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Boletim n.º 43

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1. 163 n 1 do CSC necess rio que o demandante alegue e prove que a sociedade tinha bens e que em consequ ncia da sua dissolu o e extin o esses bens ou alguns deles tenham revertido para os s cios IIl Tal alega o e prova tamb m essencial no incidente de liquida o por este ter a estrutura de uma ac o e porque aqueles factos s o constitutivos do direito de accionar os s cios Apela o n 316 2001 P1 32 Sec Data 05 07 2012 Teles de Menezes M rio Fernandes Leonel Ser dio 42 537 PROVA PERICIAL SEGUNDA PER CIA Sum rio As raz es de discord ncia do requerente da segunda per cia n o t m necessariamente de incidir sobre a fundamenta o e ou crit rios utilizados no primeiro relat rio pericial podendo incidir apenas sobre as suas conclus es Apela o n 2809 10 8TJVNF A P1 32 Sec Data 05 07 2012 Leonel Ser dio Jos Ferraz Amaral Ferreira 538 OPOSI O PENHORA QUOTIZA O SINDICAL Sum rio As quotas sindicais s o penhor veis porquanto n o s o imprescind veis manuten o e funcionamento do respectivo sindicato nem se encontram especialmente afectas realiza o de fins de utilidade p blica Apela o n 1759 10 2YYPRT A P1 32 Sec Data 05 07 2012 Joana Salinas Pedro Lima da Costa Filipe Caro o 539 OPOSI O EXECU O INJ UN O F RMULA EXECUT RIA INCONSTI TUCI ONALI DADE Sum rio I O art 814 9 n
2. 2 do CPC na redac o dada pelo DL n 226 2008 de 10 11 n o merece qualquer ju zo de inconstitucionalidade II Por for a dele a oposi o execu o fundada em requerimento de injun o a que tenha sido aposta a f rmula execut ria n o pode extravasar os fundamentos previstos no n 1 do mesmo artigo invocando outros como se de um qualquer t tulo extrajudicial se tratasse Apela o n 4861 11 0YYPRT A P1 32 Sec Data 05 07 2012 Filipe Caro o Teresa Santos Maria Am lia Santos 540 EXPROPRIA O JUROS MORAT RI OS Sum rio A prola o da decis o final no processo de expropria o n o faz precludir o direito de os expropriados reclamarem o pagamento dos juros de mora devidos pelos atrasos verificados na fase administrativa do processo expropriativo Agravo n 1721 07 2TBLSD B P1 32 Sec Data 05 07 2012 Amaral Ferreira Deolinda Var o Freitas Vieira 541 INQU RITO J UDI CI AL SOCIEDADE REDU O DA REMUNERA O DOS GERENTES GRATI FI CA ES REMUNERA O DOS GERENTES ABUSI VA Sum rio I O inqu rito judicial sociedade tem diversas finalidades entre elas a realiza o do direito informa o a reac o contra a falta de apresenta o de contas do exerc cio a recusa na sua aprova o delibera o il cita de distribui o de bens aos s cios e redu o da remunera o dos gerentes II No inqu rito judicial sociedade destinado a reduzir a remunera
3. Agosto a Dezembro Colect nea de Jurisprud ncia n 236 Ano XXXVII Tomo 2012 Janeiro Fevereiro Revista Militar II S culo 64 volume n 2 3 2521 2522 Fevereiro Mar o de 2012 Revista Militar S culo 64 volume n 4 n 2523 Abril de 2012 Revista Militar S culo 64 volume n 5 n 2524 Maio de 2012 Jornal do Ex rcito Ano LIII n 614 Fevereiro de 2012 Jornal do Ex rcito Ano LIII n 615 Mar o de 2012 Jornal do Ex rcito Ano LIII n 616 Abril de 2012 A Situa o do Pa s em Mat ria de Drogas e Toxicodepend ncia Relat rio Anual 2010 IDT NDICE REMISSIVO GERAL 111 NDICE REMISSI VO DIREITO CIVIL 1 Parte Geral COMPET NCIA INTERNACIONAL 409 COMPET NCIA INTERNACIONAL AC O EXECUTIVA ENTREGA DE COISA CERTA BENS DEPOSITADOS EM BANCOS SITUADOS NOS USA 479 COMPET NCIA INTERNACIONAL EXECU O DE SENTEN A PAGAMENTO DE QUANTIA RELATIVA A ALIMENTOS RESIDENTE NO ESTRANGEIRO 496 INCOMPET NCIA INTERNACIONAL REGULA O DAS RESPONSABILI DADES PARENTAIS 348 COMPET NCIA MATERIAL DOS TRIBUNAIS DO TRABALHO CONTRATO DE SEGURO OBRIGAT RIO COBERTURA DE DANOS PR PRIOS TRIBUNAL DO TRABALHO CL USULA DE N O CONCORR NCIA P S CONTRATUAL VIOLA O DE CL USULA DE N O CONCORR NCIA 350 a COMPET NCIA MATERIAL ORDEM DOS ENFERMEIROS QUOTAS EM DEBITO 478 COMPET NCIA MATERIAL REVIS O DE SENTEN
4. Sum rio Constitui abuso da personalidade coletiva na categoria de atentado a direitos de terceiro o aproveitamento da autonomia jur dica de cada uma das R s sociedades para celebrar com o autor uma sucess o de contratos de trabalho a termo certo no in cio com a 12 R e depois com a 22 R evitando deste modo a convers o do contrato de trabalho a termo certo em contrato de trabalho sem termo II O levantamento da personalidade coletiva das R s determina que o contrato de trabalho do Autor seja considerado um contrato de trabalho por tempo indeterminado com in cio na data do primeiro contrato celebrado com a 12 R Apela o n 229 08 3TTBGC P1 4 Sec Data 16 04 2012 Fernanda Soares Ferreira da Costa Fernandes Isidoro 702 COMPET NCIA EM RAZ O DA MAT RIA CONTRATO DE TRABALHO INCUMPRIMENTO Sum rio da compet ncia do Tribunal do Trabalho a a o em que a entidade empregadora pede a condena o da ex trabalhadora no pagamento de uma indemniza o por preju zos causados pela viola o dos deveres de zelo e dilig ncia de cumprimento de ordens e instru es respeitantes execu o ou disciplina do trabalho e do dever de promover e executar atos tendentes melhoria da produtividade da empresa Apela o n 561 11 9TTPRT P1 42 Sec Data 16 04 2012 Ant nio Jos Ramos Eduardo Petersen Silva Machado da Silva 703 INVALIDADE DO NEG CIO PRESCRI O CADUCI DADE
5. o de insolv ncia independentemente da data em que o credor comum dela tenha efetivo conhecimento Ac rd o n 158 2012 D R n 92 S rie II de 2012 05 11 N o julga inconstitucionais as normas do artigo 28 n os 1 e 2 da Lei n 112 2009 de 16 de setembro regime jur dico aplic vel preven o da viol ncia dom stica prote o e assist ncia das suas v timas interpretadas no sentido de que os processos por crime de viol ncia dom stica t m natureza urgente ainda que n o haja arguidos presos n o se suspendendo no per odo de f rias judiciais o prazo para interposi o de recurso de decis es neles proferidas Ac rd o n 215 2012 D R n 102 S rie II de 2012 05 25 Julga inconstitucional o segmento normativo constante do artigo 44 n 1 da Lei n 34 2004 de 29 de julho na reda o dada pela Lei n 47 2007 de 28 de agosto na interpreta o segundo a qual extempor neo o pedido de apoio judici rio formulado pelo arguido em processo penal ap s o decurso do prazo de recurso da decis o proferida em primeira inst ncia no caso de insufici ncia econ mica superveniente quando ainda seja exig vel o pagamento de uma taxa de justi a como condi o de aprecia o de um recurso Ac rd o n 216 2012 D R n 102 S rie II de 2012 05 25 N o julga inconstitucional a interpreta o normativa extra da da conjuga o dos artigos 174 nos 2 e 3 177 2 n 1 e 269 2 n
6. que lhe foi dada pelo Decreto Lei n 52 2011 de 13 de abril Apela o n 14 11 5TuSTS A P1 42 Sec Data 04 06 2012 Machado da Silva Fernanda Soares Ferreira da Costa 750 CONTRATO A TERMO ABUSO DE PERSONALI DADE COLETIVA SEU LEVANTAMENTO CONVERS O EM CONTRATO POR TEMPO INDETERMI NADO Sum rio I H abuso da personalidade colectiva na categoria de atentado a direitos de terceiro na utiliza o da autonomia jur dica de cada uma das sociedades R s para celebrar com o Autor uma sucess o de contratos de trabalho a termo certo evitando deste modo a convers o do contrato de trabalho a termo certo em contrato de trabalho sem termo Il O levantamento da personalidade colectiva das R s determina que o contrato de trabalho do Autor seja considerado um contrato de trabalho por tempo indeterminado com in cio na data do primeiro contrato celebrado Apela o n 73 08 8TTBGC P1 42 Sec Data 04 06 2012 Eduardo Petersen Silva Machado da Silva Fernanda Soares 84 751 CONTRA ORDENA O LABORAL COIMA PARCELAR COIMA UNICA Sum rio No caso de a infra o respeitar a v rios trabalhadores devem ser fixadas as coimas parcelares antes da fixa o da coima nica Apela o n 964 11 9TTBCL P1 4 Sec Data 11 06 2012 Eduardo Petersen Silva Fernanda Soares 752 CONTRATO DE TRABALHO A TERMO ADMISS O DURA O Sum rio No contrato de trabalho a termo celebrado por um ano re
7. 19 06 2012 M rcia Portela M Pinto dos Santos Ondina Carmo Alves 496 COMPET NCIA INTERNACIONAL EXECU O DE SENTEN A PAGAMENTO DE QUANTIA RELATIVA A ALIMENTOS RESIDENTE NO ESTRANGEIRO Sum rio As regras de compet ncia internacional dos tribunais portugueses n o se esgotam na previs o dos artigos 65 e 65 A CPC pois sobre estas normas prevalece o que estiver estabelecido em tratados conven es regulamentos comunit rios e leis especiais como resulta da parte inicial do artigo 65 II Os tribunais portugueses s o internacionalmente competentes para execu o de senten a que condenou residente na Su a a pagar alimentos a filho menor pretendendo o exequente a penhora de 1 3 do respectivo vencimento III Os Estados portugu s e su o est o vinculados pela Conven o Sobre a Cobran a de Alimentos no Estrangeiro conclu da em Nova lorque em 20 de Junho de 1956 e aprovada para ades o pelo artigo nico do Decreto Lei 45942 de 28 de Setembro de 1964 devendo a cobran a de alimentos observar o que se encontra a previsto Apela o n 1777 04 0TBVFR B P1 22 Sec Data 19 06 2012 M rcia Portela M Pinto dos Santos Ondina Carmo Alves 497 CAMI NHO P BLICO PRESSUPOSTOS Sum rio necess rio e suficiente para a qualifica o de um caminho como p blico a alega o e prova do requisito da afecta o ao uso p blico para fins de utilidade p blica mediante satisfa o
8. 27 06 2012 Mois s Pereira Maria Dolores da Silva 675 PROPAGANDA POL TICA REGULAMENTO MUNICIPAL I NCONSTI TUCI ONALI DADE Sum rio I A propaganda pol tica uma dimens o essencial da democracia na medida em que sem a liberdade de exposi o p blica das ideias n o se torna poss vel configurar um estado democr tico Il Trata se de um direito complexo que segundo a doutrina envolve v rias pretens es nomeadamente i o direito de n o ser impedido de divulgar ideias e opini es ii a liberdade de comunicar ou n o comunicar atrav s da propaganda o seu pensamento ii uma pretens o remo o de obst culos n o razo veis concretiza o da comunica o iv pretens es de protec o contra ofensas provenientes de terceiro III Se certo que o artigo 37 da CRP conforma um direito fundamental liberdade de express o de largo espectro f ctico n o menos certo que esse direito iberdade de express o tem uma espec fica regulamenta o quanto propaganda e publicidade e o modo como deve ser regulamentada e garantida IV Quanto aos crit rios que sustentam as restri es o egislador atribuiu esse ju zo de restri o aos munic pios desde que fundado em raz es percept veis de seguran a de equil brio ambiental assim se salvaguardando estes valores V No art 4 da Lei n 97 88 de 17 de Agosto estipulam se crit rios a estabelecer no licenciamento da publicidade c
9. 495 PENS O DE SOBREVIV NCIA UNI O DE FACTO 412 PROVEITO COMUM DO CASAL D VIDA CONTRA DA PELO MARIDO 386 REGI ME DE BENS DO CASAMENTO BENFEITORIAS BENS COMUNS DO CASAL MEIOS DE PROVA 543 REGULA O DO EXERC CIO DE RESPONSABILIDADES PARENTAIS ALIMENTOS ACORDO DOS PROGENITORES 370 REGULA O DO EXERC CIO DE RESPONSABILIDADES PARENTAIS INCUMPRIMENTO AUDI O DO MENOR 500 REGULA O DAS RESPONSABILIDADES PARENTAIS INCOMPET NCIA INTERNACIONAL 348 RESPONSABILIDADES PARENTAIS PENS O DE ALIMENTOS 343 SEPARA O DE BENS COMUNS DO CASAL DEP SITO DE TORNAS 550 UNI O DE FACTO BITO DE UM DOS ELEMENTOS DA UNI O DE FACTO PRESTA ES SOCIAIS APLICA O DA LEI NO TEMPO PENS O MENSAL DE ALIMENTOS FIXA O 531 UNI O DE FACTO PRESTA ES SOCIAIS 461 5 Direito das Sucess es HERAN A INDIVISA PODERES DE ADMINISTRA O ARRENDAMENTO PREDIO INDIVISO 400 INVENT RIO DIV RCIO PARTILHA DE MEA ES RECLAMA O RELA O DE BENS SUB ROGA O INDIRETA BEM COMUM PRESUN O DE COMUNH O 423 INVENT RIO REDU O POR INOFICIOSIDADE 390 PARTILHA REPARCELAMENTO DE PR DIO R STICO NULIDADE 404 6 Direito Comercial AC O ESPECIAL DE PRESTA O DE CONTAS PROPOSI O LEGITIMIDADE 554 CONTRATO AT PICO CONTRATO DE COMPRA EXCLUSIVA DE BEBIDAS RESOLU O DO CONTRATO 516 CL USULA CONTRATUAL
10. A prola o da senten a declarativa de insolv ncia sem pr via aprecia o do aludido plano de pagamentos constitui nulidade processual da previs o do art 201 do CPC a qual pela sua especificidade pode ser invocada em primeira linha em recurso interposto daquela senten a Apela o n 10336 11 0TBVNG B P1 28 Sec Data 24 04 2012 M Pinto dos Santos Ondina Carmo Alves Ramos Lopes 374 EXECU O PARA PAGAMENTO DE QUANTIA CERTA PENHORA DE LICEN A RADI OEL TRICA DE RADI ODI FUS O SONORA ADMISSIBILIDADE Sum rio Porque actualmente face Lei 54 2010 de 24 12 os servi os de programas de mbito local e as respectivas licen as ou autoriza es s o suscept veis de ced ncia e porque a lei n o estabelece a sua impenhorabilidade podem tais bens ser objecto de penhora Apela o n 6941 06 4TBMTS D P1 22 Sec Data 24 04 2012 Ramos Lopes Maria de Jesus Pereira Henrique Ara jo 375 RESPONSABILIDADE CIVIL DANO BIOL GICO INDEMNI ZA O Sum rio I O dano biol gico tanto pode ser considerado e quantificado autonomamente como no mbito dos danos patrimoniais ou n o patrimoniais dependendo nesta segunda alternativa de determinar ou n o perda ou diminui o dos proventos profissionais se sim como dano patrimonial se n o como dano moral embora deva dar se prefer ncia sua autonomiza o pela sua especificidade e por n o se reconduzir na plenitude a nenhum dos outr
11. EXECU O EXEQUI BI LI DADE SUSPENS O DA EXECU O EXTENS O DA OPOSI O M F Sum rio O credor que instaura ac o declarativa a pedir que se declare a nulidade de uma declara o que subscreveu e onde consta que os r us pagaram o m tuo que com ele celebraram e que nada mais lhe devem n o pode antes da prola o da respectiva senten a instaurar execu o contra os mesmos demandados para obter o pagamento coercivo da quantia mutuada por falta de exequibilidade intr nseca da obriga o II O regime da suspens o previsto no art 279 do CPC n o tem aplica o por regra no processo executivo pelo que a pend ncia da referida ac o n o constitui fundamento de suspens o da execu o HI A oposi o execu o por parte de um executado aproveita aos restantes executados que n o a deduziram desde que se verifiquem os requisitos previstos no art 683 9 n s 1 e 2 do CPC aplic vel oposi o por constituir um meio de impugna o semelhante aos recursos IV A mera falta de fundamento e o uso precipitado e inadmiss vel de determinados meios processuais n o s o bastantes para a condena o por litig ncia de m f Apela o n 3262 11 4T20VR A P1 32 Sec Data 24 05 2012 Filipe Caro o Teresa Santos Maria Am lia Santos 445 SIGILO BANC RIO JUSTA CAUSA COMPET NCIA DO TRIBUNAL Sum rio I A decis o sobre se existe ou n o legitimidade para a escusa com b
12. N o julga inconstitucional a interpreta o normativa extra da da conjuga o dos artigos 174 9 nos 2 e 3 177 9 n 1 e 269 2 n 1 al nea c todos do C digo de Processo Penal segundo a qual a autoriza o judicial de busca domicili ria em situa es de partilha por diversos indiv duos de uma habita o pode abarcar as divis es onde cada um dos indiv duos desenvolve a sua vida ainda que n o visado por tal dilig ncia OUTROS ACTOS E DIPLOMAS Despacho n 5828 2012 D R n 86 S rie II de 2012 05 03 Minist rio da Justi a Gabinete da Ministra Delega compet ncias no diretor do Centro de Estudos Judici rios CEJ Prof Doutor Ant nio Pedro Barbas Homem Aviso n 6668 2012 D R n 94 S rie II de 2012 05 15 Conselho Superior dos Tribunais Administrativos e Fiscais Movimento judicial ordin rio dos tribunais administrativos e fiscais Aviso n 6667 2012 D R n 94 S rie II de 2012 05 15 Conselho Superior da Magistratura Abertura do movimento judicial ordin rio referente a 2012 Norma regulamentar do Instituto de Seguros de Portugal n 4 2012 R D R n 99 S rie II de 2012 05 22 Instituto de Seguros de Portugal Estabelece os ndices trimestrais de atualiza o de capitais para as ap lices do ramo Inc ndio e elementos da natureza com in cio ou vencimento no 3 trimestre de 2012 Aviso extrato n 7021 2012 D R n 99 S rie II de 2012 05 22 Minist rio da Justi a
13. Por isso e numa leitura jusfundamental dos direitos de defesa e do acesso ao direito n o sejam admiss veis as rejei es formais que limitem intoleravelmente Ac TC 337 2000 dificultem excessivamente Ac TC 320 2002 imponham entraves burocr ticos Ac TC 80 2001 ou restringem desproporcionalmente o direito ao recurso VIII Nesta conformidade e em sede interpretativa do art 412 n 2 e n 3 do CPP afigura se nos que est vedado um entendimento mediante o qual se fixem requisitos t o pesados e extensos que na pr tica suprimem esse direito de recurso IX Assim quando se perceba efectivamente a norma tida por violada ou a mat ria de facto impugnada mediante uma remiss o expressa ou impl cita para o corpo das alega es ou quando a mesma esteja de tal modo claro e sem margem para d vidas subjacente nas conclus es de recurso devemos dar por cumprido o correspondente nus de alega o e de formula o de conclus es Rec Penal n 131 09 1GCMBR P1 12 Sec Data 11 07 2012 Joaquim Gomes Carlos Esp rito Santo 692 ACTO PREPARAT RIO ATO DE EXECU O Sum rio O lan amento de uma corda na dire o da varanda do 1 andar de um pr dio com o objetivo de uma vez fixada escalarem e acederem ao seu interior para se apropriarem dos objetos que nele se encontrassem consubstancia ato preparat rio n o pun vel Rec Penal n 878 07 7GDGDM P1 12 Sec Data 11 07 2012 Melo Lima Francis
14. o ou defeito de conserva o XIX O v cio de constru o consubstanciador da ilicitude consiste na inobserv ncia das regras de constru o instala o ou montagem XX O im vel e outras obras a que alude o artigo 492 CC est o sujeitos a manuten o como do conhecimento geral Para al m de obras de conserva o peri dicas compete ao propriet rio ao possuidor ou aquele que assumir por lei ou neg cio jur dico tal obriga o realizar as repara es que se imponham em cada momento para manter a coisa em condi es de seguran a evitando que cause danos a terceiros XXI O direito nacional acolhe o princ pio geral de que a pessoa que cria ou mant m uma situa o especial de perigo tem o dever jur dico de agir tomando as provid ncias necess ria para prevenir os danos XXII A jurisprud ncia dos tribunais superiores t m reiteradamente entendido na esteira do ac rd o do ST de 1979 01 09 BMJ 283 260 que a indemniza o por danos futuros deve corresponder a um capital produtor de um rendimento que garanta as presta es peri dicas correspondentes capacidade de ganho perdida e que se extinga o capital no termo do per odo prov vel de vida do lesado XXIII Sendo a indemniza o paga de uma s vez deve descontar se o benef cio da antecipa o por n o fazer sentido que o benefici rio cumule o capital e os respectivos rendimentos se enriquecendo injustificadamente XXIV D
15. o de algum dos gerentes pela elimina o de gratifica es atribu das em assembleia geral com devolu o do respectivo valor sociedade para a proced ncia da ac o importa a prova de que a remunera o espor dica dos gerentes foi abusiva por gravemente desproporcionada quer ao trabalho prestado quer situa o da sociedade Apela o n 503 11 1T JVNF P1 32 Sec Data 11 07 2012 Filipe Caro o Teresa Santos Maria Am lia Santos 542 INSOLV NCI A QUALIFICA O DA INSOLV NCI A REAPRECIA O DOS FACTOS Sum rio No incidente de qualifica o da insolv ncia n o podem ser objecto de reaprecia o os factos que fundamentaram a declara o de insolv ncia Apela o n 3998 11 0TBVFR A P1 52 Sec Data 11 07 2012 Anabela Calafate Jos Eus bio Almeida Maria Adelaide Domingos 543 REGIME DE BENS DO CASAMENTO BENFEITORIAS BENS COMUNS DO CASAL MEIOS DE PROVA Sum rio I A realiza o na pend ncia do casamento de uma constru o no pr dio doado a um dos ex c njuges em que o casamento fora celebrado segundo a comunh o de adquiridos haver que ser qualificada como benfeitoria que se integra na comunh o por efeito do regime de bens de casamento Il A presun o juris et de jure de comunh o decorrente do art 1723 c do C digo Civil visa primordialmente acautelar interesses de terceiros e do com rcio jur dico em geral n o impedindo que na rela o entre os c njuges
16. o dos factos em que um arguido colaborou tais depoimentos n o reproduzem declara es do arguido antes incidem sobre essa reconstitui o meio de prova que n o se confunde com as declara es o que admitido pelo artigo 150 do CPP VI Nada impede que os rg os de policia criminal sejam ouvidos sobre outras dilig ncias realizadas no inqu rito para apuramento da verdade designadamente sobre a reconstitui o dos factos meio de prova admitido no artigo 150 do CPP A circunst ncia do arguido ter participado nas reconstitui es n o tem o efeito de fazer corresponder esses actos a declara es do arguido para se concluir pela irrelev ncia probat ria dos mesmos Rec Penal n 96 10 7GCVPA P1 42 Sec Data 27 06 2012 Ricardo Costa e Silva Ernesto Nascimento 679 RECONHECI MENTO DE PESSOAS FALSIDADE DO AUTO ROUBO VIOL NCIA CONTRA AS PESSOAS SUSPENS O DA EXECU O DA PRIS O Sum rio No sentido de provar a falsidade do auto de reconhecimento no que respeita afirma o de que a pessoa a identificar foi colocada entre outras duas que apresentam as maiores semelhan as poss veis com ela o arguente pode juntar fotografias das pessoas em causa se elas a tal n o se opuserem ou solicitar a sua presen a em audi ncia IH A conduta do arguido que contra a vontade da v tima subtraiu telem veis que esta tinha no bolso e junto ao corpo implica o uso de for a f sica que deve ser quali
17. o n o constitu rem crime levaria rejei o desta HI E se mesmo assim a acusa o n o tivesse sido rejeitada e viesse a ser realizado julgamento essa situa o levaria absolvi o do arguido com o consequente arquivamento dos autos IV Em nenhuma destas situa es se prev a faculdade de reformular ou corrigir uma acusa o improcedente com o consequente prosseguimento do processo em vez do seu arquivamento IV A reformula o ou correc o da acusa o nestas circunst ncias subverteria o sistema processual penal vigente Rec Penal n 581 10 0GDSTS P1 12 Sec Data 27 06 2012 Pedro Vaz Pato Eduarda Lobo 670 RESIST NCIA E COAC O SOBRE FUNCION RIO IDONEI DADE DO MEIO VIOL NCIA Sum rio I No mbito da a o t pica do crime de Resist ncia e coa o sobre funcion rio do art 347 do C d Penal constituir viol ncia todo o ato de for a ou hostilidade que seja id neo a coagir o funcion rio ou membro das For as Armadas militarizadas ou de seguran a II inid nea a a o do arguido que sofrendo de depend ncia de lcool recusa ser detido desferindo pontap s para a sua retaguarda na tentativa de acertar em algum dos militares da patrulha acabando por se desequilibrar e cair no ch o Rec Penal n 268 11 7GAVLC P1 12 Sec Data 27 06 2012 Melo Lima Francisco Marcolino 671 EXPLORA O IL CITA DE JOGO JOGO DE FORTUNA E AZAR PRESSU
18. 142 09 7TAAMT P1 12 Sec Data 11 04 2012 Melo Lima Francisco Marcolino 48 565 PENA DE SUBSTITUI O REGIME DE SEMI DETEN O Sum rio O arguido que se encontra condenado por decis o transitada em julgado na pena de seis meses de pris o a cumprir continuamente n o j poss vel substitu la por qualquer pena de substitui o em sentido pr prio ou em sentido impr prio nem mesmo pelo cumprimento em regime de semideten o Rec Penal n 206 10 4GTVRL P2 42 Sec Data 11 04 2012 Augusto Louren o Maria Deolinda Dion sio 566 LENOC NI O C MPLI CE Sum rio Pratica como c mplice o crime de lenoc nio o agente que transporta as mulheres para o estabelecimento com vista pr tica de atos sexuais a troco de dinheiro recebe dos clientes o dinheiro relativo ao pagamento dos encontros de cariz sexual entre as mulheres e os clientes auxilia quem explora o estabelecimento Rec Penal n 8 06 2GAAMT P1 42 Sec Data 11 04 2012 Coelho Vieira Borges Martins 567 DROGA CONSUMO M DIO INDIVIDUAL Sum rio I Os valores que constam do mapa anexo Portaria n 94 96 de 26 de Mar o n o imp em conclus es rigidamente determinadas quanto s quantidades de consumo m dio individual desde logo porque n o pode ser ignorada a maior ou menor percentagem de produto activo II Se o exame pericial n o determina a percentagem de produto activo da subst ncia estupefaciente indicand
19. 2 que se pode afirmar que as taxas de juro banc rias remunerat rias ou morat rias se encontram liberalizadas HI Ainda que toda a fixa o de juros de mora possua em ltima inst ncia um car cter forfaitaire em contrato de abertura de cr dito banc rio l cito fixar a t tulo de cl usula penal um acr scimo percentual taxa de juros que eventualmente fosse devida Apela o n 1041 10 5TBMCN A P1 28 Sec Data 03 07 2012 Vieira e Cunha Maria Eir Jo o Proen a 531 UNI O DE FACTO BITO DE UM DOS ELEMENTOS DA UNI O DE FACTO PRESTA ES SOCIAIS APLICA O DA LEI NO TEMPO PENS O MENSAL DE ALI MENTOS FIXA O Sum rio I Em mat ria de aplica o no tempo das leis sobre acesso s presta es sociais por morte de um dos membros de uma uni o de facto foi prolatado o ac rd o uniformizador de jurisprud ncia de 15 03 2012 que fixou o seguinte A altera o que a Lei n 23 2010 de 30 de Agosto introduziu na Lei n 7 2001 de 11 de Maio sobre o regime de presta es sociais em caso de bito de um dos elementos da uni o de facto benefici rio de sistema de Seguran a Social aplic vel tamb m s situa es em que o bito do benefici rio ocorreu antes da entrada em vigor do novo regime II Desta forma todos aqueles que n o venham a adulterar a sua condi o de membros sobrevivos de uma uni o de facto pelo casamento ou por nova uni o de facto encontram se s
20. 20 06 2012 Eduarda Lobo Alves Duarte 662 TAXA DE JUSTI A REQUERI MENTO DE ABERTURA DE INSTRU O OMISS O DE PAGAMENTO SAN O Sum rio Segundo o n 2 do art 8 do Regulamento das Custas Processuais a taxa de justi a devida pela abertura de instru o requerida pelo assistente auto liquidada no montante de 1 UC podendo ser corrigida a final peio juiz para um valor entre 1 UC e 10 UC tendo em considera o a utilidade pr tica da instru o na tramita o global do processo IIl Na falta de apresenta o do documento comprovativo do pagamento da taxa de justi a devida o processo aguarda 10 dias pela apresenta o HI Decorridos a Secretaria notifica o faltoso para em 10 dias pagar a taxa de justi a devida acrescida de multa de igual montante mas n o inferior a 1 UC nem superior a 5 UC art s 486 A n 3 e 685 D n 1 do CPC HI Se no termo do prazo concedido no n mero anterior o r u persistir na omiss o o tribunal determina o desentranhamento do Requerimento de abertura da instru o Rec Penal n 85 10 1TAMUR P1 12 Sec Data 20 06 2012 Castela Rio Melo Lima 663 DEFENSOR FALTA DE COMPAR NCI A SUBSTITUI O Sum rio Se o defensor n o estiver presente no in cio da sess o da audi ncia de julgamento substitu do por outro advogado ou advogado estagi rio a menos que tal substitui o imediata represente um forte gravame para o arguid
21. 2012 D R n 125 S rie de 2012 06 29 Minist rio das Finan as Procede revis o da estrutura e composi o da Comiss o de Normaliza o Contabil stica adaptando a s novas compet ncias de normaliza o para o setor p blico TRIBUNAIS SUPREMO TRIBUNAL DE J USTI A FIXA O DE J URISPRUD NCIA Ac rd o do Supremo Tribunal de J usti a n 6 2012 D R n 121 S rie de 2012 06 25 Ao trabalhador isento de hor rio de trabalho na modalidade de isen o total n o devido o pagamento de trabalho suplementar em dia normal de trabalho conforme resulta dos artigos 17 n 1 al nea a do Decreto Lei n 409 71 de 27 de setembro e 197 9 n 4 al nea a do C digo do Trabalho de 2003 mesmo que ultrapasse os limites legais di rios ou anuais estabelecidos nos artigos 5 n 1 al neas a e b do Decreto Lei n 421 83 de 2 de dezembro e 200 9 n 1 al neas a a c do C digo do Trabalho de 2003 ap s a entrada em vigor deste diploma TRIBUNAL CONSTITUCIONAL OUTROS AC RD OS Ac rd o n 273 2012 D R n 120 S rie II de 2012 06 22 Julga inconstitucional a norma contida na leitura conjugada dos artigos 12 n 1 al nea a e 6 n 1 1 parte do Regulamento das Custas Processuais na interpreta o de que a aprecia o da impugna o judicial da decis o administrativa que negou a concess o de apoio judici rio est condicionada ao pagamento pr vio da taxa de j
22. 22 Sec Data 26 06 2012 Rodrigues Pires M rcia Portela M Pinto dos Santos 518 INJUN O NOTIFICA O PRESSUPOSTOS Sum rio As regras estabelecidas para a notifica o do requerido na injun o s o ditadas por raz es de efic cia e celeridade e para esbater os riscos de o processo prosseguir sua revelia imp e a lei o rigoroso cumprimento de determinados procedimentos que observados implicam a presun o da notifica o do requerido II Quando estes mecanismos n o atinjam a necess ria garantia de que ao requerido foi conferido um pleno direito de defesa na oposi o execu o pode o mesmo alegar e provar que n o teve conhecimento do acto Apela o n 2856 11 2YYPRT A P1 22 Sec Data 26 06 2012 Maria Cec lia Agante Jos Carvalho Rodrigues Pires 37 519 INCIDENTE DE NTERVEN O ACESS RIA DIREITO AO RECURSO EMPREITADA DE OBRAS P BLICAS RESPONSABILIZA O DO EMPREITEIRO CONCURSO DE CAUSAS ADEQUADAS SOLIDARIEDADE DOS AUTORES ENTIDADE FISCALIZADORA DA OBRA FUN ES RESPONSABILIDADE CIVIL V CIO DE CONSTRU O DANOS FUTUROS INDEMNIZA O DANOS N O PATRIMONIAIS Sum rio Como atrav s do incidente de interven o acess ria apenas pode ser chamado terceiro que care a de legitimidade para intervir como parte principal o seu estatuto de mero auxiliar na defesa artigo 330 n 1 do CPC pelo que n o pode ser condenado limitando se a sua interve
23. 30 04 2012 Fernandes Isidoro Paula Leal de Carvalho Ant nio J os Ramos 715 ACIDENTE IN ITINERE Sum rio Deve ser caracterizado como acidente de trabalho in itinere aquele em que o sinistrado terminado o trabalho empreendeu a viagem de regresso a casa tripulando um motociclo e dando conta que tinha deixado no posto de trabalho uma mochila com pertences pessoais inverte a marcha para a recuperar tendo sido v tima de acidente de via o nesse percurso Recurso n 833 08 0TTBRG P1 42 Sec Data 30 04 2012 Ant nio Jos Ramos Eduardo Petersen Silva Machado da Silva 716 CONTRATO DE TRABALHO RECIBO DE VENCIMENTO FOR A PROBAT RIA Sum rio Tendo sido arguida a excep o de pagamento mediante apresenta o de recibo de vencimento e de declara o aut noma de quita o assinados pela trabalhadora cujas assinaturas a mesma n o impugnou era trabalhadora que incumbia provar o alegado erro na forma o da vontade de assinar II Conformando se a recorrente com despacho intercalar que lhe indeferiu requerimento para notifica o da contraparte para juntar prova documental relativa a facto que integrava o erro na forma o da sua vontade s lhe restava em julgamento socorrer se da prova testemunhal ou de outra prova documental que entretanto lograsse arranjar Recurso n 75 11 7TTGDM P1 42 Sec Data 30 04 2012 Eduardo Petersen Silva 78 Machado da Silva Fernanda Soares Vencida p
24. A aplica o do prazo de prescri o previsto na lei penal n o depende do efectivo exerc cio de procedimento criminal mas de que a conduta il cita constitua crime para o qual a lei estabele a prescri o sujeita a prazo mais longo II E para esse efeito importa n o s que os Autores nos seus articulados invoquem minimamente os elementos do dito tipo objectivo e subjectivo do crime mas ainda que tais elementos resultem provados Apela o n 360 09 8TBLMG P1 58 Sec Data 30 04 2012 Anabela Luna de Carvalho Rui Moura Anabela Calafate 384 EXECU O T TULO EXECUTI VO RECONHECI MENTO OBRI GA O PECUNI RI A ASSI NATURA DE T TULOS EM BRANCO PACTO DE PREENCHI MENTO MORTE DO DEVEDOR Sum rio A mera assinatura s por si n o importa constitui o ou reconhecimento de obriga es pecuni rias II A assinatura nos t tulos em branco apostas pelo falecido devedor com a aposi o por outrem dos valores pretensamente em d vida em data em que o devedor havia j falecido e inexistindo qualquer declara o ou contrato pacto de preenchimento que permitam aferir da justeza desses valores n o suficiente para preencher os requisitos de t tulo executivo Apela o n 391 07 2TBGDM A P1 52 Sec Data 30 04 2012 Anabela Luna de Carvalho Rui Moura Anabela Calafate 385 ACIDENTE DE VIA O CONTRATO DE SEGURO SEGURO OBRIGAT RIO DANOS AVALIA O DOS DANOS AO MOMENTO DO A
25. AO PAGAMENTO DA MULTA 635 MULTA PENA DE PRAZO DE PAGAMENTO 587 MULTA PENA DE PRAZO DE PAGAMENTO 646 NEXO DE CAUSALIDADE INCREMENTO DO RISCO 632 OBJECTO DO PROCESSO ALTERA O N O SUBSTANCIAL DOS FACTOS NULIDADE DE SENTEN A 610 OFENSA INTEGRIDADE F SICA QUALIFICADA MEIO PARTICULARMENTE PERIGOSO 576 P PECULATO DE USO CRIME DE CONSUMA O 661 PEDIDO DE INDEMNIZA O CIVIL INCOMPET NCIA MATERIAL 559 PEDIDO DE INDEMNIZA O CIVIL PRINC PIO DA ADES O 698 121 PEDIDO C VEL INTERVEN O PROVOCADA 600 PENA DE MULTA y PENA DE SUBSTITUI AO PAGAMENTO DA MULTA 635 PENAS ACESS RIAS C MULO JUR DICO 585 PERDA DE COISA RELACIONADA COM O CRIME 613 PERD O DE PENA PRESCRI O DA PENA SUSPENS O DA PRESCRI O 609 PESSOA COLECTIVA ORG O SOCIAL LIVRO DE RECLAMA ES 608 PRESUN O DE INOC NCIA OUTROS PROCESSOS PENDENTES 592 PROCESSO SUM RIO SENTEN A ORAL TRANSCRI O 624 PROCESSO SUMARISSIMO OPOSI O REENVIO ABERTURA DE INSTRU O 599 PROIBI O DE CONDUZIR VE CULO MOTORIZADO SUSPENS O SUBSTITUI O 601 PROIBI O DE PROVA GRAVA O IL CITA 697 PROIBI O DE VALORA O DE PROVAS DEPOIMENTO DE TESTEMUNHA LIVRE APRECIA O DA PROVA 686 PROPAGANDA POL TICA REGULAMENTO MUNICIPAL INCONSTITUCIONALIDADE 675 PRIS O PREVENTIVA PERIGO PARA A PROVA 584 PRIS O PREVENTIVA ROUBO PREVEN O GERAL 563 PROVID NCIA CAUTELAR DESOBEDI NCIA
26. Apela o n 572 08 1TBMCN P1 58 Sec Data 18 06 2012 Ana Paula Carvalho Caimoto J come Macedo Domingues 494 INSOLV NCIA EXONERA O DO PASSIVO RESTANTE DESPACHO LIMINAR EXECU ES PENDENTES CONTRA O INSOLVENTE DECIS O FINAL DA EXONERA O IMPOSSIBILIDADE SUPERVENI ENTE DA LIDE Sum rio I N o efeito do despacho inicial do pedido de exonera o do passivo restante a extin o das execu es pendentes contra o insolvente por impossibilidade superveniente da lide devendo por isso manter se a suspens o que antes fora determinada ao abrigo do art 88 n do CIRE como resultado da declara o de insolv ncia II A suspens o da execu o s poder dar lugar sua extin o por impossibilidade superveniente da lide caso venha a ser proferida a decis o final da exonera o nos termos do estatu do nos arts 244 e 245 n do CIRE Apela o n 37 09 4TBMCD D P1 22 Sec Data 19 06 2012 Rodrigues Pires M rcia Portela M Pinto dos Santos 495 PATERNI DADE PROVA CONTRAPROVA TESTES DE PATERNI DADE COLHEITA DE MATERI AL BIOL GICO RECUSA VIOLA O DA INTEGRIDADE F SICA OU MORAL DO RECUSANTE DIREITO IDENTIDADE DO INVESTI GANTE Sum rio base instrut ria apenas devem ser levados os factos relevantes ou seja os factos constitutivos modificativos impeditivos e extintivos das pretens es aduzidas devendo ser seleccionados de acordo com as regras
27. COBRAN A DE UMA D VIDA FORMA DE PROCESSO RECONVEN O Sum rio l Uma Injun o destinada cobran a de uma d vida fundada em transac o comercial e com valor superior al ada do Tribunal da Rela o segue os termos do processo comum declarativo logo que o requerido deduza oposi o IIl E nesse caso admiss vel a dedu o de reconven o Apela o n 176189 11 1YIPRT A P1 52 Sec Data 14 05 2012 Jos Eus bio Almeida Maria Adelaide Domingos Ana Paula Amorim 419 PROCEDI MENTO CAUTELAR SUSPENS O DE DELI BERA O SOCI AL LEGI TI MI DADE DO CABE A DE CASAL Sum rio l O cabe a de casal tem legitimidade para instaurar procedimento cautelar de suspens o de delibera o social de sociedade cujas ac es integram heran a indivisa Il A designa o de representante comum pelos co titulares da quota apenas poss vel se a lei n o designar representante artigo 223 n CSC Apela o n 720 11 4TYVNG P1 22 Sec Data 15 05 2012 M rcia Portela M Pinto dos Santos Ondina Carmo Alves 420 ACIDENTE DE VIA O LOCA O FINANCEIRA CONTRATO DE SEGURO PRIVA O DO USO DE VE CULO PARQUEAMENTO DOS SALVADOS ABUSO DE DIREITO Sum rio l Tratando se de seguro obrigat rio de responsabilidade civil destinado tutela de terceiros a liberdade contratual cfr artigo 405 CC fortemente restringida pois n o s as partes s o obrigadas a celebrar certos con
28. CONTRATA O DE TRABALHADOR PRIMEIRO EMPREGO Sum rio O regime da invalidade do neg cio n o pode ser aplicado diretamente ao contrato de trabalho em termos de se sobrepor ao regime da prescri o e da caducidade da a o de impugna o do despedimento II Nos contratos de trabalho a termo para contrata o de trabalhador procura de primeiro emprego constitui indica o suficiente do motivo justificativo a refer ncia ao normativo citado complementado com o teor da cl usula em que o trabalhador declara nunca ter sido contratado por tempo indeterminado Apela o n 711 10 2TTMTS P1 42 Sec Data 16 04 2012 Machado da Silva Fernanda Soares Ferreira da Costa 704 COMPET NCIA INTERNACIONAL CONTRATO DE TRABALHO Sum rio Tratando se de trabalhador a residir em Portugal atento o principio da coincid ncia entre a compet ncia territorial e internacional bem como o facto de o contrato ter sido celebrado em Portugal e com uma empresa portuguesa ainda que para exercer a atividade em sociedade constitu da em Espanha e de que aquela nico s cio para apreciar e decidir a o emergente de contrato de trabalho competente internacionalmente o tribunal de trabalho portugu s onde a a o foi proposta Apela o n 13 10 4TTPRT A P1 42 Sec Data 16 04 2012 Fernandes Isidoro Paula Leal de Carvalho Ant nio Jos Ramos 705 CONTRATO DE TRABALHO CADUCI DADE IMPOSSIBILIDADE SUPERVENI ENTE
29. Centro de Estudos Judici rios Renova o da comiss o de servi o como coordenadores distritais no Centro de Estudos Judici rios 96 Parecer n 42 2010 D R n 100 S rie II de 2012 05 23 Minist rio P blico Procuradoria Geral da Rep blica Aplicabilidade dos artigos 13 9 e 13 A do regime jur dico da edifica o e urbaniza o aos pareceres que nos termos da lei devem ser emitidos pelo Instituto da Conserva o da Natureza e da Biodiversidade no mbito do controlo pr vio de opera es urban sticas 97 JUNHO ASSEMBLEIA DA REP BLICA Lei Org nica n 2 2012 D R n 114 S rie I de 2012 06 14 Sexta altera o Lei Eleitoral para a Assembleia Legislativa da Regi o Aut noma dos A ores Lei n 23 2012 D R n 121 S rie de 2012 06 25 Assembleia da Rep blica Procede terceira altera o ao C digo do Trabalho aprovado pela Lei n 7 2009 de 12 de fevereiro GOVERNO Decreto Lei n 117 2012 D R n 109 S rie de 2012 06 05 Minist rio da Economia e do Emprego Regula a organiza o do tempo de trabalho de condutores independentes em atividades de transporte rodovi rio transpondo a Diretiva n 2002 15 CE do Parlamento Europeu e do Conselho de 11 de mar o de 2002 Decreto Lei n 118 2012 D R n 115 S rie de 2012 06 15 Minist rio dos Neg cios Estrangeiros Procede segunda altera o ao Decreto Lei n 127 2010 de 30 de novembro que aprova o regime jur
30. O DO ARGUI DO Sum rio A acusa o cont m as indica es tendentes identifica o do arguido quando menciona o arguido melhor identificado nos autos se no inqu rito existiu apenas um denunciado entretanto constitu do arguido cujos elementos de identifica o foram introduzidos nos autos pelo que nunca houve qualquer d vida acerca da sua identidade Rec Penal n 69 11 2PSPRT P1 42 Sec Data 30 05 2012 lvaro Melo Mouraz Lopes 57 627 CRIMES FISCAI S NOTIFICA O PESSOA COLECTIVA Sum rio A notifica o do agente enquanto representante da pessoa coletiva nos termos e para os efeitos do disposto no art 105 n 4 al b do RGIT n o dispensa a sua notifica o pessoal enquanto respons vel singular pelos factos de que acusado Rec Penal n 7593 04 1TDPRT P3 42 Sec Data 30 05 2012 Airisa Caldinho Cravo Roxo 628 SUSPENS O DA EXECU O DA PRIS O REVOGA O DA SUSPENS O AUDI O DO CONDENADO Sum rio A imposi o normativa da audi o pessoal e presencial do arguido no quadro da falta de cumprimento das condi es da suspens o da execu o da pris o n o abrange situa es em que n o se determinou o apoio ou fiscaliza o do t cnico de reinser o social Rec Penal n 135 04 0IDAVR B C1 P1 42 Sec Data 30 05 2012 Maria Deolinda Dion sio Moreira Ramos 629 ARMA PROIBIDA MATERIAL PI ROT CNICO Sum rio N o integra a pr tica de
31. RIA INCONSTITUCIONALI DADE 539 OPOSI O PENHORA QUOTIZA O SINDICAL 538 RESPONSABILIDADE DO EXEQUENTE 502 SEPARA O DE BENS COMUNS DO CASAL DEP SITO DE TORNAS 550 T TULO EXECUTIVO ESCRITURA P BLICA DE ABERTURA DE CR DITO TAXA DE JURO CL USULA PENAL 530 T TULO EXECUTIVO EXEQUIBILIDADE SUBEMPREITADA NULIDADE 535 T TULO EXECUTIVO OBRIGA O PECUNI RIA C LCULO 417 9 V rios AC O DE HONOR RIOS DEPOIMENTO DE PARTE SEGREDO PROFISSIONAL 377 ADMINISTRADOR DA INSOLV NCIA DESTITUI O 549 ADVOGADO HONOR RIOS TEMPO GASTO PARECER T CNICO PROVA PERICIAL 415 APOIO JUDICI RIO OPOSI O EXECU O INDEFERIMENTO DESENTRANHAMENTO DO ARTICULADO INICIAL NOTIFICA O PAGAMENTO TAXA DE JUSTI A 471 BALDIOS LEGITIMIDADE ACTIVA IMPUGNA O DA MAT RIA DE FACTO 488 CL USULA CONTRATUAL GERAL CONTRATO DE SEGURO 363 CONTRATO DE SEGURO OBRIGAT RIO COBERTURA DE DANOS PR PRIOS TRIBUNAL DO TRABALHO COMPET NCIA MATERIAL DOS TRIBUNAIS DO TRABALHO CL USULA DE N O CONCORR NCIA P S CONTRATUAL VIOLA O DE CL USULA DE N O CONCORR NCIA 350 DIREITOS DO CONSUMIDOR VENDA DE COISA DEFEITUOSA 460 ESCRITURA P BLICA INTERVEN O DO 1 AJUDANTE DE NOT RIO 431 ESCRITURA P BLICA PARTILHA REPARCELAMENTO DE PR DIO R STICO NULIDADE 404 EXPROPRIA O AC RD O UNIFORMIZADOR DE JURISPRUD NCIA
32. Sec Data 11 06 2012 Ferreira da Costa Paula Leal de Carvalho Ant nio Jos Ramos 755 INDEFERIMENTO LI MI NAR PETI O INICIAL V RIAS SOLU ES PLAUS VEI S Sum rio l O indeferimento liminar da peti o inicial com fundamento na manifesta improced ncia do pedido consubstancia um julgamento liminar do m rito da a o pelo que apenas dever ter lugar quando em face dos seus termos for evidente que a pretens o do autor carece de fundamento legal Il Podendo ser de acordo com as v rias solu es plaus veis de direito defens vel a pretens o do A e ou n o colhendo a quest o unanimidade jurisprudencial a peti o inicial n o dever ser liminarmente indeferida Apela o n 617 11 8TTVNG P1 42 Sec Data 11 06 2012 Paula Leal de Carvalho Ant nio Jos Ramos Eduardo Petersen Silva 756 TAXA DE J USTI A SUBSEQUENTE Sum rio O pagamento da taxa de justi a subsequente deve ser efetuado no prazo de dez dias a contar da notifica o para a audi ncia final II Se o n o fizer a parte tem dez dias para a pagar tal taxa acrescida de multa de igual montante a contar da notifica o que para o efeito lhe ser feita pela Secretaria ll Por m a lei concede parte uma terceira oportunidade para poder produzir prova desde que no dia da audi ncia junte documento comprovativo do pagamento da taxa e da multa IV No entanto se no dia de produ o de prova n o pagar a taxa
33. dico aplic vel ao pessoal especializado do Minist rio dos Neg cios Estrangeiros e primeira altera o ao Decreto Lei n 165 B 2009 de 28 de julho que aprova o regime jur dico aplic vel ao pessoal dos centros culturais do Cam es Instituto da Coopera o e da L ngua P Decreto Lei n 120 2012 D R n 117 S rie de 2012 06 19 Presid ncia do Conselho de Ministros Regulamenta o Fundo de Regulariza o Municipal alterando o Decreto Lei n 38 2008 de 7 de mar o Decreto Lei n 121 2012 D R n 117 S rie de 2012 06 19 Minist rio da Agricultura do Mar do Ambiente e do Ordenamento do Territ rio Transp e a Diretiva n 2011 15 UE da Comiss o de 23 de fevereiro de 2011 relativa institui o de um sistema comunit rio de acompanhamento e de informa o do tr fego de navios procedendo quinta altera o ao Decreto Lei n 180 2004 de 27 de julho Decreto Lei n 123 2012 D R n 118 S rie de 2012 06 20 Minist rio das Finan as Confere a faculdade de ado o de regime especial pelos institutos p blicos com atribui es no mbito da gest o de apoios e de financiamentos suportados por fundos europeus e fixa as compet ncias dos membros dos conselhos diretivos com fun es n o executivas procedendo altera o Lei n 3 2004 de 15 de janeiro Decreto Lei n 130 2012 D R n 120 S rie de 2012 06 22 Minist rio da Agricultura do Mar do Ambiente e do Ordena
34. motivo corresponde verdade isto que os trabalhadores identificados no contrato estiveram efetivamente de f rias no per odo correspondente contrata o do trabalhador substituto Apela o n 376 10 1TTVLG P1 42 Sec Data 07 05 2012 Eduardo Petersen Silva Machado da Silva Fernanda Soares 724 RESOLU O COM JUSTA CAUSA CADUCI DADE ABUSO DE DIREITO Sum rio I N o se verifica a caducidade do direito do trabalhador resolver o contrato de trabalho com justa causa se os factos que a integram tendo se embora prolongado no tempo se mant m data da resolu o do contrato II O contrato de trabalho reveste se de caracter sticas especiais em que a subordina o jur dica e a consequente maior fragilidade do trabalhador face sua depend ncia perante o empregador bem como a necessidade de garantir o emprego o levam n o raras vezes e contra sua vontade a tolerar a viola o por parte do empregador dos seus direitos e ou garantias laborais III Perante a factualidade descrita e verificando se ela data da resolu o do contrato de trabalho com invoca o de justa causa o exerc cio de tal direito n o se mostra abusivo n o obstante a anterior toler ncia do trabalhador em rela o a tais comportamentos Apela o n 470 10 9TTVNF P1 42 Sec Data 07 05 2012 Paula Leal de Carvalho Ant nio Jos Ramos Eduardo Petersen Silva 725 RECIBO DE VENCIMENTO PROVA Sum rio O rec
35. o relativos a tal tipo de notifica es e nomeadamente o art 113 CPP que estabelece no n 2 que Quando efectuadas por via postal registada as notifica es presumem se feitas no 3 dia til posterior ao do envio devendo a comina o aplic vel constar do acto de notifica o Rec Penal n 1525 12 0TAVNG P1 12 Sec Data 11 07 2012 Jos Carreto Joaquim Gomes 696 CERTID O APOIO JUDICI RIO Sum rio A demandante civil a quem lhe foi concedido apoio judici rio na modalidade de dispensa de taxa de justi a e demais encargos com o processo est dispensada do pagamento da certid o da senten a com vista instaura o da correspondente a o executiva Rec Penal n 497 07 8PAVFR C P1 12 Sec Data 11 07 2012 Francisco Marcolino lia S o Pedro 697 PROIBI O DE PROVA GRAVA O IL CITA Sum rio Sabendo se que as proibi es de prova t m em vista a tutela de direitos fundamentais e que abrangem n o s os meios probat rios propriamente ditos mas tamb m os meios de obten o de prova para obviar a excessivas desproporcionais e desnecess rias intrus es na privacidade do visado podendo por sua vez podem determinar proibi es de valora o mais ou menos restritas ineg vel que constituem assim um dos limites imanentes ao princ pio da livre aprecia o da prova II Ressalta do art 126 do CPP que enquanto as provas obtidas mediante tortura coac o ou
36. o Pedro 607 RECUSA MANIFESTA I MPROCED NCI A REITERA O SAN O Sum rio I Como fundamento de recusa n o pode alegar se a falta de imparcialidade do juiz pelo facto de n o ter sido seguida uma determinada posi o sustentada pelo requerente II A circunst ncia de estarmos perante um pedido manifestamente infundado reiterado cerca de 3 meses depois da anterior decis o com o objetivo claro de retardar o processo imp e que o requerente seja sancionado nos termos do n 7 do art 45 do CPP Rec Penal n 1402 07 7TASTS H P1 12 Sec Data 23 05 2012 Pedro Vaz Pato Eduarda Lobo 608 PESSOA COLECTIVA ORG O SOCIAL LIVRO DE RECLAMA ES Sum rio Um simples funcion rio que n o faculta o livro de reclama es cliente sem que esteja demonstrado o mbito funcional das suas atribui es e a contextualiza o daquele ato na org nica da pessoa coletiva n o integra o conceito de rg o para efeitos do art 72 2 do RGCO Rec Penal n 3497 07 4EAPRT P1 18 Sec Data 23 05 2012 L gia Figueiredo Castela Rio 609 PERD O DE PENA PRESCRI O DA PENA SUSPENS O DA PRESCRI O Sum rio I O perd o de pena um ato que tem a ver com a car ncia de pena e s deve verdadeiramente ter por efeito impedir a verifica o das consequ ncias jur dicas do crime II Assim sob pena de contradi o intr nseca um perd o de pena n o se pode constituir em gravame na contagem de
37. o com o tribunal mas com o sentido de dar funcionalidade ao seu estatuto de arguido o que n o compat vel com uma atitude de alheamento processual e menos ainda de viola o dos seus deveres processuais Rec Penal n 280 10 3SMPRT P1 12 Sec Data 16 05 2012 Joaquim Gomes Carlos Esp rito Santo 599 PROCESSO SUMARI SSI MO OPOSI O REENVIO ABERTURA DE INSTRU O Sum rio Em processo sumar ssimo deduzida oposi o pelo arguido ao requerimento de julgamento o juiz ordena o reenvio do processo para outra forma que lhe caiba nada obstando a que o arguido seja notificado do despacho que designa dia para a audi ncia e em simult neo da acusa o com o que fica assegurado o direito de requerer querendo a abertura da instru o Rec Penal n 401 09 9GACPV A P1 12 Sec Data 16 05 2012 Melo Lima Francisco Marcolino 600 PEDI DO C VEL INTERVEN O PROVOCADA Sum rio No pedido de indemniza o civil deduzido no processo penal admiss vel a interven o principal provocada IIl A suscita o da interven o s por si n o representa um retardamento intoler vel do processo penal para o efeito previsto no n 3 do art 82 do C digo de Processo Penal Rec Penal n 246 09 6GAVNF P1 12 Sec Data 16 05 2012 Pedro Vaz Pato Eduarda Lobo 601 PROIBI O DE CONDUZIR VE CULO MOTORIZADO Sum rio S o raz es atinentes ao princ pio da legalidade e ao princ pio da
38. o compete ao Tribunal da Rela o a aprecia o das sobreditas decis es mas sim ao tribunal de Comarca ou Tribunal de Fam lia e Menores Apela o n 71 12 7YRPRT 22 Sec Data 29 05 2012 Maria de Jesus Pereira Henrique Ara jo Fernando Sam es 454 ACIDENTE DE VIA O SEGUNDA PER CIA DANO BIOL GICO LUCRO CESSANTE DANOS N O PATRIMONIAIS Sum rio A segunda per cia n o constitui uma nova per cia pois incide sobre os mesmos factos e visa corrigir eventual inexactid o dos resultados da primeira II O dano biol gico deve ser ressarcido ainda que as les es da v tima n o se repercutam numa efectiva interrup o dos proventos at ent o por ela auferidos HI Na indemniza o a t tulo de lucros cessantes deve se valorizar a esperan a de vida activa da v tima e n o a esperan a m dia de vida desta IV Com a indemniza o por danos n o patrimoniais visa se compensar o lesado pelos sofrimentos e inibi es que sofreu em consequ ncia do evento danoso o que s ser alcan ado se a indemniza o for significativa e n o meramente simb lica Apela o n 412 06 6TBPNF P2 28 Sec Data 29 05 2012 Maria Cec lia Agante Jos Carvalho Rodrigues Pires 455 SERVID O POR DESTINA O DO PAI DE FAM LIA REQUISITOS Sum rio A servid o por destina o do pai de fam lia pressup e a exist ncia de dois pr dios do mesmo dono ou duas frac es de um s pr dio a exist ncia de
