aspectos sobre o manejo da irrigação por - Ainfo
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1. maioria das culturas 40 4 1 2 Cuidados necess rios na utiliza o do tensi metro A instala o do tensi metro deve ser feita de maneira que a c psula fique na regi o de maior concentra o do sistema radicular Um bom contato da c psula com o solo fundamental para leituras preci sas Para uma boa instala o Fig 16 inicialmente faz se um bu raco com um trado do mesmo di metro da c psula at a profundidade de sejada Em seguida introduz se o tensi metro tendo se assim um con tato direto entre a c psula e o solo Deve se comprimir levemente o solo da superf cie ao redor do tensi metro para que a gua de irriga o n o alcance a c psula pelo espa o deixado entre o tubo do tensi metro e o solo Geralmente s o selecionados locais representativos da rea para instala o dos tensi metros devendo se assinalar visivelmente suas posi es para evitar danific los Embora o tensi metro n o seja um instrumento para sofrer mu dan as constantes estas podem ocorrer em algumas situa es como por exemplo antes da colheita de culturas anuais Um grande n mero de mu dan as n o aconselh vel pois a c psula porosa al m de fr gil re duz sua porosidade em raz o da cristaliza o de sais quando sua super f cie torna se seca V rias condi es devem ser consideradas ao se estimar o n me ro de tensi metros necess rios para uma determinada rea Preferivel mente usam se dois t2. o do jato e mola A unidade de irriga o autopropelida poder ser dotada de ex tensores de tubo de subida para efetuar a irriga o de plantas altas como por exemplo citros 19 autopropelida Res Mangueira Cabo de a o F1G 6 Esquema de montagem da mangueira em rela o unidade autopro pelida e a tomada d gua na tubula o principal Para se obter melhor uniformidade de distribuig o sob condi es de vento necess rio que o aspersor se desloque perpendicular mente dire o predominante do vento por m caso n o haja dire o predominante recomend vel planejar os caminhos de tal forma que o aspersor se desloque em n vel trabalhando sempre com uma press o uni forme 20 Setorial lt 360 360 FIG 7 Esquema de funcionamento do autopropelido com canh o em ope ra o de c rculo completo 360 e setorial lt 360 d Ancora Para servir de ncora pode se utilizar troncos de eucalipto ou outra esp cie de madeira dispon vel Recomenda se para essa fina lidade moirdes com um di metro de no m nimo 20 cent metros Quanto ao comprimento depende do tipo de solo da rea de vendo se usar maior comprimento quando o solo for arenoso ou oferecer pouca resist ncia Em geral esses comprimentos est o entre 1 20 e 1 50 metros Quando da implanta o do sistema de irriga o autopropelido as ncoras devem ser enterradas deixand
3. gua no solo para inferir sobre a planta o seu estado de umidade e decidir sobre a necessidade ou n o de irrigar 3 1 Quando irrigar Sabe se que tanto o teor como a tens o de gua no solo afetam a taxa de transpira o das plantas O teor de gua no solo tem efeito na taxa de absor o de gua uma vez que tem influ ncia direta na taxa de transmissibilidade de gua do solo para as ra zes das plantas A tens o de gua no solo que de certa forma reflete a for a com que a gua est retida no solo e a demanda evaporativa s o fatores determi nantes para que haja uma maior ou menor taxa de absor o de gua pelas plantas De maneira geral dependendo da taxa de evapotranspira o transpira o evapora o a maioria das plantas tem seu crescimento afetado quando a tens o da gua no solo atinge valores maiores que 5 atm A tens o de gua no solo varia com a umidade Contudo em la tossolos dos Cerrados a umidade varia muito pouco quando a tens o passa de 1 para 15 atm sendo que a varia o de umidade maior na faixa de tens o de O a 1 atm de maneira que a maior quantidade de gua dispon vel para as plantas est retida no solo a tens es inferio res a l atm Desta forma para evitar que haja falta de gua para as 30 plantas deve se manter a tens o de gua no solo sempre inferior a 1 atm Em uma primeira aproxima o para culturas de feij o trigo mi lho soja sorgo etc recomenda se irrig
4. ho ras de funcionamento etc promovem altera es na intensidade de pre cipita o e consequentemente na efici ncia do conjunto Lembre se que o sistema calculado para atender certas condi es de projeto e portanto n o deve sofrer modifica es sem um estudo pr vio As frequentes mudan as de ramais linhas laterais com con t nuos acoplamentos e desacoplamentos levam as borrachas de veda o a um desgaste natural tornando se necess rias substitui es peri dicas Nas mudan as dos ramais ou mesmo da linha principal o tubo deve ser acoplado de maneira que a extremidade n o conectada fique o mais pr ximo poss vel do solo Nesta posi o a extremidade que est sendo acoplada n o morder a borracha de veda o prolongando sua vida til e proporcionando uma veda o perfeita pd Por ocasi o da nova montagem conveniente deixar o sistema funcionar por alguns minutos sem os tamp es finais para que seja ex pelido todo o material estranho que porventura haja nos tubos Quando o equipamento tiver que parar por tempo relativamente longo conveniente retirar as borrachas de veda o das tubula es e coloc las em talco neutro visto que estas quando expostas ao sol ressecam impedindo uma veda o perfeita por ocasi o da nova montagem Nesta oportunidade devem se reunir todos os tubos em um local seco e deix los empilhados sobre suporte de madeira Tal procedimento pro porcionar maior
5. tagens quando comparado irriga o superficial como a alto custo inicial b maior consumo de energia por unidade de rea C maior quantidade de equipamentos sujeitos a desgaste 2 2 Tipos de equipamentos Os equipamentos de irriga o por aspers o produzidos pela in d stria nacional em diferentes vers es compreendem basicamente os tipos convencionais fixos ou m veis os autopropelidos com aspersores pequenos e do tipo canh o e o piv central Todos os tipos de equipamentos de irriga o por aspers o existentes s o projetados com a finalidade b sica de aplicar gua ao solo na quantidade desejada e o mais uniforme poss vel Apesar desse objetivo comum os equipamentos apresentam uma s rie de diferen as principalmente no que se refere instala o funcionamento vanta gens etc Essas diferen as caracter sticas e vantagens s o apresen tadas a seguir 2 2 1 Sistema convencional por aspers o 2 2 1 1 Caracter sticas gerais Os conjuntos denominados convencionais s o aqueles que apre sentam os aspersores colocados sobre as linhas de irriga o dispostas na superf cie do solo o tipo de irriga o por aspers o mais difun dido no Brasil Neste tipo de sistema as tubula es podem ser fixas e ou m veis Nos sistemas m veis a linha principal geralmente fi xa e as laterais m veis Os aspersores podem ser pequenos m dios e grandes canh es Eles s o mormalmente espa ados de
6. 0 243 0 232 textura 30 45 0 158 0 303 0 27 0 270 0 261 0 247 0 235 muito argilosa 45 60 0 760 0 329 0 290 0 280 0 267 0 249 0 237 FONTE Relat rio T cnico Anual do CPAC 1981 dos ventos predominantes Assim bastaria diminuir a dist ncia entre os aspersores para conseguir uma boa distribui o A outra alternati va isto colocar as linhas laterais paralelamente dire o do ven to determina o molhamento irregular de faixas de solo e a necessidade de se ter maior n mero de posi es das laterais o que encarece o pro jeto e ou a opera o do sistema 50 TABELA 10 Velocidade do vento em diferentes horas do dia no CPAC EMBRAPA Per odo Velocidade Per odo Velocidade do dia do vento do dia do vento horas km h horas km h 00 02 E De 12 14 12 02 02 04 7 31 14 16 11 45 04 06 7 16 16 18 8 68 06 08 8 17 18 20 4 82 08 10 12 17 20 22 6 41 10 12 13475 22 24 sel 4 3 6 Outros fatores Outros fatores que devem ser considerados s o o custo e a disponibilidade da m o de obra sistemas produtivos horas poss veis de trabalho fonte de energia etc O projeto deve ser dimensionado para funcionar o maior n mero de horas por dia bem como o maior n mero de dias por per odo de cul tivo 5 REFER NCIAS BIBLIOGR FICAS ARAG O O P Aparelhos usados para determina o de umidade do solo Petrolina MINTER 1973 Mimeografado ASPERS O NO BRASIL S A Manual de instru o de chuvisco S o Ber na
7. 12 a 42 metros e as linhas laterais de 18 a 48 metros conforme o tipo de aspersor Dos sistemas de aspers o conhecidos estes s o os que exigem maior m o de obra Podem ser usados em at 20 de declive Com asper sores pequenos ou m dios a press o de servi o varia de 1 5 a 3 atm e com aspersores grandes canh es de 4 a 6 atm A distribui o das linhas laterais e principais deve ser de tal forma que o sistema opere com m xima efici ncia e o m nimo custo A fonte de gua sempre que poss vel deve estar colocada no centro do campo visando reduzir custo com tubula o de adu o bem como consumo de energia Se o campo a ser irrigado j tem a sua fonte de gua a linha principal deve ser planejada de maneira a permitir menor comprimento da tubula o de adu o A declividade do terreno muito importante para uma boa uni formidade de aplica o Para isto as linhas laterais devem ser colo cadas em sentido normal ao m ximo declive de tal forma que o primeiro e o ltimo aspersor se encontrem mais ou menos na mesma altura vi sando reduzir a diferen a de press o e de vaz o entre os aspersores dos extremos da linha Na sele o dos aspersores devem se levar em conta v rios fa tores tais como taxa de aplica o de gua press o alcance do jato velocidade do vento uniformidade de distribui o e tamanho do asper sor A press o de servi o de aspersor importante porque um dos fa tore determin
