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manual de biossegurança para laboratórios da tuberculose

1. BAAR Bacilos lcool cido Resistentes CSB C maras de Seguran a Biol gica HEPA Ar particulado de alta efici ncia TAH Troca de Ar por Hora TB MR Tuberculose Multirresistente aos Medicamentos TB UR Tuberculose Ultrarresistente aos Medicamentos TS Teste de Sensibilidade Defini es de termos Aeross is infecciosos Antec mara Ar expelido extra o Avalia o dos riscos Boas t cnicas microbiol gicas Esteriliza o Got culas nucleadas Bata de laborat rio Perigo Part culas em suspens o de agentes infecciosos que t m o potencial de ser inalados e causar infec o Uma sala pequena que liga uma rea do laborat rio a outra rea do laborat rio por exemplo na entrada de um laborat rio de conten o Ar removido de um laborat rio e n o recirculado O processo de avaliar os riscos decorrentes de um perigo ou perigos tendo em conta a adequa o das medidas de controlo existentes o processo tamb m inclui decidir se o risco aceit vel Boas t cnicas microbiol gicas incluem t cnicas ass pticas e outras pr ticas que n o s o uniformemente definidas mas que s o necess rias para prevenir contamina o do laborat rio com os agentes manipulados e para prevenir contamina o do trabalho com agentes provenientes do ambiente Um processo que mata todas as classes de microrganismos e esporos Res duos ressecados de got culas com lt 5 pm de di metro Batas para labo
2. Organiza o WSS Mundial da Sa de NS Global TB Programme World Health Organization 20 Avenue Appia 121 1 Geneva 27 Switzerland Information Resource Centre HIM GTB Email tbdocsQwho int Website www who int to ISBN 978 92 4 850463 1
3. Ventila o Natural For as naturais impulsionam o ar externo atrav s de portas e janelas abertas do laborat rio A ventila o natural na maioria das vezes gera uma alta taxa de ventila o de forma mais econ mica devido ao uso de for as naturais e grandes aberturas que em conjunto conseguem alcan ar taxas muito altas de troca de ar A ventila o natural adequada em laborat rios depende do clima do projecto do laborat rio e das pr ticas de trabalho da equipa do laborat rio MANUAL DE BIOSSEGURAN A PARA LABORAT RIOS DA TUBERCULOSE 25 Ventila o Mec nica Ventiladores mec nicos podem ser instalados directamente em janelas ou paredes ou em condutas de exaust o do laborat rio O tipo de ventila o mec nica depender do clima Os sistemas de ventila o mec nica s o considerados fi veis para proporcionar a taxa de fluxo de ar desej vel independentemente do impacto da varia o de ventos e da temperatura ambiente A ventila o mec nica pode ser integrada com um sistema de ar condicionado para controlo da temperatura e humidade ventila o mec nica pode tamb m ser conseguida usando se uma esta o de trabalho ventilada Ventila o H brida m todo misto A ventila o h brida m todo misto conta com for as naturais para fornecer a taxa de fluxo de ar desej vel Ela usa a ventila o mec nica quando a taxa de fluxo de ventila o natural muito baixa Quando a ventila o natura
4. 1 6 CIASSIHCACAO DOS LABORAT RIOS DE TB 2 MEDIDAS ESSENCIAIS DE BIOSSEGURAN A EM LABORAT RIOS DE TB 2 1 C DIGO DE PR TICAS 2 2 EQUIPAMENTOS 2 3 PROJECTO E INSTALA ES 2 4 FORMA O 2 5 TRATAMENTO DE RES DUOS 2 6 PROCEDIMENTOS DE DESCARTE DE MATERIAIS CONTAMINADOS 3 LABORAT RIOS DE BAIXO RISCO DE TB Ea FACTORES QUE AUMENTAM O RISCO DE INFEC O 3 2 CARACTER STICAS ESPEC FICAS E MEDIDAS ESSENCIAIS M NIMAS DE BIOSSEGURAN A 4 LABORAT RIOS DE M DIO RISCO DE TB 4 FACTORES QUE AUMENTAM O RISCO DE INFEC O 4 2 CARACTER STICAS ESPEC FICAS E MEDIDAS ESSENCIAIS M NIMAS DE BIOSSEGURAN A 23 29 Z9 27 2 2 5 LABORAT RIOS DE ALTO RISCO DE TB LABORAT RIO DE CONTEN O DA TB 5 1 FACTORES QUE AUMENTAM O RISCO DE INFEC O 5 2 CARACTER STICAS ESPEC FICAS E MEDIDAS DE BIOSSEGURAN A NECESS RIAS EQUIPAMENTOS DE SEGURAN A 6 C MARAS DE SEGURAN A BIOL GICA 6 2 CENTRIFUGADORAS COM COPOS DE SEGURAN A 6 3 AUTOCLAVES VESTU RIO E EQUIPAMENTOS DE PROTEC O PESSOAL 7 BATAS DE PROTEC O 7 2 PROTECTORES RESPIRAT RIOS 7 3 LUVAS PLANOS DE PREPARA O E RESPOSTA A EMERG NCIAS 8 1 PLANO DE PREPARA O PARA EMERG NCIAS 8 7 MEDIDAS DE EMERG NCIA PARA LABORAT RIOS DE TB 8 3 KIT PARA LIMPEZA DE DERRAMES 9 REFER NCIAS 10 ANEXOS ANEXO PARTICIPANTES NO ENCONTRO ANEXO 2 DECLARA ES DE INTERESSE ANEXO 3 PAINEL DE REVIS O POR PARES 33 So 39 40 43 43 4
5. Recomenda se que a c mara seja mantida a funcionar durante mais 15 minutos depois de terminado trabalho para purificar a atmosfera interna antes de ser desligada Descontamina o As CSB devem ser totalmente descontaminadas inclusive plenum e filtros antes das trocas dos filtros e antes de serem transferidas para outro local ver norma NSF ANSI 49 2008 para procedimentos e descontamina o A descontamina o da CSB deve ser feita por um profissional qualificado informa es sobre Alarmes As CSB podem ser equipadas com um ou dois tipos de alarme sonoro Alarmes no painel frontal s existem em c maras com painel de correr O alarme accionado quando o operador n o coloca o painel na posi o correcta Para corrigir essa situa o basta colocar o painel na posi o correcta Alarmes do fluxo de ar indicam uma defici ncia no fluxo normal de ar na c mara Isso significa que h um perigo imediato para o operador ou para o produto Quando o alarme de fluxo de ar for accionado o trabalho deve ser imediatamente interrompido e o supervisor do laborat rio deve ser avisado O manual de instru es do fabricante deve fornecer mais informa es sobre a forma de lidar com esse tipo de alarme e essas informa es devem ser inclu das na forma o sobre o uso de CSB 6 2 Centrifugadoras com copos de seguran a No processo de centrifuga o pode haver produ o de aeross is Por isso preciso seguir rigor
6. gt o MANUAL DE BIOSSEGURAN A PARA LABORAT RIOS DA TUBERCULOSE RA R N rganiza o dial da Sa de zo MANUAL DE BIOSSEGURANCA PARA LABORAT RIOS DA TUBERCULOSE 8 Organiza o N 1 Mundial da Sa de Cataloga o na fonte Biblioteca da OMS Manual de biosseguran a para laborat rios da tuberculose Laborat rios normas 2 Infec o laboratorial preven o e controle 3 Tuberculose diagn stico 4 Conten o de riscos biol gicos 5 Manuais de laborat rio 6 Guia Organiza o Mundial da Sa de ISBN 978 92 4 850463 NLM classification WF 220 Organiza o Mundial da Sa de 2013 Todos os direitos reservados As publica es da Organiza o Mundial da Sa de est o dispon veis no sitio web da OMS www who int ou podem ser compradas a Publica es da OMS Organiza o Mundial da Sa de 20 Avenue Appia 1211 Genebra 27 Su a Tel 41 22 791 3264 tax 41 22 791 4857 email bookorderQwho int Os pedidos de autoriza o para reproduzir ou traduzir as publica es da OMS seja para venda ou para distribui o sem fins comerciais devem ser endere ados a Publica es da OMS atrav s do sitio web da OMS http www who int about licensing copyright form en index html As denomina es utilizadas nesta publica o e a apresenta o do material nela contido n o significam por parte da Organiza o Mundial da Sa de nenhum julgamento sobre o estatuto jur
7. o em tubo aberto certificar se sempre de que os tubos est o seguramente fechados com tampa de rosca quando usar o v rtex ou agitar N o usar tubos com tamp o de algod o ou tampas de borracha no v rtex N o misturar ou ressuspender materiais infecciosos enchendo repetidamente e esvaziando completamente uma pipeta Deixar os tubos que foram agitados no v rtex descansar por 10 15 minutos para minimizar a propaga o de aeross is principalmente se os tubos contiverem altas concentra es de bacilos de TB Quando decantar l quidos segurar os tubos num ngulo tal que o l quido escorra pelo lado do tubo ou pelo lado do recipiente de descarte para minimizar eventuais salpicos Inserir sempre apenas a ponta descart vel de uma micropipeta num tubo ou recipiente NUNCA inserir o borel da micropipeta 18 MANUAL DE BIOSSEGURAN A PARA LABORAT RIOS DA TUBERCULOSE 21 5 reas de Trabalho laborat rio deve ser dividido em reas limpas e potencialmente contaminadas deixando a rea limpa reservada para trabalho administrativo e prepara es O acesso s reas limpas e reas controlado e contaminadas deve ser regulado pela administra o do laborat rio O laborat rio deve ser mantido em ordem limpo e livre de materiais e equipamentos que n o estejam a ser usados para realizar o trabalho de rotina Os equipamentos e materiais n o utilizados ou que n o estejam a funcionar devem se
8. o do pessoal contra o risco de infec o A escolha do tipo correcto de CSB sua instala o uso apropriado e certifica o anual s o processos complexos altamente recomend vel que o profissional respons vel por esses processos seja devidamente qualificado experiente e familiarizado com todos os aspectos das CSB As CSB devem estar ligadas a um sistema ininterrupto de energia para garantir o tempo necess rio conclus o de um procedimento caso ocorra uma falha de energia As c maras de seguran a biol gica devem ser certificadas no momento da instala o sempre que sejam deslocadas e ap s terem passado por manuten o ou troca de filtros tamb m requerem manuten o regular anual para garantir um funcionamento adequado Atrasar a manuten o ou contratar pessoas n o qualificadas para realizar a manuten o pode colocar os funcion rios do laborat rio em risco ver sec o 6 1 5 6 1 2 C mara de seguran a biol gica classe A CSB Classe funciona retirando o ar n o filtrado da sala atrav s de uma abertura frontal passando sobre a superf cie da rea de trabalho e depois descarregando esse ar atrav s de um tubo de exaust o A CSB Classe oferece protec o para o profissional mas n o protege os produtos amostras ou culturas contra a contamina o uma vez que o ar n o esterilizado lan ado sobre a superf cie de trabalho A Figura mostra um diagrama esquem tico de
9. transporte de material infeccioso para serem esterilizados dentro do laborat rio Recipientes de descarte de objectos cortantes Risco ou dano potencial Salpicos durante uso de ansas Aeross is derramamentos e fugas Les es por picadas MANUAL DE BIOSSEGURAN A PARA LABORAT RIOS DA TUBERCULOSE Caracter sticas de seguran a Microincineradores protegidos por um tubo de vidro ou de cer mica aberto numa extremidade s o aquecidos a g s ou eletricidade Uso de ansas descart veis elimina a necessidade de uso de microincineradores Material prova de fugas com tampa ou cobertura Duradouros Autoclav veis Autoclav veis Robustos n o perfur veis Recipientes para transporte entre laborat rios ou institui es Liberta o de microrganismos Robustos Contentores prim rios e secund rios prova de gua para evitar derramamentos Material absorvente para evitar derramamentos Autoclaves manual ou autom tica Culturas positivas esterilizadas antes de serem removidas do laborat rio Modelo aprovado Esteriliza o por calor eficaz HEPA ar particulado de alta efici ncia CSB c mara de seguran a biol gica MANUAL DE BIOSSEGURAN A PARA LABORAT RIOS DA TUBERCULOSE 43 7 Vestu rio e equipamentos de protecc o pessoal O vestu rio e os equipamentos de protec o pessoal devem actuar como uma barreira para minimizar o risco de exposi o a ae
10. 1600 Clifton Road MS G35 NE Atlanta GA 30333 United States of America Pawan Angra Centers for Disease Control and Prevention 1600 Clifton Road MS G35 NE Atlanta GA 30333 United States of America Daniela Cirillo Emerging Bacterial Pathogens Unit San Raffaele del Monte Tabor Foundation HSR Via Olgettina 6O 20132 Milan Italy Gerrit Coetzee National Tuberculosis Reference Laboratory National Health Laboratory Service P O Box 1038 Cnr Hospital De Karte Street Braamfontein 2000 Johannesburg South Africa Edward Desmond Mycobacteriology and Mycology Section Microbial Diseases Laboratory California Dept of Public Health 850 Marina Bay Parkway Richmond CA 94804 United States of America Sara Ir ne Eyangoh Charg de recherche Chef de service de Mycobact riologie LNR du PNLT Centre Pasteur du Cameroun BP 1274 Yaound Cameroon Knut Feldmann Foundation for Innovative New Diagnostics 16 Avenue de Bud 1202 Geneva Switzerland Rumina Hasan Department of Pathology and Microbiology Aga Khan University Stadium Road P O Box 3500 Karachi 748000 Pakistan Moses Joloba National TB Reference Laboratory Ministry of Health 16041 Plot 2 Lourdel Road 7062 Wandegeya Uganda Satoshi Mitarai Research Institute of Tuberculosis 3 1 24 Matsuyama Kiyose Shi 204 8533 lokyo Japan Rick O Brien Foundation for Innovative New Diagnostics 16 Avenue de Bud 1 202 Gen
11. A PARA LABORAT RIOS DA TUBERCULOSE 39 press o negativa e taxa de ventila o padr o de fluxo de fumo alarmes e interconex es Avelocidade do ar que flui atrav s da abertura frontal para dentro da CSB deve atender s especifica es do fabricante Podem realizarse testes opcionais para fugas de eletricidade ilumina o intensidade da luz ultravioleta e n vel intensidade da de ru do e de vibra o Para efectuar tais testes preciso contar com profissionais qualificados com forma o e compet ncia na utiliza o de equipamentos especiais O profissional deve estar bastante familiarizado e treinado em todos os aspectos das CSB Limpeza e descontamina o da rea de trabalho No final do trabalho todos os objectos que est o dentro da CSB inclusive equipamentos devem ser descontaminados e retirados da c mara As superf cies internos das CSB devem ser descontaminadas antes e depois de cada utiliza o As superf cies de trabalho e as paredes internas devem ser estregadas com um desinfectante que mate todo e qualquer microrganismo que possa ser encontrado dentro da c mara No final do dia de trabalho a descontamina o final de superf cie deve incluir uma limpeza da superf cie de trabalho das laterais do fundo e da parte interna do vidro Uma segunda limpeza com gua esterilizada necess ria quando for usado um desinfectante corrosivo como por exemplo uma solu o de hipoclorito de s dio
12. Definir quem pode sofrer danos e como os principais procedimentos de risco em labora t rios de TB est o relacionados com a produ o de aeross is que podem ser inalados pelo pessoal do laborat rio Esses aeross is est o associados a certos procedimentos e t m maior probabilidade de serem gerados consoante a frequ ncia dos testes ou a carga de trabalho a consist ncia do material e sua predisposi o para produzir aeross is por exemplo l qui dos viscosos versus s lidos secos a carga bacilar dos materiais e a viabilidade dos bacilos importante tamb m reconhecer que num mesmo laborat rio os indiv duos podem apre sentar diferen as na sua sensibilidade TB Indiv duos com imunidade reduzida devido a certos medicamentos infec o com VIH ou gesta o podem ter um risco maior de contrair infec o por TB Recomenda se nessas circunst ncias uma consulta com um m dico que tenha conhecimento sobre os riscos ocupacionais relacionados com a tuberculose 3 Avaliar os riscos e definir que precau es tomar a Determinar a adequa o da estrutura f sica a determina o final do n vel apropriado de risco de TB e a sele o de medidas de preven o adicionais necess rias exigem que se tenha um conhecimento abrangente dos procedimentos equipamentos de seguran a e protec o das instala es Se uma avalia o dos riscos indicar a necessidade de se alterar as protec es especificadas para um determinado n
13. Jenny Allen May Chu Daniela Cirillo S bastien Cognat Philippe Dubois Knut Feldmann Christopher Gilpin Jean lragena Paul Jensen Moses Joloba Jean Joly Sang Jae Kim Scott Kreitlein Shanna Nesby CN Paramasivan Nicoletta Previsani John Ridderhof Thomas M Shinnick Andrew Ramsay Peter van t Erve Veronique Vincent Karin VVeyer As seguintes pessoas compuseram o painel t cnico de revis o reunido na Sede da OMS 22 23 de Agosto de 2011 Genebra Su a Heather Alexander Pawan Angra Daniela Cirillo Gerrit Coetzee Edward Desmond Maria Alice da Silva Telles Sara Ir ne Eyangoh Knut Feldmann Christopher Gilpin Rumina Hasan Jean lragena Moses Joloba Fuad Mirzayev Satoshi Mitarai Richard O Brien Daniel Orozco CN Paramasivan Nicoletta Previsani Leen Rigouts Thomas M Shinnick Akos Somoskovi Magdi Samaan Wayne van Gemert Elsie Van Schalkwyk Os autores tamb m gostariam de agradecer as contribui es originais de muitos profissionais que trabalharam na elabora o do Manual de Seguran a Biol gica em Laborat rio da OMS 3 edi o a partir do qual foram adaptadas partes do actual documento O desenvolvimento e a publica o deste documento foram poss veis com o apoio financeiro da Ag ncia dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional USAID e dos Centros de Preven o e Controlo das Doen as dos Estados Unidos CDC MANUAL DE BIOSSEGURAN A PARA LABORAT RIOS DA TUBERCULOSE Siglas vii
14. a biol gica no laborat rio Localiza o A integridade do fluxo direcional de ar fr gil e pode ser facilmente rompida por correntes de ar geradas por pessoas que se movimentem perto da CSB por janelas abertas ou registos de abastecimento de ar e pelo abrir e fechar de portas O ideal que a CSB esteja bem situada como recomendado pelo fabricante num local afastado do tr fego e de correntes de ar que possam provocar altera es Sempre que poss vel deve haver um afastamento de 30 cm nas laterais e na parte traseira da c mara para facilitar o acesso para manuten o Pode MANUAL DE BIOSSEGURAN A PARA LABORAT RIOS DA TUBERCULOSE 37 ser necess rio um espa o de 30 35 cm acima da c mara para medi o exacta da velocidade do ar atrav s do filtro do exaustor e para a substitui o deste Operadores Se as CSB n o forem utilizados de forma adequada a protec o que oferecem pode diminuir consideravelmente em alguns casos o uso impr prio pode resultar at mesmo em maior risco para o funcion rio do laborat rio Protocolos escritos assim como um manual de biosseguran a devem ser distribu dos aos operadores que devem assinar um documento declarando que leram e compreenderam os protocolos mencionados Todos os indiv duos que trabalham nas CSB devem ser observados para garantir que seguem correctamente as pr ticas de trabalho antes de iniciarem a realiza o de testes de rotina em CSB Os operado
15. dico ou as autoridades de qualquer pa s territ rio cidade ou zona nem tampouco sobre a demarca o das suas fronteiras ou limites As linhas ponteadas nos mapas representam de modo aproximativo fronteiras sobre as quais pode n o existir ainda acordo total A men o de determinadas companhias ou do nome comercial de certos produtos n o implica que a Organiza o Mundial da Sa de os aprove ou recomende dando lhes prefer ncia a outros an logos n o mencionados Salvo erros ou omiss es uma letra mai scula inicial indica que se trata dum produto de marca registado A OMS tomou todas as precau es razo veis para verificar a informa o contida nesta publica o No entanto o material publicado distribu do sem nenhum tipo de garantia nem expressa nem impl cita A responsabilidade pela interpreta o e utiliza o deste material recai sobre o leitor Em nenhum caso se poder responsabilizar a OMS por qualquer preju zo resultante da sua utiliza o Designed by GPS Publishing Printed in ltaly WHO HTM TB 2012 11 NDICE RESUMO PARTICIPANTES NO PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DAS ORIENTA OES SIGLAS INTRODU AO 1 AVALIA O DOS RISCOS E CLASSIFICA O DE LABORAT RIOS DE TB 1 1 Em QUE CONSISTE A AVALIA O DOS RISCOS PARA LABORAT RIOS DE B 1 2 IDENTIFICA O DE PERIGOS 1 3 DETERMINA O DOS RISCOS 1 4 MONITORIZA O DOS RISCOS E MEDIDAS DE CONTROLO 1 5 PROGRAMA DE SA DE OCUPACIONAL DOS FUNCION RIOS
