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SWIOFish - Ministério das Pescas

1. salgada Tabela 8 Potencial popula o total na rea do programa Prov ncia Cidade Distrito Habitantes Cabo Delgado Pemba 141 316 Palma 48 318 Moc mboa da Praia 90 421 Macomia 79 825 Quissanga 37 771 Subtotal Cabo Delgado 397 651 Nampula Nacala 206 449 Angoche 276 471 Memba 229 821 Ilha de Mo ambique 42 407 Mongicual 129 969 Moma 310 690 Subtotal Nampula 1 195 807 Zamb zia Quelimane 193 343 Inhassunge 91 196 Pebane 185 333 Nicoadala 231 850 Chinde 119 898 Subtotal Zamb zia 821 620 Sofala Beira 431 583 Cheringoma 20 795 Mwanza 15 306 Buzi 159 614 Macanga 44 784 Subtotal Sofala 672 082 Maputo Cidade de Maputo 1 094 315 Marracuene Macaneta 84 975 Subtotal Maputo 1 179 290 TOTAL 4 266 450 59 O gr fico abaixo mostra que em termos de popula o dentro da rea do programa Nampula vem na posi o dominante seguida de Maputo combinando a prov ncia e cidade de Maputo e Zamb zia Gr fico 1 Distribui o de pessoas na rea do programa por prov ncia 1400000 1200000 1000000 800000 600000 E E Series1 400000 E Series2 200000 0 Subtotal Subtotal Subtotal Subtotal Subtotal Cabo Nampula Zambezia Sofala Maputo Delgado O IDPPE forneceu uma estimativa das pessoas que vivem da pesca artesanal em tr s das prov ncias ou seja Nampula Zamb zia e Sofala A m dia de 4 8 do total da popula o das
2. 5 3 3 Prov ncia da Zamb zia A oeste a prov ncia faz fronteira com o Oceano ndico DPPZ 2009 Os ricos recursos pesqueiros da prov ncia est o sujeitos explora o humana com a sua abund ncia amarrada s condi es ecol gicas da regi o A pesca artesanal praticada em todos os distritos do litoral tanto em mat aberto e estu rios bem como nos corpos de gua doce que ocorrem na provincia H uma tend ncia de se apanhar o peixe em tamanhos pr ximos da primeira matura o sexual ou abaixo deste comprimento A tabela abaixo resume os recursos pesqueiros por distrito na provincia de Zamb zia 54 Tabela 5 Pesca e artes de pesca na provincia da Zamb zia Distrito Caracter sticas dos Recursos chave Artes de pesca Ecossistemas Pebane Ambiente pelagico Invertebrados caranguejo de Arrasto mangal mariscos e lagosta de Rede de emalhe de superf cie Rede de emalhe de fundo Linha Linha longa Outras rocha Panulirus spp Vertebrados peixe Nicoadala Estu rios reas em sede Pebane Pel gicos e demersais Arrasto Cuassiane Trebuane e sob a pequenos Rede de emalhe de superf cie Rede de emalhe de fundo Linha Outras influ ncia de rios Muniga Mol cu e Ligonha Quelimane Mangal Pel gicos e demersais Arrasto pequenos Rede de emalhe de superf cie Rede de emalhe de fundo Linha Outras Chinde Zonas entre mar s invertebrados Arrasto Rede de emalhe de
3. Meluco Ibo Muidumbe Quissanga Mocimboa da Praia WIN HO TO TV O V V TO O PO NH O V O Palma Total de distritos com planos 16 DISTRITOS COM provincia onpem Torace twos 4 ANOBE DITRITOS ELABORADOS 25 1 Mossuril 2009 Moma 26 2 Ilha de Mogambique 2008 Mongicual 27 3 Nacala Porto 2009 Erati 28 4 Angoche 2008 Memba 29 5 Nacala a Velha 2010 Nacatroa 30 6 Mongovolas 2011 31 7 Murrupula 2011 NAMPULA 32 8 Monapo 2010 33 9 Nampula Rapale 2011 34 10 Muecate 2011 35 11 Mecubuti 2011 36 12 Malema 2012 Total Distritos 37 13 Ribau 2012 Sem Planos 5 38 14 Meconta 2012 39 15 Lalaua 2012 Total de distritos com Planos 15 Fonte MICOA 2012 TOTAL DISTRITOS COM PROV NCIA ORDEM DE PLANOS PLANOS ELABORADOS Mocuba Namarroi Pebane Guru Alto Mol cue Lugela Namacurra Mangaja da Costa Chinde Morrumbala Mopeia Gil Nicoadala Total de ANO DE DISTRITOS ELABORA O SEM PLANOS ZAMB ZIA S CONT VARJUN le distritos sem Milange Planos 3 Inhassunge Total de Distritos Com Planos 13 DISTRITOS COM PROVINCIA ORDEM PLANOS ANO 0g x BUEN DS ELABORADOS ELABORACAO SEM PLANOS 62 1 Nhamatanda 2009 63 2 Muanza 2009 64 3 Machanga 2009 65 4 Cheringoma 2009 66 5 Chemba 2009 6
4. Uma contribui o do sector mais forte para melhorar a seguran a alimentar e nutricional em peixes para a popula o Melhoria das condi es de vida para as comunidades de pesca artesanal e da aquacultura de pequena escala Aumento da contribui o da pesca e da aquacultura industriais e de pequena escala para alcan ar os objectivos de desenvolvimento econ mico e social do pa s e Um aumento da contribui o l quida do sector para um maior equil brio na balan a de pagamentos do pa s O desenvolvimento de infra estruturas de pesca e outras infra estruturas destinadas a agregar valor ind stria dada particular import ncia Entre outras estas infra estruturas incluem portos cais de pesca e desembarcadouros mercados p blicos para a venda de produtos de pesca que fazem parte dos circuitos de comercializa o tanto o primeiro ponto de venda como a venda para o consumidor centros experimentais e de forma o extens o dedicados aquacultura Para al m de escrit rios e salas de confer ncia estas s o as infra estruturas a serem reabilitadas e ou constru das no mbito do programa o que justifica a elabora o do QGAS 19 5 REAS SELECCIONADAS PARA O PROGRAMA 5 1 Localiza o Em termos gerais a rea do programa composta por cinco prov ncias mo ambicanas e tr s grandes conjuntos de reas de pesca nas tr s regi es do norte centro e sul a saber 1 de Cabo Delgado e p
5. 41 Figura 18 Mapa geol gico das reas de Beira a Machanga 42 Figura 19 As temperaturas e precipita es m dias na regi o da Beira 43 Figura 20 Mapa geol gico da cidade de Maputo e zona da Macaneta 45 Figura 21 precipita o e temperaturas na rea de Maputo 47 Figura 22 Um mercado de peixe t pico em Pemba 64 Figura 23 Comercializa o de peixes em Nacala Naherengue 67 Figura 247 Peixe seco em Zalala as assa eiaeaen aa pipa soa E Ad siete asd aaa da SE aes 69 Figura 25 Esta o de ancoragem em Quelimane 70 Figura 26 Principal mercado de fornecedores em Zalala Zamb zia 90 Lista de Gr ficos Gr fico 1 Distribui o de pessoas na rea do programa por prov ncia 60 Lista de Tabelas A abe lanl As areas do PROSA O Ea 20 Tabela 2 reas de Conserva o e protegidas em Mo ambique 49 Tabela 3 Recursos pesqueiros em Cabo Delgado IIP e IDPPE 2009 53 Tabela 4 Os recursos pesqueiros artes de pesca e principais ecossistemas por distrito 54 Tabela 5 Pesca e artes de pesca na provincia da Zamb zia 55 Tabela 6 Recursos pesqueiros e pesca artesanal praticada em Sofala 57 Tabela 7 Pesca e artes de pesca na Prov ncia de Maputo eeeceeeescecs
6. Cidade de Quelimane Quelimane a capital e maior cidade da Zamb zia O Censo de 2007 registou 193 343 moradores Distrito de Inhassunge Inhassunge um distrito da prov ncia Zamb zia estabelecido na cidade de Mucupia e situado a 20 quil metros ao sul de Quelimane O Censo de 2007 mostrou uma popula o de 91 196 habitantes Distrito de Pebane O censo de 2007 indicou uma popula o de 185 333 habitantes Com uma area de 10 182 km a densidade populacional era de cerca de 18 20 habitantes por km Distrito de Nicoadala Distrito de Nicoadala tem como sua capital a pequena cidade de Nicoadala a oeste de Quelimane a uma dist ncia de cerca de 30 km O censo de 2007 indicou uma popula o de 231 850 habitantes Com uma rea de 3 392 km a densidade populacional era de cerca de 68 35 habitantes por km Distrito do Chinde Chinde tem sua capital na cidade portu ria anteriormente importante de Chinde situada em uma das ilhas formadas no t rmino do rio Zambeze O censo de 2007 indicou uma popula o de 119 898 habitantes Com uma rea de 4 403 km a densidade populacional era de cerca de 27 23 habitantes por km Actividades de pesca rea de Quelimane Zalala Inhassunge e Chinde A empresa mais conhecida na rea tem sido Aquapesca Uma empresa francesa de cultura de camar o localizada em Quelimane est em opera o desde 1994 A produ o de camar o abrange o ciclo completo na empresa desde a reprodu o
7. Produ o pesqueira mercados e conserva o A an lise dos indicadores da pesca leva conclus o de que n o h sobreexplora o dos recursos na pesca de arrasto de praia e a bordo linhas de m o e rede de emalhe de superf cie s o ainda de explora o sustent vel em bases de emalhe de fundo As principais esp cies capturadas s o na sua maioria de tamanho pequeno e antes de sua maturidade sexual E necess rio o aumento da fiscaliza o em rela o s malhas de redes de emalhe e sacos de redes de arrasto para definir o n mero padr o do tamanho de malha das redes para regular o tamanho das rede equipamentos e para a pesca de linha O maior rendimento da pesca de arrasto de praia foi registado em 2001 42 kg dia l quido com uma tend ncia decrescente As capturas e rendimentos de rede de emalhe de superf cie arrasto para bordo e linha de m o diminuiu ao longo dos anos e isso d uma indica o de press o na explora o desses recursos Na rede de emalhe de fundo o esfor o de pesca captura e renda mostrou uma tend ncia de aumento n o significativa onde foram observadas as capturas mais elevadas em 2008 592 t coincidindo com rendimentos elevados 14 kg liquido dia 73 6 POLITICAS DE SALVAGUARDAS DO BANCO MUNDIAL De acordo com as caracter sticas do projecto de se esperar que as pescas obras p blicas e investimentos privados incluindo parcerias p blico privadas tenham peso expressivo no SWIOFish
8. particularmente no sector das pescas da mesma forma que na agricultura que a incapacidade de aproveitar as grandes oportunidades naturais e sociais oferecidas pelo pa s para diversificar a sua economia criar oportunidades de emprego e renda para a grande maioria mais sentida Devido ao seu foco nas pescas e infra estrutura geral b sica e sistemas de desenvolvimento SWIOFish vai finalmente despoletar apenas quatro das Pol ticas operacionais das Salvaguardas do Banco Mundial 10 2 ou seja a Avalia o Ambiental OP BP 4 01 Reassentamento Involunt rio OP BP 4 12 Habitats Naturais OP BP 4 04 e Recursos Culturais F sicos OP BP 4 11 Estas Pol ticas de Salvaguardas s o brevemente analisadas e descritas abaixo Tabela 9 Pol ticas de Salvaguarda accionadas pelo projecto Pol ticas de Salvaguarda Provocado Sim N o Avalia o Ambiental OP BP 4 01 Habitats Naturais OP BP 4 04 Florestas OP BP 4 36 X Maneio de Pragas OP 4 09 Lod X Recursos Culturais F sicos OP BP 4 11 Popula es Ind genas OP BP 4 10 a X Reassentamento Involunt rio OP BP 4 12 Seguran a de Barragens OP BP 4 37 X Projectos em guas Internacionais OP BP 7 50 X Projectos em reas Controversas OP BP 7 60 X 6 1 Avalia o Ambiental OP BP 4 01 A Pol tica operacional de avalia o ambiental do Banco Mundial exige que todos os projectos propostos financiados pelo Banco n o importa a fonte de financiamento sejam aval
9. 80 Mo ambique tem desenvolvido normas abrangentes para cobrir o processo de AIA que est o inclu das no Regulamento do Processo de Avalia o de Impacto Ambiental Os regulamentos est o em linha com as melhores pr ticas de gest o ambiental e social do mundo incluindo as recomenda es e procedimentos do Banco Mundial H tr s principais objectivos espec ficos de qualquer exerc cio de AA Avalia o preliminar e defini o de mbito dos desenvolvimentos propostos em termos dos seus potenciais impactos sobre o meio receptor natural e social indicando os seus resultados ben ficos e efeitos adversos avalia o inicial destina se a determinar o mbito da Avalia o Ambiental e Impactos Sociais AIAS necess rios antes da aprova o das interven es Se qualquer investimento for suscept vel de ter impactos ambientais adversos significativos que sejam sens veis diversos ou sem precedentes Categoria A a AIAS ser mais rigorosa do que se o investimento tiver impactos que sejam menos adversos mitiga o adequada principalmente revers veis e onde medidas espec ficas no local possam ser concebidas Categoria B Para os investimentos com v rios subprojectos este rastreio feito muitas vezes na forma de uma lista de potenciais impactos inclu das no Quadro de Gest o Ambiental e Social QGASs A real de Avalia o de Impactos Ambientais AIAS que avalia os potenciais impactos do investimento em detalhe e avali
10. As descri es feitas no Cap tulo 7 mostram claramente que houve um progresso consider vel nos processos institucionais legais e regulamentares relacionados com a gest o ambiental e social em Mo ambique No entanto a coordena o e aplica o da lei continuam a ser um s rio desafio Ao Minist rio para a Coordena o da Ac o Ambiental MICOA confiada a responsabilidade de promover o desenvolvimento sustent vel atrav s da lideran a pr tica e execu o da pol tica ambiental do pa s No entanto um minist rio que relativamente novo em compara o com outros minist rios tradicionais por exemplo agricultura obras p blicas educa o sa de MPD e MMAS etc e que vem enfrentando problemas reais para fazer avan ar o seu papel e as responsabilidades de coordena o As diversas institui es estrat gias de desenvolvimento leis e regulamentos ainda est o necessariamente harmonizados para garantir que eles atinjam os objectivos comuns dentro do sector Investimentos humanos e materiais s o necess rios para traduzir as v rias disposi es em ac es concretas Isto ainda mais agravado pelo facto de que a maioria dos habitantes do pa s s o activos no sector informal o que torna muito dif cil regul los Com base nas necessidades a identifica o de um programa de capacita o institucional e humano espec fico para a gest o ambiental e social ter de ser desenvolvido como parte do Projecto
11. o r pida indica que encontrar reas para localizar as diferentes actividades de pesca pode ser feito sem agravar os conflitos de terra 89 9 POTENCIAIS IMPACTOS AMBIENTAIS E SOCIAIS E MEDIDAS DE MITIGA O Como foi dito no cap tulo 2 do presente documento o projecto ter quatro componentes principais com a seguinte aloca o preliminar de fundos Componente 1 Melhoria da governa o das pescas EUA 5 590 mil para direccionar as ac es do sector p blico Componente 2 Aumento da contribui o das pescas para a economia do pa s EUA 20367 mil Aumento dos benef cios econ micos a serem gerados pelo sector privado e a componente ter como alvo o sector privado incluindo os investimentos p blicos fundamentais para um sector privado lucrativo Componente 3 Colabora o regional Custo benef cio EUA 30 465 mil para direccionar actividades que agregam valor atrav s da colabora o regional e apoiar a fun o e as actividades de mecanismos institucionais e de colabora o regional Componente 4 Gest o e coordena o de Programas EUA 1568 mil capacita o humana e institucional transversal incorporada em cada componente As actividades no mbito destas quatro componentes afectar os diferentes componentes ambientais e sociais de diferentes maneiras O QGAS pata este programa se concentra principalmente na Componente 2 aumento do contributo da pesca para as economias dos pa ses nomeadamente as in
12. reas territoriais cobertas Quando a mesma propor o aplicada a toda a popula o de 4 266 450 pessoas isso resulta em 204 789 pessoas que de uma forma ou de outra forma pratica a pesca artesanal na rea do projecto A maioria das pessoas nos distritos em quest o vivem em reas costeiras e aquelas a serem directamente visadas pelo programa est o na sua maioria concentradas nas reas urbanas cidades e vilas com um n mero pequeno vivendo em t picas reas rurais Alguns tra os comuns das pessoas que vivem em reas urbanas e rurais respectivamente destacam se Areas urbanas As reas urbanas de Mo ambique cresceram consideravelmente nas ltimas tr s d cadas como combina o da emigra o rural natural para as reas urbanas mas tamb m devido guerra que durou cerca de 16 anos 1976 1992 Em 2011 estimava se que cerca de 35 da popula o do pa s vivia em reas urbanas Por varias raz es o crescimento sem precedentes n o foi acompanhado por uma implementa o adequada de servi os p blicos essenciais com vista a alcan ar uma qualidade de vida adequada O quotidiano da maioria das cidades e vilas tem sido marcado por r pida ocupa o do territ rio com uma predomin ncia do sector informal e outras actividades de neg cio que criaram graves problemas estruturais relacionados com defici ncias na infra estrutura b sica Entre outras coisas o desenvolvimento urbano n o foi acompanhado pelo ordenamen
13. recursos da terra em que a infra estrutura de pequena escala tais como locais de pouso peixarias laborat rios e activos aplicados de pesquisa centros de forma o e instala es sociais para associa es de pescadores e grupos de mulheres armaz ns e outros edif cios etc ser o constru dos a qualidade do ar que tem o potencial de ser afectado negativamente pela poeira gerada a partir das v rias opera es de constru o reabilita o e projecto solos que podem ser contaminados com leos e lubrificantes recursos h dricos incluindo gua doce e gua do mar que pode ser afectados por desvios e os restos de obras de constru o civil derrames de petr leo etc vegeta o que pode ter que ser limpa a desmatada para pavimentar o caminho pata a nova instala o de equipamentos e comunidades que geralmente se beneficiam do projecto mas por vezes podem ser afectadas negativamente por exemplo o risco da perda de terra e ou perda de bens A identifica o generalizada dos programas de potenciais impactos ambientais e sociais considerando os seguintes componentes ambientais e sociais que s o suscept veis de serem afectadas pelas actividades do programa Isso foi feito por meio de revis o da literatura sobre projectos implementados nas mesmas reas projectos semelhantes e atrav s de consultas preliminares com as principais partes interessadas particularmente MF IDPPE representantes do INAQUA os l
14. Em Maputo a pesca artesanal praticada em todos os distritos do litoral tanto em alto mar como em v rios cursos e corpos de gua doce que ocorrem na provincia No entanto ele mais pronunciado na ba a de Maputo rea coberta pela actividade pesqueira limitada pelos distritos de Marracuene Cidade de Maputo e Catembe e as ilhas Inhaca e dos portugueses Peninsula de Machangulo na zona leste a cerca de 686 km no total De acordo com o ltimo censo a Ba a de Maputo tem 34 centros de pesca estima se que o numero total de pescadores nestes centros de cerca de 4 500 principalmente usando as artes de rede de emalhe redes de arrasto e linha de m o IDPPE 2009 Tabela 7 Pesca e artes de pesca na Prov ncia de Maputo Distrito Ecossistema Recursos chave As artes de pesca Caracter stica Maputo Ba a e estu rio Pel gico Arrasto para praia cidade Familia Clupeidae sardinhas Arrasto para embarcar Penaeidae Camar o Portunidade Rede de emalhe de caranguejos pel gicos Sciaenidae superf cie Corvinas Sillaginidade pescada Rede de emalhe de Haemulidade peixe pedra fundo Engraulidae Ocares Linha de m o Linha longa Redes de cerco Outras artes Matola Estu rio Pel gico Arrasto para praia Familia Clupeidae sardinhas Rede de emalhe de Haemulidae peixe pedra Mugilidae superficie tainhas Penaeidae camar o rede de emalhe de Sciaenidae corvina fundo Gaiola Linha de
15. Membros gua florestas e fauna bravia tendo em conta n o apenas os princ pios gerais de conserva o da natureza mas tamb m os melhores interesses das pr prias comunidades 78 o Protocolo relacionado a Conserva o da Vida Selvagem e sua aplica o na SADC ratificada pela Resolu o n 14 2002 de 5 de Mar o Que visa estabelecer abordagens comuns e apoio conserva o e ao uso sustent vel dos recursos faun sticos relativas aplica o efectiva de leis na regi o e dentro das leis internas de cada Estado membro o Resolu o n 21 81 de 30 de Dezembro pelo Conselho de Ministros que transforma Mo ambique em membro da UICN entre outros que se destina a incentivar e facilitar a coopera o entre governos organiza es internacionais e pessoas interessadas na conserva o da natureza e seus recursos o Objectivos de Desenvolvimento do Mil nio de Setembro de 2000 e atrav s do qual o GDM aceitou e reiterou que o desenvolvimento do pa s depende de uma variedade de factores que se influenciam mutuamente Foram seleccionados oito objectivos para serem alcan ados at 2015 ver ODM Sa de educa o gua e saneamento ocupam uma posi o central nos compromissos Outras conven es e protocolos internacionais e regionais importantes ratificados pelo Estado mo ambicano incluem Conven o de Viena para a Protec o da Camada de Ozono e do Protocolo de Montreal sobre Subst ncias que Destroem a Camad
16. REPUBLICA DE MOCAMBIQUE MINISTERIO DAS PESCAS Governa o e Crescimento Partilhado das Pescas no Sudoeste do Oceano ndico em Mo ambique SWIO Fish SWIO Fish Mo ambique PROJECTO P132123 QUADRO DE GEST O AMBIENTAL E SOCIAL QGAS Elaborado por Mario Souto Maputo Julho 2014 ADNAP AFD CAADP GCRN CPS AD CCD DNA DNE DNPO DNAPOT DNPA DPA DPCA DPQP DPP DPOPH AA EDM AIA PGA EP AIAS QGAS PGAS FAO FFP FIPAG PDP PIB GDM IDA IDPPE IP INAQUA INIP IOC MAE MF MICOA MINAG MISAU MOPH MP APM MPME NAPA NCSD NEMP NEPAD ONG PARPA ABREVIATURAS Administra o Nacional das Pescas Ag ncia Francesa de Desenvolvimento Programa Abrangente de Desenvolvimento da Agricultura em frica Gest o Comunit ria dos Recursos Naturais Estrat gia Nacional de Parceria FY12 15 Administra o do Distrito Conselho Consultivo Distrital Direc o Nacional de guas Direc o Nacional de Energia Direc o Nacional de Planifica o Direc o Nacional de Ordenamento Territorial Direc o Nacional de Promo o Ambiental e Educa o Direc o Provincial de Agricultura Direc o Provincial para a Coordena o da Ac o Ambiental Direc o Provincial de Plano e Finan as Direc o Provincial de Pescas Direc o Provincial de Obras P blicas e Habita o Avalia o Ambiental Electricidade de Mo ambique Avalia o de Impacto Ambiental Plano De Gest o Ambiental Escola de Pesca Avalia o de
17. Verifique o n vel de cumprimento por parte do promotor com as condi es dos PGAS PAR cl usulas Ambientais e Sociais e PGASs dos empreiteiros Avaliar o conhecimento e a consci ncia dos colaboradores sobre a responsabilidade na aplica o da legisla o pertinente Revis o da documenta o existente do programa relacionada a todas as instala es de infra estrutura e projectos Examine o monitoramento de programas par metros e procedimentos para controlo e ac es correctivas em caso de emerg ncia Examinar os registos de incidentes e acidentes e da probabilidade de ocorr ncia futura de incidentes e acidentes Inspeccionar todos os edif cios instala es e estaleiros em que o tratamento testes e transporte acontecem dentro e fora da rea do projecto bem como as reas onde os bens s o armazenados e eliminados e fazer um registo de todos os riscos de sa de e de seguran a social ambientais significativos associado a essas actividades Examinar e obter opini es sobre quest es de sa de e seguran a dos funcion rios do projecto as comunidades potencialmente afectadas locais e outros e Preparar uma lista de preocupa es com a sa de e seguran a e ambientais e sociais do passado e as actividades em curso 10 10 Outras Quest es Importantes 10 10 1 Integra o e harmoniza o com os planos de uso da terra do distrito Para al m de definir o distrito como a principal unidade de planifica o te
18. es de gest o adicionais podem incluir a elabora o de Planos de Ac o de Reassentamento RAPS 11 2 Reassentamento Involuntario Plano de ac o de Reassentamento Ambos o Decreto 31 2012 Regulamento sobre o Processo de Reassentamento Resultante de Actividades econ micas da legisla o mo ambicana e outras leis e regulamentos nacionais ver Cap tulo 7 bem como a pol tica de salvaguardas do Banco Mundial sobre Reassentamento Involunt rio OP BP 4 12 ser o aplic veis a qualquer subprojecto com implica es sobre a expropria o de terras Nos casos em que a regula o de Mo ambique difere da das OP BP 4 12 portanto as OP BP 4 12 prevalecem Como exaustivamente explicado nos cap tulos 6 e 7 as pol ticas em vigor exigem que a seguinte abordagem seja adoptada para lidar com quest es de reassentamento O reassentamento involunt rio deve ser evitado sempre que poss vel ou minimizado explorando todas as alternativas vi veis e desenho do projecto Quando n o for poss vel evitar o reassentamento as actividades de reassentamento devem ser concebidas e executadas como programas de desenvolvimento sustent vel fornecendo recursos de investimento suficientes para permitir que as pessoas deslocadas pelo projecto compartilhem dos benef cios do projecto As pessoas deslocadas devem ser significativamente consultadas e devem ter a oportunidade de participar na planifica o e implementa o de programas de reassenta
19. es no acesso aos recursos naturais em parques legalmente designados e reas protegidas no entanto no caso de SWIOFish Mo ambique a QP se aplicaria tamb m a outros tipos de restri es relacionadas com o projecto de acesso pesca ou a outros recursos naturais O QP vai indicar o processo pelo qual os meios de vida potencialmente afectados por restri es de acesso aos recursos naturais podem ser mantidos restaurados ou melhorados por meio de actividades adequadas do projecto ver OP 4 12 paras 7 e 31 O consultor ser respons vel pelo desenvolvimento do conte do do QP bem como por assegurar a sua entrega atempada em estreita consulta com as comunidades de pescadores grupos de pessoas vulner veis e marginalizadas ONGs e funcion rios do governo local Especificamente a estrutura de processo deve descrever os processos participativos em que as seguintes actividades ser o realizadas Elabora o e implementa o de componentes do Projecto O QP deve descrever brevemente o projecto e componentes ou actividades que podem envolver restri es novas ou mais rigorosas sobre o uso dos recursos naturais No contexto da SWIOFish Mo ambique tais restri es podem acontecer atrav s da aplica o de novos planos de gest o das pescas possivelmente envolvendo i o encerramento sazonal ou a longo prazo de reas de pesca anteriormente exploradas ou ii restri es de m todos de pesca ou tipo de arte utilizado O QP tamb m deve descre
20. peixe de de constru o para diminuir a gera o de res duos e reduzir os custos do projecto O empreiteiro deve realizar avalia o preliminar dos res duos de constru o e demoli o em v rias categorias e adoptar reutiliza o reciclagem no local sempre que consideradas vi veis Res duos qu micos gerados durante a fase de constru o incluem recipientes que foram usados para o armazenamento de res duos qu micos no local o res duo qu mico bem como material contaminado Reabilita o de instala es de armazenamento de combust vel pode envolver a remo o de solos contaminados em torno de distribuidores de combust vel tubula es e tanques bem como itens de res duos s lidos volumosos inertes e contaminados tais como tanques danificados O armazenamento de res duos perigosos deve ocorrer em uma rea separada que tem um piso imperme vel ventila o adequada e um telhado para evitar a entrada de chuva Al m disso todos os res duos qu micos devem ser claramente identificados em Portugu s e armazenado em recipientes resistentes corros o e dispostas de modo que materiais incompat veis s o devidamente separados Geral lixo gerado no local durante a fase de constru o devem ser armazenados em caixas etiquetadas fechados ou unidades de compacta o separar de constru o e res duos qu micos Lixo gerado em grande parte geral pelas actividades de servi os de alimenta o no local portanto sempre que poss
21. De acordo com o censo de 1997 o distrito tem 15 306 habitantes e uma rea de 5731 km daqui resultando em uma densidade populacional de 2 7 m km Distrito de Buzi Distrito de Buzi tem como sua capital a cidade de Buzi Possui uma rea de 7409 km e uma popula o de 159 614 habitantes de acordo com os resultados do Censo de 2007 resultando em uma densidade populacional de 21 5 habitantes km O censo da popula o em 2007 representa um aumento de 11 5 em compara o com 143 152 habitantes registados no Censo de 1997 Distrito de Machanga distrito de Machanga tem como capital a cidade de Machanga De acordo com o censo de 2007 o distrito tem 44 784 habitantes e uma rea de 4 657 km o que resulta em uma densidade populacional de 9 6 m km Actividades de pesca rea de Beira Buzi e Machanga De acordo com o Minist rio das Pescas http www mozpesca gov mz o banco de Sofala se estende de Angoche 16 30 sul para o Rio Save 21 00 S em uma faixa de dist ncia da costa de cerca de 40 km e uma rea de aproximadamente 50 000 km A principal caracter stica desta rea a produ o de camar o Apesar do estado obsoleto das instala es a Cidade da Beira tem um porto de pesca O governo mo ambicano tem levantado recentemente 120 milh es de d lares para a reconstru o do porto de pesca da Beira A presen a de navios de fiscaliza o na zona inibe de alguma forma a actividade ilegal A concentra o de embarca
22. O APROVA O E ACOMPANHAMENTO DOS SUB PROJECTOS 10 1 Avalia o preliminar das actividades e locais do projecto 10 2 Atribuir as categorias ambientais e sociais adequadas 10 3 Realiza o do Trabalho Ambiental e Social 10 4 Lista de Verifica o Ambiental e Social 10 5 Avalia o de Impactos Ambientais e Sociais AIAS 90 95 96 97 105 105 106 107 107 107 10 6 Revis o e Aprova o dos Subprojectos 108 10 7 Consulta P blica Participativa e Divulga o 108 108 Relat rios de Monitoramento e Revis o Anual 110 10 9 Auditoria Ambiental e Social 110 10 10 Outras Quest es Importantes 111 10 10 1 Integra o e harmoniza o com os planos de uso da terra do distrito 111 11 DIRETRIZES PARA OS PLANOS DE GEST O AMBIENTAL E SOCIAL E DEVERES DE CONTROLO 113 11 1 Plano de Gest o Ambiental e Social PGAS 113 11 2 Reassentamento Involunt rio Plano de ac o de Reassentamento 114 12 REQUISITOS DE FORMA O E CAPACITA O 115 12 1 Avalia o e An lise da Capacidade Institucional 115 12 2 Programas Propostos de Forma o e Sensibiliza o 115 12 3 Assist ncia T cnica AT 116 13 REQUISITOS DE MONITORIA DO QGAS 117 14 ESTIMATIVA DE OR AMENTO 118 REFER NCIAS 119 Lista de Figuras Figura 1 Os principais corredores de desenvolvimento em Mo ambique 13 Figura 2 Mapa SWIOFish em Mo ambique err 21 Figura 3 O agrupamento NONE suo an Ae en eas Mee ad e
23. Parques transfronteiri o 1 Parque Transfronteiri o do Grande Limpopo Consiste no Parque Nacional do Limpopo Mo ambique Parque Nacional do Kruger frica do Sul e Parque Nacional de Gonarezhou Zimbabwe 2 rea de Conserva o Transfronteiri a dos Libombos Consiste na Reserva dos Elefantes e Corredor do Futi Mo ambique Parque dos 49 Tipo Tamanho e outtas observa es Elefantes de Tembe Africa do Sul e rea de Conserva o do Lubombo Suazil ndia 3 Parque Transfronteiri o de Chimanimani Mo ambique e Zimbabwe reas de Conserva o Transfronteiri a 4 rea de Conserva o Transfronteiri a do Lubombo 4 170 km Consiste na Reserva dos Elefantes de Maputo Reserva e Corredor do Futi Mo ambique Parque dos Elefantes de Tembe frica do Sul e Conserva o do Lubombo Suazil ndia 5 Area de Conserva o Transfronteiri a do Limpopo 84 868 km Mo ambique Parques Nacionais do Limpopo Banhine e Zinave Zimbabwe Gonarezhou Santu rio de Manjinji rea Safari de Malipati rea Comunit ria de Sengwe frica do Sul Parque Nacional do Kruger Regi o de Makulele 6 Area de Conserva o Transfronteiri a de Chimanimani 2 056 km Mo ambique Reserva Limpopo Nacional de Chimanimani Zimbabwe Parque Nacional de Chimanimani Parques Nacionais 7 Parque Nacional de Banhine Parque Nacional de Banhine 7 000 km
24. Qsb areias sub tidais Qmr Recife de coral Qcs areia de praia levantada Qm Forma o de Moebase Mapa geol gico extra do da Folha 1440 Grantham G H et al 2007 31 Figura 11 Mapa geol gico da area de Angoche 5 2 2 3 Solos Nacala Porto e outros distritos mostram solos arenosos lavados a moderadamente lavados principalmente de cores amarelo castanho cinza Estas cores s o observadas a partir das areias ferr licas do interior e das areias fri veis da linha costeira solos arenosos H plico As texturas s o finas de granula o m dia a grossa dependendo do local do afloramento e do tipo de rocha que gera sedimentos Os solos argilosos est o nos mangais e bacias fluviais M E 1985c Solos de Angoche Larde e rea Moma A rea caracterizada por solos lavados a moderadamente lavado amarelos a acastanhados areias ferr licas e dunas costeiras Depositado na depress o e vales est o presentes argilas e solos hidrom rficos MAE 1985d 5 2 2 4 Clima A regi o costeira de Nacala e outros distritos mencionados acima mostram um clima subtropical h mido e seco A precipita o varia entre 800 1000 mm As temperaturas anuais s o mostradas na tabela abaixo A temperatura m dia de 25 C A regi o caracterizada por dois per odos um per odo quente e chuvoso de Novembro a Abril e um per odo frio e seco de Maio a Outubro A figura abaixo mostra as principais caracter sticas do Clima de Nacala
25. ar o mais cedo poss vel ap s o trabalho de constru o seja conclu da Consciencializa o e forma o das comunidades pesqueiras Focus on existing quarries and construction areas Rehabilitation of affected areas e g quarries and other construction areas Put in place vegetative filters to filter sediments out of run off Rehabilitation works should start as soon as possible after the construction work is finished Emiss es atmosf ricas liberta o de poeiras de desmatamento escava o e movimenta o de materiais de terras corte e opera es de encher o contato de m quinas de constru o com solo exposto e exposi o do solo nu e solo pilhas para vento Instala es de processamento de peixe de T cnicas de controlo para minimizar as emiss es de part culas envolvem rega das superf cies a estabiliza o qu mica ou a redu o da velocidade do vento de superf cie com quebra ventos ou recintos de origem Cobrindo a superf cie da estrada com um novo material de silte inferior tais como abrangendo uma estrada de terra com cascalho ou esc ria tamb m provou ser eficiente Pr ticas regulares de manuten o tais como classifica o de estradas de cascalho tamb m ajudam a manter os tamanhos de agregados maiores na por o viajou da estrada e assim ajudar a reduzir as emiss es Medidas de baixo custo tamb m incluem gabinete local adequado atrav s de a ambarcamento e de avalia o prelimin
26. dep sito eluvial QAL sedimentos fluviais QDC Barreias de Ilhas e dunas costeiras e prais Mapa extra do de Fernandes J et al 2010 EA Qa Aluvi o areia silte e cascalho Qc Coluvi o Qd Duna arenosa costeira e areia da praia Qps areia argilosa de v tzea eluvial Qst Lama alluvial de origem fl vio marinha Mapa extra do do geol gico milh o de Granthan G et al 2008 42 O terreno aluvial recente composto por solos de baixa profundidade mostrando cores cinza a preto textura m dia e material org nico pobre Por outro lado h solos profundos 70 100 cent metros cinza ao preto com textura pesada e argila O ltimo tipo de solos dentro deste terreno s o feitos de aluvi o e estratificados correspondentes aos ciclos de inunda o e seca da regi o O segundo terreno o terreno relativamente alto mostra os solos arenosos formados como consequ ncia da sedimenta o de dunas com textura arenosa A cidade est localizada em uma rea pantanosa perto da foz do rio Pungue e no alojamento de dunas de areia ao longo da costa do Indico Os solos de B zi e Machanga s o totalmente controlados pela geologia Eles s o feitos de argila e areia depositada durante flutua es aluviais Finalmente no extremo oeste podem ser encontrados solos residuais derivados das rochas cidas de granito e gnaisse do Pr C mbrico Em geral estes s o solos muito profundos ricos em material org nico bruto e com boa capacida
27. deres locais as pessoas e as comunidades de pesca em geral e informantes chave e julgamento profissional 9 1 Potenciais Impactos Ambientais e Sociais Adversos Os impactos ambientais e sociais decorrentes das actividades de projecto no mbito do componente 2 Esses impactos se relacionam com o projecto final constru o e opera o de locais de desembarque os mercados de peixe laborat rios e activos aplicados de pesquisa centros de forma o e instala es sociais para associa es de pescadores e grupos de mulheres armaz ns incluindo instala es de congelamento e outros edif cios bem como outras infra estruturas f sicas Crit rios de selec o adequados para os investidores ter o de ser aplicados para evitar o risco de as comunidades perderem o acesso s suas terras Grandes investidores que necessitam de adquirir grandes reas de terras n o ser o suportados Para todos os impactos ambientais e sociais do Grupo do Banco Mundial as Directrizes Ambientais de Sa de e Seguran a EHS de Abril de 2007 ter o de ser aplicadas Especialmente as Directrizes Gerais de EHS e de Agro neg cios e Produ o Alimentar ter o de ser aplicadas As Directrizes de Agro neg cio e Produ o Alimentar EHS aplic veis ser o aplicadas s instala es de pesca de investidores que est o associados s actividades financiadas do Programa Embora os impactos ambientais e sociais esperados sejam limitados em extens o os seguintes impa
28. es industriais e semi industriais no porto facilita o controlo o que n o aplic vel para a pesca de pequena escala que est espalhada ao longo da costa Na rea de Buzi e Machanga apenas as opera es de pesca artesanal s o relatados A implementa o do programa e outras iniciativas semelhantes poder o emprestar nova din mica a este subsector da ind stria Novas perspectivas de g s foram descobertas na rea rea tem recursos muito importantes de calc rio o que pode trazer uma f brica de cimento e outras ind strias para a regi o e criar um mercado potencial para produtos marinhos Regionalmente a rea tem liga es di rias por via a rea rodovi ria e ferrovi ria com grandes cidades em Mo ambique e na regi o da frica Subsaariana Produ o pesqueira mercados e conserva o 35 J existe uma f brica deste tipo em Dondo 30 km da Beira 71 A pesca principalmente de natureza comercial avaliada pela import ncia de actividades complementares tais como processamento e marketing de pescado envolvendo cerca de 3 000 participantes IDPPE 2009 No entanto em actividades de subsist ncia a recolec o destacada talvez excepto em reas onde h um mercado como no caso da Beira e a captura de camar o bom Em Sofala arrasto para a praia suporta um n vel consider vel de pescadores onde foi registado uma diminui o da renda CPUE ao longo do tempo em Buzi com valores iniciais de cerca de 125
29. extens o magnitude ou a dura o dos impactos negativos por interm dio de redu o das escalas das interven es mudan a de localiza o reformula o dos elementos do projecto v repare ou reabilite recursos afectados tais como habitats naturais ou recursos h dricos particularmente quando o desenvolvimento anterior tiver resultado na degrada o significativa dos recursos vi restaure recursos afectados a um estado anterior e possivelmente mais est vel e mais produtivo que se equipare condi o inicial mais pura e vii crie melhore ou se proteja o mesmo tipo de recursos em outro local adequado e aceit vel compensando os recursos perdidos Para al m disso o QGAS inclui cl usulas ambientais e sociais comuns CAS que ser o inclu das em todos os documentos de concurso e nos v rios contratos cl usulas contratuais para a concep o constru o e opera o adequada das interven es a serem adoptadas para os subprojectos Os empreiteiros para projectos simples ser o respons veis pela implementa o destas cl usulas ambientais e sociais durante a constru o e ter o de recrutar pessoal qualificado respons vel pelas quest es de sa de e seguran a ambiental social Os empreiteiros para subprojectos mais complexos ter o de elaborar e implementar as suas pr prias Avalia es de Impacto Ambiental e Sociais ALAS e respectivos Planos de Gest o Ambiental e Social Empreiteiros para os PGAS Os empreiteiro
30. ficos e gua corrente para a manipula o higi nica dos produtos da pesca e demanda de peixes em Nacala n o est satisfeita com o abastecimento de peixe actual Como exemplo todos os 25 peixes capturados em Nacala s o completamente vendido em Nacala sem satisfazer a demanda total Este prov vel que seja o cen rio no futuro especialmente com o crescimento econ mico significativo de ambos Nacala Porto e Nacala a Velha onde esperado o crescimento da popula o de crescer ainda mais como resultado do desenvolvimento do Porto de Nacala e sua infra estrutura auxiliar e O desenvolvimento da aquicultura em Nacala deve ser visto como prioridade para atender a demanda de peixe neste mercado em crescimento e Capacidade t cnica da autoridade de pesca do governo precisa ser fortalecido para realizar uma supervis o adequada da zona costeira para garantir que as unidades populacionais de peixes n o sejam completamente esgotados bem como garantir a qualidade atrav s da inspec o efectiva do produto da pesca que est sendo disponibilizado no mercado de Nacala REUNI O P BLICA Local Ilha de Mo ambique Conselho Comunit rio de Pesca Nacala Nanhupo Data 04 de Junho de 2014 Hor rio 14 30 h 16 30 h PARTICIPANTES Consultores P blico 16 participantes INTRODU O A descri o e os objectivos do programa foram feitos pelo consultor Eduardo Langa O consultor fez uma bre
31. incluindo heran a antiga rel quias ou qualquer coisa que possa ou que se acredita ser de import ncia arqueol gica ou hist rica em qualquer fase do desenvolvimento do projecto tais achados devem ser imediatamente comunicados gest o do programa a fim para determinar as medidas a serem tomadas pata proteger esses recursos hist ricos ou arqueol gicos Todas as formas de inadequada remo o elimina o deve ser evitado 9 2 Outros poss veis impactos socioecon micas adversos Reassentamento Embora limitado em tamanho observou se que o reassentamento poderia ter lugar nas reas de interven o do projecto As estruturas com potencial de ser afectadas s o casas permanentes lojas pontos de venda tempor rios reas de venda autom tica de alimentos reas cultivadas culturas rvores pertencentes a pessoas entidades locais etc que se encontram muito perto das reas existentes de concentra o de instala es p blicas ou dentro dos locais a serem propostos para as diferentes interven es por exemplo locais de desembarque os mercados de peixe laborat rios e activos de pesquisa aplicada centros de forma o e equipamentos sociais para as associa es de pescadores e grupos de mulheres armaz ns e outros edif cios instala es de processamento etc Infra estruturas que exigem grandes per metros de terra pode ter impacto socioecon mico significativo se n o localizadas e ou concebido adequadamente Aumento
32. ltimos anos Se n o forem tomadas as medidas necess rias isso pode resultar em problemas de sa de p blica e outros problemas O clima extremamente quente nesta regi o o sinuoso al vio e idade da sua geologia composto principalmente por rochas altamente porosas e perme veis favorece a circula o da gua subterr nea Refira se que esta rea parte da Zona Econ mica Especial de Nacala e de muitas ind strias manufactureiras e de potenciais projectos econ micos incluindo o novo futuro porto de carv o na rea de Nacala a Velha actualmente a ser implementado Os recursos h dricos devem ser bem compreendidos antes do desenvolvimento de qualquer Projecto Tal como indicado no par grafo anterior a gua superficial limitada H um potencial de gua subterr nea na regi o Mas por causa de terrenos cristalinos no oeste e superf cie limitada rea densa habitada no Oriente este potencial subterr neo tamb m restrito A explora o de gua subterr nea ser limitada tamb m por causa da salinidade nos aqu feros mais profundos Os rios Mecub ri e Moendeze s o os corpos de gua mais importantes na ba a de Memba Devido proximidade com o terreno Proteroz ico na zona oeste a gua subterr nea tamb m limitada Os rios Nipuite e Metapa s o os mais importantes corpos de gua doce na rea de Mogincual N o h ilhas registadas H uma ilha na rea Ilha de Moma Tomando em considera o a intrus o s
33. ncia da Zamb zia Maputo MAE 1985f A Perfil do Distrito de Dondo Prov ncia de Sofala Maputo o Memorando de Entendimento RDE SCC 2011 07 05 e MICOA 2007 Estrat gia Ambiental Para o Desenvolvimento Sustent vel a EADS dezembro de 2007 e MICOA 2011 Relat rio do Estado do Ambiente los Mo ambique Maputo Mo ambique Resumos MICOA 2011 Or amento para PES 2011 por programa ESPS Il ag ncia executora MICOA INE 2010 Compendio de estatisticas do Ambiente Maputo Mo ambique Diploma Ministerial 181 2010 de 3 de Novembro Minist rios para a Coordena o da Ac o Ambiental MICOA Finan as MF e Justic MJ 2010 sobre o processo de expropria o para efeitos de Ordenamento do Territ rio Mo ambique Relat rio do Pa s The Economist Intelligence Unit maio 2011 MPD de 2010 Relat rio sobre os Objectivos de Desenvolvimento do Mil nio Maputo Mo ambique Instituto Nacional para o Desenvolvimento da Pesca de Pequena Escala 2006 Plano Estrat gico para a Pesca Artesanal Sub sector PESPA Volume I Principal Document Maputo Ngale AJ 2012 Pesca artesanal Uma SUA Contribui o nenhum Rendimento dos agregados Familiares da Cidade de Maputo Estudo de Caso das Comunidades de pesca de Gwachene e de Mar timo Tese de Mestrado Pela Universidade Eduardo Mondlane Maputo Mo ambique Paula e Silva R 2000 Os recursos pesqueiros do Banco de Sofala e sua disponibilid
34. o da reabilita o do sistema de gua para Quelimane feito a partir de um campo de po os em Nicoadala Com a conclus o deste projecto a capacidade de gua aumentou de 4 800 m3 dia para 12 000 m3 dia e de 8 at 24 horas garantindo a disponibilidade de gua pot vel para mais de 70 000 pessoas A cidade de Quelimane foi abastecida com agua de Licuari atrav s de 4 furos com uma capacidade total de 4 800 m3 dia O sistema fornecia a apenas cerca de 8 da popula o da cidade de Quelimane e da popula o ao longo da EN 7 entre a capta o e a cidade de Quelimane Em paralelo a este desenvolvimento e para melhorar a qualidade da gua foi constru da uma Esta o de Tratamento de gua em Licuari para a remo o de ferro e mangan s www fipag co mz Com a entrada em funcionamento do novo sistema e o tratamento de gua em Licuari haver uma melhoria significativa na qualidade quantidade e fiabilidade do fornecimento de gua pot vel cidade de Quelimane e Vila de Nicoadala www fipag co mz A op o por gua subterr nea em Quelimane limitada por causa da limitada profundidade dos aqu feros e potencial de intrus o salina rea de Inhassunge H v rios rios ao redor de Inhassunge e por causa do terreno plano da rea todos eles s o influenciados por per odos de mar inibindo seu uso para fins de consumo Toda a rea alagada e os principais rios s o Balue languene Nhamirande Membo Salafe e Moirane
35. o de Pemba O sector oriental de Memba coberto por dunas interiores do quatern rio e Forma o Topuito A rea da Ilha de Mo ambique formada por areia de praia levantada calc rio e arenitos coralinos e dunas recentes Para al m da Forma o Moebase a geologia de Mogincual mostra muitas semelhan as com os distritos do norte Ilha de Mo ambique e Nacala 30 Figura 10 Mapa geol gico das reas de Nacala Memba Ilha de Mo ambique a e Mogincual b 6 Geologia das reas de Angoche Moma e Larde Terrenos arb reos caracterizam a geologia desta rea particular de Nampula O primeiro terreno composto por gnaisse Proteroz ico metam rficos anortosito anfibolitos e outros gnaisse do Complexo de Nampula O segundo terreno compreende o terreno vulcanite datado de idade jur ssica composta de basaltos e andesito de Angoche O terceiro e ltimo terreno formado por sedimentos da era quatern ria A geologia do quatern rio caracterizada pela Forma o de Tit nio de Topuito dunas de areia lamitos fluviais e dunas interiores As rochas do Proteroz ico e vulcanite Jur ssica s o encontradas em reas distantes a NW das cidades Para mais detalhes veja o mapa e a legenda abaixo P2NMga gnaisses gran ticos augen P2NMgn gnaisses em faixa e migmatite CrPMsm Forma o de Pemba CrMo Forma o de Macomia TeQs Forma o de Quissanga QTo Forma o de Topuito QM Areia c lica
36. o mais forte entre os poss veis projectos a serem financiados no mbito SWIOFish e os benefici rios e deve ser recomendado que os pescadores para se envolverem durante a fase de constru o dos projectos Contrata o de m o de obra local fundamental para evitar conflitos com as popula es locais Pesca com o uso de mosquiteiros um problema Porque n o h nenhuma alternativa de gera o de renda pr ticas de pesca insustent veis est o presentes na prov ncia Respostas Por quem 22 Perguntas Quest es Por quem e Projectos Espec ficos ou actividades sob SWIOFish ser o identificados uma vez que o financiamento foi assegurado pelo Governo de Mo ambique Prev se que as discuss es ser o realizadas nessa fase com vista a priorizar as actividades que ser o implementadas e O Programa faz parte do Programa de Redu o da Pobreza do Governo e salienta a import ncia da participa o dos cidad os e da comunidade de pescadores central para as actividades sob SWIO Fish e coment rios p blicos est o ser levadas em considera o ao priorizar as ac es a serem implementadas Eduardo S Langa 23 REUNIAO PUBLICA Local Nacala Centro de Pesca de Naherengue Nacala Data 04 de Junho de 2014 Horario 08 30 h 10 30 h PARTICIPANTES Consultores Publico 26 participantes INTRODU O A descri o e os objectivos do programa foram feitas pelo consu
37. os dedicados para garantir que este trabalho seja feito correctamente 10 9 Auditoria Ambiental e Social Uma auditoria ambiental social de sa de e seguran a independente e externa ser realizada na fase intercalar da implementa o do projecto e no final do projecto A equipa de auditoria deve informar o MP e o Banco Mundial que vai lidar com a implementa o de todas as medidas correctivas que ser o necess rias As auditorias s o necess rias para assegurar que i o processo de QGAS esteja a ser implementado de forma adequada e it est o a ser identificadas e implementadas de acordo com as medidas de mitiga o A auditoria ser capaz de identificar qualquer altera o na abordagem do QGAS que s o necess rios para melhorar a sua efic cia Os relat rios de auditoria incluem 110 Um resumo do desempenho ambiental social de sa de e seguran a dos Subprojectos com base nas AIASs PGASs PARs e da implementa o das cl usulas ambientais e sociais nos contratos do empreiteiro e PGASs do empreiteiro A apresenta o de conformidade e os progressos na implementa o dos PGASs dos Subprojectos Um resumo dos resultados da monitoriza o ambiental e social de medidas de controlo dos Subprojectos individuais como estabelecido nos PGASs dos Subprojectos s principais tarefas da auditoria ser o Considerar a descri o do programa Indicar o objectivo o mbito e os crit rios da auditoria
38. pi Incom ti di y Praia d Macaneta JS P Ilha da Xefinha Grand q lina s Port gueses LOLA MAPUTO e ca RY S as F A FER a E AL Figura 20 Mapa geol gico da cidade de Maputo e zona da Macaneta dq 04 A Forma o da Ponta Maona provavelmente a mais antiga nesta regi o representada por arenitos silte e micro conglomerados finos enfaixados cor rosa claro geralmente impregnado com carbonato de c lcio com espessura de 15 20 m e atribu do era do Pleistoceno Oliveira et al 2012 Esta forma o mais representado na regi o da Catembe 7 TeVs Forma o da Ponta Vermelha TeS Forma o de Salamanga Jrq Forma o dos PequenosLibombos JrPn Forma o de Pessene JrM Forma o de Movene Qa Aluvi o areia silte cascalho Qc Coluvi o Qdi Dunas arenosas costeiras e areia da praia Qps Areia argilosa de v rzea Eluvial Qe Areia e lica Mapa extra do do geol gico milh o de Granthan G et al 2008 45 A Formacao da Ponta Vermelha estimada da idade do Pleistoceno abaixo do Pleistoceno cerca de 2 5 milh es de anos fica no topo da Forma o da Ponta Maona e consiste de arenitos e siltitos consolidados de cor clara que passa a arenitos vermelhos em cima muito ferruginoso endurecido com uma espessura total de cerca de 20 m Nesta forma o n o foram mapeados micro conglomerados e impregna o de carbonato de c lcio No topo das unidades anteriores s o
39. provincia de Gaza 8 Parque Nacional do Bazaruto Parque Nacional do Bazaruto 1 600 km 2 prov ncia de Inhambane 9 Parque Nacional da Gorongosa Parque Nacional da 5 370 km 2 Prov ncia de Sofala Gorongosa 10 Parque Nacional do Limpopo Parque Nacional do Limpopo 3 500 km 2 Prov ncia de Gaza 11 Parque Nacional de Magoe Parque Nacional do Magoe 10 000 km Provincia de Gaza 12 Parque Nacional das Quirimbas Parque Nacional das 7 500 km prov ncia de Cabo Quirimbas Delgado 13 Parque Nacional do Zinave Parque Nacional do Zinave 6 000 km prov ncia de Inhambane Reservas 14 Reserva Nacional de Gil Reserva Nacional do Gil 2 100 km Provincia da 50 N Tipo Tamanho e outras observa es Zamb zia 15 Reserva Especial de Maputo Reserva Especial de Maputo 700 km Prov ncia de Maputo 16 Reserva de B falos de Marromeu Reserva de B falos de 1 500 km 2 Provincia de Sofala Marromeu 17 Reserva Nacional do Niassa Reserva Nacional do Niassa 42 200 km provincia de Niassa 18 Reserva Nacional de Pomene Reserva Nacional de Pomene 200 km provincia de Inhambane 19 Reserva Nacional de Chimanimani Reserva Nacional de 6400 km 2 Provincia de Manica Chimanimani 20 Corredor do Futi Provincia de Maputo 21 rea de Protec o de Maputo Area de Protec o Matinha na prov ncia de Maputo reas de Utiliza o de Fauna Bravia 22 Coutada 4 4 300 km Prov
40. que incluem praias arenosas recifes de coral sistemas estuarinos ba as mangais e mantos de algas marinhas H quatro eco regi es costeiras em Mo ambique Costa dos Corais que se estende desde o rio Rovuma no norte a Pebane no Sul a latitude 17 20 S compreendendo 770 km caracterizada pela predomin ncia de calc rio e corais a costa pantanosa que se estende de Angoche 16 14 S no norte ao Arquip lago de Bazaruto 21 10 S no sul com o comprimento de 978 km caracterizadas pela ocorr ncia de diversos estu rios e forma es extensas de mangais Esta parte do litoral tem a maior plataforma continental e a gua muito turva altamente influenciada pelo sedimento descarregado pelo rio e uma ac o intensa das ondas A terceira eco regi o a costa de duna parab lica que se estende do Arquip lago de Bazaruto at a Ponta do Ouro e mais al m na frica do Sul 28 57 S Ela tem um comprimento de 850 km Tem altas dunas parab licas e capas orientadas a norte e lagos de barreira Estas dunas que podem atingir 120 m s o as dunas vegetadas mais altas do mundo A costa Delta a quarta eco regi o observada nos Deltas dos Rios Zambeze e Save e consiste de florestas de mangais e de matagais interiores adjacentes inundados e bosques de palmeiras A Costa Mo ambicana influenciada pela gua da corrente Equatorial que atinge a frica do leste pela Tanz nia e a costa de Cabo Delgado correndo para o sul Entre Mo ambique e Madag sc
41. rio respons vel pela elabora o de documentos de salvaguardas normalmente quer um quadro de Gest o Ambiental e Social QGAS quando o espa o f sico de um projecto desconhecido por avalia o ou uma Avalia o de Impacto Ambiental e Social ALAS com um Plano de Gest o Ambiental e Social PGAS ou uma Auditoria Ambiental Avalia o de Risco sempre que o espa o f sico de uma actividade de projecto seja conhecido ante por avalia o Categoria B Um projecto proposto classificado na Categoria B se os seus impactos ambientais e sociais adversos potenciais sobre popula es humanas ou reas ambientalmente e socialmente importantes incluindo zonas h midas florestas pastagens e outros habitats naturais s o menos adversos do que os de projectos de Categoria A Esses impactos s o mais f ceis de lidar e s o espec ficos ao site poucos deles se algum s o irrevers veis e na maioria dos casos as medidas de mitiga o apropriadas podem ser facilmente concebidas O escopo da AIAS para projectos de categoria B pode variar de projecto para projecto mas mais estreito do que o de uma AIAS de categoria A Como AIAS de Categoria A estes examinam os potenciais impactos ambientais e sociais negativos e positivos do projecto e recomendam quaisquer medidas necess rias para prevenir minimizar mitigar ou compensar os impactos adversos ao mesmo tempo que melhorando o desempenho ambiental e social do projecto Para os pro
42. rios quando correctamente preenchidos facilitar o a e identifica o de poss veis impactos ambientais e sociais e a identifica o de riscos sa de e seguran a e determina o do seu significado e atribui o da categoria ambiental apropriada e e determina o da necessidade de realizar uma ATAS PGAS a PGAS independente e ou preparar Planos de ac o de Reassentamento PAR quando necess rio ou determinar que nenhuma Ac o precisa de ser tomada A estrutura do MICOA respons vel a n vel provincial ou distrital ter de confirmar o processo de avalia o preliminar citada para cumprir a legisla o ambiental mo ambicana o processo de selec o ser realizado da seguinte forma As actividades de prepara o para o processo de selec o incluir uma avalia o secund ria da interven o por exemplo constru o reabilita o e planos de opera o para infra estrutura relacionada com o subprojecto Ap s a avalia o secund ria das interven es a avalia o preliminar inicial das actividades dos subprojectos propostos ser verificada em campo com base no Formul rio de Avalia o Ambiental e Social Preliminar FIAP elaborado pela equipa das Salvaguardas do Projecto Os directores distritais do ambiente estabelecidos na SDPI e ou munic pios far o a verifica o Posteriormente ir o supervisionar a elabora o e a implementa o das medidas necess rias 10 2 Atribuir as categoria
43. vel local para o processo de avalia o ambiental e social para os subprojectos SWIO Fish Mo ambique bem como durante a fase de planifica o das actividades dos subprojectos e Quadro Legal revis o das leis nacionais incluindo as pr ticas tradicionais e habituats que regem o meio ambiente e os recursos naturais para o OGAS e regem a apropria o de terrenos ou outros activos incluindo a restri o de acesso pesca e de outros recursos naturais para o OP Identificar poss veis discrep ncias entre as legisla es nacionais como o Decreto 45 2004 de 29 de Setembro de 2004 Decreto n 31 2013 de 8 de Agosto de 2013 e pol ticas do Banco Mundial principalmente OP BP4 01 e OP BP4 12 e estabelecer mecanismos para a implementa o convergente e Ag ncia de Implementa o identificar propor indiv duos organiza o rg o respons vel pela aplica o conjunta do OGAS ALAS e OP Avaliar as capacidades t cnicas e administrativas das ag ncias do governo para gerir potenciais quest es ambientais e sociais do projecto e propor conforme o caso as medidas de mitiga o vi veis para refor ar as suas capacidades t cnicas e pr ticas a este respeito tendo em considera o as pol ticas ambientais e sociais relevantes estruturas legais regulamentares e administrativas em vigor bem como as experi ncias t cnicas de indiv duos organiza o ag ncia para lidar com essas quest es em opera es anteriores
44. 2006 pelo Minist rio das Pescas Instituto Nacional de Desenvolvimento da Pesca de Pequena Escala Foram seleccionadas vinte e tr s reas para a poss vel implementa o do programa e estas est o localizadas nas prov ncias de Cabo Delgado Nampula Zamb zia Sofala e Maputo Na prov ncia de Cabo Delgado s o os Distritos de Palma Moc mboa da Praia Macomia Quissanga e Pemba Na prov ncia de Nampula Memba Nacala Ilha de Mo ambique e Mogincual Namige est o a ser considerados Na prov ncia da Zamb zia os Distritos de Pebane Cuassiane e vila Pebane Nicoadala Zalala Quelimane e Chinde est o seleccionados Na prov ncia de Sofala Cheringoma Maciamboza Muanza Sambaz o Cidade da Beira Njalane Praia Nova B zi Nova Sofala Machanga Chiloane Na prov ncia de Maputo o Distrito de Marracuene Macaneta e o porto de Maputo foram seleccionados por este programa O ambiente f sico de cada rea tem diferentes caracter sticas gerais dos principais corpos de gua condi es espec ficas de acesso ao mar aberto grandes lagos e rios incluindo as ilhas e ba as A geologia clima hidrologia e outras caracter sticas naturais tamb m s o diferentes e ser o descritos brevemente neste subcap tulo Com base nas suas semelhan as os vinte e tr s pontos diferentes com potencial para acomodar as v rias interven es do programa foram agrupados como uma forma de facilitar as an lises 5 2 1 Prov ncia de Cabo De
45. Beira e Dondo 5 4 E a amp E E r Area O centro da Beira Area B Porto da Beira Area C a rea da Manga Area D Aeroporto Area E reas menos populosas e rurais C rculos Verdes sedimentos Solos de C rculos Vermelhos C rculos 41 Beira foi constru da sobre dunas e p ntanos A eros o marinha marcada entre a Ponta Gea e o Farol de Mac ti Resultou da ac o combinada da gua que corre ao longo da costa de NE para SW e correntes de mar As mar s de 6 7 m quando combinadas com tempestades atingem algumas partes da cidade da Beira causando s rios problemas ambientais As reas de B zi Nova Sofala e Machanga s o formadas por rochas sedimentares dominadas por v rzeas aluviais influenciadas pelos Rios B zi e Save respectivamente ver figura abaixo Figura 18 Mapa geol gico das reas de Beira a Machanga 3 5 2 4 3 Solos A rea da Beira caracterizada por dois terrenos aluviais recentes com topografia plana e terrenos pouco levantados compostos por solo arenoso As reas s o separadas por zonas de grandes vales sem decl nio cheias de gua que corre do rio Pungue e formando lagoas ao longo de seu caminho H meandros visivelmente antigos do Rio Pungu que formam depress es que acumulam gua para todo o per odo do ano MAE 1985f Azuis guas subterr neas Linhas verdes perfis geof sicos Geologia T s2 Forma o de Mazamba QP1 Forma o de Dondo QP2
46. Directrizes Ambientais de Sa de e Seguran a do Grupo Banco Mundial Agro neg cio e Produ o Alimentar bem como as Directrizes Gerais de Ambiente Sa de e Seguran a precisam ser aplicadas Flora e fauna Polui o fluxo de sedimentos provenientes de actividades de reabilita o e constru o de part culas s lidas em suspens o e ajust veis que podem enterrar sufocar ou sobrecarregar organismos vivos Muitos invertebrados aqu ticos e peixes podem sofrer altera es na densidade populacional e composi o da comunidade se ocorrer altas concentra es de s lidos suspensos Vegeta o aqu tica pode ser adversamente afectada por uma redu o na fotoss ntese devido alta turbidez Derramamento acidental de hidrocarbonetos ter um impacto negativo sobre a vida aquatica O desmatamento a degrada o do solo por eros o destrui o do habitat pode ocorrer durante a limpeza Para minimizar a polui o fluxo por sedimentos recomenda se a reduzir ou evitar a eros o do solo do canteiro de obras por e Programa o de constru o reabilita o para evitar per odos de chuvas intensas ou seja durante a esta o seca na medida do poss vel e Contorno e minimizando comprimento e inclina o de encostas Proteger a estabilizar reas expostas e Instalar armadilhas de sedimentos por exemplo telas de cana Revegetar prontamente as reas e Conceber canais e valas para os fluxos p s constru o
47. Local Beira Conselho Comunitario de Pesca da Beira Praia Nova Data 05 de Junho de 2014 Horario 16 30 h 18 30 h PARTICIPANTES Consultores Publico 16 participantes INTRODU O A descri o e os objectivos do programa foram feitas pelo delegado da Direc o Provincial Claudia Alves que apresentou a equipa e tra ou os objectivos da reuni o e convidou os patticipantes a contribuir Planifica o e Estat stica Posteriormente o consultor fez uma breve introdu o e explica o sobre a motiva o para a Constru o Reabilita o de Infra estrutura do Programa para o sector das pescas bem como abrangendo os aspectos legais referentes s quest es ambientais e sociais no mbito da pol tica do Banco Mundial e da Lei mo ambicana Em seguida o consultor explicou ainda a necessidade de Gest o Ambiental e Social e processo estrutural para o programa e descreveu alguns potenciais impactos negativos e positivos que podem estar associados ao programa Como o objectivo principal da reuni o o consultor passou solicitando opini es dos participantes em rela o aos desafios enfrentados pelas comunidades de pesca em Sofala especificamente na rea da Beira bem como os poss veis impactos ambientais e sociais relacionados com o programa poderia ser abordado Reuni o p blica com os pescadores Centro de Pesca da Praia Nova Beira 4 a e E A APRESENTA ES A reuni o na cidade da Beira foi realizada
48. MO AMBIQUE E NA REA DO PROGRAMA Para entender melhor algumas das quest es que ir o determinar o Programa final o licenciamento ambiental a implementa o e gest o das interven es planificadas do projecto importante fazer se notas breves do contexto de desenvolvimento do pa s em geral e das reas do programa e do sector das pescas em particular 4 1 Contexto Geral do Pa s de Desenvolvimento e Relev ncia do Projecto SWIOFISH acontece numa altura em que Mo ambique vive taxas de crescimento econ mico de uma m dia anual situada acima de 7 em termos reais e continua a ser uma das economias de mais r pido crescimento em frica e no mundo com infla o reduzida que devido a not vel gest o pol tica macroecon mica Nos ltimos anos extensas reservas de carv o g s e outros minerais foram descobertas e est o a come ar a ser exploradas Os desenvolvimentos actuais e futuros associados explora o dos recursos minerais t m o potencial de mudar radicalmente a estrutura da economia e da sociedade Mo ambicanas ao mesmo tempo que constituem um importante desafio para a capacidade do pa s para embarcar num crescimento econ mico inclusivo como defendido pela estrat gia de redu o da pobreza ou PARPA III 2011 2014 aprovada e em curso Estes desenvolvimentos tamb m complicam ainda mais os desafios existentes de promo o do desenvolvimento sustent vel medida que v o agravar as necessidades de capacidade
