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Passo a Passo Responsabilidade Social Empresarial para Micro e

1. Passo a Passo EMPRESAS E RESPONSABILIDADE SOCIAL Responsabilidade Social Empresarial para Micro e Pequenas Empresas Passo a Passo Instituto Ethos de Empresas e Responsabilidade Social Servico Brasileiro de Apoio as Micro e Pequenas Empresas Sebrae Responsabilidade Social Empresarial para Micro e Pequenas Empresas Passo a Passo uma publicac o dos realizadores distribuida gratuitamente Realizac o Instituto Ethos de Empresas e Responsabilidade Social Rua Francisco Leit o 469 14 andar Conj 1407 Pinheiros 05414 020 S o Paulo SP Tel 11 3897 2400 Site www ethos org br Servico Brasileiro de Apoio s Micro e Pequenas Empresas Sebrae SEPN Quadra 515 bloco C loja 32 70770 900 Bras lia DF Tel 61 348 7200 Site www sebrae com br Colaboradores do Instituto Ethos Carmen Weingrill Edna Arantes Gl ucia Terreo Leno F Silva Nelmara Arbex coordenac o Paulo Itacarambi Roberta Paro Colaboradores do Sebrae Evandro Manzano J os Adolfo Ramos da Concei o Jos Octavio Knaack Jr Karen Sitta Lucia Maria Enout Mendonca Oscar Ferreira da Silva J r Consultor de conte do Emilio Herrero Filho Preparac o de texto Proposta Editorial Edic o e redac o S rgio Alli Sonia Regina Ribeiro Thais Sauaya Pereira Baleia Comunicac o Revis o Ana Maria Barbosa Projeto gr fico e edic o de arte SRC Design Agradecimentos Agradecemos a Revista Pequenas Empresas Gr
2. s crian as Pro ba mensagens enganosas que explorem as emo es das crian as ou que transmitam a eventual manipula o dos pais ou outros por parte das crian as para a compra de seu produto Anuncie apenas em locais permitidos Abomine os apelos que glorificam a satisfa o ime diata a viol ncia a imagem doentia do corpo a agress o o desrespeito a mistificac o e o sexismo Passo a Passo 5 5 Ou a as manifesta es Prepare se para ouvir as manifesta es dos clientes consumidores no sentido de melhorar o atendimento os produtos e os servi os oferecidos por sua empresa Mais do que isso incen tive sugest es e cr ticas E realize periodicamente pesquisas de opini o entre os clientes um material precioso para a avalia o do desempenho de sua empresa 5 6 Procure oportunidades comerciais alternativas Sonde as oportunidades de criar produtos e oferecer servi os que satisfa am necessidades de grupos sociais espec ficos como idosos pessoas com defici ncia e grupos minorit rios Passo a Passo O cliente em Foco Laboratorio Dr Pio qualidade no relacionamento O Laborat rio Dr Pio vem apostando na rela o com os clientes para fazer do seu neg cio um exemplo Sediada em Santana do Livramento RS a empresa desenvolve diversas pr ticas visando melhorar as condi es de trabalho o bem estar de seus colaboradores e o di logo com seus clientes A cria o da Comiss o Interna de Bioss
3. diretor do Departamento de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustent vel da Fiesp Segundo ele o ideal sobretudo para pequenas empresas n o esperar que o cliente exija mudan as rumo a uma opera o mais limpa Pode ser tarde para recuperar o respeito e a admira o do mercado Fonte PEGN Revista Pequenas Empresas Grandes Neg cios Gest o Ambiental e Neg cio Na Perflex protec o ambiental faz bem aos neg cios A cada dois meses um caminh o aporta na Perflex fabricante de metais sanit rios localizada em Ferraz de Vasconcelos na Grande S o Paulo Nao vem trazer nem buscar nenhum produto Sua func o apanhar cerca de 4 toneladas de um material que a Perflex n o vende mas sim paga para dele se livrar o lodo galv nico Essa mercadoria indesejada que levada para um aterro sanit rio resulta da decantac o de toda a gua usada no processo de fabricac o das torneiras e acess rios Ali est o resqu cios de metais leos graxas produtos qu micos e toda a poeira retirada das m quinas por potentes aspiradores A operac o de remoc o dos res duos que custa anualmente cerca de R 40 mil uma das muitas medidas tomadas nos ltimos tr s anos pela empresa para reduzir o impacto de suas opera es no meio ambiente Materiais como borrachas pl sticos ou que contenham elementos nocivos a sa de ou prejudiciais a natureza foram substituidos Nossa filosofia perseguir o equil brio em todas as reas in
4. Instituto Biodin mico IBD entidade privada voltada para o desenvolvimento desse segmento econ mico Novas exig ncias e Novas oportunidades Anexo 1 O que mudou no mundo dos neg cios e porqu cios e porqu 4 Anexo 1 O que mudou no mundo dos neg 1 1 O limite ambiental e social Pela primeira vez na hist ria da humanidade reconhecemos os limites do Planeta em termos de destrui o de florestas polui o das guas e produ o de res duos Esses n o s o apenas temas das conversas de cientistas ou de ativistas do meio ambiente Est o presentes no nosso dia a dia na conversa das crian as nas escolas e nos jornais motivando novos impostos e causando racionamento de gua e energia Isto influencia o mundo dos neg cios criando desafios e oportunidades para todos Vis o de neg cios diante do novo quadro ambiental Desafios Redesenhar processos para melhor uso dos recursos naturais Conhecer melhor a origem e o destino do material usado e processado Entender as particularidades desses aspectos no seu neg cio Oportunidades Reduzir gastos em fun o da melhor administra o dos recursos Criar produtos e servi os elaborados com maiores cuidados em rela o ao impacto ambiental e que atendam aos consumidores mais atenciosos 1 2 A quest o tecnol gica e educacional Os limites ambientais n o explicam por si s o momento que estamos vivendo Outras vari veis merecem destaque Nunca tivemos
5. a passo o que voc pode fazer a partir de hoje em sua empresa para eleger e respeitar valores e agir com transpar ncia Vis o e Miss o 1 1 Crie e divulgue uma declara o de miss o A declara o de miss o da empresa socialmente respons vel vai al m do prop sito de lucrar ou ser a melhor Embora simples a miss o de uma empresa identifica suas metas e aspira es Deve expressar tamb m seus valores e sua cultura e as estrat gias a serem utilizadas Ao definir a miss o de sua empresa portanto procure agregar valor a todos os envolvidos no ambiente empresarial propriet rios funcion rios clientes fornecedores comunidades e o pr prio meio ambiente Cabe a cada empresa definir a pr pria miss o Os exemplos abaixo d o uma id ia da vis o de neg cios de pequenos empres rios ao definirem a miss o de suas empresas Miss o do Laborat rio Dr Pio Atender s necessidades e expectativas dos nossos clientes oferecendo lhes servi os de An lises Cl nicas de Qualidade Miss o da Editora Palavra M gica Transmitir conhecimento e promover entretenimento e cultura contribuindo para formar o cidad o e ajudar a construir uma sociedade mais justa solid ria e progressista Procure envolver funcion rios e colaboradores na defini o de miss o que sua empresa vai adotar Depois de pronta re na seu pessoal para uma conversa sobre a miss o que a empresa se prop s a cumprir Por fim transcreva a num quadro
6. cumprir as obriga es de recolhimento de impostos e tributos alinhar os interesses da empresa com os da sociedade comprometer se formalmente com o combate corrup o contribuir para projetos e a es governamentais voltados para o aperfei oamento de pol ticas p blicas na rea social etc Em resumo contribuir decisivamente para o desen volvimento de sua regi o e do pa s Passo a passo como adotar uma postura positiva em seu relacionamento com o governo e a sociedade a partir de agora Posicionamento Pol tico 7 1 Participe com transpar ncia Deixe claro para os p blicos com os quais voc se relaciona seu posicionamento pol tico e suas justificativas em per odos de campanha ou fora deles Como empres rio voc pode e deve atuar junto ao sindicato patronal e outras organiza es empresariais defendendo as pol ticas e a es econ micas que sejam de interesse de seu setor e do pa s Garanta liberdade de escolha e incentive o voto consciente 7 2 Combate corrup o Na rela o com autoridades agentes e fiscais do poder p blico evite situa es que envol vam a es de favorecimento ou pr ticas ilegais Fa a da honestidade um valor expl cito em todas as suas rela es comerciais pois os pequenos desvios do dia a dia podem formar uma cultura capaz de comprometer o futuro de seu neg cio Participa o 7 3 Marque sua presen a em f runs locais Participe de f runs de empres rios e de outros segme
7. de cursos profissionalizantes Inclua a educa o e o desenvolvimento de habilidades como itens da avalia o de desem penho Havendo condi es conceda uma gratifica o ou qualquer outra recompensa para aqueles que obtiverem certifica o gradua o ou atingirem qualquer outro objetivo educacional Delega o de Poderes 2 8 D autonomia a seus funcion rios Definir metas e dar aos funcion rios flexibilidade para alcan las um incentivo para que trabalhem em equipe e tomem decis es mais adequadas Se poss vel defina os objetivos da empresa para o trimestre ou para o ano solicitando que cada funcion rio da empresa crie um plano de trabalho para alcan ar essas metas Gest o Participativa 2 9 Informe sobre o desempenho financeiro da empresa Considere a possibilidade de abrir aos funcion rios os resultados financeiros da empresa de maneira simples na forma de extrato de lucros e perdas a cada trimestre ou anualmente A id ia fazer com que entendam o funcionamento da empresa e participem do esforco para reduc o dos custos e aumento das receitas Nesse caso preciso dar antes aos funcion rios noc es de como s o calculados esses n meros Remunerac o e Incentivo 2 10 Crie um programa de participac o nos lucros Num programa desse tipo o funcion rio tem participac o nos lucros da empresa de acordo com seu desempenho Para ser bem sucedidos os programas de participac o nos lucros precisam ter met
8. funcion rio Cl udio Pereira dos Santos que trabalha no T Bone h cerca de oito anos Segundo ele a surpresa com a iniciativa foi geral mas acabou por conquistar tanto os funcion rios como os clientes N o adianta investir em cultura se os seus funcion rios n o est o na escola exemplifica Os 12 funcion rios do T Bone estudam Aquele que l o maior n mero de livros no m s ainda recebe um b nus da empresa Pol ticas de Boa Vizinhanca Metal rgica Ferrari J ordao democratizando a inform tica Localizada numa comunidade de baixa renda em Maring PR h 11 anos a Metal rgica Ferrari J ordao emprega trinta pessoas na produc o de calhas para lumin rias e bases fixas para cadeiras Preocupada com a ociosidade dosjovens da comunidade e sua dificuldade de encontrar emprego em fun o da baixa qualifica o profissional a Ferrari Jord o montou dentro da empresa uma sala de inform tica para dar aulas gratuitas a populac o do bairro Para gerenciar o projeto fez parceria com o Centro de Apoio Educacional uma organizac o n o governamental que nos ltimos tr s anos formou mais de 250 jovens e adultos em inform tica b sica e montagem de computadores Passo a Passo Passo a Passo 7a DIRETRIZ Comprometa se com o Bem Comum O relacionamento tico com o poder publico assim como o cumprimento das leis faz parte da gest o de uma empresa socialmente respons vel Ser tico nesse caso significa
9. fundamentado no exerc cio cont nuo da responsabilidade social o Pr mio Valor Social promovido pelo peri dico 3a DIRETRIZ Fa a sempre mais pelo meio ambiente Gerenciar com responsabilidade ambiental procurar reduzir as agress es ao meio ambiente e promover a melhoria das condi es ambientais As empresas de um modo ou de outro dependem de insumos do meio ambiente para realizar suas atividades parte de sua responsabilidade social evitar o desperd cio de tais insumos energia mat rias primas em geral e gua Colocar o lixo em local e forma apropriados coleta seletiva reduzir o barulho na vizinhan a incentivar a economia de energia n o s o apenas formas de reduzir o impacto ambiental Iniciativas como essas s o tamb m fontes geradoras de lucro e de ganhos de imagem A conscientiza o leva a empresa a desenvolver a es de preserva o ambiental Tal atitude deve ser sua retribui o pelo uso dos recursos que retira da natureza e pelos danos que podem ser causados por suas atividades Campanhas bem como a participa o em iniciativas de educa o ambiental s o a es que a empresa pode executar contribuindo para a melhoria da qualidade de vida no local em que vivemos Passo a passo torne sua empresa um exemplo de gest o ambiental N o perca tempo Pol tica e Opera es 3 1 Defina e respeite princ pios ambientalistas Estabele a compromissos e padr es ambientais para sua empresa que in
