lutar pela sustentabilidade tem de se entender o conceito avali lo e discuti lo para em seguida se consciencializar as pessoas da necessidade de mudan a Com este objectivo realizou se em Estocolmo um debate a partir das Confer ncias das Na es Unidas para o Ambiente e Desenvolvimento onde se pronunciou que o conceito de sustentabilidade est verdadeiramente relacionado com o conceito de desenvolvimento s
125. aria o hom loga positiva de 2 3 que embora esteja tamb m a sofrer uma desacelera o em rela o ao per odo anterior ainda consegue apresentar uma varia o positiva ao contr rio do que se verifica com a constru o de edif cios Fig 2 7 Como se pode observar pelos dados a constru o de edif cios continua a revelar sen o mesmo a acentuar a tend ncia de redu o do seu n vel de produ o N o 15 Metodologia de manuten o de edif cios revestimento de pavimentos interiores cer micos obstante os sinais que no in cio do ano apontavam para a possibilidade de este segmento iniciar um ciclo menos negativo durante 2008 a realidade conhecida n o confirma essa possibilidade 80 6 0 40 2a 2 0 4 0 6 0 8 0 10 0 Constru o Dbras Total de edif cios p blicos Fig 2 7 ndice de produ o na constru o INE 2008 O subsector da constru o de edif cios engloba a constru o de edif cios residenciais e edif cios n o residenciais Fig 2 8 para o qual a constru o de edif cios n o residenciais contribui de uma forma mais positiva pois a evolu o actual e as perspectivas a curto prazo s o mais animadoras mantendo se a tend ncia de crescimento embora a um ritmo j menos intenso que o verificado durante 2007 Segundo FEPICOP 2008 a constru o de edif cios n o residenciais manteve um andamento positivo devido ao crescimento de 2 6 registad
126. aria p g 763 FALORCA 2004 Falorca J Modelo para o plano de inspec es e manuten o em edif cios correntes Disserta o de Mestrado Coimbra FCTUC 2004 FEPICOP 2008 Investir em Constru o Ultrapassar a crise Fevereiro 2009 http www aecops pt pls daecops2 get noticia id 26501291 Mar o 2009 GECORPA 2004 Gr mio das Empresas de Conserva o e Restauro do Patrim nio Arquitect nico Arquitectura e Engenharia Civil Qualifica o para a Reabilita o e a Conserva o GECORPA 2000 GOMES et all 1993 Gomes C Dias A Piedade A Plano de manuten o de Edif cios metodologia para a sua elabora o Confer ncia sobre manuten o de edif cios 1993 IST p g 3 Departamento de Engenharia Civil IST Lisboa INE 2008 ndice de custos de constru o de habita o nova ndice de pre os de manuten o e repara o regular de habita o http www ine pt xportal xmain xpid INE amp xpgid ine destaques amp DESTAQUESdest boui 5642009 9 amp DESTAQUESmodo 2 Dezembro 2008 JN 2008 Jornal de Not cias http jn sapo pt paginainicial interior aspx content 1d 952337 Dezembro 2008 LOPES 2005 Lopes T Fen menos de pr patologia em manuten o de edif cios aplica o ao revestimento ETICS Disserta o de mestrado em Reabilita o do Patrim nio Edificado Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto 2005 LUCAS 1999 L
127. as Segundo SOUSA et all 2003 a norma de especifica o EN 14411 remete para as normas de ensaio da s rie EN ISO 10545 a determina o das caracter sticas dimensionais propriedades f sicas e qu micas dos ladrilhos cer micos que se apresentam no Quadro 4 7 56 Metodologia de manuten o de edif cios revestimento de pavimentos interiores cer micos Quadro 4 7 Normas de ensaio a aplicar para a determina o das v rias caracter sticas SOUSA et all 2003 Comprimento e largura bi naba Espessura imens es e qualidade a Rectilinearidade das arestas ISO 10545 2 superficial Planaridade curvatura e empeno Qualidade superficial Absor o de gua ISO 10545 3 Resist ncia flex o ISO 10545 4 M dulo de ruptura ISO 10545 4 Resist ncia abras o profunda ISO 10545 6 Resist ncia abras o superficial ISO 10545 7 des Dilata o t rmica linear ISO 10545 8 Propriedades f sicas Resist ncia ao choque t rmico ISO 10545 9 Resist ncia fendilhagem ISO 10545 11 Resist ncia ao gelo ISO 10545 12 Expans o por humidade ISO 10545 10 Pequenas diferen as de cor ISO 10545 16 Resist ncia ao impacto ISO 10545 5 Resist ncia s manchas ISO 10545 14 Propriedades qu micas Resist ncia a cidos e bases ISO 10545 13 Resist ncia aos qu micos dom sticos ISO 10545 13 Liberta o de chumbo e c dmio ISO 10545 15 4 1 4 CLASSIFICA O UPEC A classifica o UPEC um m todo franc s de classifi
128. bando se no estado da superf cie as seguintes caracter sticas Planeza Rugosidade Coes o Absor o de gua Estado de limpeza Estabilidade dimensional Outra das precau es que deve ser tida em conta aquando da aplica o dos revestimentos cer micos s o os intervalos de tempo a respeitar entre a fase de execu o do revestimento e a sua entrada em servi o evitando que este seja utilizado antes da sua completa ader ncia Quanto s caracter sticas do suporte devem ter se em conta as propriedades qu micas e f sicas e a resist ncia mec nica que deve ser compat vel entre o suporte e o revestimento Se o suporte tiver uma baixa resist ncia mec nica os riscos de fissura o devidos s tens es geradas pelas deforma es higrot rmicas do revestimento ir o ser elevados SOUSA et all 2003 4 2 2 PROCESSOS DE FIXA O Na aplica o de revestimentos cer micos em pavimentos al m de ser essencial o suporte apresentar boas caracter sticas o processo de fixa o escolhido e o seu modo de aplica o ser o sem d vida elementos importantes para que o desempenho do revestimento cer mico seja o pretendido At muito recentemente o nico processo de fixa o utilizado para este tipo de trabalho era a fixa o por contacto no qual se utiliza argamassas cimentos cola ou colas para fazer a uni o entre os dois 63 Metodologia de manuten o de edif cios revestimento de pavimentos interi
129. bin mio desempenho valor no qual o desempenho traduz o objectivo que a gest o de edif cios pretende ao garantir isto que o edif cio em servi o se mantenha em bom funcionamento e que para tal n o sejam necess rios grandes 20 Metodologia de manuten o de edif cios revestimento de pavimentos interiores cer micos investimentos Por outro lado o objectivo valor procura evitar que o edif cio perca o seu valor intr nseco melhorando o quando necess rio de modo a evitar que este se desvalorize numa perspectiva de mercado CALEJO 2001 3 2 2 ACTIVIDADES DA GEST O DE EDIF CIOS A semelhan a de outros grupos sectoriais ou actividades de neg cio o sector da constru o vem implementando modelos de gest o com o objectivo de melhorar a qualidade na constru o Como tal a gest o de edif cios organiza se segundo tr s n veis de actividades fundamentais como se pode observar na Fig 3 2 Gest o de Edif cios Fig 3 2 Actividades da gest o de edif cios Assim uma adequada gest o de edif cios engloba um conjunto de actividades t cnicas econ micas e funcionais A actividade t cnica respons vel pelos processos relacionados com o desempenho dos elementos fonte de manuten o ou seja identifica e planeia a execu o de interven es de manuten o necess rias A actividade econ mica efectua o controlo contabil stico dos encargos decorrentes com o funcionamento dos ed
130. bricante M quina fotogr fica Ficha t cnica dos materiais de preenchimento das juntas Extens metros Fita m trica Aspirador de liqu dos Esfregona Esponja Pano Esfreg o Balde M quina monodisco Mistura concentrada de tensioactivos n o i nicos 1 Solu o aquosa de alcalinos inorg nicos el tensioactivos n o i nicos 2 15 m2 T cnico especializado Mistura de tensioactivos n o i nicos sais org nicos e aditivos dissolvidos em gua 3 Pincel Limpeza T cnica Limpeza de juntas 10 15 3 5 l gua espessante sab o perfume aditivos 15 m2 dissolvidos em gua 4 activas coloca o Fabricante estruturais Fio de n vel de esquartelamento e estruturais Argamassa tradicional Cruzetas Cimento cola Talocha de borracha Cola Misturador de argamassas cimentos cola Argamassa ep xi Esquadro Betume M quina de corte dos ladrilhos subsiituigao Substitui o total do material de preenchimento das juntas 56 65 46 55 35 45 Aplicador p ra juntas Martelo de borracha Substitui o localizada do revestimento cer mico T cnico especializado Substitui o total do revestimento cer mico Evitar deixar cair objectos pontiagudos Evitar exercer ac es capazes de lascar fissurar vitar utilizar materiais que possam perfurar vitar utilizar materiais e objectos que risquem o o serem submetidos a cargas superiores para as quais foram aplicados Utente tilizar produtos de limpeza compat veis o
131. brilhante Filamatt cera l quida com aspecto mate FilaClassic cera com um bom n v l de brilho FilaSprint 2000 Consultar sempre que possiv l a ficha t cnica dos produtos a aplicar 5 6 7 Medidas correctivas Revestimento cer mico de Hall de entrada Ref RC HE MC dentifica o do edificio Localiza o Largo da Igreja Arcozelo da Serra Gouveia Compartimento em estudo Hall de entrada Ano de constru o 1983 Tipo de ladrilho arro vermelho 7 F Periodicidade 7 Substitui o localizada do revestimento cer mico Produtos base de Trincha cido Esp tula Martelo Remo o do material de preenchimento das juntas Remo o do revestimento cer mico Ponteiro Elimina o dos restos de material utilizado na fixa o M quina de afagar Quando T cnico dos cer micos de modo a que o suporte fique plano e necess rio especializado regular R gua com indicador de n vel Argamassa tradicional Misturador de Preparar o material de assentamento argamassas cimentos Medidas correctivas Cimento cola Aplicar sobre o suporte o material de assentamento Cola formando uma camada uniforme com espessura de Argamassa base de Talocha de dentes cerca de 3mm cola ep xi 2 5 5 Espalhar o material de assentamento formando cord es Colocar os ladrilhos sobre o material de colagem pressionando
132. ca o de pavimentos que do mesmo modo se pode aplicar a Portugal pois as condi es de utiliza o dos locais de ambos pa ses s o bastante semelhantes Esta classifica o aplic vel a todos os tipos de materiais e locais p blicos ou privados tendo surgido com a necessidade de estabelecer solu es de revestimento de pavimentos delgados em fun o da natureza e das exig ncias dos espa os onde ser o instalados SILV A BRANCO 2007 A sua aplica o restringe se a pavimentos interiores principalmente aos que est o destinados circula o de pessoas e cargas ou a pavimentos exteriores de espa os cont guos aos edif cios varandas galerias O principal objectivo desta classifica o permitir seleccionar os ladrilhos mais adequados a aplicar num determinado local garantindo que atrav s de opera es de limpeza normal os revestimentos de pavimentos apresentem uma boa durabilidade nunca inferior a 10 anos sem deteriora o not vel e com pequenas altera es relativamente ao aspecto inicial De acordo com a classifica o UPEC os locais de aplica o e os revestimentos a aplicar s o classificados consoante a sua durabilidade em fun o do uso utilizando se para tal a associa o das seguintes letras U Resist ncia ao desgaste uso 57 Metodologia de manuten o de edif cios revestimento de pavimentos interiores cer micos P Resist ncia mec nica pun oamento Comportamento
133. car que a normaliza o a principal respons vel pela elabora o e publica o de documentos chamados de normas procurando a defini o unifica o e simplifica o quer dos produtos acabados quer dos elementos que se utilizaram para os produzir Segundo ALMACINHA 2005 as vantagens mais significativas que resultam da normaliza o podem ser resumidamente enumeradas destacando se Economia de mat rias primas e de tempos de produ o Facilidade de comunica o entre todas as partes interessadas Melhor organiza o e coordena o do processo produtivo Garantia da qualidade dos bens e dos servi os 26 Metodologia de manuten o de edif cios revestimento de pavimentos interiores cer micos Melhor especifica o dos produtos Promo o da qualidade de vida seguran a sa de e protec o do ambiente No que toca manuten o existem alguns organismos internacionais que de um modo geral partilham dos seguintes objectivos FLORES 2002 e FALORCA 2004 Publica o de documentos cient ficos sobre manuten o de edif cios Implementa o de tecnologias adequadas de manuten o Obten o de informa es e casos de estudo relativos manuten o Tratamento da informa o obtida Promover interc mbios entre organiza es e empresas ligadas ao sector De um modo geral as normas s o documentos resultantes de um consenso aprovados por um organismo de normali
134. caracter sticas tais que possibilitem a manuten o do estado de limpeza n o sendo afectados pelas ac es de lavagem ou abrasivas inerentes ao processo de limpeza No caso de ser necess rio realizar uma limpeza t cnica esta opera o deve poder ser realizada sem que o revestimento sofra deteriora o O revestimento ter de ter alguma resist ncia t rmica de modo a contribuir para a diminui o das perdas t rmicas atrav s dele temperatura superficial dos revestimentos deve ser limitada de forma a evitar a exist ncia de condensa es Consoante o tipo de utiliza o do local o revestimento de piso dever apresentar isolamento sonoro transmiss o de ru dos de percurs o Os revestimentos de piso devem ser c modos circula o de pessoas apresentando para tal planeza e horizontalidade superf cie dos revestimentos de piso n o devem apresentar fendas fissuras mossas empolamentos ou falhas Os revestimentos de piso devem apresentar uma cor um brilho e uma textura uniforme Exig ncias de durabilidade Os materiais constituintes dos revestimentos de piso devem resistir s ac es provocadas por agentes biol gicos e n o devem apresentar altera es das caracter sticas quando em contacto com varia es de temperatura e humidade Os revestimentos de piso devem resistir ao desgaste provocado pelo tr fego para o qual foi aplicado 62 Metodologia de manuten o de edif cios
135. caracteriza o emprego de subst ncias cujas ac es f sicas e qu micas podem ter incid ncia na durabilidade dos revestimentos de pavimentos A ac o destas subst ncias pode ir de uma sujidade superficial de f cil limpeza destrui o dos revestimentos em consequ ncia da sua 59 Metodologia de manuten o de edif cios revestimento de pavimentos interiores cer micos perman ncia acidental ou n o sobre os mesmos Este par metro afectado por tr s ndices 0 1 2 ou 3 Quadro 4 11 A atribui o de classes consoante este par metro baseia se na presen a de produtos alimentares de limpeza ou farmac uticos com os revestimentos de pavimento A classe imputada a locais onde estes produtos normalmente n o s o utilizados a locais onde o contacto apenas existe devido a um acidente e por fim locais onde esses produtos s o frequentemente utilizados podendo estar em contacto com o pavimento a qualquer momento Quadro 4 11 Atribui o das classes C adaptado de NASCIMENTO 1991 Raramente N o utilizados Co Ocasionalmente N o utilizados C1 Frequentemente N o utilizados C2 Frequentemente Frequentemente 4 1 5 EXIG NCIAS FUNCIONAIS As exig ncias funcionais s o requisitos essenciais na concep o e projecto de sistemas de revestimentos de piso pois em fun o da sua natureza e do espa o onde v o ser aplicados a selec o do tipo de revestimento ter
136. cer so es capazes ce EecsTAEENTET Earias cabana penar oneone SDS REDIE SENISE RAN SE proguos iremen aceras moveis IEEE ENE ET 558 2 Fie No Santstar gramas Fua flo Fia o ctacesner fit 5 Fi pero 12 Fia E FE 3 Fia mes et Fig 5 2 Quadro s ntese do conhecimento da manuten o do gr s r stico 94 Metodologia de manuten o de edif cios revestimento de pavimentos interiores cer micos O exemplo de um quadro s ntese do conhecimento da manuten o do gr s r stico apresenta se no Anexo Al apresentando se no Anexo A2 os manuais de servi o manual de manuten o e utiliza o elaborados com base no quadro s ntese do conhecimento O manual de manuten o composto por quatro fichas distintas correspondendo cada uma delas s opera es de inspec o limpeza medidas pr activas e medidas correctivas Estes manuais encontram se no Anexo A2 bem como o manual de utiliza o onde foram elaborados pictogramas de modo a alertar os utentes Os aspectos mais relevantes do quadro s ntese deste caso pr tico s o periodicidade com que se deve efectuar cada opera o O modo como se deve actuar aos inspeccionar se o
137. chado presidente do Conselho de Administra o da Figueira Domus refutou as cr ticas dos moradores Os residentes queixam se da falta de manuten o da nossa parte e n s queixamo nos da falta de civismo de alguns Por diversas vezes intervencion mos o bairro e essas melhorias foram sucessivamente vandalizadas Quanto s rendas as mesmas s s o alteradas quando h mudan as nos rendimentos dos inquilinos ou do agregado familiar assegurou O empreendimento da Vila Robim inaugurado em 2001 por Santana Lopes ent o presidente da C mara composto por quatro blocos de apartamentos com 72 fogos Fig 1 2 An ncio do Jornal de Not cias sobre falta de manuten o nos edif cios JN 2008 Metodologia de manuten o de edif cios revestimento de pavimentos interiores cer micos 1 4 ESTRUTURA DA DISSERTA O O cap tulo 1 Introdu o faz uma apresenta o geral ao tema desta disserta o referindo os objectivos e a motiva o que leva sua realiza o tentando alertar a sociedade e as autarquias para o bom desempenho dos edif cios durante a sua vida til s conseguido se for dada uma maior import ncia ao campo da manuten o O cap tulo 2 Enquadramento do tema aborda o estado do conhecimento da manuten o de edif cios fazendo se refer ncia evolu o hist rica cultural e econ mica que se vive em Portugal e nos restantes pa ses da Europa O cap tulo 3 Teoria da manuten
138. co Gr s R stico i ra a Opera es 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 5 Ladrilho lan HM E MPA X q n MPA A MPA B Quadro 6 3 Plano de manuten o para o maior ciclo do per odo de previs o do gr s r stico Opera es 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 5 Ladrilho cer mico T cnica juntas DD MPA A MPA B MPA N Inspec o MS Medidas de substitui o Limpeza MS A Substitui o total do revestimento cer mico Medidas Pr activas MS B Substitui o total do material de preenchimento das juntas Cera com elevada resist ncia ao desgaste para acabamento com brilho Cera com elevada resist ncia ao desgaste para acabamento sem brilho Barreira de impedimento da absor o de gua e tratamento leo repelente de base solvente q n Quando necess rio ou Barreira de impedimento da absor o de gua e tratamento leo repelente de base aquosa Medidas correctivas EK aplicado logo ap s o assentamento do cer mico Refechamento e tratamento das juntas de assentamento esquartelamento e estruturais Substitui o localizada do material de preenchimento das juntas de assentamento de esquartelamento e estruturais Substitui o localizada do revestimento cer mico 105
139. cos Registar os resultados obtidos pelo emprego de determinada ac o Rever a efic cia das ac es preventivas empregadas Para ser poss vel aplicar a ac o preventiva ser necess rio ter se conhecimento do desempenho em servi o dos v rios elementos que constituem o edif cio bem como a defini o dos tempos de vida til os quais devem ser sistematizados em planos de inspec o e manuten o logo aquando da realiza o do projecto contribuindo assim para uma redu o dos custos globais Este tipo de metodologia de interven o de acordo com FLORES BRITO 2002 deve abordar aspectos econ micos ambientais e funcionais mas principalmente aspectos t cnicos sobre materiais e solu es construtivas abrangendo assim as seguintes actividades Anomalias relevantes Causas prov veis Sintomas de pr patologia Apuramento das opera es de manuten o Vida til de cada elemento fonte manuten o Caracteriza o dos mecanismos de degrada o Compara o com o comportamento em outros edif cios Custos das opera es Quando n o s o conhecidas estas caracter sticas divide se a ac o preventiva em sistem tica e condicionada sendo utilizada a sistem tica apenas quando previs vel determinada anomalia e a condicionada quando necess rio esperar que se manifestem os sintomas de degrada o 3 5 2 2 1 Manuten o sistem tica A manuten o sistem tica caracteriza se
140. d Monitor Lisboa 2002 Paiva J Aguiar J Pinho A Guia T cnico da Reabilita o Habitacional Instituto Nacional da Habita o Lisboa 2006 Reis A Organiza o e Gest o de Obras 4 ed Edi es T cnicas E T L Lisboa 2008 126 Metodologia de manuten o de edif cios revestimento de pavimentos interiores cer micos Anexos Dos quatro elementos fonte de manuten o estudados apenas se colocou um exemplar do quadro s ntese do conhecimento e dos manuais de servi o referentes ao elemento fonte de manuten o revestimento de pavimentos interiores de gr s r stico Os restantes quadros s ntese e manuais de servi o dos EFM estudados encontram se em formato digital devidamente identificados Como tal indica se de seguida a nomenclatura atribu da aos respectivos anexos Gr s r stico A Gr s r stico Gr s vidrado Gr s vidrado Gr s porcel nico Gr s porcel nico Barro vermelho D Barro vermelho 127 Metodologia de manuten o de edif cios revestimento de pavimentos interiores cer micos 128 Metodologia de manuten o de edif cios revestimento de pavimentos interiores cer micos Anexo 1 EXEMPLO DO QUADRO S NTESE DO CONHECIMENTO PAVIMENTOS EM GR S R STICO Metodologia de manuten o de edif cios
141. da salvaguarda das obras de arte como instrumento insubstitu vel de conhecimento Esta segunda Carta continua ainda em vigor tendo sido falhada uma nova tentativa de ser substitu da por uma Carta de Conserva o e de Restauro de Objectos de Arte e Cultura em 1987 Apesar de ter sido uma tentativa falhada esta Carta constitui ainda hoje um documento de refer ncia para quem se preocupa com a praxis da conserva o Metodologia de manuten o de edif cios revestimento de pavimentos interiores cer micos Como fruto da evolu o natural da sociedade e aumento das suas preocupa es relativamente a este tema realizou se o II Congresso Internacional de arquitectos e t cnicos de Monumentos Hist ricos em 1964 do qual resultou a Carta de Veneza sobre a Conserva o e o Restauro de Monumentos e s tios onde se reflectem sobretudo as teorias de Cesare Brandi Esta carta constitui um documento internacional fundamental na orienta o dos princ pios de conserva o da qual se pode real ar os seguintes aspectos Sempre que o espa o envolvente subsista n o devem ser permitidas novas constru es devendo se conservar as existentes O restauro s dever ser realizado como ltimo recurso recomendando um maior respeito pelo existente sem a elimina o das caracter sticas hist ricas Documentar e registar sistematicamente todos os trabalhos de investiga o an lise e de conserva o de modo a poderem ser divulgados
142. dade Boa ades o face lateral do ladrilho Resist ncia gua aos agentes de limpeza e aos ataques qu micos Resist ncia ao desenvolvimento de microorganismos Resili ncia e compressibilidade MORAIS 2007 Antes do preenchimento das juntas estas devem ser correctamente limpas de modo que ao colocar se o produto de preenchimento este assegure a liga o dos ladrilhos ao produto de assentamento Habitualmente s o utilizados os seguintes materiais para o preenchimento de juntas Argamassa base de cimento Argamassas base de epoxi Produtos industriais para juntas O produto mais utilizado no preenchimento de juntas s o as argamassas base de cimento que como o nome indica s o constitu dos base de ligantes de cimento sendo aditivados com resinas para aumentar a flexibilidade e suportar as tens es do suporte e em alguns casos com produtos hidrofugantes que ajudam a melhorar a capacidade de impermeabiliza o Quando as juntas t m espessuras superiores 3 15 mm o material aplicado no rejuntamento deve apresentar areia na sua 72 Metodologia de manuten o de edif cios revestimento de pavimentos interiores cer micos composi o o que ajuda a evitar retrac es excessivas com consequente diminui o da fissura o ROSENBOM GARCIA 2004 As argamassas de epoxi s o utilizadas quando exigida grande resist ncia qu mica e mec nica do material utilizado para o preenchime
143. das correctivas Medidas de substitui o Condi es de utiliza o Fig 3 11 S ntese da organiza o de um manual de utiliza o e manuten o adaptado de LOPES 2005 3 6 1 MANUAL DE MANUTEN O O Manual de manuten o surge para dar uma orienta o entidade gestora na realiza o das tarefas e metodologias de manuten o do mesmo visto ser esta a entidade respons vel por promover todas estas iniciativas Este manual dever conter os seguintes aspectos 41 Metodologia de manuten o de edif cios revestimento de pavimentos interiores cer micos Detalhes e justifica o do sector do sistema de gest o da manuten o Procedimentos e descri o da interac o entre os processos do sistema de gest o da manuten o Determinar um ritmo de rotinas de inspec o para os diferentes elementos Apresentar uma estrat gia de interven o consoante o estado de desempenho dos elementos Al m do plano de manuten o o manual de manuten o dever incluir um modelo tipo de acordo com LOPES 2005 Lista de EFM de todos os elementos do edif cio que sejam suscept veis de manuten o Ficha de inspec o onde dever constar a descri o do edif cio os materiais utilizados interven es anteriores e respectivo motivo ser tamb m indispens vel conter a lista dos principais locais a inspeccionar referindo para cada um destes os aspectos a observar bem como fen menos de
