Home

análise tecnico-economica do sistema electrico

1. 6000 Consumo f Fi gua Es G s Natural 5 500 4 5 000 G 4 500 4 4 000 41 3 500 MW 3 000 2 500 2 000 1500 1 000 500 012394 5678901284 T7 8 9 20 21 2 23 Fig 4 2 Diagrama de carga di rio de janeiro 2002 Ano seco REN Em janeiro de 2002 perante uma situa o de inverno seco as centrais t rmicas carv o g s natural e fuel leo estavam a trabalhar a pleno Durante o vazio quando o consumo menor foram as centrais a fuel leo que adaptaram a sua produ o interessante salientar que no intervalo de tempo em causa a produ o era superior ao consumo a diferen a estava a ser consumida em certos aproveitamentos hidroel tricos revers veis que bombeavam o caudal turbinado para montante de forma a turbinar esse mesmo caudal uma outra vez A transfer ncia de gua de jusante para montante do aproveitamento hidroel trico revers vel armazena energia o que permite que ele esteja dispon vel nas horas de maior consumo Durante as horas de cheia e ponta para al m das centrais t rmicas entraram em funcionamento os aproveitamentos hidroel tricos Fora dos per odos de grandes aflu ncias os de fio de gua Douro e i Ao longo dos anos a energia e lica produzida mais regular que a energia h drica Apesar deste facto a hidroeletricidade contribui em Portugal de forma decisiva no balan o de pot ncias devido ao armazenamento nas
2. existentes em rela o a outras autoridades designadamente fiscais ou estat sticas ou mesmo relativamente a auditores e consultores externos cujos servi os continuam a ser procurados apesar de sucessivas opera es de fus o os terem reduzido a um n mero t o pequeno que n o garante que n o trabalhem simultaneamente em empresas concorrentes e at interessadas no dom nio da pr pria empresa Pelo contr rio a Regula o tem a obriga o legal de respeitar o sigilo comercial e o equil brio econ mico financeiro das empresas do setor Para isso procura cultivar um clima de coopera o institucional estimulador de melhor desempenho e de maior efici ncia sem impedir que os lucros resultantes s sejam transferidos para os clientes depois de estar assegurada a recupera o dos investimentos corp reos e incorp reos realizados para os obter 7 6 1 Equil brio econ mico financeiro das empresas e escalamentos Num mercado ideal em concorr ncia perfeita os pre os praticados s o pr ximos dos custos marginais No mercado real da energia el trica para al m dos inevit veis erros de previs o devidos ao recurso a investimentos de longa vida econ mica dif ceis de manter bem adaptados procura ainda temos de considerar a exist ncia de economias de escala que sobretudo no transporte e distribui o conduzem a custos marginais de longo prazo ou simplesmente incrementais decrescentes e inferiores aos pre os que proporcionam
3. A n vel mundial o consumo de energia per capita apresenta enormes disparidades Devido ao facto de cada habitante dos Estados Unidos consumir 7 vezes mais do que o da China irrealista pensar que o consumo mundial de energia ir diminuir embora seja necess rio e desej vel que tal aconte a nos pa ses mais consumidores Contrariamente ao que se tem verificado na generalidade dos pa ses europeus o consumo de energia na Pen nsula Ib rica tem crescido de forma acentuada nas ltimas d cadas de referir ainda que o consumo de energia per capita em Portugal cerca de 75 do verificado em Espanha A oferta de energia suportada em fontes de energia prim rias combust veis f sseis renov veis energia nuclear e conserva o de energia As previs es internacionais relativas oferta da energia l Electricidade De Portugal EDP Redes Energ ticas de Portugal REN Entidade Reguladora dos Servi os Energ ticos ERSE e Instituto Superior T cnico IST E A UNIPEDE Uni o Internacional de Produtores e Distribuidores de Energia El trica foi posteriormente sucedida pela atual EURELECTRIC The Union of the Electricity Industry Antes da liberaliza o do setor as empresas de eletricidade em regime de monop lio no interior de cada pa s ou da respetiva rea de concess o ainda n o competiam umas com as outras e cooperavam intensamente no interior de Associa es deste tipo de que tamb m se deve referir a
4. A3 7 onde 0 1 0 0 1 0 Note se que o sentido do tr nsito entre qualquer par de n s sempre do n onde o pre o menor para o n onde o pre o maior Deste modo desde que se conhe am os pre os marginais de energia nos n s das redes podemos conhecer os custos marginais de tr nsito de energia entre qualquer par de n s da rede incluindo efeitos das perdas e de congestionamentos e tendo em conta os efeitos de redu es de perdas ou de atenua o de congestionamentos que por ventura esse tr nsito pode originar ao longo dos seus diversos percursos Assim com a fun o objetivo adotada torna se evidente que os custos marginais da energia nos n s da rede tanto servem para avaliar o interesse de investimentos em novos centros produtores ou em gest o da procura ou em refor os da rede evidenciando a complementaridade e poss vel inter WE interessante referir que existe uma grande analogia entre as express es relativas aos pre os e s tens es sobretudo nos circuitos de corrente cont nua onde o sentido da corrente el trica sempre das maiores tens es para as menores No modelo de corrente cont nua do sistema el trico alternado o sentido do tr nsito da pot ncia ativa sempre da tens o de maior fase argumento para a tens o de menor fase Para um aprofundamento das quest es relativas ao tr nsito de energia ver o texto Redes de Energia El trica IST Press J P Sucen
5. Nestes temos o planeamento escolhe o projeto que satisfa a a procura prevista pelo menor custo total atualizado em investimentos em opera o e manuten o e em perdas na rede respeitando as normas de qualidade nomeadamente propondo o para realiza o Segundo uma regra desde h muito tempo conhecida por lei de Kelvin uma linha el trica est bem dimensionada quando o custo atualizado das perdas por efeito de Joule igual ao custo da instala o dependendo da sec o dos condutores Com efeito o custo total por unidade de comprimento K de cada linha ou ramo de rede pode ser representado por Cost K C C U C S C e 3 20 Onde as tr s primeiras parcelas correspondem ao custo do cabo instalado e pronto a ser utilizado e as duas ltimas parcelas correspondem respetivamente ao custo atualizado de opera o e manuten o e ao custo das perdas por efeito de Joule atualizado para a data de in cio da utiliza o da linha Na express o anterior os operandos s o U atens o de servi o da linha em Volt 2 S a sec o do condutor em mm I a intensidade de corrente no per odo de ponta no primeiro ano de explora o em Ampere C Cus Cos Com e C s o coeficientes 0 O coeficiente C depende do tipo de cabo nomeadamente do metal condutor Considerando redes trif sicas o coeficiente C p pode ser calculado atrav s da seguinte express o C PWF 8760 3 B r C 3 21
6. A3 7 Regionaliza o da Estrutura Tarif ria s ns sssreeneeesensoerceneasseneena 332 NOTA INTRODUT RIA O livro An lise T cnico Econ mica do Sistema El trico um trabalho coletivo motivado pela problem tica t cnico econ mica do setor energ tico e em particular do sistema el trico Ele reflete a viv ncia de carreiras em empresas e entidades do setor el trico e tamb m a entrega ao ensino da Engenharia Eletrot cnica na especialidade de Energia Beneficia e reflete o pensamento habitualmente referido por Escola dos Engenheiros Economistas Franceses seguida largamente nas grandes empresas europeias de eletricidade com relevo para a EdF lectricit de France e Vattenfall Empresa Sueca de Eletricidade e objeto de discuss o e aperfei oamento no interior de organiza es internacionais com destaque para a UNIPEDE A An lise T cnico Econ mica do Sistema El trico est redigida de modo a que possa interessar a um p blico motivado para as quest es energ ticas Reconhece se que h quest es mais espec ficas e que requerem o uso de instrumentos matem ticos mais pesados elas s o abordadas nos anexos do texto Esta Nota Introdut ria constitui um breve sum rio dos temas abordados nos cap tulos e anexos que constituem o livro No Cap tulo 1 Considera es Gerais sobre a Procura e a Oferta de Energia tecem se algumas considera es gerais sobre a procura e a oferta de energia
7. E para leL cada tecnologia k SD ulk 1 corresponde s economias de custos operacionais leL proporcionadas por cada unidade de pot ncia no conjunto de per odos l Somat rio que como A1 15 imp e deve ser maior ou igual ao investimento nessa unidade de pot ncia I k limitando o crescimento da potencia instalada desta tecnologia x k ao valor em que esta condi o deixa de se verificar 290 ANEXO I Otimiza o do Sistema Eletroprodutor T rmico Para ilustrar os diferentes pre os que foram apresentados ao longo do Anexo considera se um intervalo de tempo l de dura o t l e a procura solicita a pot ncia d 1 como se ilustra na Fig A1 3 Fig A1 3 Participa o de diferentes tecnologias na satisfa o da procura no intervalo l No intervalo de tempo l para a satisfa o da procura d l utilizam se as tecnologias k 1 k as pot ncias verificam 0 x k y k L k 1 k 1 A1 16 0 lt x k y k l A1 17 0 y k l k gt k A1 18 k E E S y k l d l A1 19 keK A tecnologia referenciada por k n o utiliza toda a sua pot ncia instalada a tecnologia marginal Pelo facto da pot ncia x k da tecnologia marginal k de cada per odo 1 n o ser totalmente utilizada x k gt y k 1 o custo marginal da capacidade L k 1 nulo pelo que o custo 291 ANEXO I Otimiza o do Sistema Eletroprodutor T rmico marginal de gera o por hora em cada
8. Em particular para a generalidade dos pequenos clientes de baixa tens o pratica se uma tarifa com um nico termo de energia embora com a oferta de uma op o bi hor ria ou tri hor ria cujos maiores encargos de medida s o repercutidos sobre o cliente interessado Deve ser reconhecido a qualquer cliente o direito de optar por contagem com maior n mero de postos tarif rios embora com a contrapartida de pagar o maior custo do equipamento e do tratamento da informa o 7 7 3 Pot ncia tomada em sintonia com a ponta da rede local Gra as contagem m ltipla e pr tica de pre os de energia crescentes com a carga do sistema incluindo encargos fixos do sistema produtor e n o s encargos vari veis ent o nos pre os das pot ncias a considerar na fatura o de cada cliente apenas necess rio refletir os encargos com a garantia de abastecimento A garantia de abastecimento a um cliente tamb m depende 1 Do bom funcionamento da rede mais pr xima desse cliente cujos encargos s o repercutidos sobre o pre o da pot ncia contratada Ver 7 7 4 Maior Aten o Pot ncia Contratada 2 Da exist ncia de pot ncia dispon vel na rede que alimenta o cliente praticamente assegurada fora do per odo de ponta e em sistemas predominantemente t rmicos cujos encargos s o repercutidos sobre o pre o da pot ncia tomada A garantia de pot ncia na rede que alimenta o cliente depende da exist ncia de pot ncia dispon
9. es e 214 Outros Aspetos Relativos Quest o Tarif ria equipamentos de melhoria da qualidade de servi o Carteira que continuamente acrescida por novos projetos e diminu da dos que entretanto v o sendo selecionados para realiza o e consequente entrada em explora o Sele o que deve obedecer a procedimentos garantindo efici ncia econ mica e um m nimo de cobertura dos riscos resultantes das incertezas de previs o quanto a evolu o de tecnologias de procuras a satisfazer e dos pre os dos equipamentos e mat rias primas A escolha entre projetos alternativos mutuamente exclusivos e satisfazendo um mesmo objetivo bem preciso normalmente feita segundo o crit rio do menor custo total Quando as datas dos pagamentos destes custos n o coincidem as parcelas devem ser atualizadas para uma mesma data de refer ncia devendo ent o preferir se a designa o de crit rio do menor custo atualizado Entre as alternativas a considerar n o deve ser esquecida a op o zero ou seja a op o de nada fazer sendo igualmente importante analisar eventuais op es diferen a isto n o se limitar a comparar op es de diferente dimens o mas analisar tamb m o empreendimento fict cio da diferen a entre estas op es Com efeito a op o maior pode parecer prefer vel apesar da op o diferen a pouco ou nada interessar ou ainda n o se justificar raro que dois projetos alternativos satisfa am o objetivo
10. may 3 c k y k 1 PC 7 A1 1 rliK Com as seguintes restri es 0 lt x k y k 1 T D Uk D A1 2 0 lt 3 yk D zD ad t D a k D A1 3 iK 0 lt y k 1 A1 4 Nota as vari veis duais est o assinaladas direita das respetivas restri es A sele o dos investimentos tecnologias e respetivas pot ncias instaladas uma quest o de longo prazo que naturalmente tem em conta a subsequente minimiza o do custo da opera o Q x Esta ltima que corresponde ao segundo estado do modelo realiza se ap s a escolha do conjunto das tecnologias K e respetivas pot ncias instaladas x k com ke K O problema da minimiza o do custo de longo prazo que corresponde ao primeiro estado do modelo dado pela fun o objetivo i keK F x y z nin Y I k x k 069 A1 5 Submetida s restri es 86 E ms O recente desenvolvimento dos mercados el tricos tem dado um contributo para o estabelecimento do valor da energia em situa es de rutura isto o custo da energia n o fornecida o valor de PC da ordem de 10 a 20 vezes o pre o m dio do sistema 286 ANEXO I Otimiza o do Sistema Eletroprodutor T rmico 0 lt x y k D T D ulk D A1 6 0 lt yk D z d0 t D AD A1 7 keK 0 lt y k D 0 lt x k A1 8 A minimiza o do custo da energia el trica pois o objetivo deste anexo e cuja solu o corresponde resolu o do problema anterior Refira se que no Ca
11. o e sobretudo sem a sua generaliza o aos restantes pa ses ou sem a submiss o das importa es a uma taxa compensadora da diferen a entre as taxas de carbono vigentes no pa s de consumo e no pa s de origem Todavia as exonera es de compra de direitos em volume ou em pre o s o pouco e Atrav s da integra o no mercado de direitos de emiss o dos GEE dos sub mercados de certificados verdes dedicados ao financiamento das energias renov veis e de certificados brancos dedicados promo o de medidas de efici ncia energ tica incluindo programas do tipo PPEC ver Cap 9 n o s se d racionalidade e transpar ncia ao valor destes certificados como se consegue solvabilidade e liquidez para estes sub mercados e ainda se dispensam ou se reduzem os custos correspondentes sua manuten o aut noma 31 Considera es Gerais Sobre a Procura e a Oferta de Energia transparentes E o valor dos cr ditos de emiss o de GEE nos mercados tem mostrado volatilidade e fragilidade perante a especula o Tamb m tem sido defendido alguma neutraliza o transit ria do impacte destas taxas nas fam lias numerosas residentes em zonas sem transportes coletivos a quem seriam concedidos cr ditos de imposto sobre o rendimento 1 6 5 Fiscalidade complementar exigindo grande harmoniza o internacional Tal como qualquer outra receita fiscal a coleta proporcionada por uma taxa sobre o carbono n o deve estar co
12. o de energia reativa da ordem de 0 5 das receitas totais de venda de eletricidade n o justificam procedimentos complicados ou dif ceis de explicar A tarifa em vigor para a energia reativa indutiva embora de tipo mon mio apenas se aplica fora do per odo de vazio Deveria ser considerada como a soma de duas parcelas uma correspondente ao acr scimo de perdas e outra relacionada com a redu o da capacidade de transporte e de distribui o que apenas tem significado no per odo de ponta da rede No entanto os pre os atualmente praticados cerca 25 e de 20 dos pre os da energia ativa do mesmo n vel de tens o respetivamente para a energia indutiva fora das horas de vazio e para a energia capacitiva durante as horas de vazio s o considerados mais como penalidades do que como custos Com efeito gra as evolu o tecnol gica no fabrico dos condensadores apropriados tornando os mais fi veis e menos custosos a compensa o do fator de pot ncia de forma descentralizada atualmente f cil de conseguir e por custo muito inferior Para al m de sinais de pre os adequados prossecu o deste objetivo com interessantes efeitos nas capacidades dispon veis e nas perdas devem existir campanhas de informa o e de interven o junto dos clientes com baixos fatores de pot ncia dando lhes o conhecimento de como podem fazer esta compensa o local e das vantagens que t m em o fazer podendo designadamente recuperar em pou
13. o entre Portugal e Espanha vista do lado portugu s pode ser considerada como uma interliga o forte o mesmo j n o acontece com a interliga o entre a Fran a e a Pen nsula Ib rica Esta ltima por vezes considerada quase como uma ilha el trica para traduzir o baixo valor da rela o entre a capacidade de interliga o e a pot ncia instalada na Pen nsula No ponto 5 5 5 Integra o de Mercados voltar se a esta quest o A Fig 3 6 apresenta uma representa o esquem tica da interliga o entre Portugal e Espanha em 2010 Est o ainda previstos significativos investimentos de modo a incrementar a capacidade da interliga o a PORTUGAL 1 KI 220 KV Fig 3 6 Representa o esquem tica da interliga o entre Portugal e Espanha A capacidade das linhas depende da temperatura ambiente do local onde est o instaladas usual apresentar a capacidade de ver o e de inverno de cada linha de transporte Em 2010 o somat rio das capacidades das linhas de interliga o entre Portugal e Espanha apresentado na Tabela 3 8 78 Satisfa o da Procura e Custos no Sistema El trico Tabela 3 8 Somat rio das Capacidade de ver o MVA Somat rio das Capacidade de inverno MVA 6460 6844 Na pr tica devido s leis f sicas de Kirchoff o somat rio das capacidades das linhas de interliga o um n mero sem grande significado Na verdade quando se efetua u
14. o equivalente TIE deve corresponder ao tempo de utiliza o marginal das centrais de ltimo recurso abaixo do qual o custo da energia produzida resultaria igual mo 54 ou superior ao preju zo para a sociedade do n o fornecimento da energia 3 Verifiquemos que num sistema produtor eficiente e bem dimensionado o pagamento desta indemniza o n o ruinoso As estat sticas da REN mostram que a dura o m dia de n o satisfa o da procura designada por tempo de interrup o equivalente TIE tem sido de poucos minutos por ano e que o valor anual da ENF da ordem de 100 MWh o que corresponde a cerca de 1 500 000 de um consumo anual que ronda os 50 TWh Na falta de melhor valor para os preju zos causados pelo n o fornecimento da energia consideremos uma penalidade incentivadora da continuidade de fornecimento de valor unit rio correspondente a 10 vezes o pre o m dio de venda da energia valor muitas vezes referido como uma boa ordem de grandeza dos custos sociais originados pela ENF em pa ses com um desenvolvimento semelhante Os encargos correspondentes ao pagamento desta penalidade seriam da ordem de 1 50 000 da receita total da venda ou seja 0 002 da receita total de venda Adotando o pre o da pot ncia tomada em muito alta tens o como valor do pr mio dispensando o pagamento do sobrepre o da energia consumida nos per odos cr ticos e atendendo a que a receita proporcionada pela pot ncia tomada corresponde
15. Ao longo do texto n o se far uma distin o rigorosa entre pre os e tarifas O pre o ou a tarifa de um dado produto um sinal que se transmite ao cliente Ele deve traduzir os custos ocorridos pela empresa ou empresas ao longo da cadeia de valor do bem que o cliente adquire O pre o ou a tarifa permite ainda avaliar a efici ncia econ mica do fornecedor do produto por exemplo atrav s de compara es com os pre os ou tarifas de outras empresas nacionais ou internacionais A sustentabilidade econ mica das empresas depende das receitas obidas Estas resultam dos pre os ou tarifas e das quantidades dos produtos ou bens adquiridos pelos clientes Este facto ilustra que as metodologias de elabora o do pre o ou tarifa e da receita s o similares Na medida em que da produ o venda de eletricidade h um conjunto de atividades distintas que podem corresponder a empresas diferentes para evitar subs dios cruzados entre atividades ou entre clientes deve haver transpar ncia e aditividade na elabora o dos pre os ou tarifas Assim ao longo da cadeia as vari veis devem ter a mesma defini o as vari veis devem ser aditivas ou facilmente convert veis e deve evitar se express es n o lineares 6 2 TERMOS E CONCEITOS Na fatura o da energia el trica s o normalmente usadas v rias parcelas ou termos nomeadamente pot ncia medida em kW ou kVA e energias ativa e reativa medidas em kWh e kvarh As quantidades dest
16. As centrais h dricas de fio de gua e de armazenamento apresentam especificidades pr prias nomeadamente a sua depend ncia com o regime hidrol gico Tal facto implica o abandono do contexto determin stico para passar utiliza o de vari veis estoc sticas O modelo apresentado de otimiza o do sistema electroprodutor com centrais t rmicas e h dricas baseia se na conce o e uso do programa Valor gua Esta ferramenta tem sido utilizada e atualizada desde algumas d cadas no planeamento de sistemas electroprodutores e na revis o e atualiza o do sistema tarif rio da eletricidade O Anexo III Otimiza o do Sistema El trico com Rede de Transporte tem em conta a rede de transporte e interliga o que nos anexos anteriores foi omitida ou reduzida a um nico n Tal como no sistema el trico real considera se que os geradores e as cargas est o ligados a n s os quais est o interligados entre si atrav s de linhas com imped ncias n o nulas e com capacidades de tr nsito limitadas Deste modo h novas restri es a ter em conta face aos Anexos e Il o que provoca pre os da energia da energia el trica dependentes dos n s da rede e congestionamento na rede de transporte e na interliga o Estes factos t m implica es diretas no custo da energia el trica e levantam quest es que merecem uma reflex o 1 CONSIDERA ES GERAIS SOBRE A PROCURA E A OFERTA DE ENERGIA 1 1 INTRODU O Neste cap tulo t
17. C o custo da energia de perdas em cEuro kWh PA PES 2 mo r a resist ncia do condutor de 1 mm de sec o e 1 m de comprimento 84 Satisfa o da Procura e Custos no Sistema El trico B o fator de perdas caracter stico do diagrama de cargas PWF o fator de valor presente dependente da taxa de atualiza o da vida econ mica e da taxa de crescimento do consumo A lei de Kelvin obt m se procurando o valor de que minimiza o valor de K isto que anula a derivada de K em ordema S C 1 Coz s 3 22 Ou GI C S F 3 23 Nesta ltima express o o primeiro membro representa a parcela dependente da sec o do cabo utilizado do custo por unidade de comprimento do condutor instalado e pronto a ser utilizado O segundo membro da express o corresponde ao custo atualizado das perdas por efeito de Joule A lei de Kelvin aplica se a qualquer tipo de linha e tens o sendo independente do comprimento e do tr nsito de energia Desta lei resulta o m todo de dimensionamento de redes pela densidade de corrente mais econ mica obtida diretamente da ltima express o I C C 3 24 S fe SEFE O valor da densidade de corrente mais econ mica n o depende do comprimento nem da intensidade de ponta de cada ramo da rede e comum a todos os ramos de uma mesma rede desde que 1 utilizem o mesmo condutor condicionando r e C 2 tenham diagramas de cargas semelhante
18. O Sistema Tarif rio a rede de distribui o em Baixa Tens o tamb m paga atrav s da pot ncia contratada por cada cliente na medida em que esta vari vel condiciona os seus tro os perif ricos Os custos com os servi os comerciais de redes s o pagos atrav s de um termo fixo uma vez que os custos de leitura s o essencialmente do tipo fixo n o dependendo do consumo de cada cliente Qj a ereet Eite Es E Egg E E E E E e 0 25 DS SS e m Comercializa o de Redes 0 20 m Uso da Rede de Distribui o em BT 0 15 EE c E Uso da Rede de Distribui o em MT z x w 0 10 Uso da Rede de Distribui o em AT 005 Uso da Rede de Transporte m Uso Global do Sistema 0 00 Pot ncia contratada Energia fora de vazio Energia horas de vazio m s kWh kWh Fig 8 1 Componentes de uma tarifa de acesso s redes aditiva em BT Tarifa BTN Bi hor ria escal o de 6 9 kVA O pa a e a EE E E E 0 25 O E E E a a E E a E E Comercializa o p 0 20 m Comercializa o de Redes E Energia H 0 15 m Uso da Rede de Distribui o em BT kWh r 0 10 mUso da Rede de Distribui o em MT Uso da Rede de Distribui o em AT 0 05 Uso da Rede de Transporte 000 Uso Global do Sistema Pot ncia contratada Energia fora de vazio Energia horas de vazio m s kWh kWh Fig 8 4 Componentes de uma tarifa de Venda a Clientes Finais aditiva em BT Tarifa BTN Bi hor r
19. convert veis e deve evitar se express es n o lineares O Cap tulo 7 Outros Aspetos Relativos Quest o Tarif ria como o seu t tulo indicia aborda temas relativos aos pre os e s tarifas n o inteiramente aprofundados noutros cap tulos Os objetivos do sistema tarif rio s o apresentados Os pre os n o devem ser considerados apenas como um meio de recolher dos clientes proveitos suficientes para cobrir os encargos que originam na Nota Introdut ria produ o transporte distribui o e comercializa o da energia el trica Devem tamb m promover uma utiliza o racional e eficiente dos recursos quer do lado da oferta quer do lado da procura Para obter o equil brio entre os interesses das empresas e dos consumidores s o referidas algumas condi es que se considerem necess rias obten o de tal desiderato A organiza o do sistema el trico tem sofrido altera es significativas nos ltimos tempos Nestas condi es imp e se uma maior ader ncia dos pre os aos custos e estes devem ser convenientemente atribu dos s atividades estabelecidas no desenvolvimento do sistema el trico A estrutura tarif ria deve acompanhar a evolu o do setor el trico No Cap tulo 8 O Sistema Tarif rio descrito o sistema tarif rio vigente Em 1998 a publica o do Regulamento Tarif rio da responsabilidade da Entidade Reguladora dos Servi os Energ ticos ERSE na altura designada por Entidade Reguladora
20. intermedi rios os comercializadores e o s distribuidor es Estes ltimos gerem a rede de distribui o que chega ao cliente e podem vender lhe a energia com pre os regulados as tarifas de clientes finais Os comercializadores adquirem a energia na bolsa pagam o uso das redes utilizadas e vendem aos clientes com pre os n o regulados No sistema desregulado com bolsa obrigat ria os pre os de venda aos clientes finais deveriam refletir os pre os estabelecidos na bolsa No entanto o poder pol tico receoso do mercado tem estabelecido tarifas de venda a clientes finais que n o traduzem o comportamento de curto prazo na bolsa bvio que as tarifas estabelecidas pelo poder pol tico funcionam como pre os m ximos A exist ncia em simult neo da bolsa obrigat ria e de pre os m ximos de venda aos clientes explicam em parte o que se passou na Calif rnia e o que tamb m aconteceu em Espanha Nestas condi es o comercializador que suporta os eventuais elevados lucros da produ o e sendo o comercializador independente da produ o ele pode ser conduzido fal ncia como aconteceu na Calif rnia Por outro lado se o comercializador e a produ o de eletricidade pertencerem ao mesmo grupo empresarial e sobretudo se o poder pol tico garantir a posterior recupera o de eventuais d fices tal como acontece em Espanha e Portugal n o h risco de fal ncia do grupo No pa s vizinho a figura do comercializador
21. ltimo recurso e central cuja produ o virtual representa a energia n o fornecida 3 2 5 3 Considera o da incerteza nas tecnologias e nos pre os Como se viu dia a dia e hora a hora sempre que se tenha de recorrer a uma dada central para satisfazer a procura e enquanto esta central n o se encontra no m ximo da pot ncia o custo marginal da energia do sistema produtor igual ao custo vari vel desta central dita central marginal do sistema E cada central de menores custos vari veis ent o na pot ncia m xima beneficia de uma renda igual diferen a entre este custo marginal da energia e o custo vari vel desta central Para qualquer central esta renda nula enquanto a restri o relativa ao valor m ximo da pot ncia n o est ativa e o integral no tempo desta renda ou seja da diferen a entre o custo marginal de produ o no sistema e o respetivo custo vari vel desde que n o negativa corresponde soma das sucessivas rendas que cada central obt m sempre que se recorre a uma central de maiores custos vari veis ou que ocorre ENF Esta soma costuma designar se por renda total por oposi o s parcelas de renda proporcionadas pelas diferen as de custos vari veis entre sucessivas centrais de maiores custos vari veis rendas que apenas dependem dos custos vari veis das tecnologias ent o presentes e dos custos ou penalidades por n o fornecimento de energia dispensando o conhecimento dos custos fixos atri
22. o a vari vel consumo pode ser 40 Procura da Energia El ctrica descrita por um modelo aditivo de componentes determin stica previs vel e aleat ria imprevis vel da forma X Xdet Xran A precis o do modelo ditar a complexidade de cada uma das fun es que descreve as componentes determin stica e aleat ria Este modelo aditivo foi aplicado aos dados representados na Fig 2 6 relativos a uma s rie temporal anual de valores m ximos de temperatura ambiente 4 Sy 4 c 353 ri T t Fe a th a Fe a E E NE MED de PE AEE SARA J 44 Sos EPA Cs ad FERA EMA S aro ter a TH a t c 207 Re a FERE Y a aaa E sina Ed s 5 15At ar E aj mol tp 1 st 0 T T T 0 50 100 150 200 250 300 350 Tempo dia Fig 2 6 S rie temporal anual de valores m ximos de temperatura ambiente Por an lise visual dos dados corroborada por diversas t cnicas da an lise de s ries temporais e sugest es de Normas Internacionais pode admitir se que a componente determin stica desta s rie descrita por um valor m dio adicionado a uma fun o sinusoidal ou um somat rio de fun es sinusoidais num modelo mais complexo A componente aleat ria pode ser descrita por uma vari vel Gaussiana de m dia nula No entanto e analogamente componente determin stica a an lise do autocorrelograma desta componente aleat ria revelou que um modelo mais preciso deveria tamb m ter em conta a presen a de um model
23. A partir de 2008 ser o ainda considerados os custos com o mecanismo de garantia de pot ncia e o d fice tarif rio associado limita o dos acr scimos tarif rios de BT em 2006 e 2007 A tarifa de Uso da Rede de Transporte permite recuperar os proveitos da atividade de transporte de energia el trica que inclui o estabelecimento opera o e manuten o das redes de transporte As tarifas de Uso das Redes de Distribui o em AT e MT permitem recuperar os proveitos das atividades reguladas de distribui o de energia el trica em AT e MT que correspondem ao planeamento estabelecimento opera o e manuten o das redes de distribui o por forma a veicular a energia el trica dos seus pontos de rece o at aos clientes finais De igual modo a tarifa de Uso da Rede de Distribui o em BT permite recuperar os proveitos da atividade regulada de distribui o de energia el trica em BT e as rendas de concess o dos munic pios Os custos relacionados com a promo o da qualidade do ambiente no mbito do Plano de Promo o do Desempenho Ambiental s o recuperados nas tarifas de Uso das Redes de Distribui o em AT MT e BT A tarifa de Comercializa o de Redes permite recuperar os proveitos da atividade de comercializa o de redes que inclui nomeadamente a contrata o a leitura a fatura o e a cobran a dos servi os associados ao uso de redes e outros servi os regulados bem como os custos relativos gest o do proc
24. A quase inexist ncia de centrais com turbinas a g s de ciclo simples no sistema produtor portugu s atual e pr ximo futuro evidencia que t m sido encontradas outras solu es para manter inativa a restri o A1 3 relativa satisfa o da procura nomeadamente refor o do equipamento em pot ncia em centrais hidroel tricas geralmente revers vel A imposi o regulamentar ou contratual de penalidades ou de indemniza es de valor igual aos preju zos resultantes da n o satisfa o da procura a melhor forma de assegurar uma continuidade de fornecimento adequada mas n o deve dispensar uma atenta supervis o do valor de TIE 310 ANEXO II Otimiza o do Sistema Electroprodutor com Centrais T rmicas e H dricas Esta quantia inclui nestes intervalos em que existe energia n o satisfeita a valoriza o de toda a energia ent o produzida pelo valor unit rio PC Assim atrav s dos pre os de mercado ou de tarifas reguladas esta pr tica assegura que em cada per odo l cada central a t rmica h drica ou e lica para al m dos seus custos operacionais c k receba a diferen a 7 c k representativa das economias operacionais que proporciona nas restantes centrais e suficiente para cobrir a totalidade dos seus pr prios custos de equipamento e das indemniza es por n o satisfa o da procura pelo menos enquanto os produtores v o acrescentando novos x k de forma a manter as condi es A2 18 e A2 19 ati
25. E er ro ae b c b c PF A pot ncia faturada dada pela express o PF 0 PC PT 6 4 b c b c Os ponderadores que estabelecem a pot ncia faturada a partir das pot ncias contratada e tomada t m em conta os respetivos custos b e c Aguardando estudos mais aprofundados considera se 67 s as Devido ao elevado custo do equipamento de contagem existia nas tarifas anteriores a 1976 um termo constante designado por aluguer do contador Curiosamente esta designa o n o desapareceu e impropriamente usada para designar o termo de pot ncia 200 Aspetos Gerais da Estrutura dos Pre os de Venda da Energia El trica C5 02 e 08 b c b c l 6 4 2 3 Contagem simples para os pequenos clientes de baixa tens o O progresso tecnol gico nos equipamentos de contagem tem proporcionado sucessivas redu es de custo com particular incid ncia nos equipamentos de contagem m ltipla No entanto nos pequenos clientes de baixa tens o a diferen a entre a fatura o que resulta de avaliar toda a energia fornecida por um nico pre o correspondendo ao valor m dio dos pre os da energia fornecida ao conjunto destes pequenos clientes e a fatura o separada dos diferentes tipos de energia continua a ser quase sempre inferior diferen a entre o custo de uma contagem m ltipla e o custo de uma contagem simples Para os pequenos clientes de baixa tens o a express o geral 6 1 simplifi
26. Na figura seguinte apresenta se para v rios pa ses do mundo a rela o entre o consumo de energia per capita e o PIB per capita O r cio entre o Consumo de energia per capita e o PIB per capita designa se por intensidade energ tica Quanto menor este r cio mais eficiente a sociedade na medida em que se produz riqueza com menor consumo de energia Da an lise da figura poss vel verificar que os pa ses da Uni o Europeia s o mais eficientes que os Estados Unidos a R ssia ou o Canad Com efeito a reta econom trica relativa aos pa ses da Uni o Europeia encontra se por debaixo dos pontos relativos aos pa ses referidos Portugal est em linha com a rela o econom trica da Uni o Europeia Na figura apresenta se tamb m a rela o econom trica da globalidade dos pa ses do mundo Da an lise das duas rela es econom tricas poss vel concluir que a sociedade europeia apresenta maiores ndices de efici ncia energ tica 277 A Promo o da Efici ncia no Consumo de Energia El trica 140 000 120 000 100 000 Canada Ld 80 000 Uni o Europeia 60 000 40 000 Consumo energia per capita kWh electricidade g s natural e petr leo 20 000 Portugal 0 10 000 20 000 30 000 40 000 50 000 60 000 70 000 PIB per capita 10 US Fig 9 1 A efici ncia energ tica da Uni o Europeia face a outros estados do mundo Como se pode verificar no ponto 1 3 A Procura de Energia uma baixa intens
27. Refor o da alimenta o rede de distribui o ou a grandes consumidores 3 Refor o da capacidade de interliga o 4 Otimiza o da opera o do sistema el trico 5 Considera o dos objetivos de pol tica energ tica estabelecidos pelo Governo Na elabora o dos estudos t cnicos do planeamento da rede de transporte h como seria de esperar a utiliza o de metodologias similares mas cada pa s tem as suas especificidades pr prias que resultam da previs o da evolu o do consumo da localiza o do pa s e dos objetivos de pol tica energ tica assumidos pelo respetivo Governo O plano de desenvolvimento da rede de transporte determina investimentos a realizar no futuro o que naturalmente tem implica es na regula o econ mica da empresa que gere a rede de transporte 3 3 2 A estrutura de custos e per odos tarif rios Por raz es de seguran a a rede de transporte explorada emalhada de modo que a falha de um qualquer seu elemento constituinte n o deve conduzir a situa o de n o abastecimento aos consumidores crit rio N 1 As entradas e sa da da rede de transporte s o geralmente concentradas nos n s coincidentes com subesta es de transforma o de tens o As pot ncias de cada linha e dos respetivos equipamentos e os elevados custos de cada projeto obrigam a recorrer a complexos modelos de c lculo para assegurar o bom funcionamento e garantir a seguran a das instala es e das pessoas bem c
28. a jusante dos pontos de entrega n o d o qualquer encargo para a tarifa Pelo contr rio a conserva o e eventual substitui o ou renova o por outros a montante do ponto de entrega incumbe ao distribuidor pelo que s os encargos correspondentes sua opera o e manuten o mas n o os correspondentes amortiza o e remunera o dos capitais investidos t m cabimento nas taxas das tarifas Ali s embora com reduzido reflexo nas tarifas mas com sens veis efeitos nos requisitantes estes tro os mais perif ricos d o origem a problemas de dif cil regulamenta o nomeadamente quando as extens es em causa s o muito grandes Por exemplo dentro de per metros predefinidos e aprovados pelas autoridades gestoras do territ rio delimitando reas classificadas como eletrificadas o cliente deveria ser dispensado de pagar uma extens o superior ao comprimento m dio das novas redes por 95 Satisfa o da Procura e Custos no Sistema El trico cliente esperado Fora destes per metros o cliente deveria ter o direito de reembolso por futuros coutilizadores e ou pelo pr prio distribuidor segundo regras a regular grandfathering Ali s este problema comum a outras redes nomeadamente de gua e de g s sendo interessante encontrar solu es regulat rias harmonizadas Para al m do financiamento integral destes tro os de uso exclusivo para a liga o de instala es de utiliza o em que a pot ncia req
29. a sua exist ncia estabiliza os pre os dos termos de energia limitando a subida nos per odos de maior probabilidade de ocorr ncia de energia n o satisfeita funcionando como um pr mio de seguro contra o pagamento das parcelas m l c k quando 7 l maior que c HK Note se todavia que com as modernas estruturas tarif rias com m ltiplos per odos cujos pre os est o baseados em custos marginais conhecidos em esperan a matem tica poss vel dispensar a explicita o do custo da garantia de continuidade fornecimento numa taxa de pot ncia mantendo o inclu do num pre o da energia de cada per odo tarif rio diretamente baseado no valor da esperan a matem tica dos valores de l correspondentes aos per odos hom logos do per odo tarif rio em causa 311 ANEXO II Otimiza o do Sistema Electroprodutor com Centrais T rmicas e H dricas Continua a ser interessante conhecer o custo da garantia de continuidade de fornecimento Este pode ser obtido atrav s da repeti o do c lculo da esperan a matem tica acima referido substituindo todos os valores de 7 l que sejam maiores que c HK por c K O resultado obtido corresponde ao custo da energia sem os custos da garantia de continuidade de fornecimento E a diferen a para o resultado do c lculo com os valores de l n o limitados por c K corresponde ao custo da garantia naturalmente maior nos per odos de ponta do que nos per odos de vazio onde pode
30. com ocorr ncia de ENF o custo marginal de produ o igual soma C C h onde c o custo vari vel da tecnologia de maiores custos vari veis ent o na pot ncia m xima como ali s sucede com qualquer tecnologia nessa ocasi o C o custo fixo desta tecnologia de maiores custos vari veis e h a dura o das situa es de incompleta satisfa o da procura Neste contexto n o determinista o sistema est bem dimensionado em pot ncia se o valor da soma c C h for igual ao custo social da ENF por unidade de energia Cs ou seja se a esperan a matem tica do valor da dura o h das situa es de n o fornecimento for igual a C Cs c Sendo Cs muito maior do que c usa se muitas vezes a aproxima o C Cs Enquanto a tecnologia momentaneamente marginal no sistema puder aumentar ou reduzir a pot ncia o custo marginal da energia iguala o custo vari vel c dessa tecnologia E sempre que devido a acr scimo da procura ou a redu o da oferta de pot ncia seja necess rio recorrer a outra tecnologia de maiores custos vari veis Cj O custo marginal da energia passa a ser igual ao custo vari vel desta nova tecnologia superior ao custo vari vel da tecnologia anterior 22 E ond o 5 Em Portugal a realiza o de sucessivos refor os de pot ncia revers vel em aproveitamentos hidroel tricos em explora o ou em constru o tem vindo a adiar sistematicamente a constru o de centrais com turbinas a
31. diferen a entre as ordenadas das retas 1 correspondentes na parte superior da figura 3 2 A estas economias de explora o relativamente tecnologia i 1 v m se acumular as relativas tecnologia i 2 de valor igual a h C C1 por sua vez igual a C C assim sucessivamente como mostra a express o seguinte n C C halra c 3 19 k i Para se assegurar atrav s dos custos marginais a cobertura da totalidade dos custos fixos C da tecnologia i necess rio que os custos fixos C da tecnologia n sejam nulos o que pode traduzir a exist ncia de centrais antigas totalmente amortizadas e praticamente sem encargos de manuten o ou pela exist ncia de regulamenta o impondo o pagamento duma indemniza o c por cada unidade de energia n o fornecida c gt gt c Caso em que a reta representativa da ltima tecnologia passa pela origem dos eixos e tem como gradiente o valor desta indemniza o Neste contexto a condi o 3 11 necess ria considera o dum sistema equilibrado imporia h Este c 1 Z Ca e OU Seja que a dura o anual de n o fornecimento de energia em horas fosse igual ao resultado da divis o do custo fixo da central de ponta pelo valor da 58 Satisfa o da Procura e Custos no Sistema El trico indemniza o paga por cada MWh de energia n o fornecida Dura o que pode ser suficientemente pequena se o valor da indemniza o for adequadament
32. dricas mas n o a substitui Na verdade se n o transfer ssemos os custos operacionais das centrais hidroel tricas para os custos fixos j fazendo c j 0 este ltimo somat rio mantinha se v lido e til Na an lise de curto prazo os valores v j l s o tratados como dados sendo na realidade previamente calculados recorrendo a modelos adequados como a seguir se descreve A2 2 GEST O DAS RESERVAS DE GUA Para aproveitamentos com pequena capacidade de regula o e com relativamente grandes bacias hidrogr ficas geralmente designados por aproveitamentos a fio de gua as aflu ncias de cada intervalo a j l s o f ceis de prever a curto prazo com base nos caudais dos intervalos antecedentes e nas previs es meteorol gicas Neste tipo de aproveitamentos tem se xj D a j D O tratamento dos geradores e licos pode ser sujeito a um tratamento semelhante A curto prazo a previs o das energias dispon veis em cada intervalo e para um dado aproveitamento proporcionada pela meteorologia A longo prazo j se vai dispondo de registos de vento abrangendo alguns anos proporcionando um tratamento estoc stico das quantidades de energia v j l associadas a cada aproveitamento j e no intervalo l Para aproveitamentos hidroel tricos com grande capacidade de regulariza o semanas ou meses e bacias hidrogr ficas relativamente pequenas habitualmente designados por aproveitamentos de albufeira o volume d
33. e Financing Arrangements and Industrial Organisation for New Nuclear Build in Electrical Markets D Finon and F Roques 2008 Cambridge Worgking Paper in Economics 8 70 Satisfa o da Procura e Custos no Sistema El trico Tabela 3 5 Custo Real Levelizado de Tecnologias de Base 2002 cents kWh Opera o em Mercado Regula o Tradicional Nuclear Caso de Base 2000 kW 6 7 5 2 Redu o de Custo 1500 kW 5 5 4 4 Financiamento igual a carv o ou g s 4 2 3 6 Carv o 4 2 3 5 GAS CCGT Pre o do g s baixo 3 77 Mcf 3 8 3 6 Pre o do g s interm d 4 42 Mcf 4 1 4 0 Pre o do g s elevado 6 72 Mcf 5 6 5 7 A informa o contida na tabela anterior permite extrair as seguintes conclus es 1 No caso das centrais com a tecnologia G s CCGT de menores custos fixos ambos os enquadramentos opera o em mercado e regula o tradicional estabelecem praticamente o mesmo custo de produ o da eletricidade 2 nas tecnologias caracterizadas por elevados custos fixos que a quest o do enquadramento legislativo importante O financiamento de um grande centro electroprodutor a carv o ou nuclear assume riscos muito diferentes se ele se destina a operar em mercado ou se ele for submetido regula o tradicional como se referiu anteriormente Como j se viu o incremento do pr mio de risco no custo do capital afeta sobretudo as tecnologia
34. eficiente em toda a economia e n o apenas nas empresas do setor el trico A atual desintegra o vertical do setor separando as atividades de produ o transporte distribui o e comercializa o por um lado e a necessidade de n o prejudicar o equil brio econ mico financeiro das respetivas empresas por outro lado assegura que a macroestrutura do tarif rio global reflete a estrutura dos custos correspondentes a estas atividades 197 Aspetos Gerais da Estrutura dos Pre os de Venda da Energia El trica 6 4 TARIFAS 6 4 1 Express o geral da fatura o a um cliente A express o aritm tica da tarifa de venda a clientes finais que tem sido adotada dita bin mia por faturar separada e explicitamente a pot ncia e a energia No entanto o n mero de termos necess rios fatura o de um cliente quase sempre superior a dois Os termos de energia s o geralmente desdobrados em tr s horas de ponta horas cheias e horas de vazio segundo o momento de entrega E a pot ncia faturada corresponde normalmente a uma m dia ponderada da pot ncia contratada e da pot ncia tomada A fatura o de um cliente final pode ser considerada como obedecendo seguinte express o geral F a b PC c PT dW eW fW 6 1 Onde F valor da fatura o do cliente em causa a b c d e f par metros com a dimens o de pre o PC pot ncia contratada do cliente PT pot ncia tomada do cliente W energia nas horas de ponta do
35. gicas de natureza conjuntural Quando se abordou o dimensionamento do sistema produtor 3 2 3 2 disse se este est qualitativamente bem dimensionado ou equilibrado quanto ao tipo de centrais se desde o momento em que qualquer central solicitada para satisfazer os consumos at s horas de ponta cada central vai sucessivamente recuperando atrav s dos respetivos acr scimos de renda a diferen a entre os seus maiores custos fixos e os custos fixos das centrais de ponta Acrescentou se ainda que a combina o de pot ncias correspondente a este bom dimensionamento ia mudando no tempo segundo a evolu o tecnol gica incorporada nos equipamentos e as varia es de pre o verificadas nos combust veis incumbindo ao planeamento estrat gico das empresas anteciparem estas mudan as e ajustarem o programa de novos centros produtores de modo a que todas as centrais mantenham esperan as de utiliza o suficientes para recuperarem os correspondentes custos fixos Assim num per odo que proporcione s centrais em causa utiliza es superiores s necess rias para o desejado ritmo de recupera o dos custos de investimento os encargos com as reservas estrat gicas devem ser levados a custos fixos No caso contr rio devem ser levados a custos 58 Excecionalmente e desde que assegurados meios eficazes de transporte estas reservas podem estar localizadas fora das centrais 157 Garantia de Abastecimento vari veis Co
36. impedindo se assim que os clientes fossem duplamente onerados Com efeito estando a pagar custos fixos eventualmente superiores aos realmente verificados n o deviam ter de pagar custos vari veis superiores aos correspondentes ao equipamento que serve de refer ncia para os custos fixos Regra que n o era apenas de car ter administrativo tinha efeitos contabil sticos e correspondia a uma garantia com express o financeira contra o pagamento de pre os da energia superiores a um limite bem determinado Existindo um pre o de pot ncia tomada em muito alta tens o com o significado econ mico de um pr mio de garantia de fornecimento este pre o n o era considerado como tal mas apenas como meio de se obter o complemento de receita necess rio para assegurar a cobertura da totalidade dos custos fixos das centrais na parte que n o coberta pelas economias de custos vari veis que cada uma vai proporcionando relativamente s que t m maiores custos vari veis Este complemento de receita era necess rio por os pre os da energia coincidirem com os custos vari veis da central marginal no sistema e por o planeamento prosseguir a combina o de novos meios produtores que minimizava a soma atualizada dos custos fixos e vari veis Naquele contexto anterior liberaliza o n o era exigido pelos clientes qualquer indemniza es pela ocorr ncia de energia n o fornecida O custo sombra da energia n o fornecida era apenas adotado como
37. marginais vari veis de hora para hora ver 7 7 Tend ncias de Evolu o da Estrutura Tarif ria Condi o necess ria para promover a efici ncia econ mica a montante e a jusante do contador mas dif cil de satisfazer sobretudo se n o se pode ou se n o se deseja sacrificar a qualidade do produto nas horas de ponta como praticado frequentemente noutras redes designadamente de transportes e comunica es Nos primeiros tempos da distribui o da energia el trica n o s os custos dos contadores eram elevados relativamente aos valores totais ent o faturados por cliente de dimens o m dia muito inferior atual como por outro lado ainda havia pouca sensibilidade para os benef cios resultantes da efici ncia econ mica proporcionada por pre os refletindo os custos As tarifas eram ent o muito simples faturando a energia com pre os diferenciados segundo os destinos dados energia Pr tica em que o fornecedor procurava apropriar se do excedente do consumidor e que fazia com que os clientes n o dom sticos tivessem circuitos separados por tipo se Esta pr tica de apropria o pelo fornecedor do excedente do consumidor contr ria ao interesse geral e atribu da por muitos autores mentalidade mercantilista era favorecida pela inexist ncia de concorr ncia entre empresas de eletricidade ent o em regime de monop lio real e legal permitindo que os pre os n o aderissem aos custos marginais de produtores em conco
38. ncias ao sistema hidroel trico e ou grande produ o e lica Situa o que aconselharia a praticar tarifas baseadas em custos marginais em tempo real Podem ainda ocorrer outras distor es de mercado favor veis ao pequeno gerador como veremos a seguir a prop sito dos subs dios incentivando o aproveitamento de energias renov veis 7 5 2 Promo o da sustentabilidade ambiental Apesar da liberaliza o entretanto praticada no setor el trico a racionalidade de tarifas de compra baseadas nas tarifas de venda foi abandonada e as tarifas de aquisi o de energia feed in tariffs passaram a ser utilizadas como fonte de subs dios pagos pelos consumidores sobretudo dom sticos a favor da ent o designada produ o em regime especial como a gera o combinada de calor e eletricidade e o aproveitamento de recursos renov veis dominantemente e licos mas n o s A pot ncia da rece o e as condi es de pagamento foram evoluindo no tempo Desde 1995 a obriga o de rece o da energia passou a admitir unidades de pot ncia superior a 10 MW e desde 1999 a no o de custos evitados passou a incluir nus de natureza ambiental ainda n o internalizados pelos pre os do mercado ver 1 6 Quest es Ambientais obrigando o sistema el trico a pagar a energia recebida dos pequenos geradores por valores muitos superiores aos pre os de mercado Elogia se a preocupa o de proporcionar a apropria o de cr ditos relacionado
39. o decrescente com P Figura 5 2 p pre o P P pot ncia Figura 5 2 Determina o do pre o de equil brio Para a hora h o ponto de encontro das duas curvas determina o par de valores P e p Todas as centrais que ofereceram a sua produ o a um pre o inferior a p s o selecionadas para funcionarem nessa hora o somat rio das suas pot ncias igual a P Todos os centros produtores selecionados s o remunerados pelo pre o de encontro pre o marginal do sistema na hora A A central que ofereceu energia a custo zero por exemplo um aproveitamento hidroel trico de fio de gua puro ser remunerado na hora h pelo pre o marginal do sistema A receita assim obtida ser para pagar o encargo fixo de instala o A central selecionada com pre o igual a p tamb m tem custos fixos como s o estes recuperados A resposta n o tem sido f cil e a situa o simplista encontrada tem sido a de atribuir s centrais dispon veis uma verba suplementar por vezes designada por garantia de pot ncia ver Cap tulo 4 Garantia de Abastecimento e Anexo Il Cap tulos A2 3 Otimiza o a Curto Prazo e A2 4 Otimiza o de Longo Prazo 176 Dos Custos aos Pre os A circula o da energia da produ o at ao local de consumo faz uso das redes monop lio regulado s quais devido o pagamento de uma quantia regulada tarifa de uso de redes Na pr tica os consumidores finais n o atuam diretamente na bolsa H
40. o dos sistemas energ ticos com grande incid ncia na escolha dos equipamentos e nos pre os resultantes Embora de dimens o global mas com efeitos a n vel local nomeadamente nos pre os ou nas quantidades de energia a satisfazer tamb m se n o pode ignorar a sucessiva descoberta de novas reservas de energia f ssil comercialmente explor veis o crescente anseio de acesso aos padr es de vida da OCDE pelos povos emergentes a maior liberaliza o do com rcio internacional o aumento das exig ncias de efici ncia ambiental e a muito desejada consolida o das democracias e da paz em territ rios politicamente inst veis com grandes reservas de combust veis f sseis etc Finalmente o dom nio de novas t cnicas de obten o de hidrocarbonetos em guas muito profundas e sobretudo em novos tipos rochas g s e petr leo de xisto evidenciaram potencialidades inesperadas de significativos aumentos das reservas de hidrocarbonetos comercialmente explor veis em territ rios politicamente mais est veis Assim logo ap s os primeiros choques petrol feros ou seja na segunda metade dos anos 70 do s culo passado como consequ ncia da introdu o inesperada dos maiores pre os da energia nos processos produtivos com efeitos cumulativos e multiplicativos temia se uma grande altera o dos pre os relativos dos bens e servi os E considerava se que os pre os em vigor no mercado n o ofereciam confian a para estudos de m dio e lo
41. o nos per odos de oferta insuficiente E como as centrais de ltima oportunidade n o proporcionam economias em custos operacionais mas apenas a apropria o dos sobrepre os correspondentes aos preju zos evitados aos consumidores por suspens o do fornecimento os produtores abst m se de introduzir novas centrais deste tipo enquanto a esperan a de utiliza o n o for suficiente para cobrir os seus custos de equipamento ou de qualquer outra tecnologia alternativa que apesar de maiores custos de equipamento tamb m proporcione economias em custos operacionais suficientes para cobrir a diferen a nos custos de equipamento As grandes assimetrias de informa o e as diversificadas dimens es dos operadores com diferentes graus de avers o ao risco fazem com que o modelo do mercado perfeito n o adira realidade dos mercados de energia mais pr ximos de oligop lios com alguma carteliza o pelo menos t cita Neste contexto n o admira que at grandes operadores incluindo produtores supostos com suficiente acesso informa o e pequena avers o ao risco tenham manifestado prefer ncia pela separa o do pre o da garantia de fornecimento mantida em esperan a matem tica do pre o da energia propriamente dita mesmo quando praticado em tempo real Por outro lado nas sociedades modernas t m se vindo a manifestar uma crescente tend ncia para transferir os riscos financeiros para entidades especializadas na sua assun o A
42. o pagamento de direitos de emiss o de pre o crescente no tempo sobre custo inevit vel e indispens vel para que a emiss o de GEE se reduza e se aproxime da capacidade natural de processamento do sistema terra Por m considerando a abund ncia de reservas de carv o e a eventualidade do seu pre o descer por menor utiliza o examina se a possibilidade de sequestrar o CO em jazigos minerais garantindo perenidade As instala es ou equipamentos de combust o demasiado pequenos para participarem no mercado como as dom sticas e de transporte ser o integradas neste sistema de redu o de emiss es de GEE atrav s de na importa o ou produ o dos combust veis utilizados estes serem sujeitos a taxas de carbono de valor harmonizado com os pre os dos cr ditos de emiss o praticados no mercado Tal como referido a prop sito da taxa de carbono na climatiza o dos edif cios e no mercado de calor de processo a penetra o do g s natural ser acelerada por gra as ao menor teor de carbono exigir menos direitos de emiss o de GEE e consequentemente substituir outros combust veis f sseis que se v o tornando menos interessantes designadamente carv o e derivados do petr leo E a penetra o do g s natural no mercado por tamb m estar sujeita ao pagamento de direitos de E Por raz es de sustentabilidade ambiental e de efici ncia fiscal interessa ainda que uma taxa de carbono substitua os impostos espec ficos sobre os
43. odos hor rios no novo paradigma tecnol gico n o ser limitado pelas possibilidades dos equipamentos de medida mas sim pela efic cia e transpar ncia dos sinais pre o a transmitir aos consumidores Por estas raz es a determina o dos per odos hor rios para estabelecimento de pre os deve equacionar para cada segmento de clientes os v rios objetivos da estrutura de pre os a praticar Em particular continuar a fazer sentido como hoje que diferentes op es sejam oferecidas aos consumidores permitindo que a efic cia dos sinais pre o se maximize ao adequar a cada consumidor a complexidade da estrutura tarif ria sua predisposi o ou capacidade de apreender esses sinais pre o Uma vez determinados os custos marginais estes devem ser escalados para assegurar a cobertura dos encargos m dios regulamentarmente reconhecidos ao comercializador de ltimo recurso na sua atividade de aprovisionamento de energia el trica assim se assegurando o seu equil brio econ mico financeiro Estes escalamentos devem incidir essencialmente nos per odos hor rios de maior procura onde s o menores as elasticidades da procura ao pre o da energia Assim por um lado a procura ser menos afetada pelos escalamentos aplicados e por outro lado incentivar se a transfer ncia de 273 O Sistema Tarif rio consumos dos per odos de ponta e cheias per odos de maior procura dia onde se verificam as situa es de escassez para os
44. pelo contr rio a hidraulicidade aumenta as reservas tendem a subir mas ao atingir a curva guia correspondente a uma central k indicando a disponibilidade de gua proporcionando energia com custo operacional igual ou inferior ao desta central a albufeira adquire prioridade sobre esta central t rmica que reduz a sua contribui o em energia estritamente necess ria satisfa o dos consumos em pot ncia e suspendendo eventuais fornecimentos para bombagem Se a central n o muito potente e ou as aflu ncias continuam abundantes a evolu o das reservas poder descolar 98 dio ao m F Atendendo a que a determina o do valor futuro da gua exige um volume apreci vel de c lculo alguns autores recomendavam usar vers es simplificadas do modelo de simula o Atualmente esta recomenda o n o tem sentido econ mico 301 ANEXO II Otimiza o do Sistema Electroprodutor com Centrais T rmicas e H dricas daquela curva guia continuando a baixar em valor esperado e atingir a curva guia correspondente central k 1 sucedendo ent o o mesmo com esta central Para cada regime considerado na simula o da explora o obt m se diferentes valores para as vari veis y k D M k D y j D U J D Yk 1 e M 1 O mesmo sucede com o valor da fun o objetivo Q x dado por A2 1 Note se que os valores destas vari veis n o s o influenciados pelos valores atribu dos aos custos fixos nem pela fun
45. per odos mais longos embora com pot ncias mais reduzidas e c pela concentra o das produ es t rmicas nas centrais de menores custos operacionais com energia dispon vel nos per odos de menor procura se poss vel e necess rio recorrendo bombagem acumulando gua enquanto o seu valor esperado se mantiver inferior ou igual queles custos 95 y ERNEA Quando o conjunto de per odos n o suficientemente longo como sucede frequentemente em estudos relativos a um ano procede se a uma extens o expedita como a que consiste em repetir sucessivamente os c lculos no mesmo conjunto de per odos mas substituindo o valor de Hi j L D pelo valor TE JD resultante da passagem anterior Este efeito de distribuir no tempo eventuais ocorr ncias de energia n o satisfeita desej vel porque se admite que os preju zos associados s o crescentes com a pot ncia mas s conseguido atrav s da representa o das pot ncias n o satisfeitas por escal es de penalidades crescentes ou admitindo que o valor unit rio desta penalidade PC n o constante mas crescente com a pot ncia Com efeito se o valor das penalidades n o depender da pot ncia n o servida para o modelo indiferente que a energia esteja concentrada no tempo ou n o Desprezar os custos de transfer ncia de gua entre albufeiras como sucede em modelos de simula o que ignoram as perdas nos circuitos hidr ulicos e nas redes de transporte de energia el tric
46. predominantemente industrial com um s turno de trabalho de Segunda feira a Domingo FONTE EDP Distribui o Ali s um dos crit rios usados para classificar se uma regi o ou n o industrializada consiste em observar se a ponta da procura de eletricidade ocorre no fim da manh indicando a domin ncia das cargas industriais ou ao fim do dia pelas vinte horas denunciando o predom nio das cargas dom sticas e eventualmente de atividades terci rias ligadas ao turismo e ao lazer As redes de distribui o em alta tens o para al m de agregarem as cargas das redes de m dia tens o alimentadas atrav s das subesta es de transforma o AT MT juntam as cargas das grandes unidades empresariais muitas com dois ou tr s turnos de trabalho e as da tra o el trica o que contribui para melhor estabiliza o estat stica das cargas e maior preenchimento dos vazios Fig 2 9 44 Procura da Energia El ctrica 35 0 30 0 25 0 E 20 0 ol g 15 0 o S 10 0 4 5 0 4 0 0 Q Q o o o o o o o o o o o o as O O O O Q O O O O O O e oN a e y y ja o e q Fig 2 9 Diagrama semanal duma subesta o MAT para uma rea urbano industrial de Segunda feira a Domingo FONTE EDP Distribui o Em Portugal existem poucos estudos sistem ticos de caracteriza o da procura de energia final O que se conhece devido sobretudo a estudos ocasionais e ou inferido por compara e
47. presentes no mercado bem como qualquer medida de promo o da efici ncia energ tica ainda podem e devem beneficiar dos cr ditos correspondentes redu o de emiss es que proporcionam garantindo transpar ncia e sustentabilidade econ mica e ambiental no c lculo dos subs dios atribu dos Conseguidos atrav s do mercado de emiss es estes subs dios resultam automaticamente financiados pela receita da venda de cr ditos de emiss o ou seja por pagamentos feitos pelos compradores poluidores na medida em que poluem E deste modo n o s se satisfaz uma das reivindica es dos ecologistas que pretendem que as receitas destas vendas sejam prioritariamente destinadas a promover a redu o de emiss es como ainda se evita ter de recorrer a outras formas de angariar fundos raramente bem recebidas por aqueles que t m de os pagar como acontece atualmente com a promo o das energias renov veis e da efici ncia energ tica dominantemente financiada atrav s do sobre pre o da eletricidade de baixa tens o O financiamento das energias renov veis e das medidas de efici ncia energ tica atrav s das receitas de venda dos cr ditos de emiss o de GEE correspondentes s redu es a que d o origem tamb m 10 Teoricamente esta l gica de subsidiar uma decis o conducente a redu o de emiss es de GEE tamb m poderia ser aplicada s novas centrais nucleares Contudo recordando que j beneficiam da vantagem das centrais concor
48. quer para o fabrico dos equipamentos e mat rias primas que os novos processos que v o sendo preferidos passam a exigir Deste modo j n o poss vel ignorar as diferenciadas capacidades de antecipa o destas pequenas unidades de decis o nem as diversificadas constantes de tempo dos muitos novos equil brios entre a oferta e a procura de energia de cada unidade de decis o sectorial ou local Assim esta passagem do sistema electroprodutor propriamente dito para todo o sistema econ mico de energia n o se limita a um alargamento de mbito da an lise Sai da rea tecno econ mica estrita e passa a abranger o tratamento dos comportamentos de in meras unidades de decis o Por outro lado h ainda que atender a mais e novas complexidades resultantes da crescente consciencializa o dos custos ambientais e da convic o de que as energias renov veis devem beneficiar duma descrimina o positiva n o necessariamente concretizada em pre os garantidos feed in e prioridade legal de compra pelas redes el tricas 74 td E R POEA PERE A descrimina o positiva a conceder s energias renov veis deve manter a concorr ncia entre fornecedores pelo menos nos pre os n o os dispensando de competir entre si na busca de tecnologias mais eficientes Objetivo que pode ser atingido atrav s de concursos para o fornecimento de quantidades limitadas com garantia de compra mas n o de pre o 220 Outros Aspetos Relativos Q
49. ricas A semelhan a do que se passa nas redes de distribui o como se ver mais detalhadamente no ponto 3 4 a cobertura dos encargos associados ao transporte de energia incluindo perdas realmente verificadas e perdas evitadas pela ado o de condutores de maior sec o pode ser assegurada por coeficientes de perdas marginais ou por termos de energia Gra as configura o emalhada das redes de transporte e ao facto das entregas serem normalmente feitas em subesta es com transforma o de tens o o desdobramento do custo da pot ncia por pot ncia contratada e pot ncia tomada tem menos import ncia do que nas redes de distribui o sobretudo enquanto as entregas se limitarem ao distribuidor ou a grandes clientes industriais cujas maiores pot ncias ocorrem nas horas de ponta da rede de transporte Os grandes consumidores e os centros electroprodutores s o respons veis pelo investimento dos seus elementos de rede de uso exclusivo Ap s a entrada em funcionamento os elementos de rede de uso exclusivo ficam sob a responsabilidade da entidade concession ria da RNT o que significa que s a opera o e manuten o destes ativos passam tarifa e n o a sua remunera o e amortiza o 3 3 3 A interliga o com outras redes No in cio da eletrifica o de uma regi o desenvolveram se pequenas redes el tricas limitadas a uma instala o fabril ou uma zona habitacional Cada rede isolada era alimentada por um ou d
50. rio considerar todo o sistema econ mico da energia reexaminando nomeadamente a forma de a utilizar na ind stria nos transportes e nos edif cios de habita o e do sector terci rio n o esquecendo a energia incorporada nos equipamentos nas mat rias primas e nos materiais usados em conjunto sem qualquer pressuposto ou preconceito quanto a equipamentos e processos utilizados nem quanto ao tipo de energia prim ria utilizada nem quanto ao vetor utilizado ver 1 4 2 Vetores de energia Acresce que no mbito do sistema el trico propriamente dito n o se tem sentido a necessidade de explicitar os tempos de adapta o entre a oferta e a procura de energia pressupondo se que a evolu o das caracter sticas t cnico econ micas dos novos equipamentos s o bem antecipadas pelas empresas do sector e admitindo se que as converg ncias para os sucessivos novos equil brios de quantidades transacionadas em fun o dos novos pre os se fazem instantaneamente ou quase no seio de um mercado por grosso bem organizado Por m com a extens o do mbito da an lise a todo o sistema econ mico de energia obrigando a considerar o comportamento das muitas pequenas unidades de decis o que t m de antecipar a evolu o dos pre os das diferentes formas de energia e de escolher oportunamente os equipamentos que satisfa am as suas necessidades de forma mais eficiente condicionando os tipos e as quantidades procuradas de energia quer para consumo direto
51. rio recorrer no conjunto das zonas a geradores fora ordem de m rito Imagine se uma rede simplificada em que cada n corresponde a uma zona e em que as linhas entre cada par de zonas s o representadas por uma linha eletricamente equivalente Como os geradores e as cargas existentes em cada zona s o transferidos para o n representativo da zona deve se acrescentar uma carga igual s perdas verificadas no interior dessa zona E aplicando os modernos modelos de despacho a esta rede simplificada obtemos os pre os marginais de energia nestes n s ou zonas Como referimos no cap tulo PRE OS NODAIS E RENDAS DE GERADORES se n o existir qualquer congestionamento na rede e desprezarmos perdas nas linhas entre zonas os pre os zonais p s o todos iguais ao pre o de refer ncia da energia no sistema por sua vez igual aos custos vari veis da central marginal e os geradores n o marginais beneficiam de uma renda igual diferen a entre o pre o refer ncia de energia no sistema e o respetivo custo vari vel 7 p c c Contudo de hora para hora o gerador marginal no sistema pode mudar inclusivamente de zona sucedendo o A Embora a determina o do valor de Adeva ser considerada como uma parte do c lculo da tarifa de uso das redes n o necess rio que os clientes conhe am o seu valor sendo geralmente suficiente que apenas conhe am os valores de G A e de L A Ali s a maior parte dos consumos localiza
52. rmica 1399 7515 65 909 4885 Tota 13422 82495 os 58966 Nota Os valores da produ o em regime especial PRE s o relativos ao ano de 2005 Na Tabela 4 2 apresentam se os r cios de pot ncia firme sobre pot ncia de ponta m xima pot ncia da procura e de pot ncia instalada sobre pot ncia de ponta sendo poss vel verificar que a margem de reserva em Espanha muito superior de Portugal Tabela 4 2 Margem de reserva da pot ncia instalada e da pot ncia firme Pot ncias MW Instalada O pr mio anual por pot ncia firme MW a atribuir aos centros electroprodutores pela presta o da garantia de abastecimento inversamente proporcional margem de reserva do sistema ou seja com margens de reserva reduzidas o pr mio a atribuir deveria ser superior uma vez que a disponibilidade um bem mais escasso e os novos investimentos s o mais necess rios Os proveitos associados garantia de abastecimento em cada ano a pagar aos centros electroprodutores s o determinados pelo produto da anuidade unit ria MW a atribuir aos centros electroprodutores pela pot ncia firme total disponibilizada Para a situa o Pot ncia firme Pot ncia ponta de 100 considera se pagar aos centros electroprodutores um pr mio de garantia de pot ncia de 28 K MW Este pr mio corresponde anuidade de turbinas a g s de ciclo simples de 250 MW com um custo espec fico de 240 K MW uma dur
53. s o c lculo da correla o entre perfis tendo em linha de conta a hora espanhola TMG 1h conduz ao valor p 0 88 37 Procura da Energia El ctrica 9 000 8 000 7 000 6 000 5 000 4 000 Pot ncia MW 3 000 2 000 1 000 0 0 00 3 00 6 00 9 00 12 00 15 00 18 00 21 00 0 00 Tempo h Fig 2 3 Compara o dos consumos verificados no sistema portugu s e no sistema espanhol A n vel do sistema de produ o usual referir a procura anual pela quantidade de energia a satisfazer prevendo a sua evolu o por simples extrapola o agregada do passado recente ou para per odos mais longos atrav s de correla es entre os consumos de v rios setores e vari veis macro econ micas relevantes desses setores e de evolu o mais facilmente previs vel Em seguida o valor anual da procura desdobrado em valores mensais ou semanais atrav s de coeficientes sazonais obtidos pela an lise do passado com explicita o das tend ncias de longo prazo Entre estas nota se o aumento do peso dos consumos em per odos frios devido ao crescente recurso ao aquecimento el trico por efeito Joule ou por bomba de calor e um acr scimo do peso dos consumos em per odo quente devido ao recurso ao ar condicionado A redu o dos consumos durante o m s de agosto devido generaliza o do gozo de f rias neste m s deixou de se acentuar neutralizada pelo recurso crescente ao ar condicionado Assim enquanto que
54. sendo sempre ressalvada a equidade entre operadores E independentemente da exist ncia espont nea de alguma procura final de energia renov vel a percentagem desta energia que os comercializadores s o obrigados a introduzir como consequ ncia daquelas quotas obrigat rias leva os respetivos produtores a competirem entre si para oferecerem as quantidades necess rias Procedimento que n o s impede que a oferta ultrapasse os limiares aceites como economicamente sustent veis como ainda estimula os geradores de energia renov vel a procurar inova es tecnol gicas e boas localiza es refreando simultaneamente a oferta de grandes comiss es para obterem facilidades na aquisi o de terrenos ou no licenciamento das instala es Pol tica que n o impede que compromissos preexistentes anteriormente assumidos com produtores em regime especial continuem a ser respeitados E apesar de menos desej vel sob o ponto de vista duma orienta o eficiente dos recursos tamb m n o exclui a possibilidade da quota de mercado atribu da globalmente s energias renov veis ser desdobrada de forma a serem especificamente atribu das sub quotas a fileiras com desenvolvimento mais incipiente mas de potencial prometedor e desde que os pre os das energias n o ultrapassem limites prefixados Gra as ao progresso tecnol gico e progressiva internaliza o dos custos ambientais nos pre os de mercado os custos das energias renov veis aproximar se o
55. sica minuciosa do produto em causa No que se refere eletricidade por imposi o do funcionamento do sistema el trico a sua classifica o refere se normalmente s horas do seu fornecimento base ou ponta assim a eletricidade um produto normalizado o que facilita a organiza o do seu mercado de futuros Este faz a agrega o das ofertas e das procuras da energia el trica para um dado intervalo de tempo no futuro e determina o pre o de equil brio Os intervalos de tempo no futuro estabelecem contratos semanais contratos mensais contratos trimestrais e contratos anuais Fig 5 3 Futures Settlenent Price 2010 02 19 Euros HHh 02 10 03 10 Q4 10 Qi 11 Q2 11 Q4 11 YR 11 YR 12 Q3 11 o ESA o o a a G D o ba o AH H 1 3 5 5 Futuros Base Espanha Futuros Ponta Espanha Futuros Base Portugal M Apr 10 M May 10 M Jun 10 Fig 5 3 Ilustra o dos pre os no OMIP A exist ncia de futuros diferentes em Portugal e em Espanha deve se a que os mercados de suporte podem se ser diferentes como se mostrar no ponto seguinte 5 4 5 Integra o de mercados O desenvolvimento das redes de interliga o entre sistemas el tricos nacionais conheceu na Europa um grande dinamismo ao longo dos anos 70 Deste modo toda a Europa Continental constitui um sistema el trico sincronizado como se referiu no ponto 3 3 3 A estabilidade o socorro m tuo e o aproveitamento de economias de escala foram os de
56. til da central que se designa por anuidade O custo do capital depende do investimento total T da taxa de retorno anual t do n mero de anos de vida da central n e do seu valor residual que se admite desprez vel Naturalmente a taxa de de retorno depende das condi es de financiamento da empresa Nestas condi es a anuidade referente ao investimento l exprime se por _ t I E J amp I 3 4 B Sa T A express o anterior estabelece a anuidade do investimento total Para obter o encargo fixo anual ao encargo de capital h que acrescentar os custos de opera o e manuten o para os quais se considera que s o proporcionais ao investimento PI Deste modo o custo fixo anual da central exprime se por C PC 0 5 3 5 15 E Pode ser qualquer unidade monet ria por exemplo ou 51 Satisfa o da Procura e Custos no Sistema El trico Para certas situa es conveniente conhecer o custo m dio C m dio isto o custo por unidade de energia el trica produzida em dado per odo hora dia m s ano ou vida da central e o custo marginal c isto o custo da ltima unidade produzida num dado per odo geralmente curto marginal gt Estes custos unit rios s o dados por P A IE Cp ga 3 6 W W h Cr C marginal z 33W 3 7 A compara o dos custos unit rios anteriores com o pre o p obtido na venda da eletricidade permite estabelecer as seguintes p
57. timo h perdas significativas no ramo em causa 92 Satisfa o da Procura e Custos no Sistema El trico encargos originados pelos investimentos nas redes justificados por futuras redu es de perdas dispensando a sua transfer ncia para termos de energia Para que o pre o p de fatura o de um acr scimo de energia sa da de uma rede AW cubra os S encargos de aquisi o do correspondente acr scimo de energia entrada AW pelo pre o p ent o o pre o p deve obedecer a p AW p AW 3 32 E como se viu anteriormente as perdas marginais originadas pela entrega de um acr scimo de energia s o iguais a duas vezes as perdas m dias pelo que se pode escrever AW AW 1 2 p 3 33 Recorda que p o coeficiente de perdas m dias dado por p W W 1 3 34 Substitu do AW express o 3 32 obt m se p AW p AW 2 p amp p p Q 2p 3 35 Como as perdas correspondem a energia que se vai dissipando ao longo das redes a sua valoriza o deve obedecer mesma regra da valoriza o de um acr scimo de energia entregue Em empresas integradas verticalmente h a tend ncia a valorizar a energia de perdas pelos custos marginais de produ o isto pelos custos vari veis de produ o da central que em cada momento solicitada para satisfazer qualquer acr scimo da procura Com a liberaliza o do mercado e com separa o das atividades de produ o transporte e distribui o a v
58. 3 3 Custo fixo Custo vari vel Tecnologia de produ o MW Ano MWh Base 240000 20 Interm dia 160000 70 Ponta 80000 160 Com as hip teses formuladas as utiliza es das tecnologias s o as definidas na Fig 3 2 e naturalmente a express o 3 11 deixa de se verificar o que estabelece uma situa o n o eficiente nestas condi es o sistema n o equilibrado Nesta situa o n o equilibrada poss vel calcular os custos totais de cada tecnologia e do sistema na sua globalidade que s o ilustrados na Tabela 3 4 Tabela 3 4 Tecnologia de produ o Custo total 10 Base 5 940 Interm dia 1 992 Ponta 0 541 TOTAL 8 473 A an lise das Tabelas 3 4 e 3 2 permite obter resultados interessantes 1 A duplica o dos pre os dos combust veis exceto do da base que se mant m constante incrementa o custo total em 10 2 A subida dos pre os dos combust veis mantendo o de base constante traduz a situa o vivida nos ltimos anos em que os pre os do g s natural e fuel leo subiram extraordinariamente enquanto que os pre os das tecnologias de base h drica nuclear e carv o se mantiveram constantes No caso te rico de adapta o instant nea das tecnologias a duplica o do pre o dos combust veis exceto o da base que se mant m constante incrementa a utiliza o da tecnologia de base Pois como mostra a Fig 3 2 a reta do custo total da tecnologia de
59. 5 Custo incremental associado redu o de emiss es de CO no mbito do setor el trico 283 A Promo o da Efici ncia no Consumo de Energia El trica 9 5 CONSIDERA ES FINAIS No presente ponto apresentam se as raz es orientadoras para a promo o de medidas de efici ncia no consumo de energia el trica no mbito da regula o setorial O mecanismo concebido para o efeito designa se por Plano de Promo o da Efici ncia no Consumo de energia el trica PPEC A metodologia de sele o das medidas a implementar no mbito do PPEC apresentada sucintamente A metodologia permite hierarquizar e selecionar as medidas a apoiar com base num mecanismo competitivo que inclui a defini o de crit rios t cnicos e econ micos de valoriza o das medidas de efici ncia no consumo Demonstra se que a m trica adotada na seria o das medidas permite assegurar a maximiza o do retorno social do financiamento comparativamente com as metodologias habitualmente seguidas nos programas de promo o da efici ncia no consumo A an lise de impactes das medidas candidatas ao PPEC permite mostrar que o apoio a medidas de promo o da efici ncia no consumo apresenta benef cios sociais claramente superiores aos custos O PPEC um mecanismo de promo o da efici ncia no consumo concebido no mbito da regula o do sector el trico complementar de outros instrumentos econ micos como o incentivo produ o de energia el trica
60. Gerais Sobre a Procura e a Oferta de Energia Contudo conv m ter presente que esta taxa n o deseja prejudicar os produtores nem os pa ses exportadores e que n o est em causa prejudicar o aproveitamento de qualquer recurso local nem anular nenhuma vantagem competitiva Trata se de fazer com que os consumidores finais paguem a polui o que originam independentemente do lugar onde esta ocorre Objetivo que pode ser atingido submetendo os importadores ao pagamento das diferen as de taxa aplicadas s ind strias em causa nos dois pa ses considerando eventuais exonera es existentes em cada pa s e n o s os valores nominais Procedimento que aceleraria a harmoniza o por cima do valor da taxa de carbono vigente em cada pa s que embora repercutidas sempre no consumidor final s seriam totalmente apropriadas pelo pa s de origem na medida em que este praticasse o valor mais elevado 34 2 PROCURA DA ENERGIA EL TRICA 2 1 INTRODU O Considerando a impossibilidade de acumular energia el trica em quantidades com significado para o mercado da eletricidade a varia o temporal da procura uma caracter stica muito importante do sistema el trico cujo tratamento se descreve neste Cap tulo Com a liberaliza o do mercado e consequente abertura a fornecedores independentes a procura a considerar deixou de corresponder a um territ rio bem determinado em regime de exclusividade surgindo a complexidade de se ter d
61. MIT no seu Relat rio de Roma alertaram para os factos do petr leo ser finito e do esgotamento das reservas estar pr ximo ent o anunciado para cerca de 30 anos depois Acontecimento que ficou conhecido como primeiro choque petrol fero e originando grande acr scimo dos pre os dos combust veis f sseis intensificou a procura de alternativas ao petr leo e sensibilizou para a necessidade e urg ncia de se promover a efici ncia energ tica 226 Outros Aspetos Relativos Quest o Tarif ria Posteriormente com forte contribui o da Confer ncia do Rio sobre Ambiente e Desenvolvimento em 1992 generalizou se a consci ncia de que tamb m a Terra era finita e de que o desenvolvimento tinha de ser ambientalmente sustent vel sendo necess rio passar a respeitar limites de emiss es de gases de efeito estufa para preservar os equil brios clim ticos existentes Facto que conduziu imposi o de taxas de carbono na queima dos combust veis f sseis ao favorecimento das energias renov veis e busca de maior efici ncia ambiental ver 1 6 Quest es ambientais No in cio do s culo XXI sucessivas crises financeiras alertaram para que at bens imateriais como a confian a e o cr dito eram finitos e que os equil brios econ micos tinham de atender a esse facto com o consequente aumento dos custos financeiros e maior exig ncia de responsabiliza o or amental Limites que passaram a condicionar mais fortemente a evolu
62. a Zona mais pr xima com saldo de pot ncia de sinal diferente do da zona em causa Os dados necess rios para estes c lculos s o f ceis de prever e n o dependem de contratos bilaterais eventualmente existentes 339 341
63. a empresa regulada P Joskow refere que nos Estados Unidos os pre os regulados n o s o continuamente ajustados de modo que eles estejam continuamente adaptados evolu o dos custos Por vezes h longos per odos regulatory lag durante os quais os pre os n o variam O principal mecanismo de regula o nos EUA o estabelecimento dos par metros de regula o rate case Este processo p blico quase judicial no qual a ag ncia de regula o estabelece os par metros de regula o para a empresa e normalmente n o acontece de forma peri dica Um caso t pico tem duas fases na primeira determina se o proveito total da empresa ou o seu custo do servi o total e na segunda fase desenha se a estrutura das tarifas De seguida analisa se a primeira fase O custo do servi o total tem numerosos componentes que se podem aglutinar nos seguintes grupos 1 Custos de Opera o por exemplo combust veis trabalho materiais etc Operating Costs OC 2 Custos de Capital que podem ser divididos em i Valor dos ativos a remunerar Regulatory Asset base Value RAV ii Amortiza o anual dos ativos a remunerar Depreciation D iii Taxa de retorno permitida sobre os ativos a remunerar r iv Taxa de impostos t 3 Outros custos F O custo do servi o total no ano t dado por R 0C D r I 0RAV F 5 6 As componentes de custos s o inicialmente retiradas dos livros de contabilidade da empresa e em
64. a opera o e manuten o amortiza o e remunera o dos capitais durante alguns anos pelo acr scimo atualizado da procura no mesmo per odo Uma das raz es porque os resultados destes dois m todos de c lculo s o geralmente diferentes reside no facto de o valor residual dos novos investimentos no fim do curto per odo no m todo do custo incremental m dio n o ser igual soma atualizada nessa data das rendas anuais do uso desses novos investimentos nos anos posteriores Rendas obtidas como a diferen a entre a receita proporcionada pelo uso desses investimentos igual ao produto da energia transitada em cada ano 87 Satisfa o da Procura e Custos no Sistema El trico pelo custo nivelado e os encargos de explora o e manuten o atribu dos no mesmo ano Nestas condi es a justifica o de qualquer valor residual tem de passar pelo c lculo do custo nivelado o que n o dispensa a explicita o da varia o da procura e dos encargos de opera o e manuten o durante a vida dos investimentos e introduz complica es suplementares desnecess rias N o fazer o c lculo deste valor residual recorrendo a uma das muitas regras de amortiza o poss veis uma fuga ao problema e raramente uma solu o alternativa Outra vantagem do m todo do custo incremental nivelado em rela o ao m todo do custo incremental m dio associar a cada projeto o acr scimo de procura por ele satisfeito garantindo a sincron
65. a uma conta de provis es o que raramente acontece porque a conta de imobiliza es n o amortizadas est normalmente subavaliada por raz es fiscais Quando positiva situa o mais frequente esta diferen a d origem a uma reavalia o do imobilizado e transferida para uma reserva de reavalia o Para maior transpar ncia e ades o realidade seria prefer vel que as regras de amortiza o utilizadas linear decrescente fundo perdido etc fossem escolhidas de modo o reduzir o desfasamento entre as amortiza es contabil sticas e as rendas obtidas Procedimento frequentemente adotado na contabiliza o da amortiza o de navios aeronaves e mesmo de frotas terrestres 68 Satisfa o da Procura e Custos no Sistema El trico baixos custos vari veis seria travado pela Regula o se evitasse a pr tica duma remunera o dos investimentos folgadamente prefixada ou baseada em amortiza es estabelecidas em custos hist ricos sobreavaliados e independentes das rendas proporcionadas pela explora o eficiente do sistema electroprodutor ver 5 2 6 Regula o do Custo do Servi o ou da Taxa de Retorno A taxa de remunera o desejada para os capitais e usada nos estudos de planeamento deve refletir o risco assumido com a decis o de construir centrais de elevados investimentos ou de longa vida Temendo os efeitos das distor es introduzidas por taxas de remunera es demasiado elevadas privilegiando o curto prazo e prejudi
66. ainda dever fixar as indemniza es 46 Procura da Energia El ctrica que em caso de ocorr ncia de energia n o fornecida os fornecedores devem pagar aos seus clientes com contrato de fornecimento n o interrupt vel ver Cap tulo 4 Garantia de Abastecimento 47 3 SATISFA O DA PROCURA E CUSTOS NO SISTEMA EL TRICO 3 1 INTRODU O Este Cap tulo aborda a problem tica dos custos ao longo da cadeia de valor do sistema el trico que tem por objetivo a satisfa o da procura da energia el trica No passado uma empresa verticalmente integrada tinha por objetivo a satisfa o do consumo nacional ou regional ao m nimo custo Para realizar este desiderato o desenvolvimento do sistema concretizava se atrav s do planeamento centralizado Este desenvolveu t cnicas de otimiza o que s o apresentadas neste Cap tulo e retomadas nos Anexos de forma mais sistem tica Atualmente com a separa o das atividades do setor el trico algumas destas atividades produ o e comercializa o est o submetidas l gica do mercado enquanto outras continuam reguladas Refira se que o mercado n o tem a limita o nacional ou regional que a empresa verticalmente integrada detinha Os operadores que atuam nas atividades do setor el trico concorrenciais est o submetidos a um enquadramento onde os riscos combust veis mercado de capitais j n o s o transferidos diretamente para os clientes e nomeadamente a
67. al m disso existem servi os complementares como liga es e refor os de redes Apesar de alguns destes servi os serem exercidos em concorr ncia permitindo que o mercado conteste os pre os praticados n o deixa de ser necess rio evidenciar que n o beneficiam de transfer ncias com origem em atividades protegidas Em sentido contr rio tamb m as comparticipa es recebidas financeiras ou em esp cie devem ter um tratamento contabil stico assegurando que apenas os encargos de opera o e manuten o do equipamento correspondente mas n o os encargos de amortiza o nem de remunera o do imobilizado s o tidos em conta na determina o do n vel de proveitos da respetiva tarifa Pelo facto dos n veis das tarifas estarem a ser ajustados de modo a proporcionarem os proveitos regularmente necess rios cobertura dos encargos das empresas existe reduzido risco de estar a ser exigido aos clientes duplo pagamento dos servi os complementares e atrav s das tarifas mas 242 Outros Aspetos Relativos Quest o Tarif ria existe risco de subsidia o cruzada dos novos para os antigos clientes ou vice versa Esta subsidia o cruzada pode por exemplo acontecer relativamente a liga es s redes ou eletrifica o de urbaniza es se as comparticipa es financiarem tro os de redes de utiliza o coletiva cujos encargos poderiam ser posteriormente inclu dos nas tarifas de venda ou se as tarifas de venda estive
68. americana IEEE Institute of Electrical and Electronics Engineers Institui es onde se partilhavam as melhores pr ticas e se buscavam e aperfei oavam as solu es para os problemas comuns As atas e comunica es dos seus Congressos Semin rios e grupos de trabalho constitu am uma fonte preciosa de informa o t cnica e tecnol gica com a vantagem de estar validada pelas respetivas associa es o que n o tem paralelo na atual internet ent o inexistente 3 Esta situa o ocorreu at 2008 Nota Introdut ria prim ria baseiam se ainda na utiliza o dos combust veis f sseis A quest o das reservas dos combust veis f sseis serem finitas uma preocupa o reconhecida desde h largas d cadas a humanidade no seu desenvolvimento tem de assumir globalmente esta realidade Deste modo a economia de energia as energias renov veis e a quest o do nuclear ciss o e fus o devem colocar se com acuidade A eletricidade o vetor de energia de excel ncia e universal Ela obtida a partir de energias renov veis mas neste momento grande parte da energia el trica obtida a partir dos combust veis f sseis como se mostra na situa o portuguesa S o ainda apresentadas algumas considera es sobre o sistema electroprodutor portugu s S o abordadas algumas quest es relacionadas com a problem tica ambiental A capacidade natural de reprocessamento do di xido de carbono CO pelo sistema Terra limitada C
69. analisar as melhores alternativas de refor os e amplia es na rede ou em novos geradores atendendo s localiza es e assegurando em esperan a matem tica que o respetivo acr scimo de custo total atualizado em investimento e em explora o inferior ou quanto muito igual soma atualizada dos custos evitados em perdas congestionamentos e procura n o satisfeita Entrando no cerne do dimensionamento econ mico da rede comecemos por recordar que na fase de projeto de algumas linhas curtas e frequentemente carregadas nomeadamente sob a forma de cabos subterr neos n o de excluir que as economias de perdas por efeito Joule sejam suficientes para justificar o aumento da sua sec o Para que tal suceda basta que a esperan a matem tica dos custos atualizados das perdas marginais crescentes com o quadrado da intensidade de corrente sejam superiores aos custos marginais do equipamento por acr scimo de sec o da linha Uma vez em servi o j n o poss vel alterar as caracter sticas f sicas duma linha e dependendo da sua sec o e de outras vari veis como a temperatura ambiente existe um limite de capacidade de tr nsito causado pelo aquecimento por efeito Joule a que se associar uma vari vel dual que tomar um valor n o nulo sempre que esta restri o deixar de estar inativa A probabilidade desta ocorr ncia bem como da ativa o de outras restri es influenciando a diferen a dos custos nodais nos n
70. anual das quantias previstas no RQS por determinado tipo de incumprimentos ss Segundo o RELAT RIO DA QUALIDADE DE SERVI O DO SECTOR EL TRICO de 2010 da ERSE justifica se uma revis o dos regulamentos da qualidade de servi o no sentido de ser criado um referencial mais desafiante para as empresas e de contribuir para aproximar os n veis de qualidade de servi o em Portugal dos verificados noutros pa ses europeus E fundamenta esta recomenda o no facto de a diferen a entre os valores anuais registados e os padr es estabelecidos para os indicadores gerais de continuidade de servi o nomeadamente para a generalidade dos indicadores das redes de distribui o de Portugal Continental da RAA e da RAM demonstrar que os valores de todos os padr es n o s se encontram desajustados como tamb m afastados da m dia europeia evidenciando um reduzido n vel de exig ncia Conclus o apoiada no facto de a ERSE ter periodicamente participado em exerc cios de benchmarking com os seus cong neres europeus o que n o s lhe tem permitido comparar a evolu o da qualidade de servi o exigida como conhecer as melhores pr ticas institu das Benchmarking europeu que permite assegurar a razoabilidade do grau de exig ncia que a ERSE tem pretendido colocar neste dom nio e validar os esfor os que t m vindo a ser solicitados s empresas reguladas em Portugal 105 Satisfa o da Procura e Custos no Sistema El trico Na caracter
71. ao conjunto correspondente aos valores i utilizados para calcular T i Ao passar de intervalo para intervalo deve respeitar se a ordem cronol gica das aflu ncias verificadas em per odos hom logos do passado guardando as correla es existentes entre aflu ncias de intervalos consecutivos O mesmo procedimento deve ser seguido quanto s produ es e licas e tanto quanto poss vel deve ser respeitada a simultaneidade destes dados com os das aflu ncias condi o dif cil de cumprir por os registos relativos s centrais e licas serem muitos menos longos do que os relativos s hidroel tricas interessante seguir a curva de evolu o das reservas no tempo Se a hidraulicidade diminui as reservas tendem a descer mas ao atingir a curva guia correspondente a uma central t rmica k indicando a indisponibilidade de gua proporcionando energia com custo operacional igual ou inferior ao dessa central t rmica a albufeira perde prioridade sobre esta central que aumenta a sua contribui o em energia eventualmente alimentando centrais de bombagem pelo menos enquanto as reservas correspondentes se mant m naquela curva guia ou abaixo dela Se esta central n o muito potente e ou se as aflu ncias continuam a escassear a evolu o das reservas poder descolar dessa curva guia continuando a subir em valor esperado at atingir a curva guia correspondente central k 1 sucedendo ent o o mesmo com esta central Se
72. asinn uinna EA A dna sida ANTAS apena pi ads adidas 180 54 3 Contratos Bilaterais seisena used ar apa e E a E Ee ap boas fadada 181 b 4 4 Mercados de fULIrOS zssus a a a ar a Divida Mena and aa 182 5 4 5 Integra o de mercados e ereeererenerenarereneaeeearaneaeearnanaa 183 5 5 Caracter sticas do Neg cio da Produ o de Energia El trica 186 5 6 O Neg cio de Comercializa o de Energia El trica nn 189 5 7 O Mercado Muito Especial da Energia El trica 189 5 3 Considera es Finais i s iss scspasssstizsasssissicussoniatasteusirion ans itaipasfossatqadoustefasdeadiciacamsndei 190 6 ASPETOS GERAIS DA ESTRUTURA DOS PRE OS DE VENDA DA ENERGIA EL TRICA 193 61 Introd o 5 2222 2 02 02 cousa pansoasgaccissda od A E E 193 6 2 Termose Conceitos ss e aaae raaraa aienea eaae aa Aaa A aaa aa a aaa iu a Na hEei aieeaa 193 6 3 Interface Regula o TarifaS s ssunsuseunsunnunnnnnnnnnunnunnunnnnnunnunnuunnunnunnnneunnunnunnnnnnnnnn nennen 196 64 a e e E E O E A E 198 6 4 1 Express o geral da fatura o a um cliente eee 198 6 4 2 Simplifica es da express o geral e ieerererererereeraeaaeaaaananaa 200 6 4 2 1 Elimina o do termo constante d es etiani pias are Aseria oan te Ead Esaa EaR oE LENAO Seat UAS E EE EER TSR danS 200 ndice 6 4 2 2 Fus o dos termos de pot ncia
73. assumidas Refira se ainda que alguns aproveitamentos inicialmente constru dos para a produ o de eletricidade s o hoje tamb m utilizados no abastecimento p blico de gua 59 Satisfa o da Procura e Custos no Sistema El trico 2 A outra parcela corresponde ao valor do equipamento de produ o de energia dominantemente constitu do pela central turbo grupos e respetivas condutas for adas devendo ser suficientes para cobrir os custos correspondentes 3 2 3 4 Sistema produtor n o dominantemente t rmico A metodologia de dimensionamento descrita dif cil de aplicar a sistemas n o dominantemente t rmicos mas continua interessante e muito sugestiva para avaliar a consist ncia do dimensionamento da parte t rmica dum sistema electroprodutor desde que trabalhemos com a curva mon tona da pot ncia t rmica obtida por extrapola es estat sticas do passado ou por resultados de programas de c lculo An lise que tem particular interesse para avaliar a pot ncia t rmica de base nuclear ou carv o com cabimento num sistema electroprodutor e numa determinada data Com efeito se aos valores hor rios da procura total se subtrair a parte satisfeita por energias renov veis de oferta condicionada pelas condi es clim ticas como a e lica a solar e fotovoltaica e embora com alguma capacidade de regula o a hidroel trica e se reordenar por ordem decrescente obtemos o diagrama mon tono com a carga anual a sat
74. atual remunera o com pre o garantido e obriga o de compra por toda a procura inclui partida a atribui o de pr mios como incentivo ao investimento e elimina qualquer risco de procura e por ltimo vii Consideram se os fatores de disponibilidade por tecnologia apresentados na Tabela 4 1 Nas Tabelas 3 a 6 apresentam se para cada um dos modelos apresentados os valores da garantia de pot ncia e os pr mios atribu dos aos centros electroprodutores por tecnologia e pa s no MIBEL Tabela 4 3 Garantia de pot ncia e pr mios atribu dos por tecnologia e pa s no MIBEL Modelo A 140 Garantia de Abastecimento H drica Nuclear Carv o Fuel Gas CCGN TOTAL Garantia Pot ncia M 23 12 13 15 63 Portugal Pr mio Pot ncia Firme MW 7 651 7 651 7 651 7 651 7 651 Pr mio Pot ncia Instalada E MW 4 973 6 886 6 886 6 886 6 046 Garantia Pot ncia M 83 53 79 46 144 404 Espanha Pr mio Pot ncia Firme E MW 7 651 7 651 7 651 7 651 7 651 7 651 Pr mio Pot ncia Instalada MW 4973 6 886 6 886 6 886 6 886 6 382 Garantia Pot ncia M 106 53 91 59 159 467 MIBEL Pr mio Pot ncia Firme E MW 7 651 7 651 7 651 7 651 7 651 7 651 Pr mio Pot ncia Instalada E MW 4 973 6 886 6 886 6 886 6 886 6 335 Tabela 4 4 Garantia de pot ncia e pr mios atribu dos por tecnolo
75. atual tend ncia para tarifas finamente dependentes do tempo o n mero de postos tarif rios tende a aumentar podendo aproximar se de 24 por dia ou ainda mais sobretudo para os grandes clientes onde o custo da contagem desprez vel Nesta situa o pode dizer se que se tem uma fatura o em tempo real Todavia ainda cedo para abandonar pr tica de tarifas com um pequeno n mero de postos tarif rios sobretudo nos pequenos clientes de baixa tens o o que pressup e a pondera o dos pre os hor rios pelas energias fornecidas pela rede em causa no interior dos intervalos correspondentes a estes postos tarif rios Com a ado o de novos m todos de medi o da pot ncia tomada por cada cliente mais em sintonia com a ponta da rede que o alimenta e consequente redu o da extens o da rede cujos encargos podem ser repercutidos atrav s do pre o da pot ncia tomada aumenta a extens o das redes cujos encargos t m de ser repercutidos pela pot ncia contratada e o pre o desta ter de ser mais elevado 209 Outros Aspetos Relativos Quest o Tarif ria 7 2 EFICI NCIA ECON MICA E SATISFA O DOS CLIENTES 7 2 1 Informa o transparente sobre pre os e sua evolu o Os pre os devem promover uma utiliza o racional e eficiente dos recursos quer do lado da oferta quer do lado da procura Em 3 2 5 Notas sobre o dimensionamento econ mico dos sistemas electroprodutores foi mostrado que num sistema electroprodutor bem
76. coaasalod enin 163 51 Introdu o a ss ss ssenssscsnicosasistoacascassonat aiana adaa ieina ia a diaa diaaa a a iadaa diaaa aaas 163 5 2 Regula o de Monop lios NaturaiS s sessususensusennunenrenennuneununnununnunennunennunennunnnnnnnnen 164 5 21 Considera es G ralS z2m sa2 cpeaszaras ans a a e Pag dao cg obs agua DAR Dea aE a 164 5 2 2 Defini o de Monop lio Natural ererereneaeneeaeaeaaaeaaaananaa 164 5 2 3 Porqu regular monop lios e p a 166 5 2 4 A Regula o Independente ese rerereeeerreneeereneannnna 167 5 2 5 Objetivos da Regula o iasses ane ese nesses a a a Las ass aa 169 5 2 6 Regula o do Custo do Servi o ou da Taxa de Retorno 170 5 2 7 Regula o por Incentivos crer raaeaaacaaeraaaareraaanaaenanaa 172 5 3 Do Monop lio Regulado ao Mercado Concorrencial nn 173 5 4 Implementa o do Mercado no Setor El trico n nn 54 1 Sistema Regulado ierann iae AE Ea arde asas case anal gas resta abade 5 4 2 Bolsa Obrigat ria de Energia El trica ereta 5 4 2 1 IntrOdU O cosas anos eua pat dad da o So a da o a li da dl a ED la na 5 4 2 2 Custos versus pre os no mercado el trico do sistema equilibrado 5 4 2 3 Custos versus pre os no mercado el trico de um sistema desequilibrado 179 5 4 2 4 Alguns conceitos e ConCIIS ES
77. considerados iguais pelo que podemos dispensar os ndices zonais em G L 4 e que temos mantido impl citos e ainda usar um s diferencial A A A Assim por cada intervalo tarif rio n o s se dispensa a ado o de G e L pr prios de cada zona como tamb m se adota um mesmo valor absoluto de A comum a todas as zonas Simplifica o que por enquanto parece suficiente para orientar a localiza o dos novos geradores e dos grandes consumidores Sem um diferencial sens vel ao facto da zona ser exportadora ou importadora os consumidores das zonas importadoras e os geradores das zonas exportadoras recebem subs dios internos tarifa de uso das redes de interliga o e transporte com origem nos consumidores das zonas exportadoras e nos geradores das zonas importadoras Subsidiariza o que deve ser atenuada tanto quanto poss vel Antes da separa o de fun es estes subs dios verificavam se no interior de uma mesma grande empresa integrando verticalmente a produ o e o transporte e nica fornecedora de todos os consumidores neutralizando se Com a liberaliza o deixou de se poder admitir que a gest o desta empresa nica racionalizaria a localiza o dos novos geradores e passou a ser necess rio promover estruturas e valores de pre os que embora de forma descentralizada n o deixem de incentivar esta racionalidade Para qualquer gerador uma tarifa de uso de redes deste tipo continua indepe
78. considerando ou n o o controlo da pot ncia de 15 minutos tomada por cada cliente Verifica se assim que a pot ncia m xima num per odo de tempo reduzido por cada cliente n o uma vari vel adequada para em cada cliente repercutir ou incentivar a redu o dos custos com as redes de montante Em contrapartida a pot ncia m dia num per odo de tempo alargado coincidente com a ponta agregada da rede uma boa medida da pot ncia m xima registada nos tro os principais das redes Apresenta tamb m a propriedade de ser uma grandeza aditiva ou seja a pot ncia nos tro os principais das redes igual soma das pot ncias de cada cliente adicionadas das perdas nas redes o que permite traduzir de forma fidedigna a responsabilidade individual de cada cliente pelos custos do sistema pu pu 0 0 T T 0 0 T r 0 00 4 48 9 36 14 24 19 12 0 00 0 00 4 48 9 36 14 24 19 12 0 00 Horas Horas a Sem controlo de pot ncia de 15 minutos b Com controlo de pot ncia de 15 minutos Fig 8 3 Agrega o de consumos A utiliza o de um pre o de pot ncia m dia em per odos de maior procura de ponta por exemplo equivalente utiliza o de um termo de energia em horas de ponta Assim os custos associados aos tro os mais centrais das redes tamb m podem ser recuperados atrav s de um termo de energia em horas de ponta semelhan a da pot ncia m dia a grandeza energia de ponta aditiva e tamb m per
79. conv m referir como se estabelece com base nos respetivos custos marginais a ordem de entrada em funcionamento dos diferentes centros produtores submetidos ao monop lio regulado Verificar se que a bolsa obrigat ria pool uma solu o t pica do mercado desregulado na bolsa que se confronta a agrega o das ofertas de produ o com a agrega o das ofertas de consumo e se estabelece um pre o de equil brio que ser pago a todos os centros produtores que tiverem oferecido a sua energia a um pre o inferior ao de equil brio Uma outra metodologia do mercado desregulado baseia se na n o obrigatoriedade da bolsa e confere a liberdade aos operadores para estabelecerem entre si produtores e comercializadores contratos ditos bilaterais naturalmente n o submetidos regula o 64 f a Red z Es Desregulado no sentido de n o submetido regula o econ mica 174 Dos Custos aos Pre os 5 4 1 Sistema Regulado No sistema el trico regulado todas as rela es comerciais que se estabelecem da produ o at venda da eletricidade s o contratualizadas e aprovadas pela entidade reguladora Os pre os de venda aos clientes finais s o fixados de modo a obter o volume monet rio global que satisfa a as obriga es decorrentes da regula o A expans o do sistema por exemplo um novo centro produtor ou um incremento da rede resulta do planeamento centralizado A aceita o pela regula o de novos i