49. Maio de 2011 Maputo Mo ambique Consultec 2007 Estudo Ambiental Simplificado da Dragagem do Porto da Beira Canal de Acesso do Projecto Prov ncia de Sofala Relat rio Final Janeiro de 2007 CFM 147 p e CNCGS 2009 HIV SIDA em Mo ambique Maputo Mo ambique IV F rum de Alto N vel sobre a Efic cia da Ajuda HLF 4 29 novembro 1 dezembro de 2011 Busan Cor ia Decreto 6 2006 de 12 de Abril Decreto 23 2008 de 1 de Julho os regulamentos do Ordenamento do Territ rio Regulamento de Ordenamento do Territ rio Decreto 31 2012 de 8 de Agosto O Regulamento sobre o Processo de Reassentamento Resultante de actividadesEcon micas Regulamento sobre o Processo de reassentamento Resultante de Actividades Econ micas Decreto 42 2008 de 4 de Novembro RPAIA Decreto 45 2004 de 29 de Setembro RPAIA Fernandes J et al 2010 Utiliza o de Metodologias Integradas na Produ o da carta geoambiental da Cidade da Beira Mo ambique Resultados preliminares 10 Congresso da gua Marcas d gua Algarve 21 a 24 de Mar o de 2010 Fischer W I Sousa Silva C De Freitas A Poutiers JM Schneider W Borges TC Feral JP e Massinga A 1990 Fichas FAO de Identifica o de Esp cies par grafo actividade de pesca Guia de Campo das Esp cies Comerciais Marinhas e de guas salobras de Mo ambique Roma FAO 424p GOM de 2005 Plano Estrat gico para o Sector do Ambiente 2005 2015 G
50. Medidas adicionais incluem e seleccionar cuidadosamente com direito a formas corredores de impacto para evitar reas naturais importantes tais como terras selvagens e habitats sens veis e Utilizar t cnicas de limpeza apropriados compensa o m o contra o desmatamento mecanizado e Manter a cobertura do solo nativo sob linhas e Replantar nos locais perturbados logo ap s a constru o reabilita o e Gerir o corredor de impacto para maximizar os benef cios da vida selvagem Aplica o geral e aplica o de boas pr ticas agr colas e de manejo da cultura por exemplo linha de explora o de contorno de modo a reduzir a eros o Evitar derrames acidentais de hidrocarbonetos armazenando hidrocarbonetos em reas delimitadas de concreto e equipar as reas onde os hidrocarbonetos s o utilizados com separadores de leo graxa gua Compensar rvores perdidos na mesma rea Instale de preven o e controlo de eros o medidas como mencionado acima Evitar habitat sens vel cercando a rea para que o habitat n o sejam perturbados Poe cami es e trabalhadores Sa de e seguran a a ocorr ncia de acidentes directos e indirectos para os trabalhadores no local pedestres e operadores de m quinas ou passageiros durante a constru o reabilita o e opera o Medidas de sa de e seguran a no trabalho deve incluir e Restri o de acesso ao canteiro de obras por cercas adequada com a delimita o
51. N o ha rios significativos na rea de Mucojo A fonte subterr nea a op o mais importante O Rio Montepuez localizado ao sul de Quissanga e Ibo o corpo de gua doce mais importante nesta rea em particular Pelas mesmas raz es que a gua Moc mboa da Praia gua subterr nea a outra op o a ser considerada nesta rea 28 5 2 2 Provincia de Nampula 5 2 2 1 Descri es Gerais Nesta prov ncia o programa ser implementado principalmente nas seguintes reas com as seguintes caracter sticas gerais Distrito de Nacala Nacala Porto uma das 23 cidades existentes em Mo ambique esta localizada na Bafa de Nacala Esta ba a tem uma alta profundidade tal que permite a circula o de embarca es em 24 horas por dia sendo um dos mais importantes na costa oriental de frica Este porto o terminal do Corredor de Nacala servido por uma linha f rrea que liga a costa ao Malawi e cidades de Lichinga Niassa Nampula Cuamba e atrav s de outros distritos cidade um dos 53 munic pios de Mo ambique O acesso ao Oceano ndico pela terminal de Fern o Veloso e segunda ba a prov vel encontrada no sul de Quissimajulo Na rea de Nacala n o existem lagos e nem ilhas H rios peri dicos decorrentes do interior Distrito de Angoche A cidade de Angoche est localizada na rea de interfer ncia do ambiente do delta e gua marinha O principal corpo de gua formado por gua salgada invadindo os peq
52. Nharirongue e Os dados representam a media de todos os distritos de Sofala mencionados acima fonte de dados http www inam gov mz 43 Getecha situados na por o norte n o s o permanentes O Rio Buzi a Sul da Beira tamb m salino e no seu t rmino e n o acess vel a partir do site da Beira Como solu o para as restri es no abastecimento de gua cidade da Beira durante a esta o seca e de forma a obter a melhor qualidade de gua bruta bem como satisfazer a demanda de gua ditada pelo crescimento da popula o nas cidades de Beira Dondo e assentamentos em torno deste agrupamento o FIPAG come ou a construir uma esta o localizada no rio Pungue Dingue Dingue cerca de 18 km a montante da actual capta o de Mafambisse onde a influ ncia da intrus o de gua salgada n o sentida Um conjunto de trabalho adicional est em curso para melhorar e ampliar a oferta de gua para os sistemas de Dondo e Beira com destaque para a expans o de cerca de 20 quil metros de rede de distribui o a reabilita o de cerca de 48 quil metros de rede de distribui o e reabilita o das outras reas por exemplo Munhava O abastecimento de gua da grande parcela de popula o da Beira feito aparentemente atrav s de guas subterr neas A intensa explora o dos aqu feros junto ao mar provoca uma falta de equil brio na regi o da interface de gua doce e salgada Existem mais de 400 mil habita
53. Porto 17 P2NMan Gnaisse Anortosite P2NMam Gnaisse anfibolito P3NMa Gnaisse de Molocue CaRgr granitos de Murrupula JrAg Lavas de Andesite Qa Aluvi o areia lodo cascalho QM areia de gr os finos a m dios e cascalho cristalino praias dunas levantadas e plan cies tidais Qb Praia dunas frontais activas plan cies intertidais Qst Lodo alluvial de origem marinho fluvial Qd Dunas arenosas costeiras e areia de ptaia Qbl Sedimentos org nicos e solo hidrom rfico barreiras beck e zona h mida interdunar Mapa extra do do mapa geol gico milh o de Granthan G et al 2008 32 35 250 mm Average low C mmm Average high C Precipitation mm 30 200 8 E 20 150 2 o s 5 45 E 100 2 2 10 50 5 0 T T T T T T T T T T T T 0 Jan Feb Mar Apr May Jun Jul Aug Sep Oct Nov Dec Months of the year Figura 12 Temperaturas m dias mensais e precipita o da rea de Nacala Porto como um ponto de refer ncia para Memba Ilha de Mo ambique e Mogincual Dados de base de tempo Clima da rea de Angoche Larde e Moma A cidade de Angoche foi escolhida para caracterizar o clima da regi o e tem um clima tropical sub h mido A temperatura m dia anual de 25 8 C em Angoche Cerca de 1 133 mil metros de precipita o caem anualmente O m s mais seco Setembro com 10 mm A maior parte da precipita o cai em Janeiro com uma m dia de 234 mm O m s mais qu
54. a aquacultura priorizando as pescas mais economica e socialmente importantes como a elabora o e ou implementa o da co gest o da pesca de pequena escala e arranjos legais e institucionais de acompanhamento no mbito do quadro do PDP Isto incluir ii implementa o do PDP articulando claramente o processo os custos financiamento insumos e medidas de trocas necess rios pata atingir os resultados desejados Isto implica desenvolver a capacidade de mapear financiar e implementar as principais formas de alcan ar resultados estrat gicos do PDP ii elabora o e implementa o de planos estrat gicos de desenvolvimento e gest o de pescas aquacultura e recursos marinhos associados incluindo a revis o e actualiza o das abordagens para a gest o do espa o marinho A Pesca alvo inclui mas n o se limita a pesca do camar o pesca de recife e de demesais de elevado valor pargo garoupa lagosta e a pesca de holut rias e da pesca usando artes espec ficas a interac o entre a pesca de camar o de pequena e de grande escala entre comercial e pesca recreativa e modelos da cadeia de valor para a aquacultura ili elabora o e ou actualiza o da legisla o e modalidades administrativas para a pesca industrial de pequena escala e desportiva e para os aspectos associados do porto com rcio e fiscal e de turismo e para a colabora o regional em mat ria de atum iv Avalia o e gest o adaptativa do quadro de co gest o
55. al m de indicar a extens o desta nova estrada e mostr la num mapa detalhado a AIAS precisa de discutir os potenciais impactos ambientais induzidos como novo dep sito de lixo informal s o corte do mangal ou ac cias corte de corredores ecol gicos ou ca a ilegal de p ssaros ou outros animais selvagens A AIAS tamb m precisa de indicar como o projecto iria mitigar esses impactos atrav s de patrulhas regulares ou um port o de entrada para inibir a entrada n o autorizada Plano de Gest o Ambiental e Social O Plano de Gest o Ambiental existente EIA Cap tulo 5 bastante fraco concentrando se em grande parte da monitoriza o dos par metros ambientais A revis o do PGAS deve abranger tamb m i principais medidas de mitiga o e melhoria do ambiente que correspondem aos impactos identificados pela AIAS ii cronograma de execu o durante a constru o bem como a opera o para estas medidas ambientais fundamentais iii as responsabilidades institucionais para a implementa o de cada medida iv o or amento para a implementa o das ac es chave em termos integrados de constru o e os custos operacionais bem custos incrementais especificamente identificados v regras de funcionamento da instala o tais como a n o utiliza o de esp cies n o nativas e nenhum disparo ou captura de aves aqu ticas e vi as regras ambientais padr o para Empreiteiros incluindo a deposi o adequada de res duos n
56. bom Arrasto de Sengo caranguejo de mangal rede de emalhe Zonas entre mar s Marisco especialmente os grupos de Gaiolas Mangais moluscos bivalves linha cefal podes Linha longa Pequenos pel gicos ocares anchovas sardinhas Magumba Oce nica jacks cavala machopes serras Demersais moles de fundo corvinas macujanas peixe fita peixe gato tainha peixe pedra arraias Bent nicas solha safios sapateiros areeiros Cheringoma Bafas e estu rios estu rio Peixes pel gicos e demersais Rede de emalhe a Paula e Silva 2000 Tenreiro de Almeida 2006 Pereira et al 2007 IDPPEa b 2009 do rio Nhamissembe crust ceos Gaiolas 57 Distrito Caracteristicas do Recursos chave Artes de Ecossistema Pesca E rios Zambezi Pungu Linha longa Zuni Chiniziua m cua Zango Costa com dunas Zonas entre mar s Mangais 5 3 5 Prov ncia de Maputo O ecossistema caracter stico da regi o parcialmente descrito como estuarino onde terminam alguns rios importantes como o Incom ti norte Umbel zi Matola e Tembe e Rio Maputo de oeste a sul Estes rios estimulam a produtividade biol gica da ba a devido ao seu regime de descarga bem como pela presen a de ervas marinhas e mangais n o s em suas margens proporcionando altos n veis de nutrientes Como resultado a ba a suporta popula es abundantes de peixes crust ceos e moluscos Paula e Silva et al 2000
57. canteiro de obras O empreiteiro dever drenar os leos usados em tambores lacrados e reter leos para devolv lo ao fornecedor reciclagem Pe as usadas devem ser enviadas para o aterro sanit rio ou eliminados de outra maneira ambientalmente aceit vel reas de lavagem e reas de manuten o de equipamentos e ve culos devem ser de concreto e equipado com um sistema de recolha de leos e gorduras com uma inclina o orientada para impedir o fluxo de poluentes para reas com solo descoberto Betoneiras e equipamentos para o transporte e instala o do concreto deve ser lavado nas reas previstas para o efeito Controlo de poeira O empreiteiro dever seleccionar o local de trituradores e equipamentos similares com base no ru do e poeira que produzem Oculos de Protec o e m scaras contra poeira s o obrigat rios 17 Anexo 6 Resumo das quest es principais do Processo de Participa o Consulta P blica REP BLICA DE MO AMBIQUE Minist rio das Pescas Resumo das quest es levantadas durante reuni es com as partes interessadas Cabo Delgado Nampula Sofala e Zamb zia PROV NCIA Cabo Delgado INTRODU O Cabo Delgado est localizado na regi o norte de Mo ambique Diversas partes interessadas foram contactadas para as consultas Estes foram informados sobre o Programa e posteriormente os seus pontos de vista e opini es sobre as principais quest es relacionadas com a Gest o Ambiental e Reassentam
58. closely with MICOA at both central and provincial levels and be responsible for the proper handling of Environmental Social and Communication dimensions of the project throughout its life cycle These staff will be trained by WB Safeguards Specialists and in close collaboration with MICOA Environmental and Social Management Plans ESMP xviii Where relevant site specific Environmental and Social Impacts Assessment ESIA with a costed Environmental and Social Management Plan ESMP or just an Environmental and Social Management Plans ESMP will be prepared so that the Project i avoids activities that could result in adverse environmental and social impacts on resources or ateas considered as sensitive it prevents the occurrence of negative environmental and social impacts iii prevents any future actions that might adversely affect environmental and social resources iv limits or reduces the degree extent magnitude or duration of adverse impacts by scaling down relocating redesigning elements of the project v repairs or enhances affected resources such as natural habitats or water resources particularly when previous development has resulted in significant resource degradation vi restores affected resources to an earlier and possibly more stable and productive state typically background pristine condition and vii creates enhances or protects the same type of resources at another suitable and acceptable location
59. compensating for lost resoutces Moreover the ESMF includes standard Environmental and Social Clauses ESC which will be included in all bidding documents and in the various contracts contractual clauses for the design construction and appropriate operation of the interventions to be adopted for simple subprojects Empreiteiros for simple projects will be responsible for the implementation of these Environmental and Social Clauses during construction and will need to recruit qualified staff responsible for environment social and health and safety issues to do this Empreiteiros for more complex subprojects will need to prepare and implement their own Environmental and Social Impacts Assessment ESIA and associated Environmental and Social Management Plan Contractor ESMP Empreiteiros will need to employ qualified environmental social health and safety specialist s for this purpose In all cases the Supervising Engineer will be required by contractual arrangement to supervise the adequate implementation of the Environmental and Social Clauses and the Contractor ESMPs Once reviewed and cleared by ASPEN the Africa Regional Safeguards Advisory Unit the ESMF will be publicly disclosed both in country and at the InfoShop prior to the project appraisal Process Framework PF A separate Process Framework PF has been prepared to be used along with this ESMF The ESMF and PF will also be reviewed and cleared by ASPEN and then publicly disclos
60. compreende cont nuas dunas de areia e as tiras de praia arenosa que na maioria das vezes s o intercaladas com pequenas depress es ou depress es permanentemente inundadas zonas inundadas pelo mar e parte da Bafa de Sofala Consultec 2007 O sistema de estu rio caracterizado por regi es fluviais deltaicas que consistem em plan cies de mangal e uma baixa costa pantanosa regi es influenciadas pelas mar s e parte da Ba a de Sofala O sistema fluvial est associado a hidrologia e a rede de drenagem natural da rea a ser estudada dominada pelos Rios Ucarranga B zi Pungu e Savane Consultec 2007 A zona costeira do ponto de vista geodin mico relativamente complexa porque tem forma es derivadas de processos de acumula o activa a partir de enchimento recente aluvi es e col vios junto a superf cies sem cobertura e terra os erodidos Torna se parte de um sistema diversificado de terras h midas com sistemas marinhos estuarinos e fluviais de notar Consultec 2007 A tabela abaixo resume por distrito os principais corpos de gua e ou ecossistemas existentes bem como informa es sobre as embarca es de pesca e os seus recursos pesqueiros O grande estu rio e sistema protegido dos Rios B zi e Pungu s o de grande import ncia para o desenvolvimento de abrigo e de sistemas de esp cies diferentes podem ser mais afectados pela press o da pesca e do arrasto de chicocota em compara o com outros sistem
61. consulta p blica e os registos devem indicar Meios incluindo aqueles que n o s o de consulta tais como pesquisas usadas para identificar os pontos de vista das partes interessadas e afectadas data e o local das reuni es de consulta a lista dos participantes e sua filia o e endere o para contacto e minutas de resumo Relat rio O consultor ir fornecer um relat rio do quadro processual que seja conciso e limitado a quest es sociais e ambientais significativas O texto principal deve centrar se nos resultados conclus es e ac es recomendadas apoiados por resumos das reuni es realizadas os dados recolhidos e cita es para todas as refer ncias utilizadas na interpreta o desses dados O quadro processual deve ser organizado de acordo com o esquema abaixo como sugerido no OP BP 4 12 e Sum rio executivo e Descri o do Projecto e Estrutura pol tica jur dica e administrativa e Procedimentos para Participa o das Pessoas Afectadas pelo Projecto PAT sobre o Desenvolvimento de crit rios de elegibilidade para as PAP e Identifica o de impactos e estrat gias de mitiga o e Identifica o das op es de subsist ncia e actividades dos subprojectos e Queixas e mecanismos de resolu o das reclama es e Procedimentos administrativos e judiciais e Disposi es de monitoriza o e Responsabilidades de implementa o e custos 50 e Rela es e consulta entre as Ag ncias P blica e ONG e L
62. cria o do Conselho Comunit rio de Pesca CCP foi uma boa iniciativa para o governo como esses corpos funcionam como intermedi rios entre os pescadores e as autoridades O governo no entanto deve apoiar o PCC e fazer um esfor o para resolver as quest es relativas aos pescadores de pequena escala Falta de fornecimento de insumos de pesca tamb m um assunto s rio repetidamente levantado por pescadores neste tipo de encontros mas nenhuma resposta at o momento Alguns fornecedores est o vendendo inadequadas redes de pesca e n o h monitoramento dos equipamentos que est o sendo vendidos e que acrescenta ao j grande problema do uso de chicocota e mosquitos redes Com rela o s principais quest es ambientais o uso de m todos de pesca inadequados e o corte de mangais ao longo da costa s o alguns dos impactos humanos fundamentais que afectam a recupera o das unidades populacionais de peixe A eros o costeira e as mudan as clim ticas tamb m s o quest es importantes que afectam as actividades de pesca de pequena escala Do ponto de vista dos pescadores comuns o programa proposta SWIOFish ainda n o uma prioridade na Beira isso porque n s podemos ter todas as infra estruturas que temos mas pescadores n o est o a ser capazes de trazer o peixe do mar porque causa falta do equipamento adequado Assim a principal prioridade para os pescadores neste momento seria a de disponibilizar fundos a taxas de juros a
63. dada nfase participa o do sector privado e ao investimento necess rio para aumentar a produtividade e o emprego Uma vez que reconhecido que o fortalecimento institucional uma rea fundamental o apoio pretendido vai destinar se em melhorar a capacidade do sector p blico a melhoria do clima de investimento do pa s acompanhamento e adapta o atempada s tend ncias econ micas do sector bem como os esfor os para alinhar os investimentos e actividades p blicas com iniciativas privadas em todos os n veis de organiza o pol tica e administrativa do pa s ou seja aos n veis nacional provincial e distrital O programa ser implementado ao longo de um per odo de 6 anos com o primeiro ano a ser dedicado prepara o e espera se que contribua significativamente para o cumprimento dos objectivos de desenvolvimento importantes abra ados pelo GDM em termos de diversifica o da economia e tornando a mais inclusiva Isso ser fundamental num contexto em que cada vez mais reconhecido que a economia do pa s est a tornar se polarizada por ter um pequeno n mero de grandes empresas de um lado e um grande n mero de PME informais a maioria micro empresas por outro lado Isto aumenta os desequil brios no desenvolvimento e dificulta o acesso aos benef cios do desenvolvimento por parte de uma propor o significativa da popula o Investimentos significativos em reas cr ticas que contribuam para a agrega o de valo
64. das pescas com base no sistema de informa o e com especial aten o para os rendimentos das partes interessadas a rentabilidade e as receitas p blicas das principais pescarias acess veis ao p blico iv capacita o coordena o e gest o de processos Os investimentos institucionais iriam incluir fazer uso efectivo de novos instrumentos jur dicos para a pesca a longo prazo e concess es de aquacultura e implementa o da governa o do sector e plano anticorrup o Componente 2 Aumento das pescas e contribui o da aquacultura para o crescimento da economia do pa s 20 367 milh es Esta componente poderia ser destinada a abordar as restri es que afectam o desempenho do sector privado tais como fraco investimento e clima de neg cios infra estrutura servi os de consultoria de neg cios e de cr dito Haver investimentos p blicos para facilitar e apoiar o investimento privado no sector das pescas e da aquacultura sustent vel O financiamento ser em duas fases a primeira para melhorar o clima de investimento do sector e finan as ou facilitar os investimentos vi veis j em um est gio avan ado de planifica o e preparar as an lises e organizar o financiamento para investimentos propostos com um horizonte temporal mais longo para o financiamento no mbito da Fase Dois Fase Dois vai financiar os investimentos adicionais previstos no mbito da Primeira Fase A maioria das tarefas ao abrigo desta componente ou sej
65. de guas superficiais podem resultar de descargas n o controladas em rios de gua doce ou salobra Derramamentos acidentais de petr leo o escoamento polu do de reas polu das e transporte de sedimentos Este ltimo impacto particularmente significativo quando as actividades de reabilita o e ou constru o ocorrem dentro ou nas proximidades de guas superficiais como no caso da reabilita o e ou constru o de instala es de abastecimento de leo combust vel pesado na faixa costeira A gua polu da que flui em corpos de gua superficial poderia impactar os organismos aqu ticos e afectar a qualidade de vida dos usu rios de gua a jusante quando as guas do rio s o os envolvidas Muitas pessoas ainda usam a gua do rio como fonte de gua pot vel A contamina o das guas subterr neas pode ocorrer a pattir de percola o de leos e graxas no solo No entanto as guas perturbadas por actividades de reabilita o e constru o s o suscept veis de se recuperar quando a polui o do sedimento ou outro controlada e os processos naturais s o permitidos a reabastecer Os padr es de efluentes no caso das Directrizes Ambientais de Sa de e Seguran a de Agro neg cio e Produ o Alimentar do Grupo Banco Mundial precisam de ser aplicadas Flora e Fauna Plantas e vegeta o aqu tica submersa s o ecologicamente cr ticas como uma fonte de alimento e habitat para peixes crust ceos anf bios r pteis aves e
66. de Casos de HIV DST e SIDA A propaga o do HIV SIDA tende a aumentar especialmente durante o desenvolvimento de infra estrutura e constru o civil quando os trabalhadores de fora da regi o s o trazidos a esses lugares para viver por longos per odos de tempo sem os seus respectivos c njuges interac o entre os camionistas operadores de m quinas e outros trabalhadores externos com as mulheres locais podem ser uma porta aberta para a propaga o do HIV SIDA e ou ISTs especialmente entre as fam lias pobres as mulheres mais jovens muitas vezes usadas como trabalhadoras do sexo para se auto sustentar ou sustentar as suas fam lias Empreiteiros devem desenvolver e implementar 95 um plano de preven o de HIV SIDA IST que deve incluir forma o como uma campanha de sensibiliza o dos seus trabalhadores e as comunidades vizinhas fornecimento de preservativos suficientes e gratuitos de boa qualidade para a sua for a de trabalho fornecer tratamento para os trabalhadores que est o infectados etc Conflitos de trabalho emprego entre a popula o local e da for a de trabalho externa nacional regional e internacional Se n o isso for adequadamente gerido pode haver conflitos e ou mal entendidos acerca dos crit rios para a contrata o de uma for a de trabalho externa Sem crit rios e comunica o claras a popula o local pode olhar para a contrata o da for a de trabalho externa como injusta e prejud
67. de Setembro que est actualmente sob revis o estabelece o quadro jur dico para a gest o das pescas no pa s lei define o tipo de pescas de acordo com a zona de pescas a complexidade das embarca es utilizadas e sua autonomia bem as liga es entre a pesca artesanal pescadores semi industriais e industriais Tamb m aborda gest o e organiza o das pescas regime de licen as de pescas medidas de conserva o a qualidade dos produtos das pescas e vigil ncia das actividades de pesca e aplica se a todos os navios que operam em guas sob jurisdi o de Mo ambique e todos os navios envolvidos na pesca em Mo ambique em alto mar ou nas guas nacionais de Estados terceiros Medidas de gest o dos recursos naturais incluem peso m nimo dos peixes pocas de defeso reas de pesca limitadas ou proibidas o tamanho m nimo da malha a regulamenta o das artes de pesca os limites m ximos de captura de barco ou pessoa em certas pescas ou zonas as artes de pesca proibidas e esquemas relativos limita o de acesso e do esfor o de pesca a proibi o da pesca de mam feros marinhos e outras esp cies protegidas internacionais e a adop o de medidas de conserva o necess rias para a preserva o dos recursos pesqueiros A Pol tica e Estrat gia de Implementa o das Pescas 1996 lida com as quest es gerais relacionadas com a maximiza o dos benef cios econ micos assegurando a captura sustent vel do recurso A L
68. de desembarque mercados de peixe laborat rios e recursos de pesquisa aplicada centros de forma o e instala es sociais para associa es de pescadores e grupos de mulheres armaz ns e outros edif cios instala es de processamento etc s o normalmente associados com a liberta o de poeiras geradas a partir de terra clareira escava o e movimenta o de materiais de terras corte e opera es de encher o contacto de m quinas de constru o com solo exposto e exposi o do solo nu e pilhas de terra para o vento Se espera que o uso de equipamentos de constru o e geradores de energia liberem poluentes de escape relacionados tais como o di xido de carbono CO2 xidos de nitrog nio NOx xidos de enxofre SOx material particulado MP e de hidrocarbonetos HCs Instala es de pr processamento podem causar a polui o do ar As normas de emiss o de ar no caso Directrizes Ambientais de Sa de e Seguran a do Grupo Banco Mundial Agro neg cio e Produ o Alimentar bem como as Directrizes Gerais de Ambiente Sa de e Seguran a precisam ser aplicados A limpeza e reabilita o dos tanques de leo combust vel em instala es de armazenamento de petr leo pode gerar emiss es de compostos org nicos vol teis COV Para as pequenas opera es como as emiss es atmosf ricas esperadas do projecto durante as fases de reabilita o constru o e opera o tendem a limitar se ao imedia es dos locais de reab
69. de fundo e alguns grandes peixes pel gicos nas proximidades das ilhas perto da costa til pia bagre Niassa e peixe tigre tchenga s o encontrados nos grandes corpos de gua interiores bem como bagres e til pias em Cahora Bassa Plano de Ac o para Redu o da Pobreza Plan 2011 2014 Mozambique Economic Analysis of Natural Resources Sustainability The World Bank 2005 16 Das cerca de 130 mil toneladas das capturas anuais da marina 91 est o nas m os da pesca artesanal 2 da semi industrial para o consumo local e 7 da pesca industrial A captura industrial que consiste principalmente em crust ceos para exporta o representa cerca de 52 do valor total enquanto a pesca artesanal est situada em torno de 42 e os 6 restantes v m da pesca semi industrial Ha indica es no sentido de que se n o forem tomadas medidas eficazes as rendas econ micas da pesca do camar o podem ser aumentadas em cerca de US 30 milh es por ano Ligar a pesca comunit ria sustent vel aos mercados urbanos p los de crescimento industrial e aos mercados de exporta o pode refor ar o emprego e crescimento rural N o obstante o potencial da actividade as comunidades pesqueiras est o entre as mais vulner veis isoladas e marginalizadas Algumas delas s o sem terra e situadas na linha da frente das mudan as clim ticas sujeitas a inunda es eros o mudan as na distribui o de recursos pisc colas eventos clim ticos extr
70. de tr s importantes corredores na direc o este oeste e vice versa visando precisamente servir os pa ses vizinhos Estes s o os corredores de Maputo Beira e Nacala que t m linhas ferrovi rias como um dos seus principais componentes Outras componentes dos corredores s o estradas linhas de transmiss o de energia e comunica es ver Figura 1 O Banco Mundial estima que o crescimento econ mico de Mo ambique teve uma m dia de 8 1 durante o per odo de 1995 2010 BM 2013 Estimou se em USD 318 em 2012 Ernest amp Young 2013 12 Figura 1 Os principais corredores de desenvolvimento em Mo ambique E Potenciais p los de crescimento 6 boira so g Maputo SDI E mman sol amd Nacala SDI Corredores propostos a Libombo SOUTH AFRICA eZ ES Lichina E Limpopo Mueda Fonte Banco Mundial 2010 Ap s cerca de uma d cada de economia centralizada e pouco mais de 16 anos de conflito armado a partir de meados da d cada de 1990 as taxas de crescimento acelerado que a economia Mo ambicana tem vindo a registar s o suportadas por altos n veis de assist ncia dos Parceiros de Desenvolvimento Elas s o o resultado dos esfor os em mat ria de gest o da pol tica macroecon mica e do fortalecimento do ambiente prop cio para a promo o do investimento privado nacional e estrangeiro N o obstante os efeitos dos choques externos com impactos negativos sobre a economia e a sociedade o pa s tende a
71. desenvolvimento E onde h discrep ncias entre os dois conjuntos de regula o das pol ticas as do BM ter o preced ncia Decreto 31 2012 n o prev de quadro como ponto de partida em situa es em que as pegadas de rea de interven o do projecto n o s o conhecidas nem fornece i caracter sticas b sicas para accionar o reassentamento ii os crit rios de elegibilidade do direito e ou iii espa o para mecanismo de reclama es de tutela sobre o qual as PAP podem confiar a resolu o pac fica de suas preocupa es Na verdade a legisla o Mo ambique que guia o reassentamento involunt rio est espalhada numa s rie de documentos legais que lidam com a terra direitos gerais remunera o etc para neutralizar potenciais inconsist ncias derivadas usando as leis e regulamentos que nem sempre s o f ceis de harmonizar a maioria dos procedimentos de reassentamento realizados at hoje atrav s do desenvolvimento de iniciativas em Mo ambique t m seguido o OP BP 4 12 do Banco Mundial sobre Reassentamento Involunt rio que sistematicamente aprovado pelo Governo como um dos pa ses membros A pol tica abrange a tomada involunt ria de terra bem como a restri o do acesso aos meios de subsist ncia Sempre que um investimento prov vel de resultar em reassentamento involunt rio um Quadro de Pol tica de Reassentamento QPR deve ser preparada pelo mutu rio definindo os princ pios modalidades de organi
72. deve tamb m indicar Procedimentos sobre Possibilidade de Achar e os passos que 47 devem ser seguidos no caso de quaisquer itens de valor cultural serem descobertos durante a constru o Campos A AIAS deve quantificar o n mero de hectares de pastagens Pradaria pantanosa Salgada que seriam convertidos em viveiros de aquacultura e instala es associadas Ela tamb m deve fornecer alguns dados sobre a extens o deste mesmo tipo de vegeta o dentro da rea do Delta do Zambeze para verificar preliminarmente que a rea deste tipo pastagens que se perde para o projecto n o ser significativo Lodagais A AIAS deve explicar melhor do que tem sido feito na Sec o 4 2 2 1 do EIA existente que o loda al para ser convertidos em viveiros de aquicultura no mbito do projecto s o apenas raramente h midos e portanto n o os alagados entre mar s biologicamente altamente produtivos que s o um habitat importante para aves marinhas migrat rias e outros animais Na verdade viveiros de aquicultura bem geridos iriam melhorar o habitat existente para muitas esp cies de aves aqu ticas como miss o do Banco Mundial de Setembro 2013 para a prepara o do projecto observou na unidade de aquacultura nas proximidades existente Estrada de Acesso Como se observa no EIA Sec o 4 3 2 1 a concep o do projecto inclui a constru o de uma estrada de acesso a pattir da nova unidade de aquacultura para a rodovia Recamba Mucupia existente Ara
73. do Departamento de Coopera o 6 Ilidio Banze INAQUA Zambezia Delegado 824215350 7 Samuel Mavie Porto de Pesca Quelimane director 824322340 8 Abel Mabuna ADNAP Delegado 847918796 9 Americo D Sumale IDPPE Zambezia Delegado 847918796 10 Macario Pedro IDPPE Zambezia Extensionista 829449870 11 Alifo Abudo Chuabo Dembe Zambezia Pescador 12 Amisse Mussa Chuabo Bembe Zambezia Pescador 849462313 13 Avelino Amai Chuabo Bembe Zambezia Pescador 825097727 14 Dion sio Varela Pires HP Zambezia T cnico 822508070 15 L Monteino Janu rio Doca Seca Quelimane director 825759800 16 Cesaltino Reino DPPZ T cnico 843225555 17 Mandavir Falamo Chuabo Dembe Pescador 18 Manuel Amade ICIDUA Pescador 19 Mussa Atibo ICIDUA Pescador 20 Juma Ali Amisse Chuabo Dembe Pescador 823974883 21 Ferreira A Surate Chuabo Dembe Pescador 824916406 22 Justino Victorino Chuabo Dembe Pescador 840191535 Miguel 23 Alifo Abudo Chuabo Dembe Pescador 848421118 24 Abacar Carimo Sunde Chuabo Dembe Pescador 866834395 25 Jo o Duarte Saize DPP Sofala director 26 Claudia Alves DPP Sofala Chefe do Departamento 824894370 de Planifica o 39 Nr Nome Institui o Cargo Contacto 27 Manuel Antonio CCP Praia Nova Beira 825860080 28 Dilip Ramgy CCP Praia Nova Beira Presidente da CCP 844282540 29 Jose Manuel CCP Praia Nova Beira 866175057 30 Alberto Ma
74. do s tio estradas ruas ou outras reas de acesso ao p blico adjacentes deve sofrer esgrima alta o suficiente ao longo do comprimento inteiro exceto para a entrada do site ou sa da e Estabelecimento de zonas de buffer ao redor do local e Presta o de guardas de entradas e sa das para o site e Instala o de sinais de aviso na entrada do local para proibir o acesso p blico e Presta o de forma o sobre os fundamentos dos processos de seguran a e sa de ocupacional e Fornecimento de equipamento adequado de protec o individual EPI luvas de l tex imperme veis macac es de trabalho botas de seguran a capacetes de seguran a aparelhos auditivos para proteger os trabalhadores expostos a altos n veis de ru do e coletes salva vidas para estaleiros perto de corpos de gua e Garantir que os trabalhadores podem nadar em locais de trabalho perto de gua e que os an is de salvamento est o dispon veis no 101 No que respeita a substancias perigosas deve se implementar as seguintes medidas local de trabalho perto de agua Garantir que o material de protec o est sendo usado onde for necess rio Garantir que as reas especialmente sens veis ou perigosos como reas expostas a altos n veis de ru do reas de trabalho especialmente perigosos etc s o claramente designada Assegurar que todos os trabalhos de manuten o necess rios para manter as m quinas e outros equipamentos em bom est
75. do sistema de drenagem de guas pluviais Instala es de processamento de projectos investidores associados peixe de Escoamento superficial do canteiro de obras deve ser dirigida em bueiros atrav s concebidos adequadamente instala es de remo o de areia silte como armadilhas de areia armadilhas silte e bacias sedimentares Se o leo est presente separadores leo gua devem ser instalados que devem ser limpos regularmente Canais diques ou barreiras de terra saco de areia devem ser fornecidos no local para guas pluviais devidamente directo para silte instala es de remo o antes da descarga nas guas circundantes Instala es de remo o de lodo deve ser mantida com sedimentos depositados e gr o que est sendo removida regularmente ap s cada chuva para garantir que estas instala es est o funcionando correctamente em todos os momentos Al m disso a gua da chuva bombeado para fora a partir de trincheiras ou escava es da funda o deve ser enviada canaliza o de tempestade atrav s de instala es de remo o de lodo e n o directamente para o ambiente aqu tico Abertas estoques de materiais de constru o no local deve ser coberto com lona ou tecido semelhante durante os eventos de guas pluviais pata evitar a lavagem de materiais de constru o enquanto a terraplenagem deve ser bem compactado logo que as superf cies finais s o formados para evitar a eros o especialmente durante a esta o ch
76. e acompanhamento das quest es sociais e ambientais adequadas o QGAS recomenda a contrata o de i especialistas em salvaguardas sociais e ambientais como parte da Unidade Nacional de Gest o UNG que vai funcionar como secretariado do CNC e ii um Director de Comunica o com bons xi conhecimentos de salvaguardas ambientais e sociais para entrar em contacto atempado com os especialistas provinciais de salvaguardas Estes ir o trabalhar em estreita colabora o com o MICOA tanto a n vel central como provincial e ser o respons veis pelo tratamento adequado das dimens es de comunica o ambiental e social do projecto durante todo o seu ciclo de vida Esses funcion rios ser o formados pelos especialistas de salvaguardas do BM em estreita colabora o com o MICOA Planos de Gest o Ambiental e Social PGAS Com recurso a financiamento para o efeito onde se apresentar relevante vai se preparar Avalia es de Impacto Ambiental e Social AIAS e Planos de Gest o Ambiental e Social PGAS ou simplesmente Planos de Gest o Ambiental e Social PGAS em locais de interven es espec ficas de modo a que o projecto 1 evite actividades que podem resultar em impactos ambientais e sociais negativos sobre recursos ou reas consideradas sens veis ii previna a ocorr ncia de impactos ambientais e sociais negativos iii evite ac es futuras que possam afectar negativamente os recursos ambientais e sociais iv limite ou reduza o grau
77. e Tem havido uma s rie de projectos previstos para Cabo Delgado mas n s quase que n o vemos os resultados Recentemente temos tido reuni es promovidas pela PROPESCA mas sem resultado e As iniciativas de altera es Clim ticas para apoiar os pescadores em Cabo Delgado n o mostraram qualquer resultado ainda e Em rela o infra estrutura os primeiros vendedores de mercados Freezers locais de atraca o e reas de oficina s o estruturas fundamentais para promover eficazmente o sector das pescas e H uma necessidade de capacitar as lojas de insumos de pesca existentes bem como estabelecer lojas para vender o motor do batco e Reabilita o da associa es sede de pesca tamb m podem contribuir significativamente para a melhoria das condi es de trabalho neste sector 21 Perguntas Quest es Por quem e Falta de equipamentos de pesca e outros insumos associados um problema cr nico que afecta as actividades de pesca em Cabo Delgado como ele Nenhum empr stimo dispon veis para apoiar os pescadores a falta de pe as de reposi o para consertar os motores Os barcos utilizados s o tipicamente rudimentar e com implica es de seguran a e Em rela o gest o ambiental a rea de Pemba confrontada com os problemas de saneamento falta de banheiros e os s tios marinhos s o usados para banheiros portanto potencialmente causando problemas de sa de e engrenagens inadequados de
78. em duas etapas A primeira etapa com o director provincial das Pescas em Sofala e a segunda etapa foi com um grupo de associa o de pescadores no Conselho Comunit rio de Pesca da Praia Nova A reuni o foi presidida pelo consultor precedida com a abertura da reuni o desejando a todos os participantes uma recep o calorosa e uma breve descri o de como a reuni o prosseguir DESCRI O DO PROGRAMA 29 Reuni o com o Director Provincial das Pescas de Sofala O Director Jo o Duarte Size que est muito familiarizado com o programa SWIOFish saudou os Consultores e destacou a necessidade de olhar para toda a cadeia da pesca e determinar prioridades para o financiamento Ele frisou que no lado da produ o existe a necessidade de determinar as especifica es t cnicas dos tipos de barcos de pesca que devem ser feitas para ter em conta os m todos de pesca bem como quest es de seguran a O director tamb m considerou a necessidade de investimento em pain is solares para a conserva o adequada de pesca nas reas remotas como Muanza que t m potencial de pesca mas sem acesso a electricidade da rede nacional Al m disso o director destacou que o sector da pesca de pequena escala desorganizado H uma necessidade de se construir um centro de mercado das pescas para o com rcio seguro dos produtos da pesca e onde as autoridades de sa de podem realizar inspec es e declarar os produtos seguros para o consumo humano Em
79. em geral o artigo 23 diz claramente que a planifica o a elabora o e implementa o de um PAR deve resultar em pelo menos quatro 4 reuni es p blicas que devem ser anunciadas nos meios de comunica o locais Os artigos 16 17 e 18 de acordo com os aspectos espec ficos relacionados com os tipos de especifica es de reassentamento terra e habita o incluindo detalhes sobre a infra estrutura social e econ mica que devem ser disponibilizados para os reassentados 82 Os artigos 19 20 21 e 22 aprofundam os passos e conte dos de trabalho relacionados com a planifica o prepara o e implementa o do PAR e fornecer as directrizes a serem respeitados Vale ressaltar que este um novo decreto cujas implica es pr ticas ainda est o para ser vistas e avaliadas Indica es preliminares s o de que isso n o resolve a necessidade de ser espec fico em determinadas reas do processo de reassentamento que continuam a ser distribu das por uma s rie de documentos legais Assim continuar a ser necess rio combinar criativamente esses documentos para elaborar as melhores medidas a serem adoptadas em rela o a quest es espec ficas Entre outros ele certamente vai continuar a ser relevante para seguir basicamente o OP 4 30 PO 4 12 do Banco Mundial sobre Reassentamento Involunt rio que apoiada pelo governo mo ambicano como foi o caso dos procedimentos de reassentamento realizados at agora por iniciativas de
80. encontradas forma es arenosas localmente com impregna es de carbonatos e concentra es ferruginosas com 15 20 m de espessura que foi dividida em duas unidades respectivamente formando a Forma o da Matola na posi o inferior com representa o reduzida sucess o argila ocorre na rea da cidade de Maputo e da Forma o da Machava atribu da ao Pleistoceno superior dado por artefactos humanos que aflora nas encostas mais baixas do vale do rio Infulene Oliveira J T et al 2012 Mais tarde as areias foram depositadas formando as dunas fixas tradicionalmente consideradas como dunas interiores que em Maputo foram divididas em duas unidades a saber Forma o de Malhazine composta pot areias avermelhadas e Forma o Congolote com areia clara As depress es entre as dunas s o preenchidas por solos argilosos com presen a de vegeta o herb cea por causa da gua doce nas lagoas Todas as unidades foram consideradas como sendo do final do Pleistoceno Holoceno Na regi o costeira em frente a ba a de Maputo h ac mulo de aluvi o cones de areia ou de silte aluviais lamacentos e arenosos em grande parte associados aos terra os fluviais do Incom ti assim como dunas reais semelhantes Forma o de Xefina ambos formados no per odo do Holoceno O Vale do Infulene e outras reas baixas desta costa zona que se estende entre a Costa do Sol e Albasini s o intensamente cultivados 5 2 5 3 Solos Esta z
81. estuarino do rio dos Bons Sinais cerca de 20 km do Oceano ndico A cidade tem um porto que uma de suas principais actividades econ micas e uma ind stria de pesca importante O rio dos Bons Sinais forma o principal corpo de gua na rea H mais de cinco ilhas de Quelimane para a costa formadas pelo rio O rio totalmente influenciado pela gua do oceano As ilhas s o formadas principalmente por mangal e afectadas por graves inunda es na poca das chuvas e o rio forma o acesso exclusivo para o Oceano ndico Em geral Quelimane pantanosa sem lagos significativos Distrito de Inhassunge Inhassunge um distrito da provincia da Zamb zia com capital na cidade de Mucupia que est situada a 20 quil metros ao sul de Quelimane O corpo principal de gua formado pela evolu o da linha de costa formando rios influenciados pela gua oce nica O distrito composto por uma ilha e atravessado por v rios rios peri dicos cujas guas t m propriedades muito favor veis para a produ o de sal O aumento do fluxo de gua do rio durante os per odos chuvosos causa a ocorr ncia de inunda es Essencialmente esta rea compreende a regi o de baixa altitude 0 200 m acima do n vel m dio do mar e localmente quase plana MAE 1985b O acesso ao Oceano ndico deve ser considerado a partir do Porto de Quelimane ou do porto artesanal do Rio Linde este ltimo constru do pela Empresa Madal O Rio Salafe comunica c
82. gest o dos projectos pelo MP INAQUA e IDPPE especialistas de salvaguardas qualificados Recomenda se tamb m empregar um oficial de Comunica o na equipa de gest o em Maputo Esses membros da equipa ter o a responsabilidade geral de assegurar o cumprimento devido e pontual das recomenda es acordadas nos documentos de salvaguardas Estes especialistas v o participar nas miss es de supervis es conjuntas com o Banco Mundial e posteriormente garantir a implementa o atempada dos Planos de Ac o das Salvaguardas acordadas PAS 112 11 DIRETRIZES PARA OS PLANOS DE GESTAO AMBIENTAL E SOCIAL E DEVERES DE CONTROLO 11 1 Plano de Gest o Ambiental e Social PGAS Um PGAS local especifico deve ser conduzida como parte do processo de AIAS conforme o disposto no Regulamento do Processo de Avalia o Impacto Ambiental RPAIA ponto g do artigo 12 e deve incluir o monitoramento dos impactos planos de preven o bem como conting ncias de acidentes Num PGAS v rias medidas de mitiga o s o organizadas num plano bem formulado para orientar a planifica o desenho constru o e opera o das interven es previstas De acordo com o processo de AIAS PGAS e particularmente no mbito deste QGAS o que descrito a seguir deve ser visto como din mico que pode exigir a actualiza o ou revis o durante a execu o das actividades Um PGAS eficaz para Subprojectos espec ficos ser um documento pr tico que ir
83. in cio da implementa o do projecto o que for maior O Banco Mundial tamb m adopta uma vis o mais ampla sobre o reassentamento involunt rio n o restringindo a a seu significado usual ou seja o deslocamento f sico Dependendo dos casos uma ac o de reassentamento pode incluir 1 a perda de terra ou de estruturas f sicas sobre a terra incluindo os neg cios ii o movimento f sico e iit a reabilita o econ mica das pessoas afectadas pelo projecto PAPs deslocamento econ mico a fim de melhorar ou pelo menos restaurar os n veis de renda ou meios de subsist ncia existente antes que a ac o causadora do reassentamento tenha tomado lugar A pol tica se aplica ou n o a pessoa tem que se mover da rea A Estrutura do Quadro da Pol tica de Reassentamento QPR para o Programa pode ser preparada pata orientar quest es involunt rias de opera es de reassentamento como a aquisi o de terras estabelecendo os princ pios b sicos e as prerrogativas a serem seguidas pelo destinat rio uma vez que o espa o f sico da rea de interven o do projecto conhecido ou seja a elabora o de Planos 76 de Ac o de Reassentamento espec ficas ao local dos PARs Assim este documento ou seja o QGAS n o ser elaborado sobre quest es de reassentamento mas sim ser usado junto com o QPR QP aut nomo No entanto o procedimento de avalia o preliminar do subprojecto descrito neste QGAS tamb m deve ser considerad
84. inclus o no processo de tomada de decis o para o programa APRESENTA ES O encontro em Cabo Delgado foi presidido pelo consultor precedida com a abertura da reuni o desejando a todos os participantes uma recep o calorosa e uma breve descri o de como a reuni o prosseguiria 20 Reuni o p blica realizada em Pemba Cruz Vermelha de Mo ambique DESCRI O DO PROGRAMA A descri o e os objectivos do programa foi feita pelo consultor Eduardo Langa O consultor fez uma breve introdu o e explica o dos objectivos da reuni o bem como o mbito e motiva o para a Constru o Reabilita o do Programa de Infra estrutura para o sector das pescas bem como abrangendo os aspectos legais referentes as quest es ambientais e sociais no mbito da pol tica do Banco Mundial e da Lei mo ambicana Em seguida o consultor explicou a necessidade de Gest o Ambiental e Social e processo o processo estrutural para o programa e descreveu alguns potenciais impactos negativos e positivos que podem estar associados ao programa Como o objectivo principal da reuni o o consultor passou solicitando opini es dos participantes em rela o aos desafios enfrentados pelas comunidades de pesca na prov ncia de Cabo Delgado bem como potenciais impactos ambientais e sociais relacionados com o programa DISCUSS ES Perguntas Quest es Por quem Jaime M rio Semedo Presidente da Conselho Comunit rio de Pesca Pemba
85. kg quido dia e 50 kg liquido dia e Beira onde foi observada uma tend ncia de queda na captura no per odo 2001 2003 entre 450 e 550 kg em compara o com os valores mais baixos entre 100 a 300 kg no per odo 2004 2009 enquanto rendimentos CPUE Machanga destaca se no ano de 2004 com capturas m dias de cerca de 65 kg e 2008 com as capturas de 74 kg e rendimento m dio de 54 kg l quido dia Recomenda se a reduzir a press o da pesca melhorando a selectividade da rede e ou a identifica o dos per odos de defeso melhoria da selectividade das redes pode ser feita tendo em conta as diferentes caracter sticas dos recursos alvos mais capturados numa vida Destacando as artes de pesca mencionadas na Beira e Buzi ac es para evitar o aumento do n mero de redes de arrasto e chicocota ou at a substitui o por outras artes de pesca que talvez concentrem os esfor os em outras reas por exemplo mais distante da costa ba a deve ser considerada O chicocota pode ser experimentado e se expandido para reas remotas das regi es estuarinas introdu o de mais unidades com linha longa em Mwanza desencorajada 5 4 5 Cidade e Prov ncia de Maputo Al m de ser a capital a Cidade de Maputo a maior cidade de Mo ambique Ela est localizada no sul na margem ocidental da ba a de Maputo Excepto para o Oceano Indico a leste a capital inteiramente cercada por distritos da prov ncia de Maputo incluindo distrito de Marracu
86. mao Outras artes Inhaca Ba a e e offshore Pel gico Arrasto pata praia Familia Clupeidae sardinhas Rede de emalhe de Penae dade Camar o Sillaginidae superf cie pescada Carangidae cavala Rede de emalhe de Haemulidade pedras de peixe fundo Lagosta Palunirus SP Linha de m o Portunidade Sciaenidae corvina Gaiola Letrinidade pargos ladr es Mugilidae Lutjanidae tainhas Rede de cerco Outras artes 58 Distrito Ecossistema Caracter stica Recursos chave As artes de pesca Siganidae coelhos Demersais Sparidae dourada Marracuene rios Offshore Ba a foz dos Pel gicos Fam lia Clupeidae linguado Hemiramphidae Sphyraenidae barracudas Lulas chocos Camar o Penaeidae Carangidae Cynoglossidae Haemulidae Demersais Sciaenidae Sparideos Arrasto pata praia Rede de emalhe de superficie Rede de emalhe de fundo Linha de mao Outras artes Fonte IDPPE 2009 5 4 Situa o Socioecon mica Como mostrado na Tabela 8 abaixo toda a rea alvo do programa representa cerca de 4 266 450 habitantes ou seja aproximadamente 21 da popula o do pa s em geral em 2007 As pessoas que vivem nas zonas costeiras do pa s representam cerca de 60 da popula o Um n mero significativo dessas pessoas t m de uma forma ou outra fortes rela es com a pesca em gua
87. munic pio com 42 407 habitantes e 14 889 dos que vivem na ilha INE 2007 A ilha de cerca de 3 km de comprimento e 300 400 m de largura e est orientada em direc o entrada nordeste sudoeste da Ba a de Mossutil Para a costa leste da ilha h as ilhas de Goa e Sena tamb m conhecidas como Ilhas cobra Estas ilhas assim como a costa pr xima s o de origem coralina O rio Monapo o corpo de gua doce mais importante que corre a poucos quil metros ao sul da Ilha Distrito de Mogincual Mogincual um distrito da prov ncia de Nampula em Mo ambique com capital na cidade de Liupo Namige um dos Postos Administrativos dentro deste distrito e tem um acesso directo ao Oceano ndico Os rios Nipuite e Metapa s o o corpo de gua doce mais importante na rea Distrito de Moma Moma um distrito da provincia de Nampula em Mo ambique com capital na cidade de Moma H um acesso directo para Oceano ndico O Ligonha o maior corpo de gua doce H uma ilha na rea a Ilha de Moma gua subterr nea deve ser considerada como a mais importante fonte de gua doce nesta rea tendo em considera o a intrus o salina na rea mais costeira 29 5 2 2 2 Geologia Levando se em considera o a exist ncia de duas reas distintas a descri o da geologia solos clima recursos h dricos e da pesca para a prov ncia de Nampula subdividida em dois grupos principais de reas distritos A primeira compreende Na
88. na ba a devido ao clima benigno das onda Impacto 2013 A tabela abaixo mostra os recursos e pr ticas de pesca em Cabo Delgado E tamb m feita refer ncia aos principais ecossistemas onde estes recursos s o encontrados 29 Apesar de se estimar que cerca de 200 elefantes ainda existem na area 52 Tabela 3 Recursos pesqueitos em Cabo Delgado ITP e IDPPE 2009 Distrito Caracteristicas dos Recursos chave Artes de pesca Ecossistemas Praias arenosas e rochosas com As esp cies pel gicas tais como Arrasto ervas marinhas estu rios mangais Rastrelliger kanagurta 2 Palma e algumas ilhas Zona entre mar s Hemiramphidae Carangidae fam lias Clupeidae e invertebrados ostras Moc mboa da Praia Dois estu rios sede de Moc mboa e Luxete Algumas ilhas e reas de coral e rochosas Uma grande extens o de mangais se localiza onde a extens o de Ulo Luxete est enfatizada Algumas praias arenosas com ervas matinhas Zona entre mar s Pequenos pel gicos rede de emalhe Macomia Dois estu rios Darumba e Fam lias Lethrinidae peixe Gaiolas Quiterajo Ilhas e algumas praias ladr o Scombridae peixe coralinas rochosa e algumas serra Siganidae coelhos arenosas ambas com ervas invertebrados ostras marinhas Zona entre mar s Quissanga Estu rios sede de Quissanga Rock Lobster Panulirus spp E linha Mahate e Arimba com uma camar o Peneaidae grande e
89. ncia dos Engenheiros de Supervis o no cumprimento das suas obriga es contratuais na monitoria das quest es ambientais sociais de sa de e seguran a o Para as principais actividades do projecto o mesmo ir contratar um consultor empresa externa independente para i realizar o acompanhamento e a avalia o das actividades dos Subprojectos e it verificar a efic cia das medidas de mitiga o dos impactos negativos e valoriza o dos impactos positivos O Consultor Empresa Independente vai desenvolver uma monitoria detalhada e plano de avalia o incluindo question rios e formul rios de invent rio dos termos de refer ncia com base nos PGASs e PGASs submetidos e aprovados pelo GOM e pelo BM IDA 117 14 ESTIMATIVA DE OR AMENTO Abaixo est o or amento detalhado para a elabora o e implementa o do QGAS e respectivos ATASs PGASs incluindo acompanhamento avalia o auditoria e capacita o Tabela 11 Or amento estimativo para a implementa o QGAS Item Valor Total em US 1 000 00 Implementa o de QGAS Arranque do programa e prepara o para a implementa o 15 00 Contrata o e mobiliza o de prestadores de servi os pata o QGAS 45 00 Assist ncia identifica o prepara o e acompanhamento do Subprojecto s 50 00 Assist ncia t cnica geral 60 00 Assist ncia t cnica espec fica 50 00 Monitoriza o 35 00 In
90. o As medidas de mitiga o incluem o armazenamento adequado de hidrocarbonetos e produtos qu micos perigosos no local e a instala o de forros naturais concreto ou sint ticos sob tanques de armazenamento de petr leo e produtos qu micos e a coloca o destas estruturas dentro de uma estrutura de concreto imperme vel delimitadas de 110 do volume do maior tanque Outras medidas importantes incluem drenagem superficial adequada durante tanto a constru o e fases de opera o minimiza o de gua no local e uso de produtos qu micos petr leo lubrificantes e combust vel bem como limitar a exposi o do solo com emiss es acidentais de poluentes Os produtos qu micos utilizados no local deve ser de prefer ncia n o t xico e biodegrad vel reas de abastecimento de combust vel deve ter uma laje de bet o pata que a gasolina e de petr leo n o possa escapar para o meio ambiente Sistemas de drenagem em reas de manuten o deve ser equipado com um separador de leo gua Durante a constru o colocar o top solo distante e coloc lo de volta ao topo ap s a constru o foi conclu da Durante a opera o Sensibiliza o e forma o das comunidades de pescadores Concentre se em pedreiras existentes e reas de constru o Reabilita o de reas afetadas por exemplo pedreiras e outras reas de constru o Coloque no lugar filtros vegetativas para filtrar sedimentos de run off As obras de reabilita o deve come
91. o ca a n o compra de carne selvagem inexist ncia de interac es inapropriadas com a popula o local e Procedimentos de Possibilidades de Achar para quaisquer recursos culturais f sicos descobertos durante a constru o Monitoramento Ambiental Para al m de monitorar os par metros de qualidade da gua como planificado tamb m seria til para o projecto monitorar a biodiversidade sobre o n mero e as esp cies de aves aqu ticas que visitam as instala es aqu ticas Se esses dados foram reunidos numa forma til e publicamente divulgados iriam ajudar a melhorar a imagem das instala es como uma opera o ambientalmente amig vel Maneio de Pragas O EIA menciona que a instala o usaria um pesticida natural bolo de semente de ch extracto da planta Cam lia para livrar novo tanque de gua de pequenas fauna aquatica que competiram com parasitas camar o antes de os camar es juvenis serem introduzidos no tanque Isso pode ser consistente com a produ o org nica certificada uma vez que org nico geralmente interpretado como significando sem compostos sint ticos n o sem agro t xicos per se No entanto isso suficiente numa interpreta o estrita para accionar Pol tica de Gest o de Pragas do Banco Mundial OP 4 09 Para cumprir com esta pol tica o Consultor deve preparar uma breve Plano de Controlo de Pragas algumas p ginas seriam suficientes que forne a 1 uma breve descri o do bolo de seme
92. o com implica es directas e indirectas sobre a protec o do ambiente c cria o de institui es p blicas espec ficas ou fortalecimento das institui es existentes dedicadas gest o ambiental e social 7 1 Quadro Legal 7 1 1 A ades o a conven es e protocolos internacionais e regionais Em termos de ades o e adop o de uma s rie de conven es e protocolos internacionais e regionais de protec o ambiental e de conserva o os que deve ser mencionado o seguintes Princ pios gerais Mo ambique tem vindo a aderir a uma s rie de instrumentos jur dicos internacionais que se relacionam com a necessidade de ser pr activo na protec o e conserva o do meio ambiente Sob a linha 2 do artigo 18 da Constitui o do pa s as regras do direito internacional t m o mesmo valor na ordem jur dica interna e uma vez ratificado pelo Parlamento e Governo elas se tornam actos normativos constitucionais luz da al nea 1 do artigo 18 tratados e acordos internacionais regularmente aprovados e ratificados s o promulgados na ordem juridica mo ambicana Tratados e conven es internacionais e regionais importantes ratificadas at agora incluem o A Conven o da ONU sobre Biodiversidade ratificada pela Resolu o n 2 94 de 24 de Agosto Esta visa a conserva o da diversidade biol gica a utiliza o sustent vel de seus componentes e a partilha justa e equitativa dos benef cios resultantes da utiliza
93. o de recursos gen ticos inclusivamente atrav s do acesso adequado aos recursos gen ticos e a transfer ncia adequada de tecnologias pertinentes levando em conta todos os direitos sobre esses recursos e tecnologias bem como atrav s de um financiamento adequado Este instrumento internacional defende a conserva o dos ecossistemas e habitats naturais e a manuten o e recupera o de popula es vi veis de esp cies no seu meio natural uma base essencial para a cria o desenvolvimento e protec o de reas de conserva o no pa s o que por vezes pode ser amea ado pela realiza o de opera es de petr leo e g s e outras opera es industriais sem o devido respeito pelas disposi es da legisla o ambiental o Conven o sobre a Protec o Gest o e Desenvolvimento do Ambiente Marinho e Costeiro na frica Oriental homologada pela Resolu o n 17 96 de 26 de Novembro Ela destaca uma s rie de medidas para proteger e conservar o ambiente marinho e costeiro dos Estados particularmente em termos de preven o e combate polui o e protec o da flora e da fauna das regi es contra as crescentes amea as causadas por muitas actividades humanas o Conven o Africana sobre a Natureza e Conserva o dos Recursos Naturais ratificada pelo Comit Gestor do Parlamento atrav s da Resolu o n 18 81 de 30 de Dezembro Visa assegurar a conserva o uso e desenvolvimento dos recursos terrestres dos Estados
94. outras reuni es e iv um resumo das principais observa es expressas e Propriedade do Relat rio A p gina do rosto da AIAS deve incluir o nome e ou log tipo do Minist rio das Pescas e ou outro rg o do Governo de Mo ambique para indicar claramente que o relat rio representa os pontos de vista do governo e n o apenas do consultor e Aprova o pelo MICOA O Banco Mundial deve ser fornecido com uma c pia da carta oficial do MICOA de aprova o do projecto juntamente com quaisquer das condi es ambientais associadas O ideal que o Banco receba a carta de aprova o do MICOA antes da avalia o o mais tardar a carta seria necess rio antes do desembolso total do Projecto SWIOFish pata este projecto de aquacultura Quadro do Processo QP O Governo reconhece que as medidas que reduzem o acesso de grupos vulner veis e marginalizados a recursos de pesca ou de outros recursos naturais pode acarretar impactos adversos sobre os seus meios de subsist ncia existentes Por esta raz o Pol tica Operacional do Banco OP BP 4 12 sobre Reassentamento Involunt rio se aplica a componentes 2 e 3 do Projecto Mo ambique SWIOFish Al m do QGAS e AIAS o consultor vai assumir a lideran a no desenvolvimento do Quadro Processual QP trazendo experi ncia internacional e local bem como as melhores pr ticas para informar o processo O QP normalmente preparado quando os projectos apoiados pelo Banco Mundial podem causar restri