144. de ser a mais adequada para prevenir patologias Segundo NASCIMENTO 1984 estas exig ncias podem agrupar se conforme os tipos fins a que se destinam do seguinte modo Exig ncias de seguran a visam garantir a integridade f sica dos habitantes Exig ncias de habitabilidade destinam se a assegurar as condi es necess rias ao conforto dos utentes e as condi es indispens veis sua vida fisiol gica Exig ncias de durabilidade visam garantir a manuten o das qualidades do revestimento ao longo do tempo com a utiliza o de um custo reduzido na manuten o repara o e limpeza De um modo geral estas exig ncias s o fundamentais ao conforto salubridade e bem estar dos habitantes procurando satisfazer as suas necessidades Para tal exigido que os revestimentos apresentem um comprovativo de conformidade respeitando determinadas exig ncias para que aquando da sua aplica o em obra garantam o cumprimento de alguns requisitos Resist ncia mec nica e estabilidade Seguran a em caso de inc ndio Higiene sa de e ambiente Seguran a na utiliza o Protec o contra ru do Economia de energia e reten o de calor SOUSA et all 2003 As exig ncias funcionais de pisos podem ser quantificadas de modo distinto em fun o do tipo de utiliza o qual se destina No mbito deste trabalho apenas importa definir as exig ncias funcionais dos pavimentos correntes tal como
145. didas Pr activas 13 em 13 anos MPA 2 E Medidas Pr activas 17 em 17 anos MPA inpec o 6 em 6 anos Inspec o 9 em 9 anos Limpeza de juntas 6 em 6 anos Limpeza de juntas 9 em9 anos Medidas Pr activas MPA A Fig 6 11 Custos de inspec o ao longo de 50 anos Fig 6 12 Custos de limpeza de juntas ao longo de 50 Fig 6 13 Custos de medidas pr activas ao longo de do gr s porcel nico natural anos do gr s porcel nico natural 50 anos do gr s porcel nico natural Quadro 6 14 Quadro de custos de manuten o para o menor ciclo do per odo de previs o do gr s porcel nico natural 240 4 80 Juntas 8 L Juntas 15 200 24000 480 33440 0 668 8 167 2 3 3 0 5 MPAA 10 2000 40 MPA 3 RCA 12 7200 144 Quadro 6 15 Quadro de custos de manuten o para o maior ciclo do per odo de previs o do gr s porcel nico natural tadihos 05 150 3 00 Juntas 5 L Juntas 15 200 15000 300 21950 0 439 0 109 8 2 2 0 3 MPAA 10 2000 40 12 2 4800 96 112 Metodologia de manuten o de edif cios revestimento de pavimentos interiores cer micos 6 2 4 CASO PR TICO 4 O quarto e ltimo caso em estudo refere se ao revestimento de um pavimento interior cer mico de barro vermelho aplicado na entrada de uma Igreja em Arcozelo da Serra concelho de Gouveia O local onde se encontra aplicado EFM em estudo tem cerca de 15 e apesar de ser um loca
146. do s t cnico s Nota Normalmente os ladrilhos de gr s vidrado n o necessitam de tratamento de protec o pois o seu vidrado impede a absor o de manchas ou outro tipo de sujidade Prop e se apenas como medida pr activa a impermeabiliza o das juntas Marcas comerciais 1 Fuganet 2 Fugaproof Consultar sempre que possiv l a ficha t cnica dos produtos a aplicar Medidas correctivas Revestimento cer mico de casa de banho Ref RC CB MC dentifica o do edificio Localiza o Quinta da Toita Arcozelo da Serra Gouveia Compartimento em estudo Casa de banho Ano de constru o 2000 Tipo de ladrilho arro vermelho 7 F Periodicidade 7 Substitui o localizada do revestimento cer mico Produtos base de Trincha cido Esp tula Martelo Remo o do material de preenchimento das juntas Remo o do revestimento cer mico Ponteiro Elimina o dos restos de material utilizado na fixa o M quina de afagar Quando T cnico dos cer micos de modo a que o suporte fique plano e necess rio especializado regular R gua com indicador de n vel Argamassa tradicional Misturador de Preparar o material de assentamento argamassas cimentos Medidas correctivas Cimento cola Aplicar sobre o suporte o material de assentamento Cola formando uma camada uniforme com espessura de Argamassa base de Talocha de dentes cerca de 3mm cola ep xi 2
147. dos por cada um dos autores em parte devido inexist ncia em Portugal de um sistema efectivo de seguros que controle e processe a informa o sobre os defeitos dos edif cios imposs vel fazer uma avalia o nacional das causas das anomalias nos edif cios sendo necess rio recorrer se a informa es internacionais Os v rios autores evocaram diferentes fontes de informa o sendo que FREITAS SOUSA 2006 obtiveram os dados entre 1999 2001 pelo sistema SYCOD S mecanismo de recolha e an lise dos sinistros declarados s companhias seguradoras criado em Fran a FLORES BRITO 2004 recorreram a estat sticas internacionais e C IAS 2004 valeu se das informa es que conseguiu obter pelo Tratado de rehabilitacion Os dois primeiros autores referidos analisaram as causas devido s mesmas fases de um empreendimento as quais contemplam o projecto a execu o os materiais empregues a utiliza o manuten o e causas diversas obtendo resultados completamente diferentes sendo que para o primeiro autor os maiores erros ocorrem devido execu o e para o segundo esses erros prov m essencialmente da fase de projecto O terceiro autor n o conseguiu recolher informa es sobre as cinco fases estudadas deixando de fora os erros devido utiliza o manuten o e aos materiais aplicados chegando conclus o que os maiores erros resultam da fase de projecto 90 80 70 60 50 40 30 20 10 0
148. e 23 3 2 2 3 Actividade Funcional nispeti aerea eae arara 24 3 3 CONCEITOS FUNDAMENTAIS DA MANUTEN O eretas 24 3 3 SIGNIFICADO GEN RICO 24 3 3 2 ELEMENTO FONTE DE MANUTEN O A e Da DR SO 25 3 93 95 VIDA TIL dna va a Topa ua antas 26 3 4 LEGISLA O E 2 26 3 5 MANUTEN O DE EDIF CIOS o Laden 30 vii Metodologias de manuten o de edif cios revestimento de pavimentos interiores cer micos 3 5 1 INTERVENIENTES NO PROCESSO DE MANUTEN O reste 30 375 2 POS DE MANUTEN O 31 3 5 2 1 Manuten o correctiva 32 3 0 2 2 Man ten o preventiVa Loanda Nha va 33 3 5 2 2 1 Manuten o sistem tica indui ii iiai ia iaia idia aii 34 3 5 2 2 2 Manuten o condicionada serene iai a a a i a i eei 34 37229 Manuten o Integrada en E A E AE
149. e degrada o reduzindo se de forma mais ou menos r pida o seu per odo de vida til importante tamb m referir se que a vida til funcional do edif cio em parte bastante influenciada pela vida til dos materiais de acabamento bastante inferior que a da estrutura necessitando assim que a sua manuten o seja gerida eficazmente 1 2 OBJECTIVO DE INVESTIGA O MBITO Tem se observado uma grande taxa de deteriora o em algumas constru es bem como uma grande redu o da sua funcionalidade com baixas condi es de habitabilidade como se pode observar na Fig 1 1 Tais raz es de degrada o resultam de v rios factores nomeadamente da elabora o de um deficiente projecto falta de controlo de qualidade durante a constru o tanto no modo de execu o como na aplica o de materiais desajustados condi es de utiliza o inadequadas sendo talvez o factor mais condicionante a falta de manuten o dos edif cios em servi o na qual as ac es de inspec o s o determinantes Fig 1 1 Edif cios degradados Pretendendo se inverter a situa o actual e seguindo se uma metodologia de investiga o presente na FEUP esta disserta o tem como objectivo a recolha e s ntese de conhecimentos sobre o comportamento esperado dos elementos construtivos de revestimento de piso e eventuais erros que possam surgir com a sua aplica o propondo se procedimentos e formas de se actuar na manuten o de cada tipo de
150. e 2 6 No entanto se for feita uma compara o entre a taxa de varia o hom loga do m s de Dezembro e a taxa de varia o do m s de Agosto constata se que esta foi crescendo pois nesse m s apenas apresentou uma taxa de 2 8 do qual se pode concluir que o n vel dos pre os dos produtos e servi os relacionados com a despesa em manuten o e repara o regular de alojamentos familiares tem vindo a sofrer um aumento Representa se assim na Fig 2 9 o ndice de pre os de manuten o e repara o regular da habita o produtos e servi os referente ao per odo entre Junho e Dezembro de 2008 6 P Jun 08 Jul 08 Ago 08 Set 08 Out 08 Nov 08 Dez 08 ei Total Produtos Servi os Fig 2 9 ndice de varia o de Pre os de Manuten o e Repara o Regular da Habita o INE 2008 17 Metodologia de manuten o de edif cios revestimento de pavimentos interiores cer micos Perante a avalia o de todos os dados obtidos podemos constatar que em Portugal no sector da constru o a actividade que representa grande parte deste a constru o nova pois a manuten o e reabilita o t m um peso muito reduzido No entanto a constru o nova tem vindo a apresentar um forte decrescimento na sua produ o sendo este o momento oportuno para se apostar na manuten o e preserva o dos edif cios j constru dos 2 5 CONSIDERA ES FINAIS DE CAP
151. e Arqueol gico IHRU Instituto da Habita o e Reabilita o Urbana INE Instituto Nacional de Estat stica IPA Instituto Portugu s da Arqueologia IPPAR Instituto Portugu s do Patrim nio Arquitect nico e Arqueol gico IPC ndices de Pre os no Consumidor Instituto Portugu s da Qualidade ISO Organiza o Internacional de Normaliza o LNEC Laborat rio Nacional de Engenharia Civil MIME Manual de Inspec o e Manuten o da Edifica o NP Normas portuguesas NRAU Novo Regime de Arrendamento Urbano ONU Organiza o das Na es Unidas PERMAN Percentagem de encargos anuais por m em manuten o relativamente ao custo de aplica o do revestimento PROHABITA Programa de Financiamento para Acesso Habita o destinado ao realojamento de popula o residente em barracas REBAP Regulamento de Estruturas de Bet o Armado e Pr esfor ado RECRIA Regime Especial de Comparticipa o na Recupera o de Im veis RECRIPH Regime Especial de Comparticipa o e Financiamento na Recupera o de Pr dios Urbanos em Regime de Propriedade Horizontal RGE Regulamento Geral de Edifica es RGEU Regulamento Geral das Edifica es Urbanas xvii Metodologias de manuten o de edif cios revestimento de pavimentos interiores cer micos REHABITA Recupera o Habitacional em reas Urbanas Antigas SOLARH Programa de Solidariedade e Apoio
152. e foi adquirido pois a este investimento s o acrescentados custos diferidos que por vezes superam o investimento inicial da a necessidade da gest o de edif cios exercer a actividade econ mica garantindo os fluxos econ micos necess rios sua utiliza o A actividade econ mica ser respons vel pelo angariamento e controlo de fundos destinados a utilizar nas necessidades que possam surgir durante a sua vida til Como tal o gestor dever tentar gerir o capital controlando o contabilisticamente de modo a tentar optimizar a sua aplica o Para al m disso cabe ao gestor fiscalizar os investimentos a efectuar tomando apenas uma op o com base em v rios n meros de expectativas Ao longo da vida til de um edif cio os custos diferidos repartem se por v rias reas influenciado o balan o econ mico do investimento Segundo CALEJO 2001 estes custos s o normalmente repartidos pelas seguintes reas Manuten o Explora o Utiliza o Financeiros Fiscais As op es e decis es tomadas na fase de projecto pelo projectista s o outro factor que influencia os custos diferidos Se o gestor auxiliar o projectista na escolha da solu o que tenha em conta n o apenas o custo inicial mas sim o bin mio qualidade custo os investimentos a longo prazo ser o menores e a qualidade da constru o bastante superior 23 Metodologia de manuten o de edif cios revestimento de pavimentos interior
153. e pavimentos cer micos surge devido ao facto de estes terem uma elevada vida til proporcionando assim o esquecimento da sua manuten o por parte do utente bem como ao pensamento muitas vezes instalado de que este ir desempenhar as suas fun es para toda a vida Tenta se assim contrariar essa ideia e chamar se a aten o para quando e como devem ser efectuadas as opera es de manuten o PALAVRAS CHAVE Manuten o de edif cios manuais de servi o plano de manuten o custos de manuten o revestimento de pavimentos cer micos Metodologias de manuten o de edif cios revestimento de pavimentos interiores cer micos Metodologia de manuten o de edif cios revestimento de pavimentos interiores cer micos ABSTRACT Due to the low importance given to the buildings maintenance until now with consequent observation of its progressive state of deterioration it emerges the need to change this scenario by alerting users which are providing intervention in a partnership project and municipalities for the urgent implementation of preventive maintenance measures in order to avoid late interventions in the resolution of problems that are occurring during the useful life of a building and the high expense of economic resources in their resolution Thus this dissertation is part of the buildings maintenance specifically in developing a methodology for maintenance which include the service manual maintenance manua
154. e pavimentos interiores cer micos Quadro 4 15 Vantagens e desvantagens da utiliza o de argamassa tradicional adaptado de SOUSA et all 2003 Aplica o camada espessa Tens o de ades o inferior permitindo compensar as irregularidades Argamassa do suporte Maior sobrecarga da estrutura radicional ica tradiciona Coloca o de pe as de diferentes Tempo mais longo espessuras Adequado s a suportes e materiais cer micos de elevada porosidade Ao utilizar se este material como fixa o dos revestimentos cer micos podem se utilizar tr s t cnicas de assentamento Aplica o de argamassa no tardoz dos ladrilhos imediatamente antes da sua coloca o Aplica o da argamassa sobre o suporte para o regularizar e coloca o de uma calda de cimento seguindo se imediatamente a aplica o do ladrilho Idem ao m todo anterior com a diferen a da coloca o de uma camada de separa o folha de polietileno camada de areia ou tela betuminosa entre o suporte e a argamassa de regulariza o 4 2 3 2 Cimentos cola Os cimentos cola s o materiais constitu dos por cimento cargas siliciosas e adjuvantes doseados em f brica e fornecidos em embalagens apropriadas prontos a amassar em obra Estes materiais s o usados normalmente em camada fina indo de uma espessura de 2mm a 5mm Consoante a sua constitui o podem se considerar os seguintes tipos de cimentos cola SOUSA et all
155. e tipo de ladrilho for utilizado em locais onde seja prop cia a perda do vidrado n o existe nenhum processo nem nenhum produto que se possa aplicar para o recuperar pois o vidrado aplicado no processo de fabrico e s voltando f brica se conseguiria recuper lo o que n o vi vel 5 2 3 2 1 Impermeabiliza o de juntas Apesar deste tipo de ladrilhos n o necessitar de produtos de impermeabiliza o conv m aplicar se um produto que impermeabilize as suas juntas O processo de limpeza e impermeabiliza o das juntas efectuado da mesma forma e com os mesmos produtos utilizados na impermeabiliza o das juntas dos ladrilhos de gr s porcel nico 88 Metodologia de manuten o de edif cios revestimento de pavimentos interiores cer micos 5 2 3 3 Gr s r stico 5 2 3 3 1 Cera com elevada resist ncia ao desgaste No fim de aplicados os ladrilhos cer micos de gr s r stico estes podem levar a aplica o de uma cera l quida de modo a diminuir o seu desgaste ou seja ao aplicarem se as ceras estas t m elevada resist ncia ao desgaste protegendo assim o revestimento cer mico contra esse fen meno Em fun o do brilho pretendido pode se utilizar uma emuls o de ceras sint ticas com dispers es polim ricas e aditivos que fornecem um aspecto com pouco brilho mas que no fim de secas permitem que seja puxado o lustro caso se pretenda um aspecto mais brilhante ou uma emuls o aquosa de ceras duras e pol m
156. efectuar tais opera es no manual do utente elaboraram se pictogramas que alertam para as condi es de utiliza o do EFM e no plano de manuten o indicou se a periodicidade com que devem ser realizadas tais opera es Por ltimo no plano de custos fez se uma estimativa dos custos de manuten o de cada EFM em estudo ilustrando se o esquema de organiza o na Fig 6 1 Manual de manuten o Manual de utiliza o Manuais de servi o Plano de manuten o Plano de custos Fig 6 1 Instrumentos de manuten o obtidos a partir do quadro s ntese do conhecimento Face ao referido anteriormente apresenta se em anexo o exemplo do quadro s ntese do conhecimento da manuten o do revestimento de pavimentos interiores em gr s r stico bem como o manual de 99 Metodologia de manuten o de edif cios revestimento de pavimentos interiores cer micos manuten o e utiliza o referente ao mesmo tipo de revestimento Os restantes tr s quadros s ntese do conhecimento gr s vidrado gr s porcel nico natural e barro vermelho e respectivos manuais de manuten o encontram se em formato digital CD devido sua extens o 6 1 1 IDENTIFICA O DOS EDIF CIOS EM ESTUDO A aplica o dos instrumentos de manuten o foi efectuada em tr s edif cios distintos localizados dois deles na aldeia de Arcozelo da Serra concelho de Gouveia distrito da Guarda e o terceiro localizado no Porto Os dois ed
157. em a p blico insurgir se contra o estado de abandono dos edif cios e acusar a empresa municipal de habita o Figueira Domus de falta manuten o Os arrendat rios contestam ainda os aumentos abruptos das rendas sociais que em alguns casos superaram os 50 Segundo os contestat rios em causa est a falta de ilumina o no espa o de acesso p blico a alguns apartamentos sociais campainhas estragadas portas de entrada partidas ou simplesmente humidade em algumas casas N o h manuten o nos im veis apesar das reclama es apresentadas pelos moradores Isto uma vergonha observa Helena Caneiro Ant nio Dias residente no lote 4 afinou pelo mesmo diapas o no tom das cr ticas N o h luz nas escadas do pr dio os azulejos est o constantemente a cair e a minha casa est cheia de humidade Assim n o se consegue viver com o m nimo de dignidade adianta J por diversas vezes fal mos com eles Figueira Domus sobre estes problemas e nada n o querem saber Quem estragou que arranje e quem estiver mal que se mude esta a resposta que nos d o refor ou Helena Caneiro Os moradores contestam ainda o abrupto e injustificado aumento das rendas sociais Eu pagava 174 euros e passei a pagar 388 euros Isto um bairro social de pessoas pobres n o nenhum condom nio de luxo Por este pre o mais valia viver num hotel reclamou Ol mpia Rainha outra residente Contactada pelo JN Teresa Ma
158. en o evitando erros na execu o de solu es construtivas que levam consequentemente a custos desnecess rios durante a vida til pois a diminui o do ciclo de vida dos materiais contribui para um acr scimo dos custos de manuten o para os quais o utente nem sempre est preparado para suportar Um empreendimento envolve um pre o elevado que relativamente s disponibilidades da maioria dos potenciais clientes implicam linhas de cr dito com baixas taxas e longos prazos surgindo assim a necessidade do dono de obra impulsionar os projectistas a uma constante preocupa o com as quest es da durabilidade manuten o e utiliza o do edif cio nomeadamente Recolher informa es sobre o comportamento de edif cios durante a sua fase de utiliza o Elaborar um projecto de durabilidade Identificar os elementos que necessitam de uma manuten o frequente Descrever os equipamentos necess rios observa o medi o e de outras opera es de manuten o Executar manuais de utiliza o e manuten o do edif cio LOPES 2005 pensar se que os edif cios s o projectados com uma expectativa de vida de v rias d cadas fica clara a necessidade de ac es de manuten o a que estes t m de estar sujeitos ao longo da sua vida til Para tal ser importante implementar planos de manuten o adequados funcionalidade e utiliza o do edif cio onde estar o indicadas todas as ac es de manuten
159. en o se devem efectuar Este intervalo de tempo definido em fun o da abordagem de manuten o e das condi es de uso e desgaste que por sua vez est o relacionadas uma com a outra pois apenas iremos ter uma abordagem de manuten o exigente se o revestimento cer mico estiver sujeito a condi es de uso e desgaste excessivas tal como s se deve fazer uma abordagem de manuten o simplista se as condi es de uso e desgaste forem m nimas Para cada opera o de manuten o e para cada tipo de revestimento cer mico foram definidos intervalos de tempo diferentes excepto para as opera es de inspec o e de limpeza de juntas que ser igual para todos tipos de revestimentos As restantes opera es de manuten o medidas pr activas e medidas de substitui o t m intervalos de tempo diferentes pois alguns ladrilhos cer micos desgastam se mais facilmente que outros mesmo estando submetidos a condi es de uso e desgaste id nticas Como exemplo pode se dar o caso dos ladrilhos de barro vermelho os quais se desgastam mais facilmente que os de gr s r stico Para as medidas de correc o e para a limpeza t cnica dos ladrilhos n o se definiu nenhuma periodicidade pois estas s ser o efectuadas consoante o aparecimento de anomalias e sujidades que n o consigam ser removidas com produtos de higieniza o que n o de f cil previs o de ocorr ncia utilizando se a designa o q n quando necess rio em vez
160. endimento e as fun es atribu das a cada um pois a falta de qualidade das edifica es muita das vezes causada pelo mau planeamento das diversas fases e pelo esquecimento da manuten o como parte integrante destas Al m disto s o abordadas as opera es de manuten o t cnica ou seja descrevem se as opera es de manuten o mais importantes a considerar para evitar a degrada o dos elementos fonte de manuten o contribuindo para o aumento da sua vida til Por fim menciona se o papel importante que os manuais de servi o assumem na manuten o de um edif cio 3 2 GEST O DE EDIF CIOS 3 2 1 OBJECTIVOS DA GEST O DE EDIF CIOS A gest o de edif cios tem como principal objectivo gerir o comportamento de utentes e edif cios em servi o ou seja caracteriza todo o conjunto de ac es e procedimentos aos quais um edif cio tem de estar sujeito logo ap s a constru o com vista sua rentabiliza o e satisfa o dos utentes A aceita o de um gestor de edif cios como um interveniente no processo de constru o desde a inten o de projecto sua utiliza o ser uma mais valia pois permite minimizar os custos globais do 19 Metodologia de manuten o de edif cios revestimento de pavimentos interiores cer micos edif cio atrav s da programa o de interven es de manuten o que sejam necess rias para manter o seu desempenho funcional durante o maior per odo de tempo poss vel
161. ento de um edif cio Pode dar se como exemplo Revestimento cer mico de cozinha b Refer ncia A refer ncia serve fundamentalmente para simplificar o nome da ficha de manuten o quando utilizado um programa inform tico De modo a facilitar a sua procura habitual colocar se como refer ncia as iniciais do t tulo da ficha de manuten o como por exemplo RC CZ RC revestimento cer mico CZ Cozinha 80 Metodologia de manuten o de edif cios revestimento de pavimentos interiores cer micos c Foto do EFM Este campo serve para coloca o de uma fotografia do EFM em estudo d Tipo de ladrilho Este campo identifica os v rios tipos de ladrilhos cer micos existentes gr s vidrado gr s n o vidrado gr s porcel nico natural gr s porcel nico polido gr s porcel nico amaciado e barro vermelho Consoante o tipo de ladrilho aplicado no piso em estudo este ser assinalado atrav s de uma cruz pois para os diferentes tipos de ladrilhos existem algumas opera es de manuten o diferentes e Observa es Este campo serve apenas para a coloca o de alguma observa o adicional sobre o revestimento cer mico que n o esteja referida nos restantes campos Legenda Consoante o descrito no cap tulo 3 referente aos n veis de exig ncia da manuten o a legenda indica as designa es atribu das abordagem de manuten o e s condi es de
162. epelente Tratamento de brilho e protec o ao desgaste Apesar de existirem poucas empresas que tenham conhecimento dos produtos que se devem aplicar nos revestimentos cer micos para que estes mantenham as suas caracter sticas durante a sua vida til apresentam se de seguida os v rios tratamentos que podem ser efectuados para cada um dos ladrilhos cer micos bem como o seu modo de aplica o 5 2 3 1 Gr s porcel nico A finalidade da protec o do gr s porcel nico n o defend lo do desgaste pois devido sua elevada dureza isso n o necess rio mas sim criar uma barreira contra a sujidade e as manchas que possam ocorrer 5 2 3 1 1 Barreira contra sujidade e manchas Ap s coloca o do revestimento de piso cer mico deixa se que este fique totalmente seco aplica se de forma cont nua e uniforme uma dem o da mistura de compostos silic nicos dilu dos em solvente 87 Metodologia de manuten o de edif cios revestimento de pavimentos interiores cer micos com o aux lio de um pano ou uma trincha Deixa se actuar o produto sobre o revestimento durante 24 horas at estar completamente seco e retiram se os seus res duos com um pano seco ou com uma m quina de monodisco garantindo assim que o revestimento fica impermeabilizado 5 2 3 1 2 Brilho e protec o ao desgaste e agress o de sujidade oleosa Este tratamento efectuado atrav s da aplica o de uma cera composta por emuls o aquosa de
