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Minuta do Contrato de Concessão ()

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1. b Das obriga es resultantes de reclama es que em bora apresentadas ap s o resgate ou a resolu o se refiram a factos que lhe sejam anteriores c Dos direitos da Concession ria que se encontrem vencidos e n o satisfeitos na data do resgate ou da reso lu o 48 5 Os contratos a que se refere a cl usula 48 1 devem conter cl usula que contenha a expressa anu ncia dos terceiros em causa cess o da posi o contratual prevista na cl usula 48 2 aos efeitos que nesses contratos tem o resgate ou a resolu o do Contrato de Concess o previstos no n mero anterior e ao previsto na al nea d da cl usula 83 9 e o reconhecimento do efeito que nesses contratos tem o Termo da Concess o CAP TULO XI Conserva o e explora o da Auto Estrada 49 Conserva o da Auto Estrada 49 1 A Concession ria obriga se a manter durante a vig ncia do Contrato de Concess o e a expensas suas a Auto Estrada e os demais bens que constituem o objecto da Concess o em funcionamento ininterrupto e permanente em bom estado de conserva o e perfeitas condi es de utiliza o e seguran a nos termos e condi es estabele cidos nas disposi es legais e regulamentares aplic veis e do Contrato de Concess o realizando oportunamente as repara es as renova es e as adapta es que de acordo com as mesmas disposi es para o efeito se tornem ne cess rias e todos os trabalhos e altera es necess ri
2. f Fica a Concession ria respons vel pelos efeitos da cessa o de quaisquer contratos incluindo os Contratos do Projecto de que seja parte e que n o tenham sido assumi dos pelo Concedente nos termos do presente contrato 83 10 A Concession ria obriga se a comunicar de imediato ao Concedente a ocorr ncia de qualquer evento qualific vel como caso de for a maior bem como no mais curto prazo poss vel a indicar quais as obriga es emergentes do presente contrato cujo cumprimento no seu entender se encontra impedido ou dificultado por for a de tal ocorr ncia e se for o caso as medidas que pretende p r em pr tica para mitigar o impacto do referido evento e os respectivos custos 83 11 Constitui estrita obriga o da Concession ria a mitiga o por qualquer meio razo vel e apropriado ao seu dispor dos efeitos da verifica o de um caso de for a maior CAP TULO XXIII Extin o e suspens o da Concess o 84 Resgate 84 1 Nos ltimos 5 cinco anos de vig ncia da Con cess o pode o Concedente sempre que o interesse p blico o justifique proceder ao resgate da Concess o a todo o tempo mas nunca antes de decorrido 1 um ano ap s a notifica o Concession ria da inten o de resgate 84 2 Com o resgate o Concedente assume automati camente todos os direitos e obriga es da Concession ria emergentes dos Contratos do Projecto e dos contratos outorgados anteriormente notifi
3. A Concession ria pode mediante autoriza o do MOPTC introduzir altera es nos estudos e projectos mesmos se j aprovados e nas obras realizadas desde que disso n o resulte nenhuma modifica o fundamental Concess o 37 2 O MOPTC pode ainda impor por raz es de interesse p blico Concession ria altera es aos estudos e aos projectos mesmo se j aprovados e altera es nas obras j realizadas 37 3 Concession ria tem de efectuar todas as al tera es nos estudos e nos projectos nas obras e nas ins tala es que lhe sejam determinadas pelo MOPTC sem preju zo da obriga o da apresenta o pr via ao in cio de qualquer altera o do or amento a que se refere a cl usula 37 6 37 4 Em situa es de emerg ncia estado de s tio ou calamidade p blica o Concedente pode decretar a suspen s o ou interrup o da execu o de quaisquer trabalhos ou obras e adoptar as demais medidas que se mostrem ade quadas mediante comunica o dirigida Concession ria e imediatamente aplic vel 37 5 O cumprimento das determina es do Conce dente emitidas no uso dos poderes descritos nas cl usu las 37 2 a 37 4 pode conferir Concession ria o direito reposi o do equil brio financeiro nos termos da cl u sula 91 salvo se as altera es determinadas pelo Con cedente tiverem a natureza de correc es resultantes de incumprimento da Concession ria 37 6 O c lculo da
4. guem perman ncia de viaturas na faixa de rodagem 44 3 A abertura ao tr fego de cada Sublan o s se verifica uma vez restabelecidas as condi es de acessibi lidade rede existente previstas no projecto da obra ou determinadas pelo MOPTC como imprescind veis ao seu bom funcionamento 44 4 A vistoria a que se refere a cl usula 44 1 n o pode prolongar se por mais de 10 dez dias e dela la vrado auto assinado por representantes do Concedente e da Concession ria 44 5 No caso de o resultado da vistoria referida na cl usula 44 1 ser favor vel entrada em servi o do Su blan o em causa a sua abertura ao tr fego autorizada por despacho do MOPTC sem preju zo da realiza o dos trabalhos de acabamento e de melhoria que se tornem necess rios e que s o objecto de nova vistoria a realizar em tempo oportuno 44 6 Os trabalhos de acabamento ou de melhoria referidos no n mero anterior devem ser especificadamente indicados no primeiro auto de vistoria e executados no prazo razo vel no mesmo fixado 44 7 A homologa o do auto de vistoria favor vel entrada em servi o de um Sublan o n o envolve qual quer responsabilidade do Concedente relativamente s respectivas condi es de seguran a ou de qualidade nem exonera a Concession ria do cumprimento das obriga es resultantes do Contrato de Concess o 44 8 No prazo de 1 um ano a contar das vistorias referidas na presente cl usula
5. sendo a Um nomeado pelos MEF e MOPTC b Um pela Concession ria c Um por acordo de ambas as Partes ou na sua falta por escolha do presidente do Tribunal Central Administrativo Sul que tamb m nomeia o representante de qualquer das Partes caso estas n o o tenham feito no prazo de 30 trinta dias a contar do final do prazo de 90 noventa dias ini cialmente referido 84 8 Com o resgate s o libertadas a cau o e as demais garantias referidas na cl usula 76 e que ao tempo ainda estejam em vigor respectivamente no prazo de 1 um ano a contar da data do resgate e na data em que se operar o resgate 85 Sequestro 85 1 Em caso de incumprimento grave pela Con cession ria das obriga es emergentes do Contrato de Concess o o Concedente pode mediante sequestro tomar a seu cargo a realiza o de obras e o desenvolvimento das actividades integradas na Concess o ou a explora o dos servi os desta designadamente passando a cobrar e a receber directamente o valor das taxas de portagem 85 2 O sequestro pode ter lugar nomeadamente caso se verifique qualquer uma das seguintes situa es por motivos imput veis Concession ria a Cessa o ou interrup o total ou parcial das obras ou da explora o dos servi os com consequ ncias signi ficativas para o interesse p blico ou para a integridade da Concess o b Defici ncias graves na organiza o e regular desen volvimento das a
6. 27 1 A condu o e realiza o dos processos expro priativos dos bens e direitos necess rios Concess o compete Concession ria como entidade expropriante em nome do Concedente qual compete tamb m suportar todos os custos inerentes aos referidos processos expropria tivos e o pagamento de indemniza es ou outras compen sa es decorrentes das expropria es ou da imposi o de servid es ou outros nus ou encargos que delas sejam consequ ncia 27 2 Compete designadamente Concession ria a A pr tica dos actos que individualizem caracterizem e identifiquem os bens a expropriar de acordo com o C digo das Expropria es b A apresenta o ao Concedente nos prazos previstos no Programa de Trabalhos de todos os elementos e os documentos necess rios pr tica dos actos referidos na al nea anterior e emiss o das Declara es de Utilidade P blica 27 3 Para cumprimento das obriga es assumi das pela Concession ria em mat ria de expropria es a Concession ria celebrou com o ACE Expropriativo Di rio da Rep blica 1 s rie N 108 4 de Junho de 2010 o Contrato de Condu o e Realiza o de Processos de Expropria o 27 4 Caso os elementos e os documentos referidos na al nea b da cl usula 27 2 exibam incorrec es ou insufici n cias que influam na individualiza o na caracteriza o e na identifica o das parcelas a expropriar ou na emiss o das D
7. a Concession ria fornece ao Concedente um exemplar das pe as escritas e desenhadas definitivas do projecto das obras executadas em material reprodut vel e em suporte inform tico 45 Demarca o dos terrenos e respectiva planta ca dastral 45 1 A Concession ria procede sua custa contradi toriamente com os propriet rios vizinhos e em presen a de um representante do Concedente que levanta o respectivo auto demarca o dos terrenos que fa am parte integrante da Concess o procedendo em seguida ao levantamento da respectiva planta em fundo cadastral e a escala n o infe 1920 153 rior a 1 2000 que identifique os terrenos que fazem parte integrante do dom nio p blico e do patrim nio aut nomo 45 2 A demarca o a que se refere o n mero anterior e a respectiva planta t m de ser conclu das no prazo de 2 dois anos a contar da data do auto de vistoria relativo entrada em servi o de cada Sublan o 45 3 A demarca o do dom nio p blico deve ser efectuada atrav s da coloca o de marcos PE devendo para a demarca o do patrim nio aut nomo do Concedente ser seguidas as instru es t cnicas para a demarca o de pr dios constantes do Despacho n 63 MPAT 95 45 4 O cadastro a que se refere a cl usula 45 1 rectificado segundo as mesmas instru es t cnicas sem pre que os terrenos ou as depend ncias sofram altera es dentro do prazo razo vel que para cada caso seja
8. do pre o devido ao adjudicat rio do procedimento pr contratual referido na cl usula 41 3 41 6 Quaisquer outros eventuais encargos relativos ao desenvolvimento do procedimento pr contratual referido na cl usula 41 3 devem ser acordados previamente entre as Partes sem preju zo do disposto no n mero seguinte 41 7 Na falta do acordo previsto no n mero anterior e sem preju zo do desenvolvimento do procedimento pr contratual relativo adjudica o do aumento do n mero de vias o valor dos encargos a previstos fixado pelo tribunal arbitral nos termos do cap tulo XXVIII 41 8 No caso de n o ser legalmente exig vel Con cession ria a tramita o de procedimento pr contratual os termos e as condi es relativos ao desenvolvimento do processo de alargamento s o previamente acordados entre as Partes 41 9 Na falta do acordo previsto no n mero anterior tramitado um procedimento de natureza concorrencial com vista escolha da entidade que procede aos trabalhos de alargamento sendo aplic vel o disposto nas cl usu las 41 4 e 41 7 41 10 Caso o Concedente opte por n o proceder realiza o de um alargamento na data em que tal alar gamento deva ocorrer e sem preju zo da aplica o das penalidades por indisponibilidade que forem relevantes a Concession ria fica apenas obrigada ao cumprimento do n vel de servi o C at um TMDA de 60 000 sessenta mil ou de 90 000 ve culos
9. ee Declara o de Impacte Ambiental ou DIA o acto administrativo previsto na al nea g do artigo 2 do Decreto Lei n 69 2000 de 3 de Maio na sua actual redac o SN Declara o de Utilidade P blica o acto administrativo previsto no T tulo II do C digo das Expropria es gg Esclarecimentos a informa o prestada nos termos do n 9 do programa de concurso datada de Fevereiro de 2004 hh Empreendimento Concessionado o conjunto dos bens que integram a Concess o nos termos da cl u sula 9 ii Empreiteiros Independentes as entidades que n o sejam Accionistas nem empresas associadas daquelas 1920 140 tal como definidas no n 2 do artigo 63 da Directiva n 2004 18 CE do Parlamento Europeu e do Conselho de 31 de Mar o de 2004 Jj EP a EP Estradas de Portugal S A kk Estabelecimento da Concess o os bens indi cados na cl usula 9 1 I Estatutos o pacto social da Concession ria de que uma c pia constitui o Anexo 15 mm Estrutura Accionista Actual da Concession ria a identifica o e participa o percentual e nominal das socie dades comerciais vencedoras do concurso p blico para atri bui o da Concess o no capital social da Concession ria actualizada at presente data e que figura no Anexo 23 nn Estudo de Impacte Ambiental o documento previsto no artigo 2 al nea i do Decreto Lei
10. lice comercialmente aceit vel relativa ao risco em causa inde pendentemente das limita es resultantes de franquia do capital seguro ou das condi es de cobertura mas c H lugar resolu o do Contrato de Concess o nos termos do disposto na cl usula 83 8 quando a impossi bilidade de cumprimento das obriga es emergentes do presente contrato seja definitiva ou quando a reposi o do equil brio financeiro da Concess o seja excessivamente onerosa para o Concedente devendo em qualquer dos casos a Concession ria pagar ao Concedente o valor da indemniza o aplic vel ao risco em causa em caso de incumprimento da obriga o relativa contrata o do seguro d No caso previsto na al nea anterior deve a Concessio n ria pagar ao Concedente o valor da indemniza o total pass vel de ser obtida nos termos da ap lice comercial mente aceit vel relativa ao risco em causa ou transferir para este o direito de recebimento caso tenha sido contratado seguro adequado ao risco em causa 83 7 Ficam em qualquer caso exclu dos da previs o do n mero anterior os actos de guerra ou terrorismo e as radia es at micas 83 8 Perante a ocorr ncia de um caso de for a maior as Partes acordam se h lugar reposi o do equil brio fi nanceiro da Concess o ou resolu o do presente contrato recorrendo se arbitragem caso n o seja alcan ado acordo quanto op o e s respectivas condi es no
11. o considera se tacitamente concedida 62 4 O Termo da Concess o importa a extin o ime diata dos Contratos do Projecto sem preju zo do disposto no presente contrato e dos acordos que o Concedente tenha estabelecido ou venha a estabelecer directamente com as respectivas contrapartes 62 5 O disposto no n mero anterior em nada preju dica a vig ncia dos Contratos de Financiamento no que se refere exclusivamente s rela es jur dicas entre os Bancos Financiadores e a Concession ria 62 6 A Concession ria assegura que os contratos e documentos a que se refere a cl usula 62 1 cont m cl usula que exprima o assentimento das respectivas contrapartes ao regime jur dico descrito nas cl usulas 62 1 e 62 5 63 Outras autoriza es do Concedente 63 1 Carecem de autoriza o pr via do Concedente sob pena de nulidade a suspens o substitui o modifica o ou cancelamento dos seguintes documentos a Garantias prestadas a favor do Concedente b Garantias prestadas pelos Accionistas a favor da Concession ria c Garantias prestadas pelo ACE Construtor e pelo ACE Expropriativo a favor da Concession ria d Ap lices de seguro referidas na cl usula 77 com excep o do respectivo cancelamento ou suspens o por n o pagamento de pr mios 63 2 As autoriza es do Concedente previstas no n mero anterior consideram se tacitamente concedidas quando n o sejam recusadas no prazo de 60 sess
12. quatro vias deve ser cons tru da mais uma via em cada sentido a partir do terceiro ano ap s o TMDA ter atingido 38 000 trinta e oito mil ve culos b Nos Sublan os com 6 seis vias deve ser constru da mais uma via em cada sentido a partir do terceiro ano ap s o TMDA ter atingido 60 000 sessenta mil ve culos 1920 152 41 2 Os encargos decorrentes do aumento de n mero de vias dos Lan os s o da responsabilidade do Concedente devendo as respectivas condi es de pagamento ser pre viamente acordadas com a Concession ria sem preju zo do disposto nas cl usulas 41 5 a 41 8 41 3 Os procedimentos necess rios ao aumento de n mero de vias dos Lan os s o desenvolvidos pela Con cession ria que adopta para o efeito os procedimentos pr contratuais que possam ser legalmente exigidos no prazo determinado pelo Concedente sem preju zo do dis posto na cl usula 41 8 41 4 Os documentos e as pe as dos procedimentos pr contratuais e a respectiva adjudica o devem ser previamente aprovados pelo Concedente que pode em qualquer circunst ncia determinar a Altera es s pe as do procedimento b A altera o do projecto de decis o de adjudica o desde que respeitando as normas legais e regulamentares aplic veis 41 5 Na falta do acordo previsto na cl usula 41 2 o Concedente deve atempadamente disponibilizar Con cession ria os meios financeiros necess rios ao pagamento
13. rios para garantir a qualidade e a velocidade de transmiss o que permitam ao Concedente receber os dados recolhidos e tratados pelo sistema de controlo e de gest o de tr fego a instalar 52 16 O sistema de controlo e de gest o de tr fego a instalar pela Concession ria tem ainda de assegurar que a transmiss o de dados para o Concedente permita a sua integra o na base de dados do sistema de controlo e infor ma o de tr fego utilizando para o efeito o formato para a troca de dados a indicar pelo Concedente Caracter sticas Classe Designa o Di rio da Rep blica 1 s rie N 108 4 de Junho de 2010 52 17 O Concedente pode utilizar livremente os dados de tr fego recebidos atrav s das diferentes pla taformas de divulga o que estiver a utilizar no mbito das suas obriga es nacionais e internacionais relativas disponibiliza o de informa o ao p blico das condi es de circula o rodovi ria nesta Concess o 52 18 A Concession ria suporta todos os custos rela tivos ao fornecimento instala o manuten o e explora o do sistema de controlo e de gest o de tr fego 52 19 At 6 seis meses antes do termo da concess o relativa aos Lan os referidos na cl usula 6 4 a Concessio n ria dota o Concedente de todos os meios necess rios opera o exclusiva do comando e do controlo dos equi pamentos do sistema de controlo e de gest o de tr fego a instalar nesses La
14. 27 8 Sempre que se torne necess rio realizar expro pria es para manter direitos de terceiros no estabele cimento ou restabelecimento de redes vias de qualquer tipo ou servi os afectados estas tamb m s o de utilidade p blica e com car cter de urg ncia sendo aplic veis todas as disposi es que regem a Concess o 27 9 Compete Concession ria prestar ao Concedente a todo o tempo e nomeadamente no mbito dos estudos e projectos por si realizados toda a informa o relativa aos processos expropriativos em curso incluindo designadamente a apresenta o de relat rios semestrais das expropria es realizadas contendo a identifica o das parcelas expropriadas amigavelmente e respectivos valores de aquisi o ou indemniza o bem como daque las em que foram accionados os mecanismos de posse administrativa 27 10 Integram o patrim nio aut nomo da EP nos termos do n 1 do artigo 7 do Decreto Lei n 374 2007 de 7 de Novembro na sua actual redac o os im veis adquiridos por via de direito privado ou por expropria o para o objecto da Concess o que n o venham a integrar o dom nio p blico rodovi rio 27 11 A autoriza o para aliena o das reas sobran tes nas condi es previstas no C digo das Expropria es da compet ncia do MOPTC revertendo o valor obtido com a aliena o para a Fazenda Nacional CAP TULO VIII InIR 28 Fun es do InlR 28 1 Sem pre
15. 67 4 Considera se existir uma falha de disponibili dade quando alguma das condi es de indisponibilidade definidas nas cl usulas 67 15 a 67 18 se verificar 67 5 O montante relativo dedu o ou incremento imposto em resultado da evolu o dos ndices de si nistralidade calculado de acordo com as f rmulas seguintes a O ndice de sinistralidade da Concess o calcula se nos seguintes termos N x10 IS Conc LxTMDA x365 em que IS Conc ndice de sinistralidade da Concess o para o ano t N n mero de acidentes no ano t com v timas mortos e ou feridos registados nos Sublan os da Concess o pela autoridade policial competente L extens o total em quil metros dos Sublan os da Concess o TMDA TMDA registado na Concess o no ano t Di rio da Rep blica 1 s rie N 108 4 de Junho de 2010 b O ndice de sinistralidade de todas as concess es com portagem real calcula se nos seguintes termos 3 IS concess o portagem X L Xz IS CONPOR em que IS CONPOR ndice de sinistralidade de todas as concess es com portagem real para o ano t IS concess o portagem ndice de sinistralidade de cada uma das concess es com portagem real em ope ra o L extens o dos lan os em servi o de cada uma das concess es com portagem real expresso em qui l metros c O ndice de sinistralidade ponderado calcula se nos
16. Concession ria a manuten o em vigor das ap lices listadas no programa de seguros nomeadamente atrav s do pagamento atempado dos respectivos pr mios 77 6 As seguradoras que emitam as ap lices referi das neste n mero devem comunicar ao Concedente com pelo menos 45 quarenta e cinco dias de anteced ncia a sua inten o de as cancelar ou de as suspender por n o pagamento dos respectivos pr mios 77 7 O Concedente pode proceder por conta da Con cession ria ao pagamento directo dos pr mios referidos na cl usula 77 5 quando a Concession ria o n o fa a mediante recurso cau o 77 8 As condi es constantes das cl usulas 77 6 e 77 1 devem constar das ap lices emitidas nos termos da presente cl usula CAP TULO XX Fiscaliza o do cumprimento das obriga es da Concession ria 78 Fiscaliza o pelo Concedente 78 1 Os poderes de fiscaliza o do cumprimento das obriga es da Concession ria emergentes do Contrato de Concess o s o exercidos pelo MEF para os aspectos eco n micos e financeiros e pelo MOPTC para os demais 78 2 Os poderes do MOPTC s o exercidos pelo InIR e os do MEF s o exercidos pela IGF ficando o InlIR e a IGF autorizados ao respectivo exerc cio por for a do presente contrato 78 3 A Concession ria faculta ao Concedente ou a qualquer outra entidade por este nomeada desde que devidamente credenciada livre acesso a todo o Empreen dimento Con
17. Portugal S A foram e continuam a ser desenvolvidos processos negociais de forma a promover a sua integra o e a sua adapta o ao modelo adoptado numa l gica de maximiza o da converg ncia e de inclus o no novo paradigma nacional do sector L Atendendo aos Considerandos anteriores foi neces s rio proceder revis o das Bases da Concess o da Grande Lisboa procurando adaptar a rela o contratual entre o Concedente e a Concession ria ao novo modelo regulat rio ao n vel das infra estruturas rodovi rias M Para cumprir esse objectivo o Concedente e a Concession ria encetaram negocia es em conformi dade com os procedimentos estipulados no Decreto Lei n 86 2003 de 26 de Abril alterado pelo Decreto Lei n 141 2006 de 27 de Julho N Na sequ ncia das negocia es atr s referidas procedeu se atrav s do Decreto Lei n 44 F 2010 de 5 de Maio altera o do Decreto Lei n 242 2006 de 28 de Dezembro que aprovou as Bases da Concess o O O Governo Portugu s aprovou entretanto a minuta das altera es ao contrato de concess o atrav s da Resolu o do Conselho de Ministros n de P O Ministro de Estado e das Finan as e o Ministro das Obras P blicas Transportes e Comunica es foram designados representantes do Concedente nos termos do artigo 4 do Decreto Lei n 44 F 2010 de 5 de Maio e o Senhor foi designado representante da Concession r
18. ambas as Partes a deci s o adoptada pela comiss o de peritos a qual constitui a decis o final do Processo de Resolu o de Diferendos relativamente mat ria em causa 105 4 A Parte que decida submeter determinada quest o ao tribunal arbitral nos termos da cl usula 105 1 apresenta os seus fundamentos para a referida submis s o e designa de imediato o rbitro da sua nomea o no requerimento de constitui o do tribunal arbitral que dirija outra Parte atrav s de carta registada com aviso de recep o devendo esta no prazo de 30 trinta dias a contar da recep o daquele requerimento designar o r bitro de sua nomea o e deduzir a sua defesa na falta do que o rbitro que Parte demandada competiria designar designado pela C mara de Com rcio e Ind stria Portu guesa Associa o Comercial de Lisboa e cumprido que seja o disposto no n mero seguinte o tribunal arbitral toma a sua decis o considerando provados os factos alegados pela Parte demandante 105 5 Os rbitros designados ou considerados como designados pelas Partes nos termos do n mero anterior designam o terceiro rbitro do tribunal no prazo de 20 vinte dias a contar da designa o do segundo rbitro do tribunal cabendo C mara de Com rcio e Ind stria Portuguesa Associa o Comercial de Lisboa esta desig na o caso a mesma n o ocorra dentro deste prazo 105 6 O tribunal arbitral considera se constitu do na d
19. de forma a que o mesmo seja efectuado com a maior efici ncia e seguran a e com o m nimo de incomodidade e perda de tempo para os utentes da Auto Estrada 52 Sistema de controlo e de gest o de tr fego e res pectiva localiza o 52 1 A Concession ria instala um sistema de controlo e de gest o de tr fego o qual integra um conjunto de sub sistemas com capacidade de processamento de informa o em tempo real que permita entre outros objectivos moni torizar contar e classificar o tr fego bem como informar o utente das condi es de circula o rodovi ria que ir encontrar na Concess o 52 2 Este sistema de controlo e de gest o de tr fego deve incluir no m nimo e a funcionar de forma integrada os seguintes subsistemas a Sinaliza o de mensagens vari veis b Circuito fechado de TV c Recolha autom tica de dados de tr fego 1920 155 52 3 O sistema deve ainda garantir o registo de todos os incidentes que ocorram na Concess o de forma a que a resolu o dos mesmos possa ser efectuada com o apoio de solu es inform ticas bem como permitir a an lise estat stica daquelas ocorr ncias 52 4 O sistema a instalar pela Concession ria deve garantir a contagem e a classifica o do tr fego de acordo com as classes de ve culos definidas na cl usula 53 1 52 5 Os equipamentos de contagem e de classifica o de ve culos devem garantir no m nimo e a todo o tempo a recolha e o
20. de n veis de efici ncia mais elevados e custos adequados aos riscos envolvidos 24 2 As condi es constantes dos instrumentos contratuais resultantes do Refinanciamento da Concess o n o devem ser mais onerosas para a Concession ria para os seus accionistas ou para o Concedente do que as existentes nos contratos de financiamento que substituem 24 3 Os impactes favor veis que decorram da concre tiza o do Refinanciamento da Concess o s o partilhados em partes iguais entre a Concession ria e o Concedente com refer ncia ao valor actual dos mesmos calculado nos termos referidos nas cl usulas 24 8 e 24 9 24 4 Paraefeitos do disposto no n mero anterior proce de se ao confronto entre o Caso Base Pr Refinanciamento e o Caso Base P s Refinanciamento 24 5 Os impactes favor veis a que alude a cl u sula 24 3 correspondem aos diferenciais de cash flow dispon vel para os accionistas apurados por confronto ano a ano entre o Caso Base Pr Refinanciamento e o Caso Base P s Refinanciamento 24 6 Ao montante apurado nos termos do n mero anterior s o deduzidos os encargos razo veis suportados e documentados por ambas as Partes com o estudo e a monta gem da opera o de Refinanciamento da Concess o 24 7 As Partes acordam entre si o mecanismo concreto de partilha dos benef cios decorrentes do Refinanciamento da Concess o a que tem direito o Concedente de acordo com as caracter sticas do nov