8. 8 22 8 43 6 5057 1 440 6 437 496 97 1950 39 59 60 1 Outubro 28 Y 17 4 22 1 EF 6 0 936 E 172 4 420 405 53 78 9 43 9 66 8 Novembro 26 9 ET 6 CE 4 e 10243 0 871 Es 303 4 403 407 58 89 0 51 8 Tlg Dezembro ET aO TF6 eE 198 7 0 762 a 4 899 YET 20 88 4 E RS la Y Janeiro 26 9 ET gui 22 8 Ed MN 1 050 0 878 4 815 408 95 78 4 Bea 69 0 Fevereiro 26 3 17 8 53 5 196 6 0 933 1 010 4 815 415 39 82 6 56 3 71 0 Margo 27 4 PTS 22 4 251 6 0 852 0 878 4 973 307 30 78 3 50 6 Tel sf Abril de AR 17 3 o 129 8 0 883 1 11 4 646 425 01 82 9 54 7 70 5 Maio 26 5 o 3 20 9 39 9 0 853 1 008 4 544 352 04 1 e 49 0 68 3 Junho 25 6 13 7 19 7 4 2 0 852 1 331 4 782 380 67 TT so 48 6 63 6 M dia El ab 16 5 E 120 8 0 925 1 158 5 040 404 20 74 9 49 5 67 0 FONTE Relat rio T cnico Anual do CPAC 1981 uy A irriga o n o deve ser considerada como uma pr tica isolada na agricultura Como qualquer outra pr tica agr cola ela por si s n o garante boas colheitas uma vez que n o constitui o fim Dever estar sempre acompanhada de pr ticas recomend veis como escolha de variedades produtivas uso de sementes selecionadas aduba o em n veis e pocas apropriados e controle adequado de pragas e doen as Dessa forma a irriga o representa uma garantia de produ o al m de possibilitar a obten o de ndices superiores de produtividade muitas vezes em pocas de entressafra quando os produtos alcan am melhores pre os A pr tica de irriga o reque
9. LS Amarelo 30 45 16 4 712 8 1 20 LV 45 60 19 4 68 9 u Lit Latossolo 0 15 62 15 17 6 Muito argiloso 0 86 Vermelho 15 30 69 11 16 4 o 0 87 Amarelo 30 45 74 8 3 ds 0 88 LV 45 60 76 8 13 3 n 0 81 _ nn A A na AA A AAA AAA A A A As FONTE Relat rio T cnico Anual do CPAC 1981 49 nes o eres a cure ona TABELA 9 Velocidade de infiltrag o e reteng o de gua em alguns solos n o cultivados dos Cerrados Velocidade Reten o de gua g de gua g de solo Classes de infiltra Profun de o b sica didade 0 001 sal 0 33 0 7 1 8 15 solos cm h cm atm Gley pouco 0 15 0 594 0 257 0 229 0 218 0 206 0 154 0 149 h mi co 15850 15 30 0 603 7 0 257 0 228 0 222 0 203 0 161 26 155 textura 30 45 0 624 0 290 0 238 0 237 0 214 0 172 0 163 argilosa 45 60 0 563 0 321 0 263 0 258 0 230 0 179 0 171 Latossolo Vermelho 0 15 0 647 0 256 0 216 0 212 6 188 50 145 0 141 Escuro 15 30 0 606 0 253 0 226 0 198 0 188 0 150 0 143 textura 17 0 30 45 0 604 0 261 0 224 0 197 0 188 0 154 0 146 argilo 45 60 0 594 0 256 0 224 0 194 0 188 0 153 0 152 arenosa Latossolo Vermelho 0 15 0 486 0 163 0 131 0 098 0 097 0 078 0 075 Amarelo 15 30 0 500 0 139 0 110 0 093 0 088 0 074 0 072 textura 30 45 0 471 0 135 0 113 0 095 0 091 0 074 0 069 franco 45 60 0 477 0 151 0 120 0 011 0 098 0 078 0 074 arenosa Latossolo Vermelho 0 15 0 806 0 312 0 284 0 272 0 263 0 243 0 232 Amarelo 15 30 0 760 0 305 0 275 0 266 0 256
10. TABELA 3 rea til irrigada por conjunto padr o do modelo VALMATIC 4071 com o di metro m dio e comprimento de tubula o Di metro Comprimento da Torres Hectares irrigado tubula o m m 9 46 50 765 2 350 1 10 56 00 884 4 396 7 11 66 00 916 6 435 3 12 78 00 996 6 473 9 13 90 00 1 070 Y 542 5 14 104 00 1 150 8 551 1 15 118 00 1 225 8 589 7 Outras caracter sticas do modelo VALMATIC 4071 s o dadas a seguir Altura livre do conjunto entre o solo e os esticadores conjunto normal 2 70 m conjunto para cana 3 70 m Altura dos aspersores conjunto normal 3 50 m conjunto para cana 4 50 m Dist ncia entre as torres v o inicial do centro at a primeira torre 40 m 24 v o intermedi rio 38 6 m balango 9 4 m Velocidade da ltima torre piv com quinze torres 140 metros h Tempo m nimo necess rio para uma volta completa aproxima damente Torres 9 10 iL 12 13 14 15 Horas 1332 Tia 1950 2130 22 55 24 5 26 0 Obs usando o regulador percentual de tempo pode se reduzir a velo cidade da ltima torre conforme a necessidade alcangando as sim maiores precipita es por hora com a mesma vaz o O tipo e a quantidade dos aspersores variam com a composi o do sistema de aspers o escolhido Assim sendo poss vel usar con junto com bocais fixos ou com aspersores normais de impacto a Quantidade de bocais fixos por conjunto Torres 9 10 ti 12 13 14 15 Bocais 111
11. do sistema autopropelido A uni zi autopropelida posicionada no in cio do percurso de irriga o e nectada mangueira flex vel Com o aux lio de um trator autopropel do grande e m dio e da carreta enroladora estende se a mangueira at hidrante da tubula o principal Nesta opera o o eixo cardan da carreta enroladora deve estar conectado tomada de for a do trator Ao mesmo tempo desenrola se o cabo de a o puxando o pela ponta A fim de permitir o movimento do carretel do cabo de a o o pino de conex o entre o carretel e a roda da corrente deve ser de 16 e sengatado permanecendo o freio do carretel levemente apertado para este n o girar totalmente livre Nas unidades autopropelidas movidas a pist o hidr ulico a opera o executada levantando se os bra os de propuls o e prendendo os com a corrente que se encontra colocada no suporte Depois de o cabo de a o estar totalmente estendido e fixado ponta da ncora poste de madeira regula se o dispositivo setorial do aspersor afrouxa se o freio do cabo de a o abre se o hidrante e p e se em funcionamento a motobomba O mecanismo de autopropuls o do equipamento n o deve ser li gado no in cio e no final do percurso quando em opera o permanecen do a unidade autopropelida estacionada durante 10 a 30 minutos para proporcionar adequada precipita o nas extremidades da faixa irrigada Nos primeiros 10 a 15 metros de percurso o fr
12. dos tensi metros com solo bem mido correspondem a 0 1 atm Com esses dados de tens o e com o aux lio da Fig 12 obt m se a umidade do solo nas diferentes profundidades para as duas con di es ou seja 0 50 atm corresponde a 0 205 cm H 078 de solo 0 14 3 3 atm a 0 245 cm H 0 6 de solo 0 11 atm a 0 255 cm 1 078 de solo e 0 10 atm a 0 260 cm H_0 gramas de solo Em seguida constr i se o gr fico de umidade do solo versus profundidade Fig 13 Umidade do solo cm3 de tgua gramas de solo irriga o e Perfil com o solo na capacidade de campo 0 1 atm o O Perfil no dia da cm E O a a Bm Profundidade do solo 45 FIG 13 Perfil da umidade para o Latossolo Vermelho Escuro textura m dia na capacidade de campo e no dia da irriga o De posse dessa figura determina se a umidade m dia no perfil do solo para 0 1 atm 60 1 ai 3 do 1 0 260 90 1 0 260 cm H 0 gramas de solo 38 b umidade m dia no perfil do solo no dia da irriga o 8 0 205 0 245 0 255 on ig 5 a 3 y Med A 0 235 1 gramas de solo c diferen a entre 0 e Bos 3 cm HO Bos O 0 26 0 235 0 0254 i gramas de solo Neste caso 99 1 0 est expresso Edo H_O gramas de solo e para ser transformado em cm H 0 cm de solo basta multiplic lo pela densidade aparente do solo da Da Tabela 8 da 0 87 g de solo em de solo e 00 1 6 ser igual a 0 025 x 0 87 0 02
13. pr determinados Se for efetuada uma irriga o logo ap s a semeadura nas li nhas em que passou a mangueira poucas plantas nascer o e neste caso pode se fazer uma segunda semeadura nestas linhas logo ap s a primeira irriga o ou pode se usar a cobertura dos caminhos com restos de pa lhas Culturas de porte alto pomares milho cana de a car os caminhos podem ser semeados com capins rasteiros alfafa arroz ou qualquer esp cie vegetal que n o apresente problemas de infesta o no campo 2 2 3 Sistema piv central 2 2 3 1 Caracter sticas gerais um sistema de irriga o constitu do de uma tubula o de distribui o dotada de aspersores suspensa por torres equipadas com rodas pneum ticas do tipo trator que girando em torno de uma das ex tremidades irriga uma rea de formato circular As torres s o providas de sistema propulsor base de um motorredutor de aproximadamente 1 CV que transmite o movimento s rodas mediante o eixo cardan atrav s de redutores de rosca sem fim O alto grau de automatiza o desse tipo de equipamento de ir riga o dispensa quase que completamente o uso de m o de obra Um s homem pode supervisionar at oito sistemas num total de 960 hectares desde que estejam loalizados em reas pr ximas O sistema pode funcio 22 nar com efici ncia de aplica o elevada em torno de 80 O movimento circular da linha de distribui o pode ser programado para evoluir em a
14. presen a de fer rugem Leitura no Tensi metro atm Dias A Ap s uma irriga o bem conduzida 4 A A B Deste ponto e poss vel por meio da linha AB estimar quando sera necess ria a pr xima irriga o C Antes da irriga o D Ap s uma irriga o mal conduzida onde a gua nao se distribuiu adequadamente no solo E O solo tornou se seco antecipadamente em virtude de uma irriga o inadequada F Ap s E houve uma irriga o adequada FIG 17 Esquema mostrando como devem ser usadas as leituras de ten si metros 4 1 3 Teste de tensi metro O tensi metro deve estar livre de vazamentos para obter se um funcionamento desej vel e para isto cada instrumento deve ser testa do antes de ser usado Os testes podem ser conduzidos mais facilmente se a c psula de cer mica ou porcelana porosa j estiver umedecida dentro d gua por um ou dois dias antes do in cio do teste Enche se completamente o instrumento com gua fervida e fria depois bate se levemente para ajudar a remo o do ar reenche se com gua se necess rio fecha se o topo com a tampa e exp e se a c psula ao ar livre para que evapore gua Ap s cinco a oito horas o man metro dever registrar 50 ou mais centibar sem que haja demasiado ac mulo de ar no topo do tensi metro Se o tensi metro n o passar no teste este dever ser repeti do Se n o satisfizer nesta repeti o do teste certamente deve haver algum va
