Estado quer que bancos aceitem mais risco em troca de estabilidade
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1. SBC W Sinpicaro DOS BANC RIOS DO CENTRO SBC Com a devida v nia transcrevemos artigo publicado na edi o do Jornal de Neg cios Estado quer que bancos aceitem mais risco em troca de estabilidade Maria Jo o Babo mbaboQnegocios pt Acordos com as concession rias v o seguir para a aprova o da banca depois de homologados pelo Estado Processo dever demorar dois meses Na negocia o que as concession rias v o iniciar com os bancos financiadores para a aprova o das altera es aos contratos das PPP j acordadas com o Estado ser lhes pedido que aceitem mais risco em troca de um quadro de maior estabilidade e menor incerteza at ao final dos contratos O Neg cios sabe que o Governo est espera de fechar acordo at ao final deste m s com a Euroscut a nica das concession rias com que ainda n o houve entendimento para homologar os memorandos relativos s nove concess es objeto da primeira fase de negocia es S ent o as altera es acordadas ser o enviadas aos bancos para aprova o um processo que segundo a expectativa dos intervenientes dever demorar cerca de dois meses tendo em conta o n mero de entidades envolvidas muitas das quais estrangeiras As altera es que permitir o ao Estado reduzir j este ano os encargos com as PPP rodovi rias em 300 milh es de euros ter o de ser aprovadas pelos financiadores que apreciar o no seu conjunto o impacto que os cortes acordados ter o ao n v2. el do risco destes contratos Al m de altera es em termos de opera o e manuten o grandes repara es e rentabilidade acionista os acordos preliminares preveem ainda a redu o do r cio de cobertura de servi o da d vida de 1 20 para 1 05 Este r cio mede o valor que est depositado numa conta de reserva relativamente ao servi o da d vida juros e capital do per odo seguinte j que a banca exige em projetos desta natureza um elevado grau de certeza de que o pr ximo per odo de pagamento est coberto A descida desse r cio significa que o montante depositado na conta diminui reduzindo o n vel de conforto da banca A contrapartida a diminui o do valor dos pagamentos Estado apoia negocia o Apesar de o processo de aprova o das altera es aos contratos dizer respeito rela o entre concession rias e bancos o Estado ir intervir no sentido de conseguir o acordo dos financiadores apoio que a comiss o de negocia o j se disponibilizou a dar Estado e concession rias acreditam que mesmo sendo os 1 05 um r cio exigente para os bancos estes acabar o por aceitar a proposta que reduz o seu grau de seguran a Isto porque o grau de cobertura continua a ser superior a 100 al m de que num processo em que est a ser pedido o esfor o de todos n o foram exigidas aos financiadores outras contrapartidas como a redu o de pricing ou de rentabilidade como aconteceu com as concession rias que ace
3. itaram diminuir as TIR Por outro lado ainda que gostassem de ter estado mais envolvidos os bancos acompanharam nos ltimos meses os processos entre o Estado e as concession rias Desta forma nas negocia es que em breve se ir o iniciar ser proposto aos financiadores um equil brio entre a redu o do seu grau de conforto por troca de uma maior estabilidade do modelo e da capacidade da Estradas de Portugal para honrar os compromissos Ou seja que a alternativa seriam incumprimentos Tamb m nas negocia es com as concession rias a sustentabilidade do modelo foi o argumento usado pelo Estado para as levar a aceitar uma efetiva redu o dos seus ganhos quer por via da rentabilidade acionista quer por via do cancelamento de obras previstas Os contratos alterados ter o ainda de ser submetidos ao Tribunal de Contas 2013 05 27
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