163. ernacional de Normaliza o foi criada em 1947 na Su a com o objectivo de formar uma federa o mundial de organismos nacionais de normaliza o com cerca de 157 pa ses e com car cter n o governamental Este sistema de certifica o actua em quase todos os sectores de 27 Metodologia de manuten o de edif cios revestimento de pavimentos interiores cer micos actividade desde a agricultura engenharia mec nica ambiente gest o da qualidade constru o civil entre outros sendo representada em Portugal pelo Instituto Portugu s da Qualidade IPQ O CEN Comit Europeu de Normaliza o foi criado em 1961 sendo uma associa o internacional de car cter cient fico e t cnico composta por organismos nacionais de normaliza o dos pa ses membros da Uni o Europeia Esta associa o respons vel pela elabora o da normaliza o europeia EN Em Portugal s o poucos os organismos que procuram desenvolver regulamenta o referente manuten o t cnica de edif cios demonstrando se assim um elevado desinteresse por esta rea Al m do IPQ existe apenas o LNEC Laborat rio Nacional de Engenharia Civil que procura do mesmo modo desenvolver regulamenta o reservando uma rea de actividade destinada somente constru o manuten o e reabilita o do patrim nio constru do Grande parte deste desinteresse causado pelo desleixo dos rg os governamentais que n o obrigam nem fiscalizam a exec
164. eros aditivadas com agentes opacificantes e outros aditivos fornecendo um aspecto mate Ambas as ceras s o aplicadas com duas dem os dando se um intervalo de 2 horas entre cada uma 5 2 3 3 2 Barreira de impedimento da absor o de gua e tratamento leo repelente de base solvente Aplica se uma dem o de uma mistura de componentes silic nicos dilu dos em solvente hidrocarboneto desodorizado criando se uma barreira que impede a absor o de gua e o aparecimento de efloresc ncias Espera se 24 horas e aplica se uma dem o de impermeabilizante contra gorduras constitu do por uma mistura de resinas sint ticas dilu das em solvente hidrocarboneto arom tico com o aux lio de uma trincha ou pulverizador 5 2 3 3 3 Barreira de impedimento da absor o de gua e tratamento leo repelente de base aquosa Aplica se uma dem o de impermeabilizante contra a gua constitu do por uma mistura de emuls es silic nicas dilu das em gua esperando se 4 horas para aplicar uma dem o de leo repelente composto por uma dispers o de resinas org nicas em gua aplicada com trincha de forma abundante e uniforme inclusive nas juntas 5 2 3 4 Barro vermelho O barro vermelho um dos mais antigos materiais cer micos obtido atrav s da mistura de argila e gua Na maior parte dos casos estes ladrilhos s o tratados antes da sua aplica o em obra No entanto pode ser efectuado o seu tratamento ap s a sua coloca o 5 2
165. es cer micos 3 2 2 3 Actividade Funcional Apesar de os edif cios serem basicamente para uso exclusivo de seres humanos seres estes dotados de intelig ncia requerem a imposi o de deveres e obriga es com vista a que os utentes que deles usufruem tenham um comportamento digno perante o edif cio zelando pelo seu bom funcionamento Assim sendo a actividade funcional tenta implementar um suporte necess rio onde sejam englobadas medidas destinadas a uma correcta utiliza o do edif cio contribuindo tamb m para que seja poss vel p r em pr tica a actividade t cnica e econ mica Para uma melhor organiza o das fun es da actividade funcional esta subdivide se pelos seguintes processos CALEJO 2001 Actividade Funcional Regulamenta o Economia de Representa o Promo o da da actividade utiliza o gest o Fig 3 5 Processos da actividade funcional 3 3 CONCEITOS FUNDAMENTAIS DA MANUTEN O 3 3 1 SIGNIFICADO GEN RICO A manuten o tem como principal objectivo fazer interven es nos elementos constituintes de um edif cio de modo a garantir a sua funcionalidade durante a vida til repondo o seu n vel inicial de qualidade Para que o conceito de manuten o assuma um significado universal surgem as normas de manuten o onde s o decretadas formalmente defini es correctas para uma melhor compreens o dos requisitos da manuten o De modo a internacionalizar o conceito
166. estudada iguais ocorr ncias de perito Relat rio da interven o Fig 3 8 Fluxograma da metodologia de actua o de um SIM adaptado de PAULINO 2009 Com a aplica o correcta do sistema integrado de manuten o poder actuar se de uma forma eficaz e r pida consoante a situa o Este sistema contribui para gerir de forma consistente o presente pois 36 Metodologia de manuten o de edif cios revestimento de pavimentos interiores cer micos atrav s do registo das interven es ocorridas ser de mais f cil previs o as necessidades de substitui o dos elementos e dos gastos necess rios sua repara o 3 5 4 S NTESE DE OPERA ES DE MANUTEN O T CNICA As opera es de manuten o englobam um conjunto de procedimentos que se destinam a avaliar e corrigir o estado de desempenho dos elementos fonte de manuten o EFM constituintes de um edif cio importante que estas opera es sejam definidas antes das estrat gias de manuten o pois caracterizam com rigor as diversas interven es que uma estrat gia de manuten o pode abranger Apesar de existirem enumeras opera es de manuten o usualmente consideram se como mais relevantes seis opera es de manuten o s quais se costuma designar por Big Six da manuten o estando englobadas as seguintes medidas Inspec o Limpeza Pr activas Correctivas Substitui o Condi es de utiliza o Pr ac
167. evestimento de pavimentos interiores cer micos entanto existem algumas misturas de produtos que s o utilizados para a remo o de manchas No Quadro 5 6 indica se a constitui o das misturas que podem ser utilizadas Quadro 5 6 Composi o da mistura dos produtos de limpeza recomendados para sujidades espec ficas em ladrilhos de barro vermelho Solventes org nicos hidrocarbonetos alif ticos Azeite ou leo z A steres glic licos e s lica Mistura em gua de cidos inorg nicos Efloresc ncias tensioactivos n o i nicos Mistura em gua de tensioactivos ani nicos e Marcas negras dos sapatos 2 n o ani nicos solventes bases resina Mistura concentrada de solventes tensioactivos Marca de pneu q E gt sab es e alcalinos dilu dos em gua Mistura de tensioactivos n o i nicos sais Musgo verdete a org nicos e aditivos dissolvidos em gua Tinta Mistura concentrada de tensioactivos n o i nicos 5 2 3 MEDIDAS PR ACTIVAS As medidas pr activas t m como objectivo manter o elemento fonte de manuten o com um bom desempenho durante a sua vida til sendo para isso necess rio efectuarem se algumas opera es No caso do revestimento de pisos cer micos consideram se as seguintes opera es Impermeabiliza o gua dos ladrilhos cer micos e suas juntas Impermeabiliza o contra sujidade e manchas Tratamento leo r
168. evido a tens es originadas por deforma es de origem higrot rmica do suporte do material de assentamento e dos ladrilhos A sua largura m nima nunca poder ser inferior 5mm sendo normalmente efectuada com 10 mm e a sua profundidade dever ir at ao suporte penetrando a totalidade da camada de regulariza o e assentamento Quanto ao seu preenchimento este dever ser efectuado inicialmente com um material compress vel de enchimento devendo em seguida ser colocado um m stique para o seu acabamento ou ser refor ado com um perfil pr fabricado met lico ou pl stico Fig 4 9 SILVESTRE BRITO 2007 Legenda 1 M stique 2 Ladrilho cer mico 3 Argamassa cola 4 Suporte Fig 4 9 Junta de esquartelamento Estas juntas s o colocadas nos locais em posi es onde seja previs vel o aparecimento de fissuras permitindo assim a dissipa o de tens es e o efeito da expans o ou contrac o do painel de revestimento Para tal estas juntas devem apresentar caracter sticas de deformabilidade compat veis a fim de absorverem os movimentos introduzidos 4 2 4 1 3 Juntas estruturais As juntas estruturais s o projectadas com o objectivo de absorverem as tens es provenientes da deforma o de todo o edif cio de modo a manter a integridade dos seus elementos estruturais 71 Metodologia de manuten o de edif cios revestimento de pavimentos interiores cer micos Estas juntas
169. ezembro 2008 EN 14411 Ceramic tiles Definitions classification characteristics and marking ISSO 13006 1998 modified 2003 EN 12004 Adhesives for tiles Definitions and specifications March 2001 FRAN A et all 2003 Fran a J Pardal S Rossa W Appleton J Silva R Moura V Teixeira J Oliveira M Rodeia J Selfslagh B Mateus J Jornadas A Baixa Pombalina e a sua import ncia para o patrim nio mundial 9 10 Outubro de 2003 p g 33 40 109 110 C mara municipal de Lisboa Licenciamento Urban stico e Reabilita o Urbana Lisboa 123 Metodologia de manuten o de edif cios revestimento de pavimentos interiores cer micos FLORES 2002 Flores I Estrat gias de Manuten o elementos da envolvente de edif cios correntes Disserta o de mestrado Lisboa IST Fevereiro de 2002 FLORES BRITO 2004 Flores I Brito J Erros na utiliza o e manuten o de edif cios Actas do Congresso Nacional da Constru o Constru o 2004 Repensar a Constru o Dezembro de 2004 p g 707 FEUP Porto FLORES BRITO 2002 Flores I Brito J Estrat gia de Manuten o em Fachadas de Edif cios 2002 Instituto Superior T cnico Universidade T cnica de Lisboa FREITAS SOUSA 2006 Freitas V Sousa M www PATORREB com Encontro sobre Patologia e Reabilita o de Edif cios 2 Mar o 20 e 21 de 2006 Porto Faculdade de Engenh
170. g nicos tensioactivos n o i nicos perfume e anti Esfreg o espuma dilu dos em 1 10 de gua 2 Durante 48 horas n o transitar sobre o revestimento e Esfregona s ap s esse per odo de tempo efectuar a limpeza geral do revestimento M quina monodisco Substitui o localizada do material de preenchimento das juntas Remo o do material de preenchimento das juntas a basede Trincha Quando T cnico cido necess rio especializado Esponja h mida Limpeza do interior das juntas Esp tula Medidas correctivas Argamassa base de cimento Argamassa base de Misturador de ep xi argamassas cimentos cola Talocha de borracha Aplicador para juntas Fazer o preenchimento das juntas com novo material Betumes Data da s opera o s Assinatura do s t cnico s Assinalar com um X o tipo de ladrilho Marcas comerciais 1 Protector 060 2 Deterdek Consultar sempre que possiv l a ficha t cnica dos produtos a aplicar 2 2 MANUAL DE UTILIZA O Condi es de utiliza o Revestimento cer mico de casa de banho Ref RC CB CU Pictograma Condi o de utiliza o Evitar deixar cair objectos pontiagudos Evitar utilizar materiais que possam perfurar Condi es de utiliza o Revestimento cer mico de casa de banho Ref RC CB CU Pictograma Condi o de utiliza o Evitar longos per odos de tempo em contac
171. gem e ainda o recurso industrializa o de materiais comp sitos e componentes Limitar a expans o urban stica numa pol tica de ocupa o e ordenamento do territ rio travando o crescimento desorganizado e especulativo Respeitar o ambiente e a paisagem numa ptica de conserva o da natureza e de bem estar dos utilizadores Reduzir os impactes ambientais de novas urbaniza es empreendimentos e edif cios privilegiando a qualidade dos espa os e envolventes exteriores Planear a conserva o e a manuten o dos edif cios Maximizar a durabilidade dos edif cios Promover a investiga o e desenvolvimento Procurar uma nova mentalidade e atitudes atrav s da educa o forma o e sensibiliza o dos jovens e dos restantes actores PINTO IN CIO 2001 Os edif cios comportam uma grande quantidade de recursos naturais e culturais que importam ser preservados Como tal a manuten o assume um papel fundamental na sustentabilidade pois os elementos constituintes de um edif cio s o objecto de alguns investimentos de manuten o que aumentam a sua vida til diminuindo consequentemente os impactos ambientais criados pela reabilita o e constru o de novas edifica es 3 9 CONSIDERA ES FINAIS DE CAP TULO Numa primeira fase pretendeu real ar se o papel que a gest o de edif cios assume na actividade da manuten o A correcta gest o da programa o das interven es de manuten o e dos mei
172. grande apenas se deve preparar material de assentamento para um per odo de trabalho no m ximo 2 a 3 horas Ap s a mistura o material de assentamento deve ficar em repouso durante o per odo de tempo indicado na embalagem de modo a que ocorram as reac es dos aditivos De salientar que todos os produtos utilizados na colagem de cer micos devem ser de baixa absor o de gua lt 3 Aplica o do material de assentamento sobre o suporte No fim de escolhido e preparado o material de assentamento este colocado sobre o suporte com o aux lio de uma talocha de dentes utilizando se a parte denteada para 91 Metodologia de manuten o de edif cios revestimento de pavimentos interiores cer micos 92 espalhar o material regularizando a espessura e formando cord es do material de assentamento para melhorar a ader ncia ao ladrilho Coloca o dos ladrilhos sobre o material de assentamento Os ladrilhos s o colocados sobre o material de assentamento exercendo se uma certa press o e fazendo se um ligeiro movimento que permita uma correcta ader ncia entre os ladrilhos e o material de assentamento recorrendo se para tal a um martelo de borracha Verifica o do nivelamento dos ladrilhos aplicados Ap s a aplica o dos novos ladrilhos deve ser verificado se este se encontra nivelado em rela o aos restantes O nivelamento pode ser verificado pela utiliza o de uma r gua com indicador de n vel
173. ha o seu bom desempenho Embora o EFM tenha uma elevada vida til recorrendo se a maior parte das vezes a medidas de substitui o em vez de medidas correctivas achou se essencial definir uma periodicidade consoante as condi es de uso e desgaste a que estes est o sujeitos j que em fun o disso os EFM em estudo podem estar sujeitos a uma maior frequ ncia da realiza o das opera es de manuten o 98 Metodologia de manuten o de edif cios revestimento de pavimentos interiores cer micos APLICA O PR TICA 6 1 APLICA O PR TICA DOS INSTRUMENTOS DE MANUTEN O O presente cap tulo pretende demonstrar a aplicabilidade dos instrumentos de manuten o recorrendo se para tal aplica o destes instrumentos a casos reais e concretos Os instrumentos de manuten o englobam os manuais de servi o os quais se dividem no manual de manuten o destinado ao t cnico e no manual de utiliza o direccionado para os utentes o plano de manuten o e o plano de custos De modo a conseguir se a elabora o destes instrumentos de manuten o realizaram se em primeiro lugar os quadros s nteses do conhecimento relativos a cada tipo de ladrilho em estudo recolhendo se todas as informa es necess rias para se efectuar a sua manuten o Com base nestas informa es conseguiu se descrever no manual de manuten o as opera es a actua o os produtos meios envolvidos e a entidade competente para
174. has leo repelente base de gua MC Medidas correctivas Quando necess rio MC A Refechamento e tratamento das juntas de assentamento esquartelamento e estruturais MC B Substitui o localizada do material de preenchimento das juntas de assentamento de esquartelamento e estruturais MC C Substitui o localizada do revestimento cer mico Nota As medidas de substitui o dos ladrilhos cer micos de barro vermelho segundo a pol tica i s s o previstas ap s os 60 anos de vida til n o fazendo j parte do ltimo do periodo de previs o em estudo 114 Metodologia de manuten o de edif cios revestimento de pavimentos interiores cer micos 3000 2500 2000 e 1500 1000 500 0 ES E NOS SR Anos Anos Inspec o 6 em 6 anos Inspec o 9 em 9 anos Limpeza de juntas 6 em 6 anos Limpeza de juntas 9 em 9 anos Fig 6 14 Custos de inspec o ao longo de 50 anos do barro vermelho Fig 6 15 Custos de limpeza de juntas ao longo de 50 anos do barro vermelho 6000 1000 5000 s00 4000 2 3000 600 2000 i 400 1000 200 04 0 DD ADDISON O a gt e
175. i nicos perfume e anti espuma 5 Mistura de tensioactivos n o i nicos sais Musgo verdete org nicos e aditivos dissolvidos em gua 6 Mistura concentrada de solventes sol veis em gua espessante sab o perfume 10 15 aditivos dissolvidos em gua 7 Data da s limpeza s Assinatura do s t cnico s Marcas comerciais 1 Deterdek 2 Fila No Paint Star 3 Fila NoSpot 4 Filacleaner 5 Fila PH Zero 6 Fila NoAlgae 7 Fuganet Medidas Pr activas Revestimento cer mico de cozinha Ref RC CZ MPA Identifica o do ed ficio Datas previstas para as medidas pr activas Localiza o Quinta da Toita Arcozelo da Serra Gouveia Periodicidade anos Compartimento em estudo Cozinha 13 17 Ano de constru o 2000 Boi 9 12 viii 58 Tipo de Gr s R stico Pr ximas medidas pr activas ladrilho Periodicidade 7 Tarefa a realizar Produtos envolvidos Tm Responsav l Cera com elevada resist ncia ao desgaste para acabamento com brilho Lavar o pavimento com desincrustante Esfreg o verde cido dilu do 1 3 ou 1 5 partes de gua Pano Mistura em gua de cidos inorg nicos tensioactivos n o i nicos perfume anti espuma 1 Aspirador de l quidos Fabricante Retirar os res duos e enxaguar M quina de monodisco Utente abundantemente com gua limpa T cnico 13 17 9 12 5 8 Deixar actuar um pouco o produto de Esfregona limpe
176. ica o solvente 7 Pano Utente Emuls o de pol meros acr licos Trincha Fabricante Gr s porcel nico Brilho e protec o ao desgaste sujidade oleosa 18 22 13 17 8 12 polietil nicas impregnantes Pulverizador manual T cnico especializado pasticanies e aditivos 8 Esponja peido Fio de n vel Medidas Substitui o localizada do material de preenchimento das juntas de assentamento de R gua com indicador de n vel Argamassa tradicional Talocha de borracha Cimento cola Misturador de argamassas cimentos cola Cola Esquadro Argamassa ep xi M quina de corte dos ladrilhos Substitui o total do material de preenchimento das juntas 65 75 55 65 45 55 et Evitar deixar cair objectos pontiagudos Evitar exercer ac es capazes dolascamissurar exercer Evitar exercer ac es capazes capazes de lascar fissurar Evitar utlca materiais sss Evitar utilizar materiais e objectos que risquem N o serem submetidos a cargas superiores para as quais foram aplicados Utente Utilizar produtos de limpeza compat veis N o arrastar cadeiras m veis Coloca o de tapetes para reduzir a abras o Evitar longos per odos de tempo em contacto com gua abundante Marcas comerciais Este tratamento habitualmente feito para o ladrilho gr s porcel nico polido no entanto se for pretendido tamb m pode ser efectuado no g
177. iclo do per odo de previs o do gr s vidrado tacos E 6 0 0 12 E seus 2 EE 13 7 17 L Juntas 15 8 600 12 3 MPA MPAA 10 1 80 16 Quadro 6 10 Quadro de custos de manuten o o maior ciclo do per odo de previs o do gr s vidrado cactos _ 3 3 6 0 07 Ci ws ___ cm 757 48 i E 109 Metodologia de manuten o de edif cios revestimento de pavimentos interiores cer micos 6 2 3 CASO PR TICO 3 O terceiro caso de estudo refere se ao revestimento de um pavimento interior cer mico de gr s porcel nico natural aplicado nos corredores do piso 1 do Departamento de Engenharia Civil da Faculdade de Engenharia do Porto O local onde se encontra aplicado o EFM em estudo tem cerca de 200 sendo utilizado com bastante frequ ncia visto ser um local onde todas as pessoas podem circular necessitando assim de uma abordagem de manuten o m dia 11 superior referida nos dois casos anteriores ou seja a frequ ncia com que se deve efectuar a manuten o deste EFM mais elevada O Quadro 6 11 apresenta a periodicidade com que cada opera o de manuten o deve ser realizada consoante as diferentes abordagens de manuten o gt i gt ii ou seja o intervalo de tempo m nimo e m ximo com que se devem realizar as v rias opera es de manuten o dos revestimentos de pavimento em gr s porcel nico com base no uso e desgaste a que estes est o sujeitos durante u
178. if cios Por fim a actividade funcional assume a coordena o das quest es decorrentes da utiliza o do edif cio implementando a regulamenta o necess ria 3 2 2 1 Actividade T cnica Esta actividade da gest o de edif cios representa o papel central da manuten o dos mesmos sendo ela encarregue pela implementa o de todo o tipo de ac es Fig 3 3 com o objectivo de garantir o bom desempenho das solu es construtivas do edif cio e seus elementos fonte de manuten o Para tal a actividade t cnica dever avaliar as condi es de funcionamento do edif cio com o intuito de corrigir qualquer anomalia que seja verificada procurando desta forma dar resposta s necessidades dos utentes 21 Metodologia de manuten o de edif cios revestimento de pavimentos interiores cer micos Actividade T cnica Edif cio T cnicas de manuten o Limpeza e higieniza o Ajuste funcional Cumprimento funcional T cnicas Fig 3 3 Ac es inerentes actividade t cnica Como se referiu anteriormente e de acordo com o exposto na Fig 3 3 a actividade t cnica deve encarregar se por todas as ac es de limpeza e higieniza o seguran a ajuste funcional cumprimento funcional e emerg ncias quer estas sejam de car cter acidental ou t cnico Segundo ARBIZZANI 1991 a gest o da manuten o deve ter um plano sequencial e l gico planeando se toda a actividade da manuten o a
179. if cios localizados em Arcozelo da Serra t m utiliza es diferenciadas sendo que um deles se destina a habita o unifamiliar constru do em 2000 e o outro um edif cio p blico mais concretamente uma igreja reconstru da em 1983 No caso da moradia unifamiliar s o estudados como elementos fonte de manuten o o revestimento de pavimento cer mico gr s r stico aplicado numa cozinha e o revestimento de pavimento cer mico vidrado aplicado numa casa de banho Este edif cio tem de coordenadas GPS 40 32 47 95 N 7 37 23 96 No edif cio p blico Igreja Matriz estudado o revestimento de pavimento cer mico em barro vermelho tendo este edif cio de coordenadas GPS 40 32 26 79 N 7 37 38 12 A localiza o espacial destes dois edif cios encontra se assinalada na Fig 6 2 EdificiolHabitaciona 4 4 E 325 ROIN AADA 7 PEdificio P blico ra ds LE 2 ao pio sGouveila Portugal 77 Fig 6 2 Localiza o espacial dos edif cios em estudo Quanto ao terceiro edif cio trata se tamb m ele de um edif cio p blico servindo de instala es Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto constru do em 2000 com coordenadas GPS 41 10 41 51 N 8 35 46 00 W Devido grande extens o deste edif cio optou se por estudar apenas como elemento fonte de manuten o o revestimento de pavimento cer mico gr s porcel nico na
180. ila influ ncia o n vel de desempenho t cnico da pe a produzida Quanto maior a vitrifica o da pe a maior ser o n vel de desempenho t cnico absor o de gua resist ncia ao desgaste flex o aos choques forma o de gelo e ao enodoamento regularidade dimensional etc Mesmo assim ao avaliar se a resist ncia ao choque mec nico de corpos duros verifica se que este evolui em sentido inverso pois o ladrilho apresentar uma maior fragilidade LUCAS 2003 A Norma Europeia EN 14411 classificou os ladrilhos cer micos com base na combina o do processo de fabrico e da absor o de gua do produto final Consoante o processo de fabrico podem ser classificados segundo os seguintes tipos Tipo Ladrilhos extrudidos a pasta colocada numa extrusora no estado pl stico obtendo se uma barra que posteriormente ser cortada em ladrilhos com as dimens es pr estabelecidas Tipo B Ladrilhos prensados a seco obtidos atrav s de uma mistura de p finamente mo da colocado em moldes e levados a altas press es Tipo Ladrilhos moldados moldados de forma manual normalmente por processos artesanais Englobam sobretudo os pavimentos r sticos Quanto classifica o em fun o do coeficiente de absor o de gua E os ladrilhos cer micos dividem se nos grupos descritos no Quadro 4 1 49 Metodologia de manuten o de edif cios revestimento de pavimentos interiores cer micos Quadro
181. ilitadas Dever o ficar registados os resultados das inspec es e a s ntese dos trabalhos de interven o efectuados de modo poderem ser guardados pelo propriet rio Para que sejam cumpridas as disposi es descritas no novo RGEU deveriam ser impostas medidas de fiscaliza o eficazes as quais n o foram referidas em todo o regulamento Outro documento elaborado que poder servir de incentivo manuten o ou que pelo menos deveria servir de incentivo o Novo Regime de Arrendamento Urbano NRAU aprovado em 27 de Fevereiro de 2006 pela Lei n 6 2006 Este documento estabelece um regime especial de actualiza o das rendas antigas atrav s do decreto lei n 161 2006 atribuindo s comiss es arbitrais municipais CAM a compet ncia de desempenharem fun es essenciais na determina o do n vel de conserva o para efeito de actualiza o do valor de renda a pagar Seguindo se este procedimento ser evitada a forte degrada o do parque edificado pois o pagamento de rendas ajustadas ao n vel de conserva o do edif cio disponibilizar uma maior verba para o investimento em interven es de manuten o necess rias De modo a permitir que a aplica o do NRAU seja poss vel em todo o territ rio nacional este decreto lei prev que transitoriamente enquanto as CAM n o estiverem instaladas em todos os munic pios possam ser estes a desempenhar a promo o da determina o do coeficiente de conserva o
