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Estrutura urbana

1. necess rio usar estrat gias diferentes em compara o com as grandes reas urbanas para garantir servi os apropriados de gua e saneamento No entanto em geral estas duas categorias de cidades podem ser definidas como se segue Cidades de m dia dimens o e reas de baixos rendimentos as defini es nacionais variam mas frequentemente qualquer assentamento entre 20 000 200 000 pessoas com densidades que v o de m dia a baixa e Frequentemente respons veis perante uma autoridade distrital em geral crescendo rapidamente e reas significativas de assentamentos n o planeados com rendimentos muito baixos em que os residentes pagam pre os excessivos por servi os convencionais de gua quando os mesmos existem Estrutura urbana Parte 2 Pobreza urbana e servi os Cidades Pequenas e Geralmente t m um popula o de 2 000 a 20 000 pessoas rendimentos geralmente baixos com residentes pobres e Actividades econ micas emergentes para al m da agricultura e Frequentemente n o s o oficialmente reconhecidas ou t m estruturas governamentais muito fracas Acesso tanto a redes convencionais como a fontes tradicionais que ficam a dist ncias razo veis gua e saneamento A popula o mundial aumentou em 1 09 mil milh es entre199o e 2008 ao mesmo tempo que o n mero adicional de pessoas nas zonas urbanas que usam instala es melhoradas de gua como a principal fonte aumentou em 1 05 mil milh es e
2. o entre os diversos actores Fazer as liga es As interven es urbanas bem sucedidas dependem frequentemente da cria o de rela es entre os utentes dos servi os ou clientes as autoridades e os provedores ver Figura 2 p22 para chegarem a acordo sobre os niveis apropriados e custo dos servi os Um ponto fraco de muitos pafses em desenvolvimento 6 a falta de divis o apropriada entre as fun es do desenvolvimento da politica a provisao de servi os e os regulamentos o que pode dificultar a efic cia e presta o de contas O esclarecimento e simplifica o de fun es e responsabilidades entre as autoridades a n vel nacional e local e os provedores de servi os na defini o de pol ticas implementa o e regulamenta o dos servi os de grande import ncia mas potencialmente dif cil de concretizar Trabalhar com todos os intervenientes urbanos Os programas nacionais da WaterAid t m que procurar trabalhar com todos os actores e compreend los incluindo os provedores de servi os tanto do sector p blico como do privado as empresas de servi os h dricos quando existem as ag ncias do governo e as autoridades locais que t m a tarefa de prover as pol ticas e estrat gias para a provis o de servi os Apoiar os provedores de servi os H muitas reas em que a WaterAid pode colaborar com os governos e os provedores de servi os para melhorar a compreens o das necessidades da popula o n o servida A Wate
3. contrato para a provis o de servi os universais A Figura 2 na p gina que se segue ilustra a estrutura b sica das rela es de governa o e de gest o O consumidor cidad o cliente tem um direito assumido aos servi os proporcionados por uma autoridade municipalidade O provedor de servi os tem o mandato atrav s do processo eleitoral para o desenvolvimento geral da pol tica e a supervis o da provis o de servi os A autoridade atrav s do departamento de provedores de servi os ou de uma empresa de servi os p blica raramente um provedor privado contratado assegura a provis o destes servi os O provedor directo por sua vez deve ter um contrato de provis o de servi os com o consumidor geralmente com a expectativa de pagamento pelo consumidor Em conjunto a autoridade e o provedor devem estar a trabalhar para conseguir servi os universais Nas cidades maiores pode haver uma entidade reguladora econ mica semi aut noma para supervisionar o contrato entre as autoridades municipais e o provedor de servi os assegurando n veis apropriados de servi os com um padr o eficiente de provis o de servi os assim como supervisionando a utiliza o de subs dios cruzados para os consumidores mais necessitados Estes contratos nem sempre formais tamb m t m que reconhecer o papel talvez tempor rio dos provedores de servi os tempor rios tanto formais como informais H uma fun o para a facilita
4. econ micos padr es de assentamento demografia grau de autonomia interliga es com as reas que as rodeiam geografia e recursos h dricos dispon veis para compreender a cidade vila e as necessidades de servi os de WASH da mesma Se desejar orienta o espec fica para as cidades pequenas fa a refer ncia ao guia da WaterAid Provis o de gua e saneamento s cidades pequenas uma vis o mais generalizada As estruturas de governa o da cidade vila como os servi os de gua e de saneamento s o actualmente distribu dos n veis de responsabilidade incluindo uma an lise das capacidades e desempenho do provedor de servi os Mapear a infra estrutura existente Estimativas actuais dos n veis de provis o de servi os e avalia o da qualidade destes dados Sistemas existentes de provis o de servi os incluindo SSIPs Tarifas subs dios recupera o de custos preval ncia de contadores n veis de gua sem receitas Localiza o dimens o e natureza das pessoas pobres urbanas como na Parte 2 e particularmente e Onde as pessoas t m acesso gua e para que finalidade e Onde as pessoas v o casa de banho A que custos ficam sujeitos os agregados familiares para a constru o manuten o e as tarifas dos servi os e Pr ticas de higiene onde se pode recolher informa o e At que ponto as instala es existentes de WASH s o acess veis e apropriadas para todas as pessoas incluindo as
5. o e o desenvolvimento urbano n o colocam o saneamento e a gua no centro de todos os programas e planos de melhoramento urbano O sector privado local O sector privado local tamb m tem frequentemente um papel importante por exemplo em proporcionar servi os externos para as empresas de servi os h dricos como provedores de servi os independentes como pedreiros de constru o de latrinas e servi os de remo o de excre es e desperd cios s lidos O sector privado s pode funcionar eficazmente e para benef cio de quem serve se a provis o de bens e servi os for vi vel de um ponto de vista financeiro Separar os servi os em partes componentes ou dividi los em m dulos e abrir o mercado ao sector privado informal de pequena dimens o pode proporcionar oportunidades para se proverem servi os de modo vi vel e econ mico VVaterAid um jogador numa abordagem estrat gica A complexidade do sector urbano de WASH exige claramente que a WaterAid fa a uma an lise do sector correcta em cada contexto para poder concentrar o seu trabalho para ter o m ximo impacto positivo poss vel No entanto temos que ser pragm ticos sobre o que somos capazes de contribuir e devemos participar em colabora es que podem maximizar o impacto geral Para este fim a WaterAid vai ter que mapear e analisar o sector urbano de WASH a n vel nacional e de cidade ou vila Este processo deve ser levado a cabo para informar as estrat gias urbanas da WaterA
6. t m enormes problemas com bairros degradados e desenvolvimento n o planeado as quest es s o dif ceis principalmente devido escala das solu es necess rias A magnitude do desafio e as dificuldades para se proporcionarem servi os mais econ micos e portanto com as tarifas mais baixas s pessoas pobres que j pagam mais por servi os limitados s o t o grandes que geralmente se evitam Solucionar essas dificuldades depende frequentemente da cria o de rela es entre essas comunidades pobres as autoridades locais os pol ticos e os provedores de servi os para que cheguem a um consenso e fa am mudan as Para al m das grandes cidades nas cidades pequenas e m dias a emergir rapidamente o sector de WASH tem que desenvolver modos de apoiar o investimento de capital num ambiente econ mico mais fraco para poder ajudar as autoridades locais os provedores e os residentes a evitar o desenvolvimento n o planeado e descontrolado Estrutura urbana 15 Parte 3 Desafios e oportunidades Dificuldades para os urbanistas Para os arquitectos de servi os urbanos as altera es demogr ficas urbanas podem ser imprevisiveis e provavelmente s o inst veis Mesmo no caso das cidades bem providas no mundo desenvolvido esta guest o apresenta um problema mas estas cidades tem recursos de compensa o e os planos e designs conseguem absorver as mudan as ou altera es Nas cidades com poucos recursos no mundo em desenvolvimento este
7. Entendendo este facto a WaterAid pode ter um papel importante para apoiar as pessoas pobres das zonas urbanas a articular a sua situa o eficazmente necess rio identificar que grupos constituem ou incluem as pessoas pobres urbanas para saber onde vivem e compreender como decidem actualmente que instala es de gua e de saneamento usar e quanto pagam pelas mesmas As quest es tais como a falta de seguran a da propriedade o impacto dos despejos ou novos assentamentos sobre os residentes urbanos os padr es de emprego e a estrutura da fam lia assim como o acesso a outros servi os tamb m t m que ser exploradas Acessibilidade dos pre os Um aspecto particularmente importante do acesso aos servi os de WASH por parte das pessoas pobres e marginalizadas s o os pre os desses servi os o que especialmente relevante nos assentamentos urbanos informais em que o pre o da gua especialmente as tarifas de liga o uma barreira significativa ao acesso e utiliza o dos servi os basicos11 Estrutura urbana Parte 4 Principios para planear e implementar programas urbanos Encontrar solu es que podem servir as pessoas pobres A abordagem convencional para com a provis o de servi os urbanos resulta frequentemente no desenvolvimento de redes de canaliza o de gua em grande escala com liga es privadas e torneiras comunais a comercializa o dos servi os blocos de saneamento comunais e plantas centralizadas de
8. O escoamento adequado de guas residuais dom sticas juntamente com o escoamento de guas pluviais s o os requisitos essenciais para manter a protec o da sa de nas reas de habita o ilegais ou informais de alta densidade A elimina o adequada de desperd cios s lidos um desafio complementar e contribuidor Os desperd cios s lidos bloqueiam frequentemente os canais de escoamento dispon veis mas tamb m apresentam um grave risco para a sa de e o ambiente dentro de assentamentos urbanos de alta densidade populacional H espa o para facilitar externamente uma melhor gest o destes servi os atrav s do envolvimento da comunidade evitando inicialmente abordagens de hardware que podem levar a um aumento dos alugueres Pode ser muito caro desenvolver sistemas eficazes de escoamento e uma rea em que a WaterAid s tem experi ncia limitada Um exemplo de um caso em Maputo Mo ambique conseguiu algum xito Constru ram se canais de escoamento no bairro com m o de obra local que eram limpos e conservados por um grupo da comunidade Estes canais levam a canais secund rios e aos principais canais de escoamento da cidade cuja manuten o feita pela municipalidade Pode usar se um modelo paralelo ao da abordagem empresarial para a gest o dos desperd cios fecais como mencionado acima para a remo o e gest o dos desperd cios s lidos O exemplo do Maputo tamb m relevante aqui onde os empres rios locais ou OBCs prop
9. as que usaram saneamento melhorado aumentou em 819 milh es1 Estas estat sticas sugerem que apesar do aumento da cobertura da provis o de gua ter sido quase a mesma que o crescimento da popula o o n mero de pessoas servidas com saneamento melhorado n o aumentou do mesmo modo Para al m do mais os n veis dos servi os de gua diminu ram com uma menor propor o de pessoas a usar liga es canalizadas em 2008 em compara o com 1990 Al m do mais muitas cidades com acesso n o t m servi os adequados suficientes econ micos e de acesso f cil Geralmente somente os agregados familiares de rendimentos elevados e m dios t m acesso gua canalizada e uma percentagem ainda menor tem acesso a sistemas de esgotos A tabela 1 p gina seguinte mostra percentagens de cobertura de servi os de gua e de saneamento nas reas urbanas atrav s das regi es em que a WaterAid est actualmente activa mais comum a provis o de gua ser intermitente em que a gua corre talvez durante duas horas duas vezes por dia ou duas horas uma vez por dia ou mesmo nas situa es mais extremas duas horas de duas em duas semanas Os consumidores aguentam esta provis o limitada armazenando nos agregados familiares e conforme a riqueza com bombas na conduta principal geralmente ilegal bombas para fornecer gua a um tanque no telhado para que as pessoas ricas que podem dar se a este luxo deixem de se dar conta das lim
10. capacidades n o s junto do provedor de servi os mas tamb m do governo como entidade que define pol ticas e estabelece padr es e junto do regulador econ mico O F rum de Gest o da Mudan a na ndia22 um exemplo de como proporcionar uma plataforma para esse tipo de advocacia O provedor de servi os directo vai necessitar de assist ncia t cnica melhoria de capacidades e incentivos com o fim de prover o servi o melhorado necess rio para apoiar servi os melhorados para todos os consumidores urbanos Por exemplo uma redu o da gua que n o produz rendimentos representando perdas f sicas e comerciais aos consumidores actualmente servidos ir prover recursos adicionais de gua e financiamento a servi os ampliados para as pessoas pobres Uma gest o melhor do sistema de distribui o pode dar prioridade ao abastecimento para as reas pobres onde os consumidores n o podem dar se ao luxo de ter tanques e bombas nos agregados familiares que o modo usado pelos consumidores de maiores rendimentos para superar os servi os intermitentes A Corpora o Nacional de gua e de Esgotos23 no Uganda e a Autoridade de Abastecimento de gua de Phnom Penh24 Camboja s o bons exemplos de empresas de servi os p blicos que tendo assegurado um servi o vi vel para os consumidores vulgares conseguiram depois ampliar os servi os sustent veis para as pessoas pobres O envolvimento com entidades de defini o de tarifas ou reg
11. conhecida como rede de esgotos muito mais limitada do que para a gua A fun o potencial da advocacia para melhorar a provis o de servi os por parte de uma empresa de servi os pode ser mais limitada uma vez que pouco prov vel que no futuro pr ximo esses servi os sejam suficientemente econ micos para os agregados familiares de baixos rendimentos importante assegurar que somente as pessoas que recebem cobertura cara de esgotos pagam pela mesma e que est o a pagar a uma taxa que reflecte os custos Demasiadas vezes o custo dos esgotos recuperado atrav s de um aumento das tarifas de gua de todos os consumidores incluindo os que menos podem pagar e frequentemente n o reflecte os custos tendo como resultado que outros recursos sejam desviados para apoiar esse servi o Na realidade o contr rio pode ser mais apropriado com estas receitas a proporcionar subs dios cruzados para sistemas alternativos para as pessoas pobres Essas abordagens de advocacia reflectem uma vez mais o apoio indirecto aos consumidores de baixos rendimentos O apoio directo pode ser atrav s daquilo a que o diagrama se refere como uma rea de requisitos de marketing e sociais reas urbanas de rendimentos m dios e baixos que necessitam de apoio para ter acesso a componentes para construir instala es de saneamento melhoradas no lote e no local a n vel de agregado familiar e para ter acesso a capacidade de esvaziamento do tanque fossa