15. 1 3 Opera o e manuten o do sistema cccccccccccocs e FA 2 22 QISM SUtopropelldOs wa ero Tuca CARLA SAS CANA nas AS E iate COVA a RETOS os ess em ws sia mas nos AO Sa o ERR A 2 2 2 2 Instala o dos equipamentos ss sasasesenis ns sena ma ns eses 15 2 2 2 3 Opera o e manuten o do sistema autopropelido 16 2 2 3 Sistema piv central io ae PR via e 2 2 3 1 Carateristicas geralS ricin s Rivais EEE TE RA R pza BR Ramada MANGJO DO SISTEMA see seie ois or no mis soa A E 2 2 3 3 Desempenho do sistema 0 ETERNA TEME SE sagas si 2 3 Cuidados necess rios no funcionamento dos sistemas de irri DERIO erre sis CONS EA REM ES RES PC a DS e a A pos veses e mao AT 3 FROGRAMA O DA ERNLOACIO ran er opina nascida DB Sal QUANDO PSI ici nd ds d nro ED A mise e 30 3 2 Quanto irrigar sses scene ESA sd GR da SE da AS Xe E Ea DA BEER 32 3 2 1 M todo do tanque classe A Fis bind REM AS aa ac To 33 3 2aolel DEFINI ES Sc do no CRS a us a AREA y e ja mes SA 3 2 1 2 Estimativa da ElOsbsessmimiss VARIAR Aia NUAS BE Ja SADO VA Dl BUS ue ce ca e cce cam ETR TT Seed Exemplo de chlewilo da Ulises carino BA 3 2 2 M todo da curva de reten o de gua no SOl0 oooooooooo 36 Sae cmd Des ri o do metodo ss ran ra FPM RC ES EEE EN A ME MA 37 3 2 2 2 Exemplo de c lculo da l mina de reposigd0 ooooonooooo a 3 2 3 L mina de gua a ser aplicada GS INS E O N 39 ANEXOS sena rara r
16. 123 130 147 159 Lia 183 Obs neste n mero est inclu do o canh o final setorial b quantidade de aspersores de impacto varia de acordo com a vaz o sendo que os n meros s o os seguintes Torres 9 10 11 1 13 14 ES Aspersores 47a72 54a83 55a95 69al07 79all9 8lal124 80a136 pe z 3 As vaz es m dias m hora dos conjuntos variam conforme pre cipita es di rias mm em que s o projetados Tabela 4 O investimento por ha irrigado varia de acordo com o comprimento da adutora n mero de torres a precipita o prevista e o desn vel en tre a tomada de gua e o ponto mais alto a ser irrigado O acionamento do piv efetuado por motores el tricos um em cada torre com a capacidade de 1 CV na tens o de 480 V Assim sendo torna se necess ria a coloca o de um transformador de 500 V com 25 capacidade de 15 KVA para quinze torres quando o conjunto ali mentado por rede el trica Quando o conjunto acionado por motobom ba diesel usa se um conjunto motogerador diesel com as mesmas ca racter sticas A necessidade de uso de tens o de 500 V prov m do fa to de que as perdas de tens o ao longo da linha de liga o at o pi v n o podem ultrapassar 5 da tens o nominal dos motores A alimen ta o do conjunto poder ser efetuada por meio de motobombas el tri cas nas tens es usuais Por m as tens es normais usadas s o de 380 ou 440 V Quando a alimenta o feita pelo conjunto de mo
17. 17 em H E de solo 0 0217 cm H 0 cm de solo Em 45 cm de solo necessita se de uma l mina l quida L1 de reposi o de Li 0 0217 x 45 0 98 em 9 8 mm 3 2 3 L mina de gua a ser aplicada Os valores de ETc determinados por um dos m todos descritos anteriormente representam a quantidade de gua que deve ser reposta ao solo Todavia os m todos de irriga o n o possuem efici ncia de aplica o de gua de 100 tornando se necess rio corrigir o valor da l mina l quida de acordo com a efici ncia de aplica o do sistema de irriga o utilizado Para fins de exemplifica o ser tomado o valor de ETe igual a 10 mm Supondo que o sistema de irriga o utilizado tenha uma efi ci ncia de 80 o valor real a ser aplicado l mina bruta para suprir os 10 mm estimados ser L mina bruta 12 5 mm 39 A aplicag o dessa l mina d gua depender do sistema de irri ga o utilizado No sistema de aspers o convencional determina se o tempo necess rio de funcionamento em cada posi o que depende da in tensidade de aplica o dos asp rsores Nos sistemas autopropelidos e piv central ajusta se a velocidade do equipamento visando aplicar uniformemente a l mina bruta calculada ao longo de seu deslocamento 4 ANEXOS 4 1 Tensiometria Tensi metro um instrumento simples usado para medir a ten s o de gua no solo Pode ser usado em solos de Cerrados na orienta o de agricult
18. Circular T cnica ISSN 0102 0102 N mero 16 Novembro 1986 sa hos 3 PP yqE Q on es CAR ar Gr o ri ASPECTOS SOBRE O MANEJO DA IRRIGA O POR ASPERS O PARA O CERRADO Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecu ria EMBRAPA Vinculada ao Minist rio da Agricultura Centro de Pesquisa Agropecu ria dos Cerrados CPAC Planaltina D F ay ab L REP BLICA FEDERATIVA DO BRASIL Presidente Jos Sarney Ministro da Agricultura Iris Rezende Machado Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecu ria EMBRAPA Presidente Ormuz Freitas Rivaldo Diretores Ali Aldersi Saab Derli Chaves Machado da Silva Francisco Ferrer Bezerra CIRCULAR T CNICA N 16 ISSN 0102 0102 Novembro 1986 ASPECTOS SOBRE O MANEJO DA IRRIGA O POR ASPERS O PARA O CERRADO Juscelino Antonio de Azevedo Euz bio Medrado da Silva Morethson Resende Ant nio Fernando Guerra ca Edi o EMPRESA BRASILEIRA DE PESQUISA AGROPECU RIA EMBRAPA Vinculada ao Minist rio da Agricultura CENTRO DE PESQUISA AGROPECU RIA DOS CERRADOS CPAC Planaltina DF w Copyright EMBRAPA 1983 Exemplares deste documento podem ser solicitados ao Centro de Pesquisa Agropecu ria dos Cerrados CPAC BR 020 km 18 Rodovia Bras lia Fortaleza Caixa Postal 70 0023 Telex 061 1621 Telefone 061 596 1171 73300 Planaltina DF la edi o 1983 2a edig o 1986 Tiragem 2 000 exemplares Editor Comit de Publicacoes Jo o Pereir
19. a Jos Carlos Sousa Silva Jos Luiz Fernandes Zoby Leocadia M R Mecenas Secret ria Luiz Carlos Bhering Nasser Presidente Suzana Sperry Revis o Dilermando L cio de Oliveira Normaliza o Leocadia M R Mecenas Composi o Adonias Pereira de Oliveira Capa desenho e montagem Nilda Maria da Cunha Sette Distribui o Daniel Ven ncio Bezerra Azevedo Juscelino Antonio de Aspectos sobre o manejo da irriga o por aspers o para o cerrado por Juscelino Antonio de Azevedo Eu zebio Medrado da Silva Morethson Resende e Antonio Fernando Guerra Planaltina EMBRAPA CPAC 1986 52p EMBRAPA CPAC Circular Tecnica 16 l Irriga o Aspersao Solos Cerrados Bra sil I Silva Euzebio Medrado da colab II Resen de Morethson colab III Guerra Antonio Fernando colab IV Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecua ria Centro de Pesquisa Agropecuaria dos Cerrados Planaltina DF V T tulo VI S rie CDD 631 7155081 y SUM RIO L POMO ssa vem EN ERA SE AREA En tn a n i da 2 TIPOS E MANEJO DE EQUIPAMENTOS DE IRRIGA O POR ASPERS O 7 2 1 Vantagens e desvantagens da irriga o por aspers o Aa RCA 8 Ee TiDOS de SIUTDIMENTOS lt lt nara vara m ESA UA PA ES DRE EPT 8 2 2 1 Sistema convencional por aspers 0 Li e AA O 9 2 2 1 1 Caracteristicas peral8 n ss sanos aero pais qeu dae DER O 2 2122 Alguns tipos de Instala o ccssrssscccorserisitecass gundo 10 2 2
20. a o aumen ta com o desenvolvimento da cultura principalmente devido ao maior desenvolvimento da rea foliar A estimativa da quantidade de gua a ser aplicada em cada ir riga o n o um problema f cil Neste trabalho ser o destacados dois m todos de determina o um baseado em dados de clima evapora o do 32 dentro da zona ativa radicular ao ser tanque classe A e outro baseado em caracter sticas f sico h dricas do solo Outros m todos de estimar a necessidade de gua das culturas baseados em dados de clima s o relacionados na publica o da FAO 1975 3 2 1 M todo do tanque classe A Esse m todo baseia se na premissa de que existe uma boa cor rela o entre os valores de evapora o medidos no tanque classe A Anexo 4 2 e a necessidade de gua da cultura Defini es e sequ n cias de c lculo s o apresentadas a seguir 3 2 1 1 Defini es Evapotranspira o ET perda de gua por evapora o do solo mais transpira o da planta mm per odo Evapotranspira o de refer ncias ETo evapotranspira o que ocorre em uma superf cie vegetada com grama batatais sem limita o de umidade em plena fase de desenvolvimento e em uma rea exten sa Evapotranspira o real da cultura ETc perda de gua por uma cultura qualquer com ou sem restri o de gua em qualquer est dio de desenvolvimento Evapora o do tanque classe A Ev perda de gua por eva
21. a sd Ea E ER A DS US DD DR AAA MG RS NES 40 E SRD OR DD s do Sp ri ii SS pj E O E EE 40 4 1 1 Caracteristicas e func onamento cissasesesesanimimange ss cul 40 4 1 2 Cuidados necess rios na utiliza o do tensi metro 41 4 1 3 Teste de tensi metro ESTIRPE ATP aa 4 2 Tanque U SM B classe Arica Essa E dai dd UA dd cie 0 4 3 Informa es b sicas para elabora o do projeto crus era 47 4 3 1 Topografia do terren0 EE AE aa ds l PRESSE o qui 4 h M M 4 5 REFER NCIAS BIBLIOGR FICAS 6 o e AE CUCA A es ARA AA RA Ri dei SS id dd Td TA SES SOTA ces esmas m s e AA a E ti olla E DA E A a aaa E ERRE ENEE ARA EA CEA I DN e es pa a a none aa a a mal E a TY E 3 6 Outros fatoretB 1 se MU JA SAA E US MA ARANA NS AO 48 48 48 48 AA ASPECTOS SOBRE O MANEJO DA IRRIGA O POR ASPERSAO PARA O CERRADO Juscelino Antonio de Azevedo Euz bio Medrado da Silva Morethson Resende EMO da po Ant nio Fernando Guerra 1 INTRODU O O regime de chuvas observado na regi o dos Cerrados consti tu do por duas esta es bem definidas e distintas Uma o per odo chuvoso compreendido entre outubro e mar o durante o qual se regis tram cerca de 80 a 90 da precipita o total anual determinando uma concentra o maior das atividades agr colas neste per odo por parte dos produtores A outra denominada esta o seca vai desde abril a setembro e representa um per odo