182. informa es necess rias acerca do comportamento em servi o dos seus produtos pois com uma perspectiva de mercado alargado tem grande import ncia o estudo cientifico dos v rios produtos apoiando assim a fase de projecto execu o e a implementa o de adequadas ac es de utiliza o e manuten o No que se refere ao empreiteiro geral e ao empreiteiro de servi os especializados estes dever o cumprir as prescri es especificadas no projecto bem como as obriga es legais a que qualquer empreendimento est sujeito cabendo ao fiscal avaliar o cumprimento dessas disposi es legais de modo a garantir a sua qualidade Por fim os utentes s o as pessoas que ao longo da vida til do edif cio se v o apercebendo dos sintomas e problemas que afectam o edif cio devendo comunica las o mais rapidamente poss vel aos respons veis pela manuten o evitando situa es de emerg ncia 3 5 2 TIPOS DE MANUTEN O A atitude de conservar um edif cio resulta da necessidade de optimizar o seu desempenho durante a fase de utiliza o de modo a que os seus utentes sintam conforto e bem estar Para tal ser necess rio evitar a degrada o precoce do mesmo a qual s ser conseguida se se efectuar manuten o prolongando assim a sua vida til e redu o dos custos diferidos Como se referiu anteriormente a manuten o tem como objectivo manter os elementos constituintes de um edif cio em perfeito estado de modo a desempenha
183. irregularidades da base e a capacidade de ader ncia Segundo a EN 12004 podem se distinguir os cimentos cola e as colas consoante as seguintes classes para cada uma das categorias Cimento cola ou cola normal Cimento cola ou cola melhorada Cimento cola ou cola de presa r pida Cimento cola ou colas resistentes ao escorregamento Cimento cola ou cola com tempo de abertura alargado A escolha de um material de fixa o n o adequado s componentes poder acarretar consequ ncias n o desejadas pois qualquer deforma o das camadas resultar no aparecimento de tens es em todo o conjunto Para evitar tal situa o al m de ser importante ter se em conta as caracter sticas f sicas de cada camada suporte camada de regulariza o e material de fixa o tamb m se devem avaliar as caracter sticas do material de fixa o atrav s das normas de ensaio descritas no Quadro 4 13 e 4 14 65 Metodologia de manuten o de edif cios revestimento de pavimentos interiores cer micos Quadro 4 13 Normas de ensaio de cimentos cola SOUSA et all 2003 Deslizamento EN 1308 Resist ncia ao corte de cimentos cola em dispers o NP EN 1324 Tempo aberto EN 1346 Poder molhante EN 1347 Tens o de ades o de cimentos cola NP EN 1348 Deforma o transversa de cimento cola EN 12002 Resist ncia ao corte de cimentos cola de reac o EN 12003 Resist ncia qu mica de cimentos cola de reac o EN 12808 1 Temp
184. ise da evolu o do n vel dos pre os dos produtos e servi os relacionados com a despesa em manuten o e repara o regular dos alojamentos familiares atrav s de uma explora o dos dados do ndice de Pre os no Consumidor IPC Este ndice um indicador que tem por finalidade medir a evolu o no tempo dos pre os de um conjunto de bens e servi os considerados representativos da estrutura de consumo da popula o residente em Portugal Em 2000 foi efectuado um inqu rito aos Or amentos Familiares atrav s do qual em 2002 se constituiu uma base de dados que disp e de quatro classes sendo uma delas a Habita o onde se engloba o ndice de pre os para Materiais e Servi os na manuten o e reabilita o de habita es O IPC n o um indicador do n vel de pre os registado entre per odos diferentes mas antes um indicador da sua varia o que actualizado mensalmente Atendendo a dados do mesmo instituto INE divulgados em Dezembro de 2008 e fazendo se uma an lise do ndice de pre os de manuten o e repara o regular da habita o verificou se que este apresentou uma taxa de varia o hom loga de 3 5 est vel face taxa registada em Novembro Este comportamento resultou do ligeiro abrandamento de 0 1 pontos percentuais da componente Produtos ao qual corresponde uma taxa de varia o hom loga de 4 9 e por consequente acelera o de 0 2 pontos percentuais da componente Servi os com uma taxa de varia o d
185. isso cada vez mais usado como meio de suporte de informa o na manuten o permitindo que o planeamento e a coordena o sejam relativamente f ceis e r pidos Segundo CALEJO 2001 um sistema desta natureza baseia se em registar todas as ocorr ncias verificadas tipificando procedimentos Para tal tem de existir um contacto para o qual os utentes 35 Metodologia de manuten o de edif cios revestimento de pavimentos interiores cer micos possam fazer a reclama o de modo a ser registada no sistema para posterior avalia o Ap s a verifica o da ocorr ncia dever actuar se consoante a sua gravidade ou seja estando se perante uma situa o t pica o processo de interven o seria autom tica enquanto que se a situa o for de car cter urgente j estaria definida uma interven o pr estudada Em qualquer um dos casos dever ser registada a ocorr ncia e o modo de actua o num relat rio de forma a servir de reporte hist rico Para clarificar melhor este modo de actua o apresenta se na Fig 3 8 um fluxograma do processamento de apoio Ocorr ncia Comunica o da ocorr ncia Registo da ocorr ncia no SIM Verifica o da ocorr ncia Natureza exterior Natureza interior ao SIM ao SIM Remeter a outra Situa o Situa o Sem necessidade de Situa o identidade t pica urgente interven o imediata complexa Actua o Interven o Aguardar volume de Opini o autom tica pr
186. izado o seu custo ao longo dos 50 anos Fig 6 8 6 9 e 6 10 fazendo se o custo total da manuten o por gt ao fim de um ano ao fim de 50 anos para o menor ciclo Quadro 6 9 e para o maior ciclo Quadro 6 10 do per odo de previs o Quadro 6 6 Plano de manuten o do gr s vidrado para um per odo de 50 anos Periodicidade anos Opera es om 234 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 EE ao Higieniza o a n T cnica juntas ESTJPzIHHIIHTtTREIJIB SS E a n 107 Metodologia de manuten o de edif cios revestimento de pavimentos interiores cer micos Quadro 6 7 Plano de manuten o para o menor ciclo do per odo de previs o do gr s vidrado Gr s vidrado a gt i EE EEE E Opera es 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 q n T cnica T cnica juntas 1 JD DPI q n Quadro 6 8 Plano de manuten o o maior ciclo do per odo de previs o gr s vidrado E Em Opera es 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 Ladrilho cer mico n T cnica q n T cnica juntas _ E o q n Inspec o MS Medidas de substitui
187. izados por pessoal especializado k Entidade respons vel Este campo identifica quais os principais respons veis para a execu o das opera es de manuten o Apenas uma pequena parte das v rias actua es pode ser efectuada pelos utentes pois estes n o t m qualifica o adequada para tal cabendo s entidades especializadas e por vezes aos fabricantes efectuarem as restantes actua es 1 Custos envolvidos Neste campo tentou atribuir se um custo s opera es de manuten o 83 Metodologia de manuten o de edif cios revestimento de pavimentos interiores cer micos 5 2 ASPECTOS A TER EM CONTA NA EXECU O DE CADA OPERA O DE MANUTEN O Para cada opera o de manuten o inspec o limpeza medidas pr activas medidas correctivas medidas de substitui o e condi es de utiliza o existem v rias formas de actuar as quais s o descritas nos pontos a seguir A maioria destas opera es dever o ser realizadas por t cnicos especializados podendo no caso da inspec o e das medidas pr activas serem realizadas pelo pr prio fabricante pois este melhor do que ningu m conhece as caracter sticas e o melhor modo de aplica o quer dos ladrilhos cer micos quer dos produtos que se podem colocar para melhorar o seu desempenho Aos utentes cabe a responsabilidade de executar uma limpeza quotidiana correcta de modo a evitar a acumula o de sujidade que possa provocar fen
188. j existem na estrutura de bet o e obrigatoriamente a junta dos revestimentos cer micos dever sobrepor inteiramente a junta estrutural tendo a mesma espessura e permitindo absorver as deforma es a que esta est sujeita Para seu preenchimento usual a utiliza o de juntas estruturais pr fabricadas refor adas com perfis met licos ou pl sticos ou de m stiques sobre o fundo da junta Fig 4 10 SILVESTRE BRITO 2007 Legenda 1 M stique 2 Ladrilho cer mico ad gt Aa D 4 4 E 3 Argamassa cola s a N 4 Suporte 5 4 5 Fundo da junta Fig 4 10 Junta estrutural 4 2 4 2 Material para preenchimento de juntas Para a maioria dos utentes dos pavimentos as juntas entre os ladrilhos cer micos devem ser o mais estreitas poss vel ou pelo menos que os produtos utilizados no seu preenchimento sejam de cor semelhante cor dos ladrilhos para que n o causem um mau aspecto est tico Os produtos de preenchimento devem ser escolhidos segundo as dimens es das juntas a que se destinam as condi es de utiliza o as caracter sticas dos ladrilhos do suporte e do produto de assentamento LUCAS 1999 Para al m destes factores existem outros de igual import ncia que devem ser tidos em conta tais como Boa trabalhabilidade Reduzida retrac o de secagem Impermeabili
189. l que n o todos os dias utilizado quando o frequentado por bastantes pessoas tendo se assim considerado que a sua manuten o tenha de ser efectuada com uma abordagem de manuten o media ii Tal como nos casos anteriores apresenta se no Quadro 6 16 a periodicidade com que cada opera o de manuten o deve ser realizada consoante as diferentes abordagens de manuten o a gt 1 gt y ou seja o intervalo de tempo m nimo e m ximo com que se devem realizar as v rias opera es de manuten o dos revestimentos de pavimento em barro vermelho com base no uso e desgaste a que estes est o sujeitos durante um per odo de 50 anos Encontrando se o EFM em estudo na abordagem de manuten o m dia ii a sua inspec o e limpeza dever ser efectuada no per odo entre os 9 anos as medidas pr activas entre os 7 e os 9 anos e as medidas de substitui o entre os 40 e 60 anos Como se pode verificar as medidas pr activas e as medidas de substitui o do barro vermelho t m de ser efectuados alguns anos mais cedo do que os ladrilhos de gr s porcel nico por exemplo pelo facto deste tipo de ladrilho se desgastar com mais facilidade Elaborou se um plano de manuten o referente ao menor ciclo do per odo de previs o Quadro 6 17 e outro para o maior ciclo desse per odo Quadro 6 18 calculando se o custo de cada opera o ao longo de 50 anos Fig 6 14 6 15 6 16 6 17 e o custo total
190. la MP 90 Fila HP 98 Filafob Fila NaturWax FilaSatin ou Filamatt ou FilaClassic FilaSprint 2000 3 4 5 6 7 8 9 1 1 1 1 0 1 2 Metodologia de manuten o de edif cios revestimento de pavimentos interiores cer micos Anexo 02 MANUAIS DE SERVI O PAVIMENTOS EM BARRO VERMELHO Metodologia de manuten o de edif cios revestimento de pavimentos interiores cer micos D2 1 MANUAL DE MANUTEN O Ficha de inspec o Revestimento cer mico de Hall de entrada Ref RC 1 Identifica o do Datas previstas da inspec o Localiza o Largo da Igreja Arcozelo da Serra Gouveia Compartimento em estudo Hall de entrada Periodicidade anos Ano de constru o 1983 0 10 15 _ 6 9 R stico 1 vom 3 5 Pr xima inspec o AE ladrilho Gr s procel nico Pei 1 p __ _ p gt Barro vermelho X y gt iii Meio de Grau de Necessidade Manifesta o das anomalias de Levantamento fotogr fico inspec o afeta o interven o adrilho cer mico floresc ncias criptofloresc ncias resen a de riscagem rateras X Ensaio de precurs o Fissura o ______ y y Mio x o Lupa medidor de fissuras Manchas de humidade M trico 1 Humid metro Planimetria O TIM rico x 0 R gu
191. lizadas em Revestimentos Cer micos Aderentes RCA Congresso Constru o 2007 3 Congresso Nacional 2007 Universidade de Coimbra BIBLIOGRAFIA A Interven o no Patrim nio Pr ticas de conserva o e reabilita o Semin rio Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto Porto 2002 C ias V Reabilita o estrutural de edif cios antigos alvenaria madeira t cnicas pouco intrusivas Argumentum Lisboa 2007 Congresso Nacional da Constru o Constru o 2001 IST Lisboa 2001 Cabral J Organiza o e Gest o da Manuten o Dos Conceitos Pr tica LIDEL Edi es T cnicas Lisboa 2004 Encontro Nacional sobre Qualidade e Inova o na Constru o QIC2006 1I ed LNEC Lisboa 2006 125 Metodologia de manuten o de edif cios revestimento de pavimentos interiores cer micos Encontro sobre Conserva o e Reabilita o de Edif cios de Habita o 1 LNEC Lisboa 1985 Freitas V Patologias e reabilita o de edif cios estrat gias para o futuro 1 Encontro nacional sobre patologias e reabilita o de edif cios 2003 FEUP Porto Freitas V Almeida 1 Encontro Nacional sobre Patologia e Reabilita o de Edif cios Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto Porto Mar o 2003 Fabr cio M Projecto Simult neo na Constru o de Edif cios Tese de Doutoramento Escola Polit cnica da Universidade de S o Paulo 2002 Guia t cnico de reabilit
192. ls and utilization manuals the maintenance plan and maintenance costs for the coating of ceramic on interior flooring The methodology presented should be taken into account the operations of cleaning inspection pro active measures corrective measures measures of replacement and the conditions of use because if these operations are carried out properly as described in service manuals the emergence and development of anomalies will be prevented To test this methodology it was chosen three buildings where the operations described and methodologies were implemented in four case studies The choice for the coating of ceramic floor is due to the fact that they have a high useful life thereby providing the omission of its maintenance by the user and the often thought that this will perform its functions for the entire life is an attempt to counter this idea and call attention to when and how they should be carried out maintenance operations KEYWORDS Buildings maintenance service manuals the maintenance plan maintenance costs ceramic floor covering Metodologia de manuten o de edif cios revestimento de pavimentos interiores cer micos vi Metodologias de manuten o de edif cios revestimento de pavimentos interiores cer micos NDICE GERAL AGRADECIMENTOS cias ra AEO i ATEUL o iii ABSTRACT Crna
193. luindo os pr prios ladrilhos Apesar de se ter atribu do no quadro s ntese do conhecimento da manuten o um custo m s medidas de correc o ao elaborar se o plano de manuten o e ao contabilizarem se os custos totais de manuten o de cada EFM estes n o foram contabilizados devido ao j descrito no ponto anterior Quanto s medidas de substitui o apenas no caso de estudo 4 revestimento de pavimento interior cer mico de barro vermelho foram contabilizados os custos desta opera o pois para um per odo de 50 anos apenas nos ladrilhos de barro vermelho se prev a sua substitui o dentro deste per odo de tempo Para algumas medidas pr activas do mesmo modo que n o foi poss vel atribuir lhe um per odo para a sua aplica o tamb m n o foi poss vel contabilizar os seus custos ao longo do per odo de 50anos Segundo o plano de manuten o efectuado para cada EFM em estudo realizou se um plano de custos apresentando se os seguintes custos Custo de cada opera o para o per odo de 50 anos Custo anual de cada opera o Custo total de manuten o para um per odo de 50 anos Custo total anual de manuten o Custo total de manuten o por m para um per odo de 50 anos Custo total de manuten o anual Percentagem de encargos anuais em manuten o relativamente ao custo de constru o por PERMAN 102 Metodologia de manuten o de edif cios
194. lvidos em gua Quadro 5 4 Produtos de limpeza recomendados para sujidades espec ficas em ladrilhos de gr s r stico Solventes org nicos hidrocarbonetos alif ticos Azeite ou leo A steres glic licos e s lica Mistura em gua de cidos inorg nicos Efloresc ncias i tensioactivos Mistura gua de tensioactivos ani nicos e Marcas negras dos sapatos E T n o ani nicos solventes bases resina Mistura em gua de cidos inorg nicos Cimento estuque tensioactivos n o i nicos e cati nicos perfume e anti espuma Mistura de tensioactivos n o i nicos sais Musgo verdete a as org nicos e aditivos dissolvidos em gua Tinta Mistura concentrada de tensioactivos n o i nicos Quadro 5 5 Produtos de limpeza recomendados para sujidades espec ficas em ladrilhos de gr s vidrado Caf Vinho Solu o aquosa de alcalinos inorg nicos e Marcadores tensioactivos n o i nicos Esferogr fica Mistura de tensioactivos n o i nicos sais Musgo verdete RES org nicos e aditivos dissolvidos em gua Tinta Mistura concentrada de tensioactivos n o i nicos Os ladrilhos de barro vermelho v m habitualmente tratados de f brica apresentando um acabamento e uma protec o completa de forma a evitar manchas inc modas de gordura caf vinho etc No 86 Metodologia de manuten o de edif cios r
195. m per odo de 50 anos Encontrando se o EFM em estudo na abordagem de manuten o m dia ii a sua inspec o e limpeza dever ser efectuada no per odo entre os 9 anos e as medidas pr activas entre os 13 e os 17 anos Deste modo elaborou se um plano de manuten o referente ao menor ciclo do per odo de previs o Quadro 6 12 e outro para o maior ciclo desse per odo Quadro 6 13 calculando se o custo de cada opera o ao longo de 50 anos Fig 6 11 6 12 6 13 custo total por gasto na manuten o desse pavimento para cada um dos casos Quadro 6 14 e 6 15 Quadro 6 11 Plano de manuten o do gr s porcel nico para um per odo de 50 anos fan as Opera es 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 5 Ladrilho a T cnica juntas ian MPA B 110 Metodologia de manuten o de edif cios revestimento de pavimentos interiores cer micos Quadro 6 12 Plano de manuten o para o menor ciclo do per odo de previs o do gr s porcel nico natural Gr s Porcel nico ii ni Opera es 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 5 Ladrilho T cnica q n T cnica RE Doo MPAA q n eooo 9 q n Quadro 6 13 Plano de manu
196. ma nova aplica o ou seja sempre que se verifique que o produto aplicado j n o est a desempenhar a fun o para a qual se destina recomenda se uma nova aplica o Quanto s medidas correctivas praticamente imposs vel conhecer a probabilidade com que estas t m de ser efectuadas pois dependem de alguns factores nomeadamente das condi es de utiliza o a que est o sujeitos os EFM e da ocorr ncia de anomalias n o se podendo assim definir tamb m nenhum per odo de previs o para a sua realiza o Devido falta de conhecimento por parte das poucas entidades especializadas na rea optou se por definir um per odo de previs o para a realiza o das opera es de manuten o e n o uma data espec fica dando se uma margem para os t cnicos ou mesmo os pr prios utentes poderem decidir consoante o seu caso em que ano ser necess rio efectuar as opera es 6 1 3 CUSTOS DE MANUTEN O Definidas as opera es de manuten o a realizar para cada EFM revestimento de pavimentos interiores cer micos de gr s r stico gr s vidrado gr s porcel nico natural e barro vermelho atribuiu se cada uma o respectivo custo m Estes custos para todas as opera es incluem a m o de obra e o material necess rio sua realiza o estando assim j englobado neste custo os produtos de limpeza produtos utilizados nas medidas pr activas e todos os materiais usados na substitui o dos ladrilhos cer micos inc
197. manuten o de edif cios revestimento de pavimentos interiores cer micos Descolamento Fissura o No entanto existem bastantes mais anomalias decorrentes do uso dos ladrilhos cer micos como revestimento de pavimentos No Quadro 4 20 apresentam se as anomalias devidas fundamentalmente a defici ncias de uso e suas causas Quadro 4 20 Anomalias dos revestimentos cer micos quando em uso adaptado de LUCAS 2001 A presen a de sais pode aparecer devido aos seguintes factores teor de sais sol veis existentes nos materiais ou nos componentes presen a de cinzas provenientes dos combust veis durante o processo de fabrico gua e agregados usadas na fabrica o ou no processo de aplica o que contenham na sua Efloresc ncias composi o cloretos e sulfatos de metais alcalino terrosos Quando existe a presen a de sais nos ladrilhos ao efectuar se o seu assentamento a sua limpeza ou at mesmo ac es decorrentes do seu uso que envolvam a presen a de gua humidifica o a press o hidrost tica ir transportar os sais para a superf cie dos ladrilhos os quais ali se alojam ap s a evapora o da gua Expans o por humidifica o de part culas de xido de c lcio formadas durante a cozedura das mat rias primas que contenham gr nulos de calc rio na sua composi o Crateras Fendilha o do suporte Contrac o ou expans o do produto utilizado no
198. menos de pr patologia bem como fazer uma inspec o visual cont nua do EFM 5 2 1 INSPEC O Na inspec o de um revestimento de piso cer mico al m de ser necess rio ter se grande aten o aos ladrilhos tamb m necess rio verificarem se as juntas entre ladrilhos juntas de esquartelamento e as juntas estruturais Como tal decidiu separar se a forma de actua o na inspec o dos ladrilhos cer micos e das juntas No que toca inspec o dos ladrilhos cer micos deve ter se em aten o a Exist ncia de efloresc ncias criptofloresc ncias Presen a de organismos vegetais Exist ncia de crateras Desprendimento do vidrado Verifica o do estado de acabamento do ladrilho natural amaciado polido Altera o da cor dos ladrilhos cer micos Altera es na continuidade do revestimento Exist ncia de riscagem Descolamentos A presen a de descolamento pode ser verificada visualmente ou atrav s da execu o de um ensaio de precurs o que efectuado apenas com o bater de um dedo ou de um martelo de borracha sobre o cer mico escutando se o som Se se ouvir um som oco significa que o ladrilho n o est bem colado podendo descolar se totalmente a qualquer momento Fissura o do revestimento Na exist ncia de fissuras deve recorrer se a uma lupa no caso destas serem de fraca visibilidade e a um medidor de fissuras para as quantificar Manchas de sujidade e humidade
199. menteiras Ap s a moldagem da argila esta seria submetida a uma secagem para retirar a maior parte da gua e posteriormente submetida a altas temperaturas que lhe atribuem rigidez e resist ncia atrav s da fus o de alguns componentes constituintes da sua massa Por fim naqueles que se pretendia obter um melhor aspecto est tico era colocado na sua superf cie um esmalte Foi durante o Neol tico mais concretamente 6 000 a c na fase de desenvolvimento t cnico das sociedades humanas caracterizado pelo desenvolvimento de novas t cnicas e estabelecimento de novas rela es entre o homem e o meio natural que surgiu a produ o de recipientes cer micos como o material artificial mais antigo produzido pelo homem com recurso argila Estas pe as come aram por ser decoradas com incis es depois de queimadas e mais recentemente pintadas Fig 4 1 Recipientes cer micos gregos utilizados para a coloca o de l quidos decorados com pinturas 47 Metodologia de manuten o de edif cios revestimento de pavimentos interiores cer micos A cer mica apesar de ter tido origem na produ o de recipientes para uso dom stico e armazenamento de alimentos foi evoluindo ao longo do tempo come ando a fazer parte dos rituais sagrados com a sua utiliza o na constru o de urnas funer rias cria o de imagens em relevo que passaram a ser considerados objectos de decora o e mais tarde h cerca de tr s mil anos atr s
200. mpeza t cnica Produtos envolvidos nas medidas pr activas 5 4 CONSIDERA ES FINAIS DE CAP TULO A elabora o do quadro s ntese do conhecimento da manuten o baseou se no contacto com empresas produtoras e comercializadoras de revestimentos cer micos mostrando se uma tarefa n o muito f cil n o pela indisponibilidade das empresas pois estas mostraram se bastante dispon veis mas sim pela falta de algum conhecimento da sua parte principalmente no que toca s medidas pr activas ou seja medidas que possam ser tomadas para que os revestimentos de pavimento cer micos mantenham o seu aspecto e fun o para a qual foram aplicados durante a sua vida til ou que pelo menos se mantenham durante um per odo de tempo elevado Apesar desta dificuldade tentou se preencher o quadro s ntese do conhecimento da forma mais completa poss vel especificando se mais detalhadamente os modos de actua o a periodicidade com que cada opera o deve ser efectuada e os meios produtos envolvidos para a sua realiza o de modo a que qualquer t cnico atentando no manual de manuten o consiga seguir os procedimentos a descritos sem surgirem d vidas nem dificuldades Al m do t cnico necessitar de ter um manual os pr prios utentes tamb m necessitam de um manual manual de utiliza o que os alerte para as condi es de utiliza o do EFM em estudo pois existem ac es que devem ser evitadas com o objectivo de que o EFM manten