12. de recursos h dricos locais suficientes para prover n o s s necessidades do consumo humano mas tamb m s necessidades das actividades econ micas da cidade ou vila A press o que o aumento do consumo exerce sobre os recursos h dricos enorme e frequentemente ignorada no interesse do desenvolvimento econ mico que t o vital nos pa ses em desenvolvimento No entanto ao n o avaliar suficientemente a capacidade dos recursos h dricos locais e portanto como proteger estes recursos vitais uma cidade ou vila poderiam muito rapidamente encontrar se sem nenhum recurso ou com recursos polu dos ou a diminuir rapidamente o que obviamente n o s teria impacto sobre o desenvolvimento econ mico mas tamb m sobre a sa de e bem estar das pessoas da cidade ou vila Protec o dos recursos Nas cidades maiores em desenvolvimento estas quest es j foram frequentemente ignoradas ou o desenvolvimento e crescimento da cidade ultrapassou a capacidade das autoridades da cidade Nestas situa es a WaterAid pode ter um papel para destacar estas quest es e ajudar as autoridades reguladores e consumidores a actuar de modo apropriado para remediar a situa o Frequentemente a escala destas ac es pode parecer imensa mas as ac es de elevado impacto inicial podem ter que revolver volta da protec o do recurso atrav s de melhor saneamento escoamento e sistemas de gest o dos desperd cios s lidos incluindo os relacionados com a
13. e Educa o de Sa de e Higiene da Escola Urbana SHHPE de CLTS na Eti pia urbana Fonte Exemplo da WaterAid na Eti pia 2009 Estrutura urbana 41 42 Parte 6 Fazer escolhas estrategicas Dos principios aos programas A complexidade e a varia o dos contextos e situa es de WASH nas zonas urbanas significa que a WaterAid n o pode receitar um conjunto comum de objectivos estrat gicos urbanos para todos os pa ses e para todas as reas urbanas no mbito de um pa s No entanto o que se pode fazer sugerir um processo e ferramentas teis para ajudar todos os programas nacionais a decidir o formato do seu programa urbano no mbito de cada contexto O programa nacional vai ter primeiro que reunir os quatro objectivos estrat gicos da organiza o e os da estrat gia nacional e combin los com o que aprenderam da an lise situacional e dos intervenientes as rela es entre intervenientes e as caracter sticas e barreiras do contexto de WASH urbano o que os vai ajudar a decidir em que se concentrar talvez usando um mapa mental35 ou ferramenta semelhante de prefer ncia num workshop juntamente com parceiros ou outras organiza es a trabalhar nas reas urbanas A meta concretizar os objectivos estrat gicos urbanos mais apropriados No mbito destes objectivos podem identificar se diversas barreiras aos servi os urbanos universais A identifica o das barreiras existentes numa situa o urb
14. e t m como resultado servi os universais para os residentes urbanos Vamos procurar influenciar e melhorar os investimentos e a monitoriza o do sector urbano de gua e de saneamento Vamos trabalhar para refor ar a opini o e a participa o dos cidad os urbanos nos planos implementa o e monitoriza o das pol ticas No que diz respeito ao saneamento ambiental vamos trabalhar para dar destaque visibilidade defini o dos pap is e refor ar as estruturas e institui es de governa o do saneamento e a capacidade das mesmas de facilitar sistemas sustent veis de gest o do saneamento e prover uma melhor higiene e sa de p blicas Vamos trabalhar para assegurar que os programas de higiene p blica s o integrados no mbito dos planos e institui es de sa de e educa o a n vel nacional e local Vamos trabalhar para conseguir o reconhecimento integra o e regulamenta o eficazes das pequenas empresas de gua a favor das pessoas pobres quando se acha que s o apropriadas Vamos desenvolver as capacidades dos nossos pr prios funcion rios e parceiros de analisar aprender comunicar e participar em pol ticas e pr ticas de WASH a favor das pessoas pobres das zonas urbanas No que diz respeito aprendizagem iremos iluminar e divulgar princ pios abordagens experi ncias e li es aprendidas de modos inovadores de prover servi os urbanos equitativos e inclusivos de gua e de saneamento a pessoas co
15. em reas de baixos rendimentos por raz es diversas Compreender as povoa es de habita es pobres Um pa s pode ter diversos tipos de assentamentos urbanos de pessoas pobres a defini o destas categorias varia de pa s para pa s Comunidades de ocupantes ilegais Nenhuma seguran a de propriedade da terra e Vivem frequentemente em terrenos marginais correndo riscos f sicos elevados tais como inunda es ou desabamentos e Incluem habitantes de passeios esgotos de praia e linhas f rreas e Assentamentos ilegais maioria em risco no mbito dos programas de limpeza de bairros degradados por isso necessitando de solu es tempor rias de WASH Bairros urbanos degradados e Dealta densidade geralmente n o planeados n o lineares e com acesso limitado para ve culos e Os materiais de constru o podem variar de n o dur veis at modernos e caros e A maioria dos residentes vive em alojamento de aluguer e Inclui habita es em terrenos baldios localizados entre as habita es de elite edif cios comerciais ou institucionais principalmente para aluguer Escoamento e gest o de desperd cios s lidos de muito fraca qualidade e Disponibilidade limitada de saneamento gua atrav s de vendedores transportadores e Estatuto legal do assentamento frequentemente incerto e prov vel que fiquem por muitos anos exigindo solu es apropriadas que minimizem os riscos ao mesmo tempo que n o me
16. eu 50511 5 JOp3A0Jd 291U99 120915155 elDDuanljul sua33eploge 5 2 0 1 2 1033 SOp119S 5013161 25 sogu UI SPA u lSlu ep og owold e e en3y e s 4032 s qns eyjos3 uossuef elo1 eA3 pIVJale 58206821001023 58208010 1 soxleg sojuaLulpua1 SO JAJ9S 5 0 03 0 0 D 58 00 523 3601 SIeIIJBA 5066 3 63 50 2 50 e 023 0 1 0 pepisu p sopepeisap 90 saJepue 0 s euuojul SIPUOl E 1qEU Seay e seleld 5 SeUull s pS li sajuedm0 583 e sen seu 1 301658605530 e 00JD71 9D4 5001 s s p wn 2 o qulp ou bz qod pp op pjuauwbas SDYJ09Sa soyuau pua soxleg ap op3eliqeu ap sea e ey o2s3 soueg n 50218916115 20081801 sop 5 8010358 Sa05d0 z seuanbad s pEpi e sejlA e Seuejlllodoau S PEP D e wesya sEu102S4 Estrutura urbana 40 Parte 6 Fazer escolhas estrategicas As escolhas ilustradas na pagina anterior s o de alcance e complexidade suficientes para que qualquer organiza o fique sem a certeza de como visar os seus recursos humanos e financeir
17. humanas e um saneamento ambiental mais amplo em vista do d fice desses servi os e Promo o da higiene reconhecendo as abordagens particulares exigidas pelo ambiente urbano Compreender as press es exercidas sobre os recursos h dricos impostas por abstrac es pesadas pela polui o e a variabilidade mudan as clim ticas Colabora o 4 Vamos trabalhar para conseguir colabora o e cria o de redes entre todos os intervenientes urbanos para criar abordagens mais hol sticas e integradas ao desenvolvimento urbano que se concentrem em proporcionar acesso a servi os de gua e saneamento como primeiro passo para melhorar as vidas das pessoas pobres nas povoa es de baixos rendimentos das reas urbanas No mbito desta colabora o vamos apoiar as autoridades urbanas para que desenvolvam estruturas de desenvolvimento de servi os de WASH com o fim de orientar o planeamento e a implementa o detalhados por todos os actores e especificamente pelos provedores Estrutura urbana 33 34 Parte 5 Compromissos minimos dos programas urbanos Provisao de servi os desenvolvimento de capacidades e advocacia da politica 6 10 11 12 13 Estrutura urbana No gue diz respeito s reformas a favor das pessoas pobres tanto a nivel de autoridade como de provedor vamos trabalhar para assegurar gue as reformas os investimentos do sector urbano de gua e de saneamento visam as pessoas pobres das zonas urbanas
18. local da comunidade Estrutura urbana Parte 4 Principios para planear e implementar programas urbanos Depois de tomar em considera o a posi o do trabalho urbano na Estrategia Global da WaterAid 2009 2015 2 esta parte da estrutura define um conjunto de cinco princ pios essenciais para o plano e implementa o dos programas urbanos da WaterAid A inten o que estes princ pios formem a funda o na qual se ir basear a nossa abordagem ao trabalho urbano a n vel nacional ligado a an lises detalhadas dos contextos nacionais e das cidades ou vilas A Estrat gia Global da WaterAid proporciona um reconhecimento claro de que a organiza o necessita de encontrar modos de assegurar o acesso universal a servi os b sicos de gua e de saneamento no mbito do mundo em urbaniza o cada vez mais complexo O objectivo estrat gico 1 Vamos promover e garantir os direitos das pessoas pobres e o acesso das mesmas gua segura a uma melhor higiene e ao saneamento fala sobre o trabalho da WaterAid atrav s de parceiros para concretizar um acesso equitativo e sustent vela servi os de WASH Este objectivo tamb m se concentra em capacitar as comunidades para que pe am servi os apropriados O texto de apoio reconhece especificamente o desafio da urbaniza o r pida a n vel mundiale a necessidade de que a WaterAid actue nesta arena Destacam se os desafios espec ficos do contexto urbano nomeadamente a pobreza e a
19. luxo nao existe e como resultado as autoridades e os provedores sao completamente esmagados Amea as aos recursos hidricos e a qualidade da gua A concentra o cada vez maior de popula es e as subsequentes actividades industriais e comerciais fazem grandes exig ncias aos recursos dispon veis de gua para alem de apresentarem graves amea as em temos de polui o Em condi es clim ticas cada vez mais vari veis vai ser importante assegurar que o nosso trabalho integra por completo a gest o dos recursos h dricos e a seguran a da gua A vontade de apoiar o desenvolvimento de grandes instala es de recursos h dricos barragens e reservat rios por exemplo faz parte deste trabalho As necessidades das popula es rurais consequentemente desfavorecidas ou desalojadas restri es utiliza o das bacias hidrogr ficas perda de alojamento meios de subsist ncia devido s inunda es dos reservat rios exigem aten o particular Os migrantes urbanos procuram vidas melhores H diversos factores que d o impulso urbaniza o mas geralmente s o de natureza econ mica uma vez que os indiv duos se transferem para as zonas urbanas procura de meios de subsist ncia melhores e mais seguros Outros factores que d o impulso urbaniza o em contextos diferentes incluem conflitos ou condi es clim ticas cada vez mais dif ceis Muitas das pessoas que procuram melhores meios de subsist ncia podem inicia
20. mulheres as pessoas idosas e as pessoas portadoras de diferentes tipos de defici ncia e Meios de subsist ncia processos sociais e estruturas Parte 7 Orienta o para uma analise da situa o urbana Ferramentas analiticas Assegurar o acesso universal gua e ao saneamento sem d vida um desafio exigindo institui es fortes e recursos significativos A WaterAid tamb m sabe bem que o objectivo final que estes servi os sejam adequados econ micos e acess veis e que as necessidades das pessoas marginalizadas e vulner veis sejam satisfeitas de modo n o discriminat rio Na nossa an lise da situa o dever amos identificar as institui es do sector na cidade e avaliar as capacidades das mesmas para levar a cabo as suas fun es Esta sec o sugere tr s ferramentas para ajudar esta an lise Uma ferramenta til o tri ngulo governa o gest o Figura 2 p22 A an lise deve examinar as rela es e barreiras entre estes actores principais e as oportunidades de colabora o entre eles Geralmente quatro tri ngulos separados diferentes devem ser analisados gua desperd cios fecais desperd cios s lidos e escoamento em reconhecimento dos processos diferentes de provis o Outra ferramenta comum e til uma an lise SWOT37 Pontos Fortes Pontos Fracos Oportunidades e Amea as Nesta estrutura as caracter sticas principais s o organizadas em quatro cabe alhos que se combinam para apresentar uma d
21. o Para al m destes h frequentemente muitas OSCs nas reas urbanas que trabalham em quest es de habita o educa o defici ncia sa de e outras quest es de vulnerabilidade em que o acesso gua segura a uma melhor higiene e ao saneamento s o uma parte essencial para se concretizarem as metas O trabalho com organiza es com um mandato mais amplo do que a gua o saneamento e a higiene vai exigir e produzir uma compreens o mais profunda do planeamento urbano da propriedade da terra e das estruturas sociais Nos casos em que as op es de provis o de servi os formais podem n o estar a ter um bom desempenho a provis o de servi os de gua e de saneamento podem frequentemente conseguir se atrav s de actividades da comunidade talvez financiadas atrav s de micro cr ditos ou de esquemas de poupan a por exemplo Shack Slum Dwellers International2 luta pelas necessidades das pessoas mais pobres atrav s do envolvimento directo das pessoas pobres na sua pr pria provis o de servi os Advocacia urbana Os grupos de advocacia e press o tamb m s o frequentemente mais activos nas zonas urbanas do que nas rurais e a WaterAid pode apoiar estes grupos com informa o e recursos relacionados com o sector de WASH ou formar parcerias de colabora o sobre quest es espec ficas Em alguns contextos pode ser necess rio compreender por que raz o os departamentos e institui es governamentais com responsabilidade pela habita
22. o externa capacitar os clientes mais pobres em termos das suas necessidades e procura de servi os suficientemente bons Estrutura urbana 21 22 Parte 3 Desafios e oportunidades Figura 2 Tri ngulo de governa o gest o Cidad o cliente Regulador econ mico Politico governanter Provedor de servi os formais Licen a contrato acordo sobre o desempenho Fonte Banco Mundial 200413 A necessidade de inova o e solu es que funcionam escala A WaterAid tem que ajudar os parceiros urbanos a encontrar testar e redimensionar solu es inovadoras para ultrapassar estes desafios da demografia urbana e do desenvolvimento espacial Nas grandes cidades que j sofrem de enormes problemas com bairros degradados e desenvolvimento n o planeado as quest es centram se na necessidade de se ter acesso a investimentos de capital muito significativos com o fim de prover servi os t o econ micos quanto poss vel As solu es para estes problemas tamb m dependem frequentemente de encontrar modos de dar incentivos aos provedores de servi os locais para que desempenhem com um n vel suficientemente bom para al m de criarem rela es com estas comunidades com as autoridades locais e os provedores para ajudar a assegurar que os direitos e a vontade destas popula es de pagar s o reconhecidos Para al m das grandes cidades nas cidades pequenas e m dias em crescimento r pido a WaterAid e os p
23. qualquer desenvolvimento formal e Auto servi o de gua e saneamento apropriadamente uma vez que a densidade habitacional demasiado limitada para permitir a amplia o econ mica das redes de distribui o Estrutura urbana 12 Parte 2 Pobreza urbana e servi os Ouadro 2 Povoa es peri urbanas O termo peri urbano come ou a ser generalizado durante os anos oitenta na Europa Literalmente significa a volta das margens ou periferia de uma cidade Esta defini ao inclui mas nao se limita a os seguintes nomes de assentamentos urbanos em todo o mundo barrio bidonville bustee edge city favela gecikondu informal settlement illegal settlement kampung legal settlement pueblo invisible pueblo joven shanty town squatter settlement tugurio villa miserere ou qualquer que seja o termo usado para descrever as pessoas nas periferias ou margens das zonas oficiais habituais das cidades reconhecidas Esses assentamentos podem ser grandes ou pequenos Podem ser de longa data ou recentes Podem ser oficialmente reconhecidos ou ignorados De notar que este documento da estrutura n o usa o termo peri urbano de modo t o inclusivo achando que mais til diferenciar mais entre os tipos de habita o de baixos rendimentos Eee see A an lise da UN HABITAT mostra que os bairros degradados da frica ao Sul do Saara s o os mais destitu dos mais de 80 dos agregados familiares dos bairros degradados da r