22. aior associado com m o de obra pelo aumento nas mudan as de linhas A utiliza o de ramais de espera nesse tipo de instala o tamb m facilita o manejo do sistema quando da ocasi o das mudangas de linha lateral Conjunto de motobomba Sentido de mudan a dos ramais Area irrigada pelo aspersor Linha lateral com saida para aspersores Linha principal com hidrante Ei ES Limite da drea irrigada e e Ramal de espera FIG 3 Esquema de instala o de sistema convencional de aspers o com aspersores de m dia press o e linha principal passando em uma das extremidades da rea S o pontos desfavor veis escolha deste tipo de instala o a linha lateral terminando de irrigar a rea dever re tornar posi o inicial percorrendo grande dist ncia 13 An w O sistema tem que ser desligado durante a opera o de avan co da linha lateral a menos que se disponha de ramais de espera a linha principal dever ser composta de apenas um di me tro 2 2 1 3 Opera o e manuten o do sistema O rod zio das linhas laterais na rea a ser irrigada dever ser conclu do em um tempo menor do que a m xima frequ ncia de irriga o calculada para o projeto a fim de que o rein cio da irriga o na primeira rea seja feito antes de faltar gua para as plantas Devem se evitar mudan as na esquematiza o prevista para o sistema visto que altera es em espa amento press o de servi o
23. amas de solo cm de solo 3 2 2 1 Descri o do m todo O procedimento para determina o da quantidade de gua a ser L aplicada e o seguinte a constr i se um gr fico da umidade do solo em fun o da profundida de para uma situa o onde a tens o do solo est em torno de 0 1 atm b quando o tensi metro localizado na zona ativa do sistema radicular indicar a tens o de refer ncia para irriga o constr i se um outro perfil de umidade umidade do solo versus profundidade a partir dos valores de tens o indicados pelos tensi metros localizados nas outras profundidades Este tipo de gr fico pode ser feito para cada um dos diferetnes locais onde est o instaladas as baterias de ten si metros c calcula se a diferen a entre o perfil de umidade inicial 0 1 atm e a m dia do perfil de umidade do solo observada no dia da irriga o Esta diferen a multiplicada pela profundidade cm onde se lo caliza o ltimo tensi metro indicar a quantidade de gua corres pondente a ETc 3 2 2 2 Exemplo de c lculo da l mina de reposig o Para efeito de ilustrag o ser usado o mesmo exemplo de c l culo da ETc do item 3 2 1 4 em um Latossolo Vermelho Escuro argilo arenoso da 0 87 g solo em solo Suponha se que foram instalados tensi metros a 15 30 e 45 cm de profundidade e que as leituras nesses tensi metros no dia da irri 37 ga o foram de 0 50 0 14 e 0 11 atm respectivamente As leituras
24. antes dos custos de opera o Quanto menor a press o mais baixos ser o os gastos de energia e maiores os de m o de obra a wW Qualquer di metro de bocal poderia operar a baixa press o com o fim de economizar energia mas isto implicaria uma m distribuig o de gua aplicada Os fabricantes indicam normalmente a press o tima de tra balho para cada bocal Os aspersores n o aplicam gua uniformente em todo o seu raio de alcance O aspersor na realidade aplica mais gua perto dele e menos na periferia de sua rea molhada Isso obriga a planejar a dis t ncia entre aspersores de tal forma que haja uma certa sobreposi o entre o jato de um e o de outros adjacentes de modo a resultar numa melhor uniformidade de distribui o Determina es de campo t m de monstrado que para obter um coeficiente de uniformidade adequado o espa amento entre os aspersores deve variar em rela o ao alcance do jato fornecido pelo fabricante e velocidade do vento Tabela 2 TABELA 2 Espa amento dos aspersores em fun o da velocidade do vento Velocidade do vento Espagamento dos aspersores km hora menor que Pouco ou nenhum vento 65 do di metro do jato At 9 5 60 do di metro do jato At 12 5 50 do di metro do jato Acima de 12 5 40 do di metro do jato Fonte Lopez 1972 Com os valores da taxa de aplica o press o e espa amento selecionam se os aspersores atrav s de tabelas fornecidas pelos fabri
25. ar toda vez que a tens o de gua no solo estiver em torno de 0 6 atm Para utiliza o dessa recomenda o necess rio medir a ten s o de gua no solo Na realidade existe uma s rie de instrumentos desenvolvidos para esta finalidade No caso de solos dos Cerrados o instrumento denominado Tensi metro Anexo 4 1 pode perfeitamente cum prir esse papel tendo em vista seu limite de funcionamento ser apro ximadamente 0 8 atm Conv m salientar que controlando se a irriga o atrav s de tensi metros a poca de irrigar fica completamente independente do estabelecimento pr vio de frequ ncias de irriga o Contudo deve se acompanhar o desenvolvimento do sistema radicular para determinar a zona ativa das ra zes e considerar o tensi metro localizado nessa zona como indicador de quando irrigar Conv m tamb m esclarecer que os termos potenciais de gua no solo e tens o s o muito usados para expressar o mesmo significado As unidades utilizadas s o normalmente atmosfera atm bar bar cen tibar cbar cent metros de gua cem 4 10 e cent metros de merc rio cm Hg A transforma o de uma unidade para outra pode ser feita usando a Tabela 6 TABELA 6 Fatores para convers o de unidades 1 atm bar x 1 0133 1 bar atm x 0 9868 1 atm em nao xk 1033 3 1 bar cm HO x 1 019 91 1 atm cm Hg x 76 1 bar em Hg x 75 01 1 em H O cm Hg x 0 0736 1 cm Hg cm H 0 x 13 596 Nota 1 bar 100 cbar Em u
26. cantes 2 2 1 2 Alguns tipos de instala o Existem diversas maneiras de projetar um conjunto de asper s o Quando existe m o de obra dispon vel e barata prefer vel optar por solu es que apresentem menor investimento inicial O desenvolvi mento dos v rios tipos de engate r pido favorece a ado o de conjuntos semifixos e totalmente m veis reduzindo os custos iniais A disposi o dos sistemas no campo varia de local para local dependendo dentre outros fatores da localiza o da fonte de gua Como em condi es de cerrado geralmente a fonte de gua se situa fo 10 Ny ra da rea a ser irrigada foram selecionados a t tulo de ilustra o os seguintes casos a quando a situa o permitir a disposi o com a linha prin cipal passando pelo centro da rea a mais recomendada Fig 1 Este sistema poder apresentar um ou mais ra mais a depender do tamanho da rea da frequ ncia de ir riga o e da necessidade de possuir ramais de espera O uso de ramais de espera facilita o manejo do sistema quan do da mudan a das laterais para novas posi es uma vez que n o necessita interromper seu funcionamento durante essa opera o EH Conjunto motobomba Sentido de mudangas dos ramais ZA rea irrigada pelo aspersor Limite da drea irrigada Linha principal com hidrantes Linha lateral com saida para aspersores 3 e e Ramal de espera FIG 1 Es
27. de dias transcorridos desde a emerg ncia at o dia da irriga o Neste caso transcorreram se 36 dias desde o dia 20 05 emerg ncia at o dia 25 06 irriga o b Calcula se a percentagem do ciclo da cultura at o dia da irriga o 36 do ciclo da cultura E 100 30 ec Seleciona se o valor de Kc x Kp da Tabela 7 de acordo com o grupo onde est a cultura considerada grupo B e a percentagem do ciclo encontrada 30 Neste caso 34 d Calcula se o valor de ETc para Ke x Kp 0 40 f rmula seguinte ETc ETc Ete o per odo considerado usando se a Ke x Kp x Ev 0 40 x 25 mm 10 mm TABELA 7 Coeficiente Kc x Kp para v rios est dios de desenvolvi mento do ciclo da E cultura Grupo A 0 0 20 10 0 36 15 EO 20 0 64 25 0 75 30 0 84 35 0 92 40 0 97 45 0 99 50 1 00 55 1 00 60 0 99 65 0 96 70 0 91 To 0 85 80 0 75 85 0 60 90 0 46 o 0 28 100 0 Fonte Hargreaves 1956 Cul G Grupo A feij o soja milho algod o turas rupo B Grupo C 0 0 0 08 0 90 o 15 0 92 0 19 0 95 0 27 0 98 0 33 1 00 0 40 2 03 0 46 1 06 0 52 1 08 0 58 1 10 0 65 1 10 0 65 1 10 Da fi 1 10 0 82 1 10 0 88 1 05 0 90 1 00 0 90 0 95 0 80 0 90 0 70 0 85 0 60 0 80 0 0 a a meme ue mm mim ee e e A e a a me a it mem e e e mm mm Grupo B cevada trigo linho sorgo gran fero Grupo C arroz 35 3 2 2 M todo da curva de reten o de gua no solo Uma
28. de pe com tela SS FIG 8 Esquema para instala o de v lvula de p d A velocidade de chegada da gua na suc o da bomba deve ser baixa Quando se tratar de rios ribeir es ou locais de corredeiras quan do poss vel deve se construir na margem um canal de deriva o de gua com um po o de capta o onde ser instalada a suc o Fig 9 O canal de deriva o n o deve ser direcionado de encontro correnteza para evitar entrada de areia e res duos vegetais A Fig 10 ilustra outra situa o onde a capta o feita di retamente no rio Nesse caso a suc o pode estar sujeita a danos du rante enchentes ocasionais e Ta Verifique o perfeito funcionamento do sistema observando se o ma n metro colocado na safda da bomba acusa a press o prevista Quando o equipamento possui amper metro a amperagem lida dever sempre conferir com a que consta na plaqueta do motor caso contr rio o motor estar sujeito a queimar A manuten o peri dica lubrifica o regulagens etc dos equipa mentos deve ser feita de acordo com as recomenda es dos fabrica tes 28 FIG 9 Esquema de instala o de um sistema de capta o de gua de um rio com canal de deriva o Casa de lt Po o de capta o FIG 10 Esquema de instala o de um sistema de capta o de gua di retamente do rio 3 PROGRAMA O DA IRRIGA O O objetivo b sico da irr