10. ncia possibilidade de o funcion rio executar tarefas em casa ou em outra localidade remota em dias determinados utilizando meios de telecomunica o Redu o volunt ria da jornada de trabalho redu o da jornada de trabalho do funcion rio com a manuten o de outros benef cios Licen a pr mio dispensa concedida ao funcion rio para o trato de interesses particulares geralmente aos que j trabalham para a empresa por um razo vel per odo de tempo m ni mo previamente determinado O funcion rio poder continuar ou n o usufruindo do sal rio e benef cios ou ter sua remunera o reduzida Em ambos os casos ter garantida a mesma posi o na empresa ao t rmino da licen a 2 21 Encoraje pr ticas saud veis aos beb s de funcion rios Ajude os pais espera de beb s a obter informa es pr ticas sobre gravidez cursos de pr natal cuidados especiais para com os rec m nascidos servi os m dicos e sociais 2 22 Ap ie a ado o Conceda aos funcion rios pais adotivos os mesmos benef cios concedidos aos pais biol gi cos incluindo licen a maternidade ou paternidade assist ncia financeira e outros 2 23 Ajude a colocar os filhos de seus funcion rios na escola Proporcione condi es para que os filhos dos seus funcion rios possam ser acolhidos em creches de boa qualidade no local de trabalho ou pr ximo resid ncia Estabele a como meta que todos os filhos dos funcion rios estejam estudando Promov
11. os seguintes 1 Esta publica o Responsabilidade Social Empresarial para Micro e Pequena Empresas Passo a Passo tamb m dispon vel em CD 2 Uma publica o complementar Ferramenta de Auto Avalia o e Planejamento Indicadores de Responsabilidade Social Empresarial para Micro e Pequenas Empresas tamb m dispon vel em CD 3 Treinamento de uma equipe de multiplicadores internos do Sebrae para atendimento e orienta o s micro e pequenas empresas sobre os primeiros passos na implanta o da Responsabilidade Social Empresarial e na aplica o dos Indicadores Ethos Sebrae 4 Um banco de pr ticas empresariais socialmente respons veis consideradas exemplares desenvolvidas por micro e pequenas empresas que estar dispon vel para consulta nos sites do Ethos e do Sebrae 5 A produ o do manual Como as Grandes Empresas Podem Apoiar e se Relacionar com Micro e Pequenas Empresas de Forma Socialmente Respons vel Todos esses materiais ser o disponibilizados gratuitamente para obtenc o no site do Instituto Ethos www ethos org br e no site do Sebrae www sebrae com br O Sebrae no contexto da responsabilidade social O Sebrae uma organizac o com plena consci ncia de que sua atuac o entre as micro e pequenas empresas ultrapassa a quest o econ mico financeira Num universo de empresas que precisam de atenc o constante tem um papel de agente de transformac o realizando a es que resultam em melhorias em favor
12. para que fique permanen temente exposta em lugar de destaque na empresa Se sentir necessidade revise periodicamente a miss o de seu empreendimento Passo a Passo tica e Transpar ncia 1 2 Identifique e declare valores ticos com clareza Outro guia importante para a conduc o socialmente respons vel dos neg cios de sua empresa a Declarac o de Valores ticos de seu empreendimento Ela determina a forma pela qual voc administrar os neg cios O Laborat rio Dr Pio adotou a seguinte Declara o de Valores e Princ pios ticos Declarac o de Valores do Laborat rio Dr Pio Excel ncia Buscamos permanentemente a satisfac o dos nossos clientes e colaboradores com iniciativas de crescimento pessoal e profissional em um ambiente de trabalho seguro e agrad vel tica Agimos de modo transparente e respons vel em todos os relacionamentos com nossos clientes colaboradores parceiros de neg cios e com a comunidade Inovac o Valorizamos atitudes empreendedoras que primem pela flexibilidade determinac o e simplicidade investindo permanentemente em tecnologias de ponta adequadas ao porte de nossa empresa Responsabilidade Social e Cidadania Respeitamos o meio ambiente em prol da qualidade de vida do planeta e assumimos nossa responsabilidade social com ac es comunit rias e respeito ao ser humano Justa lucratividade Acreditamos no lucro como um fator de desenvolvimento auto sustentado da empresa e de seg
13. processo de sele o e na gest o da empresa que semanalmente re ne a equipe para debater problemas rumos e diretrizes ou mesmo para decidir sobre a recusa de clientes que assumam uma postura social n o respons vel Uma das primeiras empresas brasileiras a publicar nos anos 1990 seu balan o social em jornais de circula o nacional a Palavra M gica conquistou o Pr mio Valor Social Ethos Valor Econ mico o Pr mio Mau Sebrae Gazeta Mercantil e o Pr mio Balan o Social conferido em 2002 por v rias entidades brasileiras 22 DIRETRIZ Valorize empregados e colaboradores Empresas que valorizam seus funcion rios valorizam na verdade a si mesmas A empresa socialmente respons vel procura fazer mais al m de respeitar os direitos trabalhistas Neste segundo passo voc encontrar id ias que v m sendo aplicadas com sucesso no aperfei oamento das rela es empregado empresa Conheca as e tire partido daquelas que se aplicam s atuais condi es de sua empresa Importante n o abra m o de um contato mais direto com as pessoas que fazem a sua empresa Ouvi las atend las na medida do poss vel e incentivar a iniciativa e a partici pa o de cada uma delas v o acelerar o processo de qualifica o de sua empresa como socialmente respons vel Passo a passo o que voc pode fazer de agora em diante pelo p blico interno de sua empresa Local de Trabalho 2 1 Comprometa se com as leis trabalhistas Mant
14. surgido no ramo de produtos e servi os para os eternos estudantes Diminui o do custo tecnol gico Facilidade de acesso s ferramentas tecnol gicas Dissemina o gratuita de informa es pela internet 1 3 A quest o c vica Por ltimo uma mudan a profunda na forma como as pessoas se organizam para resolver seus problemas e defender seus interesses na ltima d cada Vamos falar da revolu o c vica Nesse processo de transforma o tamb m em escala mundial pessoas de todas as idades regi es n veis sociais religi es orienta es sexuais e pol ticas profiss es est o se organizando em torno de causas que consideram importantes para si mesmas para sua comunidade ou para o futuro das pr ximas gera es Assim nascem milhares de organiza es da sociedade civil como ONGs as associa es de bairros de escolas de direitos dos animais de defesa do meio ambiente de uma esp cie de rvore de p ssaros pelos direitos dos prisioneiros das mulheres das crian as dos negros dos ndios das pessoas com defici ncia contra a viol ncia organiza es dedicadas ao estudo de temas espec ficos as associa es de defesa dos consumidores as organiza es de empreendedores pelo munic pio associa es de micro e pequenos empres rios associa es de empres rios e ainda suas parcerias com outras ONGs com organismos do poder publico enfim um n mero imenso de organiza es que representam o
15. um n mero t o alto de pessoas alfabetizadas capazes de ler escrever e obter informa es No Brasil de 1900 somente uma minoria da popula o tinha acesso educa o De acordo com o Censo Demogr fico do IBGE no ano 2000 0 numero de pessoas alfabeti zadas ultrapassou a marca dos 120 milh es representando 75 da popula o Esse n o um fen meno exclusivamente brasileiro De um modo geral poderia ser a hist ria de todos os pa ses considerados em desenvolvimento de acordo com a defini o do Relat rio de Desenvolvimento Humano de 2001 Esse imenso ex rcito de pessoas preparadas para ler e escrever est em contato com uma das maiores revolu es do comportamento do nosso s culo a tecnologia O acesso ao r dio ao telefone aos jornais televis o aos computadores e internet cresce a olhos vistos As pessoas est o em contato di rio com um grande n mero de informa es sobre qualquer tema de interesse e por isso est o cada vez mais capazes de ler produzir informa es e not cias Vis o de neg cios gerada pela educac o e tecnologia Desafios Estar preparado para um processo cont nuo de aprendizagem tanto tem tica como tecnol gica Possuir n veis mais altos de escolaridade e especializa o para exercer quaisquer fun es Manter se informado para n o correr o risco de ser rapidamente ultrapassado pelos concorrentes Oportunidades Um grande n mero de novos e pequenos neg cios tem
16. Esclarecimentos importantes sobre as atividades do Instituto Ethos 64 Bibliografia e Sites de interesse 65 Obras consultadas 66 Sites de interesse 67 Apresentacao O 0 Un 9 45 q q o lt q Ser mais responsavel socialmente fator de competitividade A Responsabilidade Social Empresarial RSE tornou se um fator de competitividade para os negocios No passado o que identificava uma empresa competitiva era basicamente o preco de seus produtos Depois veio a onda da qualidade mas ainda focada nos produtos e servicos Hoje as empresas devem investir no permanente aperfeicoamento de suas rela es com todos os p blicos dos quais dependem e com os quais se relacionam clientes fornecedores empregados parceiros e colaboradores Isso inclui tamb m a comunidade na qual atua o governo sem perder de vista a sociedade em geral que constru mos a cada dia Fabricar produtos ou prestar servi os que n o degradem o meio ambiente promover a inclus o social e participar do desenvolvimento da comunidade de que fazem parte entre outras iniciativas s o diferenciais cada vez mais importantes para as empresas na conquista de novos consumidores ou clientes Pelo retorno que traz em termos de reconhecimento imagem e melhores condi es de competir no mercado al m de contribuir substancialmente para o futuro do pa s o movi mento da Responsabilidade Social Empresarial vem crescendo muito no Brasil signifi cativ
17. a agricultura org nica e acreditam na sua viabilidade socioecon mica e ambiental Mais do que difundir pr ticas e t cnicas a AAO defende o direito das pessoas a uma alimentac o sadia e equilibrada que preserva o homem e o meio ambiente Associac o de Certificac o Instituto Biodin mico www ibd com br O IBD uma empresa brasileira sem fins lucrativos que desenvolve atividades de inspec o e certificac o agropecu ria de processamento e de produtos extrativistas org nicos e biodin micos Unica entidade brasileira habilitada internacionalmente em 1995 conquistou o credenciamento International Federation of Organic Agriculture Movements IFOAM em 1999 o ISO 65 Alemanha e em 2002 a aprova o do United States Department of Agriculture USDA a conceder a certificac o para produtos org nicos e biodin micos Balanco Social www balancosocial org br Em 1997 0 soci logo Herbert de Souza e o Instituto Brasileiro de An lises Sociais e Econ micas Ibase comecaram a chamar a atenc o dos empres rios e de toda a sociedade para a import ncia e a necessidade da realizac o do balanco social das empresas em um modelo nico e simples O site apresenta este modelo e estimula todas as empresas a divulgar seu balan o social independente de tamanho e setor Instituto Brasileiro de An lises Sociais e Econ micas www ibase org br ARA SERI A miss o do Ibase construir a democracia combatendo desigualdades e estimulando a partic
18. a e responsabilidade social nos neg cios S o Paulo Saraiva 2002 BORGER Fernanda Gabriela Considera es sobre gest o da responsabilidade social empresarial Instituto Ethos e FGV DRUCKER Peter Terceiro setor exerc cios de auto avalia o para empresas S o Paulo Futura 2001 ELKINGTON J ohn Canibais com garfo e faca S o Paulo Makron Books 2001 FISCHER Rosa Maria O desafio da colabora o S o Paulo Gente 2002 FRANCO J odo de Pobreza e desenvolvimento sustent vel carta DLIS 3 e 4 fev 2002 INSTITUTO ETHOS Ferramentas de gest o 2002 responsabilidade social empresarial S o Paulo 2002 INTERNATIONAL INSTITUTE FOR ENVIRONMENT AND DEVELOPMENT Unlocking Trade Opportunities Case Studies of Export Success from Developing Countries 1997 MELO NETO Francisco Paulo de Gest o da responsabilidade social corporativa o caso brasileiro Rio de Janeiro Qualitymark 2001 PORTER Michael E amp KRAMER Mark A vantagem competitiva da filantropia corporativa Harvard Business Review dez 2002 RODDICK Anita Meu jeito de fazer neg cios Rio de J aneiro Campus 2002 Para saber mais GRAYSON David HODGES Adrian Compromisso social e gest o empresarial S o Paulo Publifolha 2002 O livro exp e por que temas como ecologia meio ambiente sa de diversidade cultural tica e responsabi lidade social s o condi o de sobreviv ncia para as empresas modernas Cita exemplos nacionais e in
19. a eros o e com a preserva o de recursos h dricos o respeito aos planos de manejo que garantam a sustentabilidade o respeito s reas de alto valor de conserva o e aos demais elementos relacionados com a qualidade ambiental Obedecer s leis referentes s quest es sanit rias quando aplic veis Os proponentes eleitos dentro dos pr requisitos citados s o posteriormente analisados em outros t picos permitindo a constru o de um quadro completo de suas reais possibi lidades de participa o no programa Novas exig ncias e Novas oportunidades Novas exig ncias e Novas oportunidades De Nadai McDonald s ABN Amro e Axial Par Para a De Nadai empresa de alimentac o industrial localizada em Santo Andr no ABC paulista a ado o de pr ticas de responsabilidade social uma das raz es de seu sucesso A empresa foi a primeira do Brasil e tamb m a primeira do setor aliment cio em todo mundo a receber a certifica o pela norma SA 8000 que tem por objetivo garantir condi es de tra balho e seguran a aos funcion rios Com os fornecedores o primeiro passo foi a informa o A De Nadai elaborou um manual sobre a SA 8000 explicando lhes todas as exig ncias da norma Depois solicitou que envias sem uma carta empresa comprometendo se com o cumprimento das premissas b sicas da SA 8000 Discutimos juntos as formas de adequa o desses fornecedores norma e ent o passamos a exigir seu cumprimento p