21. decorrentes do mesmo 86 2 Constituem nomeadamente causas de reso lu o do presente contrato por parte do Concedente nos termos e para os efeitos do disposto no n mero anterior os seguintes factos e situa es a Abandono da constru o conserva o ou explora o da Concess o b Dissolu o ou senten a de declara o de insolv ncia da Concession ria c N o cumprimento por parte da Concession ria de obriga es que originaram a aplica o das san es previs tas na cl usula 82 ou a tentativa de saneamento pelo Con cedente atrav s do sequestro previsto na cl usula 85 d Falta de presta o ou reposi o da cau o nos termos e prazos previstos e Ced ncia aliena o onera o ou trespasse da Con cess o no todo ou em parte sem pr via autoriza o f Incumprimento de decis es judiciais ou arbitrais transitadas em julgado desde que emitidas no mbito de processo cujo objecto esteja relacionado com as actividades compreendidas na Concess o g Desobedi ncia reiterada s determina es do Con cedente com prejuizo para a execu o das obras ou para a explora o e a conserva o da Auto Estrada Di rio da Rep blica 1 s rie N 108 4 de Junho de 2010 h N o entrada em servi o da totalidade da Auto Estrada no prazo de 5 cinco anos ap s a Data de Assinatura do Contrato de Concess o por facto imput vel Concessio n ria nos termos do presente con
22. delas calculada de acordo com a f rmula seguinte IPC Pet y td 1 x xTxe g xc d F Dis tdi f IPC pez2009 em que tdi valor da tarifa di ria de disponibilidade actuali z vel no ano de acordo com o Anexo 22 td valor da tarifa di ria por disponibilidade n o actua liz vel no ano de acordo com o Anexo 22 IPC So IPC a Dezembro do ano t 1 IPC IPC a Dezembro de 2009 Dez2009 X 0 29 zero v rgula vinte e nove T rela o entre o n mero total de quil metros afecta dos pela indisponibilidade e o n mero total de quil metros da Concess o c g coeficiente de gravidade da falha de disponibili dade sendo para este efeito considerados 2 dois graus de indisponibilidade i indisponibilidade absoluta a que corresponde um coeficiente de valor 1 um ii indisponibilidade relativa a que corresponde um coeficiente de valor 0 5 zero v rgula cinco c d coeficiente de dura o da falha de disponibili dade sendo para este efeito considerados 3 tr s graus de indisponibilidade i indisponibilidade durante o per odo nocturno entre as 22 vinte e duas e as 6 seis horas a que corresponde um coeficiente de valor 0 3 zero v rgula tr s ii indisponibilidade durante o per odo diurno entre as 6 seis e as 22 vinte e duas horas a que corresponde um coeficiente de valor 0 7 zero v rgula sete iii indisponibilidade durante 1 um d
23. do primeiro eixo do ve culo igual ou superior a 1 10 m e inferior a 1 30 m desde que n o apresentem trac o s quatro rodas permanente ou inser vel pagam a tarifa de portagem relativa classe 1 quando cumpram o disposto no n mero seguinte 53 5 Os ve culos referidos no n mero anterior pagam a tarifa de portagem relativa classe 1 quando os seus utilizadores cumulativamente a Sejam aderentes a um servi o electr nico de co bran a b Fa am prova perante a entidade gestora do respectivo sistema electr nico de cobran a e mediante apresenta o de documento oficial emitido por essa entidade do preen chimento dos requisitos exigidos no presente n mero e no n mero anterior 54 Opera o e manuten o 54 1 Para cumprimento das obriga es assumidas em mat ria de opera o e de manuten o da Concess o a Con cession ria celebrou na Data de Assinatura do Contrato Di rio da Rep blica 1 s rie N 108 4 de Junho de 2010 de Concess o com a Operadora o Contrato de Opera o e Manuten o 54 2 A Operadora pode ceder a sua posi o contratual no contrato mencionado no n mero anterior mediante autoriza o do Concedente que se deve pronunciar no prazo de 60 sessenta dias sob pena de se considerar a referida autoriza o tacitamente concedida 54 3 Sem preju zo do disposto na cl usula 61 1 em caso de incumprimento das obriga es decorrentes neste
24. e plenas con Di rio da Rep blica 1 s rie N 108 4 de Junho de 2010 di es de funcionamento e operacionalidade ao longo de todo o per odo da Concess o 43 2 A Concession ria responde perante o Con cedente e perante terceiros nos termos gerais da lei por quaisquer danos emergentes ou lucros cessantes resultantes de defici ncias ou omiss es na concep o no projecto na execu o das obras de constru o e na conserva o da Auto Estrada devendo esta responsabilidade ser coberta por seguro nos termos da cl usula 77 44 Entrada em servi o da Auto Estrada construida 44 1 Imediatamente ap s a conclus o dos trabalhos indispens veis entrada em servi o de cada Sublan o procede se a pedido da Concession ria remetido ao Con cedente com uma anteced ncia m nima de 15 quinze dias relativamente data pretendida para o respectivo in cio sua vistoria realizada conjuntamente por representantes do Concedente e da Concession ria 44 2 Consideram se como trabalhos indispens veis entrada em servi o de cada Sublan o os respeitantes a pavimenta o obras de arte sinaliza o horizontal e verti cal equipamento de seguran a equipamento de portagem equipamento de contagem de tr fego equipamento pre visto no mbito da protec o do ambiente nomeadamente nas componentes ac stica h drica e de fauna ensaios de controlo da qualidade bem como os trabalhos que obri
25. entrada em vigor da nova tarifa IPC p n valor do IPC relativo ao m s p n 69 2 A EP deve comunicar Concession ria o valor das novas tarifas de portagem com uma anteced ncia mi nima de 15 quinze dias face data da entrada em vigor das mesmas 70 N o pagamento das taxas de portagem O n o pagamento ou o pagamento viciado de taxas de portagens devidas nos Lan os e Sublan os que integram a Concess o sancionado nos termos previstos nas dis posi es legais e regulamentares aplic veis incluindo aquelas que regulem as compet ncias e os poderes que assistem aos agentes de fiscaliza o da Concession ria nesta mat ria 71 Isen es de portagens 71 1 Est o isentos do pagamento de taxas de por tagem os ve culos afectos s seguintes entidades ou or ganismos a Presidente da Rep blica b Presidente da Assembleia da Rep blica c Presidentes do Tribunal Constitucional do Supremo Tribunal de Justi a do Supremo Tribunal Administrativo e do Tribunal de Contas d Membros do Governo e Procurador Geral da Rep blica f Ve culos afectos ao Comando da GNR ou da PSP e ve culos das for as de seguran a afectos fiscaliza o do tr nsito 2g Ve culos de protec o civil bombeiros ambul ncias e outros ve culos de emerg ncia a estes equipar veis quando devidamente identificados h Ve culos militares ou das for as de seguran a quando em coluna i Ve culos da Conc
26. es representativas do capital social da Concession ria em viola o das regras estabe lecidas na cl usula 15 carece sob pena de nulidade de autoriza o do Concedente 16 5 A Concession ria n o pode proceder redu o do seu capital social sem pr vio consentimento do Concedente o qual n o pode ser infundadamente recusado e se considera tacitamente concedido quando n o seja recusado por escrito no prazo de 60 sessenta dias a contar da data da respectiva solicita o 16 6 A Concession ria n o pode at conclu s o da constru o de toda a Auto Estrada deter ac es pr prias 17 Estatutos e Acordo Parassocial 17 1 At 3 tr s anos ap s a data de entrada em servi o do ltimo Lan o a construir quaisquer altera es aos Estatutos devem ser objecto de autoriza o do Concedente sob pena de nulidade 17 2 At 3 tr s anos ap s a data de entrada em servi o do ltimo Lan o a construir devem ser objecto de autoriza o do Concedente quaisquer altera es ao Acordo Parassocial das quais possa resultar directa ou indirecta mente a modifica o das regras relativas aos mecanismos ou forma de assegurar o dom nio da Concession ria pelos Accionistas devendo as altera es que n o necessitem de autoriza o do Concedente ser lhe comunicadas no prazo de 30 trinta dias ap s a sua concretiza o 17 3 Exceptuam se do disposto na cl usula 17 1 as altera es
27. especiais d T neis e Drenagem f Equipamentos de seguran a Sinaliza o h Integra o paisag stica e ambiental i Ilumina o Jj Telecomunica es 54 11 O Manual de Opera o e Manuten o e o Plano de Controlo de Qualidade consideram se tacitamente apro vados 60 sessenta dias ap s a data da sua apresenta o ao Concedente caso dentro desse prazo n o seja solici tada qualquer altera o aos mesmos solicita o essa que suspende o prazo de aprova o pelo per odo que decorrer at a altera o ser efectuada 54 12 O Manual de Opera o e Manuten o e o Plano de Controlo de Qualidade apenas podem ser al terados mediante autoriza o do Concedente a qual se considera tacitamente concedida quando n o seja recusada no prazo de 30 trinta dias ap s ter sido solicitada 55 Encerramento e trabalhos nas vias 55 1 Sem preju zo do disposto na cl usula 55 3 na Lei n 24 2007 de 18 de Julho e no Decreto Regula mentar n 12 2008 de 9 de Junho ou nas normas legais e regulamentares que lhes sucedam apenas permitido o encerramento de vias sem penalidades e para efeitos devi damente justificados at ao limite de 177 500 dezassete mil e quinhentos via x quil metro x hora por ano das 10 dez at s 17 dezassete horas e at ao limite de 25 000 vinte e cinco mil via x quil metro x hora por ano durante o per odo das 21 vinte e uma s 7 sete horas n o
28. excep o da ltima que cont m as suas assinaturas em dois exemplares que far o igual mente f ficando um em poder de cada uma das Partes Resolu o do Conselho de Ministros n 39 F 2010 As bases da concess o da concep o projecto constru o aumento do n mero de vias financiamento manuten o e explora o dos lan os de auto estrada e conjuntos vi rios associados designada por Grande Lisboa apro vadas em anexo ao Decreto Lei n 242 2006 de 28 de Dezembro foram atribu das ao concorrente LUSOLISBO A mediante a celebra o do respectivo contrato de conces s o com a sociedade LUSOLISBOA Auto Estradas da Grande Lisboa S A Por sua vez o Decreto Lei n 44 F 2010 de 5 de Maio alterou o modelo de gest o e de financiamento da concess o passando a concession ria a ser retribu da pela disponibilidade da infra estrutura que coloca disposi o dos utentes e a EP Estradas de Portugal S A a receber as taxas de portagens cobradas pela concession ria incluindo aquelas que dizem respeito a concess es j existentes em regime de portagem real como o caso da Grande Lisboa Com este novo modelo de gest o e de financiamento determinado pelo Governo para o sector das infra estruturas rodovi rias permite se um novo equil brio contratual entre o Estado e a concession ria fundado em princ pios da solidariedade intergeracional de efici ncia ambiental e da contratualiza o de lon
29. indemniza o a que a Concessio n ria possa vir a ter direito nos termos do n mero anterior mesmo quando as obras sejam realizadas por procedimento pr contratual tem por base um or amento previamente apresentado pela Concession ria com base em listagem de pre os unit rios a acordar previamente entre o Concedente e a Concession ria 37 7 Os documentos do procedimento referido no n mero anterior quando exista e a respectiva adjudica o devem ser previamente aprovados pelo Concedente 37 8 Se a previs vel despesa a efectuar der lugar a encargo or amental em mais de um ano econ mico ou em ano que n o seja o da sua realiza o a decis o prevista na cl usula 37 2 precedida de despacho de concord ncia do MEF excepto se os respectivos encargos n o excederem os 100 000 cem mil euros em cada um dos anos eco n micos seguintes ao da respectiva decis o e o prazo de pagamento n o exceder os 3 tr s anos 37 9 O InlR enquanto entidade fiscalizadora pode intervir em qualquer momento do processo evolutivo da obra desde a fase da sua concep o e projecto at fase de explora o e conserva o ordenando a verifica o quer de anomalias de execu o quer do incumprimento do que for exigido e estiver aprovado e determinando altera es e melhorias nos prazos e nas condi es que considerar mais convenientes 1920 151 38 Patrim nio hist rico e achados arqueol gicos 38 1 Q
30. juros calculados taxa Euribor para opera es a 3 tr s meses acrescida de 1 um por cento ap s o 31 trig simo primeiro dia e por um per odo de 30 trinta dias e taxa legal aplic vel depois de decorrido esse per odo 67 13 Em caso de mora relativamente ao termo dos prazos fixados na cl usula 67 10 para a realiza o de pa gamentos por conta devidos pelo Concedente h lugar aplica o de juros calculados taxa Euribor para opera es a 3 tr s meses acrescida de 1 um por cento 67 14 Em caso de mora superior a 30 trinta dias relativamente ao termo do prazo fixado na cl usula 67 10 para a realiza o de pagamentos de reconcilia o devi dos pela Concession ria h lugar aplica o de juros calculados taxa Euribor para opera es a 3 tr s meses acrescida de 1 um por cento ap s o 31 trig simo primeiro dia e por um per odo de 30 trinta dias e taxa legal aplic vel depois de decorrido esse per odo 67 15 Um Sublan o encontra se dispon vel nos ter mos e para os efeitos do disposto no Contrato de Conces s o quando se encontram verificadas simultaneamente as seguintes condi es a Condi es de acessibilidade estado ou condi o caracterizada por permitir a todos os ve culos autorizados terem acesso na entrada e na sa da ao Sublan o b Condi es de seguran a estado ou condi o de um Sublan o caracterizada por i Representar o c
31. mbito do Contrato de Concess o o Concedente pode notificar a Concession ria e a Operadora ou a entidade a quem esta ceda a sua posi o contratual nos termos do n mero anterior para no prazo razo vel fixado para cada circunst ncia cessar o incumprimento e reparar as respectivas consequ ncias com a expressa indica o das obriga es incumpridas e de que a sua manuten o ou das suas consequ ncias pode originar o termo pelo Con cedente do respectivo contrato 54 4 Decorrido o prazo fixado nos termos do n mero anterior caso se mantenha a situa o de incumprimento ou n o sejam reparadas as suas consequ ncias e desde que tenham decorrido 6 seis meses sobre a notifica o referida no n mero anterior o Concedente pode instruir a Concession ria para que resolva o Contrato de Opera o e Manuten o 54 5 Se a Concession ria n o proceder no prazo de 30 trinta dias a contar da notifica o que lhe tenha sido dirigida nos termos do n mero anterior resolu o a referida pode o Concedente p r imediatamente termo quele contrato 54 6 O regime estabelecido nas cl usulas 54 3 a 54 5 consta do Contrato de Opera o e Manuten o 54 7 No Termo da Concess o caduca automatica mente e em raz o daquele termo o Contrato de Opera o e Manuten o 54 8 A Concession ria obriga se a elaborar e a respei tar um Manual de Opera o e Manuten o da Auto Estrada e um Plano de Control
32. meses inteiros que decorram entre Janeiro e o Termo da Concess o 1920 161 67 10 O Concedente procede ao pagamento da re munera o anual pela forma e nas datas em seguida in dicadas a At ao final de cada um dos meses de Fevereiro Abril Junho Agosto Outubro e Dezembro de cada ano s o efectuados pagamentos todos de igual montante corres pondentes na sua globalidade a 80 oitenta por cento da remunera o anual prevista b At ao final do m s de Fevereiro de cada ano efec tuado um pagamento de reconcilia o correspondente di feren a entre a remunera o devida relativa ao ano anterior e os pagamentos por conta efectuados nesse mesmo ano 67 11 A determina o da parte respons vel pelo pa gamento de reconcilia o previsto no n mero anterior feita da seguinte forma a Se a soma dos pagamentos por conta de certo ano for superior remunera o anual desse mesmo ano cabe Concession ria pagar ao Concedente o montante respei tante ao pagamento de reconcilia o b Se a soma dos pagamentos por conta de certo ano for inferior remunera o anual desse mesmo ano cabe ao Concedente pagar Concession ria o montante respeitante ao pagamento de reconcilia o 67 12 Em caso de mora superior a 30 trinta dias relativamente ao termo do prazo fixado na cl usula 67 10 para a realiza o de pagamentos de reconcilia o devidos pelo Concedente h lugar aplica o de
33. noventa mil respectivamente para as sec es de 4 quatro ou 6 seis vias e de um n vel de servi o D a partir daqueles limiares 41 11 Sem preju zo do disposto nas cl usulas 67 19 a 67 21 caso o Concedente opte por realizar um determi nado alargamento numa data prevista para a realiza o pela Concession ria de uma grande repara o nos termos do Caso Base ou em data pr xima a Concession ria fica dispensada da sua obriga o de proceder mesma devendo os montantes que se destinavam a custear essa grande re para o ser utilizados para pagamento desse alargamento 41 12 Para efeitos do disposto no n mero anterior a Concession ria notifica o Concedente de que vai proce der a uma grande repara o dispondo este de um prazo Di rio da Rep blica 1 s rie N 108 4 de Junho de 2010 de 3 tr s meses contados dessa notifica o para lhe co municar se pretende realizar o alargamento 41 13 N o h obrigatoriedade de proceder a qual quer aumento do n mero de vias dos Lan os referidos na cl usula 6 4 lan os sem cobran a de portagem aos utentes mesmo que o TMDA atinja os valores previstos na cl usula 41 1 durante o per odo de 5 cinco anos que dura a concess o destes Lan os 42 Vias de comunica o e servi os afectados 42 1 Compete Concession ria suportar os custos e encargos relativos ao restabelecimento de quaisquer vias de comunica o existentes interrompid
34. o 13 4 Sempre que no presente contrato se refira o prazo da Concess o sem qualquer explicita o adicional entende se a refer ncia como sendo para o prazo previsto na cl usula 13 1 13 5 Para al m dos casos em que tal mat ria se encontre expressamente regulada no presente contrato no final do prazo de 5 cinco anos referido na cl usula 13 2 aplicam se relativamente aos Lan os da cl usula 6 4 e com as demais adapta es devidas as regras do presente contrato relativas ao fim do prazo da Concess o CAP TULO V Sociedade Concession ria 14 Objecto social sede e forma 14 1 A Concession ria tem como objecto social ao longo de todo o per odo da Concess o o exerc cio das actividades que nos termos do Contrato de Concess o se consideram integradas na Concess o bem como das actividades autorizadas nos termos das cl usulas 14 4 e 14 5 14 2 A Concession ria deve manter ao longo de todo o per odo da Concess o a sua sede em Portugal 14 3 A Concession ria deve manter ao longo de todo o per odo da Concess o a forma de sociedade an nima regulada pela lei portuguesa 14 4 Mediante pr via autoriza o do Concedente a Concession ria pode desenvolver dentro dos limites fisi cos da Concess o outras actividades para al m das que se encontram referidas na cl usula 14 1 com partilha equita tiva de benef cios entre Concedente e Concession ria atra v s de um dos mecani
35. o e Realiza o de Processos de Expropria o d Acordo de Subscri o e Realiza o de Fundos Pr prios o acordo celebrado entre a Concession ria e os Accionistas relativo subscri o e realiza o do capital social da Concession ria e realiza o dos demais fundos pr prios de que uma c pia constitui o Anexo 16 e Acordo Parassocial o acordo celebrado entre os Accionistas de que uma c pia constitui o Anexo 17 f Areas de Servi o as instala es marginais Auto Estrada destinadas ao apoio aos seus utentes compostas designadamente por postos de abastecimento de combust veis por estabelecimentos de restaura o hoteleiros e similares e por zonas de repouso e de parquea mento de ve culos g Auto Estrada a sec o corrente n s de liga o e conjuntos vi rios associados que integram o objecto da Concess o h Bancos Financiadores as institui es de cr dito financiadoras das actividades integradas na Concess o nos termos dos Contratos de Financiamento i Bases da Concess o o quadro geral da regu lamenta o da Concess o aprovado pelo Decreto Lei n 242 2006 de 28 de Dezembro com as altera es intro duzidas pelo Decreto Lei n 44 F 2010 de 5 de Maio J Canal T cnico Rodovi rio as infra estruturas de condutas e caixas instaladas na Concess o de acordo com as instru es t cnicas aplic veis em vigor destinadas ao alojam
36. o estiver conclu da a constru o de um dos Sublan os da Auto Estrada que lhe fiquem cont guos a sua extens o provisoriamente determinada pela dist ncia que mediar entre o ltimo perfil transversal de Auto Estrada constru do e a entrar em servi o e o eixo da obra de arte da outra extremidade Jf Se n o estiver conclu da a constru o dos dois Sublan os da Auto Estrada que lhe fiquem cont guos a sua extens o provisoriamente determinada pela dist ncia que mediar entre os ltimos perfis transversais de Auto Estrada constru dos e a entrar em servi o 1920 143 CAP TULO IV Dura o da Concess o 13 Prazos da Concess o 13 1 No que respeita aos Lan os das cl usulas 6 1 a 6 3 o prazo da Concess o de 30 trinta anos a contar da Data de Assinatura do Contrato de Concess o expirando automaticamente s 24 vinte e quatro horas do dia em que ocorrer o 30 trig simo anivers rio dessa assinatura 13 2 No que respeita aos Lan os referidos na cl usula 6 4 o prazo da Concess o de 5 cinco anos a contar da Data de Assinatura do Contrato de Concess o expirando automaticamente s 24 vinte e quatro horas do dia em que ocorrer o 5 quinto anivers rio dessa assinatura 13 3 O disposto nos n meros anteriores n o preju dica a aplica o para al m do prazo da Concess o das disposi es do presente contrato que pela sua natureza perduram para al m do Termo da Concess
37. proporcionar ao Concedente o acesso em simul t neo e em tempo real a imagens captadas por 10 dez c maras 52 11 A matriz de v deo a instalar pela Concessio n ria deve estar preparada para receber comandos com origem na matriz de v deo j existente no sistema de con trolo e informa o de tr fego 52 12 Os equipamentos afectos ao subsistema de circuito fechado de TV devem ser instalados em cada um dos Sublan os no m nimo de 1 um por Sublan o e 1 um em cada n 52 13 Salvo solu o tecnol gica com outras carac ter sticas a aceitar pelo Concedente a transmiss o v deo de cada c mara suportada por circuitos com d bito n o inferior a 2 Mb s 52 14 O Concedente deve ter acesso permanente em tempo real e na sua sede a toda a informa o recolhida tra tada e armazenada pelo sistema de controlo e de gest o de 1920 156 tr fego a instalar pela Concession ria o que inclui todos os dados de tr fego recolhidos pelos diversos equipamentos os dados da sinaliza o de mensagens vari veis do circuito fechado de TV e os dados de todos os demais subsistemas que vierem a ser instalados pela Concession ria 52 15 A Concession ria assegura todos os custos relativos aos acessos mencionados nos n meros anteriores nomeadamente os que decorrem da instala o e do fun cionamento dos circuitos de comunica o assim como de todo o hardware e de todo o software que razoavelmente sejam necess
38. se Meios Libertos do Projecto o resultado de i receitas da Concession ria incluindo os juros de aplica es financei ras recebidos menos ii custos do projecto que englo bam os custos operacionais e os investimentos pagos pela Concession ria menos iii impostos pagos pela Concession ria incluindo imposto de selo menos iv fluxos destinados constitui o da conta de reserva de impostos mais v fluxos provenientes da conta de reserva de alargamentos da conta de reserva de grandes repara es da conta de reserva de impostos e da conta de reserva de servi o da d vida HH RECAPE o relat rio previsto no artigo 28 n 1 in fine do Decreto Lei n 69 2000 de 3 de Maio na sua actual redac o ggg Refinanciamento da Concess o a altera o das condi es constantes dos Contratos de Financiamento ou dos contratos que os venham a substituir ou alterar ou a sua substitui o por outros contratos ou por outras estruturas de financiamento hhh Sublan os os tro os vi rios da plena via da Auto Estrada situados entre dois n s de liga o consecuti vos ou entre um n de liga o e uma estrada ou auto estrada j constru da ou em constru o Data de Assinatura do Contrato de Concess o tal como constam no Anexo 8 iii Termo da Concess o a extin o do Contrato de Concess o independentemente do motivo pelo qual a mesma ocorra Jij TIR Accionista a taxa i
39. seguintes termos IS ponderado 60 x IS Conc 40 x x IS CONPOR em que IS ponderado ndice de sinistralidade ponderado para o ano t IS Conc o ano t IS CONPOR ndice de sinistralidade de todas as concess es com portagem real para o ano indice de sinistralidade da Concess o para 67 6 Sempre que se verifique a IS Conc lt IS ponderado o Concedente soma remunera o anual da Concession ria um valor calculado nos termos da al nea a do n mero seguinte b IS Conc gt 1S ponderado o Concedente deduz remunera o anual da Concession ria um valor calculado nos termos da al nea b do n mero seguinte 67 7 Os incrementos e dedu es referidos no n mero anterior s o calculados da seguinte forma a Incremento IS ponderado IS Conc Sin 2 x Dis x IS Conc b Dedu o IS Conc IS ponderado IS Conc SIn 2Y x Dis x 67 8 Para efeitos do c lculo do ndice de sinistrali dade previsto nos n meros anteriores n o s o considera dos os Sublan os relativamente aos quais o Concedente opte por n o proceder realiza o de um alargamento na data em que tal alargamento deva ocorrer nos termos do disposto na cl usula 41 67 9 No caso de o Termo da Concess o ocorrer em m s diverso do m s de Dezembro s o feitos os necess rios ajustes ao c lculo dos pr mios e das multas aplic veis na propor o dos
40. sendo considerado encerramento para efeitos de aplica o das penalidades previstas no n mero seguinte a O encerramento de vias devido execu o dos tra balhos de terceiros previstos na cl usula 65 b O encerramento de vias devido i a casos de for a maior 11 a imposi o das autoridades competentes ou 111 ocorr ncia de acidentes que obstruam totalmente a via ou causem risco para a circula o c O encerramento de vias em qualquer dos Lan os re feridos na cl usula 6 4 resultante de grandes interven es programadas e desde que durante o per odo compreendido entre a Data de Assinatura do Contrato de Concess o e a data em que de acordo com o Programa de Trabalhos e relativamente ao Lan o em causa essas grandes interven es devam estar conclu das 55 2 Caso os limites previstos no n mero anterior sejam ultrapassados a Concession ria fica sujeita seguinte penaliza o por cada frac o inteira de 1 000 mil via x x quil metro x hora por ano que aqueles limites sejam ultra passados aplicada Concession ria uma penaliza o de 2 500 dois mil e quinhentos euros no per odo nocturno e de 5 000 cinco mil euros se ocorrer no per odo diurno sujeita a revis o de acordo com o IPC do ano anterior 55 3 Nas Horas de Ponta e salvo quando o encer ramento resultar de grandes repara es de imposi o das autoridades competentes ou de acidentes que obstruam 1920 1