24. ria para o funcionamento dos servi os de gua saneamento e higiene Provedor Independente de bens ou servi os em Pequena Escala A sustentabilidade tem que ver com se os servi os de WASH e as boas pr ticas de higiene continuam a funcionar e a produzir benef cios ao longo do tempo N o h limite de tempo para estes servi os cont nuos mudan as de comportamento e resultados gua Saneamento e Higiene Parte 1 Introdu o e contexto Este documento define uma estrutura para apoiar e orientar a WaterAid e os parceiros da mesma na elabora o de estrat gias eficazes para os programas urbanos A estrutura deriva directamente da Estrat gia Global da WaterAid de 2009 20152 e proporciona maior detalhe no que diz respeito aos princ pios impulsionadores e aos compromissos m nimos que a WaterAid vai seguir a n vel global em rela o ao trabalho nas zonas urbanas A Figura 1 que se segue mostra como este e outros documentos das estruturas se situam no mbito da Estrat gia Global da WaterAid Os compromissos incorporados nestas estruturas formam as nossas declara es mais detalhadas das pol ticas Mais abaixo das estruturas encontra se orienta o adicional e estrat gias espec ficas ao contexto relacionadas com a implementa o do trabalho no sector urbano de gua saneamento e higiene WASH Figura 1 Estruturas e outros documentos da WaterAid Estrat gia Global da WaterAid 2009 2015 Pol ticas D
25. the water shop Department for International Development Research Contract R8319 http www dfid gov uk r4d PDF Outputs Water R8319 DisseminationReport pdf Ver tamb m http www ib net org Adaptado de Banco Mundial 2004 World Development Report Making services work for poor people Banco Mundial Franceys R e Gerlach E Eds 2008 Regulating water and sanitation for the poor economic regulation for public and private partnerships Earthscan BPDWS 2006 Using partnership to improve the decentralised delivery of urban water and sanitation services nota de conceito de BPD Ver por exemplo http www righttowater info WaterAid 2011 Estrutura de Saneamento WaterAid http www wateraid org documents plugin documents sanitation framework 1 pdf Fazer refer ncia a Estrutura de Seguran a da gua da WaterAid a publicar em 2011 http www wsup com http www wateraid org documents plugin documents our water our waste our town manual pdf http www sdinet org Franceys R 2002 Change management forum For sustainable urban water and sanitation in India Change Management Forum India http www nwsc co ug http www ppwsa com kh http www nwasco org zm Estrutura urbana 51 52 Notas finais e refer ncias 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 Estrutura urbana http www veoliawater com about locations india htm and http indiawaterportal org sites indiawaterportal org files up
26. tratamentos de gua e guas residuais necess rio explorar alternativas a este paradigma que possam minimizar os impactos negativos sobre as pessoas pobres ao mesmo tempo melhorando o acesso a servi os de modo econ mico e vi vel Finalmente temos que estar conscientes de que muitas alternativas actuam inadvertidamente como mecanismos que transferem as despesas do falhan o do provedor convencional de servi os para os consumidores mais pobres dif cil contornar as economias de escala dispon veis atrav s de um provedor de servi os centralizado e eficiente Se por qualquer raz o governa o pol tica direitos adquiridos n o for poss vel as pessoas pobres terem acesso servi os de rede menos caros temos que nos manter alerta para que n o haja uma partilha injusta de despesas e benef cios e fazer todo o poss vel para solucionar essas desigualdades 9 m vw E S o js s E x g m 2 28 Parte 4 Principios para planear e implementar programas urbanos Principio 2 Adaptado ao contexto Solu es apropriadas para um contexto especifico As solu es que n s e os nossos parceiros procuramos t m que ser apropriadas para o perfil econ mico de uma cidade ou vila Nas cidades e vilas altamente variadas em muitos pafses em desenvolvimento onde ha grandes lacunas entre as pessoas afluentes e as pessoas pobres sistemas m ltiplos ou outras estrategias tais como as tarifas de pobrez
27. 5 2 o m o 2 a 0 2 o VVaterAid Eva Lotta Jansson Este documento define uma estrutura para destacar os servi os de agua e de saneamento nos contextos urbanos dos pafses de baixos rendimentos Destina se principalmente a orientar os programas nacionais da WaterAid na defini o das estrat amp gias urbanas espec ficas aos pr prios contextos mas espera se que tamb m seja de valor para outras organiza es envolvidas em melhorar o saneamento O documento abrange tanto a gua como o saneamento e faz refer ncia ao assunto importante da melhoria da higiene que vai ser o assunto de um documento futuro de uma estrutura da WaterAid A produ o desta estrutura foi liderada por Erik Harvey com o apoio de John Kandulu Timeyin Uwejamomere e Richard Carter do escrit rio de Londres da WaterAid Alan Etherington e Virginia Roaf prepararam o texto inicial em que se baseia Uma revis o exterior feita pelo Dr Richard Franceys ajudou significativamente a melhorar o produto final Os Departamentos de Programas Internacionais e de Pol ticas e Campanhas da WaterAid levaram a cabo revis es do documento proporcionando contribui es valiosas para o processo de produ o O documento deve ser citado como WaterAid 2011 Estrutura Urbana WaterAid Londres O documento encontra se na sec o de documentos do website da WaterAid www wateraid org publications ndice Parte 1 Parte 2 Parte 3 Pa
28. 5 que se segue Tabela 5 An lise de barreiras hipot ticas para uma cidade t pica Barreiras gua universal e N veis baixos de informa o compreens o sobre as quest es e o contexto e Falta de clareza sobre as fun es e as responsabilidades relacionadas com os servi os de gua e de saneamento no mbito do governo e institui es relevantes e Falta de opini es das pessoas pobres incluindo os grupos marginalizados e vulner veis Empresas de servi os de gua e esgotos com fraco desempenho e Decis es econ micas pouco robustas receitas financeiras inadequadas e Desafios t cnicos significativos A sociedade civil n o tem informa o experi ncia colabora o e Competi o entre a falta de gua procura de gua Barreiras ao saneamento universal e O saneamento um rf o institucional com fundos m nimos dispon veis em compara o com os outros sectores Planeamento coordenado inadequado e Pouca procura e Provis o fraca falta de op es de provis o e Op es t cnicas inapropriadas a serem utilizadas e Expectativas altas inapropriadas subjectivas relacionadas com o n vel tipo de servi o e Promo o da higiene inapropriada Estrutura urbana 49 Notas finais e referencias 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 http www unhabitat org documents media centre sowcr2006 SOWCR 205 pdf Estrat
29. 7793 4545 E mail wateraidOwateraid ors www wateraid org Agosto de 2011 VVaterAid Marco Betti
30. a e os subsidios cruzados possivelmente mesmo atrav s dos sectores de servi os por exemplo o da electricidade vao ter que ser explorados Os perfis e os contextos das grandes cidades s o diferentes dos das pequenas 9 e portanto exigem abordagens diferentes ao planeamento financiamento e gest o dos servi os a m dio e longo prazo As op es de servi os modulares ou com tarifas separadas podem fazer sentido inicialmente durante o desenvolvimento de uma cidade mas devem continuar a fazer parte de um plano geral para a cidade ou vila de modo que medida que cresce e as economias de escala melhoram elementos dos sistemas modular ou de tarifas separadas podem ser facilmente incorporados no esquema ou sistema maior Solu es urbanas para os contextos urbanos O contexto urbano muito diferente do rural A provis o de servi os urbanos exige institui es abordagens e tecnologias que n o se encontram frequentemente nas reas rurais ou que s o relevantes para as mesmas No cen rio urbano as empresas de servi os h dricos proporcionam servi os comerciais atrav s de infra estruturas em grande escala que trata os utentes dos servi os como consumidores que pagam A diferen a mais significativa entre o contexto urbano e o rural que os servi os s o proporcionados sob pagamento de tarifa em vez de exigirem um n vel elevado de gest o da comunidade A densidade da habita o a procura mais elevada a disponibilidade do espa o o
31. acesso a recursos Estrutura urbana Parte 3 Desafios e oportunidades hidricos suficientes e a gestao dos grandes riachos de guas residuais com eles relacionados exigem grandes investimentos de capital Com uma popula ao cujo perfil predominantemente pobre a capacidade de um governo recuperar o investimento atrav amp s de estruturas de tarifas convencionais exige uma compreens o da pol tica que pode n o produzir vantagens pol ticas imediatas Para al m do mais a opera o e manuten o destes sistemas complexos de servi os s o dispendiosas e as oportunidades para obter subs dios cruzados s o limitadas A falta de planeamento e controlo urbano adequado tamb m tem como resultado grandes assentamentos n o planeados complicando ainda mais o desenvolvimento e as despesas da infra estrutura de servi os Falhas na recolha de receitas e padr es dos servi os Mesmo quando se conseguem solu es e tarifas apropriadas a recolha destas tarifas dif cil levando a escassez financeira e subsequentes falhas do sistema Os servi os inadequados levam a que os consumidores de todos os n veis procurem alternativas Os empres rios preenchem frequentemente estas lacunas nos servi os principalmente para a gua de momento proporcionando servi os a pre os significativamente mais elevados e muitas vezes de qualidade question vel Para as pessoas pobres incapazes de organizar alternativas melhores esta situa o exp e nas a maio
32. acordo com as necessidades ou contexto locais e Concentrar se em facilitar rela es e colabora o entre os diversos actores e Dar prioridade alta ao saneamento e higiene e Integrar estreitamente a nossa advocacia pol tica e o trabalho de implementa o Princ pio 1 Inclusivo servi os para todos A gua e o saneamento como direitos humanos A WaterAid est convencida que a gua e o saneamento s o direitos humanos 16 Assegurar os direitos humanos incluindo o direito gua e ao saneamento para todos contribui para assegurar uma melhor qualidade de vida incluindo melhor sa de maior produtividade e oportunidades educacionais mais amplas A promo o do direito gua e ao saneamento com os princ pios associados de participa o acesso informa o equidade inclus o e presta o de contas repercutida no trabalho de muitas organiza es urbanas atrav s de todos os sectores Onde vivem as pessoas pobres Os assentamentos informais s o frequentemente designados como assentamentos ilegais o que pode ser um obst culo significativo para assegurar que as pessoas que vivem nessas reas conseguem os seus direitos incluindo o acesso gua e ao saneamento Como se arranjam as pessoas pobres e marginalizadas crucial compreender as din micas de discrimina o dos grupos vulner veis nas cidades e vilas e os mecanismos que esses grupos usam para ter acesso aos servi os de gua e de saneamento
33. actividades entre a provis o de servi os O desenvolvimento de capacidades e a advocacia apesar de os programas nacionais se poderem alternativamente concentrar apenas num aspecto Essas distin es t m que ser feitas qualquer que seja a escolha para a or amenta o produ o de relat rios e fins de recrutamento de funcion rios Estrutura urbana WaterAid Marco Betti Parte 6 Fazer escolhas estrategicas Recursos financeiros e humanos Tendo determinado os obiectivos e as actividades do programa urbano nacional amp necessario avaliar que recursos financeiros se encontram disponiveis para as interven es planeadas considerando n o s os recursos da WaterAid mas tamb m os recursos sobre os quais a WaterAid pode ser capaz de exercer influ ncia por exemplo or amentos governamentais ou municipais outros jogadores do sector tais como o Programa de gua e Saneamento do Banco Mundialou UN HABITAT doadores tais como a Uni o Europeia o Departamento do Desenvolvimento Internacional ou outros ou institui es financeiras internacionais tais como o Banco Mundial o Banco Africano de Desenvolvimento ou o Banco Asi tico de Desenvolvimento Do mesmo modo necess rio avaliar que recursos humanos s o necess rios e est o dispon veis ou o que tem que se adquirir seja como funcion rios da WaterAid funcion rios dos parceiros ou consultores para se conseguir o foco de aten o estrat gico e os objectivos Uma re
34. al Liderado pela Comunidade CLTS ao contexto urbano com o fim de diminuir rapidamente a defeca o ao ar livre Nos assentamentos urbanos densos vital para a sa de p blica que haja um ciclo completo de gest o de excre es e todas as abordagens de CLTS t m que ser projectadas para se adaptarem no mbito de estrat gias e planos de gest o de saneamento ambiental apropriados a n vel de cidade ou vila O saneamento traz benef cios para todos O saneamento deve ser considerado n o apenas um servi o proporcionado mas tamb m como um bem privado proporcionando dignidade privacidade seguran a e acesso 24 7 um bem p blico sa de e ambiente e um bem provedor meios de subsist ncia e receitas implicando assim que os utentes as ag ncias p blicas e o sector privado local t m que estar envolvidos e ser apoiados para resolver a crise do saneamento Saneamento e higiene marketing social Juntamente com o saneamento vem a promo o da higiene a n vel de agregado familiar que exige que as abordagens especificamente urbanas sejam eficazes As abordagens padr o que podem ser usadas nas reas rurais n o s o totalmente apropriadas para os contextos urbanos que se caracterizam por ambientes mais densos e sujos gest o inadequada de desperd cios s lidos industriais m dicos e humanos maior utiliza o de vendedores de rua para comida menos espa o para as latrinas dos agregados familiares e acesso dif cil para esvaziar a
35. an o dividido igualmente entre cidades com uma popula o de entre cinco e dez milh es e cidades de mais de dez milh es Prev se que tanto a popula o como o n mero de cidades pequenas popula o 2 000 a 50 000 ir o duplicar dentro de 15 anos e depois duplicar outra vez dentro de 30 anos4 O n mero de pessoas que vive em bairros degradados das zonas urbanas nas regi es em desenvolvimento dever aumentar de 828 milh es em 2010 para 889 milh es at 20209 A percentagem da popula o urbana na frica ao Sul do Saara que vive em bairros degradados actualmente de um pouco menos de 62 e a taxa de redu o deste n mero tem vindo a abrandar nos ltimos anos Parte 2 Pobreza urbana e servi os A preocupa o da WaterAid nos contextos urbanos concentra se nas pessoas pobres A pobreza tanto multi dimensional como espec fica ao contexto Inclui pobreza de rendimentos pobreza em termos de habita o pobreza dos servi os infra estruturais pobreza da sa de e da educa o e impot ncia A pobreza manifesta se de diversos modos falta de sa de ignor ncia discrimina o e exclus o e falta de dignidade necess rio reconhecer estas caracter sticas da pobreza juntamente com a prov vel segmenta o da pobreza relacionada com a pobreza relativa do indiv duo e do tipo de povoa o habitacional em que vivem Ambas t m um efeito significativo sobre as abordagens ao desenvolvimento de me
