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CENTRO UNIVERSITÁRIO SÃO CAMILO – ES - Pró

1. 65 Figura 02 Blocos no p tio da empresa aguardando beneficiamento 65 Figura 03 Processo de corte das aparas dos blocos no tear diamantado 66 Figura 04 Processo de fixa o dos blocos a serem serrados 67 Figura 05 Processo de serragem dos blocos escoramento das chapas atrav s de cunhas de madeira para evitar quebra ssa 68 Figura 06 Chapas serradas retiradas dos teares e identificadas 69 Figura 07 Identifica o das chapas errar 69 Figura 08 Processo de polimento pain is de controle para alinhamento dos cabe otes e pastilhas de abrasivo eee aaa 70 Figura 09 Processo de polimento cabe otes em funcionamento e pastilhas de ADPASIVOS aturar decano a sa ETR a Ea a E 70 Figura 10 Prepara o da rea para realiza o do processo de resinamento 72 Figura 11 Aquecimento das chapas uma a uma com ma arico para retirada da umidade ERR Renas Ra RDNS POR A ORE AR oO RCE 73 Figura 12 Pesagem e prepara o da resina resserrer 73 Figura 13 Aplica o da resina com uso de rolo de tacnew 74 Figura 14 Coloca o das tiras de tacnew rita 75 Figura 15 Movimenta o das chapas rrenan 75 15 0 6 D ie n a RD CAD eala aa p Ea aka SAR RR RR NA 76 Figura 17
2. ROSSO S D Mais trabalho A intensidade do labor na sociedade contempor nea S o Paulo Boitempo 2008 RUZZA R SCHWARTZ Y Da atividade militante elabora o de saberes Education Permanente Nancy n 154 p 1 9 2003 Dispon vel em www ergologie com Acesso em 20 jun 2012 SANTOS G B M Compet ncias em foco a gest o com pessoas sob a tica dos trabalhadores do setor de m rmore e granito Disserta o mestrado UFES Programa de P s Gradua o em Administra o Vit ria ES 2011 SCHWARTZ Y DURRIVE L DUC M In Trabalho e Ergologia Conversas sobre a atividade humana Niter i EDUFF 2010 SCHWARTZ Y Manifesto por um ergoengajamento In BENDASSOLLI P F SOBOLL L A P Orgs Cl nicas do Trabalho Novas perspectivas para compreens o do trabalho na atualidade S o Paulo Atlas 2011 SCHWARTZ Y Trabalho e uso de si Revista Pro posi es Faculdade da Educa o Unicamp n 32 S o Paulo 2000 SCHWARTZ Y Trabalho e Gest o n veis crit rios inst ncias In FIGUEIREDO M ATHAYDE M BRITO J e ALVAREZ D Orgs Labirintos do Trabalho Interroga es e olhares sobre o trabalho vivo Rio de Janeiro DP amp A 2004 SCHWARTZ Y Trabalho e Saber Semin rio Internacional Trabalho e Saber Belo Horizonte 12 16 mai 2003 mimeo SEBRAE Rochas Ornamentais Estudos e diagn sticos Dispon vel em http Anww sebrae com br setor rochas ornamentais o0 setor estudos e
3. As empresas se desejarem poder o contratar empregados nas condi es estabelecidas nesta cl usula E 7 188 23 DO ADICIONAL DE INSALUBRIDADE 49 UU AULA Dl O adicional de insalubridade ser pago conforme o grau definido em per cia t cnica de 10 dez por cento 20 vinte por cento ou 40 quarenta por cento incidindo sobre o piso salarial da respectiva fun o RESCIS O CONTRATUAL 24 RESCIS ES E HOMOLOGA ES O pagamento das rescis es de contrato de trabalho de empregados com mais de 1 um ano de servi o s ser v lido quando feito com a assist ncia do SINDIMARMORE ou perante o Minist rio do Trabalho e Emprego 1 Dever a empresa anotar no pr prio Aviso Pr vio fornecido ao empregado o local a data e o hor rio previsto para a quita o das verbas rescis rias 2 Quando o empregado n o comparecer ou O SINDIMARMORE n o proceder homologa o por qualquer motivo inclusive por falta de data e hor rio dentro do prazo legal desde que a empresa tenha cumprido o que preceitua o par grafo primeiro ser fornecido empresa um atestado de comparecimento que junto com o dep sito do saldo rescis rio dentro do prazo legal eximir a mesma da multa prevista no artigo 477 8 da CLT 25 AVISO PR VIO ESPECIAL Tendo em vista que a Constitui o Federal artigo 7 inciso XXI admite o aviso pr vio proporcional ao tempo de servi o fica convencionado que I Os
4. o das opera es que possam gerar poeiras b nos pontos de transfer ncia e nos pontos de carregamento I umidifica o II neutraliza o com material inerte ou II lavagem peri dica em intervalos de tempo a serem determinados para cada local das paredes teto e lapa e c nos locais onde existam fontes de igni o I isolamento da fonte II umidifica o ou II neutraliza o com material inerte 22 30 Prote o contra Inunda es 22 30 1 A empresa ou o Permission rio de Lavra Garimpeira deve adotar medidas que previnam inunda es acidentais em suas instala es 22 30 1 1 No subsolo ser o ainda adotadas as seguintes provid ncias a controlar a quantidade de gua bombeada e suas varia es ao longo do tempo e b adotar sistema de comunica o adequado sempre que houver risco iminente de inunda o das galerias de acesso ou sa da de pessoal 22 31 Equipamentos Radioativos 22 31 1 As minera es que utilizem fontes ou medidores radioativos em seus processos devem obedecer as Diretrizes B sicas e de Radioprote o da Comiss o Nacional de Energia Nuclear CNEN especialmente nas NE n s 3 01 83 6 02 84 3 02 88 3 03 88 e altera es posteriores 22 31 2 A empresa que utilizar fontes ou medidores radioativos dever manter a disposi o da fiscaliza o seu Plano de Radioprote o os resultados de exposi o dos trabalhadores e dos levantamentos radiom tricos al m dos certificados de calibra
5. o de resina a partir do uso de uma peteca de trapo uma esp cie de trouxinha feita com retalhos de tecido na beirada pra n o escorrer a gente n o passa o rolo a gente deixa os cantos que antes fazia com um rolinho agora eu e o Irm o tivemos outra ideia a gente pega um trapo e faz tipo uma peteca n na ponta dele a gente passa uma fita isolante usa pra fazer os cantinhos de tarde joga fora j n o usa mais nenhum tipo de rolo ent o a gente vai transformando e o ganho maior MARCIO resinador rep a Figura 23 Peteca de trapo utilizada para acabamento do resinamento nas bordas das chapas 112 Com este procedimento n o se desperdi a mais resina pois n o escorre o produto pelas bordas da chapa e ainda n o necess rio o uso de outras ferramentas para finalizar o processo de resinamento Outra transforma o observada durante a pesquisa ocorreu em virtude de uma falha no processo de resinamento Se as chapas n o forem aquecidas o suficiente para evaporar toda gua que eleas absorvem durante o processo de serragem as mesmas n o absorvem a quantidade correta de resina causando um emba amento da chapa ae Eaa Figura 24 Emba amento da chapa causada pela umidade Para a secagem das chapas utilizado um ma arico que em alguns casos dependendo do material a ser resinado granito ou m rmore serrados com espessuras de 2cm ou 3 cm promove a evapora o da gua retida pel
6. o do operador contra exposi o ao sol e chuva 22 11 7 No subsolo os motores de combust o interna utilizados s podem ser movidos a leo diesel e respeitando as seguintes condi es a existir sistema eficaz de ventila o em todos os locais de seu funcionamento b possuir sistemas de filtragem do ar aspirado pelo motor com sistemas de resfriamento e de lavagem de g s de exaust o ou catalisador c possuir sistema de preven o de chamas e fa scas do ar exaurido pelo motor em minas com emana es de gases explosivos ou no transporte de explosivos e d executar programa de amostragem peri dica do ar exaurido em intervalos que n o excedam um m s nos pontos mais representativos da rea afetada e de gases de exaust o dos motores em intervalos que n o excedam tr s meses realizados em condi es de carga plena e sem carga devendo ser amostrados pelo menos gases nitrosos mon xido de carbono e di xido de enxofre 22 11 8 Nas opera es de in cio de furos com marteletes pneum ticos deve ser usado dispositivo adequado para firmar a haste vedada a utiliza o exclusiva das m os 22 11 9 As m quinas e equipamentos que ofere am risco de tombamento de ruptura de suas partes ou proje o de materiais pe as ou partes destas devem possuir dispositivo de prote o ao operador 22 11 10 obrigat ria a prote o de todas as partes m veis de m quinas e equipamentos ao alcance dos trabalhadores e que lhes of
7. 2007 DAVEL E VERGARA S C Gest o com Pessoas e Subjetividades S o Paulo Editora Atlas 2008 DEJOURS C O Fator Humano Rio de Janeiro Editora FGV 2005 FARIA J H Economia Pol tica do Poder uma Cr tica da Teoria Geral da Administra o vol 2 Curitiba JURUA 2004 FARIA J H MENEGHETTI F K As Organiza es e a Sociedade Unidimensional In FARIA J H Org An lise cr tica das teorias e pr ticas organizacionais S o Paulo Atlas 2007 132 FERR N J E M No o de compet ncia revisando a produ o cient fica e a perspectiva de consultores Disserta o mestrado Universidade Federal do Rio Grande do Sul Programa de P s Gradua o em Administra o Porto Alegre RS 2010 FLEURY M T L FLEURY A Construindo o conceito de compet ncia RAC 2001 Edi o especial p 183 196 FLICK U Introdu o pesquisa qualitativa Porto Alegre Artmed 2009 FRANCO M L P B An lise do conte do Bras lia Editora Plano 2003 GERNET l DEJOURS C Avalia o do trabalho e reconhecimento In BENDASSOLLI P F SOBOLL L A P Orgs Cl nicas do Trabalho Novas perspectivas para compreens o do trabalho na atualidade S o Paulo Atlas 2011 GIOIA D A Symbols scripts and sensemaking creating meaning in the organizational experience In SIMS Henry P GIOIA D A Eds The thinking organization San Francisco Jossey BassPublishers 1986 p 49 74 IBGE Institut
8. n mero de trabalhadores do Grupo Homog neo de Exposi o n n mero de trabalhadores a serem amostrados se N menor ou igual a 7 n N QUADRO II Determina o da vaz o de ar fresco conforme disposto no item 22 24 8 a C lculo da vaz o de ar fresco em fun o do n mero m ximo de pessoas ou m quinas com motores a combust o a leo diesel Qr Q x n Q2 x m m min Onde Qr vaz o total de ar fresco em m min Q quantidade de ar por pessoa em m min em minas de carv o 6 0 m min em outras minas 2 0 m min n n mero de pessoas no turno de trabalho Q 3 5 m min cv cavalo vapor dos motores a leo diesel n n mero total de cavalo vapor dos motores a leo diesel em opera o b C lculo da vaz o de ar fresco em fun o do consumo de explosivos Qr 0 5 x A m min t Onde Qr vaz o total de ar fresco em m min A quantidade total em quilogramas de explosivos empregados por desmonte t tempo de aera o reentrada da frente em minutos c C lculo da vaz o de ar fresco em fun o da tonelagem mensal desmontada Qr qx T m min Onde Qr vaz o total de ar fresco em m min q vaz o de ar em m minuto para 1 000 toneladas desmontadas por m s m nimo de 180 m minuto 1 000 toneladas por m s T produ o em toneladas desmontadas por m s Quadro HI Dimensionamento da CIPAMIN n de empregados 501 1 001 2 501 acima de 5 000 para no estabelecimento a a cada grupo d
9. o no trabalho Uma sugest o proposta para se pensar a gest o de pessoas ao inv s de enxergar o trabalho como um elemento neutro que se utilizasse uma lente neste caso a lente da Ergologia para que este seja visto como algo rico em alternativas e engajado em escolhas SCHWARTZ 2010 J o sindicato da categoria apesar de sua diretoria ter ao longo dos ltimos anos realizado v rias a es e conquistado v rias benfeitorias para os trabalhadores o mesmo n o consegue ainda acompanhar de perto as atividades desses profissionais Pode se perceber que estes enxergam o sindicato como um rg o que n o apresenta influ ncia direta e relevante sobre suas atividades da a possibilidade desta entidade correr o risco de se tornar enfraquecida diante do n o reconhecimento de suas a es por parte daqueles que de certa forma s o o foco de suas atua es ou seja os trabalhadores 128 6 1 LIMITA ES DA PESQUISA E SUGEST ES Durante o processo de entrevistas para sele o de organiza es potenciais a quest o do tempo dispon vel para a elabora o da disserta o foi fator determinante para que esta pesquisa se limitasse ter como l cus somente uma organiza o O setor de beneficiamento do m rmore e granito est inserido num contexto de risco para a sa de e seguran a do trabalhador de altos ndices de ru do e polui o do ar Portanto ao utilizar os referenciais da Ergologia e da Compet ncia para essa
10. o s o capazes de produzir e interpretar met foras de adquirirem significado em eventos comportamento e objetos e de buscar significado nas suas vidas em curso Morgan Frost e Pondy 1983 Gioia 1986 e Turner 1990 afirmam que as organiza es podem ser consideradas como sistemas humanos que manifestam padr es complexos de atividade cultural Segundo eles a vida organizacional rica em diversas formas de atividades rituais tradi o e hist ria que contribuem para o desenvolvimento de tipos distintos de meio cultural dentro da organiza o Considerando que as pessoas tentam entender o que est acontecendo em seu ambiente de trabalho e est o em busca de um sentido assim como fazem em suas vidas pessoais Gioia 1986 cita que para a compreens o das atividades do trabalho o importante o entendimento de como esta compreens o est associada a a o j que o significado associado ao comportamento ou ato que realmente importa 26 Vale lembrar que necess rio entendermos como as transforma es no mundo do trabalho modificam os aspectos simb licos e o sentido do ato de trabalhar 2 3 AS TRANSFORMA ES NO MUNDO DO TRABALHO Nos ltimos vinte anos o trabalho modificou se com tanta velocidade que nos causa hesita o caracteriz lo Schwartz Durrive e Duc 2010 afirmam que o trabalho cada vez mais intelectualizado por m o estresse que se apresenta na atualidade comprova o quanto o corpo solic
11. 22 20 9 Os fios condutores de energia el trica instalados no teto de galerias para alimenta o de equipamentos devem estar altura compat vel com o tr nsito seguro de pessoas e equipamentos e protegidos contra contatos acidentais 22 20 10 Os sistemas de recolhimento autom tico de cabos alimentadores de equipamentos el tricos m veis devem ser eletricamente solid rios carca a do equipamento principal 22 20 11 Os equipamentos el tricos m veis devem ter aterramento adequadamente dimensionado 22 20 12 Em locais com ocorr ncia de gases inflam veis e explosivos as tarefas de manuten o el trica devem ser realizadas sob o controle de um supervisor com a rede de energia desligada e chave de acionamento bloqueada monitorando se a concentra o dos gases 22 20 13 Os terminais energizados dos transformadores devem ser isolados fisicamente por barreiras ou outros meios f sicos a fim de evitar contatos acidentais 22 20 14 Toda instala o carca a inv lucro blindagem ou pe a condutora que n o fa a parte dos circuitos el tricos mas que eventualmente possa ficar sob tens o deve ser aterrada desde que esteja em local acess vel a contatos 22 20 15 Todas as instala es ou pe as que n o fazem parte da rede condutora mas que possam armazenar energia est tica com possibilidade de gerar fagulhas ou centelhas devem ser aterradas 22 20 16 As malhas os pontos de aterramento e os para raios devem ser rev
12. As empresas dever o repassar os valores descontados at 07 s timo dia til do m s subseq ente em guias fornecidas pelo SINDIM RMORE que tamb m podem ser obtidas atrav s do site www sindimarmore com br a ser pago em qualquer ag ncia banc ria ou Casa Lot rica na conta banc ria 003 184 5 Agencia 2016 da Caixa Econ mica Federal II Para efeito de confer ncia dos valores descontados a empresa informar mensalmente por rela o nominal todos os empregados cujo desconto for efetuado nos termos desta cl usula constando os respectivos sal rios fun es e valores descontados sob pena de atualiza o pelo mesmo crit rio dos d bitos previdenci rios IV Caso haja oposi o ao desconto da Taxa Negocial nos termos do par grafo seguinte as empresas ser o cientificadas por escrito e quando poss vel por e mail pelo Sindicato Profissional diretamente s empresas at O dia 20 vinte do m s em que dever ser efetuado o desconto a partir da oposi o manifestada pelo trabalhador V Apenas os trabalhadores poder o apresentar oposi o ao desconto da Taxa Negocial perante o Sindicato Profissional por qualquer meio eficaz de comunica o VI O descumprimento das disposi es relativas a esta cl usula incluindo o n o repasse no prazo estabelecido sujeita a multa de 10 dez por cento sobre o total devido no primeiro m s e 20 vinte por cento a partir do segundo m s de atraso al m de juros de mora de 1
13. Chapas prontas aguardando comercializa o e ou transporte 77 Figura 18 Carregamento de chapas para transporte 77 Figura 19 Trabalhadores do polimento conferindo defeito da chapa 102 Figura 20 Confer ncia de nivelamento da chapa serrada 104 Figura 21 Chapa serrada desnivelada eae 105 Figura 22 Falha de serrada provocada por problemas na l mina 106 Figura 23 Peteca de trapo utilizada para acabamento do resinamento nas bordas O SAR og 2 6 P RE APRDP A ERRO AUD e a RSRS 2 E RR RR RE A PDR OR 111 Figura 24 Emba amento da chapa causada pela umidade 112 Figura 25 Adapta o realizada com tiras de tacnew eee 113 Quadro 01 Setor de m rmore e granito no Esp rito Santo 55 Quadro 02 Perfil dos trabalhadores da empresa pesquisada 61 Quadro 03 Grau de escolaridade dos trabalhadores da empresa pesquisada 61 Quadro 04 Descri o das atividades de operador de ponte rolante 63 Quadro 05 Descri o das atividades de cortador e polidor de pedras 63 Quadro 06 Interpreta o de comunica o relatada pelos trabalhadores 96 Quadro 07 No o de compet ncia relatada pelos trabalhadores 100 Qua
14. alguma coisa que voc est fazendo que voc n o fazia antes porque voc n o tinha esta tend ncia de desmaiar ent o ele at abriu m o e saiu ele viu que n o dava pra ele e saiu E a n o desmaiou mais na poca ele constatou que era a resina mesmo Mas eu gra as Deus sempre me dei bem M RCIO resinador Quanto a rela o dos trabalhadores com o sindicato apesar de parecer num primeiro momento que os trabalhadores n o t m ou n o utilizam nenhum tipo de benef cio conquistado por este rg o o que se percebe que os mesmos n o t m conhecimento das conquistas realizadas pelo sindicato e o quanto importante estas s o para manuten o da sa de e seguran a dos mesmos A minha rela o com eles n o quase nenhuma vi uma vez s quando fui fazer minha carteirinha sou sindicalizado a minha carteirinha da minha esposa e das minhas crian as mas at hoje n o usei fui l em outubro do ano passado pra cuidar dos meus dentes mas o rapaz falou que o problema dos meus dentes tem que ser em consult rio particular e que l n o resolvia ent o depois disso eu n o voltei mais entendeu Eles s vem aqui na empresa pra dar folheto quando est pra sair aumento de sal rio e nada mais M RCIO resinador at em quest o de di logo falta da parte deles de estar procurando nas empresas pra estar dialogando em quest o de tudo n de trabalho de sal rio das coisas tudo a n
15. cie para o subsolo ou vice versa abordar no m nimo os seguintes t picos a treinamento introdut rio geral com reconhecimento do ambiente de trabalho b treinamento espec fico na fun o e c orienta o em servi o 22 35 1 2 O treinamento introdut rio geral deve ter dura o m nima de seis horas di rias durante cinco dias para as atividades de subsolo e de oito horas di rias durante tr s dias para atividades em superf cie durante o hor rio de trabalho e ter o seguinte curr culo m nimo a ciclo de opera es da mina b principais equipamentos e suas fun es c infraestrutura da mina d distribui o de energia e suprimento de materiais f transporte na mina g regras de circula o de equipamentos e pessoas h procedimentos de emerg ncia i primeiros socorros j divulga o dos riscos existentes nos ambientes de trabalho constantes no Programa de Gerenciamento de Riscos e dos acidentes e doen as profissionais e 1 reconhecimento do ambiente do trabalho 22 35 1 3 O treinamento espec fico na fun o consistir de estudo e pr ticas relacionadas s atividades a serem desenvolvidas seus riscos sua preven o procedimentos corretos e de execu o e ter dura o m nima de quarenta horas para as atividades de superf cie e quarenta e oito horas para as atividades de subsolo durante o hor rio de trabalho e no per odo contratual de experi ncia ou antes da mudan a de fun
16. empresas STEFANO encarregado Os trabalhadores atribuem os direitos respeitados qualifica es e seguran a a empresa pesquisada ocorrendo desta forma o que Boltanski e Chiapello 2009 chamam de capitaliza o das conquistas realizadas pelo Sindicato dos Trabalhadores Ou seja aquilo que foi conquistado para os trabalhadores relacionados seguran a e direitos adquiridos s o vistos pelos trabalhadores como benef cios concedidos pela empresa e que esta se destaca por cumprir as exig ncias conquistadas pelo sindicato j que nem todas as empresas neste setor cumprem com as exig ncias das conquistas realizadas pelo mesmo Portanto importante que o Sindicato dos Trabalhadores considere a necessidade de um maior envolvimento n o somente com os gestores das empresas mas diretamente com os trabalhadores uma vez que os mesmos n o percebem sua atua o causando assim o enfraquecimento da categoria BOLTANSKI amp CHIAPELLO 2004 Por m devemos considerar que acompanhar as atividades dos trabalhadores das 2 641 empresas instaladas nas diversas cidades no Estado do Esp rito Santo atrav s da atua o dos 10 diretores e dos 12 colaboradores deste sindicato uma tarefa dif cil A quantidade de empresas a serem acompanhadas pelo Sindicado dos Trabalhadores muito grande e grande tamb m a dist ncia entre a localiza o das empresas necess rio ainda que o sindicato passe a considerar seu papel decisivo no eq
17. es t cnicas dos cavaletes 5 Movimenta o de chapas com uso de ventosas 5 1 Na movimenta o de chapas com o uso de ventosas devem ser observados os seguintes requisitos m nimos a a pot ncia do compressor deve atender s necessidades de press o das ventosas para sustentar as chapas quando de sua movimenta o b as ventosas devem ser dotadas de v lvulas de seguran a com acesso facilitado ao operador respeitando os aspectos ergon micos c as mangueiras e conex es devem possuir resist ncia compat vel com a demanda de trabalho d as ventosas devem ser dotadas de dispositivo auxiliar que garanta a conten o da mangueira evitando seu ricocheteamento em caso de desprendimento acidental e as mangueiras devem estar protegidas firmemente presas aos tubos de sa da e de entrada e preferencialmente afastadas das vias de circula o f o fabricante do equipamento deve fornecer manual de opera o em portugu s objetivando treinamento do operador g as borrachas das ventosas devem ter manuten o peri dica e imediata substitui o em caso de desgaste ou defeitos que as tornem impr prias para uso h o empregador deve destinar rea espec fica para a movimenta o de chapas com uso de ventosa de forma que o trabalho seja realizado com total seguran a esta rea deve ter sinaliza o adequada na vertical e no piso i procedimentos de seguran a devem ser adotados para garantir a movimenta o segura de chapas
18. nico da CLT ser de 30 trinta dias podendo ser prorrogado por igual per odo nico Fica vedado o Contrato de Experi ncia em casos de recontrata o desde que para o exerc cio do mesmo cargo ocupado anteriormente mantidas as mesmas condi es tecnol gicas 4 DEVOLU O DE DOCUMENTOS O empregador fica obrigado a devolver ao empregado todos os documentos que lhe forem entregues no prazo m ximo de 05 cinco dias iniciando se no primeiro dia til ap s a PE a 182 entrega a exce o da CTPS independente de motivo ou iniciativa bem como c pia dos documentos assinados pelo empregado e os necess rios sua contrata o 1 No tocante CTPS o empregador proceder s anota es no ato da contrata o especificando fun o sal rio na forma da lei fornecendo recibos por ocasi o de sua apresenta o 2 A CTPS dever ser devolvida ao trabalhador em no m ximo 48 quarenta e oito horas 3 Qualquer documento entregue pelo empregado o empregador dever emitir recibo bem como os que se referem o caput desta clausula 5 AUS NCIAS JUSTIFICADAS DM O ss Os trabalhadores poder o deixar de comparecer ao servi o sem preju zo do sal rio a at 03 tr s dias teis no caso de falecimento do c njuge ascendente descendente irm o ou pessoa que declarada em sua CTPS viva sob sua depend ncia econ mica b at 04 quatro dias consecutivos em virtude de cas
19. nimo os seguinte dados a localiza o vaz o e press o dos ventiladores principais b dire o e sentido do fluxo de ar e c localiza o e fun o de todas as portas barricadas cortinas diques tapumes e outros dispositivos de controle do fluxo de ventila o 22 24 2 1 O fluxograma de ventila o dever estar dispon vel aos trabalhadores ou seus representantes e autoridades competentes 22 24 2 2 Um diagrama esquem tico do fluxograma de ventila o de cada n vel deve ser afixado em local vis vel do respectivo n vel 22 24 3 Todas as frentes de lavra devem ser ventiladas por ar fresco proveniente da corrente principal ou secund ria 22 244 proibida a utiliza o de um mesmo po o ou plano inclinado para a sa da e entrada de ar exceto durante o trabalho de desenvolvimento com exaust o ou adu o tubuladas ou atrav s de sistema que garanta a aus ncia de mistura entre os dois fluxos de ar 22 24 5 Em minas com emana es de grisu a corrente de ar viciado deve ser dirigida ascendentemente 22 24 5 1 A corrente de ar viciado s poder ser dirigida descendentemente mediante justificativa t cnica 169 22 24 6 Nos locais onde pessoas estiverem transitando ou trabalhando a concentra o de oxig nio no ar n o deve ser inferior a dezenove por cento em volume 22 24 71 A vaz o de ar necess ria em minas de carv o para cada frente de trabalho deve ser de no m nimo seis metros c bicos por mi
20. o processo de impermeabiliza o das chapas de granito atrav s da aplica o de resinas espec ficas sendo tamb m a etapa que antecede a etapa de polimento das mesmas Levigamento um processo de corre o das chapas de granito a aplica o de um tipo de cola que tem como fun o cobrir os defeitos das chapas tornando as uniformes para que possam seguir para as etapas de resinamento e polimento Polimento o processo realizado com a utiliza o de abrasivos com a finalidade de realizar o acabamento das chapas deixando as com brilho 61 Especificamente o setor de beneficiamento nesta empresa atua com vinte funcion rios que recebem logo ap s a contrata o o treinamento admissional realizado pelo t cnico de seguran a de trabalho que envolve usos de EPI riscos e doen as ocupacionais e primeiros socorros com dura o de oito horas Realizam tamb m o curso de movimenta o de chapas serra circular e manuten o industrial curso este que se tornou obrigat rios desde o ano de 2011 para os trabalhadores deste setor e que fornecido pela empresa anexo C Depois do curso o trabalhador realiza durante um m s o treinamento com o profissional do setor onde ir atuar polidor serrador operador de ponte rolante ou resinador que o acompanhar dia a dia at que esteja preparado para a realiza o de suas atividades O perfil dos trabalhadores do setor de beneficiamento desta empresa CATE
21. o serve pra nada nada nada JOAO operador de ponte muito dif cil eles aparecerem aqui ADEMIR operador de ponte No que diz respeito aos equipamentos de EPI a empresa tem papel fundamental para o fornecimento destes equipamentos mesmo porque esta faz quest o de atender a todas as exig ncias de seguran a no trabalho Mas os trabalhadores n o associam este fato ao bom desempenho do sindicato da categoria uma vez que o uso obrigat rio destes equipamentos faz parte da luta travada entre patr es e sindicato ou seja para os trabalhadores participantes da pesquisa mesmo que isso seja considerado uma conquista do sindicato da categoria muitas empresas n o cumprem esta exig ncia e esta situa o acaba sendo vista como uma vantagem da empresa sobre as outras do setor Todos estes equipamentos a empresa quem fornece demais inclusive eu comento com meus colegas de outras empresas que aqui o EPI a 123 empresa d em abund ncia se eu for l agora e falar que preciso de uma botina eles nem olham a data da ltima vez que me deram uma botina tem empresa que assim eles n o Se n o tiver o meu n mero eles falam aguenta at amanh e quando chega l j pede o St fano pra avisar que o material chegou Nisso eles s o muito bons M RCIO resinador Pra mim foi uma conquista da empresa mesmo ela muito exigente anda muito junto com o sindicato mas muito mais exigente que as outras
22. que considerando a realidade do Brasil ser um pa s fortemente vinculado l gica capitalista global a discuss o sobre trabalho e sindicato deve estar voltada para a quest o social onde a problem tica em quest o esteja associada reestrutura o produtiva considerando problemas como desigualdade e redu o de postos de trabalho baixa qualifica o e escolariza o dos trabalhadores e a precariza o das rela es de trabalho Ent o a gente tem estas vis es a gente tem que estar inserido em toda a sociedade pra gente alcan ar todos os objetivos que isolados somente o Sindim rmore sozinho a gente n o consegue A gente filiado a CUT a Central Unica dos Trabalhadores e outras federa es a Federa o aqui do Esp rito Santo a gente tenta unir for as junto com outros sindicatos pra gente manter e conquistar com outros sindicatos os direitos que a gente tem Entrevistado 01 Neste sentido fica claro que essencial para o sindicato tanto estar envolvido em v rias bases de atua o pol tica quanto envolver os pr prios trabalhadores para o fortalecimento e conquistas de seus direitos O sindicato n o simplesmente pra discutir sal rio ou plano de sa de igual a empresa bota na cabe a do trabalhador que sindicato pra dar m dico e dentista mas n o pra isso que o sindicato existe n s pagamos nossos impostos pra isso O sindicato pra cuidar das rela es de trabalho buscar melhorias de
23. reas de Trabalho e de Circula o 22 19 1 As vias de circula o e acesso das minas devem ser sinalizadas de modo adequado para a seguran a dos trabalhadores 22 19 2 As reas de utiliza o de material inflam vel assim como aquelas sujeitas ocorr ncia de explos es ou inc ndios devem estar sinalizadas com indica o de rea de perigo e proibi o de uso de f sforos de fumar ou outros meios que produzam calor fa sca ou chama 22 19 2 1 Trabalhos em reas citadas neste item que utilizem meios que produzam calor fa sca ou chama s ser o realizados adotando se procedimentos especiais ou mediante libera o por escrito do engenheiro respons vel pela mina 22 19 3 Os tanques e dep sitos de subst ncias t xicas de combust veis inflam veis de explosivos e de materiais pass veis de gerar atmosfera explosiva devem ser sinalizadas com a indica o de perigo e proibi o de uso de chama aberta nas proximidades e o acesso restrito a trabalhadores autorizados 22 19 4 Nos dep sitos de subst ncias t xicas e de explosivos e nos tanques de combust veis inflam veis devem ser fixados em local vis vel indica es do tipo do produto e capacidade m xima dos mesmos 22 19 5 Os dispositivos de sinaliza o devem ser mantidos em perfeito estado de conserva o 22 19 6 Todas as galerias principais devem ser identificadas e sinalizadas de forma vis vel 22 19 6 1 Nos cruzamentos e locais de ramifica es prin
24. s de jato d gua ou outro sistema devendo neste caso possuir mecanismo que impe a contato acidental do trabalhador com as partes m veis 22 9 Superf cies de Trabalho 22 9 1 Os postos de trabalho devem ser dotados de plataformas m veis sempre que a altura das frentes de trabalho for superior a dois metros ou a conforma o do piso n o possibilite a seguran a necess ria 22 9 1 1 As plataformas m veis devem possuir piso antiderrapante de no m nimo um metro de largura com rodap de vinte cent metros de altura e guarda corpo 22 9 2 proibido utilizar m quinas e equipamentos como plataforma de trabalho quando esses n o tenham sido projetados constru dos ou adaptados com seguran a para tal fim e autorizado seu funcionamento por profissional competente 22 9 3 As passarelas suspensas e seus acessos devem possuir guarda corpo e rodap com vinte cent metros de altura garantida sua estabilidade e condi es de uso 22 9 3 1 Os pisos das passarelas devem ser antiderrapantes resistentes e mantidas em condi es adequadas de seguran a 22 9 4 As passarelas de trabalho dever o possuir largura m nima de sessenta cent metros quando se destinarem ao tr nsito eventual e de oitenta cent metros nos demais casos 22 9 4 1 As passarelas de trabalho constru das e em opera o que n o foram concebidas e constru das de acordo com o exigido neste item dever o ter procedimentos de trabalho adequados seguran a d
25. seja acionado ou desligado pelo operador na sua posi o de trabalho b n o se localize na zona perigosa da m quina ou equipamento e nem acarrete riscos adicionais c possa ser acionado ou desligado em caso de emerg ncia por outra pessoa que n o seja o operador d n o possa ser acionado ou desligado involuntariamente pelo operador ou de qualquer outra forma acidental 22 11 3 M quinas equipamentos sistemas e demais instala es que funcionem automaticamente devem conter dispositivos de f cil acesso que interrompam seu funcionamento quando necess rio 22 11 4 As m quinas e sistemas de comando autom tico uma vez paralisados somente podem voltar a funcionar com pr via sinaliza o sonora de advert ncia 22 11 5 As m quinas e equipamentos de grande porte devem possuir sinal sonoro que indique o in cio de sua opera o e invers o de seu sentido de deslocamento 22 11 5 1 As m quinas e equipamentos de grande porte que se deslocam tamb m em marcha r devem possuir sinal sonoro que indique o in cio desta manobra 158 22 11 5 2 As m quinas e equipamentos cuja rea de atua o estejam devidamente sinalizadas e isoladas est o dispensadas de possuir sinal sonoro 22 11 6 As m quinas e equipamentos operando em locais com riscos de queda de objetos e materiais devem dispor de prote o adequada contra impactos que possam atingir os operadores 22 11 6 1 As m quinas e equipamentos devem possuir prote
26. sendo que o conceito gen rico do trabalho tanto pode ser definido atrav s da an lise do trabalho como atrav s das representa es que os homens elaboram e por meio das ideias sobre o trabalho que os mesmos possuem Para os autores o trabalho em algumas situa es por mais simples e repetitivo que possa parecer pode ser considerado como um processo de acumula o e transmiss o de uma habilidade profissional daquele que o executa e que traz consigo uma hist ria individual e coletiva que o torna complexo enigm tico e parcialmente imposs vel de se antecipar O trabalho uma pr tica transformadora da realidade que viabiliza a sobreviv ncia e a realiza o do ser humano que consiste na aplica o de conhecimentos e habilidades MALVEZZI 2004 p 13 O autor afirma que a aplica o dos recursos pessoais n o ocorre no v cuo mas balizada por valores rela es de poder significados e conhecimentos que constituem a base de sua institucionaliza o O trabalho n o pode portanto ser considerado somente como uma rela o contratual e institu da do emprego j que segundo Bendassolli e Soboll 2011 p 6 o trabalho a atividade pela qual o sujeito se afirma na sua rela o consigo mesmo com os outros com quem ele trabalha e pela qual colabora para a perpetua o de um g nero coletivo onde este mesmo sujeito atravessado por for as hist ricas por g neros discursivos no contexto dos qu
27. social Indo al m elas abarcam de meios f sicos materiais e equipamentos para desenvolver atividades at as tecnologias de gest o propriamente ditas Para Schwartz 2011 as Normas Antecedentes s o uma combina o inextric vel de conquistas e riscos que pode tanto facilitar como oprimir a vida social j que nenhuma norma puramente t cnica neutra e evidente A simplifica o mutilante causada pelas Normas Antecedentes come a quando se pretende reduzir a norma a partir de um nico ponto de vista Schwartz 2011 p 137 cita o obscurantismo quando se denuncia unilateralmente a vontade de normalizar e a usurpa o quando se pretende dotar a norma do mesmo car ter de necessidade que existe nas leis naturais importante identificarmos o que faz o trabalhador desviar se da norma j que segundo Cunha 2007 contribuir para revelar elementos das condi es e da organiza o do trabalho que poderiam configurar se como situa es limite para a a o dos mesmos Desta forma seria o ponto de partida para reivindicar mudan as dos meios e dos objetivos de trabalho no sentido de reverter o risco de situa es extremas CUNHA 2007 p 157 33 Ainda segundo a autora quando se trata de desvio de normas os procedimentos de regula o s o muito mais complexos do que simplesmente aproximar o trabalho prescrito do trabalho real j que estes os procedimentos podem constituir em cont nuas mobiliza e
28. trabalho fechado exceto para o torneiro lavra de pedra que desenvolve atividades a c u aberto O trabalho realizado no per odo diurno Tamb m est o sujeitos exposi o de materiais t xicos ru do intenso e ao estresse Recursos de Escassilhador furadeira manual e fixa lixadeira fixa e manual martelete n vel trabalho politriz fixa e manual serra m rmore manual e bancada trena Quadro 05 Descri o das atividades de cortador e polidor de pedras Fonte Minist rio do Trabalho e Emprego 2012 Vale lembrar que n o foi identificado o cargo de resinador no C digo Brasileiro de Ocupa es n o sendo poss vel a an lise da atividade deste profissional tendo como base este documento Mas vale lembrar tamb m que as atividades desenvolvidas por este profissional s o semelhantes s descritas para o cargo de polidor sendo inclusive parte integrante do mesmo processo de trabalho ou seja as atividades de polimento e resinamento se complementam para realizar o acabamento das chapas a serem beneficiadas Por ser empresa de pequeno porte SEBRAE 2013 na empresa pesquisada n o existe documento que prescreva quais as atividades desenvolvidas pelos trabalhadores Ap s a apresenta o da descri o sum ria das atividades da forma o necess ria das condi es gerais de exerc cio e dos recursos para a execu o da atividade considera se importante a apresenta o das etapas do processo de beneficiame
29. 9 F RIAS O in cio das f rias individuais e ou coletivas n o poder coincidir com os dias de folgas e os compensados anteriormente 1 O empregador confirmar ao empregado o in cio do gozo de suas f rias com 30 trinta dias de anteced ncia efetuando o pagamento no prazo m nimo de 03 tr s dias do seu in cio 2 Por ocasi o do pagamento das f rias as empresas conceder o um adiantamento de 50 cingienta por cento do 13 sal rio do empregado desde que solicitado no m s de janeiro 3 Durante as f rias o empregado n o poder prestar servi os a outro empregador salvo se estiver obrigado a faz lo em virtude de contrato de trabalho regularmente mantido com aquele 4 As f rias do primeiro per odo aquisitivo dever o ser concedidas preferencialmente nos primeiros 150 cento e cinquenta dias ap s o vencimento 184 10 COMPROVANTE DE PAGAMENTO As empresas fomecer o comprovante de pagamento aos trabalhadores contendo identifica o da empresa nome do trabalhador sal rio m s de compet ncia horas trabalhadas horas extras e noturnas assim como reflexo destas no repouso semanal remunerado FGTS devido no m s e discriminando todas as parcelas pagas os descontos efetuados 11 CARTA DE REFER NCIA A empresa fornecer ao empregado dispensado sem justa causa uma carta de refer ncia indicando as fun es exercidas e os cursos realizados pelo empregado desde que sol
30. Sul do Estado do Esp rito Santo mora em Cachoeiro de Itapemirim h 16 anos em casa pr pria juntamente com a esposa e um filho Estudou at a quarta s rie do ensino fundamental e antes de trabalhar nesta empresa desenvolveu atividades voltadas agricultura Sua fun o oficial na empresa hoje de jardineiro mas Geraldo atua como ajudante em praticamente todos os setores de produ o da empresa Para efeito de classifica o nesta pesquisa o mesmo foi classificado como ajudante de p tio um trabalhador com situa o peculiar na empresa j que possui autonomia dada pelos patr es para realizar a atividade que lhe convier devido ao seu problema de coluna uma pessoa querida por todos dentro da empresa z Fabr cio ajudante de polidor rapaz tranquilo de 22 anos que atua na empresa h menos de um ano Solteiro natural de Presidente Kennedy e residente do Bairro Monte Cristo em Cachoeiro de Itapemirim ES onde mora com seus pais em casa pr pria n o tem a empresa pesquisada como seu primeiro emprego pois trabalha desde os 15 anos de idade J atuou em outras duas empresas de beneficiamento de m rmore e granito em fun es como ajudante de p tio e ajudante de serrador Antes de ingressar no ramo de beneficiamento atuou na constru o civil Estudou at o primeiro ano do ensino m dio onde alega ter parado de estudar em fun o da escala de trabalho que seguia no seu antigo emprego Tem como objetivo ser
31. a no Trabalho CPS ROCHAS no mbito de representa o dos sindicatos convenentes nos termos desta cl usula 1 A CPS ROCHAS tem por objetivo estabelecer e acompanhar a aplica o de normas complementares quelas previstas na legisla o visando aprimoramento das condi es de sa de e seguran a dos trabalhadores do setor de rochas ornamentais no Estado do Esp rito Santo 2 A CPS ROCHAS composta de representantes indicados de forma parit ria pelos sindicatos convenentes que dever o no prazo m ximo de 30 trinta dias a partir da data de S A 190 assinatura da presente informar se mant m os nomes da comiss o anterior ou se indicam no caso de renova o os novos nomes que a compor o 3 A CPS ROCHAS reunir se ordinariamente uma vez por m s e extraordinariamente quando entender necess rio 4 Inclui se entre as atribui es da CPS ROCHAS definir par metros m nimos para assegurar a efetividade dos treinamentos em sa de e seguran a no trabalho para a categoria profissional de forma a refor ar e suprir as lacunas das normas legais 33 ATESTADO M DICO As empresas se obrigam a fornecer ao empregado um comprovante de recebimento do atestado m dico 1 O atestado m dico dever ter assinatura sob carimbo com indica o do registro no CRM do m dico emitente 2 O atestado m dico dever ser entregue em at 24 vinte e quatro horas da data de retorno ao
32. ar de ventila o 22 24 22 O pessoal envolvido na ventila o e todo o n vel de supervis o da mina que trabalhe em subsolo deve receber treinamento em princ pios b sicos de ventila o de mina 22 24 23 Devem ser executadas mensalmente medi es para avalia o da velocidade vaz o do ar temperatura de bulbo seco e bulbo mido contemplando no m nimo os seguintes pontos a caminhos de entrada da ventila o b frentes de lavra e de desenvolvimento e c ventilador principal 22 24 23 1 O resultados das medi es devem ser anotados em registros pr prios 22 24 24 No caso de minas grisutosas ou com ocorr ncia de gases t xicos explosivos ou inflam veis o controle da sua concentra o deve ser feito a cada turno nas frentes de trabalho em opera o e nos pontos importantes da ventila o 22 25 Beneficiamento 22 25 1 Os equipamentos de beneficiamento devem ser dispostos a uma dist ncia suficiente entre si de forma a permitir a a circula o segura do pessoal b a sua manuten o c o desvio do material no caso de defeitos e d a interposi o de outros equipamentos necess rios para reparos e manuten o 22 25 2 obrigat ria a ado o de medidas especiais de seguran a para o trabalho no interior dos seguintes equipamentos a alimentadores b moinhos c teares d galgas e transportadores cont nuos f espessa dores g silos de armazenamento e transfer ncia e h out
33. atividades de operador de ponte rolante Fonte Minist rio do Trabalho e Emprego 2012 TRABALHADORES DE BENEFICIAMENTO DE PEDRAS ORNAMENTAIS C digo 7122 05 Ocupa o Cortador de pedra Outras Aplainador de m rmore cortador de m rmore cortador de pedras lavra de nomenclaturas pedras marmorista exclusive empregador em marmoraria montador de m rmore operador de m quina de desdobramento de m rmores serrador de m rmore serrador de pedras beneficiamento Descri o Realizam atividades de beneficiamento e ajustagem de pedras Efetuam sum ria das acabamento em superf cies de pedra e constroem pisos de granitina Podem atividades planejar todas as fases do trabalho Forma o e O exerc cio dessas ocupa es requer a quarta s rie do ensino fundamental e experi ncia qualifica o profissional adquirida em cursos b sicos de at duzentas horas de dura o O pleno exerc cio das ocupa es ocorre ap s experi ncia de um a dois anos na rea de atua o Condi es Atuam nas ind strias de constru o e s o assalariados com carteira assinada gerais de Tamb m podem atuar na fabrica o de produtos de minerais n o met licos exerc cio com rcio varejista e em servi os pessoais de outros tipos exceto o torneiro lavra de pedra Trabalham em equipe com supervis o permanente O ambiente de trabalho fechado exceto para o torneiro lavra de pedra que desenvolve atividades a c u a
34. classificada como pesquisa qualitativa que consistir em um estudo de caso onde a coleta de dados consistir em entrevistas com os trabalhadores do setor de beneficiamento de m rmore e granito que atuam no setor operacional resinagem polimento corte e carregamento Pretende se realizar tamb m como procedimento de obten o de dados uma pesquisa documental atrav s de um levantamento de manuais de instru o dos trabalhos aplicados aos maquin rios utilizados e procedimentos operacionais assim como as t cnicas a respeito do processo em si para que haja o entendimento das necessidades e vari veis operacionais Como forma de valida o dos dados obtidos pretende se realizar a t cnica de triangula o na coleta de dados que consiste em observa o direta atrav s da imers o da pesquisadora junto aos trabalhadores anota es em di rios de campo e realiza o de entrevistas semi estruturadas em profundidade Por fim para a realiza o da an lise e interpreta o dos resultados obtidos durante a pesquisa esta utilizar a an lise de conte do onde todo o material ser lido atentamente objetivando se buscar categorias anal ticas que envolvam a tem tica desta pesquisa e que foram abordadas de forma recorrente pelos entrevistados Para garantir o direito privacidade destes trabalhadores a pesquisa s ser realizada com a permiss o pessoal do pesquisado que n o ter sua identidade revelada na an lise dos dad
35. condi es dos cabos de a o ganchos e suas prote es prote o das roldanas prote o das rodas do carro prote o das polias e correias prote o das partes el tricas d o operador do carro transportador e do carro porta bloco bem como a equipe que trabalhar na movimenta o do material deve receber treinamento adequado e espec fico para a opera o e al m de treinamento informa es e instru es os trabalhadores devem receber orienta o em servi o que consistir de per odo no qual desenvolver o suas atividades sob orienta o de outro trabalhador experiente ou sob supervis o direta com dura o m nima de trinta dias f para opera o de m quinas equipamentos ou processos diferentes daqueles a que o operador estava habituado deve ser feito novo treinamento de modo a qualific lo utiliza o dos mesmos g ap s a retirada do carro porta bloco do alojamento do tear as prote es laterais devem permanecer at a retirada de todas as chapas h nenhum trabalho pode ser executado com pessoas entre as chapas i devem ser adotados procedimentos para impedir a retirada de chapas de um nico lado do carro transportador com objetivo de manter a estabilidade do mesmo j a opera o do carro transportador e do carro porta bloco deve ser realizada por no m nimo duas pessoas treinadas conforme a al nea d 3 P tio de Estocagem 3 1 Nos locais do p tio onde for realizada a mo
36. da escala dos mesmos Como a atividade serragem efetuada em escalas de oito horas trabalhadas e dezesseis horas de descanso optamos por escolher um grupo de trabalhadores que estivessem presentes na empresa a cada dois dias As escalas ocorriam de 6 00h as 14 00h de 14 00h s 22 00h e de 22 00h s 06 00h Foram acompanhados no total nove trabalhadores em situa o de trabalho ocupantes dos seguintes cargos um serrador um ajudante de serrador dois operadores de ponte rolante um resinador um ajudante de p tio um polidor um ajudante de polidor e um encarregado de produ o Vale lembrar que as atividades realizadas por esses profissionais na organiza o variam com frequ ncia em virtude de os mesmos n o desenvolverem uma nica fun o Desta forma os trabalhadores que inicialmente foram selecionados para participar da pesquisa sendo denominados como operador de ponte rolante ou resinador em algum momento da pesquisa foram acompanhados executando outras atividades uma caracter stica esta comum pelo que pudemos perceber no trabalho desenvolvido nesta empresa 49 3 3 O MATERIAL DA PESQUISA FONTES DIVERSAS Como procedimento para obten o de dados e com o intuito de conhecer as normas prescritas foi realizada uma pesquisa documental atrav s de um levantamento das normas regulamentares aplicadas no setor de rochas ornamentais Norma Regulamentar NR11 Transporte movimenta o e manuseio de materiais e Norma Regulam
37. de trabalho 110 5 3 6 O trabalho real e o fator seguran a i i 115 5 3 7 O trabalho no beneficiamento do m rmore e granito e os sentidos individual e social Ss iso dis sra asa le do e ge aid 119 5 3 8 A import ncia do sindicato dos trabalhadores sob a tica do tr balhad r sas essi pi SN Tn 121 6 CONSIDERA ES FINAIS is iereeereeeererererereeserererereererererersererereraeenes 125 6 1 LIMITA ES DA PESQUISA E SUGEST ES 128 AP NDICE A Cartas de apresenta o da pesquisa s organiza es participantes Sindicato dos Trabalhadores e empresa O Frade e a Freira M rmore e Granito Lida esse saias ororeneianamasfencioditaa re cesasnni cos o neve diicma na a siuenendii 136 AP NDICE B Termo de consentimento livre e esclarecido 140 AP NDICE C Roteiro da entrevista com o Sindicado dos Trabalhadores 141 APENDICE D Roteiro da entrevista com o Departamento de Pessoal da empresa beneficiadora do m rmore e granito ss 142 APENDICE E Roteiro da entrevista com os trabalhadores da empresa beneficiadora do m rmore e granito n sinceras 143 APENDICE F Roteiro de observa o de campo em rela o as atividades de trabalho nas empresas beneficiadoras do m rmore e granito 145 APENDICE G Roteiro da entrevista grupal sssssss soon 146 ANEXOS E GAR
38. desse se mostrar nos dias atuais mais qualificado do que o trabalho no setor de extra o nos apoiamos em Schwartz Durrive e Duc 2010 que citam que o trabalho de uma forma geral em virtude do uso de equipamentos de tecnologia microeletr nica apresenta um alto grau de estresse mostrando o quanto o corpo solicitado As atividades com base nas opera es manuais foram reduzidas com o uso dos equipamentos de tecnologia microeletr nica no entanto neste segmento a atividade de trabalho complexa e singular e imprevistos normalmente ocorrem S o nesses momentos que os trabalhadores elaboram maneiras de realizar suas 17 tarefas e frequentemente as reinventam com base naquilo que os mesmos descobriram ao longo de suas trajet rias de vida no trabalho de modo a amenizar as dificuldades existentes Essas reinven es geram saberes a respeito da atividade realizada e geralmente n o est o prescritas em manuais de procedimentos Pacheco 2010 apresenta uma situa o em que os trabalhadores cercados de preocupa es sobre a melhor maneira de manusear uma chapa de pedra trincada a fim de evitar que ela se quebrasse estando atentos s metas e prazos de produ o e incomodados com o calor produzido pelas luvas de prote o que fazem suar as suas m os fizeram emergir atividades entrecruzadas por essas preocupa es que incluiram tamb m a atividade dos outros trabalhadores assim a escolha de uma forma de fazer de um cam
39. destinadas satisfa o das necessidades fisiol gicas pr ximas aos locais e frentes de trabalho 22 37 2 1 Em subsolo os recipientes coletores dos dejetos gerados dever o ser removidos ao final de cada turno de trabalho para a superf cie onde ser dado destino conveniente a seu conte do respeitadas as normas de higiene e sa de e a legisla o ambiental vigente 22 37 2 2 As instala es sanit rias que adotem processamento qu mico ou biol gico dos dejetos dever o observar as normas de higiene e sa de e as instru es do fabricante 22 37 3 As condi es de conforto e higiene nos locais de trabalho ser o aquelas estabelecidas na Norma Regulamentadora n 24 Condi es sanit rias e de conforto nos locais de trabalho 22 37 3 1 A empresa ou Permission rio de Lavra Garimpeira poder substituir os arm rios individuais por outros dispositivos para a guarda de roupa e objetos pessoais que garantam condi es de higiene sa de e conforto 22 37 3 2 Havendo locais para a troca e guarda de roupa no subsolo estes dever o observar os mesmos requisitos dos subitens 22 37 3 e 22 37 3 1 22 37 4 Nos locais e postos de trabalho ser fornecida aos trabalhadores gua pot vel em condi es de higiene 22 37 5 Quando o empregador fornecer o transporte para deslocamento de pessoal diretamente ou atrav s de empresas id neas dever observar que sejam realizados em ve culos apropriados garantindo condi es de comodidade c
40. dias atuais atinge uma grande parte da popula o anteriormente n o atingida substituindo cada vez mais o trabalho por conta pr pria que antes era rea dominada pela agricultura Para o engajamento do trabalhador no sistema capitalista necess rio mais que a regularidade de um sal rio j que este se constitui em apenas um motivo para que o trabalhador permane a em um emprego mas n o motivo suficiente para que o mesmo se empenhe em suas atividades Apesar do uso de coer o e at mesmo do empenho for ado em virtude da amea a de desemprego estes j n o se fazem mais eficazes para atingir o objetivo de engajamento por parte dos trabalhadores j que os novos modos de se obter lucro e as novas profiss es inventadas durante as ltimas tr s d cadas enfatizaram naquilo que os recursos humanos chamaram de envolvimento do pessoal BOLTANSKI CHIAPELLO 2009 p 38 As transforma es do capitalismo subsidiam novas concep es de ser e viver que alteram as exig ncias do homem trabalhador Num contexto de mudan as r pidas o trabalhador deve agir conforme se espera que ele aja responsabilizando se ainda mais por um trabalho que buscou alien lo do processo durantes d cadas e que hoje necessita de toda sua cogni o e engajamento Este contexto se faz importante para a transforma o dos espa os organizacionais por meio de uma anal tica que valorize os saberes do trabalhador pois desta forma ser poss vel c
41. do di metro do maior pneu de ve culo que por elas trafegue 22 7 6 1 Quando o plano de lavra e a natureza das atividades realizadas n o permitirem a observ ncia do constante na al nea b deste item dever o ser adotados procedimentos e sinaliza o adicionais para garantir o tr fego com seguran a 22 7 7 Os ve culos de pequeno porte que transitam em reas de minera o a c u aberto devem possuir sinaliza o atrav s de antena telesc pica com bandeira bandeira de sinaliza o e manter os far is ligados mesmo durante o dia de forma a facilitar sua visualiza o pelos operadores de equipamentos de grande porte 22 7 7 1 Sinaliza o luminosa obrigat ria em condi es de visibilidade adversa e noite 22 7 8 As vias de circula o de ve culos n o pavimentadas devem ser umidificadas de forma a minimizar a gera o de poeira 22 7 9 Sempre que houver via nica para circula o de pessoal e transporte de material ou tr nsito de ve culo no subsolo a galeria dever ter a largura m nima de um metro e cinquenta cent metros al m da largura do maior ve culo que nela trafegue al m do estabelecimento das regras de circula o 22 7 9 1 Quando o plano de lavra e a natureza das atividades n o permitirem a exist ncia da dist ncia de seguran a prevista neste item dever o ser constru das nas paredes das galerias ou rampas aberturas com no m nimo sessenta cent metros de profundidade dois metros de altura e