41. sentado por doravante designado por Concedente e Segundo outorgante Lusolisboa Auto Estradas da Grande Lisboa S A neste acto representada por na qualidade de doravante designada por Concession ria e considerando que A O Governo Portugu s lan ou um concurso p blico internacional para a atribui o da concess o da concep o projecto constru o aumento do n mero de vias financia mento conserva o e explora o em regime de portagem com cobran a aos utilizadores de determinados lan os de auto estrada e conjuntos vi rios associados designada por Concess o Grande Lisboa concurso regulado pelo Decreto Lei n 9 97 de 10 de Janeiro de acordo com o disposto no Decreto Lei n 119 B 99 de 14 de Abril na redac o em vigor data e pelo programa de concurso e caderno de encargos aprovados pelo despacho conjunto da Ministra de Estado e das Finan as e do Ministro das Obras P blicas Transportes e Habita o n 1037 2003 publicado em 18 de Novembro B A Concession ria a sociedade an nima constitu da nos termos do disposto no n 5 do caderno de encargos anexo ao despacho conjunto referido no Considerando anterior C Foi aceite pelo Governo Portugu s a Proposta apre sentada pelo agrupamento Lusolisboa tal como a mesma resultou da fase de negocia es que decorreu de acordo com as regras do referido concurso p blico D A Proposta encontra se integralmente cons
42. sobre o estabelecido nos respectivos ap ndices d Em quarto lugar atende se Proposta em tudo o que n o contrarie as Bases da Concess o e o Contrato de Concess o nas redac es em vigor e sem preju zo de prevalecerem as exig ncias do caderno de encargos sobre as da Proposta quando quelas comprovadamente corres pondam melhores solu es e ou melhores resultados e ou maiores garantias de qualidade e seguran a e Em quinto lugar atende se ao caderno de encargos e respectivos Esclarecimentos em tudo o que n o contra rie as Bases da Concess o e o Contrato de Concess o nas redac es em vigor e sem preju zo do disposto na al nea anterior f Em ltimo lugar atende se ao programa de concurso e respectivos Esclarecimentos em tudo o que n o contrarie as Bases da Concess o e o Contrato de Concess o nas redac es em vigor 5 2 A resolu o das d vidas na interpreta o ou na integra o do regime aplic vel ao presente contrato n o pode deixar de ter em considera o o interesse p blico na boa execu o das obriga es da Concession ria e no funcionamento ininterrupto da Concess o CAP TULO II Objecto e natureza da Concess o 6 Objecto 6 1 A Concess o tem por objecto a concep o projecto constru o financiamento conserva o e explora o com cobran a de portagem aos utentes pela Concession ria e em regime de disponibilidade dos seguintes Lan os a A16 IC16
43. tal varia o n o tivesse ocorrido 222 O acerto dos pagamentos anuais por disponi bilidade referido no n mero anterior objecto de acordo entre as Partes devendo em qualquer caso o mesmo ser reflectido nos pagamentos por disponibilidade do ano em que produzir efeitos a varia o prevista no n mero anterior CAP TULO VI Financiamento 23 Responsabilidade do Concedente e da Concession ria 23 1 A Concession ria a nica e integral respon s vel pelo financiamento de todas as actividades que inte gram o objecto da Concess o de forma a cumprir cabal e pontualmente as obriga es assumidas no mbito do Contrato de Concess o 23 2 Para os efeitos previstos no n mero anterior a Concession ria disp e de Contratos de Financiamento e de um Acordo de Subscri o e Realiza o de Fundos Pr prios que em conjunto declara garantirem lhe os 1920 146 fundos necess rios ao desenvolvimento das actividades objecto da Concess o 23 3 N o s o opon veis ao Concedente quaisquer excep es ou meios de defesa que resultem das rela es contratuais estabelecidas pela Concession ria no mbito dos contratos referidos no n mero anterior salvo quando respeitem a responsabilidade directamente assumida pelo Concedente 24 Refinanciamento da Concess o 24 1 A Concession ria em articula o com o Concedente pode proceder ao Refinanciamento da Concess o de forma a assegurar a obten o
44. 58 totalmente a via ou causem risco para a circula o in terdito o encerramento de vias 55 4 A Concession ria tem o dever de informar os utentes e o Concedente com a devida anteced ncia sobre a realiza o de obras que afectem as normais condi es de circula o na Auto Estrada designadamente as que reduzam o n mero de vias em servi o ou as que obriguem a desvios de faixa de rodagem 55 5 A informa o a que se refere o n mero ante rior deve ser prestada pelo menos atrav s de sinaliza o colocada na rede vi ria servida pela Auto Estrada e se o volume das obras em causa e o seu impacte na circula o assim o recomendar atrav s de an ncio publicado num jornal de circula o nacional com a anteced ncia e o des taque julgados convenientes 56 Manuten o e disciplina do tr fego 56 1 A circula o pela Auto Estrada obedece ao disposto no C digo da Estrada e demais disposi es le gais ou regulamentares aplic veis nomeadamente na Lei n 24 2007 de 18 de Julho e respectiva regulamenta o 56 2 A Concession ria obriga se a assegurar perma nentemente em boas condi es de seguran a e comodidade para os utentes a circula o ininterrupta na Auto Estrada salvo a ocorr ncia de caso de for a maior devidamente comprovado que a impe a de cumprir tal obriga o e sem preju zo do disposto na Lei n 24 2007 de 18 de Julho e respectiva regulamenta o 56 3 A Con
45. Contrato de Con cess o c Uma combina o das modalidades previstas nas al neas anteriores ou qualquer outra forma que seja acordada entre as Partes 91 6 Caso at entrada em servi o do ltimo Lan o a construir ou a duplicar se verifique qualquer dos even tos previstos na cl usula 91 1 a reposi o do equil brio financeiro da Concess o tem lugar atrav s da atribui o de compensa o directa pelo Concedente salvo acordo diverso das Partes 91 7 N o havendo concord ncia quanto aos encar gos or amentais previstos na cl usula 37 6 e quando a respectiva decis o gerar um acr scimo de custos para o Concedente o valor global da compensa o a atribuir para a reposi o do equil brio financeiro do Contrato de Concess o ainda que em sede de tribunal arbitral n o pode exceder o valor da ltima proposta escrita e sem reservas apresentada pela Concession ria no mbito das respectivas negocia es sem preju zo dos respectivos juros compensat rios 91 8 O procedimento de reposi o do equil brio fi nanceiro da Concess o decorre de acordo com as seguintes fases a Notifica o ao Concedente da ocorr ncia de qualquer facto que individual ou cumulativamente pode vir a dar lugar reposi o do equil brio financeiro da Concess o nos 30 trinta dias seguintes data da sua ocorr ncia b Notifica o logo que seja poss vel estimar com ra zo vel certeza da varia o do montan
46. Di rio da Rep blica 1 s rie N 108 4 de Junho de 2010 que se refere a cl usula 105 sem depend ncia do pr vio cumprimento da fase pr contenciosa 104 6 A Parte n o reclamante que tendo sido notifi cada da comunica o a que se refere a cl usula 104 2 n o haja apresentado a sua defesa dentro do prazo para o efeito estabelecido fica definitivamente vinculada decis o que a comiss o de peritos adoptar sobre a quest o submetida atrav s de tal comunica o e tal Parte n o reclamante n o pode exercer quanto a tal decis o o direito consignado na cl usula 105 1 105 Fase contenciosa 105 1 Sem preju zo do disposto na cl usula 104 6 a Parte que n o se conforme com qualquer decis o adoptada pela comiss o de peritos nos termos da cl usula 104 pode no prazo de 30 trinta dias contado da data em que a referida decis o lhe tenha sido comunicada submeter a quest o que tenha ou devesse ter sido objecto da decis o da comiss o de peritos e que constitui o objecto do lit gio a um tribunal arbitral composto por 3 tr s rbitros um nomeado por cada Parte e o terceiro escolhido de comum acordo pelos rbitros que as Partes tenham designado 105 2 N o pode ser designado como rbitro quem tenha intervindo como perito na fase pr contenciosa 105 3 Decorrido o prazo fixado na cl usula 105 1 sem que tenha havido submiss o da quest o ao tribunal arbitral considera se aceite por
47. ECAPE c Cada um dos restantes fasc culos 35 Corredor Caso o Concedente venha a exigir um tra ado para os Lan os ou Sublan os que n o se localize no todo ou em parte no Corredor considerado na Proposta pode haver lugar reposi o do equil brio financeiro da Concess o nos termos da cl usula 91 ou atribui o de compensa o ao Concedente nos termos da cl usula 92 36 Execu o das obras 36 1 Compete Concession ria elaborar e submeter aprova o do Concedente que se considera tacitamente concedida quando n o seja recusada no prazo de 30 trinta dias a contar da data da sua submiss o os cadernos de encargos ou as normas de constru o n o podendo as obras ser iniciadas antes de estes documentos terem sido aprovados 36 2 Todas as obras s o realizadas com emprego de materiais de boa qualidade e a devida perfei o segundo as regras da arte em harmonia com as disposi es legais ou regulamentares em vigor e as caracter sticas habituais em obras do tipo das que constituem o objecto da Con cess o 36 3 Na falta ou insufici ncia de disposi es legais ou regulamentares aplic veis observam se mediante acordo do Concedente as recomenda es similares de outros pa ses da Uni o Europeia nomeadamente as nor mas do SETRA Service d Etudes Techniques des Routes et Autoroutes 36 4 A execu o por Empreiteiros Independentes de qualquer obra ou trabalho que s
48. III do t tulo IV do C digo das Sociedades Comerciais 15 10 Com excep o das transmiss es previstas nas cl usulas 15 4 e 15 5 as autoriza es do Concedente previstas na presente cl usula consideram se tacitamente concedidas quando n o sejam recusadas por escrito no prazo de 60 sessenta dias a contar da data da respectiva solicita o 16 Capital social 16 1 O capital social da Concession ria integral mente subscrito e realizado de 1 000 000 um milh o de euros 16 22 A Concession ria obriga se a manter o Concedente permanentemente informado sobre o cumpri mento e o incumprimento do Acordo de Subscri o e Realiza o de Fundos Pr prios indicando lhe nomeada mente se as entradas de fundos nele contempladas foram realizadas ou n o o sendo qual o montante em falta e a parte faltosa 16 3 O incumprimento das obriga es de capitali za o da Concession ria tal como previstas no Acordo de Subscri o e Realiza o de Fundos Pr prios constitui incumprimento do Contrato de Concess o salvo se atem Di rio da Rep blica 1 s rie N 108 4 de Junho de 2010 padamente sanado nomeadamente pelo accionamento das garantias banc rias cuja minuta constitui o Anexo 18 16 4 A emiss o pela Concession ria de quaisquer t tulos ou instrumentos financeiros que permitam ou possam permitir em certas circunst ncias a subscri o aquisi o ou deten o de ac
49. N da CREL IC18 Lourel IC30 b A16 1C30 Ranholas IC19 Linh EN9 6 2 Integra tamb m o objecto da Concess o para efeitos de concep o projecto constru o financiamento conserva o e explora o com cobran a de portagem aos utentes excepto ao tr fego local pela Concession ria e em regime de disponibilidade o Lan o A16 IC30 Linh EN9 Alcabideche 1C15 6 3 Integra igualmente o objecto da Concess o para efeitos de explora o e de conserva o com cobran a de portagem aos utentes excepto ao tr fego local pela Concession ria e em regime de disponibilidade o Lan o A16 1C30 Lourel 1C16 Ranholas 1C19 6 4 Integram ainda o objecto da Concess o para efeitos de explora o e conserva o sem cobran a de portagem aos utentes os seguintes Lan os a Al6 1C16 Lisboa IC17 n de Belas IC18 b A30 1C2 Sacav m IP1 Santa Iria da Azoia PI c A36 1C17 Alg s Sacav m IP 1 d A37 1C19 Buraca IC17 Ranholas IC30 1920 142 e A40 1C22 Olival de Basto IC17 Montemor 1C18 f IP7 eixo rodovi rio norte sul 6 5 Os Lan os referidos nos n meros anteriores encontram se divididos em Sublan os tal como definido na cl usula 12 e no Anexo 8 7 Servi o p blico 7 1 A Concession ria deve desempenhar as activi dades concessionadas de acordo com as exig ncias de um regular cont nuo e eficiente funci
50. Refinanciamento da Concess o entre as Partes 24 12 A Concession ria obriga se a comunicar de imediato ao Concedente toda e qualquer inten o de proce der a um Refinanciamento da Concess o 24 13 O Concedente pode apresentar Concession ria a qualquer momento uma proposta de Refinanciamento da Concess o 24 14 Ocorrendo a situa o prevista no n mero ante rior a Concession ria deve alternativamente a Demonstrar que a opera o proposta pelo Concedente tem condi es globalmente menos favor veis do que aquelas que decorram de uma alternativa apresentada pela Concession ria ou do que aquelas que decorrem dos contratos de financiamento vigentes b Negociar a opera o de Refinanciamento da Concess o proposta 24 15 A concretiza o de um Refinanciamento da Concess o fica em qualquer caso dependente da decis o da Concession ria e da aprova o do Concedente 24 16 Ocorrendo Refinanciamento da Concess o o Caso Base Ajustado substitui o Caso Base CAP TULO VII Expropria es 25 Disposi es aplic veis As expropria es efectuadas por causa da Concess o s o aplic veis as disposi es da legisla o portuguesa em vigor 26 Declara o de Utilidade P blica com car cter de urg ncia S o de utilidade p blica com car cter de urg ncia todas as expropria es referidas no n mero anterior 27 Condu o controlo e custos dos processos expropriativos
51. a o financeira com base na qual efectuada a reposi o do equil brio financeiro da Concess o nos termos estabelecidos na cl usula 91 90 2 O Caso Base apenas pode ser alterado quando haja lugar nos termos da cl usula 91 reposi o do equil brio financeiro da Concess o e exclusivamente para reflectir a reposi o efectuada bem como os ajustamentos decorrentes de opera es de Refinanciamento da Conces s o previstas na cl usula 24 91 Reposi o do equil brio financeiro 91 1 A Concession ria tem direito reposi o do equil brio financeiro da Concess o nos termos do disposto na presente cl usula nos seguintes casos a Modifica o unilateral imposta pelo Concedente do conte do das obriga es contratuais da Concession ria ou das condi es de desenvolvimento das actividades inte gradas na Concess o desde que em resultado da mesma se verifique para a Concession ria um aumento de custos ou uma perda de receitas b Ocorr ncia de casos de for a maior nos termos da cl usula 83 excepto se em resultado dos mesmos se verificar a resolu o do Contrato de Concess o nos termos da cl usula 83 4 e da al nea c da cl usula 83 6 c Altera es legislativas de car cter espec fico que tenham um impacto directo sobre as receitas custos ou resultados relativos s actividades inclu das no objecto da Concess o d Quando o direito de aceder reposi o do equili br
52. a Concess o s o os definidos no Anexo 12 11 5 Nos n s de liga o em que seja estabelecido enlace com outra concess o de auto estrada o limite entre concess es estabelecido pelo perfil transversal de entrada ponto de converg ncia dos ramos de liga o com a plena via excepto para a ilumina o cuja conserva o assegu Di rio da Rep blica 1 s rie N 108 4 de Junho de 2010 rada na totalidade incluindo a zona da via de acelera o pela Concession ria que detenha o ramo de liga o 11 6 As obras de arte integradas nos n s de enlace entre concess es quer em sec o corrente quer em ramos ficam afectas a concess o cujos elementos vi rios utilizem o tabu leiro da estrutura b A Concession ria que a construiu no caso de partilha do tabuleiro 11 7 Todas as obras de arte de transposi o da Auto Estrada integram a Concess o mesmo que n o sejam constru das pela Concession ria sendo esta exclusiva mente respons vel pela parte estrutural juntas de dilata o e guarda corpos 11 8 Relativamente s obras de arte j existentes a Concession ria n o respons vel por eventuais defei tos de projecto ou de constru o nem lhe cabe qualquer responsabilidade civil ou criminal 11 9 Os projectos de quaisquer novas obras de trans posi o da Auto Estrada a executar por quaisquer terceiros devem ser submetidos a parecer pr vio da Concession ria e a a
53. a do motivo da resolu o 87 Caducidade O presente contrato caduca quando se verificar o fim do prazo da Concess o extinguindo se as rela es contratuais existentes entre as Partes sem prejuizo das disposi es que 1920 169 pela sua natureza ou pela sua letra se destinem a perdurar para al m daquela data 88 Regime dominial e entrada na posse do Estado da Auto Estrada 88 1 A Auto Estrada e os conjuntos vi rios a ela asso ciados que constituem o Empreendimento Concessionado integram o dom nio p blico rodovi rio do Concedente 88 2 Integram igualmente o dom nio p blico ro dovi rio do Concedente os im veis adquiridos por via do direito privado ou de expropria o que venham a ser ocupados pela zona da estrada tal como definida na al nea b do artigo 2 do Decreto Lei n 13 94 de 15 de Janeiro as demais obras de arte incorporadas na Auto Estrada as Areas de Servi o as instala es para cobran a de portagens controlo de tr fego e assist ncia dos utentes as infra estruturas constru das para alojamento de redes de comunica es electr nicas bem como as edifica es constru das na zona da estrada 88 3 Sem preju zo do disposto na cl usula 88 8 to dos os demais bens que integram o Estabelecimento da Concess o revertem para o Concedente sem qualquer indemniza o no Termo da Concess o 88 4 No Termo da Concess o cessam para a Conces sion ria todos os direi
54. agrada na acta da ltima sess o de negocia es que ocorreu em 28 de Julho de 2006 E A Concession ria foi designada como a entidade a quem atribu da a Concess o atrav s de despacho conjunto do Ministro de Estado das Finan as e da Administra o P blica e do Ministro das Obras P blicas Transportes e Comunica es de 27 de Novembro de 2006 F Atrav s do Decreto Lei n 242 2006 de 28 de Dezembro foram aprovadas as Bases da Concess o G O Governo Portugu s aprovou a minuta do contrato de concess o atrav s da Resolu o do Conselho de Ministros n 171 2006 de 29 de Dezembro H Em 10 de Janeiro de 2007 as Partes celebra ram o contrato de concess o referido no Considerando anterior D Ocorreram entretanto altera es legislativas profun das com incid ncia no sector rodovi rio nacional desig nadamente a n vel t cnico financeiro e de defesa dos utentes das infra estruturas rodovi rias determinando entre outros aspectos a defini o de um novo modelo de gest o e de financiamento para o sector das infra estruturas rodovi rias Di rio da Rep blica 1 s rie N 108 4 de Junho de 2010 J Neste contexto e relativamente s rela es contratu ais existentes entre o Estado e os concession rios privados que operam ao abrigo de bases de concess o individual mente aprovadas e que n o foram alteradas ou postas em causa pela concess o geral atribu da EP Estradas de
55. al destinando se a garantir uma maior equidade e justi a social bem como a per mitir um incremento das verbas a aplicar noutras reas 1920 173 fundamentais das infra estruturas rodovi rias tais como a conserva o a seguran a e o melhoramento da rede de estradas e a amplia o da rede rodovi ria nacional De acordo com o Programa do Governo as auto estradas em regime de SCUT s devem permanecer como vias sem portagem enquanto se mantiverem as con di es que justificaram a sua implementa o em nome da coes o nacional e territorial quer no que se refere aos indicadores de desenvolvimento s cio econ mico das regi es em causa quer no que diz respeito s alter nativas de oferta no sistema rodovi rio Deste modo necess ria uma monitoriza o constante da evolu o dos ndices indicadores de desenvolvimento da regi o e da exist ncia de vias alternativas Tendo em conta os indicadores definidos e as conclus es da aplica o dos respectivos crit rios concluiu o Governo que a concess o Grande Porto est em condi es de ser regida pelo princ pio do utilizador pagador pelo que se determinou a introdu o de portagens Nos termos do artigo 164 da Lei n 3 B 2010 de 28 de Abril que aprovou o Or amento de Estado para 2010 o Governo pode introduzir taxas de portagem nas auto estradas em que tal j tenha sido determinado mediante pr via altera o s bases de concess o na sequ ncia dos ac
56. aliza o e preven o de aci dentes 57 2 A assist ncia a prestar aos utentes nos termos do n mero anterior inclui igualmente o aux lio sanit rio e mec nico devendo a Concession ria instalar para o efeito uma rede de telecomunica es ao longo de todo o tra ado da Auto Estrada incluindo sistema de emerg ncia orga nizar um servi o destinado a chamar do exterior os meios de socorro sanit rio em caso de acidente e promover a presta o de assist ncia mec nica a ve culos 57 3 O servi o referido no n mero anterior funciona no centro de assist ncia e de manuten o que a Concessio Di rio da Rep blica 1 s rie N 108 4 de Junho de 2010 n ria est obrigada a construir e equipar o qual compre ende as instala es necess rias aos servi os de conserva o explora o e policiamento da Auto Estrada 57 4 A Concession ria pode cobrar taxas aos utentes aos quais preste servi o de assist ncia devendo os respec tivos montantes e crit rios de utiliza o ser previamente aprovados pelo Concedente e constar do Manual de Ope ra o e Manuten o 57 5 O funcionamento dos servi os de socorro obe dece a regulamento a aprovar pelo MOPTC o qual deve ser devidamente incorporado no Manual de Opera o e Manuten o 57 6 A Concession ria est obrigada a construir a equipar e a p r em funcionamento pelo menos 1 um centro de assist ncia e de manuten o logo que o p
57. amente termo ao contrato em causa 47 7 O regime estabelecido nas cl usulas 47 4 a 47 6 deve constar dos contratos relativos explora o das reas de Servi o ou de parte delas 48 Extin o dos contratos respeitantes a reas de Servi o 48 1 Sem preju zo do disposto nos n meros seguin tes no Termo da Concess o caducam automaticamente e em raz o daquele termo quaisquer contratos celebrados pela Concession ria com quaisquer terceiros relativos explora o das Areas de Servi o ou de parte destas sendo a Concession ria a nica respons vel pelas consequ ncias legais e contratuais dessa caducidade 48 2 O Concedente pode exigir Concession ria at 120 cento e vinte dias antes do Termo da Concess o que esta lhe ceda gratuitamente a posi o contratual para si emergente dos contratos referidos no n mero anterior 48 3 No caso previsto no n mero anterior os con tratos com terceiros relativos explora o das Areas de Servi o subsistem para al m do Termo da Concess o 48 4 Em caso de resgate ou de resolu o do Contrato de Concess o o Concedente assume os direitos e obriga es emergentes dos contratos referidos na cl usula 48 1 que estejam em vigor data do resgate ou da resolu o com excep o a Das obriga es resultantes de reclama es que contra a Concession ria estejam pendentes Di rio da Rep blica 1 s rie N 108 4 de Junho de 2010
58. ano t calculada nos termos da cl usula 67 2 Di rio da Rep blica 1 s rie N 108 4 de Junho de 2010 Ded componente correspondente s dedu es a efec tuar em virtude da ocorr ncia de falhas de desempenho e de disponibilidade no ano calculada nos termos da cl usula 67 3 Sin montante correspondente dedu o ou incre mento imposto em resultado da evolu o dos ndices de sinistralidade para o ano calculado nos termos das cl u sulas 67 5 e seguintes 67 2 A Concession ria recebe uma remunera o anual pela disponibilidade calculada nos termos da f r mula seguinte at IPG Dis tdi DE 41d 1 x Dez2009 em que tdi valor da tarifa di ria de disponibilidade actuali z vel no ano t de acordo com o Anexo 22 td valor da tarifa di ria de disponibilidade n o actua liz vel no ano t de acordo com o Anexo 22 nd n mero de dias do ano em que a Concess o se encontrou em servi o IPC IPC a Dezembro do ano 1 1 IPC a Dezembro de 2009 IP ox Dez2009 X 0 29 zero v rgula vinte e nove 67 3 O montante total das dedu es a efectuar em cada ano a que se refere a cl usula 67 1 calculado de acordo com a seguinte f rmula Ded 5 F Dis em que F Dis Montante correspondente dedu o di ria imposta em resultado da ocorr ncia de falhas de dispo nibilidade para o ano calculada nos termos da cl u sula 67 18
59. as actividades previstas no Contrato de Opera o e Manuten o yy Partes o Concedente e a Concession ria zz Plano de Controlo de Qualidade o documento elaborado nos termos das cl usulas 54 8 e 54 10 aaa Plano de Recupera o de Atrasos o documento elaborado nos termos da cl usula 40 bbb Programa de Estudos e Projectos o documento elaborado nos termos da cl usula 31 11 ccc Programa de Trabalhos o documento que esta belece designadamente as datas em que a Concession ria se compromete a apresentar os estudos os projectos e a iniciar as obras de constru o da Auto Estrada e a abrir ao tr fego os Lan os e os Sublan os que constitui o Anexo 3 ddd Proposta o conjunto da documenta o apre sentada pelo agrupamento adjudicat rio na sess o de nego cia es que ocorreu em 28 de Julho de 2006 tal como consta da respectiva acta Di rio da Rep blica 1 s rie N 108 4 de Junho de 2010 eee R cio de Cobertura Anual do Servi o da D vida S nior Sem Caixa o quociente entre 1 os Meios Libertos do Projecto e ii o capital devido nos termos dos Contratos de Financiamento acrescido de todos os juros comiss es e despesas a liquidar pela Concession ria ao abrigo dos mesmos sendo este r cio em cada data de c lculo calculado com refer ncia ao ano econ mico da respectiva data de c lculo Para efeitos da presente defini o consideram
60. as pela constru o da Auto Estrada construir as vias de liga o aos n s pre vistas nos projectos patenteados bem como os relativos repara o dos estragos que justificadamente se verifique terem sido causados em quaisquer vias de comunica o em consequ ncia das obras a seu cargo 42 2 O restabelecimento de vias de comunica o a que se refere o n mero anterior efectuado com um perfil transversal que atenda s regras e normas em vigor devendo as correspondentes obras de arte dar continuidade faixa de rodagem bermas equipamentos de seguran a ilumina o e separador quando exista da via onde se inserem e apresentar exteriormente de um e outro lado passeios de largura dependente das caracter sticas dessas vias 42 3 O tra ado e as caracter sticas t cnicas dos res tabelecimentos de vias de comunica o a que se refere a cl usula 42 1 devem garantir a comodidade e a seguran a de circula o atentos os volumes de tr fego previstos para as vias ou tendo em conta o seu enquadramento vi rio 42 4 Compete ainda Concession ria por sua conta e risco construir na Auto Estrada as obras de arte necess rias ao estabelecimento das vias de comunica o constantes de planeamentos ou projectos oficiais aprovados pelas entidades competentes data da elabora o dos projectos de execu o dos Lan os a construir ou a alargar de acordo com o Programa de Estudos e Projectos 42 5 A Concessi