36. ana espec fica ajuda a sugerir que interven es detalhadas s o necess rias e portanto que devem ser consideradas pelo programa nacional nevitavelmente cada programa nacional ira identificar mais quest es urbanas e barreiras do que tem a capacidade de resolver e vai portanto ter que escolher Esse processo pode ser dividido em tr s fases e Identificar as quest es estrat gicas e as barreiras b sicas do WASH urbano e Decidir o foco de aten o estrat gico que quest es e barreiras a WaterAid pode solucionar e como o poderia fazer e Criar op es de programas com base nas barreiras oportunidades e o que os outros est o a fazer e representar graficamente cada uma numa matriz simples de impacto prov vel ou seja sobre a cobertura ampliada para os grupos mais pobres e dificuldade de implementa o ATabela 3 p gina anterior mostra os resultados de um processo desse tipo na WaterAid na Eti pia durante Junho de 2009 Uma vez tomadas estas decis es poss vel seleccionar a carteira de actividades que vai caracterizar o programa urbano Os indicadores para monitorizar o progresso devem ser desenvolvidos com refer ncia ao Guia de Planeamento Monitoriza o e Avalia o da WaterAid36 Todo o programa urbano desde a advocacia da pol tica at provis o de servi os deve ser criado com a finalidade espec fica de influenciar as mudan as De um ponto de vista da implementa o pode n o haver divis o de
37. arceiros da mesma poderiam aproveitar a oportunidade de trabalhar com as autoridades locais os provedores e os residentes para encontrar modos de evitar a emerg ncia dos problemas que afligem as grandes cidades Uma vez que a escala do problema t o grande e muda t o rapidamente a WaterAid ter que demonstrar que as solu es que facilita funcionam escala mesmo quando se concentra num ou dois aspectos do desafio geral e que as institui es urbanas principais t m suficiente poder para as fazer progredir vital que haja parcerias estreitas com o governo a todos os n veis e atrav s de sectores assim como parcerias com outros actores importantes do desenvolvimento particularmente as ag ncias de financiamento Estrutura urbana Parte 3 Desafios e oportunidades Actores m ltiplos planos complexos n o conseguir uma provis o de servi os universal O tipo e natureza das rela es autoridade provedor e do pr prio provedor podem variar grandemente Em contextos diferentes h outros jogadores que se juntam ao quadro incluindo reguladores nacionais ag ncias de gest o de bens nacionais e provedores de servi os de apoio para mencionar apenas alguns A defini o das fun es e responsabilidades dos diversos actores incluindo os doadores e as ag ncias internacionais tais como a WaterAid podem aumentar a incerteza sobre a governa o e os planos institucionais O resultado que os servi os universais podem ficar fo
38. co imediato no contexto urbano Sem acesso f cil aos materiais naturais os que fazem a transi o tamb m se encontram em alojamento inadequado frequentemente pouco seguro e com necessidade de partilhar espa os e na maior parte das vezes a renda Quando por raz es econ micas os pioneiros e depois as suas fam lias se transferem para os bairros degradados ou reas de ocupa o ilegal a situa o ainda mais dif cil devido ao facto de que o senhorio n o tem propriedade segura da terra Para os inquilinos pobres investir numa infra estrutura de servi os que pertence a um senhorio n o faz sentido Os senhorios podem n o querer investir para al m de estruturas habitacionais informais em que a propriedade incerta e se o fizerem esperam receber rendas mais elevadas Os agregados familiares de baixos rendimentos t m que escolher entre as despesas do aluguer e os n veis de servi os assim como a proximidade das oportunidades de emprego As economias de escala n o se materializam Pela parte da autoridade do provedor de servi os a urbaniza o tem pr s e contras em termos econ micos Apesar das densidades populacionais em aumento poderem levar a economias de escala na provis o dos servi os no contexto do mundo em desenvolvimento com solu es urbanas convencionais essas economias muito frequentemente acabam por n o se concretizar para as pessoas pobres sem conex es nas zonas urbanas Para os grandes centros urbanos o
39. dem proporcionar oportunidades para aplicar solu es t cnicas inovadoras e apropriadas As solu es apropriadas para as cidades pequenas podem n o significar esquemas nicos de grandes condutas de gua ou de esgotos nem prov vel que adaptem as tecnologias rurais mas podem ter que ser sistemas modulares descentralizados adapt veis que funcionam em conjunto para proporcionar um servi o completo A inten o deve ser sempre que estes sistemas evoluam para um servi o de grande escala com o menor custo poss vel o que pode exigir op es de financiamento inovadoras e a longo prazo quando a cidade ainda pequena A oportunidade nas cidades pequenas que pode ainda estar dispon vel terreno suficiente que se pode separar para infra estruturas essenciais ou componentes de protec o ambiental tais como canais de escoamento zonas de protec o de rios aterros sanit rios plantas de tratamento de gua e de guas residuais e reservat rios de armazenamento Estrutura urbana Parte 3 Desafios e oportunidades Governa o urbana quest es institucionais e a gest o dos servi os de WASH Governa o Urbana A complexidade dos servi os urbanos do ponto de vista t cnico financeiro ambiental e social resultam naturalmente em planos de governa o e gest o mais complexos Estes planos s o necess rios para assegurar a provis o eficiente e vi vel destes servi os mas podem tornar se igualmente pesados e ineficientes e distrai
40. e ou vila encontra se estreitamente ligado ao desenvolvimento espacial assim como o deve ser o desenvolvimento dos principais servi os de gua e saneamento A WaterAid sempre que apropriado deve ter um papel positivo em reunir um entendimento claro das mudan as demogr ficas e das quest es espaciais como parte dos processos para um planeamento mais coerente do desenvolvimento urbano 18 Parte 3 Desafios e oportunidades Quest es sociais O enfraquecimento da coes o social Um dos principais desafios da urbaniza o e das popula es cada vez mais densas e a sofrer mudan as cada vez maiores a altera o da coes o social ou das estruturas e processos sociais Nas zonas rurais o sector de WASH tenta usar a for a do capital social para assegurar a participa o e a propriedade e para contribuir para a sustentabilidade dos servi os Geralmente a urbaniza o uma quest o de indiv duos ou fam lias que se transferem e n o comunidades inteiras ou grupos sociais Como tal a mistura de pessoas de diferentes culturas e grupos leva a uma redefini o de estruturas sociais No entanto de um ponto de vista dos servi os um impacto importante que o indiv duo ou unidade familiar se torna mais importante do que o colectivo Urbaniza o e politiza o Outros efeitos sociais da urbaniza o incluem o aumento da politiza o das popula es e a altera o de pap is entre os g neros importante compreender estas q
41. eclara o sucinta da provis o ou empresas de servi os de gua saneamento de cada cidade Para uma cidade t pica pode aparecer como se mostra na Tabela 4 pr xima p gina Estrutura urbana 47 48 Parte 7 Orienta o para uma an lise da situa o urbana Tabela 4 An lise SWOT hipot tica mas t pica do sistema de provis o de gua de uma cidade Pontos fortes Dois novos po os tubulares instalados h cinco anos o que aumentou a provis o de gua a granel em 30 e No geral as pessoas aceitaram as tarifas depois de terem sido aumentadas h dois anos e Arede da comunidade e de gua est agora mapeada e Alguns funcion rios s o prest veis e muito motivados e Anossa empresa de servi os tem alguma flexibilidade para propor as tarifas mas t m que ser aprovadas pelo regulador o que leva v rios meses e Cerca de 55 dos agregados familiares com liga o t m um contador que funciona e Dois novos escrit rios da empresa de servi os facilitam o pagamento de facturas a participa o de fugas e reclama es Oportunidades e O governo nacional comprometeu se publicamente a satisfazer os Objectivos de Desenvolvimento do Mil nio para a gua e o saneamento e aumentou as atribui es do or amento para a gua urbana e Diz se que dois ou tr s doadores ou Institui es Financeiras Internacionais visitaram a cidade e podem estar interessados em subsidiar ou emprestar fundos para a
42. egi o t m uma ou duas car ncias de abrigo ver explica o no Gloss rio mas quase metade sofre de pelo menos duas car ncias de abrigo Aproximadamente um quinto dos agregados familiares dos bairros degradados vive em condi es extremamente pobres faltando lhes mais de tr s necessidades b sicas de abrigo Em geral a falta de saneamento e gua nos bairros degradados da regi o piora devido ao espa o insuficiente em que as fam lias vivem e habita o inadequada e improvisada Elaborando sobre a quest o mencionada pela UN HABITAT portanto prov vel que somente 20 das pessoas pobres das zonas urbanas vivam em bairros degradados cr nicos tais como Kibera Nairobi Sodoma e Gomorra Accra e Dharavi Mumbai que os forasteiros acham que o desafio principal Muitas povoa es com baixos rendimentos s o menos bvias mais vulgares e satisfazem parcialmente as necessidades de um grande n mero de pessoas e na realidade s o mais funcionais em termos de conex es convencionais de gua dos agregados familiares do que a maior parte dos servi os ou ONGs reconhecem Finalmente como indicado na Parte 1 a urbaniza o est a ocorrer cada vez mais fora das grandes cidades em cidades novas pequenas emergentes que evoluem rapidamente para se transformarem em cidades de m dia dimens o A investiga o levada a cabo pela WaterAid9 demonstrou que definir estas cidades n o de modo algum simples ou uniforme e que
43. ensy SSY 166 YTE ile Zoz TYL EIS 77 eye 706 24 SYT s9oyl Lu 208010 oBjejndod 61 SZ TZ 17 OT zE TE 6z 92 ZE EE gz 0 9 5 123 077 9 4 2 15 OY 6991 7 0021 229 19 9159 1810 gooz oooz o66r gooz oooz 0661 gooz oooz 0661 gooz oooz 0661 ouy 5001818 0 one sy 31565 e sy ep ns 21885 op 105 oe euyy ororoz 41 eluod o3uaweaues enge eueg n e n aqo2 00 851033180 TelaqeL Estrutura urbana 14 Parte 3 Desafios e oportunidades O contexto do desenvolvimento no ambito do ambiente urbano amp mais complexo do que nas areas rurais o que cria diversos desafios importantes para a WaterAid e os parceiros da mesma No entanto a economia urbana em crescimento mais rapido e o potencial para se ter acesso a economias de escala na provisao de servi os proporcionam oportunidades particulares que podem ser utilizadas para maximizar o impacto do nosso trabalho Esta parte da estrutura destaca algumas das principais dificuldades e oportunidades que os programas urbanos da WaterAid vao ter que tomar em conta quando desenvolverem as estrategias e planos a nivel nacional Esta nao 6 de modo algum uma revisao exaustiva mas destina se a servir como uma orienta o geral destacando a necessidade de que cada programa nacional leve a cabo uma an lise detalhada do sector urbano para o que se inclui tamb m uma orienta o nesta estrutura Para facilitar a compreens o e maior conveni ncia e
44. ento conjuntos e de uma colabora o estreita As dificuldades a solucionar no mbito deste objectivo incluem a neglig ncia do saneamento que t o cr tico nos assentamentos urbanos densos uma melhor coordena o atrav s de sectores e uma falta de dedica o para dar maior prioridade ao financiamento de WASH Estrutura urbana 25 26 Parte 4 Principios para planear e implementar programas urbanos Objectivo estrategico 4 7ambem nos vamos desenvolver como uma organiza o global eficaz reconhecida como lider no nosso campo e por vivermos os nossos valores Este objectivo concentra se em desenvolver a capacidade da WaterAid de conseguir concretizar os objectivos no mbito dos tr s primeiros objectivos Para a programa o urbana de WASH provis o de servi os reformas das pol ticas investiga o e melhoria de capacidades a WaterAid vai ter que desenvolver experi ncias e compet ncias urbanas relevantes a todos os n veis Um dos nossos objectivos espec ficos sermos um l der global nestas quest es e vamos portanto ter que nos comprometer a encontrar e desenvolver compet ncias per cia e abordagens de alta qualidade Princ pios abrangentes para o trabalho urbano da WaterAid O trabalho urbano da WaterAid deve ter como base os cinco princ pios que se seguem Os nossos programas urbanos t m que e Procurar assegurar que os servi os s o concretizados de modo inclusivo e Fazer escolhas estrat gicas conscientes de
45. ento de latrinas e blocos de lavagem com pagamento por utiliza o provis o comunal por ONGs ou privada em que a WaterAid tem alguma experi ncia que uma boa fonte de exemplos Outros exemplos incluem Sulabh32 IkoToilets33 e a VVSUP34 Estrutura urbana Parte 6 Fazer escolhas estrategicas Como no caso da agua devem fazer se todas as tentativas para assegurar que estas alternativas formam parte de estrat gias e planos a n vel de cidade ou de vila Figure 6 Diagrama da obriga o de servi o universal ampliado para os servi os de saneamento 1 1 2 Novos empreendimentos de habita o peri urbana Fronteira do servi o universal melhorado 2 A Densifica o Expans o urbana Meta da OBRIGA O do SERVI O N o subsidiada UN Expansao urbana o m Fronteira de efici ncia rea de falhan o de S de rede canalizada provedor de servi os bp do provedor R Area de provis o de servi os aos 1 k gt 5 agregados familiares Area de provis o de O a e ooo ol retretes p blicas Z o xn S Subsidiado Area de requisitos d keti jai x lt p quisitos de marketing e sociais Da 4 PEREA 2 i A Pessoas vulner veis Pessoas pobres em Pessoas muito pobres e nao pobres desenvolviment o e a sobreviver desamparadas Mais alto Vontade de pagar Mais baixo Fonte Franceys and Gerlach 200814 Escoamento e desperd cios s lidos
46. exclus o e a gest o eficaz dos recursos h dricos Objectivo estrat gico 2 Vamos apoiar os governos e os provedores de servi os no desenvolvimento das suas capacidades para prover gua segura uma melhor higiene e saneamento Reconhecendo a escala das dificuldades este objectivo tamb m reconhece que o trabalho da WaterAid influencia e cria a capacidade de terceiros de replicar e redimensionar solu es eficazes Este objectivo lida com a necessidade de compreender melhor as dificuldades ou barreiras que n o permitem que as pessoas pobres tenham acesso aos servi os de WASH de modo equitativo e sustent vel O objectivo define claramente a necessidade da WaterAid ajudar a criar e a refor ar as institui es nacionais e locais para ultrapassar estas barreiras As dificuldades espec ficas destacadas no texto de apoio incluem quest es de governa o falta de capacidade do sector dados inadequados e a fraca sustentabilidade das ac es Objectivo estrat gico 3 Vamos lutar pela fun o essencial da gua segura de uma melhor higiene e do saneamento no desenvolvimento humano Fazer a liga o da fun o essencial da gua do saneamento e da higiene s quest es de desenvolvimento dos outros sectores tais como a sa de a educa o e os meios de subsist ncia o foco de aten o do terceiro objectivo Estas liga es s o absolutamente essenciais no contexto urbano Os servi os urbanos eficazes dependem de processos de planeam
