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Alcançar as pessoas pobres das zonas urbanas: apoiar

1. WaterAid Juthika Howlader Uma publica o da WaterAid elaborada por Alan Etherington Laura Hucks e Timeyin Uwejamomere Publicada em 2011 em ingl s novamente publicada em 2015 em ingl s franc s e portugu s Capa da frente Pessoas a obter gua junto de um vendedor de gua Kalyanpur slum Dhaka Bangladesh ENS o Crian as a recolher gua suja ade uma fonte pouco segura que se no bairro degradado de Kifumbira Divis o de Kawempe Kampala Uganda ndice M dulo 1 M dulo 2 Anexo 1 Anexo 2 Pref cio Introdu o Melhorar a quota de mercado das empresas de servi os para os clientes de baixos rendimentos Refor ar a participa o dos grupos da comunidade e das ONGs nas reformas das empresas de servi os e nas melhorias dos servi os Uma estrutura para melhorar os servi os h dricos e de saneamento para as pessoas pobres das zonas urbanas Os sistemas de provis o de gua da nossa cidade pontos fortes pontos fracos oportunidades e amea as hipot ticas mas t picas 25 35 36 Pref cio A amea a cada vez maior do crescimento global da popula o predominantemente nas zonas urbanas continua a ser o maior desafio que as empresas de servi os de gua e de saneamento em frica t m que ultrapassar para satisfazer os ODMs segundo um painel de peritos num semin rio organizado pela WaterAid em Marco de 2009 no Congresso Internacional da gua da Associac o Afr
2. s pessoas pobres e Criar espa o para as pessoas pobres serem ouvidas Neutralizar os direitos adquiridos e Trabalhar com as OSCs Eliminar obst culos administrativos e legais Resumo dos passos seguintes Contexto As empresas de servi os h dricos t m a obriga o seja expl cita ou impl cita de prover um servi o universal a todas as reas de uma cidade Mas as empresas de servi os h dricos enfrentam muitas dificuldades e obst culos recursos h dricos em decl nio receitas escassas infra estruturas antigas e deterioradas fundos insuficientes para investimento press es pol ticas corrup o etc Os gestores das empresas de servi os encontram se frequentemente em posi es ingratas em que enfrentam o dilema de ter de negociar os aumentos das receitas com pol ticos que podem preferir congelar ou cortar as tarifas com o fim de proteger os consumidores como se demonstrou em pa ses em todo o mundo desenvolvido e em desenvolvimento Os gestores das empresas de servi os compreendem que proteger hoje os pre os prejudica a viabilidade e um estado f sico decente dentro de alguns anos Podem achar que mesmo quando est o a fazer o melhor que podem pode nunca ser suficiente 25 Muitas comunidades pobres s o exclu das dos servi os b sicos de gua e de saneamento por esses obst culos Algumas destas barreiras encontram se fora do controlo da empresa de servi os mas os funcion rios das empresas de servi os t
3. 3 Eliminar obst culos administrativos e legais 4 Refor ar as capacidades autonomia e presta o de contas dos provedores de servi os e oferecer incentivos para servirem as pessoas pobres Adoptar pol ticas financeiras apropriadas Ultrapassar obst culos f sicos e t cnicos 7 Apoiar o desenvolvimento de pol ticas ON Un Perfil dos m dulos M dulo 1 Melhorar a quota de mercado dos servicos das empresas de servicos para as reas clientes de baixos rendimentos Este m dulo dirige se aos pontos de ac o da publica o de 2009 do WSP A experi ncia no terreno mostra que os residentes urbanos de rendimentos baixos actualmente pagam aos pequenos vendedores de gua at cinco vezes mais por litro de gua em compara o com os pre os de gua cobrados pelas empresas de servi os nas reas mais abastadas Muitas empresas de servi os n o consideram os agregados familiares mais pobres como sendo clientes vi veis no entanto evid ncia recente mostra que quando as empresas de servi os ultrapassam esta ideia equivocada podem aumentar as receitas e melhorar o fluxo de dinheiro Este m dulo vai abordar as reas de ac o 4 5 e 6 identificadas na estrutura do WSP com base nas experi ncias e investiga o da WaterAid no terreno M dulo 2 Refor ar a participa o dos grupos da comunidade e das ONGs nas reformas das empresas de servi os e nas melhorias nos servi os Este m dulo dirige se aos pontos de ac o
4. m que compreender estas barreiras e reconhecer que para poderem proporcionar servi os s comunidades urbanas pobres necess rio solucionar estes obst culos H evid ncia que sugere que a voz e as ac es dos cidad os podem ajudar a solucionar estes obst culos De advers rios a parceiros Muitas empresas de servi os t m rela es adversas ou dif ceis com as reas sem servi os em algumas cidades os funcion rios das empresas de servi os t m relut ncia em visitar estas comunidades uma vez que podem necessitar de protec o da pol cia para o fazer Eno entanto estas reas est o desesperadas porter servi os de gua e saneamento Os residentes nestas reas pagam mais por menos frequentemente muito mais por um n vel de servi o muito inferior Os residentes destas reas s o um verdadeiro mercado novo para melhorar o balan o da empresa de servi os com a rela o correcta entre os l deres da comunidade e os oficiais das empresas de servi os A nossa experi ncia demonstra o valor de uma abordagem parceria com base num melhor entendimento m tuo e num compromisso por parte da empresa de servi os h dr cos e da comunidade para trabalharem juntos nga Estudo de Caso Autoridade de Provis o de gua de Phnom Penh antes e depois A hist ria de Phnom Penh demonstra que ter acesso gua n o significa que esse acesso tem de ser gr tis Tamb m mostra que a popula o urbana pobre viver muito melhor se p
5. servi o negociado para os habitantes de um bairro degradado Dhaka Bangladesh At agora nas cidades do Bangladesh a provis o de gua aos agregados familiares sem propriedade legal da terra n o oficialmente permitida Desde 1992 as ONGs lideradas por Dushtha Shasthya Kendra DSK actuaram como intermedi rios entre a entidade de servi o e os habitantes dos bairros degradados fazendo liga es no seu pr prio nome e assegurando empresa de servi os a credibilidade das OBCs para pagar as contas de gua As ONGs tamb m deram apoio cr dito parcial e assist ncia t cnica aos grupos da comunidade para os ajudarem a construir e gerir os pontos de gua Depois de receberem autoriza o da City Corporation e da Dhaka Water Supply and Sewerage Authority DWASA o ponto de gua constru do e ligado principal rede de provis o de gua A comunidade gere o ponto de gua e comporta a despesa de capital manuten o sal rios da pessoa que cuida do ponto de gua e contas da DWASA As comunidades formam grupos e a DSK proporciona forma o sobre gest o manuten o dos pontos de gua sa de higiene e pr ticas comportamentais Encoraja se a participa o da comunidade incluindo uma voz e representa o adequadas para as mulheres e outros grupos socialmente exclu dos ao planear e seleccionar o local dos servi os de gua e formular as regras da utiliza o de gua e op es de pagamento de partilha cr dito da comunid
6. 210 000 em d vidas e As WUAs receberam pagamentos atrasados e Melhoraram o n vel de servi o para as WUAs agora s t m que lidar com as contas actuais e Eliminaram o papel dos assistentes aos As WUAs t m um balan o de MK 15 milh es quiosques poupando MK 1 milh o US US 100 000 nas contas banc rias 6 700 por m s e Redu o de NRW KMU reparou todas as fugas no sistema de quiosques Elizabeth I ii fecolfie 7 di de um quiosque m na Tua ETEVIR n LI j S CUT Trabalhar com provedores de servicos informais e grupos da comunidade Rejeitar os provedores de servicos alternativos como exploradores das pessoas pobres das zonas urbanas significa que v o continuar a cobrar precos mais elevados e a oferecer servico de baixa qualidade As empresas de servicos e os reguladores devem pensar nos provedores de servicos informais e tomar em considera o formar parcerias talvez como medida tempor ria enquanto se ampliam os servi os Os provedores de gua alternativos podem ser reconhecidos e regulados pelos provedores de servi os oficiais e pelas autoridades por isso podem fazer a sua parte para cobrir o d fice na provis o Obst culos legais para servir as pessoas pobres direitos propriedade em rela o ao direito gua Um dos principais desafios amplia o dos servi os a exig ncia por parte das empresas de servi os de uma morada para enviar as contas e ou t tulo de propriedade
7. Congress TUC a servir de Delegado Sindical Nacional e Secretariado da Coliga o Nacional do Gana Contra a Privatiza o NCAP enquanto o Sindicato dos Trabalhadores das Empresas P blicas PUWU um sindicato membro da TUC e respons vel por organizar os trabalhadores nas empresas p blicas de servi os decidiu concentrar se em proteger os interesses dos seus membros directamente afectados pela reforma e n o se juntar NCAP Na sua fun o junto da NCAP a TUC proporcionou lideran a estrat gica co gest o das finan as servi os administrativos e serviu como porta voz da campanha responsabilizando se por comunicados imprensa e organizando reuni es da coliga o Apesar da PUWU ter decidido distanciar se da NCAP procurou compreender a posi o da mesma Um representante disse Vimos isso mais como uma quest o de advocacia pol tica Isso diferente da realidade A empresa de servi os tem um problema Ganhamos a nossa vida devido empresa Para a NCAP uma miss o Para n s um sacrif cio Como l der laborista quer se sempre escutar os membros e seguir a direc o que nos d o Por isso enquanto a TUC mobilizava contra diversos aspectos da reforma a PUWU concentrava os seus esforcos em obter o melhor acordo para os membros especificamente e Seguran a do emprego e Participar no processo de reforma atrav s de representa o em todos os comit s importantes em vez de arriscar s receber informa
8. Telefone 020 7793 4500 Fax 020 7793 4545 Email wateraid wateraid org www wateraid org N meros de registo de obra de benefic ncia 288701 Inglaterra e Pa s de Gales e SC039479 Esc cia
9. capacidades das empresas de servi os para servirem as popula es pobres Prover servi os s pessoas pobres pode ser uma tarefa dif cil A maior parte das empresas de servi os que querem expandir os servi os a esta popula o ter o de desenvolver uma nova compreens o novas compet ncias e usar recursos adicionais 1 Conhe a o seu cliente Como primeiro passo os gestores das empresas de servi os t m que saber mais sobre as necessidades e prefer ncias do grupo visado prov vel que j haja alguns dados e vale a pena verificar junto do governo dos doadores e dos parceiros das ONGs para ver se t m dados que possam ajudar Discutir O que sabe sobre as pessoas pobres e sem servi os na sua cidade Onde vivem Onde trabalham Como conseguem acesso gua e ao saneamento Quais s o os principais obst culos que n o permitem que a sua empresa de servi os proporcione um servi o universal Que compet ncias s o necess rias para expandir os servi os s pessoas pobres nas zonas urbanas da sua cidade Que compet ncias que a sua empresa de servi os j possui e que compet ncias adicionais s o necess rias Como as pode obter Que recursos financeiros e de engenharia s o necess rios para servir as pessoas pobres e quais se encontram dispon veis Como se pode ultrapassar o d fice Estudo de Caso Mapeamento de bairros degradados em Catmandu Nepal Em Catmandu a ONG F rum para a gua e o Saneamento Urbanos le