16. o 2 6 Procedimentos de descarte de materiais contaminados Deve adoptarse um sistema de identifica o e separa o dos materiais infecciosos e seus recipientes As categorias devem incluir res duo n o contaminado n o infeccioso que pode ser reutilizado reciclado ou descartado como lixo dom stico material cortante contaminado infeccioso tal como vidro quebrado seringas e l minas material contaminado para ser enterrado incinerado ou autoclavado 22 MANUAL DE BIOSSEGURAN A PARA LABORAT RIOS DA TUBERCULOSE 2 6 1 Vidro quebrado e l minas As l minas quebradas ou usadas devem ser descartadas em para cortante Os recipientes para material cortante recipientes material devem ser prova de perfura es devem ter uma tampa e n o devem ser cheios at acima Quando estiverem com a sua capacidade 3 4 cheia devem ser colocados nos recipientes para res duos infecciosos e incinerados ou autoclavados Os recipientes de materiais cortantes n o devem ser descartados em aterros a n o ser que tenham sido previamente incinerados ou colocados em autoclave As l minas usadas n o devem ser reutilizados 2 6 2 Descarte de materiais contaminados ou potencialmente infecciosos Todas as culturas positivas de TB devem ser esterilizadas por autoclave antes de serem removidas do laborat rio para descarte Uma autoclave deve estar dispon vel perto ou dentro do laborat rio onde se realizam as cul
17. o e outro colocado dentro do laborat rio Os kits devem incluir os itens listados abaixo MANUAL DE BIOSSEGURAN A PARA LABORAT RIOS DA TUBERCULOSE 49 Kit para resposta a derrame Toalhas de papel Solu o de hipoclorito mantida em frasco Sab o opaco ou outro desintectante adequado Box para material cortante Protectores respirat rios 1 box Saco de lixo autoclav vel Luvas 1 box Oculos de protec o 2 pares Batas de laborat rio 4 a 6 batas decana O hipoclorito em solu o tem validade limitada Para um derrame grande prefer vel preparar a P e escova para remo o se necess rio solu o desinfectante no momento da limpeza Pastilhas de cloro 10 pastilhas 50 MANUAL DE BIOSSEGURAN A PARA LABORAT RIOS DA TUBERCULOSE 9 Refer ncias WHO handbook for guideline development Geneva World Health Organization 2012 Laboratory biosafety manual 3rd edition Geneva World Health Organization 2004 WHO CDS CSR IYO 2004 11 Also available from http www who int csr resources publications biosatety en Biosatety7 pdl Laboratory biorisk management standard CEN workshop agreement Brussels European Committee for Standardization 2008 CWA 15793 2008 Also available from ftp ftp cenorm be public CWAs wokrshop3 1 CWA 1 5793 pdt Styblo K Epidemiology of tuberculosis The Hague Royal Netherlands Tuberculosis Association 199 Olsen AM
18. rio Enquanto a avalia o dos riscos realizada de forma muito eficiente em laborat rios individuais ela pode n o ser poss vel nas dezenas de milhares de laborat rios perif ricos que realizam relativamente poucos procedimentos de risco em pa ses que t m alta preval ncia de TB e recursos limitados para apoio local e supervis o Este manual fornece portanto recomenda es pragm ticas para a rede de laborat rios de TB focalizando procedimentos espec ficos como microscopia cultura testes de sensibilidade aos medicamentos TS e testes moleculares Processo de elabora o do Manual de Biosseguran a O presente manual de biosseguran a laboratorial da TB adaptado do Manual de Seguran a Biol gica em laborat rio OMS Genebra 2004 3 edi o O conte do deste manual o resultado de uma consultoria t cnica entre a Organiza o Mundial da Sa de OMS e os Centros de Preven o e Controlo das Doen as dos Estados Unidos CDC em Setembro de 2008 uma reuni o do Grupo de Peritos da OMS em biosseguran a relacionada com procedimentos de diagn stico em laborat rios da TB Abril de 2009 e o consenso alcan ado por revisores externos independentes Agosto de 2011 O manual foca a abordagem das necessidades espec ficas dos programas de TB facilitando desta forma a implementa o eficaz de medidas de biosseguran a ajustadas aos sistemas de laborat rios de TB Ao mesmo tempo o presente manual d
19. usando um recipiente com areia e lcool antes da esteriliza o Quando preparar um esfregaco usando aplicador ou ansa aconselh vel mov lo devagar e suavemente para evitar a produ o de aeross is N o mover ou fixar pelo calor os estregacos antes de terem secado completamente ao ar Para laborat rios de risco moderado e alto risco de TB N o for ar a expuls o de l quidos infecciosos de uma pipeta N o for ar a expuls o de ar de uma pipeta para l quidos potencialmente infecciosos Quando usar uma pipeta para adicionar um reagente a um l quido potencialmente infeccioso apoiar a ponta da pipeta na parede interno do tubo e deixar o flu do escorrer lentamente Evitar sempre romper uma bolha ou pel cula num tubo de cultura aberto Isso pode ser evitado recolocando a tampa e batendo suavemente no topo do tubo deixando o tubo de lado e esperando que assente qualquer aerossol que tenha sido gerado antes de reabrir o tubo Quando centrifugar uma amostra para cultura faz lo num copo de seguran a devidamente selado ou num rotor selado para evitar a liberta o de aeross is dentro da centrifugadora e do laborat rio Abrir sempre os copos de seguran a ou os rotores selados dentro da CSB Ap s centrifuga o homogeneiza o ou agita o de amostras ou culturas colocar os tubos dentro da CSB e deixar descansar pelo menos 1O minutos para deixar os aeross is assentarem antes de os abrir Nunca fazer homogeneiza
20. uso Devem estar dispon veis em diferentes reas do laborat rio manuais explicando os procedimentos os quais dever o ser revistos anualmente Os procedimentos operacionais padr o devem incluir informa o sobre a avalia o dos riscos devendo ser identificadas e implementadas medidas de minimiza o e controlo MANUAL DE BIOSSEGURAN A PARA LABORAT RIOS DA TUBERCULOSE 17 Box 2 Como minimizar a produ o de aeross is Controlos de engenharia por exemplo c maras de seguran a biol gica CSB e ventila o de sala e protec o respirat ria pessoal tal como protectores respirat rios podem ajudar a prevenir as infec es de TB adquiridas em laborat rios associadas inala o de aeross is infecciosos No entanto a precau o mais importante para a redu o da propaga o da infec o em laborat rios minimizar a produ o de aeross is Alguns passos pr ticos para reduzir a produ o de aeross is s o aplic veis a todos os laborat rios de TB enquanto outros s o aplic veis apenas a laborat rios considerados de risco moderado ou de alto risco Para todos os laborat rios Na prepara o de estrega os prefer vel fazer uso de aplicadores de madeira ou de ansas descart veis em vez das reutiliz veis que precisam de ser esterilizadas por calor Se uma ansa reutiliz vel for usada deve ser esterilizada num microincinerador fechado ou bico de Bunsen As ansas reutiliz veis devem ser limpas
21. a bata deve estender se at abaixo da bancada a bata deve cobrir totalmente o colo da pessoa quando ela estiver sentada As batas reutiliz veis devem ser autoclavadas Os modelos dispon veis incluem N95 padr o dos Estados Unidos e FFP2 padr o europeu modelos de purificadores de ar de face total ou meia face Descart veis de l tex vinil ou nitrilo microbiologicamente aprovadas antes de serem lavadas As batas n o devem ser levadas para casa para serem lavadas o laborat rio deve contar com servi os de lavandaria pr prios ou nas proximidades As batas devem ser trocadas pelo menos uma vez por semana e imediatamente ap s terem sido claramente contaminadas 44 As batas n o devem ser usadas fora das reas do laborat rio Deve existir um local onde as batas possam ser guardadas Todo o pessoal do laborat rio assim como qualquer pessoa que entre no laborat rio deve usar uma bata O vestu rio de protec o de laborat rio n o deve ser guardado nos mesmos cacifos ou arm rios das roupas de uso pessoal Deve haver batas de reserva em caso de contamina o 7 2 Protectores respirat rios Normalmente n o s o necess rios protectores respirat rios para o trabalho num laborat rio de TB Entretanto de acordo com a avalia o de risco eles podem ser recomendados quando se manipulam culturas dentro do laborat rio de conten o da TB Mesmo n o sendo usados regularmente deve haver disponib
22. cio atrav s de uma coifa ligada a uma conduta pr pria e N O deve ser descarregado atrav s do sistema de exaust o do edif cio Num laborat rio de conten o onde o ar da CSB classe Il recirculado para a sala necess rio um sistema de ventila o exclusivo e separado para garantir um fluxo de ar unidirecional para dentro do laborat rio com 6 a 12 TAH Recircular o ar de exaust o para a sala tem a vantagem de diminuir os custos de energia do edif cio porque o ar refrigerado ou aquecido n o est a ser passado para o ambiente externo Figura 2 Representa o esquem tica de uma c mara de seguran a biol gica Classe Il tipo A2 Ar filtrado pelo HEPA A abertura frontal B painel frontal C filtro HEPA de exaust o D filtro HEPA de abastecimento E plenum de press o positiva F plenum de press o negativa 6 1 4 Conex es com coila Com as CSB Classe Il tipo A2 usa se uma conex o com coifa ver Figura 3 com sa da para o exlerior Essa coifa ajustada box do exaustor da c mara aspirando o ar da c mara e expelindo o para a tubula o que leva para o exterior Uma pequena abertura geralmente de 5 cm de di metro mantida entre a coifa e a box de exaust o da c mara Essa abertura permite que o ar da sala tamb m seja aspirado e expelido pelo sistema de exaust o A 36 MANUAL DE BIOSSEGURAN A PARA LABORAT RIOS DA TUBERCULOSE capacidade desse sistema de exau
23. doentes potencialmente arriscada e n o deve ser realizada dentro do laborat rio Essa colheita deve ser feita numa rea espec fica bem ventilada e que seja separada do laborat rio Essa rea deve ficar de prefer ncia num local ao ar livre Tabela 3 N veis de precau o contra riscos actividades laboratoriais associadas e avalia o dos riscos em laborat rios de tuberculose TB N vel de risco de um laborat rio de TB Baixo risco MTB RIF Risco moderado amostras para inocula o em meio de cultura prim ria teste de sensibilidade directo por exemplo teste de sonda gen tica em expectora o processada Alto risco laborat rio de conten o de TB isolados de cultura Actividades laboratoriais Baciloscopia directa prepara o de amostras para uso em um cartucho de teste automatizado de amplifica o de cido nucleico como o Xpert Processamento e concentra o de Manipula o de cultura para identifica o teste de sensibilidade ou testes de sonda gen tica em Avalia o dos riscos Baixo risco de gera o de aeross is infecciosos a partir das amostras baixa concentra o de part culas infecciosas Risco moderado de gera o de aeross is infecciosos a partir das amostras baixa concentra o de part culas infecciosas Alto risco de gera o de aeross is infecciosos a partir das amostras alta concentra o de part culas infecciosas O nivel de r
24. e sem certifica o c maras de seguran a biol gica sem condutas apropriadas trabalho podendo causar bloqueio dos filtros HEPA das CSB ambiente de empoeirado manipula o descuidada de amostras podendo levar forma o de aeross is adequado das recomenda es para uso do vortex por e no cumprimento exemplo us lo fora da CSB quebra dos recipientes de amostras ou fugas durante a centrifuga o problemas associados abertura dos copos da centrifugadora fora da CSB biosseguran a informa es sobre falta de avisos de adequados quem deve ser contactado em caso de e de emerg ncia mau funcionamento dos sistemas de refrigera o ou de aquecimento Boas t cnicas microbiol gicas s o essenciais para minimizar a gera o de aeross is 4 2 Caracter sticas espec ficas e medidas essenciais m nimas de biosseguran a Em laborat rios com risco moderado de infec o h dois n veis de conten o a CSB conten o prim ria e o pr prio laborat rio conten o secund ria Para enfrentar os riscos espec ficos associados a um laborat rio de risco moderado devem tomar se as seguintes medidas de mitiga o e controlo C maras de seguran a biol gica todo o processamento e digest o de amostras de expeciora o e manipula o de amostras de expectora o liqueteitas devem ser realizados dentro do CSB A c mara o primei
25. es e especifica es para esta es de trabalho ventiladas RECOMENDA O DO GRUPO DE PERITOS N o foram definidas internacionalmente normas para ventila o adequada em laborat rios O Grupo de Peritos recomenda como ventila o adequada para laborat rios de TB uma defini o pragm tica de fluxo de ar direccionado gue inclui 6 12 trocas de ar por hora O Grupo de Peritos salienta que n o existem evid ncias que sugiram que um n mero maior de trocas de ar por hora reduza o risco de infec o adquirida em laborat rio e reconhece que os custos dos sistemas de ventila o com uma capacidade maior s o consider veis Box 3 Determinar os requisitos de ventila o A ventila o move o ar externo para dentro de uma sala de laborat rio e distribui o ar dentro da sala O objectivo da ventila o no laborat rio fornecer ar limpo que diluq e remova do laborat rio qualquer ar potencialmente contaminado A ventila o do laborat rio tem tr s elementos b sicos taxa de ventila o quantidade de ar externo que entra no laborat rio direc o do fluxo de ar o fluxo de ar total no laborat rio deve circular das reas funcionalmente limpas para as reas sujas do laborat rio padr o de fluxo de ar o ar externo deve ser levado para cada rea do laborat rio e ser removido de forma eficiente Existem tr s m todos para a ventila o do laborat rio ventila o natural mec nica ou h brida m todo misto
26. gicas de todos os t cnicos do laborat rio da integridade operacional do equipamento de conten o das protec es das instala es e da disponibilidade e uso adequado dos procedimentos operacionais padr o O Box 1 apresenta pormenores sobre como proceder a uma avalia o de riscos As Tabelas 1 e 2 resumem as considera es usadas para avaliar os riscos nos laborat rios de TB em geral e os riscos associados realiza o de diferentes tipos de procedimentos Essas considera es foram usadas pelo Grupo de Peritos para determinar os requisitos m nimos de biosseguran a necess rios realiza o de diferentes procedimentos nos laborat rios de TB O director do laborat rio respons vel por assegurar que as precau es biosseguran a sejam implementadas de acordo m nimas de com o estipulado neste manual e tamb m por disponibilizar os procedimentos operacionais padr o os adequadas para dar suporte ao trabalho em equipamentos e instala es MANUAL DE BIOSSEGURAN A PARA LABORAT RIOS DA TUBERCULOSE quest o As precau es de biosseguran a do laborat rio devem ser revistas periodicamente e actualizadas quando necess rio e sempre que se introduzir um novo procedimento ou t cnica Para assegurar a realiza o do trabalho nas melhores condi es de seguran a poss veis os resultados da avalia o dos riscos devem determinar quais os equipamentos laboratoriais mais apropriados assim como os eq
27. laborat rio deve tamb m assegurar se de que o equipamento de seguran a est dispon vel de que foi certificado por um profissional qualificado para ser utilizado de forma adequada e que a sua integridade frequentemente verificada Por exemplo uma CSB n o certificada representa um s rio risco potencial para os t cnicos que estiverem a us la assim como para outras pessoas do laborat rio Adicionalmente os t cnicos de laborat rio devem ser formados para realizar simples verifica es di rias de forma a assegurar que o equipamento do laborat rio est a funcionar de forma adequada Por exemplo verificar se as tampas de seguran a das centrifugadoras n o t m fissuras e se os an is de borracha est o intactos e no lugar certo Verifica es di rias simples podem ser realizadas nas CSB para garantir que o fluxo de ar est na direc o correcta em cada c mara 4 Registar os resultados da avalia o e implement los os resultados da avalia o dos riscos e as precau es que devem ser tomadas devem ser documentadas como parte de todos os procedimentos operacionais padr o O resultado da avalia o dos riscos mostrar que foi feita uma verifica o adequada e que foram identificadas as pessoas que estavam expostas ao risco por realizarem determinados procedimentos Apesar de perigos como a gera o de aeross is n o poderem ser completamente eliminados nos laborat rios de TB devem ser implementadas precau es razo ve
28. maratry design construction performance and field certification Ann Arbor MI NSF International 2008 Also available from http standards nst org apps group public download php 3604 NSF 49 08erepwatermarked pdf BS EN 12469 2000 Biotechnology Performance criteria for microbiological safety c maras London British Standards Institution 2000 52 MANUAL DE BIOSSEGURAN A PARA LABORAT RIOS DA TUBERCULOSE Anexo 1 Participantes no encontro Grupo de Peritos Jenny Allen Medical Research Council 491 Ridge Road Durban 4000 South Africa Heather Alexander Centers for Disease Control and Prevention 1600 Clifton Road MS G35 NE Atlanta GA 30333 United States of America Daniela Cirillo Emerging Bacterial Pathogens Unit San Raffaele del Monte Tabor Foundation HSR Via Olgettina 6O 20132 Milan Italy Philippe Dubois Cellule d Intervention Biologique d Urgence Institut Pasteur 25 rue du Docteur Roux 5015 Paris France Jean Joly Centre de Sant et de Services Sociaux de la Haute Yamaska 250 boulevard Leclerc Oeust Granby QC J2G 1177 Canada Scott Kreitlein CUH2A 1 20 Peachtree Street NE Atlanta GA 30303 United States of America Knut Feldmann Foundation for Innovative New Diagnostics 16 Avenue de Bud 1202 Geneva Switzerland Christopher Gilpin International Organization for Migration Route de Morillons Geneva 1211 Switzerland Sang Jae Kim Internatio
29. o de 50 g l pode durar at 3 meses as solu es dilu das devem ser preparadas diariamente O hipoclorito de s dio pode ser usado como e para submergir materiais met licos contaminados por desinfectante de finalidade geral ser altamente alcalino pode corroer metais Alcool Os lcoois etanol ou lcool isoprop lico s o usados em solu o de 70 Os lcoois s o vol teis e inflam veis e n o devem ser usados perto do fogo As solu es de trabalho devem ser armazenadas em recipientes apropriados para evitar a evapora o Os frascos com solu es contendo lcool devem ser rotulados de forma clara para evitar que sejam colocados em autoclaves Uma solu o de lcool a 70 pode ser usada sobre superf cies das bancadas de laborat rio e em CSB para descontamina o de rotina A principal vantagem das solu es aquosas de lcoois n o deixarem res duos nos objectos tratados Quando h contamina o das m os eficaz enxaguar com lcool a 70 ou lcool isoprop lico seguido de uma lavagem cuidadosa com gua e sab o cido Perac tico O cido perac tico caracterizado pela ac o r pida contra todos os microrganismos As vantagens especiais do cido perac tico s o que os seus produtos de decomposi o n o s o perigosos favorece a remo o de material org nico e n o deixa res duos A solu o de trabalho concentra o de 2 est vel durante 48 horas ap s prepara