47. gia Global da WaterAid 2009 2015 http www wateraid org international about us strategy default asp UN 2007 World urbanization prospects a revis o de 2007 Department of Economic and Social Affairs Population Division ONU Nova lorque http www un org esa population publications wup2007 2007WUP Highlights web pdf Pilgrim N R 2007 Water working notes principles of town water supply and sanitation Part 1 Water supply Water Supply and Sanitation Sector Board of the Infrastructure Network World Bank Group http www wds worldbank org external default WDSContentServer WDSP IB 2008 07 21 000333038 20080721232742 Rendered PDF 442230REPLACEM1umentioWN13 1TownsWSS pdf Estimativas da UN HABITAT apresenta o na reuni o da WSUP Nairobi Novembro de 2009 UN HABITAT 2008 State of the world s cities 2010 11 UN Habitat Earthscan http www unhabitat org pmss download aspx page download amp alt 1 amp publicationlD 2917 Tannerfeldg G e Ljung P 2006 More urban less poor SIDA Earthscan www saniplan org Caplan Ke Harvey E 2011 Provis o de gua e saneamento s cidades pequenas uma vis o mais generalizada WaterAid http www wateraid org documents plugin documents small towns synthesis reportfinaleng pdf Joint Monitoring Programme MP 2010 Progress on sanitation and drinking water WHO UNICEF http whglibdoc who int publications 2010 9789241563956 eng full text pdf Franceys R e Gerlach E 2006 Charging to enter
48. id a n vel nacional e deve ser actualizado regularmente Inclui se alguma orienta o geral para este processo nas Partes 6 e 7 desta estrutura Os programas urbanos bem sucedidos exigem funcion rios e parceiros experientes Para al m de proporcionar experi ncia todos os projectos urbanos de WASH de pequena dimens o devem ser pontos de passagem para um programa mais estrat gico que cobre todos os princ pios nesta parte da estrutura Estrutura urbana Parte 4 Principios para planear e implementar programas urbanos Principio 4 Dar prioridade ao saneamento e a higiene Neglig ncia passada do saneamento ambiental O saneamento tem sido gravemente negligenciado na maior parte das zonas urbanas particularmente no mbito das comunidades urbanas mais pobres As doen as relacionadas com a gua e as excre es v o continuar a prevalecer no ambiente urbano constru do mesmo quando houver gua segura adequada se n o existirem servi os de saneamento ambiental O mbito dos servi os de saneamento ambiental inclui a gest o das excre es dos desperd cios s lidos e das guas residuais assim como o escoamento de superf cie A WaterAid deve portanto dar prioridade ao saneamento como um resultado da implementa o atrav s da advocacia da pol tica Ver tamb m a Estrutura de Saneamento da WaterAid O sector incluindo alguns programas da WaterAid est a come ar a explorar a possibilidade de aplicar as abordagens de Saneamento Tot
49. idades gest o privada delegada vendedores de torneiras e contadores pr pagos podem todos melhorar a recolha de receitas apesar de que geralmente com custos adicionais que s o transferidos para as pessoas mais pobres em rela o aos sistemas convencionais que n o usam intermedi rios A WaterAid e a WSUP19 t m estado a investigar e a usar essas abordagens em maior detalhe Estas t cnicas alternativas t m que ser diferenciadas de acordo com as caracter sticas das habita es e podem muito bem ser apropriadas para uma rea mais limitada do que se sup e por vezes ou seja os servi os convencionais podem ser ampliados s reas pobres muito mais facilmente do que se sup e por vezes A obra Veolia em quatro cidades em Karnataka na ndia26 um exemplo interessante A dificuldade de instalar canaliza o e recolher receitas nos bairros degradados ilegais e com uma densidade populacional Estrutura urbana Parte 6 Fazer escolhas estrategicas elevadissima exige solu es diferentes por exemplo Maynilad e Manila Water Filipinas 7 por parte de areas de desenvolvimento sem servi os e com baixos rendimentos em que contadores de grupo ou de rua por exemplo Aguas Argentinas23 Buenos Aires podem ser a nica coisa necess ria29 em troca de tarifas de liga o mais baixas Permitir que o provedor de servi os hidricos aproveite estas t cnicas pode ser designado op es de apoio indirecto para a WaterAid tomar e
50. iene nas zonas urbanas Inclui examinar os xitos e os desafios assim como tomar em considera o o que mudou tanto para a WaterAid em termos da estrat gia e metas e tamb m na pol tica do governo ou no ambiente externo que podem ter tido um impacto sobre como a WaterAid continua o seu trabalho nas zonas urbanas relevante mesmo nos casos em que a WaterAid n o fez uma quantidade de trabalho significativa nas zonas urbanas A an lise do passado tamb m deve incluir a aten o dada advocacia da pol tica em que se recomenda uma an lise robusta do trabalho anterior levado a cabo pelas ag ncias relevantes com pelo menos um workshop para rever as iniciativas anteriores e mapear os pontos fortes e os fracos das mesmas An lise da situa o A prepara o da estrat gia nacional deve ter inclu do uma an lise nacional que vai ter como m nimo feito refer ncia s quest es tais como a urbaniza o e as tend ncias de cobertura do WASH urbano A estrat gia urbana pode basear se nisto concentrando se nas cidades e vilas espec ficas onde o programa nacional trabalha Deve incluir a estrutura da cidade vila as institui es e clima pol tico das mesmas acesso actual aos servi os de gua e de saneamento e n veis de pobreza Estrutura urbana 45 46 Parte 7 Orienta o para uma an lise da situa o urbana Areas de andlise nacional As estrat gias pol ticas e legisla o nacionais relevantes directamente relacio
51. igados s tecnologias econ micas dos agregados familiares s o a resposta estes servi os t m que ser vi veis de um ponto de vista financeiro e devem sempre que poss vel usar as oportunidades locais de desenvolvimento econ mico Todos os investimentos de capital em grande escala subs dios ou empr stimos tamb m t m que ser planeados com base na potencial capacidade de rendimentos dos consumidores As solu es de servi os urbanos de WASH t m que se adaptar ao contexto socioecon mico Cidades Pequenas O argumento da economia de escala menos claro no caso das cidades pequenas Muitas vezes estas cidades n o gozam das economias de escala ou das oportunidades dos subs dios cruzados J s o demasiado grandes para as solu es rurais em termos de aspectos t cnicos financeiros e de gest o mas ainda s o demasiado pequenas para as solu es urbanas convencionais As cidades mais pequenas podem ainda n o sofrer dos problemas em grande escala dos assentamentos n o planeados e das dificuldades por eles causadas o que pode proporcionar oportunidades para investir cedo em planeamento de desenvolvimento urbano inovador e sustent vel para uma gest o mais eficaz do crescimento Estrutura urbana 19 20 Parte 3 Desafios e oportunidades Quest es t cnicas Recursos h dricos A urbaniza o traz consigo dificuldades t cnicas significativas Alguns destes desafios est o directamente relacionados com a disponibilidade
52. ilitar que os provedores de servi os aceitem todas as suas responsabilidades quando se tornam economicamente vi veis uma oportunidade estrat gica importante para a VVaterAid Tamb m h exemplos de melhores pr ticas que demonstram como poss vel ampliar a fronteira de efici ncia da rede de canaliza o do provedor a um custo relativamente baixo a favor dos que t m menos vontade de pagar descritos em maior detalhe na Parte 5 Compreender o cen rio institucional Para a WaterAid ser capaz de proporcionar apoio estrat gico e contribui es para assegurar que os servi os chegam s popula es sem servi os h uma necessidade clara de compreender as complexidades do cen rio institucional os diversos actores as suas fun es responsabilidades e reas de experi ncia assim como as rela es entre eles Para al m do tri ngulo de governa o e de gest o apresentado acima na Figura 2 p22 outra estrutura til para a an lise do cen rio institucional s o as seis reas da provis o de servi os 15 A premissa que assegurar uma governa o e provis o de servi os de WASH eficientes suficientes e equitativos exige a participa o geral de todos os intervenientes atrav s das seis arenas ilustradas na Figura 4 que se segue Figura 4 Seis arenas da provis o de servi os N vel nacional distrital Financiamento Capacidade Planeamento Regulamenta o N vel do Governo
53. ind stria local Uma vez mais estas ac es devem formar parte dos planos e ac es das cidades ou vilas maiores Solu es t cnicas apropriadas Um grande n mero dos consumidores de gua e dos utentes do saneamento o volume da procura da gua e a necessidade de remover os desperd cios do ambiente humano exigem solu es t cnicas de WASH em grande escala As economias de escala e as oportunidades proporcionadas pelos subs dios cruzados s o modos em que as solu es t cnicas convencionais de grande escala se tornam poss veis No entanto as tend ncias t cnicas dos consultores externos ou as expectativas dos pol ticos e profissionais locais podem traduzir se em sistemas inapropriados que s poderiam ser apropriados num contexto economicamente forte Por isso as solu es t cnicas t m que satisfazer as realidades econ micas do contexto local o que n o implica necessariamente que os n veis de servi os t m que ser diferentes somente os meios de provis o que podem variar bastante de uma parte da cidade ou vila para outra Cidades de pequena e m dia dimensas As cidades pequenas podem proporcionar uma oportunidade para se conseguirem solu es abrangentes com op es de provis o de servi os apropriadas que satisfa am a necessidade e perfilecon mico da popula o e a ind stria da cidade Ao contr rio das cidades maiores em que o reajuste das solu es apropriadas se tem tornado dif cil as cidades mais pequenas po
54. ita es da provis o de gua ou tanques de armazenamento de vendedores privados para revenda de gua Estas estrat gias para lidar com a situa o aumentam consideravelmente o peso do acesso gua particularmente nas povoa es de rendimentos muito baixos onde o problema pode ser complicado por qualquer tend ncia na rota o de cortes na gua a favor das reas mais ricas em troca de pagamentos informais No geral os n veis de acesso relatados na Tabela 1 n o reflectem adequadamente a qualidade do servi o que a maioria dos agregados familiares recebe Este servi o de muito fraca qualidade e a provis o feita de modo a aumentar substancialmente as despesas para os agregados familiares pobres independentemente da tarifa oficial A tarifa por defeito em vez de propositadamente proporciona maiores subs dios s pessoas ricas do que s pobres Melhorar em geral os servi os h dricos para as pessoas pobres exige grandes mudan as no modo como os provedores de servi os funcionam Estrutura urbana 13 Parte 2 Pobreza urbana e servi os z 7 9 8 TT 31 118 oe 60 z z EL OT OT OpeJoyjou OEN OT 8 6 00820111120 98 78 18 61 69 ZS 0 0 96 01030023086 3 7 5 8 8 8 5 6 ZT gI 21 opeloylau OBEN 5 9 8 OT Gt 13 TT OT 9 97 TT OT SepeloUlau 52 11710 2113010 z6 06 18 25 Ly 17 13 ES 55 SE gE Ey Se05ejlqeU se esed 2622112083 OBSIAOIA 1 000
55. lhoram demasiado para n o chegarem ao ponto dos senhorios poderem aumentar as rendas e expulsarem os agregados familiares de baixos rendimentos que necessitam dessas habita es econ micas perto dos poss veis locais de trabalho Estrutura urbana Parte 2 Pobreza urbana e servi os Predios altos bairros degradados verticais e Pr dios altos frequentemente constru dos como uma solu o para o realojamento dos habitantes expulsos dos bairros degradados numa gera o anterior agora com um agregado familiar por quarto alugado por exemplo tr s agregados familiares por apartamento de dois quartos e Manuten o limitada por isso disponibilidade limitada de gua frequentemente desligada e acesso ao saneamento de qualidade muito fraca devido sobrepopula o e falta de gua para descarregar os autoclismos e Legal apesar de que provavelmente h subalugueres ilegais Empreendimentos habitacionais e Um tipo de habita o que se encontra em algumas areas de baixos rendimentos muito comum em certas partes do mundo por exemplo na frica Ocidental em que um lote foi subdividido pelo senhorio num design tipo p tio com cada divis o volta do p tio a dar abrigo a um agregado familiar e Tipicamente 10 15 agregados familiares por empreendimento alegadamente 99 agregados familiares num exemplo De notar que h um s culo os bairros degradados no RU por exemplo eram mencionados tipicamente como cou
56. lhores servi os de gua e de saneamento e apoio Segmenta o da pobreza A pobreza tanto absoluta como relativa Em termos de facilitar uma melhor provis o dos servi os necess rio compreender a dificuldade da pobreza absoluta em rela o a poss veis tarifas dos servi os igualmente necess rio compreender a pobreza relativa no mbito do grupo de pessoas pobres urbanas para compreender como as melhorias dos servi os e os subs dios podem ser visados de melhor modo Pensa se que algumas cidades t m 60 da popula o a viver em bairros degradados e por isso tem que haver uma segmenta o adicional deste grupo n o poss vel dar subs dios cruzados a toda a gente Quadro 1 Segmenta o da pobreza Segmenta o da pobreza Caracter sticas Pessoas n o pobres Frequentemente empregados com sal rios baixos no governo ou no vulner veis agregados sector privado formal vivendo em habita es mais convencionais familiares de rendimentos talvez num bairro degradado ou na periferia do mesmo m dio baixos suscept veis a choques financeiros inesperados particularmente doen as ou despesas familiares as tarifas convencionais de gua e de saneamento s o normalmente econ micas mas podem ter que ser estruturadas de modo a permitir atrasos nos pagamentos em circunst ncias excepcionais para n o afectar as finan as do agregado familiar e levar a fam lia pobreza Pessoas pobres Podem ser caracteri
57. lmente n o conseguir encontr los nas reas urbanas e acabam num ciclo de pobreza frequentemente em assentamentos extremamente densos e pobres tais como os bairros degradados e as reas de ocupa o ilegal No entanto sem esfor os significativos a n vel nacional para melhorar as oportunidades para as pessoas pobres estes locais podem servir a fun o de aldeias de transi o de menor despesa frequentemente actuando como o degrau mais baixo a partir do qual a pr xima gera o tenha a possibilidade de subir a escada econ mica As implica es de qualquer tipo de trabalho nas reas dos bairros degradados t m que ser tomadas em considera o cuidadosamente especialmente assegurando que os servi os de gua e de saneamento s o proporcionados com base no custo m nimo para estes agregados familiares ou ent o o resultado pode ser que as pessoas pobres s o deixadas de fora e em circunst ncias ainda piores Esta abordagem reconhece os direitos das pessoas a estes servi os essenciais independentemente do s tio onde vivem mas n o implica necessariamente aceita o das suas condi es de vida Os programas que se concentram na provis o de servi os essenciais podem ser associados aos programas de advocacia ou outras iniciativas que se concentram no planeamento a n vel de cidade que inclui as pessoas pobres Compreender a demografia urbana importante compreender as din micas das mudan as demogr ficas que ocorrem nos asse