10. capital adicional para pagar a expans o da rede as torneiras p blicas as liga es dos agregados familiares e o escoamento 5 Procurar fundos de investimento junto dos governos nacionais dos doadores internacionais ou de institui es financeiras M dulo 1 Melhorar a quota de mercado dos servicos das empresas de servicos para os clientes de rendimentos baixos Objectivos At ao final deste m dulo os participantes devem 1 Sercapazes de abordar as ideias equivocadas sobre os custos e benef cios da amplia o dos servi os s pessoas pobres 2 Estar familiarizados com as ferramentas e abordagens para identificar os clientes nas povoa es informais incluindo as parcerias estrat gicas 3 Ter conhecimento de produtos diferentes op es de servi os e m todos de pagamento para as pessoas pobres e ter tomado em considera o a poss vel aplica o de tecnologias n o convencionais nas pr prias cidades e ou grandes cidades 4 Estar familiarizados com as vantagens e desvantagens dos regimes de tarifas e subs dios e como os mesmos se podem reconciliar com a viabilidade financeira 5 Estar familiarizados com as estrat gias e t cnicas para melhorar as comunica es com os clientes e os mecanismos de feedback Esbo o dos m dulos Contexto Alcan ar as pessoas pobres abordar os dilemas centrais e Vontade e capacidade de pagar e Servi os visados Proporcionar mudan as melhorar as capacidades das empr
11. da sua empresa de servi os fazer para resolver o desafio Orienta o ao cliente H dois aspectos essenciais da orienta o ao cliente para a opera o bem sucedida de uma empresa de servi os Os provedores de servi os t m que compreender e respeitar os clientes uma vez que o cliente a raz o para a exist ncia da empresa de servi os Isso inclui tratar o cliente com cortesia e responder s suas necessidades e queixas de modo mutuamente ben fico Os gestores das empresas de servi os tamb m t m que pedir e tomar em considera o o feedback dos clientes como uma oportunidade para melhorar as opera es aumentar os lucros da empresa e garantir a satisfa o dos clientes Exerc cio Melhorar as rela es com os clientes Considere os pontos que se seguem em grupos de duas pessoas e Que benef cios podem as boas rela es com os clientes trazer a uma empresa de servi os e Como se pode conseguir isso na sua cidade p n Estudo de Caso Programa de orienta o ao cliente da empresa de servi os da Cidade de Durban A empresa de servi os da municipalidade da Cidade de Durban participou numa reforma da gest o dos clientes porque a empresa de servi os queria compreender o que os nossos clientes est o a dizer e a pensar sobre os nossos servi os A participa o inicial demonstrou que havia muita irrita o e mal entendidos sobre as nossas pol ticas e processos nas comunidades em que se proporcionam os se
12. degrada o dos recursos h dricos afectam as pessoas pobres de modo desproporcionado As dificuldades f sicas e t cnicas e o custo elevado do investimento das tecnologias convencionais dificultam a amplia o da provis o formal de gua canalizada e das redes de esgotos para as povoa es informais e n o planeadas 35 Anexo 2 Os sistemas de provis o de gua da nossa cidade pontos fortes pontos fracos oportunidades e ameacas hipot ticas mas t picas Pontos fortes Constru ram se dois pocos tubulares novos h cinco anos o que aumentou o abastecimento de gua a granel em 3096 As pessoas aceitaram em grande parte as tarifas depois de terem aumentado h dois anos A comunidade e a rede h drica est o agora mapeadas Alguns funcion rios s o prest veis e motivados A nossa empresa de gua tem alguma flexibilidade para propor as tarifas mas t m de ser aprovadas pelo regulador o que leva meses Cerca de 55 dos agregados familiares conectados t m um contador que funciona Dois escrit rios novos da empresa de servi os facilitam o pagamento de contas a participa o de fugas e as reclama es Oportunidades Pontos fracos A estimativa para a falta de receitas de gua NRW de 40 Somente 35 dos agregados familiares t m uma liga o com canaliza o As receitas da empresa de servi os s cobrem sal rios e electricidade 60 das pessoas pobres participam a utili
13. deres e representantes da comunidade WaterAid Marco Betti S LEN as o e x 3 x yw DASS o N CR P m Uma reuni o da comunidade Bijanbarim regi o de Terai Nepal rea de ac o 5 Neutralizar os interesses adquiridos trabalhar com as OSCs Os residentes das povoa es informais ou das reas sem servi os conseguem de algum modo satisfazer as necessidades de gua e de saneamento que por vezes s o fornecidas no mbito de mecanismos que exploram a falta de poder e a vulnerabilidade das pessoas As forcas com poder tomam conta dos servicos e cobram precos muito elevados ao mesmo tempo que proporcionam um servico fraco Em algumas cidades os funcion rios das empresas de servi os s o por vezes acusados de cumplicidade nestes planos alegando se que conspiram com os provedores de gua para atrasar e prejudicar a expans o dos servi os da empresa para 0s bairros degradados aga Estudo de Caso contadores de gua de grupo em Manila Filipinas Em Manila a gest o da provis o de gua foi entregue ao sector privado atrav s de dois contratos de concess o um para cada metade da cidade Um dos concession rios Manila Water desenvolveu um sistema para a provis o de gua em reas de bairros degradados densamente populados e de acesso dif cil conhecido como Bayan Tubig gua para a Comunidade Uma caracter stica interessante do programa gua para a Comunidade a cola
14. es com despesas Elaborar op es com despesas para e Melhorias imediatas de xito r pido e Abordagens a m dio e longo prazo Mobilizar os recursos e Mobilizar o apoio de l deres OSCs e residentes para lutar junto dos governos municipais estatais nacionais por fundos e abordar os d fices de pessoas qualificadas e Mobilizar as fontes locais de financiamento investimentos de SSIP contribui es da comunidade tarifas que reflectem os custos Diagnosticar solucionar e resolver Analisar as insufici ncias da empresa de servi os h dricos auto avalia o e avalia o por parte dos utentes e desenvolver um plano para solucionar os d fices e as omiss es Em algum momento pode ser til contratar OSCs para ajudarem a contar quantas pessoas vivem nas povoa es informais para OSCs como as Federa es Nacionais das Pessoas Pobres das Zonas Urbanas uma abordagem experimentada e testada para criar grupos de auto ajuda que organizam poupan as e cr dito para os membros e tamb m organizam melhores servi os b sicos 32 Exerc cio Passos seguintes planear como colaborar com a sociedade civil nas vossas cidades O que sabe sobre as povoa es informais da sua cidade cidade pequena e as pessoas que a vivem Que OSCs est o presentes Quem s o os l deres e representantes da comunidade Como pode trabalhar com eles Que processo ir seguir para compreender os servi os actuais e como que as pes
15. es locais sejam espec ficas ao contexto T m de ser criadas com base nos dados locais e entendendo onde e como as pessoas pobres vivem e qual o acesso actual e o n vel de acesso que desejariam ter Estudo de Caso Programa gua para as pessoas pobres da Autoridade de Provis o de Agua de Phnom Penh Diversas empresas de servi os de gua bem sucedidas estabeleceram unidades especiais no mbito da pr pria estrutura organizacional para trabalhar com as comunidades pobres Por exemplo a Autoridade de Provis o de gua de Phnom Penh PPWSA desenvolveu o programa gua para as pessoas pobres para assegurar que mesmo os que n o podem pagar o custo total continuam a ter acesso gua limpa A empresa de servi os criou duas equipas respons veis pelas rela es da comunidade Informaram se os consumidores sobre tarifas de gua procedimentos para obter liga es contas e procedimentos para reclama es com a ajuda das comunidades locais o que levou cria o de rela es entre o provedor de servi os e os consumidores A equipa tamb m levou a cabo inqu ritos que revelaram que as pessoas pobres estavam a ter dificuldade em pagar as tarifas de liga o A empresa de servi os decidiu usar financiamento do Banco Mundial proporcionando subs dios dependendo dos n veis de pobreza Os agregados familiares pobres t m direito a receber subs dios de 30 50 70 ou 100 da tarifa de liga o em conformidade com o esta
16. gua melhorasse e os pre os diminu ssem para al m de aumentar as receitas da empresa de servi os Em 2010 decidiu se levar esta decis o a todas as principais cidades pequenas e grandes do Bangladesh conforme publicado numa Gazeta do Governo 24 M dulo 2 Reforcar a participacao dos grupos da comunidade e das ONGs nas reformas das empresas de servicos e nas melhorias nos Servicos Objectivos At ao final deste m dulo os participantes devem 1 Sercapazes de identificar os obst culos que n o permitem que as pessoas pobres tenham servi os de WASH de boa qualidade 2 Ser capazes de diferenciar entre os obst culos que ficam em grande parte fora do controlo da empresa de servi os e os que ficam dentro do controlo da empresa de servi os 3 Sercapazes de identificar os grupos da comunidade nas reas sem servi os das cidades e grandes cidades em que a empresa de servi os tem a base 4 Terum plano estrat gico e de implementa o sobre como estes grupos da comunidade e os residentes das povoa es informais podem ser abordados para apoiar melhorias ao servi o que produzam resultados vantajosos para todos os residentes e a empresa de servi os 5 Estar familiarizados com os exemplos internacionais de parcerias bem sucedidas entre as empresas de servi os h dricos e as comunidades para resolver os obst culos aos servi os para as pessoas pobres Perfil dos m dulos Contexto De advers rios a parceiros Dar voz
17. municipais ONGs locais ou organiza es com base na comunidade OBCs e os doadores 2 Obriga es e presta o de contas dos provedores de servi os Um requisito essencial para a vida o direito humano a um volume m nimo de gua para todos os residentes todos os dias tem recebido um apoio cada vez maior por parte dos governos em todo o mundo e no mbito de diversos estatutos internacionais A implementa o desta obriga o para os residentes urbanos cai nos ombros das empresas de servicos p blicos de gua e das autoridades municipais Esta obrigac o pode ser satisfeita por um servi o directo ou capacitando os servi os a serem proporcionados por terceiros tal como provedores independentes de pequena dimens o SSIPs Algumas empresas de servi os prepararam estatutos onde expl cito o compromisso para com os clientes como no exemplo que se segue em Nairobi 10 Empresa de gua e Esgotos da Cidade de Nairobi Resumo dos estatutos dos servicos ao cliente Descri o do Requisitos Tarifa Cronograma servico Novo ponto de gua Formul rio de Candidatura Tarifa de inspecc o 14 dias Preenchido de Ksh 2 500 C pias de Dep sito de seguranca 1 BI Passaporte do contador em Ksh 2 Certificado do pin 1 Dom stico 2 500 2 Quiosque 5 000 3 Ind stria 50 000 4 Constru o Dom stico 15 000 Com rcio 50 000 Repara es de fugas Relat rio Gr tis 48 horas de gua Leitura