61. as seguintes recep o daquela comunica o 10 7 A oposi o do Concedente nos termos do n mero anterior impede a Concession ria de realizar o neg cio em vista sob pena de nulidade 10 8 Sem preju zo do disposto na cl usula 88 8 revertem automaticamente para o Concedente no Termo da Concess o e sem qualquer indemniza o custo ou pre o a suportar por este todos os bens e direitos que integram a Concess o CAP TULO HI Delimita o f sica da Concess o 11 Delimita o f sica da Concess o 11 1 O tra ado definitivo da Auto Estrada o que figurar nos projectos aprovados nos termos da cl u sula 34 os quais s o submetidos com base nos limites da Concess o tal como constantes do Anexo 12 11 2 Os limites da Concess o s o definidos em rela o Auto Estrada que a integra pelos perfis transversais extremos da mesma em conformidade com os tra ados definitivos constantes dos projectos aprovados 11 3 Integram igualmente a Concess o para efeitos de conserva o e explora o os n s de liga o os tro os das estradas que completem os n s de liga o considerados entre os pontos extremos de interven o da Concession ria nessas estradas ou quando n o seja poss vel essa defini o entre os pontos extremos de enlace dos ramos dos n s de liga o compreendendo a totalidade de intersec es 11 4 No caso dos Lan os referidos na cl usula 6 4 os limites d
62. ata em que o terceiro rbitro aceitar a sua nomea o e o comunicar a ambas as Partes 105 7 O tribunal arbitral pode ser assistido pelos peritos t cnicos que considere conveniente designar 105 8 Salvo compromisso pontual entre as Partes o tribunal arbitral julga segundo o direito constitu do e das suas decis es n o cabe recurso 105 9 As decis es do tribunal arbitral devem ser proferidas no prazo de 6 seis meses a contar da data de constitui o do tribunal determinada nos termos da presente cl usula podendo o tribunal arbitral prorrogar tal prazo por um m ximo de 12 doze meses sempre que 1920 137 a complexidade da mat ria ou outras raz es atend veis o justifiquem 105 10 Cada decis o do tribunal arbitral configura a decis o final do Processo de Resolu o de Diferendos relativamente ao objecto do lit gio e inclui a fixa o das custas do processo e a forma da sua reparti o entre as Partes 105 11 A arbitragem decorre em Lisboa funcionando o tribunal de acordo com as regras fixadas no presente contrato aplicando se o regulamento de arbitragem do Centro de Arbitragem Comercial da Associa o Comercial de Lisboa C mara de Com rcio e Ind stria Portuguesa em tudo o que n o seja contrariado pelo disposto no Con trato de Concess o O presente contrato foi alterado em no dia de de cont m folhas todas numeradas e rubrica das pelos intervenientes
63. ban stico e de desen volvimento que existam para as localidades ou regi es abrangidas nas zonas em que esse tra ado se desenvolve designadamente os instrumentos de planeamento territorial e os regulamentos municipais aplic veis e as Declara es de Impacte Ambiental em vigor 31 5 As regras e as normas a considerar na elabora o dos projectos que n o sejam taxativamente indicadas no presente contrato nem constem de disposi es legais ou regulamentares em vigor devem ser as que melhor se coadunem com a melhor t cnica rodovi ria data da execu o dos projectos 31 6 A nomenclatura a adoptar nos diversos estudos deve estar de acordo com o Vocabul rio de Estradas e Aer dromos 31 7 A Concession ria pode solicitar ao Concedente e este deve fornecer lhe com a brevidade poss vel e a t tulo meramente informativo os elementos de estudo dispon veis no MOPTC 31 8 O Concedente n o se responsabiliza pelos dados constantes dos elementos de estudo disponibilizados nos termos do n mero anterior ou patenteados no concurso p blico que culminou com o Contrato de Concess o os quais devem ser devidamente verificados e validados pela Conces sion ria sendo da integral e exclusiva responsabilidade da Concession ria quaisquer erros inexactid es ou omiss es que os mesmos contenham ou a que possam conduzir 31 9 Os elementos de estudo referidos nas cl usu las 31 7 e 31 8 n o constituem obriga o pa
64. ca o referida no n mero anterior que tenham por objecto a explora o e conserva o da Auto Estrada 84 3 Ap s a notifica o do resgate as obriga es assumidas pela Concession ria por for a de contratos por si celebrados s obrigam o Concedente quando tais contratos tenham obtido previamente a autoriza o do MOPTC 84 4 Em caso de resgate a Concession ria tem di reito presta o pelo Concedente a t tulo de indemniza o e em cada ano desde a data do resgate at ao termo do 1920 168 prazo da Concess o de uma quantia correspondente ao somat rio dos reembolsos das remunera es e de outros cash flows para Accionistas previstos no Caso Base mas ainda n o pagos para cada ano desse per odo 84 5 Os montantes a pagar pelo Concedente s o de duzidos de eventuais obriga es da Concession ria ven cidas e n o cumpridas data do resgate 84 6 O montante da indemniza o a que se refere a cl usula 84 4 n o pode em qualquer circunst ncia ser superior ao que seria expect vel que viesse a ocorrer caso a Concession ria mantivesse a Concess o at ao final do prazo do Contrato de Concess o 84 7 Caso n o haja acordo entre as Partes no de curso dos 90 noventa dias seguintes data da recep o da notifica o prevista na cl usula 84 1 sobre o valor da indemniza o referida na cl usula 84 4 este determinado por uma comiss o arbitral composta por 3 tr s peritos
65. cession ria deve estudar e implementar os mecanismos necess rios para garantir a monitoriza o do tr fego a identifica o de condi es climat ricas adver sas circula o a detec o de incidentes e a sistem tica informa o aos utentes em tempo til no mbito da rede concessionada garantindo ainda que envia ao Concedente automaticamente e em tempo real toda a informa o rela tiva a estes dados para que o Concedente a articule com as ac es a levar a cabo na restante rede nacional atrav s do seu sistema de controlo e de informa o de tr fego 56 4 A Concession ria est tamb m obrigada sem direito a qualquer indemniza o a respeitar e a transmitir aos utentes todas as medidas adoptadas pelas autoridades com poderes de disciplina e gest o de tr fego em ocasi es de tr fego excepcionalmente intenso com o fim de ob ter o melhor aproveitamento do conjunto da rede vi ria nacional 56 5 Os direitos e as obriga es dos utilizadores e os direitos e as obriga es dos propriet rios confinantes com a Auto Estrada em rela o ao seu policiamento s o os que constam do Estatuto das Estradas Nacionais e de outras disposi es legais ou regulamentares aplic veis 57 Assist ncia aos utentes 57 1 A Concession ria est obrigada a assegurar a assist ncia aos utentes da Auto Estrada nela se incluindo a vigil ncia das condi es de circula o nomeadamente no que respeita sua fisc
66. cessionado bem como a todos os livros de actas listas de presen as e documentos anexos relativos Concession ria livros registos e documentos relativos s instala es e s actividades objecto da Concess o in cluindo as estat sticas e os registos de gest o utilizados e 1920 165 presta sobre todos esses documentos os esclarecimentos que lhe sejam solicitados 78 4 O Concedente enquanto entidade fiscalizadora pode intervir em qualquer momento do processo evolutivo da obra desde a fase da sua concep o e projecto incluindo a fase de explora o e conserva o ordenando por escrito e fundamentadamente a verifica o e repara o quer de anomalias de execu o quer do incumprimento do que seja exig vel Concession ria 78 5 Podem ser efectuados a pedido do Concedente de acordo com crit rios de razoabilidade e na presen a de representantes da Concession ria ensaios que permitam avaliar as condi es de funcionamento e as caracter sticas da Concess o dos equipamentos sistemas e instala es mesma respeitantes correndo os respectivos custos por conta da Concession ria sem preju zo da possibilidade de posterior recurso arbitragem 78 6 As determina es do Concedente que venham a ser expressamente emitidas por escrito no mbito dos poderes de fiscaliza o previstos na cl usula 78 4 in cluindo as relativas a eventuais suspens es dos trabalhos de constru o s o imediata
67. constituindo suporte para a interpreta o ou integra o do presente contrato ou daqueles documentos 3 2 Asremiss es ao longo do Contrato de Concess o para cl usulas n meros al neas ou anexos s o efectuadas para cl usulas n meros al neas ou anexos do mesmo contrato salvo se do contexto resultar sentido diferente 4 Lei aplic vel 4 1 O Contrato de Concess o est sujeito lei portu guesa com expressa ren ncia aplica o de qualquer outra 4 2 Na vig ncia do Contrato de Concess o observam se a As Bases da Concess o e as disposi es do presente contrato b A legisla o aplic vel em Portugal 4 3 As refer ncias a diplomas legislativos portugue ses ou comunit rios feitas no presente contrato incluindo nos anexos referidos na cl usula 2 devem tamb m ser entendidas como refer ncias legisla o que os substitua ou modifique 5 Interpreta o e integra o 5 1 As diverg ncias que se verifiquem entre os documentos aplic veis Concess o que n o possam ser sanadas pelo recurso s regras gerais de interpre 1920 141 ta o resolvem se em conformidade com os seguintes crit rios a As Bases da Concess o prevalecem sobre o estipulado em qualquer outro documento b Atende se em segundo lugar ao estabelecido no Contrato de Concess o c Atende se em terceiro lugar ao estabelecido nos anexos ao Contrato de Concess o que prevalecem
68. contrato a aprovar pelo Concedente podendo este solicitar directa mente quelas quaisquer esclarecimentos ou informa es que devem ser prestados em prazo razo vel 31 13 O Programa de Estudos e Projectos e as en tidades t cnicas independentes propostos pela Conces sion ria consideram se tacitamente aprovados no prazo de 30 trinta dias a contar da sua entrega e indica o ao Concedente respectivamente 31 14 No Programa de Estudos e Projectos aprovado podem vir a ser introduzidos posteriormente os ajusta mentos julgados convenientes pela Concession ria desde que mere am o pr vio acordo expresso do Concedente 31 15 Quando solicitadas e devidamente justificadas pela Concession ria o Concedente pode autorizar altera es Proposta que correspondam a um aperfei oamento da mesma sem desvirtuamento dos seus elementos fun damentais e sem decr scimo de utilidade de dura o e de solidez da obra 32 Apresenta o dos estudos e projectos 32 1 Caso haja lugar elabora o de novos estudos pr vios os mesmos devem ser apresentados ao Concedente divididos nos seguintes fasc culos independentes a Volume sintese de apresenta o geral do Lan o ou Sublan o incluindo uma estimativa do investimento b Estudo de tr fego actualizado que suporte o dimen sionamento da sec o corrente dos ramos dos n s de liga o das liga es rede vi ria envolvente das intersec es dos
69. ctividades objecto da Concess o ou no estado geral das instala es e equipamentos que compro metam a continuidade das obras a sua integridade a segu ran a de pessoas e bens ou a regularidade da explora o c Atrasos na constru o da Auto Estrada que ponham em risco o cumprimento dos prazos estabelecidos para a sua entrada em servi o e que n o tenham sido resolvidos nos termos da cl usula 40 85 3 Verificando se qualquer facto que nos termos dos n meros anteriores possa dar lugar ao sequestro da Concess o observa se previamente tomada da decis o de sequestro e com as devidas adapta es o processo de sana o do incumprimento previsto nas cl usulas 86 4 a 86 8 85 4 A Concession ria est obrigada entrega do Empreendimento Concessionado no prazo que lhe seja Di rio da Rep blica 1 s rie N 108 4 de Junho de 2010 fixado pelo Concedente quando lhe for comunicada a de cis o de sequestro da Concess o 85 5 Durante o per odo de sequestro da Concess o o Concedente aplica os montantes dos pagamentos referidos nas cl usulas 67 e 73 se aplic vel em primeiro lugar na satisfa o das despesas necess rias ao restabelecimento e ao normal funcionamento da Concess o e em segundo lugar no pagamento do servi o da d vida da Concessio n ria decorrente dos Contratos de Financiamento sendo o remanescente se o houver entregue Concession ria findo o per odo de sequest
70. das nos termos da cl usula 59 h Remeter lhe em suporte inform tico no prazo de 3 tr s meses ap s o termo do primeiro semestre civil e no prazo de 5 cinco meses ap s o termo do segundo semestre civil informa o relativa condi o financeira da Concession ria desde a entrada em vigor da Concess o at ao termo do semestre anterior bem como uma projec o da sua posi o entre esse per odo e o termo previsto da Concess o sendo esta informa o elaborada no formato das projec es econ mico financeiras constantes do Caso Base i Remeter lhe no primeiro trimestre de cada ano um relat rio respeitante ao ano anterior no qual prestada informa o circunstanciada sobre os estudos e os traba 1920 145 lhos de constru o de conserva o e de explora o da Auto Estrada bem como sobre os n veis de servi o e os indicadores de actividade relacionados com a sinistralidade e a seguran a rodovi ria na Concess o cobrindo aspectos como os pontos de acumula o de acidentes e identifica o das suas causas e compara o com cong neres nacionais e internacionais acompanhado por auditoria efectuada por entidade id nea e independente e em formato a acordar com o Concedente j Apresentar prontamente as informa es comple mentares ou adicionais que lhe sejam solicitadas pelo Concedente 19 2 Das informa es mencionadas nas al neas a c d e f h e i do n mero anterior deve ser
71. de CAP TULO XXVIII Resolu o de diferendos 104 Processo de arbitragem 104 1 Os eventuais conflitos que possam surgir entre as Partes em mat ria de validade interpreta o aplica o ou integra o das regras por que se rege a Concess o s o resolvidos por arbitragem 104 2 A submiss o de qualquer quest o a arbitragem n o exonera as Partes do pontual e atempado cumprimento das disposi es do Contrato de Concess o nem exonera a Concession ria do cumprimento das determina es do Concedente que no seu mbito lhe sejam comunicadas nem permite qualquer interrup o do normal desenvolvi mento das actividades integradas na Concess o 104 3 O disposto no n mero anterior relativamente ao cumprimento das determina es do Concedente pela Concession ria aplica se tamb m a determina es subse quentes sobre a mesma mat ria mesmo que emitidas ap s a data de submiss o de uma quest o a arbitragem desde que a determina o origin ria tenha sido comunicada Concession ria anteriormente quela data 105 Tribunal arbitral 105 1 O tribunal arbitral composto por 3 tr s membros um nomeado por cada Parte e o terceiro es Di rio da Rep blica 1 s rie N 108 4 de Junho de 2010 colhido de comum acordo pelos rbitros que as Partes tenham designado 105 2 A Parte que decida submeter determinado di ferendo ao tribunal arbitral apresenta outra Parte atrav s d
72. de 40 quarenta meses a contar da Data de Assinatura do Contrato de Concess o 29 5 A totalidade da rede com perfil de auto estrada deve entrar em servi o no prazo de 5 cinco anos a contar da Data de Assinatura do Contrato de Concess o 30 Programa de execu o da Auto Estrada 30 1 A constru o dos Lan os de Auto Estrada refe ridos nas cl usulas 6 1 e 6 2 obedece ao Programa de Trabalhos no respeito pelas seguintes datas de in cio da constru o e de entrada em servi o Data limite de entrada em servi o Data de in cio de Lan o constru o A16 IC16 N da CREL IC 18 Lourel IC30 1 5 2008 31 12 2009 A16 1C30 Ranholas IC 19 Linh EN9 1 5 2008 31 12 2009 A16 1C30 Linh EN9 Alca bideche IC15 15 7 2008 30 4 2010 A16 1C30 Lourel IC 16 Ra nholas 1C19 15 7 2008 31 12 2009 30 2 As datas de entrada em servi o e as datas de in cio da constru o de cada um dos Lan os referidos no n mero anterior constam do Programa de Trabalhos 30 3 Os Lan os referidos nas cl usulas 6 3 e 6 4 transferem se para a Concession ria de acordo com o dis posto na cl usula 50 30 4 A Concession ria n o pode ser responsabilizada por atrasos causados por modifica es unilateralmente im postas pelo Concedente ao Programa de Trabalhos ou por quaisquer outros atrasos que sejam imput veis ao Concede
73. dos Estatutos que se limitem a consagrar a Aumento de capital da Concession ria desde que as condi es e a realiza o efectiva desse aumento observem o disposto nas cl usulas 15 e 16 b Mudan a da sua sede desde que observado o disposto na cl usula 14 2 ou c Altera o do n mero dos membros dos rg os sociais ou da mesa da assembleia geral 17 4 A Concession ria remete ao Concedente no prazo de 30 trinta dias ap s a respectiva outorga c pia simples das escrituras notariais de altera o dos Estatutos que tenha realizado nos termos do n mero anterior 18 Onera o de ac es 18 1 A onera o de ac es representativas do capital social da Concession ria carece sob pena de nulidade de autoriza o pr via do Concedente a qual n o pode ser infundadamente recusada e se considera tacitamente conce dida quando n o seja recusada por escrito no prazo de 60 sessenta dias a contar da data da respectiva solicita o 18 2 Exceptuam se do disposto no n mero ante rior as onera es de ac es efectuadas em benef cio dos Bancos Financiadores nos termos previstos nos Contratos de Financiamento as quais devem em todos os casos ser comunicadas ao Concedente a quem deve ser enviada no prazo de 30 trinta dias a contar da data em que sejam constitu das se tal n o resultar j dos pr prios Contratos de Financiamento c pia simples do documento que formaliza a onera o e info
74. e acesso Auto Estrada os n s de liga o as obras de arte e as Areas de Servi o e de repouso ao longo dela bem como os terrenos as instala es para a cobran a de portagens as instala es e os equi pamentos de contagem de ve culos as casas de guarda e do pessoal da explora o os escrit rios e outras depend ncias de servi o integradas nos limites f sicos da Concess o e em geral quaisquer bens ligados referida explora o e conserva o que perten am Concession ria e outros activos n o afectos Concess o at ao limite de provis es constitu das para fazer face a encargos com a substitui o ou a renova o de bens afectos Concess o 9 3 A Concession ria elabora e mant m permanen temente actualizado e disposi o do Concedente um invent rio dos bens e direitos que integram a Concess o que menciona os nus ou encargos que recaem sobre os bens e direitos nele listados 10 Regime dos bens da Concess o 10 1 A Concession ria n o pode por qualquer forma celebrar contrato que tenha por efeito a promessa ou a efectiva ced ncia aliena o ou onera o de quaisquer dos bens que integram a Concess o os quais n o podem igualmente ser objecto de arrendamento de promessa de arrendamento ou de qualquer outra forma que titule ou tenha em vista a ocupa o dos respectivos espa os nem Di rio da Rep blica 1 s rie N 108 4 de Junho de 2010 de arresto penhora o
75. e carta registada com aviso de recep o o requerimento de constitui o do tribunal contendo a identifica o do objecto do lit gio e a designa o do rbitro devendo esta no prazo de 30 trinta dias a contar da recep o daquele requerimento designar o rbitro de sua nomea o 105 3 Os rbitros designados nos termos do n mero anterior designam o terceiro rbitro do tribunal no prazo de 20 vinte dias a contar da designa o do segundo rbitro cabendo esta designa o ao presidente do Tribunal Central Administrativo Sul caso a mesma n o ocorra dentro do prazo aqui fixado o qual tamb m nomeia o rbitro da parte que o n o tenha feito 105 4 O tribunal arbitral considera se constitu do na data em que o terceiro rbitro aceitar a sua nomea o e o comunicar a ambas as Partes 105 5 O tribunal arbitral pode ser assistido pelos peritos t cnicos e consultores que considere conveniente designar 105 6 O tribunal arbitral julga segundo o direito constitu do e das suas decis es n o cabe recurso 105 7 As decis es do tribunal arbitral devem ser proferidas no prazo de 6 seis meses a contar da data de constitui o do tribunal podendo este prorrogar tal prazo por um per odo m ximo de 12 doze meses sempre que a complexidade da mat ria ou outras raz es atend veis o justifiquem 105 8 As decis es do tribunal arbitral configuram a decis o final de arbitragem relativamente s mat ria
76. e inclua nas activida des integradas na Concess o deve respeitar a legisla o nacional e comunit ria aplic vel 36 5 As obras devem ser acompanhadas e fiscalizadas por entidades t cnicas independentes do ACE Construtor previamente aceites pelo Concedente 36 6 O Concedente pode sempre pedir esclarecimen tos entidade fiscalizadora e esta tem a obriga o de os prestar em tempo razo vel 36 7 Quaisquer documentos que care am de aprova o do Concedente apenas podem circular nas obras com o visto do Concedente 36 8 Constitui especial obriga o da Concession ria promover e exigir de todas as entidades que venham a ser contratadas para o desenvolvimento de actividades integra das na Concess o que promovam que sejam observadas todas as regras de boa condu o das obras ou trabalhos em Di rio da Rep blica 1 s rie N 108 4 de Junho de 2010 causa e implementadas especiais medidas de salvaguarda da integridade f sica do p blico e do pessoal 36 9 A Concession ria respons vel perante o Con cedente por que apenas sejam contratadas para desenvol ver actividades integradas na Concess o entidades que se encontrem devidamente licenciadas e autorizadas e que detenham capacidade t cnica e profissional adequada para o efeito 36 10 A Concession ria deve promover a divulga o das obras integradas na Concess o 37 Altera es nos projectos e nas obras realizadas 37 1
77. e portagem localizada no Sublan o Te lhal Sacotes soma das taxas correspondentes aos Su blan os situados entre o N de Sintra e o n de Telhal c Pra a de portagem localizada no Sublan o CREL Idanha soma das taxas correspondentes aos Sublan os situados entre o N com a CREL em Colaride e o n de Telhal 68 8 Por determina o do Concedente e tendo em vista a presta o do melhor servi o aos utentes e o inte Di rio da Rep blica 1 s rie N 108 4 de Junho de 2010 resse p blico as taxas de portagem podem ser objecto de varia o designadamente em fun o da hora do dia em que sejam cobradas de zonas especiais ou de passagens regulares e frequentes do mesmo ve culo 69 Actualiza o das tarifas de portagem 69 1 As tarifas de portagem podem ser actualizadas anualmente no primeiro m s de cada ano civil por des pacho do MOPTC tendo em aten o a evolu o do IPC de acordo com a express o seguinte IPC p t 1 ty D x pao sendo td 1 valor para a data d da tarifa actualizada por Sublan o e para a classe de ve culos 1 tv 1 valor da tarifa em vigor por Sublan o ou da tarifa de refer ncia no caso de Sublan o sem tarifa em vigor para a classe de ve culos 1 IPC p valor do ltimo IPC p m s a que se refere o ltimo ndice publicado n n mero de meses decorridos entre a data da ltima actualiza o tarif ria e a pretendida para a
78. eclara es de Utilidade P blica o Concedente nos 60 sessenta dias seguintes sua recep o notifica a Concession ria para os corrigir indicando expressamente qual a planta parcelar que necessita de correc o sem preju zo da pr tica imediata dos actos expropriativos que n o sejam afectados pelas incorrec es ou insufici ncias detectadas 27 5 O prazo para realiza o das expropria es indi cado no Programa de Trabalhos considera se suspenso relativamente s plantas parcelares face s quais a incor rec o ou insufici ncia se tenha verificado desde a data em que a Concession ria seja notificada pelo Concedente para o efeito at efectiva sana o dessa incorrec o ou insufici ncia 27 6 O Concedente procede emiss o e publica o das Declara es de Utilidade P blica dos terrenos a expropriar no prazo de 30 tinta dias contados da recep o dos elementos e dos documentos referidos na al nea b da cl usula 27 2 27 7 Quaisquer atrasos imput veis ao Concedente na pr tica de acto ou de actividade que pela sua natureza deva ser praticado pelo Concedente designadamente a publi ca o da Declara o de Utilidade P blica dos terrenos a expropriar dos quais resulte atraso superior a 30 trinta dias no in cio dos trabalhos no Lan o ou no Sublan o confere Concession ria o direito reposi o do equil brio financeiro da Concess o nos termos previstos na cl usula 91
79. elebrado entre a Concession ria e a Operadora de que uma c pia constitui o Anexo 20 x Contrato de Projecto e Constru o o acordo celebrado entre a Concession ria e o ACE Construtor de que uma c pia constitui o Anexo 13 y Contratos de Financiamento os acordos cele brados entre a Concession ria e os Bancos Financiadores de que uma c pia constitui o Anexo 14 z Contratos do Projecto os acordos como tal iden tificados no Anexo 1 aa Corredor na plena via a faixa de 400 m quatro centos metros de largura definida por 200 m duzentos metros para cada lado do eixo do tra ado rodovi rio que lhe serve de base Nos n s de liga o c rculo com um raio de 650 m seiscentos e cinquenta metros cujo centro se situa no centro da obra de arte desse n ou no ponto equi distante dos centros das obras de arte desse n bb Crit rios Chave os crit rios a utilizar para a reposi o do equil brio financeiro da Concess o identi ficados no Anexo 9 cc Custos Administrativos a sobretaxa admi nistrativa a suportar pelo utente em caso de Cobran a Secund ria ou Coerciva da taxa de portagem nos termos legal e regulamentarmente estabelecidos dd Data de Assinatura do Contrato de Concess o a data em que foi celebrada a vers o origin ria do Contrato de Concess o nos termos da minuta aprovada pela Resolu o do Conselho de Ministros n 171 2006 de 29 de Dezembro
80. enta dias a contar da data da respectiva solicita o devendo esse prazo contar se a partir da data da recep o do respectivo 1920 159 pedido que se mostre acompanhado de toda a documen ta o que o deva instruir suspendendo se o prazo com a solicita o pelo Concedente de pedidos de esclarecimento e at que sejam prestados 63 3 A Concession ria assegura que os contratos e documentos a que se refere a cl usula 63 1 cont m cl usula que exprima o assentimento das respectivas contrapartes ou emitentes ao regime jur dico descrito nas cl usulas 63 1 e 63 2 CAP TULO XIII Autoriza es aprova es e outros actos do Concedente 64 Autoriza es aprova es e outros actos do Con cedente 64 1 Compete ao MEF e ao MOPTC mediante des pacho conjunto a aprova o ou a autoriza o dos seguintes actos a A altera o do objecto social da Concession ria b O desenvolvimento pela Concession ria dentro dos limites f sicos da Concess o de outras actividades para al m das integradas na Concess o nos termos do presente contrato c O desenvolvimento de outras actividades pela Con cession ria fora do mbito e dos limites f sicos da Con cess o d A altera o da hierarquia dos Accionistas no capital da Concession ria e A redu o do capital social da Concession ria f A altera o dos Estatutos da Concession ria nos ter mos da cl usula 17 2 g A aliena o do capital