80. corresponde ao valor por unidade de energia transitada que seria economizado com a remo o do congestionamento ou seja ao custo sombra do congestionamento Valor quase sempre pequeno e desprezado por apenas corresponder a diferen as de custos de perdas enquanto n o for necess rio recorrer a geradores fora da ordem de m rito e sobretudo enquanto n o for necess rio suspender fornecimentos O recurso a geradores fora da ordem de m rito ou seja o n o aproveitamento da plena capacidade de produ o de um ou mais geradores antes de recorrer a outros com maiores custos vari veis surge quase sempre associado a indisponibilidades de elementos das redes mas tamb m pode ocorrer na sequ ncia de indisponibilidades de geradores de baixos custos vari veis sobretudo nas horas de vazio quando a rede n o proporciona adequada capacidade de tr nsito em percursos suficientemente longos para se recorrer a outros geradores de baixo custo mais remotamente localizados Deste modo devido a congestionamentos na rede podem existir ao mesmo tempo um ou mais geradores sem que a restri o correspondente ao limite m ximo de capacidade esteja ativa Ent o embora o pre o marginal da energia no n a que cada um destes geradores se encontra ligado seja igual ao respetivo custo vari vel s o maior destes pre os marginais deve ser considerado como pre o de refer ncia da energia no sistema E enquanto duram estes congestionamentos nada impede q
81. cuidadosamente separada da quest o de ser e como regular uma dada ind stria A situa o normativa para a imposi o da regula o do pre o e da entrada em ind strias onde os fornecedores t m caracter sticas de monop lio natural estabelecida pelas seguintes condi es a ind strias com caracter sticas de monop lio natural exibem piores performances num n mero de dimens es b poss vel na teoria e na pr tica que o governo implemente a regula o do pre o e da entrada de modo a aumentar as performances comparadas com a situa o obtida com o mercado n o regulado 166 Dos Custos aos Pre os Havendo falhas de mercado a interven o do governo atrav s da regula o deve colocar algumas quest es Qual a natureza e a amplitude dos problemas que emergem na aus ncia da regula o do pre o e da entrada em ind strias com caracter sticas de monop lio natural Que instrumento regulat rio est dispon vel para estimular a performance da ind stria e quais os pontos fortes e fracos Quais s o os atributos da ind stria que emergem como resultado do ambiente regulado Tendo em conta os custos diretos e indiretos da regula o a regula o imperfeita superior ao mercado imperfeito 5 2 4 A Regula o Independente De acordo com defini o da OCDE L Organisation de Coop ration et de D veloppement conomiques em sentido lato a regula o econ mica consiste na imposi o de reg
82. da Procura e Custos no Sistema El trico Fig 3 8 Ilustra o dos valores das pot ncias que caracterizam a interliga o entre dois sistemas nos dois sentidos de 1 para 2 e vice versa Deve sublinhar se novamente que os valores das grandezas TTC e TRM variam em fun o do horizonte de tempo considerado um ano ou um dia antes da explora o efetiva da rede ainda de referir que a capacidade m xima dispon vel ATC ou Avalaible Transmission Capability a parte da interliga o destinada atividade comercial 3 4 INVESTIMENTOS E CUSTOS NAS REDES DE DISTRIBUI O 3 4 1 A rede de distribui o o elo de liga o aos pequenos e m dios consumidores finais A rede de distribui o destina se a conduzir a energia el trica at aos consumidores na verdade a rede de distribui o o elo de liga o do sistema el trico aos consumidores finais dom sticos de servi os ou industriais A rede de distribui o em Portugal alimentada a partir da rede de transporte atrav s de subesta es que estabelecem o n vel de tens o de 60 kV A rede com este n vel de tens o Alta Decomposi o da rede de distribui o 110 kV gt Alta Tens o AT gt 45 kV 45 kV gt M dia Tens o MT gt 1 kV 82 Satisfa o da Procura e Custos no Sistema El trico Tens o AT por vezes designada de reparti o ou de grande distribui o Em Portugal a rede de M dia Tens o MT caracterizada r
83. da energia diferente do valor por defeito fixado pela Regula o tamb m se pode vir a aceitar que o valor da indemniza o desejada por alguns clientes nomeadamente de atividade sazonal ou sujeita a picos di rios possa variar no tempo ao longo do ano ou de hora para hora Parece igualmente aceit vel n o excluir a exist ncia de franquias sem qualquer ressarcimento ao consumidor op o que prefiguraria a generaliza o de fornecimentos interrupt veis necessariamente associados ao pagamento de um pr mio de garantia da continuidade de fornecimento de menor 6 valor Ent o mesmo sem os consumidores participarem diretamente na forma o dos pre os do mercado organizado o sistema de comercializa o iria recolhendo informa o atrav s de contratos tipo devidamente homologados pela Regula o sobre o valor da indemniza o que cada cliente desejaria pela energia n o fornecida Integrando esta informa o indicava ao sistema produtor o valor das indemniza es que este devia pagar por cada kWh n o fornecido Esta informa o seria utilizada pela Regula o para sucessiva atualiza o do ou dos valores da indemniza o a adotar por defeito segundo as tens es de entrega e outras caracter sticas t cnicas dos consumidores Neste enquadramento o pr mio de garantia de continuidade de fornecimento subjacente ao pagamento das correspondentes indemniza es pode variar no tempo refletindo a cada momento a varia o da
84. da produ o de E lica REN Como j se referiu a energia e lica produzida anualmente menos vol til que a energia hidroel trica No entanto a pot ncia e lica dispon vel ao longo de um dado dia muito mais vol til o que n o permite considerar a sua contribui o para a garantia de pot ncia do sistema 4 2 6 Interrruptibilidade reconhecida a import ncia da participa o do consumo no balan o da pot ncia Assim as a es que promovam o alisamento do diagrama de carga modificam a curva mon tona apresentada na Fig 3 2 e esta torna se menos pontiaguda Este facto estabelece maiores utiliza es das tecnologias de baixos custos vari veis e um menor valor da pot ncia instalada no sistema O custo da energia fun o da pot ncia solicitada pelo consumo global o que promove a transfer ncia de consumos fora de vazio para o per odo de vazio Tal acontece em certos setores industriais nos quais a redu o da fatura energ tica compensa os custos da transfer ncia da fabrica o para o per odo de vazio Nos consumidores dom sticos o incentivo econ mico associado tarifa bi hor ria ou tarifa tri nhor ria tem o mesmo objetivo o alisamento do diagrama de carga A fatura o separada da pot ncia e da energia foi considerada durante longos anos como uma forma privilegiada de aplanar o diagrama de cargas sobretudo quando a pot ncia faturada coincidia com a pot ncia tomada nas horas de ponta da rede incit
85. das redes n o s devem estar previstos os custos esperados resultantes das perdas como tamb m os custos esperados resultantes dos congestionamentos com a rede prevista para o ano em causa Se o planeamento estiver otimizado eventuais desvios quer nos custos or amentados para perdas e congestionamentos quer nos investimentos planeados devem compensar se pelo que estes desvios n o devem originar corre es posteriores dos 330 ANEXO Ill Otimiza o do Sistema El trico com Rede de Transporte Antes da separa o de atividades os encargos de uso das redes eram simplesmente adicionados aos encargos de gera o e todos os eventuais conflitos de interesse entre estas atividades eram dirimidos no interior de uma mesma empresa raramente se explicitando os respetivos pre os a n o ser por raz es de descentraliza o de gest o A intensifica o das trocas internacionais de energia el trica exigindo refor os das interliga es entre sistemas explorados por diferentes entidades tamb m alertou para a insuficiente resolu o dos conflitos de interesses entre os utilizadores destes refor os e a localiza o dos geradores Com o crescimento destes conflitos de interesses em import ncia e frequ ncia foi sendo reconhecido de que nem todos os encargos de uso das redes deveriam ser imputados diretamente s cargas mas tamb m indiretamente atrav s da gera o E apesar de se saber que esta n o deixa de tentar repercuti
86. de emiss o versus taxas de carbono eres 26 1 6 4 Funcionamento e vantagens dos mercados de carbono s 29 1 6 5 Fiscalidade complementar exigindo grande harmoniza o internacional 32 2 PROCURA DA ENERGIA EL TRICA nssosoo ones iressssasosceerasaaaacncmeraaaaanccmamnnnaa 35 p An NBA o o LCt To EAn E E EUR CERA SEPARE CORRER SST e ONO RP USER A E E 35 2 2 Procura muito Vari vel no Tempo s srs rserasenseneeesoeneereensensenaenanaaa 35 2 3 A Variabilidade do Consumo com a Temperatura Ambiente ss s 40 2 4 Diferencia o geogr fica e por n vel de tens o s ss sreeesseneeraenaess 42 2 5 Nova Incerteza a Quota de Mercado ss iesoeeesseraseeneacennacannnane 45 3 SATISFA O DA PROCURA E CUSTOS NO SISTEMA EL TRICO usaesseeeesaseasss 49 3 1 Introdu o ae E creio vszacestencascisiaanaa do dqndadesi cassa ds idso Doado bacon E 49 3 2 Investimentos e Custos na Produ o a ssstsereseneaeraseesserasaenseenanenaoa 50 3 2 1 Fun o de produ o da energia el trica aereas 50 3 2 2 Custos de um centro electroprodutor e reereaeaerreaeranaraas 50 3 2 3 Custos de produ o do sistema electroprodutor tara 52 3 2 3 1 Custos no sistema equilibrado 3 2 3 2 Considera es sobre os custos m dios e
87. de encargos provocados pelo uso de redes de m dia tens o incluindo perdas De facto se a dimens o do pequeno gerador adequada rede que recebe a sua energia ou seja se semelhante de um consumidor dessa rede o uso da rede e o percurso m dio da energia na rede s o da mesma ordem de grandeza poupando se os encargos equivalentes diferen a entre as tarifas de alta e m dia tens o e sendo evitados todos os encargos de produ o e de distribui o com exce o dos originados na rede que recebe a energia Nessa altura a maior parte das grandes empresas de eletricidade dos outros pa ses ent o ainda fortemente integradas tinha tend ncia a interpretar a reivindica o dos pequenos geradores de serem pagos pelos pre os evitados como se apenas se tratasse dos custos dos combust veis evitados nas centrais ent o marginais resistindo a tamb m pagar eventuais economias em combust veis mais caros que essas centrais proporcionavam bem como as economias induzidas no uso das redes e correspondentes perdas ver Anexos nomeadamente A1 3 Aplica o do teorema de Kuhn e Tucker e A3 2 Pre os Nodais e Rendas de Geradores Assim muito antes da separa o de atividades j em Portugal se adotava um sistema de pre os baseado em custos marginais e se um pequeno gerador entregava em m dia tens o era pago pela tarifa de alta tens o admitindo se que um distribuidor em m dia tens o em vez de adquirir toda a energia ao seu for
88. de previs o que podem variar desde decisores de extrapola o m ope at decisores de previs o perfeita e usando esta caracter stica o efeito na evolu o dos sistemas de economia da energia dos comportamentos quanto a capacidade de previs o dos decisores pode ser simulado e apreendido Resumindo o modelo DFI simula o equil brio de for as dentro do mercado tendo como dados de entrada as descri es dos processos econ micos e outros que produzem estas for as e determinando a trajet ria do sistema global que consistente com a busca deste equil brio de for as Assim desagregadamente produtores e consumidores s o modelados como motivados pelos respetivos interesses e objetivos pr prios E usando m todos de solu o iterativa procurada a evolu o no tempo dos pre os e dos fluxos de energia e de outros produtos que s o consistentes com estes modelos de produtores e consumidores Estes m todos de solu o iterativa n o imp em uma estrutura ao modelo de mercado adotado sendo apenas um meio de encontrar a solu o para os pre os e fluxos que refletem os dados estruturais do mercado 224 Outros Aspetos Relativos Quest o Tarif ria N o havendo experi ncia da utiliza o do modelo DFI nem confian a na ader ncia do modelo realidade que os dados utilizados proporcionavam este modelo foi usado apenas para estimar a procura de energia el trica fornecida pelas redes de distribui o suscet vel de ser
89. de ser til como crit rio de avalia o do bom dimensionamento do sistema Assim neste contexto de incerteza quanto a tecnologias e pre os em vez de sucessivos per odos anuais t m de se considerar longos per odos de planeamento de v rios anos e como crit rio do bom dimensionamento do equipamento passa a dizer se que a cada acr scimo de pot ncia de cada tecnologia correspondendo geralmente a um grupo gerador deve corresponder uma renda total igual aos custos fixos originados por esse acr scimo Custos fixos agora entendidos como dominantemente constitu dos pelo valor dos investimentos necess rios para a sua constru o creditado pelo valor residual do equipamento no fim gt 24 do per odo analisado E o valor dos custos fixos anuais a atribuir a estas novas centrais bem como s preexistentes deve deixar de ser determinado atrav s de regras de amortiza o aplicadas a custos de constru o hist ricos e passar a ser determinado pelo valor das rendas anuais que proporcionam De facto tal como dia a dia a prioridade de entrada de uma central depende das centrais com menores custos vari veis ent o existentes condicionamento que os modelos de planeamento n o podem ignorar tamb m a recupera o dos custos de investimento resulta do valor das rendas que cada central proporciona dia a dia valor dependente da exist ncia e da necessidade de se recorrer a outras centrais de maiores custos vari veis Com a libe
90. de um termo mensal fixo parece oportuno incluir o custo m dio da gest o de cada cliente no valor deste termo mensal Por outro lado parece desej vel a introdu o de tarifas com reduzidos custos do ciclo de leitura fatura o e cobran a normalmente baseadas em pagamentos atrav s de cart es de cr ditos que apesar de oferecerem pre os por unidade de energia superiores aos das restantes tarifas podem ser atrativas para pequenos clientes enquanto os custos totais se mantiverem reduzidos e por simultaneamente resolverem os problemas associados a dificuldades de leitura e estimativas defeituosas 253 8 O SISTEMA TARIF RIO 8 1 INTRODU O Uma das formas mais importantes de fomentar a efici ncia econ mica no setor el trico atrav s da defini o de tarifas e pre os que induzam uma utiliza o racional da energia el trica e dos recursos associados Para o efeito as tarifas devem recuperar os custos eficientes associados a cada atividade apresentar vari veis de fatura o que traduzam os custos efetivamente causados por cada consumidor e apresentar estruturas de pre os aderentes estrutura de custos marginais ou incrementais Desta forma assegura se o envolvimento da procura na gest o dos recursos energ ticos e em particular nas situa es de escassez nas quais os pre os apresentar o valores elevados reveladores dos custos sociais associados s consequ ncias da exist ncia de energia n o fornec
91. demasiado longa 289 ANEXO I Otimiza o do Sistema Eletroprodutor T rmico As condi es do Teorema de Kuhn e Tucker para o problema da opera o estabelecem 0 lt x k y k 1 L u k 1 gt 0 A1 11 0 lt 3 yk D z D d La 20 A1 12 keK O0 lt clk ulk D a Lyk N20 A1 13 O lt PC a Lz 20 A1 14 As condi es do Teorema de Kuhn e Tucker para o problema do investimento estabelecem 0 lt I k TD uk 1 Lx k 20 A1 15 leL importante dar uma interpreta o econ mica s vari veis determinantes nas rela es de A1 10 a A1 15 A vari vel dual 4 k l o valor marginal da capacidade k por hora no segmento l O valor de k l zero se a capacidade x k no intervalo l n o toda utilizada isto se x k 2 y k l A quantia T l u k l em traduz o decrescimento marginal do custo de opera o do sistema no intervalo de tempo l se se adiciona uma unidade de capacidade k O custo marginal da gera o por hora no intervalo de tempo l dado por l o qual igual soma do custo de opera o c k mais o custo marginal da capacidade por hora k l da capacidade k quando esta tecnologia est em opera o O pre o 7 1 fixado no valor PC quando h energia n o fornecida no segmento de tempo 1 O crit rio de investimento estabelecido pela rela o A1 15 Assim pode afirmar se que se deve investir na tecnologia k quando o custo do investimento I k igual soma SD uk D
92. depois da sua realiza o s o t o diferentes e menores das que eram antes deixando de servir de refer ncia para a fixa o de pre os assegurando a recupera o dos encargos originados pelo refor o em causa No entanto a Regula o ao homologar o planeamento da rede compromete se com as programa es escolhidas e implicitamente reconhece que os encargos resultantes da exist ncia das linhas e da sua explora o em conjunto ou separadamente est o justificados pela redu o de custos em perdas congestionamentos ou indemniza es por n o satisfa o da procura proporcionada por aquelas linhas No entanto promovendo a efici ncia a curto prazo e semelhan a do referido para o interior das zonas os pre os a aplicar em cada intervalo de tempo s energias transitadas entre zonas devem tanto quanto poss vel corresponder esperan a matem tica dos custos em perdas em no Para se ter em conta a contribui o das linhas e de outros equipamentos para a redu o das quantidades de energia n o satisfeita devido a curtas interrup es consequentes de indisponibilidades fortuitas necess rio desdobrar cada um dos cen rios horo sazonais caracterizando a evolu o temporal das cargas e dos equipamentos de produ o por v rios sub cen rios caracterizando as indisponibilidades fortuitas dos equipamentos Procedimento n o adotado no programa Valor gua n o vocacionado para o dimensionamento fino da rede de transpor
93. desenvolvidos 11 Considera es Gerais Sobre a Procura e a Oferta de Energia Uma terceira amostra onde Portugal se situa constitu da por 7 pa ses medianamente industrializados com clima temperado quente e com consumos entre 1500 e 3500 tep hab Finalmente uma quarta amostra constitu da por 7 pa ses emergentes ou pouco desenvolvidos com muita popula o com consumos ainda demasiados baixos para os padr es de vida moderna Face a estes n meros irrealista pensar que o consumo mundial de energia ir diminuir embora seja necess rio e desej vel por raz es ambientais que tal suceda nos pa ses mais industrializados Como se pode concluir ainda da Tabela 1 2 Portugal n o se pode considerar um pa s com um consumo excessivo de energia o consumo de energia per capita portugu s representava em 2008 75 do verificado em Espanha Portugal um pa s pouco industrializado e com um clima benigno o seu consumo tem a distribui o percentual indicada na Tabela 1 3 Tabela 1 3 Distribui o percentual do consumo de energia em Portugal UTILIZA O DE ENERGIA EM PORTUGAL Agricultura e Pescas 1 75 Ind stria 29 21 Constru o e Obras P blicas 3 37 Transportes 36 35 Caminhos de Ferro 0 38 Edif cios Setor Dom stico 17 10 Servi os 12 21 TOTAL 18 7 Mtep 100 FONTE DGEG Balan o de 2007 Em linhas
94. desequilibradas que resultam da varia o significativa de alguns combust veis ou da n o distribui o equilibrada das tecnologias pode conduzir a pre os demasiados elevados para os consumidores mesmo com o mercado a funcionar com custos marginais 5 4 3 Contratos Bilaterais O principal relacionamento entre a produ o e a comercializa o no tipo de mercado em an lise caracteriza se por se estabelecer atrav s de um contrato bilateral entre produtor e comercializador ou consumidor naturalmente que esta rela o t cnico comercial n o est sujeita regula o O uso das redes continua regulado Secundariamente para permitir transa es de energia excedent ria pode surgir uma ou v rias bolsa de energia de excedentes n o obrigat ria que processa uma quantidade de energia cujo volume tem sido reduzido inferior a 5 face ao afeto aos contratos bilaterais Assim tem 181 Dos Custos aos Pre os acontecido nas bolsas n o obrigat rias que se constitu ram na Inglaterra e Gales Holanda Alemanha e Fran a O reduzido peso das transa es fora dos contratos bilaterais indicia que o relacionamento bilateral entre a produ o e a comercializa o conduz cria o ou ao refor o dos grupos empresariais integrados e autossuficientes Refira se que neste tipo de mercado o contrato bilateral entre um s centro electroprodutor e um cliente n o faz sentido pois significa estar fisicamente no sistema em
95. dias g s natural e assim hoje h sistemas el tricos onde as tecnologias de reduzidos custos vari veis j n o s o marginais durante as 8760 horas do ano Esta situa o ainda mais desequilibrada que a descrita na Tabela 5 3 e naturalmente com resultados ainda mais gravosos para os consumidores 5 4 2 4 Alguns conceitos e conclus es A descri o do mercado el trico realizada com base na Teoria do Equil brio Parcial No entanto habitual associar lhe alguns dos importantes resultados da Teoria do Equil brio Geral nomeadamente no que se refere efici ncia de Pareto da situa o de equil brio A transposi o dos resultados da Teoria do Equil brio Geral para o mercado el trico aceit vel o pr prio K Arrow que nos alerta para as limita es da Teoria do Equil brio Geral A teoria econ mica moderna tem gradualmente refinado as condi es sob as quais o sistema de pre os pode n o conduzir a uma aloca o dos recursos eficaz ou tima A maior parte das discuss es tem abordado tr s raz es principais indivisibilidade n o apropri vel e incerteza e em torno de conceitos rendimentos crescentes externalidades bens p blicos custos de transa o falhas de 180 Dos Custos aos Pre os mercado temos a necessidade urgente de qualquer coisa que incluindo a teoria neo cl ssica a ultrapasse Enfim n o basta impor o mercado a funcionar a custos marginais para se obter simultaneam
96. diferentes zonas s poder o ser considerados iguais se o valor das perdas nas linhas entre essas zonas puder ser desprezado hip tese mais dif cil de aceitar por geralmente corresponderem a linhas extensas Por defini o de zona a probabilidade de ocorrer congestionamentos nas linhas entre zonas n o desprez vel Quando tal sucede estas zonas pertencem a subsistemas diferentes e possuem diferenciados pre os de refer ncia da energia coincidentes com os custos vari veis da tecnologia marginal no subsistema ou com os valores das penalidades por n o satisfa o da procura A3 4 EQUIL BRIOS DE M DIO E LONGO PRAZO Tal como foi referido nos Anexos anteriores a prop sito dos geradores apenas se dever realizar um refor o de rede entre dois n s se e s se a esperan a matem tica do custo total atualizado em investimento e explora o por unidade de capacidade e durante a vida econ mica deste refor o for inferior ao integral em igual dura o de tempo da esperan a matem tica da diferen a de pre os nodais nos n s extremos do refor o em an lise E como vimos nos cap tulos precedentes deste Anexo em cada instante esta diferen a igual aos custos marginais em perdas e congestionamentos causados por um acr scimo marginal do fluxo de energia entre aqueles n s tee Embora n o deixe de assinalar se que a exist ncia de economias de escala ou a dificuldade de fracionamento dos investimentos no espa o e no tempo
97. dificuldades da oferta satisfazer a procura Como se tem vindo a descrever o atual c lculo do pr mio de garantia de continuidade de fornecimento que corresponde ao produto da probabilidade de ocorrer energia n o fornecida em cada hora pelo valor unit rio dos custos fixos por unidade de energia das centrais de ltima prioridade escolhidas como refer ncia ser substitu do pelo somat rio dos produtos dos valores unit rios das indemniza es exigidas pelos consumidores nessa hora pela probabilidade de ent o ocorrer energia n o fornecida As otimiza es centralizadas da gest o das indisponibilidades do equipamento gerador ao longo do ano e da gest o sazonal das reservas de gua nas albufeiras feitas pelo anterior produtor nico com o objetivo de uniformizar ao longo do ano a probabilidade de ocorrer energia n o fornecida passar o a ser feitas de forma descentralizada sujeitas ao objetivo de distribuir uniformemente ao longo do ano o valor da esperan a matem tica das indemniza es a pagar Separados de Espanha a atual tend ncia para menor sazonalidade da procura devida ao crescente recurso climatiza o de ver o e os refor os em pot ncia revers vel que v m sendo efetuados nas albufeiras existentes e nos novos aproveitamentos hidroel tricos em projeto permitem esperar que aquela uniformidade anual se mantenha em Portugal Refor os em pot ncia que permitindo dia a dia 153 Garantia de Abastecimento igu
98. do Setor El trico estabeleceu a separa o de atividades do setor Para cada atividade foram definidos os proveitos permitidos e as respetivas tarifas reguladas assegurando se assim desde essa altura a referida inexist ncia de subs dios cruzados entre as v rias atividades Importa referir que a liberdade de escolha de fornecedor foi sendo estendida gradualmente a todos os clientes A partir de setembro de 2007 todos os clientes inclusive os pequenos clientes de BT passaram a poder escolher livremente o seu fornecedor Assim o mercado el trico passou a ser acess vel a todos os consumidores Verifica se assim a coexist ncia de clientes participantes no mercado que pagam as tarifas reguladas de uso das redes com clientes eleg veis que ainda n o exerceram o direito de escolha de fornecedor e que pagam tarifas reguladas de Venda a Clientes Finais tamb m conhecidas por tarifas integrais Estas tarifas de Venda a Clientes Finais ou tarifas integrais s o aplicadas pelo comercializador de ltimo recurso A atividade desenvolvida pelo comercializador de ltimo recurso regulada ao contr rio com o que se passa com os demais comercializadores j existentes no mercado nacional Sobre o comercializador de ltimo recurso resultante da empresa verticalmente integrada recaem obriga es de servi o universal As tarifas de Venda a Clientes Finais deste comercializador de ltimo recurso devem refletir os custos agregados das v r
99. e horas com pre os distintos em Espanha e em Portugal Precio del mercado diario cent kWh 23 11 2009 757 200 Energia total Mih EM Precio marginal sistema portugu s Cent Wih 40000 35000 30000 25000 h 20000 w h 15000 10000 5000 E Precio marginal sistema espa ol Centa Wih Fig 5 5 Pre os estabelecidos em bolsa relativos s 24 horas do dia seguinte para Portugal e Espanha OMEL interessante referir a renda gerada pela restri o da capacidade da interliga o Relativamente situa o apresentada na figura anterior a renda acontece nas horas em que se verifica que h pre os distintos em Espanha e em Portugal 185 Dos Custos aos Pre os p ti P Porn gal Capacidade de Interliga o Os ganhos obtidos com estas rendas s o distribu dos pelos operadores dos sistemas espanhol e portugu s e t m sido destinados a incrementar a capacidade de interliga o Na medida em que o pre o no mercado di rio fecha os contratos de futuros a possibilidade de existirem pre os di rios distintos em Espanha e em Portugal implica a exist ncia de contratos de futuros distintos nos dois pa ses como se pode verificar na Fig 5 3 5 5 CARACTER STICAS DO NEG CIO DA PRODU O DE ENERGIA EL TRICA Miguel A Fernandez Ordo ez apresentou um artigo intitulado Guia dos problemas de concorr ncia no setor energ tico Este artigo merece uma especial refer ncia por dois motivo
100. e no consumo Por outro lado tamb m no equipamento de contagem de energia foram introduzidas inova es que permitiram redu es significativas de custo Este aspeto manifesto particularmente para os consumidores de baixa tens o Do acr scimo de liberdade de escolha de vari veis de fatura o proporcionado pelo progresso tecnol gico nos equipamentos de medi o e controlo dos fluxos de energia el trica resulta 1 A possibilidade de melhorar a ader ncia dos proveitos proporcionados pela fatura o de um cliente com os encargos a que d origem 2 A possibilidade de incentivar e recompensar os clientes pela sua contribui o numa utiliza o mais eficiente da energia Aspetos importantes a promover segundo crit rios de natureza comercial oferecendo op es entre variantes mas respeitando sempre a equidade e n o discrimina o entre clientes com iguais caracter sticas 7 7 TEND NCIAS DE EVOLU O DA ESTRUTURA TARIF RIA 7 7 1 Explicita o do pre o da garantia de abastecimento No passado a escola francesa acentuava o facto de que o custo da garantia de abastecimento variava de hora para hora e de m s para m s Raz o porque pelo menos parcialmente este custo da garantia de abastecimento devia ser incorporado no pre o da energia Ali s para assegurar que 246 Outros Aspetos Relativos Quest o Tarif ria um cliente presente de forma ef mera nas ponta pague os encargos que origina com a satisf
101. econ mica destes projetos e os rg os interessados na sua realiza o Nunca confiar em projetos em que estas fun es tenham sido realizadas em promiscuidade sem a devida segrega o de fun es e de responsabilidades O valor da taxa de atualiza o ou de desconto a adotar deve ser o menor poss vel desde que compat vel com o normal funcionamento e desenvolvimento da empresa condi o necess ria para se conseguir custos baixos e maior capacidade de competi o ou maior lucro Todavia em projetos inclu dos num plano nacional de desenvolvimento a taxa de atualiza o a usar dever ser a definida pelo rg o central de planeamento Os or amentos de realiza o devem cumprir os pre os constantes em listas de obras tipo anualmente atualizadas com base nos custos reais de investimento semelhantes Trabalho a efetuar pelos departamentos de tecnologia e devidamente sujeito a auditoria de gest o 217 Outros Aspetos Relativos Quest o Tarif ria J acima se fez refer ncia ao interesse de usar o planeamento para acelerar a converg ncia para os pre os de equil brio dum mercado tanto quanto poss vel competitivo E se em princ pio todos os custos e benef cios devem ser avaliados por pre os do mercado n o se pode ignorar as diferen as entre estes pre os e custos indiciados pelos modelos de planeamento Assim e particularmente em rela o aos benef cios esperados par metro muito determinante do resultado d
102. encargos das liga es e alguns refor os de rede As taxas de liga o de novos clientes e as regras sobre a comparticipa o para novas eletrifica es s o mat rias delicadas da regula o Relativamente a cada tipo de cliente existente ou potencial necess rio explicitar a extens o da rede que a tarifa estatisticamente cobre n o a incluindo nas taxas de liga o nem nas comparticipa es exigidas Por outro lado tamb m se afigura interessante a publica o peri dica da evolu o das zonas servidas quer no interior quer nas proximidade das povoa es consideradas eletrificadas e como tal beneficiando de taxas de liga o pr definidas e independentes da ordem com os novos clientes surgem a pedir liga es Os tro os mais extremos da rede ao servi o exclusivo de cada cliente s o fornecidos em esp cie pelo requisitante ou pagos no momento da sua execu o segundo tabelas publicadas pelo distribuidor Deste modo estes tro os n o devem acarretar encargos para a tarifa e por isso os encargos correspondentes n o foram contemplados anteriormente Por m aprofundando a an lise deve distinguir se entre servi o exclusivo de facto e servi o exclusivo de direito Com efeito na periferia das zonas eletrificadas h extens es inicialmente ao servi o de cada instala o que assim permanecer o indefinidamente e tro os que posteriormente de forma gradual ser o partilhados por outros vizinhos S os mais extremos
103. estas no es de curto e longo prazo t m reduzido interesse na an lise de satisfa o duma procura vari vel no tempo com a coopera o ativa de tecnologias diversificadas prefere se dispensar a sua utiliza o o que ali s simplifica a exposi o Nestes termos pode dizer se que num sistema quantitativa e qualitativamente bem dimensionado se o pre o de venda da energia fornecida por qualquer central for igual ao custo marginal de produ o nesse momento ou seja igual ao custo vari vel da central marginal nesse momento ou se ocorrer ENF igual aos custos de n o fornecimento obt m se a receita necess ria e suficiente para cobrir a totalidade dos custos de cada central fixos e vari veis 66 Satisfa o da Procura e Custos no Sistema El trico Com vista a simplificar ainda mais a exposi o e a constru o dos modelos de an lise til considerar uma central virtual de custos fixos nulos e de custos vari veis iguais aos custos sociais do n o fornecimento de energia e cuja produ o fict cia equivale a energia n o produzida ent o poss vel dizer simplesmente que num sistema quantitativa e qualitativamente bem dimensionado se o pre o de venda da energia fornecida por qualquer central for igual ao custo marginal de produ o nesse momento obt m se a receita necess ria e suficiente para cobrir a totalidade dos custos de cada central fixos e vari veis Esta frase tamb m se aplica s centrais de
104. exigiria necessariamente interliga es robustas livres de congestionamentos situa o que n o se verifica atualmente e uma integra o forte em termos da gest o do sistema el trico A gest o do sistema el trico em situa es de conting ncia como por exemplo a conce o de planos de deslastre de cargas ou a defini o de instala es priorit rias entre outras situa es ter que ser efetuada de forma integrada Dada a criticidade deste problema em termos econ micos sociais e pol ticos considera se tamb m ser fundamental a exist ncia de uma forte integra o pol tica para a ado o deste modelo No Modelo B n o se verificam pagamentos cruzados entre Portugal e Espanha Os pagamentos por anuidade de energia efetuados pela procura em Portugal e Espanha s o id nticos e os recebimentos pelos centros electroprodutores s o pr ximos evitando se distor es de concorr ncia Em Portugal onde a margem de reserva inferior resultam pr mios a atribuir aos centros electroprodutores ligeiramente superiores aos de Espanha o que permite incentivar um pouco mais os novos 142 Garantia de Abastecimento investimentos em produ o face a Espanha Este modelo encontra se bem adaptado a uma situa o inicial de integra o de mercados ligados com interliga es em que se verificam situa es de congestionamento e geridos por distintos operadores de sistema Pelas raz es apresentadas o modelo proposto para o MIB
105. exist ncia de mercados a prazo favorece a transpar ncia e a efici ncia na medida em que amplia o tempo de interven o aumenta o n mero de agentes e o n mero de transa es por agente reduz a 119 Garantia de Abastecimento incerteza sobre as quantidades e sobre os pre os que vigorar o em futuras ofertas de compra e de venda de energia atenuando a volatilidade dos pre os de energia e melhora a possibilidade de antecipa o e de adapta o dos agentes presentes Os mercados a prazo ao permitirem a transfer ncia bem negociada dos riscos de cada atividade contribuem para combater ou reduzir a tend ncia para a integra o vertical do sector el trico promovendo a manuten o da separa o de atividades fundamental para o aumento da concorr ncia Os mercados di rio intradi rios e a prazo s o geridos pelos operadores de mercado No mbito do mercado ib rico de energia el trica o Operador do Mercado Ib rico OMI respons vel pela gest o destes mercados de energia el trica Simultaneamente com os mercados de energia el trica organizados referidos anteriormente coexistem trocas comerciais bilaterais de energia el trica entre produtores e comercializadores consumidores Os pre os acordados neste mercado n o organizado OTC Over Trade Counter s o negociados livremente entre as partes Todos os contratos bilaterais celebrados assim como as ofertas de venda de energia contratadas nos mercados organizados s o m
106. fixo est associado vari vel de entrada y Y remunera o e amortiza o do investimento e opera o da central em MW ano C enquanto que o custo vari vel se associa vari vel de entrada x energia prim ria consumida em MWh c 50 Satisfa o da Procura e Custos no Sistema El trico Uma dada tecnologia suficientemente caracterizada pelas duas grandezas y e x s quais est o associadas as grandezas econ micas representadas pelos s mbolos C e c custos que a seguir s o definidos Para uma central de pot ncia nominal P o custo total durante 1 ano de funcionamento dado por C C C PC cW EA onde C o custo total anual da central Cp o custo fixo anual um custo levelizado que corresponde a uma anuidade do investimento C o custo fixo anual por MW um custo levelizado ou custo unit rio atualizado MW c o custo vari vel por unidade de energia produzida MWh W P h a quantidade de energia el trica produzida anualmente MWh h o n mero de horas de funcionamento por ano pot ncia P h Por motivos contabil sticos e fiscais existem diferentes metodologias para proceder remunera o e amortiza o do capital investido Para efetuar compara es entre tecnologias habitual proceder atualiza o ou liveliza o dos encargos com o custo de capital isto estes s o pagos atrav s de um pagamento constante durante a vida
107. fora de vazio corrente em redes estrangeiras penalizar toda e qualquer ultrapassagem da pot ncia contratada Para se reduzir procedimentos administrativos inc modos e caros em vez de se penalizar admite se desde o in cio dos anos 80 que o cliente que ultrapassa a pot ncia contratada necessita com car ter permanente de um acr scimo de pot ncia contratada de igual valor E atualiza se sucessivamente o valor desta pot ncia contratada para o maior valor da pot ncia tomada que vai sendo atingido O pre o da pot ncia tomada cerca de quatro vezes superior ao da pot ncia contratada funciona como um incentivo para uma boa gest o mensal da pot ncia Enquanto n o for atingido o valor da pot ncia requisitada normalmente coincidente com o limite da capacidade de rece o do ramal de alimenta o ou do posto de transforma o do cliente esta atualiza o autom tica da pot ncia contratada n o implica qualquer procedimento administrativo por parte do cliente Este esquema de atua o por defeito n o impede que seja aceite qualquer pedido de redu o do valor da pot ncia contratada para um valor que n o tenha sido ultrapassado nos ltimos doze meses Assim a ultrapassagens desnecess rias e s a estas corresponde o pagamento do excesso de pot ncia contratada durante doze meses Como esta penalidade incide s sobre a pot ncia contratada e n o sobre a pot ncia tomada corresponde apenas ao pagamento durante doze
108. g s de ciclo simples Raz o porque este tipo de centrais n o tem estado em expans o mas existem alguns grupos geradores deste tipo em explora o e a incorpora o de centrais com turbinas a g s de ciclo simples tem se mostrado interessante em configura es de novos centros produtores muito pr ximas da configura o tima pelo que tem pleno cabimento a sua ado o como refer ncia do melhor equipamento para reduzir a probabilidade de ocorr ncia de ENF Relativamente a esta quest o ver nota de rodap n 51 65 Satisfa o da Procura e Custos no Sistema El trico A venda de energia el trica pelo custo vari vel de produ o durante o per odo em que a nova tecnologia est a fornecer energia ao sistema proporciona tecnologia anterior uma renda por unidade de pot ncia igual a ha Cia c onde A o tempo de utiliza o da nova tecnologia Tempo que decresce com a pot ncia dispon vel nas centrais da tecnologia anterior i bem como da soma das pot ncias dispon veis com custos vari veis inferiores aos desta nova tecnologia Assim um acr scimo da pot ncia instalada duma tecnologia de elevados custos fixos s deve ser programado enquanto a esperan a matem tica do acr scimo daquela renda se mant m superior ou igual diferen a C C de custos fixos entre tecnologias Condi o em que podemos dizer que a pot ncia da tecnologia i se encontra bem dimensionada Esta an lise deve ser
109. gica de planeamento centralizado dos centros produtores a responsabilidade da garantia de pot ncia teoricamente assegurada pelo mercado O risco do investimento assumido diretamente pelo produtor o que pode conduzir a situa es de subinvestimento e consequentemente potenciais situa es cr ticas do ponto de vista da garantia de abastecimento O problema da garantia de abastecimento referido no ltimo par grafo foi sentido pela Comiss o Europeia que em 2005 adotou uma Diretiva destinada a estabelecer medidas conducentes a garantir a seguran a do fornecimento de eletricidade e o investimento em infraestruturas A Diretiva procura garantir 1 Adequado n vel de capacidade de produ o objetivo de longo prazo 2 Balan os de pot ncia equilibrados em diferentes escalas de tempo objetivo operacional 3 Adequado n vel de interliga o entre os estados membros A Diretiva requer a elabora o de um relat rio sobre a seguran a de abastecimento com uma escala de tempo de 15 anos A elabora o do referido relat rio da responsabilidade do Operador do Sistema de Transporte TSO Transmission System Operator que o deve submeter s Entidades de Regula o a DIRETIVA 2005 89 CE DO PARLAMENTO EUROPEU E DO CONSELHO de 18 de janeiro de 2006 relativa a medidas destinadas a garantir a seguran a do fornecimento de eletricidade e o investimento em infraestruturas 121 Garantia de Abastecimento A metodologia pa
110. h Fig 2 4 Curva mon tona do sistema portugu s Quando se deseja efetuar estudos incluindo fluxos de cargas em redes a reta substitu da por patamares de carga cujo n mero varia em fun o da precis o desejada para os resultados e o tempo de c lculo a consentir Por exemplo em estudos de fluxos de carga para estudar o dimensionamento da rede de transporte e interliga o t m sido considerados apenas quatro cen rios ponta de inverno seco e h mido e ponta de ver o seco e h mido associados a 3 hip teses de gera o e lica No planeamento de centros produtores costume utilizar diagramas mensais com 5 patamares o que corresponde a 60 configura es de carga por ano Associando estas configura es com uma amostra de 30 regimes anuais de hidraulicidade e vento h que analizar 1800 configura es de carga e de hidraulicidade vento por cada ano Este n mero de configura es ainda ser multiplicado pelo n mero de cen rios de pre os de combust veis que se desejar considerar 39 Procura da Energia El ctrica Primavera Ver o Outono Inverno 10000 9000 8000 7000 6000 Pot ncia MW 5000 4000 3000 2000 0 250 500 750 1000 1250 1500 1750 2000 2250 Tempo h Fig 2 5 Diagramas mon tonos por esta o do ano 2011 No planeamento do sistema electroprodutor estes diagramas em patamares podem ignorar a cronologia das cargas e serem formados a partir dos diagra
111. indisponibilidades dos grupos geradores para efeitos de manuten o ou conserva o de reservas de gua ou de energia prim ria combust veis Esta dimens o tem impacto na garantia do abastecimento do curto ao m dio prazo A sufici ncia refere se exist ncia de suficiente capacidade de produ o instalada e ou prevista instalar para responder aos requisitos da procura no longo prazo 4 2 1 A seguran a de abastecimento curto prazo A seguran a assegurada inicialmente atrav s da imposi o de obriga es aos produtores no processo de autoriza o da instala o dos novos centros electroprodutores sendo de referir por exemplo a obriga o dos grupos apresentarem regula o de velocidade atendendo a que a presta o da reserva prim ria um servi o obrigat rio ou a obriga o de participa o nos mercados de servi os de sistema necess rios para assegurarem a estabilidade do sector el trico Estes mercados de servi os de sistema s o geridos pelo operador de sistema respons vel por assegurar a estabilidade do sistema el trico Em cada instante o operador de sistema tem que assegurar o equil brio entre a gera o e o consumo mesmo em situa es de indisponibilidades fortuitas Caso tal n o aconte a verifica se uma quebra de tens o e de frequ ncia e o correspondente colapso do sistema el trico Para o efeito o operador de sistema tem que comprar todo um conjunto de servi os essencialmente do lado da ofert
112. l L u k l gt 0 0 lt x 9 10 1 L uG D20 OS D TD YGD L YGD Z0 0 lt 3 yk D yG D da LaO keK jeJ O lt c k ulk D all Ly k l 20 0S UGD G D 2 Ly 20 O lt PC a Lz l gt 0 TIOE EHDE D A2 10 curto prazo A2 11 A2 12 A2 13 A2 14 A2 15 A2 16 A2 17 As condi es do Teorema de Kuhn e Tucker para o problema do investimento longo prazo estabelecem 0 lt I k T0 uk 1 Lx k 20 leL A2 18 303 ANEXO II Otimiza o do Sistema Electroprodutor com Centrais T rmicas e H dricas 0 lt D D DD Lx j gt 0 A2 19 leL O lt H D D ADI v D20 A2 20 Recorde se que para as centrais hidroel tricas os reduzidos custos operacionais est o inclu dos nos custos fixos anuais isto em J j anulando c j e que s o impostos limites de produ o por intervalo e central de forma a que a sua produ o tem de satisfazer a condi o A2 13 Na otimiza o de longo prazo para a central hidroel trica tem que considerar se o dimensionamento do equipamento em pot ncia estabelecido pela express o A2 19 tal como numa central t rmica E h ainda a considerar o dimensionamento do equipamento de capta o e regulariza o de aflu ncias expresso pela condi o A2 20 Relembremos tamb m que o custo m nimo da explora o Q x continua dado por OQ min Sir De k y k 1 PC 1 YZ jeLlkek mas O x deve agora ser entendid
113. licas e outro tipo de conting ncias recuperar os custos fixos e vari veis da central marginal 49 E 3 Custo vari vel da central marginal em cada instante 134 Garantia de Abastecimento cruzados entre Portugal e Espanha harmonizando se as regras aplic veis aos pr mios de garantia de pot ncia em cada pa s Este modelo pr ximo do proposto pelas entidades reguladores ERSE e CNE O modelo C semelhan a do modelo A um modelo totalmente integrado embora neste caso se valorize a tica de longo prazo associada vertente de sufici ncia ou seja necessidade de futuros investimentos em capacidade de gera o O modelo C ser partida menos exigente em capacidade das interliga es em resultado dos sinais locacionais fornecidos Na Figura 4 6 apresenta se a estrutura das tecnologias de produ o de energia el trica instaladas em Portugal e Espanha a 31 de Dezembro de 2006 A produ o ordin ria maioritariamente do tipo t rmica utilizando combust veis f sseis sendo a tecnologia dominante ciclos combinados a g s natural CCGN Em Espanha existem centrais nucleares Em Portugal investiu se consideravelmente em centrais h dricas A produ o em regime especial PRE caracterizada por ser de pequena dimens o utilizar recursos renov veis e lica h drica e solar ou em alternativa ser produzida atrav s da queima de desperd cios res duos solu o que permite minorar os impactes ambientais glo
114. linhas com imped ncia nula e com capacidade de tr nsito ilimitada Permanece a ado o dum contexto n o determin stico como j se iniciou no Anexo Il com a an lise do sistema com centrais hidroel tricas mas dando agora mais aten o ocorr ncia de indisponibilidades aleat rias dos equipamentos algumas de muito curta dura o sobretudo nas linhas Finalmente a procura deixa de ser considerada r gida e insens vel ao pre o continuando a beneficiar duma indemniza o por n o fornecimento Considera se a teoria presente nos artigos e comunica es do diretor do Harvard Electricity Policy Group Prof William Hogan e em particular a metodologia usada no seu texto intitulado Transmission Market Design de 2003 Apesar de mais abstrata tamb m se usa a simbologia deste texto que permite uma formula o matem tica muito concisa e elegante e evitando o recurso a express es que seriam ainda mais longas do que as usadas nos anexos anteriores semelhan a do Prof Hogan por facilidade de exposi o mas sem perda de generalidade apenas s o consideradas as pot ncias ativas Tal como nos Anexos anteriores explorando com muito proveito os significados econ micos da vari veis duais do modelo de c lculo usado come a se por analisar as quest es econ micas de curto prazo relacionados com os tr nsitos nas redes Seguidamente estende se a an lise a quest es de longo prazo relacionadas com o dimensionamento ti
115. maior custo de deposi o de cabos de grande sec o Assim se apenas se considerar o custo do metal condutor desprezando os efeitos de outros par metros no custo da instala o dependente da sec o se conduzido para sec es excessivas No entanto os modelos de c lculo utilizam fun es dando os custos dos condutores colocados para cada sec o normalizada permitindo atender varia o deste custo total com a sec o do condutor implicitamente Como exemplo deste procedimento de c lculo a Figura 3 9 apresenta os custos totais com instala o e perdas correspondentes a um conjunto de cabos usados nas redes de distribui o em fun o de Z intensidade de corrente no per odo de ponta no primeiro ano de explora o e supondo os valores ent o propostos para uso no planeamento das redes de distribui o de BT para as vari veis j acima apresentadas C r 5 e PWF w CABOS TIPO LSVAV CT contos m Fig 3 9 Custo total de distribui o em fun o duma intensidade inicial de ponta Fonte EDP 1995 DTO9 95 DIA Calculo El ctrico Redes BT Anexo Ill Optimiza o Redes BT 91 Satisfa o da Procura e Custos no Sistema El trico Para mais operacional utiliza o em modelos de c lculo autom tico em vez de figuras deste tipo s o usadas tabelas a atualizar periodicamente tendo em conta o pre o atribu do energia de perdas os valores adotados para as taxas de atualiza o e
116. marginais ssessssnsssereisinsiissrnrnneisrnsinsrnnrneensnnnnnn 3 2 3 3 Custos das centrais hidroel tricas ce eerenaceraarraaanaraa care aneraacaranana 3 2 3 4 Sistema produtor n o dominantemente t rmico 3 2 3 5 Efeitos de um choque nos pre os dos combust veis 3 2 4 Complementaridade e coexist ncia de v rias tecnologias 3 2 5 Notas sobre o dimensionamento econ mico dos sistemas electroprodutores 64 ndice 3 2 5 1 Abandono parcial do contexto determinista ir ieeeaereeeeeareaneeatrenana 64 3 2 5 2 Sistema bem dimensionado nainen eea pad ne Bray Eca EEE Dornes pad nl dado EE E EE 65 3 2 5 3 Considera o da incerteza nas tecnologias e nos pre os ereta 67 3 2 6 A quest o do risco nos custos de produ o errar 69 3 2 6 1 Os riscos associados produ o e quem os assume retratar 69 3 2 6 2 Inclus o do pr mio de risco no custo de capital e ereeereaeeaeretreaana 70 3 2 6 3 A volatilidade dos custos vari veis e rerrcarenaceeaa acena aaa nana rena aana narra anannanaa 73 3 3 Investimentos e Custos na Rede de Transporte ss ss sssissesserraaeseas 75 3 3 1 A fun o integradora da rede de transporte eres 75 3 3 1 1 Introdu o sheusar scderesvoreuo decades a su cair 3 3 1 2 Planeamento da rede de transporte
117. mio Pot ncia Firme E MW 10 749 2473 7634 11 032 6 077 7 651 Pr mio Pot ncia Instalada E MW 6 987 2 225 6 871 9 929 5 469 6335 Na Tabela 4 6 apresentam se os valores dos pr mios de garantia de pot ncia e os respectivos recebimentos e pagamentos do lado da oferta e da procura para cada um dos modelos Tabela 4 6 Pr mios de garantia de pot ncia e respetivos recebimentos e pagamentos do lado da oferta e da procura respetivamente 141 Garantia de Abastecimento MODELO A MODELO B MODELO C Portugal MIBEL Portugal MIBEL Portugal MIBEL Premio Pot ncia 7 651 7 651 7 651 9258 7400 7651 40835 2473 7651 Firme MW Pagamentos Consumo Na Figura 4 8 apresentam se os fluxos de pagamentos entre o consumo e a produ o para cada um dos modelos indicados De igual modo identificam se as transfer ncias entre Portugal e Espanha observadas nos modelos totalmente integrados A e C 63 Modelo A Modelo B 76 Modelo C 60 131 Figura 4 8 Pagamentos regulados de garantia de pot ncia em Euros No Modelo A modelo de garantia de abastecimento totalmente integrado verificam se pagamentos de Portugal para Espanha em resultado da maior margem de reserva observada em Espanha e por consequ ncia da garantia de abastecimento na vertente de disponibilidade prestada pela gera o em Espanha procura em Portugal A ado o deste modelo
118. n mero de horas para a carga atingir o n vel d isto a pot ncia d Para efeitos de aplica o do modelo de programa o linear a curva mon tona discretizada em intervalos de tempo No caso em an lise utiliza se 6 intervalos de tempo iguais como se mostra na Fig A1 2 p 8760 horas Fig A1 2 Discretiza o da curva mon tona dada pela express o A1 9 Com a discretiza o da figura anterior obt m se os seguintes intervalos de tempo T l e as respetivas procuras d L TD D T3 T 7 5 T 6 1460h d 1 21000 MW d 2 19000 MW d 3 17000 MW d 4 15000 MW d 5 13000 MW d 6 11000 MW Com a procura discretizada e tendo em conta os par metros das tecnologias definidas na Tabela A1 1 construiu se a fun o objetivo e a matriz das restri es de desigualdade Os resultados obtidos com o programa de programa o linear s o comparados com os verificados no Cap tulo 3 como se ilustra na Tabela A1 2 288 ANEXO I Otimiza o do Sistema Eletroprodutor T rmico Tecnologia de opera o Base Interm dia Ponta CUSTO TOTAL ANUAL Tabela A1 2 Resultados Programa o linear x 1 15000 MW x 2 4000 MW x 3 2000 MW 7 597 10 Resultados Cap tulo 3 x 1 14694 MW x 2 4871 MW x 3 2435 MW 7 693 10 A compara o dos resultados ilustra diferen as estas devem se discretiza o considerada O incremento do n mero dos intervalos de tempo T
119. n o haver justifica o para sistemas de contagem de custo elevado nem ser oportuno alterar o atual sistema de fatura o baseado nos montantes de energia indutiva que ultrapassem uma dada percentagem da energia ativa durante as horas fora de vazio e em toda a energia reativa capacitiva no per odo de horas de vazio 101 Satisfa o da Procura e Custos no Sistema El trico Eventualmente o limiar a partir do qual a energia reativa indutiva faturada poder ser inferior ao atualmente praticado Solu o prefer vel reintrodu o de bonifica es aos clientes que seria menos incentivadora compensa o e teria maiores custos de transa o Considerando ainda que o pre o da energia reativa n o corresponde s a acr scimos de perdas proporcionais s energias em tr nsito nas redes locais mas tamb m a custos de pot ncia das baterias de condensadores e de redu o de capacidade de distribui o das redes locais parece interessante que a determina o da energia que fora das horas de vazio ultrapassa o contingente gratuito possa ser feita dia a dia em vez de m s a m s sobretudo quando este procedimento for poss vel sem acr scimo de custo de equipamento de contagem como sucede na maioria dos grandes clientes A generaliza o de pequenos produtores independentes interligados s redes de servi o p blico tamb m pressiona no sentido destas altera es Com efeito devido pr tica de pre os de compra d
120. na rede de transporte e interliga o em muito alta tens o os custos vari veis da central ent o marginal sem qualquer limite superior Todavia sempre que na rede ocorrer energia n o fornecida pagar o ao fornecedor pela energia que ent o receberem um valor n o inferior maior indemniza o paga nesse per odo a qualquer consumidor que tenha pago o pr mio de garantia o que em princ pio significa um valor n o inferior ao valor m dio unit rio dos custos fixos das centrais com turbinas a g s de ciclo simples acrescido dos custos vari veis da central ent o marginal Para fomentar um bom aproveitamento das folgas de pot ncia de cada produtor bem como uma boa gest o temporal da oferta de pot ncia garantida desej vel um mercado de folgas de pot ncia entre produtores expresso em pot ncias garantidas n o s di rio mas tamb m a m dio prazo No entanto parece suficiente que este mercado reservado a produtores apenas esteja sujeito ao registo obrigat rio dos contratos junto da entidade reguladora da continuidade de fornecimento que poder limitar se a homologar minutas tipo e a verificar se a soma das pot ncias dos diferentes produtores respeitam as folgas consideradas necess rias para satisfazer a procura do conjunto Eventuais imparidades individuais ser o dirimidas no mercado de desvios de energia e sempre que necess rio pelo pagamento das indemniza es pelo n o fornecimento aos respetivos clientes De
121. na rede mas n o sem perdas os pre os nodais embora pr ximos do pre o de refer ncia da rede que continua igual ao custo vari vel do gerador marginal diferem de n para n alterando as rendas dos geradores n o marginais Assim embora a renda de cada gerador se mantenha igual diferen a entre o pre o marginal no n a que est ligado e o respetivo custo vari vel deixa de ser igual diferen a entre o pre o de refer ncia da energia na rede e o respetivo custo vari vel p c c Existindo congestionamentos na rede as diverg ncias entre pre os nodais acentuam se e alguns podem afastar se sensivelmente de 2 pre o de refer ncia da energia no sistema 114 e 3 3 e Quest o muito pertinente na discuss o da repercuss o dos custos causados por congestionamentos em redes originando altera o das ordens de m rito das centrais ou dos custos originados por centrais afastadas dos centros de consumo nomeadamente e licas ou h dricas implicando refor os de redes que n o seriam realizados com um desenvolvimento do sistema produtor baseado em centrais t rmicas a g s natural junto dos grandes centros de consumo ii As perdas na central e no transformador de liga o rede est o habitualmente inclu das nos custos vari veis dos geradores 116 NINS Es non E Por defini o de gerador marginal a restri o correspondente ao seu limite de capacidade n o se encontra ativa 319 ANEXO Ill Otim
122. nos instantes pr definidos situa es de ponta RESERVAS SA DAS DE SERVI O E REPARA ES med a 5 F CAPACIDADE 2 CIDADE N O USADA 3 CARA REMANESCENTE CR SP i AA 10 CPL MARGEM DE REFER NCIA Q ADEQUADA MRA S MARGEM NAPONTA y Q 9 a a W a W Q CAPACIDADE DISPON VEL SEGURA CDS Q lt a CONSUMO NO INSTANTE l DE REFERENCIA DSM Fig 4 1 Pot ncias usadas no algoritmo da garantia de abastecimento Esta an lise adapta se mal a sistemas n o predominantemente t rmicos isto com importantes componentes hidroel trica ou e lica como se ilustra a seguir 4 2 5 Balan o de pot ncia na situa o de grande variabilidade da pot ncia dispon vel Como se viu no ponto anterior para assegurar a garantia de abastecimento o determinante o balan o de pot ncias nos instantes de refer ncia pontas No sistema el trico portugu s as 124 Garantia de Abastecimento condi es de hidraulicidade variam significativamente ao longo do ano e de ano para ano tamb m por este facto que a UCTE recomenda para Portugal que se utilize o valor de 10 da Capacidade de Produ o L quida CPL no estabelecimento da Margem de Refer ncia Adequada MRA Para ilustrar o balan o de pot ncia apresenta se na Figura 4 2 o diagrama de carga isto a evolu o do consumo portugu s de eletricidade ao longo das 24 horas referente ao dia 23 de janeiro de 2002 6 500
123. nos mercados de energia t m diferentes perce es quanto aos riscos ao longo da referida cadeia de valor necess rio ter uma defini o global de seguran a de abastecimento t o concisa quanto poss vel de forma a criar uma no o de seguran a coerente com os desafios emergentes do desenvolvimento do Mercado Interno de Energia Em geral pode se afirmar que a seguran a do abastecimento constitui a garantia dos clientes em poder aceder eletricidade sempre que precisem com a devida qualidade e a pre os adequados A liberaliza o dos mercados veio introduzir alguns desafios importantes As empresas verticalmente integradas de eletricidade eram tradicionalmente as nicas entidades que asseguravam a seguran a do abastecimento Com a liberaliza o dos mercados as responsabilidades tradicionalmente atribu das aos governos e s empresas verticalmente integradas s o dilu das pelos agentes de mercado sendo necess rio redefinir os pap is e responsabilidades de cada operador e agente de mercado no que respeita seguran a de abastecimento de modo a tomar em considera o a estrutura descentralizada dos mercados liberalizados Apesar dos desafios referidos considera se que a cria o de mercados totalmente liberalizados e competitivos pode constituir uma forma de garantir a seguran a de abastecimento aos consumidores no curto m dio e longo prazos competindo aos reguladores monitorizar o desenvolvimento do mercado introduzindo event
124. o a tecnologia dispon vel em equipamentos de medida bem como a simplicidade de fatura o adequada dimens o dos clientes evitando custos de leitura e fatura o superiores s economias que podem induzir Para cada uma das atividades reguladas do acesso devem ser identificados os servi os que lhe est o associados Para cada um destes servi os devem ser definidas as vari veis f sicas mais adequadas recupera o dos encargos efetivamente causados pelo servi o fornecido a cada cliente Este conjunto de vari veis f sicas e as suas regras de medi o constituem os termos a faturar de cada uma das tarifas Seguidamente discutem se para cada atividade ou tipo de custos as vari veis de fatura o mais adequadas sua aloca o pelos v rios consumidores 8 3 3 Vari veis de fatura o adequadas recupera o dos custos de gest o do sistema A tarifa de gest o do sistema permite recuperar os custos da atividade de gest o de sistema e parte dos encargos associados aos servi os de sistema Estes encargos dependem fortemente dos per odos hor rios em que s o fornecidos sendo o caso dos custos das reservas que podem ser mais elevados em horas de ponta Os custos da atividade de gest o de sistema incluem os custos operacionais e bem como os custos de capital das instala es de despacho A reserva prim ria associada ao controlo de velocidade dos grupos e portanto ao controlo de frequ ncia um servi o de presta o
125. o consumo e os custos associados apresentam per odos temporais curtos Em contrapartida os desvios de energia de cada agente s o contabilizados em base hor ria Assim n o h uma liga o direta entre os custos associados compensa o dos desvios agregados produ o consumo e os desvios de energia de cada agente em cada hora Por exemplo a n o exist ncia de desvios hor rios de cada agente n o impede que haja necessidade de compensar desvios agregados dentro do per odo hor rio Naturalmente que a exist ncia de desvios dos agentes num mesmo sentido num per odo hor rio torna necess ria a disponibiliza o de reserva e da correspondente compensa o dos desvios agregados Assim parece haver uma percentagem destes custos que poder ser imputada aos desvios individuais dos v rios 266 O Sistema Tarif rio agentes de mercado A outra percentagem deve ser imputada semelhan a do custo fixo identificado anteriormente a todos os agentes independentemente dos seus desvios individuais devendo ser inclu da na tarifa de gest o do sistema semelhan a dos custos da atividade de gest o do sistema e dos custos de capacidade das reservas Considera se que a tarifa de gest o do sistema deve ter como vari veis de fatura o termos de energia que apresentem uma diferencia o hor ria Por outro lado n o se pode ignorar que para maximizar a efici ncia o pre o de um bem deve estar mais pr ximo do custo marginal desse bem q
126. o custo do abastecimento da pot ncia tomada tem de incidir sobre o pre o nico de energia Exemplificando no caso dos pequenos clientes de baixa tens o PC lt 20 7 kVA com contagem simples a transfer ncia dos encargos de pot ncia tomada para a energia total realizada a partir da soma dos termos relativos pot ncia tomada c SPT e dos termos correspondentes energia total d SW c SPT d SW CSPT SW g sw SW t r 6 7 tan SW t E d SW D Onde SW SPT foi substitu do por D isto pela utiliza o da pot ncia tomada pelo conjunto dos pequenos clientes de baixa tens o nos postos tarif rios em considera o O termo da pot ncia contratada mant m se o seu controlo confiado a um disjuntor diferencial cuja presen a exigida por raz es de seguran a das instala es e de pessoas 6 4 2 6 Energia reativa Nos fins dos anos oitenta o limiar a partir do qual a energia reativa consumida faturada foi reduzido para 40 da energia ativa em igual per odo Simultaneamente foi fixado o pre o do kvarh num valor de 25 do pre o do kWh e foi generalizada a possibilidade de faturar a energia reativa produzida durante os per odos de vazio Nos clientes de baixa tens o onde a pot ncia contratada controlada por disjuntor a fatura o da energia reativa est impl cita no facto de se faturar a pot ncia aparente pelo pre o da pot ncia ativa 203 Aspetos Ge
127. o equil brio econ mico financeiro mesmo eficientes Com efeito como se assinalou nomeadamente a prop sito das redes de transporte e de distribui o estes custos marginais de longo prazo beneficiam dos acr scimos de produtividade e de efici ncia que v o sendo incorporados nos novos projetos quer atrav s de novos equipamento e de novas solu es construtivas quer atrav s de novos procedimentos de explora o e manuten o quer por maior densidade geogr fica da procura servida Por outro lado as evolu es da procura de energia el trica da tecnologia da gera o e dos pre os dos fatores utilizados v o surgindo diferentes das previs es feitas pelo planeamento resultando sistemas produtores e redes el tricas que raramente est o bem adaptados procura Assim embora o conhecimento dos custos marginais de longo prazo de empresas eficientes seja uma informa o preciosa para a regula o do mercado na pr tica uma tarifa baseada diretamente nestes custos n o proporciona os proveitos necess rios para assegurar o equil brio econ mico das empresas pelo que apenas se adota a estrutura dos custos marginais para orientar a estrutura dos pre os Os n veis s o escalados de forma a proporcionar os proveitos autorizados e supostos suficientes para assegurar o equil brio econ mico financeiro das empresas em causa Como j foi assinalado a rela o entre os custos marginais e os pre os praticados necess ria para asse
128. o mais carregadas e considerando a pequena diversidade entre os valores encontrados foi posteriormente efetuada a sua agrega o ponderada e segundo crit rios de proximidade em dois per odos tarif rios vazio e fora de vazio e duas esta es inverno e ver o 335 ANEXO Ill Otimiza o do Sistema El trico com Rede de Transporte encargos reconhecidos pela Regula o para essas zonas Os termos de energia e pot ncia assim calculados s o posteriormente desdobrados por geradores e consumidores segundo os valores adotados para as fra es G e L Todavia como para al m das redes intrazonais existem as linhas de interliga o entre zonas relativamente extensas e potentes ainda necess rio que os tr nsitos que as percorrem originem os proveitos necess rios para cobrir os encargos destas linhas n o inclu dos no anterior c lculo de G e L Vejamos como calcular os complementos A para assegurar esta cobertura Recorde se que os tr nsitos nas linhas entre zonas n o resultam apenas da exist ncia de desequil brios entre as capacidade das centrais geradoras e a pot ncia de ponta da procura de energia el trica de cada zona mas tamb m do mix de centrais n o ser o mesmo em todas as zonas Raz es porque a probabilidade de ocorr ncia de congestionamentos nestas linhas n o de desprezar pois nem sempre se justifica a exist ncia de capacidade de interliga o entre zonas suficiente para que n o seja necess
129. o no facto de os valores m nimos das cargas base do diagrama serem praticamente constantes ao longo do ano e dependerem muito mais das caracter sticas da rede que alimentam a sua sensibilidade temperatura ambiente praticamente nula 2 4 DIFERENCIA O GEOGR FICA E POR N VEL DE TENS O S o as redes de distribui o que v o agregando as procuras dos diferentes clientes E estas agrega es v o sucessiva e mutuamente compensando muitas irregularidades e diferen as possibilitando a considera o de diagramas de carga de evolu o cont nua e est vel quando o n mero de clientes suficientemente elevado A prop sito das diferen as existentes entre as procuras de grupos de clientes devemos considerar as que resultam do tipo de consumidor grandes empresas de funcionamento quase cont nuo empresas de consumo concentrado nos hor rios normais de trabalho dos dias teis servi os com significativa presen a fora destes hor rios normais de trabalho e mesmo fora dos dias teis e os clientes dom sticos A procura agregada de um conjunto de clientes do mesmo tipo fortemente regularizada pela absor o de irregularidades de natureza aleat ria e de falta de sincronismo de pequenas utiliza es comuns Assim mesmo nas redes de baixa tens o que agreguem sobretudo clientes dom sticos como acontece nas zonas residenciais podem verificar se procuras de evolu o bem caracterizada onde dominam as cargas do fim do di
130. obrigat ria Ou seja a produ o ordin ria e a produ o em regime especial com pot ncia superior a um determinado limiar s o obrigados a investir em 265 O Sistema Tarif rio reguladores de velocidade nos grupos Os custos de capital destes investimentos adicionais s o recuperados por estes produtores atrav s do pre o de energia vendida Em contrapartida a reserva secund ria e a reserva terci ria s o servi os n o obrigat rios Estes servi os devem ser adquiridos pelo gestor do sistema comprador nico em regime de mercado Estes mercados apresentam car ter local ou seja por rea de interven o de cada operador de sistema Os agentes ofertantes destes servi os s o os produtores e eventualmente alguns consumidores com caracter sticas interrupt veis O gestor de sistema deve adquirir uma banda de pot ncia acima da pot ncia definida pelo consumo por forma a assegurar a estabilidade do sistema balan o instant neo da produ o consumo em situa es de falha de grupo ou altera o da procura De igual modo e pelas mesmas raz es deve tamb m adquirir uma banda de pot ncia para redu es de pot ncia Estas bandas s o definidas pela Union for the Coordination of Transmission of Electricity UCTE dependendo da pot ncia do maior grupo e da ponta m xima do diagrama de carga O custo associado a esta capacidade dispon vel necess ria no sistema condicionada por fatores que n o dependem das caracter st
131. ou mais linhas entre zonas as diverg ncias entre pre os nodais p acentuam se e alguns podem afastar se sensivelmente de pre o de refer ncia da energia no sistema E como se referiu em CUSTOS SOMBRA DOS CONGESTIONAMENTOS EM REDE at podem existir num mesmo momento mais do que um gerador sem que a restri o correspondente ao respetivo limite m ximo de capacidade esteja ativa Ent o embora o pre o marginal da energia na zona em que cada um destes geradores se encontra seja igual ao respetivo custo vari vel s o maior destes pre os marginais deve ser considerado como pre o de refer ncia da energia no sistema E enquanto duram estes congestionamentos nada impede que se convencione um pre o de refer ncia da energia para cada subsistema igual ao custo vari vel do gerador desse subsistema cujo limite de capacidade n o se encontra ativo mantendo se nulo o valor da vari vel dual associada a este limite E como tamb m foi ent o referido podemos concluir que a ocorr ncia de congestionamentos implicando o recurso a geradores fora ordem de m rito divide split o sistema em dois ou mais subsistemas separados por tro os congestionados entravando a utiliza o de geradores ainda n o totalmente aproveitados e impedindo que a sua energia substitua a de outros geradores com maiores custos vari veis Nesta situa o o pre o marginal da energia na zona em que um gerador n o inteiramente utilizado se localiza igual ao se
132. pagam as tarifas de acesso s redes e negoceiam livremente com o seu comercializador a aquisi o de energia el trica As tarifas de Venda a Clientes Finais aplicadas pelo comercializador de ltimo recurso aos seus clientes s o calculadas a partir das tarifas por atividade inclu das no acesso s redes adicionadas das tarifas de Energia e de Comercializa o Os pre os das tarifas de acesso de cada vari vel de fatura o s o obtidos por adi o dos correspondentes pre os das tarifas por atividade Esta metodologia de c lculo das tarifas apresenta se de forma simplificada na Fig 8 1 designando se por aditividade tarif ria E Comercializa o de Redes E m Uso Rede de E Distribui o m Uso Rede de Transporte m Uso Global do a RR Sistema E Tarifa de Acesso Pre os Termo fixo m s Pot ncia contratada kW m s de ponta ponta kWh Energia horas cheias kWh vazio normal kWh Energia horas super vazio kWh Energia reactiva kvarh KW m s Energia horas de Energia horas de lt lt Pot ncia em horas ari veis de Factura o Fig 8 1 Aditividade tarif ria aplicada ao c lculo da tarifa de acesso Na medida em que as tarifas que comp em a soma sejam baseadas nos custos marginais esta realidade permite evitar subsidia es cruzadas entre clientes e quanto mais pr ximos dos custos marginais estiv
133. pagar diretamente ao cliente segundo o tipo de incumprimento em causa 235 Outros Aspetos Relativos Quest o Tarif ria Uma dura o de obras considerada excessiva reduzindo a funcionalidade de arruamentos e provocando graves inc modos para os moradores e preju zos para comerciantes e servi os tamb m geralmente reconhecida como causa devendo originar o pagamento de penalidades embora menos individualizadas e mais dirigidas s autoridades locais com quem a oportunidade dos trabalhos e respetivo prazo de realiza o tenham sido acordados Existem outros encargos igualmente relacionados com a satisfa o dos clientes como os originados pela convers o de redes a reas em redes subterr neas nomeadamente em zonas hist ricas de n cleos urbanos ou em reas protegidas cujos encargos n o devem ser automaticamente repercutidos nas tarifas mas sujeitos a regras especiais e pr convencionadas com a Regula o Para al m do montante m ximo a financiar atrav s da tarifa em cada exerc cio a aprovar pela Regula o interessante impor uma percentagem m nima de cofinanciamento pelas entidades diretamente interessadas evidenciando o seu interesse atenuando os efeitos da perequa o destas verbas atrav s das tarifas aos clientes de todo o Pa s e contribuindo para que a popula o mais interessada participe nos respetivos custos ainda que indiretamente A crescente consciencializa o da exist ncia de custos sign
134. para a promo o da seguran a energ tica i Pol tica energ tica ii Regula o iii Opera o e planeamento das infraestruturas e iv Fornecimento ou comercializa o Em cada um dos vetores referidos identificam se medidas que contribuem para a seguran a de abastecimento sendo de destacar em particular i A ado o de modelos legislativos e fiscais est veis e previs veis com reduzidos custos de contexto que contribuam para a cria o de mercados competitivos e para o refor o do modelo de unbundling de atividades em particular entre as atividades de redes com caracter sticas de monop lio natural e as atividades de fornecimento comercializa o desenvolvidas em ambiente de mercado ii A ado o de uma regula o econ mica independente que a Estabele a tarifas reguladas com estrutura aderente estrutura dos custos marginais por forma a por um lado fomentar se a utiliza o racional da energia e das infraestruturas e por outro lado assegurar se o equil brio econ mico financeiro dos operadores no pressuposto de uma gest o eficiente b Adote mecanismos de promo o da efici ncia energ tica do lado da procura por forma a serem quebradas um conjunto alargado de barreiras falta de informa o taxas de descontos individuais muito altas desalinhamento de interesses externalidades n o refletidas nos pre os entre outras que dificultam ou impedem a tomada de decis es eficientes por parte dos
135. para que a receita por ele proporcionada corresponda aos custos fixos das centrais de ltima prioridade pagos a qualquer gerador ativamente presente nos per odos de n o satisfa o da procura 4 3 2 Penaliza o pelo n o fornecimento Mais efic cia e melhor aceita o das folgas regulamentares Embora a exist ncia duma aven a proporcional s pot ncias a garantir reduza a oposi o dos produtores a um c lculo exigente das folgas adequadas transferindo a discuss o para o valor do pr mio com o pagamento da parte dos custos fixos de qualquer central correspondente aos custos fixos das centrais de ltima prioridade assegurado por aven a o produtor n o tem incentivos para manter e assegurar as pot ncias necess rias garantia da continuidade de fornecimento nem para resistir tenta o de se descuidar da adequada manuten o do equipamento gerador sobretudo se A disponibilidade m dia a atribuir a cada central t rmica varia com o tipo e a idade dessa central e com a qualidade da manuten o efetuada A disponibilidade das centrais hidroel tricas ainda depende das aflu ncias esperadas e da exist ncia de reservas de gua e das centrais e licas da ocorr ncia de vento 147 Garantia de Abastecimento as folgas existentes forem superiores s necess rias para manter o TIE dentro do limite regulamentar Raz o por que o estabelecimento desta aven a deve ser associado a uma penaliza o a pagar aos
136. per odos de menor procura designados por per odos de vazio normal e supervazio noite Assim as energias de vazio incluindo vazio normal e super vazio refletir o essencialmente os valores dos custos marginais de energia nesses per odos Relativamente aos custos de comercializa o considera se que devem ser recuperados para cada n vel de tens o ou tipo de fornecimento atrav s de uma tarifa com estrutura bin mia com um termo fixo e outro dependente do consumo de cada cliente Com efeito nesta atividade registam se custos fixos que n o dependem do consumo de cada cliente como por exemplo os associados aos processos de fatura o e contrata o da energia Estes custos fixos podem ser diferenciados por n vel de tens o ou tipo de fornecimento na medida em que se coloquem diferentes exig ncias presta o do servi o Por exemplo nos segmentos de consumo dos consumidores de Baixa Tens o Normal a fatura o bimensal e em contrapartida nos segmentos de consumo dos n veis de tens o superiores a fatura o mensal Adicionalmente os sistemas inform ticos colocados disposi o destes ltimos consumidores permitem a presta o de outros servi os como por exemplo a gest o de cargas De igual modo podem ser considerados pre os a aplicar energia consumida por cada cliente atendendo a que existem custos financeiros que dependem essencialmente do consumo Estes custos s o devidos por um lado exist ncia de al
137. ponta a gera o est mais dispersa e os tr nsitos s o mais curtos originando menos perdas o termo de energia principiou por apenas ser diferenciado em horas de vazio e em horas fora de vazio 328 ANEXO Ill Otimiza o do Sistema El trico com Rede de Transporte Todos os restantes encargos de uso da rede reconhecidos pela Regula o amplamente dominantes eram atribu dos ao termo de pot ncia e distribu dos de forma proporcional s pot ncias dos utilizadores da rede Por outro lado sendo as maiores pot ncias tomadas pelos clientes destas redes pouco sincronizadas e quase sempre fora das horas de vazio n o foi ent o considerado necess rio desdobrar as taxas de pot ncia pela pot ncia contratada e pela pot ncia tomada Por falta de tradi o e por n o haver grande diversidade entre os valores das pot ncias contratadas por ponto de entrega tamb m n o foi inicialmente adotado nenhum encargo fixo por ponto de entrega deixando os encargos correspondentes s celas de sa da das subesta es da rede de transporte de uso exclusivo do respetivo cliente inclu dos no pre o m dio da pot ncia Nesta primeira fase de liberaliza o e de separa o das atividades para al m do ainda insuficiente conhecimento da estrutura dos encargos de uso das redes e da forma mais eficiente de os repartir dominava a preocupa o de fomentar a concorr ncia entre geradores Raz o principal porque estes foram dispensados de qualquer
138. por res duos pesados para ser usado na ind stria nos transportes mar timos e na gera o de eletricidade Com exce o de algumas aplica es t rmicas as energias renov veis s o transformadas em eletricidade vetor de energia de excel ncia e universal permitindo a sua utiliza o em ilumina o eletr nica for a motriz calor etc Tamb m a energia nuclear de produ o muito concentrada tem de ser transformada em eletricidade para ser distribu da e utilizada A gua quente em fase l quida ou vapor o vetor utilizado em alguns sistemas de aquecimento urbano Os gases caloportadores de utiliza o muito localizada em m quinas frigor ficas e bombas de calor d o crescente contributo na utiliza o do calor ambiente para climatiza o e aquecimento de guas sanit rias 18 Considera es Gerais Sobre a Procura e a Oferta de Energia O hidrog nio como fonte de energia j foi referido inclu do na energia nuclear por fus o mas ainda n o se perspetivam aplica es significativas a m dio prazo O hidrog nio como vetor com interesse militar parece estar longe de aplica es mercantis 1 4 3 A eletricidade Como j se referiu a eletricidade o vetor de energia de excel ncia e universal Ela pode ser obtida a partir de energias renov veis mas neste momento a maior parte da energia el trica obtida a partir dos combust veis f sseis Tamb m em Portugal assim acontece como a
139. praticamente satisfeito a partir de hidroeletricidade A ilustra o do conceito do balan o de pot ncia atrav s da apresenta o de dois diagramas de carga onde se verificaram grandes consumos mostra que no sistema el trico portugu s ali s como no espanhol a margem de reserva n o era elevada em per odos de estiagem prolongada Surpreendentemente situa o semelhante pode acontecer embora raramente com o fen meno designado por afogamento do Douro no qual as centrais colocadas ao longo deste rio deixam de ter capacidade de produzir energia el trica quando se verificam caudais elevad ssimos anulando as alturas de queda entre centrais 126 Garantia de Abastecimento Um outro aspeto a referir o de que as centrais devem estar dispon veis para produzir nas pocas do ano de maior consumo Assim a gest o da gua armazenada nas albufeiras e a manuten o das diferentes centrais deve ser programada de modo a satisfazer os consumos nos per odos cr ticos A valia da energia el trica gerada por um centro produtor depende da disponibilidade deste para ser despachado nos per odos cr ticos E PRE E lica D Consumo E PRE E lica D Consumo MW MW 10000 10000 9000 9000 8000 8000 7000 7000 6000 6000 5000 5000 4000 4000 3000 3000 2000 2000 1000 1000 0 0 0 3 6 9 12 5 21 0 0 3 6 9 2 6 18 21 0 Tempo h Tempo h 20 janeiro 2010 27 janeiro 2010 Fig 4 4 Diagrama de consumo di rio com explicita o
140. predisposi o para manter estes recursos no subsolo aguardando suficientes benef cios correntes resultantes de subidas do pre o da energia consumidores sentem se motivados para aumentar compras de bens quando antecipam subidas de pre os e diminuem compras quando antecipam baixas de pre os Existem outras incertezas acerca de acontecimentos futuros que t m efeitos importantes no comportamento dos mercados Face a d vidas respeitantes a novas tecnologias ou a regulamenta es governamentais as empresas s o relutantes a investir Incertezas quanto extens o dos recursos prim rios a pre os conhecidos mudan as tecnol gicas comportamento pol tico fundamental e prefer ncias sobre futuros estilos de vida s o importantes em muitos problemas de decis o Apesar de ser extremamente dif cil modelar como consumidores produtores e propriet rios de recursos formam as suas expectativas sobre o futuro este comportamento central na opera o dos mercados energ ticos Admitir que os decisores s o m opes na extrapola o de tend ncias passadas quando preveem acontecimentos futuros conduz a resultados muito diferentes do que admitir que antecipam perfeitamente os acontecimentos futuros O sistema DFI permite modelar o comportamento de previs o dos decisores numa diversidade de formas e n o imp e arbitrariamente um modelo com uma estrutura din mica de extrapola o uniforme Mais o sistema DFI permite escolher n veis de capacidade
141. principal metodologia de regula o por incentivos envolve fixar ex ante por exemplo o pre o de venda do produto Habitualmente estabelecida uma f rmula do pre o que come a com um pre o particular e ajusta se este pre o para ter em conta varia es ex genas Este mecanismo de regula o designado por regula o de pre o m ximo ou regula o de price cap Sob a regula o de price cap o regulador estabelece um pre o inicial p ou um vetor de pre os Este pre o ent o ajustado de um ano para o seguinte tendo em conta a varia o da infla o RPI e um objetivo de produtividade designado por X Assim o pre o no ano 1 dado por P Po RPI X 5 7 RPI traduz a taxa de infla o X reflete o fator de produtividade que o regulador espera obter Alguma forma de regula o do custo do servi o necess ria para estabelecer o pre o no ano inicial Pa O mecanismo do pre o fixo price cap opera durante um per odo de tempo preestabelecido por exemplo 3 ou 5 anos designado por per odo regulat rio No final de cada per odo regulat rio um novo pre o inicial p e um novo valor de X s o estabelecidos para um novo per odo regulat rio Naturalmente para estabelecer po e X necess rio realizar o c lculo baseado no custo do servi o 172 Dos Custos aos Pre os Normalmente a regula o do pre o m ximo tem por objetivo especificamente os custos de opera o sendo os cus
142. produ o um dos aspetos mais determinantes na determina o do pre o da eletricidade Este facto deve se a que o peso da produ o o mais significativo no custo da energia el trica e ainda ao car ter capital intensivo que caracteriza os investimentos da produ o nomeadamente os centros electroprodutores de base A quest o do financiamento das centrais de base nomeadamente de centrais nucleares ou mesmo de centrais a carv o coloca todas as quest es de risco regulat rias e pol ticas custos dos combust veis custos de constru o performances de opera o e organiza o do setor A organiza o do setor determina como o risco repercutido sobre os diferentes intervenientes consumidores produtores comercializadores ou vendedores do equipamento A Tabela 3 5 apresenta o pre o unit rio da energia el trica obtida a partir de diferentes centrais de base para duas situa es de enquadramento legislativo a central opera em mercado e a central est submetida regula o tradicional Tendo em conta que se assume que os custos vari veis s o comuns nos dois enquadramentos as diferen as entre os pre os s o devidas aos valores dos encargos fixos que dependem da reparti o do risco associado ao enquadramento sob o qual efetuado o investimento e Energy only capacity market and secutity of supply A stochastic equilibrium analysis A Ehrenmann and Y Smeers 2008 Core Discussion Paper 2008 7
143. quantitativamente alterada por utiliza o de novas tecnologias como o uso de bombas de calor para climatiza o ou por ser satisfeita por recurso local a outras formas de energia nomeadamente termo solar ativa ou passiva como o aquecimento de guas dom sticas ou a energia el trica gerada descentralizadamente eventualmente em co gera o No mbito dos Planos Energ ticos Nacionais elaborados nos anos 80 as quantidades de energia til necess ria para satisfazer a procura nos v rios sectores da economia dados de entrada do modelo DFI ver Fig 7 1 foram obtidas por um outro modelo designado pela sigla MEDEE e desenvolvido no Institute conomique et Juridique de Grenoble Fran a Este modelo determina a procura de energia til satisfeita diretamente pela eletricidade como a requerida pela satisfa o das necessidades de ilumina o eletr nica eletroqu mica e for a motriz fixa E para al m desta procura espec fica de eletricidade determina outras formas de energia til como a induzida pela satisfa o das necessidades de aquecimento industrial ou de ambiente INTERLIGA O ENTRE DIFERENTES MODELOS MATEM TICOS UTILIZADOS NO ESTUDOS REALIZADOS NO AMBITO DO PEN PROCURA DE ENERGIA TIL SASE DE DADOS a ESPECIFICO ENERGIA PRIMARIA E FINAL FONTE Relat rio S ntese do Plano Energ tico Nacional vers o 1982 Fig 7 1 Complementarmente atrav s do modelo DFI e
144. que eles a valorizam O conceito de custo da energia n o fornecida abordado no final do ponto 3 2 3 2 e no ponto 4 3 deve transmitir a valoriza o da energia em situa es de escassez de pot ncia Quando ocorrem interrup es de fornecimento todos os consumidores sofrem acr scimos de pre o eventualmente substitu dos por pr mios de garantia pr pagos A interruptibilidade isto a interrup o do consumo em situa es cr ticas de escassez de pot ncia uma outra forma do consumo participar no balan o de pot ncia Atualmente em Portugal a interruptibilidade s aplicada a grandes consumidores por facilidade de comunica o com o Operador do Sistema 128 Garantia de Abastecimento Os v rios n veis de programa o da gest o t cnica do sistema electroprodutor t m de cobrir horizontes em a que a incerteza relativa s v rias vari veis ex genas que delimitam a opera o do sistema caudais afluentes pot ncia dispon vel nos v rios grupos produtores cargas de consumo etc bastante elevada o que obriga o operador de sistema a contratar meios de produ o de reserva para corrigir na sua rea de controlo os inevit veis desvios entre valores programados e ocorridos quer de produ o quer de consumo Utilizando como crit rio o tempo de disponibiliza o dessa reserva poss vel classific la em tr s escal es e Prim ria tempo de atua o inferior a 15 segundos e Secund ria tempo d
145. que se referem Uma vez que as tarifas de acesso devem ser cobradas no n vel de tens o em que efetuado o fornecimento de energia el trica os pre os devem ser convertidos para os v rios n veis de tens o e ou op es tarif rias tendo em conta os fatores de ajustamento para perdas De igual modo nos tipos de fornecimento ou op es tarif rias com estruturas tarif rias simplificadas por exemplo com menor n mero de per odos hor rios os pre os convertidos devem ser agregados tomando em considera o os perfis de consumo referidos anteriormente A rela o entre os pre os de cada tarifa dever ser orientada pela estrutura marginal ou incremental dos custos assunto tratado no ponto seguinte Adicionalmente a escolha das vari veis de fatura o de cada tarifa ou componente de custo deve ser efetuada para que haja uma afeta o adequada dos custos causados por cada consumidor Este tema tratado no segundo ponto deste cap tulo 8 3 2 Vari veis de fatura o adequadas recupera o dos custos de acesso s redes 8 3 1 Estrutura de pre os aderente estrutura dos custos marginais ou incrementais A fixa o de tarifas baseadas em custos marginais um importante princ pio de regula o que deve estar consagrado na legisla o do setor el trico As tarifas e pre os da energia el trica devem ter uma estrutura aderente estrutura dos custos marginais de fornecimento de energia el trica de forma a incentiv
146. recebido no pre o da energia que nesse per odo continua a ser fornecida E sempre f cil que por neglig ncia ou n o pequenos incidentes originem pequenas quantidades de energia n o satisfeita sem prejudicar o grosso dos fornecimentos cujos contratos continuam a ser honrados Pr tica de temer e de combater enquanto os TIE estiverem abaixo dos tempos aceites pela Regula o Atendendo ao maior dom nio da informa o pertinente e possibilidade de interven o nos acontecimentos n o de esperar que os gigantes do setor da produ o de eletricidade se deixem substituir por companhias seguradoras na presta o da garantia financeira da continuidade de fornecimento No entanto s parece desej vel excluir a possibilidade de separa o desta atividade regulada que ali s poderia ser assumida por uma grande comercializadora ou outra produtora se se temer que o estabelecimento desta concorr ncia sirva de libi para rejeitar a necessidade de a o reguladora na continuidade de fornecimento ou para que os respons veis desta a o se considerem auto dispensados de a supervisionar 314 ANEXO Ill OTIMIZA O DO SISTEMA EL TRICO COM REDE DE TRANSPORTE A3 1 MODELO MATEM TICO DE DESPACHO ECON MICO Este Anexo III introduz o tratamento da rede de interliga o e de transporte de eletricidade que nos modelos anteriores foi omitida ou reduzida a um nico n ou de forma mais correta tratada como constitu da por
147. recurso e por outro os custos de aprovisionamento de energia para abastecimento dos seus clientes em mercados organizados ou mediante contrata o bilateral sujeita a aprova o pr via da ERSE 8 2 1 Procedimentos e metodologia de c lculo das tarifas de Acesso s Redes de energia el trica e de Venda a Clientes Finais A ERSE tem a responsabilidade de elaborar e publicar o Regulamento Tarif rio onde estabelecida em detalhe a metodologia de c lculo das tarifas e pre os bem como as formas de regula o dos proveitos permitidos A aprova o do Regulamento Tarif rio precedida de consulta p blica e de parecer do Conselho Tarif rio O c lculo das tarifas obedece metodologia de c lculo previamente estabelecida no Regulamento Tarif rio O processo de fixa o das tarifas incluindo a sua calendariza o est tamb m institu do regulamentarmente At 1 de maio de cada ano as empresas reguladas enviam ERSE os dados f sicos e contabil sticos referentes ao ano anterior As estimativas para o ano em curso e as previs es para o ano seguinte s o enviadas at 15 de junho Com base nessa informa o e eventuais esclarecimentos adicionais a ERSE formula uma proposta de Tarifas devidamente justificada ao Conselho Tarif rio at 15 de outubro O Conselho Tarif rio onde est o representados os consumidores e as empresas reguladas analisa a proposta da ERSE e envia o seu parecer at 15 de novembro Tendo em conta esse par
148. rede e ter um comportamento de sistema isolado O comercializador s garante aos seus clientes um funcionamento com elevada garantia de fornecimento se tiver sua disposi o produ o suficiente para situa es severas avaria de equipamentos seca prolongada e se for poss vel estabelecer convenientemente a manuten o programada O modelo desregulado em an lise favorece a cria o ou a manuten o de grupos empresariais integrados e com uma certa dimens o cr tica razo vel e o passado assim o demonstrou admitir a coopera o entre grupos empresariais existentes A produ o independente dos grupos integrados referidos tem mais dificuldades em entrar no mercado de contratos bilaterais do que no sistema de bolsa obrigat ria O caso do mercado el trico n rdico constitu do pela Noruega Su cia Finl ndia e parte da Dinamarca merece uma men o especial pelo facto de a bolsa n o obrigat ria gerir um volume de energia mais elevado do que o referido anteriormente A hidroeletricidade tem um papel determinante em especial na Noruega ela representa quase 100 da energia produzida Este facto pode ser determinante para as importantes transa es na bolsa e para os baixos pre os que nela se t m verificado habitualmente 5 4 4 Mercados de futuros Para al m das suas propriedades os produtos distinguem se entre si pelo instante em que est o dispon veis e pelo lugar onde s o disponibilizados Assim acontece com
149. redes gera o Ali s pouco depois as diretivas europeias passaram a apenas recomendar a atribui o de baixas fra es dos encargos de uso de redes aos geradores pelo que este tema s foi publicamente retomado nas consultas para as tarifas de 2012 onde se prop e a inclus o dos geradores na fatura o do uso das redes de muito alta tens o com uma fra o pr xima de 8 Todavia sem se introduzir uma diferencia o regional nesta reparti o dos encargos de uso das redes entre geradores e consumidores n o se consegue orientar a sua localiza o no interior do pa s e o interesse da reparti o destes encargos fica limitado a reduzir a substitui o do transporte de energia sob a forma de combust veis por transporte de energia el trica mitigando o interesse de as novas centrais t rmicas se localizarem junto das minas ou dos locais de importa o dos combust veis em vez de se localizarem junto da procura a satisfazer nacional ou estrangeira A3 7 REGIONALIZA O DA ESTRUTURA TARIF RIA A atribui o aos geradores de uma fra o G n o nula dos encargos de uso das redes G 0 ou seja passando consequentemente a fra o aplicada s cargas load L a ser inferior a 100 deixando de assumir diretamente totalidade dos encargos ser muito mais interessante se simultaneamente forem introduzidas diferen as zonais nos valores de Ge L refletindo o facto da respetiva zona ser importadora ou exportadora Com efeito
150. refer ncia elimina o interesse daquele conluio Por outro lado o pagamento dum pr mio de garantia de fornecimento continua a ser interessante para os pequenos consumidores sobretudo se avessos ao risco como sucede com a maioria Pago por aven a este pr mio proporciona um fluxo monet rio n o dependente da ocorr ncia nem da dura o dos per odos com energia n o fornecida pelo que tamb m vantajoso para os produtores e fornecedores de energia que t m interesse em proporem este esquema de pagamento aos seus clientes deixando de estar sujeitos aleatoriedade de receitas apenas obtidas em raros per odos de n o satisfa o dos consumos A exist ncia deste pr mio ainda tem a importante vantagem de reduzir a leg tima tenta o dos produtores n o aproveitarem as folgas de equipamento quando e enquanto a dura o dos per odos de energia n o fornecida estiver inferior aos tempos regularmente determinados Este comportamento embora necess rio para assegurar receita suficiente para a cobertura dos custos fixos contr rio ao interesse dos consumidores e da economia em geral porque induziria ao n o aproveitamento sistem tico daquelas folgas se n o mesmo sua elimina o conduzindo ao met dico sub dimensionamento em pot ncia do sistema Raz o porque este pr mio tamb m interessa Regula o que todavia tem de refor ar os procedimentos com vista a que n o deixem de existir as folgas de pot ncia adequadas e
151. regra s o estabelecidas pelo regulador 63 x sai E y PIEP a ad Em Portugal t m existido ajustes anuais para ter em conta nomeadamente os efeitos da varia o da procura e da varia o de encargos vari veis 171 Dos Custos aos Pre os O princ pio b sico legal que governa a regula o do pre o nos EUA que os pre os regulados devem ser fixados a n veis tal que se estabele a para a empresa uma oportunidade razo vel para recuperar os custos dos investimentos realizados de forma eficiente e que sejam necess rios para a satisfa o das obriga es de servi o e n o mais do que necess rio 5 2 7 Regula o por Incentivos A teoria convencional do pre o timo produ o e investimentos realizados pelas empresas reguladas considera que os reguladores est o completamente informados acerca da tecnologia custos e procura dos consumidores relativamente s empresas que eles regulam Na verdade nem sempre assim Os reguladores podem ter uma informa o incompleta acerca dos custos de oportunidades e do comportamento da empresa regulada A empresa regulada pode usar os seus conhecimentos para atuar estrategicamente no processo regulat rio de modo a aumentar os seus lucros com preju zo para os consumidores A teoria da regula o por incentivos trata dos problemas de assimetria de informa o dos constrangimentos dos contratos da captura do regulador e de outros assuntos relativos regula o A
152. responsabilidade da Entidade Reguladora dos Servi os Energ ticos ERSE na altura designada por Entidade Reguladora do Setor El trico estabeleceu a referida separa o de atividades Para cada atividade foram definidos os proveitos permitidos e as respetivas tarifas reguladas assegurando se assim desde essa altura a referida inexist ncia de subs dios cruzados entre as v rias atividades 255 O Sistema Tarif rio Importa referir que a liberdade de escolha de fornecedor foi sendo estendida gradualmente a todos os clientes A partir de setembro de 2007 todos os clientes inclusive os pequenos clientes de BT passaram a poder escolher livremente o seu fornecedor Assim o mercado el trico passou a ser acess vel a todos os consumidores Verifica se assim a coexist ncia de clientes participantes no mercado que pagam as tarifas reguladas de uso das redes com clientes eleg veis que ainda n o exerceram o direito de escolha de fornecedor e que pagam tarifas reguladas de Venda a Clientes Finais tamb m conhecidas por tarifas integrais Estas tarifas de Venda a Clientes Finais ou tarifas integrais s o aplicadas pelo comercializador de ltimo recurso Sobre o comercializador de ltimo recurso resultante da empresa verticalmente integrada recaem obriga es de servi o universal Este comercializador de ltimo recurso representa assim um comercializador de ref gio para os clientes com pouca apet ncia para mudar de fornecedor ou que po
153. s o pouco superiores aos custos das unidades mais eficientes e as empresas v o praticando pre os que resultam de um compromisso entre a obten o de maior rentabilidade e de maior quota de mercado procurando maximizar lucros As unidades menos eficientes com maiores custos marginais v o perdendo mercado at serem substitu das por outras mais eficientes Equil brio que vai sucedendo dinamicamente no tempo proporcionando pre os reais sucessivamente mais baixos ou seja mais pr ximos dos custos marginais de unidades eficientes mutuando os acr scimos de produtividade que v o sendo conseguidos pelas empresas mais inovadoras que s transitoriamente podem apropriar se deles Naturalmente este decr scimo dos pre os sup e um cen rio em moeda constante e sem evolu o dos custos dos fatores de produ o Em mercado real a concorr ncia entre empresas indispens vel para fomentar acr scimos de efici ncia e de produtividade na utiliza o dos recursos n o pode ser apenas pressuposta tem de ser promovida Quer as empresas quer a regula o t m de antecipar a evolu o do mercado nos equipamentos e nos pre os n o para tirar partido das falhas do mercado mas para melhor as identificar e atenuar O risco regulat rio t o temido por alguns centros financeiros resulta deste conflito de interesses que deve ser dirimido antecipando as decis es favor veis ao bem comum e n o ao interesse das grandes l bis ou empresas com excess
154. se em zonas importadoras onde poss vel continuar a adotar valores de G A e de L A respetivamente iguais a 0 e 100 valores que pressup em o desejo de praticar valores de G baixos neste caso iguais a A mas n o inferiores para evitar termos negativos Apenas em zonas exportadoras haver que adotar valores para G A e L A diferentes 0 e 100 como 8 e 92 respetivamente exemplo que respeita um eventual limite inicial de 8 na participa o na tarifa de uso de redes a impor a geradores 336 ANEXO Ill Otimiza o do Sistema El trico com Rede de Transporte mesmo com o n ou zona de refer ncia e com o pre o refer ncia da energia no sistema 21 E o sentido dos tr nsitos entre zonas pode inverter se Num cen rio mais pr ximo da realidade j n o sem perdas mas ainda sem congestionamentos nas linhas entre zonas os pre os zonais p apesar de pr ximos do pre o de refer ncia do sistema que continua igual ao custo vari vel do gerador marginal diferem de zona para zona Nomeadamente nas horas de vazio quando as grandes centrais de base s o suficientes para a satisfa o de toda a procura do sistema os pre os nodais das zonas ent o importadoras s o superiores ao pre o de refer ncia da energia no sistema acrescidos dos custos correspondentes s perdas marginais ent o existentes desde a zona da central de refer ncia Se como sucede na realidade para al m de perdas existiram congestionamentos numa
155. sem produ o pr pria comercializador independente n o tem conseguido impor se apesar de terem existido v rias tentativas No sistema el trico baseado na bolsa obrigat ria a responsabilidade pela garantia de fornecimento est dilu da o que pode provocar problemas de abastecimento em situa es extremas de salientar que esta quest o n o se colocou enquanto existiu a bolsa de Inglaterra e Gales Pool Surgiu nova produ o a qual pode ser justificada pelos pre os verificados na pool e pela exist ncia de uma densa rede de g s apresentando pre os convidativos O reconhecimento pelo regulador ingl s de que o pre o da pool n o traduzia as redu es nos custos da produ o levou o a propor uma nova metodologia para realizar as transa es de energia que designada por New Electricity Trading Arrangements NETA que elimina a bolsa obrigat ria e que permite os contratos bilaterais entre produtores e comercializadores Esta forma de organiza o ser analisada no ponto 5 4 3 5 4 2 2 Custos versus pre os no mercado el trico do sistema equilibrado Um qualquer manual de Sistemas de Pot ncia mostra que a minimiza o do custo de opera o de um Sistema de Energia El trico baseia se na considera o dos custos vari veis de produ o isto dos custos marginais dos centros produtores Estes s o ordenados de modo que para uma dada 177 Dos Custos aos Pre os pot ncia solicitada est
156. ser nulo ou desprez vel se a respetiva probabilidade de haver energia n o satisfeita tamb m for nula ou desprez vel se z l O ent o 7 D lt c HK Apesar de exigir contadores com m ltiplos per odos tarif rios atualmente correntes a inclus o do custo da garantia de continuidade de fornecimento nas taxas de energia e n o da pot ncia tem a vantagem de incentivar a maior redu o da procura nos per odos de maior dificuldade de fornecimento onde elevada a probabilidade de ter pre os mais elevados o que n o sucede com a taxa de pot ncia O pagamento da garantia de fornecimento como um pr mio de seguro baseado na esperan a matem tica das penalidades a pagar sempre que haja procura n o satisfeita n o s pressup e o conhecimento pr vio desta procura como tamb m que os consumidores a contrataram e anu ram pagar o correspondente pr mio de garantia de fornecimento formal ou apenas tacitamente Neste contexto deve reconhecer se que os termos penalidade e indemniza o que se tem vindo a utilizar s o pouco adequados tratando se mais de uma compensa o pelo n o cumprimento do contrato de fornecimento ou do estorno duma quantia capital previamente convencionada por cada unidade de energia n o satisfeita Nos mercados organizados os pre os da energia s o negociados em tempo real e n o em esperan a matem tica pelo que a sua varia o muito mais forte e brusca Se a probabilidade de haver energia n
157. seria poss vel alimentar pelo projeto em causa No entanto ainda que muitas vezes apenas fosse suficiente verificar se as sec es m nimas eram suficientes para alimentar os consumos previstos nas condi es regulamentares de seguran a e de qualidade n o deixava de ser necess rio dispor de uma previs o da procura que seria satisfeita por cada projeto 86 Satisfa o da Procura e Custos no Sistema El trico Na atual fase de eletrifica o dita em profundidade os projetos correspondem sobretudo a refor os e a remodela es de redes sendo muitas vezes poss vel adiar a sua realiza o aceitando transitoriamente perdas mais elevadas e tolerando temporariamente uma pequena degrada o da qualidade de servi o Ent o quer para escolher entre variantes mutuamente exclusivas de um mesmo projeto quer sobretudo para deliberar sobre a inclus o do projeto no programa de realiza o e sobre a prioridade de realiza o a atribuir lhe necess rio saber quantificar e comparar benef cios de natureza diferente como a economia de perdas a redu o de energia n o servida e a redu o das pot ncias alimentadas com desrespeito das normas quanto amplitude da onda da tens o C lculos que exigem uma previs o da procura a satisfazer pela rede em causa e modelos adequados quantifica o da energia de perdas das pot ncias entregues com desrespeito das normas sobre a amplitude da onda de tens o e das energias n o fornecidas p