95. para a estrutura de cobertura do sector o estado o funcionamento a efici ncia o financiamento o mandato da comunidade e as rela es com as autoridades locais e da pesca e outras partes interessadas por 3 exemplo a ANC Ag ncia Nacional para a Conserva o O objectivo final o de promover a partilha optimizada dos recursos marinhos entre o sector de desenvolvimento econ mico e social ou seja o turismo a pesca aquacultura etc v revis o e melhoria dos registos dos barcos de pesca materiais ou pescadores para a codifica o dos direitos e responsabilidades de pesca vi promo o de boas pr ticas para reduzir a pesca predat ria na rea do projecto e particularmente em torno das reas Marinhas Protegidas AMP vii Desenvolvimento da capacidade de lideran a e forma o a todos os n veis com particular aten o an lise da pesca e da economia mar tima e dos l deres respons veis do sector de pesca Sob esta subcomponente tamb m ser dada aten o ao desenvolvimento de uma pesca sustent vel atrav s da co gest o e estabelecimento de codifica o da posse e dos direitos promovendo uma melhor co gest o da comunidade atrav s de uma monitoria interactiva e participativa e processo de avalia o destinado a divulgar as melhores pr ticas e incluindo o apoio aos arranjos institucionais e legais e registos dos navios de pesca e direitos ao n vel comunit rio Sub componente 1 2 Melhorar o desempenho da
96. precisamente definir ambas as metas e ac es necess rias na mitiga o O PGAS abrange um conjunto de medidas que precisam de ser tomadas para garantir que os impactos sejam tratados na seguinte ordem hier rquica e Preven o evitar actividades que possam resultar em impactos negativos Evitando recursos ou reas consideradas sens veis e Preven o evitar a ocorr ncia de impactos ambientais e sociais negativos e ou preven o de tal ocorr ncia de ter impactos ambientais e sociais negativos e Preserva o preven o de quaisquer ac es futuras que possam afectar adversamente um recurso ambiental e social Normalmente alcan ado pela extens o da protec o legal aos recursos seleccionados pata al m das necessidades imediatas do projecto e Minimiza o limitar ou reduzir o grau extens o magnitude e dura o dos impactos adversos Isto pode ser alcan ado pela via da redu o desloca o dos elementos de reformula o do projecto e Reabilita o reparar ou melhorar recursos afectados como habitats naturais ou fontes de gua especialmente quando o desenvolvimento anterior tenha resultado na degrada o dos recursos significativos e Restaura o restaura o de recursos afectados para um estado anterior e possivelmente mais est vel e produtivo tipicamente condi o de base virgem e Compensa o cria o melhoria ou a protec o do mesmo tipo de recurso em outro local adequado e aceit vel comp
97. produtos qu micos s o usados e Ao longo dos anos os agricultores familiares do sector desenvolveram estrat gias de subsist ncia orientadas para minimizar os riscos atrav s da diversifica o de culturas que acontece de v rias formas incluindo o Cultivo de diversas culturas e dom nio de culturas intercalares o Preferindo cultivar duas ou mais culturas consecutivas em vez de apenas uma de ciclo mais longo mesmo que o potencial de produ o total seja maior para o ltimo para obter vantagem de disponibilidade de humidade durante a curta esta o chuvosa e o Cultivar culturas em quantos mais ambientes diferentes topografia relevo solo for poss vel por exemplo em reas planas de areia em dep sitos aluviais de meio texturizado de encostas zonas de transi o em solos de textura fina de cor escura dos leitos dos rios dambos e em vales abertos e solos aluviais Isso resulta em uma combina o de parcelas em diferentes tipos de solo e em diferentes prefer ncias de culturas cada uma com diferentes padr es de pousio e de cultivo 31 A A m 5 A PEF O car cter informal da agricultura e produ o animal que s o as actividades econ micas dominantes nas reas relacionadas ao projecto explica os actuais padr es de uso e posse da terra As leis ancestrais estabelecem a distribui o e uso da terra por fam lias existentes A linhagem joga um papel crucial no processo Cada fam lia e grupos de fam lias f
98. projecto poderia ter impactos negativos sobre certos aspectos dos meios de subsist ncia locais habita o infra estrutura social e econ mica e os recursos naturais n o s por causa das instala es e infra estrutura que ser o fornecidos mas especialmente por causa do afluxo de local regional e at mesmo os investidores e trabalhadores internacionais Os factores de risco ambientais e sociais e os desafios do projecto ser de i a ocupa o n o autorizada e n o consensual de terras pertencentes popula o local ti os conflitos de trabalho e disputas para o trabalho entre a popula o local e pessoas de outras partes do pa s e ou fora do pa s iii a probabilidade generalizada de DSTs incluindo HIV SIDA Al m da agricultura e da terra de habita o como descrito acima o afluxo de investidores na pesca e neg cios relacionados e de uma for a de trabalho externo tamb m tem o potencial para resultar na necessidade de maior infra estrutura para abastecimento de gua saneamento escolas e centros de sa de que podem esticar a capacidade do governo local para fornec los Recursos Culturais e F sicos Em Mo ambique comum que os projectos programas desta natureza a interferir negativamente com s tios de import ncia cultural religiosa ou hist rica por exemplo cemit rios familiares e comunit rios e outros locais sagrados Ap s a descoberta de sepulturas cemit rios locais culturais de qualquer tipo
99. provenientes dos rios Pungue e Buzi associada a uma energia de mar dominante que cria sedimenta o intensa ou zonas de eros o Consultec 2007 Perto dos mangais sobre a parte terrestre existem extensas reas cobertas por Sporobolus virginicus Esp cies de rvores como Hibisco tiliaceus e Peltophorum pterocapum s o comuns juntamente com arbustos como Pluchea sp Consultec 2007 A fauna terrestre relevante est associada aos mangais e reas de dunas Dentro do per metro urbano a diversidade de aves reduz se a apenas o pardal dom stico Passer motitensis o corvo sardento Corvus albus Portanto in meros p ntanos mangais e as reas influenciadas pelas mar s que circundam a cidade fornecem um habitat adequado para a diversidade de aves incluindo aves de pernas longas e andorinhas do mar Consultec 2007 A fauna intermar s mais predominante com o maior valor comercial s o moluscos De acordo com o estudo Bata 2006 as esp cies mais importantes Meretrix meretrix podem ser encontradas ao longo das margens de areia na foz Pungue em frente ao Porto Comercial As caracter sticas ambientais aqui descritas s o portanto relevantes para o potencial dos recursos pesqueiros existentes e as diferentes pescarias associadas as reas mais produtivas em termos de actividade pesqueira entre a Beira e o Rio Save e entre o Zambeze e o distrito de Moma Fischer ez al 1990 O sistema marinho se estende ao longo da costa e
100. rios do governo competente a nivel provincial e distrital Eles reconhecem que apesar do crescente n mero de pescadores existe uma capacidade limitada governo t cnico e financeiro em particular nas ilhas a n vel provincial para divulgar as melhores pr ticas de pesca e realizar ac es para promo o da sustentabilidade no sector das pescas Al m disso o pescador de pequena escala t m acesso a empr stimos limitados principalmente porque a taxa de juros significativamente alta para este n vel de actividades de pesca realizadas pelos pescadores de pequena escala Os entrevistados enfatizaram a necessidade de melhorar as condi es de trabalho para os funcion rios do governo que trabalham directamente com os pescadores particularmente a necessidade de considerar melhorando suas condi es de habita o bem como fazer o transporte meios dispon veis para facilitar o acompanhamento das actividades de pesca em Cabo Delgado Eles tamb m destacaram a necessidade de investir no pescador e garantir que eles tenham a capacidade de construir barcos de pesca seguros e considerar a aquisi o de ve culos com freezers para melhor transporte dos produtos da pesca desde as nascentes at 18 mercados distantes Os entrevistados observaram ainda que tem havido iniciativas no ambito PROPESCA para realizar avalia o dos potenciais locais de pesca em Cabo Delgado mas tal iniciativa deve tamb m analisar a necessidade de reestrutura o do sect
101. solos arenosos H plico H solos da faixa de dunas costeiras com textura de arenosa a arenosa argilosa e mostrando cores amareladas areias ferr licas Ocorrem solos arenosos hidrom rficos nas depress es e terras baixas alternando com peda os de terra mais alto MAE 1985 a 5 2 1 4 Clima A cidade de Pemba usada como um ponto representativo para o resto dos distritos do norte da prov ncia Fonte dos dados http www inam gov mz A cidade costeira de Pemba e o resto dos distritos do norte Palma Moc mboa da Praia Macomia e Ibo t m um clima semi tropical h mido com inverno seco As temperaturas oscilam ligeiramente ao longo do ano devido localiza o tropical e proximidade consider vel do equador e do oceano A precipita o mostra duas esta es durante o ano a seca e a esta o chuvosa A esta o chuvosa se estende de Dezembro a Abril e traz chuvas bastante prodigiosas e de confian a sendo o m s mais chuvoso do ano normalmente o de Mar o com 202 2 mil metros de precipita o total mensal em m dia A esta o seca se estende de Maio a Novembro e traz temperaturas mais frias marginalmente c u ensolarado e precipita o estupendamente baixa com o m s mais seco do ano normalmente sendo o de Setembro em 2 2 mil metros de precipita o total mensal em m dia A humidade muito alta durante a esta o chuvosa com uma m dia de 80 90 mas muito menor na esta o seca Os meses mais quentes e mais fr
102. subprojectos cair na categoria B e alguns na categoria C Na verdade a nica infra estrutura que o projecto ir financiar ser o algumas estradas rurais para ligar a produ o das principais estradas bem como para outras reas de interesse particular ferrovi rio de transforma o unidades industriais centros comerciais importantes etc Com base no resultado do exame social e ambiental a ser feito pelos especialistas ambientais sociais de sa de e seguran a que ir o trabalhar nas duas prov ncias assim que definido os subprojectos ter o de preparar um simples AIAS PGAS um PGAS independente e um PAR abreviado ou n o ac o necess ria Os custos pata a prepara o destas ALASs PGASs PGASs aut nomos ou PARs devem ser inclu dos no or amento do projecto O resultado da selec o e determina o da categoria do subprojecto ter de ser confirmado e aprovado pelo MICOA para verificar a conformidade com a Pol tica de EIA de Mo ambique Embora as pol ticas e procedimentos do Banco Mundial sejam para serem seguidos os termos de refer ncia para estes AIASs tamb m precisam ser aprovados tanto pelo MICOA como pelo Banco Mundial 15 Al m disso para garantir uma boa conformidade com OP BP 4 04 Habitats Naturais e OP BP 4 11 Recursos f sico Culturais o QGAS fez algumas disposi es para que sejam tomadas as medidas adequadas para minimizar os impactos negativos que possam ocorrer Como para este QGAS OP BP 4 01 tamb
103. tamb m est o a ser cortadas para sustentar as necessidades humanas na constru o e uso como combust vel lenha Esses aspectos associados aos efeitos das mudan as clim ticas poderiam ser levados em considera es ao planejar projectos para a melhoria da pesca de pequena escala em Cabo Delgado RESUMO s preocupa es ambientais ainda s o novas em Mo ambique e as implica es das actividades poluentes para o ambiente do mar tais como contaminantes associados pintura de barcos e de leos usados de motores de barco derramados geralmente mal compreendida por membros das comunidades de pescadores Por isso o programa SWIOFish oferece uma oportunidade para promover e assegurar que todas as actividades de pesca bem como as obras civis propostas para melhorar as infra estruturas de pesca levam em considera o a gest o ambiental e social bem como as boas pr ticas de reassentamento nas reas espec ficas independentemente da extens o da actividade Ainda h uma falta de coordena o entre as diferentes institui es do governo com o MICOA da Pesca e dos Munic pios no que diz respeito ao monitoramento dos impactos ambientais nas zonas costeiras Assim a integra o ambiental a constru o de capacidade t cnica e financeira para entidades governamentais multissectoriais bem como os pescadores t m que ser priorizadas no mbito do programa SWIOFish proposto ou por meio de iniciativas de financiamento complementares Di
104. ticas de salvaguardas do BM quer os regulamentos do GDM ser o aplicados para garantir que os impactos ambientais e sociais negativos sobre a recursos como terra solos gua biodiversidade incluindo a pesqueira vegeta o comunidades locais e a sociedade em geral sejam adequadamente geridos e para que os impactos positivos sejam refor ados Formula o e Selec o de Subprojectos Como parte do QGAS um processo de revis o social e ambiental das interven es ir ajudar a 1 determinar que actividades de constru o ou reabilita o s o suscept veis de ter potenciais impactos ambientais e ou sociais negativos ii determinar o n vel de ac o ambiental e social necess rio incluindo se uma AIAS PGAS ou um PGAS aut nomo ser necess rio ou n o iii determinar medidas de mitiga o apropriadas para lidar com os impactos adversos iv incorporar medidas de mitiga o para os subprojectos financiados pelo SWIOFish Mo ambique v indicar a necessidade da elabora o de um Plano de Ac o de Reassentamento PAR que seria elaborado em conformidade com a regulamenta o pertinente vi facilitar a an lise e aprova o das propostas de constru o e de reabilita o e vii fornecer orienta es para a monitoriza o de par metros ambientais e sociais durante a implementa o e opera o das actividades de subprojectos Dado o car cter multissectorial e a complexidade do projecto e para assegurar a implementa o
105. um perito ambiental que faz parte da equipa de controlo da miss o dever verificar a conformidade e a efic cia da implementa o das cl usulas sociais e ambientais por parte do empreiteiro Notifica o 14 O Gerente de Projecto devera notificar o Empreiteiro de qualquer caso de incumprimento ou nao cumprimento das medidas ambientais e sociais O Contratado dever corrigir qualquer viola o dos regulamentos devidamente notificados a ele pelo Gerente de Projecto Custos de reiniciar ou obras adicionais decorrentes da n o conformidade devem ser suportados pelo empreiteiro San o De acordo com o incumprimento contratual com cl usulas ambientais e sociais devidamente constatadas pelo Gerente de Projecto pode ser motivo para a rescis o do contrato O empreiteiro cujo contrato foi rescindido devido n o implementa o de cl usulas ambientais e sociais podem ser sujeitos a san es de at suspens o do direito de licitar por um per odo determinado pelo cliente com uma redu o no pre o e bloqueando o retorno da garantia Recep o das obras O n o cumprimento destas condi es exp e o Empreiteiro a recusa provis ria ou definitiva de aceita o dos trabalhos pela Comiss o de recep o implementa o de cada medida ambiental e social pode estar sujeito a aceita o parcial envolvendo os departamentos relevantes Obriga es decorrentes da garantia As obriga es do empreiteiro decorrem at recep
106. vel reutiliz veis em vez de lou a descart vel deve ser promovida Latas de alum nio vidro pl sticos madeira e metais podem ser recuperados a partir do fluxo de res duos atrav s de coleccionadores individuais se eles s o segregados e de f cil acesso por isso deve ser fornecido caixas etiquetadas separados para o seu armazenamento Hidrocarbonetos deve ser armazenado em um piso de concreto imperme vel com agrega o de concreto Ele deve ser negociado com o novo fornecedor de petr leo para ter de volta os leos usados para a reciclagem por um MICOA autorizou reciclador Quando reabilitar reas onde no momento de armazenamento de petr leo est o localizados e os locais s o hidrocarbonetos contaminados ser preciso limpar o local completamente antes de iniciar qualquer actividade de reabilita o A auditoria ambiental r pido ter de ser realizada pata identificar o plano de ac o para o local de limpeza Instala es de processamento de peixe pode causar polui o de res duos s lidos As pr ticas de gest o de res duos s lidos no caso das Directrizes Ambientais de Sa de e Seguran a Agro neg cio e Produ o Alimentar do Grupo do Banco Mundial precisam de ser aplicadas Qualidade da gua as principais fontes de potenciais impactos na qualidade da gua sera a partir de poluentes do site escoamento derramamentos acidentais que podem entrar guas superficiais mar timos e fluviais directamente ou atrav s
107. zona Note se que este encerramento v lido apenas para a pesca industrial e semi industrial Para a pesca 86 artesanal o per odo de encerramento restrito a apenas 1 m s normalmente em Janeiro A outra arte de pesca como redes de emalhe e linha n o est sujeita a esta medida O tamanho m nimo da malha permitida de 38 mm No entanto para recursos pesqueiros de conserva o e para motivos de gest o de pesca o tamanho da malha pode ser alterado estendido para cada rea de pesca Preserva o de esp cies amea adas de extin o As capturas nao s o permitidas para os mam feros e tartarugas marinhas esp cies raras ou amea adas de extin o e outras esp cies protegidas internacionalmente e de interesse para a investiga o Estas esp cies uma vez capturadas devem ser de acordo com a lei liberadas de volta para o mar Para al m dessas regras gerais podem ser estabelecidas regras espec ficas locais a n vel provincial que podem incluir por exemplo o limite do n mero de artes de pesca ou tipo de arte permitido numa determinada rea ou per odo Estas verifica es s o no entanto raramente exercidas Da mesma forma o cumprimento das regras gerais sobre encerramento e malha geralmente baixo ou vari vel em grande parte devido falta de fiscaliza o efectiva A investiga o das pescas feita pelo Instituto Nacional de Investiga o Pesqueira IIP que tamb m representado a n vel provinc
108. 40 Nr Nome Institui o Cargo Contacto 56 Momade Momade CCP Ilha de Mo ambique Secret rio e Pescador 869463496 57 Celso Ussene CCP Ilha de Mo ambique Pescador 823380112 58 Muarecha Ali CCP Ilha de Mo ambique Pescador 827715233 59 Momade Ibraimo ASSOPIMO I de Presidente 820214507 Mo ambique 60 Manuel Daniel IDPPE Cabo Delgado Delegado 828654580 61 Afonso Lino Munduze HP Cabo Delgado Delagate 828707620 62 S rgio Jos TIP Cabo Delgado Techenician 827224659 63 Juliana M Supeta IDPPE Cabo Delgado T cnico 828381490 64 Ac cio Mussa IDPPE Cabo Delgado T cnico 825442030 65 Lu s Momade CCP Rupela Pescador 821058053 66 Ramadane Asse Associa o WIWANANA Pescador 67 Dade Sacuro Associa o WIWANANA Pescador 825508414 68 Jaime M Sumido CCP Rupela Pescador 844056987 69 Chabudo Amisse Associa o WIWANANA Pescador 866645090 70 Chamanga Sidique Associa o WIWANANA Membro 866783660 71 Cultume Abdulay Associa o WIWANANA Membro 861496812 72 Filipe M rio Semedo Gest o do Mercado de Membro 844073675 Pesca T3 Manuel Ussene CCP Naherenque Nacala Presidente 823205947 74 Calibo C Buanauli ASSOPENA Secret rio 824200662 75 Abacar Nahulue CCP Naherenque Pescador 825662535 76 Nahulue Mussondoque CCP Naherenque Pescador 823388632 77 Chaquire B Amade ASSOPENA Membro 825801898 78 Age Momade ASSOPENA Membro 82713
109. 5 km incluindo 4 758 km de aguas A provincia est localizada no nordeste do pa s entre as latitudes 10 29 e 14 01 Sul e longitude 35 58 e 40 35 este A prov ncia tem os seguintes limites geogr ficos ao norte o rio Rovuma forma uma fronteira natural com a Rep blica Unida da Tanz nia no sul o rio L rio a separa da prov ncia de Nampula oeste sucessivamente de norte a sul rios Lugenda Luambeze Street ca e Mewo separados com a Prov ncia de Niassa no lado leste com Oceano ndico Cabo Delgado habitada por tr s principais grupos tnicos ou seja Makonde Macuas e Mwani O maior centro utbano Pemba que nos ltimos anos tornou se um importante centro tur stico e uma cidade hist rica situada na ba a com o mesmo nome A ba a de Pemba com 50km2 de entradas magn ficas e praias que come am na Praia de Sagal Pecado Maia Via Wimbe e Praia de Marringanha ap s a qual ha muitos quil metros de praias de Chuiba para Mecufi a terceira maior do mundo e a maior em frica Ao norte de Cabo Delgado ao longo de 200 km de costa se estende o arquip lago das Quirimbas Ele tem 32 ilhas incluindo a Ilha do Ibo com hist ria interessante belezas naturais e praias magn ficas que foi no passado um importante centro comercial O arquip lago de Quirimbas foi definido como rea de conserva o Em tempos mais recentes Cabo Delgado al m de ter vindo a emergir como um destino tur stico importante tornou se o cen
110. 7 6 Buzi 2009 SOPALA 68 7 Mar ngue 2009 69 8 Caia 2011 70 9 Marromeu 2011 71 10 Gorongosa 2012 72 11 Dondo 2012 73 12 Chibabava 2012 TOTAL DISTRITOS COM PROVINCIA ORDEM DE PLANOS E OAc AO fea eer s PLANOS ELABORADOS 105 1 Boane 2010 106 2 Matola 2010 107 3 Magude 2011 108 4 Moamba 2011 Anya 109 5 Matutuine 2011 110 6 Marracuene 2012 111 7 Manhi a 2012 112 8 Namaacha 2012 Total de distritos com Planos 8 Anexo 2 Formul rio de Avalia o preliminar Ambiental e Social para subprojectos N de ordem data de preenchimento Este formul rio de APAS concebido para ajudar na avalia o preliminar ambiental e social dos subprojectos do projecto a serem executados no campo no local Localiza o do Subptrojecto s ssssesssssssssesssresssresssreessrressreesrensrreesrreess Parte B Identifica o dos impactos ambientais e sociais As preocupa es ambientais e sociais Sim N o Observa es Recutsos do sector Ser que o Subprojecto requer grandes volumes de materiais de constru o a partir dos recursos naturais locais areia cascalho laterite de gua de constru o em madeira etc Requer grande limpeza ou aquisi o de reas de terras Biodiversidade Ter o Subprojecto impacto sobre esp cies end micas raras vulner veis i e esp cies na Lista Vermelha da IUCN e ou recursos e componentes cultu
111. 9206 79 Omar Amisse ASSOPENA Membro 823219076 80 Momade Cl udio CCP Naherenque Pescador 81 Lan a Juma CCP Naherenque Pescador 82 Muz Cabo CCP Naherenque Pescador 83 Diupa Ali CCP Naherenque Pescador 84 Gudamido Abacar CCP Naherenque Pescador 41 Nr Nome Institui o Cargo Contacto 85 Sete Selemane CCP Naherenque Pescador 86 Cebo Assane CCP Naherenque Pescador 87 Afonso Amade CCP Naherenque Pescador 88 Amade Issufo CCP Naherenque Pescador 89 Matinthi Jo o CCP Naherenque Pescador 90 Selemane A Abdala CCP Naherenque Pescador 91 Abdul N CCP Naherenque Pescador 92 Camine Chale CCP Naherenque Pescador 93 Suhel Awal CCP Naherenque Pescador 94 Latifo Gulamo CCP Naherenque Pescador 95 Amade Ussene CCP Naherenque Pescador 96 Muriricho Juli o CCP Naherenque Pescador 97 Nurtino Alde CCP Naherenque Pescador 98 Amade Diogo CCP Naherenque Pescador Ntalausse 99 Rachide A Cons Municipal de Nacala Servidor P blico 825247507 100 Serafina Cort z IDPPE Nacala Extensionista 824298266 42 Anexo 9 Termos de Refer ncia para a Formula o do QGAS QP e AIAS PGAS Inhassunge REP BLICA DE MO AMBIQUE MINIST RIO DAS PESCAS Governa o e Crescimento Partilhado das Pescas no Sudoeste do Oceano ndico em Mo ambique SWIOFish Mo ambique RIS2123 Termos de Refer ncia para Servi os de Consultoria indi
112. AIAS Alguns subprojectos v o exigir uma AIAS Nesse caso a ALAS ir identificar e avaliar os potenciais impactos ambientais e sociais das actividades propostas avaliar alternativas bem como a concep o e implementa o de medidas de mitiga o adequadas medidas de gest o e monitoramento Estas medidas seriam capturadas no Plano de Gest o Ambiental e Social PGAS que ser preparado como parte do Documento da AIAS Quando necess rio a prepara o da AIAS que inclui um PGAS e a prepara o do PAR ser o realizadas pelo Mutu rio em consulta com as partes interessadas incluindo as pessoas potencialmente afectadas Especialistas Ambientais e Sociais das Unidades de Implementa o do Projecto em estreita colabora o com a Direc o Provincial do Ambiente e ou DNAIA e em nome dos Governos Distritais ou Munic pios providenciar o i a prepara o de ATAS PGAS ou termos de refer ncia do PAR ii o recrutamento de um consultor para relvar a cabo a ATAS PGAS ou PAR 11 consultas p blicas e participa o e 107 iv an lise e aprova o da ATAS PGAS ou PAR seguindo o processo nacional de aprova o da AIAS e do PAR AIASs PGASs e PARs tamb m precisam de ser enviados ao Banco Mundial para aprova o e divulga o 10 6 Revis o e Aprova o dos Subprojectos Os especialistas ambientais e sociais no INAQUA IDPPE preencher o os formul rios de avalia o preliminar ambiental e social e identificar
113. De acordo com o MAE 1985a o acesso a gua parece n o ser um problema para a maioria dos moradores deste bairro O posto administrativo de Inhassunge tem 21 po os equipados com bombas Afridev operando ao longo do ano No entanto existem algumas reas sem bombas manuais e as pessoas t m que andar cerca de 25 km at a fonte de gua mais pr xima Alguns cursos foram organizados para a manuten o e gest o das bombas de gua Rural Afridev por membros da comunidade Os esfor os tamb m t m sido feitos para melhorar a disponibilidade de pe as de reposi o e acess rios para bombas A op o por gua subterr nea em Inhassunge a mais promissora 21 Assume se que este gr fico mostra as m dias que s o v lidas para o resto da prov ncia Dados da http www inam gov mz 39 Area de Chinde Os rios Zambeze Inhaombe e Mapaniane s o os mais importantes corpos de gua doce na regi o de Chinde Devido a uma comunica o directa com o oceano a intrus o salina deve ser considerada em qualquer op o para a gua subterr nea 5 2 4 Prov ncia de Sofala 5 2 4 1 Descri es gerais Nesta prov ncia o programa ser implementado principalmente nas seguintes reas com as seguintes caracter sticas gerais Cidade da Beira Beira a cidade capital da prov ncia de Sofala e um dos 53 munic pios em Mo ambique localizados na margem norte do rio Pungue Beira costumava ser a segunda maior cidade de Mo ambique depo
114. ENTO DOS SUB PROJECTOS Haver a necessidade de garantir que os poss veis impactos ambientais e sociais sejam tratados de forma adequada atrav s dos mecanismos e procedimentos institucionais utilizados pelas interven es do programa para gerir a identifica o elabora o aprova o licenciamento ambiental implementa o acompanhamento avalia o e auditoria dos subprojectos O Programa foi classificado como sendo de Categoria B A maioria dos subprojectos v o cair dentro desta categoria enquanto alguns ser o cair o sob a Categoria C De acordo com os regulamentos Mo ambicanos e do BM os projectos da Categoria B requerem processos menos rigorosos de ATAS PGAS devido ao facto de os impactos ambientais e sociais serem mais f ceis de lidar com poucos se algum deles tiverem efeitos irrevers veis e na maioria dos casos as medidas de mitiga o apropriadas podem ser facilmente concebidas Como o caso de qualquer interven o melhores pr ticas ambientais e sociais recomendam que os impactos negativos sejam evitados e ou minimizados e que medidas adequadas de mitiga o e gest o implement veis sejam postas em pr tica com anteced ncia suficiente onde a preven o n o seja vi vel A chave para a gest o ambiental e social o processo de avalia o ambiental e social o que pode ou n o resultar na elabora o de um documento completo de AIAS PGAS PGAS aut nomo ou nenhuma ac o a precisar de ser tomada O proc
115. F subordinate institutions namely International Cooperation DCI Fisheries Economy and Policy DNEPP Fisheries Surveillance DNFP Fisheries Technology and Equipment DTEP National Directorate of Fisheries Administration ADNAP National Institute for Fisheries Research IIP National Institute for Development of Small Scale Fisheries IDPPE National Institute for Aquaculture INAQUA National Institute for Fisheries Inspection INIP Fisheries Development Fund FFP and xvi The fishing port management bodies where the four ports are currently structured as four state owned companies under the Ministry and should soon be integrated under one unique Fishing Port Agency A National Program Steering Committee CDPN involving representatives of the Ministry of Fisheries the Ministry of Planning and Development and the private sector will be responsible for overseeing the program and providing guidance in association with Bank supervision On an ad hoc basis observers will be invited to participate in relation to specific issues A National Management Unit UGN to work as the secretariat for the CDPN will be established Development Context SWIOFISH happens at a time when Mozambique is experiencing high economic growth rates situated above 7 and continues to be one of the fastest growing economies in Africa and the world In recent times vast reserves of coal gas and other minerals have been discovered
116. Impacto Ambiental e Social Quadro de Gest o Ambiental e Social Plano de Gest o Ambiental e Social Organiza o das Na es Unidas para a Alimenta o Fundo de Fomento Pesqueiro Fundo de Investimento e Patrim nio do Abastecimento de gua Plano Director das Pescas 2010 2019 Produto Interno Bruto Governo de Mo ambique Associa o de Desenvolvimento Internacional Instituto Nacional de Desenvolvimento de Pesca de Pequena Escala Instituto Nacional de Investiga o Pesqueira Instituto Nacional de Desenvolvimento da Aquacultura Instituto Nacional de Inspec o Pesqueira Comiss o do Oceano ndico Minist rio da Administra o Estatal Minist rio das Finan as Minist rio para a Coordena o da Ac o Ambiental Minist rio da Agricultura Minist rio da Sa de Minist rio das Obras P blicas e Habita o Minist rio das Pescas reas de Protec o Marinha Micro Pequenas e M dias Empresas National Adaptation Program of Action Comiss o Nacional para o Desenvolvimento Sustent vel Programa Nacional de Gest o Ambiental Nova Parceria para o Desenvolvimento de frica Organiza o N o Governamental Plano de Ac o para a Redu o da Pobreza Absoluta UCP PDD PDUT PEPA QP PLPP UPP PQG ERP PAR QPR SDAE SDMAS SDPI SWIOFC SWIOFP TdR UCA PNUD VMS BM WHO Unidade de Coordena o do Projecto Plano de Desenvolvimento Distrital Plano Distrital de Uso da Terra Padr es de Qualidade Ambiental de Projectos Quadro Proce
117. Mo ambique entre Novembro a Fevereiro H pequenas varia es dentro de toda a rea do Banco de Sofala Para a pesca artesanal o per odo de encerramento restrito a apenas 1 m s normalmente em Janeiro A outra arte de pesca como redes de emalhar e linha n o est o sujeitos a esta medida Artes de pesca Juntamente com outras iniciativas de protec o tais como abertura e encerramento dos per odos de pesca e reas a selec o de artes de pesca adequada de import ncia fundamental para a maior Protec o de esp cies amea adas peixes jovens e pequenos peixes Preserva o de esp cies H dois aspectos a este processo de selec o amea adas de extin o 1 um para evitar a inclus o captura de peixes que s o menores do que o tamanho m nimo permitido pequenos peixes e peixes jovens it o outro evitar a captura de outra esp cies do que as esp cies alvo As esp cies n o alvo s o frequentemente chamados por fauna acompanhante Em Mo ambique a malhagem m nima permitida de 38 mm No entanto para recursos de conserva o de pesca e raz es de gest o pesqueira o tamanho da malha pode ser alterada estendida pata cada zona de pesca Melhorar a qualidade dos As capturas n o s o permitidas para os mam feros e alimentos tartarugas marinhas esp cies raras ou amea adas de extin o e outras esp cies protegidas internacionalmente e de interesse para a investiga o Estas es
118. O Minist rio para a Coordena o da Ac o Ambiental MICOA pode ser a institui es benefici ria aos seus diversos n veis principalmente os n veis provincial e distrital os minist rios sectoriais relevantes a n vel provincial e distrital por exemplo agricultura obras p blicas energia recursos minerais sa de educa o MMAS e MPD etc incluindo as autoridades locais por exemplo munic pios e outros tais como organiza es da sociedade civil Um programa detalhado de capacita o ser desenvolvido durante a implementa o com foco no fortalecimento Distrital Municipal e as estruturas provinciais respons veis pela gest o ambiental e social Aos Servi os Distritais de Planifica o e Infra estrutura SDPI que t m uma unidade que lida com quest es ambientais a n vel distrital deve ser dada especial aten o na eleva o da sua capacidade de gerir o AIAS PGAS e processos dos PARs At agora esses processos s o geridos principalmente ao n vel provincial e central Apenas um n mero limitado de distritos tem feito progressos significativos no sentido de estar de forma activa e competente envolvida nas AIAS PGAS e processos PARs Na medida do poss vel as li es aprendidas a partir de distritos com experi ncia devem ser replicadas nas reas do programa como parte da planifica o e implementa o de programas Para lidar com as diversas e complexas quest es relacionadas com a comunica o coordena
119. OM 2011 Plano de Ac o para Redu o da Pobreza PARP 2011 2014 aprovado 03 maio de 2011 GOM 2012 Governo Plano Quinquenal PQG 2010 2014 aprovado em abril de 2010 Matrix GOM 2012 Simplificado para o Meio Ambiente de 2012 Grantham G H et ai 2007 NoticiaExplicativa Mapa Explanationfolhas Folhas Meconte 1439 e Nacala 1440 Escala Escala 1 250 000 Direc o Nacional de 119 Geologia Rep blica de Mo ambique Maputo IDPPE 2004 Relat rio fazer Censo Nacional da Pesca Artesanal das guas Mar timas DPPE Maputo Mo ambique IDPPE 2009 Recenseamento da Pesca Artesanal 2007 Principais Resultados IDPPE Maputo 83 pp IP 2011 O Estado de Explora o dos Recursos Acess veis Pesca Artesanal los Mo ambique N o publicado INE 2009 Recenseamento Geral da Popula o e Habita o Resultados Definitivos Maputo Mo ambique Lutjeharms JRE 2007 Tr s d cadas de pesquisa sobre o maior Agulhas Current Department de Oceanografia da Universidade de Cape Town 7700 Rondebosch frica do Sul Oceano Sei 3 129 147 2007 MAE 1985a A Perfil do Distrito de Pemba Metuge Provincia de Cabo Delgado Maputo MAE 1985b A Perfil do Distrito de Inhassunge Prov ncia da Zamb zia Maputo MAE 1985c A Perfil do Distrito de Nacala Provincia de Nampula Maputo MAE 1985d A Perfil do Distrito de Angoche Provincia de Nampula Maputo MAE 1985e A Perfil do Distrito de Quelimane Prov
120. Pambane Timbue e Ilhas Inhanguru Esta a rea mais fustigada durante as cheias anuais provenientes do interior em Dezembro Janeiro e Fevereiro 5 2 3 2 Geologia reas de Quelimane Zalala Inhassunge e Chinde A geologia de Quelimane Zalala e Inhassunge formada por forma es sedimentares da era quatern ria As principais unidades s o aluvi o areia silte cascalho coluvi o duna de areia costeira e praia de areia areia argilosa aluvial de v rzea lama aluvial de origem fl vio marinha e lama aluvial de varzea A figura abaixo mostra o mapa geol gico das reas de Quelimane Zalala e Inhassunge 36 Figura 14 Mapa geol gico de Quelimane Zalala e rea Inhassunge d 1 Casi A geologia de Chinde significativamente similar descrita para a rea Quelimane A litologia dominante a das dunas arenosas do quatern rio e sedimentos fluviais e marinhos recentes a maioria deles acumulados atrav s de inunda es c clicas Figura 15 Mapa geol gico da rea de Chinde 7 12 Qa Aluvi o areia silte cascalho Qc Coluvi o Qd Dunas arenosas costeiras e areia da praia Qps areia aluvial argilosa de v rzea Qst Lama alluvial de origem fl vio marinha Mapa extra do do geol gico de milh o de Granthan G et al 2008 cid Qa Aluvi o areia silte e cascalho Qc Coluvi o Qd dunas arenosas costeiras e areia da praia Qps Areia argilosa de v rzea fluvial Qst Lama Aluvial de origem
121. a o do local e restaur lo ao seu estado inicial ou quase inicial Todos os equipamentos materiais solos contaminados etc ser o removidos e n o podem ser abandonado no local ou arredores Assim que o trabalho for conclu do o Empreiteiro deve i remover edif cios tempor rios equipamentos res duos s lidos e l quidos materiais restantes cercas etc ii corrigir as falhas na drenagem e tratamento de todas as reas escavadas iii reflorestar reas desmatadas inicialmente com esp cies adequadas em rela o aos servi os florestais locais iv proteger os restantes trabalhos perigosos assim em valas abertas inclina es projec es reabilitar pedreiras etc vi instalar pavimentos funcionais cal adas sarjetas rampas e outras estruturas essenciais para o servi o p blico Ap s a retirada de todos os equipamentos um relat rio sobre a reabilita o do local deve ser preparado e anexado acta da recep o das obras Protec o de reas inst veis Durante a execu o de obras em ambientes inst veis o empreiteiro deve tomar as seguintes precau es para n o acentuar a instabilidade do solo i evitar o tr fego pesado e sobrecarga na zona de instabilidade ii manter tanto quanto poss vel a vegeta o ou restaur lo com esp cies nativas onde existem riscos de eros o Controlar a execu o de cl usulas ambientais e sociais O Gerente de Projecto cuja equipa deve incluir
122. a o de valor para os sectores prim rios da economia onde a maioria da popula o do pa s est activa ou seja agricultura e pescas dever o continuar a desempenhar um papel vital na estabiliza o e elimina o gradual dos desequil brios Neste contexto fortalecer as micro pequenas e m dias empresas MPMEs visto como sendo a chave para mudar a situa o prevalecente Mais de 70 da popula o depende da agricultura e das pescas de subsist ncia para viver sendo as mulheres a maioria A agricultura e as pescas s o os sectores chave na estrat gia de desenvolvimento do pa s A estrat gia de redu o da pobreza concentra se sobre 1 aumento da produ o agr ria e das pescas ii promo o do emprego iil desenvolvimento humano e social iv governa o e v gest o macroecon mica e fiscal As cinco prov ncias e reas espec ficas que X definem a rea do projecto s o ricas e diversificadas em termos de ambiente f sico biol gico e socioecon mico receptor As interven es devem ser adequadamente planificadas implementadas monitoradas e avaliadas para garantir que tal ambiente n o seja prejudicado Pol ticas de Salvaguardas do Banco Mundial e Regulamentos do GDM O objectivo do QGAS o de garantir que as pol ticas e salvaguardas ambientais e sociais do Banco Mundial e regulamentos ambientais e sociais do GDM relevantes sejam rigorosamente respeitados O projecto desencadeou quatro das 10 2 pol ticas
123. a Ao n vel provincial as actividades ser o parte de uma abordagem comum e integrada pelos rg os executores dependentes O programa usar desembolsos baseados em transac es Declara es de Despesas DDs atrav s da utiliza o do m todo de Adiantamento de Desembolso Tamb m poder fazer uso de outros m todos procedimentos de desembolso tais como i M todo de desembolso reembolso atrav s do qual o Banco reembolsa ao GdM para as despesas eleg veis pr financiadas usando recursos pr prios it M todo de pagamento directo pelo qual a pedido do mutu rio o Banco efectua pagamentos directos aos fornecedores e prestadores de servi os a partir da conta de Cr dito iii o m todo de Compromisso Especial em que o Banco vai emitir compromisso especial com os bancos comerciais para o pagamento das despesas eleg veis O Minist rio das Pescas e institui es subordinadas credenciadas usar o o SISTAFE e CUT e uma conta consolidada do SISTAFE ser preparada a n vel do Minist rio O FIDA e projectos N rdicos ter o tornado o SISTAFE plenamente operacional no Minist rio atrav s da inicia o do Programa e resolu o dos actuais atrasos na contrata o A UGN ir melhorar a capacidade de gest o do programa actual dentro do Minist rio das Pescas atrav s de um conjunto de harmoniza o completa da coordena o planifica o concurso aquisi o gest o financeira e forma o de pessoal t cnico do Programa O Prog
124. a an lises elabora o de pacotes de financiamento e de facilita o do cr dito e medidas para melhorar o clima de investimento do sector ser realizada por meio de um contrato de assist ncia t cnica com uma institui o financeira competente trabalhando sob a supervis o t cnica da UGP e a orienta o geral do Minist rio Esta componente ser constitu da pelas seguintes sub componentes e Sub componente 2 1 Melhoria do clima de neg cios e de investimento Para realizar as an lises necess rias para identificar e resolver os constrangimentos cr ticos para os neg cios e o com rcio e desenvolver um programa de ac o para melhorar as oportunidades de neg cio da pesca e clima de investimento na forma de i prepara o de uma avalia o Fazer neg cio nas pescas do clima de neg cio e de investimento com um programa de ac es para melhorar as oportunidades de neg cios no sector da pesca e da aquacultura ii o desenvolvimento da capacidade de lideran a e forma o a todos os n veis inclusive para as empresas e associa es empresariais com nfase em solu es pr ticas para os constrangimentos ao desenvolvimento de neg cios Sub componente 2 2 Apoio ao desenvolvimento e investimentos empresariais social econ mica e ambientalmente sustent veis da comunidade para enfrentar as restri es para as empresas e criar um clima favor vel ao investimento facilitando o acesso ao cr dito investimentos em lojas de para
125. a alternativas Proposta de medidas a serem tomadas a fim de evitar mitigar e ou eliminar os efeitos adversos tanto nas fases de planifica o desenho e instala o e durante a opera o e eventual desclassifica o do projecto Isso geralmente feito na forma de um Plano de Gest o Ambiental e Social PGAS que normalmente uma parte intr nseca da AITAS O Exerc cio de mbito AIAS e o Plano de Gest o Ambiental e Social PGAS s o componentes de particular import ncia em qualquer processo de AA O mbito explora principalmente quest es fundamentais e identifica os impactos ambientais e sociais positivos e negativos potencialmente significativos associados com o desenvolvimento proposto ajudando a determinar o mbito da Avalia o Ambiental e Impactos Sociais Um QGAS e um PGAS incluem um anexo Ambiental e Cl usulas Sociais CES que servem de um guia para o empreiteiro durante a constru o Uma dessas cl usulas o Procedimento da Chance de Encontrar mencionada anteriormente Estas ESC devem ser inclu das nos documentos de concurso e Contratos de Empresas de Constru o para o cumprimento sistem tico durante a constru o do projecto O regulamento tamb m prev que o esbo o da Avalia o de mbito TDR e Esbo o de AIAS PGAS devem ser sujeitos a debate p blico com o objectivo de Manter as Partes Interessadas e Afectadas PI amp A informadas sobre as principais quest es e resultados de cada etapa d
126. a as aldeias de Metuge Nangua Mieze e Murrebue O principal centro de distribui o est localizado perto do Aeroporto A rede de distribui o tem um comprimento de cerca de 285 quil metros que atendem aproximadamente 11 786 liga es domiciliares 138 fontan rios e a operarem para perto de 21 horas de fornecimento diario http www fipag co mz 26 04 2014 Devido a falta de chuvas na regi o o sistema de gua instalado em Pemba insuficiente em quantidade e qualidade Juntamente com o r pido crescimento da popula o da cidade de Pemba e arredores este um grave obst culo para o desenvolvimento da rea Problemas de sa de p blica relacionados com a gua na regi o precisam ser considerados seriamente Isto ainda agravado pelo clima relativamente quente que assola esta regi o durante a esta o quente e h mida o sinuoso al vio e idade da sua geologia composta principalmente por rochas altamente porosas e perme veis favorecendo a circula o da gua subterr nea Problemas de salinidade s o comuns em aqu feros profundos sedimentares N o h rios significativos na rea de Palma Fontes subterr neas s o a op o mais importante Os Rios Injoma e Mutamba formam os mais importantes corpos de gua doce na rea de Mocimboa da Praia A gua subterr nea outra op o a ser considerada dada a probabilidade de esta ser de boa qualidade devido filtragem por areia e cascalho localizado em torno desta rea
127. a de Ozono Resolu o n 8 93 de 8 de Dezembro Conven o Quadro das Na es Unidas sobre Mudan as Clim ticas UNFCCC Resolu o n 1 94 de 24 de Agosto 1994 Protocolo de Kyoto Resolu o n 10 2004 de 28 de Julho Conven o sobre o Com rcio Internacional de Esp cies Amea adas de Extin o CITES Resolu o n 20 81 de 30 de Dezembro Protocolo de Cartagena sobre Biosseguran a Resolu o n 11 2001 de 20 de Dezembro Conven o das Na es Unidas de Combate Desertifica o e Seca Resolu o n 20 96 a 26 de Novembro Conven o de Estocolmo sobre Poluentes Org nicos Persistentes POPs e Resolu o N 19 96 de 26 de Novembro de 1996 Conven o da Basileia sobre o Controlo de Movimentos Transfronteiri os de Res duos Perigosos e sua Elimina o Resolu o 18 96 a 26 de Novembro de 1996 Conven o de Roterd o sobre o Procedimento de Consentimento Pr vio Informado para determinados Produtos Qu micos e Pesticidas Perigosos no Com rcio Internacional Resolu o 10 2009 de 29 de Setembro A Conven o entrou em vigor em Mo ambique em Julho de 2010 7 1 2 Aprova o de pol ticas e instrumentos jur dicos internos Legisla o Geral A Constitui o A Constitui o de Mo ambique 2004 inclui dois pilares ambientais fundamentais a saber o direito de cada cidad o de viver em um ambiente limpo e a responsabilidade de proteger este direito bem como
128. a do Sul Suazil ndia Botswana Zimbabwe Malawi e Z mbia respectivamente s o um bom exemplo desse fen meno Al m de estar continuamente sob melhoria estes tr s corredores j t m linhas f rreas eficientes e vias de circula o incluindo telecomunica es e energia que est o em contraste chocante com a nica e deficiente estrada que liga o sul ao norte N1 do pa s Mais estradas internas e corredores poderiam desempenhar um papel crucial na revitaliza o da economia nacional e finalmente com impactos tang veis sobre a economia regional A agricultura e pescas que formam a base da economia nacional beneficiariam significativamente de tais desenvolvimentos dom sticos Conv m ressaltar que h tamb m um medo crescente de v rios sectores de dentro e fora do pa s que a disponibilidade de investimento estrangeiro em megaprojectos em reas como minera o gera o de energia petroqu mica fundi o e infra estrutura de transportes criou op es de crescimento f ceis que diminuem o incentivo para que o governo realize as reformas mais dif ceis que poderiam remover os obst culos estruturais ao amplo crescimento Isso tamb m poderia influenciar negativamente a aten o a ser dada agricultura e pescas Sob tal contexto o projecto altamente relevante Incidindo sobre o sector das pescas e atrav s das suas quatro principais componentes e subcomponentes e em particular aquelas que lidam com o desenvolvimento de infr
129. a e ao longo das vias interiores naveg veis onde as capturas s o utilizadas para o consumo bem como para venda A prov ncia de Cabo Delgado n o tem registado nacionalmente actividades de pesca industrial e semi industrial A n vel nacional os pescadores industriais e semi industriais focam se no camar o de guas rasas camar o de guas profundas e pesca linha De acordo com um relat rio do sector das pescas Fenessy et al 2011 em 2010 havia duas embarca es de pesca industrial e 27 de linha semi industrial visando peixes demersais peixes de fundo ao longo da costa mo ambicana Todas estas embarca es eram nacionais e reportaram uma captura total de 626t em 2010 A captura foi composta por lan ador Chrysoblephus puniceus os sargos Polysteganus coeruleopunctatus Cheimerius nufar cavala Scomberomorus commerson garoupas Epinephelus sp e outros e grunters Pomadasys kaakan entre outras esp cies demersais e de peixes pel gicos O sector industrial e semi industrial fornece tanto ao mercado dom stico como da frica Subsaariana principalmente Sul Africano Estes pescadores est o baseadas principalmente no sul de Mo ambique uma dist ncia consider vel da Prov ncia de Cabo Delgado e Distrito de Palma Figura 22 Um mercado de peixe t pico em Pemba A pesca industrial do atum permitida ao longo da costa leste de Cabo Delgado no mbito do acordo de parceria de pesca entre a Uni o Europeia UE e a Re
130. a escala comunit ria e de pesca tornando o sistema uma ferramenta de conhecimento ao inv s de simplesmente uma exig ncia de monitoriza o do Programa Os indicadores espec ficos de impacto do Programa ser o rastreados no Painel e as linhas de base existentes ser o posteriormente verificadas durante o per odo de in cio do programa Um primeiro passo no processo de M amp A ser implementar no mbito da Componente 1 o plano director de estat sticas de pesca e desenvolver os m dulos centrais de rastreamento econ mico para entregar um painel econ mico para o sector O segundo e concomitante passo ser ligar o painel com as metas para as metas do Plano Director das Pescas e para os indicadores de desempenho e resultados das institui es dependentes e grandes projectos e Os resultados espec ficos do Programa ser o rastreados atrav s do refor o do sistema estat stico de pescas e do painel Al m do registo convencional e an lise de captura da pesca e aquacultura a captura por unidade de esfor o as importa es exporta es e pre os de pescado o que iria incluir uma estreita monitoriza o do desempenho econ mico de uma amostra representativa dos operadores do sector privado e o rastreio do desempenho de cr ditos tanto por credores como por devedores Como parte do painel de instrumentos econ micos contas verdes iniciais seriam estabelecidas para reflectir o valor de mudan a do capital natural os recursos hali utic
131. a estruturas os v nculos e melhoria geral do ambiente de neg cios que vai apoiar os esfor os do governo na cria o da rede de infra estrutura necess ria ser projecto piloto e demonstrar interven es socioecon micas vi veis auxiliar no desenvolvimento de capacidades e fornecer mecanismos de monitoria e avalia o adequados que ir o beneficiar as reas do Projecto em particular e do pa s como um todo Ele tamb m ir articular os esfor os nacionais de desenvolvimento com os da regi o Oeste do Oceano ndico na materializa o do potencial do sector das pescas para impulsionar a economia nacional e o desenvolvimento socioecon mico geral 4 2 Depend ncia do Pa s sobre a Agricultura e Pescas e Redu o da Pobreza Em Mo ambique mais de 70 da popula o depende da agricultura de subsist ncia e da pesca para a sua subsist ncia sendo as mulheres a maioria Assim a agricultura e as pescas s o o sector chave na estrat gia de desenvolvimento do pa s que se concentra na redu o da pobreza e traduzida em planos governamentais de 5 anos PQG estrat gia de redu o da pobreza em curso PARPA II 20 111 14 incide sobre i o aumento da produ o agr ria e das pescas ii promo o do emprego iil o desenvolvimento humano e social iv a governa o e v gest o macroecon mica e fiscal Um dos maiores desafios a promo o da equidade no desenvolvimento Entre outros a estrat gia visa corrigir os desequil b
132. adas planificadas e constru das infra estruturas priorit rias e ser o levadas a cabo actividades de forma o capacita o e demonstra o Isto ser complementado pelo fortalecimento de um ambiente favor vel bem como pela adop o de medidas adequadas para a monitoria e avalia o das interven es Componentes do Projecto O projecto ter quatro componentes principais com a seguinte reparti o preliminar de fundos que no presente colocam o or amento total do projecto em 57 990 milh es 1 Componente 1 Melhoria da governa o do sector pesqueiro 5 590 mil Esta incidir sobre ac es a serem tomadas pelo sector p blico e vai lidar com o uso sustent vel dos recursos com o objectivo de melhorar os resultados econ micos 2 Componente 2 contribui o das pescas para o crescimento da economia do pa s 20 367 mil Esta componente vai se concentrar principalmente sobre o sector privado bem como sobre os investimentos p blicos que s o fundamentais para estabelecer um sector privado lucrativo O objectivo final o de aumentar os benef cios econ micos gerados pelo sector privado em colabora o harmoniosa com o sector p blico 3 Componente 3 Colabora o regional efectiva 30 465 mil Esta componente ter como alvo as actividades que agregam valor atrav s da colabora o regional atrav s do apoio ao funcionamento e s actividades dos mecanismos institucionais e de colabora o regional 4 Com
133. ade tendo em vista o desenvolvimento da pesca artesanal Instituto Nacional de Investiga o Pesqueira Maputo n o ser publicado 0 40 pp Pereira T A Thuzine A e I Wetimane Chauca de 2007 Grau de implementation fazer Sistema de Informa o Estat stica da Pesca Artesanal e Avalia o do Estado de 120 Explora o dos Recursos Acess veis a Pesca Artesanal los Gaza e Inhambane Instituto Nacional de Investiga o Pesqueira Maputo 75pp Pereira T A E Maunde C 2010 S NTESE DA PESCA ARTESANAL Prov ncia de Sofala 2001 2009 e Avalia o do Estado de Explora o dos Recursos Acess veis Pesca Artesanal e do Grau de implementation fazer Sistema de estatisticas da Pesca Artesanal Instituto Nacional de Investiga o Pesqueira Maputo Segtnan O 2006 Simular a circula o no Canal de Mo ambique atrav s do uso de um modelo num rico no Instituto Geof sico Universidade de Bergen p 70 Tenreiro de Almeida J 2006 Conforme Pescas de Mo ambique Draft Fundo de Fomento Pesqueiro Maputo n o publicado 121 ANEXOS Anexo 1 Status Quo de Prepara o do Distrito Uso do Solo Planos de rea de Projecto prov ncias TOTAL DISTRITOS COM PROV NCIA ORDEM DE PLANOS SE RE O ee een PLANOS ELABORADOS 2008 Mecufi Balama Montepuez Macomia Chi re Namuno Ancuabe Mueda Nangade g CABO DELGADO 1 2 3 4 5 6 7 8 9 OlLOlIII Ala AJON
134. ade espec fica bem como certas esp cies de flora e fauna encontradas em certos lugares A Lei de Terras Lei n 19 97 de 1 de Outubro A lei e seu regulamento 66 98 fornecem a base para definir os direitos de acesso aos direitos de uso da terra e os procedimentos para a aquisi o e uso de t tulo de terra por parte das comunidades e indiv duos A mesma lei e o regulamento incorporam aspectos fundamentais definidos na Constitui o em rela o terra tais como a manuten o da terra como propriedade do Estado e que a terra n o pode ser vendida bem como a aus ncia de um mercado de terras per se no pais Entre outros aspectos define reas destinadas a atender o interesse p blico como pertencente ao dom nio p blico Ela tamb m protege os direitos consuetudin rios e da comunidade sobre a terra A Lei de Ordenamento Territorial 19 2007 de 18 de Julho a Lei n e sua regula o Ela estabelece uma s rie de princ pios importantes para a protec o do meio ambiente no contexto do ordenamento territorial A Linha 1 do artigo 5 desta Lei afirma que o ordenamento do territ rio visa garantir a organiza o do espa o nacional e a utiliza o sustent vel dos recursos naturais observando as condi es econ micas legais administrativas culturais e materiais favor veis para o desenvolvimento social e para promover a qualidade de vida a protec o e conserva o do meio ambiente Estabelece responsabilidades hi
135. adequadas Jo o como forma de desencorajar esta pr tica E compreens vel que eles fa am isso para sobreviver portanto medidas 30 Perguntas Quest es Por quem punitivas por si s n o vai resolver o problema Pescadores n o t m fundos as iniciativas de cr dito que t m sido implementadas no passado para os pescadores provou ser ineficaz e pouco atraente porque o interesse foi ainda mais elevado do que a dos bancos comerciais Tem havido uma s rie de reuni es com autoridades do governo para resolver este problema mas sem nenhuma solu o ainda Os pescadores tamb m solicitaram ao governo a subsidiar o combust vel para aqueles que t m barcos de motor alimentado mas esse pedido n o foi ainda cumpridas e associado a isso h a necessidade de os pescadores tenham uma contabilidade organizada que quase imposs vel para os pescadores comuns sem educa o formal Assim o programa proposto SWIOFish realmente deve considerar as quest es que est o sendo levantadas aqui porque a melhoria das infra estruturas por si s como prescrito no mbito do programa SWIOFish n o ir necessariamente resultar em uma melhoria no sector da pesca de pequena escala H um entendimento de que os pescadores poderiam melhorar usando barcos que podem permanecer no mar por 48 horas mas novamente com as taxas de juros actuais seria muito dif cil para os pescadores para melhorar as suas condi es de pesca A
136. ades dos subprojectos no mbito do SWIOFish Mo ambique A AIAS ser conclu da especificamente para o Projecto de Aquacultura de Inhassunge que ser um dos principais subprojectos dentro do Projecto SWIOFish O QP ser preparado para apresentar os crit rios e procedimentos a serem seguidos quando uma actividade do subprojecto for identificada como tendo potenciais impactos sociais negativos sobre os direitos terra existente activos ou meios de subsist ncia como resultado de novas restri es de acesso s pescas ou outros recursos naturais Preparar o QGAS e QP vai permitir que tanto o Governo como o Banco Mundial AFD concordem acerca dos princ pios e processos de modo que estes n o precisem de ser discutidos em rela o a cada subprojecto durante a implementa o do projecto Eles tamb m permitem que os participantes do projecto e os benefici rios realizem subprojectos espec ficos sem ter que renegociar acordos fundamentais numa base caso a caso B mbito do Trabalho Com base no objectivo do trabalho descrito acima o Consultor ser obrigado a trabalhar em Maputo bem como a viajar para a rea de implanta o do projecto O consultor far a liga o com a equipa de prepara o geral do SWIOFish Mo ambique Maputo e prov ncias seleccionadas t cnicos do MinPescas MICOA DNEPP DNFP ADNAP IIP INAQUA IDPPE FFP DTEP INIP etc e outras partes interessadas relevantes tanto a n vel central e provincial Ele a f
137. ado ser o realizadas regularmente Assegurar que os trabalhadores e especialmente aqueles que fazem trabalhos perigosos ou de outra forma expostos a riscos s o qualificados bem treinados e instru dos em lidar com seu equipamento incluindo equipamento de protec o da sa de Em caso de detona o exigido o empreiteiro deve funcionar de acordo com um plano de fogo aprovar que precisa ser aprovado pelo engenheiro supervisor e o Cliente Presta o de carga adequada e espa o off loading Desenvolvimento de um plano de resposta de emerg ncia Presta o de no local centro m dico primeiros socorros Presta o de ilumina o adequada durante os trabalhos noturnos Implanta o de limites de velocidade para caminh es entrando e saindo do local Hidrocarbonetos leos usados Instala es de processamento de peixe associada projecto Garantir que as subst ncias perigosas est o sendo mantidos em adequado seguro devidamente marcado e travado armazenar lugares Garantir que os recipientes que contenham tais subst ncias s o claramente marcadas e que as folhas de dados de seguran a est o dispon veis Garantir que todos os trabalhadores que lidam com essas subst ncias s o adequadamente informados sobre os riscos treinados no manuseio desses materiais e treinados em primeiros socorros a serem tomadas no caso de um acidente A designa o de uma rea em que os materiais contaminados e res duos perigosos podem ser armazen
138. ados para o descarte adequado de acordo com as directrizes ambientais vigentes no pa s e conforme especificado no caso Directrizes Ambientais de Sa de e Seguran a Agro neg cio e Produ o Alimentar do Grupo Banco Mundial de Abril de 2007 A adop o de boas pr ticas de manuten o para garantir a higiene no local A elimina o de po as de gua estagnada o que poderia servir como criadouros de mosquitos O fornecimento de mosquiteiros para os trabalhadores que vivem no local Idealmente essas redes devem ser tratados com um insecticida A elimina o adequada dos res duos de todos os tipos inclusive de guas residuais Monitorar a preval ncia da esquistossomose e mal ria intestinal e urin rio Se a preval ncia aumenta implementar o seguinte Distribuir redes mosquiteiras com insecticida de longa dura o MILD para as comunidades afectadas para controlar a mal ria Tratamento em massa de grupos de alto risco precisam ser realizados para controlar a esquistossomose intestinal e urin rio Minimizar o contacto com a gua infectada exigindo que as pessoas a usar botas e luvas 102 Apoio ao acesso a gua pot vel e instala es sanit rias aut nomos Reduzir a polui o fecal e urin ria de guas superficiais proibindo a defeca o e urina em gua e colocar em pr tica sistemas de saneamento latrinas etc Educar comunidades afectadas com rela o a estas doen as transmitidas pela gua Seguir as or
139. ais e os equipamentos est o em falta Alguns dos Galibo Califa equipamentos que est o sendo vendidos em Nacala s o inadequados para o tipo de pesca praticada aqui Por isso fundamental que aqueles que vendem equipamentos de pesca entender o que que os pescadores gostaria de comprar para suas actividades Galibo Califa e Os pescadores em Nacala gostariam de ter mais acesso a Galibo Califa empr stimos banc rios mas com taxas de juros Galibo Califa compativeis com o nivel de pesca artesanal e m todos de pesca inadequados empregados por pescadores t m sido uma das raz es para o esgotamento Galibo Califa dos recursos pesqueiros Existem duas reservas de peixe em Nacala mas devido escassez de peixes na ba a alguns pescadores tendem a pescar ilegalmente nas reservas Investimento necess rio para apoiar as ac es de monitoramento com vista a proteger os recursos pesqueiros em Nacala e area de oficina necess ria Actualmente reparos de barco s o realizados de forma aleat ria ao longo da praia Isto pode potencialmente levar a polui o e afectar os recursos pesqueiros O programa SWIOFish tamb m deve considerar a cria o de incentivos para os pescadores que utilizam chicocota com vista a fornecer equipamento de pesca adequado como forma de contribuir para a preserva o dos recursos pesqueiros e Nacala Naherengue tamb m precisa de vendas prim rias do mercado totalmente equipados com frigor
140. ais elementos bi ticos para os biocombust veis etc Turismo paisagem e vida selvagem Saude gua e infra estruturas Actualmente a lista dos minist rios do ambiente inclui mas n o est limitado a Energia produ o e distribui o de energia energia el ctrica combust veis e energia renov vel Agricultura produ o vegetal e animal florestas e fauna bravia terra e cadastro irriga o agr cola e pesquisa e extens o agr cola Sa de sa de incluindo a sa de ambiental como parte da sa de p blica Recursos Minerais de minera o geologia minas e combust veis f sseis Obras P blicas e Habita o gua edif cios estradas e pontes habita o e urbaniza o Turismo Turismo e respectiva ind stria hoteleira bem como reas de conserva o relacionadas com o turismo Pescas gest o e fiscaliza o das pescas pesquisa e tecnologias de pescas A gest o do sector das pescas Os servi os da Administra o Pesqueira a n vel central e provincial t m um papel fundamental no processo de gest o das pescas por exemplo no licenciamento supervis o e gest o dos recursos A gest o da pesca artesanal e especialmente o arrasto de praia baseada em um pequeno n mero de medidas exigidas por normas gerais nacionais Per odo de defeso para a pesca industrial de camar o e semi industrial no Banco de Sofala entre Novembro a Fevereiro Este per odo foi alterado de zona para
141. ais populosa e situada a 32 km a leste da cidade de Maputo constituindo um munic pio o Distrito Kanyaka Hoje Maputo tem um porto que uma refer ncia na regi o sul da frica resto do continente Africano e internacionalmente no Oceano ndico Ap s muitos anos de relativa estagna o o porto foi passando por uma reforma substancial De acordo com o censo de 2007 a popula o de Maputo est situada em 1 766 18426 2 A Cidade de Maputo tem estatuto de prov ncia Grande Maputo compost por cidades sat lite em torno da principal cidade 44 A pequena area de vila e praia de Macaneta esta situada no Distrito de Marracuene a cerca de 30 quil metros da Bafa de Maputo ao longo da linha de costa O Rio Incomati e o Oceano Indico s o os principais corpos de gua na rea 5 2 5 2 Geologia rea de Maputo e Macaneta A geologia da prov ncia de Maputo apresenta as seguintes unidades geol gicas de baixo para cima Forma o Ponta Maona Forma o Ponta Vermelha Forma o Machava Forma o Malhazine Forma o Congolote Forma o Xefina Dep sitos Intra dunares Dep sitos aluviais e Dep sitos de praia ver mapa geol gico abaixo Na rea mais a sul h a forma o calc ria chamada Forma o Salamanga No territ rio ocidental as rochas s o principalmente de origem vulc nica constitu das por rolitos e basaltos das Forma es dos Pequenos Libombos Pessene e Movene YMoamba a x ar acuene i