81. ento cumprimento defeituoso do contrato e for a maior 82 Incumprimento e cumprimento defeituoso 82 1 Sem preju zo da possibilidade de sequestro ou de resolu o do Contrato Concess o nos casos e nos termos previstos no presente contrato e do disposto nas cl usulas 82 9 e 82 10 o incumprimento pela Concession ria de quaisquer deveres ou obriga es emergentes do Contrato de Concess o ou das determina es do Concedente emi tidas no mbito da lei ou desse contrato pode ser sancio nado por decis o exclusiva do Concedente pela aplica o de multas contratuais cujo montante varia em fun o da gravidade da falta entre 10 000 dez mil euros e 150 000 cento e cinquenta mil euros 82 2 A aplica o de multas contratuais est depen dente de notifica o pr via da Concession ria pelo Conce dente para reparar o incumprimento e do n o cumprimento do prazo de repara o fixado nessa notifica o nos termos do n mero seguinte ou da n o repara o integral da falta pela Concession ria naquele prazo 82 3 O prazo de repara o do incumprimento fixado atendendo extens o e natureza dos trabalhos a executar e tem sempre em aten o a defesa do interesse p blico e a manuten o em funcionamento nos termos do presente contrato do Empreendimento Concessionado 82 4 A fixa o do montante das multas contratuais da exclusiva compet ncia do Concedente de acordo com os crit r
82. ento de activos de telecomunica es k Caso Base o conjunto de pressupostos projec es e outros dados de natureza econ mico financeira constante do ficheiro inform tico em CD ROM n o regra v vel que constitui o Anexo 5 com as altera es que lhe sejam introduzidas nos termos permitidos e previstos no Contrato de Concess o D Caso Base Ajustado o Caso Base P s Refinanciamento aceite pelo Concedente reflectindo os efeitos decorrentes do mecanismo de partilha do benef cio do Refinanciamento da Concess o m Caso Base P s Refinanciamento o Caso Base Pr Refinanciamento com as novas condi es e estru tura de financiamento decorrentes do Refinanciamento da Concess o mantendo se todos os restantes pressupostos e c lculos do Caso Base Pr Refinanciamento n Caso Base Pr Refinanciamento o modelo financeiro utilizado para efeitos da contrata o da opera o de Refinanciamento da Concess o aceite pelo Concedente incluindo as condi es e a estrutura de financiamento previstas no Caso Base o Cobran a Coerciva a cobran a de uma taxa de portagem que n o tenha sido paga pelo utente atrav s da Cobran a Prim ria ou da Cobran a Secund ria implicando ainda o pagamento de um Custo Administrativo e de uma coima se aplic vel p Cobran a Prim ria a cobran a electr nica de taxa de portagem aos utentes atrav s de sistema de d bito em conta ou de pr pagamen
83. envio de dados de tr fego para o sistema de controlo e gest o de tr fego com base nos quais este deve apurar automaticamente e em tempo real as seguintes vari veis a Velocidade b Volume de tr fego c Classifica o dos ve culos d Densidade e Separa o entre ve culos f Intensidade 52 6 Os equipamentos de contagem e classifica o de ve culos devem ainda permitir o registo ve culo a ve culo identificando as seguintes caracter sticas a N mero de eixos b Dist ncia entre eixos c Comprimento do ve culo d Velocidade instant nea e Outros par metros que se considerem necess rios para alcan ar a classifica o exigida na cl usula 53 1 52 7 Cada uma das vari veis referidas nas cl usu las 52 5 e 52 6 deve ser relatada por via e por faixa de vendo este relato poder ser efectuado de minuto a minuto e noutros intervalos de tempo 52 8 O subsistema de recolha autom tica de dados de tr fego deve assegurar a recolha de dados em todas as vias de cada um dos Sublan os da Concess o 52 9 O subsistema de sinaliza o de mensagens vari veis deve contribuir para uma correcta e eficaz gest o t ctica do tr fego e deve complementar esta fun o priorit ria com a instala o de equipamento que permita uma gest o estrat gica do tr fego de acordo com os princ pios gerais definidos pelas autoridades competentes 52 10 O subsistema de circuito fechado de TV deve
84. eposi o dos Crit rios Chave constantes do Anexo 9 e Decorridos 180 cento e oitenta dias sobre a soli cita o de in cio de negocia es atrav s da notifica o referida na al nea b do presente n mero sem que as Partes cheguem a acordo sobre os termos em que a reposi o do equil brio financeiro deve ocorrer aquela reposi o tem lugar com refer ncia ao Caso Base e efectuada pelos va lores constantes do Anexo 9 relativos aos Crit rios Chave previstos na cl usula 91 3 91 9 A declara o a que alude a al nea c do n mero anterior pode ser antecedida de pedidos de esclarecimento ou de nova documenta o formulados pelo Concedente n o podendo tais pedidos ser interpretados como a defini tiva assump o de responsabilidades em rela o aos factos que nela s o aceites como podendo dar lugar ao reposi o do equil brio financeiro da Concess o 91 10 Decorridos 90 noventa dias sobre o in cio das negocia es a que se refere a al nea d da cl usula 91 8 sem que as Partes tenham chegado a acordo sobre as causas e ou o montante do desequil brio financeiro da Concess o e os termos em que a reposi o do equil brio financeiro deve ocorrer as Partes podem recorrer ao processo de arbitragem 91 11 O processo relativo reposi o do equil brio financeiro do contrato deve observar o regime previsto no Decreto Lei n 86 2003 de 26 de Abril na sua actual redac o 91 12 Cada uma da
85. ere o n mero anterior devem ser estabelecidos em contratos a celebrar entre a Concessio n ria e as entidades respons veis pela gest o dos servi os em causa as quais devem suportar todos os custos da sua realiza o e as compensa es eventualmente devidas Concession ria pela respectiva conserva o 65 3 Os contratos referidos no n mero anterior bem como quaisquer altera es aos mesmos carecem de apro va o pr via do Concedente 65 4 A Concession ria n o pode cobrar qualquer taxa de utiliza o s entidades respons veis pela gest o dos servi os instalados CAP TULO XV Receitas da Concession ria 66 Receitas da Concession ria Constituem receitas pr prias da Concession ria a A remunera o anual pela disponibilidade prevista na cl usula 67 b A remunera o prevista na cl usula 73 c Os rendimentos da explora o das reas de Servi o d Quaisquer outros rendimentos obtidos no mbito da sua actividade designadamente os Custos Administrativos a cobrar aos utentes pela Cobran a Secund ria e Coerciva e a parte que lhe couber das coimas nos termos da lei 67 Pagamentos por disponibilidade 67 1 A Concession ria recebe uma remunera o anual calculada nos termos da f rmula seguinte R Dis Ded Sin em que R remunera o anual da Concession ria no ano t Dis componente da remunera o anual relativa disponibilidade verificada no
86. ero zero zero pontos percentuais face ao que se encontra previsto no Caso Base 92 5 Cada uma das Partes respons vel pelos cus tos em que incorre com o processo previsto na presente cl usula CAP TULO XXV Direitos de propriedade industrial e intelectual 93 Direitos de Propriedade Industrial e Intelectual 93 1 A Concession ria fornece gratuitamente ao Concedente todos os projectos planos plantas documen tos e outros materiais de qualquer natureza que se reve lem necess rios ou teis ao desempenho das fun es que a este incumbem nos termos do Contrato de Concess o ou ao exerc cio dos direitos que lhe assistem nos termos do mesmo e que tenham sido adquiridos ou criados no desenvolvimento das actividades integradas na Concess o seja directamente pela Concession ria seja pelos terceiros que para o efeito subcontratar 93 2 Os direitos de propriedade intelectual relativos aos estudos e projectos elaborados para os fins espec ficos das actividades integradas na Concess o e bem assim os projectos planos plantas documentos e outros materiais referidos no n mero anterior s o transmitidos gratuita mente ao Concedente e em regime de exclusividade no Termo da Concess o competindo Concession ria adoptar todas as medidas para o efeito necess rias CAP TULO XXVI Aplica o no tempo 94 In cio da vig ncia da Concess o O Contrato de Concess o entra em vigor s 24 vinte e qua
87. es re sultem na medida em que o uso ou o efeito de tais meios n o impe a procrastine ou torne excessivamente oneroso para o Concedente o exerc cio dos poderes que para este decorrem do Contrato de Concess o 61 4 N o s o opon veis ao Concedente quaisquer excep es ou meios de defesa que resultem das rela es contratuais estabelecidas pela Concession ria com quais quer terceiros incluindo com os Bancos Financiadores e com os Accionistas 62 Contratos do Projecto 62 1 Carecem de autoriza o pr via do Concedente sob pena de nulidade a substitui o a suspens o a modi fica o ou a resolu o pela Concession ria dos Contratos do Projecto bem como a celebra o pela Concession ria de qualquer neg cio jur dico que tenha por objecto as mat rias reguladas pelos mesmos 62 2 A decis o do Concedente sobre pedido que lhe tenha sido dirigido em cumprimento do disposto no n mero anterior deve ser comunicada Concession ria no prazo de 90 noventa dias no caso dos Contratos de Financiamento e de 60 sessenta dias nos demais casos devendo estes prazos contar se a partir da data da recep o do respectivo pedido que se mostre acompanhado de toda a documenta o que o deva instruir suspendendo se todavia aqueles prazos com a solicita o pelo Concedente de pedidos de esclarecimento e at que estes sejam prestados 62 3 Decorridos os prazos referidos no n mero an terior a autoriza
88. ession ria bem como os que se possam considerar no mbito da sua actividade ou ao seu servi o J Ve culos afectos EP e ao InIR no mbito das res pectivas fun es de fiscaliza o 1920 163 k Ve culos afectos Autoridade Nacional da Seguran a Rodovi ria no mbito das respectivas fun es de planea mento de coordena o de controlo e de fiscaliza o 71 2 Os ve culos a que se refere o n mero anterior com excep o dos indicados nas al neas g e A devem circular munidos dos respectivos t tulos de isen o a emitir pelo Concedente 71 3 Os t tulos de isen o t m um per odo de vali dade de 2 dois anos renov vel 71 4 A Concession ria n o pode conceder isen es de portagem para al m dos casos estabelecidos na cl u sula 71 1 a n o ser por motivos inerentes ao servi o pr prio da Auto Estrada e mediante autoriza o pr via do Concedente 71 5 A passagem de um ve culo isento n o d lugar a uma Transac o CAP TULO XVII Receitas da EP 72 Receitas de portagem 72 1 A EP titular nos termos regulados no contrato de concess o celebrado entre esta e o Concedente do direito de cobran a de portagens na rede concessionada incluindo a Auto Estrada assumindo integralmente a EP o risco de tr fego associado a esse direito 72 2 Sem preju zo do disposto na cl usula 73 as taxas de portagem devidas pelos utentes da Auto Estrada constituem
89. fixado pelo Concedente 45 5 A Concession ria entrega ao Concedente os processos expropriativos ap s ter promovido a regulari za o registral e matricial dos im veis adquiridos por via de direito privado ou por via de expropria o 45 6 Os processos expropriativos devem ser orga nizados por refer ncia Declara o de Utilidade P blica respectivo mapa e planta parcelar em formato digital 45 7 Cabe Concession ria a preserva o da inte gridade dos im veis que vierem a incorporar se no pa trim nio aut nomo do Concedente enquanto a posse de tais im veis n o seja transferida ao Concedente sendo que esta transmiss o se opera mediante notifica o pela Concession ria ao Concedente acompanhada da planta cadastral correspondente CAP TULO X reas de Servi o 46 Requisitos 46 1 As Areas de Servi o a estabelecer pela Con cession ria ao longo da Auto Estrada devem dar inteira satisfa o aos aspectos de seguran a higiene e salubri dade bem como sua integra o cuidada na paisagem em que se situam quer atrav s da volumetria e partido arquitect nico das constru es quer da vegeta o utili zada devendo obedecer condi o de proporcionarem aos utentes daquelas um servi o de qualidade c modo seguro r pido e eficiente 46 2 As localiza es e caracter sticas das Areas de Servi o a estabelecer na Auto estrada a construir pela Concession ria devem respeitar a
90. gem do prazo de aprova o se aquelas correc es ou esclarecimentos forem solicitados nos 20 vinte dias seguintes sua apresenta o ou a mera suspens o daqueles prazos at que seja feita a correc o ou prestado o esclarecimento se a referida solicita o se verificar ap s aquele momento 34 4 aprova o dos projectos pelo MOPTC n o acarreta para o Concedente qualquer tipo de responsabi lidade nem exonera a Concession ria dos compromissos emergentes do presente contrato nem da responsabilidade Di rio da Rep blica 1 s rie N 108 4 de Junho de 2010 que possa advir da imperfei o das concep es previstas ou do funcionamento das obras excepto quando tal imper fei o decorra de modifica es unilateralmente impostas pelo Concedente relativamente s quais a Concession ria tenha manifestado por escrito reservas quanto seguran a das mesmas 34 5 A execu o das obras depende estritamente da aprova o pr via dos respectivos projectos designada mente do projecto de execu o pelo que a Concession ria n o pode dar execu o s mesmas sem as necess rias aprova es 34 6 Os estudos e projectos s o aprovados por fas c culos ou por conjuntos coerentes de fasc culos a saber a Projecto de expropria es b Estudo geol gico e geot cnico tra ado geral n s de liga o restabelecimento serventias e caminhos paralelos drenagem integra o paisag stica e R
91. go prazo das responsabilidades decorrentes da constru o da gest o da manuten o e da conserva o da rede rodovi ria nacional da defini o do pre o global do servi o representado pelo uso e pela disponibilidade da rede rodovi ria nacional da associa o de investimento privado ao desenvolvimento da rede rodo vi ria nacional e do refor o da seguran a rodovi ria Assim Nos termos do artigo 4 do Decreto Lei n 44 F 2010 de 5 de Maio e da al nea g do artigo 199 da Constitui o o Conselho de Ministros resolve 1 Aprovar a minuta do contrato de altera o ao contrato de concess o da concep o projecto constru o aumento do n mero de vias financiamento manu ten o e explora o dos lan os de auto estrada e conjun tos vi rios associados designada por Grande Lisboa em anexo presente resolu o da qual faz parte integrante a celebrar entre o Estado Portugu s representado pelos Ministros de Estado e das Finan as e das Obras P blicas Transportes e Comunica es com a faculdade de dele 1920 138 ga o e a LUSOLISBOA Auto Estradas da Grande Lisboa S A 2 Determinar que a presente resolu o entra em vigor no dia seguinte ao da sua publica o Presid ncia do Conselho de Ministros 6 de Maio de 2010 O Primeiro Ministro Jos S crates Carvalho Pinto de Sousa Contrato de Concess o Entre Primeiro outorgante Estado Portugu s neste acto repre
92. i par s autoridades p blicas competentes quaisquer actos ou factos ilegais ou il citos de que tenha conhecimento no mbito das actividades objecto da Concess o 60 2 A participa o referida no n mero anterior deve conter uma descri o t o detalhada quanto poss vel dos actos ou factos identificados CAP TULO XII Outros direitos do Concedente 61 Contrata o com terceiros 61 1 A Concession ria a nica respons vel perante o Concedente pelo desenvolvimento de todas as activida des concessionadas e pelo pontual e cabal cumprimento das obriga es assumidas no Contrato de Concess o inde pendentemente da contrata o dessas actividades no todo ou em parte com terceiros e sem preju zo das obriga es e responsabilidades directamente assumidas perante o Con cedente pelas contrapartes nesses contratos 61 2 Sempre que nos termos dos contratos a que se refere o n mero anterior for permitido ao Concedente o exerc cio directo de direitos perante os terceiros que de les s o partes pode o Concedente optar livremente por Di rio da Rep blica 1 s rie N 108 4 de Junho de 2010 exercer tais direitos directamente sobre esses terceiros ou sobre a Concession ria 61 3 Quando o Concedente opte por exercer os direi tos referidos no n mero anterior sobre a Concession ria esta apenas pode opor ao Concedente os meios de defesa que nesses contratos estejam previstos ou que del
93. ia a que cor responde um coeficiente de valor 1 um 67 19 Ocorrendo um alargamento de um Sublan o nos termos da cl usula 41 devem ser revistos a O calend rio das grandes repara es desse Sublan o mantendo se os pressupostos de periodicidade para a sua realiza o Di rio da Rep blica 1 s rie N 108 4 de Junho de 2010 b Os respectivos custos unit rios por quil metro de forma a ter em considera o o custo adicional decorrente do novo n mero de vias 67 20 Ocorrendo a situa o prevista no n mero an terior os pagamentos por disponibilidade s o ajustados de modo a reflectir os ajustamentos de calend rio e os custos adicionais com grandes repara es devendo manter se a TIR Accionista inalterada 67 21 A revis o dos custos unit rios a que se refere a cl usula 67 19 e os ajustamentos previstos no n mero anterior devem ser objecto de acordo entre as Partes sem preju zo da possibilidade de posterior recurso arbitragem nos termos do cap tulo XXVIII CAP TULO XVI Portagens 68 Tarifas e taxas de portagem 68 1 Para efeito da aplica o das tarifas de porta gem as classes a ter em conta s o por ordem crescente do respectivo valor tarif rio as mencionadas no quadro constante da cl usula 53 3 68 2 A rela o entre o valor das tarifas de portagem das classes 2 3 e 4 e a tarifa da classe 1 a definir pelo MOPTC n o pode ser superior respectivame
94. ia para a outorga do contrato de altera o ao contrato de concess o da Grande Lisboa acordado e reciprocamente aceite que o Contrato de Concess o passa a ter a seguinte redac o e a reger se pelo que em seguida se disp e CAP TULO I Disposi es Gerais 1 Defini es e abreviaturas 1 1 Neste contrato e nos seus Anexos 1 a 23 sempre que iniciados por mai scula e salvo se do contexto resultar claramente sentido diferente os termos abaixo indicados t m os seguintes significados a Accionistas o conjunto das sociedades comerciais detentoras da totalidade do capital social da Concession ria na Data de Assinatura do Contrato de Concess o cujas identifica es e participa es percen tuais e nominativas no capital social da Concession ria constam do Anexo 2 b ACE Construtor o agrupamento complementar de empresas constitu do entre alguns Accionistas com vista ao desenvolvimento nos termos do Contrato de Concess o e do Contrato de Projecto e Constru o das actividades de concep o de projecto e de constru o dos Lan os referidos nas cl usulas 6 1 e 6 2 c ACE Expropriativo o agrupamento comple mentar de empresas constitu do entre alguns Accionistas e terceiro com vista condu o e realiza o dos processos de expropria o nos termos do Contrato de Concess o e Di rio da Rep blica 1 s rie N 108 4 de Junho de 2010 do Contrato de Condu
95. id nticos resultados 75 2 A Concession ria pode com pr via autoriza o do Concedente trespassar a Concess o 75 3 No caso de trespasse consideram se transmiti dos para a nova concession ria os direitos e obriga es da anterior assumindo aquela ainda os deveres obriga es e encargos que eventualmente lhe venham a ser impostos como condi o para a autoriza o do trespasse 75 4 A Concession ria est impedida de utilizar o Canal T cnico Rodovi rio designadamente para fins dis tintos do objecto da Concess o n o podendo o mesmo ser objecto de qualquer neg cio jur dico da Concession ria independentemente da sua natureza 75 5 Os actos praticados em viola o do disposto nos n meros anteriores s o nulos sem preju zo de outras san es aplic veis CAP TULO XIX Garantias do cumprimento das obriga es da Concession ria 76 Garantias a prestar 76 1 O exacto e o pontual cumprimento das obri ga es assumidas pela Concession ria no Contrato de Concess o garantido cumulativamente atrav s de a Cau o estabelecida a favor do Concedente nos montantes estipulados na cl usula 76 3 b Garantias banc rias prestadas nos termos da minuta que consta do Anexo 18 a favor da Concession ria pelos Accionistas nos montantes de fundos pr prios que cada Di rio da Rep blica 1 s rie N 108 4 de Junho de 2010 um se obrigou a subscrever nos termos do Ac
96. imens o e os t neis f Telecomunica es a Concess o deve ser dotada de um Canal T cnico Rodovi rio para instala o da rede de telecomunica es afecta gest o da Concess o e para 1920 150 instala o de activos de telecomunica es nos termos da legisla o aplic vel 1 estabelecida ao longo de toda a Auto Estrada uma infra estrutura para alojamento de redes de comunica es electr nicas que deve designadamente respeitar o disposto no Decreto Lei n 68 2005 de 15 de Mar o e para servi o i Da Concession ria atrav s da qual assegura exclu sivamente os servi os de assist ncia ao utente o sistema de controlo e de gest o de tr fego e os demais servi os relativos explora o da Concess o estando lhe vedado o com rcio jur dico privado da infra estrutura em causa ii Da EP para as utiliza es pr prias que os seus esta tutos e a lei lhe conferem iii De operador interessado que acede ao uso da infra estrutura de acordo com os princ pios da concorr ncia igualdade transpar ncia e imparcialidade e sem custos para a Concession ria 2 Ainfra estrutura de tubos a instalar deve ter a seguinte configura o 3 tr s tubos de 110 mm e 3 tr s tri tubos de 40 mm devendo a Concession ria utilizar um dos tubos e um dos tri tubos para os efeitos mencionados em i do n 1 da al nea f da cl usula 33 5 g Qualidade ambiental devem ser adoptadas solu es c
97. io financeiro seja expressamente previsto no presente contrato 91 2 As altera es legislativas lei ambiental e lei fiscal ficam expressamente exclu das da previs o da al nea c do n mero anterior 91 3 A reposi o do equil brio financeiro da Con cess o apenas deve ter lugar quando como consequ ncia do impacte individual ou acumulado dos eventos referidos na cl usula 91 1 se verifique a Aredu o da TIR Accionista em mais de 0 01000 zero v rgula zero um zero zero zero pontos percentuais face ao que se encontra previsto no Caso Base ou Di rio da Rep blica 1 s rie N 108 4 de Junho de 2010 b A redu o do valor m nimo do R cio de Cobertura Anual do Servi o da D vida S nior Sem Caixa em mais de 0 01000 zero v rgula zero um zero zero zero pontos percentuais 91 4 Sempre que a Concession ria tenha direito reposi o do equil brio financeiro da Concess o tal re posi o sem preju zo do disposto no n mero seguinte efectuada de acordo com o que de boa f seja estabelecido entre as Partes em negocia es que devem iniciar se logo que solicitadas pela Concession ria 91 5 Quando haja lugar reposi o do equil brio financeiro este efectuado por acordo entre as Partes atrav s de uma das seguintes modalidades a Atribui o de compensa o directa em presta es peri dicas ou em presta o nica b Altera o do prazo de vig ncia do
98. ios fixados no n mero anterior 82 5 Caso o incumprimento consista em atraso supe rior a 6 seis meses na data limite de entrada em servi o fixada na cl usula 30 1 de algum ou alguns dos Lan os a construir as multas a S o em qualquer caso aplicadas por cada dia de atraso e por cada Lan o b T m como limite global m ximo para todos os Lan os o montante de 7 500 000 sete milh es e quinhentos mil euros e c S o aplic veis nos termos seguintes i At ao montante de 15 000 quinze mil euros por dia de atraso decorridos 6 seis meses entre o 1 primeiro e o 15 d cimo quinto dia de atraso inclusive ii At ao montante de 25 000 vinte e cinco mil eu ros por dia de atraso decorridos 6 seis meses entre o 16 d cimo sexto e o 30 trig simo dia de atraso inclusive Di rio da Rep blica 1 s rie N 108 4 de Junho de 2010 iii At ao montante de 50 000 cinquenta mil eu ros por dia de atraso decorridos 6 seis meses entre o 31 trig simo primeiro e o 60 sexag simo dia de atraso inclusive iv At ao montante de 62 500 sessenta e dois mil e quinhentos euros decorridos 6 seis meses a partir do 61 sexag simo primeiro dia de atraso 82 6 Caso a Concession ria n o proceda ao paga mento volunt rio das multas contratuais que lhe forem aplicadas no prazo de 10 dez dias a contar da sua fixa o e notifica o
99. ju zo dos poderes cometidos a outras entidades sempre que no Contrato de Concess o se atri 1920 147 buam poderes ou se preveja o exerc cio de faculdades pelo Concedente tais poderes e tal exerc cio podem ser executados pelo InIR o qual fica autorizado para tanto por for a das Bases da Concess o e do Contrato de Concess o salvo quando o contr rio resultar do presente contrato ou de disposi o imperativa da lei 28 2 Cabe ao InIR designar os mandat rios do Estado nos procedimentos de arbitragem que decorram no mbito do disposto no cap tulo XXVIII CAP TULO IX Concep o projecto e constru o da Auto Estrada 29 Concep o projecto e constru o 29 1 A Concession ria respons vel pela concep o pelo projecto e pela constru o dos Lan os referidos nas cl usulas 6 1 e 6 2 respeitando os estudos e os projectos aprovados nos termos das cl usulas seguintes e o disposto no presente contrato 29 2 A constru o dos Lan os indicados nas cl usu las 6 1 e 6 2 deve ter in cio no prazo de 18 dezoito meses a contar da Data de Assinatura do Contrato de Concess o 29 3 Para cumprimento das obriga es assumidas pela Concession ria em mat ria de concep o de projecto e de constru o da Auto Estrada a Concession ria cele brou com o ACE Construtor o Contrato de Projecto e Constru o 29 4 A entrada em servi o do primeiro Lan o a cons truir deve verificar se no prazo
100. legisla o em vigor nomeadamente a Portaria n 75 A 94 de 14 de Maio e o Decreto Lei n 261 2002 de 23 de Novembro 46 3 As reas de Servi o devem incluir zonas de repouso destinadas a proporcionar aos utentes da Auto Estrada locais de descanso agrad veis com boas condi es de higiene e salubridade bem como postos de abas tecimento de combust veis e lubrificantes 46 4 Nos projectos das Areas de Servi o devem ser contempladas todas as infra estruturas e instala es que a integram segundo programa a apresentar pela Conces sion ria para aprova o do MOPTC devendo a respectiva constru o ser efectuada de forma a que a sua entrada em funcionamento ocorra o mais tardar 6 seis meses ap s a entrada em servi o do Sublan o onde se integram 46 5 A Concession ria deve apresentar ao Conce dente os projectos das Areas de Servi o e respectivo pro grama de execu o nos termos das cl usulas 31 a 33 1920 154 46 6 Nos Lan os que integram a cl usula 6 4 o Con cedente reserva se o direito de instalar novas Areas de Servi o as quais a par das j existentes nesses Lan os n o fazem parte da Concess o i 47 Constru o e explora o de Areas de Servi o 47 1 Com excep o dos Lan os que integram a cl u sula 6 4 a responsabilidade pela constru o e explora o das Areas de Servi o compete exclusivamente Conces sion ria 47 2 A Concession ria n