29. de poucas atividades em virtude da escassez de chuvas as quais neste per odo alcan am somente 10 a 20 do total anual Algumas caracter sticas do clima dos Cerrados s o apresentadas na Tabela 1 r O problema da defici ncia h drica agravado ainda pelos veranicos que ocorrem durante a poca chuvosa Estes per odos de es tiagem t m comprometido em maior ou menor grau a produg o de cultu ras na regi o dependendo da dura o e da frequ ncia com que ocorrem Esse problema de estiagens mais grave em raz o da elevada demanda evaporativa baixa disponibilidade de gua de grande parte dos solos dos Cerrados limitado desenvolvimento radicular das culturas e a ca r ncia de variedades adaptadas a condi es secas A pr tica de irriga o nesses casos considerada uma alternativa eficaz tanto para produ o de culturas na poca seca quanto para suplementa o na poca de chuvas 1 g AR vs M SC Eng Agr Ph D TABELA 1 M dias mensais de diferentes elementos do clima na regi o de Bras lia DF Normais cli matol gicas de 1973 a 1979 Temperatura do ar C Precipita o Velocidade do Evapora o Radia o Umidade relativa M s co ci total vento m s a classe A solar A m x m n m d mm 0 5m 20 m mm dia cal cm dia m x m n m d Julho 2550 LAA 19 4 3 8 1 094 1 303 5 181 EEE 8 74 3 46 8 62 2 Agosto 28 0 15 5 21 7 Tail 0 964 1 276 6 565 433 95 73 0 3 qe STM Setembro 29 0 16
30. e autopropelida no campo encontra se representada na Fig Y Como pode ser observado no sistema autoprope lido a mangueira flex vel desempenha a fun o das linhas laterais de um sistema convencional resultando em economia de tempo e pessoal na montagem desmontagem e transporte dessas linhas A linha principal pode ser enterrada propiciando facilidade nos tratos culturais meca nizados bem como na pr pria prepara o do solo para a semeadura O esquema de montagem de um autopropelido m dio e pequeno basicamente o mesmo apresentadao na Fig 4 exceto a largura e o comprimento da rea irrigada por passagens O autopropelido m dio cobre por passagem uma faixa de 54 a 78 m de largura e 260 m de com primento enquanto que o pequeno cobre apenas uma faixa de 42 a 48 m de largura e 162 m de comprimento A mangueira do autopropelido m dio A W possui apenas 100 m de comprimento e o cabo de a o 200 m enquanto que a mangueira do autopropelido pequeno possui 65 m de comprimento e o cabo de a o 120 m De 91 a r tom RA SY 88 400 m Area irrigada por passagem faixa 3 Conjunto de motobomba Sentido de mudancas da Unidade Autopropelida A Linha principal com hidrantes Cabo de a o Limite entre faixas NNN rea irrigada por passagem FIG 4 Disposi o de um sistema de irriga o por aspers o autoprope J2do grande 2 2 2 3 Ope sa o e manuten o
31. egeta o rastei ra usualmente grama batatais de no m nimo 400 m com a finalida de de evitar o efeito de advec o ou o sis Fig 18 O tanque deve ser cheio de gua at 5 cm da borda superior A evapora o pode ser medida com um micr metro de gancho ou com uma r gua graduada no pogo tranquilizador Quando se usa r gua graduada ela deve ser colocada em posig o inclinada para que seja maior a pre cis o das leituras A oscila o do n vel d gua dentro do tanque deve ser no m ximo de 2 0 cm Deve se ter cuidado especial para que os animais n o utilizem a gua do tanque pois isso implicaria um erro muito grande nas leitu ras 4 3 Informa es b sicas para elabora o do projeto 4 3 1 Topografia do terreno Deve se fazer um levantamento planialtim trico da rea vi sando determinar declividades posi o da rea em rela o fonte de Po o traquilizador com parafuso microm trico A M o o a o ah ADA l o JU ZA RC CRA y Pa LEAL ACTA ACA APP ii LA ES Pi AR E fo GA AR w II sd PAP RD A a Si FIG 18 Tanque U S W B Classe A e sua instala o 47 gua altura de eleva o forma da rea etc O n vel de detalhe no levantamento topogr fico depende das condi es locais do projeto 4 3 2 Cultura necess rio conhecer o uso consuntivo necessidade de gua no per odo de maior exig ncia da cultura bem como a profundidade e
32. eio de roda da unidade autopropelida deve permanecer acionado pois a rea o do jato do aspersor tende a impulsionar desordenamente a unidade Posterior mente o peso da mangueira regulariza o movimento e o freio pode ser solto A gua fornecida pela motobomba al m de irrigar far com que a unidade autopropelida se desloque suavemente ao longo da faixa pelo recolhimento hidr ulico autom tico do cabo de a o Essa opera o sPetusas porque a unidade autopropelida provida de um propulsor pist o turbina ou torniquete hidr ulico que acionado pela pr pria gua da irriga o movimenta o carretel enrolador do cabo de ago Ao t rmino de cada faixa a unidade autopropelida p ra auto maticamente mediante um dispositivo que se encontra preso ao cabo de a o Esse dispositivo age sobre o mecanismo do autopropelido desligan do a tra o Dessa forma o operador tem apenas o trabalho de fechar o registro de fornecimento da linha mestra para a mangueira flex vel A opera o de preparar o equipameto para irrigar a faixa pa ralela efetuada por um homem e um trator em per odo de tempo rela tivamente curto No caso do autopropelido pequeno s um homem ne cess rio para a mudan a de faixa do equipamento a Carreta enroladora A carreta enroladora pode vir acoplada ou separada da unidade autopropelida Ela equipada com dispositivo que esvazia a mangueira quando essa vai sendo enrolada A opera o deve ser efet
33. ensi metros para cada rea que se diferencia pelo solo cultura declividade m todos de irriga o frequ ncia de irri ga o etc recomend vel o uso de tensi metros em diferentes profundi dades Em solos de Cerrado onde geralmente o sistema radicular su perficial por causa da toxidez de alum nio aconselha se usar de dois a tr s tensi metros localizados a 15 30 e 45 em de profundidade A frequ ncia de leituras depende da ETc em rela o capaci dade de armazenamento de gua do solo Um m nimo de tr s leituras deve ser feito entre irriga es As leituras devem ser mais frequentes quando se aproxima a irriga o O uso do tensi metro torna se mais eficiente quando as leitu ras s o anotadas e preferencialmente graficadas A Fig 17 um exemplo de como podem ser feitas estas anota es pois al m de mos trar o que aconteceu no passado pode indicar a necessidade ou n o de irriga o nos pr ximos dias pelo prolongamento da linha 41 Modelo de TENSI METRO 1 Tampa de borracha 2 Pl stico transparente 3 T de pl stico 4 Tubo de pl stico PVC 5 C psula de cer mica 6 Conex o 7 Man metro FIG 14 Esquema mostrando as partes componentes de um tensi metro mu nido de vacu metro met lico A gua do tensi metro deve ser completada quando necess rio ou seja quando o n vel d gua no interior do tubo estiver entre 2 5 e 5 0 cm abaixo do man metro 42 O tensi
34. fe tiva do sistema radicular Um bom projeto deve satisfazer o pico da demanda de gua para isto necess rio que haja dados dispon veis do consumo de gua da cultura ao longo de seu ciclo Nos Cerrados as culturas evapotranspiram em m dia de 3 a 8 mm diariamente varia o esta dependente principalmente das condi es de clima da cultura do seu est dio de desenvolvimento e das condi es de umidade do solo 1 3 de 3010 Devem se determinar as caracter sticas f sicas do solo como densidade aparente curva de reten o e velocidade de infiltra o vi sando possibilitar o c lculo da capacidade de reten o de gua do solo que juntamente com os valores de uso consuntivo permitir o dimensio nar o sistema Nos Cerrados a reten o de gua de aproximadamente 1 mm cm de solo e a infiltra o pode alcan ar valores da ordem de 17 em h Azevedo 1981 Algumas caracter sticas f sico h dricas s o apre sentadas nas Tabelas 8 e 9 4 3 4 gua A localiza o da fonte de gua importante para determinar o comprimento e a distribui o mais adequada da tubula o principal Precisa se conhecer a disponibilidade de gua na propriedade para se decidir sobre o tamanho da rea a ser irrigada conveniente tamb m analisar a gua quanto qualidade 4 3 5 Clima O vento um fator clim tico importante que influencia a uni formidade de distribui o da gua e a efici ncia de irriga o Dados
35. forma aproximada para estabelecer a quantidade de gua a ser aplicada em uma irriga o baseia se na varia o de umidade no solo em fun o do tempo Na falta de materiais necess rios para determina o de umidade do solo tais como estufa balan a de precis o latas para amostragem etc pode se usar uma curva de reten o de gua no solo umidade do solo versus tens o na faixa de atua o do tensi me tro e tamb m os valores de tens o medidos no solo para estimar indi retamente a umidade do solo Na Fig 12 s o apresentadas algumas curvas de reten o de gua no solo na faixa de O a 1 atm para alguns solos de Cerrados 0 80 0 70 o 9 o va 2 990 a Latossojo Vermeiho Amarelo textura argilosa e E a Gley pouco h mico argiloso o o 0 50 e Latossolo Vermelho Escuro argiloso A ha E o Latossolo Vermelho Amarelo franco E e 0 40 gt e m g 0 30 o 0 204 0 10 q r 0 00 o O 04 06 08 10 Tens o atm FIG 12 Curvas de reten o de gua para alguns solos de cerrado 36 Neste m todo os valores de umidade do solo devem ser expres sos em cm de gua cm de solo Caso eles estejam expressos em cm de gua gramas de solo a densidade aparente do solo gramas cm deve ser conhecida para se efetuar a devida transforma o ou seja 8 6 x da 3 3 9 Umidade do solo cm de gua cm de solo 9 Umidade do solo cm de gua gramas de solo da densidade aparente gr