158. simultaneamente retirar o excesso do valor das perdas reais assim recolhido dos investimentos totais cujos encargos de capital e de explora o e manuten o determinam outros termos tarif rios Para se evidenciar a inexist ncia de qualquer duplica o o n vel total de proveitos a autorizar pela oferta do uso de redes igual soma das receitas proporcionadas pelas taxas de pot ncia e de energia ativa e reativa e pelos coeficientes de perdas deve corresponder ao total dos encargos reconhecidos de remunera o de investimentos e de opera o e manuten o incluindo amortiza es e perdas reais A promo o da utiliza o eficiente da eletricidade e de outros bens complementares bem como duma equitativa atribui o dos encargos originados pelos clientes quando exercem op es sobre a utiliza o de energia el trica e ainda a defesa da quota de cada empresa em mercado concorrencial continuam a aconselhar a ado o de tarifas com uma estrutura semelhante dos custos marginais A ado o na tarifa de uso das redes de coeficientes de perdas padr o iguais aos valores das perdas marginais duplos das perdas m dias permite atingir aquele objetivo e para al m de recuperar o custo das perdas existentes nas redes de distribui o faculta a cobertura de quase todos os 35 A so e E Em redes reais a densidade de corrente nos ramos deve ser pr xima da densidade tima Se o valor da densidade for muito superior ao valor
159. sistema el trico caracterizado pela respetiva curva mon tona determina se o custo anual referente pot ncia P 1MW deste modo a express o 3 3 estabelece para a tecnologia de ndice i o custo total em fun o do n mero de horas de funcionamento Cra C c h 3 10 Assim num plano C h a cada tecnologia i corresponde uma reta de ordenada C e de gradiente c como se mostra na Fig 3 2 Com as tecnologias 1 2 i i 1 presentes no sistema el trico e caracterizadas por 1 Custos vari veis c lt c S lt C Sc S 2 Custos fixos anualizados ou livelizados C 2 C 2 2 C 2 C 2 gt obt m se a situa o mais eficiente se a ordem de m rito estabelecer a seguinte utiliza o lt C Cin 3 11 Cine l Isto significa que o centro produtor com a tecnologia 1 deve estar presente durante as 8760 horas do ano enquanto que a tecnologia i 1 deve funcionar ao longo do ano com o n mero de horas dado por h A Fig 3 2 ilustra o c lculo das utiliza es de diferentes tecnologias No que se segue vamos considerar o seguinte exemplo num rico que consiste em considerar tr s tecnologias base 1 interm dia 2 e de ponta 3 a alimentar um dado sistema el trico caracterizado pela respetiva curva mon tona Os dados da procura s o explicitados na express o 3 12 que traduz a carga e a Tabela 3 1 apresenta os dados da oferta A curva mon tona definida pela seguinte ex
160. supress o dos adicionais de regulariza o hidroel trica expeditamente referidos como de apoio t rmico tamb m n o foi ent o exigida aos pequenos geradores hidroel tricos nenhuma taxa de apoio em per odo seco correspondentes ao acr scimo de socorro que exigiam relativamente a outros tipos de produ o n o correlacionados com as grandes hidroel tricas 238 Outros Aspetos Relativos Quest o Tarif ria Assim a exist ncia de tarifas de compra baseadas nas tarifas de venda um forte incentivo para a ado o de um tarif rio promovendo a utiliza o racional da energia e para uma gest o eficiente dos recursos no interior do setor el trico tendo constitu do um meio eficaz de prepara o para a concorr ncia Teoricamente as economias de escala existentes na gera o e distribui o de eletricidade protegem naturalmente o distribuidor dispensando o estabelecimento de prote es de natureza legal Conv m todavia n o esquecer que no pr prio facto da compra ser obrigat ria que reside a grande assimetria de tratamento Por m para al m de proporcionar grandes benef cios para o pequeno gerador tamb m origina problemas dif ceis de resolver para o sistema electroprodutor como os resultantes de as quantidades e os momentos de entrega serem determinados pelo vendedor e n o pelo comprador podendo coincidir com momentos em que a rede tem excesso de oferta como sucede nas horas de vazio em per odos de grandes aflu
161. tarifas poss vel responsabilizar coerentemente quer o consumidor quer a atividade ou empresa no consumo da eletricidade ou na produ o do bem ou servi o respetivamente Aditividade Tarif ria Tarifas de Acesso 204 Aspetos Gerais da Estrutura dos Pre os de Venda da Energia El trica Comercializador i Produ o Actividades Reguladas Custos de Gest o Global do de Transporte Custos de i Custos comerciais do Energia n o retalho regulados Pre os de energia Tarifa de Uso da Tarifa de Uso Global Tarifa de Uso da Rede Rede de do Sistema de Distribui o comercializa o n o Transporte Tarifa de Acesso s Redes Tarifa de venda do comercializador de mercado e Aditividade Tarif ria Tarifas de Venda a Clientes Finais Clientes Finais s 3a E E o Custos de produ o n o regulados Custos de Energia Custos Comerciais do regulados retalho indexasos 20 mercado Tarifa de uso da Tarifa de Tarifa de Tarifa de Uso da Tarifa de Uso Global Rede de comercializa o cor a Energia Rede de do Sistema o Transporte Distribui o Tarifa de Acesso s Redes Tarifa de ltimo Recurso regulada Fig 6 1 Aditividade Tarif ria 6 4 4 Tarifas de uso de redes Nas tarifas de uso das redes o valor da pot ncia a faturar assenta predominantemente no valor mensal da pot ncia m dia no per odo de horas de ponta Deve referir se que a pot ncia a fat
162. um padr o de comportamento na pr tica o volume de emiss es de CO diretamente proporcional ao consumo de energia Como j se referiu Portugal devido ao seu clima mas tamb m fruto do seu desenvolvimento o que entre os pa ses apresentados na figura consome menos energia per capita e naturalmente apresenta as menores emiss es de CO per capita 17 Considera es Gerais Sobre a Procura e a Oferta de Energia 1 4 2 Vetores de energia A maior parte da energia prim ria n o consumida diretamente necess rio proceder a transforma es para obter os produtos energ ticos vetores de energia que s o utilizados pelos consumidores A tabela seguinte apresenta os principais vetores de energia Tabela 1 5 Principais vetores de energia PRINCIPAIS VETORES DE ENERGIA e Derivados do Petr leo e Pilhas e Baterias Gasolina gt Gas leo e Agua Quente e Vapor Fuel GLP e Gases Calotransportadores Jets e Hidrog nio e Explosivos e Lenha e Biocombust veis e G s Natural e Eletricidade Com exce o da lenha do g s natural distribu do sem transforma o e da energia termo solar as outras fontes de energia prim ria t m de se transformar em novas formas de energia para serem transferidas para junto do consumidor final para serem utilizadas O petr leo passa sobretudo pelos derivados ligeiros para ser utilizado nos transportes rodovi rios e a reos e passa
163. vazio contribuem para o aumento da margem de reserva e portanto para a redu o destas situa es de escassez ficando assim dispensados do pagamento 133 Garantia de Abastecimento da garantia de pot ncia A estrutura destes pre os de energia deve ter em conta em cada per odo hor rio horas de ponta e horas cheias o diferencial entre o custo marginal de produ o e o custo marginal de energia de curto prazo 4 2 8 O pr mio de garantia de pot ncia num contexto de integra o de mercados Num mercado regional que compreende sistemas electroprodutores de v rios estados importa que a ado o de pr mios de garantia de pot ncia seja efetuada de forma harmonizada caso contr rio observar se o distor es de concorr ncia entre centros electroprodutores localizados em estados diferentes Esta foi a situa o que se verificou entre Espanha e Portugal Em Espanha existiam pagamentos regulados por garantia de pot ncia de valor substancial para todas as centrais espanholas n o sendo os mesmos aplicados em Portugal para os centros electroprodutores no mercado Em 2007 as entidades reguladoras de Portugal ERSE e de Espanha CNE apresentaram uma proposta de modelo de garantia de pot ncia de mbito Ib rico Com este modelo pretende se promover a disponibilidade dos centros electroprodutores existentes e bem como a sufici ncia no abastecimento atraindo investimentos em novas centrais Desta forma contribui se p
164. 2 pf PC O8 pf PT 3 37 Onde os pre os 0 2 pf e 0 8 pf das pot ncias contratada e tomada respetivamente passam a ser explicitados e aut nomos Sendo assim o pre o da pot ncia contratada da tarifa de venda a clientes finais de uma dada tens o 0 2 pf dever ser tamb m o pre o da pot ncia contratada na tarifa de uso da rede da mesma tens o desde que os procedimentos de medi o sejam os mesmos Todavia os pre os da pot ncia tomada em cada tarifa devem ser diferentes pois a extens o das redes correspondentes n o a mesma e na tarifa de venda a clientes finais o pre o da pot ncia pode tamb m incluir encargos de garantia de abastecimento Os encargos relativos aos tro os mais centrais ao servi o de um grande n mero de clientes est o inclu dos nas tarifas de venda a clientes finais ou de uso de redes no pre o da pot ncia ou da energia de ponta n o havendo raz o para darem pretexto solicita o de qualquer pagamento devido eventual necessidade de refor o desta rede mais central Pagamento que n o deve ser da responsabilidade de um s cliente nem de um pequeno grupo pois obtido de um grande n mero atrav s da tarifa Os encargos correspondentes aos tro os mais perif ricos de uso partilhado por um pequeno n mero de vizinhos est o genericamente inclu dos no pre o da pot ncia contratada No entanto por raz es de justi a distributiva para um cliente que se afaste sensivelmente da
165. 3 3 2 A estrutura de custos e per odos tarif rios 3 3 3 A interliga o com outras redes ie eraeeeaaeaeacaraaaeeeaarenanaeaanes 3 4 Investimentos e Custos nas Redes de Distribui o s ssa 82 3 4 1 A rede de distribui o o elo de liga o aos pequenos e m dios consumidores fe DES OND RR RR UE PS E E RCE PRO PE ARDE REDOR DS RR E 82 3 4 2 Dimensionamento econ mico das redes de distribui o 83 3 4 3 O c lculo de custos marginais do uso de redes 86 3 4 4 As perdas nas redes e custo marginal de fornecimento de energia el trica 89 3 4 5 O custo da pot ncia e er 3 4 5 1 Os principais encargos a considerar 3 4 5 2 Os encargos das liga es e alguns refor os de rede e rreeeeereeeeeeeeranaeana 95 3 4 5 3 A afeta o pot ncia contratada e pot ncia tomada e reereeenna 96 3 4 6 A penaliza o por energia reativa em excesso eee 99 3 4 7 A promo o da qualidade de servi o e gest o do cliente 102 3 5 Coordena o global do Sistema ses sisserasceseeeseserenenaseneaeesanesaneasenaaa 111 3 5 1 Objetivos e fun es desempenhadas ereta 111 3 5 2 Gest o t cnica do sistema el trico eeereeeereneaaeaeaaanaananaa 111 3 6 Comercializa o 2 2 scesssasipiailosa ode cana aaa a eaae E annara eara at EAAS arean Aaaaoi ENa ati 113 G
166. A z Na EdF o custo vari vel com o quadrado do desvio da tens o existente em rela o tens o nominal 234 Outros Aspetos Relativos Quest o Tarif ria respeitar e n o no valor marginal dos preju zos a evitar nos clientes deve ser sujeita a ajustes de tempos em tempos de forma que a franquia associada siga a evolu o da tecnologia e dos pre os 7 4 2 Interesse de um sistema de penalidades incentivos Em mercado concorrencial os clientes esperam que o fornecedor de qualquer bem ou servi o repare qualquer falta de qualidade Dificilmente aceitam que o fornecedor direto se desculpe com fornecedores a montante sobre quem tem direito de regresso pois sabem que o seu fornecedor tem mais capacidade para se defender do que cada um isoladamente estando dispostos a mudar para outro fornecedor que defenda melhor os seus interesses Por outro lado um sistema de penalidades refor a o empenho das empresas em cumprirem as normas de qualidade e incentiva as a reduzir o risco dos pagamentos correspondentes antecipando os investimentos corp reos ou incorp reos mais adequados a evitar qualquer deteriora o da qualidade servida e obrigat ria segundo as leis nacionais e o direito europeu Nestes termos tem muito interesse introduzir um sistema de penalidades incentivos de valor aproximadamente igual ao preju zo marginal sentido pelos clientes Introdu o de penalidades que pode ser considerada apenas como complemento ou
167. AN LISE T CNICO ECON MICA DO SISTEMA EL TRICO A Leite Garcia Jo o J E Santana M Jos Resende Pedro Verdelho ndice NDICE 1 CONSIDERA ES GERAIS SOBRE A PROCURA E A OFERTA DE ENERGIA 9 11 Introdu o s2005 s2izoiossssorscieslesiiodaciasb cones esiagaas sa E A socasganacad os 9 1 2 As necessidades energ ticas misis innia tasas castas iesaciaso faso dossasacundi es i an iara des aaaea 10 1 3 A procura de energia issquelessostuesia o ociaiseieae sanar aonane a aramean e Sae Paena eataa iaaa aE anii Aani RES 11 1 4 A Oferta de Energia s sssassestidas sssopaco sa cosiasastesa insdsonsnas oasapaasoioaddeiiedcassG qao cubepeanlissatios 13 1 451 Energia prim ria css asas fa lossaioa loss cade a a a lido saio aa ada 13 1 4 2 Vetores de energia ss i e spamssasiato don auadiaiasi O guias aarl so vali ga pads ada dOa casSaua fardas Lia Dnadaaa nada 18 1 43 AceletriCidade n a e odio ARE e casa ade nd das do acta dada S a a nd cg 19 1 5 Ocusto da eletricidade s suss a a os ns erena Eaa Aa aa aa aaa A Kaa eara aao davi ado casasensnn ia 21 1 6 Quest es ambi ntaiSks ss seiis anne aeaea aaeeea aaae aaeeea aaa aaa danei Enoei t iaaa inaia deaan 23 1 6 1 Regular para aumentar a racionalidade do mercado 23 1 6 2 Efeitos da ado o de taxas de carbono sesssesssessresrirstitsrtntrtntstnnetnnernnnttntennsennn nne 25 1 6 3 Direitos
168. ARANTIA DE ABASTECIMENTO ssssssnssunnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnn nnmnnn nnmnnn 115 r D R gole oTo o E E E EA RR 115 4 2 Garantia de Abastecimento e Interruptibilidade sussussuusnusnunnunnunnnnnunnnnnnnnnnnnnnnnnnnnna 117 4 2 1 A seguran a de abastecimento curto prazo ea 118 4 2 2 A disponibilidade de abastecimento curto a m dio prazo 119 4 2 3 A sufici ncia de abastecimento longo prazo ea 120 4 2 4 A adequa o do sistema el trico eeeerrerererenaaaearaaanaananaa 121 4 2 5 Balan o de pot ncia na situa o de grande variabilidade da pot ncia dispon vel 124 4 2 6 Nterrruptibilldade aene s e Age A Da ea cr 127 4 2 7 O pr mio de garantia de pot ncia e eeeeeereeeaaeaeaaaaarenaaa 131 4 2 8 O pr mio de garantia de pot ncia num contexto de integra o de mercados 134 4 3 A Garantia de Fornecimento Obtida com Informa o Descentralizada 143 4 3 1 Pr mio de garantia de fornecimento eira 143 ndice 4 3 2 Penaliza o pelo n o fornecimento e ieeareeraeraaearananos 147 4 3 3 Reservas estrat gicas de combust vel eres 156 4 3 4 Diversidade e endogeneidade dos recursos eretas 158 4 3 5 A regula o anterior vista como caso particular e exemplar 159 5 Dos CUSTOS AOS PRE OS ix i iis is osiisisis mms talos sosigaadicadosoesssgailcoLdo
169. C s o medidas do tipo tang vel que devem promover a redu o do consumo de energia el trica ou a gest o de cargas de forma permanente que possam ser claramente verific veis e mensur veis Por gest o de cargas entendem se as medidas que permitam uma redu o dos custos de fornecimento sem que isso envolva necessariamente a redu o de consumos nomeadamente a transfer ncia de consumos em per odos de horas de ponta e ou cheias para os per odos de vazio S o ainda consideradas medidas 278 A Promo o da Efici ncia no Consumo de Energia El trica do tipo intang vel isto medidas de informa o e de divulga o que embora n o tenham impactos diretos mensur veis s o indutoras de comportamentos mais racionais e permitem a tomada de decis o mais consciente pelos consumidores no que diz respeito ado o de solu es eficientes no consumo de energia el trica As medidas de efici ncia no consumo tang veis s o classificadas no PPEC por tr s segmentos de mercado ind stria e agricultura com rcio e servi os e ainda residencial permitindo a reparti o do incentivo destinado s medidas tang veis garantindo deste modo que todos os segmentos de mercado s o abrangidos Dado que os incentivos do PPEC se repercutem nas tarifas de energia el trica nomeadamente na tarifa de Uso Global do Sistema paga por todos os consumidores de energia el trica necess rio garantir que todos os consumidores t m a possib
170. EL pela ERSE e pela CNE pr ximo do modelo B O Modelo C um modelo integrado em que os proveitos permitidos de garantia de pot ncia no MIBEL s o distribu dos pela gera o de Portugal e Espanha em fun o das margens de reserva observadas em cada pa s Os proveitos recebidos pelos centros electroprodutores s o determinados considerando os dois mercados isolados Desta forma fornecem se sinais locacionais ao investimento no MIBEL por forma a obterem se no longo prazo margens de reserva semelhantes em Portugal e Espanha Os pr mios atribu dos produ o em Portugal s o muito superiores aos de Espanha em resultado da escassez de margem de reserva que se observa em Portugal A afeta o dos proveitos de garantia de pot ncia ao consumo de cada pa s efetuada em fun o da energia obtendo se pagamentos do lado da procura id nticos aos do modelo B Neste modelo registam se transfer ncias substanciais de Espanha para Portugal semelhan a do modelo A considera se que a implementa o deste modelo exige uma gest o integrada do sistema el trico um nico operador de sistema assim como uma forte integra o social e pol tica 4 3 A GARANTIA DE FORNECIMENTO OBTIDA COM INFORMA O DESCENTRALIZADA 4 3 1 Pr mio de garantia de fornecimento A garantia da continuidade de fornecimento da energia el trica tem sido objeto de grande aten o por parte da Regula o que tradicionalmente acompanha o planeamento dos nossos
171. NEXO Ill Otimiza o do Sistema El trico com Rede de Transporte aos custos de perdas e congestionamentos na rede cuja redu o se consegue efetuando refor os na rede A diferen a entre pre os de refer ncia de subsistemas pode ser particularmente significativa quando ocorrer n o satisfa o da procura de energia garantida De facto enquanto a satisfa o de toda a procura se mant m poss vel a diferen a entre pre os de refer ncia de subsistemas pr xima e no limite igual se as perdas forem ignoradas da diferen a dos custos vari veis correspondentes s tecnologias marginais de cada subsistema Por m se num subsistema existir procura de energia garantida n o satisfeita o pre o de refer ncia da energia nesse subsistema passa a ser igual ao maior valor da indemniza o a pagar pela interrup o dos fornecimentos Valor que sendo dez ou vinte vezes superior ao custo vari vel da tecnologia de ltimo recurso eleva substancialmente o custo sombra do congestionamento que origina a n o satisfa o da procura incentivando mais fortemente a realiza o dos refor os de rede que eliminariam aquele A um conjunto de n s fortemente interligados para que a probabilidade de ocorr ncia de congestionamentos entre eles seja desprez vel chamamos zona Desprezando o valor das perdas nas linhas de uma zona pode se dizer que os pre os nodais de uma zona s o todos iguais sendo ent o designados por pre o zonal Os pre os de
172. Nestes termos cerca de 30 dos encargos relacionados com os investimentos nas redes de distribui o j est o afetos energia diretamente ou atrav s de coeficientes de perdas pelo que restam cerca de 70 desses encargos independentemente de serem originados em tro os centrais ou perif ricos Os correspondentes aos tro os menos centrais duma rede de distribui o dever o ser afetos s pot ncias contratadas dos clientes dessa rede E os relativos a tro os mais centrais dever o ser afetos a grandezas fortemente correlacionadas com a responsabilidade dos clientes na ponta da rede em causa A maior dificuldade desta opera o est na separa o entre tro os mais centrais e tro os menos centrais Atrav s de uma an lise estat stica de uma amostra representativa das redes em projeto n o seria dif cil determinar a melhor propor o de encargos totais de cada rede a atribuir s pot ncias contratadas pelos clientes por um lado e s respetivas participa es nas pot ncias tomadas elas redes por outro lado Ali s na falta desta amostra representativa das redes em projeto tamb m seria aceit vel recorrer a uma amostra de redes j em explora o consideradas eficientes e cujos encargos fosse poss vel identificar com confian a determinando a melhor reparti o desses encargos pelas pot ncias contratadas pelos clientes e pelas pot ncias tomadas pelas redes N o se conhecem estudos recentes sobre esta separa o dos
173. O pelo sistema Terra Dificuldade que se procura ultrapassar atrav s da restri o das emiss es de GEE resultantes da atividade humana duma melhor gest o da utiliza o daquela capacidade de reprocessamento bem como contrariando a redu o e promovendo a amplia o desta capacidade Todavia devido a interesses nacionais n o convergentes a dificuldades de entendimento entre os Estados quanto partilha de responsabilidades e custos e sobretudo ao d fice de autoridade supranacional n o tem sido f cil a obten o de acordos internacionais indispens veis para dar boa continuidade queles objetivos Atendendo a que o CO a componente principal dos GEE neste texto utiliza se quase indiferentemente GEE e CO sem no entanto se deixar de preferir o termo que em cada frase se considere mais adequado A forma mais eficiente de gerir a utiliza o coletiva de um recurso escasso neste caso a capacidade natural de reprocessamento do CO pelo sistema Terra atrav s da atribui o dum pre o tabelado taxa ou estabelecido atrav s de um mercado bem regulado S muito excecionalmente e quase sempre para bens de primeira necessidade em ambiente de calamidade natural ou de guerra se recorre a racionamentos quantitativos o que geralmente n o impede o surgimento de um mercado paralelo mesmo quando n o desejado e at combatido Muitos bens enquanto relativamente abundantes foram sendo considerados de utiliza o livre e
174. T rmicas e H dricas Este facto significa que os investimentos num aproveitamento j proporcionando um acr scimo de volume turbin vel por maior recolha de aflu ncias ou maior capacidade de acumula o s devem ser realizados enquanto o custo total HD v j 1 se mantiver inferior ou igual respetiva renda leL E x j Por outro lado como algumas centrais hidroel tricas podem ser revers veis repondo para montante as guas previamente turbinadas n o se deve excluir a hip tese de nestas centrais v j l poder ser negativo pelo que s a aproveitamentos sem bombagem se aplica a restri o do valor da pot ncia instalada n o poder ser negativa 0 lt x j Assim para os aproveitamentos revers veis deve dispensar se a condi o O lt y j pode permitir se que y j varie entre x j e x j Sendo muitas vezes interessante analisar em separado a valia da bombagem que ali s pode corresponder a uma pot ncia de bombagem diferente da de turbinagem vale a pena lembrar que o benef cio bruto da bombagem P x J an logo ao valor da produ o duma central corresponde valia da gua bombada e dado por neste caso y j lt 0 P x D X DD Cod A2 31 leL Depois de recordar que s h bombagem no aproveitamento j quando o valor da gua 7 J 1 superior ou igual ao custo marginal da energia no per odo em causa l deve assinalar se que aquele benef cio bruto deve ser debitado pelo custo d
175. WF 8760 3 8 C C S S I A sec o econ mica cresce com a intensidade no per odo de ponta do primeiro ano do projeto 1 e com o pre o atribu do energia de perdas C Ela decresce com o custo da instala o dependente da sec o dos condutores C sendo independente do coeficiente de perdas padr o A sec o mais econ mica n o depende apenas da intensidade da corrente no per odo de ponta cresce tamb m com isto com a maior ou menor utiliza o da ponta e ainda com PWF ou seja com a vida econ mica da instala o 90 Satisfa o da Procura e Custos no Sistema El trico Assim numa instala o de curta dura o para um estaleiro por exemplo o valor atualizado das perdas n o tem import ncia suficiente para justificar a ado o de sec es superiores s necess rias para respeitar os limites t rmicos dos condutores ou as normas relativas amplitude da onda de tens o O mesmo sucede em redes rurais e em muitas instala es de utiliza o mesmo n o dom sticas onde as utiliza es da capacidade de tr nsito dos condutores em horas ano s o muito baixas Por outro lado C n o se limita ao custo do metal cobre ou alum nio Inclui tamb m a parte do custo de isolamento que varia com a sec o Em linhas a reas abrange a parte do custos dos apoios que pode ser atribu da necessidade de suportar maior peso dos condutores ou maior a o do vento e em linhas subterr neas o
176. a noite Os per odos hor rios s o uma forma de simplifica o da estrutura tarif ria que permite que os sinais pre o sejam mais claros e induzam respostas adequadas por parte dos consumidores Estes per odos hor rios resultam da classifica o das horas segundo os custos marginais onde se verifica que existem intervalos hom logos onde os custos marginais s o mais baixos ditos per odos de vazio e intervalos onde os custos marginais s o mais elevados ditos per odos de ponta As situa es interm dias s o designadas per odos de horas cheias Ponderando os custos marginais de cada hora pelas energias respetivas pode ser obtido um custo m dio representativo que servir de base para o c lculo do pre o da energia de cada um destes intervalos hom logos de custos marginais pr ximos O estabelecimento de pre os por per odos hor rios representa um equil brio entre a justi a do sistema tarif rio que deve imputar os custos do sistema a quem os provoca e o fornecimento de sinais econ micos para os consumidores O progresso tecnol gico nos sistemas de medida bem como a possibilidade de diversificar a oferta de servi os e de informa o aos v rios agentes provocou uma revolu o ao n vel das possibilidades de estabelecimento de pre os Num futuro pr ximo ser efetivamente poss vel definir pre os de retalho com o mesmo detalhe do mercado grossista para todos os consumidores Assim a determina o do n mero de per
177. a es dos diferentes agentes e entidades envolvidas indicadores e padr es de qualidade de servi o compensa es a pagar pelas empresas quando s o excedidos os padr es definidos obriga es de verifica o da Qualidade de Servi o Planos de Monitoriza o obriga es de divulga o da informa o Relat rios da Qualidade de Servi o folhetos p gina de internet e disposi es relativas a clientes com necessidades especiais Para al m de respons vel pela defini o da metodologia e dos par metros inerentes ao mecanismo de incentivo da qualidade de servi o por parte das empresas reguladas que consta do Regulamento Tarif rio a ERSE ainda desenvolve as seguintes atividades no mbito da qualidade de servi o no sector el trico proposi o das disposi es de natureza comercial que constam do Regulamento da Qualidade de Servi o RQS nomeadamente verifica o do cumprimento do RQS por parte dos diferentes agentes elabora o e publica o anual de um Relat rio da Qualidade de Servi o elabora o de pareceres sobre Planos de Monitoriza o para verifica o do cumprimento dos padr es de natureza t cnica e sobre Planos de Melhoria da Qualidade de Servi o submetidos anualmente pelas empresas reguladas para aprova o por parte da DGEG resposta a pedidos de informa o e tratamento de reclama es enquadr veis na resolu o de conflitos entre os consumidores e as empresas e entre empresas do sector e fixa o
178. a o garantida deste tipo de procura conveniente que o custo da garantia nos per odos de ponta n o esteja s no pre o dessa energia A concentra o destes custos de garantia de abastecimento s na pot ncia permite baixar os pre os da energia e obter os efeitos de fideliza o mas de forma justificada e transparente Todavia quer na energia quer na pot ncia parece interessante que estes custos de garantia sejam objeto de fatura o separada O custo de garantia de pot ncia num sistema produtor predominantemente t rmico decresce rapidamente das horas de ponta para as horas de vazio Nestas redes e em primeira aproxima o os encargos com a garantia de pot ncia dispon vel na rede que alimenta um cliente podem ser considerados proporcionais ao valor m dio da pot ncia tomada pelo cliente no per odo de ponta dessa rede ou seja ao valor m dio do quociente da energia fornecida ao cliente no per odo de ponta pela dura o desse per odo na rede em causa O argumento da fideliza o dos clientes atrav s do acr scimo do peso da pot ncia s deve ser aceite se a an lise dos custos marginais apontar nesse sentido Em particular h que esclarecer em que medida o custo da garantia de abastecimento se encontra no pre o da pot ncia tomada ou nos pre os da energia 7 7 2 Maior n mero de postos tarif rios Com a atual tend ncia para tarifas finamente dependentes do tempo o n mero de postos tarif rios tende a a
179. a o de 20 anos e uma taxa de desconto de 10 Na Figura 4 7 apresenta se o esquema de determina o da anuidade a atribuir aos centros electroprodutores pela presta o da garantia de abastecimento em fun o da correspondente margem de reserva do sistema 137 Garantia de Abastecimento Pot ncia de Ponta MW Pot ncia Firme MW R cio Pot ncia Firme Ponta Garantia de Pot ncia Figura 4 7 Determina o do pr mio de garantia de pot ncia a pagar aos centros electroprodutores pela garantia de abastecimento prestada Os proveitos da garantia de pot ncia s o pagos pelo consumo nas horas de maior procura horas de ponta e horas cheias possibilitando se o seu envolvimento na contribui o para o aumento da margem de reserva pela transfer ncia de consumos destes per odos para os per odos de vazio com a correspondente dispensa do pagamento de garantia de pot ncia Os pre os a aplicar nas horas de ponta e horas cheias s o determinados pelas equa es seguintes G W xTW W xTW TW KxTW 4 2 Cita atm K 4 3 s m Cmt i ACn Cm S Em que G Proveitos da garantia de pot ncia pagos aos centros electroprodutores TW TW Pre os da energia em horas de ponta e horas cheias respetivamente a 138 Garantia de Abastecimento pagar por toda a procura nesses per odos hor rios W Energias totais consumidas em horas de ponta e hor
180. a o de tempo da esperan a matem tica da diferen a de pre os nodais nos extremos do refor o em an lise diferen a que igual soma dos custos marginais em perdas e congestionamentos causados por um acr scimo marginal do fluxo de energia entre aqueles n s E tamb m recorda se que a explicita o da rede com o seu desenvolvimento no territ rio dificulta o bom acolhimento da hip tese de continuidade das vari veis usadas nestes modelos de otimiza o do sistema el trico pois para al m da varia o das capacidades dos geradores transformadores e linhas se fazer por saltos segundo valores normalizados ainda se tem de atender s descontinuidades caracter sticas das redes de car ter geogr fico Raz o porque se torna necess rio comprovar a conclus o da an lise marginal atrav s da compara o dos resultados antes e depois dum refor o confirmando a solu o escolhida pela compara o das contribui es das diversas alternativas para a minimiza o dos custos totais em investimento explora o e penaliza es por n o satisfa o da procura Confirma o que deve considerar diversificados cen rios de explora o e de configura o da rede n o excluindo os que incluem a ocorr ncia de conting ncias originando situa es cr ticas de n o continuidade de servi o Com efeito devido s descontinuidades acima referidas sucede muitas vezes que as diferen as de custos marginais nos extremos de um refor o da rede
181. a satisfeita com os centros produtores de menores custos vari veis de produ o Sabe se tamb m que ao menor custo de opera o referido no par grafo anterior pode corresponder ao menor custo total do sistema isto a soma dos custos vari veis mais os encargos fixos como se demonstrou no ponto 3 2 3 1 e nos Anexos Il e III No que se segue retoma se o exemplo num rico de P Joskow apresentado no ponto 3 2 3 1 que consiste em considerar tr s tecnologias base 1 interm dia 2 e de ponta 3 a alimentar um dado sistema el trico caracterizado pela respetiva curva mon tona Com as condi es de opera o estabelecidas foi poss vel calcular no ponto 3 2 3 1 os custos totais de cada tecnologia e do sistema na sua globalidade Total Costs que s o novamente ilustrados na Tabela 5 1 Estes s o os custos que a regula o tradicional considera P Joskow no referido artigo descreve a metodologia anterior como sendo old literature on peak load pricing and investment for electricity e refere ainda well functioning markets should reproduced these idealized central planning results Examinemos tamb m a situa o em que o sistema est submetido ao mercado spot cujo clearing price coincide com o custo marginal do sistema uma situa o pouco plaus vel pelas raz es referidas anteriormente no entanto os valores assim obtidos traduzem os valores m nimos garantidos aos produtores Min Revenues T
182. a energia entregue rede baseados nos custos evitados ou nos pre os de venda na medida que estes aderirem aos custos marginais tem sentido exigir um contributo de energia reativa igual ao gratuitamente fornecido aos clientes ou na sua falta o pagamento correspondente Pelos pre os de venda mas s se estes forem pr ximos dos custos marginais sem escalamentos significativos e n o corresponderem dominantemente a penalidades desencorajando baixos fatores de pot ncia 3 4 7 A promo o da qualidade de servi o e gest o do cliente Ao pre o de um produto ou bem est sempre associada uma qualidade pelo que s tem sentido comparar pre os entre produtos ou bens de igual qualidade ou atendendo s diferen as de qualidade Quest o fundamental de qualquer bolsa ou mercado organizado que tem de caracterizar devidamente o bem ou produto transaccionado E de qualquer regula o que tem de fixar as caracter sticas dos produtos que os incumbentes t m de respeitar Assim a par dos pre os praticados a qualidade de servi o um dos indicadores fundamentais para avaliar o desempenho das empresas do sector el ctrico e a adequa o do modelo de regula o que se encontra estabelecido sendo importante que os regulamentos promovam uma progressiva harmoniza o e converg ncia internacional dos padr es a respeitar e dos procedimentos a seguir e imponham a elabora o peri dica de estat sticas e relat rios de cumprimento e de progress
183. a muitas vezes omissas pode introduzir dificuldades de converg ncia no c lculo do valor futuro da gua sobretudo se os riscos de descarregamento e de esvaziamento de cada albufeira s o pouco diferenciados Temendo dificuldades de converg ncia na obten o de valores da gua independentes dos valores de partida quest o importante nos anos 70 devido ao elevado custo de utiliza o e limitada velocidade de c lculo dos computadores de ent o no programa Valor gua os volumes de gua nas albufeiras s o tratados em conjunto R D gt r J 1 embora distribu dos 1 299 ANEXO II Otimiza o do Sistema Electroprodutor com Centrais T rmicas e H dricas Em representa es gr ficas de I i j 1 usual referir os vetores TI i como curvas do valor futuro da gua para a albufeira j no intervalo l em fun o da reserva considerada r i Fig A2 3 DD rj i Fig A2 3 Representa o do valor marginal esperado transferida para utiliza o posterior iu i em fun o da reserva considerada r i As curvas do valor futuro da gua t m a forma de arcos de concavidade voltada para cima e para a direita evidenciando o decrescimento do valor com a reserva Quando as curvas de sucessivos intervalos s o representadas na mesma figura os arcos correspondentes aos per odos secos s o superiores aos dos per odos h midos Outra forma muito comum de representar graficamente I i j no pla
184. a pouco menos de 10 da receita da venda de energia em muito alta tens o podemos concluir que os encargos duma penalidade incentivadora da continuidade de fornecimento equivaleria a menos de 0 02 do valor daquele pr mio isto da receita proporcionada pela taxa de pot ncia valor inferior margem de erro da sua determina o Ali s a Regula o tamb m n o pode ignorar que sem preju zo para os consumidores tem de assegurar a m dio e longo prazo o equil brio econ mico financeiro das empresas eficientes Esta conclus o n o pode ser extrapolada para as redes de grande e pequena distribui o de eletricidade sem refazer os c lculos com os dados correspondentes Em particular os TIE verificados nestas redes s o geralmente muito mais elevados ultrapassando frequentemente os valores esperados em redes qualitativamente bem dimensionadas e os pr mios associados pot ncia tomada n o explicitam a inclus o da totalidade dos custos de garantia da continuidade de fornecimento ao longo das redes custos parcialmente transferidos para o pre o da pot ncia contratada 54 A du Recordemos mais uma vez que o valor de TIE deve corresponder ao valor de C Cs c onde c o custo vari vel das centrais com turbinas a g s de ciclo simples tecnologia adotada como refer ncia das centrais de ltimo recurso C o custo 148 Garantia de Abastecimento No entanto apesar de corresponder a iguais crit rios de qualidade o estabelecime
185. a Paiva ne Existem modelos de despacho ditos em corrente cont nua com algoritmos suficientemente r pidos para tratar redes t o extensas como a europeia com aproxima o suficiente para o tratamento dos problemas econ micos A utiliza o dos custos marginais dados por estes modelos pode contribuir para resolver muitas quest es sobre o pagamento de tr nsitos internacionais entre n s afastados muitas centenas ou mesmo milhares de quil metros O panorama dos pre os nodais em t o grandes extens es apresenta altos e baixos refletindo diferen as de custos de gera o perdas nas redes e eventuais congestionamentos E um acr scimo de tr nsito entre dois pontos afastados tanto pode aumentar como reduzir fluxos em muitos tro os da rede por vezes bem afastados dos tro os correspondentes ao caminho menos longo aumentando ou reduzindo as perdas existentes Todavia para conhecer o custo marginal do tr nsito em an lise basta conhecer os pre os nodais da energia nos n s extremos n o sendo necess rio conhecer a distribui o dos fluxos correspondentes na rede 113i E Ven S s f Muito mais geral do que a simples minimiza o de perdas em rede que demasiado redutora mas ainda muito praticada em an lises de redes apesar de n o apreciar os efeitos de eventuais congestionamentos nas altera es de ordens de m rito das centrais geradoras nem os consequentes acr scimos de pre o das energias fornecidas 318 ANEXO Ill O
186. a a o reguladora o que deu origem ao monop lio regulado ou empresa p blica A partir da d cada de 80 sem colocar em quest o o monop lio constitu do pela infraestrutura das redes tem se defendido que a produ o e a comercializa o da eletricidade s o segmentos do setor onde poss vel introduzir a concorr ncia nalguns pa ses assistiu se assim desregula o da ind stria el trica Para pequenos sistemas isolados aceita se que a sua explora o seja efetuada atrav s de uma nica empresa pois esta solu o reduz os custos de transa o Altera es tecnol gicas significativas que ocorreram nas atividades de produ o e de comercializa o contribu ram para que as mesmas pudessem passar a ser desenvolvidas em regime de concorr ncia Ao n vel da atividade de produ o o aparecimento da tecnologia de turbinas a g s de ciclo combinado vem facilitar a entrada de novos agentes produtores atrav s de processos simples de licenciamento para a constru o e opera o das centrais em substitui o dos tradicionais contratos de aquisi o de energia Esta nova tecnologia ao apresentar custos fixos substancialmente inferiores s centrais convencionais a carv o impactos ambientais e sociais tamb m substancialmente inferiores situa o 173 Dos Custos aos Pre os facilitadora do seu licenciamento e tempos de constru o tamb m substancialmente mais reduzidos vem viabilizar a altera o do anterior
187. a aprecia o de qualquer projeto deve haver o cuidado de evitar que os pre os atribu dos desejavelmente baseados em estudos de mercado sejam superiores aos custos que seriam proporcionados pela sua melhor alternativa ou substitui o do projeto em aprecia o Custos que orientar o a evolu o dos pre os praticados em mercado competitivo Regra geralmente cumprida nos modelos de otimiza o do tipo dos apresentados nos Anexos mas nem sempre seguida na aprecia o individualizada dos projetos Regra que oferece a caracter stica de neutralizar eventuais sobrevaloriza es dos benef cios devidas a mero otimismo do promotor ou mesmo existentes nos pre os praticados no mercado real por imperfei es deste mercado Note se que esta regra evita atribuir a um projeto vantagens que n o lhe s o espec ficas e que resultando de imperfei es do mercado s o comuns a qualquer projeto com os mesmos objetivos A valoriza o de benef cios relacionados com a qualidade de servi o deve seguir uma metodologia semelhante Com efeito os regulamentos e os mercados organizados fornecem indica es sobre as indeminiza es a pagar por procura de energia garantida n o satisfeita ou fornecida fora das condi es regulamentares de forma de tens o ou outras Valores a comparar e a fazer convergir com os valores das vari veis duais ou custos sombra fornecidos pelos modelos de planeamento correspondentes s respetivas restri es de cumprimento d
188. a de energia que asseguram o controlo est vel do sistema el trico designados por servi os de sistema Assim o operador de sistema gere diversos mercados de servi os de sistema como por exemplo os mercados de reserva secund ria ou de reserva terci ria e os mercados de balan o oferta consumo Estes mercados s o caracterizados por apresentarem um comprador nico o operador de sistema e v rios vendedores essencialmente geradores de energia el trica e eventualmente alguns grandes consumidores com capacidade de interruptibilidade Nos mercados de reserva contrata se capacidade de reserva acima da pot ncia definida pelo consumo por forma a assegurar a estabilidade do sistema balan o instant neo da produ o consumo em situa es de falha de grupo ou altera o da procura De igual modo e pelas mesmas raz es deve tamb m adquirir se uma banda de pot ncia para redu es de pot ncia As reservas de capacidade contratadas transformam se em energia de balan o ou desvio por forma a assegurar se em cada instante o equil brio entre a produ o e o consumo incluindo as perdas de energia el trica nas redes A seguran a no curto prazo assim assegurada pelo operador de sistema e pelos agentes ofertantes nos mercados de servi os de sistema por ele geridos 118 Garantia de Abastecimento 4 2 2 A disponibilidade de abastecimento curto a m dio prazo A disponibilidade de capacidade de produ o no curto a m dio prazo conse
189. a de energia e das ofertas dispon veis nas centrais h dricas e e licas E varia de m s para m s e pode orientar o programa de indisponibilidades do equipamento a transferindo as dos meses de maior valor para os meses de menor valor desta 102 renda J foi referido a prop sito da gest o das reservas de gua h interesse em que as penalidades a pagar pela energia n o satisfeita sejam consideradas crescentes com a pot ncia n o servida conduzindo o c lculo para uma distribui o tanto quanto poss vel uniformemente distribu da desta energia n o satisfeita n o se limitando minimiza o do seu valor Procedimento que tamb m facilita um melhor planeamento das indisponibilidades programadas independentemente de ser tratado de forma end gena ou ex gena ao modelo de c lculo Gra as boa gest o de reservas de gua e boa programa o das indisponibilidades programadas que o modelo Valor gua proporciona em Portugal tem sido conseguido que a distribui o sazonal da probabilidade de ocorrer energia n o satisfeita se mantenha uniforme ao longo do ano neutralizando os efeitos adversos dos maiores consumos de inverno e das menores aflu ncias de gua no ver o combinadas com a ent o maior procura dos aparelhos de ar condicionado te O tratamento das transfer ncias das indisponibilidades programadas n o est inclu do no modelo apresentado o que exigiria que o modelo considerasse uma diferencia o
190. a e do ser o originadas pela ilumina o e eletrodom sticos e nos dias frios pelo aquecimento Fig 2 7 42 Procura da Energia El ctrica 7 0 6 0 5 0 E 40 S e o 30 o af 2 0 1 0 0 0 o o o o o o o o o o o o o o a N g N gt N N N N G N o a A A A A Fig 2 7 Diagrama semanal duma sa da MT para uma rea predominantemente residencial de Segunda feira a Domingo FONTE EDP Distribui o Se a rede de distribui o em baixa tens o tiver outro tipo de clientes designadamente pequeno com rcio e escrit rios a procura durante as horas de funcionamento destas atividades acumula se com a anterior e os per odos de vazio atenuam se e concentram se nas horas de madrugada A maior regulariza o de cargas feita pelas redes de distribui o em m dia tens o que agregam as cargas das redes de baixa tens o alimentadas atrav s dos postos de transforma o de servi o p blico com as cargas das m dias empresas alimentadas pelos postos de transforma o privados Se estas empresas forem predominantemente industriais as cargas concentram se nos per odos normais de trabalho e a respetiva ponta costuma ocorrer no fim da manh Fig 2 8 43 Procura da Energia El ctrica 14 0 12 0 10 0 E 80 F 2 60 o Q 4 0 2 0 0 0 o o o o o o o o o o o o o o N a N as N N N N E N N a A A a E N Fig 2 8 Diagrama semanal duma sa da de subesta o MT BT para uma rea
191. a eletricidade No mercado di rio pool s o estabelecidos os pre os da energia el trica para cada hora do pr ximo dia o mercado intra di rio tem em conta os ajustamentos da produ o e do consumo que se revelam necess rios opera o do sistema ao longo do dia assim este mercado estabelece pre os da energia el trica para as pr ximas horas As transa es de eletricidade com prazos mais dilatados realizam se no mercado de futuros Naturalmente os mercados estabelecem pre os que podem ser diferentes consoante o local onde a eletricidade for disponibilizada como se ver no ponto 5 4 5 onde se aborda a problem tica da integra o de mercados O tempo e a incerteza associada s o determinantes no mercado de futuros A exist ncia da incerteza por si s n o suficiente para destruir o papel essencial dos pre os na aloca o dos 182 Dos Custos aos Pre os recursos com a condi o de que existe um mercado para a realiza o das transa es do produto em quest o e que estejam asseguradas as condi es para que o contracto a termo se realize O que determina o estabelecimento de mercados a termo O interesse de um mercado a termo aumenta medida que a previs o efetuada com base na informa o geral e do comportamento do passado mais dif cil mas h nos comportamentos agregados uma melhor informa o para que o pre o a termo constitua uma melhor previs o Um contrato a termo requer uma descri o f
192. a energia absorvida dado por SDAD y j L Assim a renda l quida da bombagem E x j dada por leL E x j X tOO D 0 yG D y j 1 lt 0 A2 32 leL Note se a prop sito que VG D Cj deve ser igual a 4 J 1 valor da vari vel dual associada pot ncia de bombagem x J instalada no aproveitamento j semelhan a do que sucede com as pot ncias de turbinamento para minimizar os custos de longo prazo a pot ncia de bombagem instalada no aproveitamento x J tem de satisfazer a condi o 1X Dx J lt E x j A2 33 307 ANEXO II Otimiza o do Sistema Electroprodutor com Centrais T rmicas e H dricas Este facto significa que um acr scimo de pot ncia de bombagem x j num aproveitamento j s deve ser realizado se o seu custo total 1 k x J se mantiver inferior ou igual respetiva renda E x J a A2 5 GEST O DAS INDISPONIBILIDADES PROGRAMADAS No contexto estoc stico considerado tamb m tem interesse calcular E Qt valor esperado da renda unit ria do equipamento t rmico k ou h drico ou e lico j no subconjunto M do conjunto dos intervalos l isto M CL M pode representar por exemplo um m s ou semana devendo ter uma extens o pr xima da necess ria para as indisponibilidades em causa Sendo x at a pot ncia do equipamento E dado por Ey 0 x 0 DyCk D y k 1 A2 34 leM Naturalmente devido sazonalidade da procur
193. a extens o da rede cujo dimensionamento influenciado pela pot ncia contratada por um cliente dessa rede cresce com o valor desta pot ncia relativamente ao valor m dio das pot ncias contratadas dos clientes dessa rede n o de excluir a hip tese de o pre o da pot ncia contratada crescer com esta sobretudo nas tarifas de baixa tens o especial onde mais frequente a exist ncia de clientes com pot ncias contratadas fortemente desviadas do valor m dio das pot ncias contratadas pelos restantes clientes No entanto se com o argumento de que a pot ncia requisitada ultrapassa determinados limiares o distribuidor solicitar uma comparticipa o para o refor o de tro os de redes de uso partilhado por v rios clientes e n o apenas para tro os de uso exclusivo do requisitante deixa de haver raz o para que o pre o da pot ncia contratada cres a com esta Por outro lado semelhan a do que deve acontecer com as comparticipa es relativas aos tro os de uso exclusivo o valor das comparticipa es recebidas para estes tro os de uso partilhado deve ser contabilizado em separado permitindo a confirma o de que encargos correspondentes a estes refor os n o recaem sobre as tarifas O atual indicador de pot ncia tomada em qualquer intervalo de quinze minutos continua a ser interessante para controlar a pot ncia contratada devendo ser mantido enquanto sistemas de contagem mais modernos n o proporcionarem processo alterna
194. a no tempo de dois anos e meio para os fornecimentos em BTN maiores ou iguais a 10 35 kVA e de 3 anos para os fornecimentos em BTN menores que 10 35 kVA Durante este per odo transit rio os clientes dever o exercer o seu direito de escolha de fornecedor no mercado Para o efeito as tarifas reguladas de Venda a Clientes Finais transit rias aprovadas pela ERSE dever o integrar um pr mio crescente no pre o de energia de forma a incentivar se a op o dos clientes pelas novas formas de contrata o no mercado Com o novo regime transit rio passa se assim de um regime de pre os regulados alinhados com os custos eficientes causados no sistema 83 loss Ra A rs 7 Aumenta se o pre o da energia el trica atrav s da exist ncia de subs dios cruzados entre clientes promove se o mercado 256 O Sistema Tarif rio por cada cliente para um regime de pre os m ximos em que as tarifas transit rias n o dever o estar abaixo dos custos causados incentivando se o desenvolvimento do mercado O pr mio a introduzir no pre o de energia das tarifas de Venda a Clientes Finais ser neutro para o comercializador de ltimo recurso e para os clientes na sua globalidade Nestas circunst ncias as receitas adicionais apropriadas pelo comercializador de ltimo recurso decorrentes deste pr mio reverter o para a tarifa de Uso Global do Sistema que integra as tarifas de Acesso s Redes pagas por todos os consumidores A par da decis
195. a preocupa o reconhecida desde h largas d cadas a humanidade no seu desenvolvimento tem de assumir globalmente esta 14 Considera es Gerais Sobre a Procura e a Oferta de Energia realidade Deste modo a referida economia de energia as energias renov veis e a quest o do nuclear ciss o e fus o devem colocar se com acuidade Tendo em conta as diferentes formas de energia dispon veis poss vel descriminar a produ o mundial pelas referidas formas de energia e projetar a evolu o prevista para o futuro de m dio prazo a Fig 1 2 apresenta a evolu o referida 30 9 EM Other Renewables 25 Biomass 85 ES Nuclear m Gas 207 Oil EM Coal 1541 Population 104 World Primary Energy Sources Gtoe N o World Population Billions 0 1990 2000 2010 2020 2030 2040 2050 FONTE IEA report Energy to 2050 Scenario for a Sustainable Future 2003 Fig 1 2 Evolu es da estrutura da produ o mundial da energia e da popula o mundial A partir do gr fico da figura anterior elaborado pela Ag ncia Internacional da Energia AIE pode concluir se 1 A utiliza o do carv o continua a crescer at 2030 apesar das quest es ambientais 2 O petr leo muito dif cil de substituir nos transportes n o decresce 3 O g s natural aumenta significativamente conquistando quota de mercado ao carv o e ao petr leo atendendo ao seu menor impacto ambienta
196. a soma atualizada dos custos at o in cio deste primeiro ano para justificar a atribui o de prioridade de realiza o Ent o a prioridade de realiza o dos projetos n o deve ser s baseada no valor desta rela o benef cio custo tamb m o valor da respetiva taxa de rentabilidade inicial deve ser superior taxa de desconto de aprecia o dos projetos A Ali s como a prioriza o dos projetos a introduzir no plano e or amento de cada ano feita segundo rela es B C decrescentes e como as limita es or amentais ou de capacidade de realiza o raramente permitem esgotar os projetos em carteira tem pouco interesse pr tico fixar o valor do limiar superior unidade para a rela o B C a exigir dos projetos a introduzir na carteira 216 Outros Aspetos Relativos Quest o Tarif ria Embora este procedimento possa adiar sucessivamente a realiza o de alguns programas de boa rela o benef cio custo orienta os recursos dispon veis para os projetos de maior rentabilidade inicial melhorando a efici ncia da aplica o dos recursos financeiros utilizados em cada ano Ali s como neste tipo de projetos a rentabilidade cresce geralmente no tempo um programa preterido num ano ter maior probabilidade de inclus o no Plano e Or amento seguinte pelo que tamb m assim se afina a oportunidade de realiza o dos projetos de longa dura o Deste modo a utiliza o do valor da TRI como segundo crit rio de pr
197. a sua pr pria zona E os acr scimos no pre o total da energia pagos pelos consumidores das zonas importadoras diretamente A e atrav s dos geradores das zonas exportadoras proporcionam a remunera o necess ria para as linhas entre zonas 137 POE sd ze POE f Este racioc nio refere se a fluxos reais independente dos tr nsitos aparentes transpondo sucessivas fronteiras de zonas sujeitas ou n o a um mesmo regulador e dispensa qualquer sistema de adi o de tarifas pancaking dos sistemas atravessados 333 ANEXO Ill Otimiza o do Sistema El trico com Rede de Transporte Embora os valores de G e L sejam pr prios de cada zona numa primeira fase de regionaliza o da tarifa de uso de redes parece prefer vel adotar para G e Lvalores m dios comuns a todas as zonas E coerentemente com a ado o de valores comuns de G e L para todas as zonas devido ao car ter inovador do diferencial A bem como consequente necessidade de uma fase de adapta o tamb m parece interessante come ar por n o diferenciar os seus valores em fun o das dist ncias a percorrer pelas importa es ou exporta es de cada zona adotando um valor m dio comum a todas as zonas mas proporcionando a receita necess ria a cobertura dos encargos das linhas entre zonas E como as dist ncias m dias de importa o por uma zona s o sim tricas das de exporta o por outra zona tamb m os valores m dios de 4 e A podem ser
198. abela 5 1 Tabela 5 1 Tecnologia de opera o Custo total M nimo garantido 10 10 Base 5 940 4 765 Interm dia 1 385 0 996 Ponta 0 368 0 173 TOTAL 7 693 5 934 Para a situa o em an lise teoricamente eficiente os custos totais de cada tecnologia e do sistema n o s o obtidos atrav s do mercado Na verdade se o pre o de fecho do mercado for igual ao custo marginal do sistema ent o n o est assegurada a viabilidade econ mica da produ o Face aos resultados da Tabela 5 1 P Joskow apresenta metodologias que procuram assegurar a viabilidade econ mica dos produtores Como a receita associada ao custo marginal n o suficiente 178 Dos Custos aos Pre os h que lhe acrescentar mais alguma coisa como se mostra no Cap tulo 4 Garantia de Abastecimento A insufici ncia descrita e ilustrada na Tabela 5 1 existir em todas as situa es A reposta a esta quest o ser dada no ponto seguinte 5 4 2 3 Custos versus pre os no mercado el trico de um sistema desequilibrado A situa o descrita no ponto anterior corresponde a uma situa o otimizada Na verdade no sistema equilibrado as tecnologias s o despachadas de acordo com a ordem crescente dos custos marginais e as utiliza es s o obtidas de modo a conseguir o m nimo custo total uma situa o eficiente Vamos agora admitir que mantendo se o consumo e as pot ncias instaladas das tr s tecnologias considerad
199. ada Edar Aa eNe Aa a arapa paea EAA a cratompdia si neisa noi aaaiia seta Fradeamandos 293 A2 1 Especificidades das Centrais Hidroel tricas s s snnnesnrernsernrnrnnnnnnnnnunnrurnrnnennnnnnnnnnnne 293 A2 2 Gest o das Reservas de gUa sen 11seour111oourrreonrnrroonnnnrronnnnreonnneeornnneeeonnnnnernnnnrernnnne 296 A2 3 Otimiza o a C rto Prazo 2 i cegas issoeiis sosia dan aeara do atanena Eeee pinasojonsonisadaro paca lasspetafasadas 301 A2 4 Otimiza o de Longo Prazo sussussunsuseusnunnunnnunnnnnunnunnunnunnunnnnnunnnunnunnnnnunnunennnnnnnnnnn nennen 302 A2 5 Gest o das Indisponibilidades Programadas s o sssessesesseneereaes 308 ndice A2 6 A Garantia da Continuidade de Fornecimento s ssussussunnuunurnunnunnunnnnnunennnunnnnnnnnnnnnnnnn 309 ANEXO Ill OTIMIZA O DO SISTEMA EL TRICO COM REDE DE TRANSPORTE 315 A3 1 Modelo Matem tico de Despacho Econ mico a 315 A3 2 Pre os Nodais e Rendas de Geradores s is sscersesesereserasereseraaereaerasenaaa 319 A3 3 Custos Sombra dos Congestionamentos em Rede essere 321 A3 4 Equil brios de M dio e Longo Prazo ns isreeseenseneeesensaenceneananena 323 A3 5 Pre os de Uso de Rede e Quest es Tarif rias a 327 A3 6 Perspetivas de Evolu o da Estrutura Tarif ria na 329
200. ado A descentraliza o no planeamento da produ o acentua o problema da garantia de abastecimento em situa es cr ticas de fornecimento do consumo Esta quest o preocupa a Comiss o Europeia que em 2005 adotou uma Diretiva destinada a estabelecer medidas conducentes a garantir a seguran a do fornecimento de eletricidade e o investimento em infraestruturas 4 2 GARANTIA DE ABASTECIMENTO E INTERRUPTIBILIDADE A garantia do abastecimento de energia el trica apresenta uma an lise diferenciada em tr s dimens es complementares e interrelacionadas que s o a seguran a a disponibilidade e a sufici ncia Estas dimens es apresentam incid ncias em per odos temporais distintos respetivamente no curto prazo m dio prazo e longo prazo A seguran a refere se disponibilidade no curto prazo de capacidade de produ o suficiente e exist ncia de procedimentos de opera o adequados para garantir uma opera o segura do sistema el trico Estes aspetos de curto prazo prendem se com a otimiza o dos tempos de resposta da produ o com o controlo de frequ ncia e tens o com a gest o dos gradientes de subida descida de carga com as margens de reserva etc 117 Garantia de Abastecimento A disponibilidade refere se exist ncia de produ o no curto e m dio prazos que resulta em boa medida da planifica o da opera o da capacidade j instalada no sistema como por exemplo as relativas programa o das
201. ado do perfil das tens es na rede sendo por estas raz es desincentivada a emiss o de energia reativa capacitiva na situa o de vazio Os clientes de baixa tens o cuja pot ncia controlada em kVA e n o em kW n o est o expressamente sujeitos ao pagamento da energia reativa que absorvem mas s o indiretamente onerados pela inerente redu o da pot ncia ativa nus de que se libertam se e na medida que corrigem o fator de pot ncia Uma forma alternativa de desincentivar o tr nsito de energia reativa poderia consistir em generalizar a todo o cliente independentemente da sua dimens o a fatura o da pot ncia aparente em kVA em vez da pot ncia ativa em kW E assim se atenderia diretamente aos efeitos do tr nsito de energia reativa na redu o das capacidades de gera o de transforma o de transporte e de distribui o dos sistemas el tricos Complementarmente os acr scimos de perdas nas redes poderiam ser considerados nas tarifas de uso de redes atrav s de coeficientes de perdas vari veis com o fator de pot ncia Deste modo em vez de uma tarifa de tipo mon mio para a fatura o da energia reativa ter amos o equivalente a uma tarifa bin mia dispensando pre os expl citos de energia reativa e diretamente sens vel redu o da capacidade e ao acr scimo de perdas originados pela circula o de energia reativa como praticado nalgumas redes estrangeiras Entre n s os montantes recolhidos pela fatura
202. ados o pagamento dum pr mio de garantia de fornecimento pode ser substitu do pela pr tica de pre os baseados nos custos marginais e definidos por leil o entre compradores e vendedores n o s nos per odos sem ocorr ncia de energia n o fornecida como tamb m durante estes per odos Para al m de n o exigir mudan as de procedimentos dependentes da exist ncia ou n o de energia n o fornecida esta pr tica tem a vantagem de incluir os consumidores na gest o do equil brio entre a oferta e a procura induzindo redu o volunt ria dos consumos sempre que os pre os sejam superiores ao desejado Adicionalmente proporciona informa o real e n o meramente baseada em inqu ritos sobre o valor dos preju zos resultantes de cortes de fornecimento o valor estar refletido no pre o que os compradores continuam dispostos a pagar para n o serem cortados Todavia se o n mero de operadores do lado da oferta for pequeno esta pr tica pode induzir a conluio mesmo meramente t cito e n o necessariamente expl cito nem mesmo muito consciente 5i Existem exemplos hist ricos de sistemas electroprodutores onde a probabilidade de n o haver pot ncia sobrante era nula ou desprez vel como aconteceu no Reino Unido no in cio da segunda metade do s culo passado quando o progresso tecnol gico oferecia grupos t rmicos sucessivamente mais eficientes e de constru o suficientemente justificada pelas economias de explora o que p
203. al duma rede que frequentemente duplica as capacidades de tr nsito entre dois n s Circunst ncia que aconselha a comprovar a conclus o da an lise marginal atrav s da compara o dos resultados antes e depois dum refor o e a examinar v rias alternativas De forma mais clara devemos usar a an lise marginal como indicadora das dire es a estudar e apontadora dos passos discretos a examinar sem deixar de confirmar a solu o escolhida pela compara o das contribui es das diversas alternativas para a minimiza o dos custos totais em investimento explora o e penaliza es por n o satisfa o da procura Quando um elemento qualquer do sistema el trico gerador linha ou transformador sai de servi o por raz es imprevistas ou n o ocorre quase instantaneamente uma redistribui o dos tr nsitos na rede e das pot ncias nos geradores A nova distribui o de tr nsitos obedece espontaneamente s leis f sicas redes A3 2 e A3 3 mas nada garante que satisfa a as restri es de seguran a das instala es A3 4 e ainda menos que a nova distribui o de pot ncias pelos geradores seja uma solu o economicamente tima na nova configura o do sistema E s por si a n o satisfa o das restri es de seguran a da rede leva imediatamente ao sucessivo deslastre autom tico de novos elementos do sistema agravando as probabilidades de n o satisfa o da procura Por estas raz es antes dos complexos modelos d
204. alamentos diversos ou seja aplica o de multiplicadores aos custos marginais de forma que tanto quanto poss vel resultem pre os com uma estrutura semelhante mas proporcionando um n vel de receitas suficiente para assegurar os equil brios de m dio e longo prazo Por raz es de efici ncia econ mica minimizando a distor o da procura por altera o dos pre os o escalamento a aplicar a cada custo marginal deveria ser inversamente proporcional elasticidade da procura do bem em causa ao respetivo pre o Por m para al m de n o serem independentes dos pre os nas outras horas os valores das elasticidades da procura da energia em cada hora s o muito mal conhecidos Em alternativa efetuam se escalamentos diretamente proporcionais aos respetivos pre os geralmente aceites como inversamente proporcionais quelas elasticidades Por raz es de natureza social os escalamentos n o devem sobrecarregar os mais pequenos consumidores nem aqueles com menor capacidade de defesa negocia o Finalmente por raz es de natureza ambiental deve procurar se que a incid ncia dos escalonamentos sobre os termos de energia com maior emiss o de gases de efeito estufa seja maior do que a incid ncia sobre os termos de pot ncia Um sistema de pre os deve ainda ser simples de assimilar pelos consumidores e deve evitar que o acr scimo de encargos resultante da maior complexidade do sistema de medi o leitura fatura o e cobran a exigid
205. alar o risco de n o fornecer energia fora das horas de vazio tamb m nos faz pensar ser poss vel continuar ao longo do ano a n o diferenciar o custo da garantia nas horas fora do per odo de vazio Distribui o eficiente das folgas pelos diferentes produtores A resolu o dos problemas da imposi o e da remunera o das folgas de pot ncia instalada de que cada produtor deve ser incumbido ou melhor dizendo a quest o da distribui o eficiente e respons vel das folgas pelos diferentes agentes da oferta produtores e comercializadores bem como o empenhamento destes na gest o da procura tamb m resulta muito facilitada com a imposi o do pagamento de indemniza es pelo n o fornecimento de energia como passamos a descrever Como j foi referido cada comercializador recolhe e integra a informa o sobre as pot ncias garantidas que os seus clientes desejam bem como o valor da indemniza o pela energia n o fornecida que considera necess rio receber para pagar as indemniza es que lhe s o exigidas nos respetivos contratos considerando eventuais interruptibilidades ou franquias E contrata com o seu fornecedor a pot ncia garantida e a indemniza o que deseja pagando o pr mio correspondente produto da indemniza o por um coeficiente de risco aplic vel hora em causa adequadamente regulado Cada comercializador com acesso ao mercado central organizado para al m da pot ncia garantida que deseja hora a hora
206. albufeiras situadas em Portugal e em Espanha 125 Garantia de Abastecimento Tejo mas em particular o Douro t m capacidade de armazenamento de algumas horas o que permite transferir a sua entrada em funcionamento para as horas de maior pot ncia solicitada de salientar que as cascatas dos aproveitamentos hidroel tricos no Douro e no Tejo dependem das aflu ncias vindas de Espanha onde se encontram as grandes barragens de armazenamento As centrais hidroel tricas de albufeira que se situam em Portugal permitem o ajuste final entre a produ o e o consumo No sistema electroprodutor portugu s a componente hidroel trica da pot ncia instalada tem ainda um valor elevado e o regime hidrol gico altamente vari vel Estes factos conduzem a que o valor da gua para produzir 1 kWh varie ao longo do ano e de acordo com a hidraulicidade Situa o muito diferente aconteceu em janeiro de 2001 Figura 4 8 7 500 7 000 6 500 6 000 Consumo 5 500 5 000 4 500 4 000 3 500 EE Aa E MW 3 1 500 1 000 500 0 aa 00 12334566789901 2248B4 1556 7 18 8 19 202121222 Fio gua Fig 4 3 Diagrama de consumo di rio de janeiro 2001 Ano h mido REN Devido situa o caracterizada por grandes aflu ncias a hidroeletricidade foi colocada na base do diagrama de cargas e nas horas de ponta o ajuste foi efetuado pelas centrais t rmicas Na situa o de vazio todo o consumo foi
207. aloriza o das perdas tende naturalmente a ser pelo menos efetuada pelo pre o de aquisi o da energia na entrada da rede em causa Com as redes n o integradas os coeficientes de perdas de cada rede s o aplicados sucessivamente a valoriza o em redes integradas s conduzir aos mesmos resultados com coeficientes de perdas sucessivamente aplicados ao longo das redes desde a produ o Coeficientes que devem ser de perdas marginais Vimos anteriormente que devido s centrais serem chamadas a satisfazer a procura de energia por ordem crescente dos seus custos vari veis o custo marginal de produ o da energia cresce fortemente com a procura em cada momento Efeito que ampliado pelo facto das perdas nas redes crescerem com o quadrado da energia em tr nsito conduzindo a perdas marginais duplas das perdas m dias como se viu acima 93 Satisfa o da Procura e Custos no Sistema El trico O custo vari vel da central que marginalmente solicitada para satisfazer a procura em cada momento corrigido das perdas marginais nas redes desde essa central at ao ponto de entrega ao cliente designado por custo marginal de abastecimento nesse ponto de entrega Para al m das perdas por efeito de Joule existem outras nomeadamente as perdas no ferro dos transformadores as correntes de fuga as fraudes e os erros ou omiss es de contagem N o f cil conseguir uma boa separa o destas perdas de natureza muito diferente N
208. ama retangular com a pot ncia igual de ponta Chama se utiliza o da ponta h ao n mero de horas que o sistema deveria funcionar durante o ano com pot ncia constante e igual da ponta para produzir a quantidade de energia efetivamente produzida ao longo do ano h Wan 87600 3 15 u ponta Os dois conceitos utiliza o da ponta e fator de carga s o proporcionais h expresso em horas enquanto que um n mero adimensional Os conceitos anteriores podem ser generalizados Assim designa se por fator de utiliza o de uma central ou de uma tecnologia a rela o entre a pot ncia m dia anual da central ou da tecnologia P m dia i e a respetiva pot ncia de ponta P ponta i P nediai W a 3 16 1 pontai pontai Designa se por utiliza o da pot ncia instalada h o n mero de horas que uma central ou uma tecnologia deveria funcionar permanentemente com a pot ncia de ponta para gerar a quantidade de energia efetivamente produzida W i 8760 amp 3 17 pontai 3 2 3 2 Considera es sobre os custos m dios e marginais Vale a pena tecer algumas considera es relativas aos custos envolvidos na an lise efetuada no ponto anterior i Na sele o do portef lio de produ o da Fig 3 2 o conceito determinante o do custo m dio de produ o Dividindo a express o 3 10 por h obt m se a express o do valor do custo m dio da tecnologia
209. an a matem tica destes custos com a indexa o acima referida esteja inclu da no montante de proveitos a recolher 133 T Ee Tal sucedia por exemplo com a localiza o das novas centrais termoel tricas que devia evitar o duplo transporte de energia nomeadamente sob a forma de combust vel dum porto do litoral para um gerador no interior e deste para as cargas no litoral sob a forma de eletricidade Atendendo a que o transporte de energia por linhas el tricas mais caro do que transporte de igual montante de energia por gasoduto oleoduto comboio dedicado ou por cabotagem a localiza o duma grande central t rmica queimando carv o importado junto de Abrantes a central do Pego pode parecer pouco feliz se n o for analisada no contexto do sistema el trico ib rico Com efeito Portugal atravessado por um fluxo virtual de energia el trica da Galiza para Madrid entrando pelo vale do Lima e saindo pelo vale do Tejo com uma pot ncia de 400 MW O fluxo real termina na zona metropolitana do Porto e regenerado na central do Pego Deste modo n o s se reduzem as infraestruturas e as perdas do transporte de energia el trica no territ rio portugu s como se substitui o transporte de energia sob a forma eletricidade mais caro por transporte de carv o em comboio dedicado de Sines para o Pego mais barato E n o verdadeiro dizer que se transporta carv o para o interior para depois transportar a energia el trica para o
210. andatoriamente conhecidas pelo operador de sistema que em cada hora d instru es de despacho s v rias centrais encontradas no mercado O n o cumprimento por parte dos produtores e comercializadores consumidores das inten es declaradas origina desvios de energia calculados em cada hora que s o sujeitos ao pagamento de penalidades A exist ncia destes mercados organizados di rio intradi rios e a prazo e OTC n o dispensa a necessidade dos mercados de reservas e balan o referidos anteriormente Os primeiros servem para determinar de forma descentralizada as inten es de produ o e de compra enquanto que os segundos servem para assegurar a controlabilidade do sistema el trico A exist ncia de mercados de energia el trica com profundidade e liquidez s o o instrumento fundamental para assegurar a disponibilidade do abastecimento de energia el trica pelos meios de produ o existentes no curto e m dio prazos Os mercados di rios e intradi rios de energia possibilitam o despacho descentralizado dos centros electroprodutores enquanto os mercados a prazo para al m de contribu rem para o aumento da efici ncia do referido despacho descentralizado permitem o planeamento descentralizado da sua explora o 4 2 3 A sufici ncia de abastecimento longo prazo A sufici ncia de capacidade de produ o do m dio ao longo prazo assegurada atrav s da realiza o de novos investimentos em meios de produ o A atra o de inves
211. ando a reduzir a procura nestes per odos Hoje com a ado o de tarifas ditas em tempo real permitida pela evolu o tecnol gica dos sistemas de 127 Garantia de Abastecimento medi o e contagem em que o pre o da energia varia de hora para hora e reflete o custo vari vel da central marginal a diferen a de pre o de hora para hora que incita a reduzir os consumos das horas de ponta transferindo os para as horas de vazio A situa o mais bem sucedida de aplanar o diagrama de carga o caso franc s atrav s do incentivo ao aquecimento el trico noturno dos consumidores dom sticos A Fig 4 5 mostra os diagramas de carga de Portugal Espanha e Fran a no dia de maior consumo de modo a estabelecer a compara o entre os tr s pa ses os valores reais do consumo s o divididos pelos respetivos valores m nimos Outra forma expressiva de refletir o sucesso desta opera o de aplanamento do diagrama referir a utiliza o anual da ponta que permite compara es f ceis entre pa ses e dentro de cada rede de ano para ano 80 0 Portugal Espanha Fran a 70 0 60 0 50 0 40 0 30 0 20 0 10 0 0 0 0 00 4 00 8 00 12 00 16 00 20 00 0 00 Fig 4 5 Diagramas de carga no dia de maior consumo normalizados pot ncia m nima Teoricamente os consumidores aceitam limitar o seu consumo quando o custo da energia el trica superior ao valor a
212. ando que quem toma as decis es de investimento nas redes s o os operadores importa que o custo das perdas seja internalizado na fun o custo do operador da rede e por conseguinte nas tarifas a aplicar s entregas aos clientes Ao internalizarem o custo das perdas na avalia o t cnico econ mica dos projetos de investimento os operadores estabelecem o n vel de perdas que minimiza a sua fun o custo As perdas em quantidade de energia dependem fundamentalmente da energia ativa entregue em cada per odo tarif rio Os per odos tarif rios podem ser utilizados para classificar situa es tipo de configura o das redes e dos valores das cargas servidas pelo que poss vel estabelecer uma forte rela o desses per odos com valores t picos de perdas segundo as caracter sticas de explora o pr prias de cada per odo Tendo em considera o que tanto os coeficientes de perdas como o valor econ mico das mesmas variam consideravelmente com o per odo horo sazonal as vari veis de fatura o adequadas para transmitir o sinal econ mico do custo das perdas s o a energia ativa discriminada por per odo hor rio e por per odo sazonal 269 O Sistema Tarif rio Assim a considera o nas tarifas de uso das redes de pre os de uma pot ncia m xima medida num intervalo de tempo reduzido e de uma pot ncia m dia medida num intervalo de tempo mais alargado em simult neo com pre os de energia ativa associados s perdas de e
213. anhe a evolu o dos encargos totais correspondentes Denomina se estrutura da tarifa aplicada a um cliente ao conjunto de grandezas usadas na fatura o e pre os associados 195 Aspetos Gerais da Estrutura dos Pre os de Venda da Energia El trica A n vel do cliente o pre o total m dio por unidade de energia depende das quantidades faturadas em cada termo da estrutura tarif ria e do pre o de cada termo Uma mesma estrutura pode conduzir a n veis diferentes de abastecimento para abastecimento segundo a import ncia relativa das quantidades sendo particularmente importante a rela o entre as quantidades de energia pot ncia de cada abastecimento A propor o de energia fornecida nos diferentes per odos tarif rios tamb m tem significado A designa o macroestrutura utilizada para referir a posi o relativa entre os n veis das diferentes tarifas de um sistema tarif rio No o interessante para estudar a evolu o temporal de tarif rios ou para realizar a compara o dos tarif rios de diversas empresas ou pa ses Uma vez garantido um n vel de receitas adequado ao equil brio econ mico financeiro a m dio prazo da ou das empresas de eletricidade h que conseguir uma estrutura tarif ria que mantenha a receita bem adaptada aos custos quaisquer que sejam as evolu es conjunturais do mercado Para se garantir o equil brio econ mico financeiro das empresas num dado ano n o necess rio que a estru
214. apresentam v rias sess es intradi rias mercados intradi rios por forma a ser permitida a troca de posi es assumidas nas sess es anteriores em resultado por exemplo de indisponibilidades fortuitas ou outras A partir da ltima sess o intradi ria as posi es ficam fechadas e o operador de sistema efetua o despacho das centrais de acordo com a ordem de m rito determinada de forma descentralizada pelo mercado O despacho e planeamento de opera o das centrais do curto ao m dio prazo orientado por mercados a prazo Nestes mercados a energia el trica transacionada para per odos temporais futuros mais alargados para uma semana para um m s para um trimestre para um semestre e para um ano S o transacionados v rios tipos de produtos de energia de base de fora de vazio e de ponta O pre o da energia para cada um dos per odos referidos e produtos semelhan a dos mercados di rios definido atrav s do encontro entre as ofertas de compra e de venda Assim para cada um dos produtos especificados o pre o da energia el trica a transacionar pode ser estabelecido com uma anteced ncia alargada Estes mercados a prazo permitem gerir as expectativas dos v rios produtores orientando o despacho das centrais hidroel ctricas e consequentemente a gest o das reservas de gua a programa o de indisponibilidades para efeitos de manuten o dos centros electroprodutores bem como a gest o das reservas de combust veis A
215. ar uma utiliza o eficiente da energia e de todos os recursos do sistema el trico A ado o de pre os refletindo os custos marginais contribui ainda para a redu o de subsidia es cruzadas entre grupos de clientes induzindo uma afeta o tima de recursos e permitindo aumentar a efici ncia econ mica do sistema el trico assegurando simultaneamente um sistema tarif rio justo que promove a igualdade de tratamento e de oportunidades Com efeito a regra geral de determina o de pre os eficientes estabelece que o pre o de cada bem ou servi o deve ser igual ao seu custo marginal Caso se verifique esta igualdade cada consumidor paga efetivamente os custos associados ao bem ou servi o que adquiriu Estes pre os induzem uma afeta o tima de recursos e permitem atingir a m xima efici ncia econ mica do sistema el trico A an lise dos custos do setor el trico dificultada por algumas especificidades nomeadamente o custo marginal de produ o varia de hora para hora durante o m s e ao longo do ano a cadeia de 263 O Sistema Tarif rio valor produ o transporte distribui o e comercializa o de energia el trica evidencia fun es custo muito diferenciadas existem externalidades importantes nomeadamente de natureza ambiental pode haver restri es de oferta como tal necess rio calcular os pre os sombra da energia n o fornecida a indivisibilidade dos investimentos pode fazer com que em deter
216. ara a fiabilidade de abastecimento no curto m dio e longo prazos Na proposta dos reguladores considera se que o modelo proposto dever apresentar car cter transit rio Nesta fase de liberaliza o reconhece se que os pre os formados no mercado spot de energia n o s o provavelmente suficientes para cobrirem a totalidade dos encargos fixos de qualquer central nomeadamente da parte que iguala os encargos fixos das centrais de ltimo recurso necess rias para garantir o bom funcionamento do sistema Esta situa o agravada com a pouca profundidade e liquidez apresentada pelo mercado a prazo Espera se que num futuro pr ximo com o aprofundamento e amadurecimento do mercado liberalizado a interven o ao n vel da promo o da garantia de abastecimento possa ser dispensada passando a fiabilidade do abastecimento a ser assegurada integralmente em ambiente de mercado Seguidamente apresentam se tr s modelos de garantia de abastecimento aplic veis realidade Ib rica O modelo A um modelo totalmente integrado onde se valoriza essencialmente a seguran a de abastecimento do curto ao m dio prazo ou seja essencialmente a vertente de disponibilidade dos centros electroprodutores existentes No modelo B assegura se a inexist ncia de pagamentos 48 E 3 a 3 a Valor que permite em termos m dios e considerando o n mero de horas de funcionamento expect vel para uma s rie de anos com diversas condi es hidrol gicas e
217. ara o ponto de alimenta o da rede subesta o ou posto de transforma o as energias em tr nsito v o crescendo gra as sucessiva agrega o de cargas de um n mero sempre crescente de clientes Enquanto a dimens o de um cliente n o puder ser considerada marginal em rela o ao tr nsito acumulado do conjunto a que se vem juntar a forma do diagrama de cargas desse conjunto ainda n o est estatisticamente estabilizada e o per odo da ocorr ncia da respetiva ponta n o s pode ser muito diferente do per odo da ponta na rede em causa como ainda muito influenciado pelo per odo da ponta de cada cliente A import ncia daquela rela o decresce com o n mero de clientes do conjunto Em particular enquanto o n mero de vizinhos que determina o tr nsito acumulado for pequeno pode considerar se que se situa em tro os perif ricos da rede a ser dimensionados para uma ponta muito pr xima da soma das pot ncias contratadas pelos clientes alimentados Pelo contr rio quando o n mero de clientes do conjunto que determina o tr nsito acumulado for elevado e cada novo cliente j puder ser considerado pequeno em rela o ao conjunto pode considerar se que se situa num tro o central 96 Satisfa o da Procura e Custos no Sistema El trico com diagrama de cargas estabilizado para uma ponta pr xima da soma das participa es de cada cliente na ponta da rede geralmente muito inferior soma das pontas de cada cliente
218. as bolsa de energia de excedentes n o obrigat ria que processa uma quantidade de energia cujo volume tem sido reduzido face ao afeto aos contratos bilaterais De salientar que no Mercado Ib rico de Eletricidade a bolsa di ria ainda contratualiza uma parte significativa da eletricidade consumida em Espanha e Portugal Ela recebe as ofertas de energia de Nota Introdut ria produtores espanh is e portugueses e as procuras de energia por parte de consumidores e comercializadores espanh is e portugueses Com base nas referidas curvas individuais dos agentes elabora as curvas agregadas da oferta e da procura Estas determinam para cada hora do dia seguinte o pre o e a quantidade de energia de equil brio ap s a satisfa o das restri es existentes nos dois sistemas el tricos e relacionados muitas vezes com a indisponibilidade de certos elementos de rede ou com a necessidade de se manter determinados crit rios de seguran a na condu o gest o dos dois sistemas O pre o nico para a Pen nsula Ib rica s se verifica se a quantidade de energia selecionada no mercado que deve circular na interliga o for compat vel com a capacidade da interliga o para fins comerciais Caso contr rio h separa o dos mercados de Espanha e de Portugal e pre os distintos nos dois pa ses No Cap tulo 6 Aspetos Gerais da Estrutura dos Pre os de Venda da Energia El trica come a se por apresentar os termos e conceitos b sicos
219. as contratadas Por outro lado a inevit vel ocorr ncia de avarias inesperadas nos centros electroprodutores pode conduzir a situa es de emerg ncia em que a celeridade de atua o determinante Nestes casos poder fazer sentido atuar mecanismos de interruptibilidade r pida com car cter de emerg ncia tendente reposi o da reserva girante com tempos de resposta da ordem dos 5 minutos Nestas situa es o corte das cargas dever ser efetuado de forma autom tica pelo operador de sistema Os consumidores que tenham celebrado contratos de interruptibilidade t m direito a receber um pr mio anual determinado pelo produto da pot ncia interrupt vel oferecida ao operador de sistema pelo pr mio unit rio da interruptibilidade em MW O pr mio unit rio da interruptibilidade poder ser definido em regime de mercado devendo para tal o operador de sistema selecionar as ofertas de pot ncia interrupt vel com pr mios mais baixos que satisfa am os valores totais de pot ncia interrupt vel necess rios em cada tipologia Os pr mios unit rios de pot ncia interrupt vel poder o em alternativa ser definidos regulamentarmente devendo neste caso estar indexados anuidade do meio de produ o substitu do Tratando se de situa es cr ticas de abastecimento de dura o muito limitada o meio de produ o ser o de custos fixos mais baixos ou seja a turbina a g s de ciclo simples Assim aconselh vel que o pr mio unit ri
220. as ver ponto 3 2 3 1 verifica se uma altera o significativa nos pre os dos combust veis exceto o da base que permanece constante Tabela 5 2 Tabela 5 2 Tecnologia de opera o Custo fixo anual Custo vari vel MW Ano MWh Base 240000 20 Interm dia 160000 70 Ponta 80000 160 Com as hip teses formuladas as utiliza es das tecnologias s o as definidas na Fig 3 2 nestas condi es o sistema est desequilibrado poss vel calcular os custos totais de cada tecnologia e do sistema na sua globalidade Total Costs que s o ilustrados na Tabela 5 3 Estes s o os custos que a regula o tradicional considera Examinemos tamb m a situa o em que o sistema est submetido ao mercado spot cujo clearing price coincide com o custo marginal do sistema Os valores obtidos traduzem os valores m nimos garantidos aos produtores Min Revenues Tabela 5 3 Tabela 5 3 Tecnologia de produ o Custo total M nimo garantido 10 10 Base 5 940 8 683 Interm dia 1 992 1 992 Ponta 0 541 0 346 TOTAL 8 473 11 021 179 Dos Custos aos Pre os A an lise das Tabelas 5 3 e 5 1 permite obter resultados interessantes 1 Custo total Estes custos referem se situa o regulada O duplicar do pre o dos combust veis exceto o da base que se mant m constante incrementa o custo total em 10 isto o pre o m dio regulado aumenta 10 2 M nimo garantid
221. as cheias respetivamente K Rela o entre os pre os de energia em horas de ponta e em horas cheias determinada pela integra o do diferencial entre o custo marginal de produ o e o custo vari vel da central marginal multiplicado por uma constante Cmt Cmte Custo marginal total de produ o em horas de ponta e em horas cheias Pm m o 5 respetivamente para os v rios meses m de uma s rie longa de regimes hidrol gicos e de vento s Cm Custo vari vel da central marginal tipicamente turbinas a g s de ciclo simples Q Constante superior unidade que determina a profundidade do mecanismo de garantia de abastecimento Se amp todos os custos fixos da central marginal s o recuperados pelos pagamentos regulados de garantia de abastecimento Quanto maior o valor de maior ser a parcela dos custos fixos a serem recuperados no mercado de energia A exist ncia deste mecanismo de garantia de abastecimento dever ser acompanhada da correspondente limita o dos recebimentos dos centros electroprodutores que opcionalmente o tenham subscrito nas situa es cr ticas de escassez ao pre o dado por aCm De igual modo os centros electroprodutores que n o estejam dispon veis nestes per odos cr ticos dever o ser sujeitos ao pagamento de penalidades devolvendo o pr mio recebido Seguidamente apresentam se resultados de simula o da aplica o de tr s modelos distintos ao MIBEL a
222. as empresas e a efici ncia da Regula o Da a necessidade de permanente compara o dos pre os m dios pagos por consumidores tipo abastecidos por diferentes empresas em pa ses social e economicamente pr ximos sendo importante saber explicar as diferen as Apesar do previsto desaparecimento de tarifas oficiais nalguns segmentos do mercado complicando a tarefa de obter pre os m dios representativos n o deixa de ser poss vel a sua compara o como sucede com muitos outros bens com mercados bem mais liberalizados A compra de eletricidade por tarifas baseadas nas tarifas de venda para al m de incentivar o aproveitamento de recursos energ ticos descentralizados e de promover maior transpar ncia de processos ainda oferece a vantagem de reduzir a tenta o do comercializador abusar da sua posi o dominante pois se as suas tarifas forem altas aparecem rapidamente m ltiplos projetos de pequena gera o Pelo contr rio se as tarifas de venda foram baixas nenhum industrial se mostra interessado em gerar energia el trica e at surgem lamenta es de que os pre os de energia s o demasiado baixos Para al m da estrutura dos pre os dever ser convergente e pr xima da estrutura dos custos marginais tamb m deve ser f cil de apreender pelos consumidores e acompanhada de informa o sobre a sua evolu o esperada no tempo orientando uma escolha eficiente dos processos e equipamentos de utiliza o de energia Com a
223. as grandezas s o frequentemente desdobradas de acordo com a intensidade da procura no momento do fornecimento Devido s centrais dispon veis serem chamadas a operar por ordem crescente do custo vari vel de produ o ambiente regulado ou do pre o oferecido pelos produtores ambiente de mercado os 193 Aspetos Gerais da Estrutura dos Pre os de Venda da Energia El trica custos de produ o s o mais baixos nas horas de vazio e mais altos nas horas de ponta Aos intervalos de tempo em que se pratica um mesmo pre o para a energia fortemente correlacionada com a carga existente nas redes d se o nome de per odos tarif rios sendo tamb m designados por per odos hor rios ou postos hor rios pelo facto das respetivas dura es serem de algumas horas por dia Por vezes embora com o mesmo hor rio existe uma classifica o sazonal destes per odos agrupando meses em que s o praticados os mesmos pre os Devido produ o ser fortemente concentrada em grandes centrais beneficiando de economias de escala a entrega de eletricidade a pequenos clientes implica a passagem por sucessivas redes de muito alta alta m dia e baixa tens o O tr nsito por estas redes origina o pagamento acumulado dos custos correspondentes quer de natureza operacional onde as perdas t cnicas t m um peso significativo quer relacionadas com os imobilizados como amortiza es e remunera o dos capitais investidos Entre os imobilizado
224. as n o inferiores s necess rias para alimentar o seu funcionamento habitual durante tr s meses Tratando se de um limite m nimo estas reservas n o podem ser rentabilizadas pelo aproveitamento das oscila es de pre o no mercado de combust veis constituindo um encargo relacionado com a garantia da continuidade de fornecimento Contudo num contexto de mercado com livre forma o de pre os dos combust veis e da energia produzida a Regula o n o tem que intervir na transmiss o daqueles encargos aos clientes da energia devendo limitar se supervis o do cumprimento da norma das reservas m nimas por todos os produtores Estes escolhem livremente os meios que consideram mais adequados para o efeito e repercutem os encargos correspondentes nos custos de produ o da central fixos ou vari veis Se optarem por repercutir aqueles encargos nos custos vari veis reduzem ligeiramente a ordem de m rito da central mas t m a recupera o assegurada atrav s da venda no mercado di rio onde declararam esses pre os vari veis Se optarem pela incorpora o nos custos fixos t m de se assegurar que a utiliza o anual da central tem dura o suficiente para recuperar este acr scimo de custos fixos atrav s das economias de combust vel que a central proporciona relativamente a outras centrais de maiores custos vari veis presentes no mercado A escolha entre estas formas de recuperar aqueles encargos com as reservas estrat
225. as ou e licas Programas que atendem preexist ncia de tecnologias que entretanto se revelaram menos vantajosas e cuja pot ncia j n o interessa ampliar embora continuem a oferecer uma contribui o economicamente interessante para a satisfa o da procura enquanto os seus custos vari veis se mantiverem inferiores aos custos totais das novas tecnologias penetrando no mercado Embora apoiando se em conclus es proporcionadas por programas deste tipo o texto que apresentamos a seguir procura dispensar o seu conhecimento No Anexo apresentamos um modelo anal tico utilizado em muitos destes programas 20 E EE las Br E Para al m das amortiza es e juros necess rios para recuperar os custos de investimento dominantes os custos fixos anuais por unidade de pot ncia s o constitu dos por custos de explora o n o dependentes da energia produzida como encargos com o pessoal e administrativos Numa an lise econ mica a regra de amortiza o n o deve ser escolhida por raz es meramente fiscais como sucede frequentemente na contabilidade das empresas mas sim de forma a proporcionar um custo m dio por unidade de energia pouco vari vel de ano para ano salvo se houver raz es para antecipar os efeitos de redu es de efici ncia da central por envelhecimento ou por entrada no mercado de variantes mais eficientes Em modelos deste tipo habitual considerar anuidades constantes de amortiza es e juros Nas centrais t
226. as progressivas com pre os crescentes por escal es de consumo para desincentivar um consumo julgado excessivo por pre os que ainda n o internalizam custos ambientais Igualmente contr rias efici ncia econ mica estas tarifas apenas se podem entender se se considerar que o maior pre o do ltimo escal o inclui a internaliza o dos custos ambientais decidida por inst ncias pol ticas e que os pre os inferiores t m um car cter transit rio e s o motivados pela preocupa o de atenuar por raz es sociais os efeitos da subida dos pre os devida aos custos ambientais sobretudo nos mais pequenos consumidores 212 Outros Aspetos Relativos Quest o Tarif ria nas escolhas dos processos e equipamentos de utiliza o de energia em geral e n o apenas da eletricidade favorece igualmente a efici ncia econ mica a jusante do contador e exige que a informa o sobre pre os seja clara e fi vel para a generalidade dos consumidores e n o apenas para as grandes empresas Ali s atendendo vida econ mica mais ou menos longa destes equipamentos de utiliza o n o basta que esta informa o sobre pre os seja transparente deve tamb m ser est vel e prospetiva isto dando uma ideia sobre a evolu o esperada Sendo a exist ncia de uma informa o bem partilhada por todos os agentes uma das condi es necess rias para o funcionamento dum mercado competitivo a regula o deve promover a aquisi o desta informa o
227. as utiliza es s o obtidas de modo a conseguir o m nimo custo total uma situa o eficiente no quadro dos valores pr definidos A compara o dos resultados das tabelas 3 2 e 3 6 ilustrada na tabela seguinte 72 Satisfa o da Procura e Custos no Sistema El trico Tabela 3 7 Tecnologia de produ o Tabela 3 6 Tabela 3 2 Base 0 80 Interm dia 2 28 Ponta 1 00 TOTAL 1 08 A Tabela 3 7 mostra que o incremento de 20 no valor do custo fixo da tecnologia de base reduz o seu custo total tal redu o deve se diminui o da pot ncia instalada com esta tecnologia A substitui o da tecnologia de base pela interm dia faz incrementar significativamente a sua pot ncia instalada e naturalmente o custo total da tecnologia interm dia aumenta de uma forma significativa Como os custos fixos e vari veis das tecnologias interm dia e de ponta se mant m a utiliza o e o custo total da ltima tecnologia n o s o alterados Devido ao efeito de substitui o referido anteriormente o incremento de 20 no valor do custo fixo da tecnologia de base n o conduz a um aumento da mesma ordem de grandeza no custo total do sistema Assim o sistema analisado face ao descrito no ponto 3 2 3 1 apresenta um custo total superior em 8 Esta qualidade de atenuar os efeitos das altera es de pre os dos fatores de produ o no pre o do produto final caracter stica dos sistemas de produ o como se ve
228. bais t rmica de res duos s lidos e urbanos res duos florestais biog s e biomassa e por ltimo de combust veis f sseis em processos de produ o combinada de calor e energia el trica maximizando se a efici ncia global do processo t rmica de cogera o Alguma produ o em regime especial encontra se distribu da ao longo das redes ou seja encontra se ligada nos n veis de tens o mais reduzidos e portanto localizada em termos el tricos mais perto dos consumos contribuindo para a redu o das perdas de energia el trica nas redes A produ o em regime especial apresenta um processo remunerat rio especial recebendo para al m do pre o da energia um pr mio ambiental adicional Verifica se que neste tipo de produ o a produ o e lica assume um peso cada vez mais importante Pot ncia Instalada em Portugal Continental 109 0 3 0 dE 9 16 14 13 H drica o Nuclear E Carv o E Fuel Gas m CCGN O PRE E lica OPRE H drica DOPRE T rmica E Restante PRE 135 Garantia de Abastecimento Pot ncia Instalada em Espanha Peninsular Bi a 20 ME DR 9 8 H drica O Nuclear E Carv o E Fuel Gas m CCGN O PRE E lica OPRE H drica DOPRE T rmica E Restante PRE Figura 4 6 Pot ncia instalada no MIBEL a 31 de Dezembro de 2006 Seguidamente apresentam se algumas propostas de detalhe dos modelos regulados de garantia de abastecimento e os respetivos resultados As v rias tecnologias co
229. base n o se altera enquanto que as restantes retas de custo total das tecnologias interm dia e ponta aumentam os respetivos declives 62 Satisfa o da Procura e Custos no Sistema El trico Este facto altera as utiliza es das diferentes tecnologias de modo a obter um sistema equilibrado que verifica a express o 3 11 Com esta adapta o te rica o custo total deste sistema equilibrado seria 7 79 10 isto 1 3 mais elevado do que o apresentado no ponto 3 2 3 1 Mais tarde no ponto 5 5 2 3 verificar se que num sistema n o equilibrado como o que foi descrito pode aumentar se significativamente o pre o da eletricidade se o pre o for obtido atrav s de uma bolsa de energia 3 2 4 Complementaridade e coexist ncia de v rias tecnologias Para minimizar o custo total no exemplo apresentado de sistema electroprodutor do ponto 3 2 3 1 coexistem v rias tecnologias que diferem entre si nos valores dos custos fixos e var veis que as caracterizam A coexist ncia deve se complementaridade das tecnologias utilizadas Custos fixos elevados reduzidos est o associados a reduzidos elevados custos vari veis Deste modo h uma complementaridade na utiliza o das tecnologias e quase todos os sistemas electroprodutores se caracterizam por apresentarem um conjunto de centros de produ o com diferentes tecnologias A entrada retirada em funcionamento dos diferentes centros electroprodutores despacho d
230. bu dos a cada tecnologia Ali s os progressos tecnol gicos que v o sendo incorporados nos equipamentos de produ o n o s podem alterar os custos vari veis por melhoria de efici ncia como podem introduzir no mercado novos equipamentos economicamente mais interessantes Por outro lado como a vida das centrais plurianual e os custos vari veis de cada tecnologia v o evoluindo no tempo refletindo altera es verificadas dos pre os dos combust veis e de outros fatores de produ o para per odos de tempo longos o c lculo das rendas pode e deve atender a estas evolu es e incluir uma taxa de 23 atualiza o 23 a la So E ei Eu A considera o destas hip teses n o s obriga a multiplicar os cen rios de planeamento e como nem sempre podemos associar uma probabilidade de ocorr ncia a alguns cen rios tamb m obriga a recorrer a crit rios de decis o em futuro incerto n o probabiliz vel cujo tratamento consideramos sem cabimento neste cap tulo ver 7 3 Tratamento da incerteza 67 Satisfa o da Procura e Custos no Sistema El trico Alguns modelos de c lculo proporcionam diretamente o valor destas rendas totais como valor da vari vel dual associada restri o de pot ncia m xima de cada central Neste contexto a atribui o a cada tecnologia de custos fixos anuais muito dif cil e subjetiva pelo que a compara o das rendas anuais de cada central com os respetivos custos fixos deixa
231. cada utilizando uma contagem simples e adotando um s termo de energia sem prejudicar o direito de op o por contagem m ltipla pagando o sobrecusto correspondente como um extra Assim em vez de dW e W f W 6 5 Utiliza se onde W W W W _d SW e SW f SW A SW t d SW SW SW SW Nos fins dos anos 70 porque n o se dispunha de informa o suficiente sobre os pesos relativos das energias W W e W correspondentes aos pequenos clientes de baixa tens o porque se admitia C que o valor do par metro d n o seria muito diferente do valor do par metro e e por ent o se considerar comercialmente pouco adequado praticar pre os diferentes mal justificados para as energias que os clientes mal diferenciavam optou se por fazer d 201 Aspetos Gerais da Estrutura dos Pre os de Venda da Energia El trica 6 4 2 4 Controlo das pot ncias contratadas Com exce o dos pequenos clientes de baixa tens o todos os clientes est o equipados com um indicador da maior pot ncia m dia em sucessivos intervalos de quinze minutos Esta indica o serve simultaneamente para controlar a pot ncia contratada e para determinar a pot ncia tomada em cada m s Existe a oferta de uma op o permitindo um duplo controlo de pot ncia nas horas de vazio e fora das horas de vazio Nesta op o a pot ncia tomada em cada m s depende apenas das leituras do indicador de ponta realizadas
232. cados O c lculo de ATC definido pela ETSO de acordo com a seguinte f rmula ATC NTC AAC 33 ETSO European Transmission System Operators 80 Satisfa o da Procura e Custos no Sistema El trico O valor de NTC determina se a partir dos valores da capacidade de transfer ncia total TTC Total Transfer Capablity e da margem de transfer ncia TRM Transmission Reliability Margin NTC TTC TRM Por defini o a capacidade de transfer ncia total TTC a pot ncia que pode ser transferida entre duas regi es interligadas respeitando as normas de explora o A margem de transfer ncia TRM a pot ncia necess ria para assegurar a estabilidade do sistema O seu valor tem em conta as incertezas associadas ao c lculo da capacidade de transfer ncia total TTC As incertezas adv m essencialmente dos seguintes aspetos 1 Dos desvios dos fluxos f sicos em rela o refer ncia programada 2 Dastrocas entre operadores de rede em situa es de emerg ncia 3 Dos problemas de precis o sobre os dados da rede Deste modo o valor de TRM est associado ao funcionamento do sistema em tempo real e determinado de modo a garantir a seguran a da explora o do pr prio sistema Assim natural que o valor de TRM varie ao longo do tempo A figura seguinte ilustra os conceitos relativos interliga o dos sistemas 1 e 2 definidos pela organiza o europeia dos operadores de rede ETSO 81 Satisfa o
233. cando as tecnologias com elevados custos fixos por unidade de pot ncia e longa vida associamo nos a muitos autores que aconselham que nas decis es de planeamento a taxa de atualiza o seja a m nima necess ria para assegurar a recolha dos capitais necess rios expans o do sistema produtor e que o risco seja traduzido pela ado o de rela es benef cio custo ligeiramente superiores unidade o que implica que na sele o dos novos grupos geradores se exija rendas totais atualizadas ligeiramente superiores aos custos atualizados resultantes da sua constru o Regra coerente com a posterior ado o de pre os que embora refletindo os custos marginais s o escalados de forma a assegurar o equil brio econ mico financeiro a m dio e longo prazo de empresas eficientes isto cobrindo diferen as de pre os resultantes de descontinuidades e de riscos pr prios da atividade mas excluindo inefici ncias de gest o 3 2 6 A quest o do risco nos custos de produ o 3 2 6 1 Os riscos associados produ o e quem os assume No caso da produ o ser regulada o risco do produtor minimizado pois praticamente reduzido opera o t cnica do centro electroprodutor Este tem de se apresentar dispon vel ao Operador do Sistema para receber o custo fixo e receber ainda o custo vari vel se produzir Os riscos resultantes da incerteza dos pre os dos combust veis e da emiss o de carbono do sobredimensionamento do sistema elect
234. cen rios a estudar nesta exemplifica o apenas se consideram quatro por exemplo os j acima referidos como sendo favor veis s energias renov veis ao g s natural a outros combust veis fosseis e energia nuclear E sem tentar atribuir qualquer probabilidade de ocorr ncia a cada cen rio sempre muito subjetiva procede se determina o aproximada duma estrat gia considerada bem adaptada a cada um deles n o necessariamente a otimizada para cada um deles o que tamb m conduziria a grande desperd cio de recursos de an lise Recorda se que devido ao facto da energia ter uma procura muito vari vel no tempo a estrat gia melhor adaptada a um dado cen rio n o corresponde necessariamente a s recorrer a esse tipo de energia havendo quase sempre interesse em recorrer a um mix de energias prim rias bem diferenciadas ver por exemplo 3 2 3 5 Efeito de um choque no pre o dos combust veis e 3 2 4 Complementaridade e coexist ncia de v rias tecnologias Embora seja poss vel fazer a avalia o do interesse de qualquer estrat gia em qualquer cen rio atrav s de v rios indicadores por comodidade de exposi o e por gozar de propriedades aritm ticas no texto que se segue dada prefer ncia ao indicador denominado valor atualizado l quido VAL se as diferen as de benef cios proporcionados por cada estrat gia puderem ser desprezadas tamb m aceit vel utilizar o custo total atualizado Procede se a seguir si