101. lidade ou durabilidade das mesmas e a responsabilidade concreta que for invocada pelo Concedente ou por terceiro lesado ou o v cio de que as obras venham a padecer decor ram directamente de factos inclu dos em tais reservas 1920 160 64 5 Sem preju zo do disposto em contr rio no pre sente contrato os prazos de emiss o pelo Concedente de autoriza es ou aprova es previstas no Contrato de Con cess o contam se da data da submiss o do respectivo pedido desde que este se mostre instru do com toda a documenta o que o deva acompanhar e suspendem se com o pedido pelo Concedente de esclarecimentos ou documentos adicionais e at que estes sejam prestados ou entregues 64 6 A falta de autoriza o ou aprova o do Conce dente quando esta for nos termos do Contrato de Concess o necess ria fere de nulidade os contratos e os demais actos a ela sujeitos CAP TULO XIV Instala es de terceiros 65 Regime das instala es de terceiros 65 1 Quando ao longo do per odo da Concess o se venha a mostrar necess ria a passagem pela Auto Estrada de quaisquer instala es ou redes de servi o p blico n o previstas anteriormente a Concession ria tem de permitir a sua instala o e manuten o as quais devem ser levadas a cabo de forma a causar a menor perturba o poss vel circula o da Auto Estrada 65 2 A forma e os meios de realiza o e conserva o das instala es a que se ref
102. ltimos 5 cinco anos da Concess o se verificar que a Concession ria n o se mos tra capaz de cumprir plenamente a obriga o referida no n mero anterior e se a cau o n o for suficiente para co brir as despesas a realizar pode o Concedente obrigar a Concession ria a entregar lhe o montante necess rio para levar a efeito os trabalhos tidos por convenientes desde que a Concession ria n o preste garantia banc ria emitida em termos aceites pelo Concedente pelo valor adequado cobertura do referido montante 1920 170 88 7 Previamente ao Termo da Concess o o Conce dente procede a vistorias dos bens referidos na cl usula 9 na qual participam representantes das Partes destinadas verifica o do estado de conserva o e manuten o daque les bens devendo ser lavrado o respectivo auto 88 8 O Concedente pode autorizar que os bens referi dos na al nea c da cl usula 9 1 na medida em que se encon trem igualmente afectos presta o do servi o de cobran a de portagens no mbito de outros contratos de concess o continuem afectos execu o desses contratos CAP TULO XXIV Condi o financeira da Concession ria 89 Assun o de riscos A Concession ria assume expressa integral e exclusi vamente a responsabilidade por todos os riscos inerentes Concess o excepto nos casos especificamente previstos no presente contrato 90 Caso Base 90 1 O Caso Base representa a equ
103. m vigor comprometendo se as Partes a acor dar de boa f uma disposi o que substitua a disposi o declarada inv lida ou nula e que tanto quanto poss vel produza os mesmos efeitos 103 Deveres gerais das Partes 103 1 As Partes comprometem se reciprocamente a cooperar e a prestar o aux lio que razoavelmente lhes possa ser exigido com vista ao bom desenvolvimento das actividades integradas na Concess o 103 2 Constitui especial obriga o da Concession ria promover e exigir de todas as entidades que venham a ser contratadas para o desenvolvimento de actividades integradas na Concess o que promovam que sejam ob servadas todas as regras de boa condu o das obras ou trabalhos em causa e implementadas especiais medidas de salvaguarda da integridade f sica do p blico e de todo o pessoal afecto aos mesmos 103 3 A Concession ria responsabiliza se ainda pe rante o Concedente por que apenas sejam contratadas para desenvolver actividades integradas na Concess o entidades que se encontrem devidamente licenciadas e autorizadas e que detenham capacidade t cnica e profissional adequadas para o efeito 103 4 Todas as decis es autoriza es aprova es pedidos ou demais actos do Concedente praticados ao abrigo do Contrato de Concess o devem ser devidamente fundamentados bem como devem os actos de execu o do Contrato de Concess o a cargo de qualquer das Partes assentar em crit rios de razoabilida
104. mente aplic veis e vinculam a Concession ria sem preju zo da possibilidade de posterior recurso arbitragem 78 7 A exist ncia e o eventual exerc cio dos pode res de fiscaliza o do cumprimento das obriga es re sultantes do presente contrato n o envolvem qualquer responsabilidade do Concedente pela execu o das obras de constru o 78 8 Quando a Concession ria n o tenha respeitado as determina es emitidas pelo Concedente no mbito dos seus poderes de fiscaliza o previstos na cl usula 78 6 dentro do prazo que razoavelmente lhe tenha sido fixado assiste a este a faculdade de proceder correc o da situa o directamente ou atrav s de terceiro correndo os custos para o efeito incorridos por conta da Concession ria 78 9 O Concedente pode recorrer cau o para pa gamento dos custos incorridos em aplica o do disposto no n mero anterior sem preju zo da possibilidade de posterior recurso arbitragem 79 Controlo da constru o da Auto Estrada 79 1 A Concession ria obriga se a apresentar ao Con cedente semestralmente um relat rio geral de progresso tra ado sobre o Programa de Trabalhos 79 2 A Concession ria obriga se ainda a apresentar ao Concedente trimestralmente os planos parcelares de trabalho 79 3 Eventuais desvios entre os documentos refe ridos nos n meros anteriores e entre estes e o Programa de Trabalhos devem ser neles devidamente relatado
105. n 69 2000 de 3 de Maio na sua actual redac o 00 IGF a Inspec o Geral de Finan as pp nIR o Instituto de Infra Estruturas Rodovi rias I P qq IPC o ndice de pre os no consumidor sem habita o para todo o territ rio nacional publicado pelo Instituto Nacional de Estat stica I P rr IVA o Imposto sobre o Valor Acrescentado ss Horas de Ponta i De segunda feira a sexta feira excepto feriados nacionais o per odo compreendido entre as 7 sete e as 10 dez horas e entre as 17 dezassete e as 21 vinte e uma horas ii Aos s bados o per odo compreendido entre as 9 nove e as 12 doze horas iii Aos domingos o per odo compreendido entre as 17 dezassete e as 21 vinte e uma horas tt Lan os as sec es em que se divide a plena via da Auto Estrada tal como constam do Anexo 8 uu Manual de Opera o e Manuten o o docu mento elaborado nos termos das cl usulas 54 8 e 54 9 vv MEF o Ministro de Estado e das Finan as ou o Ministro que em cada momento detenha as compe t ncias para prosseguir as atribui es do Estado na rea das finan as ww MOPTC o Ministro das Obras P blicas Transportes e Comunica es ou o Ministro que em cada momento detenha as compet ncias para prosseguir as atribui es do Estado na rea das obras p blicas xx Operadora a sociedade incumbida do desenvol vimento d
106. n o o Concedente pode notificar a Con cession ria para apresentar no prazo que razoavelmente lhe seja fixado um Plano de Recupera o dos Atrasos contendo a indica o do refor o de meios para o efeito necess rios 40 2 O Concedente pronuncia se sobre o Plano de Recupera o de Atrasos no prazo de 30 trinta dias a con tar da data da sua apresenta o findo o qual se presume o respectivo deferimento 40 3 Caso o Plano de Recupera o de Atrasos n o seja apresentado no prazo para o efeito fixado ou caso este n o seja aprovado pode o Concedente impor Concessio n ria a adop o das medidas que entender adequadas e ou o cumprimento de um Plano de Recupera o de Atrasos por ele elaborado segundo crit rios de razoabilidade 40 4 At aprova o ou imposi o de um Plano de Recupera o de Atrasos a Concession ria deve manter a execu o dos trabalhos nos termos definidos no Programa de Trabalhos ficando obrigada ap s ser notificada daquela aprova o ou imposi o a cumprir o Plano de Recupera o de Atrasos e a observar as medidas dele constantes 40 5 Os custos decorrentes da execu o do Plano de Recupera o de Atrasos correm por conta da Concessio n ria excepto se o atraso n o lhe for imput vel 41 Aumento de n mero de vias da Auto Estrada 41 1 O aumento do n mero de vias dos Lan os da Auto Estrada realizado de harmonia com o seguinte a Nos Sublan os com 4
107. n os de modo a garantir a permanente continuidade do servi o prestado aos utentes 53 Classifica o de ve culos 53 1 Os equipamentos de classifica o e contagem descritos na cl usula 52 devem classificar os ve culos nas seguintes classes Caracter sticas f sicas que individualizem cada classe e tornem poss vel uma classifica o efectuada por equipamentos A Motociclos sem reboque Motociclos com ou sem side car incluindo ciclo motores triciclos e quadriciclos a motor com e Ve culos com comprimento lt 2 5m B Ligeiros de passageiros e de mercadorias Autom veis ligeiros de passageiros e de mercadorias com n o mais de 9 lugares incluindo o condutor e com peso m ximo permitido inferior ou igual a Ve culos com comprimento gt 2 5 m e lt 7 0 m este comprimento refere se exclusivamente ao ve culo e n o ao conjunto ve culo reboque C Pesados de mercadorias D Pesados de passageiros 53 2 Os limites de erro absoluto aceit veis para os equipamentos referidos no n mero anterior s o os se guintes a Erro na contagem igual ou menor que 1 um por cento b Erro na classifica o entre ligeiros e pesados igual ou menor que 3 tr s por cento c Erro na classifica o entre as classes igual ou menor que 8 oito por cento 53 3 Para efeitos da aplica o das tarifas de porta gem as classes a ter em conta s o por ordem cresce
108. nte 31 Disposi es gerais relativas a estudos e projectos 31 1 Concession ria compete promover por sua conta e risco a elabora o dos estudos e dos projectos 1920 148 relativos s obras abrangidas pela Concess o de acordo com as disposi es do presente contrato e sob fiscaliza o do MOPTC exercida atrav s do InIR 31 2 Os estudos e os projectos referidos no n mero anterior designadamente os de car cter t cnico ambiental e econ mico s o apresentados sucessivamente sob a forma de estudos pr vios incluindo Estudos de Impacte Ambien tal anteprojectos e projectos podendo algumas destas fases ser dispensadas com o acordo pr vio do Concedente 31 3 Os estudos e projectos referidos na cl usula 31 1 devem a Respeitar os termos da Proposta b Satisfazer as normas legais e regulamentares em vigor e as normas comunit rias aplic veis e c Satisfazer as regras gerais relativas qualidade seguran a comodidade e economia dos utentes da Auto Estrada sem descurar os aspectos de integra o ambiental e enquadramento adaptado regi o que a mesma atra vessa 31 4 No estabelecimento do tra ado da Auto Estrada com os seus n s de liga o e Areas de Servi o pra as de portagem sistemas de portagem e centro de assist ncia e manuten o que devem ser objecto de pormenorizada jus tifica o nos projectos tem se em conta nomeadamente os estudos e planos de car cter ur
109. nte a 1 75 um v rgula setenta e cinco 2 25 dois v rgula vinte e cinco e 2 5 dois v rgula cinco 68 3 As taxas de portagem para as classes de ve culos definidas nos termos da presente cl usula s o o produto da aplica o das tarifas de portagem ao comprimento efectivo de cada Sublan o ou conjunto de Sublan os arredondado ao hect metro acrescido do IVA que for aplic vel taxa em vigor 68 4 Para os efeitos do disposto no n mero anterior entende se por comprimento efectivo de um Sublan o a extens o de auto estrada medida entre os eixos das obras de arte referentes aos n s de liga o consecutivos 68 5 O valor das taxas de portagem a cobrar arre dondado para o m ltiplo de 5 cinco c ntimos de Euro mais pr ximo ou para outro que o Concedente venha a determinar e melhor se adeque ao sistema monet rio em vigor 68 6 Sem preju zo do disposto na cl usula 68 8 as ta xas de portagem a cobrar pela Concession ria t m como base a tarifa de refer ncia para a classe 1 calculada de acordo com a f rmula referida na cl usula 69 1 reportada a Dezembro de 2005 e que de 0 0651 n o incluindo IVA 68 7 As taxas calculadas nos termos da presente cl usula s o cobradas nas pra as de portagem segundo o seguinte esquema a Pra a de portagem localizada no Sublan o Linh Ranholas soma das taxas correspondentes aos Sublan os situados entre o N com a A5 e o N de Sintra b Pra a d
110. nte do respectivo valor tarif rio as seguintes Classe Designa o 1 Motociclos e ve culos com uma altura medida vertical do primeiro eixo inferior a 1 10 m com ou sem reboque 2 Ve culos com dois eixos e uma altura medida vertical do primeiro eixo igual ou superior a 1 10 m 3 Ve culos com tr s eixos e uma altura medida vertical do primeiro eixo igual ou superior a 1 10 m 4 Ve culos com mais de tr s eixos e uma altura medida ver tical do primeiro eixo igual ou superior a 1 10 m 3 5 toneladas Inclui os ve culos ligeiros de passa geiros e de mercadorias com ou sem reboque Autom veis de mercadorias com um peso m nimo superior a 3 5 toneladas sem atrelado ou com um ou mais atrelados ve culos tractores ve culos trac tores com um ou mais atrelados e ve culos especiais tractores agr colas bulldozzers e todos os outros ve culos motorizados que utilizem a estrada e que n o sejam integrados noutra classe Autocarros c Ve culos com comprimento gt 7 0 m sem reboque com ou sem reboque e todos os demais ve culos n o classificados nas demais classes Ve culos com comprimento gt 7 0 m com ou sem reboque 53 4 Os ve culos ligeiros de passageiros e mistos tal como definidos no C digo da Estrada com dois eixos peso bruto superior a 2 300 kg e inferior ou igual a 3500 kg com lota o igual ou superior a 5 cinco lugares e uma altura medida vertical
111. nte integral no prazo de 1 um m s a contar da data daquela utiliza o Di rio da Rep blica 1 s rie N 108 4 de Junho de 2010 76 10 Todas as despesas e obriga es relativas presta o da cau o s o da responsabilidade da Conces sion ria 76 11 A cau o pode ser levantada pela Concessio n ria nos termos previstos no Contrato de Concess o 77 Cobertura por seguros 77 1 A Concession ria deve assegurar a exist ncia e manuten o em vigor das ap lices de seguro necess rias para garantir uma efectiva e compreensiva cobertura dos riscos inerentes ao desenvolvimento das activida des integradas na Concess o emitidas por seguradoras aceit veis pelo Concedente de acordo com crit rios de razoabilidade 77 2 O programa de seguros relativo s ap lices indicadas no n mero anterior o constante do Anexo 19 sem preju zo da possibilidade de contrata o dos seguros previstos na cl usula 83 77 3 N o podem ter in cio quaisquer obras ou tra balhos no Empreendimento Concessionado sem que a Concession ria apresente ao Concedente comprovativo de que as ap lices de seguro previstas no programa de seguros e aplic veis fase da Concess o se encontram em vigor com os pr mios do primeiro per odo de cobertura pagos 77 4 O Concedente deve ser indicado como co benefici rio das ap lices previstas no programa de se guros 77 5 Constitui estrita obriga o da
112. nterna de rendibilidade para os accionistas em termos anuais nominais para todo o prazo da Concess o definida como a taxa interna de rendibilidade nominal dos fundos disponibilizados pelos accionistas e do cash flow distribu do aos accionistas designadamente sob a forma de juros e reembolso de presta es acess rias ou outros empr stimos subordinados de accionistas dividendos pagos ou reservas distribu das a pre os correntes durante todo o per odo da Concess o kkk TMDA o tr fego m dio di rio anual lN Transac o o conjunto de dados gerados num local de detec o de ve culos aquando da sua transpo si o por um ve culo ao qual corresponde uma taxa de portagem mmm Vocabul rio de Estradas e Aer dromos a publica o de 1962 do Laborat rio Nacional de Engenharia Civil e suas actualiza es 1 2 Os termos definidos no n mero anterior no singu lar podem ser utilizados no plural e vice versa com a correspondente altera o do respectivo significado salvo se do contexto resultar claramente o inverso 2 Anexos Fazem parte integrante do presente contrato para todos os efeitos legais e contratuais os seus seguintes anexos e respectivos ap ndices Anexo 1 Lista dos Contratos do Projecto Anexo 2 Estrutura accionista da Concession ria Anexo 3 Programa de Trabalhos Di rio da Rep blica 1 s rie N 108 4 de Junho de 2010 Anexo 4 Declara o dos Acci
113. o do artigo 164 da Lei n 3 B 2010 de 28 de Abril e da al nea g do artigo 199 da Constitui o o Conselho de Ministros resolve 1 Aprovar a minuta do contrato de altera o ao con trato da concess o da concep o projecto constru o fi nanciamento explora o e conserva o em regime de por tagem sem cobran a aos utilizadores SCUT dos lan os de auto estrada e conjuntos vi rios associados designada por Grande Porto em anexo presente resolu o da qual faz parte integrante a celebrar entre o Estado Portugu s representado pelos Ministros de Estado e das Finan as e das Obras P blicas Transportes e Comunica es com a
114. o de Concess o caso a impos sibilidade do respectivo cumprimento se torne definitiva ou a reposi o do equil brio financeiro da Concess o seja excessivamente onerosa para o Concedente 83 5 No caso de exonera o da Concession ria do cumprimento das obriga es decorrentes do Contrato de Concess o por motivo de for a maior o Concedente deve fixar logo que poss vel com razoabilidade e ap s pr via audi ncia da Concession ria o prazo pelo qual aquela exonera o se prolonga 83 6 Sempre que um caso de for a maior corres ponda desde pelo menos 6 seis meses antes da sua veri fica o a um risco segur vel em pra as da Uni o Europeia por ap lices comercialmente aceit veis independente mente de a Concession ria ter efectivamente contratado as respectivas ap lices verifica se o seguinte a A Concession ria n o fica exonerada do cumpri mento pontual e atempado das obriga es emergentes do Contrato de Concess o no prazo que lhe for para este efeito razoavelmente fixado pelo Concedente na medida em que aquele cumprimento se tornasse ou torne poss vel em virtude do recebimento da indemniza o devida nos termos da ap lice comercialmente aplic vel ao risco em causa b H lugar reposi o do equil brio financeiro nos termos do disposto na cl usula 83 8 apenas na medida do excesso dos preju zos sofridos relativamente indem niza o total pass vel de ser obtida nos termos da ap
115. o de Qualidade que submete aprova o do Concedente no prazo de 6 seis meses a contar da Data de Assinatura do Contrato de Concess o devendo conter os padr es m nimos que se obriga a res peitar e os indicadores de desempenho que se prop e fazer verificar que nunca devem ser inferiores aos consignados no presente contrato 54 9 No Manual de Opera o e Manuten o s o estabelecidos as regras os princ pios e os procedimentos a observar em mat ria de opera o e manuten o da Con cess o designadamente a Funcionamento do equipamento de contagem e clas sifica o de tr fego e circuitos fechados de TV b Funcionamento das pra as de portagem c Informa o e normas de comportamento para com os utentes d Normas de actua o no caso de restri es de circu la o na Auto Estrada e Seguran a dos utentes e das instala es f Funcionamento dos servi os de vigil ncia e socorro com defini o das taxas a cobrar aos utentes e sua forma de actualiza o g Monitoriza o e controlo ambiental h Estat sticas i Areas de Servi o 54 10 No Plano de Controlo de Qualidade s o esta belecidos os crit rios a verificar a respectiva periodicidade 1920 157 de verifica o os padr es m nimos a respeitar e o tipo de opera o de reposi o designadamente nos seguintes componentes a Pavimentos flex vel r gido e semi r gido b Obras de arte correntes c Obras de arte
116. o modelo financeiro e da situa o da Concess o podendo este consistir a Num pagamento nico ao Concedente a efectuar no momento de realiza o da opera o de Refinanciamento da Concess o b Na dedu o faseada aos pagamentos por disponibi lidade a acordar entre as Partes e a ocorrer em per odos a definir ou c Numa composi o resultante das alternativas anteriores 24 8 Para efeitos do pagamento nico a que se refere a al nea a do n mero anterior considera se uma taxa de actualiza o dos diferenciais de cash flow a distribuir aos accionistas calculados nos termos da cl usula 24 5 correspondente TIR Accionista do Caso Base 24 9 O valor do pagamento nico a que se refere a al nea a da cl usula 24 7 apurado mediante a sua intro du o no Caso Base P s Refinanciamento num processo iterativo at que se verifique a condi o prevista na cl u sula 24 3 24 10 Para efeitos do apuramento do valor de cada uma das dedu es referidas na al nea b da cl usula 24 7 considerado o valor resultante da actualiza o realizada nos termos da cl usula 24 8 capitalizado a uma taxa equi Di rio da Rep blica 1 s rie N 108 4 de Junho de 2010 valente ao custo m dio ponderado dos capitais pr prios e alheios da Concession ria 24 11 Os mecanismos de actualiza o e capitaliza o t m em considera o a preocupa o da reparti o equi tativa dos benef cios do
117. o pagamento da remunera o prevista na cl usula 73 1 deve o mesmo ocorrer mediante transfer ncia banc ria para conta banc ria a indicar pela Concession ria no prazo de 30 trinta dias a contar da notifica o referida no n mero anterior 74 Entrega das receitas das portagens EP A Concession ria obriga se a entregar EP o valor das taxas de portagem devidas pelas Transac es registadas na Auto Estrada nos seguintes termos a Diariamente at ao 7 s timo dia til subsequente ao do registo das respectivas Transac es um valor cor respondente ao montante das receitas de Cobran a Pri m ria b Mensalmente at ao 5 quinto dia til subsequente ao termo do respectivo m s um valor correspondente totalidade das taxas de portagem cobradas em regime de Cobran a Secund ria e Coerciva c No prazo de 60 sessenta dias a contar do registo das respectivas Transac es um valor correspondente ao montante das receitas de portagem devidas e ainda n o entregues independentemente da sua efectiva cobran a aos utentes CAP TULO XVIII Modifica es subjectivas na Concess o 75 Ced ncia aliena o e onera o 75 1 Sem preju zo do disposto em contr rio no pre sente contrato interdito Concession ria ceder alie nar ou por qualquer modo onerar no todo ou em parte a Concess o ou realizar qualquer neg cio jur dico que vise atingir ou tenha por efeito mesmo que indirecto
118. o pode subconcessionar ou por qualquer outra forma contratar com quaisquer terceiros as actividades de explora o das Areas de Servi o ou parte delas sem pr via aprova o dos respectivos contratos pelo Concedente 47 3 Os contratos previstos no n mero anterior est o sujeitos quanto disciplina da sua celebra o modifica o e extin o ao disposto nas cl usulas 61 e 62 47 4 Sem preju zo do disposto na cl usula 61 1 em caso de incumprimento das obriga es decorrentes neste mbito do Contrato de Concess o o Concedente pode notificar a Concession ria para no prazo razo vel fixado para cada circunst ncia cessar o incumprimento e reparar as respectivas consequ ncias com a expressa indica o das obriga es incumpridas e de que a manuten o do incumprimento ou das suas consequ ncias pode originar o termo pelo Concedente do respectivo contrato 47 5 Decorrido o prazo fixado nos termos do n mero anterior caso se mantenha a situa o de incumprimento ou n o sejam reparadas as suas consequ ncias e desde que tenham decorrido 6 seis meses sobre a notifica o referida no n mero anterior o Concedente pode instruir a Concession ria para que resolva o contrato em causa 47 6 Se a Concession ria n o proceder no prazo de 30 trinta dias a contar da notifica o que lhe tenha sido dirigida nos termos do n mero anterior resolu o a referida pode o Concedente p r imediat
119. olver o Con trato de Concess o nos termos do n mero anterior deve previamente notificar por escrito o agente dos Bancos Financiadores nos termos e para os efeitos do estabelecido no Anexo 7 86 8 Sem preju zo do disposto no n mero anterior a comunica o da decis o de resolu o referida na cl u sula 86 6 produz efeitos imediatos independentemente de qualquer outra formalidade 86 9 Em casos de fundamentada urg ncia que n o se compade a com as delongas do processo de sana o do incumprimento regulado nas cl usulas 86 4 a 86 7 o Concedente pode sem preju zo da observ ncia daquele processo e do cumprimento do disposto na cl usula 86 7 proceder de imediato ao sequestro da Concess o nos termos definidos na cl usula 85 86 10 A resolu o do Contrato de Concess o n o preclude a obriga o de indemniza o da Concession ria se aplic vel devendo o respectivo montante ser calculado nos termos gerais de direito e podendo o Concedente recor rer cau o caso a mesma n o seja paga voluntariamente pela Concession ria 86 11 Ocorrendo resolu o do Contrato de Conces s o pela Concession ria por motivo imput vel ao Conce dente este deve indemnizar a Concession ria nos termos gerais de direito e respons vel pela assun o de todas as obriga es da Concession ria emergentes dos Contratos de Financiamento com excep o das relativas a incum primentos verificados antes da ocorr nci
120. on ria respons vel por defici n cias ou v cios de constru o que venham a ser detectados nos restabelecimentos referidos nas cl usulas 42 1 a 42 3 at 5 cinco anos ap s a data de abertura ao tr fego dos mesmos com excep o das obras de arte de transposi o da Auto Estrada as quais integram o Estabelecimento da Concess o nos termos da cl usula 11 7 sendo lhes assim aplic vel o disposto na cl usula 88 42 6 A Concession ria respons vel pela repara o ou indemniza o de todos e quaisquer danos causados em condutas de gua esgotos redes de electricidade g s tele comunica es e respectivos equipamentos e em quaisquer outros bens de terceiros em resultado da execu o das obras da sua responsabilidade sem preju zo de eventuais direitos que possa exercer perante terceiros 42 7 A reposi o nos termos do n mero anterior de bens e servi os danificados ou afectados pela constru o da Auto Estrada efectuada de acordo com as imposi es das entidades que neles superintendam n o podendo ser exigido que a mesma se fa a em condi es substancial mente diferentes das previamente existentes 43 Responsabilidade da Concession ria pela quali dade da Auto Estrada 43 1 A Concession ria garante ao Concedente a qua lidade da concep o do projecto e da execu o das obras de constru o e conserva o dos Lan os responsabilizando se pela sua durabilidade em permanentes
121. on ria n o respons vel pela repara o de quaisquer v cios ocultos que se verifiquem nos Lan os referidos na cl usula 6 4 e informa prontamente o Concedente logo que qualquer de tais situa es seja detectada 51 Instala es de portagem 51 1 As instala es de portagem devem integrar designadamente servi os de cobran a servi os adminis trativos e instala es sociais para o pessoal e ser dotadas tal como os respectivos acessos dos meios de seguran a adequados 51 2 Sem preju zo do disposto no n mero seguinte nas portagens podem ser estabelecidas linhas de pagamento manual autom tico por cart o de d bito ou outros a apro var pelo Concedente 51 3 O sistema de cobran a electr nica de portagem a instalar tem de permitir a interoperabilidade com o sis tema actualmente em utiliza o nas concess es nacionais bem como a compatibilidade com o disposto na Directiva n 2004 52 CE do Parlamento Europeu e do Conselho de 29 de Abril de 2004 relativa interoperabilidade dos sistemas de cobran a electr nica de portagens e as formas de pagamento das portagens incluem obrigatoriamente o sistema manual autom tico e por cart o de d bito de vendo ser compat veis com os sistemas de pagamento em vigor na rede nacional concessionada ou outras que o Concedente autorize 51 4 Compete Concession ria organizar o servi o de cobran a das portagens com o acordo pr vio do Conce dente