201. na s ap s esse per odo de tempo efectuar a limpeza geral do revestimento M quina monodisco Substitui o localizada do material de preenchimento das juntas Remo o do material de preenchimento das juntas a basede Trincha Quando T cnico cido necess rio especializado Esponja h mida Limpeza do interior das juntas Esp tula Medidas correctivas Argamassa base de cimento Argamassa base de Misturador de ep xi argamassas cimentos cola Talocha de borracha Aplicador para juntas Fazer o preenchimento das juntas com novo material Betumes Data da s opera o s Assinatura do s t cnico s Assinalar com um X o tipo de ladrilho Marcas comerciais 1 Protector 060 2 Deterdek Consultar sempre que possiv l a ficha t cnica dos produtos a aplicar D2 2 MANUAL DE UTILIZA O Condi es de utiliza o Revestimento cer mico de Hall de entrada Ref RC HE CU Pictograma Condi o de utiliza o Evitar deixar cair objectos pontiagudos Evitar utilizar materiais que possam perfurar Condi es de utiliza o Revestimento cer mico de Hall de entrada Ref RC HE CU Pictograma Condi o de utiliza o N o arrastar cadeiras nem m veis Coloca o de tapetes para reduzir a abras o Condi es de utiliza o Revestimento cer mico de Hall de entrada Ref RC CU Pictogr
202. ndo a realiza o de um projecto de execu o de um edif cio dever ser elaborado um Manual de Inspec o e Manuten o da Edifica o MIME definindo as actividades a realizar a periodicidade e os trabalhos de manuten o associados Responsabiliza a entidade licenciadora pela verifica o da exist ncia do MIME no projecto de execu o Apesar desta nova vers o do RGEU introduzir a obriga o em se elaborar um manual de inspec o e manuten o dos edif cios n o faz sentido esta distin o entre inspec o e manuten o pois a inspec o uma opera o que est englobada na manuten o n o existindo nenhum manual espec fico para inspec es O mais correcto seria a obriga o de elabora o de manuais de servi o onde seriam englobados o manual de manuten o e o manual de utiliza o Artigo 119 Manuten o Atribui a obriga o aos propriet rios de assegurarem a realiza o de inspec es correntes ou especiais ao edif cio devendo estas inspec es serem realizadas de 15 em 15 meses podendo ser realizadas por pessoas sem forma o espec fica Refere que a manuten o e as inspec es especiais dever o ser efectuadas por entidades habilitadas para o efeito As edifica es sem MIME dever o ser objecto de inspec es periciais pelo menos de oito em oito anos Estas ser o mandadas executar por iniciativa do propriet rio devendo ser realizadas pelo munic pio ou por entidades hab
203. ndo as colunas referentes ao grau de degrada o necessidade de interven o com a respectiva simbologia Assinalar com um X o tipo de ladrilho em estudo Consoante as condi es de uso e desgaste e as pol ticas de a gt i N vel m nimo gt Simplista manuten o est definido a periodicidade com que se deve actuar N vel corrente M dia assinalar com um X qual delas se aplica ao caso em estudo y gt iii N vel excessivo Exigente kkk Segundo o assinalado na periodicidade colocar o intervalo de anos em que se deve efectuar a proxima inspec o Assinalar com um X Limpeza Revestimento cer mico de cozinha Ref RC CZ L Identifica o do edificio Localiza o Quinta da Toita Arcozelo da Serra Gouveia Compartimento em estudo Cozinha Ano de constru o 2000 Tarefa Periodicidade anos era o rodutos DT realizar Limpeza gua Detergente neutro o quotidiana Mistura em gua de cidos inorg nicos Efloresc ncias ftensioactivos n o i nicos perfume anti espuma 1 Mistura n de tensioactivos n o Tintas i nicos org nicos hidrocarbonetos alif ticos steres glic licos e s lica 3 Quando necess rio Mistura em gua de tensioactivos ani nicos Marcas negras e n o ani nicos solventes bases resina de sapatos T cnica 4 Mistura em gua de cidos inorg nicos tensioactivos n o i nicos e cat
204. neiradas formando uma mistura a qual se designa por barbotina Metodologia de manuten o de edif cios revestimento de pavimentos interiores cer micos Fig 4 2 Moinho Ap s a homogeneiza o da barbotina esta colocada nos atomizadores Fig 4 3 para evapora o da gua sendo colocado o p resultante em silos Posteriormente o p atomizado prensado em prensas Fig 4 4 hidr ulicas isost ticas adquirindo os formatos e efeitos desejados De seguida os produtos passam por secadores a temperaturas entre 100 e 150 C para perderem a humidade de conforma o podendo em seguida ser vidrados e decorados Fig 4 3 Atomizador Fig 4 4 Prensa No caso de estes serem vidrados ter o de ser cozidos a elevadas temperaturas acima de 1100 C em fornos de cozedura Fig 4 5 e s depois passar o pela linha de escolha sendo classificados quanto exist ncia de defeitos visuais ou dimensionais e separados Fig 4 5 Forno de cozedura 55 Metodologia de manuten o de edif cios revestimento de pavimentos interiores cer micos 4 1 2 3 2 Extrus o com prepara o por via semi h mida Do mesmo modo que o processo de fabrico anterior as argilas os fundentes e os inertes s o misturados e reduzida a sua granulometria num laminador podendo ser adicionados outros componentes para se alterar a cor natural pasta ser adicionada gua de modo a obter se a plasticidade pretendida Seguidamente a pas
205. nfrentava tempos mais dif ceis mas perante todo o cen rio cr tico a que se assiste todos os subsectores da constru o t m sido afectados O subsector das constru es n o residenciais que escapou durante um tempo tend ncia negativa bem como o subsector das obras p blicas come am agora a ser capturados na tempestade sendo que este ltimo menos afectado No entanto as previs es neste dom nio s o menos preocupantes para a Europa Oriental 2 4 2 DIMENS O ECON MICA A N VEL NACIONAL Ao longo dos anos tem vindo a acentuar se uma grande quebra de n vel da actividade na constru o residencial sendo essa quebra menos acentuada nos restantes segmentos da actividade Devido aos diferentes ritmos de crescimento estes t m provocado uma evolu o global negativa do sector da constru o Ap s a an lise dos dados divulgados em Dezembro de 2008 pelo Instituto Nacional de Estat stica INE sobre a produ o na constru o e obras p blicas pode se verificar que apresentou nesse m s uma varia o hom loga de 3 8 Este resultado representa cerca de 2 8 pontos percentuais inferiores ao observado no trimestre terminado em Setembro A constru o de edif cios foi o subsector que mais contribui para o decrescimento da produ o registando uma varia o hom loga de 6 7 tendo contribu do com 4 5 pontos percentuais para a varia o do ndice agregado Por sua vez o segmento das obras p blicas registou uma v
206. nsioactivos ani nicos e n o ani nicos solventes bases resina 4 Mistura em gua de cidos inorg nicos tensioactivos n o i nicos e cati nicos perfume Pincel Mistura de tensioactivos n o i nicos sais org nicos e aditivos dissolvidos em gua 6 Mistura concentrada de solventes sol veis em gua espessante sab o perfume aditivos dissolvidos em gua 7 Emuls o de ceras sint ticas com dispers es polim ricas e aditivos 8 Emuls o aquosa de ceras duras e pol meros aditivada com agentes opacificantes e outros aditivos 9 Pano de l Pano Mistura de componentes silic nicos dilu dos em Trincha solvente hidrocarboneto desodorizado 10 Pulverizador manual Mistura de resinas sint ticas dilu das em Esponja solvente hidrocarboneto arom tico 11 Aplicador pr prio Mistura de emuls es silic nicas dilu das em Aplicador de ceras gua 12 Dispers es de resinas org nicas em gua 13 Talocha de dentes Fio de n vel R gua com indicador de n vel Cruzetas Talocha de borracha Misturador de argamassas cimentos cola Esquadro M quina de corte dos ladrilhos Aplicador para juntas Martelo de borracha Argamassa tradicional Cimento cola Cola Argamassa ep xi Betume T cnico especializado Utente Fabricante T cnico especializado T cnico especializado 15 m2 Metodologia de manuten o de edif cios revestimento de pavimentos interiores cer micos
207. nsta no RGEU tendo este sofrido altera es passando a designar se por RGE o qual ainda espera publica o passando se a incluir a obrigatoriedade da elabora o de manuais de inspec o e manuten o bem como a realiza o de inspec es peri dicas de manuten o procurando motivar manuten o dos centros urbanos Devido crise econ mica que o pa s atravessa o sector da constru o tem sido fortemente afectado No entanto pelo estudo da economia efectuado a n vel Europeu e a n vel Nacional verifica se que este sector n o tem sido apenas afectado no nosso pa s Sendo que o subsector mais afectado o da constru o nova especialmente a constru o de edif cios residenciais estando cada vez mais em decrescimento a sua produ o pelo que ser o momento ideal para se apostar na manuten o dos edif cios diminuindo os custos durante a sua vida til para metade e aumentando a sua durabilidade para o dobro Os trabalhos de manuten o dever o ser realizados durante a explora o dos edif cios de modo a evitar o seu progressivo envelhecimento precoce garantindo a qualidade para a qual foi constru do e a sustentabilidade da sua utiliza o durante a vida til A aus ncia de um plano peri dico para a realiza o de manuten o leva a um desleixo por parte dos utentes traduzindo se na maior parte das vezes em custos desnecess rios assim como no aumento da viabilidade de substitui o apressada causand
208. nto M trico issura o Lupa medidor de fissuras Exist ncia de juntas perif ricas Exist ncia de juntas de dilata o Visual Altera o da cor do material Visual 1 Observa es xecutada com restri o xecutada sem restri o 96 Assinatura do s t cnico s Inspeccionar o revestimento de piso cer mico de acordo com o check list apresentada preenchendo as colunas referentes ao grau de degrada o e necessidade de interven o com a respectiva simbologia Discrimina o da inspec o ancelada Assinalar com um X o tipo de ladrilho em estudo assinalar com um X qual delas se aplica ao caso em estudo kkk Assinalar com um X Consoante as condi es de uso e desgaste e as pol ticas de manuten o est definido a periodicidade que se deve actuar 4 Muito extensa com muita severidade 5 Urgente N vel m nimo Simplista N vel corrente M dia N vel excessivo Exigente p gt ii y iii Segundo o assinalado na periodicidade colocar o intervalo de anos em que se deve efectuar a proxima inspec o Limpeza Revestimento cer mico de casa de banho Ref RC L Identifica o do ed ficio Localiza o Quinta da Toita Arcozelo da Serra Gouveia Compartimento em estudo Casa de banho Ano de constru o 2000 T Tarefa a realizar Periodicidade anos era o rodutos envolvidos qu
209. nto das juntas sendo para tal exigido m o de obra especializada de modo a que a aplica o seja efectuada com rigor A tend ncia para o enodoamento destes materiais elevada com excep o dos produtos base de epoxi sendo recomend vel que estes produtos tenham reduzida porosidade que ser conseguida com a incorpora o de aditivos LUCAS 1999 4 2 5 LIMPEZA E MANUTEN O Ap s a aplica o e decorrido o tempo de secagem das argamassas deve ser efectuada uma limpeza de modo a eliminar os micro res duos de cimento cola e argamassas que conferem um aspecto ba o aos ladrilhos e que mais tarde ir o facilitar a ader ncia de sujidade A limpeza destes res duos n o deve ser efectuada na mesma orienta o das juntas preenchidas sendo a maneira mais correcta passar o pano seco ou a esponja na diagonal dos ladrilhos cer micos recorrendo se a serradura de madeira caso seja de dif cil remo o Al m deste tipo de sujidades existem outras que s o frequentes no final de uma obra necessitando cada uma delas de um determinado produto de limpeza espec fico No cap tulo 5 descrevem se os produtos de limpeza mais adequados a cada tipo de ladrilhos Nas opera es de limpeza n o devem ser utilizados produtos com sulfatos pois estes provocam a expans o dos produtos de cimento utilizados no preenchimento das juntas e na colagem dos ladrilhos cer micos assim como n o devem ser usados produtos que ataquem o vidrado dos ladrilh
210. nuten o e elabora o de uma estimativa de custos das opera es Na Fig 5 1 apresenta se o quadro tipo da s ntese do conhecimento da manuten o com os seus respectivos campos de informa o Como principais opera es de manuten o consideram se a inspec o limpeza pr ac o correc o substitui o e as condi es de utiliza o sendo definido para cada uma destas opera es os seguintes campos Modo de actua o Periodicidade Produtos envolvidos meios envolvidos Entidade respons vel Custos envolvidos 79 Metodologia de manuten o de edif cios revestimento de pavimentos interiores cer micos Ficha de manuten o a Tipo de ladrilho d c Observa es e Actua o z Produtos envolvidos Entidade responsav l Custos a Periodicidade i Opera es 9 envolvidos h a gt i Meios envolvidos j k Legenda f Medidas Medidas de Condi es de Medidas pr activas utiliza o Fig 5 1 Campos do quadro s ntese do conhecimento da manuten o 5 1 1 ORGANIZA O DO QUADRO S NTESE Para uma melhor percep o do quadro s ntese do conhecimento da manuten o apresentado descreve se pormenorizadamente de seguida os campos que o constituem a Ficha de manuten o Neste campo indica se qual o EFM considerado que no mbito desta disserta o ser o os revestimentos de piso cer micos de qualquer compartim
211. o Im trnic po 4 Lupa medidor de fissuras Manchas de humidade M trico X 0 Humid metro lanimetria M trico x 0 R gua com indicador de n vel ou equipamento a laser DX o DX o0 DX o0 DX o O x O 2 DX o0 xXx o ompatibilidade entre o ladrilho local onde se encon ua aplicado Visual Ficha t cnica do ladrilho untas stado de preenchimento Visual issura o M trico Lupa medidor de fissuras xIst ncia de juntas perifericas Visua Exist ncia de juntas de dilata o Visual Altera o da cor do materia Visua Discrimina o da inspec o Observa es ancelada xecutada com restri o xecutada sem restri o Assinatura do s t cnico s nspeccionar revestimento de piso cer mico de acordo com necessidade de interven o com a respectiva simbologia Necessidade de interven o Sem necessidade Pouco extensa com pouca severidade Pouco extensa com muita severidade Muito extensa com pouca severidade Muito extensa com muita severidade Urgente Assinalar com um X o tipo de ladrilho em estudo kk Consoante as condi es de uso e desgaste e as pol ticas de o gt i N vel m nimo Simplista manuten o est definido a periodicidade com que se deve actuar B gt ii N vel corrente M dia assinalar com um X qual delas se aplica ao caso em estudo y gt iii N vel excessivo E
212. o da solu o Nawra Poio x Amacado X N vel m nimo Ooa Simplista EEN N vel excessivo Exigente ilh A e Tipo de ladrilho Gr s porcel nico Abordagem de Condi es de uso e desgaste manuten o R gua Observa o visual Lupa Martelo de borracha Medidores de humidade humid metros N vel Fita m trica M quina fotogr fica Medidor ptico comparador de fissuras along metro Ficha t cnica dos revestimentos Utente R gua com indicador de n vel Fabricante M quina fotogr fica Ficha t cnica dos materiais de preenchimento das juntas Extens metros Fita m trica Utente 1em m T cnico especializado 15 m Mistura concentrada de solventes sol veis em gua tensioactivos sab es e alcalinos Mistura concentrada de tensioactivos n o i nicos 2 Aspirador de liqu dos Esfregona Esponja Pano q n Solu o aquosa de alcalinos inorg nicos e tensioactivos n o i nicos 3 Esfreg o Balde a n espuma 4 Pincel Li T cni Musgo verdete Mistura de tensioactivos n o i nicos sais T cnico especializado PONGA i org nicos e aditivos dissolvidos em gua 5 Mistura concentrada de solventes sol veis Limpeza de juntas 10 15 3 5 gua espessante perfume aditivos dissolvidos em gua 6 Logo ap s a sua Mistura de dilu dos Pano de l Barreira contra sujidade e manchas apl
213. o de armazenamento EN 12004 Consist ncia EN 12706 Quadro 4 14 Normas de ensaio de argamassas de juntas SOUSA et all 2003 Resist ncia qu mica de argamassas de reac o EN 12808 1 Resist ncia abras o EN 12808 2 Resist ncia compress o e flex o EN 12808 3 Retrac o EN 12808 4 Absor o de gua EN 12808 5 4 2 3 1 Argamassa tradicional argamassa tradicional um produto constitu do por ligantes agregados e gua misturados em obra Dever o ter uma dosagem em volume situada entre 1 3 e 1 4 de cimento areia podendo utilizar se argamassas bastardas ou de cal O sistema tradicional do uso da argamassa como meio de fixa o sempre em camada espessa podendo ir dos 5 aos 20mm devido sua constitui o e forma Este modo de fixa o dos revestimentos cer micos foi aplicado com grande frequ ncia antes do aparecimento dos produtos pr fabricados pois para al m de n o necessitar da coloca o de camada de regulariza o das superf cies a revestir tem como principal caracter stica ganhar presa num per odo de tempo entre as 12 e as 24 horas resultante da reac o de hidrata o entre a gua e os aglomerados que fazem parte da composi o da argamassa SOUSA et all 2003 No Quadro 4 15 descrevem se as vantagens e as desvantagens da aplica o da argamassa tradicional como material de fixa o dos revestimentos cer micos 66 Metodologia de manuten o de edif cios revestimento d
214. o mercado com mais dinamismo representa por si s quase metade desse mercado ou seja 718 mil milh es de euros tal como se pode observar na Fig 2 3 contrastando com os 480 mil milh es de euros que apenas foram investidos na constru o de edif cios n o residenciais e na manuten o dos edif cios j edificados Finalmente o subsector no qual se fez menos investimentos foi no das obras p blicas em que foram aplicados 319 mil milh es de euros ou seja 21 do valor total aplicado no sector da constru o civil Produ o no sector da constru o em 2007 1519 Mil milh es de euros Constru o nova R amp M 865 Mil milh es de 654 Mil milh es de euros euros 109 371 348 Constru o resid ncial 197 Constru o n o resid ncial Obras p blicas E Constru o resid ncial EB Constru o n o resid ncial Obras p blicas Fig 2 3 Mercado da constru o na Europa em 2007 adaptado de EUROCONSTRUCT 2008 Avaliando se o peso relativo dos v rios subsectores da produ o para a Europa Ocidental e para a Europa Oriental podem se verificar diferen as significativas Enquanto nos quinze pa ses da Europa Ocidental Fig 2 4 a produ o residencial representa mais de 49 do total ou seja 700 mil milh es de euros repartidos equitativamente pelas novas constru es e reabilita o de constru es existentes na Europa Oriental Fig 2 5 a produ o residencial represen
215. o pela sua componente privada suficiente para compensar o desempenho negativo da parcela p blica Um dos motivos que levou ao decrescimento da constru o dos edif cios de habita o foi a forte redu o da procura de habita o resultante das piores condi es financeiras das fam lias e do quadro de forte instabilidade da actual conjuntura Ed Ed rd 0 5 10 15 20 25 30 35 40 Obras p blicas Edif cios novos residenciais E Edif cios novos n o residenciais P blico Edif cios novos n o residenciais Privado Fig 2 8 Estrutura do sector da constru o 2008 FEPICOP 2008 16 Metodologia de manuten o de edif cios revestimento de pavimentos interiores cer micos Apesar de um pouco por toda a parte o imobili rio enfrentar actualmente grandes condicionalismos Portugal encontra se bastante mais afectado pois est rodeado de um enquadramento negativo designadamente do ponto de vista regulamentar Em Portugal prima se pela escassez de medidas concretas e eficazes nomeadamente no dom nio da manuten o esquecendo se o contributo que este subsector representa para o bem estar das popula es e o papel importante que pode ter na recupera o econ mica global Neste sentido ter toda a import ncia fazer se uma refer ncia ao ndice de Pre os de Manuten o e Repara o Regular da Habita o Segundo INE 2008 este ndice visa possibilitar a an l
216. o perturba es no funcionamento normal das instala es 18 Metodologia de manuten o de edif cios revestimento de pavimentos interiores cer micos TEORIA DA MANUTEN O 3 1 INTRODU O Este cap tulo aborda alguns conceitos sobre a teoria da manuten o com o objectivo de esclarecer e incentivar o estabelecimento de programas eficazes de manuten o Ao longo dos anos a manuten o dos edif cios tem assumido um papel pouco importante preferindo se deixar os edif cios atingirem um elevado grau de degrada o e s depois se proceder a interven es interven es essas que muitas vezes j n o fazem parte da manuten o mas sim da reabilita o levando a custos mais elevados No entanto este cen rio acontece normalmente devido falta de conhecimento por parte dos utentes pois do mesmo modo que se institui a obriga o da realiza o da manuten o de um autom vel quando este adquirido tamb m o deveria ser feito aquando da aquisi o de um edif cio Deste modo o presente cap tulo apresenta se dividido em v rios subcap tulos descrevendo se no primeiro as fun es e os objectivos que a gest o de edif cios assume na manuten o destes No segundo e terceiro subcap tulo abordam se as defini es acerca da terminologia da manuten o objectivos estrat gias e plano e a normaliza o e legisla o associada a esta O quarto subcap tulo refere os v rios intervenientes no processo de empre
217. odo de tempo efectuar a limpeza geral do revestimento M quina monodisco Substitui o localizada do material de preenchimento das juntas Remo o do material de preenchimento das juntas Produtos pase de Trincha Quando T cnico cido necess rio especializado 7 Esponja h mida Limpeza do interior das juntas Esp tula Medidas correctivas Argamassa base de cimento Argamassa base de Misturador de ep xi argamassas cimentos cola Talocha de borracha Aplicador para juntas Fazer o preenchimento das juntas com novo material Betumes Data da s opera o s Assinatura do s t cnico s Assinalar com um X o tipo de ladrilho Marcas comerciais 1 Protector 060 2 Deterdek Consultar sempre que possiv l a ficha t cnica dos produtos a aplicar C2 2 MANUAL DE UTILIZA O Condi es de utiliza o Revestimento cer mico de corredores Ref RC C CU Pictograma Condi o de utiliza o Evitar deixar cair objectos pontiagudos Evitar utilizar materiais que possam perfurar KK Condi es de utiliza o Revestimento cer mico de corredores Ref RC C CU Pictograma Condi o de utiliza o N o arrastar cadeiras nem m veis Coloca o de tapetes para reduzir a abras o Condi es de utiliza o Revestimento cer mico de corredores Ref RC C CU Pictograma Condi o de utiliza o Evitar longos
218. om vista a diminuir o impacte ambiental e aumentar a qualidade da constru o 45 Metodologia de manuten o de edif cios revestimento de pavimentos interiores cer micos 46 Metodologia de manuten o de edif cios revestimento de pavimentos interiores cer micos 4 TECNOLOGIA DE PAVIMENTOS INTERIORES CERAMICOS 4 1 LADRILHOS CER MICOS 4 1 1 EVOLU O HIST RICA DOS CER MICOS A evolu o do ser humano e a sua constante necessidade de sobreviv ncia levou o a explorar a agricultura tomando consci ncia de que n o necessitaria apenas de um abrigo para sobreviver Ap s ter conseguido produzir os seus pr prios alimentos deparou se com o problema de os conservar pois muitos deles t m pocas espec ficas para se conseguirem reproduzir necessitando de ser armazenados para consumo posterior surgindo assim a necessidade de recorrer a recipientes para os poder conservar Tais recipientes teriam de ser resistentes ao uso imperme veis humidade e de f cil fabrica o caracter sticas que na altura seriam de dif cil obten o pois os materiais e os meios dispon veis n o eram os suficientes O nico material que lhe conseguiu oferecer estas caracter sticas foi a argila pois atrav s da sua plasticidade e da facilidade que oferece moldagem quando humedecida permitiu lhe criar recipientes com a forma mais desejada e adequada ao armazenamento de gua alimentos colhidos e sementes para as pr ximas se
219. ores cer micos corpos distintos Estes produtos de colagem promovem a ades o atrav s do desenvolvimento de estruturas cristalinas que ao interpenetrarem nos poros dos materiais criam microestruturas r gidas conseguindo assim manter os materiais unidos SOUSA et all 2003 Fig 4 6 Fixa o de revestimentos cer micos por contacto MARGRES 2009 Com o evoluir das solu es construtivas foram desenvolvidos sistemas de fixa o mec nica de revestimentos de pavimentos e fachadas Ao contr rio do processo de fixa o por contacto este n o necessita de argamassas cimentos cola ou colas para fazer a uni o entre os dois materiais ladrilhos cer micos e suporte recorrendo se apenas a pe as de suporte em materiais r gidos a o inoxid vel galvanizado ou pl stico r gido para fazer o apoio dos ladrilhos deixando se uma caixa de ar entre o suporte e o ladrilho Fig 4 7 Fixa o mec nica MARGRES 2009 Segundo SOUSA et all 2003 este m todo mais eficaz no revestimento de fachadas pois a sua utiliza o no revestimento de pavimentos dever ser mais cuidada devido aos esfor os de flex o e de impacto exercidos sobre os ladrilhos sendo para tal necess rio recorrer se a ladrilhos cer micos com uma resist ncia mec nica capaz de suportar cargas pontuais e distribu das Outro dos inconvenientes deste processo quando aplicado no revestimento de pavimentos interiores a dificuldade de limpeza com gua