18. os provedores de servi os e os pol ticos num esp rito de di logo em vez de confronta o directa O slogan em Kiswahili era Maji na Usafi Njooni Tujadiliane Em tradu o significa gua e saneamento Venham todos vamos discutir e chegar a acordo e foi repetido como um apelo de reagrupamento para levar ao di logo a longo prazo Em alguns pa ses e regi es tamb m h OSCs com maior alcance tal como as associa es nacionais de consumidores que t m um mandato para melhorar a qualidade e o valor de todos os servi os para todos os consumidores Isso inclui os servi os de gua e de saneamento nas povoa es informais e em alguns pa ses as associa es de consumidores participam nos conselhos de administra o dos reguladores e das empresas de servi os h dricos nj Estudo de Casos opini o dos clientes nos conselhos de administra o das empresas de servi oss Na Z mbia a Associa o de Consumidores da Z mbia ZACA participa na NAWASCO o organismo de regula o da gua A ZACA tamb m participa independentemente nas consultas de revis o de tarifas No Senegal a associa o formada para representar os consumidores de gua electricidade e telecomunica es participa na Empresa de Holding de Activos que gere a infra estrutura de gua e de esgotos 28 Discutir O que sabe sobre as povoa es informais da sua cidade cidade pequena e as pessoas que a vivem Que OSCs est o presentes Quem s o os l
19. para os candidatos a liga es novas Muitos dos ocupantes das reas de rendimentos baixos e povoa es informais n o t m t tulos de propriedade Algumas povoa es s o constru das em terras que foram marcadas para outras utiliza es tais como terrenos de protec o de linhas f rreas auto estradas e outras infra estruturas das cidades Por isso estas povoa es podem ser consideradas ilegais Era este o caso dos bairros degradados de Dhaka no Bangladesh antes de uma ONG local tomar a iniciativa de resolver as necessidades de gua dos bairros degradados nga Estudo de Caso ONG actua como mediadora entre a empresa de servicos e as comunidades Durante os anos noventa no Bangladesh era ilegal as ag ncias oficiais de gua e de esgotos proporcionarem servicos aos bairros degradados uma vez que o Governo considerava que isso poderia implicar t tulo legal de propriedade da terra As ONGs lideradas por Dushta Shasthya Kendra DSK puderam negociar um acordo segundo o qual as ONGs actuavam como intermedi rias entre a Empresa de gua de Dhaka DWASA e a comunidade DSK assinou o acordo oficial aceitando a responsabilidade total pelos pagamentos A empresa concordou que os servi os de gua aceites n o implicavam reclama o alguma sobre a terra que ocupavam O Governo mantinha o direito de destruir a instala o de provis o de gua se a terra fosse necess ria para desenvolvimento Assim se levou a que o n vel de servi os de
20. 1 2 e 3 identificados na publica o de 2009 do WSP Demonstrou se que a participa o dos consumidores e da sociedade civilno plano implementa o e monitoriza o dos servi os aumentava o sentido de responsabilidade e a sustentabilidade O kit de ferramentas da WaterAid A nossa gua os nossos desperd cios a nossa cidade explica como refor ar a participa o da sociedade civil na reforma das empresas de servi os urbanas para melhorar os servi os de gua e de saneamento O kit de ferramentas um recurso til para os gestores e os reformadores das empresas de servi os envolverem os cidad os na reforma urbana Expectativas No final do programa de forma o as empresas de servi os h dricos podem esperar ser capazes de 1 Estabelecer uma unidade ou task force dentro da organiza o para se concentrar em servir a popula o urbana pobre criar liga es entre esta unidade e os l deres da comunidade e as OSCs nos bairros degradados 2 Reduzir a gua que n o produz receitas NRW e garantir que a maior parte ou toda esta provis o de gua adicional distribu da s povoa es informais 3 Desenvolver um modelo de neg cios para servir a popula o urbana pobre que assegure que as receitas s o adequadas para satisfazer as despesas adicionais ou seja tarifas que reflictam as despesas para proporcionarem um incentivo comercial para servir estes consumidores 4 Desenvolver um plano de investimento para mobilizar o
21. Descri o Efici ncia do custo e recupera o do custo As receitas produzidas pelas tarifas devem ser relativamente est veis e n o devem causar dificuldades de fluxo de dinheiro ou de financiamento empresa de servi os Efici ncia econ mica Indicar aos utentes o custo financeiro e outros que a decis o de usar gua imp e sobre o resto do sistema Conserva o de recursos Desencorajar usos excessivos ou esbanjadores da gua desse modo promovendo a conserva o das fontes em decl nio ou o uso sustent vel de fontes de gua renov veis Acessibilidade dos pre os Acess veis s pessoas pobres Igualdade e justi a Tratar utentes semelhantes do mesmo modo e utentes em situa es diferentes de modo diferente pode significar algumas medidas para subsidiar as pessoas pobres Simplicidade F cil de compreender Praticabilidade Administrativamente a tarifa deve ser tal que a implementa o da mesma pode ser levada a cabo com um custo m nimo Transpar ncia Deve ser claro como as tarifas s o definidas e que oportunidades existem para influenciar o processo Flexibilidade Adapt veis s necessidades variadas e vari veis dos utentes estruturadas para satisfazer diversas necessidades dos utentes e revistas regularmente para garantir efici ncia e efic cia na concretiza o dos objectivos Fonte WaterAid 2009 Empresas de servi os h dricos que func
22. a evitar o n o pagamento e a evitar as desconex es Tamb m se registou uma reduc o da gua sem rendimentos uma vez que os funcion rios e os residentes da comunidade monitorizam a canalizac o ou mangueiras localizadas superf cie e podem responder imediatamente aos problemas de desperd cio de gua causados por tubagem danificada Uma mudan a final importante foi a introdu o e refor o de uma cultura de pagar pela gua Em 2009 a empresa de servi os registou uma cobran a de receitas de 100 da gua vendida aos bairros pobres Discutir H alguns interesses adquiridos que beneficiam dos servi os existentes nos bairros degradados Que reclama es fazem os residentes e as OSCs sobre estes interesses adquiridos Que ideias t m as OSCs sobre como estes interesses podem ser neutralizados 30 rea de acc o 6 Eliminar obst culos administrativos e legais Em algumas cidades h requisitos legais que imposs vel ou dif cil os agregados familiares de rendimentos baixos satisfazerem quando querem obter uma liga o O t tulo legal formal terra ou um processo em diversas fases que requer muito tempo esfor o e despesas para cumprir s o dois exemplos Se estes requisitos puderem ser reduzidos por exemplo atrav s de decis es pol ticas o processo simplificado e as mudan as s o anunciadas ao p blico e explicadas o que pode ajudar aceita o dos servi os da empresa de servi os ega Estudo de Caso
23. a identificada pela estrutura do WSP dirige se a tr s quest es e Aexplora o exagerada e a degrada o dos recursos h dricos afectam as pessoas pobres de modo desproporcionado e As dificuldades f sicas e t cnicas e o elevado custo do investimento das tecnologias convencionais dificultam a amplia o formal da provis o de gua canalizada e das redes de esgotos para povoa es informais e sem planeamento e As empresas de servi os e as municipalidades t m relut ncia em usar tecnologias alternativas Muitas cidades enfrentam uma crise de recursos h dricos e t m que refor ar a gest o destes recursos o que pode envolver melhorias em todas as fases do ciclo de gua bacia hidrogr fica protec o de p ntanos infiltra o de guas pluviais e recarregamento de aqu feros interven es para al m do mbito deste m dulo mas de imenso significado a m dio e longo prazo para as provis es de gua sustent veis A empresa de servi os pode participar na gest o dos recursos h dricos usando medidas tais como planos de tarifas para limitar o uso excessivo e o desperd cio de gua As empresas de servi os tamb m podem melhorar a gest o dos recursos h dricos atrav s de repara es de fugas para reduzir a gua n o contabilizada e solucionando as pr prias quest es de gua sem receitas assim como o tratamento das guas residuais O custo da provis o de gua convencional e de um sistema de esgotos transportados pela g
24. adamente 70 da popula o africana urbana vive em povoa es informais nga mi Estudo de Caso As pessoas pobres pagam mais pela gua em Addis Ababa Um inqu rito feito a 105 agregados familiares de uma amostragem aleat ria nas zonas pobres de Addis Ababa descobriu que 45 dependem de torneiras p blicas ou de quintal Outros 22 dos agregados familiares usavam quiosques privados de gua ou vendedores de gua o pre o m dio cobrado pelos vendedores de gua era quase oito vezes a taxa mais baixa da tarifa Tamb m se descobriu que a gua das torneiras p blicas ou de quintal custava mais do que a taxa mais elevada da tarifa da empresa de servi os para os agregados familiares com liga o principalmente assalariados de rendimentos m dios e elevados A necessidade de servi os visados Os servi os t m que se adaptar aos clientes mais pobres Os utentes de gua de rendimentos baixos devido natureza inconsistente dos pr prios rendimentos exigem mecanismos especiais para a provis o de servi os e para a cobran a das receitas Se os servi os se adaptarem bem as popula es urbanas pobres podem ser clientes fi veis e vi veis ajudando as empresas de servi os a manter um fluxo de dinheiro regular di rio A resolu o dos dilemas centrais cria uma atmosfera pol tica e atitudes que levam a um esfor o consciente para alcan ar as popula es pobres urbanas rea de ac o 1 Proporcionar mudan as melhorar as
25. ade da DSK Quando as despesas de capital forem pagas a 100 os pontos de gua e as unidades de latrinas s o completamente entregues comunidade Depois disso s o respons veis por pagar as despesas operacionais Depois de dez anos de experi ncia e de lobby pelas ONGs a abordagem da DSK amplia o do servi o foi adoptada pelo Governo para ser lan ada em todo o pa s como pol tica nacional Discutir Como acham os residentes que o processo legal e administrativo para terem acesso aos servicos das empresas de servicos Como que a ideia que t m coincide com o processo segundo a empresa de servicos Como podem ser simplificados e os custos reduzidos H alguma necessidade de que uma unidade especial da empresa de servicos trabalhe com uma ONG ou organiza o local para proporcionar servi os para ajudar os consumidores de rendimentos baixos e gerir o processo das ligac es aos agregados familiares torneiras p blicas 31 Resumo dos passos seguintes Atribuir uma equipa O primeiro passo frequentemente atribuir uma equipa de funcion rios da empresa de servicos a uma task force ou unidade que se concentre nas povoa es informais tamb m podem ter de incluir pessoas com compet ncias de desenvolvimento da comunidade e dinamiza o de reuni es Mapear Os funcion rios das empresas de servi os devem e Identificar os l deres dos grupos da comunidade e as OSCs e Convidar os l deres da comunidade e os rep