58. loads 2009 02 veolia 24by7 doc http www mayniladwater com ph and http www manilawater com http www aysa com ar index php Sansom K Franceys R Kayaga S Njiru C Coates S e Chary S 2004 Serving all urban consumers A marketing approach to water services in low and middle income countries WEDC Loughborough University http www wateraid org international what we do sustainable technologies technologies 9517 asp http www bpdws org web w www 45 en aspx http www sulabhinternational org st sulabh public toilet complexes php http www ecotact org index php option com content amp view article amp id 93 amp ltemid 196 http www wsup com sharing documents WSUPTopicBrieflCommunalPublicToilets pdf Ver por exemplo http en wikipedia org wiki Mind map WaterAid 2010 Guia do utente do sistema de Planeamento Monitoriza o e Avalia o dos programas Globais Vers o 1 VVaterAid Encontra um guia til aqui http rapidbi com management swotanalysis gWaterAid A miss o da WaterAid amp transformar vidas melhorando o acesso gua segura higiene e ao saneamento nas comunidades mais pobres do mundo Trabalhamos com parceiros e influenciamos os respons veis pelas decis es para maximizar o nosso impacto N meros de registo de obra de benefic ncia 288701 Inglaterra e Pa s de Gales e SCo39479 Esc cia EN 2 47 49 Durham Stet London SE11 5JD UK Tel 44 o 20 7793 4500 Fax 44 0 20
59. m baixos rendimentos nas reas urbanas e peri urbanas e nas cidades pequenas Vamos tentar criar uma cultura de aprendizagem iterativa em que o falhan o faz parte do processo de aprendizagem e igualmente valioso para ser partilhado Parte 6 Fazer escolhas estrat amp gicas Ajudar todas as pessoas nas areas urbanas a gozar do direito a gua e ao saneamento exige contribui es para uma variedade de intervenientes e situa es a todos os niveis desde nacional a local de t amp cnico a politico A WaterAid nunca vai ser capaz de se envolver em todas estas areas mas as escolhas estrat amp gicas que fazemos devem ser entendidas e tomadas em considera o pelos programas nacionais e os parceiros O desenvolvimento de uma estrategia para qualquer organiza o exige que se escolha entre alternativas e depois se invista nas areas escolhidas com o fim de se conseguirem os melhores resultados No caso da WaterAid o lucro 6 social em vez de financeiro A gama de escolhas resumidas na Tabela 2 p40 pode ser explicada ao tomar em considera o em maior detalhe uma vers o ampliada do diagrama da Obriga o de Servi os Universais Figura 5 que se segue Figura 5 Diagrama da obriga o do servi o universal ampliado para os servi os de gua Novos empreendimentos de habita o peri urba a Fronteira do servi o universal Densifica o Expans o urban Obriga o do servi o universal N o subsidiada Ex
60. m considera o Antes de tais melhorias poderem ser implementadas e na rea branca do diagrama em gue h falta de capacidade e vontade limitada de pagar ha lugar para uma entidade de apoio que fa a provis o de servi os directos para preencher a lacuna at amp a empresa de servi os ser capaz de concretizar a obriga o de servi os universais Esses preenchimentos de servi os directos tempor rios podem ser levados a cabo atrav s do apoio a organiza es locais com base na comunidade local ou organiza es n o governamentais ou a SSPIs Para alem do limite da obriga o de servi os universais da empresa de servi os encontram se as pessoas mais pobres entre as pessoas pobres mais desfavorecidas os habitantes de rua H opini es diferentes sobre se a provis o de fontes de rua gr tis talvez um n vel m nimo de servi o razo vel pode ser inclu do como uma tarefa ou uma responsabilidade social do provedor de servi os directo ou de uma ag ncia de bem estar social ou ONG A raz o para questionar uma escolha desse tipo que necess rio n o sobrecarregar uma empresa de servi os fraca demasiado rapidamente os provedores de servi os locais t m que ser capazes de refor ar os seus fluxos de recursos e portanto as reas de servi os de modo a poderem gradualmente acumular recursos financeiros e capacidades t cnicas Se se esperar demasiado demasiado depressa essas organiza es tendem a desistir e n
61. mpliar a rede e reformar a empresa de servi os e Pode ser que alguns cidad os ricos invistam na empresa de servi os ou outros neg cios de servi os h dricos Pontos fracos A estimativa de gua que n o produz rendimentos de 40 Somente 35 dos agregados familiares t m uma liga o canalizada As receitas da empresa de servi os s cobrem os sal rios e a electricidade Cerca de 60 das pessoas pobres declaram usar fontes de gua desprotegidas As instala es p blicas existentes s o inacess veis para as pessoas com mobilidade reduzida Somente dois membros da sociedade civil no Conselho de Administra o da Empresa de Servi os e s o incapazes de convencer o Conselho de Administra o a adoptar pol ticas a favor das pessoas pobres A empresa de servi os n o tem equipamento para detectar fugas Somente 40 dos clientes pagam as contas a tempo Amea as N veis do len ol fre tico a diminuir Vai ser necess rio fazer mais furos alguns agricultores est o zangados e suspeitam que lhes vamos tirar a gua As reas das bacias hidrogr ficas est o desflorestadas e o escoamento de guas est a aumentar Esta an lise SWOT pode ser usada de diversos modos Pode proporcionar uma estrutura para discuss es com os funcion rios das empresas de servi os para confirmar as quest es Pode ser usada com os meios de comunica o para divulgar os resultados da an lise da
62. nadas com WASH recursos h dricos abrigo e habita o n o discrimina o incluindo defici ncia VIH mulheres minorias sa de educa o ambiente Incid ncia de direitos humanos mencionados nas pol ticas e na legisla o particularmente reconhecimento do direito gua e ao saneamento Deve procurar se compreender especificamente como o saneamento se encaixa no mbito da pol tica e da arena de procura de recursos financeiros e como se poderia ligar aos n veis de servi os Do mesmo modo deve procurar se compreender que estrat gias e estruturas existem para ajudar as cidades em crescimento r pido e emergentes a lidar com as suas quest es espec ficas fazer refer ncia ao documento da WaterAid Provis o de gua e saneamento s cidades pequenas uma vis o mais generalizada se desejar orienta o adicional Estrutura institucional nacional abrangente tamb m analisando mais do que apenas quest es de WASH sistemas estrutura e normas Outros actores essenciais activos no contexto nacional Procedimentos de planeamento financeiro das autoridades da cidade vila e identifica o da sufici ncia dos recursos financeiros dispon veis a serem obtidos junto das autoridades da cidade vila para a provis o de servi os de WASH Exist ncia e efic cia das autoridades reguladoras Fazer o perfil das cidades vilas Estrutura urbana O perfil contextual de uma cidade vila estrutura pol tica principais impulsionadores
63. ntamentos urbanos As previs es a longo prazo sobre a popula o a partir dos censos nacionais n o nos proporcionam informa o suficiente para formar opini es e tomar decis es robustas Para se poder ser capaz de planear e prover em conformidade os nossos urbanistas t m que analisar mais profundamente as tend ncias demogr ficas e tentar e Compreender os principais impulsionadores e fluxos da urbaniza o e Compreender as transi es demogr ficas internas que ocorrem medida que a cidade se expande e Compreender os impactos e consequ ncias adicionais que a provis o de servi os tem sobre estes fluxos e transi es e fazer com que funcionem para benef cio das cidades e vilas 16 Estrutura urbana Charlie Bibby Financial Times Usar a nossa experi ncia como base Consequentemente a VVaterAid vai ter de criar o seu pr prio entendimento e capacidades nesta rea para poder ser capaz de ajudar os seus parceiros urbanos com xito A WaterAid e os parceiros da mesma v o necessariamente ter que ir para al m das institui es espec ficas do sector de WASH particularmente fazendo a liga o com as institui es urbanas respons veis pelo planeamento e desenvolvimento geral da cidade ou vila Nas cidades de pequena ou m dia dimens o pode ser simplesmente o conselho municipal mas nas grandes cidades pode frequentemente ser um departamento espec fico ou diversos departamentos em conjunto O perfil demogr fico da cidad
64. o de gua melhorada 4 acesso a saneamento melhorado e 5 propriedade segura Saneamento Total Liderado pela Comunidade uma abordagem promo o do saneamento que leva a uma decis o colectiva da comunidade para rejeitar a defeca o ao ar livre As comunidades procuram conseguir o estatuto de Livre de Defeca o ao Ar Livre ODF O CLTS na sua forma mais pura n o recomenda ou subsidia tecnologias de saneamento espec ficas A propor o ou percentagem da popula o que goza de um servi o melhorado de gua ou saneamento conforme definido pelo JMP As despesas de manter um servi o a funcionar permanentemente incluindo as despesas da opera o e manuten o de rotina as despesas de manuten o de capitale as despesas de capital Tamb m inclui todas as despesas de software e institucionais Frequentemente mencionadas como despesas do ciclo de vida O estilo de provis o de servi os redes convencionais de canaliza o beneficiando de economias de escala na provis o de servi os com base em gest o centralizada e investimentos de capital significativos em compara o com sistemas separados aut nomos que t m um ponto local de abstrac o ponto de elimina o com talvez redes de canaliza o de distribui o de recolha da rea local A infra estrutura dura ou f sica por exemplo latrinas instala es de tratamento de guas residuais canaliza o de distribui o de gua que pos
65. o fazem melhorias algumas 38 Parte 6 Fazer escolhas estrategicas Nos casos de condi es hidrogeol gicas particulares e ou considera es espaciais pode tomar se em considera o usar um sistema modular que provavelmente n o fara parte da rede geral da cidade Pode desenvolver se um sistema modular de dois modos diferentes O primeiro 6 reunir diversos componentes de sub servi o com o fim de conseguir um servi o completo Se um destes m dulos nao existir ou falhar todo o sistema deixa de funcionar bem O segundo reunir mini sistemas completos cada um dos quais 6 capaz de proporcionar um servi o completo numa area pequena Se um deles nao funcionar um n mero limitado de consumidores fica sem servi o No entanto a maior parte desse tipo de sistemas tem despesas adicionais de unidade por volume pessoa abastecida e necess rio tomar cuidado para assegurar que as pessoas pobres n o s o as que aguentam estas despesas Esses sistemas devem quando poss vel fazer parte de uma estrat gia a n vel de cidade ou de vila com directivas claras sobre a incorpora o nos sistemas principais quando a rede gerida pela empresa de servi os chegar a estas reas Saneamento e higiene As op es estrat gicas no que diz respeito ao saneamento podem ser vistas de modo diferente na Figura 6 p gina que se segue A fronteira de efici ncia da rede de canaliza o do provedor para a solu o cara de saneamento canalizado
66. ocumentos breves tipicamente 3 4 p ginas Apresenta o dos compromissos b sicos da WaterAid Indicam como esses compromissos v o ser monitorizados Estruturas Documentos mais extensos tipicamente 20 25 p ginas Apresentando o mbito do tema uma estrutura conceptual discuss o das quest es os compromissos b sicos da WaterAid e refer ncias Directivas Documentos mais extensos tipicamente 20 30 p ginas Apresentando uma orienta o detalhada de como operacionalizar uma estrutura N vel cada vez maior de detalhe e contextualiza o Estrat gias nacionais e estrat gias tem ticas nacionais Declara es explicadas sobre como se deve lidar com os temas nos programas nacionais Estrutura urbana 6 Parte 1 Introdu o e contexto Este documento deve ser usado juntamente com as seguintes estruturas politicas e directivas da WaterAid e Estrat gia Global e Estrutura de equidade e inclus o e Estrutura de sustentabilidade e Estrutura de Saneamento e Directivas e pol ticas nacionais sobre a qualidade da gua e Directivas e pol tica de gest o dos recursos h dricos e Estrutura de higiene e Estrutura de seguran a da gua Quando apropriado faz se refer ncia espec fica a estas estruturas neste documento A estrutura urbana e Define uma compreens o da pobreza e dos servi os urbanos Parte 2 e Descreve as principais dificuldade
67. orcionam a fun o de recolha prim ria paga atrav s de taxas de saneamento ambiental municipais e a municipalidade proporciona a recolha secund ria da periferia dos bairros Uma vez mais as estrat gias e os planos a n vel de cidade e de vila devem formar a base para estas abordagens Estrutura urbana 39 Parte 6 Fazer escolhas estrategicas SOJUPIY 50510381 0 1820 5 op 0 1150 50155 5060 8 505 85 SONO 0 souaw pua 0 SaJOpJUNSUOJ 505111 5 ap esa dua ep sa qod seossad sep e pEplun 1820 5 op ojuswejJedop ense S0 1AJ9S ap esa du3 S LL LLETYE RI soned Eu109S4 souEq n SODUPIY 5051 2 so Jpuedxo ap pepiss u e sepeloles p seana 53958101000 se sejody e seni seu nb 5805530 se SoplD940ABjJSap 50 5165 50511 5 60 ep woe eJed 16112 S 505 35 658103 e ee 59000 siew 80 se esed ouelodual 03221 p 0 1AJ9S 149 1 240 4 e sopefojea w 1 S sajue 51889 sajuednoo so eni eu ugulop anb seossad se 0 SOL E4odul 501291 SO LAM S 0122114 SalualuaAJalUl sop olunf sojuaupual soxleq ap SaJopluunsuoo ap 0e5elueseldal e190S OB RIpAY eu a eu Sepeploede ap oluauIAIOAuased eu
68. os As principais quest es para se fazerem estas escolhas estrategicas discutem se na sec o acima Claramente a WaterAid n o vai ser capaz de solucionar todas estas quest es em cada um dos locais A Tabela 3 em baixo mostra uma abordagem a usar quando se analisam estas escolhas Tabela 3 Ferramenta da matriz de prioridades para as op es dos programas urbanos Relativamente f cil de implementar Mais f cil Mais dif cil Impacto potencial sobre o acesso a WASH para as pessoas pobres das zonas urbanas Op o 5 Melhoria de capacidades das empresas de servi os de gua Op o 6 Saneamento sustent vel para habita es em condom nios E Op o 10 Refor o de mercados locais de saneamento para as latrinas dos agregados familiares Op o 3 Apoio a servi os de WASH Op o 1 Monitoriza o redes e em Addis Ababa divulga o da inova o do sector de WASH urbano Op o 4 Interven o centrada saneamento em quatro cidades com Op o 2 Apoio para o desenvolvimento projectos urbanos de abastecimento de uma estrat gia e manual de de gua saneamento urbano nacional E Op o 6 Selec o das melhores Op o 7 Experimentar a utiliza o op es de tecnologia de saneamento urbano Op o 9 Prepara o de informa o de sa de e higiene espec fica para as zonas urbanas materiais de educa o e comunica o Op o 8 Programa de Promo o
69. pansao Fronteira de efici ncia de rede de canaliza o do provedor de Area de falhan o do provedor de servi os p EEE 1 area de provisao de servi os informais Escolhas agua cp quiosques etc rea de potencial de receitas de novos clientes Para alem dos PROVISAO Custo por liga o Mais alto Fontes temporarias pontos de agua Tanques 2 Requisitos regulamentares e rea de influ ncia Pontos de cm gua S m Crescimento econ mico r Pessoas vulner veis n o Pessoas pobres em Pessoas muito pobres pobres sobrevivendo desenvolvimento e a sobreviver e desamparadas Mais alto Vontade de pagar Mais baixo Fonte Franceys and Gerlach 200814 Estrutura urbana 35 36 Parte 6 Fazer escolhas estrategicas Provis o de gua E necess rio servir as comunidades pobres a custo reduzido para permitir gue a empresa de servi os existente ou o provedor de servi os local ampliem a cobertura dos servi os para o limite da fronteira de efici ncia da rede de canaliza o Deste modo n o s se ir ampliar a cobertura a algumas pessoas pobres urbanas mas tamb m se ir prover uma base de rendimentos vi veis para garantir a sustentabilidade do provedor de gua e facilitar os subs dios cruzados para maior expans o A concretiza o da cobertura desse servi o ampliado exige advocacia e melhoria de