142. alguns quil metros como uma fronteira entre Mo ambique e Kwazulu Natal na frica do Sul Rio Tembe flui do sul reuni o e entrar rio Umbel zi antes de chegar Bafa de Maputo Matola e Incom ti fluxo de norte com a diferen a de que Rio Matola termina na Ba a de Maputo enquanto o Incom ti forma um delta em Marracuene e na rea de Macaneta A Baia de Maputo que juntamente com os rios Incom ti e Maputo limita a capital fazendo fronteira 40 km de Maputo para a Ilha de Inhaca considerada patrim nio biol gico da humanidade Abriga admir veis e magn ficos corais multicoloridos tartarugas marinhas mam feros marinhos e uma variedade de esp cies de peixes O Vale do Infulene n o tem potencial para gua pot vel Este rio ou vale tem um sistema agr rio muito importante servindo a cidades de Maputo e Matola H um grande potencial para a explora o subterr nea de gua em Maputo principalmente no lado ocidental coberto com areia e dep sitos de silte de at 80 metros de profundidade A por o oriental caracterizada por areia superficial e sedimentos marinhos retendo de gua salgada O sector privado abastece mais de 3000 pessoas contra os 600 000 clientes da empresa p blica guas de Mo ambique A informa o baseada em valores mensais normais 1971 2000 Extra do do http www inam gov mz 47 5 3 Ambiente Biol gico A Costa Mo ambicana de cerca de 2 770 km tem uma grande diversidade de habitats
143. alho local Limitando se poss vel e Programa o de actividades ruidosas durante a manh e Informar os moradores quando actividades ruidosas s o planejadas e Cumprimento de monitoriza o de ru do e Instala es de processamento de peixe de projectos investidores associados Instala es de processamento de peixe pode causar polui o sonora As normas de emiss o de ru do no das Directrizes Ambientais de Sa de e Seguran a e Agro neg cio e Produ o Alimentar do Grupo Banco Mundial t m necessidade de ser aplicadas Res duos s lidos e l quidos durante a constru o reabilita o e opera o n o haver gera o de constru o e restos de opera o como resultado de v rias actividades de constru o Os materiais s lidos gerados podem ser utilizados para fins de recupera o quando aplic veis No entanto devem ser tomados cuidados para garantir a aus ncia de material de preenchimento contaminada e da adequa o das propriedades f sicas e qu micas de tal material para limitar os impactos adversos potenciais sobre a gua e o solo e garantir a seguran a do projecto Res duos de constru o e demoli o tamb m podem ser minimizados atrav s de um planifica o cuidadoso durante a fase de projecto reduzindo ou eliminando o excesso de encomendas de materiais 99 e opera o Hidrocarbonetos leos usados Instala es de processamento de projectos investidores associados
144. alina no litoral a gua subterr nea deve ser considerada como a mais importante fonte de gua fresca nesta rea Hidrologia da rea de Angoche Larde e Moma O Rio Mutivaze corre na zona sul da cidade de Angoche e o rio mais importante Rios peri dicas tais como Luazi Mucuti tamb m s o conhecidos na rea N o tomada gua pot vel a partir destes rios A rede de distribui o de gua pot vel foi recentemente alargada para cobrir um raio de 20 quil metros a partir do centro da cidade Al m de instalar novas fontes as obras inclu ram melhorias na principal fonte de capta o de gua localizada na lagoa Malatani e outras interven es importantes que proporcionam maior capacidade de bombeamento de rede para aumentar a qualidade e a quantidade na rea residencial de Nguri e Horta as localidades mais povoadas da cidade de Angoche O rio Larde o mais importante no Posto Administrativo de Larde Por toda a regi o poss vel encontrar gua subterr nea em locais espec ficos pois h dunas de areia abundantes que funcionam como reservas de gua H problemas consider veis de intrus o salina na rea 35 5 2 3 Provincia da Zamb zia 5 2 3 1 Descri es gerais Nesta prov ncia o programa ser implementado principalmente nas seguintes reas com as seguintes caracter sticas gerais Cidade de Quelimane Quelimane a capital e maior cidade da prov ncia da Zamb zia e est localizada no ambiente
145. aliza o Pesqueira DNFP Tecnologia e Equipamentos de Pesca DTEP Direc o Nacional de Administra o Pesqueira ADNAP Instituto Nacional de Investiga o Pesqueira IIP Instituto Nacional de Desenvolvimento da Pesca de Pequena Escala IDPPE Instituto Nacional de Aquacultura INAQUA Instituto Nacional de Inspec o Pesqueira INIP Fundo de Fomento Pesqueiro FFP e Os rg os de gest o dos portos de pesca em que os quatro portos est o estruturados como quatro empresas estatais no mbito do Minist rio e dever o em breve ser integrados sob uma nica Ag ncia de Portos de Pesca A Comiss o Nacional de Coordena o do Programa CNC envolvendo representantes do Minist rio das Pescas o Minist rio da Planifica o e Desenvolvimento e do sector privado ser respons vel por supervisionar o programa e fornecer orienta es em colabora o com a supervis o do Banco Numa base ad hoc uma s rie de observadores ser convidada a participar para tratar de quest es espec ficas Vai ser estabelecida a Unidade Nacional de Gest o UNG para trabalhar como secretariado do CNC Contexto de Desenvolvimento O SWIOFISH acontece numa altura em que Mo ambique est registar elevadas taxas de crescimento econ mico situadas acima dos 7 e continua a ser uma das economias de mais r pido crescimento na frica e no mundo Nos ltimos tempos vastas reservas de carv o g s e outros minerais foram de
146. and are beginning to be exploited The ongoing developments have the potential to radically change the structure of Mozambique s economy and society at the same time that pose serious challenges to the country s capacity to embark on an inclusive economic growth in line with the on going poverty reduction strategy i e PARP HI 2011 2014 However despite the remarkable ongoing growth progress the country continues to be among the world s poorest The country ranks 185th of 187 countries on the 2013 United Nations human development index HDI The country s economy is characterized by a very small number of mega projects on the one hand and the family and informal sector on the other which encourages imbalances in development and affects diversification of production and access to the benefits of the development by a significant proportion of the population One of the biggest challenges is the promotion of equity in development Among other aspects the poverty reduction strategy is aimed at addressing imbalances in development particularly with respect to the diversification of production and access to the development benefits by a significant proportion of the population Significant investments in infrastructure such as roads water supply and sanitation as well investment in the adding of value to the primary sectors of the economy where the majority of the country s population is active i e agriculture and fisheries should con
147. anza Sambazoo Figura 3 O agrupamento norte Legend KA Designated Fishing Portos e SWIOFish Development Poles 16 a 18 19 egend SWIOFish Development Poles 20 Me 22 Figura 5 O agrupamento sul M zambique Swaziland Legend RB Designated Fishing Portos es SWIOFish Development Poles Estas defini es iniciais dos limites do programa que foram desenhadas com base em reas conhecidas como tendo potencial para desenvolver o tipo de pesca prevista pelo programa podem ser refinadas medida que mais especifica es sobre as principais reas de interven o sejam conhecidas 23 5 2 Ambiente Fisico A longa linha costeira do pa s com cerca de 2 700 km compreende diferentes condi es naturais desde o Norte na prov ncia de Cabo Delgado at prov ncia de Maputo no sul Em termos de corpos de gua e de pesca a tend ncia Norte Sul da costa cria condi es para a subdivis o do pa s em tr s zonas principais cada uma com diferentes condi es ecol gicas Norte Centro Sul e um grupo separado que forma as guas interiores lago Niassa e o lago da Albufeira da Barragem de Cahora Bassa e uma s rie de pequenos lagos e rios espalhados por todo o pa s Estas condi es naturais determinam a distribui o dos recursos pesqueiros nessas reas Para mais detalhes sobre os tipos de peixes em Mo ambique visite Plano Estrat gico para o Subsector da Pesca Artesanal PESPA publicado em
148. apoiar a aplica o harmoniosa e sustent vel do processo de participa o Forma o e Capacita o Vai haver extensiva forma o e capacita o com o objectivo de preparar as institui es relevantes aos v rios n veis para planificar implementar monitorar e avaliar os diferentes aspectos envolvidos numa boa gest o ambiental e social como se explica no QGAS em particular e no QP Com base na identifica o das necessidades ser desenvolvido um programa de capacita o institucional e humana espec fico para a gest o ambiental e social bem como para a sa de e a seguran a humanas como patte do Programa SWIOFish Mo ambique Para al m do Minist rio das Pescas as institui es benefici rias desse programa incluir o o Minist rio para a Coordena o da Ac o Ambiental MICOA especialmente aos seus n veis provincial e distrital os minist rios sectoriais relevantes a n vel provincial e distrital por exemplo agricultura obras p blicas energia sa de educa o MMAS e MPD etc incluindo as autoridades locais por exemplo munic pios e outros tais como organiza es da sociedade civil Os detalhes do programa de capacita o e as institui es a serem apoiadas a n vel provincial e ou local ainda t m que ser desenvolvidos Ser necess rio conceber maneiras pr ticas de se chegar a todos os grupos alvo para a forma o e avalia es de necessidades de capacita o bem como para a presta o dessa f
149. aquisi o do espa o f sico DUAT N Validade ALTERNATIVAS DE LOCALIZA O DA ACTIVIDADE motivo da escolha do local para a implanta o da actividade e indicando pelo menos dois locais alternativos BREVE DESCRI O SOBRE A SITUA O AMBIENTAL DE REFER NCIA 10 1 Caracter sticas f sicas do local de implementa o da actividade Plan cie Planalto Vale Montanha 10 2 Ecossistemas predominates Rio Lago Mar Terrestre 10 3 Zona de Localiza o Zona Costeira Zona do Interior Ilha 10 4 Tipo de vegeta o dominante Floresta Savana Outro Especifique 10 5 Uso do solo de acordo com o Plano de Estrutura ou outra pol tica vigente Machamba Habitacional Industrial Protec o Outro Especifique 10 6 Infra estruturas principais existentes ao redor da rea de actividade 11 INFORMA O COMPLEMENTAR Anexo 4 Lista de verifica o para os impactos ambientais e sociais As quest es a serem abordadas Sim N o Se sim Programa Actividades e Desenvolvimentos da Pesca e Cais e Principais melhorias para portos ou desenvolvimento de novas matinas na forma de pesca Reabilita o ou moderniza o dos portos de pesca locais de desembarque os mercados de peixe laborat rios e aplicada ac
150. ar a liga o com o pessoal do Banco Mundial AFD e pessoal relevante de outros doadores envolvidos no meio ambiente e actividades sociais nas reas seleccionadas Com uma nfase especial sobre o trabalho de campo o consultor ir interagir com os agentes locais tais como administradores locais ONGs extensionistas e t cnicos dos SDAE grupos de potenciais benefici rios entre outros an lise documental incluir entre outras as pol ticas ambientais e sociais estrat gias e abordagens vigentes no pa s an lises ambientais e sociais no realizadas recentemente no mbito de outros projectos relevantes co financiados ou n o pelo Banco Mundial ou AFD PPACG TFCA II MOZBio Crit rios e procedimentos do SWIOFish Mo ambique avalia o preliminar aprova o implementa o e monitoramento se dispon vel dos subprojectos revis o dos projectos de Desenvolvimento Sustent vel co financiados pelo Banco Mundial em curso SDN disposi es nas leis nacionais para consultas p blicas e requisitos de participa o sobre os aspectos sociais e ambientais e os riscos potenciais O Consultor ir preparar e entregar tr s documentos de salvaguardas aut nomos conforme descrito abaixo ou seja QGAS AIAS e QP Cada um desses relat rios dever incluir informa es sobre o seguinte e Sum rio Executivo Um resumo executivo n o t cnico em Portugu s e Ingl s e Descri o do Projecto Fornecer uma breve descri o do projecto
151. ar no Cume Davis fora da costa de Nampula o canal de Mo ambique reduz o seu comprimento para 400 km e portanto as correntes em direc o ao sul forma v rtices cicl nicos e anticicl nicos que se deslocam para o sul at chegar costa da frica do Sul elas alimentam a corrente das Agulhas Hoguane Perto da costa esses v rtices geram contracorrentes grandes direita de Sofala e Maputo formando pen nsulas orientadas para o norte mais notavelmente a de Machangulo Inhambane e S o Sebasti o que tamb m foram respons veis pela forma o dos Arquip lagos de Bazaruto e Inhaca Lundin e Linden 1996 O padr o de amplitude de mar atinge um m ximo de 6 3 m na Beira Banco de Sofala reduzindo a 2m em Maputo e 3m em Cabo Delgado Em Inhambane Zamb zia e Nampula e Pemba a amplitude de mar atinge um m ximo de 4 m Lundin e Linden 1996 A maior parte da costa de Mo ambique tem um clima tropical h mido a sub h mido e as chuvas acontecem no ver o entre Novembro e Mar o maior precipita o anual registada foi gravada no centro de Mo ambique entre Pebane 1209 mm e Beira ca 1 418 mil metros ano e a mais baixa ao longo do sector sul da costa Maputo 775 mil metros A sec o norte em Mo ambique frequentemente afectada por ciclones tropicais originados no Canal de Mo ambique ou para o leste do canal dependendo das condi es atmosf ricas Em geral os ciclones tropicais de alta intensidade s o aqueles que se
152. ar adequada e No local de mistura e descarga de opera es Manuseio adequado de material de cimento e Manter a velocidade do tr fego minima no local e nas vias de acesso ao local e Cobrindo todos os ve culos que transportam materiais suscept veis de dar off emiss es de poeira excessivos e Assegurar a manuten o adequada e repara o de m quinas de constru o e ve culos e Evitar a queima do material resultante da limpeza do local 98 projectos investidores associados Cobrindo materiais ou estoque de materiais empoeirados inteiramente por lonas imperme veis empoeirados escavados e agua adequada pulveriza o quando necess rio O fornecimento de bebedouros em pontos de entrada e sa da para evitar que o reporte de emiss es de poeira al m do canteiro de obras Medidas para reduzir as emiss es do tr fego de caminh o incluem a manuten o de caminh o adequado ea ado o de um plano de gest o do tr fego evitando rotas congestionadas Em rela o aos equipamentos no local da constru o procedimentos de manuten o adequada e da qualidade do leo diesel utilizado s o importantes para reduzir as emiss es Equipamentos tamb m deve ser desligado quando n o estiver em uso para reduzir as necessidades de energia e as emiss es de poluentes Instala es de processamento de peixe pode causar polui o do ar As normas de emiss o de ar no caso Directrizes Ambientais de Sa de e Segura
153. ara a monitoriza o de par metros ambientais e sociais durante a implanta o e opera o das actividades do projecto assegurar a avalia o ambiental e social final do projecto a extens o do trabalho ambiental e social que pode ser necess ria antes do in cio das obras de constru o reabilita o e durante a opera o vai depender do resultado do processo de selec o Abaixo os aspectos cr ticos a serem adoptados para evitar minimizar os impactos negativos bem como mitigar e gerenci los correctamente s o sugeridas 10 1 Avalia o preliminar das actividades e locais do projecto Dependendo do tamanho natureza e consequ ncias ambientais percebidas de um projecto O regulamento Mo ambicano para a AIAS Decreto 45 2004 prev tr s categorias de projectos ou seja A Be C Quando for evidente que as actividades do projecto s o abrangidas pela categoria B uma vers o simplificada da AIAS e RAP precisar de ser lavada a cabo O processo de selec o ser 105 usado para determinar os tipos apropriados de medidas de acompanhamento ambiental de acordo com a natureza o alcance e a importancia dos impactos ambientais e sociais esperados de cada uma das actividades do subprojecto do programa Tanto o formul rio de Avalia o Ambiental Preliminar como a Social Anexo 2 como o anexo 3 do Decreto 45 2004 ser o preenchidos pelo pessoal das Salvaguardas Ambientais Sociais e de Sa de da INAQUA IDPPE Os formul
154. arte da prov ncia de Nampula isto Nacala e Ilha de Mo ambique que formam o agrupamento norte it partes de Nampula Angoche Zamb zia e Sofala que formam o agrupamento do Banco de Sofala e iti a Provincia de Maputo que forma o agrupamento do sul Mais especificamente as reas onde as actividades do programa SWIOFISH s o suscept veis de acontecer compreendem Tabela 1 As reas do Programa Prov ncias Bairros Localidades Prov veis de serem P los de Desenvolvimento do SWIOFISH Cabo Delgado Palma Moc mboa da Praia Macomia Quissanga Pemba Nampula Memba Nacala incluindo o seu porto Ilha de Mo ambique Mogincual Namige Zamb zia Angoche incluindo o seu porto Larde Moma Sofala Pebane Cuassiane Zalala Nicoadala Quelimane incluindo o seu porto Chinde Maputo Cheringoma Maciamboza Muanza Sambaz o Cidade da Beira Njalane e Praia Nova B zi Nova Sofala Machanga Chiloane O mapa abaixo uma representa o gr fica da distribui o geogr fica das potenciais reas para o Programa SWIOFish 20 Figura 2 Mapa SWIOFish em Mo ambique mM Designated Fishing Portos e SWIOFish Development Poles Como j foi indicado os portos de Maputo Beira Quelimane Nacala e Angoche t m uma posi o estrat gica no sector das pescas e do programa Os mapas abaixo s o uma tentativa de ilustrar os tr s grupos principais abrangidos pelo programa 21 Mu
155. as ou regi es mais expostas costa principalmente porque este implicaria uma s rie de redes de arrasto sem contar com o chicocota que mais do que o dobro em compara o com outras regi es Outras regi es e artes de pesca que mostram um cen rio de grande press o de pesca s o Machanga Beira Dondo Buzi e Mwanza Com a excep o de Arius dussumieri a maior parte das esp cies s o capturadas em tamanhos ou abaixo do tamanho de maturidade sexual A rede de arrasto e chicocota possivelmente tem impactos no n vel em que os substratos s o praticados o que pode ser melhorado pelo uso de malhas irregulares muitas esp cies especialmente a T vitrirostris camar o P indicus e A dussumieri s o capturadas nestas tr s pescas e a A dussumieri tamb m alvo de pesca a linha de m o a explora o destas esp cies por v rias artes de pesca aumenta os impactos que sofrem e podem levar a alguns dos cen rios observados nas tabelas de avalia o 56 Tabela 6 Recursos pesqueiros e pesca artesanal praticada em Sofala Distrito Caracter sticas do Recursos chave Artes de Ecossistema Pesca Machanga Ba as e estu rios reas sob Marisco camar o Penaeidae camar o bom Arrasto a influ ncia do rio Save caranguejo de mangal caranguejo rede de emalhe Mangais pel gicos Gaiolas zonas entre mar s Marisco especialmente os grupos de linha moluscos bivalves e ostras Linha longa cefal podes rede
156. asos o programa ir tentar fortalecer tais interven es e contribuir para a realiza o do potencial dessas reas para levar a cabo actividades de pesca inovadoras A luz dos desequil brios de desenvolvimento socioecon mico vigentes geralmente aceite em Mo ambique que se medidas concretas n o forem adoptadas e postas em pr tica h o risco de as tens es sociais degenerarem em tumultos que aumentem continuamente Entre outras interven es uma das componentes do programa vai lidar com os investimentos em infra estruturas Esta ser dividida em duas fases em que a primeira incidir sobre as infra estruturas de pequena m dia escala e na realiza o da planifica o para uma potencial fase dois de investimentos que iria ver os ajustes de grandes infra estrutura e de frotas a ser feitos Em geral o desenvolvimento de infra estrutura ser para 1 investimentos na reabilita o ou moderniza o de portos de pesca locais de desembarque mercados de peixe laborat rios e activos de pesquisa aplicada centros de forma o e instala es sociais para associa es de pescadores e grupos de mulheres e durante a segunda fase para ii infra estruturas e bens de maior dimens o incluindo os investimentos em instala es estrat gicas de portos de pesca desembarque instala es de refrigera o de peixe nos aeroportos incluindo investimentos em capacidades de imposi o da lei melhoradas O desenvolvimento da infra estrutura a
157. at a colheita e embalagem para exporta o Existem cerca de 300 trabalhadores na fazenda A empresa esta em processo de devolver seus activos para a gest o p blica e INAQUA est a planear reestruturar toda a rea numa modalidade que suscept vel de combinar diferentes categorias de operadores que v o desde o sector familiar at aos operadores comerciais 68 Comunidades pesqueiras em Inhangome Inhassunge e Zalala onde os homens s o os pescadores mais proeminentes t m mostrado resili ncia consider vel no desenvolvimento de suas actividades Entre outros s o confrontados com o decl nio dos recursos pesqueiros Na rea a aquacultura de pequena escala poderia ser uma op o como meio de subsist ncia ecol gico e socialmente adequado me e as popula es locais parecem saber como lidar com os v rios aspectos que afectam a sua ptincipal fonte de renda A introdu o de meios motorizados na pesca artesanal da rea de modo que os pequenos comerciantes podem chegar a lugares mais distantes com recursos mais abundantes um dos objectivos do governo A pesca artesanal ilegal ocorre na regi o de Quelimane praticada pelas popula es locais com a finalidade de satisfa o das necessidades di rias e diversifica o alimentar Em Quelimane h um importante porto de pesca que por v rias raz es est principalmente a ser utilizado abaixo da sua capacidade potencial Na rea de Chinde apenas s o relatadas opera es ar
158. azem o seu melhor para assegurar terra suficiente e para ter acesso directo a reas para habita o fauna pastagem terras f rteis e gua 32 Devido a estrutura monopolista do Mercado para estes produtos eles s o mais caros em Mo ambique 61 A diversifica o tamb m estendida para abra ar uma infinidade de actividades em todos os sectores incluindo a pesca em detrimento da especializa o que levaria elevada produ o e produtividade Conforme dito a pequena pesca artesanal e desempenhar um papel significativo na economia do pa s Representa cerca de 80 do total das capturas marinhas A pesca artesanal composta por indiv duos ou pequenos grupos de pescadores com muito fraco poder econ mico Eles fazem uso de embarca es barcos de pesca n o motores de cerca de 3 8 m de comprimento Eles tamb m usam arrasto de praia rede de emalhe e linha longa para capturar peixes Colectores de peixes e mergulhadores s o ainda outras importantes formas de praticar esta actividade Estima se que o n mero de barcos de pesca e canoas atingem cerca de 15 000 dos quais 3 s o equipados com motores utilizando arrasto de praia e artes de pesca com redes de emalhe A maioria das actividades artesanais marinhas ocorrem ao longo de toda a costa Mais alguns detalhes sobre a situa o socioecon mica na zona do programa s o apresentados abaixo 5 4 1 Prov ncia de Cabo Delgado A Prov ncia de Cabo Delgado tem aproximadamente 82 62
159. b zia 33 O director revelou se bem familiarizado com o programa SWIOFish e congratulou os Consultores e destacou que a aquicultura carece de infra estruturas na prov ncia da Zamb zia a despeito do fato de que a prov ncia da Zamb zia tem melhores condi es para o desenvolvimento das actividades aqu colas na costa bem como no interior Ele destacou que no passado houve ideias pata construir um centro de demonstra o onde os extensionistas de pesca poderiam demonstrar as t cnicas de aquicultura para as comunidades e atra los para participar nesta iniciativa e replicar em outros lugares Por isso o Director v o programa SWIOFish como uma oportunidade para realiza o desta iniciativa O Director destacou a necessidade de sensibilizar a comunidade para o desenvolvimento de projectos de aquicultura mas ele notou a falta de incentivos para o sector a crescer apesar de ter reas adequadas identificadas Ele tamb m destacou que os incentivos deveriam ser na forma de isen es fiscais para os retalhistas dedicados a importa o ou fabrica o dos insumos da aquicultura No que diz respeito pesca de pequena escala o Director destacou a falta de infra estruturas de pesca N o h esta o de encaixe o que dificulta para monitorar os produtos da pesca por parte das autoridades governamentais competentes antes que os produtos sejam lan ados ao mercado para consumo humano Ele passou a explicar que a nico porto existente em Q
160. c o ilegal para fins de constru o na Beira e arredores A eros o da forma o de Dondo deu uma paisagem plana a rea com vegeta o rasteira o que traz al vio residual com formas circulares ou alongadas cobertas de floresta de savana picada por uma complexa rede de drenagem Na superf cie entre o relevo residual e as linhas de gua ocorrem dep sitos Holoc nicos de aluvi o ocorrer resultantes da degrada o das unidades subjacentes A extensa plan cie de inunda o do rio Pungue consiste em argilas e silte com m tricas finas intermisturadas areia fluvial e areias com conchas de natureza marinha traduzindo a din mica fluvio marinha Na parte norte da rea h sedimentos muito menos desenvolvidas de interior resultantes de uma rede de pequenos tiachos Em tais casos a gua se acumula em pequenos lagos transformando a rea num vasto pantanal como o aeroporto do nordeste Durante as mar s altas a gua do mar pode penetrar e atingir essas zonas h midas a poucos quil metros da costa A mistura de mar com gua doce dos rios e descarga dos rios permite o desenvolvimento de um ecossistema particular a floresta de mangal Ao longo da costa entre a Ponta Gea e o Farol de Mac ti Farol existem dunas costeiras e praias por tr s da qual n o h evid ncia de uma lagoa antiga 679741 7834134 7802697 AT E 1 Fi 2 eea 3 Bal 4 R5 06 07 es 9 709840 Figura 17 Mapa geol gico detalhado da cidade da
161. ca ser o cultivadas Caso contr rio esp cies n o nativas forem considerados para o cultivo o QGAS deve delinear os crit rios e procedimentos para avaliar e minimizar os riscos de que as esp cies n o nativas possam se tornar invasivas e ameacem a sobreviv ncia das esp cies aqu ticas nativas Esp cies naturalizadas que ocorrem no mesmo corpo de gua como as do subprojecto proposto e que j foram consideradas de baixo risco ecol gico para esp cies nativas podem ser usadas sem a avalia o de risco O QGAS deve receitar regras de funcionamento que minimizem a polui o dos oceanos incluindo a partir de res duos s lidos como lixo pl stico para todos os projectos de infra estrutura portu ria Regras Padr o ambiental para empreiteiros a seguir em todas as obras de constru o civil dos subprojectos incluindo a deposi o adequada de res duos n o ca a n o compra de carne aus ncia de interac es inapropriadas com a popula o local e Procedimentos de Possibilidade de Achar para os recursos culturais f sicos descobertos durante a constru o Resumo das consultas p blicas realizadas sobre o QGAS do projecto principalmente quem foi convidado que organiza o ou que grupo de interesse representa ii quem participou fazendo parte de uma reuni o e ou presta o de coment rios it as datas e locais de qualquer trabalho ou outras reuni es realizadas e iii um resumo das principais observa es expressas U
162. cala A pesca em guas interiores dominado por pequenos pel gicos kapenta til pia e carpas e s o as esp cies de gua doce mais importantes colhidas para consumo humano A pesca de pequena escala e artesanal em Mo ambique desempenham um papel significativo na economia nacional O sector respons vel por cerca de 80 do total das capturas marinhas A pesca artesanal composta por indiv duos ou pequenos grupos de pescadores com muito fraco poder econ mico Eles fazem uso de embarca es barcos de pesca n o motores de 3 8 m de comprimento Eles usam arrasto de praia rede de emalhe e linha longa para pescar peixes O sector tamb m composto por colectores de peixes e mergulhadores Estima se que o n mero de barcos de pesca e canoas seja de aproximadamente 15 000 dos quais 3 s o equipados com motores utilizando arrasto de praia e artes de pesca com redes de emalhe Em geral as actividades artesanais marinhas ocorrem ao longo de toda a costa mas tem relev ncia especial nas prov ncias de Nampula Zamb zia Sofala Inhambane e Maputo Com excep o de Inhambane as outras quatro prov ncias est o dentro da rea do programa para o qual Cabo Delgado adicionado Como mostrado na tabela abaixo Mo ambique tem uma s rie de reas de conserva o e protegidas algumas das quais se encontram na rea do programa Tabela 2 reas de Conserva o e protegidas em Mo ambique N Tipo Tamanho e outras observa es
163. cala Memba Ilha de Mo ambique e Mogincual Namige e a segunda Angoche Larde e Moma A geologia da rea de Nacala caracterizada por duas unidades principais as rochas cristalinas e metam rficas do meso Proteroz ico e sedimentos faneroz icos As rochas do Proteroz ico cortam a parte ocidental da regi o at a cidade de Nacala a Velha e s o compostas por gnaisse em faixas e migmat ticos e um gnaisse gran tico augen A leste da cidade de Nacala a Velha ha uma falha NS relativamente linear que re ne as rochas cristalinas do Proteroz ico e sedimentos do Mesoz ico ao Cenoz ico o que implica uma forma o passiva durante a sedimenta o As rochas de cobertura costeira contem siltitos intercalados arenitos arenitos calc rios e calc rios da era Mesoz ica a Cenoz ica Estes sedimentos foram depositados sob condi es de in meras transgress es e regress es do n vel do mar Estes sedimentos incluem as Forma es de Macomia Pemba e Matibane No topo das unidades anteriores h v rios sedimentos compactados e fri veis depositados Eles incluem a forma o Topuito com a crista de areia vermelha formando o interior do litoral os recifes de coral bancos de areia de sub mar s e plan cies arenosas intermar s e enchimentos estuarinos mangais e salinas Abaixo apresentado um mapa geol gico simplificado da rea de Nacala A rea de Memba caracterizada por terreno Proteroz ico e uma continua o sul da Forma
164. cas bem como abrangendo os aspectos legais referentes s quest es ambientais e sociais no mbito da pol tica do Banco Mundial e do Lei mo ambicana Em seguida o consultor explicou a necessidade de Gest o Ambiental e Social e processo estrutural para o programa e descreveu alguns potenciais impactos negativos e positivos que podem estar associados ao programa Como o objectivo principal da reuni o o consultor passou solicitando opini es dos participantes em rela o aos desafios enfrentados pelas comunidades de pesca na prov ncia de Nampula bem como potenciais impactos ambientais e sociais relacionados com o programa DISCUSS ES Perguntas Quest es Por quem e Tem havido um n mero de pessoas que v m para a ilha para Ateremane Amire recolher informa o sobre as pescas a prometer mudan as e melhorias no sector mas no final nada acontece Talvez eles i est o a escrever os seus cursos universit rios Ateremane Amire e Sobre os projectos de aquicultura que n o h nada a acontecer aqui na Ilha de Mo ambique mas n s sabemos que existem projectos de aquicultura a ser implementados em outros lugares em Nampula Estamos interessados em participar dos projectos de aquicultura a iniciativa poderia empregar muitas Amisse Alpaca pessoas e tamb m reduzir a press o actual sobre os recursos miss Apata pesqueiros no mar aberto Nuro Ambasse e No passado solicitamos barcos e outros equipamentos para facilita
165. cas e padr es de efluentes e os n veis de ru do permitidos horas de trabalho etc tomar todas as medidas adequadas para minimizar danos ao meio ambiente e pessoas assumir a responsabilidade por quaisquer reclama es relacionadas com a n o conformidade ambiental Autoriza es e aprova es antes do trabalho Qualquer trabalho realizado deve ser precedido de obten o de informa es no que diz respeito s licen as por exemplo licen as ambientais e permiss es administrativas Antes de iniciar o trabalho o Empreiteiro dever obter todas as licen as necess rias para a execu o da obra nos termos do contrato as autoriza es s o emitidas por comunidades locais servi os florestais no caso do desmatamento poda etc servi os de minera o em caso de pedreiras e emprestar sites servi os hidr ulicos em caso de utiliza o de pontos de gua p blica a Inspec o do Trabalho os gerentes de rede etc Antes de iniciar quaisquer trabalhos o Empreiteiro dever consultar os moradores com quem ele pode fazer arranjos para facilitar o andamento do implementa o do subprojecto Reuni o antes de iniciar obras Antes de iniciar o trabalho o empreiteiro e o Gerente de Projecto sob a supervis o do Cliente deve realizar reuni es com membros do governo representantes da popula o na rea de projectos e servi os t cnicos relevantes para inform los sobre a consist ncia e a dura o das obras rotas envolvida
166. cess veis Temos tido m experi ncia com a estrada Nova Sofala Tungo que deveria melhorar o acesso a beneficiar da pesca nesta grande potencial pesqueiro Essa estrada nunca foi conclu da pelo financiamento para ele foi liberado Estamos portanto em causa a vet que pode haver pessoas que tentam obter financiamento em nome de pesca de pequena escala enquanto a sua prioridade outra coisa Esperamos que este Jos Manuel Feito President of the Community Council of Fiheries Nova Sofala Delop Ramugi President of the Community Councol of Fisheries Praia Nova Delop Ramugi Balbino Raz o Delop Ramugi Delop Ramugi Delop Ramugi President of the Community Councol of Fisheries Praia Nova n Jos Manuel Feito President of the Community Council of Fiheries Nova Sofala 31 Perguntas Quest es Por quem n o seja o caso com SWIOFish Recomendamos fortemente que os pescadores sejam verdadeiramente envolvido no processo de decis o em particular para a planifica o e constru o de infra estrutura em benef cio do sector das pescas 32 REUNIAO PUBLICA Local Hotel Flamingo Quelimane provincia da Zamb zia Data 06 de Junho de 2014 Horario 14 00 h 15 00 h PARTICIPANTES Consultores Publico 19 participantes INTRODU O A descri o e os objectivos do programa foram feitas pelo consultor que apresentou a equipa e tra ou os objectivos da
167. cima mencionada em particular mas tamb m outras interven es ter o implica es positivas e negativas sobre o ambiente natural e socioecon mico receptor Em conson ncia com os princ pios e directrizes relacionados com a gest o ambiental e social do GDM e BM tais interven es devem ser concebidas implementadas e operadas de forma a evitar causar danos tanto sobre o meio ambiente natural como social O Quadro de Gest o Ambiental e Social QGAS pretende ser um guia para a selec o das interven es do Projecto proposto subprojectos para garantir que eles n o afectem negativamente o ambiente natural e social O QGAS particularmente relevante numa situa o onde as interven es do programa ainda n o s o claras e detalhadas como o caso do programa nesta fase O QGAS delineia uma s rie de princ pios que incluem e Um procedimento sistem tico para a selec o participativa dos locais e actividades dos subprojectos tomando considera es ambientais e sociais Um procedimento faseado para prever os principais potenciais impactos ambientais e sociais das actividades planificadas dos subprojectos previstos e Um plano de gest o ambiental e social t pico para abordar as externalidades negativas na fase de execu o do subprojecto planifica o constru o e opera o Um sistema de monitoria e avalia o faseado para a implementa o de medidas de mitiga o Um esbo o de medidas de capacita o recom
168. citas e melhoria da gest o estabelecer capacidade t cnica para monitorar amea as ao ambiente marinho e facilitar o interc mbio regional de conhecimentos das pescas e o desenvolvimento de recursos humanos As principais subcomponentes incluem Sub componente 3 1 Recursos marinhos transfronteiri os e desafios para apoiar a colabora o nos recursos biol gicos marinhos transfronteiri os incluindo arranjos formais sobre as ac es conjuntas para a pesca seleccionada esp cies habitats e ecossistemas vulner veis de import ncia regional e aborda desafios como a pirataria actividades de pesca ilegal e assegurar que os estados costeiros beneficiem dos recursos marinhos No caso espec fico de Mo ambique a aten o especial ser direccionada para i o envolvimento com outros pa ses costeiros no desenvolvimento de termos e condi es m nimos de acesso pesca de atum e esfor os relacionados para aumentar os benef cios do estado costeiro na Colabora o do MCS incluindo o co financiamento de patrulhas mar timas nas guas de outros pa ses da regi o sujeitos a acordos e protocolos operacionais que possam ser acordados e financiados ii o apoio aos planos de gest o EAF em particular os desenvolvidos no mbito do Projecto de Pescas do Sudoeste do Oceano ndico SWIOFP incluindo ac es para conservar as esp cies vulner veis tais 6 como tartarugas tubar es aves matinhas e esp cies emblem ticas nomeadamente c
169. claros apesar de n o induzir uma utiliza o eficiente dos recursos Isto tamb m se aplica aos recursos das pescas incluindo aqueles situados nas zonas do programa 4 2 1 O Sector das Pescas Mais especificamente o sector das pescas contribui de forma significativa directa e indirectamente para a redu o da pobreza e desenvolvimento socioecon mico em geral Situada em 2 a contribui o directa do sector para o PIB pode ser moderada mas tem um peso consider vel na seguran a alimentar e especialmente no acesso prote na animal ou seja 50 da prote na animal consumida no pa s por uma propor o significativa da popula o do pa s nas reas rurais e urbanas na balan a de pagamento nas receitas p blicas no emprego e na igualdade de g nero Cerca de 850 mil fam lias ou cerca de 20 da popula o dependem da pesca para parte de sua renda e uma maior propor o depende da pesca para a subsist ncia e seguran a alimentar A linha costeira do pa s com cerca de 2 700 km est dividida em tr s zonas cada uma com diferentes condi es ecol gicas duas grandes massas de gua interiores Lago Niassa e o lago formado pela Albufeira da Barragem de Cahora Bassa e pequenos lagos e rios espalhados por todo o pa s A distribui o dos recursos das pescas dependente destas condi es diferentes nos estu rios e ba as pequenos peixes pel gicos peixes demersais de fundo macio crust ceos abundantes esp cies demersais
170. com nfase em componentes com actividades que provocam impactos ambientais e sociais 44 e Impactos Identificar avaliar e na medida do poss vel quantificar os potenciais impactos e riscos ambientais e sociais na zona de interven o dos subprojectos SWIOFish e Consulta e Participa o P blico Stakeholders assegurar que os requisitos do Banco Mundial AFD em mat ria de consulta p blica e a participa o estejam a ser cumpridos na ntegra Apresentar os resultados de uma consulta p blica participativa e inclusiva conduzida pelo Consultor em cada documento aut nomo com v rias categorias de partes interessadas benefici rios nas prov ncias reas seleccionadas de interven o Documentar a percep o de cada grupo de partes interessadas e em rela o ao projecto ou seja receptividade e vontade de colaborar para a gest o sustent vel das actividades do projecto proposto e sugerir formas de adapta o dos seus principais pontos de vista e preocupa es na concep o do projecto implementa o e monitoramento e avalia o Incluir actas de todas as reuni es de consulta para cada relat rio destacando entre outros distribui o por sexo e grupos vulner veis e descrever como as comunidades de pescadores e outros grupos de interesse foram identificados e Consulta P blica e Plano de Participa o PCPP Desenvolver um plano de consulta p blica participativa e inclusiva que possa facilmente ser acompanhado a n
171. ctos ambientais e sociais negativos podem ser esperados Solo Durante as actividades de constru o a eros o do solo pode ser causada pela exposi o de superf cies de solo chuva e vento durante o desmatamento local movimenta o de terra e as actividades de escava o A classifica o indevida de terra tamb m pode causar problemas de drenagem e de eros o As part culas resultantes do solo podem ser transportadas para as redes e rios de drenagem de superf cie por conseguinte afectar a qualidade dos sistemas de gua naturais e finalmente os sistemas biol gicos utilizando as guas A gua pode se acumular em po os 91 escavados potencialmente levando cria o de insectos e outros organismos infecciosos o que poderia aumentar a preval ncia de mal ria e esquistossomose O derrame acidental de leo ou lubrificante pode se infiltrar no solo e entrar nas guas superficiais ou subterr neas Os rastos dos barcos que passam pelo litoral podem contribuir para o aumento da eros o costeira A maioria delas se relacionam com os barcos em movimento ou perto da velocidade m xima pelos cursos de gua Se os barcos est o a mover se a uma velocidade lenta o suficiente para n o deixar um rastro n o haver eros o costeira Pouco foi encontrado na literatura associado especificamente aos barcos de manobra perto de docas ou reas de pouso Emiss es Atmosf ricas Actividades de constru o e reabilita o de locais
172. ctuais Precisamos de instala es de armazenamento em alguns casos n s pegar boa quantidade de peixes mas n o temos meios para conservar e a maioria dos produtos da pesca s o perdidos T nhamos iniciado no passado aplicar empr stimos para a compra de sistemas de congela o mas o montante disponibilizado para n s era insuficiente e como resultado n o poderia obter os sistemas de frigor ficos com especifica o que precis vamos Esta uma quest o que precisa de ser corrigida Devemos receber os montantes totais que solicitamos quando aplicar para empr stimos Pesca na Ilha de Mo ambique feita em alto mar em oposi o a pesca em guas rasas e o factor limitante tem sido a falta de equipamentos de pesca tais como fornecimento de motores e as respectivas partes bem como redes de pesca No passado as comunidades e seus l deres foram bem organizadas Costumava haver cerim nias tradicionais em coordena o com os l deres religiosos em vista a pedir aos esp ritos para proteger os pescadores e como uma ota o para a abund ncia de peixes Nestes dias n o se faz mais essas cerim nias e tamb m poderia ser a raz o da falta de peixes A actividade de aquicultura na Ilha de Mo ambique deve ser habilitada Atumane Mussa Momade Ibrahimo Presidente de Pescadores Asssociation of Ilha de Mo ambique Momade Ibrahimo Momade Ibrahimo Momade Ibrahimo Momade Ibrahimo 28 REUNIAO PUBLICA
173. da de terras e ou outros activos como consequ ncia de reassentamento involunt rio H tamb m um risco potencial para a perturba o de recursos culturais f sicos e o potencial impacto negativo do fluxo de trabalhadores externos incluindo trabalhadores estrangeiros A instala o dos diferentes componentes do programa de agricultura habita o e comerciais terras pode causar danos s culturas cultivadas dependendo de como e quando a terra retirada de agricultores a serem repassados pata os subprojectos de programas e outras iniciativas componentes de habita o por exemplo cercas muros etc empresas informais quiosques barracas de venda autom tica e barracas incluindo sobre os componentes de outros servi os p blicos e privados por exemplo postes de telecomunica es e electricidade Isso poderia ser potencialmente associadas a problemas sociais como a perda de casas e estruturas sobre a terra e instala es e os potenciais impactos negativos sobre os meios de vida das comunidades que viviam na terra ou o utilizaram para o cultivo 94 A n vel social n o poderia ser aumentado as tens es entre os agricultores e as comunidades de pescadores em rela o a quest es de terra ou entre pastores e agricultores relacionados com vagando gado Em alguns dos distritos isso j um problema grave que se n o forem adequadamente geridos poderiam piorar medida que o programa avan a No geral as actividades do
174. da prov ncia de Nampula est a registar um rapido desenvolvimento por causa de opera es de minera o em Angoche e Moma incluindo aquelas que ocorrem em Tete que v m as excelentes condi es naturais do mar em Nacala como a op o prefer vel para exportar sua produ o Assim de se esperar que a rea se torne um bom centro de consumidores para uma diversidade de produtos prim rios incluindo peixes H 180 centros de pesca na prov ncia de Nampula IDPPE 2004 E de acordo com o ltimo censo do IDPPE IDPPE 2007 cerca de 140 000 pessoas o que representa 40 do total nacional est o envolvidas no subsector das pescas na prov ncia Destes 57 780 s o pescadores sem barcos e artes de pesca convencional Os distritos mais ao sul Angoche e Moma porque pertencem ao Banco de Sofala basicamente t m um substrato de areia com grande placa continental A caracter stica do fundo estuarina sedimentar devido influ ncia dos rios Mutomoti Meluli e Ligonha que correm Esta sub regi o tem v rias esp cies de mangais Baloi et al 2004 enquanto os distritos mais ao norte Mogincual Mossuril Ilha de Mo ambique Nacala Porto Nacala a Velha ou Memba tem os recifes de coral rochas mangal e estu rios que s o na sua maioria cercados por rochas Fischer et al 1990 O sistema de correntes costeiras ao longo do Canal de Mo ambique extremamente din mico e n o h um n mero de v rtices persistentes que induzem c
175. da terra mas durante a implementa o do programa o estado destes tamb m deve ser verificado antes de se decidir sobre a implanta o de interven es Para um certo n mero de infra estruturas tais como docas portos e instala es vizinhas as indica es preliminares s o de que estes est o essencialmente limitados a reas j previstas ou reservados para acomod los Em alguns casos ser necess rio ajustar a reabilita o e ou processos de constru o para planos directores de portos existentes ou em prepara o por exemplo em Pemba e Maputo mas estes n o ser o associados a quaisquer necessidades significativas de processos de reassentamento ou longas de harmoniza es com planos de uso de terras do distrito Processos de reassentamento limitados o projecto pode ser desenvolvido de tal forma a assegurar que as pessoas que vivem em um n mero de reas dentro dos limites do projecto por exemplo e em torno de cidades e vilas onde diferentes pesca e outras infra estruturas relacionadas do projecto ser o reabilitadas e ou constru das por exemplo locais de desembarque os mercados de peixe laborat rios e activos aplicados de pesquisa centros de forma o e instala es sociais para associa es de pescadores e grupos de mulheres etc n o est o sujeitos a enormes processos de reassentamento adoptando uma selec o cuidadosa da localiza o de tais infra estruturas Como explicado acima apesar de uma invas o relativa
176. de de reten o de gua e nutrientes solos aluviais dos Rios B zi e Save baixa capacidade de reten o de nutrientes e gua areia ligeiramente cidos os derivados de rochas cidas 5 2 4 4 Clima A rea caracterizada por tempo chuvoso e clima h mido de savana tropical com altas temperaturas no ver o especialmente na poca das mon es entre Outubro e Fevereiro A vegeta o natural caracterizada por terras baixas e litoral com mangais temperatura m dia anual de 27 C com a temperatura m xima durante Janeiro Fevereiro 330C e a temperaturas mais baixas s o observadas em Julho 25 C A precipita o varia de 1000 1459 mm 35 350 E Minimum temperature oC EE Maximum temperature oC Precipitation mm 30 300 25 250 8 E 20 200 3 E E o E 215 150 2 E o v v 10 100 5 50 0 T T T T T T T 0 Jan Feb Mar Apr May Jun Jul Aug Set Oct Nov Dec Months of the year Figura 19 As temperaturas e precipita es m dias na regi o da Beira 5 2 4 5 Hidrologia Beira Em termos de abastecimento de gua urbana a cidade da Beira recebe a gua da Esta o de Capta o de Mafambisse no rio Pungue principal raz o para isso est associada a influ ncia das mar s durante a esta o seca resultando em intrus o salina na cidade e o facto de que n o h gua pot vel dispon vel a partir de rios e em torno da cidade da Beira Os Rios Madzize
177. de pessoas em reas p blicas de docas portos em particular conseguiram limitar tal processo e sua reabilita o constru o n o vai se traduzir em necessidades maci as para o reassentamento S o principalmente as outras infra estruturas por exemplo mercados de peixe laborat rios e activos de pesquisa aplicada centros de forma o e instala es sociais para associa es de pescadores e grupos de mulheres que podem estar associadas a tal caso em que devem ser aplicados os princ pios de implanta o cuidadosa e design Protec o de areas de especial import ncia reas e zonas h midas protegidas de conserva o como visto na descri o do ambiente natural receptor algumas das reas do programa est o localizadas dentro e ou perto de reas de conserva o por exemplo Arquip lago das Quirimbas ou reas sens veis mangais recifes de corais zonas h midas incluindo esp cies de protec o etc Requisitos do BM e GDM para gerir essas reas de forma sustent vel ter o que ser respeitados em todas as interven es do programa A lista de reas protegidas e esp cies sens veis incluindo aqueles na lista vermelha da IUCN ser compilada como parte do QGAS para servir de guia para o programa em termos de conserva o Espa o suficiente para ajudar todas as categorias de pessoas e comunidades pescadoras para aumentar a sua produ o e produtividade para a promo o da pesca incluindo a aquacultura uma avalia
178. de salvaguardas do Banco Mundial ou seja a Avalia o Ambiental OP BP 4 01 Reassentamento Involunt rio OP BP 4 12 Habitats Naturais OP BP 4 04 e Recursos Culturais e F sicos OP BP 4 11 bem como a ades o s Directrizes Gerais sobre o Ambiente Sa de e Seguran a EHS e s Directrizes aplic veis sobre o Agro neg cio Produ o de Alimentos Abril de 2007 do Grupo do Banco Mundial O QGAS tomou provid ncias para resolver potenciais problemas referentes quer OP BP 4 04 Habitats naturais quer OP BP 4 11 Recursos Culturais F sicos Foi preparado um Quadro Processual para satisfazer as exig ncias da Pol tica de Salvaguarda do OP BP 4 12 sobre Reassentamento Involunt rio e especificamente para lidar com as restri es ao acesso aos recursos naturais pelas popula es e comunidades locais Este ltimo documento foi preparado separadamente e deve ser utilizado em conjunto com este QGAS O projecto tamb m ser implementado luz da reforma do GDM no sector do ambiente em termos de a ades o e adop o de uma s rie de conven es e protocolos internacionais e regionais de protec o ambiental e de conserva o b aprova o de um conjunto significativo de legisla o com implica es directas e indirectas para a protec o ambiental e social c cria o de institui es p blicas espec ficas e ou fortalecimento de institui es existentes dedicadas gest o ambiental e social no pa s Quer as pol
179. dores externos pela via da introdu o de novos sistemas de produ o tecnologias e pr ticas Espera se que tais investimentos contribuir o para a melhoria da tecnologia e piscicultura e sistemas de produ o por exemplo aquacultura a redu o das perdas p s colheita melhoria das condi es de renda e de marketing uma melhor utiliza o do processamento da produ o alargamento da gama de produtos o refor o das compet ncias dos v rios intervenientes no sector das pescas produtores comerciantes processadores empacotadores conserva o transportadores etc Ao n vel da comunidade para al m da disponibilidade acessibilidade e disponibilidade de transporte e servi os de telecomunica es os impactos esperados ser o melhoria da seguran a alimentar redu o do risco de fome melhoria da nutri o e aumento da ingest o de prote nas bem como a cria o e desenvolvimento de novas oportunidades de emprego na cadeia de valor das pescas redu o do desemprego e o xodo dos jovens a cria o de oportunidades locais de emprego a melhoria das condi es de vida O programa vai oferecer oportunidades para o desenvolvimento da aquacultura em algumas das reas 1 os agentes privados v o desenvolver o subsector da aquacultura incluindo produtos de alto valor agregado para a exporta o it pode se esperar que surjam modelos de parceria win win entre as comunidades urbanas e rurais locais e os investidores privado
180. duplica o iti Assist ncia com conv nios legais financeiros e outros conforme necess rio para estabelecer um Secretariado SWIOFC funcional em Mo ambique iv apoio a centros regionais de MCS incluindo o Centro Regional de MCS da SADC em Maputo Sub componente 3 3 Gera o de Conhecimento interc mbio e desenvolvimento de capacidades que incidir sobre as prioridades cient ficas socioecon micas de com rcio e de governa o com nfase particular na co gest o na pesca do atum turismo mar timo e na cria o de neg cios competitivos Ser o constru das sinergias com outras iniciativas regionais incluindo as apoiadas pela Comunidade de Desenvolvimento da frica Austral SADC NPCA anteriormente NEPAD e da Parceria para as Pescas Africanas PAF Programa Nansen EAF SWIOFC e da Rede Internacional de MCS Componente 4 Gest o e Coordena o de Programas 1 568 milh es Sob esta componente ser apoiada a implementa o do Programa no pa s e a coordena o da componente regional pelo Comit Director do Programa Nacional CDPN e as Unidades de Gest o do Programa UGN O CDPN ter um papel de supervis o sobre os fundos previstos para Mo ambique enquanto a UGN ser respons vel pela gest o di ria dos investimentos do Programa implementados no pa s A assist ncia t cnica e custos operacionais da UGN estar o incorporados no Minist rio das Pescas e ser fornecido apoio ao funcionamento do CDPN O CDPN se
181. e 2014 Prov ncia de Nampula Nacala 04 de Junho de 2014 Prov ncia de Nampula Ilha de Mo ambique 4 de Junho de 2014 Prov ncia de Sofala Beira Praia Nova 05 de Junho de 2014 Prov ncia da Zamb zia 6 Quelimane de Junho de 2014 Provincia da Zamb zia Zalala 08 de Junho de 2014 As reuni es foram anunciadas publicamente no jornal de maior circula o em Mo ambique Not cias no dia 30 de Maio de 2014 Os detalhes sobre o processo de consulta p blica realizada foram capturados nesta vers o do Relat rio QGAS Isto inclui um relat rio independente sobre o processo de participa o p blica que est inclu do como anexo deste documento Extensa revis o da literatura tamb m foi realizada com o objectivo de identificar as preocupa es ambientais e sociais essenciais nas reas do projecto De todos os elementos que estavam reunidos os seguintes aspectos parecem merecer aten o especial Planifica o do uso da terra Em conformidade com a Lei de Ordenamento Territorial Lei n 19 2007 de 18 de Julho e seu respectivo regulamento os distritos foram instru dos a preparar se e t m vindo a preparar planos distritais e inter distritais de uso da terra enquanto cidades e respectivos governos incluindo os munic pios trabalham nos planos urbanos nas reas sob sua jurisdi o De acordo com a lei os planos visam i Garantir o direito ocupa o da terra para as pessoas e comunidades locais ii r
182. e 22 Figura 4 O agrupamento do Banco de Sofala e 22 Figura 5 O agrupamento sul sis jasecaspscasamgan naca cused nt ceniecdsindlee ta weed eased ces 23 Figura 6 Mapa geol gico da zona de Pemba rn 26 Figura 7 Mapa geol gico da regi o de Palma e Moc mboa da Praia 26 Figura 8 Mapa geol gico da regi o Mucojo Quissanga Regi o da Ilha do Ibo 27 Figura 9 As temperaturas m dias e precipita o mensal da Cidade de Pemba 28 Figura 10 Mapa geol gico das reas de Nacala Memba Ilha de Mo ambique a e Mogincual b i iea en a a E SEE A a AATE PR NR Ro RO E 31 Figura 11 Mapa geol gico da rea de Angoche 32 Figura 12 Temperaturas m dias mensais e precipita o da rea de Nacala Porto como um ponto de refer ncia para Memba Ilha de Mo ambique e Mogincual Dados de base de tempO mrri i a A E E e DD ERR 33 V Figura 13 A temperatura m dia e precipita o em Angoche cidade 34 Figura 14 Mapa geol gico de Quelimane Zalala e rea Inhassunge 37 Figura 15 Mapa geol gico da rea de Chinde erre 37 Figura 16 As temperaturas m dias anuais e precipita o em torno de Quelimane e WT ASS po cce DRESS REI uefa RE UR DERA OS ENIPDENURO a CU EDER DES Ro ODE ED 39 Figura 17 Mapa geol gico detalhado da cidade da Beira e Dondo
183. e Pol ticas de seguran a Comentar as pol ticas de salvaguardas ambientais e sociais do Banco Mundial incluindo aqueles que ainda nao foram desencadeadas pelo projecto bem como a legisla o nacional e fazer recomenda es quanto sua aplicabilidade ao SWIOFish Mo ambique Recomenda es relativas ao tratamento das pol ticas de salvaguardas aplic veis no contexto dos subprojectos SWIOFish Mo ambique tamb m devem ser formuladas e Divulga es P blicas Tendo em conta que o SWIOFish classificado pelo Banco Mundial como um projecto de Categoria ambiental porque inclui aquicultura em grande escala propor passos e cronograma para garantir que as divulga es p blicas dos resultados chave sejam adequadamente implementadas e em sincronia com o calend rio geral de prepara o do projecto Mais especificamente Quadro de Gest o Ambiental e Social QGAS Para al m do exposto o QGAS deve fornecer informa es que incluem o seguinte entre outras informa es conforme o caso Uma descri o geral do Projecto SWIOFish Mo ambique e cada subprojecto investimento planificado A an lise de diagn stico concisa das principais quest es sociais e ambientais relacionadas com o projecto incluindo as que envolvem pr ticas t picas da pesca nos pa ses participantes no SWIOFish Mo ambique Isto deve incluir uma explica o de como o Projecto SWIOFish Mo ambique ajudaria a fazer essas pescas mais sustent veis ambientalm
184. e de Mocimboa da Praia foi elevada categoria de munic pio Distrito de Macomia Macomia um distrito da prov ncia de Cabo Delgado em Mo ambique com capital em Macomia que tem acessos directos para o Oceano ndico O ponto mais importante para a pesca e acessos ao Oceano ndico o Posto Administrativo de Mucojo Olumbua no lado ocidental da ilha Metemo outro ponto com acessos directos para o Oceano ndico e adequado para implementa o do Projecto de pesca As ilhas de Quifuqui e Tambuzi s o as mais importantes nesta area O Parque Nacional das Quirimbas est localizado neste distrito e Distrito de Quissanga Quissanga um distrito da prov ncia de Cabo Delgado em Mo ambique com capital na cidade de Quissanga que tamb m d acessos directos para o Oceano ndico Associado ou pr ximo ao distrito de Quissanga existe a Ilha do Ibo dentro do distrito de mesmo nome A ilha do Distrito do Ibo localizada no leste o local de pesca comercial mais favor vel na rea O distrito inclui duas grandes ilhas das Quirimbas Mefunvo ou M funvo e Quisiva A Ilha do Ibo uma pequena ilha de coral perto da costa da prov ncia de Cabo Delgado a norte de Mo ambique 5 2 1 2 Geologia A geologia da area de Pemba caracterizada por duas unidades principais as rochas cristalinas e metam rficas de sedimentos Meso proteroz ico e faneroz icos As rochas de Proteroz ico cortam na por o ocidental da regi o de Pemba at ao
185. e de constru o se o acesso da comunidade aos locais das obras n o controlado As pessoas podem ser feridas por m quinas de constru o ou podem cair em valas abertas A reabilita o constru o e opera o de instala es de abastecimento de combust vel est o associados com o risco de libera o de material inflam vel devido a danos acidentais para os tanques de combust vel das actividades de obras induzidas tais como deslizamentos de terra ou desmoronamento de estruturas altas tais como guindastes e oleodutos quebrados de vibra o induzida por obras Sa de e medidas de seguran a nos locais de constru o conforme descrito no Banco Mundial Ambiental Sa de e Directrizes de Seguran a precisam ser aplicadas e executadas pelas empreiteiras Estes incluem o uso de roupas de protec o m scaras botas de estaleiro capacetes luvas e outros Socioecon mico A fase de reabilita o e constru o vai gerar uma s rie de oportunidades de emprego a curto prazo para a popula o local bem como novas oportunidades para melhorar os meios de subsist ncia para as comunidades locais e reduzir a pobreza Se medidas adequadas n o s o postas em pr tica haver tamb m alguns impactos socioecon micos negativos potenciais especialmente relacionadas com a perda de terra por meio da selec o errada de investidores por exemplo a mobiliza o de terras extensas para projectos de aquacultura ou outras interven es e per
186. e o ambiente marinho e costeiro de Mo ambique com mais nfase para os recursos pesqueiros nos tr s agrupamentos designados pelo programa SWIOFish a saber Agrupamento Norte que inclui Cabo Delgado e Nampula Agrupamento do Banco de Sofala Zamb zia e Sofala e Agrupamento Sul Prov ncia de Maputo 5 3 1 Cabo Delgado A prov ncia de Cabo Delgado limitada por 425 quil metros do Oceano ndico Os ricos recursos pesqueiros desta prov ncia est o sujeitos a explora o humana e sua abund ncia est ligada s condi es ecol gicas da regi o Santana Afonso et al 2001 Rodrigues et al 2000 indicam que mais de 50 esp cies de corais t m sido relatados a partir dos recifes ao longo do Arquip lago das Quirimbas O Arquip lago das Quirimbas tem 32 ilhas e talvez a melhor de todas eles a Ilha do Ibo com interesse hist rico belezas naturais e praias magn ficas que foi no passado um importante centro comercial A biodiversidade de corais pode ser alta especificamente em torno das ilhas com 125 esp cies de corais em 42 g neros de 14 fam lias sendo relatados na rea da Ilha de Vamizi A Ba a de Palma um ambiente de gua geralmente clara com baixos n veis de turbidez As temperaturas e salinidade s o normalmente em torno de 30 C e 35 unidades pr ticas de salinidade PSU respectivamente Sedimentos superficiais s o principalmente de areia ou areia lamacenta As taxas de transporte de sedimentos s o pequenas
187. ed both in country and at the InfoShop prior to project appraisal The PF outlines a number of principles which include A full understanding of the program components particularly those that translate into restrictions to access to natural resources by local people Public consultation and participation Determination of land use and access to resources rights Screening of the program sites and activities Effective redress of complaints and grievances Monitoring and evaluation of program effects on living standards of the program affected people and communities and A budget to ensure that the Program has adequate resources to support the smooth and sustainable implementation of the participation process Training and Capacity Building xix Extensive training and capacity building will be carried out in order to prepare relevant institutions at the various levels to plan implement monitor and evaluate the different aspects involved in sound environmental and social management as elaborated in this ESMF in particular and in the PF Based on needs identification a specific institutional and human capacity building program for environmental and social management as well as human health and safety will be developed as part of the SWIOFish Mozambique Program In addition to the Ministry of Fisheries beneficiary institutions will be the Ministry for the Coordination of Environmental Affairs MICOA especially at
188. efiadas por mulheres idosos crian as e pessoas com defici ncia a ser as mais atingidas por este fen meno Nessas reas e em muitas partes de Mo ambique um ciclo vicioso feito de condi es naturais falta de capital e de servi os financeiros adequados tecnologias de produ o e servi os respons veis pelo desenvolvimento e difus o de tais tecnologias fracos sistemas de marketing e outros factores que definem o ambiente em que as actividades econ micas locais s o realizadas explica a preval ncia da economia de subsist ncia A economia baseada na explora o directa e integrada dos recursos naturais com muito pouca transforma o Produ o vegetal e animal florestas e pescas s o integrados em um nico sistema econ mico de m ltiplas rela es Estes s o combinados para garantir a sobreviv ncia dos indiv duos das fam lias e das comunidades N o obstante o peso de outros sectores na economia familiar a agricultura tende a ser a actividade econ mica dominante seguida pela pesca Alguns dos aspectos que definem a pr tica agr cola na rea que s o t picos do chamado sector familiar s o os seguintes Cultivo de reas muito limitadas 0 5 a 1 ha o tamanho comum da maioria das fazendas na rea do projecto e Uso de tecnologias agr colas que s o rudimentares o cultivo realizado principalmente usando enxadas e praticamente n o s o usados insumos externos tais como sementes melhoradas fertilizantes e
