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Operação e manutenção de sistemas simplificados de

1. i iii 36 Sistemas simplificados de tratamento de esgotos 40 Opera o e manuten o de sistemas simplificados de tratamento de esgotos Es scr cons a nes E E aee oc Sa 49 Pr ticas de opera o e manuten o do tratamento preliminares made a A ai oa SB R 50 Impactos decorrentes do tratamento preliminar nas unidades subseq entes da BE 62 Monitoramento das unidades de tratamento biol gico 68 Pr ticas operacionais o descarte de lodo 75 Pr ticas operacionais a remo o de escuma 83 ENEN ETE O OE E E E E ia 86 Principais problemas operacionais nas unidades de tratamento biol gico meea e ee 88 Controle operacional espere o Res o an ano E 97 Encerramento assar saias so soa ai a a O EE 101 Roteiro de procedimentos see R 104 Introduc o Ol Profissional Nos pr ximos quatro dias discutiremos v rios aspectos relativos aos sistemas de esgotamento sanit rio principalmente aqueles relacionados opera o e manuten o de sistemas simplifi cados de tratamento de esgotos tema da nossa oficina de capacita o Voc sabia que no Brasil mais da metade da popula o urbana n o atendida por sistemas de coleta e afastamento de esgotos Em rela o ao tratamento a situa o ainda mais grave estima se que 85 da popula o brasileira n o t m o esgoto tratado Frequentemente os meios de comunica o associam esses n meros m
2. o especial deve ser desprendida no monitoramento da quantidade de lodo presente no reator UASB bem como no tanque s ptico uma vez que a sa da de lodo junto ao efluente O dessas unidades pode levar ao entupimento do filtro anaer bio comprometendo o p s tratamento No caso de filtros ascendentes com fundo falso tem sido comum a utiliza o de pelo menos dois pontos de amos tragem de lodo um junto ao fundo e outro imediatamente acima da laje do fundo falso a fim de permitir o monito ramento da concentra o e altura do lodo Adicionalmente outros pontos de amostragem s o desej veis para auxiliar o planejamento dos descartes de lodo excedente antes que zooz RETO ap opesdepe 37U04 esse possa influenciar negativamente o eventual entupimen Dispositivos de to do meio suporte A figura a seguir ilustra esses pontos amostragem de lodo Guia do profissional em treinamento ReCESA D Agora que discutimos o descarte de lodo dos reatores biol gicos vamos consolidar essas informa es Para tanto propomos a realiza o da atividade descrita a seguir Aproveite e utilize as informa es para compor o seu roteiro de atividades de manuten o e opera o O T Atividade em grupo Suponha agora que o supervisor da esta o de tratamento que voc opera lhe solicitou a constru o de uma listagem das atividades de opera o e manuten o das unidades de tratamento biol gico da ETE procurando respo
3. Tratamento residuais Brasil Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental Il N cleo Sudeste de Capacita o e Extens o Tecnol gica em Saneamento Ambiental CDD 628 35 Cataloga o da Fonte Ricardo Miranda CRB 6 1598 Conselho Editorial Tem tico Carlos Augusto de Lemos Chernicharo DESA EE UFMG Edson Aparecido Abdul Nour DAS FEC Unicamp Isaac Volschan J nior DRHMA POLI UFRJ Ricardo Franci Gon alves DEA CT UFES Profissionais que participaram da elabora o deste guia Professor Carlos Augusto de Lemos Chernicharo Consultores Fernando Silva de Paula conteudista L via Cristina da Silva Lobato conteudista Izabel Chiodi Freitas validadora Cr ditos Composi o final C tedra da Unesco de Educa o Dist ncia FAE UFMG Juliane Correa Sara Shirley Belo Lan a Projeto Gr fico e Diagrama o Marco Severo Rachel Barreto Romero Ronconi Impress o Editora Sigma permitida a reprodu o total ou parcial desta publica o desde que citada a fonte Apresentac o da ReCESA A cria o do Minist rio das Cidades no Governo do Presidente Luiz In cio Lula da Silva em 2003 permitiu que os imensos desafios urbanos passassem a ser encarados como pol tica de Estado Nesse contexto a Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental SNSA inaugurou um paradigma que inscreve o saneamento como pol tica p blica com dimens o urbana e ambiental promotora de desenvo
4. o operacional mostrada em 7 Fonte adaptado de Chernicharo 2007 e Escuma mais solidificada pode ser removida atrav s das escotilhas de fechamento herm tico do separador trif sico e O procedimento de retirada da escuma poder ser manual com o aux lio de escumadeira ou por meio de um mangote de suc o acoplado a caminh o limpa fossa e A op o de remo o manual s ser poss vel caso as quantidades acumuladas sejam relativamente pequenas e pass veis de serem assimiladas dentro da rotina e do quadro operacional da ETE e Dependendo da consist ncia e do grau de estabiliza o da escuma est poder ser transportada bombeada para o leito de secagem e Escuma mais solidificada poder ser disposta diretamente em aterro sanit rio Vimos diversos aspectos relacionados opera o e manuten o dos reatores biol gicos Como voc p de perceber boa parte das atividades abordadas est relacionada ao geren ciamento dos subprodutos do tratamento gerados na esta o Para completar esse assunto falta tratarmos de um outro subproduto do tratamento o biog s Coleta e queima de g s Para iniciar este assunto propomos a realiza o do seguinte debate o9 Esgotamento sanit rio Opera o e manuten o de sistemas simplificados de tratamento de esgotos N vel 2 Reflita e se manifeste 5 gt Na esta o de tratamento de esgotos em que voc
5. trabalha ocorre a gera o de biog s A produ o de g s deve ser medida O g s gerado submetido a alguma forma de tratamento ou aproveita mento Existem riscos associados ao biog s Quais s o eles Como podem ser evitados Apresentamos a seguir algumas informa es sobre a coleta e queima do biog s gerado em esta es simplificadas de tratamento de esgotos Busque identificar aquelas que comple mentam os pontos levantados durante o debate O g s gerado no tratamento anaer bio do esgoto usualmente encaminhado aos coletores de gases localizados na parte superior do reator e da at o queimador de biog s Mas por que o biog s usualmente queimado Voc j ouviu falar sobre gases estufa E sobre o aquecimento global Para saber mais O biog s composto em sua maior parte por metano CH O g s metano inflam vel e altamente energ tico por esse motivo o biog s gerado na esta o pode ser aproveitado como fonte de energia Al m disso o metano um g s estufa Gases estufa s o gases que proporcionam o efeito estufa respons vel em parte pela manuten o da tempe ratura no planeta e tamb m pelo aumento atualmente observado na sua temperatura m dia no fen meno conhecido como aquecimento global O metano causa impactos bem maiores que o g s carb nico CO subproduto da sua combust o portanto o biog s deve ser no m nimo queimado antes de ser lan ado na atmosfera Por ser infla
6. bio Adensador Digestor Anaer bio Disposi o final Tanque de aera o 9002 BE AX SJUBIquiy 03N 9 ogu weaueg SP BJS ISeJg EISINSH 34U04 Existem inconvenientes no uso desse sistema no Brasil Quais Caso voc se interesse por esse assunto consulte o guia da oficina de capacita o intitulada Processos de tratamento de esgotos Procure informar se Tratamento terci rio Alguns sistemas utilizam ainda uma outra etapa no fluxograma da esta o de tratamento visando remover nutrientes organismos patog nicos e outros poluentes espec ficos Esta etapa denominada tratamento terci rio menos comum em nossas esta es de tratamento de esgotos e corresponde ao n vel mais elevado de tratamento Guia do profissional em treinamento ReECESA Wa nm Discutimos diversos aspectos relacionados ao tratamento de esgotos Vamos agora focar o assunto principal da nossa oficina ou seja os sistemas simplificados de tratamento de esgotos Sistemas simplificados de tratamento de esgotos Vamos iniciar esse assunto procedendo leitura do texto a seguir e discutindo algumas quest es O objetivo dessas atividades contextualizar melhor alguns aspectos relacionados ao tratamento de esgotos no Brasil Esperamos proporcionar a voc e a seus colegas um maior entendimento da demanda por sistemas simplificados de tratamento Para ler e refletir A Op o por Sistemas Simplificados para
7. com as suas prov veis causas e poss veis solu es que devem ser apresentados para a turma Para tanto o grupo deve escolher um relator para apresentar os pontos levantados pelo grupo para os demais colegas Apresentamos a seguir um conjunto de informa es que podem auxiliar na detec o e corre o de problemas operacionais mais freq entes em algumas das unidades de trata mento biol gico dos sistemas simplificados de tratamento de esgotos abordados na nossa oficina de capacita o Busque identificar aquelas informa es que eventualmente n o foram utilizadas pelo grupo na atividade anterior e que podem complementar a listagem que voc s constru ram Guia do profissional em treinamento ReCESA 659 Problemas operacionais e poss veis solu es reator UASB Observa o Causa prov vel Solu o Distribui o desigual do afluente Estrutura de distribui o desnivelada Nivelar a estrutura de distribui o Ponto de distribui o n o recebe esgoto Entupimento Desbloquear Coleta do efluente n o uniforme Teor elevado de s lidos sediment veis no efluente Estrutura de coleta desnivelada Camada superficial obstrui ponto de coleta Carga hidr ulica excessiva Excesso de s lidos no reator Nivelar a estrutura de distribui o Remover obstru o Diminuir vaz o Promover a descarga de lodo de excesso Produ o de g s menor que normal Vazamento d