36. ho conforme mostrado na Tabela 5 Azevedo amp Silva 1981 TABELA 5 Par metros de avalia o de um sistema de irriga o por as pers o com piv central aaa mm ma Teste com 50 Teste com 100 Par metros da velocidade da velocidade Precipita o m dia geral mm giro 9 29 4 51 Precipita o m dia dos 25 menores valores mm giro Ts 93 3373 Uniformidade de distribui o de gua 7 81 10 0 10 Precipita o m nima di ria mm 3 46 3 45 Precipita o m dia aplicada cal 10 09 4 84 Vaz o estimada do sistema m h 227 00 208 00 Efici ncia de aplica o estimada 74 60 81 20 a uma a A A A M o mem meme 2 3 Cuidados necess rios no funcionamento dos sistemas de irriga o a N o opere a bomba antes de escorv la pois h o perigo de danifi car pe as internas que dependem do l quido bombeado para sua lubrifica o b Acione o motor sempre com o registro fechado Quando a bomba atin gir a velocidade normal de funcionamento abra o registro Termina da a opera o proceda de maneira inversa isto feche o registro para em seguida parar o motor C A v lvula de p deve ser colocada de maneira que fique submersa no m nimo em duas vezes e meia o di metro da tubula o de suc o e afastada 30 cm do leito do rio para evitar arraste de material es tranho Fig 8 aconselh vel proteger a suc o com uma arma o de tela 27 V lvula
37. iga o suprir a planta da gua ne cess ria a seu timo desenvolvimento Este objetivo deve ser alcan ado de modo mais eficiente poss vel adotando se medidas que visem reduzir as perdas de gua durante o processo de condu o e aplica o desta gua no solo De modo geral para que o objetivo primordial da irriga o seja alcan ado tr s perguntas b sicas devem ser respondidas la Como irrigar 29 2a Quando irrigar 3a Quanto irrigar A resposta para a primeira pergunta est na escolha do m todo de irriga o a ser utilizado A irriga o por aspers o objetivo de estudo deste trabalho representa uma das alternativas poss veis para cumprir o papel de como irrigar A escolha do m todo de irriga o um dos passos importantes para utiliza o de irriga o em bases racionais A decis o deve ser tomada luz de an lise dos diferentes fatores do projeto solo cli ma gua planta topografia etc de cada localidade As respostas para as duas ltimas perguntas de certa forma independem do m todo de irriga o escolhido Est o estreitamente liga das s rela es entre a gua e o sistema solo planta atmosfera ou se ja demanda evaporativa cultura e seu est dio de desenvolvimento ao estado de umidade do solo e s suas inter rela es Existem v rios m todos usados para definir o momento da irri ga o Dentre eles os mais comuns se baseiam em medidas do teor e ou tens o de
38. ma rea a ser tratada como uma unidade de irriga o de ve se medir a tens o de gua no solo em pelo menos dois a tr s pon tos representativos da rea As medidas devem ser feitas no m nimo em duas profundidades uma na zona de m xima atividade radicular e ou tra na parte inferior da zona radicular A Fig 11 ilustra uma possibilidade de instala o de dois tensi metros para uma determinada cultura Na fase inicial do ciclo da Z1 cultura os valores de tens o medidos no ponto 1 do sistema radicular s o os que devem ser usados para decis o do dia da irriga o Por m com o desenvolvimento do sistema longo do ciclo o tensi metro instalado na profundidade 2 dever usado como indicador do dia da irriga o Tensi metros Ya FILA q N S y Y EQ A AN ESA SW TIS ZA E ER NAL O FN TA q nr Planta jovem Planta adulta 15 cm a 30 cm 4 JO 3 NS a a B7 2 N FIG 11 Localiza o de tensi metros para medir tens o de gua no so lo 3 2 Quanto irrigar A necessidade de gua das culturas varia principalmente em fun o da esp cie cultural est dio de desenvolvimento m ticas condi es cli e densidade de plantio Os per odos do ciclo das plantas mais sens veis a falta de gua s o geralmente a flora o e a frutifica o onde a defici ncia de gua pode comprometer a produ o Conv m salientar que a quantidade de gua necess ria em cada irrig
39. mbos os sentidos para tr s e para frente A velocidade de rota o das torres em torno do piv regula da na caixa central de controle que comanda a velocidade da ltima torre de acionamento A velocidade e o perfeito alinhamento das demais torres s o comandados pelas caixas de controle individuais existentes em cada torre O tempo m nimo para uma volta varia entre 15 e 26 ho ras conforme o comprimento da linha de distribui o O mecanismo de regulagem da velocidade permite o controle cont nuo e autom tico da quantidade de gua a ser distribu da de acordo com as caracter sticas dos aspersores utilizados e sua distribui o na tubula o A adutora entre a tomada de gua e a unidade piv central composta de uma motobomba com seus acess rios tubula o de suc o etc e uma tubula o de recalque linha principal Esta tubula o pode ser constitu da de v rios materiais como a o zincado a fogo fibrocimento ferro fundido ou novos materiais porventura existentes O acionamento do conjunto motobomba efetuado por motor diesel ou el trico conforme as caracter sticas locais de tomada de gua dis t ncia topografia localiza o da rede de alta tens o e conveni ncias operacionais O piv central apresenta as seguintes vantagens a reduz a necessidade de m o de obra b a altura livre sob a estrutura permite a execu o de quaisquer trabalhos agr colas ec reduz a quantidade de tubula o e a
40. metro pode apresentar alguns defeitos como a man metro enferrujado em virtude da penetra o de gua no seu inte CIO b vazamento na tampa nas conex es ou no medidor permitindo a entra da de ar para dentro do aparelho Tubo de vidro Escala m vel Escala fixa Resevat rio Tensiometro de mercurio Suporte Canaleta de metal Mangueira pl stica transparente FIG 15 Esquema mostrando as partes componentes de um tensi metro de merc rio 43 N INS MW UY EMNI VIE a Guy v JE M 7 MM M 2 M E lh M E 1 E MEt M NR FES AA Epi AM EM AME M H Ji SA i A LL LL M MEUM W AM SUE M ZUE Y BEM EME JEM EU Ei E M MEN MZ NAM mil ASMA ZE 04M W Eman auzua Emz EEN M u z MEME LSU Me M er MEME SM MZ MN M 0 A al SS M M Em EE M EM EAL LEUU jU EM EMEUR MM SU EM Enam E GN pomar A M U jh U SUZFUR ZME 1 ERE A qual ra y AI E Zi Prepara o Inser o do 4 do buraco Tensi metro eiii FIG 16 Sequ ncia da operag o de instalag o do tensi metro no campo c a tampa rachada devido a exposi o ao sol d desferimento do ponteiro por causa da for a com que este volta e bate no pino de aferimento Isto acontece em raz o da retirada brusca da tampa quando a leitura alta e ocorr ncia de dep sitos cristais na entrada do man metro conex o entre o man metro e o tubo pode impedir seu funcionamento
41. normal a remo o desses cristais pode ser feita usando se um peda o de arame f resposta lenta varia o de umidade em virtude da deposi o de ma terial do solo na superf cie da c psula O tensi metro instalado no campo pode avariar se devido a al ta suc o ou defeito de vazamento A identifica o do defeito pode ser feita da seguinte forma No caso do man metro permanecer na posi o zero deve se re ench lo com gua e submet lo a um teste de suc o lt 0 8 atm para 44 verificar se est havendo penetra o de ar atrav s das conex es ou c psula No tensi metro previamente seco ap s o reenchimento podem surgir pequenas bolhas de ar provenientes da c psula que poder o ser vistas atrav s da parte transparente do tensi metro Isso n o signifi ca defeito do aparelho entretanto se as bolhas forem grandes e pro venientes da parte interior do tensi metro remove se o instrumento para reparo e provavelmente ser necess ria nova c psula Se as bolhas s o provenientes da sec o do man metro este fato indica que pode haver vazamento no man metro ou na conec o do man metro com o tubo Caso n o se verifique forma o de bolhas gran des possivelmente a tampa estar rachada ou indevidamente apertada Uma limpeza do man metro ser necess ria com aplica o do leo antioxidante Um novo man metro ser netess rio se o ponteiro do mostrador n o apresentar livre movimento por causa da
42. o se uma sobra de 20 a 30 cen t metros na qual ser fixado o cabo de a o e Preparo dos caminhos de opera o Se a cultura est sendo instalada em terreno rec m desmatado deve ser feita uma limpeza pr via de todos os caminhos removendo os restos de tocos pedras e materiais cortantes que possam causar danos mangueira A experi ncia tem demonstrado que a vida til da manguei ra e do mecanismo de tra o podem ser sensivelmente aumentadas se os caminhos contiverem uma cobertura vegetal A for a de tra o necess ria para arrastar a mangueira me nor quando esses caminhos s o vegetados Por exemplo para arrastar 21 200 metros de mangueira 4 sobre um solo franco arenoso sem vegeta o necess ria uma tra o de 2 086 kgf e para arrastar a mesma man gueira em um terreno vegetado necess ria uma tra o de 1 632 kgf Al m de exigir menor esfor o de tra o o solo vegetado faz com que a mangueira tenha maior tempo de vida til As recomenda es b sicas s o as seguintes Culturas de porte baixo soja feij o trigo arroz aveia amendoim etc Recomenda se plantar uniformemente toda a rea inclusive os caminhos deixando que a unidade do aspersor auto propelido se desloque sobre a cultura plantada desta forma apenas algumas linhas de plantas ser o prejudicadas e a mangueira ser ar rastada sobre as plantas Haver um melhor aproveitamento do terreno com a elimina o dos caminhos