26. agar por gua segura canalizada do que se tiver que pagar por gua de qualidade question vel a vendedores privados Por exemplo os residentes sem ligac o em Phnom Penh costumavam pagar 1 000 riels por dia por gua que lhes era trazida por vendedores de gua privados hoje em dia s gastam cerca de 5 000 riels por m s pela gua que lhes fornecida pela Autoridade de Provis o de gua de Phnom Penh PPWSA O aumento impressionante em termos de cobran a de contas e redu o de liga es ilegais tamb m destacou a import ncia de envolver os utentes e a sociedade civil num servi o que querem ter ou pelo qual est o dispostos a pagar A solu o foi desenvolver uma rela o entre a empresa de servi os e o cliente com base em melhorar a comunidade a longo prazo em vez de rela es contratuais a curto prazo Campanhas eficazes de consciencializa o tamb m permitiram PPWSA aumentar as tarifas com grande apoio p blico A empresa de servi os desenvolveu uma rela o estreita com os pr prios clientes Por exemplo proporcionou incentivos aos membros do p blico que participaram liga es ilegais e estabeleceu um sistema eficaz para registar e resolver as reclama es Tudo isso juntamente com a luta contra a corrup o em pequena escala e as melhorias da qualidade do servi o ajudaram a conseguir uma grande aceita o por parte do p blico em rela o aos aumentos de tarifas Em 2009 a WaterAid publicou um kit de ferramen
27. as empresas de servi os para servir as pessoas pobres H diversos modos de encorajar os funcion rios das empresas de servi os a ampliar os servi os para as pessoas pobres Os mais poderosos s o os b nus financeiros ligados ao progresso feito para cumprir alvos expl citos Estes alvos podem ser vistos pelos gestores e directores das empresas de servi os como um componente das despesas do investimento efectuado ao atrair clientes adicionais Um modo de garantir a autonomia da empresa de servi os negociar o contrato de desempenho com o governo o que serve para proporcionar directivas sobre a rela o governo empresa de servi os e as expectativas da derivadas Algumas empresas de servi os tamb m assinaram contratos de desempenho com os gestores e funcion rios da rea de servi o como o caso no Uganda nga Estudo de Caso o sistema regulador da Z mbia d incentivos aos servicos a favor das pessoas pobres As reformas a favor das pessoas pobres necessitam da presenca de um impulso independente um defensor uma fun o que a NWASCO supervisiona no mbito das reformas do sector da gua da Z mbia As reformas foram instigadas pelos conflitos sobre a utilizac o de gua as secas as doencas transmitidas pela gua recursos financeiros inadequados incluindo quest es de recupera o de custos e tarifas uma pol tica e estrutura legal fracas n veis inadequados de provis o de servi os e diversos actores Para resolve
28. as pobres fica para ltimo lugar essencial haver solu es tempor rias para os servi os apesar de algumas pessoas poderem argumentar que assim se encoraja a perpetua o de padr es inferiores de servi os para os agregados familiares pobres aga 22 Estudo de Caso Unidade de Gest o de Quiosques no Malawi A WaterAid no Malawi assinou uma parceria estrat gica com Lilongwe Water Board LWB Conselho de gua de Lilongwe para solucionar os problemas relacionados com a gest o comunit ria dos sistemas de provis o de gua Estava se a cobrar aos clientes pela gua o dobro da tarifa oficial e os gestores dos quiosques n o estavam a enviar as receitas empresa de servi os As instala es das comunidades eram propensas a serem desconectadas e as instala es tinham d vidas acumuladas empresa de servi os que totalizavam 17 6m de Kwacha do Malawi aproximadamente US 176 000 em 2003 04 Este cen rio foi causado por diversos factores incluindo e Falta de transpar ncia nas tarifas contas e sistemas de cobran a de receitas e Vandalismo das instala es liga es ilegais e pouca monitoriza o da rede e Rela es fracas entre a comunidade e a empresa de servi os instigadas por abusos de poder e desilus o da comunidade com os servi os O papel da Unidade de Gest o de Quiosques Os parceiros levaram a cabo uma revis o das op es de gest o e experimentaram uma Unidade de Gest o de Quiosques no mbito do Consel
29. bora o entre a empresa de servi os privada e a sociedade civil para ampliar a conectividade s comunidades pobres As associa es da comunidade empres rios de pequena dimens o e outros organizaram se para comprar gua a granel ao operador s margens da comunidade onde seria medida por um contador principal A gua distribu da dentro da comunidade usando uma rede constru da pelo vendedor a agregados familiares individuais ou grupos de agregados familiares com contador As organiza es com base na comunidade e as ONGs fazem a sua parte como intermedi rios mapeando a rede e cobrando as receitas Em 2003 a gua era comprada pela associa o a PhP 19 0 35 m3 e vendida aos residentes a pre os que variavam de PhP 25 a 35 0 45 0 64 m3 Em Manila Leste este plano aumentou a cobertura de 64 para 85 entre 1997 e 2003 e ajudou os novos operadores a cumprir os objectivos para a amplia o da cobertura sem risco de faltas de pagamento Outras vantagens inclu am liga es r pidas a novos clientes geralmente dentro de 48 horas programas de pagamento flex vel que estavam de acordo com o padr o de rendimentos do agregado familiar e uma abordagem sens vel para com o n o pagamento das tarifas Ter uma presen a local significa que as associa es ou OBCs sabem se uma fam lia passa por tempos dif ceis e tem dificuldade em fazer os pagamentos Podem ser considerados empr stimos sem juros em que a press o social ajuda
30. da WaterAid e na estrutura do WSP Principais caracter sticas das empresas de servi os provedores a favor das pessoas pobres realizar as m Udan as Po a o 9 ud aov de N Co Ae 4 se eo SaIqod seossed Ww 40 ej e 1029S OP Popula o pobre e sem servi os Fonte WaterAid 2009 Water utilities that work for poor people Empresas de servi os h dricos que fucionam para as pessoas pobres 7 Alcancar as pessoas pobres abordar os dilemas principais Os gestores das empresas de servicos nos pa ses em desenvolvimento enfrentam dois dilemas principais e A percep o de que as pessoas pobres n o est o dispostas a pagar pela provis o de gua e As dificuldades t cnicas f sicas legais e pol ticas dos servi os visarem as necessidades e a conveni ncia de pagamento das popula es urbanas pobres O primeiro ponto um mito que pode ser competentemente solucionado identificando a resposta mais apropriada para o segundo dilema tanto para as cidades como para as grandes cidades Vontade de pagar Na maior parte das cidades dos pa ses em desenvolvimento as pessoas pobres pagam frequentemente mais por um n vel inferior de servi o de provis o de gua Por exemplo 65 dos residentes urbanos na frica subsaariana pagam pre os exorbitantes pela gua Mas continuam sem liga o rede H um mercado por explorar para a gua pot vel nas reas urbanas mais pobres de frica uma vez que aproxim
31. do contador Acesso coopera o Gr tis 30 dias Testar contador Acesso coopera o Ksh 100 7 dias Quest es sobre Contas Visitar ou telefonar servi o de Gr tis Instant nea aten o ao cliente Contas finais Pedido de termina o de Pagamento da conta totalat 14 dias liga o ltima leitura Pagamento de contas gua ou n mero de conta Gr tis 15 minutos Visita aos nossos pontos de pagamento Nova liga o ou Coopera o Desconex o normal Ksh 500 24 horas desconex o devido a e dep sito duplo at 2 5 falta de pagamento vezes a conta mensal do cliente Desconex o da rede Ksh 5 000 ou dep sito duplo o que seja mais elevado Liga o aos esgotos Formul rio de candidatura Ksh 2 5000 14 dias preenchido C pias de IMBI 2 Passaporte 3 N mero do pin 4 Aprova o da constru o por parte da municipalidade Repara es de esgoto Relat rio Gr tis 48 horas rebentado 11 Exerc cio Estatutos do servico ao cliente Troca de ideia aos pares Os estatutos do servi o de aten o ao cliente delineiam o padr o de servi os que o cliente pode esperar assim como o que podem fazer para dar apoio empresa de servicos para que proporcione um servi o eficaz Os estatutos do servi o de aten o ao cliente podem ser vistos como contratos sociais Veja o exemplo acima e depois elabore um conjunto semelhante de compromissos para a sua rea de servi os Autonomia e incentivos d
32. dualmente de gua custam mais ou menos por fases Volume de tarifa O pre o de cada diferenciada unidade adicional o mesmo mas difere entre clientes com base no consumo geral Se potenciais utentes pobres n o forem capazes de pagar as despesas de capital pode ser necess rio apoio financeiro p blico para subsidiar as liga es e o consumo As despesas de capital para o sistema t m uma dura o mais longa geralmente mais de 50 anos e tendem a ser amortizadas em pelo menos 20 anos Os consumidores pagam as despesas de capital da pr pria liga o da canaliza o rede escava o de trincheiras e liga o de contadores ou as mesmas podem ser adicionadas aos custos de opera o e divididas pelos consumidores Visar os subs dios n o simples Os subs dios para as liga es t m geralmente sido visados melhor do que os subs dios de consumo mesmo com a ajuda de avalia es financeiras ou segundo metas geogr ficas ou por categorias Os estudos sobre o consumo s podem na realidade visar eficazmente as pessoas pobres se estiverem conectadas rede enquanto os subs dios de liga o s ser o eficazes quando existirem liga es rede 17 Aten o Um tamanho nico n o se adapta a todos N o existe um nico subs dio ou plano de tarifas que garanta acesso equitativo e servi os sustent veis em todas as situa es essencial que as respostas s oportunidades e restri