8. e O teste da DQO dura poucas horas favorecendo a sua utiliza o no controle operacional de esta es de tratamento A DOO tamb m utilizada na ETE no monitoramento e na avalia o do desempenho das unidades e na verifica o de atendimento aos padr es ambientais Faixa t pica de DQO no esgoto bruto 450 800 mg L OQ Esgotamento sanit rio Opera o e manuten o de sistemas simplificados de tratamento de esgotos N vel 2 A rela o DQO DBO indica o grau de biodegradabilidade da mat ria org nica presente nos esgotos Em esta es de tratamento de esgotos essa rela o tende a aumentar medida que o esgoto passa pelas unidades do sistema em decorr ncia da redu o da fra o biodegrad vel Portanto na opera o de esta es de tratamento essa rela o pode indicar a efici ncia das unidades na remo o da mat ria org nica biodegrad vel Dessa forma quanto maior a efici ncia do tratamento maior essa rela o podendo chegar a 5 0 no efluente final da esta o Os nutrientes presentes nos esgotos Os principais nutrientes de interesse para a engenharia sanit ria na caracteriza o de esgotos sanit rios s o o nitrog nio N e o f sforo P Nitrog nio e F sforo N e P e S o nutrientes essenciais para o crescimento dos microrganismos respons veis pelo tratamento biol gico e tamb m para o crescimento de algas e outras plantas aqu ticas podendo provocar a eutrofiza o de lagos e repre
9. o de cada um deles Aproveite as informa es para compor seu roteiro de procedimentos de opera o e manuten o do sistema que voc escolheu amp Reflita e se manifeste Na ETE que voc opera realizado o monitoramento do tratamento preliminar Quais s o os par metros utilizados no monitoramento Quais s o os pontos de monitoramento e qual a frequ ncia em que s o determinados Pontos e frequ ncia de monitoramento Par metro Unidade oQ Esgotamento sanit rio Opera o e manuten o de sistemas simplificados de tratamento de esgotos N vel 2 Discutimos os par metros os pontos e a frequ ncia de monitoramento do tratamento preli minar Voc sabia que a partir da an lise dos dados desse monitoramento poss vel avaliar o desempenho das unidades integrantes do tratamento preliminar e inclusive apontar a eventual necessidade de altera es na rotina operacional dessas unidades O bom desempenho da ETE depende substancialmente de uma adequada opera o e manuten o de suas unidades No tratamento preliminar isso n o diferente Vamos agora tratar das atividades operacionais de manuten o das unidades do tratamento preliminar Opera o do tratamento preliminar Voc presencia em sua rotina de trabalho a limpeza de grades e caixas de areia J parou para pensar sobre a import ncia dessas atividades Quais s o as implica es das frequ n cias em
10. o principal problema de polui o dos corpos d gua por ser o alimento dos microrganismos que utilizam oxig nio dissolvido OD para degrad la reduzindo a concentra o de OD A dimens o do impacto causado depende da carga poluidora DBO do esgoto e da capacidade do corpo receptor de restabelecer o equil brio no meio aqu tico A esse fen meno de assimila o da carga poluidora relaciona se o conceito de autodepura o das guas Demanda bioqu mica de oxig nio DBO e A DBO mede indiretamente a quantidade de mat ria org nica presente nos esgotos e consiste na determina o da quantidade de oxig nio consumido pelos microrganismos aer bios para a degrada o da mat ria org nica e O teste da DBO realiza se em cinco dias o que reduz a sua utilidade no controle operacional de esta es de tratamento A DBO utilizada na ETE no monitoramento e na avalia o do desempenho das unidades bem como na verifica o de atendimento do efluente final da esta o aos padr es ambientais de lan amento Faixa t pica de DBO no esgoto bruto 250 400 mg L Demanda qu mica de oxig nio DQO e A DQO representa a quantidade de mat ria org nica presente nos esgotos Consiste na medi o da quantidade de oxig nio consumido para a oxida o qu mica da mat ria org nica todavia no teste da DQO oxidada tamb m a mat ria org nica n o biodegrad vel Por esse motivo a DOO do esgoto sempre maior que a sua DBO
11. opera o e manuten o deficientes de esta es de tratamento de esgotos Neste nosso ltimo conceito chave vamos tratar de diversos aspectos do controle operacional de sistemas simplificados de tratamento de esgotos apresentando informa es relativas ao monitoramento e opera o e manuten o desses sistemas Esperamos que essas infor ma es possam ser teis para que voc realize essas atividades com seguran a e de forma a proporcionar o sucesso do tratamento No seu trabalho ao realizar as suas atividades cotidianas voc j parou para pensar sobre os motivos que levam necessidade da realiza o dessas atividades Voc j se deparou com algum problema relacionado ao funcionamento da esta o de tratamento Ao longo desse conceito chave sugerimos a constru o de um roteiro de procedimentos de opera o e manuten o do sistema de tratamento de seu interesse ou do sistema em que voc esteja envolvido em seu trabalho incluindo alguns aspectos do monitoramento os problemas de ocorr ncia usuais e os procedimentos para solucion los A constru o do roteiro objetiva consolidar os conhecimentos adquiridos ao longo da oficina e ele ser composto de informa es provenientes das atividades propostas a seguir bem como de outras informa es e exemplos apresentados Para tanto ao longo deste conceito chave em alguns momentos voc ser alertado para utilizar as informa es dispon veis para compor
12. poluentes no esgoto tamb m variam substancialmente ao longo das horas do dia dos dias da semana e dos meses do ano Por isso na opera o de esta es de tratamento sempre neces s rio coletar amostras compostas ao longo do dia para realizar a caracteriza o do esgoto A qualidade dos esgotos pode ser medida por diversos par metros que representam suas caracter sticas f sicas qu micas e biol gicas Os principais par metros de qualidade s o relacionados aos s lidos presentes nos esgotos e s o utilizados para a quantifica o da mat ria org nica demanda bioqu mica de oxig nio DBO e demanda qu mica de oxig nio DOO dos nutrientes nitrog nio N e f sforo P e dos agentes patog nicos que s o orga nismos causadores de doen as coliformes e ovos de helmintos S lidos Todos os contaminantes da gua com exce o dos gases contribuem para a carga de s lidos org nicos inorg nicos suspensos e dissolvidos bem como microrganismos O Esgotamento sanit rio Opera o e manuten o de sistemas simplificados de tratamento de esgotos N vel 2 Voc sabia Os esgotos dom sticos cont m 99 9 de gua e 0 1 de s lidos Para remover essa pequena fra o referente aos s lidos que os esgotos devem ser tratados 0 1 de s lidos polui o gt tratamento Apresentamos a seguir uma distribui o t pica dos s lidos constituintes dos esgotos dom sticos Distribui o t pi
13. remove se tamb m parte da mat ria org nica A seguir apresentamos a simbologia utilizada para representar os decantadores prim rios e uma foto dessa unidade 91N HB sepnuuy 313 aqu04 Tratamento secund rio A ess ncia do tratamento secund rio a inclus o de uma etapa biol gica de tratamento utilizada principalmente para a remo o da mat ria org nica Enquanto nas etapas anteriores predominam os mecanismos f sicos de remo o de poluentes no tratamento secund rio a remo o de mat ria org nica realizada por meio de rea es bioqu micas realizadas por microrganismos biomassa Existem diversas t cnicas empregadas no tratamento biol gico de esgotos com diferentes graus de complexidade operacional e ndices de mecaniza o e sofistica o dos equipamentos o Esgotamento sanit rio Opera o e manuten o de sistemas simplificados de tratamento de esgotos N vel 2 Como o assunto central da nossa oficina s o os sistemas simplificados de tratamento de esgotos tema do nosso pr ximo conceito chave apresentamos aqui para efeito de compara o o fluxograma de um sistema cl ssico de tratamento biol gico o sistema de lodos ativados convencional amplamente utilizado para o tratamento centralizado de esgotos Decantador Decantador Corpo Tanque de aera o secund rio Tratamento Preliminar primario receptor S 7 ecccasconconacnnananacan aaja cscunon Lodo aer
14. Esgotamento sanit rio Opera o e manuten o de sistemas simplificados de tratamento de esgotos N vel 2 Reflita e se manifeste P A figura a seguir mostra duas comunidades A e B situadas margem de um rio em dois pontos distintos do seu curso As duas cidades utilizam as suas guas para o abastecimento e tamb m para lan ar os seus esgotos como pode ser visto na mesma figura Pd Sa e V lt COMUNIDADE 4 AX X Ao NS EIA y S ESGOTO BRUTO ETA a ETA ETA Esta o de Tratamento de gua Quais os impactos e as implica es que a presen a da comuni dade A imp e comunidade B Como podem ser reduzidos Vimos nesse debate um exemplo de um poss vel conflito pelo direi to de uso da gua De fato o planejamento e o gerenciamento de rotas do uso e disposi o da gua ou seja as obras e interven es necess rias relativas s guas esgotos e guas pluviais realiza das no contexto da bacia hidrogr fica s o fundamentais para a garantia da qualidade desejada da gua em fun o dos usos a que se destina Guia do profissional em treinamento ReECESA 62 Voc sabia Bacia Hidrogr fica uma rea natural cujos limites s o definidos pelos pontos mais altos do relevo divisores de gua ou espig es dos montes ou montanhas e dentro da qual a gua das chuvas drenada superficialmente pelo curso d gua principal at sua sa da da bacia no lo