42. dos mesmos ou na zona de perigo c n o operar em posi o que comprometa sua estabilidade e d tomar precau es especiais quando da movimenta o pr ximas redes el tricas 22 11 19 1 As m quinas e equipamentos pesados devem possuir no m nimo a indica o de capacidade m xima em local vis vel no corpo dos mesmos e b cadeira confort vel fixada de forma que sejam reduzidos os efeitos da transmiss o da vibra o 22 11 20 proibido fazer manuten o inspe o e reparos de qualquer equipamento ou m quinas sustentados somente por sistemas hidr ulicos 22 11 21 Nas atividades de montagem e desmontagem de pneum ticos das rodas devem ser observadas as seguintes condi es a os pneum ticos devem ser completamente esvaziados removendo o n cleo da v lvula de calibragem antes da desmontagem remo o do eixo ou reparos em que n o haja necessidade de sua retirada b o enchimento de pneum ticos s poder ser executado dentro de dispositivo de clausura at alcan ar uma press o suficiente para for ar o tal o sobre o aro e criar uma veda o pneum tica e c o dispositivo de clausura citado na al nea b deve suportar o impacto de um aro de um pneum tico com cento e cinquenta por cento da press o m xima especificada 22 11 22 As hastes de abater choco devem ser levando se em conta a seguran a da opera o ergonomicamente compat veis com o trabalho a ser realizado tendo comprimento e resist ncia su
43. e e a exist ncia e funcionamento de aspersor de gua em frentes de desenvolvimento para lavagem de gases e deposi o da poeira durante e ap s a detona o 22 21 23 O desmonte com uso de explosivos deve obedecer as seguintes condi es a ser precedido do acionamento de sirene no caso de mina a c u aberto b a rea de risco deve ser evacuada e devidamente vigiada c hor rios de fogo previamente definidos e consignados em placas vis veis na entrada de acesso s reas da mina d dispor de abrigo para uso eventual daqueles que acionam a detona o e e seguir as normas t cnicas vigentes e as instru es do fabricante 22 21 24 Na interliga o de duas frentes em subsolo devem ser observados os seguintes crit rios a retirada total do pessoal das duas frentes quando da detona o de cada frente b detona o n o simult nea das frentes e c estabelecer a dist ncia m nima de seguran a para a paralisa o de uma das frentes 22 21 25 Somente ferramentas que n o originem fa scas fagulhas ou centelhas devem ser usadas para abrir recipientes de material explosivo ou para fazer furos nos cartuchos de explosivos 22 21 26 No carregamento dos furos permitido somente o uso de socadores de madeira pl stico ou cobre 22 21 27 Os instrumentos e equipamentos utilizados para detona o el trica e medi o de resist ncias devem ser inspecionados e calibrados periodicamente mantendo se o registro da lti
44. e Programas de Preven o de Riscos Ambientais e outros 28 INSTALA ES EL TRICAS Em aten o ao disposto no item 1 7 b da NR 1 aprovada pela Portaria 3 214 de 08 06 1978 as empresas dever o comunicar por escrito aos trabalhadores que os servi os de manuten o amplia o ou reparos em instala es el tricas s poder o ser executados pelas pessoas expressamente designadas para tais servi os 29 PROTE O CONTRA QUEDAS As empresas n o permitir o que seja realizado trabalho em local sujeito a queda ou em grande altura sem a utiliza o do cinto de seguran a e ou prote o de telas 30 SERRAS CIRCULARES As serras circulares em utiliza o dever o estar devidamente protegidas conforme os itens 18 7 2 e 18 7 3 da NR 18 aprovada pela Portaria 3 214 de 08 06 1978 31 COMUNICA O DE ACIDENTES As empresas encaminhar o c pia fiel da CAT Comunica o de Acidentes de Trabalho que venha a ser expedida Previd ncia Social ao SINDIMARMORE no prazo de 48 quarenta e oito horas ap s o acidente nico O descumprimento do estabelecido nesta cl usula importar em multa de 5 cinco por cento calculada sobre a remunera o do trabalhador por dia de atraso paga no SINDIM RMORE e revertida ao trabalhador nos dez dias subsequentes 32 COMISS O PERMANENTE DE SA DE E SEGURAN A NO TRABALHO CPS ROCHAS Fica institu da a Comiss o Permanente de Sa de e Seguran
45. e sa de Coletiva 13 4 1361 1369 2008 MOULIN M G B MORAES A B T Vamos fazer poeira Fontes e express es da press o no trabalho do setor de rochas ornamentais no ES Revista Brasileira de Sa de Ocupacional S o Paulo 35 122 192 200 2010 MOULIN M G B REIS C T WEINICHI G H Homens d e pedra Pesquisando o processo de trabalho e sa de na extra o e no beneficiamento do m rmore relato de uma experi ncia Cadernos de Psicologia Social do Trabalho S o Paulo Instituto de Psicologia da USP n 3 p 47 63 2000 2001 NEVES J L Pesquisa qualitativa caracter sticas usos e possibilidades Cadernos de pesquisa FEA USP 1996 NO L C REVUZ C T DURRIVE L O trabalho e o sujeito 2010 In SCHWARTZ Y DURRIVE L Orgs Trabalho amp ergologia conversas sobre a atividade humana 2 ed Niter i Editora da UFF 2010 134 OLIVEIRA J O Grito das Pedras a Romaria dos M rtires do M rmore Editora PenseDMA 2005 PACHECO A B Homens e mulheres do m rmore e granito entre cores e ritmos Disserta o mestrado UFES Programa de P s Gradua o em Psicologia Institucional Vit ria ES 2010 RAMALHO J R Trabalho e Sindicato Posi es em Debate na Sociologia Hoje Dispon vel em http www fflch usp br sociologia nadya trab sindicato pdf Acesso em 09 jan 2012 RICHARDSON R J Pesquisa Social M todos e T cnicas 3 ed revista e ampliada Editora Atlas S o Paulo 1999
46. e usando al m da melhoria do trabalho em si valores econ micos para a organiza o trazendo resultado positivo tanto para a empresa no que tange a tica econ mico financeira quanto para o pr prio trabalhador se considerado o seu papel de produtor de saberes e conhecimentos 5 3 6 O trabalho real e o fator seguran a A seguran a um fator que permeia a an lise ergol gica pois envolve os usos que o trabalhador faz de si e o uso de si pelos outros de forma a entend la como meio de preserva o da vida pr pria e a dos pr prios companheiros de trabalho Neste t pico da pesquisa consideramos como as normas antecedentes voltadas para a seguran a do trabalho s o vistas pelos trabalhadores e como os mesmos fazem uso destas no sentido de renormaliz las por meio dos usos que os mesmos fazem de si pr prios Para isso apresentamos a verbaliza o dos trabalhadores no que tange o fator seguran a e as atividades desenvolvidas no cotidiano do setor de beneficiamento do m rmore e granito no quadro a seguir NOME DEPOIMENTO CONTEXTO Durval Ele me ensinou tudo o que eu n o posso e n o Refere se atua o do devo fazer Quest o de seguran a por exemplo t cnico de seguran a do n o passar entre dois blocos quando estes est o trabalho na realiza o do na ponte pois pode imprensar a pessoa levando a treinamento realizado a morte n o passar em cima da porta bloco com a quando o trabalhador foi
47. empregados com mais de S cinco anos de servi o na mesma empresa ter o direito ao aviso pr vio de 45 quarenta e cinco dias inclusive o indenizado sendo quinze dias pagos a t tulo de Aviso Pr vio Especial como indeniza o Il As empresas poder o exigir que os empregados com mais de S cinco anos de servi o em seus quadros ao pedirem demiss o cumpram aviso pr vio de 45 quarenta e cinco dias III Os empregados que laboram em escalas ou turno ininterrupto cumprir o suas escalas normais por 23 vinte e tr s dias a partir da comunica o do aviso pr vio e receber o por 30 trinta ou 45 quarenta e cinco dias SA DE E SEGURAN A 26 UNIFORMES As empresas fornecer o uniformes gratuitamente aos empregados do setor produtivo observadas as particularidades de cada fun o de uso obrigat rio sendo no m nimo 2 dois jogos de uniformes que ser o substitu dos de acordo com o desgaste dos mesmos mediante devolu o daqueles at ent o utilizados desde que solicitado 8 189 27 RESPONSABILIDADE T CNICA Sempre que solicitado as empresas informar o aos Sindicatos signat rios da presente Conven o Coletiva de Trabalho e Superintend ncia Regional do Trabalho e Emprego ES quais os profissionais de sa de e seguran a do trabalho empregados ou aut nomos s o os respons veis t cnicos pela implementa o dos Programas Controle M dico de Sa de Ocupacional Programas de Gerenciamento de Riscos
48. es visando a informa o qualifica o e treinamento dos trabalhadores devem ser redigidas em linguagem compreens vel e adotando metodologias t cnicas e materiais que facilitem o aprendizado para preserva o de sua seguran a e sa de 22 35 5 Considerando as caracter sticas da mina dos m todos de lavra e do beneficiamento outros treinamentos poder o ser determinados pela autoridade regional competente em mat ria de Seguran a e Sa de do Trabalhador 22 36 Comiss o Interna de Preven o de Acidentes na Minera o CIPAMIN 22 36 1 A empresa de minera o ou Permission rio de Lavra Garimpeira que admita trabalhadores como empregados deve organizar e manter em regular funcionamento na forma prevista nesta NR em cada estabelecimento uma Comiss o Interna de Preven o de Acidentes CIPA doravante denominada CIPA na Minera o CIPAMIN 22 36 2 A CIPAMIN tem por objetivo observar e relatar as condi es de risco no ambiente de trabalho visando a preven o de acidentes e doen as decorrentes do trabalho na minera o de modo a tornar compat vel permanentemente o trabalho com a seguran a e a sa de dos trabalhadores 22 36 3 A CIPAMIN ser composta de representante do empregador e dos empregados e seus respectivos suplentes de acordo com as propor es m nimas constantes no Quadro III anexo 22 36 3 1 A composi o da CIPAMIN dever observar crit rios que permitam estar representados os setores que ofere am
49. frustrada de organizar se como sindicato no ano de 1988 o sindicato foi fundado em agosto de 1990 sendo que em mar o de 1991 j obteve seu reconhecimento institucional se filiando tamb m Federa o Nacional dos Trabalhadores da Constru o e da Madeira Hoje este sindicato filiado CUT e CNTSM No decorrer destes 22 anos o sindicato basicamente vem buscando melhorias para os trabalhadores no que diz respeito aposentadoria especial indeniza o por acidentes valoriza o salarial entre outras reivindica es caracter sticas do trabalho oper rio SINDIM RMORE 2012 A funda o do sindicato contou com o apoio religioso da Igreja Cat lica atrav s das a es da Diocese de Cachoeiro de Itapemirim ES j que os trabalhadores n o tinham a quem recorrer Foi realizada em 1 de maio de 1990 a Romaria dos M rtires OLIVEIRA 2005 uma mobiliza o que tinha como objetivo a realiza o de um protesto contra as mortes e as mutila es provocadas no setor 59 Oliveira 2005 afirma que a hist ria deste sindicato confunde se com a pr pria hist ria dos trabalhadores que viu este setor crescer e aparecer mas os direitos dos trabalhadores foram sendo atropelados Hoje o sindicato presta a seus sindicalizados servi os de atendimento aconselhamento orienta o e assist ncia judici ria dos trabalhadores quanto aos seus direitos Segundo Cunha 2007 o sindicato representa toda a categoria no Estado q
50. identificados e sinalizados 22 20 Instala es El tricas 164 22 20 1 Nos trabalhos em instala es el tricas o respons vel pela mina deve assegurar a presen a de pelo menos um eletricista 22 20 2 As instala es e servi os de eletricidade devem ser projetados executados operados mantidos reformados e ampliados de forma a permitir a adequada distribui o de energia e isolamento correta prote o contra fugas de corrente curtos circuitos choques el tricos e outros riscos decorrentes do uso de energia el trica 22 20 3 Os cabos e condutores de alimenta o el trica utilizados devem ser certificados por um organismo de certifica o credenciado pelo Instituto Nacional de Metrologia Normaliza o e Qualidade Industrial INMETRO 22 20 4 Os locais de instala o de transformadores e capacitores seus pain is e respectivos dispositivos de opera o devem atender aos seguintes requisitos a ser ventilados e iluminados ou projetados e constru dos com tecnologia adequada para opera o em ambientes confinados b ser constru dos e ancorados de forma segura c ser devidamente protegidos e sinalizados indicando zona de perigo de forma a alertar que o acesso proibido a pessoas n o autorizadas d n o ser usados para outras finalidades diferentes daquelas do projeto el trico e e possuir extintores port teis de inc ndio adequados classe de risco localizados na entrada ou nas proximidades e em
51. igualdade e alteridade BASTIERI 2007 Desta forma foi realizada uma an lise dos dados levantados atrav s da entrevista com os dois diretores do Sindicato dos Trabalhadores e verificado como as atividades de trabalho ocorrem na empresa pesquisada e como as preocupa es que envolvem a seguran a sa de e participa o para constru o de saberes s o percebidas pelos trabalhadores participantes da pesquisa O receio apresentado pelos diretores do sindicato por conta do uso de materiais nos quais ainda n o foram comprovados seus efeitos sobre o ser humano conforme descrito anteriormente pode ser confirmado nas entrevistas com os trabalhadores do setor de beneficiamento do m rmore e granito Mas eu fui pro estucamento j tive o privil gio de trabalhar na cortadeira entre a cortadeira e a resina muita gente n o gosta de trabalhar na resina porque diz que ela catinga tem cheiro forte se o organismo da pessoa n o se adaptar n o adianta insistir tem que sair mesmo mas entre a resina e a cortadeira eu prefiro muito mais a resina um servi o mais leve a cortadeira um servi o bem puxado M RCIO resinador 122 Ao ser questionado se a resina n o havia lhe causado algum tipo de alergia o mesmo respondeu Gra as Deus n o me adaptei bem trouxe um primo meu uma vez pra trabalhar com resina ele desmaiou duas vezes n o aqui mas desmaiou l onde eu moro em S o Gabriel a o m dico disse
52. ilustrativa de como a compet ncia do trabalhador se fez presente em meio ao barulho foi poss vel perceber que a tens o tomava conta de um canto do galp o o polidor atento ao movimento dos cabe otes de sua polideira e o deslizar das chapas pela m quina de repente desce para auxiliar seu ajudante a descarregar a esteira A chapa est na posi o horizontal e precisa ser virada por meio da garra Alceir assume o trabalho de seu ajudante Fabr cio pega um rodo e rapidamente retira todo o excesso de gua da chapa para que a pega da garra seja eficaz Ele assume o controle da garra posiciona a pe a e a descarrega sob um cavalete j tendo percebido pela sua experi ncia que a chapa continha uma trinca o mesmo realiza sua movimenta o com mais cautela Apesar da trinca n o se estender por toda a pe a o polidor afirmou que pelo fato de esta ser de m rmore a possibilidade de acontecer falha no processo aumenta com mais trincas mais esfarelamentos e mais quebra Desta forma o mesmo n o quer comprometer o trabalho com a possibilidade de um acidente na movimenta o Observamos nessa situa o que o trabalhador envolvido assume a responsabilidade e toma atitude conforme esperado que ele fa a pela autonomia e confian a recebidas pelos gestores da empresa Diante de uma situa o inusitada ou at mesmo de uma situa o recorrente o trabalhador escolhe uma alternativa de a o SCHWARTZ 2000 entre aquelas que est o dispo
53. m ximo seis metros de comprimento com um refor o nas extremidades e deve ser garantido um espa o devidamente sinalizado com no m nimo oitenta cent metros entre cavaletes verticais 150 f a dist ncia entre cavaletes e as paredes do local de armazenagem deve ser de no m nimo cinquenta cent metros 9 os cavaletes devem ser conservados em perfeitas condi es de uso h em todo cavalete deve ser indicado em lugar vis vel o nome do fabricante o respons vel t cnico e a carga m xima de trabalho permitida i a rea de circula o de pessoas deve ser demarcada e possuir no m nimo um metro e vinte cent metros de largura j o espa o destinado para carga e descarga de materiais deve possuir largura de no m nimo uma vez e meia a largura do maior ve culo utilizado e ser devidamente demarcado no piso os cavaletes em formato triangular devem ser mantidos em adequadas condi es de utiliza o comprovadas por vistoria realizada por profissional legalmente habilitado m as atividades de retirada e coloca o de chapas em cavaletes devem ser realizadas sempre com pelo menos uma pessoa em cada extremidade da chapa 4 2 Recomenda se a ado o de crit rios para a separa o no armazenamento das chapas tais como cor tipo do material ou outros crit rios de forma a facilitar a movimenta o das mesmas 4 3 Recomenda se que as empresas mantenham nos locais de armazenamento os projetos c lculos e as especifica
54. maior risco ou que apresentem maior n mero de acidentes do trabalho 22 36 3 1 1 Os setores de maior risco dever o ser definidos pela CIPAMIN com base nos dados do PGR no relat rio anual do PCMSO na estat stica de acidentes do trabalho elaborada pelo SESMT e outros dados e informa es relativas seguran a e sa de no trabalho dispon veis na empresa 22 36 3 2 Quando o estabelecimento n o se enquadrar no Quadro III desta NR a empresa ou Permission rio de Lavra Garimpeira dever designar e treinar em preven o de acidentes um representante para cumprir os objetivos da CIPAMIN o qual dever promover a participa o dos trabalhadores nas a es de preven o de acidentes e doen as profissionais 22 36 4 Os representantes dos empregados na CIPAMIN ser o por estes eleitos seguindo os procedimentos estabelecidos na Norma Regulamentadora n 5 CIPA e respeitando o crit rio estabelecido no item subitem 22 36 3 1 22 36 4 1 Em obedi ncia aos crit rios do subitem 22 36 3 1 para a composi o da CIPAMIN esta indicar as reas a serem contempladas pela representatividade individual de empregados do setor 22 36 4 1 1 Observado o dimensionamento do Quadro III a CIPAMIN dever ser composta de forma a abranger a representatividade de todos os setores da empresa podendo se for o caso agrupar reas ou setores preferentemente afins 22 36 4 2 Os candidatos interessados dever o inscrever se para representa o da sua r
55. mostra o quanto conhece os padr es de procedimentos que pode desempenhar os limites que tem que respeitar e o ponto de partida para que as responsabilidades sejam assumidas por ele com ou sem o consentimento de seu superior hier rquico Segundo Zarifian 2001 e Le Boterf 2003 esta tomada de decis o o torna um sujeito competente sendo capaz de assumir responsabilidades e tomar iniciativas sem perder a no o daquilo que e daquilo que n o permitido As tomadas de decis o frente aos eventos foram percebidas tamb m nas atividades realizadas pelo encarregado da oficina Durante a observa o das atividades de trabalho foi poss vel perceber que St fano estava um pouco alterado aborrecido algo incomum pois o mesmo durante praticamente todo o per odo da pesquisa se mostrou muito tranquilo alegre e gentil Ao ser questionado sobre o seu estado emocional St fano conta que havia discutido com o pessoal do escrit rio Para explicar o motivo St fano pega um perfil de alum nio e faz uma demonstra o de como deve ser o alinhamento das chapas ao serem serradas Neste momento ele encosta o perfil de alum nio numa delas com corte perfeito nesta n o se percebe nenhum desnivelamento a chapa tem o mesmo alinhamento do perfil 104 Figura 20 Confer ncia de nivelamento das chapas serradas z Esta identificada por St fano como uma situa o normal Depois desta explica o ele mostra ent o um bloco serrado
56. n o pode levar a chapa no alto a o funcion rio foi carregar umas chapas e o t cnico de seguran a do trabalho que profissional terceirizado estava aqui e o funcion rio falou hoje esta carga me deu canseira porque o t cnico de seguran a est aqui e eu n o pude passar com esta carga no alto quando ele est aqui a carga vai no baixo agora quando ele n o est aqui a carga 118 vai na ventosa no alto pra adiantar mas quando ele esta aqui n o d Ent o a gente no dia a dia no corre corre a gente n o segue a risca a gente sabe que contra a regra ent o ontem ele explicou muito pra gente que a gente tem que ficar do lado do pacote se o pacote pocar n o pega a gente ent o eu achei que isso teve bom proveito A gente s sofre acidente se a gente quiser n M RCIO resinador Ao ser questionado sobre qual a diferen a entre movimentar uma chapa mais pr xima do ch o ou mais alta o mesmo informou que quando se movimenta uma chapa numa altura mais elevada consegue se adiantar o trabalho j que n o tem nada pra impedir a passagem Quando voc levanta um pouco n o tem nada pra te impedir agora se ela estiver no baixo tem que passar entre os cavaletes tem que passar por aqui por aqui tem que ficar fazendo zigue zague j perde um pouco de tempo quando chega perto do caminh o tem que ficar levantando se vier no alto n o precisa vem na altura certa e a s os dois rapazes apoiarem cada u
57. na falta de energia el trica 5 2 Recomenda se que os equipamentos de movimenta o de chapas a v cuo possuam alarme sonoro e visual que indiquem press o fora dos limites de seguran a estabelecidos 6 Movimenta o de chapas com cabos de a o cintas correias e correntes 6 1 Na movimenta o de chapas com a utiliza o de cabos de a o cintas correias e correntes deve ser levada em conta a capacidade de sustenta o das mesmas e a capacidade de carga do equipamento de i ar atendendo as especifica es t cnicas e recomenda es do fabricante 6 2 Correntes e cabos de a o devem ser adquiridos exclusivamente de fabricantes ou de representantes autorizados sendo proibida a aquisi o de sucatas em especial de atividades portu rias 6 3 O empregador deve manter as notas fiscais de aquisi o dos cabos de a o e correntes no estabelecimento disposi o da fiscaliza o 6 4 Em todo equipamento deve ser indicado em lugar vis vel o nome do fabricante o respons vel t cnico e a carga m xima de trabalho permitida 6 5 Os cabos de a o correntes cintas e outros meios de suspens o ou tra o e suas conex es devem ser instalados mantidos e inspecionados conforme especifica es t cnicas do fabricante 6 6 O empregador deve manter em arquivo pr prio o registro de inspe o e manuten o dos cabos de a o cintas correntes e outros meios de suspens o em uso 6 7 O empregador deve destinar rea espec
58. nas organiza es j que o capital intelectual e o desenvolvimento dependem desta combina o O autor cita que a compet ncia coletiva uma resultante que emerge a partir da coopera o e da sinergia existente entre as compet ncias individuais LE BOTERF 2008 p 229 Para ele a compet ncia coletiva n o pode ser reduzida aquilo que se costuma chamar de equipes com responsabilidade ampliada e n o pode ser obtida por simples a o de compet ncias parciais ou adquiridas por si mesmas sem devida rela o com uma vis o de conjunto de suas rela es m tuas A compet ncia coletiva segundo Le Boterf 2003 uma compet ncia em rede que n o pode se limitar s fronteiras dos muros ou da delimita o jur dica da empresa O autor afirma que poss vel reconhecer a exist ncia da compet ncia coletiva a partir dos seguintes componentes um saber elaborar representa es 42 compartilhadas um saber comunicar se um saber cooperar um saber aprender coletivamente da experi ncia Os estudos que envolvem compet ncia est o intimamente ligados Ergologia uma vez que os imprevistos na organiza o do trabalho e da produ o n o podem ser controlados em sua totalidade fazendo com que os trabalhadores das organiza es busquem de forma individual ou coletiva enfrent las e solucion las da maneira que for mais adequada E esse enfrentamento requer o uso das compet ncias dos trabalhadores que segundo Schwartz
59. ncia pode ser definido como a ativa o ou a duplica o do potencial da pessoa com suas incid ncias sobre cada ingrediente SCHWARTZ DURRIVE DUC 2010 Este est diretamente relacionado com a capacidade do trabalhador em utilizar seu potencial para solu o de um determinado problema partindo dos ingredientes anteriores da compet ncia Neste ingrediente identifica se compet ncia do homem produtor CUNHA 2007 que pode ser definido como o desejo por maior qualidade no seu trabalho A autora cita que os dois ltimos ingredientes est o fora do alcance das prescri es numa situa o de trabalho dada j que o amor ao saber ou ao bem comum s o manifesta es que se constroem nas mais diversas experi ncias de vida e trabalho do produtor Por fim o sexto ingrediente considerado por Schwartz Durrive e Duc 2010 como o ato de tirar partido das sinergias de compet ncias nas situa es de trabalho Segundo os autores a verdadeira capacidade de trabalhar em equipe est no entendimento de que cada homem devido sua hist ria e de suas possibilidades e 41 impossibilidades e ainda de sua experi ncia de vida possui um perfil mais ou menos diferente e que as decis es do trabalhador n o s o fruto s das situa es de trabalho mas envolvem ainda a sua vida com a fam lia com a escola e at mesmo com suas experi ncias anteriores em outras organiza es Este ingrediente segundo Cunha 2007 est sempre presente nos trab
60. ncia longe o pessoal j sabe ela faz um barulho diferente Na nossa rea de trabalho o mais principal ficar atento ao barulho voc pode at ficar um pouquinho distante mas voc precisa ficar atento ao barulho tem que prestar aten o no barulho pelo barulho d para voc detectar muita coisa falta de insumos falta de gua AELCIO serrador Diante do exposto poss vel afirmar que cada pessoa vai lidar com as defici ncias das normas a seu modo j que n o pode faz lo de forma padronizada fazendo escolhas para suprir os vazios de normas as defici ncias de orienta es registradas nas regras ou nos procedimentos SCHWARTZ DURRIVE amp DUC 2010 entendendo que o trabalho sempre gest o e escolha j que as Normas Antecedentes os Usos de Si e as Renormaliza es est o sempre ligados uns aos outros As transforma es do trabalho apresentadas a partir da substitui o da desempenadeira pelo rolo convencional e depois pelo rolo de tacnew o acabamento nas bordas realizado com a peteca de trapo e a adapta o das tiras de tacnew permitiram nos constatar que os trabalhadores ao realizarem o seu trabalho adquirem saberes usam nos transformam estes saberes em algo pr tico adquirem 115 novos saberes transformam seus modos de trabalhar e os implementam fazendo associa es entre ideias e casos entre teoria e pr tica agindo portanto na renormatiza o de suas atividades LIMA 2007
61. o 22 35 1 3 1 A empresa ou Permission rio de Lavra Garimpeira deve proporcionar treinamento espec fico com reciclagem peri dica aos trabalhadores que executem as seguintes opera es e atividades a abatimento de chocos e blocos inst veis b tratamento de maci os c manuseio de explosivos e acess rios d perfura o manual e carregamento e transporte de material f transporte por arraste opera es com guinchos e i a mentos h inspe es gerais da frente de trabalho i manipula o e manuseio de produtos t xicos ou perigosos e j outras atividades ou opera es de risco especificadas no PGR 22 35 1 4 A orienta o em servi o consistir de per odo no qual o trabalhador desenvolver suas atividades sob orienta o de outro trabalhador experiente ou sob supervis o direta com a dura o m nima de quarenta e cinco dias 22 35 1 5 Treinamentos peri dicos e para situa es espec ficas dever o ser ministrados sempre que necess rio para a execu o das atividades de forma segura 22 35 2 Para opera o de m quinas equipamentos ou processos diferentes a que o operador estava habituado deve ser feito novo treinamento de modo a qualific lo utiliza o dos mesmos 176 22 35 3 Ser obrigat ria orienta o que inclua as condi es atuais das vias de circula o das minas para os trabalhadores afastados do trabalho por mais de trinta dias consecutivos 22 35 4 As instru
62. o bico de uma chapa ele pode querer voar M rcio na hora do corre corre ali voc nunca segue Refere se ao cotidiano no risca setor de beneficiamento do m rmore e granito Jo o o perigo constante voc levantou a chapa na Refere se ao cotidiano no ventosa o perigo j est rondando ent o j requer setor de beneficiamento do aten o da sua parte porque ali voc n o sabe m rmore e granito ela pode soltar a qualquer momento Geraldo Fornece n s que s vezes n o usamos Refere se n o utiliza o conforme o devido dos equipamentos de seguran a que s o fornecidos pela empresa Quadro 08 O fator seguran a relatado pelos trabalhadores Considerando de acordo com os relatos apresentados nesse quadro que o trabalhador tem no o dos perigos que permeiam suas atividades tem ainda acesso aos equipamentos de seguran a e tamb m o treinamento necess rio para a realiza o de suas atividades de forma segura importante identificar o que faz o trabalhador desviar se da norma pois contribuir para revelar elementos das condi es e da organiza o do trabalho que podem se configurar como situa es limite para a a o dos mesmos Desta forma seria o ponto de partida para reivindicar mudan as dos meios e dos objetivos de trabalho no sentido de reverter o risco de situa es extremas CUNHA 2007 p 157 Como j dito anteriormente uma caracter stica
63. o da disciplina por aqueles que realizam as atividades neste momento que entra a a o do sindicato O Dispositivo Din mico de Tr s P los pode gerar efeitos sobre a produ o de conhecimento e ao mesmo tempo sobre a gest o social das situa es de trabalho pois a produ o de conceitos saberes e prescri es no campo do conhecimento pode gerar um impacto direto sobre as institui es de ensino sobre a maneira na qual se realizar a gest o da mesma forma com que o modelo de gest o tem impacto direto sobre os saberes disciplinares Este dispositivo pode ampliar e transformar efeitos rec procos em todos os campos envolvidos ou seja nas 45 institui es de ensino nos gestores e ainda nos locais onde ocorre a transforma o das atividades de trabalho A proposta apresentada por Larangeira 1998 p 177 de que os sindicatos possam abandonar os antigos moldes que lhes impedem de participar na pol tica das empresas e passem n o s a aceitar mas tamb m a reivindicar a participa o dos trabalhadores no processo de tomada de decis es da empresa Aos sindicalistas cabe o reconhecimento de que o novo modelo de organiza o do trabalho agora baseado em uma cultura gerencial menos autorit ria que est disposta a atribuir ao trabalhador individual e s equipes responsabilidades pela realiza o e distribui o das tarefas Desta maneira cabe aos sindicatos a participa o nos processos de transforma
64. o das pilhas Alterado pela Portaria SIT n 82 de 01 de junho de 2004 11 2 6 Revogado pela Portaria SIT n 82 de 01 de junho de 2004 11 2 7 No processo mecanizado de empilhamento aconselha se o uso de esteiras rolantes dadas ou empilhadeiras 11 2 8 Quando n o for poss vel o emprego de processo mecanizado admite se o processo manual mediante a utiliza o de escada remov vel de madeira com as seguintes caracter sticas a lance nico de degraus com acesso a um patamar final b a largura m nima de 1 00m um metro apresentando o patamar as dimens es m nimas de 1 00m x 1 00m um metro x um metro e a altura m xima em rela o ao solo de 2 25m dois metros e vinte e cinco cent metros c dever ser guardada propor o conveniente entre o piso e o espelho dos degraus n o podendo o espelho ter altura superior a 0 15m quinze cent metros nem o piso largura inferior a 0 25m vinte e cinco cent metros d dever ser refor ada lateral e verticalmente por meio de estrutura met lica ou de madeira que assegure sua estabilidade e dever possuir lateralmente um corrim o ou guarda corpo na altura de 1 00m um metro em toda a extens o f perfeitas condi es de estabilidade e seguran a sendo substitu da imediatamente a que apresente qualquer defeito 11 2 9 O piso do armaz m dever ser constitu do de material n o escorregadio sem aspereza utilizando se de prefer ncia o mastique asf ltico e man
65. origem sexo idade escolaridade experi ncia profissional 5 Existe prescri o de cada atividade Tem escrito em algum lugar 6 Quais os principais problemas apresentados pelos trabalhadores na execu o de suas atividades 7 Os trabalhadores participam de algum treinamento para desempenhar a fun o Como ocorre a forma o destes trabalhadores 8 A empresa promove algum tipo de capacita o ou forma o aos seus trabalhadores 9 Esta forma o tem algum modelo pr definido ou est voltada tem como foco a vida cotidiana utiliza a experi ncia dos trabalhadores 10 Em sua opini o de que maneira quais a es a empresa pode contribuir pra a constru o de novos saberes para a realiza o das atividades do trabalhador do m rmore e granito 143 APENDICE E Roteiro da entrevista com os trabalhadores da empresa beneficiadora do m rmore e granito ROTEIRO DA ENTREVISTA COM OS TRABALHADORES DA EMPRESA BENEFICIADORA DO MARMORE E GRANITO DADOS PESSOAIS DO ENTREVISTADO 1 Qual sua idade 2 Qual seu grau de instru o escolaridade 3 Qual seu tipo de moradia casa cedida pela empresa pr pria alugada etc 4 Qual seu estado civil 5 Qual sua origem 6 Tem filhos Quantos 7 Em que trabalhou antes de iniciar suas atividades de trabalho em empresas de m rmore e granito HIST RIA EXPERI NCIAS E TRAJET RIA NO TRABALHO EMEMPRESAS DE M RMORE E GRANITO 8 H quanto tempo traba
66. para gera o e manuten o do emprego principalmente em um setor onde as especificidades da atividade do trabalho se mostrem t o presentes Apesar destes trabalhadores aprenderem suas atividades de trabalho diretamente com outro colega j que segundo os entrevistados o oferecimento de realiza o de capacita o profissional n o faz parte do cotidiano destas empresas importante salientar a import ncia de se adquirir outros conhecimentos para melhor desenvolver suas atividades ou seja quando os mesmos n o t m acesso a outros conhecimentos tamb m gerados por outros profissionais em algum momento da sua vida profissional estes se encontrar o fora do mercado de trabalho Eu sou serrador aprendeu onde Aprendi serrando l com outro serrador risos Ah eu sou serrador H quanto tempo H vinte anos mas quando chega um tear moderno ele n o serrador mais Entrevistado 2 Outra situa o percebida na cita o a seguir foi a dist ncia entre trabalhadores e a press o por maior produtividade e que a voz dos trabalhadores n o tem relev ncia O trabalhador precisa ter consci ncia de que precisa saber dizer n o na hora certa olha este aparelho est com defeito e eu n o vou trabalhar nele e chamar algu m e a empresa ir l e entender que preciso melhorar e n o produzir Ah eu n o posso parar isso aqui porque agora eu preciso de produ o Teve uma empresa que aconteceu um acidente fa
67. para uma nova compreens o do seu conte do como o problema a resolver Tal mudan a se faz importante para ressignificar a id ia de compet ncia do ponto de vista da atividade humana A autora cita que a partir das microescolhas feitas pelo trabalhador durante o ato de trabalho com base nos seus saberes e valores e que s o geridos com os valores econ micos financeiros das organiza es em confronto com os valores econ micos 39 e sociais que perpassam o ato do trabalho que s o feitas as microdecis es em fun o dos conflitos de valores apresentados Schwartz Durrive e Duc 2010 ressaltam o quanto dif cil chegar a uma defini o operacional sobre as compet ncias principalmente quando estas precisam articular dimens es da experi ncia humana que n o s o suscet veis de serem classificadas em uma mesma categoria j que s o heterog neas e que s o incomensur veis Os autores afirmam que as compet ncias da atividade industriosa poderiam ser classificadas em seis ingredientes heterog neos j que em raz o das suas especificidades n o podem ser avaliados mensurados ou dimensionados pelos mesmos instrumentos O primeiro ingrediente de uma compet ncia o relativo dom nio dos protocolos situa o de trabalho O segundo ingrediente de uma compet ncia a relativa incorpora o do hist rico de uma situa o de trabalho O terceiro ingrediente de uma compet ncia a capacidade de articular a face pro
68. pelas empresas do setor de m rmore e granito no Estado do Esp rito Santo e comunicados Previd ncia Social entre 1989 e 1990 atrav s de CAT s Comunica o de Acidente de Trabalho apresentou mais de 360 acidentes neste per odo o que correspondia a 50 de todos os acidentes de trabalho ocorridos no Esp rito Santo muitos deles com mortes ou amputa es e esmagamento de membros Isso sem considerar os acidentes que n o foram comunicados Previd ncia Social seja pela falta de registro da carteira de trabalho ou ainda para que a empresa n o tivesse que arcar com os encargos oriundos do acidente No per odo entre 1996 a 2004 o n mero de acidentes fatais em todo o estado do Esp rito Santo caiu para 73 queda esta que se justifica segundo Oliveira 2005 pelas a es do sindicato da categoria ent o implantado no estado O autor afirma ainda que as pedreiras s o consideradas as grandes respons veis pelos acidentes mas estes t m ocorrido tamb m em serrarias e moageiras o que tamb m tem ceifado a vida de muitos trabalhadores J no ano de 2005 cerca de 15 anos ap s a implanta o do sindicato da categoria o n mero de acidentes diminuiu para 11 trabalhadores gra as ao uso de EPI equipamentos de prote o individual b sico para a atividade de trabalho no setor de rochas ornamentais sendo eles culos capacete m scara protetor auricular bota e luvas s denuncias realizadas ao DRT ES por parte do sindi
69. pessoas autorizadas e portando l mpadas prova de explos o 22 20 30 Na mina devem ser mantidos atualizados os documentos referentes s instala es el tricas e os respectivos programas e registros de manuten es 22 20 31 Em locais sujeitos a emana es de gases explosivos e inflam veis as instala es el tricas ser o prova de explos o 22 20 32 As instala es e edifica es na superf cie devem estar protegidas contra descargas el tricas atmosf ricas com sistema de prote o adequadamente dimensionado sendo sua integridade e condi es de aterramento periodicamente verificadas 22 21 Opera es com Explosivos e Acess rios 22 21 1 Todas as opera es envolvendo explosivos e acess rios devem observar as recomenda es de seguran a do fabricante sem preju zo do contido nesta Norma 22 21 2 O manuseio e utiliza o de material explosivo devem ser efetuados por pessoal devidamente treinado respeitando se as normas do Departamento de Fiscaliza o de Produtos Controlados do Minist rio da Defesa 22 21 3 Em cada mina onde seja necess rio o desmonte de rocha com uso de explosivos deve estar dispon vel plano de fogo no qual conste a disposi o e profundidade dos furos b quantidade de explosivos c tipos de explosivos e acess rios utilizados d sequencia das detona es e raz o de carregamento f volume desmontado e tempo m nimo de retorno ap s a detona o 22 21 3 1 O
70. por cabo de a o quedas de chapas quedas de estrutura met licas trabalhadores esmagados por blocos queda do leque do tear e queda de peda os de pedras Moulin 2007 e Pacheco 2010 argumentam que o trabalho no setor de m rmore e granito bruto e rude reconhecido como perigoso e penoso o qual executado sob o calor excessivo da regi o caracterizado ainda por alto grau de ru do arranh o produto qu mico e presen a constante de p Neste segmento o trabalho muito diversificado em geral inclui pegar peso e realizar manobra de blocos e chapas onde o corpo utilizado como instrumento de apoio principal OLIVEIRA 2005 MOULIN MORAES 2010 Analisando as normas que regulamentam o setor de extra o e beneficiamento do m rmore e granito a Norma Regulamentar 11 NR 11 do Minist rio do Trabalho e Emprego incluindo seu anexo tem como objetivo normatizar as atividades voltadas para o transporte movimenta o armazenagem e manuseio de materiais no setor de minera o A Norma Regulamentar 22 NR22 Seguran a e Sa de Ocupacional na Minera o do Minist rio do Trabalho e Emprego tem por objetivo disciplinar os preceitos a serem observados na organiza o e no ambiente do trabalho de forma a Trabalhar a mido uma das conquistas realizadas pelo Sindicato dos Trabalhadores que impede a realiza o do beneficiamento do m rmore e granito de forma a gerar p ou seja deve se utilizar gua nes
71. quer dizer eu n o tinha no o nenhuma do que estava fazendo eu estava numa rea que eu n o entendia mas fui ali pra ajudar pra botar as l minas tem que botar o cabresto mas era pra botar de um jeito e eu estava botando de outro eu estava batendo l mas A lcio n o estava vendo a quando ele foi conferir ele viu que estava tudo errado JOAO operador de ponte A situa o acima ilustra o compromisso com a produ o por parte dos trabalhadores podendo induzir ao erro Esta solicita o integral do trabalhador por parte da empresa gera nos mesmos certa insatisfa o que por v rias vezes relataram durante a pesquisa que se sentem exaustos e prejudicados na execu o de suas atividades A troca de fun es que ocorre com frequ ncia devido grande demanda de servi os e em contrapartida o n mero reduzido de trabalhadores faz com que estes se sintam totalmente absorvidos pelo trabalho relatando situa es de grande cansa o f sico Ao serem questionados sobre o fato de os mesmos serem 109 considerados trabalhadores multifun es eles alegaram que se sentem prejudicados quando h a troca de fun es antes mesmo de terminarem aquilo que foi solicitado anteriormente Eu tenho amor pela rea da resina s que aqui n s estamos com um problema muito grande que aquilo que St fano falou aqui a gente n o s resinador tem que carregar caminh o aqui carregar caminh o l tem que ajudar a la
72. respirar ele tem ele vai aguentar trabalhar N o vai Ent o a gente tem este questionamento at aonde ele eficaz Entrevistado 01 Nas atividades desenvolvidas c u aberto percebemos que mesmo quando se conhece a car ncia de capacita o para os trabalhadores e mesmo que estas fossem realizadas as atividades n o teriam uma norma regulamentar que tratasse exclusivamente da atividade em quest o ou seja a realidade vivenciada pelos trabalhadores do m rmore e granito tanto na extra o como no processo de beneficiamento n o s o iguais as atividades desenvolvidas pelos trabalhadores de minas subterr neas 12 Matac o uma grande pedra solta arredondada originada da decomposi o de uma rocha 83 Percebemos ent o a necessidade de altera o e aperfei oamento das normas que regulamentam estas atividades a fim de promover efetiva seguran a e qualidade de vida a estes trabalhadores Neste sentido percebemos ainda a import ncia de se dar voz aos trabalhadores e da participa o dos sindicatos na produ o de saberes dos trabalhadores que segundo Cunha 2007 p 222 s pode ocorrer atrav s de um encontro em condi es de igualdade de estatuto e valora o social e alteridade de conte do e de linguagem condi es estas que justificam a exist ncia dos sindicatos e que podem possibilitar o reconhecimento social dos saberes dos trabalhadores assim como a orienta o de a es espec ficas
73. rg o regional do Minist rio do Trabalho e Emprego MTE 175 22 34 2 As minas paralisadas definitivamente dever o ter todos os seus acessos vedados na forma da legisla o em vigor 22 34 3 Para o retorno das atividades de lavra a empresa ou Permission rio de Lavra Garimpeira dever tomar as seguintes provid ncias a reavaliar o estado de conserva o da mina suas depend ncias equipamentos e sistemas b restabelecer as condi es de higiene e seguran a do trabalho c ventilar todas as frentes antes de se adentrar nas mesmas no caso de minas subterr neas monitorando a qualidade do ar d drenar as reas inundadas ou alagadas e verificar a estabilidade da estrutura da mina refor ando a em especial aquelas danificadas f realizar estudos e projetos adicionais exigidos pelos rg os fiscalizadores e g manter disposi o da fiscaliza o do trabalho a autoriza o de rein cio das atividades de lavra expedida pelo DNPM 22 35 Informa o Qualifica o e Treinamento 22 35 1 A empresa ou Permission rio de Lavra Garipeira deve proporcionar aos trabalhadores treinamento qualifica o informa es instru es e reciclagem necess rias para preserva o da sua seguran a e sa de levando se em considera o o grau de risco e natureza das opera es 22 35 1 1 O treinamento admissional para os trabalhadores que desenvolver o atividades no setor de minera o ou daqueles transferidos da superf
74. sa da das pessoas da instala o e d ser testadas e mantidas em condi es de funcionamento 22 27 2 1 Caso n o seja poss vel a instala o de ilumina o de emerg ncia os trabalhadores devem dispor de equipamentos individuais de ilumina o 22 27 3 Devem dispor de ilumina o suplementar ilumina o individual as seguintes atividades no subsolo a verifica o de riscos de quedas de material b verifica o de falhas e descontinuidades geol gicas c abatimentos de chocos e blocos inst veis e d manuten o el trica e mec nica nas frentes de trabalho 22 274 Quando necess ria ilumina o dos dep sitos de explosivos e acess rios esta somente poder ser externa 22 27 5 Em trabalhos no interior de dep sitos de explosivos e acess rios s permitido o uso de lanternas de seguran a 22 27 6 Durante o trabalho noturno ou em condi es de pouca visibilidade em minas a c u aberto as frentes de basculamento ou descarregamento em opera o devem possuir ilumina o suficiente 22 21 6 1 Quando as condi es atmosf ricas impedirem a visibilidade mesmo com ilumina o artificial os trabalhos e o tr fego de ve culos e equipamentos m veis dever o ser suspensos 22 27 1 obrigat rio o uso de lanternas individuais nas seguintes condi es a para o acesso e o trabalho em mina subterr nea e 172 b para deslocamento noturno na rea de opera o de lavra basculamento e carregamento n
75. suas atividades de trabalho Ou melhor por que apesar das prescri es e normas estabelecidas ainda assim o trabalhador se disp e a transform las e renormaliz las No decorrer do curso de Mestrado passamos a participar de um grupo de pesquisa que estuda as atividades do trabalho no setor de extra o e beneficiamento de m rmore e granito no estado do Esp rito Santo e novas reflex es surgiram Morando em Cachoeiro de Itapemirim ES e tendo conhecimento de que a economia desta cidade gira em torno das atividades voltadas para o m rmore e granito e tamb m da precariedade relacionada s condi es de trabalho com que 14 este setor de atividade ainda atua na regi o o interesse da pesquisa passou a focar as situa es de trabalho nesse setor acreditando que desta forma possamos contribuir com o conhecimento na rea dos estudos organizacionais e gest o de pessoas no trabalho Para isso realizamos uma revis o das pesquisas j realizadas que abordassem as atividades de trabalho no setor de m rmore e granito Buscamos com essa revis o o levantamento dos estudos publicados em peri dicos e revistas cient ficas nos ltimos cinco anos que envolvessem pesquisas relacionadas aos temas rochas ornamentais m rmore e granito e minera o O resultado que obtivemos foi uma quantidade consider vel de artigos voltados para o desenvolvimento de tecnologias com foco no reaproveitamento de res duos g
76. subsolo montante do fluxo de ventila o 22 20 5 Os cabos instala es e equipamentos el tricos devem ser protegidos contra impactos gua e influ ncia de agentes qu micos observando se suas aplica es de acordo com as especifica es t cnicas 22 20 6 Os servi os de manuten o ou reparo de sistemas el tricos s podem ser executados com o equipamento desligado etiquetado bloqueado e aterrado exceto se forem a utilizadas t cnicas adequadas para circuitos energizados b utilizadas ferramentas e equipamentos adequadas classe de tens o e c tomadas precau es necess rias para a seguran a dos trabalhadores 22 20 6 1 O bloqueio durante as opera es de manuten o e reparo de instala es el tricas deve ser realizado utilizando se de cadeado e etiquetas sinalizadoras fixadas em local vis vel contendo no m nimo as seguintes indica es a hor rio e data do bloqueio b motivo da manuten o e c nome do respons vel pela opera o 22 20 7 Os equipamentos e m quinas de emerg ncia destinados a manter a continuidade do fornecimento de energia el trica e as condi es de seguran a no trabalho devem ser mantidos permanentemente em condi es de funcionamento 22 20 8 Redes el tricas transformadores motores m quinas e circuitos el tricos devem estar equipados com dispositivos de prote o autom ticos para os casos de curto circuito sobrecarga queda de fase e fugas de corrente
77. ticos e objetivos de descri o do conte do das mensagens indicadores quantitativos ou n o que permitam a infer ncia de conhecimentos relativos s condi es de produ o recep o vari veis inferidas dessas mensagens BARDIN 2004 p 42 Para a an lise de conte do todo material foi lido atentamente luz da teoria com o objetivo de buscar categorias anal ticas que envolvessem os temas desta pesquisa e que foram abordados de forma recorrente pelos entrevistados Para isso foram evidenciados na an lise sete temas Espa o f sico do trabalho e o compromisso com a tarefa comunica o entre os trabalhadores As compet ncias do trabalhador e o foco nos eventos As transforma es da atividade de trabalho O trabalho real e o fator seguran a O trabalho no beneficiamento de m rmore e granito e os sentidos individual e social import ncia do Sindicato dos Trabalhadores sob a tica do trabalhador Ap s o detalhamento do m todo utilizado nesta pesquisa e da defini o do l cus e dos sujeitos ser apresentado no pr ximo t pico um mapeamento do setor de rochas ornamentais 54 4 O SETOR E A HIST RIA SINDICAL 4 1 MAPEAMENTO DO SETOR Antes da apresenta o o l cus da pesquisa considera se importante a apresenta o de um breve mapeamento no setor de rochas ornamentais onde se destaca a import ncia desse setor para a regi o do estudo e para o pa s Segundo informa es
78. tinham o objetivo de apresentar o contexto no qual se encontram os trabalhadores do setor de m rmore e granito no estado do Esp rito Santo Estudos estes realizados por Oliveira 2005 Marques et al 2007 Moulin 2007 Abdala et al 2008 Moulin e Minayo Gomez 2008 Cunha 2009 Pacheco 2010 Moulin e Moraes 2010 Triginelli 2011 e Santos 2011 que apontam para a precariedade improvisa o e situa es que proporcionam estresse e press o no trabalho acidentes entre outros fatores Ap s a realiza o do levantamento sobre as pesquisas desenvolvidas neste ramo de atividades percebemos que apesar de algumas j terem sido realizadas na regi o foram encontradas poucas pesquisas que tratassem exclusivamente das atividades dos trabalhadores envolvidos no beneficiamento do m rmore e granito o qual possui caracter sticas de uso de m quinas de alta tecnologia para o tratamento e beneficiamento destes materiais Tecnologias estas que al m de diminuir o n mero de postos de trabalho requerem aten o compet ncias espec ficas e comprometimento por parte do trabalhador que merecem ser investigadas j que a realiza o das atividades pode coloc lo em risco assim como os demais trabalhadores que atuam em conjunto nos processos de trabalho Com o prop sito de contextualizar o trabalho de beneficiamento de m rmore e granito percebemos por meio do levantamento das pesquisas desenvolvidas neste ramo de atividade que apesar
79. trabalho CL USULAS ESPECIAIS 34 AUX LIO FUNERAL As empresas procurar o manter planos de seguro de vida em grupo para seus empregados nico Caso haja op o por n o manter seguro de vida em grupo ser concedido em caso de falecimento do empregado desde que ganhe at O8 oito sal rios m nimos a import ncia equivalente a 04 quatro sal rios base percebido pelo falecido a t tulo de aux lio funeral a ser pago aos seus benefici rios previdenci rios 35 PREENCHIMENTO DE VAGAS As empresas dar o prefer ncia ao remanejamento interno de seus trabalhadores em atividade para preenchimento de vagas 36 MORADIA PARA O TRABALHO Os im veis cedidos gratuitamente em moradia para o trabalhador devidamente contratados pelas partes n o se constituir o em sal rio indireto CL USULAS DE NATUREZA SINDICAL 37 COMUNICA ES SINDICAIS As empresas receber o para afixar em seus estabelecimentos cartazes e comunica es expedidos pelos Sindicatos dos Trabalhadores de interesse exclusivo da categoria que HO A 191 permitam f cil leitura por parte do empregado vedada a divulga o de mat ria pol tico partid ria ou ofensiva s empresas e autoridades constitu das 38 MENSALIDADE SINDICAL As empresas descontar o mensalmente de todos os empregados que autorizarem 1 5 um inteiro e cinq enta cent simos por cento do sal rio base do empregado a favor do SINDIMARMORE a t t
80. trabalho melhorias de sal rio mas em conjunto com os trabalhadores n o a diretoria que tem que fazer n o sindicato significa organiza o dos trabalhadores voc tem que se juntar ao sindicato se fortalecer pra gente conquistar e n o ir l pra tentar enfraquecer Entrevistado 02 Os entrevistados argumentam que atualmente s o aceitos em grande parte das empresas do setor j que segundo eles os empres rios est o mais conscientes de que o sindicato n o existe somente para brigar e causar desentimentos entre trabalhadores e empregadores mas como uma ferramenta que pode promover orienta o e conhecimento para ambos os envolvidos 82 N o s o todas mas t m empresas que a gente chega l e as portas est o abertas pra voc pode chegar l qualquer hora e entrar Eu j vi empresa falar pro empregado o dono a hora que voc chegar se eu n o estiver voc pode falar pro encarregado que ordem minha voc s podem entrar a hora que voc s quiserem Esta empresa inclusive tinha uma certa resist ncia pra chegar l e conversar com o dono bastante tempo risos ele muito tempo olhando de cara feia pra mim eu conversando com ele e com os trabalhadores de igual pra igual e a depois ele olhou pra mim e disse olha o dia que voc voltar aqui eu pensei ele vai pedir pra eu n o voltar mais aqui tem uma entrada aqui e outra entrada l o dia que eu n o estiver aqui voc diz pro encarregado que
81. trabalho sejam concebidos constru dos equipados utilizados e mantidos de forma que os trabalhadores possam desempenhar as fun es que lhes forem confiadas eliminando ou reduzindo ao m nimo pratic vel e fact vel os riscos para sua seguran a e sa de e b os postos de trabalho sejam projetados e instalados segundo princ pios ergon micos 22 6 2 As reas de minera o com atividades operacionais devem possuir entradas identificadas com o nome da empresa ou do Permission rio de Lavra Garimpeira e os acessos e as estradas sinalizadas 22 6 3 Nas atividades abaixo relacionadas ser o designadas equipes com no m nimo dois trabalhadores a no subsolo nas atividades de I abatimento manual de choco e blocos inst veis II conten o de maci o desarticulado II perfura o manual IV retomada de atividades em fundo de saco com extens o acima de dez metros e V carregamento de explosivos detona o e retirada de fogos falhados b a c u aberto nas atividades de carregamento de explosivos detona o e retirada de fogos falhados 22 6 3 1 A empresa ou Permission rio de Lavra Garimpeira deve estabelecer norma interna de seguran a para supervis o e controle dos demais locais de atividades onde se poder trabalhar desacompanhado 22 7 Circula o e Transporte de Pessoas e Materiais 22 7 1 Toda mina deve possuir plano de tr nsito estabelecendo regras de prefer ncia de movimenta o e dist ncias m nimas entre