235. centros produtores e vela pela exist ncia de pot ncia adequada satisfa o da procura prevista impondo folgas de pot ncia suficientes para que a probabilidade de ocorrer energia n o fornecida n o exceda certos limiares Quando se introduziu a metodologia do dimensionamento do sistema produtor em 3 2 3 2 viu se que este se poderia considerar bem dimensionado em pot ncia se o valor da esperan a matem tica da dura o das situa es de incompleta satisfa o da procura h n o fosse superior ao valor de C Cs c onde c o custo vari vel da tecnologia de ltima prioridade C o custo fixo desta tecnologia de maiores custos vari veis e Cs o custo social da ENF por unidade de energia Internacionalmente os per odos de ocorr ncia de energia n o fornecida s o curtos totalizando apenas alguns minutos por ano a n vel do sistema produtor a que corresponde uma probabilidade de ocorr ncia da ordem de 10 143 Garantia de Abastecimento Na ltima d cada em Portugal n o aconteceu intervalos de tempo de energia n o fornecida no sistema electroprodutor Na verdade uma boa gest o das reservas h dricas e o recurso importa o permitiram ultrapassar a ltima d cada sem o recurso ao deslastre de cargas isto sem energia n o fornecida O Tempo de Interrup o Equivalente TIE ilustrado na figura seguinte refere se unicamente a interrup es na rede de transporte E RNT E c f f m E Raz es de S
236. cional foi desverticalizado e criou se uma bolsa obrigat ria Pool A partir de 2001 uma nova metodologia foi estabelecida Esta baseada nos contratos bilaterais Neta parece ter conduzido a meia d zia de empresas integradas na opera o e no capital Atualmente grandes empresas dos setores el tricos franc s e alem o controlam uma parte das referidas empresas 190 Dos Custos aos Pre os Face ao que foi apresentado qual a solu o para o mercado el trico N o h uma resposta nica As especificidades do neg cio el trico a hist ria do setor em cada pa s e a necessidade de relacionamento com mercados vizinhos imp em com certeza solu es de compromisso se Face Europa interessante verificar o que se passa em cada um dos Estados dos Estados Unidos da Am rica ver www eia gov cneaf electricity page restructuring restructure elect html 191 6 ASPETOS GERAIS DA ESTRUTURA DOS PRE OS DE VENDA DA ENERGIA EL TRICA 6 1 INTRODU O Neste Cap tulo come a se por apresentar os termos e conceitos b sicos utilizados na fatura o da energia el trica Relativamente terminologia pre os versus tarifas tem se em conta que a no o de pre o pressup e uma transa o negocial n o necessariamente no mercado por exemplo pre os de transfer ncia enquanto a no o de tarifa ou taxa pressup e valores homologados por autoridades ou oferta p blica unilateral tarif rio ou tabela de pre os
237. cliente W energia nas horas cheias do cliente W energia nas horas de vazio do cliente Para que express o anterior possa ser considerada completa h que juntar os termos relativos energia reativa Deve referir se que por simplicidade de escrita apenas s o explicitados tr s postos tarif rios para a energia Por vezes a pot ncia tomada tamb m desdobrada por postos tarif rios Os par metros ou pre os s o diferentes de n vel de tens o para n vel de tens o por simplicidade de exposi o o ndice correspondente n o est explicitado Teoricamente tamb m se poderia considerar uma tarifa geograficamente diferenciada por regi o Neste caso seria necess rio considerar um ndice regional 198 Aspetos Gerais da Estrutura dos Pre os de Venda da Energia El trica Note se ainda que dif cil acrescentar outras grandezas e que a pr tica comercial n o facilita a ado o de temos n o lineares Entretanto como o n vel de tens o est fortemente correlacionado com a dimens o do cliente na pr tica os pre os variam por escal es e decrescem com a quantidade A qualidade de servi o t cnica ou comercial tem obedecido a crit rios ou normas de car ter imperativo impondo limites a respeitar A tend ncia atual vai no sentido da introdu o de penalidades o que equivale ado o de termos negativos quando os limiares obrigat rios n o s o cumpridos Quando estas penalidades s o de aplica o
238. combust veis evidenciando que o instrumento fiscal n o desvirtuado nem desviado para outros objetivos ou interesses Nomeadamente o gas leo e a gasolina devem passar a ter taxas proporcionais aos GEE que originam substituindo gradualmente outros impostos ou taxas dependentes dos destinos dados s coletas que proporcionam eventualmente substitu das por receitas proporcionadas pelas novas taxas 29 Considera es Gerais Sobre a Procura e a Oferta de Energia emiss o n o deixar de ser atenuada o que facilita a entrada das energias renov veis com relevo para a energia termo solar passiva ou ativa O acr scimo do custo de utiliza o do g s natural induzido pelo pagamento de direitos de emiss o de GEE tamb m facilitar a prossecu o de objetivos mais ambiciosos de efici ncia energ tica que gradualmente ir o sendo exigidos aos edif cios E insistindo mais uma vez para al m destes efeitos do lado da oferta de energia equivalentes aos de uma taxa de carbono de igual valor a perspetiva de venda de cr ditos de emiss o de GEE conseguida pela eventual redu o de emiss o destes gases do lado procura de energia resultantes das mudan as de equipamento de queima ou de processos produtivos aumenta e acelera essa redu o Analogamente para al m das novas fontes de energias renov veis fru rem do pre o sucessivamente crescente das energias f sseis com que est o em concorr ncia todas as fontes de energia limpa
239. consumidores c Promova a 116 Garantia de Abastecimento transpar ncia atrav s da divulga o de informa o e conhecimento sobre os sectores regulados e do envolvimento nos processos de decis o de todos os interessados em particular os consumidores atrav s de consultas p blicas e d Contribua para o desenho e conce o de mercados organizados com liquidez e profundidade Este novo modelo de governa o indispens vel em sectores estrat gicos com caracter sticas de monop lios naturais de propriedade privada como s o as redes energ ticas iii A opera o e planeamento das infraestruturas de forma eficiente e segura em coopera o com os operadores das redes adjacentes e transparente com divulga o de toda a informa o relevante para efeitos de acesso iv Ao n vel do fornecimento ou comercializa o a aplica o de tarifas e pre os negociados livremente com os consumidores n o discriminat rias e eficientes com a correspondente transpar ncia na sua publicita o e por fim o adequado aprovisionamento de energia atrav s de diversas modalidades contratuais que providenciem o abastecimento no curto m dio e longo prazos Em ambiente de planeamento centralizado a garantia ou seguran a de abastecimento assegurada atrav s de decis o centralizada Abandonada a l gica de planeamento centralizado dos centros produtores a responsabilidade da garantia de pot ncia teoricamente assegurada pelo merc
240. consumidores sempre que haja energia n o fornecida ou mais precisamente sempre que as Rd A Re gaa DO pot ncias que serviram de base para a fatura o daquele pr mio n o sejam satisfeitas De facto se o valor unit rio das penalidades por n o fornecimento de energia a pagar aos clientes que tenham aderido ao pagamento do pr mio de garantia de continuidade de servi o n o for inferior aos custos totais das centrais de ltima prioridade por unidade de energia produzida cada produtor independentemente das folgas que Ihe forem impostas n o s estimulado a ter o equipamento que julga necess rio como para al m disso permanentemente incentivado a utiliz lo de forma eficiente A Regula o poder reduzir a aten o com a defini o e o supervisionamento das folgas de equipamento adequadas a uma boa continuidade de fornecimento tarefas ali s pesadas e pouco eficazes concentrando se no estabelecimento de uma penalidade suficientemente elevada para reduzir a probabilidade de que ocorra energia n o fornecida para os valores desejados e deste modo assegurar indiretamente o TIE regulamentar Se as penalidades forem iguais aos preju zos sentidos pelos consumidores esta regra coincide com a que atr s foi apresentada 3 2 3 2 como assegurando um bom dimensionamento em pot ncia do sistema electroprodutor a dura o m xima dos per odos com energia n o fornecida ou m ximo valor aceit vel do tempo de interrup
241. correspondente a uma franquia anual fixada por compara o internacional e associada ao padr o de qualidade correspondente e ainda quando os montantes originados por um fen meno ou evento de car cter excecional ultrapassassem certos limites m ximos por exemplo dois meses de fatura o caracterizando uma situa o de cat strofe ainda que de origem n o natural e dentro da esfera de responsabilidade do distribuidor Por outro lado tal como aconselhado e bem aos clientes para dentro de crit rios de racionalidade econ mica instalarem dispositivos que possam evitar preju zos desproporcionados relativamente aos custos destes meios tamb m deve ser reconhecido que mesmo em muitas situa es independentes da vontade do distribuidor tamb m a este muitas vezes poss vel prevenir em maior ou menor grau minimizando a soma dos custos dos meios suplementares usados e dos preju zos futuros Objetivo que resultaria diretamente da fixa o dos padr es e exig ncia das compensa es correspondentes Ai Em vez de se definir zonas de com padr es diferenciados seria interessante adoptar uma tabela de compensa es que embora dependente da tens o de entrega da tarifa aplic vel e da pot ncia contratada fosse independente da localiza o dos pontos de entregas aos clientes Assim qualquer cliente em qualquer ponto do pa s com as mesmas caracter sticas e sujeito mesma tarifa teria igual qualidade de servi o expressa em vari v
242. corresponder a manter o seu valor igual a zero aproxima o muito defens vel enquanto estas redes de BT forem dominantemente importadoras Todavia com o sucessivo crescimento da gera o descentralizada uma rede de distribui o em MT ou AT pode transformar se numa rede de recolha de energia Ent o semelhan a do preconizado para as redes de MAT especialmente se a quantidade de energia recolhida passar a ser da mesma ordem da energia distribu da os geradores dever o passar a partilhar as tarifas de uso de redes de distribui o das tens es em que esta rela o se verifica pagando a fra o G you G atribu do rede em causa acrescida ou creditada do valor A y da zona conforme esta exportadora ou importadora atrav s das redes de muito alta tens o Muito sucintamente encare se a determina o do valor A de uma zona pertencendo a mais do que um operador de rede Douro internacional ou Alto Minho que dever ser feita em colabora o e os mesmos dados ser o usados para repartir os proveitos diferenciais aplicados aos geradores ou consumidores dessa zona Depois de classificar as zonas em importadoras e exportadoras determina se o comprimento m dio dos fluxos entre zonas no vazio e fora do vazio Os proveitos recolhidos atrav s dos A pagos pelos geradores ou cargas de zonas deste tipo dever o ser partilhados pelos operadores de rede proporcionalmente ao valor m dio do produto pot ncia x dist ncia para
243. cos meses os custos correspondentes atrav s das redu es nos valores faturados 100 Satisfa o da Procura e Custos no Sistema El trico S o os clientes sujeitos tarifa de BTE que se mostram menos recetivos a fazer a compensa o do fator de pot ncia constituindo um segmento de mercado onde a receita associada energia reativa atinge cerca de 2 2 da respetiva receita total de venda e onde existem alguns milhares de clientes com um agravamento da fatura devido energia reativa superior a 5 e largas centenas onde este agravamento maior que 10 N o nem deve ser atrav s do aumento dos pre os da energia reativa que se levam estes clientes a melhorar o fator de pot ncia Se a solu o tima de compensa o nos locais de consumo n o se afigurar vi vel deve encarar se a solu o alternativa de recorrer a baterias de condensadores em instala es do distribuidor pouco afastadas desses locais Ali s o distribuidor est muito mais vocacionado para esta opera o e gest o de que qualquer pequeno empres rio cuja aten o se concentra nos seus objetivos espec ficos Como corol rio deste racioc nio o pre o da energia reativa n o deve estar baseado no custo resultante da redu o da capacidade de distribui o e do acr scimo de perdas em todo o sistema a montante do ponto de entrega dos clientes mas no custo de valor muito inferior da sua obten o atrav s de baterias de condensadores instaladas desce
244. cota de mercado n o cativa Por estas raz es e para assegurar a sobreviv ncia do operador submetido concorr ncia a minimiza o dos custos dos seus investimentos fundamental Em especial a minimiza o dos custos de produ o agora realizada descentralizadamente abordada longamente neste Cap tulo As atividades reguladas transporte gest o t cnica do sistema e distribui o t m os seus custos de opera o manuten o e de investimentos pagos atrav s da Regula o Esta entidade tem a obriga o de s aceitar os custos razo veis e justos Estes devem basear numa an lise benef cio custo os quais nas redes devem atender longa vida dos equipamentos No Anexo III ilustra se a intera o entre os investimentos de produ o e os investimentos nas redes Uma nota final a determina o dos custos das diferentes atividades e em particular dos custos marginais importante no estabelecimento dos pre os tarifas a pagar pelos clientes S a coer ncia dos pre os transmite aos consumidores um sinal adequado ao ato de consumo 49 Satisfa o da Procura e Custos no Sistema El trico 3 2 INVESTIMENTOS E CUSTOS NA PRODU O 3 2 1 Fun o de produ o da energia el trica Um qualquer centro electroprodutor pode ser descrito sumariamente atrav s de uma fun o de produ o de entradas x e y ede sa da z Fig 3 1 A vari vel x representa a energia prim ria que transformada em eletricidade en
245. culdades para se impor 5 7 O MERCADO MUiTO ESPECIAL DA ENERGIA EL TRICA Hoje h quem considere que as redes el tricas constituem um monop lio natural e que a produ o e a comercializa o da eletricidade s o segmentos do setor nos quais poss vel introduzir a concorr ncia A nossa insatisfa o face a grande parte da literatura que aborda a problem tica da concorr ncia no setor el trico conduziu nos ao texto Teoria Monet ria do Mercado de J Hicks A leitura dos primeiros cap tulos deste livro foi fundamental para enquadrar as nossas ideias sobre o funcionamento dos mercados H diferentes tipos de comerciantes prim rios e secund rios mas o que fundamentalmente os caracteriza a capacidade de comprar e vender no espa o e no tempo para o que determinante a forma o de stocks Estes dependem da mercadoria em causa assim se f cil armazenar cereais o mesmo n o sucedia no princ pio do s culo com o peixe por exemplo O problema de armazenamento coloca se tamb m na eletricidade o que faz com que o mercado da energia el trica seja do tipo muito especial express o usada por J Hicks para caracterizar o mercado do peixe do princ pio do s culo XX Se na referida poca era aceit vel que o comerciante de peixe n o vendesse porque n o tinha recebido mercadoria hoje inaceit vel que o comerciante de eletricidade n o a tenha sempre dispon vel para os seus clientes O comercial
246. culo passado no planeamento do sistema produtor e na revis o e atualiza o do sistema tarif rio da eletricidade A considera o de centrais hidroel tricas conjuntamente com as t rmicas passa pela introdu o do problema de curto prazo apresentado no Anexo o qual retomado com a mesma simbologia A curva da evolu o temporal do consumo ao longo do ano ou de outro intervalo de tempo decomposta em intervalos de tempo coerentes Ie L A Fig A2 1 exemplifica a decomposi o que corresponde a uma discretiza o da curva da evolu o temporal da carga genericamente obt m se o intervalo de tempo de dura o T L hora e o n vel de procura d L MW Pot ncia MW l 1 D Tempo Fig A2 1 Discretiza o da curva da evolu o temporal da carga Para a satisfa o da carga ilustrada na figura anterior admite se a exist ncia de um conjunto K de tecnologias t rmicas a cada elemento ke K associa se a pot ncia instalada da respetiva tecnologia x k e um conjunto J de tecnologias h dricas a cada elemento je J associa se a pot ncia 293 ANEXO II Otimiza o do Sistema Electroprodutor com Centrais T rmicas e H dricas instalada da respetiva tecnologia x j As tecnologias t rmicas e h dricas operam no intervalo de tempo T com as pot ncias y k 1 e y J l respetivamente O custo anual do investimento ou custo fixo da tecnologia t rmica k I k MW e o custo vari vel de pr
247. da Procura e Custos no Sistema El trico metodologias usadas Por exemplo mitigando os conflitos de interesse existentes na escolha de auditores pagos pelas pr prias empresas auditadas e sem preju zo da ERSE se fazer representar nas auditorias que entender dever ser especificado que estes devem constar de uma lista periodicamente homologada pela ERSE e que devem submeter aprova o desta entidade os gui es das auditorias por ela solicitados Para ilustrar a evolu o dos comportamentos das empresas reguladas apresentam se a seguir alguns dos resultados obtidos relativos qualidade de servi o do setor el trico em Portugal continental Continuidade de servi o na rede nacional de transporte mRNT m c f f m E Raz es de Seguran a 30 N 9a N o TIE minutos H m S q 0 T T T E la T msn 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 m RNT m c f f m E Raz es de Seguran a 2500 2000 1500 ENE MWh 1000 500 0 TETE RD 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 TIE Tempo de Interrup o Equivalente ENF Energia N o Fornecida c f f m casos fortuitos e de for a maior Fig 3 10 Continuidade de servi o na rede nacional de transporte ae Os dados apresentados foram retirados da apresenta o Regula o da Qualidade
248. da efici ncia energ tica A rece o pelas redes el tricas da energia de fontes renov veis ou provenientes do aproveitamento de res duos ou subprodutos e da cogera o tem por fim proporcionar a estas energias um mercado f cil porque omnipresente e com grande capacidade de absor o mas n o infinita No in cio dos anos oitenta do s culo passado ainda n o havia preocupa es com o aumento da temperatura ambiente mas na sequ ncia dos primeiros choques petrol feros j se tinha consci ncia de que viv amos num mundo de recursos finitos e j havia preocupa o de efici ncia no aproveitamento dos recursos em geral e da energia em particular E com o prop sito de promover o aproveitamento de poss veis gera es descentralizadas o distribuidor come ou a ser obrigado a comprar a energia entregue sua rede por qualquer pequeno gerador dispensando o de procurar outra utiliza o ou outro cliente para essa energia Deste modo desde 1981 e de forma muito avan ada relativamente aos outros pa ses europeus os distribuidores portugueses a EDP ou uma rede municipal ainda n o integrada nesta empresa foram obrigados a receber a energia entregue por qualquer pequeno gerador at 10MW pagando a segundo uma tarifa baseada nas tarifas de venda na tens o de n vel imediatamente superior tens o de rece o Procedimento l gico porque em princ pio a diferen a de pre os entre as duas tarifas devia equivaler aos acr scimos
249. da produ o de energia e da popula o a n vel mundial Quer a exist ncia de grande percentagem da humanidade com consumos muito baixos quer o ritmo elevado do acr scimo da popula o mundial mostram quanto v a esperan a de um crescimento nulo da procura mundial da energia a curto ou m dio prazo A previs o da evolu o da procura mundial de energia ilustrada na figura anterior assume que a m dio prazo o consumo per capita baixa Antes de passar an lise da evolu o da estrutura da produ o mundial de energia prim ria adotada para satisfazer a procura conv m ter consci ncia das fontes de energia dispon veis o que se representa na Tabela 1 4 13 Considera es Gerais Sobre a Procura e a Oferta de Energia Tabela 1 4 Fontes de Energia Prim ria FONTES DE ENERGIA PRIM RIA e Conserva o de Energia Poupan a Efici ncia Energ tica e Econ mica Inova o Processual e Combust veis F sseis Carv o Petr leo G s Natural e Renov veis e Energia Nuclear Biomassa Cis o Hidroeletricidade Ur nio Plut nio E lica T rio Ur nio Geotermia Fus o Solar T rmica Hidrog nio Solar Fotovoltaica Maremotrizes Calor do Ambiente Com a consci ncia da necessidade de travar o crescimento dos consumos de energia nos pa ses industrializados come a se por apresentar a conserva o de energia como um meio a utilizar para satisfazer as necessida
250. dade nos operadores de rede permite assegurar a inexist ncia de subsidia es cruzadas entre i atividades de monop lio atividades de rede e atividades de mercado comercializa o e venda de energia el trica ii clientes do comercializador de ltimo recurso com caracter sticas de consumo diferentes iii clientes do comercializador de ltimo recurso e clientes que participam no mercado e por fim iv comercializadores de ltimo recurso e comercializadores de mercado Por outro lado e na medida em que as tarifas que comp em a soma sejam baseadas nos custos marginais em termos de estrutura e por outro lado nos custos totais em termos de n vel esta realidade para al m de evitar subsidia es cruzadas induz uma afeta o eficiente de recursos promotora da maximiza o do bem estar social Esta metodologia de c lculo de tarifas possibilita o conhecimento detalhado dos v rios componentes tarif rios por atividade ou servi o Em particular possibilita o detalhe das faturas de energia el trica situa o prevista na atual regulamenta o do setor el trico relativamente aos pre os a pagar pelo acesso s redes e aos pre os de energia e comercializa o que podem ser negociados livremente no mercado possibilitando aos clientes uma mais f cil escolha de fornecedor Est prevista ainda a possibilidade deste detalhe das faturas de energia el trica ser mais minucioso incidindo por tipo de custo ou atividade a saber Rela
251. das por ordem decrescente de m rito de acordo com os seguintes crit rios e pontua o a qualidade da apresenta o das medidas 20 pontos b equidade 20 pontos c capacidade para ultrapassar barreiras de mercado e efeito multiplicador 20 pontos d inova o 20 pontos e experi ncia em programas semelhantes 20 pontos A sele o das medidas para o PPEC resulta da hierarquiza o obtida por tipologia e segmento de mercado As medidas s o selecionadas de modo a maximizar a qualidade econ mica do programa 279 A Promo o da Efici ncia no Consumo de Energia El trica O financiamento de medidas de efici ncia no consumo obriga a uma avalia o rigorosa de todos os custos e benef cios que essas medidas representam do ponto de vista social isto do ponto de vista dos consumidores das empresas participantes e da sociedade Para avaliar a valia social de cada medida tang vel efetuado o teste social que consiste em calcular o Valor Atualizado L quido VAL do ponto de vista social Apenas as medidas do tipo tang vel que apresentem um VAL positivo s o eleg veis para financiamento ao abrigo do PPEC O benef cio social l quido de cada medida dado pela seguinte express o BSL ACmg B CM CM pprc CM 9 1 part em que nos benef cios figuram os custos evitados de fornecimento de energia el trica incluindo a produ o transporte e distribui o ACmg e as emiss es de CO2 ev
252. das redes de transporte dominantemente resultantes do equipamento a diferen a entre o valor total faturado nos termos de 139 Ver no corpo do livro a express o 3 31 e o texto que a introduz Note se que esta aparente dupla fatura o das perdas efetivas feita em tempo real ou em esperan a matem tica corresponde a faturar n o s as perdas efetivamente verificadas na rede e originadas pelos tr nsitos resultantes das cargas como faturar tamb m as perdas que foram evitadas pelo equipamento existente e que faz com que as perdas efetivas n o sejam maiores 329 ANEXO Ill Otimiza o do Sistema El trico com Rede de Transporte energia e o valor das perdas reais em euros O remanescente recuperado atrav s dos termos de pot ncia Desta forma a maioria dos encargos com as redes continua imputada ao termo de pot ncia eventualmente sem qualquer distribui o temporal ou concentrados nas horas fora de vazio Todavia como os equipamentos de refor o das redes entre dois n s n o s o s justificados por economias de perdas entre esses n s mas tamb m e principalmente pelas economias originadas pela n o ativa o das restri es de seguran a e de qualidade de servi o os modernos modelos de despacho econ mico proporcionando o conhecimento das diferen as entre pre os nodais em tempo real ou em esperan a matem tica n o s proporcionam uma nova metodologia de an lise do interesse dum eventual refor o da rede com
253. das tradicionais dispensando subs dios Aspeto que o mercado da energia renov vel refletir gradualmente acabando por dispensar a fixa o de percentagens obrigat rias ou de tarifas de aquisi o subsidiadas feed in tariffs Ser ent o poss vel regressar pr tica referida no cap tulo anterior de compra em qualquer tens o por pre os iguais aos da venda pela tens o superior de cada comercializador devidamente publicitados e dispon veis para qualquer consumidor com iguais caracter sticas fomentando a transpar ncia e a racionalidade de pre os segundo regras sim tricas para compradores e vendedores Ea N o sendo mais ricos nem mais respons veis ou informados sobre quest es ambientais do que os restantes pa ses n o se justifica estar entre os primeiros na defesa do ambiente ou na luta aos excessivos n veis de emiss o de gases de efeito estufa Num ambiente competitivo isto a pre os de mercado incluindo juros condi o que exclui a necessidade de subs dios o acr scimo de financiamento seria aceit vel e compensado pelas economias em custos vari veis nomeadamente combust veis importados com a vantagem de preparar a nossa ind stria para o fornecimento dos equipamentos correspondentes Todavia tendo de se recorrer a subs dios ainda que alegadamente limitados a custos ambientais evitados mas ainda n o internalizados pelo mercado haveria que verificar a sustentabilidade econ mica de quem os pagava e facilmente
254. data do estudo qualquer que seja o que n o acontece com o VAL facilitando enormemente a transla o no tempo dos projetos em carteira aguardando oportunidade de realiza o Assim ser o selecionados para proposi o no Plano e Or amento de cada ano os investimentos com uma rela o benef cio custo superior a um limiar que por comodidade de exposi o se considera frequentemente igual unidade Todavia a exig ncia de um valor superior unidade para a rela o B C permite introduzir uma margem de seguran a contra o risco de imprecis es nos dados econ micos utilizados no c lculo dos custos e dos benef cios pr tica alternativa muito frequentemente usada de aumentar a taxa de desconto mas sem o inconveniente de distorcer este t o importante par metro da an lise econ mico financeira com a inevit vel desvaloriza o dos empreendimentos de maior vida econ mica Inconveniente que existe em maior grau quando se utiliza como crit rio de sele o de investimentos a taxa interna de rentabilidade TIR ou seja a taxa de atualiza o que faz B C Raz o porque sobretudo fora dos meios banc rios muitos autores desaconselham o seu emprego Devido a benef cios diferidos podem existir projetos com boa rela o benef cio custo mas sem suficiente valor da taxa de rentabilidade inicial TRI entendida como a rela o entre os benef cios esperados no primeiro ano de explora o e o investimento necess rio isto
255. de externalidades ambientais evitadas de 8 6 euros 280 A Promo o da Efici ncia no Consumo de Energia El trica mPPEC m Candidaturas R cio BC p u Residencial Servi os Ind stria Total Fig 9 2 R cios benef cio custo das medidas aprovadas no PPEC 2011 2012 versus r cios benef cio custo das medidas candidatas 9 4 OS RESULTADOS DO PPEC As diversas edi es do PPEC t m gerado poupan as de energia el trica significativas conforme apresentado na figura seguinte Em 2012 estas poupan as representam cerca de 1 2 do consumo nacional de eletricidade o que corresponde a cerca de 40 da energia el trica produzida por um grupo de ciclo combinado 40 Produ o grupo ciclo combinado Equivale ao consumo anual de 2 3 milh es de fam lias 700 1 2 do consumo nacional 2011 600 Valor acumulado 6895 GWh 2551 miltonCO2 oa 400 300 200 ADDED 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 205 2026 2077 2028 2029 2030 2031 2032 HPPEC2007 WPPEC2008 P mPPECOS 10 P WPPEC11 12 P O consumo evitado com a implementa o das medidas aprovadas nas 4 edi es do PPEC atinge em 2013 o seu valor m ximo 573 GWh representando 1 2 do consumo nacional previsto para 2011 Figura 9 3 Poupan as acumuladas dos diversos PPEC Para o PPEC 2007 os resultados das poupan as de energia apresentadas correspondem a valores reais determinados com base em pr
256. de ndice i em fun o da sua utiliza o h 57 Satisfa o da Procura e Custos no Sistema El trico C C medioi T Ci h 3 18 Assim num plano C h a cada tecnologia i corresponde uma fun o hip rbole A envolvente medio inferior das hip rboles correspondentes s diferentes tecnologias estabelece o lugar geom trico da situa o de m nimo custo total E os pontos de cruzamento das diferentes hip rboles estabelecem as utiliza es das diferentes tecnologias dadas pela express o 3 11 A utiliza o da express o 3 10 no plano C gt h equivalente mas muito mais operacional e precisa numa an lise gr fica como a que vem sendo apresentada ii A utiliza o do conceito de custo marginal de produ o importante como veremos mais frente pois sugere como se pode atribuir a responsabilidade dos custos de produ o aos consumos dos clientes Permite ainda a elabora o da ordem de m rito que estabelece como se processa a entrada sa da em funcionamento das centrais em fun o da pot ncia crescente decrescente requerida pelo consumo Relativamente a duas tecnologias sucessivas i e i 1 as economias de explora o proporcionadas num sistema electroprodutor pela tecnologia i relativamente tecnologia i 1 dada pela express o h C C que num sistema equilibrado a express o 3 11 mostra que igual diferen a entre os custos fixos destas tecnologias C C igual
257. de Servi o em Portugal ERSE 31 de maio de 2012 do Prof Jorge Esteves a quem se agradece a disponibilidade dos elementos apresentados 108 Satisfa o da Procura e Custos no Sistema El trico Continuidade de servi o nas redes de distribui o z EMTIEPIPortugala Banda UPA BandaNFA Perdas REFA 3500 307 308 3004 263 008 2507 222 158 ia o e E 2008 w a E E 1508 118 052 113 540 113 778 E a z 9188 93328 90 990 1008 28 Ts a op 2 VFV E E 508 oR 20010 20020 20030 20042 TIEPI Tempo de Interrup o equivalente da Pot ncia Instalada Fig 3 11 Continuidade de servi o nas redes de distribui o Interrup es acidentais Interrup es longas gt 3 minutos acidentais sem incluir acidentes classificados com c f f m 20058 20062 20078 20088 20098 20102 20118 20128 20130 20140 a 4508 a l 2 g 4008 Ee 5 3508 es ssa g 3008 n E amp 2508 ER A 0 g s 5 2008 o ES 330 E Desa E 1508 L g E e A ram E Esp 6 1002 e E som te nN om r r r r 1 on r r r 20008 20028 20048 2006m 20088 20108 20128 20002 2002m 2004m 2006 20088 20100 20128 Interrup es previstas 0 358 E fo AM a V o N u E u t gt a n o o 0 10 d SAIDIEBTEminutosl nuais c
258. de controlo da pot ncia esta evolu o pode e deve ser feita atrav s da oferta de op es s tarifas atuais gradualmente Existem redes como a da Vattenfall onde desde h muitos anos se adotam intervalos com dura es de 5 a 8 horas para a determina o da pot ncia m dia nas tarifas de venda em MT e AT Mais recentemente na Esc cia as tarifas de uso das redes utilizam pot ncias m dias em per odos de 4 a 5 horas Na Alemanha adotada a dura o de 96 horas como per odo de controlo da pot ncia media em BT 7 7 4 Maior aten o pot ncia contratada Com a ado o de novos m todos de medi o da pot ncia tomada por cada cliente mais em sintonia com a ponta da rede que o alimenta e consequente redu o da extens o da rede cujos encargos podem ser repercutidos atrav s do pre o da pot ncia tomada aumenta a extens o das redes cujos encargos t m de ser repercutidos pela pot ncia contratada e o pre o desta ter de ser mais elevado 251 Outros Aspetos Relativos Quest o Tarif ria De facto com a atual tend ncia de definir a pot ncia tomada por cada cliente mais em sintonia com a ponta da rede e aproximando se do valor m dio mensal da energia de ponta s uma pequena extens o das redes de distribui o muito pr xima dos pontos de inje o pode ser considerada de dimensionamento sem influ ncia das pot ncias contratadas pelos clientes e apenas depende das respetivas pot ncias tomadas Como
259. de crescimento dos consumos e o tipo de condutor considerado Uma vez determinada a intensidade incial de cada tro o e escolhido o tipo de cabo a usar obt m se a sec o tima normalizada a instalar se n o existirem restri es ativas Como raramente existem projetos de redes sem restri es a inativar relacionadas designadamente com os limites t rmicos dos condutores e com a amplitude da onda de tens o frequente ter de se adotar condutores com sec es superiores s sec es mais econ micas com a inerente redu o de perdas Ent o pode concluir se que na generalidade das redes mesmo bem dimensionadas o valor atualizado das perdas por efeito de Joule n o necessariamente igual ao custo da instala o dependente da sec o dos condutores como se depreenderia da lei de Kelvin apenas aplic vel a redes sem restri es a inativar podendo ser inferior Os encargos correspondentes aos investimentos nas redes de distribui o justificados por posterior economia de perdas podem ser recolhidos atrav s de termos de energia embora sem significativa vantagem relativamente sua recolha atrav s de coeficientes de perdas marginais como se vai ilustrar Mais importante do que conhecer a percentagem exata do custo das instala es justificadas por economia de perdas evitar que os encargos correspondentes sejam duplamente considerados por exemplo atrav s de um coeficiente de perdas superior s perdas m dias sem
260. de de adapta o das quantidades aos pre os ou com maior avers o a estas situa es extraordin rias de ocorr ncia incerta e rara de pre os elevados podem atrav s da celebra o de seguros ou da celebra o de contratos bilaterais absorver as oscila es de pre os associadas a estes per odos cr ticos Para cada sistema el trico existe teoricamente um n vel adequado de investimento em capacidade de produ o e tipo de tecnologia dependente do valor da energia n o fornecida A determina o por parte do mercado deste n vel de investimento apresenta algumas dificuldades nomeadamente atendendo ao custo marginal de produ o variar de hora para hora durante o m s e ao longo do ano cadeia de valor produ o transporte distribui o e comercializa o de energia el trica evidenciar fun es custo muito diferenciadas exist ncia de externalidades importantes nomeadamente de natureza ambiental exist ncia de restri es de oferta o que torna necess rio o c lculo dos pre os sombra da energia n o fornecida indivisibilidade dos investimentos que em determinadas situa es origina que os custos marginais de longo prazo n o coincidam com os de curto prazo s caracter sticas estoc sticas da procura di ria e hor ria exist ncia de fatores ex genos que condicionam fortemente os custos de produ o principalmente os regimes hidrol gicos e de vento e os pre os futuros da energia prim ria Esta
261. de energia e de comercializata o ea eae non has ESSE a soou dO o e s a Da SADO 272 8 4 Aditividade Tarif ria Aplicada a uma Tarifa Bi hor ria de um Pequeno Consumidor Residencial de Baixa Tens o n ss ssoiissceraseernasennaeenaos 274 9 A PROMO O DA EFICI NCIA NO CONSUMO DE ENERGIA EL TRICA uu 277 94 Introdu o casas soiss ass as tass sas addaa eeta dada aaUf aa alas ENS SIS a traa aranda adas saias unas sas aiaa nai 277 9 2 O Plano de Promo o da Efici ncia no Consumo de Energia El trica PPEC 278 9 3 A racionalidade econ mica adotada na m trica de avalia o das medidas do PPEC279 9 4 Os resultados do PPE C oai tasas ss enana iaraa aea ea soraia ponta jaafagi aa fall gaalandEatocasaass 281 9 5 Considera es FinalS sscuioeasossansssaassodsoaei aestagan inca ita sina pssisonsa EEEa eand neaei Rianne aani 284 ANEXO l OTIMIZA O DO SISTEMA ELECTROPRODUTOR T RMICO 285 A1 1 O Modelo de Otimiza o snn so sserecerscensaeeacenacenacenasenascenacensanra 285 A1 2 Compara o dos Resultados Obtidos com a Programa o Linear e os Obtidos no Cap tulo 3 na Otimiza o do Sistema Produtor a 287 A1 3 Aplica o do Teorema de Kuhn e Tucker s ss issesaceraesseresceneaenanera 289 ANEXO Il OTIMIZA O DO SISTEMA ELECTROPRODUTOR COM CENTRAIS T RMICAS E H DRICAS pr aaora rap
262. de forma aberta e em coopera o fomentando a qualidade e evitando duplica o de custos Nomeadamente como a dimens o dos operadores do lado da procura muito inferior dos operadores do lado da oferta a regula o deve assegurar que estes partilhem a informa o e a previs o de que disp em nomeadamente atrav s de relat rios peri dicos Em particular as empresas respons veis pela oferta do uso das redes exercendo a sua atividade em monop lio devem partilhar a informa o sobre tr nsitos nas redes em quantidade natureza e qualidade de servi o elaborando e publicando estat sticas sob modelos homologados pelos reguladores Uma informa o de qualidade sobre a evolu o dos pre os n o pode dispensar um bom planeamento empresarial sectorial e global A confus o de que mercado e planeamento se op em antiga e alimentada por preconceitos ideol gicos e por interesses particulares Nenhum grupo econ mico deixa de fazer planeamento e j o russo Leonid Kantorovitch 1912 1986 que em paralelo com os americanos Dantzig et Koopmans desenvolveu a teoria da programa o linear instrumento matem tico hoje utilizado no planeamento de in meras empresas de todo o mundo afirmava a necessidade de na URSS serem praticados pre os eficazes isto convergindo para os custos sombra dos modelos de planeamento E fundamentava a superioridade do sistema de planeamento central sobre o sistema mercado por aquele proporcionar uma mais e
263. de nas tarifas de uso das 199 Aspetos Gerais da Estrutura dos Pre os de Venda da Energia El trica redes a soma das pot ncias tomadas pelos clientes duma rede passaria a ser mais pr xima da pot ncia tomada pela rede ou mais precisamente ligeiramente inferior devido exist ncia de perdas 6 4 2 Simplifica es da express o geral 6 4 2 1 Elimina o do termo constante Na altura da reforma do sistema tarif rio da energia el trica no fim dos anos 70 quando foi generalizadamente introduzido o termo de pot ncia n o foi considerado oportuno introduzir simultaneamente um termo constante representativo do ciclo de leitura fatura o e cobran a Com esta simplifica o isto com a 0 a express o geral perde o termo correspondente Gra as aferi o dos n veis tarif rios de forma a garantir o equil brio econ mico financeiro das empresas de distribui o a curto e m dio prazo os custos do ciclo de leitura fatura o e cobran a correspondentes embora n o explicitados est o presentes nas tarifas 6 4 2 2 Fus o dos termos de pot ncia Em vez de dois termos de pot ncia proporcionais pot ncia contratada PC e pot ncia tomada PT adotado um s termo designado por pot ncia faturada PF definida como a m dia ponderada das anteriores pot ncias A parte da express o geral relativa aos termos de pot ncia dada por b PC c PT b PC c PT c PC c PC 6 3 6 0 PC
264. de origem renov vel enquadrado na pol tica governamental para a energia no que respeita aos objetivos de redu o de gases com efeito de estufa e de redu o da depend ncia externa de fontes energ ticas Considera se que a ado o deste programa de promo o da efici ncia no consumo de energia el trica contribui para a promo o da efici ncia econ mica da seguran a do abastecimento de energia el trica e da sustentabilidade do setor el trico com benef cios l quidos positivos para os consumidores ver 1 6 4 Funcionamento e vantagens dos mercados do carbono 284 ANEXO OTIMIZA O DO SISTEMA ELECTROPRODUTOR T RMICO A1 1 O MODELO DE OTIMIZA O O objetivo satisfazer a custo m nimo um dado consumo de energia el trica Para resolver este problema considera se um modelo constitu do por dois estados no primeiro investe se num conjunto de tecnologias e no segundo estado opera se com as tecnologias selecionadas O modelo que se vai obter baseia se na programa o matem tica e na sua implementa o utilizam se as t cnicas de otimiza o disponibilizadas pelo software MATLAB Admite se a exist ncia de um conjunto K de tecnologias a cada elemento ke K associa se a pot ncia instalada da respetiva tecnologia x k A curva mon tona que representa o consumo a satisfazer decomposta em diferentes segmentos de tempo que pertencem ao conjunto L Le L A Fig A1 1 ilustra a decomposi o que corresponde a
265. de otimizar a gest o das reservas de gua a m dio prazo e exige o recurso a modelos de programa o din mica simulando a explora o do sistema produtor com as aflu ncias do passado no sentido contr rio evolu o do tempo DC j L 1 Estes c lculos partem de um conjunto de valores de gua arbitrariamente atribu dos I L 1 no in cio do intervalo geralmente retirado de estudos anteriores semelhantes E utilizando 297 ANEXO II Otimiza o do Sistema Electroprodutor com Centrais T rmicas e H dricas l L para cada valor de um conjunto de reservas L 1 o modelo de curto prazo A2 1 no intervalo iniciais ri j1 considerado procura se a reserva final r j que proporciona valores arin marginais a curto prazo da gua no intervalo em estudo v i j L obedecendo condi o de ser igual ao valor esperado da gua nos per odos seguintes I j L 1 Note se que nem o valor timo r j L D de reserva final que proporciona v i j L I j L 1 nem este valor de I j L 1 t m de pertencer ao conjunto iel sendo normalmente obtidos por interpola o Em contexto determinista o valor J L seria atribu do a T J L contudo sendo sucessivamente consideradas todas as aflu ncias de uma amostra das verificadas no passado em rG j L ia intervalos hom logos a ser atribu do o valor da esperan a matem tica de Y i JL igual m dia aritm tica dos valores obtidos s
266. de um domingo FONTE EDP Distribui o Procura da Energia El ctrica Satisfa o do consumo semanal referido produ o l quida por tipo de central H iii jilli GWh DUL i il fiiin liji sp0 400 Semanas E SENv Prod Rea Esp EI Carv o C G s Natural DI Fuel Gas leo E F gua Albufeiras CJ Saldo Import Consumo Cons Bomb Fig 2 2 Evolu o do consumo semanal ao longo do ano Apesar desta grande diversidade temporal se o n mero de clientes de uma rede suficientemente elevado para que as suas cargas possam ser consideradas estatisticamente estabilizadas relativamente f cil prever a carga hor ria dessa rede ou pelo menos a sua varia o relativa A Fig 2 3 ilustra os consumos verificados na rede do sistema portugu s e do sistema espanhol no dia 17 de mar o de 2010 Os dois perfis de consumo encontram se representados no mesmo gr fico sendo a escala do perfil espanhol a indicada no eixo do lado direito 5 vezes superior escala do perfil portugu s de forma a ilustrar a perfeita semelhan a na evolu o dos perfis A correla o entre as duas s ries temporais corrobora esta constata o visual atendendo ao seu valor muito pr ximo da unidade p 0 95 A diferen a hor ria entre os dois pa ses n o tem qualquer influ ncia uma vez que os perfis s o fun o das atividades s cio econ micas que por sua vez s o determinadas pelos hor rios vigentes em cada pa
267. derado como s vocacionado para o sector social nem como simples rearranjo aritm tico do VAL ou seja B C em vez de B C mas como um indicador mais adequado a comparar projetos de custo ou de vida econ mica muito diferentes como evidenciado pelo caso exemplar de o VAL da repeti o da realiza o do mesmo empreendimento crescer o que uma informa o falsa enquanto o B C se mantem o que menos errado 215 Outros Aspetos Relativos Quest o Tarif ria De facto uma ordena o dos projetos duma carteira baseada no VAL depende demasiado da agrega o contabil stica adotada na carteira de projetos em aprecia o podendo fazer com que uma grande quantidade de pequenos programas de reduzido VAL individual apare a como mais interessante que um grande investimento isolado de VAL individual superior Facto frequente quando se pratica a agrega o de projetos demasiado pequenos para tratamento individualizado como sucede com frequ ncia na carteira de projetos duma rede de distribui o Pelo contr rio como a rela o benef cio custo B C de um programa resultante da agrega o de obras semelhantes se mant m quase invari vel o uso deste crit rio assegura uma ordena o pouco dependente da agrega o contabil stica adotada Outra caracter stica interessante da rela o benef cio custo o facto de n o variar com a data escolhida para refer ncia sendo nomeadamente igual na data da entrada em explora o e na
268. des exteriores interessadas em certas classes de benef cios a EDP tentou uma avalia o por pontos para os benef cios n o tang veis proporcionados por v rios tipos de obras das redes de distribui o E tendo em conta o sobrecusto estimado para obter esses pontos era determinado o custo m dio do ponto de cada classe de benef cios Pre o que multiplicado pelos pontos atribu dos a benef cios da mesma classe em obras a construir era acrescentado aos respetivos benef cios tang veis aumentando a probabilidade de realiza o da obra Resultado que no entanto ainda tinha de obedecer a limita es or amentais desdobradas por classes de benef cios e por unidades geogr ficas Para al m do comprometimento financeiro 218 Outros Aspetos Relativos Quest o Tarif ria mas se muito subtilmente se considerar o sistema econ mico funcionando como um modelo de otimiza o tais verbas podem ser assimiladas ao valor das variais duais das restri es ativas existentes no sistema nomeadamente de natureza or amental ou ideol gica que impedem a atribui o de mais recursos obten o daqueles benef cios Conv m todavia n o esquecer que quando h mais do que uma restri o ativa geralmente muito dif cil obter o valor separado de cada vari vel dual A valoriza o dos benef cios n o depende s dos pre os atribu dos Tamb m necess rio dar particular aten o estimativa das quantidades As necessidades a sa
269. des de energia podendo ser considerada como uma fonte virtual de energia Conserva o de energia n o tem de significar priva o de bens ou conforto Mas n o a exclui Deve preocupar se prioritariamente com a elimina o de desperd cios e com o acr scimo da efici ncia com que a energia usada Como modelos a seguir refere se o melhor isolamento das habita es carros mais pequenos e eficientes e a ado o de processos produtivos exigindo menos energia para atingir os mesmos fins Entre as mudan as de processo cita se como exemplo a ado o de micro ondas na prepara o de alimentos incluindo na an lise a quantidade da energia necess ria para a lavagem da loi a utilizada Outro caso exemplar muito referido consiste na substitui o de l mpadas incandescentes por l mpadas fluorescentes normais ou compactas e mais recentemente por LED Como exemplo industrial refira se a substitui o da via h mida pela via seca na produ o do cimento No dom nio dos transportes ferrovi rios el tricos a introdu o da eletr nica de pot ncia permite substanciais economias de energia nomeadamente atrav s da travagem com recupera o As quantidades das reservas dos produtos energ ticos s o mais ou menos conhecidas e o horizonte do seu esgotamento depende do produto em quest o usual referir carv o 200 anos g s natural 60 anos e petr leo 40 anos A quest o da reservas dos combust veis f sseis serem finitas um
270. dicionar uma determinada parcela aos custos marginais Se esta parcela for constante as diferen as absolutas entre os pre os das diferentes componentes das tarifas permanecem iguais s diferen as entre os custos marginais Os escalamentos do tipo multiplicativo consistem em multiplicar os custos marginais por um determinado fator Este fator pode ser constante se se quiser manter a estrutura dos custos marginais ou seja as diferen as relativas nos pre os dos diferentes termos das tarifas Outra hip tese a aplica o de uma regra baseada na regra de pre os de Ramsey Boiteux aplicando fatores de escala diferenciados de acordo com o conhecimento emp rico que se tem das elasticidades dos consumidores e ou dos termos das tarifas garantindo que os pre os a aplicar distor am o menos poss vel a mensagem veiculada por pre os iguais aos custos marginais Esta regra consiste em aplicar aos custos marginais fatores de escala diferenciados de acordo com o inverso da elasticidade Por exemplo consiste em fixar pre os mais pr ximos dos custos marginais nos per odos hor rios em a que procura mais el stica quando o consumo de eletricidade muito sens vel a varia es no pre o da eletricidade e pre os mais afastados nos per odos hor rios em que a procura mais inel stica Importa referir que esta regra n o deve ser aplicada s v rias classes de consumidores dom sticos ind stria servi os ilumina o p blica etc uma
271. dimens o m dia dos clientes da rede a que est ligado devem ser encarados procedimentos especiais Com efeito para atender ao facto da maior dimens o de um cliente influenciar em maior extens o o dimensionamento da rede sem for ar os vizinhos de menor dimens o a participarem no pagamento dos encargos correspondentes ou se pratica um pre o da pot ncia contratada crescente com a pot ncia ou se solicita o pagamento de uma taxa de liga o e ou de refor o da rede igualmente crescente com a pot ncia Em BT por exemplo a exig ncia de comparticipa o nos custos de refor o das redes coexiste com pre os unit rios de pot ncia contratada crescentes Esta quest o tem sido pouco discutida coexistindo as duas pr ticas aparentemente por simples prolongamento temporal de procedimentos do passado sem que existam estudos que justifiguem os pre os em vigor nem os limiares a partir dos quais solicitado o pagamento de refor os de rede e ou o ritmo de crescimento do pre o da pot ncia 98 Satisfa o da Procura e Custos no Sistema El trico Assim para al m da eventual fixa o de novas taxas de pot ncia contratada h que conciliar os seus valores com as regras relativas ao pagamento de refor o das redes quando de um pedido de nova liga o ou refor o duma liga o preexistente Por outro lado para os grandes clientes sobretudo quando disp em de liga es diretas e exclusivas s subesta es que os alimentam
272. dimensionado a adop o de pre os aderentes aos custos marginais de produ o proporciona a cobertura dos encargos fixos e vari veis das centrais e responsabiliza os consumidores pelos recursos utilizados para produzir a energia que utilizam Conclus o que em 3 4 Investimentos e Custos nas Redes de Distribui o foi alargada ao conjunto do sistema el trico centrais e redes Assim a ader ncia dos pre os aos custos condi o de maximiza o do excedente do produtor e promove a efici ncia na utiliza o dos recursos a montante do contador local onde se efetua a medi o das quantidades de energia transacionadas e os pre os lhes s o aplicados Esta ader ncia dos pre os aos custos igualmente necess ria para garantir a efici ncia na utiliza o dos recursos a jusante do contador Com efeito pre os superiores inferiores aos custos reduzem aumentam a utiliza o da eletricidade e ou a sua substitui o por outras formas de energia menos eficientes para o fim procurado com aquela utiliza o ilumina o for a motriz aquecimento ou qualquer outro fim Inefici ncia que n o se concretiza apenas na substitui o de formas de energia mas tamb m na substitui o dos equipamentos e processos associados pois a menor ou maior prefer ncia pela energia el ctrica n o assenta apenas no seu pre o mas no custo total do fim procurado para igual utilidade visando a maximiza o do excedente do consumidor Atente se que as i
273. do o nas empresas de processos industriais mais adaptados a um contexto econ mico em que a energia ser inevitavelmente mais cara 30 Considera es Gerais Sobre a Procura e a Oferta de Energia resolve outros problemas Em primeiro lugar proporciona uma m trica objetiva e ambientalmente eficiente de c lculo dos subs dios a atribuir baseada nos custos das emiss es de GEE e proporcional a estes custos e n o nos custos da energia economizada Em segundo lugar proporciona recursos financeiros mais abundantes e adequados prossecu o de objetivos mais ambiciosos recolhidos de todos os poluidores diretos ou indiretos atrav s dos direitos de emiss o pagos e repercutidos nos respetivos pre os de venda e portanto na propor o da polui o que originam e n o da quantidade de energia que consomem O conjunto de consumidores finais de bens ou servi os abrangidos pelo mercado de emiss es de GEE muito mais extenso do que qualquer grupo de consumidores de energia proporcionando maior dilui o da incid ncia individual destes financiamentos O que n o s permite recolher as verbas necess rias a ritmos de redu o de emiss es de GEE mais ambiciosos como tamb m possibilita o alargamento do universo das medidas de promo o da utiliza o mais eficiente da energia a setores menos diretamente ligados com a oferta da energia como o imobili rio e a organiza o das cidades urbaniza o e transportes Maior capacidad
274. do Na verdade as capacidades de transporte entre redes s o limitadas e os operadores das redes interligadas t m a obriga o de determinar antecipadamente os limites do tr nsito de pot ncia que os atores atuantes no mercado podem utilizar Como se referiu anteriormente a prop sito da interliga o entre Portugal e Espanha o valor da capacidade de transporte da interliga o n o est ligado ao limite de transporte de uma linha individual ou ao somat rio dos limites individuais mas capacidade de troca m xima entre redes interligadas tendo em conta as condi es de seguran a das redes em causa O c lculo da m xima capacidade de transporte entre redes interligadas deve ser conforme s regras de seguran a e explora o comuns da rede interligada estabelecida na Europa continental pela organiza o dos operadores da rede ETSO Na Europa a organiza o ETSO estabeleceu as regras para o c lculo da capacidade de transfer ncia m xima dispon vel ATC as quais baseiam se sobre dois conceitos 1 A capacidade m xima de troca NTC Net Transfer Capacity representa o programa de trocas de pot ncia m ximo entre duas regi es que compat vel com as normas de seguran a aplic veis nas duas regi es tendo em conta as incertezas t cnicas que afetam o funcionamento da rede 2 O conjunto de direitos de passagem estabelecidos AAC Already Alocaed Capacity que representa a totalidade dos direitos de passagem j alo
275. do adotar os custos de produ o das centrais t rmicas com turbinas a g s de ciclo simples como refer ncia dos custos marginais da energia em per odos com probabilidade n o nula de existir energia n o fornecida e consequentemente como base da determina o do pr mio de garantia da continuidade de fornecimento a n vel da produ o de energia Op o que tem a vantagem de proporcionar valores para este pr mio objetivos e contest veis pelo mercado de grupos geradores o que n o sucede com os custos dos refor os de pot ncia revers vel em aproveitamentos hidroel tricos em explora o ou em constru o Valores que podem ser considerados majorantes pr ximos dos correspondentes s tecnologias inclu das nos programas de realiza o de novos centros produtores que incluem outras solu es como contratos com clientes que aceitam menor garantia de fornecimento Majorantes pouco folgados porque correspondem a uma tecnologia inclu da em programas alternativos economicamente muito pr ximos do programa de expans o selecionado como timo Todavia como contrapartida do pagamento deste pr mio de valor que pode ser considerado relativamente elevado face ao valor dos custos fixos das centrais que efetivamente s o de ltima prioridade o cliente nunca deve ser solicitado a pagar pre os de energia superiores ao valor dos custos vari veis das centrais com turbinas a g s de ciclo simples cujos custos fixos serviram de refer ncia para a de
276. do centro produtor exige que este esteja integrado num sistema com funcionamento em rede b Sistema de razo vel dimens o e com comando central A minimiza o de custos de opera o e a garantia de fornecimento requerem a exist ncia de manuten o programada e de gest o global do sistema em particular das reservas h dricas c Homogeneidade do produto Para uma determinada hora de um dado dia a energia el trica que circula em Muito Alta Tens o e que por exemplo transacionada em bolsa um produto homog neo A diferencia o resultante da circula o da energia el trica at ao cliente final adv m naturalmente das caracter sticas das redes isto da parte regulada do neg cio 188 Dos Custos aos Pre os A concorr ncia monopolista uma teoria com reduzida aplica o no setor 5 6 O NEG CIO DE COMERCIALIZA O DE ENERGIA EL TRICA Se a produ o de energia el trica necessita de enormes investimentos e liga es s redes o que estabelece barreiras entrada e sa da de empresas a sua comercializa o venda requer reduzidos ativos a experi ncia tem mostrado como f cil a entrada e a sa da das empresas de comercializa o N o sendo economicamente vi vel o armazenamento em larga escala da eletricidade e sem produ o pr pria ou contratada a longo prazo a comercializa o sendo teoricamente poss vel nos sistemas em bolsa tem se revelado uma atividade com enormes difi
277. do equipamento em pot ncia na central k isto s economias proporcionadas por um acr scimo unit rio em x k devidas a maiores custos nas restantes centrais operacionais em eventuais indemniza es por energia n o satisfeita e em equipamento E x k dado por aD P x k como base de c lculo dos pre os de venda a anterior express o tamb m SDa DdCk D dada por 101 a Adotando os custos marginais d k 1 f cil concluir que para um consumidor com um diagrama retangular esta receita coincide com a remunera o total atribu da serve para calcular a receita m nima a exigir a um consumidor com uma procura a uma central de base podendo at ser menor se o consumidor reduzir a sua pot ncia nos per odos de maior procura Como m 1 1 corol rio il gico que um consumidor deste tipo reivindique o n o pagamento das diferen as de necess rias ID ao pagamento de pois tamb m n o contribui para a cobertura dos encargos fixos nas horas em que a central de base n o est a pleno 305 ANEXO II Otimiza o do Sistema Electroprodutor com Centrais T rmicas e H dricas E x k gt DuCk 1 y k 1 A2 25 leL E para minimizar os custos de longo prazo x k tem de satisfazer a condi o I K x k lt E x k A2 26 significando que um acr scimo de pot ncia x k numa central de tipo k s deve ser realizado enquanto o seu custo total I k x k se ma
278. dora diretamente atrav s da tarifa de uso das redes de transporte e interliga o ou indiretamente atrav s do pre o da energia todos os consumidores pagar o o valor de A da zona contribuindo para o financiamento das linhas de transporte alimentadoras da zona E gra as redu o A praticada na parcela da tarifa de uso das redes de transporte aplicada aos geradores das zonas importadoras estes n o s s o dispensados do pagamento do valor correspondente como concorrendo com pre os acrescidos de A aplicados energia importada ainda beneficiam de um pr mio de igual valor pelo que s o incentivados a aumentar a pot ncia de gera o nestas zonas reduzindo se a press o para refor ar as linhas de interliga o necess rias s importa es da zona As taxas de acesso s redes pagas pelos consumidores s o diferenciadas de forma sim trica refor ando a atra o dos grandes consumidores para as zonas com excesso de produ o e repelindo os das zonas com d fice de oferta Exposta a teoria passemos exposi o sucinta do c lculo de G L e A comuns a todas as zonas Recorde se que atrav s de G e de L os tr nsitos resultantes da gera o e consumo dentro de uma mesma zona ou conjunto de zonas independentemente de serem exportadoras ou importadoras devem proporcionar os proveitos necess rios cobertura da totalidade dos encargos de uso das redes internas a essas zonas incluindo perdas E atrav s dos difere
279. dores adotaram um sistema uniforme de contabilidade para cada setor regulado relato dos custos de capital e de opera o segundo determinadas regras de acordo com a valoriza o dos ativos amortiza es tratamento dos impostos categorias de custos de opera o separa o das atividades reguladas das n o reguladas e a quest o dos financiamentos dos seus investimentos Os relat rios elaborados pelas empresas s o auditados e qualquer falsidade pode ser punida Na medida em que na maior parte dos estados e a n vel federal nos Estados Unidos s o usadas as mesmas regras para estabelecer os relat rios ent o poss vel realizar an lises comparativas entre empresas reguladas e entre comiss es de regula o Deste modo poss vel estabelecer a regula o por compara o yardstick regulation 170 Dos Custos aos Pre os Nos Estados Unidos h uma importante base de dados qual a regula o pode recorrer para obter mais e melhor informa o sobre o setor regulado Naturalmente cada empresa regulada tem as suas especificidades o que deve ser tido em conta para a sua regula o No processo regulat rio isto na regula o de uma empresa n o se requer que o regulador aceite todos os custos da empresa mesmo que auditados O regulador pode desalojar custos que ele entenda que n o s o justos nem razo veis O risco regulat rio que adv m da possibilidade da n o aceita o de custos revela se como uma press o sobre
280. dos para os causadores diretos ou indiretos de emiss es de GEE E gra as a uma incid ncia muito mais ampla do que o atual subconjunto de consumidores sujeitos s taxas fiscais e parafiscais de promo o das energias renov veis e da efici ncia energ tica excessivamente concentradas sobre os dom sticos ser poss vel coletar fundos mais abundantes e adotar objetivos ambientais mais exigentes Ali s como os mecanismos de mercado asseguram uma repercuss o eficiente destes encargos ao longo de toda a cadeia de produ o e de utiliza o de energia os processos produtivos ou de consumo menos interessantes do ponto de vista ambiental ser o mais rapidamente preteridos por serem seletivamente mais onerados acelerando a prossecu o dos objetivos desejados quanto preserva o do ambiente 7 6 ABERTURA DO MERCADO E DESAGREGA O CONTABIL STICA O mercado da energia foi historicamente muito integrado sobretudo verticalmente dificultando uma separa o clara dos custos de cada uma das atividades de produ o de uso de redes e de comercializa o da energia el trica As atividades associadas oferta do uso das redes s o exercidas em regime de monop lio natural e juridicamente reconhecido a sua integra o numa empresa que detenha atividades submetidas ao mercado concorrencial pode originar transfer ncia de fundos o que prejudica a transpar ncia do sistema Atendendo a este facto o direito europeu imp e a separa o co
281. e gua a utilizar em cada per odo v j tem de atender varia o das reservas de gua entre o in cio r j 1 e o fim do intervalo r j 1 1 2 VD ad pD r gD r g 1 A2 8 Note se que nos aproveitamentos sem regula o verifica se r j l r j l 1 reserva de valor n o necessariamente nulo pelo que a express o anterior tamb m aplic vel aos aproveitamentos a fio de gua que podem ser considerados um caso particular dos aproveitamentos de albufeira Assim pode dispensar se a classifica o dos aproveitamentos em fios de gua e de albufeira bastando indicar as respetivas reservas no in cio e fim de cada per odo 92 Teei er 7 z No modelo Valor gua que inclui a rede h drica os fluxos e as reservas de gua s o tratados em unidades de volume e os coeficientes energ ticos incluem as alturas de queda reais correspondentes aos volume de gua existentes nas albufeiras de montante e de jusante em cada per odo 296 ANEXO Il Otimiza o do Sistema Electroprodutor com Centrais T rmicas e H dricas Todavia nos aproveitamentos com capacidade de regulariza o significativa o conhecimento pr vio dos volumes dispon veis em cada intervalo v j 1 pressup e uma boa gest o das reservas de gua existentes isto exige que tanto quanto poss vel 7 j 1 valor marginal da gua utilizada em cada intervalo seja igual a I j 1 valor marginal esperado da gua transferida para utiliza o posterior Com e
282. e atua o de 15 segundos a 15 minutos e Terci ria tempo de atua o superior a 15 minutos Os tempos necess rios atua o das reservas prim ria e secund ria obrigam a que esta seja normalmente constitu da por pot ncia n o mobilizada de grupos que se encontram j em servi o reserva que se designa por girante Os incidentes de quebra acentuada do equil brio produ o consumo t m sempre repercuss es nas redes interligadas de pa ses vizinhos pelo que a UCTE Union for the Co ordination of Transmission of Electricity Organiza o que nos ltimos 50 anos tem coordenado e normalizado aspetos t cnicos relativos opera o das redes el tricas europeias sincronamente interligadas estabelece algumas regras relativas a v rias caracter sticas do controlo din mico das redes europeias interligadas estabelecendo que a reserva girante dever ser no m nimo o valor da pot ncia do maior grupo t rmico em servi o reserva que uma vez mobilizada dever ser reposta num tempo da ordem dos cinco minutos Esta reserva r pida de 5 minutos normalmente conseguida custa de grupos h dricos ou de grupos t rmicos de turbinas a g s em ciclo simples Em ambiente de mercado pode verificar se que em alguns casos pode ter mais sentido atuar do lado da procura como forma de otimizar o funcionamento do sistema Podem existir consumidores cuja perce o do valor da energia el trica que est o d
283. e avaliar a quota de mercado esperada para cada empresa e de a responsabilizar pela continuidade de fornecimento aos seus clientes Como as redes originam encargos e n o t m capacidade ilimitada estas quest es da varia o temporal da procura de energia el trica e da incerteza da quota de mercado para que se deve dimensionar a oferta t m de ser encaradas por n vel de tens o e de forma regionalizada 2 2 PROCURA MUITO VARI VEL NO TEMPO A procura de energia el trica varia apreciavelmente no tempo de hora para hora ao longo do dia Fig 2 1 de dia para dia sobretudo entre os dias teis por um lado e os s bados domingos e feriados por outro lado e de semana para semana ao longo do ano revelando grande sensibilidade aos ritmos de atividade humana e s condi es climat ricas nomeadamente temperatura e luminosidade Fig 2 2 35 Procura da Energia El ctrica 9 000 8 000 7 000 6 000 5 000 4 000 3 000 2 000 1 000 Pot ncia MW 9 000 8 000 7 000 6 000 5 000 4 000 3 000 2 000 1 000 Pot ncia MW 9 000 8 000 7 000 6 000 5 000 4 000 3 000 2 000 1 000 0 Pot ncia MW Fig 2 1 Diagramas 36 Diagrama Carga Quarta feira 0 2 4 6 8 1 12 14 16 18 20 22 24 Tempo h Diagrama Carga S bado 0 2 4 6 8 1 12 14 16 18 20 22 24 Tempo h Diagrama Carga Domingo 0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24 Tempo h de cargas t picos de uma quarta feira de um s bado e
284. e cada aflu ncia da amostra for considerada equiprov vel As aflu ncias s o determinadas pelos regimes hidrol gicos considerados Ao conjunto de valores de aflu ncias verificadas no passado em per odos sucessivos dum mesmo ano era costume chamar regime hidrol gico agora generalizado para regime hidrol gico e lico Obtido o conjunto dos valores de T i j L para cada ie I e para cada je J ficamos aptos a tratar o intervalo anterior EL 1 Repetindo sucessivamente o processo em cada intervalo anterior resulta o conjunto de T i j l a partir de T i j l 1 para qualquer le L iele jeJ Segundo a teoria da programa o din mica e verificadas determinadas condi es de converg ncia depois de se simular a explora o no sentido contr rio ao dos tempos durante um n mero suficiente se Se como sucede no modelo Valor gua o c lculo da energia produzida numa central hidroel trica atende s alturas de queda proporcionadas pelas reservas existentes o valor de gua obtido inclui o chamado efeito altura de queda Por exemplo no fim da esta o h mida uma elevada probabilidade de descarregamento pode aconselhar a turbinar j mas a manuten o de alturas de queda elevadas valorizaria os turbinamentos com as aflu ncias que v o chegando aconselhando a retardar o seu turbinamento O c lculo do valor da gua com um modelo que atenda s alturas de queda o que n o sucede com o apresentado nesta nota resolve
285. e cap fixado pela regula o Entre as restri es espec ficas das redes figuram as relacionadas com o aquecimento excessivo dos condutores ou com os n veis de isolamento das instala es Quando estes limites s o atingidos os fluxos de energia em certos tro os n o podem ser aumentados e diz se que ocorrem congestionamentos nesses tro os A vari vel dual 7 associada a cada restri o de fluxo de energia na rede flowgate deixa de ser nula sempre que esta restri o se encontra ativa e o seu valor corresponde ao aumento da diferen a entre os custos marginais de energia dos n s extremos do tro o congestionado sem e com a ativa o da restri o 317 ANEXO Ill Otimiza o do Sistema El trico com Rede de Transporte marginal em perdas e congestionamentos resultantes de uma pequena varia o da carga l quida nesse n Relativamente a qualquer par de n s da rede origem e destino de um fluxo de tr nsito de energia pode concluir se de A3 6 que quando a distribui o de fluxos no sistema tima d g y u a diferen a dos pre os marginais da energia nesses n s Primo Porigem iguala a soma dos custos marginais das perdas e dos congestionamentos resultantes daquele fluxo na rede n o sendo necess rio acrescentar qualquer coment rio sobre os percursos da energia entre estes pontos nem sobre a distribui o das energias e das perdas nesses percursos P P pesino Poriem AVL Ou 8 17 VK ut
286. e de financiamento que crescer com a gradual subida do pre o dos cr ditos de emiss o transacionados no mercado consequ ncia da redu o da excessiva quantidade de direitos inicialmente atribu dos gratuitamente e do aumento das exig ncias que ser o adotadas quanto redu o dos n veis de concentra o de GEE na atmosfera Este mercado tamb m elimina o problema de se ter de definir quem paga os subs dios redu o das emiss es de GEE e de dirimir os consequentes conflitos de interesses entre os candidatos obten o das receitas correspondentes De facto abrindo a possibilidade dos agentes de mercado se candidatarem a aquisi o de cr ditos de emiss o de GEE atrav s da realiza o de projetos ou a es proporcionando redu o destas emiss es incentiva se e acelera se a sua redu o onde mais f cil e barato descentralizadamente E utilizando a competi o no mercado orientada pelos pre os dos cr ditos por sua vez comandados pelas quantidades de direitos atribu dos centralizadamente dispensa se o estabelecimento de prioridades subjetivas ou a imposi o de normas imperativas o que reduz os custos de regula o e refor a a sua efic cia Tal como qualquer outro imposto a taxa de carbono pode ser objeto de exonera es parciais e tempor rias atenuando o seu impacte nomeadamente em ind strias ainda grande emissoras que se admite n o poderem suportar estas taxas sem per odos transit rios de adapta
287. e de transporte tem um papel fundamental a aprova o do plano de desenvolvimento da rede como sendo o que conduz minimiza o dos encargos totais resultantes do equipamento selecionado perdas reais e penalidades por n o satisfa o dos crit rios de qualidade de servi o E a introdu o destas penalidades nos encargos reconhecidos deve implicar que estas sejam pagas com ou sem franquia segundo adequados regulamentos Neste contexto a Regula o n o s deve velar para que o investimento aprovado seja suficiente n o pondo em risco a qualidade de servi o desejada sobretudo quando as penalidades fixadas s o pouco exigentes em valor ou quando beneficiam de grandes franquias como ainda deve velar para que n o seja aceite sobreinvestimento que o operador de redes tende a propor para reduzir as penalidades a pagar sem deixar de beneficiar das remunera es correspondentes ao sobreinvestimento Ali s como o montante de penalidades a pagar n o depende s do equipamento existente mas tamb m da qualidade da manuten o e explora o efetuada dif cil de avaliar h grande interesse em ajustar as franquias e as penalidades aos valores desejados pelos clientes pol tica que permite aliviar a Regula o das tarefas de acompanhamento fino da realiza o do plano e da qualidade da explora o para se concentrar sobretudo na fixa o das penalidades e na supervis o do seu efetivo pagamento Na or amenta o anual da explora o
288. e elevado da ordem de grandeza dos preju zos originados nos consumidores Na aus ncia de um centro de planeamento que se esforce por manter o sistema equilibrado podemos contar com o mercado desde que concorrencial ou bem regulado para conseguir este objetivo Atrav s da fixa o do valor unit rio da indemniza o por n o fornecimento se garantir a exist ncia de pot ncia total suficiente para a satisfa o da procura caso contr rio os encargos correspondentes com as indemniza es aos clientes ultrapassar o os encargos com o refor o tempestivo da pot ncia real Refor o que optar pelas tecnologias dispon veis de maior custo fixo na medida em que as economias de explora o esperadas compensarem esses maiores custos fixos Com efeito se se verificar excesso de uma tecnologia de maiores custos fixos estes n o ser o recuperados na totalidade mas se o excesso se der nas tecnologias de menores custos fixos a concorr ncia atrav s da oferta de energia a pre os mais baixos impedir que mesmo os menores custos fixos destas tecnologias sejam recuperados 3 2 3 3 Custos das centrais hidroel tricas O racioc nio anterior sobre os custos tamb m v lido para as centrais hidroel tricas mas o facto de a quantidade de gua dispon vel nos momentos em que preciso decidir a quantidade de energia que se vai produzir no pr ximo futuro n o estar discri o como sucede com o combust vel das centrais t rmicas obri
289. e n o creditada uma taxa de pot ncia contratada justificada pelos encargos dos tro os perif ricos das redes cujo dimensionamento muito influenciado por aquela pot ncia e independente do sentido do tr nsito Ali s na justifica o do valor desta taxa de pot ncia contratada j ent o se referia a necessidade de uma contribui o para o custo da pot ncia de substitui o ou seja uma taxa de garantia A compra de eletricidade por tarifas baseadas nas tarifas de venda para al m de incentivar o aproveitamento de recursos energ ticos descentralizados e de promover maior transpar ncia de processos ainda oferece a vantagem de reduzir a tenta o do distribuidor abusar da sua posi o dominante pois se as suas tarifas forem altas aparecem rapidamente m ltiplos projetos de pequena gera o Pelo contr rio se as tarifas de venda foram baixas nenhum industrial se mostra interessado em gerar energia el trica e at surgiram lamenta es de que os pre os de energia eram demasiado baixos 31 Antecipando a evolu o posteriormente verificada nas defini es de pot ncias contratada tomada e faturada a pot ncia ent o paga pela rede ao pequeno gerador n o era a menor pot ncia fornecida sim trica da maior pot ncia tomada que ent o era faturada aos consumidores como poderia ser defendido pelo distribuidor mas uma m dia das pot ncias recebidas durante os per odos de ponta e de horas cheias Antecedendo a
290. e op em antiga e alimentada por preconceitos ideol gicos e por interesses particulares Nenhum grupo econ mico se priva de fazer planeamento A utiliza o do planeamento aos mais diversos n veis e seguindo o princ pio da subsidiariedade deve ser considerada como um m todo de reduzir incertezas quanto ao futuro e de atenuar incoer ncias entre as op es dos muitos centros de decis o duma economia aut nomos mas tamb m interdependentes direcionando as para o interesse geral O sucesso destes objetivos exige uma boa partilha da informa o e o dom nio de m todos de tratamento da incerteza a curto m dio e longo prazo desde a sele o e prioriza o dos investimentos condi o necess ria para qualquer empresa sobreviver a curto e m dio prazo at 207 Outros Aspetos Relativos Quest o Tarif ria escolha das novas tenologias a adotar a m dio e longo prazo Pr tica a estender a todo o sistema econ mico de energia e n o s ao sector el trico Com efeito a m dio e longo prazo necess rio considerar todo o sistema econ mico da energia reexaminando a forma de a utilizar na ind stria nos transportes e nos edif cios de habita o e do sector terci rio n o esquecendo a energia incorporada nos equipamentos nas mat rias primas e nos materiais usados em conjunto sem qualquer pressuposto ou preconceito quanto a equipamentos e processos utilizados nem quanto ao tipo de energia prim ria utilizada ne
291. e otimiza o de redes estarem operacionais para reduzir a ocorr ncia de apag es mais ou menos frequentes e extensos seguia se a denominada regra N 1 que determinava que a satisfa o da procura em qualquer n n o devia ser prejudicada pela sa da do servi o fortuita ou deliberada de qualquer componente do sistema nomeadamente dos mais potentes e que conduzia frequentemente duplica o de transformadores e de linhas ou ao fecho de malhas isto ao regular estabelecimento de percursos alternativos de alimenta o das cargas dos diversos n s atrav s de pre os livres mas em concorr ncia com a rede de servi o p blico Concorr ncia real ou potencial que promove a pr tica de pre os mais objetivos 124 gi E x S Enio Eminentemente emp rica e sem c lculos expl citos esta regra traduzia a convic o de que os encargos que originava em equipamento e explora o eram suficientemente compensados pelos preju zos evitados com a redu o dos tempos de interrup o de servi o e respetivos custos sombra independentemente de serem pagos sob a forma de indemniza es ou n o 324 ANEXO Ill Otimiza o do Sistema El trico com Rede de Transporte Como o cumprimento das leis f sicas das redes A3 2 e A3 3 se encontra naturalmente assegurado a regra N 1 refor a a expectativa de que as restri es do subconjunto A3 4 relativas seguran a e qualidade de servi o da rede continuam ina
292. e ponta mas sim ao maior dos valores das pot ncias tomadas nas horas de ponta e nas horas fora de vazio Esta regra procura desincentivar uma excessiva concentra o da produ o descentralizada nas horas de ponta prejudicial em dias em que a continuidade de fornecimento est muito dependente da gest o de reservas escassas de gua sem desmotivar a redu o da pot ncia tomada nas horas de ponta sempre interessante M s a m s a probabilidade de ocorrer energia n o fornecida tamb m sens vel varia o sazonal da pot ncia tomada nas horas de ponta No entanto em Portugal e ao n vel da produ o centralizada gra as gest o sazonal das reservas de gua e da indisponibilidade programada das centrais especialmente das grandes t rmicas tem sido poss vel manter folgas uniformes ao longo 152 Garantia de Abastecimento do ano igualando o risco de ocorrer energia n o fornecida de m s para m s Consequentemente n o tem sido considerado necess rio alterar o pr mio mensal da garantia de fornecimento praticando se um mesmo pre o da pot ncia tomada em qualquer m s do ano A exist ncia de um mercado de futuros permite esperar que a coordena o das manuten es programadas e da gest o sazonal das reservas de gua anteriormente realizada no interior do produtor nico e com a separa o entre a gest o do sistema e a propriedade do conjunto dos centros produtores seja recuperada e passe a ser feita indireta
293. e produ o da energia el trica em 10 Mais tarde em 5 5 2 3 mostrar se que o pre o spot de venda da eletricidade em ambiente de mercado pode subir muito mais do que os 10 O per odo de 1960 at 2007 que a Fig 3 5 descreve longo e durante o qual verificaram se ganhos tecnol gicos na produ o t rmica da eletricidade 3 3 INVESTIMENTOS E CUSTOS NA REDE DE TRANSPORTE 3 3 1 A fun o integradora da rede de transporte 3 3 1 1 Introdu o A fun o das redes el tricas assegurar a circula o da energia desde os centros electroprodutores at aos consumidores finais Naturalmente esta tarefa est sujeita a determinados requisitos nomeadamente os exigidos pela qualidade de servi o quer pelos consumidores quer pelo pr prio funcionamento do sistema el trico A classifica o das redes el tricas normalmente baseado nos n veis de tens o que as caracterizam A rede de muito alta tens o MAT 2 que em Portugal caracterizada por apresentar uma tens o superior a 110 kV designada a rede de transporte Esta abrange o espa o nacional continental o que estabelece a fun o integradora da rede de transporte Ela assegura o tr nsito de elevados volumes de energia desde os grandes centros de produ o at s subesta es de interface com as redes de distribui o As linhas que estabelecem a interliga o com outros sistemas el tricos no caso portugu s com Espanha s o normalmente de muito alta ten
294. e quer na gest o global atrav s do operador do sistema neste esp rito que se baseiam as regras relativas s regula es prim ria e secund ria estabelecidas pela UCTE para controlo da frequ ncia do sistema el trico europeu ao qual Portugal pertence 112 Satisfa o da Procura e Custos no Sistema El trico Ocorrendo um desequil brio no balan o produ o versus consumo de uma dada zona de regula o a frequ ncia ser perturbada e ou haver desajustes nos fluxos acordados nas fronteiras entre sistemas vizinhos confiados a operadores diferentes Nestas condi es dever acontecer uma participa o descentralizada e solid ria de todas as zonas na regula o prim ria da frequ ncia at 30 segundos e responsabilidade individual da zona perturbadora na regula o secund ria at 15 minutos de modo a restabelecer as condi es pr vias perturba o Resumindo na aleatoriedade do consumo mas tamb m da produ o sujeita a indisponibilidades que podem acontecer em qualquer instante h que procurar restabelecer a igualdade entre a produ o e o consumo O desequil brio do balan o observ vel atrav s da frequ ncia O controlo desta vari vel exige em cada instante a disponibilidade de pot ncia em reserva regula es prim ria e secund ria para compensar as perturba es que possam ocorrer Este facto obriga a um sobredimensionamento do sistema electroprodutor o qual estabelece uma garantia de funcioname
295. e se limitam a interromper transitoriamente certas cargas sem as transferir para per odos de menor procura Embora a pot ncia tomada por um cliente com este tipo de aparelho respeite o limite estabelecido a agrega o das pot ncias tomadas por um conjunto de vizinhos resulta muito pouco ou mesmo nada alterada n o reduzindo a probabilidade de ser necess rio refor ar a rede para satisfazer novos acr scimos de procura ver Fig 8 3 Deste modo a generaliza o de tais aparelhos apenas beneficia o seu propriet rio e s enquanto o distribuidor n o aumentar o pre o da pot ncia tomada repondo o valor da soma dos produtos pre o unit rio da pot ncia vezes pot ncia tomada Considerando o custo dos aparelhos est se perante um caso de jogo de soma negativo 250 Outros Aspetos Relativos Quest o Tarif ria O controlo das pot ncias tomadas atrav s do valor das pot ncias m dias em intervalos muito curtos quinze minutos em Portugal felizmente j em vias de abandono ou mesmo atrav s dos simples tempos de rea o dos disjuntores como sucede nos pequenos clientes de baixa tens o tem efeitos semelhantes Assim por exemplo para o dimensionamento das redes de distribui o atuais quase indiferente que a pot ncia dos termoacumuladores de gua corresponda a um aquecimento lento m dio ou r pido pois a sincroniza o destes aparelhos originada por comportamentos sociais semelhantes acaba por induzir uma distribui
296. ecem se algumas considera es gerais sobre a procura e a oferta de energia as quais s o determinadas pelas necessidades e aspira es por satisfazer pois para a produ o de bens e servi os necess rio o recurso energia A n vel mundial o consumo de energia per capita apresenta enormes disparidades Para ilustrar este facto s o apresentados 4 grupos de pa ses como amostra Face aos dados apresentados como por exemplo o facto de cada habitante dos Estados Unidos consumir 7 vezes mais do que o da China irrealista pensar que o consumo mundial de energia ir diminuir embora seja necess rio e desej vel que tal aconte a nos pa ses mais consumidores Contrariamente ao que se tem verificado na generalidade dos pa ses europeus o consumo de energia na Pen nsula Ib rica tem crescido de forma acentuada nas duas ltimas d cadas de referir ainda que o consumo de energia per capita em Portugal cerca de 75 do verificado em Espanha A oferta de energia baseia se nas fontes de energia prim rias combust veis f sseis renov veis energia nuclear e conserva o de energia As previs es internacionais relativas oferta da energia prim ria baseiam se ainda na utiliza o dos combust veis f sseis A quest o das reservas dos combust veis f sseis serem finitas uma preocupa o reconhecida desde h largas d cadas a humanidade no seu desenvolvimento tem de assumir globalmente esta realidade De
297. ecer n o vinculativo a ERSE publica at 15 de dezembro as tarifas para vigorarem a partir de 1 de janeiro do ano seguinte 8 2 2 Tarifas e atividades reguladas do setor el trico Os proveitos das atividades reguladas s o recuperados atrav s de tarifas espec ficas cada uma com estrutura tarif ria pr pria e caracterizada por um determinado conjunto de vari veis de fatura o Os pre os das tarifas em cada atividade s o determinados tal que por um lado a sua estrutura seja aderente estrutura dos custos marginais ou incrementais e por outro que os proveitos permitidos em cada atividade sejam recuperados A aplica o das tarifas e a sua fatura o assenta no princ pio da n o discrimina o pelo uso final dado energia estando as op es tarif rias dispon veis para todos os consumidores 258 O Sistema Tarif rio A tarifa de Uso Global do Sistema permite recuperar os proveitos da atividade de gest o global do sistema que inclui a opera o do sistema os custos com a ERSE as transfer ncias para a Autoridade da Concorr ncia os custos referentes aos mercados organizados os custos com a converg ncia tarif ria das Regi es Aut nomas os custos com o Plano de Promo o da Efici ncia no Consumo o sobrecusto da produ o a partir de energias renov veis e outros custos de pol tica energ tica Em setembro de 2007 esta tarifa recuperar tamb m os custos para a manuten o do equil brio contratual
298. edidos deste tipo de regula o a proibi o do chumbo na gasolina a limita o do aquecimento das guas usadas como fontes frias das centrais termoel tricas a limita o do conte do em xidos de S e de N nos gases resultantes da combust o de modo a reduzir chuvas cidas e a imposi o de filtros nos escapes e nas chamin s reduzindo a emiss o de part culas t xicas Conv m distinguir dois grandes modos de regula o imperativo atrav s das vari veis primais ou seja de limita es sobre quantidades como nos exemplos acima apresentados indicativo atrav s das vari veis duais ou seja atrav s de taxas ou subs dios diretamente repercutidos sobre os pre os Notemos que os dois modos de regula o n o s o distintos apenas utilizam metodologias diferentes Est o um para o outro como as duas faces de uma mesma moeda O modo imperativo mais f cil de aplicar em sociedades pouco organizadas mas n o deixa de exigir uma autoridade reguladora e n o dispensa organismos resolutivo e de fiscaliza o que previnam a fuga e o desvirtuamento das normas O recurso a multas por n o cumprimento destas normas aproxima o modo imperativo do indicativo Este espera maior colabora o dos agentes no mercado e considerado mais eficiente em sociedades com economias vigorosas e competitivas Embora tamb m n o dispense um sistema de fiscaliza o o modo indicativo reduz as oportunidades de corrup o sendo considerado mai
299. efetuada para cada tecnologia economicamente interessante desde as de maiores custos fixos at s de fornecimento de energia de ponta verificando se aos acr scimos de pot ncia instalada programados correspondem rendas suficientes para cobrir a diferen a entre custos fixos da tecnologia em considera o e a tecnologia imediatamente seguinte de menores custos fixos Diz se que um sistema est qualitativamente bem dimensionado ou equilibrado quanto ao tipo de centrais se desde o momento em que qualquer central solicitada para satisfazer os consumos at s horas de ponta cada central vai sucessivamente recuperando atrav s dos respetivos acr scimos de renda a diferen a entre os seus maiores custos fixos e os custos fixos das centrais de ponta Note se que a parcela de custos fixos de cada central correspondente aos custos fixos das centrais de ltimo recurso apenas recuperada nos momentos em que o equipamento dispon vel n o suficiente para satisfazer toda a procura o que significa que nessa altura o custo marginal da energia inclui o valor unit rio do custo fixo da tecnologia de ponta Este custo marginal que inclui o custo de refor o do equipamento muitas vezes designado por custo marginal de longo prazo por oposi o aos custos marginais que ocorrem enquanto existem equipamentos dispon veis iguais aos respetivos custos vari veis do equipamento ent o marginal e designados custos marginais de curto prazo Como
300. egionalmente pelos seguintes n veis de tens o 10 15 30 kV ela alimentada a partir da rede de reparti o atrav s de subesta es e fornece energia aos postos de transforma o A rede de Baixa Tens o BT caracterizada na Europa pela tens o de 400 230 V tens o composta tens o simples a rede de BT alimentada pela rede de M dia tens o atrav s de postos de transforma o A breve descri o da rede de distribui o sugere que o tr nsito de energia efetua se da tens o elevada para a tens o reduzida Isto verifica se para a maior parte da energia transitada no entanto sempre existiu produ o ligada rede de distribui o e atualmente verifica se um incremento da produ o descentralizada favorecida pelos elevados pre os da sua aquisi o o que pode for ar o tr nsito de um n vel de tens o mais baixo para uma tens o mais elevada Na rede de BT a inje o de pot ncia ativa pela microgera o em pontos de entrega eletricamente afastados do PT pode provocar no vazio tens es elevadas Os consumidores finais de energia el trica dom sticos de servi os ou industriais diferem entre si pela pot ncia que a respetiva instala o requer Pode afirmar se que quanto maior for a pot ncia do consumidor mais elevado o n vel de tens o ao qual ele est ligado Nem sempre se verifica esta regra pois o n vel de tens o n o uma grandeza cont nua e pode acontecer que uma rede de um dado n vel de te
301. eguran a 30 N 0a N pa ea TIE minutos o 5 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 Fig 4 9 Gr fico com tempos de interrup o equivalentes da produ o e do transporte Com a liberaliza o do setor el trico e o aparecimento de mercados organizados a determina o do preju zo causado pela energia n o satisfeita at ent o assente em inqu ritos passou a basear se nos pre os de mercado que confirmando ali s os estudos anteriores t m mostrado que nos per odos com energia n o satisfeita o pre o da energia passa por valores muito elevados podendo atingir mais de 20 vezes o valor dos custos m dios do sistema como se pode observar na Fig 4 10 EMWh Price 1 250 000 1 000 000 750 000 500 000 250 000 09 11 05 20 06 06 29 01 07 09 09 07 19 04 08 2811 08 09 07 09 17 0210 Fig 4 10 Evolu o dos pre os de energia el trica no mercado franc s no per odo de 2005 a 2010 www epexspot com 144 Garantia de Abastecimento Do lado da procura de energia o pre o an malo refletindo o valor dos preju zos resultantes duma falta de energia cresce com o valor da pot ncia n o fornecida e com a dura o da interrup o do fornecimento Tamb m se admite que este valor unit rio tanto mais elevado quanto estes per odos s o inesperados Do lado da oferta de energia este pre o tamb
302. eguran a de abastecimento e sustentabilidade A dimens o da concorr ncia valorizada na medida em que a implementa o de medidas de efici ncia energ tica e de gest o da procura contribui por um lado para a exist ncia de situa es de excesso de oferta face procura necess ria com reflexos ao n vel da redu o dos pre os e por outro lado para o aumento da elasticidade procura pre o designadamente entre per odos hor rios conduzindo a uma melhor utiliza o dos recursos do setor el trico 2 Plano de Promo o da Efici ncia no Consumo de Energia El trica para 2007 Balan o e Resultados ERSE Fevereiro 2011 282 A Promo o da Efici ncia no Consumo de Energia El trica A seguran a de abastecimento tamb m valorizada na medida em que a implementa o de medidas de efici ncia no consumo contribui para reduzir a produ o de energia el trica pelas centrais t rmicas de custos vari veis mais elevados designadamente queimando g s natural situa o que origina menores importa es de energia prim ria contribuindo para a redu o da depend ncia energ tica de Portugal e da Europa de pa ses terceiros Por ltimo a sustentabilidade tamb m valorizada uma vez que a redu o do consumo de energia el trica associada implementa o de medidas de efici ncia no consumo origina necessariamente redu es na queima de combust veis nas centrais t rmicas de tecnologia marginal e consequentemente
303. eis duais ou pelo menos o mesmo regime de compensa es O incumbente das redes locais proviria ao dimensionamento do equipamento e escolha dos procedimentos a seguir de modo a minimizar o custo total do servi o prestado incluindo as penalidades a pagar o que o conduziria a adaptar a qualidade oferecida expressa em vari veis primais densidade da procura Adapta o que n o se limita a a es sobre o equipamento como aumento de percursos alternativos melhor prote o contra descargas atmosf ricas separa o mais seletiva das sec es das redes com avaria ou prote es permitindo a explora o em malhas fechadas mas tamb m sobre procedimentos como maior generaliza o de trabalhos em tens o e maior dissemina o de equipas de socorro No fundo passar se ia de uma regula o imperativa geograficamente diferenciada para uma regula o indicativa igual para todos os clientes com igual tarifa de uso de redes 106 Satisfa o da Procura e Custos no Sistema El trico incentivos para maior generaliza o de trabalhos em tens o nem para a ado o de procedimentos de explora o e de manuten o conducentes a interrup es programadas menos frequentes e longas Ainda dentro da continuidade de servi o tamb m se deveria passar a exigir o cumprimento de padr es relativos amplitude da onda de tens o tens o insuficiente ou queda de tens o excessiva e n o se deveria continuar a adiar a ado o de padr es resp
304. eitantes a interrup es breves ou de curta dura o nem esquecer o correspondente estabelecimento de penalidades A regulamenta o da qualidade de servi o comercial abrange uma s rie de temas como a rapidez de atendimento a resposta a solicita es diversas a leitura de contadores ou a avalia o da satisfa o dos clientes E tem estabelecido um leque muito diferenciado de padr es nomeadamente tempos de elabora o de or amentos de execu o de ramais de activa o de fornecimento s instala es de atendimento presencial e telef nico de reposi o do fornecimento e de atendimento de reclama es Os indicadores individuais garantem a cada cliente um n vel m nimo padr o de qualidade de servi o para os temas a que se aplicarem Se a empresa n o cumprir com este n vel m nimo dever pagar uma compensa o ao cliente E em alguns temas se o cliente n o cumprir dever igualmente pagar uma compensa o empresa Por exemplo numa visita combinada s instala es do cliente o operador de rede deve comparecer num determinado intervalo de tempo Se n o o fizer dever pagar uma compensa o ao cliente mas se o fizer e o cliente n o estiver presente ser este a pagar a compensa o Os indicadores gerais permitem para um determinado tema verificar o desempenho da empresa para o conjunto dos seus clientes e n o cliente a cliente Normalmente s o definidos n veis m nimos de qualidade padr
305. eixou de estar dominado por uma nica empresa e que passa a integrar unidades aut nomas que devendo ser coordenadas s o podem ser de forma indireta e descentralizada N o desprezando a possibilidade de diversifica o no espa o e no tempo das indemniza es a pagar pela energia n o fornecida para n o complicar demasiado a exposi o e salvo men o expressa n o as consideraremos no texto que se segue admitindo a exist ncia de indemniza es de um mesmo valor unit rio fixado pela regula o Coopera o respons vel e remunerada entre produtores Dia a dia aumenta a probabilidade de n o fornecer energia nas horas de maior procura mas em sistemas electroprodutores com importante pot ncia hidroel trica sobretudo se instalada a jusante de albufeiras com alguma capacidade de regula o de aflu ncias a gest o di ria das reservas de gua pode atenuar ou mesmo anular as diferen as de probabilidade de ocorr ncia de ENF no conjunto das horas cheias Raz o porque em Portugal o pre o da pot ncia tomada tem sido pouco diferenciado entre as horas de ponta e as horas cheias Ali s tendo em conta a exist ncia de comercializadores e de consumidores com alguma capacidade de gera o podendo reduzir a pot ncia tomada nas horas de ponta e contrariar a gest o de riscos feita a n vel da produ o centralizada o pr mio de garantia de continuidade de servi o n o tem sido aplicado ao valor da pot ncia tomada nas horas d
306. el de fatura o maximizando se a efici ncia econ mica mas prejudicando se a equidade Outro tipo de custos como os custos associados internaliza o de impactes ambientes ou diversifica o das fontes energ ticas e aproveitamento de recursos end genos est o principalmente ligados ao consumo de energia pelo que devem ser faturados nos pre os de energia sem distorcer a estrutura dos custos marginais de energia Para al m das vari veis de fatura o a aloca o destes custos aos v rios segmentos de consumo por exemplo por n vel de tens o deve tamb m guiar se por raz es de equidade Em particular nos custos em que pode ser identificada uma rela o causa efeito como acontece com os custos de internaliza o de impactes ambientais a fatura o dos mesmos deve ser imputada a todos os consumidores que contribuem para a sua exist ncia Noutros casos como os sobrecustos associados a consumidores com necessidades especiais ou a compensa o tarif ria entre regi es pode ser encontrada uma rela o que fa a uma afeta o diferenciada de custos pelos v rios segmentos de consumidores dado que estes custos t m origem essencialmente nos consumidores de n veis de tens o mais baixos ou mesmo apenas nos consumidores dom sticos 8 3 7 Vari veis de fatura o adequadas recupera o dos custos de energia e de comercializa o Os pre os de energia por per odo hor rio devem refletir os respetivos custo
307. elecida no Regulamento Tarif rio e apresentada neste ponto ilustra de que forma as tarifas refletem os custos subjacentes e garantem a inexist ncia de subsidia es cruzadas entre grupos de clientes Da aplica o da teoria da regula o econ mica resulta que se as tarifas por atividade s o eficientes e n o discriminat rias as tarifas aditivas e s estas exibem as mesmas propriedades 8 2 CARACTERIZA O DO SISTEMA TARIF RIO Com o objetivo de enquadrar a metodologia de c lculo das tarifas caracteriza se sucintamente o atual sistema tarif rio portugu s Assim consideram se as tarifas de Acesso s Redes que s o aplicadas a todos os consumidores de energia el trica pelo uso das infraestruturas Estas tarifas de Acesso s Redes s o pagas na situa o geral pelos comercializadores em representa o dos seus clientes Adicionalmente podem 257 O Sistema Tarif rio ser pagas diretamente pelos clientes que sejam agentes de mercado clientes que compram a energia diretamente nos mercados e que se responsabilizam pela gest o dos seus desvios de programa o A exist ncia de comercializadores de ltimo recurso acompanhada pela exist ncia de tarifas de Venda a Clientes Finais aplic veis aos seus clientes calculadas adicionando se s tarifas de Acesso s Redes as tarifas de Comercializa o e de Energia Estas duas ltimas refletindo por um lado os custos de comercializa o do comercializador de ltimo
308. em aberta tem pouco interesse a origem f sica dos recursos utilizados Importa sim a localiza o do valor acrescentado incorporado no bem ou servi o utilizado tanto quanto poss vel nacional ou em reas onde seja mais f cil originar um fluxo compensador de valor acrescentado em sentido contr rio N o interessa prosseguir a independ ncia necess rio gerir as interdepend ncias maximizando as autonomias de decis o O interesse da hidroeletricidade ou das energias e lica e fotovoltaica n o reside no car ter nacional da fonte prim ria utilizada chuva vento ou sol recurso sem valor comercial mas sim na origem dos equipamentos Se para igual produ o de energia o valor acrescentado portugu s incorporado em centrais de energia renov vel for inferior ao incorporado em centrais t rmicas e no combust vel por elas utilizado prefer vel optar por estas centrais t rmicas pois seremos menos dependentes de fornecimentos estrangeiros e daremos mais oportunidades de trabalho e de produ o de bens nossa economia Re Parece oportuno referir que nos primeiros anos de funcionamento da Central do Pego os seus gestores optaram por n o introduzir a totalidade dos custos do transporte ferrovi rio do carv o nos custos vari veis da central melhorando a ordem de m rito da central nomeadamente em rela o central de Sines Op o aceit vel se a central funcionasse em mercado concorrencial mas discut vel porque feita no c
309. encargo de uso das redes tanto mais que tamb m se n o ignorava que os geradores repercutiriam tais encargos sobre os pre os da energia gerada acabando pagos pelos consumidores finais Gradualmente como veremos a seguir esta estrutura demasiado simples foi evoluindo de forma a aderir melhor estrutura dos custos marginais n o s com o prop sito de responsabilizar mais justamente os utilizadores das redes pelos encargos a que d o origem mas tamb m com a preocupa o de reduzir os subs dios cruzados impl citos quer entre clientes quer entre atividades do sistema el trico quer entre o transporte de energia dentro e fora do sistema sob a forma de energia el trica ou sob a forma da energia prim ria convertida nos geradores A3 6 PERSPETIVAS DE EVOLU O DA ESTRUTURA TARIF RIA A generaliza o da telecontagem nas entradas e sa das da rede de transporte melhorou fortemente o conhecimento do valor das perdas reais em cada hora e por regi o ou zona passando a ser poss vel faturar as perdas por intervalos de tempo mais curtos eventualmente com diferencia o regional Assim com o prop sito de se aderir melhor aos custos marginais em vez dos valores das perdas m dias em cada per odo tarif rio passaram a ser considerados os valores das perdas marginais duplos dos anteriores Todavia para evitar duplica es ou sobreposi es de custos a Regula o retira do valor total dos encargos reconhecidos como sendo de uso
310. encargos relativos a tro os perif ricos e a tro os centrais a atribuir pot ncia contratada e pot ncia tomada respetivamente Os estudos realizados no in cio dos anos oitenta conduziram rela o 20 80 utilizada nas tarifas de venda a clientes finais em AT e em MT e ainda hoje em pr tica sem oposi o aparente A rela o 20 80 usada na tarifa de venda a clientes finais aplica se ao conjunto das redes desde o ponto de entrega ao cliente at gera o incluindo ainda a garantia de abastecimento por esta n o estar a ser faturada em separado No entanto a separa o entre tro os perif ricos e tro os centrais de uma rede independente da forma organizacional dos clientes mas a rela o entre os respetivos encargos muito diferente conforme a extens o da rede considerada Em MT por exemplo na tarifa de uso da rede a extens o do tro o central termina no ponto de alimenta o da rede de MT o que determina uma rela o superior a 20 80 Assim em vez de se faturar de acordo com a express o PFP pf PF pf PC OS PC PT 3 36 97 Satisfa o da Procura e Custos no Sistema El trico Onde PFP s o os proveitos resultantes da fatura o da pot ncia e pf o pre o a aplicar pot ncia a faturar PF PC e PT s o os somat rios das pot ncias contratadas e tomadas respetivamente Os proveitos resultantes da fatura o da pot ncia s o calculados com a seguinte express o PFP pf PF 0
311. enciados Desde h longo tempo que o conceito de comiss o reguladora foi introduzido nos Estados Unidos Nos Estados Unidos a comiss o reguladora independente e especializada baseia se em v rios atributos um razo vel n vel de independ ncia da comiss o e dos seus funcion rios face aos poderes legislativo e executivo o poder para estabelecer regras de contabilidade e de vigil ncia das empresas reguladas A equipa de profissionais da comiss o reguladora deve ser competente nas reas da engenharia economia e direito Para recorrer das decis es da comiss o h o recurso aos tribunais es Em Portugal a Entidade Reguladora do Setor El trico ERSE entrou em fun es em 1997 Mais tarde a ERSE passou tamb m a regular o setor do g s natural sendo modificada a sua designa o para Entidade Reguladora dos Servi os Energ ticos 169 Dos Custos aos Pre os Muita da literatura te rica e pr tica sobre a regula o do pre o de monop lios naturais assume que h um monop lio legal que fornece um ou mais produtos ou servi os e uma ag ncia de regula o comiss o cuja fun o fundamental fixar para os clientes os pre os dos produtos ou servi os e estabelecer uma metodologia para a remunera o da empresa regulada 5 2 6 Regula o do Custo do Servi o ou da Taxa de Retorno Assume se que a comiss o reguladora conhece os custos incorridos pela empresa regulada os quais s o fun o da procura Considera se ainda q
312. enos sujeitos a altera es por falhas de mercado como as resultantes de abusos de posi es dominantes ou de interven es menos felizes da regula o E uma grande transpar ncia sobre os pre os praticados n o apenas favorece esta concorr ncia e efici ncia como considerando tamb m os efeitos do n vel e da estrutura dos pre os da eletricidade Estranhamente esta situa o permaneceu em muitos pa ses desenvolvidos como a Alemanha Su a e Holanda at liberaliza o do sector j no terceiro ter o do s culo XX Pelo contr rio nos pa ses que nacionalizaram os sectores da energia el trica nos fins dos anos 40 depois da segunda grande guerra embora continuando a beneficiar do regime de monop lio real e legal nas reas concessionadas as empresas nacionalizadas passaram a praticar pre os pr ximos dos custos marginais comportando se como se estivessem em mercado concorrencial E foram adotando pr ticas empresariais que serviam de modelo para as restantes sendo justo real ar a Electricit de France e a sueca Vattenfall na Europa e a Ont rio Hydro no Canad Com a cria o da EDP em 1976 estas boas pr ticas passaram tamb m a ser seguidas em Portugal n o por simples imita o dos resultados mas por ado o das teorias e por aplica o dos m todos aos condicionalismos pr prios do Pa s e da poca E Estas tarifas eram conhecidas por tarifas degressivas Alguns autores defendem hoje a pr tica de tarif