30. por hora e substitu do por ar limpo Quando se usa ventila o mec nica a troca de ar por hora pode ser facilmente calculada 24 MANUAL DE BIOSSEGURAN A PARA LABORAT RIOS DA TUBERCULOSE Para procedimentos de baixo risco a ventila o natural deve ser suficiente desde que o fluxo de ar passe longe do t cnico e sobre a rea de trabalho onde est o material potencialmente infeccioso e depois para longe das reas ocupadas da sala e para fora do laborat rio esse fluxo deve fornecer protec o contra os aeross is que possam ser gerados na rea de trabalho Para se ter controlo direccional dos contaminantes no ar o ar deve deslocar se com a velocidade de pelo menos 0 5 m s A ventila o pode ser garantida com janelas abertas se as condi es clim ticas o permitirem Quando as condi es clim ticas impedirem a abertura de janelas devem usarse sistemas de ventila o mec nica que proporcionem entrada de ar sem haver recircula o no interior da sala Os aparelhos de ar condicionado devem ser posicionados correctamente conforme a direc o do fluxo de ar importante assegurar que a corrente de ar no laborat rio fique distante do t cnico Esta es de trabalho ventiladas s o uma solu o opcional para conten o de aeross is durante a realiza o de baciloscopias ou testes com Xpert MIB RIF em ambientes onde n o seja poss vel ventila o natural ou mec nica Est o dispon veis orienta
31. prepara e inocula culturas l quidas ver Figura N Classe Il e A CSB classe Il oferece protec o pessoal ambiental e dos produtos e no modelo todos os tubos contaminados biologicamente est o sob press o negativa ou est o cercados por tubos de press o negativa ver Figura 2 Este o tipo de CSB PREFER VEL As CSB classe Il tipo AI aconselh veis porque os podem vir a ficar contaminados e os ndo s o seus tubos seus plenums preenchidos com press o positiva em rela o press o da sala e As CSB Classe Il tipo B e tipo B2 devem possuir tubos r gidos de exaust o para o exterior o que significa que o sistema de exaust o do edif cio deve corresponder de forma precisa aos requisitos de fluxo de ar especificados pelo fabricante tanto para o volume como para a press o est tica A certifica o opera o e manuten o destes tipos de CSB s o portanto mais dif ceis e por isso n o s o recomendados em quaisquer novos laborat rios de TB As CSB devem ser equipadas com filtros HEPA que obede am aos padr es internacionais por exemplo a norma europeia EN12469 ou a norma americana 49 NSF ANSI de 2008202 Para novas compras recomenda se as CSB Classe Il tipo A2 com caixilho m vel 34 MANUAL DE BIOSSEGURAN A PARA LABORAT RIOS DA TUBERCULOSE Uma CSB deve ser escolhida primeiramente de acordo com o tipo de protec o necess ria protec o do produto ou protec
32. procedimentos de cultura Recomenda se o uso de ansas e pipetas visando evitar a inala o de aeross is est reis descart veis produzidos com o uso de ansas pipetas abertura de recipientes com amostras As centrilugadoras devem ter copos de manuseio de recipientes danificados ou seguran a ou rotores de conten o O com fugas centrifuga o e misturador material infeccioso pode ser centrifugado A possibilidade de salpico de material na parte aberta do laborat rio sempre que infectante quando se estiver a usar se usem frascos lacrados de centrifugadoras e que os copos sejam carregados e um bico de Bunsen deve ser evitada descarregados dentro da CSB usando se um microincinerador el ctrico fechado para esterilizar ansas reutiliz veis Box 5 Como calcular o n mero de trocas de ar por hora TAH num laborat rio que use uma c mara de seguran a biol gica CSB com conex o tipo coifa Determinar o volume da sala do laborat rio rea da sala x altura da sala Determinar o volume necess rio de TAH multiplicando o volume da sala por para o n mero m nimo de trocas de ar e por 12 para o n mero m ximo Determinar o n mero de CSB e o fluxo de ar expelido de cada c mara O ar expelido de uma CSB com profundidade de 150 cm ser de aproximadamente 500 m3 h ou seja rea de entrada do fluxo de ar de 1 50 m x 0 2 m x velocidade do ar 0 38 ou 0 5 m s x 3600 s 410 540 m3 h Fazer esse c lculo par
33. risco de dissemina o da TB Outras medidas podem ser necess rias seguindo uma avalia o de riscos espec fica para o local Ao seguir os requisitos m nimos de biosseguran a descritos neste cap tulo os laborat rios de risco baixo de TB podem de forma segura realizar certos procedimentos com amostras de expectora o uma vez que a natureza viscosa da expeciora o n o propensa a produzir aeross is quando se seguem as boas t cnicas microbiol gicas Os laborat rios de risco baixo de TB podem processar amostras de expectora o para baciloscopia processar amostras de expectora o para testes com o Xpert MIB RIF Cepheid Sunnyvale Ca USA Abrir os potes de expectora o e preparar o esfrega o pode produzir aeross is mas o risco de transmiss o devido a esses procedimentos insignificante em compara o com os aeross is gerados por uma simples tosse desprotegida H pouca evid ncia epidemiol gica de que a prepara o de esfrega o de expectora o represente um grande risco de aquisi o de infec o por TB 415 Nota A recolha de amostras de expectora o dos doentes n o deve ser feita dentro do laborat rio 3 1 Factores que aumentam o risco de infec o Al m dos riscos gerais abordados pelas medidas de biosseguran a descritas no Cap tulo 2 o laborat rio de risco baixo de TB tamb m pode enfrentar os seguintes desafios que aumentam os riscos uso impr prio d
34. 4 45 47 4 4 48 50 52 J2 54 MANUAL DE BIOSSEGURAN A PARA LABORAT RIOS DA TUBERCULOSE v Resumo A partir de uma consulta t cnica entre a Organiza o Mundial da Sa de OMS e os Centros de Preven o e Controlo das Doen as dos Estados Unidos CDC ocorrida em Setembro de 2008 em Atlanta GA sobre estrat gias abordagens e parcerias para melhorar a biosseguran a laboratorial em todo o mundo foi convocado um encontro de peritos na sede da OMS em Genebra na Su a em Abril de 2009 para elaborar orienta es sobre biosseguran a relacionadas com os procedimentos laboratoriais para diagn stico da tuberculose TB Os membros do Grupo de Peritos apresentaram Declara es de Interesse que foram analisadas pelo departamento jur dico da OMS antes da reuni o O objectivo desse encontro foi o de obter consenso sobre os princ pios b sicos de pr ticas laboratoriais e o modelo necess rio para definir crit rios m nimos de biosseguran a durante a realiza o de baciloscopias culturas testes de sensibilidade aos medicamentos TS e testes moleculares de TB em diferentes pa ses e cen rios epidemiol gicos Este manual foi elaborado pelo Grupo de Peritos As recomenda es baseiam se em avalia es de risco associadas a diferentes procedimentos t cnicos realizados em diferentes tipos de laborat rios de TB o manual descreve os requisitos m nimos para instala es e procedimentos que podem ser adaptado
35. AT RIOS DA TUBERCULOSE 21 Devem ser usados biol gicos para validar a capacidade da autoclave para atingir a esteriliza o 2 5 3 Desinfec o de forma adequada regularmente indicadores A ac o germicida dos desinfectantes depende da populac o de organismos a serem eliminados da concentra o usada do tempo de contacto e da presen a de res duos org nicos Os desinfectantes recomendados como apropriados para uso em laborat rios de TB s o os que cont m fen is cloro ou lcool S o estes os geralmente seleccionados dependendo do tipo de material a ser desinfectado Fenol O fenol deve ser usado numa concentra o de 5 em gua No entanto a inala o e exposi o da pele ao fenol altamente irritante para a pele olhos e membranas mucosas A ingest o de fenol considerada t xica Devido sua toxicidade e odor em lugar do fenol geralmente s o usados os seus derivados As solu es de fenol s o usadas para descontaminar equipamentos e itens descart veis antes de serem descartados Cloro O cloro est amplamente dispon vel Solu es de hipoclorito de s dio lix via de uso dom stico cont m 50 9 1 de cloro activo e devem por isso ser dilu das a 1 50 ou 1 10 em gua para se obter uma concentra o final de 1 g l ou 5 g l A lix via quer concentrada quer em solu o deve ser armazenada em rea bem ventilada e escura Em boas condi es de armazenamento a solu
36. B A avalia o dos riscos um processo subjectivo que exige uma an lise das caracter sticas do perigo decorrente dos microrganismos e dos procedimentos com julgamentos que se baseiam por vezes em informa o incompleta Uma avalia o dos riscos simplesmente um exame cuidadoso daquilo que no trabalho pode causar dano s pessoas essa avalia o permite ponderar se foram tomadas as precau es suficientes ou se preciso fazer mais para prevenir o dano O pessoal do laborat rio e as outras pessoas t m o direito de serem protegidos contra danos causados por falhas na tomada de medidas razo veis de precau o Enquanto n o houver um modelo padr o para realizar a avalia o dos riscos podem seguirse as seguintes etapas para orientar o processo desta avalia o 1 Identificar os perigos inerentes diferentes estirpes de TB representam diferentes n veis de perigo individual e colectivo As estirpes de TB resistentes a medicamentos especialmente estiroes multirresistentes e ultrarresistentes aos medicamentos UR s o de risco mais elevado por prejudicarem mais o indiv duo que for infectado uma vez que os tratamentos podem ser limitados ou menos eficazes Os laborat rios que trabalham com estirpes que t m maior probabilidade de serem resistentes a medicamentos devido sele o de pacientes ou situa o epidemiol gica predominante devem considerar a adop o de meios mais eficazes de preven o do risco
37. PA est ril passe sobre a superf cie de trabalho A CSB Classe ll tipo mostrada na Figura 2 Uma ventoinha interna aspira o ar da sala abastecimento de ar para dentro da c mara atrav s da abertura frontal e depois para dentro da grelha de entrada frontal Depois de possor pela grelha o abastecimento de ar puxado para cima atrav s de um filtro HEPA antes de fluir para baixo passando sobre a superf cie da bancada medida que o ar desce a cerca de 6 18 cm da superf cie de trabalho dividese de modo a que metade do volume de ar passe atrav s da grelha de exaust o frontal e a outra metade passe atrav s da grelha de exaust o traseira Qualquer part cula de aerossol gerada na superf cie de trabalho imediatamente capturada nesse movimento de fluxo de ar descendente e passa atrav s das grelhas frontais ou traseiras proporcionando dessa forma o mais alto n vel de protec o aos produtos O ar depois lan ado atrav s do plenum traseiro para dentro do espa o entre os filtros de abastecimento e de exaust o localizados no topo da c mara Devido ao tamanho desses filtros cerca de 60 a 70 do ar recirculado atrav s do filtro HEPA de abastecimento para a rea de trabalho os restantes 30 a 40 passam atrav s do filtro de exaust o para dentro da sala ou para o exterior O ar proveniente do exaustor de uma CSB Classe ll tipo A2 pode ser recirculado para dentro da sala ou lan ado para fora do edif
38. RAN A PARA LABORAT RIOS DA TUBERCULOSE 8 Planos de prepara o e resposta a emerg ncias Um plano escrito de resposta a emerg ncias relacionadas com incidentes e acidentes em laborat rio uma necessidade em qualquer servi o que trabalhe com ou armazene isolados de M tuberculosis 8 1 Plano de emerg ncias prepara o para deve oferecer procedimentos O plano operacionais para respostas a desastres naturais como inc ndios cheias sismos ou explos es avalia o de risco biol gico associada a qualquer procedimento novo ou revisto gerir exposi es e descontamina o evacua o de emerg ncia das pessoas presentes nas depend ncias e tratamento m dico de urg ncia a pessoas expostas e feridas vigil ncia m dica de pessoas expostas a um incidente tratamento cl nico das pessoas expostas a um incidente investiga o epidemiol gica continua o das opera es depois de um incidente Durante a elabora o desse plano deve prever se a inclus o dos seguintes itens 1 localiza o de reas de alto risco como por exemplo laborat rios reas de armazenamento etc 2 identifica o de pessoal e popula es em risco 3 identifica o de procedimentos de acordo com o n vel de risco 4 identifica o do pessoal respons vel e suas obriga es como por exemplo o respons vel pelo a equipa de seguran a biol gica autoridade sanit ria
39. a a partir de culturas positivas manipula o de culturas para identifica o e teste de sensibilidade indirecto descarte de recipientes quebrados com culturas descontamina o de culturas ou reas onde ocorreram derramamentos 5 2 espec ficas e biosseguran a Caracter sticas medidas de necess rias Assim como no laborat rio de risco moderado h dois n veis de conten o num laborat rio de risco alto de TB a CSB conten o prim ria e o pr prio laborat rio conten o secund ria Num laborat rio classificado como de risco alto todos os procedimentos de manipula o de culturas vi veis de M tuberculosis e suspens es aquosas de bacilos de TB para identifica o teste de sensibilidade indirecto e testes moleculares devem ser realizados dentro de uma CSB num laborat rio de conten o de TB Al m dos elementos de seguran a necess rios para um laborat rio de risco moderado um laborat rio de risco alto ou de conten o de TB requer as seguintes melhorias adicionais 1 Projecto do laborat rio essencial a exist ncia de porta dupla de entrada para criar uma antec mara para o laborat rio Ela deve ser projectada para proporcionar uma barreira f sica entre de conten o a sec o de conten o e as partes externas do laborat rio Al m disso tamb m permite um fluxo de ar unidirecional para dentro do laborat rio A antec mara 32 deve ter
40. a a realiza o segura de diagn sticos laboratoriais de TB Padr es usados para o desenvolvimento das orienta es Em 2008 a Comit Europeu de Normaliza o publicou a norma CWA 15793 para gerir os riscos em laborat rio que real am alguns factores chave que precisam de ser considerados para a cria o e implementa o de um sistema eficaz de gest o dos riscos biol gicos A norma defende o uso de uma abordagem baseada em riscos mas n o usa a classifica o de risco do agente biol gico ou da seguran a laboratorial nem dos n veis de conten o como os descritos no Manual de Seguran a Biol gica em Laborat rio da OMS Os princ pios estabelecidos na CWA 15793 foram usados para desenvolver o presente manual de biosseguran a e oferecem orienta es acerca dos requisitos m nimos para as instala es de laborat rios de TB que realizem procedimentos de diagn stico Uso de classifica es de grupo de risco O Manual de Seguran a Biol gica em Laborat rio recomenda aos pa ses que definam uma classifica o nacional ou regional de microrganismos divididos por grupo de risco A designa o de um grupo de risco para um agente patog nico pode variar por geografia ou por estirpe devido s diferen as das caracter sticas epidemiol gicas do agente patog nico numa comunidade ou ao risco de uma infec o adquirida em laborat rio importante reconhecer que os indiv duos presentes num laborat rio po
41. a cada c mara usada Determinar a pot ncia do exaustor externo instalado no final da conduta que deve exceder a taxa de fluxo volum trico de cada CSB em 30 50 e que deve ser control vel e ligado a uma fonte ininterrupta de energia O ar proveniente da CSB deve ser canalizado atrav s de condutas de ventila o com di metro superior a 20 cm Por exemplo um laborat rio com uma rea de 5 m x 10 m e um tecto de 2 5 m de altura vai necessitar que entre 750 m3 e 1500 m3 de ar sejam expelidos todas as horas para permitir que sejam realizadas as 6 12 trocas de ar da sala exigidas Dessa forma duas CSB com conex o tipo coifa podem expelir 1300 1500 m3 de ar do laborat rio por hora O projecto do sistema de ventila o do laborat rio deve ser feito por um engenheiro especializado MANUAL DE BIOSSEGURAN A PARA LABORAT RIOS DA TUBERCULOSE 31 5 Laborat rios de alto risco de TB laborat rio de conten o da TB O termo laborat rio de conten o de TB refere se a instala es que possuem as caracter sticas m nimas de projecto necess rias para manipular culturas de TB de forma segura Este tipo de instala o pode ou n o cumprir todos os requisitos de um laborat rio de N vel de Biosseguran a 3 como descrito no Manual de Seguran a Biol gica em Laborat rio da lodas as instala es laboratoriais devem cumprir a regulamenta o local e nacional As recomenda es descritas neste manual s o os re
42. a doen a causada por dissemina o de got culas nucleadas que permanecem infecciosas enquanto est o suspensas no ar O volume de ar expelido da sala do laborat rio por hora e substitu do por ar limpo A ventila o leva o ar de fora para dentro de um edif cio ou de uma sala de laborat rio e distribui o ar dentro do laborat rio Como medida de biosseguran a a ventila o em edif cios tem o objetivo de proporcionar ar puro ao misturar com ar limpo os eventuais aeross is produzidos no laborat rio e fornecer uma taxa de fluxo de ar que renove o ar a uma determinada frequ ncia O uso de for as naturais para introduzir e distribuir ar externo para dentro e para fora do laborat rio Um sistema de ventila o mec nico usa um exaustor para extrair o ar do laborat rio Combina o de ventila o mec nica e natural tamb m chamada de sistema misto de ventila o Estas batas devem ter manga comprida e punho com el stico pelo menos 30 cm de largura e apertar atr s Diferentes tamanhos devem estar dispon veis para a equipa Estas batas devem ser usadas quando a equipo trabalha em locais onde existe um alto risco de TB Quando o t cnico estiver de p a bata deve estender se at abaixo da bancada a bata deve cobrir totalmente o colo da pessoa quando ela estiver sentada MANUAL DE BIOSSEGURAN A PARA LABORAT RIOS DA TUBERCULOSE 1 Introdu o Biosseguran a laboratorial o processo de se aplicar u
43. a organiza o do pessoal inclusive o uso de contratados e outros funcion rios que n o s o do grupo ou a necessidade de receber visitantes altera es nos procedimentos operacionais padr o ou pr ticas de servi o por exemplo mudan as nos protocolos de desintec o ou de tratamento do lixo fornecimento de equipamento de protec o pessoal e respectivo uso mudan as nos protocolos de entrada e sa da ocorr ncia de um incidente no laborat rio por exemplo um grande derramamento evid ncia ou suspeita de uma infec o adquirida em laborat rio estudo de respostas a emerg ncias e de requisitos para planos de conting ncia processo de revis o do sistema de gest o existente por exemplo anualmente ou com uma outra frequ ncia apropriada e predeterminada 1 5 Programa de sa de ocupacional dos funcion rios Os programas de sa de ocupacional dever o promover um local de trabalho que seja seguro e saud vel Isso consegue se atrav s da minimiza o de quaisquer exposi es da detec o imediata e do tratamento de exposi es bem como atrav s do uso de informa es obtidas a partir de incidentes e acidentes no laborat rio que servir o para melhorar os cuidados com a seguran a Um exame m dico inicial e o seguimento regular devem ser aplicados a todo o pessoal antes de come arem a trabalhar no laborat rio de TB O pessoal m dico que presta servi os de sa de ocupacional