33. e informa o necessita para lhe permitir ampliar as reas para as reas sem servi os e Quais acha que s o os melhores modos para recolher este tipo de dados n A iniciativa dos Cart es de Registo de Cidad os em tr s cidades do Qu nia Nairobi Kisumu e Mombasa surgiu de uma preocupa o para melhorar a qualidade dos servi os de gua de saneamento e de desperd cios s lidos A utiliza o dos Cart es de Registo de Cidad os proporciona a oportunidade para haver di logo entre os cidad os o governo e os provedores de servi os A iniciativa foi apoiada pelo Minist rio da gua e pelo programa de Saneamento do Banco Mundial Estudo de Caso Cart es de Registo de Cidad os no Qu nia Processo As ONGs lideraram a iniciativa em cada uma das tr s cidades envolvendo diversos intervenientes Elaborou se um question rio com base nas discuss es dos grupos de discuss o com uma s rie de agregados familiares de diferentes contextos Entrevistou se uma amostra de agregados familiares sobre o seguinte disponibilidade acesso e utiliza o dos servi os custos percep o da qualidade da gua e fiabilidade da provis o de servi os satisfa o com os servi os transpar ncia na provis o de servi os interac es com o provedor de servi os Organizaram se reuni es em cada uma das cidades para apresentar e discutir os resultados O exerc cio vai ser levado a cabo outra vez com o fim de medir o progresso nes
34. ervi os eficientes financeiras apropriadas e Os agregados familiares pobres t m dificuldade em pagar as contas mensais e O aumento das tarifas em bloco penaliza os agregados familiares que partilham uma nica liga o e Os pequenos provedores de servi os n o t m financiamento suficiente para ampliar as redes para as povoa es informais peri urbanas e para as cidades pequenas e Muitas tarifas subsidiadas beneficiam os agregados familiares que n o s o pobres e que t m liga es e As latrinas partilhadas p blicas t m receitas inadequadas para pagar a manuten o o abastecimento de gua e a limpeza Ultrapassar barreiras e Aexplora o exagerada e a degrada o dos recursos h dricos f sicas e t cnicas afectam as pessoas pobres de modo desproporcionado e Os desafios f sicos e t cnicos e o custo elevado do investimento em tecnologias convencionais dificultam a amplia o das redes canalizadas de abastecimento de gua e das redes de esgotos para as povoa es informais e n o planeadas e As empresas de servi os e as municipalidades sentem relut ncia em usar tecnologias alternativas A WaterAid apresenta uma abordagem de seis passos para solucionar as dificuldades das empresas de servicos ao abastecer as pessoas pobres que vivem nas zonas urbanas Este manual integra as tr s fases de ac o proporcionar mudan as permitir que haja mudan as e gerir as mudan as adoptadas no documento de 2009
35. esas de servi os para servirem as popula es pobres 1 Conhe a os seus clientes 2 Obriga es e presta o de contas dos provedores de servi os Autonomia e incentivos das empresas de servi os para servirem as pessoas pobres Orienta o para os clientes Permitir que se fa am mudan as reformas financeiras 3 Tarifas e subs dios 4 Pol ticas a favor das pessoas pobres para acelerar o acesso s comunidades pobres 5 Produtos financeiros flex veis para as pessoas nas zonas de rendimentos baixos Gest o da mudan a ultrapassar obst culos f sicos e t cnicos 6 Estabelecimento de estrat gia de implementa o visada unidade de servi os de rendimentos baixos e Direitos propriedade em rela o ao direito gua Contexto Os servicos urbanos de gua e de saneamento tendem a dar prioridade s reas mais abastadas Os pol ticos reguladores do sector e gestores das empresas de servi os t m frequentemente ideias equivocadas de que os agregados familiares mais pobres n o s o clientes vi veis no entanto evid ncia recente sugere que ao satisfazer as necessidades das pessoas pobres as empresas de servicos podem crescer e aumentar os lucros Este m dulo vai dar uma ideia de algumas experi ncias atrav s dos pa ses em desenvolvimento de inovac es t cnicas e organizacionais para solucionar algumas das dificuldades mais comuns ao prover servicos para as popula es urbanas pobres Baseia se em grande pa
36. g civil society engagement in urban water and sanitation reforms A nossa gua os nossos desperd cios a nossa cidade apoiar o envolvimento da sociedade civil nas reformas de gua e saneamento para ser usado nos programas da WaterAid e outros Tem proporcionado servicos de consultoria nesta rea UNICEF Water amp Sanitation for the Urban Poor gua e Saneamento para as Pessoas Pobres das Zonas Urbanas e Homeless International e outras ONGs Foi representante nacional da WaterAid no Nepal de 2000 a 2003 Laura Hucks foi Oficial de Pol tica da WaterAid Financas do Desenvolvimento antes de se transferir para Dar es Salaam como Consultora S nior sobre Pol tica para a WaterAid na Tanz nia uma autora com diversas publica es que liderou a publica o de refer ncia de investiga o da WaterAid Think local act local Pense local actue local A Laura est agora de regresso a Inglaterra levando a cabo estudos adicionais sobre desenvolvimento Timeyin Uwejamomere o Representante Nacional substituto da WaterAid na Nig ria em transfer ncia da fun o de Analista Pol tico S nior Urbano na WaterAid do RU o co autor de diversos artigos comunicados e manuais de forma o incluindo o kit de ferramenta Our water our waste our town A nossa gua os nossos desperd cios a nossa cidade Recentemente liderou um estudo sobre a efic cia dos investimentos urbanos do Banco Mundial IDA em frica Anteriormente trabalhou
37. ho de gua de Lilongwe A unidade foi encarregada das responsabilidades que se seguem e Gest o de instala es Fazer a liga o com a Unidade de Projectos da empresa de servi os para reabilitar as instala es existentes e ampliar a rede de canaliza o a bairros sem liga es Facilitar decis es sobre as op es de gest o de quiosques Assegurar que os quiosques de gua s o operados por entidades reconhecidas legalmente Facilitar o estabelecimento de um relat rio de avarias e mecanismo de resposta para as comunidades servidas por quiosques e Recupera o das despesas Regula o dos pre os da gua Fazer a liga o com a Unidade de Contas das Receitas para assegurar efici ncia em termos de envio de contas e Participa o da comunidade Facilitar o di logo entre as comunidades o Conselho de gua de Lilongwe e outros intervenientes Facilitar a forma o e melhoria de capacidades das associa es de utentes de gua WUAs O que mudou Vantagens para as comunidades e o Conselho de gua de Lilongwe Conselho de gua de Lilongwe Associa es de Utentes de gua e Reabriram 250 quiosques que n o e Constru o de 48 quiosques cinco foram funcionavam constru dos com fundos da WUA e Cria o de empregos para 350 trabalhadores que recebiam gratifica es E Iniciativas locais para amplia o torneiras Mais receitas para LWB recuperaram de quintal e saneamento melhorado US
38. icana para a gua AfWA em Kampala no Uganda Os participantes no painel concordaram que poss vel haver um mecanismo de provis o de servi os a favor das pessoas pobres que possa satisfazer os objectivos sociais e comerciais das empresas de servi os Apesar dos participantes no painel terem tido abordagens bastante diversas em rela o s respostas pergunta central do semin rio Ser que as empresas de servi os poder o alguma vez prover servi os para as pessoas pobres das zonas urbanas sem a participa o das OSCs as discuss es deram origem a algumas recomenda es essenciais O painel concordou unanimemente que h necessidade de envolver as OSCs no planeamento e na implementa o das iniciativas a favor das pessoas pobres mas acrescentou que a promo o de servi os para as pessoas pobres tem de incluir e Anecessidade de reformas urbanas para definir pol ticas e uma estrutura legal que incluam interven es espec ficas a favor das pessoas pobres e Anecessidade de uma unidade reguladora independente para assegurar o cumprimento e Anecessidade de reconhecer que o principal respons vel por proporcionar o financiamento para os subs dios quando necess rio o Governo e n o a empresa de servi os e Ofacto de que se deve definir uma estrutura para que as empresas de servi os possam proporcionar o servi o s pessoas pobres e As empresas de servi os t m que ter oportunidades para saberem como se pode concretizar
39. ionam para as pessoas pobres 16 4 Pol ticas a favor das pessoas pobres para acelerar o acesso s comunidades pobres Tarifas e subs dios que funcionam para as pessoas pobres Aumentar o acesso pode necessitar de reformas de precos e no modo como se obt m pagamento por parte das pessoas pobres Este ltimo vai para al m das quest es de planos de tarifas quem paga o qu para incluir como e quando esse pagamento feito ver sec o 4 As tarifas podem depender ou n o do consumo de gua H vantagens e desvantagens em rela o aos diferentes modos em que se d o pre os s diferentes unidades adicionais de gua Uma tarifa vai frequentemente combinar elementos de diferentes planos por exemplo uma tarifa fixa para cobrir os custos fixos juntamente com uma tarifa fixa de bloco relacionando se mais com os custos vari veis Exerc cio Analisar op es de tarifas Em grupos discuta as vantagens e as desvantagens de cada uma das op es que se seguem Decida que op o beneficiaria a maioria dos clientes pobres na sua cidade e explique porqu Plano da tarifa Descri o Vantagens Desvantagens Pre os fixos Independente do consumo de gua mas pode variar por exemplo com o valor da propriedade Linear uniforme Cada unidade adicional de gua custa o mesmo Taxa linear que Cada unidade aumenta gradualmente adicional de gua custa mais Tarifa de bloco que Unidades adicionais aumenta gra
40. lanear e implementar reformas bem sucedidas nas empresas de servicos para a provis o de gua e de saneamento dirige se s quest es essenciais enfrentadas pelos gestores das empresas de servi os Pode agrupar se em tr s desafios refor ar a viabilidade financeira e de gest o melhorar a efici ncia produtiva e estabelecer uma estrat gia para a expans o do mercado e distribui o equitativa dos servi os O desafio As empresas de servi os procuram abordagens cada vez mais vantajosas para todos ao tentar alcan ar a popula o urbana pobre H um vasto mercado potencial para a gua pot vel port til nas zonas urbanas mais pobres da frica e da sia Segundo a ONU 40 46 da provis o de gua nas zonas urbanas faz se atrav s de sistemas de provis o de gua em rede 65 dos residentes urbanos na frica subsaariana pagam actualmente pre os exorbitantes pela gua mas continuam a n o ter liga o rede Uma estrutura de reforma vantajosa para todos boa para as pessoas pobres boa para a empresa de servi os Os m dulos que se seguem sobre como alcan ar a popula o urbana pobre destinam se a enriquecer o programa urbano de reforma das empresas de servi os do WBl Os m dulos abordam dois desafios principais como as empresas de servi os podem expandir a quota de mercado nas zonas pobres e como integrar a experi ncia das organiza es da sociedade civil OSCs quando se pensa em amplia o social para controlar as de