43. ores na decis o do dia da irriga o Para isso ne cess rio conhecer o funcionamento e os cuidados a serem tomados com esse instrumento 4 1 1 Caracter sticas e funcionamento O tensi metro constitu do de um tubo pl stico uma c psula de cer mica ou porcelana porosa e um medidor de v cuo man metro de merc rio ou vacu metro met lico acoplados conforme mostram as Figs 14 e 15 Os tensi metros podem ser adquiridos com comprimentos vari veis para instala o na profundidade onde se deseja medir a tens o de gua no solo O funcionamento do tensi metro simples Ap s estar comple tamente cheio de gua e em solo saturado nenhuma gua passar pela porcelana e n o haver v cuo medida que o solo perde gua haver uma suc o da gua do tubo atrav s da c psula criando v cuo no inte rior do tensi metro cuja magnitude ser indicada no medidor de v cuo Ap s uma chuva ou irriga o o teor de gua do solo reduzido e a gua passa do solo para o tensi metro atrav s de c psula e o vacu me tro mostra leituras mais baixas de tens o A maioria dos medidores de tens o s o calibrados de O a 100 centibar Nesta unidade de calibra o o tensi metro pode operar den tro da faixa de O a 80 com bastante efici ncia A leitura zero indica que o solo est saturado e que as ra zes das plantas podem sofrer pela falta de oxig nio De 10 a 60 centi r bar o teor de umidade adequado
44. po ra o mm per odo a partir da superf cie livre do tanque classe A Coeficiente de tanque classe A Kp valor usado para con verter Ev em ETo Coeficiente de cultura Kc valor usado para converter ETo em ETc 3 2 1 2 Estimativa da ETo Uma boa estimativa de ETo a partir de dados do tanque classe A depende do valor de Kp escolhido Este valor depende por sua vez das condi es de umidade relativa velocidade do vento e tamanho da rea gramada em volta do tanque Assim conhecendo se o valor de Ev e Kp pode se calcular ETo mm per odo da seguinte forma ETO Kp x Ev 33 3 2 1 3 Estimativa da ETc A evapotranspira o da cultura ETc depende essencialmente de seu est dio de desenvolvimento O seu valor pode ser estimado a partir de ETo e Kc Onde ETC Kc x BTO logo ETc Ke x Kp x Ev Os valores de Kc x Kp em fun o da percentagem do ciclo da cultura s o encontrados na Tabela 7 3 2 1 4 Exemplo de c lculo da ETc Problema Suponha se que uma determinada variedade de trigo com 120 dias de ciclo tendo emergido no dia 20 de maio foi irrigada pela l tima vez no dia 20 de junho O tensi metro localizado a 15 cm indicou no dia 25 de junho a necessidade de uma nova irriga o Pergunta se quanto de gua foi evapotranspirada no per odo sabendo se que a eva pora o de gua medida no tanque classe A no per odo de 20 a 26 de junho foi de 25 mm Solu o a Calcula se o n mero
45. quema de instala o de sistema convencional de aspers o com aspersores de m dia press o e linha principal passando no meio da rea 11 w S o pontos favor veis escolha deste tipo de instala o ter uma linha composta de um ou mais di metros possibili tando a redu o do custo do equipamento n o necessitar transporte das laterais a grandes dist n cias A Fig 2 ilustra uma instala o de sistema convencional usando aspersores do tipo canh o Em virtude da elevada capacidade dos canh es em geral utiliza se apenas um canh o por linha lateral a fim de n o ter que selecionar tubula es de elevados di metros o que di ficultaria as mudan as das linhas Nesse esquema cada canh o ocupa seis posi es em cada uma das quatro linhas 504 m Ez Conjunto de motobomba Sentido de mudan as dos ramais Y Area irrigada pelo canh o Limite da area irrigada Linha principal com hidrantes Linha lateral com sa da para aspersores FIG 2 Esquema de instala o de sistema convencional de aspers o com aspersores tipo canh o e linha principal passando no meio da rea 12 wW b Esta disposig o que tem a linha principal passando numa extremidade da rea Fig 3 pode ter tamb m um ou mais ramais A linha principal nesse esquema pode ser m vel atendendo um lado de cada vez Fazendo assim o usu rio gastar menos com aquisi o de tubula es contudo ter um custo m
46. r de modo geral grandes inves timentos de capital para a constru o e aquisi o de equipamentos hi dr ulicos necess rios no transporte controle e distribui o de gua na propriedade Por outro lado a energia gasta no bombeamento da gua e a m o de obra necess ria na opera o de um sistema podem resultar em componentes adicionais importantes nos custos de produ o das ativida des agr colas A sele o de uma determinada alternativa de irriga o deve se basear entre outros fatores no equil brio econ mico desses custos As recomenda es contidas neste trabalho aliadas a orienta es t cnicas seja da Pesquisa Extens o ou dos fabricantes de equi pamentos de irriga o visam orientar os usu rios sobre os diferentes tipos de equipamentos suas caracter sticas e manejo e t cnicas para controle e c lculo da gua de irriga o nos Cerrados 2 TIPOS E MANEJO DE EQUIPAMENTOS DE IRRIGA O POR ASPERS O Em uma rea t o extensa como os Cerrados 180 milh es de hec tares abrangendo variados tipos de solo clima e relevo haver sem pre condi es de ado o de qualquer m todo de irriga o A elei o do m todo apropriado deve visar basicamente as facilidades de manejo de gua pelos agricultores sua economicidade e a efici ncia de irriga o Dentre os m todos de irriga o conhecidos a aspers o e a ir riga o localizada representam op es vi veis de irriga o para a maioria do
47. rdo do Campo 1981 Mimeografado ASPERS O NO BRASIL S A Sistema de irriga o autopropelido manual de instru o S o Bernardo do Campo s d 112p Mimeografado AZEVEDO J A Recursos h dricos e irriga o dos solos sob cerrados Goi nia UFGO 1981 39p Trabalho apresentado no Curso de Atuali za o sobre Tecnologia e Manejo dos Solos sob Cerrados Mimeograf a do 51 AZEVEDO J A amp SILVA E M da Avalia o da efici ncia de aplicag o e uniformidade de distribui o de gua em um equipamento PIVOT cen tral de irriga o por aspers o In EMPRESA BRASILEIRA DE PESQUISA AGROPECU RIA Centro de Pesquisa Agropecu ria dos Cerrados Planal tina DF Relat rio para FUJIMINAS Bras lia 1981 Mimeografado BLAUT R L Notas sobre aspers o S o Paulo 1976 38p Mimeografado DANMETAL Irriga o por aspers o Recife 1974 47p EMPRESA BRASILEIRA DE PESQUISA AGROPECU RIA Bras lia DF Programa de financiamento para aquisi o de equipamenos de irriga o PROFIR Bras lia 1981 168p Mimeografado EMPRESA BRASILEIRA DE PESQUISA AGROPECU RIA Centro de Pesquisa Agro pecu ria dos Cerrados Planaltina DF Relat rio t cnico anual do Centro de Pesquisa Agropecu ria dos Cerrados 1979 1980 Planaltina 1981 190p FOOD AND AGRICULTURE ORGANIZATION OF THE UNITED NATION Roma It lia Crop water requirements Roma 1975 179p Irrigation and Drainage Paper 33 HARGREAVES G H Irrigation requirement
48. s based on climatic data for mal of the irrigation and drainage diviston New York American So ciety of Civil Engineers 1956 10p Paper 1105 IR3 LOPES J Riego por aspersi n Petrolina MINTER 1972 33p Mimeo grafado PRUNTEL J Water availability and soil suitability for irrigation water impoundments in the Federal Distric of Brazil Ithaca Cor nell University 1975 113p Tese Mestrado REICHARDT K A gua na produ o agr cola Piracicaba McGraw Hill do Brasil LTDA 1978 VALMATIC IRRIGA O LTDA Irriga o autom tica por aspers o sistema PIVOT central S o Bernardo do Campo 1981 Up Mimeograf ado WOLF J M Water constraints to corn productions in Central Brazil Ithaca Cornell University 1975 199p Tese Doutorado 52 CIRCULAR T CNICA N 16 ERRATA Na pagina 39 onde se le 3 5 0 705 0 245 0 255 0 235 cm H 0 gramas de solo Leia se cmi H 0 cas 9 5 2 E a 0 205 0 245 0 255 0 235 1 3 gramas de solo Na pagina 40 item 4 1 1 39 paragrafo onde se le Apos uma chuva ou irriga o o teor de gua do solo redu Z1dO e Leia se Apos uma chuva ou irriga o a tensao da agua no solo e re duzida Na pagina 44 item d onde se le desferimento do ponteiro Leia se desaferimento do ponteiro Na pagina 45 onde se le Se as bolhas sao provenientes da sec o Leia se Se as bolhas sao provenientes da suc o
49. s solos da regi o dos Cerrados por reunirem caracter sticas de funcionamento que permitem irrigar eficientemente grandes reas de relevo diversificado e disponibilidade limitada de gua A elevada r taxa de infiltra o um dos fatores que dificultam a irriga o super ficial mas n o constitui obst culos irriga o por aspers o e loca lizada O manejo adequado da gua em qualquer projeto de irriga o depende muito do seu dimensionamento Ao se projetar um equipamento de irriga o os dados iniciais s o de extrema import ncia n o s visan do proporcionar um bom funcionamento como tamb m aumentar a vida til do sistema No anexo 4 3 est o os principais fatores que devem ser levados em considera o na elabora o do projeto 2 1 Vantagens e desvantagens da irriga o por aspers o As principais vantagens do m todo de irriga o por aspers o a dispensar a sistematiza o do solo b permitir a aplica o de fertilizantes e produtos fitossa nit rios juntamente com a gua de irriga o reduzindo opera es agr colas e m o de obra Cc facilitar a aplica o de gua no per odo noturno aumen tando o tempo dispon vel para irriga o d irrigar praticamente todos os tipos de solo com alta efi ci ncia e possibilitar f cil controle da quantidade de gua aplica da f permitir r pida implanta o do projeto O m todo de irriga o por aspers o apresenta algumas desvan