82. um metro e cinquenta cent metros de comprimento devidamente sinalizadas e desobstru das a cada cinquenta metros para abrigo de pessoal 22 7 10 Quando utilizados guinchos ou vagonetas no transporte de material em planos inclinados sem vias espec ficas e isoladas por barreiras para pedestres estes devem permanecer parados enquanto houver circula o de pessoal 22 7 11 O transporte de trabalhadores em todas as reas das minas deve ser realizado atrav s de ve culo adequado para transporte de pessoas que atenda no m nimo aos seguintes requisitos a condi es seguras de tr fego b assento com encosto c cinto de seguran a d prote o contra intemp ries ou contato acidental com tetos das galerias e e escada para embarque e desembarque quando necess rio 22 7 11 1 Em situa es em que o uso de cinto de seguran a possa implicar em riscos adicionais o mesmo ser dispensado observando se normas internas de seguran a para estas situa es 22 7 11 2 A empresa ou Permission rio de Lavra Garimpeira correspons vel pela seguran a do transporte dos trabalhadores caso contrate empresa prestadora de servi o para tal fim 22 7 12 O transporte conjunto de pessoas e materiais tais como ferramentas equipamentos insumos e mat ria prima somente ser permitido em quantidades compat veis com a seguran a e quando estes estiverem acondicionados de maneira segura em compartimento adequado fechado e fixado de forma a
83. um polidor profissional 89 J o ajudante de serrador Durval rapaz de 20 anos de idade natural de Alegre ES tamb m trabalhava na agricultura mas em virtude de um acidente de moto veio para Cachoeiro de Itapemirim para se tratar Consequentemente sua fam lia percebeu que nesta cidade existem melhores oportunidades do que na ro a onde moravam Desta forma seu pai conseguiu emprego e resolveu se mudar com a fam lia toda para Cachoeiro Durval trabalha na empresa h pouco menos de um ano exercendo a mesma fun o para qual foi contratato Dito isso agora podemos apresentar as categorias anal ticas do material de entrevistas a come ar pelo espa o f sico do trabalho e o compromisso com a tarefa com base no di rio de campo 5 3 2 O espa o f sico do trabalho e o compromisso com a tarefa Apresentando aspectos da observa o e realizando a descri o do espa o f sico do trabalho pretendemos proporcionar ao leitor a dimens o deste espa o e apresentar a percep o da pesquisadora no que se refere organiza o barulho temperatura e divis o do espa o de trabalho lembrando se que todas as impress es foram registradas em di rios de campo para uso nas an lises O local onde as atividades de trabalho s o desenvolvidas um galp o coberto e aberto nas laterais onde n o existem paredes ou divis rias separando cada ambiente Neste espa o est o instalados tr s teares em paralelo que se sobressaem tanto
84. um por cento ao m s e corre o monet ria conforme tabela do TRT da 17 Regi o 40 TAXA NEGOCIAL PATRONAL Pelas mesmas raz es expostas na cl usula 39 da presente CCT a representa o patronal cria a Taxa Negocial em que as empresas dever o pagar O valor equivalente ao menor Piso Salarial Normativo estabelecido nesta CCT fundamentado em Assembl ia Geral Extraordin ria realizada nos termos do artigo 8 inciso IV da Constitui o Federal e artigo 513 letra e da CLT necess ria manuten o das atividades sindicais e de negocia o 1 O recolhimento da Taxa Negocial ser efetuado por meio de boletos banc rios fornecidos pelo SINDIROCHAS at 7 s timo dia til do m s subsequente ao registro desta CCT junto SRTE ES 2 Para os recolhimentos efetuados ap s o prazo supracitado dever ser observado o valor do Piso Salarial Normativo indicado vigente poca do pagamento 3 Competir ao SINDIROCHAS a propositura da a o perante a Justi a competente no caso do n o cumprimento destas disposi es com as penalidades previstas legalmente 4 Do valor da Taxa Negocial prevista nesta cl usula ser o descontados os valores anuais em somat rio pagos a t tulo de mensalidade ao SINDIROCHAS 193 5 As empresas poder o apresentar oposi o ao recolhimento da Taxa Negocial aqui prevista mediante of cio dirigido ao SINDIROCHAS nos 30 trinta dias subsequentes ao
85. vel de ser alcan ado com o uso da t cnica No caso o registro nos di rios de campo foi realizado todos os dias da observa o direta em local afastado de onde eram desenvolvidas as atividades de trabalho de forma a n o constranger os trabalhadores participantes Para concluir a triangula o e completar os dados e percep es obtidas durante o per odo de imers o junto ch o de f brica e mais pr ximo dos nove trabalhadores foram realizadas entrevistas semiestruturadas Estas ocorreram em per odos de tempo diferentes sendo realizadas inicialmente por meio de entrevista individual sobre o trabalho ap ndice C Elas foram realizadas ao longo da pesquisa em dias alternados para n o atrapalhar no andamento das atividades dos trabalhadores Visando aumentar a confiabilidade da pesquisa qualitativa aqui apresentada foi necess rio abranger o m ximo poss vel de amplitude na descri o explica o e compreens o dos dados obtidos TRIVINOS 1987 Por isso ap s a realiza o das entrevistas semiestruturadas foi realizado um grupo focal ou seja uma entrevista com todo o grupo de trabalhadores para avaliar e debater aspectos considerados importantes ap ndice G O grupo focal aconteceu na rea de recrea o da pr pria empresa num s bado no final do processo Importante dizer que foram realizadas nove entrevistas individuais que somadas registraram cerca de tr s horas de grava o que foram transcritas no decorrer
86. 04 n o existe separa o entre geridos e gestores ou seja todos os trabalhadores realizam a gest o de suas pr prias atividades Por isso se percebe ent o a necessidade de estudar o trabalho n o a partir da concep o de tarefa mas sim da atividade humana As situa es de trabalho podem ser estudadas a partir de uma abordagem centrada na an lise de situa es reais de trabalho a Ergologia Segundo Athayde e Brito 2011 a Ergologia emergiu na Fran a no final dos anos 70 in cio dos anos 80 com a perspectiva de abrir ao m ximo o ngulo sobre todas as dimens es da atividade humana analisando a atrav s de uma lupa Representado especialmente pelos trabalhos de Yves Schwartz surgiu como desdobramento da Ergonomia e tem como base o estudo do trabalho humano em sua complexidade A Ergologia a 31 aprendizagem permanente dos debates de normas e de valores que renovam indefinidamente a atividade o desconforto intelectual SCHWARTZ DURRIVE DUC 2010 p 30 A Ergologia segundo Bendassolli e Soboll 2011 p 12 parte do princ pio de que a atividade ao exigir um debate perp tuo de experi ncias respons vel por uma aprendizagem permanente das normas e valores projetando o ser vivente a um constante processo de conhecimento transforma o da sua atividade Tem como fundamento como j exposto anteriormente o projeto de melhor conhecer o trabalho para intervir e transform lo buscando contem
87. 05 mil empregos diretos em aproximadamente 10 mil empresas sendo que a extra o brasileira de rochas totaliza 5 2 milh es de toneladas ano Os estados do Esp rito Santo Minas Gerais e Bahia respondem por 80 da produ o nacional sendo que o Estado do Esp rito Santo possui a maior reserva de m rmore do pa s e uma grande reserva de granito sendo considerado o Estado 55 pioneiro na produ o de rochas ornamentais que atualmente corresponde a 56 da produ o nacional possuindo o maior parque de beneficiamento da Am rica Latina ABIROCHAS 2012 Segundo Castro et al 2011 o Estado do Esp rito Santo o local onde s o realizados investimentos superiores a 90 de todo parque industrial brasileiro voltado ao setor de rochas ornamentais O Brasil possui cerca de 1 600 teares equipamento utilizado no desdobramento dos blocos de m rmore e granito por meio da serragem dos blocos sendo que a cidade de Cachoeiro de Itapemirim possui cerca de 900 teares instalados nas empresas de beneficiamento de m rmore e granito totalizando a terceira maior concentra o mundial de teares com capacidade de serragem estimada em 40 milh es de m por ano ABIROCHAS 2012 Tanto os blocos como as chapas j beneficiadas t m como principais destinos os pa ses Estados Unidos China e It lia INFOROCHAS 2012 Segundo o Sindirochas 2011 aproximadamente 80 das empresas deste segmento est o localizadas no sul do estado segmento este qu
88. 13 742 e NBR 13 862 22 8 1 Em projetos instala es ou montagem de transportadores cont nuos devem ser observados no dimensionamento a necessidade ou n o de implanta o de sistema de frenagem ou outro equivalente de seguran a Reda o altera o pela Portaria SIT 202 2011 22 8 1 1 Os transportadores cont nuos de correia j em uso e que foram constru dos antes da vig ncia do estabelecido no subitem 22 8 1 devem possuir medidas de controle para mitigar os riscos identificados na fase de avalia o do Programa de Gerenciamento de Riscos S entrar em vigor no prazo de sessenta meses contados da publica o Reda o inclusa pela Portaria SIT 202 2011 22 8 2 O dimensionamento e a constru o de transportadores cont nuos devem considerar o tensionamento do sistema de forma a garantir uma tens o adequada seguran a da opera o conforme especificado em projeto 22 8 3 obrigat ria a exist ncia de dispositivo de desligamento ao longo de todos os trechos de transportadores cont nuos onde possa haver acesso rotineiro de trabalhadores 22 8 3 1 Os transportadores cont nuos devem possuir dispositivos que interrompam seu funcionamento quando forem atingidos os limites de seguran a conforme especificado em projeto que deve contemplar no m nimo as seguintes condi es de a ruptura da correia b escorregamento anormal da correia em rela o aos tambores c desalinhamento anormal da correia e d sobreca
89. 15 Aberturas Subterr neas 22 15 1 As aberturas de vias subterr neas devem ser executadas e mantidas de forma segura durante o per odo de sua vida til 22 15 2 Os colares dos po os e os acessos mina devem ser constru dos e mantidos de forma a n o permitir a entrada de gua em quantidades que comprometam a sua estabilidade ou a ocorr ncia de desmoronamentos 22 15 3 As galerias devem ser projetadas e constru das de forma compat vel com a seguran a do operador das m quinas e equipamentos que por elas transitam assegurando posi o confort vel e impedindo o contato acidental com o teto e paredes 22 15 4 Em reas de influ ncia da lavra n o permitido o desenvolvimento de outras obras subterr neas que possam prejudicar a sua estabilidade e seguran a 22 15 5 As aberturas que possam acarretar riscos de queda de material ou pessoas devem ser protegidas e sinalizadas 22 15 6 As aberturas subterr neas e frentes de trabalho devem ser periodicamente inspecionadas para a identifica o de blocos inst veis e chocos 22 15 6 1 As inspe es devem ser realizadas com especial cuidado quando da retomada das frentes de lavra ap s as detona es 22 15 17 Verificada a exist ncia de blocos inst veis estes devem ter sua rea de influ ncia isolada at que sejam tratados ou abatidos 22 15 7 1 Verificada a exist ncia de chocos estes devem ser abatidos imediatamente 22 15 7 2 O abatimento de chocos ou bloc
90. 48 3 2 1 A abordagem dos sujeitos rr 48 3 3 O MATERIAL DA PESQUISA FONTES DIVERSAS 49 4 O SETOR E A HIST RIA SINDICAL iciieteteseresereserererererereserererererereres 54 4 1 MAPEAMENTO DO SE TOR sacesssasisaiio piada eai aaa gia a datada 54 4 2 A HIST RIA SINDICAE carcasnisara r es iaeas aids is SU rbd 58 5 A EMPRESA EM FOCO E AS AN LISES teeseseseresesereseresererererereres 60 S VLOGUS DA PESQUISA e E EE 60 5 2 TRABALHO NO SETOR DE BENEFICIAMENTO DE M RMORE E GRANITO DA EMPRESA PESQUISADA sssnssnsesesnntseretrreererrrnerrnrnserrrnnnerrn 62 5 2 1 Etapas das atividades beneficiadoras do m rmore e granito na empresa pesquisada e riscos ea 64 5 2 2 O fator seguran a no m rmore e granito e sua rela o com aspectos do trabalho scr Ud 78 5 2 3 As a es do sindicato e o envolvimento com os trabalhadores 80 5 3 AN LISE DAS SITUA ES DE TRABALHO DESAFIOS TRANSFORMA ES E COMPETENCIAS DOS TRABALHADORES ENVOLVIDOS faca ditas riste rdias NO eae Eni sAeA Rf ae for 85 5 3 1 Os trabalhadores e suas hist rias de vida s 85 5 3 2 O espa o f sico do trabalho e o compromisso com a tarefa 89 5 3 3 Comunica o entre os trabalhadores 95 5 3 4 As compet ncias do trabalhador e foco nos eventos 100 5 3 5 As transforma es das atividades
91. 8 aprimoramento das atividades exercidas pelos trabalhadores e no desenvolvimento tecnol gico percebemos que de acordo com Castro et al 2011 existe entre as empresas uma certa concorr ncia por vezes at desleal o que vem a acarretar no fechamento de muitas delas principalmente tratando se das empresas de pequeno porte Os autores citam ainda que a organiza o que atua com o objetivo de aprimorar as atividades exercidas pelos trabalhadores desse setor tem sua atua o atualmente limitada por falta de recursos comprovando a precariedade com que o desenvolvimento de conhecimentos relacionados aos saberes dos trabalhadores vem sendo tratado nesta regi o A realiza o de estudos que tenham por objetivo compreender situa es de trabalho que envolvam as atividades de beneficiamento em uma empresa de m rmore e granito como proposto nesta pesquisa tem import ncia para os estudos organizacionais visto a car ncia de estudos neste setor que envolvam os temas trabalho gest o e subjetividade e que contemplem os processos criativos e construtivos do sujeito bem como sua capacidade de mobiliza o de a o e de resist ncia diante do real do trabalho Queremos entender a produ o de saberes provenientes das situa es para que se possa pensar a gest o de pessoas de uma forma mais condizente com a realidade enfrentada por estes trabalhadores ampliando a constru o de conhecimento podendo dar visibilidade s reinven e
92. BALHO us suor coreass aosononacasoesioiosvimiisascagatas RN 6 182 HORAS EXTRAORDIN RIAS ii secainassinsnoosrbsissacesecvesensesiesacansaniasaissssesintisa ss entes ESSONNE 6 TIVADICIONAE O TENDO science q eme nnnd cisien 6 REMUNERA O ones conse areneserenereneaa ora omromosa pi Foo aaa pata 6 EE UR ca serena md 6 212 PISOS SALARIAIS NORMATIVOS ererceenvensensenseeseonsencensensenseoneessntsaransinisincads SAET 7 222 CL SSIFICA O PROFISSIONAL EM TREINAMENTO uereeereneeeeeesseeesesenemsermeeeeerneesrseeemssses 7 195 454 ADICIONAL DEINSALUBRIDA DE sagas so St 8 RESC SETE a TE MD ESTREA 8 242 RESCIS ES E HOMOLOGA ES assis cesso rear as ppa 8 SE AVISO FREVO ESPECIAL me eocrar o corsa tira dp E UR E 8 E TR cespe rena ap io es 8 arara 8 A NESPONSABILIDADE TECNICA erres nine si asa 9 VAR INSTALA ES ELETRICA Sinara RE DOI asa assa AANE a E 9 20k PROTECAO CONTRA QUEDAS s crepe re AREETAN KEARN AEA VANNE REN SOANA VENENES APOENA RENERT RARSS 9 SNC SERRAS CIRCULARES oni TOR T ONRAT 9 FIE COMUNICA O DE ACIDENTE S incinsa ERR EEE REA AN Esaa ia iia 9 322 COMISS O PERMANENTE DE SA DE E SEGURAN A NO TRABALHO CPS ROCHAS DETESTO INES SE 10 E O A PO E 10 E Es ii 10 SO PREENCHIMENTO DE VAR srias Lineen AREA SEARA Seen a trees 10 JK MORADIA PARA O TRABALHO arar REVENE R EERROR 10 CL USULAS DE NATUREZA SINDICAL coeso sosssisearersraanenre gemas ren nsenavers 10 SHECOMUNICA ES SINDICAIS as saa
93. CIA ccxsrereerneseensvensoensovansscnsseasscomananosensvatsscrscens rea easanenananssetasesmaamevo 1 42 DEVOLU O DE DOCUMENTOS ciumeeeereeeeererneeeeereneesereemeeeeermeeaerrrrereneesereneseseeereseerammss 1 S AUS NCIA JUSTIFICADA sc ssesccissvoscussansonvensenssoneaneomserneensansennsnasas ensosvansaos rostos capensa ds cbsiicanosassonsnnsi io 2 62 EMPREGADO ESTUDANTE consessoverocromeesereera aos essenans oini ins dERdadv pasa REA 2 T AUKO ESCOLAR acer or oori REEN EAEN ERE ARETE OS Sa ras pa cromo 3 SE TRABALHO DA GESTANTE scrsseseisecacouasis posnsrcinenocofasucenaas atos ipa queroenonemptasresampares emmse nona vespa 3 OE F R Sicistinae roda itienn invertor denr remsero opere nnnem rr A E ATE Cariri sta 3 102 COMPROVANTE DE PAGAMENTO icisscisseissiosiescasoseseeisecasansaasscoseamscameninemns os essrenemmsemssnasovasemmssne 4 YIS CARTA DE REFER NCIA sscsasscorasestenssinenisenvesits ncoaeoenss empresa aos mesrenS pasa ao vaascaper ane massa RRE 4 12 FERRAMENTAS DE TRABALHO ssecsseeneeenseensenseeasommsranantss to cansassans tnscasanaseasdesavanosasstnscassanssams ca 4 338 APOSENTADORIA sao coro no os A A R E AO A OEELA EANAN SS AS 4 TORNADA DE TABL H RAID OO NR 4 142 JORNADA DE TRAB LHO sicvcusuvsonessnscssinusnroeseeoveonsseesssresssoseasneantk esisi oiia casa EESE S 4 TA TURNOSININTERRUPT OSes OSSO TCs ano 5 ICU REGIS TROS DE ONO snes asas ans cp 5 T72 TROCAS D HOR RIOS DE TRA
94. E ADE oe Bro ae A REDE ANE ER RS O E A ER 147 ANEXO A Norma Regulamentar 11 0 n nn sssssreeeananaoa 147 ANEXO B Norma Regulamentar 22 0 nn nn esssseeesereeeeeeeenanaaos 152 ANEXO C Conven o Coletiva do Trabalho Data base 2011 2012 181 LISTA DE SIGLAS AAMOL Associa o Ambiental Monte L bano APL Arranjo Produtivo Local BANDES Banco de Desenvolvimento do Esp rito Santo CAT Comunica o de Acidente de Trabalho CETEM Centro de Tecnologia Mineral CETEMAG Centro Tecnol gico do M rmore e Granito CNTSM Confedera o Nacional dos Trabalhadores do Setor Mineral CREDIROCHAS Cooperativa de Cr dito do Setor de Rochas CUT Central nica dos Trabalhadores DRT ES Delegacia Regional do Trabalho do Esp rito Santo FACI Faculdade de Tecnologia Cachoeiro de Itapemirim IFES Instituto Federal do Esp rito Santo MAQROCHAS Associa o dos Fabricantes de M quinas Equipamentos e Insumos do Esp rito Santo SEBRAE Servi o de Apoio s Micro e Pequenas Empresas SENAI Servi o Nacional de Aprendizagem Industrial SINDIMARMORE Sindicato dos Trabalhadores na Ind stria de M rmore Granito e Calc rio do Espirito Santo SINDIROCHAS Sindicato das Ind strias de Rochas Ornamentais Cal e Calc rio do Estado do Esp rito Santo LISTA DE FIGURAS E QUADROS Figura 01 Extra o e transporte de blocos
95. EFICIAMENTO DE M RMORE E GRANITO DA EMPRESA PESQUISADA Visando conhecer as normas prescritas das atividades de trabalho no setor de beneficiamento de m rmore e granito realizamos uma pesquisa documental atrav s de um levantamento no C digo Brasileiro de Ocupa es CBO conforme j dito documento normalizador do reconhecimento no sentido classificat rio da nomea o e da codifica o dos t tulos e conte dos das ocupa es do mercado de trabalho brasileiro O documento cont m as ocupa es organizadas e descritas por fam lias sendo que cada fam lia constitui um conjunto de ocupa es similares correspondentes a um dom nio de trabalho mais amplo que aquele da ocupa o MINIST RIO DO TRABALHO E EMPREGO 2012 63 Ap s realiza o de busca pelos nomes das atividades apresentadas na empresa pesquisada operador de ponte rolante polidor e serrador atrav s da similaridade com as descri es das atividades exercidas pelos trabalhadores da empresa chegamos descri o das ocupa es relacionadas a seguir OPERADORES DE M QUINAS E EQUIPAMENTOS DE ELEVA O C digo 7821 30 Ocupa o Operador de ponte rolante Descri o Operam m quinas e equipamentos de eleva o ajustando comandos acionando sum ria das movimentos das m quinas Avaliam condi es de funcionamento das m quinas e atividades equipamentos interpretando painel de instrumentos de medi o verificando fonte de alimenta o t
96. GORIA INVESTIGADA RESULTADO ENCONTRADO Idade m dia dos 36 anos trabalhadores M dia de tempo de empresa 03 anos Crit rios adotados para N o buscam candidatos com determinado n vel de escolaridade ou estado civil e idade e nem consideram imprescind vel que os mesmos tenham experi ncia profissional mas d o prefer ncia pelos candidatos com menor rotatividade de empresas sele o Formas de treinamento Direto com os profissionais mais antigos da empresa e atrav s do curso de movimenta o de chapas serra circular e manuten o industrial obrigat rios para o setor Principal motivo de Mau desempenho profissional desligamento Quadro 02 Perfil dos trabalhadores da empresa pesquisada Fonte Departamento Pessoal O grau de escolaridade dos 20 trabalhadores do setor de beneficiamento desta empresa GRAU DE ESCOLARIDADE N MERO DE TRABALHADORES Ensino fundamental incompleto 11 trabalhadores Ensino fundamental completo 03 trabalhadores Ensino m dio incompleto 01 trabalhador Ensino m dio completo 05 trabalhadores Quadro 03 Grau de escolaridade dos trabalhadores da empresa pesquisada Fonte Departamento Pessoal Ponte rolante o equipamento utilizado para transportar as chapas e os blocos de m rmore e granito 62 A empresa pesquisada segue a jornada de trabalho estipulada pelo Sindicato dos Trabalhadores ou seja remunera estes profissionais com o valor e
97. IVA DE TRABALHO DATA BASE 2011 a 2012 QUE ENTRE SI CELEBRAM DE UM LADO O SINDICATO DOS TRABALHADORES DAS IND STRIAS DO M RMORE GRANITO E CALC RIO DO ESTADO DO ESP RITO SANTO RUA JO O MOTTA N 12 FERROVIARIOS CACHOEIRO DE ITAPEMIRIM ES INSCRITO NO CNPJ SOB N 36 400 562 0001 70 DENOMINADO SINDIM RMORE E DE OUTRO LADO O SINDIROCHAS SINDICATO DA IND STRIA DE ROCHAS ORNAMENTAIS CAL E CALC RIOS DO ESTADO DO ESP RITO SANTO COM SEDE RUA VINTE E CINCO DE MAR O N 1 3 6 ANDAR EDIF CIO JORGE MIGUEL CENTRO CACHOEIRO DE ITAPEMIRIM ES INSCRITO NO CNPJ SOB N 27 264 399 0001 74 PARA ESTABELECER CONDI ES DE TRABALHO CONFORME AS CL USULAS QUE DISP EM CL USULAS FORMAIS 1 ABRANG NCIA Esta Conven o Coletiva de Trabalho obriga as empresas representadas pelo SINDIROCHAS e se aplica a todos os trabalhadores sindicalizados ou n o que prestarem servi os na base territorial do SINDIM RMORE ou seja todo o Estado do Esp rito Santo 2 VIG NCIA A presente Conven o Coletiva tem vig ncia de 12 doze meses com in cio em 01 de Maio de 2011 e t rmino em 30 de Abril de 2012 mantendo se a data base em 1 de maio Comprometem se as partes reiniciarem negocia o com rela o data base seguinte no m nimo 60 sessenta dias antes do vencimento desta RELA ES INDIVIDUAIS DO CONTRATO DE TRABALHO CONTRATO DE EXPERI NCIA O Contrato de Experi ncia previsto no artigo 445 par grafo
98. LHO NA EMPRESA BENEFICIADORA DE MARMORE E GRANITO ESTRUTURA 1 Observar como se d o processo de trabalho dentro do setor de beneficiamento do m rmore e do granito 2 Observar aspectos das rela es de trabalho envolvidas na realiza o das atividades 3 Observar a organiza o dos materiais dispon veis para a realiza o das tarefas 4 Observar quem oferece os materiais utilizados na atividade de trabalho e como chegam RISCO E CUIDADOS COM OS TRABALHADORES 5 Perceber se existem riscos insalubres na atividade de trabalho 6 Perceber os riscos na atividade de beneficiamento do m rmore e granito 7 Identificar os riscos no manuseio dos blocos e chapas para os trabalhadores envolvidos na tarefa assim como com aqueles que est o pr ximos 8 Observar as medidas tomadas no sentido de se precaver aos riscos de acidentes dentro das empresas 9 Observar a utiliza o das EPIs Equipamentos de Prote o Individual 10 Observar as atividades e movimenta o necess rias na realiza o das atividades referentes ao beneficiamento do m rmore e granito ORGANIZA O DAS SITUA ES NORMAIS DE TRABALHO 11 Observar como s o elaboradas e distribu das as atividades de trabalho realizadas na empresa 12 Observar se os trabalhadores participam da elabora o e distribui o dessas atividades PROCEDIMENTOS EM CASO DE SITUA ES INUSITADAS 13 No caso de ocorrer alguma situa o que ponha em risco a seguran a no trab
99. LIVRE E ESCLARECIDO Tendo em vista os itens acima apresentados eu de forma livre e esclarecida manifesto meu consentimento em participar desta pesquisa Assinatura do entrevistado Prof Orientadora da pesquisa Dra M nica de F tima Bianco PPGAdm UFES Telefone 27 4009 7712 Endere o Av Fernando Ferrari 514 UFES CCJE Departamento de Administra o Goiabeiras Vit ria ES CEP 29075 910 141 AP NDICE C Roteiro da entrevista com o Sindicado dos Trabalhadores ROTEIRO DA ENTREVISTA COM SINDICATO DOS TRABALHADORES 1 Fale sobre o trabalho de voc s conhecer o trabalho realizado pelo sindicato qual o objetivo conquistas j realizadas 2 Qual a realidade enfrentada hoje pelos trabalhadores do m rmore e granito 3 Qual o tipo de resist ncia sofrida por voc s por parte dos empres rios patr es empresas 4 Quais os principais problemas apresentados pelos trabalhadores na execu o de suas atividades 5 Quando onde como s o realizadas as reuni es do Sindicato com os trabalhadores 6 Existem muitos trabalhadores sindicalizados Qual o grau de participa o destes trabalhadores sindicalizados nas reuni es encontros 7 Quais as conquistas realizadas pelo sindicato dos trabalhadores nos ltimos tempos 8 Estas conquistas envolvem somente a seguran a no trabalho doen as ocupacionais ajuda protetora de certas leis ou envolve outros fatores 9 Como o sindica
100. O E O Novo Esp rito do Capitalismo S o Paulo Editora WMF Martins Fontes 2009 BORGES L O YAMAMOTO O H O mundo do trabalho In ZANELLI J C BORGES ANDRADE J E BASTOS A V B Orgs Psicologia organiza es e trabalho no Brasil Porto Alegre ARTMED 2004 BRAVERMAN H Trabalho e Capital Monopolista a degrada o do trabalho no s culo XX 3 ed Rio de Janeiro 1987 CASTRO N F MARCON D B FREIRE L C ALMEIDA P F Impacto do APL de rochas ornamentais do Esp rito Santo nas comunidades In FERNANDES F R C ENRIQUEZ M A R S ALAMINO R C J Recursos Minerais e Sustentabilidade Territorial arranjos produtivos locais CETEM MCTI Rio de Janeiro 2011 CHANLAT J F O desafio social da gest o a contribui o das ci ncias sociais In BENDASSOLLI Pedro F SOBOLL Lis Andrea P Orgs Cl nicas do Trabalho Novas perspectivas para compreens o do trabalho na atualidade S o Paulo Atlas 2011 CLOT Y A Fun o Psicol gica do Trabalho Petr polis RJ Vozes 2006 COLBARI A A qualifica o do trabalhador nos modelos contempor neos de gest o In BIANCO M F JUNQUILHO G S WAIANDT C Orgs Tecnologias de Gest o por uma abordagem multidisciplinar Vit ria Flor amp Cultura Editores 2004 CUNHA D M Li es de pedra das minas de saberes e valores Educa o Unisinos v 13 p 228 235 2009 CUNHA D M Org Trabalho minas de saberes e valores NETE FAE UFMG
101. TA O ARMAZENAGEM E MANUSEIO DE CHAPAS DE M RMORE GRANITO E OUTRAS ROCHAS 1 Fueiros 1 1 As chapas serradas ainda sobre o carro transportador e dentro do alojamento do tear devem receber prote o lateral para impedir a queda das mesmas prote o denominada L ou Fueiro observando se os seguintes requisitos m nimos a os equipamentos devem ser calculados e constru dos de maneira que ofere am as necess rias garantias de resist ncia e seguran a e conservados em perfeitas condi es de trabalho 149 b em todo equipamento ser indicado em lugar vis vel o nome do fabricante o respons vel t cnico e a carga m xima de trabalho permitida c os encaixes dos L Fueiros devem possuir sistema de trava que impe a a sa da acidental dos mesmos 2 Carro porta bloco e Carro transportador 2 1 O uso de carros porta bloco e carros transportadores devem obedecer aos seguintes requisitos m nimos a os equipamentos devem ser calculados e constru dos de maneira que ofere am as necess rias garantias de resist ncia e seguran a e serem conservados em perfeitas condi es de trabalho atendendo as instru es do fabricante b em todo equipamento deve ser indicado em lugar vis vel o nome do fabricante o respons vel t cnico e a carga m xima de trabalho permitida c tanto o carro transportador como o porta bloco devem dispor de prote o das partes que ofere am risco para o operador com aten o especial aos itens
102. TO J Ergologia e cl nica do trabalho In BENDASSOLLI P F SOBOLL L A P Orgs Cl nicas do Trabalho Novas perspectivas para compreens o do trabalho na atualidade S o Paulo Atlas 2011 BAPTISTINI M A Trabalhadores de Rochas Ornamentais vida trabalho sa de e acesso aos servi os de sa de Disserta o mestrado UFES Programa de P s Gradua o em Sa de Coletiva Vit ria ES 2009 BARDIN L An lise de conte do 3 ed Lisboa Edi es 70 2004 BARRETO L M T S SILVA M P FISCHER A P ALBUQUERQUE L G AMORIM W A C Temas emergentes em gest o de pessoas uma an lise da produ o acad mica Ver Adm UFSM Santa Maria v 4 n 1 p 215 232 mai ago 2011 BASTIERI A A o forma o sindical e a experi ncia do trabalho real In CUNHA Daisy Moreira Org Trabalho minas de saberes e valores NETE FAE UFMG 2007 BENDASSOLLI P F SOBOLL L A P Introdu o s cl nicas do trabalho aportes te ricos pressupostos e aplica es In BENDASSOLLI P F SOBOLL L A P Orgs Cl nicas do Trabalho Novas perspectivas para compreens o do trabalho na atualidade S o Paulo Atlas 2011 BIANCO M F MEZADRE S B B O Mundo do Trabalho em Transforma o uma Revis o Bibliogr fica situando a Concep o Anal tica da Ergologia Semin rio de 131 Gest o Organizacional Contempor nea 7 2012 Vit ria Anais Vit ria SGOC 2012 1 CD GT2 BOLTANSKI L CHIAPELL
103. UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESP RITO SANTO CENTRO DE CIENCIAS JUR DICAS E ECON MICAS PROGRAMA DE POS GRADUA O EM ADMINISTRA O SIMONE DE BRUIM BABISK MEZADRE O POLIMENTO DOS SABERES UM ESTUDO DE SITUA ES DE TRABALHO EM UMA EMPRESA BENEFICIADORA DE MARMORE E GRANITO VIT RIA ES 2013 SIMONE DE BRUIM BABISK MEZADRE O POLIMENTO DOS SABERES UM ESTUDO DE SITUA ES DE TRABALHO EM UMA EMPRESA BENEFICIADORA DE MARMORE E GRANITO Disserta o apresentada ao Programa de P s Gradua o em Administra o do Centro de Ci ncias Jur dicas e Econ micas da Universidade Federal do Esp rito Santo como requisito parcial para obten o do t tulo de Mestre em Administra o na rea de concentra o Tecnologias de Gest o e Subjetividades Orientadora Prof Dr M nica de F tima Bianco VIT RIA ES 2013 Dedico este trabalho ao meu marido Marcio minhas filhas Heloisa Monique e Giulia e minha m e Heliete AGRADECIMENTOS Aos meus pais irm os sogra cunhados primos e amigos pelas ora es incentivo e apoio incondicional Aos meus alunos e colegas de trabalho pela paci ncia e compreens o Aos Professores M nica Elo sio Priscilla e Alfredo O aprendizado que adquiri durante o tempo em que passamos juntos me tornou uma profissional mais segura e competente Ao Tio Jos Luis e Tia Lelena pelo acolhimento e por terem feito do lar de voc s o meu lar At hoje quando assisto Tapas e Beijos m
104. a o da tarefa etc CUNHA 2007 p 158 A autora afirma ainda que a Norma Regulamentar 22 mostra se como uma norma obsoleta e muitas vezes contradit ria quando comparada aos contextos nos quais o trabalho neste segmento se apresentam Ap s a realiza o de uma an lise do fator seguran a no setor de m rmore e granito faz se importante a realiza o da an lise das situa es de trabalho e dos desafios para melhor compreens o das transforma es e compet ncias dos trabalhadores envolvidos neste processo 5 2 3 As a es do sindicato e o envolvimento com os trabalhadores Buscamos atrav s de entrevista com dois diretores do sindicato dos trabalhadores aqui denominados como Entrevistado 01 e Entrevistado 02 conhecer o contexto da atividade entender como ocorre o desenvolvimento e a produ o de saberes dos profissionais do beneficiamento de m rmore e granito e entender ainda 81 quais os motivos que levam estes mesmos profissionais a desenvolverem novas formas de trabalhar Para entender como as a es do sindicato dos trabalhadores do m rmore e granito podem influenciar nos processos de transforma o das atividades do trabalho nesse setor importante apoiar se em Ramalho 2000 que argumenta quanto necessidade dos sindicatos em se associar a outros movimentos sociais com o objetivo de ampliarem as suas bases de atua o tanto pol tica em defesa dos direitos dos trabalhadores como de cidadania j
105. a o entre compet ncia especializa o multifuncionalidade ampliando o debate 129 Prop e se ainda o desenvolvimento de uma Comunidade Ampliada de Pesquisa visando articula o do conhecimento sobre o trabalho neste setor e provocando transforma es como indicava Santos 2011 por meio das institui es de ensino superior acad micos trabalhadores e sindicatos com pesquisas no setor no sul do Estado 130 REFER NCIAS ABDALA R V PEREIRA V R V LOCH M An lise Ergon mica do Trabalho de Marmoristas um estudo de caso em uma marmoraria em Joinville SC Revista de Ci ncias Gerenciais Vol XII n 15 2008 ABIROCHAS Associa o Brasileira da Ind stria de Rochas Ornamentais Dispon vel em lt www abirochas com br gt Acesso em 22 mai 2012 ALMEIDA H A C D A Estrat gia da Sa de da Fam lia Uma Contribui o da An lise Ergol gica Administra o Disserta o mestrado UFES Programa de P s Gradua o em Administra o Vit ria ES 2007 AKTOUF O O simbolismo e a cultura de empresa In CHANLAT J F Org O indiv duo nas organiza es dimens es esquecidas S o Paulo Atlas 1994 v 2 p 39 79 ARAUJO E M G ALEVATO H M R Abordagem ergol gica da organiza o e das condi es de trabalho em uma unidade de alimenta o e nutri o Dispon vel em http ingepro com br index php ingepro article view 339 Acesso em 01 jul 2011 ATHAYDE M BRI
106. a Mineral 22 17 1 Nos locais onde haja gera o de poeiras na superf cie ou no subsolo a empresa ou Permission rio de Lavra Garimpeira dever realizar o monitoramento peri dico da exposi o dos trabalhadores atrav s de grupos homog neos de exposi o e das medidas de controle adotadas com o registro dos dados observando se no m nimo o Quadro I 22 17 1 1 Grupo Homog neo de Exposi o corresponde a um grupo de trabalhadores que experimentam exposi o semelhante de forma que o resultado fornecido pela avalia o da exposi o de qualquer trabalhador do grupo seja representativo da exposi o do restante dos trabalhadores do mesmo grupo 22 17 2 Quando ultrapassados os limites de toler ncia exposi o a poeiras minerais devem ser adotadas medidas t cnicas e administrativas que reduzam eliminem ou neutralizem seus efeitos sobre a sa de dos trabalhadores e considerados os n veis de a o estabelecidos nesta Norma 22 17 3 Em toda mina deve estar dispon vel gua em condi es de uso com o prop sito de controle da gera o de poeiras nos postos de trabalho onde rocha ou min rio estiver sendo perfurado cortado detonado carregado descarregado ou transportado 22 17 3 1 As opera es de perfura o ou corte devem ser realizados por processos umidificados para evitar a dispers o da poeira no ambiente de trabalho 22 17 3 2 Caso haja impedimento de umidifica o em fun o das caracter sticas minera
107. a Schwariz Durrive e Duc 2010 cada pessoa vai lidar com as defici ncias das normas a seu modo j que n o pode faz lo de forma padronizada Machado et al 2007 citam que se as situa es de trabalho n o s o limitadas pela prescri o das normas faz se necess rio desvendar o Uso de Si pois ele o fator decisor que faz com que o trabalhador utilize suas capacidades para chegar ao objetivo de sua atividade Ao trabalhar necess rio fazer escolhas e deste modo nunca apenas aplicar o prescrito fazendo com que a vida se infiltre neste meio habitando toda situa o de trabalho e exigindo reposicionar se frente ao que se precede ATHAYDE BRITO 2011 34 Segundo Machado et al 2007 os Usos de Si se d o pelo embate entre normas protocolos e leis e pelo ineditismo da atividade real cuja efetiva o renormaliza cada ato desempenhado pelo ser que trabalha bem como transforma sua rela o com o outro com a sociedade Para compreender as situa es de Usos de Si necess rio considerar o que acontece no real da atividade Segundo Clot 2006 o real da atividade n o apenas aquilo que se faz mas tamb m o que n o se faz o que se pretende fazer sem conseguir os fracassos o que poderia ter sido feito o que se desejou fazer o que se pensa ou sonha fazer em outra ocasi o o que fazemos para n o fazer o que deve ser feito o que fazemos sem querer fazer o que est para ser refeito o que foi suspenso
108. a ca o ER NN NN 10 SBEMENSALDADE SINDICA reir inr AGU O sc 11 392 TAXA NEGOCIAL DOS TRABALHADORES ceeeeeeneerseereereeeereesereeneeeereeereeneensentersemsensersenso 11 4 TARA NEGOCIAL PATRONAL ss sd ad 12 412 ACESSO DO DIRIGENTE SINDICAL EMPRESA ccuemeeeeneermeneneereeneeemeeneensereeneeneensereeneenserto 13 ADENA OES AEEA EET inss Ei pi 13 SUMAR aN ad 14 15
109. a fun o de polidor z J Ademir outro operador de ponte um rapaz solteiro de 32 anos que estudou at a quinta s rie do ensino fundamental mora em casa pr pria no Bairro Cai ara em Cachoeiro de Itapemirim cidade onde nasceu Seu primeiro emprego no m rmore e granito foi na empresa pesquisada o que j faz doze anos Antes o mesmo trabalhou por cinco anos na produ o de lajes pr moldadas Foi convidado a trabalhar na empresa pesquisada quando vinha trazer o almo o de seu pai que 88 tamb m trabalhava nesta empresa Entrou como ajudante de p tio e estucador depois passou atuar como ajudante de serrador posteriormente como laminador e atualmente como operador de ponte fun o que j exerce h cinco anos Ademir um rapaz extremamente t mido e obediente O serrador A lcio tem 43 anos casado tem uma filha de 15 anos veio de Castelo cidade do interior do Esp rito Santo atualmente morador do Bairro Amaral em Cachoeiro de Itapemirim ES H onze anos trabalha na rea de beneficiamento de m rmore e granito sendo que h tr s anos trabalha na empresa pesquisada J iniciou suas atividades na empresa exercendo a fun o de serrador atividade esta em que o mesmo precisa trabalhar por escala Antes de seguir esta profiss o A lcio trabalhava na lavoura na sua cidade natal Geraldo um senhor de 64 anos trabalhador da empresa que est prestes a se aposentar Natural de Jer nimo Monteiro
110. a movimenta o realizada pelo carrinho que puxado pelo cabo de a o atrav s do sistema de roldanas Antes mesmo de encerrar a movimenta o do bloco o tear j est sendo lavado para que o processo de serragem seja reiniciado sendo que a cada cinco blocos serrados necess ria a execu o da troca das l minas que s o realizadas uma a uma Desta forma cabe ao serrador e seu ajudante a prepara o e fixa o do bloco no carrinho a serragem em si o abastecimento dos insumos necess rios para sua execu o e a lavagem das chapas ap s as mesmas serem serradas E l est o eles de novo trepados no tear para reiniciar o processo Vale lembrar que esta atividade realizada em escala Desta forma tanto o carregamento quanto o descarregamento do tear a troca das l minas e o abastecimento dos insumos podem ocorrer em qualquer hor rio do dia ou da noite como nos finais de semana ou feriados J no caso do polidor o mesmo atua num equipamento com um painel de aproximadamente quatro metros de comprimento e composto por um conjunto de oito pain is individuais sendo o seu trabalho solit rio e silencioso mesmo estando em um ambiente de barulho extremo onde a concentra o do mesmo ocorre em tempo integral j que ele vigia o vai e vem das polideiras regulando de tempo em tempo cada painel daquele Esta concentra o dispendida na atividade d a impress o ao observador de que mais nada acontece ao seu redor num regular
111. a opera o 22 9 5 Passarelas com inclina o superior a quinze graus e altura superior a dois metros devem possuir rodap de vinte cent metros e guarda corpo com tela at a uma altura de quarenta cent metros acima do rodap em toda a sua extens o ou outro sistema que impe a a queda do trabalhador 22 9 6 Trabalhos em pilhas de est ril e min rio desmontado e em desobstru o de galerias devem ser executados de acordo com normas de seguran a espec fica elaboradas pela empresa ou Permission rio de Lavra Garimpeira 157 22 9 7 O trabalho em telhados somente poder ser executado com o uso de cinto de seguran a tipo paraquedista afixado em cabo guia ou outro sistema adequado de prote o contra quedas 22 9 8 Nos trabalhos realizados em superf cies inclinadas com risco de quedas superior a dois metros obrigat rio o uso de cinto de seguran a adequadamente fixado 22 9 9 As galerias e superf cies de trabalho devem ser adequadamente drenadas 22 10 Escadas 22 10 1 Para transposi o de po os chamin s ou aberturas no piso devem ser instaladas passarelas dotadas de guarda corpo e rodap 22 10 2 Quando os meios de acesso aos locais de trabalho possu rem uma inclina o maior que vinte graus e menor que cinquenta graus com a horizontal dever ser instalado um sistema de escadas fixas com as seguintes caracter sticas a ser fixada de modo seguro b possuir degraus e lances uniformes c t
112. a parte inferior da pe a de forma a manchar a que estiver embaixo e que j passou pelo processo de resinagem Com este vapor o material rec m resinado tamb m fica emba ado causando perda na qualidade Geralmente esta situa o ocorre com pe as de 3cm que absorvem quantidade maior de gua no processo de serragem 113 Os trabalhadores tentaram solucionar o problema aumentando o espa o de tempo entre a coloca o de uma chapa e outra o que aumentou tamb m o tempo na produ o e por consequ ncia o valor da m o de obra Perceberam ent o a necessidade de aumentar o espa o entre uma chapa e outra para evitar este problema de forma a n o aumentar o tempo no processo de resinamento Para isso resolveram unir uma tira de tacnew na outra mas de forma tal que nos processos de resinamento das chapas de 2cm estas mesmas tiras pudessem ser aproveitadas tamb m Uniram ent o duas dessas tiras com o uso de fita para embalagem e que pode ser retirada a qualquer tempo Desta forma o material serve tanto para as chapas de 2cm quanto para as chapas de 3cm Figura 25 Adapta o realizada com as tiras de tacnew Ao serem questionados por que n o deixar ent o todas as tiras unidas pela fita os mesmos responderam que n o h tiras o suficiente para permanecerem unidas quando se resina chapa de 2cm que geralmente s o feitos em maior quantidade Ainda abordando as transforma es nas atividades envolvendo as tiras de tacnew
113. a sobre os trabalhadores 8 2 As instru es visando a informa o qualifica o e treinamento dos trabalhadores devem ser redigidas em linguagem compreens vel e adotando metodologias t cnicas e materiais que facilitem o aprendizado para preserva o de sua seguran a e sa de 8 3 Na constru o dos equipamentos utilizados na movimenta o e armazenamento de chapas devem ser observadas no que couber as especifica es das normas da ABNT e outras nacionalmente aceitas 8 4 Fica proibido o armazenamento e a disposi o de chapas sobre paredes colunas estruturas met licas ou outros locais que n o sejam os cavaletes especificados neste Regulamento T cnico de Procedimentos 9 Gloss rio Carro porta bloco Carro que fica sob o tear com o bloco Carro transportador Carro que leva o carro porta bloco at o tear Cavalete triangular Pe a met lica em formato triangular com uma base de apoio usado para armazenagem de chapas de m rmore granito e outras rochas Cavalete vertical Pe a met lica em formato de pente colocado na vertical apoiado sobre base met lica usado para armazenamento de chapas de m rmore granito e outras rochas Fueiro Pe a met lica em formato de L para os carros porta bloco mais antigos ou simples com um de seus lados encaixados sobre a base do carro porta bloco que tem por finalidade garantir a estabilidade das chapas durante e ap s a serrada e enquanto as chapas estiverem sobre o carro Palito
114. a tend ncias emergentes em gest o de pessoas BARRETO et al 2011 p 221 O peri dico internacional Laboreal foi selecionado por conter um n mero consider vel de publica es voltadas investiga o estudo reflex o e an lise da atividade real de trabalho J os peri dicos nacionais Psicologia Organiza es e Trabalho e Labor foram selecionados pois buscam fomentar a produ o de conhecimento e a discuss o cr tica acerca do trabalho e dos processos organizacionais do ponto de vista das pessoas que os vivenciam e a eles est o submetidas Os peri dicos RAE e RAC foram selecionados pela sua import ncia na comunidade acad mica nacional na rea de administra o Ap s a realiza o da pesquisa refinada ou seja ap s a exclus o das publica es que n o tinham rela o com o setor de m rmore e granito nenhuma publica o foi selecionada o que nos apresentou inicialmente uma grande car ncia de pesquisas que envolvam o trabalho e a gest o de pessoas neste setor Diante deste fato percebemos a import ncia da realiza o desta pesquisa por ocupar uma lacuna nos estudos organizacionais neste setor com foco nos conceitos anal ticos da Ergologia 16 Desta forma realizamos um novo levantamento agora baseado nas palavras chave apresentadas anteriormente sem distin o de peri dicos e ainda nas pesquisas de p s gradua o de universidades nacionais Chegamos ent o aos estudos realizados que
115. acoplado em toda sua extens o 22 7 24 proibido manipular os dispositivos de acoplamento durante a movimenta o das vagonetas exceto se os mesmos forem projetados para tal fim 22 7 25 As vagonetas devem possuir dispositivo limitador que garanta uma dist ncia m nima de cinquenta cent metros entre as ca ambas 22 7 26 Nos locais onde forem executados servi os de acoplamento e desacoplamento de vagonetas devem ser adotadas medidas de seguran a com rela o limpeza ilumina o e espa o livre para circula o de pessoas 22 7 27 Os locais de tombamento de vagonetas devem ser dotados de a prote o coletiva e individual contra quedas b dispositivos de prote o que permita trabalhos sobre a grelha quando necess rios c ilumina o d sinaliza o adequada e dispositivos e procedimentos de trabalho que reduzam os riscos de exposi o dos trabalhadores s poeiras minerais e f bloqueadores a fim de evitar movimenta es imprevistas no tombamento manual 22 8 Transportadores Cont nuos atrav s de Correia 22 8 1 No dimensionamento projeto instala o montagem e opera o de transportadores cont nuos devem ser observados sem preju zo das demais exig ncias desta Norma os controles especificados nas an lises de riscos 156 constantes do Programa de Gerenciamento de Riscos previsto no subitem 22 3 7 e as especifica es das normas t cnicas da ABNT aplic veis especialmente as NBR 6 177 NBR
116. ada e adquirida ao longo dos anos de experi ncia sendo que o importante s o as singularidades das situa es que s o tratadas de maneira uniforme por aqueles que 40 as vivem j que segundo Schwartz 2010 p 209 esta forma de agir com compet ncia est ligada historiza o da situa o ao car ter hist rico infiltra o da hist ria na situa o de trabalho J o terceiro ingrediente da compet ncia refere se ao elo que deve ser criado entre as duas compet ncias anteriores por m cabe ao trabalhador a associa o das regras antepostas aos conhecimentos e ainda singularidade dos acontecimentos para solucionar uma situa o ou seja a capacidade de articular a face protocolar e a face singular de cada situa o de trabalho SCHWARTZ DURRIVE DUC 2010 p 210 O quarto ingrediente da compet ncia a discuss o dos valores ligados ao debate de normas as impostas e as institu das na atividade sendo que esta quest o est relacionada com o Usos de Si por si mesmo ou o Usos de Si por outros Decorre da implica o necess ria no trabalho sendo que a forma o desta compet ncia est justamente no debate da formula o das regras institu das na atividade Segundo Cunha 2007 p 207 o sentido atribuido ao pr prio trabalho determina a implica o do produtor com a tarefa a ser desempenhada com as solu es encontradas para os problemas enfrentados O quinto ingrediente da compet
117. adas s situa es locais e que permitam sua efic cia As compet ncias do trabalhador frente aos eventos e que foram discutidas ao longo das an lises emergem no momento da a o onde a experi ncia e o saber cognitivo se fazem mais importantes que o simples cumprimento de normas antecedentes A pesquisa possibilitou a identifica o de uma autonomia relativa dos trabalhadores um aspecto importante na realiza o de renormaliza es das atividades e que se apresenta como importante passo tamb m no sentido de realiza o de melhorias nos processos ou mesmo nas pr prias situa es de trabalho No setor de beneficiamento de m rmore e granito mais especificamente na empresa pesquisada ser competente dar conta de um trabalho que n o se 126 encontra vinculado em uma estrutura mais r gida como afirmam Boltanski e Chiapelo 2009 onde as posturas comportamentais s o flex veis e adapt veis pois depende do trabalhador a capacidade de mobiliza o de seus saberes e experi ncias num contexto de improvisa o e de dilemas caracter sticos no setor em quest o Ou seja ser competente na atividade significa tomar decis es em um contexto que ao passo em que as renormaliza es v o sendo realizadas os trabalhadores fazem Usos de Si embasados em valores e atentos s condi es considerando muitas vezes mais importante o cumprimento de metas e prazos de trabalho do que a sua pr pria seguran a Nesses processos
118. adas e preferencialmente afastadas das vias de circula o e b ser dotadas de dispositivo auxiliar que garanta a conten o da mangueira evitando seu ricocheteamento em caso de desprendimento acidental 22 11 16 Os condutores de alimenta o de ar comprimido devem ser locados de forma a minimizar os impactos acidentais 22 11 17 Na utiliza o e manuseio de ferramentas de fixa o a p lvora devem ser observadas as seguintes condi es a o operador deve ser devidamente qualificado e autorizado b o operador deve certificar se que quaisquer outras pessoas n o estejam no raio de a o do proj til inclusive atr s de paredes c o operador deve certificar se que o ambiente de opera o n o cont m subst ncias inflam veis e explosivas d as ferramentas devem ser transportadas e guardadas descarregadas sem o pino e o finca pino e e as ferramentas devem ser guardadas em local de acesso restrito 22 11 18 Todo equipamento el trico manual utilizado deve ter sistema de duplo isolamento exceto quando acionado por baterias 22 11 19 Nas opera es com m quinas e equipamentos pesados devem ser observadas as seguintes medidas de seguran a 159 a isolar e sinalizar a sua rea de atua o sendo o acesso rea somente permitido mediante autoriza o do operador ou pessoa respons vel b antes de iniciar a partida e movimenta o o operador deve certificar se de que ningu m est trabalhando sobre ou debaixo
119. adas e prover os meios e condi es para que estas atuem em conformidade com esta Norma 22 3 6 Cabe empresa ou Permission rio de Lavra Garimpeira elaborar e implementar o Programa de Controle M dico e Sa de Ocupacional PCMSO conforme estabelecido na Norma Regulamentadora n 7 22 3 7 Cabe empresa ou Permission rio de Lavra Garimpeira elaborar e implementar o Programa de Gerenciamento de Riscos PGR contemplando os aspectos desta Norma incluindo no m nimo os relacionados a a riscos f sicos qu micos e biol gicos b atmosferas explosivas c defici ncias de oxig nio d ventila o e prote o respirat ria de acordo com a Instru o Normativa n 1 de 11 04 94 da Secretaria de Seguran a e Sa de no Trabalho f investiga o e an lise de acidentes do trabalho ergonomia e organiza o do trabalho h riscos decorrentes do trabalho em altura em profundidade e em espa os confinados 1 riscos decorrentes da utiliza o de energia el trica m quinas equipamentos ve culos e trabalhos manuais j equipamentos de prote o individual de uso obrigat rio observando se no m nimo o constante na Norma Regulamentadora n 6 1 estabilidade do maci o m plano de emerg ncia e n outros resultantes de modifica es e introdu es de novas tecnologias 22 3 7 1 O Programa de Gerenciamento de Riscos PGR deve incluir as seguintes etapas a antecipa o e identifica o de fato
120. ades e realizando anota es num di rio de campo para registrar os fatos e as condi es do ambiente sejam elas objetivas ou subjetivas percebidas nas situa es de trabalho Este processo permitiu tamb m aproxima o e acesso direto ao trabalhador em atividade O principal objetivo da imers o foi buscar a compreens o daquilo que n o vis vel no desenvolvimento das atividades de trabalho Isso foi importante pois segundo Neves 1996 pode auxiliar numa vis o mais abrangente dos problemas j que h contato direto com os participantes da pesquisa e fornecer um enfoque diferenciado para a compreens o da realidade vivida pelos trabalhadores no caso do m rmore e granito Segundo Lima 2004 a imers o pressup e a apreens o de fatos e de vari veis investigadas justamente onde e como as mesmas ocorrem j que envolve uma multiplicidade de t cnicas de coletas de materiais Para isso ainda segundo o autor o pesquisador deve estar ciente que quaisquer que sejam os recursos metodol gicos que o mesmo utilize neste caso s o qualitativos deve coletar os materiais de forma sistematizada registr los e organiz los sem a realiza o de 51 manipula o e sem experimenta o O que se pretendeu fazer ao realizar os di rios de campo Para Trivinos 1987 em se tratando de di rios de campo as informa es sobre a es atitudes e comportamentos devem ser registradas com o m ximo de fidelidade o que poss
121. ades em um determinado contexto profissional Tanto Zarifian 2001 2003 quanto Le Boterf 2003 definem a compet ncia na perspectiva de que a mesma se mostra na a o e que est sempre associada situa es geralmente carregadas de eventos exigindo assim a mobiliza o dos sujeitos j que estes s o diretamente respons veis por suas a es A partir da considera o destas abordagens sobre o trabalho atrelado no o de compet ncia ZARIFIAN 2001 2003 LE BOTERF 2003 podemos afirmar ent o que o trabalho uma esp cie de prolongamento direto das compet ncias de um indiv duo que s o usadas para solucionar situa es inesperadas e que geralmente exigem processos de comunica o para alcan ar os objetivos principais das organiza es atrav s da presta o de servi o para uma nova classe de clientes e usu rios que se mostre cada vez mais exigentes Schwartz Durrive e Duc 2010 citam que a no o de compet ncia se desenvolveu muito a partir do momento em que as formas de trabalho e as formas de atividade se complexificaram Na Ergologia o estudo das compet ncias refere se ao exerc cio de trabalhar sem perder de vista o contexto mercantil que marcado pela nova racionaliza o do trabalho e pelas mudan as da nova pol tica do emprego considerando ainda as mudan as no ambiente t cnico Segundo Cunha 2007 a Ergologia considera o deslocamento do trabalho que antes era compreendido como tarefa prescrita
122. ades manuais e capacidades f sicas que geralmente s o essenciais para a execu o de uma determinada atividade com sequ ncia l gica de tarefas J a compet ncia segundo a autora define se menos pelos atributos inerentes ao trabalho e muito mais pelas qualidades intr nsecas ao trabalhador sendo produzida por meio da aprendizagem cont nua e de forma personalizada Para Boltanski e Chiapello 2009 o modelo de compet ncia encontra se desvinculado do posto de trabalho ou de uma estrutura mais r gida remetendo a uma concep o de trabalho e organiza o que est centrada em um conjunto de posturas comportamentais e morais flex veis e adapt veis s mudan as determinadas pelas tend ncias e exig ncias do mercado Desta forma segundo Zarifian 2001 n o cabe ao trabalhador somente os conhecimentos profissionais gerais e t cnicos pois o desenvolvimento das compet ncias depende da capacidade do trabalhador em mobilizar seus saberes e experi ncias profissionais adquiridas ao longo da vida tendo em vista ainda a a o no curso real dos processos a imprevisibilidade e os dilemas da pr pria gest o Desta forma a discuss o da import ncia da ressignifica o da ideia de compet ncia do ponto de vista da atividade humana foi realizada Zarifian 2001 mostra a rela o do conceito de compet ncia com as transforma es ocorridas no campo organizacional ao longo da hist ria do trabalho Para o autor as rela es de trabalho qu
123. ado de prote o que impe a o contato de partes met licas com explosivos e acess rios e atenda regulamenta o vigente do Minist rio da Defesa e observadas as recomenda es do fabricante 22 21 16 1 O carregamento e descarregamento deve ser feito com o ve culo desligado e travado 22 21 17 Os trabalhadores envolvidos no transporte de explosivos e acess rios devem receber treinamento espec fico para realizar sua atividade 22 21 18 proibido o transporte de explosivos e cord is detonantes simultaneamente com acess rios e outros materiais bem como com pessoas estranhas atividade 22 21 19 O transporte manual de explosivos e acess rios deve ser feito utilizando recipientes apropriados 22 21 20 O guincheiro deve ser previamente comunicado de todo transporte de explosivo e acess rios no interior dos po os e planos inclinados 22 21 21 Os explosivos comprometidos em seu estado de conserva o inclusive os oriundos de fogos falhados devem ser destru dos conforme regulamenta o vigente do Minist rio da Defesa e instru es do fabricante 22 21 22 Antes do in cio dos trabalhos de carregamento de furos no subsolo o profissional habilitado deve verificar 167 a a exist ncia de conten o conforme o plano de lavra b a limpeza dos furos c a exist ncia da ventila o e sua prote o d se todas as pessoas n o envolvidas no processo j foram retiradas do local da detona o interditando o acesso