39. o da insolv ncia IV N o resultando provado qualquer facto que permita concluir positivamente que a massa n o respons vel pela d vida n o pode considerar se ser inadmiss vel a compensa o Apela o n 1581 10 6TBVNG P1 22 Sec Data 11 07 2012 Ramos Lopes Maria de Jesus Pereira Henrique Ara jo 556 INTERDI O IN CIO DA INCAPACIDADE Sum rio A fixa o do in cio da incapacidade nos termos e para os efeitos do disposto no art 954 n 1 do CPC n o pode reportar se a data anterior maioridade do interdito Apela o n 642 11 9TJPRT P1 32 Sec Data 11 07 2012 Freitas Vieira Carlos Portela Joana Salinas 46 CRIME 557 CONTRA ORDENA O ELEMENTO SUB ECTIVO PRESUN O Sum rio Na decis o da autoridade administrativa o elemento subjetivo da conduta pode presumir se da descri o do elemento objetivo II O regime geral das contraordena es e coimas DL n 433 82 de 27 10 apresenta uma n tida autonomia face ao C digo Penal decorrente da valora o e op o pol tica do legislador em resultado da diversidade ontol gica entre o direito de mera ordena o social e o direito penal da natureza da censura tico penal correspondente a cada um e da distinta natureza dos rg os decisores Rec Penal n 2122 11 3TBPVZ P1 1 Sec Data 11 04 2012 Joaquim Gomes Carlos Esp rito Santo 558 CUSTAS PROCESSUAIS ENCARGOS TRADUTOR REMUNERA O S
40. protege o local de trabalho num espa o f sico concreto e determinado Apela o n 1525 10 5TTPRT P1 42 Sec Data 25 06 2012 Machado da Silva Fernanda Soares Ferreira da Costa 763 IMPUGNA O DO DESPEDI MENTO PROCESSO ESPECIAL PROCESSO COMUM Sum rio I O CPT2010 criou a ac o de impugna o judicial da regularidade e licitude do despedimento que segue os termos do processo especial previsto nos Art s 98 B a 98 P II O processo especial aplic vel aos casos em que o despedimento tenha sido comunicado ao trabalhador por escrito Art 98 C n 1 do mesmo diploma HI Se o empregador despediu o trabalhador verbalmente e posteriormente declarou despedi lo atrav s de carta o despedimento ocorreu com a declara o verbal IV Por isso nestas circunst ncias para impugnar o despedimento deve o trabalhador lan ar m o do processo comum por ser o meio processual adequado Apela o n 247 11 4TTGMR P1 42 Sec Data 25 06 2012 Ferreira da Costa Paula Leal de Carvalho Ant nio Jos Ramos 764 RESOLU O DO CONTRATO JUSTA CAUSA FALTA DE PAGAMENTO DE RETRIBUI ES MORA CREDENDI Sum rio I Constitui justa causa de resolu o do contrato pelo trabalhador a falta culposa de pagamento pontual da retribui o Il Por m se o trabalhador n o cooperar com o empregador para que este possa cumprir a sua presta o nomeadamente se n o comparecer no local de tr
41. quico o dano da vida de rela o e o dano da dificuldade de coping ou seja da dificuldade em lidar com a sua actual incapacidade bem como a dificuldade nas rela es sociais a ansiedade sentida em rela o a b sicos actos da vida corrente os sofrimentos emocionais permanentes em suma o preju zo de afirma o pessoal IIl Os valores a que se reportam as tabelas indemnizat rias da Portaria n 377 08 e daquela que a substituiu Portaria n 679 09 s o valores que na esteira das Directivas Autom vel visam a solu o r pida de lit gios e a preven o do lit gio judicial estabelecendo crit rios orientadores de propostas razo veis a apresentar pelas Seguradoras que n o quaisquer crit rios nunca por nunca derrogadores de lei que se impusessem de per se aos tribunais III O pe o de 68 anos de idade reformado com ocupa es parciais mas activo que passou a padecer de incapacidade permanente geral de 9 e especificamente psiqui trica de 10 alcan ando o pretium doloris o grau 4 em 7 v o respectivo dano n o patrimonial equitativamente indemnizado no montante de 23 000 e o respectivo dano biol gico tamb m equitativamente indemnizado na quantia de 15 000 Apela o n 11 08 8TBSJM P1 22 Sec Data 22 05 2012 Vieira e Cunha Maria Eir Jo o Proen a 437 ACIDENTE DE VIA O INDEMNIZA O DANOS PATRIMONIAIS DANOS N O PATRIMONIAIS DANO MORTE Sum rio l Justific
42. rcio proferido apenas os termos em que foi proferido ou por decis o expressa ou pelo mero decurso do tempo mas encontrando se o decretado div rcio comprovado n o por teor de senten a judicial mas antes por certid o dimanada das entidades judiciais do Estado do Massachussetts comprovativa de ter sido decretado o div rcio por m tuo consentimento est assegurada a observ ncia do disposto no art 1096 al a CPCiv impondo se conceder a revis o e confirma o da decis o proferida pelas autoridades americanas Apela o n 261 11 0YRPRT 22 Sec Data 17 04 2012 Vieira e Cunha Maria Eir Jo o Proen a 361 IMPUGNA O DE PATERNI DADE CADUCI DADE Sum rio A ac o de impugna o de paternidade n o caduca com o decurso do prazo previsto no art 1842 n 1 al b do C digo Civil que inconstitucional por violar o art 26 n 1 da CRP Apela o n 2323 10 1TBVNG P1 32 Sec Data 19 04 2012 Teresa Santos Maria Am lia Santos Pinto de Almeida 362 EXECU O INUTILIDADE SUPERVENI ENTE DA LIDE INSOLV NCIA Sum rio A declara o de insolv ncia tem como efeito imediato a suspens o das ac es executivas contra o insolvente mas n o a sua extin o por inutilidade superveniente da lide Apela o n 8425 10 7YYPRT P1 32 Sec Data 19 04 2012 Leonel Ser dio Jos Ferraz Amaral Ferreira 363 CL USULA CONTRATUAL GERAL CONTRATO DE SEGURO Sum rio Im
43. regra de forma aleat ria e com observ ncia do crit rio da igualdade sem atender indica o feita pelo requerente ou pelo devedor e sem necessidade de qualquer fundamenta o espec fica salvo quando seja previs vel a pr tica de actos de gest o que requeiram especiais conhecimentos caso em que n o sendo atendida a proposta deve ser fundamentada a discord ncia Apela o n 5543 11 8TBVFR P1 38 Sec Data 26 04 2012 Filipe Caro o Teresa Santos Maria Am lia Santos 380 CONTRATO DE MANDATO PRESTA ES DE DESEMPREGO Sum rio O advogado que no mbito de um contrato de mandato n o atenta devidamente no regime legal aplic vel concess o do subs dio de desemprego viola um dos deveres que lhe s o impostos e incumpre aquele contrato pelo que presumindo se a culpa deve indemnizar o mandante pela priva o do subs dio a que tinha direito e pelos danos n o patrimoniais sofridos Apela o n 13291 07 7TBVNG P1 32 Sec Data 26 04 2012 Pinto de Almeida Teles de Menezes M rio Fernandes 381 ARROLAMENTO OPOSI O IMPUGNA O MAT RIA DE FACTO DINHEIRO PERTENCENTE HERAN A DEPOSIT RIO CONTA BANC RIA MOVI MENTA O DE CONTA BANC RIA JUSTO RECEIO DE EXTRAVIO CABE A DE CASAL DEVER DE PRESTAR CONTAS Sum rio I Mesmo n o tendo sido interposto recurso da decis o que decretou o arrolamento poss vel a impugna o da decis o quanto mat ria de facto que esteve
44. rio naquela modalidade n o comprovarem em 10 dias a contar dessa comunica o o pagamento da taxa de justi a devida n o h lugar ao desentranhamento do articulado inicial mas incumbir secretaria notific los para em igual prazo efectuar o pagamento omitido acrescido de multa e sob comina o legal Apela o n 158 10 0TBLSD B P1 28 Sec Data 05 06 2012 Maria Cec lia Agante Jos Carvalho Rodrigues Pires 472 PROMESSA DE COMPRA E VENDA INCUMPRIMENTO DEFINITIVO Sum rio Incumpre definitivamente a promessa de cumpra e venda a parte que obrigada a realizar a escritura respectiva no prazo de 90 dias a contar da promessa n o o faz nem posteriormente comparece escritura marcada para esse efeito pela outra parte contratante Apela o n 98 11 6TVPRT P1 22 Sec Data 05 06 2012 Maria da Gra a Mira Ant nio Martins Anabela Dias da Silva 473 RESOLU O CADUCI DADE Sum rio A resolu o do contrato constitui uma forma de cessa o de vig ncia do mesmo que apenas opera antes do decurso do seu prazo de vig ncia II O termo do prazo de dura o do contrato opera a sua extin o por caducidade Apela o n 984 09 3TBPVZ P1 52 Sec Data 11 06 2012 Ana Paula Amorim Soares de Oliveira Ana Paula Carvalho 474 BASE INSTRUT RIA FACTOS INSTRUMENTAI S FACTOS ESSENCIAI S Sum rio I Os factos instrumentais podem eventualmente coadjuvar o julgador no sentido de
45. subsequente relat rio n o podem considerar se um procedimento pr vio de inqu rito j que s o Conselho de Administra o da r que o rg o com compet ncia disciplinar que podia ordenar a instaura o daquele procedimento IIl Constitui justa causa de despedimento o comportamento da subgerente de uma institui o banc ria que contra diretivas internas altera o limite para descobertos de uma conta ordem e remove o seu nome de titular da mesma Apela o n 1625 08 1TTPRT P1 42 Sec Data 14 05 2012 Ant nio Jos Ramos Eduardo Petersen Silva Machado da Silva 733 DESPEDI MENTO COLECTI VO PRESUN O Sum rio Presume se que o trabalhador aceita o despedimento coletivo quando recebe a compensa o prevista no Art 366 9 n 1 do CT2009 Il Tendo o empregador transferido para a conta banc ria do trabalhador tal compensa o e tendo este demorado a devolver tal quantia cerca de dois meses ou mais tal comportamento faz presumir a aceita o da licitude do despedimento III Para ilidir tal presun o deveria o trabalhador ter procedido devolu o da compensa o imediatamente ap s o recebimento ou em prazo curto e fazer a prova do contr rio IV N o o tendo feito presume se a aceita o do despedimento coletivo o que constitui facto impeditivo da ilicitude do despedimento integrando uma exce o perent ria pelo que provada aquela deve o empregador ser absolvido d
46. ultrapassa a natureza de mera disposi o de ordem processual para assumir uma vertente objetiva que a converte numa norma processual penal material n o sendo por isso de admitir sob pena de viola o do princ pio da tipicidade a sua amplia o ou extens o a tipos legais de crimes ali n o previstos ex g o crime de difama o IIl Servindo como servem os blogues para difus o e troca de informa o com destino ao p blico em geral as comunica es neles realizadas n o podem ser tidas como comunica es eletr nicas no sentido de que est o abrangidas pela prote o de dados pessoais e da privacidade configurando antes os crimes neles cometidos uma situa o relativamente qual inexiste justifica o para estender a prote o devida intimidade da vida privada Rec Penal n 311 08 7 FLSB P2 42 Sec Data 09 05 2012 Ricardo Costa e Silva Ernesto Nascimento 598 TERMO DE IDENTIDADE E RESID NCIA DEVERES DO ARGUI DO Sum rio I A presta o do termo de identidade e resid ncia TIR cria um espec fico processo comunicacional entre o arguido e o tribunal que al m do mais possibilita uma via segura de comunica o dos atos processuais e gera efic cia nas notifica es efetuadas pelo tribunal para a resid ncia indicada pelo arguido Il Entre os deveres espec ficos e complementares do arguido sobressai o dever geral de dilig ncia visto n o na perspetiva de um dever de colabora
47. 000 00 sem que seja necess rio a convers o da mora em incumprimento definitivo III A ratio do poder de redu o consagrado no art 812 do C Civil funda se na necessidade de controlar a autonomia privada de prevenir abusos do credor mas ao n vel do exerc cio do direito pena Apela o n 478 09 7TTVNF C P1 42 Sec Data 28 05 2012 Ant nio Jos Ramos Eduardo Petersen Silva Machado da Silva 743 JUSTIFICA O DA FALTA FALSIFICA O DE ATESTADO Sum rio I A falsa declara o relativa a justifica o de falta abrange por maioria de raz o a adultera o falsifica o de declara o m dica emitida como comprovativo de justifica o de falta equipara o essa ali s prevista no art 254 n 4 do CT 2009 Il Constitui justa causa de despedimento o comportamento do A que tendo apresentado uma declara o m dica justificativa apenas de uma falta dada num determinado dia a adulterou acrescentando lhe um outro dia para justifica o da falta que deu Apela o n 1462 10 3TTMTS P1 42 Sec Data 28 05 2012 Paula Leal de Carvalho Ant nio Jos Ramos Eduardo Petersen Silva 744 CL USULA PENAL REDU O SUA RATIO Sum rio A ratio do poder de redu o da cl usula penal consagrado no Art 812 do C d Civil funda se na necessidade de controlar a autonomia privada e de prevenir abusos do credor mas ao n vel do exerc cio do direito pena Apela o n 1100 0
48. 02 05 2012 Pedro Vaz Pato Eduarda Lobo 579 LIBERDADE CONDICIONAL Sum rio Corresponderia a uma semi impunidade que a comunidade n o compreenderia a concess o da liberdade condicional uma vez cumpridos oito anos de pris o ao arguido condenado em pena nica de quinze anos de pris o pela pr tica de cinco crimes graves tr s de roubo violente e dois de homic dio tentado Rec Penal n 628 07 8TXLSB P1 12 Sec Data 02 05 2012 Francisco Jesus lia S o Pedro 580 CONTRA ORDENA O NOTIFICA O POR VIA POSTAL SOCIEDADE Sum rio I As notifica es da pessoa coletiva ou entidade equiparada arguidas em processo penal ou processo contraordenacional efetuam se segundo as regras da cita o das pessoas coletivas estabelecidas no C digo de Processo Civil II A notifica o por via postal dirigida a um domic lio que n o corresponde ao domic lio legal da sociedade arguida consubstancia uma nulidade processual que determina a invalidade dos atos subsequentes Rec Penal n 7392 11 4TAVNG P1 12 Sec Data 02 05 2012 Melo Lima Francisco Marcolino 581 EXAME SANGU NEO COLHEITA DE AMOSTRA DE SANGUE Sum rio A norma do n 2 do art 156 do C digo da Estrada na reda o dada pelo DL 44 05 de 23 02 n o padece de inconstitucionalidade org nica nem de inconstitucionalidade material Rec Penal n 63 08 0GBMBR P1 12 Sec Data 02 05 2012 Melo Lima Francisco Marcolino 582 ABUSO
49. CAUSA N O PAGAMENTO DA REMUNERA O DESCANSO COMPENSAT RI O Sum rio O pagamento de descansos compensat rios n o gozados feito pelo valor da retribui o vigente nas datas do n o gozo desses descansos II A retribui o vence se por per odos certos Resolvido o contrato de trabalho pelo trabalhador com fundamento no n o pagamento pontual da retribui o o fundamento considera se provado independentemente do apuramento das quantias concretamente em d vida s ter sido obtido ap s per cia realizada no processo Apela o n 192 09 3TTVFR P1 42 Sec Data 02 07 2012 Eduardo Petersen Silva Machado da Silva Fernanda Soares 87 767 CONTRATO DE TRABALHO A TERMO CONTRATO DE PRESTA O DE SERVI OS TRABALHO TEMPORARIO Sum rio I N o de considerar como contratado verbalmente e por tempo indeterminado o trabalhador que celebra por escrito contrato de trabalho a termo pouco mais duma semana depois de ter iniciado a presta o do trabalho quando no contrato escrito as partes expressamente acordam a sua vontade de contratar a termo desde o in cio da presta o do trabalho II N o se pode considerar nos termos e para os efeitos do art 129 n 1 do CT 2003 como tempor ria a alegada necessidade da empresa fundamentada aquando da celebra o do contrato de trabalho a termo certo por um ano na celebra o de um contrato de presta o de servi os celebrado com terceiro com dura
50. CCiv todos aqueles que se encontrem na situa o prevista no art 2020 n l podem exigir alimentos da heran a independentemente da morte do companheiro ter ocorrido em data anterior ou posterior vig ncia da Lei Nova VII Em principio apenas se devem levar em conta os rendimentos do obrigado a alimentos visto n o ser razo vel exigir dele a n o ser em circunst ncias excepcionais a aliena o de qualquer parcela fixa do seu capital para satisfazer as necessidades de outra pessoa Apela o n 2382 07 4T JVNF P1 22 Sec Data 03 07 2012 Vieira e Cunha Maria Eir Jo o Proen a 532 PROPRIEDADE HORIZONTAL ASSEMBLEIA DE COND MI NOS DELIBERA O IMPUGNA O JUDICI AL PRAZO CADUCI DADE Sum rio O direito de propor ac o de anula o de delibera o da assembleia de cond minos art 14332 n 4 do CC caduca no prazo de 60 dias sobre a data da delibera o e n o sobre a data da comunica o dessa delibera o Apela o n 1168 10 3TBPNF A P1 22 Sec Data 03 07 2012 Henrique Ara jo Fernando Sam es Vieira e Cunha 533 SERVI D O DE PASSAGEM CASO J ULGADO DI REI TO POTESTATI VO SERVI D O LEGAL DE PASSAGEM ENCRAVE RELATI VO REQUISITOS INDEMNIZA O Sum rio Em decorr ncia do princ pio da substancia o vigente na nossa ordem processual um dos efeitos do caso julgado o de que se a senten a reconheceu no todo ou em parte o direito do Autor ficam precludidos t
51. CITOS CONHECIMENTO DE M RITO NO DESPACHO SANEADOR 492 EMBARGO DE OBRA NOVA SAN O PECUNI RIA COMPULS RIA 464 EMBARGOS DE TERCEIRO COM FUN O PREVENTIVA TEMPESTIVIDADE 551 EXAME PERICIAL DANO CORPORAL PROCESSO COMUM SINGULAR 447 FALTA DE MANDATO RATIFICA O DO PROCESSADO 521 GRADUA O DE CR DITOS 344 GRAVA O DA PROVA AUDI NCIA PRELIMINAR PRECLUS O 410 GRAVA O DA PROVA OBTEN O DE C PIA CONTAGEM DO PRAZO PARA RECURSO 391 IMPUGNA O DA MAT RIA DE FACTO 488 INCIDENTE DE INTERVEN O ACESS RIA DIREITO AO RECURSO EMPREITADA DE OBRAS P BLICAS RESPONSABILIZA O DO EMPREITEIRO CONCURSO DE CAUSAS ADEQUADAS SOLIDARIEDADE DOS AUTORES ENTIDADE FISCALIZADORA DA OBRA FUN ES RESPONSABILIDADE CIVIL V CIO DE 115 CONSTRU O DANOS FUTUROS INDEMNIZA O DANOS N O PATRIMONIAIS 519 INJUN O COBRAN A DE UMA D VIDA FORMA DE PROCESSO RECONVEN O 418 INJUN O NOTIFICA O PRESSUPOSTOS 518 INJUN O OBRIGA ES EMERGENTES DE TRANSA ES COMERCIAIS FORMA DE PROCESSO 448 INJUN O OPOSI O JUSTO IMPEDIMENTO 388 INTERDI O IN CIO DA INCAPACIDADE 556 INTERVENIENTE ACESS RIO LEGITIMIDADE PARA RECORRER CASO JULGADO 357 JUSTO IMPEDIMENTO APRESENTA O DE CONTESTA O NULIDADE DA DECIS O 429 LEGITIMIDADE PROCESSUAL PROCEDIMENTO SIMPLIFICADO DE HABILITA O DE HERDEIRO
52. ELEMENTOS DO TIPO 649 RECONHECIMENTO DE PESSOAS FALSIDADE DO AUTO ROUBO VIOL NCIA CONTRA AS PESSOAS SUSPENS O DA EXECU O DA PRIS O 679 RECONSTITUI O DO FACTO MEIOS DE PROVA DIREITO DE DEFESA 605 RECONSTITUI O DO FACTO MEIOS DE PROVA 122 VALORA O ARGUIDO DEPOIMENTO INDIRECTO ORG O DE POL CIA CRIMINAL 678 RECURSO COMPARTICIPANTE IMPUGNA O TRIBUT RIA 637 RECURSO INTERESSE EM AGIR SUSPENS O DA EXECU O DA PRIS O PEDIDO DE INDEMNIZA O CIVIL PAGAMENTO 664 RECURSO LIMITA O DO PEDIDO DE INDEMNIZA O CIVIL 636 RECURSO PRAZO PARA INTERPOSI O DE CORREC O DA DECIS O 641 RECURSO PRAZO DE INTERPOSI O DE IMPUGNA O DA MATERIA DE FACTO 659 RECUSA MANIFESTA IMPROCED NCIA REITERA O SAN O 607 REEXAME DOS PRESSUPOSTOS DA PRIS O PREVENTIVA _ FALTA DE FUNDAMENTA O 700 REGIME DE SEMIDETEN O 565 REQUERIMENTO DE ABERTURA DE INSTRU O CONVITE AO APERFEI OAMENTO PRINC PIO DO ACUSAT RIO 623 REQUERIMENTO DE ABERTURA DE INSTRU O DISPENSA DE PENA 674 REQUERIMENTO DE ABERTURA DE INSTRU O TAXA DE JUSTI A OMISS O DE PAGAMENTO SAN O 662 RESIST NCIA E COAC O SOBRE FUNCION RIO IDONEIDADE DO MEIO VIOL NCIA 670 SANEAMENTO DO PROCESSO QUALIFICA O JUR DICA DOS FACTOS 625 SEGREDO PROFISSIONAL T CNICO OFICIAL DE CONTAS 575 SUFICI NCIA DO PROCESSO PENAL SUSPENS O DO PROCESSO PENAL FISCAL CONDI O OBJECTIVA DE PUNIBILI
53. EMERGENTE DE CONTRATO DE TRABALHO REVELI A FACTOS PROVADOS Sum rio I Decidida a causa atrav s de senten a proferida ao abrigo do disposto no Art 57 29 do CPT sem se ter assentado os factos provados tal decis o de anular atento o disposto no Art 712 n 4 do C d Proc Civil devendo ser proferida nova decis o em que se assentem os factos considerados provados conhecendo se de seguida das restantes mat rias pertinentes II N o se tratando de decis o deficiente contradit ria ou obscura mas omissa quanto mat ria de facto a necessidade de anula o se n o maior pelo menos id ntica tendo em vista a possibilidade de sindic ncia por parte da Rela o Apela o n 453 11 1TTBRG P1 42 Sec Data 28 05 2012 Ferreira da Costa Paula Leal de Carvalho Ant nio Jos Ramos 742 CL USULA PENAL REDU O Sum rio Os atos praticados pelo mandat rio com poderes especiais para o efeito produzem efeito como se procedessem da pr pria parte uma eventual desobedi ncia s instru es do constituinte fonte de responsabilidade do advogado II Se as partes referem na cl usula do acordo que o montante de 20 000 00 devido em caso de incumprimento de alguma das presta es independentemente de interpela o nesse sentido querem com isso significar que o n o pagamento de qualquer das presta es no tempo acordado a mora determina a exigibilidade do montante de 20
54. HI A interpreta o da Directiva 1999 70 CE do Conselho de 28 06 99 respeitante ao Acordo Quadro CES UNICE e CEEP relativo a contratos de trabalho a termo no sentido de que no caso dos autos imporia a convers o do contrato a termo em contrato sem termo seria inconstitucional por viola o do disposto no art 47 n 2 da Constitui o Apela o n 2079 09 0TTPNF P1 42 Sec Data 11 07 2012 Eduardo Petersen Silva Machado da Silva Fernanda Soares Vencida com os fundamentos que constam do ac rd o por n s relatado em 9 11 2009 no processo 734 08 1TTVNG P1 e que se pode consultar em www dgsi pt 773 INCAPACIDADE PERMANENTE INCAPACIDADE TEMPORARIA FUNDO DE ACIDENTES DE TRABALHO Sum rio O Fundo de Acidentes de Trabalho FAT n o pode requerer exame m dico nos termos e para os efeitos do disposto no art 48 do DL 360 71 de 21 de agosto se o empregador que ele agora representa aceitou que o sinistrado se encontrava afetado de incapacidade permanente absoluta I PA Agravo n 225 C 1999 P1 42 Sec Data 11 07 2012 Ferreira da Costa Paula Leal de Carvalho Ant nio Jos Ramos 774 COMPET NCIA MATERIAL TRIBUNAL DO TRABALHO TRIBUNAL ADMINISTRATIVO Sum rio da compet ncia dos tribunais administrativos conhecer e decidir os lit gios emergentes dos contratos de trabalho de emprego p blico Apela o n 128 12 4TTVCT P1 42 Sec Data 11 07 2012 Ant nio Jos Ramos Eduardo P
55. Nos autos investiga se a pr tica de um crime de falsifica o V O demandante deduziu pedido de indemniza o civil contra o arguido pelos factos integradores do tipo legal de falsifica o que lhe vem imputado na acusa o p blica VI E deduziu pedido de indemniza o civil contra o D SA por este negligentemente no per odo de apresenta o a pagamento previsto no artigo 29 da Lei Uniforme do Cheque ter recusado o pagamento do cheque violando assim o disposto no artigo 32 da LUCH VII A causa de pedir quanto a esta pretens o assim inequivocamente a responsabilidade extracontratual do demandado estruturada em torno dos artigos 483 C Civil e 14 do Decreto 13 00 resultante n o da falsa declara o do arguido mas antes da falta de dilig ncia do Banco ao n o cumprir o disposto no artigo 32 da LUC VIII Por isso n o pode ser demandado nestes autos Rec Penal n 1 09 3TAVLG P1 42 Sec Data 11 07 2012 Ernesto Nascimento Artur Oliveira 699 FURTO QUALIFICADO AGRAVANTE QUALIFICATIVA INTRODU O EM ESPA O FECHADO Sum rio I A doutrina e a jurisprud ncia t m sustentado que o que caracteriza e justifica a agravante qualificativa do furto da al nea f do n 1 do artigo 204 do C digo Penal e tamb m da al nea e do n 2 n o o facto de o agente se introduzir num espa o fechado mas sim a circunst ncia de o espa o fechado estar conexionado com a habita o ou c
56. O prazo referido no n 2 do art 489 do CPP n o tido como perempt rio Rec Penal n 540 08 3PHPRT B P1 42 Sec Data 06 06 2012 Airisa Caldinho Cravo Roxo 61 647 CONTRA ORDENA O ALTERNE CONTRATO DE TRABALHO Sum rio I Estabelece o art 198 n 2 da Lei 23 2007 de 4 7 Quem empregar cidad o estrangeiro n o autorizado a exercer uma actividade profissional nos termos da presente lei fica sujeito por cada um deles aplica o de uma das seguintes coimas ll Est provado nos autos que A actividade daquelas mulheres consistia em fazer companhia aos clientes que frequentavam o bar e incentivar a que os mesmos consumissem bebidas revertendo 50 do respectivo pre o para os respons veis do estabelecimento e 50 para a alternadeira que angariasse esse cliente Al m dessa quantia vari vel aquelas cidad s brasileiras auferiam ainda a t tulo de vencimento fixo 20 noite HI O art 11 do C digo do Trabalho fornece a no o de contrato de trabalho como sendo aquele pelo qual uma pessoa singular se obriga mediante retribui o a prestar a sua actividade a outra ou outras pessoas no mbito de organiza o e sob a autoridade destas IV Na situa o dos autos a exist ncia de uma contrapartida monet ria por parte do recorrente s cidad s estrangeiras que desenvolviam a actividade de alterne no referido estabelecimento do recorrente designadamente a componente
57. O regime de perman ncia na habita o uma verdadeira pena de substitui o da pena de pris o II Com a introdu o desta pena quis o legislador ainda densificar o princ pio fundamental de um sistema penal democr tico assente em princ pios humanistas e ressocializadores da pena nomeadamente da pena de pris o tout court entendida como ltima ratio HI o arguido que anteriormente foi condenado pela pr tica de outros crimes entre os quais 3 crimes de condu o sem habilita o legal sendo agora novamente condenado pela pr tica de outro crime de condu o sem habilita o legal deve ser condenado em pena de pris o substitu da por regime de perman ncia na habita o com fiscaliza o de meios t cnicos dist ncia atendendo s repercuss es da sua situa o a n vel familiar Rec Penal n 31 11 5PEPRT P1 42 Sec Data 06 06 2012 Mouraz Lopes Augusto Louren o 644 INFRAC O FISCAL RESPONSABILIDADE DO ADMINISTRADOR OU GERENTE Sum rio A raz o de ser do regime cumulativo ou conjunto ainda que diverso entre a subsidiariedade e a solidariedade consignado no art 8 do RGIT decorre da necessidade de acautelar o pagamento das multas s pessoas colectivas Il Se o administrador for tamb m respons vel penal pelo crime por que tiver sido condenado o ente colectivo sempre solidariamente respons vel pelo pagamento da multa aplicada pessoa colectiva independentemente da q
58. P1 22 Sec Data 05 06 2012 M Pinto dos santos Ondina Carmo Alves Ramos Lopes 27 469 PROMESSA DE COMPRA E VENDA INCUMPRIMENTO DEFINITIVO DECLARA O DE UM CONTRAENTE AO OUTRO INTERPRETA O DA DECLARA O Sum rio I A declara o de um contraente ao outro de que considera resolvido o contrato celebrado entre ambos por incumprimento definitivo deste consubstancia t o s uma declara o resolutiva por culpa imput vel contraparte ll Dessa declara o resulta impl cito que era vontade do contraente declarante cumprir pela sua parte o contratado tal s n o sucedendo na altura pelo incumprimento da sua contraparte Apela o n 2312 10 6TBVFR P1 22 Sec Data 05 06 2012 Anabela Dias da Silva Maria do Carmo Domingues Maria Cec lia Agante 470 SERVI D O DE GUA DOA O COM CL USULA MODAL GUAS SOBEJ AS Sum rio A constitui o da servid o pressup e a exist ncia de vantagem para o pr dio dominante custa do serviente II O direito de servid o de guas confere ao seu titular apenas a possibilidade de efectuar o tipo de aproveitamento da gua previsto no t tulo constitutivo e na estrita medida das necessidades do pr dio dominante HI A cl usula da escritura de doa o das guas que estabelece que as sobras do abastecimento p blico pertenceriam na totalidade aos donat rios que poderiam fazer delas o que bem entendessem n o id nea para constituir uma
59. agido com a prud ncia normal bastando a mera neglig ncia IV O dano indemniz vel resulta da instaura o da execu o e da penhora com o inerente desapossamento ou priva o do uso ou da disponibilidade dos bens penhorados podendo ser de natureza patrimonial e n o patrimonial V Age com culpa o exequente que instaura execu o contra pessoa que n o devedora da quantia exequenda e que se limitou a subscrever a livran a que constitui o t tulo executivo em representa o da sociedade co executada Apela o n 1616 11 5TBMTS A P1 32 Sec Data 21 06 2012 Pinto de Almeida Teles de Menezes M rio Fernandes 503 COMPRA E VENDA PRE O Sum rio Provada a celebra o de um contrato de compra e venda e cumprida pelo vendedor a obriga o de entrega da coisa vendida a falta de prova do pre o acordado entre os contraentes n o tem como consequ ncia a absolvi o do comprador mas a sua condena o no pagamento do pre o que se determinar nos termos do art 883 9 n 1 do C digo Civil no incidente de liquida o Apela o n 352486 10 0YIPRT P1 38 Sec Data 21 06 2012 Leonel Ser dio Jos Ferraz Amaral Ferreira 504 PROTEC O JUR DICA DEFERIMENTO T CITO ACTO REVOGAT RI O Sum rio I A falta de decis o pelos servi os da Seguran a Social sobre o pedido de protec o jur dica no prazo de trinta dias conduz forma o de acto t cito de deferimento Il A decis o pos
60. autos cabendo ao Minist rio P blico essa compet ncia Apela o n 569 11 9TTVFR P1 42 Sec Data 02 07 2012 Ant nio Jos Ramos Eduardo Petersen Silva Machado da Silva 770 ACIDENTE DE TRABALHO NEXO DE CAUSALI DADE PRESUN O Sum rio I O art 6 n 5 da LAT 97 e o art 7 n 1 do RLAT versam sobre a mesmo a presun o do nexo causal entre o acidente e as les es II Tal presun o n o abarca a rela o de causalidade total mas t o s a parte que liga o acidente les o perturba o ou doen a HI Ao resultado do acidente morte ou incapacidade aplica se o princ pio geral do nus da prova IV N o pode considerar se acidente de trabalho a ocorr ncia em que apenas se prova que o sinistrado no percurso normal usado diariamente para o local de trabalho foi encontrado ca do na via p blica com escoria es na cabe a e que transportado ao hospital a chegou cad ver Apela o n 25 09 0TTOAZ P1 42 Sec Data 11 07 2012 Ant nio Jos Ramos Eduardo Petersen Silva com dispensa de vistos Machado da Silva com dispensa de vistos 771 INUTILIDADE SUPERVENI ENTE DA LIDE INSOLV NCIA FUNDO DE GARANTIA SOCIAL Sum rio I A declara o de insolv ncia da entidade patronal n o implica a inutilidade superveniente da lide da a o de impugna o de despedimento coletivo il cito cujo julgamento ainda n o tenha sido efetuado impondo se a continua o da sua tra
61. causa indica a data em que se procede ao c lculo dos juros vincendos mas n o indica o m todo a seguir para proceder respectiva contagem nas circunst ncias em que o exequente vai recebendo por conta HI Por apelo ao regime substantivo e ponderando a natureza e fim da obriga o de juros chega se conclus o que a contagem dos juros incide sobre o remanescente ap s cada pagamento Apela o n 3328 07 5TVPRT D P1 58 Sec Data 16 04 2012 Ana Paula Amorim Soares de Oliveira Ana Paula Carvalho 350 CONTRATO DE SEGURO OBRIGAT RIO COBERTURA DE DANOS PR PRIOS TRIBUNAL DO TRABALHO COMPET NCIA MATERIAL DOS TRIBUNAIS DO TRABALHO CL USULA DE N O CONCORR NCIA P S CONTRATUAL VIOLA O DE CL USULA DE N O CONCORR NCIA Sum rio Atenta a causa de pedir e pedido formulado a viola o de uma cl usula de n o concorr ncia p s contratual configura uma quest o emergente da rela o de trabalho subordinado que vigorou entre as partes pelo que nos termos do artigo 85 n al nea b da LOFTJ compete aos tribunais do trabalho apreciar e decidir a presente ac o Apela o n 4862 10 5TBMAI P1 52 Sec Data 16 04 2012 Maria Adelaide Domingos Ana Paula Amorim Soares de Oliveira 351 CONTA SOLID RIA DEP SITOS BANC RIOS COLETIVOS DEP SITO SOLID RIO COMPENSA O REQUISITOS LEGAIS Sum rio I O direito conferido ao devedor no artigo 528 n 1 do CC n o compat vel com
62. cr dito document rio irrevog vel n o poss vel recorrer figura da exceptio non adimplenti contractus II A venda de coisa defeituosa respeita falta de conformidade ou de qualidade do bem adquirido para o fim a que destinado ll O erro que recaia sobre os motivos determinantes da vontade quando reportado ao objecto do neg cio torna este anul vel desde que o declarat rio conhe a ou n o deva ignorar a essencialidade para o declarante do objecto sobre que haja incidido o erro IV Anulado o neg cio por erro a indemniza o devida tem como par metros o interesse contratual negativo V O contrato de compra e venda e o de abertura de cr dito document rio que nasceu por causa daquele s o aut nomos e distintos VI S pode ser recusado o pagamento do sobredito cr dito em caso de fraude ou abuso evidente do benefici rio Apela o n 4497 09 5T VNF P1 22 Sec Data 15 05 2012 Anabela Dias da Silva Maria do Carmo Domingues Maria Cec lia Agante 18 423 INVENT RIO DIV RCIO PARTILHA DE MEA ES RECLAMA O RELA O DE BENS SUB ROGA O INDIRETA BEM COMUM PRESUN O DE COMUNH O Sum rio I Nas rela es entre c njuges a falta de declara o no documento respectivo da proveni ncia do dinheiro na aquisi o de um bem im vel por um dos c njuges na const ncia do casamento pode ser substitu da por qualquer meio de prova que afaste a presun o de comunh
63. da P gina do Tribunal da Rela o do Porto que autoriza aqui a respectiva reprodu o 91 TRIBUNAL CONSTUTUCIONAL INCONSTITUCIONALIDADE COM FOR A OBRIGAT RIA GERAL Ac rd o do Tribunal Constitucional n 179 2012 D R n 78 S rie de 2012 04 19 Pronuncia se pela inconstitucionalidade das normas constantes do artigo 1 9 n os 1 e 2 e do artigo 2 9 do Decreto n 37 XII da Assembleia da Rep blica crime de enriquecimento il cito SUPREMO TRIBUNAL DE J USTI A FIXA O DE J URISPRUD NCIA Ac rd o do Supremo Tribunal de J usti a n 2 2012 D R n 73 S rie de 2012 04 12 A mera instaura o pelo Minist rio P blico de execu o patrimonial contra o condenado em pena de multa para obten o do respetivo pagamento n o constitui a causa de interrup o da prescri o da pena prevista no artigo 126 n 1 al nea a do C digo Penal Ac rd o do Supremo Tribunal de J usti a n 3 2012 D R n 77 S rie de 2012 04 18 Visando o recurso a impugna o da decis o sobre a mat ria de facto com reaprecia o da prova gravada basta para efeitos do disposto no artigo 412 n 3 al nea b do CPP a refer ncia s concretas passagens excertos das declara es que no entendimento do recorrente imponham decis o diversa da assumida desde que transcritas na aus ncia de consigna o na acta do in cio e termo das declara es TRIBUNAL CONSTITUCIONAL OUTROS AC RD OS Ac rd o
64. da Portaria 53 71 na reda o introduzida pela Port 702 80 as m os do trabalhador devem estar afastadas da pun o da prensa quando esta desce HI Viola a mencionada norma o acidente que ocorre quando numa prensa manual acionada pelo empregador a m o do sinistrado apanhada pela prensa uma vez que ele se encontrava a segurar o molde a prensar IV Decorrendo o acidente da viola o de normas de seguran a por parte do empregador n o pode o acidente considerar se nos termos do art 7 n 1 al b da Lei 100 97 de 13 09 descaracterizado por desde logo faltar o requisito da exclusividade Recurso n 120 09 6TTGDM P1 42 Sec Data 23 04 2012 Paula Leal de Carvalho Ant nio Jos Ramos Eduardo Petersen Silva 77 714 TRABALHO SUPLEMENTAR PROVA DOCUMENTOS ID NEOS TAC GRAFO Sum rio Em sede de processo de trabalho o principio inquisit rio prevalece sobre o dispositivo impondo ao juiz que no mbito probat rio proceda s dilig ncias de prova tidas por essenciais para o apuramento da factos alegados e da almejada verdade justi a material II Os tac grafos enquanto documentos particulares n o disp em de for a probat ria plena exigida para prova do trabalho suplementar prestado h mais de cinco anos com refer ncia data da propositura da a o arts 381 n 2 do CT 2003 art 337 n 2 do CT 2009 e art 38 n 2 da LCT Recurso n 754 09 9TTVCT P1 42 Sec Data
65. de Oliveira Ana Paula Carvalho Caimoto J come 450 CASO JULGADO AUTORI DADE PRESSUPOSTOS Sum rio A excep o de caso julgado cuja finalidade a de evitar a repeti o de causas tem como requisitos os que se mostram definidos no art 498 do C d Civil identidade de sujeitos de pedido e de causa de pedir II A autoridade de caso julgado que se apoia no disposto no art 673 do C d do Proc Civil funciona por seu turno independentemente da verifica o daquela tr plice identidade pressupondo por m a decis o de determinada quest o que n o pode voltar a ser discutida HI Assim se no processo subsequente n o existe nada de novo a decidir relativamente ao que fora decidido no processo precedente porque os objectos de ambos coincidem na ntegra ocorre a excep o dilat ria de caso julgado IV J se o objecto do processo anterior n o abarca na sua totalidade o objecto do processo posterior e neste existe extens o n o abrangida no objecto do processo anterior havendo por m uma rela o de depend ncia ou prejudicialidade entre os dois objectos ocorre a autoridade do caso julgado Apela o n 613 08 2TBMDL P1 22 Sec Data 29 05 2012 Rodrigues Pires M rcia Portela M Pinto dos Santos 451 ALIMENTOS DEVIDOS A MENORES DEVEDOR AUSENTE EM PARTE INCERTA FUNDO DE GARANTIA DOS ALIMENTOS DEVIDOS A MENORES RESPONSABILIDADE DO FUNDO Sum rio invi vel o recurso aos proced
66. de interesses colectivos relevantes e que tal afecta o ocorra desde tempos imemoriais ou seja desde tempos que se perdem na mem ria dos homens Apela o n 6662 09 6TBVFR P1 28 Sec Data 19 06 2012 Anabela Dias da Silva Maria do Carmo Domingues Maria Cec lia Agante 33 498 PROVID NCIA CAUTELAR ARRESTO IMPUGNA O DA MAT RIA DE FACTO COMERCIANTE GERENTE DE SOCI EDADE D VIDAS QUE RESPONSABILIZAM AMBOS OS C NJ UGES PROVEITO COMUM DO CASAL CONCEITO Sum rio I A impugna o dos depoimentos testemunhais gravados nos termos do art 685 B n 2 CPcCiv implica para o Recorrente indicar o depoimento em que se baseia e identificar a relev ncia de um tal depoimento pelo momento temporal do mesmo tudo poss vel pela consulta ao CD sem preju zo da faculdade paralela de apresentar transcri es ll Se verdade que as express es proveito comum e actividade comercial possuem um acentuado significado juscivil stico possuem igualmente um sentido vulgar sentido esse que n o cerceia os poderes do julgador em mat ria de direito no caso de se encontrar alegada factualidade complementar ou explicativa do alegado HI A qualidade de gerente administrador de sociedade n o confere pessoa singular titular desse cargo social a qualidade de comerciante o mandato mercantil n o se inclui na esp cie de actos suscept veis de se subsumir ao conceito econ mico de com rcio IV Para se ava
67. de processo electr nico e de um modo geral quaisquer reprodu es mec nicas s valem como prova dos factos ou coisas reproduzidas se n o forem il citas nos termos da lei penal VIII Por outro lado de harmonia com o disposto no art 199 n 1 e 2 a do C digo Penal quem sem consentimento filmar outra pessoa mesmo em eventos em que tenha legitimamente participado punido com pena de pris o at 1 ano ou com pena de multa at 240 dias IX Ainda que se admita que a ilicitude penal poderia ser afastada pela ren ncia ao direito de queixa por parte do ofendido sempre tal argumento colidiria com a circunst ncia de n o estar demonstrada a identidade de todos os visados na filmagem em causa e por isso a admitir se a visualiza o do CD estar amos perante meio de prova proibido Rec Penal n 1659 10 6 APRT P1 42 Sec Data 11 07 2012 Maria Deolinda Dion sio Moreira Ramos 698 PEDIDO DE NDEMNIZA O CIVIL PRINC PIO DA ADES O Sum rio I Consagra o artigo 71 do CPP o princ pio da ades o II Nos termos do artigo 73 n 1 do CPP o pedido de indemniza o civil pode ser deduzido contra pessoas com responsabilidade meramente civil HI No entanto o pedido de indemniza o civil deduzido em processo penal tem sempre que ser fundamentado na pr tica de um crime tem de ter na sua base uma conduta criminosa que determina o funcionamento do princ pio da ades o IV
68. deduzido na TAS lida Rec Penal n 45 12 8PAMAI P1 42 Sec Data 27 06 2012 Coelho Vieira Borges Martins 678 RECONSTI TUI O DO FACTO MEI OS DE PROVA VALORA O ARGUI DO DEPOI MENTO INDI RECTO ORG O DE POL CIA CRIMINAL Sum rio A reconstitui o do facto meio de prova a que se refere o artigo 150 do CPP por si um meio aut nomo de prova em paridade com os demais legalmente admitidos IIl Entende a jurisprud ncia que os autos de reconstitui o n o podem ser valorados como prova nem sobre os mesmos pode recair o depoimento de testemunhas em audi ncia de julgamento sempre que correspondam e apenas na medida em que correspondam a autos de declara es dos arguidos ou seja quando a sua intitula o n o corresponda materialidade do seu teor III Envolvendo a reconstitui o do facto a participa o de personagens que podem ter intervindo no mbito de outras formas de capta o probat ria aquela participa o reveste se de autonomia face s demais interven es IV N o h que confundir a participa o de um arguido na reconstitui o do facto com por exemplo as suas respostas em interrogat rio judicial visto estar se face a duas interven es 68 aut nomas n o confund veis e sujeitas ao regime da sua livre aprecia o V Por isso se os depoimentos de testemunhas que participaram num reconhecimento documentado nos autos reca rem sobre a reconstitui
69. deve ser ponderado o entendimento a seguir n o pode ser rejeitada a acusa o por manifestamente infundada Rec Penal n 1087 11 6PCMTS P1 12 Sec Data 11 07 2012 Maria Leonor Esteves Vasco Freitas 694 PROCESSO SUM RIO FUNDAMENTA O EXAME NO AR EXPIRADO OBRIGATORIEDADE CONSTI TUCI ONALI DADE Sum rio I No processo sum rio a exig ncia de fundamenta o da senten a menor do que no processo comum II De qualquer modo o dever de fundamenta o exige que o juiz d a conhecer a aprecia o que fez do caso submetido a julgamento expondo fundamentos suficientes com recurso a regras da ci ncia da l gica e da experi ncia que expliquem o processo l gico e racional que foi seguido na aprecia o das provas a raz o pela qual a convic o do tribunal se formou em determinado sentido HI Decorre do n 1 do art 156 exames em caso de acidente do C digo da Estrada CE que o arguido enquanto condutor de ve culo interveniente em acidente de via o tinha o dever at por o seu estado de sa de o permitir de ser submetido a exame de pesquisa de lcool no ar expirado nos termos do art 153 do mesmo C digo IV Por isso a ordem que lhe foi dada pelo agente da PSP no sentido de se submeter a exame de pesquisa de lcool no ar expirado era leg tima e perfeitamente v lida n o dependendo do seu do 72 arguido consentimento sendo certo que a sua recusa o fazia incorrer no
70. digo das Sociedades Comerciais a directa responsabiliza o dos gerentes administradores ou directores para com os s cios e terceiros s surge quando se verifique a culposa inobserv ncia das normas de protec o por parte daqueles que cause danos aos s cios ou a terceiros mas tal responsabiliza o apenas cobre os danos directamente causados Apela o n 3306 08 7TBGDM P1 52 Sec Data 11 07 2012 Rui Moura Anabela Calafate Jos Eus bio Almeida 44 548 NEG CIO USUR RIO DESPROPOR O ENTRE AS OBRIGA ES DAS PARTES BENEFICI RIO DA USURA Sum rio Estamos perante um neg cio usur rio sempre que sendo ele oneroso haja evidente despropor o entre as obriga es de ambas as partes ainda que o autor da usura n o seja o seu benefici rio Apela o n 270 G 2001 P1 52 Sec Data 11 07 2012 Rui Moura Anabela Calafate Jos Eus bio Almeida 549 ADMINISTRADOR DA I NSOLV NCIA DESTITUI O Sum rio l O administrador da insolv ncia est investido de verdadeiros poderes funcionais cujo exerc cio isento e zeloso condi o imprescind vel da consecu o da finalidade da insolv ncia Il A sua independ ncia e isen o s o determinantes para poder prosseguir os objectivos do processo defendendo os interesses do insolvente e principalmente dos credores com respeito pelo princ pio da igualdade destes e na defesa gen rica dos seus interesses IIl Por isso deve ser destitu
71. do quando ocorra uma situa o que n o conduza conveniente tutela dos interesses a proteger IV A circunst ncia de ser TOC de uma sociedade em que o insolvente detentor de uma quota objectivamente afecta a apar ncia de imparcialidade e isen o e a omiss o dessa fun o constitui viola o grave do dever de lealdade para com o tribunal e afecta a sua posi o enquanto rg o executivo isento e imparcial pelo que tal conduta integra o conceito de justa causa para a destitui o nos termos do n 1 do art 56 do CIRE Apela o n 2996 11 8TBVLG G P1 32 Sec Data 11 07 2012 Leonel Ser dio Jos Ferraz Amaral Ferreira 550 SEPARA O DE BENS COMUNS DO CASAL DEP SITO DE TORNAS Sum rio l Requerida a separa o de bens comuns pelo c njuge do executado nos termos do art 825 do CPC o respectivo invent rio corre por apenso ao processo executivo com as especialidades previstas no art 1406 2 n 1 do mesmo C digo lIl Evidentes preocupa es com os credores exeguentes n o permitem que o seu direito seja esvaziado de conte do III O dep sito das tornas deve ser feito ordem do Tribunal para se poder com seguran a a pedido do exequente transmutar a penhora para o mesmo Apela o n 2765 08 2TBVFR A P1 32 Sec Data 11 07 2012 Teles de Menezes M rio Fernandes Leonel Ser dio 551 EMBARGOS DE TERCEIRO COM FUN O PREVENTIVA TEMPESTI VI DADE Sum rio l Embo
72. fixa de 20 noite n o por si s suficiente para enformar uma rela o laboral entre aqueles pois tamb m se pode dirigir como contrapartida de uma tarefa de uma presta o de servi os de forma independente que atente apenas no seu resultado e n o na produ o daquele sob as ordens e a orienta o efectiva de quem contrata Monteiro Fernandes Direito do Trabalho 32 ed pg 33 e ss V N o se mostrando vertida nos autos em sede de fundamenta o f ctica a realidade atinente subordina o da actividade desenvolvida pelas cidad s estrangeiras em causa s ordens e autoridade do recorrente ou a sua autonomia enquanto tal e relativamente quele para al m dos resultados verifica se o v cio da insufici ncia para a decis o da mat ria de facto provada art 410 2 a C P Penal Rec Penal n 94 10 0TBVNF P1 12 Sec Data 13 06 2012 Carlos Esp rito Santo Paula Guerreiro 648 ABUSO DE CONFIAN A CONTRA A SEGURAN A SOCIAL RESPONSABILIDADE CIVIL EXTRACONTRATUAL Sum rio A indemniza o reclamada pelo Instituto da Seguran a Social P n o se destina a liquidar uma obriga o tribut ria para com a seguran a social II Enquanto respons vel pelo crime de Abuso de confian a social contra a seguran a social do art 107 9 do RGlIT o recorrente condenado tamb m pelos danos causados em termos da responsabilidade civil extracontratual HI Os agentes do crime responde
73. fixar o sentido do neg cio outorgado apesar de n o o enformarem ou o caracterizarem na sua ess ncia e autonomia Il Devem quesitar se em simult neo os factos indici rios ou instrumentais e os essenciais Apela o n 285 10 4TVPRT P1 52 Sec Data 11 06 2012 Caimoto J come Macedo Domingues Ant nio Eleut rio 475 EXECU O T TULO EXECUTIVO RELA O CAUSAL FACTOS N O ALEGADOS RECONHECI MENTO DA D VIDA PROMESSA DE CUMPRI MENTO Sum rio Ao permitir se que em rela o promessa de cumprimento e reconhecimento de d vida unilaterais o devedor possa ilidir a exist ncia de rela o fundamental invocando consequentemente excep es ex causa demonstrado fica que as declara es e promessas unilaterais n o s o abstractas mas relativas a neg cios causais II Como a rela o causal n o tem de constar do documento com car cter recognitivo apresentado como t tulo executivo n o fica o credor desonerado do nus de alega o da rela o fundamental Apela o n 1615 10 4TBAMT A P1 52 Sec Data 11 06 2012 Maria Adelaide Domingos Ana Paula Pereira Amorim Soares de Oliveira 476 PROVA AUDI O DAS PARTES Sum rio Ainda que o tribunal se considere esclarecido assiste s partes o direito a carrear para o processo elementos que possam depois ser reapreciados em fase de recurso II Divergindo as partes na interpreta o de um acordo junto com o requerimento executi
74. inconsequente a sua evoca o pelo locador II O arrendamento de pr dio indiviso ou integrante de heran a indivisa feito pelo consorte ou consortes administradores ou pelo cabe a de casal s se considera v lido quando os restantes compropriet rios manifestem antes ou depois do contrato o seu assentimento Ferido de nulidade especial ou de inefic cia relativa o neg cio pass vel de confirma o ou sana o HI S o significativamente indiciadoras da vontade confirmat ria do demandante titular do poder anulat rio confirmat rio o aceitar as rendas do locado e o propor a compensa o de um seu cr dito com as rendas vincendas atitudes que exprimem um animus confirmandi IV Quando o artigo 1051 c do C digo Civil elenca como causa de caducidade do contrato de arrendamento a cessa o dos poderes legais de administra o com base nos quais o contrato foi celebrado reporta se administra o e n o ao administrador de modo a que a caducidade do contrato de arrendamento opera quando cessa o regime de administra o a que o pr dio estava submetido V Sendo o autor titular do direito entrega de uma coisa determinada pode recorrer ac o executiva para a sua apreens o e entrega Mecanismo coactivo que suficiente para assegurar o cumprimento da injun o judicial sendo inaplic vel san o pecuni ria compuls ria Apela o n 1181 09 3TVPRT P1 22 Sec Data 08 05 2012 Maria Cec
75. n 107 2012 D R n 72 S rie II de 2012 04 11 Julga inconstitucional a norma da al nea do artigo 400 n 1 al nea c do C digo de Processo Penal interpretada no sentido de n o haver recurso para o Supremo Tribunal de Justi a de Ac rd o da Rela o que sem pr vio contradit rio considera intempestivo o recurso admitido na 1 inst ncia de decis o que condena o arguido em pena de pris o igual ou superior a 8 anos de pris o Ac rd o n 108 2012 D R n 72 S rie I de 2012 04 11 N o julga inconstitucional a norma constante do artigo 494 n 1 al nea i do C digo de Processo Civil quando interpretada no sentido de que a exce o dilat ria do caso julgado abrange as a es n o oficiosas de investiga o da paternidade Ac rd o n 109 2012 D R n 72 S rie II de 2012 04 11 N o julga inconstitucional a norma dos artigos 113 n 3 e 196 n 3 al neas c e d do CPP interpretados no sentido de que a notifica o do despacho revogat rio da suspens o ao arguido por via postal simples com dep sito na morada fornecida aquando da presta o de termo de identidade e resid ncia a par da notifica o ao defensor nomeado suficiente para desencadear o prazo dos meios de rea o contra o despacho revogat rio Ac rd o n 110 2012 D R n 72 S rie II de 2012 04 11 N o julga inconstitucional a norma do artigo 22 n 4 al nea b da Lei n 50 2006 de 29 de
76. na origem da decis o que o decretou em sede de oposi o ao decretamento do arrolamento Il A possibilidade de livremente movimentar dinheiro depositado em conta banc ria que pertence heran a indivisa evidencia atenta a natureza dos bens em causa que o direito dos herdeiros sobre a justa partilha dos bens que comp em o acervo heredit rio corre s rio risco por existir justo receio de extravio oculta o ou dissipa o dos bens da heran a que justificam o decretamento do arrolamento ainda que o requerido tenha a qualidade de cabe a de casal e tenha de prestar contas aos demais herdeiros Apela o n 964 11 9TBMAI A P1 52 Sec Data 30 04 2012 Maria Adelaide Domingos Ana Paula Amorim Soares de Oliveira 382 ACIDENTE DE VIA O CONTRATO DE SEGURO SEGURO OBRIGAT RIO TRACTOR REBOQUE ACOPLADO A TRACTOR UNI DADE CIRCULANTE SEGURO DO REBOQUE Sum rio Num acidente causado por um tractor que circulava com um reboque acoplado a falta de seguro do 10 tractor toma irrelevante a exist ncia de seguro do reboque porquanto as duas viaturas tractor e reboque comportam se como uma unidade circulante n o se podendo individualizar o seguro de cada um dos componentes Apela o n 98 08 3TBVNH P1 52 Sec Data 30 04 2012 Anabela Luna de Carvalho Rui Moura Anabela Calafate 383 PRAZO DE PRESCRI O EXERC CIO PROCEDI MENTO CRIMINAL CRI ME SEMI P BLI CO ALEGA O PROVA Sum rio I