20. a garantia dos direitos dos cidad os e valorizem a participa o social como pr tica fundamental para a constru o de uma sociedade mais justa Essa atua o traz muitos benef cios empresa que alcan a maior visibilidade no mercado conquista a fidelidade dos clientes e tem associado a sua imagem o reconhecimento de seu compro misso com o bem estar da comunidade Novas exig ncias e Novas oportunidades Y O O O CE 2 E O Q O 0 gt O Z U Y e UO C lt U 12 O 0 gt O Z As micro e pequenas empresas podem buscar na atuagao socialmente responsavel um diferencial de mercado que entre outros beneficios as credencia a ser fornecedoras de grandes empresas que adotam essa forma de gest o como crit rio de selec o Al m disso pr ticas empresariais socialmente responsaveis dao credibilidade a gest o do negocio e facilitam na obtenc o de cr dito Por outro lado abrem se oportunidades de novos negocios seja atrav s dos projetos de desenvolvimento local regional em parceria com outras pequenas ou grandes empresas seja atrav s da possibilidade de atender novos tipos de consumidores e clientes Novas exig ncias Aqui v o dois exemplos de como grandes empresas imp em novas formas de funciona mento e gest o aos pequenos fornecedores P o de Ac car O Grupo P o de Ac car criou em dezembro de 2002 o projeto Caras do Brasil para incentivar a produc o e a comercializac o de produt
21. a o conceito da edu ca o como um processo permanente aos funcion rios e seus familiares 2 24 Fa a parcerias locais para oferecer servi os V rias pequenas empresas na mesma regi o podem juntar se para oferecer servi os que individualmente estariam incapacitadas de prover como por exemplo creches e centros para o cuidado de idosos bab s assessoria jur dica pr escolas assessoria de planejamento financeiro e academias de gin stica 2 25 Crie uma p gina de classificados dos recursos existentes Distribua uma rela o dos recursos dispon veis na rea de sua empresa que possam ser teis aos funcion rios na solu o de seus problemas com a fam lia Inclua organiza es de fim social profissionais da rea jur dica e financeira servi os para aconselhamento de carreiras creches institui es para o cuidado de idosos e informa es sobre cuidados a familiares com defici ncia E solicite descontos a seus funcion rios Sa de Bem Estar e Seguran a 2 26 Seja solid rio nas situa es de emerg ncia Se sua empresa ainda n o pode oferecer plano de sa de a funcion rios e dependentes tente socorr los nas situa es de emerg ncia como por exemplo quando um funcion rio enfrenta o pagamento de contas altas por problemas de sa de de um familiar Se poss vel viabilize um plano de sa de para os dependentes 2 27 Flexibilidade nos planos de sa de Se sua empresa pode oferecer plano de seguro e de sa d
22. a organiza o de um programa de reciclagem com a comu nidade local ou a limpeza e ou reforma de uma escola ou abrigo Filantropia 6 8 Faca doacoes de seus produtos ou servicos Se poss vel contribua diretamente com organizac es da comunidade que possam fazer uso de seus produtos ou servicos Com um pouco de criatividade voc acabar achando diversas formas de fazer doa es Por exemplo se o quadro de funcion rios de sua empresa inclui profissionais capazes de realizar consertos ou fazer montagens considere a possibilidade de emprest los quando isso for importante para a comunidade Incentive os funcion rios a doar comida roupas e m veis usados Educa o 6 9 Ofere a apoio s escolas locais Tente encontrar meios pelos quais sua empresa possa dar suporte e melhorar a educa o oferecida pelas escolas p blicas locais Valorize os funcion rios que se dispuserem a participar de eventos organizados pelas escolas ou fazer palestras a alunos e professores sobre as habilidades profissionais necess rias para atuar em sua rea de trabalho 6 10 Fa a parceria com uma escola Voc pode por exemplo doar determinado tempo de trabalho de seus funcion rios para que eles ajudem em consertos ou faxinas Ajude na gest o da escola Promova programas de melhoria da qualidade de ensino como prepara o de material did tico ou atualiza o de professores 6 11 Fa a doa es de equipamento usado ou excedente As escolas pode
23. acesso f cil para as demais reas da cidade Verifique se h incentivos para o estabelecimento de empresas nessas reas 6 5 Conscientize e mobilize seus funcion rios Use todas as oportunidades para comunicar aos funcion rios que o suporte comunidade e o envolvimento com ela importante para a empresa Sempre que poss vel recompense aqueles que j fazem parte e estimule os funcion rios a participar de projetos comunit rios 6 6 Outra boa id ia adote um projeto espec fico Estude a possibilidade de sua empresa participar de um projeto ou causa que envolva v rios volunt rios e cujo objetivo de prefer ncia se aproxime da declara o de miss o de seu empreendimento Por exemplo um restaurante ou uma empresa do setor de alimentos poder se engajar em campanhas para erradica o da fome ou de est mulo a pr ticas agr rias sustent veis ou ainda organizar uma horta comunit ria ou partir para a distribui o de sopa s pessoas em situa o de risco alimentar Outra hip tese permitir que em parte de seu hor rio de trabalho funcion rios com forma o t cnica usem suas habilidades profissionais na execu o de trabalho volunt rio sem fins lucrativos para grupos comunit rios 6 7 Fa a parceria com outras empresas Voc pode fazer parcerias com outras empresas da comunidade sejam elas de grande ou pequeno porte para desenvolver projetos que sua empresa n o poderia empreender indi vidualmente Por exemplo
24. ado e indica entidades para doa es al m de investig las Axial Participa es www axialpar com br A Axial Par uma empresa de participa es que investe em neg cios destinados ao desenvolvimento de produtos e servi os ambientalmente saud veis socialmente respons veis e economicamente lucrativos Em outros pa ses Accion Empresarial www accionempresarial cl em espanhol Traz exemplos de indicadores elaborados com a colaborac o do Instituto Ethos Accountability www accountability org uk Dirigido a orientac o de empresas em relac o a gest o transparente e ao desenvolvimento sustentavel Business for Social Responsibility www bsr org E uma organizac o global que proporciona informac es ferramentas treinamento e aconselhamento para transformar a responsabilidade social em parte integrante dos neg cios e estrat gias das empresas Co op America www coopamerica org Direitos do consumidor e est mulo ao consumo consciente comparando informa es socialmente respon s veis sobre produtos e empresas Ethics Officer Association www eoa org Iniciativa para elaborar um padr o internacional de tica empresarial no site pode se encontrar documento com os crit rios dessa iniciativa Institute for Business and Ethics www ibe org uk Oferece um passo a passo com oito etapas para desenvolver um programa de tica corporativa e doze para implementar um c digo de tica Global Reporting Initiative w
25. andes Neg cios pela autorizac o de uso de mat rias sobre pequenas empresas Tiragem 20 000 exemplares S o Paulo outubro de 2003 Permitida a reproduc o desta publicac o desde que citada a fonte e com autorizac o pr via do Instituto Ethos e do Sebrae Impresso em papel reciclado Sum rio Parte Apresentac o 5 Ser mais respons vel socialmente fator de competitividade 6 Encontrando o caminho para a gest o socialmente respons vel 7 Responsabilidade Social Empresarial O que mesmo 9 Parte Il Passo a Passo 11 As Sete Diretrizes da Responsabilidade Social Empresarial 12 2 Adote valores e trabalhe com transpar ncia 13 a Valorize empregados e colaboradores 17 2 Faca sempre mais pelo meio ambiente 25 a Envolva parceiros e fornecedores 32 2 Proteja clientes e consumidores 34 a Promova sua comunidade 37 a Comprometa se com o bem comum 42 Parte Ill Novas exig ncias e Novas oportunidades 45 Anexo 1 O que mudou no mundo dos neg cios e porqu 53 Anexo 2 Informa es Gerais 59 Balan o Social 60 Classifica o de empresas no Brasil por n mero de empregados 61 Classifica o das micro e pequenas empresas no Brasil por faturamento 61 O Programa Ethos Sebrae de Responsabilidade Social para Micro e Pequenas Empresas 62 O Sebrae no contexto da responsabilidade social 63 Como acessar as publica es do Instituto Ethos 64
26. ara a manuten o de nossos contratos de forneci mento explica Maur cio Barros de Vasconcelos gerente de Desenvolvimento e Forma o da empresa Na fase seguinte a De Nadai montou um question rio de auto avalia o que foi enviado a seus fornecedores Com isso a empresa verificou que entre as dificuldades para o cumpri mento da norma por parte de seus fornecedores estavam a falta de direitos trabalhistas dos funcion rios o excesso de horas extras e em alguns casos a utiliza o de trabalho juvenil Segundo a SA 8000 a empresa que utiliza m o de obra de adolescente n o pode demitir e precisa adaptar um hor rio de expediente que garanta ao jovem n o ultrapassar a dez horas di rias entre a escola e o trabalho Para cumprir a regra a solu o encontrada foi a redu o do hor rio de funcionamento do almoxarifado que era das 10 s 17 horas para um per odo de cinco horas com intervalo de uma hora O hor rio de funcionamento ficou esta belecido das 10 s 15 horas Os dois lados cederam e ficaram satisfeitos relata Liberato Se todas as empresas tivessem a preocupa o em fazer as coisas de forma respons vel seria timo e todos sairiam ganhando De acordo com gerente de Desenvolvimento e Forma o a SA 8000 fortaleceu ainda mais o relacionamento da empresa com seus fornecedores e ampliou o papel social da De Nadai em sua rea de atua o A id ia mesmo de parceria finaliza Outras grandes empresas como a
27. articiparam de 32 eventos em associa es empresariais e empresas Alertamos especialmente para a necessidade do uso criterioso da gua um bem finito conta Santana Ea Renova tem muito a ensinar Dos 110 mil litros de gua usados diariamente nada menos que 80 sao reutilizados De acordo com Venco esse elevado indice de reaproveitamento alcancado gracas a dois fatores uma forte pol tica de investimento em equipamentos e atenc o especial ao treinamento do pessoal Cerca de 20 da receita anual aplicado na renova o do maquin rio Quanto ao treinamento proporciona se uma m dia anual de 40 horas de capacita o para cada funcion rio E esse n mero representa apenas a capacitac o voltada para o uso eficiente de recursos esclarece Venco O exemplo da Renova t pico de empres rios que encaram os processos limpos de produc o como investimento e nao como despesa Se nao fosse nosso cuidado com o destino dos res duos n o ter amos como clientes subsidi rias de multinacionais da Comunidade Europ ia onde a legisla o ambiental mais rigorosa afirma Ven o Na avalia o de alguns industriais a raz o de mercado levantada pelo empres rio ga cho pode funcionar como um aliado em favor de processos produtivos mais limpos Se nos faltarem argumentos para convencer um empres rio a investir em produ o limpa basta lembr lo que mais dia menos dia poder ficar fora do mercado salienta ngelo Albiero Filho
28. as claramente estabelecidas Existe uma grande variedade de planos de participac o nos lucros cada um com regras e f rmulas pr prias que podem ser modifi cadas em func o das necessidades de cada empresa no que diz respeito a pol tica de recompensa definida Tamb m poss vel simplesmente decidir pelo pagamento de um b nus baseado no alcance de uma meta de desempenho previamente determinada Passo a Passo Demissoes 2 11 Evite demissoes Levante todas as op es de redu o nos custos antes de decidir por demiss es Solicite aos pr prios funcion rios sugest es para diminuir as despesas Nas empresas com maior n meros de funcion rios como ltimo recurso deve se pensar na hip tese de reduzir sal rios mediante negocia o coletiva submetida Justica do Trabalho de forma a manter os empregos 2 12 Identifique outras alternativas Considere a possibilidade de treinar o funcion rio para uma segunda fun o para evitar sua demiss o e proteger o que a empresa nele investiu Confira com outras empresas locais se est o necessitando de pessoal e se h condi es de alocarem seu excedente de fun cion rios por determinado per odo 2 13 Reduza o pessoal com dignidade Se cortes forem necess rios estabele a prioridades ao execut los Comunique o quanto antes a decis o de reduzir despesas e demonstre com palavras e atos que os funcion rios ser o os ltimos a ser cortados Trate os com dignidade e respeito proporc