124. adores Para Zarifian 2001 2003 e Le Boterf 2003 o trabalho uma esp cie de prolongamento direto das compet ncias de um indiv duo que s o usadas para solucionar situa es inesperadas e que geralmente exigem processos de comunica o para alcan ar os objetivos principais Por considerarmos que a 96 comunica o est diretamente ligada compet ncia coletiva foram analisados aspectos da comunica o entre os trabalhadores nos processos de trabalho Nessa perspectiva procuramos relatar atrav s da verbaliza o dos trabalhadores como ocorre a comunica o com os seus pares que foi detalhado no quadro a seguir NOME DEPOIMENTO CONTEXTO Jo o A gente se relaciona bem pelo menos da Costuma conversar com os minha parte gra as Deus eu n o tenho colegas sobre o tema nada o que reclamar Eu fico falando pra eles religi o durante o hor rio um cadinho de Papai do C u eles me de almo o e nos intervalos chamam as vezes de enjoado do caf Geraldo N s brincamos de vez em quando ca oa um Relacionamento e do outro comunica o durante o hor rio de almo o e nos intervalos do caf M rcio a hora mais alegre a hora do caf de tr s Relacionamento e horas da tarde junta todo mundo aqui n s comunica o durante o temos um funcion rio que implica com a vida hor rio de almo o e nos de todo mundo se ele n o vir tomar caf todo intervalos do caf mundo j sente falta que el
125. ais ele faz uma apropria o subjetivante singularizante e personalizante BENDASSOLLI amp SOBOLL 2011 p 14 Adotamos nesta pesquisa o conceito de trabalho apresentado por Dejours 2005 p 42 43 como atividade coordenada desenvolvida por homens e mulheres 23 para enfrentar aquilo que em uma tarefa utilit ria n o pode ser obtido pela execu o estrita da organiza o prescrita Para o autor o trabalho est sempre situado num contexto econ mico e sujeito ao que o real possa apresentar revelando desta forma seu car ter incontorn vel inexor vel inesgot vel e renov vel Terssac e Maggi 2004 corroboram ao afirmar que a no o de trabalho pode variar em cada sociedade podendo em algumas delas o trabalho ter significado de atividade penosa ou aquela na qual seja somente necess ria a habilidade de lidar com ferramentas saber t cnico Portanto cabe considerar ainda os fatores culturais e simb licos que envolvem a atividade do trabalho 2 2 DIMENS O CULTURAL E SIMB LICA DO TRABALHO Chanlat 2011 ao apresentar as contribui es das ci ncias sociais para os estudos que envolvam gest o e atividade humana salientou que os seres humanos s o atores sociais sendo que em todo ator social existe um sujeito em a o ou seja uma pessoa que tem desejos sonhos e ambi es Este mesmo sujeito segundo o autor dotado de identidade as quais s o engendradas pelas transforma es que perpassam p
126. alho observar as rea es dos trabalhadores e respons veis s situa es desta natureza 14 Sendo permitido observar todo o procedimento realizado pela empresa na resolu o dos efeitos da situa o ocorrida ESTRUTURA PARA O TRABALHO 15 Observar as condi es materiais de trabalho cantina banheiros bebedouros vesti rios etc nas empresas 16 Detectar a estrutura o do trabalho dentro da empresa pelos respons veis pela produ o 17 Observar o relacionamento entre os trabalhadores no decorrer da execu o de suas atividades de trabalho 18 Observar a rela o dos trabalhadores com os respons veis pelos setores 19 Observar as rela es entre trabalhador e empresa 146 APENDICE G Roteiro da entrevista grupal ROTEIRO DA ENTREVISTA GRUPAL 1 Sindicato qual a import ncia do sindicato dos trabalhadores para a atividade de voc s 2 Existe alguma tarefa que voc s devem executar e que voc s acham desnecess rias 3 Em que situa es n o d para seguir as normas da empresa normas de seguran a por exemplo 4 Como voc s percebem o comprometimento e busca pela antecipa o de problemas futuros nas atividades de trabalho de voc s 5 Como trabalhar diante da cobran a intensa e da falta de recursos necess rios para a realiza o das atividades 6 Como reagem falta de um funcion rio 7 O que significa ser trabalhador do m rmore e granito pra voc s 8 O que compet ncia p
127. alhos em coletividade sendo que para assegurar a complementaridade dos demais ingredientes necess rio avaliar a si mesmo as suas compet ncias e as dos colegas com o prop sito de ajustar as estrat gias coletivas de a o Para Cunha 2007 as compet ncias sob a tica da Ergologia remetem dimens o gen rica da atividade humana a uma aptid o geral para viver que coloca em sinergia ingredientes heterog neos que se expressam no ato do trabalho As compet ncias consideradas a partir da tica da atividade do trabalho humano guardam fronteiras muito fluidas seriam dimens es da forma o humana marcadas evidentemente pela dimens o axiol gica pr pria dos seres humanos para serem compreendidas exigem ir al m das situa es de trabalho propriamente ditas e de uma discuss o restrita ao novo modelo de gest o capitalista da for a de trabalho Para um reconhecimento da magnitude dessas dimens es humanas ser preciso ampliar o horizonte te rico com que analisamos o trabalho humano na contemporaneidade j que se a forma o humana se configura nesse confronto de normas antecedentes e renormaliza es que caracterizam todo trabalhar paradoxalmente ela o transcende CUNHA 2007 p 210 Faz se importante ainda apresentar o conceito de compet ncia coletiva e destacar sua diferen a entre compet ncia individual apresentada at agora Le Boterf 2003 cita que ambas as compet ncias devem ser desenvolvidas
128. amento c at 05 cinco dias consecutivos em caso de nascimento de filho no decorrer da primeira semana d at Y meio dia de trabalho para recebimento de Abono Rendimentos do PIS desde que a empresa n o tenha conv nio com a Caixa Econ mica Federal para pagamento direto aos seus empregados e nos dias 24 e 31 de dezembro e na ter a feira de Carnaval a crit rio da empresa mediante compensa o nico Fica esclarecido que nestes benef cios j se incluem as vantagens previstas nos incisos primeiro a terceiro do artigo 473 da CLT 6 EMPREGADO ESTUDANTE Ao empregado estudante ser abonada sua falta em dias de provas escolares em estabelecimentos oficiais ou reconhecidos de ensino desde que pr avisado o empregador por escrito em formul rio fornecido pela empresa com 48 quarenta e oito horas de anteced ncia sujeito a comprova o e que o hor rio das provas ou locomo o coincida com o hor rio de trabalho do empregado 1 As f rias do trabalhador estudante dever o coincidir preferencialmente com o per odo de f rias escolares exceto quando o pr prio trabalhador solicitar diferente por escrito 2 N o sendo a jornada de trabalho em escalas e se as aulas come arem as 18 00 dezoito horas durante o per odo letivo poder o trabalhador laborar sua jornada encerrando a no m ximo at as 17 30 dezessete e trinta horas mediante compensa o condicionado a apresenta o mensal da f
129. aminador e operador de ponte J trabalha neste segmento h dezoito anos sendo que na empresa pesquisada o mesmo atua h tr s anos St fano n o exerceu de imediato a fun o de encarregado ou seja passou por v rios outros setores tamb m nesta empresa at chegar ao cargo que ocupa atualmente Mesmo j tendo qualifica o profissional para exercer outras fun es este trabalhador foi contratado inicialmente para exercer a fun o de ajudante de p tio passou para a fun o de serrador e de operador de ponte at atingir o cargo de encarregado O operador de ponte Jo o origin rio de Cachoeiro de Itapemirim ES tem 34 anos casado tem dois filhos de treze e sete anos morador do Bairro S o Lucas e estudou at a sexta s rie do ensino fundamental Antes de iniciar sua trajet ria no m rmore e granito Jo o trabalhou em uma borracharia e com ferro velho e hoje j possui 15 anos de experi ncia no setor de beneficiamento Atuou em 87 v rias empresas deste segmento na cidade de Cachoeiro de Itapemirim sendo que h dois anos e meio trabalha na empresa pesquisada e j entrou com a fun o que exerce hoje um trabalhador da poca em que ainda n o existiam ventosas e pontes rolantes ou seja poca em que o transporte das chapas era realizado m o Possui um la o de amizade muito forte com o M rcio resinador ao qual o mesmo se refere como Irm o M rcio o resinador fiel amigo de Jo o tem 36 a
130. aniza o tornar se fonte de ang stia e descontentamento j que dif cil para os mesmos atuarem em trabalhos mon tonos e sem sentido sem desafios sem est mulos e com a falta de reconhecimento de sua criatividade no trabalho Dever amos reconhecer que o trabalho n o uma simples aplica o de ferramentas e m todos mas sim uma complexa intera o entre os trabalhadores e suas situa es de trabalho LIMA 2007 p 10 Schwartz 2003 alega que se n o considerado o fato de o trabalho ser atravessado de hist rias produzidas pelos trabalhadores e pelo meio em que se est inserido ent o existe a mutila o das atividades dos homens e mulheres enquanto fabricantes de hist ria j que os mesmos interrogam os saberes reproduzindo permanentemente novas tarefas para o conhecimento Saberes estes que s o produzidos e modificados alterando a prescri o das atividades Segundo o autor a prescri o de uma determinada atividade incapaz de promover todas as antecipa es necess rias execu o da mesma e para preencher esta lacuna entre o prescrito e o realizado o trabalhador faz uso do seu conhecimento arbitrando de acordo com seus valores experi ncias e sua hist ria fazendo com isso a reconfigura o da prescri o anterior Para que estas reconfigura es ocorram nem sempre necess rio o consentimento ou a participa o de um gestor no sentido de chefia pois segundo Schwartz 20
131. ano ou de forma alienada onde o homem deixa de atribuir significados e sentidos positivos ao seu fazer corremos o risco de n o perceber o trabalho como uma esp cie de categoria integradora pela qual pode se criar e se reconhecer enquanto indiv duo e ser social 25 Bendassolli e Soboll 2011 corroboram afirmando que devemos ainda considerar nos estudos organizacionais que envolvam trabalho e subjetividade as formas de dessimboliza o do trabalho Este diz respeito ao processo no qual o trabalho deixa de ser um objetivo investido de significado e leva ao desengajamento afetivo dos sujeitos ou seja quando o sujeito busca reconhecer o ambiente no qual est inserido e ao mesmo tempo busca o reconhecimento em g neros coletivos nos quais ele contribui com a inscri o de suas obras quando essa possibilidade impedida o trabalho deixa de ser associado produ o de obras e significados e se torna puro dom nio de regras exteriormente estabelecidas BENDASSOLLI SOBOLL 2011 p 7 8 No entanto Araujo e Alevato 2011 afirmam que a hist ria de cada um uma dimens o inevit vel nas situa es de trabalho o encontro entre homens portadores de experi ncias de saberes de compet ncias de singularidades de trabalho marcadas por m ltiplas dimens es t picas de um produto engendrado historicamente De acordo com os autores o homem se qualifica consolida e ou recria todos os dias Como os membros de uma organiza
132. antamento inesperado da pe a que ao passar pelos cabe otes foi pressionada o que acabou promovendo a quebra da mesma Imediatamente Alceir desliga a polideira e procura St fano o encarregado do setor e o informa do ocorrido Este ltimo toma as provid ncias necess rias para a realiza o da manuten o do equipamento 103 Com este fato o trabalho de Alceir e de Fabr cio no processo de polimento fica parado Mas rapidamente Alceir informa ao St fano que ir aproveitar a m quina parada para realizar uma faxina na mesma enquanto os t cnicos n o chegam para realizar a manuten o A faxina no equipamento geralmente realizada uma vez por m s tendo como objetivo retirar os cascalhos e a lama que ficam depositados embaixo da polideira Com o uso de uma p uma enxada e de um carrinho de m o Alceir e seu ajudante raspam o fundo do maquin rio e carregam os res duos para um local apropriado Tudo isso feito de forma r pida sem que haja necessidade de St fano solicitar que esta atividade seja efetuada Podemos identificar neste relato que apesar dos pap is e das atividades serem apresentadas de forma individual os sujeitos envolvidos trabalham conjuntamente e fazem uso de uma vis o sist mica orientada pelo processo de produ o e com comprometimento para alcan ar o objetivo da coletividade LE BOTERF 2003 Ao comunicar St fano sobre o defeito no maquin rio e a reformula o de sua atividade de trabalho Alceir
133. antes ela permite observar de maneira mais pr xima as rela es que permeiam o objeto de estudo buscando a compreens o do que se pretende entender e sistematicamente explicar TRIGINELLI 2011 p 22 23 Para dar suporte natureza qualitativa do estudo de forma detalhada e aprofundada realizamos um estudo de caso O estudo de caso foi escolhido para se analisar proximamente as situa es de trabalho TRIVINOS 1987 contextualiz las e descrever seus processos O objetivo desta pesquisa n o o resultado das atividades dos trabalhadores envolvidos mas o processo no qual os saberes dos mesmos v o sendo criados sendo o estudo de caso um m todo de pesquisa que favorece esse tipo de an lise processual TRIVINOS 1987 Outra caracter stica que justifica a realiza o do estudo de caso o fato do mesmo ser marcado pela implica o do sujeito nesse processo TRIVINOS 1987 47 3 1 EM BUSCA DE UM CONTEXTO Para a realiza o do estudo de caso na busca de um entendimento inicial sobre como ocorrem o desenvolvimento e a produ o de saberes dos profissionais do setor de beneficiamento do m rmore e granito e ainda dos motivos que levam estes mesmos profissionais a desenvolverem novas formas de trabalhar realizamos uma entrevista semiestruturada ap ndice C com dois diretores do Sindicato dos Trabalhadores na Ind stria do M rmore Granito e Calc rio do Estado do Esp rito Santo Essa entrevista foi realizada com os
134. aparas no mesmo Figura 03 Processo de corte das aparas dos blocos no tear diamantado Ap s a realiza o do corte das aparas dos blocos os mesmos s o fixados nos carrinhos que os conduzir o at o tear Neste processo os blocos s o fixados atrav s do uso de peda os de madeira e de massa de cimento a fim de evitar que os mesmos se movimentem durante o processo de serragem 67 Figura 04 Processo de fixa o dos blocos a serem serrados Ap s a fixa o dos blocos os mesmos s o conduzidos para o tear atrav s de dois trilhos sendo puxados de forma mec nica por meio de um cabo de a o Na serragem dependendo do material a ser serrado este processo pode levar de 12 horas geralmente o m rmore at 03 dias geralmente o granito j que cada um destes materiais tem uma dureza diferente que requer tempo e insumos espec ficos para a realiza o da serragem No caso da serragem do m rmore necess rio escor lo e cal lo durante todo processo para que o mesmo n o quebre ou trinque j que este material considerado macio e menos resistente a quebra por isso mais sujeito perda do material nesta etapa do beneficiamento Estes blocos que pesam em torno de doze toneladas ent o serrados se transformam em m dia 70 chapas de aproximadamente 2 80m de altura 1 70m de largura e 2cm ou 3cm de espessura ainda sem polimento A empresa pesquisada tanto executa somente a etapa de serragem como for
135. ara voc s 9 Quando voc s percebem a compet ncia dos colegas 147 ANEXOS ANEXO A Norma Regulamentar 11 NR 11 TRANSPORTE MOVIMENTA O ARMAZENAGEM E MANUSEIO DE MATERIAIS Publica o D O U Portaria GM n 3 214 de 08 de junho de 1978 06 07 78 Altera es Atualiza es D O U Portaria SIT n 56 de 17 de julho de 2003 06 07 03 Portaria SIT n 82 de 01 de junho de 2004 02 06 04 11 1 Normas de seguran a para opera o de elevadores guindastes transportadores industriais e m quinas transportadoras 11 1 1 Os po os de elevadores e monta cargas dever o ser cercados solidamente em toda sua altura exceto as portas ou cancelas necess rias nos pavimentos 11 1 2 Quando a cabina do elevador n o estiver ao n vel do pavimento a abertura dever estar protegida por corrim o ou outros dispositivos convenientes 11 1 3 Os equipamentos utilizados na movimenta o de materiais tais como ascensores elevadores de carga guindastes monta carga pontes rolantes talhas empilhadeiras guinchos esteiras rolantes transportadores de diferentes tipos ser o calculados e constru dos demaneira que ofere am as necess rias garantias de resist ncia e seguran a e conservados em perfeitas condi es de trabalho 11 1 3 1 Especial aten o ser dada aos cabos de a o cordas correntes roldanas e ganchos que dever o ser inspecionados permanentemente substituindo se as suas partes defeituosas 11 1 3 2 Em tod
136. as pessoas se envolvem com o ambiente no qual est o tentando interpretar j que os mesmos extraem um sentido disso baseado em sua perspectiva hist rica e cultural Almeida 2007 afirma que gerir qualquer organiza o sem considerar as interpreta es e transforma es sofridas no processo de trabalho por quem as executa significa gerir em um plano deslocado da realidade e que compreende os seres humanos n o como sujeitos mas como indiv duos passivos e que n o impregnam suas atividades com vest gios de suas hist rias e valores como de fato o fazem Tolfo e Piccinini 2007 afirmam que o trabalho rico de sentido individual e social podendo ser considerado ainda como um meio de produ o da vida de cada ser humano j que pode prover subsist ncia criar sentidos existenciais e ainda contribuir com a estrutura o da identidade e da subjetividade Segundo os autores podemos entender o significado do trabalho como a representa o social que determinada tarefa executada tem para aquele que a realiza podendo ter significado individual a identifica o do trabalho que o mesmo realizou no resultado da tarefa para um grupo sentimento de pertencimento a um grupo unido na realiza o de uma mesma atividade ou social execu o de uma tarefa que venha contribuir para toda a sociedade Os autores citam ainda que ao reconhecermos o trabalho somente como algo obrigat rio e necess rio para a sobreviv ncia do ser hum
137. as minas a c u aberto 22 27 7 1 Em minas com ocorr ncia de gases explosivos s ser permitido o uso de lanternas de seguran a 22 27 17 2 Lanternas de reserva devem estar dispon veis em pontos pr ximos aos locais de trabalho e em condi es de uso 22 27 8 No caso de trabalhos em minerais com alto ndice de reflet ncia dever o ser tomadas medidas especiais de prote o da vis o 22 28 Prote o contra Inc ndios e Explos es Acidentais 22 28 1 Na minas e instala es sujeitas a emana es de gases t xicos explosivos ou inflam veis o PGR Programa de Gerenciamento de Riscos dever incluir a es de preven o e combate a inc ndio e de explos es acidentais 22 28 1 1 As a es de preven o e combate a inc ndio e de preven o de explos es acidentais devem ser implementadas pelo respons vel pela mina e devem incluir no m nimo a indica o de um respons vel pelas equipes servi os e equipamentos para realizar as medi es b registros dos resultados das medi es permanentemente organizados atualizados e dispon veis fiscaliza o e c a periodicidade da realiza o das medi es dever ser determinada em fun o das caracter sticas dos gases podendo ser modificada a crit rio t cnico 22 28 2 Em minas subterr neas n o deve ser ultrapassada a concentra o um por cento em volume ou equivalente de metano no ambiente de trabalho 22 28 2 1 No caso da ocorr ncia de metano ac
138. atividade Outros tipos de falha podem acontecer no processo de serragem Como por exemplo a falha causada pela l mina que em virtude da impossibilidade de polimento necess rio descartar a parte n o polida da chapa Figura 22 Falha de serrada provocada por problemas na l mina 107 Ao questionar St fano sobre quais as a es tomadas para a solu o destes problemas o mesmo respondeu converso com cada um que aconteceu o caso chamo eles mostro pra eles o que aconteceu pra n o acontecer de novo porque eu acho que eu jamais vou poder chegar l e dizer ah voc fez isso s vezes d vontade de dizer larga isso e vai fazer outra coisa mas eu acho que eu tenho que explicar o certo pra n o acontecer de novo eu acho que o neg cio conversar vamos conversar sentar aqui voc errou pra n o errar de novo STEFANO encarregado Mas apesar de o mesmo afirmar que esta situa o tem sido resolvida na base da conversa o que se percebemos durante a observa o direta das atividades foi que a rea de serragem a rea onde St fano foi encontrado com maior frequ ncia visto seu empenho e preocupa o em acompanhar este processo Mesmo com orienta o constante e muita conversa o que se nota de fato acompanhamento de perto do processo de fixa o dos blocos e das l minas a fim de evitar estes erros de produ o Esta a situa o de trabalho que provoca maior estresse no encarregado chegando a
139. bela a seguir o fue fobirimmeno 163 1 cont nuo emerg ncia 22 18 2 2 O c digo do sistema de comunica o deve estar afixado em local vis vel em todos os pontos de parada e nos postos de opera o do sistema de transporte 22 18 3 Quando detectada falha no sistema de comunica o que comprometa a seguran a dos trabalhadores o transporte dever ser imediatamente paralisado sendo informado ao pessoal de supervis o e providenciado o necess rio reparo 22 18 4 Todo sistema de comunica o deve possuir retorno atrav s de repeti o do sinal que comprove ao emissor que o receptor recebeu corretamente a mensagem 22 18 5 Os seguintes setores da mina devem estar interligados atrav s de rede telef nica ou outros meios de comunica o a supervis o da mina b pr ximo s frentes de trabalho c seguran a e medicina do trabalho d manuten o e esta o principal de ventila o f subesta o principal g acesso de cada n vel de po os e planos inclinados h posto de vigil ncia do dep sito de explosivos i preven o e combate a inc ndios j central de transporte D salas de controle de beneficiamento e m c maras de ref gio para os casos de emerg ncia 22 18 5 1 As linhas telef nicas devem ser independentes e protegidas de contatos com a rede el trica geral 22 18 6 Em minas grisutosas o sistema de comunica o deve ser prova de explos o 22 19 Sinaliza o de
140. berto O trabalho realizado no per odo diurno Tamb m est o sujeitos exposi o de materiais t xicos ru do intenso e ao estresse 64 Recursos de Escassilhador furadeira manual e fixa lixadeira fixa e manual martelete n vel trabalho politriz fixa e manual serra m rmore manual e bancada trena C digo 7122 20 Ocupa o Polidor de pedra Outras Acabador de pedras Aparelhador de pedra m rmore polidor de granito polidor nomenclaturas de m rmore polidor de marmorite polidor de pedras m o polidor de pedras m quina Descri o Realizam atividades de beneficiamento e ajustagem de pedras Efetuam sum ria das acabamento em superf cies de pedra e constroem pisos de granitina Podem atividades planejar todas as fases do trabalho Forma o e O exerc cio dessas ocupa es requer a quarta s rie do ensino fundamental e experi ncia qualifica o profissional adquirida em cursos b sicos de at duzentas horas de dura o O pleno exerc cio das ocupa es ocorre ap s experi ncia de um a dois anos na rea de atua o Condi es Atuam nas ind strias de constru o e s o assalariados com carteira assinada gerais de Tamb m podem atuar na fabrica o de produtos de minerais n o met licos exerc cio com rcio varejista e em servi os pessoais de outros tipos exceto o torneiro lavra de pedra Trabalham em equipe com supervis o permanente O ambiente de
141. carga aberta n o andar do lado do porta bloco contratado pela empresa quando estiver levando a carga para serrar pesquisada Durval desconfort vel perigoso por que tem uma Refere se postura madeira que segura o bloco esta madeira pode inadequada para a ceder e tamb m a gua que vem no rosto pode realiza o da lavagem das pegar no olho E desconfort vel perigoso mas chapas no qual precisa se a nica forma de lavar as chapas posicionar por cima do bloco para separar chapa por chapa Alceir Na polideira que eu trabalho a frente dela Refere se s adapta es aberta n ent o eu estava conversando com os necess rias para tornar meninos da CIPA com os seguran as n do mais efetiva a seguran a trabalho porque tem que botar uma prote o teve no manuseio dos um dia que voou uma pe a de abrasivo que parou equipamentos de trabalho ali E voa muito caco de pedra ent o muito por m acaba por afirmar perigoso entendeu al m de jogar gua na gente que n o faz o uso ela molha muito a gente Foi questionado sobre o adequado dos 116 uso do avental voc usa aquele avental Eu uso equipamentos de mas ali eu n o estou usando n o porque aquilo seguran a incomoda muito a gente s vezes a gente sai pra empurrar uma chapa aquilo atrapalha prende a perna mas o mais perigoso ali o abrasivo se ele soltar mas s soltou uma vez comigo ali mas se quebrar
142. carrega a m quina a gente mesmo aprendeu a movimentar a ponte fazer calha carregar Geralmente quando a firma est quebrando os serradores s o os ltimos a serem mandados embora porque n o tem como trabalhar sem ter o serrador Quando falta um funcion rio pega um l e vem mas se faltar um serrador voc tem que chamar um em casa a gente pode fazer o dos outros mas os outros n o podem fazer a nossa A serragem n o pra qualquer um j as outras coisas s o mais na vista voc pegou viu direitinho na serragem voc tem que ter no o do que est acontecendo voc tem que ter um pouco de treino e de manha no servi o A LCIO serrador Logo constatamos que a a o da gestora pode ser explicada pela interpreta o que a mesma realizou da cultura existente na empresa e de seu entendimento de que os relacionamentos e a es humanas na organiza o em que atua s o mais que simples estrutura de comunica o comando e controle A gestora consciente da exist ncia das novas facetas da vida humana e como as mesmas podem contribuir para o funcionamento da empresa TURNER 1990 principalmente quando se tem a consci ncia de que geralmente se precisa contar com a capacidade de multifuncionalidade dos trabalhadores envolvidos nos processos de trabalho 100 5 3 4 As compet ncias do trabalhador e foco nos eventos Para compreender as situa es de trabalho e as transforma es do conjunto de pr ticas necess r
143. cato e legisla o do setor mineral o que contribuiu para a a o sindical no que diz respeito s normas de sa de e seguran a no setor mineral CUNHA 2007 Por m apesar de os trabalhadores relatarem o recebimento por parte da empresa dos equipamentos de prote o individual Baptistini 2009 e Abdala et al 2008 alegam que os mesmos nem sempre fazem uso di rio destes equipamentos 79 j que o inc modo causado pelo seu uso atrapalha na realiza o de suas atividades De acordo com Castro et al 2005 Houve melhorias significativas nos ltimos anos na prote o sa de dos trabalhadores principalmente pela obrigatoriedade de se trabalhar a mido na minera o NR 22 seguran a e sa de ocupacional na minera o e pelo uso de Sai de prote o individual EPIs nas empresas embora ainda haja neglig ncia quanto a seu uso os empregados n o usam e os empres rios n o obrigam mesmo disponibilizando os O sindicato ainda acredita que a atua o das CIPAs Comiss o Interna de Preven o de Acidentes nas empresas insuficiente pois elas n o s o atuantes limitando se a cumprir os treinamentos exigidos pelo Minist rio P blico CASTRO et al 2005 p 161 Cunha 2007 apresenta uma rela o com as causas de mortes no setor que aparecem nas CAT s do ano de 2005 acidente na ca amba de pedra marruada acidente no percurso ao retornar do trabalho trabalhadores atingidos por cascalhos de pedra ou
144. cipais devem estar indicadas as dire es e as sa das da mina inclusive as de emerg ncia 22 19 7 As plantas de beneficiamento devem ter suas vias de circula o e sa da identificadas e sinalizadas de forma vis vel 22 19 8 As reas em subsolo j lavradas ou desativadas devem permanecer sinalizadas e interditadas sendo o acesso permitido apenas a pessoas autorizadas 22 19 9 As reas de superf cie mineradas ou desativadas que ofere am perigo devido a sua condi o ou profundidade devem ser cercadas e sinalizadas ou vigiadas contra o acesso inadvertido 22 19 10 As tubula es devem ser identificadas segundo a Norma Regulamentadora n 26 ou alternativamente identificadas a cada cem metros informando a natureza do seu conte do dire o do fluxo e press o de trabalho 22 19 11 Os recipientes de produtos t xicos perigosos ou inflam veis devem ser rotulados conforme disposto na NR 26 contendo no m nimo a composi o do material utilizado 22 19 11 1 Nos locais de estocagem manuseio e uso de produtos t xicos perigosos ou inflam veis devem estar dispon veis fichas de emerg ncia contendo informa es acess veis e claras sobre o risco sa de e as medidas a serem tomadas em caso de derramamento ou contato acidental ou n o 22 19 12 As reas de basculamento devem ser sinalizadas delimitadas e protegidas contra quedas acidentais de pessoas ou equipamentos 22 19 13 Os acessos s bancadas devem ser
145. co alegre quando a gente resina um material o polidor pule e fica luxo n ent o eu adoro tenho amor pela rea da resina M RCIO resinador Muitas vezes eu vinha trazer o almo o aqui por meu irm o v rias vezes eu fui l embaixo entregar eu dizia rapaz voc doido trabalhar com tudo perto n tudo apertado pra mim n o d eu nem pensava em mexer no ramo de pedra mas como a constru o civil pouca renda eu pensei assim do nada eu vou sair e fiquei desempregado e meu irm o ficou em cima da gerente pra me colocar aqui porque eu tinha filho pequeno minha filha era rec m nascida e gra as Deus me colocaram mas eu nem pensava eu achava o ramo de pedra muito complicado morre muita gente durante o ano mas a quando eu entrei aqui eu fui sentindo o gosto n comecei a gostar Hoje a minha vida financeira melhorou bem hoje eu tenho um sal rio digno gra as Deus n o ganho muito mas hoje com 36 anos eu posso falar que esse um dos sal rios maior que eu tive na minha vida hoje eu tenho uma profiss o eu trabalhei oito anos em constru o civil e nunca tive uma gratifica o eu n o era oficial eu n o era pedreiro entendeu profissionalmente hoje eu estou feliz M RCIO resinador Entender como se d a transforma o do sentimento de falta de op o em virtude da falta de escolaridade ou da origem de cada trabalhador em engajamento provocado pela satisfa o na realiza o d
146. com as chapas totalmente empenadas Ao encostar o perfil de alum nio foi poss vel perceber que este material estava com defeito e que esse defeito n o estava somente em uma pe a ou outra mas sim em todas as chapas deste bloco que havia sido serrado St fano explica que isso ocorre quando ao colocar o bloco no equipamento de serragem e ao iniciar o processo por algum motivo o bloco se desloca fazendo com que as chapas resultantes deste processo n o saiam retas e sim envergadas Quando isso acontece perdem se al m de m o de obra horas de equipamento e 105 materiais utilizados no processo de serragem como a granalha energia el trica e gua por exemplo Para agravar ainda mais a situa o em muitos casos o processo de serragem dos blocos realizado com material de encomenda dos clientes ou seja a empresa presta este tipo de servi o para clientes externos perdendo desta forma a sua mat ria prima gerando custos associados Figura 21 Chapa serrada desnivelada Quando o bloco posicionado no tear para ser serrado ele pode se movimentar com o vai e vem da serragem portanto se o mesmo n o estiver bem cal ado no maquin rio e se ele se movimentar o corte sair desalinhado Para fixar o bloco necess rio ciment lo no carrinho que encaixado no tear Por m se mesmo depois de realizado este procedimento o bloco se mover dentro do tear durante o corte n o h o que ser feito pois n o poss ve
147. da empresa pesquisada o fato de os trabalhadores n o desenvolverem somente a fun o para a qual foram contratados mas que pelo fato de a empresa ser considerada de pequeno porte justifica se como invi vel a contrata o de um trabalhador para o desenvolvimento de uma s fun o No caso do setor de polimento por exemplo s existe uma polideira na empresa e quando a mesma quebra ou precisa de reparos e manuten o o profissional que atua nesta m quina precisa desenvolver outra atividade Ou no caso do resinador onde ap s o processo de resinagem a resina leva cerca de 72 horas para completar o processo de secagem sendo que desta forma o resinador precisa desenvolver outras atividades de modo a n o ficar parado 117 Apesar de esse fato ser visto como desvio de fun o de acordo com os diretores do sindicato dos trabalhadores comum nas empresas beneficiadoras de m rmore e granito de pequeno porte da regi o este tipo de situa o Mas isso se torna um agravante quando ocorre um acidente de trabalho pois a empresa pode ser multada e at mesmo processada por realizar esta pr tica que considerada ilegal No que se refere a seguran a do trabalhador todos os trabalhadores da empresa pesquisada realizaram curso de usos de EPI quando ingressaram na empresa e realizaram ainda o curso de movimenta o de ponte rolante que se tornou obrigat rio a partir do ano de 2011 O curso de usos de EPI ministrado pel
148. da pesquisa O grupo focal foi importante para que as d vidas ainda existentes relacionadas as anota es e aos sete temas de an lise fossem sanadas e para que o ponto de vista dos trabalhadores fosse evidenciado No grupo focal cerca de uma hora de grava o ficou registrada e esta tamb m foi transcrita O local para a realiza o do grupo focal na pr pria empresa foi escolhido pelos pr prios trabalhadores por considerarem este o local de acesso mais f cil 52 para todos os participantes A reuni o em grupo foi realizada numa manh de s bado sendo que a data e hor rio tamb m foram definidos pelos trabalhadores Dos nove trabalhadores convidados para a entrevista em grupo dois n o compareceram sendo que outros dois estavam de plant o nesta data participando da entrevista de forma parcial No entanto nos momentos em que as d vidas apresentadas eram referentes s suas atividades os mesmos encontravam se presentes Logo sete participaram A entrevista do grupo focal foi importante pois em concord ncia com Lima 2007 e Rosso 2008 os racioc nios efetuados em situa o de trabalho e o tratamento das informa es realizadas por estes s podem ser apreendidos por meio das explica es dos pr prios trabalhadores n o se tratando de um pedido de opini o do trabalhador mas de uma oportunidade de reconstitui o dos racioc nios efetuados durante o per odo da pesquisa Al m de promover uma discuss o sobr
149. de cabe a de polideira constante O ficar em p parece incomodar o que o mesmo acaba resolvendo com uma requebrada nos quadris parecendo querer dar equil brio e conforto ao corpo por estar de p s vezes era poss vel perceber que esta requebrada acompanhava o ritmo do tear um controle intenso do painel Neste ambiente n o se percebe a desconcentra o visando acompanhar o trabalho de quem est do lado somente a pr pria atividade absorve toda a aten o de quem a executa 93 Em alguns momentos foi poss vel perceber a m quina funcionando sem a supervis o do polidor mas era somente uma quest o de instantes nada mais que cinco minutos em m dia j que o mesmo retorna logo ao seu posto de trabalho para supervisionar a m quina novamente Para realizar sua atividade com a tecnologia empregada o polidor necessita alinhar um por um dos oito cabe otes Apesar de se tratar de equipamento de tecnologia eletr nica durante o per odo da pesquisa percebemos que este maquin rio estava com defeito sendo necess rio interven o humana na realiza o do alinhamento dos cabe otes Alceir ent o alinha cabe ote por cabe ote vai baixando os cabe otes um a um de acordo com o deslizar das chapas pela esteira Geralmente este processo autom tico feito por sensores mas com o defeito da polideira o polidor precisa baixar e levantar cada cabe ote de acordo at com a dist ncia de cada chapa Ele precisa ao me
150. de trabalho do tipo ganha ganha nas organiza es a 35 Ergologia pode ser considerada um instrumento que permita por meio de sua orienta o te rico anal tica a valoriza o dos saberes humanos no trabalho valorizando aspectos do contexto macroecon mico assim como elementos do microssituacional nesta inter rela o constante que se vive no cotidiano do trabalho nas organiza es permeado de paradoxos e incoer ncias fruto da concep o mais tradicional da gest o ou seja aquela que imp e do modo normativo the best way BIANCO MEZADRE 2012 2 5 O TRABALHO E AS COMPET NCIAS Considerando a coloca o de Lima 2007 p 10 ao afirmar que o trabalho n o uma simples aplica o de ferramentas e m todos mas sim uma complexa intera o entre os trabalhadores e suas situa es de trabalho Considerando ainda que as mudan as no mundo do trabalho n o t m afetado somente as condi es e as rela es de trabalho mas tamb m constru o de novas representa es da no o de compet ncia importante conceituar compet ncia no campo das organiza es Ferr n 2010 apresenta que tanto no ambiente acad mico como no ambiente empresarial n o se sabe ainda o que fazer para conectar as compet ncias individuais com as compet ncias organizacionais e muito menos como desenvolv las Os autores Fleury e Fleury 2001 apresentam a compet ncia analisada a partir do senso comum que define uma pessoa como qual
151. dentro do tear necess rio cimentar e nivel lo em cima de um carrinho que servir de guia e de suporte O bloco ser conduzido para dentro do tear atrav s de um cabo de a o que puxa o carrinho onde o bloco foi fixado atrav s de um sistema de roldanas que controlado mecanicamente 91 Ap s o posicionamento deste bloco dentro do tear ocorre o processo da serragem em si onde as l minas s o posicionadas pelo serrador e pelo seu ajudante sendo que este se equilibra em cima do bloco a fim de posicionar corretamente as l minas de serragem Este processo passa a ser realizado de forma autom tica mas requer ainda o controle do serrador que precisa calcular a quantidade de materiais que ser utilizado como areia cal granalha de a o e gua Para cada tipo de material necess ria uma quantidade diferente de insumos quantidade esta que calculada e controlada pelo serrador Quando se encerra a atividade de serragem que dependendo do material a ser serrado pode levar de 12 horas a tr s dias inicia se o processo de lavagem das chapas onde se percebe com mais clareza o uso da for a f sica como compromisso com a tarefa executada A lcio come a a lavar as chapas enquanto seu ajudante Durval anda sobre estas espa ando as para que A lcio possa realizar a lavagem entre elas Durval se equilibra entre as chapas ao mesmo tempo em que se ap ia no tear pois precisa usar a sua for a f sica para separar cada chapa Para
152. diagn sticos Acesso em 07 nov 2012 SEBRAE Cartilha do Estatuto da Micro e Pequena Empresa Dispon vel em http www portal sebrae com br momento o que o sebrae pode fazer por mim ac esse biblioteca on line Acesso em 10 jan 2013 135 SETEC Rochas ornamentais Dispon vel em http portal mec gov br setec arquivos pdf3 publica setec rochas pdf Acesso em 03 nov 2012 SINDIMARMORE Sindicato dos Trabalhadores na Ind stria do M rmore Granito e Calc rio do Esp rito Santo Dispon vel em www sindimarmore com br Acesso em 22 mai 2012 SINDIROCHAS Sindicato das Ind strias de Rochas Ornamentais Cal e Calc rios do estado do Esp rito Santo Dispon vel em www sindirochas com br Acesso em 20 out 2011 TELLES A L ALVAREZ D Interfaces ergonomia ergologia uma discuss o sobre o trabalho prescrito e normas antecedentes In FIGUEIREDO M ATHAYDE M BRITO J ALVAREZ D Orgs Labirintos do Trabalho Interroga es e olhares sobre o trabalho vivo Rio de Janeiro DP amp A 2004 TERSSAC G MAGGI B O Trabalho e a Abordagem Ergon mica In DANIELLOU F Coord A Ergonomia em Busca dos Seus Princ pios Debates epistemol gicos S o Paulo Edgard Bluncher 2004 TOLFO S R PICCININI V Sentidos e significados do trabalho explorando conceitos vari veis e estudos emp ricos brasileiros Dispon vel em http www scielo br pdf psol vi 9nspe v19npea0O7 pdf Acesso em 12 set 2011 TRIGINELLI D H R
153. do Sebrae 2012 o processo de industrializa o no Esp rito Santo iniciou se nos anos 60 sec XX a partir da cria o de incentivos fiscais e credit cios o que proporcionou ao setor de rochas ornamentais o crescimento e a moderniza o de suas atividades De acordo com Castro et al 2011 seguindo a grande tend ncia mundial por volta dos anos 90 o setor de rochas ornamentais experimentou um grande crescimento o que foi facilitado pela introdu o do corte com fio diamantado nas pedreiras sendo que por volta dos anos 2000 o Brasil passou da posi o de exportador de blocos material ainda bruto para o posto de exportador de chapas polidas material beneficiado com maior valor agregado Por m o r pido crescimento neste setor foi interrompido em 2008 pela crise imobili ria americana dando origem crise internacional o que influenciou diretamente nas atividades de exporta o j que o mercado norte americano era o principal consumidor de rochas beneficiadas brasileiras CASTRO et al 2011 Em 2012 as empresas nacionais se recuperaram das consequ ncias geradas por essa crise normalizando o ritmo de produ o O setor de rochas ornamentais movimenta no Brasil segundo Abirochas 2012 cerca de US 2 1 bilh es por ano incluindo se a comercializa o tanto nos mercados interno quando no externo e ainda as transa es com maquin rios equipamentos insumos materiais de consumo e servi os chegando a gerar cerca de 1
154. do em Machado et al 2007 dentre outros que defendem que as situa es de trabalho n o s o limitadas pela simples prescri o de normas indicando a necessidade de estudos que contemplem os Usos de Si dos profissionais em suas atividades foi realizada a observa o direta destas atividades e processos 50 A observa o direta considerada como uma fonte de informa o em pesquisas qualitativas a qual oferece a oportunidade de se obter dados a partir de situa es naturais sendo que por meio da mesma poss vel captar o comportamento do trabalhador no momento em que este acontece contribuindo para a reuni o de v rias informa es que auxiliam na an lise das situa es FLICK 2009 Nessa mesma linha pode se dizer que a observa o permite acompanhar os processos de trabalho avaliar o esfor o exigido a velocidade e o ritmo imposto bem como avaliar o impacto sobre quem executa o trabalho ROSSO 2008 p 91 Para a realiza o da observa o direta ap ndice F houve a imers o da pesquisadora no campo acompanhando o trabalho junto aos trabalhadores e com anota es em di rios de campo Essa imers o ocorreu por um per odo de quatro meses in cio do m s de julho ao final do m s de outubro de 2012 sendo que neste per odo a mesma permaneceu presente no ch o de f brica buscando compreender e analisar as situa es por cerca de quatro horas di rias em dois dias da semana Observando as ativid
155. dois diretores ao mesmo tempo Apesar de o envolvimento do sindicato ter se dado por meio de uma nica entrevista esta foi importante para tra armos uma vis o panor mica do trabalho no setor considerando que parte importante da pesquisa conhecer as necessidades os desafios e os anseios dos trabalhadores do setor visto aqui como construtores dos saberes e de transforma es das pr ticas necess rias realiza o de suas atividades Ainda na busca deste entendimento inicial sobre a produ o de saberes realizamos tamb m uma entrevista semiestruturada ap ndice D com a gestora financeira e de recursos humanos e tamb m s cia da empresa pesquisada J esta foi til para conhecermos aspectos do contexto organizacional do trabalho aspectos da realidade vivenciada pela empresa e pelos trabalhadores no momento inicial da pesquisa A gestora apresentou de um modo geral o perfil dos trabalhadores contratados os crit rios usados para contrata o e ainda as formas de treinamento qualifica o que os mesmos recebem na empresa Ela aderiu pesquisa de certa forma colocando disposi o os recursos necess rios para a realiza o da mesma Apresentou os principais empecilhos a serem enfrentados quanto aos hor rios de trabalho j que os serradores trabalham por escala facilitando desta forma o estabelecimento de crit rios de escolha para participa o dos sujeitos na pesquisa ou seja aqueles trabalhadores que partici
156. dro 08 O fator seguran a relatado pelos trabalhadores 115 13 1 INTRODU O Estudos que envolvam trabalho subjetividade e ergologia podem dar visibilidade s reinven es dos trabalhadores em suas atividades di rias sendo que a discuss o destes processos de reinven es pode conduzir a amplia o do conhecimento visando melhoria dos processos de trabalho no setor de m rmore e granito Setor este carente de pesquisas para o entendimento da sua realidade e o desenvolvimento de mecanismos de gest o Acreditando nessa id ia que este trabalho de disserta o prop e se a discutir essa tem tica 1 1 DELIMITA O DO TEMA E JUSTIFICATIVA As cr ticas Organiza o Cient fica do Trabalho estudada no curso de gradua o apresentou nos uma reflex o mesmo que se tenha como objetivo o controle sobre todas as atividades de trabalho algo n o pode ser controlado o fator humano Com isso foi poss vel aprender que o resultado final pode ser obtido sim de maneira exata quela que foi proposta no planejamento de atividades mas as formas de se realizar estas atividades essas n o podem ser elaboradas e predefinidas sem considerar o homem como aquele que questiona e interroga constantemente as atividades que realiza Hoje com uma postura interpretativista nos deparamos com novos questionamentos o que leva o trabalhador a estabelecer constantemente novas formas de realiza o de
157. e 500 1 000 2 500 5 000 acrescentar n de representantes NU ET a 1 E i no estabelecimento ITENS 180 Tempo em meses para cumprimento Pera Gimenes 7 fo fa fe fo jo po Circula o e transporte de Pessoas e Materiais 12 1 24 24 24 24 22 7 9 e 22 7 9 1 Transportadores cont nuos atrav s de correias 3 3 6 6 36 36 22 8 3 22 8 3 1 e 22 8 7 Superf cies de trabalho 22 9 1 e 22 9 5 36 36 36 fse 36 fse 36 M quinas equipamentos ferramentas e instala es 36 36 36 136 36 24 24 22 11 7 al neas a b e c 22 11 9 22 11 10 22 11 24 Equipamentos de Guindar 22 12 1 al neas b c 36 36 6 136 36 24 24 d e e 22 12 2 al neas c e e O A O Eletricidade 22 20 8 22 20 10 22 20 11 22 20 24 na Ventila o em atividades de subsolo 22 24 22 a ni alii 36 12 22 244 22247 422 24 10 2 22 24 13 e 22 24 14 al nea d Tni zaraze fe po fo a fo fa fo Prote o contra inc ndios e explos es acidentais 12 12 12 136 48 48 48 22 284 e 22 28 14 C maras de ref gio 22 28 4 1 e 22 324 Vias e sa das de emerg ncia 22 33 1 a 22 33 6 Itens referentes a elabora o de registros 22 11 13 36 36 136 136 36 12 12 22 13 3 22 20 30 22 28 1 1 al nea b 22 28 5 e 22 32 1 Itens referentes a treinamento 22 24 22 22 28 17 36 136 36 136 36 36 36 22 35 1 a 22 35 5 181 ANEXO C Conven o Coletiva do Trabalho Data base 2011 2012 CONVEN O COLET
158. e Durrive 2010 convocam os saberes que emergem da atividade tendo a compreens o do trabalho como um lugar de permanentes escolhas e arbitragens de debates de normas e valores que possibilitem aos trabalhadores a formaliza o de suas experi ncias e por conseguinte das suas compet ncias 2 6 O TRABALHO O SABER SINDICAL E A PRODU O DE SABERES A participa o dos sindicatos em pesquisas que envolvam trabalho gest o e ergologia um aspecto importante pois segundo Ruzza e Schwartz 2003 p 1 os sindicatos s o o lugar privilegiado onde se estabelece a confronta o de saberes m ltiplos e onde pode ocorrer o processo de elabora o e de produ o de conhecimentos que qualificamos como ergol gico Segundo Ruzza e Schwartz 20083 para a produ o de saberes o desafio para os sindicatos enorme j que preciso que eles tentem dar visibilidade para o debate de normas Debate este que cresce cada vez mais em escala planet ria e ao mesmo tempo se retrabalha no mais ntimo das pessoas pois com o grande crescimento do setor de servi os e do setor terci rio a atividade de trabalho se tornou cada vez mais impalp vel e seus dramas cada vez mais diversificados Os autores alertam para que este desafio sobre a produ o de saberes n o seja considerada como exclusiva dos sindicatos pois para que isso ocorra necess rio ainda o envolvimento das institui es do saber aquelas dos conhecimentos acad
159. e a es estabelecido no PGR e no PCMSO f participar das inspe es peri dicas dos ambientes de trabalho programadas pela empresa ou SESMT quando houver seguindo cronograma negociado com o empregador g realizar reuni es mensais em local apropriado e durante o expediente normal da empresa em obedi ncia ao calend rio anual com lavratura das respectivas atas e nos termos da Norma Regulamentadora n 5 177 g realizar reuni es mensais em local apropriado e durante o expediente normal da empresa obedecendo ao calend rio anual com lavratura das respectivas Atas em livro pr prio Reda o alterada pela Portaria SIT 202 2011 h realizar reuni es extraordin rias quando da ocorr ncia de acidentes de trabalho fatais ou que resultem em les es graves com perda de membro ou fun o org nica ou que cause preju zo de monta no prazo m ximo de 48 quarenta e oito horas ap s sua ocorr ncia i requerer do SESMT quando houver ou do empregador ci ncia pr via do impacto seguran a e sa de dos trabalhadores de novos projetos ou de altera es significativas no ambiente ou no processo de trabalho revisando nestes casos o Mapa de Riscos elaborado j requisitar empresa ou ao Permission rio de Lavra Garimpeira as c pias da Comunica es de Acidente do Trabalho CAT emitidas 1 apresentar durante o treinamento admissional dos trabalhadores previsto no item 22 35 os seus objetivos atribui es e responsabilidade
160. e e um reais cinguenta centavos I Sempre que o sal rio m nimo oficial for reajustado este piso tamb m ser reajustado simultaneamente pois dever ser R 20 00 vintes reais superior ao piso nacional de sal rio b Ensacadores eseseemeemensensens R 712 50 setecentos e doze reais e cinquenta centavos c Profissionais de Produ o e Operadores de M quinas Automotoras R 854 19 oitocentos e cinquenta e quatro reais dezenove centavos nico N o se enquadram na al nea c desta cl usula os encarregados e ou profissionais dos setores de produ o com n vel superior 22 CLASSIFICA O PROFISSIONAL EM TREINAMENTO O treinamento de Serventes Ajudantes e Auxiliares de Produ o com vistas a eventual promo o independentemente do resultado n o poder ser superior a 180 cento e oitenta dias per odo no qual far o jus a uma gratifica o de fun o mensal equivalente a 50 cingienta por cento da diferen a de sal rio entre o piso de ajudante e o piso de profissional 1 Havendo rescis o contratual nesse per odo o c lculo das parcelas rescis rias ser feito considerando se o sal rio base mais a gratifica o 2 Vencido o prazo estabelecido neste par grafo sem manifesta o contr ria por escrito o trabalhador ser automaticamente efetivado como profissional e o sal rio elevado ao piso nos termos da al nea b ou c da cl usula 21 3
161. e eficaz ou seja tentativas de acertos e erros num aprendizado constante at se alcan ar o resultado desejado Os trabalhadores entendem que s o um meio de transforma o do trabalho 127 desenvolvem a sensa o de pertencimento organiza o pesquisada e se comprometem com as metas num contexto de trabalho duro e pouco valorizado monetariamente quando comparado a outros setores industriais Ao que parece essa sensa o de pertencimento um aspecto relevante para a gest o de pessoas j que o contexto do trabalho contempor neo requer dos trabalhadores cada vez mais engajamento envolvimento e flexibilidade ou seja que o trabalhador se sinta parte da organiza o co respons vel pelo seu resultado mesmo num contexto de t o poucas condi es atividade embrutecida equipamentos com defeito uma multifuncionalidade pouco valorizada com pouco investimento em qualifica o profissional encontra se o ambiente prop cio para o discurso e as pr ticas da gest o no que elas tem de mais contempor neo e exigente BOLTANSKI CHIAPELLO 2009 Diante deste contexto do trabalho contempor neo e ainda diante da emerg ncia das compet ncias identificadas a partir da compreens o do trabalho real e suas exig ncias e nuances algumas quest es podem ser pensadas por profissionais vinculados gest o de pessoas o que tanto empenho e engajamento dos trabalhadores poderiam resultar num ambiente ainda mais prop cio satisfa
162. e emprega cerca de 60 000 pessoas neste estado e exporta uma m dia de 600 000 toneladas de rochas por ano Buscando o montante de empresas deste segmento no estado do Espirito Santo atrav s de entrevista com o Sindicato dos Trabalhadores do M rmore e Granito Sindim rmore foi poss vel chegar aos n meros apresentados no quadro a seguir N mero de empresas ativas que atuam no ramo de m rmore e 2 641 empresas granito no Estado do Esp rito Santo N mero de empresas ativas que atuam no ramo de m rmore e 1 618 empresas granito no Sul do Estado do Esp rito Santo N mero de empresas que atuam especificamente no setor de 820 empresas beneficiamento do m rmore e granito no Sul do Estado do Esp rito Santo N mero de empregos diretos gerados pelo setor de beneficiamento 4 320 empregos de m rmore e granito no Sul do Estado do Espirito Santo Quadro 01 Setor de m rmore e granito no Esp rito Santo Fonte SINDIMARMORE J a cidade de Cachoeiro de Itapemirim que possui uma popula o de 189 889 habitantes IBGE 2012 sendo suas principais atividades econ micas o com rcio a presta o de servi os e as atividades voltadas direta ou indiretamente 56 produ o de m rmores e granitos considerada o principal p lo de rochas do Esp rito Santo Neste se concentram 40 das empresas e 44 dos empregos do setor sendo este o respons vel por 70 do PIB municipal ainda se estima em 11 000 o n me
163. e especifica es t cnicas vigentes e as instru es do fabricante 22 13 Cabos Correntes e Polias 22 13 1 Os cabos correntes e outros meios de suspens o ou tra o e suas conex es devem ser projetados especificados instalados e mantidos em po os e planos inclinados conforme instru es dos fabricantes e ser previamente certificados por organismo de certifica o credenciado pelo Instituto Nacional de Metrologia Normaliza o e Qualidade Industrial INMETRO 22 13 2 Os cabos correntes e outros meios de suspens o ou tra o devem observar os seguintes requisitos a no po o possuir coeficiente de seguran a de no m nimo igual a oito em rela o carga est tica m xima b em outros aparelhos dos sistemas de transportes cuja ruptura possa ocasionar acidentes pessoais possuir coeficiente de seguran a de no m nimo igual a seis em rela o carga est tica m xima e c para suspens o ou conjuga o de ve culos possuir no m nimo resist ncia de dez vezes a carga m xima 22 13 2 1 Mediante justificativa t cnica os coeficientes de seguran a e de resist ncia citados neste item poder o ser alterados mediante responsabilidade t cnica de profissional legalmente habilitado 22 13 2 2 Devem ser realizadas no m nimo a cada seis meses medi es topogr ficas para verificar o posicionamento dos eixos das polias dos cabos de acordo com as caracter sticas t cnicas do respectivo projeto 22 13 3 A empresa