77. negocial e resolu o Ac do TRL de 14 12 2010 Proc 198 09 anotado por Francisco Manuel de Brito Pereira Coelho 106 12 27 43 ACTUALIDAD JUR DICA URIA MEN NDEZ N 31 2012 TRIBUNA ABIERTA La Monarqu a en las Constituciones de 1812 y 1978 RAUL CANOSA USERA 7 ART CULOS La nueva Ley Reguladora de la Jurisdicci n Social LOURDES MARTIN FLOREZ 13 Liability management exercises ANA S COUTO E CATARINA GON ALVES DE OLIVEIRA 26 La modificaci n de la Ley de Enjuiciamiento Civil operada por la Ley 37 2011 de 10 de octubre de Medidas de Agilizaci n Procesal SERGIO SANCHEZ GI MENO 39 La paralizaci n de las ejecuciones individuales en situaciones pre concursales EVA GARC A MORALES Y FERNANDO CALBACHO 53 FORO DE ACTUALI DAD Uni n Europea La responsabilidad de las sociedades matrices por las infracciones de las normas de defensa dela competencia cometidas por sus filiales ANTONI O GUERRA Y ESTI BALI Z PEI NADO 61 ESPA A Nueva regulaci n legal de las Instituciones de Inversi n Colectiva PILAR LLUESMA RODRI GO 66 La reforma de la Ley del Mercado de Valores Modificaci n sustancial del sistema de compensaci n liquidaci n y registro de valores representados mediante anotaciones en cuenta JAI ME TARRERO MARTOS 70 El Real Decreto legislativo 2 2011 de 5 de septiembre por el que se aprueba el texto refundido de la Ley de Puertos del Estado y de la Marina Mercante TOMAS FERNANDEZ QUIRO
78. o de cinco anos uma vez que de tr s anos o limite temporal m ximo a que data da celebra o do contrato se dever recorrer para nos termos do citado preceito se aferir da natureza tempor ria da necessidade que justifica a contrata o a termo certo HI A mera celebra o entre o empregador e um terceiro de um contrato de presta o de servi os com natureza tempor ria n o justifica por si s que a contrata o a termo do trabalhador vise satisfazer uma necessidade tempor ria do empregador Apela o n 222 11 9TTGMR P1 42 Sec Data 02 07 2012 Eduardo Petersen Silva Machado da Silva vencido conforme declara o anexa Fernanda Soares 768 A O DE I MPUGNA O DA REGULARI DADE E LICITUDE DO DESPEDI MENTO ARTICULADO INICIAL DO EMPREGADOR INSUFICI NCIA DA CAUSA DE PEDIR DESPACHO DE APERFEI OAMENTO Sum rio Na a o de impugna o da regularidade e licitude do despedimento verificando se insufici ncia da causa de pedir no articulado motivador do despedimento deve o empregador ser convidado a aperfei o lo Apela o n 41 11 2TTVFR P1 42 Sec Data 02 07 2012 Eduardo Petersen Silva Machado da Silva Fernanda Soares 769 PROCESSO DE ACIDENTE DE TRABALHO FASE CONCILIAT RIA ARQUIVAMENTO COMPET NCIA MINIST RIO P BLICO Sum rio Encontrando se o processo de acidente de trabalho na fase conciliat ria o Juiz incompetente para 88 ordenar o arquivamento dos
79. o n 4109 08 4T VNF P1 28 Sec Data 12 06 2012 Ramos Lopes Maria de Jesus Pereira Henrique Ara jo 482 INSOLV NCIA EXONERA O DO PASSIVO RESTANTE RENDI MENTO INDISPON VEL FIXA O Sum rio O rendimento do trabalho ou de pens o de reforma exclu do da cess o aos credores usualmente designado como rendimento indispon vel a parte suficiente e indispens vel a poder suportar economicamente a exist ncia do devedor e do seu agregado familiar preenchida prudentemente pelo juiz tendo em vista tamb m o interesse dos credores exemplificada na lei com um limite m ximo de tr s vezes o sal rio m nimo nacional art 239 n 3 al b CIRE Il A sua fixa o deve obedecer aos crit rios interpretativos e ao princ pio constitucional da proibi o do excesso art 18 n 2 CRP traduzindo se tanto quanto poss vel em adequa o isto apropria o ao caso necessidade e proporcionalidade justa medida HI Tendo a Apresentante gastos com uma auxiliar tempor ria na vigil ncia a sua m e incapacitada e doente de Alzheimer com a renda de casa e com o demais passadio de vida incluindo alimenta o de duas pessoas gua luz e g s despesas medicamentosas e fraldas o m nimo de dignidade aludido na lei de insolv ncia deve atingir o limite m ximo previsto embora pass vel de supera o fundamentada de 3 sal rios m nimos Apela o n 3529 11 1TBVLG B P1 22 Sec Data 12 06 201
80. o reconhecimento dos defeitos feito de forma a n o subsistirem d vidas sobre a aceita o dos direitos invocados Apela o n 152 2002 P2 22 Sec Data 22 05 2012 Ondina Carmo Alves Ramos Lopes Maria de Jesus Pereira 21 440 ARRENDAMENTO HABITACI ONAL FIAN A APLICA O DA LEI NO TEMPO Sum rio Se os fundamentos de resolu o se verificaram ao abrigo da Lei Nova NRAU ao abrigo desta Lei que tais fundamentos se poder o subsumir mas se se pretende a an lise da responsabilidade da fiadora ent o deve encarar se o que resulta do regime anterior ao NRAU o do art 655 CcCiv revogado entretanto pelo NRAU art 2 n l pois que foi na vig ncia de tal regime que o contrato foi celebrado Il Tendo o contrato de arrendamento sido celebrado luz do RAU D L n 321 B 90 de 15 de Outubro h que salientar que a resolu o por disposi o convencional das partes se encontrava afastada no contrato de arrendamento urbano HI A quest o da responsabilidade do fiador n o se coloca luz da lei para as rendas devidas antes ainda do in cio da prorroga o do contrato sem altera o da renda e at decis o da ac o de resolu o do contrato intentada pelo senhorio caso em que n o sai ofendido o disposto no art 655 n 2 Cciv IV Todavia as rendas devidas a t tulo de ocupa o do arrendado nos termos do disposto no art 1045 n l CCiv j n o responsabilizar o a fiador
81. o regime do dep sito solid rio institu do no interesse exclusivo dos devedores para facilitar a exig ncia do cr dito ao devedor ou seja para facilitar a movimenta o da conta II A compensa o efectuada em clara viola o dos procedimentos estabelecidos no citado artigo 848 n 1 do C C e portanto il cita se faltou a pr via declara o da vontade de compensar Apela o n 2264 09 5TVPRT P1 52 Sec Data 16 04 2012 Ant nio Augusto de Carvalho Anabela Luna de Carvalho Rui Moura 352 ARRENDAMENTO DESPEJO RECONVEN O ENRI QUECI MENTO SEM CAUSA PRESCRI O Sum rio A remiss o que relativamente s benfeitorias teis o n 2 do artigo 1273 faz para o regime do enriquecimento sem causa vale apenas para o c lculo do montante indemnizat rio sendo inaplic vel a regra prescricional do artigo 482 Apela o n 9427 09 1TBVNG A P1 58 Sec Data 16 04 2012 Ant nio Augusto de Carvalho Anabela Luna de Carvalho Rui Moura 353 PROCEDI MENTO CAUTELAR EXECU O OPOSI O CAUSA DE PEDIR REQUERI MENTO EXECUTIVO CONTESTA O OPOSI O Sum rio A sede pr pria para o exequente fazer a invoca o da causa de pedir o requerimento executivo e n o a contesta o oposi o IH Se da causa de pedir fazia parte a venda ao Apelante do material a cujo pagamento se destinavam os cheques n o se tendo provado a causa de pedir invocada no Requerimento Exec
82. ofensa da integridade f sica ou moral das pessoas n o admitem qualquer concess o ou compress o sendo irremedi vel e inexoravelmente nulas por atingirem a ess ncia de direitos fundamentais de natureza pessoal j a nulidade das demais relativas a intromiss o na vida privada no domic lio na correspond ncia ou nas telecomunica es pode ser sanada mediante consentimento do titular HI A diversidade de regimes assenta na diferente natureza e ess ncia dos valores carecidos de protec o tendo se entendido que os ltimos podiam ficar na livre disponibilidade do respectivo titular por n o atacarem o n cleo fundamental dos direitos de personalidade IV O consentimento poder ser pr vio subsequente ou evidenciado por actos expressos de ren ncia invoca o da nulidade cometida por indevida intromiss o em direitos de natureza pessoal com garantia legal e constitucional como o caso da reserva da vida privada V O arguido requereu que fosse visualizada em audi ncia a grava o constante de um CD apreendido VI Resulta do requerimento que o pr prio formulou que se desconhece a identidade de um dos participantes e por isso n o pode considerar se assente a exist ncia de consentimento de todos os visados VII Neste mbito h ainda que ponderar a proibi o de valora o cominada no art 167 do CPP nos seguintes termos As reprodu es fotogr ficas cinematogr ficas fonogr ficas ou por meio
83. partes assente em pondera es e finalidades de realiza o de uma justi a restaurativa quando estejam conexas les es de natureza civil Ac T R Porto de 2012 Mar 21 II Sendo ess ncia do mesmo o acordo n o pode ser imposto seja por quem for designadamente o arguido o assistente os demandantes o Minist rio P blico e o muito menos o juiz HI Isto significa que em nenhum momento o tribunal pode catalisar a suspens o provis ria do processo e muito menos impor essa reac o hetero compositiva ao Minist rio P blico Rec Penal n 90 11 0GFPRT P1 12 Sec Data 20 06 2012 Joaquim Gomes Carlos Esp rito Santo 656 TERMO DE I DENTIDADE E RESI D NCIA NOTIFICA O MUDAN A DE RESID NCIA Sum rio As notifica es por via postal devem ser feitas para a morada indicada pelo arguido quando prestou termo de identidade e resid ncia TIR mesmo que resulte de dilig ncias documentadas nos autos que j n o reside nessa morada II Sobre o arguido recai a obriga o de comunicar ao tribunal qualquer altera o da morada pelo que o incumprimento dessa obriga o torna v lida a sua notifica o por via postal simples na morada que indicou mesmo que deixe de a residir Rec Penal n 4073 08 0TDPRT A P1 12 Sec Data 20 06 2012 Pedro Vaz Pato Eduarda Lobo 657 TAXA DE JUSTI A PAGAMENTO EM PRESTA ES Sum rio I A falta de pagamento atempado nos 90 dias subsequentes ao pagamen
84. presun o de inoc ncia da igualdade e da proporcionalidade a interpreta o da norma do art 107 n 1 do RGIT no sentido de afastar a aplica o das causas de exclus o da ilicitude e da culpa nos casos em que os gerentes n o podendo cumprir as duas obriga es em concurso optam pelo pagamento dos sal rios dos trabalhadores em detrimento do pagamento das contribui es Seguran a Social V Pese embora a reaproxima o ao tipo inicial previsto no RJIFNA e a consequente distancia o do crime de abuso de confian a previsto no art 205 do C Penal o elemento apropriativo continua presente nos crimes de abuso de confian a tribut rios VI A apropria o impl cita no tipo legal de crime n o tem de ser necessariamente material podendo ser como quase sempre apenas contabil stica e verifica se com a n o entrega das contribui es seguran a social e respectiva afecta o a finalidades diferentes por parte da entidade empregadora VII N o viola a Constitui o a norma do artigo 105 do RGIT designadamente no sentido de que tal artigo acolhe como elemento impl cito a exig ncia de apropria o Rec Penal ne 6651 08 8TAVNG P1 12 Sec Data 20 06 2012 Maria Leonor Esteves Vasco Freitas 654 INSUFICI NCIA DA MAT RIA DE FACTO VERDADE MATERIAL NULIDADE Sum rio A insufici ncia da mat ria de facto para a decis o art 410 n 2 al a do CPP implic
85. preteri o de tribunal arbitral necess rio quando um agente de jogadores de futebol instaura nos tribunais comuns estaduais uma ac o com vista condena o de um jogador profissional no pagamento de comiss es baseada no incumprimento de um contrato de representa o celebrado entre ambos II Mas j h viola o de conven o de arbitragem se esse contrato cont m uma cl usula compromiss ria no sentido de que qualquer lit gio que surja no seu mbito seja resolvido por arbitragem volunt ria junto da FPF Apela o n 417 11 5TVPRT P1 3 Sec Data 17 05 2012 Filipe Caro o Teresa Santos Maria Am lia Santos 428 LIVRAN A AVAL PROTESTO OPOSI O EXECU O Sum rio A falta de protesto por falta de pagamento de uma livran a n o prejudica o direito de ac o contra o avalista do seu subscritor o que torna manifestamente improcedente a oposi o execu o deduzida com esse fundamento por aquele garante Apela o n 4622 11 6YYPRT A P1 32 Sec Data 17 05 2012 Maria Am lia Santos Pinto de Almeida Teles de Menezes 429 JUSTO IMPEDIMENTO APRESENTA O DE CONTESTA O NULIDADE DA DECIS O Sum rio I N o padece de nulidade por omiss o de pron ncia o despacho que conheceu da nica quest o que foi submetida aprecia o do tribunal sem inquirir as testemunhas arroladas ll Para a verifica o de justo impedimento releva a inexist ncia de culpa da parte
86. processo em que solicitada a autoriza o judicial para promover directamente a execu o de obras de urbaniza o requerida ao abrigo do disposto no art 48 do DL 448 91 de 29 11 n o um processo de jurisdi o volunt ria Apela o n 152 06 6TBMTR B P1 52 Sec Data 25 06 2012 Ab lio Costa Augusto de Carvalho Anabela Luna de Carvalho 35 508 DATIO PRO SOLVENDO CONTRATO VERBAL M TUO TRADI O DA COISA Sum rio A datio pr solvendo tem como objectivo facilitar o cumprimento da obriga o e n o extingui la II A tradi o da coisa elemento essencial do contrato de m tuo marcando o momento inicial da respectiva tutela jur dica Apela o n 3322 09 1TBVCD P1 52 Sec Data 25 06 2012 Ana Paula Amorim Caimoto J come Ana Paula Carvalho 509 EXECU O PARA PRESTA O DE FACTO REALIZADA A OBRA DESPESAS COM A EXECU O OBRIGA O EXEQUENDA INUTILIDADE SUPERVENI ENTE DA LIDE Sum rio Numa execu o para presta o de facto mesmo que realizada a obra apenas a comprova o de aus ncia de bens do executado pode determinar a extin o da execu o por inutilidade superveniente da lide dado que a obriga o exequenda tamb m engloba o cr dito apurado a favor do exequente resultante das despesas com a execu o Apela o n 2741 07 2TBPRD D P1 52 Sec Data 25 06 2012 Ana Paula Amorim Caimoto J come Ana Paula Carvalho 510 NOTIFICA O A
87. que alude o art 140 III Assim n o procedendo o credor ficar impedido de executar uma eventual senten a que julgue procedente o seu pedido no mbito da ac o declarativa contra o devedor insolvente IV Transitada em julgado a senten a que declara a insolv ncia a inst ncia pertinente quela ac o declarativa deve ser declarada extinta nos termos da al nea e do artigo 287 do C digo de Processo Civil Apela o n 1170 08 5TVPRT P1 58 Sec Data 21 05 2012 Anabela Luna de Carvalho Revendo posi o anterior Rui Moura Anabela Calafate 20 433 ACIDENTE DE VIA O SEGURO OBRIGAT RIO DIREITO DE REGRESSO SEGURADORA PRAZO DE PRESCRI O Sum rio O direito de regresso da seguradora uma realidade jur dica inteiramente distinta e aut noma do direito de indemniza o do lesado em acidente de via o II Porque o direito de regresso nada tem que ver com a fonte da obriga o que a seguradora extinguiu ao cumprir o contrato de seguro obrigat rio de responsabilidade civil celebrado com o lesante n o se justifica o alongamento do prazo de prescri o previsto no n 3 do art 498 Apela o n 1462 11 6TBGDM P1 52 Sec Data 21 05 2012 Ab lio Costa Augusto de Carvalho Anabela Luna de Carvalho 434 EXECU O CONTRATO DE ARRENDAMENTO T TULO EXECUTIVO PAGAMENTO DE RENDAS FIADOR FORMALISMO DA COMUNICA O Sum rio I O contrato de arrendamento t tulo
88. que na nossa Constitui o tem uma consagra o un voca como decorre do seu art 20 III Por m no que concerne ao arguido em processo penal e de modo a assegurar lhe uma plena garantia de defesa tal como se encontra consagrado a partir da Lei Constitucional de 1 97 de 20 Set que reformulou a parte final do art 32 1 j se lhe assegura um efectivo direito ao recurso mormente quando est em causa a sua condena o numa reac o penal IV Ali s a CEDH no seu Protocolo n 7 mediante o seu art 2 n 1 veio estabelecer o comando geral que Qualquer pessoa declarada culpada de uma infrac o penal por um tribunal tem o direito de fazer examinar por uma jurisdi o superior a sua declara o de culpabilidade ou condena o V Quando se apela ao recurso em mat ria de facto n o pode olvidar se que o arqu tipo recursivo no nosso modelo processual penal n o abrange todo o julgamento desses factos mas apenas aqueles que foram concreta e especificadamente impugnados VI Por m tal exig ncia legal n o pode ser t o implac vel ou inflex vel que conduza a uma quase impossibilidade de recurso o qual acabaria por redundar numa preteri o do princ pio constitucional de acesso ao direito mais concretamente na vertente do princ pio pro actione no sentido de que estando estipulado o direito ao recurso n o s o admiss veis interpreta es formalistas ou restritivistas desse direito VII
89. ser excessivamente onerosa por confronto com a indemniza o por equivalente se for superior ao montante necess rio para adquirir no mercado ve culo com caracter sticas id nticas ao sinistrado e que satisfizesse as mesmas utilidades ao lesado VI S assim n o devendo se afastar tal presun o se a norma violada n o se destinar a defender o interesse concreto ofendido faltando causa adequada entre os danos e a viola o da norma VII N o sendo avan ada nenhuma raz o plaus vel para o despiste de um ve culo que circulava numa autoestrada leg timo presumir que tal se deveu a imper cia do condutor VIII A excessiva onerosidade tem de ser aferida pela diferen a entre dois poios um o custo da repara o o outro n o o valor venal mas o valor patrimonial o valor que o ve culo representa no patrim nio do lesado IX Ao autor cabe a prova do valor da repara o artigo 342 n CC r cabe a prova da excessiva onerosidade da repara o j que a repara o por equivalente uma excep o regra da reconstitui o natural artigo 342 n 2 CC Apela o n 6029 10 3TBMTS P1 22 Sec Data 29 05 2012 M rcia Portela M Pinto dos Santos Ondina Carmo Alves 453 REVIS O DE SENTEN A ESTRANGEIRA INTERDI O REGULAMENTO COMPET NCIA MATERIAL Sum rio O regulamento CE n 2201 2003 do Conselho de 27 11 aplica se s decis es que decretem a interdi o IIl N
90. seu representante ou mandat rio na ultrapassagem do prazo perempt rio a qual deve ser valorada em conson ncia com o crit rio geral estabelecido no n 2 do art 487 do C digo Civil sem preju zo do especial dever de dilig ncia que recai sobre os profissionais forenses IIl Inexiste justo impedimento quando um mandat rio cerca de tr s meses ap s o decurso do prazo para a pr tica do acto alega ter apresentado a contesta o atrav s do sistema inform tico Citius sem que tivesse averiguado junto da secretaria do respectivo tribunal se ela tinha sido recebida e em caso negativo sem ter tratado de a apresentar por outro meio como faria um profissional do foro normalmente diligente e nem sequer alegou que procedeu a essas dilig ncias Apela o n 163 09 0TBRSD A P1 38 Sec Data 17 05 2012 Deolinda Var o Freitas Vieira Cruz Pereira 430 DIREITO DE REGRESSO PRESCRI O Sum rio l A prescri o do direito ao regresso s come a a contar a partir do cumprimento ll S com o pagamento da indemniza o correspondente globalidade dos danos sofridos pelo sinistrado que se pode afirmar estar a correspondente obriga o efectivamente cumprida Apela o n 5656 11 6TBVNG P1 3 Sec Data 17 05 2012 Freitas Vieira Cruz Pereira Madeira Pinto 19 431 ESCRITURA P BLICA INTERVEN O DO 1 AJUDANTE DE NOT RIO Sum rio I a interven o de um primeiro ajudante de not rio em e
91. sinal ou sinais vis veis postos em um ou em ambos os pr dios que revelem serventia de um para com o outro e quando houver separa o dos ditos pr dios ou frac es nada se declarar em contr rio constitui o desse encargo Apela o n 233 08 1TBARC P2 22 Sec Data 29 05 2012 Ant nio Martins Anabela Dias da Silva Maria do Carmo Domingues 456 PRESCRI O PRESUNTIVA PRESUN O DE CUMPRI MENTO ATOS INCOMPAT VEIS Sum rio enquadr vel na previs o da al c do art 317 do CCiv o cr dito de uma sociedade por quotas resultante de servi os prestados ao r u no mbito de um projecto de arquitectura com este contratado quando o objecto social daquela consiste precisamente na presta o de servi os de elabora o de projectos de tal natureza e respectivo licenciamento mediante a cobran a de honor rios II Isto porque o que releva para o efeito a natureza dos servi os em causa e n o o facto de serem prestados por uma pessoa singular ou por uma sociedade comercial HI Aplicam se prescri o presuntiva as causas interruptivas da prescri o em geral designadamente as previstas nos arts 323 e 325 do CCiv Iv Para efeitos do art 314 do CcCiv devem considerar se como actos incompat veis com a presun o de cumprimento estabelecida no art 312 os casos em que o r u devedor nega na ac o a d vida discute o seu montante n o alega com clareza que pagou a concr
92. vel III A invoca o pelo promitente comprador da nulidade decorrente da falta de reconhecimento de assinaturas pode constituir abuso de direito IV A falta de licen a de utiliza o ou constru o san vel mediante a apresenta o ou obten o posterior da respectiva licen a V O agravamento do valor da presta o do empr stimo n o fundamento de resolu o do contrato VI O recebimento pelo promitente vendedor da frac o prometida vender n o significa aceita o da resolu o do contrato promessa pelo promitente comprador efectuada mediante declara o visto que ao tribunal que compete declarar se o direito resolu o existe e foi correctamente exercido e a entrega sempre seria devida Apela o n 46 10 0TBVFR P1 32 Sec Data 24 05 2012 Deolinda Var o Freitas Vieira Carlos Portela 443 SIMULA O PROVA PERMUTA Sum rio admiss vel a prova documental relativamente ao acordo simulat rio e ao neg cio dissimulado invocado pelos simuladores quando existe um documento escrito e este seja proveniente daquele a quem oposto Il A permuta ou troca um contrato consensual obrigacional e oneroso que tem por objecto a transfer ncia rec proca da propriedade de coisas ou direitos ao qual se aplica essencialmente o regime da venda Apela o n 1019 09 1TBPVZ P1 32 Sec Data 24 05 2012 Teles de Menezes M rio Fernandes Leonel Ser dio 444 OPOSI O
93. 0 PRESUN O DE LABORALIDADE CONTRATO DE TRABALHO CONTRATO DE PRESTA O DE SERVI OS ESTADO NULIDADE 737 PROCESSO DISCIPLINAR NOTA DE CULPA DECIS O DISCIPLINAR 735 RECIBO DE VENCIMENTO FOR A PROBAT RIA 716 RECIBO DE VENCIMENTO PROVA 725 REINTEGRA O OPOSI O REQUISITOS 721 REPRESENTANTE DOS TRABALHADORES SAN O DISCIPLINAR SAN O ABUSIVA PRESUN O 712 RESOLU O DO CONTRATO JUSTA CAUSA FALTA DE PAGAMENTO DE RETRIBUI ES MORA CREDENDI 764 RESOLU O COM JUSTA CAUSA CADUCIDADE ABUSO DE DIREITO 724 RESOLU O COM JUSTA CAUSA INTERRUP O DA PRESCRI O 757 RESOLU O COM JUSTA CAUSA N O PAGAMENTO DA REMUNERA O DESCANSO COMPENSAT RIO 766 RESPONSABILIDADE SOLID RIA DE SOCIEDADE GRUPO DE SOCIEDADES 760 RETRIBUI O AJUDAS DE CUSTO 765 TERMO A ABANDONO DE TRABALHO DEN NCIA 728 TERMO A ABUSO DE PERSONALIDADE COLETIVA SEU LEVANTAMENTO CONVERS O EM CONTRATO POR TEMPO INDETERMINADO 750 TERMO A ADMISS O DURA O 752 TERMO A ADMISS O DURA O 753 TERMO A CONTRATO DE PRESTA O DE SERVI OS TRABALHO TEMPOR RIO 767 TERMO A MOTIVO JUSTIFICATIVO 730 TERMO A PROVA 723 TERMO A REENVIO PREJUDICIAL CONTRATO DE TRABALHO POR TEMPO INDETERMINADO DIRETIVA COMUNIT RIA NULIDADE DO TERMO 772 TERMO A RENOVA O DO CONTRATO CONTRATO DE TRABALHO SEM TERMO 775 TRABALHO SUPLEMENTA
94. 1 al nea c todos do C digo de Processo Penal segundo a qual a autoriza o judicial de busca domicili ria em situa es de partilha por diversos indiv duos de uma habita o pode abarcar as divis es onde cada um dos indiv duos desenvolve a sua vida ainda que n o visado por tal dilig ncia Ac rd o n 219 2012 D R n 102 S rie II de 2012 05 25 N o julga inconstitucional a norma do n 2 da Base XXII da Lei n 2127 de 3 de agosto de 1965 bases do regime jur dico dos acidentes de trabalho e doen as profissionais na interpreta o de que o direito revis o da pens o com fundamento em agravamento das les es caduca se tiveram passado 10 anos contados da data da ltima revis o mesmo que tenha havido altera es da pens o inicial com id ntico fundamento Ac rd o n 215 2012 D R n 102 S rie II de 2012 05 25 Julga inconstitucional o segmento normativo constante do artigo 44 n 1 da Lei n 34 2004 de 29 de julho na reda o dada pela Lei n 47 2007 de 28 de agosto na interpreta o segundo a qual extempor neo o pedido de apoio judici rio formulado pelo arguido em processo penal ap s o decurso do prazo de recurso da decis o proferida em primeira inst ncia no caso de insufici ncia econ mica superveniente quando ainda seja exig vel o pagamento de uma taxa de justi a como condi o de aprecia o de um recurso Ac rd o n 216 2012 D R n 102 S rie II de 2012 05 25
95. 2 Vieira e Cunha Maria Eir Jo o Proen a 483 INSOLV NCIA RENDIMENTO DISPON VEL SUSTENTO MINIMAMENTE DIGNO DO DEVEDOR Sum rio Na interpreta o do sentido da exclus o prevista no art 239 n 3 al b i do CIRE haver que atender a um limite m nimo avaliado por um crit rio geral e abstracto o razoavelmente necess rio para garantir o sustento minimamente digno do devedor e do seu agregado familiar e a um limite m ximo obtido de forma objectiva o valor equivalente a tr s sal rios m nimos nacionais II O conceito de sustento minimamente digno do devedor um conceito aberto a objectivar face singularidade que reveste a situa o concreta de cada devedor insolvente e que tem como subjacente o reconhecimento do princ pio da dignidade humana HI O limite que assegura a subsist ncia com o m nimo de dignidade corresponde ao sal rio m nimo nacional Apela o n 51 12 2TBESP E P1 22 Sec Data 12 06 2012 Rodrigues Pires M rcia Portela M Pinto dos Santos 484 INSOLV NCI A SEPARA O DE BENS ERRO NA FORMA DO PROCESSO Sum rio I Pretendendo a autora em termos substantivos accionar a reivindica o do seu im vel em termos adjectivos o processo pr prio ao seu dispor para o efeito o processo especial de separa o de bens previsto no art 141 do CIRE tendo em considera o que a alegada viola o do seu direito de propriedade deriva do acto do administrador
96. 2012 D R n 89 S rie II de 2012 05 08 N o julga inconstitucionais as normas dos artigos 152 n os 1 e 3 do C digo da Estrada e 4 n 1 do Regulamento para a Fiscaliza o da Condu o sob a Influ ncia de lcool Ac rd o n 175 2012 D R n 89 S rie II de 2012 05 08 N o julga inconstitucional o artigo 1 n 1 do Decreto Lei n 113 A 2011 de 29 de novembro que revoga o Decreto Lei n 74 2011 de 20 de junho Ac rd o n 176 2012 D R n 89 S rie II de 2012 05 08 Julga inconstitucional a norma do artigo 19 do Decreto Lei n 393 A 99 de 2 de outubro na reda o dada pelo artigo 46 n 1 do Decreto Lei n 272 2009 de 1 de outubro quando interpretada no sentido de exigir a estudante abrangido por este regime que obtenha as classifica es m nimas fixadas pelos estabelecimentos de ensino superior para as provas de ingresso e para nota de candidatura no mbito do regime geral de acesso quando parte dessas provas foi realizada antes da mencionada altera o legislativa 95 Ac rd o n 8 2012 D R n 89 S rie II de 2012 05 08 N o julga inconstitucional a norma contida no artigo 146 n 2 al nea b do C digo da Insolv ncia e da Recupera o de Empresas quando interpretada no sentido segundo o qual o prazo de caducidade da a o de verifica o ulterior de cr ditos a fixado sempre de um ano a partir da data do tr nsito em julgado da senten a de declara
97. 32 00 acrescida de IVA 1961 x 12 00 IVA VII Situa o tanto mais grave quanto certo que a seguradora se disp s a ficar com os salvados desde que lhe fossem enviados os documentos necess rios Apela o n 1900 10 5TBVFR P1 22 Sec Data 15 05 2012 M rcia Portela M Pinto dos Santos Ondina Carmo Alves 17 421 INSOLV NCIA PLANO DE INSOLV NCIA HOMOLOGA O ACORDO DO ESTADO Sum rio I Ap s as altera es legais introduzidas pela Lei 55 A 2010 n o poss vel sem o acordo do Estado da Fazenda Nacional ou da Seguran a Social homologar o plano de insolv ncia que comporte redu o extin o ou morat ria de cr ditos fiscais ou da seguran a social II Inexistindo tal acordo a homologa o de plano de insolv ncia que comporta redu o de juros o pagamento em presta es em termos que a administra o de acordo com a lei n o pode conceder em que n o se prev a presta o de garantia id nea e em que se mant m a ger ncia deve ser oficiosamente recusado nos termos do art 215 do CIRE por importar viola o n o negligenci vel de normas aplic veis ao seu conte do Apela o n 70 11 6TBSTS D P1 28 Sec Data 15 05 2012 Ramos Lopes Maria de Jesus Pereira Henrique Ara jo 422 CONTRATO DE COMPRA E VENDA COMERCIAL COMPRA E VENDA SOB AMOSTRA ERRO ANULA O CONTRATO DE ABERTURA DE CR DITO RECUSA DE PAGAMENTO Sum rio I No mbito do funcionamento do
98. 9 7TTMTS B P1 42 Sec Data 28 05 2012 Ant nio Jos Ramos Eduardo Petersen Silva Machado da Silva 745 CATEGORIA FUNCIONAL MUDAN A Sum rio A mudan a de categoria determina nos termos da cl usula 20 n 2 do 1 Acordo de Empresa da l publicado no BTE 12 s rie n 3 de 22 1 1995 a integra o do trabalhador no n vel salarial da nova categoria que seja id ntico ao da remunera o auferida ao abrigo da categoria anterior Se na nova categoria n o houver n vel de remunera o correspondente ao anterior e se a remunera o anterior for inferior ao n vel inicial da nova categoria a integra o far se neste n vel se a remunera o anterior for superior ao n vel inicial da nova categoria a integra o far se no n vel imediatamente superior da nova categoria II A evolu o profissional deve fazer se de acordo com os tempos de perman ncia em cada n vel salarial previstos nos acordos sucessivamente em vigor Apela o n 2103 05 6TTPRT P1 42 Sec Data 04 06 2012 Eduardo Petersen Silva Machado da Silva Fernanda Soares 746 REMI O DE PENS O JUROS DE MORA Sum rio Existindo mora ainda que n o imput vel ao devedor a t tulo de culpa s o devidos juros calculados sobre o valor do capital de remi o at sua entrega efetiva II A senten a nula por omiss o de pron ncia se n o proceder a essa condena o Apela o n 105 10 0TTVRL P1 4 Sec D
99. A O DE OBRAS OBRAS N O AUTORIZADAS Sum rio Face ao disposto no art 1 083 n 2 do C digo Civil apesar de ter deixado de constituir fundamento aut nomo de resolu o do contrato de arrendamento a realiza o de obras pelo arrendat rio que n o est o contempladas no contrato e sem autoriza o do senhorio constituem fundamento para resolu o do contrato pelo senhorio desde que o incumprimento pela sua gravidade ou consequ ncias torne inexig vel outra parte a manuten o do arrendamento ou quando ocorra oposi o pelo arrendat rio realiza o de obras ordenada por autoridade p blica Apela o n 655 07 5T PRT P1 52 Sec Data 07 05 2012 Ana Paula Amorim Soares de Oliveira Ana Paula Carvalho 399 AUS NCIA DE LA OS AFETIVOS COM A M E EXIST NCIA DE LA OS AFETIVOS COM QUEM CUIDA REGIME DE VISITAS PROGENI TORES REGIME ABERTO DE VISITAS Sum rio I A aus ncia de la os afectivos prevalecentes com a m e e a sua constitui o com as pessoas que cuidam do menor imp e a continuidade das rela es afectivas existentes para protec o deste de danos psicol gicos e emocionais profundos Il Nesta situa o mostra se adequado e estabelecimento de um regime aberto de visitas dos progenitores ao menor quando se encontrarem em Portugal Apela o n 758 04 8TBVFR B P1 52 Sec Data 07 05 2012 Maria Adelaide Domingos Ana Paula Amorim Soares de Oliveira 400 HERAN A INDIV
100. A ESTRANGEIRA INTERDI O REGULAMENTO 453 INCOMPET NCIA MATERIAL AC O DE REIVINDICA O BALDIOS 523 RESOLU O DO CONTRATO CADUCIDADE 473 SIMULA O PROVA PERMUTA 443 2 Direito das Obriga es ACIDENTE DE VIA O ACIDENTE DE TRABALHO CUMULA O DE INDEMNIZA ES INDEMNIZA O DANOS PATRIMONIAIS 477 ACIDENTE DE VIA O AUTO ESTRADA PRESUN O DE CULPA DA CONCESSION RIA 406 ACIDENTE DE VIA O CONTRATO DE SEGURO SEGURO OBRIGAT RIO DANOS AVALIA O DOS DANOS AO MOMENTO DO ACIDENTE AVALIA O DOS DANOS DATA DA SENTEN A 385 ACIDENTE DE VIA O CONTRATO DE SEGURO SEGURO OBRIGAT RIO TRACTOR REBOQUE ACOPLADO A TRACTOR UNIDADE CIRCULANTE SEGURO DO REBOQUE 382 ACIDENTE DE VIA O CULPA NUS DA PROVA CULPA PRESUMIDA DANO REPARA O EXCESSIVA ONEROSIDADE 452 112 ACIDENTE DE VIA O DANOS N O PATRIMONIAIS DANO BIOL GICO 436 ACIDENTE DE VIA O EXCLUS O DA GARANTIA DO SEGURO OBRIGAT RIO COBERTURAS FACULTATIVAS DECLARA O DE QUITA O 411 ACIDENTE DE VIA O INDEMNIZA O DANOS PATRIMONIAIS DANOS N O PATRIMONIAIS DANO MORTE 437 ACIDENTE DE VIA O LOCA O FINANCEIRA CONTRATO DE SEGURO PRIVA O DO USO DE VE CULO PARQUEAMENTO DOS SALVADOS ABUSO DE DIREITO 420 s ACIDENTE DE VIA O PAGAMENTO INDEMNIZA O AO LESADO SEGURADORA SUB ROGA O AC O DE REEMBOLSO 435 ACID
101. CIDENTE AVALIA O DOS DANOS DATA DA SENTEN A Sum rio A determina o do montante indemniza o reportada data mais recente que puder ser atendida pelo tribunal n o viola os princ pios constitucionais da protec o da confian a e da igualdade do cidad o perante a lei e por conseguinte o disposto nos artigos 2 e 13 da Constitui o II N o tem por isso fundamento a pretens o do r u de que os danos causados no acidente de via o sejam fixados de acordo com o valor que lhes era atribu do pela jurisprud ncia contempor nea do acidente Apela o n 169 1993 P1 52 Sec Data 30 04 2012 Augusto de Carvalho Anabela Luna de Carvalho Rui Moura 386 PROVEITO COMUM DO CASAL D VIDA CONTRA DA PELO MARIDO Sum rio N o pode concluir se que uma d vida tenha sido contra da pelo marido enquanto c njuge administrador e em proveito comum do casal pois este n o se presume se al m de se desconhecer o concreto destino dado ao dinheiro mutuado igualmente se desconhecem os concretos neg cios levados a cabo pelo mutu rio e que foram a raz o da d vida Apela o n 867 10 4TBGDM P1 52 Sec Data 30 04 2012 Jos Eus bio Almeida Maria Adelaide Domingos Ana Paula Amorim 387 AC O DE REIVINDICA O PEDIDO DE RESTITUI O FOTOC PIA DE SENTEN A CASO J ULGADO Sum rio Na ac o de reivindica o o pedido de reconhecimento do direito de propriedade constitui um pr
102. COM O ARGUIDO AGENTE DA AUTORIDADE 652 CREDIBILIDADE DE DEPOIMENTO 615 CRIME CONTINUADO MEDIDA DA PENA 650 CRIMES FISCAIS CONFLITO DE DEVERES ESTADO DE NECESSIDADE DESCULPANTE APROPRIA O INCONSTITUCIONALIDADE 653 CRIME FISCAL INFRA O FISCAL RESPONSABILIDADE DO ADMINISTRADOR OU GERENTE 644 CRIMES FISCAIS NOTIFICA O PESSOA COLETIVA 627 C MULO JUR DICO PENAS ACESS RIAS 585 CUSTAS PROCESSUAIS ISEN O DE CUSTAS INSTITUTO DE SOLIDARIEDADE E SEGURAN A SOCIAL 630 CUSTAS PROCESSUAIS TRADUTOR REMUNERA O 558 120 D DECLARA ES DO CO ARGUIDO MEIO DE PROVA 586 DEFENSOR I FALTA DE COMPAR NCIA SUBSTITUI O 663 DEVASSA DA VIDA PRIVADA DOLO ESPEC FICO QUEIXA PROCURA O COM PODERES GERAIS 590 DIFAMA O CONDUTA N O PUN VEL 672 DISPENSA DE PENA ARQUIVAMENTO REQUERIMENTO DE ABERTURA DE INSTRU AO 674 ESCUTAS TELEF NICAS INTERPRETA O ANAL GICA PROTEC O DE DADOS BLOGUES 597 ESTADO DE NECESSIDADE DESCULPANTE CRIMES FISCAIS CONFLITO DE DEVERES APROPRIA O INCONSTITUCIONALIDADE 653 EXAME NO AR EXPIRADO OBRIGATORIEDADE CONSTITUCIONALI DADE SUM RIO PROCESSO FUNDAMENTA O 694 EXAME SANGU NEO COLHEITA DE AMOSTRA DE SANGUE 581 EXTIN O DA PENA LIQUIDA O DA SOCIEDADE RESPONSABILIDADE CIVIL PELAS MULTAS E COIMAS 633 FALSIFICA O DE DOCUMENTO FOTOC PIA 620 FALSIFICA O DE DOCUMENTO IMPERFEI O MEDIDA DA PENA 578 FALTA N O
103. CTO PESSOAL PARTE QUE CONSTITUIU MANDAT RIO AUS NCIA DO DESTINAT RIO Sum rio A notifica o deve considerar se efectuada no terceiro dia posterior ao do registo ou no primeiro dia til seguinte no caso de o terceiro dia n o ser dia til quando a carta de notifica o n o seja entregue ao destinat rio por aus ncia deste II Tal regime aplic vel quer s partes que n o constitu ram mandat rio quer s que o constitu ram quando esteja em causa a notifica o para pr tica de acto pessoal Apela o n 742 07 0TBMCN PI1 52 Sec Data 25 06 2012 Augusto de Carvalho Anabela Luna de Carvalho Rui Moura 36 511 IMPUGNA O PAULI ANA ANULA O DO ACTO MPUGNADO RESOLU O DO ACTO MPUGNADO INEFIC CIA DO ACTO MPUGNADO Sum rio I A proced ncia da impugna o pauliana determina a restitui o do bem ao patrim nio do devedor do autor e n o a este Il Assim formulado a o pedido de anula o ou resolu o do acto impugnado deve o juiz corrigir oficiosamente o efeito pretendido e caso proceda a ac o declarar a inefic cia do acto impugnado Apela o n 773 11 5TVPRT P1 52 Sec Data 25 06 2012 Maria Adelaide Domingos Ana Paula Amorim Soares de Oliveira 512 ARRENDAMENTO FIXA O ANTECIPADA DA RENDA PARECER DA COMISS O PERMANENTE DE AVALIA O EXCEP O DILAT RIA I NOMI NADA Sum rio Em ac o destinada ao exerc cio do direito de den ncia do contrato d
104. DADE DECLARA O DO ARGUIDO 639 SUM RIO PROCESSO FUNDAMENTA O EXAME NO AR EXPIRADO OBRIGATORIEDADE CONSTITUCIONALIDADE 694 SUSPENS O DA EXECU O DA PENA CAU O CARCER RIA 503 SUSPENS O DA EXECU O DA PENA REVOGA O 572 SUSPENS O DA EXECU O DA PRIS O REVOGA O DA SUSPENS O AUDI O DO CONDENADO 628 SUSPENS O PROVIS RIA DO PROCESSO ACORDO 655 T TAS ERRO M XIMO ADMISS VEL 677 TAS CONDU O SOB O EFEITO DE LCOOL ERRO M XIMO ADMISS VEL CONFISS O 683 TAXA DE LCOOL NO SANGUE ERRO M XIMO ADMISS VEL MEDIDA DA PENA 574 ver tb 619 TAXA DE JUSTI A INSTITUTO DA SEGURAN A SOCIAL CUSTAS PEDIDO DE INDEMNIZA O CIVIL 667 TAXA DE JUSTI A I PAGAMENTO EM PRESTA ES 657 TAXA DE JUSTI A REQUERIMENTO DE ABERTURA DE INSTRU O OMISS O DE PAGAMENTO SAN O 662 TERMO DE IDENTIDADE E RESID NCIA DEVERES DO ARGUIDO 598 TERMO DE IDENTIDADE E RESID NCIA NOTIFICA O MUDAN A DE RESID NCIA 656 TERMO DE IDENTIDADE E RESID NCIA TRANSITO EM JULGADO DA SENTEN A 588 TR FICO DE ESTUPEFACIENTE TR FICO DE MENOR GRAVIDADE SUSPENS O DA EXECU O DA PENA 618 TRIBUT RIOS CRIMES NULIDADE DA ACUSA O 617 123 SOCIAL 1 ACIDENTE DE TRABALHO A O EMERGENTE DE TAXA DE JUSTI A AGRAVADA SOCIEDADE COMERCIAL 711 A O DE LITIG NCIA DE MASSA REGULAMENTO DAS CUSTAS PROCESSUAIS 749 ACIDENTE IN ITINERE 715 EXAME M DICO FASE CO
105. DE CONFI AN A CONTRA A SEGURAN A SOCIAL RESPONSABILIDADE CIVIL PELAS MULTAS E COI MAS Sum rio O co arguido e s cio gerente solidariamente respons vel pelas multas e coimas aplicadas sociedade pela pr tica de infra o tribut ria Rec Penal n 1113 06 0TAPRD B P1 12 Sec Data 02 05 2012 Paula Guerreiro Jo o Abrunhosa 583 RECURSO PENAL g IMPUGNA O DA DECIS O DE FACTO Sum rio N o constando da ata do julgamento o in cio e o final de cada declara o cumpre o nus da impugna o imposta pelo art412 3 do CPP luz do Ac rd o de Fixa o de Jurisprud ncia N 3 2012 DR 12S de 18 04 2012 a indica o pelo recorrente dos factos que considera mal julgados de par com a transcri o das declara es que considera serem os meios probat rios que imp em diferente decis o Rec Penal n 28 07 0TAPRD P1 12 Sec Data 02 05 2012 Alves Duarte L gia Figueiredo 584 PRIS O PREVENTIVA PERIGO PARA A PROVA Sum rio A atua o dos arguidos com os rostos cobertos por gorros recorrendo ao uso de arma de fogo e destruindo documentos identificativos das v timas legitima o ju zo de insufici ncia da medida de obriga o de perman ncia na habita o sob vigil ncia eletr nica para prevenir o perigo para a aquisi o conserva o ou veracidade da prova incluindo a perturba o psicol gica das testemunhas Rec Penal n 36 12 9JAPRT A P1 12 Sec Data 02 05 2012 Alves D
106. DE DIREITOS Sum rio I A liberdade de express o tem long nquas ra zes hist ricas surpreendendo se na Constitui o dos EUA o primeiro texto legal a referir se claramente a tal liberdade II S o cada vez mais frequentes os conflitos entre o direito honra bom nome e reputa o por um lado e o direito de express o do pensamento por outro III Numa sociedade democr tica a liberdade de express o reveste a natureza de verdadeira garantia institucional impondo por vezes um recuo da tutela jur dico penal da honra Recuo que tem que ser justificado por um correcto exerc cio da liberdade de express o aferido pelo interesse geral IV Sendo inevit vel o conflito entre a liberdade de express o na mais ampla acep o do termo e o direito honra e considera o a solu o do caso concreto h de ser encontrada atrav s da conviv ncia democr tica desses mesmos direitos i consoante as situa es assim haver uma compress o maior ou menor de um ou outro V Costa Andrade defende que se devem considerar at picos os ju zos que como reflexo necess rio da cr tica objectiva acabam por atingir a honra do visado desde que a valora o cr tica seja adequada aos pertinentes dados de facto esclarecendo no entanto que se deve excluir a atipicidade relativamente a cr ticas caluniosas bem como a outros ju zos exclusivamente motivados pelo prop sito de rebaixar e humilhar VI Parte da
107. DE JURISPRUD NCIA Ano 141 N 3971 Novembro Dezembro 2011 Sec o de doutrina Cl usulas de rigor e Direito Constitucional Jos Joaquim Gomes Canotilho D vidas de valor e restitui o do pre o em caso de invalidade ou de resolu o do contrato Ant nio Pinto Monteiro Sec o de jurisprud ncia Venda CIF Contrato de Transporte Mar timo e Seguro de Carga sobre a qualidade de Segurado Jorge Sinde Monteiro REVISTA DE LEGISLA O E DE JURISPRUD NCIA Ano 141 N 3972 Janeiro Fevereito 2012 Sec o de doutrina A Tutela Penal da Imagem na Alemanha e em Portugal Manuel da Costa Andrade Investir e tributar uma rela o simbi tica Jos Casalta Nabais Sec o de jurisprud ncia Cl usula penal pura ou exclusivamente compuls ria Ant nio Pinto Monteiro 105 CADERNOS DE DIREITO PRIVADO N 37 Janeiro Mar o 2012 Anota es Entre dem ncia e responsabilidade Uma hist ria de sucesso Ac do Tribunal de Justi a Grande Sec o de 14 6 2011 Proc C 360 09 anotado por Sofia Oliveira Pais D bito cr dito apar ncia e realidade Ac do ST de 20 10 2011 Proc 11873 03 anotado por Jos Carlos Brand o Proen a A constitui o de reservas e a distribui o m nima do lucro de exerc cio Ac do TRG de 9 3 2010 Proc 191 07 anotado por Paulo de Tarso Domingues Aluguer operacional de ve culo unidade ou pluralidade contratual coliga o
108. Data 09 05 2012 Joaquim Gomes Paula Guerreiro 592 PRESUN O DE INOC NCIA Sum rio Constitui viola o da presun o da inoc ncia a considera o no momento da determina o da pena da exist ncia de outros processos pendentes 52 Rec Penal n 57 10 6GACRZ P2 12 Sec Data 09 05 2012 L gia Figueiredo Castela Rio 593 CAU O CARCER RIA SUSPENS O DA EXECU O DA PENA Sum rio contradit rio optar por uma condena o em pena de pris o suspensa na sua execu o e considerar que se mant m os pressupostos que justificam a imposi o de uma cau o carcer ria Rec Penal n 1 00 9TELSB CD P1 12 Sec Data 09 05 2012 Pedro Vaz Pato Eduarda Lobo 594 BUSCA DOMICILI RIA PRESSUPOSTOS Sum rio Uma mera suspeita fundada nas declara es dos arguidos n o pode servir para sustentar a afirma o de ind cios que justifiquem a autoriza o de uma busca domicili ria casa do assistente por factos que n o est o em investiga o nos presentes autos Rec Penal n 217 11 2TAMCN A P1 12 Sec Data 09 05 2012 Jos Carreto Joaquim Gomes 595 RECURSO DE CONTRA ORDENA O NULIDADE DA DECIS O Sum rio l No mbito jusprocessual contra ordenacional contraria o prop sito do legislador de evitar a dispers o da decis o e a prolifera o dos momentos e dos conte dos da sua impugna o a prola o de um despacho misto que relativamente ao recurso interpost
109. ENTE DE VIA O PARALISA O DE VE CULO PRIVA O DO USO 389 ACIDENTE DE VIA O RESPONSABILIDADE PELO RISCO CONCORR NCIA DE CULPA E RISCO 493 ACIDENTE DE VIA O SEGUNDA PER CIA DANO BIOL GICO LUCRO CESSANTE DANOS N O PATRIMONIAIS 454 ACIDENTE DE VIA O SEGURO OBRIGAT RIO DIREITO DE REGRESSO SEGURADORA PRAZO DE PRESCRI O 433 ACTIVIDADES PERIGOSAS INSPE O DE INSTALA O EL TRICA 369 a AFASTAMENTO DA RESPONSABILIDADE OBJECTIVA ONUS DA PROVA 392 ARRENDAMENTO COMERCIAL PR DIO INDIVISO NULIDADE DO CONTRATO INEFIC CIA DO CONTRATO CADUCIDADE DO CONTRATO INDEMNIZA O SAN O PECUNI RIA COMPULS RIA 402 ARRENDAMENTO EXCEP O DE N O CUMPRIMENTO CONTRATO LICENCIAMENTO ATIVIDADE COMERCIAL OU INDUSTRIAL 407 ARRENDAMENTO DEN NCIA DE CONTRATO APLICA O DA LEI NO TEMPO NORMAS TRANSITORIAS 414 ARRENDAMENTO DESPEJO RECONVEN O ENRIQUECIMENTO SEM CAUSA PRESCRI O 352 ARRENDAMENTO FIAN A NULIDADE BENEF CIO DA DIVIS O 514 ARRENDAMENTO FIXA O ANTECIPADA DA RENDA PARECER DA COMISS O PERMANENTE DE AVALIA O EXCEP O DILAT RIA INOMINADA 512 a ARRENDAMENTO HABITACIONAL FIAN A APLICA O DA LEI NO TEMPO 440 ARRENDAMENTO MISTO DUALIDADE DE FINS TEORIA DA ABSOR O NRAU MORTE DO ARRENDAT RIO CADUCIDADE DO CONTRATO TRANSMISS O DO ARRENDAMENTO 466 ARRENDAMENTO PARA HABITA O RESOLU
110. GAMENTO Sum rio O erro de julgamento ataca se recorrendo da decis o a menos que a decis o n o admite recurso caso em que a lei autoriza as partes a apresentarem um pedido de reforma da senten a art 669 n 2 do CPC Recurso n 131 11 1TTPNF P1 42 Sec Data 30 04 2012 Fernanda Soares Ferreira da Costa Paula Leal de Carvalho 720 NULIDADE DA SENTEN A RECURSO DO DESPACHO DE INDEFERIMENTO ADMISSIBILIDADE Sum rio l O despacho que indefere o requerimento de argui o de nulidade da senten a n o admite recurso aut nomo atento o disposto no Art 670 9 n 2 do CPC Il No entanto tal despacho pode ser reapreciado pelo Tribunal Superior se no requerimento de interposi o do recurso nos casos em que este seja admiss vel tiver sido arguida a nulidade da senten a Apela o n 1034 08 2TTGMR B P1 4 Sec Data 30 04 2012 Ant nio Jos Ramos Eduardo Petersen Silva Machado da Silva 721 REINTEGRA O OPOSI O REQUISITOS Sum rio A possibilidade de oposi o do empregador reintegra o do trabalhador despedido ilicitamente est condicionada aos seguintes requisitos i tratar se de um trabalhador de microempresa at dez trabalhadores ou de trabalhador que ocupe um cargo de administra o ou direc o artigo 438 n 2 ii ser o seu regresso gravemente prejudicial e perturbador para a prossecu o da actividade empresarial artigo 438 n 2 22
111. GERAL CONTRATO DE SEGURO 363 CONTRATO DE COMPRA E VENDA COMERCIAL COMPRA E VENDA SOB AMOSTRA ERRO ANULA O CONTRATO DE ABERTURA DE CR DITO RECUSA DE PAGAMENTO 422 CONTRATO CONCESS O COMERCIAL RESOLU O INDEMNIZA O DE CLIENTELA LUCRO CESSANTE 534 CONTRATO DE CR DITO AO CONSUMO M TUO BANC RIO NULIDADE FIADOR NULIDADE DA FIAN A 515 CONTRATO DE OP O AQUISI O DE AC ES NULIDADES DECIS O SURPRESA ABUSO DE INFORMA O 459 CONTRATO DE SEGURO CL USULA CONTRATUAL INTERPRETA O CONDI ES DE SEGURAN A 524 CONTRATO DE SEGURO FURTO ESTABELECIMENTO INDUSTRIAL INTERPRETA O DA CL USULA PER ODO DE FUNCIONAMENTO DE ESTABELECIMENTOS INDUSTRIAIS 546 CONTRATO DE SOCIEDADE ADMINISTRA O DE UMA SOCIEDADE CONTA ADMINISTRA O 416 DESCOBERTO EM CONTA EMISS O DE CHEQUE PAGAMENTO DE CHEQUE M TUO 397 INCIDENTE DE LIQUIDA O PASSIVO SOCIAL SUPERVENIENTE 536 INQU RITO JUDICIAL SOCIEDADE REDU O DA REMUNERA O DOS GERENTES GRATIFICA ES REMUNERA O DOS GERENTES ABUSIVA 541 LETRA DE FAVOR CONHECIMENTO DO FAVOR 394 LIVRAN A AVAL PROTESTO OPOSI O EXECU O 428 M TUO TAXA DE JURO ALTERA O COMISS O 501 QUOTA SOCIAL VALOR AMORTIZA O DE QUOTA EXONERA O DE S CIO CONFIRMA O JUDICIAL 526 E RESPONSABILIDADE DO GERENTE ADMINISTRADOR INSUFICI NCIA PATRIMONIAL SOCIAL CREDO
112. ICA O DA INSOLV NCIA REAPRECIA O DOS FACTOS 542 INSOLV NCIA RENDIMENTO DISPON VEL SUSTENTO MINIMAMENTE DIGNO DO DEVEDOR 483 INSOLV NCIA SEPARA O DE BENS ERRO NA FORMA DO PROCESSO 484 PLANO DE INSOLV NCIA CR DITOS FISCAIS 393 PRETERI O DE TRIBUNAL ARBITRAL NECESS RIO CONVEN O DE ARBITRAGEM AGENTE DE JOGADORES DE FUTEBOL CONTRATO DE REPRESENTA O 427 PROCESSO DE INSOLV NCIA EXONERA O DO PASSIVO RESTANTE INDEFERIMENTO LIMINAR 359 PROCESSO DE INSOLV NCIA EXONERA O DO PASSIVO RESTANTE RENDIMENTO DISPON VEL SUSTENTO MINIMAMENTE DIGNO DO DEVEDOR 355 PROTEC O JUR DICA DEFERIMENTO T CITO ACTO REVOGAT RIO 504 RECUPERA O DE EMPRESA SEPARA O OU RESTITUI O DE BENS CADUCIDADE 441 REVIS O DE SENTEN A ESTRANGEIRA DOCUMENTO AUT NTICO SENTEN A 360 REVI S O DE SENTEN A ESTRANGEIRA INTERDI AO REGULAMENTO COMPETENCIA MATERIAL 453 SIGILO BANC RIO PENHORA CONTA BANC RIA EXCE O AO DEVER DE SIGILO 424 TAXA DE JUSTI A APENSO DE RECLAMA O DE CR DITOS REGIME DE CUSTAS APLIC VEL 371 117 TAXA DE JUSTI A OPOSI O PENHORA 426 TRIBUNAL ARBITRAL DECIS O INTERLOCUT RIA ADMISSIBILIDADE DE RECURSO 376 118 CRIME A ABUSO DE CONFIAN A CONTRA A SEGURAN A SOCIAL INDEMNIZA O JUROS 571 ABUSO DE CONFIAN A CONTRA A SEGURAN A SOCIAL RESPONSABILIDADE CIVIL EXTRACO
113. ISA PODERES DE ADMINISTRA O ARRENDAMENTO PR DIO INDIVISO Sum rio I Quer o compropriet rio quer o sucess vel chamado heran a se ainda n o a tiver aceitado nem repudiado tem poderes de administra o sobre a coisa Il O arrendamento do pr dio indiviso feito pelo consorte ou consortes administradores s v lido quando os restantes compropriet rios manifestem por escrito e antes ou depois do contrato o seu assentimento Apela o n 2051 09 0TBAMT P1 52 Sec Data 07 05 2012 Anabela Luna de Carvalho Rui Moura Anabela Calafate 13 401 PRINC PIO DA ECONOMIA PROCESSUAL ACTOS IN TEIS Sum rio um acto manifestamente in til analisar a impugna o da decis o sobre a mat ria de facto se os factos impugnados n o tiverem qualquer relev ncia para a decis o da causa Apela o n 2317 09 0TBVLG P1 52 Sec Data 07 05 2012 Anabela Calafate Jos Eus bio de Almeida Maria Adelaide Domingos 402 ARRENDAMENTO COMERCIAL PR DIO INDIVISO NULIDADE DO CONTRATO INEFIC CIA DO CONTRATO CADUCI DADE DO CONTRATO INDEMNIZA O SAN O PECUNI RI A COMPULS RIA Sum rio Celebrado verbalmente em 1989 um contrato de arrendamento comercial quando era exigida a escritura p blica s ao locat rio reconhecida legitimidade para arguir a nulidade do contrato por inobserv ncia de forma N o tendo o locador oposto que essa inobserv ncia decorreu da conduta da locat ria resulta
114. JUSTIFICADA MANDAT RIO AUDI NCIA DE JULGAMENTO 687 FRAUDE FISCAL 561 FURTO CONSUMA O 604 FURTO ESPA O FECHADO 649 FURTO QUALIFICADO ESPA O FECHADO 603 FURTO QUALIFICADO INTRODU AO EM ESPA O FECHADO AGRAVANTE QUALIFICATIVA 699 GRAVA A DA PROVA NULIDADE 562 GRAVA O IL CITA PROIBI O DE PROVA 697 HOMIC DIO POR NEGLIG NCIA PENA ACESS RIA 614 IMPUGNA O DA DECIS O DE FACTO DIREITO AO RECURSO 691 IMPUGNA O DA DECIS O DE FACTO 583 INFRAC O FISCAL RESPONSABILIDADE DO ADMINISTRADOR OU GERENTE 644 INJ RIA ELEMENTO DO TIPO 573 INJ RIA PRINC PIO DA SUBSIDARIEDADE DANOSIDADE SOCIAL 651 INJ RIA AGRAVADA ADVOGADO 560 INOC NCIA PRESUN O OUTROS PROCESSOS PENDENTES 592 INQU RITO ENCERRAMENTO DO OMISS O 658 INSTRU O INSUFICI NCIAS DO INQU RITO 570 INSUFICI NCIA DA MAT RIA DE FACTO VERDADE MATERIAL NULIDADE 654 INTERROGAT RIO DO ARGUIDO PRINC PIO DO CONTRADIT RIO 611 JOGO EXPLORA O IL CITA DE JOGO DE FORTUNA E AZAR PRESSUPOSTOS 671 LENOC NIO C MPLICE 566 LIBERDADE CONDICIONAL DECIS O FUNDAMENTA O 680 LIBERDADE CONDICIONAL INFRAC O DISCIPLINAR 591 LIBERDADE CONDICIONAL PRESSUPOSTOS ENCURTAMENTO DA PENA DE PRIS O 665 LIBERDADE CONDICIONAL PREVEN O GERAL 579 LIBERDADE DE EXPRESS O DIREITO HONRA CONFLITO DE DIREITOS 668 MEDIDAS DE COAC O FUNDAMENTA O NULIDADE 690 MULTA PENA DE PENA DE SUBSTITUI