15. Para ler e refletir Saneamento e cidadania Os servi os de saneamento al m de consti condi es adequadas de salubridade ambien tu rem a es de sa de p blica e de prote o tal a toda a popula o especialmente quelas ambiental podem ser vistos como uma meta menos favorecidas Alguns desses aspectos social S o portanto direito do cidad o e de participam dos princ pios norteadores das dire ver do Estado Nesse contexto nosso papel trizes nacionais para o saneamento b sico Lei como cidad os e sobretudo como profissio n 11 445 de 5 de janeiro de 2007 que entre nais da rea de saneamento participar da outros assuntos estabelecem que a pol tica defini o de pol ticas e diretrizes das a es de nacional de saneamento b sico deve adotar a saneamento e ao mesmo tempo trabalhar bacia hidrogr fica como unidade de refer ncia da melhor forma poss vel para proporcionar as para o planejamento de suas a es Chegamos ao final da oficina Esperamos que os conte dos trabalhados tenham contribu do para atualizar e aprimorar os seus conhecimentos sobre os sistemas simplificados de tratamento de esgotos e que tenham proporcionado um maior entendimento da sua funcio nalidade sanit ria e ambiental Guia do profissional em treinamento ReECESA O Wa D 4 Antes de encerrarmos a nossa oficina vamos retomar e debater algumas quest es apresen tadas no in cio da nossa oficina de
16. da descarga Isolar a lagoa afetada Colocar uma segunda unidade em paralelo se poss vel com aera o continua Guia do profissional em treinamento ReECESA AS gt Problemas Observa o Maus odores operacionais e poss veis solu es lagoas facultativas Causa prov vel Curtos circuitos hidr ulicos decorrentes da m distribui o do afluente aproveitamento excessivo das curvas de n vel ou presen a de vegetais aqu ticos no interior da lagoa Superflora o de algas impedindo a entrada de luz Solu o Coletar amostras em v rios pontos da lagoa ex OD e verificar se h significativas diferen as entre elas Regularizar a distribui o do esgoto na entrada Remover vegetais aqu ticos Jatear com mangueira d gua destruir com rastelo e remover com peneiras Retirar o efluente de forma submersa ap s passar por defletores que ret m as algas Elevadas a ao concentra es Condi es atmosf ricas que favorecem No o es o crescimento de certas popula es de Usar m ltiplas c lulas em Re cam e aigas no algas reduzido tempo de deten o em cada efluente c lula Efetuar p s tratamento do efluente para remover excesso de SS Tend ncia Baixa penetra o da luz solar progressiva de decr scimo de Baixo tempo de deten o Remover vegetais flutuantes Reduzir a carga na lagoa prim ria OD OD abaixo atrav s de opera o em paralelo de 3 mail aa Alt
17. de escuma durante a opera o normal do reator linha de g s pressurizada de modo a manter o n vel de escuma cerca de 10 a 15 cm abaixo do NA no decantador mas acima da borda superior da canaleta interna 2 Abaixamento do n vel de escuma conseguido com o aumento da press o na linha de g s de forma a possibilitar a entrada de escuma na canaleta interna 3 Abertura do registro de esgotamento da canaleta interna possibilitando a sa da da escuma 4 Al vio da press o da linha de g s retornando condi o operacional mostrada em 7 Fonte adaptado de Chernicharo 2007 Guia do profissional em treinamento ReECESA O Representa o esquem tica de dispositivo para remo o hidrost tica de escuma pela redu o da press o de biog s 1 N veis de NA e de escuma durante a opera o normal do reator linha de g s pressurizada de modo a ST Tao manter o n vel de escuma cerca de 5 cm abaixo da borda superior da canaleta interna i ya 2 Eleva o do n vel de escuma conseguido com o al vio da press o da linha de g s de forma a possibilitar a entrada de escuma na canaleta interna e e 3 Fechamento do registro de esgotamento da canaleta interna y 4 Aumento da press o da linha de g s retornando N condi
18. de tratamento de esgotos N vel 2 Coliformes termotolerantes C p E 1 e Grupo de bact rias que vivem em sua maioria no intestino de homens e animais existindo tamb m no meio ambiente e Indicam prov vel contamina o por fezes e possibilidade de presen a de microrganismos patog nicos e Microrganismos patog nicos s o organismos n o vis veis a olho nu capazes de provocar doen as nos homens Faixa t pica no esgoto bruto C a 10 10 org 100mL A maior parte dos microrganismos patog nicos tem no trato intestinal humano as condi es timas para sobreviver Quando s o submetidos a condi es adversas existentes no corpo d gua eles tendem a reduzir se em n mero caracterizando o chamado decaimento bacteriano Ovos de helmintos e Os ovos de helmintos em decorr ncia da sua resist ncia a condi es adversas constituem um par metro importante ao se avaliar o uso do esgoto para a irriga o A presen a de ovos vi veis pode oferecer risco sa de dos trabalhadores rurais e aos consumidores de alimentos cultivados ingeridos crus ou com casca e Os ovos de helmintos s o removidos nas esta es de tratamento de esgotos por mecanismos de sedimenta o portanto tendem a se acumular junto ao lodo biol gico nas unidades da ETE Por isso na opera o do sistema de tratamento nas atividades de descarte secagem e disposi o final do lodo de excesso deve se evitar o contato direto do oper
19. o Tratamento de Esgotos No Brasil a m distribui o da renda e da Frente ao grande d ficit sanit rio aliado ao qua terra comp e um quadro de desigualdade social que se reflete nos indicadores sociais e de sa de As regi es Norte Nordeste e Centro Oeste apresentam os piores ndices sanit rios e ambientais do pa s A situa o de uma forma geral ainda mais grave nas pequenas comunidades rurais e nas periferias dos grandes centros urbanos O baixo n vel econ mico dessas regi es associado falta de educa o sanit ria e de saneamento b sico reduz a expectativa e a qualidade de vida da popula o e dificulta ou mesmo impede o progresso social Heller 1997 dro epidemiol gico e ao perfil socioecon mico das comunidades brasileiras a op o por siste mas de saneamento b sico simplificados para a promo o associada da sa de da popula o e prote o ambiental assume grande import n cia Nesse cen rio solu es alternativas para O tratamento de esgotos baseadas em sistemas simplificados encontram grande aplicabilidade e t m apresentado vantagens sobre os siste mas convencionais por conjugar baixos custos de implanta o e opera o simplicidade opera cional ndices m nimos de mecaniza o e uma maior sustentabilidade do sistema Voc conhece algum sistema simplificado de tratamento de esgotos Quais s o os principais motivos que levam necessidade da utiliza o de s
20. o ac mulo de subprodutos intermedi rios pode levar ao consumo de alcalinidade e consequentemente queda brusca do pH no reator levando ao colapso do sistema Quando isso ocorre dizemos que houve o azedamento do digestor Monitoramento da quantidade e qualidade do lodo permite avaliar a necessidade de descarte de lodo e a carga org nica que pode ser aplicada ao reator Em rela o ao moni toramento do lodo tornam se importantes os seguintes aspectos e Quantifica o da massa de lodo como a concentra o de lodo n o usualmente uniforme torna se necess ria a coleta de amostras de lodo em v rios pontos distribu dos ao longo da altura do reator inserir figura 40 ao lado desse texto Nessas amostras deve se determinar tanto a concentra o de s lidos totais ST como a de s lidos totais vol teis STV e Atividade metanog nica espec fica AME a AME reflete a capacidade do lodo de produzir metano a partir de um substrato org nico usualmente acetato sob condi es otimizadas Conhecendo se a AME e a massa de lodo no reator biol gico poss vel fazer uma estimativa da carga org nica m xima que pode ser digerida no reator Essa carga igual ao produto do valor da AME pela massa de lodo e Estabilidade visa estabelecer a fra o da massa de lodo que se comp e de material org nico biodegrad vel ainda n o digerido Uma fra o elevada de material biodegrad vel no lodo n o somente indica um sistema sobrec
21. o9 Esgotamento sanit rio Opera o e manuten o de sistemas simplificados de tratamento de esgotos N vel 2 Gradeamento As principais finalidades da remo o de s lidos grosseiros nas grades s o e Proteger as unidades de tratamento que se seguem e Proteger as bombas e a tubula o e Proteger os corpos d gua receptores Desarenadores As principais finalidades da remo o de areia nos desarenadores s o e Evitar abras o dos equipamentos e tubula es e Eliminar ou reduzir obstru es em tubula es e outras unidades e Facilitar o transporte do l quido Medidores de vaz o O medidor Parshall um instrumento cl ssico utilizado para a medi o da vaz o afluente esta o de tratamento de esgotos ETE A figura a seguir apresenta a simbologia usual mente utilizada para a representa o das unidades que comp em o tratamento preliminar e algumas fotos dessas unidades Gradeamento Caixa de areia Medidor Parshall Guia do profissional em treinamento ReECESA 40 enseug wa poueJed 313 8 9 2404 P znp w 414 34U04 Tratamento prim rio Nesta etapa predominam os mecanismos f sicos de remo o de impurezas sedimenta o Os esgotos provenientes do tratamento preliminar cont m ainda os s lidos em suspens o n o grosseiros os quais podem ser parcialmente removidos em unidades de sedimenta o decantadores prim rios Com a remo o de uma grande parcela dos s lidos em suspens o