220. os LUCAS 1999 4 3 ANOMALIAS DE REVESTIMENTOS CER MICOS O revestimento de pavimentos com ladrilhos cer micos constitui um sistema construtivo composto pelos ladrilhos pelo produto de fixa o e pelo material para preenchimento de juntas devendo todo este sistema ficar solidarizado com o suporte O facto do suporte e dos constituintes do revestimento apresentarem varia es dimensionais diferentes devido s suas diferentes caracter sticas f sicas e mec nicas bem como os seus diferentes coeficientes de dilata o t rmica coeficientes de dilata o com a humidade e m dulos de elasticidade obriga a que estes estejam bem solidarizados de modo a que as suas varia es dimensionais sofram restri es com consequente diminui o das anomalias que poder o ocorrer LUCAS ABREU 2005 Al m destes factores existem outros inerentes ao uso dos revestimentos decorrentes das actividades dos utentes das condi es ambientais a que est o sujeitos e devido s opera es de limpeza quotidiana ou limpeza t cnica A n o considera o de todos estes factores por quem os projecta e por quem os executa levar ocorr ncia de anomalias nos revestimentos cer micos Tais anomalias podem decorrer fundamentalmente devido a defici ncias quando em uso e defici ncias dos produtos utilizados no preenchimento das juntas As anomalias mais frequentes dos sistemas de revestimento cer mico colados ao suporte s o 73 Metodologia de
221. os postos sua disposi o permite minimizar os custos globais do edif cio Para que tal seja conseguido a gest o de edif cios baseia se nas v rias actividades j descritas ao longo deste cap tulo nomeadamente a actividade t cnica econ mica e funcional com todas as subactividades a elas inerentes Ao longo do cap tulo foi tamb m real ado o papel importante que o dono de obra pode ter no aumento da vida til do edif cio na medida em que esse aumento pode melhorar significativamente atrav s da sua interac o com as v rias fases do empreendimento conduzindo adequadamente todo o processo desde a idealiza o do empreendimento at ao momento da sua utiliza o por parte dos seus utentes Al m destes aspectos a vida til do edif cio ainda influenciada pelas opera es de manuten o que nele se realizam e pelo tipo de t cnicas utilizadas avaliando se e corrigindo se deste modo o seu estado de desempenho prevenindo se fen menos patol gicos e evitando se a sua degrada o antecipada Para que os utentes e gestores dos edif cios sejam apoiados nos seus procedimentos e decis es desenvolveram se manuais de servi o manual de utiliza o e manual de manuten o onde se especificam informa es e cuidados necess rios utiliza o do edif cio e gest o das suas opera es Por ltimo fazem se ainda algumas considera es acerca do tema da sustentabilidade e da sua import ncia no processo construtivo c
222. otidiana Mistura concentrada de tensioactivos Tintas n o i nicos Caf Sol Vinho olu o aquosa alcalinos Quando necess rio inorg nicos e a n o i nicos 2 Marcadores Esferogr ficas T cnica Mistura de tensioactivos n o i nicos Musgo verdete org nicos e aditivos dissolvidos em gua 3 Mistura concentrada de solventes Limpeza delsol veis em gua espessante sab o juntas perfume aditivos dissolvidos em gua 4 10 15 Data da s limpeza s Assinatura do s t cnico s Marcas comerciais 1 Fila No Paint Star 2 Fila SR 95 3 Fila NoAlgae 4 Fuganet Medidas Pr activas Revestimento cer mico de casa de banho Ref RC CB MPA Identifica o do ed f cio Localiza o Quinta da Toita Arcozelo da Serra Gouveia Compartimento em estudo Casa de banho Ano de constru o 2000 Meios 7 Impermeabiliza o de juntas Aplicar o produto de limpeza nas juntas Mistura concentrada de solventes Fabricante Deixar acutar e remover a sujidade sol veis em gua espessante sab o Pano Utente perfume aditivos dissolvidos em gua 1 Quando necess rio T cnico Deixar secar ap s a lavagem Esponja especializado a fo 2 mal q 5 Aplicar uma dem o do produto o dub Trinch E P Resinas org nicas dilu das em gua 2 impermeabilizante Data da s opera o s Assinatura
223. otogr fica Medidor ptico comparador de fissuras along metro Ficha t cnica dos revestimentos Utente T cnico especializado erifica o da exist ncia de manchas de sujidade erifica o da presen a de riscagem erifica o da exist ncia de crateras Verifica o do estado de acabamento do ladrilho Verifica o da co onde foi aplicado erifica o da presen a de manchas de humidade Inspec o R gua com indicador de n vel Fabricante erifica o da planimetria stado de preenchimento das juntas ltera o da do material de preenchimento das juntas M quina fotogr fica Juntas visual Eissura o no seio do material de preenchimento das juntas 10 15 6 9 3 5 Ficha t cnica dos materiais de preenchimento das juntas onsist ncia do material de preenchimento das juntas Extens metros xist ncia de juntas perif ricas Fita m trica Exist ncia de juntas de dilata o Limpeza Efloresc ncias tensioactivos n o i nicos perfume anti espuma 1 Aspirador de liqu dos T cnica Tintas Mistura concentrada de tensioactivos n o Esfregona 15 m2 i nicos 2 Esponja Azeite Solventes org nicos hidrocarbonetos Pano leo S alit ticos steres glic licos e s lica 3 Esfreg o Mistura em gua de cidos inorg nicos T cnico especializado Mistura em gua de tensioactivos ani nicos e Balde Marcas negras de sapatos 2 n o ani nicos solventes bases resina 4 M quina monodisco Mistu
224. p s a sua Utente Esperar que o pavimento esteja aplica o T cnico totalmente seco Aplicar uma dem o de impermeabilizante Mistura de emuls es silic nicas Trincha especializado de base aquosa dilu das em gua 6 Pulverizodor Passado 4 horas aplicar uma dem o de Dispers es de resinas org nicas leo repelente base de gua de forma Trincha em gua 7 abundante e uniforme nas juntas inclusive Data da s opera o s Assinatura do s t cnico s a o gt Consoante as condi es de uso e desgaste e as N vel m nimo Simplista pol ticas de manuten o est definido a periodicidade com N vel corrente M dia que se deve actuar assinalar com um X qual delas se aplica ao caso em estudo y gt iii p gt ii N vel excessivo Exigente Segundo o assinalado na periodicidade colocar o intervalo de anos em que se deve efectuar a proxima aplica o das medidas pr activas Marcas comerciais Deterdek Filasatin Filamatt Fila ES 82 Filafob Fila HP 98 Fila W68 Consultar sempre que possiv l a ficha t cnica dos produtos a aplicar 1 2 3 4 5 6 7 Medidas correctivas Revestimento cer mico de cozinha Ref RC CZ MC dentifica o do edificio Localiza o Quinta ta Toita Arcozelo da Serra Gouveia Compartimento em estudo Cozinha Ano de constru o 2000 Tipo ce lacamo Gr s procel nico Barro vermelho 2 7
225. pa em 2007 adaptado de EUROCONSTRUCT 2008 13 Fig 2 4 Peso relativo dos subsectores da produ o na Europa Ocidental EUROCONSTRUCT 2008 O AD a T aa ie A 14 Fig 2 5 Peso relativo dos subsectores da produ o na Europa Oriental EUROCONSTRUCT 2008 14 Fig 2 6 Evolu o do sector da constru o entre 2004 2009 EUROCONSTRUCT 2008 15 Fig 2 7 ndice de produ o na constru o INE 2008 16 Fig 2 8 Estrutura do sector da constru o 2008 FEPICOP 2008 16 Fig 2 9 ndice de varia o de Pre os de Manuten o e Repara o Regular da Habita o INE 17 Fig 3 1 Processos de orienta o da gest o de manuten o adaptado NP4483 2008 20 Fig 3 2 Actividades da gest o de edif cios nana 21 Fig 3 3 Ac es inerentes actividade t cnica seara aaa 22 Fig 3 4 A engenharia da manuten o e seu enquadramento adaptado de ARBIZZANI 1991 23 Fig 3 5 Processos de actividade funcional re 24 Fig 3 6 Lista EFM da classe dos acabamentos adaptado de CALEJO 2001 25 Fig 3 7 Tipos de manuten o adaptado CALEJO 1989 32 Fig 3 8 Fluxograma da metodologia de actua o de um SIM adaptado de PAULINO 2009 36
226. per odos de tempo em contacto com gua abundante Utilizar produtos de limpeza compat veis Condi es de utiliza o Revestimento cer mico de corredores Ref RC C CU Pictograma Condi o de utiliza o N o serem submetidos a cargas superiores para as quais foram aplicados Metodologia de manuten o de edif cios revestimento de pavimentos interiores cer micos Anexo 01 EXEMPLO DO QUADRO S NTESE DO CONHECIMENTO PARA PAVIMENTOS EM BARRO VERMELHO Metodologia de manuten o de edif cios revestimento de pavimentos interiores cer micos Ficha de manuten o Revestimento cer mico de Hall de entrada Ref RC HE Descri o da solu o Gr s Vidrado Tipo de ladrilho Gr s porcel nico olido maciado Barro vermelho X Observa es Neim 0 Fome O Condi es de uso desgaste Nivelcomento p f manuten o Verifica o da exist ncia de efloresc ncias criptofloresc ncias erifica o da presen a de organismos vegetais R gua erifica o da exist ncia de descolamentos Observa o visual ltera o da cor dos revestimentos Lupa resen a de altera es na continuidade do material Martelo de borracha da exist ncia de fissura o dos revestimentos Medidores de humidade humid metros Visual cer micos 10 15 6 9 3 5 mpatibilidade entre o ladrilho cer mico e o local tri N vel Fita m trica M quina f
227. porcel nico amaciado Marcas comerciais 1 Fila MP 90 4 Fuganet 2 Deterdek 5 Fugaproof 3 Filajet Consultar sempre que possiv l a ficha t cnica dos produtos a aplicar Medidas correctivas Revestimento cer mico de corredores Ref RC dentifica o do edificio Localiza o Rua do Dr Roberto Frias Porto Compartimento em estudo Corredores Ano de constru o 2000 Tipo ce lacamo Gr s procel nico Barro vermelho 2 7 Periodicidade Substitui o localizada do revestimento cer mico Produtos base de Trincha cido Esp tula Martelo Remo o do material de preenchimento das juntas Remo o do revestimento cer mico Ponteiro Elimina o dos restos de material utilizado na fixa o M quina de afagar Quando T cnico dos cer micos de modo a que o suporte fique plano e necess rio especializado regular R gua com indicador de n vel Argamassa tradicional Misturador de Preparar o material de assentamento argamassas cimentos Medidas correctivas Cimento cola Aplicar sobre o suporte o material de assentamento Cola formando uma camada uniforme com espessura de Argamassa base de Talocha de dentes cerca de 3mm ep xi 2 5 5 Espalhar o material de assentamento formando cord es Colocar os ladrilhos sobre o material de colagem pressionando os e fazendo um ligeiro
228. porcel nico apresentam uma elevada resist ncia ao desgaste e baixa porosidade quando comparados com qualquer outro tipo de ladrilho cer mico os per odos de previs o foram alongados isto a manuten o programada pode acontecer com um intervalo de tempo em anos mais alongado Esta considera o aplicou se apenas nas medidas pr activas e nas medidas de substitui o sendo os per odos de previs o das opera es de inspec o limpeza e correc o igual para todos os tipos de revestimento de pavimentos interiores cer micos Os produtos utilizados nas medidas pr activas descritos no quadro s ntese s o habitualmente utilizados para ladrilhos de gr s porcel nico polido podendo no entanto ser aplicados no gr s porcel nico natural e no amaciado motivo que levou referencia o dos mesmos produtos para este caso pr tico gr s porcel nico natural aquando da elabora o do manual de manuten o Os aspectos mais relevantes do quadro s ntese deste caso pr tico s o periodicidade com que se deve efectuar cada opera o O modo como se deve actuar aos inspeccionar se o revestimento de pavimento Produtos envolvidos na limpeza t cnica Produtos envolvidos nas medidas pr activas 5 3 4 CASO PR TICO 4 O E EEE Tes o cou o
229. pr patologia ou anomalias que poder o ocorrer Ficha de anomalia onde dever o ser descritas as anomalias observadas referindo se poss veis ensaios a realizar e causas poss veis dessa anomalia Relat rio de inspec o que tem como objectivo resumir o resultado da inspec o realizada 3 6 2 MANUAL DE UTILIZA O Com o manual de utiliza o pretende se disponibilizar as informa es necess rias aos utentes do edif cio onde ser o focados um conjunto de procedimentos a seguir num processo de manuten o Este manual ser diferenciado consoante o tipo de edif cios a que se destina e dever conter CALEJO 2006 Caracter sticas dos diversos componentes e elementos do edif cio Refer ncias dos materiais aplicados e equipamentos instalados Garantias e informa es de fornecedores dos diversos componentes Direitos e deveres dos utentes Avisos para uma apropriada utiliza o Indica o do material a ter sempre dispon vel para eventuais repara es Legisla o e regulamentos referentes a habita es Ac es a realizar aquando da entrada no edif cio 3 7 N VEIS DE EXIG NCIA DE MANUTEN O efectuar se a manuten o dos EFM deve se ter em aten o qual a abordagem de manuten o necess ria a cada caso e as condi es de uso e desgaste a que esse EFM est sujeito ao longo da sua vida til A abordagem de manuten o o n vel de exig ncia de manuten o necess rio p
230. previs o do gr s porcel nico natural 5 E inda dentina da 112 Quadro 6 16 Plano de manuten o do barro vermelho para um per odo de 50 anos 113 Quadro 6 17 Plano de manuten o para o menor ciclo do per odo de previs o do barro vermelho 114 Quadro 6 18 Plano de manuten o para o maior ciclo do per odo de previs o do barro vermelho 114 Quadro 6 19 Quadro de custos de manuten o para o menor ciclo do per odo de previs o do barro vermelho Quadro 6 21 Quadro de custos e percentagem de manuten o para cada um dos ciclos de cada tipo de revestimento de pavimento cer mico cane 117 xvi Metodologias de manuten o de edif cios revestimento de pavimentos interiores cer micos S MBOLOS E ABREVIATURAS CAM Comiss es Arbitrais Municipais Comit Europeu de Normaliza o DGEMN Direc o Geral de Edif cios e Monumentos Nacionais E Coeficiente de Absor o de gua EFM Elemento Fonte de Manuten o EN Norma Europeia FEUP Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto INH Instituto Nacional de Habita o IGAPHE Instituto de Gest o e Aliena o do Patrim nio Habitacional do Estado IGESPAR Instituto de Gest o do Patrim nio Arquitect nico
231. qualidade MOPTC 2009 Do referido regulamento podem destacar se os artigos 117 118 e 119 referentes ao cap tulo de manuten o e durabilidade Artigo 117 Vida til Neste artigo refere se o conceito de vida til de uma edifica o e seus componentes No entanto denota se que erradamente apenas descrevem a vida til como sendo um factor dependente do desempenho das componentes estruturais do edif cio Incentiva a inspec o e manuten o dos v rios elementos constituintes de um edif cio nomeadamente os que tenham uma durabilidade inferior Cada fabricante dever indicar a vida til dos seus elementos com base em caracter sticas de deteriora o Responsabiliza o dono de obra pela defini o da vida til de um edif cio e caso este n o o tenha feito considera se por defeito o valor de 50 anos No entanto deixa algumas d vidas no que toca responsabilidade dos restantes intervenientes no processo de edifica o 28 Metodologia de manuten o de edif cios revestimento de pavimentos interiores cer micos Artigo 118 Concep o com durabilidade Define os aspectos a ter em conta na fase de projecto para se efectuar um edif cio com durabilidade construindo de modo a reduzir os efeitos de degrada o pelos agentes agressivos utiliza o de elementos de f cil substitui o e a adop o de dispositivos que permitam realizar inspec es peri dicas e manuten o Aqua
232. r micos realizou se uma pesquisa exaustiva procurando se toda a informa o necess ria para o preenchimento do quadro s ntese do conhecimento base de informa o a fim de se elaborarem os manuais de servi o plano de manuten o e custos de manuten o de cada um dos casos de estudo Ap s a aplica o destes instrumentos de manuten o aos quatros casos destacam se de seguida algumas dificuldades sentidas e principais conclus es Diversidade de revestimentos cer micos devido grande variedade de ladrilhos cer micos existentes ou melhor devido grande variedade de nomes dados pelas empresas especializadas no ramo teve se bastante dificuldade em generalizar quais os principais ladrilhos existentes e os seus diferentes tipos de acabamento Tal situa o levou ao esquecimento dos ladrilhos de gr s porcel nico anti derrapante tendo se dado conta deste facto pouco antes da conclus o do presente trabalho Ap s abordagem feita sobre os ladrilhos cer micos elaborou se uma matriz onde constam os diferentes ladrilhos que podem ser aplicados como revestimento de pavimentos interiores e os diferentes compartimentos existentes em edif cios habitacionais comerciais p blicos e industriais 119 Metodologia de manuten o de edif cios revestimento de pavimentos interiores cer micos fazendo se a correspond ncia entre ambos ou seja tentando se indicar quais os mais adequados a cada compartimento
233. r bases cer micas de baixa porosidade com cor entre o branco corado e a cor natural do barro vermelho Estes ladrilhos podem ser ou n o vidrados sendo o semi gr s um revestimento com menor grau de compacidade e de vitrifica o do que revestimento gr s Estes revestimentos inserem se no Grupo e Il da norma EN 14411 pertencendo os ladrilhos de gr s ao Grupo e os ladrilhos semi gr s ao Grupo Il Tanto podem ser utilizados no revestimento de paredes como de pavimentos consoante a sua porosidade Ladrilhos de gr s porcel nico Os ladrilhos de gr s porcel nico s o constitu dos por uma base cer mica de baixa porosidade completamente vitrificada que lhes confere uma baixa absor o de gua e elevadas resist ncias flex o ao desgaste forma o de n doas e ac o do gelo No entanto devido sua elevada vitrifica o apresenta uma elevada fragilidade perante ac es de choque mec nico No geral estes revestimentos n o s o vidrados oferecendo a possibilidade de serem polidos apresentando uma cor uniforme ou raiada podendo ser decorados atrav s da mistura de gr nulos de diversas cores Estes revestimentos inserem se no Grupo Bla da norma EN 14411 e devem ser utilizados preferencialmente em revestimento de pavimentos Ladrilhos de barro vermelho Os ladrilhos de barro vermelho s o constitu dos por uma base de barro vermelho de m dia porosidade e n o vitrificada Estes revestimentos n
234. r se dois tipos distintos limpeza corrente a qual se designou por higieniza o e limpeza t cnica A higieniza o efectuada pelos utentes passando simplesmente uma esfregona ou um pano h mido com detergente de base neutra de modo a remover a sujidade criada no dia a dia Quanto limpeza t cnica esta poder ser efectuada pelos utentes ou por t cnicos especializados dependendo do meio de limpeza utilizado e da sujidade a remover Para os v rios ladrilhos cer micos de gr s e gr s porcel nico a limpeza t cnica de manchas espec ficas pode ser efectuada com os produtos descritos no Quadro 5 3 Quadro 5 4 e Quadro 5 5 Quadro 5 3 Produtos de limpeza recomendados para sujidades espec ficas em ladrilhos de gr s porcel nico Marcas negras de sapatos Mistura concentrada de solventes sol veis em Alcatr o gua tensioactivos sab es e alcalinos dilu dos em gua Verniz 9 Tintas Mistura concentrada de tensioactivos n o i nicos Caf Solu o aquosa de alcalinos inorg nicos e tensioactivos n o i nicos Vinho Cerveja 85 Metodologia de manuten o de edif cios revestimento de pavimentos interiores cer micos Marcador Esferogr fica Oxida es Calc ri Mistura em gua de cidos inorg nicos alc rios RA tensioactivos n o i nicos perfume anti espuma Cimentos Mistura de tensioactivos n o i nicos sais Musgos verdete aqu org nicos e aditivos disso
235. ra concentrada de solventes Pincel Marca de pneu tensioactivos sab es e alcalinos dilu dos em T cnico especializado Limpeza T cnica agua 5 15 m2 Mistura de tensioactivos n o i nicos sais Musgo verdete org nicos e aditivos dissolvidos em gua 6 Mistura concentrada de solventes sol veis em Limpeza de juntas 1015 3 5 l gua espessante sab o perfume aditivos dissolvidos em gua 7 Mistura de componentes silic nicos dilu dos 10 m2 Barreira contra o aparecimento de efloresc ncias e impedimento em solvente hidrocarboneto desodorizado 8 da absor o de gua q n Mistura de emuls es silic nicas dilu das em 2 10 m2 gua 9 Mistura de resinas sint ticas dilu das em 10 m2 solvente hidrocarboneto arom tico 10 Ceras naturais e sint cticas em dissolvente hidrocarburico desaromatizado colorada com 16 m2 corantes 11 Emuls o de ceras sint ticas com Impermeabilizante de manchas oleo repelente base de ceras 12 17 7 9 4 5 dispers es polim ricas e aditivos em pasta 12 17 7 9 4 5 Emuls o aquosa de ceras duras e ol meros aditivada com agentes PANDORA 9 Utente 14 m2 a i opacificantes e outros aditivos Trincha Fabricante ano vermeme Emuls o de ceras de primeira Pulverizador manual T cnico especializado qualidade naturais e sint ticas Esponja Aplicador pr prio dispers es polim ricas e aditivos Aplicador de ceras Emuls es silic nicas e re
236. rais e sint cticas em Esponja dem o de em pasta com um intervalo dissolvente hidrocarburico de 8 horas entre cada dem o espalhar bem desaromatizado colorada com colocando inclusive nas juntas corantes 3 Medidas pr activas Trincha Pano q fo gt 2 e o q 5 8 horas da aplica o de cera em pasta aplicar uma dem o de cera l quida Emuls o de ceras sint ticas com dispers es polim ricas e aditivos 4 ou Emuls o aquosa de ceras duras e pol meros aditivada com agentes opacificantes e outros aditivos 5 ou Emuls o de ceras de primeira qualidade naturais e sint ticas dispers es polim ricas e aditivos 6 Deixar secar e puxar o lustro caso se pretenda mais brilho Impermeabilizante de manchas leo repelente base de gua Lavar o pavimento com desincrustante cido dilu do 1 3 ou 1 5 partes de gua Mistura em gua de cidos inorg nicos tensioactivos n o i nicos perfume anti espuma 1 enxaguar Deixar actuar um pouco o produto de limpeza e esfregar Retirar os res duos e abundantemente com gua limpa Esperar que o pavimento esteja totalmente seco Aplicar duas dem o de impermeabilizante contra manchas e gordura com intervalo de 4 horas fim de 4 horas aplicar duas dem o delEmuls o de ceras sint ticas com cera l quida com um intervalo de 2 horasldispers es polim ricas e aditivos 4 ent
237. re cada dem o Emuls es silic nicas e resinas org nicas dilu das em gua 7 Fabricante Utente T cnico 12 17 7 9 4 5 especializado Esponja Pano Aplicador pr prio Pano de l M quina com disco branco Esfreg o verde Pano Esfregona Aspirador de l quidos M quina de monodisco 12 17 79 Fabricante Utente Trincha T cnico Aplicador de ceras especializado Emuls o aquosa de ceras duras Trincha pol meros aditivada com agentes Aplicador de ceras Fabricante opacificantes e outros aditivos 5 12 17 7 9 4 5 Utente Emuls o d d VONN T cnico MUSAS ES a a especializado qualidade naturais e sint ticas dispers es polim ricas e aditivos 6 Medidas pr activas Data da s opera o s Assinatura do s t cnico s Pus Consoante as condi es de Uso e desgaste e as pol ticas N vel m nimo Simplista de manuten o est definido a periodicidade com que se poi N vel corrente M dia deve actuar assinalar com um X qual delas se aplica ao caso em estudo Segundo o assinalado na periodicidade colocar o intervalo de anos em que se deve efectuar a pr xima aplica o das medidas pr activas y gt iii N vel excessivo Exigente A escolha da cera l quida a utilizar depende do brilho pretendido Marcas comerciais 1 Deterdek 2 Filafob 3 Fila NaturWax 4 FilaSatin cera l quida pouco
238. realiza o de trabalhos futuros Amplia o do quadro s ntese do conhecimento e dos instrumentos de manuten o a outros revestimentos de pavimentos cer micos que tenham estado em falta na elabora o do presente trabalho Coloca o do quadro s ntese do conhecimento e dos instrumentos de manuten o em suporte inform tico de modo a melhorar a acessibilidade a esta informa o Relativamente ao mesmo EFM em estudo realizar um novo estudo que englobe outros produtos para as medidas pr activas de modo a encontrar se uma pol tica de manuten o mais acess vel Verificar experimentalmente a actua o dos produtos utilizados nas medidas pr activas ou seja verificar se a aplica o de tais produtos influencia de forma positiva o desempenho do elemento durante a sua vida til Elaborar uma ficha de tarefa de modo a que ap s a realiza o de cada opera o se descreva nessa ficha a tecnologia utilizada os resultados obtidos e se tal opera o foi executada sem restri o ou se houve dificuldades Desenvolver com mais pictogramas o manual de utiliza o englobando condi es de utiliza o que tenham ficado esquecidas Verificar experimentalmente a influ ncia que as diferentes condi es de uso e desgaste a que os revestimentos de pavimentos cer micos podem estar sujeitos t m no desempenho das suas fun es ao longo da vida til bem como a maior ou menor necessidade de realiza o da