70. quando necess rio Nestes casos tem que haver estrat gias suficientes para assegurar a remo o segura o transporte e o tratamento dos desperd cios fecais Pode incluir a separa o de tarifas do servi o em escal es de servi os mais pequenos economicamente vi veis prim rio secund rio e terci rio proporcionando oportunidades iguais bem geridas para os empres rios locais ou as 5 Diversos programas nacionais da VVaterAid30 come aram a trabalhar nesta rea e um bom recurso adicional a investiga o dos Empres rios de Saneamento levada a cabo por Building Partnerships for Development in water and sanitation31 A provis o de esgotos de condom nios e ou sistemas descentralizados de tratamento de guas residuais tamb m podem ser usados para ampliar a fronteira da efic cia das redes de modo econ mico ou em reas determinadas em que as condi es do solo por exemplo len ol fre tico pouco profundo ou rocha dura fazem com que as solu es no local sejam pouco pr ticas O conceito de responsabilidade social reflecte as abordagens de CLTS num contexto urbano exigindo e permitindo que as zonas urbanas consigam o estatuto de Livre de Defeca o ao Ar Livre ODF Uma abordagem de self service para com a provis o de saneamento construindo sistemas no lote por exemplo menos vi vel para os agregados familiares de inquilinos numa nica divis o Mais apropriado nas reas informais de alta densidade o desenvolvim
71. r os governos e os provedores dos servi os da meta a concretizar uma provis o de servi os universal N o obstante a complexidade aparente h uma vantagem significativa nas reas urbanas em compara o com as zonas rurais uma vez que os planos mais sofisticados incluem quase sempre uma organiza o que claramente respons vel por prover os servi os de gua Pode ser um departamento do governo local parte da municipalidade ou nas cidades maiores uma instala o de gua isolada Estes provedores de servi os s o as entidades que t m o mandato da sociedade para prover o direito humano gua No entanto geralmente t m um desempenho relativamente fraco provendo frequentemente aquilo que se pode designar um servi o que apenas suficiente Apenas suficiente para evitar grandes desafios em termos da sociedade e de governa o um desafio que geralmente reduzido pelas estrat gias para encontrar solu es 11 que os agregados familiares de rendimentos mais elevados adquirem como sendo a norma aceite para se conseguir uma provis o aceitavel1 Para permitir que estas organiza es desenvolvam um servi o suficientemente bom n o perfeito n o de n vel mundial mas suficientemente bom para prover gua pot vel com uma tend ncia a favor das pessoas pobres um desafio para toda a comunidade do desenvolvimento A WaterAid tem um papela desempenhar para apoiar certos elementos desta mudan a O
72. r risco e consume uma quantidade desproporcionada dos rendimentos que t m dispon veis Com as pessoas mais pobres sem liga es a pagar frequentemente dez vezes mais por unidade de gua do que os grupos de rendimentos mais elevados com liga es h uma necessidade clara de reequilibrar os mecanismos de provis o para que os agregados familiares de baixos rendimentos tamb m possam beneficiar das economias de escala N o h uma solu o para todos necess rio que haja solu es financeiras alternativas e criativas apropriadas para o perfil dos consumidores de cada cidade ou vila e para as diversas reas dessas cidades Mesmo no mbito das reas informais pode ser necess rio que haja solu es diferentes o que se encontra obviamente inextricavelmente ligado s quest es t cnicas que se discutem em seguida Fazer a liga o entre as solu es t cnicas escala e a economia A WaterAid tem que compreender melhor a economia da provis o de servi os nos contextos das reas urbanas em que trabalha e tem que fazer a liga o desta an lise s solu es t cnicas apropriadas Um dos principais desafios para a WaterAid em compara o com algumas das experi ncias do passado que estas solu es propostas v o ter que ser desenvolvidas tendo em conta a escala como parte de um desenvolvimento urbano maior e dos planos dos servi os urbanos gerais Se os sistemas em grande escala ou os sistemas descentralizados modulares l
73. rAid pode ajudar a proporcionar oportunidades para a media o e o di logo entre as empresas de servi os e as comunidades urbanas n o servidas assim como fazer lobby e apoiar reformas das empresas de servi os que reforcem a governa o das empresas de servi os assim como a autonomia profissionalismo e desempenho financeiro das mesmas incluindo reformas de tarifas e subs dios e estruturas regulamentadoras apropriadas Conseguir acesso e a confian a dos provedores de servi os particularmente das empresas de servi os maiores pode por vezes ser dif cil Oferecer lhes conhecimentos e a ajuda de que necessitam pode ser um modo de abrir a porta para participar em quest es mais sens veis tais como proporcionar servi os s pessoas pobres A organiza o gua e Saneamento para as Pessoas Pobres das Zonas Urbanas WSUP 19 de que a WaterAid um membro fundador tem experi ncia significativa nesta rea e os programas nacionais da WaterAid devem trabalhar em colabora o com as equipas da WSUP nos locais onde s o activas e aproveitar ao m ximo as vantagens comparativas uma da outra Trabalhar com os reguladores Quando existem reguladores nacionais os programas nacionais da WaterAid tamb m devem procurar trabalhar com eles para desenvolver mecanismos reguladores simples e eficazes estruturas de tarifas justas e equitativas e sistemas de comunica o simples entre o consumidor e o regulador como parte de um plano de opini o do clien
74. ra do alcance do governo e dos provedores enfraquecidos do mesmo Na maior parte das vezes s o as pessoas pobres e marginalizadas que vivem nos bairros degradados ou nas zonas peri urbanas que acabam por n o ter servi os A Figura 3 em baixo ilustra o modelo da lacuna como aplicado aos servi os urbanos de WASH e ilustra uma fronteira de servi os universal relativamente a uma obriga o de servi os universais que a obriga o do provedor de servi os de concretizar o direito humano agua14 Figura 3 Uma obriga o de servi os universais Fronteira de servi os universais Novos desenvolvimentos de habita o peri urbana Densifica o Obriga o de servi os universais Fronteira de efici ncia da rede de canaliza o do provedor rea em que o provedor de servi os falha rea informal da provis o de servi os PROVISAO Custo por liga o Mais alto rea potencial de receitas Mais baixo Mais alto Vontade de pagar Mais baixo PROCURA Fonte Franceys e Gerlach 200814 A l gica de n o conseguir prover Um provedor empresa de servi os de gua serve tipicamente reas planeadas da economia formal com as despesas de liga o mais baixas e o que se acha que a maior vontade de pagar As receitas baixas e uma fraca gest o parecem limitar a expans o para o que ilustrado acima como sendo a rea de falhan o do provedor de servi os Esta
75. rea conceptual assim como espacial limitada pelo que se chama a fronteira de efici ncia da rede de canaliza o do provedor que o limite para al m do qual a densidade de habita es e as potenciais receitas s o insuficientes para justificar economicamente a amplia o da rede de distribui o um ponto importante no que diz respeito sustentabilidade financeira medida que a cidade ou vila cresce e a densidade de habita es e cria o de riqueza movem continuamente estes limites para o exterior necess rio servir reas peri urbanas sucessivas inicialmente com vendas maiores servi os Estrutura urbana 23 24 Parte 3 Desafios e oportunidades temporarios de cisternas Provedores Independentes de Pequena Dimens o DDIPs compra de gua a granel pela comunidade e projectos de enchimento apoiados por Organiza es com Base na Comunidade OBCs e Organiza es N o Governamentais ONGs excepto e at o provedor de servi os designado aceitar ou puder aceitar essa responsabilidade A percep o de que h menos probabilidade de que as pessoas pobres tenham vontade ou sejam capazes de pagar parece ser contradita pelo facto de que s o frequentemente for adas a pagar bastante mais pela gua atrav s de provedores alternativos devido falta de servi os formais Este aumento de despesas para as pessoas pobres devido s falhas do provedor de servi os uma rea importante que preocupa a WaterAid Fac
76. rlach 200814 Seis arenas de provis o de servi os Diagrama da obriga o de servi o universal ampliado para os servi os h dricos Diagrama da obriga o de servi o universal ampliado para os servi os de saneamento Segmenta o da pobreza Povoa es peri urbanas Percentagem de utiliza o de gua e saneamento urbanos Fonte JMP 201010 Op es e escolhas estrat gicas do programa urbano Ferramenta da matriz de prioridades para as op es dos programas urbanos Fonte Exemplo da WaterAid na Eti pia 2009 An lise SWOT hipot tica mas t pica do sistema de provis o de gua de uma cidade An lise dos obst culos hipot ticos para uma cidade t pica 45 45 47 49 51 22 23 24 35 29 12 14 40 41 48 49 Glossario Acesso Bairro degradado CLTS Cobertura Despesas de servi o sustent veis Em rede N o em rede Hardware Diz se que as pessoas t m acesso a um servi o de provis o de gua ou de saneamento se puderem usar uma instala o que funciona e obedece a par metros adequados geralmente conforme definidos pelo Programa Conjunto de Monitoriza o da OMS UNICEF a uma dist ncia razo vel de casa A UN HABITAT define um agregado familiar de bairro degradado como um ao qual falta uma ou mais das seguintes comodidades ou priva es de abrigo 1 habita o dur vel 2 rea suficiente para conviver 3 acesso provis
77. rte 4 Parte 5 Parte 6 Figuras quadros e tabelas Gloss rio Introdu o e contexto Contexto Pobreza urbana e servi os Segmenta o da pobreza Compreender as povoa es de habita es pobres gua e saneamento Desafios e oportunidades Demografia Quest es sociais Economia Quest es t cnicas Governa o urbana quest es institucionais e gest o dos servi os de WASH Princ pios para planear e implementar programas urbanos Princ pios abrangentes para o trabalho de saneamento da WaterAid Os compromissos m nimos de um programa urbano An lise da situa o Estrat gia urbana do programa nacional Colabora o Provis o de servi os desenvolvimento de capacidades e advocacia da pol tica Fazer escolhas estrat gicas Dos princ pios aos programas Recursos financeiros e humanos 25 26 34 25 22 43 Estrutura urbana 1 2 Parte 7 Orienta o para uma analise da situa ao urbana Analise do passado Analise da situa ao Ferramentas de analise Identifica o de obst culos Notas finais e refer ncias Figuras Figura 1 Figura 2 Figura 3 Figura 4 Figura 5 Figura 6 Quadros Quadro 1 Quadro 2 Tabelas Tabela 1 Tabela 2 Tabela 3 Tabela 4 Tabela 5 Estrutura urbana Estruturas e outros documentos da WaterAid Tri ngulo de governa o gest o Fonte Banco Mundial 2003 Uma obriga o de servi os universais Fonte Franceys e Ge
78. rts p tios com uma disposi o semelhante com edif cios de dois ou tr s andares volta do p tio e Simbolizado por uma nica torneira partilhada e uma latrina nica dupla para todos Peri urbano e Nova rea habitacional de menor densidade um certo tra ado e planeamento de ruas e de lotes frequentemente sofrendo um grande crescimento da popula o e em transi o para se tornar um sub rbio residencial de baixos rendimentos na periferia da cidade peripherique e Alguns residentes desenvolvem a sua pr pria habita o aos poucos muitos residentes em alojamento de aluguer tamb m t m as habita es desenvolvidas aos poucos pelos senhorios e Com falta de servi os de gua e de saneamento nesta fase do desenvolvimento e prov vel que seja legal atrav s de ocupa o habitual e ou planeamento municipal Aldeias incorporadas e Tipicamente informais mas com acesso para ve culos disposi o de aldeia e Materiais de constru o n veis de rendimentos e servi os no estilo de aldeias mas agora incorporadas numa rea de extens o urbana em crescimento desse modo limitando o acesso previamente poss vel aos servi os econ micos de provis o de gua e de saneamento sem ser em rede Peri rural e Um conceito inventado para explicar o desenvolvimento de povoa es pr peri urbanas em que come am a aparecer habita es no campo volta de uma cidade ou cidade pequena muito antes de
79. s cidades e pequenas cidades 50 do aumento total gt e As pessoas transferem se das zonas rurais para as zonas urbanas procurando melhores oportunidades de vida 25 e Uma combina o das aldeias que crescem at serem definidas como sendo urbanas e aldeias a serem absorvidas pelo crescimento das cidades vizinhas 25 O processo de urbaniza o pode ser a escolha consciente de uma pessoa ambiciosa ou de um indiv duo desesperado ou a realidade passiva para uma pessoa que vive numa povoa o rural em crescimento As grandes cidades s o naturalmente classificadas como sendo urbanas em todos os pa ses mas na periferia das grandes cidades e nas cidades de menor dimens o as defini es tornam se menos claras e todos os pa ses t m a sua pr pria defini o de urbano geralmente baseada na dimens o da popula o que inclui outras sub categorias tais como cidade rural ou centro de crescimento rural Estrutura urbana Parte 1 Introdu o e contexto Analisando o futuro os dem grafos do mundo3 prev em que E 2 E e m g a a 3 SE 2 Quase todo o crescimento futuro de popula o vai ser nas zonas urbanas dos pafses em desenvolvimento A maior parte do crescimento ocorre em pequenas cidades calcula se que metade do crescimento vai ser em zonas urbanas com uma popula o de menos de um milh o um quarto em cidades de entre um e cinco milh es de habitantes e o bal
80. s e oportunidades nas zonas urbanas Parte 3 e Define os princ pios gerais da WaterAid para a programa o urbana Parte 4 e Define os principais compromissos m nimos urbanos da WaterAid Parte 5 e Proporciona orienta o para se porem estes princ pios e compromissos em pr tica Partes 6 e 7 Contexto O mundo est a urbanizar se A n vel global j alcan amos a altura em que 50 da popula o vive em cidades e cidades pequenas apesar de nos pa ses de baixos rendimentos da frica e da sia s se espera chegar a esta situa o aproximadamente em 20303 Prev se que as popula es urbanas totais aumentar o de 3 3 mil milh es em 2007 para 6 4 mil milh es at 2050 aumentando a uma taxa m dia para o per odo de 2007 2015 de 1 4 milh es de pessoas por semana A maior parte destas pessoas n o ir viver em centros urbanos planeados mas sim nas comunidades pobres urbanas das regi es menos desenvolvidas do mundo3 Em muitos pa ses de baixos rendimentos e em alguns de rendimento m dio entre um quarto e metade da popula o total vive em povoa es de 2 000 a 200 000 habitantes cidades pequenas a m dias No mbito desta categoria nos pa ses em desenvolvimento calcula se que haja actualmente dez cidades pequenas com popula es de 2 000 a 50 000 para cada cidade de dimens o m dia com popula es de 50 000 a 200 000 4 A popula o urbana est a crescer por tr s raz es e O crescimento natural na