44. a que os laborat rios de conten o sejam vedados de modo a que possam ser descontaminados por fumiga o O Grupo de Peritos considera que n o essencial que o laborat rio de conten o de TB tenha que ser selado para descontamina o uma vez que as part culas infecciosas de bact rias que foram ressecadas sobre superf cies t m pouca probabilidade de aerossoliza o O Grupo de Peritos portanto concluiu que os procedimentos de descontamina o de superf cies s o suficientes para os laborat rios de conten o de TB e que a fumiga o do laborat rio de conten o n o obrigat ria MANUAL DE BIOSSEGURAN A PARA LABORAT RIOS DA TUBERCULOSE 33 6 Equipamentos de seguranca Com o objetivo de eliminar ou reduzir certos riscos nos laborat rios de TB Tabela 4 podem usar se equipamentos de seguran a Contudo uso desses equipamentos n o garantia de protec o a menos que o operador seja competente e utilize t cnicas adequadas Os equipamentos tamb m devem ser testados periodicamente para garantir um desempenho seguro 6 1 C maras de seguran a biol gica Devido ao seu tamanho diminuto aeross is de part culas nucleadas podem ser gerados durante alguns procedimentos laboratoriais sem o conhecimento do pessoal do laborat rio resultando na inala o de agentes infecciosos ou na contamina o cruzada de bancadas ou de materiais As CSB s o projetadas para proteger as pessoas e o ambiente con
45. abalho Nunca devem ser colocados pap is dentro das CSB A c mara n o deve ficar atulhada pois isso pode afectar a efici ncia do fluxo de ar ver Figura 4 38 MANUAL DE BIOSSEGURAN A PARA LABORAT RIOS DA TUBERCULOSE Figura 4 Esquema t pico para o fluxo de trabalho de reas limpas para reas contaminadas dentro de uma CSB Classe Os materiais limpos s o colocados no lado esquerdo da c mara as amostras s o inoculadas no centro da c mara e as pipetas contaminadas e outros materiais s o colocados nos recipientes de descarte de res duos no lado direito da c mara Esta disposi o pode ser invertida para pessoas esquerdinas rea limpa Pipetas Tubos de cultura l quida Copo da centrifugadora rea de trabalho Tubos Falcon absorvente Area contaminada Recipiente de descarte Protec o lt lt lt lt lt lt lt lt lt lt lt lt lt lt lt lt lt lt lt lt lt lt uu lt OT OT lt lt OL lt lt amp lt lt lt lt lt lt lt lt lt lt lt lt lt lt lt lt lt Z lt lt lt lt lt lt lt lt lt lt lt Us o Luz ultravioleta A luz ultravioleta n o recomendada nas CSB usadas em laborat rios de TB Chamas vivas Devem evitar se chamas vivas dentro das CSB uma vez que o calor afecta os padr es d
46. alar ao telefone ou conversar Os protectores respirat rios devem ser examinados antes de cada uso para garantir que n o existem orif cios a n o ser os existentes em volta das tiras e que n o est o danificados Os resultantes de material do filtro que tenha sido protectores com orif cios aumentados rasgado ou arrancado ao redor das tiras s o considerados estragados As tiras e as v lvulas tamb m devem ser verificadas Um protetor respirat rio danificado tem que ser descartado e substitu do imediatamente As m scaras cir rgicas n o s o protectores respirat rios n o s o certificadas como tal e n o oferecem protec o significativa para o pessoal de laborat rio que realiza t cnicas de diagn stico de TB produtoras de aeross is Elas n o s o feitas para proteger a pessoa contra a inala o de pequenos aeross is infecciosos e portanto n o devem ser usadas 2 1 Ajustar os protectores respirat rios Os t cnicos que usam protectores respirat rios devem receber forma o apropriada devendo ser ensinados a segurar o protector numa m o com o encaixe nasal na ponta dos dedos deixando as tiras que prendem na cabe a penderem livremente posicionar o protector respirat rio por baixo do queixo com o encaixe nasal voltado para cima colocar a tira superior em volta do topo da cabe a puxar a tira inferior passando a sobre a cabe a e posicionando a em volta do pesco o por baixo da
47. alpico de material of l M Ps laboratorial Devem usarse luvas em infeccioso na chama de um bico de Bunsen prefer vel secar as amostras ao ar e s usar a chama para fixar as l minas quando estiverem completamente secas O uso de aplicadores de madeira ou ansas descart veis prefer vel para preparar os estregacos Manuseio de recipientes de amostras que tenham fugas a integridade dos recipientes com amostras levadas para o laborat rio deve ser examinada Pode ser necess rio descartar recipientes com todos os procedimentos que envolvem contacto directo ou possam envolver contacto acidental com expectora o sangue fluido corporal e outros materiais potencialmente infecciosos As luvas devem ser trocadas regularmente e n o podem ser reutilizadas A equipa deve sempre lavar as m os antes de sair do laborat rio N o s o exigidos protectores respirat rios na prepara o da baciloscopia 26 MANUAL DE BIOSSEGURAN A PARA LABORAT RIOS DA TUBERCULOSE Box 4 Como determinar a ventila o adequada num laborat rio de tuberculose TB que use um sistema mec nico de ventila o Ventila o adequada em laborat rios de TB geralmente descrita como sendo um fluxo de ar direcionado com 6 a 12 trocas de ar por hora TAH Fluxo de ar direccionado significa fluxo de ar insuflado de reas limpas do laborat rio para reas onde poss vel haver produ o de aeross is seguida de exaust o segura de ar pa
48. amanhos de batas para toda a equipa As luvas devem ser usadas em todos os procedimentos que envolvam contacto directo ou possam envolver contacto acidental com expectora o sangue flu dos corporais ou outros materiais potencialmente infecciosos Ap s o uso as luvas devem ser removidas de forma ass ptica e as m os devem ser bem lavadas Os funcion rios devem lavar as m os depois de qualquer contamina o detectada ap s terminarem trabalho em que tenha sido manipulado material MANUAL DE BIOSSEGURAN A PARA LABORAT RIOS DA TUBERCULOSE 15 infeccioso e sempre antes de sair das reas de trabalho do laborat rio As m os devem ser bem ensaboadas e esfregadas durante pelo menos 15 segundos enxaguadas em gua limpa e secas usando uma toalha de papel limpa As torneiras autom ticas ou operadas sem o uso das m os s o prefer veis mas onde n o houver tais torneiras deve usarse uma toalha de papel para as fechar evitando se assim a contamina o das m os lavadas E proibido comer beber fumar aplicar cosm ticos e manusear lentes de contacto dentro do laborat rio proibido guardar comida ou bebida em qualquer lugar dentro das reas de trabalho do laborat rio N o deve ser usado no laborat rio cal ado com abertura frontal N o devem ser usados telem veis no laborat rio 1 4 Procedimentos Todos os procedimentos devem ser realizados de forma a minimizar e ou prevenir a pro
49. as mas n o s o recomendadas para novos laborat rios de TB porque exigem tubula o inteiri a Al m disso existe maior dificuldade em equilibrar a press o da sala fazer a sua manuten o e garantir o seu correcto funcionamento Os tubos r gidos exigem que o sistema de MANUAL DE BIOSSEGURAN A PARA LABORAT RIOS DA TUBERCULOSE exaust o do edif cio deva corresponder de forma precisa aos requisitos de fluxo de ar especificados pelo fabricante necess rio que uma fonte de alimenta o de energia ininterrupta esteja ligada c mara de seguran a biol gica e ao ventilador de exaust o em locais em que a alimenta o de energia n o seja fi vel essa fonte d mais tempo aos t cnicos para completarem o trabalho de risco biol gico e para permitir que o restante do ar contaminado na c mara seja expelido para a rea externa no caso de interrup o da energia Recomenda se a instala o nas condutas de dispositivos para preven o de refluxo a fim de evitar que o ar contaminado expelido reentre no laborat rio caso ocorra uma interrup o de energia til possuir um gerador de apoio para as c maras e outros equipamentos essenciais tais como incubadoras e congeladores 2 Ventila o Al m da CSB barreira prim ria a barreira secund ria proporcionada pelo pr prio laborat rio obtida atrav s da manuten o de um tluxo de ar unidireccional para dentro do laborat rio e pela garantia de
50. at rio uma c pia da vers o mais recente do manual de biosseguran a ou de funcionamento com a data da sua actualiza o Os sistemas de aquecimento ventila o ar condicionado e de conten o direccionamento do fluxo de ar devem ter um plano de manuten o permanente para garantir sempre o seu funcionamento adequado 2 1 3 Equipamentos de protec o pessoal EPP O vestu rio de protec o para laborat rio deve ser usado sempre durante o trabalho no laborat rio O vestu rio de protec o n o deve ser usado fora da rea de laborat rio por exemplo em refeit rios caf s escrit rios bibliotecas salas de funcion rios e casas de banho As batas de protec o e as batas de laborat rio devem ser guardadas separadamenete do vestu rio pessoal As batas limpas e usadas devem ser separadas do laborat rio As batas de protec o ou guardadas em reas de laborat rio devem ser trocados pelo menos uma vez por semana mas a sua lavagem n o deve ser feita em casa As batas de protec o devem ter manga comprida e punho com el stico pelo menos com 30 cm de largura e devem ser fechadas atr s Deve haver diferentes tamanhos de batas para toda a equipa As batas devem ser usadas quando a equipa trabalha no laborat rio onde existe um alto risco de infec o por TB As batas de laborat rio t m geralmente mangas compridas e s o fechadas frente Deve haver disponibilidade de diferentes t
51. culturas de micobact rias Dois factores s o essenciais para o perfeito funcionamento de uma autoclave 1 todo o ar da c mara deve ser substitu do por vapor 2 a temperatura deve atingir 121 C eficaz de esterilizar instrumentos As autoclaves devem ser colocadas longe da rea principal de trabalho do laborat rio porque podem ser barulhentas s o quentes e libertam vapor Uma autoclave usada para descontaminar material infeccioso deve ter uma v lvula exaustora de ar equipada com um filtro bactericida O filtro est ril da autoclave deve consistir num cartucho de filtro com uma membrana tamanho do poro de 0 2 pm incorporado numa estrutura resistente press o o filtro deve ser de f cil substitui o O filtro automaticamente esterilizado durante o processo de esteriliza o Em cada local onde se realizem culturas de TB DEVE existir uma autoclave que dever ser colocada de prefer ncia dentro do laborat rio de conten o de TB As instru es do fabricante para opera o e limpeza da autoclave devem ser sempre seguidas MANUAL DE BIOSSEGURAN A PARA LABORAT RIOS DA TUBERCULOSE 41 Tabela 4 Equipamento de seguran a usado para processar amostras em laborat rios de TB riscos potenciais e caracter sticas de seguran a associados Equipamento Risco ou dano potencial Caracter sticas de seguran a C mara de seguran a biol gica Classe Classe C mara Ventilada Aeross is
52. dem diferir na sua sensibilidade de desenvolver TB caso sejam infectados e que somente uma pequena parte dos indiv duos infectados desenvolver o a doen a activa ao longo da vido4 Os indiv duos com imunidade reduzida devido a infec o pelo VIH ou gravidez podem ter maior risco de desenvolver TB e precisam de medidas de precau o adicionais Consequentemente e de acordo com a norma CWA 15793 adopta abordagem baseada no risco que n o usa a este manual uma classifica o de risco dos agentes biol gicos ou 4 MANUAL DE BIOSSEGURAN A PARA LABORAT RIOS DA TUBERCULOSE da seguran a laboratorial nem dos n veis de conten o conforme descritos no Manual de Seguran a Biol gica em Laborat rio Designa o do n vel de biosseguran a O Manual de Seguran a Biol gica em Laborat rio apresenta tamb m um sistema classificativo de quatro n veis de biosseguran a Os n veis de biosseguran a baseiam se numa combina o de caracter sticas de projecto constru o instala es de conten o pr ticas e procedimentos operacionais exigidos para o equipamentos trabalho com agentes dos v rios grupos de risco frequentemente entendido erroneamente que um microrganismo atribu do a um grupo de risco por exemplo Grupo de Risco 3 exige um laborat rio de n vel de biosseguran a an logo lou seja N vel de Biosseguran a 3 para a realiza o segura do trabalho Na verdade um n vel mais alto o
53. dere os diferentes tipos de procedimentos realizados no laborat rio A avalia o dos riscos requer um julgamento cuidadoso por um lado subestimar riscos pode levar a danos de biosseguran a mas por outro lado medidas mais rigorosas do que as realmente necess rias podem resultar numa sobrecarga desnecess ria tanto em termos financeiros como de recursos humanos para o pessoal e para a gest o do laborat rio O m todo para avalia o dos riscos de um laborat rio de TB dever considerar a carga bacilar dos materiais como os amostras de expectora o e culturas e a viabilidade dos bacilos de TB via de transmiss o da TB seomaterial manipulado e as manipula es necess rias para cada procedimento s o propensos a gerar aeross is infecciosos o n mero de manobras que possom potencialmente gerar aeross is em cada t cnica o volume de trabalho do laborat rio e o respectivo pessoal a localiza o do laborat rio as caracter sticas epidemiol gicas do doen a e do grupo de doentes atendido pelo laborat rio o n vel de experi ncia e compet ncia dos t cnicos do laborat rio a condi o f sica do pessoal do laborat rio especialmente t cnicos de VIH positivo Al m disso preciso considerar tamb m a capacidade da equipa do laborat rio para controlar riscos Essa capacidade depender da compet ncia da profici ncia t cnica e das pr ticas microbiol
54. des de laborat rios da TB O Manual Laborat rio da de Seguran a Biol gica em OMS recomenda que se realize a avalia o dos riscos para cada um dos laborat rios com o intuito de identificar pr ticas abordagens e cuidados apropriados O presente manual difere do anterior ao fornecer recomenda es pragm ticas baseadas em procedimentos laboratoriais usados especificamente no diagn stico da TB e que s o tipicamente realizados por diferentes n veis de servi os da TB Essas recomenda es devem orientar o Laborat rio Nacional de Refer ncia da TB que gere a rede de laborat rios nacionais ou regionais da TB para um melhor conhecimento dos riscos associados realiza o de determinados procedimentos as recomenda es devem tamb m permitir que os laborat rios nacionais de refer ncia implementem pr ticas adequadas de biosseguran a em instala es apropriadas garantindo que profissionais com forma o adequada realizem uma s rie padr o de testes de diagn stico da TB Em muitos pa ses de poucos recursos e com alta preval ncia a compet ncia em biosseguran a insuficiente para assegurar que programas avalia es de risco individualizadas em todos nacionais conduzam os laborat rios Para ajudar esses programas seguiu se um processo consultivo criador de consenso para avaliar os riscos habitualmente encontrados em laborat rios de TB nesses pa ses e desenvolver recomenda es m nimas par
55. deve ter conhecimento sobre a natureza dos potenciais riscos de sa de em laborat rios de TB e deve ter acesso a especialistas para aconselhamento O servi o m dico deve estar prontamente dispon vel de modo a permitir a avalia o e o tratamento imediato e apropriado 1 6 Classifica o dos laborat rios de TB As instala es dos laborat rios de TB podem ser classificadas em tr s n veis principais de risco tomando como base as actividades realizadas e riscos associados Baixo risco de TB Risco moderado de TB Alto risco de TB tal como um laborat rio de conten o de TB RECOMENDA O DO GRUPO DE PERITOS O Grupo de Peritos real a que o Manual de Seguran a Biol gica em Laborat rio da OMS recomenda que se use uma c mara de seguran a biol gica sempre que sejam manipuladas amostras infecciosas O Grupo de Peritos considera que com boas t cnicas microbiol gicas a baciloscopia directa da expectora o oferece baixo risco de gerar aeross is infecciosos e consequentemente esse procedimento pode ser realizado em bancada aberta desde que seja assegurada uma ventila o adequada Essa recomenda o consistente com as orienta es anteriores MANUAL DE BIOSSEGURAN A PARA LABORAT RIOS DA TUBERCULOSE 13 A probabilidade de haver produ o de aeross is um factor fundamental a considerar quando se determina o n vel de risco e as necess rias medidas de controlo e minimiza o dos risco
56. du o de aeross is e a forma o de got culas ver Box 2 absolutamente proibido pipetar com o boca Nenhum material deve ser colocado na boca Todas as etiquetas usadas no laborat rio devem ser auto adesivas O uso de agulhas e seringas deve ser limitado e n o devem nunca ser usadas como substituto para a pipetagem A documenta o escrita que tiver de ser removida do laborat rio deve ser protegida contra a contamina o Todos os materiais contaminados amostras e culturas devem ser adequadamente descontaminados antes de serem descartados ou limpos para reutiliza o Todos os acidentes derramamentos e exposi o potencial a materiais infecciosos devem ser comunicados ao director do laborat rio Relat rios documentados de tais incidentes e das medidas correctivas adoptadas devem ser guardados para preven o futura Deve ser elaborado e estar dispon vel no laborat rio o procedimento operacional padr o para lidar com acidentes e derramamentos Deve ser realizada forma o pr tica pelo menos anualmente para garantir que o procedimento est a ser adoptado e que se tornou numa resposta autom tica MANUAL DE BIOSSEGURAN A PARA LABORAT RIOS DA TUBERCULOSE A embalagem e o transporte de amostras devem seguir as normas nacionais ou internacionais aplic veis Devem ser elaborados procedimentos operacionais padr o e o pessoal deve receber forma o para ser competente no seu
57. e fluxo de ar dentro das c maras Para esterilizar ansas bacteriol gicas existem microincineradores ou fornos el ctricos que s o prefer veis ao uso de chamas prefer vel fazer uso de ansas e pipetas descart veis Derramamentos Uma c pia dos procedimentos necess rios em caso de derramamentos deve ser afixada lida e entendida por todos os que usam o laborat rio Se um derramamento ocorrer dentro de uma CSB a limpeza deve ser efectuada imediatamente enquanto a c mara continua em funcionamento Deve usarse um desinfectante eficaz que deve ser aplicado de forma a minimizar a produ o de aeross is lodos os materiais que tenham entrado em contacto com o agente libertado devem ser desinfectados e descartados de forma apropriada Certifica o O funcionamento e a integridade operacional de cada CSB devem ser certificados segundo os padr es nacionais ou internacionais de desempenho no momento da sua instala o ap s qualquer desloca o no laborat rio e depois periodicamente pelo menos uma vez por ano por t cnicos qualificados seguindo as instru es do fabricante A avalia o da efic cia da capacidade de conten o das c maras deve incluir testes para verificar a integridade da c mara fugas nos filtros HEPA perfil da velocidade do fluxo vertical velocidade aparente taxa de press o negativa ventila o verifica o do padr o do fluxo vertical velocidade frontal MANUAL DE BIOSSEGURAN
58. e salpicos Aeross is e salpicos Aeross is e salpicos Fluxo m nimo de entrada de ar velocidade frontal na abertura de acesso ao trabalho de acordo com recomenda es do fabricante o ar expelido passa atrav s do filtro HEPA Fornece protec o ao pessoal e ao ambiente Fluxo m nimo de entrada de ar velocidade frontal na abertura de acesso ao trabalho de acordo com recomenda es do fabricante o ar expelido passa atrav s do filtro HEPA Fornece protec o ao pessoal ao produto e ao ambiente N o substitui uma CSB Fluxo m nimo de entrada de ar velocidade frontal na abertura de acesso ao trabalho de acordo com especifica es Sem filtro HEPA Proporciona protec o limitada ao pessoal Centrifugadoras com copos de seguran a ou rotor selado Aeross is e derramamento Conten o de aeross is Dispositivos auxiliares de pipetagem Riscos de pipetagem com a boca como ingest o de agentes patog nicos inala o de aeross is produzidos pela suc o na pipeta expuls o de l quido ou gotas da pipeta contamina o da ponta de suc o da pipeta F cil de usar Controla a contamina o da ponta de suc o da pipeta protege o dispositivo o operador e a linha de V CUO Podem ser esterilizados Controlam fugas atrav s da ponta da pipeta 42 Equipamento Microincineradores de ansas ansas descart veis Recipientes prova de fugas para colheita e