115. MPOSSIBILIDADE SUPERVENIENTE DA LIDE INSOLVENCIA 365 EXECU O OPOSI O CAUSA DE PEDIR REQUERIMENTO EXECUTIVO CONTESTA O OPOSI O 353 EXECU O OPOSI O RECURSO APLICA O DA LEI NO TEMPO 366 EXECU O PAGAMENTO PARCIAL C LCULO DOS JUROS VINCENDOS 349 EXECU O PAGAMENTO QUANTIA EXEQUENDA ENRIQUECIMENTO SEM CAUSA NUS DA PROVA RENUNCIA FUNDAMENTOS DEFESA DA OPOSI O 396 EXECU O PARA PAGAMENTO DE QUANTIA CERTA PENHORA DE LICEN A RADIOELETRICA DE RADIODIFUS O SONORA ADMISSIBILIDADE 374 EXECU O PARA PAGAMENTO DE QUANTIA CERTA PRESTA O DA CAU O NATUREZA URGENTE DO INCIDENTE SUSPENS O DA EXECU O 372 EXECU O PARA PRESTA O DE FACTO REALIZADA A OBRA DESPESAS COM A EXECU O OBRIGA O EXEQUENDA INUTILIDADE SUPERVENIENTE DA LIDE 509 EXECU O T TULO EXECUTIVO RECONHECIMENTO OBRIGA O PECUNI RIA ASSINATURA DE T TULOS EM BRANCO PACTO DE PREENCHIMENTO MORTE DO DEVEDOR 384 EXECU O T TULO EXECUTIVO RELA O CAUSAL FACTOS N O ALEGADOS RECONHECIMENTO DA D VIDA PROMESSA DE CUMPRIMENTO 475 OPOSI O EXECU O APOIO JUDICI RIO INDEFERIMENTO DESENTRANHAMENTO DO ARTICULADO INICIAL NOTIFICA O PAGAMENTO TAXA DE JUSTI A 471 OPOSI O EXECU O EXEQUIBILIDADE SUSPENS O DA EXECU O EXTENS O DA OPOSI O M F 444 OPOSI O EXECU O INJUN O F RMULA EXECUT
116. Maria Adelaide Domingos 32 491 ARRENDAMENTO RURAL CONTRATO VERBAL APLICA O DA LEI NO TEMPO RESTITUI O PROVIS RIA DA POSSE Sum rio O arrendat rio rural de outros campos pertencentes ao mesmo propriet rio requerido no procedimento cautelar de restitui o provis ria de posse n o pode invocar a nulidade do contrato de arrendamento rural celebrado em 1971 verbalmente se a omiss o de redu o a escrito imput vel ao locador Apela o n 1506 11 1TBLSD A P1 58 Sec Data 18 06 2012 Maria Adelaide Domingos Ana Paula Amorim Soares de Oliveira 492 DEFICIENTE EXPOSI O DA MAT RIA DE FACTO RESPONSABILIDADE CIVIL POR ACTOS IL CITOS CONHECI MENTO DE M RITO NO DESPACHO SANEADOR Sum rio Se a peti o inicial contiver factos concretos que a provarem se poder o segundo as v rias solu es plaus veis de direito configurar responsabilidade civil pela pr tica de actos il citos pese embora seja deficiente a exposi o da mat ria de facto n o pode conhecer se de m rito no despacho saneador Apela o n 4842 09 3TBSTS P1 52 Sec Data 18 06 2012 Anabela Calafate Jos Eus bio de Almeida Maria Adelaide Domingos 493 ACIDENTE DE VIA O RESPONSABILIDADE PELO RISCO CONCORR NCIA DE CULPA E RISCO Sum rio A responsabilidade pelo risco assume car cter excepcional e residual e a ela s l cito apelar quando n o for poss vel determinar os factos integradores da culpa
117. Maria de Jesus Pereira Henrique Ara jo 516 CONTRATO AT PICO CONTRATO DE COMPRA EXCLUSIVA DE BEBIDAS RESOLU O DO CONTRATO Sum rio l O trespasse do estabelecimento comercial sem incluir a transmiss o da posi o que o trespassante tinha noutro contrato durante a sua vig ncia e sem consentimento ou conhecimento do contraente cedido constitui fundamento de resolu o por este nos termos convencionados Il Tal resolu o confere lhe o direito de resolver o contrato e exigir o pagamento da indemniza o fixada como cl usula penal a devolu o da contrapartida que havia concedido e os juros em conformidade com o convencionado Apela o n 384 10 2TBAGN P1 22 Sec Data 26 06 2012 Fernando Sam es Vieira e Cunha Maria Eir 517 EMPREITADA DEN NCIA DOS DEFEITOS DA OBRA CADUCI DADE RECONHECI MENTO DO DIREITO Sum rio O reconhecimento do direito impeditivo da caducidade para os efeitos do art 331 n 2 do C d Civil tem de ser expresso concreto e preciso de tal forma que n o subsista qualquer d vida sobre a aceita o pelo devedor dos direitos do credor Il simples ocorr ncia de negocia es entre o empreiteiro e o dono da obra quanto exist ncia de defeitos n o pode ser havida como reconhecimento destes uma vez que o procedimento do respons vel tem de ser claro no sentido de aceitar que o cumprimento se apresenta como defeituoso Apela o n 5692 09 2TBMTS P1
118. NCILIAT RIA FASE CONTENCIOSA 739 FASE CONCILIAT RIA ARQUIVAMENTO COMPET NCIA MINIST RIO P BLICO 769 INCAPACIDADE PERMANENTE INCAPACIDADE TEMPOR RIA FUNDO DE ACIDENTES DE TRABALHO 773 JUNTA M DICA LAUDO 759 NEGLIG NCIA GROSSEIRA CONTRAORDENA O GRAVE 758 NEXO DE CAUSALIDADE PRESUN O 770 PROTE O E SEGURAN A DAS M QUINAS DESCARATERIZA O DE ACIDENTE 713 REMI O DE PENS O JUROS DE MORA 746 2 CONTRAORDENA O COIMA PARCELAR COIMA NICA 751 IMPUGNA O JUDICIAL PRAZO 718 3 CONTRATO DE TRABALHO ABUSO DA PERSONALI DADE COLETIVA CONTRATO DE TRABALHO A TERMO CONTRATO DE TRABALHO POR TEMPO INDETERMINADO 701 CADUCIDADE a IMPOSSIBILIDADE SUPERVENIENTE 705 CATEGORIA FUNCIONAL MUDAN A 745 CCT EMPRESA P BLICA SOCIEDADE AN NIMA REGIME JUR DICO PRIVATIVO 754 CL USULA PENAL REDU O 742 CL USULA PENAL REDU O SUA RATIO 744 CONVEN O COLECTIVA DE TRABALHO INTERPRETA AO 762 DESPEDI MENTO COLETIVO ESTRUTURA REPRESENTATIVA DOS TRABALHADORES 748 124 DESPEDI MENTO COLETIVO PRESUN O 726 DESPEDI MENTO COLETIVO PRESUN O 733 FALTAS JUSTIFICA O FALSIFICA O DE ATESTADO 743 INQU RITO PR VIO DESPEDIMENTO COM JUSTA CAUSA FUNCION RIO BANC RIO 732 INVALIDADE DO NEG CIO PRESCRI O CADUCIDADE CONTRATA O DE TRABALHADOR PRIMEIRO EMPREGO 703 PRESUN O DE LABORALIDADE 74
119. NTRATUAL 648 ABUSO DE CONFIAN A CONTRA A SEGURAN A SOCIAL RESPONSABILIDADE CIVIL PELAS MULTAS E COIMAS 582 ABUSO DE CONFIAN A FISCAL CONSTITUCIONALIDADE MATERIAL 596 ABUSO DE CONFIAN A CONTRA A SEGURAN A SOCIAL NOTIFICA O APROPRIA O 631 ACUSA O REJEI O DA DESOBEDI NCIA 606 ACUSA O E MANIFESTA IMPROCED NCIA QUEST O JURIDICAMENTE CONTROVERTIDA 693 ACUSA O MANIFESTAMENTE INFUNDADA ARQUIVAMENTO DOS AUTOS 669 ACUSA O PARTICULAR IDENTIFICA O DO ARGUIDO 626 ACUSA O PARTICULAR NOTIFICA O PRESSUPOSTOS PROCESSUAIS 676 ADIAMENTO DA AUDI NCIA PERDA DE EFIC CIA DA PROVA AGENTE PROVOCADOR PROVA PROIBIDA EFEITO DIST NCIA 682 ALCOOL METRO ERRO M XIMO ADMISS VEL ERRO NOT RIO NA APRECIA O DA PROVA 638 ver tb 574 e 619 ALTERA O DA QUALIFICA O JUR DICA CRIME PARTICULAR OFENSA A ORGANISMO SERVI O OU PESSOA COLETIVA 564 AMEA A ELEMENTO DO TIPO 577 AMEA A AGRAVADA CRIME PUBLICO 589 AMEA A OFENSA A ORGANISMO SERVI O OU PESSOA COLETIVA 616 ALTERA O DA QUALIFICA O JUR DICA NULIDADE DA SENTEN A 560 APENSA O DE PROCESSOS JULGAMENTO COMPET NCIA 602 APOIO JUDICI RIO CERTID O 696 ARMA BRANCA CRIME 689 ARMA PROIBIDA G S T XICO 612 ARMA PROIBIDA MATERIAL PIROT CNICO 620 ASSISTENTE CONSTITUI O DE NOTIFICA O IRREGULARIDADE CASO JULGADO 642 ASSISTENTE CONSTITUI O DE REQUERIMENTO ADVOGADO 622 ATO
120. O DO CONTRATO ALOJAMENTO DE MAIS DE TR S H SPEDES 487 ARRENDAMENTO PLURALIDADE DE FINS PREDOMIN NCIA DA ACTIVIDADE COMERCIAL TRANSMISS O DO DIREITO AO ARRENDAMENTO COMUNICA O AO SENHORIO TRANSMISS O DO ARRENDAMENTO RELEV NCIA DA COMUNICA O 481 ARRENDAMENTO RENDA CONDICIONADA FIXA AO DA COMPETENCIA 405 COMPRA E VENDA DEFEITOS DA COISA TRANSMITIDA DEN NCIA RECONHECIMENTO DO DEFEITO CADUCIDADE 439 COMPRA E VENDA PRE O 503 COMPRA E VENDA TRANSAC O EXCEP O PERENT RIA INOMI NADA DEFEITOS DE CONSTRU O INDEMNIZA O 438 CONTA SOLID RIA DEP SITOS BANC RIOS COLETIVOS DEP SITO SOLID RIO COMPENSA O REQUISITOS LEGAIS 351 CONTRATO DE ALUGUER DEN NCIA INCUMPRIMENTO DEFINITIVO RESOLU O 403 CONTRATO DE ARRENDAMENTO DEN NCIA DE CONTRATO PR AVISO EM FALTA RENDAS EM D VIDA 463 CONTRATO DE ARRENDAMENTO N O RENOVA O RENDAS CONTESTA O DESENTRANHAMENTO INCIDENTE AT PICO RECURSO 446 CONTRATO DE ARRENDAMENTO RESOLU O REALIZA O DE OBRAS OBRAS N O AUTORIZADAS 398 CONTRATO DE COMPRA E VENDA COISA DEFEITUOSA CADUCIDADE IN CIO DA CONTAGEM DE PRAZO 513 CONTRATO DE CR DITO AO CONSUMO M TUO BANC RIO NULIDADE FIADOR NULIDADE DA FIAN A 515 CONTRATO DE MANDATO PRESTA ES DE DESEMPREGO 380 E CONTRATO PROMESSA LEGITIMIDADE 345 INCUMPRIMENTO CONTRATO PROMESSA NULIDADE RES
121. O DO FACTO DIREITO DE DEFESA Sum rio A proibi o de depoimento estabelecida quanto aos rg os de pol cia criminal refere se nos termos do art 3562 7 do CPP ao conte do das declara es que tiverem recebido e cuja leitura n o seja permitida II O uso do direito ao sil ncio por parte do arguido n o torna prova il cita nem il cita a valora o pelo tribunal do depoimento do agente da autoridade que tendo acompanhado a reconstitui o do facto 150 CPP presta declara es sobre o modo e os termos em que esta decorreu sobre o que o 54 arguido a fez ou disse com vista reconstitui o dos factos Rec Penal n 1939 10 0JAPRT P1 12 Sec Data 23 05 2012 Jos Carreto Joaquim Gomes 606 REJEI O DA ACUSA O DESOBEDI NCIA Sum rio I O juiz pode rejeitar a acusa o sob a invoca o de manifesta improced ncia se conjugando o texto com a prova em que ela se fundamenta concluir pela verifica o de um erro que elide a censurabilidade tico jur dica II Tal o caso se o Minist rio P blico acusa o arguido imputando lhe a pr tica de um crime de Desobedi ncia qualificada art 348 n 2 CP e resulta dos autos que agente da administra o p blica o havia notificado com a advert ncia de que o incumprimento de uma determinada obriga o o constituiria autor de uma contraordena o Rec Penal n 414 11 0TAPNF P1 12 Sec Data 23 05 2012 Melo Lima lia S
122. OLU O 442 CONTRATO DE SEGURO REPETI O DO INDEVIDO 358 DANOS N O PATRIMONIAIS DANOS N O PATRIMONIAIS INDEMNIZ VEIS 506 DATIO PRO SOLVENDO CONTRATO VERBAL M TUO TRADI O DA COISA 508 DIREITO DE REGRESSO PRESCRI O 430 EMPREITADA CUMPRIMENTO DEFEITUOSO MORA INTERPELA O ADMONIT RIA 520 EMPREITADA DEN NCIA DOS DEFEITOS DA OBRA CADUCIDADE RECONHECIMENTO DO DIREITO 517 EMPREITADA DE OBRAS P BLICAS RESPONSABILIZA O DO EMPREITEIRO CONCURSO DE CAUSAS ADEQUADAS SOLIDARIEDADE DOS AUTORES ENTIDADE FISCALIZADORA DA OBRA FUN ES RESPONSABILIDADE CIVIL V CIO DE CONSTRU O DANOS FUTUROS INDEMNIZA O DANOS N O PATRIMONIAIS 519 EMPREITADA DIREITO DE RETEN O 465 IMPUGNA O PAULIANA ACTOS COMERCIAIS ACTOS ONEROSOS ACTOS GRATUITOS 395 IMPUGNA O PAULIANA ANULA O DO ACTO IMPUGNADO RESOLU O DO ACTO IMPUGNADO INEFIC CIA DO ACTO IMPUGNADO 511 NEG CIO USUR RIO DESPROPOR O ENTRE AS OBRIGA ES DAS PARTES BENEFICI RIO DA USURA 548 NOTIFICA O PARA PREFER NCIA 486 NULIDADE FORMAL DO ARRENDAMENTO ABUSO DE DIREITO 378 PRAZO DE PRESCRI O EXERC CIO PROCEDIMENTO CRIMINAL CRIME SEMI P BLICO ALEGA O PROVA 383 PRESCRI O RESPONSABILIDADE EXTRA CONTRATUAL 522 PRESCRI O PRESUNTIVA PRESUN O DE CUMPRIMENTO ATOS INCOMPAT VEIS 456 PROMESSA DE COMPRA E VENDA INCUMP
123. OR CONHECI MENTO DO FAVOR Sum rio Na letra de favor o aceitante n o pode opor ao terceiro endossado e portador do t tulo o favor que prestou ao sacador endossante no mbito das rela es imediatas II O conhecimento do favor pelo Banco terceiro ainda que tomado no momento da aquisi o da letra para desconto n o revela consci ncia de agir em detrimento do devedor para o efeito do art 17 da LULL maxime se da conven o de favor resultava j que o t tulo de cr dito se destinava obten o pelo sacador favorecido de financiamento junto dos Bancos Apela o n 8045 10 6YYPRT A P1 32 Sec Data 03 05 2012 Filipe Caro o Teresa Santos Maria Am lia Santos 395 IMPUGNA O PAULI ANA ACTOS COMERCIAIS ACTOS ONEROSOS ACTOS GRATUITOS Sum rio I Para os actos e contratos n o comerciais n o vigora o princ pio da onerosidade pr prio dos actos comerciais ll Quem invoca e exerce a impugna o pauliana relativamente a actos n o comerciais tem o nus de provar a respectiva gratuidade Apela o n 2550 10 1TBMTS P1 52 Sec Data 07 05 2012 Soares de Oliveira Ana Paula Carvalho Caimoto J come 396 EXECU O PAGAMENTO QUANTIA EXEQUENDA ENRI QUECI MENTO SEM CAUSA NUS DA PROVA REN NCIA FUNDAMENTOS DEFESA DA OPOSI O Sum rio I Compete ao autor na a o declarativa onde pede a restitui o do que pagou numa execu o a prova de todos os requisitos do enriquecime
124. POSTOS Sum rio Comete o crime de Explora o il cita de jogo do art 108 n 1 do DL 422 89 de 02 12 na reda o dada pelo DL 10 95 de 19 01 o agente que det m o estabelecimento comercial caf onde se encontrava em funcionamento uma m quina com o seguinte funcionamento ap s a introdu o de uma moeda disparado um ponto luminoso que inicia um movimento girat rio relativamente ao qual o jogador n o tem qualquer influ ncia De seguida o ponto luminoso imobiliza se fixando se num dos orif cios da m quina podendo acontecer uma de duas coisas ou para num dos orif cios a que corresponde a atribui o de pontos aos quais corresponde a atribui o de dinheiro raz o de 1 por ponto ou para num orif cio a que n o corresponde a atribui o de qualquer ponto restando ao jogador a possibilidade de realizar nova tentativa introduzindo novas moedas e reiniciando o jogo Rec Penal n 217 08 0GACPV P1 12 Sec Data 27 06 2012 Francisco Marcolino lia S o Pedro 672 DIFAMA O CONDUTA N O PUN VEL Sum rio N o pun vel a conduta do agente que em depoimento prestado como testemunha num processo de averigua es pr vio a um processo disciplinar profere afirma es suscet veis de ofender a honra e considera o do visado se o faz em resposta a perguntas formuladas pelo inquiridor a que o agente obrigado a depor e se de todo o modo tinha raz es para acreditar na vera
125. PREPARAT RIO ATO DE EXECU O 692 AUDI NCIA DE JULGAMENTO FALTA DO ARGUIDO ATESTADO M DICO 688 AUDI NCIA DE JULGAMENTO FALTA DO ARGUIDO i TERMO DE IDENTIDADE E RESIDENCIA 684 BUSCA DOMICILI RIA PRESSUPOSTOS 594 CARTA DE CONDU O DESOBEDI NCIA PRINC PIO DA TERRITORIALIDADE EXECU O DE PENAS 685 CASO JULGADO FORMAL 660 CAU O CARCER RIA SUSPENS O DA EXECU O DA PENA 593 CHEQUE P S DATADA FALSIFICA O DE DOCUMENTO 568 CONCURSO CONHECIMENTO SUPERVENIENTE DO AUDI NCIA 621 CONDU O SEM HABILITA O LEGAL PENA DE SUBSTITUI O 643 CONDU O SOB O EFEITO DE LCOOL APARELHOS DE MEDI O ERRO DIREITO AO TRABALHO PENA ACESS RIA MEDIDA DA PENA 619 ver tb 574 e 638 119 CONSCI NCIA DA ILICITUDE ACUSA O REQUERIMENTO DE ABERTURA DE INSTRU O OBJECTO DO PROCESSO ELEMENTO SUBJECTIVO 634 CONSUMO M DIO INDIVIDUAL 567 CONSUMO DE ESTUPEFACIENTES CONSUMO M DIO INDIVIDUAL DI RIO 681 CONTRA ORDENA O ALTERNE CONTRATO DE TRABALHO 647 CONTRAORDENA O ELEMENTO SUBJETIVO PRESUN O 557 CONTRA ORDENA O NOTIFICA O IMPUGNA O JUDICIAL PRAZO 695 CONTRA ORDENA O NOTIFICA O POR VIA POSTAL SOCIEDADE 580 CONTRA ORDENA O RECURSO DE NULIDADE DA DECIS O 595 CONTRA ORDENA O PESSOA COLECTIVA ORG O SOCIAL FUNCION RIO 673 CONTRA ORDENA O RESPONSABILIZA O PESSOA COLECTIVA INTERPRETA O ATUALISTA DA LEI 645 CONVERSAS INFORMAIS
126. R LIQUIDA O EM EXECU O DE SENTEN A 707 TRABALHO SUPLEMENTAR PROVA DOCUMENTOS ID NEOS TAC GRAFO 714 TRANSA O CL USULA PENAL CAR TER COMPULS RIO 734 TRANSMISS O DE ESTABELECIMENTO TRANSMISS O DO CONTRATO DE TRABALHO DIREITO COMUNIT RIO 706 VIATURA DE SERVI O INCIDENTE DE LIQUIDA O DESPEDIMENTO IL CITO INDEMNIZA O CALCULO 729 VIATURA DE SERVI O TAXA DE JUSTI A AGRAVADA 717 4 PROCESSO DECLARATIVO A O EMERGENTE DE CONTRATO DE TRABALHO REVELIA FACTOS PROVADOS 741 A O DE IMPUGNA O DE DESPEDIMENTO FALTA DE CONTESTA O CONFISS O DOS FACTOS ARTICULADOS PELO AUTOR 731 A O DE IMPUGNA O DO DESPEDIMENTO NATUREZA URGENTE DO PROCESSO 761 A O DE IMPUGNA O DO DESPEDIMENTO PROCESSO ESPECIAL PROCESSO COMUM 763 A O DE IMPUGNA O DA REGULARIDADE E LICITUDE DO DESPEDIMENTO ARTICULADO INICIAL DO EMPREGADOR INSUFICI NCIA DA CAUSA DE PEDIR DESPACHO DE APERFEI OAMENTO 768 COMPET NCIA INTERNACIONAL CONTRATO DE TRABALHO 704 COMPET NCIA EM RAZ O DA MAT RIA CONTRATO DE TRABALHO INCUMPRIMENTO 702 COMPET NCIA EM RAZ O DA MAT RIA DOS TRIBUNAIS DO TRABALHO 747 COMPET NCIA EM RAZ O DA MAT RIA TRIBUNAL DO TRABALHO TRIBUNAL ADMINISTRATIVO 738 COMPET NCIA EM RAZ O DA MAT RIA TRIBUNAL DO TRABALHO TRIBUNAL ADMINISTRATIVO 774 INDEFERIMENTO LIMINAR PETI O INICIAL V RIAS SOLU ES PLAUS VEI
127. RADOR RESPONSABILIDADE DO ADMINISTRADOR Sum rio A fixa o da remunera o dos administradores de sociedade an nima compete assembleia geral de accionistas ou a uma comiss o por ela nomeada nos termos do art 399 n 1 do CSC o qual tem car cter imperativo ll A san o para a inobserv ncia desta norma a nulidade HI O administrador que ordena o pagamento a si pr prio de uma remunera o adicional sem ter sido deliberada pela assembleia geral de accionistas ou pela comiss o de remunera es viola os seus deveres de cuidado e de lealdade e fica obrigado a restituir sociedade tudo o que recebeu na sequ ncia da pr tica daquele il cito Apela o n 9836 09 6TBMAI P1 32 Sec Data 12 04 2012 Leonel Ser dio Jos Ferraz Amaral Ferreira 348 REGULA O DAS RESPONSABI LI DADES PARENTAIS INCOMPET NCIA INTERNACIONAL Sum rio Os tribunais portugueses s o internacionalmente incompetentes para conhecer do pedido de regula o das responsabilidades parentais de menor com resid ncia noutro Estado Membro da Uni o Europeia onde j hajam sido reguladas Apela o n 5554 11 3TBVNG A P1 38 Sec Data 12 04 2012 Joana Salinas Pedro Lima da Costa Filipe Caro o 349 EXECU O PAGAMENTO PARCIAL C LCULO DOS JUROS VINCENDOS Sum rio Quando a execu o compreenda juros s o eles liquidados a final arte 805 n 2 do C digo de Processo Civil II O preceito em
128. RES DANOS DIRECTAMENTE CAUSADOS 547 SOCIEDADE AN NIMA ADMINISTRADOR ADMINISTRADOR 347 REMUNERA O RESPONSABILIDADE DO 7 Processo Civil Declarativo ABSOLVI O DA INST NCIA APELA O AUT NOMA RETEN O DO RECURSO PLURALIDADE DE R US 490 AC O DECLARATIVA DE CONDENA O EXCEP O PEREMPT RIA INVOCA O DO PAGAMENTO COMPLEMENTO FACTOS ALEGADOS 354 AC O DE HONOR RIOS DEPOIMENTO DE PARTE SEGREDO PROFISSIONAL 377 AC O ESPECIAL DE PRESTA O DE CONTAS PROPOSI O LEGITIMIDADE 554 AC O DE REIVINDICA O NULIDADE FORMAL DO ARRENDAMENTO ABUSO DE DIREITO 378 AC O DE REIVINDICA O PEDIDO DE RESTITUI O FOTOC PIA DE SENTEN A CASO JULGADO 387 ADIAMENTO DA AUDI NCIA FALTA DE MANDAT RIO JUSTIFICA O DA FALTA 529 ARROLAMENTO OPOSI O IMPUGNA O MAT RIA DE FACTO DINHEIRO PERTENCENTE HERAN A DEPOSIT RIO CONTA BANC RIA MOVIMENTA O DE CONTA BANC RIA JUSTO RECEIO DE EXTRAVIO CABE A DE CASAL DEVER DE PRESTAR CONTAS 381 BASE INSTRUT RIA FACTOS INSTRUMENTAIS FACTOS ESSENCIAIS 474 CASO JULGADO AUTORIDADE PRESSUPOSTOS 450 DECIS O DA MAT RIA DE FACTO FUNDAMENTA O DEPOIMENTO DE TESTEMUNHA 545 DEFICI NCIAS DA PRIMEIRA PER CIA SEGUNDA PER CIA RECLAMA O PEDIDOS DE ESCLARECIMENTOS 449 DEFICIENTE EXPOSI O DA MAT RIA DE FACTO RESPONSABILIDADE CIVIL POR ACTOS IL
129. RESERVA ECOL GICA NACIONAL CLASSIFICA O DO SOLO SOLO APTO PARA CONSTRU O 489 EXPROPRIA O JUROS MORAT RIOS 540 INSOLV NCIA AC O DECLARATIVA DEVEDOR RECLAMA O DE CR DITOS 432 INSOLV NCIA APRESENTA O DE UM PLANO DE PAGAMENTO PELO DEVEDOR SUSPENS O DO PROCESSO DE INSOLV NCIA SENTEN A DECLARATIVA DE INSOLV NCIA NULIDADE 373 INSOLV NCIA AVOCA O EXECU O FISCAL 364 INSOLV NCIA COMPENSA O DE CR DITOS ADMISSIBILIDADE 555 INSOLV NCIA CULPOSA PRESSUPOSTOS 468 INSOLV NCIA EXONERA O DO PASSIVO RESTANTE DESPACHO LIMINAR 499 INSOLV NCIA EXONERA O DO PASSIVO RESTANTE DESPACHO LIMINAR EXECU ES PENDENTES CONTRA O INSOLVENTE DECIS O FINAL DA EXONERA O IMPOSSIBILIDADE SUPERVENIENTE DA LIDE 494 INSOLV NCIA EXONERA O DO PASSIVO RESTANTE RENDIMENTO INDISPON VEL FIXA O 482 INSOLV NCIA INCIDENTE DE QUALIFICA O COM CAR CTER LIMITADO COMPLEMENTO DA SENTEN A RESOLU O DOS NEG CIOS EM BENEF CIO DA MASSA INSOLVENTE PRAZO DE PRESCRI O TERMO INICIAL 480 INSOLV NCIA INDEFERIMENTO LIMINAR DO PEDIDO D VIDAS COMUNS DO CASAL PEDIDO MANIFESTAMENTE IMPROCEDENTE 528 INSOLV NCIA NOMEA O DO ADMINISTRADOR 379 INSOLV NCIA PLANO DE INSOLV NCIA HOMOLOGA O ACORDO DO ESTADO 421 INSOLV NCIA QUALIFICA O DA INSOLV NCIA INSOLV NCIA CULPOSA 462 INSOLV NCIA QUALIF
130. RIMENTO DEFINITIVO 472 PROMESSA DE COMPRA E VENDA INCUMPRIMENTO DEFINITIVO DECLARA O DE UM CONTRAENTE AO OUTRO I INTERPRETA O DA DECLARA O 469 RESOLU O DO CONTRATO CADUCIDADE 473 RESPONSABILIDADE CIVIL EXTRACONTRATUAL DO ESTADO FUN O JURISDICIONAL PRESSUPOSTOS DA INDEMNIZA O 467 RESPONSABILIDADE CIVIL DANO BIOL GICO INDEMNIZA O 375 VENDA DE COISA DEFEITUOSA DIREITOS DO CONSUMIDOR 460 3 Direitos Reais AC O DE REIVINDICA O PEDIDO DE RESTITUI O FOTOC PIA DE SENTEN A CASO JULGADO 387 CAMINHO P BLICO PRESSUPOSTOS 497 CAMINHO P BLICO REQUISITOS DESAFECTA O 457 113 COMPROPRIEDADE USUCAPI O USUCAPI O DE METADE INDIVISA DE UM IM VEL 368 CONDOM NIO ANULA O DE DELIBERA O SOCIAL LEGITIMIDADE PASSIVA 425 DIREITO DE PROPRIEDADE RESTRI ES DE VIZINHAN A EUCALIPTAL 408 DIVISIBILIDADE DE UM PR DIO INDIVISIBILIDADE DE UM PR DIO PROPRIEDADE HORIZONTAL ACORDO COMPROPRIET RIOS 527 PROPRIEDADE HORIZONTAL ASSEMBLEIA DE COND MINOS DELIBERA O IMPUGNA O JUDICIAL PRAZO CADUCIDADE 532 PROPRIEDADE HORIZONTAL CONTRATO DE PRESTA O DE SERVI OS ADMINISTRADOR PROVIS RIO OBRIGA ES PROPTER REM 485 PROPRIEDADE HORIZONTAL OBRAS DE REPARA O INEXIST NCIA DE ALVAR E LICEN A CAMAR RIA IRREGULARIDADE DA EMISS O DE FACTURA EXCEP O DE N O CUMPRIMENTO DO CONTRATO CONHECIMEN
131. RIMENTO LIMINAR Sum rio I A apresenta o intempestiva insolv ncia por parte do devedor s por si n o determina o indeferimento liminar do pedido de exonera o do passivo restante tornando se necess rio que do atraso na apresenta o insolv ncia resulte preju zo para os credores e ainda que o devedor soubesse ou pelo menos n o pudesse ignorar sem culpa grave n o existir qualquer perspectiva s ria de melhoria da sua situa o econ mica II O preju zo a que se refere o art 238 n al d do CIRE deve ser diverso do simples vencimento dos juros que s o consequ ncia normal do incumprimento gerador da insolv ncia tratando se pois de um preju zo de outra ordem projectado na esfera jur dica do credor em consequ ncia da in rcia do insolvente consistindo por exemplo no abandono degrada o ou dissipa o de bens ou na contrac o de novas d vidas no per odo que este dispunha para se apresentar insolv ncia HI A apresenta o intempestiva insolv ncia n o constitui assim presun o de preju zo para os credores competindo o nus da prova desse preju zo aos credores do insolvente e ao administrador da insolv ncia Apela o n 316 11 0TBARC E P1 22 Sec Data 17 04 2012 Rodrigues Pires M rcia Portela Manuel Pinto dos Santos 360 REVIS O DE SENTEN A ESTRANGEIRA DOCUMENTO AUT NTICO SENTEN A Sum rio N o se encontrando em causa a natureza judicial do div
132. S INCIDENTE 525 NOTIFICA O ACTO PESSOAL PARTE QUE CONSTITUIU MANDAT RIO AUS NCIA DO DESTINAT RIO 510 NOTIFICA O PARA PREFER NCIA 486 PRINC PIO DA ECONOMIA PROCESSUAL ACTOS IN TEIS 401 PROCEDIMENTO CAUTELAR EXECU O OPOSI O CAUSA DE PEDIR REQUERIMENTO EXECUTIVO CONTESTA O A OPOSI O 353 PROCEDIMENTO CAUTELAR SUSPENS O DE DELIBERA O SOCIAL LEGITIMIDADE DO CABE A DE CASAL 419 PROCESSO DE JURISDI O VOLUNT RIA AUTORIZA O JUDICIAL EXECU O DE OBRAS DE URBANIZA O 507 PROVA PERICIAL SEGUNDA PER CIA 537 PROVA AUDI O DAS PARTES 476 PROVID NCIA CAUTELAR ARRESTO IMPUGNA O DA MAT RIA DE FACTO COMERCIANTE GERENTE DE SOCIEDADE D VIDAS QUE RESPONSABILIZAM AMBOS OS C NJUGES PROVEITO COMUM DO CASAL 498 RECURSO IMPUGNA O DA MAT RIA DE FACTO DEFICI NCIA DA GRAVA O NULIDADE ARGUI O 356 SIGILO BANC RIO JUSTA CAUSA COMPET NCIA DO TRIBUNAL 445 SIGILO BANC RIO PENHORA CONTA BANC RIA EXCE O AO DEVER DE SIGILO 424 TAXA DE JUSTI A APENSO DE RECLAMA O DE CR DITOS REGIME DE CUSTAS APLIC VEL 371 TAXA DE JUSTI A OPOSI O PENHORA 426 116 8 Processo Civil Executivo EXECU O CONTRATO DE ARRENDAMENTO T TULO EXECUTIVO PAGAMENTO DE RENDAS FIADOR FORMALISMO DA COMUNICA O 434 E EXECU O INUTILIDADE SUPERVENIENTE DA LIDE INSOLVENCIA 362 EXECU O I
133. S 755 INEPTID O DA PETI O INICIAL CONTRADI O ENTRE CAUSAS DE PEDIR E ENTRE PEDIDOS 722 INJUTILIDADE SUPERVENIENTE DA LIDE INSOLVENCIA A O DECLARATIVA 736 IN JUTILIDADE SUPERVENIENTE DA LIDE INSOLV NCIA FUNDO DE GARANTIA SALARIAL 771 NULIDADE DA SENTEN A RECURSO DO DESPACHO DE INDEFERIMENTO ADMISSIBILIDADE 720 PERSONALIDADE JUR DICA SOCIEDADE LIQUIDA O 727 PROCESSO COMUM PROCESSO ESPECIAL DE IMPUGNA O JUDICIAL DA REGULARIDADE E LICITUDE DO DESPEDIMENTO ACEITA O DO DESPEDIMENTO 710 REFORMA DA SENTEN A ERRO DE JULGAMENTO 719 REPRESENTA O JUDICI RIA SOCIEDADE POR QUOTAS CURADOR AD LITEM 708 TAXA DE JUSTI A SUBSEQUENTE 756 5 PROCESSO EXECUTIVO INUTILIDADE SUPERVENIENTE DA EXECU O EXTIN O DO TITULO EXECUTIVO REINTEGRA O RETRIBUI ES VINCENDAS RECURSO 709 125
134. S rie de 2012 07 18 Presid ncia do Conselho de Ministros Estabelece o regime de prote o jur dica a que ficam sujeitos os s mbolos ol mpicos e refor a os mecanismos de combate a qualquer forma de aproveitamento il cito dos benef cios decorrentes do uso dos mesmos revogando o Decreto Lei n 1 82 de 4 de janeiro Decreto Lei n 162 2012 D R n 147 S rie de 2012 07 31 Minist rio da Justi a Aprova a org nica da Secretaria Geral do Minist rio da Justi a Decreto Lei n 163 2012 D R n 147 S rie de 2012 07 31 Minist rio da Justi a Aprova a org nica da Dire o Geral da Pol tica de Justi a Decreto Lei n 164 2012 D R n 147 S rie de 2012 07 31 Minist rio da Justi a Aprova a org nica do Instituto de Gest o Financeira e Equipamentos da Justi a 1 P Decreto Lei n 165 2012 D R n 147 S rie de 2012 07 31 Minist rio da Justi a Aprova a org nica da Dire o Geral da Administra o da Justi a Decreto Lei n 166 2012 D R n 147 S rie de 2012 07 31 Minist rio da Justi a Aprova a org nica do Instituto Nacional de Medicina Legal e Ci ncias Forenses 1 P Decreto Regulamentar n 46 2012 D R n 147 S rie de 2012 07 31 Minist rio da Justi a Aprova a org nica da Inspe o Geral dos Servi os de J usti a Decreto Regulamentar n 47 2012 D R n 147 S rie I de 2012 07 31 Minist rio da Economia e do Emprego Aprova a org nica da Auto
135. S Y JULIO LOPEZ QUI ROGA 107 REVISTA PORTUGUESA DE CI NCIA CRIMINAL Ano 21 N 2 Abril J unho 2011 SUM RIO Prof Doutor Peter Hunerfeld 205 DOUTRINA Do pr mio da felonia na hist ria jur dica e no direito penal contempor neo Jos Luis Guzm n Dalbora 209 A burla como crime contra o patrim nio supera o de uma tautologia In s Fernandes Gadinho Laura Mayer Lux 237 Sentido e fun o do instituto da perda de vantagens relacionadas com o crime no confronto com outros meios de preven o da criminalidade redit cia em especial os procedimentos de confisco in rem e a criminaliza o do enriquecimento il cito Pedro Caeiro 267 JURISPRUD NCIA CR TICA Falsifica o de documentos e burla unidade ou pluralidade de sentidos aut nomos de ilicitude Anota o ao Ac rd o do Tribunal da Rela o de Lisboa de 29 de Junho de 2010 Helena Moniz 325 108 REVISTA DO MINIST RIO P BLICO Ano 33 N 129 Janeiro Mar o 2012 ESTUDOS amp REFLEX ES A compensa o administrativa pelo sacrif cio reflex es breves e notas de jurisprud ncia Carla Amado Gomes A nova parafiscaliza o a tributa o por via de cortes na despesa com remunera oes de funcion rios e de pensionistas Ant nio Casrlos dos Santos Os problemas interpretativos resultantes da Lei n 32 2008 de 17 de Julho Carlos Pinho Eis o futuro vigil ncia electr nica por geo localiza o para a fiscaliza o da proibi o de co
136. SUMO DE ESTUPEFACI ENTES CONSUMO M DIO INDIVIDUAL DI RIO Sum rio O ST ac rd o 8 2008 de 25 6 2008 uniformizou jurisprud ncia nos seguintes moldes N o obstante a derroga o operada pelo artigo 28 da Lei n 30 2000 de 29 de Novembro o artigo 40 n 2 do Decreto Lei n 15 93 de 22 de Janeiro manteve se em vigor n o s quanto ao cultivo como relativamente aquisi o ou deten o para consumo pr prio de plantas subst ncias ou prepara es compreendidas nas tabelas a IV em quantidade superior necess ria para o consumo m dio individual durante o per odo de 10 dias IIl Assim se o arguido detiver subst ncia estupefaciente em quantidade superior ao consumo m dio individual de 10 dias ser punido pelo art 40 n 2 do cit DL HI O mapa da Portaria n 94 96 de 26 3 um elemento importante para a defini o do conceito de consumo m dio individual di rio e o valor nele expresso normalmente aceite pela Jurisprud ncia V N o se provando que o arguido detivesse o estupefaciente para seu consumo pr prio n o pode ser punido pelo art 40 n 2 antes a conduta punida pelo art 25 do DL 15 93 Rec Penal ne 5525 05 9TDPRT P2 12 Sec Data 04 07 2012 Jos Carreto Joaquim Gomes 682 ADI AMENTO DA AUDI NCIA PERDA DE EFIC CIA DA PROVA AGENTE PROVOCADOR PROVA PROIBIDA EFEITO DIST NCIA Sum rio O limite temporal de 30 dias pre
137. Sum rio A caducidade do contrato de trabalho por impossibilidade superveniente absoluta e definitiva de o empregador receber o labor do trabalhador motorista de viaturas de turismo implica uma impossibilidade absoluta n o uma impossibilidade relativa como o caso em que a entidade empregadora vendida a sua frota procede loca o de viaturas de turismo para o exerc cio da respetiva atividade IIl As normas garant sticas do CT s n o imp em a manuten o de situa es que pela sua pr pria natureza tornam inexig vel a continua o da rela o de trabalho Apela o n 151 11 6TTBCL A P1 4 Sec Data 16 04 2012 Fernandes Isidoro Paula Leal Carvalho Ant nio Jos Ramos 75 706 TRANSMISS O DE ESTABELECIMENTO TRANSMISS O DO CONTRATO DE TRABALHO DIREITO COMUNIT RI O Sum rio I Transmitida a titularidade ou a explora o de um estabelecimento ou efetuada a sua revers o a posi o de empregador passa a ser ocupada pelo transmiss rio cession rio ou revers rio pois o legislador pretende que se mantenha a posi o de mercado que o estabelecimento representa tanto ao n vel dos neg cios como ao n vel do emprego cfr Art 318 do CT2003 e Art s 1 e 3 da Diretiva 2001 23 CE do Conselho II Dados os escopos assinalados tais normas de interesse e ordem p blica e de natureza imperativa n o podem ser afastadas por acordo entre particulares em sentido desfavor v
138. TEN A Sum rio A condena o em montante a liquidar em incidente de liquida o tem como pressuposto a prova da exist ncia do direito mas a impossibilidade na audi ncia de discuss o e julgamento de se apurar o objeto ou a quantidade do concretamente devido II Provado o hor rio de trabalho dos AA do qual resulta a presta o de trabalho suplementar a subsequente liquida o do efetivamente prestado dever ser relegada para incidente subsequente sendo que a isso n o obsta a circunst ncia de n o terem eles feito prova dos dias que alegavam em que concretamente teriam prestado o invocado trabalho suplementar 76 Apela o n 794 09 8TTPRT P1 42 Sec Data 16 04 2012 Paula Leal Carvalho Ant nio Jos Ramos Eduardo Petersen Silva 708 REPRESENTA O JUDICI RIA SOCIEDADE POR QUOTAS CURADOR AD LITEM Sum rio Sendo a ger ncia plural e conjunta para os atos de representa o da sociedade necess ria a assinatura de ambos os gerentes em conformidade com o disposto nos referidos artigos 252 e 2612 1 do CSC ll Tal exig ncia tamb m necess ria para a representa o da sociedade demandada em ju zo existindo irregularidade de representa o em caso de apresenta o da contesta o atrav s de procura o emitida por um nico gerente II Por m verificada a irregularidade da representa o e tamb m a impossibilidade de os representantes assumirem em conjunto como i
139. TO OFICIOSO 552 PROPRIEDADE HORIZONTAL PARTES COMUNS INOVA O 553 REIVINDICA O DIREITO DE PROPRIEDADE PREDIO REGISTO PRESUN ES 458 SERVID O ADMINISTRATIVA RECURSO DA DECISAO ARBITRAL 346 SERVID O DE GUA DOA O COM CL USULA MODAL GUAS SOBEJAS 470 SERVID O DE PASSAGEM CASO JULGADO DIREITO POTESTATIVO SERVID O LEGAL DE PASSAGEM ENCRAVE RELATIVO REQUISITOS INDEMNIZA O 533 SERVID O POR DESTINA O DO PAI DE FAM LIA REQUISITOS 455 4 Direito de Fam lia e Menores ALIMENTOS DEVIDOS A MENORES DEVEDOR AUSENTE EM PARTE INCERTA FUNDO DE GARANTIA DOS ALIMENTOS DEVIDOS A MENORES RESPONSABILIDADE DO FUNDO 451 ATRIBUI O DA CASA DE MORADA DE FAM LIA 505 AUS NCIA DE LA OS AFETIVOS COM A M E EXIST NCIA DE LA OS AFETIVOS COM QUEM CUIDA REGIME DE VISITAS PROGENITORES REGIME ABERTO DE VISITAS 399 D VIDAS QUE RESPONSABILIZAM AMBOS OS C NJUGES PROVEITO COMUM DO CASAL 498 DIV RCIO CASA DA MORADA DE FAM LIA ARRENDAMENTO DECIS O PROVIS RIA DECIS O DEFINITIVA 413 IMPUGNA O DA PERFILHA O VERACIDADE DECLARA O DE PERFILHA O ESTABELECIMENTO DA PATERNIDADE 544 114 IMPUGNA O DE PATERNIDADE CADUCIDADE 361 PATERNIDADE PROVA CONTRAPROVA TESTES DE PATERNIDADE COLHEITA DE MATERIAL BIOL GICO RECUSA VIOLA O DA INTEGRIDADE F SICA OU MORAL DO RECUSANTE DIREITO IDENTIDADE DO INVESTIGANTE
140. TRIBUNAL DA RELA O DO PORTO SUM RIOS DE AC RD OS LEGISLA O INFORMA O Boletim de Circula o Interna n 43 Sum rios n s 343 a 775 Abril a Julho 2012 BOLETIM INTERNO E P GINA NA INTERNET WWW TRP PT DO TRIBUNAL DA RELA O DO PORTO GRUPO DE REDAC O Jos Ant nio Sousa Lameira Coordenador Fernando Manuel Pinto de Almeida M rio Manuel Batista Fernandes Manuel Joaquim Ferreira da Costa Henrique Lu s de Brito Ara jo Artur Manuel da Silva Oliveira Ant nio Manuel Mendes Coelho Estev o Vaz Saleiro de Abreu Ju zes Desembargadores Compila o e Edi o na WEB Joel Tim teo Ramos Pereira Juiz de Direito Coadjuva o de Isabel Vasconcelos C VEL 22 32 e 52 Sec es CRIME 12 e 42 Sec es SOCIAL 42 Sec o C VEL 343 RESPONSABI LI DADES PARENTAIS PENS O DE ALI MENTOS Sum rio Deve seu recusada por ilegal a homologa o do acordo de regula o de responsabilidades parentais em que o progenitor n o guardi o n o se obrigue a pagar presta o de alimentos ao filho menor salvo se estiver devidamente comprovada a sua incapacidade total e definitiva de auferir rendimentos Apela o n 1659 11 9TMPRT P1 32 Sec Data 12 04 2012 Leonel Ser dio Jos Ferraz Amaral Ferreira 344 GRADUA O DE CR DITOS Sum rio Os cr ditos garantidos pela mesma hipoteca que onera um determinado im vel registada sob a mesma apresenta o con
141. TTMTS A P1 42 Sec Data 16 04 2012 Eduardo Petersen Silva Machado da Silva Fernanda Soares 710 PROCESSO COMUM PROCESSO ESPECIAL DE MPUGNA O JUDICIAL DA REGULARI DADE E LICITUDE DO DESPEDI MENTO ACEITA O DO DESPEDI MENTO Sum rio Pedindo o A na a o apenas a compensa o devida pela cessa o do contrato de trabalho com fundamento na extin o do posto de trabalho bem como as f rias e respetivo subs dio proporcionais ao tempo de trabalho prestado no ano da cessa o nela n o impugnando a regularidade ou licitude do despedimento nem pedindo a reintegra o na empresa ou a indemniza o de antiguidade a forma processual adequada o processo comum previsto nos Art s 51 9 e ss do CPT e n o o processo especial de impugna o judicial da regularidade e licitude do despedimento previsto nos Art s 98 B e ss do mesmo diploma Recurso n 597 11 0TTVFR P1 42 Sec Data 16 04 2012 Ferreira da Costa Fernandes Isidoro Paula Leal de Carvalho 711 A O EMERGENTE DE ACI DENTE DE TRABALHO TAXA DE J USTI A AGRAVADA SOCIEDADE COMERCIAL Sum rio As a es emergentes de acidente de trabalho n o se incluem na previs o do n 3 do art 13 do RCP na vers o anterior do Decreto Lei n 52 2011 de 13 04 que fixa uma taxa de justi a agravada para as a es propostas por sociedades comerciais que tenham dado entrada em qualquer tribunal no ano anterior a 200 ou mais a es pro
142. UROS Sum rio I No mbito de um pedido de indemniza o civil fundado na n o entrega das contribui es devidas seguran a social os juros de mora s o devidos desde o 15 dia do m s seguinte quele a que as contribui es dizem respeito II A taxa a prevista no art 3 n 1 do DL n 73 99 de 16 de Mar o Rec Penal n 74 08 6TAPNF P1 42 Sec Data 18 04 2012 Augusto Louren o Maria Deolinda Dion sio 572 REVOGA O DA SUSPENS O DA EXECU O DA PENA Sum rio A pr tica de um crime durante o per odo de suspens o da pena s deve constituir causa de revoga o da suspens o quando essa pr tica em concreto tendo em conta al m do mais o tipo de crime as condi es em que foi cometido e a gravidade da situa o fique demonstrado que n o se cumpriram as expectativas que estiveram na base da aplica o da suspens o Rec Penal n 235 06 2SMPRT P1 42 Sec Data 18 04 2012 Mouraz Lopes Augusto Louren o 573 INJ RIA Sum rio Preenche o crime de inj ria a conduta de quem dirigindo se ao seu interlocutor diz que este lhe roubou a quantia de 200 actuando livre volunt ria e conscientemente sabendo que as suas palavras eram ofensivas da honra e considera o do visado Rec Penal n 781 09 6PAPVZ P1 42 Sec Data 18 04 2012 Artur Oliveira Jos Piedade 574 TAXA DE LCOOL NO SANGUE ERRO M XIMO ADMISS VEL MEDIDA DA PENA Sum rio enten
143. V Nada impedia que as testemunhas fossem ouvidas sobre outras dilig ncias realizadas no inqu rito para apuramento da verdade designadamente sobre a reconstitui o dos factos meio de prova admitido no artigo 150 C P Penal Ponto que s fossem valorados como provas os depoimentos das testemunhas sobre o que observaram e n o as revela es do arguido feitas durante a realiza o dessas dilig ncias Rec Penal n 1222 11 4JAPRT P1 42 Sec Data 13 06 2012 Coelho Vieira Borges Martins 653 CONFLITO DE DEVERES ESTADO DE NECESSIDADE DESCULPANTE CRIMES FISCAIS APROPRIA O I NCONSTI TUCI ONALI DADE Sum rio No n 1 do art 36 do C Penal contemplam se as hip teses em que o agente colocado perante o dilema de na impossibilidade de cumprimento tempestivo ou simult neo de deveres que sobre ele impendem ter de optar pelo cumprimento de um deles sacrificando o outro IIl No confronto entre o dever de entregar Seguran a Social as quantias descontadas nos sal rios dos trabalhadores da sociedade e o dever de manter esta em actividade pagando as despesas correntes de funcionamento mormente os sal rios prevalece aquele III N o est a coberto do estado de necessidade desculpante previsto no art 35 do C Penal a conduta daquele que para manter a sociedade em labora o desvia as quantias devidas Seguran a Social IV N o inconstitucional por viola o dos princ pios da
144. a o de pagar a totalidade da quantia em d vida ap s comunica o do credor de que o devedor n o cumpriu as obriga es assumidas afasta a possibilidade de invoca o do benef cio da divis o por parte do fiador Apela o n 69506 11 2YIPRT P1 28 Sec Data 26 06 2012 Ant nio Martins Anabela Dias da Silva Maria do Carmo Domingues 515 CONTRATO DE CR DITO AO CONSUMO M TUO BANC RIO NULIDADE FIADOR NULIDADE DA FIAN A Sum rio I A n o entrega de exemplar de contrato ou de proposta de contrato subscrito pelo consumidor no momento da assinatura gera nulidade art 6 n 1 e 7 n 1 do DL 351 91 II A entrega posterior de exemplar de contrato j assinado pelo credor financiador n o sana aquele v cio pois os actos nulos s o insan veis n o podendo ser confirmados HI Devendo a fian a revestir a mesma forma que a da obriga o principal deve a fian a prestada em contrato de cr dito ao consumo obedecer ao formalismo deste impondo se por isso n o s a redu o a escrito com a aposi o de assinatura como tamb m a entrega ao fiador de um exemplar do contrato no momento em que o subscreve IV Tem o fiador legitimidade para invocar a nulidade se em rela o a si se verificar a inobserv ncia do apontado formalismo sendo certo que tal invalidade apenas interfere com a sua posi o no contrato Apela o n 416 08 4TBBAO P1 28 Sec Data 26 06 2012 Ramos Lopes
145. a pois que a extin o da obriga o principal acarreta a extin o da fian a como disp e o art 651 CCiv Apela o n 59 09 5TBBGC P1 22 Sec Data 22 05 2012 Vieira e Cunha Maria Eir Jo o Proen a 441 RECUPERA O DE EMPRESA SEPARA O OU RESTITUI O DE BENS CADUCI DADE Sum rio O prazo de caducidade fixado no n 2 do art 205 do CPEREF s se aplica s ac es em que se reclamam novos cr ditos n o vale para as ac es em que se pede o reconhecimento do direito separa o ou restitui o de bens apreendidos no processo de fal ncia IIl O reconhecimento como causa impeditiva da caducidade previsto no n 2 do art 331 do CCiv s releva se tiver lugar antes de o pr prio direito em quest o ter caducado Apela o n 652 03 0TYVNG T P1 28 Sec Data 22 05 2012 M Pinto dos Santos Ondina Carmo Alves Ramos Lopes 22 442 CONTRATO PROMESSA NULIDADE RESOLU O Sum rio A falta de assinatura de um contrato promessa referente a contrato para o qual a lei exija documento aut ntico ou particular n o acarreta a invalidade quando foi parcialmente cumprido criando na outra parte a convic o de que n o seria invocada a sua nulidade Il A nulidade mista ou at pica decorrente da inobserv ncia dos requisitos estabelecidos no n 3 do art 410 do C digo Civil n o pode ser invocada por terceiros nem declarada oficiosamente pelo tribunal e irrenunci
146. a Autora e desta forma se formou diverg ncia insan vel entre a posi o da R e a posi o da Interveniente prevalece a vontade da parte principal art 337 n 2 CPCiv mas o julgado que os mesmos factos constituem n o vincula a Interveniente se esta n o foi chamada a provar os factos que alegou ou se a Interveniente n o foi admitida contra prova dos factos alegados pela Autora e que expressamente impugnou art 341 CPCiv HI Os efeitos do caso julgado tamb m seriam indiferentes para a Interveniente ao menos na parte em que invocou factos decorrentes da responsabilidade por acidente de via o que excederam a aprecia o da senten a recorrida e que nem implicitamente se podem dizer abrangidos pelo caso julgado Apela o n 9151 06 7TBMTS P1 22 Sec Data 17 04 2012 Vieira e Cunha Maria Eir Jo o Proen a 358 CONTRATO DE SEGURO REPETI O DO INDEVIDO Sum rio A seguradora que reparar os danos resultantes de um acidente de trabalho na convic o err nea de que estava obrigada a faz lo por for a de um contrato de seguro que acabou por verificar que n o existia na data em que ocorreu pode exigir da entidade patronal o que pagou a t tulo dessa repara o ao abrigo do art 478 do C digo Civil Apela o n 891 10 7T PRT P1 22 Sec Data 17 04 2012 Fernando Sam es Vieira e Cunha Maria Eir 359 PROCESSO DE INSOLV NCIA EXONERA O DO PASSIVO RESTANTE INDEFE
147. a a falta de factos provados que autorizam a ila o jur dica tirada uma lacuna de factos que se revela internamente s a expensas da pr pria senten a sempre no cotejo com a decis o II O art 340 do CPP imp e ao Juiz oficiosamente ou a requerimento o dever de ordenar a produ o de todos os meios de prova cujo conhecimento se lhe afigure necess rio descoberta da verdade e boa decis o da causa Se o n o fizer incorre na nulidade processual a que alude o art 120 2 al d parte final do CPP HI A referida nulidade est dependente de argui o corpo do art 120 2 CPP e deve ser arguida pelo interessado at ao encerramento da audi ncia de discuss o e julgamento pois tratando se de nulidade de acto a que o interessado assista deve ser arguida antes que o acto esteja terminado cfr art 120 3 a CPP IV N o tendo o MP arguido oportunamente a referida nulidade isto antes do encerramento da audi ncia de discuss o e julgamento a mesma considera se sanada Rec Penal n 25 11 0TAVNH P1 12 Sec Data 20 06 2012 lia S o Pedro Donas Botto 63 655 SUSPENS O PROVIS RIA DO PROCESSO ACORDO Sum rio O actual C digo de Processo Penal introduziu no seu artigo 281 o instituto de suspens o provis ria do processo que se insere no que vulgarmente se designa por justi a penal negociada partindo se de um postulado de consenso das respectivas
148. a cada um dos alimentandos Apela o n 24 09 2TBCHV P1 22 Sec Data 22 05 2012 Ramos Lopes Maria de Jesus Pereira Henrique Ara jo 438 COMPRA E VENDA TRANSAC O EXCEP O PERENT RIA I NOMI NADA DEFEITOS DE CONSTRU O INDEMNIZA O Sum rio A interpreta o de uma transac o deve ser feita com recurso teoria da impress o do destinat rio ou seja o respectivo sentido deve ser aquele que seria apreendido por um declarat rio normal colocado na posi o do real IH O art 12259 do CC ap s a redac o introduzida pelo DL n 267 94 de 25 10 aplic vel ao construtor e vendedor de um im vel III H lugar a indemniza o nos termos gerais quer no regime da venda de coisa defeituosa quer no regime da empreitada Apela o n 610 06 2TBOVR C1 P1 22 Sec Data 22 05 2012 Fernando Sam es Vieira e Cunha Maria Eir 439 COMPRA E VENDA DEFEITOS DA COISA TRANSMITIDA DEN NCIA RECONHECIMENTO DO DEFEITO CADUCI DADE Sum rio Na compra e venda em que o alienante tenha sido tamb m o construtor de im vel destinado a longa dura o apesar de inexistir empreitada entre ele e o comprador aos defeitos da coisa transmitida deve aplicar se a partir da entrada em vigor do DL n 267 94 de 25 10 o regime do art 1225 do CC II O prazo de cinco anos estabelecido no art 1225 n 1 do CC fixa o per odo em que o defeito da obra se deve manifestar HI Impede a caducidade
149. a responsabiliza o geral do empreiteiro s se verificando a responsabilidade do dono da obra nas situa es em que os v cios da obra resultam de ordens ou instru es transmitidas pelo fiscal por si nomeado ou que tenham obtido a sua concord ncia expressa bem como quando tenha havido erros de concep o do projecto imput veis ao dono da obra IX 9 Pode suceder que a les o resulte de duas ou mais causas que v rios factos tenham contribu do para a produ o do mesmo dano isto que haja um concurso real de causas o que sucede designadamente quando nenhum dos factos singularmente considerado suficiente s por si para produzir o efeito danoso mas o primeiro causa adequada do facto que se lhe sucede praticado por outro sujeito X Quando ocorre um tal concurso de causas adequadas simult neas ou subsequentes qualquer dos autores respons vel pela repara o de todo o dano por for a do regime da solidariedade consagrado no artigo 497 CC XI N o obstante a aus ncia de projecto de execu o para restauro de um port o de ferro 38 numa actua o diligente de acordo com as regras de prud ncia comum deveria a entidade fiscalizadora ter detectado a falta da contraporca na montagem do port o e verificado a resist ncia dos materiais tanto mais que se tratava de um port o muito pesado com sistema de abertura e fecho em fole XII As fun es da entidade fiscalizadora n o se podem re
150. a se indemnizar os danos morais sofridos pelo lesado entre o e o momento da morte ainda que n o demonstrado que em tal per odo estava consciente e sofreu dores f sicas ang stia e desespero pois se pode concluir pelo menos que ele se apercebeu da emin ncia do embate e das sua consequ ncias fatais Il Porque o dano da perda da vida ocorre na esfera jur dica do lesado directo para a sua compensa o deve ser fixada uma verba nica a repartir depois pelos autores sua esposa e filhos Ill Tendo como ponto de refer ncia os padr es jurisprudenciais vigentes a prop sito da valoriza o do dano morte ponderando a idade da v tima 45 anos pessoa saud vel e com alegria de viver merecedor de estima e considera o com fam lia constitu da era casado e tinha dois filhos adolescentes e unida empres rio em nome individual e trabalhador entende se adequado e justificado fixar o montante de 70 000 00 IV Justifica se fixar os danos n o patrimoniais pr prios da esposa e filhos nos montantes de 25 000 00 para a primeira e 20 000 00 para cada um dos segundos V O montante dos danos patrimoniais art 495 n 3 do C C deve ser o adequado para compensar os que podiam exigir ou recebiam alimentos ao lesado dos valores que n o fora o evento iriam dele receber devendo considerar se quer o per odo pelo qual o lesado poderia prest los quer o per odo previs vel em que tais alimentos seriam prestados
151. a suspens o da inst ncia nos casos previstos no n 1 do artigo 279 do C digo de Processo Civil Ac rd o n 247 2012 D R n 121 S rie II de 2012 06 25 N o julga inconstitucional a norma do artigo 1817 n 1 do C digo Civil na reda o da Lei n 14 2009 de 1 de abril na parte em que aplicando se s a es de investiga o de paternidade por for a do artigo 1873 do mesmo C digo prev um prazo de dez anos para a propositura da a o contado da maioridade ou emancipa o do investigante n o julga inconstitucional a norma da al nea b do n 3 do artigo 1817 do C digo Civil quando imp e ao investigante em vida do pretenso pai um prazo de tr s anos para interposi o da a o de investiga o de paternidade Ac rd o n 218 2012 D R n 123 S rie II de 2012 06 27 N o julga inconstitucional a norma do artigo 80 n 1 do C digo Penal interpretada no sentido de que o desconto de pena a previsto s opera em rela o a penas de pris o em que o arguido seja condenado quando o facto que originou a condena o tenha sido praticado anteriormente decis o final do processo no qual a medida de pris o preventiva foi aplicada Ac rd o n 213 2012 D R n 123 S rie II de 2012 06 27 Julga inconstitucional a norma do artigo 11 n 1 do Decreto Lei n 303 2007 de 24 de agosto quando interpretada no sentido de que s a es executivas intentadas ap s o in cio
152. abalho salvo motivo justificativo existe mora credendi IIl Nesta situa o a falta de pagamento da retribui o n o constitui justa causa de resolu o do contrato de trabalho por parte do trabalhador pois a omiss o n o imput vel ao empregador Recurso n 170 08 0TTBGC P1 42 Sec Data 25 06 2012 Ferreira da Costa Paula Leal de Carvalho Ant nio Jos Ramos 765 RETRIBUI O AJ UDAS DE CUSTO Sum rio Tendo o empregador acordado com o trabalhador que a retribui o era desmembrada em duas rubricas uma relativa a retribui o base e outra relativa a ajudas de custo importa determinar se estas existem efetivamente II Nada se tendo provado a tal respeito nem tendo a R ilidido a presun o constante dos Art s 82 n 3 da LCT 249 9 n 3 do CT2003 e 258 n 3 do CT2009 temos de considerar que a quantia paga a t tulo de ajudas de custo integra a retribui o HI Por m dada a falta de causa espec fica para o pagamento de tal quantia ela constitui correspetivo da presta o laboral pelo que integra a retribui o base IV Assim no pagamento do subs dio de Natal deve ser considerada tamb m a quantia paga a t tulo de ajudas de custo mesmo na vig ncia dos C digos do Trabalho Apela o n 872 09 3TTMTS P1 42 Sec Data 02 07 2012 Ferreira da Costa Paula Leal de Carvalho Ant nio Jos Ramos 766 CONTRATO DE TRABALHO RESOLU O COM JUSTA