41. nvolvem um di logo entre as equipas de gest o das reas da NWSC e toda a gama de intervenientes numa rea de opera o incluindo vendedores de gua operadores de quiosques de gua e de torneiras p blicas autoridades urbanas grandes consumidores governamentais comunidades pobres urbanas operadores de restaurantes ind strias institui es de ensino acad micas etc A percentagem de reclama es de clientes resolvidas varia de cerca de 95 a 100 As ac es levadas a cabo pela NWSC para melhorar os servi os para as comunidades de baixos rendimentos baixos incluem e Pol ticas sociais de liga o subsidiar as liga es e Umatarifa m nima de liga o para certificar a propriedade e Proporcionar torneiras e torneiras de quintal mas prestar aten o para que os intermedi rios n o aumentem o pre o da gua e Promover torneiras de quintal para aumentar a competi o e Proporcionar contadores pr pagos para garantir o acesso gua a um pre o conceptual b sico 18 shs por um jerrycan de 20 litros e Estabelecer uma unidade dedicada a favor das pessoas pobres para se dirigir s quest es das pessoas pobres e Envolver as ONGs para promoverem a opini o e advocacia na comunidade Exerc cio Garantir o feedback do cliente Troca de ideias aos pares e Oque gostaria de saber dos seus clientes O que gostaria de saber das comunidades sem servi os da sua cidade clientes potenciais e e Deque tipo d
42. o sobre a reforma ajudando portanto a assegurar que as quest es de trabalho eram tomadas em considera o e os funcion rios informados e Justi a social e equidade nas reformas particularmente na identifica o dos funcion rios para despedimento e Forma o e aconselhamento para os funcion rios destinados a serem despedidos plano de forma o pagamento de benef cios de despedimento esquemas de desenvolvimento empresarial Anexo 1 Uma estrutura para melhorar os servicos de gua e de saneamento para as pessoas pobres das zonas urbanas Uma estrutura para actuar sobre os diversos obst culos que impedem o acesso da popula o urbana pobre aos servi os de WASH desenvolvida por WSP em 2009 1 rea de ac o Obst culos comuns 1 Dar voz s pessoas pobres Demasiadas vezes a voz das pessoas pobres n o ouvida Continuam a existir ideias erradas sobre as pessoas pobres Desigualdade dos g neros o limitado poder pol tico e pessoal das mulheres limita a influ ncia que t m sobre as decis es e as prioridades especialmente para melhorar o saneamento 2 Neutralizar os interesses adquiridos Os vendedores de gua o crime organizado os oficiais p blicos e os funcion rios das empresas p blicas t m interesses adquiridos em n o permitir servi os melhores para as pessoas pobres 3 Eliminar barreiras administrativas e legais A propriedade da terra e as quest es de posse criam frequen
43. o suficiente o sistema permite que a v lvula no contador se abra e deixe passar a gua Quando se remove a ficha da ranhura a v lvula fecha automaticamente cortando a provis o de gua depois de deduzir o cr dito equivalente gua retirada Estabeleceram se pontos de venda de cr dito de gua em cada zona das povoa es informais e est o equipados com pelo menos uma m quina de venda A NWSC assinou acordos com indiv duos interessados que residiam na rea para operarem como vendedores de gua a cr dito como modo de levar os servi os aos residentes Atrav s do sistema de franchising a NWSC concedeu um desconto de 10 aos vendedores envolvidos na venda de cr dito de gua 19 Planear mecanismos de pagamento flex veis Em pares discutam outras estrat gias que possam ser usadas para fazer com que os pagamentos sejam mais flex veis por exemplo esquemas de pagamento a presta es sem juros para as liga es usando telem veis mpesa no Qu nia WaterAid James Kiyimba Crian as a recolher gua de um dos contadores de gua pr pagos Com estes contadores as pessoas pobres das zonas urbanas podem conseguir gua ao pre o recomendado cobrado pela empresa de servi os e portanto reduzir o custo da gua cinco vezes dos 100 UGX shillings geralmente pagos por 20 litros nas torneiras p blicas para 20 UGX rea de ac o 3 Gerir as mudan as vencer os obst culos f sicos e t cnicos A terceira re
44. os funcion rios municipais Houve uma grande cobertura e discuss o por parte dos meios de comunica o que resultou na constru o de novos Centros Urbanos de Servi os com uma gama ampliada de instala es e a destrui o das que j n o podiam ser reabilitadas O inqu rito foi subsequentemente repetido noutras cidades Mapeamento da rede de abastecimento de gua Usando entrevistas com funcion rios das empresas de servi os de gua as ONGs mapearam o sistema da rede de gua mostrando as localiza es e di metros das tubagens assim como a localiza o dos agregados familiares sem liga es e provavelmente pobres Esta informa o foi usada para identificar os bairros que devido proximidade das tubagens poderiam ser conectadas com custos relativamente baixos Os mapas da rede em todos os 135 bairros tamb m eram uma ferramenta importante para ajudar todas as partes a compreender a magnitude do trabalho para ampliar a conectividade e se um aluguer ou via de concess o para as reformas tivesse sido usado teria reduzido o risco para os concorrentes e portanto o pre o das propostas ao Governo 33 dl 34 Estudo de Caso posi es diferentes sobre as reformas de WASH no mbito do movimento laborista do Gana A hist ria turbulenta das reformas h dricas no Gana dividiu a sociedade civil os governos e os doadores O movimento laborista tamb m adoptou posi es diferentes com o Congresso dos Sindicatos Trade Union
45. para a WaterAid na Nig ria estabelecendo o Departamento de Advocacia e Comunica es em 2003 Entre 1999 e 2003 Timeyin for Presidente do Conselho de Administra o da Lagos Mainland Local Planning Authority Autoridade de Planeamento Local de Lagos Continental ao mesmo tempo que trabalhava como jornalista como Sub Editor da sec o de Habita o e Ambiente de The Guardian na Nig ria Membro do Programa Lideran a para o Ambiente e Desenvolvimento LEAD em Londres e Membro do Instituto Nigeriano de Planeamento Urbano Notas de rodap 1 O painel inclui David Isingoma gestor de planeamento empresarial National Water and Sewerage Corporation NWSO Dr Dibalok Singha director executivo de Dushtha Shasthya Kendra DSK Bangladesh Mukami Kariuki director do sector desenvolvimento sustent vel Banco Mundial Kelvin Chitumbo inspector chefe National Water Supply and Sanitation Council NWASCO Z mbia e Neil Macleod Director de WSSS Cidade de Durban frica do Sul OMS UNICEF 2008 Joint Monitoring Report Relat rio Conjunto de Monitoriza o WaterAid 2009 Our water our waste our town Supporting CSOs to engage in urban water and sanitation reform Dispon vel em www wateraid org urbanreform Programa de gua e de Saneamento do Banco Mundial 2009 Guidance notes on services for the urban poor Ver WaterAid 2009 Water utilities that work for poor people Increasing viability through pro poor service delivery Dis
46. pon vel em www wateraid org documents plugin documents water utilities 2010 pdf WaterAid 2009 Water utilities that work for poor people Increasing viability through pro poor service delivery Dispon vel em www wateraid org documents plugin documents water utilities 2010 pdf Banco Mundial 2009 Water Working Note No 19 Guiding Principles for Successful Reforms of Urban Water Supply and Sanitation Sectors Washington Banco Mundial O Anexo 1 inclui uma tabela completa dos obst culos e ac es do WSP WaterAid 2009 Acesso para as pessoas pobres das zonas urbanas tarifas e subs dios para a provis o de gua nas zonas urbanas http www wateraid org documents plugin documents access for poor and excluded pdf Ver tamb m WaterAid 2011 Estrutura urbana p48 www sdinet org Os Membros de Slum Shack Dwellers International encontram se presentes em 13 pa ses africanos e h afiliados emergentes noutros pa ses africanos incluindo a Nig ria Banco Mundial 2009 Water Working Note No 19 Princ pios de Orienta o para Reformas Bem Sucedidas do Sector de Abastecimento de gua e Saneamento Urbanos Washington Banco Mundial gWaterAid A WaterAid transforma vidas melhorando o acesso gua segura higiene e ao saneamento nas comunidades mais pobres do mundo Trabalhamos com parceiros e influenciamos os respons veis pelas decis es para maximizar o nosso impacto WaterAid 47 49 Durham Street London SE11 5JD
47. r estas quest es o governo da Z mbia definiu e adoptou uma pol tica sobre a provis o de gua e de saneamento uma estrutura legal para implementar a pol tica e proporcionou uma autonomia garantida aos provedores de servi os e uma opera o com a dimens o correcta Tamb m estabeleceu uma estrutura para regula o e arbitragem A NWASCO aplica os termos da licen a dos provedores de servi os incluindo assegurar se que os provedores garantem que h suficientes pontos de venda de gua tais como quiosques e torneiras p blicas comerciais dispon veis poss vel faz lo uma vez que ampliar a provis o de servi os para as reas de baixos rendimentos faz parte integral do plano de investimento dos provedores A NWASCO promove o envolvimento dos clientes na regulamenta o atrav s de Grupos de Vigil ncia da gua 12 Discutir Que compromissos pode a sua empresa de servicos h dricos fazer para com os residentes pobres sem liga o Que compromissos gostaria de poder fazer dentro de 12 meses Dentro de tr s anos Que incentivos seriam suficientemente poderosos para vos encorajar e aos vossos colegas a dar prioridade expans o de servi os para as popula es urbanas pobres nas vossas cidades Quanta gua teria cada um desses novos clientes que comprar para cobrir estas despesas de incentivo De que modo que a interfer ncia do governo tem impacto sobre as suas decis es O que pode a gest o ou o conselho de administra o
48. ra melhorar o saneamento Neutralizar os interesses adquiridos e Osvendedores de gua o crime organizado os oficiais p blicos e os funcion rios das empresas de servi os podem ter interesses adquiridos em n o permitir melhores servi os para as pessoas pobres Eliminar barreiras administrativas e legais e A propriedade da terra e as quest es de posse criam frequentemente obst culos provis o de servi os para as pessoas pobres e As pessoas pobres podem n o ter conhecimento dos requisitos administrativos e legais ou achar dif cil compreend los e cumpri los 27 rea de acc o 4 Dar voz s pessoas pobres ouvir as OSCs nas reas n o planeadas para melhorar a amplia o dos servi os a provis o de servi os e a cobran a de receitas Quase todas as reas urbanas n o planeadas t m l deres das comunidades e algumas formas de organiza o social que variam conforme o pa s e o sistema pol tico mas podem incluir representantes eleitos poupan as e grupos de cr dito ou micro finan as assim como grupos de mulheres equipas de recria o grupos religiosos associa es de transportes associa es de neg cios e grupos de juventude Estes s o os potenciais pontos de entrada na povoa o e poss veis parceiros para as empresas de servi os de gua nga Estudo de Caso di logo entre a sociedade civil os provedores de servicos e os pol ticos sobre os servicos urbanos de gua no Q