22. ocasionados pelo mau funcionamento das suas unidades Por fim conso lidamos essas informa es na forma de roteiros de atividades de manuten o e opera o Mas como essas informa es podem ser utilizadas para orientar a manuten o corretiva das unidades do tratamento biol gico Vamos agora refletir sobre os principais problemas operacionais vivenciados por voc e por seus colegas na opera o de sistemas simplificados de tratamento de esgotos importante que voc busque perceber como os dados operacionais e do monitoramento da ETE podem ser teis para identificar a ocorr ncia e as poss veis corre es desses problemas o Esgotamento sanit rio Qualidade da gua e controle da polui o N vel 2 Principais problemas operacionais nas unidades de tratamento biol gico Na esta o em que voc trabalha quais s o os problemas operacionais que ocorrem com maior freq ncia Voc sabe por que eles ocorrem Como s o detectados e corrigidos Vamos o us S f NE f iniciar a nossa discuss o sobre esse assunto realizando a atividade proposta a seguir Utilize as informa es que voc julgar importantes em seu roteiro de procedimentos de opera o e manuten o Atividade em grupo S gt Cada grupo dever listar os principais problemas vivenciados ou n o pelos membros do grupo que podem ser observados na opera o das unidades de tratamento biol gico da ETE relacionando os
23. sua qualidade e consequentemente o seu desempenho e Nos sistemas de tratamento simplificados abordados na nossa oficina s o gerados o lodo prim rio anaer bio removido do tanque s ptico onde permanece por tempo suficiente para ser digerido baixa rela o STV ST o lodo biol gico anaer bio removido do reator UASB do filtro anaer bio e das lagoas j estabilizado baixa rela o STV ST e o lodo biol gico aer bio n o estabilizado alta rela o STV ST removido do filtro biol gico percolador e retido no decantador secund rio de onde recirculado por bombeamento para o reator UASB para ser digerido Escuma o material flutuante usualmente observado nas superf cies l quidas interfaces ar l quido em alguns sistemas de tratamento podendo ocorrer no desarenador nas lagoas e sobretudo nos reatores anaer bios e5u0 J13 equoy e uo 313 equos e As caracter sticas da escuma e a quantidade acumulada nas unidades de tratamento principalmente no reator UASB dependem essencialmente das caracter sticas do esgoto efluente em termos da presen a de s lidos suspensos e da quantidade de leos e graxas A escuma de uma forma geral pode conter gordura leos ceras sab es restos de alimentos cascas de frutas e vegetais cabelo papel e algod o pontas de cigarros materiais pl sticos e materiais similares e Em reatores UASB a forma o de escuma pode ocorrer em dois locais distintos no interior do se
24. 00 mg L Para atender aos padr es ambientais de lan amento final em corpos d gua a concen tra o de DBO no efluente da esta o deve ser inferior a 60 mg L Calcule a efici ncia m nima de remo o de DBO que deve ser alcan ada na ETE Considerando que a ETE constitu da por tanques s pticos segui dos de filtros anaer bios verifique com base nos valores t picos que est o nas tabelas apresentadas ao fim deste conceito chave se a concentra o efluente e a efici ncia m nima calculada s o usualmente alcan adas nesse sistema de tratamento o9 Esgotamento sanit rio Opera o e manuten o de sistemas simplificados de tratamento de esgotos N vel 2 Vimos que os principais objetivos do tratamento dos esgotos s o a remo o de s lidos em suspens o mat ria org nica organismos patog nicos e nutrientes Mas como determinar quais poluentes devem ser removidos na ETE e qual a efici ncia de remo o necess ria a cada um deles Os objetivos do tratamento dos esgotos s o determinados sobretudo em decorr ncia das caracter sticas do corpo d gua receptor cuja qualidade da gua resguar dada por limita es impostas pelos rg os ambientais sobre a qualidade do efluente da esta o e que s o traduzidas por padr es ambientais Esse ser nosso pr ximo assunto Padr es ambientais padr o de lan amento e padr o de corpos d gua Para a prote o do corpo receptor resguardando os usos previstos par
25. Extens o Rural IPT SP Instituto de Pesquisas Tecnol gicas do Estado de S o Paulo PCJ Cons rcio Intermunicipal das Bacias dos Rios Piracicaba Capivari e Jundia SAAE Itabira Sistema Aut nomo de gua e Esgoto de Itabira MG SABESP Companhia de Saneamento B sico do Estado de S o Paulo SANASA Campinas Sociedade de Abastecimento de gua e Saneamento S A SLU PBH Servi o de Limpeza Urbana da prefeitura de Belo Horizonte Sudecap PBH Superintend ncia de desenvolvimento da capital da prefeitura de Belo Horizonte UFOP Universidade Federal de Ouro Preto UFSCar Universidade Federal de S o Carlos UNIVALE Universidade Vale do Rio Doce A Italo Opera o e manuten o de sistemas simplificados de tratamento de esgotos EMER oo eiee nuaa N vel 2 Do Esgotamento san Esgotamento sanit rio opera o e manuten o de sistemas simplificados de tratamento de esgotos guia do profissional em treinamento n vel 2 Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental org Belo Horizonte ReCESA 2008 112 p Nota Realiza o do NUCASE N cleo Sudeste de Capacita o e Extens o Tecnol gica em Saneamento Ambiental e coordena o de Carlos Augusto de Lemos Chernicharo Em lia Wanda Rutkowski Isaac Volschan Junior e S rvio T lio Alves Cassini 1 Esgotos Sanit rios tratamento 2 gua e esgoto 3 Esgotos dom sticos 4 Tecnologia sanit ria Esgotos 5 guas residuais Purifica o
26. Gera o e caracteriza o de esgotos e Tratamento de esgotos dom sticos e Opera o e manuten o de sistemas simplificados de tratamento de esgotos A fun o deste guia orient lo durante a oficina de capacita o Para tal apresentamos os objetivos as orienta es para as ativida des propostas e os assuntos abordados para cada conceito chave Antes de come armos o nosso primeiro conceito chave sugeri mos que voc fa a as atividades propostas a seguir demonstrando seus conhecimentos sobre o tema amp E Escreva um breve texto relacionando as palavras apresentadas a seguir Guia do profissional em treinamento ReCESA O Vamos agora discutir algumas quest es relacionadas ao seu trabalho g Reflita e se manifeste Por que o esgoto deve ser tratado Qual a import ncia do seu trabalho para a preserva o dos mananciais no contexto da bacia hidrogr fica Qual a import ncia do seu trabalho para a sa de das pessoas A sua participa o nas atividades de extrema import ncia para o desenvolvimento de uma oficina proveitosa e agrad vel N o deixe de expor suas d vidas e coment rios N s demos apenas o chute inicial quem vai fazer o gol voc Bons estudos oQ Esgotamento sanit rio Opera o e manuten o de sistemas simplificados de tratamento de esgotos N vel 2 Gerac o e caracteriza o de esgotos No seu cotidiano voc sabe quantas vezes voc toma banho esco
27. Por que a primeira etapa do processo de tratamento de esgotos se destina remo o de s lidos grosseiros e areia Quais s o as implica es de uma eventual n o remo o desses materiais no tratamento preliminar Agora que discutimos e relembramos a finalidade e a import ncia do tratamento preliminar vamos realizar a atividade proposta a seguir analisando uma situa o que pode ocorrer no tratamento preliminar de uma ETE Essa atividade tem como objetivo proporcionar a voc e a seus colegas uma maior percep o da import ncia do monitoramento do tratamento preliminar por meio da an lise dos dados nele gerados Esperamos tamb m que voc note que a forma de organiza o desses dados pode facilitar essa interpreta o mA Atividade em grupo Suponha que um dia o supervisor da esta o de tratamento que voc opera diante de um aumento acima do esperado do custo com transporte e bota fora de subprodutos da ETE faz lhe as seguintes indaga es Houve aumento na quantidade de s lidos grosseiros retidos no tratamento preliminar Houve aumento na quantidade de areia retida no tratamento preliminar Quais seriam as poss veis causas e eventualmente as solu es para os problemas detectados oQ Esgotamento sanit rio Opera o e manuten o de sistemas simplificados de tratamento de esgotos N vel 2 Para atender ao supervisor da ETE cada grupo receber uma planilha contendo dados operacionais da esta o e alguns g