50. sobre sua velocidade e direg o devem ser conhecidos a fim de orientar a escolha dos aspersores e a disposig o das linhas no campo Em geral 48 ventos superiores a 15 ou 20 km hora alteram significativamente a dis tribuig o algumas horas por tardinha quando geralmente bela de gua nos aspersores Quando a irriga o feita la recomenda se irrigar de manh bem cedo ou somente a as velocidades de vento s o menores Ta 10 Nos casos de ventos fortes a efici ncia de distribui o de gua pode ser melhorada colocando se tanto a linha principal como as laterais em ngulo de 45 em rela o dire o predominante dos ven tos Quando n o for poss vel adotar este esquema de distribui o de e linhas prefer vel colocar as laterais no sentido TABELA 8 Caracter sticas de textura tes profundidades de alguns solos n o cultivados e densidade aparente gt normal dire o a diferer dos Cerra dos Areia Areia Classe Profun Argila Silte fina grossa Classifi Densidade de didade ca o aparente solos cm textural g cm Gley pouco 0 15 48 10 36 6 Argiloso Leir h mico 15 30 50 9 36 5 0 odo HGP 30 45 54 10 31 5 3 1 93 45 60 56 9 30 a dd 1 24 Latossolo 0 15 41 8 43 8 Argilo arenoso 0 97 Vermelho 15 30 44 8 39 9 a 0 91 Escuro 30 45 45 7 40 8 0 94 LE 45 60 45 8 39 8 i 0 99 Latossolo 0 15 16 3 T3 10 Franco arenoso 1 21 Vermelho 15 30 13 5 Te 10 n La
51. spersores por unidade de rea irrigada d a uniformidade em distribuir a gua ao longo da linha de distribui o geralmente elevada e menos influenciada pe lo vento quando comparada com sistemas de aspers o que usam aspersores do tipo canh o O sistema piv central pode ser projetado para operar desde baixa a alta press o Os equipamentos que operam a baixa press o press o de servi o em torno de 1 4 atm possuem aspersores de bocais fixos A taxa de aplica o na extremidade final da linha de distribui o geralmente muito elevada exigindo solos que tenham alta velocidade de infiltra o Os que operam a m dia press o 2 8 atm possuem aspersores de im pacto com espa amento vari vel ao longo da linha de distribui o en 23 quanto que os de alta press o 4 2 atm usam aspersores de impacto com espagamento uniforme ou vari vel Os equipamentos de baixa press o s o desej veis pelo seu me nor consumo de energia contudo a sua aplica o restrita a solos de alta velocidade de infiltra o Em solos de Cerrado esta limita o praticamente inexiste pois possuem velocidades de infiltra o eleva das As reas irrig veis pelo sistema de piv central variam com o modelo e o n mero de torres do equipamento O modelo VALMATIC 4071 fabricado no Brasil apresentado em sete tipos diferentes Tabela 3 com uma capacidade de irriga o de at 118 hectares com 1 226 m de di metro por unidade
52. st ncia ao desgaste Para assegurar a durabilidade da mangueira esta dever ser ligada ao hidrante distante de 2 a 3 metros da margem do caminho a fim de obter uma curva suave na mangueira evitando seu estrangulamen to Fi 6 C Aspersor para unidade autopropelida A unidade autopropelida utiliza o aspersor tipo canh o Este aspersor tanto operando em um c rculo de 360 ou usando um dispositi vo setorial efetuar a irriga o por setor Fig 7 A setoriza o da irriga o recomendada quando 1 deseja se manter seco o caminho da unidade autopropelida pois certos solos quando molhados dificultam o deslocamento da unidade 2 deseja se irrigar pontos finais de per cursos sem exceder certos limites como estradas casa galp o etc 3 deseja se irrigar apenas um lado do caminho do aspersor 4 deseja Se compensar a a o dos ventos sobre o jato do aspersor melhorando a uniformidade de distribui o de gua O aspersor dos autopropelidos grandes e m dios equipado com bocal de an is intercambi veis para ajuste r pido de vaz o e para as condi es ideais de servi o O balancim de contrapeso funciona pela a o da gua n o necessitando de molas ou outro dispositivo de tra o O mancal principal o pr prio balancim do aspersor e provido de rolamentos de lubrifica o permanente garantindo o perfeito fun cionamento O aspersor do autopropelido pequeno do tipo rotativo movimentando se pela a
53. tcbombas diesel o piv est equipado com comando a dist ncia para partida e parada do motor E s 3 P TABELA 4 Vaz es m dias m h em fun o do n mero de torres e preci pita o di ria mm 00 _ m m Precipita o N mero de torres di ria MEA A O CEEE GG UN NS E SUDO SD SS A SERRADA mm 9 10 11 12 E3 14 15 4 5 87 2 105 0 123 T 146 2 168 7 195 0 221 2 530 96 9 116 7 134 55 162 5 187 5 216 7 245 8 Jed 106 6 128 3 151 2 178 7 206 2 238 3 270 4 6 0 116 2 140 0 165 0 195 0 225 0 260 0 295 0 6 5 125 9 LL if 178 8 Edit 243 7 281 7 319 6 7 0 135 6 163 3 192 5 227 5 262 5 303 3 344 2 1559 145 3 11950 206 2 243 7 281 2 32550 368 8 8 0 155 0 186 7 220 0 260 0 300 0 346 7 393 3 8 5 164 7 198 3 233 t 276 2 318 7 368 3 417 9 2 2 3 2 Manejo do sistema Em virtude da quase completa automatiza o do piv central seu manejo consiste unicamente em ajustar a velocidade desejada Uma vez que a opera o do conjunto determinada para condi es de pico de demanda h possibilidade principalmente nos est dios inicias e fi nais de desenvolvimento da cultura de interromper o funcionamento do conjunto por algumas horas por dia permitindo assim economizar energia 2 2 3 3 Desempenho do sistema Em teste de avalia o de efici ncia e de uniformidade de dis tribui o de gua em condi es de campo o piv central proporcionou valores elevados desses par metros atestando o seu bom desempen
54. uada em baixa rota o para n o prejudicar a estrutura da mangueira 17 Y A carreta enroladora de engate r pido ao trator e possui eixo cardan com caixa de for a que acionado pelo eixo da tomada de for a do trator A Fig 5 mostra a disposi o da carreta enroladora do trator da ncora e de outros detalhes do autopropelido grande e m dio ncora Cabo de a o Dispositivo de parada Trator freado Unidade autopropelida Mangueira FIG 5 Disposi o da carreta enroladora separada da unidade autopro pelida trator e ncora Os terminais da mangueira s o id nticos permitindo a inver s o constante das liga es mangueira hidrante autopropelido Essa ope ra o necess ria para que ocorra um desgaste uniforme em toda a ex tens o Assim estar aumentando a durabilidade da mangueira pelo e equil brio do desgaste Essa invers o efetuda da seguinte forma o 18 terminal que fica na linha mestra em uma faixa trocar de posig o na faixa seguinte sendo ligado unidade de aspers o autopropelida e o terminal que se encontrava ligado ao autopropelido vai para o acopla mento com a linha principal em opera o rotativa b Mangueira flex vel constitu da em um lance nico 65 100 ou 200 metros de comprimento vulcanizada e de uma textura especialmente formulada a qual al m de oferecer resist ncia para suportar a press o da gua oferece resi
55. vida til para o equipamento 14 AN Ny 2 2 2 Sistema autropelido 2 2 2 1 Caracter sticas gerais Existem diferentes modelos do sistema de irriga o por asper s o com autopropelido O sistema basicamente constitu do de uma motobomba tubula o de suc o e recalque mangueira de alta press o carreta enroladora unidade autopropelida com aspersor e cabo de a o O autopropelido um sistema de irriga o que opera satisfa toriamente em reas de diferentes tamanhos possui alto grau de auto matiza o e custo de m o de obra baixo Pode ser usado tanto para ir riga o de culturas de porte alto caf citros cana de a car etc como de porte baixo pastagens amendoim soja arroz trigo batata alho etc Existem sistemas de irriga o com autopropelido de diver sos tamanhos O sistema autopropelido grande pode irrigar reas de at 100 ha o m dio de at 30 ha e o pequeno de at 12 ha O aspersor ca nh o do autopropelido grande funciona a uma press o de 4 5 a 8 atmos feras tendo um alcance de 50 e 80 m e capacidade de aspergir 65 a 192 m h O aspersor do autopropelido m dio funciona a uma press o de 4 0 a 6 0 atmosferas com um alcance de 35 a 50 m e capacidade para 40 a 74 m h No autopropelido pequeno o aspersor funciona a uma press o de 4 0 a 5 0 atmosferas com um alcance de 26 a 28 m e capacidade de 16 a 18 m h 2 2 2 2 Instala o dos equipamentos A disposi o da unidad
56. zamento Se o tensi metro passar no teste provavelmente estar em condi es de ser usado no campo Entretanto poder ser feito um teste adicional que corresponder a uma continua o do teste anterior Quando o mostrador indicar leituras entre 40 e 70 envolve se a c psu la em um pequeno saco de pl stico e fecha se com uma tira de borracha ao redor do tubo para evitar a continua o do processo de evapora o Se a leitura no pr ximo dia tiver sofrido varia o acerca de cinco unidades da leitura do dia anterior o tensi metro est em boas condi es de ser utilizado Se o tensi metro satisfez o primeiro teste e n o satisfez o segundo algum vazamento pode estar ocorrendo Quando se usam tensi metros munidos de vacu metros met licos Fig 14 e estes apresentam leituras iniciais diferentes de zero pode se agir de duas maneiras diferentes Abrir a tampa do man metro e aferir o ponteiro ou anotar a leitura inicial que ser subtra da das leituras feitas no campo Nos tensi metros munidos de man metro de merc rio quando es tes possuem escala m vel Fig 15 o instrumento pode ser zerado mo vendo se esta escala 4 2 Tanque U S W B classe A Consiste de um tanque circular de a o galvanizado ou de metal monel nas dimens es de 1 21 m de di metro interno e 25 5 cm de pro 46 fundidade O tanque deve ser instalado sobre um estrado de madeira d gt 10 cm de altura e no centro de uma rea coberta com v
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