153. ac o execu o incidente procedimento cautelar ou recurso que possa dar origem a uma tributa o aut noma pr pria corra ou n o por apenso temos um processo aut nomo para efeitos de aplica o do RCP IIl Uma reclama o de cr ditos que d lugar a uma tributa o pr pria e que corre por apenso a uma execu o um processo aut nomo para efeitos de RCP HI Tendo a reclama o de cr ditos sido iniciada ap s a entrada em vigor do DL n 52 2011 s o lhe aplic veis as altera es introduzidas por este diploma nomeadamente as previstas na Tabela II IV Tendo o reclamante pago uma taxa de justi a inferior prevista na sobredita tabela tal situa o equivale falta de jun o de documento comprovativo do pagamento da taxa de justi a e determina o desentranhamento da peti o sem preju zo da parte se poder socorrer do disposto no art 476 do CPC Apela o n 1776 09 5TBVLG B P1 28 Sec Data 24 04 2012 Ant nio Francisco Martins Anabela Dias da Silva Maria da Gra a Mira Voto vencida conforme projecto por mim elaborado para a anterior sess o e que junto 372 EXECU O PARA PAGAMENTO DE QUANTIA CERTA PRESTA O DA CAU O NATUREZA URGENTE DO INCIDENTE SUSPENS O DA EXECU O Sum rio I N o urgente o incidente de presta o de cau o requerida pelo executado fora do mbito de aplica o do n do art 818 do CPC II in til e inid nea a cau
154. ade de um pr dio um conceito jur dico e n o natural stico ou f sico uma vez que materialmente todas as coisas s o divis veis II Para decidir da divisibilidade ou indivisibilidade de um pr dio tem que se atender ao que ele e n o ao que poder vir a ser III N o legitimo a um compropriet rio de um pr dio utilizar a ac o de divis o de coisa comum para com o concurso do tribunal mas sem a concord ncia dos demais compropriet rios proceder constitui o da propriedade horizontal sem o acordo de todos os compropriet rios Apela o n 261 09 0TBCHV P1 52 Sec Data 02 07 2012 Augusto de Carvalho Anabela Luna de Carvalho Rui Moura 528 INSOLV NCIA INDEFERIMENTO LIMINAR DO PEDIDO D VIDAS COMUNS DO CASAL PEDIDO MANI FESTAMENTE MPROCEDENTE Sum rio Estando em causa d vidas comuns do casal e n o dispondo o patrim nio comum de bens suficientes para o respectivo pagamento n o resultando dos autos que o ex c njuge pretenda pagar a totalidade dessas d vidas e que tenha disponibilidades financeiras para o fazer se o outro ex c njuge est impossibilitado de cumprir as suas obriga es vencidas atento o montante do seu sal rio mensal n o manifestamente improcedente o pedido deste ltimo de declara o de insolv ncia II Como a rela o causal n o tem de constar do documento com car cter recognitivo apresentado 40 como t tulo executivo n o fica o credor d
155. ade tem de tal posse incidir sobre a totalidade do pr dio e n o apenas sobre uma parte determinada por a compropriedade ser configurada como uma contitularidade como um nico direito de propriedade sobre a coisa comum artigo 1403 do CC Apela o n 209 1993 P1 52 Sec Data 23 04 2012 Maria Adelaide Domingos Ana Paula Pereira Amorim Soares de Oliveira 369 ACTIVIDADES PERIGOSAS INSPE O DE INSTALA O EL TRICA Sum rio A inspec o da instala o el ctrica a cargo da E n o tem pela sua natureza car cter perigoso pelo que est arredada a possibilidade de aplica o do n 2 do artigo 493 Apela o n 12 09 9T2AVR C1 P1 52 Sec Data 23 04 2012 Maria Adelaide Domingos Ana Paula Amorim Soares de Oliveira 370 REGULA O DO EXERC CIO DE RESPONSABI LI DADES PARENTAIS ALI MENTOS ACORDO DOS PROGENI TORES Sum rio I obriga o judicial a fixa o de alimentos a favor do menor alimentos devidos pelo progenitor com ele n o convivente mesmo que ao obrigado n o se conhe am bens rendimentos ou modo de vida II O acordo dos progenitores de que se n o fixam alimentos n o pode pois ser homologado Apela o n 1480 11 4TMPRT P1 52 Sec Data 23 04 2012 Jos Eus bio Almeida Maria Adelaide Domingos Ana Paula Amorim 371 TAXA DE JUSTI A APENSO DE RECLAMA O DE CR DITOS REGIME DE CUSTAS APLIC VEL Sum rio Onde houver uma tramita o processual
156. agosto na reda o dada pela Lei n 89 2009 de 31 de agosto na medida em que prev o montante de euro 38 500 como coima m nima aplic vel s pessoas coletivas pela pr tica de contraordena o ambiental qualificada como muito grave Ac rd o n 127 2012 D R n 72 S rie II de 2012 04 11 N o julga inconstitucional a norma do artigo 5 n 4 al nea a do C digo das Expropria es interpretado no sentido de impedir os expropriados de exercer o direito de revers o dos bens expropriados com fundamento no decurso do prazo de 20 anos sobre a data da adjudica o dos mesmos entidade benefici ria da expropria o mesmo no caso em que esses bens estiveram afetos ao fim de utilidade p blica que determinou a sua expropria o sendo posteriormente vendidos para a constru o de um projeto imobili rio privado Ac rd o n 128 2012 D R n 72 S rie II de 2012 04 11 N o julga inconstitucional a norma do artigo 181 n 1 do C digo Penal Ac rd o n 135 2012 D R n 72 S rie II de 2012 04 11 Julga inconstitucional a norma do artigo 103 2 da Lei n 3 B 2000 de 4 de abril quando aplicada liquida o da taxa sobre a comercializa o de produtos de sa de prevista no artigo 72 do mesmo diploma no per odo respeitante aos meses de janeiro a mar o de 2000 92 OUTROS ACTOS E DIPLOMAS Aviso n 5013 2012 D R n 66 S rie II de 2012 04 02 Minist rio da Justi a Dire o G
157. al deve pronunciar se quanto aos pedidos a t tulo definitivo formulados pelas partes em rela o dita casa de morada de fam lia 16 HI Transitada esta ltima decis o extingue se a decis o provis ria e passa a valer a decis o que tiver sido tomada a t tulo principal Apela o n 3853 08 0T VNF P1 52 Sec Data 14 05 2012 Ant nio Eleut rio Maria Jos Sim es Ab lio Costa 414 ARRENDAMENTO DEN NCIA DE CONTRATO SENHORIO APLICA O DA LEI NO TEMPO NORMAS TRANSIT RIAS Sum rio Os arrendamentos para fins habitacionais e n o habitacionais celebrados antes ou na vig ncia do RAU e DL 25 7 95 de dura o n o limitada n o s o livremente denunci veis pelo senhorio por for a do disposto nos arts 26 4 e 28 da Lei n 6 2006 IIl Neste caso n o est na disponibilidade dos senhorios denunciar livremente o contrato de arrendamento em causa pelo que n o se pode considerar operativa a comunica o destes aos arrendat rios com vista n o renova o do contrato de arrendamento Apela o n 70 11 6TBSJP A P1 52 Sec Data 14 05 2012 Rui Moura 415 ADVOGADO HONOR RIOS TEMPO GASTO PARECER T CNICO PROVA PERICIAL Sum rio O laudo emitido pela Ordem dos Advogados sobre os honor rios um parecer t cnico sujeito livre aprecia o do julgador II Tem o valor informativo pr prio de qualquer per cia HI Atenta a qualifica o de quem o emite rela
158. armo Silva Dias 688 AUDI NCIA DE J ULGAMENTO FALTA DO ARGUIDO ATESTADO M DICO Sum rio No requerimento em que se formula o pedido de justifica o da falta audi ncia de julgamento com fundamento em doen a tem de indicar se o local onde o faltoso pode ser encontrado sob pena de a falta n o pode ser justificada a falta Rec Penal n 362 08 1 AAVR BR P1 42 Sec Data 04 07 2012 Ernesto Nascimento Artur Oliveira 689 ARMA BRANCA CRIME Sum rio I Nos termos do art 2 n m da Lei n 5 2006 de 23 2 entende se por arma branca todo o objecto ou instrumento port til dotado de uma l mina ou outra superf cie cortante perfurante ou corto contundente de comprimento igual ou superior a 10 cm e independentemente das suas dimens es as facas borboleta as facas de abertura autom tica ou de ponta e mola as facas de arremesso os estiletes com l mina ou haste e todos os objectos destinados a lan ar l minas flechas ou virot es II Nos termos do art 86 n d da referida Lei estando em causa arma branca apenas incorre no crime de deten o de arma proibida quem detiver sem autoriza o ou fora das condi es legais arma branca dissimulada sob a forma de outro objecto faca de abertura autom tica estilete faca de borboleta faca de arremesso estrela de lan ar boxers outras armas brancas ou engenhos ou instrumentos sem aplica o definida que possam ser usados como i
159. ase no sigilo banc rio compete ao Tribunal por onde corre termos o processo onde a quest o suscitada Il S na situa o de ser considerada a exist ncia de justa causa para n o prestar as informa es pretendidas ter o respectivo incidente de ser decidido pelo tribunal superior Apela o n 359 10 1TBPVZ F P1 52 Sec Data 28 05 2012 Soares de Oliveira Ana Paula Carvalho Caimoto J come 446 CONTRATO DE ARRENDAMENTO N O RENOVA O RENDAS CONTESTA O DESENTRANHAMENTO INCIDENTE AT PICO RECURSO Sum rio l Os arrendat rios s o devedores das rendas correspondentes ao per odo em que estiveram no gozo do arrendado mesmo que entretanto se haja verificado a n o renova o extin o do contrato de arrendamento ll O recurso da decis o que determina o desentranhamento da contesta o deve ser interposto a final por estar em causa um incidente at pico a que n o aplic vel o disposto no art 691 n 2 j do C digo de Processo Civil Apela o n 3030 10 0TBVLG P1 58 Sec Data 28 05 2012 Jos Eus bio Almeida 447 EXAME PERICIAL DANO CORPORAL PROCESSO COMUM SI NGULAR Sum rio A realiza o de exame pericial no mbito de um processo comum singular ainda que por um organismo oficial com o objectivo de determinar o dano corporal em mat ria civil e cujo resultado do conhecimento da r seguradora n o impede que esta requeira a realiza o da per cia como meio de pro
160. ata 04 06 2012 Ant nio Jos Ramos Eduardo Petersen Silva Machado da Silva 747 COMPET NCIA MATERIAL DOS TRIBUNAIS DO TRABALHO Sum rio Os tribunais de trabalho t m compet ncia para conhecer as quest es decorrentes dos acidentes de trabalho incluindo as quest es de natureza c vel relacionadas com aqueles que prestam apoio ou repara o aos sinistrados de trabalho Apela o n 155 04 5TTSTS A P1 42 Sec Data 04 06 2012 Machado da Silva Fernanda Soares Ferreira da Costa 83 748 DESPEDI MENTO COLECTIVO ESTRUTURA REPRESENTATIVA DOS TRABALHADORES Sum rio I N o havendo na empresa estruturas representativas dos trabalhadores ERT mesmo ad hoc o despedimento coletivo il cito se o empregador n o enviar a cada um dos trabalhadores a despedir a comunica o da inten o de proceder ao despedimento coletivo os elementos referidos no n 2 do Art 360 do CT2009 nem facultar a participa o de cada um deles na fase de informa es e de negocia o do mesmo procedimento Apela o n 1222 10 1TTVNG A P1 4 Sec Data 04 06 2012 Ferreira da Costa Paula Leal de Carvalho Ant nio Jos Ramos 749 A O DE ACIDENTE DE TRABALHO LITIG NCIA DE MASSA REGULAMENTO DAS CUSTAS PROCESSUAIS Sum rio s a es emergentes de acidente de trabalho e de doen a profissional n o aplic vel o disposto no Art 13 n 3 do Regulamento das Custas Processuais na reda o anterior
161. aterial da factura junta com o petit rio n o d nem tira direitos a nenhuma das partes no contrato e no processo n o se encontrando as mesmas partes inibidas de efectuar a prova que entenderem sobre todos os itens referidos na factura com recurso aos demais meios de prova lIl O R u s poder servir se da exceptio ou da exceptio non rite adimpleti contractus caso deseje a execu o do contrato pelos autores ou pelos respectivos comiss rios IV Quer a exceptio quer a exceptio non rite adimpleti contractus s operam se invocadas pela parte a quem aproveitam sendo vedado o seu conhecimento oficioso pelo tribunal Apela o n 1668 11 8TJPRT P1 28 Sec Data 11 07 2012 Vieira e Cunha Maria Eir Jo o Proen a 553 PROPRI EDADE HORI ZONTAL PARTES COMUNS INOVA O Sum rio I No conceito de inova o cabem tanto as altera es introduzidas na subst ncia ou na forma da coisa como as modifica es na afecta o ou destino da coisa comum Il A instala o de uma esplanada mesmo que amov vel muna parte comum do pr dio consubstancia inova o para os efeitos do art 1425 do C d Civil Apela o n 2720 05 4TBMTS P1 22 Sec Data 11 07 2012 Rodrigues Pires M rcia Portela M Pinto dos Santos 554 AC O ESPECIAL DE PRESTA O DE CONTAS PROPOSI O LEGI TI MI DADE Sum rio Aquele que administra bens ou interesses alheios est obrigado a prestar contas da sua administra
162. ativas cessa o do contrato de trabalho Apela o n 121 08 1TTBGC P1 42 Sec Data 21 05 2012 Eduardo Petersen Silva Machado da Silva Fernanda Soares vencida c os seguintes fundamentos a consider mos ter ocorrido convalida o do contrato atento o disposto no art 118 n 1 C T e 26 n 2 da Lei 23 04 de 22 06 b ao invocar a nulidade do contrato a R litiga com manifesto abuso do direito a determinar a validade do contrato e a proced ncia da ac o posi o defendida por n s no ac rd o de 28 1 08 proferida no processo 6046 07 738 COMPET NCIA MATERIAL TRIBUNAL DO TRABALHO TRIBUNAL ADMINISTRATIVO Sum rio Com a entrada em vigor da Lei n 12 A 2008 de 27 02 e da Lei n 59 2008 de 11 09 o que define a compet ncia do tribunal para conhecer do lit gio emergente da celebra o de um contrato de trabalho a qualidade da entidade empregadora IH Se estivermos perante uma entidade empregadora p blica como o caso de uma autarquia local os tribunais administrativos e fiscais s o os competentes para conhecer da invocada rela o de trabalho Apela o n 187 11 7TTOAZ A P1 42 Sec Data 21 05 2012 Fernanda Soares Ferreira da Costa Paula Leal de Carvalho 82 739 EXAME M DICO FASE CONCILIAT RIA FASE CONTENCIOSA Sum rio Se o sinistrado discordou do grau de incapacidade para o trabalho que lhe foi atribu do na fase de concilia o do processo por exame
163. bertos o furto nas instala es da segurada compete a esta a prova da verifica o do furto e seguradora a prova da factualidade conducente exclus o da sua responsabilidade neste caso a verifica o do furto durante o per odo de abertura do estabelecimento ao p blico II O estabelecimento da segurada n o est aberto ao p blico em geral por se tratar de estabelecimento industrial sem loja aberta III Assim a interpreta o do clausulado no contrato de seguro relativo exclus o da responsabiliza o da seguradora relativo a furtos ocorridos durante o per odo de abertura ao p blico adequado relativamente a estabelecimentos meramente comerciais poder abarcar no caso de estabelecimentos industriais o per odo de labora o ou de funcionamento destes Apela o n 863 09 4T JVNF P1 52 Sec Data 11 07 2012 Caimoto J come Macedo Domingues Ant nio Eleut rio 547 RESPONSABILIDADE DO GERENTE ADMINISTRADOR INSUFICI NCIA PATRIMONIAL SOCIAL CREDORES DANOS DI RECTAMENTE CAUSADOS Sum rio I Ao abrigo do disposto no art 78 do C digo das Sociedades Comerciais a directa responsabiliza o dos gerentes administradores ou directores para com os credores da sociedade s surge quando se verifique a culposa inobserv ncia das normas de protec o que provoque uma insufici ncia patrimonial social para a satisfa o dos respectivos cr ditos II Ao abrigo do disposto no art 79 do C
164. bo relatora por vencimento Bai o Pap o Presidente da Sec o Pedro Vaz Pato vencido conforme declara o de voto que junto 636 LIMITA O DO RECURSO PEDIDO DE NDEMNIZA O CIVIL Sum rio A modifica o da decis o proferida sobre mat ria de facto que leva condena o do arguido pelo tribunal de recurso quando tinha sido absolvido pela 12 inst ncial envolve a possibilidade da sua condena o no pedido civil correspondente independentemente da recorribilidade ou n o deste Rec Penal n 807 10 0GBAMT P1 12 Sec Data 06 06 2012 Carlos Esp rito Santo Paula Guerreiro 59 637 RECURSO COMPARTICIPANTE IMPUGNA O TRIBUT RIA Sum rio I O recurso fundamentado em quest es estritamente pessoais n o aproveita aos co arguidos em caso de comparticipa o entende se como tal as circunst ncias que n o s o extensivas perante a lei a outros intervenientes no processo aquelas que respeitem a qualidades e circunst ncias exclusivas do recorrente as relativas ao elemento subjectivo do crime e imputabilidade do recorrente II A prescri o do procedimento criminal quest o estritamente pessoal HI A impugna o tribut ria apenas suspende o processo em rela o aos impugnantes Rec Penal n 52 98 1 DAVR P1 12 Sec Data 06 06 2012 Jos Carreto Maria do Carmo Silva Dias Voto vencida na parte em que n o foi confirmada a decis o sum ria cuja fundamenta o manten
165. cedimentos ou execu es Recurso n 46 11 3TTMAI A P1 42 Sec Data 23 04 2012 Fernanda Soares Ferreira da Costa Fernandes Isidoro 712 REPRESENTANTE DOS TRABALHADORES SAN O DISCIPLINAR SAN O ABUSIVA PRESUN O Sum rio I Na vig ncia do C digo do Trabalho de 2003 deixou de se prever a presun o de san o disciplinar abusiva para aqueles que exer am fun es em organismos de representa o de trabalhadores que j constava do art 32 da LCT e voltou a constar do art 331 do C digo de Trabalho de 2009 II Apesar da evolu o hist rica da teleologia da presun o da compara o com a manuten o da presun o para os trabalhadores que exer am ou pretendam exercer os seus direitos conjugada com o direito dos trabalhadores de exercerem cargos em estruturas de representa o de trabalhadores a n o consagra o literal do car cter abusivo da san o no art 55 n 6 da CRP e a considera o da din mica da evolu o cultural social e econ mica levam a presumir que o legislador constituinte admitiu que outras formas de equil brio dos interesses em jogo al m da presun o de san o abusiva se pudessem encontrar o que n o permite concluir pela aplica o directa com o sentido de determinar necessariamente a presun o de san o abusiva do referido preceito prossecu o disciplinar de representantes de trabalhadores por via do disposto no art 18 n 1 da
166. cerramento do processo de insolv ncia Apela o n 915 10 8TBPVZ P1 32 Sec Data 19 04 2012 Maria Am lia Santos Pinto de Almeida Teles de Menezes 366 EXECU O OPOSI O RECURSO APLICA O DA LEI NO TEMPO Sum rio Em recurso interposto no apenso de oposi o execu o para efeitos de aplica o da lei no tempo e no caso do novo regime de recursos introduzido pelo DL 303 07 de 24 08 deve ser considerada a data de entrada em ju zo n o da ac o declarativa mas sim do processo de execu o cujo t tulo seja constitu do pela respectiva senten a Apela o n 366 F 1999 P1 52 Sec Data 23 04 2012 Anabela Luna de Carvalho Rui Moura Anabela Calafate 367 CONTA SOLID RIA DEP SITOS BANC RIOS COLETIVOS DEP SITO SOLID RIO COMPENSA O REQUISITOS LEGAIS Sum rio A suspens o a que se refere o artigo 97 constitui uma mera faculdade que n o deve ser utilizada sempre que a mat ria invocada possa ser eficazmente discutida na causa onde suscitada Apela o n 2596 09 2TBMTS P1 52 Sec Data 23 04 2012 Augusto de Carvalho Anabela Luna de Carvalho Rui Moura 368 COMPROPRI EDADE USUCAPI O USUCAPI O DE METADE INDIVISA DE UM IM VEL Sum rio I N o tem fundamento legal em casos de compropriedade a invoca o da aquisi o por usucapi o de metade indivisa de um im vel IIl Mesmo que existisse posse relevante para a aquisi o do direito de compropried
167. cidade do que disse Rec Penal n 17 08 7GBPRT P1 12 Sec Data 27 06 2012 Jos Carreto Joaquim Gomes 673 CONTRA ORDENA O PESSOA COLECTIVA ORG O SOCIAL FUNCION RIO Sum rio Nos termos do art 7 n 2 do DL 433 82 de 27 de Outubro as pessoas colectivas ou equiparadas s o respons veis pelas contra ordena es praticadas pelos seus rg os no exerc cio das suas fun es II O voc bulo rg os aqui tem uma maior abrang ncia do que os centros institucionalizados de poderes funcionais a exercer pelo indiv duo ou pelo col gio de indiv duos integrando tamb m os trabalhadores ao servi o da pessoa colectiva ou equiparada desde que actuem no exerc cio das suas fun es ou por causa delas III Se o funcion rio agir espontaneamente sem estar a obedecer a ordens gen ricas ou num quadro de ac o previamente definido pelos rg os da sociedade n o a esta entidade que pode imputar se o facto mas ao pr prio agente Rec Penal n 7402 11 5TBMAI P1 12 Sec Data 27 06 2012 lia S o Pedro Donas Botto 674 DISPENSA DE PENA ARQUIVAMENTO E REQUERI MENTO DE ABERTURA DE I NSTRU O Sum rio Tendo o MP com a concord ncia do Juiz de Instru o arquivado o inqu rito com base no instituto de dispensa de pena art 280 do CPP n o pode o assistente requerer a abertura da instru o relativamente a esses factos Rec Penal n 708 09 5PJPRT A P1 42 Sec Data
168. cio da falta ou insufici ncia da motiva o da decis o de concess o ou recusa da liberdade condicional corresponde a uma mera irregularidade que no que n o for contrariado pelo C digo de Execu o das Penas e Medidas Privativas da Liberdade CEPMPL est sujeito ao regime do art 123 do CPP sem preju zo de se entender que seria desej vel que o legislador optasse por uma formaliza o espec fica cominando com nulidade a de falta de fundamenta o deste despacho HI A apontada irregularidade tem de ser suscitada perante o tribunal que a praticou sob pena de ficar sanada n o podendo ser fundamento de recurso IV O predom nio do CEPMPL e a sua autonomia em rela o ao CPP pois este que tem aplica o subsidi ria em rela o quele e n o o contr rio levam a que se afaste o prazo de tr s 3 dias previsto no artigo 123 n 1 do CPP e se acolha a regra geral do prazo de dez 10 dias prevista no art 152 n 1 do CEPMPL V Na avalia o das condi es para a aplica o da liberdade condicional o que releva s o os ndices de ressocializa o revelados pelo condenado capacidade objetiva de readapta o de modo que as expetativas de reinser o sejam manifestamente superiores aos riscos que a comunidade dever suportar com a antecipa o da sua restitui o liberdade Rec Penal n 1751 10 7TXPRT H P1 12 Sec Data 04 07 2012 Joaquim Gomes Carlos Esp rito Santo 681 CON
169. co Marcolino 71 693 ACUSA O MANIFESTA I MPROCED NCI A QUEST O J URI DI CAMENTE CONTROVERTIDA Sum rio I S e apenas quando de forma inequ voca os factos que constam na acusa o n o constituem crime que o Tribunal pode declarar a acusa o manifestamente infundada e rejeit la II Os factos n o constituem crime quando entre outras situa es se verifica uma qualquer causa de extin o do procedimento ou se a factualidade em causa n o consagra de forma inequ voca qualquer conduta tipificadora do crime imputado ll Se a quest o focada na acusa o for juridicamente controversa o juiz no despacho do artigo 311 do CPP n o pode considerar a mesma acusa o manifestamente improcedente IV No caso dos autos o pomo da disc rdia reside na destrin a entre o que se considera como mal futuro e como mal iminente V Enquanto que uns consideram que quando o an ncio de um mal iminente n o h crime de amea a outros entendem que o mal iminente embora esteja pr ximo ainda um mal futuro e a pedra de toque para distinguir o que amea a e o que s o actos de execu o de outro il cito criminal que o agente tenha decidido cometer art 22 n 1 do C Penal estar na inten o que presidiu conduta em quest o VI Para os primeiros os factos descritos na acusa o em an lise n o constituir crime j n o assim para os segundos VII Porque s em sede de julgamento
170. continuidade da execu o da pena acess ria que impedem que a pena acess ria de proibi o de conduzir ve culos com motor possa ser suspensa na sua execu o ou substitu da pelo cumprimento durante os fins de semana ainda que com o estabelecimento de cau o de boa conduta Rec Penal n 17 10 7GBPNF A P1 12 Sec Data 16 05 2012 Alves Duarte L gia Figueiredo 53 602 APENSA O DE PROCESSOS JULGAMENTO COMPET NCIA Sum rio Havendo apensa o de processos com acusa o j deduzida o Minist rio P blico tem o prazo de 10 dias contados da notifica o da apensa o ou do primeiro termo de vista posterior para fazer uso do mecanismo previsto no art 16 n 3 do C digo de Processo Penal Rec Penal n 33 10 9GAVNF B P1 12 Sec Data 16 05 2012 L gia Figueiredo Castela Rio 603 FURTO QUALIFICADO ESPA O FECHADO Sum rio Para o efeito da al nea f do n 1 d art 204 do C digo Penal o espa o fechado tem de ser um espa o f sico conexionado com a habita o ou o estabelecimento comercial ou industrial Rec Penal n 92 12 0PAESP A P1 42 Sec Data 16 05 2012 Artur Oliveira Jos Piedade 604 FURTO CONSUMA O Sum rio A consuma o do furto s ocorre com a transfer ncia da coisa para fora da esfera de dom nio do seu fruidor Rec Penal n 5017 10 4TAMTS P1 42 Sec Data 16 05 2012 Artur Oliveira Jos Piedade 605 MEIOS DE PROVA RECONSTITUI
171. correm entre si em absoluta igualdade na propor o dos respectivos valores Apela o n 592 09 9TBPVZ D P1 32 Sec Data 12 04 2012 Filipe Caro o Pinto de Almeida Maria Am lia Santos 345 CONTRATO PROMESSA INCUMPRIMENTO LEGI TI MI DADE Sum rio I Numa ac o em que seja invocado o incumprimento de um contrato promessa e pedida a execu o espec fica ou a devolu o das quantias entregues deve ser proposta apenas contra os promitentes outorgantes naquele contrato II Ap s o div rcio e enquanto os bens comuns do casal n o forem partilhados semelhan a do que ocorre durante o casamento o ex c njuge que seja o nico promitente comprador tem legitimidade para desacompanhado do outro intentar a respectiva ac o Apela o n 1487 11 1TBVNG P1 32 Sec Data 12 04 2012 Filipe Caro o Pinto de Almeida Maria Am lia Santos 346 SERVID O ADMINISTRATIVA RECURSO DA DECIS O ARBITRAL Sum rio A constitui o de servid o administrativa para distribui o de energia el ctrica d direito a indemniza o pelos preju zos causados a fixar nos termos da legisla o especial cabendo recurso da decis o arbitral para efeitos de determina o do montante indemnizat rio ao qual aplic vel o C digo das Expropria es Apela o n 1456 08 9TBMCN P1 32 Sec Data 12 04 2012 Teresa Santos Maria Am lia Santos Pinto de Almeida 347 SOCIEDADE AN NIMA REMUNERA O ADMINIST
172. corrente n o indica nas conclus es da alega o os concretos pontos de facto que considera incorrectamente julgados nem as passagens dos depoimentos gravados que lhe permitam discordar da decis o recorrida Apela o n 39 10 8TBMTR P1 32 Sec Data 14 06 2012 Maria Am lia Santos Pinto de Almeida Teles de Menezes 489 EXPROPRIA O AC RD O UNI FORMIZADOR DE JURISPRUD NCIA RESERVA ECOL GICA NACIONAL CLASSIFICA O DO SOLO SOLO APTO PARA CONSTRU O Sum rio Da uniformiza o jurisprudencial feita pelo ac rd o do Supremo Tribunal de Justi a 6 2011 n o decorre um imediato afastamento da aplicabilidade do art 26 n 12 do C digo de Expropria es tendo esse ac rd o real ado que a situa o que apreciava n o era subsum vel neste normativo Apela o n 4823 09 7TBMTS P1 52 Sec Data 18 06 2012 Jos Eus bio Almeida Maria Adelaide Domingos Ana Paula Amorim 490 ABSOLVI O DA INST NCIA APELA O AUT NOMA RETEN O DO RECURSO PLURALI DADE DE R US Sum rio Da decis o que julga verificada a excep o dilat ria de falta de capacidade jur dica e judici rias de um dos r us e o absolve da inst ncia n o cabe apela o aut noma ao abrigo do disposto no art 691 n 2 al m do C digo de Processo Civil se a ac o houver de prosseguir quanto a outros r us Apela o n 295 11 4TBCHV A P1 52 Sec Data 18 06 2012 Anabela Calafate Jos Eus bio de Almeida
173. da insolv ncia ao apreende lo na massa insolvente que administra II A autora ao lan ar m o do processo previsto no DL 108 2006 de 8 06 para exercer o seu direito de reivindica o caiu em erro na forma do processo nulidade esta de conhecimento oficioso Apela o n 198 12 5TVPRT P1 22 Sec Data 12 06 2012 Anabela Dias da Silva Maria do Carmo Domingues Maria Cec lia Agante 485 CONTRATO DE PRESTA O DE SERVI OS PROPRIEDADE HORIZONTAL ADMINISTRADOR PROVIS RIO OBRIGA ES PROPTER REM Sum rio A interven o do filho do construtor e propriet rio da maioria das frac es na celebra o de contratos de presta o de servi os que t m por objecto a conserva o de elevadores num im vel em regime de propriedade horizontal vincula o respectivo condom nio ainda que n o seja cond mino quer tenha agido em representa o do pai como administrador provis rio que por se tratar de obriga es propter rem Apela o n 1014 07 5TBPFR P1 32 Sec Data 14 06 2012 Pinto de Almeida Teles de Menezes Leonel Ser dio 486 NOTIFICA O PARA PREFER NCIA Sum rio O processo de jurisdi o volunt ria previsto no art 1465 do CPC o pr prio para determinar no caso de prefer ncias simult neas qual dos respectivos interessados fica em condi es de intentar ac o de prefer ncia e n o comporta oposi o II um processo preliminar da ac o de prefer ncia onde o requerent
174. da vig ncia daquele diploma e que tenham que correr por apenso a o declarativa n o se aplica o novo regime de recursos institu do por este 99 OUTROS ACTOS E DIPLOMAS Parecer n 11 2011 D R n 109 S rie II de 2012 06 05 Minist rio P blico Procuradoria Geral da Rep blica Compet ncias da Autoridade de Seguran a Alimentar e Econ mica ASAE no mbito da criminalidade inform tica Lei n 109 09 de 15 de setembro Aviso n 7872 2012 D R n 110 S rie I de 2012 06 06 Conselho Superior dos Tribunais Administrativos e Fiscais Resultados finais da elei o dos ju zes da jurisdi o administrativa e fiscal para o cargo de vogal do Conselho Superior dos Tribunais Administrativos e Fiscais Delibera o extrato n 809 2012 D R n 117 S rie II de 2012 06 19 Conselho Superior da Magistratura Gradua o final do 1 concurso curricular de acesso aos tribunais da rela o 100 JULHO ASSEMBLEIA DA REP BLICA Lei n 24 2012 D R n 131 S rie de 2012 07 09 Assembleia da Rep blica Aprova a Lei Quadro das Funda es e altera o C digo Civil aprovado pelo Decreto Lei n 47344 de 25 de novembro de 1966 Declara o de Retifica o n 38 2012 D R n 141 S rie de 2012 07 23 Assembleia da Rep blica Retifica a Lei n 23 2012 de 25 de junho Procede terceira altera o ao C digo do Trabalho aprovado pela Lei n 7 2009 de 12 de fevereiro publicada n
175. dade comercial IIl Do referido circunstancialismo conclui se pela preval ncia da finalidade comercial sobre a finalidade habitacional e pela subordina o desta aquela o que implica que o contrato seja regulado pelo regime do arrendamento comercial arrendamento n o habitacional 30 IV Provado que os r us apelantes B e C desde o ano de 1990 vinham ajudando o seu pai primitivo arrendat rio contratando com fornecedores de caf s de bebidas g neros alimentares e produtos bens ou servi os afins necess rios para a actividade de caf cuidando e guardando o local atendendo clientes do estabelecimento servindo caf s e bebidas e confeccionando e servindo refei es e ou petiscos deve concluir se terem eles provado os factos integradores da excep o prevista no n do art 58 da Lei 6 2006 ao princ pio da n o transmissibilidade do arrendamento por morte do arrendat rio a explora o em comum com o arrendat rio h mais de 3 anos de estabelecimento a funcionar no local arrendado pois que integram o conceito de explora o comum as situa es em que o sucessor colabora e ou participa activa e efectivamente com o arrendat rio na actividade comercial desenvolvida no estabelecimento V O n o cumprimento da comunica o exigida no n 2 do art 58 da Lei 6 2006 n o constitui requisito legal do direito transmiss o nem motivo para extin o de tal direito transmiss o Apela
176. dato justificam a quebra do segredo profissional que deve ceder perante o dever de colabora o para a descoberta da verdade e o direito de acesso justi a assim contribuindo para a dignifica o da advocacia Apela o n 2573 10 0T JVNF B P1 28 Sec Data 24 04 2012 Filipe Caro o Teresa Santos Maria Am lia Santos 378 AC O DE REIVINDICA O NULIDADE FORMAL DO ARRENDAMENTO ABUSO DE DIREITO Sum rio A presun o do art 7 do C digo de Registo Predial n o sendo ilidida dispensa a alega o dos factos conducentes ao dom nio por for a do disposto no art 350 n 1 do C digo Civil II N o age com abuso de direito o reivindicante que argui a nulidade por v cio de forma do contrato de arrendamento rural invocado para paralisar a obriga o de restitui o da coisa reivindicada HI A declara o de nulidade do contrato por falta de forma escrita nos termos dos art s 3 n 1 e 36 2 n 3 do DL n 388 88 de 20 10 e 220 e 289 n 1 do C digo Civil tem como efeito a obriga o de restitui o do pr dio objecto desse contrato Apela o n 895 08 0TBBGC P1 38 Sec Data 26 04 2012 Leonel Ser dio Jos Ferraz Amaral Ferreira 379 INSOLV NCIA NOMEA O DO ADMINISTRADOR Sum rio Com a altera o introduzida pelo DL n 282 2007 de 7 8 aos art s 32 9 e 52 do CIRE a nomea o do administrador da insolv ncia passou a ser efectuada em
177. de distribui o do nus da prova II A n o quesita o da vers o trazida pela parte em sede de impugna o motivada n o p e em causa o principio do contradit rio pois a parte n o onerada com a prova tem direito contraprova III O estabelecimento do relacionamento sexual por via testemunhal assenta naturalmente em presun es judiciais a partir de determinados factos presume se a exist ncia de relacionamento sexual IV A prova em processo civil n o assenta em ju zos de certeza absoluta mas t o s de verosimilhan a que permitam estabelecer um razo vel grau de probabilidade V O ju zo de inconstitucionalidade incide sobre normas e n o sobre decis es judiciais VI A recusa de sujei o a testes de paternidade pode ser livremente valorada nos termos do artigo 519 n 2 CPC n o sendo necess rio recorrer ao mecanismo de invers o do nus da prova previsto no mesmo normativo se em conjunto com a demais prova produzida for poss vel estabelecer a paternidade com a necess ria seguran a VII A simples colheita de material biol gico n o acarreta salvo raz es de ordem m dica n o alegadas qualquer risco ou sacrif cio significativos n o implicando viola o da integridade f sica ou moral do recusante VIII Ainda que assim n o se entendesse os direitos do indigitado progenitor cederia perante o direito identidade do investigante Apela o n 530 10 6TVPRT P1 22 Sec Data
178. de justi a subsequente e a multa a parte relapsa fica impedida de produzir a prova que apresentou Apela o n 94 09 3TTVRL P1 42 Sec Data 18 06 2012 Ferreira da Costa Paula Leal de Carvalho Ant nio Jos Ramos 85 757 CONTRATO DE TRABALHO RESOLU O COM JUSTA CAUSA INTERRUP O DA PRESCRI O Sum rio I Nos termos do art 395 n 1 do C digo do Trabalho o trabalhador tem de invocar factos concretos na comunica o de resolu o do contrato com justa causa N o pode limitar se a invocar as conclus es que extrai dos factos relegando a alega o destes para a peti o inicial de ac o que venha a intentar contra o empregador para efectiva o dos direitos resultantes da resolu o com justa causa II A cita o do empregador para a ac o que o trabalhador lhe move com vista declara o de justa causa de resolu o do contrato n o interrompe o prazo de prescri o do direito do empregador de pedir indemniza o por resolu o il cita Apela o n 728 10 7TTMTS P1 42 Sec Data 18 06 2012 Eduardo Petersen Silva Machado da Silva Fernanda PereiraSoares 758 ACIDENTE DE TRABALHO NEGLI G NCI A GROSSEIRA CONTRAORDENA O GRAVE Sum rio Para descaracterizar o acidente com base na neglig ncia grosseira do sinistrado preciso provar que a sua conduta se apresente como altamente reprov vel indesculp vel e injustificada luz do mais elementar senso comum I
179. de mant m a personalidade jur dica e a personalidade judici ria Apela o n 28 11 5TTGMR P1 4 Sec Data 07 05 2012 Fernanda Soares Ferreira da Costa Paula Leal de Carvalho 728 CONTRATO DE TRABALHO A TERMO ABANDONO DE TRABALHO DEN NCI A DO CONTRATO DE TRABALHO Sum rio Provado que a A foi verbalmente admitida ao servi o da r em Abril de 2001 para o exerc cio de fun es de cozinheira em estabelecimento cuja explora o se encontrava concessionada at 2008 nunca o contrato de trabalho poder ser considerado como tendo sido celebrado a termo II O abandono do trabalho pressup e a inten o do trabalhador n o retomar o trabalho inten o essa que dever ser revelada por factos que com toda a probabilidade o demonstrem o que n o ocorre se da mat ria de facto provada decorre que a A esteve de baixa m dica desde 08 01 07 a qual foi sucessivamente prorrogada e da qual sempre foi dado conhecimento R HI O abandono do trabalho para valer como den ncia do contrato de trabalho s pode ser invocado pelo empregador ap s comunica o ao 80 trabalhador dos factos constitutivos do mesmo ou da sua presun o atrav s de carta registada com aviso de rece o enviada para a ltima morada conhecida do mesmo cabendo o nus de alega o e prova do cumprimento dessa formalidade ao empregador Apela o n 362 09 4TTBGC P1 42 Sec Data 07 05 2012 Paula Leal de Carvalho Ant ni
180. de servi os internacionais com origem ou destino no territ rio nacional e transp e para a ordem jur dica interna a Diretiva n 2008 6 CE do Parlamento Europeu e do Conselho de 20 de fevereiro de 2008 AMBIENTE Decreto Lei n 95 2012 D R n 79 S rie de 2012 04 20 Assegura a execu o na ordem jur dica interna das obriga es decorrentes do Regulamento CE n 1221 2009 do Parlamento Europeu e do Conselho de 25 de novembro de 2009 relativo participa o volunt ria de organiza es situadas dentro ou fora da Comunidade num sistema comunit rio de ecogest o e auditoria ECONOMIA SOLI DARI EDADE E SEGURAN A SOCIAL Portaria n 122 2012 D R n 86 S rie de 2012 05 03 Procede atualiza o anual das pens es de acidentes de trabalho REGI ES AUT NOMAS Decreto Legislativo Regional n 16 2012 A D R n 68 S rie I de 2012 04 04 Regi o Aut noma dos A ores Assembleia Legislativa Aprova o C digo da A o Social dos A ores Decreto Legislativo Regional n 7 2012 M D R n 79 S rie de 2012 04 20 Regi o Aut noma da Madeira Assembleia Legislativa Define o regime jur dico da gest o dos bens im veis do dom nio privado da Regi o Aut noma da Madeira 1 A recolha desta legisla o e jurisprud ncia publicada em Di rio da Rep blica que quase reproduzimos na ntegra extra da da P gina da Internet do Juiz de Direito de C rculo Joel Tim teo Ramos Pereira webmaster
181. decis o 620 FALSIFICA O DE DOCUMENTO FOTOC PIA Sum rio A quest o da inidoneidade da fotoc pia n o certificada ou atestada para preencher o conceito jur dico penal de documento n o releva num caso em que o que est em causa o valor probat rio da fotoc pia para demonstrar a exist ncia do documento original e a conduta consubstanciada na vicia o do mesmo ao arguido n o imputada a vicia o da fotoc pia do cheque mas a vicia o do cheque que a fotoc pia reproduz Rec Penal n 1145 09 7PBMTS P1 12 Sec Data 30 05 2012 Maria Leonor Esteves Vasco Freitas 621 CONHECI MENTO SUPERVENI ENTE DO CONCURSO AUDI NCIA Sum rio No concurso de crimes o c mulo jur dico das penas s pode ter lugar ap s o tr nsito em julgado das condena es abrangidas e em audi ncia especificamente designada para o efeito nos termos do art 472 do CPP Rec Penal n 1316 10 3PTPRT P1 18 Sec Data 30 05 2012 Donas Botto Maria Leonor Esteves 622 CONSTITUI O DE ASSISTENTE REQUERI MENTO ADVOGADO Sum rio O requerimento para a constitui o de assistente pode ser subscrito pelo ofendido Rec Penal n 178 11 8GDSTS A P1 12 Sec Data 30 05 2012 Francisco Marcolino lia S o Pedro 623 REQUERI MENTO DE ABERTURA DE INSTRU O CONVITE AO APERFEI OAMENTO PRINC PIO DO ACUSAT RI O Sum rio O juiz de instru o n o pode mandar corrigir um requerimento para abertura da in
182. dever de sigilo abrange o Banco de Portugal enquanto entidade que se encontra na possibilidade de proceder pr via localiza o das institui es de cr dito cujos dep sitos em nome dos Executados se encontram em condi es de ser penhorados nos autos Apela o n 1911 08 0TBOAZ B P1 28 Sec Data 15 05 2012 Vieira e Cunha Maria Eir Jo o Proen a 425 CONDOM NIO ANULA O DE DELI BERA O SOCIAL LEGITIMIDADE PASSIVA Sum rio A ac o de anula o de delibera o da assembleia de cond minos deve ser intentada sob pena de ilegitimidade passiva contra os cond minos representados ou pelo administrador do condom nio ou pela pessoa que a assembleia designar para o efeito Apela o n 570 11 8T PRT P1 22 Sec Data 15 05 2012 Jo o Proen a Maria da Gra a Mira Ant nio Martins 426 TAXA DE JUSTI A OPOSI O PENHORA Sum rio Na oposi o penhora a falta de jun o pelo oponente de documento comprovativo do pr vio pagamento da taxa de justi a devida ou da concess o do benef cio do apoio judici rio d lugar aplica o do regime estabelecido nos art s 150 A n 3 e 486 A ambos do CPC Apela o n 8179 10 7YYPRT A P1 32 Sec Data 17 05 2012 Freitas Vieira Carlos Portela Joana Salinas 427 PRETERI O DE TRIBUNAL ARBITRAL NECESS RIO CONVEN O DE ARBITRAGEM AGENTE DE J OGADORES DE FUTEBOL CONTRATO DE REPRESENTA O Sum rio Inexiste
183. dimento da jurisprud ncia maiorit ria que o valor a ter em conta para efeitos de determina o e quantifica o da taxa de lcool no sangue TAS o constante do tal o emitido pelo alcool metro Il A considera o de uma taxa de alcoolemia ligeiramente superior obtida por desconsidera o do EMA n o tem a virtualidade de fazer agravar as penas em que o arguido foi condenado uma diferen a como esta n o se reflete de modo essencial nem nas exig ncias de preven o geral nem no grau de ilicitude nem na culpa do agente para que com base nela se mostre fundada a pretens o de agrava o da medida das penas sendo certo que a rela o entre a taxa de alcoolemia e a pena n o aritm tica Rec Penal n 381 11 0PAVNF P1 12 Sec Data 02 05 2012 Pedro Vaz Pato Eduarda Lobo 49 575 SEGREDO PROFISSIONAL T CNICO OFICIAL DE CONTAS Sum rio I O sigilo profissional dos t cnicos oficias de contas visa proteger em primeira linha a confian a das entidades para quem trabalham na sua discri o quanto a informa es familiares pessoais e patrimoniais II Se essa entidade que requerer o depoimento do t cnico oficial de conta justifica se desde logo a quebra do sigilo profissional Rec Penal n 1 09 3AABRG A P1 12 Sec Data 02 05 2012 Pedro Vaz Pato Eduarda Lobo 576 OFENSA INTEGRIDADE F SICA QUALIFICADA MEIO PARTICULARMENTE PERIGOSO Sum rio I N o pode dizer se que qualq
184. do Estado se em autos de inqu rito relativos pr tica de um crime de viola o de exclusivo de patente 321 C Propriedade Industrial o MP homologou a desist ncia da queixa apresentada e determinou o arquivamento dos autos pois que ent o subsistem apenas ind cios e n o factos que permitam a afirma o de que foi cometido um crime Rec Penal n 488 07 9EAPRT P1 42 Sec Data 23 05 2012 Artur Oliveira Jos Piedade 55 614 HOMIC DIO POR NEGLIG NCIA PENA ACESS RIA Sum rio Ao homic dio negligente consumado com utiliza o de ve culo n o aplic vel a proibi o de conduzir ve culos com motor decorrente da al nea b n21 do Art 69 do CP Rec Penal n 729 05 7GDVFR P1 42 Sec Data 23 05 2012 Maria Deolinda Dion sio Moreira Ramos 615 MEIOS DE PROVA ESPA O FECHADO Sum rio I N o h nada na lei que partida inferiorize a isen o e ou a credibilidade dos depoimentos prestados por familiares dos arguidos dos assistentes ou das partes civis IIl A experi ncia do julgador n o dispensar por m um cuidado acrescido na an lise e na objectiva o desses depoimentos com vista obten o de uma maior precis o do grau de genuinidade que os mesmos comportam Rec Penal n 5112 09 2TAMTS P1 42 Sec Data 23 05 2012 Artur Oliveira Jos Piedade 616 AMEA A OFENSA A ORGANISMO SERVI O OU PESSOA COLETIVA Sum rio O receio relativamente ao compo
185. e resultante de negocia o com a seguradora impede o lesado que o subscreveu de pedir a repara o de preju zos que ultrapassem o montante nele fixado a menos que se trate de danos que s posteriormente tenham sido revelados Apela o n 255 10 2TBVRL P1 32 Sec Data 10 05 2012 Carlos Portela Joana Salinas Cf voto anexo Pedro Lima da Costa 412 PENS O DE SOBREVIV NCIA UNI O DE FACTO Sum rio l De acordo com a nova redac o do artigo 6 n 1 da Lei 7 2001 introduzida pelo artigo 1 da Lei 23 2010 para atribui o da pens o de sobreviv ncia basta provar a uni o de facto h mais de dois anos data da morte do benefici rio tendo o direito s presta es sociais deixado de estar condicionado prova da necessidade de alimentos Il A tal n o obsta o facto de o falecimento do benefici rio ter ocorrido antes das altera es introduzidas pela Lei 23 2010 uma vez que o facto MORTE n o um elemento constitutivo do direito atribui o da pens o de sobreviv ncia Apela o n 1757 10 6TBPRD P1 32 Sec Data 10 05 2012 Amaral Ferreira Deolinda Var o Freitas Vieira 413 DIV RCIO CASA DA MORADA DE FAM LIA ARRENDAMENTO DECIS O PROVIS RIA DECIS O DEFINITIVA Sum rio Enquanto n o transitar a decis o proferida nos autos vale o que foi decidido a t tulo provis rio quanto casa de morada de fam lia II N o obstante a decis o provis ria o tribun
186. e se encontre pendente contra o insolvente Apela o n 489 11 2TTPRT P1 42 Sec Data 21 05 2012 Paula Leal de Carvalho Ant nio Jos Ramos Eduardo Petersen Silva 81 737 PRESUN O DE LABORALIDADE CONTRATO DE TRABALHO CONTRATO DE PRESTA O DE SERVI OS ESTADO NULI DADE Sum rio Ao contrato de trabalho celebrado antes da entrada em vigor do C digo do Trabalho de 2003 n o aplic vel a presun o de laboralidade constante do art 12 deste diploma IIl A pondera o dos ind cios qualificativos do contrato de trabalho cada um por si levando conclus o de que cada um deles se pode verificar tamb m no contrato de presta o de servi os n o pode afastar a pondera o final conjugada de todos eles devendo pesar se os ind cios contradit rios de modo a apurar a figura contratual globalmente mais pr xima III Sendo o contrato de trabalho nulo por violar os princ pios condi es e procedimentos de constitui o da rela o jur dica de emprego na Administra o P blica a possibilidade de contrata o por tempo indeterminado institu da por lei posterior celebra o do contrato n o o convalida se n o tiverem sido observados na sua ess ncia as condi es e procedimentos institu dos pela lei posterior IV O contrato de trabalho nulo produz efeitos como se v lido fosse relativamente ao tempo da sua execu o e aos factos extintivos do mesmo aplicam se as normas rel
187. e anuncia o prop sito de exercer o correspondente direito e em que o tribunal n o o define limitando se a devolv lo em fun o das licita es efectuadas Apela o n 959 10 0TVPRT P1 32 Sec Data 14 06 2012 Maria Am lia Santos Pinto de Almeida Teles de Menezes 487 ARRENDAMENTO PARA HABITA O RESOLU O DO CONTRATO ALOJ AMENTO DE MAIS DE TR S H SPEDES Sum rio A perman ncia de mais de tr s h spedes no local arrendado continua a ser fundamento de resolu o do contrato de arrendamento para habita o ap s o NRAU ao abrigo da norma do corpo do n 2 do art 1083 e da sua al nea e sob pena de a infrac o proibi o prevista nos art s 1093 9 n 1 al b e 1038 2 al f todos do C digo Civil n o ter repercuss es para o arrendat rio nem na subsist ncia do contrato Apela o n 469 11 8TJPRT P1 32 Sec Data 14 06 2012 Pedro Lima da Costa Filipe Caro o Teresa Santos 31 488 BALDIOS LEGITIMIDADE ACTIVA IMPUGNA AO DA MATERIA DE FACTO Sum rio I Para instaurar as ac es a que alude o art 4 9 n 2 da Lei n 68 93 de 4 9 n o exig vel o reconhecimento pr vio da qualidade de comparte atrav s do processo de recenseamento previsto no art 33 da mesma lei bastando que o demandante se encontre recenseado para efeitos eleitorais na freguesia em que se situa o respectivo baldio Il inadmiss vel o recurso da mat ria de facto quando o re
188. e arrendamento ao abrigo do disposto no art 69 n 2 1 al c do R A U a falta de jun o aos autos com a peti o inicial do parecer da Comiss o de Avalia o Permanente fixando antecipadamente a renda constitui excep o dilat ria inominada de conhecimento oficioso como disp e o 8 2 do art 8 da Lei n 2088 de 3 07 57 e resulta dos art s 493 n 2 494 e 495 todos do C P Civil Apela o n 2953 06 6TBVLG P1 22 Sec Data 26 06 2012 Anabela Dias da Silva Maria do Carmo Domingues Maria Cec lia Agante 513 CONTRATO DE COMPRA E VENDA COISA DEFEITUOSA CADUCI DADE IN CIO DA CONTAGEM DE PRAZO Sum rio O prazo de caducidade na compra e venda de coisas defeituosas inicia se quando a coisa posta disposi o do comprador quando este dela toma posse por forma a que imediata e directamente a possa utilizar e retirar dela todas as utilidades que lhe s o pr prias e a que se destina Apela o n 823 09 5TBMAI P1 28 Sec Data 26 06 2012 Anabela Dias da Silva Maria do Carmo Domingues Maria Cec lia Agante 514 ARRENDAMENTO FIAN A NULIDADE BENEF CIO DA DIVIS O Sum rio I N o nula a fian a por indeterminabilidade do objecto quando os fiadores se assumam principais pagadores de todas as obriga es que decorram da assinatura do contrato II A declara o de ren ncia a todos e quaisquer benef cios estabelecidos por lei a seu favor e a obrig
189. e muito menos de viola o dos seus deveres processuais IV A realiza o de audi ncia de julgamento sem a presen a do arguido regulamentada no art 333 cinge se apenas a duas situa es i uma por iniciativa do tribunal em virtude de aus ncia volunt ria do arguido que tanto pode ser injustificada como justificada por estar impossibilitado de comparecer n 1 ii outra por iniciativa e com o consentimento do arguido n 4 V O mesmo j n o se passa se se tratar de uma aus ncia for ada do arguido n o lhe sendo imput vel qualquer falta relevante de dilig ncia a qual configura nulidade insan vel ainda que o arguido tenha prestado TIR e tenha sido expedida notifica o para a sua resid ncia 119 al c Rec Penal n 765 09 4PRPRT A P1 12 Sec Data 04 07 2012 Joaquim Gomes Carlos Esp rito Santo 685 CARTA DE CONDU O DESOBEDI NCIA PRINC PIO DA TERRITORIALIDADE EXECU O DE PENAS Sum rio legal a ordem de notifica o do arguido para entrega da carta de condu o sob comina o da pr tica de um crime de Desobedi ncia do art 348 do CP Il De acordo com o princ pio da territorialidade salvo tratado ou conven o internacional em contr rio a lei penal portuguesa aplic vel a factos praticados em territ rio portugu s seja qual for a nacionalidade do agente art 4 al a do CP HI O facto de o arguido ser portador de licen a de condu o em
190. e os valores dos factores coeficientes reas ou outros que servem de base determina o do valor da renda condicionada sem que qualquer deles promova a interven o da comiss o especial ou do tribunal da comarca mant m se a renda antiga at que se resolva a quest o relativa ao seu montante Apela o n 66 07 2TBMTS P1 22 Sec Data 08 05 2012 Henrique Ara jo Fernando Sam es Vieira e Cunh 406 ACIDENTE DE VIA O AUTO ESTRADA I PRESUN O DE CULPA DA CONCESSION RIA Sum rio O art 12 n 1 da lei n 24 2007 de 18 7 do qual emana a exist ncia de uma presun o de culpa da concession ria de uma auto estrada por acidentes de via o ocorridos no circunstancialismo que descreve de aplica o retroactiva dada a sua natureza interpretativa Apela o n 1726 06 0T VNF P1 22 Sec Data 08 05 2012 M Pinto dos Santos Ondina Carmo Alves Ramos Lopes 407 ARRENDAMENTO EXCEP O DE N O CUMPRI MENTO CONTRATO LI CENCI AMENTO ATI VI DADE COMERCIAL OU INDUSTRIAL Sum rio O licenciamento de um im vel para uma qualquer actividade comercial ou industrial espec fica que constitua um condicionamento espec fico ao exerc cio dessa actividade uma formalidade inerente actividade comercial ou industrial do arrendat rio sendo este respons vel pela sua obten o nada sendo estipulado em contr rio Apela o n 1620 10 0TBGDM A P1 28 Sec Data 08 05 2012 Anabela Dias da S