189. ei do Ambiente n 20 97 de 1 de Outubro 1997 Esta lei Que visa definir as bases jur dicas para uma correcta utiliza o e gest o do meio ambiente e suas componentes para a realiza o de um sistema de desenvolvimento sustent vel no pa s O Artigo 4 da Lei do Ambiente estabelece uma s rie de princ pios jur dicos fundamentais que destacam se o principio da utiliza o racional e gest o dos componentes ambientais com vista a melhorar a qualidade de vida dos cidad os e manuten o da biodiversidade e dos ecossistemas o princ pio da precau o segundo o qual a gest o ambiental deve priorizar o estabelecimento de sistemas para prevenir actos que poderiam ser prejudiciais ao meio ambiente para evitar a ocorr ncia de impactos ambientais negativos significativos ou danos irrevers veis independentemente da exist ncia de certeza cient fica sobre a ocorr ncia de tais impactos bem como o principio de vis o global e integrada do meio ambiente como um conjunto de ecossistemas naturais interdependentes que devem ser geridos de modo a manter o seu equil brio funcional Esta lei serviu de base para a defini o de leis e regulamentos ambientais espec ficos O Regulamento de Avalia o de Impacto Ambiental EIA aprovado pelo Decreto n 45 2004 de 29 de Setembro 36 Houve tr s estrat gias de redu o da pobreza que guiaram o desenvolvimento do pa s desde 1996 37 Plano de Ac o para a Redu o da Pobreza 2011 2014
190. el na formula o de pol ticas e promo o geral No entanto em termos pr ticos o pa s ainda est passando por um processo de transi o com o governo a interferir em todo o sector fazendo cumulativamente formula o de pol ticas regulamenta o implementa o e gest o de servi os No entanto tem havido enormes progressos realizados tanto na implementa o como na adapta o institucional A Lei da Administra o Local do Estado n 8 2003 e Decreto n 15 2000 sobre as autoridades locais Esses instrumentos jur dicos expandem o n vel de controlo e responsabilidade s autoridades locais pata o desenvolvimento local e descentraliza o Leis de Minas 14 2002 e Petr leo 3 2001 Leis 39 Actualizada em 2007 84 A Lei n 14 2002 de 26 de Junho regula as condi es de exerc cio dos direitos e deveres relativos ao uso e explora o dos recursos minerais com respeito ao meio ambiente considerando se o seu uso racional e benef cio para a economia nacional A mesma lei estabelece que o direito de uso e aproveitamento de recursos minerais ser exercido de acordo com as melhores e mais seguras pr ticas de minera o em conformidade com as normas de qualidade ambiental estabelecidos por lei e tendo em vista o desenvolvimento de uma sustentabilidade a longo prazo as reas espec ficas em que a sustentabilidade deve ser materializada incluem a reconhecimento b a explora o e pesquisa c minera o d trata
191. elacanto e para proteger os habitats cr ticos tais como os recifes de corais mangais e reas costeiras h midas gest o eficaz das capturas acess rias incluindo a redu o dos indesejados por captura iii gest o de outros estoques transfronteiri os e das pescas incluindo a pesca de pel gicos costeiros lagosta camar o e esp cies demersais comuns iv a colabora o em quest es de biosseguran a Sub componente 3 2 arranjos institucionais regional sustent veis Sob esta subcomponente ser o fornecidos mais desenvolvimentos e consolida o de arranjos institucionais sustent veis para a colabora o da pesca regional atrav s do desenvolvimento do SWIOFC e institui es regionais associadas incluindo a programa o e financiamento de um programa de trabalho regional acordado continua o de actividades priorit rias que surgir o a partir do SWIOFP e formula o de abordagens comuns para f runs globais e regionais Ela ir incluir 1 apoio cria o de uma sede permanente para o SWIOFC que hospedado por Mo ambique Isto ir compreender a constru o de escrit rios e instala es para confer ncias equipamento de escrit rio transporte e instala es de comunica o e habita o ii apoio aos processos regionais como o Secretariado do SWIOFC Comit Director do Programa Regional CDPR Grupos de Trabalho SWIOFC e reuni es regionais e a sua integra o na agenda SWIOFC para evitar a fragmenta o e
192. em 2020 essa propor o permanecer constante A prov ncia de Nampula tem alguns dos principais centros de neg cios do pa s e da regi o norte Os distritos e postos administrativos e outras localidades desta prov ncia que t m o potencial de hospedar interven es do programa podem ser descritos resumidamente da seguinte forma Distrito de Nacala Nacala Porto uma 23 cidades existentes em Mo ambique um dos 53 munic pios de Mo ambique Segundo o Censo de 2007 Nacala tem uma popula o de 206 449 habitantes Nacala Porto e Nacala a Velha a norte cresceram em import ncia nos ltimos anos por estarem na terminal e ponto de partida do importante Corredor de Desenvolvimento de Nacala O Corredor de Desenvolvimento de Nacala foi lan ado conjuntamente pelos Governos de Mo ambique Malawi e Z mbia em 2000 para melhorar e estender o crescimento econ mico das reas de influ ncia da linha ferrovi ria e da estrada que liga a costa em Mo ambique Nacala com o Malawi e Z mbia Tradicionalmente o Corredor inclui muito mais Estrada de Mandimba Nacala N13 tamb m o porto de Nacala a linha f rrea entre Nacala e Entre Lagos entre Cuamba e Lichinga e Lago Niassa todos localizados em Mo ambique bem como a linha f rrea que cobre os distritos sul e central no Malawi por exemplo Ntcheu Dedza Alima Dowa Lilongwe e Mchinji assim como algumas terras adjacentes ao Lago Malawi Recentemente com a descoberta e explora
193. em uma riqueza de recursos naturais com que contar para promover o desenvolvimento dos sectores prim rios acima mencionados de sua economia As estimativas actuais e de acordo com um estudo da AFD AFD 2009 s o de que 49 da riqueza total do pa s o capital natural ao contr rio dos 24 nos outros pa ses da frica Subsaariana Os recursos existentes que incluem a pesca podem servir como uma plataforma para o crescimento econ mico e para a redu o da pobreza Devido ao seu n vel actual de desenvolvimento socioecon mico e tecnol gico o pa s depende fortemente da sua base de recursos naturais A subsist ncia e bem estar da maioria das pessoas dependem em grande medida do acesso terra recursos h dricos produtos florestais pescas recursos minerais e outros recursos naturais Actualmente mais de metade da popula o mo ambicana respectivamente encontra se abaixo da linha de pobreza nacional Cerca de 64 dos mo ambicanos vivem em reas rurais Os ecossistemas mo ambicanos tamb m s o altamente vulner veis A pesca florestas e os sectores de minera o oferecem uma s rie de exemplos concretos de oportunidades que n o correspondem a sua rentabilidade potencial atrav s de receitas nacionais As implica es econ micas das potenciais lacunas e falhas das pol ticas sectoriais e abordagens regulat rias s o muito significativas O governo est certamente a abdicar de receitas significativas com benef cios pouco
194. emos e eleva o do n vel do mar O sector como um todo enfrenta uma s rie de amea as como a fraca gest o das pescas significativas de camar o combinado com o aumento dos pre os dos combust veis e redu o da demanda sobre o camar o de elevado valor que se traduz no decl nio do desempenho econ mico do sector nos ltimos anos concentra o da pesca do camar o em duas empresas industriais de propriedade maiorit ria de estrangeiros provocou impactos sobre a distribui o dos benef cios da pesca eliminando os operadores mo ambicanos menores e economicamente menos robustos O n mero de pescadores artesanais envolvidos na pesca marinha duplicou 2002 2007 levando superexplora o da pesca artesanal Para al m dos termos do com rcio o valor interno baixo ou insignificante adicionado aos produtos pisc colas e recentes surtos de doen as do camar o produzido contribuem para o fraco crescimento do sector O ambiente de neg cios n o atractivo prevalecente incluindo a falta de acesso ao capital de investimento e de cr ditos se traduz num baixo investimento do sector privado e com taxas de juros reais na ordem de 18 30 por cento e uma rede fraca de organiza es rurais e de microcr dito financiamento sustent vel da pesca e da aquacultura permanecem um desafio As amea as se estendem pirataria por navios somalis e a poss vel polui o pela explora o e extrac o de minerais e petr leo Os p los de crescimento d
195. endadas para a planifica o e monitoriza o das actividades ambientais e sociais do subprojecto e Um or amento para garantir que o Projecto tenha recursos suficientes para atender aos seus pr prios interesses especialmente recursos financeiros para a prepara o e implementa o das AIASs PGASs e PARs dos subprojectos Os princ pios e requisitos b sicos do QGAS ser o aplicados ao longo de todo o ciclo de vida do programa 2 DESCRICAO DO PROJECTO 2 1 Componentes do Projecto O Objectivo de Desenvolvimento do Programa ODP o de melhorar a efic cia de gest o das pescas priorit rias a n vel regional nacional e comunit rio No geral o programa pretende desenvolver a capacidade e lideran a necess rias e abordar as quest es de governan o econ mica essenciais para estabelecer uma base bem fundamentada para o crescimento econ mico compattilhado com base na pesca e na aquacultura Vai faz lo atrav s do apoio melhoria da gest o das pescas economicamente mais importantes melhorando a co gest o da pesca de pequena escala e facilitando os investimentos p blicos e privados a aumentarem a contribui o da pesca nas economias nacionais Em suma o programa compreende as seguintes componentes 1 Componente 1 Melhoria da governa o do sector pesqueiro Incidindo sobre ac es a serem tomadas pelo sector p blico esta componente vai lidar com o uso sustent vel dos recursos com o objectivo de melhorar os resu
196. ene no norte que de interesse para o programa por causa da Macaneta Para o noroeste e oeste a Cidade de Maputo faz fronteira com a cidade da Matola a oeste at ao distrito de Boane ao sul pelo distrito de Matutu ne No Mo ambique independente a cidade foi elevada categoria de munic pio com o governo aut nomo eleito a partir de 1988 depois de ter sido dado o estatuto de prov ncia em 1980 que ainda continua De acordo com o Censo de 2007 a Cidade de Maputo tem uma rea de 347 69 km e uma popula o de 1 094 315 habitantes o que equivale a uma densidade de 3 147 que de longe a mais alto do pa s A cidade dividida em sete munic pios que por sua vez se subdividem em bairros Devido sua import ncia nacional pelo facto de ser a capital pol tica e administrativa e at mesmo centro econ mico do pa s bem como sua localiza o geogr fica perto dos pa ses da regi o como a frica do Sul Suazil ndia Zimbabwe e Botswana a cidade de Maputo um importante ponto de conflu ncia de pessoas empresas e interesses Marracuene um distrito no lado norte da cidade de Maputo situado a cerca de 30 km da capital Nos ltimos anos devido ao r pido crescimento urbano da capital do distrito de Marracuene que tem o mesmo nome do distrito est a tornar se cada vez mais integrada com a capital do pa s e a formar parte da rea do Grande Maputo que de acordo com uma s rie de fontes por exemplo FIPAG hoje represe
197. ensando recursos perdidos As medidas de gest o estabelecidas nos PGASs para subprojectos mais complexos e as cl usulas ambientais e sociais CASs para Subprojectos simples ser o inclu das nos documentos de concurso e nas v rias cl usulas contratuais para o desenho constru o e opera o adequada das interven es a serem adoptadas Todos os contratos de constru o devem respeitar as cl usulas ambientais e sociais e se for o caso com o PGAS preparado para o subprojecto espec fico A sua aplica o da responsabilidade dos prestadores de servi os Os Engenheiros de Supervis o ser o necess rios para monitorar a implementa o adequada destas cl usulas Para Subprojectos complexos os empreiteiros ser o obrigados a elaborar e implementar os seus pr prios PGAS e deve empregar um especialista experiente em ambiente sa de e seguran a para esta finalidade Aos Engenheiros de Supervis o ser a exigido por acordo contratual supervisionar a implementa o adequada destes PGASs do empreiteiro outros PGASs e devem empregar um oficial ambiental de sa de e seguran a experiente para essa finalidade 113 Uma s rie de passos a serem seguidos para garantir que a pesca no mbito do Projecto siga as melhores pr ticas tamb m ir incluir um anexo sobre as Boas Pr ticas de Pesca Higiene e Seguran a anexo 7 que deve ser seguido de forma criativa onde o Programa apoiar a pesca e Subprojectos relacionados s pescas As ac
198. ente Crit rios e procedimentos para avalia o ambiental e social para propostas de subprojectos de obras civis 1 evitar locais de alta sensibilidade e 45 it assegurar que o n vel adequado de aten o seja dado aos potenciais impactos ambientais e sociais e sua mitiga o correspondente ou medidas de melhoria O QGAS deve especificar os crit rios e formato para a prepara o de Planos de Gest o Ambiental individuais PGAs para obras de constru o civil dos subprojectos excepto para a Facilidade de Aquacultura de Inhassunge Mo ambique que tem o a sua pr pria ALAS espec fico Cada PGA deve cobrir i os requisitos ambientais espec ficos para os subprojectos de constru o e opera o de cada uma obras de constru o civil incluindo as medidas de mitiga o para enfrentar os impactos negativos juntamente com medidas de melhoria para refor ar os impactos positivos it um cronograma de implementa o de medidas ambientais espec ficas em rela o s principais obras civis associadas iti a responsabilidade institucional para a realiza o de cada uma das medidas ambientais Minist rio das Pescas empreiteiro de obras civis engenheiro civil e supervisor das obras de constru o ou outros e vi o or amento de medidas espec ficas de gest o ambiental Para todos os subprojectos de aquacultura como em Macaneta Mo ambique o QGAS deve afirmar que apenas esp cies nativas da mesma bacia hidrogr fi
199. ente do ano Dezembro com uma temperatura m dia de 28 3 C Em Julho a temperatura m dia de 22 2 C e a menor temperatura m dia de todo o ano A diferen a de precipita o entre o m s mais seco e o m s mais chuvoso 227 mil metros As temperaturas m dias variam durante o ano em 6 1 C A figura abaixo mostra a varia o de temperatura e precipita o durante o ano 33 Figura 13 A temperatura m dia e precipita o em Angoche cidade 8 Minimum and maximum temperatures Rainfall in mm 0 Jan Feb Mar Apr Mai Jui Jui Aug Sep Oct Nov De Jan Feb Mar Apr Mai Jui Jui Aug Sep Oct Nov Dec lt 18 Estes dados de Angoche s o considerados representativos de uma grande regi o que cobre a regi o de Larde e Moma Dados de http en climate data org location 52400 34 5 2 2 5 Hidrologia As chuvas em Nacala Porto sao limitadas e os rios da regi o s o inconsistentes quando chove Os caudais dos rios n o excedem o tamanho do tornozelo Este problema juntamente com a falta de planifica o do uso do solo da cidade pode frustrar alguns projectos de longo prazo que requerem gua Devido a falta de chuvas na regi o a gua armazenada na actual e provavelmente na futura ap s a reabilita o em curso Barragem de Nacala provavelmente tenha quantidade e qualidade insuficientes Este um problema grave quando se considera que a popula o de Nacala Porto e Nacala a Velha tem vindo a crescer exponencialmente nos
200. entificados como ponto focal a liga o com p blico interessado As reuni es de consulta p blica tiveram lugar nas seguintes datas prov ncia de Cabo Delgado 03 de Junho de 2014 Prov ncia de Nampula Nacala 4 de Junho de 2014 Prov ncia de Nampula Ilha de Mo ambique 4 de Junho de 2014 e Provincia de Sofala Beira Praia Nova 05 de Junho de 2014 e Prov ncia da Zamb zia Quelimane e Zalala 06 de Junho e 8 de 2014 seguir resume as quest es levantadas nas reuni es p blicas REUNI O P BLICA Local Cabo Delgado Pemba Sala da Cruz Vermelha de Mo ambique Data 3 de Junho de 2014 Hor rio 08 30 h 10 30 h PARTICIPANTES Consultores P blico 13 participantes INTRODU O A proposta Governa o pesqueira do Sudoeste do Oceano ndico e Crescimento Partilhado em Mo ambique SWIOFish Mo ambique um programa atrav s do qual o Banco Mundial BM e da Ag ncia de Desenvolvimento da Fran a AFD vai apoiar o Governo de Mo ambique GOM para aumentar de forma sustent vel a competitividade do sector das pescas do pa s como uma forma de garantir que o sector percebe o seu potencial reconhecido criador de emprego e riqueza e como um contribuinte importante para a diversifica o da economia O objectivo principal desta reuni o foi para informar as popula es potencialmente interessadas e afectadas no programa proposto bem como para recolher as suas opini es ou pareceres pata posterior
201. ento constitui se no Quadro de Gest o Ambiental e Social QGAS para a Governa o e Crescimento Partilhado das Pescas no Sudoeste do Oceano ndico em Mo ambique SWIOFish Mo ambique Ele descreve os principais princ pios e requisitos a serem seguidos pelo Governo de Mo ambique na implementa o do Programa SWIOFish Mo ambique apoiado pelo Banco Mundial e pela AFD O enfoque principal do apoio assentar sobre os dois principais pilares do Plano de Ac o de Redu o da Pobreza Estrat gia de Redu o da Pobreza PARP 2011 14 abra ado pelo Governo que s o os de i aumento da produ o produtividade pesqueira e agr cola e ii cria o de emprego por interm dio de interven es orientadas para fortalecer o dinamismo dos pequenos produtores e do sector privado para impulsionar o crescimento econ mico e acelerar a cria o de empregos atrav s das pescas e da cadeia de valor a elas associado O programa ser implementado ao longo de um per odo de 6 anos A maioria das interven es f sicas do Programa ter o como alvo as seguintes zonas geogr ficas 1 Prov ncia de Cabo Delgado nos distritos de Palma M Praia Macomia Quissanga Pemba ii Provincia de Nampula nos distritos e localidades de Memba Nacala I Mo ambique Mogincual Namige Angoche Larde Moma iii Provincia da Zamb zia nos distritos e localidades de Cuassiane Pebane Pebane Zalala Nicoadala Quelimane Chinde iv Prov ncia de Sofala nos d
202. ento foram registados Os interessados tamb m forneceram contribui es para a Gest o Ambiental e Social e pol ticas de reassentamento a ser elaboradas pelo Minist rio da Pesca como este foi o principal objectivo das consultas PRINCIPAIS RESULTADOS IDPPE Cabo Delgado Manuel Daniel Juliana M Supeta Ac cio Mussa IIP Cabo Delgado Afonso Lino Maruse S rgio Jos Todos os representantes do governo entrevistados admitiram que as actividades de pesca de pequena escala em Pemba t m o potencial para crescer no entanto existem desafios ao longo de toda a cadeia produtiva Um dos principais desafios enfrentados no sector atrair o sector privado para investir no fornecimento de equipamentos de pesca em Pemba a um pre o acess vel para os pescadores de pequena escala De acordo com os entrevistados Pemba tamb m carece de infra estruturas essenciais tais como reas de oficina bem como pessoal treinado dedicados a empreender constru o manuten o e repara o de barcos de pesca utilizados pelos pescadores de pequena escala Infra estruturas adicionais necess rias s o mercados dos fornecedores prim rios equipados com frigor ficos apropriados para melhor armazenamento dos produtos da pesca Os entrevistados tamb m alertam para a necessidade de construir centros de demonstra o onde os m todos de pesca apropriadas armazenamento manuseio inspec es e comercializa o de produtos da pesca podem ser realizados por funcion
203. equalificar as reas urbanas o que devido a uma combina o de factores incluindo a guerra que terminou em 1992 tem vindo a crescer de uma forma n o planificada em muitos lugares it Identificar e valorizar as capacidades iv Preservar o equil brio ecol gico da qualidade e fertilidade do solo v Garantindo a compatibilidade e a coordena o de pol ticas e estrat gias de desenvolvimento socioecon mico ambiental e social vi Gest o de optimiza o dos recursos naturais e vii Gest o de conflitos de terra Em alguns casos esses planos ainda n o foram conclu dos mas s o vistos como instrumentos importantes para decidir a localiza o das interven es inclusive nos contratos e ou dever o recair no mbito do Programa As Partes interessadas a n vel local e central s o da opini o de que de forma pr tica o Programa deve esfor ar se pata apoiar a conclus o harmoniosa dos planos de uso da terra como parte do processo de decis o sobre a melhor localiza o e ou desenho das v rias interven es O programa deve tentar alinhar as suas interven es com os planos de uso da terra existentes O Anexo 1 apresenta o status quo da prepara o dos Planos Distritais do Uso da Terra PDUT que podem ser usados para iluminar a abordagem do Projecto40 O anexo n o inclui 40 2 Algumas actualiza es devem ser consideradas antes de se fazer uso desta lista no campo 88 planos municipais e urbanos cidade de uso
204. er rquicas entre os governos central provincial distrital e local nos processos de ordenamento do territ rio Lei Nacional de guas em 1991 e a Pol tica Nacional de guas de 199539 Sob a lei de pol tica de guas s o respeitados os seguintes princ pios i fornecimento de gua e servi os de saneamento devem ser fornecidos de acordo com a demanda e a capacidade econ mica dos usu rios ii as tarifas devem permitir a recupera o dos custos operacionais e de manuten o e mais tarde contribuir para o investimento e sustentabilidade dos sistemas e iii na medida do poss vel os servi os de abastecimento de gua e saneamento devem ser descentralizados para ag ncias locais e aut nomas Sob a lei e pol tica de guas a gua e saneamento s o formalmente tratados como uma unidade embora o saneamento seja visto como ainda estando numa situa o de desvantagem relativa Est em curso um processo de separa o de fun es e pap is e responsabilidades dos v rios actores Na gua recursos h dricos e as fun es de produ o de gua em volumes elevados foram separadas dos activos da reten o do abastecimento de gua e da gest o dos servi os de gua A entidade reguladora tamb m tem sido estabelecida com o mandato de manter um equil brio entre a gest o do governo e de gest o do sector privado ao mesmo tempo que os consumidores tenham uma voz na planifica o e gest o de infra estrutura O governo mant m o pap
205. era es que podem ser impactados negativamente e Existem impactos sobre a sa de dos moradores locais e os funcion rios implanta o e opera o e Existem impactos de doen as de veicula o h drica nas comunidades locais como por exemplo a malaria e esquistossomose Existem impactos visuais causados pela constru o e infra estrutura Existem odores que podem vir a partir da elimina o de res duos de actividades de pesca e Existem assentamentos humanos ou s tios de import ncia cultural Se sim desenhe medidas de mitiga o apropriadas descritas no cap tulo 9 e no Anexo 7 Boas Pr ticas de Pesca 10 religiosa ou hist rica perto do local do subprojectos Haver conflitos dist rbios entre pessoas locais e externos que trabalham pata o projecto Ser que o projecto interfere com quaisquer recursos f sicos culturais 11 Anexo 5 Clausulas Ambientais e Sociais As cl usulas ambientais e sociais apresentadas a seguir ser o integradas em contratos para a concep o constru o opera o e manuten o dos subprojectos do Programa Acordos pr vios para a realiza o de obras A conformidade com leis e regulamentos O Empreiteiro e seus subcontratados devem conhecer respeitar e fazer cumprir as leis e regulamentos em vigor no pa s em rela o ao meio ambiente elimina o de res duos s lidos e l quidos emiss es atmosf ri
206. erguntas Quest es Por quem pesca que em certos casos tendem a empregar pr ticas insustent veis como os seus m todos de pesca O Programa SWIOFish poderia ajudar a prov ncia financiando a elabora o de mapas de zoneamento que resultaria em mapeamento e identifica o de zonas potenciais para desenvolvimento da pesca Esta uma ferramenta fundamental para a gest o eficaz dos recursos pesqueiros por parte do governo e das comunidades As quest es ambientais t m sido associadas pesca excessiva o corte de mangues t cnicas de pesca pobres grupos organizados de pescador podem lidar com estas quest es de forma mais eficaz se eles t m um incentivo Agradecemos a apresenta o e gostaria de destacar que todas as infra estruturas essenciais para este sector s o degradadas aqui em Quelimane esta es de encaixe Sistema frigor fico e este fato faz com que seja dif cil de operar no sector das pescas esta o porto seco foi constru da em 1994 financiado pela JICA e estava operacional at 2010 No momento degradada e o programa SWIOFish pode considerar esta importante infra estrutura para a manuten o da frota de pesca Danida est actualmente a financiar algumas actividades da pesca sustent vel e gest o de mangue em Inhassunge e Chinde com perspectiva de expans o para Maganja da Costa Os pescadores gostariam de ter acesso a fundos a uma taxa de juros acess veis para ajud los a investir em acti
207. erventions to strengthen the dynamism of the small producers and the private sector to drive economic growth and accelerate job creation through fisheries and associated value chain The program will be implemented over a period of 6 years Most of the physical interventions of the Program will target the following geographical areas 1 Cabo Delgado Province in the districts of Palma M Praia Macomia Quissanga Pemba ii Nampula Province in the districts and localities of Memba Nacala I Mo ambique Mogincual Namige Angoche Larde Moma iti Zambezia Province in the districts and localities of Cuassiane Pebane Pebane Zalala Nicoadala Quelimane Chinde tv Sofala Province I the districts and localities of Maciamboza Cheringoma Sambaz6o Muanza Njalane Cidade da Beira Praia Nova Cidade da Beira Nova Sofala Buzi Chiloane Machanga and v Maputo Province Marracuene District Macaneta including Maputo Port itself in the country s capital xiv Tanzania United Republic of l 4 Zamb zia e Cabo Delgado Mozambique Zimbabwe Inhambane egend mM Designated Fishing Portos e SWIOFish Development Poles Swaziland One of the program components will deal with investments in infrastructures comprising i investments in rehabilitation or upgrading of fishing ports landing sites fish markets laboratories and applied research assets training facilities and social facilities for fisher associations and wo
208. es de supervis o e Anexo 1 Breve descri o preliminar do Projecto SWIOFish Mo ambique O projecto ter quatro componentes principais com a seguinte reparti o preliminar de fundos que no presente colocam o or amento total do projecto em 57 990 milh es 5 Componente 1 Melhoria da governa o do sector pesqueiro Esta incidir sobre ac es a serem tomadas pelo sector p blico e vai lidar com o uso sustent vel dos recursos com o objectivo de melhorar os resultados econ micos 6 Componente 2 contribui o das pescas para o crescimento da economia do pa s Esta componente vai se concentrar principalmente sobre o sector privado bem como sobre os investimentos p blicos que s o fundamentais para estabelecer um sector privado lucrativo O objectivo final o de aumentar os benef cios econ micos gerados pelo sector privado em colabora o harmoniosa com o sector p blico 7 Componente 3 Colabora o regional efectiva Esta componente ter como alvo as actividades que agregam valor atrav s da colabora o regional atrav s do apoio ao funcionamento e s actividades dos mecanismos institucionais e de colabora o regional 8 Componente 4 Gest o do Programa e coordena o Esta componente vai lidar com os aspectos transversais do capital humano e capacita o institucional integrada em cada componente do programa 52
209. esso de selec o deve seguir a Pol tica de Salvaguarda OP 4 01 BP sobre Avalia o Ambiental do Banco Mundial e do Regulamento Mo ambicano para Avalia o de Impacto Ambiental e Social O processo de selec o ser realizado em locais espec ficos dos subprojectos no campo uma vez que estes tenham sido identificados O processo de avalia o ambiental e social necess rio para identificar se os subprojectos podem causar impactos ambientais e sociais A an lise ambiental e social parte do processo de prepara o e aprova o dos subprojectos financiados pelo Projecto Os objectivos do processo de selec o inerentes ao QGAS incluem determinar quais as actividades de constru o reabilita o e opera o s o suscept veis de ter impactos ambientais e sociais negativos determinar o n vel de ac es ambientais e sociais necess rios se uma AIAS PGAS ou um PGAS aut nomo necess rio ou se nenhuma ac o precisa ser tomada determinar medidas de mitiga o apropriadas para lidar com os impactos adversos incorporar medidas de mitiga o para os planos de desenvolvimento do subprojecto indicar a necessidade de um Plano de Ac o de Reassentamento PAR que seria elaborado em conformidade com o Quadro Pol tico de Reassentamento QPR que pode vit a ser preparado para o Programa facilitar a an lise e aprova o das propostas de constru o reabilita o e opera o e fornecer orienta es p
210. fl vio marinha Mapa extra do do ge logico milh o de Granthan G et al 2008 37 5 2 3 3 Solos Area de Quelimane Zalala Chinde e Inhassunge Como indicado na sec o de geologia acima a zona costeira da provincia da Zamb zia caracterizada por rochas sedimentares da era quatern ria Os solos s o arenosos de dunas costeiras e de origem hidrom rfica mangais e rios A maioria das reas s o h midas ao longo do ano o que facilita a pr tica da agricultura MAE 1985e Os solos s o caracterizados pela ocorr ncia de solos arenosos e solos de cobertura de areia derivados de arenitos e at mesmo solos derivados da plataforma de Lagoa Complementando esses grupos de solos os efeitos fluviais e marinhos depositam sedimentos aluviais nos grandes rios locais e seus afluentes Os solos arenosos geralmente s o profundos a muito profundos excessivamente bem drenados com baixa capacidade de reten o de nutrientes e gua O potencial para a agricultura de irriga o est limitado a solos aluviais particularmente os de textura m dia a pesada Estes solos s o profundos a muito profundos ricos em mat ria org nica e t m excelente capacidade de adsor o de gua e nutrientes no entanto eles podem ser localmente e ligeiramente salgados e ou ricos em s dio Os solos fluviais e marinhos ocorrem ao longo da costa e nas plan cies estuarinas onde se desenvolvem mangais com solos argilosos profundos muito mal drenados salino
211. fra estruturas que possam ser reabilitadas e ou constru das no mbito desta componente tais como i Constru o de mercados dos fornecedores prim rios e infra estruturas associadas incluindo sistemas de refrigera o abastecimento de gua e reas de lavagem ii Constru o de centros de demonstra o de pesca nos principais p los de pesca ii Constru o de lojas dedicadas ao fornecimento de insumos de pesca iv Constru o de reas de oficina de constru o de barcos de pesca oficinas de repara o e manuten o e v Constru o de instala es de aquacultura espec ficas tanques e laborat rios em locais adequados seleccionados vi Constru o reabilita o das docas locais de desembarque e de outras infra estruturas utilizadas para facilitar as opera es de produ o pesqueira Figura 26 Principal mercado de fornecedores em Zalala Zamb zia 41 NS Z E x F N o est operacional apesar de os sistemas de refrigera o terem sido instalados Espera se que esteja operacional dentro em breve 90 Este QGAS n o lida especificamente com as quest es de gest o da pesca como tal incluindo aspectos tais como per odos de encerramento malha m nima quotas de pesca a preserva o de esp cies amea adas de extin o e explora o regional adequada dos recursos pesqueiros Sob a Componente 2 e infra estruturas conexas as componentes ambientais que possam ser directamente afectadas incluem
212. g cios com o com rcio e neg cios de retalho a ser respons veis por cerca de 60 restaurantes e alojamento por 20 e a fabrica o por menos de 10 A maioria destas PME normalmente crescem informalmente e como uma reac o imediata s defici ncias do mercado Estudos mostram que apesar da import ncia das PMEs no desenvolvimento econ mico e na redu o da pobreza nacional elas n o possuem perspectivas de crescimento em parte devido fraca educa o e compet ncias de forma o dos empreendedores e dos trabalhadores regulamentos complicados alto custo do cr dito e infra estruturas socioecon micas b sicas mal desenvolvidas Como resultado os empres rios locais tendem a diversificar em um grande n mero de relativamente pequenas e pouco competitivas empresas em vez de fazerem crescer pequenas empresas promissoras em grandes que podem chegar a mais pessoas e oferecer mais oportunidades de gera o de renda cria o de emprego a integra o do g nero etc Em 2007 o governo aprovou a Estrat gia para o Desenvolvimento das Pequenas e M dias Empresas em Mo ambique A estrat gia destaca o papel central que se espera que as PMEs joguem como condutores de emprego competitividade diversifica o e inova o incluindo o papel das PMEs na mobiliza o dos recursos sociais A estrat gia baseia se em tr s grandes pilares Melhorar o ambiente de neg cios para as PMEs Refor ar as capacidades tecnol gicas e de
213. gem obrigat ria e servi os de consultoria elabora o de modelos e estudos de viabilidade para projectos financi veis e sustent veis e pela identifica o de oportunidades de co financiamento As actividades desta subcomponente incluem i a implementa o das ac es para melhorar as oportunidades de neg cios e competitividade e reduzir a vulnerabilidade de neg cio identificada na subcomponente anterior ii investimentos privados facilitados atrav s da assist ncia na elabora o dos estudos de viabilidade o acesso ao cr dito co financiamento e ao cr dito ou outras garantias consistentes com as directrizes nacionais e do Banco Mundial e assist ncia com licenciamento terra gua ou outras concess es e acordos com comunidades e potenciais produtores externos iii o desenvolvimento de cadeias de valor artesanal sustent veis onde tenha sido alcan ada uma co gest o comunit ria refor ada De entre outros ser dado apoio substitui o de artes ou pr ticas prejudiciais ao ambiente por materiais e pr ticas de captura mais sustent veis iv apoio ao desenvolvimento de Com liga es para a Parceria WAVESp www wavespartnership org novas pescarias por exemplo utiliza o de DCPs ancorados com arranjos de posse e manuten o de acompanhamento substitui o de materiais destrutivos ou materiais com indesejados por captura para associa es da ind stria pesqueira e para a redu o das perdas f sicas e financei
214. gest o das PMEs capacita o Dar suporte estrat gico por exemplo para os exportadores e empresas de alta tecnologia etc Tamb m dada prioridade redu o dos custos de transac o para as PMEs Entre outras disposi es a estrat gia introduz a no o de um sistema de licenciamento negativo o que Carlos Nuno Castel Branco 2008 Os Mega Projectos em Mo ambique Que Contribui o para a Economia Nacional F rum da Sociedade Civil sobre a Ind stria Extractiva Museu de Hist ria Natural Maputo 27 e 28 de Novembro 2008 7M Krause and F Kaufman Industrial Policy in Mozambique 2011 14 significa que qualquer PME que solicita uma licen a automaticamente licenciada a menos que a autoridade competente explicitamente seja contra o concurso por motivos justificados Ela tamb m defende a simplifica o da fiscaliza o arbitr ria e sistemas fiscais A Estrat gia para Melhoria do Clima de Neg cios subsequente aprovada em 2008 lida com estas quest es com mais detalhes Outro aspecto que precisa ser tratado na economia mo ambicana tem a ver com o facto de que devido a factores hist ricos um n mero significativo de sectores de desenvolvimento estradas linhas f rreas energia telecomunica es etc t m se centrado principalmente em servir a regi o em detrimento das necessidades dom sticas Os corredores amplamente funcionais de Maputo Beira e Nacala que ligam Mo ambique para a fric
215. humana e institucional para a gest o de sectores tradicionais e novos da economia tais como gua agricultura e florestas minera o pesca turismo energia transportes estradas pontes aeroportos e portos etc e suas inter rela es incluindo os desafios recentes relacionados com a adapta o e mitiga o s mudan as clim ticas Alguns desses sectores est o directamente relacionados com o desenvolvimento das pescas e tamb m se traduzem em desafios adicionais para este sector Mo ambique tem uma rea total de aproximadamente 800 000 km e uma popula o de 20 4 milh es de habitantes INE 2007 dos quais mais de 64 continuam a viver em reas rurais com mais de 60 vivendo em regi es costeiras O seu PIB per capita agora estimado em USD 5904 significativamente abaixo da m dia dos pa ses subdesenvolvidos da frica subsaariana USD1 424 e muito perto da m dia dos pa ses de baixa renda em todo o mundo USD 581 O pa s limitado a leste pelo Oceano ndico com o qual forma uma fronteira de mais de 2 700 km que um grande porto de entrada e sa da de mercadorias do pr prio pa s e dos pa ses que fazem fronteira com o interior de Mo ambique nomeadamente frica do Sul Suazil ndia Zimbabwe Malawi e Z mbia Ao norte o pa s faz fronteira com a Tanz nia que tamb m tem acesso directo ao Oceano ndico Este posicionamento geogr fico dos portos do pa s resultou desde o per odo colonial no desenvolvimento
216. iados para os potenciais impactos ambientais e sociais A pol tica accionada se um projecto suscept vel de ter riscos e impactos ambientais e sociais adversos em sua rea de influ ncia Da mesma forma cada actividade proposta do subprojecto obrigada a passar pelo mesmo processo de selec o social e ambiental para ser qualificada para o financiamento ou seja o uso sistem tico de ambos os Formul rios de Avalia o preliminar Social e Ambiental FASE e da lista de verifica o Al m disso de acordo com a OP BP 4 01 o Banco classifica os projectos propostos em uma das quatro categorias dependendo do tipo localiza o sensibilidade e escala do projecto e da natureza e magnitude de seus potenciais impactos ambientais e sociais Categoria A Um projecto proposto classificado na Categoria A se prov vel que tenha impactos ambientais e sociais adversos significativos que s o sens veis diversos e sem precedentes Esses impactos podem afectar uma rea mais ampla do que os locais ou instala es sujeitos a trabalhos f sicos EA para um projecto de Categoria examina os potenciais impactos ambientais e 74 sociais negativos e positivos do projecto compara os com os de alternativas vi veis incluindo a situa o sem projecto e recomenda quaisquer medidas necess rias para prevenir minimizar mitigar ou compensar os impactos adversos e melhorar o desempenho ambiental e social Para um projecto de Categoria A o mutu
217. ial O IIP recomenda medidas de gest o para a Administra o das Pescas No entanto at data o n vel de aconselhamento formalizado em planifica o de recursos artesanais tem sido bastante modesto em compara o com a pesca industrial Este ltimo est sob um rigoroso controlo de metas de produ o quotas regime Este contraste devido em parte curta hist ria do monitoriza o de rotina de recursos artesanais e a natureza dispersa destas pescarias Os regulamentos gerais para a pesca de pequena escala tamb m incluem interven o no processo de gest o de usu rios dos recursos da pesca comunidade pesqueira local desde que sejam integrados em organiza es comunit rias chamados Conselhos Comunit rios de Pesca CCP No entanto a efici ncia e o dinamismo destas organiza es varia de regi o para regi o No que respeita a rede de emalhe de superf cie tamb m recomendado reduzir se a press o da pesca melhorando a selectividade da rede e ou a identifica o de per odos reas adequadas para as principais esp cies capturadas fora da temporada As ac es devem incluir revis o de malha e coeficientes quadro da rede a fim de ajust las A planifica o implementa o monitoriza o e avalia o SWIOFISH podem beneficiar substancialmente com esse arranjo institucional para a gest o sustent vel dos factores ambientais e sociais Como indicado para come ar a Comiss o de Coordena o do Programa Naciona
218. icial aos seu interesses imediatos Isto tem o potencial de causar conflitos e rupturas incluindo a viol ncia 9 3 Potenciais Impactos Positivos A melhoria da infra estrutura e instala es locais particularmente as de desembarque salas de congela o mercados de peixe unidades de processamento etc feitos para ligar produtores de pesca aos mercados levar o agrega o de valor aos produtos da pesca locais Tamb m se pode esperar que a melhoria da infra estrutura local estabele a as bases para a extens o de redes de telecomunica es e internet m vel energia el ctrica e outras instala es o que contribuir para tornar a economia local mais moderna e competitiva bem como melhorar a vida das pessoas h bitos ou seja forma de pensar e conduzir as suas vidas di rias e forma de socializar aumento de trocas entre as povoa es e as comunidades etc Entre outros a implementa o do Projecto pode estimular o investimento privado no sector das pescas Constrangimentos graves podem ser levantados com o estabelecimento de infra estrutura b sica proporcionando um apoio consider vel s institui es do sector privado e iniciativas nacionais bem como estrangeiras ao longo das cadeias de valor Em termos ambientais o projecto resultar numa melhor gest o dos recursos naturais em torno das interven es planificadas Em termos sociais os impactos positivos das actividades do projecto podem ser trazidos por investi
219. idas por outras fontes de financiamento ou que j est o inclu das em outros programas nacionais e regionais de desenvolvimento p blico onde o financiamento tenha sido assegurado Envolvem subprojectos que necessitam de aquisi es de terras em larga escala das comunidades Crit rios de selec o claros para a colabora o com os investidores ser o desenvolvidos com os objectivos de minimizar os impactos ambientais bem como os riscos dos impactos sociais significativos tais como a perda de bens por pessoas locais e outras entidades locais 3 ARRANJOS DE IMPLEMENTACAO DO PROJECTO 3 1 Arranjos Institucionais O Minist rio das Pescas MP ser respons vel pela implementa o do Programa e ir coordenar as actividades do Programa a serem executadas por interm dio das suas direc es departamentos bem como institui es subordinadas do MF nomeadamente Coopera o Internacional DCI e Economia e Pol ticas Pesqueiras DNEPP e Fiscaliza o da Pesca DNFP Tecnologia e Equipamento de Pesca DTEP e Administra o Nacional das Pescas ADNAP e Instituto Nacional de Investiga o Pesqueira IIP Instituto Nacional de Desenvolvimento da Pesca de Pequena Escala IDPPE Instituto Nacional de Aquacultura INAQUA Instituto Nacional de Inspec o Pesqueira INIP Fundo de Fomento Pesqueiro FFP e e Os Org os de gest o dos portos de pesca onde os quatro portos est o actualmente estruturados c
220. ienta es da OMS Impacto socioecon mico incluindo o reassentamento a redu o da terra ar vel e pastoral preven o de HIV SIDA e afluxo de trabalhadores externos perda potencial de terra ou uso da terra interrup es de meios de subsist ncia dist rbios aos recursos culturais e afluxo de trabalhadores estrangeiros Seleccionar sites e projectos de direitos de passagem ROW de forma consultiva e participativa de modo a evitar recursos sociais agr colas e culturais importantes e evitar reas da actividade humana Utilizar projectos alternativos para reduzir os requisitos de largura de terra e ROW e minimizar os impactos do uso da terra Certifique se de uma elevada taxa de emprego local para minimizar o afluxo de trabalhadores contratados no exterior a prefer ncia preferido para a popula o local a fim de evitar conflitos sociais Gerir o reassentamento em conformidade com a Pol tica de Salvaguarda do Banco Mundial sobre Reassentamento Involunt rio OP BP 4 12 Preven o das DST HIV SIDA Sensibilizar e educar os trabalhadores e comunidades pr ximas Fornecer suficientes bons preservativos gratuitos de qualidade para o pessoal Fornecer tratamento para o pessoal infectados Fornecimento e aplicar usando equipamento de protec o capacetes botas vestido luvas m scaras culos de protec o etc por parte dos trabalhadores seguir rigorosamente as instru es do governo sobre a contrata o de
221. ila em tamanho O ltimo tipo de solos em Maputo s o compostos por Aluvi es e s o estratificados o que corresponde a ciclos de cheias e seca O segundo terreno o terreno relativamente alto mostra os solos arenosos formados como consequ ncia da sedimenta o de dunas com textura de areia lama A cor varia de cinza amarelo castanho avermelhado e est directamente ligada geologia local 46 5 2 5 4 Clima O clima de Maputo e do distrito de Marracuene savana tropical chuvosa influenciado pela proximidade do mar Caracteriza se por temperaturas quentes com um valor m dio anual superior a 20 C e amplitude da menor varia o anual de 10 C A humidade relativa do ar varia entre 55 a 75 e sua precipita o moderada com uma m dia anual de 500 mm no interior e 1 000 mm no litoral A esta o chuvosa vai de Outubro a Abril com 60 a 80 das chuvas concentradas nos meses de Dezembro a Fevereiro Em Minimum Temperature o Em Maximum Temperature o Precipitation mm uw oe uw 3 2 B a o E H jo Ma Jun Jul Aug Months of the year Figura 21 precipita o e temperaturas na rea de Maputo 5 2 5 5 Hidrologia A gua n o oce nica formada pelos Rios Maputo Tembe Umbeluzi Incom ti e Matola Dentro da rea existem alguns lagos insignificantes a esquerda com o desenvolvimento da linha costeira O Rio Maputo corre a partir do sul e termina na Ba a de Maputo e serve por
222. ilita o constru o e opera o e ter impactos significativos na qualidade do ar Preventiva design e gest o de medidas adequadas ser suficiente para impedir que essas emiss es sejam prejudiciais para as pessoas e cen rio biof sico envolvente Ru do Durante a constru o teabilita o e actividades de opera o o ru do pode ser causado pela opera o de empilhadoras e m quinas de demoli o terraplanagem e m quinas de terraplanagem geradores betoneiras guindastes bem como a erec o do tanque de leo combust vel e tubos que obras O aumento do n vel de ru do pode ter impacto sobre os trabalhadores da constru o e reas residenciais pr ximas No entanto a maior parte do impacto ser limitado a fase de execu o dos trabalhos e terminar quando as obras estiverem conclu das Os n veis de ru do n o pode ultrapassar 55 dB durante o dia e 45 dB durante a noite em reas residenciais e 70 dB em reas industriais em todas as vezes durante o dia e noite Res duos s lidos e l quidos Os res duos s lidos e l quidos ser o produzidos durante a constru o e opera o Esta res duos s lidos e l quidos precisa ser gerenciado Res duos n o perigosos podem ser depositados em aterros urbanos Os res duos perigosos como leos usados precisam ser eliminados de uma forma ambientalmente correcta Eles normalmente s o eliminados atrav s de um acordo contratual com os fornecedores de petr leo que levar
223. incia de Manica 23 Coutada 5 6 868 km Sofala Provincia 24 Coutada 6 4 563 km Provincia de Sofala 25 Coutada 7 5 408 km Provincia de Manica 26 Coutada 8 310 km Provincia de Sofala 27 Coutada 9 4 333 km Prov ncia de Manica 28 Coutada 10 2 008 km Prov ncia de Sofala 29 Coutada 11 1 928 km Prov ncia de Sofala 30 Coutada 12 e Coutada 13 5 683 km Prov ncia de Manica 31 Coutada 14 1 353 km Prov ncia de Sofala 32 Coutada 15 2 300 km Prov ncia de Sofala 33 Coutada 16 Agora parte do Parque Nacional do Limpopo Quando a diversidade de habitats ao longo do comprimento da linha de costa de Mo ambique e a import ncia econ mica das guas litorais levada em considera o existem aqueles que acreditam que h consideravelmente poucas reas costeiras que s o protegidas A maior rea proclamada o Parque Nacional das Quirimbas 7 500 km seguida da Reserva de Marromeu 1 500 km localizada no sistema do delta do rio Zambeze composta por mangais p ntanos de gua doce e plan cies de inunda o As grandes popula es de b falos que j habitaram o sistema de plan cie de 51 inunda o nesta reserva t m sido amplamente aniquiladas A Reserva de Elefantes de Maputo 700 km foi proclamada em 1960 a fim de proteger as popula es de elefantes Estes tamb m foram dizimados durante a guerra civil29 que terminou em 1992 As outras reas costeiras que t m estatuto de conserva o s o o Parque Naci
224. interessadas t m diferentes necessidades de forma o pata efeitos de consciencializa o sensibiliza o e forma o abrangente a saber Participantes que precisam de entender o significado ou relev ncia das quest es ambientais e sociais que v o para al m de apenas salvaguardas ou seja de integra o de g nero de responsabilidade social e ou mecanismo de repara o de reclama es etc Sensibiliza o para os participantes que precisam de estar familiarizados com a AIAS PGAS e PAR e controlar a sua execu o e Forma o integral para os participantes que precisam de entender os potenciais impactos ambientais e sociais adversos e que ir o s vezes supervisionar a implementa o de medidas de mitiga o e de comunicar s autoridades competentes Maneiras pr ticas de alcan ar todos os grupos alvo ter o de ser concebidas para forma o e avalia es de necessidades de capacidade bem como pata a execu o da forma o A abordagem de aprender a fazer fazendo em detrimento relativo de estudos e outras formas de aconselhamento e assist ncia ser dada aten o priorit ria A forma o de formadores tamb m vista como uma abordagem relevante uma vez que ir ajudar na cria o de condi es b sicas para a sustentabilidade e replica o das interven es Os resultados de tal processo ir o subsistir para al m do tempo de vida do programa 12 3 Assist ncia T cnica AT No devido tempo
225. ios do ano s o Janeiro Fevereiro e Julho respectivamente CrMo Forma o de Macomia CrPs Forma o de Pemba Qss Len ol de areia com cascalho local TeK Forma o de Mikidane Qmr Recife de coral Mapa geol gico extra do do mapa milh o Grantham G H et al 2008 27 35 250 Sle Minimum Temperature oC Mle MM axumum Temperature oC Precipitation mm 30 200 25 2 E L 59 150 E 8 6 D oo 2 E 100 E E 10 50 5 0 T T T T T T 0 Jan Feb Mar Apr May Jun Jul Aug Set Oct Nov Dez Months of the year Figura 9 As temperaturas m dias e precipita o mensal da Cidade de Pemba 5 2 1 5 Hidrologia e disponibilidade de gua Fora da ba a salina de Pemba os rios Miezi e Upuio correm para a ba a de Pemba durante a esta o chuvosa precipita o em Pemba baixa e os rios da regi o s o inconsistentes quando chove Este problema juntamente com a falta de planifica o do uso do solo da cidade pode influenciar as interven es a longo prazo que requerem gua N o h grande reserva de gua superficial na cidade de Pemba e nas suas proximidades O consumo de gua feito a partir dos furos de campo na zona de Metuge principal forma de transmiss o da fonte para os arredores da cidade tem um comprimento total de cerca de 42 km e caracterizada por v rios reservat rios intermedi rios e duas esta es de bombagem Ao longo da conduta h deriva es par
226. ir o risco de acidentes e reduzir o inc modo de poeira Ve culos do Empreiteiro devem em todos os momentos em conformidade com as exig ncias do C digo da Estrada em vigor nomeadamente no que respeita ao peso do ve culo carregado O Empreiteiro deve durante a esta o seca e dependendo da disponibilidade de gua pulverizar com gua regularmente em estradas empoeiradas faixas utilizadas pelo seu equipamento de transporte para evitar a poeira especialmente em reas povoadas Protec o das zonas de passagem e as actividades agr colas O hor rio de trabalho deve ser estabelecido de tal forma a minimizar a interrup o de actividades agr colas e da pesca Os principais per odos de actividade devem ser conhecidos em particular para adaptar o cronograma de constru o para essas actividades socioecon micas importantes O empreiteiro dever identificar onde s o necess rias travessias para animais gado e pessoas Mais uma vez o envolvimento da popula o fundamental Protec o das zonas h midas fauna e flora 15 O empreiteiro proibido de estabelecer instala es tempor rias reas de armazenamento e de estacionamento ou caminhos para contornar obras etc em zonas h midas incluindo o enchimento de piscinas tempor rias existentes No caso de reas vegetadas o empreiteiro deve adaptar se a vegeta o local e tomar cuidado para n o introduzir novas esp cies sem consultar os servi os florestais Para
227. is da capital do pa s Maputo com uma popula o de 431 583 habitantes segundo o Censo de 2007 Mas as estat sticas recentes apontam para o facto de que tal posi o agora ocupada por Nampula Os principais corpos de gua em torno da cidade s o os Rios Pungue e B zi que se tornam salgados devido interfer ncia do oceano O acesso ao Oceano ndico feito a partir do Canal do Pungue N o h ilhas e lagos na rea da Beira Algumas ilhas pequenas e sazonais s o formadas pelo Rio Pungue a oeste da cidade Para al m do porto da Beira as actividades do programa s o suscept veis de ser implementadas em Njalane e Praia Nova Distrito de Cheringoma O Distrito de Cheringoma tem como capital a cidade de Inhaminga que tem acesso directo ao Oceano ndico As reas potenciais para acomodar interven es do programa no Distrito Cheringoma est o localizadas no Posto Administrativo de Macioamboza na rea costeira Nenhuma Ilha encontrada na rea Distrito de Mwanza Mwanza um distrito da prov ncia de Sofala em Mo ambique com capital na cidade de Mwanza O projecto ser implementado na rea de Sambazo onde o fluxo do rio Zambazo corre para o Oceano ndico Nenhuma ilha est presente na rea Distrito de B zi O Distrito de B zi tem como capital a cidade de B zi que tem acesso directo ao Oceano ndico O distrito de B zi localizado na margem do rio Pungue oposto da Beira tem uma rea de 7409 km O Posto Admin
228. is to increase economic benefits generated by the private sector in harmonious collaboration with the public sector Component 3 Cost effective regional collaboration 30 465 This component will target activities that add value through regional collaboration through the support to the function and activities of regional collaborative institutional and mechanisms Component 4 Program management and coordination 1 568 This component will deal with cross cutting human and institutional capacity building embedded in each program component The program s physical interventions will be in the form of Quays Major improvements to fishing harbors or development of new marinas in the form of o Rehabilitation or upgrading of fishing ports landing sites fish markets laboratories and applied research assets training facilities and social facilities for fisher associations and women s groups Larger infrastructure and assets such as o Strategic fishing port landing facilities Maputo Beira Quelimane Nacala and Angoche o Fish chilling facilities at airports and o Possible investments in improved enforcement capabilities There will also be construction rehabilitation of office conference buildings facilities to host permanent headquarters for the SWIOFC The Ministry of Fisheries MF will be responsible for Program implementation and will coordinate Program activities to be executed by its directorates departments as well as M
229. ista de Refer ncias Anexos e quadro processual Lista de Consultores e Equipa de prepara o e Registos das comunica es reuni es entre as Ag ncias P blica e ONG e Dados e Documentos de refer ncia n o publicados B C Resultados Esperados amp Entreg veis Todos os resultados e relat rios dever o ser compilados em tr s instrumentos aut nomos de salvaguardas ambientais finais QGAS AIAS e QP e ser o entregues pelo consultor ao MinPescas em c pia impressa 3 s ries de cada relat rio bem como na forma electr nica em CD ROM 3 discos cada um incluindo todos os 3 instrumentos salvaguardas QGAS AIAS e QP no prazo de 2 meses ap s a assinatura do contrato Todos os documentos interm dios e relat rios finais devem ser em Portugu s ou Ingl s com um sum rio executivo incluindo principais conclus es e se for o caso recomenda es para cada relat rio em Ingl s e Portugu s Os relat rios finais devem ser tamb m traduzidos para o franc s O consultor tamb m dever ser convidado pelo MinPescas a equipa do projecto SWIOFish Mo ambique para apresentar os principais resultados da miss o Assim os consultores dever o produzir uma apresenta o resumindo as principais conclus es dos tr s instrumentos de salvaguardas incluindo convite das institui es relevantes a n vel nacional onde os estudos foram realizados D Qualifica es dos Consultores conhecimentos necess rios e tarefa espec fica Pa
230. istrativo de Nova Sofala o principal foco de aten o para a implementa o do programa Esta area tem acesso pata o mat e nenhuma Ilha encontrada nas proximidades A rea parte do ecossistema da Ba a de Sofala Distrito de Machanga O Distrito de Machanga tem como capital a cidade de Machanga O distrito tem um acesso directo ao Oceano ndico O Rio Save o corpo principal de gua doce Nenhuma Ilha encontrada na rea Imediatamente ao sul h a vila de Nova de Mambone que suscept vel de acomodar as actividades do programa 5 2 4 2 Geologia Beira A cidade est localizada numa praia de areia com um declive suave para uma plan cie SE A rea de rochas mais antigas atribu da ao Plioceno Forma o Mazamba Esta forma o de espessura desconhecida dominada por arenitos arc seos cinza claro a esverdeado com lamitos intermisturados e conglomerados m tricos s vezes com n veis de calc rios e ferruginosos e concre es de mangan s Os seixos de conglomerados t m a sua origem no escudo pr c mbrico localizado a NW da rea de estudo Sobrepondo se a Forma o de Mazamba est a forma o de Dondo com uma espessura de menos de 10 m o que atribu do ao Pleistoceno Esta forma o constitu da por arenitos de gr o fino a m dio com cor laranja a vermelha um pouco consolidados com argilas m tricas intermisturadas e 40 concre es ferruginosas Estas areias s o alvo frequente de extra
231. istritos e localidades de Maciamboza Cheringoma Sambaz o Muanza Njalane Cidade da Beira Praia Nova Cidade da Beira Nova Sofala Buzi Chiloane Machanga e v Prov ncia de Maputo Distrito de Marracuene Macaneta incluindo o pr prio Porto de Maputo na capital do pa s vii Tanzania United Republic of Zambia Cabo Delgado Mozambique Zimbabwe Inhambane egend mM Designated Fishing Portos e SWIOFish Development Poles Swaziland Uma das componentes do programa ira lidar com os investimentos em infra estruturas que compreendem i investimentos na reabilita o ou moderniza o de portos de pesca locais de desembarque mercados de peixe laborat rios e equipamentos de investiga o aplicada centros de forma o e equipamentos sociais para as associa es de pescadores e grupos de mulheres e ii infra estrutura e bens de maior envergadura incluindo investimentos em instala es estrat gicas de portos desembarque de pescas instala es de refrigera o de peixe nos aeroportos incluindo investimentos em capacidades de imposi o melhoradas das leis e regulamentos Trabalhando de forma estreita com os seus parceiros de apoio ou seja o Banco Mundial AFD e outros o GDM ir garantir que o interesse estrat gico de inclus o diversifica o cria o de oportunidades de emprego e gera o de renda sejam criados em torno das interven es previstas na viii area do programa Ser o identific
232. it rio de Pesca da Praia Nova A descri o e os objectivos do programa foram feitas pelo consultor Eduardo Langa O consultor fez uma breve introdu o e explica o dos objectivos da reuni o bem como o mbito e motiva o para a proposta de constru o reabilita o do Programa de Infra estrutura para o sector das pescas bem como abrangendo os aspectos legais referentes s quest es ambientais e sociais no mbito da pol tica do Banco Mundial e a Lei mo ambicana Em seguida o consultor explicou a necessidade de Gest o Ambiental e Social e estruturas de processos na fase inicial do Programa e descreveu alguns potenciais impactos negativos e positivos que podem estar associados s obras de constru o civil no mbito do programa SWIOFish Como o objectivo principal da reuni o o consultor passou solicitando opini es dos participantes em rela o aos desafios enfrentados pelas comunidades de pesca na prov ncia de Sofala bem como potenciais impactos ambientais e sociais relacionados com o programa As contribui es feitas pelos participantes s o registados na tabela abaixo DISCUSS ES Perguntas Quest es Por quem e A principal quest o que afecta o sector da pesca de pequena Jo o escala em nossa regi o o uso cont nuo de chicocota N o houve qualquer solu o para este problema at o momento As pessoas que utilizam esta t cnica de pesca devem ser identificados e ser fornecido com redes de pesca
233. itas pelo consultor Eduardo Langa O consultor fez uma breve introdu o e explica o dos objectivos da reuni o bem como o mbito e motiva o para a proposta de constru o reabilita o do Programa de Infra estrutura para o sector das pescas bem como abrangendo os aspectos legais referentes s quest es ambientais e sociais no mbito da pol tica do Banco Mundial e a Lei mo ambicana Em seguida o consultor explicou a necessidade de Gest o Ambiental e Social e estruturas de processos na fase inicial do Programa e descreveu alguns potenciais impactos negativos e positivos que podem estar associados s obras de constru o civil no mbito do programa SWIOFish Como o objectivo principal da reuni o o consultor passou solicitando opini es dos participantes em rela o aos desafios enfrentados pelas comunidades de pescadores na prov ncia da Zamb zia bem como potenciais impactos ambientais e sociais relacionados com o programa As contribui es feitas pelos participantes s o registados na tabela abaixo DISCUSS ES Perguntas Quest es Por quem e O programa SWIOFish tem como alvo os mesmos distritos como os de PROPESCA e deve haver Abel Mabunda Delegado complementaridade com estes dois programas e evitar qa Administra o fazer as mesmas actividades Nacional das Pescas e O programa SWIOFish deve promover ac es de sustentabilidade trabalhando com as associa es de bel Mabunds 34 P
234. its provincial and district levels relevant line ministries at its provincial and district levels e g agriculture public works energy health education MMAS and MPD etc including local authorities e g municipalities and others such as CSOs The details of the capacity building program and the institutions to be supported at provincial and or local level still have to be developed Practical ways of reaching out to all target groups will need to be devised for training and capacity needs assessments as well as for delivery of the training The Learning by Doing approach will be given utmost priority Monitoring Monitoring will also be fundamental to ensure that the objectives set forth in the ESMF PF and the ESIAs ESMPs RAPs are being achieved satisfactorily and where there are nonconformities timely corrective action can be taken SWIOFish Mozambique Program Management Team will have the overall responsibility for coordinating and monitoring implementation of the ESMF Estimated Budger for the Implementation of the ESMF for SWIOFish Mozambique Program The total cost of preparing and implementing ESMF and the ESIAs ESMPs under this document stands at US 850 00 eight hundred fifty American Dollars XX 1 INTRODUCAO Este documento constitui se no Quadro de Gest o Ambiental e Social QGAS para a Governa o e Crescimento Partilhado das Pescas no Sudoeste do Oceano ndico em Mo ambique SWIOFish Mo ambique u
235. iu 18 33 habitantes por km Associado ou pr ximo ao distrito de Quissanga existe a Ilha do Ibo dentro do distrito de mesmo nome O Distrito da ilha de Ibo localizado no leste o local de pesca comercial mais favor vel na rea O distrito inclui duas grandes ilhas das Quirimbas Mefunvo ou M funvo e Quisiva A Ilha do Ibo uma pequena ilha de coral perto da costa da prov ncia de Cabo Delgado norte de Mo ambique Actividades de pesca na rea de Pemba e distritos do norte Depois da agricultura a ind stria de pesca a segunda maior actividade econ mica em toda a prov ncia de Cabo Delgado A pesca artesanal praticada ao longo da costa da prov ncia de Cabo Delgado e de acordo com o ltimo censo realizado pelo Instituto Nacional de Desenvolvimento de Pesca de Pequena Escala IDPPE esta regi o tem 61 centros de pesca interior e 136 em guas marinhas envolvendo cerca de 14 261 pescadores As principais artes de pesca utilizadas s o de arrasto ao longo da praia redes de emalhe pesca de linha longa linha de m o e gaiolas al m de pescar com arp o IDPPE 2009 A pesca um dos contribuintes para a economia provincial Isto atribu do ao facto de Cabo Delgado ser uma prov ncia costeira com in meras ilhas localizadas ao longo da costa que se revelaram ser uma base para o estabelecimento de centros de pesca e para o desenvolvimento das actividades de pesca A Prov ncia tem o potencial de desenvolver actividades de tu