59. ec ficos em diferentes n veis de laborat rios de tuberculose TB Factores que variam de acordo com o procedimento ou tipo de laborat rio Risco relativo 95 IC de TB adquirida em laborat rio pelo pessoal do laborat rio em compara o com pessoal de fora do laborat rio Carga de bacilos de TB nos moteriais manipulados Viabilidade do bacilo da TB Procedimento Baciloscopia Processar Manipular amostras para culturas cultura TS 1 4 7 8 22 0 2 100 1 7 34 9 4 5 102 5 Vari vel Vari vel Uniformemente alto 108 ml Incerto mas Processamento Alto presumivelmente pode matar alto 90 dos bacilos de TB Baixa Moderada Alta Probabilidade das manipula es necess rias a cada procedimento gerarem aeross is infecciosos 0 IC intervalo de confian a TS teste de sensibilidade aos medicamentos sua avalia o dos riscos normalmente Com base na processuais laborat rios de TB em regi es de poucos recursos e de elevada preval ncia o Grupo de Peritos elaborou requisitos m nimos necess rios para a encontrados em realiza o segura dos diferentes procedimentos usados para diagnosticar a TB Sempre que poss vel cada laborat rio deve realizar sua pr pria avalia o dos riscos para determinar as medidas adicionais a serem postas em pr tica para proporcionar protec o adequada aos t cnicos do laborat rio As recomenda es descritas neste documento pol ticas nacionais e n o revogar ou
60. em usarse luvas descart veis de l tex de vinil sem l tex cloros ou de nitrila e os tamanhos correctos pequeno m dio ou grande devem estar dispon veis para todos os indiv duos As luvas devem ajustarse da forma mais confort vel poss vel e devem cobrir os punhos As luvas descart veis n o devem ser nunca reutilizadas e depois de usadas devem ser descartadas juntamente com os res duos do laborat rio Deve haver sempre uma boa reserva de luvas As luvas n o devem ser usadas fora da rea do laborat rio Devem retirarse as luvas e lavar as m os cuidadosamente com gua e sab o depois de se manipular materiais infecciosos de trabalhar numa c mara de seguran a biol gica e antes de sair do laborat rio 7 3 1 Retirar as luvas O pessoal do laborat rio deve ser ensinado a retirar as luvas seguindo os seguintes passos l retirar uma das luvas puxando a pela parte interna do punho e enrolando a at sair da sua m o de forma a que saia pelo avesso Isso mant m a maior parte da contamina o na parte interna 2 segurar a luva usada com a outra m o que est enluvada Deslizar cuidadosamente os dedos expostos sob a parte interna do punho da m o enluvada cuidando para n o tocar a superf cie contaminada da luva Puxar a luva pelo lado do avesso rolando a sobre a outra luva usada que j foi retirada para formar uma esp cie de trouxa de luvas usadas com a parte contaminada para dentro 3 descarta
61. esenvolvimento de TB Risco de TB adquirida na comunidade em regi es de alta incid ncia Vacina eficaz Tratamento eficaz para estirpes suscept veis a diferentes medicamentos Tratamento eficaz para estirpes MR Tratamento eficaz para estirpes UR Considera es A TB n o tratada tem uma taxa de mortalidade de 30 50 cerca de 30 das pessoas com exposi o prolongada a um caso infeccioso de TB contraem a infec o 5 10 das pessoas infectadas desenvolvem TB Inala o de got culas nucleadas infecciosas Ingest o inocula o directa Bacilo da tuberculose pode permanecer vi vel no ambiente por longos per odos de tempo Estimada em 10 bacilos por inala o em humanos em estudos com animais as doses infecciosas v o de organismo a 1000 organismos conforme a sensibilidade das esp cies 5 10 das pessoas imunocompetentes infectadas desenvolvem TB durante toda a vida 5 10 das pessoas imuno comprometidas infectadas desenvolvem TB por ano Alto N o nenhuma dispon vel Sim Sim mas mais dif cil de tratar do que estirpes suscept veis Poucas op es de tratamento MR multirresistente aos medicamentos UR ultrarresistente aos medicamentos N mero extrapolado de estudos com animais MANUAL DE BIOSSEGURAN A PARA LABORAT RIOS DA TUBERCULOSE 11 Tabela 2 Factores a considerar numa avalia o de risco para determinar as precau es necess rias realiza o de procedimentos esp
62. et al Infectiousness of tuberculosis American Review of Respiratory Disease 1967 96 836 8 0 Qian Y et al Performance of N95 respirators reaerosolization of bacteria and solid particles AIHA Journal 1997 58 876 880 Sega Maurer S Kalkut GE Environmental control of tuberculosis continuing controversy Clinical Infectious Diseases 1994 19 299 308 Miller JM et al Guidelines for safe work practices in human and animal medical diagnostic laboratories recommendations of a CDC convened biosafety blue ribbon panel MMWR Surveillance Summaries 2012 61 Suppl 1 102 Rieder L et al Priorities for tuberculosis bacteriology services in low income countries 2nd ed Paris International Union Against Tuberculosis and lung Disease 2007 Kim SJ et al Risk of occupational tuberculosis in national tuberculosis programme laboratories in Korea International Journal of Tuberculosis and lung Diseases 2007 11 138 142 Laboratory services in tuberculosis control Part Il microscopy Geneva World Health Organization 2008 WHO TB 98 258 Acid fast direct smear microscopy training package Atlanta GA Centers for Disease Control and Prevention 2006 http wwwn cdc gov dls ila acidfasttraining accessed 12 October 2012 Five steps lo risk assessment London Health and Safety Executive 2011 Also available from http www hse gov uk risk expert htm Collins HC Laboratory acquired infections 2nd ed London B
63. eva Switzerland Daniel Orozco Foundation for Innovative New Diagnostics 16 Avenue de Bud 1202 Geneva Switzerland CN Paramasivan Foundation for Innovative New Diagnostics 16 Avenue de Bud 1202 Geneva Switzerland 56 MANUAL DE BIOSSEGURAN A PARA LABORAT RIOS DA TUBERCULOSE Leen Rigouts Institute of Tropical Medicine Nationalestraat 155 B 2000 Antwerp Belgium Thomas M Shinnick Centers for Disease Control and Prevention 1600 Clifton Road MS G35 NE Atlanta GA 30333 United States of America Akos Somoskovi Foundation for Innovative New Diagnostics 16 Avenue de Bud 1202 Geneva Switzerland Maria Alice da Silva Telles TB National Reference Laboratory Centro de Refer ncia Prof H lio Fraga Estrada de Curicica no 2000 Jacarepagu RJ 22780 192 Rio de Janeiro Brazil Elsie Van Schalkwyk African Centre for Integrated Laboratory Training ACILT National Health Laboratory Service National Institute for Communicable Diseases Modderfontein Rd Private Bag X8 Sandringham 2131 Johannesburg South Africa Funcion rios da Sede da OMS Nicoletta Previsani International Health Regulations Magdi Samaan International Health Regulations Jean lragena Stop TB Unit for Laboratory Strengthening Fuad Mirzayev Stop TB Unit for Laboratory Strengthening Wayne van Gemert Stop TB Unit for Laboratory Strengthening Christopher Gilpin Stop TB Unit for Laboratory Strengthening
64. eve ser lido escalonamento dos em conjuga o com o Manual de Seguran a Biol gica em Laborat rio da OMS uma vez que os aspectos gerais de biosseguran a laboratorial s o abordados nesse manual como o manuseamento de produtos qu micos perigosos n o espec ficos dos laborat rios de TB inc ndios e outros perigos transporte de subst ncias infecciosas e forma o Reuni o do Grupo de Peritos A OMS convocou uma reuni o do Grupo de Peritos em Genebra na Su a Somente os peritos que estiveram presentes na reuni o participaram na discuss o inicial e nas discuss es que se recomenda es Foram seleccionadas algumas seguiram onde foram formuladas pessoas para integrar o Grupo de Peritos com o objectivo de representar e ponderar perspectivas importantes no processo de formula o de 2 MANUAL DE BIOSSEGURAN A PARA LABORAT RIOS DA TUBERCULOSE orienta es de biosseguran a para laborat rios especificamente ligados tuberculose O Grupo de Peritos incluiu especialistas em t cnicas fabricantes de c maras de seguran a biol gica e profissionais de utilizadores finais biosseguran a Os membros do grupo constam do Anexo 1 Declara o de Interesse Peritos Grupo de Declara o Os participantes do preencheram formul rios de de Interesse As suas respostas podem ser encontradas no Anexo 2 Esses formul rios foram revistos pelo departamento jur dico da OMS antes da reuni o e a
65. ilidade de protectores respirat rios nos laborat rios que manipulam culturas em caso de risco biol gico acidental como um derrame que ocorra fora da CSB Os protectores respirat rios devem ser inclu dos como parte do kit usado para limpar derrames no laborat rio Os protectores respirat rios nunca devem ser usados como substitutos para uma c mara de seguran a biol gica devidamente certificada e operacional Os protectores respirat rios N95 padr o EUA NIOSH N95 ou FFP2 padr o Europeu EN149 2001 devem ser usados se forem indicados pela avalia o de risco Tais protectores s o dispositivos leves e descart veis que cobrem nariz e boca e filtram 94 95 das part culas que s o gt 0 3 0 4 pm Se forem usados protectores respirat rios no laborat rio todos os funcion rios devem ser instru dos e treinados sobre o seu uso correcto coloca o ajustada e suas limita es Os utilizadores devem de prefer ncia submeter se a um teste de ajuste para garantir que n o ocorrer o fugas Os protectores respirat rios n o devem ser usados por pessoas de barba Os protectores devem ser guardados num local MANUAL DE BIOSSEGURAN A PARA LABORAT RIOS DA TUBERCULOSE conveniente limpo seco e higi nico e n o devem ser usados fora do laborat rio Uma vez colocado a pessoa n o deve tocar a frente do protector em nenhuma circunst ncia N o puxar o protector para baixo do queixo ou para o topo da cabe a quando f
66. imizar os riscos associados a esses perigos Os equipamentos especializados de laborat rio devem ser sempre acompanhados de procedimentos adequados e boas t cnicas microbiol gicas mas nunca podem substitui los Os conceitos mais importantes a incluir nos c digos de pr ticas constam da lista que se segue _1 Acesso ao laborat rio O s mbolo e o sinal internacionais de aviso de risco biol gico devem estar expostos na porta do laborat rio Apenas pessoas autorizadas devem ter permiss o para entrar nas reas de trabalho do laborat rio N o se deve autorizar ou permitir a entrada de crian as nas reas de trabalho do laborat rio 2 1 2 Responsabilidade do Director do laborat rio Compete ao director do laborat rio garantir a elabora o e adop o de um plano de gest o da biosseguran a assim como de um manual de biosseguran a ou de funcionamento e um conjunto de procedimentos operacionais padr o O director deve garantir a forma o da equipa e a avalia o da sua compet ncia t cnica para realizar os diferentes procedimentos O pessoal deve ser informado sobre riscos especiais e ler o manual de seguran a ou de funcionamento al m de seguir as pr ticas e procedimentos padr o O director do laborat rio deve assegurarse de que todos os funcion rios leram os manuais apropriados e que assinaram um documento declarando terem compreendido todos os itens Deve estar dispon vel no labor
67. is que apenas permitam um pequeno risco residual Rever a avalia o e actualiz la se necess rio os procedimentos e pr ticas de risco poten cial devem ser revistos periodicamente e devem constituir um protocolo padr o com o intuito de promover e assegurar pr ticas laboratoriais seguras As precau es de biosseguran a j utilizadas devem ser revistas pelo menos anualmente e devem ser actualizadas quando necess rio ap s uma avalia o dos riscos e sempre ap s a introdu o de novos procedi mentos ou t cnicas TB MR Refere se TB causada por estirpes de Mycobacterium tuberculosis que s o resistentes pelo menos isoniazida e rifampicina b TB UR Refere se TB MR em que os organismos s o tamb m resistentes a uma fluoroquinolona e a pelo menos um agente de segunda linha inject vel amicacina kanamicina capreomicina 10 MANUAL DE BIOSSEGURAN A PARA LABORAT RIOS DA TUBERCULOSE Tabela 1 Factores a considerar quando se efectua uma avalia o do risco processual para determinar as precau es necess rias nos laborat rios que recebem amostras para testes de TB Factores relevantes em todos os laborat rios de TB Patogenicidade Via de transmiss o prim ria Vias de transmiss o secund ria invulgar em laborat rio Estabilidade Dose infecciosa Susceptibilidade das pessoas imunocompetentes ao desenvolvimento de TB Susceptibilidade das pessoas imunocomprometidas ao d
68. isco refere se probabilidade de algu m no laborat rio ser infectado com TB como resultado dos procedimentos realizados no laborat rio 14 MANUAL DE BIOSSEGURAN A PARA LABORAT RIOS DA TUBERCULOSE 2 Medidas essenciais de biosseguran a em laborat rios de TB Todos os laborat rios de TB independentemente dos procedimentos realizados devem estabelecer um conjunto de medidas essenciais de biosseguran a para minimizar os riscos Essas medidas incluem c digo de pr ticas equipamento projecto e instala es do laborat rio forma o 2 3 4 vigildncia da sa de gt 6 tratamento de residuos Consoante os testes especiticos realizados pelo laborat rio e os resultados de uma avaliacdo dos riscos poder o ser feitos aditamentos e modifica es s medidas abaixo descritas para contemplar diferentes n veis de risco Para mais informa es consultar os Cap tulos 3 4 e 5 2 1 C digo de pr ticas O c digo de pr ticas descreve as pr ticas e procedimentos laboratoriais essenciais para a aplica o de boas isto seguras t cnicas microbiol gicas O director do laborat rio deve usar o c digo de pr ticas para elaborar instru es por escrito sobre os procedimentos a seguir na execu o do trabalho de forma segura Este manual de biosseguran a ou de funcionamento deve tamb m identificar perigos conhecidos e potenciais assim como especificar pr ticas e procedimentos para min
69. l n o suficiente podem ser instalados exaustores para aumentar a taxa de ventila o nos laborat rios que realizam a baciloscopia No entanto preciso instalar ventiladores no local em que o ar da sala expelido directamente para o exterior atrav s de uma parede ou do tecto O tamanho e o n mero de exaustores dependem da taxa de ventila o desejada e devem ser calculados antes do uso desse m todo ver Box 4 3 Minimizando a produ o de aeross is fugas e pedir novas amostras Se restar a prepara o do estrega o de uma amostra adequada num recipiente expectora o para baciloscopia directa ou a prepara o da amostra para o teste Xpert MIB RIF teoricamente tem o potencial de gerar aeross is Entretanto como as amostras de expectora o s o geralmente viscosas a produ o de aeross is pode ser minimizada quando se aplicam boas t cnicas microbiol gicas Deve ter se cuidado ao abrir os recipientes com amostras que podem ter sido com fuga este deve ser descontaminado com desinfectante adequado do processamento As amostras devem antes ser embaladas e transportadas para o laborat rio em posi o vertical para minimizar a possibilidade de fugas Equipamento de protec o pessoal cada pa s e institui o deve avaliar os riscos e decidir qual a protec o pessoal agitadas durante o transporte para o e q e pai E oe laborat rio Ao secar o estrega o deve E o M evitarse o risco de s
70. local m dicos biosseguran a microbiologistas veterin rios epidemiologistas e servi os de pol cia e de bombeiros 5 institui es para tratamento e seguimento que possam receber pessoas expostas ou infectadas 6 transporte de pessoas expostas ou infectadas 7 o modo como ser o fornecidos os equipamentos de emerg ncia tais como vestu rio de protec o desinfectantes kits para derramamentos qu micos e biol gicos equipamento de descontamina o e suprimentos 8 2 Medidas de emerg ncia para laborat rios de TB 8 2 1 Derame de material infeccioso lora da c mara de seguran a biol gica O derrame de material infeccioso fora da CSB considerado uma ocorr ncia grave Os derrames de l quidos infecciosos geram aeross is infecciosos Todas as pessoas devem sair imediatamente da rea afectada O supervisor do laborat rio deve ser informado do incidente imediatamente e ningu m deve entrar na sala durante pelo menos hora para permitir que os aeross is sejam removidos atrav s do sistema de ventila o do laborat rio e haver tempo para que part culas mais pesadas assentem Devem colocarse avisos indicando que a entrada proibida durante o procedimento de limpeza DEVE usarse vestu rio de protec o e protectores respirat rios 48 MANUAL DE BIOSSEGURAN A PARA LABORAT RIOS DA TUBERCULOSE Devem ser seguidos os seguintes procedimentos de limpeza do derrame 1 Colocar luvas ve
71. ma combina o de controlos administrativos princ pios de conten o pr ticas e procedimentos equipamentos de seguran a prepara o para emerg ncias e instala es que proporcionem seguran a aos profissionais do laborat rio que trabalham com microrganismos potencialmente infecciosos a biosseguran a tamb m visa prevenir a exposi o ou a liberta o acidental de agentes patog nicos Este manual descreve as medidas m nimas de seguran a biol gica que devem ser implementadas nos diferentes n veis de laborat rios de diagn stico da tuberculose TB para reduzir o risco de infec o adquirida em laborat rio abordagens deste manual n o devem substituir as orienta es de As recomenda es e biosseguran a existentes num pa s quando jd existem requisitos espec ficos para laborat rios de TB e para procedimentos Pelo contr rio este manual deve ser usado por directores gestores profissionais de biosseguran a e programas para informar e orientar a implementa o dos requisitos m nimos para laborat rios individuais e redes de laborat rios que realizem testes e procedimentos associados ao diagn stico da TB A avalia o dos riscos uma abordagem que incentiva a considera o dos riscos e o desenvolvimento de pr ticas apropriadas de biosseguran a em laborat rios baseados na combina o exclusiva de procedimentos de testes compet ncia dos profissionais e instala es presentes em cada laborat
72. mantidas Os materiais para incinera o mesmo com descontamina o pr via devem ser transportados para a incineradora dentro de sacos de pl stico de prefer ncia O pessoal encarregado do funcionamento da incineradora deve receber instru es precisas sobre o carregamento e o controlo da temperatura Tamb m preciso notar que o funcionamento eficiente da incineradora depende em grande parte da mistura correcta dos materiais dos res duos que est o a ser incinerados Existem actualmente preocupa es relativas aos poss veis efeitos ambientais negativos das incineradoras prosseguindo se assim esfor os para as tornar mais amigas do ambiente e com maior efici ncia energ tica As autoclaves s o uma alternativa incinera o 2 5 2 Autoclavagem Devem ser usadas autoclaves separadas para esterilizar soluc es ou vidraria material limpo e para descontaminar materiais infecciosos Os seguintes materiais s o apropriados para autoclavagem instrumentos vidraria meios e solu es para uso est ril em laborat rios de TB que realizam diagn stico geral culturas de micobact rias para serem descartadas todo material infeccioso proveniente de laborat rios de conten o de TB onde realizada cultura de micobact rias O tempo a temperatura e a press o devem ser registados em cada ciclo de autoclavagem para monitorizar se a autoclave est a funcionar MANUAL DE BIOSSEGURAN A PARA LABOR