164. e lembro das noites de ter a feira em que eu dormia em Vit ria Mas o que eu sinto falta mesmo s o das noites embaladas pelas can es de Tio Z Ao Tio A lcio por todas as revis es do meu texto truncado onde tudo era escrito de carreirinha Obrigada pelos momentos em que enquanto o senhor fazia a revis o tamb m me acalentava o cora o dizendo assim mesmo Tia Arlete por pedir paci ncia s meninas para que eu pudesse estudar Era muito melhor ouvi la pedindo com jeitinho aquilo que eu com certeza pediria rispidamente Acredito que um dos motivadores para que eu conclu sse este curso foi o fato de saber que meu lar e minhas filhas estavam em boas m os Heloisa Monique e Giulia por abrirem m o de nossos momentos em fam lia para que eu pudesse concluir esta etapa t o importante de minha vida Ouvir Giulia perguntar se teria que estudar at ficar velha como eu foi t o marcante quanto ouvir Heloisa dizer que tamb m far mestrado j que eu tamb m o fiz Ao Marcio meu amigo amor companheiro e marido Todas as vezes que eu achava que n o iria conseguir foram suas palavras de motiva o que me fizeram forte novamente Obrigada por acreditar mais na minha capacidade do que eu mesma acreditava Esta conquista minha porque s eu sei o quanto foi dif cil Mas ela tamb m sua pois durante o per odo deste curso voc adoeceu e precisou de minha ajuda e meu apoio E passou por tudo isso sozinh
165. e o tema de forma coletiva Numa valida o coletiva dos saberes envolvidos nos processos de trabalho as t cnicas dialogais permitem segundo Rosso 2008 p 92 explorar situa es objetivas que dependeriam menos da avalia o subjetiva dos trabalhadores tais como ritmo dura o velocidade e consequ ncias individuais ou coletivas Vale ressaltar que os roteiros destas entrevistas tanto individuais quanto para abordagem do grupo foram preparados no decorrer da pesquisa pois foi necess rio um tempo de imers o em campo para que fossem identificadas quais as apreens es deveriam ser validadas As entrevistas realizadas com os diretores do sindicato e com a gestora da empresa tamb m somaram tr s horas de grava o transcritas no in cio da pesquisa Em todas as entrevistas transcritas foi atribu do um nome fict cio para cada um dos participantes visando garantir o anonimato e a integridade dos mesmos No caso dos trabalhadores s o eles Ademir A lcio Alceir Durval Fabr cio Geraldo Jo o M rcio e St fano Vale ressaltar que os sujeitos da pesquisa foram os mesmos entrevistados observados e participantes do grupo focal Foi realizada a an lise e interpreta o de todos os dados obtidos durante a pesquisa das diversas fontes atrav s da an lise de conte do que segundo Bardin 2004 se apresenta como 53 Um conjunto de t cnicas e an lise das comunica es visando obter por procedimentos sistem
166. e perturba todo mundo Quadro 06 Interpreta o de comunica o relatada pelos trabalhadores Atrav s dessas verbaliza es percebemos que os trabalhadores entendem comunica o como forma de relacionamento e a associam aos momentos em que n o est o exercendo suas atividades rotineiras Mas quando questionados sobre como ocorre a comunica o enquanto est o exercendo suas atividades de trabalho os mesmos afirmam existir uma forma diferente para que possam se comunicar de forma satisfat ria visto que atrav s da fala n o poss vel ser entendido devido ao barulho ocasionado pelos maquin rios Al f igual a um jogo de futebol tudo que voc sinalizar pra pessoa ou s de olhar pra pessoa a pessoa j entende a gente j tem uma linguagem A lcio serrador Foi necess rio ent o investigar como a comunica o ocorre neste ambiente de trabalho Trabalhar este dado foi antes de tudo uma tarefa dif cil N o se ouvia a comunica o entre os trabalhadores e interpretar a forma de comunica o utilizada por eles foi uma quest o que demandou certo tempo Na observa o direta nas anota es dos di rios de campo e no questionamento das situa es ocorridas diretamente ao trabalhador no momento em que elas aconteciam foi poss vel compreender algumas como o barulho e a realiza o da comunica o diante deste empecilho 97 O barulho algo que torna a realiza o das atividades deste
167. e se processavam durante o capitalismo industrial n o levavam em conta o trabalhador enquanto sujeito muito menos suas capacidades pessoais e conhecimentos Ele apresenta os modelos historicamente dominantes de 37 compet ncias o modelo da profiss o ou seja aquele que constru do a partir das corpora es e o modelo do posto de trabalho que foi implantado de maneira extensiva sob a gide do taylorismo ZARIFIAN 2003 p 10 Esses modelos tiveram forte influ ncia na organiza o das rela es de trabalho e na concep o da forma o profissional no Brasil sendo que o modelo de posto de trabalho marcou a ess ncia dos programas de forma o profissional que consistia na prepara o t cnica para determinados postos de trabalho Segundo o autor acreditava se que este modelo facilitava o exerc cio competente de uma determinada ocupa o tendo os postos de trabalho bem definidos e delimitados e a forma o profissional se restringindo a um treinamento operacional Zarifian 2003 contesta essa concep o de compet ncia por afirmar que a mesma n o pode ser associada ao estoque de habilidades e conhecimentos adquiridos com treinamentos operacionais principalmente pelo fato de que as pessoas nem sempre conseguem colocar em pr tica todos os conhecimentos e habilidades que possuem A no o de compet ncia tudo aquilo que sobressai dos recursos conhecimentos habilidade e comportamento e que foram adq
168. e um regime de produ o de saberes sobre o ser humano j que o encontro sempre hist rico entre os dois saberes cient fico e pr tico n o pode ser antecipado sempre uma descoberta Na concep o de Athayde e Brito 2011 32 Ao contr rio de buscar respostas gerais sobre o que ocorre com o trabalho atrav s de f rmulas exaustivamente utilizadas a Ergologia prop e uma an lise situada apostando na pot ncia humana de compreender e transformar o que est em jogo rejinventando criando no interior do pr prio movimento do real novas condi es e um novo meio pertinente a sie s situa es ATHAYDE BRITO 2011 p 273 A An lise Ergol gica enfoca a participa o ativa do trabalhador na realiza o de suas atividades de trabalho e considera ainda alguns fatores que est o intimamente ligados Normas Antecedentes Renormaliza es e os Usos de Si As Normas Antecedentes s o tudo aquilo que conduz uma a o a uma dire o concebida anteriormente Remetem quilo que dado exigido e apresentado ao trabalhador antes de o trabalho ser realizado TELLES ALVAREZ 2004 p 72 Est o vinculadas aos regulamentos procedimentos e tecnologias encontradas em uma situa o de trabalho e s o respons veis pela determina o dos par metros elementares para que o trabalho ocorra Segundo Almeida 2007 p 15 as Normas Antecedentes s o permeadas de valores cultura e ci ncia em mbito coletivo
169. ea ou setor de trabalho 22 36 4 3 A elei o ser realizada por rea ou setor e os empregados votar o nos inscritos de sua rea ou setor de trabalho 22 36 4 4 Assumir a condi o de titular da CIPAMIN o candidato mais votado na rea ou setor de trabalho 22 36 4 5 Assumir a condi o de suplente considerando o Quadro III dentre todos os outros candidatos o mais votado desconsiderando a rea ou setor de trabalho 22 36 4 6 O mandato dos membros eleitos da CIPAMIN ter dura o de um ano permitida uma reelei o 22 36 5 O Presidente da CIPAMIN bem como o representante suplente do empregador ser o por este indicados 22 36 6 O Vice Presidente da CIPAMIN ser escolhido entre os representantes titulares dos empregados 22 36 17 A CIPAMIN ter como atribui es a elaborar o Mapa de Riscos conforme prescrito na Norma Regulamentadora n 5 CIPA encaminhando o ao empregador e ao SESMT quando houver b recomendar a implementa o de a es para o controle dos riscos identificados c analisar e discutir os acidentes do trabalho e doen as profissionais ocorridos propondo e solicitando medidas que previnam ocorr ncias semelhantes e orientando os demais trabalhadores quanto sua preven o d estabelecer negocia o permanente no mbito de suas representa es para a recomenda o e solicita o de medidas de controle ao empregador e acompanhar a implanta o das medidas de controle e do cronograma d
170. ecund rias de forma que a interrup o de uma delas n o afete o tr nsito pela outra 22 33 1 1 O disposto neste item n o se aplica durante a fase de abertura da mina 22 33 2 Na mina subterr nea em opera o normal de suas atividades as vias principais e secund rias devem proporcionar condi es para que toda pessoa a partir dos locais de trabalho tenha alternativa de tr nsito para as duas vias de acesso superf cie sendo uma delas o caminho de emerg ncia 22 33 3 No subsolo os locais de trabalho devem possibilitar a imediata evacua o em condi es de seguran a para os trabalhadores devendo ser previsto o n mero e distribui o do pessoal no plano de emerg ncias conforme disposto no subitem 22 32 1 22 33 4 As vias e sa das de emerg ncia devem ser direcionadas o mais diretamente poss vel para o exterior em zona de seguran a ou ponto de concentra o previamente determinado e sinalizado 22 33 5 As vias e sa das de emerg ncia assim como as vias de circula o e as portas que lhes d o acesso devem ser devidamente sinalizadas e mantidas desobstru das 22 33 6 Os planos inclinados e chamin s destinados sa da de emerg ncia devem possuir escadas constru das e instaladas conforme prescrito no item 22 10 22 34 Paralisa o e Retomada de Atividades nas Minas 22 34 1 Ao suspender tempor ria ou definitivamente a lavra a empresa ou Permission rio de Lavra Garimpeira dever comunicar ao
171. eios que evitem o acesso indevido ao po o b port es para acesso cabine ou gaiola em cada n vel c dispositivos que interrompam a corrente el trica do guincho quando a cabine ou gaiola na subida ou na descida ultrapasse os limites de velocidade e posicionamento permitidos d sinal mecanizado ou autom tico em cada n vel do po o e sistema de telefonia integrado com os n veis principais do po o com o guincho e a superf cie e f sistema de sinaliza o sonora e luminosa ou atrav s de r dio ou telefone que permita comunica o ao longo de todo o po o para fins de revis o e emerg ncia 22 12 3 O meio de transporte e extra o em subsolo acionado por guincho deve ser dotado de sistema de frenagem que possibilite a sua sustenta o parado e em qualquer posi o carregado com no m nimo cento e cinquenta por cento da carga m xima recomendada 22 12 3 1 O sistema de frenagem do equipamento de transporte vertical deve ser acionado quando a houver um comando de parada b o sistema de transporte estiver desativado c os dispositivos de prote o forem ativados d houver interrup o da energia e for ultrapassado o limite de velocidade e f for ultrapassada a carga m xima permitida 22 12 3 2 O sistema de frenagem s poder liberar o equipamento de transporte vertical quando os motores estiverem ligados 160 22 12 4 Os equipamentos de guindar devem ser montados conforme recomendam as normas
172. ela es e condi es de trabalho na extra o de granito no munic pio de Vila Pav o ES compreender o trabalho para pensar a forma o Disserta o mestrado UFMG Programa de P s Gradua o em Educa o Belo Horizonte MG 2011 TRINQUET P Trabalho e educa o o m todo ergol gico Revista HISTEDBR On line n mero especial p 93 113 ago 2010 TRIVIN S A N S Pesquisa Qualitativa In A pesquisa qualitativa em educa o S o Paulo Atlas 1987 TURNER B A Introduction In TURNER Barry A Ed Organizational Symbolism New York De Gruyter 1990 p 1 11 ZARIFIAN P O Modelo da Compet ncia S o Paulo Senac 2008 ZARIFIAN P Objetivo compet ncia por uma nova l gica S o Paulo Atlas 2001 136 AP NDICES AP NDICE A Cartas de apresenta o da pesquisa s organiza es participantes Sindicato dos Trabalhadores e empresa O Frade e a Freira M rmore e Granito Ltda ERAL qo Do a g EA Programa de 9 A x 2 o P s gradua o E A Admini z Z em Administra o 5 3 ia A 5 UFES os lt S TE omnes Vit ria 21 de dezembro de 2011 Ao Presidente do Sindicato dos Trabalhadores na Ind stria do M rmore Granito e Calc rio do Esp rito Santo Venho respeitosamente por meio deste solicitar autoriza o para realizar um estudo no Sindicato dos Trabalhadores na Ind stria do M rmore Granito e Calc rio do Esp rito Santo baseado no seguinte problema de
173. elas sociedades pelo trabalho e pelas organiza es Para o autor os seres humanos s o atores sujeitos fabricantes de significados e produtores de s mbolos sendo que esta aptid o para simbolizar interpretar e representar a realidade que os rodeia o mesmo fundamento da cultura Para Aktouf 1994 cultura pode ser definida como um complexo que inclui saberes moral cren a e costumes e que implica uma interdepend ncia entre hist ria estrutura social e experi ncias subjetivas das pessoas No mundo contempor neo o entendimento dos sentidos e significados que os trabalhadores atribuem s suas atividades de trabalho importante para as empresas pois quanto mais os resultados organizacionais dependem das pessoas maior a necessidade das organiza es em compreender a natureza humana em todas as suas dimens es Segundo Davel e Vergara 2008 as pessoas est o em a o e em permanente intera o e expressam sua subjetividade por meio de palavras e de 24 comportamentos n o verbais S o dotados de uma vida interior fruto de sua hist ria pessoal e social Torna se importante ent o uma maior compreens o sobre a complexidade das individualidades e da experi ncia vivida em coletivo Segundo Gioia 1986 as pessoas tentam entender o que est acontecendo em seu ambiente de trabalho e est o em busca de um sentido assim como fazem em suas vidas pessoais Significados e associa es v o sendo constru dos medida que
174. endo sua sede em Cachoeiro de Itapemirim e sub sedes em Nova Ven cia e Barra de S o Francisco possuindo cerca de 460 associados O SEBRAE atua diretamente com as empresas em incentivo tecnol gico capacita o de m o de obra e preserva o ao meio ambiente e o SINDIM RMORE Sindicato dos trabalhadores atua em todo o Estado nas negocia es coletivas intermediando a rela o empregado empresa e prestando assessoria jur dica CASTRO et al 2011 O CETEMAG o principal centro de capacita o de m o de obra do setor mas tem sua atua o atualmente limitada pela falta de recursos de acordo com os autores J o IFES oferece curso t cnico de minera o e curso superior em Engenharia de Minas no campus Cachoeiro de Itapemirim O BANDES 57 e o CREDIROCHAS s o as entidades financeiras respons veis pelo financiamento de equipamentos para um melhor desempenho operacional na produ o de rochas ornamentais Embora o setor possua algumas entidades voltadas ao desenvolvimento de tecnologias e qualifica o dos trabalhadores do setor no que se refere ao perfil profissional dos trabalhadores os empres rios locais criaram sua pr pria m o de obra SETEC 2007 S o poucos os profissionais com forma o t cnica espec fica que atendam s necessidades do segmento de rochas ornamentais Segundo dados da SETEC 2007 a distribui o da m o de obra neste setor est concentrada no processo de serragem e beneficiamento com c
175. entar NR22 Seguran a e Sa de Ocupacional na Minera o e da Conven o Coletiva do Trabalho conforme mostram os anexos A Be C At porque era importante entender como se posicionar durante o processo de observa o das atividades Foi realizado ainda levantamento das atividades de trabalho desenvolvidas por cada cargo por meio de pesquisa na Classifica o Brasileira de Ocupa es CBO documento normalizador do reconhecimento da nomea o e da codifica o dos t tulos e conte dos das ocupa es do mercado de trabalho brasileiro sendo considerado ao mesmo tempo uma classifica o enumerativa e uma classifica o descritiva Outro levantamento realizado foi o dos procedimentos operacionais e as t cnicas a respeito do processo em si para que houvesse o entendimento das tarefas e fun es operacionais prescritas Vale ressaltar que um grande desafio deste tipo de pesquisa a valida o dos resultados Para isso foi utilizada a t cnica de triangula o na obten o de dados Para Trivinos 1987 esta triangula o parte de princ pios que defendem n o ser poss vel conceber a exist ncia isolada de um fen meno social sem ra zes hist ricas e significados culturais A triangula o deu se por meio de observa o direta das atividades pesquisas documentais sobre os processos de trabalho e seu contexto entrevistas individuais com os trabalhadores e um grupo focal numa entrevista coletiva ao final Apoia
176. ente combust o 173 22 28 9 1 Em minas de carv o dever o ser tomadas todas as medidas necess rias para evitar o ac mulo de p de carv o ao longo das partes m veis dos sistemas de transportadores de correia onde possa ocorrer aquecimento por atrito 22 28 10 Nos acessos de ar fresco devem ser tomadas precau es adicionais nas instala es para se evitar inc ndios e sua propaga o 22 28 11 O sistema da ventila o de mina subterr nea deve ser regido e dotado de procedimentos ou dispositivos que a impe am que os gases de combust o provenientes de inc ndio na superf cie penetrem no seu interior e b possibilitem que os gases de combust o ou outros gases t xicos gerados em seu interior em virtude de inc ndio n o sejam carreados para as frentes de trabalho ou sejam adequadamente dilu dos 22 28 12 Nas proximidades dos acessos mina subterr nea n o devem ser instalados dep sitos de produtos combust veis inflam veis ou explosivos 22 28 13 Todo insumo inflam vel ou explosivo deve ser rotulado e guardado em dep sito seguro identificado e constru do conforme regulamenta o vigente 22 28 14 Devem ser instaladas nas minas subterr neas redes de gua sistemas ou dispositivos que permitam o combate a inc ndios 22 28 15 Em toda mina devem ser instalados extintores port teis de inc ndio adequados classe de risco cuja inspe o deve ser realizada por pessoal treinado 22 28 16 Os equipamento
177. er espelhos entre os degraus com altura entre dezoito e vinte cent metros d possuir dist ncia vertical entre planos ou lances no m ximo de tr s metros e sessenta cent metros e e ser provida de guarda corpo resistente e com uma altura entre noventa cent metros e um metro 22 10 3 Quando os meios de acesso ao local de trabalho possu rem uma inclina o superior a cinquenta graus com a horizontal dever ser disponibilizada uma escada de m o que atenda aos seguinte requisitos a ser de constru o r gida e fixada de modo seguro de forma a reduzir ao m nimo os riscos de queda b ser livres de elementos soltos ou quebrados c ter dist ncia entre degraus entre vinte e cinco e trinta cent metros d ter espa amento no m nimo de dez cent metros entre o degrau e a parede ou outra obstru o atr s da escada proporcionando apoio seguro para os p s e possuir instala o de plataforma de descanso com no m nimo sessenta cent metros de largura e cento e vinte cent metros de comprimento em intervalos de no m ximo sete metros com abertura suficiente para permitir a passagem dos trabalhadores e f ultrapassar a plataforma de descanso em pelo menos um metro 22 10 3 1 Se a escada for instalada em po o de passagem de pessoas dever ser constru da em lances consecutivos com eixos diferentes distanciados no m nimo de sessenta cent metros 22 10 3 2 Se a escada possuir inclina o maior que setenta graus com a horizonta
178. eracional desta empresa beneficiadora de m rmore e granito buscando identificar como os trabalhadores participam das transforma es do conjunto de pr ticas necess rias realiza o da atividade O estudo se baseia em autores como Schwartz 2003 e Dejours 2005 defensores da id ia de que em todas as organiza es a prescri o de uma determinada atividade incapaz de promover todas as antecipa es necess rias execu o da mesma e para preencher esta lacuna entre o prescrito e o realizado o trabalhador faz uso do seu conhecimento arbitrando de acordo com seus valores experi ncias e sua hist ria O estudo ser realizado pela mestranda Simone De Bruim Babisk Mezadre que cursa o Mestrado em Administra o da UFES e coordenado pela professora Doutora M nica de F tima Bianco O foco da investiga o s o transforma es do conjunto de pr ticas necess rias para a realiza o da atividade Este estudo tem dura o prevista de 09 nove meses e originar um artigo baseado na disserta o de Mestrado que poder ser publicado em congressos e peri dicos Este estudo ser divido em duas etapas na primeira etapa a metodologia de coleta de dados consistir em entrevistas com dura o prevista em m dia de 60 139 minutos realizadas com membros da empresa no qual cada entrevista ser agendada previamente de acordo com as orienta es desta J na segunda etapa a metodologia de pesquisa a ser adotada
179. erados por este segmento e no desenvolvimento de novas m quinas e insumos para o beneficiamento desses materiais Estudos sobre a sa de e seguran a do trabalhador neste setor tamb m foram identificadas nesta pesquisa Estes artigos apesar de importantes para o desenvolvimento do setor n o tratavam das atividades desenvolvidas pelos trabalhadores que s o o foco proposto para pesquisa Para a realiza o desse levantamento de forma situada selecionamos as palavras trabalho trabalhador ergologia gest o de pessoas e gest o do trabalho sempre associadas s palavras rochas ornamentais m rmore e granito e minera o A op o por associa es de palavras se deu por necessidade de filtro visando sele o de publica es mais refinada Dessa forma as publica es que n o tinham rela o direta com o setor de m rmore e granito foram inicialmente descartadas A pesquisa envolveu publica es divulgadas entre o per odo de 2008 e 2012 e os peri dicos selecionados para esta pesquisa foram Peri dicos Internacionais International Journal of Human Resource Mangement Human Resource Management Human Resource Management Review e Revista Laboreal Peri dicos Nacionais Revista Psicologia e Sociedade Revista Psicologia Organiza es e Trabalho Revista Labor RAE Revista de Administra o de Empresas e RAC Revista de Administra o Contempor nea 15 A escolha do
180. erca de 66 do total ficando o restante no processo de extra o Do total de trabalhadores na serragem e no beneficiamento 86 est o concentrados na produ o sendo que a participa o do n mero de trabalhadores no setor administrativo de 14 De uma forma geral 78 dos trabalhadores possuem apenas o ensino fundamental SETEC 2007 No que tange produ o de rochas ornamentais o m rmore e granito podem ser extra dos em blocos de volume vari vel entre 5m8 e 8m cortados em formas variadas e beneficiados atrav s de esquadrejamento polimento e lustro Seus principais campos de aplica o incluem tanto pe as isoladas como esculturas tampos e p s de mesa balc es l pides e arte funer ria em geral quanto edifica es destacando se nesse caso os revestimentos internos e externos de paredes pisos pilares colunas soleiras entre outros ABIROCHAS 2012 Esta atividade traz segundo Moulin 2007 uma s rie de desdobramentos para o Estado do Esp rito Santo como a dinamiza o da economia exposi o comercializa o e exporta o de chapas e produtos beneficiados atrav s da realiza o anual da Feira Internacional do M rmore e Granito al m da gera o de empregos Por m ainda segundo a autora esta atividade promove uma degrada o 2 A Feira Internacional do M rmore e Granito se consolida como principal evento para quem busca novas tecnologias solu es e oportunidades para o mercado de rochas
181. ercebeu que as transforma es do trabalho e as situa es que envolvem a atividade laboral n o eram suficientemente entendidas pela educa o universit ria Desta forma seria necess rio relacionar o conhecimento t cnico com as experi ncias coletivas dos trabalhadores ou seja a realiza o da produ o de saberes Schwartz 2004 afirma que os saberes n o podem ser dissociados sendo poss vel identific los a partir da concep o do Dispositivo Din mico de Tr s P los O Primeiro P lo aquele que se refere aos saberes formais ou disciplinares ou seja os saberes acad micos cujo objetivo estabelecer uma ordem te rica met dica e cr tica Este o p lo dos conceitos no qual comporta os materiais para conhecimento ou seja o estudo da literatura dispon vel sobre o assunto O Segundo P lo s o as for as de convoca o e reconvoca o Engloba os saberes informais que v o sendo renormalizados na atividade A este p lo pertencem os saberes gerados nas atividades de trabalho e s se apresentam por meio da intera o com os trabalhadores O Terceiro P lo o das exig ncias ticas e epistemol gicas que tem como prop sito trazer tona a dimens o hist rica as an lises os valores e diagn sticos te ricos Surge do encontro produtivo dos dois p los anteriores e contrariamente a ambos este n o cont m saberes pr estocados mas necess ria certa humildade de uma parte e da outra parte uma aceita
182. ere am riscos 22 11 10 1 No caso de remo o das prote es para execu o de manuten o ou testes as reas pr ximas dever o ser isoladas e sinalizadas at a sua recoloca o para funcionamento definitivo do equipamento 22 11 11 Em locais com possibilidade de ocorr ncia de atmosfera explosiva as instala es m quinas e equipamentos devem ser prova de explos o 22 11 12 A manuten o e o abastecimento de ve culos e equipamentos devem ser realizados por trabalhador treinado utilizando se de t cnicas e dispositivos que garantam a seguran a da opera o 22 11 13 Todo equipamento ou ve culo de transporte deve possuir registro dispon vel no estabelecimento em que conste a suas caracter sticas t cnicas b a periodicidade e o resultado das inspe es e manuten es c acidentes e anormalidades d medidas corretivas a adotar ou adotadas e e indica o de pessoa t cnico ou empresa que realizou as inspe es ou manuten es 22 11 13 1 O registro citado neste item deve ser mantido por no m nimo um ano disposi o dos rg os fiscalizadores 22 11 14 As ferramentas devem ser apropriadas ao uso a que se destinam proibindo se o emprego de defeituosas danificadas ou improvisadas inadequadamente 22 11 15 As mangueiras e conex es de alimenta o de equipamentos pneum ticos devem possuir as seguintes caracter sticas a permanecer protegidas firmemente presas aos tubos de sa da e entr
183. ermitir que os pesquisadores utilizem suas respostas para fins de divulga o cient fica Na an lise e apresenta o dos dados n o haver identifica o do nome do respondente que ser apagado se mencionado durante a entrevista para garantir o anonimato do respondente e sua seguran a em termos legais e de integridade f sica ou moral O a Sr a tem liberdade para pedir mais informa es e a se recusar a participar da pesquisa sem qualquer preju zo para si Gostar amos de gravar a entrevista para que possa ser transcrita posteriormente mas se desejar basta manifestar seu interesse que ela ser apenas anotada diretamente em papel Os procedimentos adotados nesta pesquisa obedecem aos Crit rios da Etica em Pesquisa com Seres Humanos conforme Resolu o n 196 96 do Conselho Nacional de Sa de Ao participar desta pesquisa o a Sr a n o ter benef cios diretos Entretanto esperamos que este estudo revele aspectos das atividades realizadas pelos trabalhadores do m rmore e granito no estado do Esp rito Santo cuja compreens o beneficie o trabalho em institui es semelhantes no Brasil ao permitir reflex es sobre aspectos que podem contribuir para as rela es entre as pessoas e o tipo de trabalho em quest o Ap s estes esclarecimentos solicitamos o seu consentimento de forma livre para participar desta pesquisa Portanto CASO ACEITE PARTICIPAR DESSA PESQUISA por favor preencha os itens que se seguem CONSENTIMENTO
184. es de acordo com a quantidade de chapas a serem beneficiadas Figura 12 Pesagem e prepara o da resina 74 Em seguida espalha se a resina na chapa com o auxilio de um rolo de tacnew O acabamento nas bordas realizado com uma peteca de trapo Esta aplica o deve ser realizada rapidamente para garantir que toda a chapa receba uma camada homog nea de resina Ap s a aplica o da resina s o colocadas sobre cada chapa quatro tiras de tacnew a fim de criar um espa o entre uma chapa e outra as chapas ser o sobrepostas at em m dia a quantidade de seis chapas Figura 13 Aplica o da resina com o uso do rolo de tacnew Rolo de tacnew a ferramenta utilizada para espalhar a resina nas chapas Este rolo se diferencia dos demais por n o ser um material esponjoso que absorve a resina Trata se de um rolo s lido semelhante a uma pe a de acr lico 10 Peteca de trapo um instrumento criado pelos trabalhadores utilizado para realiza o do acabamento das bordas da chapa no processo de resinamento 75 A canais cet ai asso Figura 14 Coloca o das tiras de tacnew Ap s a aplica o da resina e a distribui o das tiras de tacnew necess rio movimentar mais chapas a serem resinadas Estas s o sobrepostas aquelas que j foram resinadas e passar o pelas etapas anteriores de resinamento at formar uma pilha com seis chapas O per odo de secagem destas chapas dura cerca de setenta e duas hora
185. es convenentes s o mantidas precariamente pelos associados no intuito de garantir os deveres impostos pelo art 514 da CLT e que dentre as prerrogativas dos sindicatos determinadas pelo art 513 e do mesmo diploma legal est a de impor contribui es a todos os membros da categoria que representa por fim como houve altera o no TAC por for a da orienta o n 03 da Coordenadoria Nacional de Liberdade Sindical CONALIS ambos os sindicatos aprovaram em suas assembl ias gerais a cria o da Taxa Negocial dos trabalhadores e das empresas nos termos das cl usulas seguintes NICO A Taxa Negocial da representa o dos trabalhadores ser de 6 seis por cento ao ano que corresponde a 1 3 um ter o da contribui o dos associados e ser cobrada nas seguintes condi es ser descontado pelas empresas de todos os trabalhadores em 4 quatro parcelas de 1 5 um inteiro e cinquenta cent simos cento dos sal rios nos meses de julho agosto setembro e outubro per odo em que se dar ampla divulga o de seu conte do 192 D Tendo em vista que a estrutura da entidade sindical na sua grande maioria j vem sendo mantida pelos associados e para evitar duplicidade no pagamento a assembl ia dispensou a contribui o estatut ria nos meses em que estiver sendo descontada a taxa negocial que tamb m de 1 5 um inteiro e cinquenta cent simos por cento apenas nos meses de efetivo desconto dessa taxa Ii
186. esses saberes nas atividades Identificar aspectos da gest o do trabalho das pessoas que possam ser reconhecidos a partir da compreens o dos saberes colocados em pr tica por trabalhadores do m rmore e granito Conhecer qual a vis o dos trabalhadores no que diz respeito a o do sindicato dos trabalhadores da categoria Optamos ent o por m todos de pesquisa que possam proporcionar conson ncia com os objetivos propostos ou seja a realiza o de uma pesquisa qualitativa Para dar suporte natureza qualitativa do estudo de forma detalhada e aprofundada foi realizado um estudo de caso tendo como l cus da pesquisa a empresa aqui denominada por O Frade e a Freira M rmores e Granitos localizada na cidade de Cachoeiro de Itapemirim Os sujeitos da pesquisa foram trabalhadores do setor de beneficiamento de m rmore e granito que atuam portanto no setor operacional da empresa vinculados s atividades de corte polimento resinagem e 20 carregamento A obten o dos dados foi realizada por meio de pesquisa documental observa o direta com anota es em di rio de campo e realiza o de entrevistas com base num roteiro semiestruturado sendo estas individuais e uma com todo o grupo Foi utilizada a an lise de conte do BARDIN 2004 para an lise dos resultados obtidos em todo material gerado no processo de pesquisa 21 2 O TRABALHO 2 1 DIMENS O HUMANA DO TRABALHO A defini o de trabalho aprese
187. estando comandos de acionamento Preparam rea para opera o dos equipamentos e transportam pessoas e materiais em m quinas e equipamentos de eleva o Trabalham seguindo normas de seguran a higiene qualidade e prote o ao meio ambiente Forma o e Para o exerc cio dessas ocupa es requer se ensino m dio conclu do e curso experi ncia b sico de qualifica o profissional com at duzentas horas aula O pleno desempenho das atividades ocorre entre um e dois anos de experi ncia profissional Condi es Atuam na ind stria da constru o e na fabrica o de equipamentos de transportes gerais de como empregados com carteira assinada Trabalham de forma individual e sob exerc cio supervis o ocasional O trabalho pode ser exercido em diversos ambientes fechado a c u aberto confinado em grandes alturas ou em ve culos e em todos os hor rios diurno noturno e por rod zio de turnos Permanecem em posi es desconfort veis durante longos per odos e trabalham sob press o o que pode lev los situa o de estresse Tamb m permanecem expostos a materiais t xicos radia o ru do intenso altas e baixas temperaturas p odores e intemp ries Recursos de Chaves combinada fenda Allen inglesa elevador de carga guindaste fixo trabalho m vel locomotiva prasser e auto de linha man metro martelo n vel ponte rolante talha el trica term metro Quadro 04 Descri o das
188. faces dos bancos da cava e abertura de trincas no topo do banco II abertura de fraturas em rochas com eventual surgimento de gua II fei es de subsid ncias superficiais IV estruturas em taludes negativos e 161 V percola o de gua atrav s de planos de fratura ou quebras mec nicas e b em minas subterr neas I quebras mec nicas com blocos desgarrados dos tetos ou paredes II quebras mec nicas no teto nas encaixantes ou nos pilares de sustenta o II surgimento de gua em volume anormal durante escava o perfura o ou ap s detona o e IV deforma o acentuada nas estruturas de sustenta o 22 14 4 2 Na ocorr ncia das situa es descritas no subitem 22 14 4 1 sem o devido monitoramento conforme previsto no subitem 22 14 2 as atividades ser o imediatamente paralisadas sem preju zo da ado o das medidas corretivas necess rias 22 144 2 1 A retomada das atividades operacionais somente poder ocorrer ap s a ado o de medidas corretivas e libera o formal da rea pela supervis o t cnica respons vel 22 14 5 A deposi o de qualquer material pr ximo s cristas das bancadas e o estacionamento de m quinas devem obedecer a uma dist ncia m nima de seguran a definida em fun o da estabilidade e da altura da bancada 22 14 6 obrigat ria a estabiliza o ou remo o at uma dist ncia adequada de material com risco de queda das cristas da bancada superior 22
189. fica com sinaliza o adequada na vertical e no piso para a movimenta o de chapas com uso de cintas correntes cabos de a o e outros meios de suspens o 7 Movimenta o de Chapas com Uso de Garras 151 7 1 A movimenta o de chapas com uso de garras s pode ser realizada pegando se uma chapa por vez e por no m nimo tr s trabalhadores e observando se os seguintes requisitos m nimos a n o ultrapassar a capacidade de carga dos elementos de sustenta o e a capacidade de carga da ponte rolante ou de outro tipo de equipamento de i ar atendendo as especifica es t cnicas e recomenda es do fabricante b todo equipamento de i ar deve ter indicado em lugar vis vel o nome do fabricante o respons vel t cnico e a carga m xima de trabalho permitida c as reas de movimenta o devem propiciar condi es de forma que o trabalho seja realizado com total seguran a e serem sinalizadas de forma adequada na vertical e no piso 7 2 As empresas devem ter livro pr prio para registro de inspe o e manuten o dos elementos de sustenta o usados na movimenta o de chapas com uso de garras 7 2 1 As inspe es e manuten es devem ser realizadas por profissional legalmente habilitado e dado conhecimento ao empregador 8 Disposi es Gerais 8 1 Durante as atividades de prepara o e retirada de chapas serradas do tear devem ser toma das provid ncias para impedir que o quadro inferior porta l minas do tear cai
190. ficientes e peso o menor poss vel para n o gerar sobrecarga muscular excessiva 22 11 23 Os recipientes contendo gases comprimidos devem ser armazenados em dep sitos bem ventilados e estar protegidos contra quedas calor e impactos acidentais bem como estar de acordo com recomenda es do fabricante 22 11 24 Todo cabo sem fim s poder operar nas seguintes condi es a possuir sistema de prote o anti recuo que impe a a continuidade do movimento em caso de desligamento b dispor de prote o das partes m veis das esta es de impulso e invers o c ser instalados de maneira que seu acionamento exclua movimentos bruscos e descontrolados e d sua partida s ser permitida decorridos vinte segundos ap s sinal aud vel ou outro sistema de comunica o que indique seu acionamento 22 12 Equipamentos de Guindar 22 12 1 Os equipamentos de guindar devem possuir a indica o de carga m xima permitida e da velocidade m xima de opera o e dispositivos que garantam sua paralisa o em caso de ultrapassagem destes ndices b indicador e limitador de velocidade para m quinas com pot ncia superior a quarenta quilowatts c em subsolo indicador de profundidade funcionando independente do tambor d freio de seguran a contra recuo e e freio de emerg ncia quando utilizados para transporte de pessoas 22 12 2 Po os com guincho devem ser equipados no m nimo com as seguintes instala es e dispositivos a bloqu
191. goria apesar deste ter ao longo dos ltimos anos realizado v rias a es e conquistado v rias benef cios para os trabalhadores n o consegue ainda desenvolver a es no sentido de acompanhar de perto as atividades dos trabalhadores Como os trabalhadores enxergam o sindicato como um rg o que n o apresenta qualquer influ ncia direta sobre suas atividades este corre o risco de se tornar cada vez mais enfraquecido diante da n o valoriza o de suas a es por parte dos trabalhadores que de certa forma s o o foco de sua atua o Palavras Chave M rmore e Granito Ergologia Trabalho Compet ncia Sindicato dos Trabalhadores ABSTRACT SUM RIO 1 INTRODU O isso deep ST O E EAE 13 1 1 DELIMITA O DO TEMA E JUSTIFICATIVA 13 TA PROB EMA edad aa da ado ni NI 18 TS OBJETIVO GERAL nn ipi aa EA ei ip Da 18 EA OBJETIVOS ESPEC FICOS missas soa o an ado 19 2 O TRABALHO sacas to diana RD RD dd 21 2 1 DIMENS O HUMANA DO TRABALHO eeeeeeeereereeeereeeos 21 2 2 DIMENS O CULTURAL E SIMB LICA DO TRABALHO 23 2 3 AS TRANSFORMA ES NO MUNDO DO TRABALHO 26 2 4 O TRABALHO E A ERGOLOGIA re 29 2 5 O TRABALHO E AS COMPET NCIAS o s 35 2 6 O TRABALHO O SABER SINDICAL E A PRODU O DE SABERES 42 3 ASPECTOS METODOL GICOS i is irererararerasasaeeeeererererererenerererererererenes 46 3 1 EM BUSCA DE UM CONTEXTO 47 3 2 DEFINI O DO L CUS E DOS SUJEITOS oisin
192. ias realiza o da atividade necess rio que se compreenda tamb m como os trabalhadores enquanto sujeitos transformadores fazem uso de suas compet ncias n o somente nas atividades rotineiras e que requerem prescri es aprior sticas mas tamb m diante dos eventos e situa es inusitadas O trabalhador enquanto sujeito possui compet ncias que se mostram na a o ZARIFIAN 2001 LE BOTERF 2003 responsabilidade diante da situa o n o mais padronizada Ou seja antes de exigindo do mesmo iniciativa e tudo um agir aqui e agora SCHWARTZ 2010 que muitas vezes precisa ser acionado Para tratar desta quest o inicialmente consideramos necess ria uma investiga o sobre a no o de compet ncia de cada trabalhador que foi verbalizada pelos mesmos durante a entrevista grupal e que foi detalhada no quadro a seguir NOME DEPOIMENTO NO O Ademir Fazer as coisas certas Acertividade Alceir nunca precisar do encarregado chegar toda hora pra voc se Antecipa o dos est vendo um neg cio alguma pedra no meio do caminho tira fatos ela porque sen o o encarregado vai chegar e falar tira ent o faz logo voc entendeu Antecede situa o Marcio Ser competente ser respons vel Que nem resinar um bloco Dom nio ali segunda feira eu tenho que resinar um bloco ali tem dois pra conhecimento e resinar eu sei que tem que forrar a balan a tem que forrar resp
193. icitada pelo mesmo 12 FERRAMENTAS DE TRABALHO Quando a empresa n o tiver local apropriado para a guarda das ferramentas de trabalho o empregado n o poder ser responsabilizado pelo extravio das mesmas ap s a sua utiliza o 13 APOSENTADORIA Os trabalhadores ter o garantia de perman ncia no emprego por 24 vinte e quatro meses antecedentes ao momento em que possam requerer sua aposentadoria durante a vig ncia desta CCT desde que contem com mais de 03 tr s anos de tempo de servi o no contrato vigente JORNADA DE TRABALHO 14 JORNADA DE TRABALHO A jornada normal de trabalho ser a legal podendo o empregador prorrog la ou compens la desde que o excesso por dia n o ultrapasse o que imp e o 3 desta cl usula 1 N o haver compensa o do s bado quando for feriado Caso o empregador opte por manter a jornada nos demais dias da semana dever remunerar a hora excedente como extra com o pagamento do adicional previsto na cl usula 18 deste Instrumento 2 Quando o feriado coincidir com o dia de compensa o o empregador distribuir esta hora nos demais isto porque o repouso remunerado quita apenas a jornada a ser desempenhada naquele dia 3 Apenas excepcionalmente poder o empregador prorrogar sua jornada habitual mesmo assim n o poder exceder 2 duas horas di rias mediante o pagamento das horas extras com o respectivo adicional 4 Todos os i
194. idos na al nea a anterior e c n veis de a o para ru do s o os valores correspondentes a dose de zero v rgula cinco dose superior a cinquenta por cento conforme crit rio estabelecido na Norma Regulamentadora n 15 Anexo I item 6 22 3 7 1 3 Desobrigam se da exig ncia do PPRA as empresas que implementarem o PGR 22 4 Das Responsabilidades dos Trabalhadores 22 4 1 Cumpre aos trabalhadores a zelar pela sua seguran a e sa de ou de terceiros que possam ser afetados por suas a es ou omiss es no trabalho colaborando com a empresa ou Permission rio de Lavra Garimpeira para o cumprimento das disposi es legais e regulamentares inclusive das normas internas de seguran a e sa de e b comunicar imediatamente ao seu superior hier rquico as situa es que considerar representar risco para sua seguran a e sa de ou de terceiros 22 5 Dos Direitos dos Trabalhadores 22 5 1 S o direitos dos trabalhadores a interromper suas tarefas sempre que constatar evid ncias que representem riscos graves e iminentes para sua seguran a e sa de ou de terceiros comunicando imediatamente o fato a seu superior hier rquico que diligenciar as medidas cab veis e b ser informados sobre os riscos existentes no local de trabalho que possam afetar sua seguran a e sa de 22 6 Organiza o dos Locais de Trabalho 22 6 1 A empresa ou Permission rio de Lavra Garimpeira adotar as medidas necess rias para que a os locais de
195. idos nesta pesquisa Segue ent o uma breve apresenta o dos envolvidos verbalizada pelos mesmos durante a entrevista individual e baseada tamb m nas percep es da pesquisadora durante o per odo de observa o direta tendo como objetivo principal auxiliar no processo anal tico da realidade vivida na empresa j considerando a limita o dessa iniciativa uma vez que a mesma n o d conta de apresentar todos os aspectos e todas as riquezas de caracter sticas e perfis dos trabalhadores A pesquisa abordou nove trabalhadores que aceitaram participar do processo e que atuam na rea de beneficiamento de m rmore e granito mais especificamente nos setores de serragem polimento e resinagem Optamos por utilizar nomes fict cios para cada trabalhador apresentado com a inten o de respeitar sua privacidade e preservar sua identidade O encarregado do setor o St fano pessoa extremamente simples e prestativa com tima integra o com a equipe St fano tem 46 anos casado e tem um casal de filhos Nasceu em Castelo cidade do interior do Esp rito Santo e atualmente reside no Bairro Costa e Silva em Cachoeiro de Itapemirim ES onde mora com a fam lia em casa pr pria Estudou at a oitava s rie ensino fundamental e antes de trabalhar com m rmore e granito o mesmo trabalhou na ro a como agricultor Trabalhou tamb m em outra empresa de beneficiamento exercendo as fun es de ajudante de p tio ajudante de serrador l
196. ificada ou n o para realizar uma determinada atividade e caso contr rio pode classificar esta mesma pessoa a partir de um sentimento depreciativo Sob esta tica o fato de n o ser considerada competente pode marginalizar esta pessoa nos circuitos de trabalho e reconhecimento social Os autores citam que na d cada de 1970 os primeiros debates sobre compet ncia apontavam que o seu conceito deveria ser pensado como conjunto de conhecimentos habilidades e atitudes tamb m conhecidos como conjunto de habilidades humanas Sob essa perspectiva segundo Fleury e Fleury 2001 a compet ncia passa a ser percebida como um estoque de recursos que o indiv duo det m sendo que as organiza es passam a consider lo apto ou n o para trabalhar Fleury e Fleury 2001 p 185 citam que nesta linha a gest o por compet ncias apenas um r tulo 36 mais moderno para administrar uma realidade nos princ pios do taylorismo fordismo No entanto este trabalho de pesquisa est permeado pela perspectiva francesa das compet ncias onde se busca o desempenho superior mas seu enfoque est na mobiliza o das capacidades em um determinado contexto O debate franc s a respeito de compet ncias nasceu a partir do questionamento sobre o conceito de qualifica o e do processo de forma o profissional e t cnica Para Colbari 2004 a qualifica o est vinculada ao posto de trabalho e ressalta os conhecimentos t cnicos as habilid
197. ima desta concentra o as atividades devem ser imediatamente suspensas informando se a chefia imediata e executando somente trabalhos para reduzir a concentra o 22 28 2 2 Em caso de ocorr ncia de metano com concentra o igual ou superior a dois por cento em volume ou equivalente a zona em perigo deve ser imediatamente evacuada e interditada 22 28 3 A concentra o de metano na corrente de ar dever ser controlada periodicamente conforme programa estabelecido e aprovado pelo respons vel pela mina 22 28 3 1 Acima de zero v rgula oito por cento em volume de metano no ar ser proibido desmonte com explosivo 22 28 4 Nas minas subterr neas sujeitas concentra o de gases que possam provocar explos es e inc ndios devem estar dispon veis pr ximos aos postos de trabalho equipamentos individuais de fuga r pida em quantidade suficiente para o n mero de pessoas presentes na rea 22 28 4 1 Al m dos equipamentos de fuga r pida dever o estar dispon veis c maras de ref gio incombust veis por tempo m nimo previsto no Programa de Gerenciamento de Riscos PGR com capacidade para abrigar os trabalhadores em caso de emerg ncia possuindo as seguintes caracter sticas m nimas a porta capaz de ser selada hermeticamente b sistema de comunica o com a superf cie c gua pot vel e sistema de ar comprimido e d ser facilmente acess veis e identificados 22 28 5 Todas as minera es devem possuir um siste
198. inho a ser tomado significou recusar outros deixar outros caminhos poss veis de lado Triginelli 2011 defende que as pr ticas saberes e experi ncias dos trabalhadores do m rmore e granito s o o alicerce na organiza o do trabalho neste setor e que as mesmas devem ser desenvolvidas em conjunto com a forma o formal e capacita o t cnica do trabalhador para a execu o de suas tarefas j que a aus ncia de planejamento pode aumentar a ocorr ncia de acidentes de trabalho por exemplo Santos 2011 corrobora afirmando que um grande desafio a ser considerado pelas empresas de m rmore e granito agir numa articula o de saberes pois os trabalhadores gritam pela valoriza o e considera o de seus saberes SANTOS 2011 p 93 Nesta luta pela valoriza o e considera o dos saberes encontra se o sindicato dos trabalhadores que pode possibilitar o reconhecimento social desses saberes assim como a orienta o de a es espec ficas para a gera o e manuten o do emprego BASTIERI 2007 sabido que o envolvimento com a produ o dos saberes dos trabalhadores n o pode ser considerado como responsabilidade exclusiva dos sindicatos devendo envolver tamb m outras institui es para desenvolvimento dos conhecimentos t cnicos formais e tecnol gicos E buscando entender como as organiza es locais se relacionam em busca do desenvolvimento desse setor no desenvolvimento de t cnicas objetivando o 1
199. ionado sobre como se d o processo de aprendizagem deste tipo de comunica o o mesmo alega que N o muito dif cil n o eu costumo dizer que quase igual a cozinhar n quase todo dia mais ou menos a mesma coisa eu n o acho muito dif cil de aprender Se mudasse muito hoje voc faz uma coisa amanh voc faz outra pra guardar tudo na cabe a a fica mais complicado mas geralmente rotineiro hoje voc faz uma fun o amanh voc faz mais ou menos a mesma coisa AELCIO serrador Pudemos constatar ent o que para se comunicarem nesse ambiente de trabalho os trabalhadores lan am m o de constru es linguageiras que s o inven es mais ou menos bem ajustadas s situa es locais e que permitem sua efic cia mesmo que em algum momento sejam estritamente incompreens veis para aqueles que n o se encontram na referida situa o SCHWARTZ 2010 Esta 98 linguagem muitas vezes considerada incompreens vel pois criada em fun o da singularidade da situa o e dos problemas colocados pelos eventos No caso da atividade de serragem dos blocos que ocorre por meio de escalas diferentes de trabalho a comunica o entre as equipes ocorre da seguinte forma conforme A lcio serrador A gente tem que passar pra equipe que vai assumir no nosso lugar se a m quina est com algum problema se a cal n o est acabando se o granalheiro entupiu se o bra o est querendo quebrar ta
200. isados periodicamente e os resultados registrados 22 20 17 A implanta o opera o e manuten o de instala es el tricas devem ser executadas somente por pessoa qualificada que deve receber treinamento continuado em manuseio e opera o de equipamentos de combate a inc ndios e explos es bem como para presta o de primeiros socorros a acidentados 165 22 20 18 Trabalhos em condi es de risco acentuado dever o ser executados por duas pessoas qualificadas salvo crit rio do respons vel t cnico 22 20 19 Durante a manuten o de m quinas ou instala es el tricas os ajustes e as caracter sticas dos dispositivos de seguran a n o devem ser alterados prejudicando sua efic cia 22 20 20 Ocorrendo defeitos em m quinas ou em instala es el tricas estes devem ser comunicados supervis o para a ado o imediata de provid ncias 22 20 21 Trabalhos em rede el trica entre dois ou mais pontos sem possibilidade de contato visual entre os operadores somente podem ser realizados com comunica o por meio de r dio ou outro sistema de comunica o que impe a a energiza o acidental 22 20 22 No caso de uso dos trilhos para o retorno do circuito el trico de locomotivas devem existir conex es el tricas entre os trilhos 22 20 23 As instala es el tricas com possibilidade de contato com gua devem ser projetadas executadas e mantidas com especial cuidado quanto blindagem estanqueidade isolamen
201. iscuss es e negocia es dos itens da pauta nas reuni es da CIPAMIN d negociar com o empregador a ado o de medidas de controle e de corre o dos riscos e de melhoria dos ambientes de trabalho inclusive a designa o de grupo de trabalho para investiga o de acidentes de trabalho e para participar das inspe es peri dicas dos ambientes de trabalho e e havendo impasse na negocia o prevista na al nea d solicitar a presen a do Minist rio do Trabalho e Emprego na empresa 22 36 11 Ser indicado pela empresa de comum acordo com os membros da CIPAMIN um secret rio e seu substituto componentes ou n o da Comiss o 22 3611 1 O Secret rio da CIPAMIN ter como atribui es a acompanhar as reuni es da Comiss o lavrando as respectivas atas e submetendo as aprova o e assinatura dos membros presentes b preparar a correspond ncia c outras que lhe forem conferidas pelo Presidente ou Vice Presidente da CIPAMIN e d registrar em Ata as recomenda es e solicita es da CIPAMIN 22 36 12 Todos os membros da CIPAMIN efetivos e suplentes dever o receber treinamento de preven o de acidentes e doen as profissionais durante o expediente normal da empresa 22 36 12 1 O treinamento para os membros da CIPAMIN poder ser ministrado pelo SESMT quando houver ou entidades sindicais de empregadores ou de trabalhadores escolhidas de comum acordo entre o empregador e os membros da Comiss o 22 36 12 2 O c
202. isso ele utiliza uma esp cie de p de cabra Esta atividade requer muito esfor o f sico tanto para separar quanto para lavar as chapas j que o jato d gua muito forte podendo atingir cerca de quinze metros de dist ncia Neste ambiente com tanto barulho n o poss vel perceber a comunica o oral pois praticamente n o se ouvem as pessoas Comunicam se com olhares com o entrosamento que a atividade requer O processo de lavagem das chapas demorado e precisa ser realizado pe a por pe a Este processo dura cerca de duas horas sendo que durante todo este per odo Durval se equilibra sobre a chapa com a sua coluna abaixada como se fosse um corcunda j que se o mesmo se levantasse acabaria batendo a cabe a no tear Analisando com base na ergonomia esta atividade percebemos que padece o corpo de quem precisa ficar se equilibrando no maquin rio onde a altura n o permite a postura adequada ereta do corpo Para que isso seja poss vel necess rio ficar com o corpo projetado para fora do equipamento n o sendo poss vel conciliar postura adequada equil brio e for a ao mesmo tempo para realizar a tarefa 92 Percebemos que a m quina executa o trabalho pesado de serrar o bloco mas a tecnologia microeletr nica n o consegue realizar o servi o completo que finalizado pelos operadores do tear serrador e seu ajudante Conclu do o processo de lavagem das chapas estas s o retiradas do tear atrav s d
203. itado no mesmo Os autores afirmam ainda que este mesmo trabalho exige muito mais iniciativas ao passo que por toda parte se desenvolve a padroniza o dos procedimentos Ou seja institui se um paradoxo Esta mudan a pode ser percebida segundo os autores a partir do crescimento do setor de servi os e telecomunica es das novas t cnicas relacionadas educa o das terceiriza es e das automatiza es fazendo com que algumas formas cl ssicas de trabalho entrem em decl nio e em contrapartida surjam novas formas de trabalhar Devemos considerar ainda que as situa es de trabalho cont m quest es da sociedade sendo que pela maneira como se trabalha cada um toma posi o nestes debates da sociedade e os recomp e na sua escala SCHWARTZ DURRIVE DUC 2010 p 31 O que se constata na contemporaneidade segundo Trinquet 2010 que o trabalho na maioria dos casos se apresenta como embrutecedor alienante traumatizante e at mesmo mort fero Por m segundo o autor n o o trabalho em sua fun o fundamental e ontol gica que acarreta essas pervers es mas sim as condi es de trabalho que s o impostas TRINQUET 2010 p 111 e que por vezes s o imputadas pelos pr prios homens Por m os homens podem mud las e faz las evoluir favoravelmente para o interesse de todos e n o somente ao interesse ego sta e perigoso de uma minoria Ao abordarem as mudan as ideol gicas que acompanharam as recentes tra