29. certo nivel de organiza o para a discuss o de problemas e encaminhamento de solu es ese voc faz parte de alguma entidade de representa o patronal mobilize a tamb m para reivindicar melhorias aos poderes p blicos diretamente voc pode fazer doa es ou apoiar de alguma forma institui es sociais educacionais de complementa o alimentar de microcr dito e ONGs organiza es n o governamentais que estejam atuando na rea ou atra las para trabalhar na comunidade se sua empresa tem instala es pass veis de ser cedidas para eventos da comunidade voc pode franque las na compra de um novo computador doe o antigo de prefer ncia para o uso coletivo em escola 6 2 Invista na comunidade Considere a possibilidade de contrata o de servicos oferecidos por organiza es comu nit rias ou fornecedores locais Dessa forma a empresa poder ajudar na revitalizac o de uma comunidade Considere tamb m a destinac o de recursos do imposto de renda para fundos municipais da crianca e do adolescente ou outros similares 6 3 Recrute funcion rios em comunidades pobres H v rias organiza es sem fins lucrativos que poder o identificar nessas comunidades indiv duos que estejam treinados e capacitados a exercer as fun es pretendidas 6 4 Instale se em comunidades pobres Procure locais comunit rios que possuam boas instala es para o estabelecimento de escrit rios produ o e venda com
30. cluam metas for mais Tais compromissos dever o determinar as inten es da empresa no que diz respeito ao meio ambiente no projeto na produ o e na distribui o de seus produtos e servi os Estruture seu neg cio de maneira a incluir desde as instala es at o desenho dos proces sos O USO racional e bem planejado de recursos naturais Comprometa se integralmente com a legisla o vigente indo al m do que a lei estabelece sempre que poss vel Fa a um balan o constante do impacto ambiental que sua empresa provoca em termos de uso de recursos naturais gua esgoto energia el trica produ o de res duos lixo n o degrad vel embalagens emiss o de gases por ve culos e escolha de materiais consumidos papel tintas produtos qu micos 3 2 Motive os funcion rios a preservar a natureza Incentive os funcion rios que buscam maneiras alternativas de evitar desperd cios e pr ticas poluentes Estude a possibilidade de premi los fazendo por exemplo doa es em seus nomes para uma institui o de caridade Nomeie periodicamente um campe o verde que demonstre o compromisso de sua empresa com o meio ambiente 3 3 Estabeleca uma pol tica ecol gica de compras D prioridade a compra de produtos ambientalmente corretos Trabalhe com seus fornece dores de maneira a despertar neles a disposic o em atender a pol tica ambiental de sua empresa Se necess rio procure fontes alternativas Minimizac o de Res
31. clusive no campo ambiental afirma Douglas Monteiro diretor industrial da Perflex e principal motivador das a es ambientais E algumas dessas a es ainda geram dividendos Segundo Monteiro apenas com a reuti liza o da gua se conseguiu uma economia mensal da ordem de R 3 500 00 suficientes por exemplo para cobrir os custos com o descarte de res duos Al m dessa economia a fabricante paulista de torneiras adotou a coleta seletiva h cerca de dois anos o que tamb m gera recursos Administrada pelos funcion rios a coleta envolve os familiares dos empregados e rende uma m dia mensal de R 2 mil O destino desse dinheiro definido pelo comit gestor Na maioria das vezes serve para comprar cestas b sicas Fonte PEGN Revista Pequenas Empresas Grandes Neg cios Passo a Passo Passo a Passo 42 DIRETRIZ Envolva Parceiros e Fornecedores Todo empreendimento socialmente respons vel deve estabelecer um di logo com seus fornecedores sendo transparente em suas a es cumprindo os contratos estabelecidos contribuindo para seu desenvolvimento e incentivando os fornecedores para que tamb m assumam compromissos de responsabilidade social importante divulgar seus valores pela cadeia de fornecedores empresas parceiras e servi os terceirizados Pode se adotar como crit rio de sele o de parceiros a exig ncia de que os empregados de servi os terceirizados tenham condi es de trabalho semelhantes as de seus
32. co Social www premiobalancosocial org br Classificac o de Empresas no Brasil Por n mero de empregados Porte Ind stria Com rcio e Servicos Microempresa at 19 at 9 Empresa de Pequeno Porte de20a99 de 10 a 49 Empresa de M dio Porte de 100 a 499 de 50499 Empresa de Grande Porte acima de 499 acima de 99 Fonte Sebrae www sebrae com br Um ponto que merece destaque que as micro e pequenas empresas apesar de seu reduzido n mero de funcion rios por estabelecimento geraram nos ltimos anos mais novos empregos que as organizac es de grande e m dio porte Isso pode ser comprovado pelos recentes dados da Rela o Anual de Informa es Sociais Rais segundo os quais de 1995 a 2000 os pequenos neg cios de at 100 funcion rios criaram 96 dos novos empregos no Brasil Classifica o das micro e pequenas empresas no Brasil Por faixas de faturamento Porte Faturamento Bruto R mil Microempresa at R 244 US 69 7 Empresa de Pequeno Porte de R 244 a 1 200 US 342 9 Fonte Lei Federal n 9 841 de 5 10 99 Estatuto da Micro e Pequena Empresa Anexo 2 Informa es Gerais Y Q Y 3 QL O DE N O C lt O Projeto Ethos Sebrae de Responsabilidade Social para Micro e Pequenas Empresas O Projeto Ethos Sebrae est sendo realizado por uma equipe de profissionais coordenados pelo Instituto Ethos Os produtos dessa iniciativa que ser o lan ados durante o ano de 2003 s o
33. de ferramentas e equipamentos corretos na execuc o de suas tarefas Opte por m veis apropriados caso o funcion rio fique sentado por muito tempo Trabalhe para que todos mantenham limpo e organizado o ambiente de trabalho cuidando da higiene evitando riscos a sa de e acidentes de trabalho Passo a Passo Outro h bito saud vel a possibilidade de um tempo para o descanso e relaxamento no intervalo de almo o Se houver condi es estabele a uma rea de descanso e ou leitura 2 33 Mantenha a boa qualidade do ar Estudos comprovam que a qualidade do ar na rea interna do ambiente de trabalho quase sempre pior que a da rea externa podendo acarretar resfriados e outras doen as Isso acontece at mesmo em pr dios comerciais onde a circula o do ar pobre e facilita o ac mulo de p mofo etc Certifique se de que todo o sistema de ventila o ar condicionado de sua empresa vem sendo inspecionado e limpo a intervalos regulares Se a manuten o do sistema feita pelo propriet rio do im vel conv m estabelecer um programa de manuten o preventivo Sobretudo no caso de pequenas empresas industriais a manuten o rigorosa e peri dica dos equipamentos fundamental 2 34 Valorize um ambiente adequado e a higiene Uniformes bem cuidados se for o caso e roupas adequadas devem compor a boa apre sentac o dos funcion rios o que n o s estimula a auto estima de cada um como comp e um ambiente de trabalho dign
34. desde produtos confeccionados com material reciclado at pisos feitos de material n o t xico 3 24 Trabalhe em parceria com fornecedores e clientes Considere a possibilidade de se unir a outros parceiros Verifique com seus fornecedores os itens de material de escrit rio a mat ria prima que podem ser substitu dos por produtos que reduzam o ndice residual sem comprometer custos qualidade e confiabilidade J entre seus clientes pesquise o que poderia ser feito por sua empresa para tornar seu produto ou servi o mais eficiente e com menor ndice residual Tamb m importante dar assist ncia p s venda a seus produtos ou servi os Por exemplo a oferta de treinamento a clientes sobre a utiliza o correta de determinados produtos poder ajudar a torn los menos poluentes e a reduzir res duos Passo a Passo Gest o Ambiental e Neg cio Na Renova lucros n o v o por gua abaixo poss vel ao mesmo tempo ganhar dinheiro proteger o meio ambiente e se tornar exemplo de boa pr tica empresarial A Renova Lavanderia Toalheiro empresa de Porto Alegre RS implantou em seus processos industriais m todos de uso racional de recursos que n o s geram lucros como s o repassados a outros empres rios Desde 2000 tanto o fundador da Renova oarez Venco quanto seu gerente de marketing Carlos Santana passaram a fazer uma s rie de palestras em que relatam a experi ncia bem sucedida da empresa S neste ano p
35. do da parceria entre o Instituto Ethos de Empresas e Responsabilidade Social e o Servico Brasileiro de Apoio as Micro e Pequenas Empresas Sebrae Apresenta o A pequena empresa que adota a filosofia e pr ticas da RSE tende a ter uma gest o mais consciente e maior clareza quanto pr pria miss o Consegue um melhor ambiente de trabalho com maior comprometimento de seus funcion rios rela es mais consistentes com seus fornecedores e clientes e melhor imagem na comunidade Tudo isso contribui para sua perman ncia e seu crescimento diminuindo o risco de mortalidade que costuma ser alto entre os novos neg cios Ao assumirem uma postura comprometida com a Responsabilidade Social Empresarial micro e pequenos empreendedores tornam se agentes de uma profunda mudan a cultural contribuindo para a constru o de uma sociedade mais justa e solid ria Voc pode fazer mais do que imagina para participar deste novo tempo Basta come ar O mundo est mudando O movimento da RSE decorre de tr s fatores que marcam a poca atual ea revolu o tecnol gica sat lites telecomunica es que eliminou dist ncias e multiplicou a troca de informa es via televis o jornais r dio telefone e internet a revolu o educacional que consequ ncia do n mero cada vez maior de pessoas que frequentam escolas e querem mais informa es ea revolu o c vica que representada por milh es de pessoas organizadas de todo o
36. do emprego e da renda do meio ambiente da qualidade de vida O Sistema Sebrae tamb m tem desenvolvido in meras a es de responsabilidade social com a comunidade em geral e participado de a es criadas por outras entidades Como exemplos podemos citar campanhas contra a fome em parceria com Betinho sa de ocupacional de seus colaboradores semana de qualidade de vida e incentivo cultura estimulando os corais existentes em todos Estados Al m dessas a es internas a entidade atua junto sociedade na promo o de programas de capacita o de jovens de pessoas da terceira idade de incentivo ao trabalho em artesanato pelas mulheres de comunidades de baixo ndice de Desenvolvimento Humano IDH Como agente de mudan a o Sebrae vem estimulando o trabalho volunt rio e conseguen temente o exerc cio da cidadania ao promover junto a seu corpo t cnico parceiros e toda a sociedade o Programa L der Solid rio O programa tem por objetivo incentivar o trabalho volunt rio na sociedade por meio do atendimento s microempresas formais e informais bem como a empreendedores que n o tenham condi es financeiras de obter consultoria e ou assessoria empresarial em est gios iniciais de funcionamento Anexo 2 Informa es Gerais WI a w O yh E N O X a lt Como acessar as publica es do Instituto Ethos O Instituto Ethos cria e produz amplo material para abordar os v rios aspectos da R
37. duos 3 4 Recicle na medida do poss vel Res duo representa tudo aquilo que n o se pode utilizar ou vender mas pelo qual se dever pagar para se livrar dele Transmita esse conceito a seus funcion rios Pe a lhes sugest es para a reduc o do residuo mediante a reutilizac o e a reciclagem de materiais 3 5 Reduza o consumo de papel Em muitas empresas o papel a maior fonte de lixo Estabeleca em sua empresa o uso dos dois lados do papel para fotoc pias O verso do papel impresso pode ser empregado para rascunho de documentos Use e mail em vez de imprimir c pias Utilize formul rios ultrapassados que n o tenham mais uso para memorandos internos Mensagens dirigidas atodos os funcion rios podem ser afixadas em locais centrais da empresa em vez de ser distribu das a todos Introduza a pr tica da guarda de documentos em disquetes sempre que poss vel em substituic o ao papel 3 6 Use se poss vel produtos de papel reciclado Escolha papel com o maior indice de material reciclado Al m de papel para impress o existem outros produtos feitos com material reciclado pastas para arquivo capas para relat rio etiquetas etc 3 7 Compre outros produtos reciclados Identifique a possibilidade de comprar produtos reciclados reformados e recondicionados verificando se competem favoravelmente em preco desempenho e qualidade com o produto novo Exemplo cartuchos de tinta para impressoras e m quinas de fac s mile fotocopiado
38. e aos funcion rios o ideal disponibilizar uma variedade deles de forma a permitir que cada um escolha o plano adequado a suas necessidades e as de sua fam lia Uma hip tese oferecer um plano b sico junto com uma cobertura adicional pela qual o funcion rio pagaria uma taxa extra Outra opc o a criac o de uma conta sa de bem estar na qual a empresa depositaria determinado valor que poderia ser utilizado pelo funcion rio para suplementar seu plano de sa de Se os recursos n o fossem empregados para esse fim o funcion rio teria o direito de retirar o valor em dinheiro 2 28 Promova checkups Se poss vel ofereca aos funcion rios e seus familiares a oportunidade de se submeterem a exames gerais de sa de peri dicos pesagem verificac o da press o exames laboratoriais etc devidamente avaliados por um cl nico geral Tamb m em relac o a sa de estimule os por exemplo a atingir determinadas metas como reduc o de peso e da taxa de colesterol e a praticar exerc cios f sicos incluindo caminhadas regulares Alerte os ainda quanto necessidade que todos temos de dedicar semanalmente algum tempo ao lazer cultivar amizades curtir hobbies ir ao cinema ao parque enfim tudo o que possa contribuir para o bem estar f sico e mental bem f cil reunir e distribuir material informativo sobre h bitos saud veis de vida Existem muitas revistas hoje inteiramente dedicadas ao assunto Ou ent o promover palestras