313. ensar a falta do nuclear e o reduzido peso do carv o 5 Na UE 15 a hidroeletricidade corresponde apenas a 2 por escassez de recursos mas representa 13 em Portugal 6 As outras fontes de energia onde avultam a biomassa e as novas renov veis participam com cerca de 5 Em 2004 estas formas de energia representavam em Portugal 3 Atualmente a problem tica das emiss es de CO coloca se com acuidade ver ponto 1 6 Com base nas Fig 1 2 e Fig 1 3 pode concluir se que a oferta ou consumo de energia se encontra muito 16 Considera es Gerais Sobre a Procura e a Oferta de Energia associada aos combust veis f sseis Assim h uma liga o estreita entre o consumo de energia e a emiss o de CO A figura seguinte ilustra a rela o entre as emiss es de CO per capita e o consumo de energia per capita nos pa ses da EU 15 Atendendo ao caso particular do Luxemburgo 20 6 t hab em 2002 optou se por n o representar este pa s no referido gr fico 14 12 ne Holanda B lgica rlanda gan a R a 10 E Dinamarca g Alefanha Gr cia RU 0 28 se 2 Austria E t liam M spanha So 6 nr E E P rtugal Fran a 4 2 0 0 1 2 3 4 5 6 7 CEP per capita tep hab FONTE IEA Figura 1 4 Consumo de energia versus emiss es 2002 Retirando do conjunto a Fran a e a Su cia devido especificidade dos seus setores electroprodutores nos quais o nuclear tem um peso significativo os restantes pa ses definem
314. ente a maximiza o dos objetivos dos consumidores e dos produtores O funcionamento do mercado com custos marginais per si n o garante a efici ncia interessante assinalar ainda que no quadro da Teoria do Equil brio Parcial a curva da oferta da Fig 5 2 apesar de ser uma fun o crescente apresenta uma caracter stica que a distingue da usual curva de oferta dos manuais de Economia Na verdade no sistema equilibrado se os pre os forem os custos marginais ent o em qualquer ponto cont nuo da curva de oferta da Fig 5 2 o custo m dio superior ao custo marginal Qualquer ponto cont nuo da curva de oferta encontra se esquerda do m nimo da usual fun o U do pre o em fun o da quantidade que se encontra nos manuais de Microeconomia Em setores industriais onde o custo marginal inferior ao custo m dio o estabelecimento da curva da oferta n o uma tarefa f cil No setor el trico a presen a em simult neo de diferentes tecnologias estabelece em cada intervalo de tempo a presen a de tecnologias com custos marginais diferentes Se o processo concorrencial for ar os produtores a operarem com o custo marginal da central marginal esta n o recupera o encargo fixo Relativamente s centrais de menores custos de produ o a recupera o dos respetivos custos fixos pode ou n o acontecer tal depende de as tecnologias de produ o n o estarem ou estarem em equil brio Em ambiente de mercado as situa es
315. entes para assegurar os equil brios econ mico financeiros a m dio e longo prazo ou seja suficientes para cobrir os custos m dios calculados a pre os hist ricos e para remunerar os investimentos de forma a n o comprometer os financiamentos necess rios expans o do sistema el trico Facto que leva ai Como vimos no Anexo anterior as rendas das centrais t rmicas h dricas ou e licas resultam do valor dos custos totais fixos e vari veis da energia substitu da t rmica ou n o incluindo a redu o de indemniza es por n o satisfa o da procura Agora n o ignorando os efeitos econ micos da rede mais exato dizer que as rendas dos geradores correspondem ao valor da energia substitu da acrescido das indemniza es evitadas mas l quido da parte apropriada pela rede em perdas e congestionamentos 169 H autores que desaconselham a ado o do termo tarifas em mercados liberalizados propondo a utiliza o exclusiva do termo pre os Todavia dentro e fora do setor el trico h muitas empresas que apresentam tabelas de pre os utilizando o termo tarifas Acresce que estando a oferta da utiliza o das redes el tricas sob regime de monop lio natural e legal sendo uma atividade mais fortemente regulada que as restantes especialmente neste cap tulo utilizaremos quase indiferentemente os termos tarifa e pre o 327 ANEXO Ill Otimiza o do Sistema El trico com Rede de Transporte pr tica de esc
316. ependido dos contextos onde as quest es foram formuladas 5 2 2 Defini o de Monop lio Natural Quando os custos totais de produ o crescem com duas ou mais empresas a produzirem em vez de uma s a empresa nica no mercado opera um monop lio natural Considere se um conjunto com k empresas cada uma produzindo a sa da q a quantidade produzida pelo conjunto dada por Q 4 5 1 A defini o de monop lio natural baseada nos custos de produ o dada pela condi o a regula o administrativa de pre os e de entrada tem sido utilizada extensivamente nos USA e outros pa ses A hist ria da regula o nos USA remonta a mais de um s culo de exist ncia O texto que a seguir se apresenta baseia se no trabalho Regulation of Natural Monopolies Handbook of Law and Economics 2007 P Joskow 164 Dos Custos aos Pre os C O lt C q Cq C t 5 2 Assim menos custoso fornecer a quantidade Q com uma s empresa que dividir a produ o entre k empresas Diz se que o custo de produ o da empresa tem a propriedade de subaditiva para o n vel de produ o Q Se esta propriedade se verifica para todos os valores de Q diz se que a fun o de produ o subaditiva globalmente Considere se que a empresa i tem a seguinte fun o de custo C F cq 5 3 F o custo fixo da empresa e c representa o custo vari vel unit rio que se assume constante Ent o o custo m dio de produ
317. er odo de ponta e no per odo fora de vazio Estas formas limites de adotar como valor da pot ncia tomada o valor mensal de uma pot ncia m dia no per odo de ponta ou no per odo fora de vazio s o equivalentes a faturar a pot ncia atrav s de uma parcela inclu da no pre o da energia S devem ser oferecidas a clientes com diagramas de carga di rios relativamente uniformes ao longo do m s ou em redes com cargas estatisticamente bem estabilizadas apresentando diagramas de carga di rios praticamente iguais durante os dias teis do mesmo m s Com efeito se assim n o acontecer n o se consegue atrav s da energia concentrada apenas em alguns dias recolher a receita suficiente para remunerar o equipamento necess rio para assegurar a satisfa o de uma procura temporalmente mal distribu da 249 Outros Aspetos Relativos Quest o Tarif ria Deste modo a evolu o para que os encargos originados pela pot ncia tomada por um cliente sejam recolhidos s em proveitos sobre a energia dever ser gradual e reservada para n veis de tens o muito elevados onde existe boa estabilidade dos diagramas de carga Com uma defini o da pot ncia tomada por cada cliente mais em sintonia com a pot ncia tomada pela rede que o alimenta reduz se ou deixa de existir o efeito da n o coincid ncia temporal das pot ncias tomadas pelos clientes de uma rede que faz com que a soma das atuais pot ncias tomadas pelos clientes duma rede seja m
318. erem os pre os das referidas tarifas mais pr ximo se estar duma afeta o eficiente de recursos promotora da maximiza o do bem estar social Esta metodologia de c lculo de tarifas possibilita o conhecimento detalhado dos v rios componentes tarif rios por atividade ou servi o Assim cada cliente pode saber exatamente quanto que paga por 260 O Sistema Tarif rio exemplo pelo uso da rede de distribui o em MT e em que termos de fatura o que esse valor considerado Poder assim ser dada a possibilidade de desagrega o da fatura do cliente mediante sua solicita o pelos v rios componentes tarif rios regulados aplic veis por pre o m dio e por termo tarif rio Refira se que as tarifas s o aplicadas por ponto de entrega sendo os seus pre os caso seja necess rio convertidos para os v rios n veis de tens o mediante a aplica o de fatores de ajustamento para perdas Quando o equipamento de medida do consumo n o permite a aplica o direta das vari veis de fatura o das tarifas por atividade ent o s o calculados pre os a aplicar s vari veis medidas utilizando se para o efeito perfis de consumo caracterizadores das v rias op es tarif rias A transpar ncia na formula o de tarifas que consequ ncia da implementa o de um sistema deste tipo assume especial import ncia para os clientes sem experi ncia na escolha de fornecedor e em particular para os clientes com meno
319. ergia el trica n o interrupt vel podendo atingir valores de dezenas de vezes superiores aos habitualmente praticados Teoricamente os pre os da energia nestes per odos cr ticos s o da ordem de grandeza dos preju zos sofridos pela procura interrompida em consequ ncia da escassez de oferta por unidade de energia marginalmente n o fornecida e s o suficientemente elevados para induzir os investimentos necess rios para proporcionar um acr scimo marginal de oferta Nestas circunst ncias todos os custos fixos do sistema electroprodutor que os clientes desejam ter ser o recuperados uma vez que os pre os do mercado em algumas ocasi es podem ser t o elevados como VENF 131 Garantia de Abastecimento Atendendo a que os tempos de resposta do lado da oferta associados instala o de nova capacidade s o muito superiores aos tempos de resposta do lado da procura de esperar a ocorr ncia de per odos cr ticos de escassez com energia n o fornecida nas horas de ponta de v rias semanas em um dado ano alternando com per odos de v rios anos sem problemas de escassez Um mercado a funcionar nestes moldes onde a procura tamb m reage aos pre os promove o envolvimento da procura na gest o das situa es de escassez e permite minimizar os custos de fornecimento considerando uma s rie temporal de anos envolvendo quer anos cr ticos de escassez quer anos com alguma folga Os comercializadores consumidores com reduzida possibilida
320. eriais foi reanimado embora transferido para as emiss es destes gases n o necessariamente proporcionais energia consumida Estas an lises no ciclo de vida considerando um nico bem energia ou ambiente n o substituem um estudo econ mico num sistema de pre os que tanto quanto poss vel antecipe e inclua os efeitos dos acr scimos destes custos ainda n o internalizados no mercado ver 1 6 Quest es ambientais Estudo que n o pode ignorar que tais efeitos implicam profundas altera es na estrutura dos sistemas energ ticos e que portanto n o se pode limitar a tentar prever as consequ ncias nos pre os atrav s de meras an lises de sensibilidade mudan a dum par metro tem de tamb m antecipar as transforma es na estrutura do sector reduzindo aumentando a oferta dos bens que mais menos encarecem e n o desprezando efeitos de escala e progressos tecnol gicos entretanto esperados 7 3 2 Redu o da incerteza No planeamento a m dio e longo prazo n o s a descri o cuidadosa de qualquer cen rio nunca pode ser considerada segura nem garantida como tamb m se tem de caracterizar a incerteza quanto ao modelo utilizado e aos seus par metros Paradoxalmente muito frequente proceder se an lise das op es a tomar considerando um cen rio especial favorito e cuidadosamente caracterizado a que se atribui grande probabilidade de ocorr ncia e determinar com grande pormenor a estrat gia tima para este cen r
321. erta de Energia 1 3 A PROCURA DE ENERGIA Para ilustrar o consumo de energia prim ria per capita de um conjunto alargado de pa ses apresenta se a Tabela 1 2 Nesta os diferentes pa ses s o agrupados em 4 amostras de acordo com os valores em confronto Tabela 1 2 Alguns exemplos do consumo de energia prim ria per capita CONSUMOS DE ENERGIA 2003 tep hab Qatar 21 396 Luxemburgo 9 401 Canad 8 301 EUA 7 795 Finl ndia 7 218 Noruega 5 934 Su cia 5 765 China 1138 Brasil 1 068 ndia 512 Tanz nia 465 Mo ambique 436 Congo 273 Bangladesh 161 FONTE World Resources Institute http www wri org A primeira amostra constitu da por 7 pa ses representa os maiores consumidores com gastos ultrapassando 5500 tep hab Em geral s o pa ses muito industrializados e com clima frio Notar a exce o do grupo de pa ses produtores de petr leo representada pelo Qatar e de estados cidades como o Luxemburgo Singapura e Gibraltar com popula o dominantemente urbana e de produ o industrial concentrada em atividades de grande intensidade energ tica como a siderurgia ou petroqu mica A segunda amostra constitu da por 7 pa ses muito industrializados com climas temperados e com consumos pr ximos de 4000 a 5000 tep hab valor que pode servir de refer ncia quanto tend ncia a m dio longo prazo dos pa ses emergentes e menos
322. es para cada indicador geral por exemplo pelo menos 90 dos atendimentos telef nicos devem ter um tempo de espera inferior a 60 segundos Continuam a faltar certos indicadores gerais de qualidade de servi o como o tempo de ocupa o das vias p blicas desde o in cio da abertura das valas at reposi o final dos pavimentos expresso em dias de ocupa o das vias p blicas vezes quil metros de vala aberta por quil metro de linhas em cabo subterr neo E embora se estabele a a obrigatoriedade dos distribuidores promoverem pelo menos anualmente inqu ritos e estudos de imagem destinados a avaliar o grau de satisfa o dos seus clientes nada se diz sobre a valida o destes estudos nem das entidades respons veis sendo conveniente especificar os procedimentos de valida o destas entidades e estudos bem como das e Segundo o j referido RELAT RIO DA QUALIDADE DE SERVI O DO SECTOR EL TRICO de 2010 da ERSE e como exemplo refere se que o maior n mero de incumprimentos por parte das empresas verifica se no tempo de chegada a casa do cliente nas situa es de avaria na alimenta o individual Da parte dos clientes o incumprimento mais comum continua a ser a n o compar ncia nas suas instala es no hor rio acordado para a realiza o de visitas combinadas No que respeita s reclama es os assuntos principais s o os relativos fatura o s caracter sticas t cnicas da tens o e s redes 107 Satisfa o
323. es reservas de combust vel ou de gua Enquanto a indisponibilidade dos equipamentos puder ser considerada localizada afetando isolada e independentemente cada gerador a sua substitui o feita pelo equipamento marginal no sistema e o custo resultante pode ser considerado igual ao custo vari vel do gerador marginal creditado do custo vari vel do gerador substitu do No caso do equipamento dispon vel ser insuficiente para satisfazer a procura ocorrendo energia n o satisfeita a substitui o de qualquer gerador implicaria a exist ncia de mais equipamento com os consequentes custos fixos Por m neste caso a substitui o s pode ser feita em termos virtuais como sucede em ambiente de planeamento Na realidade n o se pode falar em custo de substitui o mas em custo de indisponibilidade igual ao valor das indemniza es a pagar pela energia n o fornecida Conclus o que nos remete para a an lise da garantia de fornecimento apresentada nos sub cap tulos anteriores Existem outros tipos de indisponibilidades resultantes de causas podendo afetar simultaneamente v rios geradores como o esgotamento de reservas de combust vel numa ou mais centrais devido a bloqueios guerras greves ou prolongadas intemp ries afetando os aprovisionamentos terrestres ou 156 Garantia de Abastecimento mar timos Para fazer face a este tipo de vicissitudes a Regula o tem requerido a exist ncia no recinto da central de reserv
324. es ao sistema el trico interligado Naturalmente que a seguran a estabilidade e qualidade de servi o interessa a todos os intervenientes no setor el tricos consumidores distribuidores transporte com a fun o de gest o t cnica do sistema e produtores O objetivo final satisfazer o consumidor com determinados padr es de qualidade de servi o e cuja responsabilidade na MAT assumida pela fun o de gestor do sistema No entanto a seguran a estabilidade e qualidade de servi o tamb m uma condi o necess ria para a manuten o em paralelo dos centros electroprodutores Consideremos a vari vel frequ ncia cujo valor instant neo traduz o fiel do balan o entre a produ o e o consumo de energia el trica A sua evolu o em torno do 50 Hz caracterizada por desvios de reduzido valor Esta gama limitada mais do que uma exig ncia da maioria dos consumidores ela sobretudo uma necessidade do funcionamento em paralelo dos grupos electroprodutores e em particular da interliga o do sistema el trico portugu s com o restante sistema europeu Deve reconhecer se que a seguran a estabilidade e qualidade de servi o permite o funcionamento em paralelo dos diferentes centros de produ o e neste sentido pelas economias que proporciona diz respeito igualmente aos consumidores Todos os operadores do sistema el trico devem participar neste trabalho coletivo de manuten o da opera o quer descentralizadament
325. esagregada se O texto do regulamento de qualidade de servi o n o s n o penaliza as situa es de incumprimento dos padr es de qualidade originadas por casos fortuitos ou de for a maior como ainda admite um amplo conjunto de casos fortuitos ou de for a maior como os que resultam da ocorr ncia de greve geral altera es de ordem p blica inc ndio terramoto vento de intensidade excecional descarga atmosf rica direta sabotagem malfeitoria e interven o de terceiros com a agravante da insuficiente caracteriza o destes eventos Para al m de muito abrangente a reda o est demasiado vaga e carece de melhor e mais precisa caracteriza o de condi es e de limiares para exclus o do pagamento de compensa es Ali s como frequentemente muito dif cil distinguir situa es normais de situa es catastr ficas naturais ou n o deveria estar claramente definido que os distribuidores apenas est o dispensados de garantir os padr es de qualidade quando as solicita es resultantes destes acontecimentos excedam os limiares regulamentarmente fixados para o dimensionamento das instala es e estar explicitado que o nus da prova de que tais limiares foram excedidos pertence ao distribuidor e n o aos clientes Uma alternativa transit ria menos subjetiva e permissiva que a reda o em vigor poderia passar por apenas dispensar o distribuidor do pagamento das compensa es aos clientes enquanto n o for atingido o valor
326. esperan a matem tica do total destas indemniza es somat rio dos produtos dos valores unit rios exigidos pelos consumidores pela probabilidade de ocorrer energia n o fornecida nesse momento 56 AA PES se nA x ii A pr tica de franquias isto de pagar indemniza es s superiores a um dado limiar o que pressup e a aceita o de pequenas suspens es de fornecimento sem qualquer penalidade pode ter car ter transit rio sobretudo em redes de baixa tens o 151 Garantia de Abastecimento Recordando que o pre o da pot ncia tomada atualmente exigido aos consumidores de muita alta tens o como garantia da continuidade de fornecimento reflete o valor de um somat rio an logo onde o valor unit rio das indemniza es pagas aos consumidores substitu do pelos custos fixos por unidade de energia das centrais de ltima prioridade escolhidas como refer ncia salienta se mais uma vez que a substitui o daqueles custos pelas penalidades pelo n o fornecimento de energia n o se limita a mera mudan a de metodologia de c lculo assente em informa o mais objetiva e diretamente recolhida dos consumidores uma nova Regula o com novas potencialidades e que como se ver de seguida para al m das vantagens anteriormente assinaladas promove a continuidade de fornecimento atrav s de mais respons vel e eficiente aproveitamento dos recursos existentes no sistema produtor de forma mais adaptada a um mercado que d
327. esso de mudan a de fornecedor Estas atividades s o exercidas em regime de monop lio Adicionalmente no mbito da comercializa o de ltimo recurso s o estabelecidas as tarifas de Energia e de Comercializa o A tarifa de Energia TE permite recuperar os proveitos da atividade regulada de compra e venda de energia el trica do comercializador de ltimo recurso que inclui os encargos de aquisi o de energia el trica em mercado para abastecimento dos seus clientes At julho de 2007 vigorava a maioria dos contratos de aquisi o de energia el trica existentes CAE sendo a REN respons vel pela aquisi o da energia el trica consumida A partir desta data o comercializador de ltimo recurso passa a adquirir energia el trica no mercado 259 O Sistema Tarif rio A tarifa de Comercializa o permite recuperar os proveitos da atividade regulada de comercializa o do comercializador de ltimo recurso que engloba as estruturas comerciais de venda de energia el trica aos seus clientes designadamente a contrata o a fatura o e o servi o de cobran a de energia el trica 8 2 3 Tarifas de Acesso s Redes de energia el trica O acesso s redes pago por todos os consumidores de energia el trica inclui as seguintes tarifas Uso Global do Sistema Uso da Rede de Transporte Uso da Rede de Distribui o e Comercializa o de Redes Os clientes n o vinculados que escolheram o seu comercializador no mercado
328. f ria Os custos associados ao processo de fatura o podem ter associados alguns elementos que variam com a fatura nomeadamente no que diz respeito aos custos com os recebimentos a prazo e os riscos de cobran a Este tipo de custos caso existam devem estar refletidas nas principais vari veis em percentagem do resto da fatura de acesso seja energia ou pot ncia Por outro lado a exist ncia de tarifas bin mias mesmo quando os custos s o fixos e n o dependem da quantidade consumida pode ser justificada pela necessidade de n o exclus o do mercado dos consumidores mais pequenos ou seja por raz es de equidade mais do que de efici ncia ERREI vem proibir a inclus o nas tarifas de qualquer custo relativo a equipamentos de medi o de energia el trica Nestas circunst ncias a ERSE dada a reduzida dimens o dos restantes custos de medi o e servi os comercias de redes optou por integrar os custos da atividade de comercializa o de redes na atividade de uso da rede de distribui o de energia el trica 270 O Sistema Tarif rio 8 3 6 Vari veis de fatura o adequadas recupera o de custos de pol tica energ tica ambiental e de interesse econ mico geral Os custos de pol tica energ tica ambiental e de interesse econ mico geral s o de natureza diversa e representam uma parcela cada vez mais importante dos custos totais recuperados pelas tarifas de energia el trica Assim a imputa o destes custos aos con
329. feito se n o se verificar a igualdade 7 j D I j 1 1 isto se 7 J 1 for maior menor que T j 1 1 ent o deve tentar se usar mais menos gua no intervalo 1 at conseguir a igualdade E pode desde j concluir se que T j 1 depende da quantidade das reservas de gua existentes no fim do intervalo r j l 1 decrescendo com elas A figura seguinte ilustra ao longo dos intervalos de tempo o valor marginal da gua utilizada 7 1 e o valor marginal esperado da gua transferida para utiliza o posterior T j 1 s T j 1 1 l I 1 Fig A2 2 Evolu o ao longo do tempo dos valor marginal da gua utilizada j l e o valor marginal esperado transferida para utiliza o posterior I j L Embora as reservas de gua sejam vari veis cont nuas c modo calcular DG num conjunto discreto de reservas de gua igualmente espa adas ri jo onde i 1 41 da ordem da dezena obtendo se Ii sb isto o valor esperado da gua associado reserva O valor de r correspondente a volumes interm dios de reservas ser obtido por interpola o Por outro lado como as aflu ncias futuras s o aleat rias Di j D deve ser entendido como uma esperan a matem tica A determina o do conjunto de valores I i j l 1 esperan a do valor marginal da gua nos intervalos posteriores a que minimiza o custo de explora o no conjunto de intervalos le L pressup e a resolu o do problema
330. feren a entre este pre o nodal e o respetivo custo vari vel Por facilidade de exposi o mas sem perda de generalidade admite se aqui que as penalidades s o fixadas pela Regula o e iguais a PC price cap Simplifica o que n o invalida a argumenta o seguida no texto e nos Anexos anteriores sobre a remunera o da garantia de fornecimento proporcionada aos fornecedores cobrindo todos os investimentos necess rios presta o da garantia desejada e acordada com os clientes e que nos dispensamos de repetir novamente E Assim com a introdu o da rede a renda dum gerador deixa de ser igual totalidade da diferen a entre o pre o de refer ncia da energia no sistema e os seus custos vari veis Com efeito devido a perdas e a congestionamento a rede absorve uma parte da diferen a entre o custo vari vel de qualquer gerador ce o pre o de refer ncia da energia na rede habitualmente determinado pelo custo vari vel do gerador marginal ou se houver procura n o satisfeita pela maior penalidade associada suspens o marginal do fornecimento ent o praticada 117 d i hie serto a gt A cada procura deveria corresponder uma penalidade pr pria em princ pio de valor negociado e n o necessariamente igual ao valor das restantes n o sendo de excluir o valor zero fornecimento sem garantia 118 TRENE R Eva E mun e a z AN Num mercado ainda incipiente quanto negocia o dos valores das indemniza es a e
331. ferenciados de acordo com as potencialidades proporcionadas pelo sistema de monitoriza o e pelos sistemas de leitura fatura o e cobran a Por simetria considerando que o dimensionamento das redes n o pode ser feito de forma cont nua um melhor desempenho quanto a qualidade de servi o desde que desejada pelos clientes e reconhecido ex post pode ser recompensado atrav s de um aumento dos proveitos regularmente aprovados para efeitos tarif rios e repercutido nos ajustamentos tarif rios dos per odos seguintes A promo o de n veis adequados de qualidade de servi o no sector el trico uma condi o essencial para o bem estar e satisfa o das necessidades das popula es e para o desenvolvimento de uma atividade econ mica que possa ser globalmente competitiva E as considera es anteriores aconselham fortemente a que a escolha dos padr es de qualidade e a fixa o dos limiares originando compensa es aos clientes ou aumento do montante de proveitos autorizados para efeitos tarif rios bem como dos valores das correspondentes compensa es est mulos seja remetida para o regulador competente Assim os incumbentes iriam dimensionando as suas estruturas e adotando os equipamentos e as tecnologias de explora o economicamente mais adaptadas procura e qualidade de servi o expressamente solicitadas pelos respetivos clientes n o tendo apenas em conta o valor das perdas associado ao tra ado e s sec es dessas redes
332. ficiente aproxima o dos pre os praticados para aqueles custos sombra desejavelmente coincidentes com os pre os em mercado bem competitivo Aproxima o mais r pida e com menos desperd cios do que a converg ncia verificada no seio dum mercado real que ali s raramente aderente ao modelo de um mercado em concorr ncia perfeita Segundo Kantorovitch o planeamento n o se op e ao sistema de mercado mas potencia e acelera a converg ncia para um ponto de equil brio otimizando a aloca o dos recursos para a satisfa o das necessidades Sendo imposs vel modelizar todo o sistema econ mico at ao mais nfimo pormenor muitas op es e sobretudo as micro op es da periferia t m de ser deixadas s decis es descentralizadas do mercado sem ter todavia de se deixar de aproveitar as grandes sinergias proporcionadas pela troca 70 f Ie z A do Koopmans e Kantorovitch foram pr mios nobel da economia em 1975 Infelizmente o per odo primaveril que permitiu que Kantorovitch exprimisse as suas ideias na URSS teve curta dura o e as suas teorias sobre a import ncia dos custos sombra no planeamento duma economia centralizada passaram a ser censuradas 213 Outros Aspetos Relativos Quest o Tarif ria de informa o entre os pre os praticados no mercado e os ponderadores usados no planeamento central Alguns autores atribuem o recente sucesso do sistema chin s a esta pr tica Em mercado concorrencial os pre os
333. g ncia desta penaliza o mais do que pela fixa o de um tempo m ximo de n o fornecimento de energia ou pela exig ncia de folgas de pot ncia minimamente necess rias que a Regula o deve orientar de forma efetiva embora indireta a pot ncia dispon vel que deve existir no sistema A continuidade de fornecimento deixa de ser apoiada em an lises meramente f sicas certificadas por uma Administra o centralizada sem meios t cnicos nem informa o suficiente para intervir numa realidade cada vez mais complexa e diferenciada para passar a ser 150 Garantia de Abastecimento descentralizadamente baseada em contratos regulados com garantias de natureza financeira fiscalizados pelos pr prios interessados com recurso a tutela espec fica Possibilidade de tratamento diferenciado dos clientes Como nem todos os clientes exigem a mesma qualidade de servi o aceitando ser indemnizados de forma diferenciada a Regula o prosseguindo nesta linha de descentraliza o respons vel da escolha eficiente das solu es mais adaptadas satisfa o das necessidades dos clientes pode evoluir para apenas indicar por defeito um valor para a indemniza o a pagar aos clientes pela energia n o fornecida permitindo que os contratos de fornecimento para clientes eleg veis estabele am um valor diferente para essa indemniza o Tal como se admite que alguns consumidores possam acordar um valor da indemniza o por n o fornecimento
334. ga a atribuir um valor de substitui o gua vari vel de semana para semana ou mesmo de dia para dia e complica a sua demonstra o No entanto recorrendo ao c lculo deste valor de substitui o da gua pode igualmente afirmar se que num sistema bem dimensionado e tal como sucede com as centrais t rmicas a soma atualizada das receitas de venda de energia cobre os encargos fixos e vari veis das centrais hidroel tricas Da soma atualizada podem distinguir se duas parcelas 1 Uma correspondente ao valor atual das aflu ncias de gua no aproveitamento an loga ao pagamento de um fluxo de combust vel com a dura o da central concretizado nos investimentos especificamente realizados para aproveitamento das aflu ncias nomeadamente barragem e descarregadores de cheias O seu valor unit rio pode servir de orienta o para a valoriza o da gua destinada a outros fins diferentes da produ o de energia 174 a Et do 7 For z E de referir que em Portugal a elabora o de programas de otimiza o do parque produtor hidro t mico se faz desde h longa data e com reconhecimento internacional por exemplo o programa Valor gua recomendado internacionalmente pela Ag ncia Internacional de Energia AIE 18 Si aA x E E s ui Esta decomposi o particularmente importante em aproveitamentos hidroel tricos de fins m ltiplos nos quais as responsabilidades dos diferentes interesses devem ser corretamente
335. gados aos diferentes n veis referidos em particular os consumidores dom sticos ligam se baixa tens o A maior ou menor utiliza o da rede de transporte e da rede de distribui o implica maiores ou menores custos nas infraestruturas nomeadamente de investimento e de perdas de energia nas redes Num consumidor de baixa tens o os custos de rede de transporte e da globalidade da rede de distribui o representam cerca de 50 do pre o pago pela eletricidade enquanto que num muito grande consumidor ligado rede de transporte o seu pre o determinado fundamentalmente pelos custos de produ o da energia H ainda outros custos a considerar e que o consumidor ter que pagar A sua descrimina o bem como a an lise mais profunda de todos os custos ocorridos no setor ser o dissecados ao longo do texto como objetivo deste trabalho 22 Considera es Gerais Sobre a Procura e a Oferta de Energia 1 6 QUEST ES AMBIENTAIS 1 6 1 Regular para aumentar a racionalidade do mercado A humanidade preocupada com as altera es clim ticas e temendo os efeitos provocados por uma subida da temperatura ambiente tem atribu do estas perturba es ao crescimento descontrolado da concentra o na atmosfera dos gases de efeito estufa GEE Embora ainda sem completa comprova o cient fica este crescimento vem sendo generalizadamente atribu do satura o da capacidade natural de reprocessamento do di xido de carbono C
336. garantia de pot ncia aos produtores em regime ordin rio por sua op o A op o pelo recebimento deste pr mio de garantia de abastecimento obriga por um lado os produtores a estarem dispon veis nas horas de maior procura e por outro lado a devolverem o valor recebido pela venda da energia no mercado acima de um valor a definir Pmax cujo m nimo ser necessariamente os custos vari veis da central marginal oferecida Nestas circunst ncias a op o por receber o pr mio de garantia de abastecimento substitui o recebimento de VENF nas situa es criticas de escassez de ocorr ncia rara O valor do pr mio dever ser pr ximo da integra o para uma s rie alargada de anos da diferen a entre VENF e Pmax nas situa es cr ticas de escassez S o os per odos de maior procura onde com maior probabilidade se verificam situa es de escassez de oferta e por consequ ncia onde os pre os de energia el trica no mercado organizado s o mais elevados que justificam a atribui o de pr mios de garantia de pot ncia aos centros electroprodutores incentivando se a sua disponibilidade nestes per odos e por conseguinte fomentando se a manuten o de reservas de gua stocks de combust vel e uma gest o adequada das indisponibilidades Os centros electroprodutores que tenham optado pelo recebimento do pr mio de garantia de pot ncia e que n o estejam dispon veis nestes per odos de escassez est o sujeitos ao pagamento de penalidade
337. gerais pode dizer se que um pa s apresenta a seguinte utiliza o da energia 1 Um ter o da energia consumido em edif cios setor dom stico e de servi os dominantemente em climatiza o ilumina o e alguma for a motriz 2 Outro ter o consumido pela ind stria em for a motriz e em calor de processo 3 Outro ter o em transportes De acordo com a tabela anterior Portugal devido reduzida industrializa o consome quase um ter o na ind stria e agricultura e nos edif cios e mais de um ter o nos transportes 12 Considera es Gerais Sobre a Procura e a Oferta de Energia 1 4 A OFERTA DE ENERGIA 1 4 1 Energia prim ria Apesar do crescimento da procura de energia induzido pela gradual dissemina o de modos de vida mais dignos e mais de acordo com os padr es dos pa ses industrializados ansiados pelas popula es mais pobres deve notar se que at 2040 prev se um ritmo de aumento da procura de energia inferior ao ritmo de crescimento da popula o mundial A Fig 1 1 ilustra a previs o das evolu es da procura de energia mancha azul e da popula o curva vermelha EVOLU O DA PRODU O MUNDIAL DE ENERGIA 30 9 B o 25 8 5 N N 8 5 o 20 8 m D 3 5 E E E 15 753 a 10 7 D a o z ss 6 5 0 6 1990 2000 2010 2020 2030 2040 2050 FONTE IEA report Energy to 2050 Scenario for a Sustainable Future 2003 Figura 1 1 Previs es das evolu es
338. gia e pa s no MIBEL H drica Nuclear Carv o Fuel Gas CCGN TOTAL Garantia Pot ncia M 28 15 16 18 76 Portugal Pr mio Pot ncia Firme MW 9 258 9 258 9 258 9 258 9 258 Pr mio Pot ncia Instalada MW 6 018 8 332 8 332 8 332 7316 Modelo B Espanha Garantia Premio aa Pot ncia Pot ncia Firme M M E MW 80 7 400 51 7 400 76 7 400 44 7 400 139 7 400 391 7 400 Pr mio Pot ncia Instalada E MW 4810 6 660 6 660 6 660 6 660 6173 Garantia Pot ncia M 108 51 91 60 157 467 MIBEL Pr mio Pot ncia Firme E MW 7 801 7 400 7 650 7 814 7 574 7 651 Pr mio Pot ncia Instalada E MW 5 070 6 660 6885 7 033 6 817 6 335 Tabela 4 5 Garantia de pot ncia e pr mios atribu dos por tecnologia e pa s no MIBEL H drica Nuclear Carv o Fuel Gas CCGN TOTAL Garantia Pot ncia M 122 0 65 70 80 337 Portugal Pr mio Pot ncia Firme MW 40 835 40 835 40 835 40 835 40 835 Pr mio Pot ncia Instalada MW 26 543 36 751 36 751 36 751 32 268 Modelo C Espanha Garantia Premio aa Pot ncia Pot ncia Firme M M E MW 27 2473 17 2 473 25 2 473 15 2473 46 2473 131 2 473 Pr mio Pot ncia Instalada E MW 1607 2 225 2 225 2 225 2 225 2 063 Garantia Pot ncia M 148 17 91 85 126 467 MIBEL Pr
339. gua em intervalos futuros independentes dos valores de partida favorecida por elevadas probabilidades de descarregamento de aflu ncias no fim da esta o h mida ou de esgotamento de reservas nos fins de estiagem como geralmente sucede em sistemas electroprodutores dominantemente hidroel tricos e ainda pela exist ncia de centrais t rmicas com diversificados custos operacionais A considera o de elevados valores para as penalidades por energia n o satisfeita ou a ado o de uma taxa de atualiza o entre intervalos desejavelmente igual taxa de juro utilizada na tesouraria tamb m favorece esta converg ncia Por outras palavras a converg ncia para boas regras de gest o das reservas isto para um bom conjunto de valores T i j 1 favorecida e acelerada a pela possibilidade de reduzir descarregamentos antecipando uma maior utiliza o da gua atrav s do oportuno abaixamento dos valores atribu dos sua utiliza o futura e assim conduzindo as centrais hidroel tricas para atempado servi o de base b pela preven o duma forte redu o das pot ncias hidroel tricas inesperada e concentrada no tempo devido a s bita falta de gua acautelando essa escassez atrav s da gradual e atempada eleva o dos valores atribu dos utiliza o futura da gua o que permite antecipar a substitui o de produ o hidroel trica por t rmica bem como minimizar a energia n o satisfeita distribuindo a por
340. guida atrav s de um planeamento adequado dos meios de produ o dispon veis Tradicionalmente esta tarefa era desenvolvida pela empresa verticalmente integrada que planeava a opera o dos seus centros electroprodutores por forma a assegurar a exist ncia de meios de produ o suficientes no curto e m dio prazo O despacho dos v rios grupos geradores era decidido de forma centralizada procurando se otimizar o funcionamento dos centros electroprodutores dispon veis por forma a minimizarem se os custos totais de produ o Na atual situa o em que o sector el trico foi verticalmente desintegrado esta tarefa exige uma maior coordena o entre os diversos agentes operador de sistema produtores e comercializadores consumidores Tendo em considera o que a atividade de produ o desenvolvida em ambiente de mercado ou seja a decis o de estar dispon vel e de produzir energia el trica tomada de forma descentralizada por cada produtor torna se necess ria a exist ncia de diversos mercados que permitam o despacho descentralizado dos diversos grupos geradores no curto prazo Para o efeito existem mercados de energia el trica di rios em que os produtores oferecem para cada hora energia e os compradores fazem ofertas de compra O pre o da energia el trica em cada hora definido pelo encontro das ofertas de venda e de compra Assim o despacho dos centros electroprodutores em cada hora efetuado no mercado Estes mercados di rios
341. gum risco de cobran a cujo valor depende fundamentalmente da energia vendida e por outro lado devido ao atraso que se verifica entre a entrega f sica da energia aos clientes e a respetiva cobran a Assim este atraso induz encargos financeiros na atividade de comercializa o dependentes da energia consumida por cada cliente 8 4 ADITIVIDADE TARIF RIA APLICADA A UMA TARIFA BI HOR RIA DE UM PEQUENO CONSUMIDOR RESIDENCIAL DE BAIXA TENS O As figuras seguintes apresentam para um pequeno consumidor de Baixa Tens o Normal consumidor residencial a decomposi o da tarifa de Acesso s Redes e bem como da Tarifa de Venda a Clientes Finais O exemplo apresentado refere se a uma tarifa bi hor ria com uma pot ncia contratada de 6 9 kVA Esta tarifa apresenta tr s vari veis de fatura o um termo fixo cujo pre o depende do valor de pot ncia contratada e dois pre os de energia consumida energia fora de vazio dia e energia de vazio noite Apresenta se a decomposi o de cada um dos pre os em cada um dos componentes de custo utilizados Esta metodologia permite determinar para cada vari vel de fatura o os pre os aderentes aos custos efetivamente causados Verifica se por exemplo que a utiliza o das redes paga essencialmente atrav s dos consumos nos per odos hor rios de fora de vazio Com efeito s o estes per odos que determinam a necessidade de novos investimentos em infraestruturas De igual modo verifica se que 274
342. gurar o equil brio econ mico financeiro das empresas tem sido ultimamente denominada por escalamento p age em franc s e toll em Ingl s 244 Outros Aspetos Relativos Quest o Tarif ria Teoricamente segundo Ramsey Boiteux os escalamentos devem ser inversamente proporcionais s elasticidades da procura de cada bem em rela o ao seu pre o Na pr tica como estas elasticidades n o s o conhecidas t m sido adotados escalamentos proporcionais aos custos marginais e portanto tamb m aos pre os Aproxima o aceit vel quando os escalamentos necess rios s o reduzidos Se assim n o for parece prefer vel adotar uma estrutura de pre os semelhante existente em mercados mais concorrenciais onde a lei das elasticidades inversas est implicitamente presente Os escalamentos a praticar e sobretudo a sua evolu o no tempo continuam dependentes da avalia o da efici ncia das empresas o que exige compara es com empresas eficientes ou pelo menos a negocia o de ritmos de acr scimos de produtividade Assim para al m da determina o do grau de escalamento necess rio importa estudar dinamicamente as suas causas analisando responsabilidades e ritmos poss veis de atenua o A origem dos escalamentos necess rios dever ser analisada e descrita identificando as suas causas principais e explicitando a parte do escalamento que pode ser atribu da a cada uma delas 7 6 2 Transpar ncia simplicidade e e
343. her pelas taxas de pot ncia das tarifas de uso das redes n o deve cobrir a totalidade dos encargos originados pelos investimentos efetuados para satisfazer a procura pelo menor custo total atualizado respeitando as normas mas apenas cerca de 70 deste custo total Vimos ainda que em vez de referir esta percentagem de 70 do custo total das redes exato afirmar que as receitas a recolher pelas taxas de pot ncia das tarifas de uso das redes devem cobrir a totalidade dos encargos originados pelos investimentos efetuados acrescida dos encargos em perdas reais e deduzida das receitas proporcionadas pelo coeficiente de perdas marginais Express o que n o s reduz o risco de duplica o de encargos como dispensa o c lculo exato da percentagem de investimentos cujos encargos devem ser atribu dos s taxas de pot ncia No 94 Satisfa o da Procura e Custos no Sistema El trico entanto por comodidade de express o continuaremos a considerar esta percentagem igual a cerca de 70 Em cada n vel de tens o habitual distinguir v rios tro os de rede segundo o tipo de utiliza o dada pelos clientes de uso exclusivo por cada cliente de uso partilhado por um pequeno n mero de clientes vizinhos e de uso comum para um grande n mero de clientes da rede A repercuss o dos encargos correspondente a estes tro os sobre as taxas de pot ncia da tarifa de uso de redes depende da respetiva utiliza o como se ver a seguir 3 4 5 2 Os
344. horas A situa o onde a tecnologia interm dia a marginal dura 5333 1778 horas esta tecnologia apresenta a pot ncia instalada de P Interm dia 4871 MW Todas as tecnologias de produ o est o em opera o durante a ponta a qual tem a dura o de 1778 horas a tecnologia marginal na ponta tem a pot ncia instalada de P Ponta 2435 MW Nestas circunst ncias pode afirmar se que o sistema est equilibrado isto que tem a pot ncia total necess ria e suficiente e que esta pot ncia se encontra distribu da por cada tecnologia de forma a minimizar o custo total do sistema Com as condi es de opera o estabelecidas poss vel calcular os custos totais de cada tecnologia e do sistema na sua globalidade os quais s o apresentados na Tabela 3 2 54 Satisfa o da Procura e Custos no Sistema El trico Custo Total Interm dia l Pot ncia l Horas de opera o MW 22000 19565 1 gt Curva mon tona 14694 L 10000 7 n 1778 5333 8760 Horas de opera o Fig 3 2 Utiliza o das tecnologias na produ o Tabela 3 2 Tecnologia de opera o Custo total 10 Base 5 940 Interm dia 1 385 Ponta 0 368 TOTAL 7 693 A situa o descrita corresponde a uma situa o otimizada Na verdade no sistema equilibrado as tecnologias s o despachadas de acordo com a ordem crescente dos cus
345. i apenas um subconjunto das aflu ncias verificadas no passado utilizando as correspondentes aos regimes mais h midos com reservas mais elevadas e as correspondentes a regimes mais secos com as reservas mais baixas e alterando gradualmente o grupo de aflu ncias a utilizar com reservas interm dias A redu o assim conseguida nos custos de explora o indiciava interesse em dar continuidade a este processo Com efeito a qualidade da gest o das reservas de gua pode ser avaliada pela compara o dos valores da fun o objetivo Q x dado por A1 1 correspondentes a diferentes conjuntos Ti j 1 e mantendo todos os restantes dados 300 ANEXO Il Otimiza o do Sistema Electroprodutor com Centrais T rmicas e H dricas as menores nos per odos secos E evidenciando o decrescimento do valor da gua com as reservas existentes as curvas correspondentes s centrais de base andam por cima das centrais de ponta A2 3 OTIMIZA O A CURTO PRAZO Uma vez obtido o conjunto de valores futuros da gua Ii sb a otimiza o da explora o a curto prazo pode e deve ser conseguida pelos mesmos modelos de simula o que serviram para a sua determina o Modelos que agora ser o usados no sentido dos tempos e utilizando como reserva inicial de cada intervalo 1 a reserva final resultante da explora o do intervalo anterior l cumprindo a condi o 7 j 1 I j 1 Note se que esta reserva inicial j n o tem de pertencer
346. ia escal o de 6 9 kVA A tarifa de Venda a Clientes Finais aplicada pelo comercializador de ltimo recurso inclui a tarifa de Acesso s Redes Assim todos os comercializadores pagam o mesmo pelas atividades ou servi os com caracter sticas de monop lio natural n o havendo discrimina o entre comercializadores 275 O Sistema Tarif rio Na tarifa de Venda a Clientes poss vel observar que os pre os de energia de fora de vazio s o muito mais elevados que os pre os de energia de vazio em resultado da sua ader ncia aos custos marginais de produ o de energia De igual modo poss vel observar que os custos de comercializa o s o recuperados atrav s de um termo fixo uma vez que os custos de fatura o prepara o da fatura e envio por correio s o essencialmente de natureza fixa Com o sistema tarif rio aditivo apresentado a redu o de custos induzida por uma decis o acertada de consumo por exemplo a transfer ncia de consumos de dia para a noite transferida diretamente para o cliente atrav s da redu o da sua fatura Desta forma maximiza se a efici ncia econ mica na utiliza o dos recursos do setor el trico envolvendo se os consumidores no processo de gest o do setor el trico 276 9 A PROMO O DA EFICI NCIA NO CONSUMO DE ENERGIA EL TRICA 9 1 INTRODU O Relativamente ao lado da procura continuam a existir barreiras ao aumento da efici ncia nomeadamente quanto partici
347. ias atividades reguladas ao longo da cadeia de valor agrega o que resulta da adi o dos pre os das v rias tarifas reguladas das atividades do setor el trico associadas aos servi os e fornecimentos de energia el trica efetivamente usados por cada consumidor princ pio que se designa por aditividade tarif ria Assim para al m da inexist ncia de subsidia es cruzadas entre as atividades resultantes da desintegra o vertical do setor garante se a inexist ncia de subs dios cruzados entre clientes A Entidade Reguladora dos Servi os Energ ticos procedeu em setembro de 2001 revis o do Regulamento Tarif rio aperfei oando a metodologia de c lculo dos pre os das tarifas reguladas das atividades do setor el trico com estrutura aderente estrutura dos custos marginais e aplicando de Nota Introdut ria forma sistem tica o princ pio da aditividade tarif ria Portugal tem hoje um sistema tarif rio entre os mais modernos transparentes e eficientes A metodologia de c lculo de tarifas de energia el trica estabelecida no Regulamento Tarif rio e apresentada neste ponto ilustra de que forma as tarifas refletem os custos subjacentes e garantem a inexist ncia de subsidia es cruzadas entre grupos de clientes Da aplica o da teoria da regula o econ mica resulta que se as tarifas por atividade s o eficientes e n o discriminat rias as tarifas aditivas e s estas exibem as mesmas propriedades No Cap
348. icando a obedi ncia da condi o 3 11 ou seja que para cada nova tecnologia selecionada poss vel uma utiliza o anual suficientemente elevada para que a diferen a de custos fixos relativamente a qualquer outra tecnologia de menores custos fixos seja coberta pelas economias de explora o que esta substitui o proporciona Condi o que deve ser satisfeita no contexto da explora o eficiente de todas as centrais existentes o que significa respeitar as prioridades ditadas pela respetiva ordem de m rito Para comparar entre si diferentes sistemas el tricos ou determinar a evolu o din mica ao longo do tempo de um dado sistema el trico usual utilizar os indicadores que a seguir se apresentam Designa se por fator de carga de um diagrama de carga amp a rela o entre a pot ncia m dia e a pot ncia de ponta Pisos a m dia 3 1 3 P ponta Do ponto de vista econ mico h interesse em ter um fator de carga elevado O valor mais elevado de amp 1 que corresponde ao diagrama retangular O fator de carga pode referir se a um per odo qualquer normalmente um dia ou um ano neste ltimo caso o fator de carga a rela o entre a pot ncia m dia no ano e a ponta anual 56 Satisfa o da Procura e Custos no Sistema El trico m dia anual W nua o anual i 3 14 ponta W ponta Onde Wu a energia produzida ou consumida num ano e W ponta a energia associada ao diagr
349. icas de um comercializador em particular dependendo sim das caracter sticas do sistema electroprodutor como um todo N o contribuindo os comercializadores para este custo por um lado e sendo estes custos condicionados pela procura agregada do sistema e pelo maior grupo que foi encontrado no mercado parece ser razo vel imput los de forma indiferenciada aos agentes ou seja atrav s da energia consumida em per odos temporais alargados por aplica o de uma tarifa de gest o do sistema Esta solu o baseada na aplica o da tarifa de gest o do sistema refor ada tendo em conta que a presta o deste servi o apresenta caracter sticas de bem p blico indiferenci vel por agente comercializador A imputa o aos agentes em cada hora teria consequ ncias nefastas na medida em que os custos em per odos de vazio per odo em que a elasticidade da procura maior apresentam um valor unit rio mais elevado do que nos per odos de ponta O racioc nio anterior aplica se quer entre per odos hor rios de vazio e fora de vazio quer entre meses de menor e maior consumo sazonalidade do consumo Para al m destes custos de capacidade associados s reservas existem custos vari veis associados disponibiliza o do servi o ou seja compensa o de desvios agregados de produ o consumo Estes desvios nada t m a ver com os desvios de energia de cada agente individualmente produtores e comercializadores Os desvios de energia produ
350. ida A cria o de um mercado concorrencial de eletricidade exige a separa o das v rias atividades do setor el trico que habitualmente se encontravam horizontalmente e verticalmente integradas Distinguem se atividades exercidas em regime de monop lio como sejam o transporte a distribui o e a opera o do sistema de atividades abertas concorr ncia como sejam a produ o e a comercializa o A separa o contabil stica das atividades promove a transpar ncia do sistema assegurando a inexist ncia de subs dios cruzados entre atividades A credibilidade e a efici ncia do sistema el trico aumentam com a separa o legal e de propriedade entre empresas que exercem atividades em regime de monop lio por um lado e empresas que exercem atividades liberalizadas por outro lado A cria o de um mercado retalhista pressup e que os clientes possam escolher livremente o seu fornecedor ou comercializador de energia el trica negociando bilateralmente o pre o ou adquirindo as suas necessidades de energia el trica em mercados organizados como as bolsas de energia el trica O direito de escolha do fornecedor de energia el trica acompanhado pelo direito de acesso s redes e de utiliza o de servi os associados com algumas das atividades reguladas a que corresponde o pagamento de tarifas reguladas como sejam a tarifa de uso das redes ou a tarifa de uso global do sistema Em 1998 a publica o do Regulamento Tarif rio da
351. idade energ tica das economias europeias n o significa que o respetivo consumo per capita seja diminuto 9 2 O PLANO DE PROMO O DA EFICI NCIA NO CONSUMO DE ENERGIA EL TRICA PPEC Reconhecendo a necessidade de se promover a efici ncia no consumo de energia el trica em resultado da persist ncia de diversas barreiras ou falhas de mercado que dificultam ou impedem a tomada de decis es eficientes a ERSE estabeleceu no Regulamento Tarif rio RT do sector el trico um mecanismo competitivo de promo o de a es de gest o da procura designado por Plano de Promo o da Efici ncia no Consumo de energia el trica PPEC que tem em 2007 o seu primeiro ano de implementa o O PPEC tem como objetivo a promo o de medidas que visam melhorar a efici ncia no consumo de energia el trica atrav s de a es empreendidas pelos comercializadores operadores de redes entidades de promo o e defesa dos interesses dos consumidores de energia el trica ag ncias de energia universidades e centros de investiga o destinadas aos consumidores dos diferentes segmentos de mercado As a es resultam de medidas espec ficas propostas pelos promotores anteriormente referidos sujeitas a um concurso de sele o que permite selecionar as melhores medidas de efici ncia energ tica a implementar pelos promotores tendo em conta o or amento anual do PPEC dispon vel As medidas de efici ncia no consumo de energia el trica contempladas no PPE
352. idas nas horas de ponta da rede em causa pode ser faturada incorporada nos pre os desta energia dispensando a explicita o na fatura do termo da pot ncia tomada Por comodidade de exposi o manter se o termo correspondente pot ncia tomada explicitando os respetivos encargos independentemente de posteriormente serem total ou parcialmente cobrados atrav s dos termos de energia n o necessariamente s nos termos de ponta Nestes termos o progresso tecnol gico nos aparelhos de medida o crescimento da procura por cliente e por unidade de rea e a liberaliza o dos mercados parecem pressionar no sentido de alterar a defini o da pot ncia tomada de modo a aumentar a sintonia com a ponta da rede em que o cliente se insere e a reduzir as consequ ncias das medi es de pot ncia em intervalos de tempo muito curtos Como processo de aumentar esta sintonia podemos deixar de considerar os valores medidos nos per odos de vazio como ali s o nosso sistema tarif rio j admite como op o h cerca de trinta anos Como meio de reduzir a influ ncia de valores excecionalmente altos pode adotar se a m dia de v rias medidas em vez da maior delas ou de alargar o intervalo de tempo de medida atualmente de quinze minutos para algumas horas No limite pode at adotar se como valor da pot ncia tomada em cada m s o valor da pot ncia m dia no per odo de horas de ponta ou o maior dos dois valores m dios da pot ncia no p
353. iente dos custos ambientais como tamb m gra as pr atividade pr pria dum mercado se acelera a redu o das emiss es totais de forma mais eficiente seletiva e abrangente do que num sistema de simples imposi o duma taxa de carbono ainda que complementado por um sistema de consigna o das receitas para acelerar o aproveitamento de energias renov veis e para promover a efici ncia energ tica Utilizando coeficientes de convers o dos efeitos estufa todos os GEE podem ser inclu dos num mesmo sistema de penaliza es e incentivos tendo como refer ncia o valor dos direitos de emiss o duma tonelada de CO Sistema que se pode alargar a processos suscet veis de aumentar a capacidade natural de processamento do CO pelo sistema Terra como a refloresta o E ainda pode integrar qualquer procedimento de redu o desta capacidade submetendo o compra de cr ditos de emiss o de GEE tal como sucede com as grandes unidades de combust o Enquanto a concentra o de GEE na atmosfera n o regressar a valores climaticamente aceit veis n o s ser necess rio continuar a incrementar o valor da taxa de carbono como ainda se justifica acelerar a penetra o das energias renov veis e promover a efici ncia energ tica atribuindo lhes subs dios de valor equivalente s taxas de carbono das emiss es evitadas Subs dios que para al m de se adicionarem aos benef cios resultantes do acr scimo de pre o da energia f ssil orig
354. ificativos ainda n o internalizados pelo mercado nomeadamente de natureza ambiental leva ao reconhecimento da necessidade de antecipar alguns efeitos esperados destas desejadas internaliza es com reflexos nas estruturas e nos n veis das diferentes tarifas Ver 7 5 Coordena o entre Pre os de Venda e Pre os de Compra de Eletricidade Com efeito enquanto a deteriora o ambiental n o traduzida pelos pre os de mercado necess rio regulamentar o respeito de certos limites de polui o ou preferencialmente impor a neutraliza o ou compensa o dos efeitos indesejados de forma que os custos correspondentes estejam presentes nos pre os Por vezes para diferir e graduar os impactes na economia resultantes de medidas ainda n o adotadas nos pa ses do mesmo espa o econ mico a internaliza o de certos custos como os resultantes da emiss o de gases respons veis pelo efeito de estufa feita apenas de forma marginal atrav s de subs dios internos ao setor beneficiando formas de produ o de energia menos prejudiciais para o ambiente e assim facilitando a sua penetra o em mercados que ainda n o internalizam essas vantagens de natureza ambiental Ver 7 5 Coordena o entre Pre os de Venda e Pre os de Compra de Eletricidade 236 Outros Aspetos Relativos Quest o Tarif ria 7 5 COORDENA O ENTRE PRE OS DE VENDA E PRE OS DE COMPRA DE ELETRICIDADE 7 5 1 Promo o da racionalidade tarif ria e
355. ilhadas no seio da UNIPEDE e que podem ser considerados como constituindo uma solu o bem adaptada ao sistema electroprodutor ent o existente Recorde se muito sucintamente que nas tarifas em muito alta tens o existia um pre o de pot ncia que cobria a parcela dos custos fixos das centrais que n o era coberta pelas economias de combust veis Esta parcela considerava se igual aos custos fixos das centrais com turbinas a g s de ciclo simples Tecnologia que por estar presente no sistema produtor e em programas alternativos de planeamento de novos centros produtores muito pr ximos do programa selecionado para ser realizado era ent o adotada como refer ncia do custo da garantia de fornecimento Esta tecnologia vinha sendo preterida e substitu da por refor os de pot ncia revers vel em aproveitamento hidroel tricos em explora o e em constru o com menores custos fixos mas com custos vari veis dependentes do custo da energia usada para bombear a gua frequentemente superiores Custos que por serem espec ficos de cada aproveitamento eram dif ceis de caracterizar e de validar no mercado de equipamentos e que por isso n o deviam servir como refer ncia fi vel para o exterior da empresa nomeadamente para efeitos tarif rios Sendo os custos fixos das turbinas a g s de ciclo simples escolhidos como refer ncia do custo da garantia de fornecimento tamb m os seus custos vari veis bem conhecidos e referenci veis no mercad
356. ilidade de ser abrangidos 9 3 A RACIONALIDADE ECON MICA ADOTADA NA M TRICA DE AVALIA O DAS MEDIDAS DO PPEC A metodologia de seria o das medidas de efici ncia no consumo baseia se num conjunto de crit rios t cnico econ micos cujo objetivo selecionar as medidas de efici ncia no consumo que apresentem entre outros crit rios maiores rentabilidades econ micas abranjam uma grande diversidade de consumidores e apresentem um car cter inovador Estes crit rios s o diferenciados consoante o tipo de medida tang vel ou intang vel A seria o das medidas tang veis efetuada por segmento de mercado dando origem a listas ordenadas de medidas eleg veis para financiamento pelo PPEC Ap s a avalia o da valia social das medidas de efici ncia no consumo tang veis estas s o hierarquizadas por ordem decrescente de m rito de acordo com os seguintes crit rios t cnico econ micos e pontua o a1 r cio benef cio custo proporcional 25 pontos a2 r cio benef cio custo ordenado 25 pontos b equidade 5 pontos c qualidade da apresenta o das medidas 5 pontos d risco de escala 10 pontos e capacidade para ultrapassar barreiras de mercado e efeito multiplicador 5 pontos f inova o 5 pontos g peso do investimento em equipamento no custo total da medida 10 pontos h sustentabilidade da poupan a de energia 10 pontos As medidas de efici ncia no consumo intang veis s o hierarquiza
357. ilustra de forma sint tica as principais utiliza es da energia e quais os setores de atividades onde a energia fundamental Tabela 1 1 Necessidades energ ticas NECESSIDADES ENERG TICAS Principais Utiliza es Calor Frio e Energia de Processo For a Motriz e Fixa e M vel Por Setor de Atividade Ind stria Agricultura Transportes Edif cios Setor Dom stico e Servi os Como posteriormente se ver mais detalhadamente as principais utiliza es energ ticas s o satisfeitas por diferentes formas de energia 1 Na for a motriz m vel dominam os derivados do petr leo 2 Na for a motriz fixa na ilumina o e nas aplica es eletr nicas domina a eletricidade 3 Para fornecer calor de processo industrial ou de climatiza o s o usados diversificados combust veis como derivados pesados do petr leo lenha g s natural carv o e mesmo eletricidade As estat sticas est o geralmente organizadas por setor de atividade Raramente fazem o desdobramento pelo destino dado energia e menos ainda pelo objetivo prosseguido com a utiliza o da energia Por exemplo as pessoas necessitam de gua quente e n o simplesmente de calor havendo muitas formas de proporcionar essa gua quente Pode dizer se o mesmo quanto necessidade de desloca o diferente da de ter combust vel para o autom vel 10 Considera es Gerais Sobre a Procura e a Of
358. imentos pagos atrav s da Regula o Esta entidade tem a obriga o de s aceitar os custos razo veis e justos Estes devem basear se numa an lise benef cio custo os quais nas redes devem atender longa vida dos equipamentos A determina o dos custos das diferentes atividades e em particular dos custos marginais importante no estabelecimento dos pre os tarifas a pagar pelos clientes S a coer ncia dos pre os transmite aos consumidores um sinal adequado no ato de consumo No Cap tulo 4 Garantia de Abastecimento analisa se a problem tica da garantia de abastecimento ou de fornecimento A seguran a energ tica constitui um dos tr s pilares da pol tica energ tica das sociedades modernas a par com a sustentabilidade e competitividade A introdu o de concorr ncia nos v rios vetores energ ticos pode proporcionar pre os de energia mais competitivos A prossecu o deste objetivo n o pode ignorar a necessidade das v rias op es por um lado serem sustent veis assegurando se um desenvolvimento limpo e por outro contribu rem para a seguran a do fornecimento A energia para as sociedades modernas um bem de primeira necessidade A exist ncia de situa es cr ticas de escassez apresenta custos sociais elevad ssimos muito superiores aos pre os da energia nas situa es normais de fornecimento A integra o destes dois ltimos objetivos nas decis es dos v rios agentes permite gerar benef cios no fu
359. imperativa na pr pia fatura de venda podem ser consideradas como tarifas negativas Com pequenas altera es a express o geral 6 1 tamb m pode servir para representar a receita total de venda proporcionada por um conjunto de clientes de uma mesma tarifa RV a N b SPC c SPT d SW e SW f SW 6 2 Onde RV receita de venda proporcionada pelo conjunto de clientes a b c d e f pre os da tarifa aplicada ao conjunto de clientes N n mero de clientes do conjunto SPC soma das pot ncias contratadas pelo conjunto de clientes SPT soma das pot ncias tomadas pelo conjunto de clientes SW soma das energias nas horas de ponta do conjunto de clientes SW soma das energias nas horas cheias do conjunto de clientes SW soma das energias nas horas de vazio do conjunto de clientes A soma das pot ncias contratadas pelos clientes de uma rede sempre igual ou superior pot ncia a contratar por essa rede sendo frequentemente muito superior devido falta de sincronismo das utiliza es de energia de cada cliente Embora em menor grau tamb m sucede o mesmo com as pot ncias tomadas pois com a atual defini o de pot ncia tomada igual maior pot ncia m dia de qualquer intervalo de quinze minutos no m s em causa n o h sincronismo entre as medi es efetuadas No entanto se se adotasse o valor m dio mensal da energia no posto tarif rio da ponta como defini o da pot ncia tomada por um cliente em cada m s como suce
360. implicitamente este compromisso mantendo a gua enquanto a esperan a de acr scimo de valor por aumento de altura de queda compensa a esperan a de decr scimo de valor por aumento de probabilidade de descarregamento 94 ss j 7 5 7 DEE Na pr tica quando o n mero de per odos elevado o c lculo das curvas de valor esperado da gua T j 1 n o feito intervalo a intervalo mas por subconjuntos M de intervalos consecutivos abrangendo uma mesma semana ou m s aceitando se que cada albufeira j tenha um valor de gua 7 j 1 comum ao conjunto destes per odos leM O programa Valor gua foi inicialmente parametrizado para calcular 12 curvas de valor esperado da gua Tr por ano correspondentes ao fim de cada m s Nesta op o n o se teve apenas em conta a economia de tempo de c lculo mas o facto de o registo de aflu ncias aos aproveitamentos ent o dispon veis serem por meses O desdobramento dos valores mensais em semanais por mera divis o proporcional ao tempo conduziria aos mesmos resultados Dentro de cada m s eram considerados 5 patamares de carga com desigual dura o e n o necessariamente pertencentes a um diagrama monotonamente decrescente 298 ANEXO Il Otimiza o do Sistema Electroprodutor com Centrais T rmicas e H dricas de intervalos 2 ou 3 anos os valores de obtidos para T i j l passam a ser independentes dos valores de partida A converg ncia para valores de utiliza o da
361. inado pela taxa de carbono se devem manter enquanto a aplica o desta taxa de carbono for necess ria para que a concentra o de GEE na atmosfera regresse a valores inferiores ao limite da capacidade de processamento natural de CO pelo sistema Terra S se a muito longo prazo a necessidade de respeitar estes limites deixar de estar ativa hip tese que n o s implica que a concentra o dos GEE tenha regressado aos valores existentes antes da era industrial como tamb m implica acreditar que entretanto as energias limpas conseguiram dominar o mercado sem subs dios ou outras prote es ser poss vel dispensar a taxa de carbono e suprimir aqueles subs dios Como exemplo refere se que a emiss o de 1 tonelada de metano CH4 considerada equivalente emiss o de 21 toneladas de CO2 e a de 1 tonelada de xido nitroso N20 a 310 toneladas de CO2 o Em meados do s culo XIX no in cio da era industrial e antes da utiliza o intensiva dos combust veis f sseis a concentra o do CO2 na atmosfera era pr xima de 270 ppm Atualmente de 385 ppm Teme se que se continuar o atual ritmo de crescimento de emiss es se chegue ao fim deste s culo com o dobro do valor do in cio da industrializa o podendo provocar um aumento m dio global de temperatura pr ximo de 6 C 28 Considera es Gerais Sobre a Procura e a Oferta de Energia 1 6 4 Funcionamento e vantagens dos mercados de carbono semelhan a da exone
362. inativo como por exemplo 7 y k 1 lt T Dx k N o s o todavia de excluir casos especiais em que haja interesse em usar estas desigualdades nomeadamente no tratamento de problemas transit rios de abastecimento devidos a greves acidentes ou condi es meteorol gicas adversas que podem impor a ado o de limita es quantitativas de produ o Ocorr ncia em que a utiliza o da entidade matem tica generalizada oferece a possibilidade de as tratar devidamente sem ter de recorrer ao expediente de subir o pre o operacional como sucede quando algumas centrais t rmicas a g s natural t m combust vel limitado mas n o necessariamente mais caro durante os per odos de maior procura deste combust vel A representa o dos diferentes tipos de centrais ou tecnologias por uma mesma entidade matem tica simplifica as express es e gra as abundante oferta de mem ria existente nos atuais computadores desvaloriza se o contra argumento de que exigem mais mem rias raramente utilizadas Ali s seguindo esta pr tica as pr prias pot ncias n o satisfeitas z l tamb m podem ser representadas por um subconjunto das mesmas entidades matem ticas Op o que permite variar o valor das penalidade ou indemniza es pelo n o fornecimento de energia segundo escal es de pot ncia n o satisfeita ou simular contractos de interrup o de fornecimentos 295 ANEXO II Otimiza o do Sistema Electroprodutor com Centrais T rmicas e H
363. indica ao sistema produtor o valor da indemniza o que pretende receber por cada kWh n o fornecido pagando o pr mio de garantia correspondente Esta receita ser atribu da a cada produtor proporcionalmente s pot ncias que antecipadamente assumiram fornecer como garantidas Numa situa o de aus ncia de energia n o fornecida e em que cada fornecedor satisfaz a oferta com que se comprometeu para essa hora o pre o pago por cada cliente pela energia recebida continua a ser o pre o da oferta marginal que iguala a procura total dessa hora Igualmente se um fornecedor n o tiver oferta suficiente para a procura com que se comprometeu para essa hora esse fornecedor s Por m considerando a diferencia o sazonal no pre o da garantia de fornecimento que vem sendo praticada em Espanha tememos que com a crescente efetiva o do Mercado Ib rico deixe de ser poss vel praticar em Portugal aquela uniformidade ao longo do ano quer por maior diferencia o sazonal da procura quer por redu o do peso relativo da componente hidroel trica quer sobretudo por perda da coordena o centralizada da gest o sazonal das reservas de gua nas albufeiras e das indisponibilidades programadas para manuten o das grandes t rmicas sem atempada introdu o de uma coordena o descentralizada suficientemente eficaz O que pressup e um mercado de futuros eficiente e alargado e que passa pelo estabelecimento a n vel ib rico de um sistema harmoni
364. ins comerciais Caso contr rio em que se verifica que a quantidade determinada pelo mercado ultrapassa a capacidade da interliga o h separa o dos mercados de Espanha e de Portugal market splitting Na situa o de mercados separados o operador de mercado estabelece para cada pa s Espanha e Portugal as respetivas curvas agregadas da oferta e da procura Estas fun es s o naturalmente elaboradas com a produ o e o consumo de cada pa s e t m em conta a capacidade da interliga o O pa s com pre o mais baixo fornece ao outro a quantidade de energia que esgota a capacidade da interliga o Dito de outra forma o pa s com o pre o mais elevado consome do outro a quantidade de energia que esgota a capacidade de interliga o A Fig 5 4 ilustra o mecanismo descrito 184 Dos Custos aos Pre os Mercado de pre o baixo Pre o Mercado Exportador MWh h r Mercado de pre o alto Pre o Mercado Importador MWh h Capacidade da Interliga o Fig 5 4 Forma o de pre os distintos em cada um dos mercados devido satura o da capacidade de interliga o No MIBEL semelhan a do que acontece no mercado de energia el trica escandinavo NordPool quando a transa o ditada pelo mercado excede a capacidade de interliga o estabelecem se duas zonas com pre os distintos A Fig 5 5 ilustra que ao longo do dia 23 11 2009 verificaram se horas com pre o nico na Pen nsula Ib rica
365. intervalo de tempo l 7 l igual ao custo de opera o da tecnologia marginal nesse intervalo c k z er m 1 As tecnologias com k lt k isto de menores custos vari veis est o a ser utilizadas em pleno a SR sa z enquanto as tecnologias com k gt k n o participam na alimenta o da carga no intervalo de tempo l Nestas condi es verifica se para os pre os as seguintes rela es a l c k A1 20 uUCkl 7 U c k k lt k A1 21 u k l 0 k2 k A1 22 No caso em que h energia n o fornecida z 1 0 o pre o da energia fixado em m l PC A1 23 292 ANEXO Il OTIMIZA O DO SISTEMA ELECTROPRODUTOR COM CENTRAIS T RMICAS E H DRICAS A2 1 ESPECIFICIDADES DAS CENTRAIS HIDROEL TRICAS Neste Anexo Il introduz se o tratamento expl cito das centrais hidroel tricas Abandona se o contexto determin stico em que a an lise se tem situado passando a usar vari veis estoc sticas Evidencia se a rica informa o que as vari veis duais podem proporcionar Mantendo a simbologia do Anexo I e utilizando a metodologia de Kuhn e Tucker pode dispensar se a hip tese de linearidade das fun es mas continua a ser necess rio que estas sejam deriv veis e que o dom nio de otimiza o seja convexo As reflex es sobre o significado f sico das vari veis duais e a sua utiliza o resultam da experi ncia obtida com a conce o e uso do programa Valor gua desde os anos 60 do s
366. io Determina o complementada por an lises de sensibilidade dos resultados a desvios na previs o de algumas grandezas de evolu o mais incerta nomeadamente valores de par metros f sicos tempos de rea o nas rela es comportamentais e capacidade de previs o dos diversos agentes A realiza o duma an lise de sensibilidade varia o de par metros considerados determinantes contribui para melhorar a aprecia o dos resultados Por m sobretudo em estudos de longa dura o o cen rio favorito nunca ocorrer e este procedimento corresponde muitas vezes a um mau emprego a Embora ignorando os custos dos restantes fatores de produ o raramente de desprezar estas an lises tiveram o interesse de desfazer mitos ent o correntes como a cren a em voga nos anos 60 quando as energias eram consideradas inesgot veis e cada vez mais baratas de que n o valia a pena isolar as casas porque os custos dos materiais necess rios eram superiores s economias que proporcionavam A palavra estrat gia mais ampla do que plano ou programa mas denunciando a origem militar deste tipo de an lise significa um conjunto de a es coordenadas dirigidas obten o de um conjunto de objetivos de longo prazo necessitando de ser decididas ao n vel mais elevado de uma organiza o ou centro de decis o em causa 228 Outros Aspetos Relativos Quest o Tarif ria de recursos de c lculo e de an lise pelo que s se justifica
367. io para a gera o da eletricidade usada na bomba de calor inferior a metade do necess rio para queima no sistema de aquecimento para igual energia til E a bomba de calor apesar do seu maior pre o de equipamento ambientalmente mais sustent vel Este racioc nio tamb m v lido para o aquecimento de guas sanit rias Todavia numa an lise de sustentabilidade ambiental a bomba de calor batida pelo sistema solar t rmico passivo se a energia el trica utilizada na bomba de calor n o for renov vel Numa an lise de sustentabilidade econ mica continua a ser necess rio considerar os custos totais incluindo investimento manuten o e conserva o 27 Considera es Gerais Sobre a Procura e a Oferta de Energia o comprador incorreria por ter ultrapassado as emiss es para que estava autorizado E para al m do menor custo e de n o atrasar a redu o das emiss es concede mais tempo para a substitui o das tecnologias mais poluentes por um pre o fixado pelo mercado e n o sob a forma meramente administrativa e arbitr ria duma taxa ou multa frequentemente geradora de corrup o Assim de forma descentralizada e economicamente racional promove se um rateio mais eficiente da capacidade natural de processamento de GEE do sistema Terra Assim integrando o objetivo da preserva o do ambiente nas regras de mercado n o s se aproveitam os seus mecanismos e est mulos para favorecer uma internaliza o efic
368. ioriza o da realiza o dos projetos depois da rela o B C garante que nenhuma altera o desta ordem proporciona melhor rentabilidade dos investimentos no ano seguinte sua realiza o Por outro lado a rentabilidade a m dio e longo prazo est garantida pelo facto desta segunda prioriza o s ser aplicada a programas com melhor rela o benef cio custo Se os recursos financeiros ou de capacidade de realiza o forem relativamente limitados pode suceder que a taxa de rentabilidade inicial TRI e ou a rela o benef cio custo B C dos investimentos marginalmente selecionados seja significativamente superior taxa de atualiza o usada nos c lculos e ou unidade respetivamente Ser ent o conveniente analisar as causas deste desequil brio como benef cios sobrestimados taxa de atualiza o demasiado baixa ou aloca o de recursos demasiado limitada Conv m ter presente que a satisfa o dos crit rios de sele o dos projetos n o suficiente para assegurar um planeamento eficiente ainda necess rio que os dados utilizados sejam fi veis n o estando distorcidos ou corrompidos Precau o que aconselha a que sejam fornecidos ou validados por entidades independentes do proponente do projeto Assim importante promover uma boa segrega o entre os rg os respons veis pela sele o dos projetos a realizar os rg os respons veis pelo fornecimento dos dados a utilizar na carateriza o t cnico
369. ira fase deve efetuar se uma an lise de longo prazo considerando cen rios diversificados e escolher se a estrat gia de menor risco s o sendo de excluir a considera o de estrat gias m ltiplas combinando duas ou mais estrat gias simples em propor es que reduzam as oportunidades perdidas por erro de cen rio Procedimento muitas vezes adotado sem an lise quantitativa apenas baseado no sentimento dos decisores que os leva a experimentar e jogar em op es t cnicas diferentes mas que nas grandes empresas deve estar apoiado por estudos dos departamentos de tecnologia Numa segunda fase numa an lise de m dio prazo e privilegiando o cen rio aconselhado pelo planeamento oficial procede se ao dimensionamento mais fino da estrat gia simples ou m ltipla anteriormente selecionada recorrendo a modelos an logos aos apresentados nos Anexos e fazendo an lises de sensibilidade aos par metros mais cr ticos 7 4 QUALIDADE DE SERVI O E PRESERVA O DO AMBIENTE 7 4 1 Planeamento e qualidade t cnica As tarifas pressup em o cumprimento de normas de qualidade de servi o nomeadamente quanto frequ ncia forma e amplitude da onda de tens o e continuidade do abastecimento pelo que o n vel de proveitos autorizados deve prever a cobertura dos encargos correspondentes 233 Outros Aspetos Relativos Quest o Tarif ria Uma primeira an lise econ mica dos projetos a realizar deve basear se no menor custo total at
370. isfazer por centrais t rmicas Diagrama que tamb m pode ser estilizadamente representado por uma linha reta mas como as centrais hidroel tricas s o normalmente dimensionadas para maior contributo na satisfa o da ponta do que na base do diagrama coloca o que s acontece excecionalmente nas alturas de grandes aflu ncias o declive desta mon tona da pot ncia t rmica normalmente menos acentuado do que o da mon tona das pot ncias dos consumos Fig 3 3 60 Satisfa o da Procura e Custos no Sistema El trico Custo Interm dia total 150 Tempo Pot ncia 100 TOTAL 50 T rmica 0 0 50 100 Tempo Fig 3 3 Utiliza o das tecnologias na produ o t rmicas num sistema n o predominantemente t rmico 3 2 3 5 Efeitos de um choque nos pre os dos combust veis A situa o descrita no ponto 3 2 3 1 corresponde situa o otimizada Na verdade o sistema electroprodutor equilibrado caracterizado por apresentar valores de pot ncia das tecnologias base interm dia e ponta que dependem dos respetivos custos fixos e vari veis de modo a obter o m nimo custo total de produ o Vai agora admitir se que mantendo se o consumo e as pot ncias instaladas das tr s tecnologias consideradas se verifica uma altera o significativa nos pre os dos combust veis exceto no da base que permanece constante Tabela 3 3 61 Satisfa o da Procura e Custos no Sistema El trico Tabela
371. ispostos a n o consumir em determinado per odo de tempo seja inferior ao custo da obten o dessa energia nesse per odo Neste contexto poder o estar criadas as condi es para estabelecer um acordo entre o consumidor e o gestor do sistema ar Atualmente todas as tarefas operacionais da UCTE est o transferidas para o ENTSO E European Network of Transmission System Operators for Electricity entidade criada pelo terceiro pacote legislativo do mercado interno de energia que integra os operadores de transporte europeus 129 Garantia de Abastecimento com vantagens m tuas nomeadamente mediante a celebra o mecanismos de interrup o volunt ria de consumos que s o acordados nos denominados contratos de interruptibilidade Sendo m ltiplas as raz es que podem levar ao desequil brio entre produ o e consumo s o tamb m diversas as caracteriza es dos problemas e distintas as suas solu es Neste contexto poss vel definir diversos tipos de contrato de interruptibilidade de acordo com a forma do diagrama de cargas nacional designadamente interruptibilidade em horas de ponta em horas cheias e eventualmente em horas de vazio Estes contratos de interruptibilidade permitem suprir situa es sustentadas e previs veis de car ncia absoluta de energia nos per odos hor rios referidos mediante solicita o de interrup o pelo operador de sistema com anteced ncias pr definidas para cada uma das tipologi
372. itadas B p nos custos com as medidas inscrevem se as comparticipa es dos consumidores participantes dos outros consumidores atrav s do PPEC dos promotores ou de outras entidades O r cio benef cio custo RBC o indicador mais determinante na sele o das medidas do PPEC Este indicador frequentemente utilizado para seriar medidas que apresentam montantes de investimento e vidas teis diferentes O RBC relaciona o valor atual dos benef cios com o valor atual dos custos de investimento e de explora o da medida sendo calculado de acordo com a seguinte express o em que B representa os benef cios calculados na tica social associados medida no ano t Cppec OS custos financiados pelo PPEC associados medida no ano t i a taxa de desconto e n a vida til dos equipamentos n B C RBC St PPECt 9 2 a Sa t 0 t 0 Esta m trica de avalia o e seria o das medidas permite maximizar os benef cios gerados pela implementa o das medidas de promo o da efici ncia no consumo de energia el trica A t tulo de exemplo na figura seguinte compara se o r cio benef cio custo do conjunto de medidas que integram o PPEC com o r cio benef cio custo do conjunto de medidas apresentadas ao concurso verificando se a maximiza o da qualidade econ mica do plano aprovado com um r cio benef cio custo de 8 6 ou seja por cada euro investido observa se um retorno em termos de custos evitados no sector e
373. itos proporcionados pela tarifa em causa expresso normalmente em M Em consequ ncia da acumula o de custos desde a gera o at entrega aos clientes passando por redes sucessivas os n veis das tarifas crescem fortemente quando a tens o de entrega desce refletindo o consequente alongamento dos tr nsitos de energia O n vel da tarifa apoia se em estudos de planeamento econ mico financeiro a m dio prazo isto apoia se nas contas provisionais da empresa balan o demonstra o de resultados e mapas de origem e aplica o de fundos Para que estes dados sejam operacionais a empresa deve ser rent vel e competitiva ou seja deve ter controlo externo e interno suficiente para evitar encargos dispens veis e assegurar a cobran a das receitas deve ter um plano de atividades especialmente de novos investimentos economicamente justificados e deve ter uma estrutura financeira pr xima da exigida pelo mercado de capitais Diz se que o n vel da tarifa insuficiente se os proveitos proporcionados n o cobrem os encargos correspondentes Note se que a rentabilidade dos capitais necess ria continuidade das empresas se encontra impl cita na ideia de que o equil brio econ mico financeiro das empresas a m dio prazo subentende a remunera o dos capitais Assim para se manter e garantir o equil brio econ mico financeiro das empresas a m dio prazo suficiente que o n vel das tarifas esteja ajustado e acomp
374. ivo a satisfa o do consumo nacional ou regional ao m nimo custo Para realizar este desiderato o desenvolvimento do sistema concretizava se atrav s de exerc cios de planeamento centralizado Este desenvolveu t cnicas de otimiza o que s o descritas de forma did tica Nota Introdut ria Atualmente com a separa o das atividades do setor el trico algumas destas atividades produ o e comercializa o est o submetidas l gica do mercado enquanto outras continuam reguladas Refira se que o mercado n o tem a limita o nacional ou regional que a empresa verticalmente integrada detinha Os operadores que atuam nas atividades do setor el trico concorrenciais est o submetidos a um enquadramento onde os riscos combust veis mercado de capitais j n o s o transferidos diretamente para os clientes e nomeadamente a cota de mercado n o cativa Por estas raz es e para assegurar a sobreviv ncia do operador submetido concorr ncia a minimiza o dos custos dos seus produtos ou servi os fundamental Em especial a minimiza o dos custos de produ o agora realizada descentralizadamente abordada longamente A descentraliza o no planeamento da produ o acentua o problema da garantia de abastecimento em situa es cr ticas de fornecimento do consumo As atividades reguladas transporte gest o t cnica do sistema e distribui o t m os seus custos de opera o manuten o e de invest
375. iza o de qualquer fornecimento de eletricidade habitual distinguir a qualidade de servi o de natureza t cnica e a qualidade de servi o de natureza comercial ambas sujeitas a regulamentos espec ficos de qualidade de servi o Em Portugal a qualidade t cnica de servi o quase se resume a duas dimens es a fiabilidade do fornecimento ou continuidade de servi o e a forma da onda de tens o alternada apreciada atrav s das principais caracter sticas nomeadamente frequ ncia amplitude distor o harm nica e desequil brio entre fases Embora essencial mas sendo cada vez menos satisfat rio apenas se tem adotado como padr o de continuidade de servi o o tempo de interrup o equivalente da pot ncia instalada TIEPI ali s escassamente estabelecido em termos de n mero e dura o das interrup es acidentais longas Acresce que s se tem definido os limiares que determinam penalidades de forma relativamente ji pouco exigente e com diferencia o geogr fica muito significativa zonas A B e C E n o existem 39 Com as tecnologias dispon veis e os atuais pre os dos equipamentos imposs vel ter quedas de tens o aceit veis isto boa qualidade da onda de tens o em amplitude se as perdas t cnicas forem excessivas Assim na aus ncia de melhor indicador sobre esta caracter stica da qualidade de servi o n o se deveria desprezar a an lise estat stica das perdas t cnicas por rede adequadamente d
376. iza o do Sistema El trico com Rede de Transporte Quando todos os geradores se encontram no limite m ximo da respetiva capacidade de produ o ou impedidos por congestionamentos na rede de fornecer mais pot ncia nenhum gerador pode fornecer mais pot ncia nem influenciar o valor de 4 pre o de refer ncia da energia no sistema Nesta situa o de limitada pot ncia geradora a satisfa o das condi es A3 2 obriga a reduzir componentes do vetor d Redu o que ativa as restri es do subconjunto de A3 4 relativo continuidade de satisfa o da procura com a forma d 2d ativando a vari vel dual associada 77 que toma o valor da penalidade associada a esta n o satisfa o Recorde se que a vari vel auxiliar z d g 20 j introduzida nos Anexos anteriores agora sob forma vetorial representa a energia n o satisfeita nos diferentes n s Se a cada procura corresponder uma penalidade diferente crescente com a garantia de continuidade de fornecimento acordada semelhan a do que sucede com os geradores que s o solicitados por ordem crescente dos seus custos vari veis ser o as procuras que exigem menor penalidade que ser o as primeiras a ter o fornecimento descontinuado Num n com energia n o satisfeita o pre o nodal p passa a ser igual ao valor da penalidade associada n o satisfa o parcial da respetiva procura 77 e a renda associada aos geradores deste n passa a ser igual di
377. iza o entre os acr scimos das duas grandezas em causa investimento e procura Com efeito qualquer desfasamento entre estas grandezas pode fazer variar significativamente os resultados deste segundo m todo sobretudo se o per odo analisado for curto Assim a uma redu o ou aumento do ritmo de realiza o do programa de novos investimentos na sequ ncia de avan o ou atraso no crescimento da procura podem corresponder grandes varia es dos custos incrementais m dios E n o referimos apenas simples desfasamentos em amplitude De facto como as taxas de crescimento da procura n o s o iguais em todas as redes e como o valor destas taxas tamb m evolui no tempo as diferen as nos ritmos de aproveitamento dos investimentos j realizados ou em realiza o tamb m t m grande influ ncia Os dois m todos incluem os efeitos dos acr scimos de produtividade contemplados na aprecia o dos projetos de novos investimentos devidos a inova es internas e externas s empresas de distribui o mas gra as a considerar toda a vida dos projetos o m todo do custo incremental nivelado o mais sens vel aos acr scimos de produtividade na opera o e manuten o A hip tese dos projetos a realizar n o alterarem a qualidade de servi o n o realista nem operacional De facto parte dos investimentos de refor o ou de remodela o das redes de distribui o s o muitas vezes devidas a objetivos de melhoria da qualidade de servi
378. izador comerciante de energia el trica deve dispor de um meio que lhe garanta a capacidade de fornecimento aos seus clientes O referido meio ter produ o pr pria ou produ o contratada cujo volume total seja suficiente para garantir o fornecimento aos seus clientes O que exige como se referiu no texto uma dimens o cr tica 189 Dos Custos aos Pre os Mesmo em alguns manuais de economia industrial a concorr ncia perfeita merece a primeira p gina Ela assegura a exist ncia do equil brio geral a que corresponde uma afeta o eficiente e tima no sentido de Pareto Assim na microeconomia a concorr ncia perfeita vista muitas vezes como o paradigma do mercado A an lise das hip teses requeridas pelo equil brio geral Teoria do Valor de G Debreu mostra que a maximiza o do lucro para cada um dos produtores exige rendimentos n o crescentes escala Tal como para muitas ind strias a organiza o da produ o de eletricidade com rendimentos crescentes escala n o pode ter como arqu tipo a concorr ncia perfeita O poder de mercado instala se facilmente h que limit lo sem contrariar as caracter sticas intr nsecas do processo produtivo 5 8 CONSIDERA ES FINAIS A transforma o do monop lio regulado num mercado concorrencial tem duas facetas a do consumidor que pode escolher o seu fornecedor e a do agente produtor ou comercializador que pode assumir o seu objetivo empresarial sem o c
379. kW de produ o de transforma o de transporte e de distribui o nos sistemas el tricos para al m de normalmente reduzir a extens o das redes respeitando as normas relativas amplitude da onda de tens o Por raz es de flexibilidade de explora o os grupos geradores s o tecnicamente dimensionados para poderem fornecer alguma energia reativa em conjunto com a energia ativa e por outro lado as redes de cabos subterr neos e as linhas de muita alta tens o pouco carregadas s o capacitivas emitindo energia reativa Assim n o s se pode tolerar como desej vel que os clientes recebam alguma energia reativa sobretudo nas horas de vazio Nestes termos fora das horas de vazio os clientes n o s o onerados enquanto o montante de energia reativa que absorverem em kvarh for inferior a um limiar entre n s igual a 40 da energia ativa consumida em igual per odo em kWh Pelo contr rio nas horas de vazio a rece o de energia reativa n o onerada sem qualquer limiar ou limite Para alem disso com o objetivo de evitar que os condensadores usados para a compensa o descentralizada do fator de pot ncia se mantenham ligados durante as horas de vazio toda a energia reativa emitida para a rede onerada 99 Satisfa o da Procura e Custos no Sistema El trico Efetivamente nas horas de vazio as linhas t m comportamento capacitivo e por isso qualquer inje o de reativa provoca um aumento ainda mais acentu
380. kage Modelo com in cio na Tennesse Valey Authority e desenvolvido pela Ag ncia Internacional de Energia At mica em Viena apoiado pelo Modelo Valor gua Modelo resumidamente descrito no Anexo Il e desenvolvido em Portugal desde 1968 dentro da associa o das empresas produtoras de energia el trica que mais tarde se fundiram na EDP Com ou sem recurso a um modelo do tipo DFI a obten o da previs o da evolu o da procura de energia el trica a satisfazer pelas redes de distribui o continua vital para os agentes do lado da oferta que n o s t m de antever as transforma es esperadas na produ o e distribui o da eletricidade antecipando se aos concorrentes como tamb m t m de prever a evolu o da procura em volume anual mensal ou semanal e em modula o hor ria ao longo dos dias Previs o que n o f cil de obter com a qualidade desejada Exige o recurso a modelos de planeamento complexos em ambiente muito transparente de forte coopera o entre empresas regula o universidades e m dia Modelos que t m de atender incerteza que sempre impregna qualquer an lise sobre o futuro sobretudo a m dio e longo prazo como se mostra a seguir come ando por recordar algumas grandes e inesperadas altera es hist ricas no mundo da energia bem como as principais rea es e consequ ncias 7 3 TRATAMENTO DA INCERTEZA 7 3 1 Surpresas do passado No in cio dos anos 70 do s culo passado os t cnicos do
381. kenean sa tus dass emo isca a a A a dar an aaa er 6 4 2 3 Contagem simples para os pequenos clientes de baixa tens o 6 4 2 4 Controlo das pot ncias contratadas ir eeeeeeeeaeaeaereeaeeeaaaaeatrettna 6 4 2 5 Transfer ncia dos encargos de pot ncia tomada para a energia nos pequenos clientes BT 203 6 4 2 6 Energia realiva ss ct ss upee o A EE LT case qa AE ELNAN E POSTIA EAE SET E de da Load O 203 6 4 3 Aditividade das tahfaS essien n aa e a a ai a a 204 6 4 4 Tarifas de us de red Seran a a a E 205 OUTROS ASPETOS RELATIVOS QUEST O TARIF RIA nsnnnnnnannnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnn 207 TAa PNR jo o es o P A E RAN EE RP ENS A RR ENADE IE 207 7 2 Efici ncia econ mica e satisfa o dos clientes nn 210 7 2 1 Informa o transparente sobre pre os e sua evolu o o 210 7 2 2 Sele o e prioriza o dos investimentos errar 214 7 2 3 An lise de todo o sistema econ mico de energia 219 7 3 Tratamento da incerteza ssesnnnnnnnnneeennnnnnnnnnennnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnn nnn nnnnnnnnnn nnne nn annnm nn 226 7 3 1 Surpresas do passado sissennunneonain ii a ihpin iaro 226 7 3 2 Redu o da incerteza E E EEE E E T 228 7 4 Qualidade de servi o e preserva o do ambiente s ssusssssenrnureurnnnnunennnennnnrnnrnnnnnnna 233 7 4 1 Planeamento e qualidade t cnica ee ereeeeanaeeareaneranaa 233 7 4 2 Inte
382. l 4 A energia nuclear s a partir deste dec nio se torna significativa a n vel mundial Tem um peso semelhante hidroeletricidade 5 A biomassa apesar de ser um recurso tradicional e renov vel cresce lentamente devido escassez de recursos 6 As outras energias renov veis incluindo a hidroeletricidade crescem significativamente mas continuam minorit rias e longe de permitirem a dispensa das outras fontes de energia A figura seguinte apresenta a estrutura da oferta de energia prim ria em Portugal e noutros pa ses europeus mediterr nicos pr ximos bem como a m dia dos pa ses constituintes da EU 15 15 Considera es Gerais Sobre a Procura e a Oferta de Energia ESTRUTURA DA OFERTA DA ENERGIA PRIMARIA EM 2004 Portugal Espanha UE15 It lia Gr cia KM ECarv o ME Petr leo W Hidroelectricidade ENuclear HEG s W Outros FONTE IEA EA Figura 1 3 Estrutura da energia prim ria em pa ses europeus do Mediterr neo Da figura anterior podem retirar se as seguintes conclus es 1 O petr leo dominante pois representa mais do que 50 nomeadamente em Portugal e na Gr cia 2 O carv o continua presente com cerca de 14 mais na Gr cia e menos na It lia 3 A energia nuclear corresponde a cerca de 15 na EU 15 Dos pa ses apresentados na figura s a Espanha explora a energia nuclear e esta tem o peso de 12 4 O g s natural ronda os 24 na EU 15 atingindo 35 na It lia para comp
383. legisla o incumbe ao distribuidor de fornecer o equipamento de obten o das informa es necess rias s fatura es a efetuar pelos diferentes agentes implicados fornecedores de energia e pot ncia de uso das redes e prestadores de servi os diversos como garantias de abastecimento e gest o global do sistema raz o porque os encargos de amortiza o e financiamento deste equipamento n o devem estar inclu dos na margem de comercializa o 113 Satisfa o da Procura e Custos no Sistema El trico Os custos inclu dos na atividade de comercializa o em sentido lato podem ser repartidos nas duas categorias seguintes custos de aquisi o de energia e servi os nomeadamente de distribui o e de transporte necess rios para que no mbito da atividade de comercializa o os comercializadores procedam venda de energia aos seus clientes custos de montante e custos de estrutura comercial dos comercializadores de energia el trica e investimentos em projetos de gest o da procura inclu dos na margem comercial Em Portugal an lise dos dados dispon veis em 1998 relativamente aos custos totais relativos ao per odo de 1990 1997 conduziu conclus o que a margem de comercializa o depende fundamentalmente do montante de energia fornecida e do n mero de clientes das empresas de distribui o As an lises efetuadas permitiram igualmente concluir que a margem de comercializa o mais afetada pelo
384. lidgo sia sal pas rinni dinaan k na Anaran sinai 255 8 2 Caracteriza o do Sistema Tarif rio s ns isrreseeneereeesensceneneansanea 257 8 2 1 Procedimentos e metodologia de c lculo das tarifas de Acesso s Redes de energia el trica e de Venda a Clientes Finais en 258 8 2 2 Tarifas e atividades reguladas do setor el trico 258 ndice 8 2 3 Tarifas de Acesso s Redes de energia el trica 260 8 2 4 Tarifas de Venda a Clientes Finais errereeeeeerereeeaenereseneeaesnta 261 8 3 Metodologia de C lculo de cada Tarifa s ce ceseeneereseneencenaas 262 8 3 1 Estrutura de pre os aderente estrutura dos custos marginais ou incrementais 263 8 3 2 Vari veis de fatura o adequadas recupera o dos custos de acesso s redes 265 8 3 3 Vari veis de fatura o adequadas recupera o dos custos de gest o do sistema 265 8 3 4 Vari veis de fatura o adequadas recupera o dos custos das redes 267 8 3 5 Vari veis de fatura o adequadas recupera o dos custos de medi o e servi os comerciais de redes e ieeeereeeerrraeeneaaeaaeniaaaa anna 270 8 3 6 Vari veis de fatura o adequadas recupera o de custos de pol tica energ tica ambiental e de interesse econ mico geral ceara 271 8 3 7 Vari veis de fatura o adequadas recupera o dos custos
385. liente N w o O SAIFIBTHinterrup esAnuais cliente o ea m io md E dns 0 a a a oR i 4p t oz T T T 20000 20020 20040 20060 20080 20100 20120 20000 20020 20040 20060 20088 Fig 3 12 Continuidade de servi o nas redes de distribui o 20108 20128 109 Satisfa o da Procura e Custos no Sistema El trico PerdaslhalRedelelDistribui o B 10 008 9 508 8 008 7 508 7 008 E PerdaslReaisB Banda UPR BandalNFE Perdas REFA bandalinortalinferiorBl bandaliortaBuperioral Balan olFechadoll 9 052 9 009 E 8 730 2 s 8 610 8 618 2 o b 8 508 8 180 e Tto 8 098 e su El 7 862 Ea 5 o E dE m e 77 gt e r y AA Sr A A mus f 7 200 Z 19982 1999m 20007 2001 20028 20038 20047 2005P 20067m 20078 20088 20098 2010 20118 20128 20138 20148 20150 Fig 3 14 Perdas nas redes de distribui o Resultados obtidos na qualidade de servi o comercial 110 Or amentos amp Execu oBlelRamaisl oa 99 890 99 978 9 348 1008 98 328 Ativa esBlefFornecimentoll ja 1008 98 91 99 470 8 220 98 568 98 938 9504 9007 850 20098 20108 20118 20092 20102 20118 E Or amentosReltamaisBelBTRlaboradosBat PORliasiteis Z E RamaisteBT laboradosat R0miashteisd 7 AtendimentolTelef nicoBl RespostaBBedidosBelnfor
386. litoral Recorde se que o aproveitamento sistem tico dos grandes recursos hidroel tricos do pa s come ou pelos rios Z zere e C vado mais pr ximos dos consumos das zonas metropolitanas de Lisboa e Porto antes de se fazer no Douro internacional que apesar de oferecer menores custos exigia linhas de transporte de muito alta tens o com centenas de quil metros de extens o Embora em menor escala esta quest o subsiste com o aproveitamento dos recursos e licos agora com as particularidades da prioridade de realiza o destes geradores n o estar subordinada autoridade de planeamento da rede nem do sistema e de os promotores n o serem responsabilizados pelos encargos de refor o de redes que originam com exce o das linhas mais pr ximas de uso exclusivo O crescimento das perdas na rede de transporte expressas em percentagem dos consumos a satisfazer verificado nos primeiros anos deste s culo parece indiciar uma localiza o menos eficiente das novas centrais De facto o grosso dos acr scimos de consumo continuam localizados no litoral e as fontes frias necess rias s centrais t rmicas est o acess veis nas proximidades das maiores concentra es da procura de energia el trica Por m os acr scimos de consumo no interior n o foram suficientes para absorver os acr scimos de produ o e lica e h drica localizados nas proximidades 331 ANEXO Ill Otimiza o do Sistema El trico com Rede de Transporte uso de
387. ltar o desvirtuamento deste mecanismo por grandes empresas multinacionais que j est o a apropriar se das transfer ncias induzidas reduzindo o seu impacte nos pa ses de destino Com efeito desde que a um projeto seja reconhecido contribuir para redu es certificadas de emiss es RCE pode vender os cr ditos correspondentes assim se estabelecendo um fluxo financeiro de ajuda internacional com origem nos pa ses mais ricos e poluidores e destinado promo o de um desenvolvimento mais sustent vel em pa ses emergentes ou menos desenvolvidos Fluxo que pode ser regulado em volume e destino atrav s das regras do MDL que sem contrariar o desejo dos ambientalistas de reservar as receitas de venda de direitos de emiss o de GEE para o combate a estas emiss es tamb m pode satisfazer os desejos dos preocupados com a ajuda aos pa ses em desenvolvimento e com a corre o de efeitos perversos da globaliza o A coexist ncia de taxas muito diferenciadas de pa s para pa s incita a deslocaliza o das ind strias mais poluidoras para os pa ses com menor taxa sobre o carbono com a consequente maior dificuldade de sobreviv ncia destas ind strias onde a taxa maior Ali s com o receio de se regredir na liberaliza o das trocas internacionais tem sido considerado dif cil fazer aceitar a ado o de uma taxa compensadora das diferen as das taxas de carbono vigentes nos pa ses exportadores e importadores 33 Considera es
388. m elevado porque para al m de conter os custos vari veis das centrais de ltima prioridade ent o solicitadas na pot ncia m xima ainda deve incluir a parcela de custos fixos destas centrais que seriam necess rios para aumentar a satisfa o da procura Parcela que nestes per odos de energia n o fornecida tamb m incorporada nos pre os das energias fornecidas pelas outras centrais ent o em funcionamento e que como vimos quando apresentamos as caracter sticas de um sistema produtor qualitativamente bem dimensionado no ponto 3 2 5 2 para al m de ser igual aos custos fixos das centrais de ltima prioridade assegura o pagamento da parte dos custos fixos das outras centrais que n o coberta pelas economias em combust vel que cada uma proporciona S em casos muito excecionais ocorre um apag o geral Assim nos per odos com procura n o satisfeita fora dos casos extremos de apag o continua a ser fornecida muita energia apesar da pot ncia ent o dispon vel n o ser suficiente para satisfazer toda a pot ncia desejada pelos consumidores E o elevado pre o praticado incidindo sobre toda a energia fornecida nestes per odos deve direta ou indiretamente ser pago pelos clientes ent o servidos condi o necess ria para assegurar o equil brio econ mico financeiro das empresas a m dio e longo prazo Antes da liberaliza o e da exist ncia de mercados organizados para evitar a grande volatilidade que seria introd
389. m conta o peso dos diferentes combust veis na produ o da eletricidade Nos EUA o carv o foi e continua a ser o combust vel mais utilizado 50 da eletricidade produzida com base no carv o O g s natural tem nos ltimos anos praticamente satisfeito os incrementos na produ o de energia el trica em 2007 o g s natural representa 20 da eletricidade produzida Atualmente o petr leo representa apenas 1 na produ o de eletricidade Tendo em conta a contribui o dos diferentes combust veis para a produ o de energia el trica natural que esta apresente um comportamento est vel mesmo mais est vel do que o do carv o pois na produ o de energia el trica h que acrescentar ao custo vari vel o custo fixo o que amortece a variabilidade do custo m dio da eletricidade interessante referir a situa o descrita no ponto 3 2 3 5 designada por Efeitos de um choque nos pre os dos combust veis a qual mostra que a duplica o dos pre os dos combust veis excetuando o e O pre o do petr leo indiretamente importante no estabelecimento no pre o da eletricidade h contratos de aquisi o do g s natural com pre o indexado ao pre o do petr leo e na Pen nsula Ib rica a tecnologia que usa o g s natural hoje marginal durante uma parte significativa do diagrama di rio 74 Satisfa o da Procura e Custos no Sistema El trico de base que se mant m constante incrementa o custo m dio d