204. l dever ser dotada de gaiola de prote o a partir de dois metros do piso ou outro dispositivo de prote o contra quedas 22 10 4 As escadas de madeira devem possuir as seguintes caracter sticas m nimas a a madeira deve ser de boa qualidade n o apresentar n s ou rachaduras que comprometam sua resist ncia b n o ser pintadas ou tratadas de forma a encobrir imperfei es c ter uma dist ncia entre degraus entre vinte e cinco e trinta cent metros d ter espa amento de pelo menos dez cent metros entre os degraus e a parede ou outra obstru o atr s da escada proporcionando apoio seguro para os p s e e projetar se pelo menos um metro acima do piso ou abertura caso n o haja corrim o resistente no topo da escada 22 10 5 No caso de uso de escadas met licas dever o ser adotadas medidas adicionais de seguran a quando pr ximas a instala es el tricas 22 10 6 S ser permitida a utiliza o de escadas de corrente nas fases de abertura de po os em minas subterr neas 22 11 M quinas Equipamentos Ferramentas e Instala es 22 11 1 Todas as m quinas equipamentos instala es auxiliares e el tricas devem ser projetadas montadas operadas e mantidas em conformidade com as normas t cnicas vigentes e as instru es dos fabricantes e as melhorias desenvolvidas por profissional habilitado 22 11 2 As m quinas e equipamentos devem ter dispositivos de acionamento e parada instalados de modo que a
205. l ent o voc acaba passando pro companheiro que vai pegar no servi o costuma acontecer de ficar um pepino pro outro que vai assumir muitos n o gostam muito n o porque acha que era pro cara ter feito e n o fez isso aconteceu hoje mesmo isso raro acontecer mas o carrinho mexeu o carrinho estava serrando soltou as madeiras ent o j ficou pro outro resolver j passei pra ele a serragem encostou parou voc tem que fazer isso aquilo Ele resolve porque o serrador est a par de muita coisa j trabalhou em muita empresa ent o j viu muita coisa acontecer ent o voc passa pra ele o que est acontecendo e ele geralmente j sabe o que tem que fazer pra resolver AELCIO serrador Percebemos portanto que o barulho n o impedimento para a comunica o entre os trabalhadores que encontraram diferentes modos operat rios para realizarem suas atividades Percebemos ainda a experi ncia retratada no reconhecimento da compet ncia para lidar com o evento por parte dos trabalhadores ou seja a forma que Schwartz 2010 p 209 chamou de agir com compet ncia e que est ligada historiza o da situa o ao car ter hist rico infiltra o da hist ria na situa o de trabalho A comunica o entre os trabalhadores do setor de serragem e os trabalhadores dos demais setores da empresa n o ocorre de forma integrada Segundo a gestora da empresa existia uma barreira invis vel onde os trabalhadores
206. l gicas da rocha impossibilidade t cnica ou quando a gua acarretar riscos adicionais devem ser utilizados dispositivos ou t cnicas de controle que impe am a dispers o da poeira no ambiente de trabalho 22 17 4 Os equipamentos geradores de poeira com exposi o dos trabalhadores devem utilizar dispositivos para sua elimina o ou redu o e ser mantidos em condi es operacionais de uso 22 17 5 As superf cies de m quinas instala es e pisos dos locais de tr nsito de pessoas e equipamentos devem ser periodicamente umidificados ou limpos de forma a impedir a dispers o de poeira no ambiente de trabalho 22 17 6 Os postos de trabalho que sejam enclausurados ou isolados devem possuir sistemas adequados que permitam a manuten o das condi es de conforto previstas na Norma Regulamentadora n 17 especialmente as constantes no subitem 17 5 2 da citada NR e que possibilitem trabalhar com o sistema hermeticamente fechado 22 18 Sistemas de Comunica o 22 18 1 Todas as minas subterr neas devem possuir sistema de comunica o padronizado para informar o transporte em po os e planos inclinados 22 18 2 O transporte de pessoas em po os e planos inclinados deve ser informado pelo sistema de comunica o ao operador do guincho 22 18 2 1 N o existindo na mina c digo padronizado para o sistema de comunica o o c digo de sinais b sicos sonoros e luminosos dever observar a sistem tica constante na ta
207. l recalibrar a m quina depois de iniciado o processo Nesta situa o cobrado do encarregado uma postura mais en rgica no sentido de identificar os respons veis e puni los Mas o desconforto de St fano 106 diante deste fato ficou n tido quando o mesmo disse que Se voc quiser ser mandado embora de uma empresa s voc ser chefe ou voc fica dez anos ou em menos de um ano voc mandado embora eu queria que eles ficassem aqui no meu lugar pelo menos uns dois meses pra ver que n o d pra tratar o trabalhador do jeito que eles querem pois o encarregado um intermedi rio entre a ger ncia que quer resultados e os trabalhadores que se envolvem com o processo Ou seja o erro causado na opini o do encarregado n o identifica um culpado no entanto a melhoria do processo para evitar novos erros necess ria Percebemos ent o que quando situa es como esta acontecem o encarregado do setor fica entre a cruz e a espada de um lado o pessoal do escrit rio querendo que ele tome uma atitude mais punitiva De outro lado sua equipe de trabalho a quem deve respeito e solid rio Esta rea o de St fano justificada por Schwartz 2010 quando afirma que perigoso designar como respons vel por uma determinada situa o somente o indiv duo porque existem muitas vari veis envolvidas no processo de trabalho que geralmente fogem ao controle do trabalhador enquanto respons vel por determinada
208. lha com m rmore e granito 9 Descreva a sua trajet ria hist ria no setor de beneficiamento do m rmore e granito 10 Como voc aprendeu a fazer esse trabalho 11 Qual sua fun o nesta empresa 12 Em quais fun es voc j trabalhou dentro das empresas de m rmore e granito 13 Explique como o trabalho dividido no processo produtivo dessa empresa 14 Poderia me explicar como esta empresa estruturada REGIME DE CONTRATA O E QUALIFICA ES PROFISSIONAIS 15 Qual o regime de contrato adotado pela empresa em que voc trabalha CLT Contrato Tempor rio Servi o Terceirizado 16 Em sua percep o a empresa em que trabalha cumpre as suas expectativas enquanto trabalhador do setor de beneficiamento de m rmore e granito 17 Em sua percep o a forma de contrata o adotada pela empresa em que trabalha cumpre as exig ncias previstas pelas leis que regulamentam sua atividade de trabalho 18 Qual a m dia de remunera o que a empresa lhe paga mensalmente Como realizado o pagamento 19 Pode explicar quais os n veis de qualifica o s o exigidos pela empresa na contrata o de seus funcion rios 20 A empresa em que trabalha oferece cursos de qualifica o se sim de quanto em quanto tempo E qual tipo de qualifica o mais valorizada pela empresa 21 Pode dizer qual a import ncia do sindicato para sua atividade de trabalho 144 CONDI ES DE TRABALHO 22 Como s o tratadas as ques
209. lho analisadas realizamos ainda observa o direta registro das situa es percebidas em di rio de campo a partir da inser o da pesquisadora no ambiente de trabalho e entrevistas individuais e um grupo focal Esta pesquisa possibilitou a identifica o da experi ncia dos trabalhadores como aspecto principal para a realiza o de renormaliza es nas atividades de trabalho o que se apresenta como importante passo no sentido de realiza o de melhorias nos processos e at mesmo nas pr prias situa es de trabalho desde que observadas as situa es de multifuncionalidade na empresa e orientadas principalmente no que diz respeito sa de e seguran a j que ao passo que as renormaliza es foram sendo realizadas pode ser percebido que os trabalhadores ao fazerem Usos de Si t m considerado mais importante o cumprimento de prazos e metas de trabalho do que a sua pr pria seguran a Verificamos tamb m que a compet ncia dos trabalhadores nesse segmento atualmente n o tem rela o direta com a forma o ou especializa o adquirida a priori mas sim pela qualifica o e forma o profissional ocorrida no pr prio ambiente de trabalho associada experi ncia adquirida ao longo de sua vida profissional o que contribui para a gest o de pessoas no sentido de reformular suas pr ticas e a es devendo pens las no sentido de desenvolvimento de compet ncias baseadas na a o do trabalhador J as a es do sindicato da cate
210. m nima de um metro e vinte cent metros d velocidade m xima de um metro e vinte cent metros por segundo que dever ser reduzida durante a aproxima o do fundo do po o e dispor de sinaliza o sonora espec fica conforme o item 22 18 e f n o transportar em conjunto pessoas e materiais 22 7 15 Os equipamentos e transportes de pessoas em rampas ou planos inclinado sobre trilhos devem obedecer os seguintes requisitos m nimos a possuir assentos em n mero igual a capacidade m xima de usu rios b ter prote o frontal e superior de forma a impedir o contato acidental com o teto c ter fixado em local vis vel o limite m ximo de carga ou de usu rios e de velocidade e d embarcar ou desembarcar pessoas somente em locais apropriados 22 7 15 1 O transporte de pessoas durante a fase de abertura e equipagem de rampas ou planos inclinado sobre trilhos deve obedecer aos seguintes requisitos m nimos a velocidade m xima de um metro e vinte cent metros por segundo que dever ser reduzida durante a aproxima o do fundo da rampa ou plano inclinado b dispor de estrado para apoio das pessoas transportadas c dispor de sinaliza o sonora espec fica conforme o item 22 18 e d n o transportar em conjunto pessoas e materiais 22 7 16 O transporte de pessoas em planos inclinados ou po os deve ser informado pelo sistema de sinaliza o ao operador do guincho 22 7 17 Havendo irregularidade que ponha em risco o
211. m quinas equipamentos e ve culos compat veis com a seguran a e velocidades permitidas de acordo com as condi es das pistas de rolamento 22 7 2 Equipamentos de transporte de materiais ou pessoas devem possuir dispositivos de bloqueio que impe am seu acionamento por pessoas n o autorizadas 22 7 3 Equipamentos de transporte sobre pneus de materiais e pessoas devem possuir em bom estado de conserva o e funcionamento far is luz e sinal sonoro de r acoplado ao sistema de c mbio de marchas buzina e sinal de indica o de mudan a do sentido de deslocamento e espelhos retrovisores 22 7 4 A capacidade e a velocidade m xima de opera o dos equipamentos de transporte devem figurar em placa afixada em local vis vel 154 22 7 5 A opera o das locomotivas e de outros meios de transporte s ser permitida a trabalhador qualificado autorizado e identificado 22 7 6 O transporte em minas a c u aberto deve obedecer aos seguintes requisitos m nimos a os limites externos das bancadas utilizadas como estradas devem estar demarcados e sinalizados de forma vis vel durante o dia e noite b a largura m nima das vias de tr nsito deve ser duas vezes maior que a largura do maior ve culo utilizado no caso de pista simples e tr s vezes para pistas duplas e c nas laterais das bancadas ou estradas onde houver riscos de quedas de ve culos devem ser constru das leiras com altura m nima correspondente metade
212. m a interveni ncia do SINDIROCHAS 2 Caso o SINDIMARMORE aju ze quaisquer a es de cumprimento a esta Conven o Coletiva de Trabalho antes de expirados os prazos previstos no par grafo primeiro desta cl usula incorrer no pagamento da multa estipulada no caput deste artigo a favor da empresa reclamada E por estarem assim justos e acordados firmam a presente Conven o Coletiva de Trabalho em 5 cinco vias de igual teor e forma sendo 2 duas para distribui o entre as partes e as demais para o competente registro junto ao rg o do Minist rio do Trabalho ES Cachoeiro de Itapemirj S 30 de junho de 2011 cs i ATOR DUSTRIA DE ROCHAS ORNAMENTAIS CAL E CALC RIOS DO ESTADO DO ESP RITO SANTO EMIC MALACARNE COSTA PRESIDENTECPF N 475 092 445 87 SINDIROCHAS SINDIM RMORE SINDICATO DOS T GRANITO E CALC RI AGUINALDO JOS GRI RES DAS IND STRIAS DO M RMORE STADO DO ESP RITO SANTO PRESIDENTE CPF N 862 385 907 34 13 194 SUM RIO P g CL USULAS FORMAIS cceccsmossaserenmsasssereanatosee ensasosreenmassverentstssansscdertnsas ti nda o bananasosenmnnsane ndo 1 12 ABRANG NCIA cuciereeeeeermeereeereeeeneerereree cre ceeeeareoaraaecamcense rente reerserenseameaneameaneancancensensensensenroas 1 SE VIG NCIA recon romeno IA O a Ad casa AKSAN Saaranen aan mn pan aonemssnno 1 RELA ES INDIVIDUAIS DO CONTRATO DE TRABALHO suma 1 32 CONTRATO DE EXPERI N
213. m de um lado em cima do caminh o M RCIO resinador om o t e a a o do da da m aa DS AS AA 4h a a a A J CLE AEPTTITIT ot ER a LE RA Be me PES Eudes Ev pe F j na e PR pt a Y db i lr r U ddi f UNE Figura 26 Movimenta o de chapas realizado de forma irregular Apesar do conhecimento sobre o cumprimento das normas de seguran a estabelecidas neste setor a pesquisadora pergunta novamente o trabalhador mas por que mais perigoso ent o levar por cima quando n o tem ningu m embaixo O mesmo respondeu Porque se ela soltar em cima mesmo que ela n o pegue ningu m ela vai cair em cima de outro material e o preju zo vai ser maior isso se n o pegar uma vida agora embaixo n o se ela soltar s vai quebrar ela mesma n MARCIO resinador 119 A pesquisa mostra que as normas de seguran a est o muito relacionadas aos Usos de Si j que estes s o o confronto entre as Normas Antecedentes e a necessidade de Renormaliza o onde cada trabalhador poder decidir como agir diante das defici ncias das normas a seu modo No relato apresentado percebemos o embate entre a seguran a tanto daquele que executa quanto dos seus pares e entre a necessidade de correr contra o tempo para que o servi o prometido seja cumprido em tempo Ao final isso pode incorrer tamb m em mais preju zos econ micos tamb m ao afetar outros materiais A seguran a na realiza o de tarefas um
214. ma com procedimentos escritos equipes treinadas de combate a inc ndio e sistema de alarme 22 28 5 1 As equipes dever o ser treinadas por profissional qualificado e fazer exerc cios peri dicos de simula o 22 28 6 A preven o de inc ndio dever ser promovida em todas as depend ncias da mina atrav s das seguintes medidas a proibi o de se portar ou utilizar produtos inflam veis ou qualquer objeto que produza fogo ou fa sca a n o ser os necess rios aos trabalhos de minera o subterr nea b disposi o adequada de lixo ou material descart vel com potencial inflam vel em qualquer depend ncia da mina c proibi o de estocagem de produtos inflam veis e de explosivos pr ximo a transformadores caldeiras e outros equipamentos e instala es que envolvam eletricidade e calor d os trabalhos envolvendo soldagem corte e aquecimento atrav s de chama aberta s poder o ser executados quando forem providenciados todos os meios adequados para preven o e combate de eventual inc ndio e e proibi o de fumar em subsolo 22 28 7 proibido o porte e uso de lanternas de carbureto de c lcio em subsolo 22 28 8 Em minas subterr neas onde for utilizado sistema de transporte por correias transportadoras dever ser instalado sistema de combate a inc ndio pr ximo ao seu sistema de acionamento e dos tambores 22 28 9 Em minas de carv o as correias transportadoras dever o ser constru das de material resist
215. ma de presta o de servi os para outras marmorarias como executa tamb m as etapas de polimento e resinamento dos materiais 68 e doa ROO Figura 05 Processo de serragem dos blocos escoramento das chapas atrav s de cunhas de madeira para evitar quebra Vale lembrar que uma atividade que ocorre entre uma etapa e outra do beneficiamento a de movimenta o destes blocos e chapas Atividade esta que requer muita aten o j que considerada como uma das principais causadoras de acidentes nas empresas Terminado o processo de serragem realizado o vazamento do tear ou seja etapa em que as chapas s o lavadas uma a uma atrav s de um processo manual onde s o retiradas as l minas de serragem e as cunhas de madeira que serviam de apoio no processo de serragem Vale lembrar que neste equipamento as l minas precisam ser trocadas a cada cinco serradas de bloco Ainda no vazamento do tear retirado o carrinho com as chapas serradas de dentro do mesmo Estas chapas precisam ser escoradas por pe as de madeira de forma a fix las para que n o se quebrem durante a movimenta o j que neste momento as mesmas s est o presas pela massa de cimento que fixava o bloco no carrinho 7 As cunhas de madeira s o peda os de madeira que foram cortados e moldados de modo a servir como apoio para que conforme a serragem v dando origem s chapas estas sejam apoiadas para evitar a quebra das mesmas durante o m
216. ma inspe o 22 21 28 Em minas com emana es comprovadas de gases inflam veis ou explosivos somente ser permitido o uso de explosivos adequados a esta condi o 22 21 29 proibida a escorva de explosivos fora da frente de trabalho 22 21 30 A fixa o da espoleta no pavio dever ser feita com instrumento espec fico a este fim 22 21 31 proibido utilizar f sforos isqueiros chama exposta ou qualquer outro instrumento gerador de fa scas fagulhas ou centelhas durante o manuseio e transporte de explosivos e acess rios 22 21 32 Os fios condutores utilizados nas detona es por descarga el trica devem possuir as seguintes caracter sticas a ser de cobre ou ferro galvanizado b estar isolados c possuir resistividade el trica abaixo da estabelecida para o circuito d n o conter emendas e ser mantidos em curto circuito at sua conex o aos detonadores f ser conectados ao equipamento de detona o pelo encarregado do fogo e ap s a retirada do pessoal da frente de detona o e possuir comprimento adequado que possibilite uma dist ncia segura para o encarregado do fogo 22 21 33 Em minas com baixa umidade relativa do ar sujeitas ao ac mulo de eletricidade est tica o encarregado do fogo dever usar anel de aterramento ou outro dispositivo similar durante a atividade de montagem do circuito e detona o el trica 22 21 34 proibida a detona o a c u aberto em condi e
217. mento s pode ser realizado por pessoa autorizada atrav s de um sistema ou procedimento adequado de comando de partida que impe a a liga o acidental 22 25 6 1 Deve haver no m nimo um sinal aud vel por todos os trabalhadores envolvidos ou afetados pela opera o pelo menos vinte segundos antes da movimenta o efetiva de equipamentos que ofere am riscos acentuados 22 25 7 Os locais de implanta o de processos de lixivia o em pilha devem ser cercados e sinalizados de forma a alertar que o acesso proibido a pessoas n o autorizadas 22 25 8 Os processos de lixivia o devem ser executados por trabalhadores treinados e supervisionados por profissional legalmente habilitado 2 26 Deposi o de Est ril Rejeitos e Produtos 22 26 1 Os dep sitos de est ril rejeitos produtos barragens e reas de armazenamento assim como as bacias de decanta o devem ser planejadas e implementadas pelo profissional previsto no subitem 22 3 3 e atender as normas ambientais em vigor 22 26 2 Os dep sitos de est ril rejeitos ou de produtos e as barragens devem ser mantidas sob supervis o de profissional habilitado e dispor de monitoramento da percola o de gua da movimenta o e estabilidade e do comprometimento do len ol fre tico 22 26 2 1 Nas situa es de risco grave e iminente de ruptura de barragens e taludes as reas de risco devem ser evacuadas isoladas e a evolu o do processo monitorado e todo o pess
218. micos e formais ou seja as universidades A universidade pode ser tomada segundo Bastieri 2007 p 217 como o centro que elabora estudos e pesquisas sobre o mundo do trabalho portanto cabe 43 a mesma a responsabilidade de disponibilizar aos trabalhadores o conhecimento produzido e ainda de atender algumas demandas que possam subsidiar os processos de contrata o coletiva podendo desta forma contribuir para a solu o de alguns problemas sociais Isso tem sido apresentado como uma iniciativa que acompanha o processo de democratiza o das pr prias universidades por m n o se pode deixar de citar de acordo com o autor que a universidade n o o nico espa o de produ o de conhecimento O autor cita que v rios atores sociais tamb m est o produzindo conhecimento sejam nas suas organiza es nas suas institui es e na a o pol tica Desta forma o autor acredita que uma possibilidade de aproxima o entre a universidade e o mundo do trabalho pode ocorrer atrav s da interven o dos sindicatos Ruzza e Schwartz 2003 Barros 2007 e Bastieri 2007 justificam a import ncia da participa o dos sindicatos na produ o de saberes dos trabalhadores ao defender que a universidade atrav s da produ o cient fica n o o nico espa o de produ o de conhecimento e que o saber produzido na situa o de trabalho ou seja aquele que prov m da experi ncia cotidiana geralmente n o considerado pelo
219. minar a m quina tem que trabalhar na polideira Ent o se a gente entrar numa firma de ponta numa Marbrasa ou numa outra firma grande a onde se voc resinador voc s vai resinar eu creio que bem melhor entendeu Eu converso muito com Alceir e eu estava falando pra ele que eu estou sentindo que o meu corpo est muito limitado d quarta feira em diante eu j estou sentindo muito o cansa o MARCIO resinador A gente chega numa situa o eu que fiz curso pra encarregado a o pessoal fala assim oh encarregado n o faz isso encarregado n o faz aquilo mas eu estou fazendo servi o de dois estou fazendo servi o como encarregado que n o servi o de encarregado estou fazendo servi o de outra pessoa s que infelizmente eu tenho que fazer servi o de ajudante servi o de serrador servi o de todo mundo Ent o a gente tenta passar para o pessoal do escrit rio mas tem que ir mudando devagar pra ver se um dia eles os patr es entendem este lado a Ontem mesmo eu falei para a gerente n s estamos precisando de ajudante vamos ver um pessoal pra contratar a ela disse ent o vamos ver Ent o est dif cil tem que contratar outra pessoa STEFANO encarregado Apesar de esta situa o incomodar tanto aos trabalhadores operacionais como tamb m ao encarregado do setor foi poss vel detectar na verbaliza o dos pr prios trabalhadores e na a o dos mesmos que esta multifuncionalidade uma si
220. more Mas no caso de granitos escuros s o necess rias duas passadas pela polideria a primeira ent o chamada de processo de levigamento a chapa passa pelo resinamento e depois realizada a segunda passada pela polideira estando ent o a chapa pronta para comercializa o Figura 08 Processo de polimento pain is de controle para alinhamento dos cabe otes e pastilhas de abrasivo 8 a Cosqueiros s o as sobras das laterais dos blocos 71 No processo de polimento para cada tipo de material utilizado um tipo de abrasivo diferente Estes abrasivos se apresentam em forma de pastilhas com dimens es e pesos diferentes para cada tipo de chapa a ser tratada Todas as vezes que se troca o material para ser polido trocam se tamb m as pastilhas e os cabe otes da polideira que tamb m variam de acordo com o material a ser tratado Um exemplo o uso de cabe otes mais leves na polideira para o polimento de chapas de m rmore por se tratar de um material de menor dureza e de polimento mais r pido Quando ocorre as trocas dos cabe otes e abrasivos da polideira tamb m necess rio alinhar cabe ote por cabe ote Na empresa pesquisada pelo fato de a polideira ser mais antiga dependendo do material a ser polido necess rio que a chapa passe pela polideira duas vezes no primeiro momento ela levigada desta forma corrigem se poss veis defeitos Na segunda etapa que de fato a chapa polida No intervalo ent
221. n o causar les o aos trabalhadores 22 7 13 O transporte de pessoas em m quinas ou equipamentos somente ser permitido se estes estiverem projetados ou adaptados para tal fim por profissional legalmente habilitado 22 7 14 O transporte vertical de pessoas s ser permitido em cabines ou gaiolas que possuam as seguintes caracter sticas a altura m nima de dois metros b portas com trancas que impe am sua abertura acidental c manter se fechadas durante a opera o de transporte d teto resistente com corrim o e sa da de emerg ncia e prote o lateral que impe a o acesso acidental a rea externa f ilumina o acesso convenientemente protegido h dist ncia inferior a quinze cent metros entre a plataforma de acesso e a gaiola 1 fixa o em local vis vel do limite m ximo de capacidade de carga e de velocidade e j sistema de comunica o com o operador do guincho nos pontos de embarque e desembarque 22 7 14 1 O transporte de pessoas durante a fase de abertura e equipagem de po os deve obedecer aos seguintes requisitos m nimos 155 a o po o deve ser dotado de tampa protetora com abertura basculante que impe a a queda de material ou pessoas e que dever ser mantida fechada durante a perman ncia de pessoas no po o b o colar do po o deve ser concretado c o balde de transporte deve ser constru do com material de qualidade resistente carga transportada e com altura lateral
222. n o se entrosavam nem buscavam a solu o para os imprevistos que surgiam no dia a dia A forma encontrada ent o para a solu o desta situa o foi ainda segundo a gestora a escolha de um nico encarregado para gerir as atividades dos diversos setores onde este passou a atuar como interlocutor entre os trabalhadores da serraria e os demais trabalhadores antes existia mais de um encarregado Este 13 Granalheiro a parte do tear onde s o depositados os insumos para a realiza o da serragem dos blocos 99 encarregado j era funcion rio da empresa que tinha um bom relacionamento com os trabalhadores Esta a o foi considerada pela gestora como positiva pois desta forma os diversos setores foram integrados gerindo melhor as defici ncias do trabalho principalmente nos dias em que havia a incid ncia de escassez de m o de obra em fun o de falta de algum trabalhador O encarregado remanejava os trabalhadores sem que houvesse atrito principalmente com os da serraria que segundo os pr prios trabalhadores s o mais fechados n o gostam de se misturar e deste modo n o promovem a es que tenham como objetivo contribuir para o desenvolvimento das atividades dos outros setores Esta situa o pode ser confirmada a partir da verbaliza o do A lcio serrador ao ser questionado sobre a rela o de depend ncia entre sua atividade e a dos outros trabalhadores N o n o depende a gente mesmo que
223. n veis naquele momento e se responsabiliza por ela ZARIFIAN 2003 Neste mesmo momento a experi ncia e o saber cognitivo se fazem importante mais que o simples cumprimento de normas antecedentes Isso nos remete a Zarifian 2001 p 72 ao afirmar que a compet ncia um entendimento pr tico de situa es que se ap ia em conhecimentos adquiridos e os transforma na medida em que aumenta a diversidade das situa es 14 Garra a pe a da ponte rolante que fixada na chapa para realiza o da movimenta o da mesma 102 Outra situa o ocorrida com Alceir e seu ajudante Fabricio uma chapa se divide em tr s partes ao ser retirada da esteira da polideira Neste momento Alceir assume o comando da garra e retira parte por parte do material quebrado poss vel perceber certa tens o entre os executores desta etapa do beneficiamento necess rio o uso de um p de cabra para ajustar a garra na chapa e a mesma transportada com uma inclina o incomum das que geralmente s o realizadas Figura 19 Trabalhadores do polimento conferindo defeito da chapa Por conta dessa pe a que se partiu em tr s partes Alceir fica incomodado com o ocorrido e come a a verificar se h alguma irregularidade na polideira Este acaba descobrindo que o material que reveste a esteira da polideira estava rasgado Este revestimento se dobrou na hora da coloca o de uma chapa na polideira para ser polida o que ocasionou um lev
224. nador calcular uma determinada quantidade de material e antes mesmo de terminar o processo de aplica o o mesmo perceber que o material que ele calculou n o foi o suficiente para resinar a chapa toda Simultaneamente a este processo realizado pelo resinador encontra se preparado j o operador de ponte que est com outra chapa pronta para ser sobreposta aquela que acabou de ser resinada Tamb m o ajudante de p tio ao mesmo tempo encera e prepara as tiras de tacnew que servir o para separar uma chapa da outra Tudo m o ou nas ventosas no caso da chapa sem uma palavra com plena consci ncia daquilo que deve ser feito Mas se por algum motivo o processo de coloca o das tiras de tacnew sobre as chapas ficou atrasado ent o Jo o o operador de ponte imediatamente assume esta fun o Em alguns momentos percebemos tamb m que as fun es se misturam o resinador assume o comando da garra fun o exercida pelo operador de ponte e este ltimo assume a fun o de coloca o do tacnew fun o esta do ajudante de p tio Quando se aproxima o final do processo de resinagem poss vel perceber um momento de descontra o quando os trabalhadores come am a brincar com a chegada do hor rio do almo o por exemplo n tido que a concentra o na execu o da atividade neste momento final d lugar a um instante de brincadeiras e descontra o como se comemorassem o bom desempenho 5 3 3 Comunica o entre os trabalh
225. nos casado tem tr s filhos de doze sete e tr s anos Estudou at a oitava s rie do ensino fundamental reside em casa pr pria na cidade de Muqui interior do Esp rito Santo de onde se desloca todos os dias para trabalhar em Cachoeiro de Itapemirim Seu primeiro emprego foi na Via o Itapemirim onde atuou como pintor automotivo Depois passou a atuar na rea da constru o civil rea esta em que permaneceu por oito anos nos of cios de servente e de pedreiro Trabalha com m rmore e granito h tr s anos sendo que a empresa pesquisada foi o seu primeiro emprego neste segmento Nesta com a ajuda de seu irm o A lcio serrador conseguiu emprego para trabalhar como ajudante de p tio e logo em seguida foi transferido para trabalhar na rea de estucagem rea esta onde permaneceu por um ano e depois foi transferido para o setor de resinagem O polidor Alceir rapaz de trinta anos origin rio de Gua ui cidade do sul do Esp rito Santo morador do bairro Monte Belo em Cachoeiro de Itapemirim tem 30 anos e casado Pai de uma filha de um ano e meio Alceir n o tem casa pr pria Estudou at a oitava s rie do ensino fundamental e antes de iniciar sua trajet ria no m rmore e granito o mesmo trabalhou muitos anos com constru o civil atuando como servente Na empresa pesquisada o mesmo trabalha h dois anos sendo que come ou como ajudante de p tio depois como ajudante de polidor e na sequ ncia passou a exercer
226. nsforma es do capitalismo e consequentemente no mundo do trabalho Boltanski e Chiapello 2009 p 33 apresentam uma an lise singular onde o foco est voltado para os modos como as pessoas se engajam na a o suas 27 justificativas e o sentido que elas atribuem a seus atos fugindo assim das aproxima es da maioria dos discursos esbo ados sobre globaliza o que atribuem grande import ncia a fatores de ordem tecnol gica macroecon mica ou at mesmo demogr fica para explicar as abordagens globais Para os autores os homens n o apenas padecem os efeitos da hist ria eles tamb m a fazem As novas modula es nas quais o capitalismo se apresenta exigem outra constru o da subjetividade em rela o ao trabalho j que as transforma es em curso no trabalho na contemporaneidade podem afetar as identidades os pertencimentos no pr prio local de trabalho e ainda trazer impactos fomentando novas a es coletivas dos trabalhadores CUNHA 2007 Ao abordarem as transforma es ideol gicas em rela o ao capitalismo durante os ltimos trinta anos Boltanski e Chiapello 2009 apresentam uma defini o de capitalismo na qual enfatizam a exig ncia de acumula o ilimitada do capital por meios formalmente pac ficos ou seja trata se de repor perpetuamente em jogo o capital que ser novamente reinvestido sendo esta a principal marca do capitalismo aquilo que Ihe confere a din mica e a for a de tra
227. nsforma o uma vez que o enriquecimento avaliado em termos cont beis sendo o lucro acumulado num per odo calculado como a diferen a entre dois balan os de duas pocas diferentes n o existe nenhum limite nenhuma saciedade poss vel como ocorre ao contr rio quando a riqueza orientada para necessidades de consumo inclusive o luxo BOLTANSKI CHIAPELLO 2009 p 35 O trabalhador assalariado visto como parte da popula o que n o possui capital ou pelo menos em quantidade suficiente o que o leva a vender sua for a de trabalho j que n o disp e de meios de produ o e para trabalhar o mesmo depende das decis es daqueles que os possuem BOLTANSKI CHIAPELLO 2009 Segundo Braverman 1987 o trabalhador faz o contrato de trabalho porque as condi es sociais n o d o alternativa para que o mesmo possa se sustentar Assim como o detentor dos meios de produ o pode recusar ao trabalhador o uso destes o trabalhador assalariado livre para recusar se a trabalhar nas condi es propostas pelo capitalista No entanto o trabalhador assalariado n o pode sobreviver muito tempo sem trabalhar o que o coloca em uma posi o desfavor vel diante daquele que det m o 28 capital mas n o atrav s de uma forma de escravid o e sim atrav s de uma submiss o volunt ria BOLTANSKI CHIAPELLO 2009 O trabalho assalariado n o parou de se desenvolver ao longo de toda a hist ria do capitalismo sendo que nos
228. ntada por Marx 2008 o processo onde ocorre a transforma o da natureza realizada pela a o dos seres humanos no qual s o empregados meios e instrumentos a seu dispor e seguindo um projeto mental onde o homem centraliza no trabalho sua condi o hist rica no processo de desenvolvimento e transforma o das organiza es sociais que permeiam a hist ria da humanidade O trabalho de acordo com Braverman 1987 e em concord ncia com Marx 2008 uma atividade que altera o estado natural dos materiais para melhorar sua utilidade sendo que desta forma poderia se comparar o ser humano com qualquer animal que de uma forma ou outra atua na natureza com o objetivo de transform la para satisfazer suas necessidades Mas segundo o pr prio autor o que diferencia o trabalho humano do trabalho de outros animais o fato de o homem figurar em sua mente o seu trabalho acabado antes mesmo de transform lo em realidade ou seja o trabalho humano consciente e proposital e ainda orientado pela intelig ncia e n o algo instintivo como no caso dos animais Marx 2008 apresenta esta consci ncia do trabalho humano da seguinte forma No fim do processo de trabalho aparece um resultado que j existia antes idealmente na imagina o do trabalhador Ele n o transforma apenas o material sobre o qual opera ele imprime ao material o projeto que tinha conscientemente em mira o qual constitui a lei determinante do seu modo de ope
229. ntervalos para alimenta o e descanso concedidos n o ser o computados na dura o do trabalho Er 185 5 As empresas que trabalham em turno ininterrupto que optarem pela jornada fixa para seus empregados obrigatoriamente ter o que conceder repouso remunerado aos empregados sempre aos domingos tendo que submeter a jornada semanal ao estabelecido nesta CCT 15 TURNOS ININTERRUPTOS Se o empregador n o se adaptar ao regime de 6 seis horas para o trabalho de turnos ininterruptos poder prorrogar a jornada de trabalho sujeitando se ao pagamento das horas extras conforme clausula 18 desta CCT mas estar sujeito as seguintes condi es 1 A partir de 1 de maio de 2011 fica autorizada a jornada de 8 x 16 oito por dezesseis nos turnos ininterruptos com ou sem revezamento mas obrigatoriamente o empregador ter que conceder 1 hora de intervalo n o remunerado para descanso e refei o portanto ser o 7 sete horas efetivamente trabalhadas I A pr tica desta jornada dever ser feita em escalas de 6 seis dias de trabalho com 1 uma folga semanal ficando o empregador obrigado a pagar 1 uma hora extra por cada dia trabalhado ou 6 seis semanais com adicional de 50 j incluso neste pagamento a remunera o pelos feriados que reca rem na escala II Nas escalas de trabalho entre 22h e 05h da manh ter o empregador que pagar mais 1 uma hora extra por dia trabalhado ou 6 seis hora
230. nto na empresa pesquisada dos riscos assim como o fator seguran a deste segmento 5 2 1 Etapas das atividades beneficiadoras do m rmore e granito na empresa pesquisada e riscos As etapas do ciclo produtivo das rochas ornamentais podem ser identificadas como extra o beneficiamento prim rio e beneficiamento final ALENCAR apud 65 MORONI FILHO 2005 A primeira etapa da extra o consiste segundo o autor na atividade de remo o do material das rochas maci as resultando em blocos de arestas retangulares Figura 01 Extra o e transporte dos blocos Fonte arquivo da empresa pesquisada Estes blocos s o transportados at a empresa que comp e a segunda etapa do ciclo produtivo Na regi o pesquisada este transporte realizado por modal rodovi rio sendo transportados em caminh es at a empresa beneficiadora deste material Figura 02 Blocos no p tio da empresa aguardando beneficiamento 66 A segunda etapa do ciclo produtivo conhecida como beneficiamento prim rio consiste no corte dos blocos em forma de chapas ou tiras sendo que esta etapa tamb m conhecida como serragem ou desdobramento que s o realizados a partir de equipamentos conhecidos como teares ALENCAR apud MORONI FILHO 2005 Na empresa pesquisada dependendo do valor do material a ser cortado o bloco passa pelo processo de corte das aparas realizado por um tear diamantado Num material de menor valor n o s o realizadas as
231. nuto por pessoa 22 24 71 A vaz o de ar fresco em galerias de minas de carv o constitu das pelos ltimos travess es arrombados deve ser de no m nimo duzentos e cinquenta metros c bicos por minuto 22 24 7 2 Em outras minas a quantidade do ar fresco nas frentes de trabalho deve ser de no m nimo dois metros c bicos por minuto por pessoa 22 24 7 3 No caso da utiliza o de ve culos e equipamentos a leo diesel a vaz o de ar fresco na frente de trabalho deve ser aumentada em tr s e meio metros c bicos por minuto para cada cavalo vapor de pot ncia instalada 22 24 7 3 1 No caso de uso simult neo de mais de um ve culo ou equipamento a diesel em frente de desenvolvimento dever ser adotada a seguinte f rmula para o c lculo da vaz o de ar fresco na frente de trabalho Qr 3 5 P 0 75 x P2 0 5 x P m min Onde Qr vaz o total de ar fresco em metros c bico por minuto P pot ncia em cavalo vapor do equipamento de maior pot ncia em opera o P pot ncia em cavalo vapor do equipamento de segunda maior pot ncia em opera o P somat rio da pot ncia em cavalo vapor dos demais equipamentos em opera o 22 24 7 3 2 No caso de desenvolvimento sem uso de ve culos ou equipamentos a leo diesel a vaz o de ar fresco dever se dimensionada raz o de quinze metros c bicos por minuto por metro quadrado da rea da frente em desenvolvimento 22 24 8 Em outras minas e demais atividades subterr nea
232. o j que eu n o tinha tempo para voc Mas n s conseguimos gra as Deus Obrigada por n o ter desistido de mim RESUMO Esta disserta o teve como objetivo compreender as situa es de trabalho que envolvam determinadas atividades de beneficiamento em uma empresa de m rmore e granito buscando identificar como os trabalhadores atuam no processo de transforma o das pr ticas necess rias realiza o dessas atividades de trabalho Para tanto procuramos contextualizar as situa es de trabalho na atividade de beneficiamento do m rmore e granito e descrever os processos de trabalho em foco na organiza o investigada Por meio da aproxima o com o constructo trabalho real discutimos os desafios pelos quais perpassam os trabalhadores na constru o de saberes e realiza o das atividades vinculadas ao beneficiamento identificamos aspectos da gest o do trabalho das pessoas os quais puderam ser reconhecidos a partir da compreens o dos saberes colocados em pr tica por trabalhadores do m rmore e granito e buscamos ainda conhecer qual a vis o dos trabalhadores no que diz respeito a o do sindicato dos trabalhadores da categoria Assim utilizando se ferramentas te rico anal ticas da Ergologia realizamos um estudo de caso a partir da an lise de documentos organizacionais e normas de sa de e seguran a prescritas pelos rg os reguladores da atividade que foram confrontados com aspectos das situa es de traba
233. o t cnico de seguran a da empresa que um profissional prestador de servi os que visita a empresa semanalmente situa o regulamentada de acordo com a Conven o Coletiva do Trabalho A realiza o do curso de movimenta o de ponte rolante deve ser acompanhada por um representante do Sindicato dos Trabalhadores j que este curso era realizado de forma insatisfat ria pelas empresas de sa de e seguran a no trabalho que n o estavam realizando as aulas pr ticas O Sindicato dos Trabalhadores conquistou a partir da conven o coletiva do setor o direito de fiscalizar a execu o destes cursos cabendo s empresas enviarem para o sindicato um comunicado da realiza o dos cursos com quinze dias de anteced ncia Ao serem questionados quanto import ncia da realiza o destes cursos os trabalhadores afirmaram que s o de extrema import ncia para o desenvolvimento de suas atividades Entretanto nem tudo que ensinado no que se refere seguran a praticado dentro da empresa Seja por motivo de press o pelas metas da produ o ou por facilidade na realiza o das tarefas M rcio resinador quando questionado sobre o quanto as aulas te ricas e pr ticas ajudavam no dia a dia no seu trabalho o mesmo respondeu Ajuda porque ontem mesmo ele t cnico de seguran a do trabalho mostrou que na hora do corre corre ali voc nunca segue risca e no dia que ele deu aqui na semana passada ele mostrou que a gente
234. o Brasileiro de Geografia e Estat stica Cachoeiro de Itapemirim In IBGE Cidades Dispon vel em lt http www ibge gov br cidadesat topwindow htm 1 gt Acesso em 30 maio 2012 IBRAM Informa es e an lises da economia mineral brasileira Dispon vel em lt ibram org br gt Acesso em 03 nov 2012 INFOROCHAS Agenda cheia no Mercado Internacional de M rmore e Granito Dispon vel em lt www revistainforochas com br gt Acesso em 03 nov 2012 LARANGEIRA S M H lugar para o sindicalismo na sociedade p s industrial Aspectos do debate internacional Revista S o Paulo em Perspectiva vol 12 1998 LE BOTERF G Desenvolvendo a compet ncia dos profissionais 3 ed Porto Alegre Artmed Editora 2003 LIMA M C Monografia a engenharia da produ o acad mica S o Paulo Saraiva 2004 LIMA E L N BIANCO M F An lise de Situa es de Trabalho Gest o e os Usos de Si dos Trabalhadores em uma Empresa do Ramo Petrol fero Cadernos EBAPE BR v 7 n 4 artigo 8 Rio de Janeiro Dez 2009 LIMA E N Abordagem Ergol gica de Situa es de Trabalho Estudo de uma Empresa do Ramo Petrol fero Disserta o mestrado UFES Programa de P s Gradua o em Administra o Vit ria ES 2007 MACHADO L D TOSCANO M S BIANCO M F SOUZA S P Apontamentos sobre o cotidiano de alguns trabalhadores In JUNQUILHO G S BIANCO M F 133 BEHR R R SOUZA S P Orgs Tecnologias de Gest o po
235. o das atividades do trabalho como forma de produ o de saberes considerando ainda os processos de subjetiva o do trabalho humano Diante das coloca es j realizadas expomos no t pico a seguir os aspectos metodol gicos que nortearam esta pesquisa objetivando demonstrar ao leitor o caminho percorrido pela pesquisadora durante o trajeto da pesquisa 46 3 ASPECTOS METODOL GICOS Antes de iniciar o detalhamento do m todo utilizado conv m citar que consideramos nesta pesquisa que n o podemos agir por meio de uma abordagem qualitativa baseada na simples aplica o de ferramentas pr constru das pois sempre necess ria a realiza o de ajustes no decorrer da pesquisa Tendo como objetivo de estudo a compreens o das situa es de trabalho que envolvam determinadas atividades de beneficiamento em uma empresa de m rmore e granito a fim de identificar como os trabalhadores atuam e os saberes que emergem no processo de realiza o das atividades optamos pela realiza o de uma pesquisa qualitativa realizada por meio de um estudo de caso j que segundo Moulin Reis e Wenichi 2001 n o h possibilidade de acesso vida cotidiana do trabalhador e ainda ao sentido que os mesmos atribuem s suas atividades sen o por meio da intersubjetividade A pesquisa qualitativa pode ser caracterizada como a tentativa de uma compreens o detalhada dos significados e caracter sticas situacionais vivenciadas pelos particip
236. o de brigadas de emerg ncia para atuar nas situa es descritas nos incisos I a VII e treinamento peri dico das brigadas de emerg ncia f simula o peri dica de situa es de salvamento com a mobiliza o do contingente da mina diretamente afetado pelo evento g defini o de reas e instala es devidamente constru das e equipadas para ref gio das pessoas e presta o de primeiros socorros h defini o de sistema de comunica o e sinaliza o de emerg ncia abrangendo o ambiente interno e externo e a a articula o da empresa com rg os da defesa civil 22 32 1 1 Compete ao supervisor conhecer e divulgar os procedimentos do plano de emerg ncia a todos os seus subordinados 22 32 2 A empresa proporcionar treinamento semestral espec fico brigada de emerg ncia com aulas te ricas e aplica es pr ticas 22 32 3 Devem ser realizadas anualmente simula es do plano de emerg ncia com mobiliza o do contingente da mina diretamente afetado 22 32 4 Nas minas de subsolo deve existir uma rea reservada para ref gio em caso de emerg ncia devidamente constru da e equipada para abrigar o pessoal e presta o de primeiros socorros 22 33 Vias e Sa das de Emerg ncia 22 33 1 Toda mina subterr nea em atividade deve possuir obrigatoriamente no m nimo duas vias de acesso superf cie uma via principal e uma alternativa ou de emerg ncia separadas entre si e comunicando se por vias s
237. o dos aparelhos de medi o 174 22 31 3 Todas as fontes radioativas e reas com possibilidade de expor os trabalhadores a taxas de doses acima das permitidas para indiv duos do p blico devem ser mantidas sinalizadas 22 31 4 Os trabalhadores sujeitos a exposi o a radia es ionizantes e os que transitem por reas onde haja fontes radioativas devem ser informados sobre os equipamentos seu funcionamento e seus riscos 22 31 5 Os trabalhos envolvendo radia es ionizantes devem possuir orienta o de um Supervisor de Radioprote o habilitado pela CNEN 22 31 6 As fontes radioativas suplementares e as fora de uso devem estar armazenadas segundo as normas da CNEN 22 32 Opera es de Emerg ncia 22 32 1 Toda mina dever elaborar implementar e manter atualizado um plano de emerg ncia que inclua no m nimo os seguintes requisitos a Identifica o de seus riscos maiores b normas de procedimentos para opera es em caso de I inc ndios II inunda es HTI explos es IV desabamentos V paralisa o do fornecimento de energia para o sistema de ventila o VTI acidentes maiores e VII outras situa es de emerg ncia em fun o das caracter sticas da mina dos produtos e dos insumos utilizados c localiza o de equipamentos e materiais necess rios para as opera es de emerg ncia e presta o de primeiros SOCOITOS d descri o da composi o e os procedimentos de opera
238. o n o realizado Para Schwartz Durrive e Duc 2010 sempre necess rio fazer escolhas e ao escolhermos as mesmas s o feitas em fun o de valores Por m as escolhas tamb m s o um risco j que preciso suprir os vazios de normas as defici ncias de orienta es de experi ncias adquiridas registradas nas regras ou nos procedimentos SCHWARTZ DURRIVE DUC 2010 Diante do exposto podemos afirmar ent o que o trabalho sempre gest o e escolha j que as Normas Antecedentes os Usos de Si e as Renormaliza es est o sempre ligados uns aos outros Dejours 2005 refor a a necessidade de um cruzamento entre a constru o integrada do conhecimento referente inter rela o complexidade humana trabalho e a efetiva o de pesquisas e pr ticas coerentes ao mesmo conhecimento Segundo ele n o poss vel examinar condutas concretas tendo como refer ncia os comportamentos presumidos a partir de teorias necess rio ent o o reconhecimento de que o conhecimento cient fico sobre a complexidade humana no trabalho incompleto e nos exige uma sensibilidade constantemente aberta s observa es e viv ncias do cotidiano DEJOURS 2005 p 10 Ao introduzir no campo tradicional da gest o uma semente de reflex o sobre a import ncia de se colocar no mesmo plano anal tico os saberes conceituais e t citos referentes s situa es de trabalho de modo que se permita a constru o de um espa o de rela es
239. o o equipamento ser indicado em lugar vis vel a carga m xima de trabalho permitida 11 1 3 3 Para os equipamentos destinados movimenta o do pessoal ser o exigidas condi es especiais de seguran a 11 1 4 Os carros manuais para transporte devem possuir protetores das m os 11 1 5 Nos equipamentos de transporte com for a motriz pr pria o operador dever receber treinamento espec fico dado pela empresa que o habilitar nessa fun o 11 1 6 Os operadores de equipamentos de transporte motorizado dever o ser habilitados e s poder o dirigir se durante o hor rio de trabalho portarem um cart o de identifica o com o nome e fotografia em lugar vis vel 11 1 6 1 O cart o ter a validade de 1 um ano salvo imprevisto e para a revalida o o empregado dever passar por exame de sa de completo por conta do empregador 11 1 7 Os equipamentos de transporte motorizados dever o possuir sinal de advert ncia sonora buzina 11 1 8 Todos os transportadores industriais ser o permanentemente inspecionados e as pe as defeituosas ou que apresentem defici ncias dever o ser imediatamente substitu das 11 1 9 Nos locais fechados ou pouco ventilados a emiss o de gases t xicos por m quinas transportadoras dever ser controlada para evitar concentra es no ambiente de trabalho acima dos limites permiss veis 11 1 10 Em locais fechados e sem ventila o proibida a utiliza o de m quinas transportadora
240. o trabalhador faz uso de sentidos como a audi o para avaliar poss veis falhas no desenvolvimento do trabalho isso baseado em experi ncias adquiridas ao longo de sua trajet ria profissional um ru do diferente pode significar perdas no processo de serragem e polimento ou que a vida de algum colega de trabalho pode estar em risco Ser competente na atividade tamb m significa transformar os processos de trabalho A troca de uma ferramenta mais complexa e cara por uma simples peteca de trapo significa neste caso engajamento e comprometimento com o trabalho e consequentemente benef cios financeiros para a empresa e melhores resultados tendo em vista os objetivos da coletividade LE BOTERF 20093 A compet ncia dos trabalhadores na organiza o pesquisada n o tem rela o direta com a forma o ou especializa o adquirida a priori mas com qualifica o e forma o profissional ocorrida no pr prio ambiente de trabalho associada experi ncia adquirida ao longo de sua vida profissional Os aspectos identificados podem contribuir para a gest o de pessoas no sentido de reformular suas pr ticas e a es para pens las no sentido do desenvolvimento de compet ncias baseadas na a o do trabalhador Uma gest o que leve em conta o que emerge das pr ticas e que valorize os saberes dos trabalhadores O fazer diferente e as transforma es das atividades de trabalho na organiza o pesquisada ocorrem de forma simples
241. o trabalho um fator importante no estudo das atividades de trabalho e para a gest o de pessoas O entendimento dos sentidos e significados que os trabalhadores atribuem s suas atividades de trabalho s o tamb m importantes para as empresas o que nos remete Aktuf 121 1994 ao afirmar que quanto mais os resultados organizacionais dependem das pessoas maior a necessidade das organiza es em compreender a natureza humana em todas as suas dimens es Podemos perceber que para a maior parte dos trabalhadores o sentido que os mesmos d o ao seu trabalho tem rela o direta com a sensa o de satisfa o Estes se sentem como principais autores no ambiente organizacional pois possuem participa o efetiva no resultado na implanta o e transforma o do trabalho at mesmo no planejamento das atividades ainda que de forma parcial visto a imprevisibilidade que permeia as atividades de trabalho 5 3 8 A import ncia do sindicato dos trabalhadores sob a tica do trabalhador Importante discutir novamente a atua o do sindicato da categoria mas neste t pico apresentando a vis o dos trabalhadores Partiu se da ideia que para a constru o dos saberes preciso que o debate de normas ocorra com o envolvimento dos trabalhadores sindicatos e universidades Assim sendo o sindicato o rg o que pode promove a diminui o do distanciamento entre os envolvidos neste processo atrav s de um encontro em condi es de
242. oal potencialmente afetado deve ser informado 22 26 2 2 O acesso aos dep sitos de produtos est ril e rejeitos deve ser sinalizado e restrito ao pessoal necess rio aos trabalhos ali realizados 22 26 3 A estocagem definitiva ou tempor ria de produtos t xicos ou perigosos deve ser realizada com seguran a e de acordo com a regulamenta o vigente 22 27 Ilumina o 22 27 1 Os locais de trabalho circula o e transporte de pessoas devem dispor de sistemas de ilumina o natural ou artificial adequado s atividades desenvolvidas 22 27 1 1 Em subsolo obrigat ria a exist ncia de sistema de ilumina o estacion ria mantendo se os seguintes n veis m nimos de iluminamento m dio nos locais a seguir relacionados a cinquenta lux no fundo do po o b cinquenta lux na casa de m quinas c vinte lux no caminhos principais d vinte lux nos pontos de carregamento descarregamento e tr nsito sobre transportadores cont nuos e sessenta lux na esta o de britagem e f duzentos e setenta lux no escrit rio e oficinas de reparos 22 27 2 As instala es de superf cie que dependam de ilumina o artificial cuja falha possa colocar em risco acentuado a seguran a das pessoas devem ser providas de ilumina o de emerg ncia que atenda aos seguintes requisitos a liga o autom tica no caso de falha do sistema principal b ser independente do sistema principal c prover ilumina o suficiente que permita a
243. olvimento intera o e responsabilidade 5 3 5 As transforma es das atividades de trabalho Relatar as transforma es das atividades de trabalho na empresa pesquisada nos remete s normas antecedentes e s renormatiza es A primeira uma conquista de toda sociedade humana SCHWARTZ 2011 tamb m considerada como combina o de conquistas e riscos apresenta se tanto de forma opressora quanto de forma facilitadora dependendo do contexto Serve de base norteadora para as tomadas de decis o tanto na vida pessoal como no ambiente de trabalho A segunda vista como indispens vel j que impens vel vivenciar uma situa o na qual todas as antecipa es poss veis tenham sido apresentadas SCHWARTZ 2011 Na empresa pesquisada o fato de a mesma ser de pequeno porte as normaliza es geralmente se apresentam em forma de verbaliza es uma vez que n o existe manual ou documento espec fico da empresa que norteie as atividades de trabalho ou seja o conceito de normas antecedentes de Schwartz faz todo sentido Esta normaliza o se d a partir dos ensinamentos passados de um trabalhador para o outro principalmente durante o per odo de treinamento quando os trabalhadores s o contratados J as normas de seguran a do trabalho estas s o tratadas de maneira diferente e que ser o apresentadas posteriormente Tratamos neste t pico da pesquisa as renormaliza es ocorridas no sentido de transformar as atividades de
244. onforto e seguran a aos trabalhadores 22 37 6 A empresa dever manter organizada e atualizada a estat stica de acidentes de trabalho e doen as profissionais assegurando pleno acesso a essa documenta o CIPAMIN SESMT e Delegacia Regional do Trabalho e Emprego DRTE 22 37 6 1 Os acidentes e doen as profissionais dever o ser analisados segundo metodologia que permita identificar as causas principais e contribuintes que levaram ocorr ncia do evento indicando as medidas de controle para preven o de novas ocorr ncias 22 37 17 Em caso de ocorr ncia de acidente fatal obrigat ria a ado o das seguintes medidas a comunicar o acidente de imediato autoridade policial competente e DRTE e b isolar o local diretamente relacionado ao acidente mantendo suas caracter sticas at sua libera o pela autoridade policial competente 22 37 8 Os casos omissos decorrentes da aplica o desta Norma Regulamentadora ser o dirimidas pelo Departamento de Seguran a e Sa de no Trabalho DSST MTE 22 37 9 A aplica o desta Norma Regulamentadora n o exclui a observ ncia de disposi es pertinentes estabelecidas em legisla es espec ficas expedidas pelo DNPM e Minist rio da Defesa e demais rg os que regulamentem esp cie QUADRO I N mero de trabalhadores a serem amostrados em fun o do n mero de trabalhadores do Grupo Homog neo de Exposi o conforme disposto no item 22 17 1 179 Onde N