49. res importantes Seguem se algumas perguntas importantes que t m de ser respondidas para se poder servir os clientes nas povoa es informais e Quantas pessoas vivem em povoa es informais Quais s o as actividades que lhes angariam receitas no mbito da povoa o informal que requer gua Quais s o os n veis de rendimentos do agregado familiar Que melhorias t m maior prioridade Pre os mais baixos Servi os melhores Quais s o os pre os actuais no mercado informal de gua e qual a qualidade do servi o em termos de disponibilidade horas de servi o tempo de espera qualidade da gua e Como que as pessoas pobres preferem comprar gua e pagar pelos servi os h dricos Quase todas as empresas de servi os de gua se encontram sob press o para melhorar a pr pria viabilidade comercial e os funcion rios das empresas de servi os t m que testar os investimentos para expandir os servi os para os bairros degradados para se assegurarem que fazem sentido de um ponto de vista comercial Para isso necess rio fazer suposi es bem informadas sobre as receitas potenciais e as despesas que podem ser adaptadas usando folhas de c lculo em Excel Se desejar ferramentas f ceis de usar veja www waterbusinessplanning com Alguma desta informa o pode j existir Vale a pena criar liga es com o governo central Minist rio da gua Minist rio da Habita o Instituto Nacional de Estat stica com as autoridades
50. resentantes das OSCs para reuni es e Trabalhar com os mesmos para preparar o esbo o dum mapa da povoa o mostrando pontos de refer ncia estradas e caminhos reas residenciais etc dando especial aten o a como conseguem acesso gua torneiras quiosques revenda vendedores privados fontes sem protec o etc e latrinas latrinas privadas nos agregados familiares latrinas partilhadas latrinas p blicas reas de defeca o ao ar livre etc e Usarimagens de sat lite ex mapas do Google para localizar estas instala es reas contar as unidades de protec o e produzir uma contagem aproximada da popula o Organizar reuni es e dialogar Convocar reuni es a n vel da comunidade para e Darfeedback sobre a informa o e confirmar elaborar dados e Identificar que abordagens seriam pratic veis para a provis o de gua por exemplo cami es tanques quiosques de gua torneiras p blicas gest o delegada pelo sector privado ou OSC SSIPs vendas de gua a granel e Identificar que abordagens seriam pratic veis para o saneamento por exemplo latrinas no local latrinas partilhadas latrinas p blicas e Calcular as despesas aproximadas de cada op o e Discutir um m todo de pagamento poss vel para recuperar o custo dos investimentos Divulgar as restri es Explique as restri es que a empresa de servi os enfrenta por exemplo usando uma an lise SWOT ver o Anexo 2 1 Preparar op
51. rte na investiga o e pr ticas apresentadas pela WaterAid em Empresas de servicos h dricos que funcionam para as pessoas pobres Aumentar a viabilidade atrav s da provis o de servi os a favor das pessoas pobres e o WSP em Notas de orienta o sobre os servi os para as popula es urbanas pobres O WSP identificou obst culos comuns que n o permitem que os bairros mais pobres tenham acesso aos servi os de gua e de saneamento proporcionados pelas empresas de servi os Estes obst culos podem ser agrupados sob sete reas de acc o Este m dulo aborda aspectos de tr s destas reas de ac o e aos obst culos comuns rea de Ac o Obst culos comuns Refor ar a capacidade a e Os provedores de servi os p blicos por vezes n o t m a autonomia autonomia e a presta o os recursos financeiros e humanos e os incentivos para de contas dos provedores proporcionar servi os s pessoas pobres das zonas urbanas de servi os e proporcionar e As municipalidades e as empresas de servi os n o s o incentivos para servir as responsabilizadas pela provis o de servi os satisfat rios de pessoas pobres abastecimento de gua e de saneamento e As empresas de servi os t m uma rela o tensa com os consumidores pobres e Os servi os proporcionados pelos pequenos provedores privados do sector privado SPSPs n o s o reconhecidos encorajados e regulados Adoptar pol ticas e Astarifas n o cobrem o custo total dos s
52. rvi os indicando que N o nos estamos a envolver de modo eficaz e eficiente O que fizemos Adopt mos a atitude de envolver as pessoas pobres com o fim de termos um desempenho melhor Envolvemo nos com a sociedade civil e os pol ticos locais para dar a conhecer as pol ticas e os procedimentos estabelecemos grupos de discuss o e comunic mos por r dio as nossas inten es e planos A fun o da sociedade civil foi essencial para a nossa iniciativa ajudando nos a dinamizar reuni es trimestrais Hoje em dia a empresa de servi os cobra 98 de receitas 300 000 fam lias ou seja um ter o dos clientes s o pobres por isso os ricos t m que pagar um custo maior e como tal subsidiam as pessoas pobres 13 ne sis Estudo de Caso Empresa Nacional de gua e Esgotos do Uganda 14 A National Water and Sewerage Corporation NWSC tem um programa de forma o inicial para todos os funcion rios com interface directa com os clientes incluindo os caixeiros e os funcion rios no terreno tal como canalizadores e leitores de contadores A NWSC informa activamente os clientes sobre as mudan as relacionadas com a provis o de servi os atrav s de folhetos an ncios no jornal na r dio e reuni es estrat gicas da alian a A NWSC procura proactivamente as opini es dos clientes atrav s de inqu ritos anuais aos clientes caixas de sugest es e reuni es estrat gicas da alian a As reuni es estrat gicas da alian a e
53. soas est o lidar com os problemas Que op es de provis o de gua poderiam ser poss veis a curto prazo E a m dio e longo prazo Que op es de saneamento poderiam ser poss veis a curto prazo E a m dio e longo prazo Ex Estudo de Caso ONGs apoiam reformas de WASH em Catmandu Nepal A situac o da gua e do saneamento nas comunidades dos bairros degradados e ocupados ilegalmente no Vale de Catmandu 2000 ajudou a desafiar a ideia de alguns funcion rios das empresas de servicos de que n o havia pessoas pobres na cidade Para sublinhar este facto o F rum das ONGs sobre gua e Saneamento Urbanos uma rede de ONGs que proporcionam abrigo micro finan as sa de assim como gua e saneamento para estas comunidades urbanas levou a cabo dois projectos de investiga o Estudo de latrinas p blicas As ONGs em Catmandu levaram a cabo o primeiro inqu rito de sempre a 33 latrinas p blicas no Nepal em 2002 Compilaram uma lista de todas essas latrinas em 15 bairros a partir dos conhecimentos dos pr prios funcion rios e dos parceiros assim como dos registos municipais Depois visitaram cada um com um formul rio do inqu rito question rio e m quina fotogr fica e registaram detalhes das instala es condi es utentes receitas etc A an lise dos resultados foi apresentada municipalidade juntamente com recomenda es para se fazerem melhorias Organizou se um workshop para os auxiliares discutirem os resultados com
54. spesas das transac es Os m dulos propostos baseiam se na experi ncia da WaterAid no terreno e na investiga o encapsulada em duas publica es de 2009 Our water our waste our town a toolkit A nossa gua os nossos desperd cios a nossa cidade um kit de ferramentas e Water utilities that work for the urban poor Empresas de servi os h dricos que funcionam para a popula o urbana pobre um documento sobre a pol tica assim como Guidance notes on services for the urban poor Notas de orienta o sobre os servi os para a popula o urbana pobre publicado pelo Programa de gua e Saneamento WSP do Banco Mundial tamb m em 2009 Os m dulos abordam a necessidade de refor ar e reformar as empresas de servi os para se conseguir uma distribui o equitativa de servi os e para os ampliar ao novo mercado em reas informais e sem servi os Esbo am o que tem de ser feito e mostram exemplos em todo o mundo de casos em que as empresas de servi os tiveram xito ao ampliar os servi os s popula es urbanas pobres usando como orienta o seis das reas de ac o da estrutura do WSP A publica o do WSP proporciona uma estrutura para lidar com os obst culos que impedem que a popula o urbana pobre tenha acesso aos servi os de gua de saneamento e de higiene WASH Podem ser agrupados em sete reas de ac o ver o Anexo 1 1 Darvoz s pessoas pobres 2 Neutralizar os direitos adquiridos
55. tas A nossa gua os nossos desperd cios a nossa cidade para ajudar as comunidades e a sociedade civil a envolverem se e a apoiarem as reformas dos servi os de gua e de saneamento nas zonas urbanas com base numa aprecia o das restri es que as empresas de servi os enfrentam O kit de ferramentas identifica como as comunidades podem ajudar as empresas de servi os h dricos a melhorar o acesso e a assegurar uma provis o de servi os sustent vel Por exemplo participando fugas organizando os utentes para que paguem as contas evitando liga es ilegais apoiando a empresa de servi os de gua para que obtenha fundos para investimento entre outras actividades Nesse mesmo ano o WSP identificou obst culos comuns que n o permitem que os bairros mais pobres tenham acesso aos servi os de gua e de saneamento proporcionados pelas empresas de servi os Estes obst culos podem ser agrupados sob sete reas de ac o Este m dulo aborda tr s destas reas de ac o e obst culos comuns 26 rea de ac o Obst culos comuns Dar voz s pessoas pobres e Avoz das pessoas pobres frequentemente n o ouvida e Persistem ideias erradas sobre as pessoas pobres entre os provedores de servi os p blicos os pol ticos e outras pessoas e Desigualdade entre os g neros o limitado poder pol tico e pessoal das mulheres limita a influ ncia que as mesmas t m sobre as decis es e as prioridades especialmente pa
56. tas reas chave 15 rea de acc o 2 Facilitar as mudancas reformas financeiras 3 Tarifas e subsidios O plano de tarifas e subs dios essencial para se ampliarem os servicos s pessoas pobres H uma s rie de decis es que as empresas de servi os t m de tomar desde tipo de tarifas a organiza o dos subs dios m todo para visar clientes e equil brio de subs dios entre liga o e consumo N o existe um modelo universal e o processo tem que se adaptar a contextos espec ficos exigindo frequentemente revis es em resposta a desafios espec ficos Em alguns pa ses este processo liderado por uma institui o reguladora Princ pios de tarifa ideal O sistema de cobran a para o consumo de gua descrito como uma tarifa o pre o da liga o tem de ser separado como tarifas O plano de tarifas tem obviamente um efeito sobre a sustentabilidade financeira e a capacidade de pagar para as pessoas que j t m uma liga o de gua Qualquer uso de fundos p blicos para satisfazer os custos da provis o de gua efectivamente um subs dio Os subs dios podem apoiar o consumo mantendo o acesso e tamb m as liga es obtendo acesso inicial Os subs dios podem ser concedidos cliente a cliente subs dios cruzados do governo directamente ao cliente subs dios directos fora da tarifa e do governo ao cliente atrav s da empresa de servi os subs dio directo no mbito da tarifa Princ pio