239. rem as fun es para que foram projectadas Para se alcan ar este objectivo a manuten o comporta em si tr s ac es principais sendo elas a ac o correctiva preventiva e a ac o integrada Fig 3 7 31 Metodologia de manuten o de edif cios revestimento de pavimentos interiores cer micos Para cada tipo de edif cio ser definido na fase de projecto qual a ac o ou as ac es mais adequadas a implementar durante a sua utiliza o Manuten o Correctiva Integrada Preventiva N o urgente Sistem tica Condicionada Pequena Grande interven o interven o Fig 3 7 Tipos de manuten o adaptado de CALEJO 1989 ac o correctiva pode ser divida em ac es urgentes e n o urgentes sendo que as ac es urgentes s o utilizadas quando ocorre um fen meno patol gico que esteja a afectar a funcionalidade do edif cio necessitando assim de uma interven o imediata enquanto que as ac es n o urgentes resultam da manifesta o de fen menos que n o afectam nenhuma fun o do edif cio podendo se fazer grandes ou pequenas repara es consoante a manifesta o e o tipo de anomalia Por outro lado no que toca manuten o preventiva esta uma ac o sempre planeada inversa do que acontece com a ac o correctiva podendo ser sistem tica ou condicionada No caso de ser conhecida a vida til do elemento fonte de manuten o recorre se ac o sistem tica
240. res porcel nico natural e gr s porcel nico amaciado Fila PS 87 Fila No PaintStar Fila SR 95 Deterdek Fila NoAlgae Fuganet Fila MP 90 Filajet Fugaproof Oxida es Mistura em gua de cidos inorg nicos M quina monodisco Calc rios tensioactivos n o i nicos perfume anti 15 m2 Substitui o localizada do revestimento cer mico T cnico especializado Substitui o total do revestimento cer mico Metodologia de manuten o de edif cios revestimento de pavimentos interiores cer micos Anexo C2 MANUAIS DE SERVI O PARA PAVIMENTOS EM GR S PORCEL NICO Metodologia de manuten o de edif cios revestimento de pavimentos interiores cer micos 2 1 MANUAL DE MANUTEN O Ficha de inspec o Revestimento cer mico de corredores Ref RC C 1 Identifica o do Datas previstas da inspec o Localiza o Rua do Dr Roberto Frias Porto Compartimento em estudo Corredores Periodicidade anos Ano de constru o 2000 10 15 89 35 Pr xima inspec o Tipo de ladrilho Ani ipo de ladrilho Gr s procel nico Barro vermelho Meio de Grau de Necessidade Manifesta o das anomalias de Levantamento fotogr fico inspec o afeta o interven o ceramico floresc ncias criptofloresc ncias Visual resen a de riscagem X rateras X X Ensaio de precurs o Fissura o
241. revestimento Com o objectivo de se escolher o EFM a estudar elaborou se uma matriz com as v rias solu es de revestimento de pavimentos aplicados a edif cios habitacionais comerciais p blicos e industriais Quadro 1 1 Perante as informa es obtidas acerca de cada um dos tipos destes revestimentos limitou se ao mbito desta disserta o apenas os revestimentos de pavimentos interiores cer micos Metodologia de manuten o de edif cios revestimento de pavimentos interiores cer micos Quadro 1 1 Matriz das v rias solu es de revestimento de pavimentos adaptado de SILVA et all 2008 HABITACIONAIS COMERCIAIS E P BLICOS INDUSTRIAIS q 8 8 2 gt S q T E 5 goeg ET E D E 2 2 28 E 5 8 28 258 Eg q 2 o a 5 S arol la 5 USSOo 5 5 5 lt NNE ntoOLSrgosdose ega gt SEGEENSO 2 SO EINNI lt lt lt Revestimentos de origem mineral Cer micos o Ciment cios Revestimentos em pedra Revestimentos em cal ada Revestimento
242. revestimento de pavimento Produtos envolvidos na limpeza t cnica Produtos envolvidos nas medidas pr activas 5 3 2 CASO PR TICO 2 Edno DAMO da exist ncia ENO RECENCES CIpDMOREC N ES ER Verrica o presen a orgniemos vegeta E visual ul Manen de vorracna T cnico Limpeza T mta de pantas ponsi 169 apa espessante cando aono 15m2 osso visos em aqua 4 ea Erg Gresvisrado impermezoitza o ce juntas Ebal resmas org nicas 0 em agua 5 e das pnta de assentamento esquanelamento antura Fo de nivel idas Demo Malena preenchimento das junas 2552 R gua com indicador de awel orrectivas esquartetamento e estruturais tam Argamassa accom pesmui o localizada do revestimento PERA ho Tecnico espestaizaco agem Amarmassa ep xi Esquadro e idas Demui o total do revestimento M quina cone Esc
243. revestimento de pavimentos interiores cer micos Os revestimentos de piso devem resistir s ac es de pun oamento est tico ou din mico s ac es de choque e possuir resist ncia ao arrancamento de modo a evitar o seu desprendimento Os revestimentos quando colocados em locais que seja previs vel a ac o de gua ou de humidade devem conseguir suportar tais ac es Como resultado das condi es normais de utiliza o dos revestimentos estes n o devem apresentar degrada o de aspecto que n o possa ser eliminada com opera es correntes de limpeza constitui o dos revestimentos de piso deve ser tal que permita que a periodicidade dos trabalhos de conserva o n o seja inferior a 5 anos n o devendo exigir meios onerosos 4 2 APLICA O DE REVESTIMENTOS CER MICOS 4 2 1 CARACTER STICAS DO SUPORTE A n vel de pavimentos os tipos de suporte que mais frequentemente s o revestidos com revestimentos cer micos s o as lajes em bet o armado as quais se devem apresentar est veis s s secas livres de qualquer contamina o Consoante a sua planeza e regularidade superficial poder o ou n o ter de ser previamente regularizadas com uma camada de regulariza o pois dela depende o nivelamento da superf cie de acabamento Segundo LUCAS 1999 a qualidade da colagem e a escolha do processo de aplica o dependem essencialmente das caracter sticas do suporte e do seu estado de superf cie englo
244. rma o do pano de revestimento e aumentar a sua capacidade de absorver deforma es intr nsecas provocadas pelas varia es t rmicas e higrosc picas Absorver as varia es dimensionais dos ladrilhos cer micos Permitir harmoniza es est ticas que valorizem o conjunto Facilitar a remo o dos ladrilhos quando seja necess rio Estanquidade gua Permeabilidade ao vapor de gua Permitir uma melhor liga o dos ladrilhos ao suporte ou ao produto de assentamento A largura das juntas definida habitualmente pelos fabricantes pois esta depende de algumas caracter sticas dos ladrilhos cer micos tamanho e tipo bem como do local onde ir o ser aplicadas Consoante estes factores definem se no Quadro 4 19 as larguras recomendadas para as juntas de pavimentos interiores Quadro 4 19 Largura aconselhada para ladrilhos cer micos em pavimentos adaptado de SOUSA et all 2003 Extrudido Prensado superf cie lt 500 cm Pavimentos interiores Prensado superf cie gt 500 em 70 Metodologia de manuten o de edif cios revestimento de pavimentos interiores cer micos Para uma melhor defini o e regularidade das juntas podem ser colocadas cruzetas pl sticas entre os ladrilhos Fig 4 8 Fig 4 8 Cruzetas pl sticas 4 2 4 1 2 Juntas de esquartelamento As juntas de esquartelamento t m como principal fun o evitar a fissura o e o descolamento dos ladrilhos d
245. ropostas formas adequadas de interven o LOPES 2005 A Fig 3 10 pretende demonstrar a metodologia seguida numa opera o de inspec o 38 Metodologia de manuten o de edif cios revestimento de pavimentos interiores cer micos Inspec es peri dicas a ea Relat rio preliminar Elabora o do Interven o plano de necess ria manuten o Diagn stico Relat rio conclusivo final Selec o da estrat gia de interven o Realiza o da interven o Avalia o dos resultados Fig 3 10 M todo de processamento da opera o de inspec o adaptado de C IAS 2006 3 5 4 2 Limpeza As opera es de limpeza apesar de serem menosprezadas pela maioria dos utentes adquirem um papel fundamental na preven o de anomalias que surgem da acumula o de sujidade superf cie propiciando um bom aspecto visual e um melhoramento das suas fun es Esta opera o pode ser dividida em dois actos bastante distintos Higieniza o Limpeza t cnica higieniza o uma mera ac o de rotina efectuada pelos seus utentes funcionando apenas como uma medida preventiva enquanto que a limpeza t cnica realizada por t cnicos especialistas nessa rea 39 Metodologia de manuten o de edif cios revestimento de pavimentos interiores cer micos funcionando mais como uma medida pr activa No entanto para ambos os actos tem de se ter em aten
246. s Ao avaliar se os valores obtidos para a manuten o do caso de estudo 4 ladrilhos de barro vermelho verifica se que a percentagem gasta na manuten o deste tipo de revestimento de pavimentos ronda os 1 1 5 o que bastante elevado quando comparado com o valor de refer ncia da percentagem gasta na manuten o da totalidade do edif cio por ano que ser de 2 ou seja se apenas na manuten o do revestimento gasta uma percentagem de 1 5 a percentagem gasta na manuten o de todo o edif cio ser bastante superior aos habituais 2 Quanto ao gr s vidrado do caso de estudo 2 a percentagem gasta na sua manuten o de 0 2 e 0 3 sendo inferior gasta no caso de estudo 4 No entanto continua a representar uma parcela elevada quando comparada com a totalidade de manuten o do edif cio 120 Metodologia de manuten o de edif cios revestimento de pavimentos interiores cer micos Deste modo conclui se que os valores propostos para esta pol tica de manuten o s o valores muito elevados podendo n o se justificar efectuar a manuten o deste tipo de revestimento de pavimento com recurso a estes produtos 7 2 DESENVOLVIMENTOS FUTUROS Ao longo deste trabalho foram aparecendo v rias ideias mas que devido ao pouco tempo dispon vel para a sua elabora o apenas foram abordadas de forma ligeira ou nem sequer foram abordadas Como tal apresentam se de seguida alguns t picos que podem servir como base
247. s ria para fazer essa opera o Os t cnicos especializados t m como fun o efectuar uma inspec o peri dica evitando que os elementos atinjam um elevado grau de degrada o No intervalo destas opera es peri dicas os utentes assumem um papel fundamental verificando a exist ncia da ocorr ncia de alguma anomalia ou manifesta o patol gica comunicando a o mais r pido poss vel No planeamento da opera o de inspec o importa distinguir dois tipos de inspec o Inspec o preliminar Inspec o pormenorizada inspec o preliminar realizada com o objectivo de identificar as anomalias ou os fen menos pr patol gicos de uma forma geral obtendo se informa es teis para um planeamento da inspec o pormenorizada de cada tipo de elemento Ap s a realiza o da inspec o preliminar efectua se a inspec o pormenorizada recorrendo se por vezes a ensaios de modo a identificar se os factores que originaram tal degrada o e o estado em que esta se encontra para de seguida se efectuar a sua correc o Em ambas as opera es dever ser organizado um procedimento onde sejam englobados os objectivos a atingir os requisitos e condi es a respeitar O t cnico especializado deve acompanhar se pela lista de elementos fonte manuten o ficha de inspec o e ficha de anomalia recolhendo todas as informa es necess rias para posteriormente realizar um relat rio de inspec o onde dever o ser p
248. s Lenhosos Madeira Corti a o Revestimentos t xteis Revestimentos met licos Revestimentos sint cticos Resinas Vin licos Lin leos 1 3 MOTIVA O Perante os novos desafios econ micos que o pa s atravessa bastante importante agir se de forma a prolongar a vida til dos investimentos realizados na constru o Da a necessidade de se implementar uma pol tica de manuten o qual os edif cios estejam sujeitos de modo que estes possam garantir condi es satisfat rias com o desempenho pretendido No entanto a implementa o desta pol tica est a ser feita de forma lenta perante a qual a sociedade e as autarquias n o t m dado grande relev ncia A inexist ncia de um programa p blico de apoio manuten o mostra a pouca relev ncia que o governo e por conseguinte as autarquias t m dado ao campo da manuten o A exist ncia de um t cnico especializado por exemplo que realizasse inspec es aos edif cios seria uma mais valia para avaliar o seu estado de desempenho prevendo se anomalias suscept veis de ocorrer de modo a evitar se a sua degrada o e conseguir reduzir se os custos de interven o bem como ser um servi o ao qual os utentes se dirigissem para pedir apoio no esclarecimento e resolu o de problemas relacionados com o estado da sua habita o Nes
249. s opera es de manuten o Fazer um estudo probabil stico dos per odos de previs o para a realiza o das opera es de manuten o de cada tipo de revestimento de pavimento cer mico de modo a obterem se custos de manuten o o mais pr ximos poss veis da realidade 121 Metodologia de manuten o de edif cios revestimento de pavimentos interiores cer micos 122 Metodologia de manuten o de edif cios revestimento de pavimentos interiores cer micos REFER NCIAS ALMEIDA 2005 Almeida O patrim nio cultural no planeamento e no desenvolvimento do territ rio Tese de mestrado em Engenharia Mec nica Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto 1998 ALMACINHA 2005 Almacinha J Introdu o ao conceito de Normaliza o em Geral e a sua import ncia na Engenharia Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto 2005 ARBIZZANI 1991 Arbizzani E Tecnologie per la Manutenzione dei Patrimoni Immobiliari e delle Reti ICIE Instituto Cooperativo per L Innovazione 1991 BACHMANN 2007 Bachmann Constru o sustent vel ser que chega Congresso Constru o 3 Congresso Nacional 17 a 19 de Dezembro Universidade de Coimbra Coimbra CALEJO 1989 Calejo R Manuten o de edif cios an lise e explora o de um banco de dados sobre um parque habitacional Disserta o de mestrado em constru o de edif cios Faculdade de Engenharia da
250. sas tradicionais estes t m algumas vantagens Proporcionam melhor resist ncia de ader ncia A sua retrac o n o provoca tens es prejudiciais nos revestimentos cer micos Permite uma maior produtividade mais simples e de maior facilidade de limpeza 68 Metodologia de manuten o de edif cios revestimento de pavimentos interiores cer micos 4 2 3 3 Colas As colas de um modo geral apresentam se sob a forma de pastas prontas a serem aplicadas em obra Para se poder aplicar este tipo de material na fixa o dos cer micos a superf cie do suporte deve apresentar uma grande regularidade e baixa porosidade Tal como os cimentos cola as colas s o aplicadas em camadas bastante finas sendo para isso necess rio que o suporte esteja regular pois a cola n o permite o ajuste do cer mico sobre um suporte que apresente desvios de planeza e rugosidade Al m da regularidade do suporte este tamb m deve apresentar uma baixa porosidade para que n o ocorra a absor o da cola antes da fixa o do cer mico o que levaria a comprometer a ader ncia Para a fixa o dos cer micos existem dois tipos de colas Colas em dispers o aquosa Colas de resinas de reac o Apresenta se no Quadro 4 17 e 4 18 a constitui o de cada uma delas as superf cies mais adequadas para a sua utiliza o e as vantagens e cuidados a ter na sua aplica o Quadro 4 17 Constitui o e caracter sticas das colas em dispers
251. se descreve no Quadro 4 12 60 Metodologia de manuten o de edif cios revestimento de pavimentos interiores cer micos Quadro 4 12 Exig ncias funcionais dos revestimentos cer micos de pisos correntes NASCIMENTO 1984 Riscos correntes Exig ncias Seguran a Riscos n o correntes Estanquidade Salubridade Conforto higrot rmico Conforto ac stico Exig ncias de Conforto na circula o habitabilidade Conforto visual Conforto t ctil Durabilidade intr nseca Durabilidade em fun o do uso Exig ncias de durabilidade Limpeza conserva o e repara o Resist ncia mec nica Seguran a na circula o Seguran a contra inc ndio Seguran a de electrocu o Higiene normal Higiene especial Pureza do ar ambiente Isolamento t rmico percurs o Secura das superf cies Isolamento sonoro Absor o sonora Planeza e horizontalidade Resili ncia Rectiliniaridade das arestas Aus ncia de defeitos superficiais Planeza e horizontalidade Uniformidade da cor Uniformidade do brilho Textura do piso Sensa o de calor ou frescura Aus ncia de desconforto devido electricidade est tica Resist ncia ao desgaste Resist ncia ao pun oamento Resist ncia ao choque Resist ncia ao arrancamento Resist ncia ac o da gua e do vapor de gua Resist ncia ac o de produtos qu micos Facilidade de limpeza Facilidade de conserva o Facilidade de repara
252. sinas org nicas 10 m2 dilu das em gua 13 Emuls o de ceras sint ticas com dispers es polim ricas e aditivos Emuls o aquosa de ceras duras e Impermeabilizante de manchas oleo repelente base de gua 12 17 7 9 4 5 pol meros aditivada com agentes i o na 14 m2 opacificantes e outros aditivos Emuls o de ceras de primeira qualidade naturais e sint ticas dispers es polim ricas e aditivos Refechamento e tratamento das juntas de assentamento E a e aa io de n ve Medidas de localizada do material de preenchimento das juntas de assentamento R gua com indicador de n vel T cnico especializado 40 correctivas de esquartelamento e estruturais a n Argamassa tradicional Cruzetas m Cimento cola Talocha de borracha Cola Misturador de argamassas cimentos cola Substitui o localizada do revestimento cer mico a Argamassa ep xi Esquadro aa SuI ao Itai Betume M quina de corte dos ladrilhos T cnico especializado li Substitui o total do material de preenchimento das juntas 50 59 40 49 25 39 Aplicador para juntas Martelo de borracha vitar deixar cair objectos pontiagudos Evitar exercer ac es capazes de lascar fissurar vitar utilizar materiais que possam perfurar Utente Evitar longos per odos de tempo em contacto com gua abundante Marcas comerciais 1 Deterdek 2 Fila No Paint Star Fila NoSpot Filacleaner Fila PS 87 Fila NoAlgae Fuganet Fi
253. ssas v rias abordagens e n o apenas para a abordagem de manuten o considerada no EFM em estudo no caso abordagem de manuten o simplista fornecendo assim o per odo de previs o da manuten o para todos os casos a que possam estar sujeitos os revestimentos de pavimento em gr s r stico Para o caso de estudo em concreto a i realizou se um plano de manuten o para o menor ciclo do per odo de previs o de manuten o Quadro 6 2 e outro para o maior ciclo desse per odo Quadro 6 3 com o objectivo de se avaliar a diferen a de custos por m ao longo de 50 anos Deste modo para cada uma das opera es excepto para as que s o realizadas quando necess rio foi contabilizado o seu custo ao longo dos 50 anos Fig 6 5 6 6 e 6 7 fazendo se o custo total da manuten o por gt ao fim de um ano e ao fim de 50 anos para o menor ciclo Quadro 6 4 e para o maior ciclo Quadro 6 5 do per odo de previs o Quadro 6 1 Plano de manuten o do gr s r stico para um per odo de 50 anos Opera es 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 Ladrilho Juntas Higieniza o T cnica T cnica juntas q n 104 Metodologia de manuten o de edif cios revestimento de pavimentos interiores cer micos Quadro 6 2 Plano de manuten o para o menor ciclo do per odo de previs o do gr s r sti
254. stico pois para os ladrilhos de gr s vidrado apenas foi considerado um produto de impermeabiliza o de juntas n o existindo nenhum produto a aplicar capaz de manter as suas caracter sticas durante o maior tempo poss vel Os aspectos mais relevantes do quadro s ntese deste caso pr tico s o periodicidade com que se deve efectuar cada opera o O modo como se deve actuar ao inspeccionar se o revestimento de pavimento Produtos envolvidos na limpeza t cnica 5 3 3 CASO PR TICO 3 96 Revestimento cer mico de coredores ce Cor dos revestimentos De ahera goes contnuldade 00 materal jo Tesum o dos revestimentos Soc presen a TE o caras verfica o do estado acabamento do Banno 02 22 entre o 0 e Concifesceuss desgaste nueicoreme Ny el excessvo 4 de metros Medidor optto comparador de fissuras along metro pes manuten o Rega Oosewa o visual Lupa Maneio de borracha a t cnica dos revestimentos R gua com indicador de n wel Era em gua ce 20005 org nicos nsloactivos n o Ontos perfume ant espuma MENTE ce wnsosawoe nso 00 sais
255. t vel cabendo aos respons veis pela fiscaliza o fiscalizar os par metros que enquadrem essas edifica es dentro do conceito de sustentabilidade A qualidade da constru o com vista a diminuir o impacte ambiental assume se cada vez mais como um factor competitivo que necessita de diversifica o e flexibilidade na sua produ o com inova o e criatividade PINTO IN CIO 2001 Como se pode verificar pela Fig 3 12 para se obter uma constru o sustent vel necess rio dar aten o a um conjunto de factores Custo Qualidade Prazo Recursos Emiss es Biodiversidade Constru o sustent vel Equidade social Condicionantes econ micas Qualidade ambiental Fig 3 12 Estrat gia de gest o para a constru o sustent vel adaptado de PINTO IN CIO 2001 Para al m deste conjunto de factores ser necess rio implementarem se medidas estrat gicas que permitam acompanhar o crescimento econ mico e social protegendo e melhorando os aspectos 44 Metodologia de manuten o de edif cios revestimento de pavimentos interiores cer micos ambientais Nesta ptica segundo os mesmos autores poss vel apresentar uma lista de prioridades que influenciam de forma positiva a constru o sustent vel Reduzir o consumo de gua e de energia durante o ciclo de vida dos edif cios Reduzir o volume de materiais inertes privilegiando solu es de reutiliza o e recicla
256. ta extrudida em fieiras para a espessura desejada e depois conformada com o comprimento e largura desejada O restante procedimento processar se do mesmo modo da prensagem a seco com a excep o destes revestimentos n o serem decorados podendo apenas ter um acabamento natural ou vidrado 4 1 2 3 3 Extrus o com prepara o por via seca Este processo de fabrico apenas difere da prepara o por via h mida no que toca mistura das mat rias primas pois estas s o misturadas e mo das por via seca em moinhos do tipo pendular ou de an is sendo depois a pasta resultante colocada na fieira para ser extrudida 4 1 3 NORMALIZA O A normaliza o vem especificar as exig ncias s quais os consumidores ou produtores devem atender seja no processo de fabrico no acabamento forma e dimens es na composi o qu mica e nas propriedades f sicas nos ensaios de inspec o ou no emprego de produtos A coloca o de ladrilhos cer micos em pavimentos requer uma maior exig ncia pois estes estar o sujeitos a v rias solicita es necessitando de melhores caracter sticas de resist ncia mec nica e de resist ncia abras o recomendando se assim a utiliza o de ladrilhos com um coeficiente de absor o inferior a 10 Al m destas caracter sticas dever o ser determinadas as seguintes caracter sticas espec ficas antes da aplica o Resist ncia ao impacto Resist ncia ao escorregamento Resist ncia s manch
257. ta apenas 26 da produ o total indo a sua maior fatia de investimento para os edif cios n o residenciais sendo o subsector das obras p blicas o que representa uma maior produ o a qual atingiu em 2007 uma produ o de 33 Esta 13 Metodologia de manuten o de edif cios revestimento de pavimentos interiores cer micos situa o reflecte duas reas com diferentes situa es e desenvolvimentos assim como diferentes disponibilidades e recursos mas ambas com grandes necessidades de crescimento 25 L f f 2 4 0 5 10 15 20 25 Obras p blicas Edif cios novos residenciais Edif cios novos n o residenciais E R amp M de edif cios residenciais E R amp M de edif cios n o residenciais Fig 2 4 Peso relativo dos subsectores da produ o na Europa Ocidental EUROCONSTRUCT 2008 N N 0 5 10 15 20 25 Obras p blicas Edif cios novos residenciais E Edif cios novos n o residenciais E R amp M de edif cios residenciais E R amp M de edif cios n o residenciais Fig 2 5 Peso relativo dos subsectores da produ o na Europa Oriental EUROCONSTRUCT 2008 Perante a situa o econ mica que a Europa atravessa nenhum pa s europeu ser poupado pela crise econ mica pois o ano de 2008 e 2009 ser o dois anos dif ceis no comportamento c clico do sector da constru o O ano de 2007 representou o fim da fase de exp
258. ta informa o dever ser escrita de forma clara e detalhada para que n o surjam quaisquer d vidas 1 Periodicidade No mbito desta disserta o importa referir a periodicidade com que se devem realizar as opera es de manuten o Estas n o dependem da solu o construtiva utilizada nem das condi es de exposi o mas sim das condi es de uso e desgaste a que o revestimento cer mico est sujeito Como j referido no cap tulo 4 o revestimento de pisos com ladrilhos cer micos habitualmente fixado por colagem pelo que n o far qualquer sentido definir se uma periodicidade de manuten o em fun o do seu modo de coloca o j que este n o interfere directamente no desempenho que o ladrilho apresenta quando em uso Do mesmo modo as condi es de exposi o n o ter o grande influ ncia pois como se trata de revestimento de pisos interiores estes n o estar o sujeitos a grandes varia es de exposi o Para uma melhor compreens o pode se dar o exemplo da manuten o de um telhado em que o ritmo com que deve ser efectuada a sua inspec o j n o depende das condi es de utiliza o mas sim das condi es de exposi o a que este est sujeito pois ser o estas condi es que ter o influ ncia no seu desempenho ao longo da sua vida til Neste campo define se para a periodicidade um per odo de previs o que n o mais do que um intervalo de tempo em anos no qual as opera es de manut