191. econhecimento desse direito Apela o n 190 11 7TVPRT P1 32 Sec Data 31 05 2012 Jos Ferraz Amaral Ferreira Deolinda Var o 462 INSOLV NCI A QUALIFICA O DA INSOLV NCI A INSOLV NCIA CULPOSA Sum rio O n 2 do art 186 do C digo da Insolv ncia e da Recupera o de Empresas estabelece nas suas diversas al neas presun es de insolv ncia culposa devendo entender se tais presun es como de juris et de jure ou seja nestas diferentes al neas enumeram se os casos em que a insolv ncia sempre culposa Apela o n 3063 10 7TBVFR B P1 52 Sec Data 04 06 2012 Maria Jos Sim es Ab lio Costa Augusto de Carvalho 463 CONTRATO DE ARRENDAMENTO DEN NCIA DE CONTRATO PR AVISO EM FALTA RENDAS EM D VIDA Sum rio I A den ncia do contrato de arrendamento uma declara o recept cia pelo que apenas se torna eficaz na data em que a carta que a cont m recebida pelo senhorio II O arrendat rio est obrigado a pagar as rendas correspondentes ao per odo de pr aviso em falta tendo ainda em considera o que a den ncia produz efeitos no final de um m s do calend rio gregoriano Apela o n 653 11 4TBPVZ P1 52 Sec Data 04 06 2012 Anabela Calafate Jos Eus bio Almeida Maria Adelaide Domingos 464 EMBARGO DE OBRA NOVA I SAN O PECUNI RIA COMPULS RIA Sum rio A san o pecuni ria compuls ria s poss vel em rela o s obriga es de fac
192. eencha todos os elementos desse tipo legal designadamente por falta de factos que revelem ter usado informa o privilegiada e ter agido com dolo V O contrato ou pacto de op o a conven o pela qual as partes acordaram no conte do essencial de um contrato a cuja celebra o futura uma delas fica sujeita ficando a outra parte com o direito de desencadear a conclus o do contrato por sua declara o de vontade unilateral e discricion ria Apela o n 222 10 6TVPRT P1 32 Sec Data 31 05 2012 Leonel Ser dio Jos Ferraz Amaral Ferreira 26 460 DIREITOS DO CONSUMI DOR VENDA DE COISA DEFEI TUOSA Sum rio O art 4 do DL n 67 2003 de 8 4 n o confere ao comprador em caso de falta de conformidade do bem vendido o direito de por si ou por interm dio de terceiro eliminar os defeitos custa do vendedor a n o ser que este tenha recusado proceder repara o ou n o a tenha efectuado em prazo razo vel e a menos que se trate de uma situa o de urg ncia Apela o n 1210 08 8TBGMR P1 38 Sec Data 31 05 2012 Leonel Ser dio Jos Ferraz Amaral Ferreira 461 PRESTA ES SOCIAIS UNI O DE FACTO Sum rio Inexiste impedimento atribui o do direito s presta es por morte do benefici rio da seguran a social ao membro sobrevivo da uni o de facto quando o casamento deste se dissolve antes do bito daquele devendo ser considerado todo o tempo da viv ncia comum para o r
193. egrarem nos anos de 2001 e 2002 na contabilidade de uma as faturas emitidas pela outra com o objetivo comum de obterem benef cios fiscais custa do Estado Fisco II A resolu o nica envolvendo quer a emiss o das faturas falsas quer a sua utiliza o visando a obten o de vantagens indevidas de IVA e IRC cuja execu o se prolongou no tempo n o posta em causa por as vantagens indevidas se relacionarem com tipos de impostos diferentes nem mesmo com a circunst ncia de terem sido apresentadas as respetivas declara es fiscais em momentos distintos IVA no 4 trimestre de 2001 IRC nos anos 2001 e 2002 Rec Penal n 43 07 3IDPRT P1 12 Sec Data 11 04 2012 Maria do Carmo Silva Dias relatora por vencimento Bai o Pap o Presidente da 12 Sec o Criminal do TRP Vasco Freitas vencido 47 562 GRAVA O DA PROVA Sum rio total aus ncia de grava o da prova s o equipar veis as defici ncias que n o permitam a integral perce o dos depoimentos prestados II A falta de documenta o configura uma nulidade san vel cujo prazo para argui o de 10 dias a partir da publicita o da senten a Rec Penal n 3 09 0PLPRT P1 12 Sec Data 11 04 2012 L gia Figueiredo Castela Rio 563 PRIS O PREVENTIVA Sum rio A frequ ncia inusitada de crimes de roubo nestes tempos de crise assaltos a bombas de gasolina multibancos ourivesarias at casas de habita o com a
194. el aos trabalhadores pois elas visam a manuten o dos postos de trabalho existentes na data da transmiss o atento o princ pio da seguran a no emprego nsito no Art 53 da Constitui o da Rep blica HI Dos n s 2 e 3 do Art 5 da Diretiva resulta que visando o processo de insolv ncia o desmantelamento da unidade econ mica n o se aplica a disciplina da transfer ncia cess o ou revers o da unidade econ mica por m se as medidas adotadas no processo de insolv ncia visarem a manuten o da unidade econ mica embora com altera o subjetiva do titular do estabelecimento ou da sua explora o nada impede que se mantenha a prote o dos trabalhadores como sucede in casu IV Tendo cedente e cession rio acordado ao celebrar o contrato de cess o de explora o que os contratos de trabalho dos trabalhadores do primeiro n o acompanhavam a referida cess o de explora o pretendendo que o segundo n o ingressasse no estatuto jur dico laboral do primeiro agiram contra legem em fraude lei V Se o cedente instaurado procedimento disciplinar que desaguou em despedimento contra um dos trabalhadores do estabelecimento tal procedimento ineficaz por se tratar do exerc cio do poder disciplinar a non domino Apela o n 434 08 2TTSTS P2 42 Sec Data 16 04 2012 Ferreira da Costa Fernandes Isidoro Paula Leal de Carvalho 707 TRABALHO SUPLEMENTAR LIQUIDA O EM EXECU O DE SEN
195. empre na situa o prevista na nova lei seja aqueles que possuam processos pendentes como no caso dos presentes autos ou mesmo aqueles que n o tivessem visto reconhecido o seu direito s presta es sociais ainda que por decis o judicial transitada em julgado no mbito da Lei Antiga HI No regime da Lei n 7 2001 de 11 de Maio na redac o anterior Lei n 23 2010 de 30 de Agosto que prolongou o regime j institu do pela Lei n 135 99 de 28 de Agosto para que o membro sobrevivo de uma rela o de facto tivesse direito s presta es sociais do regime geral da seguran a social decorrente do bito do companheiro benefici rio tinha de provar entre outros que n o podia obter alimentos de nenhuma das pessoas referidas nas als a a d do art 2009 do CC nem da heran a do falecido companheiro IV No regime antigo existe contradi o insan vel entre os pedidos principais e cumulativos um deles de condena o da heran a il quida e indivisa por morte do membro da uni o de facto a pagar Autora uma pens o de alimentos mensal de 350 e o outro de condena o das R s institui es de seguran a social no pagamento das presta es sociais por morte do membro da uni o de facto V Passado o momento do despacho saneador tal contradi o conduzir por for a do disposto no art 206 n 2 CPCiv improced ncia das pretens es deduzidas VI Visto o disposto no art 12 n 2 22 parte
196. en a o factor de conex o relevante para aferir da compet ncia executiva internacional dos tribunais portugueses reside na circunst ncia de as medidas necess rias realiza o coactiva da presta o poderem correr em territ rio portugu s prevalecendo portanto a regra da territorialidade da execu o II Os tribunais portugueses n o t m compet ncia internacional para a execu o para entrega de coisa certa cujos bens a entregar n o se situam em territ rio portugu s Apela o n 749 11 2YYPRT P1 28 Sec Data 12 06 2012 Ondina Carmo Alves Ramos Lopes Maria de Jesus Pereira 29 480 INSOLV NCIA INCIDENTE DE QUALIFICA O COM CAR CTER LIMITADO COMPLEMENTO DA SENTEN A RESOLU O DOS NEG CIOS EM BENEF CIO DA MASSA INSOLVENTE PRAZO DE PRESCRI O TERMO INICIAL Sum rio Em processo de insolv ncia tendo inicialmente sido declarado aberto o incidente de qualifica o com car cter limitado e posteriormente sido requerido o complemento da senten a o prazo de prescri o para resolu o em benef cio da massa conta se a partir da notifica o do complemento da senten a II Nos termos do artigo 306 n CC o prazo de prescri o come a a correr quando o direito puder ser exercido HI Enquanto n o foi proferido o complemento da senten a o administrador da insolv ncia n o tinha legitimidade para proceder resolu o do neg cio em benef cio da massa sendo irre
197. entrada nos cofres do Estado dos montantes retidos um desvalor de a o pautado no desvio desses montantes que d o dignidade penal conduta Rec Penal n 3563 07 6TAMTS P2 12 Sec Data 06 06 2012 Pedro Vaz Pato Eduarda Lobo 632 NEXO DE CAUSALIDADE INCREMENTO DO RISCO Sum rio A teoria da adequa o ou teoria da causalidade adequada considera causa em sentido jur dico aquela que tipicamente adequada a produzir o resultado pelo que exclui a causalidade se a produ o do resultado depender de um suceder anormal ou at pico dos acontecimentos com o qual se n o podia razoavelmente contar IIl A doutrina socorre se nessa situa o de crit rios de imputa o objectiva do resultado conduta sejam eles baseados em ju zos de adequa o de incremento do risco permitido ou de compreens o do mbito de protec o da norma como correctores de culpabilidade HI De acordo com esta teoria a conduta do agente dever conter um risco impl cito um perigo em si mesma para o bem jur dico perigo este que dever considerar se concretizado no resultado a imputar conduta do agente sem o que n o se configura o tipo legal Rec Penal n 409 05 3GCETR C1 P1 18 Sec Data 06 06 2012 Carlos Esp rito Santo Paula Guerreiro 633 EXTIN O DA PENA LIQUIDA O DA SOCIEDADE RESPONSABILIDADE CIVIL PELAS MULTAS E COIMAS Sum rio o registo da liquida o da sociedade que confere cer
198. entre os elementos a considerar destacam se no que ao caso concreto concerne os rendimentos auferidos pela v tima e sua previs vel evolu o o seu decesso a esperan a m dia de vida e n o a idade da reforma XXV Deste rendimento anual h que retirar 1 4 correspondente quilo que o falecido gastaria consigo XXVI Afigura se equilibrado o montante de 30 000 00 a t tulo de indemniza o por danos n o patrimoniais jovem vi va e a cada um dos seus filhos de dois anos e meio e seis meses por bito de marido e pai Apela o n 506 07 0TBSJM P1 22 Sec Data 26 06 2012 M rcia Portela Maria do Carmo Domingues Maria Cec lia Agante 520 EMPREITADA INCUMPRIMENTO DEFEI TUOSO MORA INTERPELA O ADMONIT RIA Sum rio S em casos de manifesta urg ncia ou de incumprimento definitivo imput vel ao empreiteiro admiss vel ao dono da obra por si ou por terceiro proceder elimina o dos defeitos daquela e exigir o reembolso das respectivas despesas Apela o n 329 09 2TBESP P1 22 Sec Data 26 06 2012 Jo o Proen a Maria da Gra a Mira Ant nio Martins 521 FALTA DE MANDATO RATIFICA O DO PROCESSADO Sum rio Ainda que o advogado proteste juntar procura o forense no processo e deva ser notificado para o fazer dentro de determinado prazo n o podem desencadear se os efeitos previstos no n 2 do art 40 do CPC sem que a pr pria parte seja pessoalmente notificada nos t
199. eral dos Servi os Prisionais Lista de antiguidade de 2009 Listagem n 37 2012 D R n 66 S rie II de 2012 04 02 Minist rio da Justi a Secretaria Geral Subs dios atribu dos pelo Minist rio da Justi a no 2 semestre de 2011 Delibera o extrato n 531 2012 D R n 71 S rie II de 2012 04 10 Conselho Superior da Magistratura Regulamento das Atividades de Forma o Complementar dos Ju zes Aviso extrato n 5590 2012 D R n 77 S rie II de 2012 04 18 Minist rio da Justi a Dire o Geral da Administra o da Justi a Movimento de oficiais de justi a de fevereiro de 2012 FEVEREIRO 93 MAIO ASSEMBLEIA DA REP BLICA Lei n 19 2012 D R n 89 S rie de 2012 05 08 Aprova o novo regime jur dico da concorr ncia revogando as Leis n os 18 2003 de 11 de junho e 39 2006 de 25 de agosto e procede segunda altera o Lei n 2 99 de 13 de janeiro Lei Org nica n 1 2012 D R n 92 S rie de 2012 05 11 Segunda altera o Lei n 44 86 de 30 de setembro Regime do estado de s tio e do estado de emerg ncia Lei n 20 2012 D R n 93 S rie de 2012 05 14 Primeira altera o Lei n 64 B 2011 de 30 de dezembro Or amento do Estado para 2012 no mbito da iniciativa para o refor o da estabilidade financeira Lei n 21 2012 D R n 96 S rie de 2012 05 17 Primeira altera o Lei n 43 2006 de 25 de agosto relativa ao acompanhamento ap
200. ere ou non facere infung veis art 829 A do CC o que n o o caso no embargo de obra nova se o recorrido n o cumprir o ordenado segue se a execu o para presta o de facto na qual a destrui o da obra nova pode ser feita por outro custa do recorrido Apela o n 3317 06 7TBSTS A P1 52 Sec Data 04 06 2012 Ant nio Eleut rio Maria Jos Sim es Ab lio Costa 465 EMPREITADA A DIREITO DE RETEN O Sum rio O empreiteiro face ao n o pagamento do pre o da obra por parte do dono desta goza de direito de reten o Apela o n 184 04 9TBAL P2 52 Sec Data 04 06 2012 Augusto de Carvalho Anabela Luna de Carvalho Rui Moura 466 ARRENDAMENTO MISTO DUALI DADE DE FINS TEORIA DA ABSOR O NRAU MORTE DO ARRENDAT RI O CADUCI DADE DO CONTRATO TRANSMISS O DO ARRENDAMENTO Sum rio I Quando em contrato de arrendamento para fins n o habitacionais o arrendat rio morrer ap s a entrada em vigor do NRAU a regra passa a ser nestes casos a caducidade do contrato II De acordo com a parte final do n do art 58 do NRAU a transmiss o do arrendamento constitui uma excep o que se verifica apenas quando ao arrendat rio sobreviva sucessor que no per odo correspondente aos tr s ltimos anos de vida daquele explorou em comum com o arrendat rio o estabelecimento instalado no local III O preenchimento desta excep o bastar se com o desenvolvimento por parte do suce
201. ermos determinados pela primeira parte do mesmo normativo Apela o n 758 09 1TBLMG P1 32 Sec Data 28 06 2012 Filipe Caro o Teresa Santos Maria Am lia Santos 522 PRESCRI O RESPONSABILIDADE EXTRA CONTRATUAL Sum rio O prazo de prescri o previsto no art 498 n 1 do C digo Civil inicia se logo que o lesado tenha conhecimento dos pressupostos da responsabilidade civil que pretende exigir mesmo que nesse momento n o estejam determinados todos os danos e estes continuem a verificar se sempre que o acto il cito seja instant neo Apela o n 4102 09 0TBVNG A P1 32 Sec Data 28 06 2012 Pinto de Almeida Teles de Menezes M rio Fernandes 523 INCOMPET NCIA MATERIAL AC O DE REIVINDICA O BALDIOS Sum rio Os tribunais comuns s o competentes para decidir ac es de reivindica o de pr dios baldios ocupados pelas autarquias locais Apela o n 1360 05 2TBBGC P1 38 Sec Data 28 06 2012 Deolinda Var o Freitas Vieira Carlos Portela 524 CONTRATO DE SEGURO CL USULA CONTRATUAL INTERPRETA O CONDI ES DE SEGURAN A Sum rio Num contrato de seguro de ourivesaria que inclui os mostru rios transportados em ve culo da segurada deve entender se que fica afastada a cobertura do risco de furto daqueles artigos quando a ap lice exige como condi o a inacessibilidade mala do ve culo desde o habit culo e a segurada mant m em condi es de funcioname
202. esonerado do nus de alega o da rela o fundamental Apela o n 1543 12 9TBVFR P1 58 Sec Data 02 07 2012 Anabela Calafate Jos Eus bio Almeida Maria Adelaide Domingos 529 ADI AMENTO DA AUDI NCIA FALTA DE MANDAT RI o JUSTIFICA O DA FALTA Sum rio A audi ncia final deve ser adiada por falta de mandat rio quando aquela n o haja sido designada com o acordo pr vio dos mandat rios a que se refere o art 155 n 1 do C digo de Processo Civil IIl Para tanto n o tem o mandat rio que obter a justifica o da sua falta pelo tribunal HI A falta injustificada poder ter relevo nas rela es do mandat rio com o seu cliente mas n o pode impedir o adiamento Apela o n 408940 10 7YIPRT P1 52 Sec Data 02 07 2012 Soares de Oliveira Ana Paula Carvalho Caimoto J come 530 T TULO EXECUTIVO ESCRITURA P BLICA DE ABERTURA DE CR DITO TAXA DE JURO CL USULA PENAL Sum rio Uma escritura p blica de abertura de cr dito banc rio est sujeita enquanto t tulo executivo ao disposto no art 50 CPCiv nos termos do qual se nos documentos exarados por not rio se convencionarem presta es futuras haver que provar atrav s de documento passado em conformidade com tal clausulado que alguma presta o foi realizada ou alguma obriga o constitu da na sequ ncia da previs o das partes II Desde o Aviso n 3 93 de 20 de Maio do Banco de Portugal no seu n
203. essuposto do pedido de restitui o e assim sendo a sua natureza instrumental relativamente ao pedido de restitui o da coisa dispensa o reivindicante de o autonomizar em termos formais quando da causa de pedir resulta impl cito o pedido de reconhecimento II Se a parte juntou mera fotoc pia de senten a cuja exactid o ou tr nsito n o foram impugnados art 368 do C Civil e foram reafirmados pela parte contr ria na sua contesta o o juiz n o estava impedido de aceitar tal meio de prova que se insere no mbito da livre aprecia o HI O caso julgado abrange n o s aquilo que foi decidido mas tamb m aquilo que foi objecto de controv rsia na ac o e se deu como assente e que constitui antecedente l gico indispens vel parte dispositiva do julgado Apela o n 797 08 0TBLMG P1 52 Sec Data 30 04 2012 Anabela Luna de Carvalho Rui Moura Anabela Calafate 388 INJ UN O OPOSI O JUSTO IMPEDIMENTO Sum rio Existe justo impedimento se o facto que deu causa apresenta o intempestiva da oposi o n o imput vel parte ou ao seu mandat rio havendo exclus o de culpa quando o erro for provocado pela conjuga o de lapsos dos servi os dos CTT e do Banco Nacional de Injun es Apela o n 55888 10 7YIPRT B P1 32 Sec Data 03 05 2012 Leonel Ser dio Jos Ferraz Amaral Ferreira 389 ACIDENTE DE VIA O PARALI SA O DE VE CULO PRI VA O DO USO Sum rio
204. eta d vida que reclamaday peticion ria ou reconhece n o ter cumprido a obriga o Apela o n 212 11 1TVPRT P1 28 Sec Data 29 05 2012 M Pinto dos santos Ondina Carmo Alves Ramos Lopes 457 CAMI NHO P BLICO REQUISITOS DESAFECTA O Sum rio Um determinado caminho s pode ser considerado p blico quando a sua utiliza o pelo p blico em geral se verifique desde tempos imemoriais e essa utiliza o se destine satisfa o de interesses colectivos relevantes Il A desafecta o t cita da utilidade p blica ou colectiva de um caminho depende da verifica o de dois requisitos o seu abandono pela generalidade do p blico que antes o utilizava e a abertura de um outro caminho que passe a satisfazer o mesmo interesse colectivo que aquele satisfazia e em melhores condi es para as popula es Apela o n 1292 08 2TBLSD P1 28 Sec Data 29 05 2012 M Pinto dos santos Ondina Carmo Alves Ramos Lopes 25 458 REI VI NDI CA O DI REI TO DE PROPRI EDADE PR DIO REGI STO PRESUN ES Sum rio A mat ria de facto fixada pela 1 2 inst ncia insindic vel pela Rela o fora do mbito de aplica o do n 1 do art 712 do CPC II O vendedor de um pr dio perde pela ced ncia a posse da parte nele inclu da que depois reivindica se os compradores passaram tamb m a ocupar depois da venda essa parcela HI A cria o posterior pelo vendedor de um artig
205. etersen Silva com dispensa de vistos Machado da Silva com dispensa de vistos Vencido conforme declara o que anexo 775 CONTRATO DE TRABALHO A TERMO RENOVA O DO CONTRATO CONTRATO DE TRABALHO SEM TERMO Sum rio A renova o do contrato de trabalho resultante da adenda contratual celebrada n o excede o n mero m ximo de renova es nem o tempo de dura o m xima do contrato pelo que carece de fundamento legal a pretens o dessa renova o determinar a convers o do contrato em contrato sem termo Apela o n 1463 11 4TTPNF P1 42 Sec Data 11 07 2012 Paula Leal de Carvalho Ant nio Jos Ramos Eduardo Petersen Silva 89 LEGISLACAO E JURISPRUD NCIA LEGISLA O E JURISPRUD NCIA PUBLICADA NO DI RIO DA REP BLICA NO PER ODO DE JANEIRO A MAR O DE 2012 ABRIL ASSEMBLEIA DA REP BLICA Lei n 15 2012 D R n 67 S rie de 2012 04 03 Institui o Sistema de Informa o dos Certificados de bito SICO Lei n 16 2012 D R n 79 S rie de 2012 04 20 Procede sexta altera o ao C digo da Insolv ncia e da Recupera o de Empresas aprovado pelo DDecreto Lei n 53 2004 de 18 de mar o simplificando formalidades e procedimentos e instituindo o processo especial de revitaliza o Lei n 17 2012 D R n 82 S rie de 2012 04 26 Estabelece o regime jur dico aplic vel presta o de servi os postais em plena concorr ncia no territ rio nacional bem como
206. executivo para a ac o de pagamento de renda quando acompanhado do comprovativo de comunica o ao arrendat rio do montante em d vida art 1509 n 2 do NRAU Il A execu o pode igualmente ser intentada contra o fiador desde que o senhorio proceda necess ria comunica o ao fiador e a junte II Esta comunica o pessoal Ill O formalismo da carta registada com aviso de recep o suficiente para cumprir o comando legal Apela o n 7557 10 6YYPRT A P1 52 Sec Data 21 05 2012 Rui Moura Anabela Calafate Jos Eus bio Almeida 435 ACIDENTE DE VIA O PAGAMENTO INDEMNIZA O AO LESADO SEGURADORA SUB ROGA O AC O DE REEMBOLSO Sum rio A sub roga o uma forma de transmiss o do cr dito e n o uma forma de extin o da obriga o II A sub roga o evita que o segurado beneficie com uma perda obtendo uma dupla indemniza o e garante seguradora o direito de ocupar o lugar do segurado e em seu nome desencadear as ac es necess rias ao seu reembolso Apela o n 289 2000 P1 52 Sec Data 21 05 2012 Soares de Oliveira Ana Paula Carvalho Caimoto J come 436 ACIDENTE DE VIA O DANOS N O PATRIMONIAIS DANO BIOL GICO Sum rio I A indemniza o pelo dano n o patrimonial deve englobar a considera o do dano moral propriamente dito na vertente do pretium doloris ressarcimento da dor f sica sofrida e na vertente do dano existencial e ps
207. ficada como viol ncia instrumental da subtra o integrando por isso a pr tica de um crime de Roubo do art 210 n 1 do C d Penal HI Na decis o de n o aplica o da pena de suspens o de execu o da pris o n o aceit vel que considera es ligadas circunst ncia de o arguido estar desempregado e dadas as suas habilita es escolares serem muito reduzidas as possibilidades de encontrar uma profiss o est vel sobretudo neste per odo de crise econ mica o que torna mais elevado o risco de coltar a cometer crimes obstem substitui o da pena de pris o pois tal seria contr rio aos princ pios da igualdade e da justi a que est o na base do nosso sistema jur dico constitucional al m de representar uma pervers o dos prop sitos ressocializadores que caraterizam o sistema jur dico penal Rec Penal n 821 10 6PHMTS P1 12 Sec Data 04 07 2012 Pedro Vaz Pato Eduarda Lobo 680 LIBERDADE CONDICIONAL DECIS O i FUNDAMENTA O Sum rio I As garantias de defesa do arguido o direito a um processo equitativo e a primazia constitucional que se deve conceder liberdade art 27 da CRP imp em que as decis es judiciais que afetem a liberdade tenham um refor o de fundamenta o devendo estar ancoradas num procedimento que garanta uma efetiva e clara perce o da decis o e das raz es que a sustentam assegurando se assim um apropriado grau de recurso jurisdicional II O v
208. for o da tutela dos mesmos quando se encontram num contexto de grupo que determina a sujei o das sociedades do grupo ao regime da responsabilidade solid ria dos cr ditos laborais Nestes casos o trabalhador pode se assim o desejar accionar directamente qualquer uma das empresas pertencentes ao grupo apesar de n o serem os seus empregadores e sem passar previamente pelo seu pr prio empregador Il Para se levar em conta a desconsidera o da personalidade jur dica das sociedades preciso que se demonstre ter havido uma manifesta utiliza o abusiva da autonomia jur dica de uma pessoa colectiva apresentando o grupo caracter sticas tais que permitam detectar a presen a de uma especial unidade conduzindo a concep o tradicional HI Apelando ao crit rio da harmonia do sistema jur dico n o se aceita que no caso de um trabalhador ter sido v tima de um despedimento il cito onde se invocava a extin o do posto de trabalho tenha uma indemniza o por antiguidade graduada em montante inferior quele despedimento por extin o do posto de trabalho onde foram cumpridos todos os pressupostos legais sejam ele de car cter formal ou material ou seja em que o despedimento era l cito Neste ltimo caso a entidade empregadora teria de pagar de imediato uma compensa o correspondente a um m s de retribui o base e diuturnidades por cada ano completo de antiguidade nos termos do artigo 3662 n21 ex vi do ar
209. guma jurisprud ncia entende que s pode beneficiar do prazo alargado de 30 dias quem cumpra de forma estrita os nus de especifica o estatu dos nos n s3 e 4 do art 412 do CPP HI Haver no entanto que distinguir os casos em que o recorrente com o nico fito de beneficiar daquele prazo se limita a invocar uma reaprecia o da prova gravada totalmente inconsequente sem proceder indica o de quaisquer declara es orais que pretenda ver reapreciadas ou circunscrevendo a pretendida reaprecia o a provas pr constitu das daqueles em que embora de facto demonstre pretender aquela reaprecia o n o estrutura o recurso nos moldes adequados IV S no primeiro caso deve ser rejeitado o recurso Rec Penal n 120 08 3GACPV P1 12 Sec Data 20 06 2012 Maria Leonor Esteves Vasco Freitas 660 CASO J ULGADO FORMAL Sum rio O que importa para a delimita o do caso julgado a identidade do facto Rec Penal n 5283 08 5TAMTS P2 12 Sec Data 20 06 2012 Vasco Freitas Maria do Carmo Silva Dias 661 CRIME DE PECULATO DE USO CONSUMA O Sum rio O crime de peculato de uso previsto no art 376 n do C d Penal consuma se com a utiliza o pelo funcion rio de ve culo ou outra coisa m vel de valor apreci vel para fins alheios queles a que se destinam independentemente de o fim visado pelo agente se ter ou n o concretizado o Rec Penal n 357 10 5TAAMT P1 12 Sec Data
210. ho Bai o Pap o Presidente 638 ALCOOL METRO ERRO M XIMO ADMISS VEL ERRO NOT RIO NA APRECIA O DA PROVA Sum rio Padece do v cio de erro not rio na aprecia o da prova a senten a que deduz o erro m ximo admiss vel referente no art 8 da Portaria 1566 2007 de 10 12 j que este levado em conta pelo Instituto Portugu s de Qualidade aquando da aprova o ou verifica o dos modelos de alcool metros Rec Penal n 98 11 6GCVPA P1 12 Sec Data 06 06 2012 Jo o Abrunhosa Pedro Vaz Pato 639 SUFICI NCIA DO PROCESSO PENAL SUSPENS O DO PROCESSO PENAL FISCAL CONDI O OBJECTIVA DE PUNIBILIDADE DECLARA O DO ARGUI DO Sum rio A norma do n 1 do art 47 do RGIT consagra um desvio ao princ pio da sufici ncia do processo penal Il A suspens o do processo tribut rio n o autom tica e s pode ser decretada se no processo fiscal se discutir situa o tribut ria de cuja defini o dependa a qualifica o criminal dos factos imputados HI O que significa que s reveste car cter obrigat rio se a mesma for absolutamente necess ria para a decis o da quest o prejudicada saber se integra crime fiscal ou tribut rio de modo que se lhe apresente como um antecedente l gico 60 jur dico com car cter aut nomo e condicionante do conhecimento da quest o principal IV O n 2 do art 103 do RGIT constitui uma condi o objectiva de punibilidade n o sendo elemen
211. ibo de vencimento n o apto a provar que a trabalhadora aceitou a cessa o do contrato de trabalho por caducidade s porque dele consta uma verba denominada Cessa o Cont Termo Apela o n 141 10 6TTVFR P1 42 Sec Data 07 05 2012 Fernanda Soares Ferreira da Costa Paula Leal de Carvalho 79 726 DESPEDI MENTO COLECTI VO PRESUN O Sum rio Presume se que o trabalhador aceita o despedimento colectivo quando recebe a compensa o prevista no artigo 401 n 1 do CT2004 como disp e o n 4 do mesmo artigo Il Tendo o empregador transferido para a conta banc ria do trabalhador a compensa o e n o tendo este devolvido tal quantia esse comportamento faz presumir a aceita o da licitude do despedimento HI Para ilidir tal presun o deveria o trabalhador ter procedido devolu o da compensa o imediatamente ap s o recebimento ou em prazo curto e fazer a prova do contr rio IV N o o tendo feito presume se a aceita o do despedimento colectivo o que constitui facto impeditivo da ilicitude do despedimento integrando uma excep o perempt ria pelo que provada aquela deve o empregador ser absolvido do pedido Apela o n 1777 08 0TTPRT P1 42 Sec Data 07 05 2012 Ant nio Jos Ramos Eduardo Petersen Silva Machado da Silva 727 PERSONALI DADE JUR DICA SOCI EDADE LI QUI DA O Sum rio At ao registo do encerramento da liquida o a socieda
212. ilva Maria do Carmo Domingues Maria Cec lia Agante 408 DI REITO DE PROPRI EDADE RESTRI ES DE VI ZI NHAN A EUCALI PTAL Sum rio I A restri o ao exerc cio do direito de propriedade a que se refere o art 1 do DL n 28 039 de 14 9 1937 s opera se a planta o ou sementeira de eucaliptos ocorrer em momento posterior ao in cio do cultivo do terreno confinante II A express o terrenos cultivados utilizada naquele normativo pressup e a aptid o agr cola do solo e a respectiva afecta o no momento da planta o dos eucaliptos o que deve ser alegado e provado pelo pretenso benefici rio da restri o sobre o pr dio vizinho Apela o n 251 09 2TBGDM P1 32 Sec Data 10 05 2012 Filipe Caro o Teresa Santos Maria Am lia Santos 409 COMPET NCIA INTERNACIONAL Sum rio Nas ac es fundadas em responsabilidade civil extracontratual quando o lugar do facto e o lugar do dano n o coincidam e ocorram em pa ses diferentes da Uni o Europeia tanto s o competentes os tribunais do Estado Membro em cujo territ rio se verificou o facto il cito gerador da responsabilidade como os tribunais do Estado Membro em cujo territ rio se verificou o dano Apela o n 1665 10 0TBVRL P1 38 Sec Data 10 05 2012 Teles de Menezes M rio Fernandes Leonel Ser dio 410 GRAVA O DA PROVA AUDI NCIA PRELIMINAR PRECLUS O Sum rio Quando haja lugar realiza o da audi ncia prelim
213. imentos previstos no art 189 da OTM quando o devedor se encontra em paradeiro desconhecido mesmo que aufira 24 rendimentos num estado membro da Uni o Europeia ou EEE Apela o n 2896 06 3TBTVD A P1 22 Sec Data 29 05 2012 Jo o Proen a Maria da Gra a Mira Ant nio Martins 452 ACIDENTE DE VIA O CULPA NUS DA PROVA CULPA PRESUMI DA DANO REPARA O EXCESSIVA ONEROSI DADE Sum rio l A circunst ncia de as testemunhas poderem eventualmente ao longo do seu depoimento aludir a mat ria n o oportunamente alegada n o confere parte o direito de dela se prevalecer sem mais muito menos em sede de recurso Il Os factos novos de natureza constitutiva modificativa ou extintiva dos direitos invocados desde que at ent o desconhecidos da parte que deles se pretende prevalecer devem ser introduzidos nos autos atrav s de articulado superveniente 506 CPC IIl O tribunal n o est impedido de recorrer s regras de experi ncia comum e s presun es naturais para a prova da culpa Ali s os acidentes de via o s o um campo privilegiado para a aplica o de presun es naturais IV Constitui entendimento jurisprud ncial consolidado que da prova da inobserv ncia das leis ou regulamentos faz presumir a culpa na produ o dos danos decorrentes de tal inobserv ncia dispensando a concreta inobserv ncia da falta de dilig ncia V A repara o da viatura reconstitui o natural
214. inar nesta que tem de ser requerida a grava o da audi ncia final pela parte cujo mandat rio tenha comparecido na audi ncia preliminar sob pena de precludir o direito a requer la II A possibilidade de requerer a grava o nos cinco dias subsequentes audi ncia preliminar concedida apenas parte cujo mandat rio nela n o tenha comparecido HI Em caso de compar ncia do mandat rio na audi ncia preliminar a nica dilig ncia que pode ser praticada posteriormente a indica o dos meios de prova desde que sejam invocadas fundadas raz es IV A interpreta o acima exposta n o viola o princ pio da economia processual nem o princ pio constitucional do acesso ao direito e tutela jurisdicional efectiva Apela o n 340 10 0TVPRT P1 32 Sec Data 10 05 2012 Deolinda Var o Freitas Vieira Cruz Pereira 15 411 ACIDENTE DE VIA O EXCLUS O DA GARANTIA DO SEGURO OBRIGAT RIO COBERTURAS FACULTATIVAS DECLARA O DE QUITA O Sum rio Os danos sofridos pelo pr prio segurado condutor do ve culo autom vel objecto do contrato de seguro bem como os danos decorrentes de les es corporais por ele causados ao seu c njuge e descendentes est o exclu dos da garantia do seguro obrigat rio respeitante a tal ve culo IIl Fora dessa exclus o ficam os danos n o patrimoniais sofridos por estes familiares decorrentes da morte do segurado HI O recibo de quita o validamente obtido
215. itida em pa s estrangeiro e de ser um cidad o n o residente em Portugal n o altera o valor da ordem de notifica o emitida Rec Penal n 1169 11 4PAESP P1 12 Sec Data 04 07 2012 70 Melo Lima Francisco Marcolino Com a declara o de que entendo que a notifica o com a advert ncia de cometimento do crime de desobedi ncia s opera se resultar infrutifra a tentativa de apreens o da licen a de condu o 686 PROIBI O DE VALORA O DE PROVAS DEPOI MENTO DE TESTEMUNHA LIVRE APRECIA O DA PROVA Sum rio I N o admiss vel como meio de prova a transcri o do depoimento prestado pela mesma testemunha noutro processo crime instaurado contra pessoa diversa Il errado pensar que basta ao recorrente formular discord ncia quanto ao julgamento da mat ria de facto para o tribunal de recurso fazer um segundo julgamento com base na grava o da prova Rec Penal n 8768 09 2TAVNG P1 12 Sec Data 04 07 2012 Eduarda Lobo Alves Duarte 687 FALTA N O J USTIFICADA MANDAT RIO AUDI NCIA DE J ULGAMENTO Sum rio A norma constante do art 330 n 2 do CPP ao consignar que a falta audi ncia n o justificada de representante do assistente em procedimento dependente de acusa o particular vale como desist ncia da acusa o salvo se houver oposi o do arguido n o inconstitucional Rec Penal n 73 09 0PHPRT P1 12 Sec Data 04 07 2012 Vasco Freitas Maria do C
216. jurisprud ncia dos nossos tribunais superiores vem sufragando tal orienta o VII Tr s observa es formula Costa Andrade a prop sito da referida atipicidade da cr tica objectiva Por um lado a mesma n o depende do acerto da adequa o material ou da verdade das aprecia es subscritas Os actos praticados ser o at picos seja qual for o seu bem fundado ou justeza material ou inversamente a sua impertin ncia Em segundo lugar o direito de cr tica com este sentido e alcance n o conhece limites quanto ao seu 66 teor carga depreciativa e mesmo viol ncia das express es utilizadas O seu exerc cio legitima por isso o recurso s express es mais agressivas e virulentas mais carregadas de ironia e com os efeitos mais demolidores sobre a obra ou presta o em apre o Em terceiro lugar hoje igualmente pac fico o entendimento que submete a actua o das inst ncias p blicas ao escrut nio do direito de cr tica objectiva com o sentido alcance e estatuto jur dico penal que ficam consignados Rec Penal n 7132 09 8TAVNG A P1 42 Sec Data 20 06 2012 Ernesto Nascimento Artur Oliveira 669 ACUSA O MANI FESTAMENTE NFUNDADA ARQUIVAMENTO DOS AUTOS Sum rio A acusa o qual falte um dos elementos constitutivos do tipo n o nula mas improcedente IIl Deduzida acusa o improcedente e requerida a abertura de instru o a circunst ncia de os factos descritos na acusa
217. l A neglig ncia grosseira corresponde a uma neglig ncia particularmente grave qualificada atento designadamente o elevado grau de inobserv ncia do dever objectivo de cuidado e de previsibilidade da verifica o do dano ou do perigo HI O facto da conduta do sinistrado integrar uma infrac o estradal classificada por lei como contra ordena o grave ou muito grave n o basta s por si para se dar por preenchido o requisito da culpa grosseira para efeitos de descaracteriza o do acidente de trabalho que os fins visados na legisla o rodovi ria s o diferentes dos visados na lei dos acidentes de trabalho Apela o n 212 10 9TTVNG P1 42 Sec Data 18 06 2012 Ant nio Jos Ramos Eduardo Petersen Silva Machado da Silva 759 JUNTA M DICA LAUDO Sum rio A decis o da 12 inst ncia que fixa a natureza e grau de incapacidade sindic vel pela Rela o pelo que as defici ncias e insufici ncia do laudo da junta m dica designadamente por falta de fundamenta o se impossibilitarem a reaprecia o da mat ria de facto e a consequente decis o de direito determinam a anula o da senten a Apela o n 337 11 3TTVLG P1 42 Sec 86 Data 18 06 2012 Paula Leal de Carvalho Ant nio Jos Ramos Eduardo Petersen Silva 760 RESPONSABILIDADE SOLID RIA DE SOCI EDADE GRUPO DE SOCI EDADES Sum rio I O artigo 3342 do CT tem como finalidade a protec o dos trabalhadores procedendo ao re
218. l Em mat ria de indemniza o pela paralisa o do ve culo sinistrado o lesado incorre em mora se demonstrado que n o autorizou a repara o n o justificar a recusa da presta o oferecida pela seguradora respons vel Il O dano pela priva o do uso do ve culo indemniz vel com recurso equidade desde que esteja demonstrado que era normalmente utilizado pelo propriet rio na sua vida corrente o que se deduz da utiliza o de ve culos de familiares logo ap s o acidente Apela o n 324 10 9TBMAI P1 38 Sec Data 03 05 2012 Filipe Caro o Teresa Santos Maria Am lia Santos 11 390 INVENT RIO REDU O POR INOFICIOSIDADE Sum rio A redu o das liberalidades inoficiosas n o de conhecimento oficioso devendo ser suscitada pelo interessado no respectivo processo de invent rio Apela o n 374 2001 P1 32 Sec Data 03 05 2012 Amaral Ferreira Deolinda Var o Freitas Vieira 391 GRAVA O DA PROVA OBTEN O DE C PIA CONTAGEM DO PRAZO PARA RECURSO Sum rio O fornecimento ao tribunal de fita magn tica ou CD para obten o de c pia da grava o da prova oralmente produzida em audi ncia de julgamento com vista prepara o do recurso em mat ria de facto nos termos do art 7 n 3 do Dec Lei n 39 95 de 15 2 um nus do recorrente Il S a invoca o de justo impedimento que poder assentar na viola o relevante do dever de colabora o por parte d
219. l da norma constante da parte final do n 1 do artigo 51 do Regulamento de Disciplina Militar aprovado pela Lei Org nica n 2 2009 de 22 de julho na medida em que prev que o cumprimento da pena de pris o disciplinar tenha lugar logo ap s ter sido negado provimento ao recurso hier rquico apresentado sem que seja garantida no Regulamento de Disciplina Militar a possibilidade de impugna o junto do tribunal competente em tempo til SUPREMO TRIBUNAL DE J USTI A FIXA O DE J URISPRUD NCIA Ac rd o do Supremo Tribunal de Justi a n 4 2012 D R n 98 S rie de 2012 05 21 O prazo de seis meses para o exerc cio do direito de queixa nos termos do artigo 115 n 1 do C digo Penal termina s 24 horas do dia que corresponda no 6 m s seguinte ao dia em que o titular desse direito tiver tido conhecimento do facto e dos seus autores mas se nesse ltimo m s n o existir dia correspondente o prazo finda s 24 horas do ltimo dia desse m s Ac rd o do Supremo Tribunal de Justi a n 5 2012 D R n 98 S rie de 2012 05 21 O Minist rio P blico em processo penal pode praticar acto processual nos tr s dias teis seguintes ao termo do respectivo prazo ao abrigo do disposto no artigo 145 n 5 do C digo de Processo Civil sem pagar multa ou emitir declara o a manifestar a inten o de praticar o acto naquele prazo TRIBUNAL CONSTITUCIONAL OUTROS AC RD OS Ac rd o n 159
220. l que a estabelece IV Observado os procedimentos legais para comina o da decis o proferida e n o cumprida a ordem est o verificados os requisitos t picos objectivos do tipo legal de desobedi ncia V Se reunido o elemento subjectivo deve o arguido ser pronunciado pelo crime de desobedi ncia Rec Penal n 115 10 7TAMTR P1 42 Sec Data 06 06 2012 Maria Deolinda Dion sio Moreira Ramos 641 PRAZO PARA INTERPOSI O DE RECURSO CORREC O DA DECIS O Sum rio O requerimento apresentado nos termos do art 380 do CPP n o dilata o prazo para interposi o de recurso Rec Penal n 1476 04 2 JAPRT P1 42 Sec Data 06 06 2012 Airisa Caldinho 642 CONSTITUI O DE ASSISTENTE NOTIFICA O IRREGULARI DADE CASO J ULGADO Sum rio I A falta de notifica o do despacho de indeferimento do pedido de constitui o como assistente constitui irregularidade que tempestivamente arguida determina a invalidade do ato II Apesar de a senten a ter transitado em julgado relativamente ao M P e arguido na parte que tem a ver com os eventuais interesses do requerente n o transitou em julgado pelo que a irregularidade n o est sanada devendo praticar se os atos necess rios realiza o do direito deste Rec Penal n 4746 09 0TAMTS P1 42 Sec Data 06 06 2012 Mois s Pereira Maria Dolores da Silva 643 CONDU O SEM HABILITA O LEGAL PENA DE SUBSTITUI O Sum rio
221. la o n 959 11 2TBESP E P1 22 Sec Data 17 04 2012 Ondina Carmo Alves Ramos Lopes Maria de Jesus Pereira 356 RECURSO IMPUGNA O DA MAT RIA DE FACTO DEFICI NCIA DA GRAVA O NULIDADE ARGUI O Sum rio I A nulidade decorrente da deficiente grava o da audi ncia pode ser arguida dentro do prazo da alega o de recurso salvo se se demonstrar que o reclamante teve conhecimento do v cio mais de dez dias antes do termo desse prazo podendo tal alega o ter lugar nessa pr pria alega o Il A argui o dessa nulidade n o tem a virtualidade de suspender o prazo para a apresenta o das alega es ent o em curso desde logo porque se trata de um prazo processual estabelecido por lei sendo por isso cont nuo Apela o n 1067 06 3TBMDL P1 2 Sec Data 17 04 2012 Fernando Sam es Vieira e Cunha Maria Eir 357 PROCESSO INTERVENI ENTE ACESS RIO LEGI TI MI DADE PARA RECORRER CASO J ULGADO Sum rio I Nos termos do art 680 n 2 CPCiv independentemente do disposto no art 337 n s le 2 CPCiv o Interveniente Acess rio pode interpor recurso das decis es que o prejudiquem directa e efectivamente contando se entre estas a decis o final da causa pois que estendendo se ao Interveniente os efeitos do caso julgado art 332 n 4 CPCiv ele directa e efectivamente prejudicado com a decis o ll Se a R enquanto parte principal confessou os factos alegados pel
222. levante que j tivesse conhecimento do neg cio Esse conhecimento anterior irrelevante pois nada podia ser feito pelo administrador da insolv ncia at ser proferido o complemento da senten a Apela o n 919 09 3TJPRT E P1 22 Sec Data 12 06 2012 M rcia Portela M Pinto dos Santos Ondina Carmo Alves 481 ARRENDAMENTO PLURALI DADE DE FINS PREDOMI N NCIA DA ACTIVIDADE COMERCIAL TRANSMISS O DO DIREITO AO ARRENDAMENTO COMUNI CA O AO SENHORIO TRANSMISS O DO ARRENDAMENTO RELEV NCIA DA COMUNICA O Sum rio I O relacionamento contratual a valorizar atentos os desenvolvimentos que ao longo da sua vig ncia lhe foram sendo inseridos pelas partes contratantes consubstancia se num nico contrato de arrendamento com destino ao exerc cio do com rcio e habita o um declarat rio normalmente diligente sagaz e inteligente colocado na posi o do real declarat rio deduziria do declarado na transac o a que se refere o facto provado com o n mero 8 que os contratantes se reconheciam reciprocamente vinculados por um nico e uno contrato de arrendamento para habita o e com rcio Il Da factualidade envolvente do relacionamento contratual conclui se que n o foi em vista de satisfazer as necessidades habitacionais do agregado familiar do arrendat rio que foi negociada a finalidade habitacional do arrendamento e ii que a fun o habitacional estava preordenada ao exerc cio da activi
223. lia Agante Jos Carvalho Rodrigues Pires 14 403 CONTRATO DE ALUGUER DEN NCIA INCUMPRIMENTO DEFINITI VO RESOLU O Sum rio A den ncia como causa extintiva das rela es obrigacionais al m do cumprimento e das causas que constam dos arts 837 a 873 do CCiv s poss vel em contratos de presta es duradouras que sejam de dura o indeterminada ou renov veis quer esta renova o decorra da lei ou de acordo das partes II Estando em causa um contrato de aluguer com a dura o fixa convencionada de 36 meses 3 anos findos os quais o locat rio restituiria ao locador o ve culo objecto do mesmo n o pode o locat rio denunciar tal contrato cerca de dois anos de vig ncia do mesmo comunicando ao locador que ele se extinguira cessar 30 dias depois do envio da respectiva missiva HI A extin o cessa o do contrato operada pelo locat rio nestes termos sem se enquadrar igualmente nas figuras da revoga o ou da resolu o traduz inequ voca vontade de incumprir definitivamente o contrato incumprimento que se concretizou com a restitui o ao locador do aludido ve culo IV Este incumprimento definitivo era fundamento de resolu o do contrato por parte do locador o qual poderia ainda preencher a livran a que o locat rio lhe entregou a titulo de garantia aquando da celebra o do contrato e relativamente qual se convencionou que em caso de incumprimento do contrato o primeir
224. liar da responsabilidade de ambos os c njuges na d vida contra da o conceito jur dico de proveito comum do casal deve constituir o fim ou a inten o objectiva com que a d vida foi contra da isto a sua aplica o e n o o resultado sobrevindo Apela o n 639 10 6TVPRT A P1 22 Sec Data 19 06 2012 Vieira e Cunha Maria Eir Jo o Proen a 499 INSOLV NCIA EXONERA O DO PASSIVO RESTANTE DESPACHO LIMI NAR Sum rio I quando o ju zo de censura tico de que o devedor merecedor radicado no conhecimento ou desconhecimento com culpa grave da inexist ncia de qualquer perspectiva s ria de melhoria da sua situa o econ mica se articule com a verifica o dum nexo de causalidade adequada entre o protelamento da apresenta o insolv ncia e o preju zo dos credores dever a concess o do benef cio da exonera o ser liminarmente coarctada art 238 n d do CIRE pois que em tais casos se concluir n o ter sido a conduta do devedor pautada quanto sua situa o econ mica e financeira pela licitude honestidade probidade e boa f Il preenche a previs o legal em causa a situa o em que os devedores se apresentam insolv ncia em Junho de 2011 estando em situa o de insolv ncia j desde Abril Maio de 2010 altura em que se encontravam incumpridas obriga es vencidas de cerca de 230 000 00 contraem nova obriga o de cerca de 57 000 00 enquanto ava
225. listas em Junho de 2010 assim contribuindo 34 para o patente agravamento da situa o dos credores n o tendo qualquer perspectiva s ria de melhorar a sua situa o e reverter a situa o de insolv ncia pois que os seus exclusivos rendimentos provinham de actividade desempenhada em sociedade que atravessava situa o dif cil o que n o podiam desconhecer Apela o n 1842 11 7TBVCD D P1 28 Sec Data 19 06 2012 Ramos Lopes Maria de Jesus Pereira Henrique Ara jo 500 REGULA O DO EXERC CIO DE RESPONSABI LI DADES PARENTAIS INCUMPRIMENTO AUDI O DO MENOR Sum rio Decorre da lei de regulamentos da Uni o Europeia e de conven es internacionais vinculantes do Estado Portugu s que o decurso do conv vio da crian a com o progenitor n o guardi o tamb m n o dispensa a audi o pr via da crian a II N o pode por m o progenitor que tem a guarda facilmente se refugiar em impress es moment neas da crian a ou ao menos n o estruturadas para nada fazer e at na pr tica vir a impedir o conv vio com o progenitor n o guardi o HI Como na vida e em todo o ordenamento jur dico tamb m no direito das crian as n o existem absolutos realidades r gidas ou intoc veis cumprindo ao tribunal ou aos colaboradores do tribunal na ausculta o da vontade da crian a distinguir o verdadeiro do falso a opini o do facto quer naquilo que a crian a se conta a si pr pria quer por via da
226. lquer facto que integrasse tais conceitos jur dicos III A incompet ncia do tribunal em raz o da mat ria uma nulidade insan vel e por isso pode ser conhecida e oficiosamente declarada em qualquer fase do processo at ao tr nsito em julgado da decis o final Rec Penal n 944 07 9GTOAZ P1 12 Sec Data 11 04 2012 Alves Duarte L gia Figueiredo 560 ALTERA O DA QUALIFICA O J UR DI CA NULI DADE DE SENTEN A Sum rio Apesar de o art 379 9 n 1 al b do CPP abranger apenas a altera o substancial e n o substancial dos factos descritos na acusa o ou na pron ncia o respetivo regime deve ser tamb m aplic vel por interpreta o extensiva altera o da qualifica o jur dica dos factos descritos na acusa o ou na pron ncia Il Assim nula a senten a que sem pr via comunica o ao arguido procede altera o da qualifica o jur dica dos factos descritos na acusa o condenando o pela pr tica de 18 crimes de Abuso de confian a contra a seguran a social do art 107 9 n 2 1 do RGIT quando a acusa o lhe tinha imputado a pr tica de um nico crime Rec Penal n 600 08 0TAVRL P2 12 Sec Data 11 04 2012 Pedro Vaz Pato Eduarda Lobo 561 FRAUDE FISCAL Sum rio I Consubstancia a pr tica em co autoria de um s crime de fraude fiscal atrav s de faturas falsas a execu o concertada entre os arguidos gerentes de duas sociedades de int
227. m dico e requereu a abertura da fase contenciosa para realiza o de exame por junta m dica nada impede que no termo desta fase e em resultado da per cia colegial o tribunal venha a fixar um grau de incapacidade para o trabalho inferior ao que resultou do exame m dico singular realizado na fase conciliat ria Apela o n 1439 10 9TTPNF P1 42 Sec Data 21 05 2012 Ant nio Jos Ramos Eduardo Petersen Silva Machado da Silva 740 PRESUN O DE LABORALI DADE Sum rio I A presun o de laboralidade constante dos arts 12 do CT 2003 e do CT 2009 n o aplic vel rela o contratual iniciada em data anterior da entrada em vigor do mencionados C digos salvo se ap s essa data haja a rela o sido objeto de qualquer altera o essencial pelo que perante tal inaplicabilidade cabe ao trabalhador o nus de alega o e prova dos factos constitutivos da exist ncia de um contrato de trabalho II A prova apenas de que o A exerceu de 2000 a 31 de Maio de 2009 a atividade de vigilante em Centro Comercial do R u que essa atividade era exercida das 23 s 6h00 e que recebia como contrapartida a quantia mensal de 425 00 n o se mostra suficiente para que com a necess ria seguran a se conclua no sentido da exist ncia de um contrato de trabalho Apela o n 1567 09 3TTPRT P1 42 Sec Data 21 05 2012 Paula Leal de Carvalho Ant nio Jos Ramos Eduardo Petersen Silva 741 A O
228. m pelos danos causados pela pr tica do crime tribut rio nos termos da lei civil e n o nos termos da Lei Geral Tribut ria 62 Rec Penal n 1970 07 3TAGDM P1 12 Sec Data 13 06 2012 Eduarda Lobo Alves Duarte 649 FURTO ESPA O FECHADO Sum rio A express o ou outro espa o fechado constante da al e do n 2 do art 204 do C d Penal corresponde aos lugares fechados dependentes das casas de habita o de estabelecimento comercial ou industrial e aos lugares acess rios II A subtra o de objetos de um estaleiro ou obra em constru o ainda que vedado integra a pr tica de um crime de Furto do art 203 9 n 1 do C d Penal Rec Penal n 346 11 2GAETR C1 P1 12 Sec Data 13 06 2012 Joaquim Gomes Carlos Esp rito Santo 650 CRIME CONTINUADO MEDI DA DA PENA Sum rio N o nula a senten a que na determina o da medida concreta da pena n o individualizou a infra o mais grave que integra a continua o criminosa mas ponderou as demais circunst ncias de que depende a opera o e gradua o da pena Rec Penal n 85 10 1TAOAZ P1 18 Sec Data 13 06 2012 Alves Duarte L gia Figueiredo 651 INJ RIA PRINC PIO DA SUBSI DARI EDADE DANOSI DADE SOCIAL Sum rio I Nas rela es entre as pessoas deve existir um dever comportamental de educa o e respeito II Todavia nem tudo o que viola as regras de bom comportamento e de boa educa o constitui c