122. onamento do servi o p blico e adoptar para o efeito os melhores padr es de qualidade dispon veis em cada momento tudo nos exactos termos das disposi es aplic veis do presente contrato 7 2 A Concession ria n o pode recusar a utiliza o da Auto Estrada a qualquer pessoa ou entidade nem discriminar ou estabelecer diferen as de tratamento entre utentes 8 Natureza da Concess o A Concess o de obra p blica e estabelecida em regime de exclusivo relativamente Auto Estrada que integra o seu objecto 9 Estabelecimento e bens que Concess o 9 1 O Estabelecimento da Concess o composto a Pela Auto Estrada b Pelas Areas de Servi o pelas reas de repouso pelo centro de assist ncia e manuten o e por outros servi os de apoio aos utentes da Auto Estrada bem como pelas insta la es e equipamentos de via de cobran a das portagens c Pelos demais bens e direitos associados s instala es e aos equipamentos de cobran a de portagens de qualquer natureza que se encontrem afectos presta o do servi o de cobran a de portagens aos utilizadores na Auto Estrada integram a 9 2 Integram a Concess o para al m do Estabelecimento da Concess o todas as obras as m qui nas os equipamentos a aparelhagem e os respectivos acess rios utilizados para a explora o e a conserva o da Auto Estrada compreendendo os tro os de liga o em que o tr fego seja exclusivamente d
123. onistas Anexo 5 Caso Base Anexo 6 Acordos directos referentes ao Contrato de Projecto e Constru o e ao Contrato de Condu o e Realiza o de Processos de Expropria o Anexo 7 Acordo directo com os Bancos Financiadores Anexo 8 Defini o dos Lan os e Sublan os Anexo 9 Crit rios Chave Anexo 10 Acordo Directo referente ao Contrato de Opera o e Manuten o Anexo 11 Minuta de garantia banc ria referente cau o Anexo 12 Limites da Concess o Anexo 13 Contrato de Projecto e Constru o e Contrato de Condu o e Realiza o de Processos de Expropria o Anexo 14 Contratos de Financiamento Anexo 15 Estatutos Anexo 16 Acordo de Subscri o e Realiza o de Fundos Pr prios Anexo 17 Acordo Parassocial Anexo 18 Minuta de garantia banc ria referente aos fundos pr prios da Concession ria Anexo 19 Programa de seguros Anexo 20 Contrato de Opera o e Manuten o Anexo 21 Pagamentos ao Concedente Anexo 22 Tarifas di rias de disponibilidade Anexo 23 Estrutura Accionista Actual da Concession ria Anexo 24 Pressupostos e projec es econ mico finan ceiras 3 Epigrafes e remiss es 3 1 As ep grafes utilizadas no Contrato de Concess o e nos anexos referidos na cl usula 2 e respectivos ap ndices foram inclu das por raz es de mera conveni ncia n o fazendo parte da regulamen ta o aplic vel s rela es contratuais deles emer gentes nem
124. onstrutivas e devem existir dispositivos de protec o contra agentes poluentes nomeadamente ru dos 33 6 O dimensionamento das pra as de portagem deve ser de modo a obter a maior efici ncia e seguran a causando o m nimo de incomodidade e perdas de tempo aos utentes da Auto Estrada 33 7 Ao longo e atrav s da Auto Estrada incluindo as suas obras de arte especiais s o estabelecidos onde se julgue conveniente os dispositivos necess rios para que o futuro alojamento de cabos el ctricos telef nicos e outros possa ser efectuado sem afectar as estruturas e sem necessidade de levantar o pavimento 34 Aprova o dos estudos e projectos 34 1 Os estudos e os projectos apresentados pela Con cession ria nos termos das cl usulas anteriores consideram se tacitamente aprovados no prazo de 60 sessenta dias a contar da data da respectiva apresenta o salvo nos casos em que a aprova o deva ser antecedida de decis o ou de parecer do Minist rio com a tutela do Ambiente 34 2 Quando seja exig vel parecer do Minist rio com a tutela do Ambiente o prazo de aprova o referido no n mero anterior conta se partir da data da respectiva recep o pelo Concedente ou do termo do prazo previsto na lei para a sua emiss o consoante o que primeiro se verifique 34 3 A solicita o pelo Concedente de correc es ou de esclarecimentos aos estudos ou projectos apresen tados tem por efeito o rein cio da conta
125. or 83 1 Consideram se unicamente casos de for a maior os acontecimentos imprevis veis e irresist veis cujos efeitos se produzam independentemente da von tade ou das circunst ncias pessoais da Concession ria e que comprovadamente impe am o cumprimento das suas obriga es contratuais 83 2 Constituem nomeadamente casos de for a maior actos de guerra hostilidades ou invas o subver s o tumultos rebeli o ou terrorismo epidemias radia es at micas fogo explos o raio graves inunda es ciclones tremores de terra e outros cataclismos naturais que directamente afectem as actividades compreendidas na Concess o 83 3 Consideram se exclu dos da previs o dos n meros anteriores os eventos naturais cujo impacto deva ser suportado pela Auto Estrada nos termos dos projectos aprovados e dentro dos limites por estes previstos 83 4 Sem preju zo do disposto na cl usula 83 6 a ocorr ncia de um caso de for a maior tem por efeito a Exonerar a Concession ria da responsabilidade pelo n o cumprimento das obriga es emergentes do Con trato de Concess o que sejam afectadas pela ocorr ncia do mesmo na estrita medida em que o respectivo cum Di rio da Rep blica 1 s rie N 108 4 de Junho de 2010 primento pontual e atempado tenha sido efectivamente impedido b A reposi o do equil brio financeiro da Concess o nos termos da cl usula 91 2 c Aresolu o do Contrat
126. ordo de Rea liza o e Subscri o de Fundos Pr prios 76 2 A cau o referida na al nea a e as c pias cer tificadas das garantias banc rias referidas na al nea b do n mero anterior foram entregues ao Concedente na Data de Assinatura do Contrato de Concess o e mant m se em vigor a A cau o a que se refere a al nea a do n mero ante rior at 1 um ano ap s o Termo da Concess o b As garantias a que se refere a al nea b do n mero anterior at que sejam cumpridas todas as obriga es por elas asseguradas sendo o respectivo valor garantido pro gressivamente reduzido medida e na propor o em que for sendo cumprido o Acordo de Subscri o e Realiza o de Fundos Pr prios 76 3 Sem preju zo do disposto no n mero seguinte o valor da cau o que a Concession ria se encontra ex pressamente obrigada a manter a Na Data de Assinatura do Contrato de Concess o o valor m nimo referido no n mero seguinte b Ap s o in cio da constru o e enquanto se encon trarem Lan os em constru o o valor da cau o fixado no m s de Janeiro de cada ano no valor correspondente a 5 cinco por cento do or amento das obras a realizar nesse ano c Na data da entrada em servi o de cada um dos Sublan os constru dos o montante da cau o correspondente a esse Sublan o reduzido a 1 um por cento do seu valor imobilizado corp reo bruto revers vel apurado de acordo com o l
127. ordos obtidos em sede de comiss o de negocia o As bases da concess o da concep o projecto cons tru o financiamento explora o e conserva o em re gime de portagem sem cobran a aos utilizadores SCUT dos lan os de auto estrada e conjuntos vi rios associa dos designada por Grande Porto atribu das ao concor rente LUSOSCUT aprovadas em anexo ao Decreto Lei n 189 2002 de 28 de Agosto foram objecto de altera o atrav s do Decreto Lei n 44 G 2010 de 5 de Maio Este diploma alterou o modelo de gest o e de financiamento da concess o passando a concession ria a ser retribu da pela disponibilidade da infra estrutura que coloca disposi o dos utentes passando a EP Estradas de Portugal S A a receber as taxas de portagens cobra das pela concession ria permitindo um novo equil brio contratual entre o Estado e a concession ria fundado em princ pios da solidariedade intergeracional de efici ncia ambiental e da contratualiza o de longo prazo das res ponsabilidades decorrentes da constru o da gest o da manuten o e da conserva o da rede rodovi ria nacional da defini o do pre o global do servi o representado pelo uso e pela disponibilidade da rede rodovi ria nacional da associa o de investimento privado ao desenvolvimento da rede rodovi ria nacional e do refor o da seguran a rodovi ria Assim Nos termos do artigo 4 do Decreto Lei n 44 G 2010 de 5 de Mai
128. os para que o Empreendimento Concessionado satisfa a cabal e permanentemente o fim a que se destina 49 2 O estado de conserva o e as condi es de explora o da Auto Estrada e demais bens que constituem o objecto da Concess o s o verificados pelo Concedente de acordo com um plano de ac es de fiscaliza o por este definido competindo Concession ria proceder nos prazos razo veis que lhe sejam fixados s repara es e beneficia es necess rias manuten o dos padr es de qualidade previstos no n mero anterior 49 3 A Concession ria respons vel designada mente pela manuten o em bom estado de conserva o e perfeitas condi es de funcionamento do equipamento de monitoriza o ambiental dos dispositivos de conserva o da natureza e dos sistemas de protec o contra o ru do 49 4 Constitui responsabilidade da Concession ria designadamente a conserva o e manuten o das pra as de portagem dos sistemas de contagem e classifica o de tr fego incluindo o respectivo centro de controle e ainda dos sistemas de ilumina o de sinaliza o e de seguran a nos tro os das vias nacionais ou urbanas que contactam com os n s de liga o at aos limites estabelecidos nas cl usulas 9 e 11 e no Anexo 12 49 5 A Concession ria deve respeitar os padr es de qualidade designadamente para a regularidade e ade r ncia do pavimento conserva o da sinaliza o e do equi
129. os previstos no artigo 486 do C digo das Sociedades Comerciais salvo autoriza o expressa em contr rio do Concedente 15 6 Decorrido o prazo de 5 cinco anos referido no n mero anterior podem igualmente quaisquer terceiros deter ac es da Concession ria desde que os Accionistas da Concession ria detenham o dom nio da Concession ria em conjunto e enquanto accionistas directos ou indirectos desta at ao Termo da Concess o nos termos previstos no artigo 486 do C digo das Sociedades Comerciais sem preju zo de o Concedente poder dispensar a verifica o destes requisitos 15 7 A Concession ria comunica ao Concedente no prazo de 10 dez dias ap s lhe ter sido solicitado o registo de qualquer altera o na titularidade das ac es sobrestando no registo at obter autoriza o do Concedente para tal 15 8 S o nulas e de nenhum efeito as transmis s es de ac es da Concession ria efectuadas em viola o do disposto no presente contrato ou nos Estatutos e a Concession ria fica obrigada a n o reconhecer para qualquer efeito a qualidade de accionista a qualquer enti dade que adquira ou possua ac es representativas do seu capital em consequ ncia dessas transmiss es 15 9 Consideram se ac es para os efeitos previstos nas cl usulas 15 3 a 15 8 quaisquer participa es no capi tal social da Concession ria tituladas ou n o incluindo qualquer dos tipos descritos no cap tulo
130. pamento de seguran a e apoio aos utentes fixados no Manual de Opera o e Manuten o e no Plano de Controlo de Qualidade 50 Transfer ncia da conserva o e explora o dos Lan os existentes 50 1 Os Lan os referidos nas cl usulas 6 3 e 6 4 bem como os equipamentos e instala es a eles afectos Di rio da Rep blica 1 s rie N 108 4 de Junho de 2010 transferem se para a Concession ria s 24 vinte e quatro horas da Data de Assinatura do Contrato de Concess o 50 2 A transfer ncia referida no n mero anterior autom tica produzindo os seus efeitos por for a das presentes disposi es contratuais sem necessidade de qualquer formalismo adicional 50 3 Os direitos e obriga es da Concession ria rela tivos aos Lan os referidos nas cl usulas 6 3 e 6 4 s vigo ram a partir da transfer ncia referida nos n meros anterio res tornando se a conserva o e a explora o dos Lan os em causa incluindo o dever e o direito a cobrar portagens no Lan o referido na cl usula 6 3 da responsabilidade exclusiva da Concession ria a partir desse momento 50 4 A Concession ria declara ter pleno conheci mento do estado de conserva o dos Lan os referidos nas cl usulas 6 3 e 6 4 bem como das instala es e equipa mentos a eles afectos ou que neles se integram e aceitar a respectiva transfer ncia sem reservas para os efeitos previstos no presente contrato 50 5 A Concessi
131. pavimentos e das pra as de portagem c Estudo geol gico geot cnico acompanhado do pro grama de prospec o geot cnica detalhado para as fases seguintes do projecto d Volume geral contendo as geometrias propostas para as v rias solu es de tra ado incluindo n s de liga o e restabelecimentos drenagem pavimenta o sinaliza o e seguran a integra o paisag stica pra as de portagem e outras instala es acess rias e Obras de arte correntes f Obras de arte especiais 2 T neis h Areas de Servi o de repouso e centro de assist ncia e manuten o i Auditoria de seguran a 32 2 Os Estudos de Impacte Ambiental d o cumpri mento legisla o nacional e comunit ria neste dom nio de signadamente Directiva n 97 11 CE do Conselho de 3 de Mar o de 1997 e ao Decreto Lei n 69 2000 de 3 de Maio na sua actual redac o prevendo identificando e avaliando Di rio da Rep blica 1 s rie N 108 4 de Junho de 2010 os potenciais impactes resultantes das fases de constru o e de explora o apresentando as correspondentes medidas mitigadoras e compensat rias e os sistemas de monitoriza o para controlo efectivo dessas medidas bem como os planos de monitoriza o que se revelem necess rios 32 3 Os Estudos de Impacte Ambiental s o apresen tados conjuntamente com os estudos pr vios e os projectos para que o Concedente enquanto entidade licenciadora o
132. pelo Concedente este pode utilizar a cau o para pagamento das mesmas ficando a Conces sion ria obrigada sua reposi o integral no prazo de 1 um m s 82 7 No caso de o montante da cau o ser insufi ciente para o pagamento das multas deve responder por elas a parte necess ria das receitas que cabem Conces sion ria nos termos do Contrato de Concess o podendo o Concedente deduzir o respectivo montante de qualquer pagamento a efectuar por ele 82 8 Os valores m nimo e m ximo referidos na cl u sula 82 1 s o actualizados automaticamente em Janeiro de cada ano de acordo com o IPC publicado para o ano anterior 82 9 A aplica o das multas previstas na presente cl usula n o prejudica a aplicabilidade de outras san es contratuais nem de outras san es previstas na lei ou em regulamento nem isenta a Concession ria da responsabilidade civil criminal e contra ordenacional em que incorrer perante o Concedente ou perante ter ceiro 82 10 O atraso imput vel Concession ria no cum primento da obriga o referida na cl usula 74 confere EP o direito aos juros de mora sobre o montante em d vida a liquidar na data da respectiva entrega calculados dia a dia taxa Euribor para o prazo de 3 tr s meses acrescida de 2 dois pontos percentuais a contar do primeiro dia subsequente aquele em que a entrega do montante em causa seja devida e at integral pagamento 83 For a mai
133. pr via dirigida outra Parte a cuja produ o de efeitos se aplica a regra estabelecida no n mero seguinte 99 4 As comunica es previstas no presente contrato consideram se efectuadas a No dia seguinte quele em que sejam transmitidas em m o ou por telefax se entregues ou recebidas entre as 9 nove e as 17 dezassete horas ou no dia til se guinte no caso de serem efectuadas ap s as 17 dezassete horas b 3 tr s dias teis depois de remetidas pelo correio mas nunca antes de se verificar a assinatura do aviso de recep o 100 Prazos e sua contagem Os prazos fixados no presente contrato contam se em dias ou meses seguidos de calend rio salvo se contiverem a indica o de dias teis caso em que apenas se contam os dias em que os servi os da Administra o P blica se encontrem abertos ao p blico em Lisboa Di rio da Rep blica 1 s rie N 108 4 de Junho de 2010 101 Custos e encargos da Concession ria A Concession ria paga ao Concedente na Data de Assi natura do Contrato de Concess o os encargos suportados na prepara o no lan amento e na conclus o do concurso que ascendem a 750 000 setecentos e cinquenta mil euros valor n o sujeito a IVA 102 Invalidade parcial Se alguma das disposi es do Contrato de Concess o vier a ser considerada inv lida ou nula tal n o afecta a va lidade do restante clausulado do mesmo o qual se mant m plenamente e
134. prazo de 120 cento e vinte dias a contar da ocorr ncia do evento de for a maior 83 9 Verificando se por acordo das Partes ou por determina o do tribunal arbitral a resolu o do Contrato 1920 167 de Concess o nos termos da presente cl usula observa se nomeadamente o seguinte a O Concedente assume os direitos e obriga es da Concession ria emergentes dos Contratos de Financia mento excepto os relativos a incumprimentos verificados antes da ocorr ncia do caso de for a maior b Quaisquer indemniza es pag veis em resultado de casos de for a maior ao abrigo de seguros contratados pela Concession ria s o directamente pagas ao Concedente c E a cau o libertada a favor da Concession ria ex cepto na medida em que esta possa e deva ser utilizada pelo Concedente em consequ ncia de facto ocorrido antes do evento que esteve na origem da verifica o de um caso de for a maior ou para recebimento da indemniza o prevista na al nea d da cl usula 83 6 d Pode o Concedente exigir da Concession ria que esta lhe ceda gratuitamente a posi o contratual para si emergente de alguns ou todos os contratos celebrados com terceiros e relativos explora o das Areas de Ser vi o que neste caso subsistem para al m da resolu o do presente contrato e Sem preju zo do disposto na cl usula 88 8 revertem para o Concedente todos os bens e os direitos que integram o Estabelecimento da Concess o
135. prova o do Concedente 12 Lan os e Sublan os 12 1 Os Lan os est o divididos nos Sublan os indi cados no Anexo 8 entendendo se por extens o de um Lan o o somat rio das extens es dos Sublan os em que se divide 12 2 As extens es de cada Sublan o s o medidas segundo o eixo de c lculo da Auto Estrada e determinadas consoante os casos nos termos das al neas seguintes a Se o Sublan o estiver compreendido entre dois n s de liga o a sua extens o determinada pela dist ncia que mediar entre os eixos das obras de arte desses n s b Se uma das extremidades do Sublan o contactar de plena via uma estrada ou auto estrada que n o fa a parte da Concess o a sua extens o determinada pela dist ncia que mediar entre o perfil de contacto do eixo das duas vias e o eixo da obra de arte da outra extremidade c Se uma das extremidades do Sublan o entroncar de n vel com uma estrada da rede nacional a sua extens o determinada pela dist ncia que mediar entre a linha do bordo extremo da berma da estrada que primeiro contacte o eixo da Auto Estrada e o eixo da obra de arte da outra extremidade d Se uma das extremidades do Sublan o coincidir com um n de interliga o com outra auto estrada e esse n apresentar duas obras de arte na transposi o dessa auto estrada a extens o do Sublan o determinada pela m dia da dist ncia de cada uma dessas obras de arte outra extremidade e Se n
136. ra a Concessio n ria nem compromisso para o Concedente podendo ambos propor as altera es que julguem conveniente introduzir lhe por forma a que as obras a realizar possam corresponder ao fim a que se destinam nomeadamente as decorrentes da necessidade de cobran a de portagens bem como alte ra es quanto directriz rasante e ao perfil transversal 31 10 Os estudos e projectos apresentados pela Con cession ria devem a Ser instru dos com parecer de revis o emitido por entidades t cnicas independentes Di rio da Rep blica 1 s rie N 108 4 de Junho de 2010 b Ser elaborados apresentados e aprovados por forma a permitir o cumprimento pela Concession ria da obriga o de observar as datas de in cio da constru o e de abertura ao tr fego dos Lan os que se encontram estabelecidas na cl usula 30 e no Anexo 3 31 11 No prazo de 30 trinta dias contados da Data de Assinatura do Contrato de Concess o a Concession ria submete aprova o do Concedente o Programa de Estudos e Projectos no qual indica as datas em que se compromete a apresentar todos os estudos e os projectos que lhe compete elaborar e identifica as entidades t cnicas independentes que v o emitir os respectivos pareceres de revis o bem como o modelo de revis o a aplicar a cada especialidade de projecto 31 12 As entidades revisoras a que se refere o n mero anterior s o contratadas pela Concession ria em
137. receita da EP 73 Partilha de receitas de portagem 73 1 No caso de as receitas de portagem obtidas pela Concession ria e entregues EP em determinado ano serem superiores a pre os constantes de 2010 aos montantes previstos no Anexo 24 a Concession ria tem direito a uma remunera o de valor equivalente a 25 vinte e cinco por cento do montante excedente de acordo com a seguinte f rmula IPCDezt 1 RPR 7 25 Montante Exvedentet IPCDez2009 em que RPR t remunera o da Concession ria por partilha de receitas no ano t Montante Excedente t IPCDezt 1 a Receita Portagem Caso Base Max 0 Receita de Portagem t IPCDez2009 Receita de Portagem t receitas de portagem obtidas pela Concession ria e entregues EP no ano t Receita Portagem Caso Base t receitas de portagem do Caso Base a pre os constantes de 2010 para o ano t de acordo com o previsto no Anexo 25 IPCDezt 1 IPC a Dezembro do ano t 1 IPCDez2009 IPC a Dezembro de 2009 73 2 At ao dia 15 de Mar o de cada ano de vig ncia do presente contrato a EP comunica por escrito Con cession ria o montante das receitas de portagem referentes ao ano civil anterior identificando se aplic vel o exce dente verificado face ao previsto no Anexo 24 e o valor da remunera o que eventualmente lhe cabe nos termos do n mero anterior 1920 164 73 3 Havendo lugar a
138. remetida c pia EP 20 Obten o de licen as 20 1 Compete Concession ria requerer custear obter e manter em vigor todas as licen as e autoriza es necess rias ao exerc cio das actividades integradas na Concess o observando todos os requisitos que a tal sejam necess rios 20 2 A Concession ria deve informar de imediato o Concedente no caso de qualquer das licen as a que se refere o n mero anterior lhe ser retirada caducar ser revogada ou por qualquer motivo deixar de operar os seus efeitos indicando desde logo que medidas tomou e ou vai tomar para repor tal licen a em vigor 21 Regime fiscal Sem preju zo do disposto na cl usula 22 a Concession ria encontra se sujeita legisla o fiscal em vigor em cada momento ao longo da Concess o 22 Varia o da tributa o directa sobre o lucro das sociedades 22 1 Quando ocorra varia o da taxa global de tributa o directa sobre o lucro das sociedades IRC e Derrama que conjunta ou isoladamente tenha por efeito a varia o da TIR Accionista em mais de 0 001000 zero v rgula zero zero um zero zero zero pontos percen tuais face ao que se encontra previsto no Caso Base os pagamentos anuais por disponibilidade previstos na cl u sula 67 s o ajustados para mais ou para menos conso ante o caso de forma a que simulado no Caso Base seja reposto ano a ano o valor do cash flow accionista que se verificaria caso
139. rimeiro Sublan o a construir entre em servi o sem preju zo das obriga es de assist ncia e de manuten o quanto aos Lan os referidos na cl usula 6 4 a partir da Data de Assinatura do Contrato de Concess o 58 Reclama es dos utentes 58 1 A Concession ria obriga se a disponibilizar aos utentes da Auto Estrada nas Areas de Servi o e nas instala es de cobran a de portagem livros destinados ao registo de reclama es os quais devem ser visados periodicamente pelo Concedente 58 2 A Concession ria envia trimestralmente ao Con cedente as reclama es registadas acompanhadas das res postas dadas aos utentes e dos resultados das investiga es e demais provid ncias que tenham sido tomadas 59 Estat sticas do tr fego 59 1 A Concession ria deve organizar uma rigorosa estat stica di ria do tr fego na Auto Estrada nos termos das cl usulas 52 e 53 incluindo a contagem de tr fego para as Areas de Servi o e neste caso classificado em ve culos ligeiros e pesados adoptando para o efeito formul rio a estabelecer no Manual de Opera o e Manuten o 59 2 Os dados obtidos s o mantidos sem quaisquer restri es disposi o da EP que tem livre acesso aos locais onde estejam instalados os sistemas de controlo 60 Participa es s autoridades p blicas 60 1 Por forma a defender a zona de estrada e a sua envolvente pr xima a Concession ria obriga se a partic
140. rma o detalhada sobre quaisquer outros termos e condi es que sejam estabelecidos 18 3 Sem preju zo do disposto no Anexo 7 da execu o mesmo que n o judicial dos instrumentos de onera o Di rio da Rep blica 1 s rie N 108 4 de Junho de 2010 de ac es referidos no n mero anterior n o pode resultar a deten o a transmiss o ou a posse de ac es represen tativas do capital social da Concession ria em viola o do disposto no Contrato de Concess o e nomeadamente nas cl usulas 15 a 17 por entidades que n o sejam Accionistas 18 4 As disposi es da presente cl usula mant m se em vigor at 3 tr s anos ap s a data de entrada em servi o do ltimo Lan o a construir 19 Obriga es de informa o 19 1 Ao longo de todo o per odo da Concess o e sem preju zo das demais obriga es de informa o esta belecidas no Contrato de Concess o a Concession ria compromete se para com o Concedente a a Dar lhe imediato conhecimento de todo e qualquer evento de que tenha conhecimento e que possa vir a prejudicar a impedir ou a tornar mais oneroso ou dif cil o cumprimento pontual e atempado de qualquer das obriga es para si ou para o Concedente emergentes do presente contrato e ou que possam constituir causa de sequestro ou de resolu o do Contrato de Concess o b Dar lhe imediato conhecimento da ocorr ncia de qualquer lit gio com qualquer contraparte do
141. ro 85 6 A Concession ria responde pelas despesas e encargos referidos no n mero anterior que n o sejam co bertos pelos montantes dos pagamentos devidos durante o per odo de sequestro da Concess o podendo o Concedente na efectiva o da responsabilidade da Concession ria recorrer cau o 85 7 At ao apuramento e pagamento pela Conces sion ria do montante global das despesas e encargos a suportar nos termos do n mero anterior bem como at ao apuramento que deve ocorrer em prazo razo vel e pagamento das indemniza es de que a Concession ria seja devedora em fun o do sequestro a Concession ria n o pode distribuir dividendos lucros adiantamentos sobre lucros ou efectuar quaisquer outros pagamentos aos seus accionistas 85 8 Logo que restabelecido o normal funcionamento da Concess o a Concession ria retoma a no prazo que o Concedente venha a fixar lhe para tanto dando se por findo o sequestro 85 9 A Concession ria pode optar pela resolu o do presente contrato caso o sequestro se mantenha por 6 seis meses ap s ter sido restabelecido o normal funcionamento da Concess o sendo ent o aplic vel o disposto na cl usula 86 11 86 Resolu o 86 1 O Concedente sob proposta do MOPTC e ou vidos o InIR e a IGF pode p r fim Concess o atrav s de resolu o do presente contrato em caso de viola o grave n o sanada ou n o san vel das obriga es da Concessio n ria