28. a a gua s o esta belecidos os padr es ambientais que regulamentam e limitam o lan amento de impurezas nos corpos d gua No Brasil a lei que disp e sobre a classifica o dos corpos d gua divide as guas doces em 5 diferentes classes em fun o dos usos predominantes da gua classe especial classes 1 2 3 e 4 em ordem decrescente de exig ncia de qualidade Nas guas de classe especial vedado o lan amento de efluentes dom sticos mesmo que tratados Nas demais classes da gua a qualidade a ser mantida no corpo d gua determinada por duas vias pelos padr es de corpos d gua apresentado a seguir de forma simplificada e pelos padr es de lan amento de efluentes Principais padr es de qualidade da gua Par metro gt unidade 1 2 3 4 DBO 3 5 10 mg L OD 6 5 4 2 Coliformes termotolerantes org 100mL 200 1000 2500 Fonte resolu o CONAMA n 357 de 17 03 2005 Os padr es de lan amento de efluentes s o balizados pelo Conselho Nacional de Meio Ambiente CONAMA por meio da Resolu o n 357 Essa Resolu o disp e que os rg os ambientais dever o estabelecer a carga poluidora m xima para o lan amento de poluentes nos corpos receptores de modo a n o comprometer as metas estabelecidas pelo enqua dramento para o corpo d gua Guia do profissional em treinamento ReCESA R35 Mais informa es sobre padr es ambientais e qualidade da gua podem ser encontradas no guia da oficina i
29. a a secagem de lodo ou seja para reduzir ao m ximo a porcentagem de gua no lodo e com isso facilitar o seu transporte e disposi o Tn o 3 D m 4 m q fo O o o si o o final reduzindo os custos relacionados A remo o de gua do lodo nos leitos ocorre sobretudo pela atua o dos mecanismos de percola o e evapora o Reator UASB seguido por filtro anaer bio No reator UASB a mat ria org nica contida no esgoto estabilizada por microrganismos anaer bios que crescem dispersos no reator O fluxo do l quido ascendente A parte superior do reator UASB cont m uma estrutura denominada separador trif sico g s s lido e l quido O g s coletado pode ser reaproveitado energia do metano devendo ser ao menos queimado O separador trif sico permite a sa da do efluente clarificado e o retorno da biomassa ao sistema A biomassa que cresce no sistema constitui o lodo cujo excesso denso e com baixo teor de mat ria org nica descartado periodicamente do reator e encaminhado para uma unidade de desaguamento leito de secagem O reator UASB pode ser utilizado de forma isolada ou seguido de alguma forma de p s tratamento objetivando elevar a efici ncia global do sistema ou incorporar a remo o adicional de outros constituintes visando ao atendimento aos padr es ambientais A utiliza o de filtro anaer bio para o p s tratamento do efluente do reator UASB o qual substitui com van
30. a carga de DBO Introduzir aera o complementar nos meses E do A AR a RR ans RARA ROO ERAS A ORAR RG DO A E quentes Despejos industriais t xicos Recircular o efluente final Reduzir o N A fazendo com que as larvas presas aos vegetais desapare am Operar a lagoa com varia o do N A x Proteger o talude interno com placas Prolifera o Presen a de vegetais nas margens dos f de concreto argamassa armada de insetos taludes internos das lagoas geomembrana etc Destruir a escuma Aplicar criteriosamente produtos qu micos Fonte adaptado de von Sperling 1995 o Esgotamento sanit rio Opera o e manuten o de sistemas simplificados de tratamento de esgotos N vel 2 Vimos que para a preven o identifica o e corre o dos diversos problemas operacio nais apresentados necess rio analisar os dados do monitoramento da ETE e tamb m acessar informa es operacionais tais como as advindas de verifica es visuais prolife ra o de insetos ocorr ncia de entupimentos e olfativas ocorr ncia de maus odores e que portanto devem ser devidamente registradas para consulta posterior Dessa forma o controle operacional nosso pr ximo assunto fundamental para o bom funcionamento do sistema de tratamento Controle operacional Os objetivos principais de qualquer sistema de tratamento de esgotos que s o a prote o sa de da popula o e a preserva o do meio ambiente s ser o atingidos s
31. a de Recursos H dricos ABRH Associa o Brasileira de Res duos S lidos E Limpeza P blica ABLP Associa o das Empresas de Saneamento B sico Estaduais AESBE Associa o Nacional dos Servi os Municipais de Saneamento ASSEMAE Conselho de Dirigentes dos Centros Federais de Educa o Tecnol gica Concefet Conselho Federal de Engenharia Arquitetura E Agronomia CONFEA Federa o de rg o Para A Assist ncia Social E Educacional FASE Federa o Nacional dos Urbanit rios FNU F rum Nacional de Comit s de Bacias Hidrogr ficas Fncbhs F rum Nacional de Pr Reitores de Extens o das Universidades P blicas Brasileiras Forproex F rum Nacional Lixo E Cidadania L amp C Frente Nacional Pelo Saneamento Ambiental FNSA Instituto Brasileiro de Administra o Municipal IBAM Organiza o Pan Americana de Sa de OPAS Programa Nacional de Conserva o de Energia Procel Rede Brasileira de Capacita o Em Recursos H dricos Cap Net Brasil Cedae RJ Companhia Estadual de guas e Esgotos do Rio de Janeiro Cesan ES A Companhia Esp rito Santense de Saneamento Comlurb R Companhia Municipal de Limpeza Urbana Copasa Companhia de Saneamento de Minas Gerais DAEE Departamento de guas e Energia El trica do Estado de S o Paulo DLU Campinas Departamento de Limpeza Urbana da Prefeitura Municipal de Campinas Funda o Rio guas Incaper Es O Instituto Capixaba de Pesquisa Assist ncia T cnica e
32. a em dois grupos e cada grupo ser respons vel por uma unidade grade ou desarenador Voc e seus colegas dever o discutir elaborar e apresentar para os demais participantes da oficina a listagem solicitada pelo supervisor da ETE Guia do profissional em treinamento ReECESA O O estabelecimento de uma rotina operacional que possibilite a limpeza das grades e caixas de areia com uma frequ ncia adequada fundamental para assegurar uma efetiva remo o dos s lidos grosseiros e da areia presentes no esgoto A seguir destacamos alguns aspectos de import ncia relacionados opera o do tratamento preliminar e A opera o de limpeza das grades deve ser no m nimo di ria e A remo o da areia nas caixas deve ter uma frequ ncia de uma vez a cada uma ou duas semanas dependendo da quantidade de areia no esgoto afluente e As caracter sticas mais importantes dos esgotos que afetam o seu tratamento anaer bio est o relacionadas aos par metros temperatura e pH portanto esses par metros devem ser medidos diariamente no afluente esta o e A remo o de quaisquer entupimentos que possam prejudicar a distribui o uniforme do afluente no sistema de tratamento tamb m fundamental para o sucesso do tratamento Nesse sentido a concentra o dos s lidos sediment veis um par metro importante pois indicativo da efici ncia do sistema de desarena o sempre bom lembrar que na realiza o de todas as ta
33. a sua fra o org nica reduzida rela o STV ST Dessa forma o lodo removido periodicamente do tanque encaminhado para uma unidade de desaguamento usualmente para os leitos de secagem O efluente do tanque s ptico encaminhado ao filtro anaer bio O esgoto entra na parte inferior passa por um material de enchimento pedras ou outros materiais e sai pela parte superior O filtro anaer bio efetua uma remo o complementar de DBO que pode ocorrer por duas vias i pela reten o f sica da mat ria org nica particulada de maiores dimens es atrav s do meio suporte e decanta o ao longo da unidade ii pela atua o da camada de biomassa que cres ce aderida ao meio suporte biofilme Os microrganismos respons veis pela estabiliza o da mat ria org nica crescem no fundo do filtro e tamb m aderidos ao material de enchimento O lodo de excesso descartado periodicamente do filtro anaer bio tamb m j sai estabilizado portanto encaminhado conjuntamente com aquele proveniente do tanque s ptico para os leitos de secagem Apresentamos a seguir um fluxograma t pico desse sistema Tanque s ptico Filtros anaer bios Corpo Tratamento preliminar Efuente receptor Desidrata o Transporte Disposi o final PHAN esusuuadxo 3 3 37U04 g Esgotamento sanit rio Opera o e manuten o de sistemas simplificados de tratamento de esgotos N vel 2 Leitos de secagem S o unidades utilizadas par
34. acionais com o esgoto bruto e com o tratamento preliminar e poss veis solu es Observa o Causa prov vel Verificar Solu o 103 Esgotamento sanit rio Opera o e manuten o de sistemas simplificados de tratamento de esgotos N vel 2 Monitoramento do tratamento biol gico Modalidade de Tratamento Fluxograma da ETE Guia do profissional em treinamento ReCESA O Protocolo operacional de descarte de lodo Monitoramento dos leitos de secagem gt Pontos e frequ ncia de monitoramento Par metro Unidade Eo Esgotamento sanit rio Opera o e manuten o de sistemas simplificados de tratamento de esgotos N vel 2 Protocolo operacional de remo o de escuma Guia do profissional em treinamento ReCESA D Problemas operacionais com o reator biol gico e poss veis solu es Tipo de reator Observa o Causa prov vel Verificar oD Esgotamento sanit rio Opera o e manuten o de sistemas simplificados de tratamento de esgotos N vel 2