390. m quanto ao vetor utilizado Acresce que com uma maior gera o descentralizada a satisfa o da procura de eletricidade pelas redes de distribui o ser profundamente alterada obrigando a recorrer a novos m todos de a prever nomeadamente atrav s de modelos simulando todo o sistema econ mico de energia que a partir das previs es da procura de energia til e considerando os novos processos de satisfa o das necessidades utilizando energia determinem a procura de energia el trica a satisfazer pela rede A obten o da previs o da evolu o da procura de energia el trica a satisfazer pelas redes de distribui o continua vital para os agentes do lado da oferta Previs o que exige o recurso a modelos de planeamento complexos que t m de atender incerteza que sempre impregna qualquer an lise sobre o futuro sobretudo a m dio e longo prazo como se mostra com a recorda o de algumas grandes e inesperadas altera es hist ricas no mundo da energia bem como as principais rea es e consequ ncias A longo prazo deve efetuar se uma an lise considerando cen rios diversificados e escolher se a estrat gia que reduza as oportunidades perdidas por erro de cen rio Numa segunda fase numa an lise de m dio prazo e privilegiando o cen rio aconselhado pelo planeamento oficial procede se ao dimensionamento mais fino da estrat gia anteriormente selecionada recorrendo a modelos an logos aos apresentados nos Anexos e fazendo a
391. ma oll o E 99 318 1008 1008 98 438 97 258 96 618 96 068 9587 9504 93 960 900 goe 8507 20090 20108 20118 20098 20108 20118 858 Fig 3 15 Qualidade de servi o comercial Satisfa o da Procura e Custos no Sistema El trico Relativamente s figuras anteriormente apresentadas pode afirmar se que a rede nacional de transporte apresenta bons indicadores de continuidade de servi o natural atendendo exig ncia de redund ncia dos elementos da rede Referentes s redes de distribui o as evolu es dos indicadores apresentados nas figuras anteriores ilustram que tem havido ganhos significativos na ltima d cada No entanto as evolu es apresentam tend ncias que no futuro devido a compara es internacionais h que for ar a baixar A apresenta o da figura relativa s perdas nas redes de distribui o deve se falta de estat stica sobre quedas de tens o Uma redu o das perdas tem naturalmente implica es na qualidade de servi o Valores da tens o inferiores ou superiores aos limites estabelecidos pela norma n o s o admiss veis Tal ocorre na baixa tens o quando as perdas na rede s o significativas A situa o de valores elevados da tens o pode ocorrer com a gera o de energia na rede de baixa tens o Os resultados obtidos na qualidade de servi o comercial ilustrados nas figuras anteriores mostram a empresa regulada tem cumprido eficazmente os padr e
392. ma transfer ncia de energia de uma zona para outra por exemplo de Portugal para Espanha a corrente el trica que circula em cada linha determinada pelos par metros do circuito el trico global Este facto estabelece normalmente uma distribui o de correntes ou cargas pelas diferentes linhas que n o uniforme haver uma linha com carga m xima enquanto que outras estar o sub utilizadas A compara o dos valores apresentados na Tabela 3 8 com os apresentados na figura seguinte ilustra o fen meno descrito Fig 3 7 Utiliza o da interliga o entre Portugal e Espanha 79 Satisfa o da Procura e Custos no Sistema El trico As transa es de energia el trica entre pa ses devem ter em conta a seguran a da rede Na verdade as trocas de energia devem ser enquadradas por limites compreens veis e simples de modo que sejam apreendidas pelos atores envolvidos Respeitando as condi es de seguran a os operadores da rede de transporte t m a responsabilidade de assegurar a m xima capacidade de interliga o s opera es comerciais A determina o da capacidade m xima dispon vel ATC ou Available Transmission Capability determinante nas rela es entre os operadores de mercado e os atores do mercado O conceito ATC necess rio no quadro do mercado de modo a assegurar em condi es de seguran a da rede uma atividade que seja transparente a todos os operadores no merca
393. madores mas ignora as diferen as entre custos vari veis dos geradores distribuindo as produ es sem ter em conta estas diferen as Assim para se conseguir o objetivo mais geral de minimizar a soma dos custos das perdas e de gera o necess rios satisfa o da procura ou de forma ainda mais geral para se conseguir a maximiza o da express o A3 1 necess rio comandar os valores das tens es nos n s atrav s da atua o nas respetivas fases argumentos de forma a se obter uma distribui o de fluxos que tanto quanto poss vel solicite a plena contribui o de cada gerador por ordem crescente dos respetivos custos vari veis habitualmente referida como ordem de m rito ou mais precisamente que coloque o sistema no estado definido pela solu o do conjunto de express es A3 1 a A3 4 Devido a restri es diversas espec ficas das redes flowgates como a necessidade de limitar o aquecimento por efeito Joule em linhas ou transformadores de limitar a amplitude das tens es por raz es de isolamento ou de limitar os ngulos de fase entre tens es nodais por raz es de estabilidade de funcionamento da rede os fluxos de energia em um ou mais tro os da rede podem ficar impedidos de aumentar dizendo se que ocorre um congestionamento E quando estas restri es A3 4 se tornam ativas as vari veis duais correspondentes assumem valores n o nulos por vezes muito significativos como veremos a seguir As consequ
394. mas mon tonos obtidos por simples ordena o decrescente das cargas hor rias de cada per odo em estudo Todavia quando se deseja usar os resultados nomeadamente custos marginais para estudos tarif rios conveniente come ar por calcular as cargas m dias correspondentes mesma hora de cada dia distinguindo eventualmente os dias teis dos de fim de semana e s depois ordenar estes valores m dios correspondentes a horas hom logas individualizadas ou associadas em patamares segundo os per odos tarif rios desejados normalmente 3 ou 4 por dia 2 3 A VARIABILIDADE DO CONSUMO COM A TEMPERATURA AMBIENTE S o muitos os fatores dos quais depende o consumo e a sua previs o a curto ou longo prazo constitui uma das tarefas de maior import ncia no sistema el trico Existem fatores ponder veis e imponder veis acidentais e entre os primeiros encontra se a temperatura ambiente Toda a modeliza o traduz uma situa o de compromisso entre precis o e complexidade um primeiro passo ser a an lise visual dos dados para identifica o de poss veis tend ncias Tal como j anteriormente referido os diagramas de carga da Fig 2 1 traduzem um comportamento constante ao longo dos dias vazio ponta s 12h ponta s 20h ao qual se sobrep em especificidades de valores caracter sticos de cada um dos dias dia de semana Domingo ou feriado Id ntica an lise v lida para os perfis semanais ou anuais Numa primeira aproxima
395. mas tamb m qualidade de servi o proporcionada pelos equipamentos e tecnologias acordados E na medida em que as penalidades e incentivos correspondentes aos padr es de qualidade servi o desejada pelos clientes estejam presentes no c lculo do montante dos proveitos proporcionados pelas tarifas estes procedimentos fomentam uma distribui o e uma comercializa o eficientes comandadas descentralizadamente pelos clientes de cada rede e n o por par metros supletivamente fixados centralmente nem sempre representativos das necessidades a satisfazer Apesar desta forte liga o entre pre os e qualidade de servi o quando da cria o da regula o econ mica o legislador portugu s optou por manter a Dire o Geral de Energia e Geologia e as Dire es Regionais de Ind stria Com rcio e Energia das duas Regi es Aut nomas com a responsabilidade de propor os regulamentos da qualidade de servi o e respetivos n veis de exig ncia competindo aos governos nacional e regionais a sua aprova o No entanto foi seguido o bom princ pio da separa o entre rg os legislativos e judiciais atribuindo ERSE a compet ncia de fiscalizar o cumprimento dos regulamentos monitorizando o desempenho das empresas reguladas e publicando um relat rio da qualidade de servi o anual que permita avaliar a evolu o da qualidade de at Tal como a percentagem de perdas t cnicas em qualquer rede ou segmento deve corresponder ao valor em que
396. mba Recorrendo para o mesmo efeito queima de um combust vel raramente se consegue aproveitar mais de 90 da energia que cont m Assim quando o objetivo prosseguido a redu o das emiss es de GEE e n o a redu o do consumo de energia a op o entre os dois processos n o pode basear se no mero balan o energ tico mas sim no das emiss es de GEE associadas A longo prazo o custo destas emiss es encontrar se inclu do no pre o das energias comerciais utilizadas e at no custo dos equipamentos usados Ent o o custo total da energia til de aquecimento ser o melhor indicador para a escolha quer do ponto de vista econ mico quer do ponto de vista ambiental A curto e m dio prazo temos de considerar o valor das emiss es de GEE ainda n o internalizado pelo mercado ou seja ainda n o inclu do nos pre os das energias comerciais usadas Adicional que depende do combust vel usado no aquecimento e do mix de produ o de energia el trica utilizada na bomba de calor Considerando um sistema de aquecimento a g s natural e um sistema el trico em que a nova procura satisfeita por centrais a g s natural de ciclo combinado hip tese muito representativa do que se passa atualmente em Portugal a melhor op o ambiental ali s muito pr xima da energ tica a bomba de calor Com efeito mesmo que se admita um rendimento total do sistema el trico na gera o e na distribui o s da ordem de 50 o g s natural necess r
397. mbust vel prejudicando os mais poluentes de forma crescente com o teor em carbono e n o apenas na redu o da procura total de energia f ssil por acr scimo do seu pre o Concretizando a taxa de carbono n o incide sobre as energias n o emissoras de GEE como as renov veis e a nuclear favorecendo a penetra o destas energias na produ o de eletricidade E sendo os combust veis f sseis onerados proporcionalmente ao seu teor em carbono as centrais a carv o ser o gradualmente substitu das por centrais a g s natural emitindo muito menos CO para igual energia t rmica utilizada Redu o de emiss o que ali s n o s devida ao menor conte do em carbono mas tamb m ao maior rendimento das centrais com turbinas a g s de ciclo combinado relativamente s de carv o Analogamente na climatiza o dos edif cios e no mercado de calor de processo a penetra o do g s natural ser acelerada pelo seu menor teor de carbono substituindo os outros combust veis f sseis designadamente carv o e derivados do petr leo que se tornam menos interessantes Ali s 5 Os dados n o abundam e est o pouco sistematizados Segundo a ADEME de Fran a na Europa de 2006 as taxas impl citas nos pre os das energias f sseis correspondiam a um valor m dio de 47 euros por tonelada de CO2 com grandes diferen as de combust vel para combust vel Assim a gasolina super sem chumbo estaria sujeita a taxas correspondentes ao valo
398. menores emiss es de gases com efeito estufa CO3 Adotando esta ltima dimens o compara se na figura seguinte o custo incorrido pelo setor el trico na redu o de emiss es de CO atrav s de a es do lado da oferta e do lado da procura Do lado da oferta destacam se as interven es ao n vel do investimento em gera o de eletricidade a partir de fontes energ ticas renov veis como sejam a e lica ou a energia solar apresentando se na figura os sobrecustos l quidos das externalidades ambientais evitadas por estas tecnologias Estes valores s o calculados tendo por base os pre os administrativos garantidos que t m vindo a ser pagos produ o em regime especial e pre os de energia el trica no mercado organizado de 50 MWh valor utilizado tamb m na valoriza o das medidas do lado da procura Do lado da procura destacam se os benef cios sociais l quidos das quatro edi es do PPEC Verifica se que a op o pela implementa o de medidas de efici ncia no consumo de energia el trica apresenta uma valia econ mica muito interessante na descarboniza o do setor el trico situa o que justifica a sua promo o no mbito da regula o setorial exercida pela Entidade Reguladora dos Servi os Energ ticos 1000 800 600 400 200 Custo ton CO2 evitado 200 400 PPEC2007 PPEC2008 PPEC 2009 2010 E lica PPEC2011 2012 Solar at 250 kW Solar at 3 86 kW Fig 9
399. mente atrav s da rea o a pre os conhecidos com alguns meses de avan o Com efeito a antecipa o de eventuais dificuldades sazonais para satisfa o da procura ser refletida nos pre os das correspondentes ofertas de produ o e de procura e ir incentivando sucessivos ajustes atrav s da reprograma o da indisponibilidade das centrais e da transfer ncia sazonal da utiliza o das reservas de gua eventualmente refor ada por maior recurso a bombagem das guas entretanto turbinadas para reutiliza o posterior Objetivo que ser fortemente estimulado pela exist ncia de penalidades sempre que ocorra energia n o fornecida Com efeito a sensibilidade da oferta de eletricidade aos pre os j capaz de induzir uma gest o das reservas de gua de forma a substituir e minimizar produ es t rmicas de custos vari veis mais elevados ser fortemente refor ada com a exist ncia de penaliza es por energia n o fornecida De facto o pagamento destas penalidades de valor muito superior s economias proporcionadas pela simples substitui o de combust veis n o s constitui um incentivo muito maior para a redu o pr ativa do risco de ocorrer energia n o fornecida como simultaneamente desentusiasma comportamentos que como j acima referimos nem sempre s o de simples inc ria mas tamb m de aproveitamento c mplice e muitas vezes n o inocente da subida dos pre os no mercado devido n o preven o de pequenas
400. meses de cerca de 20 do acr scimo faturado pela excurs o Deste modo a ultrapassagem da pot ncia contratada paga por 2 4 vezes o pre o da pot ncia contratada 12 0 2 2 4 mas esta penalidade deixa automaticamente de existir com a incorpora o da ultrapassagem no novo valor da pot ncia contratada se o cliente nos doze meses seguintes n o pedir a redu o da pot ncia contratada Por outro lado prevendo se a necessidade ocasional de excurs es pontuais de pot ncia por exemplo para ensaios de m quinas aceitam se essas excurs es sem altera o da pot ncia contratada desde que ocorram fora das horas de ponta e em per odos escolhidos com acordo entre o cliente e o distribuidor 202 Aspetos Gerais da Estrutura dos Pre os de Venda da Energia El trica 6 4 2 5 Transfer ncia dos encargos de pot ncia tomada para a energia nos pequenos clientes BT O custo da determina o da pot ncia tomada em cada m s relativamente elevado n o se justificando a instala o do equipamento necess rio a esta medi o nos pequenos clientes de baixa tens o Por isso os encargos originados pela pot ncia tomada por estes clientes s o incorporados no pre o da energia Em princ pio os proveitos relacionados com a pot ncia tomada deveriam provir dominantemente da energia de ponta e em menor grau de horas cheias Contudo como nestes pequenos clientes de baixa tens o n o se pratica a contagem separada destas energias todo
401. minadas situa es os custos marginais de longo prazo n o coincidam com os de curto prazo a procura di ria e hor ria estoc stica existem fatores ex genos que condicionam fortemente os custos de produ o principalmente os regimes hidrol gicos e os pre os dos combust veis Mesmo tendo em conta estas dificuldades os custos marginais devem ser utilizados se n o diretamente para determinar tarifas pelo menos para definir a estrutura tarif ria Os pre os das vari veis de fatura o de cada tarifa devem ser determinados por forma a apresentarem estrutura aderente estrutura dos custos marginais ou incrementais devendo ser previstos escalamentos que permitem assegurar os proveitos permitidos em cada atividade regulada e que garantem o equil brio econ mico financeiro das empresas Esta estrutura tarif ria deve ser simples permitindo transmitir sinais econ micos aos consumidores Por sua vez Os sinais econ micos devem ser est veis no tempo e coerentes entre si favorecendo a tomada de decis es de m dio prazo pelos consumidores de energia el trica menos informados Assim considera se que a estrutura dos pre os de cada tarifa deve refletir a estrutura dos custos marginais termo a termo Estes custos marginais t m que ser escalados por forma a serem atingidos em cada atividade os proveitos permitidos Os fatores de escala poder o ser do tipo multiplicativo ou do tipo aditivo Os escalamentos do tipo aditivo consistem em a
402. mite afirmar que para a central de ltima prioridade LU H K 1 s pode ter dois valores zero quando esta central n o solicitada ou n o se encontra a plena pot ncia ou o valor PC c 4K onde PC valor das penalidades a pagar por energia n o fornecida Valor que resulta de ent o a central se encontrar solicitada ao m ximo e por ser central de ltima prioridade isto n o haver outra central a que se possa recorrer Note se ainda que a dura o do subconjunto de intervalos 1 em que ocorre energia n o satisfeita LN z l gt 0 corresponde ao tempo de interrup o equivalente TIE pelo que substituindo TIE gt T L na desigualdade anterior vem 1nz gt 0 309 ANEXO II Otimiza o do Sistema Electroprodutor com Centrais T rmicas e H dricas 0 lt I K TIE PC c K A2 36 ou seja I K lt TIE PC c amp K TIE PC A2 37 Express o que recorda mais uma vez que o valor de TIE deve ser inferior ou igual ao quociente da divis o do valor do custo fixo da central de ltima prioridade pelo valor da diferen a entre o valor unit rio das indemniza es por n o fornecimento de energia e o custo vari vel destas centrais diferen a que por se verificar PC gt gt c K pode ser aproximada por PC Um valor de TIE superior ao que satisfaz a igualdade induz os produtores a investir em novos centros produtores nomeadamente em grupos com turbinas a g s de ciclo simples Por m um valor infe
403. mite fornecer sinais a uma gest o eficiente dos consumos nos per odos de maior procura A energia reativa fornecida indutiva uma vari vel que deve ser utilizada na fatura o do uso das redes nos per odos de fora de vazio na medida em que a sua compensa o possibilita a diminui o dos custos globais do sistema el trico quer ao n vel da minimiza o das perdas de energia nos tro os perif ricos das redes quer ao n vel do seu sobredimensionamento Os custos associados com a compensa o local de energia reativa condicionados pelo pre o dos condensadores ou outros equipamentos baseados em eletr nica de pot ncia que come am a estar dispon veis s o bastante inferiores aos que resultam da compensa o centralizada nas subesta es Assim desej vel que a compensa o de energia reativa seja feita de forma local e a sua fatura o semelhan a da pot ncia contratada seja pr pria do n vel de tens o de cada fornecimento Embora 268 O Sistema Tarif rio n o inteiramente desligada dos custos correspondentes a fixa o do pre o tamb m deve procurar fomentar a compensa o local pelo cliente que caso o fa a n o ver a sua fatura acrescida Relativamente energia reativa recebida capacitiva a sua compensa o pode ser desej vel nos per odos de vazio na medida em que possa conduzir exist ncia de sobretens es nos pontos de entrega A energia ativa entregue em cada per odo hor rio origi
404. mo dos equipamentos Progresso que se reflete nas express es matem ticas a utilizar onde ser o explicitadas vari veis at ent o omissas Tal como no sistema el trico real a partir de agora considera se que os geradores e os consumidores est o ligados a n s os quais est o interligados entre si atrav s de linhas com imped ncias n o nulas e com capacidades de tr nsito limitadas Considerando a procura sens vel ao pre o a fun o objetivo do processo de otimiza o a maximiza o do bem estar social social welfare que corresponde maximiza o da diferen a entre 105 aU A faia a ai Naturalmente eventuais erros extrapola es indevidas ou desvios do racioc nio do Prof Hogan s o da responsabilidade dos autores deste Anexo 315 ANEXO Ill Otimiza o do Sistema El trico com Rede de Transporte os benef cios de satisfa o da procura B d e os custos de gera o C g de eletricidade uns e outros resultantes das regras do mercado MAX B d B g A3 1 d g yueU Onde d e g s o os vetores pot ncias ativas de carga e de gera o nos diferentes n s do sistema Tal como nos anexos anteriores a evolu o temporal das pot ncias decomposta nos intervalos de tempo adotados no mercado geralmente com a dura o de uma hora comuns a todos os n s E as fun es B d e C g n o necessariamente lineares s o consideradas bem comportadas isto cont nuas e de concavidade
405. mo equivalente ao de uma taxa de carbono pr xima de 136 euros por tonelada de CO e entre 1999 e 2008 da ordem de 170 tCO 1e A tentativa francesa de introdu o duma taxa carbono no in cio de 2010 de valor igual a 17 euros por tonelada de CO foi impedida pelo Senado que apesar de reconhecer o progresso ecol gico que representava alegou que o projeto de lei tinha demasiadas exonera es e n o respeitava as garantias constitucionais de igualdade perante os encargos fiscais Diferentemente a Su cia tem desde 1991 uma taxa sobre o carbono iniciada com o valor de 27 euros por tonelada de CO gradualmente aumentada ao longo dos anos e passando a 109 euros em 2010 Taxa que tem redu es da ordem de 79 para a ind stria mas nenhuma de natureza social ou geogr fica Gra as a esta pol tica a Su cia dos pa ses da UE com menores emiss es 6 7 toneladas de CO por habitante e por ano contra 9 3 na UE de 27 32 Considera es Gerais Sobre a Procura e a Oferta de Energia Para al m do volume total de direitos emitidos no mercado prim rio comandando o pre o dos cr ditos no mercado secund rio de forma a cumprir os objetivos de redu o de emiss es assumidos pelos pa ses aderentes ao mercado de carbono h que regular a distribui o destes direitos por pa s e por ind stria bem como a diferencia o do respetivo pre o reduzido de forma a dar cumprimento ao programa de redu es de cada pa s sem ultrapassar
406. mo principal forma de evidenciar a inexist ncia de subsidia o cruzada entre atividades e de obter a informa o necess ria para as entidades reguladoras puderem atenuar as imperfei es do mercado impedindo o abuso de posi es dominantes e promovendo pre os pr ximos dos custos marginais das empresas eficientes Ver 7 2 1 Informa o transparente sobre pre os e a sua evolu o Da oferta do uso de redes ser exercida em regime de monop lio legal e a gera o e a comercializa o da eletricidade serem exercidas em concorr ncia real ou potencial com outras empresas resulta a necessidade da separa o contabil stica das atividades principais do setor el trico A exist ncia de uma empresa holding fornecedora de importantes servi os retira efic cia ao facto destas atividades serem exercidas por empresas juridicamente separadas e complica uma quest o que se poderia pensar reduzir separa o entre comercializa o e o uso das redes Por outro lado como a atividade de oferta do uso de redes tem tarifas diferenciadas por tens o resulta ser necess rio que a preocupa o da separa o contabil stica n o se limita s grandes atividades e contemple tamb m os v rios n veis de tens o Ali s a distribui o em baixa tens o tem exig ncias particulares pois n o s exercida em regime jur dico diferente de concess o municipal como abrange um n mero muito elevado de clientes com tarifas diversificadas Para
407. modelo inicialmente suportado em contratos de aquisi o de energia em que a sua celebra o estaria sujeita realiza o de um concurso competitivo pr vio competi o para entrar no sistema para outro modelo em que a entrada no sistema efetuada atrav s de processos simples de autoriza o e a competi o desenvolvida durante o per odo de opera o da central competi o no terreno ver o ponto 3 2 6 relativo quest o do risco na produ o Ao n vel da atividade de comercializa o os desenvolvimentos verificados ao n vel dos sistemas de informa o que viabilizaram o tratamento de quantidades enormes de informa o a custos reduzidos vem tamb m viabilizar a entrada neste neg cio de novos agentes privados Devemos ter consci ncia que a passagem do monop lio regulado ao mercado concorrencial no qual os consumidores t m a possibilidade de escolha de fornecedor n o significa s aumentar o eventual n mero de operadores significa tamb m quebrar todo o enquadramento regulat rio preexistente por exemplo sobre os centros produtores de energia el trica Teoricamente o risco dos produtores aumenta no entanto eles ganham liberdade para estabelecerem estrat gias de modo a maximizarem os seus lucros tendo em conta naturalmente a a o dos restantes concorrentes 5 4 IMPLEMENTA O DO MERCADO NO SETOR EL TRICO Antes de apresentar as solu es ditas de mercado concorrencial ou melhor desregulado
408. mplitude da onda de tens o as sec es dos tro os da rede ter o de ser aumentadas de forma a respeitar essas restri es O custo da rede aumenta mas menos sensivelmente gra as a perdas menores quest o retomada em 3 4 4 3 4 3 O c lculo de custos marginais do uso de redes Para que seja inclu do no programa de realiza o de novos investimentos um projeto deve obedecer a crit rios de sele o apropriados nomeadamente uma rela o benef cio custo superior unidade tendo em conta a vida do projeto Devido longa vida dos investimentos nas redes el tricas e ao facto de normalmente os benef cios serem crescentes no tempo pode acontecer existirem projetos com boa rela o benef cio custo sem que a sua realiza o seja urgente Ent o a prioridade de realiza o destes investimentos n o estabelecida segundo valores decrescentes da rela o benef cio custo mas segundo valores decrescentes da taxa de rentabilidade inicial isto segundo a rela o benef cio do primeiro ano de explora o investimento inicial Na fase de eletrifica o do territ rio em superf cie felizmente ultrapassada em Portugal os projetos a realizar correspondiam a simples extens o das redes de distribui o a novas zonas permitindo alimentar novos clientes Nessa altura a express o do benef cio podia ser muito simples e apenas expressa em unidades f sicas do tipo popula o servida ou n mero de novos clientes que
409. mpo do custo de acr scimo marginal do tr nsito entre esses dois n s e comparar com o custo atualizado em igual per odo do refor o da liga o entre esse par de n s Atendendo longa da vida dos equipamentos e multiplicidade de cen rios a considerar as representa es do sistema e os modelos de c lculo a usar no estudo dos equil brios de longo prazo devem ser mais simples dos que os utilizados no despacho em tempo real Felizmente desde h muito tempo que bem conhecida a t cnica de recorrer a redes equivalentes para simplificar a representa o da rede ou a t cnica de separar a parte da rede a estudar de forma que a solu o deste problema se mantenha v lida para a rede no seu todo E relativamente aos modelos de despacho econ mico uma an lise em corrente cont nua desde que propicie pre os nodais faculta uma aproxima o solu o tima que em princ pio suficiente ou que pode servir de ponto de partida para uma afina o dos resultados em modelos de despacho mais pr ximos dos usados em tempo real A3 5 PRE OS DE Uso DE REDE E QUEST ES TARIF RIAS Para fomentar a efici ncia econ mica e corresponsabilizar os consumidores nos encargos que originam a curto prazo bem como para os orientar na escolha das tecnologias a usar os pre os dos bens e servi os devem refletir os custos marginais no tempo e no espa o Raramente um sistema de pre os baseado nos custos marginais proporciona receitas sufici
410. mula o de cada estrat gia em cada cen rio o que neste exemplo corresponde a 16 resultados habitualmente apresentados numa tabela Neste caso de 4 linhas correspondentes s 4 estrat gias por 4 colunas correspondentes aos 4 cen rios 229 Outros Aspetos Relativos Quest o Tarif ria Note se que o procedimento acima referido de caraterizar cuidadosamente um cen rio favorito considerado mais prov vel corresponde a atribuir uma probabilidade muito pr xima de 100 a um cen rio desta tabela ignorando todos os outros e a selecionar a estrat gia mais adaptada a este cen rio identificada pelo maior VAL Se em estudos de curto ou m dio prazo em ambiente n o muito incerto e recorrendo por exemplo a um col gio de especialistas for poss vel atribuir probabilidades a cada cen rio sempre muito subjetivas teria algum significado juntar quela tabela uma nova coluna com as esperan as matem ticas dos VAL relativos a cada estrat gia Teria ent o algum significado escolher a estrat gia a que corresponde o maior valor desta coluna Procedimento que embora pouco adaptado a decis es n o repetitivas e com implica es de longa dura o pode ser aplicado quando s o poss veis v rias jogadas sucessivas ou m ltiplas como sucede no totoloto em que um painel de especialistas em futebol tem muito maior probabilidade de acertar do que um grupo que preencha os seus boletins ao acaso Em ambiente muito incerto se n o me
411. n lises de sensibilidade aos par metros mais cr ticos A falta de concorr ncia tem de ser suprida pela Regula o que n o se pode limitar a evitar abusos de posi o dominante nem a uma mera aprecia o cr tica da gest o efetuada em cada empresa e dos seus reflexos nos respetivos pre os Deve nomeadamente efetuar compara es entre desempenhos noutros per odos de prefer ncia desagregados por fun es e por regi es e com os de outras empresas similares E tomando como refer ncia os indicadores de melhor desempenho a Regula o dever promover a inova o e a redu o de inefici ncias As tarifas pressup em o cumprimento de normas de qualidade de servi o nomeadamente quanto frequ ncia forma e amplitude da onda de tens o e continuidade do abastecimento pelo que o n vel de proveitos autorizados deve prever a cobertura dos encargos correspondentes O prosseguimento de maior racionalidade econ mica e social aconselha a que se possa explicitamente associar a cada norma de qualidade um custo sombra igual ao preju zo marginal 208 Outros Aspetos Relativos Quest o Tarif ria originado nos clientes por a norma n o ser mais exigente por um lado e igual ao custo marginal de dimensionamento dos projetos de forma a proporcionarem a qualidade exigida por outro lado Do ponto de vista dos clientes a compara o internacional de pre os que acaba por ser a melhor forma de apreciar a efici ncia d
412. n mero de clientes do que pela energia fornecida 114 4 GARANTIA DE ABASTECIMENTO 4 1 INTRODU O Hoje na Europa a seguran a energ tica constitui um dos tr s pilares da pol tica energ tica a par com a sustentabilidade e competitividade A introdu o de concorr ncia nos v rios vetores energ ticos pode proporcionar pre os de energia mais competitivos e eficientes a par com condi es comerciais mais favor veis para os consumidores A prossecu o deste objetivo n o pode ignorar a necessidade das v rias op es por um lado serem sustent veis assegurando se um desenvolvimento limpo e por outro contribu rem para a seguran a do fornecimento A energia para as sociedades modernas um bem de primeira necessidade A exist ncia de situa es cr ticas de escassez apresenta custos sociais elevad ssimos muito superiores aos pre os da energia nas situa es normais de fornecimento A integra o destes dois ltimos objetivos nas decis es dos v rios agentes permite gerar benef cios no futuro embora conduza no curto prazo exist ncia de pre os superiores em resultado das restri es que s o colocadas competitividade A seguran a de abastecimento engloba v rias vertentes relacionadas com a efici ncia dos investimentos e da opera o e manuten o bem como com a qualidade e garantia do fornecimento de eletricidade ao longo de toda a cadeia de valor Na medida em que os diferentes agentes intervenientes
413. na nas redes de transporte e de distribui o um conjunto de perdas diferenciadas quer em n vel quer em custo por per odo hor rio As perdas t cnicas de energia el trica nas redes dependem de um conjunto de fatores em particular do tipo de rede nomeadamente se a linha subterr nea ou a rea e da pot ncia uma vez que as perdas s o proporcionais ao quadrado da pot ncia em particular nas redes n o ativas como s o as redes de distribui o O n vel de perdas numa rede depende de fatores sobre os quais o operador da rede tem uma capacidade de influ ncia limitada Caracter sticas como a localiza o ou dimens o dos consumos s o pouco control veis pelo operador da rede Contudo a estrutura das tarifas ou as medidas de gest o da procura podem influenciar o perfil hor rio dos consumos ou o seu fator de carga Em contrapartida nos aspetos ligados s decis es de investimento e aos modos de explora o da rede o operador da rede controla efetivamente o n vel das perdas Importa referir que a solu o tima de um ponto de vista do operador n o corresponde a minimizar as perdas de energia numa rede de transporte ou distribui o de energia el trica mas sim em procurar o ponto timo para o n vel de perdas ver 3 4 2 Dimensionamento econ mico das redes de distribui o Este ponto depende por um lado do custo do capital associado ao investimento e por outro do custo das perdas Nestas circunst ncias e consider
414. nciais A aplicados aos tr nsitos entre zonas s o recolhidos os proveitos complementares necess rios cobertura dos encargos com as linhas necess rias sua exist ncia n o considerados no c lculo da receita recolhida por G e L Por defini o de zona conjunto de n s fortemente interligados entre si e com muito pequena probabilidade de ocorrerem congestionamentos entre eles podemos dispensar o recurso aos modernos modelos de despacho para determinar os valores dos termos da tarifa de uso da rede interna zona e seguindo a metodologia cl ssica descrita no anterior cap tulo PERSPETIVAS DE EVOLU O DA ESTRUTURA TARIF RIA podemos adotar termos de energia proporcionais m dia das perdas marginais em cada intervalo tarif rio no conjunto de zonas considerado e um termo de pot ncia proporcionando o complemento de proveitos necess rio para cobrir a totalidade dos A Nesta apresenta o simplificada seguimos a metodologia usada nas vers es regionalizadas do j anteriormente referido programa Valor gua Por economia de tempo c lculo e por dificuldade de obten o de dados adequados no planeamento regionalizado do sistema produtor com a rede entre zonas nos anos 70 do s culo passado foi considerado suficiente adotar apenas cinco per odos hor rios por dia e doze per odos por ano 12 meses e n o 52 semanas Ali s atendendo a que normalmente n o nas horas de ponta que as redes de muito alta tens o est
415. ncias do congestionamento num tro o entre dois n s nem sempre se limitam mera exig ncia de outra redistribui o dos fluxos de energia entre geradores e consumidores segundo 120 ads mos a Considere se o caso simples de numa determinada hora um n vizinho do n de refer ncia ser importador de energia onde portanto d gt amp Ent o para direcionar os fluxos e compensar custos de perdas e de eventuais congestionamentos entre os dois n s o pre o marginal da energia naquele n ter de ser superior a A 121 E fe E e red atas asi Embora a considera o da rede possa prejudicar a op o por pot ncia t rmica de base por reduzir as respetivas rendas hor rias bem necess rias para cobrir os elevados custos fixos uma rede extensa n o deixa de lhe ser favor vel porque agregando consumos favorece a obten o das maiores horas de utiliza o necess rias para que os mais elevados custos fixos sejam recuperados 321 ANEXO Ill Otimiza o do Sistema El trico com Rede de Transporte percursos alternativos solu o ali s geralmente pouco eficaz Devido aos maiores tr nsitos de energia e consequentes perdas nos percursos alternativos cresce a diferen a entre os pre os nodais da energia nos extremos do tro o saturado que fica superior que corresponderia ao tr nsito de satura o neste tro o O acr scimo desta diferen a entre pre os nodais antes e depois da separa o do tro o saturado
416. nclus o que para cada central pode variar ao longo da vida da central E num mesmo per odo pode ser diferente de central para central 4 3 4 Diversidade e endogeneidade dos recursos A diversidade de fontes de energia prim ria e no interior destas a diversidade de origens de aprovisionamento s o muitas vezes referidas como fatores favor veis continuidade de fornecimento sendo frequentemente argumentado que os custos da sua prossecu o devem ser objeto de tratamento separado e de procedimentos assegurando a sua repercuss o sobre o consumidor final No entanto se a Regula o concluir que existe ou que se caminha para que exista demasiada concentra o de fontes ou de origens ser suficiente que imponha aos operadores uma diversifica o m nima No interior dum mercado suficientemente concorrencial ou regulado para se poder admitir que os pre os se comportem como em mercado perfeito ser o encontradas as solu es para minimizar os custos destas diversifica es e a sua repercuss o aos consumidores finais Outra caracter stica que no passado era considerada como importante fator de continuidade de fornecimento era a de ser um recurso end geno e assim se justificava a manuten o subsidiada de minas de carv o de m qualidade para substituir bom e barato carv o importado As energias renov veis tamb m t m beneficiado deste tipo de an lise Todavia no atual mundo globalizado e na nossa economia j b
417. ndente da dist ncia e do destino do tr nsito real ou virtual e apenas depende do local da gera o Analogamente para um 1380 a r a so N o deixaremos de esbo ar no fim do cap tulo como fazer uma diferencia o dos valores a aplicar em cada zona ou par de zonas ainda que n o pertencentes a um mesmo operador de rede 139 k 5 s Assim por exemplo no nordeste de Portugal seria aplicada a fra o G A aos geradores e L A aos consumidores Pelo contr rio no Algarve seriam adotados G e L A 1o Embora estes subs dios tenham significado ao n vel da tarifa de uso das redes de interliga o e transporte que podem atingir duas ou tr s dezenas de pontos percentuais com grande incid ncia na tarifa de uso de redes pagas pelo geradores originando importantes transfer ncias entre zonas importadoras e exportadoras de energia como o peso relativo no pre o total de um fornecimento cresce com a tens o t m pouco significado para os consumidores nas redes de tens es menos elevadas nomeadamente em baixa tens o da ordem de dois ou tr s pontos percentuais 334 ANEXO Ill Otimiza o do Sistema El trico com Rede de Transporte comprador comercializador ou cliente esta tarifa continua independente da origem da compra e da dist ncia percorrida sendo apenas dependente do local da rece o Para melhor perce o da forma como o diferencial A atua tem interesse notar que no interior de uma zona importa
418. ndo na escolha da estrat gia a adotar numa nova coluna desta tabela de oportunidades perdidas preencha se cada casa com o maior valor de cada linha Ent o no momento da decis o dever ser escolhida a estrat gia que corresponde ao menor valor desta ultima coluna ou seja aquela que minimiza as desvantagens de optar por cen rios errados mesmo que altamente favoritos no momento da decis o Nos anos 70 e 80 inicialmente Fig 7 1 de forma incipiente e ainda sem recurso a modelos de c lculo autom tico ent o quase inexistentes e numa segunda vez Fig 7 2 com importante recurso a meios de c lculo autom tico esta metodologia foi aplicada no sector eletroprodutor para escolha entre estrat gias alternativas preferindo ou n o centrais nucleares a carv o ou a fuel A estrat gia favorecendo a entrada de centrais com turbinas a g s a fuel porque a OCDE ainda n o autorizava a queima de g s natural em centrais el tricas para al m de ser naturalmente a mais adaptada ao cen rio correspondente e praticamente equivalente estrat gia de refer ncia no cen rio favorito tamb m se revelou como a mais aconselh vel no caso de engano na previs o do cen rio A aprecia o das estrat gias em cen rios diversificados tem semelhan as com a an lise da sensibilidade dos resultados duma estrat gia varia o de alguns par metros caracter sticos num cen rio favorito mas as diferen as n o s o apenas de grau ou de escala C
419. necedor habitual pela tarifa de alta tens o tamb m a poderia receber de um 237 Outros Aspetos Relativos Quest o Tarif ria pequeno gerador creditando o por todos os custos evitados incluindo perdas e utiliza o de redes sem ter preju zo por isso Nessa altura e apenas por raz es de seguran a a rece o em baixa tens o ainda n o era obrigat ria Todavia quando a dimens o da gera o descentralizada era localmente importante implicando exporta o para a rede de tens o superior para al m do uso da rede onde se situa o ponto de entrega tamb m o uso de redes de tens o superior era debitado a cada gerador e assim sucessivamente enquanto estas redes de tens o superior se mantivessem exportadoras de energia Dentro desta l gica e tal como sucede com um consumidor a escolha da tens o de rece o de um pequeno gerador pertence ao distribuidor e os encargos de liga o rede de distribui o s o pagos pelo pequeno gerador Contrariamente reivindica o dos pequenos geradores mas como tamb m sucedia com os consumidores de igual dimens o a pequena gera o mesmo n o despach vel deveria estar sujeita a pre os hor rios n o s por raz es estat sticas e para mais exata valoriza o mas sobretudo para de forma descentralizada e informal orientar economicamente os programas de manuten o dos equipamentos Analogamente e como sucede com os consumidores era debitada ao pequeno gerador
420. nefici ncias resultantes da n o ader ncia dos pre os aos custos n o se limitam ao produto das diferen as entre os pre os e os custos pelas diferen as das correspondentes quantidades de energia el trica utilizadas Tamb m incluem as diferen as resultantes de escolhas inadequadas de equipamentos ou processos de ilumina o for a motriz aquecimento etc No entanto para promover a efici ncia econ mica e o bem estar n o basta que tanto quanto poss vel os pre os praticados se aproximem dos custos marginais preciso que a informa o sobre pre os e sua evolu o seja transparente e acess vel a todos os agentes do mercado condi o ali s necess ria para que o mercado possa ser considerado competitivo Qualquer redu o de transpar ncia sobre os pre os praticados no mercado com o acr scimo de tempo necess rio para acordar um pre o ou para procurar um fornecedor id neo causam generalizado desperd cio Uma oferta desordenada de descontos especialmente quando baseada em caracter sticas subjetivas isto independentes das caracter sticas t cnicas e econ micas do fornecimento para al m de dificultar a compara o de pre os e a consequente escolha do fornecedor deve ser considerada como um indicador de margens excessivas incitando o regulador setorial a atuar para as reduzir nomeadamente pela imposi o de normas de qualidade de servi o 210 Outros Aspetos Relativos Quest o Tarif ria t cnico o
421. nergia el trica e pre os de energia reativa permite transmitir a cada cliente a multiplicidade de fatores que afetam os custos das atividades de transporte e de distribui o de energia el trica 8 3 5 Vari veis de fatura o adequadas recupera o dos custos de medi o e servi os comerciais de redes Com o objetivo de estabelecer uma tarifa eficiente para a medi o e servi os comerciais de redes fundamental recolher e processar informa o sobre os encargos de comercializa o discriminados por tipo de cliente e por fun o leitura processamento e tratamento da informa o de medida seu envio para todos os agentes do setor fatura o e cobran a dos servi os comerciais de redes H igualmente que considerar a estrutura desta tarifa e as suas vari veis de fatura o Poder se optar por uma estrutura bin mia com um termo fixo e outro dependente do consumo por cliente por cada n vel de tens o Os dados recolhidos e os estudos a efetuar sobre a natureza dos custos de comercializa o podem indicar qual a rela o entre custos fixos custos vari veis por cliente e custos vari veis por kWh a ser utilizada nas vari veis de fatura o desta tarifa Tipicamente os custos com os equipamentos de contagem devem ser refletidos num termo fixo por cliente Este termo pode variar unicamente com o tipo de equipamento de que o utilizador beneficia o que por sua vez est determinado pelo n vel de tens o ou op o tari
422. nergia por valores superiores a um limiar acordado Entre o sistema produtor e os clientes existem sempre redes de transporte e de interliga o medida que estas redes v o sendo mais malhadas e complexas a continuidade de fornecimento n o deve estar confiada apenas a crit rios t cnicos do tipo N 1 devendo passar a tamb m ser baseada na realiza o de novos investimentos sempre que os seus custos sejam inferiores aos custos de n o qualidade resultantes da sua n o execu o custos quantificados pelos acr scimos de indemniza es pagas pelo n o fornecimento de energia Este procedimento tal como no sistema produtor permitiria Regula o delegar eficaz e responsavelmente o planeamento das redes de transporte e interliga o e de distribui o Com efeito com a liberaliza o a verifica o das condi es necess rias para um boa qualidade de servi o deixou de ser poss vel de forma centralizada pelo que o estabelecimento de indemniza es pela energia n o fornecida n o s tem vantagens relativamente aos anteriores m todos como praticamente indispens vel E n o se limita ao sistema electroprodutor como ser oportunamente desenvolvido ver Anexo III Cap tulo A3 4 4 3 3 Reservas estrat gicas de combust vel A continuidade de fornecimento de energia n o depende apenas da exist ncia de equipamento gerador dispon vel e suficiente para satisfazer a procura Tamb m necess rio dispor de suficient
423. nergias renov veis que para al m de beneficiarem da exist ncia daquelas rendas v m sendo folgadamente subsidiadas Qualquer restri o oferta de um bem ou servi o natural administrativa ou por d fice de iniciativa empresarial que nem sempre significa abuso de poder de mercado mas sim car ncia de a o reguladora para reduzir barreiras entrada ou incentivar a oferta gera uma renda Em linguagem de programa o matem tica ver Anexos dir se ia que a qualquer restri o quando ativa est associada uma vari vel dual de valor n o nulo A imposi o de uma taxa ou imposto sobre um bem ou servi o corresponde apropria o pela autoridade em causa de uma renda ou parte de uma renda sendo teoricamente poss vel calcular a restri o alternativa a que corresponderia uma vari vel dual de igual valor e vice versa 1 6 2 Efeitos da ado o de taxas de carbono A redu o de emiss es de GEE induzida pelo mero aumento do pre o da energia nunca ser de desprezar No entanto o superior interesse duma taxa de carbono com a consequente redu o de emiss es de CO resulta dominantemente da diferenciada e maior incid ncia desta taxa nas fontes de energia mais carbono intensivas induzindo a sua substitui o por outras ambientalmente menos prejudiciais Por outras palavras o grande interesse de uma taxa de carbono relativamente a uma taxa sobre a energia reside sobretudo na altera o das quotas de mercado de cada co
424. ngo prazo sobretudo na an lise econ mica de empreendimentos ou atividades requerendo muita energia quer na realiza o dos equipamentos quer na sua posterior explora o Consequentemente vulgarizaram se as chamadas an lises energ ticas abrangendo o ciclo de vida dos projetos em estudo desde as minas fornecedoras das mat rias primas elementares at ao desmantelamento dos equipamentos An lises em que se procurava o processo tecnol gico que exigisse menos energia durante todo este ciclo de vida por unidade de bem ou servi o produzido N o se confiando nos pre os n o se atribu a prefer ncia ao sistema de aquecimento que proporcionasse menor custo total actualizado ou ao ve culo que oferecesse menor custo total por 227 Outros Aspetos Relativos Quest o Tarif ria quil metro percorrido mas sim variante ou tecnologia que correspondesse ao menor consumo de energia no ciclo de vida do equipamento por unidade de bem ou servi o obtido O terceiro choque petrol fero 81 85 tamb m conhecido por contrachoque abriu um novo per odo de energia barata at 98 e reduziu o interesse das an lises dos custos em energia abrangendo o ciclo de vida Todavia com a ent o j crescente consci ncia da import ncia dos custos ambientais originados pelos gases de efeito estufa ainda longe de estarem totalmente introduzidos nos pre os de mercado o interesse pelas an lises abrangendo o ciclo de vida dos equipamentos e mat
425. nificante probabilidade de n o satisfa o dos consumos locais por indisponibilidade simult nea da linha e de todos os geradores do aproveitamento caso em que a regra N 0 seria suficiente Outro exemplo contrastando com o anterior corresponde insensibilidade da regra N 1 necessidade de refor o duma liga o entre dois n s dispondo de percursos alternativos satisfazendo esta regra e por isso sem significativa probabilidade de n o satisfa o da procura dependente dessa liga o mas frequentemente congestionada e impondo o recurso a geradores fora da ordem de m rito Refor o que embora n o justificado pela redu o de procura n o satisfeita pode ser desej vel para reduzir a frequ ncia do congestionamento desta liga o e assim proporcionar maior utiliza o a geradores de menores custos vari veis com as correspondentes economias de explora o do sistema sem que a continuidade da satisfa o da procura esteja necessariamente em causa Casos semelhantes que a aplica o cega da regra N 1 n o atende levam os planeadores heur sticos a invocarem uma aplica o excecional e por vezes muito subjetiva duma regra N 2 ou mesmo N 3 semelhan a do que se referiu para o sistema produtor nos anexos anteriores em que se admitiu e at se desejou que as vari veis duais associadas s restri es de m ximo de capacidade dos geradores 77 n o fossem sempre nulas condi o necess ria cober
426. no i l atrav s das curvas de isovalor correspondentes a valores discretos de I geralmente coincidentes com os valores dos custos operacionais das centrais t rmicas c k Estas curvas usualmente designadas por curvas guia das centrais t rmicas t m a forma de bossas com as maiores reservas nos per odos h midos e por cada albufeira j segundo uma regra de reparti o ex gena Regra que procura igualar as probabilidades de descarregamento no fim das pocas h midas e de esgotamento no fim das pocas secas Gra as a esta regra de reparti o estabelecendo uma rela o biun voca entre R e cada r j 1 era f cil converter r i j l em T i l e vice versa Com a crescente velocidade de c lculo e a redu o de custo em mem ria que os computadores foram oferecendo ainda se discutiu e estudou a forma de dispensar esta regra de reparti o que passaria a estar inclu da de forma impl cita no processo de otimiza o de gest o da gua Projeto a que n o foi dada continuidade O mesmo sucedeu com o projeto de aproveitar as correla es entre aflu ncias de meses consecutivos escolhendo as aflu ncias a associar a cada R i que t m maior probabilidade de ocorrer com esse n vel de reservas e assim melhorar a efici ncia econ mica do subsistema hidroel trico Objetivo que o acima citado projeto de aperfei oamento tamb m inclu a mas que ficou reduzido ao expediente de associar a cada valor inicial das reservas a
427. ns o esteja pr ximo do consumidor o que favorece a sua liga o a esta rede As redes de distribui o constituem um setor do sistema el trico que semelhan a da rede de transporte considerado um monop lio natural Assim est sujeita regula o econ mica pelo que os seus custos de opera o e investimentos s o submetidos aprova o da regula o 3 4 2 Dimensionamento econ mico das redes de distribui o Contrariamente ao que sucede relativamente produ o de energia el trica na distribui o n o existem modelos bem formalizados de otimiza o do projeto das redes cujas vari veis duais correspondem a custos marginais relacionados com o uso da rede O recurso a m todos marginalistas exige hip teses muito fortes porque as redes n o s o um dom nio cont nuo as sec es dos condutores t m de ser escolhidas numa s rie de valores discretos e esta escolha feita de forma definitiva apenas uma vez no projeto de constru o Ali s a topologia das redes localiza o do ponto de inje o e percursos a utilizar para satisfazer a procura de dif cil tratamento anal tico sendo geralmente estudada comparando sucessivamente v rios projetos alternativos Felizmente os graus de liberdade s o geralmente poucos muito condicionados pelos tra ados vi rios limitando o n mero de solu es poss veis 1 kV gt Baixa Tens o 83 Satisfa o da Procura e Custos no Sistema El trico
428. nsignada a objetivos espec ficos No entanto muitos ambientalistas impacientes com os resultados alcan ados ambicionam acelerar o processo de luta contra as perturba es clim ticas e pretendem que aquela coleta seja exclusivamente destinada promo o de energias renov veis e da efici ncia energ tica ou de forma mais lata e precisa redu o das emiss es de GEE Diferentemente uma corrente de opini o mais preocupada com as desigualdades de desenvolvimento e com a corre o de alguns efeitos da globaliza o defende que uma fiscalidade de natureza ambiental apropriando se de uma renda proporcionada por um bem comum da humanidade a capacidade natural de processamento do CO pelo sistema Terra que era de utiliza o livre por todos e que se tornou escasso e de utiliza o regulamentada dever ser aproveitada para redistribuir recursos entre os povos e no interior de cada povo corrigindo assimetrias de distribui o da riqueza da justi a e da paz e contribuindo para a resolu o de problemas originados pela globaliza o 13 Infelizmente a experi ncia destes anos mostrou que houve excessiva atribui o de direitos gratuitos s grandes instala es de combust o feita at 2012 sem qualquer cl usula ou programa de diminui o gradual de volume ou de substitui o por atribui o a pre o bonificado diferente de zero Altera o que poderia evitar a apropria o das rendas que entretanto foram resultando das evol
429. nsumidor interrupt vel devendo ser dado ao comprador do servi o o operador de sistema acesso remoto aos dados registados Adicionalmente dever ser prevista a instala o de equipamento de deslastre frequenciom trico autom tico nas cargas sujeitas a interrup o Em situa es de colapso do sistema estas cargas ser o as primeiras a ser deslastradas de forma autom tica Por ltimo o n o cumprimento das situa es de interrup o por parte do consumidor dever obrigar devolu o dos pr mios de interruptibilidade recebidos e bem como ao eventual pagamento de penalidades por incumprimento ao operador de sistema 4 2 7 O pr mio de garantia de pot ncia A remunera o total dos custos fixos depende da exist ncia de pre os elevados na bolsa de energia acima dos custos vari veis da central marginal quando a satisfa o da procura n o poss vel Num mercado eficiente e em situa es em que a procura marginal satisfeita atrav s de centrais de ponta com os custos vari veis mais elevados o pre o da bolsa de energia ser determinado pelos custos vari veis deste tipo de tecnologia eventualmente turbinas a g s de ciclo simples TGCS A exist ncia de energia n o fornecida ENF provocar a exist ncia de pre os elevados na bolsa de energia determinados pelo valor da energia n o fornecida VENF O pre o VENF corresponde ao valor que os consumidores est o dispostos a pagar por ter um fornecimento de en
430. nta anual 20 Considera es Gerais Sobre a Procura e a Oferta de Energia 2008 12 02 2007 12 18 10 000 8 000 6 000 4 000 IMP 2 000 HIDR TERM PRE o Consumo o 4 8 1216 20 24 O 4 8 12 16 20 24 2008 12 02 2007 12 18 Var Pot ncia m xima MW 8 959 9110 1 7 Pot ncia m nima MW 4 601 5 167 11 0 Factor de Carga 0 78 0 82 Pot min Pot max 0 51 0 57 FONTE REN Dia de Maior Consumo 2008 Figura 1 6 Caracter sticas do Diagrama do Dia de Ponta Anual de 2007 e 2008 O valor da energia el trica gerada por um centro produtor depende da disponibilidade deste para fornecer ser despachado nos per odos cr ticos Este facto n o fora a obrigatoriedade de rece o pelas redes penalizaria as fontes de energia intermitentes as quais n o contribuem de forma segura para os per odos cr ticos de maior consumo devido sua produ o ser aleat ria 1 5 O CUSTO DA ELETRICIDADE A energia el trica obtida a partir de outras formas de energia por transforma es energ ticas Assim o custo da eletricidade resulta do custo da energia prim ria utilizada carv o g s natural ur nio h drica e lica adicionado ao custo do equipamento utilizado na transforma o energ tica H ainda outros custos de produ o que se podem aglutinar no designado custo de opera o e manuten o O amp M A tabela seguinte ilustra em termos percentuais a decomposi o do custo de produ o da elet
431. ntabil stica destas atividades unbundling mas dispensa a separa o em empresas aut nomas apesar desta figura garantir mais eficazmente a inexist ncia de subsidia o cruzada entre atividades Alguns estados optaram por privatizar o setor el trico s ap s desintegra o das grandes nacionalizadas preexistentes Com efeito gra as presen a real ou potencial de v rios operadores as receitas proporcionadas pelos clientes passariam a ser ou a poder ser repartidas por v rios fornecedores alternativos ou em cascata Eventuais distor es de pre o tal como podem originar subs dios internos entre clientes tamb m o podem fazer entre fornecedores onde os montantes em 241 Outros Aspetos Relativos Quest o Tarif ria jogo s o sempre muito mais significativos Por este motivo esperava se que em mercado concorrencial os fornecedores estivessem naturalmente mais atentos que os clientes e ajudassem a combater inefici ncias e distor es sempre desfavor veis a um deles Ali s o simples aproveitamento de distor es consideradas favor veis motivando maior penetra o no segmento do mercado correspondente mas provocando rea es de defesa nas empresas presentes tamb m contribui para a redu o de distor es de pre os ou de inefici ncias Curiosamente o mercado n o tem evolu do como esperado atrav s de aquisi o de empresas t m ocorrido sucessivas reintegra es restando a separa o contabil stica co
432. ntagens dos mercados de carbono E uma parte da anterior procura ser alterada pela gradual ado o de novos h bitos de consumo e de novos processos de satisfa o das muitas necessidades habitualmente satisfeitas recorrendo energia que podem passar a exigir menos eletricidade ou a recorrer a outra forma de energia como sucede com a ilumina o climatiza o ou for a motriz Nos transportes at se espera uma transfer ncia da procura de energia veiculada pelos derivados do petr leo para a eletricidade aumentando significativamente a indetermina o quanto evolu o do sistema el trico no seu todo e n o apenas a montante do contador Por outro lado com a crescente penetra o das energias renov veis de produ o muito descentralizada n o s o perfil da procura da eletricidade nos respetivos sobrecustos das entidades co avaliadoras dos pontos esperava se que dentro de poucos anos esta metodologia estivesse estabilizada e inclu da numa aplica o inform tica ent o em desenvolvimento de an lise sele o e controlo de investimentos das redes de distribui o ASCI 219 Outros Aspetos Relativos Quest o Tarif ria deixa de coincidir com o perfil da eletricidade solicitada s redes el tricas como estas tamb m t m de passar a estar aptas para receberem a eletricidade gerada por centrais dispersas nas redes de baixa e de m dia tens o e a prestar lhes socorro Assim a m dio e longo prazo necess
433. nte entre a energia ativa no ponto de medi o em horas de ponta e o n mero de horas de ponta durante o intervalo de tempo a que a fatura respeita A pot ncia faturada correspondia a uma m dia ponderada da pot ncia contratada e da pot ncia tomada Tamb m se pode considerar a presen a de um termo fixo refletindo os custos do ciclo de leitura fatura o e cobran a e os encargos de assist ncia aos clientes 194 Aspetos Gerais da Estrutura dos Pre os de Venda da Energia El trica O n mero e a designa o das parcelas ou termos usados na fatura o da eletricidade dependem do n vel da tens o em que efetuado o abastecimento fortemente relacionado com a quantidade de energia entregue Assim em princ pio quanto maior for a pot ncia contratada do consumidor mais elevado o n vel de tens o ao qual est ligado Em cada n vel de tens o existe uma ou mais tarifas que devem depender apenas de caracter sticas pr prias dos abastecimentos e n o de caracter sticas do cliente ou do destino dado energia A um conjunto de tarifas de uma dada tens o de uma atividade ou de uma empresa d se muitas vezes a designa o de tarif rio Considerando o conjunto de abastecimentos de uma mesma tarifa pode falar se de pre o total m dio por unidade de energia fornecida por essa tarifa ou n vel da tarifa geralmente expresso em cent KWh ou MWh Por vezes tamb m se d esta designa o ao montante global de prove
434. nte integrado com sinais locacionais ao investimento diferenciados entre os dois pa ses em fun o das margens de reserva de cada pa s A afeta o dos proveitos de garantia de pot ncia ao consumo de cada pa s efetuada atrav s da energia consumida O pr mio de garantia de pot ncia determinado para cada pa s considerando a respetiva margem de reserva Como a margem de reserva em Portugal inferior resulta um pr mio de garantia de pot ncia a pagar aos centros electroprodutores localizados em Portugal superior O montante pago a todos os centros electroprodutores Ib ricos no mbito do pr mio de garantia de pot ncia perequado por toda a procura ib rica resultando um id ntico pagamento por unidade de energia consumida em Portugal e em Espanha Nas simula es efetuadas consideraram se os seguintes dados e pressupostos i Pot ncia instalada no MIBEL a 31 de Dezembro de 2006 com exce o dos valores de PRE que se referem a 2005 ii Valores do lado da procura em pot ncia e energia de 2006 iii Para uma margem de reserva Pot ncia firme Pot ncia ponta de 100 considerou se o pagamento aos centros electroprodutores de um pr mio de 28 K MW iv O m ximo pr mio pago majorado a 1 5 vezes o valor da anuidade indicada no ponto anterior v A partir de uma margem de reserva superior a 125 o pr mio pago nulo vi Considera se que a PRE n o recebe qualquer pr mio por garantia de pot ncia na medida em que a sua
435. nteresse em localizar centrais queimando g s natural liquefeito em Portugal nomeadamente junto de Sines Desde h muitos anos que em Portugal continental rede de um s operador n o se diferenciam regionalmente as tarifas de venda de energia nem as de uso da rede de transporte mesmo quando ocorrem congestionamentos originando recurso a centrais fora da ordem de m rito Diferencia o que todavia vem sendo adotada em redes mais extensas designadamente na fronteira entre operadores da rede Ib rica apesar de sujeita a um mesmo operador de mercado 332 ANEXO Ill Otimiza o do Sistema El trico com Rede de Transporte G L 4 e nota o em que o ndice de zona n o est expl cito devem ter a mesma estrutura qualquer que seja permitindo a adi o termo a termo E o sinal dos diferenciais e deve refletir o facto da zona em que s o aplicados ser emissora ou recetora de energia el trica Assim e independentemente dos fluxos virtuais resultantes de eventuais contratos bilaterais a que estejam associados os geradores numa zona exportadora devem pagar pelo uso das redes a fra o G A p onde 4 deve ser proporcional dist ncia m dia que no instante em causa um acr scimo de produ o nessa zona tem de percorrer at uma zona importadora Analogamente os consumidores de uma zona importadora devem pagar a fra o L A onde 4 deve ser proporcional dist ncia m dia que um acr scimo de consumo nes
436. ntestabilidade uma teoria com reduzida aplica o no setor esta teoria defende que existindo facilidade de entrada no mercado para novos operadores o exerc cio do poder de mercado por parte de uma empresa monopolista desencadeia a entrada imediata de novos concorrentes 3 Os custos de sa da do mercado Na grande maioria dos centros electroprodutores os custos fixos s o determinantes as exce es s o algumas centrais de ponta onde os custos fixos s o diminutos face aos vari veis Por exemplo num aproveitamento hidroel trico praticamente s h custo fixo Existe portanto uma elevada rela o entre o custo m dio e o custo marginal de produ o Este facto permite estabelecer estrat gias que dificultam a entrada no mercado e na sa da s o enormes os valores dos investimentos que est o em causa 4 Escasso com rcio internacional Se este aspeto verdadeiro para o setor el trico espanhol o mesmo n o se verifica no caso portugu s A interliga o el trica entre Portugal e Espanha vista do lado portugu s suficientemente forte permitindo trocas energ ticas com significado Deve referir se que a transmiss o de eletricidade para grandes dist ncias n o a solu o mais econ mica para se transportar energia 187 Dos Custos aos Pre os 5 N o se pode armazenar Na maioria dos setores o armazenamento constitui um instrumento de minimiza o do poder de mercado dos produtores Existind
437. ntiver inferior ou igual respetiva renda E x k Como se considera para as centrais h dricas c j 0 resulta 7 D u j 1 Cj 1 e tamb m pode desdobrar se o valor da produ o P x j em duas parcelas uma correspondente valia esperada da gua utilizada no aproveitamento por unidade de energia C x j que pode ser calculada por C D 5 Dyk DYGD A2 27 leL A outra parcela E x j an loga existente para o equipamento t rmico e corresponde ao valor da renda do equipamento em pot ncia isto s economias nas restantes centrais em custos operacionais em eventuais indemniza es por energia n o satisfeita e em equipamento Economias proporcionadas pelo acr scimo de uma unidade de pot ncia x j no aproveitamento j E x j dada por E x j gt TOUD YGD A2 28 leL E tal como para as centrais t rmicas para minimizar os custos de longo prazo a pot ncia instalada no aproveitamento x tem de satisfazer a condi o ICD x lt ECx j A2 29 significando que um acr scimo de pot ncia x j num aproveitamento j s deve ser realizado enquanto o seu custo total I j x j se mantiver inferior ou igual respetiva renda E x j Relativamente ao dimensionamento do aproveitamento na parte que n o pode ser imputada pot ncia ainda se tem de verificar a condi o 0 lt HDD MjD C x j A2 30 leL 306 ANEXO Il Otimiza o do Sistema Electroprodutor com Centrais
438. nto obrigat ria a todos os intervenientes no sistema el trico mas de dura o muito limitada cerca de 15 minutos O pagamento dos encargos das regula es prim ria e secund ria dos grupos electroprodutores e de uma forma geral da gest o t cnica do sistema constitui a franquia para ser abastecido pelo sistema el trico 3 6 COMERCIALIZA O Considera se a atividade de Comercializa o num sentido lato que prev a inclus o dos seguintes custos de aquisi o de energia el trica de importa o de energia el trica de uso das redes de transporte e de distribui o da estrutura comercial de capital nomeadamente amortiza es encargos financeiros e varia es das provis es para cobran a duvidosa e de gest o da procura Este sub cap tulo dedica se sobretudo fun o da acima referida estrutura comercial que inclui a presta o de um vasto leque de servi os de entre os quais se destacam os seguintes leitura dos contadores de energia el trica fatura o cobran a gest o de d bitos atendimento presencial e atrav s do atendimento telef nico ou por via e mail a es de informa o e ou divulga o de interesse para os consumidores de energia el trica e presta o de servi os previstos nos regulamentos associados ao fornecimento de energia el trica com sejam a realiza o de leituras extraordin rias ou a realiza o de servi os de interrup o ou reposi o do fornecimento de energia A
439. nto de penalidades por n o fornecimento de energia al m de mais eficiente tem o m rito de induzir o bom dimensionamento em pot ncia do sistema electroprodutor de forma descentralizada e economicamente estimulada em vez de o conduzir atrav s da imposi o de folgas de pot ncia Por m porque os tempos necess rios corre o de folgas insuficientes s o longos e muito superiores aos tempos de rea o ao pagamento das penalidades a exist ncia destas s razoavelmente incentivadora de boa continuidade de fornecimento a m dio prazo se a gest o das empresas tiver suficiente capacidade de antecipa o dos riscos incorridos e se n o privilegiar o curto prazo Por isso embora o estabelecimento das penalidades aumente a efic cia do controlo sobre a continuidade de fornecimento a Regula o n o pode passar a alhear se totalmente do planeamento dos novos centros produtores nem da distribui o temporal das folgas necess rias mas poder faze lo de forma mais distante e menos detalhada limitando se a verificar as folgas estimadas em 55 Ak E F A algumas datas chave e a eventualmente exigir a apresenta o de medidas corretoras rem dios deixando a responsabilidade da prova da sua sufici ncia aos produtores Maior e mais fina ader ncia a uma realidade complexa e subjetiva Outra importante vantagem do estabelecimento destas penalidades a possibilidade de maior ader ncia realidade de forma muito mais fina e circun
440. ntralizadamente em instala es do distribuidor adicionado dos custos com a redu o da capacidade dispon vel e do acr scimo de perdas em pequenos tro o de rede na vizinhan a do ponto de entrega O que pode aconselhar a baixar o pre o do kvarh pois conv m n o esquecer que do ponto de vista econ mico o valor de um bem igual ao custo da melhor solu o alternativa para o obter nem sempre id ntica que est a ser usada para esse efeito Paradoxalmente a quase inexist ncia e ou a pequena efic cia das campanhas de informa o e de interven o junto dos clientes dando lhes conhecimento de como podem fazer a compensa o do fator de pot ncia bem como o interesse que t m em o fazer pode ser atribu da ao facto do pre o do kvarh se manter demasiado elevado Com efeito o abaixamento dos pre os da energia reativa para valores inferiores aos acr scimos dos custos provocados nas redes por redu o de capacidade e por perdas desde a gera o ao ponto de entrega ao cliente mas ainda superiores aos custos da compensa o descentralizada por baterias de condensadores retirando ao distribuidor os lucros associados s quase penalidades cobradas aos clientes por n o compensa o e interessando o na supletiva compensa o descentralizada para evitar os custos a montante afigura se como um processo mais eficaz e mais equitativo de obter o grau de compensa o desej vel para a rede Considerando os montantes em jogo parece
441. ntribuem para a seguran a de abastecimento de forma diferenciada Naturalmente que as tecnologias que utilizam recursos renov veis n o pass veis de serem armazenados apresentam menores probabilidades de produ o de energia nos per odos de maior procura Assim a sua contribui o para a disponibilidade de abastecimento reduzida resultando uma pot ncia firme muito inferior pot ncia instalada A exist ncia de capacidade de armazenagem como por exemplo nas centrais h dricas com albufeira e eventualmente com bombagem permite concentrar a produ o de energia el trica nos per odos de pre os mais elevados e portanto nos per odos de maior procura maximizando se a valia das centrais Esta situa o permite a obten o de r cios de pot ncia firme sobre pot ncia instalada superiores resultando uma maior contribui o para a disponibilidade de abastecimento Nas centrais t rmicas h um maior controlo ao n vel da gest o da energia prim ria resultando naturalmente maiores contribui es para a disponibilidade de abastecimento Na Tabela 4 1 apresenta se a pot ncia instalada em Portugal e Espanha e a correspondente pot ncia firme considerando factores de disponibilidade t picos Tabela 4 1 Pot ncia instalada e pot ncia firme no MIBEL a 31 de Dezembro de 2006 136 Garantia de Abastecimento Pot ncia Instalada MW Pot ncia Firme MW Portugal disponibilidade Portugal Nuclear 1 vme 90 O 694 PRE T
442. nvestimentos obriga sua remunera o Refira se que o sistema regulado nada imp e relativamente propriedade dos diferentes segmentos do setor e ao n mero de empresas Assim nos diversos pa ses encontramos situa es distintas quer no que se refere propriedade p blica ou privada quer relativamente ao n mero de empresas uma ou v rias Se o planeamento centralizado tem por objetivo a minimiza o do custo no longo prazo uma outra caracter stica do sistema regulado a necessidade de existir um organismo respons vel pela minimiza o dos custos de opera o di ria e ao longo do ano coordena o da manuten o programada e estabelecimento da entrada sa da em funcionamento dos diferentes centros de produ o Em cada momento as centrais dispon veis devem ser ordenadas para satisfazerem o consumo de acordo com os seus custos marginais custos vari veis de produ o Se esta ordena o relativamente simples para as centrais t rmicas e h dricas de fio de gua sem armazenamento o mesmo j n o se verifica para as h dricas de albufeira com armazenamento Para estas ltimas a obten o do custo marginal n o f cil pois necess rio o recurso a um programa de otimiza o para estabelecer em cada instante o valor econ mico da gua armazenada nas albufeiras ver Anexos le Il importante assinalar que o sistema regulado n o avesso concorr ncia O novo aproveitamento energ
443. o 107 k sum n z Por fidelidade simbologia do Prof William Hogan adota se a letra p mas deve referir se que nos anexos anteriores o pre o marginal da energia correspondia letra 77 nico e comum a todos os n s interligados por linhas de imped ncia nula e capacidade infinita Tal como nos Anexos anteriores este custo marginal da energia em cada n pr prio de cada intervalo de tempo ver nota 96 E 1 1 1 t cuja transposi o estabelece E 108 si a o Para facilitar a apresenta o introduz se o vetor coluna unit rio 316 ANEXO Ill Otimiza o do Sistema El trico com Rede de Transporte Restri o a que se associa o multiplicador muitas vezes designado por pre o marginal ou de refer ncia da energia no sistema As numerosas e complexas restri es de natureza operacional e de seguran a s o representadas pelas desigualdades K y u lt 0 n A3 4 s restri es anteriores associam se os multiplicadores 7 com o significado de pre o sombra ou marginal de atenua o da respetiva restri o Com a fun o objetivo A3 1 e as restri es A3 2 A3 3 e A3 4 estabelece se a fun o dual de Lagrange MAX IB d B g py d 8 A LO u t y N K y u A35 d g yueU De acordo com o Teorema de Kuhn e Tucker na solu o tima tem se d g y u e os correspondentes pre os sombra s o dados por p VB d VC g At AVL y u 0 VK y u A3 6 C
444. o dado por F C m dio Erg c 5 4 q O custo m dio decai continuamente com o incremento da sa da A tecnologia apresenta economias de escala h rendimentos crescentes escala como se mostra na figura seguinte que ilustra os custos em fun o da quantidade produzida PA Custo M dio Custo Marginal a q Fig 5 1 Custos na situa o de rendimentos crescentes escala A defini o t cnica de monop lio natural pode ser generalizada para ter em conta a empresa com m ltiplos produtos de sa da no caso de dois produtos podemos ter C g q lt C g 0 C0 q 5 5 165 Dos Custos aos Pre os Neste caso a fun o custo de produ o apresenta economias de gama Assim mais econ mico a empresa produzir os dois produtos ou servi os do que ter duas empresa a produzirem cada um dos produtos ou servi os Analisou se os atributos da fun o de custo de produ o que estabelece em que condi es mais eficiente concentrar a produ o numa s empresa do que numa multiplicidade de empresas economias de escala e economias de gama A evolu o do conceito de monop lio natural e as respostas de pol ticas p blicas focam se mais sobre as consequ ncias estabelecidas pelo mercado n o regulado se a tecnologia apresentar caracter sticas de monop lio natural produto ou servi o essencial produto n o armazen vel efeitos de rede e propor o elevada do custo fixo face ao cust
445. o Ali s sendo a partilha e a simetria da informa o uma das condi es mais importantes de exist ncia de um mercado concorrencial conv m assegurar que a obriga o de informar sobre pre os e qualidade de servi o n o se limita ao cliente em causa nem ao regulador abrangendo nomeadamente todos os clientes presentes no mercado autarquias associa es de consumidores centros de investiga o e meios de informa o A regulamenta o tamb m n o pode deixar de determinar as penalidades por desrespeito de normas e padr es sem as quais nenhum regulamento passa de um mero conjunto de recomenda es N o 102 Satisfa o da Procura e Custos no Sistema El trico a tabela de padr es que garante a qualidade de servi o oferecida mas sim o sistema de penalidades associado se efectivamente executado Tamb m importante complementar este indispens vel sistema de penalidades por incumprimento com um conveniente conjunto de incentivos promovendo a melhoria da qualidade e preparando a evolu o para normas mais exigentes Ver em 1 6 1 Regular para aumentar a racionalidade do mercado as refer ncias aos modos de regula o imperativa e indicativa e ainda no Anexo III o Cap tulo A3 4 Equil brios de M dio e Longo Prazo Incentivos e est mulos que devem ser graduados de forma que os distribuidores melhorem a qualidade de servi o enquanto os custos correspondentes forem inferiores aos benef cios percecionad
446. o Estas receitas referem se situa o de mercado no qual se considera que o pre o de equil brio clearing price igual ao custo marginal do sistema Na situa o descrita na Tabela 5 1 todas as tecnologias s o incapazes de recuperarem os seus custos fixos como j se referiu um caso economicamente insustent vel Id ntico fen meno verifica se na Tabela 5 3 para a tecnologia de ponta no entanto a subida dos combust veis tem um impacto muito significativo para a tecnologia de base que agora obt m lucros muito elevados O valor total de Min Revenues 30 mais elevado que o valor total de Total Costs o que significa que o pre o m dio nesta situa o de mercado 30 mais elevado que o pre o m dio regulado A subida dos pre os dos combust veis mantendo o de base constante traduz a situa o vivida nos ltimos anos em que os pre os do petr leo e do g s natural subiram extraordinariamente enquanto que os pre os das tecnologias de base h drica e nuclear mantiveram se constantes Se o pre o do mercado coincidir com o custo marginal podem existir produtores com lucros excessivos Os elevados lucros das tecnologias de base d o um sinal que se deve investir nestas tecnologias Por v rias raz es ambientais pol ticas incerteza regulat ria longos tempos de licenciamento e de implementa o etc n o tem sido este o caminho O aumento do consumo ao longo dos anos tem sido satisfeito unicamente com tecnologias interm
447. o a l gica que preside forma o do pre o o mercado Atualmente o principal relacionamento entre a produ o e a comercializa o repousa no contrato bilateral que caracteriza se por se estabelecer atrav s de um contrato entre produtor e comercializador ou consumidor naturalmente que esta rela o t cnico comercial n o est sujeita regula o Secundariamente para permitir transa es de energia excedent ria pode surgir uma ou v rias bolsa de energia de excedentes n o obrigat ria que processa uma quantidade de energia cujo volume tem sido reduzido face ao afeto aos contratos bilaterais De salientar que no Mercado Ib rico de Eletricidade a bolsa di ria ainda contratualiza uma parte significativa da eletricidade consumida em Portugal e Espanha Ela recebe as ofertas de energia de produtores espanh is e portugueses e as procuras por parte de consumidores e comercializadores espanh is e portugueses e elabora as curvas agregadas da oferta e da procura Estas determinam para cada hora o pre o e a quantidade de energia de equil brio O pre o nico para a Pen nsula Ib rica s se verifica se a quantidade de energia selecionada no mercado que deve circular na interliga o for compat vel com a capacidade da interliga o para fins comerciais Caso contr rio h separa o dos mercados de Espanha e de Portugal e pre os distintos nos dois pa ses ver Anexo III Cap tulo A2 3 Custos Sombra dos Congestionament
448. o acr scimo de custos originados pelo equipamento que as reduziria iguala o acr scimo de custos das energias de perdas evitadas minimizando os montantes de encargos autorizados incidindo sobre as tarifas sobre a forma de perdas ou de equipamento tamb m os padr es de qualidade devem ser tais que o acr scimo de custos originados pelo equipamento que reduziria as indemniza es por incumprimento iguala o acr scimo destas indemniza es avaliadas pelos custos sofridos pelos consumidores Nem os padr es nem as indemniza es devem ser fixados por simples tradi o ou por mera compara o internacional 104 Satisfa o da Procura e Custos no Sistema El trico servi o prestada aos consumidores E desde 2003 o modelo de regula o aplicado pela ERSE ao operador da rede de distribui o de energia el trica de Portugal Continental prev a exist ncia de incentivos melhoria da continuidade de servi o atrav s dos quais se tem sucessivamente estabelecido novas metas e contribu do para a necess ria melhoria da continuidade de servi o prestada em Portugal Continental Atualmente a regula o da Qualidade de Servi o em Portugal Continental encontra se definida atrav s do Regulamento da Qualidade de Servi o e do Regulamento Tarif rio O Regulamento da Qualidade de Servi o cuja aprova o e publica o da responsabilidade da Direc o Geral de Energia e Geologia DGEG cont m compet ncias responsabilidades e obrig
449. o cujos benef cios podem e devem ser tidos em considera o na aprecia o do interesse e prioridade na realiza o dos projetos determinando a sele o do projeto e a data de realiza o Coerentemente no c lculo dos proveitos a autorizar alguns destes benef cios quando proporcionam n veis de qualidade superiores aos regulamentados exigidos devem ser objeto de tratamento separado n o entrando diretamente na fixa o do n vel das tarifas mas em parcelas adicionais controlando e promovendo a qualidade de servi o Por outro lado o conhecimento destes benef cios associados economia de perdas e regulariza o da qualidade da onda de tens o em amplitude muito til para orientar a afeta o dos encargos pelos diferentes termos da tarifa de uso das redes Com efeito se uma parte significativa dos investimentos em redes justificada pela redu o das perdas futuras os encargos 88 Satisfa o da Procura e Custos no Sistema El trico correspondentes n o dever o incidir sobre o pre o da pot ncia tomada pelos clientes mas sobre a energia transitada como se ver no ponto 3 4 5 3 4 4 As perdas nas redes e custo marginal de fornecimento de energia el trica Devido exist ncia de perdas por efeito de Joule crescentes com o tr nsito de energia nas redes o custo marginal de fornecimento a um cliente superior ao custo vari vel de produ o da central que nesse instante se encontra dispon vel
450. o deviam ser adotados como limite superior dos custos vari veis a imputar aos clientes Ali s considerando que as turbinas a g s de ciclo simples continuavam presentes em programas alternativos de novos centros com valor da fun o objetivo muito pr ximo do correspondente valor do programa considerado como timo o risco dos clientes ficarem prejudicados por esta substitui o de 60 ses e A e e Ei A Ar bia Saudita rica em petr leo mas pobre em gua e solos agr colas prossegue a sua autarcia alimentar atrav s da compra extensiva de terrenos em tr s pa ses do hemisf rio sul Ali s a grande subida de pre os dos bens alimentares fez com que este processo fosse seguido por outros pa ses rabes e por alguns pa ses asi ticos importadores de alimentos 159 Garantia de Abastecimento custos era muito reduzido e limitado e de certo modo compensado por os custos serem muito mais f ceis de controlar pelo mercado de equipamento e de combust veis Deste modo mesmo que eventualmente se tivesse de recorrer a importa o de energia ou a acumula o de gua com custos superiores aos custos vari veis das turbinas a g s de ciclo simples ou de forma mais geral sempre que na explora o do sistema produtor ocorriam custos vari veis superiores a diferen a era debitada na conta da garantia de fornecimento creditada pelas taxas de pot ncia baseadas nos custos fixos das centrais com turbinas a g s de ciclo simples
451. o adquiridos pelos emissores de GEE dispensando os do pagamento de taxas de carbono da aquisi o das licen as de autoriza o de emiss es ou de pagamento de multas por ultrapassagem dos limites a que estejam submetidos Neste contexto comprar cr ditos equivale a subsidiar procedimentos que reduzem emiss es de GEE A compra de cr ditos ou direitos de emiss o n o significa ficar dispensado de reduzir emiss es de GEE como sucede atrav s do pagamento de uma taxa ou multa mas sim ser obrigado a financiar redu es compensadoras destas emiss es em instala es alheias E o mercado de cr ditos de emiss o n o se limita a induzir meras rea es de fuga a um pagamento como sucede com o sistema de taxas de carbono tamb m incentiva todas as iniciativas que possam acelerar a atenua o daquelas emiss es Redu es seguramente mais f ceis de serem conseguidas pelo vendedor dos cr ditos de emiss o do que nas instala es do comprador caso contr rio este n o efetuaria tal compra No fundo esta transa o de compra e venda transfere a obrigatoriedade da redu o de emiss es de um poluidor para outro por um pre o necessariamente n o superior ao valor das taxas ou multas que Por exemplo utilizando a energia solar presente na atmosfera ou no solo para aquecimento do ambiente e recorrendo a bombas de calor atuais pode obter se uma energia til cerca de 4 vezes maior do que a energia el trica necess ria para acionar a bo
452. o anual a pagar aos consumidores interrupt veis seja proporcional anuidade das turbinas a g s de ciclo simples sendo razo vel limitar esta constante de proporcionalidade unidade Em sistemas que prevejam o pagamento de pr mios de garantia de pot ncia aos centros electroprodutores nos termos apresentados no ponto seguinte importa assegurar consist ncia entre os valores dos pr mios unit rios de interruptibilidade e de garantia de pot ncia Adicionalmente nas situa es de interrup o os consumidores t m direito a receber o valor da energia n o consumida pelo pre o de energia registado no mercado di rio ou nos mercados de 130 Garantia de Abastecimento servi os de sistema eventualmente limitado ao custo vari vel de produ o de energia por turbinas a g s de ciclo simples Para cada tipo de contrato de interruptibilidade os per odos de interrup o devem ser tipificados em termos da sua dura o m xima localiza o temporal e pr aviso de interrup o As tipologias com maior dura o de interrup o relativa a cada ordem de interrup o dever o estar associadas a maiores pr avisos de interrup o De igual modo dever ser definido um n mero m ximo anual de interrup es para cada tipologia de interruptibilidade A verifica o e registo das situa es de interrup o dever o ser efetuados atrav s de equipamentos adequados a instalar pelo prestador do servi o de interruptibilidade o co
453. o autoregressivo de primeira ordem a temperatura do dia d uma fun o da temperatura do dia d 1 o que fisicamente justificado pela in rcia t rmica A valida o deste modelo foi feita com 5 anos de dados 20 s ries temporais tendo o modelo sido aceite em 100 dos casos Um modelo semelhante foi testado com resultados positivos nos perfis anuais de carga de transformadores de distribui o a principal diferen a reside no facto de para alguns transformadores o per odo da componente determin stica n o ser anual mas sim semestral de forma a descrever as crescentes pontas no per odo de ver o concomitantemente com as j habituais pontas de inverno O modelo com componente determin stica anual foi validado com 3 anos de dados 41 Procura da Energia El ctrica 24 s ries temporais tendo sido aceite em 79 dos casos os restantes apresentavam uma clara tend ncia semestral No estudo efetuado a modeliza o destas s ries temporais tinha por objetivo estudar a correla o entre temperatura ambiente e carga As correla es revelaram se fortemente negativas temperatura ambiente a baixar carga dos transformadores a subir principalmente no que se refere a temperatura ambiente e valores m ximos das cargas 0 88 lt p lt 0 77 apesar de existente a correla o entre temperatura ambiente e valores m nimos das cargas mais fraca 0 67 lt p lt 0 47 Estes valores t m explica
454. o de extin o das tarifas reguladas de Venda a Clientes Finais e da promo o do mercado s o adotados mecanismos de salvaguarda dos clientes finais economicamente vulner veis atrav s da aprova o de tarifas de Acesso s Redes sociais mais reduzidas Estes descontos nas tarifas de Acesso s Redes sociais ser o repercutidos pelos diversos comercializadores nas suas tarifas de Venda a Clientes Finais assegurando se por um lado o funcionamento do mercado retalhista e por outro lado a prote o dos consumidores vulner veis quanto aos pre os praticados no mercado Para al m da defini o de tarifas sociais s o adotados mecanismos de relacionamento comercial adaptados s necessidades destes clientes As condi es de vulnerabilidade econ mica est o ligadas s condi es econ micas e sociais dos consumidores sendo utilizada uma m trica de elegibilidade coincidente com a adotada na atribui o de outros apoios sociais pelo estado A Entidade Reguladora dos Servi os Energ ticos procedeu em setembro de 2001 revis o do Regulamento Tarif rio aperfei oando a metodologia de c lculo dos pre os das tarifas reguladas das atividades do setor el trico com estrutura aderente estrutura dos custos marginais e aplicando de forma sistem tica o princ pio da aditividade tarif ria Portugal tem hoje um sistema tarif rio entre os mais modernos transparentes e eficientes A metodologia de c lculo de tarifas de energia el trica estab
455. o de poder de mercado A utiliza o do planeamento aos mais diversos n veis e seguindo o princ pio da subsidiariedade deve ser considerada como um m todo de reduzir incertezas quanto ao futuro e de atenuar incoer ncias entre as op es dos muitos centros de decis o duma economia aut nomos mas tamb m interdependentes direcionando as para o interesse geral um complemento necess rio e n o uma alternativa ao mercado O sucesso destes objetivos exige uma boa partilha da informa o e o dom nio de m todos de tratamento da incerteza a m dio e longo prazo Tema que se trata mais adiante ver 7 3 Tratamento da incerteza depois de uma breve introdu o sobre os procedimentos necess rios a uma boa sele o e prioriza o dos investimentos condi o necess ria para qualquer empresa sobreviver em mercado competitivo e indispens vel em atividades em monop lio para garantir custos eficientes 7 2 2 Sele o e prioriza o dos investimentos Qualquer plano de desenvolvimento do sistema el trico concretiza se num programa de investimentos Ao n vel do sistema electroprodutor modelos de otimiza o semelhantes aos apresentados nos Anexos fornecem os programas detalhados indicando os tipos de centrais e as datas de realiza o Por m ao n vel das redes de distribui o a carteira de investimentos mais diversificada contendo designadamente extens es e refor os de redes novos postos de transforma o e subesta
456. o decis es eficientes do lado da oferta sobre a utiliza o dos equipamentos de produ o e distribui o bem como do lado da procura sobre os processos mais eficientes de utiliza o da energia em geral e da eletricidade em particular Assim a regula o deve promover a converg ncia entre os pre os praticados no mercado e os custos marginais que existiriam num mercado competitivo Acresce que a organiza o do sistema el trico tem sofrido altera es significativas nos ltimos tempos Nestas condi es imp e se que a ader ncia dos pre os aos custos se n o verifique apenas nos pontos de entrega da energia aos clientes Deve verificar se nas fronteiras entre as atividades comercialmente autonomizadas no sistema el trico pelo que a evolu o da estrutura tarif ria deve acompanhar a crescente liberaliza o do sector el trico A prossecu o da racionalidade e da efici ncia n o se pode apoiar s na pr tica de pre os pr ximos dos custos marginais necessita ainda que o sinal pre o seja acompanhado de campanhas de informa o ajudando os utilizadores a bem interpretar as tarifas e sobretudo apresentando atempadamente as evolu es em curso que dever o ser tanto quanto poss vel bem direcionadas graduais coerentes e claramente enunciadas Uma informa o de qualidade sobre a evolu o dos pre os n o pode dispensar um bom planeamento empresarial sectorial e global A confus o de que mercado e planeamento s
457. o deste direito acabe por servir de escusa para o n o pagamento de compensa es aos clientes com muito menor capacidade de negocia o sobretudo em casos de alegada necessidade de apurar responsabilidades como sucede com o simples esclarecimento de se houve ou n o causa fortuita ou de for a maior em redes a montante A regulamenta o dever mesmo velar por que a boa defesa destes interesses dos consumidores seja uma caracter stica sujeita a monitoriza o publicitada e importante factor de prefer ncia entre as alternativas existentes no mercado para al m do pre o da energia Tendo em considera o os custos de transac o originados por elevado n mero de pequenos pagamentos pode ser prefer vel que pelo menos em rela o aos pequenos clientes e enquanto a 36 Seria mesmo desej vel a exist ncia de um fundo que enquanto os respons veis n o fossem identificados ou sempre que n o fosse poss vel precisar responsabilidades indemnizasse dentro de prazos razo veis os prejudicados pelo n o cumprimento dos padr es de qualidade Fundo que logicamente exerceria o seu direito de regresso sobre os respons veis logo que identificados 103 Satisfa o da Procura e Custos no Sistema El trico monitoriza o da continuidade de servi o n o proporciona discrimina o suficiente se aceite que os pagamentos das penalidades sejam sujeitos a franquias e efetuados atrav s de descontos nas tarifas ou pre os contratuais di
458. o em esperan a matem tica Cobre todos os custos operacionais e ainda eventuais indemniza es por energia n o satisfeita 7 l a vari vel dual associada satisfa o da procura estabelecida pela condi o A2 14 Como valor marginal da energia produzida em cada per odo l corresponde ao custo de substitui o no intervalo da energia de qualquer central ent o presente cobrindo todos os custos de produ o n o s operacionais e de eventuais indemniza es por energia n o satisfeita como ainda custos de equipamento minimizando os custos de longo prazo incluindo equipamento e n o apenas a minimiza o dos custos de opera o 109 O facto de 7C ser igual ao custo vari vel c k da central marginal no per odo l n o nos deve fazer esquecer que equivale aos custos totais de todas as centrais participando na satisfa o da procura nesse per odo Dentro do anterior paradigma de grandes empresas monopolistas muito integradas o valor de c k era credenciado pela forte hierarquia existente e proporcionava um bom referencial para a determina o de 7 D mas tal n o sucede no atual contexto de mercados organizados sendo ineficaz admitir que a regula o tem for a e informa o suficientes para validar os custos vari veis de cada central presente no mercado em cada momento Assim em mercado regulado faz mais sentido que o valor de aD custo total da energia produzida pelas centrais em concorr ncia
459. o entanto se as redes estiverem em bom estado de conserva o um valor elevado de perdas indicia erros de contagem ou fraudes Muitas das considera es feitas a prop sito das perdas por efeito de Joule s o aplic veis por analogia s outras em particular todas podem ser reduzidas custa de maiores investimentos mas os relativos redu o de erros de contagem ou fraudes s o sobretudo de natureza organizacional incorp reos E os respetivos encargos s o geralmente inclu dos na conta de opera o e manuten o atrav s de contas plurianuais 3 4 5 O custo da pot ncia 3 4 5 1 Os principais encargos a considerar Viu se anteriormente que uma parte significativa dos investimentos realizados nas redes de distribui o se destina a posterior economia de perdas e que a cobertura dos correspondentes encargos pode e deve ser feita atrav s da ado o de coeficientes de perdas padr o ajustados para perdas marginais aproximadamente iguais ao dobro das perdas m dias Verifica se tamb m que em redes dimensionadas de forma a satisfazer a procura prevista pelo menor custo total atualizado em investimentos em opera o e manuten o e em perdas respeitando as normas de qualidade nomeadamente quanto amplitude da onda de tens o e continuidade de abastecimento a fra o dos investimentos justificados por posterior economia de perdas estimada em cerca de 30 dos investimentos totais Assim o montante de receitas a recol
460. o equil brio que sem deixar de continuar a atender evolu o da procura no tempo tamb m n o pode ignorar a varia o do mercado num espa o sujeito concorr ncia de agentes independentes eventualmente recorrendo a produ o estrangeira Neste novo contexto as quantidades de energia a satisfazer por produ o portuguesa deixam de ser bem conhecidas e de estar protegidas por monop lio legal passando a ser dependentes dos custos oferecidos E a experi ncia entretanto obtida mostra a exist ncia de muitas oportunidades de exporta o e de importa o quer em horas de vazio quer em horas de ponta conforme a poca do ano Fig 2 10 Neste contexto a continuidade de fornecimento deixa de apenas estar integrada numa l gica de servi o p blico para passar a tamb m ser de car ter comercial sujeita a garantias e indemniza es contratuais mm Exporta o EX Importa o Consumo Nacional 9000 8000 7000 6000 5000 S e o 4000 3000 2000 1000 0 Q Q Q Q Q Q Q Q Q Q Q o jo jo o o e je jo jo jo jo o a di x R ka 2 S e 2 q N Fig 2 10 Diagrama de Carga Nacional de 20 janeiro 2010 explicitando os volumes das exporta o e importa o Neste per odo de adapta o mais ou menos longo a Regula o ter de continuar atenta exist ncia de equipamento suficiente para garantir a continuidade de fornecimento ao conjunto dos consumidores portugueses mas pelo menos supletivamente
461. o justificada pela qualidade do modelo e pelo ainda reduzido e pouco divulgado conhecimento da realidade tratada o sistema econ mico de energia No entanto seguindo de perto os textos dos respetivos manuais mais do que uma introdu o muito concisa a este modelo DFI pretende se apresentar a realidade modelada mostrando muito resumidamente o tipo de influ ncias a considerar na an lise da totalidade dum sistema econ mico de energia e IA queda do muro de Berlim 1989 exaltou a confian a na autorregula o dos mercados e emudeceu os defensores da necessidade de programa o econ mica para garantir equil brios a prazo sist micos ou simplesmente a n vel dos grandes grupos empresariais Metodologia ent o muito conotada com o planeamento central oficialmente adotado pelos pa ses socialistas pertencentes ao regime sovi tico que implodiu com a queda daquele muro Posteriormente a crise dos anos posteriores a 2007 evidenciou que a regula o e os equil brios sist micos n o podiam estar confiados apenas ao mercado n o dispensando regula o pol tica embora de melhor qualidade e com mais efic cia do que a patenteada no per odo de exalta o da autorregula o pelos mercados Per odo ali s pouco prop cio para um bom desempenho e desenvolvimento da regula o pol tica que talvez por isso n o esteve atenta nem forte e falhou por d fice de interven o Paradoxalmente a falta de utiliza o de modelos de planeamento no sec
462. o m s de maior procura continua a ser dezembro ou janeiro segundo as temperaturas verificadas o m s de menor consumo pode ter deixado de ser agosto substitu do por abril por ter habitualmente temperaturas n o exigindo aquecimento nem arrefecimento e por ter a quebra de atividade econ mica relacionada com o per odo pascal Fevereiro embora com menor dura o e o Carnaval continua influenciado por forte procura de aquecimento e de ilumina o A procura prevista para cada m s ou semana distribu da pelos respetivos dias considerando os diferentes pesos dos dias teis e dos s bados domingos e feriados a cada um destes dias atribu do um diagrama de cargas tipo refletindo a varia o hor ria verificada no passado 38 Procura da Energia El ctrica Em estudos de m dio e longo prazo sem grande preocupa o com as varia es hor rias nem com a precis o dos c lculos usual trabalhar com diagramas de cargas mon tonos Estes diagramas s o obtidos ordenando por ordem decrescente os valores hor rios das pot ncias de um dado per odo dia semana m s ou ano Em an lises ou exposi es sem preocupa o com os resultados num ricos estes diagramas s o frequentemente estilizados numa reta variando entre 1 5 e 0 5 da pot ncia m dia do per odo Fig 2 4 Ano de 2011 10000 9000 8000 7000 6000 5000 Pot ncia MW 4000 3000 2000 1000 0 1000 2000 3000 4000 5000 6000 7000 8000 9000 Tempo
463. o permitem alocar os custos destes refor os a per odos hor rios espec ficos Aloca o que atende diferencia o temporal dos pre os resultante do recurso a geradores fora da ordem de m rito e de penalidades por procura n o satisfeita cuja probabilidade de ocorr ncia depende da procura e da disponibilidade dos geradores mais vol til quando existe energia renov vel Note se que a transfer ncia para os termos de energia da tarifa de uso das redes de uma parte crescente dos encargos originados pelos equipamentos das redes incluindo os justificados pela continuidade de satisfa o da procura tende a esvaziar o termo de pot ncia da tarifa de uso das redes favorecendo a sistem tica redu o do termo de pot ncia ou at o seu abandono Tend ncia j assinalada nos anexos anteriores a prop sitos das tarifas de fornecimento de energia onde impulsionada pelos mercados organizados mais n tida Como a soma das receitas proporcionada pela tarifa n o deve ser alterada por esta transfer ncia de encargos para os termos de energia e semelhan a do j assinalado a prop sito da substitui o de perdas reais para perdas marginais incumbe Regula o velar para que a receita total proporcionada pelo conjunto das taxas de energia e pot ncia n o exceda a soma dos encargos reconhecidos da atividade da oferta do uso das redes 13 131 No reconhecimento e aceita o dos encargos da atividade da oferta do uso da red
464. o por uma estrutura de pre os muito aderente dos custos marginais n o seja compensado pelas economias esperadas da maior efici ncia econ mica procurada por esta ader ncia Apesar destas salvaguardas a ado o de pre os variando de hora para hora refletindo a estrutura dos custos marginais em esperan a matem tica ou mesmo em tempo real tem vindo a ser generalizada sobretudo junto dos maiores consumidores mais capazes de compreenderem um sinal pre o complexo mais aptos a aproveitar e a gerir as diferen as hor rias de pre o da energia nas suas instala es e menos sens veis ao acr scimo de custo da aparelhagem necess ria percentualmente menos significante Pelo contr rio por ser oposta tradi o e sentida como discrimina o sem claro fundamento a diferencia o geogr fica dos pre os tem tido pouca aceita o pelos clientes e tem sido travada pela Regula o Antes da liberaliza o do setor el trico as tarifas de uso das redes estavam impl citas nas tarifas de fornecimento de energia e apenas foram explicitadas com a separa o das atividades Come aram por s incidir sobre a procura cargas e n o sobre a oferta gera o e por ter uma estrutura muito simples com um termo de pot ncia e outro de energia Inicialmente o termo de energia da tarifa de uso das redes apenas exigia o pagamento das perdas m dias originadas pelos tr nsitos na rede de transporte E atendendo a que durante as horas de
465. o pre o da pot ncia contratada deve atender ao facto de estas linhas diretas terem ou n o sido pagas pelos pr prios clientes Inova o cuja introdu o conv m estudar quer nas tarifas de venda a clientes finais quer nas tarifas de uso das redes Ali s a necessidade de explicitar o pre o da garantia de fornecimento que inclui a garantia de pot ncia e de s o aplicar a clientes que declararem expressamente estar interessados nela refor a a necessidade desta revis o Com efeito era a inclus o do custo desta garantia de pot ncia que justificava a manuten o do pre o da pot ncia contratada nos casos em que o cliente tinha pago integralmente uma liga o direta a uma subesta o O distribuidor est incumbido de fornecer o equipamento de obten o das informa es necess rias s fatura es a efetuar pelos diferentes agentes implicados fornecedores de energia e pot ncia de uso das redes e prestadores de servi os diversos como garantias de abastecimento e gest o global do sistema Este facto aconselha a considerar os custos correspondentes atrav s de um termo constante Independentemente de na fatura o haver ou n o fus o deste termo constante com o termo da pot ncia contratada o seu valor deve ser explicitado e estar sujeito a aprecia o cr tica 3 4 6 A penaliza o por energia reativa em excesso A circula o de energia reativa aumenta as perdas nas redes e sobretudo diminui a capacidade expressa em
466. o que os representa Por comodidade de escrita foram adotados os mesmos s mbolos como representantes do valor associado esperan a matem tica do conjunto dos regimes e n o necessariamente como referente a um regime isolado como v nhamos fazendo at aqui Esperamos que a sagacidade do leitor ajudada pelo contexto e conte do da frase saiba destrin ar quando se trata de um regime particular ou da esperan a matem tica relativa a um determinado conjunto de regimes sendo oportuno lembrar que o operador esperan a matem tica goza das mesmas propriedades associativas e distributivas da adi o e coincide com a m dia aritm tica se os regimes abrangidos forem considerados equiprov veis A2 4 OTIMIZA O DE LONGO PRAZO Considere se o problema de longo prazo que trata da otimiza o do equipamento Para al m dos custos relativos pot ncia hidroel trica turbo grupos e condutas for adas 1 j tratados como os de qualquer central t rmica deve ainda considerar se os custos de equipamento hidroel trico correspondentes obten o das aflu ncias e de acumula o das reservas Aos custos do equipamento hidroel trico correspondem as parcelas HD v j 1 onde H J o custo da leL obten o de mais uma unidade de gua em energia e em esperan a matem tica F x y z min DT xd DD HDD Vl D OM A2 9 E keK jeJ jeJ leL 99a t nte nv dx x k o Se j para as centrais t rmicas a hip tese de conside