245. onsabilidade aonde bota os potes de resina preparar o vasilhame direitinho com os preparar a peteca e a gente sabe que a rea da resina se fizer processos de quarenta chapas hoje s o setenta e duas horas que esperar pra trabalho secagem ent o na quinta feira j tem material para polir ent o antecipa o aos o que eu puder fazer pra render na segunda feira eu sei que vai fatos ser em prol da firma e se tiver mais material eu j fa o na quinta feira A lcio Um cara competente n o porque ele um bom profissional Respeito serrador entendeu ele aceita as outras ideias que os companheiros est o tendo St fano fazer as coisas sem precisar de toda hora ficar mandando Antecipa o aos encarregado fazer eu acho que isso a compet ncia fatos e responsabilidade Quadro 07 No o de compet ncia relatada pelos trabalhadores Portanto fica claro que apesar da dificuldade em apresentar qual a no o de compet ncia por parte de cada trabalhador essas verbaliza es se aproximam do que Zarifian 2001 p 72 define como compet ncia ao citar que a compet ncia 101 um entendimento pr tico de situa es que se apoia em conhecimentos adquiridos e os transforma medida que aumenta a diversidade das situa es Atrav s da imers o da pesquisadora no l cus da pesquisa v rias situa es referentes compet ncia dos trabalhadores p de ser observada Uma situa o
246. onsiderar a coloca o desses saberes no mesmo patamar daqueles conceituais e t o valorizados nos meios da gest o tradicional isto da gest o enquanto um instrumento de rela o de poder que se remete a poucos e queles que planejam o trabalho O entendimento das transforma es do mundo do trabalho e da constru o de significados pelas pessoas em rela o sua organiza o assim como perceber aquilo que tem conota o simb lica de dificuldade desafios trabalho em grupo ou at mesmo de progresso prazer e crescimento profissional por exemplo tem grande import ncia para os estudos que envolvam a Ergologia pois esta se constitui 29 como uma abordagem de pesquisa que considera o trabalhador como algu m que carrega consigo todos os seus valores suas cren as e regras e ainda inventa a todo instante a sua rela o com o meio em que vive 2 4 O TRABALHO E A ERGOLOGIA Para Gernet e Dejours 2011 trabalhar significa se defrontar com prescri es e procedimentos e tamb m significa se defrontar com pessoas para cuidar ou acolher mas que o exerc cio do trabalho vem inevitavelmente acompanhado da confronta o com o real onde os arranjos aos quais um sujeito procede para recuperar a diferen a entre o que prescrito e sua atividade efetiva n o podem nunca ser inteiramente previstos j que eles s o reinventados a cada vez GERNET DEJOURS 2011 p 62 Neste contexto das prescri es Taylor
247. ormada no ano de 1990 a partir da realiza o da compra de uma m quina realizada por um caminhoneiro que passou a atuar no ramo com pouqu ssimos empregados recursos financeiros escassos e improvisa o na atividade onde o patr o aprendia junto com os pr prios empregados Esta empresa que inicialmente funcionava sob os comandos de marido e esposa hoje gerida pelo seu fundador e suas duas filhas que no decorrer destes 22 anos criaram o aqui denominado Grupo Itabira que formado tamb m pela Minera o Itabira sediada hoje na Bahia respons vel pela extra o da jazida de m rmore Bege Bahia A empresa atua na extra o de blocos em sua pedreira localizada no Estado da Bahia e no beneficiamento de m rmores e granitos tanto no Estado da Bahia como em Cachoeiro de Itapemirim ES No beneficiamento suas principais atividades s o serragem dos blocos resinamento levigamento neste grupo empresarial esta ltima atividade realizada exclusivamente no estado Bahia e polimento A atividade de serragem dos blocos tamb m efetuada para terceiros sob forma de presta o de servi os J as outras atividades s o realizadas somente para beneficiamento do material da pr pria empresa sendo que os mesmos s o extra dos de jazida pr pria mas tamb m podem ser adquiridos no mercado A empresa comercializa as chapas polidas sem passar pela etapa de transforma o em ladrilhos ou bancas Resinamento
248. ornamentais que une em um nico espa o empresas do Esp rito Santo e de outros estados do Brasil oferecendo amplo espa o para a realiza o de neg cios dentro desse setor 58 ambiental em fun o dos rejeitos da produ o agravos sa de dos trabalhadores e acidentes fatais Ap s a realiza o do mapeamento do setor de rochas ornamentais necess rio que seja apresentada a hist ria do Sindicato dos Trabalhadores do M rmore e Granito e sua import ncia para a transforma o das atividades desenvolvidas neste setor espec fico 4 2 A HIST RIA SINDICAL Um dos pap is dos sindicatos est ligado diretamente sa de e seguran a papel este desempenhado pelos sindicatos dos trabalhadores neste segmento que tem se mostrado eficaz no que diz respeito s a es que visam promover a sa de e seguran a dos trabalhadores Considerando a import ncia do papel do sindicato dos trabalhadores n o somente nestas a es mas ainda em a es que tenham por objetivo conhecer as necessidades desafios e anseios dos trabalhadores do beneficiamento de m rmore e granito enquanto construtores dos saberes e transforma es das pr ticas necess rias realiza o de suas atividades faz se necess ria a apresenta o deste sindicato O Sindicato dos Trabalhadores do M rmore e Granito surgiu segundo Oliveira 2005 h 22 anos na comunidade de Alto Gironda que hoje pertence ao munic pio de Vargem Alta ES Ap s tentativa
249. os Os trabalhadores ser o identificados apenas por meio de um c digo impessoal salvo no caso em que manifestar expressamente por escrito o desejo de ser identificado o que tamb m ser respeitado Sauda es acad micas Prof Dr M nica de F tima Bianco Departamento de Administra o Programa P s Gradua o em Administra o Universidade Federal do Esp rito Santo UFES Telefone 27 4009 7712 E mail mfbiancoDig com br 140 AP NDICE B Termo de consentimento livre e esclarecido UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESP RITO SANTO CENTRO DE CI NCIAS JUR DICAS E ECON MICAS PROGRAMA DE P S GRADUA O EM ADMINISTRA O PPGAdm MESTRADO EM ADMINISTRA O PGAdm STRICTU SENSU TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO T tulo da Pesquisa O Polimento dos Saberes um estudo de caso das situa es de trabalho em uma empresa beneficiadora de m rmore e granito Nome do pesquisador Simone De Bruim Babisk Mezadre Professor orientador da pesquisa Dra M nica de F tima Bianco PPGAdm UFES O a Sr a est sendo convidado a a participar de uma pesquisa que busca compreender de que maneira os trabalhadores do m rmore e granito se engajam no seu trabalho e participam das transforma es do conjunto de pr ticas necess rias realiza o da atividade A pesquisa ser realizada pela Sra Simone De Bruim Babisk Mezadre aluna do Mestrado em Administra o da UFES Ao participar deste estudo o a Sr a p
250. os inst veis deve ser realizado atrav s de dispositivo adequado para a atividade que dever estar dispon vel em todas as frentes de trabalho e realizados por trabalhador qualificado observando normas de procedimentos da empresa ou Permission rio de Lavra Garimpeira 22 15 8 No desenvolvimento de galerias eixos principais lavra em reas j mineradas intemperizadas ou ao longo de zonas com dist rbios geol gicos devem ser utilizadas t cnicas adequadas de seguran a 22 15 9 A base do po o de elevadores e gaiolas deve ser rebaixada al m do ltimo n vel adequadamente dimensionada dotada de sistemas de drenagem e limpa periodicamente de forma a manter uma profundidade segura 22 15 10 Os dep sitos de materiais desmontados pr ximos aos n veis de acesso aos po os e planos inclinados devem ser adequadamente protegidos contra deslizamento ou dispostos a uma dist ncia superior a dez metros da abertura 22 15 11 Vias de acesso de tr nsito e outras aberturas com inclina es maiores que trinta e cinco graus devem ser protegidas a fim de neutralizar deslizamentos e evitar quedas de objetos e pessoas 22 16 Tratamento e Revestimento de Aberturas Subterr neas 22 16 1 Todas as aberturas subterr neas devem ser avaliadas e convenientemente tratadas segundo suas caracter sticas hidro geo mec nicas e finalidades a que se destinam 22 16 2 A avalia o realizada e os sistemas de tratamento a serem adotados devem ser implantad
251. os pelo profissional previsto no subitem 22 3 3 e devem estar dispon veis para a fiscaliza o do trabalho 22 16 2 1 Em todas as minas com necessidade de tratamento devem estar dispon veis os planos atualizados dos tipos utilizados 22 16 2 2 Devem constar do plano de tratamento a fundamenta o t cnica do tipo adotado b representa o gr fica e c instru es precisas em linguagem acess vel das t cnicas de montagem e das condi es dos locais a serem tratados 162 22 16 3 O pessoal de supervis o deve sistem tica e periodicamente vistoriar todo o tratamento da mina em atividade 22 16 4 No caso de comprometimento do tratamento dever o ser adotadas medidas adicionais a fim de prevenir o colapso e desestrutura o do maci o 22 16 5 O respons vel t cnico pela mina definir as reas em que ser o recuperados os escoramentos aprovar os m todos sequencias de desmontagem dos elementos e quais equipamentos ser o utilizados na recupera o 22 16 5 1 Os servi os de recupera o devem ser executados somente por trabalhadores qualificados O 22 16 6 Todo material de escoramento deve ser protegido contra umidade apodrecimento corros o al m de outros tipos de deteriora o em fun o de sua vida til programada 22 16 7 O uso de macacos hidr ulicos para escoramento deve estar associado a dispositivos que detectem eventuais movimenta es na rocha sustentada 22 17 Prote o contra Poeir
252. ou Permission rio de Lavra Garimpeira anotar em livro ou outro sistema de registro sob responsabilidade t cnica os seguintes dados relativos aos cabos correntes e outros meios de suspens o ou tra o utilizados nas atividades de guindar a composi o e natureza b caracter sticas mec nicas c nome e endere o do fornecedor e fabricante d tipo de ensaios e inspe es recomendadas pelo fabricante e tipo e resultado das inspe es realizadas f data de instala o e de reparos ou substitui es natureza e consequ ncias dos eventuais acidentes h capacidade de carga conduzida e 1 datas das inspe es com nomes e assinaturas dos inspetores 22 13 3 1 Os registros citados neste item devem ser mantidos por no m nimo um ano disposi o dos rg os fiscalizadores 22 13 4 No caso da extra o com polia de fric o todos os n veis principais do po o ser o indicados na mesma e no painel do indicador de profundidade sendo corrigido concomitantemente com o ajuste do cabo 22 14 Estabilidade dos Maci os 22 14 1 Todas as obras de minera o no subsolo e na superf cie devem ser levantadas topograficamente e representadas em mapas e plantas revistas e atualizadas periodicamente por profissional habilitado 22 14 1 1 Devem ser realizadas no m nimo a cada seis meses medi es topogr ficas para verificar a verticalidade das torres dos po os 22 14 2 A empresa ou Permission rio de Lavra Ga
253. ou material resistente combust o ou revestido com material anti chama 22 24 12 1 Os tapumes de ventila o devem ser conservados em boas condi es de veda o de forma a proporcionar um fluxo adequado de ar nas frentes de trabalho 22 24 13 A instala o e as formas de opera o do ventilador principal e do de emerg ncia devem ser definidas e estabelecidas no projeto de ventila o constante do plano de lavra 22 24 14 O sistema de ventila o deve atender no m nimo aos seguintes requisitos a possuir ventilador de emerg ncia com capacidade que mantenha a dire o do fluxo de ar de acordo com as atividades para este caso previstas no projeto de ventila o b as entradas aspirantes dos ventiladores devem ser protegidas c o ventilador principal e o de emerg ncia devem ser instalados de modo que n o permitam a recircula o do ar e d possuir sistema alternativo de alimenta o de energia proveniente de fonte independente da alimenta o principal para acionar o sistema de emerg ncia nas seguintes situa es I minas sujeitas a ac mulo de gases explosivos ou t xicos e Il minas em que a falta de ventila o coloque em risco a seguran a das pessoas durante sua retirada 22 24 14 1 Na falta de alimenta o de energia e de fonte independente da alimenta o principal o respons vel pela mina dever providenciar a retirada imediata das pessoas 22 24 15 A esta o onde est o localizados os ventilado
254. outro problema detectado enfrentado pelos trabalhadores que atuam no 114 processo de resinagem a fixa o das tiras na chapa Ao descol las estas quebravam lascas das chapas que diminu fam o seu valor comercial Ap s v rias tentativas para solucionar este problema os trabalhadores deste setor passaram a encerar cada tira antes de sua utiliza o Utilizaram cera para pisos dom sticos que solucionou o problema fazendo com que o processo de enceragem passasse a fazer parte das normas para o desenvolvimento desta atividade Um problema comum percebido na empresa est relacionado com defeitos nos equipamentos eletr nicos pelo fato de a polideira encontrar se com os sensores defeituosos a mesma precisa ser controlada manualmente o que aumenta os riscos na execu o da atividade Um dos teares tamb m se encontrava com defeito sendo que o abastecimento de insumos para a realiza o da serragem precisava ser realizado manualmente o problema mais comum que tem acontecido o problema da automa o o neg cio de completar a cal e dar descarga na m quina Est dando muito problema antes ela completava sozinha agora parou de completar precisa completar m o isso um defeito da m quina um problema na automa o ent o a gente tem que ficar vigiando o autom tico pra n o dar problema a gente percebe pelo barulho se chegar numa serraria e uma m quina estiver trabalhando sem alimenta o nossa numa dist
255. ovimento das l minas do tear 69 Figura 06 Chapas se Ap s serem retiradas de dentro do tear as chapas s o identificadas com o nome do propriet rio das chapas se da empresa ou de terceiros e identificadas tamb m atrav s de uma sequ ncia num rica a fim de que durante o processo de comercializa o das chapas as mesmas possam ser vendidas de forma que na confec o de ladrilhos os veios das pedras possam estar mais pr ximos poss vel dando homogeneidade aos desenhos formados pelas estampas das pedras A EM SA SA Figura 07 Identifica o das chapas 70 Cabe aos serradores a atividade de inspe o da serragem cabendo ainda aos mesmos alimentarem as m quinas com gua areia cal e granalha de a o insumos que s o utilizados para auxiliar no processo de transforma o dos blocos em chapas Segundo Cunha 2007 nesta etapa os riscos voltados atividade podem ocorrer de diversas formas queda de cosqueiros cabos de a o granalha nos olhos queda de chapas provocada por problemas com as ventosas e garras e choques el tricos Ap s a realiza o da serragem as chapas s o transportadas uma a uma para o p tio para aguardar as etapas de levigamento resinamento e de polimento Os processos de polimento e levigamento s o parecidos Dependendo do material a ser beneficiado utiliza se somente uma passada pela polideira estando desta forma j polido como o caso dos granitos claros e do m r
256. pam de uma mesma escala de trabalho Ap s a realiza o das entrevistas semiestruturadas com os diretores do sindicato e com a gestora da empresa demos in cio ao processo de pesquisa via estudo de caso propriamente dito 48 3 2 DEFINI O DO L CUS E DOS SUJEITOS O l cus da pesquisa estava definido a empresa aqui denominada O Frade e a Freira M rmores e Granitos localizada na cidade de Cachoeiro de Itapemirim ES Esta empresa apesar de ter caracter stica semelhante s outras do setor e de mesmo porte pequeno foi apontada para a realiza o da pesquisa em virtude da conveni ncia por se ter acesso facilitado devido ao contato do pesquisador com diversos atores sociais nesta cidade Numa aproxima o inicial com os gestores da empresa conforme exposto houve concord ncia dos mesmos quanto realiza o da pesquisa na organiza o Os sujeitos desta s o trabalhadores do setor de beneficiamento de m rmore e granito que atuam no setor operacional da empresa mais especificamente nos setores de serragem resinamento e polimento 3 2 1 A abordagem dos sujeitos A pesquisa e seus objetivos foram apresentados aos trabalhadores que foram convidados a participar da mesma Como houve concord ncia de todos os nove os mesmos assinaram um termo de consentimento livre e esclarecido ap ndice B O crit rio de escolha do grupo de trabalhadores envolvidos na pesquisa se deu em virtude dos processos de trabalho e
257. pelo tamanho quanto pelo barulho que produzem Existe na empresa outro tear em funcionamento numa rea a c u aberto este menos barulhento pelo fato de possuir fio diamantado no lugar das l minas de serragem Por m a utiliza o deste tear se d numa frequ ncia menor em virtude de sua utiliza o ser limitada realiza o de aparas nos blocos Foi poss vel perceber que o galp o se parece com um labirinto em virtude da disposi o das chapas Labirinto este que modificado praticamente todos os dias de acordo com a atividade a ser executada Em um dia em que se trabalha o resinamento das chapas por exemplo necess rio movimentar os cavaletes de chapas para que seja liberado um espa o grande o suficiente para que se possam manusear seis chapas na posi o horizontal ao mesmo tempo Ap s o processo de resinagem as 90 chapas permanecem nesta posi o por 72 horas at que estejam prontas para a etapa do polimento Neste momento as chapas j podem ser armazenadas na posi o vertical e altera se o layout do setor novamente Durante o per odo da pesquisa foi poss vel perceber que mesmo nos dias em que o layout do setor parecia inalterado o material estocado aguardando para ser benecifiado era diferente as cores e tipos de pedras haviam mudado Mas isso n o significa que o local de trabalho bagun ado ao contr rio um lugar extremamente organizado Ao se observar o espa o f sico do trabalho e sua o
258. pesquisa de que maneira os trabalhadores do m rmore e granito se engajam no seu trabalho e participam das transforma es do conjunto de pr ticas necess rias realiza o da atividade O objetivo de estudo ser compreender os processos de trabalho da rea operacional de duas empresas beneficiadoras de m rmore e granito buscando identificar como os trabalhadores participam das transforma es do conjunto de pr ticas necess rias realiza o da atividade O estudo se baseia em autores como Schwartz 2003 e Dejours 2005 defensores da id ia de que em todas as organiza es a prescri o de uma determinada atividade incapaz de promover todas as antecipa es necess rias execu o da mesma e para preencher esta lacuna entre o prescrito e o realizado o trabalhador faz uso do seu conhecimento arbitrando de acordo com seus valores experi ncias e sua hist ria O estudo ser realizado pela mestranda Simone De Bruim Babisk Mezadre que cursa o Mestrado em Administra o da UFES e coordenado pela professora Doutora M nica de F tima Bianco O foco da investiga o s o transforma es do 137 conjunto de pr ticas necess rias para a realiza o da atividade Este estudo originar um artigo baseado na disserta o de Mestrado que poder ser publicado em congressos e peri dicos A metodologia de coleta de dados consistir em entrevistas com dura o prevista para cerca de 60 minutos realizadas com dois di
259. pesquisa na rea de Administra o fica claro que estes podem dotar o pesquisador de instrumentais te ricos que ao investigar o micro o impl cito os afetos evidenciam aspectos fundamentais para a gest o Principalmente no que tange a subjetividade dos trabalhadores como aspectos intervenientes na gest o do trabalho e do resultado organizacional Subjetividade que considerando o setor estudado torna se importante para a gest o de pessoas pois quanto mais os sentimentos de medo perigo pertencimento reconhecimento ou mesmo aspectos de falta de qualifica o s o percebidos no dia a dia dos trabalhadores maior compreens o se tem das possibilidades de renormaliza es das atividades de trabalho O que permite pensar a gest o de pessoas como possibilidade de desenvolvimento de compet ncias baseadas no conhecimento do trabalhador e da sua import ncia para o resultado alcan ado Visando a continuidade dos estudos que tenham por interesse o trabalho no setor de rochas ornamentais prop e se a realiza o de pesquisas envolvendo tamb m empresas de grande porte instaladas na regi o Empresas estas que t m como uma de suas caracter sticas a muito citada especializa o das fun es algo debatido pelos trabalhadores da organiza o pesquisada por considerarem a multifuncionalidade como caracter stica espec fica das pequenas empresas uma quest o interveniente a se investigar Desta forma poder se ia discutir melhor a rel
260. plano de fogo da mina deve ser elaborado pelo encarregado do fogo blaster 22 214 A execu o do plano de fogo opera es de detona o e atividades correlatas devem ser supervisionadas ou executadas pelo encarregado do fogo 22 21 4 1 O encarregado do fogo respons vel por a ordenar a retirada dos pai is ou dep sitos transporte e descarregamento dos explosivos e acess rios nas quantidades necess rias ao posto de trabalho a que se destinam b orientar e supervisionar o carregamento dos furos verificando a quantidade carregada e a sequencia de fogo 166 c antes e durante o carregamento dos furos no caso de minas ou frentes de trabalho sujeitas a emana es de gases explosivos solicitar a medida da concentra o destes gases respeitando o limite constante no subitem 22 28 3 1 d orientar a conex o dos furos carregados com o sistema de inicia o e certificar que n o haja mais pessoas na frente de desmonte antes de ligar o fogo e retirar se f nas frentes em desenvolvimento certificar se do adequado funcionamento da ventila o auxiliar e da aspers o de gua g certificar se da inexist ncia de fogos falhados e se houver adotar as provid ncias previstas no subitem 22 21 37 e h comunicar ao respons vel pela rea ou frente de servi o o encerramento das atividades de detona o 22 21 5 A localiza o constru o armazenagem e manuten o dos dep sitos principais e secund rios de e
261. plar a atividade humana em todas as suas dimens es BENDASSOLLI SOBOLL 2011 p 12 Para Athayde e Brito 2011 p 273 a Ergologia n o est interessada em buscar respostas gerais sobre o que ocorre no trabalho mas prop e uma an lise situada apostando na pot ncia humana de compreender transformar o que est em jogo rejinventando criando no interior do pr prio movimento do real novas condi es e um novo meio pertinente a si e s situa es Lima e Bianco 2009 relatam que por meio da abordagem ergol gica poss vel desvendar a viv ncia dos sujeitos em rela o organiza o do trabalho e perceber o que fonte de press es dificuldades desafios suscet veis de inquieta es e prazer Segundo Cunha 2009 p 228 para a Ergologia a an lise da atividade centrada naquilo que o trabalhador faz suas a es seu funcionamento suas inten es seus valores e compet ncias saberes e sentidos que o mesmo atribui ao seu trabalho e s tarefas que lhe s o atribu das Segundo Lima 2007 a Ergologia possui alguns pressupostos pensar o geral e o espec fico a articula o entre diversas disciplinas e a interroga o sobre seus saberes encontrar em todas as atividades as normas antecedentes e as variabilidades as normas que se imp em e as normas que se instauram assim como entender que a an lise do trabalho insepar vel do campo dos valores da epistemologia e da tica a promo o d
262. processo de escolhas permeado por valores Athayde e Brito 2011 afirmam que ao se trabalhar necess rio fazer escolhas e deste modo nunca apenas aplicar o prescrito fazendo com que a vida se infiltre neste meio habitando toda situa o de trabalho e exigindo reposicionar se frente ao que se precede 5 3 7 O trabalho no beneficiamento do m rmore e granito e os sentidos individual e social Entender os sentidos individual e social do trabalhadores se faz importante pois uma das vias para entender a diversidade existente no ambiente organizacional MORGAN FROST PONDY 1983 amp TURNER 1990 j que a ergologia permeia estes sentidos que os trabalhadores buscam em suas vidas profissionais assim como o fazem em suas vidas pessoais compreendendo desta forma a a o que est vinculada ao comportamento ou ato daquilo que realmente importa a estes mesmos trabalhadores GIOIA 1986 Pudemos constatar que a maioria dos trabalhadores participantes da pesquisa associa sua entrada no setor de m rmore e granito baixa escolaridade e a sua origem rea rural fazendo disso uma justificativa pela escolha ou pela falta de escolha para a atividade que desenvolvem enquanto trabalhadores Entrei nesta rea porque n o tenho estudo se tivesse estudo eu poderia fazer outras coisas Fabr cio ajudante do polidor At mesmo no cargo de chefia percebemos esta justificativa Pra mim como eu vim do interior foi gratificante mas
263. prop s a simplifica o do trabalho de forma l gica racional e prescrita de modo que n o se cometeriam erros e a produtividade por sua vez aumentaria FARIA 2004 Segundo Faria 2004 Taylor defende que o mais competente dos oper rios incapaz de compreender seu trabalho sem a orienta o de seus superiores e para isso indispens vel a prescri o de normas Este trabalhador passa a ser considerado como tendo um valor secund rio sendo que com a especializa o extrema das tarefas deste oper rio torna se sup rflua a sua qualifica o E desta forma recorre se criatividade e capacidade deste trabalhador em propor es insignificantes V rias cr ticas j foram realizadas com rela o s proposi es de Taylor pois bem se sabe que os homens desempenham um papel fundamental nas situa es de trabalho mas ao que parece a maioria das empresas n o tem se preocupado em compreend los como trabalhadores ativos e pensantes que s o Faria 2004 afirma que n o podemos estudar as rela es de trabalho apenas analisando as habilidades operacionais do trabalhador por mais amplas que estas sejam j que ao trabalhar o sujeito coloca em pr tica n o apenas os seus saberes de oficio e instrumental mas igualmente sua subjetividade suas rela es afetivas seus desejos sonhos e fantasias FARIA 2004 p 21 30 Para Lima 2007 enquanto se trata de controle sobre os trabalhadores a tend ncia da org
264. provado pela Portaria SIT DSST n 56 2003 REMUNERA O 20 REAJUSTE SALARIAL Os sal rios dos trabalhadores beneficiados por esta CCT exceto os que recebem o piso salarial ser o reajustados em 8 oito por cento a partir de 1 de maio de 2011 incidentes sobre os sal rios de abril 2011 podendo ser compensadas todas as antecipa es espont neas concedidas 1 Aos trabalhadores admitidos ap s a data base 1 de maio de 2010 ser aplicado o crit rio da isonomia ou da proporcionalidade 2 Na ocorr ncia de demiss o de trabalhadores em data posterior ao dia 1 de maio de 2011 at a assinatura da presente Conven o Coletiva de Trabalho as empr dever o PP E 6 187 fazer rescis o complementar nos 10 dez dias subseguentes assinatura desta e neste caso n o incidir multa do art 477 8 da CLT 3 Caso as negocia es n o sejam fechadas antes do pagamento dos sal rios alusivos data base maio 2011 ficam as empresas obrigadas a pagarem as diferen as correspondentes ao reajuste aqui estabelecido em tantas parcelas quantos forem os meses de atraso 21 PISOS SALARIAIS p e e aMMa Os trabalhadores das ind strias de m rmore granito calc rio e outros minerais n o met licos ter o um piso salarial normativo vigorando a partir de 1 de Maio de 2011 nos seguintes valores a Serventes Ajudantes Auxiliares R 621 50 seiscentos e vint
265. quando eu vim pra c Cachoeiro de Itapemirim se eu tivesse achado um trabalho em um outro ramo eu acharia bem melhor ent o para custo de vida bom mas 120 quando eu vim de l pra c se eu tivesse feito um curso pra barbeiro eu estaria melhor do que na rea de m rmore STEFANO gerente Trabalhar no m rmore e granito n o uma profiss o que em princ pio parece agradar a todos os trabalhadores Nenhum deles afirmou em algum momento que nasceu para trabalhar com beneficiamento de rochas ou que se preparou muito tempo para atuar neste ramo O que percebemos que as pessoas come am a se interessar pela profiss o e pelo ramo depois que est o trabalhando nele Assim a identidade de cada sujeito trabalhador deste ramo vai sendo formada e engendrada pelo trabalho e pela organiza o da qual fazem parte CHANLAT 2011 No in cio os trabalhadores reconhecem a profiss o como trabalho sofrido e perigoso mas com o passar do tempo o perigo e sofrimento d o lugar satisfa o pelo bom trabalho realizado e ainda gratid o pelo fato de terem se tornados profissionais Fator este que muitos n o conseguiram atuando em outros ramos como a constru o civil por exemplo poss vel confirmar este entendimento na verbaliza o de M rcio resinador Eu adoro trabalhar de resinador tinha no p tio setenta e poucas chapas ali vendeu assim que nem gua ent o eu estava falando at pro Irm o ontem eu fi
266. ques semanais destes materiais sendo que os registros devem ser examinados e conferidos periodicamente pelo encarregado do fogo e pelo engenheiro respons vel pela mina 22 21 11 proibida a estocagem de explosivos e acess rios fora dos locais apropriados 22 21 11 1 Explosivos e acess rios n o usados devem retornar imediatamente aos dep sitos respectivos 22 21 12 A menos de vinte metros de um dep sito de explosivos e acess rios somente ser permitido o acesso de pessoas que trabalhem naquela rea para execu o de manuten o das galerias e de trabalho no dep sito 22 21 13 No subsolo dentro de dep sito de explosivos e acess rios e a menos de vinte e cinco metros do mesmo o sistema de conten o ser constitu do preferencialmente de material incombust vel e n o podendo existir deposi o de qualquer outro material 22 21 14 Explosivos e acess rios devem ser estocados em suas embalagens originais ou em recipientes apropriados e sobre material n o met lico resistente e livre de umidade 22 21 14 1 Os explosivos e acess rios n o podem estar em contato com qualquer material que possa gerar fa scas fagulhas ou centelhas 22 21 15 Os dep sitos de explosivos e acess rios devem ser sinalizados com placas de advert ncia contendo a men o EXPLOSIVOS em locais vis veis nas proximidades e nas portas de acesso aos mesmos 22 21 16 O transporte de explosivos e acess rios deve ser realizado por ve culo dot
267. r ao encarregado do fogo para ado o das provid ncias cab veis 22 21 37 1 A retirada de fogos falhados s poder ser executada pelo encarregado do fogo ou sob sua orienta o por pessoal qualificado e treinado 22 21 38 A retirada de fogos falhados s poder ser realizada atrav s de dispositivo que n o produza fa scas fagulhas ou centelhas 22 21 39 Os explosivos e acess rios remanescentes de um carregamento ou que tenham falhado devem ser recolhidos a seus respectivos dep sitos ap s retirada imediata da escorva entre eles e utilizando se recipientes separados 22 21 40 proibido o aproveitamento de restos de furos falhados 22 22 Lavra com Dragas Flutuantes 22 22 1 As dragas flutuantes al m das obriga es estabelecidas na Lei n 9 537 de 11 de dezembro de 1997 devem atender ainda os seguintes requisitos m nimos a a plataforma da draga deve ser equipada com corrim o b todos os equipamentos devem ser seguramente presos contra deslocamento c deve existir alerta sonoro em caso de emerg ncia d ser equipadas com salva vidas em n mero correspondente ao de trabalhadores e e ter a carga m xima indicada em placa e local vis vel 22 23 Desmonte Hidr ulico 22 23 1 Os trabalhadores e os equipamentos que efetuarem o desmonte devem estar protegidos por um dist ncia adequada de forma a proteg los contra poss veis desmoronamentos ou deslizamentos 22 23 2 proibida a entrada de pessoa
268. r uma abordagem multidisciplinar Vit ria EDUFES 2007 MALVEZZI S Pref cio In ZANELLI J C BORGES ANDRADE J E BASTOS A V B Orgs Psicologia organiza es e trabalho no Brasil Porto Alegre ARTMED 2004 MARQUES A et al Aspectos Ergon micos envolvidos na manuten o em uma empresa de beneficiamento de m rmore e granito Revista Capixaba de Ci ncia e Tecnologia N mero 2 p 13 17 Vit ria CEFETES 2007 MARX K O Capital cr tica da Economia Pol tica Vol 26 ed Rio de Janeiro Civiliza o Brasileira 2008 MINIST RIO DO TRABALHO E EMPREGO Classifica o Brasileira de Ocupa es Dispon vel em lt http www mtecbo gov br cbosite pages demandas ProdutoCBO Incluir jsf gt Acesso em 02 nov 2012 MORGAN G FROST P and PONDY L Organizational symbolism In PONDY L et al eds Organizational symbolism Connecticut Jay Press 1983 p 3 35 MORONI FILHO E Continuidades e rupturas no processo de trabalho dos marmoristas 1890 1950 e os dias de hoje Tese doutorado Universidade Federal de S o Carlos Programa de P s Gradua o em Engenharia de Produ o S o Carlos SP 2005 MOULIN M G B De her is e m rtires vis es de mundo e acidentes de trabalho no setor de rochas ornamentais Cadernos de Psicologia Social e do Trabalho v 10 n1 p 37 53 2007 MOULIN M G B MINAYO GOMEZ C Pedras sobre Vidas v timas e vi vas na ind stria de m rmore em Itaoca ES Ci ncia
269. rar e ao qual tem de subordinar sua vontade Essa subordina o n o um ato fortuito Al m do esfor o dos rg os que trabalham mister a vontade adequada que se manifesta atrav s da aten o durante todo o curso do trabalho E isto tanto mais necess rio quanto menos se sinta o trabalhador atra do pelo conte do e pelo m todo de execu o de sua tarefa que lhe oferece por isso menos possibilidade de fruir da aplica o das suas pr prias for as f sicas e espirituais MARX 2008 p 212 O trabalho pode ser considerado tanto como um elemento de necessidade como um objeto de desejo ou de motiva o e ainda ter para o homem enquanto sujeito o significado de pertencimento sociedade NO L REVUZ amp DURRIVE 2010 Segundo Terssac e Maggi 2004 o trabalho um conceito complexo pois a significa o de suas pr ticas varia de acordo com o olhar das sociedades nas quais 22 essas pr ticas se desenvolvem A concep o do trabalho varia tamb m ao longo do tempo da concep o de fadiga e sofrimento para sin nimo de atividade produtiva e que nos permite sobreviver Varia ainda de atividades que exigem apenas a habilidade de lidar com ferramentas para tamb m as atividades intelectuais TERSSAC MAGGI 2004 Ainda segundo Terssac e Maggi 2004 o trabalho trata concomitantemente de uma no o abstrata e de uma variedade de pr ticas o que impede os pesquisadores de adotar um ponto de vista nico e normativo
270. re a primeira e a segunda etapas do polimento a chapa passa pelo processo de resinamento onde recebe uma camada de resina que tem como fun o impermeabilizar e dar brilho pe a Na empresa pesquisada a quantidade de chapas polidas pode chegar ao n mero de oitenta chapas por dia Figura 09 Processo de polimento cabe otes em funcionamento e pastilhas de abrasivo 72 Ap s o polimento dependendo do material a ser beneficiado o mesmo passa pelo processo de resinamento Para este processo necess ria a coloca o de suportes para apoiar as chapas que ser o beneficiadas uma vez que as mesmas dever o ser postas na posi o horizontal para a aplica o da resina lt A NA Figura 10 Prepara o da rea para realiza o do processo de resinamento realizada a limpeza das chapas pois as mesmas precisam estar livres de p ou de qualquer tipo de res duos para a aplica o da resina Precisam ainda estar livres de qualquer umidade para que a resina penetre adequadamente nas chapas Para isso necess rio aquecer as chapas com a utiliza o de um ma arico 73 Figura 11 Aquecimento das chapas uma a uma com ma arico para retirada de umidade A resina a ser aplicada em cada chapa pesada e misturada ao estabilizador e secante insumos utilizados no beneficiamento das chapas Deve ser preparada a quantidade exata para aplica o em cada chapa ou seja o preparo ocorre v rias vez
271. registro desta CCT junto SRTE ES 41 ACESSO DO DIRIGENTE SINDICAL EMPRESA Para verifica o do cumprimento da presente Conven o Coletiva de Trabalho e das normas de sa de e seguran a permitido o acesso do dirigente sindical empresa mediante agendamento pr vio com a mesma entre 7 sete e 15 quinze dias e envio de of cio com c pia ao SINDIROCHAS 1 As empresas se desejarem poder o acompanhar os dirigentes assim como o SINDIROCHAS 2 O Dirigente Sindical dever apresentar sua identifica o como tal ficando vedado o uso de gravadores m quinas filmadoras e fotogr ficas sem a devida autoriza o 3 Havendo necessidade diante de irregularidade encontrada e antes de qualquer outro procedimento dever se buscar a solu o de forma conjunta por meio de reuni o entre o empregador e o SINDIMARMORE com interveni ncia do SINDIROCHAS 42 PENALIDADES Caso haja descumprimento a esta Conven o Coletiva de Trabalho ser devida multa no valor equivalente a R 550 00 quinhentos e cinguenta reais por cl usula infringida 1 Fica estabelecido que quando o descumprimento desta Conven o Coletiva de Trabalho se der por parte de empresas associadas entidade patronal ser concedido prazo de 15 quinze dias para a regulariza o se tratando de verba de natureza salarial esse prazo ser de 05 cinco dias a contar de contatos por escrito entre o SINDIMARMORE e o empregador co
272. requ ncia escolar gt 2 183 7 AUX LIO ESCOLAR As empresas conceder o por ocasi o do in cio do ano letivo um adiantamento de at 50 cingienta por cento do sal rio base do empregado que o solicitar desde que ganhe at 04 quatro sal rios m nimos para fins de aquisi o de material escolar com desconto em at 05 cinco vezes sem acr scimos aos empregados com filhos estudantes do ensino fundamental I um e II dois sujeito a comprova o de que empregou a verba na finalidade a que se destina 1 O benef cio concedido nesta cl usula n o abrange os trabalhadores em contrato de experi ncia 2 Em caso de rescis o contratual o desconto do adiantamento ser efetuado com a antecipa o das parcelas vencidas e vincendas que porventura n o tenham sido descontadas 8 TRABALHO DA GESTANTE Ter garantia de perman ncia no emprego durante a vig ncia da presente Conven o Coletiva de Trabalho a empregada gestante desde a confirma o da gravidez at 06 seis meses ap s o parto 1 A empregada gestante ter direito ao imediato realocamento de rea ou fun o quando em suas fun es normais estiver exposta a situa es de risco sua gesta o mediante o competente Atestado M dico 2 A empregada gestante somente poder ser demitida por m tuo acordo entre a trabalhadora e a empresa com assist ncia do sindicato profissional ou por motivo de falta grave
273. res de risco levando se em conta inclusive as informa es do Mapa de Risco elaborado pela CIPAMIN quando houver b avalia o dos fatores de risco e da exposi o dos trabalhadores c estabelecimento de prioridades metas e cronograma 153 d acompanhamento das medidas de controle implementadas e monitoriza o da exposi o aos fatores de riscos f registro e manuten o dos dados por no m nimo vinte anos e g avalia o peri dica do programa 22 3 7 1 1 O Programa de Gerenciamento de Riscos suas altera es e complementa es dever o ser apresentados e discutidos na CIPAMIN para acompanhamento das medidas de controle 22 3 7 1 2 O Programa de Gerenciamento de Riscos deve considerar os n veis de a o acima dos quais devem ser adotadas medidas preventivas de forma a minimizar a probabilidade de ultrapassagem dos limites de exposi o ocupacional implementando se princ pios para o monitoramento peri dico da exposi o informa o dos trabalhadores e o controle m dico considerando as seguintes defini es a limites de exposi o ocupacional s o os valores de limites de toler ncia previstos na Norma Regulamentadora n 15 ou na aus ncia destes valores que venham a ser estabelecidos em negocia o coletiva desde que mais rigorosos que aqueles b n veis de a o para agentes qu micos s o os valores de concentra o ambiental correspondentes metade dos limites de exposi o conforme defin
274. res principais e de emerg ncia deve estar equipada com instrumentos para medi o da press o do ar 22 24 16 O ventilador principal deve ser dotado de dispositivo de alarme que indique a sua paralisa o 170 22 24 17 Os motores dos ventiladores a serem instalados nas frentes com presen a de gases explosivos devem ser a prova de explos o 22 24 18 Todas as galerias de desenvolvimento ap s dez metros de avan amento e obras subterr neas sem comunica o ou em fundo de saco devem ser ventiladas atrav s de sistema de ventila o auxiliar e o ventilador utilizado dever ser instalado em posi o que impe a a recircula o de ar 22 24 18 1 A chave de partida dos ventiladores deve estar na corrente de ar fresco 22 24 19 Para cada instala o ou desinstala o de ventila o auxiliar deve ser elaborado um diagrama espec fico aprovado pelo respons vel pela ventila o da mina 22 24 20 A ventila o auxiliar n o deve ser desligada enquanto houver pessoas trabalhando na frente de servi o salvo em casos de manuten o do pr prio sistema e ap s a retirada do pessoal permitida apenas a presen a da equipe de manuten o seguindo procedimentos previstos para esta situa o espec fica 22 24 21 vedada a ventila o utilizando se somente ar comprimido salvo em situa es de emerg ncia ou se o mesmo for tratado para a retirada de impurezas 22 24 21 1 O ar de descarga das perfuratrizes n o considerado
275. retores do sindicato no qual cada entrevista ser agendada previamente de acordo com as orienta es do sindicato Para garantir o direito privacidade destes trabalhadores a pesquisa s ser realizada com a permiss o pessoal do entrevistado que n o ter sua identidade revelada na an lise dos dados Os trabalhadores ser o identificados apenas por meio de um c digo impessoal salvo no caso em que manifestar expressamente por escrito o desejo de ser identificado o que tamb m ser respeitado Sauda es acad micas Prof Dr M nica de F tima Bianco Departamento de Administra o Programa de P s Gradua o em Administra o Universidade Federal do Esp rito Santo UFES E mail mfbiancoDig com br Telefone 27 4009 7712 138 ERAL D PE Oa amp Programa de x 2 fo P s gradua o Lj eo e o z z em Administra o 5 S FES IRES 5 e UFES O Q x Se omnes Vit ria 25 de mar o de 2012 Ao Gerente da empresa O Frade e a Freira M rmores e Granitos Ltda Venho respeitosamente por meio deste solicitar autoriza o para realizar um estudo na empresa O Frade e a Freira M rmores e Granitos baseado no seguinte problema de pesquisa de que maneira os trabalhadores do m rmore e granito se engajam no seu trabalho e participam das transforma es do conjunto de pr ticas necess rias realiza o da atividade O objetivo de estudo ser compreender os processos de trabalho da rea op
276. rga 22 8 4 S ser permitido a transposi o por cima dos transportadores cont nuos atrav s de passarelas dotadas de guarda corpo e rodap 22 8 5 O tr nsito por baixo de transportadores cont nuos s ser permitido em locais protegidos contra queda de materiais 22 8 6 A partida dos transportadores cont nuos s ser permitida decorridos vinte segundos ap s sinal aud vel ou outro sistema de comunica o que indique o seu acionamento 22 8 7 Os transportadores cont nuos cuja altura do lado da carga esteja superior a dois metros do piso devem ser dotados em toda a sua extens o por passarelas com guarda corpo e rodap fechado com altura m nima de vinte cent metros 22 8 7 1 Os transportadores que em fun o da natureza da opera o n o possam suportar a estrutura de passarelas dever o possuir sistema e procedimento de seguran a para inspe o e manuten o 22 8 8 Todos os pontos de transmiss o de for a de rolos de cauda e de desvio dos transportadores cont nuos devem ser protegidos com grades de seguran a ou outro mecanismo que impe a o contato acidental 22 8 9 Os transportadores cont nuos elevados devem ser dotados de dispositivos de prote o onde houver risco de queda ou lan amento de materiais de forma n o controlada 22 8 10 Os trabalhos de limpeza e manuten o dos transportadores cont nuos s podem ser realizados com o equipamento parado e bloqueado exceto quando a limpeza for atrav
277. rganiza o e considerando que as etapas das atividades de beneficiamento de m rmore e granito nesta empresa j foram apresentadas percebemos a necessidade de apresentar tamb m qual a percep o da pesquisadora no que se refere ao compromisso e empenho de cada trabalhador com a tarefa desempenhada Na realiza o de um estudo das situa es de trabalho baseado nos princ pios propostos por Schwartz 2000 2004 2010 2011 importante considerar a cita o de Rosso 2008 p 91 onde preciso acompanhar os processos de trabalho avaliar o esfor o exigido a velocidade e o ritmo imposto bem como avaliar o impacto sobre quem executa o trabalho Esta percep o foi poss vel a partir da observa o direta onde a pesquisadora registrava o fato ocorrido e quando necess rio questionava o trabalhador sobre este mesmo fato no intuito de auxiliar na interpreta o e ainda no intuito de fazer o trabalhador refletir sobre o seu pr prio trabalho Quanto ao compromisso com a tarefa a concentra o dispendida na realiza o das atividades algo caracter stico deste setor Exemplos deste fato s o as atividades exercidas pelos profissionais que atuam na serragem e no polimento No processo de serragem o ambiente marcado pelo barulho intenso onde poss vel entender que o compromisso e o comprometimento com a tarefa se d o atrav s do uso intenso da for a f sica dos trabalhadores deste setor Para posicionar um bloco
278. rimpeira deve adotar procedimentos t cnicos de forma a controlar a estabilidade do maci o observando se crit rios de engenharia incluindo a es para a monitorar o movimento dos estratos b tratar de forma adequada o teto e as paredes dos locais de trabalho e de circula o de pessoal c monitorar e controlar as bancadas e taludes das minas a c u aberto d verificar o impacto sobre a estabilidade de reas anteriormente lavradas e e verificar a presen a de fatores condicionantes de instabilidade dos maci os em especial gua gases rochas alteradas falhas e fraturas 22 14 3 Os m todos de lavra em que haja abatimento controlado do maci o ou com recupera o de pilares dever o ser acompanhados de medidas de seguran a que permitam o monitoramento permanente do processo de extra o e supervisionado por pessoal qualificado 22 14 4 Quando se verificarem situa es potenciais de instabilidade no maci o atrav s de avalia es que levem em considera o as condi es geot cnicas e geomec nicas do local as atividades dever o ser imediatamente paralisadas com afastamento dos trabalhadores da rea de risco adotadas as medidas corretivas necess rias executadas sob supervis o e por pessoal qualificado 22 144 1 S o consideradas indicativas de situa es de potencial instabilidade no maci o as seguintes ocorr ncias a em minas a c u aberto I fraturas ou blocos desgarrados do corpo principal nas
279. rmission rio de Lavra Garimpeira e ao respons vel pela mina a obriga o de zelar pelo estrito cumprimento da presente Norma prestando as informa es que se fizerem necess rias aos rg os fiscalizadores 22 3 1 1 A empresa o Permission rio de Lavra Garimpeira ou o respons vel pela mina deve indicar aos rg os fiscalizadores os t cnicos respons veis de cada setor 22 3 2 Quando forem realizados trabalhos atrav s de empresas contratadas pela empresa ou Permission rio de Lavra Garimpeira dever ser indicado o respons vel pelo cumprimento da presente Norma 22 3 3 Toda mina e demais atividades referidas no item 22 2 devem estar sob supervis o t cnica de profissional legalmente habilitado 22 3 4 Compete ainda empresa ou Permission rio de Lavra Garimpeira a interromper todo e qualquer tipo de atividade que exponha os trabalhadores a condi es de risco grave e iminente para sua sa de e seguran a b garantir a interrup o das tarefas quando proposta pelos trabalhadores em fun o da exist ncia de risco grave e iminente desde que confirmado o fato pelo superior hier rquico que diligenciar as medidas cab veis e c fornecer s empresas contratadas as informa es sobre os riscos potenciais nas reas em que desenvolver o suas atividades 22 3 5 A empresa ou Permission rio de Lavra Garimpeira coordenar a implementa o das medidas relativas seguran a e sa de dos trabalhadores das empresas contrat
280. ro de empregos gerados no munic pio CASTRO et al 2011 sendo este um dos fatores que justificam o IDH ndice de desenvolvimento humano de 0 770 superando o ndice do pr prio Estado que atinge o IDH de 0 767 IBRAM 2012 No que se refere coopera o entre as empresas do setor Castro et al 2011 afirmam que existe uma grande resist ncia entre as empresas que s o acostumadas a trabalhar em concorr ncia por vezes at desleal Quanto ao arranjo produtivo local Castro et al afirmam que O APL de Rochas Ornamentais do Esp rito Santo conta com diversas entidades que atuam em seu fomento e com certo grau de intera o entre elas e com as empresas MAQROCHAS SINDIROCHAS CETEMAG SEBRAE SENAI CREDIROCHAS SINDIMARMORE AAMOL al m de institui es t cnicas e universit rias como o IFES o Centro Universit rio S o Camilo e a FACI e os governos municipais estaduais e federais Na ltima esfera destaca se a implanta o em 2007 do N cleo Regional do Esp rito Santo do CETEM em Cachoeiro de Itapemirim CASTRO et al 2011 Apesar da pouca intera o entre os atores envolvidos no arranjo produtivo local de rochas ornamentais do Esp rito Santo CASTRO et al 2011 vale citar as a es dos principais rg os integrantes De acordo com Castro et al 2011 o SINDIROCHAS sindicato patronal a entidade melhor consolidada e a mais antiga do APL Atua em busca do fortalecimento empresarial de forma ordenada t
281. ros tamb m utilizados nas opera es de corte revolvimento moagem mistura armazenamento e transporte de massa 22 25 2 1 As medidas especiais de seguran a citadas devem contemplar no m nimo os seguintes aspectos a uso de cinto de seguran a fixado a cabo salva vida b realiza o dos trabalhos sob supervis o c os equipamentos devem estar desligados desenergizados com os comandos bloqueados travados e etiquetados d descarregamento e ventila o pr via dos equipamentos e e monitoramento pr vio quando aplic vel de I qualidade do ar II explosividade e IHI radia es ionizantes quando utilizados medidores radioativos 22 25 2 2 Somente o respons vel pelo bloqueio pode desbloquear o comando de partida dos equipamentos cujo procedimento dever estar devidamente registrado 22 25 3 Nos casos em que houver trabalho manual auxiliar na alimenta o por gravidade de britadores outros equipamentos ou locais com risco de queda o trabalhador deve usar obrigatoriamente cinto de seguran a firmemente fixado 22 25 4 Nos processos que exijam coleta de amostras esta deve ser realizada seguindo procedimentos escritos e os equipamentos devem dispor de local seguro para esta atividade 171 22 25 5 Em locais de risco de queda de material ou pessoas ou contato com partes m veis as reas de circula o de pessoas devem estar sinalizadas e protegidas adequadamente 22 25 6 O acionamento de qualquer equipa
282. s movidas a motores de combust o interna salvo se providas de dispositivos neutralizadores adequados 11 2 Normas de seguran a do trabalho em atividades de transporte de sacas 11 2 1 Denomina se para fins de aplica o da presente regulamenta o a express o Transporte manual de sacos toda atividade realizada de maneira cont nua ou descont nua essencial ao transporte manual de sacos na qual o peso da carga suportado integralmente por um s trabalhador compreendendo tamb m o levantamento e sua deposi o 11 2 2 Fica estabelecida a dist ncia m xima de 60 00m sessenta metros para o transporte manual de um saco 11 2 2 1 Al m do limite previsto nesta norma o transporte descarga dever ser realizado mediante impuls o de vagonetes carros carretas carros de m o apropriados ou qualquer tipo de tra o mecanizada 11 2 3 E vedado o transporte manual de sacos atrav s de pranchas sobre v os superiores a 1 00m um metro ou mais de extens o 148 11 2 3 1 As pranchas de que trata o item 11 2 3 dever o ter a largura m nima de 0 50m cinquenta cent metros 11 2 4 Na opera o manual de carga e descarga de sacos em caminh o ou vag o o trabalhador ter o aux lio de ajudante 11 2 5 As pilhas de sacos nos armaz ns devem ter altura m xima limitada ao n vel de resist ncia do piso forma e resist ncia dos materiais de embalagem e estabilidade baseada na geometria tipo de amarra o e inclina
283. s Ap s a secagem as chapas seguir o para o processo de polimento Figura 15 Movimenta o das chapas 76 Cunha 2007 cita como principais riscos voltados a esta etapa do processo de beneficiamento intoxica o e irrita o na pele provocada por resina queda de chapas e acidentes provocados pelo manuseio de produtos qu micos Ap s o polimento os materiais produzidos nesta etapa s o despachados para o p tio onde recebem etiquetas com c digo de barras para controle de estoque no caso de material da pr pria empresa ou aguardam no p tio para carregamento nos caminh es nos quais seguir o para seu destino final Figura 16 Identifica o das chapas por c digo de barras para controle do estoque Vale lembrar ainda que a empresa pesquisada n o realiza a fabrica o de pisos bancadas de pias soleiras e tampos comercializando somente as chapas polidas ainda inteiras 77 e Pe C Figura 18 Carregamento de chapas deitadas para transporte 78 5 2 2 O fator seguran a no m rmore e granito e sua rela o com aspectos do trabalho O setor de rochas ornamentais conhecido como sendo um ambiente sujeito a acidentes e que envolve riscos sa de do trabalhador Buscamos neste t pico apresentar o contexto no que tange seguran a e a an lise realizada a partir do estudo das normas regulamentadoras deste setor Segundo Oliveira 2005 p 131 o resultado de acidentes reconhecidos
284. s Hastes met licas usadas nos cavaletes verticais para apoio das chapas de m rmore granito e outras rochas Chapas de m rmore ou granito Produto da serragem do bloco com medidas vari veis podendo ser de tr s metros por um metro e cinquenta cent metros com espessuras de dois a tr s cent metros Tear Equipamento robusto composto de um quadro de l minas de a o que apoiadas sobre o bloco de pedra quando acionadas fazem um movimento de vai e vem serrando a pedra de cima para baixo sendo imprescind vel o uso gradual de areia granalha de a o e gua para que seja poss vel o transpasse do bloco de rochas Cintas Equipamento utilizado para a movimenta o de cargas diversas Ventosa Equipamento a v cuo usado na movimenta o de chapas de m rmore granito e outras rochas 152 ANEXO B Norma Regulamentar 22 22 1 Objetivo 22 1 1 Esta Norma Regulamentadora tem por objetivo disciplinar os preceitos a serem observados na organiza o e no ambiente de trabalho de forma a tornar compat vel o planejamento e o desenvolvimento da atividade mineira com a busca permanente da seguran a e sa de dos trabalhadores 22 2 Campos de Aplica o 22 2 1 Esta norma se aplica a a minera es subterr neas b minera es a c u aberto c garimpos no que couber d beneficiamentos minerais e e pesquisa mineral 22 3 Das Responsabilidades da Empresa e do Permission rio de Lavra Garimpeira 22 3 1 Cabe empresa ao Pe