81. s latrinas de fossa Como exemplo a WaterAid no Bangladesh adaptou materiais de promo o da higiene para as comunidades urbanas No contexto de uma economia altamente liderada pelo mercado nas reas urbanas pode experimentar se a promo o adicional da higiene ou estrat gias de mercado envolvendo o sector privado As abordagens de marketing alteram a nfase de uma abordagem centrada exclusivamente na sa de para o reconhecimento de outros factores que podem motivar as pessoas a pagar por um produto ou servi o A WaterAid vai publicar uma Estrutura de Promo o da Higiene em 2011 Princ pio 5 Integra o da implementa o e do trabalho de advocacia Programas urbanos conjuntos Para que o trabalho urbano da WaterAid tenha o maior impacto poss vel os nossos programas urbanos devem ser projectados para integrarem por completo a nossa implementa o directa e o trabalho de desenvolvimento de capacidades no mbito da nossa advocacia da pol tica Deste modo teremos conseguido a influ ncia de sectores mais ampla que procuramos conseguir O trabalho de advocacia da pol tica deve basear se nas li es e experi ncias do nosso trabalho de implementa o e o nosso trabalho de implementa o deve ser projectado para demonstrar e testar as solu es e boas pr ticas que defendemos Todos os programas nacionais v o ter que projectar estas duas metades complementares com base nas an lises contextuais nacionais e locais obtendo orienta o de
82. s limites dos recursos h dricos e a complexidade da gest o s o as principais causas desta diferen a Para al m disso a necessidade de criar servi os de devolu o de fluxo ou sistemas que recolhem removem tratam e eliminam ou de prefer ncia voltam a usar os desperd cios de gua o material fecale os desperd cios s lidos torna se cr tica neste ambiente urbano construido17 Recursos h dricos Os recursos h dricos urbanos encontram se sob grande press o e a WaterAid tem que encorajar melhores pr ticas ambientais tais como proteger os p ntanos urbanos e as bacias hidrogr ficas locais encorajando a monitoriza o dos n veis e da qualidade dos recursos h dricos argumentando a favor de licen as adequadas para a abstrac o a pre os justos e encorajando os urbanistas a tomar seriamente em considera o os limites dos recursos h dricos quando consideram o desenvolvimento geral das reas urbanas18 De visar a pobreza a solu es a n vel de cidade Concentrar a aten o nas pessoas pobres pode resultar em alguns casos em solu es localizadas para as pessoas pobres e vulner veis O contexto urbano exige que mesmo nos casos em que estas abordagens localizadas possam demonstrar xito podem ser transformadas num plano geral completo de solu es que servem todos os residentes urbanos Estrutura urbana Parte 4 Principios para planear e implementar programas urbanos Principio 3 Facilitar rela es e colabora
83. sibilita os servi os de gua e de saneamento Estrutura urbana 3 Gloss rio Higiene JMP Marketing social 0BC ODF Saneamento Sector de WASH Software SSIP Sustentabilidade WASH Estrutura urbana Pr ticas pessoais e do agregado familiar tais como lavagem das m os banhos e gest o da gua armazenada na casa todos com o fim de preservar a limpeza e a sa de O Programa Conjunto de Monitoriza o da Organiza o Mundial de Sa de e do Fundo das Na es Unidas para a Inf ncia Uma abordagem que usa principios de marketing para conseguir beneficios sociais tais como mudan as nas atitudes e comportamentos que se acha que s o bons para a sociedade em geral Organiza o com Base na Comunidade Livre de Defeca o ao Ar Livre uma ambi o na maior parte das abordagens de saneamento total No sentido mais restrito a elimina o segura ou a reutiliza ao de excre es humanas No sentido geral a gestao das excre es untamente com a gest o dos desperdicios s lidos e aguas pluviais de outro modo mencionados como saneamento ambiental A arena em que os esfor os colectivos dos governos dos doadores do sector privado e da sociedade civil colaboram para melhorar os servi os de gua e de saneamento Actividades que mobilizam os agregados familiares e as comunidades e definem a infra estrutura suave especialmente estruturas de gest o a n vel da comunidade que necess
84. situa o e aumentar a consciencializa o dos cidad os Pode ser usada com os grupos de cidad os para discutir os passos a seguir E pode ser usada com os reguladores pol ticos e doadores para discuss es a favor de mudan as nas pr ticas e na pol tica Estrutura urbana Parte 7 Orienta o para uma analise da situa ao urbana Uma terceira ferramenta poss vel uma matriz de ag ncias e de fun es que mapeia as categorias de todos os intervenientes desde grupos de consumidores a provedores de servi os e actores governamentais em rela o a actividades desde pol tica planeamento e financiamento a opera o e manuten o proporcionando c lulas nas quais descrever as fun es e avaliar as capacidades No mbito desta an lise tamb m poss vel propor ou avaliar a fun o da WaterAid se houver alguma no que diz respeito a cada interveniente e fun o Estas tr s ferramentas anal ticas devem ser discutidas num workshop pelos funcion rios da WaterAid e os dos principais parceiros quando for relevante para criar uma ideia completa da situa o relacionada com o acesso provis o de servi os urbanos de gua e de saneamento no mbito do pa s ou reas espec ficas no mbito do pa s Identifica o de barreiras A an lise da situa o deve ent o levar identifica o das barreiras ao acesso gua e ao saneamento numa determinada cidade ou vila tal como no exemplo t pico demonstrado na tabela
85. sposta robusta s quest es e barreiras ao WASH urbano exige experi ncia urbana entre os funcion rios do programa nacional e ou parceiros funcion rios do programa e de advocacia que se dedicam s actividades urbanas Idealmente para esse fim seria necess rio pelo menos um funcion rio da WaterAid que j tenha trabalhado numa empresa de servi os e compreenda algo das dificuldades que os provedores de servi os enfrentam ao satisfazer as necessidades de todos os consumidores tanto a n vel de investimento e planeamento de projectos como a n vel da gest o das opera es di rias dos sistemas de distribui o lineds 0 Parte 7 Orienta o para uma an lise da situa o urbana Esta parte final da estrutura sugere diversos processos que um programa nacional pode usar para levar a cabo uma an lise detalhada do sector urbano de WASH como base para a estrat gia urbana espec fica para um pa s De notar que uma an lise situacional e contextual pode ser fortemente influenciada pelos olhos atrav s dos quais a situa o ou contexto s o vistos portanto importante assegurar que a equipa que leva a cabo uma an lise desse tipo cont m os peritos necess rios e t o equilibrada quanto poss vel An lise do passado Este um exerc cio de reflex o para avaliar o que foi feito pela WaterAid os parceiros e outros actores nos cinco anos anteriores para melhorar o acesso gua ao saneamento e hig
86. sta estrutura e de outras estruturas directivas e liga es da WaterAid sempre que poss vel com movimentos de pol ticas e programas emergentes do sector a n vel global e regional Estrutura urbana 31 8 8 Parte 5 Compromissos minimos dos programas urbanos Esta parte da estrutura resume um conjunto de compromissos minimos centrais que devem ser implementados como parte de toda a provisao de servi os urbanos de VVASH e do trabalho de advocacia da politica da WaterAid Analise da situa ao 1 Todos os programas nacionais levar o a cabo e conservar o uma an lise contextual urbana e situacional actualizada e detalhada ver orienta o na Parte 7 Esta an lise deve ser levada a cabo pelos funcion rios dos programas da WaterAid com o apoio de especialistas conforme necess rio e deve existir a n vel nacional assim como para cada contexto urbano no mbito do qual a WaterAid trabalha Estrat gia urbana dos programas nacionais 2 A an lise da situa o urbana ir formar a base para uma estrat gia urbana dos programas nacionais da WaterAid A estrat gia urbana pode ser incorporada como um cap tulo separado na estrat gia nacional geral ou pode ser um documento separado Espera se que as estrat gias nacionais urbanas se concentrem em e Servi os universais para todos os habitantes urbanos que reconhecem os direitos dos grupos urbanos pobres vulner veis e marginalizados e A gest o das excre es
87. stes desafios e oportunidades foram agrupados em cinco reas demografia quest es sociais economia quest es t cnicas e governa o Obviamente h sobreposi es e liga es entre as cinco reas Demografia O aumento de densidade tem vantagens e desvantagens A urbaniza o por natureza um aumento na densidade de pessoas estabelecidas e apesar de trazer grandes vantagens tais como uma melhor economia de escala oportunidades para cruzamento de subs dios e melhor desenvolvimento econ mico tamb m acarreta desvantagens ou desafios significativos tais como mudan as nas estruturas e normas sociais maiores riscos para a sa de devido a maior proximidade que ajuda as doen as a espalharem se rapidamente e cada vez mais ambientes naturais e constru dos sob press o A falta de planeamento urbano causa problemas medida que a urbaniza o atrai as pessoas a assentamentos cada vez mais densos e frequentemente n o planeados os impactos potencialmente negativos que a falta de gua segura e de saneamento adequado t m nestas condi es podem ser graves A urbaniza o r pida causa diversas dificuldades provis o de servi os eficaz nas nossas cidades As solu es das economias do primeiro mundo s o frequentemente vistas como sendo demasiado caras no que diz respeito ao investimento de capitale inapropriadas para desenvolver cidades predominantemente pobres H necessidade de solu es inovadoras Nas grandes cidades que j
88. te Sempre que poss vel esses mecanismos devem trabalhar para encorajar os provedores auto regula o de modo pr activo atrav s de mecanismos de feedback com os clientes No entanto quando n o existe um regulador nacional ou o mesmo ineficaz ou quando os provedores demonstram n o ter vontade esses mecanismos de feedback podem ser apoiados pelos parceiros locais da WaterAid para lan ar um debate p blico sobre a quest o Encontram se exemplos destas abordagens em Our Water our waste our town2 um manual de orienta o e forma o para as Organiza es da Sociedade Civil OSC demonstrando m todos e abordagens que podem ser usados quando se actua para reformar as empresas urbanas de servi os h dricos e de saneamento Estrutura urbana 29 30 Parte 4 Principios para planear e implementar programas urbanos Muitos jogadores necess rio uma colabora o geral A provisao de gua e particularmente de servi os de saneamento nas reas urbanas complexa e requer planos institucionais equivalentemente complexos Apesar dos governos terem a responsabilidade final de prover servi os para todos frequentemente delegam essa responsabilidade s municipalidades e aos provedores de servi os H diversos outros actores que rodeiam os principais incluindo por parte do governo os sectores de sa de educa o finan as e ambiente e jogadores essenciais tais como os departamentos de planeamento urbano e de habita
89. uest es no mbito dos contextos nacionais espec ficos e urbanos locais para a WaterAid e os parceiros da mesma serem capazes de garantir que se planeiam as interven es de modo apropriado Nem todas estas mudan as devem ser vistas como sendo negativas O aumento de consciencializa o pol tica das popula es pode ser usado para ajudar a criar di logos com as autoridades e os provedores para concretizar os direitos das pessoas aos servi os de gua segura e de saneamento Por outro lado esta mesma politiza o pode tamb m ter como resultado um desencaminhamento dos esfor os para fazer isso mesmo particularmente quando os l deres pol ticos e os oficiais nomeados mudam Economia Procurar oportunidades Um dos principais impulsionadores da urbaniza o a procura de oportunidades econ micas Para o indiv duo e a fam lia trata se de procurar novas oportunidades para melhorar as vidas e os meios de subsist ncia Para o pa s os centros urbanos s o os motores do desenvolvimento econ mico e do crescimento Da subsist ncia rural aos bairros degradados urbanos Um desafio importante para os indiv duos e as fam lias que migram para uma cidade ou vila a mudan a de uma economia principalmente de subsist ncia para um ambiente altamente orientado para o dinheiro A necessidade de acesso aos servi os b sicos n o excep o nestas circunst ncias e esta uma das raz es principais que faz com que as pessoas pobres corram ris
90. uladores proporciona subs dios apropriados s pessoas pobres quando e onde necess rio em vez da situa o actual de subs dios para todos que esgota os recursos da empresa de servi os n o lhe permitindo ampliar e melhorar os servi os Subsidiar o custo da liga o pode ser ainda mais importante do que subsidiar os custos do consumo para remover as barreiras ao acesso Permitir que um regulador compreenda o potencial para exigir que as empresas de servi os ampliem os servi os para as pessoas pobres como parte do contrato durante a defini o de pre os outra ferramenta essencial O Conselho Nacional de Abastecimento de gua e de Saneamento 5 na Z mbia um bom exemplo de um regulador econ mico apoiado no requisito para melhorar os servi os para as pessoas pobres A rea em azul mais claro no diagrama de obriga o de servi os universais acima representa a possibilidade de ampliar a fronteira de efici ncia da rede de canaliza o atrav s de t cnicas inovadoras para diminuir o custo dos sistemas de distribui o convencionais ao mesmo tempo que se aumentam as capacidades de recolha de receitas ambos factores usados na defini o dessa fronteira A utiliza o de contadores de grupo ou de rua bancos de contadores remotos m o de obra de superf cie e da comunidade para instalar a canaliza o podem reduzir o custo da amplia o da rede de canaliza o A utiliza o de conselhos de administra o de gua das comun
91. zadas como um agregado familiar num bairro em desenvolvimento degradado ou zona de habita o informal que tem rendimentos suficientes para serem capazes de come ar a investir em materiais permanentes ou semi permanentes para as suas pr prias casas com rendimentos bastante regulares de pelo menos um membro da fam lia com algumas qualifica es Estrutura urbana Parte 2 Pobreza urbana e servi os Pessoas pobres gue se arranjam Agregados familiares talvez com uma nica pessoa empregada diariamente sem compet ncias a viver no gue se pode designar abrigo tempor rio mas gue pode ser usado por muitos anos talvez alugado a um senhorio do bairro degradado Pessoas muito Pode ser caracterizado como fam lias monoparentais muito possivelmente chefiadas por uma mulher partilhando um abrigo tempor rio de uma ou duas divis es com outras fam lias com emprego muito irregular ou sazonal Destitu dos Refere se a quem dorme nas ruas e s crian as de rua sem espa o fixo onde viver essencial compreender estes segmentos gerais dos agregados familiares de baixos rendimentos para se desenvolverem servi os de WASH sustent veis H uma sobreposi o aproximada entre alguns destes segmentos e os povoamentos descritos abaixo mas em cada tipo de rea habitacional vai haver uma mistura de n veis de rendimentos alguns agregados familiares com receitas est veis ou em aumento preferindo continuar

Estrutura urbana

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