39. eguran a voltada para a seguran a no ambiente de trabalho uma das a es desenvolvidas com foco nos colaboradores Por meio de semin rios a comiss o busca conscientizar o p blico interno clientes e parceiros imple mentando medidas como as vistorias nos Equipamentos de Prote o Individual EPIs que melhorem os indicadores de seguran a no trabalho do Laborat rio A implanta o de programas de incentivo e treinamento e a ado o de medidas de seguran a contribuem para o crescimento profissional de seus funcion rios e estabelecem rela es interativas com a dire o O Laborat rio Dr Pio criou ainda mecanismos de di logo estruturado com os clientes Desde 1999 realiza pesquisas de satisfa o que objetivam assegurar atendimento de qua lidade Durante todo o ano os servi os prestados s o avaliados pelos clientes que podem fazer reclama es sugest es e coment rios Mensalmente as respostas s o analisadas e as reclama es geram relat rios de n o conformidade originando a es corretivas e preventivas As pr ticas contribuem para a melhoria de todos os processos alcan ando a excel ncia no atendimento e aumentando a produtividade e a competitividade da empresa Como consegu ncia o Laborat rio Dr Pio se diferencia no cen rio consolidando sua marca e sua participa o no mercado 62 DIRETRIZ Promova sua Comunidade A relac o que uma empresa tem com sua comunidade de entorno um dos principai
40. empresa ao contr rio com ganhos de produtividade decorrentes da aten o com que a empresa trata seus funcion rios 2 18 Basta ser flex vel Dentro do razo vel ofere a aos funcion rios a oportunidade de ajustarem a agenda a suas necessidades pessoais Voc pode preferir estabelecer dias e hor rios fixos obrigat rios de trabalho mas que tamb m permitam op o alternativa de hor rio para que eles possam realizar tarefas pessoais fazer cursos ou se dedicar solu o de problemas familiares Outra op o a semana compactada na qual os funcion rios fazem quarenta horas de trabalho em quatro dias e n o nos tradicionais cinco 2 19 Conta pessoal de dias livres Em vez de estabelecer determinado n mero de dias para o trato de assuntos pessoais voc pode organizar uma contabilidade individual de dias livres para os funcion rios em regime de compensa o de forma que cada um possa utilizar o tempo livre estabelecido da maneira que melhor lhe convier Essa conta pessoal de dias livres mais flex vel e em geral a favorita dos funcion rios especialmente os que t m fam lia e outras responsabili dades fora do trabalho 2 20 Ofere a uma variedade de op es Divis o de tarefas dois ou mais funcion rios dividem a responsabilidade de uma nica posi o recebendo o mesmo sal rio e benef cios Licen a pessoal dispensa para o funcion rio cuidar de assuntos pessoais ou de familiar doente Trabalho a dist
41. er o registro profissional dos funcion rios realizar o pagamento dos sal rios em dia e do d cimo terceiro sal rio recolher o Fundo de Garantia do Tempo de Servico FGTS e conceder benef cios de acordo com a legislac o aux lio refeic o cesta b sica conv nio m dico s o obriga es b sicas de todo empregador independentemente do n mero de funcion rios Mas voc pode fazer mais 2 2 Encoraje novas id ias e coment rios Crie um ambiente de trabalho que incentive os funcion rios a trazer novas id ias e opinides sobre a empresa Para aqueles que desejem se expressar abertamente marque reunides para a discuss o da mat ria para os que queiram faz lo de forma mais particular promova encontros pessoais Demonstre sempre que os coment rios e sugest es s o importantes na melhoria do desempenho da empresa como um todo Diversidade 2 3 Incorpore a diversidade como um valor essencial Se poss vel contrate e promova pessoas com experi ncias e perspectivas diferentes Muitas empresas at declaram o car ter n o discriminat rio de seus crit rios de contrata o com rela o a ra a etnia sexo idade religi o ascend ncia nacionalidade estado civil orienta o sexual defici ncia f sica ou mental e condi es de sa de 2 4 Diversifique na sele o de funcion rios Mantenha contato com centros comunit rios institui es religiosas e outras localidades visitadas pelo tipo de p blico que voc est interes
42. esponsabilidade Social Empresarial e do desenvolvimento sustent vel O instituto uma associa o de empresas de todo tamanho e setor interessadas em desenvolver suas atividades de forma socialmente respons vel num permanente processo de avaliac o e aperfeicoamento Foi criado em 1998 com a miss o de promover e disseminar pr ticas empresariais socialmente respons veis contribuindo para que as empresas alcancem um desenvolvimento sustent vel em seus aspectos econ mico social e ambiental Al m dos manuais e pesquisas o Ethos divulga semanalmente um boletim sobre aconteci mentos em Responsabilidade Social Empresarial no pa s O acesso a TODO o material do instituto p blico e gratuito atrav s do site www ethos org br Esclarecimentos importantes sobre as atividades do Instituto Ethos 1 0 trabalho de orientac o as empresas volunt rio sem nenhuma cobranca ou remune rac o 2 N o prestamos consultoria nem autorizamos ou credenciamos profissionais a oferecer qualquer tipo de servico em nosso nome 3 N o somos entidade certificadora de responsabilidade social nem fornecemos selo com essa func o 4 N o permitimos que nenhuma empresa associada ou n o ou qualquer outra entidade utilize a logomarca do Instituto Ethos sem nosso consentimento pr vio e expressa autori za o por escrito Bibliografia e Sites de interesse O D O O 00 Obras consultadas ASHELEY Patr cia Almeida coord tic
43. ficar se h utiliza o de m o de obra infantil 4 4 Clima de colaborac o favorece mudancas Parcerias com fornecedores tendem a melhorar se voc incentivar um ambiente de colabo ra o Mesmo grandes empresas conclu ram que seus esfor os para promover mudan as se mostram mais eficazes quando n o s o colocados de forma autorit ria Ofere a sugest es sobre poss veis ajustes para a melhoria das pr ticas vigentes Tente criar um clima de con fian a procurando discutir inicialmente itens menos sens veis como sa de e seguran a dos empregados Passo a Passo Ba DIRETRIZ Proteja Clientes e Consumidores Procedimentos de responsabilidade social no trato com consumidores e clientes s o essen ciais Desenvolver produtos e servicos confi veis em termos de qualidade e seguranca fornecer instruc es de uso e informar sobre seus riscos potenciais eliminar danos a sa de dos usu rios s o a es muito importantes visto que a empresa produz cultura e influencia o comportamento de todos A empresa socialmente respons vel oferece qualidade n o apenas durante o processo de venda mas em toda a sua rotina de trabalho Faz parte de suas atribui es promover a es que melhorem a credibilidade a efici ncia e a seguranca dos produtos e servicos observando padr es t cnicos cab veis como por exemplo as normas da Associa o Brasileira de Normas T cnicas ABNT as prescri es da Vigil ncia Sanit ria e o C dig
44. g ncias e Novas oportunidades Os n meros e os dados mostram que retorno o que n o falta para os empres rios que aceitaram o desafio de se sentar ao redor da mesa para debater problemas e encontrar solu es Algumas das melhores empresas do setor de repara o de ve culos est o instaladas em Santa Catarina onde h o maior n mero de t cnicos do pa s certificados pela norte americana Associa o de Excel ncia em Servi os ASE em termos proporcionais tanto em rela o popula o quanto a autom veis Certificac o de Produtos e Servicos A Associa o de Agricultores Org nicos AAO com sede em S o Paulo a maior organiza c o certificadora do pa s respons vel pelo controle dos processos de produc o embal agem rotulagem e distribuic o de alimentos org nicos Seu selo de garantia lancado em 1996 hoje imprescind vel para o fornecimento de produtos org nicos as redes de super mercados principalmente nos grandes centros A entidade conta com cerca de 800 produtores associados 500 agricultores certificados e 100 agricultores em fase de convers o ou seja com produtos em an lise para a certificac o Embora a legislac o para a produc o org nica ainda esteja sendo elaborada esta uma demanda que aumenta a medida que a sociedade desperta para o movimento do consumo consciente Um indicador o crescimento anual da ordem de 20 nas vendas de produtos org nicos detectado nos ltimos anos pelo
45. imina o de qualquer natureza fim de que possam exercer seu trabalho com honra e dignidade os colaboradores dever o dispor de boas condi es de trabalho e merecer boa remunera o por seu desempenho Os colaboradores devem manter em segredo todo fato sigiloso de que tenham conheci mento em raz o de sua atividade de trabalho e apresentar o mesmo comportamento dos Bioqu micos respons veis pelo Laborat rio Os colaboradores devem informar aos Bioqu micos respons veis quaisquer formas de polui o deteriora o do meio ambiente ou riscos inerentes ao trabalho prejudiciais sa de e vida Os colaboradores devem ser solid rios com as a es em defesa da dignidade profissional e empenhar se para melhorar as condi es de sa de os padr es dos servicos farmac uticos assumindo sua parcela de responsabilidade em rela o assist ncia farmac utica edu ca o sanit ria e legisla o referente sa de rela o dos colaboradores com os pacientes n o apenas de ordem profissional mas tamb m de natureza moral e social n o devendo haver qualquer discrimina o em raz o de religi o ra a sexo nacionalidade cor op o sexual idade condi o social pol tica ou de qualquer outra natureza Os colaboradores junto aos Bioqu micos respons veis devem participar de campanhas comunit rias com finalidade educativa e de interesse social Assim como os Bioqu micos os colaboradore
46. ionando se pos s vel meios para ajud los a conquistar um novo trabalho caso as demiss es se tornem indispens veis 2 14 Valorize os que n o foram demitidos Aos funcion rios que ficaram explique as raz es pelas quais foram mantidos em seus postos Esclare a de que maneira seu trabalho dever mudar e quais as novas oportunidades dispon veis 2 15 Crie um guia de informa es Em rela o a admiss es a cria o e a distribui o aos novos funcion rios de um guia de informagdes sobre a empresa poder ser uma ferramenta bastante til Use um tom e um estilo que reflitam os valores e a cultura que a empresa deseja apresentar aos novos funcion rios e enfatizar para os antigos Trabalho e Fam lia 2 16 Preserve a vida pessoal e familiar dos funcion rios Tente estabelecer metas que n o interfiram na vida pessoal e familiar dos funcion rios Evite prolongamentos do expediente de trabalho eventos obrigat rios durante o hor rio de almoco e viagens sem aviso pr vio Se nao for poss vel estabeleca algum tipo de com pensac o para os esforcos redobrados 2 17 Avalie as necessidades dos funcion rios Pesquise entre os funcion rios quais aspectos da vida deles dificultam a concentrac o e o desempenho profissional Voc vai se surpreender ao descobrir quantos convivem com os mesmos tipos de preocupa o e necessidade Na maioria das vezes problemas pessoais de funcion rios podem ser resolvidos sem preju zo para a
47. ipac o cidad Instituto de Pesquisa Econ mica Aplicada www ipea gov br O site apresenta uma pesquisa nacional sobre a ac o social empresarial respondendo s seguintes perguntas Como e por que as empresas atuam na rea social Quais os v nculos das empresas com as comunida des Que tipo de ac es desenvolvem as empresas Quem s o e onde est o as empresas que realizam ac o social Quais os resultados e as dificuldades encontradas Instituto Socioambiental www socioambiental org br O ISA tem como objetivo principal defender bens e direitos sociais coletivos e difusos relativos ao meio ambiente ao patrim nio cultural aos direitos humanos e dos povos Diariamente divulga not cias socioam bientais e disponibiliza documentos legais sobre o tema CEMPRE www cempre org br A miss o do CEMPRE disseminar pr ticas e conceitos sobre reciclagem e reutilizac o de materiais Instituto Akatu www akatu net Instituto fundado para disseminar pr ticas e conceitos de consumo consciente no Brasil Rede de Informac es para o Terceiro Setor www rits org br A Rits uma organiza o sem fins lucrativos cuja miss o oferecer informa es sobre o terceiro setor e acesso democr tico tecnologia de comunica o e ger ncia do conhecimento promovendo a qualidade e a efic cia das a es do setor i o E U d J W i o J E 3 ro d o Filantropia org www filantropia com br Ap ia voluntari