285. s a vaz o de ar fresco nas frentes de trabalho ser dimensionada de acordo com o disposto no Quadro II prevalecendo a vaz o que for maior 22249 O fluxo total de ar fresco na mina ser no m nimo o somat rio dos fluxos das reas de desenvolvimento e dos fluxos das demais reas da mina dimensionados conforme determinado nesta Norma 22 24 10 A velocidade do ar no subsolo n o deve ser inferior a zero v rgula dois metros por segundo nem superior m dia de oito metros por segundo onde haja circula o de pessoas 22 24 10 1 Os casos especiais que demandem o aumento de limite superior da velocidade para at dez metros por segundo dever o ser submetidos inst ncia regional do Minist rio do Trabalho e Emprego MTE 22 24 10 2 Em po os furos de sonda chamin s ou galerias exclusivos para ventila o a velocidade pode ser superior a dez metros por segundo 22 24 11 Sempre que a passagem por portas de ventila o acarretar riscos oriundos da diferen a de press o dever o ser instaladas duas portas em s rie de modo a permitir que uma permane a fechada enquanto a outra estiver aberta durante o tr nsito de pessoas ou equipamentos 22 24 11 1 A montagem e desmontagem das portas de ventila o somente ser permitida com autoriza o do respons vel pela mina 22 24 12 Na corrente principal as estruturas utilizadas para a separa o de ar fresco do ar viciado nos cruzamentos devem ser constru das com alvenaria
286. s acad micos Os autores citam ainda que deve ocorrer a diminui o do distanciamento entre a universidade e o sindicato e que estas duas reas devem desenvolver projetos em conjunto mas n o projetos que visem solu o de problemas imediatos e sim de projetos que reconhe am o trabalho como um espa o de produ o de cultura e de valores e que este seja realizado atrav s de um projeto de longo prazo Para que o di logo entre trabalhadores e universidade ocorra necess ria a participa o do sindicato pois esta convoca o ao di logo dos saberes s pode ocorrer atrav s de um encontro em condi es de igualdade de estatuto e valora o social e alteridade de conte do e de linguagem BASTIERI 2007 p 222 Condi es estas que justificam a exist ncia dos sindicatos e que podem possibilitar o reconhecimento social dos saberes dos trabalhadores assim como a orienta o de a es espec ficas para gera o e manuten o do emprego Bastieri 2007 argumenta que este encontro em condi es de igualdade pode ser realizado a partir de um princ pio metodol gico fundamental da Ergologia o Dispositivo Din mico de Tr s P los DD3P 44 Nos processos de gest o e escolha na realiza o das atividades introduzem se os saberes e com o intuito de compreender melhor a cultura a educa o e o trabalho Schwartz 2000 seguiu o conceito de Ivar Oddone conhecido como Comunidade Cient fica Ampliada e p
287. s de baixo n vel de iluminamento ou quando ocorrerem descargas el tricas atmosf ricas 22 21 34 1 Caso a frente esteja parcial ou totalmente carregada a rea deve ser imediatamente evacuada 22 21 35 Para os trabalhos de aprofundamento de po os e rampas devem ser atendidos os seguintes requisitos adicionais a o transporte dos explosivos e acess rios para o local do desmonte s pode ocorrer separadamente e ap s Ter sido retirado todo o pessoal n o autorizado b antes da conex o das espoletas el tricas com o fio condutor devem ser desligadas todas as instala es el tricas no po o ou rampa c a detona o s pode ser acionada da superf cie ou de n veis intermedi rios e d os operadores de po os e rampas devem ser devidamente informados do in cio do carregamento 22 21 36 O retorno frente detonada s ser permitido com autoriza o do respons vel pela rea e ap s verifica o da exist ncia das seguintes condi es a dissipa o dos gases e poeiras observando se o tempo m nimo determinado pelo projeto de ventila o e plano de fogo b confirma o das condi es de estabilidade da rea e c marca o e elimina o de fogos falhados 168 22 21 37 Na constata o ou suspeita de fogos falhados no material detonado ap s o retorno das atividades devem ser tomadas as seguintes provid ncias a os trabalhos devem ser interrompidos imediatamente b o local deve ser evacuado e c informa
288. s de combate a inc ndios as tomadas de gua e o estoque do material a ser utilizado na constru o emergencial de diques na superf cie e no subsolo devem estar permanentemente identificados e dispostos em locais apropriados e vis veis 22 28 16 1 Os equipamentos do sistema de combate a inc ndio devem ser inspecionados periodicamente 22 28 17 Todos os trabalhadores devem estar instru dos sobre preven o e combate a princ pios de inc ndios atrav s do uso de extintores port teis e sobre no es de primeiros socorros 22 28 18 Havendo a constata o de inc ndio toda a rea de risco deve ser interditada e as pessoas n o diretamente envolvidas no seu combate devem ser evacuadas para reas seguras 22 28 19 As carpintarias devem estar distantes de outras oficinas e demais zonas com risco de inc ndio e explos o 22 29 Preven o de Explos o de Poeiras Inflam veis em Minas Subterr neas de Carv o 22 29 1 As minas subterr neas de carv o devem identificar as fontes de gera o de poeiras tomando as medidas preventivas cab veis para reduzir o risco de inflama o de poeiras e a propaga o da chama 22 29 1 1 As medidas preventivas ser o implementadas principalmente nos seguintes locais a frentes de lavra b pontos de transfer ncia c pontos de carregamento de min rio em correias transportadoras e 22 onde existam fontes de igni o 22 29 1 2 As medidas preventivas ser o a nas frentes de lavra umidifica
289. s dos trabalhadores em suas atividades di rias de trabalho Com base nisso pensamos na seguinte problem tica 1 2 PROBLEMA Como o trabalhador do m rmore e granito realiza as suas atividades de trabalho e produz saberes em confronto com as normas prescritas e desafios de desempenho colocados pelo meio 1 Empresas de pequeno porte existem v rias classifica es no que se refere conceitua o e classifica o das empresas de pequeno porte A presente pesquisa optou por utilizar a classifica o do SEBRAE 2009 que feita a partir do n mero de funcion rios ind stria 20 a 99 trabalhadores e com rcio servi os 10 a 49 trabalhadores 19 1 3 OBJETIVO GERAL Este projeto tem como objetivo principal compreender situa es de trabalho que envolvam determinadas atividades de beneficiamento em uma empresa de m rmore e granito buscando identificar como os trabalhadores atuam e os saberes que emergem no processo de realiza o das atividades 1 4 OBJETIVOS ESPEC FICOS Fazem parte dos objetivos espec ficos desta pesquisa Contextualizar situa es de trabalho na atividade de beneficiamento do m rmore e granito Descrever os processos de trabalho em beneficiamento do m rmore e granito na organiza o em foco Discutir os desafios pelos quais perpassam os trabalhadores na constru o de saberes e compet ncias na realiza o das atividades vinculadas ao beneficiamento a partir da identifica o d
290. s e m realizar anualmente a Semana Interna de Preven o de Acidentes do Trabalho na Minera o SIP ATMIN com divulga o do resultado das a es implementadas pela CIPAMIN 22 36 8 O empregador dever proporcionar CIPAMIN os meios e condi es necess rios ao desempenho de suas atribui es 22 36 9 S o atribui es do Presidente da CIPAMIN a coordenar e controlar as atividades da CIPAMIN b convocar os membros para as reuni es ordin rias mensais e extraordin rias c preparar a pauta das reuni es ordin rias em conjunto com o Vice Presidente d presidir as reuni es e encaminhar ao empregador e ao SESMT quando houver o Mapa de Riscos elaborado f encaminhar ao empregador e ao SESMT quando houver as recomenda es e solicita es da CIPAMIN g zelar pelo funcionamento e prover os meios necess rios ao cumprimento das atribui es da CIPAMIN h manter e promover o relacionamento da CIPAMIN com o SESMT quando houver e com os demais setores da empresa e 1 elaborar relat rio trimestral de atividades em conjunto com o Vice Presidente enviando o ao empregador e ao SESMT quando houver 22 36 10 S o atribui es do Vice Presidente da CIPAMIN a substituir o Presidente em seus impedimentos b coordenar os representantes dos empregados na elabora o e no encaminhamento das recomenda es e demais a es previstas nas atribui es da CIP AMIN c liderar os representantes dos empregados nas d
291. s extras com adicional de 50 por semana em fun o da redu o da hora noturna nos estritos termos do artigo 73 da CLT II S ser permitida jornada diferente mediante Acordo Coletivo entre empresa e a representa o dos trabalhadores 16 REGISTRO DE PONTO As empresas manter o registro de ponto obrigat rio manual mec nico ou eletr nico 1 Poder a empresa adotar sistema alternativo de controle da jornada de trabalho inclusive no sistema de ponto eletr nico nos termos das Portarias do MTE n 1120 de 08 11 95 e n 373 de 25 02 2011 implicando na presun o de cumprimento integral pelo empregado da jornada de trabalho contratual ou convencionada vigente no estabelecimento 2 Nos casos previstos no par grafo anterior o trabalhador ser comunicado antes de efetuado o pagamento de qualquer ocorr ncia que ocasione altera o de sua remunera o em virtude da ado o de sistema alternativo de ponto 3 Os sistemas alternativos eletr nicos n o devem admitir restri es marca o do ponto marca o autom tica do ponto exig ncia de autoriza o pr via para marca o de sobrejornada e a altera o ou elimina o dos dados registrados pelo empregado 4 Para fins de fiscaliza o os sistemas alternativos eletr nicos dever o estar dispon veis no local de trabalho e permitir a identifica o do empregador e empregado e possibilitar atrav s da central de dados a ex
292. s f sicas envolvendo posturas e movimentos cognitivas busca de informa es relevantes e experi ncias anteriores e psicossociais sentimento de medo ou preocupa o com o tempo gasto na realiza o de uma tarefa podendo com isso apresentar uma nova situa o as Renormaliza es As Renormaliza es correspondem quilo que o trabalhador faz na atividade do trabalho de acordo com a sua pr pria interpreta o diante de um contexto de Normas Antecedentes j que as atividades envolvem vari veis a serem seguidas escolhas e pondera es ou seja o processo de retrabalho das Normas Antecedentes em todas as situa es de trabalho Schwartz Durrive e Duc 2010 afirmam que a Renormaliza o um retrabalho permanente das Normas Antecedentes e uma produ o de normas da pr pria atividade Schwartz 2003 afirma que se este concentrado de hist ria sempre em parte inacabada significa que a hist ria se reescreve em perman ncia que novas normas de constru o de saberes de constru o do social que renormaliza es incessantes acontecem em todos os lugares onde os grupos humanos se mobilizam para produzir Schwartz Durrive e Duc 2010 citam que as normas n o s o capazes de antecipar tudo e como trabalhar arriscar trabalhar tamb m fazer usos de si Os Usos de Si referem se s situa es de autoexperimenta o num confronto entre as Normas Antecedentes e a necessidade de Renormaliza o Par
293. s n o autorizadas nos taludes com desmonte hidr ulico 22 23 3 Os trabalhadores encarregados do desmonte devem estar protegidos por equipamentos de prote o adequado para trabalhos em condi es de alta umidade 22 234 Nas instala es de desmonte que funcionem com press es de gua acima de dez quilogramas por cent metro quadrado devem ser observadas os seguintes requisitos adicionais a os tubos as conex es e os suportes das tubula es de press o devem ser apropriados para estas finalidades e dotados de dispositivo que impe a o ricocheteamento da mangueira em caso de desengate acidental b deve existir suporte para o equipamento de jateamento e c a instala o deve ter dispositivo para o desligamento de emerg ncia da bomba de press o 22 24 Ventila o em Atividades de Subsolo 22 241 As atividades em subsolo devem dispor de sistema de ventila o mec nica que atenda aos seguintes requisitos a suprimento de oxig nio b renova o cont nua do ar c dilui o eficaz de gases inflam veis ou nocivos e de poeiras do ambiente de trabalho d temperatura e umidade adequada ao trabalho humano e e ser mantido e operado de forma regular e cont nua 22 24 1 1 Devem ser observados os n veis de a o para implanta o de medidas preventivas conforme disposto nesta Norma 22 24 2 Para cada mina deve ser elaborado e implantado um projeto de ventila o com fluxograma atualizado periodicamente contendo no m
294. s peri dicos internacionais foi baseada em uma investiga o da produ o acad mica internacional que envolveu temas emergentes sobre gest o de pessoas realizada por Barreto et al 2011 onde os mesmos justificam a escolha dos peri dicos da seguinte maneira O crit rio de sele o envolveu a cataloga o pelo Journal Citation Reports JCR do Institute for Scientific Information ISI Este sistema avalia peri dicos e determina o seu fator de impacto por meio do n mero de cita es de artigos publicados nestes peri dicos Para a rea de Management existem 89 peri dicos analisados no JCR de 2008 dos quais dois s o voltados para a rea de gest o de pessoas a o International Journal of Human Resource Management IJHRM com fator de impacto de 0 856 e b o Human Resource Management HRM com fator de impacto de 0 729 Genericamente peri dicos com fator de impacto acima de 0 5 meio j se incluem na lista Qualis da CAPES como de n vel B1 ou A2 Por meio desse crit rio afirma se que estes representam os dois melhores peri dicos de gest o de pessoas a n vel mundial Al m deles decidiu se incluir outro peri dico de destaque na rea de gest o de pessoas que n o est contemplado pela avalia o do JCR mas que reconhecido pela comunidade acad mica o Human Resource Management Review HRMR A sua inclus o justifica se pelo fato de ele ter lan ado recentemente junho de 2009 um n mero especialmente dedicado
295. sa etapa para impedir o surgimento de doen as respirat rias 80 tornar compat vel o planejamento e o desenvolvimento da atividade mineira e a busca permanente da seguran a e sa de dos trabalhadores Estas normas se aplicam a minera es subterr neas minera es a c u aberto garimpos beneficiamentos minerais e pesquisas minerais Por m atrav s de um exame de conte do desta norma foi poss vel perceber que a mesma n o abrange todas as situa es vivenciadas pelos trabalhadores de extra o e beneficiamento do m rmore e granito Apoiado em Cunha 2007 que afirma que a Norma Regulamentar 22 como qualquer outra norma n o alcan a as particularidades da l gica dos trabalhadores no desenrolar de sua atividade de trabalho j que o mesmo realiza regula es permanentemente fazendo com isso os ajustes que julgar necess rio para suas a es percebemos ent o a necessidade de se estudar as renormaliza es que ocorrem neste setor a partir daquilo que foi prescrito e daquilo que foi realmente realizado A autora afirma que os procedimentos de regula o s o muito mais complexos do que aproximar o trabalho prescrito do trabalho real estes procedimentos constituem se em mobiliza es f sicas posturas movimentos etc cognitivas busca de informa es relevantes acesso s experi ncias anteriores registradas na mem ria etc e psicossociais sentimento de medo preocupa o com o tempo dado para realiz
296. sempenhadas pelos trabalhadores a partir de sequ ncias de tentativas de acertos e erros at atingirem a melhoria almejada Um exemplo onde as transforma es das atividades do trabalho se deram nesta empresa de forma bem simples mas eficiente foi a substitui o da desempenadeira pelo rolo de tacnew A partir da troca deste equipamento foi 111 poss vel renormalizar a forma de se aplicar a resina o que gerou economia de insumos para a empresa Esta renormaliza o se deu a partir de questionamentos dos pr prios trabalhadores M rcio resinador explica que o resinamento era realizado na desempenadeira e que hoje este processo realizado com o rolo de tacnew Ele conta que outro resinador argumentou que n o daria certo e chegaram a utilizar at um rolo de pintar casa mas era uma gasta o de rolo pra cada bloco que resinava era dez vinte trinta rolos a um vendedor levou ele l na Polirochas chegou l o cara mostra pra ele que o rolo de tacnew deu sai mais barato tem mais ou menos um ano que comprou o rolo e ele est l intacto s um usando direto terminou uma banca processo de resinamento das chapas passa l um pano com lcool encosta M RCIO resinador Com o uso do rolo de tacnew M rcio resinador e Jo o operador de ponte perceberam que j n o era mais preciso aplicar a resina com nenhum outro tipo de rolinho espec fico para aquela finalidade e que as bordas poderiam ter aplica
297. setor algo silencioso Num ambiente onde em uma primeira impress o tudo parece t o rude t o bruto tendo trabalhadores com perfis de pessoas tamb m embrutecidas pelo trabalho com o passar do tempo o que se percebe um trabalho sendo realizado de forma silenciosa no qual a comunica o ocorre por meio de gestos e olhares Um exemplo simples para dimensionar o barulho no setor a chuva Houve dias em que durante a observa o das atividades de trabalho n o foi poss vel ouvir a chuva forte que ca a em fun o do barulho dos maquin rios principalmente no setor de serragem causado pelo funcionamento cont nuo dos teares Neste ambiente alguns trabalhadores afirmam que nem sempre necess rio que a comunica o ocorra de forma oral mesmo porque esta n o poss vel de ser executada na maior parte das situa es dentro da empresa Mas isso parece n o ser um fator que atrapalhe o desenvolvimento das atividades de trabalho pois h outras formas de comunica o que se estabelecem Alguns trabalhadores afirmam que existe um falar com os olhos Eu e o outro rapaz do carregamento a gente j tem uma sintonia s de olhar pra mim eu j sei o que ele est querendo j sei o que tem que fazer a gente j tem uma sintonia at botam outro com ele mas ele fala n o eu quero o Irm o comigo porque a gente s no olhar a gente j entende um ao outro MARCIO resinador A lcio serrador ao ser quest
298. smo tempo baixar e levantar os cabe otes quando ele abaixa o primeiro cabe ote precisa levantar o ltimo cabe ote que estiver polindo a chapa que se encontra na esteira O processo fica mais complexo quando uma chapa est com polimento pela metade e se torna necess rio colocar outra chapa na esteira desta forma o polidor precisa controlar o levantar e baixar de cabe otes de duas chapas ao mesmo tempo O polimento de cada chapa depende do material a ser polido e quem regula a velocidade do processo de polimento tamb m o polidor necess rio ainda que o polidor esteja atento ao estado da chapa que est sendo colocada na esteira para o processo de polimento existem materiais que se quebram com muita facilidade trincam e at esfarelam Quando isso acontece necess rio desligar a m quina retirar o material quebrado e iniciar o processo novamente J a atividade de movimenta o das chapas o compromisso se d desde suas numera es at o momento de fix las em cima do caminh o Ademir operador de ponte em situa es de descarregamento do tear depois que as chapas s o serradas e lavadas realiza a numera o e identifica o de cada uma Esta tarefa importante pois quando as chapas forem comercializadas sejam despachadas as que tiverem numera o pr xima a fim de proporcionar uma 94 homogeneidade nos seus desenhos Quanto mais distantes elas se posicionam maior a possibilidade de as chapas terem e
299. st l na frente de trabalho e pra repassar do jeito que ele aprendeu dif cil e a gente sabe que perde muito na orienta o e essa a dificuldade que a gente enfrenta pra forma o dos nossos companheiros E complicado eu gostaria muito que a gente tivesse uma escola que a gente pudesse estar mandando ou quem gostaria de entrar no setor ou quem j estivesse no ramo pra uma forma o de base que voc preparava e depois ia praticar com o auxilio de algu m que j sabia pra voc botar com sua teoria a sua pr tica que voc iria pegar l no seu dia a dia Mas dif cil a solu o do nosso problema n o f cil mas a inten o que a gente consiga cada vez mais profissionalizar o nosso setor mas n o f cil Entrevistado 01 85 Percebemos ent o que a influ ncia do sindicato na transforma o dos saberes nas empresas de beneficiamento de m rmore e granito desta regi o pesquisada apesar de saberem da import ncia destes conhecimentos ocorre mais no sentido de orientar os trabalhadores no que se refere conscientiza o da seguran a f sica 5 3 AN LISE DAS SITUA ES DE TRABALHO DESAFIOS TRANSFORMA ES E COMPETENCIAS DOS TRABALHADORES ENVOLVIDOS Objetivando a realiza o da an lise das situa es de trabalho importante retomar em Schwartz 2003 que afirma que as situa es de trabalho geralmente s o compostas de experi ncias de vida de cada um dos trabalhadores e de suas hist rias De
300. sta forma pretende se a seguir conhecer um pouco da viv ncia de cada trabalhador envolvido nesta pesquisa j que estas experi ncias vividas influenciam nas constru es das gest es e dos saberes Ainda com o intuito de se realizar a an lise das situa es de trabalho importante dizer que a an lise e interpreta o dos dados obtidos durante a pesquisa teve por base a an lise de conte do BARDIN 2004 onde todo material foi lido atentamente com o objetivo de buscar categorias anal ticas que pudessem envolver temas desta pesquisa e que foram abordados de forma recorrente pelos entrevistados Para isso foram evidenciados sete temas de an lise o espa o f sico do trabalho e o compromisso com a tarefa com base no di rio de campo comunica o entre os trabalhadores as compet ncias do trabalhador e os eventos as transforma es da atividade de trabalho o trabalho real e o fator seguran a o trabalho no beneficiamento de m rmore e granito e os sentidos individual e social e a import ncia do Sindicato dos Trabalhadores sob a tica do trabalhador Passemos as an lises das categorias mas antes um item para apresentar os trabalhadores envolvidos nessa pesquisa 5 3 1 Os trabalhadores e suas hist rias de vida Conhecer a hist ria de vida dos trabalhadores de forma individual contribui para a compreens o das situa es estudadas j que possibilita uma aproxima o 86 do leitor com os trabalhadores envolv
301. stampas e riscos diferentes Depois de identificar e numerar as chapas Ademir come a retirando as do meio para que as mesmas n o tombem de lado Com toda paci ncia de que a atividade necessita Ademir encaixa as correias nas pe as que s o transportadas de cinco em cinco ou at de dez em dez e dispostas nos cavaletes tendo o cuidado de dividir o peso para que as mesmas n o caiam Quando Ademir precisa realizar um carregamento em um caminh o o mesmo precisa ainda amarrar a carga Geralmente quando isso acontece Ademir precisa contar com algum outro trabalhador para ajud lo a posicionar a carga em cima do mesmo Outro exemplo em que percebemos o compromisso com a tarefa realizada na etapa de resinamento Esta geralmente envolve o trabalho realizado por tr s trabalhadores o resinador o ajudante de p tio e o operador de ponte Durante o per odo da observa o das situa es de trabalho raramente percebemos a comunica o oral a linguagem utilizada por eles realizada por meio de olhares e de gestos A concentra o dos mesmos para a execu o dessa atividade pode se dizer que se assemelha ao de uma equipe de m dicos e enfermeiros durante a realiza o de uma cirurgia cada um sabe o que deve ser feito cada um se encarrega de realizar suas fun es dentro do prazo correto E isso foi percebido na movimenta o das chapas algo que realizado com grande habilidade e cuidado sendo que na maioria das vezes em que es
302. ste estudo ainda Aqueles que s o sens veis ele usou resina uma semana e n o pode mais mexer com resina ele empola ele incha ele perde o paladar o olfato ele enche de bolotas no corpo todo a afastado n o pode mais a a dificuldade que n s temos com as novas tecnologias e que a maioria das empresas hoje est o usando pra ter qualidade nos seus produtos Entrevistado 02 Ainda a responsabilidade quanto aos saberes dos trabalhadores os entrevistados acreditam que necess ria uma forma o t cnica para validar e at mesmo enriquecer o processo de aprendizagem das atividades desenvolvidas pelos trabalhadores do setor Ao serem questionados sobre de que maneira o sindicato pode contribuir para a constru o de novos saberes para a realiza o das atividades do trabalhador do m rmore e granito os entrevistados alegaram que normalmente os cursos s o feitos ou durante o hor rio de trabalho ou finais de semana nos quais a empresa n o se disponibiliza a arcar com os custos para a forma o deste trabalhador Laminador um serrador um polidor e se ele trabalhar em escala n o poderia estar fazendo o curso Ent o muito dif cil voc colocar o trabalhador que pega l no chifre do boi pra fazer estes cursos a normalmente as empresas se elas colocam algu m pra fazer ou um encarregado ou algu m do departamento pessoal que teria que depois repassar tamb m isso pra empresa e repassar pra quem e
303. stipulado pela categoria que de acordo com a Conven o Coletiva do Trabalho anexo C a jornada de trabalho para este setor de quarenta e quatro horas semanais Por m alguns profissionais podem trabalhar em turnos de 8 horas trabalhadas e 16 horas de descanso como o caso dos serradores J os sal rios estabelecidos por meio de negocia o entre o SINDIMARMORE sindicato dos trabalhadores e o SINDIROCHAS sindicato patronal para profissionais de produ o trabalhadores respons veis por fun es espec ficas tais como polimento corte e acabamento de R 854 19 e para ajudantes e auxiliares de produ o de R 621 50 Sendo que os trabalhadores podem complementar a sua renda atrav s da realiza o de horas extras com adicionais de 50 de acordo com a Conven o Coletiva do Trabalho No caso espec fico dos serradores que atuam em escala de oito horas trabalhadas e dezesseis horas de descanso estes recebem uma hora extra por cada turno diurno e duas horas extras por cada turno noturno Recebem ainda os adicionais que somando o sal rio base horas extras adicionais pode chegar a uma renda mensal de R 1 500 00 Vale salientar que a renda m dia do munic pio est entre um e dois sal rios m nimos possuindo uma renda per capita pr xima na m dia do Estado do Esp rito Santo sendo a quarta melhor do estado atr s de Vit ria Vila Velha e Venda Nova do Imigrante CASTRO et al 2011 5 2 TRABALHO NO SETOR DE BEN
304. t a afirmar atrav s de verbaliza o que a tranquilidade da minha semana e meu estado de humor depende deste perfil de alum nio ou seja o trabalho vai muito al m do realizar a atividade na empresa e que o mesmo influi na vida do trabalhador O que pudemos constatar que St fano busca atrav s da antecipa o dos fatos solucionar um problema que pode acarretar em grande transtorno tanto para o pessoal da produ o quanto para o pessoal do escrit rio Ou seja percebemos claramente aquilo de Clot 2006 afirma ser necess rio para entender os Usos de Si o que fazemos para n o fazer o que deve ser feito Quanto aos trabalhadores ao serem questionados sobre o destino deste material defeituoso os mesmos afirmaram que a responsabilidade sobre a tarefa de destina o daquele profissional que a executa ou seja dos pr prios serradores Como forma de solucionar este quando o mesmo j aconteceu a empresa realiza a compra das chapas que foram serradas para terceiros e que obtiveram falha no processo de serragem e repassada aos vendedores a tarefa de conseguir negociar as chapas ao melhor pre o poss vel Conforme a verbaliza o de St fano neste caso a entra a a o do vendedor se um material a vale vamos botar cem reais ele vende por cinquenta reais 108 A partir dos relatos identificamos claramente tr s dimens es apresentadas por Zarifian 2001 no que se refere s compet ncias as compe
305. t es em rela o aos EPIs Equipamentos de Prote o Individual pela empresa em que trabalha 23 Voc utiliza os EPIs Equipamentos de Prote o Individual Se sim quais 24 Quem fornece os EPIs Equipamentos de Prote o Individual 25 Existe algum equipamento que voc considera necess rio e n o utiliza por falta de acesso 26 Como s o elaboradas as atividades de trabalho realizadas na empresa em que trabalha Os trabalhadores participam da elabora o dessas atividades 27 Qual a avalia o que voc faz no que diz respeito das medidas de seguran a adotadas pela empresa 28 Explique as formas como percebe os perigos caso existam presentes em sua atividade de trabalho 29 Voc s elaboraram ou elaboram alguma t cnica de realiza o de alguma atividade de trabalho 30 Como feita essa elabora o Voc s discutem repassam constroem coletivamente ou cada um trabalha da maneira que achar melhor 31 Descreva sua percep o quanto s condi es de trabalho alimenta o higiene carga hor ria transporte e condi es de seguran a 32 Dentro das rela es que s o criadas entre os trabalhadores ocorre troca de experi ncias em rela o ao servi o Se sim qual a finalidade dessa troca 145 APENDICE F Roteiro de observa o de campo em rela o as atividades de trabalho nas empresas beneficiadoras do m rmore e granito ROTEIRO DE OBSERVA O DE CAMPO EM RELA O S ATIVIDADES DE TRABA
306. t ncias participativas ou seja aquelas relativas capacidade dos trabalhadores de conhecer a fun o integral da empresa de entender o funcionamento da mesma da sua capacidade de interven o diante do contexto apresentado e da participa o da redefini o das tarefas A segunda dimens o percebida faz refer ncia as compet ncias transversais ZARIFIAN 2001 ou seja as relativas ao trabalho em equipe podendo envolver diferentes setores e sendo necess ria uma vis o sist mica da produ o na empresa A terceira dimens o percebida aquela que faz men o s compet ncias sociais e que de certa forma integram os trabalhadores a autonomia e a responsabilidade ZARIFIAN 2001 Mas apesar de todo o envolvimento e engajamento dos trabalhadores algumas vezes foi poss vel perceber que as demandas que o trabalho na empresa pesquisada requer de cada trabalhador faz com que os mesmos estejam atentos a gest o das variabilidades dos processos e das necessidades de se assumir responsabilidades por atividades que nem sempre d o conta de resolver Estes trabalhadores precisam assumir a fun o de outro mas em alguns casos n o sabem execut la como no caso do operador de ponte Jo o ao ser solicitado para trocar as l minas do tear eu fui laminar sua fun o de operador de ponte e a l mina fica no tear eu estava batendo cabe a estava botando uma pe a errado a o A lcio falou est errado Ainda bem que ele viu
307. ta es e sugest es para o desenvolvimento de novas pesquisas 125 6 CONSIDERA ES FINAIS Os objetivos tra ados para o desenvolvimento desta pesquisa foram atingidos pois foi poss vel contextualizar situa es de trabalho na atividade de beneficiamento do m rmore e granito na empresa assim como transcrever os processos de trabalho conhecer a vis o dos trabalhadores no que diz respeito a o do sindicato da categoria e ainda identificar v rios aspectos da gest o do trabalho das pessoas que ficam invis veis e s o importantes na compreens o dos saberes colocados em pr tica por estes O objetivo principal era compreender situa es de trabalho em atividades de beneficiamento em uma empresa de m rmore e granito localizada no sul do estado do Esp rito Santo buscando identificar como esses profissionais atuam e os saberes que da emergem Sob essa tica os resultados da pesquisa de campo comprovam que os aspectos intervenientes no trabalho e destacados na revis o de literatura tais como compet ncia e Usos de Si est o presentes nas atividades de trabalho desse setor A comunica o entre os trabalhadores feita de diferentes maneiras seja atrav s de sinais seja falando com os olhos Estas constru es linguageiras s o utilizadas para a comunica o na execu o das atividades em busca do resultado pois num ambiente caracterizado pelo alto n vel de ru dos foram necess rias inven es ajust
308. tal aqui que foi a maior burrice que eu tenho certeza que qualquer um via Na roldana da ponte o pino come ou a comer Roer roer e ser que ela n o percebeu que estava caindo farelo de ferro A chapa come ou a cortar porque o pino roeu e a roda empenou e come ou a cortar a chapa E aquilo levou tempo caindo farelo de ferro Mas eu tenho certeza n o podemos parar agora porque temos que continuar carregando os caminh es At que aquele tro o caiu em cima do trabalhador e matou Entrevistado 01 84 O sindicato sente se respons vel por m impossibilitado de lidar com algumas situa es vivenciadas no cotidiano dos trabalhadores no que se refere novas tecnologias Seja na perda de postos de trabalho para as m quinas de alta tecnologia que neste segmento chega a substituir at oito trabalhadores seja relacionado sa de f sica dos mesmos Neste setor uma resina utilizada para realiza o de acabamento das pe as polidas e que causa problemas de sa de nos mesmos Por m ainda n o se sabe qual o tipo de consequ ncia a longo prazo a exposi o dos trabalhadores a este produto pode causar sua sa de A resina que nos traz problemas de sa de que ainda n o sabemos quais s o t m aqueles que n o tem sensibilidade resina e estes s o a nossa preocupa o por que a gente n o sabe dizer daqui a cinco dez anos o que este contato vai trazer pra sa de deles e a gente n o conseguiu ningu m pra fazer e
309. te processo foi observado as chapas estavam posicionadas em um local distante da rea de resinagem o que requeria do operador de ponte a execu o de um verdadeiro bal coreografado com manobras para traz las at o local da resinagem Foi percebido ainda na limpeza de cada chapa movimentada que era imediatamente realizada pelo ajudante de p tio com o uso de um retalho de malha estrategicamente escolhida por n o deixar fiapos sobre a chapa O aquecer de chapas com um ma arico feito em cada uma antes da aplica o da resina tamb m requer certa per cia pois se existir qualquer umidade na chapa a ser resinada perde se todo o processo j que a resina n o penetra de forma adequada Ou seja percebemos o compromisso e envolvimento dos trabalhadores em cada fase desta atividade 95 Para esta ltima fase apresentada existe todo um ritual desde a pesagem da resina em balan a de precis o com anota o criteriosa de dados sobre o material que est sendo resinado quantidade de chapas o tamanho das mesmas a quantidade de catalizador que ser utilizado o uso de m scara e luvas para manusear o material at o bailar do rolo em cima da chapa para espalhar a resina de forma adequada a cobrir por igual a chapa sem desperd cio s vezes a quantidade de material calculado n o suficiente pois a quantidade de catalizador e de resina utilizados varia de material para material a ser resinado Ent o pode acontecer de o resi
310. tido em perfeito estado de conserva o 11 2 10 Deve ser evitado o transporte manual de sacos em pisos escorregadios ou molhados 11 2 11 A empresa dever providenciar cobertura apropriada dos locais de carga e descarga da sacaria 11 3 Armazenamento de materiais 11 3 1 O peso do material armazenado n o poder exceder a capacidade de carga calculada para o piso 11 3 2 O material armazenado dever ser disposto de forma a evitar a obstru o de portas equipamentos contra inc ndio sa das de emerg ncias etc 11 3 3 Material empilhado dever ficar afastado das estruturas laterais do pr dio a uma dist ncia de pelo menos 0 50m cinquenta cent metros 11 3 4 A disposi o da carga n o dever dificultar o tr nsito a ilumina o e o acesso s sa das de emerg ncia 11 3 5 O armazenamento dever obedecer aos requisitos de seguran a especiais a cada tipo de material 11 4 Movimenta o Armazenagem e Manuseio de Chapas de M rmore Granito e outras rochas Acrescentado pela Portaria SIT n 56 de 17 de setembro de 2003 11 4 1 A movimenta o armazenagem e manuseio de chapas de m rmore granito e outras rochas deve obedecer ao disposto no Regulamento T cnico de Procedimentos constante no Anexo desta NR Acrescentado pela Portaria SIT n 56 de 17 de setembro de 2003 ANEXO IDA NR 11 Publica o D O U Portaria SIT n 56 17 de setembro de 2003 17 09 03 REGULAMENTO T CNICO DE PROCEDIMENTOS PARA MOVIMEN
311. to aterramento e prote o contra falhas el tricas 22 20 24 Nas subesta es de distribui o de energia devem estar dispon veis os esquemas el tricos referentes instala o da rede 22 20 25 Os cabos e as linhas el tricas especialmente no subsolo devem ser dispostos de modo que n o sejam danificados por qualquer meio de transporte lan amento de fragmentos de rochas ou pelo pr prio peso 22 20 26 Os trechos e pontos de tomada de for a da rede el trica em desuso devem ser desenergizados marcados e isolados ou retirados quando n o forem mais utilizados 22 20 27 Em planos inclinados galerias e po os as instala es de cabos e linhas energizadas devem ser executadas com suportes fixos para a seguran a de sua sustenta o 22 20 28 Os quadros de distribui o el trica devem ser devidamente fixados e aterrados e os locais de sua instala o devem ser ventilados sinalizados e protegidos contra impactos acidentais 22 20 29 As esta es de carregamento de baterias tracionarias no subsolo devem observar as seguintes condi es a ser identificadas e sinalizadas b estar sujeitas ventila o de ar fresco da mina observando se que a corrente do ar dever passar primeiro pelos transformadores e depois pelas baterias saindo diretamente no sistema de retorno da ventila o c ser separadas das outras instala es el tricas e do local de manuten o de equipamentos e d ter o acesso permitido somente a
312. to trata da quest o da produ o de saberes 10 Existe algum tipo de projeto ou trabalho sendo desenvolvido com o intuito de discutir a forma o dos trabalhadores do m rmore e granito 11 Esta forma o est voltada ou tem como foco a vida cotidiana utiliza a experi ncia dos trabalhadores 12 A NR 22 Norma Regulamentadora 22 trata da seguran a e sa de ocupacional na minera o e a norma NR 11 Norma Regulamentadora 11 trata do transporte movimenta o manuseio e armazenagens de materiais Existe mais alguma norma regulamentadora que norteie as atividades do m rmore e granito beneficiamento por exemplo 13 Geralmente o que faz com que os trabalhadores se desviem destas normas 14 De que maneira o sindicato quais a es podem contribuir para a constru o de novos saberes para a realiza o das atividades do trabalhador do m rmore e granito 142 APENDICE D Roteiro da entrevista com o Departamento de Pessoal da empresa beneficiadora do m rmore e granito ROTEIRO DA ENTREVISTA COM DEPARTAMENTO DE PESSOAL DA EMPRESA BENEFICIADORA DO MARMORE E GRANITO EMPRESA ENTREVISTADO CARGO FUN O TEMPO DE EMPRESA DATA REALIZA O DA ENTREVISTA 1 Fale sobre as atividades desenvolvidas aqui na empresa 2 Fale sobre as atividades desenvolvidas no departamento de Recursos Humanos 3 Como realizada a sele o de trabalhadores e caso de novas contrata es 4 Qual o perfil deste trabalhador
313. tocolar e a face singular de cada situa o de trabalho O quarto ingrediente de uma compet ncia o debate de valores ligado ao debate de normas as impostas e as institu das na atividade O quinto ingrediente de uma compet ncia a ativa o ou a duplica o do potencial da pessoa com suas incid ncias sobre cada ingrediente O sexto ingrediente de uma compet ncia tirar partido das sinergias de compet ncias em situa o de trabalho SCHWARTZ DURRIVE DUC 2010 p 207 219 O primeiro ingrediente de uma compet ncia tamb m conhecido como aquele que estabelece o grau de apropria o do protocolo experimental atrav s da dimens o conceitual das normas antecedentes dos circuitos e dos procedimentos Pode antecipar sequ ncias podendo desta forma tanto anular toda a infiltra o hist rica que pudesse levar ao desgaste da a o como incluir conte dos variados em fun o das situa es Por m o conhecimento de protocolos regulamentos regras e procedimentos pode ser alterado depois de revisto ou at mesmo reinventado Por isso Cunha 2007 cita que o trabalho sempre execu o de protocolos mas tamb m o encontro entre homens portadores de experi ncia de saber de compet ncia e de circunst ncias de trabalho marcadas por variabilidade em suas m ltiplas dimens es como produto engendrado historicamente CUNHA 2007 p 205 O segundo ingrediente diz respeito a uma compet ncia que incorpor
314. tra o eletr nica e impressa do registro fiel das marca es realizadas pelo empregado 186 17 TROCA DE HOR RIOS DE TRABALHO Para os trabalhadores sujeitos ao regime de turnos permitida a troca de hor rios de trabalho entre si desde que haja comunica o pr via e anu ncia do superior imediato com observa o do intervalo m nimo de 11 onze horas entre as jornadas 18 HORAS EXTRAORDIN RIAS Fica estabelecido que as horas extras a serem pagas pelo empregador aos seus empregados ser o acrescidas dos seguintes adicionais 1 De 50 cinquenta por cento para as horas extras realizadas entre segunda e sexta feira ou nos s bados quando este dia fizer parte da jornada normal de trabalho 2 Com adicional de 110 cento e dez por cento para as horas extras realizadas I A partir da 3 hora di ria IL Em turno ininterrupto que excederem o autorizado nesta COL III Nos dias compensados IV Nos domingos V Nos feriados VI Nos dias de folga 19 ADICIONAL NOTURNO Fica estipulado que o adicional noturno previsto na legisla o em vigor de 30 trinta por cento da hora normal pagos at o final da jornada efetivamente praticada nico As empresas com 6 seis ou mais trabalhadores n o poder o operar em hor rio noturno com apenas l um trabalhador sendo que no caso de movimenta o e armazenagem de chapas devem ser observadas as disposi es do Anexo I da NR l1 a
315. transporte por gaiola ou plano inclinado deve ser proibido imediatamente o funcionamento do guincho tomando se prontamente as medidas cab veis para restabelecer a seguran a do transporte 22 7 18 As vias de circula o de pessoas devem ser sinalizadas desimpedidas e protegidas contra queda de material e mantidas em boas condi es de seguran a e tr nsito 22 7 19 Quando o somat rio das dist ncias a serem percorridas a p pelo trabalhador na ida ou volta de seu local de atividade em subsolo for superior a dois mil metros a mina dever ser dotada de sistema mecanizado para este deslocamento 22 7 20 Em galerias ou rampas no subsolo com tr fego nos dois sentidos deve haver locais pr prios para desvios em intervalos regulares ou dispositivo de sinaliza o que indique a prioridade de fluxo de tal forma que n o ocorra o tr fego simult neo em sentidos contr rios 22 7 21 proibido o transporte de material atrav s da movimenta o manual de vagonetas 22 7 21 1 permitida a movimenta o manual de vagonetas em opera es de manobra em dist ncia n o superior a cinquenta metros e em inclina o inferior a meio por cento desde que a for a exercida pelos trabalhadores n o comprometa sua sa de e seguran a 22 7 22 Cada vagoneta a ser movimentada em planos inclinados deve estar ligada a um dispositivo de acoplamento principal e a um secund rio de seguran a 22 7 23 O comboio s poder se movimentar estando
316. tua o j instaurada como cultura desta pequena empresa do segmento e que pode ser comum a outras do mesmo porte pois esta justificada no ramo tanto para a sobreviv ncia do neg cio quanto para a manuten o dos pr prios empregos isso n o uma quest o de ser mais ou menos competente mas sim uma quest o de necessidade JO O operador de ponte Isso nos remete Boltanski e Chiapello 2009 ao afirmarem que as transforma es do capitalismo subsidiam novas concep es e interpreta es do trabalho alterando as exig ncias e expectativas no que se refere ao homem trabalhador Desta forma o trabalhador deve responsabilizar se ainda mais por um trabalho que buscou alien lo do processo durante d cadas e que hoje necessita de toda sua cogni o e engajamento Engajamento este que faz com que o trabalhador se sinta respons vel at mesmo pelas atividades que nem sabe realizar e ainda faz com que o trabalhador considere esta situa o como normal e necess ria para garantir sua pr pria sobreviv ncia 110 Observamos que requerido do trabalhador estar dispon vel para todas as demandas sendo necess rio ent o gerir as variabilidades que estas atividades apresentem mesmo n o tendo dom nio e conhecimento suficientes sobre estas variabilidades no trabalho O trabalhador enfrenta com dificuldades a gest o deste trabalho tendo que dar conta de uma atividade complexa e ao mesmo tempo singular que requer dele env
317. ue congrega entre 20 a 25 mil trabalhadores Uma das principais a es do sindicato t m sido as den ncias realizadas s DRT ES proporcionando com isso a redu o no n mero de mortes e acidentes O sindicado dos trabalhadores sofreu muita press o e persegui o no in cio de suas atividades mas atualmente bem aceito em grande parte das empresas do setor j que segundo os representantes deste sindicato os empres rios j se conscientizaram de que o sindicato n o existe somente para brigar e causar desentendimentos entre trabalhadores e empregadores mas como uma ferramenta na qual pode promover orienta o e conhecimento para ambos os envolvidos No ano de 2011 a quantidade de atendimentos realizados pelo Sindim rmore atingiu o n mero de 19 222 trabalhadores atendidos em rela o aos direitos conquistados nas conven es coletivas sendo que somente na regi o sul do estado este n mero chegou a 12 703 J para os atendimentos relativos homologa o de contrato de trabalho e atendimentos jur dicos cerca de 900 trabalhadores foram atendidos na regi o Sul do Estado 60 5 A EMPRESA EM FOCO E AS AN LISES 5 1 L CUS DA PESQUISA A empresa aqui denominada O Frade e a Freira M rmores e Granitos localizada na cidade de Cachoeiro de Itapemirim ES constitu da formalmente com caracter sticas de gest o familiar cuja trajet ria bem semelhante de muitas empresas deste setor PACHECO 2010 Foi f
318. uil brio das rela es entre patr es e trabalhadores conforme justificado por Larangeira 1998 quando afirma que no modelo de trabalho contempor neo o trabalhador participa do processo de tomada de decis o desempenhando fun es polivalentes e enriquecidas nas quais lhe s o atribu das responsabilidades pelas fun es que desempenham Assim a postura de defensor dos trabalhadores enquanto sujeitos indefesos deve ser substitu da por representantes dos 124 trabalhadores que possuem poder de transforma o das suas atividades seja individual ou coletivamente fator este que ainda n o tem sido considerado ou trabalhado por este Sindicato J a preocupa o com a sa de e seguran a n o deve deixar de existir e muito menos ser abandonada a luta por estes direitos mas o sindicato deve considerar a participa o dos trabalhadores enquanto construtores de saberes que podem ser de grande valia para o setor Principalmente se forem tratadas como produ o de conhecimento em um dispositivo din mico a tr s p los SCHWARTZ 2004 envolvendo neste processo al m dos trabalhadores as institui es de ensino A atua o dos sindicatos num dispositivo din mico de tr s polos pode ser muito mais forte e eficaz do que a sua atua o de forma isolada Ap s a narra o das an lises das situa es algumas observa es finais devem ser feitas assim segue se o cap tulo das considera es finais que apresenta ainda as limi
319. uiridos por um indiv duo seja por forma o ou por exerc cio de diversas atividades profissionais ZARIFIAN 2003 p 36 37 E a compet ncia a utiliza o destes recursos na pr tica segundo Zarifian 2003 p 37 uma nova forma de qualifica o uma maneira de qualificar Para Zarifian 2001 as muta es ocorridas durante o s culo XX no que tange a economia e a tecnologia desenvolveram novas l gicas para a rela o entre trabalho e trabalhador sendo que estas muta es se basearam no entendimento de tr s abordagens principais o evento a comunica o e o servi o Entendemos como evento aquilo que ocorre de forma imprevista e que vem a perturbar o desenrolar normal do sistema de produ o e que ultrapassa a capacidade rotineira de assegurar sua autorregula o ZARIFIAN 2001 Por comunica o entendemos que comunicar implica compreender o outro e ainda compreender a si mesmo e estar de acordo sobre os objetivos da organiza o partilhando normas e regras 38 comuns para a gest o J por no o de servi o entendemos que atender aos clientes internos e externos precisa ser a atividade mais importante da organiza o Para Le Boterf 2003 a compet ncia pode ser definida como o saber agir com responsabilidade e que reconhecido pelos outros Segundo o autor para isso se faz necess ria a implica o de saber como mobilizar integrar e transferir os conhecimentos recursos e habilid
320. ulo de mensalidade sindical nos termos do que imp e a letra e do art 513 e 545 da CLT cl usula 8 a do Estatuto da entidade 1 O desconto referente s novas autoriza es ser efetuado no m s em que a empresa receber a autoriza o firmada pelo empregado desde que entregue antes do dia 25 vinte e cinco 2 Por ocasi o da admiss o de novo empregado o empregador oficiar a entidade sindical dos trabalhadores informando o s nome s do s contratado s para que a mesma o s convide a associar se 3 O recolhimento da mensalidade descontada dos empregados associados ser efetuado at 07 sete dias teis do m s subseguente em guias fornecidas pelo SINDIMARMORE que tamb m podem ser obtidas atrav s do site www sindimarmore com br a ser pago em qualquer ag ncia banc ria ou Casa Lot rica na conta banc ria 003184 5 Agencia 2016 da Caixa Econ mica Federal 4 Para efeito de confer ncia dos valores descontados a acordada ter que enviar bimestralmente rela o nominal de todos os empregados associados constando os respectivos sal rios e valores descontados sob pena de atualiza o pelo mesmo crit rio dos d bitos previdenci rios 39 TAXA NEGOCIAL DOS TRABALHADORES DA BASE LEGAL PARA CRIA O DA TAXA NEGOCIAL Tendo em vista que por for a do que imp e o art 8 da CF todos os representados s o beneficiados pela Conven o Coletiva que ora se negocia que as entidad
321. urr culo do curso previsto neste item dever abranger os riscos de acidentes e doen as profissionais constantes no PGR as medidas adotadas para eliminar e controlar aqueles riscos al m de t cnicas para elabora o do Mapa de Riscos e metodologias de an lise de acidentes 22 36 12 3 A carga hor ria do curso de preven o de acidentes e doen as profissionais dever ser de quarenta horas anuais das quais vinte horas ser o ministradas antes da posse dos membros da CIPAMIN 22 36 13 Uma vez instalada a CIPAMIN esta dever ser registrada no rg o regional do Minist rio do Trabalho e Emprego conforme prescrito na Norma Regulamentadora n 5 178 22 36 14 Havendo no estabelecimento empresas prestadoras de servi os ou empreiteiras que n o se enquadrem no Quadro III desta Norma estas dever o indicar pelo menos um representante para participar das reuni es da CIPAMIN da contratante 22 37 Disposi es Gerais 22 37 1 Ao trabalhador do subsolo ser fornecida alimenta o compat vel com a natureza do trabalho de acordo com as instru es a serem expedidas pelo Departamento de Seguran a e Sa de no Trabalho MTE 22 37 1 1 Havendo fornecimento de alimenta o no subsolo a empresa ou Permission rio de Lavra Garimpeira manter local adequado que atenda s condi es de seguran a higiene e conforto 22 37 2 A empresa ou Permission rio de Lavra Garimpeira manter instala es sanit rias tratadas e higienizadas
322. vimenta o e armazenagem de chapas devem ser observados os seguintes crit rios a O piso n o deve ser escorregadio n o ter sali ncias e ser horizontal facilitando o deslocamento de pessoas e materiais b O piso deve ser mantido em condi es adequadas devendo a empresa garantir que o mesmo tenha resist ncia suficiente para suportar as cargas usuais c Recomenda se que a rea de armazenagem de chapas seja protegida contra intemp ries 3 2 As empresas que estejam impedidas de atender ao prescrito no item 3 1 devem possuir projeto alternativo com as justificativas t cnicas da impossibilidade al m de medidas acess rias para garantir seguran a e conforto nas atividades de movimenta o e armazenagem das chapas 4 Cavaletes 4 1 Os cavaletes devem estar instalados sobre bases constru das de material resistente e imperme vel de forma a garantir perfeitas condi es de estabilidade e de posicionamento observando se os seguintes requisitos a os cavaletes devem garantir adequado apoio das chapas e possuir altura m nima de um metro e cinquenta cent metros b os cavaletes verticais devem ser compostos de se es com largura m xima de vinte e dois cent metros c os palitos dos cavaletes verticais devem ter espessura que possibilite resist ncia aos esfor os das cargas usuais e serem soldados garantindo a estabilidade e impedindo o armazenamento de mais de dez chapas em cada se o d cada cavalete vertical deve ter no
323. voc tem ordem de entrar a hora que voc quiser se quiser parar todo mundo voc pode parar tamb m S o pessoas que come aram a conhecer e ver que a gente n o foi l com o objetivo de punir ningu m e sim de orientar o trabalhador e at o empregador para o bem estar de todo mundo porque se voc tem o trabalhador com mais conhecimento tamb m ele d menos aborrecimento para o empregador Entrevistado 01 Uma situa o apontada nesta entrevista referia se necessidade de adapta o dos equipamentos individuais de seguran a O trabalhador que realiza suas atividades na minera o c u aberto utiliza os mesmos equipamentos de seguran a dos trabalhadores da minera o subterr nea Mas as especificidades do trabalho apresentam se de v rias formas como por exemplo o trabalho embaixo de sol forte Voc vai para uma pedreira de granito principalmente hoje fica em cima de um matac o daquele l fica em cima de um martelete com aquele poeir o suspenso cheio de equipamentos pra ver se voc aguenta ficar l A se a perfura o mida voc deixa de ter uma m scara porque numa temperatura alta com uma m scara te atrapalhando respirar voc vai usar m scara N o vai Voc vai tirar porque voc n o aguenta E uma forma de usar a m scara que eles chamam de ninho de passarinho o trabalhador precisa fazer a barba todos os dias pra ela poder vedar e quanto mais ela vedar mais dificuldade de
324. xplosivos e acess rios devem estar de acordo com a regulamenta o vigente do Minist rio da Defesa 22 21 6 Os dep sitos de explosivos e acess rios no subsolo n o podem estar localizados junto a galerias de acesso de pessoal e de ventila o principal da mina 22 21 7 Nos acessos dos dep sitos de explosivos e acess rios devem estar dispon veis dispositivos de combate a inc ndios 22 21 8 O acesso aos dep sitos de explosivos e de acess rios s pode ser liberado a pessoal devidamente qualificado treinado e autorizado pela empresa ou Permission rio de Lavra Garimpeira ou acompanhado de pessoa que atenda a estas qualifica es 22 21 9 Os locais de armazenamento de explosivos e acess rios no subsolo devem a conter no m ximo a quantidade a ser utilizada num per odo de cinco dias de trabalho b ser protegidos de impactos acidentais c ser trancados sob responsabilidade de profissional habilitado d ser independentes separados e sinalizados e ser sinalizados na planta da mina indicando se sua capacidade e f ser livres de umidade excessiva e onde a ventila o possibilite manter a temperatura adequada e minimizar o arraste de gases para as frentes de trabalho em caso de acidente 22 21 10 O consumo de explosivos deve ser controlado por interm dio dos mapas previstos na regulamenta o vigente do Minist rio da Defesa 22 21 10 1 Em todos os dep sitos de explosivos e acess rios devem ser anotados os esto

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