236. iva e portanto destruir qualquer tipo de vegeta o presente O fluxo de polui o por sedimentos provenientes de actividades de reabilita o e constru o muitas vezes consiste de part culas s lidas em suspens o e ajust veis que podem afectar enterrar sufocar ou queimar organismos vivos como ovos larvas peixes etc Muitos invertebrados 93 aqu ticos e peixes podem sofrer altera es na densidade populacional e composi o da comunidade se altas concentra es de s lidos em suspens o ocorrerem Vegeta o aqu tica pode ser adversamente afectada por uma redu o na fotoss ntese devido alta turbidez A dragagem tamb m pode aumentar a turbidez e a carga de sedimentos e reintrodu o de lodo de fundo prendendo precipitados t xicos A lama t xica pode ser ingerida ou concentrada em gua doce ou esp cies vegetais e animais marinhos e biologicamente ampliada nas cadeias alimentares As detona es e escava es da funda o podem produzir ondas de choque submarinos e potencialmente ferir ou matar os peixes na sua esfera de influ ncia Derramamentos acidentais de petr leo em ecossistemas aqu ticos podem causar mortalidade em organismos aqu ticos Os derrames devem ser impedidos por todos os meios em locais de postos de abastecimento e manuten o de m quinas pelo menos a 100 metros de dist ncia dos rios e mar Sa de e Seguran a As quest es de seguran a podem surgir durante as fases de reabilita o
237. jectos de Categoria B simples com impactos sociais e ambientais muito limitados baixos a prepara o do Plano de Gest o Ambiental e Social PGAS que se baseia em uma QGAS pode ser suficiente Da mesma forma a elabora o de um PAR abreviado que se baseia em uma QPR pode ser suficiente mas isso vai ser tratado mais no mbito do OP BP 4 12 abaixo Categoria C Um projecto proposto classificado na Categoria C se prov vel que tenha impactos ambientais e sociais adversos m nimos ou nenhum Al m da classifica o mais nenhum QGAS AIAS ou PGAS ou ac o de PAR QPR necess rio para um projecto de Categoria C No entanto ser um projecto de categoria C n o impede necessariamente um projecto de garantir um acompanhamento adequado de ambos os aspectos ambientais e sociais dos projectos que est o al m de salvaguardas Categoria FI Um projecto proposto classificado na Categoria FI se envolve investimento de fundos do Banco atrav s de um intermedi rio financeiro em subprojectos que possam resultar em impactos ambientais e sociais adversos Principalmente por causa de seus impactos ambientais e sociais limitados o Projecto foi agora classificado como um projecto de Categoria B e uma vez que os subprojectos ainda n o foram claramente identificados o Banco Mundial exigiu a elabora o de um QGAS que uma ferramenta de avalia o preliminar dos subprojectos para os potenciais impactos ambientais e sociais A maioria dos
238. l feita para o consumo das fam lias e o excedente vendido geralmente para os vizinhos e nos mercados locais De acordo com o Instituto de Investiga o Pesqueira as capturas em Cabo Delgado cresceram de 11 558 t em 2009 para 18 059 t em 2011 em parte porque duas artes de pesca adicionais 4 foram monitoradas em 2011 Assim os n veis de captura por pescadores artesanais que utilizam artes de pesca na prov ncia parecem estar relativamente est veis durante este per odo apesar de haver mais crescimento constante do uso de redes de arrasto de praia de 5 909 t em 2009 para 7 033 t em 2011 e as redes de emalhe de superf cie de 2 582 t em 2009 para 3 586 t em 2011 Estatisticamente a pesca linha de m o continua a ser a arte de pesca com um maior esfor o de captura e menor taxa de captura 13kg dia 63 Alguns dos principais desafios enfrentados pelos pescadores artesanais que procuram ser mais orientados para o mercado s o a pobres rede rodovi ria para a comercializa o de peixe e falta de refrigera o pata transporte de peixe fresco Por conseguinte a maioria dos peixes seco ou fumado como meio de preserva o No Distrito de Palma cerca de 21 por cento das mulheres s o pescadoras artesanais de subsist ncia indicando que elas j desempenham um papel importante para garantir a seguran a alimentar para as fam lias bem como a gera o de renda A pesca artesanal praticada pelas comunidades ao longo da cost
239. l onde o papel da iniciativa local para o desenvolvimento e a administra o de pesca artesanal ser progressivamente refor ada Esta vis o sobre o desenvolvimento n o exclusiva para o sector das pescas Aplica se tamb m agricultura e outros Sectores prim rios da economia O PDP informado dentre outros pelas seguintes estrat gias e instrumentos de planifica o a m dio e longo prazo no sector e nos Sectores relacionados Estrat gia de Desenvolvimento da Aquacultura em Mo ambique com vista a assegurar que o potencial aqu cola utilizado ao m ximo e de forma sustent vel respeitando o meio ambiente e promovendo o desenvolvimento econ mico e social atrav s da cria o de uma aquacultura sustent vel competitiva e diversificada Deve se dizer que o pa s tem um forte potencial de aquacultura que actualmente est subutilizado SWIOFISH tamb m ir contribuir para a promo o deste subsector Plano de desenvolvimento para Aquacultura de Pequena Escala Estrat gia de Desenvolvimento de Investiga o Pesqueira Plano de Gest o da Pesca do Camar o para o Banco de Sofala ainda n o aprovado 18 Plano Nacional de Ac o para prevenir impedir e eliminar a pesca ilegal nao declarada e n o regulamentada que visa a obten o de conhecimento sobre a extens o e o impacto de sua ocorr ncia nas pescas nacionais mais importantes ou mais vulner veis Os principais objectivos do PDP s o de atingir
240. l ser presidida pelo MF e ser composta por representantes dos minist rios relevantes tais como MPD MF MICOA MICOA MTC MOPH MINAG e sector privado Esse arranjo institucional tamb m se destina a assegurar que todos os sectores e institui es relevantes t m uma voz em todas as fases importantes do desenvolvimento SWIOFISH incluindo implica es ambientais e sociais do projecto Refira se que embora tenha havido maior harmoniza o entre os regulamentos do GDM e as Pol ticas de salvaguarda do BM as diferen as de uma s rie de reas e aspectos permanecem No mbito do Programa sempre que h um conflito entre a legisla o nacional e AS Pol ticas de salvaguarda do Banco Mundial estas ltimas prevalecem 87 8 PREOCUPACOES AMBIENTAIS E SOCIAIS DE DOMINIOS ESPECIFICOS Para al m dos contactos com institui es de nivel central da cidade de Maputo as prov ncias de Cabo Delgado Pemba Nampula Nacala e Ilha de Mo ambique Sofala Beira Zamb zia Nicoadala e Inhassunge e Maputo Marracuene Macaneta e Cidade de Maputo Porto foram visitadas tanto pata reconhecimento e avalia o preliminar das condi es de campo e consultas p blicas iniciais com as partes interessadas locais e mais tarde de uma extensa colecta de dados e discuss es aprofundadas com as partes interessadas locais Mais especificamente as seguintes reuni es de consulta p blica tiveram lugar Provincia de Cabo Delgado Pemba 03 de Junho d
241. lgado 5 2 1 1 Descri es gerais Nesta prov ncia o programa ser implementado principalmente nas seguintes reas com as seguintes caracter sticas gerais Cidade de Pemba O distrito de Pemba Metuge atravessado por quatro principais rios peri dicos O corpo de gua mais importante a Ba a de Pemba formada por gua salgada Perto da Ba a de Pemba ha alguns lagos de gua com algumas varia es na profundidade de seus leitos MAE 19854 N o h ilhas na rea de Pemba Algumas ilhas que mostram uma tend ncia Norte Sul s o encontradas 30 quil metros ao norte da cidade O acesso ao Oceano ndico feito a partir da entrada da ba a formada pelo extremo sul Ponta Maunhane e extremo norte Ponta Said Ali Distrito de Palma Palma um distrito da prov ncia de Cabo Delgado a sua capital a cidade de Palma para o qual a Ba a de Tunge d acesso ao Oceano ndico O distrito abrange v rias ilhas formadas pelo Arquip lago das Quirimbas tais como Metundo Vamizi Queramimbi Rongui e Tecomaji O distrito tamb m inclu em sua extremidade nordeste o Tri ngulo de Quionga um pequeno territ rio na margem direita do rio Rovuma Distrito de Mocimboa da Praia Mocimboa da Praia tem a cidade de Mocimboa da Praia como sua capital que tem acessos directos para o Oceano ndico V rias ilhas que 24 tamb m fazem parte do Arquip lago das Quirimbas s o encontradas no site leste da capital Em 1998 a cidad
242. lgado 5 2 2 Prov ncia de Nampula 5 2 3 Prov ncia da Zamb zia 5 2 4 Prov ncia de Sofala 5 2 5 Prov ncia de Maputo 5 3 Ambiente Biol gico 5 3 1 Cabo Delgado 5 3 2 Prov ncia de Nampula 5 3 3 Prov ncia da Zamb zia 5 3 4 Prov ncia de Sofala VII XIV 10 11 12 12 15 16 20 20 24 24 29 36 40 44 48 52 53 54 55 5 3 5 Provincia de Maputo 5 4 Situa o Socioecon mica 5 4 1 Prov ncia de Cabo Delgado 5 4 2 Prov ncia de Nampula 5 4 3 Prov ncia da Zamb zia 5 4 4 Prov ncia de Sofala 5 4 5 Cidade e Prov ncia de Maputo 6 POL TICAS DE SALVAGUARDAS DO BANCO MUNDIAL 6 1 Avalia o Ambiental OP BP 4 01 6 2 Reassentamento Involunt rio OP BP 4 12 6 3 Habitats Naturais OP BP 4 04 6 4 Recursos F sicos Culturais OP BP 4 11 7 QUADRO JUR DICO E INSTITUCIONAL PARA A GEST O AMBIENTAL E SOCIAL EM MO AMBIQUE 7 1 Quadro Legal 7 1 1 A ades o a conven es e protocolos internacionais e regionais 7 1 2 Aprova o de pol ticas e instrumentos jur dicos internos 7 2 Quadro Institucional 8 PREOCUPA ES AMBIENTAIS E SOCIAIS DE DOM NIOS ESPEC FICOS 58 59 62 65 68 70 72 74 74 76 77 77 78 78 78 79 86 88 9 POTENCIAIS IMPACTOS AMBIENTAIS E SOCIAIS E MEDIDAS DE MITIGACAO 9 2 Outros poss veis impactos socioecon micas adversos 9 3 Potenciais Impactos Positivos 9 4 Medidas para Mitigar Impactos Negativos 10 DIRECTRIZES PARA A PREPARA O INSTRU
243. ltados econ micos 2 Componente 2 Contribui o da pesca para o crescimento da economia do pa s Esta componente ir se concentrar principalmente sobre o sector privado bem como sobre os investimentos p blicos que s o fundamentais para estabelecer um sector privado lucrativo O objectivo final o de aumentar os benef cios econ micos gerados pelo sector privado em colabora o harmoniosa com o sector p blico 3 Componente 3 Colabora o regional efectiva Esta componente ter como alvo as actividades que agregam valor atrav s da colabora o regional atrav s do apoio ao funcionamento e s actividades dos mecanismos institucionais e de colabora o regional 4 Componente 4 Gest o de Programas e coordena o Esta componente vai lidar com os aspectos transversais do capital humano e capacita o institucional integrada em cada componente do programa Os destaques de cada componente e respectivas subcomponentes podem ser resumidos da seguinte forma Componente 1 Melhoria da governan o do sector pesqueiro 5 590 milh es O apoio a implementa o de instrumentos centrais de pol tica atrav s do desenvolvimento de pol ticas pesqueiras abrangentes informadas pela vis vel traject ria econ mica e de desenvolvimento sustentada pelo refor o da capacidade humana e institucional ser materializado atrav s das seguintes subcomponentes e ac es Sub componente 1 1 Gest o das pescarias priorit rias incluindo
244. ltor Eduardo Langa O consultor fez uma breve introdu o e explica o dos objectivos da reuni o bem como o mbito e motiva o para a Constru o Reabilita o do Programa de Infra estrutura para o sector das pescas bem como abrangendo os aspectos legais referentes as quest es ambientais e sociais no mbito da pol tica do Banco Mundial e da Lei mo ambicana Em seguida o consultor explicou a necessidade de Gest o Ambiental e Social e processo estrutural para o programa e descreveu alguns potenciais impactos negativos e positivos que podem estar associados ao programa Como o objectivo principal da reuni o o consultor passou solicitando opini es dos participantes em rela o aos desafios enfrentados pelas comunidades de pesca em Nampula especificamente Nacala e Ilha de Mo ambique bem como os poss veis impactos ambientais e sociais relacionados com o programa Reuni o p blica realizada no CCP Naherengue Nacala APRESENTA ES O encontro em Nacala foi presidido pelo consultor precedido com a abertura da reuni o desejando a todos os participantes uma recep o calorosa e uma breve descri o de como a reuni o prosseguir DESCRI O DO PROGRAMA A descri o e os objectivos do programa foram feitos pelo consultor Eduardo Langa O consultor fez uma breve introdu o e explica o dos objectivos da reuni o bem como o mbito e motiva o para a Constru o Reabilita o do Programa de Infra estrutu
245. lvimento nacional e a redu o correspondente na interven o do Estado na esfera produtiva viii A constru o de uma Administra o P blica de Pescas com foco em pol ticas e estrat gias planos de desenvolvimento legisla o de pesca a cria o de um ambiente econ mico favor vel ao investimento e arbitragem de conflitos ix Melhoria da qualidade de vida para os pescadores artesanais x Desenvolvimento dos recursos humanos A vis o para o desenvolvimento do sector reconhece que nos pr ximos anos a pesca artesanal que a mais importante em termos de volume e de contribui o para a economia continuar a ser realizada de forma de artesanal de subsist ncia No entanto a mesmo tem de ser cada vez mais ligada aos mercados do pa s e integrada em comunidades onde os servi os sociais t m feito um progresso substancial Prev se tamb m que haver progresso em rela o aos tipos de pesca artesanal comercial em centros de pesca definidos intimamente ligado aos mercados interno e cada vez mais pata os mercados regionais com mais servi os que complementam a pesca manuten o marketing servi os financeiros fornecimento de gelo conserva o etc consequentemente proporcionando maior qualidade e variedade de produtos de pesca incentivando uma maior concentra o da pesca artesanal e os rendimentos mais elevados portanto para todos os interessados Isso deve ocorrer dentro de um quadro de maior estabilidade ambienta
246. m de ser convidado por editais um certo n mero de participantes dessas reuni es deve ser directamente convidado por cartas convite elaboradas pelo Consultor emitidas e distribu das pelos promotores do projecto Neste caso a UCP iria estar na vanguarda na garantia de que as partes interessadas relevantes sejam convidadas e participam nas reuni es Durante as reuni es a equipa da AIAS em colabora o com CMT INAQUA IDPPE representantes dos promotores e a equipa de engenharia mant m as PI amp APs informadas sobre as principais quest es e resultados de cada fase e recolhem as preocupa es e os interesses expressos pelos diversos participantes do projecto As reuni es p blicas n o s o de natureza t cnica e devem contribuir para obter contribui es das partes interessadas em termos de evitar minimizar poss veis impactos negativos e optimizar os impactos positivos do subprojecto fundamental que por todos os meios o Programa n o contribua de forma alguma para criar conflitos de terra e ou exacerbar quaisquer conflitos Projectos como este t m como objectivos criar empregos construir infra estruturas e introduzir tecnologias modernas mas se n o forem planificados e conduzidos correctamente eles tamb m podem contribuir para aumentar o n mero de pessoas sem terra piorar a inseguran a alimentar local causar danos ao meio ambiente estimular migra o rural urbana etc que s o resultados do projecto a serem evitad
247. m dos recursos marinhos Em Mo ambique o foco sera i o envolvimento com outros pa ses costeiros no desenvolvimento de termos e condi es m nimas de acesso pesca do atum e esfor os relacionados para aumentar os benef cios dos pa ses costeiros incluindo o co financiamento de patrulhas mar timas nas guas de outro pa ses da regi o ii apoio aos planos de gest o EAF incluindo ac es para conservar as esp cies vulner veis tais como tartarugas tubar es aves marinhas e esp cies emblem ticas e para proteger habitats cr ticos como os recifes de corais mangais e reas costeiras h midas a gest o eficaz das capturas acess rias incluindo a redu o de indesejados por captura iii gest o de outros estoques transfronteiri os e das pescas incluindo a pesca de pel gicos costeiros lagosta camar o e esp cies demersais comuns iv a colabora o em quest es de biosseguran a 2 3 Actividades e Subprojectos n o Eleg veis ao Financiamento Subprojectos n o eleg veis para financiamento incluem aqueles que Envolvem a convers o ou degrada o significativa de habitats naturais cr ticos Est o em locais que s o ecologicamente sens veis tais como habitats cr ticos como os recifes de corais mangais e p ntanos costeiros e outros habitats nicos Est o localizados em parques nacionais proclamados reas de conserva o e ou protegidas zonas de pesca controladas Envolvem actividades j abrang
248. m exige que antes da avalia o do subprojecto tanto o GDM atrav s do Minist rio para a Coordena o da Ac o Ambiental MICOA e o Banco Mundial aprovem e divulguem o AIAS PGAS PGAS independente e documentos do PAR que precisam ter um Sum rio Executivo em Ingl s e Portugu s em locais acess veis ao p blico nas reas dos subprojectos e no site do MF bem como no website da Infoshop do Banco Mundial em Washington DC A divulga o dever ser anunciada nos jornais locais e na r dio local as transcri es desses an ncios de divulga o precisam ser enviadas ao Banco Mundial para os registos de manuten o A divulga o vai fornecer aos benefici rios grupos afectados e ONGs locais a oportunidade de comentar sobre o subprojecto Um caderno e l pis precisam estar presentes nos locais de divulga o como meio de coment rios das partes interessadas O tempo para fornecer coment rios ser no m nimo de 1 m s Observa es precisam ser inclu das nos documentos finais AIAS PGAS ou PAR O GDM como propriet rio dos documentos de salvaguarda deve apresentar oficialmente os instrumentos de salvaguarda documentos aprovados e divulgados pelo Banco e autorizar a IDA para divulgar os documentos em seu Infoshop em Washington DC Ao fazer os documentos de QGAS QP e quaisquer documentos AIAS PGAS dispon veis ao p blico antes da avalia o do projecto o projecto proposto ser de acordo com o Banco Mundial para Acesso a Pol tica de Inf
249. m programa atrav s do qual o Banco Mundial BM e a AFD ir o apoiar o Governo de Mo ambique GDM para aumentar de forma sustent vel a competitividade do sector das pescas do pa s como uma forma de garantir que o sector realize o seu reconhecido potencial como criador de emprego e riqueza e como um importante contribuinte para a diversifica o da economia Como o pr prio nome do programa indica ele tem uma dimens o regional que basicamente ir direccionar as suas ac es para a imposi o das leis biodiversidade e actividades que promovam o uso s o do oceano no Sudoeste do Oceano ndico em volta do qual j houve consenso regional desenvolvido sob o quadro do SWIOFP No entanto este QGAS vai confinar se principalmente sobre Mo ambique e tentar garantir que as actividades a serem desenvolvidas no mbito do programa neste pa s sejam conduzidas de uma maneira que seja ambiental e socialmente s e portanto aderir s melhores pr ticas recomendadas pelos doadores e pelas autoridades mo ambicanas Espera se que o apoio planificado aborde os tr s pilares fundamentais da estrat gia de Mo ambique para reduzir a pobreza PARP 2011 2014 que consistem em o aumento de produ o produtividade da agricultura e das pescas ii aumentar o emprego atrav s de interven es orientadas para fortalecer o dinamismo do sector privado para impulsionar o crescimento econ mico e acelerar a cria o de emprego e iii boa governa o Sera
250. m sites que ser o reutilizados numa fase posterior para outros fins O Empreiteiro dever proibir estritamente a cria o de um campo de base dentro de uma rea protegida Regras expostas e sensibiliza o do pessoal O Empreiteiro dever apresentar um regulamento interno claramente vis vel nas diversas instala es do acampamento especificamente prescri o o respeito pelos costumes locais a protec o contra DTS HIV SIDA as regras de higiene e de medidas de seguran a e ambientais O empreiteiro deve educar o seu pessoal em mat ria de respeito pelos costumes e tradi es do povo da rea onde as obtas est o a ser realizadas e os riscos de doen as sexualmente transmiss veis HIV SIDA A utiliza o de m o de obra local O empreiteiro deve se envolver al m de sua equipa t cnica tanta m o de obra quanto poss vel da rea onde as obtas est o a ser realizadas Caso n o consiga encontrar pessoal qualificado no local permitido trazer uma for a de trabalho a partir de fora da rea de trabalho O trabalho infantil Trabalho Infantil nocivo que consiste no emprego de crian as que constitua explora o econ mica ou seja suscept vel de ser perigoso ou interferir na educa o da crian a ou que seja prejudicial sa de da crian a ou f sico mental espiritual moral ou social o desenvolvimento n o deve ser permitido Respeito jornada de trabalho O empreiteiro deve assegurar que os hor rios de t
251. ma o sobre avalia o de impactos ambientais e sociais e implementa o de medidas de mitiga o ser fornecida por um especialista de salvaguardas contratado ou pelos Especialistas Ambientais e Sociais no INAQUA IDPPE com a ajuda de especialistas de salvaguardas do Banco Mundial 10 7 Consulta P blica Participativa e Divulga o Pessoas e comunidades locais bem como os seus representantes precisam ser continuamente envolvidos na tomada de decis o relacionada com a diversidade de interven es do Projecto As v rias pe as de legisla o mo ambicana sobre quest es da terra colocam a consulta e participa o p blica no topo da agenda O projecto vai garantir que as disposi es desses documentos normativos sejam rigorosamente respeitados Pessoas comunidades locais e seus representantes est o devidamente colocados para cuidar das necessidades das partes interessadas locais e promover a capacidade de gest o de recursos locais O processo de participa o p blica PPP uma componente intr nseca do processo da AIAS PGAS com os seguintes objectivos principais Manter as partes interessadas e afectadas o Projecto PI amp APs informadas sobre as principais quest es e resultados de cada etapa da ALAS Recolher preocupa es e interesses expressos por v rias partes interessadas no projecto Obter contribui es opini es das partes interessadas em termos de evitar minimizar poss veis impactos negativos e
252. ma incluindo os limites geogr ficos do projecto e para obter os seus pontos de vista sobre quest es a ser reexaminadas poss veis impactos ambientais e sociais do programa e as poss veis formas de mitig los O retorno recebido dos participantes foi integrado em muitas sec es dos tr s documentos incluindo o QGAS e est o resumidos no Anexo 6 deste documento Este documento tamb m inclui os nomes das pessoas que foram consultadas O QGAS final ser divulgado no pa s e no InfoShop do Banco Mundial antes da avalia o 109 108 Relat rios de Monitoramento e Revis o Anual O monitoramento do cumprimento da implementa o do projecto com as medidas de mitiga o definidas no seu QGAS AIAS PGAS e ou PAR QP ser realizado em conjunto com as comunidades os especialistas ambientais e sociais da equipa de gest o os representantes locais do MICOA trabalhadores de extens o e o prestador do servi o ou seja CSO respons veis pela execu o do programa As autoridades distritais SDPI e as municipais devem supervisionar as actividades de monitoramento e s o obrigados a apresentar anualmente um relat rio sobre as actividades dos Subprojectos durante o ano anterior As informa es a serem inclu das nestes relat rios anuais para capturar a experi ncia com a implementa o dos procedimentos do QGAS ser o inclu das num anexo a ser preparado como parte do relat rio anual que ser usado como um guia O controlo do cump
253. ma explica o concisa de como o Projecto SWIOFish Mo ambique em geral e cada subprojecto de investimento iria cumprir com as Pol ticas de Salvaguarda do Banco Mundial aplic veis incluindo a Avalia o Ambiental OP BP 4 01 Habitats Naturais OP BP 4 04 Controlo de Pragas OP 4 09 Recursos F sicos Culturais OP BP 4 11 e Reassentamento Involunt rio OP BP 4 12 O titulo do QGAS deve incluir o nome e ou log tipo do Minist rio da Pesca e ou outro rg o do governo pata indicar claramente que o relat rio representa os pontos de vista do governo do pa s e n o apenas de um consultor Avalia o do Impacto Ambiental e Social AIAS Para al m do QGAS para todo Projecto SWIOFish uma Avalia o de Impacto Ambiental e Social AIAS especifica necess ria para o Projecto de Aquacultura de Inhassunge um subprojecto SWIOFish Um relat rio da EIA existente para Inhassunge Estudo de Impacto Ambiental do Projecto de Aquacultura de Inhassunge 2004 fornece uma grande quantidade de informa es valiosas sobre o projecto proposto No entanto actualiza es e melhorias espec ficas indicadas abaixo ser o necess rias para fazer este EIA compat vel com a Avalia o Ambiental OP do Banco Mundial 4 01 e outras pol ticas de salvaguarda aplic veis Nenhuma dessas 46 melhorias s o suscept veis de exigir o trabalho adicional no campo cient fico de modo que as mudan as necess rias podem ser feitas de forma relati
254. mais de trabalho Limites n o devem exceder 55 decib is dB durante o dia e 45 decib is noite Preven o das DTS HIV SIDA e doen as relacionadas O empreiteiro dever informar e educar os funcion rios sobre os riscos de DTS HIV SIDA Ele deve fornecer pata o pessoal preservativos suficientes de boa disposi o e qualidade gratuitamente para ser usado contra doen as sexualmente transmiss veis e infec es de HIV 16 SIDA As comunidades locais tamb m devem ser informados sobre os riscos de doen as sexualmente transmiss veis e HIV sida O empreiteiro dever informar e educar os funcion rios sobre seguran a e sa de no trabalho Ele deve manter a seguran a e a sa de dos trabalhadores e das popula es locais e tomar as medidas adequadas para este fim O empreiteiro deve fornecer as seguintes medidas preventivas contra os riscos de sa de e seguran a i impor o uso de m scaras uniformes e outros cal ados e equipamentos adequados e ii instalar sistematicamente uma cl nica m dica no recinto de obras e fornecer medicamentos gratuitos necess rios para o atendimento de emerg ncia no local para o pessoal Jornal do Site O empreiteiro dever manter um p tio de toros que ir gravar reclama es viola es acidentes ou incidentes que t m um impacto significativo sobre o meio ambiente ou os impactos sobre as comunidades locais O registo de site exclusivo para o site e as notas devem ser escri
255. mam feros que vivem em guas costeiras ou nos p ntanos adjacentes e terras altas reas vegetadas tamb m estabilizam costa e sedimentos de fundo contra a eros o Impactos sobre as plantas e para a sa de e a produtividade das docas geralmente ocorrem em uma das seguintes maneiras impactos da constru o de curto prazo actividades durante a constru o podem destruir plantas ou acima da linha de mar ou abaixo puxando os a partir do substrato ou destruindo seus sistemas radiculares Coloca o das estacas utilizando um equipamento de bate estacas vibrat rio destr i qualquer vegeta o dentro da pegada das estacas impactos cr nicas de sombreamento ambas as gramas do p ntano e ervas marinhas se adaptaram a viver em longos per odos de luz solar Portanto o sombreamento pode ter impactos significativos sobre a sa de e a produtividade das plantas atire densidade biomassa e crescimento geral da planta Mudan as na densidade da vegeta o e resist ncia pode levar ao aumento da eros o de sedimentos e ressuspens o e aumento da subcota o do litoral p ntano perto da doca porque robusto saud vel p ntano e grama do mar vegeta o n o est mais presente para segurar os sedimentos no lugar impactos cr nicos de armazenamento de carros e barcos e tr fego de pedestres associados Flutua barcos ou qualquer outra estrutura s lida armazenado de forma permanente ou sazonalmente no rosto p ntano vai sombra de forma significat
256. maximizar os impactos positivos do projecto Por fim apoiar o di logo social e identificar desde o in cio percep es e expectativas das partes interessadas o que pode contribuir para a planifica o de ac es e uma comunica o eficaz a fim de minimizar os impactos do projecto O processo tamb m permite a repensar os aspectos t cnicos do projecto Para o PPP ser eficaz h normas e procedimentos a serem observados 108 O processo de AIAS PGAS enfatiza a clara necessidade de interac o e comunica o entre o p blico em geral as partes afectadas pelo projecto proposto ONGs locais organiza es externas interessadas e envolvidas bem como cientistas e engenheiros do projecto Cada aspecto das investiga es t cnicas geralmente inclui uma recolha de dados e fase de verifica o seguida de an lise e avalia o e finalmente s ntese e conclus es Os resultados de cada fase s o comunicados apropriadamente s partes externas Em termos dos Regulamentos da AIAS em vigor em Mo ambique Decreto 45 2004 e Diplomas 129 2006 e 130 2006 e outros instrumentos regulat rios relacionados reuni es de consulta p blica obrigat ria marcam o final de cada fase principal por exemplo defini o e mbito e dos termos de refer ncia bem como uma consulta p blica sobre o esbo o do documento final da AIAS Nos termos da legisla o mo ambicana estes devem ser anunciados pelo menos 15 dias antes do dia da reuni o Para al
257. mbique incluindo a gest o comunit ria dos recursos costeiros e modos de vida sustent vel uma assist ncia t cnica destinada a reformar o sector das pescas ambos em fase de implanta o O projecto ser executado atrav s de quatro componentes e Componente 1 Melhoria da governa o das pescas priorit rias e Componente 2 Aumento dos benef cios econ micos para a regi o de pesca priorit ria 43 e Componente 3 Eficacia da colabora o regional e Componente 4 Gest o de Programas e coordena o Contexto do Trabalho As Directrizes pol ticas de salvaguardas do Banco Mundial e da AFD exigem que o Minist rio das Pescas MinPescas efectivamente avalie e mitigue os potenciais impactos ambientais e sociais dos projectos das actividades propostas Como resultado necess rio que o MinPescas prepare tr s instrumentos de salvaguardas independentes nomeadamente um Quadro de Gest o Ambiental e Social QGAS uma Avalia o do Impactos Ambientais e Sociais ALAS e um Quadro Processual QP O objectivo principal desta miss o o de apoiar o Governo de Mo ambique na prepara o dos tr s instrumentos de salvaguarda aut nomos acima mencionados que o Banco Mundial e o AFD ir o rever antes da avalia o do projecto O QGAS ser preparado com o objectivo de avaliar e mitigar os potenciais impactos ambientais e sociais incluindo os impactos na sa de e relacionadas com a seguran a eficaz das futuras das activid
258. men s groups and ii larger infrastructure and assets including investments in strategic fishing port landing facilities fish chilling facilities at airports including investments in improved enforcement capabilities Working closely the GOM and its supporting partners i e the World Bank AFD and others will ensure that the strategic interest of inclusion diversification creation of employment and income generating opportunities are created around the planned interventions in the program area Priority infrastructure will be identified planned and built and training capacity building and demonstration XV activities will be carried out This will be complemented by the strengthening of the enabling environment as well as the adoption of adequate measures for intervention monitoring and evaluation Project Components The project will have four main components with the following preliminary allocation of funds which presently bring the total budget at 57 990 mil 1 Component 1 Improved governance of fisheries 5 590 mil Focusing on actions to be taken by the public sector this component will deal with the sustainable use of the resources with the aim of improving economic outcomes Component 2 Increased fisheries contribution to country economies 20 367 mil This component will primarily target the private sector as well as public investments that are critical to a profitable private sector The ultimate objective
259. mento As pessoas deslocadas devem ser ajudadas nos seus esfor os para melhorar as suas condi es e padr es de vida ou pelo menos para restaur los em termos reais aos n veis pr deslocamento ou para n veis prevalecentes antes do in cio da implementa o do projecto conforme o que for maior Em termos de defini o o BM adopta uma vis o ampla e o fen meno n o se restringe ao seu significado usual ou seja o deslocamento f sico tamb m inclui deslocamento econ mico Dependendo dos casos pode incluir uma ac o de reassentamento 1 a perda de terra ou de estruturas f sicas no terreno incluindo as empresas ii o movimento f sico e iii a reabilita o econ mica das pessoas afectadas pelo projecto PAPs a fim de melhorar ou pelo menos restaurar os n veis de renda ou meios de subsist ncia vigentes antes da ac o que fez com que o reassentamento tenha ocorrido Isso tamb m endossado pelas autoridades mo ambicanas 114 12 REQUISITOS DE FORMACAO E CAPACITACAO A implementa o bem sucedida do Programa depender entre outros da aplica o efectiva das medidas de gest o ambiental e social delineados nas AIASs PGASs e PARs Forma o e capacita o ser o necess rias para as principais partes interessadas para garantir que elas tenham o conhecimento e as compet ncias adequadas para implementar os planos de gest o ambiental e social 12 1 Avalia o e An lise da Capacidade Institucional
260. mento e processamento e a comercializa o ou outros usos do produto mineral e f outros fins relacionados Por sua vez a Lei 3 2001 de 21 de Fevereiro regida pelos mesmos princ pios acima mencionados e regula a produ o de petr leo no pa s Regulamento de pesticidas Diploma Ministerial n 153 2002 de 11 de Setembro Este um regulamento conjunto entre os minist rios da agricultura sa de e meio ambiente destinado a regular a importa o distribui o produ o elimina o e utiliza o de pesticidas agr rios para a protec o dos animais e com objectivo de sa de Ele exige que todos os operadores que actuam na rea da importa o distribui o produ o de pesticidas para estejam registados Ele tamb m classifica os v rios pesticidas em tr s categorias principais onde as da categoria III e II s o menos letais e as da categoria I s o os mais letais Tamb m regula a rotulagem e embalagem de agro t xicos como forma de facilitar a identifica o e protec o do meio ambiente e da sa de p blica em particular Sa de e Seguran a Ocupacional Sa de e seguran a ocupacional combinam disposi es de diferentes instrumentos legais a saber a Constitui o o direito do trabalho e uma s rie de disposi es da legisla o subordinada em grande parte herdados do per odo colonial Conven es da OIT especialmente a Conven o n 17 relacionada com a compensa o para os acidentes de trabalho bem com
261. n a do Grupo Banco Mundial Agroneg cio e Produ o Alimentars bem como a Environmental Geral Sa de e Diretrizes de Seguran a precisam ser aplicados Ru do os n veis de ru do emitidos durante a constru o reabilita o e opera o pode exceder os padr es de n vel de ru do aceit veis Instala es de processamento de projectos investidores associados peixe de As medidas de atenua o de ser adoptadas principalmente durante a constru o e opera o para minimizar os n veis de ru do incluem mas n o est o limitados a Instala es de processamento de peixe de projectos investidores associados Encerrando o local com barreiras esgrima Efectivamente utilizando estoques de materiais e outras estruturas constru o no local sempre que poss vel para reduzir o ru do de actividades de Escolher o equipamento inerentemente tranquila e Operando apenas bem conservado equipamentos mec nicos no local e Velocidade equipamentos Mantendo o mais baixo poss vel Desligar ou estrangulamento at um equipamento m nimo que pode ser intermitente em uso entre os per odos de trabalho e Utilizar e manter adequadamente silenciadores ou silenciadores que reduzem a vibra o em equipamentos de constru o durante obras de constru o e Restringir o acesso ao local para o tr fego de caminh es fora do hor rio de constru o normais e log stica e planifica o local apropriado e hor rio de trab
262. nar se a a aplica o de medidas simples de mitiga o descritas na lista de confirma o ambiental e social anexo 4 e cl usulas ambientais e sociais para os empreiteiros Anexo 5 ser suficiente Categoria C ou b um Plano de Gestao Ambiental e Social mas sem AIAS precisa de ser preparado para lidar com os impactos ambientais especificos categoria B ou ainda c AIAS PGAS abrangentes ter o de ser levados a cabo categoria A ou Categoria B complexo 10 4 Lista de Verifica o Ambiental e Social A lista de confirma o ambiental e social no Anexo 4 ser preenchida pelos especialistas Ambientais e Sociais da equipa de gest o qualificados A maioria dos subprojectos ser o classificados na Categoria B o que n o vai exigir uma ALAS completa e vai beneficiar da aplica o de medidas de mitiga o descritas na lista de verifica o Em situa es em que o processo de avalia o preliminar identifica a necessidade de aquisi o de terras um PAR dever ser elaborado e divulgado de acordo com OP BP 4 12 directrizes Se j existe um desenho existente para um subprojecto a Direc o Provincial do Ambiente em colabora o com INAQUA IDPPE e o UGN CMT vai avaliar os potenciais impactos ambientais e sociais sobre o local escolhido e sobre a comunidade e ir recomendar a modifica o do projecto ou o local a fim de mitigar ou reduzir esses potenciais impactos 10 5 Avalia o de Impactos Ambientais e Sociais
263. nforma o Ambiental Preliminar FICHA DE INFORMA O AMBIENTAL PRELIMINAR 1 NOME DA ACTIVIDADE 2 TIPO DE ACTIVIDADE a Turismo Industrial Agro pecu ria Especifique b Novo Reabilita o Expans o 3 IDENTIFICA O DOS PROPONENTES 4 ENDERE O E CONTACTOS 5 LOCALIZA O DA ACTIVIDADE 5 1 Localiza o Administrativa Coordenadas geogr ficas D o Loe x x x x lt lt lt lt 5 2 Meio de Inser o Urbano Rural 6 ENQUADRAMENTO NO ZONEAMENTO Espa o verde Industrial Servi o 7 DESCRI O DA ACTIVIDADE 7 1 Infra estruturas da actividade suas dimens es e capacidade instalada SE POSS VEL ANEXAR DESENHOS DEVE INCLUIR PELO MENOS OS SEGUINTES ASPECTOS Outro 7 2 7 3 7 4 7 5 7 6 Tl 7 8 7 9 10 Breve descri o das tecnologias de constru o e opera o Actividade principal e actividades complementares Tipo origem e quantidade de m o de obra Nacional Estrangeira Tipo origem e quantidade de mat ria prima Nomes cient ficos de produtos qu micos que ser o usados SE A LISTA FOR LONGA POR FAVOR ANEXAR Tipo origem e quantidade de gua e energia Origem e quantidade de combust vel e lubrificantes a serem usados Outros recursos necess rios POSSE DE TERRA situa o legal sobre a
264. nfra estrutura dom stica Polui o Ser que o subprojecto suscept vel de causar altos n veis de ru do Tem o subprojecto o potencial de gerar uma quantidade significativa de res duos s lidos e l quidos ou seja res duos de leos efluentes com elevado DBO metais pesados outros produtos qu micos t xicos pesticidas fertilizantes polui o etc Se sim ser que o promotor do subprojecto preparou um plano para a recolha e elimina o ou gest o de res duos Existe Capacidade e Equipamentos para a Gest o Ambiental e Social Existe algum risco de o subprojecto poder afectar a qualidade das guas superficiais subterr neas e fontes de gua pot vel Tem o subprojecto qualquer potencial de afectar a atmosfera e causar a polui o do ar poeira PM 10 v rios gases como NOx SO2 etc Estilo de vida O subprojecto tem algum potencial de causar altera es no estilo de vida da popula o local Poderia o subprojecto levar acentua o das desigualdades sociais Ter o subprojecto o potencial de levar a usos incompat veis de recursos ou a conflitos sociais entre diferentes usu rios ou haver o risco de as comunidades locais poderem perder o acesso s suas terras ou perder os direitos de uso das suas terras Sa de e Seguran a Ter o subprojecto o potencial de levar a riscos de acidente para os trabalhadores e comunidades Ter o s
265. nidade da Pesca Zalala 35 Perguntas Quest es Por quem n o coberto pelo Fundo de Desenvolvimento Distrital 7milhoes de Meticais claro aqui que os projectos complementares s o necess rios para financiar a actividades pesca H entradas para as actividades de pesca no entanto teses entradas n o podem ser acess vel para os pescadores O projecto SWIOFish bem vindo ir fortalecer a nossa capacidade de pegar mais peixe no entanto a partir de nossa experi ncia do passada n s gostar amos de ver este financiamento de projectos ou capacitar oficinas para reparar e fornecer pe as de reposi o pata os nossos barcos assim que temos muitos de barcos obtidos a partir dos ltimos projectos como PROPESCA e outros mas o principal problema a manuten o 36 Anexo 7 Boas Pr ticas de Pesca Higiene e Seguran a Vis o ambiental e social da dos sistemas de pesavas As medidas de boas pr ticas de pesca que integram aspectos de sustentabilidade ambiental e social Medidas t cnicas As medidas ambientais e sociais Abertura e encerramento de Existem per odos espec ficos para abertura e encerramento per odos de pesca das pescas que precisam ser conscientemente respeitados Estes variam de um lugar pata outro bem como a partir de tipos e categorias de pesca por exemplo o per odo de encerramento para a pesca industrial e semi industrial de camar o no Banco de Sofala em
266. nistro da Sa de ou o Ministro respons vel pelo sector espec fico Vale ressaltar que em 2008 Dezembro o Minist rio da Sa de aprovou as orienta es espec ficas a este respeito MISA DNAM Dezembro de 2008 Orienta es para a Seguran a e Sa de no Trabalho Maputo Mo ambique As grandes empresas ou seja com mais de 100 funcion rios e empresas que exercem actividades penosas insalubres ou altamente perigosas devem ter unidades de sa de no local Os profissionais m dicos devem examinar regularmente os trabalhadores para determinar entre outros se eles est o bem o suficiente para fazer o trabalho solicitado em seus contratos Testes de HIV SIDA est o fora de tal disposi o Para certos sectores e em conson ncia com as suas disposi es espec ficas 85 exames regulares de sa de s o obrigat rios Tal o caso dos trabalhadores que lidam com alimentos e bebidas 7 2 Quadro Institucional O GDM criou o Minist rio para a Coordena o da Ac o Ambiental MICOA em 1994 MICOA foi aprofundar a sua abordagem para lidar com a gest o ambiental adoptando estrat gias e pol ticas de m dio a longo prazo Em tempos mais recentes o foco tem sido sobre i a integra o da planifica o do uso da terra na planifica o descentralizado it redu o das pessoas que vivem em reas de risco ambiental e sens veis ii educa o e promo o ambiental e iv a regula o e supervis o das actividades de gest
267. nmental Health and Safety Guidelines EHS and the applicable Agribusiness Food Production EHS Guidelines from April 2007 The ESMF has made provision to address potential concerns afferent to both OP BP 4 04 Natural Habitats and OP BP 4 11 Physical Cultural Resources A Process Framework PF has been prepared to satisfy the Involuntary Resettlement OP BP 4 12 Safeguard Policy requirements and specifically to deal with restrictions to access to natural resources by local people and communities The latter document has been prepared separately and should be used together with this ESMF The Project will also be implemented in light of the GOM reform in the environmental sector in terms of a adherence to and adoption of a series of international and regional environmental protection and conservation conventions and protocols b approval of a significant set of legislations with direct and indirect implications to environmental and social protection c creation of specific public institutions and or strengthening of existing institutions dedicated to both environmental and social management in the country Both WB safeguards policies and GOM regulations will be applied to ensure that potential negative environmental and social impacts on important resources such as land soils water biodiversity including fish vegetation local communities and the society at large are adequately managed and positive impacts are enhanced Subproject Fo
268. nta cerca de 2 0 milh es de pessoas e representar mais de 4 0 milh es em 2035 FIPAG 2011 A rea da pequena vila e praia de Macaneta est situada no Distrito de Marracuene a leste da cidade capital A rea tem vindo a crescer como um destino tur stico importante o mais procurado pot habitantes de Maputo em busca de praias limpas e ambiente mais intocados maior limita o para o uso generalizado da rea a aus ncia de instala es adequadas para atravessar o rio Incom ti No momento isso feito usando um velho ferryboat com 72 capacidade de carga muito baixa Longas filas se formam especialmente nos fins de semana por pessoas indo e voltando da praia Actividades de pesca H um porto de pesca na cidade de Maputo com o nome oficial de Porto de Pesca de Maputo A pesca comercial desportiva e artesanal tamb m s o desenvolvidas na mesma cidade A Baia de Maputo tem sido palco nos ltimos anos de intensa actividade pesqueira principalmente a pesca de pequena escala que mostra pouco desenvolvimento devido entre outras v rias raz es ao mercado deficientes Ngale AJ 2012 A actividade de pesca em Macaneta dominada por pescadores artesanais Os produtos podem ser observados na Vila de Marracuene bem como nos mercados locais de Macaneta A industrializa o dessa actividade na rea ir certamente promover o desenvolvimento do neg cio e aumentar e chegar a outros mercados em Maputo e outras localidades
269. nte de ch e como ele seria usado baseando se no par grafo na Sec o 2 2 4 do EIA existente i uma breve sec o sobre as aves aqu ticas que pode alimentar o camar o ou outras esp cies da aquicultura e se estas aves 48 sempre s o toleradas o que evidentemente o caso na unidade de aquacultura privada existente na mesma rea ou se n o as medidas que podem ser tomadas para desencorajar as esp cies de visitar os viveiros de aquacultura sob nenhuma circunst ncia deve haver qualquer tiro ou outro controlo letal e iii os crit rios e procedimentos a seguir no caso de qualquer outro uso de pesticidas ou outras pr ticas de maneio de pragas deveriam ser considerados no futuro e Consulta P blica Anexo 2 do EIA existente Consulta P blica precisa ser substancialmente refor ado pata cumprir com os requisitos da OP 4 01 Uma vez que este seria um projecto de Categoria A deve haver pelo menos dois eventos de consulta 1 uma no mbito do AIAS incluindo os Termos de Refer ncia e como pano de fundo o EIA existente e ii outra sobre o novo projecto da AIAS quando estiver conclu da Uma ampla gama de partes interessadas incluindo ONG de conserva o deve ser convidada a expressar as suas opini es Um anexo da AIAS deve indicar i quem foi convidado que a organiza o ou grupo de interesse representa ii quem participou na reuni o e ou presta o de coment rios iii as datas e locais de qualquer trabalho ou
270. ntes Nas reas urbanas s o identificados problemas como a degrada o dos edif cios ocupa o desordenada de seu entorno a escassez de abastecimento de gua pot vel e condi es insalubres em muitos lugares Fernandes J et al 2010 B zi e Machanga Os rios Chissamba e Dondo s o os mais importantes na rea de Nova Sofala Esta rea tem um acesso directo para a Ba a de Sofala Fonte subterr nea dif cil nessa rea por causa de solos argilosos profundos e influ ncias do ambiente marinho Na cidade de Machanga o Rio Save o corpo de gua doce mais importante Por causa da natureza aluvial da rea a segunda op o para gua doce a fonte subterr nea Deve ser dada aten o solu o salina e ambiente argiloso 5 2 5 Prov ncia de Maputo 5 2 5 1 Descri es gerais Nestas duas prov ncias ou seja Maputo Cidade e prov ncia de Maputo o programa ser implementado principalmente nas seguintes reas com as seguintes caracter sticas gerais Cidade de Maputo e Macaneta Maputo a capital e a maior cidade de Mo ambique localizada no Estu rio do Esp rito Santo e Ba a de Maputo que formam o principal corpo de gua e principal acesso para o Oceano ndico Outros corpos de gua s o formadas pelos Rios Maputo Tembe Incom ti e Matola Dentro da rea h alguns lagos insignificantes ao longo da linha de costa Xefina Portugueses e Inhaca s o as ilhas mais importantes da rea sendo Inhaca a m
271. nuel Praia Nova Beira Pescador 823175596 31 Zinhangadjo Mangano DPP Sofala T cnico 825860080 32 Jo o Almeida CCP Praia Nova Pescador 846313005 33 Mioses Paulo CCP Praia Nova Pescador Nharimol 34 Jos Ant nio CCP Praia Nova Pescador Chacamba 35 Castigo Mavire CCP Praia Nova Pescador 36 Fernando Francisco CCP Praia Nova Pescador 37 Fernando M Manjara CCP Praia Nova Pescador 38 Balbino R Secret rio CCP Praia Nova Pescador 39 Viagem Joaquim CCP Praia Nova Pescador 40 Fernando Magufoi CCP Praia Nova Pescador 41 Rui Raul CCP Praia Nova Pescador 42 Francisco Maiawe CCP Praia Nova Pescador 43 Alberto Mussa CCP Praia Nova Pescador 823175546 44 Manuel Magudje CCP Praia Nova Pescador 45 Nazario Carcala IDPPE I de Mo ambique Extensionista 825816099 46 Januario Amade CCP da Ilha de Pescador 825616915 Mo ambique 47 Amisse Alupaca CCP Quissanga I de Pescador 827945760 Mocamb 48 Muaziza Ali CCP Quissanga I de Aquaculturist Mocamb 49 Jaime Juma CCP Quissanga I de Pescador 863327330 Mo amb 50 Atumane Mussa CCP Sanculo I de Pescador 865605796 Mo ambique 51 Naima Ali CCP Quissanga I de Pescador 860658477 Mo amb 52 Atomane Amimo CCP Ilha de Mo ambique Pescador 865166226 53 Saranque Abudo CCP Ilha de Mo ambique Pescador 866972481 54 Nuro A CCP Ilha de Mo ambique Pescador 862191809 55 Ramadane Artur CCP Sanculo I de Secret rio e Pescador 866085173 Mo ambique
272. o A tabela abaixo mostra os recursos pesqueiros artes de pesca e os principais ecossistemas por distrito na prov ncia de Nampula 53 Tabela 4 Os recursos pesqueiros artes de pesca e principais ecossistemas por distrito Distrito Caracter sticas dos Recursos chave Artes de pesca Ecossistemas Memba Ba as e estu rios areas que peixes pel gicos Arrasto se destacam em Memba Rede de emalhe sob a influ ncia dos Rios Gaiolas L rio e Mecuburi Linha Linha Longa Redes de cerco Outras Nacala a Mangal esp cies coralinas Arrasto Velha Rede de emalhe Gaiolas Linha Linha Longa Redes de cerco Nacala Substrato arenoso peixes demersais Arrasto Porto Rede de emalhe Gaiolas Linha Linha Longa Redes de cerco Substratos arenosos e Fam lias Lethrinidae peixe Arrasto coralinos ladr o Scombridae peixe Rede de emalhe Ilha de serra Siganidae coelhos Gaiolas Mo ambique Linha Linha Longa Redes de cerco Substratos rochosos e pequenos pel gicos Arrasto coralinos Rede de emalhe Mongicual Linha Redes de cerco Substratos rochosos e Familias Lethrinidae ladr o de Arrasto outras reas com leitos de peixe Scombridae serra de Rede de emalhe algas marinhas com pouca peixe Siganidae coelhos Linha Angoche ES ae Redes de cerco influ ncia dos rios Lagoas cobertas por Lagostas das rochas Panulirus Arrasto mangais sp Rede de emalhe Gaiolas Moma Linha Linha Longa Redes de cerco
273. o capacita o e fortalecimento institucional haver Especialistas de salvaguardas qualificados e uma Unidade de Comunica o nas cinco prov ncias no INAQUA e IDPPE 12 2 Programas Propostos de Forma o e Sensibiliza o O objectivo geral dos programas de forma o e sensibiliza o para a implementa o das AIASs PGASs e PARs 115 sensibilizar os v rios intervenientes sobre as liga es entre o ambiente e os impactos sociais e subprojectos do Programa demonstrar o papel dos varios intervenientes chave na implementa o e monitoriza o dos instrumentos de salvaguarda QGAS AIAS PGAS QP PARs etc sensibilizar os representantes e l deres de grupos comunit rios e associa es que por sua vez ir o transmitir a mensagem para suas respectivas comunidades sobre a implementa o e gest o das medidas de mitiga o e nas suas fun es atingir a sustentabilidade ambiental e social assegurar que o pessoal tanto provincial como distrital seja capaz de fornecer lideran a e orienta o bem como supervisionar a implementa o das suas componentes no AIAS PGAS QO PAR etc garantir que os participantes sejam capazes de analisar os potenciais impactos ambientais e sociais com compet ncia prescrever as op es de mitiga o bem como supervisionar a implementa o dos planos de gest o fortalecer as ONGs e equipas de extensionistas locais para dar apoio t cnico aos pescadores As partes
274. o leos usados afastado para reciclagem Reabilita o de instala es de armazenamento de combust vel pode envolver a remo o de solos contaminados em torno de distribuidores de combust vel tubula es e tanques Dependendo do tipo e concentra o dos contaminantes presentes tais solos podem precisar ser geridos como res duos perigosos Al m disso os itens de res duos s lidos volumosos inertes e contaminados s o suscept veis de ser gerados durante a reabilita o de instala es de armazenamento de combust vel 92 tais como tanques danificados Se inadequadamente geridos desses res duos podem constituir um problema ambiental Estas instala es ter o de ser retirados e eliminados de uma forma ambientalmente segura pelos empreiteiros Qualquer constru o na ou perto da borda da gua ou onde os detritos podem ser lavado ou soptado para dentro da gua deve ser rodeada por telas de sedimentos que devem ser colocadas na gua antes de se iniciar o trabalho As telas tamb m devem ser colocadas em torno de reas de armazenamento pata evitar o desperd cio de soprar para longe e para evitar sedimentos run off para o mat Cimento usado para fazer concreto pode ser transportado para recifes pr ximos com as correntes locais Porque cimento aumenta consideravelmente o pH da gua do mar circundante o cimento usado para construir as docas tem o potencial para afectar as comunidades de coral Qualidade da gua A Polui o
275. o AIAS Recolher preocupa es e interesses expressos por v rias partes interessadas no projecto A obten o de contribui es opini es das partes interessadas a fim de evitar minimizar poss veis impactos negativos e maximizar os impactos positivos do projecto e Apoiar o di logo social e identificando desde o in cio percep es e expectativas das partes interessadas Isso pode contribuir para a planifica o de ac es e uma comunica o eficaz a fim de minimizar os impactos do projecto O processo tamb m permite a repensar os aspectos t cnicos do projecto Os aspectos espec ficos de participa o p blica s o regulados pelos diplomas 129 2006 e 130 2006 e outros instrumentos regulat rios relacionados Certas interven es podem exigir que as pessoas sejam reassentadas O Regulamento do Processo de Avalia o de Impactos Ambientais e Sociais que rege o processo de AIA em Mo ambique diz muito pouco sobre o reassentamento a n o ser no seu anexo I ponto 1 Infra estruturas al nea a 38 Decreto 45 2004 de 29 de Setembro9 2004 e Decreto 42 2008 de 4 de Novembro 04 2008 81 onde se afirma que sob licenciamento ambiental todas as interven es que exigem que as pessoas sejam reassentadas serao consideradas como actividades de Categoria A Depois de muitos anos sem se ter um nico instrumento para orientar a planifica o e ac o de reassentamento em 8 de Agosto de 2012 o Conselho de Ministros aprovou
276. o Decreto 31 2012 o novo Regulamento sobre o Processo de Reassentamento Resultante de Actividades Econ micas Este regulamento preenche um vazio de longa data a este respeito No entanto tal como est este novo regulamento contradiz muito com o caso da Pol tica de Salvaguardas Operacionais do Banco Mundial Pol tica de Salvaguardas Operacionais OP BP 4 12 em v rios ngulos dom nios como destacado a seguir Artigo 15 indica que um Plano de Ac o de Reassentamento parte do Estudo de Impacto Ambiental conforme o Decreto 45 2004 de 29 de Setembro do ltimo processo Em termos de princ pios o novo regulamento estabelece que o processo de reassentamento deve garantir a coes o social a igualdade social e benef cios directos em que as pessoas afectadas devem beneficiar directamente das interven es que provocaram o seu reassentamento e impactos socioecon micos respectivos Na defini o de objectivos a regulamenta o reafirma o princ pio de transformar o reassentamento em uma oportunidade de desenvolvimento permitindo que as pessoas afectadas aproveitem a qualidade de vida equidade social e assegurem a sustentabilidade dos aspectos f sicos ambientais sociais e econ micos em torno deles Em linha com o interesse final que liga o reassentamento aos Planos de Uso da Terra nos Distritos ele tamb m indica que os governos distritais devem aprovar planos de Ac o de reassentamento e que isso deve ser feito pelo de
277. o a Conven o n 18 da OIT em mat ria de indemniza o por doen as ocupacionais tamb m se aplicam A Constitui o artigo 85 estabelece que todos os trabalhadores t m direito a um sal rio justo descanso e f rias e um ambiente de trabalho seguro e higi nico O Direito do Trabalho atrav s dos artigos 216 e 236 indica que os trabalhadores t m o direito de trabalhar em condi es de higiene e seguran a e que os empregadores t m a obriga o de criar tais condi es e para informar os trabalhadores sobre os riscos associados a tarefas espec ficas que eles deveriam executar Esta poderia ser na forma de equipamentos de seguran a e vestu rio de trabalho para evitar acidentes e os efeitos negativos sobre a sa de dos trabalhadores De acordo com a Lei do Trabalho se espera que os trabalhadores e empregadores trabalhem juntos para garantir a sa de e seguran a no local de trabalho Empresas com alto risco de acidentes ou riscos profissionais precisa se que estabele am comiss es de seguran a no local de trabalho para garantir a conformidade com as normas de sa de e seguran a investiguem as causas dos acidentes e organizem medidas preventivas Tais comiss es devem incluir representantes de ambos o empregador e os trabalhadores O Direito do Trabalho tamb m determina que os regulamentos espec ficos do sector de sa de e seguran a dos trabalhadores podem ser estabelecidos por diploma ministerial pelo Ministro do Trabalho o Mi
278. o as medidas de mitiga o apresentadas nas listas ambientais e sociais ou os adicionais n o mencionados nas listas de verifica o a fim de classificar o subprojecto Quando uma AIAS PGAS ou um PGAS independente for efectuado os especialistas em colabora o com a Direc o Provincial do Ambiente DNAIA ir o rever os relat rios para garantir que todos os impactos ambientais e sociais tenham sido identificados e que as medidas de mitiga o eficazes tenham sido propostas incluindo arranjos institucionais para a implementa o do PGAS e respectivo or amento Com base nos resultados do processo de revis o acima e discuss es com as partes interessadas e pessoas potencialmente afectadas os Especialistas Ambientais e Sociais do INAQUA IDPPE em caso de subprojectos que n o exigem uma AIAS PGAS ou um PGAS independente v o fazer recomenda es ao Governo do Distrito ou Municipal para se ir em frente com a implementa o do projecto um facto conhecido que actualmente principalmente a n vel provincial e central que existe capacidade s lida para conduzir os processos de AIAS PGAS Nos n veis distritais e municipais essa capacidade inexistente ou fraca Para garantir que todas as fases do processo incluindo a verifica o das formas de rastreio sejam conclu das correctamente para os v rios locais e actividades dos subprojectos ser fornecida forma o aos membros dos SDPI e Munic pios A assessoria t cnica e for
279. o de enormes dep sitos de carv o em Tete Moatize h planos concretos para se estender o Corredor de Nacala para tamb m integrar a prov ncia de Tete e incluir pelo menos uma linha f rrea com mais de 900 km Espera se que inicie o seu funcionamento entre 2014 15 Esta e outras iniciativas de desenvolvimento criaram imensas oportunidades de desenvolvimento na rea de Nacala que tamb m foi declarada Zona Econ mica Especial A rea tem estado a experimentar um crescimento sem precedentes com um forte potencial para assistir a materializa o de varias inten es relacionadas com a reactiva o do sector de pescas Distrito de Angoche O censo de 2007 indicou uma popula o de 276 471 habitantes Distrito de Memba o Distrito de Memba tem como capital a cidade de Memba O censo de 2007 indicou uma popula o de 229 824 habitantes Com uma rea de 4 555 km a densidade populacional era de cerca de 50 46 habitantes por km Distrito da Ilha de Mo ambique Ilha de Mo ambique O distrito da Ilha de Mo ambique uma cidade insular situada na prov ncia de Nampula no norte de Mo ambique que deu seu nome ao pa s e foi a primeira capital do pa s considerado pela UNESCO como Patrim nio Mundial desde 1991 Actualmente a cidade um munic pio e de acordo com o censo de 1997 o munic pio tem 42 407 habitantes e 14 889 dos que vivem na ilha Tem vindo a crescer como um importante centro de turismo 65 Distrito de Moginc
280. o de recursos naturais Estes aspectos est o consagrados na Estrat gia Ambiental para o Desenvolvimento Sustent vel 2007 2017 EADS MICOA uma entidade coordenadora em reconhecimento do facto de que a gest o ambiental o resultado de uma combina o de interven es por uma s rie de sectores de desenvolvimento e de partes interessadas a v rios n veis As principais reas de interven o incluem a formula o de pol ticas promo o geral planifica o pesquisa tecnologias o investimento em infra estruturas e outras reas relevantes regula o fiscaliza o cria o de extens o educa o consciencializa o etc O entendimento do meio ambiente como um tema transversal coordenado pelo MICOA levou defini o dos minist rios de linha do ambiente para integrar outros minist rios sectores que lidam directamente com os principais componentes ambientais ou seja do solo e do subsolo da gua do ar e dos componentes bi ticos animais e vegetais Em geral estes tamb m podem subdividir se em duas grandes categorias 1 Os que dependem directamente dos recursos naturais como a sua principal fonte de mat rias primas inputs compreendem Agricultura terras e florestas Pescas recursos pesqueiros Minas recursos minerais Obras P blicas e Habita o gua e terra 11 Aqueles cujos resultados dependem em grande parte da oferta de servi os ambientais incluem Energia gua recursos miner
281. o definitiva das obras que v o acontecer somente ap s a completa execu o das obras para melhorar o meio ambiente como indicado no contrato Cl usulas Ambientais e Sociais Sinaliza o de Trabalho Antes da abertura de canteiros de obras e sempre que necess rio o empreiteiro deve colocar de pr sinaliza o e sinaliza o a uma dist ncia adequada de acordo com as leis e regulamentos em vigor Medidas para a circula o do material de constru o Durante as obras o Empreiteiro dever limitar a velocidade dos ve culos no local instalando sinais e porta bandeiras Em reas residenciais o Empreiteiro dever estabelecer o hor rio e rota para os ve culos pesados que deve circular fora dos locais para minimizar perturba es ru do poeira risco de acidentes e congestionamento do tr fego e levar a aprova o do gerente de projecto Somente os materiais estritamente necess rias ser o tolerado no recinto Acesso externo lugares de passagem e reas de trabalho designados proibido de operar equipamentos de constru o O empreiteiro deve assegurar que o limite de velocidade para todos os ve culos em vias p blicas ser um m ximo de 60 km h nas estradas rurais e a 40 km h em reas urbanas e nas aldeias Motoristas que excedem esses limites devem ser sujeitos a medidas disciplinares inclusive demiss o A instala o de lombas ou a pulveriza o de gua em assentamentos ser recomendada a fim de reduz