57. temente obst culos provis o de servi os para as pessoas pobres As pessoas pobres podem n o ter conhecimento dos requisitos administrativos e legais ou achar dif cil compreend los e cumpri los 4 Refor ar as capacidades a autonomia e a presta o de contas dos provedores de servi os e oferecer incentivos para servir as pessoas pobres Os provedores de servi os p blicos por vezes n o t m a autonomia os recursos financeiros e humanos e os incentivos para proporcionar servi os s pessoas pobres das zonas urbanas As municipalidades e as empresas de servi os n o s o respons veis por ajudar provis o de servi os satisfat rios de abastecimento de gua e de saneamento Os servi os proporcionados por pequenos provedores n o s o reconhecidos encorajados ou regulados 5 Adoptar pr ticas financeiras apropriadas As tarifas n o cobrem o custo total dos servi os eficientes Os agregados familiares pobres t m dificuldade em pagar tarifas de liga o em adiantado Os agregados familiares pobres t m dificuldade em pagar as contas mensais O aumento das tarifas em bloco penaliza os agregados familiares que partilham uma nica liga o Os provedores de servi os de pequena dimens o n o t m as finan as adequadas para ampliar as redes para as povoa es peri urbanas informais e para as cidades pequenas 6 Ultrapassar os obst culos f sicos e t cnicos A explora o exagerada e a
58. tuto socioecon mico A idoneidade avaliada pelos funcion rios da PPWSA e por representantes da comunidade 18 5 Produtos financeiros flex veis para as pessoas nas zonas de rendimentos baixos Pagamento flex vel A maior parte das empresas de servicos cobram mensalmente Mas as pessoas pobres t m frequentemente receitas irregulares e falta de acesso a servicos financeiros o que significa que podem n o ter acumulado capital suficiente para pagar uma determinada quantia duma s vez Proporcionar modos mais flex veis semanalmente diariamente por SMS via telefone de pagamento um modo bvio para aumentar a recupera o dos custos ao mesmo tempo que se d um impulso s taxas de liga o nga Estudo de Caso Contadores pr pagos em Kampala H sempre um impacto negativo devido aos intermedi rios em qualquer tipo de transac o financeira Levam a um aumento do pre o valor final da mercadoria ou servi o que semelhante ao que se passava com o que a National Water and Sewerage Corporation NWSC enfrentava com o sistema p blico de torneiras como op o de provis o de servi os de gua para as pessoas pobres das zonas urbanas Historicamente a Empresa Nacional de gua e Esgotos tinha proporcionado servi os atrav s de liga es privadas com contadores juntamente com torneiras postos para o p blico em geral que n o podia pagar as liga es privadas No entanto apesar dos clientes com liga es de g
59. u nia Durante as ltimas duas d cadas no Qu nia as OSCs e os grupos de cidad os t m estado envolvidos em ampliar os servicos h dricos e de saneamento s comunidades muito pobres tanto nas reas rurais como nas urbanas medida que se faziam grandes reformas cerca do ano 2000 havia pouco envolvimento estrat gico dos cidad os e das OSCs e a elabora o do Decreto Lei da gua de 2002 foi levado a cabo em grande parte com o governo e os doadores parceiros a impulsionarem o acontecimento Subsequentemente lancou se uma iniciativa importante para aumentar a voz dos consumidores de gua no sector atrav s da utiliza o dos Cart es de Registo dos Cidad os um processo liderado pela sociedade civil com tr s ONGs proeminentes de Nairobi Kisumo e Mombasa a liderar O Cart o de Registo dos Cidad os uma ferramenta simples e poderosa para proporcionar s ag ncias de servi os feedback sistem tico por parte dos utentes e para permitir que estas ag ncias identifiquem os pontos fortes e fracos do pr prio trabalho Os Cart es de Registo dos Cidad os foram compilados a partir de dados sobre as percep es dos consumidores recolhidos de um inqu rito de amostras aleat rias dos utentes feito s empresas de servi os de gua e de saneamento e s autoridades locais que proporcionam servi os de recolha de desperd cios s lidos Na apresenta o p blica dos resultados do inqu rito adoptou se um slogan para unificar os cidad os
60. ua consideravelmente mais elevado per capita do que muitas abordagens de baixo custo Na realidade muitas cidades devem tomar em considera o o uso de op es tecnol gicas de baixo custo mesmo que seja somente como uma solu o imediata e transit ria Estas op es incluem e Gest o delegada a terceiros tal como vendedores privados ou organiza es da comunidade e Provis o de gua a granel aos per metros das comunidades e canaliza o de trincheira superf cie ou pouca profundidade a agregados familiares ou pontos de gua Torneiras p blicas e quiosques Recolha de gua da chuva Latrinas no local Esvaziamento de tanques s pticos e fossas por equipamento mais pequeno do que cami es de v cuo Pequenos esgotos de furo e utiliza o de sistemas condominiais A forma o de muitos profissionais de gua e saneamento n o inclui totalmente estas abordagens o que lament vel uma vez que em algumas cidades t m muito potencial Discutir e Quetecnologias n o convencionais se usam actualmente na sua cidade Qual o custo e a efic cia das mesmas H possibilidade de expandir a utiliza o das mesmas As leis aut rquicas e as normas oficiais permitem que sejam usadas na sua cidade 21 6 Defini o de estrat gia de implementa o visada unidades de servi os de rendimentos baixos Solu es tempor rias para os servi os A amplia o dos servi os por fases pode significar que servir as pesso
61. ua privadas pagarem em m dia 30 por jerrycans de 201l o custo podia ser at cinco vezes mais numa torneira p blica apesar da tarifa oficial da NWSC Para piorar as coisas os mesmos vendedores n o estavam a pagar as pr prias contas de gua tendo como resultado contas atrasadas acumuladas e as resultantes desconex es que causavam inconvenientes aos clientes O sistema de contadores a pr pagamento elimina os intermedi rios permitindo que os clientes de rendimentos baixos tenham acesso gua em torneiras p blicas tarifa oficial da NWSC A gua encontra se dispon vel 24 7 ao contr rio do que se passava no passado quando os clientes se encontravam dependentes dos vendedores O sistema de contadores pr pagos tamb m ajudou a NWSC a reduzir os custos operacionais N o necess rio os assistentes de marketing fazerem leituras de contador mensais e a NWSC j n o imprime e entrega contas de gua aos operadores das torneiras A NWSC j n o necessita dos servi os dos cobradores de d vidas Como que funciona o sistema de contadores pr pagos O sistema funciona de modo semelhante ao usado pelos cart es de raspar para os telem veis O consumidor compra cr dito para gua seja a um vendedor ou aos escrit rios da NWSC Este cr dito carregado para uma ficha do consumidor usando seja o computador central ou atrav s de m quinas de venda manuais Quando a ficha se coloca na ranhura da torneira p blica e houver cr dit
62. uma provis o de servi os a favor das pessoas pobres que seja vantajosa para todos e modos de multiplicar as boas pr ticas que existem actualmente entre algumas empresas de servi os Esta publica o re ne um conjunto de conhecimentos sobre como as empresas de servi os bem sucedidas servem as comunidades de rendimentos baixos de modo vantajoso para todos a contribui o da WaterAid para o curso do Instituto do Banco Mundial WBI sobre a reforma bem sucedida das empresas de servi os de gua e de saneamento Adopta a vis o de que as reformas que abordam a viabilidade financeira e o desempenho t cnico e de gest o das empresas de servi os s o necess rias mas n o s o condi o suficiente para melhorar os servi os para as pessoas pobres Refor a o desejo do WBI de abordar a este d fice dos programas de reforma proporcionando servi os espec ficos para o componente pobre nas reformas para solucionar as desigualdades cada vez maiores espaciais e socioecon micas nas cidades e grandes cidades dos pa ses em desenvolvimento Timeyin Uwejamomere Analista Pol tica S nior WaterAid Introdu o Proporcionar um bom servi o de abastecimento de gua a todos os residentes dos bairros degradados das zonas urbanas a uma tarifa econ mica um grande desafio para muitas empresas de servi os h dricos O curso do Instituto do Banco Mundial WBI Designing and implementing successful utility reform in water supply and sanitation P
63. vou a cabo um mapeamento dos bairros degradados e das zonas ocupadas ilegalmente O processo de mapeamento foi validado por um grupo de trabalho que combinava representantes das empresas de servi os do governo e dos doadores O processo incluiu um inqu rito sobre as torneiras a recolha de dados existentes sobre a popula o urbana pobre e um inqu rito detalhado em grupos seleccionados para obter informa o sobre o estatuto social padr es de migra o acesso gua e padr es de consumo tais como hor rio de recolha qualidade e quantidade de gua fontes de gua e capacidade de pagar O processo de mapeamento foi levado a cabo em coopera o estreita com as respectivas comunidades Antes de come ar o mapeamento verdadeiro e o processo de recolha de dados formou se um comit de utentes que mais tarde serviu para coordenar as actividades para o plano e a implementa o do projecto e foi subsequentemente respons vel pela opera o e manuten o dos servi os proporcionados pelas empresas de servi os As municipalidades tamb m foram envolvidas com o fim de integrar os trabalhos nos processos de planeamento a n vel local Tenha cuidado para n o fazer suposi es sem provas sobre as pessoas pobres onde vivem e que ambi es t m para uma vida melhor Os dados s o essenciais para informar as decis es e podem ser recolhidos junto das organiza es locais dos grupos de discuss o inqu ritos aos agregados familiares e informado
64. za o de fontes de gua sem protec o Somente dois membros da sociedade civil no conselho de administra o da empresa de servi os e incapazes de convencer os membros do conselho de administra o a adoptar pol ticas a favor das pessoas pobres A empresa de servi os n o tem equipamento de detec o de fugas Somente 40 dos clientes pagam as contas regularmente Amea as O governo nacional comprometeu se publicamente a satisfazer os alvos dos Objectivos do Mil nio para a gua e o saneamento e aumentou as atribui es do or amento para a gua nas zonas urbanas Dois ou tr s doadores ou Institui es Financeiras Internacionais IFIs visitaram a cidade e podem estar interessadas em conceder ou emprestar fundos dos EUA para ampliar a rede e reformar a empresa de servi os Alguns cidad os ricos podem investir na empresa de servi os ou outros neg cios de servi os h dricos N veis fre ticos em decl nio Ser necess rio escavar furos adicionais alguns agricultores est o irados e suspeitam que estamos a tirar lhes a gua As reas de capta o est o desflorestadas e o escoamento de guas pluviais est a aumentar 36 Alan Etherington um consultor de WASH que se especializa nos aspectos que n o s o de engenharia relacionados com o custo da gua e do saneamento especialmente nas povoac es urbanas informais Foi um dos autores de Our Water Our Waste Our Town supportin

Alcançar as pessoas pobres das zonas urbanas: apoiar

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