35. ador com o material e utilizar sempre os EPI para a prote o da sa de dos trabalhadores Valores t picos no esgoto bruto Helmintos ovos 0 a 1 000 org 100mL Guia do profissional em treinamento ReECESA AS Bu ueseogam aquoJ Voc sabia A Organiza o Mundial da Sa de OMS estima que a esquistossomose tipo de helmintose popularmente conhecida pelos brasileiros como barriga d gua xistose ou mal do caramujo representa um grave problema de sa de p blica em diversos pa ses onde milh es de pessoas s o acometidas pela doen a No ano de 1995 existiam no Brasil cerca de 5 5 milh es de infectados 35 milh es de habitantes expostos e 800 bitos por ano Este o ciclo da esquistossomose 1 Vermes adultos vivem na parede intestinal 2 Homem infectado elimina ovos nas z o 3 o Z Z z E 5 gt D fi p T z fezes Es viav is 3 Ovos eclodem na gua liberando mirac dios mirac dio embri o 4 Mirac dio encontra o caramujo e nele formam as cerc rias cada mirac dio pode produzir at 100 mil ae cerc rias 15 dias 24 a 48 horas 5 Caramujo libera as cerc rias na gua cerca de 4 500 por dia 6 Homem entra na gua e as cerc rias penetram em sua pele levando forma o do Schistosoma Quantifica o dos poluentes Os impactos causados pelo lan amento de esgotos est o diretamente relacionados com a quantidade de poluentes presentes
36. agoas de g lt polimento Guia do profissional em treinamento ReCESA 65 Reator UASB seguido por aplica o no solo O esgoto proveniente do reator UASB aplicado de forma intermitente na parte superior de terrenos com certa declividade atrav s dos quais escoa at ser coletado por valas na parte inferior O terreno deve ser plantado com uma vegeta o resistente ao alagamento para auxiliar no tratamento do esgoto e evitar a eros o do terreno Esse sistema al m da remo o complementar da DBO pode ainda ser empregado para a remo o de nitrog nio o que ocorre por intera es qu micas no solo e absor o pela biomassa vegetal Um outro aspecto de import ncia a possibilidade de atendimento conjunto pelo sistema aos objetivos de tratamento do esgoto e de irriga o constituindo se assim numa forma de re so do efluente haja vista a produ o de biomassa vegetal para alimenta o animal A seguir apresentamos um fluxograma desse processo Reator UASB Evapotranspira o Corpo Tratamento Preliminar Receptor Escoamento 5L Infiltra o fluente Desidrata o Transporte i Disposi o final q o m 5 3 Do OQ Esgotamento sanit rio Opera o e manuten o de sistemas simplificados de tratamento de esgotos N vel 2 Agora que conhecemos os principais sistemas de esgotamento vamos aprofundar um pouco mais esse assunto estudando os aspecto
37. amente do reator oQ Esgotamento sanit rio Opera o e manuten o de sistemas simplificados de tratamento de esgotos N vel 2 A frequ ncia de descarga no caso de processos de desidrata o em leitos de secagem de duas a tr s semanas variando de acordo com a capacidade de armazenamento de lodo do reator e com o tempo m dio de secagem A otimiza o do descarte e da desidrata o do lodo implica diretamente na redu o do volume de lodo seco a ser transportado at o local de disposi o final Lagoa anaer bia A remo o de lodo uma tarefa necess ria e de propor es significativas na opera o dessa unidade portanto deve ser planejada com o objetivo de reduzir custos e impactos relacionados com a remo o e disposi o do lodo A opera o de remo o do lodo pode ser mecanizada ou manual realizada com desativa o da unidade ou ainda com a manuten o da lagoa em funcionamento Contudo n o existe uma solu o de engenharia com aceita o generalizada para essa finalidade Filtro anaer bio A entrada excessiva de s lidos para o compartimento preenchido com meio suporte poder resultar na colmata o entupimento do material de enchimento Portanto a ado o de uma frequ ncia adequada de descarte de lodo fundamental para minimizar os problemas de entupimento do meio suporte e para garantir a boa qualidade do efluente final Nos sistemas simplificados que utilizam filtros anaer bios uma aten
38. amento e digest o juntamente com o lodo anaer bio Dessa forma o tratamento do lodo grandemente simplificado havendo apenas a etapa de desidrata o nos leitos de secagem A seguir apresen tamos um fluxograma de um sistema composto por reator UASB e filtro biol gico percolador Reator UASB Filtro biol gico Hecari dor Corpo Tratamento preliminar secund rio receptor pes Pd Retorno efluente Lodo de retorno Disposi o Final 9IN euIgeg 313 quo OQ Esgotamento sanit rio Opera o e manuten o de sistemas simplificados de tratamento de esgotos N vel 2 Reator UASB seguido por lagoas de polimento As lagoas de polimento s o uma alternativa bastante atrativa para o p s tratamento do efluente do reator UASB dependendo da disponibilidade de rea sobretudo por alcan ar uma elevada remo o de nutrientes e pat genos As lagoas de polimento sobretudo a primeira da s rie diferentemente das lagoas de matura o ainda cumprem alguma fun o em termos de remo o complementar de DBO Al m disso assim como as lagoas de matura o podem ainda alcan ar elevada remo o de pat genos e de am nia Apresentamos a seguir o fluxograma t pico de um sistema de tratamento com reatores UASB seguidos por lagoas de polimento Reator UASB Corpo Lagoas de Polimento receptor Tratamento preliminar Disposi o final NAN SLdeo sus Reator UASB a LA AME E L
39. anismos e Preju zos a alguns usos da gua como abastecimento de gua e recrea o A principal forma de controle da eutrofiza o o tratamento dos esgotos Organismos patog nicos presentes nos esgotos Diversos organismos podem ser encontrados nos esgotos Os principais grupos capazes de causar doen as nos homens e nos animais s o as bact rias os v rus os protozo rios e os helmintos que trazem riscos sa de das pessoas A poss vel presen a desses agentes patog nicos ressalta a import ncia das a es de seguran a que visam prote o dos trabalhadores da esta o de tratamento de esgoto tais como utilizar equipamentos de prote o individual EPI realizar a vacina o dos trabalhadores lavar e esterilizar as m os e as ferramentas utilizadas ap s atividades operacionais enfim seguir sempre os procedimentos de seguran a A origem desses organismos patog nicos predominantemente humana refletindo direta mente o n vel de sa de e as condi es de saneamento b sico da comunidade A quantidade de agentes patog nicos presentes no esgoto bastante vari vel e depende entre outros fatores das condi es socioecon micas e sanit rias da popula o Os principais par metros empregados para a avalia o do potencial do esgoto como conta minador das guas s o os coliformes termotolerantes e os ovos de helmintos g Esgotamento sanit rio Opera o e manuten o de sistemas simplificados
40. arregado como tamb m pode causar grandes problemas na separa o s lido l quido do lodo de descarte Vimos que diferentes aspectos podem ser avaliados a partir dos dados do monitoramento das unidades de tratamento biol gico Vamos agora discutir a opera o dessas unidades analisando oQ Esgotamento sanit rio Opera o e manuten o de sistemas simplificados de tratamento de esgotos N vel 2 inclusive os impactos que podem ser ocasionados por elas nas unidades de p s tratamento Voc deve notar que esses impactos est o diretamente relacionados com o gerenciamento de subprodutos do tratamento dos esgotos que s o o lodo a escuma e o biog s Vamos iniciar a nossa discuss o refletindo sobre as atividades operacionais relacionadas ao lodo Pr ticas operacionais o descarte de lodo No seu cotidiano de trabalho voc presencia a atividade de descarte de lodo Voc sabia que muitos dos problemas operacionais observados na maior parte dos sistemas simplifica dos de tratamento de esgotos est o relacionados a essas atividades Para come ar a nossa discuss o sobre esse assunto propomos a realiza o da seguinte atividade que tem como objetivo resgatar discutir e socializar as informa es e experi ncias profissionais vivenciadas por voc e por seus colegas sobre o descarte de lodo Reflita e se manifeste g2 Quais os poss veis impactos sobre o desempenho da unidade de p s tratamento caso n o seja realizado o
41. as pluviais urbanas doze relacionados aos sistemas de abastecimento de gua doze sobre sistemas de esgotamento sanit rio nove que contemplam os res duos s lidos urbanos e tr s ter o por objeto temas que perpassam todas as dimens es do saneamento denominados temas transversais Dentre as diversas metas estabelecidas pelo Nucase merece destaque a produ o dos Guias dos profissionais em treinamento que servir o de apoio s oficinas de capacita o de operadores em saneamento que possuem grau de escolaridade variando do semi alfabetizado ao terceiro grau Os guias t m uma identidade visual e uma abordagem pedag gica que visa estabelecer um di logo e a troca de conhecimentos entre os profissionais em treinamento e os instrutores Para isso foram tomados cuidados especiais com a forma de abordagem dos conte dos tipos de linguagem e recursos de interatividade Equipe da central de produ o de material did tico CPMD Apresentac o da rea tem tica Esgotamento sanit rio A s rie de guias relacionada ao esgotamento sanit rio resultou do trabalho coletivo que envolveu a participa o de dezenas de profissionais Os temas que comp em esta s rie foram definidos por meio de uma consulta a companhias de saneamento prefeituras servi os aut nomos de gua e esgoto institui es de ensino e pesquisa e profissionais da rea com o objetivo de se definir os temas que a comunidade t cnica e cient fica da reg