282. o para quest es de reassentamento e determinar se OP BP 4 12 ter de ser mais accionado e qu o detalhado deve ser o PAR QP O or amento global do projecto deve incluir al m da implementa o do programa QPR QP suficiente recursos para financiar a implementa o e prepara o dos PARs espec ficos ao site preparados para subprojectos 6 3 Habitats Naturais OP BP 4 04 Esta pol tica se aplica a subprojectos que poderiam ter um impacto potencial sobre importantes habitats naturais fora das reas protegidas bem como em reas protegidas como tal A convers o substancial do habitat natural permitida por esta pol tica se n o h alternativas vi veis mas os habitats naturais afectados precisam ser compensados atrav s de uma rea ecologicamente similar de igual ou maior tamanho e a rea precisa ser melhor gerida e protegida Subprojectos que envolvem a convers o significativa de habitat natural cr tico ou seja reas protegidas ou reas de habitats naturais cr ticos fora das reas onde as esp cies end micas ou amea adas de extin o mencionadas nas esp cies na Lista Vermelha da IUCN est o a viver e que poderiam ser gravemente afectados ou extintas n o podem ser financiados e protegidos O QGAS fez algumas disposi es para garantir que sejam tomadas medidas adequadas para minimizar os impactos negativos que possam ocorrer 6 4 Recursos F sicos Culturais OP BP 4 11 Esta pol tica se aplica a subprojectos onde impo
283. o reconhecimento da protec o do ambiente como um interesse p blico A Lei fundamental do pa s cont m uma s rie de disposi es legais gerais de preven o e controlo da polui o e eros o integra o das preocupa es ambientais nas pol ticas sectoriais promo o da integra o dos valores ambientais nas pol ticas e programas educacionais assegurando o uso racional dos recursos naturais mantendo a sua capacidade de renova o da estabilidade ecol gica e dos direitos humanos das gera es futuras Ele tamb m est preocupado com a promo o do ordenamento territorial com vista a garantir uma localiza o adequada das actividades e um desenvolvimento socioecon mico sensato 79 Estrat gias de redu o da pobreza A n vel macroecon mico PARP II define as principais orienta es pol ticas que visam a integra o do meio ambiente as quest es sociais de sa de e ambientais na estrat gia de redu o da pobreza Como parte dessas prioridades para o meio ambiente o saneamento ocupa o primeiro lugar com destaque para a rela o directa entre as condi es de acesso gua e saneamento a pobreza e as condi es de sa de da popula o A falta de sa de e a pobreza s o vistos como intimamente ligados No saneamento sa de e meio ambiente o sector de sa de tem sido colocada no topo da agenda na luta contra a pobreza Leis e Regulamentos das Pescas A mais importante a Lei das Pescas Lei 03 90 de 26
284. oeste da Vila de Metuge e s o compostas por Anfibolitos tona l tica gran tica a gnaisse granodiorito Dentro da unidade do Proteroz ico os gnaisse biotite tamb m s o encontrados Para o Ocidente da Vila de Metuge h falhas N S relativamente lineares fazendo contacto das rochas cristalinas proteroz icas e Mesoz icas para sedimentos do Cenoz ico o que implica uma fixa o passiva durante a sedimenta o Grantham GH et al 2008 As rochas da cobertura costeira contem siltitos intercalados arenitos arenitos calc rios e calc rios da era Mesoz ica Cenoz ica Estes sedimentos foram depositados sob condi es de in meras transgress es e regress es do n vel do mar Eles incluem as forma es de Macomia Pemba arenitos e conglomerados Mifume marga calc rio e gesso e Mikidane areias n o consolidadas e conglomerados No topo das unidades anteriores h v rios sedimentos compactados e fri veis depositados Eles incluem os recifes de coral bancos de areia de sub mar s e plan cies arenosas e enchimento estuarino mangais e salinas Um mapa geol gico simplificado da rea de Pemba apresentado abaixo 25 Figura 6 Mapa geol gico da zona de Pemba 3 eaMecufi A geologia do norte de Pemba caracterizada pela Bacia do Rovuma que se estende desde o rio Rovuma at ao sul Areias n o consolidadas arenito e conglomerados da Forma o Mikidane dunas arenosas costeiras e aluviais do quatern rios
285. ol tica Operacional do Banco Mundial OP 4 01 BP sobre Avalia o Ambiental e com as Directrizes da AIAS mo ambicanas De acordo com a regulamenta o mo ambicana os projectos que exigem Planos de Ac o de Reassentamento PAR caem automaticamente na Categoria A e estes seriam revistos e aprovados pela Direc o Nacional de Avalia o de Impacto Ambiental do MICOA em Maputo e devem ser 106 consistentes com o Quadro da Pol tica de Reassentamento que teria que ser preparado A AIAS PGAS ou RAP devem ser divulgados no pa s nos locais do projecto e no website do Minist rio das Pescas e o Infoshop do Banco Mundial antes do inicio de quaisquer actividades de constru o do projecto Para al m disso as Pessoas Afectadas pelo Projecto PAP devem ser compensadas antes de qualquer actividade de constru o poder come ar Como as pol ticas do BM ser o aplicadas no mbito deste projecto neste caso espec fico de reassentamento o papel do MICOA ser confinado principalmente sobre a confirma o do facto de que os subprojectos n o est o associados com o reassentamento em massa que se integra na Categoria A 10 3 Realiza o do Trabalho Ambiental e Social Depois de analisar as informa es prestadas no Formul rio de Avalia o Ambiental e Social Preliminar FIAP e de ter determinado a categoria ambiental e social adequada a Direc o Provincial do Ambiente DPCA em estreita colabora o com a equipa de gest o vai determi
286. om o oceano As terras orientais s o cobertas por florestas de mangal caracterizadas por perfil de argila profunda Nenhum lago deve ser considerado nesta rea Distrito de Pebane Pebane um distrito da prov ncia da Zamb zia com capital na cidade de Pebane que tem acesso directo ao Oceano ndico H um pequeno porto que pode ser utilizado como ponto de partida no projecto de pesca O rio Muniga o nico corpo de gua doce A gua subterr nea a fonte segura para gua doce associada origem sedimentar da geologia da vila de Pebane A intrus o salina deve ser considerada antes de qualquer perfura o para gua pot vel N o h ilhas na regi o e caracterizada por mar aberto Distrito de Nicoadala O Distrito de Nicoadala tem como sua capital a pequena cidade de Nicoadala a oeste de Quelimane a uma dist ncia de cerca de 30 km O distrito mas n o a capital tem acesso directo ao Oceano ndico A rea de Zalala o destino tur stico mais importante em Quelimane rea de Nicoadala V rios Lodges s o encontrados l combinado com a pesca artesanal em praias arenosas e uso generalizado de canoas simples Distrito de Chinde Chinde tem sua capital na cidade portu ria anteriormente importante de Chinde situada em uma das ilhas formadas no t rmino do rio Zambeze com acesso directo ao Oceano ndico H tr s ilhas mais importantes formadas pela interac o entre o oceano e o rio Zambeze nomeadamente a de
287. omo quatro empresas estatais sob al ada do Minist rio e dever o ser brevemente integradas numa nica Ag ncia de Porto de Pesca Um Comit Director do Programa Nacional CDPN envolvendo representantes do Minist rio das Pescas do Minist rio da Planifica o e Desenvolvimento e do sector privado ser respons vel por supervisionar o programa e fornecer orienta es em associa o com a supervis o do Banco Numa base ad hoc observadores ser o convidados a participar em rela o a quest es espec ficas Haver uma Unidade Nacional de Gest o UGN pata trabalhar como secretariado do CDPN A UGN ter uma equipa de gest o e uma equipa t cnica A equipa de gest o ser composta pelos seguintes profissionais Coordenador Nacional do Programa consultor Especialista em Aquisi es UGEA Especialista em Gest o Financeira DAF Especialista de Monitoria e Avalia o interno da DNEPP Especialista de salvaguardas Ambientais e Sociais interno a partir de a ser determinada confirmada possivelmente a ser identificado a partir da ADNAP e Economista do Programa A UGN ser apoiada por um assistente administrativo consultor e ser integrada numa Direc o do Minist rio possivelmente DCI Uma institui o financeira de desenvolvimento contratada para atender s an lises econ micas estudos de viabilidade co financiamento componentes de cr dito e de monitoriza o do desempenho instit
288. ona hoje profundamente alterada pela actividade humana Deslizamentos de terra e instabilidade de taludes ocorrem com frequ ncia na forma o da Ponta Vermelha De acordo com a geologia da rea e caracter sticas geol gicas do solo eles devem permitir a infiltra o de gua para as camadas inferiores No entanto devido natureza solta do solo durante os per odos de chuvas fortes combinadas com a menor rea de superf cie dispon vel para a infiltra o a gua satura o solo diminuindo a sua consist ncia e como consequ ncia esta rea sofreu deslizamentos de terra dando lugar a encostas ngremes em direc o costa leste e os cones aluviais em partes terminais Vicente M et al 2006 A rea de Maputo caracterizada por dois terrenos aluviais recentes com topografia plana e terrenos pouco levantados compostos de solo arenoso As reas s o separadas por grandes zonas do vale com decl nio cheios de gua que flui na direc o do Sul Ba a de Maputo e formando lagoas ao longo de seu caminho Meandros antigas do Incom ti Maputo e Rivers Infulene formam depress es que acumulam gua para todo o per odo do ano Rios Maputo Umbel zi Tembe e fluxo de sul para a ba a de Maputo O terreno aluvial recente composto por solos de baixa profundidade mostrando cores cinza as preto textura m dia e material org nico pobre Por outro lado h solos profundos 70 100 cent metros cinza a preto com textura pesada e arg
289. onal do Bazaruto 1 600 km a Reserva de Pomene 200 km e a Reserva das Ilhas da Inhaca e dos Portuguesas De particular interesse para o projecto s o o Parque Nacional Quirimbas 7 500 km a Reserva de Marromeu 1 500 km e em certa medida a Reserva dos Elefantes de Maputo 700 km e a Reseva das Ilhas de Inhaca e dos Portugueses No entanto dada a import ncia das reas e recursos costeiros e marinhos toda a linha costeira do pa s est sob uma s rie de medidas para proteger e conservar o ambiente marinho e costeiro particularmente em termos de preven o e combate polui o e protec o da flora e fauna das regi es contra as crescentes amea as causadas por diversas actividades humanas incluindo a pesca navega o turismo desenvolvimento urbano e industrial etc Esfor os est o a ser feitos para harmonizar os interesses leg timos de uma s rie de partes interessadas incluindo as comunidades locais com os objectivos finais de protec o e preserva o de reas especiais e esp cies vivas reconhecidas Import ncia especial est a ser dada Gest o Comunit ria dos Recursos Naturais GCRN em parceria com o sector p blico e privado Entre outros a ratifica o pelo GDM da Conven o sobre a Protec o Gest o e Desenvolvimento do Ambiente Marinho e Costeiro da frica Oriental Resolu o n 17 96 de 26 de Novembro encarna esse compromisso O principal objectivo desta sec o descrever brevement
290. or das pescas como um todo para contemplar a melhoria das condi es de trabalho para o pessoal do governo Em rela o ao desenvolvimento de projectos de aquicultura os entrevistados apontaram que h muitas mulheres que diariamente dedicam seu tempo para recolher os produtos da pesca tais como caranguejos ostras e mexilh es Como resultado os projectos de aquicultura devem direccionar esses grupos uma vez que j sabem a import ncia destas esp cies e eles podem estar dispostos a estar envolvido no crescimento dessas esp cies de forma organizada dentro de locais espec ficos aumentando assim os seus ganhos econ micos bem como a minimiza o da press o sobre os recursos que crescem naturalmente Com rela o gest o ambiental os entrevistados indicaram que devido falta de locais de atraca o a maioria das actividades associadas constru o e manuten o de barcos s o realizadas nas proximidades do mar em uma rea aberta e prov vel que os contaminantes como leos usados e combust veis dos motores bem como as tintas est o afectando o meio ambiente mar Pr ticas de pesca pobres como o uso de artes de pesca inadequadas localmente conhecidos como chicocota e redes de mosquito s o consideradas as actividades humanas mais significativas que poderiam estar contribuindo para as reservas de pesca em decl nio As florestas de mangue conhecidos por serem os principais sistemas de reprodu o de esp cies marinhas
291. originam a sudeste do Canal de Mo ambique Estes ciclones movem se para o oeste cruzando Madag scar e conforme eles cruzam o Canal de Mo ambique s o alimentados pelas guas quentes que os intensificam Mo ambique dotado de recursos hali uticos bastante ricos tanto marinhos como de gua doce As guas marinhas cobrem uma rea de cerca de 100 000 km com uma zona econ mica exclusiva ZEE de 200 milhas n uticas enquanto as guas interiores cobrem uma rea de cerca de 13 000 km2 Os recursos pesqueiros marinhos est o localizados principalmente nas duas grandes extens es o Banco de Sofala no centro e na Ba a Delagoa no sul As principais reas de pesca est o localizadas no Banco de Sofala Inhambane Vilanculos Chiluane e Beira As esp cies marinhas mais importantes incluem Crust ceos de guas profundas Crustaceo camar o camar o de guas profundas lagostim lagostas e caranguejos 48 Peixes sseos marinhos esp cies demersais e pel gicas principalmente garoupa pargo imperador e dourado tamb m esp cies altamente migrat rias de atum de barbatana amarela olho grande e peixe voador peixe espada e tubar o Os cefal podes e moluscos lula polvo pepinos do mar bivalves Os estoques mais valiosos de camat o peixes demersais e kapenta foram avaliados como sendo altamente ou plenamente explorados enquanto os restantes incluindo pel gicos grandes e pequenos s o ligeiramente explorados o
292. orma o Ser dada prioridade m xima abordagem que consiste em Aprender Fazendo Monitoriza o A monitoriza o tamb m ser fundamental para garantir que os objectivos estabelecidos no QGAS QP e nas AIASs PGASs PARs estejam a ser alcan ados de forma satisfat ria e onde existirem discrep ncias para que sejam introduzidas ac es correctivas oportunas A Equipa de Gest o do Programa SWIOFish Mo ambique ter a responsabilidade geral pela coordena o e acompanhamento da execu o do QGAS Estimativa de Or amento para a Implementa o da QGAS para o Programa SWIOFish Mo ambique O custo total da prepara o e implementa o do QGAS e os AIASs PGASs ao abrigo deste documento de EUA 850 00 oitocentos e cinquenta mil d lares norte americanos xiii EXECUTIVE SUMMARY Introduction This document forms the Environmental and Social Management Framework ESMF for the South West Indian Ocean Fisheries Governance and Shared Growth in Mozambique SWIOFish Mozambique It outlines the main principles and perquisites to be followed by the Government of Mozambique in the implementation of the World Bank and AFD supported SWIOFish Mozambique Program The focus of the support will be on the two main pillars of the Government s Plano de Ac o de Redu o da Pobreza Poverty Reduction Strategy PARP 2011 14 i increasing fisheries and agricultural production productivity and ii employment through targeted int
293. orma o e portanto pronto para aprova o do Conselho de financiamento Subprojectos tamb m precisam estar de acordo com as Directrizes Ambiental de Sa de e Seguran a EHS do Banco Mundial de Abril de 2007 Estas s o i Directrizes Gerais de SSMA it algumas das directrizes de agro neg cios Produ o Alimentar iii Directrizes de Desenvolvimento do Turismo e Hospitalidade EHS e iv Directrizes de Transmiss o de Energia El ctrica e Distribui o 6 2 Reassentamento Involunt rio OP BP 4 12 De acordo com a Pol tica de Salvaguarda do Banco Mundial OP BP 4 12 Reassentamento Involuntario o reassentamento deve ser evitado sempre que poss vel ou minimizado explorando todos os projectos vi veis alternativos Quando n o for poss vel evitar o reassentamento as actividades de reassentamento devem ser concebidas e executadas como programas de desenvolvimento sustent vel fornecendo recursos de investimento e meios suficientes para permitir que as pessoas deslocadas pelo projecto compartilhem os benef cios do projecto As pessoas deslocadas devem ser significativamente consultadas e devem ter a oportunidade de participar na planifica o e implementa o de programas de reinstala o As pessoas deslocadas devem ser ajudadas em seus esfor os para melhorar as suas condi es de vida e padr es de vida ou pelo menos para restaura los em termos reais aos n veis de pr deslocamento ou para n veis prevalecentes antes do
294. orrentes fortes de norte a sul e sistemas de contracorrente na direc o oposta Segtnan 2006 Lutjeharms 2007 rea de Angoche Larde e Moma A actividade econ mica inclui a agricultura e a pesca comercial e artesanal A empresa de propriedade chinesa a operar em Angoche na prov ncia de Nampula dever o investir 20 milh es de d lares no fortalecimento da frota de navios de pesca de 8 a 20 O investimento vai incluir a constru o de novas instala es e aquisi o de um novo sistema de conserva o de peixe A antiga empresa Pesca Norte que foi recentemente reactivada ap s cerca de uma d cada de impasse devido a dificuldades financeiras abriga uma capacidade de 70 toneladas de peixe conserva o Esta uma das principais empresas que operam na rea H pescadores artesanais na rea de Angoche Desde 2002 o Projecto de Pesca Artesanal no Banco de Sofala tem apoiado o trabalho importante 66 para melhorar as condi es b sicas de vida e renda das comunidades pesqueiras pobres Al m de fortalecer as actividades espec ficas do sector em si o projecto construiu centros de sa de escolas po os e estradas que ligam as comunidades de pescadores e centros de consumo de http www ruralpovertyportal org documents 27 04 2014 A pesca praticada em sistema artesanal semi industrial e industrial A pesca nestas reas Angoche Larde e Moma mais voltada para o camar o em detrimento de outras esp cies e recurso
295. os Em conformidade com o regulamento do GDM e directrizes do Banco Mundial antes de um subprojecto ser aprovado os documentos aplic veis AIAS PGAS e ou PAR devem ser disponibilizados para revis o p blica num lugar de f cil acesso para as comunidades benefici rias por exemplo um escrit rio do governo local no DNAIA DPCA SDPI SDAE e de uma forma maneira e linguagem que pode ser facilmente compreendida incluindo os resumos n o t cnicos dos principais documentos Eles tamb m devem ser encaminhados para o Banco Mundial para aprova o e divulga o do Centro de Informa o P blica em Maputo e no Infoshop do Banco Mundial em Washington DC Especialmente como parte de AIASs PGASs e PARs a consulta p blica e processos de participa o as directrizes mo ambicanas tamb m t m pr requisitos semelhantes que devem ser rigorosamente seguidos no mbito do Projecto Durante a prepara o final da QGAS foram realizadas consultas p blicas Ocorreram em duas fases principais A primeira foi durante a fase inicial Abril Maio de 2014 como forma de obter os pontos de vista preliminares das principais partes interessadas sobre poss veis caracter sticas e impactos do programa bem como sobre quest es que devem merecer especial aten o A segunda teve lugar ap s os esbo os do QGAS QP e AIAS PGAS de Inhassunge em Junho de 2014 com o objectivo de informar as partes interessadas sobre a estrutura e o conte do do progra
296. os Indicadores seleccionados de Fazer neg cio e indicadores de governa o accion veis retirados dos Indicadores de Governa o WBD complementados por indicadores sectoriais chave ser o utilizados para informar o painel o Minist rio o sector privado e a supervis o do Programa Liga es espec ficas ser o feitas para o PDP atrav s da aten o ao abastecimento de alimento de peixe saldo do sector de pagamentos desempenho do sector privado e do emprego Em vez de duplicar o esfor o na monitoria da pesca artesanal o Programa ir utilizar os indicadores centrais PROPESCA sempre que necess rio suplementado pelo rastreamento de recursos e desempenho de co gest o e monitoria e avalia o dos resultados e os resultados durante a implementa o estar o em conformidade com os procedimentos padr o do Banco Mundial A UGN ir recolher e apresentar dados e relat rios para revis o trimestral pelo TTL e revis o bianual pelos Comit s Nacionais e Regionais do projecto juntamente com as miss es de supervis o do Banco Mundial As discuss es durante as miss es de supervis o relacionadas com a forma o da capacidade institucional viabilidade financeira an lises t cnicas e visitas ao local tamb m ser o meios eficazes de monitorar o progresso Os relat rios ser o publicados e estar o acess veis pata os gerentes e decisores A AFD ir adoptar os procedimentos do Banco Mundial 11 4 CONTEXTO DE DESENVOLVIMENTO EM
297. os aeroportos e o Poss veis investimentos na melhoria das capacidades de imposi o da lei e regulamentos Tamb m haver constru o reabilita o de edif cios infra estruturas de escrit rios confer ncias para albergar a sede permanente do SWIOFC Embora um n mero significativo de interven es acima mencionadas j esteja num est gio avan ado de planifica o um processo consultivo e participativo ser adoptado na sua finaliza o para garantir que as v rias classes de interessados sejam informadas sobre eles e tenham a oportunidade de expressar as suas opini es e preocupa es Estes pontos de vista e preocupa es ser o levados em considera o na localiza o final desenho implementa o e opera o das instala es As prov ncias e distritos hospedeiros ir o rever os seus planos estrat gicos de desenvolvimento e assegurar que os planos e projectos relevantes passem a fazer parte do Programa O projecto tamb m ir lidar com os aspectos soft que visam contribuir para garantir que o ambiente natural e social receptor seja usado de maneira sustent vel A n vel regional estes ir o incidir sobre i a colabora o nos recursos marinhos vivos transfronteiri os ii ac es conjuntas para a pesca seleccionada esp cies vulner veis habitats e ecossistemas de import ncia regional e itl abordar desafios comuns como a pirataria actividades de pesca ilegal e assegurar que os estados costeiros beneficie
298. os megaprojectos atraem investimentos comerciais com retornos esperados elevados a curto prazo enquanto o financiamento para os investimentos a longo prazo necess rios na pesca e na agricultura permanecem indefinidos em parte atribu vel a Doen a holandesa Em linha com o que acontece em outros Sectores da economia h um interesse crescente por parte das PMEs do sector da pesca semi industrial para o pargo atum espadarte e outras esp cies de alto valor Cerca de 80 por cento do trabalho das pescarias rurais a pesca cultura menos de 10 por cento transforma o e comercializa o enquanto mais de 80 por cento da produ o pesqueira artesanal levada ao mercado a p Isto oferece oportunidades significativas para as mulheres para agregarem valor s culturas Al m disso a ind stria do turismo em r pida expans o oferece oportunidades para a diversifica o da economia costeira ao longo de Mo ambique 2 7 mil quil metros de costa e lagos costeiros conexos lagoas e p ntanos que abrigam uma rica diversidade de vida selvagem no HP ADNAP Minist rio das Pescas 2011 Report on the possible conversion of the Sofala bank shrimp fishery to a TAE ITE management system November 2011 Agence Fran aise de D veloppement 2009 Enhancing National Economic Welfare from Mozambican Fisheries Policy and Management Implications Discussion Paper some of the increase may be attributable to an expansion of the statistical c
299. over e IDPPE 2011 Resultados do inquerito sobre as condi es de vida nas comunidades pesqueiras Resultados preliminares 17 O governo desenvolveu um Plano Director das Pescas 2010 2019 para lidar com a maioria dos constrangimentos que interferem negativamente na realiza o do potencial do sector e para impulsionar tal potencial O PDP agrupou os principais problemas que afectam o sector da seguinte maneira i oferta de produtos de peixe popula o baixa e desigual em todo o pa s ii A pesca industrial aquacultura e pesca de pequena escala n o est o a contribuir tudo o que podem para o desenvolvimento econ mico e social do pa s ou seja a luta contra a pobreza ii A contribui o do sector para a Balan a de Pagamentos n o atingiu o seu potencial e as comunidades de pescadores artesanais de pequena escala e aquacultores ainda s o pobres iv Simultaneamente a administra o p blica das pescas n o tem a capacidade necess ria para eliminar estes problemas e abordar outras quest es transversais tanto no sector Ambiente Lago e reas de Conserva o Marinhas e fora dele Governan a HIV SIDA e G nero O PDP destinado a abordar seis temas principais v Reestrutura o das frotas industriais e semi industriais da pesca de camar o vi Diversificagado e crescimento da produ o pesqueira industrial e semi industrial vii O crescente papel da iniciativa privada como for a motriz do desenvo
300. p blica de Mo ambique Esta actividade comercial tem pouco impacto sobre a economia de Cabo Delgado uma vez que as licen as s o emitidas pelo Minist rio das Pescas a n vel do governo central e as capturas permanecem offshore Os pa ses abrangidos nos termos do protocolo incluem Espanha Portugal 33 Z a Em alguns casos o peixe vendido porta a porta em cestos 64 Fran a It lia e Gr cia e a principal esp cie capturada pelos navios da Uni o Europeia o atum O acordo estabelece uma quota para as capturas das embarca es da UE de 10 000 t de peixe por ano 5 4 2 Prov ncia de Nampula Com uma rea de 81 606 km a prov ncia de Nampula tinha 3 985 285 habitantes em 2007 INE dos quais 51 eram mulheres Esta a prov ncia mais populosa de Mo ambique A prov ncia tem um crescimento populacional anual de 2 5 e uma densidade populacional de 50 habitantes por km o segundo maior do pa s depois da cidade de Maputo Cerca de 41 da popula o est concentrada nos distritos de Moma Angoche Monapo Mogovolas Er ti Memba Nampula Rapale Nacala e Cidade de Nampula Este ltimo se concentra 12 da popula o total de Nampula A cidade de Nampula a terceira maior cidade depois de Maputo e Matola Devido ao seu papel unificador das actividades empresariais no norte do pa s tamb m conhecida como a Capital do Norte A prov ncia de Nampula representava em 2007 cerca de 8 do PIB do pa s e projecta se que
301. p cies uma vez capturadas devem ser de acordo com a lei liberados de volta para o mar Para al m dessas regras gerais podem ser estabelecidas regras espec ficas locais a n vel provincial que podem incluir a limita o do n mero de engrenagem ou tipo de arte permitido em uma determinada rea ou per odo Os regulamentos gerais para a pesca de pequena escala tamb m incluem a interven o no processo de gest o de usu rios dos recursos da pesca comunidade pesqueira local desde que sejam integrados em organiza es de base comunit ria chamados Conselhos Comunit rios de Pesca CCP No entanto a efici ncia e o dinamismo destas organiza es variam de regi o para regi o 37 Quanto rede de emalhar de superf cie tamb m recomendada para reduzir a press o da pesca melhorando a selectividade da rede e ou a identifica o de per odos reas adequadas para as principais esp cies capturadas fora de poca As ac es devem incluir revis o de malha e quadro coeficiente da rede a fim de ajust las 38 Anexo 8 Lista de Pessoas Consultadas Nr Nome Institui o Cargo Contacto 1 Tome Capece IDPPE Director Nacional 2 Ernesto Poiosse IDPPE Chefe do Departamento de Desenvolvimento Social 3 Amos Chamussa IDPPE Chefe do Departamento de Planifica o 4 Jos Halafo INAQUA Director Nacional 5 Ang lica Dengo MP Chefe
302. partamento que supervisiona a planifica o do uso da terra a esse n vel ou seja os Servi os Distritais de Planifica o e Infra estruturas Em rela o aos directos das pessoas afectadas o regulamento estabelece que estes t m o direito de o O restabelecimento dos padr es de subsist ncia e de vida que sejam maiores e ou iguais aos que tinham antes do reassentamento Tenham os seus bens transportados para o novo local Vivam em reas com infra estruturas sociais e econ micas adequadas Tenham espa o suficiente para desenvolver as suas actividades de subsist ncia e D em a sua opini o durante todo o processo de reassentamento OO 00 Em seguida vai para a reflex o sobre as diversas unidades que de um lado o governo deve supervisionar de perto monitorar e avaliar o processo de reassentamento para garantir que as melhores pr ticas sejam adoptadas e que as li es sejam aprendidas para beneficiar o processo em m os e outros processos relacionados no pa s De particular interesse a este respeito a cria o do Comit de Reassentamento do Distrito O Artigo 13 do regulamento trata da Participa o P blica e enfatiza que o reassentamento deve ser participativo em todas as suas fases e que grandes reuni es p blicas devem ser formalmente conhecidas O artigo 14 destaca a import ncia do Direito informa o de pessoas afectadas e outras partes interessadas Em rela o participa o do p blico e divulga o
303. pesca e rede de malha inadequado como o uso de redes de mosquito que matam peixes juvenis bem como ovos e portanto afectando as popula es de peixes e Devastacao das florestas de mangue e de outros tipos de florestas para obter madeira para a fabrica o de embarca es de pesca e No passado o governo assumiu a responsabilidade para subsidiar a constru o de canteiros de obras e reas de oficina pata os reparos do barco Hoje o munic pio deve assumir esta responsabilidade para subsidiar o sector de cria o de incentivos pata que os operadores comerciais operarem na compra e venda de equipamentos de pesca e O projecto SWIOFish proposto n o deve apenas olhar pata as infra estruturas mas tamb m outros aspectos complementares actividade de pesca tais como forma o financiamento e reestrutura o das entidades governamentais que trabalham no sector das pescas e At agora o governo tem vindo a trabalhar com os bancos e outras institui es financeiras no sentido de baixar os juros para fazer empr stimos acess veis para os pescadores de pequena escala Outra alternativa que deve ser considerado pelo governo seria a de subsidiar o combust vel e Apesar de v rias actividades de sensibiliza o t m sido realizadas os m todos de pesca pobres e pr ticas sanit rias prec rias prevalecem ao longo do litoral de Pemba Estas quest es devem ser abordadas pelo programa SWIOFish proposto Deve haver uma liga
304. ponente 4 Gest o do Programa e coordena o 1 586 mil Esta componente vai lidar com os aspectos transversais do capital humano e capacita o institucional integrada em cada componente do programa As interven es f sicas do programa ser o sob a forma de Desembarcadouros portos Melhorias substanciais aos portos ou desenvolvimento de novos desembarcadouros de pesca o Reabilita o ou moderniza o dos portos de pesca locais de desembarque os mercados de peixe laborat rios e equipamentos de pesquisa aplicada centros de forma o e instala es sociais para associa es de pescadores e grupos de mulheres Infra estruturas de maior porte e activos tais como O Instala es portu rias de pesca desembarque estrat gicas Maputo Beira Quelimane e Nacala Angoche o Instala es de refrigera o de peixe em aeroportos e o Poss veis investimentos em capacidades melhoradas para garantir o cumprimento das leis e regulamentos Tamb m haver constru o reabilita o de edif cios de escrit rio confer ncia instala es para sedes permanentes para o SWIOFC O Minist rio das Pescas MP ser respons vel pela implementa o do Programa e ir coordenar as actividades do Programa a ser executadas por interm dio das suas direc es departamentos bem como pelas institui es subordinadas ao MP nomeadamente Coopera o Internacional DCI Economia e Pol tica das Pescas DNEPP Fisc
305. portos de pesca locais de desembarque mercados de peixe laborat rios e activos de pesquisa aplicada centros de forma o e infra estruturas sociais para associa es de pescadores e grupos de mulheres it planifica o para o desenvolvimento e uso de infra estrutura e bens maiores incluindo investimentos em instala es estrat gicas de porto de pesca desembarque instala es de refrigera o de peixe nos aeroportos e poss veis investimentos na aplica o da melhoria das capacidades Portos de pesca estrat gicos s o Maputo Beira Quelimane Nacala e Angoche Estudos t cnicos existentes para a reabilita o dos portos de pesca ser o actualizados sempre que necess rio O investimento no mbito desta subcomponente ser dependente de clara justifica o econ mica baseada em opera es rent veis da frota industrial e semi industrial e na implementa o de pol ticas de gest o eficazes Componente 3 Colabora o regional efectiva 30 465 milh es A componente regional apoiar as actividades que proporcionam valor acrescentado regional ou onde a colabora o do pa s essencial para alcan ar objectivos m tuos ou reduzir os custos de gest o Esta componente ir mobilizar recursos de financiamento no pa s e conceder financiamento do FGA da DGF e de outras fontes incluindo o financiamento paralelo da WWF Ela vai promover a coopera o regional em mat ria de pesca incluindo a redu o das actividades de pesca il
306. que estejam insatisfeitos com os crit rios de elegibilidade medidas de planifica o comunit ria ou real implementa o Procedimentos administrativos e jur dicos O QP deve explicar o papel das jurisdi es administrativas e minist rios relevantes na restri o de acesso aos recursos naturais e a promo o de meios de subsist ncia alternativos Acordos de seguimento O documento do QP deve delinear as modalidades de monitoramento participativo das actividades do projecto como eles se relacionam com impactos positivos e negativos sobre as pessoas dentro da rea de impacto do projecto e para o acompanhamento da efic cia das medidas tomadas para melhorar ou pelo menos restaurar rendimentos e padr es de vida O consultor vai facilitar a coordena o interinstitucional e a participa o p blica ONG O QP ser desenvolvido de forma participativa e em estreita consulta e coopera o com todas as partes interessadas grupos VMP comunidades minist rios de linha chave governos locais e ONGs Os grupos comunit rios e outras partes interessadas devem ser consultadas 1 em reuni es realizadas durante a prepara o antes do QP ser finalizado e ii quando um esbo o do QP estiver dispon vel O esbo o e o QP final e outros materiais relevantes ser o fornecidos aos grupos afectados em tempo h bil e de forma e linguagem que seja compreens vel e acess vel para os grupos que forem consultados O consultor deve manter um registo da
307. r formado por representantes dos Minist rios das Pescas finan as e ou da planifica o e ind stria pesqueira Em cada pa s o Programa apoiar o seguinte a estabelecimento da UGN em termos de mobili rio a seguran a das instala es computadores impressoras equipamento de comunica o e ve culos conforme necess rio b os custos operacionais para a UGN incluindo sal rios do Coordenador do Programa Oficial Financeiro Oficial de Aquisi es especialista de M amp A Especialista Ambiental e Social e pessoal de apoio conforme necess rio c consultores locais e internacionais de longo e de curto prazo d os custos operacionais do CDPN e as comiss es t cnicas necess rias e as actividades de auditoria e f an lise a m dio prazo e avalia o final 2 2 Tipos de subprojectos antecipados no mbito do Projecto As interven es f sicas ser o sob a forma de e Ancotadoutos e Grandes melhorias para portos ou desenvolvimento de novas marinas de pesca na forma de o Reabilita o ou moderniza o dos portos de pesca locais de desembarque mercados de peixe laborat rios e activos de pesquisa aplicada centros de forma o e instala es sociais para associa es de pescadores e grupos de mulheres Infra estrutura e activos maiores tais como o Portos de pesca instala es de desembarque estrat gicos Maputo Beira Quelimane Nacala e Angoche o Instala es de refrigera o de peixe n
308. r aos produtos prim rios na agricultura e pescas devem continuar a desempenhar um papel neste processo de estabiliza o e de elimina o gradual dos desequil brios como deve a cria o de um ambiente de neg cios em que as PMEs podem tornar se competitivas crescer e diversificar se De norte a sul as reas geogr ficas com potencial para implementar a maioria das interven es f sicas do Programa incluem 1 Prov ncia de Cabo Delgado nos distritos de Palma M Praia Macomia Quissanga Pemba ii a prov ncia de Nampula nos distritos e localidades de Memba Nacala Mo ambique Mogincual Namige Angoche Larde Moma iii Prov ncia da Zamb zia nos distritos e localidades de Cuassiane Pebane Pebane Zalala Nicoadala Quelimane Chinde iv Provincia de Sofala I os distritos e localidades de Maciamboza Cheringoma Sambaz o Muanza Njalane Cidade da Beira Praia Nova Cidade da Beira Nova Sofala Buzi Chiloane 1 Carlos Nuno Castel Branco 2008 The Mega Projects in Mozambique What Contribution to National Economy Civil Society Forum on Extractive Industries Natural History Museum Maputo 27 and 28 November 2008 Machanga e v Provincia de Maputo Distrito de Marracuene Macaneta incluindo o pr prio Porto de Maputo na capital do pa s Estas reas foram identificadas como importantes p los de crescimento da pesca em Mo ambique e t m vindo a beneficiar de uma s rie de outras interven es Em muitos c
309. r o monitoramento da pesca mas n o temos recebido e Muaziza Ali tem sido dif cil para realizar um controlo eficaz das pescas na Ilha de Mo ambique 27 Perguntas Quest es Por quem muito importante ter os consultores a realizar pesquisas aqui mas o mais importante temos de ter um retorno da decis o tomada com base em nossas contribui es entradas Na rea de Quissanga h apenas um barco movido a motor por isso estamos muito felizes em saber que existe a possibilidade de financiamento do sector da pesca de pequena escala projectos de aquicultura poderiam ser realmente um sucesso por aqui esp cies como caranguejos e camar es poderiam ser cultivadas bem aqui Ilha de Mo ambique tem as condi es adequadas para desenvolver as pescas trabalho e da vontade de trabalhar mas h falta de financiamento H tamb m a falta de insumos de pesca Nenhuma loja na Ilha de Mo ambique vende insumos de pesca redes de pesca equipamentos de seguran a tornando se dif cil de trabalhar de forma eficaz neste sector Os pescadores t m de viajar para Angoche a fim de comprar o material para consertar redes de pesca O pescador iria mentir para ter acesso ao financiamento bem como equipamento para melhorar suas t cnicas de pesca e melhorar as suas capturas As t cnicas utilizadas actualmente s o rudimentares e os pescadores n o podem melhorar suas condi es econ micas usando os m todos a
310. ra A cidade est f cil e intimamente ligada ao Dondo cerca de 30 km atrav s da EN6 No entanto a Cidade da Beira n o est ligada Estrada Nacional Norte Sul EN1 Esta ltima estrada EN1 passa por Inchope aproximadamente a meio caminho entre Chimoio e Beira A estrada da Beira para Mutare e por de Harare est em N o operacional devido a porta danificada 70 relativamente bom estado de conserva o e est sendo melhorada para o padr o de auto estrada como parte do programa SDI da Beira Os distritos e postos administrativos e outras localidades desta prov ncia que t m o potencial de hospedar interven es do programa podem ser descritos resumidamente da seguinte forma Cidade da Beira Beira a cidade capital da prov ncia de Sofala e um dos 53 munic pios em Mo ambique localizados na margem norte do rio Pungue Beira era a segunda maior cidade de Mo ambique depois da capital do pa s Maputo com uma popula o de 431 583 habitantes segundo o Censo de 2007 Mas as estat sticas recentes apontam para o facto de que tal posi o agora ocupada por Nampula Distrito de Chiringoma Distrito de Cheringoma tem como capital a cidade de Inhaminga De acordo com o censo de 1997 o distrito tem 20 795 habitantes e uma rea de 8 739 km portanto resultando em uma densidade populacional de 2 4 m km Distrito de Mwanza Mwanza um distrito da prov ncia de Sofala em Mo ambique com sede na cidade de Mwanza
311. ra esta miss o o MinPescas pretende recrutar um consultor individual com o seguinte perfil Especialista S nior em Salvaguardas e Um especialista com forma o em avalia o de impactos ambiental e social com pelo menos 15 anos de experi ncia comprovada e com nfase em avalia es ambientais e sociais O reassentamento involunt rio e prepara o de documentos de salvaguarda de prefer ncia em Mo ambique e no sul leste da frica e Um bom conhecimento do sector das pescas de Mo ambique desenvolvimento rural e ou ambiental e as quest es pol ticas e biol gicas ecol gicas prevalecentes em Mo ambique altamente desej vel e Necess rio um diploma universit rio de prefer ncia MA em uma das disciplinas relevantes NRM ambiente ecologia biologia economia ambiental sociologia antropologia etc e Capacidade de se comunicar e escrever em Ingl s e Portugu s fortemente desejado Compreender falar outra l ngua local seria uma vantagem e O consultor respons vel pela coordena o e entrega dos tr s instrumentos de salvaguardas QGAS ALAS e FP bem como a prepara o da apresenta o e actividades relacionadas Ele a vai garantir que esses instrumentos de salvaguardas estejam ligados e evitar desconex o entre os documentos e N o se espera que o n mero total de dias pagos pela Especialista Ambiental na gest o do QGAS AIAS e QP exceda 40 quarenta dias 51 e E Relat rios e modalidad
312. ra ou outros bens de capital seriam afectados no mbito do projecto iti n o h conflitos de terra sobre a rea e iv n o h meios de subsist ncia existentes que ser o negativamente afectados pelo projecto Por conseguinte a Reassentamento Involunt rio OP 4 12 n o seria accionado no caso deste subprojecto e Gera o de Emprego O EIA Sec o 4 3 1 aponta para a gera o de emprego local como um impacto positivo do projecto A ALAS deve estimar este impacto em termos quantitativos como o n mero de curto prazo constru o e longo prazo opera o postos de trabalho criados incluindo a percentagem esperada de mulheres empregadas Sempre que poss vel a concep o do projecto deve utilizar os novos postos de trabalho no sentido de os pescadores artesanais existentes poderem fazer sobrepescas ou utilizar pr ticas de pesca destrutivas a fim de proporcionar um meio de vida alternativo mais sustent vel e Recursos Culturais F sicos O EIA existente afirma que n o h cemit rios ou locais hist ricos ou sagrados dentro da rea de interven o do projecto proposto No entanto a miss o do Banco visitou uma casa grande relativamente antiga que come a dentro da rea do projecto A AIAS deve portanto indicam a hist ria desta estrutura se considerada como tendo qualquer valor cultural hist rico ou outro com base em crit rios especificados e que planos existem pata este site se houver no mbito do projecto A AIAS
313. ra para o sector das pescas bem 24 como abrangendo os aspectos legais referentes s quest es ambientais e sociais no mbito da pol tica do Banco Mundial e do Lei mo ambicana Em seguida o consultor explicou a necessidade de Gest o Ambiental e Social e processo estrutural para o programa e descreveu alguns potenciais impactos negativos e positivos que podem estar associados ao programa Como o objectivo principal da reuni o o consultor passou a solicitar opini es dos participantes em rela o aos desafios enfrentados pelas comunidades de pesca na prov ncia de Nampula bem como potenciais impactos ambientais e sociais relacionados com o programa DISCUSS ES Perguntas Quest es Por quem e O sector das pescas em Nacala carecem de qualquer forma Agi Momade de apoio do governo e isso se reflecte na aus ncia de institui es banc rias para fazer empr stimos dispon veis com taxas de juros razo veis para beneficiar as actividades de pesca de pequena escala Omar Amisse Omar Amisse e Falta de lojas comerciais que operam no sector das pescas Murtiticho Juli o uma quest o importante em Nacala Ha uma falta generalizada de insumos de pesca em Nacala Gostar amos de ter um representante local de venda e repara o de motores para barcos que poderia nos levar ao alto mar Galibo Califa e No passado t nhamos em Nacala lojas espec ficas que vendem equipamentos de pesca mas estas j n o est o operacion
314. rabalho estejam em conformidade com as leis e regulamentos em vigor Qualquer ren ncia est sujeita aprova o do gerente de projecto Sempre que poss vel excepto em casos excepcionais fornecidos pelo empreiteiro principal o Empreiteiro dever evitar a execu o de trabalho durante as horas de descanso domingos e feriados Protec o do pessoal do site A Contratada dever disponibilizar para o pessoal do local prescritos roupa de trabalho e em boas condi es e todos os acess rios e protec o de seguran a s suas actividades capacetes botas cintos m scaras luvas culos etc O contratado dever garantir o uso escrupuloso de equipamentos de protec o no local Acompanhamento permanente deve ser realizada para esse fim e em caso de viola o as ac es de execu o advert ncia dispensa demiss o deve ser aplicado ao pessoal Pessoa s Respons vel pela Sa de Seguran a e Meio Ambiente O Empreiteiro dever nomear Oficiais de Sa de Seguran a Meio Ambiente que ir o garantir que as regras de higiene seguran a e protec o ambiental sejam rigorosamente seguidas por todos e em todos os n veis de desempenho tanto para os trabalhadores e para a popula o bem como 13 outros em contacto com o recinto Ele ir localizar os centros de sa de mais pr ximos ao local para permitir que seu pessoal para ter acesso aos primeiros socorros em caso de acidente O empreiteiro dever proibir o acesso ao
315. rais f sicos ecol gicos econ micas importantes Existem reas de sensibilidade ambiental ou ecol gica que podem ser adversamente afectadas pelo Subprojecto Por exemplo florestas zonas h midas lagos rios plan cies de inunda o sazonal etc As reas protegidas Ter a rea do Subprojecto ou suas componentes impacto sobre as reas protegidas parques nacionais reservas nacionais florestas protegidas como Patrim nio Mundial etc Se o Subprojecto est fora das reas protegidas mas a uma curta dist ncia de reas protegidas ser que poder afectar negativamente a ecologia dentro da rea protegida por exemplo interfer ncia com o voo dos p ssaros a migra o de mam feros Geologia e Solos Do Ponto de vista geol gico ou do solo existem reas inst veis Eros o deslizamento de terra queda Existem reas de risco de saliniza o do solo Paisagem est tica Ser que o subprojecto tem qualquer efeito adverso sobre o valor est tico da paisagem S tios hist ricos arqueol gicos ou culturais Ter o subprojecto o potencial de mudar um ou varios locais arqueol gicos culturais hist ricos ou exigir escava es Perda de bens e outros Ser que subprojecto provoca a perda tempor ria ou permanente de habitat natural ou cr tico natural culturas terras agr colas pastagens rvores de frutas casas e i
316. rama ser apoiado por pontos focais nomeados em cada ag ncia implementadora trabalhando como um grupo t cnico consultivo e por coordenadores provinciais conforme os casos Um oficial de aquisi es dedicado ser parte da UGP e um Manual de Implementa o do Programa detalhado ser preparado para especificar as modalidades de procedimentos de contrata o nacionais e estrangeiros e de pagamento Os processos de aquisi o estar o de acordo com o plano de governa o e de 10 anticorrup o do Minist rio e haver forma o e monitoriza o dos oficiais de aquisi es nas institui es subordinadas O co financiamento da AFD ser proporcional ao desenvolvimento de programas excepto pata o fundo dedicado aos incentivos equipa da UGN TBC 3 3 Monitoria e Avalia o e O Programa ir utilizar as actividades Painel e Fazer Neg cios para monitorar os impactos pata al m do acompanhamento regular dos desembolsos e das sa das Estes ir o necessitar de investimentos substanciais nos sistemas de informa o lt A fun o de M amp A ser incorporada no Programa e servir nao s para acompanhar o programa mas tamb m como a espinha dorsal do conhecimento deles extraindo ensinamentos do sector utilizada para fins de pol tica e de planifica o a n vel nacional O sistema de informa o ter uma base regional e comunit ria e o retorno seria gerado n o apenas ao n vel do Programa e do pa s mas tamb m a um
317. ras p s captura por meio de forma o no manuseio e processamento de pescado melhoria da log stica e da divulga o de informa es sobre pre os via SMS e ou r dio e iniciativas para combinar a oferta e a procura e estabelecimento de formas de poss vel reten o e escoamento de capturas acess rias de frotas industriais e uso de res duos para a aquacultura ou de outra produ o de valor acrescentado v desenvolvimento de materiais para curr culo do ensino prim rio e secund rio no uso sustent vel dos recursos marinhos e costeiros e pr ticas de neg cios relacionadas e forma o de professores e l deres comunit rios l deres de jovens e l deres de grupos de mulheres vi a marca o de reas protegidas e de perigos de navega o fornecimento de instala es para comunica es marinhas e seguran a no mar pata a resposta de emerg ncia e previs o do tempo e seguran a mar tima para a ind stria pesqueira Sub componente 2 3 Investimento em infra estrutura estrat gica vai se ocupar pelos investimentos em infra estruturas de pequena m dia escala e realizar a planifica o para os potenciais investimentos da Fase Dois em infra estruturas maiores e ajustes r pidos Sob a Fase Dois haver financiamento para infra estruturas vi veis maiores como o desenvolvimento de cais grandes melhorias dos portos de pesca ou desenvolvimento de novas marinas de pesca incluindo i investimentos na reabilita o ou moderniza o de
318. recinto por parte do p blico proteg lo com marcas e sinais indicar acessos diferentes e tomar todas as medidas de ordem e de seguran a para evitar acidentes Nomea o de funcion rios de plant o O empreiteiro deve fornecer manuten o do cuidado supervis o e seguran a do site incluindo fora de horas de presen a no local Durante todo o per odo de constru o o Empreiteiro dever ter pessoal de plant o fora do hor rio de trabalho todos os dias sem excep o s bados domingos e feriados dia e noite para tomar medidas em rela o a qualquer incidente e ou acidente que possa ocotrer em conex o com as obras Medidas contra as barreiras de tr nsito O empreiteiro dever evitar o bloqueio de acesso p blico Ele deve constantemente manter e garantir a circula o e o acesso dos moradores durante a constru o O empreiteiro deve assegurar que nenhuma escava o ou trincheira deixada em aberto durante a noite sem sinaliza o adequada aprovada pelo Gerente de Projecto O contratado deve assegurar que os desvios tempor rios permitam a circula o sem perigo e Desmantelamento de canteiros de obras Regras gerais Ap s a libera o de um recinto o empreiteiro deixa as instala es para o seu pr prio uso imediato Ele n o pode ser liberado de suas obriga es e responsabilidades sem garantia de que o site est em boas condi es O Empreiteiro dever realizar todos os trabalhos necess rios para a reabilit
319. registar altas taxas de crescimento econ mico que acompanhado por um clima de estabilidade pol tica e macroecon mica com taxas m dias de infla o na ordem de um nico d gito O crescimento econ mico tem sido impulsionado pelo i investimento directo estrangeiro em mega ptrojectos e pela opera o de grande escala de produtos agr colas de valor elevado como o algod o a car e tabaco it o crescimento agr cola favor vel ao n vel do sector familiar e iii projectos de reabilita o de infra estruturas incluindo estradas No entanto apesar do not vel progresso de crescimento cont nuo o pa s continua a ser um dos mais pobres do mundo e fortemente dependente da ajuda externa O ndice de Desenvolvimento Humano IDH das Na es Unidas 2013 classifica o na posi o 185 de entre 187 pa ses Uma s rie de constrangimentos institucionais e outras restri es continuam a obstruir a presta o de servi os b sicos por exemplo abastecimento de gua saneamento educa o e servi os de sa de e 5 ex F brica de Alum nio Mozal explora o de g s SASOL Areias pesadas de Moma e carv o na prov ncia de Tete para uma s rie de factores 13 ha muitos desafios que permanecem Em 2010 os dados do MPD indicaram que entre 2002 3 e 2008 9 houve um ligeiro aumento na incid ncia da pobreza de consumo que passou de 54 1 para 54 7 A pobreza rural foi a pior embora nos ultimos anos a pobreza urbana seja cada
320. rela o a aquicultura O Director indicou que os projectos de aquicultura s o bem vindos em Sofala no entanto fornecimento de insumos tamb m devem ser considerados no desenvolvimento da aquicultura para ser bem sucedido Como apontado pelo director a falta de financiamento tem sido um s rio problema para os pescadores de pequena escala A taxa de juros tem sido bastante elevada e n o h incentivos para os pescadores de pequena escala perseguir o regime de financiamento dispon vel Por fim o director destacou a necessidade de fortalecer a capacidade t cnica do pessoal do governo para realizar um acompanhamento eficaz do sector da pesca em pequena escala vigil ncia da pesca comercial e industrial e de monitoramento bem definida no entanto h uma necessidade de fortalecer e foco no sector de vigil ncia da pesca em pequena escala direc o provincial carece de equipamentos b sicos para realizar esta actividade importante para a preserva o dos recursos pesqueiros nas reas chave da prov ncia de Sofala O Director prop e ainda a adop o de uma abordagem de gest o integrada envolvendo a identifica o de impactos negativos humanos entre outras quest es o esgotamento das florestas de mangue a eros o costeira e a polui o de diversas fontes e respectiva mitiga o ao longo da costa uma vez que este um ecossistema importante para o bem estar do meio ambiente mar timo Reuni o com pescadores no Conselho Comun
321. reuni o e convidou os participantes a contribuir Posteriormente o consultor fez uma breve introdu o e explica o sobre a motiva o para a Constru o Reabilita o de Infra estrutura do Programa para o sector das pescas bem como abrangendo os aspectos legais referentes s quest es ambientais e sociais no mbito da pol tica do Banco Mundial e da Lei mo ambicana Reuni o p blica em Quelimane Hotel Flamingo Em seguida o consultor explicou ainda a necessidade de Gest o Ambiental e Social e processo estrutural para o programa e descreveu alguns potenciais impactos negativos e positivos que podem estar associados ao programa Como o objectivo principal da reuni o o consultor passou a solicitar opini es dos participantes em rela o aos desafios enfrentados pelas comunidades de pesca na Zamb zia bem como potenciais impactos ambientais e sociais relacionados com o programa a ser abordada APRESENTA ES A reuni o em Quelimane foi realizado em duas etapas primeira etapa com o director provincial das Pescas na Zamb zia o Sr Arc cilio Madede e a segunda etapa foi com membros de grupos de associa es de pescadores do Hotel Flamingo em Quelimane A reuni o foi presidida pelo consultor precedido com o discurso de abertura desejando a todos os patticipantes uma recep o calorosa e uma breve descri o de como a reuni o prosseguir DESCRI O DO PROGRAMA Reuni o com o Director de Pesca Provincial da Zam
322. rimento inclui inspec o no local de actividades para verificar se as medidas identificadas no QGAS AIAS PGAS e ou PAR est o a ser implementadas Esse tipo de monitoramento semelhante ao das tarefas normais de um engenheiro supervisor cuja tarefa ser por acordo contratual para garantir que o empreiteiro esteja a aderir s obriga es contratuais no que diz respeito s pr ticas ambientais sociais de sa de e seguran a durante a constru o como prescrito nas cl usulas sociais e ambientais CAS inclu do nos documentos de concurso e contratos ou como descrito no PGAS do empreiteiro O MICOA atrav s DPCA e DNAIA ou um consultor externo ter a responsabilidade de conduzir a inspec o de sa de e seguran a social ambiental Um relat rio anual de inspec o deve ser apresentado em conjunto com o relat rio de acompanhamento do MP e do Banco Mundial para an lise e aprova o Consultores locais independentes ONGs locais ou outros prestadores de servi os que n o estejam de outro modo envolvidas com o projecto portanto independentes podem realizar revis es anuais As revis es anuais devem avaliar o relat rio anual de acompanhamento das autoridades distritais e do relat rio de inspec o anual da DPCA DNAIA importante ressaltar que as revis es anuais n o s o normais nas AIASs PGASs como as pr ticas actuais A equipa de gest o a n vel central ECG e provincial INAQUA e IDPPE precisam de fazer esfor
323. rios no desenvolvimento especialmente no que diz respeito diversifica o da produ o e acesso aos benef cios do desenvolvimento por parte de uma propor o significativa da popula o Os investimentos significativos em infra estruturas como estradas abastecimento de gua e saneamento bem como investimentos na agrega o de valor para os principais sectores da economia onde a maioria da popula o do pa s est activa ou seja agricultura e pescas dever o continuar a desempenhar um papel vital na estabiliza o e elimina o gradual dos desequil brios 15 A n vel macroecon mico o PARPA IIIS define as principais orienta es pol ticas que visam a integra o das quest es econ micas sociais e ambientais na estrat gia de redu o da pobreza Um dos maiores desafios a promo o da equidade no desenvolvimento A agricultura e pescas s o vistas como a base da economia que deve ser usada e ao mesmo tempo ser assistida a i proporcionar oportunidades de emprego produtivo para uma grande parte da sua popula o incluindo acesso directo por essas pessoas renda decorrente de tal ocupa o ii garantir a seguran a alimentar iii a diversifica o da produ o de alimentos e de uma s rie de sectores e subsectores produtivos por exemplo ind stria com rcio turismo etc iv melhorar a balan a de pagamentos atrav s de uma redu o das importa es e aumento das exporta es etc Mo ambique t
324. rismo devido a sua marinha diversidade de recursos de ca a costeiros e interiores A pesca industrial do atum ocorre na Zona Econ mica Exclusiva ZEE perto das guas territoriais do Distrito de Palma A pesca industrial e semi industrial por parte dos operadores mo ambicanos ocotre at o sul da prov ncia de Cabo Delgado pesca de pequena escala o nico subsector das actividades da ind stria pesqueira que contribui para a economia da prov ncia Outros subsectores de pesca s o activos no sul da prov ncia e em termos de actividades comerciais a pesca industrial de atum tem lugar para al m de 12 milhas n uticas sem contribui es directas para a economia provincial Actividades ligadas a pesca de pequena escala e ind stria pesqueira s o uma parte importante das actividades de subsist ncia da popula o provincial especialmente para aqueles que vivem em reas costeiras apesar de a sua contribui o para a economia da prov ncia ser baixa de 6 4 por cento A maioria dos participantes da pesca de pequena escala s o pescadores artesanais de subsist ncia que pescam para consumo dom stico desempenhando assim um papel importante na seguran a alimentar dos envolvidos e vendem o excedente localmente Apenas um pequeno n mero de pescadores artesanais s o mais orientados para o mercado usando barcos tecnologias e m o de obra mais adequada Produ o pesqueira mercados e conserva o A maior parte da pesca artesana
325. rmulation and Selection As part of the ESMF a social and environmental screening process will help 1 determine which construction or rehabilitation activities are likely to have potential negative environmental and or social impacts ii determine the level of environmental and social work required including whether an ESIA ESMP or a freestanding ESMP will be required or not iii determine appropriate mitigation measures for addressing adverse impacts iv incorporate mitigation measures into the subprojects financed by SWIOFish Mozambique v indicate the need for the preparation of a Resettlement Action Plan RAP which would be prepared in line with the Resettlement Policy Framework RPF prepared for the Project vi facilitate the review and approval of the construction and rehabilitation proposals and vii provide guidance for monitoring environmental and social parameters during the implementation and operation of subproject activities Given the multi sector character and complexity of the project and to ensure appropriate implementation and monitoring of social and envitonmental issues the ESMF recommends the recruitment of i Social and Environmental Safeguard Specialists as part of the National Management Unit UGN that will work as the secretariat for the CDPN and it a Communication Officer with a good knowledge of environmental and social safeguards to timely liaise with the provincial safeguards specialists These will work
326. rojecto proposto e que j foram consideradas de baixo risco ecol gico para esp cies nativas podem ser usadas sem a avalia o de risco Informa o Geogr fica A AIAS deve proporcionar mapas de cores que mostram i os locais das instala es de aquacultura existentes it a nova proposta de instala o incluindo o layout planificado das lagoas instala es de escrit rio e de processamento etc iil a cobertura vegetal existente incluindo lodos superiores pastagem ac cia savana e mangais iv locais de retirada de terras planificadas tais como manter a savana ac cia e manchas de mangais sejam convertidas A AIAS tamb m deve indicar o n mero de hectares a serem desenvolvidos para cada bloco de viveiros de aquacultura Para al m disso a ALAS deve indicar que a rea do projecto est dentro da rea Importante de Aves do Delta do Rio Zambeze compreendendo cerca de 500 000 ha BirdLife International 2001 Importantes reas de Aves em frica e ilhas associadas reas Priorit rias para a Conserva o e Posse da terra e meios de subsist ncia Embora a Sec o 3 3 5 do EIA existente forne a um come o a ALAS revista deve descrever a posse da terra da rea do projecto por exemplo terra de Governo com que tipo de concess o para que os usu rios potenciais de terra Tamb m deve explicar claramente que i h pessoas que vivem em qualquer lugar dentro da rea a ser utilizada para a aquicultura ii nenhuma estrutu
327. rritorial do GOM por meio da Lei de Ordenamento do Territ rio Lei n 19 2007 de 18 de Julho e sua regulamenta o exige se que todos os distritos de tenham um plano de uso da terra Como dito acima os planos de uso da terra do distrito s o destinados a fornecer zoneamento adequado para interven es baseadas na adequa o das diferentes reas de terra e respectivas pr condi es Estes planos s o uma forma de exercer abordagem hol stica e integrada para a gest o dos recursos da terra incluindo a planifica o estrat gica A localiza o dos Subprojectos ir beneficiar imensamente de ser harmonizada com os planos de uso da terra do distrito Um zoneamento adequado no distrito e ou a n vel municipal deve ser capaz de fornecer uma boa orienta o sobre a melhor localiza o para cada subprojecto espec fico No entanto devido a uma infinidade de raz es a maioria dos distritos e munic pios ainda est o em processo de finaliza o destes planos e ou de aplic los poss vel que no momento em que o projecto seja implementado esses planos ainda n o estejam dispon veis na sua forma final e ou que as condi es n o estejam prontas para a sua execu o Em alguns outros casos os planos 111 existentes n o ser o da melhor qualidade e o Programa deve esfor ar se para ajudar na revis o dos planos elev los a um padr o aceit vel Dada a complexidade do programa altamente recomend vel empregar como parte da
328. rtantes recursos f sicos culturais ou seja s tios arqueol gicos arquitectura especial cemit rios importantes ou onde os recursos culturais imateriais otiginais existem ou s o afectados No caso de nenhum desses recursos culturais f sicos existir numa rea de subprojecto os editais de concurso e os contratos do empreiteiro precisam incluir um Procedimento de Chance de Encontrar que especifica que no caso de durante a constru o de um importante artefacto ser encontrado a constru o est parada e as autoridades respons veis mo ambicanas s o avisadas e envolvidas numa investiga o do site A constru o s pode retomar ap s ter sido dada a luz verde pelas autoridades respons veis mo ambicanos O QGAS fez algumas disposi es para garantir que sejam tomadas medidas adequadas para minimizar os impactos negativos que possam ocorrer 77 7 QUADRO JUR DICO E INSTITUCIONAL PARA A GEST O AMBIENTAL E SOCIAL EM MO AMBIQUE semelhan a do que aconteceu na maioria dos pa ses da frica depois da Confer ncia do Rio sobre Desenvolvimento Sustent vel em 1992 Mo ambique tem vindo a realizar uma enorme reforma legal e institucional reforma estende se tamb m para o sector ambiental Encontra se em implementa o sob a forma de a ades o e adop o de uma s rie de conven es e protocolos internacionais e regionais de protec o ambiental e de conserva o b a aprova o de um conjunto significativo de legisla