259. tante superior ao investimento inicial Como se pode observar na Fig 2 2 os maiores custos de um edif cio s o realizados na fase de utiliza o e manuten o de modo a mant lo em bom estado de conserva o reflectindo a prosperidade do pa s e a qualidade de vida dos utentes 75 Concep o projecto constru o Utiliza o e manuten o Fiscaliza o Fig 2 2 Custos globais ao longo da vida til de um edif cio C IAS 2004 12 Metodologia de manuten o de edif cios revestimento de pavimentos interiores cer micos 2 4 DIMENS O EC NOMICA 2 4 1 DIMENS O ECON MICA A N VEL EUROPEU A constru o sendo um sector econ mico com grandes liga es restante economia est nos dias de hoje a ser fortemente atingida por uma crise profunda que afecta os mercados financeiros e a economia real J h alguns anos que em Portugal a ind stria da constru o vinha a atravessar um per odo muito cr tico pelo que a actual conjuntura s veio agravar tal situa o Fazendo se uma an lise deste sector por toda a Europa verifica se que est a passar pelas mesmas dificuldades e que apenas se prev que sejam ultrapassadas no ano de 2010 2011 Segundo o Euroconstruct em 2007 foi efectuada uma avalia o da produ o no sector da constru o civil em 19 pa ses a qual foi quantificada em mais de 1500 mil milh es de euros O subsector residencial mesmo tendo em 2007 deixado de ser
260. te definiram se tr s per odos de previs o para as v rias opera es de manuten o em fun o das condi es de uso e desgaste e da abordagem de manuten o a que o revestimento est sujeito Para cada caso pr tico fez se a descri o da constitui o dos produtos que devem ser utilizados na limpeza t cnica e nas medidas pr activas enunciando se as refer ncias comerciais a que os t cnicos e os utentes podem recorrer 5 3 1 CASO PR TICO 1 manuten o Revestimento cer mico Rer Dason o da solu o __ porceBnto Pono Amassa Ousena es Nveimmmo Condi es uso e desgaste E N vel excessivo manuten o sente Empo ps po aver somentes pases i Esse 3208 Norge ie Maguna cimento esuque tan E n o aretesouma 5 z umpa e E apama 10m2 oranes e soros aga 6 concemracs ce sowens E limpeza paias 1015 ma espessemte saose sotme
261. te sentido parece oportuno poder fazer se uma compara o entre a pol tica do estado face sa de com a pol tica face ao estado de degrada o dos edif cios Em termos de sistema de sa de existe um plano bem elaborado ao qual os utentes podem recorrer quando assim necessitam ao contr rio do que se passa quando as doen as afectam n o o utente mas sim a sua habita o excluindo deste modo a qualidade das habita es de qualquer programa de sa de Apesar de se come ar a notar uma vontade pol tica em inverter tal situa o esta n o a suficiente para serem adquiridos os h bitos e as compet ncias da realiza o de manuten o nos edif cios pois desde 1951 que a legisla o imp s que todos os propriet rios portugueses t m a obriga o de realizar obras de manuten o no seu pr prio patrim nio e no entanto verifica se que tal legisla o n o tem sido cumprida ao longo de todos estes anos Analisando o excerto da not cia publicada pelo Jornal de Noticias Fig 1 2 pode constatar se que o pr prio munic pio n o tem a preocupa o de realizar obras de manuten o no seu patrim nio Este Metodologia de manuten o de edif cios revestimento de pavimentos interiores cer micos facto verifica se n o devido ao desconhecimento da legisla o mas sim devido falta de interesse e preocupa o em manter o parque habitacional Para al m da falta de dedica o dos munic pios manuten o existe
262. ten o para o maior ciclo do per odo de previs o do gr s porcel nico natural Opera es 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 5 E gn gn q n Inspec o Limpeza Medidas Pr activas Barreira contra sujidade e manchas Brilho e Protec o ao desgaste sujidade oleosa Impermeabiliza o de juntas Medidas correctivas Refechamento e tratamento das juntas de assentamento esquartelamento e estruturais Substitui o localizada do material de preenchimento das juntas de assentamento de esquartelamento e estruturais Substitui o localizada do revestimento cer mico MS Medidas de substitui o MS A Substitui o total do revestimento cer mico MS Substitui o total do material de preenchimento das juntas Quando necess rio EKNplicado logo ap s o assentamento do cer mico 111 Metodologia de manuten o de edif cios revestimento de pavimentos interiores cer micos 30000 8000 a em 25000 a 6000 o 200 w 20000 4000 100 15000 2000 10000 01 9095 eme 50 0 4 ESPE DR a Anos Me
263. terdek Fila NoAlgae Fuganet Consultar sempre que possiv l a ficha t cnica dos produtos a aplicar Medidas Pr activas Revestimento cer mico de corredores Ref RC C MPA Identifica o do ed ficio Datas previstas para a pr xima opera o Localiza o Rua do Dr Roberto Frias Porto Periodicidade anos Compartimento em estudo Corredores Ano de constru o 2000 Tipo d Natura PESE SEE ladrilho Gr s procel nico Polido Do Amaciado E E z E Periodicidade 2 Opera o Tarefa a realizar Produtos envolvidos Meios envolvidos i Responsav l Barreira contra sujidade e manchas Esperar que o revestimento esteja totalmente SCOE ENLO do mogoas e BUNHAGE Mistura de compostos silic nicos Trincha Aplica o do produto 24 horas antes do dilu dos em solvente 1 preenchimento das juntas Pulverizador manual Fabricante Utente T cnico Brilho e protec o ao desgaste sujidade oleosa especializado Lavar o pavimento com desincrustante cido Pano dilu do 1 3 ou 1 5 partes de gua Medidas pr activas Mistura em gua de cidos Esfregona Deixar actuar um pouco o produto de limpeza ejinorg nicos tensioactivos n o Aspirador de l quidos esfregar perfume anti espuma 2 Retirar os res duos e enxaguar abundantemente M quina monodisco com gua limpa 18 22 13 17 8 12 Esfreg o verde Esperar que o pavimento esteja totalmente seco
264. tividades de manuten o Estrat gia da manuten o M todos de gest o utilizado para atingir os objectivos da manuten o Plano de manuten o Conjunto estruturado de tarefas que compreendem as actividades os procedimentos os recursos e a dura o necess ria para executar a manuten o 3 3 2 ELEMENTO FONTE DE MANUTEN O Ao observar se um edif cio pode se constatar que no mesmo per odo de tempo este n o sofre uma degrada o global ou seja a degrada o resulta de um conjunto de causas pois um edif cio constitu do por v rios elementos em que cada um deles apresenta mecanismos pr prios de degrada o e diferentes comportamentos durante a sua vida til Desta forma surgiu a necessidade de se fazer uma subdivis o do edif cio em v rios elementos facilitando a caracteriza o de cada um e a interven o de manuten o a empregar A estes v rios elementos designam se de elementos fonte de manuten o EFM Segundo CALEJO 2001 os EFM podem agrupar se em classes consoante a sua fun o referindo se como exemplo os elementos edificados acabamentos e as instala es que por sua vez se podem dividir em v rias subclasses No mbito deste trabalho os EFM s o os revestimentos de piso interiores cer micos que se encontram na classe dos acabamentos como se pode verificar na Fig 3 6 Pavimentos Tectos Revestimentos Horizontais Exteriores Revestimentos Verticais
265. to No caso de os ladrilhos aplicados serem porosos colocar um prim rio de protec o da superf cie antes de fazer rejuntamento Fazer o preenchimento das juntas ao fim de 48 horas ap s o assentamento dos ladrilhos Quando o material de preenchimento das juntas iniciar o seu processo de endurecimento efectuar o processo de limpeza e regulariza o das juntas Talocha de dentes Martelo de borracha R gua com indicador de n vel Cruzetas Esponja h mida Quando T cnico necess rio especializado Prim rio protector 1 Esponja Argamassa base de cimento Argamassa base de Misturador de ep xi argamassas cimentos cola Aplicador para juntas Betumes Talocha de borracha Esponja h mida Mistura em gua de Pano cidos inorg nicos tensioactivos n o i nicos perfume e anti Esfreg o espuma dilu dos em 1 10 de gua 2 Durante 48 horas n o transitar sobre o revestimento e Esfregona s ap s esse per odo de tempo efectuar a limpeza geral do revestimento M quina monodisco Substitui o localizada do material de preenchimento das juntas Remo o do material de preenchimento das juntas Produtos pase de Trincha Quando T cnico cido necess rio especializado 7 Esponja h mida Limpeza do interior das juntas Esp tula Medidas correctivas Argamassa base de cimento Argamassa base de Misturador de ep xi argamassas cimentos cola T
266. to com gua abundante Utilizar produtos de limpeza compat veis Condi es de utiliza o Revestimento cer mico de casa de banho Ref RC CB CU Pictograma Condi o de utiliza o N o serem submetidos a cargas superiores para as quais foram aplicados Metodologia de manuten o de edif cios revestimento de pavimentos interiores cer micos Anexo C1 EXEMPLO DO QUADRO S NTESE DO CONHECIMENTO PARA PAVIMENTOS EM GR S PORCEL NICO Metodologia de manuten o de edif cios revestimento de pavimentos interiores cer micos Ficha de manuten o Revestimento cer mico de corredores Visual Inspec o T cnica Verifica o da exist ncia de fissura o dos revestimentos cer micos erifica o da exist ncia de crateras Verifica o do estado de acabamento do ladrilho Verifica o da compatibilidade entre o ladrilho cer mico e o local onde foi aplicado erifica o da presen a de manchas de humidade erifica o da planimetria stado de preenchimento das juntas ltera o da cor do material de preenchimento das juntas issura o no seio do material de preenchimento das juntas onsist ncia do material de preenchimento das juntas xist ncia de juntas perif ricas xist ncia de juntas de dilata o impeza quotidiana erifica o da exist ncia de manchas de sujidade erifica o da presen a de riscagem Agua Detergente neutro Ref RC C Descri
267. tural localizado nos corredores do piso 1 do Departamento de Engenharia Civil A Fig 6 3 apresenta a planta do referido piso encontrando se assinalada a zona onde se encontra o EFM em estudo e a Fig 6 4 mostra a localiza o espacial do edif cio 100 Metodologia de manuten o de edif cios revestimento de pavimentos interiores cer micos ZONA DO EFM EM ESTUDO TUBE Fe BRO _
268. u o de obras de manuten o progredindo se no sentido da degrada o do parque habitacional Ao n vel da legisla o existem dois regulamentos referentes manuten o de edif cios o RGEU Regulamento Geral de Edifica es Urbanas que ser substitu do pelo RGE Regulamento Geral de Edifica es o REBAP Regulamento de Estruturas de Bet o Armado e Pr esfor ado O REBAP possui o artigo 176 referente manuten o no entanto apenas engloba a manuten o de estruturas de bet o referindo que estas estruturas para al m de necessitarem de ser mantidas de modo a poderem desempenhar as fun es para que foram concebidas dever o ser objecto de repara es regulares com periodicidades vari veis de 1 a 10 anos consoante o tipo de estrutura No que diz respeito ao RGEU este sofreu uma altera o passando a designar se por RGE o qual ainda espera publica o A necessidade de altera o do RGEU surgiu devido s v rias reclama es por parte de todos os que querem intervir de forma respons vel no processo de edifica o Esta nova vers o do RGEU foi constitu da com o objectivo de garantir a qualidade dos edif cios alargando o seu mbito de aplica o quer ao n vel dos tipos de edif cios quer ao n vel da defini o das interven es ajustando realidade actual a seguran a ambiente energia sustentabilidade vida til manuten o e durabilidade dos edif cios defesa do consumidor e gest o da
269. ucas J Revestimentos cer micos para paredes ou pavimentos Proposta de interven o do LNEC para melhoria da qualidade em obra Lisboa LNEC 1999 LUCAS 2001 Lucas J Anomalias em revestimentos cer micos colados Lisboa LNEC 2001 LUCAS 2003 Lucas J Azulejos ou ladrilhos cer micos descri o geral exig ncias normativas Classifica o funcional Lisboa LNEC 2003 LUCAS ABREU 2005 Lucas J Abreu Revestimentos cer micos colados descolamento Lisboa LNEC 2005 MILLS 1994 Mills E Building Maintenance amp Preservation a guide to design and management Second Edition Architectural Press 1994 MOPT 2009 Minist rio das Obras P blicas Transportes e Comunica es www moptc pt Ma o 2009 124 Metodologia de manuten o de edif cios revestimento de pavimentos interiores cer micos MORAIS 2007 Morais A Solu es de Reabilita o de Fachadas com Revestimento em Ladrilhos Cer micos Disserta o para obten o do grau de Mestre em Reabilita o do Patrim nio Edificado Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto 2007 MARGRES 2009 www margres com Abril 2009 NP4483 2008 Sistemas de gest o da manuten o Requisitos Norma Portuguesa Instituto Portugu s da Qualidade Setembro de 2008 NASCIMENTO 1991 Nascimento J Classifica o funcional dos revestimentos de piso e dos locais Classifica o
270. uidade da estrutura com o objectivo de toda a estrutura se poder movimentar sem colapsar ou seja sem que ocorra fissura o nem descolamento dos ladrilhos cer micos A maior parte dos movimentos ocorrem devido a expans es e contrac es varia es de humidade e ac es de cargas distribu das e concentradas SOUSA et all 2003 Outra das vantagens das juntas permitir a liberta o de qualquer tipo de humidade existente no suporte sob a forma de vapor Quando aplicado um revestimento de pavimento com ladrilhos cer micos ir o existir tr s tipos de juntas Juntas de assentamento Juntas de esquartelamento Juntas estruturais Devido ao car cter modular do revestimento com ladrilhos cer micos t m de existir sempre juntas de assentamento que s o dimensionadas pelo fabricante Al m destas juntas que s o obrigat rias poder o ter de existir as juntas de esquartelamento e as juntas estruturais sendo as primeiras destinadas a reduzir as tens es induzidas pelas deforma es da base ou do revestimento e as segundas constru das de modo a acompanhar as juntas estruturais do edif cio 4 2 4 1 Tipo de juntas 4 2 4 1 1 Juntas de assentamento As juntas de assentamento s o originadas pelo afastamento entre as placas cer micas por alguns mil metros durante a sua aplica o Estas juntas s o posteriormente preenchidas com material flex vel para poderem exercer as seguintes fun es Reduzir o m dulo de defo
271. uso de cer micos era bastante restrito utilizando se na sua maioria em paredes interiores e quando utilizado no exterior limitava se ao revestimento de c pulas das igrejas Durante muitos anos as placas cer micas foram conhecidas como sin nimo de requinte e luxo pois devido ao seu elevado pre o apenas se podiam aplicar em locais com algum valor patrimonial Ap s a segunda Guerra Mundial desenvolveram se novas t cnicas de produ o aumentando se a produ o dos revestimentos cer micos e consequentemente diminuindo os seus pre os possibilitando uma maior facilidade s diferentes classes sociais em adquirir o produto Com o passar do tempo a ind stria cer mica desenvolveu se com grande rapidez oferecendo novas tecnologias novas mat rias 48 Metodologia de manuten o de edif cios revestimento de pavimentos interiores cer micos primas e novos formatos proporcionando a migra o da cer mica do interior dos edif cios para o seu exterior Actualmente a utiliza o de revestimentos cer micos tornou se quase obrigat ria na arquitectura do s culo XXI levando estes produtos a atingir n veis t cnicos e est ticos que os tornam insubstitu veis Apesar de sempre ter havido uma grande preocupa o de racionaliza o e normaliza o desta t cnica as modernas aplica es destes revestimentos apresentam requisitos mais rigorosos do que seria de prever em tempos passados SOUSA et all 2003 4 1 2 OS LADRILHOS
272. uso e desgaste Em fun o do tipo de ladrilho cer mico do local onde se encontra aplicado e as actua es a efectuar dividiu se a abordagem de manuten o em tr s n veis de exig ncia simplista 1 m dia 11 exigente iii No que toca s condi es de uso e desgaste estas referem se ao maior ou menor uso e consequente desgaste a que os ladrilhos cer micos est o sujeitos consoante o local onde est o aplicados Estas condi es est o tamb m divididas em tr s n veis m nimo 0 corrente excessivo y O Quadro 5 1 mostra a liga o entre as condi es de uso e desgaste e a abordagem de manuten o Quadro 5 1 Liga o entre as condi es de uso e desgaste e a abordagem de manuten o n vel m nimo gt simplista n vel corrente gt li m dia n vel excessivo gt iii exigente 81 Metodologia de manuten o de edif cios revestimento de pavimentos interiores cer micos g Opera es de manuten o O campo das opera es de manuten o divide se nos seis procedimentos j descritos anteriormente Apesar de existirem muitas mais opera es de manuten o estas foram as que se consideraram mais relevantes para o caso em estudo h Actua o O modo de actua o engloba a descri o das tarefas que devem ser efectuadas nas v rias opera es de manuten o dos revestimentos cer micos de pisos Es
273. ustent vel De um modo geral o conceito de sustentabilidade tem como finalidade a promo o e explora o de reas e uso de determinados recursos de forma a prejudicar o menos poss vel o equil brio entre o meio ambiente e as comunidades humanas preocupa o pelo desenvolvimento sustent vel surgiu na metade do s culo XX por volta da d cada de 60 atrav s do livro Silent Spring da autoria de Rachel Carson o qual despertou o mundo para as graves consequ ncias da polui o No entanto a necessidade e a no o de constru o sustent vel teve apenas origem na d cada de 70 ap s a 1 Crise do petr leo a qual provocou uma car ncia dos recursos energ ticos Nesta d cada surgiram diversos factores que contribu ram para inovar a forma de construir impulsionando constru o de edif cios com base na sustentabilidade Pode se destacar como principais factores a redu o de recursos naturais o aquecimento global do planeta os res duos s lidos provenientes da constru o e da demoli o de edif cios o conjunto de iniciativas decorrentes das Confer ncias Mundiais para o Desenvolvimento e Meio Ambiente as recentes Directivas da Uni o Europeia quanto implementa o de pr ticas de sustentabilidade na constru o bem como a Agenda 21 BACHMANN 2007 A Agenda 21 um documento que cont m recomenda es e refer ncias espec ficas sobre como alcan ar um desenvolvimento sustent vel ou seja define a articula
274. vel para aquele que n o sabe para onde vai Arthur Schopenhauer Metodologia de manuten o de edif cios revestimento de pavimentos interiores cer micos AGRADECIMENTOS Neste espa o agrade o a todos aqueles que contribu ram para a concretiza o desta disserta o nomeadamente Professor Doutor Rui Calejo meu orientador pelos conhecimentos transmitidos motiva o presen a e disponibilidade que demonstrou na orienta o deste trabalho Engenheiro Francisco da empresa Pavigr s pela disponibilidade de informa o fornecida e pela transmiss o de conhecimentos pr ticos no decorrer de uma visita f brica Ao Engenheiro Ant nio Vasconcelos pelo fornecimento da planta estrutural necess ria para o estudo de um dos casos pr ticos amigo Carlos Paulino por toda a ajuda prestada na partilha do conhecimento e pela disponibilidade para a revis o do documento Aos meus pais e irm o por me acompanharem durante todo este percurso Ao Nelson pelo seu apoio paci ncia e compreens o demonstrados ao longo da elabora o deste trabalho Aos meus colegas e amigos em especial Diana S rgio Igor e Isabel pelo acompanhamento incentivos e compreens o revelados ao longo deste caminho Obrigado por tudo Metodologia de manuten o de edif cios revestimento de pavimentos interiores cer micos Metodologia de manuten o de edif cios revestimento de pavimentos interiores cer
275. vida til Segundo LOPES 2005 a vers o provis ria do novo RGEU refere que os edif cios novos bem como os edif cios que tenham sido intervencionados e cujo custo superior a 50 duma nova constru o equivalente dever o incluir no seu projecto de execu o o manual de servi os no qual ir constar as actividades a desenvolver em inspec es e respectiva periodicidade bem como eventuais trabalhos de manuten o efectuados sugerindo trabalhos de repara o causados por anomalias encontradas A realiza o deste manual dever ser efectuada na fase de projecto para os edif cios novos ou em fase de utiliza o para os edif cios existentes Em ambos os casos a concep o do manual ser da responsabilidade de t cnicos especializados competentes para analisar o projecto do edif cio e a evolu o do desempenho dos v rios elementos que o constituem Este manual divide se em duas partes sendo uma delas mais desenvolvida e tecnicamente mais detalhada destinada ao gestor o qual se designa Manual de manuten o e a outra de mais simples leitura destinada aos utentes dos edif cios Manual de utiliza o como se pode ver na Fig 3 11 Manuais de servi o Utiliza o Procedimentos de utiliza o Procedimentos de Plano de manuten o manuten o Ficha de reclama o t cnica Opera es de manuten o Inspec o Limpeza Planeamento de Medidas pr activas opera es Medi
276. xigente Segundo assinalado na periodicidade colocar o intervalo de anos em que se deve efectuar a proxima inspec o _ Assinalar com um X Limpeza Revestimento cer mico de corredores Ref RC C L Identifica o do ed ficio Localiza o Rua do Dr Roberto Frias Porto Compartimento em estudo Corredores Ano de constru o 2000 Tipo de ladrilho fGr s procel nico Polido Po Amaciado sen ESTE Piging Limpeza gua Detergente neutro a o quotidiana Marcas negras Mistura concentrada de solventes de sapatos Alcatr o Verniz e alcalinos dilu dos em gua 1 Mistura mo de Tintas n o i nicos Caf Vinho o Ari Solu o aquosa de alcalinos inorg nicos Quando necess rio Cerveja e tensioactivos n o i nicos 3 sol veis em gua tensioactivos sab es Te cnicalEsterogr fica Oxida es Mistura em gua de cidos inorg nicos Calc rios tensioactivos n o i nicos perfume anti Cimentos espuma 4 Mistura de tensioactivos n o i nicos Musgo verdete org nicos e aditivos dissolvidos em gua 5 Mistura concentrada de solventes Limpeza delsol veis em gua espessante sab o 10 15 juntas perfume aditivos dissolvidos em gua l Data da s limpeza s Assinatura do s t cnico s Assinalar com um X o tipo de ladrilho Marcas comerciais 1 Fila PS 87 2 Fila No PaintStar 3 Fila SR 95 4 De
277. za o reconhecido os quais estabelecem regras e caracter sticas de produtos ou servi os tal como os n veis de qualidade efici ncia e seguran a com base em conhecimentos t cnicos ou experimentais Referem se no Quadro 3 1 alguns dos principais sistemas de normaliza o utilizados nas diversas reas de produ o nomeadamente na rea de constru o Quadro 3 1 Organismos de normaliza o Normas Nacionais IPQ Instituto Portugu s da Qualidade Normas Europeias CEN Comit Europeu de Normaliza o Cenelec Comit Europeu para a Normaliza o Electr nica ETSI Instituto Europeu de Normas das Telecomunica es Normas Internacionais ANSI The Americam National Standards Institute BSI British Standards NIST National Institute of Standards and Tecnology ISO Organiza o Internacional de Normaliza o ASTM American Society for Testing and Materials OASIS Organization for the Advancement of Structure the Information Standards O IPQ Instituto Portugu s da Qualidade foi criado em 1986 e constitui um organismo nacional que gere e desenvolve o Sistema Portugu s da Qualidade SPQ coordenando a actividade normativa nacional As normas portuguesas NP podem ser elaboradas directamente por Comiss es T cnicas Portuguesas de Normaliza o ou resultar da tradu o de normas regionais ou internacionais NP EN NP EN ISO ou NP ISO A ISO Organiza o Int
278. za e esfregar Esperar que o pavimento esteja totalmente seco especializado Aplicar duas dem o de cera l quida com Emuls o de ceras sint ticas com dispers es polim ricas e aditivos um intervalo de 2 horas entre cada dem o 2 Aplicador de ceras Medidas Pr activas Pano Pano de l M quina com disco branco Deixar secar e puxar o lustro caso se pretenda mais brilho fo gt a q 5 Cera com elevada resist ncia ao desgaste acabamento sem brilho Lavar o pavimento com desincrustante cido dilu do 1 3 ou 1 5 partes de gua Mistura em gua de cidos inorg nicos tensioactivos n o i nicos perfume anti espuma 1 Deixar actuar um pouco o produto de limpeza e esfregar Retirar os res duos e enxaguar abundantemente com gua limpa Esperar totalmente seco que o pavimento esteja Emuls o aquosa de ceras duras Aplicar duas dem o de cera l quida come pol meros aditivada um intervalo de 2 horas entre cada dem o l agentes opacificantes e outros aditivos 3 Barreira de impedimento da absor o de gua e tratamento leo repelente de base solvente Lavar o pavimento com desincrustante cido dilu do 1 3 ou 1 5 partes de gua Mistura em gua de cidos inorg nicos tensioactivos n o i nicos perfume anti espuma 1 Deixar actuar um pouco o produto de limpeza e esfregar Retirar os res duos e enx

revestimento de pavimentos interiores cerâmicos

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