229. menos ainda para os tipos privilegiados HI A preocupa o do arguido com a possibilidade de em consequ ncia da condena o nestes autos poder vir a ser preso para cumprir penas de pris o cuja execu o se achavam suspensas n o serve para prognosticar a sua firme determina o de guiar a vida futura de acordo com os ditames da lei ju zo de prognose favor vel Rec Penal n 1223 10 0PWPRT P1 12 Sec Data 30 05 2012 Alves Duarte L gia Figueiredo 619 CONDU O SOB O EFEITO DE LCOOL APARELHOS DE MEDI O ERRO DIREITO AO TRABALHO PENA ACESS RIA MEDIDA DA PENA Sum rio Os erros m ximos a que alude a Portaria 1556 2007 foram j tidos em conta nas opera es de aprova o e de verifica o dos aparelhos nos termos a expressamente regulamentados parametriza es essas que competem ao Instituto Portugu s da Qualidade e n o aos tribunais II Neste sentido se pronunciou j o Pleno do ST no processo 4 09 8GSLSB S2 HI A condena o em pena acess ria de proibi o de condu o de ve culos com motor prevista no art 69 do C Penal n o viola o direito ao trabalho consagrado no art 58 do CRP IV Na determina o da medida concreta da pena acess ria dever atender se aos crit rios gerais utilizados para a fixa o da pena de acordo com os princ pios do art 71 do C Penal Rec Penal n 8 12 3GHVNG P1 12 Sec Data 30 05 2012 L gia Figueiredo Castela Rio voto a
230. mento do Territ rio Procede segunda altera o Lei n 58 2005 de 29 de dezembro que aprova a Lei da gua transpondo a Diretiva n 2000 60 CE do Parlamento Europeu e do Conselho de 23 de outubro e estabelecendo as bases e o quadro institucional para a gest o sustent vel das guas Decreto Lei n 131 2012 D R n 121 S rie de 2012 06 25 Minist rio das Finan as Aprova a org nica da Caixa Geral de Aposenta es P Decreto Lei n 132 2012 D R n 123 S rie de 2012 06 27 Minist rio da Educa o e Ci ncia Estabelece o novo regime de recrutamento e mobilidade do pessoal docente dos ensinos b sico e secund rio e de formadores e t cnicos especializados Decreto Lei n 133 2012 D R n 123 S rie de 2012 06 27 Minist rio da Solidariedade e da Seguran a Social Altera os regimes jur dicos de prote o social nas eventualidades de doen a maternidade paternidade e ado o e morte previstas no sistema previdencial de encargos familiares do subsistema de prote o familiar e do rendimento social de inser o o regime jur dico que regula a restitui o de presta es indevidamente pagas e a lei da condi o de recursos no mbito do sistema de seguran a social e o estatuto das pens es de sobreviv ncia e o regime jur dico de prote o social na eventualidade de maternidade paternidade e ado o no mbito do regime de prote o social convergente 98 Decreto Lei n 134
231. mesma CRP HI Provando se que o trabalhador integrava o piquete de greve e que pediu reuni o com o Inspector de Jogos para acesso do piquete ao e que nessa reuni o foi denunciada por pessoa n o apurada a constitui o dum segundo fundo de maneio da caixa que levou a que o empregador fosse punido com coima tem de presumir se abusiva a san o disciplinar aplicada ao trabalhador ao abrigo da al d do n 1 do art 374 do CT2003 por estar inequivocamente em causa o co exerc cio de fun es sindicais e ao abrigo da al b por ser direito do trabalhador enquanto cidad o denunciar directamente s autoridades qualquer ilegalidade n o podendo este direito ser coarctado pela ordem de servi o reputada violada Recurso n 178 08 5TTBCL P2 42 Sec Data 23 04 2012 Eduardo Petersen Silva Machado da Silva Fernanda Soares 713 ACIDENTE DE TRABALHO I PROTE O E SEGURAN A DAS MAQUINAS DESCARACTERIZA O DE ACIDENTE Sum rio A circunst ncia de uma prensa manual ter sido fabricada h mais de 40 anos ainda que a essa data pudesse estar de acordo com as condi es de fabrico do fabricante n o implica ou dispensa a necessidade da sua adapta o s exig ncias de seguran a exigidas primeiro pelo art 5 do DL 331 93 depois pelo art 5 do DL 82 99 e finalmente pelo art 4 n 1 do DL 50 2005 este o em vigor data do acidente em apre o nos autos II Nos termos do art 56 A n 4
232. mita o at que se alcance a data do tr nsito em julgado da respetiva decis o IH Se se vier a verificar que o montante da indemniza o de antiguidade e das retribui es vencidas e vincendas at data do tr nsito em julgado da decis o ultrapassa o montante dos cr ditos verificados no processo de insolv ncia a tais t tulos pode o A tentar receber a diferen a atrav s do Fundo de Garantia Salarial HI Se ap s a liquida o efetuada no processo de insolv ncia existir um saldo a exceder o necess rio para o pagamento integral das d vidas da massa o mesmo deve ser entregue insolvente pelo que o A munido de um t tulo executivo pode obter o pagamento do seu cr dito tal como o poder fazer se o insolvente lograr obter bens ap s o encerramento do processo Apela o n 351 09 9TTSTS P1 42 Sec Data 11 07 2012 Ferreira da Costa Paula Leal de Carvalho Ant nio Jos Ramos 772 REENVIO PREJUDICIAL CONTRATO DE TRABALHO POR TEMPO INDETERMINADO DIRECTIVA COMUNIT RIA NULIDADE DO TERMO Sum rio O reenvio prejudicial para o Tribunal de Justi a da Uni o Europeia TJEU s deve determinar se quando ocorre d vida quanto interpreta o de direito comunit rio aplic vel ao lit gio IIl Na falta de demonstra o de procedimento concursal n o poss vel a convers o da nulidade de contrato a termo celebrado com a Administra o P blica por efeito da Lei 23 2004 de 22 de Junho
233. mp e o pacto social as fun es de representa o bem como a exist ncia de conflito de interesses entre a R e um seu representante incumbe ao juiz como resulta do disposto nos arts 212 2 40 e 265 todos do CPC providenciar oficiosamente pela regulariza o da inst ncia mormente nomeando sociedade um representante especial ou curador ad litem como forma de assegurar a respetiva representa o em ju zo nomea o que pode ocorrer entre os representantes da sociedade ou os s cios ou atrav s da nomea o de uma terceira entidade Apela o n 909 10 3TTVCT P1 42 Sec Data 16 04 2012 Fernandes Isidoro Paula Leal Carvalho Ant nio J os Ramos 709 REINTEGRA O RETRI BUI ES VINCENDAS RECURSO EXTI N O DO T TULO EXECUTI VO INUTILIDADE SUPERVENI ENTE DA EXECU O Sum rio Interposta execu o para pagamento de quantia certa correspondente aos sal rios devidos pelo n o cumprimento pelo empregador da obriga o de reintegra o quando este interp s recurso da sua condena o por despedimento il cito recurso recebido com efeito meramente devolutivo a decis o do tribunal superior que revoga a decis o do tribunal recorrido decidindo n o ter ocorrido despedimento mas caducidade dos contratos de trabalho importa a extin o do t tulo executivo e nos termos do art 47 n 2 do CPC conduz extin o da execu o por inutilidade superveniente Apela o n 124 07 3
234. mprego Altera o C digo da Estrada e aprova o Regulamento da Habilita o Legal para Conduzir transpondo parcialmente a Diretiva n 2006 126 CE do Parlamento Europeu e do Conselho de 20 de dezembro alterada pelas Diretivas n os 2009 113 CE da Comiss o de 25 de agosto e 2011 94 UE da Comiss o de 28 de novembro relativas carta de condu o Decreto Lei n 139 2012 D R n 129 S rie de 2012 07 05 Minist rio da Educa o e Ci ncia Estabelece os princ pios orientadores da organiza o e da gest o dos curr culos da avalia o dos conhecimentos e capacidades a adquirir e a desenvolver pelos alunos dos ensinos b sico e secund rio Decreto Lei n 140 2012 D R n 132 S rie de 2012 07 10 Minist rio da Agricultura do Mar do Ambiente e do Ordenamento do Territ rio Cria o Gabinete de Preven o e de Investiga o de Acidentes Mar timos e aprova a respetiva estrutura org nica Decreto Lei n 141 2012 D R n 133 S rie de 2012 07 11 Presid ncia do Conselho de Ministros Altera o Decreto Lei n 48 2011 de 1 de abril no respeitante implementa o do Balc o do empreendedor Decreto Lei n 142 2012 D R n 133 S rie de 2012 07 11 Minist rio das Finan as Procede primeira altera o ao Decreto Lei n 118 2011 de 15 de dezembro que aprova a org nica da Autoridade Tribut ria e Aduaneira e terceira altera o ao Decreto Lei n 274 90 de 7 de setembro no respei
235. n o exclusivamente a quest es que tenham repercuss o na ac o de regresso que suporta o chamamento II O estatuto do interveniente acess rio definido por remiss o para o estatuto do assistente artigos 337 e ss ex vi artigo 332 n 1 CPC n o comporta pois o direito ao recurso da decis o uma vez que n o sendo parte principal n o pode ser condenado III Nada impede que as alega es do interveniente acess rio sejam aproveitadas enquanto coadjuvante da alega o do chamante IV Existe contradi o nas respostas dadas aos quesitos sempre que delas resulta um facto que exclua necessariamente o outro isto quando seguindo um racioc nio l gico os factos neles referidos n o possam coexistir entre si ou com outro j assente V Conforme entendimento corrente da jurisprud ncia da resposta negativa a um artigo da base instrut ria n o resulta a prova do contr rio tudo se passando como se tal facto n o tivesse sido alegado VI A prova em processo civil n o exige n o pode exigir uma certeza absoluta devendo bastar se com um grau razo vel de probabilidade variando conforme o objecto a apreciar VII A prova visa apenas de acordo com os crit rios de razoabilidade essenciais aplica o pr tica do Direito criar no esp rito do julgador um estado de convic o assente na certeza relativa do facto VIII No regime das empreitadas de obras p blicas surpreende se o princ pio d
236. novado por duas vezes por igual per odo a justifica o do termo dever constar do contrato escrito formalidade ad substantiam e deve enunciar os factos concretos que a integram devendo estabelecer se a rela o entre a justifica o invocada e o termo estipulado II Sendo o motivo indicado o constante do contrato segundo o qual a ficou estabelecido que a R necessitava de admitir um trabalhador ao abrigo da al nea g do n 2 do art 129 do C do Trabalho para execu o de um servi o determinando e n o duradouro o qual consiste na presta o da actividade de assist ncia a clientes nos lan os de auto estrada que integram a concess o D SA e que b tal presta o de servi os resulta de um contrato celebrado com a C esta enquanto entidade respons vel pelos servi os de opera o e manuten o D com uma dura o previs vel de 5 anos mas com cessa o antecipada caso o contrato com a D cesse antes desse prazo temos de concluir que a R cumpriu o seu nus pois indicou o motivo do contrato mencionou o respetivo prazo estabelecendo se o nexo entre a justifica o invocada e o termo estipulado HI Tendo o contrato de trabalho a termo sido celebrado em 19 com efeitos reportados a 11 ambos de fevereiro de 2008 deveremos entender que as partes quiseram efetivamente celebrar apenas o contrato de trabalho a termo at pelo diminuto n mero de dias que mediou entre a outo
237. nstrumentos de agress o e o seu portador n o justifique a sua posse III N o cabendo a arma dos autos nas categorias expressamente elencadas mas t o s nas outras armas brancas a puni o depende da alega o e prova que se trata de arma que a N o tenha aplica o definida b Possa ser usada como arma de agress o c O seu portador n o justifique a posse Rec Penal n 1752 11 8TAVFR P1 4 Sec Data 04 07 2012 Maria Deolinda Dion sio Moreira Ramos 690 MEDI DAS DE COAC O FUNDAMENTA O NULI DADE Sum rio A nulidade prevista no art 194 n 4 do CPP a mesma tem de ser arguida no pr prio acto a que o interessado assista e antes de esse acto ter terminado ver artigos 120 n 3 a e 141 n 6 do CPP sob pena de ficar sanada Rec Penal n 490 10 31DPRT A P1 42 Sec Data 04 07 2012 Maria Dolores da Silva Coelho Vieira 691 DIREITO AO RECURSO IMPUGNA O DA DECIS O DE FACTO Sum rio Os direitos fundamentais seja ao n vel da nossa Constitui o seja na decorr ncia dos tratados internacionais aos quais estamos vinculados com destaque para a DUDH o PIDCP a CEDH e a CDFUE n o consagram expressamente e atrav s de uma norma espec fica um direito geral ao recurso em rela o a toda e qualquer decis o judicial II No entanto tem sido comum encontrar esse direito ao recurso a partir do direito fundamental de acesso ao direito e de tutela jurisdicional efectiva
238. ntactos no mbito do crime de viol ncia dom stica Nuno Caiado Lu s M Correia Legitimidade e confian a nas pol cias Nelson Louren o Ac es reais e reserva de jurisdi o dos tribunais da Regi o Administrativa Especial de Macau C ndida da Silva Antunes Pires A liberdade de express o e a liberdade de imprensa T nia Alexandra Arrais Pacheco Lopes A omiss o e o princ pio da legalidade Ricardo Oliveira Sousa 109 110 OUTROS LIVROS ADQUIRIDOS AT JUNHO DE 2012 Revista da Faculdade de Direito da Universidade do Porto Acidentes de Via o e Responsabilidade Civil Am rico Marcelino Juiz Desembargador J ubilado Direito das Obriga es Contratos em Especial Volume Il Contrato de Empreitada Pedro de Albuquerque Prof Da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa Doutor em Direito e Miguel Assis Raimundo Prof da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa Doutor em Direito Sonhos Trazidos no Bico de uma Cegonha Falando sobre ADO O em Portugal Catarina de Barros Ribeiro Carlota Br s Teixeira Boletim de Circula o Interna n 42 Sum rios n s 01 a 342 Janeiro a Marca 2012 Revista da Armada n 463 Ano XLI Maio 2012 Sum rios de Ac rd os Supremo Tribunal de Justi a Ano 2011 Colect nea de Jurisprud ncia n 234 Ano XXXVI Tomo V 2011 Novembro Dezembro Colect nea de Jurisprud ncia Ac rd os do Supremo Tribunal de Justi a n 235 Ano XIX Tomo 1 2011
239. nto um cabo de a o com la o na ponta por detr s do banco do motorista que por pux o intuitivo permite a abertura da mala como efeito imediato Apela o n 3464 08 0TBGDM P1 32 Sec Data 28 06 2012 Filipe Caro o Teresa Santos Maria Am lia Santos 525 LEGI TI MI DADE PROCESSUAL PROCEDI MENTO SI MPLI FI CADO DE HABI LI TA O DE HERDEI ROS I NCI DENTE Sum rio O procedimento simplificado de habilita o de herdeiros que teve lugar na Conservat ria do Registo Civil n o substitui o incidente judicial de habilita o de herdeiros para efeitos de determina o da legitimidade processual Apela o n 37 04 0TBARC B P1 52 Sec Data 02 07 2012 Maria Jos Sim es Ab lio Costa Augusto Carvalho 39 526 QUOTA SOCIAL VALOR AMORTIZA O DE QUOTA EXONERA O DE S CIO CONFIRMA O J UDICI AL Sum rio O c lculo do valor de uma quota social para efeitos da respectiva amortiza o na sequ ncia de uma delibera o de exonera o desse s cio a estabelecer na ac o judicial destinada a confirmar essa exonera o reporta se ao valor dessa quota no momento de propositura desta ac o Apela o n 1753 05 5TBESP P1 52 Sec Data 02 07 2012 Maria Jos Sim es Ab lio Costa Augusto Carvalho 527 DIVI SI BI LI DADE DE UM PR DIO I NDI VI SI BI LI DADE DE UM PR DIO PROPRI EDADE HORI ZONTAL ACORDO COMPROPRI ET RI OS Sum rio I O conceito de divisibilidade ou indivisibilid
240. nto sem causa nomeadamente que esse pagamento n o resulta de qualquer obriga o anterior II O pagamento do montante exequendo que n o seja feito caucional ou condicionalmente tem o sentido substantivo de significar uma ren ncia aos fundamentos de defesa suscitados na oposi o por quem efectuou esse pagamento Apela o n 2832 10 2TBMAI P1 52 Sec Data 07 05 2012 Jos Eus bio Almeida Maria Adelaide Domingos Ana Paula Amorim 397 DESCOBERTO EM CONTA EMISS O DE CHEQUE PAGAMENTO DE CHEQUE M TUO Sum rio Se o titular de um dep sito banc rio sabendo que n o dispunha de fundos necess rios ao pagamento de um certo montante apesar disso procede emiss o do cheque do valor correspondente e transmite ao banco a ordem de pagamento nele incorporada assumiu um comportamento social t pico nas rela es banc rias revelador da vontade de que o Banco sacado lhe adiantasse os meios para cobrir o valor de tal cheque o que o banco aceitou sem acordo pr vio adiantando fundos seus com que efectuou o respectivo pagamento II N o tendo havido cancelamento do cheque ou dadas quaisquer instru es ao Banco sacado para que n o procedesse ao pagamento do cheque tem este direito a haver do cliente depositante o montante que lhe adiantou Apela o n 6328 09 7YIPRT P1 58 Sec Data 07 05 2012 Augusto de Carvalho Anabela Luna de Carvalho Rui Moura 398 CONTRATO DE ARRENDAMENTO RESOLU O REALIZ
241. o II Tal n o o caso quando o defensor nomeado se limita a alegar que contactou o arguido que o informou que n o permite que substabele a por ser em si que tem confian a e conhecer o processo Rec Penal n 1237 06 4 APRT P1 12 Sec Data 20 06 2012 Francisco Marcolino lia S o Pedro 664 INTERESSE EM AGIR SUSPENS O DA EXECU O DA PRIS O PEDIDO DE I NDEMNIZA O CIVIL PAGAMENTO Sum rio I N o tem interesse em agir o recorrente assistente que deduziu pedido de indemniza o civil no processo penal viu a sua pretens o satisfeita na totalidade e reclama agora que a suspens o da execu o da pris o seja condicionada ao pagamento da indemniza o concedida II O pedido de indemniza o civil deduzido no processo penal tem natureza exclusivamente civil HI A pena de suspens o de execu o da pris o n o visa conferir tutela acrescida ao pagamento da uma indemniza o civil sob pena de viola o dos princ pios atinentes aos fins das penas Rec Penal n 15246 08 5TDPRT P1 12 Sec Data 20 06 2012 Francisco Marcolino lia S o Pedro 665 LIBERDADE CONDICIONAL PRESSUPOSTOS ENCURTAMENTO DA PENA DE PRIS O Sum rio Segundo o disposto no n 5 do art 61 do CP a liberdade condicional tem uma dura o igual ao tempo de pris o que falte cumprir at ao m ximo de cinco anos considerando se ent o extinto o excedente da pena II Tal norma deve ser interp
242. o II S o comuns os frutos dos bens pr prios naturais ou civis Apela o n 417 06 7TMMTS C P1 22 Sec Data 15 05 2012 Maria Cec lia Agante Jos Carvalho Rodrigues Pires 424 SIGILO BANC RIO PENHORA CONTA BANC RIA EXCE O AO DEVER DE SIGILO Sum rio No seguimento do Ac Jurisp S T n 2 2008 de 13 2 08 in D R I s de 31 3 08 o n 3 do art 135 C P Pen deve ser interpretado no sentido de visar t o s assegurar uma 22 inst ncia decis ria para as hip teses em que o tribunal embora reconhecendo a legitimidade formal e substancial da escusa pretenda suscitar a pondera o de valores ou direitos em jogo balancing rights j que a aprecia o da proporcionalidade e da proibi o do excesso art 18 n 2 C R P na invoca o do direito cabe xclusivamente ao tribunal superior II Tendo o Banco de Portugal recusado a identifica o das institui es de cr dito nas quais os Executados possu am dep sitos suscept veis de serem penhorados em processo executivo n o nos encontramos perante um verdadeiro caso de pondera o de direitos ou por uma legitimidade da recusa da informa o ao Tribunal por for a das regras que superintendem o segredo banc rio HI Na verdade a penhora de saldos de dep sitos banc rios constitui uma excep o obriga o de sigilo nos termos do disposto nas normas conjugadas dos art s 79 n 2 RGIC e 861 A CPCiv IV Tal excep o ao
243. o da decis o proferida pela Autoridade Administrativa ora rejeita o em parte ora designa julgamento para conhecimento da parte sobejante Il O conhecimento posto que parcial do recurso de impugna o judicial sem a pr via audi o do arguido e do Minist rio P blico constitui omiss o de dilig ncia essencial para a descoberta da verdade Rec Penal n 1917 11 2TBVRL A P1 42 Sec Data 09 05 2012 Artur Oliveira Jos Piedade 596 ABUSO DE CONFIAN A FISCAL CONSTI TUCI ONALI DADE MATERIAL Sum rio N o viola os Artigos 189 2 e 13 da C R P o mesmo facto ser punido j como crime de abuso de confian a fiscal 105 RGIT j como mera contra ordena o 114 RGIT se a liberdade de conforma o do legislador observa os princ pios de justi a de humanidade de proporcionalidade nomeadamente se apesar da identidade quanto ao bem jur dico tutelado a densidade lesiva e as consequ ncias da sua viola o justificam uma diferencia o de tratamento Rec Penal n 15221 09 21DPRT P1 42 Sec Data 09 05 2012 Ernesto Nascimento Artur Oliveira 597 ESCUTAS TELEF NICAS INTERPRETA O ANAL GICA PROTEC O DE DADOS BLOGUES Sum rio A norma do artigo 187 do CPP ao regular um meio de produ o de prova escutas telef nicas que em si mesmo constitui um meio de enfraquecimento da prote o de normas constitucionais fazendo contraponto com o complexo sistema das proibi es de prova
244. o poderia preench la at ao limite das responsabilidades assumidas pelo locat rio e n o pagas V Constando do contrato cl usula que fixa a indemniza o devida pelo locat rio em caso de incumprimento deste deve o locador preencher a livran a quanto ao seu montante de acordo com o que decorre dessa cl usula Apela o n 1236 10 1YYPRT A P1 22 Sec Data 08 05 2012 M Pinto dos Santos Ondina Carmo Alves Ramos Lopes 404 ESCRITURA P BLICA PARTILHA REPARCELAMENTO DE PR DIO R STICO NULIDADE Sum rio Face s finalidades do Regime Jur dico da Urbaniza o e Edifica o n o poder ser recusada a pr tica de um acto jur dico de reparcelamento de um terreno integrado dentro do per metro urbano atrav s de uma partilha de heran a em parcelas de dimens o reduzida II A necessidade de cumprimento de uma rea de unidade m nima de cultura apenas ter de ser observada caso o pr dio seja para afectar a fins agr colas HI O fraccionamento de terrenos para constru o fica sujeito ao regime dos loteamentos urbanos sempre que esteja em causa a constitui o de novos pr dios destinados imediata ou subsequentemente constru o urbana Apela o n 4810 10 2TBVFR P1 28 Sec Data 08 05 2012 Ondina Carmo Alves Ramos Lopes Maria de Jesus Pereira 405 ARRENDAMENTO RENDA CONDICIONADA FIXA AO DA COMPETENCIA Sum rio Havendo diverg ncia entre o senhorio e o arrendat rio sobr
245. o Di rio da Rep blica 1 8 s rie n 121 de 25 de junho de 2012 Lei n 26 2012 D R n 142 S rie de 2012 07 24 Assembleia da Rep blica Primeira altera o Lei n 17 2003 de 4 de junho iniciativa legislativa de cidad os Lei n 27 2012 D R n 147 S rie de 2012 07 31 Assembleia da Rep blica Primeira altera o ao Estatuto da Ordem dos Psic logos Portugueses aprovado em anexo Lei n 57 2008 de 4 de setembro Lei n 28 2012 D R n 147 S rie de 2012 07 31 Assembleia da Rep blica Aprova o quadro plurianual de programa o or amental para o per odo de 2013 a 2016 GOVERNO Decreto Lei n 137 2012 D R n 126 S rie de 2012 07 02 Minist rio da Educa o e Ci ncia Procede segunda altera o do Decreto Lei n 75 2008 de 22 de abril que aprova o regime jur dico de autonomia administra o e gest o dos estabelecimentos p blicos da educa o pr escolar e dos ensinos b sico e secund rio Portaria n 200 2012 D R n 126 S rie de 2012 07 02 Minist rio da Economia e do Emprego Altera os par metros de defini o do fator mi correspondente valoriza o da modela o do consumo que integra a f rmula de c lculo da remunera o base do servi o de interruptibilidade e modifica o valor que limita a remunera o da parcela de disponibilidade Decreto Lei n 138 2012 D R n 129 S rie de 2012 07 05 Minist rio da Economia e do E
246. o Jos Ramos Eduardo Petersen Silva 729 VIATURA DE SERVI O INCIDENTE DE LIQUIDA O DESPEDI MENTO IL CITO INDEMNIZA O C LCULO Sum rio I A atribui o de viatura tamb m para uso pessoal do trabalhador utiliza o essa que podia ter lugar em fins de semana f rias feriados baixas m dicas tem natureza retributiva retribui o em esp cie cujo valor pecuni rio corresponde ao beneficio econ mico obtido pelo trabalhador por via do uso pessoal da mesma II N o sendo apurados factos suficientes que permitam determinar o valor exato desse benef cio econ mico deve o seu valor ser relegado para incidente de liquida o arts 661 n 2 e 378 n 2 do CPC HI Nos termos dos 439 n 1 do CT 2003 e 9 n 2 do DL 295 2009 a indemniza o devida em consequ ncia da ilicitude do despedimento fixada por cada ano completo ou fra o de antiguidade devendo frac o corresponder mais um ano de antiguidade e n o ser calculada proporcionalmente Apela o n 243 10 9TTPRT P1 42 Sec Data 14 05 2012 Paula Leal de Carvalho Ant nio Jos Ramos Eduardo Petersen Silva 730 CONTRATO DE TRABALHO A TERMO MOTIVO J USTI FI CATI VO Sum rio I A justifica o formal e material da contrata o a termo n o se basta com a prova das tarefas que o trabalhador ir prestar e ou prestou sendo tamb m necess rio a indica o no contrato a termo e a subsequente prova dos factos
247. o ao titular desses bens ou interesses II Quem vendeu ac es que possu a numa sociedade que integra um cons rcio sendo parte do pre o dessas ac es pago atrav s de uma percentagem dos resultados l quidos do cons rcio pagamento que at ao momento n o se verificou n o tem legitimidade para intentar ac o especial de presta o de contas contra as sociedades que constituem esse cons rcio III Tem apenas um direito de cr dito sobre a sociedade que lhe adquiriu as ac es relativamente parte do pre o dessas ac es que n o lhe foi paga Apela o n 806 08 2TVPRT P1 22 Sec Data 11 07 2012 Rodrigues Pires M rcia Portela M Pinto dos Santos 45 555 INSOLV NCIA COMPENSA O DE CR DITOS ADMISSIBILIDADE Sum rio A exclus o da compensa o por for a do art 99 n 4 c do CIRE s se verifica quando a massa insolvente n o seja respons vel por d vida do insolvente IIl Em regra a massa insolvente respons vel pelos cr ditos sobre o insolvente HI S se poder concluir que a massa insolvente n o respons vel por d vida da insolvente quando se apurar mat ria que permita afirmar essa irresponsabilidade v g mat ria que permita concluir pela inefic cia dos actos constitutivos do cr dito relativamente massa insolvente ou mat ria que permita concluir que se tratam de d vidas assumidas pelo insolvente na esfera em que podia continuar a agir ap s a declara
248. o apenas o seu peso l quido deve lan ar se m o de um crit rio baseado nas regras da experi ncia que tenha em conta o normal grau de impureza desse tipo de produtos quando chegam ao consumidor Rec Penal n 560 10 8TABGC P1 12 Sec Data 18 04 2012 Pedro Vaz Pato Eduarda Lobo 568 CHEQUE POST DATADO FALSIFICA O DE DOCUMENTO Sum rio A ordem de n o pagamento de um cheque p s datado comunicada ao banco sacado alegando falsamente o seu extravio n o integra o crime de Falsifica o de documento Rec Penal n 104 10 1TBMTS P1 12 Sec Data 18 04 2012 Eduarda Lobo Alves Duarte 569 INJ RIA AGRAVADA ADVOGADO Sum rio I O tipo legal do crime de Inj ria agravada do art 181 e 184 do CP n o exige que a conduta t pica revele especial censurabilidade ou perversidade II A agrava o pressup e contudo que o visado seja uma das pessoas referidas na al nea do n 2 do art 132 do CP no exerc cio das suas fun es ou por causa delas Rec Penal n 463 10 6GAVLC P1 12 Sec Data 18 04 2012 Joaquim Gomes Carlos Esp rito Santo 570 INSTRU O Sum rio A instru o n o pode ser requerida com a finalidade de nessa fase serem supridas insufici ncias de investiga o do inqu rito Rec Penal n 4454 10 9TAVNG P1 12 Sec Data 18 04 2012 Maria do Carmo Silva Dias Jos Carreto 571 ABUSO DE CONFIAN A CONTRA A SEGURAN A SOCIAL INDEMNIZA O J
249. o matricial seguido do registo predial de um pr dio aut nomo correspondente quela parcela sucumbe perante a posse e o registo de aquisi o mais antigos a favor do comprador do pr dio origin rio IV Havendo concorr ncia de presun es legais fundadas no registo deve dar se prioridade ao direito inscrito em primeiro lugar sobre os que se lhe seguirem relativamente ao mesmo bem por ordem de data e dentro da mesma data pela ordem das apresenta es correspondentes Apela o n 87 08 8TBVLP P1 32 Sec Data 31 05 2012 Filipe Caro o Teresa Santos Maria Am lia Santos 459 CONTRATO DE OP O AQUISI O DE AC ES NULI DADES DECI S O SURPRESA ABUSO DE I NFORMA O Sum rio Inexiste nulidade da senten a por excesso de pron ncia e viola o do princ pio do dispositivo quando o tribunal se limita aos factos alegados e apenas procede livremente na determina o das normas aplic veis IIl A decis o surpresa integra uma nulidade processual secund ria que deve ser arguida no prazo legal perante o tribunal em que ocorreu sob pena de ficar sanada HI A express o informa o privilegiada tanto pode ser facto como integrar quest o de direito devendo neste caso ser considerada n o escrita dentre os factos provados IV N o integra a pr tica de um crime de abuso de informa o previsto no art 378 9 n s 1 e 3 do C digo de Valores Mobili rios a conduta do agente que n o pr
250. o oferecida pelo executado com vista suspens o da execu o em que a penhora foi efectuada antes da cita o atento o efeito suspensivo do recebimento da oposi o e quando nada acrescenta garantia decorrente da realiza o da penhora mormente em face da pr const tui o de hipoteca a favor de terceiro Apela o n 303 11 9YYPRT C P1 22 Sec Data 24 04 2012 Fernando Sam es Vieira e Cunha Maria Eir 373 INSOLV NCIA APRESENTA O DE UM PLANO DE PAGAMENTO PELO DEVEDOR SUSPENS O DO PROCESSO DE I NSOLV NCIA SENTEN A DECLARATIVA DE INSOLV NCIA NULIDADE Sum rio Em processo de insolv ncia instaurado por um terceiro credor pode o devedor quando seja pessoa singular em vez de deduzir oposi o e no prazo desta apresentar um plano de pagamentos aos credores dando assim in cio ao incidente previsto nos arts 253 e segs do CIRE que processado por apenso quele processo II Em tal caso esse plano de pagamentos deve ser apreciado e decidido antes de ser proferida no processo principal a senten a declarativa de insolv ncia suspendendo se este processo at decis o daquele incidente se se afigurar prov vel que o plano venha a merecer aprova o dos credores HI E isto porque em caso de aprova o do referido plano a senten a declarativa de insolv ncia que vier a ser proferida ter efeitos muito limitados conforme decorre do art 259 do CIRE IV
251. o pedido Apela o n 739 09 5TTMTS P1 42 Sec Data 14 05 2012 Ferreira da Costa Paula Leal de Carvalho Ant nio Jos Ramos Com dispensa de visto 734 TRANSA O CL USULA PENAL CAR TER COMPULS RI O Sum rio N o pode ser considerada manifestamente excessiva uma cl usula penal do montante de 20 000 00 apenas pela circunst ncia de o seu montante ser superior ao capital em d vida 13 750 00 quando a quantia acordada no mbito da transa o foi fixada em 36 250 00 atento o car ter compuls rio da referida cl usula Apela o n 478 09 7TTVNF B P1 42 Sec Data 14 05 2012 Fernanda Soares Ferreira da Costa Paula Leal de Carvalho 735 NOTA DE CULPA PROCESSO DISCIPLINAR DECIS O DISCIPLINAR Sum rio I O empregador n o obrigado a indicar na nota de culpa as normas jur dicas violadas pelo trabalhador Il Se a decis o de despedimento deu como provado um facto que n o constava da nota de culpa a consequ ncia n o a invalidade do procedimento disciplinar mas sim a de que tal facto n o pode ser atendido pelo tribunal na aprecia o da justa causa Apela o n 1212 09 7TTGMR P1 42 Sec Data 21 05 2012 Ant nio Jos Ramos Eduardo Petersen Silva Machado da Silva 736 INSOLV NCIA A O DECLARATIVA INUTILIDADE SUPERVENI ENTE DA LIDE Sum rio A declara o de insolv ncia n o determina a inutilidade superveniente da a o declarativa no caso laboral qu
252. o tribunal poder justificar qualquer modifica o na contagem do prazo de que se disp e para recorrer HI Solicitada c pia da grava o da prova o requerente deve entregar os suportes de grava o que tenha por necess rios para o efeito independentemente de qualquer despacho Apela o n 106 08 8TBVCD C P1 38 Sec Data 03 05 2012 Filipe Caro o Teresa Santos Maria Am lia Santos 392 AFASTAMENTO DA RESPONSABILIDADE OBJECTIVA NUS DA PROVA Sum rio A responsabilidade objectiva ou pelo risco basta se pelo menos nos casos de colis o entre ve culos ou de embate destes em pessoas ou coisas com a prova do facto danoso e do nexo causal entre o facto e o dano II Nestes casos ao lesante demandado ou a quem o substitui processualmente que compete para afastar tal responsabilidade a prova de alguma das situa es previstas no art 505 do C Civil Apela o n 1804 09 4TBPRD P1 32 Sec Data 03 05 2012 Carlos Portela Joana Salinas Pedro Lima Costa 12 393 PLANO DE INSOLV NCIA CR DITOS FISCAIS Sum rio Com o aditamento pela Lei n255 A 2010 de 31 12 que aprovou o Or amento de Estado para 2011 do n 3 ao art 30 da Lei Geral Tribut ria os cr ditos fiscais deixaram de poder ser afectados pelo plano de insolv ncia sem o acordo do Estado Apela o n 532 11 5TJVNF E P1 32 Sec Data 03 05 2012 Leonel Ser dio Jos Ferraz Amaral Ferreira 394 LETRA DE FAV
253. odos os meios de defesa do R u mesmo os que ele n o chegou a deduzir e at os que ele poderia ter deduzido com base num direito seu II Assim se em anterior senten a judicial transitada foi julgado procedente um pedido de reivindica o de propriedade n o podem os RR ap s intentar uma ac o de reivindica o de servid o relativa ao pr dio em causa na primeira ac o invocando a constitui o volunt ria por usucapi o HI Continuam por m a poder invocar em ac o independente a possibilidade de constitui o de servid o legal sobre o pr dio antes reivindicado IV Existe uma situa o de encrave relativo contemplada pelo disposto no art 1550 n l CCiv quando os AA se encontram factualmente impedidos de passar com carro do seu pr dio onde o carro deve ser guardado para a via p blica comunica o insuficiente para as necessidades normais e embora tal passagem de carro para a via p blica seja conceb vel a partir do pr dio dos AA s o seria em geral com excessivo inc modo e disp ndio V O facto de terem sido os AA a provocar o encrave relativo n o exclui a constitui o da servid o apenas agrava potencialmente a indemniza o devida ao propriet rio do pr dio serviente art 1552 CCiv VI Esta indemniza o n o constitui um requisito legal do reconhecimento da constitui o da servid o legal de passagem antes constituindo um efeito da decis o judicial de constit
254. om o estabelecimento comercial ou industrial II A introdu o em espa o fechado s por si n o representa um dano acrescido que justifique a previs o da qualifica o proposta para a a o do furto HI O que verdadeiramente reclama uma tutela penal refor ada a habita o e o estabelecimento comercial ou industrial conceitos que para este efeito incluem os espa os fechados lim trofes anexos ou a eles agregados H um reduto de mais valias ligado ao espa o f sico dedicado habita o e ao estabelecimento comercial ou industrial e suas depend ncias cont guas e fechadas que o legislador entendeu ser merecedor de uma tutela acrescida do bem jur dico Rec Penal n 774 11 3GAVNF P1 42 Sec Data 11 07 2012 Artur Oliveira Jos Piedade 73 700 REEXAME DOS PRESSUPOSTOS DA PRIS O PREVENTIVA _ FALTA DE FUNDAMENTA O Sum rio A falta de fundamenta o do despacho que procede ao reexame dos pressupostos da pris o preventiva constitui mera irregularidade a arguir pelo interessado no pr prio ato ou se a este n o tiver assistido no prazo de tr s dias a contar daquele em que tiver sido notificado para qualquer termo do processo ou intervindo em algum ato nele praticado Rec Penal n 2201 11 7 APRT B P1 12 Sec Data 11 07 2012 Jos Carreto Joaquim Gomes 74 SOCIAL 701 ABUSO DA PERSONALI DADE COLETIVA CONTRATO DE TRABALHO A TERMO CONTRATO DE TRABALHO POR TEMPO INDETERMI NADO
255. omercial assim como o exerc cio das actividades de propaganda VI O Regulamento da C mara nesta mat ria cria algumas normas nomeadamente no seu art D 3 50 que v o muito para al m do que a Lei 97 88 de 17 de Agosto admite e lhe permite VII As normas do regulamento referido desproporcionalmente restritivas do direito informa o e propaganda pol tica s o inconstitucionais Rec Penal n 15 12 6TPPRT P1 48 Sec Data 27 06 2012 Mouraz Lopes Augusto Louren o 67 676 ACUSA O PARTICULAR NOTIFICA O PRESSUPOSTOS PROCESSUAIS Sum rio I Nos crimes particulares o MP s ordena a notifica o prevista no art 285 do CPP se n o arquivar o inqu rito por falta de pressupostos processuais ou na sequ ncia do conhecimento de quest es pr vias ou incidentais que impedem o conhecimento do m rito II A falta de notifica o ao assistente para deduzir para deduzir acusa o particular configura a nulidade san vel referida na al nea d do n 2 do art 120 do CPP Rec Penal n 853 11 7TAVFR P1 42 Sec Data 27 06 2012 Ernesto Nascimento Artur Oliveira 677 TAS ERRO M XIMO ADMISS VEL Sum rio O erro m ximo admiss vel previsto na Portaria 1556 07 de 10 12 apenas poder ser considerado a montante dos actos de fiscaliza o seja aquando da aprova o do modelo do aparelho na primeira verifica o e na verifica o peri dica n o podendo por isso ser
256. or considerar que a mat ria de facto constante do ponto 7 n o est provada apenas com base nos documentos recibo de vencimento e documento quita o 717 VIATURA DE SERVI O TAXA DE J USTI A AGRAVADA Sum rio I N o tendo o trabalhador provado que a viatura lhe foi atribu da para ser usada em hor rio p s laboral fins de semana e f rias o valor de uso correspondente n o integra a retribui o II Para efeitos de condena o no pagamento de taxa de justi a agravada n o se considera de especial complexidade uma a o cuja BI tem 51 quesitos em que foram ouvidas em audi ncia final 9 testemunhas em que foram juntos aos autos documentos que ocupam 60 folhas e em que o processo findou em 1 2 inst ncia com 326 folhas Recurso n 459 10 8TTVNF P1 42 Sec Data 30 04 2012 Ferreira da Costa Paula Leal de Carvalho Ant nio J os Ramos 718 CONTRA ORDENA O LABORAL IMPUGNA O JUDICIAL PRAZO Sum rio O disposto no art 6 n 1 da Lei 107 2009 de 14 09 aplic vel impugna o judicial da decis o administrativa pelo que por via do tal preceito e dos arts 104 n 1 do CPP e 144 n 1 do CPC o prazo para impugna o judicial da decis o administrativa n o se suspende aos s bados domingos e feriados Recurso n 894 11 4TTVCT P1 48 Sec Data 30 04 2012 Paula Leal de Carvalho Ant nio Jos Ramos Eduardo Petersen Silva 719 REFORMA DA SENTEN A ERRO DE J UL
257. orro Social SA DE Decreto Lei n 106 2012 D R n 96 S rie de 2012 05 17 Procede primeira altera o ao Decreto Lei n 8 2011 de 11 de janeiro que aprova os valores devidos pelo pagamento de atos das autoridades de sa de e de servi os prestados por outros profissionais de sa de p blica 94 AMBIENTE Decreto Lei n 113 2012 D R n 100 S rie de 2012 05 23 Procede primeira altera o ao Decreto Lei n 135 2009 de 3 de junho que estabelece o regime de identifica o gest o monitoriza o e classifica o da qualidade das guas balneares ECONOMIA E EMPREGO Decreto Lei n 116 2012 D R n 104 S rie de 2012 05 29 Estabelece o regime jur dico do acesso ao mercado e do exerc cio de direitos de tr fego no transporte a reo regular extracomunit rio TRIBUNAL CONSTITUCIONAL FOR A OBRIGAT RIA GERAL Ac rd o do Tribunal Constitucional n 187 2012 D R n 97 S rie de 2012 05 18 Declara a ilegalidade com for a obrigat ria geral da norma constante do artigo 27 do Decreto Legislativo Regional n 6 2011 A de 10 de mar o regime jur dico das farm cias de oficina na Regi o Aut noma dos A ores por viola o do artigo 59 9 n 2 al nea e do Estatuto Pol tico Administrativo da Regi o Aut noma dos A ores Ac rd o do Tribunal Constitucional n 229 2012 D R n 100 S rie de 2012 05 23 Declara a inconstitucionalidade com for a obrigat ria gera
258. os II N o deve ser duplamente valorado como dano aut nomo e como dano patrimonial ou n o patrimonial conforme os casos HI O dano biol gico mesmo quando n o acarrete perda ou diminui o dos rendimentos profissionais quantificado com recurso equidade embora no seu c mputo para sua melhor concretiza o mas apesar de tudo em menor grau que nos casos de IPG com perda diminui o da capacidade de ganho deva ter se em conta o rendimento do trabalho do lesado data do acidente e as tabelas financeiras f rmulas matem ticas Apela o n 2094 10 1TBSTS P1 22 Sec Data 24 04 2012 M Pinto dos Santos Ondina Carmo Alves Ramos Lopes 376 TRIBUNAL ARBITRAL DECIS O INTERLOCUT RIA ADMISSIBILIDADE DE RECURSO Sum rio As decis es arbitrais interlocut rias s o insuscept veis de recurso s podendo ser impugnadas com o recurso da decis o final e desde que respeitantes a mat rias que caibam na previs o do art 272 n 2 e 3 da LAV Apela o n 28 12 8YRPRT 22 Sec Data 24 04 2012 Ramos Lopes Maria de Jesus Pereira Henrique Ara jo 377 AC O DE HONOR RIOS DEPOI MENTO DE PARTE SEGREDO PROFISSIONAL Sum rio ileg tima a recusa de advogado em prestar depoimento de parte numa ac o de honor rios por si intentada quando dela resulta a dispensa de sigilo por parte do cliente demandado II A igualdade e transpar ncia na discuss o judicial da rela o de man
259. otifica o a que se reporta o art 105 n 4 al b do RGlIT situa se no mbito do processo penal e n o lhe s o aplicadas disposi es e exig ncias do procedimento administrativo II Tal notifica o n o se destina a assegurar a defesa do arguido no processo HI A apropria o da verbas correspondentes aos descontos de sal rios devidos pelos trabalhadores Seguran a Social e retidos pela respetiva entidade patronal n o significa necessariamente que a pessoa em causa tenha utilizado tais verbas em proveito pessoal ou mesmo da empresa ou que tenha tido a inten o de as fazer suas a t tulo permanente e definitivo a partir do momento em que se procede a tais descontos e reten o as quantias em causa devem ser consideradas para todos os efeitos propriedade da Seguran a Social IV Se a essas verbas dado um destino diferente do da entrega Seguran a Social estamos perante uma invers o do t tulo de posse e de uma apropria o que s o carater sticos do crime de abuso de confian a o agente deixa de possuir a t tulo prec rio e transit rio em nome alheio e passa a dispor da coisa como se fosse sua como se fosse seu propriet rio n o o sendo com o prop sito de n o lhe dar o destino a que estava ligada V No contexto de um Estado de Direito que a Constitui o quis que fosse um Estado Social de Direito os crimes em apre o revelam para al m de um desvalor de resultado cifrado na n o
260. parelho alcool metro e por isso n o pode estar abrangida pela confiss o Rec Penal n 187 12 0GBAMT P1 12 Sec Data 04 07 2012 Jos Carreto Maria do Carmo Silva Dias junto declara o de voto de vencida Bai o Pap o Presidente 69 684 AUDI NCIA DE JULGAMENTO FALTA DO ARGUIDO E TERMO DE I DENTI DADE E RESIDENCIA Sum rio I A dispensa de presen a do arguido audi ncia de julgamento tem sempre um car cter excepcional e visa essencialmente estabelecer uma concord ncia pr tica entre as garantias de defesa no caso a compar ncia do arguido na audi ncia de julgamento com a realiza o da justi a penal atrav s dos Tribunais Il A presta o de TIR regula um espec fico processo comunicacional entre arguido e tribunal como seja a possibilidade de notifica o por via postal simples 196 n 3 al c cabendo ao arguido indicar uma resid ncia para essa notifica es e o dever de comunicar a subsequente mudan a de resid ncia ficando o mesmo em auto descrevendo se a as opera es praticadas fazendo este f em ju zo 99 n n 3 al a c e d J HI Do estatuto jur dico do arguido e tomando como refer ncia os seus deveres espec ficos e complementares sobressai um seu dever geral de dilig ncia n o na perspectiva de um dever de colabora o mas antes de dar funcionalidade quele seu estatuto que n o compat vel com um posicionamento de alheamento processual
261. parte iii que a ilicitude do despedimento n o tenha tido origem em motivos pol ticos ideol gicos tnicos ou religiosos ainda que com invoca o de motivo diverso artigo 438 n 4 12 parte iv n o ter sido o fundamento justificativo da oposi o reintegra o culposamente criado pelo empregador artigo 438 n 4 22 parte v que o despedimento n o se refira a trabalhadora gr vida pu rpera ou lactante artigo 51 n 8 Apela o n 116 09 8TTVCT P2 42 Sec Data 30 04 2012 Ant nio Jos Ramos Eduardo Petersen Silva Machado da Silva 722 INEPTID O DA PETI O INICIAL CONTRADI O ENTRE CAUSAS DE PEDIR E ENTRE PEDIDOS Sum rio Existe contradi o entre causas de pedir e entre pedidos geradora de ineptid o da peti o inicial nos termos do Art 193 n 1 al B do CPC quando sem qualquer formula o subsidi ria se alega que o contrato de trabalho cessou por despedimento promovido pelo empregador e por resolu o promovida pelo trabalhador e se pede a condena o do r u nos efeitos jur dicos decorrentes de cada uma destas formas de cessa o Apela o n 1375 10 9TTPRT P1 42 Sec Data 30 04 2012 Eduardo Petersen Silva Machado da Silva Fernanda Soares 723 CONTRATO DE TRABALHO A TERMO PROVA Sum rio Sendo o motivo para a contrata o a termo a substitui o de trabalhadores em f rias identificados no contrato compete ao empregador provar que tal
262. pende sobre o demandante que pretende a exclus o de uma cl usula contratual geral nos termos do art 8 als a e b do DL n 446 85 de 25 10 0 nus de alega o da falta de comunica o e informa o recaindo depois sobre o predisponente o nus de provar ter cumprido esses deveres II N o proibida pelo art 21 al a do citado DL n 446 85 dado n o limitar excessivamente as obriga es assumidas pela seguradora a cl usula que estipula que ficam exclu dos do contrato de seguro que tem por objecto o exerc cio da actividade de constru o civil os danos provocados pela inobserv ncia da legisla o aplic vel a sinaliza o de car cter tempor rio de obras e obst culos na via p blica Apela o n 6228 08 8TBVFR P2 32 Sec Data 19 04 2012 Leonel Ser dio Jos Ferraz Amaral Ferreira 364 INSOLV NCIA AVOCA O EXECU O FISCAL Sum rio Declarada a insolv ncia o tribunal que a decretou deve determinar a avoca o da execu o fiscal pendente contra o insolvente e ordenar a sua posterior suspens o Apela o n 2180 10 8TBGDM G P1 32 Sec Data 19 04 2012 Amaral Ferreira Deolinda Var o Freitas Vieira 365 EXECU O IMPOSSIBILIDADE SUPERVENI ENTE DA LIDE INSOLV NCIA Sum rio A declara o de insolv ncia do executado n o determina a extin o da inst ncia executiva por impossibilidade superveniente da lide mas a suspens o da execu o at ao en
263. presumir o conhecimento da lei incriminadora e sendo a consci ncia da ilicitude essencial para a punibilidade do facto a exist ncia dessa consci ncia tem de ser objecto de acusa o e de prova e portanto faz parte tamb m do objecto do processo IV Se na acusa o ou no RAI n o constem os factos atinentes ao elemento subjectivo consci ncia da ilicitude devem ser rejeitados por manifestamente infundados Rec Penal n 414 09 0PAMAI B P1 12 Sec Data 06 06 2012 Melo Lima Francisco Marcolino 635 PENA DE MULTA w PENA DE SUBSTITUI O PAGAMENTO DA MULTA Sum rio A pena de multa de substitui o constitui uma pena diferente da pena de multa enquanto pena principal possui regime pr prio e merece por isso considera o doutrinal e sistem tica aut noma II inaceit vel que uma vez n o paga culposamente a multa de substitui o se n o fa a executar imediatamente a pena de pris o fixada na senten a HI O n 2 do art 43 do C Penal exclui expressamente a aplica o das normas contidas no art s 48 e 49 n s 1 e 2 privativos do regime pr prio da pena de multa aplic vel IV O arguido s tem a possibilidade de justificar o incumprimento da pena de multa de substitui o at ao tr nsito em julgado da decis o que determina o cumprimento da pena de pris o por falta de pagamento da multa substitutiva Rec Penal n 319 06 7SMPRT P1 12 Sec Data 06 06 2012 Eduarda Lo
264. que permitam perceber e concluir que essas tarefas data da contrata o t m natureza excecional e que correspondem a uma atividade que previsivelmente tempor ria II O que releva para a licitude da aposi o do termo ao contrato a verifica o do motivo justificativo aquando da celebra o do contrato mostrando se irrelevante a diminui o da atividade que se verificou posteriormente Apela o n 1254 10 0TTPRT P1 42 Sec Data 14 05 2012 Paula Leal de Carvalho Ant nio Jos Ramos Eduardo Petersen Silva 731 AC O DE MPUGNA O DE DESPEDIMENTO FALTA DE CONTESTA O CONFISS O DOS FACTOS ARTICULADOS PELO AUTOR Sum rio Na ac o de impugna o da regularidade e licitude do despedimento a falta de contesta o do articulado motivador pelo trabalhador implica a confiss o dos factos articulados pelo empregador cometendo ao Juiz o dever de logo proferir senten a mas n o dispensa que nesta senten a o julgador seleccione no articulado do empregador quais s o os factos e os descreva concretamente na fundamenta o da senten a Apela o n 469 11 8TTVCT P1 42 Sec Data 14 05 2012 Eduardo Petersen Silva Machado da Silva Fernanda Soares 732 INQU RITO PR VIO DESPEDI MENTO COM J USTA CAUSA FUNCION RIO BANC RIO Sum rio A investiga o efectuada por iniciativa do Departamento de Auditoria e Inspec o da r para o apuramento do comportamento da trabalhadora e o
265. quilo que os outros lhe dizem IV A nega o ou supress o do direito ao conv vio com o progenitor sem a guarda dos filhos apenas poder justificar se e como ltima ratio no quadro de um conflito extremo entre o interesse da crian a e o direito referido Apela o n 1516 06 0TMPRT 2 P1 22 Sec Data 19 06 2012 Vieira e Cunha Maria Eir Jo o Proen a 501 M TUO TAXA DE JURO ALTERA O COMISS O Sum rio A proibi o de cobran a de comiss es pelo art 3 n 1 do DL n 171 2008 de 26 8 aplica se s situa es de altera o do regime de taxa de juro previstas nos contratos de cr dito habita o celebrados antes da sua entrada em vigor e subsistentes nessa data abrangendo as altera es que dependam quer da exclusiva vontade do cliente quer do acordo da institui o banc ria Apela o n 1250 10 7TBPFR A P1 32 Sec Data 21 06 2012 Pinto de Almeida Teles de Menezes M rio Fernandes 502 RESPONSABILIDADE DO EXEQUENTE Sum rio l A responsabilidade do exequente prevista no art 819 do CPC depende da verifica o dos requisitos processuais espec ficos nele referidos bem como dos pressupostos gerais da responsabilidade civil extracontratual Il O acto volunt rio traduz se na formula o da pretens o atrav s da instaura o da execu o e a ilicitude decorre do uso abusivo ou indevido desse meio III A culpa importa um ju zo de censurabilidade por n o ter