73. nal Union Against Tuberculosis and Lung Disease IUATLD 101 703 Unjeongmaul 621 Mabukri Guseongup Yonginsi 449 560 Kyeonggido Republic of Korea Moses Joloba National TB Reference Laboratory Ministry of Health 16041 Plot 2 Lourdel Road 7062 Wandegeya Uganda Paul Jensen Centers for Disease Control and Prevention 1600 Clifton Road MS G35 NE Atlanta GA 30333 United States of America Shana Nesby Centers for Disease Control and Prevention 1600 Clifton Road MS G35 NE Atlanta GA 30333 United States of America CN Paramasivan Foundation for Innovative New Diagnostics 16 Avenue de Bud 1202 Geneva Switzerland John Ridderhof Centers for Disease Control and Prevention 1600 Clifton Road MS G35 NE Atlanta GA 30333 United States of America MANUAL DE BIOSSEGURAN A PARA LABORAT RIOS DA TUBERCULOSE 53 Thomas M Shinnick Centers for Disease Control and Prevention 1600 Clifton Road MS G35 NE Atlanta GA 30333 United States of America Peter van t Erve Particle Measurement and Validation PMV Kuipersweg 37 3446 JA Woerden The Netherlands Funcion rios da Sede da OMS May Chu International Health Regulations S bastien Cognat International Health Regulations Nicoletta Previsani International Health Regulations Jean lragena Stop TB Unit for Laboratory Strengthening Veronique Vincent Stop TB Unit for Laboratory Strengthening Karin Weyer Stop TB Unit for Laborator
74. nidos para testar amostras que potencialmente contenham Mycobacterium tuberculosis Para qualquer outra combina o de agentes patog nicos e procedimentos um processo semelhante ao usado aqui poderia ser utilizado para definir cuidados de biosseguran a Este manual foi aprovado pela Comiss o de Revis o das Orienta es da OMS em Maio de 2012 sendo fornecidas explica es ao longo de todo o manual quando ele difere do Manual de Seguran a Biol gica em Laborat rio da OMS 3 edi o Este manual pretende informar e n o substituir os requisitos nacionais e padr es de biosseguran a As recomenda es n o substituem quaisquer regras ou regulamenta es locais ou nacionais Pr xima revis o 2017 vi MANUAL DE BIOSSEGURAN A PARA LABORAT RIOS DA TUBERCULOSE Participantes no processo de desenvolvimento das orienta es As seguintes pessoas contribu ram para redigir este manual Christopher Gilpin Lider Jean Iragena Fuad Mirzayev Wayne van Gemert Karin Weyer As seguintes pessoas participaram na Consulta T cnica Internacional Conjunta sobre Biosseguranca Laboratorial CDC OMS 2 4 de Setembro de 2008 Atlanta GA EUA May Chu Daniela Cirillo Philippe Dubois Christopher Gilpin Paul Jensen Shanna Nesby Nicoletta Previsani John Ridderhof Thomas M Shinnick Veronique Vincent Karin Wever As seguintes pessoas foram membros do Grupo de Peritos reunido na Sede da OMS 8 9 de Abril de 2009 Genebra Suica
75. ntos de seguran a integradas no essa manual de seguran a O director do laborat rio deve garantir a forma o da equipa e fazer a avalia o da sua compet ncia t cnica nos diversos procedimentos Essa forma o deve sempre incluir informa o sobre as pr ticas de seguran a que devem ser seguidas para evitar ou minimizar os riscos de inala o ingest o e inocula o forma o deve tamb m ensinar como descontaminar e descartar adequadamente o material infeccioso 2 5 Tratamento de res duos Os procedimentos de gest o dos res duos devem cumprir todos os requisitos e regulamentos 20 MANUAL DE BIOSSEGURAN A PARA LABORAT RIOS DA TUBERCULOSE pertinentes locais ou nacionais Res duo tudo o que deve ser descartado O princ pio fundamental para minimizar riscos a partir do lixo que todos os materiais infecciosos devem ser desinfetados incinerados e preparados para serem enterrados ou autoclavados Devem usar se sacos de descarte na separa o dos res duos A maior parte dos vidros instrumentos e vestu rio de laborat rio ser novamente usado ou reciclado As principais perguntas a fazer antes do descarte de quaisquer objetos ou materiais de um laborat rio devem ser Os objectos ou materiais foram eficazmente descontaminados _ desinfectados seguindo procedimentos adequados Em caso de resposta negativa eles foram embalados em recipientes ou sacos para incinera o imediata ou au
76. os espa os da bancada recipientes de amostras com fugas manipula o descuidada de amostras que pode levar a subsequente aerossoliza o agita o vigorosa das amostras ventila o ou ilumina o deficientes 3 2 Caracter sticas espec ficas e medidas essenciais m nimas de biosseguran a Para se enfrentarem potenciais riscos espec ficos devem estabelecer se os seguintes requisitos de biosseguran a 13 risco de TB num laborat rio de baixo 1 Uso dos espa os das bancadas as bancadas para manipula o de amostras biol gicas para baciloscopia ou testes Xpert MTB RIF devem ser separadas das reas usadas para recep o de amostras e reas para trabalho de escrit rio e equipamento de administrativas usadas telecomunica o 2 Ventila o esfrega os realizados directamente de amostras de expectora o e manipula o de amostras para teste Xpert MIB RIF podem ser efectuados em bancada aberta num laborat rio adequadamente ventilado quando se usam t cnicas microbiol gicas apropriadas Ventila o adequada para laborat rios de TB tipicamente descrita como fluxo direccional de ar com 6 a 12 trocas de ar por hora TAH ver Box 3 e 4 Fluxo direcional de ar significa que o ar tlui de reas limpas para reas onde podem ser gerados aeross is esse ar deve ser extra do da sala de forma segura Troca de ar por hora significa o volume de ar da sala que foi expelido
77. osamente as medidas de seguran a quando se fizer uso da centrifugadora Durante o funcionamento a tampa do centrifugadora deve estar hermeticamente fechada Um largo anel de borracha n o porosa assegura o fechamento herm tico da tampa A tampa n o pode ser aberta antes de o rotor ter parado completamente Deve haver disponibilidade de rotores adequados com tampas de seguran a para cada encaixe As tampas de cada um dos copos e tubos devem ser fechadas de forma correcta antes de se p r a centrifugadora em funcionamento Como medida de precau o contra aeross is devem ser carregados e descarregados numa CSB copos individuais selados Recomendam se centritugadoras refrigeradas com rotor de ngulo m vel para processar amostras para cultura de TB Quando se utilizar uma microcentritugadora para extrac o de ADN necess rio um rotor de seguran a com uma tampa selada a microcentritugadora deve ser carregada e descarregada dentro da CSB 40 MANUAL DE BIOSSEGURAN A PARA LABORAT RIOS DA TUBERCULOSE periodicamente se as centritugadoras apresentam desgaste ou danos e a sua manuten o deve seguir as especifica es do fabricante Deve verificar se 6 3 Autoclaves Nos laborat rios gerais de TB que efectuam testes de diagn stico a autoclave que usa vapor saturado sob press o o meio mais vidraria e solu es de meios de cultura tamb m usada para descontamina o de materiais biol gicos como
78. oso a partir de uma cultura l quida Consequentemente o risco associado manipula o directa de amostras de expectora o significativamente menor do que o risco associado ao manuseamento do material de cultura MANUAL DE BIOSSEGURAN A PARA LABORAT RIOS DA TUBERCULOSE 5 Este manual difere do Manual de Seguran a Biol gica em Laborat rio da OMS ao concluir que as c maras de seguran a biol gica CSB n o s o obrigat rias para a realiza o da baciloscopia directa da expectora o O Grupo de Peritos reconheceu que infec es com a M tuberculosis constituem riscos comprovados para os profissionais do laborat rio assim como para outros que possam estar expostos a aeross is infecciosos gerados por determinados procedimentos no entanto pouco evid ncia sobre os riscos associados realiza o Existe de determinados procedimentos num laborat rio de TB Um estudo retrospectivo realizado na Coreia mostrou que o risco relativo de infec o de t cnicos com TB ao realizarem baciloscopia directa comparado com a popula o em geral era de 1 4 intervalo de confian a de 95 IC 0 2 10 0 o risco era de 21 5 95 CI 4 5 102 5 para t cnicos que realizam testes de sensibilidade aos medicamentos TS O Grupo de Peritos concluiu que as CSB n o s o obrigat rias para a realiza o do exame directo de expectora o por microscopia O Grupo de Peritos considerou que com boas t cnicas microbiol gica
79. p o adequada do laborat rio assim como a constru o propriamente dita das suas instala es deve contribuir para a protec o e proporcionar uma barreira que proteja as pessoas da comunidade dos seus funcion rios contra aeross is de TB que possam ter sido gerados no laborat rio As caracter sticas do laborat rio incluindo reas separadas e seu sistema de ventila o s o medidas secund rias de conten o recomenda o das barreiras secund rias de conten o vai depender dos procedimentos realizados no laborat rio e do risco de transmiss o a eles associado Num laborat rio de baixo risco de TB as barreiras secund rias de conten o incluem uma separa o entre a rea de trabalho do laborat rio e a rea de acesso ao p blico a garantia de descarte adequado de res duos s lidos e a exist ncia de um lavat rio para as m os Num laborat rio de alto risco de TB a presen a de uma sala que separa o laborat rio das reas p blicas serve como uma barreira secund ria adicional Os directores de laborat rios s o respons veis por oferecer instala es condizentes com as fun es do laborat rio e seu n vel de risco Ao conceber um laborat rio de TB deve prestar se especial aten o a causas comuns de problemas de seguran a entre elas as superf cies perme veis a superlota o em reas de trabalho a facilidade com que as pessoas n o autorizadas entram no laborat rio o tr nsito de
80. para limitar ou reduzir os riscos de infec o em laborat rios que espec ficos considerados como de risco m dio para a realizem procedimentos dissemina o da TB Podem ser necess rias medidas adicionais dependendo da avalia o de riscos espec fica para o local Ao seguir os requisitos m nimos de biosseguran a descritos neste cap tulo os laborat rios de risco m dio de TB podem realizar de forma segura procedimentos que envolvam um risco moderado de aerolizacGo das amostras mas com uma concentra o relativamente baixa de part culas infecciosas Os laborat rios de risco m dio podem processar amostras para inocula o em meio de cultura s lido realizar teste de sensibilidade directo por exemplo testes com sondas moleculares teste de sensibilidade por observa o MODS nitrato redutase NRA em expectora o processada microsc pica ensaio da 4 1 Factores que aumentam o risco de infec o Al m dos riscos gerais abordados pelas medidas de biosseguran a descritas no Cap tulo 2 como pessoas n o autorizadas no laborat rio pipetar com a boca locais de trabalho desorganizados descarte impr prio de res duos o laborat rio classificado como de risco m dio tamb m pode enfrentar os seguintes desafios que aumentam os riscos trabalho em rea com ventila o insuficiente trabalho com ilumina o insuficiente c maras de seguran a biol gica mal conservadas
81. pel absorvente embebido em solu o desinfectante 3 Deixar a rea afectada coberta com desinfectante durante 30 minutos a 1 hora 4 Recolher cortante e coloc lo num recipiente resistente cuidadosamente o material a perfura es para ser descartado 5 Quaisquer equipamentos ou materiais reutiliz veis copos de centrifugadora que tenham sido salpicados devem ser limpos com o mesmo desinfectante 6 Os equipamentos el ctricos devem ser verificados cuidadosamente antes de usados verificar a integridade dos circuitos e interruptores 7 Recolher outros materiais contaminados e coloc los num saco de lixo selado para descarte 8 2 3 Quebra de tubos dentro de copos selados copos de seguran a Usar sempre copos de centritugadoras selados e caregueos e descarregueos dentro da CSB Se houver suspeita de quebra durante a centrifuga o os tubos quebrados devem ser colocados num recipiente resistente a perfura es e descartados imediatamente Descontaminar as copos da centrifugadora embebendo os em desinfectante adequado N o usar hipoclorito de s dio para desinfectar partes corrosivo Como alternativa as copos podem ser met licas por causa de seu efeito descontaminadas em autoclave 8 3 Kit para limpeza de derrames O director do laborat rio respons vel por manter kits para resposta a derrames Devem ser preparados dois kits para derrames um colocado tora do laborat rio de conten
82. pessoal e de doentes perto ou dentro do laborat rio e o fluxo de trabalho inadequadamente projectado MANUAL DE BIOSSEGURAN A PARA LABORAT RIOS DA TUBERCULOSE 19 A lista que se segue identifica as caracter sticas b sicas recomendadas para um projecto de laborat rio de TB preciso haver ventila o adequada e tluxo de ar direccional Deve destinarse um amplo espa o para a realiza o segura do trabalho laboratorial e para sua limpeza e manuten o Paredes tectos e ch os devem ser lisos e f ceis de limpar O ch o deve ser antiderrapante A superf cie das bancadas deve ser imperme vel gua e resistente a produtos qu micos e aos desinfectantes normalmente devem ser usados no laborat rios resistentes ao calor moderado A ilumina o deve ser adequada para todas as actividades Devem evitarse reflexos indesejados e brilhos N o se deve usar cortinas A mob lia do laborat rio deve ser resistente A mob lia deve ser de material imperme vel e de f cil descontamina o N o se deve usar mob lia revestida de tecido Os espa os abertos entre ou debaixo das bancadas c maras e equipamento devem estar acess veis para limpeza e A rea de armazenamento deve ser adequada para de uso imediato e dessa forma evitar armazenar materiais a sua acumula o sobre as bancadas e nos corredores externos do laborat rio Deve se tamb m providenciar uma rea longo
83. prazo localizada fora das de armazenamento a convenientemente reas de trabalho do laborat rio e Deve estar identificada rea para a prepara o e armazenamento seguro de cidos uma manuseamento corantes e solventes Os espa os para guardar vestu rio e bens pessoais dos funcion rios devem ficar fora das reas de trabalho do laborat rio Os espa os para alimenta o e descanso devem localizarse fora das reas de trabalho do laborat rio e Deve haver um lavat rio com sab o para lavagem das m os em cada sala do laborat rio de prefer ncia perto da sa da Recomenda se a instala o de torneiras com sensores ou de fechamento autom tico O dispensador de toalhas de papel deve estar pr ximo do lavat rio As portas do laborat rio devem ser prova de fogo com um visor de vidro e de prefer ncia terem um sistema de fechamento autom tico O fornecimento de energia deve ser fi vel e adequado 2 4 Forma o Os erros humanos e as t cnicas inadequadas podem comprometer as melhores medidas de seguran a postas em pr tica para proteger o pessoal do laborat rio Funcion rios bem formados informados e conscientes da seguran a s o essenciais para prevenir infec es adquiridas no laborat rio assim como incidentes e acidentes Toda a equipa deve receber forma o em seguran a forma o deve incluir o c digo de pr ticas de laborat rio e as pr ticas e procedime
84. quisitos m nimos necess rios para limitar ou reduzir os riscos de infec o em laborat rios que realizam procedimentos espec ficos e considerados de alto risco de dissemina o de TB Outras medidas podem ser necess rias dependendo da avalia o de riscos espec fica para o local Os laborat rios de alto risco de TB tamb m conhecidos como laborat rios de conten o de TB que cumprem os requisitos m nimos de seguran a biol gica descritas neste cap tulo s o os que trabalham com grandes volumes e concentra es de organismos M tuberculosis e que envolvem procedimentos que apresentam um risco maior de dispers o de aeross is Os laborat rios de risco alto de TB podem e manipular culturas para identificar M tuberculosis manipular culturas ou suspens es de bacilos de tuberculose para todos os m todos de testes de sensibilidade indirectos e testes moleculares Factores que aumentam o risco de infec o Al m dos riscos descritos no Cap tulo 4 para laborat rios classificados como de risco moderado e dos riscos em geral mencionados nas medidas de biosseguran a descritas no Cap tulo 2 os laborat rios classificados como de risco alto de TB ou de conten o enfrentam tamb m os seguintes desafios que aumentam os riscos os t cnicos t m de abrir frascos com culturas positivas os t cnicos t m de preparar estrega os a partir de culturas positivas a extra o de ADN deve ser feit
85. r as luvas de forma apropriada e segura 4 MANUAL DE BIOSSEGURAN A PARA LABORAT RIOS DA TUBERCULOSE Box 6 Indica es para o uso de luvas e protectores respirat rios de acordo com o n vel de risco de laborat rio de TB Este guia resume os requisitos m nimos para o uso desse equipamento nos diferentes n veis de biosseguran a em laborat rios de TB Protectores respirat rios Geralmente n o s o necess rios para o trabalho em laborat rios de TB mas o seu uso depende das avalia es dos riscos que possam ter sido realizadas a n vel local ou nacional Essas avalia es podem recomendar o seu uso em laborat rios que manipulem culturas ou realizem testes de sensibilidade dentro de um laborat rio de conten o Estes dispostivos n o devem ser considerados substitutos para o trabalho realizado dentro de uma CSB Luvas As luvas devem ser usadas quando s o manuseadas amostras potencialmente infecciosas ou na manipula o de culturas que contenham bacilos da tuberculose EPP Baixo risco de TB Risco m dio de TB Risco alto de TB laborat rio de conten o Protectores N o obrigat rio N o obrigat rio Pode ser necess rio de respirat rios acordo com uma avalia o de risco M scaras N o oferecem protec o ao utilizador contra inala o de aeross is cir rgicas infecciosos e n o devem portanto ser usadas como protec o respirat ria Luvas Exigido Exigido Exigido MANUAL DE BIOSSEGU
86. r removidos das reas de trabalho do laborat rio As superf cies de trabalho devem ser descontaminadas depois de qualquer tipo de fuga de material potencialmente infeccioso e no final de cada sess o de trabalho Para mais informa es ver a sec o de fugas no Cap tulo 8 2 2 Equipamentos Os equipamentos devem ser selecionados levando em conta alguns princ pios gerais ou seja eles devem ser concebidos para prevenir ou limitar o contacto entre o operador e o material infeccioso feitos de materiais imperme veis a l quidos e resistentes corros o fabricados para serem lisos sem pontas agudas ou partes m veis desprotegidas projectados constru dos e instalados para facilitar o seu funcionamento e proporcionar uma f cil manuten o limpeza descontamina o e testes de certifica o os vidros e outros materiais quebr veis devem ser evitados sempre que poss vel Al m do equipamento laboratorial espec fico necess rio para laborat rios com diferentes n veis de risco descritos nos Cap tulos 3 4 e 5 mais informa es sobre CSB s o dadas no Cap tulo 6 outras informa es sobre outros equipamentos de seguran a s o dadas no Cap tulo 7 Em laborat rios onde o risco de infec o considerado moderado ou alto a CSB funciona como a primeira conten o produzidos por de aeross is infecciosos determinados procedimentos 2 3 Projecto e instala es A conce