48. iros do sul do Amap assim como as costureiras da Rocinha tamb m viram sua renda crescer depois que se uniram Eles s o hoje cerca de 160 profissionais integrados em duas cooperativas nas regi es dos rios Iratapuru e Cajarii criadas a partir de 1995 com o apoio do Programa de Desenvolvimento Sustent vel do Estado do Amap PDSA Antes vend amos 100 litros do leo de castanha para intermedi rios por precos entre R 5 e R 8 Hoje conseguimos pre os que variam de R 15 a R 20 pois temos escala e entregamos direto s ind strias relata Elizeu Cardoso Vianna presidente da Organiza o das Cooperativas do Estado do Amap Oceap Al m de obter pre o melhor os castanheiros da Amaz nia est o produzindo biscoito com a farinha da castanha que vendido para as escolas de Macap Fonte PEGN Revista Pequenas Empresas Grandes Neg cios Oficinas Mec nicas em Santa Catarina A meta montar a maior rede de oficinas automec nicas do Brasil com empresas e t cnicos certificados para oferecer servi os diferenciados e conquistar o posto de principal refer ncia do setor E n o est muito longe de ser alcan ada Os 758 micro e pequenos empres rios de 65 munic pios catarinenses extrairam do associativismo fomentado pelo Projeto Empreender o que ele tem de melhor crescimento empresarial e desenvolvimento social sem perder a no o de que apesar de n o se verem mais como inimigos ainda s o concorrentes Novas exi
49. m a tica e a transpar ncia na gest o dos neg cios e deve refletir se nas decis es cotidianas que podem causar impactos na sociedade no meio ambiente e no futuro dos pr prios neg cios Apresentac o De um modo mais simples podemos dizer que a tica nos neg cios ocorre quando as decis es de interesse de determinada empresa tamb m respeitam o direito os valores e os interesses de todos aqueles que de uma forma ou de outra s o por elas afetados Assim uma empresa pode oferecer o melhor produto ou servico imagin vel para seus consumidores e clientes mas n o estar sendo tica em suas relac es com a sociedade se por exemplo no desenvolvimento de suas atividades nao se preocupar com a poluic o que gera no meio ambiente Transpar ncia outro conceito que muito tem a ver com tica A falta de transpar ncia na conduc o dos neg cios pode prejudicar n o s clientes e consumidores mas tamb m a pr pria empresa Se ela sonega por exemplo uma informa o importante sobre seus produtos e servicos poder ser responsabilizada mais tarde por omiss o Responsabilidade Social Empresarial portanto diz respeito a maneira como as empresas realizam seus neg cios os crit rios que utilizam para a tomada de decis es os valores que definem suas prioridades e os relacionamentos com todos os p blicos com os quais interagem n o custa repetir Tudo isso vamos detalhar percorrendo juntos cada uma das Sete Diretrizes que nor
50. m sua empresa e compare as com os atributos e componentes de op es alternativas que o mercado oferece Informe se tamb m sobre descarte seguran a pH inflamabilidade ndice de abras o e outros fatores Uso Eficaz de Energia e gua 3 12 Fa a uma auditoria na rea de energia Realize uma auditoria para identificar eventuais usos inadequados que representem desperd cio de energia e tome as medidas necess rias Custa relativamente pouco e pode contribuir para uma substancial economia na conta de energia 3 13 Use ilumina o inteligente H muitos produtos alternativos no mercado que proporcionam melhor ilumina o e ainda significativa economia no consumo de energia el trica Alguns exemplos sensores de ocupa o para locais frequentemente desocupados refletores instala es com padr o fluorescente e l mpadas fluorescentes compactas no lugar de incandescentes A maior parte desses produtos tem pre os compensadores em fun o da maior durabilidade 3 14 Administre com efici ncia o uso de energia Oriente os funcion rios a apagar as luzes e desligar fotocopiadoras e outros dispositivos quando n o est o sendo utilizados especialmente depois do expediente e em fins de semana Estude a viabilidade de instalar temporizadores e certifique se de que os disposi tivos estejam funcionando adequadamente 3 15 Outras formas de reduzir o consumo de energia Procure o selo de economia de energia ao comprar computadores m qui
51. m utilizar uma variedade enorme de produtos e materiais At mesmo res tos de mat ria prima ou produtos ultrapassados costumam ser teis em projetos escolares 6 12 Crie interc mbio com uma escola Muitas escolas procuram empresas locais que possam oferecer est gio remunerado ou n o a seus alunos Tente criar uma verdadeira oportunidade de aprendizado para o estagi rio bem como para a pr pria empresa Passo a Passo Pol ticas de Boa Vizinhanca Acougue T Bone cultura a la carte O acougue T Bone de Brasilia DF mostra que nao preciso ser uma grande empresa para investir em educa o e cultura J unto casa de carnes T Bone funciona uma biblioteca com 5 mil livros que podem ser retirados por qualquer pessoa Duas vezes por ano o a ougue tamb m promove noites culturais com shows de m sica popular e erudita pecas de teatro e lan amento de livros entre outras atra es que re nem cerca de 5 mil pessoas ao ar livre Qualquer empresa pequena ou grande tem de estar vinculada a comunidade tem de fazer alguma coisa seja relacionada cultura ao meio ambiente ou ao esporte O consumidor cobra isso afirma o propriet rio Luiz Amorim dos Santos Analfabeto at os 16 anos Santos passou a valorizar a educa o depois que aprendeu a ler e a escrever O acervo foi crescendo com doa es feitas pela pr pria comunidade Para mim foi uma novidade Nunca tinha pensado em ver livros em um a ougue conta o
52. mente 3 20 Instale acess rios para a economia de gua Ao construir ou reformar opte por equipamentos e acess rios com dispositivos de baixo fluxo de gua para torneiras e vasos sanit rios 3 21 Reduza o consumo de gua nas reas externas Adote pr ticas de economia de gua na jardinagem Por exemplo o uso de mat ria vegetal ao redor das plantas reduz a evaporac o Assim o jardim poder ser irrigado com menor frequ ncia Utilize formas alternativas de irriga o que reduzam o consumo de gua Considere o plantio de folhagens e grama resistentes seca que reclamam pouca gua Projeto Ecol gico 3 22 Crie um sistema de reciclagem Trabalhe com os clientes de forma que retornem produtos usados e ou ultrapassados fornecidos por sua empresa al m do material empregado no empacotamento do produto ou qualquer outro que possa ser reutilizado ou reciclado Ao projetar novos produtos ou novas embalagens se vi vel integre a eles o conceito de reuso e reciclagem 3 23 Utilize t cnicas de construc o ecologicamente corretas Projetos de construc o ambientalmente corretos podem reduzir o custo total do ciclo de vida da edificac o construc o operac o e manutenc o da estrutura A t cnica comeca pela escolha do local da edificac o sua relac o com a posic o do sol rvores e outros itens podendo incluir ainda o pr prio material utilizado na constru o Existem in meros itens que s o ambientalmente prefer veis
53. mundo reunidas em associa es e organiza es n o governamentais ONGs defendendo seus direitos e seus interesses como a promo o social e a prote o ambiental E estes fatores ocorrem num momento em que chegamos ao limite do uso dos recursos naturais Mais confianca no mundo dos neg cios No Brasil o movimento da Responsabilidade Social Empresarial ganha forca a partir dos anos 1990 unto com ele o mercado tamb m vem evoluindo com a exig ncia de tica e transpar ncia nos neg cios Apresenta o Veja neste manual por que as pequenas empresas n o podem ficar fora desse processo O novo ambiente de neg cios vem modificando a rela o entre grandes empresas e pequenos fornecedores Um exemplo o Projeto Caras do Brasil Leia na Parte Ill Novas exig ncias e Novas oportunidades Desafios geram novas oportunidades Os desafios que hoje se apresentam aos micro e pequenos tamb m representam timas oportunidades de neg cio ampliando a participa o de pequenas empresas no mercado A gest o socialmente respons vel e os novos valores sociais abrem espa o para o surgimento de novos neg cios como por exemplo o desenvolvimento de produtos e servi os ambientalmente sustent veis Leia na Parte III Responsabilidade Social Empresarial O que mesmo A maneira como as empresas realizam seus neg cios define sua maior ou menor Responsabilidade Social Empresarial O conceito da RSE est relacionado co
54. na empresa sobre diversos aspectos da qualidade de vida H empresas que estabelecem a pr tica de gin stica ou exerc cios de relaxamento no pr prio local de trabalho Outras facili tam o ingresso dos funcion rios em academias de gin stica consultas com nutricionistas entre outras iniciativas poss veis 2 29 Estimule a pr tica esportiva Dependendo do n mero de funcion rios d para formar times de futebol de sal o bas quete t nis de mesa ou qualquer outra modalidade esportiva E por que n o promover disputas com outros times da comunidade refor ando o esp rito de equipe na empresa 2 30 Elimine o fumo do ambiente de trabalho Esse tipo de restri o hoje quase universal n o s contribui para que se abandone o v cio como evita a exposi o dos n o fumantes ao fumo passivo Aplique essa determina o nas reas adjacentes s entradas onde normalmente se aglomeram os fumantes durante os intervalos bem como no interior de ve culos 2 31 Programa de ajuda a dependentes qu micos Diversas institui es oferecem programas de ajuda a fumantes alcoolistas e usu rios de drogas il citas Alguns s o gratuitos Faca uma relac o desses programas disponiveis na regi o onde sua empresa est sediada e encoraje a participac o de funcion rios e familiares com qualquer tipo de depend ncia qu mica 2 32 Promova h bitos de trabalho saud veis Assegure se de que os funcion rios de sua empresa estejam fazendo uso
55. nas de fac s mile aquecedores aparelhos de ar condicionado e outros equipamentos Quando e onde for poss vel considere fontes alternativas de energia como coletores de energia solar para fornecimento de gua quente ou c lulas fotovoltaicas para ilumina o externa 3 16 Possibilidade de trabalho a dist ncia Quando conveniente permita que funcion rios trabalhem em casa Utilize correio eletr nico linhas extras de telefone e outras tecnologias de baixo custo para que os funcion rios se comuniquem de casa com o escrit rio Entre outros benef cios essa medida contribui para reduzir a emiss o de gases poluentes pelos meios de transporte 3 17 Manutenc o do sistema de climatizac o Se sua empresa possui sistema de ventilac o ar condicionado e aquecimento certifique se de que a limpeza dos filtros feita regularmente Al m de purificar o ar a boa manutenc o proporciona maior durabilidade aos equipamentos 3 18 Se trabalhar com ve culos prefira os verdes Utilize os ve culos que apresentam maiores ndices de economia de combust vel Considere a compra de autom veis de combust vel alternativo como gas ou alcool Faca a regulagem do motor periodicamente e mantenha a press o dos pneus nos n veis recomendados Sao medidas que reduzem o consumo de combustivel 3 19 Acabe com os vazamentos de gua Inspecione periodicamente o sistema hidr ulico para detectar vazamentos em torneiras e vasos sanit rios Repare os imediata
56. ntos sociais sejam voltados para a elabora o de propostas de car ter social sejam voltados para interesses mais restritos Em in meras cidades existem conselhos de gest o de pol ticas p blicas e rg os dedicados ao desenvolvimento regional que s o expressivos canais de participa o 7 4 Integre se aos movimentos sociais Nos munic pios s o desenvolvidas diversas pol ticas p blicas sociais de car ter local que apresentam diferentes possibilidades de atua o para micro e pequenos empres rios Reflita sobre a voca o social de seu empreendimento e estabele a parcerias na implementa o de programas sociais Reconhecimento P blico Panificadora Paladar gosto pelo social A Panificadora Paladar localizada em Bras lia DF tem participado ativamente de diferentes f runs e institui es empresariais e governamentais em a es que enfocam quest es de interesse p blico e responsabilidade social Colaboradores da panificadora junto com clientes e gestores de outras empresas da regi o realizam levantamentos das demandas locais e com os propriet rios dos estabelecimentos promovem a mobiliza o da comunidade e do poder p blico em busca de solu es S o desenvolvidas v rias a es que visam a constru o de escolas instala o de quebra molas e melhoria da ilumina o p blica por exemplo A Paladar tamb m ap ia e patrocina institui es sem fins lucrativos identificadas com causas que promovam
57. o H bitos de organiza o e higiene devem ser cultivados Crie um ambiente prop cio a isso sem constrangimentos Passo a Passo Laffriol e xito com inserc o social e diversidade Um ambiente de trabalho com pessoas de todos os grupos sociais pode ser a chave do sucesso do micro e pequeno empres rio A Laffriolle Sobremesas por exemplo resolveu apostar em pessoas que queriam mostrar que podiam vencer no ambiente dos neg cios Em 1994 contratou a primeira pessoa com defici ncia uma senhora com problemas de audi o Os resultados foram t o estimulantes que a empresa desenvolveu um programa amplo para a contratac o e o aperfeicoamento profissional de portadores de defici ncia Sediada em S o Paulo a Laffriol e produz sobremesas para cerca de 2 mil estabelecimentos como restaurantes caf s padarias e redes de refeic es r pidas Atualmente dos 80 funcion rios 10 s o portadores de defici ncia mental e auditiva Al m disso a empresa investe na educac o dos funcion rios e de seus filhos fornecendo bolsas de estudo e material escolar combate o trabalho infantil e n o utiliza produtos que causem impacto negativo ao meio ambiente Em 1998 foi indicada pelo Sebrae SP como empresa de Qualidade Total pela pol tica de responsabilidade social implantada e por seu trabalho de inserc o das pessoas com defici ncia no processo produtivo E em 2001 o jornal Valor Econ mico conferiu adminis trac o da empresa