266. ra o prazo de caducidade previsto no art 353 9 n 2 do CPC n o seja aplic vel aos embargos de terceiro com fun o preventiva j se lhes aplica a parte final do mesmo normativo por for a do n 1 do art 359 daquele C digo sendo de negar a possibilidade de embargar preventivamente a entrega de bens m veis ou im veis depois deterem sido judicialmente vendidos ou adjudicados Il Havendo fundamento para rejeitar os embargos logo na fase introdut ria mas tendo sido indevidamente recebidos o tribunal n o fica impedido de os rejeitar na fase contradit ria mesmo oficiosamente contanto que o fa a com aquele mesmo fundamento IIl Neste caso o embargante n o fica impedido de defender o seu direito em ac o pr pria Apela o n 801 B 2002 P1 32 Sec Data 11 07 2012 Filipe Caro o Teresa Santos Maria Am lia Santos 552 PROPRIEDADE HORIZONTAL OBRAS DE REPARA O INEXIST NCIA DE ALVAR E LICEN A CAMAR RIA IRREGULARIDADE DA EMISS O DE FACTURA EXCEP O DE N O CUMPRI MENTO DO CONTRATO CONHECI MENTO OFICI OSO Sum rio I A falta de alvar do empreiteiro ou de licen a de constru o da obra n o interfere nem com o contrato de empreitada civil nem com o direito do cond mino a efectuar repara es i indispens veis e urgentes nas partes comuns consoante o disposto no art 1427 CCiv uma tal falta poder ter apenas consequ ncias penais ou administrativas II O conte do m
267. recia o e pron ncia pela Assembleia da Rep blica no mbito do processo de constru o da Uni o Europeia Resolu o da Assembleia da Rep blica n 75 2012 D R n 103 S rie de 2012 05 28 Aprova a Conven o do Conselho da Europa para a Prote o das Crian as contra a Explora o Sexual e os Abusos Sexuais assinada em Lanzarote em 25 de outubro de 2007 Lei n 22 2012 D R n 105 S rie de 2012 05 30 Aprova o regime jur dico da reorganiza o administrativa territorial aut rquica PRESID NCIA DE CONSELHO DE MINISTROS Decreto Lei n 107 2012 D R n 97 S rie de 2012 05 18 Regula o dever de informa o e a emiss o de parecer pr vio relativos aquisi o de bens e presta o de servi os no dom nio das tecnologias de informa o e comunica o Decreto Lei n 110 2012 D R n 98 S rie de 2012 05 21 Procede primeira altera o ao Decreto Lei n 141 2009 de 16 de junho que estabelece o regime jur dico das instala es desportivas de uso p blico FINAN AS Portaria n 150 A 2012 D R n 96 Suplemento S rie de 2012 05 17 Define os procedimentos necess rios execu o da Lei n 63 A 2008 de 24 de novembro no mbito de opera es de capitaliza o de institui es de cr dito com recurso a investimento p blico SOLI DARI EDADE E SEGURAN A SOCIAL Decreto Lei n 102 2012 D R n 92 S rie de 2012 05 11 Estabelece o regime do Fundo de Soc
268. retada no sentido de s permitir excepcionalmente a modifica o substancial da pena seja quando haja motivos excepcionais relacionados com a situa o pessoal e a evolu o da personalidade do recluso que justifiquem a concess o de semelhante benef cio ao arguido pelo tribunal de execu o das penas HI Por isso em princ pio n o deve ser concedida a liberdade condicional quando a mesma implica um encurtamento da pena em mais de tr s anos de pris o Rec Penal n 2085 10 2TXPRT P1 42 Sec Data 20 06 2012 Ricardo Costa e Silva Ernesto Nascimento 65 667 INSTITUTO DA SEGURAN A SOCIAL CUSTAS PEDIDO DE INDEMNIZA O CIVIL TAXA DE JUSTI A Sum rio l O Instituto da Seguran a Social porque no processo n o atua em defesa de direitos fundamentais dos cidad os ou de interesses difusos estando antes a apenas diligenciar pela cobran a das presta es sociais em d vida n o est isento de custas Il O pedido de indemniza o civil enxertado no processo penal n o est sujeito a autoliquida o ou a pagamento pr vio de taxa de justi a mesmo que de valor superior a 20 Ucs tenha ele dado entrada em ju zo antes da revis o do RCP operada pela Lei 7 2012 de 13 de Fevereiro ou depois dela hoje por for a de norma expressa art 15 do RCP Rec Penal n 1038 10 5TASTS B P1 42 Sec Data 20 06 2012 Artur Oliveira Jos Piedade 668 LIBERDADE DE EXPRESS O DIREITO HONRA CONFLITO
269. rga e a produ o de efeitos Apela o n 154 11 0TTVNG P1 42 Sec Data 11 06 2012 Ferreira da Costa Paula Leal de Carvalho Voto Vencida conforme declara o anexa Ant nio Jos Ramos 753 CONTRATO DE TRABALHO A TERMO ADMISS O DURA O Sum rio Conjugando o disposto nos arts 139 n 1 e 141 do CT 2003 de tr s anos o limite temporal m ximo a que data da celebra o do contrato se dever recorrer para nos termos do art 129 n 1 do mesmo se medir e aferir da natureza tempor ria da necessidade que justifica a contrata o a termo certo IIl Se o legislador tivesse entendido que esse limite aquando da celebra o do contrato poderia ser o de seis anos teria permitido a sua celebra o desde logo at esse per odo temporal m ximo HI Na conjuga o coerente e harmoniosa do disposto no art 139 n s 1 e 2 do citado C digo imp e se concluir que a renova o prevista nesse n 2 tem natureza excecional havendo o legislador tido em conta que n o obstante a previs o inicial da temporaneidade ter sido a de at tr s anos no m ximo findo este per odo ela de forma n o expect vel aquando da celebra o renova o do contrato afinal ainda se mant m assim permitindo que n o obstante a limita o m xima inicial prevista no art 139 n 1 possa ent o o contrato ser renovado por mais uma vez por um per odo n o inferior a um nem superior a tr
270. ridade para as Condi es do Trabalho Portaria n 225 A 2012 D R n 147 Suplemento S rie de 2012 07 31 Minist rio da Economia e do Emprego Regula as Medidas Passaporte Emprego Passaporte Emprego Economia Social Passaporte Emprego Agricultura e Passaporte Emprego Associa es e Federa es J uvenis e Desportivas TRIBUNAIS SUPREMO TRIBUNAL DE J USTI A FIXA O DE J URISPRUD NCIA Ac rd o do Supremo Tribunal de J usti a n 7 2012 D R n 137 S rie de 2012 07 17 Sem embargo de conven o em contr rio h direito de regresso entre os avalistas do mesmo avalizado numa livran a o qual segue o regime previsto para as obriga es solid rias 102 TRIBUNAL CONSTITUCIONAL DECLARA O COM FOR A OBRIGAT RIA GERAL Ac rd o do Tribunal Constitucional n 353 2012 D R n 140 S rie de 2012 07 20 Declara a inconstitucionalidade com for a obrigat ria geral das normas constantes dos artigos 21 e 25 da Lei n 64 B 2011 de 30 de dezembro Or amento do Estado para 2012 b Ao abrigo do disposto no artigo 282 n 4 da Constitui o da Rep blica Portuguesa determina se que os efeitos desta declara o de inconstitucionalidade n o se apliquem suspens o do pagamento dos subs dios de f rias e de Natal ou quaisquer presta es correspondentes aos 13 e ou 14 meses relativos ao ano de 2012 103 INFORMA O BIBLIOGR FICA 104 REVISTA DE LEGISLA O E
271. rime tutelado pelo artigo 181 do C digo Penal pois que a conduta t pica configura sempre a concretiza o de uma express o paradigm tica de danosidade social intoler vel e como tal digna e carecida de tutela penal Rec Penal n 18 11 8SMPRT P1 48 Sec Data 13 06 2012 Coelho Vieira Borges Martins 652 AGENTE DA AUTORIDADE CONVERSAS INFORMAIS COM O ARGUIDO Sum rio As conversas informais dos arguidos com os agentes policiais quer ocorram antes quer ocorram depois da constitui o de arguido s o desprovidas de valor probat rio por viola o do princ pio constitucional do direito a um processo justo e equitativo II As informa es prestadas pelo arguido no acto de reconstitui o n o s o declara es feitas margem do processo a rg o de pol cia criminal s o a verbaliza o do acto de reconstitui o validamente efectuado no processo de acordo com as normas atinentes a este meio de prova e particularmente com o prescrito no artigo 150 C P Penal e mesmo que prestadas neste e naquele passo a solicita o de rg o de pol cia criminal ou do Minist rio P blico destinam se no geral a esclarecer o pr prio acto de reconstitui o com ele se confundindo HI A circunst ncia de o arguido ter participado na reconstitui o dos factos n o tem o efeito de fazer corresponder esse acto a declara es suas para se concluir pela impossibilidade de valora o daquele meio de prova I
272. rrogat rio do arguido em inqu rito justifica se pela possibilidade de realiza o pr tica do contradit rio e n o por constituir um meio de prova Il A falta de realiza o desse interrogat rio inobserv ncia do contradit rio s pode ser arguida pelo arguido e n o pelo assistente Rec Penal n 1634 11 3TASTS P1 12 Sec Data 23 05 2012 Melo Lima Francisco Marcolino 612 ARMA PROIBIDA G S T XICO Sum rio I Consubstancia o tipo do il cito deten o de arma proibida a posse de uma embalagem de spray com mecanismo de pulveriza o contendo gas CS subst ncia que enquanto lacrimog nea apresenta propriedades irritantes para os olhos mucosas pele e vias respirat rias e enquanto subst ncia t xica prejudica ou destr i quando ingerida ou aplicada a um corpo vivo as fun es vitais Il O facto de o veneno introduzido no corpo de outrem ter essencialmente resultados irritantes na vis o e nas vias respirat rias n o faz esquecer ao legislador o que isso implica em termos pr ticos atordoamento da v tima paralisa o moment nea da vis o impossibilidade de reagir susto sofrimento moral Rec Penal n 6200 04 7TDPRT P1 42 Sec Data 23 05 2012 Borges Martins Ricardo Costa e Silva 613 PERDA DE COISA RELACIONADA COM O CRIME Sum rio Carece o MP de legitimidade para promover a declara o de perdimento dos objetos apreendidos como fica defeso ao JIC declar los perdidos a favor
273. rtamento do arguido posto que objetiva e subjectivamente adequado n o jur dico penalmente protegido se n o causado pela comina o de um tipo legal de crime de entre os que protegem os interesses contidos no artigo 153 do CP II A ofensa a organismo servi o ou pessoa coletiva 187 CP se cometida por escrito gesto ou imagem ou por qualquer outro meio de express o que n o o verbal n o est penalmente protegida Rec Penal n 1429 09 4PIPRT P1 42 Sec Data 23 05 2012 Ernesto Nascimento Artur Oliveira 617 CRIMES TRIBUT RIOS NULI DADE DA ACUSA O Sum rio A vantagem patrimonial ileg tima suscet vel de causar diminui o das receitas ao fisco elemento essencial para a verifica o do il cito tribut rio quer 56 em sede de IVA quer em sede de IRC sendo nula acusa o que a omite Rec Penal n 132 06 1IDPRT P1 42 Sec Data 23 05 2012 Airisa Caldinho Cravo Roxo 618 TR FICO DE ESTUPEFACI ENTE TR FICO DE MENOR GRAVIDADE SUSPENS O DA EXECU O DA PENA Sum rio Face ao impacto que os crimes de tr fico de estupefacientes t m nas sociedades modernas formou se uma corrente jurisprudencial que defende a observ ncia de particulares cautelas na aplica o da suspens o da execu o de pris o ditada sobretudo por raz es de preven o geral II Tal n o significa que estejamos perante um princ pio de aplica o irrestrita para os tipos de crime comum e
274. s anos IV Deste modo n o se poder considerar nos termos e para os efeitos do art 129 n 1 do CT 2003 como tempor ria a alegada necessidade da empresa fundamentada aquando da celebra o do contrato de trabalho a termo certo por um ano na celebra o de um contrato de presta o de servi os celebrado com empresa terceira com dura o de cinco anos Apela o n 143 11 5TTVNF P1 42 Sec Data 11 06 2012 Paula Leal de Carvalho Ant nio Jos Ramos vencido conforme declara o em anexo Eduardo Petersen Silva 754 CCT EMPRESA P BLICA SOCIEDADE AN NIMA REGIME JUR DICO PRIVATIVO Sum rio l Sendo os CTT uma empresa p blica desde 1970 01 01 como resulta do disposto no Art 1 do Decreto Lei n 49368 de 1969 11 10 ao pessoal aplic vel um regime jur dico privativo de natureza p blica Il Tendo os CTT sido transformados de empresa p blica em sociedade an nima de capitais exclusivamente p blicos pelo Decreto Lei n 87 92 de 14 de Maio os trabalhadores que nessa data se encontravam ao servi o continuaram e continuam a reger se por esse regime jur dico privativo de natureza p blica como disp e o Art 9 n s 1 e 2 deste Decreto Lei o qual exclui a aplica o do regime jur dico do contrato individual de trabalho nomeadamente da LCT dos C digos do Trabalho e do Decreto Lei n 404 91 de 16 de outubro entre outros Apela o n 1138 09 4TTVNG P1 42
275. s termos do art 152 n 3 do CE em crime de desobedi ncia V As normas do C digo da Estrada aplic veis neste processo n o padecem de qualquer inconstitucionalidade sendo errado sustentar que o resultado do exame de lcool n o pode ser valorado uma vez que foi obtido com ofensa integridade f sica do arguido e fora dos circunstancialismos legais nos termos do art 32 n 8 da CRP VI N o se pode confundir o teste qualitativo ou de despistagem feito no local que n o fornece qualquer tal o nem serve de prova em julgamento com o teste quantitativo caso em que o aparelho fornece um tal o com o resultado Rec Penal n 40 11 4PTVNG P1 12 Sec Data 11 07 2012 Maria do Carmo Silva Dias Jos Carreto 695 CONTRA ORDENA O NOTIFICA O IMPUGNA O J UDI CI AL PRAZO Sum rio I Nos art s 46 e 47 do RGCO est o reguladas as comunica es das decis es tomadas pela autoridade administrativa e bem assim o modo e forma de comunica o Il N o regula todavia a lei processual contraordenacional nem a forma de notifica o e nem o in cio do prazo a partir do qual o arguido pode reagir decis o HI Nesta mat ria porque a situa o reveste natureza sancionat ria impugna o da decis o que aplicou uma coima e na falta de norma expressa no RGCO devem ser aplic veis os normativos de direito processual penal e n o processual civil que n o se adequam com a natureza da decis
276. scritura p blica em substitui o deste oficial p blico por vacatura de lugar nos termos do artigo 26 do dl 519 f2 79 de 29 12 na redac o introduzida pelo dl 256 95 de 30 09 n o se confunde com a delega o de poderes pelo not rio no seu adjunto Il por consequ ncia o ajudante substituto n o tem que mencionar na escritura a que preside que actua com delega o de poderes IIl Querendo demonstrar a falta de designa o de ajudante pelo director geral para a substitui o do not rio como causa da sua incompet ncia para a pr tica do acto notarial com consequente nulidade do mesmo acto o contratante n o pode deixar de alegar esse facto no lugar pr prio sob pena de n o o poder provar Apela o n 1934 11 2TBVCD aA P1 32 Sec Data 17 05 2012 Filipe Caro o Teresa Santos Maria Am lia Santos 432 INSOLV NCIA AC O DECLARATIVA DEVEDOR RECLAMA O DE CR DITOS Sum rio I Durante a pend ncia do processo de insolv ncia os credores s podem exercer os seus direitos nesse processo e segundo os meios processuais regulados no C digo da Insolv ncia e da Recupera o de Empresas II Por isso imp e se a reclama o do cr dito na insolv ncia quando ainda n o exista senten a transitada a reconhec lo assim afirmando o credor que est interessado na satisfa o do seu cr dito de acordo com o que vier a decidir se na senten a de verifica o e gradua o dos cr ditos a
277. seja arredada por qualquer meio de prova Apela o n 1579 10 4TBMCN P1 52 Sec Data 11 07 2012 Ana Paula Carvalho Caimoto J come Macedo Domingues 544 IMPUGNA O DA PERFI LHA O VERACIDADE DECLARA O DE PERFILHA O ESTABELECI MENTO DA PATERNI DADE Sum rio I Na ac o de impugna o directa da perfilha o a proced ncia depende apenas das prova de a declara o feita pelo perfilhante n o corresponder verdade ou seja da falta de conformidade entre a paternidade declarada no registo e a paternidade biol gica II Tal ac o n o visa estabelecer positivamente e erga omnes a filia o de algu m Apela o n 3264 08 8TBVCD P1 52 Sec Data 11 07 2012 Caimoto J come Macedo Domingues Ant nio Eleut rio 545 DECIS O DA MAT RIA DE FACTO FUNDAMENTA O DEPOI MENTO DE TESTEMUNHA Sum rio Face ao disposto no art 653 n 2 do C digo de Processo Civil imp e se que o tribunal fa a uma an lise critica das provas e n o que revele o teor do depoimento das testemunhas Apela o n 2009 11 0TBPVZ A P1 58 Sec Data 11 07 2012 Anabela Calafate Jos Eus bio Almeida Maria Adelaide Domingos 43 546 CONTRATO DE SEGURO FURTO ESTABELECIMENTO INDUSTRIAL INTERPRETA O DA CL USULA PER ODO DE FUNCIONAMENTO DE ESTABELECI MENTOS INDUSTRIAIS Sum rio Se foi celebrado entre as partes um contrato de seguro de responsabilidade civil em que um dos riscos co
278. servid o IV O direito que adveio aos donat rios direito sobras do abastecimento p blico n o estava vinculado a qualquer fim nem revestia car cter real mas apenas obrigacional atento o princ pio do numerus clausus dos direitos reais cfr artigo 1306 n CC Apela o n 39 10 8TBAMM P1 22 Sec Data 05 06 2012 M rcia Portela M Pinto dos Santos Ondina Carmo Alves 471 OPOSI O EXECU O APOIO JUDICI RIO INDEFERIMENTO DESENTRANHAMENTO DO ARTICULADO INICIAL NOTIFICA O PAGAMENTO TAXA DE JUSTI A Sum rio I O requerimento inicial de oposi o execu o embora d in cio a uma contra ac o movida pelo executado contra o exequente afasta se para 28 efeitos tribut rios do regime puro e simples da peti o inicial e aproxima se do da contesta o j que ambos est o sujeitos a prazos cominat rios que devem levar a uma igualdade de tratamento dos respectivos destinat rios ll Se o r u contestar quando aguarda a concess o de apoio judici rio em caso de indeferimento do respectivo pedido na modalidade de dispensa de taxa de justi a e demais encargos do processo est vinculado a juntar aos autos no prazo de 10 dias a contar da notifica o da decis o de indeferimento o documento comprovativo de pagamento da taxa de justi a omitida HI Identicamente se os oponentes execu o notificados da decis o de indeferimento do pedido de apoio judici
279. ssor h mais de tr s anos de uma actividade no locado explorado pelo arrendat rio falecido independentemente da natureza do v nculo que o liga a esse estabelecimento Apela o n 1607 09 6TVPRT P2 28 Sec Data 05 06 2012 Rodrigues Pires M rcia Portela M Pinto dos Santos 467 RESPONSABILIDADE CIVIL EXTRACONTRATUAL DO ESTADO FUN O J URI SDI CI ONAL PRESSUPOSTOS DA I NDEMNI ZA O Sum rio S as decis es jurisdicionais causadoras de danos manifestamente inconstitucionais ou ilegais ou injustificadas por erro grosseiro na aprecia o dos respectivos pressupostos de facto d o lugar a responsabilidade civil por erro judici rio Apela o n 4003 10 9TBVFR P1 22 Sec Data 05 06 2012 Henrique Ara jo Fernando Sam es Vieira e Cunha 468 INSOLV NCIA CULPOSA PRESSUPOSTOS Sum rio A al a do n 3 do art 186 do CIRE consagra uma mera presun o juris tantum de exist ncia de culpa grave n o estabelecendo qualquer presun o quanto verifica o dos demais pressupostos fixados no n do mesmo preceito para que a insolv ncia possa ser qualificada como culposa II Esta s poder ser declarada se tiver sido feita prova desses outros pressupostos particularmente do nexo de causalidade adequada entre o comportamento do administrador do devedor integrador daquela al nea e a cria o ou o agravamento da situa o de insolv ncia Apela o n 363 10 0TYVNG A
280. stru o RAI que n o contenha qualquer imputa o jur dico criminal concretizada IIl Na perspetiva da jurisdi o a estrutura acusat ria do processo penal sobretudo assumida na sua dimens o org nica pelo que a diferencia o e a autonomia de pap is entre a entidade investigadora e acusadora por um lado e a entidade que julga por outro imp em o carater absolutamente imparcial do julgador Rec Penal n 2619 11 5TDPRT P1 42 Sec Data 30 05 2012 Mouraz Lopes Augusto Louren o 624 PROCESSO SUM RIO SENTEN A ORAL TRANSCRI O Sum rio Cabe ao tribunal recorrido proceder transcri o do registo da senten a proferida oralmente no mbito de um processo sum rio para que seja assegurado o direito ao recurso Rec Penal n 12 11 1PEMAI P1 48 Sec Data 30 05 2012 Mouraz Lopes 625 SANEAMENTO DO PROCESSO QUALIFICA O J UR DI CA DOS FACTOS Sum rio Na fase de saneamento do processo o juiz n o pode conhecer do m rito da acusa o exceto se os factos a vertidos n o constitu rem crime nem pode requalificar juridicamente os factos da acusa o sob pena de violar o princ pio da acusa o e do contradit rio devendo limitar se a verificar intelectual e formalmente se nada existe que obste ao conhecimento do m rito da acusa o Rec Penal n 130 10 0PEPRT P1 42 Sec Data 30 05 2012 Mois s Pereira Maria Dolores Silva 626 ACUSA O PARTICULAR IDENTIFICA
281. sumir verifica o dos defeitos aparentes XII sua responsabiliza o n o obsta o disposto nos artigos 36 a 38 do Decreto Lei 59 99 pois tais normativos se reportam unicamente s rela es entre o empreiteiro e o dono da obra n o impedindo que o fiscal da obra seja responsabilizado por terceiros nos termos gerais da responsabilidade civil XIV A ru na prevista no artigo 492 CC consiste na desagrega o e queda de uma parte componente ou integrante ou da totalidade de um edif cio ou outra obra XV Este artigo consagra situa o de responsabilidade subjectiva por culpa presumida e n o de responsabilidade objectiva do propriet rio ou possuidor XVI O fundamento desta responsabilidade n o assenta no perigo causado pelos im veis ou no proveito deles retirado pelo respectivo propriet rio radicando antes na viola o dos deveres a observar na constru o e conserva o dos edif cios e outras obras deveres de seguran a no tr fego agravada atrav s de uma presun o de culpa XVII A presun o de culpa consagrada no artigo 492 CC apenas dispensa a prova do facto presumido a culpa mas j n o a do facto base que o v cio de constru o ou defeito de conserva o XVIII A prova poder ser mais ou menos exigente conforme as situa es n o estando vedado o recurso a regras de experi ncia comum o que n o se pode pura e simplesmente dispensar a prova do v cio de constru
282. t ria Rec Penal n 4261 07 6TAMTS A P1 42 Sec Data 02 05 2012 lvaro Melo Mouraz Lopes 51 589 AMEA A AGRAVADA CRIME P BLICO Sum rio Assume natureza de crime p blico a amea a agravada ou qualificada nos termos dos Artigos 153 1 e 1552 1 al a do C Penal Red Lei 59 2007 de 4 9 Rec Penal n 284 10 6GBPRD P1 42 Sec Data 02 05 2012 Coelho Vieira Borges Martins 590 DEVASSA DA VIDA PRIVADA DOLO ESPEC FICO QUEIXA PROCURA O COM PODERES GER Sum rio A queixa crime pode ser apresentada por advogado com poderes gerais II O crime de Devassa da vida privada do art 192 n 1 do CP exige um dolo espec fico que se traduz na inten o do agente de devassar a vida privada da v tima Rec Penal n 648 07 2TALMG P1 12 Sec Data 09 05 2012 Melo Lima Francisco Marcolino 591 LIBERDADE CONDICIONAL INFRAC O DISCIPLINAR Sum rio I Na an lise dos pressupostos de aplica o da liberdade condicional quando se encontram cumpridos 2 3 da pena o que releva s o quase exclusivamente raz es de preven o especial positiva e negativa a capacidade objetiva de readapta o II A exist ncia de um incidente prisional por uso de linguagem difamat ria para com os elementos de vigil ncia que mereceu a qualifica o de infra o disciplinar n o implica necessariamente a recusa da liberdade condicional Rec Penal n 2409 10 2TXPRT I P1 12 Sec
283. tante dota o do Fundo de Estabiliza o Aduaneiro 101 Decreto Lei n 144 2012 D R n 133 S rie de 2012 07 11 Minist rio da Economia e do Emprego Aprova o regime de inspe es t cnicas de ve culos a motor e seus reboques transpondo a Diretiva n 2010 48 UE da Comiss o de 5 de julho que adapta ao progresso t cnico a Diretiva n 2009 40 CE do Parlamento Europeu e do Conselho Portaria n 211 2012 D R n 135 S rie de 2012 07 13 Minist rios das Finan as e da Economia e do Emprego Primeira altera o Portaria n 1033 A 2010 de 6 de outubro que estabelece um regime de discrimina o positiva para as popula es e empresas locais com a aplica o de um sistema misto de isen es e de descontos nas taxas de portagem nas autoestradas sem custos para o utilizador SCUT do Norte Litoral do Grande Porto e da Costa de Prata Portaria n 212 2012 D R n 135 S rie de 2012 07 13 Minist rios da Justi a e da Solidariedade e da Seguran a Social Concede Associa o Het Kleine Mirakel autoriza o para exercer em Portugal a atividade mediadora em mat ria de ado o internacional Portaria n 213 2012 D R n 135 S rie de 2012 07 13 Minist rios da Justi a e da Solidariedade e da Seguran a Social Renova a autoriza o concedida Associa o Emerg ncia Social para exercer atividade mediadora em ado o internacional Decreto Lei n 155 2012 D R n 138
284. terior que revogue aquele acto suscept vel de impugna o judicial e n o sendo impugnada consolida se definitivamente Apela o n 8182 09 0TBVNG A P1 32 Sec Data 21 06 2012 Pinto de Almeida Teles de Menezes M rio Fernandes 505 ATRIBUI O DA CASA DE MORADA DE FAM LIA Sum rio I Na atribui o da casa de morada de fam lia os crit rios essenciais a considerar s o as necessidades de cada um dos c njuges e o interesse dos filhos Il N o de atribuir a casa de morada de fam lia requerente quando se trata de bem pr prio do requerido disp e de outro apartamento que bem comum do casal o qual fica pr ximo daquela e oferece todas as condi es de habitabilidade para si e as filhas que consigo residem Apela o n 3023 09 0TBPVZ B P1 32 Sec Data 21 06 2012 Deolinda Var o Freitas Vieira Carlos Portela 506 DANOS N O PATRIMONIAIS DANOS N O PATRIMONIAIS INDEMNIZ VEIS Sum rio Existem danos n o patrimoniais sempre que ofendido objectivamente um bem imaterial cujo valor suscept vel de ser avaliado pecuniariamente II Desses danos s o indemniz veis apenas aqueles que pela sua gravidade mere am a tutela do direito Apela o n 11503 07 6TBMAI P1 52 Sec Data 25 06 2012 Ana Paula Carvalho Caimoto J come Macedo Domingues 507 PROCESSO DE J URI SDI O VOLUNT RIA AUTORIZA O J UDI CI AL gt EXECU O DE OBRAS DE URBANIZA O Sum rio O
285. teza jur dica extin o da pessoa coletiva II N o havendo nos autos not cia do registo do encerramento da liquida o em que a sociedade arguida se achava data em que foi proferida a senten a condenat ria conclui se que n o ocorreu a invocada causa de extin o da pena de multa que lhe foi aplicada HI A responsabilidade solid ria dos administradores gerentes e outras pessoas que exer am ainda que somente de facto fun es de administra o em pessoas coletivas pelas multas e coimas aplicadas n 7 do art 8 do RGIT acha a sua fundamenta o na colabora o dolosa na pr tica do crime tribut rio pelo qual ambos foram condenados Rec Penal n 176 01 0TBVCD B P1 12 Sec Data 06 06 2012 Maria Leonor Esteves Vasco Freitas 634 ACUSA O REQUERI MENTO DE ABERTURA DE INSTRU O OBJ ECTO DO PROCESSO ELEMENTO SUBJ ECTIVO Sum rio A estrutura acusat ria do processo penal obriga a que o objecto do processo seja fixado com o rigor e a precis o adequados seja na acusa o seja no requerimento de abertura da instru o equivalente a acusa o II Para se afirmar o elemento intelectual do dolo n o basta que o agente tenha conhecido ou representado todos os elementos do tipo legal de crime mas ainda necess rio que tenha tido conhecimento do seu sentido ou significado isto que tenha actuado com consci ncia da ilicitude HI A partir do momento em que a lei deixou de
286. tigo 3729 ambos do CT Seguir este crit rio seria beneficiar o infractor e levar a que as entidades empregadoras sa ssem mais beneficiadas quando n o cumprissem a lei do que quando a cumprissem do contrato de trabalho a uma situa o manifestamente injusta Apela o n 595 10 0TTBCL P1 42 Sec Data 25 06 2012 Ant nio Jos Ramos Eduardo Petersen Silva Machado da Silva 761 IMPUGNA O DO DESPEDIMENTO NATUREZA URGENTE DO PROCESSO Sum rio A ac o de impugna o judicial da regularidade e licitude do despedimento tem natureza urgente em todas as suas fases processuais pelo que o prazo para a entidade empregadora apresentar em ju zo o articulado motivador do despedimento cont nuo n o se suspendendo durante as f rias judiciais Apela o n 727 11 1TTMAI P1 42 Sec Data 25 06 2012 Ant nio Jos Ramos Eduardo Petersen Silva Machado da Silva 762 CONVEN O COLECTIVA DE TRABALHO INTERPRETA O Sum rio I Na interpreta o das cl usulas das conven es de trabalho de conte do normativo ou regulativo h que ter presente por um lado que elas consubstanciam verdadeiras normas jur dicas e por outro que prov m de acordo de vontades de sujeitos privados IIl Na cl usula 152 do CCT celebrado entre a Associa o Portuguesa de Facility Services e a FETESE Federa o dos Sindicatos dos Trabalhadores de Servi os e outros publicada no BTE n 15 de 22 de abril de 2008 o que se
287. tivamente ao ju zo que profere sobre a qualifica o e valora o dos servi os prestados tem de merecer especial respeito e aten o IV A lei n o exige que o tempo gasto pelo mandat rio seja objecto de prova atrav s de um espec fico meio probat rio sujeito a um regime de registo podendo ser avaliado por estimativa Apela o n 58672 10 4YIPRT P1 52 Sec Data 14 05 2012 Maria Adelaide Domingos Ana Paula Amorim Soares de Oliveira 416 CONTRATO DE SOCI EDADE ADMINISTRA O DE UMA SOCI EDADE CONTA ADMINISTRA O Sum rio Cabendo a administra o de uma sociedade a dois dos seus s cios cada um deles pode exigir contas da administra o exercida pelo outro Apela o n 1880 03 3TBVLG P1 52 Sec Data 14 05 2012 Caimoto J come Macedo Domingues Ant nio Eleut rio 417 T TULO EXECUTI VO OBRIGA O PECUNI RIA C LCULO Sum rio Se no contrato de penhor sobre dep sito a prazo n o foi constitu da nem reconhecida qualquer obriga o pecuni ria cujo montante seja determinado ou determin vel por simples c lculo aritm tico n o estamos face a um t tulo executivo II Para que o credor possa reclamar cr ditos na execu o n o basta a invoca o da garantia real sendo imprescind vel a apresenta o de t tulo executivo Apela o n 3448 09 1YYPRT A P1 52 Sec Data 14 05 2012 Anabela Calafate Jos Eus bio Almeida Maria Adelaide Domingos 418 INJ UN O
288. to da primeira da segunda presta o da taxa de justi a ao abrigo do regime transit rio institu do pelo artigo 44 da Portaria n 419 A 2009 de 17 de abril n o implica a perda do estatuto processual de assistente II Em caso pagamento da segunda presta o fora do prazo dos 90 dias o assistente deve ser notificado para sob comina o de preclus o do direito interven o nos autos como assistente liquidar em dez dias o acr scimo de multa de montante igual presta o paga em montante que n o poder ser inferior a 1 UC nem superior a 5 UC Rec Penal n 159 10 9TAVLP P1 12 Sec Data 20 06 2012 64 Melo Lima Francisco Marcolino 658 ENCERRAMENTO DO INQU RITO OMISS O Sum rio Padece da nulidade insan vel do art 119 al b do CPP o despacho do MP de encerramento do inqu rito que procede ao arquivamento em rela o a uns denunciados e acusa o relativamente a outros mas que n o se pronuncia quanto a um dos denunciados o que implica a extra o de certid o para prosseguimento da investiga o em separado quanto a este Rec Penal n 35 10 5P6PRT A P1 12 Sec Data 20 06 2012 Maria do Carmo Silva Dias Jos Carreto 659 PRAZO DE I NTERPOSI O DE RECURSO IMPUGNA AO DA MATERIA DE FACTO Sum rio I O prazo para interposi o do recurso de 20 dias se o recurso tiver por objecto a reaprecia o da prova gravada o prazo elevado para 30 dias IIl Al
289. to de tipo V As declara es de um co arguido em preju zo de outro co arguido mesmo que n o corroboradas por outro meio de prova s n o podem ser valoradas e apreciadas segundo a livre convic o do tribunal quando o declarante arguido se recusa a responder s perguntas formuladas nos termos dos n s 1 e 2 do art 345 do CPP Rec Penal n 36 08 3IDPRT P1 42 Sec Data 06 06 2012 Maria Dolores da Silva Coelho Vieira 640 PROVID NCIA CAUTELAR DESOBEDI NCIA ELEMENTOS DO TIPO Sum rio O arte 348 do C Penal tutela a puni o da desobedi ncia em duas situa es distintas 1 A da al nea a do n 1 e a do n9 2 assente na exist ncia da norma legal que preveja a puni o a t tulo de desobedi ncia simples qualificada respectivamente 2 A da al nea b do n 1 destinada a suprir a falta de norma legal e por isso dependente de comina o da entidade competente para o efeito II Se a conduta delituosa atinge densifica o suficiente para ser considerada normativamente pun vel bvio que se dispensa por desnecess ria e in til a comina o pela autoridade ou funcion rio a qual substitu da pela disposi o legal que em concreto especificamente considere uma determinada conduta pun vel como crime de desobedi ncia HI Face norma do art 391 do CPC bvio que a imputa o da infrac o n o depende de qualquer comina o do julgador por virtude de haver norma lega
290. tos de sequestro e extors o obriga em sede de preven o geral face ao alastramento do crime violento a equacionar a necessidade da pris o preventiva como modo de obviar continua o de uma tal atua o criminosa e evitar at a atua o dos populares sobre os agentes dos crimes Rec Penal n 2393 11 5 APRT A P1 12 Sec Data 11 04 2012 Jos Carreto Joaquim Gomes 564 ALTERA O DA QUALIFICA O JUR DICA DOS FACTOS CRIME PARTICULAR OFENSA A ORGANISMO SERVI O OU PESSOA COLETIVA DIFAMA O Sum rio A aquiesc ncia do arguido altera o da qualifica o jur dica do crime de Difama o para o crime de Ofensa a organismo servi o ou pessoa coletiva comunicada em audi ncia de julgamento legitima o prosseguimento do processo para conhecimento da factualidade descrita sem preju zo de o tribunal poder vir a declarar a insubsist ncia da pron ncia por ilegitimidade do M P caso resulte provada a pr tica do crime Difama o e n o tenha havido como n o houve acusa o particular II No crime de Difama o art 180 do CP o elemento objetivo identifica se com a formula o e ou reprodu o de um ju zo ofensivo da honra e considera o por seu lado no crime de Ofensa a organismo servi o ou pessoa coletiva art 187 do CP exige se a afirma o ou propala o de factos inver dicos n o bastando a formula o ou propala o de meros ju zos de valor Rec Penal n
291. tratos como t m de o fazer dentro de par metros imperativamente estabelecidos II Diversamente no seguro de natureza facultativa as partes gozam de ampla liberdade negociai podendo negociar as coberturas que entenderem sempre obviamente sem preju zo das regras da boa f que devem nortear toda a negocia o HI A circunst ncia de sobre o locat rio impender a obriga o de segurar o bem locado n o transforma o seguro em seguro obrigat rio de responsabilidade civil nos termos da dicotomia entre seguro de responsabilidade civil obrigat rio em contraposi o a seguro facultativo IV O seguro contra risco da perda e deteriora o do bem locado obrigat rio para o locat rio no confronto com o locador pois trata se de norma destinada protec o destes ltimo imposto no diploma que regula a loca o financeira No confronto com a seguradora trata se claramente de um seguro de coisas com coberturas facultativas V N o tendo sido expressamente convencionada a cobertura de priva o de uso n o devida qualquer indemniza o a esse t tulo A seguradora apenas responde nos termos da cobertura contratada VI Constitui abuso de direito na modalidade de desequil brio do exerc cio o parqueamento de salvados destinados venda no valor de 2 750 00 por um per odo de 1 961 dias cinco anos quatro meses e quinze dias O raz o de 12 di rios acrescido de IVA o que perfaz a quantia de 23 5
292. uarte L gia Figueiredo 585 PENAS ACESS RIAS C MULO J UR DI CO Sum rio As raz es que levam op o do legislador pelo c mulo jur dico das penas principais t m plena aplica o ao c mulo de penas acess rias Rec Penal n 319 10 2PTPRT P1 12 Sec Data 02 05 2012 Pedro Vaz Pato Eduarda Lobo 586 DECLARA ES DO CO ARGUI DO MEIO DE PROVA Sum rio l N o se recusando o co arguido a responder s perguntas que lhe sejam formuladas 345 CPP nada impede que as suas declara es sejam valoradas como meio de prova Il Tal valora o deve revestir se todavia de particulares cautelas destinadas a despistar eventuais motivos escusos ou segundas inten es devendo mesmo passar pela exig ncia de corrobora o Rec Penal n 8 11 0PASJM P1 12 Sec Data 02 05 2012 Maria Leonor Esteves Vasco Freitas 587 PENA DE MULTA PRAZO DE PAGAMENTO Sum rio Assume natureza de crime p blico a amea a agravada ou qualificada nos termos dos Artigos 1532 1 e 155 1 al a do C Penal Red Lei 59 2007 de 4 9 Rec Penal n 524 08 1TAPVZ A P1 42 Sec Data 02 05 2012 Coelho Vieira Borges Martins 588 TERMO DE IDENTI DADE E RESID NCIA Sum rio A obriga o assumida pelo arguido no TIR prestado de indicar e manter atualizada a morada onde pretende receber as notifica es no mbito do processo n o se extingue antes surge refor ada ap s o tr nsito em julgado da senten a condena
293. ue lhe for directamente aplicada a si III N o se trata neste caso de qualquer extens o de responsabilidade penal da pessoa colectiva mas apenas de um caso de responsabilidade civil por facto pr prio porque a sua causa n o a pr tica do crime mas a coloca o culposa da sociedade numa situa o de impossibilidade de cumprimento de uma obriga o tribut ria Rec Penal n 11 06 2 DPRT B P1 42 Sec Data 06 06 2012 Mouraz Lopes Augusto Louren o 645 CONTRA ORDENA O RESPONSABILIZA O PESSOA COLECTIVA INTERPRETA O ATUALISTA DA LEI Sum rio I A centralidade que o C digo Penal tem na legisla o penal leva nos a afirmar a necessidade de fazer uma interpreta o atualista do n 2 do ar 7 do RGCO de forma a harmonizar o seu alcance com a norma agora estabelecida pelo art 11 do C Penal IH O que significa que as pessoas colectivas ou equiparadas devem ser responsabilizadas pelas contraordena es praticadas pelos seus rg os nos exerc cios das suas fun es e tamb m quando cometido em seu nome e no interesse colectivo por pessoas que nelas ocupem uma posi o de lideran a ou quando cometidas por quem aja sob a autoridade das pessoas antes referidas em virtude de uma viola o dos deveres de vigil ncia ou controlo que lhes incumbam Rec Penal n 4679 11 0TBMAI P1 42 Sec Data 06 06 2012 Artur Oliveira Jos Piedade 646 PENA DE MULTA PRAZO DE PAGAMENTO Sum rio
294. uer objeto cortante sem mais meio particularmente perigoso a perigosidade do meio n o se afere apenas pelas les es efetivamente provocadas mas tamb m pelas que ele teria potencialidade de provocar II Quanto a tal potencialidade o desconhecimento das caracter sticas do objeto para al m da sua natureza cortante n o permite apurar o seu real alcance Rec Penal n 407 08 5PASTS P1 12 Sec Data 02 05 2012 Pedro Vaz Pato Eduarda Lobo 577 AMEA A Sum rio Integra o il cito de amea a a express o dirigida pela arguida assistente o meu irm o j vem a caminho para te foder toda vai te partir os dentes todos na medida em que comina um mal futuro transmite destinat ria a ideia de que tem o dom nio do facto e adequada a provocar medo e inquieta o Rec Penal n 576 10 4PAVFR P1 12 Sec Data 02 05 2012 L gia Figueiredo Castela Rio 578 FALSIFICA O DE DOCUMENTO Sum rio I A falsifica o posto que bastante imperfeita pass vel de detec o sem exame pericial mas n o necessariamente nem por qualquer pessoa comum n o constitui uma falsifica o grosseira II J a imperfei o da falsifica o na medida em que representa um menor perigo de induzir em erro 50 um qualquer observador e de assim causar preju zos ou benef cios ileg timos deve ser tida em conta na determina o da medida concreta da pena Rec Penal n 26 11 9GAMCN P1 12 Sec Data
295. ui o de tal servid o a considerar oportunamente designadamente na fase de execu o da decis o Apela o n 3696 09 4T20VR C1 P1 22 Sec Data 03 07 2012 Vieira e Cunha Maria Eir Jo o Proen a 41 534 CONTRATO CONCESS O COMERCIAL RESOLU O INDEMNIZA O DE CLIENTELA LUCRO CESSANTE Sum rio I Na indemniza o de clientela a fixar equitativamente visa se compensar o agente pela actividade que por si foi desenvolvida ao longo do tempo de execu o do contrato de concess o comercial que vai perder e de que o principal vai beneficiar ap s a cessa o do mesmo com a clientela angariada ou desenvolvida pelo concession rio IIl A indemniza o por lucros cessantes n o se confunde com a indemniza o por clientela podendo somar se a esta Apela o n 330 07 0TBMCD P1 22 Sec Data 03 07 2012 Ant nio Martins Anabela Dias da Silva Maria do Carmo Domingues 535 T TULO EXECUTIVO EXEQUI BI LI DADE SUBEMPREI TADA NULI DADE Sum rio A nulidade por falta de redu o a escrito do contrato de subempreitada uma invalidade mista que n o pode ser invocada pelo subempreiteiro Apela o n 814 10 3TBMCN A P1 28 Sec Data 03 07 2012 Henrique Ara jo Fernando Sam es Vieira e Cunha 536 INCIDENTE DE LIQUIDA O PASSIVO SOCIAL SUPERVENI ENTE Sum rio I Para fazer accionar a responsabilidade dos s cios de sociedade liquidada e extinta nos termos do art
296. um rio No exerc cio da fun o jurisdicional o juiz est sujeito lei art 203 da CRP e ressalvados os casos em que fundamente a deci s o em inconstitucionalidade normativa art 204 da CRP n o pode deixar de apli car uma norma jur dica por a considerar injusta ou desadequada aos interesses a que se destina II De acordo com a Lei art 17 n 4 do RCP o juiz n o pode fixar ao tradutor uma remunera o que ultrapasse os valores impostos pela tabela IV Rec Penal n 4643 09 9TAMTS A P1 12 Sec Data 11 04 2012 Eduarda Lobo Alves Duarte 559 PEDIDO DE INDEMNI ZA O CIVIL INCOMPET NCIA MATERIAL NULIDADE INSANAVEL Sum rio I No processo penal o pedido de indemniza o civil pode ser deduzido contra pessoas com responsabilidade meramente civil desde que a responsabilidade civil dos assim demandados decorra direta e imediatamente do ato criminoso que objeto do processo e n o apenas de um ato praticado pelo demandado civil qua tale desligado da responsabilidade criminal II Os ju zos criminais s o incompetentes em raz o da mat ria para no mbito de um processo por crime de Falsifica o de documento do art 256 n 1 al d do CP conhecer do pedido de indemniza o civil deduzido contra um banco simplesmente por este ter aceitado a indica o do sacador de que a emiss o do cheque se devera a falta ou v cios da vontade sem lhe exigir a especifica o de qua
297. um crime mas apenas de um il cito contraordenacional o armazenamento fora das condi es legais de material pirot cnico usado em fogos de artif cio Rec Penal n 10 09 2S1LSB P1 42 Sec Data 30 05 2012 Jos Piedade Airisa Caldinho 630 CUSTAS PROCESSUAIS ISEN O DE CUSTAS INSTITUTO DE SOLI DARI EDADE E SEGURAN A SOCIAL Sum rio l Nos casos em que o Instituto de Seguran a Social P deduz pedido de indemniza o civil com vista a receber as contribui es que lhe d o devidas e n o lhe foram entregues sendo aplic vel o RCP porque visa a prossecu o de um interesse pr prio e n o actua exclusivamente mo mbito das suas especiais atribui es para defesa dos direitos dos cidad os ou de interesse difusos n o est o 1 5 5 58 isento de custas por n o estar abrangido pela isen o consagrada na al nea g do n 1 do art 4 do RCP Il Os pedidos c veis de valor superior a 20 UCs se entrados em ju zo antes da entrada em vigor da Lei 7 2012 de 12 3 est o sujeitos a pr vio pagamento da taxa de justi a pois que nos termos do n 10 do art 8 se a obriga o de pagamento existia data da entrada em vigor essa obriga o mant m se independentemente da a lei nova a dispensa Rec Penal n 1316 09 6TASTS A P1 12 Sec Data 06 06 2012 Maria Leonor Esteves Vasco Freitas 631 ABUSO DE CONFIAN A CONTRA A SEGURAN A SOCIAL NOTIFICA O APROPRIA O Sum rio A n
298. um prazo prescricional da mesma pena III N o pode levar se conta de suspens o do prazo prescricional o tempo superior a tr s anos que mediou entre a momento em que o tribunal ordenou a notifica o do condenando nos termos e para os efeitos do art 5 da Lei 29 99 de 12 5 e a prola o de nova ordem de notifica o n o na pessoa do defensor mas do pr prio condenado Rec Penal n 959 86 9TBSTS A P1 12 Sec Data 23 05 2012 Melo Lima Francisco Marcolino 610 OBJ ECTO DO PROCESSO ALTERA O N O SUBSTANCIAL DOS FACTOS NULIDADE DE SENTEN A Sum rio O objeto do processo o facto concreto sujeito a aprecia o II No mbito do julgamento de um crime de Inj ria art 181 CP o aditamento de mais uma express o de cariz ofensivo proferida nas mesmas circunst ncias em que o foram as restantes constitui uma altera o n o substancial dos factos descritos na acusa o ou na pron ncia III Neste caso o que varia s o as circunst ncias os elementos acidentais da atividade que constitui objeto do processo n o a pr pria a o IV A n o comunica o ao arguido da altera o n o substancial dos factos descritos na acusa o ou na pron ncia determina a nulidade da senten a Rec Penal n 79 10 7GCMBR P1 12 Sec Data 23 05 2012 Francisco Marcolino lia S o Pedro 611 INTERROGAT RIO DO ARGUIDO PRINC PIO DO CONTRADIT RIO Sum rio I A obrigatoriedade do inte
299. usti a prevista no referido artigo 12 n 1 al nea a Ac rd o n 139 2012 D R n 120 S rie I de 2012 06 22 Julga diversos respons veis financeiros e partidos pol ticos pela pr tica de contraordena es previstas na Lei n 19 2003 de 20 de junho no que se refere s contas dos partidos pol ticos relativas campanha eleitoral para a elei o dos deputados de 19 de outubro de 2008 Assembleia Legislativa da Regi o Aut noma dos A ores Ac rd o n 249 2012 D R n 121 S rie II de 2012 06 25 N o julga inconstitucional a norma da al nea a do n 1 do artigo 8 do Regime Geral das Infra es Tribut rias na parte em que estatui que os administradores gerentes e outras pessoas que exer am ainda que somente de facto fun es de administra o em pessoas coletivas sociedades ainda que irregularmente constitu das e outras entidades fiscalmente equiparadas s o subsidiariamente respons veis pelas multas aplicadas a infra es por factos praticados no per odo do exerc cio do seu cargo ou por factos anteriores quando tiver sido por culpa sua que o patrim nio da sociedade ou pessoa coletiva se tornou insuficiente para o seu pagamento Ac rd o n 248 2012 D R n 121 S rie II de 2012 06 25 N o julga inconstitucional a norma do n 1 do artigo 8 do C digo da Insolv ncia e da Recupera o de Empresas aprovado pelo Decreto Lei n 53 2004 de 18 de mar o na parte em que pro be
300. utivo ter de ser julgada procedente a oposi o Apela o n 2076 08 3T VNF A P1 52 Sec Data 16 04 2012 Soares de Oliveira Ana Paula Carvalho Caimoto J come 354 AC O DECLARATIVA DE CONDENA O EXCEP O PEREMPT RIA INVOCA O DO PAGAMENTO COMPLEMENTO FACTOS ALEGADOS Sum rio Cabendo s partes a forma o da mat ria da causa sobre a r devedora impende o nus de alegar os factos que t m um efeito que lhe favor vel como seja o pagamento II N o obstante ter sido invocado depois de findar o prazo para o efeito processualmente conferido sendo essencial proced ncia da excep o deduzida e constituindo o complemento ou concretiza o de factos oportunamente alegados pela r est o tribunal legitimado a valor lo na senten a por esta ter manifestado inten o de dele se aproveitar e parte contr ria ter sido facultado o exerc cio do contradit rio Apela o n 6602 10 0TBMAI P1 22 Sec Data 17 04 2012 Maria Cec lia Agante Jos Carvalho Rodrigues Pires 355 PROCESSO DE INSOLV NCIA EXONERA O DO PASSIVO RESTANTE RENDIMENTO DISPON VEL SUSTENTO MINIMAMENTE DIGNO DO DEVEDOR Sum rio Ao conceito de sustento minimamente digno do devedor subjaz o reconhecimento do princ pio da dignidade humana assente na no o do montante que indispens vel a uma exist ncia condigna a avaliar face as particularidades da situa o concreta do devedor em causa Ape
301. va na ac o declarativa em que se vai discutir a responsabilidade civil e a extens o dos danos sofridos pelo lesado Apela o n 3352 10 0TBVCD A P1 52 Sec Data 28 05 2012 Ana Paula Amorim Soares Oliveira Ana Paula Carvalho 448 INJ UN O OBRIGA ES EMERGENTES DE TRANSA ES COMERCIAIS FORMA DE PROCESSO Sum rio I Destinando se o requerimento de injun o a exigir o cumprimento de obriga es emergentes de transac es comerciais pode nele ser exigido o cumprimento de obriga es de valor superior a 15 000 Il Se estiver em causa um valor superior al ada da Rela o a dedu o de oposi o determina a remessa dos autos para o Tribunal competente onde ser distribu do como ac o declarativa na forma de comum Apela o n 356872 10 7YIPRT P1 52 Sec Data 28 05 2012 Ab lio Costa Augusto de Carvalho Anabela Luna de Carvalho 23 449 DEFICI NCIAS DA PRIMEIRA PER CIA SEGUNDA PER CIA RECLAMA O PEDIDOS DE ESCLARECIMENTOS Sum rio Para que estejamos perante uma situa o em que seja l cito requerer uma 22 per cia necess rio que quem a requeira esclare a as raz es pelas quais entende que o resultado deve ser diferente do obtido pela 12 Il As simples defici ncias da 12 per cia se n o t m aquele resultado s podem permitir a respectiva reclama o e pedidos de esclarecimento Apela o n 2334 10 7TBGDM A P1 52 Sec Data 28 05 2012 Soares
302. visto no n 6 do art 328 do CPP para os adiamentos da audi ncia sem perda de efic cia da prova anteriormente realizada reporta se apenas audi ncia em sentido estrito compreendendo os atos de produ o de prova e discuss o da causa e j n o o momento da decis o e de elabora o e leitura da senten a ou ac rd o II nula a prova direta e indiretamente obtida por via do agente provocador III Se foi devido confian a gerada pelo agente provocador e indu o por este para a pr tica dos factos que os arguidos agiram todos os atos que se lhe seguiram e que foram objeto de vigil ncias escutas telef nicas recolha de som e imagem apreens es etc est o indissociavelmente conexionados l gica e cronologicamente com a pr via atua o do agente provocador sem a qual todos os meios de obten o de prova seriam absolutamente in teis na medida em que sem ela n o haveria sequer condutas criminalmente pun veis Rec Penal n 251 06 4 APRT P1 12 Sec Data 04 07 2012 Eduarda Lobo Alves Duarte 683 CONDU O SOB O EFEITO DE LCOOL ERRO M XIMO ADMISS VEL CONFISS O Sum rio I O Tribunal deve fazer uso das margens de erro dos aparelhos de medi o EMA erro m ximo admiss vel por tal lhe permitir reduzir ao m ximo o erro entre ao resultado do exame e a realidade Il A confiss o do arguido n o pode abranger a concreta taxa de alcoolemia porque esta determin vel por exame do a
303. vo n o obstante cada parte tenha j transmitido ao tribunal a sua posi o nos articulados a audi o dos outorgantes em audi ncia com as vantagens subjacentes oralidade pode esclarecer o que efectivamente foi pretendido e acordado Apela o n 4572 09 6YYPRT A P1 52 Sec Data 11 06 2012 Ab lio Costa Augusto de Carvalho Anabela Luna de Carvalho 477 ACIDENTE DE VIA O ACIDENTE DE TRABALHO CUMULA O DE I NDEMNIZA ES INDEMNIZA O DANOS PATRIMONIAIS Sum rio I As indemniza es que sejam simultaneamente de via o e de trabalho n o s o cumul veis mas sim complementares IH Nem todos os danos patrimoniais se podem considerar abrangidos pela pens o e indemniza es fixadas no processo laboral Apela o n 2395 06 3T JVNF P1 52 Sec Data 11 06 2012 Caimoto J come Macedo Domingues Ant nio Eleut rio 478 COMPET NCIA MATERIAL ORDEM DOS ENFERMEIROS QUOTAS EM DEBITO Sum rio competente o tribunal comum para conhecer da ac o em que a Ordem dos Enfermeiros demanda um seu filiado por pagamento de quotas em d vida Apela o n 1001 11 9TBVLG A P1 22 Sec Data 12 06 2012 Ant nio Francisco Martins Anabela Dias da Silva Maria do Carmo Domingues 479 AC O EXECUTIVA ENTREGA DE COISA CERTA BENS DEPOSITADOS EM BANCOS SITUADOS NOS USA COMPET NCIA INTERNACIONAL Sum rio I Estando em causa uma execu o e ainda que o t tulo executivo seja uma sent

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