142. s possa endere ar ao Minist rio com a tutela do Ambiente para parecer de avalia o de acordo com a legisla o em vigor sem preju zo da posi o de proponente atribu da Concession ria tal como definido na lei 32 4 Os projectos de execu o devem ser apresen tados ao Concedente divididos nos seguintes fasc culos independentes e n mero de exemplares a Volume sintese de apresenta o geral do Lan o ou Sublan o tr s exemplares b Implanta o e apoio topogr fico um exemplar c Estudo geol gico e geot cnico dois exemplares d Tra ado geral tr s exemplares e um exemplar por munic pio afectado pelo projecto e N s de liga o tr s exemplares e um exemplar por munic pio afectado pelo projecto f Restabelecimentos serventias e caminhos paralelos tr s exemplares e um exemplar por munic pio afectado pelo projecto g Drenagem tr s exemplares h Pavimenta o dois exemplares i Integra o paisag stica dois exemplares Jj Equipamentos de seguran a dois exemplares k Sinaliza o tr s exemplares D Portagens dois exemplares m Sistema de controlo e gest o de tr fego dois exem plares n Infra estruturas de c maras de visita e tubagens para instala o de cabos de telecomunica es dois exemplares o Sistema de postos de emerg ncia dois exemplares p Ilumina o dois exemplares q Veda es um exemplar r Servi os afectados um e
143. s Contratos do Projecto e prestar lhe toda a informa o relevante relativa evolu o dos mesmos c Remeter lhe at ao dia 31 de Maio de cada ano os documentos de presta o de contas legalmente exigidos bem como a certifica o legal de contas o parecer do rg o de fiscaliza o e caso exista o relat rio dos auditores externos relativos ao exerc cio anterior d Remeter lhe at ao dia 30 de Setembro de cada ano o balan o e a conta de explora o relativos ao primeiro semestre do ano em causa bem como o parecer do rg o de fiscaliza o e o relat rio dos auditores externos caso existam e Dar lhe imediato conhecimento de toda e qualquer situa o que quer na fase de constru o quer na de explora o corresponda a acontecimentos que alterem ou possam alterar significativamente o normal desenvol vimento dos trabalhos ou do regime da explora o bem como a verifica o de anomalias estruturais ou significa tivas no Empreendimento Concessionado f Fornecer lhe por escrito e no menor prazo poss vel relat rio circunstanciado e fundamentado das situa es indicadas na al nea anterior integrando eventualmente o contributo de entidades exteriores Concession ria e de reconhecida compet ncia com indica o das medi das tomadas ou a implementar para a supera o daquelas situa es g Remeter lhe trimestralmente relat rio com infor ma o detalhada das estat sticas de tr fego elabora
144. s Partes respons vel pelos cus tos em que incorre com o processo relativo reposi o do equil brio financeiro 92 Compensa es ao Concedente 92 1 Quando ocorra melhoria significativa das con di es financeiras de desenvolvimento da Concess o traduzida em diminui o substancial de custos ou em au mento substancial de receitas exclusivamente resultante da adop o por imposi o do Concedente de um tra ado para os Lan os ou os Sublan os que n o se localize no todo ou em parte no Corredor considerado na Proposta ou de altera es Proposta nos termos da cl usula 31 15 os benef cios da decorrentes s o atribu dos em partes iguais ao Concedente e Concession ria 92 2 O Concedente notifica Concession ria a ocor r ncia de qualquer das situa es indicadas no n mero ante rior que determine a melhoria significativa das condi es financeiras ali referida 92 3 O Concedente e a Concession ria encetam se guidamente negocia es com vista defini o do montante do benef cio que sempre determinado por refer ncia ao Caso Base e defini o da modalidade e demais termos da atribui o ao Concedente da parte do benef cio que lhe couber 1920 171 92 4 Para efeitos do disposto na cl usula 92 1 considera se melhoria significativa das condi es finan ceiras do desenvolvimento da Concess o o aumento da TIR Accionista em mais de 0 01000 zero v rgula zero um Z
145. s causas dos acidentes compara o com as cong neres nacionais e internacionais 97 2 O MEF e o MOPTC reservam se o direito de solicitar todas as informa es adicionais que julguem necess rias para seu completo esclarecimento junto da Concession ria 98 Acordo completo O Contrato de Concess o incluindo os contratos e documentos que constam dos seus anexos e respectivos ap ndices constitui a totalidade dos acordos que regulam a Concess o e a actividade da Concession ria incluindo o seu financiamento 99 Comunica es autoriza es e aprova es 99 1 As comunica es notifica es autoriza es e aprova es previstas no presente contrato s o sempre efectuadas por escrito e remetidas a Em m o desde que comprovadas por protocolo b Por telefax desde que comprovado por Recibo de transmiss o ininterrupta c Por correio registado com aviso de recep o 99 2 Consideram se para efeitos do presente con trato como domic lios das Partes as seguintes moradas e postos de recep o de telefax a Concedente Instituto de Infra Estruturas Rodovi rias I P InIR I P Rua dos Lus adas 9 4 F 1300 364 Lisboa fax 21 3643 119 b Concession ria Lusolisboa Auto Estradas da Grande Lisboa S A Avenida Ant nio Augusto Aguiar 163 5 esquerdo 1050 014 Lisboa fax 21 386 77 97 99 3 As Partes podem alterar os seus domic lios mediante comunica o
146. s e fundamentados e ocorrendo atrasos na constru o da Auto Estrada devem ser indicadas as medidas de recupera o previstas 79 4 A Concession ria fica obrigada a fornecer em complemento dos documentos referidos nas cl usulas 79 1 e 79 2 todos os esclarecimentos e as informa es adicio nais que o Concedente lhe solicitar CAP TULO XXI Responsabilidade extracontratual perante terceiros 80 Responsabilidade geral pela culpa e pelo risco A Concession ria responde nos termos da lei geral por quaisquer preju zos causados a terceiros no exerc cio das actividades que constituem o objecto da Concess o pela 1920 166 culpa ou pelo risco n o sendo assumido pelo Concedente qualquer tipo de responsabilidade neste mbito 81 Responsabilidade por preju zos causados por en tidades contratadas 81 1 A Concession ria responde ainda nos termos em que o comitente responde pelos actos do comiss rio pelos preju zos causados pelos terceiros por si contratados para o desenvolvimento das actividades compreendidas na Concess o 81 2 Constitui especial dever da Concession ria promover e exigir a qualquer terceiro com quem venha a contratar que promova as medidas necess rias para sal vaguarda da integridade f sica do p blico e do pessoal afecto Concess o devendo ainda cumprir e zelar pelo cumprimento dos regulamentos de higiene e seguran a em vigor a cada momento CAP TULO XXII Incumprim
147. s em causa e incluem a fixa o das custas do processo e a forma da sua reparti o pelas Partes 105 9 Sempre que esteja em causa mat ria relacio nada com a reposi o do equil brio financeiro da Conces s o a decis o deve conter sob pena de nulidade expressa refer ncia aos efeitos que produz no Caso Base contendo instru o detalhada sobre as altera es que as Partes em sua execu o devem nele introduzir 105 10 A arbitragem decorre em Lisboa funcionando o tribunal de acordo com as regras fixadas no presente contrato com as regras estabelecidas pelo pr prio tribu nal arbitral e ainda subsidiariamente pelo disposto na Lei n 31 86 de 29 de Agosto devendo ser observado quanto aos honor rios dos rbitros o regulamento do Cen tro de Arbitragem Comercial da Associa o Comercial de Lisboa C mara de Com rcio e Ind stria Portuguesa O presente contrato foi alterado em aos dias do m s de de cont m folhas e 24 vinte e quatro anexos que cont m as demais folhas sendo todas numeradas rubricadas ou assinadas pelos intervenientes excep o da ltima que cont m as suas assinaturas em dois exemplares que far o igualmente f ficando um em poder de cada uma das Partes Resolu o do Conselho de Ministros n 39 G 2010 A introdu o de portagens nas concess es Sem custos para o utilizador SCUT foi assumida no Programa do XVIII Governo Constitucion
148. smos previstos na cl usula 24 7 14 5 Na estrita medida em que tal n o afecte nem condicione o cumprimento das obriga es que Concession ria incumbem nos termos do Contrato de Concess o a Concession ria pode mediante autoriza o do Concedente desenvolver fora do mbito e dos limites f sicos da Concess o outras actividades 15 Estrutura accionista 15 1 O capital social da Concession ria encontra se inicialmente distribu do entre os Accionistas na exacta medida consignada no Anexo 2 15 2 Qualquer altera o das posi es relativas dos Accionistas no capital da Concession ria carece de auto riza o pr via do Concedente 1920 144 15 3 As ac es representativas do capital social da Concession ria s o obrigatoriamente nominativas 15 4 A transmiss o de ac es da Concession ria expressamente proibida at 3 tr s anos ap s a data de entrada em servi o do ltimo Lan o a construir sendo nulas e de nenhum efeito quaisquer transmiss es efectua das em viola o desta disposi o salvo autoriza o em contr rio do Concedente 15 5 Decorrido o prazo indicado no n mero anterior podem quaisquer terceiros deter ac es da Concession ria desde que os Accionistas da Concession ria detenham em conjunto e enquanto accionistas directos desta at 5 cinco anos ap s a data de entrada em servi o do ltimo Lan o a construir o dom nio da Concession ria nos term
149. social da Concession ria in cluindo a transmiss o ou a onera o das ac es nos termos previstos nas cl usulas 15 e 18 h A concretiza o de uma opera o de Refinanciamento da Concess o i As autoriza es previstas nas cl usulas 62 e 63 Jj O trespasse da Concess o D As altera es nas condi es das ap lices de seguros 64 2 Sem preju zo de outro regime expressamente estabelecido as autoriza es ou as aprova es previstas no n mero anterior devem ser expressas e escritas 64 3 Sem prejuizo de outras situa es expressamente previstas compete conjuntamente ao MEF e ao MOPTC o exerc cio dos poderes do Concedente em mat ria de resgate de sequestro e de resolu o do presente contrato bem como de reposi o do equil brio financeiro da Con cess o 64 4 A aprova o ou desde que devidamente funda mentada a n o aprova o dos estudos e projectos e a emis s o ou recusa de emiss o de autoriza es ou aprova es pelo Concedente n o acarreta qualquer responsabilidade para o Concedente nem exonera a Concession ria do cum primento pontual das obriga es assumidas no Contrato de Concess o ou da responsabilidade que lhe advenha das concep es previstas ou da execu o das obras excepto em caso de modifica es unilateralmente impostas pelo Concedente relativamente s quais a Concession ria tenha manifestado por escrito reservas referentes seguran a qua
150. software necess rios para a sua utiliza o 33 Crit rios de projecto 33 1 Na elabora o dos projectos da Auto Estrada devem respeitar se as caracter sticas t cnicas definidas nas normas de projecto do InIR ou caso n o existam da EP tendo em conta a velocidade base de 120 km h sem preju zo do disposto no n mero seguinte 33 2 Em zonas particularmente dif ceis por motivos de ordem topogr fica ou urban stica pode ser adoptada a velocidade base de 100 km h e caracter sticas t cnicas inferiores s indicadas no n mero anterior mediante pro posta da Concession ria devidamente fundamentada e ap s aprova o do Concedente 33 3 O dimensionamento das caracter sticas t cnicas deve ser baseado no TMDA previsto para o ano horizonte considerando este como o 20 vig simo ano ap s a aber tura do Lan o ou Sublan o ao tr fego 33 4 O dimensionamento do perfil transversal em sec o corrente pode ser atingido por fases nos termos da cl usula 41 em harmonia com a evolu o do tr fego 33 5 Relativamente s obras acess rias e trabalhos complementares a considerar nos projectos e a levar a efeito pela Concession ria deve esta atender ao seguinte a Veda o a Auto Estrada vedada em toda a sua extens o utilizando se para o efeito tipos de veda es adequadas ocupa o marginal As passagens superiores em que o tr fego de pe es seja exclusivo ou importante s o tamb m
151. te de custos ou de receitas do pedido de reposi o do equil brio financeiro resultante dos factos referidos na al nea anterior acom panhada de i Detalhada descri o desse facto ou factos ii Indica o da regra ou das regras contratuais na qual o pedido se funda iii Demonstra o detalhada utilizando o Caso Base da totalidade da varia o do montante de custos ou de receitas que s o invocados iv Demonstra o utilizando o Caso Base do valor da varia o dos r cios referidos nas al neas a e b da cl usula 91 3 v Demonstra o utilizando o Caso Base dos efeitos sobre o cash flow que s o necess rios para operar a repo si o daqueles r cios nos valores definidos no Anexo 9 Di rio da Rep blica 1 s rie N 108 4 de Junho de 2010 c Declara o do Concedente no prazo de 90 noventa dias ap s a notifica o efectuada nos termos da al nea an terior reconhecendo a exist ncia de ind cios suficientes contidos no pedido que lhe seja submetido abertura de um processo de avalia o do desequil brio financeiro da Concess o e sua reposi o identificando ainda aque les de entre os factos referidos naquele pedido que n o considera relevantes ou que considera n o lhe serem im put veis d Apuramento por acordo entre as Partes precedido das negocia es necess rias do efeito sobre os custos e ou receitas e dos efeitos sobre o cash flow que s o necess rios r
152. timo balancete mensal da Concession ria 76 4 O valor da cau o nunca pode ser inferior a 2 500 000 dois milh es e quinhentos mil euros 76 5 No fim da fase de constru o a cau o actualizada em Janeiro de cada ano de acordo com o IPC publicado para o ano anterior quele em que a actualiza o ocorre 76 6 A cau o pode ser constitu da consoante op o da Concession ria por uma das seguintes modalidades a Dep sito em numer rio constitu do ordem do Concedente b Garantia banc ria emitida por institui o de cr dito em benef cio do Concedente nos termos da minuta que consta do Anexo 11 76 7 As institui es emitentes ou deposit rias da cau o desde que diversas de qualquer dos Bancos Finan ciadores que outorgaram os Contratos de Financiamento na Data de Assinatura do Contrato de Concess o devem merecer aprova o pr via e expressa do Concedente 76 8 O Concedente pode utilizar a cau o sem ne cessidade de pr via decis o judicial ou arbitral sobre a ma t ria em causa sempre que a Concession ria n o cumpra qualquer obriga o assumida no Contrato de Concess o nomeadamente quando n o proceda ao pagamento das multas contratuais e dos pr mios de seguro ou sempre que tal se revele necess rio nos demais casos previstos no Contrato de Concess o 76 9 Sempre que o Concedente utilize a cau o a Concession ria deve proceder reposi o do seu monta
153. to com provis o de conta adequada seja o utente an nimo ou identificado q Cobran a Secund ria a cobran a electr nica de taxa de portagem aos utentes atrav s de sistema de pagamento posterior utiliza o do servi o portajado p s pagamento implicando o pagamento de um Custo Administrativo r C digo das Sociedades Comerciais o diploma aprovado pelo Decreto Lei n 262 86 de 2 de Setembro 1920 139 na redac o em vigor Data de Assinatura do Contrato de Concess o s C digo das Expropria es o diploma aprovado pela Lei n 168 99 de 18 de Setembro na redac o em vigor em cada momento t Concess o o conjunto de posi es juridi cas designadamente direitos e obriga es atribu do Concession ria por interm dio do Contrato de Concess o u Contrato de Concess o o presente contrato cuja minuta foi aprovada pela Resolu o do Conselho de Ministros n 171 2006 de 29 de Dezembro na redac o que lhe foi conferida pela Resolu o do Conselho de Ministros n de e quaisquer outros aditamentos e altera es que o mesmo venha a sofrer v Contrato de Condu o e Realiza o de Processos de Expropria o o acordo celebrado entre a Concession ria e o ACE Expropriativo de que uma c pia constitui juntamente com o Contrato de Projecto e Constru o o Anexo 13 w Contrato de Opera o e Manuten o o acordo c
154. tos relativos aos Lan os identificados na cl usula 6 sendo entregues ao Concedente todos os bens que integram os Lan os referidos nas cl usulas 6 1 a 6 3 em estado que satisfa a as seguintes condi es Bens Condi es m nimas Pavimento cc 85 oitenta e cinco por cento da extens o total com dura o residual superior a 10 dez anos Dura o residual superior a 30 trinta anos Dura o residual superior a 8 oito anos Dura o residual superior a 5 cinco anos Dura o residual superior a 6 seis anos Dura o residual superior a 2 dois anos Dura o residual superior a 12 doze anos Obras de arte Postes de ilumina o Elementos mec nicos e el ctricos excepto l mpadas Sinaliza o vertical Sinaliza o horizontal Equipamentos de seguran a Todos os bens n o contemplados no quadro anterior devem ser entregues em estado que garanta 50 cin quenta por cento da vida til de cada um dos seus com ponentes 88 5 Caso a Concession ria n o d cumprimento ao disposto no n mero anterior o Concedente promove a realiza o dos trabalhos que sejam necess rios para ser atingido aquele objectivo sendo as respectivas despesas da responsabilidade da Concession ria e custeadas por conta da cau o prestada pela Concession ria e nos termos do disposto no n mero seguinte 88 6 Se no decurso dos
155. trato i Recusa ou impossibilidade da Concession ria em re tomar a Concess o nos termos do disposto na cl usula 85 8 ou quando a tenha retomado repeti o dos factos que motivaram o sequestro j Qualquer actividade fraudulenta destinada a lesar o interesse p blico 86 3 Quando as faltas da Concession ria forem me ramente culposas e suscept veis de correc o o Contrato de Concess o n o resolvido se forem integralmente cum pridas as obriga es violadas e reparados os danos por elas provocados dentro do prazo fixado pelo Concedente 86 4 Verificando se um dos casos de incumprimento referidos na cl usula 86 2 ou qualquer outro que nos ter mos da cl usula 86 1 possa motivar a resolu o do Con trato de Concess o o Concedente notifica a Concession ria para no prazo que razoavelmente lhe seja fixado cumprir integralmente as suas obriga es e corrigir ou reparar as consequ ncias das viola es contratuais verificadas 86 5 A notifica o a que alude o n mero anterior n o exig vel se a viola o contratual n o for san vel 86 6 Caso ap s a notifica o a que se refere a cl u sula 86 4 a Concession ria n o cumpra as suas obriga es ou n o corrija ou repare as consequ ncias do incumpri mento havido nos termos determinados pelo Concedente este pode resolver o Contrato de Concess o mediante co munica o enviada Concession ria 86 7 Caso o Concedente pretenda res
156. tro horas da Data de Assinatura do Contrato de Concess o contando se a partir dessa data o prazo da Concess o 95 Produ o de efeitos 95 1 As altera es ao Contrato de Concess o acor dadas na presente data produzem efeitos a partir de 1 de Julho de 2010 95 2 As receitas decorrentes da cobran a de taxas de portagem relativas a Transac es registadas at 30 de Junho de 2010 s o da Concession ria CAP TULO XXVII Disposi es diversas 96 Exerc cio de direitos Sem preju zo do disposto no cap tulo XXVIII o n o exerc cio ou o exerc cio tardio ou parcial de qualquer direito que assista a qualquer das Partes ao abrigo do pre sente contrato n o importa a ren ncia a esse direito nem impede o seu exerc cio posterior nem constitui morat ria ou nova o da respectiva obriga o 97 Relat rio anual 97 1 A Concession ria no primeiro trimestre de cada ano apresenta ao MEF e ao MOPTC um relat rio respeitante ao ano anterior no qual prestada informa o circunstanciada sobre os estudos e trabalhos de constru o 1920 172 conserva o e explora o da Auto Estrada de que conste pormenorizado esclarecimento sobre a evolu o das con di es financeiras da Concess o e que inclua auditoria aos n veis de sinistralidade registados na Concess o efectuada por uma entidade id nea e independente cobrindo aspectos como pontos de acumula o de acidentes identifica o da
157. u qualquer provid ncia cautelar sem preju zo do disposto em contr rio no presente contrato 10 2 Os bens m veis inclu dos na cl usula 9 2 podem ser onerados em benef cio dos Bancos Financiadores nos termos previstos nos Contratos de Financiamento devendo tal onera o ser comunicada ao Concedente se n o resultar imediata daqueles Contratos de Financiamento atrav s do envio nos 10 dez dias seguintes sua execu o de c pia certificada do documento ou documentos que consagrem tal onera o 10 3 Os bens m veis inclu dos na cl usula 9 2 podem ser alienados se forem imediatamente substitu dos por outros com condi es de operacionalidade qualidade e funcionamento id nticas ou superiores excepto tratando se de bens que comprovadamente tenham perdido utilidade para a Concess o 10 4 Os termos dos neg cios efectuados ao abrigo do n mero anterior devem ser comunicados ao Concedente no prazo de 30 trinta dias ap s a data da sua realiza o sem preju zo do disposto nas cl usulas 10 6 e 10 7 10 5 Os bens que tenham perdido utilidade para a Concess o s o abatidos ao invent rio referido na cl usula 9 3 10 6 Nos ltimos 5 cinco anos de dura o da Concess o os termos dos neg cios referidos nas cl usu las 10 2 e 10 3 devem ser comunicados pela Concession ria ao Concedente com uma anteced ncia m nima de 30 trinta dias podendo este opor se sua concretiza o nos 10 dez di
158. ualquer patrim nio hist rico ou arqueol gico que seja descoberto no decurso das obras de constru o da Auto Estrada perten a exclusiva do Estado devendo a Concession ria notific lo imediatamente da sua des coberta e n o podendo efectuar quaisquer trabalhos que o possam afectar ou p r em perigo sem obter indica es do Concedente relativamente sua forma de preserva o 38 2 A verifica o da situa o prevista no n mero anterior pode conferir Concession ria o direito repo si o do equil brio financeiro da Concess o nos termos da cl usula 91 39 Programa de Trabalhos 39 1 Quaisquer altera es propostas pela Conces sion ria ao Programa de Trabalhos devem ser notificadas ao Concedente acompanhadas da devida justifica o n o podendo sem preju zo do disposto na cl usula 30 4 en volver adiamento da data de entrada em servi o de cada um dos Lan os 39 2 Sempre que o atraso no cumprimento do Pro grama de Trabalhos seja imput vel ao Concedente a Con cession ria tem direito reposi o do equil brio financeiro da Concess o nos termos da cl usula 91 desde que tal atraso ponha em causa a data de abertura do respectivo Lan o ao tr fego 40 Plano de Recupera o de Atrasos 40 1 Ocorrendo atraso no cumprimento do Programa de Trabalhos ou sendo lhe feitas pela Concession ria al tera es que possam p r em risco as datas de entrada em servi o de cada La
159. umprimento integral de todas as dis posi es legais ou regulamentares estabelecidas para a respectiva concep o constru o e operacionalidade ii Permitir aos ve culos autorizados entrar sair e circu lar por esse Sublan o sem mais riscos para a integridade f sica e bem estar dos utentes e para a integridade dos respectivos ve culos do que aqueles que decorreriam da sua normal e prudente utiliza o 1920 162 c Condi es de circula o estado ou condi o do Sublan o caracterizado pelo cumprimento do conjunto de requisitos que permitem a circula o na velocidade e comodidade inerente ao n vel de servi o B e tendo em conta designadamente i A regularidade e ader ncia do pavimento ii Os sistemas de sinaliza o seguran a e apoio aos utentes e o respectivo estado de manuten o iii Os sistemas de ilumina o iv Os sistemas de ventila o de t neis e outros equi pamentos integrantes da Auto Estrada 67 16 O n vel de servi o de disponibilidade calcu lado com base na metodologia preconizada na ltima vers o do Highway Capacity Manual e com sistema m trico 67 17 Em resultado da avalia o da disponibilidade realizada nos termos dos n meros anteriores o Concedente determina a extens o de via que se encontra relativa ou absolutamente indispon vel 67 18 O montante relativo s falhas de disponibili dade corresponde soma das dedu es di rias a aplicar sendo cada uma
160. vedadas lateralmente em toda a sua extens o b Sinaliza o estabelecida a sinaliza o horizon tal vertical e vari vel indispens vel para a conveniente capta o orienta o gest o e seguran a da circula o segundo as normas em uso no InIR o C digo da Estrada e Regulamento de Sinaliza o do Tr nsito devendo ainda ser adaptada a sinaliza o de orienta o da rede vi ria envolvente com pr vio acordo das entidades que supervi sionam essas vias c Equipamentos de seguran a s o instaladas guardas e outros equipamentos de seguran a nomeadamente no limite da plataforma da Auto Estrada junto dos aterros com altura superior a 3 m tr s metros no separador central bem como na protec o a obst culos pr ximos da plata forma nomeadamente nos termos das normas do SETRA Service d Etudes Techniques des Routes et Autoroutes e da legisla o em vigor d Integra o e enquadramento paisag stico a integra o da Auto Estrada na paisagem e o seu enquadramento adaptado regi o que atravessa s o objecto de projectos especializados que contemplem a implanta o do tra ado a modula o dos taludes e o revestimento quer destes quer das margens separador e Areas de Servi o e Ilumina o os n s de liga o incluindo as zonas de intersec o com a rede vi ria envolvente as pra as de portagem e as Areas de Servi o e de repouso devem ser iluminados bem como as pontes de especial d
161. xemplar s Obras de arte correntes dois exemplares t Obras de arte especiais dois exemplares u T neis dois exemplares v Centro de assist ncia e manuten o dois exemplares w Areas de Servi o e de repouso dois exemplares x Projectos complementares dois exemplares y Expropria es tr s exemplares z Auditoria de seguran a dois exemplares 32 5 Os estudos e os projectos s o apresentados ao Concedente nas diversas fases com parecer de revis o emitido pelas entidades t cnicas independentes referidas nas cl usulas 31 11 a 31 13 32 6 Toda a documenta o entregue no n mero de exemplares referido na cl usula 32 4 com excep o dos es tudos e projectos de car cter ambiental que s o apresentados nos termos da legisla o ambiental aplic vel cujos elementos devem ser manipul veis em equipamentos do tipo computa dor pessoal em ambiente Windows ltima vers o 32 7 A documenta o inform tica de todos os ele mentos do projecto fornecida em CD ROM e usa os seguintes tipos a Textos Microsoft Word armazenados no formato standard 1920 149 b Tabelas e folhas de c lculo Microsoft Excel ar mazenados no formato standard c Pe as desenhadas formato DXF ou DWG 32 8 Caso a Concession ria entenda usar aplica es ou formatos alternativos aos indicados no n mero anterior deve explicit los e dotar a fiscaliza o dos meios f sicos e

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