87. ra fora da sala TAH refere se ao volume de ar de uma sala expelido por hora e substitu do por ar limpo Quando se usa ventila o mec nica um m todo para se medir as TAH o seguinte identificar as sa das de ar cobrir as sa das com uma pe a de papel o com abertura de 10 em x 10 cm medir a velocidade do ar com um vari metro ou anem metro calcular a taxa volum trica de fluxo de ar para cada porta de exaust o Q VxAx 3600 Q taxa volum trica de fluxo de ar em m h V velocidade do ar em m s A rea da abertura em m por exemplo 10 em 0 1 m x 10 cm 0 01 m 3600 convers o de segundos para horas somar todas as exaust es da sala medir o volume da sala Vol comprimento x largura x altura m3 medida em metros calcular a TAH TAH Q Vol Quando se usa ventila o natural a medi o da TAH muito vari vel para fornecer uma medida fi vel de ventila o Em vez disso prefer vel usar o fluxo de ar direccionado para proporcionar condi es seguras de trabalho Assegurar se de que o ar passa pelo funcion rio atrav s da rea de trabalho com materiais potencialmente infecciosos e para longe das reas ocupadas da sala deve proporcionar protec o contra os aeross is produzidos na rea de trabalho MANUAL DE BIOSSEGURAN A PARA LABORAT RIOS DA TUBERCULOSE 27 4 Laborat rios de m dio risco de TB As recomenda es descritas neste cap tulo s o os requisitos m nimos necess rios
88. ra forma de conten o no momento em que as amostras s o processadas para inocula o de meios de cultura ou para realiza o de testes de sensibilidade directos Por essa raz o as boas t cnicas microbiol gicas e o uso adequado das c maras s o essenciais para permitir que o trabalho seja realizado de forma segura O uso inadequado das c maras permite a liberta o de aeross is sejam dentro do ambiente laboratorial ver Cap tulo 6 para mais informa es sobre CSB As c maras de seguran a biol gica devem ficar afastadas de passagens e da circula o de portas e das tomadas de ar dos sistemas de condicionamento de ar O ar de exaust o de c maras que tenham sido mantidas adequadamente deve ter passado atrav s de filtros HEPA no alto da c mara e por isso pode ser expelido para dentro da sala ou conduzido para o exterior dependendo do grau de sofistica o do sistema de ventila o instalado E necess rio um espa o adequado entre a c mara e o tecto para permitir que o fluxo do ar da c mara n o seja obstru do Recomendam se c maras Classe ou Classe l no entanto elas devem ser projectadas por um fabricante certificado e ter manuten o Devem ser certificadas in loco pelo menos uma vez por ano Preferem se as c maras Classe Il tipo A2 por apresentarem protec o tanto para o operador como para o meio que est a ser inoculado protec o ao produto As c maras Classe tipo B s o apropriad
89. rado de infec o Durante o seu processamento as amostras s o liquefeitas isso aumenta a probabilidade de gera o de aeross is e portanto s o essenciais medidas que minimizem a produ o de aeross is As luvas devem ser trocadas regularmente Os t cnicos devem sempre lavar as m os antes de sair do laborat rio N o s o necess rios protectores respirat rios desde que as amostras sejam processadas dentro de uma CSB correctamente mantida e usando boas t cnicas microbiol gicas Os protectores respirat rios n o devem ser considerados como alternativa s CSB Projecto do laborat rio o laborat rio deve ser separado das reas de acesso livre dentro do edif cio Um local para lavar as m os deve ser colocado perto da porta de sa da do laborat rio Descontaminacao e descarte de res duos s lidos em laborat rios de risco moderado todos os res duos infecciosos o remover devem ser descartados de forma apropriada Devem ser transportados em sacos de pl stico hermeticamente fechados ou em recipientes que cumpram as especifica es locais Quaisquer materiais que sejam reutilizados devem ser descontaminados com um desinfectante apropriado ou autoclavado antes de serem removidos do laborat rio Minimizar a produ o de aeross is a forma o de funcion rios deve sempre incluir informa o sobre os m todos mais 30 MANUAL DE BIOSSEGURAN A PARA LABORAT RIOS DA TUBERCULOSE seguros para os
90. rat rio geralmente de mangas compridas e de apertar frente Devem ser usadas quando se trabalha em locais de baixo ou m dio risco de cont gio de tuberculose TB Qualquer coisa que tenha o potencial de causar dano independentemente da probabilidade de tal acontecer MANUAL DE BIOSSEGURAN A PARA LABORAT RIOS DA TUBERCULOSE Vili Plano de gest o da biosseguran a Plenum Procedimentos que geram aeross is Risco Transmiss o por via a rea Troca de Ar por Hora Ventila o Ventila o natural Ventila o mec nica Ventila o h brida Batas de protec o O uso de uma combina o de controlos administrativos princ pios de conten o pr ticas e procedimentos laboratoriais equipamentos de seguran a prepara o para emerg ncias e instala es laboratoriais que permitam que a equipo do laborat rio trabalhe com microrganismos infecciosos de forma segura Um plenum um espa o na sec o superior de uma c mara de seguran a biol gica onde uma por o do ar extra da da c mara e o restante ar canalizado para a rea de trabalho Procedimentos de alto risco que podem elevar o potencial de produ o de got culas nucleadas como resultado da fora mec nica gerada pelo procedimento por exemplo pipetagem uso de v rtex centrifuga o ou homogeneiza o A combina o da possibilidade e consequ ncias de um evento relacionado com um perigo espec fico A transmiss o d
91. res devem ter o cuidado de manter a integridade do fluxo de ar proveniente da abertura frontal quando introduzirem e retirarem os seus bra os na CSB Devem mover os bra os lentamente e garantir que estejam perpendiculares abertura frontal O operador deve aguardar cerca de 2 minutos ap s a introdu o dos bra os na CSB antes de iniciar a manipula o dos materiais para que o fluxo de ar dentro da c mara estabilize e varra a superf cie das m os e bra os do operador O n mero de movimentos de entrada e sa da da c mara deve ser reduzido ao m nimo introduzindo se previamente todo o material necess rio antes de iniciar o trabalho Disposi o do material A grelha frontal de entrada da CSB classe Il n o deve estar bloqueada com pap is equipamentos ou quaisquer outros itens Recomenda se que todo o trabalho seja realizado sobre papel absorvente embebido em desinfectante para absorver borrifos e salpicos Todo o material deve ser colocado o mais atr s poss vel na c mara OU seja perto da parte de tr s da superf cie de trabalho sem bloquear a grelha traseira Equipamentos geradores de aeross is como vortex e centrifugadoras devem ser colocados na parte de tr s da c mara Materiais volumosos como recipientes ou sacos para descarte devem ser colocados num dos lados do interior da c mara As actividades devem ser realizadas no sentido da rea limpa para a rea contaminada ao longo da superf cie de tr
92. rio de conten o de TB n o devem ser usadas noutras reas do laborat rio O equipamento de protec o respirat ria pode proporcionar protec o adicional para procedimentos de alto risco tais como a manipula o de culturas l quidos para identifica o e TS que geram aeross is com alta concentra o de part culas infecciosas entanto a protec o n o deve ser considerada protec o suficiente para o uso em c maras de seguran a biol gicas que n o funcionem adequadamente que n o estejam certificadas Em todo o respirat ria caso as boas t cnicas microbiol gicas s o essenciais para minimizar o risco de infec o adquirida em laborat rios Descontamina o e descarte de res duos Deve existir uma autoclave dispon vel nas proximidades do laborat rio de conten o para permitir a esteriliza o de tubos e frascos contendo culturas do bacilo de TB antes da sua remo o do laborat rio para o descarte Todos os outros res duos infecciosos que tenham de ser removidos do laborat rio de conten o para descontamina o e descarte final devem ser transportados em sacos de pl stico ou recipientes selados que obede am aos regulamentos locais Qualquer material reutilizado deve ser descontaminado com um desinfectante adequado autoclavado antes de ser removido do laborat rio RECOMENDA O DO GRUPO DE PERITOS O Manual de Seguran a Biol gica em Laborat rio da OMS recomend
93. ross is salpicos e inocula o acidental A escolha do vestu rio e do equipamento depende da natureza do trabalho realizado O vestu rio de protec o deve ser usado sempre que o t cnico trabalha no laborat rio ver Box 6 Antes de sair do laborat rio deve tirarse o vestu rio de protec o e lavar as m os A Tabela 5 descreve de forma sucinta alguns equipamentos de protec o pessoal usados em laborat rios e a protec o que cada tipo oferece Tabela 5 Vestu rio e equipamentos de protec o pessoal que devem ser usados pelos t cnicos em laborat rios de tuberculose Equipamento Risco potencial Caracter sticas de protec o Batas de laborat rio pessoal Batas de protec o pessoal Contamina o do vestu rio Contamina o do vestu rio As batas de laborat rio devem ter manga comprida e fechar frente para cobrir o vestu rio pessoal As batas devem ser usadas para actividades onde existe um baixo risco de infec o por TB As batas de protec o devem ter mangas compridas e punho com el stico pelo menos 30 cm de largura As batas de protec o devem fechar atr s As batas de protec o devem cobrir o vestu rio pessoal Protector respirat rio Inala o de aeross is Contacto directo com microrganismos Luvas 7 1 Batas de protec o As batas de protec o devem ter manga comprida e abertura atr s Quando o funcion rio estiver de p
94. s Quando realizada de acordo com as boas t cnicas microbiol gicas a baciloscopia directa oferece um risco baixo de gerar aeross is infecciosos e este procedimento pode portanto ser realizado numa bancada aberta desde que haja a garantia de uma ventila o adequada No guia da OMS sobre servi os de laborat rio para o controlo da TB 2 est o descritas orienta es e recomenda es sobre pr ticas seguras a seguir durante a realiza o de baciloscopia Os procedimentos que liquefazem as amostras como os usados durante a digest o e o processamento da amostra para inocula o em meio de cultura nos testes de sensibilidade directos ou nos ensaios de sondas gen ticas por sequenciamento directo representam um maior risco de produ o de aeross is quando comparados com outras t cnicas mesmo seguindo as boas t cnicas microbiol gicas portanto esses procedimentos devem ser realizados numa CSB A manipula o de culturas para teste de sensibilidade indirecto ou teste de sonda gen tica envolvem procedimentos que t m uma alta concentra o de bacilos existindo portanto um alto risco de produzir aeross is tais actividades devem ser realizadas em CSB num laborat rio de conten o da TB A labela 3 apresenta as actividades adequadas a avalia o de riscos de procedimento e os requisitos m nimos necess rios para os diferentes n veis de laborat rios de TB A colheita de amostras de expeciora o dos
95. s as baciloscopias directas da expectora o t m pouco risco de gerar aeross is infecciosos e dessa forma tais procedimentos podem ser realizados em bancada aberta desde que haja ventila o adequada Essa recomenda o consistente com orienta es anteriores MANUAL DE BIOSSEGURAN A PARA LABORAT RIOS DA TUBERCULOSE 1 Avalia o dos riscos e classifica o dos laborat rios de TB 1 1 Em que consiste a avalia o dos riscos em laborat rios de TB O sistema de classifica o de quatro n veis de seguran a biol gica 1 4 descrito no Manual de Seguran a Biol gica em laborat rio da OMS fornece uma orienta o abrangente sobre os conceitos b sicos de biosseguran a para a elabora o de c digos de pr tica nacionais e internacionais O desafio para os directores dos programas de TB e para os t cnicos de laborat rio especialmente em ambientes de recursos limitados tem sido traduzir as designa es gen ricas de grupos de risco e n veis de biosseguran a em precau es espec ficas relevantes para as actividades dos pa ses Por essa raz o o uso de n veis de biosseguran a 1 4 quando se descrevem as necessidades dos laborat rios de TB tem levado a contus es sobre que precau es s o necess rias Devem ser definidos crit rios sobre quais as medidas de biosseguran a mais apropriadas para um laborat rio espec fico usando uma abordagem baseada na avalia o dos riscos que consi
96. s de acordo com regulamentos locais ou nacionais ou como resultado de uma avalia o dos riscos A avalia o dos riscos requer uma an lise cuidadosa por um lado subestimar os riscos poder expor o pessoal de laborat rio a riscos biol gicos mas por outro lado medidas de seguran a mais rigorosas do que as realmente necess rias podem resultar numa sobrecarga desnecess ria para o pessoal de laborat rio assim como em custos mais altos para criar e manter a infraestrutura laboratorial A avalia o de riscos deve considerar a carga bacteriana dos materiais como amostras e culturas a viabilidade dos bacilos a possibilidade de o material manipulado ser propenso a gerar aeross is durante a actividade que est a ser avaliada o volume de trabalho do laborat rio a epidemiologia da doen a e as condi es de sa de do pessoal de laborat rio as avalia es devem tamb m considerar outros factores que possam influenciar a probabilidade ou a consequ ncia da exposi o TB O p blico visado por estas recomenda es s o os directores e gestores de laborat rios e de programas de TB assim como t cnicos de laborat rio que realizem exames de TB especialmente em locais de alta preval ncia e de poucos recursos Neste documento o laborat rio ou a sec o de laborat rio respons vel por realizar os exames de TB s o denominados laborat rio de TB As recomenda es s o espec ficas para laborat rios que seguem procedimentos bem defi
97. s declara es foram resumidas pelo coordenador do Grupo de Peritos no in cio da reuni o Aos representantes de duas empresas Peter van Erve e Scott Kreitlein foi concedido o estatuto de observadores por serem declaradas pessoas em conflito de interesses por essa raz o n o participaram na formula o de nenhuma das recomenda es contidas neste manual Processo de revis o pelos pares Uma revis o t cnica externa deste manual foi realizada na sede da OMS Sempre que poss vel as preocupa es dos parceiros foram consideradas e incorporadas no manual Uma lista com os nomes dos participantes da revis o pelos pares pode ser encontrada no Anexo 3 Fundamenta o e processo A fundamenta o para o desvio das orienta es anteriores explicada na pr xima sec o Al m disso as box de texto com o t tulo Recomenda es do Grupo de Peritos s o usadas para explicar onde e por que raz o as recomenda es actuais diferem do Manual de Seguran a Biol gica em Laborat rio da OMS O processo para sintetizar a evid ncia e desenvolver essas orienta es foi revisto e aprovado pela Comiss o de Revis o de Orienta es da OMS em Maio de 2012 A data alvo para a pr xima revis o 2017 MANUAL DE BIOSSEGURAN A PARA LABORAT RIOS DA TUBERCULOSE 3 Como este manual difere do Manual de Seguran a Biol gica em Laborat rio da OMS 3 edi o Avalia o dos riscos dos procedimentos para as re
98. s orelhas colocar as pontas dos dedos de ambas as m os na parte superior do encaixe MANUAL DE BIOSSEGURAN A PARA LABORAT RIOS DA TUBERCULOSE 45 nasal usando as duas m os moldar o encaixe nasal de acordo com o formato do seu nariz empurrando o para dentro ao deslizar as pontas dos dedos do centro para as extremidades de ambos os lados do encaixe nasal o uso de apenas uma das m os pode resultar num ajuste inadequado e diminuir o desempenho do protector usar sempre as duas m os 7 2 2 Remover o protector respirat rio O t cnico deve retirar as luvas e lavar completamente as m os antes de remover o protector respirat rio Deve segurar se apenas nas tiras e n o tocar a frente do respirador 7 3 Luvas Devem usar se luvas para todos os procedimentos que envolvam o contacto directo ou possam envolver contacto acidental com expectora o sangue fluidos corporais ou outros materiais potencialmente infecciosos Ap s o uso as luvas devem ser removidas assepticamente e as m os devem ser lavadas cuidadosamente As luvas contaminadas e m os n o lavadas podem ser fonte de infec o para outros membros da equipa do laborat rio que manipulam e operam equipamentos no laborat rio como centrifugadora ou telefone Lavar as m os regularmente essencial para prevenir muitos tipos de infec es adquiridas no inclusive patog nicos laborat rio as causadas por agentes veiculados por sangue Pod
99. sido desligada de forma a garantir que todo o ar extra do da CBS tenha sido expelido para o exterior A maior vantagem de uma CSB com liga o tipo coifa que n o necess rio fazer nenhum ajuste c mara e que a direc o do fluxo de ar do interior para o exterior do laborat rio ser mantida Alternativamente o ar expelido de dentro da CSB atrav s dos filtros HEPA pode ser libertado para o interior do laborat rio Contudo nesse caso deve haver um sistema separado de exaust o do edif cio que assegure um m nimo de 6 a 12 TAH no laborat rio O sistema de ventila o do edif cio deve ser constru do de forma a que o ar do laborat rio de risco moderado de TB n o seja recirculado para outras reas dentro do edif cio Quando o ar expelido do laborat rio for descarregado para o exterior do edif cio ele deve ser dissipado para longe dos edif cios ocupados e das suas entradas de ar Em laborat rios de risco moderado e de risco alto de TB as janelas devem ser mantidas fechadas durante todo o tempo Equipamento de protec o pessoal cada laborat rio deve estudar os seus riscos por exemplo avaliando as actividades e o volume de trabalho do laborat rio a preval ncia de TB e a preval ncia de estirpes resistentes a medicamentos e decidir sobre o n vel de protec o pessoal que adequado para os seus funcion rios Devem usarse sempre luvas e batas de protec o nos laborat rios com risco mode
100. st o deve ser suficiente para captar tanto o ar da sala como o ar do exaustor da c mara A coifa deve ser remov vel ou ser desenhada de modo a permitir testes de funcionamento da c mara De modo geral o desempenho de uma CSB com conex o a uma coifa n o costuma ser afectado pelas flutua es no fluxo de ar do edif cio Uma das vantagens de se usar a conex o a uma coifa que n o s o necess rios ajustes na c mara e a press o da sala ser quase sempre constante Para manter uma press o baixa controlada e constante dentro da sala de conten o preciso um amortecedor para controlar o sistema de extrac o e permitir que o fluxo de ar atrav s da coifa seja equilibrado com a capacidade de exaust o do extractor colocado no final da conduta Outra vantagem da conex o por coifa que em casos de interrup o de energia o ar que regressa para a sala onde a press o baixou ir penetrar quase exclusivamente pelas entradas de ar e pela coifa n o retirando as bact rias do filtro HEPA Uma v lvula antiretorno do ar instalada na conduta garante que o ar ser insuflado para dentro atrav s das entradas de ar limpo Figura 3 Representa o esquem tica da conex o com coifa de uma c mara de seguran a biol gica Classe Il tipo A2 com conduta para o exterior do laborat rio Pu Ps Pas Ventoinha de extrac o Fluxo de ar para o interior da sala EVA VAN AVANAVAVAN 6 1 5 Usar as c maras de seguran