42. ativa predominam as bact rias facultativas capazes de adapta o aos ambientes aer bios mais superf cie e anaer bios no fundo das lagoas O oxig nio necess rio estabiliza o da mat ria org nica fornecido em grande parte por algas que realizam a fotoss ntese Nas lagoas de matura o com a carga org nica j bastante reduzida a fotoss ntese ocorre em grande intensidade estabelecendo assim um ambiente com elevados teores de OD As condi es ambientais favorecem a remo o de organismos patog nicos e podem alcan ar efici ncia relativamente elevada de remo o de nitrog nio A seguir apresentamos um fluxograma simplificado desse processo Tratamento preliminar Lagoa anaer bia Lagoa facultativa Lagoas de matura o receptor O TETO ry a E ER U CEEE a 5 J0 e puelizedg 313 SqU04 Guia do profissional em treinamento ReCESA O Tanque s ptico seguido por filtro anaer bio Os tanques s pticos seguidos por filtros anaer bios tamb m chamados de sistema fossa filtro t m sido amplamente utilizados para atendimento unifamiliar e de comunidades de pequeno porte O tanque s ptico remove a maior parte dos s lidos em suspens o os quais se sedimentam e sofrem o processo de digest o anaer bia pela atua o do lodo que se acumula no fundo do tanque O tempo de perman ncia do lodo no tanque permite que o mesmo seja estabilizado no pr prio reator ou seja proporciona a redu o d
43. c e seus colegas devem discutir com base nos dados do monito ramento do sistema e atender s solicita es do gerente da esta o O grupo deve responder aos questionamentos utilizando a planilha de tratamento de dados operacionais disponibilizada pelo instru tor para construir gr ficos preciso que cada grupo escolha um participante para escrever as respostas na cartela e um relator para apresent las para os demais colegas Vimos nessa atividade que o sucesso do tratamento biol gico depende substancialmente do desempenho do tratamento preliminar A entrada e a acumula o de s lidos indesej veis nas unidades de tratamento biol gico s o altamente prejudiciais ao desempenho do trata mento portanto o bom funcionamento das unidades do tratamento preliminar essencial para todos os sistemas de tratamento de esgotos Guia do profissional em treinamento ReECESA R63 Poss veis impactos da entrada indevida de s lidos nas unidades de tratamento biol gico Os s lidos que passam pelo tratamento preliminar dependendo da sua natureza podem prejudicar o funcionamento das unidades de tratamento biol gico diminuindo significativamente o volume de biomassa no sistema e a efici ncia do processo de tratamento pois tendem a se acumular nessas unidades agregando se junto ao lodo ou camada de escuma Voc conhece esses subprodutos do tratamento de esgotos T Reflita e se manifeste Quais s o os subprodutos do tratame
44. ca dos s lidos constituintes do esgoto bruto S lidos totais ST 1000mg L S lidos suspensos SST S lidos dissolvidos SDT 350mg L 650mg L Fixos SSF Vol teis SSV Fixos SDF Vol teis SDV 50mg L 300mg L 400mg L 250mg L Fonte adaptado de von Sperling 2005 e Os s lidos vol teis s o associados mat ria org nica presente nos esgotos Faixas t picas de valores no e Na opera o de esta es de tratamento de esgotos a esgoto bruto rela o STV ST usualmente utilizada para expressar ST 700 1350 mg L a fra o org nica presente no lodo ou seja o grau de estabiliza o do lodo biol gico e Na opera o de esta es de tratamento de esgotos os SST 200 450 mg L STV 365 700 mg L SSV presentes no efluente do tratamento biol gico usual SSV 165 350 mg L mente s o atribu dos biomassa perdida junto com o efluente e portanto permitem avaliar o desempenho dos SSed 10 20 mL L mecanismos de reten o da biomassa na unidade e Os s lidos sediment veis SSed s o aqueles capazes de se sedimentarem no per odo de 1 uma hora Guia do profissional em treinamento ReCESA OQ A mat ria org nica presente nos esgotos A quantifica o da mat ria org nica presente nos esgotos usualmente realizada de forma indireta atrav s das an lises laboratoriais da Demanda Bioqu mica de Oxig nio DBO e da Demanda Qu mica de Oxig nio DQO A mat ria org nica
45. cal mais baixo do relevo ou seja na foz do curso d gua o 5 Z Z z f Q 5 E ER 5 3 P fo g VA f E Para ler e refletir Jqjyn aBeueurmmm 37U04 O texto a seguir foi retirado do site www rededasaguas org br acessado em 18 07 2007 Ele trata da import ncia da bacia hidrogr fica como unidade fundamental de planejamento integrado das a es de saneamento Vamos l lo A Bacia Hidrogr fica Como Unidade de Planejamento Para enfrentar problemas como polui o escassez e conflitos pelo uso da gua foi pre ciso reconhecer a bacia hidrogr fica como um sistema ecol gico que abrange todos os orga nismos que funcionam em conjunto numa dada rea entender como os recursos naturais est o interligados e s o dependentes Qu seja quando o curso de um rio alterado para levar esgotos para longe de uma determi nada rea acaba por poluir outra Da mesma forma a impermeabiliza o do solo em uma regi o provoca o escoamento de guas para outra que passa a sofrer com enchentes Dian te de exemplos como esses tornou se neces s rio reconhecer na din mica das guas que os limites geogr ficos para trabalhar o equil brio ecol gico t m que ser o da bacia hidrogr fica ou seja o espa o territorial determinado e defini do pelo escoamento drenagem e influ ncia da gua do ciclo hidrol gico na superf cie da Terra e n o aquelas divis es pol ticas definidas p
46. camada biol gica Substituir o meio filtrante por outro meio mais adequado caso esta solu o seja economicamente justific vel Excesso de lodo no reator UASB e entrada excessiva de s lidos no filtro biol gico Realizar o descarte de lodo e de escuma do reator UASB Remover a camada biol gica do meio suporte na rea afetada A presen a de moscas Prolifera o Es est intimamente ligada em demasia x opera o de filtros de moscas biol gicos Aplica o de carga hidr ulica continua Remover a camada biol gica do meio filtrante Inundar o meio suporte durante no m nimo 24horas Por meio de jatos de gua lavar rigorosamente as paredes internas do filtro Aplicar inseticida Fonte Adaptado de Sistemas de esgotos sanit rios Esta o de Tratamento Manual de processos SAAE ltabira 0eM Engenharia 2006 oD Esgotamento sanit rio Opera o e manuten o de sistemas simplificados de tratamento de esgotos N vel 2 Problemas operacionais e poss veis solu es tanque s ptico filtro anaer bio Observa o Causa prov vel Solu o Maus odores Sobrecarga de esgotos e redu o do tempo de deten o hidr ulica Queda brusca da temperatura do esgoto Presen a de subst ncias t xicas Adicionar nitrato de s dio no tanque s ptico e no filtro anaer bio Adicionar cal 12 g m de tanque para elevar o pH Adicionar produtos que sequ
47. capacita o g Reflita e se manifeste Por que o esgoto deve ser tratado Qual a import ncia do seu trabalho para a preserva o dos mananciais no contexto da bacia hidrogr fica Qual a import ncia do seu trabalho para a sa de das pessoas Vamos agora retomar algumas quest es relacionadas ao seu trabalho o Atividade individual m Escreva um novo texto relacionando as palavras apresentadas a seguir oD Esgotamento sanit rio Opera o e manuten o de sistemas simplificados de tratamento de esgotos N vel 2 Para saber mais Para obter mais informa es sobre Opera o e manuten o de sistemas simplificados de tratamento de esgotos consulte a bibliografia listada a seguir BRASIL Minist rio do Meio Ambiente Resolu o CONAMA n 357 de 17 03 2005 BRASIL Casa Civil Lei n 11 445 de 5 de janeiro de 2007 CASTRO A A COSTA A M L CHERNICHARO C A L VON SPERLING E M LLER L M HELLER L CASSEB M M S VON SPERLING M BARROS R T V Manual de saneamento e prote o ambiental para os munic pios 3 ed Belo Horizonte Departamento de Engenharia Sanit ria e Ambiental UFMG V 2 1995 221p HELLER L Saneamento e sa de Bras lia Organiza o Pan Americana da Sa de 1997 97p CHERNICHARO C A L Reatores anaer bios 2 ed Belo Horizonte Departamento de Engenharia Sanit ria e Ambiental UFMG 2007 380p Princ pios do tratamento biol gico de guas r
48. da Odor de ovo podre na caixa de a areia Areia retida cinza tem odor e cont m graxa Corros o de metal e concreto nas unidades de pr tratamento Popula o ou contribui o per capita menor que a projetada Entupimento na rede de esgoto Popula o ou contribui o per capita maior que a projetada Equaliza o menor que esperada Liga o da rede de guas pluviais infiltra o grande de gua subterr nea Despejo industrial Despejo industrial Despejo clandestino de lixo dom stico ou industrial na rede Intervalo longo entre limpezas Descarga clandestina de res duos s lidos Falha de reten o na grade Descarga de guas pluviais na rede Arraste de areia na caixa Sedimenta o de material org nico Sedimenta o de material org nico Ventila o insuficiente Dispositivo de medi o de vaz o Extravasamento na rea de contribui o Dispositivo de medi o de vaz o Dispositivo de medi o de vaz o Coincid ncia com chuvas Coincid ncia com chuvas Exist ncia de fontes clandestinas Exist ncia de fontes clandestinas Natureza dos s lidos sediment veis Intervalo de limpeza Exist ncia de fontes clandestinas Condi o da grade Vaz o de esgoto Velocidade da gua co rante Velocidade da gua co rante Velocidade da gua corante Ventila o Aumentar popula o beneficiada Aumen