467. o satisfeita pequena tamb m poss vel admitir e praticar uma garantia de continuidade de fornecimento em tempo real Para isso no momento de formaliza o das ofertas de compra e venda de energia por exemplo para cada hora do dia seguinte cada comprador para al m de ter de prever a procura total de energia dessa hora e a composi o do sistema produtor ent o operacional fortes condicionantes do pre o a oferecer para cobrir os custos da central marginal de cada hora ainda tem de prever o risco de a oferta n o ser suficiente para satisfazer a procura com a normal rea o dos produtores se aproveitarem desse facto subindo os pre os nas suas ofertas de venda Teoricamente ou melhor em mercado perfeito o pre o de fecho inclui o valor do preju zo que o consumidor deseja evitar por n o ser satisfeito e n o mais do que isso situa o em que renuncia compra para evitar um preju zo maior privando o produtor do correspondente acr scimo de receita de venda Acontecimento que este operador deseja evitar procurando n o s minimizar estas ren ncias como tamb m que estes sobrepre os sejam apropriados por outro vendedor menos ambicioso 312 ANEXO II Otimiza o do Sistema Electroprodutor com Centrais T rmicas e H dricas Sendo assim os produtores decidem os acr scimos de pot ncia e escolhem as tecnologias a usar tendo n o s em conta as economias esperadas em custos operacionais como em equipamento e em sobrepre
468. o temporal da soma das pot ncias tomadas pelos termoacumuladores pouco dependente da pot ncia de cada um mas sobretudo dependente da energia total necess ria ao aquecimento das guas de banho ou de cozinha no per odo normal de satisfa o deste tipo de procura Pode haver interesse em favorecer pot ncias unit rias mais elevadas evitando que a procura correspondente se sobreponha a outras posteriores e mais intensas Racioc nios an logos podem ser aplicados a outros recetores como m quinas de lavar torradeiras ou ferros de engomar Nas redes de m dia tens o existem exemplos semelhantes mais dif ceis de caracterizar correspondentes utiliza o descont nua de m quinas de elevada pot ncia cujo funcionamento pouco altera a ponta da rede em que est inserida embora condicione o dimensionamento da rede na proximidade imediata do cliente Deste modo numa fase de eletrifica o avan ada com redes capazes de entregar pot ncias pontualmente elevadas um controlo da pot ncia usando intervalos de tempo muito estreitos pode constituir um trav o a uma maior penetra o da eletricidade Assim parece interessante evoluir para pot ncias tomadas medidas nos per odos da ponta das redes em causa e correspondendo a valores m dios em intervalos de tempo muito mais largos que os atuais quinze minutos ou os tempos de atua o dos disjuntores por sobrecarga Para evitar a necessidade duma altera o generalizada do equipamento
469. o um desequil brio entre a oferta e a procura ele contrariado pela a o dos armazenistas Num setor el trico puramente t rmico o armazenamento em larga escala de eletricidade n o economicamente vi vel No entanto e como j se referiu para os sistemas el tricos com componente h drica como o caso de Espanha e em particular de Portugal o armazenamento poss vel embora limitado Surge um novo problema como gerir estas reservas energ ticas 6 A predictibilidade da procura A procura de energia el trica uma fun o cujo comportamento no curto e m dio prazo se determina com razo vel precis o Ela depende do n vel de atividade econ mica e da vari vel com componente aleat ria tempo temperatura nebulosidade 7 O conhecimento dos competidores As empresas conhecem exatamente a curva dos custos dos seus competidores N o dif cil prever a rea o do mercado e nestas condi es facilmente podem surgir comportamentos oligopol sticos Para al m das caracter sticas apresentadas anteriormente pensamos que h mais tr s a acrescentar relacionadas com os aspetos t cnicos da produ o de energia el trica a Rendimentos crescentes escala H economias de escala intr nsecas tecnologia e outras que resultam do regime cooperativo do funcionamento em rede As primeiras reduzem os custos fixos unit rios quando a pot ncia instalada aumenta Mas o incremento de pot ncia instalada
470. o vari vel A presen a de economias de escala e a presen a de custos encalhados sunk costs ou custos fixos que constituem uma grande fra o do custo total facilita a competi o destrutiva que por sua vez conduz no longo prazo a uma s empresa ou um n mero muito restrito de empresas no mercado H custos sociais na duplica o de instala es quando se verificam economias de escala A assun o que h custos fixos mas n o h custos encalhados como defende a teoria dos mercados contest veis n o faz muito sentido Os custos encalhados s o o que faz a distin o entre o incumbente e os potenciais entrantes ou potenciais concorrentes Na aus ncia de custos encalhados n o h diferen a real entre as empresas que est o no mercado e as empresas que potencialmente est o no mercado na medida em que a entrada e a sa da se realizam sem custos A situa o que determina a regula o do pre o e da entrada baseia se na racionalidade do monop lio natural que entretanto requer significativos rendimentos crescentes escala e a exist ncia de importantes custos encalhados os quais representam uma parte significativa do custo total 5 2 3 Porqu regular monop lios De uma forma geral importante reconhecer que na realidade n o h uma linha divis ria precisa entre ind strias que s o monop lios naturais e ind strias que s o imperfeitamente concorrenciais Assim a defini o t cnica do monop lio natural deve ser
471. ocurada apenas na simples modera o do uso de combust veis com elevado teor de carbono nem s na sua substitui o por outros mais limpos Pode e deve ser alcan ada por numerosas outras formas muito diversificadas e frequentemente com custos inferiores aos resultantes da mera substitui o de combust veis Utilizar outros m todos produtivos ou novos procedimentos de utiliza o de energia passando pela mudan a de meios de 26 Considera es Gerais Sobre a Procura e a Oferta de Energia transporte de sistemas de aquecimento e de processos de manuten o da temperatura no interior dos edif cios muitas vezes mais eficiente do que substituir combust veis ou recorrer a energias mais limpas Assim para al m dos relevantes comportamentos de rea o a uma taxa sobre o carbono acima referidos centrados na substitui o dos combust veis mais poluidores por outros menos poluidores ou por energias mais limpas importa pr ativamente estimular qualquer outro comportamento suscet vel de diminuir emiss es de GEE Est mulo que pode concretizar se na atribui o de uma taxa de carbono negativa ou cr dito de emiss es que incite ado o de atividades ou processos onde a redu o daquelas emiss es seja simples e f cil de evidenciar Cr dito que deve ser titulado por certificados negoci veis de redu o de emiss es de GEE segundo procedimentos validados por uma entidade capacitada para o efeito Certificados que ser
472. odu o que se assume constante c k MWh O custo fixo associado pot ncia instalada da tecnologia hidroel trica j I j E MW e desprezam se os pequenos custos operacionais considerando c j 0 88 O custo fixo associado energia da tecnologia hidroel trica j H j MWh PC o custo da energia n o fornecida expresso em MWh Nestas condi es a minimiza o do custo de opera o do sistema Q x expressa por Q x min 5 DD clk y k D PC 1 A2 1 leL keK com as seguintes restri es 0 lt x k y k 1 TD uk 1 A2 2 03 D yG D a0 ci A A2 3 0 lt y k 1 A2 4 88 a ai Dn As AEE Li pain Na verdade os pequenos custos operacionais das centrais hidroel tricas n o s o desprezados mas sim inclu dos nos custos fixos anuais TO considerados nesta aproxima o proporcionais pot ncia instalada xG e n o energia E TOYG D l 89 S Ro E nos sed Por fidelidade simbologia usada no Anexo continuamos a representar o custo fixo total de uma central t rmica ou h drica por KO o IG mas no mbito da utiliza o do teorema de Kuhn e Tucker seria poss vel usar fun es n o lineares PO Neste caso nas express es A2 18 A2 19 e A2 20 relativas ao problema de longo prazo 16 ID e HO corresponderiam s derivadas IP 1 dx q IP 3v isto corresponderiam a custos fixos marginais e n o necessariamente a custos fixos m di
473. ogramas de medi o e verifica o justificados no relat rio de 281 A Promo o da Efici ncia no Consumo de Energia El trica fecho do programa No PPEC 2007 aprovaram se medidas com implementa o em 2007 2008 e 2009 Os valores apresentados para os PPEC 2008 2009 2010 e 2011 2012 correspondem a valores previsionais apresentados na documenta o que determina e justifica a seria o e aprova o das medidas a implementar Na figura seguinte apresentam se os custos e benef cios do PPEC 2011 2012 por segmento de consumo verificando se que os benef cios excedem de forma consider vel os custos importando salientar particularmente os segmentos do com rcio e servi os e a ind stria Importa acrescentar que os benef cios gerados s o essencialmente justificados pelos custos evitados dentro do setor el trico e em menor propor o pelas externalidades ambientais situa o que demonstra que os atuais pre os da eletricidade refletem a globalidade dos impactes ambientais milh es Segmento Segmento Segmento Ind stria Servi os Residencial mCustoPPEC Benef cio para o sector el ctrico mBenef cio ambiental Fig 9 4 Benef cios versus custos do PPEC 2011 2012 Por ltimo importa reconhecer que a promo o de medidas de efici ncia no consumo de energia el trica contribui para valorizar as tr s dimens es que orientam a pol tica energ tica europeia e dos seus estados membros a saber concorr ncia s
474. ois grupos de produ o instalados pr ximos da zona a alimentar Estes pequenos sistemas el tricos eram independentes uns dos outros o que tinha vantagens por exemplo n o permitia a propaga o de incidentes Mas o funcionamento em ilha acarretava o grave inconveniente de estar sujeito a numerosas avarias ou de necessitar de uma reserva girante desproporcionada ou de grupos de socorro 77 Satisfa o da Procura e Custos no Sistema El trico As linhas de interliga o de sistemas que permitem a liga o entre sistemas el tricos t m a sua justifica o econ mica pois reduzem as reservas necess rias ao conjunto interligado e permitem a introdu o de unidades de produ o com pot ncias mais elevadas que possibilita o aproveitamento de economias de escala Acresce ainda que o diagrama de carga do conjunto normalmente mais estabilizado que os diagramas de carga de cada um dos participantes na interliga o Atualmente na Europa quando se refere a interliga o de redes j n o se pensa na conex o de pequenos sistemas el tricos como aconteceu no in cio do s culo XX mas na liga o ou no refor o da liga o de sistemas el tricos nacionais A rede europeia resulta da sincroniza o entre si de todos os sistemas el tricos dos pa ses da Europa continental Portugal est interligado com Espanha esta est interligada com Fran a e o hex gono franc s interliga se com os pa ses lim trofes A interliga
475. oloca se a quest o de distribuir este bem comum pela humanidade Apontam se alguns caminhos nomeadamente os benef cios resultantes da exist ncia da taxa sobre o carbono A Procura da Energia El trica constitui o Cap tulo 2 no qual se tecem algumas considera es sobre a procura da energia el trica Tendo em conta a impossibilidade de acumular energia el trica em quantidades com significado para o mercado da eletricidade a varia o temporal da procura uma caracter stica muito importante do sistema el trico Com a liberaliza o do mercado e consequente abertura a fornecedores independentes a procura a considerar deixou de corresponder a um territ rio bem determinado em regime de exclusividade surgindo a complexidade de se ter de avaliar a quota de mercado esperada para cada empresa e de a responsabilizar pela continuidade de fornecimento aos seus clientes Como as redes originam encargos e n o t m capacidade ilimitada estas quest es da varia o temporal da procura de energia el trica e da incerteza da quota de mercado para que se deve dimensionar a oferta t m de ser encaradas por n vel de tens o e de forma regionalizada O Cap tulo 3 Satisfa o da Procura e Custos no Sistema El trico aborda a problem tica dos custos ao longo da cadeia de valor do sistema el trico o qual tem por objetivo a satisfa o da procura da energia el trica No passado uma empresa verticalmente integrada tinha por objet
476. om o significado de que se a distribui o de fluxos no sistema tima d g y u o pre o em cada n p iguala o benef cio marginal da procura nesse n bem como o custo marginal de gera o nesse n e corresponde ao pre o de refer ncia da energia no sistema acrescido do custo 109 f E ae a Nos anexos anteriores onde a rede estava omissa n o havia necessidade de distinguir entre P e representados pela mesma vari vel 7 No entanto se como desej vel as pot ncias de perdas na rede fossem estimadas exogenamente ao modelo e inclu das nas pot ncias a satisfazer seria mais correto dizer que a vari vel 77 ent o usada corresponde a en o ap 110 x 3 z 5 pa n K A satura o das capacidades de gera o considerada nos anexos anteriores encontra se inclu da nestas express es K pelo que podemos dizer que as vari veis 4 ent o utilizadas para representar as rendas das centrais geradoras s o um subconjunto 1 destas vari veis 7 agora abrangendo tamb m a representa o dos pre os sombra ou rendas de congestionamentos em linhas e transformadores As restri es assegurando a continuidade de satisfa o da procura associando um limite garantido d acada d d2 d 5 tamb m pertencem a estas express es K eo subconjunto de multiplicadores associados 7 tomam o valor das penalidades por n o fornecimento consideradas nos anexos anteriores negociadas ou n o eventualmente iguais a um valor PC pric
477. omo a qualidade do servi o prestado que bastante rigorosa como se depreende do crit rio N 1 e mesmo N 2 para situa es mais exigentes As vari veis duais associadas aos modelos referidos n o t m sido objeto de aproveitamento econ mico pelo que sobretudo em rela o aos pre os das pot ncias as tarifas de uso de rede s o baseadas em custos m dios Com efeito devido maior import ncia relativa dos projetos introduzindo frequentemente descontinuidades os custos incrementais de m dio prazo dependem muito dos projetos em curso e variam de ano para ano 76 Satisfa o da Procura e Custos no Sistema El trico A prop sito do plano de desenvolvimento da rede de transporte foram apresentados os seus principais objetivos os quais se traduzem em investimentos Destes os mais significativos est o associados previs o da evolu o do consumo refor o da alimenta o rede de distribui o ou a grandes consumidores e liga o rede de novos centros produtores Conhecendo estes valores anualmente e o respetivo incremento da potencia de ponta temos o valor incremental do custo da pot ncia da rede de transporte O diagrama de carga da rede de transporte do ponto de vista do consumo o resultado da agrega o global de todos os consumidores e das perdas nas redes Assim a ponta do diagrama de cargas estatisticamente estabilizada embora dependa nomeadamente da atividade econ mica e das condi es climat
478. on micos quer do lado da oferta quer do lado da procura 196 Aspetos Gerais da Estrutura dos Pre os de Venda da Energia El trica Neste contexto os pre os s o muito importantes e devem ser considerados como sinais orientando descentralizadamente as op es dos consumidores repercutindo sobre cada um os encargos que origina quando utiliza a energia el trica e assegurando o equil brio econ mico financeiro das empresas que satisfazem a procura existente desde que eficientes isto desde que escolham os processos produtivos com melhor rela o benef cio custo Com estes objetivos a estrutura das tarifas obtida com base nos custos marginais dos modelos usados no planeamento do sistema el trico e ou por estudos econom tricos O n vel de cada tarifa pode e deve ser determinado e controlado atrav s de dados contabil sticos fazendo o coincidir com o custo total unit rio correspondente a empresas eficientes Destes processos independentes resulta geralmente a necessidade de adotar pre os n o exatamente coincidentes com os custos marginais mas ajustados de modo a se obter o n vel de receitas atribu do a empresas eficientes Na falta destas an lises ou como seu complemento sempre interessante recorrer compara o internacional de pre os m dios de venda a clientes tipo Assim numa primeira aproxima o ao n vel das receitas a autorizar a Regula o trabalha com contas provisionais para o ano em cau
479. onstrangimento da regula o A desregula o do setor el trico conduziu em linhas gerais a duas modalidades para transacionar a energia produzida mercado com bolsa obrigat ria e mercado de contratos bilaterais Na bolsa obrigat ria um elemento neutro face aos agentes confronta a agrega o das ofertas de produ o com as ofertas de consumo Estabelece se o pre o de equil brio que constitui a refer ncia para a receita unit ria recebida pelos centros electroprodutores selecionados Normalmente os consumidores n o acedem diretamente bolsa existem os intermedi rios comercializadores que realizam a interface entre a bolsa e os clientes Teoricamente o mercado com bolsa obrigat ria realiza a desverticaliza o entre a produ o e a comercializa o Nesta metodologia h uma dilui o da responsabilidade pela garantia de fornecimento que pode conduzir a falhas no abastecimento como j se verificou nalguns sistemas com bolsa obrigat ria No mercado de contratos bilaterais o principal relacionamento entre a produ o e a comercializa o faz se atrav s de contratos entre produtores e comercializadores Na pr tica o reduzido peso das transa es extra contratos bilaterais tem mostrado que este modelo de mercado conduz cria o ou ao refor o dos grupos empresariais integrados e autossuficientes O exemplo ingl s elucidativo Na Inglaterra e Gales com a desregula o do setor el trico o monop lio regulado na
480. onta novas decis es de investimentos Cen rio da melhor estimativa B Hip teses considerar novos desenvolvimentos de produ o expect veis a partir de planos nacionais de produ o ou que resultam de Diretivas europeias Objetivo estimar o poss vel desenvolvimento de futuros meios de produ o induzidos por sinais de mercado ou por adequados incentivos ao investimento A Previs o do Consumo realizada nomeadamente nas seguintes condi es Tr s instantes de refer ncia 3 Quarta Feira de janeiro s 11 horas 3 Quarta Feira de janeiro s 19 horas e 3 Quarta Feira de julho s 11 horas O consumo estimado em condi es climat ricas normais o UCTE Union for the coordination of transmission of electricity A UCTE a organiza o dos operadores das redes de transporte TSO da Europa Continental 122 Garantia de Abastecimento Tendo em conta as previs es efetuadas utilizado um algoritmo de 4 passos proposto pela UCTE para calcular a adequa o do sistema el trico nomeadamente a adequa o da produ o 1 Passo Realiza o c lculo da produ o dispon vel segura num dado instante de refer ncia tendo em conta a capacidade n o dispon vel Capacidade de Produ o L quida CPL Capacidade n o Usada Repara es Sa das de Servi o Reservas Capacidade Dispon vel Segura CDS A estimativa da Capacidade Dispon vel Segura CDS realizada com uma probabilidade
481. ontexto de uma Regula o enquadrada num contrato de aquisi o de energia classificado de confidencial que n o s assegurava a recupera o de todos os encargos fixos da central dentro de um per odo relativamente curto como se revelou demasiado perme vel introdu o de encargos exteriores ao funcionamento da central naquela categoria 158 Garantia de Abastecimento O facto de n o termos recursos de energia f ssil no nosso territ rio pode ser compensado como ali s assim tem vindo a suceder pela aquisi o destes recursos em territ rios com boas rela es pol ticas e comerciais Embora os utilizadores continuem individualmente sujeitos s oscila es de pre o dos combust veis no mercado internacional do ponto de vista macroecon mico as varia es induzidas no valor da importa es ser o compensadas pelos acr scimos de rendas da explora o z 60 sz Z daqueles recursos mesmo se situados fora do territ rio Ali s nem interessa que o combust vel que importamos coincida com o produzido pelas empresas nacionais as oportunidades comerciais existentes no mercado podem aconselhar vantajosas substitui es 4 3 5 A regula o anterior vista como caso particular e exemplar Parece pedagogicamente interessante rever os procedimentos existentes para assegurar a continuidade de fornecimento no anterior contexto de uma empresa p blica fortemente integrada inspirados nas orienta es elaboradas e part
482. or estas raz es as pot ncias em intervalos de tempo mais alargados s o uma vari vel mais adequada do que a pot ncia de pico anual para transmitir aos clientes os custos associados com os tro os centrais das redes de distribui o a que est o ligados bem como os custos das redes de montante imput veis a cada n vel de tens o Esta vari vel de fatura o tem ainda a vantagem de ser aditiva ou seja o pre o de uma pot ncia num intervalo de tempo alargado a pagar pela utiliza o das redes pelos clientes que participam no mercado ou pelos clientes do comercializador de ltimo recurso resulta da soma dos pre os desta vari vel das tarifas das diversas atividades reguladas efetivamente utilizadas por cada cliente Na Fig 8 3 a est o representados 20 diagramas de carga diferentes em valores por unidade bem como o diagrama agregado diagrama dos tro os comuns da rede Na Fig 8 3 b est o representados os mesmos diagramas de carga simulando a exist ncia de tecnologias de limita o da 267 O Sistema Tarif rio pot ncia contratada com o correspondente efeito de alisamento nos diagramas de carga individuais A figura mostra ainda o diagrama agregado nestas condi es Verifica se que a agrega o das cargas efetuada naturalmente pelas redes de distribui o e de transporte promove a elimina o das oscila es de pot ncia em per odos de 15 minutos Existe uma not vel semelhan a entre os dois diagramas agregados
483. or incidentes na pr pria rede Para al m disso ainda necess rio saber adicionar os benef cios atribu dos a cada projeto o que implica a ado o de ponderadores apropriados Para cada projeto isolado ou para um conjunto de projetos sempre poss vel calcular a rela o custo total atualizado dos investimentos e da respetiva opera o e manuten o acr scimo atualizado da procura satisfeita sem desrespeitar as normas de qualidade de servi o E se a procura estiver expressa em kW obteremos um custo incremental nivelado durante a vida do projeto ou do conjunto de projetos por kW abastecido Custo incremental e n o marginal porque se trata de uma rela o entre dois acr scimos e n o a deriva o da grandeza custo total em rela o procura total satisfeita Nivelado porque igual em toda a vida do investimento atendendo s varia es pressupostas nos c lculos de dimensionamento da procura no tempo e at dos encargos de opera o e manuten o refletindo o habitual crescimento no tempo do aproveitamento das instala es e da produtividade na explora o e manuten o Devido a considerar toda a vida econ mica do equipamento o c lculo deste custo incremental nivelado dispensa qualquer regra de amortiza o Vantagem importante em rela o ao c lculo alternativo dum custo incremental m dio igual divis o do acr scimo atualizado dos encargos resultantes dos investimentos incluindo designadamente
484. orrespondem a um salto de ordem qualitativa e podem proporcionar uma avalia o dos riscos associados a surpresas e altera es de natureza geopol tica ou tecnol gica algumas vezes consideradas pouco prov veis outras vezes simplesmente menosprezadas por imposs veis de traduzir em altera es quantitativas dos par metros usados E oferecem a vantagem de treinar os decisores a enfrentarem cen rios diferentes dos favoritos eventualmente adversos Conv m ainda notar que um sistema electroprodutor vai sendo realizado atrav s de decis es sucessivas e n o de uma s Ao longo da vida de qualquer empreendimento haver oportunidade de adaptar o programa de realiza o dos centros de produ o posteriores de modo a corrigir ou atenuar inevit veis erros de previs o em decis es anteriores Por exemplo uma altera o inesperada nos ritmos de evolu o da procura de energia el trica pode ser compensada alterando as datas de in cio de funcionamento dos centros produtores a realizar posteriormente e uma altera o no sistema de pre os ou na evolu o das tecnologias pode ser compensada pela altera o na evolu o do mix de 231 Outros Aspetos Relativos Quest o Tarif ria centrais A realiza o de um sistema electroprodutor n o an loga ao lan amento duma rajada de proj teis de trajet ria inalter vel mas sim ao lan amento sucessivo de v rios m sseis cuja trajet ria vai sendo ajustada s posteriores evol
485. os dos equipamentos em causa Na pr tica do planeamento do desenvolvimento do sistema electroprodutor esta diferencia o tem pouco interesse Com efeito qualquer novo aproveitamento pode ser considerado pequeno relativamente ao sistema em que vai integrado e o seu custo fixo pode ser aceitavelmente representado por uma express o linear Por outro lado o dimensionamento interno do aproveitamento realizado exogenamente ao planeamento do sistema produtor e os custos marginais da pot ncia ou da capta o de mais aflu ncias s o normalmente feitos coincidir com os custos m dios 294 ANEXO Il Otimiza o do Sistema Electroprodutor com Centrais T rmicas e H dricas A produ o das centrais h dricas j sujeita restri o suplementar de em cada intervalo l n o ultrapassar um limite de produ o VD correspondente ao volume de gua utiliz vel em cada per odo em unidades de energia para dispensar a explicita o de coeficientes energ ticos 0 lt v j D D 951 AD YGD A2 5 A estas restri es sobre o volume de produ o em cada intervalo deve se associar as vari veis duais T j 1 onde 7 j 1 corresponde ao valor unit rio gua por unidade de energia valia da gua traduzindo a economia de custos operacionais proporcionada nas restantes centrais t rmicas ou n o pelo acr scimo duma unidade em v j O somat rio 2100 X A2 6 leL representa a valia da gua utilizada no conj
486. os em Rede 163 Dos Custos aos Pre os 5 2 REGULA O DE MONOP LIOS NATURAIS 5 2 1 Considera es Gerais A regula o do pre o de venda do produto e da entrada de empresas num setor motivada pela exist ncia de ind strias com caracter sticas de monop lio natural Estas caracter sticas resultam de ser mais econ mico uma s empresa produzir o produto ou servi o em vez de duas ou mais empresas em concorr ncia Empresas que operam em sectores com caracter sticas de monop lio natural n o submetidas regula o econ mica podem conduzir a pre os excessivos produ es n o eficientes duplica o de equipamentos ou instala es e m qualidade de servi o A an lise econ mica do monop lio natural tem sido dirigida para responder a v rias quest es A primeira quest o normativa qual o n mero de fornecedores mais eficiente para fornecer um dado servi o ou produto tendo em conta os custos de produ o das empresas e as caracter sticas da procura A segunda quest o positiva quais s o as condi es naturais que induzem certas ind strias para a exist ncia de um s fornecedor ou um n mero limitado de fornecedores Nesta situa o deve deixar se o mercado funcionar ou deve impor se uma regula o econ mica ao setor Os mercados imperfeitos e n o regulados s o melhores ou piores que os mercados imperfeitos regulados As respostas s quest es anteriores n o t m sido f ceis e t m d
487. os meios de produ o faz se por ordem crescente decrescente dos custos marginais Desta forma estabelece se a ordem de m rito de entrada em funcionamento das centrais que constituem o sistema electroprodutor A Fig 3 4 ilustra a evolu o do custo marginal do sistema electroprodutor em fun o da pot ncia solicitada Salienta se o facto da fun o da evolu o do pre o ser crescente devido coexist ncia de v rias tecnologias Custo Marginal MWh 80 35 20 Pot ncia MW Fig 3 4 Representa o do custo marginal versus pot ncia do sistema electroprodutor A representa o gr fica anterior constitui a envolvente inferior do pre o de venda de eletricidade de acordo com a express o 3 8 Como se ver mais tarde esta representa o constitui um termo de 63 Satisfa o da Procura e Custos no Sistema El trico compara o benchmarking quando forem analisados os pre os requeridos pelos produtores atuando em ambiente de mercado 3 2 5 Notas sobre o dimensionamento econ mico dos sistemas electroprodutores 3 2 5 1 Abandono parcial do contexto determinista Deixe se a an lise anterior em contexto determinista e passe se a um contexto aleat rio quanto s pot ncias a satisfazer P e dispon vel Pg que se sup em conhecidas em valor m dio e em desvio tipo mas conserve se mais algum tempo a hip tese determinista quanto a tecnologias e pre os supostos constantes Mantenha se o anterio
488. os no Sistema El trico servi os de sistema Estes derivam fundamentalmente de a todo o instante ser necess rio manter o equil brio entre a produ o e o consumo no sistema el trico Refira se que a gest o t cnica do sistema el trico em meios humanos e materiais tamb m uma pe a fundamental para a manuten o da opera o do sistema A gest o t cnica do sistema e os servi os de sistema efetivam o sistema el trico integrado Este apresenta vantagens indiscut veis face s pequenas redes isoladas Deste modo os encargos com a integra o s o largamente compensados com as economias que ela proporciona Atendendo s aleatoriedades do consumo e da produ o a fun o que coordena o sistema el trico operador ou gestor do sistema deve dispor qual chefe de orquestra dos meios necess rios para o ajustamento do balan o energ tico referido Devido velocidade requerida para a atua o de certos servi os de sistema a sua a o autom tica o que n o retira a responsabilidade ao operador do sistema no estabelecimento e na verifica o dos par metros que condicionam a opera o de tais servi os A responsabilidade do operador do sistema limita se sua zona de atua o mas deve atender natureza interligada do sistema el trico europeu no qual est inserido o sistema el trico portugu s Nestas condi es assume tamb m responsabilidades perante os restantes gestores de sistema pertencent
489. os pelos seus clientes Segundo esta orienta o as penalidades e incentivos regularmente fixados podem e devem ser marginalmente iguais aos preju zos ou benef cios causados por uma diferen a de qualidade de servi o promovendo uma melhoria de servi o enquanto os correspondentes custos forem inferiores aos valores das compensa es a pagar ou dos incentivos a receber pelas empresas incumbentes Assim a regula o dever ir sucessivamente ajustando o valor unit rio das penalidades e incentivos de acordo com os desejos de maior qualidade de servi o que os clientes v o manifestando atrav s da solicita o ao distribuidor de maiores garantias eventualmente atrav s de contratos complementares assumidos isoladamente ou atrav s de resseguros Da liberaliza o do sector separando as fun es de produtor distribuidor e comercializador resulta a necessidade de definir que quem respons vel pelo pagamento das compensa es a um cliente pelo n o cumprimento da qualidade de servi o o seu comercializador entidade com quem contratou o fornecimento a quem paga as faturas correspondentes e com quem pode renunciar os contratos optando por outro comercializador Como corol rio e condi o de efic cia desta pr tica a regula o n o pode deixar de estabelecer as regras de direito de regresso que este comercializador tem sobre os operadores de redes e produtores bem como de reduzir o risco de que qualquer dificuldade de exerc ci
490. os por agravamentos neste pre o A fatura o destes custos atrav s de uma percentagem da fatura o garante equidade nos pagamentos uma vez que exigido a cada consumidor um id ntico esfor o Esta solu o pode ser assegurada atrav s de tarifas com estrutura bin mia ou seja com pre os simult neos de energia e de pot ncia contratada calculados de modo a preservar a estrutura de pre os das tarifas por atividade no acesso s redes Em contrapartida a fatura o destes custos atrav s da aplica o de escalamentos aos pre os das tarifas de acesso l quidas destes custos inversamente proporcionais sua elasticidade procura pre o permite maximizar a efici ncia econ mica minimizando as interfer ncias nas op es de consumo dos clientes embora seja um processo redutor em termos de equidade Como referido cada tipo de custo pode ser sujeito a regras de imputa o consent neas com a sua natureza Por exemplo os custos relacionados com a subsidia o de tarifas direcionadas s regi es 271 O Sistema Tarif rio ultraperif ricas ou com o financiamento de custos ociosos do setor como o caso dos CMEC podem ser faturados atrav s de uma estrutura bin mia n o distorcendo a estrutura dos restantes custos e tarifas Deste modo garante se a m xima equidade nos pagamentos destes custos Em alternativa estes custos podem ser imputados segundo uma l gica inversa elasticidade procura pre o de cada vari v
491. os regulamentos sobre qualidade de servi o A mesma metodologia deve ser aplicada a muitos outros benef cios intang veis ou de dif cil avalia o pelo mercado como a melhoria da imagem da empresa em quest es relacionadas com o ambiente urbano a preserva o de espa os hist ricos e paisag sticos ou com a prote o da natureza e da biodiversidade De facto existem muitos benef cios cujo valor apesar de n o ser claramente expresso pelo mercado ou pelo sistema econ mico social pode ser deduzido indiretamente atrav s da an lise dos comportamentos e das verbas atribu das s decis es em diversificadas reas de atividade para obter tais benef cios Tais verbas n o correspondem a pre os ou valores expl citos Ee Valor implicitamente atribu do como at sucede por exemplo com o valor de cada morte evitada Com efeito da supress o de pontos negros nas vias de comunica o do refor o do n mero de equipas do Instituto Nacional de Emerg ncia M dica de campanhas de vacina o ou do aumento dos postos de assist ncia a grandes queimados entre muitos exemplos pode obter se uma rela o custo efic cia dividindo os respetivos custos pela esperan a de vidas salvas O valor desta rela o deve ser explicitado e tanto quanto poss vel ser harmonizadamente adotado nas mais diversificadas aplica es Embora sem a publica o dum relat rio final no fim dos anos 80 do s culo passado com a colabora o de entida
492. ou convexidade adequada Hip tese que implica desprezar problemas de muito curto prazo como custos de comissionamento de grupos geradores ou de servi os auxiliares de rede bem como eventuais rela es entre grandezas de intervalos consecutivos A maximiza o A3 1 est sujeita ao respeito da lei dos n s A3 2 e A3 3 e das restantes restri es t cnicas e econ micas de despacho das redes A3 4 onde U representa o conjunto de vari veis de comando usadas pelo operador do sistema que designadamente inclui m dulo valor eficaz e ngulo de fase argumento das tens es nos n s Assim em cada n e intervalo de tempo considerado h que respeitar a lei dos n s ou seja a igualdade vetorial y d s p A3 2 Onde y a carga l quida de cada n diferen a entre as pot ncias da procura d e da gera o g nesse n p o vetor dos multiplicadores sombra associados a estas restri es com o significado de pre o marginal de energia no respetivo n A pot ncia de perdas dependente das cargas de calculada por L y u e tem de ser equilibrada t y 108 pela carga l quida da rede representada por satisfazendo a igualdade L y u t y 0 A3 3 106 S A Para evitar a excessiva repeti o da palavra marginal usa se a express o custo vari vel duma central em vez de custo marginal da central sem que tal implique que este custo seja constante condi o n o exigida por este modelo de c lcul
493. p tulo 3 tal quest o j foi abordada de forma mais did tica e pr xima da realidade isto sem recorrer aos potentes mas abstratos instrumentos que a programa o matem tica proporciona a compara o dos resultados ilustrada no ponto seguinte A1 2 COMPARA O DOS RESULTADOS OBTIDOS COM A PROGRAMA O LINEAR E OS OBTIDOS NO CAP TULO 3 NA OTIMIZA O DO SISTEMA PRODUTOR A solu o do problema de programa o linear facilmente obtida com o recurso ao software MATLAB A express o A1 5 constitui a fun o objetivo e as restri es A1 6 A1 7 e A1 8 estabelecem a matriz das restri es A otimiza o efetuada no Cap tulo 3 retomada no seguinte exemplo Os resultados das duas metodologias s o comparados Para satisfazer o consumo de um dado sistema el trico h tr s tecnologias dispon veis base 1 interm dia 2 e ponta 3 Os par metros que caracterizam as diferentes tecnologias s o os apresentados na Tabela A1 1 esta cont m os dados da Tabela 3 1 do Capitulo 3 mais os referentes energia n o fornecida Tabela A1 1 Tecnologia de produ o Custo fixo Custo vari vel MW Ano MWh Base 1 240000 20 Interm dia 2 160000 35 Ponta 3 80000 80 Energia N o Fornecida 0 300 O consumo a satisfazer dado pela curva mon tona definida pela seguinte express o d 22000 1 37h A1 9 287 ANEXO I Otimiza o do Sistema Eletroprodutor T rmico d a carga do sistema e h o
494. pa o das empresas de energia em atividades de efici ncia energ tica Importa reconhecer que a primeira forma de promover a efici ncia no consumo de energia el trica atrav s da defini o de tarifas que reflitam por um lado todos os custos do setor el trico e por outro lado internalizem todos os custos ambientais e sociais causados pela atividades desenvolvidas ao longo da cadeia de valor do setor el trico Desta forma induz se uma utiliza o racional da energia el trica e dos recursos associados O reconhecimento da exist ncia de diversas barreiras ou falhas de mercado que dificultam ou impedem a tomada de decis es eficientes pelos agentes econ micos justifica a implementa o de medidas de promo o da efici ncia no consumo Entre as v rias barreiras de mercado efici ncia no consumo citam se alguns exemplos per odo de retorno alargado do investimento e taxas de desconto individuais muito altas diferen a entre os pre os de fornecimento e os custos marginais de curto prazo externalidades ambientais n o refletidas nos pre os falta de informa o e elevados custos de transa o associados desalinhamento de interesses entre os agentes ou restri es financeiras dos consumidores A efici ncia energ tica dos v rios estados depende do seu n vel de desenvolvimento das condi es climat ricas das dist ncias a percorrer do tipo de atividades econ micas das fontes de energia utilizadas entre outros aspetos
495. par metro do bom dimensionamento em pot ncia do sistema electroprodutor E a garantia de continuidade de fornecimento era apenas de car ter administrativo tutelada pela Regula o sem repercuss es financeiras A Regula o na pequena parte n o confiada pr pria Empresa P blica acompanhava preventivamente o planeamento do sistema produtor verificava se as folgas de pot ncia eram suficientes para assegurar boa continuidade de servi o e posteriormente conferia a prossecu o deste objetivo atrav s da fiscaliza o do TIE e da quantidade de energia n o fornecida A Regula o aprovava as tarifas propostas pela empresa Com a abertura do mercado a outros produtores e comercializadores e com a consequente dilui o de responsabilidades pela continuidade de fornecimento e pela efici ncia econ mica do planeamento e da explora o do sistema confiou se demasiado nos mecanismos de mercado ali s ainda incipiente com insuficiente adapta o dos procedimentos da Regula o Assim com a dilui o de 160 Garantia de Abastecimento responsabilidades quanto garantia da continuidade de fornecimento seria muito interessante passar a impor o pagamento de indemniza es pela energia n o fornecida como se viu atr s em 4 3 2 Para al m da liberaliza o houve uma grande evolu o tecnol gica nos meios de controlo de telemetria e de contagem e cresceram enormemente as exig ncias de qualidade de servi o por pa
496. par estrat gia cen rio s o substitu dos pela diferen a entre o valor do VAL desse par e o menor valor constante na mesma coluna Assim ao longo cada linha correspondente a uma estrat gia esta diferen a representa a pena o remorso ou a oportunidade perdida pela escolha dessa estrat gia no f Existem casos especiais em que a atribui o de probabilidades a subcen rios tem sentido como por exemplo quando os subcen rios apenas diferem pela hidraulicidade e ou outras caracter sticas aleat rias Ent o os resultados de cada estrat gia nos diferentes subcen rios podem ser ponderados por estas probabilidades sendo poss vel obter para cada cen rio a esperan a matem tica dos resultados nos diferentes subcen rios Metodologia til para eliminar subcen rios 230 Outros Aspetos Relativos Quest o Tarif ria caso do cen rio correspondente a essa coluna acontecer Logicamente em cada linha existe um valor zero correspondente ao cen rio em que essa a estrat gia mais adequada A designa o oportunidade perdida justifica se por corresponder desvantagem que o empreendedor que adotou tal estrat gia eventualmente adaptada ao cen rio favorito no momento da decis o e n o a estrat gia que posteriormente se revelou mais adaptada ao cen rio efetivamente verificado ter de assumir relativamente aos concorrentes que tenham acertado na estrat gia adequada ao cen rio que posteriormente ocorreu Prossegui
497. para estudos de curto e m dio prazo em ambientes pouco incertos A longo prazo o tratamento da incerteza deve incluir os pr prios cen rios sendo prefer vel uma an lise cruzada de diferentes estrat gias em cen rios diversificados como se mostra a seguir Devido aos demorados prazos de constru o dos equipamentos e sua extensa vida econ mica o planeamento energ tico exige a considera o de per odos longos pelo que em vez de se caracterizar cuidadosamente um cen rio favorito deve proceder se caracteriza o de v rios cen rios em que cada uma das principais formas de energia prim ria energias renov veis g s natural outros combust veis fosseis ou energia nuclear resultaria dominante E admitindo que a longo prazo nenhum dos cen rios de trabalho assim escolhido ter uma probabilidade de acontecer muito mais elevada do que qualquer outro n o se deve perder muito tempo na sua caracteriza o fina isto pode aceitar se alguma margem de erro na atribui o do valor aos par metros e utilizar intervalos temporais n o muito estreitos desde que adaptados aos objetivos da an lise de m dio ou longo prazo Finalmente o programa de simula o a utilizar suficientemente fi vel e preciso deve proporcionar resultados que apesar de sujeitos a erros sistem ticos comuns devidos sobretudo imprecis o dos dados e dos modelos possam ser comparados com credibilidade Embora n o exista limite para o n mero de
498. para satisfazer um acr scimo de procura As perdas por efeito de Joule variam com o quadrado da intensidade da corrente per 3 26 Onde p representa a pot ncia de perdas 1 a intensidade de corrente e r a resist ncia do condutor Considerando um acr scimo de corrente Al este respons vel por um acr scimo na pot ncia de perdas Ap p Ap r 1 AD r I 2rIA rA 3 27 Substituindo p por rP e desprezando o acr scimo de ordem superior AI obtemos AI PETATA 3 28 As perdas originadas pela satisfa o de um pequeno acr scimo de procura s o duplas das perdas m dias existentes na rede nesse momento Introduzindo a tens o de entrega U e um fator de pot ncia cosq a pot ncia fornecida dada por P U I coso 3 29 O incremento da pot ncia de perdas pode escrever se na forma seguinte U AI cosp _ P Ap 2 P UT coso P AP 3 30 Considerando cos constante e integrando no tempo a express o anterior obtemos 89 Satisfa o da Procura e Custos no Sistema El trico Aw 2 L AW 3 31 W W a energia fornecida e w a energia de perdas associada A express o anterior mostra que o acr scimo de perdas Aw associado satisfa o de um acr scimo da procura AW duplo das perdas m dias existentes W usual considerar que os encargos correspondentes a perdas nas redes sejam cobertos atrav s de uma maquia estabelecendo que a quantidade de energia faturada ao utili
499. pre o e como sucede na maioria dos bens e servi os quer a produ o quer o consumo obedecem a um equil brio de for as normalmente referido como equil brio entre a oferta e a procura desse bem ou servi o No entanto n o s as respostas ou adapta es individuais n o s o instant neas obedecendo a diferentes constantes de tempo e apresentando oscila es de maior ou menos amplitude volta do respetivo ponto de equil brio como por outro lado se um desvio de pre o ou de quantidade perdurar forma se posteriormente um novo equil brio noutro ponto do plano pre o quantidade podendo mesmo haver novas curvas da procura 222 Outros Aspetos Relativos Quest o Tarif ria ou da oferta ou de ambas do bem ou servi o em causa e de outros bens ou servi os substitutos ou complementares Quando for as pol ticas e reguladoras interagem com for as econ micas o sistema ainda mais complexo mas a tend ncia basilar para estados de equil brio continua a existir Por exemplo se um agente governamental ou n o tenta fixar o pre o de um bem a um n vel demasiado baixo formam se rea es para que o pre o do bem em causa n o seja t o baixo designadamente reduzindo a oferta desse bem e desenvolvendo a oferta de outros bens ou servi os alternativos Rea es an logas aparecem quando surgem inova es tecnol gicas ou fortes altera es nas quantidades habitualmente dispon veis no mercado devidas ou n o a causa
500. press o D 22000 1 37h 3 12 D a carga do sistema e h o n mero de horas para a carga atingir o n vel D isto a pot ncia D 1 O exemplo num rico foi retirado do artigo Capacity Payments in Imperfect Electricity Market Need and Design Utilities Policy 2008 P Juskow Como refere este autor a metodologia de planeamento usada no artigo e que se retoma no presente texto remonta aos trabalhos de Boiteux EdF nos anos 50 E portanto uma metodologia cl ssica de planeamento do sistema electroprodutor P Joskow defensor da desregula o do setor el trico refere ainda que os mercado que funcionam bem dever o reproduzir os resultados idealizados pelo planeamento central Nos Anexos Il e III a metodologia de planeamento formalizada com recurso programa o matem tica 53 Satisfa o da Procura e Custos no Sistema El trico A tabela seguinte apresenta os dados mais significativos da oferta Tabela 3 1 Tecnologia de produ o Custo fixo Custo vari vel MW Ano MWh Base 1 240000 20 Interm dia 2 160000 35 Ponta 3 80000 80 As condi es anteriores do consumo e da produ o estabelecem univocamente a reparti o eficiente da carga pelas tecnologias como se mostra atrav s da Fig 3 2 Como a Fig 3 2 ilustra a tecnologia de base com a pot ncia instalada de P 14694 MW ser suficiente para isoladamente alimentar a carga durante 8760 5333
501. prosseguido de forma id ntica Normalmente h diferen as nem sempre desprez veis Assim para al m de eventuais diferen as na satisfa o do objetivo principal devidas por exemplo n o varia o cont nua das componentes dos projetos ainda existem normalmente diferen as na satisfa o de aspetos secund rios nomeadamente de qualidade e seguran a que n o devem ser desprezadas Uma primeira aproxima o para atender a diferen as quanto ao prosseguimento de objetivos consiste em creditar o custo total atualizado de cada alternativa pelas diferen as nos benef cios resultantes destas diferen as Generalizando e dispensando a identifica o das diferen as na satisfa o dos objetivos o crit rio de menor custo total atualizado creditado dos benef cios esperados equivale ao sim trico do crit rio do maior valor atualizado l quido VAL igual a B C onde B e C correspondem respetivamente aos valores atualizados dos benef cios e dos custos resultantes da realiza o da alternativa ou programa em causa durante toda a sua vida econ mica Todavia o crit rio do valor atualizado l quido ainda pouco operacional para escolher entre diversificados projetos duma carteira j n o com a caracter stica de serem mutuamente exclusivos e por isso podendo ter muito diferente dimens o e desigual vida econ mica Neste problema mais geral deve ser usado o crit rio da rela o B C Beneficio Custo Indicador que n o deve ser consi
502. quanto que y traduz a dimens o e as condi es de opera o do centro electroprodutor A vari vel de sa da z representa a energia el trica produzida Fig 3 1 Fun o de produ o da energia el trica Na fase de projeto de um centro electroprodutor s o selecionadas as vari veis x e y A energia prim ria associada a x pode ser h drica carv o nuclear g s natural fuel e lica biomassa e res duos ou fotovoltaica A vari vel y associada pot ncia da central e condi es de opera o pode ser considerada uma grandeza cont nua embora geralmente se reconhe a a exist ncia de valores discretos considerados constantes durante a vida da central De uma forma geral a fun o de produ o dada pela express o z f x y 3 1 Com a central constru da a pot ncia nominal e as condi es de opera o est o estabelecidas pelo que a vari vel de entrada y fica determinada y Y Assim h uma simplifica o da fun o de produ o que nesta situa o dada pela express o z g x com y Y 3 2 Desprezando as pequenas diferen as de rendimento com a pot ncia e a idade da central razo vel aceitar que existe uma rela o linear entre a energia el trica produzida e a energia prim ria de entrada 3 2 2 Custos de um centro electroprodutor Como se mostrou no ponto anterior a fun o de produ o apresenta as vari veis de entrada x e y s quais correspondem diferentes custos O custo
503. r de seguida relativamente aos custos vari veis 3 2 6 3 A volatilidade dos custos vari veis Os custos vari veis de produ o da energia el trica s o fundamentalmente os custos dos combust veis utilizados nas centrais termoel tricas A Fig 3 5 ilustra as evolu es temporais dos pre os dos combust veis carv o pc petr leo po e g s natural png e da eletricidade pe que se verificaram nos Estados Unidos da Am rica no per odo de 1960 a 2007 E Figura retirada do artigo Electricity Prices and Fuel Costs Long Run Relations and Short Run Dynamics H Mohammadi Energy Economics 2009 73 Satisfa o da Procura e Custos no Sistema El trico Figure 1 Logarithms of the real Prices of energy by source 1980 1990 2000 Fig 3 5 Logaritmos naturais dos pre os reais carv o eletricidade g s natural e petr leo Verifica se um comportamento de longo prazo similar quer para o pre o do carv o quer para o da eletricidade As evolu es destas duas formas de energia s o decrescentes excetuando a subida verificada na d cada de 70 que foi mais acentuada para o caso do carv o Os pre os do petr leo e do g s natural apresentam comportamentos similares mas mais err ticos para al m dos incrementos verificados nos choques petrol feros constata se uma subida acentuada a partir do ano 2000 Sem d vida que os pre os dos combust veis condicionam o da eletricidade mas deve ter se e
504. r investimento em centros produtores n o justificado pela redu o de indemniza es que proporciona se Ver folgas recomendadas pela EU apresentadas no ponto 4 2 4 149 Garantia de Abastecimento ao estabelecimento do valor da indemniza o a exigir pela energia n o fornecida do que determina o do valor m ximo aceit vel para o TIE ou s folgas de pot ncia necess rias para a sua garantia n o s podem seguir se procedimentos mais f ceis objetivos e transparentes como a Regula o n o tem de se comprometer com dados discut veis e fora do seu controlo Sem a exist ncia de penalidades pela energia n o fornecida o acompanhamento pela Regula o da redu o das diferen as dos riscos de n o fornecimento ao longo do ano seria de dif cil solu o e implicaria o indesej vel comprometimento da Regula o na determina o das taxas de disponibilidade a atribuir a cada tipo de centro produtor tendo em conta a idade e a qualidade da manuten o efetivamente praticada bem como o acompanhamento da exist ncia de energia prim ria suficiente sob a forma de reservas de gua ou de combust vel fiscalizando a exist ncia de folgas de capacidade de produ o de eletricidade suficientes e sazonalmente bem distribu das Pelo contr rio com o estabelecimento de penalidades por n o fornecimento de energia consegue se uma solu o regulamentar muito mais operacional e f cil de fazer cumprir sobretudo se as penaliza es fo
505. r m dio de 240 por tonelada de CO2 o gas leo a 160 o fuel leo dom stico a 74 e o carv o a apenas 1 25 Considera es Gerais Sobre a Procura e a Oferta de Energia a penetra o do g s natural ser igualmente travada pela influ ncia desta taxa no pre o deste g s e pela consequentemente menos problem tica concorr ncia das energias renov veis com relevo para a energia termo solar passiva ou ativa Acr scimo de pre o do g s natural que tamb m facilitar a prossecu o de objetivos mais ambiciosos de efici ncia energ tica que ir o sendo progressivamente exigidos aos edif cios Nos transportes rodovi rios e a reos as dificuldades tecnol gicas de substitui o dos derivados do petr leo t m sido dif ceis de vencer e nos transportes mar timos pouco ou nada se tem conseguido por d fice de autoridade supranacional Para al m de alguma penetra o do g s natural e dos acr scimos de efici ncia energ tica que continuar o a ser obtidos pelo aumento do pre o do petr leo e seus derivados apenas a generaliza o da tra o el trica ou h brida proporcionando o recurso a outras energias prim rias mais limpas ou a utiliza o de bio carburantes desde que alimentar e ambientalmente sustent veis permitem esperar significativos efeitos na redu o de emiss es de GEE Concluindo a grande vantagem duma taxa de carbono relativamente a taxas diretas sobre a energia evidenciar que o obje
506. r modelo linear muito simplificado mas muito did tico procura da combina o de centrais t rmicas que minimiza os custos totais de produ o de eletricidade incluindo os custos resultantes da n o satisfa o da procura Nesta aproxima o os custos totais C de cada tecnologia i por unidade de pot ncia e em cada ano s o representados no plano C t por uma reta C C cxt onde C s o os custos fixos anuais por unidade de pot ncia c os custos vari veis por unidade de energia e o tempo de utiliza o da pot ncia dessa tecnologia nesse ano Neste contexto aleat rio sobretudo em horas de ponta e mesmo com um valor m dio de P4 superior ao valor m dio de P pode existir uma probabilidade n o nula de Py ser inferior a P implicando a ocorr ncia de energia n o fornecida ENF O c lculo do valor m dio e da distribui o estat stica de e Existem programas de c lculo muito elaborados que permitem determinar diretamente os acr scimos de pot ncia de cada tecnologia que proporcionam o menor custo total de produ o considerando per odos de planeamento plurianuais repartidos por conjuntos de meses ou semanas representados por diagramas di rios e atendendo ao facto de a pot ncia a instalar nas centrais n o variar de forma cont nua Programas que aceitam e tratam limita es tempor rias nas quantidades de energia ou de pot ncia fornecidas por certos tipos de centrais como sucede nas h dric
507. r no pre o da energia vendida os custos de uso das redes que lhes forem atribu dos como perde a imunidade a localiza es economicamente desfavor veis passa a ser incentivada a procurar as mais eficientes com benef cio para os consumidores Assim no in cio deste s culo foi recomendado a n vel europeu que os encargos de uso das redes fossem repartidos entre a gera o e as cargas tendo sido aconselhadas as fra es de 0 25 e 0 75 respetivamente Fra es que seriam aplicadas aos anteriores termos de energias e de pot ncia da tarifa de usos de redes No entanto apesar de esta quest o ter sido objeto de an lise e discuss o no interior do Regulador nacional n o foi nessa altura considerada oportuna a atribui o de encargos do proveitos aprovados pela Regula o com exce o das previamente negociadas e indexadas a vari veis independentes da gest o da rede Deste modo n o s ser incentivada penalizada uma explora o eficiente ineficiente com a apropria o da redu o ou responsabiliza o pelo acr scimo de custos consequente como tamb m eventuais avan os atrasos no programa de investimentos ser o compensados pela redu o acr scimo dos custos com perdas e congestionamentos previamente or amentados Racioc nio que por um lado pressup e a pr tica de pre os reais para valoriza o da energia de perdas e das indemniza es por congestionamentos e por energia n o servida e por outro que a esper
508. r o anterior Uma certa evolu o no sentido de pre os independentes do destino dado energia e de estrutura menos afastada da estrutura dos custos marginais inspirada pelas teorias do bem estar e do equil brio geral foi dada com ado o de escal es de energia proporcionais pot ncia contratada estrutura tarif ria j muito pr xima duma tarifa bin mia com fatura o separada da energia e da pot ncia que algumas empresas tamb m ent o come aram a oferecer aos grandes clientes e que j proporcionavam pre os unit rios da energia decrescentes com a utiliza o da pot ncia Continuando nesta linha de aproxima o dos pre os aos custos marginais e reconhecendo se que pode haver consumos nas horas de vazio sem haver necessariamente grandes utiliza es da pot ncia contratada sugiram tamb m as tarifas bi e tri hor rias Tarifas que para os pequenos consumidores apenas eram oferecidas em op o com pagamento separado do maior custo do equipamento de medi o e contagem de energia Felizmente a evolu o tecnol gica dos sistemas de medi o e fatura o e das telecomunica es tem continuado a proporcionar novas solu es para melhorar a ader ncia dos pre os aos custos Tema que ser retomado mais adiante ver 7 7 Tend ncias de Evolu o da Estrutura Tarif ria A concorr ncia ajuda a que os pre os praticados correspondam a custos reais resultantes de op es eficientes a montante do contador E sejam m
509. r qualquer raz o n o conseguem obter um comercializador no mercado As tarifas de Venda a Clientes Finais deste comercializador de ltimo recurso devem refletir os custos agregados das v rias atividades reguladas ao longo da cadeia de valor agrega o que resulta da adi o dos pre os das v rias tarifas reguladas das atividades do setor el trico associadas aos servi os e fornecimentos de energia el trica efetivamente usados por cada consumidor princ pio que se designa por aditividade tarif ria Assim para al m da inexist ncia de subsidia es cruzadas entre as atividades resultantes da desintegra o vertical do setor garante se a inexist ncia de subs dios cruzados entre clientes Mais recentemente e em linha com o determinado na Diretiva n 2009 72 do Parlamento Europeu e do Conselho estas tarifas de Venda a Clientes Finais do comercializador de ltimo recurso assumem car ter transit rio a partir de janeiro de 2011 para os clientes em muito alta tens o MAT alta tens o AT m dia tens o MT e baixa tens o especial com pot ncias contratadas superiores a 41 4 kVA BTE e de julho de 2012 para os clientes em baixa tens o normal BTN com pot ncias contratadas maiores ou iguais a 10 35 kVA e por fim a partir de janeiro de 2013 para os restantes clientes de BTN Este regime transit rio at ao fim do qual as tarifas reguladas de Venda a Clientes Finais ir o assumir um carater residual assume uma dura o limitad
510. ra o de taxas de carbono para grandes ind strias utilizando intensivamente combust veis f sseis para respeitar expectativas existentes antes do estabelecimento do mercado de direitos de emiss o e para reduzir a oposi o ao seu estabelecimento tamb m s grandes unidades de combust o foram gratuitamente atribu dos generosos volumes de direitos de emiss o por prazos que se revelaram demasiado longos No entanto se as regras de revis o de pre os e de quantidades forem adequadas o pre o inicial de atribui o das licen as influi pouco nos valores praticados no mercado alguns anos depois dos prazos de atribui o gratuita terem terminado E a integra o destas unidades no regime de mercado pode ser conduzida de forma mais transparente e previs vel e menos sujeita a decis es subjetivas e arbitr rias do que num regime de taxas de carbono semelhan a do j acima referido relativamente aplica o de uma taxa de carbono na produ o de eletricidade a institui o de um mercado de carbono beneficia as energias n o emissoras de GEE como as renov veis e a nuclear relativamente aos combust veis f sseis E como estes s o desigualmente onerados as centrais a carv o ser o gradualmente substitu das por centrais a g s natural emitindo muito menos CO para igual energia el trica produzida Como imposs vel queimar carv o sem produzir CO a continuidade da utiliza o das centrais t rmicas a carv o exigir
511. ra a tecnologia de base apresenta uma pot ncia instalada de P e 10310MW e ser suficiente para isoladamente alimentar a carga durante 8760 8533 horas A situa o onde a tecnologia interm dia a marginal dura 8533 1778 horas esta tecnologia apresenta uma pot ncia instalada de P Interm dia 9255 MW Todas as tecnologias de produ o est o em opera o durante a ponta a qual tem a dura o de 1778 horas a tecnologia marginal na ponta tem uma pot ncia instalada de P ponta 2435MW Nestas circunst ncias pode afirmar se que o sistema est tamb m equilibrado No entanto de salientar que o incremento do custo fixo da tecnologia de base reduz a utiliza o desta tecnologia e se se aumenta ainda mais este custo fixo a respetiva tecnologia deixa de ser utilizada Com as novas condi es de opera o poss vel calcular os custos totais de cada tecnologia e do sistema na sua globalidade os quais s o ilustrados na Tabela 3 6 Tabela 3 6 Total Tecnologia de produ o 810 Base 4 775 Interm dia 3 151 Ponta 0 368 TOTAL 8 294 Estes s o os custos que devem ser recuperados pelas tecnologias de modo a assegurar as respetivas viabilidades econ micas A situa o descrita neste ponto corresponde tamb m a uma situa o otimizada Na verdade o sistema est equilibrado pois as tecnologias s o despachadas de acordo com a ordem crescente dos custos marginais e
512. ra a an lise da garantia de abastecimento e elabora o do respetivo relat rio encontra se descrita no documento System Adequacy Forecast 2008 2020 da UCTE sobre este documento que se baseia a nossa apresenta o A adequa o do sistema mede a capacidade do sistema el trico em satisfazer o consumo em todos os estados estacion rios em que ele possa funcionar em condi es normais Em particular importante definir ainda a adequa o do sistema de produ o Este ltimo indicador analisa a capacidade dos ativos de produ o na satisfa o da ponta tendo em conta as incertezas que caracterizam a disponibilidade da produ o e que afetam o consumo As incertezas resultam das sa das de servi o n o planeadas da disponibilidade ou n o das fontes prim rias e das condi es climat ricas temperatura vento hidraulicidade A monitoriza o eficiente da adequa o do sistema el trico por exemplo nacional ou europeu um pr requisito para a garantia de abastecimento A monitoriza o realizada com a elabora o das previs es da produ o e do consumo A Previs o da Produ o obtida atrav s da elabora o de dois cen rios que reflitam as incertezas sobre a futura capacidade de produ o Cen rio conservativo A Hip teses considerar os novos projetos de produ o e os decomissionamentos que podem ser considerados seguros Objetivo alertar para potenciais desequil brios sem ter em c
513. rais da Estrutura dos Pre os de Venda da Energia El trica Os proveitos totais resultantes da fatura o de energia reativa s o diminutos apesar de existirem alguns milhares de clientes para os quais a fatura o da reativa superior a 5 6 4 3 Aditividade das tarifas A energia el trica fornecida a um dado consumidor o resultado de uma s rie de atividades nomeadamente produ o transporte distribui o e comercializa o Estas atividades podem pertencer a uma s empresa dita verticalmente integrada ou serem realizadas por empresas distintas Por raz es de transpar ncia cada atividade ou empresa deve refletir os custos em que ocorreu para que a energia el trica chegue ao consumidor Este pagar um conjunto de parcelas correspondentes s diferentes atividades a montante da entrega da energia Para que a soma seja coerente isto para que a aditividade dos pre os das diferentes atividades se efetue sem subs dios cruzados entre atividades ou entre grupos de consumidores necess rio ter 1 Igual defini o das vari veis de atividade para atividade de tens o para tens o e de empresa para empresa 2 Vari veis aditivas ou facilmente convert veis coeficientes de perdas por n vel de tens o e abandono das maiores pot ncias de 15 minutos e de tarifas dependentes da utiliza o da ponta 3 Evitar express es n o lineares e pre os decrescentes com a pot ncia 4 Com a aditividade dos pre os ou
514. raliza o do mercado este aspeto deixou de estar centralizado num centro de planeamento mas deve continuar sujeito aten o da Regula o evitando se nomeadamente um d fice ou mesmo um simples atraso de constru o de novos grupos geradores com baixos custos vari veis com o consequente efeito de originar rendas superiores s necess rias para a recupera o dos custos fixos das centrais preexistentes Um excesso de oferta de novos centros produtores de 24 E ee E o SEA f T Se o per odo de estudo for suficientemente longo o valor residual dos acr scimos de pot ncia considerados no in cio do per odo ser muito reduzido tendo pouca influ ncia no bom dimensionamento do sistema produtor nos primeiros anos do estudo prazo de validade das decis es propostas Com efeito as decis es de planeamento raramente s o totalmente irrevers veis A sua revis o ou atualiza o peri dica atrav s da altera o das datas de entrada de novos grupos geradores vai proporcionando ocasi o de reajustar a evolu o das pot ncias das tecnologias que se mant m competitivas atenuando e compensando anteriores erros de previs o e A diferen a entre os tradicionais custos fixos baseados em regras de amortiza o dos custos hist ricos de constru o e os novos custos fixos baseados nas rendas de explora o positiva ou negativa reflete o risco pr prio das decis es de investimento Quando negativa esta diferen a deveria ser levada
515. rar o seu custo total proporcional a dif cil de aceitar e obriga a individualizar os grupos geradores duma mesma central a n o linearidade bem como a exist ncia de termo fixo s o muito mais acentuadas nos aproveitamentos hidroel tricos sobretudo na parte da capta o e acumula o das aflu ncias facto que n o reduz o interesse destas an lises quer na escolha entre novos aproveitamentos quer no dimensionamento em pot ncia no tamanho da albufeira e na capta o das aflu ncias suplementar de pequenas bacias adjacentes Assim na afina o do dimensionamento de cada aproveitamento devemos considerar IG e HG como valores marginais e n o m dios aplic veis s pot ncias e capta o e regulariza o de aflu ncias ao aproveitamento em causa 302 ANEXO Il Otimiza o do Sistema Electroprodutor com Centrais T rmicas e H dricas Onde Q x dado por A2 1 a fun o que minimiza o custo de opera o do sistema submetida s restri es de A2 2 a A2 5 A fun o objetivo A2 9 submetida s respetivas restri es estabelecem a fun o dual de Lagrange keK jeJ leL LkeK leL LkeK G x y 2 4 7 min a leL LjeJ leL leL jeJ As condi es do Teorema de Kuhn e Tucker para o problema da opera o estabelecem jeJ leL TD gt clk y k 1 PC o 0 Eu DIED 01 0 DC Zozo ao z D yk D 9 yG D keK jeJ 53 rs DEO yG D DD O lt x k y k
516. ras emitidas pelos poderes pol ticos incluindo san es com a finalidade espec fica de modificar o comportamento dos agentes econ micos no sector privado A regula o utilizada em dom nios muito diversos e recorre a numerosos instrumentos entre os quais o controlo dos pre os da produ o ou da taxa de rentabilidade lucros margens ou comiss es a publica o de informa es as normas os limiares de tomada de participa o Diferentes raz es t m sido avan adas a favor da regula o econ mica Uma delas limitar o poder de mercado e aumentar a efici ncia ou evitar a duplica o de infraestruturas de produ o em caso de monop lio natural Outra raz o proteger os consumidores e assegurar certo n vel de qualidade assim como o respeito de certas normas de comportamento nomeadamente em mat ria de deontologia para algumas profiss es liberais como os m dicos ou os advogados A regula o pode tamb m ser adotada para impedir a concorr ncia e proteger os fornecedores de bens e servi os A regula o de um cada vez maior n mero de sectores estrat gicos por entidades administrativas independentes do governo central tem sido um modelo cada vez mais adotado nas sociedades modernas Estes sectores estrat gicos apresentam em parte caracter sticas de monop lios naturais verificando se subaditividade da fun o custos e portanto ganhos de escala ou seja com o aumento da procura os custos unit rio
517. razo vel de modo a ter em conta as repara es previstas o n vel m dio das sa das for adas e as condi es climat ricas mais prov veis 2 Passo C lculo da produ o dispon vel segura que excede o consumo esperado num dado instante de refer ncia Capacidade Dispon vel Segura CDS Consumo no Instante de Refer ncia Demand Side Management DSM Capacidade Remanescente CR A parcela DSM Demand Side Management quantifica as atua es sobre o consumo por exemplo as redu es consumo interruptibilidades nos instantes de refer ncia isto nas situa es de pontas 3 Passo Defini o de um n vel indicativo de capacidade residual considerado como suficiente para prever a garantia de abastecimento Pot ncia Dispon vel para a Ponta Consumo no Instante de Refer ncia 10 da Capacidade de Produ o L quida Margem de Refer ncia Adequada MRA 123 Garantia de Abastecimento 4 Passo A Capacidade Remanescente CR deve ser maior que a Margem de Refer ncia Adequada MRA de modo a assegurar a garantia de abastecimento Estabelecem se as seguintes condi es gerais Se CR gt MRA ent o existe produ o dispon vel para a exporta o na maior parte do tempo Se CR lt MRA ent o o sistema provavelmente necessita de importa es em condi es severas A Fig 4 1 ilustra graficamente o balan o das pot ncias que interv m no estabelecimento da garantia de pot ncia
518. reduz as diferen as entre os valores da pot ncia instalada interessante referir a diferen a entre os custos totais anuais nos dois c lculos ela da ordem de grandeza de 2 tal deve se ao facto de apesar da energia consumida ser a mesma a pot ncia instalada no c lculo do Cap tulo 3 superior em 1000 MW ao valor respetivo do c lculo da programa o linear A1 3 APLICA O DO TEOREMA DE KUHN E TUCKER A fun o objetivo A1 5 e as restri es A1 6 A1 7 e A1 8 estabelecem a fun o dual de Lagrange DST x k Zo Se y k 1 PC 7 keK leL keK G x y Z 4l T mins Zo y Uk DIy k D O A1 10 leL keK a a0 z D gt 16 leL keK Ea diferen a de pot ncia total deve se redu o da pot ncia de ponta a satisfazer pelo facto do primeiro segmento da curva da procura n o coincidir com o pico da curva mon tona usada no 3 cap tulo e as diferen as na distribui o das pot ncias a instalar devem se ao facto da curva mon tona da parte inferior da Fig 3 2 ter sido substitu da por uma curva em degraus alterando ligeiramente os pontos de interce o destas curvas com as linhas verticais correspondentes s horas de opera o anual de indiferen a econ mica entre duas tecnologias sucessivas Assinale se ainda que a n o exist ncia de energia n o fornecida no resultado dos c lculos se deve ao facto da dura o do primeiro degrau da curva segmentada adotada neste exemplo ser
519. reduzem a validade deste crit rio de sele o no artigo j acima citado o Prof Hogan refere que os custos ou direitos financeiros de tr nsito entre dois pontos da rede a exigir a qualquer utilizador devem corresponder diferen a dos custos marginais da energia nestes pontos regra cuja aplica o tanto preconiza para linhas de servi o p blico a serem pagas atrav s de pre os regulados como para linhas de servi o reservado merchant lines pagas 323 ANEXO Ill Otimiza o do Sistema El trico com Rede de Transporte Recordemos tamb m que a explicita o da rede com o seu desenvolvimento no territ rio dificulta o bom acolhimento da hip tese de continuidade das vari veis usadas nestes modelos de otimiza o do sistema el trico Com efeito para al m da varia o das capacidades dos geradores transformadores e linhas se fazer em degraus segundo valores normalizados ainda se tem de atender s descontinuidades caracter sticas das redes de car ter geogr fico Quest es que dificultam a utiliza o da an lise marginal e a ader ncia do modelo de otimiza o realidade e fazem com que a verifica o das condi es de converg ncia numa solu o tima seja menos bvia Assim ainda que a introdu o de um novo gerador num grande sistema possa quase sempre ser considerada marginal raramente atingindo 10 da pot ncia total instalada no sistema mais dif cil fazer igual aprecia o a prop sito do refor o loc
520. refor o da defini o das normas atrav s de quantidades ou franquias a n o ultrapassar ou mesmo como alternativa a esta forma imperativa de defini o da qualidade Um sistema eficaz de penalidades incentivos complexo e de implanta o morosa Exige um sistema de monitoriza o abrangendo a generalidade dos clientes e capaz de medir localmente o desrespeito das normas e um sistema de fatura o assegurando o pagamento das compensa es devidas ver 3 4 7 A promo o da qualidade de servi o e gest o do cliente 7 4 3 Qualidade comercial e imagem das empresas A qualidade de servi o exigida pelos clientes n o s de natureza t cnica atende tamb m a outros aspetos nomeadamente de natureza relacional respeitante a presta es complementares visando a satisfa o e fideliza o dos clientes antigos e a atra o dos novos Refere se especialmente a presta es de servi o ocasionais e individualizadas relacionadas com prazos de estabelecimento de liga es e de religa es ou com marca es de leituras extraordin rias onde existe evid ncia imediata de n o cumprimento de compromissos fixados em regulamentos ou estabelecidos diretamente com o cliente Nestas mat rias para se estabelecer um sistema de penalidades n o necess rio nenhum sistema espec fico de monitoriza o da qualidade pelo que se tem internacionalmente reconhecido interesse e oportunidade na sua ado o concretizada numa tabela de quantias a
521. rem creditadas diretamente aos consumidores finais o que at permitir descentralizar a fiscaliza o do seu pagamento e efetiva aplica o Para al m de mais eficaz mais f cil de aplicar e de controlar este m todo de regular a continuidade de fornecimento independente da tecnologia adotada para fazer face a per odos cr ticos de satisfa o da procura de energia podendo dispensar a defini o central de um tempo m ximo de n o fornecimento bem como o estabelecimento das folgas de pot ncia necess rias para assegurar uma boa continuidade de fornecimento Embora sem dispensar a Regula o de dar aten o a estas grandezas esta metodologia tem o m rito de descentralizar a determina o das folgas a adotar e de promover a escolha inovadora de tecnologias t cnica e economicamente mais adaptadas melhoria da continuidade de fornecimento No entanto apesar de baseadas nos mesmos crit rios de dimensionamento do sistema electroprodutor a metodologia de fixa o das folgas de pot ncia necess rias ou a metodologia da fixa o das indemniza es pela energia n o fornecida uma atuando sobre vari veis primais f sicas e a outra sobre vari veis duais econ micas t m efic cia e operacionalidade muito diferentes Para promover mais eficazmente a continuidade de fornecimento importante que sempre que ocorra energia n o fornecida o produtor fornecedor pague uma penaliza o indemniza o E atrav s da exi
522. rem a subsidiar extens es de rede ao servi o exclusivo de um s cliente Sem se pretender elaborar uma lista completa das necessidades de desagrega o contabil stica apresentam se a seguir alguns casos suficientemente demonstradores da necessidade de definir e caracterizar a sua extens o separa o por grandes atividades dos encargos da empresa holding e dos encargos por servi os prestados por empresas centrais s empresas reguladas encargos de uso de redes por tarifa encargos de comercializa o por tarifa contas de balan o e de explora o relativas a comparti es por tarifa e por tipo urbaniza es liga es refor os ilumina o p blica eletrifica es rurais a es comerciais com pagamento espec fico cortes religa es leituras extraordin rias contas de balan o e de explora o relativas s equipas de monitoriza o dos fluxos de energia e pot ncia nas fronteiras comerciais contas de servi o p blico n o inerentes ao exerc cio do uso das redes em monop lio contas correntes das corre es aos n veis de proveitos previamente autorizados e das altera es s receitas tarif rias entretanto efetuadas Como em qualquer plano de contas necess rio evidenciar e justificar os m todos e crit rios de reparti o eventualmente usados para obter essa desagrega o Deste modo embora a crescente liberaliza o do mercado da eletricidade real ou simplesmente potencial contribua para a pr
523. rentes nomeadamente as queimando carv o serem gradual e fortemente oneradas pelo pagamento de direitos de emiss o muitos autores contestam a concess o s centrais nucleares de subs dios correspondentes redu o de emiss es por substitui o de centrais queimando energias f sseis quer por exclu rem a hip tese da escolha das centrais nucleares ser baseada na sua competitividade quer por admitirem ainda haver problemas mal resolvidos nomeadamente quanto disposi o final dos res duos radioativos Quest es que consideram equivaler a um subs dio a pagar no futuro de valor elevado e ainda mal estimado Um racioc nio an logo aplicado s grandes h dricas que embora n o perdendo o benef cio de concorrerem com energias f sseis com pre os acrescidos pelos direitos de emiss o a que est o sujeitas s o acusadas de grandes preju zos nos equil brios ecol gicos das bacias hidrogr ficas em que se localizam Preju zos n o internalizados pelo mercado raz o invocada para n o beneficiarem da atribui o dos cr ditos de emiss es de GEE que a sua exist ncia proporciona IA concentra o destes financiamentos sobre os consumidores de BT pretende atenuar a sua incid ncia na ind stria com a preocupa o de n o a prejudicar na concorr ncia internacional mas esquece que esta acaba por ser atingida atrav s dos aumentos salariais induzidos pelo encarecimento da energia dom stica com a circunst ncia agravante de travar a a
524. resse de um sistema de penalidades incentivos o 235 7 4 3 Qualidade comercial e imagem das empresas see 235 7 5 Coordena o entre pre os de venda e pre os de compra de eletricidade 237 7 5 1 Promo o da racionalidade tarif ria e da efici ncia energ tica 237 7 5 2 Promo o da sustentabilidade ambiental eee 239 7 6 Abertura do mercado e desagrega o contabil stica s essere 241 7 6 1 Equil brio econ mico financeiro das empresas e escalamentos 244 7 6 2 Transpar ncia simplicidade e estabilidade 245 7 6 3 Evolu o tecnol gica e maior aten o a efeitos comerciais e 246 7 7 Tend ncias de Evolu o da Estrutura Tarif ria sisters 246 7 7 1 Explicita o do pre o da garantia de abastecimento 246 7 7 2 Maior n mero de postos tarif rios reereeeereranaeanaaaeaananaa 247 7 7 3 Pot ncia tomada em sintonia com a ponta da rede local 248 7 7 4 Maior aten o pot ncia contratada nn ieeereeaeeeeetaaranana 251 7 7 5 Explicita o dos custos do ciclo de leitura fatura o e cobran a 253 O SISTEMA TARIF RIO 50 aaraa erennere arankan ralo aatan aa haa maae aankan ana aiea kaakaa Saaai 255 8 1 Mtrodu o s iss actas oucinsaasssstiasidasi siquadecasalesbsuiin a ao pesi
525. ricidade para diferentes formas de energia prim ria 21 Considera es Gerais Sobre a Procura e a Oferta de Energia Tabela 1 5 Estrutura de custos de produ o da energia el trica ESTRUTURA DE CUSTOS DE PRODU O G S CARV O NUCLEAR VENTO INVESTIMENTO 15 20 40 50 50 60 80 85 com desmantelamento OPERA O amp 5 10 15 25 30 35 10 15 MANUTEN O COMBUST VEL 70 80 35 40 15 20 0 FONTE World Energy Council The role of Nuclear Power in Europe 2007 A estrutura dos custos de produ o da energia el trica depende da tecnologia usada que por sua vez est dependente da energia prim ria selecionada Pode afirmar se que quanto menor o custo vari vel combust vel maior o valor do investimento O setor da produ o de energia el trica capital intensivo assim o custo de capital determinante na produ o da eletricidade A energia el trica chega aos consumidores atrav s das redes el tricas A rede el trica de transporte REN de muito alta tens o recebe a energia das grandes centrais estabelece a interliga o com Espanha e alimenta grandes consumidores e subesta es da EDP Distribui o A rede de distribui o recebe a energia da REN e de centros electroprodutores de menor dimens o Esta ltima rede decomposta em v rios n veis de tens o at chegar baixa tens o Dependendo da dimens o os consumidores est o li
526. rior n o significa necessariamente que haja pot ncia em excesso mas que as pot ncias existentes em algumas tecnologias podem estar suficientemente justificados pelas economias de custos operacionais que proporcionam Quest o oportunamente referida no Cap tulo 3 Neste contexto o custo da garantia em pot ncia dado por TIE PC at pode ser muito pr ximo de zero Na transi o de um sistema produtor sem ou com reduzida car ncia de pot ncia para um sistema com crescente probabilidade de ocorrer energia n o satisfeita como vem acontecendo com a sucessiva introdu o de novas centrais e licas importa que os respons veis pelo planeamento tomem as medidas adequadas para manter boa qualidade na continuidade da satisfa o da procura mesmo que a probabilidade de existir energia n o satisfeita por falta de equipamento produtor ainda se v mantendo muito reduzida bem como os montantes das indemniza es pagas Independentemente da grandeza dos montantes das indemniza es pagas nos intervalos em que a pot ncia insuficiente para satisfazer a procura quando ocorre z l gt 0 o valor marginal da energia 7 1 sempre igual ao valor da penalidade por n o fornecimento de energia 7 1 PC Consequentemente com pre os de venda baseados em custos marginais o valor da produ o de qualquer central k ou amp j j anteriormente apresentado dado por P x 0 5 Dc ya L leL 103 ERA op 7 E E E ps
527. rmicas os custos vari veis por unidade de energia s o dominantemente constitu dos por encargos de combust vel mas tamb m incluem outros encargos de explora o considerados proporcionais energia produzida e n o contidos nos custos fixos Entre estes destacamos os custos dos direitos de emiss o de gases de efeito estufa 64 Satisfa o da Procura e Custos no Sistema El trico ENF bem como o c lculo dos tempos de utiliza o de cada tecnologia exigem o recurso a modelos de convolu o ou em alternativa considera o dum n mero elevado de cen rios representativos da procura e da oferta de energia e correspondentes probabilidade de ocorr ncia Este m todo embora multiplicando os c lculos necess rios permite manter o tipo de an lise determinista em cada cen rio caracter stica que justifica a sua ado o na exposi o que se segue A quantidade esperada de ENF decresce com Py mas aumentar a pot ncia instalada para reduzir a ENF a zero s tem sentido econ mico enquanto tal aumento n o implicar acr scimos de custos superiores redu o dos preju zos para os consumidores resultantes do n o fornecimento de energia 3 2 5 2 Sistema bem dimensionado Em situa o normal de fornecimento de energia isto enquanto toda a procura pode ser satisfeita o custo marginal de produ o igual ao custo vari vel c da central marginal nesse momento numa situa o de incompleta satisfa o da procura
528. rmitam a tomada de decis es de forma descentralizada envolvendo o maior n mero de agentes na gest o e controlo dos processos iv definir tarifas e pre os das atividades reguladas designadamente das que apresentam caracter sticas de monop lios naturais aderentes aos custos marginais por forma a por um lado maximizar se a efici ncia alocativa na utiliza o dos recursos e por outro lado assegurar se o equil brio econ mico financeiro das empresas promovendo se o investimento nas infraestruturas v definir n veis eficientes de qualidade de servi o e garantia de fornecimento e respetiva monitoriza o adequados s tarifas e pre os pagos pelos consumidores e vii obter condi es mais vantajosas em termos de tarifas e pre os eficientes contribuindo para o bem estar dos consumidores e para a competitividade das empresas 168 Dos Custos aos Pre os 5 2 5 Objetivos da Regula o A efici ncia econ mica exige racionalidade para a regula o do pre o e da entrada Assim os principais objetivos da entidade reguladora s o 1 Custos eficientes para os produtos e os servi os Os pre os regulados tarifas devem estabelecer aos clientes sinais eficientes de pre os de modo a gui los nas suas decis es de consumo Idealmente os pre os devem ser iguais aos custos marginais ou incrementais Contudo a viabilidade da empresa sob gest o eficiente requer por vezes o escalamento daqueles pre os de modo a assegurar a sua s
529. roporcionavam dispensando qualquer contribui o para a redu o da energia n o fornecida Tamb m em Portugal quando o sistema produtor era predominantemente hidroel trico a entrada de novas centrais era apenas determinada pelas necessidades de energia sobretudo em per odo seco e n o de pot ncia sempre sobrante Mais recentemente o recurso ao sobre equipamento em pot ncia revers vel em aproveitamentos hidroel tricos preexistentes ou em constru o tem proporcionado custos fixos de redu o da energia n o fornecida muito reduzidos embora requerendo a reutiliza o de gua acumulada por bombagem e podendo implicar custos vari veis de produ o por unidade de energia bem superiores aos das centrais com turbinas a g s de ciclo simples Em casos semelhantes a estes os custos fixos das centrais que reduzem os montantes de energia n o fornecida s o inferiores aos custos fixos das centrais t rmicas com turbinas a g s de ciclo simples pelo que as parcelas das rendas correspondentes a estes custos fixos mais reduzida podendo mesmo ser nula Como se referiu na nota 21 apesar de em Portugal n o haver realiza o recente de centrais com turbinas a g s de ciclo simples considerando a dificuldade de descrever objetivamente os par metros t cnicos e econ micos daqueles refor os de pot ncia revers vel ali s diferentes de local para local e de caracteriza o muito dependente dos modelos de c lculo usados tem se preferi
530. roposi es 1 Para assegurar a sustentabilidade econ mica da central no curto prazo o custo marginal deve ser recuperado atrav s da venda da eletricidade Esta condi o imp e P 2 C marginal 3 8 2 Para assegurar a sustentabilidade econ mica da central no longo prazo o custo m dio deve ser recuperado atrav s da venda da eletricidade Esta condi o imp e p 2 C m dio 3 9 Tendo em conta as proposi es anteriores o pre o de venda da eletricidade produzida por uma central n o pode ser continuamente igual ao seu custo marginal dessa central mas pode ser igual ao custo marginal do sistema electroprodutor ou seja ao custo marginal da central marginal se o sistema estiver equilibrado como veremos adiante 3 2 3 Custos de produ o do sistema electroprodutor 3 2 3 1 Custos no sistema equilibrado O consumo global de um dado sistema el trico varia ao longo do dia e ao longo do ano como se mostrou no Cap tulo 2 A informa o relativa ao consumo anual ou produ o anual pode ser agregada na curva mon tona esta ilustra a pot ncia necess ria para satisfa o do consumo em fun o do n mero de horas De modo a minimizar o custo total do sistema electroprodutor este apresenta centrais com diferentes tecnologias que diferem entre si nos custos fixos e nos custos vari veis Para selecionar as 52 Satisfa o da Procura e Custos no Sistema El trico tecnologias para a satisfa o do consumo do
531. roprodutor e da introdu o de energias n o submetidas ao despacho econ mico n o afetam os produtores regulados os riscos referidos s o transferidos para os consumidores Se a produ o n o for regulada isto se for submetida ao mercado ent o os produtores assumem riscos quer o risco t cnico de opera o quer ainda os que no sistema regulado eram assumidos pelos consumidores Naturalmente o incremento do risco e o consequente aumento do pr mio de risco degrada a economia do sistema Atualmente a incerteza nos setores el tricos da Europa atinge um n vel sem precedentes o seu impacto sobre os investimentos n o pode ser deixado ao mercado no pressuposto de que este tudo resolve Existe incerteza na evolu o dos pre os dos combust veis Mas as altera es clim ticas e os compromissos associados e assumidos pelos pa ses constituem um novo fator de risco devido n o 69 Satisfa o da Procura e Custos no Sistema El trico apenas natureza do problema mas tamb m devido incerteza relativa s pol ticas a implementar para mitiga o do desenvolvimento e efeito das altera es clim ticas A problem tica do risco no setor da produ o de energia el trica um tema n o suficientemente analisado Quanto a n s esta quest o determinante no debate regula o versus mercado como se ver a seguir 3 2 6 2 Inclus o do pr mio de risco no custo de capital A quest o do risco nos custos de
532. rr ncia entre si mas apenas aos custos das limitadas alternativas que os consumidores dispunham para dispensar o fornecimento de energia pela rede nomeadamente autoprodu o e recurso a processos alternativos de obter os mesmos fins Para al m disso a autoprodu o apenas era legalmente tolerada aos grandes industriais o que permitia que o fornecedor se apropriasse das grandes economias de escala ent o existentes na gera o de eletricidade e os processos alternativos de obter ilumina o n o tinham qualidade nem pre o compar vel o que permitia a f cil apropria o do excedente do consumidor que optasse pela ilumina o el trica e mesmo pela for a motriz el trica Apenas o aquecimento oferecia solu es alternativas a pre os concorrenciais levando oferta de tarifas espec ficas de energia el trica para estes fins com pre os pr ximos dos custos marginais 211 Outros Aspetos Relativos Quest o Tarif ria de utiliza o ilumina o for a motriz bombagem de gua aquecimento montras etc com contagem separada e tarifa espec fica Por m devido ao elevado custo dos contadores de ent o para os mais pequenos consumidores havia um s circuito com um s contador mas com pre os decrescentes por escal es cuja extens o dependia da energia que era esperada ser consumida em ilumina o eletrodom sticos ou aquecimento n o se admitindo a fatura o pelo pre o mais baixo do escal o seguinte sem esgota
533. rte dos consumidores nomeadamente dos industriais e dos servi os pelo que n o suficiente que a Regula o adapte as regras e procedimentos anteriores sendo necess rio um grande esfor o de inova o 161 5 Dos CusTOS AOS PRE OS 5 1 INTRODU O O cliente paga um determinado pre o pela eletricidade que resulta da soma de pre os associados s diferentes atividades em que o sistema el trico est decomposto nomeadamente produ o transporte e gest o do sistema distribui o e comercializa o Estes pre os adv m dos custos associados s diferentes atividades Este Cap tulo ilustra como s o obtidos os custos e nomeadamente a passagem dos custos aos pre os Antes do processo de liberaliza o o setor el trico era um sistema regulado isto todas as rela es comerciais estabelecidas da produ o at venda da eletricidade eram contratualizadas e aprovadas pela entidade reguladora Os pre os de venda aos clientes finais eram fixados de modo a obter o volume monet rio global que satisfazia as obriga es decorrentes da regula o Nas atividades reguladas nomeadamente transporte e distribui o de energia el trica que hoje s o considerados monop lios naturais a Regula o estabelece a sua remunera o isto estabelece os custos destas atividades H diferentes metodologias de regula o apresentam se as principais Nas atividades em concorr ncia produ o e comercializa
534. s posteriormente quando j n o sobrantes passaram a estar sujeitos a regras limitadoras ou condicionadoras do seu uso S o bons e contrastados exemplos desta evolu o a gua outrora considerada como um bem natural n o pass vel de transa o comercial at moralmente condenada e o espa o para estacionamento em meio urbano inicialmente livre e atualmente gerido atrav s de pre os regulados sucedendo a meras disposi es condicionadoras de uso ou limitadoras do tempo de utiliza o A energia um bom exemplo de como a gest o da utiliza o de um bem escasso n o pode ser confiada apenas ao pre o de mercado sobretudo se mal regulado Com efeito embora o pre o seja geralmente considerado como o crit rio mais importante para escolher uma forma de energia s podemos usar validamente este par metro quando estiverem suficientemente salvaguardadas outras condi es de utiliza o como a garantia de fornecimento ou a seguran a de pessoas e bens ou atualmente com grande relevo a preserva o do ambiente 23 Considera es Gerais Sobre a Procura e a Oferta de Energia Assim atrav s da Regula o nacional e supranacional a oferta de cada tipo de energia foi sendo sujeita a regras ou normas E apesar de muitas destas normas serem meramente quantitativas o seu cumprimento reflete se sempre no pre o pago pelo consumidor influenciando a sua prefer ncia por cada tipo de energia S o exemplos relativamente bem suc
535. s caracterizando B 3 estejam previstos para igual per odo de vida e igual evolu o de cargas nesse per odo par metros influenciando PWF para al m da taxa de atualiza o pouco frequente haver necessidade de determinar um valor de densidade de corrente mais econ mica para cada ramo da rede Em casos especiais ser conveniente agrupar os ramos segundo o diagrama das cargas transitadas ou o tipo de condutor escolhido e determinar o valor da densidade de corrente mais econ mica para cada grupo de ramos ou subrede Para subredes em 85 Satisfa o da Procura e Custos no Sistema El trico que estes par metros possam ser considerados iguais em todos os ramos existe um valor t pico da densidade de corrente mais econ mica que pode proporcionar um dimensionamento economicamente timo Na aus ncia de restri es de dimensionamento nomeadamente quanto a limites t rmicos dos condutores quanto amplitude da onda de tens o ou ainda quanto resist ncia mec nica dos cabos a sec o mais econ mica a atribuir ao condutor de cada tro o duma rede resulta diretamente do valor da intensidade no per odo no primeiro ano do projeto I e corresponde ao valor da sec o normalizada mais pr xima do valor dado pela express o dak aT ER S Havendo restri es a inativar nomeadamente por sobreaquecimento dos condutores por insuficiente resist ncia mec nica ou por desrespeito das normas quanto a
536. s de base pelo facto de estas apresentarem elevados custos fixos Para ilustrar os efeitos do aumento do risco no neg cio da produ o que adv m por exemplo da passagem do enquadramento regulat rio tradicional situa o em que a produ o opera em mercado vai considerar se a seguinte situa o o sistema a considerar o apresentado no ponto 3 2 3 1 exceto no que se refere ao valor do custo fixo da tecnologia de base sendo este aumentado de 20 obtendo o valor de C 288000 MW 28 2 R Ens Power Nuclear MIT 2003 No caso de opera o em mercado os donos do centro produtor s o respons veis por todos os custos de constru o e de opera o e ainda pelo risco de mercado E Estes c lculos foram apresentados por P Joskow no artigo The Future of Nuclear Power in the United States Economic amd Regulatory Challenges American Enterprise Institute Workshop on Nuclear Power 2006 No modelo de regula o tradicional os consumidores assumem os custos e os benef cios de todos os custos desde que estes sejam efetuados de forma prudente 71 Satisfa o da Procura e Custos no Sistema El trico Tendo em conta o novo pressuposto vamos determinar o sistema equilibrado correspondente isto as pot ncias das tecnologias presentes e as respetivas utiliza es de modo a obter o sistema com o m nimo custo total Face situa o descrita no ponto 3 2 3 1 a utiliza o das tecnologias alterada Ago
537. s devolvendo o pr mio de garantia de pot ncia recebido antecipadamente O incentivo disponibilidade depende da amplitude das penalidades a pagar no caso de incumprimentos Adicionalmente a garantia de pot ncia permite incentivar o investimento em capacidade de produ o Para o efeito poder ser atribu do um pr mio adicional aos novos centros electroprodutores durante um n mero inicial de anos de funcionamento por exemplo 7 anos Novamente a op o pelo recebimento deste pr mio adicional por parte dos novos centros electroprodutores obriga os a estarem dispon veis nos per odos de maior procura de energia el trica O pagamento da garantia de pot ncia aos centros electroprodutores deve ser efetuado por toda a procura de energia el trica atrav s de uma tarifa regulada inclu da nas tarifas de acesso s redes Estes pagamentos devem incidir na procura quando esta solicita a gera o em maior grau ou seja nos per odos de maior consumo Os per odos tarif rios de ponta e em menor grau de horas cheias apresentam maior probabilidade de conter os per odos de maior consumo agregado em contraste com os per odos de vazio O pagamento de garantia de pot ncia deve assim incidir no consumo efetuado nestes per odos Esta op o permite envolver a procura na gest o destes per odos de maior escassez atrav s dos sinais estabelecidos pelos pre os Com efeito os consumidores que transfiram consumos destes per odos para as horas de
538. s o importantes nas tomadas de decis o da economia da energia A curto prazo extremamente dif cil mudar o sistema de energia mas a longo prazo existem muitas tecnologias dispon veis e diversificadas alternativas sociais Os equipamentos para produzir bens energ ticos levam anos a construir e a acumular mas a escassez de energia e de recursos s o gradualmente atenuados ao longo do tempo A estrutura conceptual para a modela o deste equil brio generalizado apoia se numa rede de decisores nodais ou locais e na decomposi o coordenada de complexos modelos de comportamento Modelos que acatando a lei econ mica de que pre os mais altos induzem procuras 223 Outros Aspetos Relativos Quest o Tarif ria mais baixas e vice versa incluem outros comportamentos n o menos importantes mas mais subtis como as seguidas por previsores e decisores originando comportamentos globais do sistema muito diferentes dos existentes em sistemas constitu dos por apenas processos f sicos em que se desprezam os tempos de adapta o Diferen as que resultam da capacidade que dentro de certos limites os decisores t m de antecipar os acontecimentos futuros Por exemplo as empresas de energia sentem se atra das a investir numa nova tecnologia potencialmente lucrativa mesmo que ainda n o haja nenhum registo hist rico de experi ncia lucrativa com esta nova tecnologia propriet rios de subdesenvolvidos e escassos recursos energ ticos mostram
539. s o e constituem a designada rede de interliga o Esta al m de favorecer a estabilidade dos sistemas interligados permite transa es de energia que t m sido incrementadas com a cria o na Europa do Mercado Interno da Eletricidade 3 3 1 2 Planeamento da rede de transporte A rede de transporte de energia um dos setores do sistema el trico que considerado um monop lio natural e naturalmente est sujeita regula o econ mica Como j se referiu este monop lio natural tem a fun o de integra o no sistema el trico que adv m do seu desenvolvimento ter de ter em conta a n vel global quer a evolu o da produ o quer a do consumo Estas evolu es s o atualmente determinadas pela iniciativa privada isto n o submetidas a um planeamento centralizado se Em Portugal a rede de Muito Alta Tens o MAT constitu da pelo equipamento de 400 kV 220 kV e 150 kV 75 Satisfa o da Procura e Custos no Sistema El trico O planeamento da rede de transporte estabelece uma vis o global da evolu o do sistema el trico que deve ser periodicamente atualizado Este facto reconhecido na maior parte dos pa ses europeus os quais estabelecem a obrigatoriedade da elabora o e publica o do plano de desenvolvimento da rede de transporte De uma forma geral pode afirmar se que na Europa os planos de desenvolvimento visam os seguintes objetivos 1 Liga o rede de novos centros produtores 2
540. s o primeiro pela clareza com que s o expostos os problemas que a introdu o da concorr ncia encontra no setor el trico e o segundo motivo pelo autor do artigo ser um economista com larga experi ncia no assunto em quest o foi Presidente do Tribunal de Defesa da Concorr ncia espanhol Presidente da Comiss o Nacional do Sistema El trico organismo de regula o espanhol e Governador do Banco de Espanha Apresentam se de seguida as caracter sticas que na opini o de Miguel Ordo ez potenciam a exist ncia de poder de mercado no mercado da produ o da energia el trica Alguns dos coment rios apresentados s o retirados do artigo referido outros s o da nossa responsabilidade pois nem sempre h coincid ncias de opini es 1 A rigidez da procura Discorda se da posi o de Miguel Ordo ez que defende que a r gida procura no setor el trico associada ao poder de mercado de um determinado produtor lhe confere um elevado n vel de lucros No nosso ponto de vista a procura consumo apresenta duas componentes no curto prazo pode realmente afirmar se que uma parte do consumo aparentemente inel stica face ao pre o r gida durante a dura o do contrato entre o comercializador e o seu cliente ou durante o per odo de validade das tarifas praticadas pelo distribuidor os clientes n o sentem varia es de pre o Mas em sistemas el tricos com alguma capacidade de armazenamento de energia atrav s de bombagem a par
541. s com a preserva o do ambiente correspondentes a custos evitados por estas fontes de energia renov vel ainda n o internalizados nos pre os das energias tradicionais E reconhece se que esta pol tica se revelou eficaz na organiza o de uma corrida energia renov vel nomeadamente e lica considerada exemplar pelos ambientalistas Louva se igualmente o desejo de fomentar o progresso tecnol gico no aproveitamento das energias renov veis e de n o dificultar a obten o de economias de escala que as atuais condi es de integra o no mercado ainda n o proporcionam Discorda se dos excessivos acr scimos originados nos pre os de venda da eletricidade nomeadamente para os consumidores 239 Outros Aspetos Relativos Quest o Tarif ria dom sticos e reprova se a corresponsabilidade no demasiado endividamento do Pa s induzido pelo financiamento do elevado ritmo de crescimento programado para este tipo de gera o Como num mercado concorrencial n o poss vel fixar simultaneamente quantidades e pre os e como a sustentabilidade ambiental n o tem sentido sem sustentabilidade econ mica n o se pode deixar de tamb m se exigir efici ncia aos geradores de energia renov vel tal como para os restantes operadores no mercado Raz o por que nalguns pa ses em vez de se garantir um pre o de compra s energias em regime especial apenas se ofereciam quotas de mercado programadamente crescentes e atribu das por concurso
542. s com redes estrangeiras A procura sectorial de eletricidade em Portugal Continental revista periodicamente e depois de agregada proporciona uma caracteriza o apropriada escolha do programa de realiza o de novos centros produtores Mesmo a n vel da procura agregada do Continente os estudos tarif rios s o mais exigentes do que os de planeamento dos centros produtores Visando uma caracteriza o dos custos marginais de produ o hora a hora dificilmente podem ignorar a cronologia das cargas n o se satisfazendo com diagramas de cargas classificados O planeamento de redes requer uma caracteriza o localizada da procura de eletricidade por regi o por n vel de tens o e por tipo de redes 2 5 NOVA INCERTEZA A QUOTA DE MERCADO Em estudos de planeamento do sistema produtor anteriormente libera o do setor el trico era suficiente considerar a caracteriza o da procura agregada de Portugal Continental mas com a prossecu o do mercado surge uma nova incerteza a quota de mercado 45 Procura da Energia El ctrica Assim j n o suficiente prosseguir o simples ajustamento de quantidades em mercado fechado entre a procura prevista e a oferta a proporcionar com o grau de garantia desejado atrav s de equipamento apropriado e praticando um pre o que assegure a cobertura dos encargos correspondentes H que passar para a busca de um duplo equil brio entre quantidades e pre os em mercado aberto Dupl
543. s de presta o do servi o reduzem se Estes sectores estrat gicos situam se nomeadamente nas reas da eletricidade g s natural gua telecomunica es distribui o postal caminhos de ferro autoestradas entre outras A mesma situa o verifica se noutras reas como o caso da sa de ou dos seguros em que em resultado das suas caracter sticas particulares designadamente a grande assimetria de informa o entre os agentes do lado da oferta e da procura a que acresce o facto dos compradores genericamente 167 Dos Custos aos Pre os encontrarem se em situa es extremamente fr geis podendo ser alvo de comportamentos monopolistas justifica se a regula o Importa ainda indicar outras reas fundamentais para o desenvolvimento das sociedades modernas como seja o sistema financeiro ou o mercado de valores mobili rios que est o sujeitos a regula o de modo a maximizar as suas efici ncias robustez e confian a do mercado A participa o de entidades reguladoras independentes no processo de regula o de empresas obriga naturalmente exist ncia de novas formas de legitima o Assim da legitima o dos governantes e pol ticas atrav s de processos eleitorais acrescenta se a legitima o das regras procedimentos e medidas atrav s de processos de consulta p blica O recurso sistem tico a processos de consulta p blica no mbito da aprova o das decis es da regula o legitima a sua atua o e exis
544. s dificuldades associadas exist ncia de uma componente h drica significativa introduzem um risco elevado de ocorr ncia de per odos prolongados de escassez nos quais uma fra o significativa da procura poder n o ser satisfeita mesmo estando disposta a pagar um pre o elevado para n o ser interrompida A exist ncia destes per odos de desadapta o da oferta procura poder conduzir a uma elevada volatilidade do pre o verificado no mercado devido aos tempos de resposta da adequa o da oferta de energia procura serem muito superiores aos tempos de resposta da adequa o da procura ao pre o Adicionalmente importa reconhecer que nas situa es normais de funcionamento em que n o se verificam situa es de escassez a seguran a de abastecimento genericamente apercebida pelos consumidores como um recurso inesgot vel havendo a tend ncia para dispensar o seu pagamento Os comportamentos de free riding s o agravados pelo facto da garantia de abastecimento apresentar caracter sticas de bem p blico em resultado da sua n o excludabilidade Com efeito nas situa es cr ticas de escassez a interrup o individual dos consumos que tenham dispensado o seu 132 Garantia de Abastecimento pagamento ainda n o poss vel sendo os cortes de fornecimento efetuados por deslastres de cargas generalizados A minimiza o dos riscos referidos pode ser conseguida atrav s da exist ncia de um pagamento regulado de