58. o de Defesa do Consumidor Passo a passo o que fazer desde j para garantir a confian a de clientes e consumidores Produtos e Servi os 5 1 Promova o uso de seu produto com seguran a e responsabilidade Assegure se de que os produtos de sua empresa n o s o prejudicais sa de e ao meio ambiente durante todo o seu ciclo de vida na produ o no uso e no descarte V al m do b sico na tentativa de educar os consumidores de seu produto e tamb m o de seus concorrentes como utiliz lo de forma n o prejudicial sa de e ao meio ambiente ou ainda como evitar seu uso excessivo e o desperd cio 5 2 Ofere a informa es espec ficas corretas e justas Fa a mais do que a lei determina assegurando com a documenta o correta informa es que devem constar nos produtos de sua empresa com rela o a seguran a desempenho e efic cia 5 3 Pro ba o uso de t cnicas comerciais anti ticas Al m dos atos ilegais previstos em lei pr ticas comerciais anti ticas incluem exageros sobre a potencialidade do produto e seu desempenho e sobre a quantidade necess ria do produto para atender demanda do cliente Deixe claro a funcion rios e clientes que tais pr ticas n o s o toleradas por sua empresa 5 4 Evite a publicidade t xica Procure formas de an ncios que transmitam um modelo positivo e h bitos saud veis Estabele a uma diretriz clara sobre o tipo de informa o e mensagem que pode ou n o ser dirigido
59. o mundo dos neg cios e de todos n s A necessidade de considerar essas caracter sticas leva empresas e agentes financiadores a dedicarem maior aten o s rela es com seus parceiros dos funcion rios aos organismos da sociedade em geral e aos governos Al m disso para avaliar o impacto do neg cio fora dos muros da empresa e evitar riscos as rela es com os fornecedores t m sido igualmente alvo de preocupa o Assim a responsabilidade social empresarial passa a ser considerada por empres rios e empreendedores nas suas tomadas de decis o nas solu es de seus problemas na explo ra o de novas oportunidades A responsabilidade social empresarial n o um tema passageiro veio para ficar Anexo 1 O que mudou no mundo dos neg 1 5 O movimento no Brasil O movimento em torno da responsabilidade social corporativa no Brasil surgiu nos anos 1980 impulsionado por uma sequ ncia de eventos sociais e pol ticos que expressaram uma mudanca de atitude por parte dos cidad os e em especial da comunidade empresarial brasileira Nessa poca o pa s viveu a luta pelas Diretas J e conquistou o restabelecimento da democracia O processo de participa o popular culminou na promulga o da Constituic o de 1988 e na realizac o de eleic es diretas para presidente da Rep blica no ano seguinte O envolvimento popular e de organiza es da sociedade civil continuou a crescer durante os anos 1990 num contexto que levou ao f
60. o o n mero de grandes e m dias empresas que selecionam fornecedores micro e pequenos utilizando crit rios da RSE nos neg cios Tamb m no acesso aos cr ditos e financiamentos crescente a incorpora o de crit rios de gest o respons vel A imprensa est cada vez mais fiscalizadora e os consumidores por sua vez mais exigentes O neg cio baseado em princ pios socialmente respons veis n o s cumpre suas obriga es legais como vai al m Tem por premissa rela es ticas e transparentes e assim ganha condi es de manter o melhor relacionamento com parceiros e fornecedores clientes e funcion rios governo e sociedade Ou seja quem aposta em responsabilidade e di logo vem conquistando mais clientes e o respeito da sociedade verdade que muitas micro e pequenas empresas j contribuem para a melhoria das comunidades nas quais est o presentes Mas esta deve ser uma postura sistem tica para enraizar valores como a solidariedade em nosso meio social E nesse aspecto o poder dos pequenos neg cios inigual vel Eles re nem cerca de 45 dos trabalhadores do pa s e s o importantes agentes econ micos em aproximadamente 80 dos munic pios brasileiros Encontrando o caminho para a gest o socialmente respons vel Este manual pretende contribuir para que micro e pequenas empresas que em todo o pa s desenvolvam a forca social que representam compartilhando um novo cen rio de neg cios Sua realizac o resulta
61. olvem pr ticas significativas de gest o socialmente respons vel Seu principal desafio tem sido o de encontrar o equil brio entre as exig ncias da competitividade como baixo custo e alto padr o de qualidade e a necessidade de assegurar o desenvolvimento sustent vel e contemplar reivindica es da sociedade civil Parte desse desafio consiste em traduzir o discurso a boa vontade e a conscientiza o crescente dos dirigentes empresariais em pr tica efetiva de suas empresas de forma permanente e estruturada lt Y 3 O O U Y O Q O z Anexo 1 O que mudou no mundo dos neg Anexo 2 Informacoes Gerais Q O O E O I N O D C lt Balanco social O balanco social um instrumento importante para a empresa comunicar se com os p blicos com que se relaciona investidores p blico interno fornecedores clientes comunidade ONGs e a sociedade Essa publicac o deve ser anual e conter um relat rio de atividades econ micas ambientais e sociais Deve apresentar n o apenas os sucessos mas tamb m os principais compromissos p blicos da empresa as metas para o futuro os problemas que imagina enfrentar e com quais parceiros gostaria de trabalhar para enfrentar os desafios que h o de vir Modelos de balancos sociais est o no site do Instituto Brasileiro de An lises Sociais e Econ micas Base http www ibase org br no do Instituto Ethos www ethos org br ou ainda no site do Pr mio Balan
62. ortalecimento do conceito de responsabilidade social empresarial O impeachment do presidente Collor em 1992 foi imposto por um movi mento nacional pela tica na pol tica A Confer ncia Rio 92 empurrou a quest o ambiental para o topo da agenda mundial de discuss es A campanha do soci logo Herbert de Souza o Betinho na A o da Cidadania Contra a Fome a Mis ria e pela Vida tamb m foi marcante nesse per odo e mobilizou empresas e l deres empresariais no Brasil inteiro A nfase nas quest es sociais e ambientais mudou o comportamento do cidad o brasileiro Houve uma crescente articula o dos movimentos sociais sindicatos partidos pol ticos organiza es ambientais e associa es de defesa dos direitos do consumidor das mulheres e das crian as Esse conjunto de atores sociais brasileiros junto com outros movimentos internacionais serviu de base para a cria o do F rum Social Mundial realizado anualmente no Brasil desde 2001 Tais acontecimentos provocaram uma s rie de mudan as no mundo empresarial V rias entidades empresariais foram criadas para lidar com temas sociais direitos humanos e sustentabilidade ambiental incentivando o desenvolvimento comunit rio e social e difundindo a responsabilidade corporativa Entre elas o Instituto Ethos de Empresas e Responsabilidade Social organiza o criada para promover a cultura da gest o empresarial balizada por princ pios ticos Muitas empresas brasileiras desenv
63. os que tenham o desenvolvimento sustent vel como base de produc o valorizando aspectos como gerac o de riqueza das comunidades e fixac o em seus locais de origem O projeto busca atender tamb m o consumidor consciente que avalia n o s o produto final mas tamb m toda a cadeia produtiva da produc o ao descarte O Grupo P o de Ac car apresenta assim uma s rie de crit rios e pr requisitos para empresas entidades ou comunidades interessadas em figurar como fornecedoras de mercadorias tais como Ser uma empresa legalmente constitu da portanto habilitada a emitir nota fiscal de venda que recolha os impostos e encargos cab veis e Obedecer a todas as leis nacionais estaduais e municipais exig ncias administrativas tratados e acordos internacionais dos quais o Brasil signat rio e Possuir conta banc ria pessoa jur dica em nome do emissor da nota fiscal Demonstrar e praticar rep dio ao trabalho infantil e Respeitar os direitos dos povos ind genas Respeitar os direitos de uso da terra de longo prazo As comunidades locais com direitos legais ou tradicionais de posse ou uso da terra devem manter controle sobre as opera es florestais a menos que deleguem esse controle a outras pessoas ou entidades de forma livre e consciente Agir de acordo com a responsabilidade ambiental como um todo levando em conta o uso de pesticidas e outros agentes qu micos de agentes de controle biol gico os cuidados com
64. pr prios funcion rios Enfim a empresa deve evitar terceirizar servicos para organiza es nas quais haja degrada o das condi es de trabalho Passo a passo como se relacionar com parceiros e fornecedores de agora em diante Parceria 4 1 Comunique claramente suas expectativas Sua empresa tem maiores chances de alcan ar os objetivos propostos se estes forem clara mente comunicados aos fornecedores por meio de correspond ncia ou de visitas muito til informar aos fornecedores os padr es adotados por sua empresa antes de firmar parcerias 4 2 Formalize um comprometimento quanto a pr ticas trabalhistas Ao solicitar de seus fornecedores a assinatura de um contrato que inclua uma declara o de comprometimento com padr es trabalhistas predeterminados voc estar refor ando a preocupa o de sua empresa com as pr ticas trabalhistas e a id ia de que seu cumprimento fundamental 4 3 Monitore o cumprimento das regras estabelecidas Utilize todas as oportunidades para monitorar o cumprimento das regras estabelecidas Toda vez que um representante de sua empresa visitar um fornecedor uma tima oportunidade para verificar de que forma est o sendo tratados os trabalhadores e se v m sendo remunerados de forma justa dentro dos prazos determinados Em visitas de controle de qualidade ou para revis o da produ o sempre poss vel observar se 0 local est limpo bem iluminado e livre de perigos al m de veri
65. ras recondicionadas e outros equipamentos como m veis e acess rios 3 8 Evite produtos que geram res duos Ao fazer as compras de sua empresa procure produtos que sejam mais dur veis de melhor qualidade recicl veis ou que possam ser reutilizados Evite produtos descart veis copos de papel e de pl stico etc Prevenc o da Poluic o 3 9 Reduza o uso de produtos t xicos Faca uma avaliac o de todo o espaco f sico de sua empresa instalac es e processos para identificar as possibilidades de reduc o do uso de produtos t xicos Informe se com fornecedores sobre alternativas para a substituic o de solventes tintas e outros produtos t xicos que sua empresa venha utilizando mesmo no escrit rio 3 10 Promova o descarte seguro de subst ncias t xicas Crie um plano que garanta o descarte seguro de tudo o que t xico incluindo o que n o aparenta ser prejudicial pilhas cartuchos de tintas de impressoras e copiadoras tintas solventes etc Descubra na prefeitura local as reas nas proximidades de sua empresa pr prias para dep sito de subst ncias t xicas ou estude a possibilidade de cri las em conjunto com outras empresas 3 11 Use produtos de limpeza n o t xicos H uma grande variedade de produtos de limpeza no mercado considerados menos prejudiciais ao meio ambiente e sa de Verifique com a companhia de servi os de limpeza ou com seu fornecedor as especifica es dos produtos que v m sendo utilizados e
66. rede McDonald se o Banco Real ABN Amro imp em uma s rie de crit rios para sele o de fornecedores de todos os portes inclusive micro e pequenas empresas ao mesmo tempo que as ajuda a atingir as exig ncias feitas Esses crit rios s o em grande parte baseados em princ pios da responsabilidade social O Axial Par um fundo que age da mesma forma na hora de investir em pequenos neg cios imp em crit rios de gest o socialmente respons vel e ajuda as empresas pr selecionadas a transformarem sua gest o Novas oportunidades A es que impulsionam mercados locais t m sido uma grande fonte de oportunidades de crescimento para micro e pequenos empreendimentos Aqui voc vai conhecer alguns exemplos Capital da Laranja O Departamento de Engenharia de Produc o da Universidade Federal de S o Carlos UFSCar visando auxiliar os pequenos produtores de laranja em Bebedouro SP cidade conhecida como a capital da laranja desenvolveu um projeto que introduziu o suco natural de laranja na merenda escolar da rede municipal de ensino O projeto nasceu da necessidade de interromper o processo de exclus o social de peque nos produtores de laranja da regi o ocasionado pelo crescente controle da produ o de laranja local por ind strias fabricantes de suco concentrado destinado prioritariamente exporta o A mat ria prima utilizada na produ o do suco comprada de pequenos agricultores pela prefeitura e proce