329. s O projecto tem o potencial de fortalecer as pol ticas existentes e estruturas de protec o para garantir a seguran a de bens e pessoas 96 Em resumo os seguintes efeitos positivos podem ser esperados e por isso expandida Impactos positivos dos mercados rurais e urbanos da pesca e toda a cadeia de valor Impactos positivos de disponibilidade acessibilidade e disponibilidade dos servi os de energia el ctrica em reas urbanas rurais novas empresas e lojas para vender bebidas frias a recarga de baterias de celulares etc Impactos positivos de instala es de processamento armazenamento e embalagem 9 4 Medidas para Mitigar Impactos Negativos Uma lista preliminar das medidas a serem adoptadas para mitigar os impactos negativos potenciais e importantes do programa apresentado na tabela abaixo Devido natureza localizada e tempor ria de reabilita o e de constru o de obras a recupera o r pida dos impactos menores ter lugar logo ap s a conclus o da constru o 97 Tabela 10 Medidas para mitigar impactos negativos Impactos negativos potenciais As medidas de mitiga o Solos e guas subterr neas Durante a constru o e reabilita o descarga acidental de guas residuais no local hidrocarbonetos e produtos qu micos podem afectar as guas subterr neas e do solo na rea Manejo do solo Problemas de eros o do solo associados constru o Durante a constru
330. s o a litologia mais comum ver figuras acima As ilhas s o formadas por arenitos e calc rio coralino sobrepostos por dunas arenosas e florestas de mangais Este ltimo um produto do estuarino salino Figura 7 Mapa geol gico da regi o de Palma e Mocimboa da Praia 14 a P3LMegd gnaisses gran ticos a granodior ticos P3MPto gnaisses tonal ticos P3LMag Gnaisses anfibolitos CrMo Forma o de Macomia CrPs Forma o de Pemba Qss Len ol de areia com cascalho local TeK Forma o de Mikidane Qmr Recife de Coral Mapa geol gico extra do do mapa milh o Grantham G H et al 2008 a CrMo Forma o de Macomia CrPs Forma o de Pemba Qss Len ol de areia com cascalho local TeK Forma o de Mikidane Qmr Recife de coral Mapa geol gico extra do do mapa milh o Grantham G H et al 2008 26 Figura 8 Mapa geol gico da regi o Mucojo Quissanga Regi o da Ilha do Ibo 4 na DA ha Me ID 7 S Ta Quirimba Arquip lago N MA gt es i 5 2 1 3 Solos Todos os distritos da prov ncia de Cabo Delgado apresentam solos mal drenados que se tornam dif ceis para a agricultura Na rea da costa solos s o muito pesados de cor cinza e preto com barro e mal drenados A prov ncia caracterizada por seus solos arenosos moderadamente lavados predominantemente amarelo ao castanho acinzentados ou com areia interna solos arenosos ferr licos ou dunas costeiras arenosas
331. s ambientais e sociais adequadas O FIAP quando conclu do ir fornecer informa es sobre a atribui o da categoria ambiental e social apropriado para um subprojecto particular O Departamentos Provincial de Avalia o de Impacto Ambiental em colabora o com os especialistas do meio ambiente e social da Coordena o do Projecto INAQUA IDPPE ser respons vel pela categoriza o de um subprojecto como A B ou C N o se espera que qualquer um dos subprojectos seja de categoria A pela aplica o de OP BP 4 01 Actividades de subprojectos mais complexos da Categoria A e Categoria B teriam impactos sociais e ambientais adversos significativos e de longo prazo e portanto seria necess rio uma AIAS PGAS e ou RAP de acordo com os requisitos legais mo ambicanos Projectos da Categoria B s o aqueles com poucos ou nenhuns efeitos adversos potencialmente significativos o que exigiria um Plano de Gest o Ambiental e Social PGAS para tratar dos impactos espec ficos durante a constru o ou opera o do projecto mas n o uma AIAS completa Projectos da categoria C n o envolvem quaisquer impactos ambientais adversos significativos eles portanto n o requerem uma AIAS ou um PGAS espec fico mas exigitiam a ades o a boas pr ticas ambientais incluindo as cl usulas ambientais e sociais aplic veis a ser inclu dos nos contratos do Empreiteiro A atribui o da categoria ambiental apropriada ser com base nas disposi es da P
332. s de cerco Pequenos pel gicos ocares anchovas sardinhas Magumba Oce nica jacks cavala machopes serras Demersais moles de fundo corvinas macujanas peixe fita peixe gato tainha peixe pedra corvinas arraias Bent nica linguado areeiros B zi Ba as e estu rios sob a Os crust ceos camar o camar o bom Arrasto influ ncia dos Rios Buzi e caranguejo de mangal rede de emalhe Pungu Marisco especialmente os grupos de Gaiolas Mangais moluscos bivalves linha Zonas entre mar s cefal podes Linha longa Pequenos pel gicos ocares anchovas redes de cerco As guas interiores sardinhas Magumba Oce nica jacks cavala machopes serras Demersais moles de fundo corvinas macujanas fita de peixe peixe gato tainha peixe pedra arraias Bent nicas solha safios sapateiros areeiros Beira Crust ceos camar o camar o bom Arrasto Ba as e estu rios sob a caranguejo de mangal rede de emalhe influ ncia dos Rios Buzi e Marisco especialmente os grupos de Gaiolas Pungu moluscos bivalves linha Mangais cefal podes Linha longa Zonas entre mar s Pequenos pel gicos ocares anchovas Outros sardinhas Magumba guas interiores Oce nica jacks cavala machopes serras Demersais moles de fundo corvinas macujanas peixe fita peixe gato tainha peixe pedra arraias Bent nicas solha safios sapateiros areeiros Muanza Ba as e estu rios estu rio Os crust ceos camar o camar o
333. s e locais que possam ser afectados Esta reuni o permitir que o cliente para recolher sugest es das pessoas aumentar a conscientiza o sobre as quest es ambientais e sociais e suas rela es com os trabalhadores Identifica o de redes concession rias Antes de iniciar as obras o Empreiteiro dever investigar um procedimento para a identifica o de redes de concession rias gua luz telefone esgoto etc em um plano que ser formalizado por Atas de Reuni o assinadas por todas as partes empreiteiro supervisor de trabalho concession rias Lan amento do dom nio p blico e privado O empreiteiro deve estar ciente do facto de que o per metro de um servi o p blico relacionado com a opera o o per metro que podem ser afectados pelas obras O trabalho s pode come ar nas reas afectadas por empresas privadas quando s o liberados como resultado de um processo de expropria o Programa de gest o ambiental e social O Empreiteiro dever elaborar e submeter aprova o do Gerente de Projectos um programa de gest o ambiental e social do projecto detalhado incluindo i uma planta topogr fica mostrando a localiza o e as diversas reas do aterro para localiza es e componentes do projecto ii uma planta topogr fica para gest o de res duos indicando os tipos de res duos o tipo de recolha considerada o armazenamento o m todo e o local da aliena o iii o programa de informa o e
334. s e ricos em s dio MAE 1985a Nos solos da rea de Chinde as inunda es das terras muito frequente por causa da chuva c clica anual e gua dos Rios Zambeze e Shire 5 2 3 4 Clima Quelimane Zalala Inhassunge e Chinde O principal tipo de clima tropical com duas esta es A precipita o anual de 1 428 mil metros ao redor de Quelimane e Inhassunge O per odo de chuva varia de Novembro a Abril A temperatura m dia de 250C A figura mostra a temperatura e precipita o em Quelimane O m s mais seco Setembro com 20 mm Maior parte da precipita o cai em Janeiro com uma m dia de 260 mm 38 w an 300 Sat Minimum Temperature oC Em Maximum Temperature oC te Precipitation mm w 250 N a 200 N H w nm a g Precipitation mm Temperature oC BR r Jan Feb Mar Apr May Jun Jul Aug Set Oct Nov Dec Months of the Year Figura 16 As temperaturas m dias anuais e precipita o em torno de Quelimane e Inhassunge 5 2 3 5 Hidrologia rea de Quelimane e Zalala Existem v rios rios em redor de Quelimane e por causa do terreno plano todos eles s o influenciados por per odos de mar inibindo a sua utiliza o para fins de consumo Toda a rea est encharcada e os rios principais s o os seguintes R Chipoca R Maiua R Catuela R Dabada Rio Cuacua R Licuari R Lava Rio dos Bons Sinais e R Namacurra 2013 viu a conclus
335. s institui es e dos activos p blicos para traz los ao n vel exigido para prestarem servi os eficazes de pesca b sica e infra estrutura e melhoria da informa o para as pol ticas e decis es Ir lidar com o desempenho dos cais locais de desembarque mercados de peixe p blicos mercados informais laborat rios e institui es de certifica o sanit ria e os sistemas de MCS e activos O trabalho ser voltado para a melhoria dos servi os manuten o financiamento e gest o Sob esta componente ser fornecido desenvolvimento da capacidade e lideran a para os actores tanto do sector p blico como privado incluindo a garantia de liga es a outras iniciativas importantes como o turismo a pirataria a competitividade e o investimento directo estrangeiro Haver forma o de curto m dio e longo prazo forma o de lideran a assist ncia t cnica workshops e prepara o de pol ticas e estudos econ micos e servi os de consultoria para as PMEs As actividades incluem 1 desenvolvimento de uma gest o eficaz do sector incluindo a capacidade para a planifica o controlo de or amento contabilidade compras fun es descentralizadas maior transpar ncia e medidas anticorrup o e estabelecimento de metas e programas para a efic cia das institui es de pesca e servi os p blicos no sector ii melhoria dos planos de neg cios e pr ticas operacionais pata as institui es p blicas incluindo os portos de pesca au
336. s v o assumir o controlo do cumprimento e avalia o cont nua para garantir que Todas as actividades do projecto sejam implementadas de acordo com os requisitos de gest o ambiental e social deste QGAS e QP e quando aplic vel Planos Ambiental e de Gest o Social espec ficos PGASs Problemas na fase de execu o estejam a ser tratados o mais cedo poss vel para evitar quaisquer repercuss es que poderiam posteriormente prejudicar os resultados do projecto ou seja quest es de mecanismo de reclama es repara o e Medidas de mitiga o ou melhoria ambiental e social preparadas para este QGAS ou medidas de mitiga o ambiental e social adicionais identificadas durante a execu o do projecto e ou prepara o de AIAS PGAS sejam reflectidas dentro de PGASs espec ficos PGASs e planos de monitoria A Equipa Central de Gest o do Programa ir consultar e coordenar com os rg os governamentais competentes em mat ria de monitoriza o ambiental e social Relat rios de progresso trimestrais ser o preparados e distribu dos a todas as entidades relevantes cobrindo aspectos tais como Cronograma de implementa o Grau de envolvimento da comunidade Destina o dos recursos Problemas decorrentes bem como solu es concebidas durante a implementa o e Efici ncia dos empreiteiros no cumprimento de suas obriga es contratuais ambientais sociais de sa de e de gest o da seguran a Efici
337. s v o precisar de contratar especialista s qualificado s em meio ambiente social sa de e seguran a para esse fim Em todos os casos por acordo contratual vai se exigir que haja um engenheiro supervisor para supervisionar a implementa o adequada das cl usulas ambientais e sociais e os PGAS do empreiteiro Uma vez revistos e aprovados pelo ASPEN Assessoria de Salvaguardas Regionais para a frica o QGAS ser divulgado publicamente tanto dentro do pa s como no InfoShop antes da avalia o do projecto Quadro Processual QP Em separado foi preparado um Quadro Processual para ser usado em conjunto com este QGAS O QGAS e o QP tamb m ser o revistos e aprovados pelo ASPEN e depois divulgados publicamente tanto dentro do pa s como no InfoShop antes da avalia o do projecto O QP descreve uma s rie de princ pios que incluem Uma compreens o abrangente das componentes do programa particularmente aquelas que se traduzem em restri es ao acesso a recursos naturais pelas popula es locais xii Consulta e participa o p blicas Determina o do uso da terra e acesso aos direitos de recursos Investiga o inicial dos locais e actividades do programa Tratamento eficaz de queixas e reclama es Acompanhamento e avalia o dos efeitos do programa sobre os padr es de vida das pessoas e comunidades afectadas pelo programa e Um or amento para garantir que o Programa tenha recursos adequados para
338. s valiosos constitu dos por lagosta lula polvo e caranguejo H duas empresas de pesca no distrito de Angoche nomeadamente Pesca Norte operando com oito embarca es de arrasto de camar o e Mawipi Pescas ainda em forma o Produ o pesqueira mercados e conserva o A densidade de recursos maior nos distritos do sul da prov ncia Mogincual Angoche e Moma em rela o aos bairros mais ao norte Mossutil Ilha de Mo ambique Nacala Porto Nacala a Velha e Memba O padr o de domin ncia das fam lias nas capturas muda entre diferentes per odos de capturas com redes de emalhe no distrito de Moma a redes de emalhe de superf cie em Nacala a Velha Nacala Porto Mossuril e Moma No entanto dif cil dizer que foi apenas devido pesca Figura 23 Comercializa o de peixes em Nacala Naherengue E A LS Ss E ae R A identifica o de peixes de diferentes campos de pesca em locais longe da costa pode reduzir a press o actual exercida pela pesca de arrasto para a praia na regi o costeira uma zona de reprodu o e crescimento Esta ac o requer adapta o s redes de arrasto de gua a bordo da pesca de arrasto e melhorar as unidades de pesca existentes motoriza o de navios para garantir a autonomia no mar O cumprimento efectivo com os actuais per odos de defeso para a pesca artesanal pode promover a substitui o das fases de desenvolvimento das esp cies Apoiar as organiza es comunit rias exi
339. scobertas e est o a come ar a ser exploradas Os desenvolvimentos em curso t m o potencial de mudar radicalmente a estrutura da economia e da sociedade mo ambicanas ao mesmo tempo que colocam s rios desafios capacidade do pa s para embarcar num crescimento econ mico inclusivo em conson ncia com a estrat gia de redu o da pobreza em curso ou seja O PARPA HI 2011 2014 No entanto apesar do seu not vel crescimento cont nuo o pa s continua a estar entre os mais pobres do mundo O mesmo ocupa a posi o 185 de entre 187 pa ses no que respeita ao Indice de Desenvolvimento Humano de 2013 das Na es Unidas IDH economia do pa s caracterizada por um n mero muito pequeno de mega projectos por um lado e pelo sector informal familiar por outro o que incentiva desequil brios no desenvolvimento e afecta a diversifica o da produ o e acesso aos benef cios do desenvolvimento por parte de uma significativa propor o da popula o Um dos maiores desafios a promo o da equidade no desenvolvimento Entre outros aspectos a estrat gia de redu o da pobreza visa corrigir os desequil brios no desenvolvimento especialmente no que diz respeito diversifica o da produ o e acesso aos benef cios do desenvolvimento por parte de uma propor o significativa da popula o Investimentos significativos em infra estruturas tais como estradas abastecimento de gua e saneamento bem como investimentos na agreg
340. seceeeeeeeeeteeeeeaes 58 Tabela 8 Potencial popula o total na rea do programa 59 Tabela 9 Pol ticas de Salvaguarda accionadas pelo projecto 0 eeecceeeeeeeeeeeeeeeteeeeeees 74 Tabela 10 Medidas para mitigar impactos negativos 98 Tabela 11 Or amento estimativo para a implementa o QGAS 118 Lista de Anexos Anexo 1 Status Quo de Prepara o do Distrito Uso do Solo Planos de rea de Projecto PLOVIDCIAS assalto esate So real a ees af deeb alec oleae acenda pe be ATA Sd E dba tienes bias 2 Anexo 2 Formul rio de Avalia o preliminar Ambiental e Social para subprojectos 4 Anexo 3 Ficha de Informa o Ambiental Preliminar s 7 Anexo 4 Lista de verifica o para os impactos ambientais e sociais 10 Anexo 5 Cl usulas Ambientais e Sociais to seccc ses occosias eds haccdesstaeciedicaeiadigemeascinecones 12 Anexo 6 Resumo das quest es principais do Processo de Participa o Consulta PUDDING eisenii eiaa a A E EEA AI ES EA A EEEa A dg 18 Anexo 7 Boas Pr ticas de Pesca Higiene e Seguran a sssssesssesssessesssessssseessressre 37 Anexo 8 Lista de Pessoas Consultadas esseeeeeseeeeeseesseeesesressesererresseseresressessrerressesee 39 Anexo 9 Termos de Refer ncia para a Formula o do QGAS QP e AIAS PGAS MIA AS SULTS nerna jeans AT A gaa twee A a E R 43 vi SUMARIO EXECUTIVO Introdu o Este docum
341. sensibiliza o especificando metas temas e modalidade de consulta seleccionada 12 iv um plano para a gest o de acidentes e protec o da sa de indicando os riscos de acidentes graves que ponham em risco a sa de ou a seguran a do pessoal e ou medidas de seguran a p blica e ou de protec o da sa de a ser aplicado no contexto de um plano de emerg ncia O Empreiteiro dever tamb m elaborar e apresentar para aprova o do empreiteiro principal um plano para proteger o meio ambiente do local que inclui todas as medidas de seguran a para proteger o local e apresentar um plano local de desmantelamento no final dos trabalhos O programa de gest o ambiental e social tamb m incluir a organiza o do pessoal encarregado da gest o ambiental sa de e seguran a com a indica o do oficial encarregado pelo Departamento de Projectos da Seguran a e Sa de Ambiental descri o dos m todos para reduzir impactos negativo na sa de e seguran a ambiental social o plano de abastecimento de gua e saneamento gest o da lista de acordos feitos com os propriet rios e usu rios actuais de sites privados etc Instala es de constru o e regras do acampamento de trabalho Normas de Localiza o O Empreiteiro dever construir instala es de constru o tempor rias a fim de causar a menor perturba o poss vel ao meio ambiente de prefer ncia em reas j desmatadas ou perturbadas quando existem esses sites ou e
342. ser avaliada a necessidade de Assist ncia T cnica de curto m dio e longo prazos Os resultados ser o utilizados para elaborar e melhor abordagem para a implementa o de AT para o programa Particularmente importante na AT ser garantir que os v rios insumos externos de diferentes fornecedores de bens e servi os para o programa estejam alinhados e harmonizados com objectivos finais do Programa Capacita o e transfer ncia de conhecimentos e compet ncias para MP MICOA MOPH e do sector ambiental e social global estar o no centro das actividades a serem realizadas 116 13 REQUISITOS DE MONITORIA DO QGAS A monitoria ser fundamental para garantir que os objectivos estabelecidos no QGAS e nos AIASs PGASs e PARs estejam a ser alcan ados de forma satisfat ria e onde haja n o conformidades pata oportunamente introduzir mudan as Este ser um processo cont nuo e incluir o cumprimento e monitoria de resultados O objectivo verificar se as principais preocupa es sobre a conformidade com o QGAS o progresso da implementa o e extens o da consulta e participa o das comunidades locais s o eficazes A equipa de gest o do Programa especialmente os especialistas de salvaguardas ter o a responsabilidade geral pela coordena o e acompanhamento da execu o do QGAS Eles ter o de realizar programas de sensibiliza o para informar as partes interessadas sobre a estrutura como funciona e o que se espera delas Ele
343. spec o 40 00 Revis o anual 45 00 Revis o trienal de auditoria 55 00 Forma o e Capacita o A n vel central 35 00 A nivel provincial 45 00 A nivel distrital municipal 60 00 Extensionistas e outros profissionais t cnicos ao n vel das bases 75 00 Associa es de produtores e PME 80 00 ONGs CBO Associa es Comunit rias 60 00 Elabora o e implementa o de AIASs PGASs PARs Elabora o e implementa o de AIASs PGASs 100 00 Total 850 00 O custo total da prepara o e implementa o de QGAS e das AIASs PGASs sob este documento de EUA 850 00 oitocentos e cinquenta mil d lares norte americanos 118 Refer ncias ACIS 2007 Regime Jur dico de Licenciamento Ambiental em Mo ambique Ed 1 Beira Mo ambique Baloi AP A amp Uetimane DO Mualeque de 2004 Pesca artesanal Nos distritos de Mogincual Angoche e Moma n o ANO DE 2003 Instituto Nacional de Investiga o Pesqueira Maputo Mocambique n o publicado Carlos Nuno Castel Branco 2008 Os mega projectos em Mo ambique que contribui o para a economia nacional F rum da Sociedade Civil em Ind strias Extrativas Museu de Hist ria Natural Maputo 27 e 28 de novembro de 2008 e CEDSIF data Termos de Refer ncia para o apoio ao desenvolvimento de SGM CM Maio de 2011 Plano de Ac o Para a Redu o da Pobreza PARP 2011 2014 Aprovado na 15 Sess o Ordin ria do Conselho de Ministros de 3 de
344. ssual Pessoal do projecto a n vel provincial com responsabilidades de monitoria Unidade Provincial do Projecto Plano Quinquenal do Governo Estrat gia de Redu o da Pobreza Plano de Ac o de Reassentamento Quadro da Pol tica de Reassentamento Servi os Distritais de Actividades Econ micas Servi os Distritais da Mulher Ac o Social e Sa de Servi os Distritais da planifica o e Infra estrutura Comiss o de Pescas do Sudoeste do Oceano ndico Programa de Pescas do Sudoeste do Oceano Indico Termos de Refer ncia Unidade de Coordena o e Apoio Programa das Na es Unidas para o Desenvolvimento Sistema de Monitoriza o de barcos Banco Mundial Organiza o Mundial de Sa de INDICE SUMARIO EXECUTIVO EXECUTIVE SUMMARY 1 INTRODUCAO 2 DESCRI O DO PROJECTO 2 1 Componentes do Projecto 2 2 Tipos de subprojectos antecipados no ambito do Projecto 2 3 Actividades e Subprojectos nao Elegiveis ao Financiamento 3 ARRANJOS DE IMPLEMENTACAO DO PROJECTO 3 1 Arranjos Institucionais 3 2 Gest o Financeira Desembolsos e Aquisi es 3 3 Monitoria e Avalia o 4 CONTEXTO DE DESENVOLVIMENTO EM MO AMBIQUE E NA REA DO PROGRAMA 4 1 Contexto Geral do Pa s de Desenvolvimento e Relev ncia do Projecto 4 2 Depend ncia do Pa s sobre a Agricultura e Pescas e Redu o da Pobreza 4 2 1 O Sector das Pescas 5 REAS SELECCIONADAS PARA O PROGRAMA 5 1 Localiza o 5 2 Ambiente F sico 5 2 1 Prov ncia de Cabo De
345. stentes CCPs at que a sustentabilidade estrutural e funcional possa eventualmente ajudar na gest o das pescas pelo Menos localmente 67 5 4 3 Provincia da Zamb zia Zamb zia a segunda provincia mais populosa de Mo ambique e est localizada na regi o costeira sul oeste da prov ncia de Nampula e nordeste de Sofala Tem uma popula o de 3 85 milh es INE 2007 A capital da prov ncia Quelimane e em torno da qual uma parte significativa das actividades SWIOFish s o suscept veis de ser concentradas A prov ncia tem uma rea total de 103 478 km grande parte dela drenada pelo rio Zambeze Os produtos agr colas incluem arroz milho mandioca caju cana de a car coco frutas c tricas algod o e ch este ltimo est concentrado em Guru que costumava ser a capital do ch em Mo ambique A pesca da prov ncia t m camar o como a principal esp cie e a prov ncia tem um forte potencial para a aquacultura Apesar de seu forte potencial a prov ncia tem sido relativamente negligenciada nos ltimos anos em termos de ser destinat ria de iniciativas de desenvolvimento De fato o relat rio MPD de 2010 do aumento da incid ncia da pobreza mostraram que a Zamb zia tem sido um dos mais atingidos por este fen meno Os distritos e postos administrativos e outras localidades desta prov ncia que t m o potencial para hospedar as interven es do programa podem ser descritos resumidamente da seguinte forma
346. superf cie Rede de emalhe de fundo Linha 5 3 4 Prov ncia de Sofala A Prov ncia Sofala localizada na regi o central do pa s faz fronteira com o Oceano ndico a leste e tem uma extens o de costa de cerca de 330 km Os distritos costeiros da prov ncia onde a actividade da pesca artesanal est activa s o Marromeu Cheringoma Mwanza Dondo Beira B zi e Machanga Pereira et al 2007 A ba a de Sofala constitui a parte sul do Banco de Sofala o que representa a maior plataforma continental da costa Leste Africana e est localizada na regi o central de Mo ambique entre as latitudes 16 S e 21 S A dist ncia entre a costa e a quebra na plataforma de quase 80 milhas n uticas A profundidade m dia da plataforma nesta regi o de aproximadamente 20m Consultec 2007 A morfologia da zona costeira do Banco de Sofala caracterizada por bancos de areia e a maioria est o interligados com mangais franjas Estes ambientes estao associados aos principais rios da regi o e tamb m podem ocorrer em menor escala devido aos pequenos canais de mar Consultec 2007 As regi es central e norte do Banco de Sofala t m um fundo plano caracterizada pela presen a de sedimentos lodosos Consultec 2007 A ba a de Sofala um sistema de guas rasas cuja profundidade m dia n o exceda 10m A topografia do fundo caracterizada pelo movimento sedimentar activo alta quantidade de descarga 55 de sedimentos
347. tas em tinta O empreiteiro deve informar aos moradores e locais p blicos em geral em especial sobre a exist ncia desta revista com uma indica o de onde ele pode ser acessado Projectos de equipamentos e manuten o de Equipamentos O empreiteiro deve respeitar as normas de manuten o de equipamentos de constru o e ve culos e realizar o reabastecimento e lubrifica o em um local designado para o efeito Reabastecimento deve ocorrer em uma laje de concreto Os tanques de combust vel devem ser colocados dentro de uma barreira de concreto de 110 do volume do volume do tanque tanques ou tanques de combust vel Separadores de leo gua devem ser instalados em locais onde existe um risco de polui o com hidrocarbonetos por exemplo aos s tios de manuten o de ve culos No site o fornecimento de materiais absorventes e isoladores travesseiros folhas tubos e fibra de turfa etc bem como recipientes fechados claramente identificados para receber res duos de petr leo e res duos devem estar presentes O empreiteiro dever executar sob constante vigil ncia tratamento de combust vel leo ou outros contaminantes incluindo a transfer ncia para evitar derramamento O empreiteiro dever recolher tratar e reciclar todos os res duos de leo e res duos em opera es e manuten o ou repara o de m quinas proibida a descarga de hidrocarbonetos ou outras subst ncias qu micas perigosas para o meio ambiente ou no
348. tesanais A actividade pesqueira pode ser feito no rio Zambeze e Oceano ndico A implementa o do programa de pesca na rea pode ser associada ao abastecimento do mercado emergente na regi o de Tete formado em torno de opera es de minera o de carv o hoje em dia visto que Chinde o ponto mais pr ximo de e para o oceano Produ o pesqueira mercados e conserva o A renda gerada por recursos demersais relativamente maior do que a de pel gicos A tend ncia da renda demersal ao longo do tempo mostra alguma oscila o que destaca os anos de 2000 2003 e 2007 como sendo os que t m um desempenho m ximo para muitas fam lias consideradas Em geral a fam lia Ariidae dos quais as esp cies mais importantes Aruis dussumieri Leiognathidae com as esp cies Gaza minuta Secutor insidiator e Leiognathus equulus Haemulidae esp cies Pomadasys kaakan s o as registradas como as mais importantes em rela o captura por unidade de esfor o CPUE significado n mero de individual Figura 24 Peixe seco em Zalala lt a x a lt es E A 4 Dz af 69 A arte de arrasto para a praia ao longo dos 10 anos 1998 2008 foi uma das que foi menos selectiva contribui pata a maioria do total anual de capturas que diminuiu embora nao de forma significativa contribuiu mais em termos de esfor o de pesca que aumentou significativamente ao longo do tempo e seu rendimento caiu assim tamb m n o de forma significati
349. tinue to play a vital role in the stabilization and gradual elimination of imbalances In this context strengthening micro small and medium size enterprises MSMEs is seen as key to changing the prevalent situation More than 70 of the population relies upon subsistence agriculture and fisheries for their livelihood with women being the majority Agriculture and fisheries are the key sectors in the country s development strategy The poverty reduction strategy focuses on i increased agrarian and fisheries production ii promotion of employment iii human and social development iv governance and v macroeconomic and fiscal management The five provinces and specific areas that define the project area are rich and diverse in terms of the receiving physical biological and socioeconomic environment Interventions need to be adequately planned implemented monitored and evaluated to ensure that such environment is not adversely affected World Bank Safeguards Policies and GOM Regulations xvii The objective of the ESMF is to ensure that relevant World Bank Safeguards Policies and GOM environmental and social regulations are strictly adhered to The Project has triggered four of the World Bank s 10 2 Safeguards Policies namely Environmental Assessment OP BP 4 01 Involuntary Resettlement OP BP 4 12 Natural Habitats OP BP 4 04 and Physical Cultural Resources OP BP 4 11 as well as adhered to the World Bank Group General Enviro
350. tivos de pesquisa centros de forma o e instala es sociais para associa es de pescadores e grupos de mulheres e infra estrutura maiores e activos tais como instala es portu rias de pesca Estrat gico desembarque Maputo Beira Quelimane e Nacala Angoche Instala es de refrigera o de peixe em aeroportos e poss veis investimentos em capacidades de imposi o da lei melhoradas e Constru o reabilita o de edif cios de escrit rio confer ncia instala es para acolher a sede permanente para o SWIOFC Ser que existe alguma perda de vegeta o durante a constru o e opera o dos subprojectos de pesca e Existem servi os e planos de tratamento de res duos l quidos e s lidos adequados durante a constru o e opera o Ser que os res duos e lixo gerado durante a fases de constru o e opera o dos subprojectos s o limpos e descartados Haver equipamentos de inc ndio e equipamentos de seguran a no local em caso de emerg ncia ou acidente durante a constru o e opera o e Existe algum risco de polui o das guas subterr neas guas superficiais ou no solo pelas actividades do subprojecto e Existe algum risco de polui o do ar pelas actividades do subprojectos por exemplo processamento de peixe embalagem armazenamento congelamento transporte etc e Existem reas ambientalmente sens veis nas proximidades da rea de op
351. to do territ rio necess rio que resultou em uma ocupa o quase ca tica de espa os incluindo os espa os que circundam as estradas portos e outras instala es em que a protec o jur dica das reas reservadas n o seguida normal ver estas reas sendo invadida por paredes pavimentos incluindo estruturas e edif cios tempor rios que s o usados para o com rcio de uma gama de produtos dom sticos materiais de constru o e pe as de ve culos a motor estruturas utilizadas como oficinas para a fabrica o manuten o de uma variedade de mercadorias Devido ao fraco desenvolvimento dos sectores industrial e agr cola e a consequente limita o de oportunidades de 60 emprego a depend ncia no com rcio informal tornou se por alguns anos uma actividade de subsist ncia cada vez mais importante para muitas fam lias em Mo ambique particularmente nos centros urbanos Esta constitui uma das faces da pobreza urbana Devido aos sistemas de drenagem inadequados e ou em falta a protec o costeira e de saneamento das cidades e vilas costeiras s o ainda piores e sujeitos a problemas graves como a eros o f sica inunda es regulares doen as comuns e outros problemas socioecon micos Isto ainda agravado por eventos clim ticos extremos associados mudan a clim tica global As zonas rutais nas reas rurais que a pobreza mais prevalecente em Mo ambique com as mulheres e grupos vulner veis fam lias ch
352. todas as reas desmatadas que se encontram fora do ROW e exigidas pelo empreiteiro para efeitos de suas obras o topo do solo deve ser mantido separado e restaurado posteriormente Protec o dos locais sagrados e s tios arqueol gicos O Empreiteiro tomar todas as medidas necess rias para respeitar a cultura e os locais culturais cemit rios locais sagrados etc existentes nas proximidades das obras e n o interferir com eles Para este efeito ele deve primeiro identificar seu tipo e localiza o antes de iniciar as obras Se durante a constru o restos de locais de interesse para a adora o hist rico ou arqueol gico forem descobertos o empreiteiro dever seguir o seguinte procedimento i parar de trabalhar na rea ii notificar imediatamente o Gerente de Projecto que deve tomar medidas para proteger o local para evitar a destrui o atrav s da defini o de um per metro de protec o no local em que nenhuma actividade deve ser realizada e itl abster se de remover os objectos e rel quias em movimento O trabalho deve ser suspenso dentro do mbito de protec o at que o rg o nacional respons vel por locais hist ricos e arqueol gicos permita a continua o Medidas para a explora o madeireira e o desmatamento No caso do desmatamento as rvores derrubadas deve ser cortada e armazenada em locais aprovados pelo Gerente de Projecto Os moradores locais devem estar cientes da possibilidade de q
353. toridades de controlo sanit rio mercados de peixe p blicos pequenos cais e locais de desembarque e as institui es de co gest o ili estabelecimento de uma capacidade de MCS de baixo custo para as pescas mar timas e costeiras incluindo VMS Sistema de Monitoriza o de Barcos e AIS Sistema de Identifica o Autom tica o cumprimento das disposi es legais pela comunidade as entradas do pa s para a colabora o regional MCS a capacidade de aplicar medidas de Estado do Porto melhoria da capacidade do sistema de justi a e forma o t cnica espec fica para o pessoal das ag ncias envolvidas iv desenvolvimento da capacidade de lideran a e forma o a todos os n veis inclusivamente para os di logos de parlamentares e de comunidades de pescadores e tomada de decis o v investimentos em equipamentos MCS incluindo hardware software seguran a e legisla o para atender s necessidades regionais de VMS e colabora o regional em MCS Sub componente 1 3 Cria o de um painel de indicadores ambientais sociais e econ micos para acompanhar o progresso do sector para atingir os objectivos pol ticos e de planifica o do pa s e para fornecer uma base para a gest o adaptativa e adequa o de pol ticas e programas Sob esta subcomponente ser estabelecida uma forte dimens o econ mica na gest o e monitoriza o da pesca atrav s de uma abordagem baseada em resultados dirigida governa o espec fica mensur
354. trabalhadores estrangeiros e esclarecer os crit rios para contrat los Favor de trabalho local onde as habilidades exigidas est o dispon veis A gest o ambiental de res duos de constru o instala o de lixeiras recolha regular e deposi o em locais autorizados Consciencializa o sobre o respeito pelos costumes locais Educar e forma o de pessoas locais e trabalhadores 103 A planifica o e a implementa o de medidas de mitiga o sera feita sob a orienta o e responsabilidade do pessoal de salvaguardas do INAQUA IDPPE e MF e contratado em bases competitivas como prestadores de servi os Os empreiteiros para subprojectos simples ser o os principais respons veis pela implementa o das cl usulas sociais e ambientais que ser o inclu dos nos documentos de concurso e far o parte de suas obriga es contratuais Para projectos mais complexos os empreiteiros ser o obrigados a elaborar e implementar o seu pr prio Plano de Gest o Ambiental e Social PGAS Para o efeito ser necess rio contratar pessoal qualificado Essas exig ncias dever o ser inclu das nos editais de concurso e nos seus contratos Os Engenheiros de Supervis o por interm dio das disposi es contratuais ser o respons veis pela implementa o adequada das CASs e PGASs O engenheiro supervisor ter de contratar pessoal qualificado para esta finalidade 104 10 DIRECTRIZES PARA A PREPARACAO INSTRUCAO APROVACAO E ACOMPANHAM
355. tro da rea de explora o de petr leo e g s Agora h provas suficientes no sentido de que ao longo da costa da prov ncia de Cabo Delgado o Oceano ndico det m uma das maiores reservas de g s do mundo que tem o potencial de mudar drasticamente a face da prov ncia e do pa s em geral Os distritos e postos administrativos e outras localidades desta prov ncia que t m o potencial de hospedar interven es do programa podem ser descritos resumidamente da seguinte forma Cidade de Pemba A Cidade de Pemba est situada no lado leste da Ba a de Pemba e faz parte dos 53 munic pios existentes em todo o pa s e capital da prov ncia de Cabo Delgado Segundo o censo de 2007 a cidade tem uma popula o de 141 316 habitantes Distrito de Palma O Censo de 2007 mostrou uma popula o de 48 318 Cobrindo uma area de 3 493 km a densidade populacional atinge 13 83 habitantes por km Distrito de Mocimboa da Praia Em 1998 a cidade de Mocimboa da Praia foi elevada categoria de munic pio O Censo de 2007 mostrou uma popula o de 90 421 Cobrindo uma area de 3548 km a densidade populacional chegou a 25 49 habitantes por km 62 Distrito de Macomia O Censo de 2007 mostrou uma popula o de 79 825 Cobrindo uma area de 4 049 km a densidade populacional atingiu 17 3 habitantes por km Distrito de Quissanga O censo de 2007 indicou uma popula o de 37 771 Cobrindo uma area de 2 061 km a densidade populacional ating
356. tui es dependentes ter o um foco geogr fico acordado pata se beneficiar das sinergias e dos conjuntos de compet ncias e de apoio e evitar a dispers o de esfor os Ser o feitos esfor os para evitar a duplica o de processos administrativos financeiros e de log stica a n vel provincial tanto por diferentes institui es como por projectos que operam na prov ncia ou regi o 3 2 Gest o Financeira Desembolsos e Aquisi es As fun es de contabilidade relat rios e de auditoria do Programa ser o centralizadas na UGN Os relat rios financeiros do Programa ser o consolidados pela UGN e submetidos Comiss o de Coordena o do Programa Nacional e posteriormente Comiss o de Coordena o do Programa Regional que ir submet los ao Banco como parte de relat rios de Progresso do Programa Os fundos do programa ser o depositados pela IDA numa conta designada CD no Banco de Mo ambique Com base nas necessidades de caixa e os or amentos aprovados do Projecto os fundos ser o transferidos para conta nica do tesouro do governo CUT Sujeitos ao controlo global da UGN e mecanismos fiduci rios satisfat rios alguns recursos ser o utilizados directamente pelas ag ncias de execu o por exemplo HP ou IDPPE As institui es dependentes e ag ncias implementadoras far o a liga o com a UGN para garantir contratos p blicos eficientes e evitar a duplica o de esfor os em termos de administra o e log stic
357. u subutilizados em reas remotas ao longo da costa Os camar es s o as esp cies mais importantes para o sector das pescas em Mo ambique e s o capturados principalmente na rea do Banco de Sofala A pesca de camar o em guas profundas ainda n o est bem desenvolvida A pesca marinha contabiliza mais de 90 da produ o Mo ambicana total de peixes Em m dia a captura anual de recursos marinhos de cerca de 120 mil toneladas dos quais 80 s o capturados por pescadores artesanais O principal recurso marinho composto por crust ceos camar es camar o de guas profundas lagostas lagostim e caranguejos de piscicultura marinha esp cies demersais e pel gicas principalmente garoupas vermelhos imperador e dourados tamb m esp cies altamente migrat rias de atum de barbatana amarela olho grande e peixe voador peixe espada e tubar o e cefal podes e moluscos lula polvo pepinos do mar bivalves Corpos de gua interiores incluem Lago Niassa Malawi o terceiro maior de frica e terceiro mais profundo em todo o mundo o lago artificial Cahora Bassa e um grande n mero de rios O Lago Cahora Bassa e a parte mo ambicana do Lago Malawi fornecem meios de subsist ncia para a pesca de cerca de 20 000 pessoas Um total de cerca de 10 000 toneladas de pequenos pel gicos s o capturados processados e comercializados do Lago Cahora Bassa a cada ano dos quais 4 000 toneladas s o capturados por pescadores artesanais e de pequena es
358. ual O censo de 2007 indicou uma popula o de 129 969 habitantes Com uma rea de 4274 km a densidade populacional era de cerca de 30 41 habitantes por km Distrito de Moma O censo de 2007 indicou uma popula o de 310 690 habitantes Com uma area de 5677 km a densidade populacional era de cerca de 54 73 habitantes por km Actividades de pesca na prov ncia em geral A prov ncia de Nampula tem 18 distritos dos quais 8 est o localizados na costa pesca artesanal praticada em todos os distritos costeiros marinhos bem como em muitos rios e corpos de gua doce que ocorrem na prov ncia A intensidade da actividade e artes de pesca utilizadas esta relacionada com as condi es ecol gicas de cada distrito As actividades de pesca nesta regi o s o comuns com envolvimento da comunidade local como artesanal empresas licenciadas at pescadores internacionais ilegais O Instituto de Desenvolvimento da Pesca de Pequena Escala est implementando v rias actividades nesta rea Estas incluem o financiamento de pequenos projectos venda de pescado e fornecimento de materiais recupera o do processamento e armazenamento salino do peixe Actividades de pesca desportiva tamb m foram relatadas nesta rea Nas reas de Memba Ilha de Mo ambique e Mogincual Namige h pescadores artesanais A implementa o deste projecto pode ser vista como crucial para a regi o em desenvolvimento do Corredor de Nacala A regi o sul
359. ubprojecto o potencial de causar riscos sa de dos trabalhadores e das comunidades ou seja HIV SIDA Ter o subprojecto o potencial de levar a um aumento de vectores de doen as na popula o Mal ria doen as intestinais e urin rias bilharziose e outras Renda local O subprojecto cria empregos temporarios ou permanentes O subprojecto promove o aumento da produ o agr cola e ou cria outras actividades geradoras de renda Quest es de g nero O subprojecto promove a integra o das mulheres e outros grupos vulner veis e proporcionat lhes o acesso a recursos como a agricultura irrigada mercados etc O subprojecto tem em conta as preocupa es das mulheres e incentiva a sua participa o na tomada de decis es Consulta P blica e Participa o Foi realizada alguma consulta p blica e participa o Sim N o Se Sim descrever sucintamente as medidas tomadas para esse efeito Parte C Mitiga o e Para todos os sim dados descrever sucintamente as medidas tomadas para esse efeito Parte D classifica o de projectos e trabalho ambiental e social e Nenhum trabalho ambiental e social necess rio 0 e PGAS Independente CAS AIAS com um Plano de Gest o Ambiental e Social PGAS e PGAS do Empreiteiro Projecto classificado como categoria o E Anexo 3 Ficha de I
360. ucional e econ mico ao longo do Programa tamb m ser contratada para auxiliar a UGN e realizar ac es de capacita o A Equipa T cnica ser determinada pelos requisitos priorizados para a implementa o do Programa e ser estruturada de forma a abordar as circunst ncias em mudan a no decorrer da implementa o do Programa Seria recrutada directamente ou como parte de um contrato de assist ncia t cnica com uma institui o financeira de desenvolvimento Mecanismos adicionais de coordena o que possam ser necess rios para abordar as quest es decorrentes da participa o de uma s rie de ag ncias na execu o das actividades do Programa 9 ser o especificados no contrato de financiamento As quest es a seguir ser o levadas em considera o e O CDPN exigiria uma liga o formal com o Conselho Consultivo do Minist rio das Pescas que iria receber relat rios regulares sobre o Programa e assegurar liga es interactivas com o Plano Director das Pescas PDP e Para a Direc o do Minist rio das Pescas sediar o programa TBA ir supervisionar a actividade di ria da UGN e Cada uma das institui es dependentes do Minist rio iria nomear um Ponto Focal para o Programa e os Pontos Focais formariam em conjunto um grupo de t cnico consultivo para a UGN As actas do grupo t cnico consultivo devidamente anotadas pela UGN ser o fornecidas ao CDPN e ao Conselho Consultivo e As actividades do Programa das insti
361. ue eles podem fazer uso desta madeira em sua conveni ncia rvores abatidas n o devem ser deixadas no local ou queimadas ou deixadas sobre o solo rvores abatidas devem ser compensadas em esp cie ou em valor monet rio dependendo das leis existentes Gest o de Res duos L quidos O empreiteiro dever evitar derrames e descargas de guas residuais leo e todos os tipos de poluentes em guas superficiais ou subterr neas ou em solos O Gerente de Projecto ir fornecer m todos de tratamento procedimentos de descarte locais de elimina o e os locais de drenagem para o empreiteiro Gest o de res duos s lidos O empreiteiro dever depositar o lixo nos caixotes para ser esvaziado e selado periodicamente Em caso de evacua o do local por caminh es caixas devem ser o seladas para evitar o derrame de res duos Por raz es de higiene e de modo a n o atrair vectores recomendado a recolha di ria especialmente durante os per odos quentes O empreiteiro dever eliminar ou reciclar os res duos de uma forma ambientalmente correcta Para este efeito o empreiteiro deve armazenar os res duos em recipientes rotulados O empreiteiro dever entregar os res duos se poss vel para locais de elimina o existentes A Protec o contra a polui o sonora O empreiteiro dever limitar o ru do de constru o a fim de n o perturbar os moradores seja por excessivamente longa dura o ou por sua extens o fora das horas nor
362. uelimane n o est em boas condi es uma vez que foi constru do na d cada de 90 nunca foi reabilitado ou mantido e inspec es visuais sugerem que esta infra estrutura n o est em boas condi es Al m disso a esta o de acoplamento a seco n o est operacional e os barcos de pesca semi industrial s o enviados anualmente para a frica do Sul para a manuten o e reparos que custa uma quantia significativa de dinheiro Em alguns casos os reparos s o realizados em condi es artesanais com todas as implica es de seguran a e ambientais associados ao processo O workshop est desactualizado e as novas tecnologias devem ser instaladas O sistema n o est operacional frigor ficos e como resultado uma quantidade significativa de peixe perdida devido falta de armazenamento adequado Quando se trata de monitoramento das pescarias o director destacou que o sector das pescas enfrenta um grande desafio e destacou a necessidade de constru o de centros de monitoramento para monitorar os principais p los de pesca Ele acredita que a capacidade de constru o e capacitar os pescadores supervisores contribuiria para um maior aperfei oamento do monitoramento de pr ticas inadequadas de pesca bem como o esgotamento de mangais e consequente degrada o das zonas costeiras que afectam as popula es de peixes na rea Reuni o P blica realizada no Flamingo Hotel Quelimane A descri o e os objectivos do programa foram fe
363. uenos rios peri dicos interiores O rio Mutivaze o corpo de gua mais importante na rea de Larde V rias ilhas s o conhecidas na rea de Angoche e a Ilha Koti a mais populosa A Ilha Puga Puga a maior e est localizada a 30 quil metros ao sul de Angoche Pode se ter acesso abertura do Oceano ndico a partir do Canal de Angoche Nenhuma rea de lagos relevante encontrada Os pequenos que podem ser vistos a partir da imagem s o lagos salgados e formaram se a partir da regress o do oceano O programa ter Larde como a sua principal rea de interesse Distrito de Memba o Distrito de Memba tem como capital a cidade de Memba A partir desta cidade h um acesso directo ao Oceano ndico A Ba a de Memba o acesso directo pata o mar e a interrup o do Rio Mecuburi que corre todo o ano O Rio Moendeze a segunda gua doce a atingir a Ba a de Memba Nenhuma ilha est registada na rea Memba est localizada a poucos quil metros de Nacala Velha com um desenvolvimento muito r pido nos ltimos dias por causa da implanta o do novo terminal de carv o e outros projectos de desenvolvimento Distrito da Ilha de Mo ambique Ilha de Mo ambique O distrito da Ilha de Mo ambique uma cidade insular situada na prov ncia de Nampula no norte de Mo ambique que deu seu nome ao pa s e foi a primeira capital do pa s considerada pela UNESCO como Patrim nio Mundial a desde de 1991 Actualmente a cidade um
364. uvosa gua utilizada em ve culos e de revis o de equipamentos reas ba as de lavagem de ve culos e ba as de lubrifica o devem ser recolhidos e ligada aos esgotos de falta atrav s de uma armadilha de leo graxa Vazamento de leo ou derrames devem ser contidos e limpos imediatamente leo usado e lubrificantes devem ser recolhidos e armazenados pata reciclagem ou descarte adequado e deve ser armazenado em superf cies imperme veis e limitadas Todos os tanques de combust vel e reas de armazenamento de produtos qu micos devem ser fornecidos com fechaduras Os reservat rios de combust vel deve ser colocado em zonas delimitadas concretos de 110 do volume do tanque de combust vel maior O empreiteiro tamb m deve preparar directrizes e procedimentos para ac es de limpeza imediatas seguintes eventuais derrames de petr leo combust veis ou produtos qu micos Esgoto de banheiros cozinhas e instala es similares devem estar contidos em fossas sanit rias antes de ser transportado por caminh es para uma esta o de tratamento de guas residuais nas proximidades Quanto ao esgoto gerado a partir de coloca o de bet o reboco decora o interna trabalhos de limpeza e outras actividades semelhantes deve submeter se a grande remo o objecto por armadilhas de barras em 100 entradas de drenagem Instala es de processamento de peixe pode causar polui o da agua Os padr es de efluentes de gua no caso das
365. vamente r pida O EJA revisto aqui chamado AIAS Avalia o de Impacto Ambiental e Social para a consist ncia com o padr o em uso o do Banco Mundial deve incorporar as seguintes melhorias espec ficas Sum rio Executivo em Ingl s Todos os projectos apoiados pelo Banco Mundial devem ter um Sum rio Executivo SE em Ingl s no entanto o relat rio principal pode ser em Portugu s Os SE ser o encaminhados para os funcion rios do Banco Mundial para os Directores Executivos do Banco antes da avalia o Os SE ambas as vers es inglesa e portuguesa devem ser bem escritos uma vez que vai ser tudo o que muitos autores ir o poder ler do AIAS Escolha de Esp cies Embora o EIA existente se refira apenas produ o de camar o espera se que a instala o aqu cola de Inhassunge tamb m cultive no m nimo til pia nativa e moluscos de gua doce A AIAS deve portanto reflectir isso e qualquer outra nova informa o Com rela o escolha das esp cies a AIAS deve confirmar que apenas esp cies nativas do rio Zambeze e estuarinas associadas ser o cultivadas Por outro lado se todas as esp cies n o nativas forem consideradas para o cultivo na instala o a AIAS deve delinear os crit rios e procedimentos para avaliar e minimizar os riscos de as esp cies n o nativas se tornarem invasivas e amea arem a sobreviv ncia aqu tica das esp cies nativas Esp cies naturalizadas que ocorrem no mesmo corpo de gua como o do subp
366. ve introdu o e explica o dos objectivos da reuni o bem como o mbito e motiva o para a Constru o Reabilita o do Programa de Infra estrutura para o sector das pescas bem como abrangendo os aspectos legais referentes s quest es ambientais e sociais no mbito da pol tica do Banco Mundial e do Lei mo ambicana Em seguida o consultor explicou a necessidade de Gest o Ambiental e Social e processo estrutural para o programa e descreveu alguns potenciais impactos negativos e positivos que podem estar associados ao programa Como o objectivo principal da reuni o o consultor passou solicitando opini es dos participantes em rela o aos desafios enfrentados pelas comunidades de pesca em Nampula especificamente Nacala e Ilha de Mo ambique bem como os poss veis impactos ambientais e sociais relacionados com o programa 26 Reuni o publica no CCP Nanhupo Ilha de Mo ambique APRESENTACOES A reuni o na Ilha de Mo ambique foi presidida pelo consultor precedida com a abertura da reuni o desejando a todos os participantes uma recep o calorosa e uma breve descri o de como a reuni o prosseguir DESCRI O DO PROGRAMA A descri o e os objectivos do programa foram feitas pelo consultor Eduardo Langa O consultor fez uma breve introdu o e explica o dos objectivos da reuni o bem como o mbito e motiva o para a Constru o Reabilita o do Programa de Infra estrutura para o sector das pes
367. vel resultados econ micos e ambientais incluindo a seguran a alimentar As tend ncias de desempenho do sector ser o reflectidas atrav s de indicadores econ micos tais como balan a de pagamentos a contribui o para o PIB e distribui o do valor acrescentado os lucros empresariais e rendas econ micas na pesca chave contribui o para o emprego e receitas p blicas disponibiliza o e reembolso de cr dito e investimentos no aprimoramento da cadeia de valor e evolu o do valor do capital natural Isto estar ligado a um perfil de Fazer Neg cios no Sector das Pescas e pontua o do clima de investimento apoiado por um programa de ac es para melhorar o clima de investimento O sistema estat stico a ser desenvolvido inclui i Cria o de e ou melhoria dos sistemas de informa o 4 sobre a pesca ou seja estat sticas de captura avalia o de recursos estado das principais popula es de peixes registos das embarca es e registos de pescadores SIG das comunidades de pesca e campos de pesca informa es de pre os de mercado pesquisas de emprego e renda na pesca e do consumo de peixes em linha com outras pesquisas nacionais se for o caso il Estabelecimento de modelos para avaliar a contribui o econ mica e valor acrescentado local da pesca extractiva aquacultura e turismo mar timo iii cria o de uma base de internet e jornal electr nico e Painel dos principais indicadores da situa o do sector
368. ver o processo pelo qual as pessoas potencialmente afectadas participam na concep o do projecto 49 Determinar os crit rios de elegibilidade das pessoas atingidas O QP deve estabelecer que as comunidades potencialmente afectadas estar o envolvidos na identifica o de eventuais efeitos adversos avalia o da import ncia dos impactos e estabelecer os crit rios de elegibilidade para qualquer atenuante ou medidas necess rias de compensa o Restaura o ou Medidas de Melhoria dos Meios de Vida O QP deve descrever o processo pelo qual durante a implementa o do projecto as medidas ser o identificadas e aplicadas para ajudar as pessoas afectadas nos seus esfor os para melhorar os seus meios de subsist ncia ou restaur los em termos reais aos n veis pr deslocamento mantendo a sustentabilidade da pesca e maneio de ecossistemas Em particular o QP deve descrever os m todos pelos quais as comunidades identificam e escolhem atenuantes ou medidas a serem fornecidas aos afectados negativamente e os procedimentos atrav s dos quais os membros da comunidade afectada negativamente v o decidir entre as op es de compensa o dispon veis para eles Reclama es e Resolu o de Conflitos O QP deve descrever o processo que seria utilizado para a resolu o de lit gios relativos a restri es de uso que possam surgir entre duas ou mais comunidades afectadas e reclama es que possam surgir a partir dos membros das comunidades
369. vez mais uma preocupa o s ria O Governo est em processo de implementa o de um segundo conjunto de reformas estruturais que se aproveitam do clima macroecon mico vigente Os principais alvos destas reformas s o 1 o sector p blico it politica fiscal iti governa o e iv o ambiente de neg cios incluindo a cria o de um ambiente favor vel cria o e ao desenvolvimento de pequenas e m dias empresas PME As an lises mais recentes destacaram o facto de que a economia mo ambicana caracterizada por um n mero muito pequeno de mega projectos por um lado e do sector informal e familiar por outro lado Isso incentiva os desequil brios no desenvolvimento e particularmente no que diz respeito diversifica o da produ o e acesso aos benef cios do desenvolvimento por uma propor o significativa da popula o Entre outras coisas os investimentos em infra estruturas como estradas portos abastecimento de gua e saneamento energia telecomunica es etc devem continuar a desempenhar um papel neste processo de estabiliza o e de elimina o gradual dos desequil brios O fortalecimento das pequenas e m dias empresas PME visto como a chave para mudar a situa o actual PMEs formais e informais representam cerca de 98 6 de todas as empresas que empregam 43 dos trabalhadores e respondem por 76 das vendas totais Os sectores de com rcio e servi os constituem o grosso das unidades de ne
370. vidades de pesca H 23 CCPs na Zamb zia que necessitam de assist ncia do governo em rela o sua legaliza o e capacita o sobre quest es relacionadas com a gest o ambiental o governo deveria apoiar este processo Aquicultura As unidades populacionais de peixes tendem a ser decrescentes e como resultado o desenvolvimento da aquicultura pode servir para minimizar a press o actual sobre os recursos pesqueiros particularmente se os pescadores estavam a ser envolvido em projectos de aquicultura Os pescadores da prov ncia da Zamb zia est o decepcionados pela falta de apoio para obten o de cr ditos banc rios N s tamb m gostar amos de saber os pontos focais da direc o provincial das pescas porque em certos casos n o sabemos para onde canalizar nossas preocupa es Os pescadores poderiam se beneficiar de apoio do governo na forma o do CCP em elabora o e gest o de projectos para ajud los a gerir seus neg cios de forma eficaz Projecto SWIOFish se refere apenas a infra estruturas e nada sobre o financiamento e ainda o sector das pescas Abel Mabunda Abel Mabunda Samuel Mavie director de Porto de Pesca Luciano Botelho director de docagem Abacar Carimo Sunde Abel Mabunda Il dio Banze Delegado do Instituto Nacional de Desenvolvimento da Aquicultura Ferreira Amade Assuta Celestino Reno Celestino Reno Mac tio Pedro Herm nio Presidente do Conselho da Comu
371. vidual T tulo Elabora o de instrumentos de salvaguardas para SWIOFish Mo ambique Avalia o de Impactos Ambientais e Sociais AIAS Quadro de Gest o Ambiental e Social QGAS e Quadros Processual QP Dura o do contrato 40 dias para a AIAS QGAS e QP Local de interven o Prov ncias cobertas pelo SWIOFish A implementa o do prim ria projecto em Mo ambique Maputo Fevereiro de 2014 e Contexto e Objectivos do Trabalho Antecedentes Esta consultoria ir apoiar a prepara o do Projecto de Governa o e Crescimento Partilhado das Pescas no Sudoeste do Oceano ndico em Mo ambique SWIOFish Mo ambique que deve ser co financiado pelo Banco Mundial e pela Ag ncia Francesa de Desenvolvimento AFD O seu objectivo assegurar garantias na conformidade do projecto no que diz respeito aos procedimentos do Banco Mundial e da AFD ressalvado que os procedimentos e modelo do Banco Mundial ser o usados para ambos os doadores O objectivo do desenvolvimento do Programa proposto aumentar os benef cios compartilhados de crescimento econ mico baseado na pesca sustent vel e recursos marinhos costeiros O projecto SWIOFish Mo ambique faz parte de um esfor o regional mais amplo no Sudoeste do Oceano ndico que visa o crescimento e a redu o da pobreza atrav s do desenvolvimento sustent vel do sector das pescas Ele tamb m complementa iniciativas menores do Banco Mundial no sector das pescas em Mo a
372. vo Figura 25 Esta o de ancoragem em Quelimane Recomenda se a reduzir as redes de arrasto melhorar a sua selectividade proibir a sua utiliza o em estu rios e erradicar as redes mosquiteiras promover o uso sustent vel das artes de pesca tais como linha de m o linha longa e redes de emalhe seguindo as especifica es t cnicas publicadas pelo sector das pescas respons vel pela tecnologia de pesca Aten o especial deve ser tomada em termos de estrat gia de ac o a curto prazo pata os distritos que j est o a ter s rios problemas de captura de juvenis 5 4 4 Prov ncia de Sofala Com uma rea de 67 753 km e uma popula o de 1 642 920 INE Censo 2007 Sofala uma das prov ncias do centro de Mo ambique que tem a cidade da Beira como sua capital A sua densidade populacional de 24 3 A prov ncia foi nomeada nomes ap s o porto de Sofala em ru nas A Prov ncia de Sofala onde o Porto da Beira est localizado Antes do decl nio da economia do Zimb bue este foi o segundo porto mais impottante do pa s em termos de volume de carga movimentada anualmente Beira no cora o da regi o central a segunda cidade de Mo ambique e um centro econ mico de import ncia regional Seu porto desempenha um papel integral que liga o centro de Mo ambique ao Zimbabwe A import ncia comercial da Beira tem sido enfatizada na planifica o regional atrav s da cria o da Iniciativa de Desenvolvimento Espacial Bei
373. vulga o de informa es e regulamentos ambientais bem como a conscientiza o sobre os impactos ambientais adversos sobre os esfor os de desenvolvimento crucial para combater a pobreza de forma sustent vel REUNI ES DE CONSULTA P BLICA Cabo Delgado Nampula Sofala e Zamb zia A fim de recolher as opini es do p blico sobre o previsto programa de obras de constru o civil constru o de infra estrutura reabilita o para a pesca de pequena escala e em cumprimento dos requisitos de ambas as Directrizes Ambientais do Banco Mundial e do Direito Ambiental mo ambicano foram realizadas reuni es de consulta p blica em Cabo Delgado Nampula e Zamb zia direccionados para o programa SWIOFish As reuni es p blicas foram realizadas em conformidade com a lei mo ambicana descrito pelo Diploma Ministerial 130 2006 para consulta p blica Em sintonia com as exig ncias do presente decreto as reuni es foram precedidas de publica o nos jornais de circula o nacional Not cias antes da data da reuni o Os principais interessados foram contactados por e mails e telefone para inform los sobre a reuni o e solicitar suas entradas Um resumo das informa es do projecto foi produzido e enviado s partes interessadas nas prov ncias alvo atrav s da Direc o Provincial das 19 Pescas nomeadamente Antonio Mario Carvalho Cabo Delgado Daniel Momade Nampula Joao Duarte Saize Sofala e Arcilio Madede Zamb zia que foram id
374. xtens es de mangais Zona entre mar s Pemba Metuge Ba a e estu rio Bafa de Pemba pequenos pel gicos espinhel Zona entre mar s Mangal Pemba Ba as e Estu rio Ba a de Pemba Zonas entre mar s reas coralinas e rochosas parte de Wimbe Natite Maringanha e Chuiba Mangal Muxara Zona entre mar s Familias Lethrinidae peixe ladr o Scombridae peixe serra Clupeidae cavala Carangidae Clupeidae invertebrados ostras redes de cerco 5 3 2 Prov ncia de Nampula A prov ncia de Nampula tem 18 distritos dos quais 8 est o localizados na costa Os distritos do sul de Moma e Angoche que s o muito ricos em recursos pesqueiros est o dentro do Banco de Sofala A pesca artesanal praticada em todos os distritos costeiros marinhos bem como em muitos rios e corpos de gua doce que ocorrem na prov ncia A intensidade da actividade e artes de pesca utilizadas est relacionada s condi es ecol gicas de cada distrito As principais esp cies acess veis para pesca de arrasto e redes de emalhe da superf cie da praia s o capturadas antes do tamanho de primeira matura o sexual o que poderia comprometer a futura substitui o para a fase seguinte As esp cies Sillago sibama Thryssa vitrirostris Thryssa setirostris e Upeneus vittatus capturadas por arrasto de praia no distrito de Moma al m de serem jovens experimentam um decl nio significativo no seu tamanho m di
375. za o crit rios de elegibilidade e de compensa o mecanismos de repara o de queixas e processos de monitoramento a serem adoptados Uma vez que o processo social de Avalia o preliminar tamb m inclu do no formul rio de avalia o preliminar ambiental e social da QGAS FASE determinou com certeza que o reassentamento ser necess rio um Plano de Ac o de Reassentamento PAR preparado aprovado e implementado antes da implementa o f sica das actividades das obras civis Os detalhes s o apresentados no QPR j mencionado acima o qual foi preparado tal como um documento independente como parte do projecto Regulamento para a Preven o da Polui o e Protec o do Ambiente Marinho e Costeiro aprovado pelo Decreto n 45 2006 de 30 de Novembro Este instrumento tem como objectivo prevenir e limitar a polui o por descargas ilegais de navios plataformas ou fontes terrestres ao longo da costa de Mo ambique e o estabelecimento de bases legais para a protec o e conserva o das reas no mar lago e rio praias e ecossistemas fr geis que s o de dom nio p blico Ele tamb m classifica as diversas actividades e determina os n veis de sua aceitabilidade Ele tamb m lida com as fontes de polui o marinha terrestres A Lei de Florestas e Fauna Bravia Lei n 10 99 de 7 de Junho e regulamentos espec ficos 83 Entre outros aspectos a lei define a protec o e conserva o dos componentes da biodiversid

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