545. s eficaz nas sociedades desenvolvidas e bem organizadas exigindo menores custos de execu o A introdu o de uma norma condicionando o livre funcionamento do mercado introduz quase inevitavelmente um acr scimo do pre o pago pelo consumidor final e uma redistribui o das quotas de mercado a favor das tecnologias menos desfavorecidas pela norma Por exemplo a limita o do conte do em enxofre dos combust veis utilizados em centrais t rmicas reduz a procura dos que t m maior percentagem de enxofre pois exige o seu tratamento ou a mistura com combust veis com menor percentagem de enxofre que passam a ter mais procura e a exigir maior pre o Os pre os do petr leo v m incorporando uma significativa renda de natureza especulativa e de escassez a prazo Acresce que como os membros da OPEP n o se cansam de assinalar muitos pa ses consumidores atrav s de diversas taxas incidindo sobre o petr leo ou seus derivados coletam um montante de receitas de valor pr ximo das rendas que os produtores de petr leo s o 24 Considera es Gerais Sobre a Procura e a Oferta de Energia acusados de se apropriar Sobrepre o de que os produtores de carv o e de g s natural tamb m se aproveitam aproximando os pre os de venda dos valores correspondentes aos dos respetivos equivalentes em petr leo apesar da perspetiva de escassez daqueles combust veis ser bem menor E o mesmo sucede com qualquer outra forma de energia incluindo as e
546. s estabelecidos 3 5 COORDENA O GLOBAL DO SISTEMA 3 5 1 Objetivos e fun es desempenhadas A atividade designada por Coordena o ou Gest o Global do Sistema corresponde coordena o t cnica do sistema el trico Nos custos desta atividade s o tamb m inclu dos os correspondentes Entidade Reguladora e os que resultam de pol ticas energ tica ambiental e de interesse econ mico geral que incidam particularmente na entidade concession ria da RNT e que devam ser repartidos O n vel da tarifa de Uso Global do Sistema UGS afeto atividade Gest o Global do Sistema estabelecido por encargos suportados pela entidade concession ria da RNT Estes correspondem a atividades t cnicas comerciais e regulat rias cujos resultados s o partilhados por todos os agentes intervenientes no sistema el trico A legisla o portuguesa define ainda como encargos da UGS os decorrentes de pol ticas energ tica ambiental ou de interesse econ mico geral com reflexos nas tarifas do setor el trico as quais s o estabelecidas pelo Governo 3 5 2 Gest o t cnica do sistema el trico Para que o transporte de energia el trica da produ o at distribui o se realize em condi es de seguran a estabilidade e qualidade de servi o necess rio que o operador de sistema respons vel pela gest o t cnica do sistema tenha dispon vel um conjunto de instrumentos designados por 111 Satisfa o da Procura e Cust
547. s extremos de cada linha depende dos in meros cen rios em que o sistema poder ser 126 k f Ver no corpo do livro a express o 3 20 e o texto que a introduz o Em vez de depender da resist ncia do isolamento eleva o da temperatura como sucede nos cabos subterr neos o limite de capacidade das linhas a reas dependente da temperatura resulta do aumento de flecha da caten ria por dilata o e por altera o das caracter sticas mec nicas do material da linha deixando de cumprir normas de seguran a ou mesmo romper Os n veis de isolamento com que a linha foi constru da limitando as tens es em m dulo e as diferen as de fase entre as tens es dos diversos n s duma rede tamb m originam restri es de capacidade que importa considerar 326 ANEXO Ill Otimiza o do Sistema El trico com Rede de Transporte solicitado procura prevista disponibilidade das fontes de energia renov vel qualidade de servi o desejada e pre os dos equipamentos e da explora o A simula o da explora o do sistema utilizando os modernos modelos otimiza o de despacho num conjunto de cen rios representando as diversificadas indisponibilidades dos equipamentos de gera o e da rede proporcionar um conjunto de pre os nodais para cada cen rio Associando a probabilidade de ocorr ncia de cada cen rio respetiva diferen a de pre os nodais de cada par de n s em estudo podemos obter a esperan a matem tica do integral no te
548. s informa o 8 2 4 Tarifas de Venda a Clientes Finais Conforme referido anteriormente as tarifas de Venda a Clientes Finais aplicadas pelo comercializador de ltimo recurso aos seus clientes resultam da soma das tarifas de Acesso s Redes com as tarifas de Energia e de Comercializa o do comercializador de ltimo recurso Os pre os das tarifas de Venda a Clientes Finais de cada vari vel de fatura o s o obtidos por adi o dos correspondentes pre os das tarifas referidas Esta metodologia de c lculo das tarifas apresenta se de forma simplificada na Fig 8 2 designando se por aditividade tarif ria m Tarifa Energia E Comercializa o a mm E E E E Tarifa de Acesso l E Tarifa de Venda El a Clientes Finais Pre os Termo fixo m s Pot ncia contratada kW m s de ponta KW m s Energia horas de ponta KWh Energia horas cheias kWh Energia horas de vazio normal kWh Energia horas super vazio kWh Energia reactiva kvarh Pot ncia em horas Vari veis de Factura o Fig 8 2 Aditividade tarif ria aplicada ao c lculo das tarifas de Venda a Clientes Finais Esta forma de determina o das tarifas aplic veis pelo comercializador de ltimo recurso geralmente o comercializador incumbente resultante do monop lio verticalmente integrado do passado ainda com 261 O Sistema Tarif rio interesses em termos de proprie
549. s marginais de produ o de energia el trica ou seja o pre o da energia el trica numa determinada hora deve estar aderente ao custo de produ o da central de custos vari veis mais elevados a central marginal Com efeito em cada instante o custo da unidade adicional de consumo determinado pelos custos de produ o da central marginal Procedendo se desta forma fornecem se os sinais pre o adequados a uma gest o eficiente da energia el trica Os valores destes custos marginais podem ser obtidos mediante a utiliza o de programas de otimiza o da explora o do sistema electroprodutor como o caso do conhecido programa de c lculo VALOR GUA ver Anexo Il que simulam a satisfa o da procura por centrais t rmicas e hidroel tricas concorrendo entre si onde a minimiza o dos custos de explora o feita por um algoritmo de programa o n o linear e a gest o da gua a m dio e longo prazo por programa o din mica Em alternativa a esta metodologia os pre os de energia por per odo hor rio podem ser 272 O Sistema Tarif rio determinados atrav s da an lise de pre os de energia praticados em mercados grossistas de energia el trica do tipo marginalista Nestes mercados de energia el trica os pre os de energia s o estabelecidos para cada hora em resultado do encontro entre ofertas de venda e ofertas de compra Os pre os nas horas de maior procura dia s o superiores aos pre os das horas de menor procur
550. s naturais A tend ncia para o equil brio que se pode descrever como uma autodetermina o de maximiza o dos excedentes econ micos dos agentes no mercado mant m se mas os comportamentos e os espa os de atua o destes agentes evolui bem como o seu n mero Matematicamente podemos dizer que o algoritmo de otimiza o permanece o mesmo mas que mudam as rela es t cnicas entre vari veis e ou as restri es a respeitar Assim com a estrutura do mercado em permanente evolu o em vez de simplificadamente se procurar o equil brio est tico correspondente a um cen rio irreal supondo um mercado perfeito deve se procurar os equil brios din micos correspondentes a cen rios reais mais amplos e evolutivos considerando todas as for as significativas pol ticas reguladoras e econ micas atuando no mercado Para n o as excluir da an lise recorre se normalmente a restri es em quantidades ou pre os A procura dos equil brios em mercado fortemente competitivo simulada pela busca da solu o tima em mercado real est no centro da metodologia usada pelo Modelo DFI que em muitos aspetos se aproxima da teoria do equil brio econ mico geral Por m como a realidade apresenta muitos desvios deste ideal conceptual este conceito de equil brio de mercado foi generalizado para ser mais aderente ao comportamento real do mercado Tanto o curto prazo alguns meses ou anos como o longo prazo algumas d cadas ou mais
551. s seres vivos t m uma propriedade designada por homeostasia que procura manter uma condi o mediante m ltiplos e complexos ajustes de equil brio din mico controlados por mecanismos de regula o inter relacionados Contrariam qualquer mudan a adaptando se ao seu ambiente interno e externo condi o muitas vezes necess ria para sobreviverem A complexidade deste equil brio geral aumenta quando uma comunidade de seres vivos ou ecossistema convive num mesmo meio ambiente f sico como solo ar ou gua Apesar das muitas e diversificadas autonomias individuais existentes continuam a existir for as e tend ncias equiliprantes regulando as intera es no espa o e no tempo das muitas vari veis caracter sticas do estado do sistema E independentemente de ser fechado ou aberto verifica se que o ecossistema atua como um todo podendo ser descritos v rios fluxos no espa o e no tempo nomeadamente de energia de mat ria e de popula es ao longo de diversificadas cadeias organizadas em rede Os mercados geralmente abertos s o sistemas ainda mais complexos onde a compensa o de for as apesar de ser frequentemente verificada nos comportamentos a curto prazo das diferentes unidades que os comp em n o origina necessariamente condi es est veis e inalter veis a m dio prazo Assim se o pre o do carv o sobe de esperar que seja substitu do por outros combust veis e que o seu uso decline contrariando a subida do
552. s tem interesse distinguir aqueles que correspondem aos investimentos indispens veis para gerar e fornecer pot ncia sem olhar a custos vari veis nem a perdas como as centrais ditas de ponta e redes com sec es m nimas indispens veis para respeitar a gama de tens es autorizadas Os investimentos que ultrapassam este m nimo indispens vel devem ser economicamente justificados pela economia em encargos operacionais nomeadamente combust vel e perdas nas redes Os encargos operacionais e os encargos originados pelos investimentos n o indispens veis mas economicamente justificados s o repercutidos sobre a energia Os encargos originados pelos investimentos indispens veis s o geralmente atribu dos pot ncia mas tamb m podem ser parcialmente incorporados no pre o da energia Entende se por pot ncia contratada o maior valor da pot ncia que o cliente deseja receber a qualquer momento Valor determinante para o dimensionamento dos tro os perif ricos da rede de utiliza o partilhada por este cliente e por um pequeno n mero de vizinhos A pot ncia tomada deveria corresponder ao valor efetivamente utilizado pelo cliente no per odo de horas de ponta da rede a que pertence No entanto tem sido geralmente adotado um valor pr ximo nomeadamente o maior valor da pot ncia m dia do cliente em qualquer intervalo de quinze minutos Recentemente foi introduzida em Portugal a grandeza pot ncia em horas de ponta que obtida pelo quocie
553. sa verificando quer por an lise direta quer por compara o internacional se os custos se aproximam dos de uma empresa eficiente com igual procura As tarifas s o ent o ajustadas de modo a proporcionar receitas cobrindo os custos aprovados Posteriormente depois das contas do exerc cio fechadas j poss vel usar dados reais e consequentemente calcular desvios entre os proveitos realmente recolhidos e os proveitos que seriam autorizados na conjuntura verificada A fixa o dos proveitos n o feita de forma r gida mas em fun o de par metros que reflitam a evolu o da conjuntura e incentivem ao aproveitamento das oportunidades de acr scimo de produtividade A corre o daqueles desvios ser feita atrav s de ajustes nas tarifas a aprovar para o exerc cio seguinte calculadas de forma a proporcionar proveitos iguais soma alg brica dos proveitos autorizados para esse exerc cio e dos desvios a corrigir devidos aos exerc cios anteriores Aprofundando a an lise da Regula o pelos pre os conclui se que n o suficiente determinar o n vel do tarif rio de cada empresa que promoveria uma gest o eficiente dessa empresa Tamb m se devem evitar subsidia es cruzadas entre diferentes segmentos do mercado assegurando que os n veis das diferentes tarifas de uma empresa refletem os custos correspondentes e que deste modo induzem uma utiliza o eficiente da energia e dos recursos associados promovendo uma gest o
554. sa zona teria de percorrer desde as zonas exportadoras mais pr ximas Simetricamente os consumidores numa zona exportadora devem pagar pelo uso das redes a fra o L A onde o valor de A reflete a dist ncia m dia que um acr scimo de produ o nessa zona tem de percorrer at uma zona importadora e os geradores de uma zona importadora devem pagar a fra o G 4 onde 4 deve ser proporcional dist ncia m dia que um acr scimo de consumo nessa zona teria de percorrer desde as zonas exportadoras mais pr ximas Note se que o pre o da energia antes do transporte n o depende do lugar onde a energia consumida nem do lugar onde gerada apenas depende da tecnologia usada e dos custos locais dos fatores de produ o pelo que n o apropriado falar de pre o zonal de produ o da energia mas sim de pre o zonal de transporte Se o pre o de energia baixo estamos provavelmente numa zona exportadora e o acr scimo 4 da tarifa de uso das redes aplicado a G s ser compensado pelo decr scimo A aplicado ao L dos consumidores da mesma zona se 4 e A forem iguais ou seja se em cada zona A 4 A Assim para evitar subs dios entre consumidores e geradores de uma mesma zona a propor o entre A e A deve ser independente da adotada entre G e L Por outro lado os consumidores das zonas importadoras n o s n o beneficiam do reembolso do acr scimo 4 aplicado nas zonas exportadoras como t m de pagar o A d
555. saber Modelo A Modelo totalmente integrado em que os proveitos de garantia de pot ncia s o determinados em fun o da margem de reserva ib rica e a sua afeta o ao consumo de cada um dos pa ses feita atrav s da pot ncia de ponta da procura Neste modelo resulta um pr mio de garantia de pot ncia em MW id ntico em Portugal e em Espanha recebido pelos centros electroprodutores independentemente da sua localiza o Ro Agradece se ao Engenheiro Bruno Madeira a prepara o dos modelos de simula o 139 Garantia de Abastecimento Modelo B Modelo sem pagamentos cruzados entre Portugal e Espanha Os proveitos de garantia de pot ncia s o determinados em fun o da margem de reserva ib rica e a afeta o a cada pa s efetuada em fun o da energia consumida Os proveitos de garantia de pot ncia de cada pa s s o integralmente pagos pela procura aos centros electroprodutores assegurando se a inexist ncia de pagamentos cruzados Neste modelo resulta um pagamento por unidade de energia consumida id ntico em Portugal e Espanha Os pr mios de garantia de pot ncia em MW recebidos pelos centros electroprodutores de cada pa s s o determinados dividindo a receita recolhida em cada pa s pela pot ncia firme prestada Como as margens de reserva s o distintas em cada pa s resultam pr mios de garantia de pot ncia tamb m distintos e mais elevados no pa s com menor margem de reserva Modelo C Modelo totalme
556. sazonal das indisponibilidades programadas dos equipamentos e as reconhecesse como vari veis Assim tal como no Valor gua a sua otimiza o ter de ser ex gena e implica a repeti o dos c lculos para posterior confirma o da bondade das altera es feitas e an lise do eventual interesse de prosseguir com estes afinamentos 308 ANEXO II Otimiza o do Sistema Electroprodutor com Centrais T rmicas e H dricas A2 6 A GARANTIA DA CONTINUIDADE DE FORNECIMENTO Retoma se a fun o objetivo A2 9 F x y z min X 1 K x k DD D HD Vl D OC A2 9 E keK jeJ jeJ jeJ sujeita satisfa o das condi es j inunciadas de que se destacam 0 lt 5 yk D yG D z0 d l 1 AD A2 14 keK jeJ OSIK TD ulk I A2 18 leL OSD TOUD A2 19 leL A resolu o da fun o objetivo garante que os equipamentos de qualquer central ke K ou jeJ ser o dimensionados e explorados de modo a minimizar todos os custos operacionais incluindo penalidades por energia n o satisfeita e ainda todos os custos relacionados com o equipamento no conjunto de intervalos le L Aplicando A2 18 central t rmica de ltima prioridade k K geralmente referida como constitu da por grupos com turbinas a g s de ciclo simples com custos operacionais iguais a c K podemos escrever 0 lt I K TD UEKI A2 35 leL Recorde se que qualquer central t rmica apresenta u k l 7 l c k o que per
557. se concluiria que n o seria conveniente um ritmo t o elevado de introdu o de energia renov vel em Portugal Ali s a simples imposi o de uma regra de cofinanciamento por fundos vocacionados para a defesa do ambiente mas com necessidade de recrutar recursos em concorr ncia com outros fins e a indispens vel integra o no or amento aprovado pelo parlamento reduziria a subjetividade da decis o e o travaria o forte voluntarismo ent o prosseguido sem entraves 240 Outros Aspetos Relativos Quest o Tarif ria Simultaneamente ver 1 6 Quest es Ambientais importa estimular todo e qualquer comportamento suscet vel de diminuir emiss es de gases de efeito estufa GEE Est mulo que do lado da procura de energia pode concretizar se na atribui o de uma taxa de carbono negativa ou cr dito de emiss es que incite ado o de atividades ou processos onde a redu o daquelas emiss es seja simples e f cil de conseguir Cr ditos que ser o adquiridos pelos emissores de GEE substituindo o pagamento de taxas de carbono ou de licen as de autoriza o de emiss es ou ainda de multas por ultrapassagem dos limites a que os poluidores estejam submetidos Assim atrav s da atribui o destes cr ditos aos geradores de energia renov vel na propor o dos GEE que evitam os encargos correspondentes aos subs dios a estas energias tal como os correspondentes promo o da efici ncia energ tica s o vantajosamente transferi
558. seja descentralizadamente proposto por cada central E de forma responsabilizada ou seja segundo uma regra pay as bid onde cada concorrente pago segundo o pre o que pediu e n o pelo pre o pedido pela central marginal A regra pay as bid j vem sendo proposta para ado o em alguns grandes mercados organizados nomeadamente England amp Wales e Calif rnia desde 2001 mas continua contestada por muitos autores acomodados ordem anterior que continuam adeptos de um pagamento uniforme e igual ao pre o pedido pela central marginal regra suposta proporcionar maiores receitas aos produtores e menores riscos de instabilidade de fornecimento a m dio prazo 304 ANEXO Il Otimiza o do Sistema Electroprodutor com Centrais T rmicas e H dricas Como Zr l aplic vel a toda a energia satisfeita no per odo l pode servir para calcular o valor da produ o a pre os de substitui o da energia produzida pelo conjunto das centrais P x dado por PO D DD X yk D yG A2 21 leL keK jeJ Para cada central t rmica ou h drica obt m se P x k 5 TDAU y k 1 A2 22 leL P x j TOAD YGD A2 23 leL Para as centrais t rmicas 1 u k l c k pelo que pode desdobrar se P x k em duas parcelas Uma correspondente aos custos operacionais dominantemente devidos ao combust vel dados por C x k gt t D clk y k 1 A2 24 leL E a outra E x k corresponde ao valor da renda
559. sem esta diferencia o zonal n o ser poss vel orientar descentralizadamente a localiza o da produ o t rmica e n o s dentro do pa s ou mais precisamente dentro da rede dum mesmo operador De facto para que as tarifas de uso das redes orientem a localiza o zonal da oferta e da procura de eletricidade para al m dos encargos originados por estas redes deverem ser partilhados entre geradores e consumidores necess rio que os valores de G e L praticados em cada zona se diferenciem de pequenos valores A e A positivos ou negativos conforme os geradores ou cargas a que s o aplicados contribuem ou n o para um acr scimo dos tr nsitos entre zonas 134 Quando a gera o reduzida e os tr nsitos de energia s o quase unidirecionais como sucede nas redes de distribui o compreende se a recomenda o de atribuir aos geradores uma fra o reduzida dos encargos de uso das redes No entanto em redes de interliga o entre grandes centros de produ o e de consumo de pot ncia total muito pr xima e com grande varia o da dire o dos tr nsitos de hora para hora e de semana para semana s por falta de tradi o se entende que a reparti o destes encargos n o seja sim trica pr xima de 50 Por exemplo as empresas espanholas de produ o de energia perderiam o transporte gratuito de eletricidade de Portugal para Espanha e teriam de assegurar suficiente quota de mercado no nosso pa s para terem i
560. smo conflitual e relativamente a decis es n o repetitivas como sucede em miss es espaciais e em grandes opera es de investiga o ou de guerra n o s a atribui o de probabilidades aos poss veis cen rios tem pouco ou nenhum significado como muito importante independentemente do cen rio que vier a verificar se assegurar um m nimo de sucesso estrat gia adotada geralmente irrepet vel Apesar de nestes casos ser quase sempre mais apropriado um indicador de efic cia como o custo total por vezes expresso em vidas humanas continuaremos a exposi o usando o VAL como crit rio de sele o E acrescentando uma nova coluna tabela estrat gias cen rios colocaremos nela o menor valor de cada linha Se os cen rios cobrirem bem todas as eventualidades que podem ocorrer este menor valor corresponde ao resultado garantido por cada estrat gia Ent o num contexto de grande incerteza e pequena oportunidade de repeti o a estrat gia a escolher dever ser a que nesta ltima coluna apresenta o maior destes resultados garantidos Nos mercados reais vive se em ambientes que embora competitivos s o menos incertos e agressivos Todavia continua a raramente ser poss vel atribuir probabilidades aos cen rios considerados ou repetir decis es Ent o o procedimento a seguir conhecido como o da menor pena ou remorso regret passa por elaborar uma nova tabela a partir da anterior onde os VAL de cada
561. ssim n o parece de excluir a coexist ncia de dois sistemas alternativos de pagamento da garantia de fornecimento Um em tempo real e o outro em esperan a matem tica sobre a forma de adicionais aos custos da energia e n o de termos de pot ncia que apenas se manter o para pequenos consumidores com sistemas de contagem tradicionais Estando se muito longe de um mercado perfeito a Regula o deve velar pela conformidade entre a o valor dos adicionais pagos sob a forma de um pr mio de seguro correlacionado com os valores esperados de PC c HK b o valor c K do limite de pre o da energia em tempo real n o coberto pelo seguro c o valor do tempo de interrup o equivalente TIE fazendo com que o valor esperado do produto TIE PC c HK seja sempre inferior ou quanto muito iguala I K Uma vez acordado o pr mio da garantia estabilizando os valores recebidos pelas empresas produtoras estas perdem a tenta o de n o combater as causas dos incidentes capazes de originar energia n o satisfeita para n o perder os acr scimos de receita de venda que tais ocorr ncias podem proporcionar normalmente muito superiores a eventuais penalidades ou estornos que tenham de efetuar 313 ANEXO II Otimiza o do Sistema Electroprodutor com Centrais T rmicas e H dricas Com efeito se pagos em tempo real o valor destes estornos sempre proporcional energia n o satisfeita nesse per odo mas n o deixa de ser
562. stabilidade A transpar ncia de processos tem grande interesse porque promove e garante uma aten o elevada verdade dos dados utilizados racionalidade dos m todos e crit rios adotados n o discrimina o entre agentes econ micos e equidade ou igualdade de tratamento concedido a clientes com iguais caracter sticas Da explicita o dos custos das diferentes fun es e das taxas associadas a servi os complementares resultar maior transpar ncia e maior responsabiliza o pela fixa o Ver 7 2 1 Informa o transparente sobre pre os e a sua evolu o A explicita o na fatura de encargos de natureza parafiscal como rendas pagas s autarquias e nus de natureza ambiental antecipando custos ainda n o presentes no mercado proporciona ao cliente ao mun cipe e ao cidad o uma ideia mais clara do custo de cada servi o Por outro lado as compara es internacionais de pre os m dios de eletricidade ficariam mais expressivas e fieis se considerarem apenas os custos da energia el trica A pr tica de tarifas de compra de eletricidade baseadas nas tarifas de venda sem preju zo de s corresponderem s parcelas de custos evitados contribui para clarificar conceitos e para aferir crit rios de valoriza o dos par metros utilizados De facto para al m de se evidenciar que as regras de fixa o de tarifas de venda tamb m servem para fixar tarifas de compra devido introdu o de um novo ponto de vis
563. stanciada n o se limitando a respeitar um valor m dio Com efeito embora o valor do TIE seja relativamente f cil de controlar a determina o do valor m ximo admiss vel depende como se viu acima do valor do preju zo atribu do energia n o fornecida Cs vari vel de cliente para cliente e ainda dos custos vari veis c e fixos C da tecnologia escolhida para fazer face aos per odos cr ticos n o necessariamente coincidente com a das centrais com turbinas a g s de ciclo simples e nem sempre f cil de identificar e de caracterizar quer em termos econ micos quer em termos de disponibilidade com a inerente imprecis o no c lculo do valor de C Cs c padr o do TIE m ximo admiss vel Por outro lado o valor da taxa de disponibilidade a atribuir a cada central dado necess rio para estimar o valor esperado do TIE proporcionado pelo sistema electroprodutor depende de v rios fatores nomeadamente da tecnologia da idade e da manuten o do equipamento Deste modo complexo e demasiado subjetivo calcular a pot ncia dispon vel existente num sistema e avaliar se a folga de pot ncia para a satisfa o da procura suficiente Ent o dando maior aten o fixo desta tecnologia e Cs o valor unit rio m dio das indemniza es por n o fornecimento de energia Um valor de TIE superior indica que os produtores t m interesse em investir em novos centros produtores e um valor inferior significa que pode existi
564. ste modo a economia de energia as energias renov veis e a quest o do nuclear ciss o e fus o devem colocar se com acuidade A eletricidade o vetor de energia de excel ncia e universal Ela pode ser obtida a partir de energias renov veis mas neste momento grande parte da energia el trica obtida a partir dos combust veis f sseis como se mostra na situa o portuguesa S o ainda apresentadas algumas considera es sobre o sistema electroprodutor portugu s A finalizar o cap tulo s o abordadas algumas quest es relacionadas com a problem tica ambiental A capacidade natural de reprocessamento do di xido de carbono CO3 pelo sistema Terra limitada Assim coloca se a quest o de distribuir este bem comum pela humanidade Apontam se alguns caminhos nomeadamente os benef cios resultantes da exist ncia da taxa sobre o carbono Reconhece se que a implementa o a n vel mundial de medidas relativas quest o ambiental n o tem sido uma tarefa f cil Considera es Gerais Sobre a Procura e a Oferta de Energia 1 2 AS NECESSIDADES ENERG TICAS Na vida nunca se deve deixar de ter presente as raz es essenciais porque produzimos um bem ou prestamos um servi o N o pelo simples gosto de fazer menos ainda movidos pela mera procura do lucro mas porque existem necessidades e aspira es por satisfazer Para a produ o de bens ou a presta o de servi os necess rio o recurso energia A Tabela 1 1
565. ste modo cada produtor recebe os pr mios correspondentes s pot ncias que se comprometeu garantir aos clientes de energia e aos clientes de folgas de garantia pagando as indemniza es acordadas em caso de n o cumprimento A imposi o destas indemniza es desincentiva os produtores de alegarem ter folgas de pot ncia superiores s que podem garantir A prop sito da gest o das reservas de gua bem como da programa o das indisponibilidades dos equipamentos produtores para manuten o j acima se descreveu como a indu o do seu bom tratamento seria potenciada pelo estabelecimento de indemniza es e a exist ncia de um mercado a prazo No caso de geradores e licos a continuidade de fornecimento depende da disponibilidade do equipamento e da velocidade do vento cuja previs o se pode efetuar com algumas horas de anteced ncia Recorrendo ao mercado de pot ncia garantida os produtores e licos podem induzir 155 Garantia de Abastecimento uma gest o das indisponibilidades programadas de curta dura o e de evolu o recupera o de reservas de gua que se adapte aos interesses do conjunto do sistema produtor Recorda se finalmente que num sistema sem problemas de pot ncia o pr mio de pot ncia ao n vel do sistema produtor pode ser nulo mas n o deve deixar de existir um sistema de indemniza es pelo n o fornecimento de energia eventualmente associado a um pr mio de garantia de n o pagamento da e
566. studa se todo o sector energ tico desde a importa o de combust veis ou desde a explora o das fontes de energia prim ria existentes no pa s at aos diversificados processos de utiliza o de energia que se podem prever para satisfazer as procuras de energia til determinadas pelo modelo MEDEE Nomeadamente foram estudados os diversos processos de transforma o das energias prim rias petr leo carv o uranio hidroeletricidade e 225 Outros Aspetos Relativos Quest o Tarif ria outras renov veis em energias secund rias ou vetores energ ticos passando se depois s respetivas redes de transporte ou distribui o refinarias e sistemas de distribui o de derivados do petr leo centros geradores de energia el trica e respetivas redes de transporte e de distribui o em alta m dia e baixa tens o com rcio por grosso e a retalho do carv o e das diferentes biomassas variadas formas de produ o local de eletricidade ou de biog s etc Definida a procura da energia el trica a satisfazer pela rede de servi o p blico o sistema electroprodutor foi submetido a uma an lise mais fina da que a resulta do modelo DFI que trata todos os sectores energ ticos de forma mais agregada e simplificada An lise mais fina do sector el trico que resulta da sua maior complexidade e por exigir cerca de 60 dos investimentos de todo o sector energ tico Para esse efeito foi usado o modelo WASP Wien Automatic Planning Pac
567. sumidores deve ser analisada criteriosamente devendo se procurar para cada caso o racional adequado para a escolha das vari veis de fatura o uma vez que estas s o determinantes na defini o da estrutura de pagamentos de cada custo pelos v rios consumidores Os custos de interesse geral n o t m um racional econ mico diretamente ligado s vari veis de consumo Assim o racional de imputa o destes custos deve passar por garantir que s o pagos equitativamente por todos os consumidores nas mesmas circunst ncias independentemente do fornecedor n o distorcem os sinais tarif rios nem alteram significativamente as decis es de consumo dos consumidores Em particular pode analisar se cada vari vel de fatura o luz dos crit rios anteriores A pot ncia contratada apresenta uma elasticidade procura pre o reduzida o que permite atenuar o impacte nas caracter sticas do consumo No entanto esta vari vel apresenta problemas de equidade porquanto o seu peso na fatura dos consumidores bastante maior nos consumidores dom sticos A energia consumida adequada internaliza o de externalidades ambientais da produ o cuja origem est exatamente no consumo e que por isso s o uma fun o da energia consumida O termo fixo por cliente uma vari vel inadequada para imputar custos de interesse geral uma vez que pode excluir consumidores de acederem s redes Os clientes que menos consomem s o fortemente penalizad
568. t cnicos e econ micos de valoriza o das medidas de efici ncia no consumo A an lise de impactes das medidas candidatas ao PPEC permite mostrar que o apoio a medidas de promo o da efici ncia no consumo apresenta por um lado benef cios sociais claramente superiores aos custos e por outro lado apresentam uma rela o custo efic cia superior a outros instrumentos econ micos complementares para a redu o de gases com efeito de estufa e para a redu o da depend ncia externa de fontes energ ticas como os incentivos produ o de energia el trica de origem renov vel Nota Introdut ria A ado o deste programa de promo o da efici ncia no consumo de energia el trica contribui para a promo o da efici ncia econ mica da seguran a do abastecimento de energia el trica e da sustentabilidade do setor el trico com benef cios l quidos positivos para os consumidores O livro An lise T cnico Econ mica do Sistema El trico termina com um conjunto de Anexos No Anexo I Otimiza o do Sistema do Sistema Electroprodutor T rmico apresenta se o modelo de otimiza o de um sistema electroprodutor s com centrais t rmicas que satisfaz ao m nimo custo um dado consumo de energia el trica Este modelo traduz matematicamente a metodologia gr fica de sele o de tecnologias descrita de forma did tica no Cap tulo 3 A Otimiza o do Sistema Electroprodutor com Centrais T rmicas e H dricas constitui o Anexo II
569. t ncia De igual modo s o criados conselhos consultivos onde est o representados os v rios agentes interessados nas decis es da regula o como as associa es de defesa dos interesses dos consumidores as empresas do sector associa es empresarias governo entre outras devendo estes conselhos emitir parecer sobre as propostas da regula o Este novo processo de governa o obriga a ter consumidores e cidad os informados e participantes conscientes do seu dever de exerc cio de cidadania Tal exige um grande esfor o da regula o no dom nio da transpar ncia divulgando informa o caracterizadora sobre os sectores a regular submetendo propostas de regulamenta o acompanhadas por documentos justificativos e de an lise de impactes por forma a permitir a participa o de todos os agentes interessados em igualdade de circunst ncias Em conclus o considera se que a regula o independente um vetor importante na promo o da efici ncia econ mica dos setores regulados na medida em que permite entre outras situa es i modernizar o processo de governa o envolvendo se todos os agentes interessados no processo de decis o conce o e aprova o das regras e medidas ii aumentar a transpar ncia e informa o sobre os sectores sujeitos a regula o possibilitando a escolha consciente de todos os agentes designadamente operadores de redes fornecedores e consumidores iii criar condi es de mercado que pe
570. ta e ao maior poder de negocia o dos produtores relativamente aos clientes resulta uma an lise mais profunda e objetiva conduzindo a maior equidade 245 Outros Aspetos Relativos Quest o Tarif ria A simplicidade e facilidade de apreens o duma tarifa s o caracter sticas necess rias para que se possa orientar descentralizadamente atrav s dos sinais pre o a utiliza o eficiente da energia e dos fatores complementares sobretudo do lado da pequena procura No entanto embora necess ria a facilidade de apreens o de pouco serve se n o existirem frequentes campanhas de informa o esclarecendo as raz es da estrutura adotada e apresentando atempadamente as evolu es em curso A simplicidade de uma tarifa tamb m deve ser apreciada pelo equipamento de medi o que a sua aplica o exige n o fazendo sentido que os custos resultantes do ciclo de leitura e fatura o sejam superiores aos benef cios esperados da maior capacidade de bem promover uma utiliza o eficiente da energia e dos bens complementares 7 6 3 Evolu o tecnol gica e maior aten o a efeitos comerciais Nas ltimas d cadas a evolu o nas telecomunica es e no tratamento da informa o foi enorme Sem este progresso tecnol gico n o teria sido poss vel a liberaliza o do setor nomeadamente a gest o t cnico econ mica de sistemas el tricos permitindo o acesso de terceiros s redes em regime de concorr ncia de pre os na produ o
571. tabela seguinte mostra Tabela 1 6 Produ o da Eletricidade em Portugal Consumo referido produ o l quida GWh 2008 2007 Var PRODU O EM REGIME ORDIN RIO 30 232 32 948 8 HIDR ULICA 6 436 9523 32 T RMICA 23797 23425 2 Carv o 10 423 11 663 11 Fuel Gas leo 800 1268 37 G s Natural 12 573 10 494 20 PRODU O EM REGIME ESPECIAL 11551 10 163 14 Hidr ulica 663 694 4 T rmica 5 160 5 437 5 E lica 5 694 4012 42 Fotovoltaica 33 20 64 Ondas 0 SALDO IMPORTADOR 9 431 7 488 26 Importa o valor comercial 9 478 9 088 4 Exporta o valor comercial 40 1591 97 BOMBAGEM HIDROEL CTRICA 639 541 18 CONSUMO TOTAL 50574 50059 1 0 c correc o de temperatura e dias teis 154 FONTE REN Abastecimento do Consumo 2008 Como se pode concluir a partir da tabela anterior em Portugal nos anos de 2007 e de 2008 cerca de 85 da energia el trica distribu da teve como origem as centrais t rmicas e a importa o A percentagem da energia el trica gerada em centrais t rmicas varia de ano para ano em fun o da pluviosidade hidraulicidade Ao longo das ltimas d cadas a percentagem da hidroeletricidade tem diminu do devido ao incremento da pot ncia instalada ter sido realizado sem aumento significativo da contribui o hidroel trica relativamente ao crescimento dos consumos a abastecer 4 2008 marca o fim da situa o caraterizada por um crescimento acentuado do cons
572. te do consumo associada a este processo depende dos pre os da energia el trica A Figura 5 6 mostra uma representa o do comportamento da bolsa espanhola em duas horas diferentes de um mesmo dia Verifica se que a curva da procura representada por um tro o vertical procura independente do pre o e por um tro o n o vertical dependente do pre o o que ilustra a nossa afirma o anterior 186 Dos Custos aos Pre os Oferta de Venda Oferta de Compra Oferta de Venda Oferta de Compra Pre o Euro kWh a Pre o Euro kWh 5 0 4000 8000 12000 16000 20000 24000 28000 32000 0 4000 8000 12000 16000 20000 24000 28000 32000 FONTE OMEL Energia MWh FONTE OMEL Energia MWh Figura 5 6 Determina o do pre o hor rio na bolsa www omel pt A eletricidade um fator de produ o cujo custo sobretudo o expect vel determina ou n o a altera o ou modula o do processo produtivo ou de h bitos de consumo N o razo vel considerar que o consumo de eletricidade n o depende do seu pre o 2 As barreiras entrada no mercado As barreiras entrada no mercado n o se devem apenas aos enormes investimentos necess rios para a constru o dos equipamentos mas tamb m ao somat rio de licen as requeridas e s liga es s redes el trica g s carv o que os referidos equipamentos exigem Por vezes o enquadramento regulat rio coloca problemas aos novos entrantes A co
573. te e interliga o 338 ANEXO Ill Otimiza o do Sistema El trico com Rede de Transporte congestionamentos e em indemniza es por energia n o servida resultantes de um acr scimo marginal do fluxo de energia entre as zonas em causa E estando inclu dos nestes termos energia n o apenas os custos das perdas marginais mas tamb m dos congestionamentos e indemniza es seria teoricamente poss vel dispensar um termo pot ncia pelo que seria suficiente escalar os valores obtidos por intervalo de tempo para obter o n vel de receitas aprovado pela Regula o Todavia designadamente se este c lculo excluir certos tipos de congestionamentos ou indemniza es ser necess rio considerar um termo de pot ncia completando a recolha dos proveitos aprovados termo que poder ser modulado por intervalo de tempo segundo a respetiva probabilidade de ocorrerem congestionamentos e ou energia n o servida n o considerados nos c lculos dos pre os nodais Numa zona exportadora mesmo um microgerador perdido no interior de uma rede de baixa tens o dever pagar o valor de Aar da zona mas n o o valor de G yar Com efeito qualquer acr scimo de gera o de energia origina maior exporta o dessa zona Contudo enquanto a produ o descentralizada destas redes se mantiver muito inferior ao respetivo consumo os geradores das redes BT poder o ser dispensados do pagamento de parte Garda tarifa de uso dessa rede o que na pr tica pode
574. termina o do valor do pr mio Assim sempre que os pre os de mercado forem superiores a estes custos vari veis a diferen a deve ser debitada ao montante de receita proporcionada pelo pr mio Para promover a transpar ncia de pre os e induzir efici ncia no dimensionamento do sistema produtor a gera o deve ser remunerada pelos pre os de mercado mesmo quando superiores aos valores dos pre os vari veis das centrais com turbinas a g s de ciclo simples recebendo um pr mio corrigido pela d bito desta diferen a Assim sem diminuir a receita proporcionada aos produtores pelo pr mio de garantia de fornecimento se reduzir a tenta o de elevar os pre os em per odos com energia n o fornecida quest o regulamentarmente importante quando a redu o da energia n o fornecida n o efetivamente realizada por acr scimo de centrais com turbinas a g s de ciclo simples com custos vari veis conhecidos mas por recurso a centrais de bombagem ou a contratos de interruptibilidade com custos mais dif ceis de supervisionar 146 Garantia de Abastecimento para aumentar a frequ ncia ou a dura o dos per odos com energia n o fornecida tirando proveito do facto de a subida de pre os por escassez de oferta proporcionar aumentos de receita muito superiores s perdas por redu o do volume de vendas Ent o a exist ncia do pr mio de garantia donde s o retirados os excessos de pre o da energia relativamente a um pre o m ximo de
575. terminantes para a integra o f sica de sistemas el tricos 183 Dos Custos aos Pre os Para al m das referidas raz es t cnicas a interliga o permite trocas comerciais de energia entre pa ses O objetivo europeu da constru o do Mercado Interno da Eletricidade refor ou o papel das interliga es no sentido do incremento das transa es comerciais de energia entre pa ses Este processo conduziu a mercados regionais de eletricidade onde o MIBEL Mercado Ib rico de Eletricidade um caso exemplar As trocas de energia entre os sistemas de Espanha e de Portugal aconteceram desde que existe a interliga o f sica entre os dois pa ses A oficializa o do MIBEL muito mais recente e assim os mercados el tricos de Espanha e de Portugal est o integrados formando um nico mercado na Ib ria As transa es de curto prazo di rias s o organizadas pelo operador de mercado OMEL com sede em Madrid Este recebe as ofertas de energia de produtores espanh is e portugueses e as procuras por parte de consumidores e comercializadores espanh is e portugueses Ele elabora as curvas agregadas da oferta e da procura e determina para cada hora o pre o e a quantidade de energia de equil brio tal como se apresentou na Fig 5 2 O pre o nico para a Pen nsula Ib rica s se verifica se a quantidade de energia selecionada no mercado que deve circular na interliga o for compat vel com a capacidade da interliga o para f
576. tica de pre os pr ximos dos custos marginais continua indispens vel uma interven o reguladora apoiada em informa o contabil stica adequada Para al m da desagrega o necess ria para evidenciar a inexist ncia de subsidia es entre diferentes atividades e servi os com a profundidade acima exemplificada a informa o dever ser suficientemente transparente para permitir compara es benchmarking externas e internas de custos dos produtos e servi os prestados e para avaliar a efici ncia de cada empresa Compara es que t m particular interesse quando se referem a custos de fun es onde se processa a possibilidade de significativos ganhos de produtividade Para al m desta desagrega o funcional da contabilidade empresarial tem tamb m interesse uma desagrega o horizontal por centros de custos permitindo identificar os locais com melhores desempenhos funcionais cujas pr ticas interessa difundir e avaliar a import ncia e a localiza o das inefici ncias a eliminar prioritariamente Os dados necess rios ao exerc cio da Regula o constituem naturalmente um subconjunto dos necess rios informa o e controlo de gest o pelo que n o parece razo vel que uma empresa atenta aos desafios do mercado tenha dificuldade em responder aos pedidos de informa o da entidade reguladora Os riscos da perda de informa o confidencial n o s o maiores do que os 243 Outros Aspetos Relativos Quest o Tarif ria
577. tico deve ser constru do atrav s de um concurso p blico As atividades reguladas est o apenas submetidas ao risco t cnico de opera o apresentam portanto um risco reduzido A sua remunera o deveria refletir o baixo risco inerente e n o deveria ser constante durante a longa vida do aproveitamento a indexa o ao mercado de capitais por exemplo teria a virtude de indexar a remunera o do setor el trico a um mercado concorrencial 65 Es O at A E soy A Eu RE ae As energias renov veis e lica e fotovoltaica s o caracterizadas por custos marginais nulos e t m prioridade na inje o de energia na rede 175 Dos Custos aos Pre os 5 4 2 Bolsa Obrigat ria de Energia El trica 5 4 2 1 Introdu o Nos sistemas el tricos onde existe uma bolsa obrigat ria para realizar as vendas e compras de energia el trica tem de existir um agente neutro face aos interesses em confronto o operador do mercado Este recebe dos produtores as ofertas de venda de energia descriminadas por exemplo para as 24 horas do dia seguinte Recebe dos comercializadores distribuidores e de alguns consumidores as ofertas de compra igualmente descriminadas Para cada hora do dia seguinte o operador de mercado faz a agrega o das ofertas de venda isto constr i uma fun o p pre o crescente com P pot ncia energia por hora Para o mesmo intervalo de tempo agrega as ofertas de compra elaborando a fun o da procura p pre
578. timento em novos meios de produ o influenciada positivamente pela ado o de um conjunto vasto de medidas nomeadamente atrav s da considera o de processos de autoriza o para a instala o de nova capacidade de gera o simples e transparentes elimina o de barreiras entrada de novos agentes exist ncia de um quadro legislativo e regulamentar est vel e previs vel exist ncia de mercados 120 Garantia de Abastecimento organizados de energia el trica com profundidade e liquidez exist ncia de pre os de eletricidade e de tarifas reguladas transparentes e adequados exist ncia de consist ncia entre as pol ticas energ tica e ambiental entre outras 4 2 4 A adequa o do sistema el trico Em ambiente de planeamento centralizado a garantia ou seguran a de abastecimento normalmente assegurada atrav s de decis o centralizada da manuten o programada e do potencial sobreinvestimento Este ltimo pode estabelecer uma margem de seguran a confort vel entre a pot ncia dispon vel e a pot ncia de ponta expect vel Naturalmente quanto mais segura for a situa o mais cara ela Fazer recair sobre os consumidores os custos dos potenciais sobreinvestimentos uma das principais cr ticas que se faz regula o com planeamento centralizado No entanto a diminui o do risco do produtor deve traduzir se numa diminui o da sua taxa de remunera o como foi referido em 3 2 6 2 Abandonada a l
579. timiza o do Sistema El trico com Rede de Transporte substitui o existente entre alternativas de investimentos na rede ou em gera o ou na gest o da procura Caracter stica que o Prof Hogan expressamente recomenda que n o seja esquecida sempre que se estude qualquer refor o de redes e que obriga a dar particular aten o separa o e transfer ncia de encargos entre estas atividades evitando subs dios cruzados A3 2 PRE OS NODAIS E RENDAS DE GERADORES A partir da express o A3 6 pode concluir se que no n do gerador marginal o pre o nodal p iguala o pre o marginal da energia no sistema que por sua vez igual ao custo vari vel deste gerador c Com efeito n o havendo que adicionar qualquer custo de perdas nem existindo congestionamentos entre este gerador e o n em causa o pre o nodal igual ao custo vari vel do gerador sendo a renda deste gerador no intervalo hor rio em considera o igual a zero Tal como o gerador marginal pode mudar de hora para hora sucede o mesmo com o n de refer ncia e com o pre o marginal da energia no sistema Se n o existir qualquer congestionamento na rede e desprezando perdas obt m se a aproxima o dos Anexos anteriores os pre os nodais s o todos iguais a e os geradores n o marginais beneficiam de uma renda igual diferen a entre o pre o marginal de energia no sistema e o respetivo custo vari vel p c A c Sem congestionamentos
580. tisfazer s o normalmente baseadas em previs es de procura de energia sujeita a normas de qualidade Previs es que devem igualmente obedecer a regras homologadas a n vel central da empresa tendo em conta as caracter sticas das redes locais e as expectativas de evolu o do mercado A manipula o destas previs es para for ar a sele o de um projeto para realiza o muito frequente dentro e fora do sector el trico Para elaborar estas novas previs es da procura necess rio dispor de modelos de simula o do funcionamento econ mico dos sistemas energ ticos com capacidade de preverem a evolu o de novos processos e de novos equipamentos de produ o e de consumo de energia considerando os progressos tecnol gicos esperados nos processos de converter e de utilizar energia com relevo para a ind stria transportes e edif cios Modelos que se tentam descrever de forma resumida no ponto seguinte 7 2 3 An lise de todo o sistema econ mico de energia Nestes tempos de profundas altera es estruturais as previs es da procura de eletricidade a m dio e sobretudo a longo prazo n o podem apoiar se em curtas e simples extrapola es do passado Com efeito esperam se significativos acr scimos de efici ncia econ mica induzidos pela necessidade de maior efici ncia ambiental visando n o s consumir menos energia mas sobretudo preservar o ambiente ver 1 6 Quest es ambientais e em particular 1 6 4 Funcionamento e va
581. tivamente s atividades de redes Tarifa de Uso Global do Sistema Tarifa de Uso da Rede de Transporte Tarifa de Uso da Rede de Distribui o em AT e MT Tarifa de Uso da Rede de Distribui o em BT Tarifa de Comercializa o de Redes Relativamente s atividades do comercializador de ltimo recurso Tarifa de Energia Tarifa de Comercializa o 8 3 METODOLOGIA DE C LCULO DE CADA TARIFA Com base nos custos permitidos para cada atividade regulada em determinado ano e nas quantidades previstas para esse mesmo ano determinam se os pre os de cada tarifa Importa referir que quer os proveitos quer as quantidades ser o valores previstos estando sujeitos a desvios que se devem refletir nas tarifas de anos posteriores Assim as tarifas de cada ano dever o ser calculadas por forma a permitir a recupera o dos custos esperados e dos eventuais desvios ocorridos no ano anterior 262 O Sistema Tarif rio As previs es de quantidades associadas s vari veis de fatura o de cada tarifa devem resultar das quantidades medidas nos contadores dos clientes em cada n vel de tens o ajustadas para perdas at ao n vel de tens o da infraestrutura regulada a que a tarifa diz respeito Nos n veis de tens o em que n o exista telecontagem desconhecendo se os diagramas de carga devem utilizar se perfis de consumo nomeadamente na BT Os pre os de cada tarifa regulada s o referidos sa da da infraestrutura regulada a
582. tivas mesmo em caso de incidente e que refletindo este facto as correspondentes vari veis duais 77 se manter o nulas Acresce que logo depois duma altera o da configura o da rede incidental ou n o o sistema redespachado para que tanto quanto poss vel os geradores se mantenham completamente aproveitados segundo a ordem de m rito bem como a procura se mantenha satisfeita A o que perseguindo o objetivo 3 1 completa o respeito das restantes restri es A3 4 n o relativas rede Em redes pouco complexas estes procedimentos propiciam heuristicamente uma quase otimiza o a curto prazo do despacho Contudo sem uma an lise expl cita e quantificada dos problemas de adapta o econ mica do equipamento evolu o da procura a m dio e longo prazo a regra N 1 nem sempre se revela suficiente em redes muito malhadas e recorrendo a geradores com tecnologias diferenciadas Por exemplo quando apenas est em causa assegurar o escoamento da energia de um aproveitamento hidroel trico de albufeira com pot ncia suficiente para assegurar a satisfa o da procura local embora a regra N 1 conduza duplica o da interliga o deste aproveitamento rede tal refor o pode n o ter justifica o econ mica em particular se a esperan a matem tica da diferen a entre os pre os nodais nos extremos daquela linha se limitar ao valor das perdas por efeito Joule adicionado das penalidades associadas a uma insig
583. tivo O atual sistema de ajuste sucessivo da pot ncia controlada de cada m s para o maior valor da pot ncia tomada em qualquer intervalo de quinze minutos de cada m s se superior pot ncia contratada em vigor no m s anterior continua interessante pois 1 Tem reduzidos custos administrativos 2 Adapta automaticamente a pot ncia contratada s novas necessidades dos clientes 3 N o impede que uma excurs o excecional e dispens vel seja anulada se n o reutilizada durante doze meses o pagamento deste doze meses substitui a penalidade praticada em muitas redes estrangeiras Como muitos autores sugerem aproveitando algoritmos de fatura o conviria avisar o cliente da possibilidade de redu o da pot ncia contratada para o maior valor da pot ncia tomada nos ltimos doze meses sempre que tal suceda ou mesmo proceder automaticamente a tal redu o 252 Outros Aspetos Relativos Quest o Tarif ria 7 7 5 Explicita o dos custos do ciclo de leitura fatura o e cobran a A ado o do termo proporcional ao n mero de clientes n o foi considerada oportuna na altura da reforma do sistema tarif rio no fim dos anos setenta quando foi generalizada a aplica o de tarifas bin mias No entanto sendo hoje bem conhecido o custo do ciclo de leitura fatura o e cobran a de valor n o desprez vel nos custos totais dos pequenos abastecimentos de baixa tens o e estando generalizadamente aceite a exist ncia
584. tivo prosseguido n o se limita a reduzir a procura de energia mas sobretudo a reduzir as emiss es de CO De facto como o efeito duma taxa de carbono no pre o da energia proporcional ao conte do em carbono dos combust veis usados para al m de reduzir as emiss es de CO por acr scimo do pre o da energia uma taxa de carbono potencia este efeito por altera o do mix de energias utilizadas pois concentra o acr scimo de pre o nos combust veis que s o mais respons veis pela emiss o de COs maximizando a redu o destas emiss es para igual nus fiscal Embora lateral e secund rio outro resultado da introdu o de uma taxa de carbono que n o deve ser desprezado a extens o do tempo de utiliza o das reservas de petr leo quer pela sensibilidade da procura ao maior pre o quer pela redu o da competitividade dos seus derivados face a energias mais limpas Resultado favor vel aos povos menos desenvolvidos com maiores dificuldades de sair do petr leo Por outro lado como proporciona um enorme volume de receitas fiscais oferece uma rara ocasi o de rever o sistema de distribui o de rendimentos a n o perder para n o s acelerar o aproveitamento das novas forma de energia e promover a efici ncia energ tica mas tamb m para reduzir as assimetrias de riqueza entre pa ses e no interior de cada pa s 1 6 3 Direitos de emiss o versus taxas de carbono A redu o das emiss es de GEE n o deve ser pr
585. tor el trico verificada nos ltimos anos n o deve ser atribu da ao excesso de confian a na autorregula o do mercado mas ao excesso de regula o governamental que voluntariosamente e com grande imprud ncia or amental apostou na maximiza o da oferta de energia de fontes renov veis maximizando o objetivo da sustentabilidade ambiental e menosprezando a restri o de sustentabilidade econ mica R Por influ ncia dum programa de assist ncia do Governo Americano este modelo foi usado pelo Gabinete de Planeamento da EDP na forte contribui o prestada elabora o dos Planos Energ ticos Nacionais dos anos oitenta do s culo passado Para al m dos resultados ent o obtidos este Modelo merece especial refer ncia pelos conhecimentos que proporcionou relativamente ao tratamento em modelos de c lculo autom tico de quest es energ ticas econ mico financeiras e matem ticas permanecendo com grande valor did tico Os t cnicos que colaboraram na sua utiliza o beneficiaram de uma forma o de excel ncia na utiliza o de modelos de rede e ganharam uma extraordin ria sensibilidade perce o das for as e tend ncias presentes nos mercados reais da energia dispensando a ilus ria hip tese de serem mercados perfeitos O Modelo DFI apresenta uma s ntese de numerosas t cnicas de modela o usadas em economia e em engenharia e n o f cil de classificar A metodologia tanto aplic vel para problemas de decis o centrali
586. tos de capital estabelecidos atrav s da regula o do custo de servi o reconhecido que a regula o do pre o m ximo price cap pode contribuir para uma redu o da qualidade de servi o A entidade reguladora deve estar vigilante relativamente a este facto devendo impor crit rios de qualidade a respeitar 5 3 Do MONOP LIO REGULADO AO MERCADO CONCORRENCIAL Para a maioria dos setores econ micos o mercado concorrencial imp s se como a solu o para o encontro entre a oferta e a procura Noutros setores com determinadas caracter sticas energia el trica telecomunica es distribui o de gua apareceram empresas monopolistas que t m sido naturalmente reguladas O processo de integra o vertical e horizontal no setor el trico ocorreu de forma natural desde o aparecimento desta ind stria no final do s culo XIX No in cio existiam pequenas redes isoladas que ligavam um centro electroprodutor a um centro de consumo posteriormente a interliga o dos sistemas isolados conseguida com o desenvolvimento da rede de transporte potenciou as economias de escala intr nsecas tecnologia e ao regime cooperativo do funcionamento em rede No setor el trico as economias de escala e as redu es de custos de transa o obtidas com as integra es vertical e horizontal favoreceram o aparecimento do monop lio Foi desde cedo que se sentiu a necessidade de limitar o poder de mercado da empresa monopolista atrav s de um
587. tos marginais e as utiliza es s o obtidas de modo a conseguir o m nimo custo total uma situa o eficiente 55 Satisfa o da Procura e Custos no Sistema El trico Os custos totais da Tabela 3 2 devem ser recuperados pelas tecnologias de modo a assegurar as respetivas viabilidades econ micas Eles constituem a refer ncia otimizada com a qual se devem comparar benchmarking os resultados obtidos na realidade atrav s da regula o do sistema electroprodutor ou atrav s do mercado com decis es descentralizadas voltaremos mais tarde a esta quest o Nada impede que se generalize esta an lise considerando mais do que tr s tecnologias A cada uma corresponde uma reta mas aquelas que n o participam na envolvente inferior que define o pol gono de custo m nimo n o s o economicamente interessantes devendo ser exclu das do planeamento de novos centros produtores As retas representativas de tecnologias pr existentes que n o se encontrem nesta envolvente inferior devem ser deslocadas verticalmente de modo a que integrem esta envolvente A varia o de C correspondente a esta desloca o reflete uma menor valia que deve ser traduzida no balan o da empresa Os valores de C e de c v o evoluindo no tempo n o sendo f cil manter um sistema produtor permanentemente equilibrado No entanto com o apoio de modelos de programa o adequados a sucessiva escolha da tecnologia e da pot ncia de cada nova central vai verif
588. tulo 9 a Promo o da Efici ncia no Consumo de Energia El trica apresentam se as raz es orientadoras para a promo o de medidas de efici ncia no consumo de energia el trica no mbito da regula o setorial O mecanismo concebido para o efeito designa se por Plano de Promo o da Efici ncia no Consumo de energia el trica PPEC No que respeita ao lado da procura continuam a existir barreiras ao aumento da efici ncia nomeadamente quanto participa o das empresas de energia em atividades de efici ncia energ tica Importa reconhecer que a primeira forma de promover a efici ncia no consumo de energia el trica atrav s da defini o de tarifas que reflitam por um lado todos os custos do setor el trico e por outro lado internalizem todos os custos ambientais e sociais causados pela atividades desenvolvidas ao longo da cadeia de valor do setor el trico Desta forma induz se uma utiliza o racional da energia el trica e dos recursos associados O reconhecimento da exist ncia de diversas barreiras ou falhas de mercado que dificultam ou impedem a tomada de decis es eficientes pelos agentes econ micos justifica a implementa o de medidas de promo o da efici ncia no consumo A metodologia de sele o das medidas a implementar no mbito do PPEC apresentada sucintamente A metodologia permite hierarquizar e selecionar as medidas a apoiar com base num mecanismo competitivo que inclui a defini o de crit rios
589. tura das tarifas seja semelhante estrutura dos custos mas se esta condi o se verificar o equil brio econ mico financeiro mant m se dinamicamente isto as receitas proporcionadas pelas tarifas acompanham a evolu o diferenciada das quantidades vendidas e dos custos a pre os constantes ou bem indexados Este objetivo de manter a receita bem adaptada aos custos tem ainda a caracter stica de responsabilizar os consumidores pelos encargos que provocam induzindo do lado da procura uma boa gest o dos recursos em geral e da energia em particular Na medida em que o sistema de pre os internalizar os custos ambientais mesmo que seja s atrav s do cumprimento de regras restritivas a prossecu o destes objetivos leva a repercutir nos consumidores atrav s dos pre os as preocupa es de defesa do ambiente seguindo o princ pio do poluidor pagador 6 3 INTERFACE REGULA O TARIFAS Um dos principais objetivos da Regula o promover a efici ncia induzindo comportamentos semelhantes aos existentes num mercado ideal em concorr ncia perfeita atrav s da redu o de abusos de poder negocial e da antecipa o de efeitos de externalidades relacionadas com a qualidade de servi o e o ambiente Para assegurar este objetivo de efici ncia e de satisfa o das necessidades da popula o em geral e dos consumidores de energia el trica em particular deve existir um quadro regulamentar e n o discriminat rio para os agentes ec
590. tura dos respetivos encargos 125 E h f HEE Recorda se que pre o nodal da energia no n do aproveitamento define o valor da energia gerada coincidente com os custos vari veis dos geradores se estes n o tiverem nenhuma restri o de m ximo de produ o ativa 325 ANEXO Ill Otimiza o do Sistema El trico com Rede de Transporte fixos tamb m se deve desejar que contrariamente ao impl cito na regra N 1 os valores das vari veis duais associadas s restri es de m ximo de capacidade dos elementos das redes 77 n o sejam sempre nulos integrando uma solu o tima obedecendo express o A3 6 anterior Relativamente ao dimensionamento econ mico do subsistema produtor que embora sem rede j foi suficientemente tratado nos Anexos anteriores recordamos que em cada hora e para cada gerador uma parte da diferen a A c entre o pre o de refer ncia de energia na rede e o custo vari vel de cada gerador c igual a A p onde p o pre o nodal da energia no n do gerador absorvida pela rede de transporte e interliga o sob a forma de perdas e ou de congestionamentos ou sob a forma dos proveitos necess rios para remunerar os investimentos que impedem que essas perdas e congestionamentos sejam maiores Facto que reduz o valor da renda dos geradores relativamente calculada por modelos sem rede transferindo a diferen a para os equipamentos da rede Incumbe ao planeamento do sistema
591. turo embora conduza no curto prazo exist ncia de pre os superiores em resultado das restri es que s o colocadas competitividade Com a desverticaliza o dos v rios sectores energ ticos e a correspondente introdu o de concorr ncia a promo o da seguran a de abastecimento exige a interven o concertada em quatro Nota Introdut ria dimens es a saber pol tica energ tica regula o opera o e planeamento das infraestruturas fornecimento comercializa o Em ambiente de planeamento centralizado a garantia ou seguran a de abastecimento assegurada atrav s de decis o centralizada que pode conduzir ao sobreinvestimento Abandonada a l gica de planeamento centralizado dos centros produtores a responsabilidade da garantia de pot ncia teoricamente assegurada pelo mercado A descentraliza o no planeamento da produ o acentua o problema da garantia de abastecimento em situa es cr ticas de fornecimento do consumo Esta quest o preocupa a Comiss o Europeia que em 2005 adotou uma Diretiva destinada a estabelecer medidas conducentes a garantir a seguran a do fornecimento de eletricidade e o investimento em infraestruturas O Cap tulo 5 Dos Custos aos Pre os ilustra como s o obtidos os custos e nomeadamente como se processa a passagem dos custos aos pre os O cliente paga um determinado pre o pela eletricidade que resulta da soma de pre os associados s diferentes ati
592. u es do cen rio que na realidade se vai apresentando irreal e errado supor a realiza o obstinada de um programa tido como timo em datas anteriores mas que posteriormente se revela muito diferente do programa adequado ao contexto que entretanto se foi revelando QUADRO IV Quadro Publicado ca o m pero re na Revista PR Esg Psom Electricidade pradai iene rermenro canvas 133 de mar o de E E 1977 com o Eee sintra adro ETE resumo da so a F jo aprecia o de 3 ror t io 8 estrat gias de ERES desenvolvimento 4 S E do sistema mA q Dc E RE electroprodutor em do RSS RA E E 3 cen rios H a i diversificados Fig 7 2 232 Outros Aspetos Relativos Quest o Tarif ria Quadro Publicado em qua DR JOS i documento da EDP de ENCARGOS GLOBAIS ACTUAIZADOS DE INVESTIMENTO EXPLORA O VA Abril de 1983 com a ETE E e A E TAE designa o de PROGRAMA LOR RESIDUAL E PUN O OBJECTIVO PARA OS ESTUDOS REALIZADOS DE Novos PRODUTORES MAT RIAS DE REFLEX O E ESCLARECIMENTO a 57 83 0CPL relativo a um estudo realizado no mbito da colabora o restada ao Plano nerg tico Nacional Tem o resumo da aprecia o de 4 estrat gias de desenvolvimento do sistema electroprodutor em 3 cen rios diversificados N Sem energia nuclear R Refer ncia n Carv o H G G For ando turbinas a g s H Sem novas hidroel ctricas Fig 7 3 Assim numa prime
593. u es tecnol gicas em curso e do facto dos concorrentes diretos e indiretos irem ficando sujeitos ao pagamento de taxas ou direitos de emiss o Para al m deste efeito indesejado proporcionando proveitos extraordin rios quando o objetivo era neutralizar preju zos muitas destas grandes unidades beneficiando de mercados em oligop lio ainda conseguiram incorporar nos pre os dos produtos o valor de mercado dos direitos de emiss o utilizados que lhes tinham sido atribu dos gratuitamente Por outro lado confirmando uma atribui o excessiva daqueles direitos e ou sua utiliza o especulativa alguns destes direitos desnecess rios foram colocados no mercado provocando uma baixa nos pre os praticados e contrariando a promo o da desejadamente acelerada substitui o de combust veis f sseis e a estimula o duma mais r pida ado o de medidas de efici ncia energ tica A aprecia o das reivindica es de exonera o de taxa de carbono deve ser feita atendendo mais s condi es de competitividade externa e ao desencorajamento de desloca es industriais a combater por taxas compensadoras a aplicar nas fronteiras e atendendo menos aos acr scimos internos dos pre os dos produtos sentidos pelos consumidores finais que apenas devem ser atenuados em casos pontuais e durante per odos transit rios atrav s subs dios ou de cr ditos de outros impostos Ali s entre 1973 e 1981 o acr scimo de pre o do petr leo estimado co
594. u comercial mais exigentes ou por sele o e caracteriza o mais severa dos custos eleg veis para efeitos tarif rios ou meramente fiscais Paralelamente h que promover a introdu o dos descontos nas tabelas devidamente publicitadas das ofertas de pre os Na maioria dos bens e servi os gra as a uma gest o de reservas sem custos significativos poss vel a pr tica de pre os correspondentes procura m dia em per odos que embora de ponta e podendo durar dias ou mesmo semanas n o exigem a pr tica de pre os sens veis s varia es da procura de hora para hora nem mesmo de dia para dia Pelo contr rio no sector da energia el trica em particular mas tamb m com muito significado noutros sistemas de redes como os das telecomunica es e transportes existe a caracter stica do servi o ou bem oferecido ter de ser produzido no momento em que procurado n o havendo a possibilidade de acumular e gerir reservas de forma a satisfazer uma procura vari vel de hora para hora com uma produ o menos irregular e mais estabilizada no tempo Esta caracter stica de grande sensibilidade dos custos s varia es da procura a curto prazo frequentemente ignorada por gestores estranhos ao sector da eletricidade origina custos marginais igualmente muito vari veis no tempo e introduz a complica o pr pria destes sectores em rede de terem de praticar estruturas de pre o que tanto quanto poss vel adiram estrutura de custos
595. u custo vari vel e define o pre o de refer ncia da energia dentro do subsistema E a diferen a entre os pre os de refer ncia da energia de cada subsistema sendo inteiramente absorvida por custos de perdas e congestionamentos na rede entre zonas n o s deixa de ser atribu da ao financiamento do gerador n o inteiramente utilizado como pode e deve ser dirigida para o financiamento de refor os da rede que reduzam estes custos com congestionamentos e perdas A diferen a entre pre os de refer ncia de subsistemas pode ser ainda mais significativa quando devido a congestionamentos em linhas entre zonas e independentemente de existirem noutros subsistemas geradores fora da pot ncia m xima ocorrer n o satisfa o da procura de energia garantida Com efeito o facto do valor da indemniza o a pagar pela interrup o dos fornecimentos 337 ANEXO Ill Otimiza o do Sistema El trico com Rede de Transporte poder ser dez ou vinte vezes superior aos custos vari veis dos geradores de ltimo recurso eleva substancialmente o custo sombra dos congestionamentos que originem a n o satisfa o da procura No cap tulo EQUIL BRIOS DE M DIO E LONGO PRAZO referiu se que apenas se dever realizar um refor o de rede entre dois n s se e s se a esperan a matem tica do custo total atualizado em investimento e explora o por unidade de capacidade e durante a vida econ mica deste refor o for inferior ao integral em igual dur
596. uais medidas corretivas se necess rio 115 Garantia de Abastecimento No mbito do funcionamento destes mercados as empresas de transporte e de distribui o os produtores e os comercializadores de energia bem como a Comiss o Europeia os governos e as administra es p blicas as entidades reguladoras e at os pr prios consumidores s o todos intervenientes no processo de garantia da seguran a de abastecimento Do ponto de vista organizacional e institucional verifica se a exist ncia de um padr o comum que pode ser caracterizado do seguinte modo e Os governos definem as pol ticas os objetivos e os instrumentos relativos diversifica o das fontes de abastecimento de energia prim ria e Os reguladores s o respons veis pela cria o de mecanismos apropriados para incentivar quer investimentos adequados e atempados nas infra estruturas quer uma utiliza o mais eficiente das infra estruturas e dos recursos associados que garantam a seguran a do abastecimento nomeadamente no tocante sua continuidade qualidade e acessibilidade e Os operadores de transporte e de distribui o s o respons veis pela seguran a t cnica do sistema contribuindo para a seguran a de abastecimento e Os fornecedores ou comercializadores s o os agentes que satisfazem as necessidades da procura em capacidade e energia assegurando a seguran a do abastecimento Assim considera se a exist ncia de 4 vetores que contribuem
597. ualizado de satisfa o da procura respeitando as normas de qualidade E a cada restri o de dimensionamento impondo o cumprimento de uma norma de qualidade est implicitamente associada uma vari vel dual que pode ser interpretada como representando o custo marginal de alterar ligeiramente a folga com que a respetiva norma de qualidade cumprida Deste modo o planeamento pode por exemplo determinar o custo marginal de reduzir a energia n o fornecida quer n vel da produ o quer a n vel da distribui o Ver 4 3 A garantia de fornecimento obtida com informa o descentralizada e A3 3 Custos Sombra dos Congestionamentos em Rede O prosseguimento de maior racionalidade econ mica e social aconselha a que se possa explicitamente associar a cada norma de qualidade um custo sombra igual ao preju zo marginal originado nos clientes por a norma n o ser mais exigente por um lado e igual ao custo marginal de dimensionamento dos projetos de forma a proporcionarem a qualidade exigida por outro lado poss vel e at mais adaptado aos atuais meios de tratamento da informa o dimensionar diretamente os projetos de forma que os custos marginais correspondentes ao respeito das normas de qualidade sejam iguais aos custos sombra pressupostos nessas normas de qualidade Procedimento que implica o conhecimento do custo sombra associado a cada norma por exemplo 1 por quilowatthora de energia n o servida ou 0 5 por quilowatthora entreg
598. uando a procura mais sens vel a varia es no pre o isto mais el stica Este o caso das energias de vazio pelo que desej vel que os pre os destas energias se aproximem dos seus custos marginais Este facto pode conduzir recupera o dos encargos da atividade de gest o do sistema mais concentrada nos pre os das energias de per odos hor rios em que a procura mais inel stica por exemplo em horas cheias e em horas de ponta 8 3 4 Vari veis de fatura o adequadas recupera o dos custos das redes Os custos associados aos tro os das redes pr ximos dos pontos de entrega devem ser recuperados por pot ncias m ximas na medida em que o dimensionamento dos tro os perif ricos condicionado pelo comportamento de um pequeno n mero de clientes se n o mesmo de um nico cliente Os custos dos tro os mais centrais das redes devem ser recuperados por pot ncias m dias nos per odos de maior procura Com efeito os tro os mais centrais das redes s o utilizados por um grande n mero de clientes e devido reduzida sincroniza o das ocorr ncias dos picos anuais ou mensais de 15 minutos de cada cliente podemos admitir que o comportamento individual de um cliente apenas condiciona o dimensionamento destes tro os mais centrais proporcionalmente sua pot ncia m dia num per odo de tempo mais alargado coincidente com a ponta agregada da rede e n o atrav s da sua pot ncia de pico anual ou mesmo mensal P
599. ue a empresa regulada n o atua estrategicamente de modo a aumentar os custos e a distorcer a informa o detida pelo regulador Na realidade a regula o n o det m toda a informa o da empresa regulada Esta em princ pio conhece melhor a sua estrutura o que permite atuar estrategicamente de modo a obter melhor condi es na sua regula o Muita da evolu o das comiss es de regula o e dos procedimentos regulat rios t m visado obter mais e melhor informa o das empresas reguladas A regula o do custo do servi o cost of service regulation ou regula o da taxa de retorno rate of return regulation tem sido a solu o tradicional quer nos Estados Unidos quer mais recentemente na Europa Assim os resultados obtidos com esta metodologia constituem um termo de compara o benchmark para outras metodologias A tradicional regula o do custo do servi o frequentemente criticada como sendo ineficiente No entanto esta cr tica por vezes infundada a regula o do custo do servi o tenta responder aos problemas da informa o imperfeita e incompleta do regulador A aplica o dos modernos mecanismos de regula o por incentivos mais um acrescento que a substitui o da regula o do custo do servi o Na pr tica da regula o do custo do servi o ou da taxa de retorno o processo regulat rio nos Estados Unidos para minimizar a assimetria de informa o estabeleceu algumas regras Os regula
600. ue se convencione um pre o de refer ncia da energia para cada subsistema igual ao custo vari vel do gerador desse subsistema cujo limite de capacidade n o se encontra ativo mantendo se nulo o valor da vari vel dual associada Recordando que a energia numa rede fl i dos n s de menores pre os para os de maiores pre os nodais podemos concluir que a ocorr ncia de congestionamentos implicando o recurso a geradores fora ordem de m rito divide split o sistema em dois ou mais subsistemas separados por tro os congestionados entravando a utiliza o de geradores ainda n o totalmente aproveitados e impedindo que a sua energia substitua a de outros geradores com maiores custos vari veis Nesta situa o o pre o marginal da energia no n a que este gerador n o inteiramente utilizado se encontra ligado igual ao respetivo custo vari vel e define o pre o de refer ncia da energia dentro do subsistema E a diferen a entre os pre os de refer ncia da energia de cada subsistema corresponde RS Para impedir que a satura o de um tro o entre dois n s condicione a utiliza o de todos os percursos alternativos entre esses n s geralmente necess rio retirar o tro o saturado da malha em que est integrado dedicando lhe cargas e ou geradores espec ficos A utiliza o de transformadores desfasadores e mais recentemente de dispositivos eletr nicos de pot ncia EaGTS permitem redirecionar tr nsitos de pot ncia 322 A
601. ue sem cumprir a norma relativa amplitude da onda de tens o Se estes custos sombra n o forem definidos regulamentarmente tem de se proceder a um c lculo por aproxima es sucessivas supondo diferentes valores para o respetivo custo sombra e verificar depois se a franquia ou quantidade tolerada pela norma ou n o ultrapassada Tendo em conta o longo tempo de gesta o dos investimentos desde a decis o de iniciar os projetos at entrada em explora o da variante selecionada e as constantes de tempo da resultantes podem existir grandes desfasamentos entre a reposi o da qualidade regulamentar e a decis o de corrigir uma situa o anormal preexistente Assim a aprecia o das prioridades de realiza o a atribuir aos diversos investimentos assegurando a sua realiza o atempada e a pr pria escolha entre variantes dum mesmo projeto deve integrar explicitamente as diferen as sobre os n veis de qualidade existentes antes e depois da realiza o do investimento em causa valorizando a pelos custos sombra correspondentes e n o s as diferen as de custo total atualizado respeitando as normas de qualidade em vigor Quer o custo sombra associado a uma norma de qualidade quer o custo marginal resultante do dimensionamento dos projetos respeitando essa norma variam no tempo refletindo a evolu o da tecnologia e dos pre os dos fatores utilizados Deste modo uma norma expressa em quantidades a 80 o Ras E a E ES
602. uest o Tarif ria Por esta e outras raz es necess rio contar com uma regula o que n o se limite a corrigir falhas de mercado nem a promover os comportamentos esperados num mercado em concorr ncia perfeita Assim com uma regula o sempre em evolu o e aperfei oamento e com a considera o dos comportamentos dos decisores em ambiente muito evolutivo o mercado n o pode nem deve ser considerado em concorr ncia perfeita Tem de ser simulado atendendo evolu o poss vel dentro de restri es definidas e n o segundo meros desejos ou preconceitos de que se comporta como um mercado perfeito Raz o porque os modelos de simula o do sistema econ mico de energia n o podem ser meras extrapola es dos habitualmente considerados no planeamento do sistema electroprodutor e descritos nos Anexos N o se conhecendo modelos recentes adequados a uma simula o deste tipo e sobretudo atendendo ao grande interesse te rico e did tico dum modelo elaborado em 1979 pela Decision Focus Incorporated de Palo Alto Calif rnia ent o abreviadamente referido como Modelo DFI mas com a designa o oficial de Sistema de Modela o DFI de Economia da Energia apresenta se a seguir este modelo DFI utilizado pela EDP na prepara o dos planos energ ticos nacionais dos anos 80 Paradoxalmente no texto que se segue tenta se apresentar a realidade a partir dum modelo e n o um modelo a partir da realidade Invers
603. uisitada ultrapasse um valor de refer ncia vari vel com a sua localiza o o distribuidor pode ainda exigir ao requisitante uma comparticipa o proporcional diferen a entre a pot ncia requisitada e a pot ncia de refer ncia Ent o analogamente ao afirmado para os tro os de uso s temporariamente exclusivo de um cliente apenas os encargos relativos opera o e manuten o do equipamento correspondente a estas comparticipa es mas n o os encargos associados sua amortiza o e remunera o t m cabimento nas taxas das tarifas de uso das rede Os encargos correspondentes opera o e manuten o do equipamento dos tro os de uso temporariamente exclusivo de um s cliente e do equipamento comparticipado devido a refor os de pot ncia requisitada ser o adicionados aos encargos a atribuir s taxas do uso de redes que como j se viu correspondem a cerca de 70 dos encargos originados pelos investimentos efetuados para satisfazer a procura pelo menor custo total atualizado respeitando as normas de qualidade em vigor A soma destes encargos ser repercutida nas taxas de pot ncia das tarifas de uso das redes como a seguir se ver 3 4 5 3 A afeta o pot ncia contratada e pot ncia tomada Nos tro os perif ricos das redes de utiliza o coletiva por um n mero reduzido de vizinhos as energias em tr nsito ainda s o muito influenciadas pelas cargas de cada cliente Com efeito caminhando da periferia p
604. uito superior pot ncia tomada por essa rede rede de montante A nova pot ncia tomada por cada cliente passar a ser de valor muito inferior o que implicar um pre o unit rio muito superior se simultaneamente n o se transferir parte dos proveitos obtidos pelas antigas pot ncias tomadas para outros termos nomeadamente energia de ponta e ou pot ncia contratada Os efeitos comerciais da evolu o do processo de medir e faturar a ponta n o devem ser descuidados Nomeadamente a cobertura dos encargos originados pela pot ncia tomada por um cliente com proveitos obtidos na fatura o da energia de ponta e n o na fatura o da pot ncia n o s reduz as barreiras compra de novo e ou mais potente equipamento como simultaneamente desincentiva a sua utiliza o no per odo de ponta Por outro lado quando as pontas das redes perif ricas forem muito agudas devido por exemplo a pontas de clientes muito dispersas no tempo mas fortemente correlacionadas entre si como acontece com cargas de aquecimento a recolha dos encargos originados pelo equipamento necess rio para satisfazer tais pontas est melhor assegurada atrav s de pot ncias m dias em curtos intervalos de tempo mesmo que muito superiores aos atuais quinze minutos do que atrav s da pot ncia m dia nas horas de ponta Como exemplo de um efeito perverso que interessa combater refere se a instala o de certos aparelhos gestores da pot ncia tomada qu
605. um volume de compra de direitos no mercado secund rio que inviabilize ind strias ainda economicamente defens veis ou vitais para o pa s em causa Intervindo de forma indireta neste processo descentralizado de fixa o do valor dos direitos de emiss o a regula o do mercado de carbono eventualmente orientada pelas emiss es por habitante de cada pa s poder e dever atuar sobre o volume e a distribui o dos direitos atribu dos nem necessariamente gratuitos nem de igual pre o facilitando a harmoniza o e ou modula o do impacte da taxa entre diferentes pa ses e diferentes ind strias Objetivo que embora tamb m possa ser prosseguido atrav s do sistema de taxas de carbono atuando sobre a diversifica o do seu valor e das regras de exonera o a mais dif cil de explicar e de fazer aceitar Como a atmosfera terrestre nica faz sentido alargar as candidaturas de realiza o de projetos ou a es proporcionando redu o de emiss es de GEE para al m das fronteiras dos estados que cooperam num mesmo mercado de direitos de emiss o de GEE o que estabelece um fluxo de ajuda internacional partindo das atividades compradoras de direitos mais poluidoras e sitas no interior deste espa o de coopera o com destino a projetos redutores de emiss es localizados em pa ses em desenvolvimento que obede am a regras precisas constantes no designado Mecanismo de Desenvolvimento Limpo MDL Regras que tamb m devem dificu
606. uma discretiza o da curva mon tona assume se que o intervalo de tempo de dura o T hora e o n vel de procura d L MW mant m a mesma energia que a curva mon tona real define P 4 MW 8760 horas Fig A1 1 Discretiza o da curva mon tona Introduz se ainda a seguinte nota o x k o investimento em pot ncia MW da tecnologia ke K esta tecnologia operada ao n vel y k no intervalo de tempo T l quando o n vel da procura dado por d L Naturalmente no ano a dura o m dia de horas gt T D 8766hora l 35 A dura o m dia do ano 8766 h O valor de 8760 h corresponde a um ano n o bissexto 285 ANEXO I Otimiza o do Sistema Eletroprodutor T rmico O custo anual do investimento ou custo fixo da tecnologia k I k MW e o custo vari vel de produ o que se assume constante c k MWh PC o custo da energia n o fornecida expresso em MWh Este valor na pr tica pode variar entre 1000 e 10000 MWh O valor de PC fixado pela Regula o varia habitualmente de 300 a 3000 MWh e pode ser visto como um pre o m ximo Price Cap z a pot ncia n o fornecida no intervalo de tempo T 1 O segundo estado do modelo corresponde minimiza o do custo de opera o do sistema Q x tendo em conta o conjunto de tecnologias dispon veis e as respetivas pot ncias instaladas um problema de curto prazo Q x
607. umentar podendo aproximar se de 24 por dia ou ainda mais sobretudo para os grandes clientes onde o custo da contagem desprez vel Nesta situa o pode dizer se que se tem uma fatura o em tempo real Todavia a habitual considera o de um n mero pequeno de postos tarif rios tr s ou quatro na generalidade das tarifas e apenas um para os pequenos clientes de baixa tens o pressup es a pondera o dos pre os hor rios pelas energias fornecidas pela rede em causa nesses intervalos Considerando a proximidade dos custos hor rios da energia dentro de cada posto tarif rio os desvios de fatura o resultantes de cada cliente s o reduzidos sobretudo quando as quantidades de energia a faturar s o pequenas ou quando a distribui o dos consumos n o difere significativamente da distribui o m dia do conjunto dos clientes dessa rede Um cliente s tem interesse numa contagem com muitos postos tarif rios quando tem consumos importantes e uma distribui o hor ria diferente da distribui o m dia dos clientes da rede que o alimenta com maior concentra o nas horas de vazio e menor nas horas de ponta 247 Outros Aspetos Relativos Quest o Tarif ria Assim s se justifica adotar generalizadamente uma contagem com muitos postos tarif rios cujo custo pode ser superior s economias que origina quando a dimens o dos clientes n o pequena e quando o cliente tem a possibilidade de transferir cargas no tempo
608. umo Desde esta data at 2012 o consumo tem se mantido em torno de 50 TWh 19 Considera es Gerais Sobre a Procura e a Oferta de Energia TWh mm Saldo Import mm Hidr ulica E Fuel leo G s Natural E Carv o mms PRE E lica mm PRE Outros Consumo 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 A ndice 1 3 5 Produtibilidade 1 08 pi Hidroel ctrica 1 0 na i uan 0 7 gt 0 83 or j 0 68 Meta E j 56 0 4 0 41 FONTE REN Satisfa o do Consumo 1999 2008 Figura 1 5 Evolu o Anual das Fontes de Energia Prim ria na Produ o de Eletricidade em Portugal Durante a d cada apresentada na figura anterior o consumo de energia el trica aumentou significativamente s nos dois ltimos anos se verificou um abrandamento no crescimento Situa o similar verificou se em Espanha assim pode afirmar se que a Pen nsula Ib rica teve um comportamento n o semelhante aos restantes pa ses da EU 15 nos quais a taxa de crescimento do consumo de eletricidade foi reduzida No sistema el trico n o suficiente o balan o de energia em cada instante deve tamb m verificar se o equil brio instant neo entre o consumo e a produ o designado por balan o de pot ncia As centrais devem estar dispon veis para produzir nas pocas do ano de maior consumo A figura seguinte ilustra os diagramas di rios de 2007 e de 2008 em que o consumo exigiu a maior pot ncia isto em que se verificou a po
609. unto L dos intervalos na central j semelhante soma dos custos operacionais das centrais t rmicas dominantemente constitu dos por combust vel e expressos por DD vt Dek AB 7 leL Ea O tratamento dos volumes de gua em unidades de energia adotado nesta nota para n o complicar demasiado as express es uma aproxima o frequente que n o implica perda de rigor do modelo matem tico Exige a ado o dum sistema hidroel trico aproximadamente equivalente ao real com centrais isoladas isto sem transfer ncias de gua entre elas Para al m disso as aflu ncias s o expressas em energia nas quedas totais de cada aproveitamento e apenas s o atribu das a cada aproveitamento as aflu ncias da bacia pr pria e n o as da bacia total A menor qualidade dos resultados obtidos com esta aproxima o n o resulta do modelo de c lculo mas da n o ader ncia do sistema equivalente ao sistema real O modelo Valor gua dispensa esta aproxima o tratando as aflu ncias em gua 91 A TrA a s i Nestes modelos de c lculo as centrais t rmicas podem ser consideradas como um caso particular duma mesma identidade matem tica representando uma central el trica de qualquer tipo onde as quantidades de intrante combust vel gua vento n o est o sujeitas a limites quantitativos ou seja onde a vari vel dual associada 7 k 1 considerada nula ou a quantidade de energia produzida 7 y k sujeita a um limite sempre
610. urar pelo uso das redes pode ser superior ao valor da pot ncia m dia nas horas de ponta P se o valor da pot ncia m dia nas horas cheias P for superior a P k1 caso em que a pot ncia a faturar dada por 205 Aspetos Gerais da Estrutura dos Pre os de Venda da Energia El trica PF P P P kDk2 6 8 Onde kl e k2 s o par metros definidos pela ERSE atualmente iguais a 1 2 e 0 7 respetivamente Em per odos com importante gera o descentralizada nomeadamente de origem hidroel trica n o no per odo de ponta que as redes de transporte e interliga o est o mais solicitadas Este facto poderia aconselhar a maior das pot ncias m dias P e P nas horas de ponta e nas horas cheias regra muito mais simples Por comodidade de exposi o no que se segue considera se que a fatura o baseia apenas no valor m dio das horas de ponta como ali s acontece na grande maioria dos casos 206 7 OUTROS ASPETOS RELATIVOS QUEST O TARIF RIA 7 1 INTRODU O Os pre os n o devem ser considerados apenas como um meio de recolher dos clientes proveitos suficientes para cobrir os encargos que originam na produ o transporte distribui o e comercializa o da energia el trica Devem promover uma utiliza o racional e eficiente dos recursos quer do lado da oferta quer do lado da procura Se os pre os refletirem os custos marginais da energia como sucede num mercado concorrencial induzir
611. ustentabilidade econ mica 2 Custos eficientes de produ o A racionalidade do monop lio natural restringe a entrada a uma s empresa para tornar poss vel a explora o de todas as economias de escala e de gama A quest o da inibi o da entrada de outras empresas complicada e pode levar a empresa a n o preocupar se com a efici ncia econ mica A regula o deve criar incentivos empresa que a induza minimiza o de custo e ao incremento da qualidade de servi o 3 N veis eficientes de produ o e de investimentos A empresa regulada deve fornecer a quantidade de servi os solicitada pelos consumidores e realizar os investimentos em instala es necess rias ao longo do tempo e com qualidade razo vel Assim os mecanismos de regula o devem respeitar a restri o de que a empresa s pode investir se o investimento tiver garantida ex ante uma remunera o razo vel 4 N veis eficientes de qualidade de servi o e variedade de produtos Os produtos devem ser fornecidos com diferentes n veis de qualidade de servi o e garantia de servi o No caso da rede el trica n o f cil descriminar o produto para diferentes consumidores 5 Lucro do monop lio Os lucros da empresa regulada devem ser tais que a induzem efici ncia 6 Objetivos de distribui o A legisla o pode impor empresa regulada objetivos de distribui o uniformidade tarif ria pre os e condi es especiais para consumidores car
612. utilizados na fatura o da energia el trica Relativamente terminologia pre os versus tarifas tem se em conta que a no o de pre o pressup e uma transa o negocial n o necessariamente no mercado por exemplo pre os de transfer ncia enquanto a no o de tarifa ou taxa pressup e valores homologados por autoridades ou oferta p blica unilateral tarif rio ou tabela de pre os O pre o ou a tarifa de um dado produto um sinal que se transmite ao cliente Ele deve traduzir os custos ocorridos pela empresa ou empresas ao longo da cadeia de valor do bem que o cliente adquire O pre o ou a tarifa permite ainda avaliar a efici ncia econ mica do fornecedor do produto por exemplo atrav s de compara es com outras empresas nacionais ou internacionais A sustentabilidade econ mica das empresas depende das receitas recebidas Estas resultam dos pre os ou tarifas e das quantidades dos produtos ou bens adquiridos pelos clientes Este facto ilustra que as metodologias de elabora o do pre o ou tarifa e da receita s o similares Na medida em que da produ o venda de eletricidade h um conjunto de atividades distintas que podem corresponder a empresas diferentes para evitar subs dios cruzados entre atividades ou entre clientes deve haver transpar ncia e aditividade na elabora o dos pre os ou tarifas Assim ao longo da cadeia as vari veis devem ter a mesma defini o as vari veis devem ser aditivas ou facilmente
613. uzida nos pre os da energia pela pr tica dos pre os marginais nos per odos com energia n o fornecida era determinada uma esp cie de pr mio de seguro Faturado por aven a a receita proporcionada por este pr mio substitu fa a da parcela correspondente aos custos fixos das centrais de ltima prioridade cobrada atrav s do pre o da energia nos per odos em que ocorria energia n o fornecida Pelo pagamento deste pr mio normalmente aplicado pot ncia tomada nos per odos com probabilidade n o nula nem desprez vel de haver energia n o fornecida e de valor variando com esta probabilidade o consumidor adquiria o direito a nunca pagar a energia a um pre o superior ao custo vari vel da central de ponta cuja tecnologia fora escolhida como refer ncia para o dimensionamento em pot ncia do sistema produtor e para a fixa o do valor do pr mio em Portugal esta tecnologia tem sido a das centrais t rmicas com turbinas a g s de ciclo simples Como o pre o da pot ncia tomada vai incorporando outros custos nomeadamente ao longo das redes de transporte e de distribui o mant m se por enquanto a designa o de pr mio de garantia de fornecimento ao n vel da produ o para este pagamento e n o de pre o da pot ncia tomada 145 Garantia de Abastecimento Atendendo s possibilidades hoje existentes de telecontagem em tempo real para os grandes comercializadores e para o conjunto de clientes com acesso aos mercados organiz
614. vas ou seja enquanto a estrutura do sistema electroprodutor se mantiver tima Tem sido reconhecido interessante limitar os pre os de venda de energia ao valor igual a c HK custo operacional das centrais de ltima prioridade geralmente referidas como centrais com turbinas a g s de ciclo simples A diferen a que ficaria por cobrar sempre que 1 maior que c K seria transferida para um outro termo da tarifa habitualmente chamado pre o da pot ncia mas que seria mais corretamente designado por pre o da garantia de fornecimento Como 1 gt c HK implica Z 1 gt 0 a transfer ncia por unidade de pot ncia igual a TIE PC c K Se inferior a I K n o induz o investimento em novos grupos de ltima prioridade ainda desnecess rios e pode n o ser suficiente para pagar a parcela de custos de equipamento de cada central que n o coberta pelas economias de combust vel Se igual ou maior que I HK o valor daquela transfer ncia para al m de cobrir a parcela de custos de equipamento de qualquer central que n o coberta pelas economias de combust vel induz o investimento em novos grupos de ltima prioridade o que limitaria o crescimento do valor daquela transfer ncia A boa aceita o desta estrutura de pre os da eletricidade com uma taxa de pot ncia ou de garantia de continuidade fornecimento usualmente explicada pela avers o ao risco de muitos consumidores sobretudo se de pequena dimens o Com efeito
615. vel no sistema gerador e do equipamento suficiente nas redes sucessivamente percorridas pela energia entregue ao cliente Na rede da tens o de entrega ao cliente apenas os encargos dos equipamentos mais centrais subesta o ou posto de transforma o e feeders principais s o repercutidos sobre o pre o da pot ncia tomada Assim no pre o da pot ncia tomada num dado n vel de tens o est o inclu dos 1 Encargos originados pelo equipamento mais central das respetivas redes de utiliza o comum por um n mero suficientemente elevado de clientes para se poder considerar que a forma do diagrama de cargas deste equipamento est estatisticamente estabilizada e n o depende da carga de cada cliente 248 Outros Aspetos Relativos Quest o Tarif ria 2 Custo de aquisi o de pot ncia rede de montante onde se encontra inclu do o custo da garantia de pot ncia a n vel do sistema gerador mas n o os maiores custos fixos das centrais existentes no sistema produtor inclu dos nos pre os da energia Salvo em diagramas retangulares o valor m dio do quociente da energia fornecida ao cliente no prr odo de ponta pela dura o deste per odo significativamente inferior maior pot ncia m dia de qualquer intervalo de quinze minutos mesmo que apenas se considerem intervalos dentro do per odo de ponta ver Fig 8 3 Agrega o dos consumos Uma pot ncia tomada assim definida que apenas depende das energias consum
616. vez que os pre os de energia el trica devem ser independentes do destino dado energia 264 O Sistema Tarif rio A aproxima o das tarifas aos custos marginais um importante princ pio de regula o mas n o deve ser o nico A regula o deve tamb m garantir os princ pios da igualdade de tratamento e oportunidades da uniformidade tarif ria e do equil brio econ mico financeiro das empresas do setor el trico Estes princ pios apontam por vezes para caminhos diferentes sendo necess rio encontrar um equil brio Por outro lado a procura da efici ncia em termos din micos pode limitar o interesse em manter tarifas estritamente ligadas aos custos marginais Tamb m a necessidade de estabilidade de par metros regulamentares ou n veis tarif rios pode levar introdu o de per odos transit rios em que esta ader ncia s parcialmente seja procurada 8 3 2 Vari veis de fatura o adequadas recupera o dos custos de acesso s redes A forma como os custos s o refletidos nas tarifas depende das vari veis de fatura o utilizadas nas v rias tarifas reguladas aplic veis aos clientes cuja defini o e escolha s o fundamentais para a aplica o de forma coerente do sistema tarif rio A escolha e defini o destas vari veis de fatura o e das suas regras de medi o devem permitir refletir o custo de fornecimento dos v rios servi os originados por cada cliente tendo em considera
617. vidades em que o sistema el trico est decomposto nomeadamente produ o transporte e gest o do sistema distribui o comercializa o e outros custos Estes pre os adv m dos custos associados s diferentes atividades Antes do processo de liberaliza o o setor el trico era um sistema regulado isto todas as rela es comerciais que se estabeleciam da produ o at venda da eletricidade eram contratualizadas e aprovadas pela entidade reguladora Os pre os de venda aos clientes finais eram fixados de modo a obter o volume monet rio global que satisfazia as obriga es decorrentes da regula o Nas atividades que continuam reguladas nomeadamente transporte e distribui o de energia el trica que s o considerados monop lios naturais a Regula o estabelece a sua remunera o isto estabelece os custos destas atividades H diferentes metodologias de regula o apresentam se as principais Nas atividades em concorr ncia produ o e comercializa o a l gica que preside obten o do pre o o mercado Atualmente o principal relacionamento entre a produ o e a comercializa o repousa no contrato bilateral que caracteriza se por se estabelecer atrav s de um contrato entre produtor e comercializador ou consumidor naturalmente que esta rela o t cnico comercial n o est sujeita regula o Secundariamente para permitir transa es de energia excedent ria pode surgir uma ou v ri
618. xigir pela n o continuidade de fornecimento incumbe Regula o velar pela exist ncia de penalidades suficientemente elevadas para que as probabilidades de ocorr ncia de n o fornecimento sejam iguais ou inferiores aos valores regulamentares e para que sejam cobertos todos os custos fixos das centrais de ltimo recurso Quest o tratada no par grafo 3 2 6 do corpo do livro A garantia de fornecimento obtida com informa o descentralizada e no cap tulo A2 6 do anexo anterior A garantia da continuidade de fornecimento 320 ANEXO Ill Otimiza o do Sistema El trico com Rede de Transporte Todavia alguns pre os nodais podem ser superiores ao pre o de refer ncia da energia no sistema pelo que n o se pode excluir a hip tese de pelo menos durante algumas horas a rede poder aumentar a renda de algumas centrais e consequentemente o seu interesse econ mico Efeito mais sens vel para os geradores de menores custos vari veis A3 3 CUSTOS SOMBRA DOS CONGESTIONAMENTOS EM REDE A distribui o de fluxos de energia numa rede obedece a leis f sicas precisas e bem conhecidas mas pode ser comandada pelas tens es nos n s em valor eficaz e nomeadamente em fase ou argumento Para cada conjunto dos valores destas tens es a distribui o dos fluxos entre os v rios percursos alternativos proporcionados pela rede estabelece se de forma a minimizar em princ pio as perdas por efeito Joule nas linhas e transfor
619. zada e normativa implicando a otimiza o de uma fun o objetivo simples e bem definida como para problemas de decis o descentralizada e descritiva ou de mercado onde o comportamento de muitos decisores aut nomos com diversificados objetivos pode ser simulado 221 Outros Aspetos Relativos Quest o Tarif ria evidenciando a extensa rede de rela es entre unidades de produ o transforma o e consumo bem como a diversidade de comportamentos a considerar O Modelo DFI foi concebido para o estudo das consequ ncias do primeiro choque petrol fero na redistribui o das fontes de energia prim ria na satisfa o da procura de energia final ou mais precisamente na satisfa o das necessidades manifestadas no mercado que impliquem utiliza o de energia Considerando a introdu o das novas tecnologias ent o em curso estuda e prev a evolu o esperada nas estruturas dos sistemas de produ o e de utiliza o de energia e apresenta como resultados as evolu es temporais a esperar nos pre os e nos fluxos de quantidades em sucessivos novos estados de des equil brio da procura e da oferta dos fatores de produ o dos equipamentos e das procuras dos bens finais Didaticamente come a por salientar que em muitos sistemas naturais e sociais se observa uma forte converg ncia para um estado de equil brio onde v rias for as e influ ncias tendem a compensar se mutuamente De facto muitos sistemas com relevo para o
620. zado de penalidades sempre que ocorra energia n o fornecida H pois que refazer os c lculos dos riscos de n o fornecimento no mercado ib rico integrado ao longo de cada dia e ao longo do ano verificando se o programa de manuten es dos geradores e de gest o de reservas de gua pode anular as desigualdades existentes de hora para hora e de semana para semana e depois ajustar o TIE esperado atrav s da antecipa o ou adiamento de algum dos novos geradores necess rios para manter o sistema produtor bem dimensionado em pot ncia total e em combina o de tecnologias e atrav s da antecipa o ou adiamento da desclassifica o dos velhos geradores em fim de vida econ mica Finalmente h que recalcular a distribui o temporal do valor da esperan a matem tica das indemniza es a pagar por eventual n o fornecimento de energia 154 Garantia de Abastecimento continua a comprar a energia de substitui o segundo as regras em vigor para conciliar desvios de oferta Ocorrendo energia n o fornecida os fornecedores em incumprimento para alem dos eventuais desvios verificados na energia fornecida t m de pagar as indemniza es correspondentes s pot ncias por eles garantidas e n o satisfeitas Gra as contagem de energia em tempo real os consumidores autorizados a optarem pelo n o pagamento de qualquer pr mio de garantia de fornecimento interrupt veis apenas pagar o como custo da energia referida entrada
621. zador da rede seja superior quantidade entregue de acordo com coeficientes padr o definidos para cada n vel de tens o e per odo tarif rio importante precisar se os coeficientes referidos correspondem a valores marginais ou m dios pois entre estes dois valores existe uma rela o de dois de referir que quer a energia entregue quer as perdas calculadas de acordo com os coeficientes padr o s o faturadas pelo pre o da energia entrada na rede em causa Notemos que esta forma da faturar as perdas por coeficientes padr o n o interv m na otimiza o econ mica das sec es dos condutores Com efeito como acima referido a prop sito da lei de Kelvin deve continuar a ser escolhida uma sec o normalizada pr xima da sec o mais econ mica salvo se existirem restri es de dimensionamento ativas nomeadamente por aquecimento dos condutores por insuficiente resist ncia mec nica ou por desrespeito das normas quanto amplitude da onda de tens o casos em que as sec es dos tro os em causa ter o de ser superiores tanto quanto for necess rio para que as restri es deixem de ser ativas Na aus ncia de restri es a inativar a sec o dos condutores n o deve ser inferior sec o mais econ mica porque as maiores perdas resultantes da redu o da sec o seriam superiores economia de encargos de distribui o Recorde se que segundo a lei de Kelvin a sec o mais econ mica estabelecida por P

análise tecnico-economica do sistema electrico

Contents

Download Pdf Manuals

Related Search

Related Contents

an&aacute;lise tecnico-economica do sistema electrico

Contents

Download Pdf Manuals

Related Search

Related Contents

análise tecnico-economica do sistema electrico