67. s exemplos dos valores com os quais est comprometida Respeito aos costumes e cultura local contribuic o em projetos educacionais em ONGs ou organizac es comunit rias des tinac o de verbas a institui es sociais e a divulga o de princ pios que aproximam seu empreendimento das pessoas ao redor s o algumas das a es que demonstram o valor que sua empresa d comunidade Um entrosamento saud vel e din mico com os grupos representativos locais na busca de solu es conjuntas para os problemas comunit rios far do seu empreendimento um parceiro da comunidade reconhecido e considerado por todos Passo a passo como fazer de seu empreendimento um parceiro da comunidade e obter a considera o de todos Geral 6 1 Identifique os problemas e busque solu es conjuntas Comece por um breve diagn stico dos problemas com os quais a comunidade convive e pesquise que prioridades a comunidade elege Passe em seguida para os meios de que pode dispor para participar de uma forma ou de outra na solu o desses problemas Qualquer iniciativa voc vai ver ser muito bem recebida Poder amos fazer uma lista intermin vel de possibilidades de ajuda a uma comunidade carente Como exemplo seguem se algumas estimular a forma o de algum tipo de organiza o da comunidade caso n o ainda n o haja nenhum para ter voz nas reivindica es e participar de reuni es com lideran as locais se a comunidade j tem um
68. s devem obter e conservar alto n vel tico em seu meio de trabalho e manter rela es cordiais com toda a equipe de trabalho prestando lhe pleno apoio assist ncia e solidariedade moral e laboral Os colaboradores dever o adotar crit rios justos e honestos nas suas atividades e nos pronunciamentos sobre servi os e fun es confiados anteriormente a eles Dever o prestar colabora o aos colegas que dela necessitem assegurando lhes consi dera o apoio e solidariedade que reflitam harmonia e prest gio no laborat rio Dever o limitar se s suas atribui es no trabalho mantendo relacionamento harmonioso com outros colaboradores no sentido de garantir unidade de a o na realiza o de ativi dades a que se prop em em benef cio individual e coletivo Passo a Passo 1 3 Crie um ambiente de trabalho no qual quest es possam ser discutidas Esteja dispon vel para dar esclarecimentos e aberto para ouvir diferentes opinides Comunique com clareza as decis es e procure explicar como elas s o condizentes com os valores ticos da empresa j que decorrem n o apenas dos aspectos financeiros do neg cio Esclareca os funcion rios sobre a responsabilidade que t m n o s pela execuc o de suas atribuic es mas igualmente pela pr tica dos principios adotados pela empresa Encoraje os a consultar um superior sempre que lhes ocorrer qualquer preocupa o de ordem tica Direitos Humanos 1 4 Identifique itens relevante
69. s mais diversos interesses Em 1995 o n mero de organiza es sem fins lucrativos chegou a 250 mil como mostra o estudo de Leilah Landim As organiza es sem fins lucrativos Ocupa es despesas e recursos A 4 cios e porqu Anexo 1 O que mudou no mundo dos neg A Nosso cotidiano est recheado de contatos com essas organiza es Todos temos varios exemplos Obviamente esse enorme movimento causa impactos no mundo dos neg cios trazendo desafios e oportunidades Vis o de neg cios provocada pelos atuais movimentos sociais Desafios Manter se informado sobre os movimentos sociais mais pr ximos do seu ambiente e suas influ ncias no cotidiano buscando atuar preferencialmente em resson ncia com eles Eleger as causas dos movimentos com os quais mais se identifica particularmente Posicionar o neg cio como parceiro desses movimentos e ver as pessoas como aliados na constru o do neg cio Oportunidade Desenvolver seu neg cio com o apoio da comunidade de entorno z cios e porqu 1 4 Conclus es O limite dos recursos naturais o alto n mero de pessoas escolarizadas o grande acesso a informa es e a ampla capacidade de organiza o dos cidad os s o alguns dos motivos da efetiva mudan a na forma das empresas realizarem seus neg cios Esses n o s o fatores conjunturais ou passageiros S o caracter sticas fundamentais da nossa sociedade e do nosso tempo que exigem uma adapta o d
70. s sobre os direitos humanos A Declarac o Universal dos Direitos Humanos estabelece os direitos de todas as pessoas independentemente de sexo ra a etnia idade nacionalidade religi o ou nivel econ mico V rios desses direitos se relacionam a o por parte de governos mas muitos deles podem ser relevantes para a rea empresarial como os relativos a trabalho infantil trabalho for ado liberdade de associa o preconceitos discriminat rios sa de e seguran a D conhecimento aos funcion rios expondo num quadro por exemplo dos itens da Declara o que voc julgar relevantes tica e Transpar ncia Editora Palavra M gica empresa cidad transparente Micro e pequenas empresas est o declarando publicamente seus valores demonstrando seu desem penho e afirmando seus compromissos atrav s da publica o do balan o social A Palavra M gica por exemplo editora de livros localizada em Ribeir o Preto SP assumiu a postura de pequena empresa cidad em 1995 De l para c cerca de 200 mil crian as e adolescentes foram beneficiados por seus programas e a es sociais Em 1999 a editora criou a Funda o Palavra M gica respons vel por projetos e a es sociais que entre outros resultados doou mais de 150 mil livros na regi o A postura socialmente respons vel est incorporada empresa Valores como tica transpar ncia lealdade e qualidade est o presentes tanto nos produtos da editora como no
71. sado em atrair para a empresa Procure escolas de grupos minorit rios Busque o apoio de organiza es n o governamentais cujos objetivos incluam o aumento do ndice de emprego de determinados segmentos mulheres minorias portadores de defici ncia ex presidi rios e desempregados 2 5 Invista na formac o de pessoas diversas Quando oferecer treinamento certifique se de estar incluindo pessoas provenientes de todos os grupos Ass dio Sexual 2 6 Estabeleca uma diretriz contra esse abuso Desenvolva e implemente uma pol tica firme contra o ass dio sexual Esta n o s uma atitude socialmente respons vel mas uma exig ncia legal Explique a mat ria de forma clara Esclareca atodos que qualquer reclamac o recebida implicar uma investigac o objetiva salientando as penalidades aplicadas por violac o da regra inclusive a poss vel demiss o Pro ba estritamente qualquer tipo de vinganca contra aqueles que apresentarem reclama es e proteja se for o caso a fonte de reclama o Monitore pessoalmente tais situa es em especial quando a reclamac o envolver o superior direto de quem foi molestado Desenvolvimento Profissional 2 7 Incentive e recompense o desenvolvimento de talentos Sempre que puder ofereca incentivos que estimulem funcion rios a progredir na profiss o e aperfei oar sua forma o Sendo poss vel autorize o funcion rio a realizar cursos durante o hor rio de trabalho ou subsidie os custos
72. ssado por uma pequena ind stria local S o empregados seis trabalhadores rurais na colheita da laranja todos com carteira assinada e direitos garantidos por lei Novas exig ncias e Novas oportunidades Atualmente 6 mil alunos da rede municipal recebem diariamente um copo de suco de laranja natural produzido integralmente pelos moradores Dessa forma o projeto promove o acesso da popula o de baixa renda a um alimento saud vel garante a produ o dos pequenos agricultores do munic pio e o desenvolvimento sustent vel da atividade j que toda a renda gerada fica na pr pria regi o Favela Chique As oitenta costureiras cariocas que integram a Coopa Roca a cooperativa de artesas da favela da Rocinha no Rio de Janeiro produzem mensalmente cerca de 500 pe as H dois anos exatamente em fun o da atua o coletiva elas conseguiram firmar uma parceria com a sofisticada grife M Officer Gra as a tal acordo as cooperadas melhoraram o design das pe as que confeccionam e atualmente colocam parte da produ o em badaladas lojas como a Barneys em Nova York e a Browns em Londres Em consequ ncia o faturamento da Coopa Roca subiu mais de 1 000 e h cooperadas que chegam a ter retiradas mensais deR 1 mil Fonte PEGN Revista Pequenas Empresas Grandes Neg cios Este um bom exemplo de oportunidades abertas pelos novos conceitos de desenvolvi mento local que estamos vivendo Castanheiros do Amap Os castanhe
73. teiam a Responsabilidade Social Empresarial que voc vai conhecer a seguir Trata se de uma s rie de a es concretas que podem contribuir para a melhoria da qualidade dos relacionamentos de sua empresa nas reas de Valores e Transpar ncia P blico Interno Meio Ambiente Fornecedores Consumidores e Clientes Comunidade Governo e Sociedade Passo a Passo As Sete Diretrizes da Responsabilidade Social Empresarial 3 Daccen Adote valores e trabalhe com transpar ncia Valorize empregados e colaboradores Fa a sempre mais pelo meio ambiente Envolva parceiros e fornecedores Proteja clientes e consumidores Promova sua comunidade Comprometa se com o bem comum 1 O Instituto Ethos trata da Responsabilidade Social Empresarial dividindo a em sete temas Valores e Transpar ncia P blico Interno Meio Ambiente Fornecedores Consumidores e Clientes Comunidade Governo e Sociedade Por raz es did ticas estes temas foram apresentados nesta publica o como Sete Diretrizes 12 DIRETRIZ Adote valores e trabalhe com transpar ncia Condutas e decis es cotidianas s o resultados de valores e princ pios que uma empresa tem Ser socialmente respons vel atender s expectativas sociais com transpar ncia mantendo a coer ncia entre o discurso e a pr tica Este compromisso serve de instrumento para a exist ncia de um bom relacionamento da empresa com os p blicos com os quais se relaciona Passo a Passo Passo
74. ternacionais de como as empresas que reconhecem a import ncia desses assuntos ganham e por que perdem as que o ignoram CHIANCA Thomaz SCHIESARI Laura MARINO Eduardo Desenvolvendo a cultura da avalia o em organi za es da sociedade civil S o Paulo Global 2001 Definir conceitos de efici ncia na gest o das entidades envolvidas buscando um melhor gerenciamento dos programas sociais existentes o objetivo do Instituto de Cidadania Empresarial que apoiou este projeto SACHS Ignacy Desenvolvimento humano trabalho decente e o futuro do empreendedor de pequeno porte Bras lia Edi o Sebrae 2002 Fruto do trabalho de consultores do Sebrae e do Programa das Na es Unidas para o Desenvolvimento PNUD o livro faz o diagn stico de problemas e aponta solu es para o futuro da pequena produ o defendendo um tratamento desigual para as micro e pequenas empresas Sites de interesse No Brasil Associac o Brasileira de Empres rios pela Cidadania www cives com br Entidade partid ria que tem por objetivo a mobilizac o de empres rios e profissionais liberais visando ao desenvolvimento da cidadania o aperfei oamento da democracia a defesa da justi a social e da tica Associac o de Agricultura Org nica www aao org br A Associa o de Agricultura Org nica uma organiza o n o governamental fundada por um grupo de engenheiros agr nomos produtores jornalistas e pesquisadores que j praticavam
75. uranca para nossa competitividade Um c digo de tica decorrente da Declara o de Valores e Princ pios ticos pode ajudar a desenvolver rela es s lidas com fornecedores clientes e outros parceiros reduziro n mero de processos legais negociar conflitos de interesse e assegurar o cumprimento das leis Entre os principios geralmente mencionados num C digo de tica est o honestidade justica compromisso respeito ao pr ximo integridade lealdade solidariedade Todos esses princ pios podem ser indicados na declara o de valores ticos de sua empresa Eis como a mesma empresa do exemplo anterior define seu c digo de tica C digo de tica Interno do Laborat rio Dr Pio Adaptado do C digo de tica do Farmac utico Conselho Regional de Farm cia da resoluc o n 290 de 26 de abril de 1996 Os colaboradores dos Profissionais de An lises Clinicas est o a servico do ser humano e t m por fim a promo o prote o e recupera o da sa de individual e coletiva Todos os colaboradores atuar o sempre com o maior respeito vida humana e liberdade de consci ncia nas situa es de conflito entre a ci ncia e os direitos fundamentais do homem mantendo o princ pio b sico de que o homem o sujeito atrav s do qual se expressa a totalidade nica da pessoa dimens o tica est determinada em todos os seus atos em benef cio do ser humano da coletividade e do meio ambiente sem discr
76. ww globalreporting org Apresenta um modelo de normas e procedimentos para o desenvolvimento sustent vel que se aplica a qualquer organizac o Great Place to Work Institute www greatplacetowork com Possui uma lista mundial das melhores empresas para trabalhar e ensina como melhorar o local de trabalho Keidanren www keidanren orjp Possui uma lista de regras para bom comportamento empresarial New Economics Foundation www neweconomics org Guia passo a passo de indicadores de sustentabilidade Plaza Nueva www plazanueva org Oriunda da colaborac o entre Fundac o PROhumana PNUD Chile Fundac o Ford e Fundac o Avina a Plaza Nueva visa promover a cultura de responsabilidade social no Chile No site h uma apresentac o multimidia sobre RSE Realizac o INSTITUTO ETHOS SPONSABILIDADE SOCIAL NE AND SC PONSIBILITY www ethos org br

Passo a Passo Responsabilidade Social Empresarial para Micro e

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