101. stu rio de protec o e protetor respirat rio 2 Entrar na rea afectada 3 Cobrir o derramamento com um pano ou toalhas de papel para cont lo 4 Colocar um desinfectante apropriado sobre toalhas de papel e sobre a rea vizinha geralmente a solu o de hipoclorito de s dio a 5 adequada 5 Aplicar o desinfectante de forma conc ntrica come ando pela margem externa da rea do derramamento e avan ando para o centro 6 Deixar o tempo suficiente o desinfectante actuar antes de limpar e de retirar os materiais para descarte Se houver vidro quebrado ou quaisquer outros objetos cortantes usar uma p ou peda o de papel o duro para recolher o material e depois deposit lo dentro de um recipiente resistente para ser descartado Z Colocar outros materiais contaminados num saco de lixo autoclav vel para descarte 8 limpar e desinfectar a rea do derramamento Todas as pessoas que tenham sido expostas ao derrame devem ser encaminhadas para um m dico deve ser feito e mantido um registo do acidente 8 2 2 Derames infecciosos contidos dentro de uma c mara de seguran a biol gica Quando ocorre um derrame de material infeccioso dentro da uma CSB deve iniciar se imediatamente um procedimento de limpeza e a c mara deve continuar a funcionar l Colocar um papel absorvente sobre a rea do derrame e embeber com solu o desinfectante 2 Se paredes da CSB tiverem salpicos limpar com pa
102. substituir quaisquer regras ou regulamentos nacionais Os requisitos t m como finalidade orientar as m nimos necess rios para reduzir os riscos em laborat rios de TB est o descritos nos cap tulos d 5 1 4 Monitoriza o dos riscos e medidas de controlo laborat rio deve efectuar para riscos e medidas de controlo Isto pode ser O director do auditorias regularmente monitorizar feito atrav s do estudo dos relat rios sobre as medidas correctivas adoptadas ap s terem sido identificados problemas atrav s de uma ampla investiga o dos incidentes ou acidentes e adop o de medidas preventivas garantindo a disponibilidade de recursos financeiros adequados para manter o n vel de precau es necess rio A documenta o do processo de avalia o dos riscos e a identifica o das medidas para a sua redu o s o passos importantes para garantir que as medidas de biosseguran a seleccionadas e implementadas sejam constantemente aperfei oados 12 MANUAL DE BIOSSEGURAN A PARA LABORAT RIOS DA TUBERCULOSE Os eventos abaixo listados dever o suscitar uma nova avalia o dos riscos associados aos procedimentos ou a revis o de uma avalia o de riscos j existente in cio de um trabalho novo mudan as no programa de trabalho ou altera es no fluxo ou volume de trabalho nova constru o ou modifica es feitas no laborat rio ou a introdu o de um equipamento novo altera o n
103. ticos de TB o perigo ou risco mais importante a gera o de aeross is infecciosos pois q infec o com Mycobacterium tuberculosis ocorre primeiramente pela inala o desses aeross is embora possa ocorrer tamb m por inocula o directa ou ingest o Os aeross is infecciosos podem ser produzidos durante a manipula o de l quidos contendo bacilos da TB Depois de depositadas na superf cie as got culas nucleadas n o s o aerossolizadas novamente e s o consideradas n o infecciosas 7 Ou seja as bact rias M tuberculosis s o geralmente transmitidas somente pelo ar e n o pelo contacto de superf cie Duas importantes considera es ao avaliar o risco de gera o de aeross is s o a carga bacilar dos materiais manipulados e a probabilidade da gera o de aeross is partir desses materiais expectora o a amostra mais comum usada na pesquisa da TB a carga bacilar varia de O leste o caso de mais de 90 das amostras de diagn stico a 103 104 ml numa amostra de expectora o com baciloscopia classificada como de escassos bacilos e a 10 ml em expectora o com baciloscopia 3 Para uma cultura com crescimento a partir de amostras infecciosos a Para amostras de de expectora o a carga bacilar poder exceder 108 ml Devido viscosidade da expeciora o a probabilidade de gerar um aerossol infeccioso ao manipular uma amostra muito mais baixa do que a probabilidade de gerar aerossol infecci
104. toclavagem no local de gera o dos res duos e A descontaminados elimina o dos materiais ISCOS potenciais biol gicos ou de outra natureza envolve outros para aqueles que realizam a elimina o ou para aqueles que possam entrar em contacto com materiais descartados fora das instala es A incinera o til para o descarte de res duos de laborat rio com ou sem descontamina o pr via incinera o de materiais infecciosos uma alternativa esteriliza o em autoclave mas somente se o director do laborat rio puder garantir que os procedimentos adequados de incinera o s o seguidos 2 5 1 Incinera o A incinera o adequada de res duos perigosos exige meios eficientes de controlo de temperatura e uma c mara de combust o secund ria Muitas incineradoras principalmente as que t m uma nica c mara de combust o s o insatistat rias para desinfectar materiais infecciosos ou pl sticos A destrui o de tais materiais pode n o ser completa e o efluente que sai da chamin pode poluir a atmosfera com microrganismos subst ncias qu micas t xicas e fumos Existem no entanto muitos modelos satisfat rios de c maras de combust o O ideal que a temperatura na c mara prim ria seja de pelo menos 800 C e que na c mara secund ria ela atinja pelo menos 1OOO C Para que a temperatura requerida seja atingida as incineradoras devem ser adequadamente projectadas operadas e
105. tra agentes infecciosos e dependendo da sua classifica o oferecer n veis vari veis de protec o contra a contamina o para as amostras ou culturas O filtro HEPA instalado no exaustor das CSB ret m de forma eficaz organismos infecciosos conhecidos e garante que apenas ar livre de micr bios seja lan ado para fora da c mara Um filtro HEPA instalado na CSB sobre a rea de trabalho protege os materiais e a superf cie de trabalho contra contamina es A isso chamar se geralmente protec o dos produtos Existem tr s classes de CSB Ilelll correspondendo aos padr es AS NZS 2252 1 1994 AS NZS 2252 2 1994 NSF ANSI 49 2008 8 1920 De acordo com q Norma NSF ANSI 49 2008 as CSB Classe t m v rios tipos Al A2 B1 B2 estes s o usados para classificar varia es nos padr es de fluxo de ar velocidades posi o do filtro HEPA dentro da c mara taxas de ventila o e m todos de exaust o 6 1 1 Escolher uma c mara de seguran a biol gica para um laborat rio de TB Os dois tipos de c maras de seguran a biol gica descritos abaixo s o mais adequados para uso em laborat rios de risco moderado e de risco alto de TB laborat rios de conten o de TB Classe Este tipo de CSB proporciona protec o pessoal e ambiental mas n o oferece protec o dos produtos Essa falta de protec o dos produtos pode contribuir para um aumento das taxas de contamina o especialmente quando se
106. turas de TB Todos os materiais contaminados potencialmente infecciosos excepto cortantes devem ser colocados em sacos de pl stico descart veis antes de serem transportados para incinera o ou autoclavagem Se poss vel os materiais provenientes de laborat rios de TB n o devem ser descartados em aterros nem mesmo depois de sua descontamina o Recipientes para descarte ou panelas ou potes inquebr veis por exemplo de pl stico devem ser colocados em todas as reas de trabalho Deve usarse desinfectante eficaz contra M tuberculosis certificando se de que o material descartado se mant m em contacto directo com o desinfectante usado isto n o protegido por bolhas de ar pelo tempo necess rio conforme o desinfectante usado Os recipientes de descarte devem ser descontaminados e lavados antes de serem usados novamente Em laborat rios onde o risco de infec o com TB baixo os potes de expectora o em pl stico os cartuchos usados em an lises moleculares por exemplo Xpert MIB RIF e os aplicadores de madeira devem ser retirados do laborat rio em sacos de lixo selados para incinera o MANUAL DE BIOSSEGURAN A PARA LABORAT RIOS DA TUBERCULOSE 23 3 Laborat rios de baixo risco de TB As recomenda es descritas neste cap tulo s o os requisitos m nimos necess rios para limitar ou reduzir os riscos de infec o em laborat rios que realizem actividades consideradas como de baixo
107. u mais baixo de biosseguran a pode ser mais apropriado procedimento espec fico realizado e outros factores ver Cap tulo 1 deste manual conforme o O Manual de Seguran a Biol gica em Laborat rio declara que o n vel de biosseguran a atribu do ao trabalho espec fico a ser feito determinado por um crit rio profissional com base na avalia o do risco e n o na atribui o autom tica de um n vel de biosseguran a laboratorial de acordo com a atribui o de um determinado grupo de risco a um agente patog nico A abordagem desenvolvida neste manual baseia se na orienta o do Manual de Seguran a Biol gica em laborat rio e usa um sistema de avalia o dos riscos A TB predominantemente uma infec o de veicula o a rea Portanto em vez de atribuir um determinado n vel de biosseguran a para realizar certos procedimentos este manual define os requisitos m nimos necess rios para minimizar os riscos associados realiza o de um determinado procedimento levando em considera o o risco de gerar aeross is as instala es e os equipamentos dispon veis as pr ticas e os procedimentos necess rios para limitar infec es Minimiza o dos riscos Uso de c maras de seguran a biol gica As infec es contra das em laborat rio resultam frequentemente da produ o n o identificada de aeross is infecciosos contendo bacilos da tuberculose Para os laborat rios que realizam testes diagn s
108. uipamentos de protec o pessoal e as caracter sticas do projecto das que dever o ser incorporados nos procedimentos instala es laboratoriais operacionais padr o para cada procedimento realizado no laborat rio 1 2 Identifica o de perigos Um perigo tudo aquilo que tem o potencial de causar dano independentemente do probabilidade ou improbabilidade de que tal incidente ocorra Um perigo pode ser constitu do por uma situa o f sica como um inc ndio ou uma explos o uma actividade como pipetar ou um material como aeross is contendo bacilos infecciosos A menos que os perigos sejam efectivamente n o poss vel avaliar com precis o os riscos associados s identificados instala es e suas actividades 1 3 Determina o dos riscos O risco a combina o entre a probabilidade de um perigo espec fico ser encontrado e as consequ ncias de um evento relacionado com esse perigo espec fico Os riscos devem ser identificados e categorizados sendo preciso determinar quais os riscos que devem ser controlados ou minimizados A an lise sobre os riscos de aerossoliza o descrita no presente manual levou elabora o dos requisitos m nimos de biosseguran a para realizar diferentes procedimentos em laborat rios de TB necess rios MANUAL DE BIOSSEGURAN A PARA LABORAT RIOS DA TUBERCULOSE Box 1 Como conduzir uma avalia o de riscos processuais num laborat rio de tuberculose T
109. um local separado para vestu rio usado e limpo As portas da antec mara devem fechar automaticamente e estar interligadas de modo a que s se possa abrir uma porta de cada vez A antec mara poder tamb m contar com para ser utilizado como sa da de emerg ncia O um painel quebr vel ar pode fluir para dentro do laborat rio de conten o atrav s da antec mara grelhas adaptadas com pr tiltros podem ser colocadas das portas da antec mara para garantir a na parte inferior manuten o do fluxo de ar limpo para dentro do laborat rio de conten o Deve ser instalado um painel de vidro que permita ver o laborat rio de conten o a partir das reas externas do laborat rio Equipamento de protec o pessoal cado unidade deve avaliar os riscos e decidir sobre o n vel apropriado de protec o pessoal para a sua equipa Devem ser usadas batas de protec o que tenham imperme veis a l quidos As batas de frente inteiri a e sejam protec o devem ter manga comprida e punho com el stico pelo menos 30 cm de largura e devem ser fechadas atr s E obrigat rio usar luvas Os profissionais devem sempre lavar as m os antes de sair do laborat rio Protec o para a cabe a e sapatos ou sapatos especiais s o medidas opcionais que podem ser adoptadas como medidas MANUAL DE BIOSSEGURAN A PARA LABORAT RIOS DA TUBERCULOSE adicionais de protec o entanto as protec es usadas no laborat
110. um m nimo de 6 a 12 trocas de ar por hora Uma forma simples de se criar um fluxo unidirecional colocar uma passagem de ar que permita o ar fluir para dentro da rea limpa do laborat rio e operar continuamente uma ou mais CSB com liga o tipo coifa para puxar o ar para a rea suja do laborat rio remov lo do laborat rio e expelilo para fora do edif cio Deve instalarse um dispositivo de monitoriza o visual com ou sem alarme para que os funcion rios possam a qualquer momento certificarse de que existe um fluxo direcional apropriado dentro do laborat rio ver Box 5 Ao canalizar a CSB para a parte externa do edif cio usando uma liga o tipo MANUAL DE BIOSSEGURAN A PARA LABORAT RIOS DA TUBERCULOSE 29 coifa cria se um fluxo de ar unidirecional dentro do laborat rio o que faz com que qualquer ar contaminado na CSB seja expelido do laborat rio atrav s dos filtros HEPA da CSB Quando a c mara estiver ligada o ventilador externo remover o ar da c mara e da sala Quando a c mara estiver desligada o ar expelido ser retirado apenas da sala Um ventilador externo pode ser instalado com ou sem uma liga o ao modo em funcionamento ou em espera da c mara O ideal que o ventilador externo tenha um interruptor pr prio separado da CBS ou alternativamente possa ser ligado a um circuito de retransmiss o de tal forma que o ventilador externo continue a funcionar por algum tempo ap s a CBS ter
111. uma CSB Classe O ar da sala aspirado atrav s da abertura frontal a uma velocidade m nima de 0 38 m s NSF ANSI 2 Passa depois sobre a superf cie de trabalho e lan ado para fora da c mara atrav s do tubo de exaust o O fluxo direccional de ar movimenta as part culas de aerossol que podem ter sido geradas na bancada de trabalho para longe do t cnico e para dentro do tubo de exaust o A abertura frontal permite que os bra os do operador alcancem a superf cie de trabalho dentro da c mara enquanto observa a superf cie atrav s de uma janela de vidro A janela pode ser completamente levantada para dar acesso rea de trabalho e assim permitir a sua limpeza e servir outros prop sitos O ar da c mara aspirado atrav s de um filtro de ar HEPA o para dentro do laborat rio e depois para o exterior do edif cio atrav s do sistema de exaust o do edif cio ou b para o exterior atrav s do sistema de exaust o do edif cio ou c directamente para o exterior Figura 1 Diagrama esquem tico de uma c mara de seguran a biol gica Classe A abertura frontal B painel frontal C filtro HEPA de exaust o D plenum de exaust o Ar filtrado pelo HEPA Y MANUAL DE BIOSSEGURAN A PARA LABORAT RIOS DA TUBERCULOSE 35 6 1 3 C maras de seguran a biol gica Classe Il tipo As CSB Classe diferem das c maras Classe porque permitem que apenas ar filtrado pelo filtro HE
112. utterworth 1988 Rieder HL et al The public health service national tuberculosis reference laboratory and the national laboratory network minimum requirements role and operation in a low income country Paris International Union Against Tuberculosis and Lung Disease 1998 Tuberculosis inlection control in the era of expanding VIH care and treatment addendum to MANUAL DE BIOSSEGURAN A PARA LABORAT RIOS DA TUBERCULOSE 51 I WHO guidelines for the prevention of tuberculosis in health care facilities in resource limiled settings Geneva World Health Organization 1999 Also available from http whalibdoc who int hg 1999 WHO TB 99 269 ADD eng pdf Ventilated workstation manual for AFB smear microscopy manufacturing validation and user guide Silver Spring MD Association of Public Health Laboratories 2011 http www aphl org aphlprograms global Documents GH 201 lJuly Ventilated WorkstationGuidance pdf accessed 12 October 2012 Standards Australia International AS NZS2252 1 1994 Biological safety c marats biological safety c marats Class for personal and environment protection Sydney Standards Australia International 1994 Standards Australia International AS NZS 2252 2 1994 Biological safety c marats laminar flow biological safety c marats Class Il for personnel environment and product protection Sydney Standards Australia International 1994 NSF ANSI 49 2008 Biosafety c
113. vel de risco de TB um profissional experiente em gest o de riscos biol gicos dever validar esse julgamento de forma independente e fornecer ao director do laborat rio informa es e recomenda es relevantes antes de aumentar qualquer protec o secund ria na instala o MANUAL DE BIOSSEGURAN A PARA LABORAT RIOS DA TUBERCULOSE 9 b Avaliar a qualifica o profissional do pessoal para aplicar pr ticas seguras a protec o do pessoal e de outras pessoas ligadas ao laborat rio depende em ltima an lise dos pr prios funcion rios do laborat rio Ao realizar uma avalia o dos riscos o director do laborat rio deve garantir que todos os profissionais tenham adquirido forma o t cnica no uso das boas pr ticas microbiol gicas e no uso dos equipamentos necess rios a uma manipula o segura de materiais potencialmente infecciosos e que tenham desenvolvido h bitos que garantam a excel ncia durante a realiza o desses procedimentos Uma importante garantia de que um t cnico de laborat rio ser capaz de trabalhar de forma segura a sua compet ncia a sua experi ncia na manipula o de agentes infecciosos o seu conhecimento sobre o uso das t cnicas de assepsia e das c maras de seguran a biol gica a sua capacidade para responder a emerg ncias e a sua disponibilidade para aceitar a responsabilidade de se proteger a si pr prio e aos outros c Avaliar a integridade do equipamento de seguran a o director do
114. y Strengthening Programa Especial da OMS para Investigacao e Formac o em Doencas Tropicais WHO TDR Andy Ramsay 54 MANUAL DE BIOSSEGURAN A PARA LABORAT RIOS DA TUBERCULOSE Anexo 2 Declara es de Interesse Nenhum declarado John Ridderhof Thomas M Shinnick Knut Feldmann CN Paramasivan Daniela Cirillo Song Jae Kim Christopher Gilpin Moses Joloba Shanna Nesby Jenny Allen Philippe Dubois Declarado n o significativo estatuto de observador Jean Joly Consultant for WHO Special Programme in Research and Training in Tropical Diseases TDR on syphilis in 2007 Paul Jensen Employee of United States Centers for Disease Control and Prevention since 1987 Biosatety is a core function of his CDC role and he has published on the subject He has never received financial or in kind support from commercial entities involved in biosafety Declarado significativo estatuto de observador Peter van t Erve Employee Particle Measurement and Validation since 1989 This is a validation company for cleanrooms laboratories biosafety cabinets and laminar flow cabines Scott Kreitlein Employee at CUH2A since 2001 This is a laboratory architectural and engineering firm Mr Kreitlein declared his involvement in the establishment of guidelines on biosatety MANUAL DE BIOSSEGURAN A PARA LABORAT RIOS DA TUBERCULOSE 55 Anexo 3 Painel de revis o por pares Heather Alexander Centers for Disease Control and Prevention

manual de biossegurança para laboratórios da tuberculose

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