49. dados na nossa oficina o leito de secagem vamos discutir um pouco o monitoramento desta unidade Para isso propomos o debate a seguir N o deixe de utilizar essas informa es para enriquecer o seu roteiro de procedimentos de opera o e manuten o Guia do profissional em treinamento ReECESA 4 a Reflita e se manifeste Na ETE que voc opera realizado o monitoramento dos leitos de secagem Quais s o os par metros utilizados no monitoramento Quais s o os pontos de monitoramento e qual a frequ ncia em que s o determinados Leito de secagem Par metro Unidade gt Pontos e frequ ncia de monitoramento No monitoramento de leitos de secagem os par metros mais importantes s o e A carga de s lidos aplicada ao leito e O tempo de percola o e A composi o e a qualidade final do lodo seco As condi es operacionais do leito de secagem t m implica es diretas na re du o do volume de lodo seco e tamb m na qualidade do efluente dos reatores anaer bios reator UASB filtro anaer bio e tanque s ptico g0 Esgotamento sanit rio Opera o e manuten o de sistemas simplificados de tratamento de esgotos N vel 2 O monitoramento cont nuo dos s lidos nos leitos de secagem de fundamental import ncia para se definir a melhor rotina de descarte e de desidrata o do lodo contribuindo para e A redu o dos ciclos de secagem e disponib
50. das unidades de tratamento biol gico da ETE A listagem deve responder s seguintes quest es Qual o protocolo operacional utilizado para a remo o de escuma Quais equipamentos e ferramentas s o utilizados o9 Esgotamento sanit rio Opera o e manuten o de sistemas simplificados de tratamento de esgotos N vel 2 Quais os cuidados necess rios para que as atividades sejam executadas com seguran a Cada grupo deve escolher um dos sistemas simplificados de tratamento de esgotos abordados na nossa oficina para elaborar um protocolo respondendo s quest es O grupo deve apresentar o protocolo operacional de remo o de escuma para os demais colegas O desenvolvimento de mecanismos e m todos adequados que permitam uma eficien te remo o de escuma do interior dos separadores trif sicos dos reatores UASB ainda necess rio Em decorr ncia disso alguns reatores mais modernos t m sido equipados com uma calha no interior do separador objetivando permitir a remo o da escuma caso esta se apresente suficientemente fluida tanto pelo aumento quanto pela redu o da press o do biog s Apresentamos a seguir um exemplo de protocolo operacional de remo o de escuma desses reatores Protocolo operacional de remo o de escuma do separador trif sico de reatores UASB Representa o esquem tica de dispositivo para remo o hidrost tica de escuma pelo aumento da press o de biog s 1 N veis de gua NA e
51. de esgotos dom sticos Guia do profissional em treinamento ReCESA Q Principais variantes de esgotamento sanit rio Esgotamento sanit rio Sistema Sistema individual coletivo Sistema Sistema unit rio separador Sistema Sistema convencional condominial Fonte adaptado de von Sperling 2005 Nesta oficina de capacita o trataremos com maior detalhe do sistema coletivo j que ele envolve as esta es de tratamento de esgotos como etapa final do sistema Para saber mais Em sistemas separadores em termos pr ticos dif cil a sepa ra o absoluta dos esgotos e das guas pluviais Conex es clandestinas de guas de chuva na rede de coleta de esgotos sanit rios e de esgoto em redes de drenagem de guas pluviais infelizmente ocorrem frequentemente e constituem um desafio para a adequada opera o dos sistemas von Sperling 2005 Poluentes presentes nos esgotos e objetivos do tratamento Vimos no primeiro conceito chave que os principais impactos do lan amento dos esgotos em corpos d gua s o a polui o por mat ria org nica e a consequente redu o do OD relacionado autodepura o a eutrofiza o em decorr ncia do aporte de nutrientes em lagos e represas e a contamina o das guas por agentes patog nicos que oferecem riscos sa de das pessoas Vamos agora iniciar a nossa discuss o sobre os objetivos do tratamento de esgotos reali zando o seguinte debate o9
52. descarte de lodo Como realizado o descarte de lodo na ETE que voc trabalha Quais s o as dificuldades encontradas na realiza o dessas atividades Nos reatores anaer bios a acumula o de s lidos deve se principalmente ao crescimento da biomassa mas decorre tamb m da reten o de s lidos inertes A presen a excessiva de material inerte caracterizada pela baixa rela o SSV ST prejudica o desempenho do reator uma vez que ocupa boa parte do volume destinado biomassa Quando predomina a acumu la o de s lidos inertes esta pode ser reduzida atrav s do pr tratamento do esgoto Apresentamos a seguir algumas informa es importantes que se relacionam ao descarte de lodo das unidades de tratamento biol gico tanque s ptico reator UASB lagoa anaer bia e filtro anaer bio Busque identificar aquelas informa es que complementam as quest es debatidas pela turma Guia do profissional em treinamento ReECESA 6 A presen a de lodo em excesso reduz o volume til e consequentemente o tempo de deten o hidr ulica prejudicando o desempenho dos reatores biol gicos Al m disso o lodo em excesso nos reatores facilita a sua sa da junto ao efluente e pode causar preju zos ao desempenho da unidade de p s tratamento sobretudo no filtro anaer bio e no filtro biol gico percolador reduzindo a efici ncia global do sistema Dessa forma a remo o do lodo excedente deve ser feita periodicamente Tanque s
53. e o sistema de tratamento for corretamente concebido detalhado implantado e operado em rela o a essa ltima a o que o controle operacional da esta o de tratamento ganha import ncia fundamental Para iniciar a nossa discuss o sobre esse assunto propomos a realiza o do debate a seguir Reflita e se manifeste g gt Como o controle operacional pode contribuir para o alcance dos objetivos da ETE Como o controle operacional pode contribuir para a sa de e a seguran a dos trabalhadores Como o controle opera cional pode contribuir para o bom funcionamento do sistema de esgotamento sanit rio Apresentamos a seguir algumas informa es sobre o controle operacional da esta o de tratamento de esgotos importante que voc procure identificar aquelas que complemen tam os pontos abordados no debate Embora a simplicidade operacional seja uma das vantagens dos sistemas de tratamento de esgotos abordados na nossa oficina de capacita o a presen a de pessoal de opera o e manuten o uma condi o necess ria para assegurar o seu funcionamento apropriado As tr s principais atividades de controle de sistemas de tratamento s o e Opera o refere se s atividades cotidianas ou peri dicas necess rias para assegurar um bom e est vel desempenho do sistema de tratamento Guia do profissional em treinamento ReECESA 67 e Manuten o refere se s atividades para manter as estruturas na planta de tra
54. efluente do reator biol gico dos seguintes constituintes e S lidos em suspens o SST e SSV e adicionalmente o teste de s lidos sediment veis e Material org nico teste da DOO e eventualmente da DBO a produ o de biog s em reatores anaer bios ou melhor de metano tamb m um par metro til e Organismos patog nicos coliformes termotolerantes e ovos de helmintos Monitoramento da estabilidade do reator anaer bio permite avaliar se h sinais da possibilidade de azedamento do digestor Nesse sentido tornam se importantes para o monitoramento os seguintes aspectos e Determinar o pH a alcalinidade e a concentra o de cidos org nicos no efluente e comparar esses valores com os do afluente e Monitorar se h a varia o abrupta da composi o do biog s e notadamente do aumento da porcentagem de di xido de carbono por ser uma indica o de instabilidade operacional Guia do profissional em treinamento ReECESA AE Voc sabia O tratamento de esgotos em reatores anaer bios realizado por diferentes grupos de microrganismos constituindo um verdadeiro cons rcio microbiano que atua de forma sequencial na convers o da mat ria org nica presente nos esgotos A manuten o de condi es operacionais adequadas de extrema import ncia para proporcionar o equil brio entre esses microrganismos e com isso permitir a ocorr ncia harm nica de todas as etapas envolvidas no processo Caso contr rio
55. ela o Esgotamento sanit rio Opera o e manuten o de sistemas simplificados de tratamento de esgotos N vel 2 sociedade como munic pios estados e pa ses que n o comportam a din mica da natureza Todo desenvolvimento de regi es urbaniza gem das e rurais definido de acordo com a dispo nibilidade das guas doces ou seja sua quan tidade e qualidade Portanto para promover o desenvolvimento sustent vel e o interc mbio entre regi es com interesses comuns ou en tre as que brigam pelo direito de utilizar a gua para determinado fim foi preciso reconhecer e adotar o conceito de bacia hidrogr fica em todo o mundo Jq BJo senbeapoJmmm aquoJ Voc concorda com a opini o do autor Voc j sabe que o principal problema de polui o dos cursos d gua no Brasil o lan amento de esgotos Mas voc sabia que o tratamento dos esgotos a principal e geralmente a nica estrat gia empregada para o controle da polui o por mat ria org nica Al m da remo o de mat ria org nica o tratamento de esgotos pode alcan ar outros objetivos Vamos agora discutir os principais objetivos do tratamento dos esgotos Para isso propo mos o debate a seguir Reflita e se manifeste o Quais s o os objetivos do tratamento de esgotos na esta o que voc opera Qual a sequ ncia de unidades e ou etapas existentes na ETE em que voc trabalha Por que as unidades est o in
56. eliminar nas unidades de tratamento biol gico e retomar a constru o do roteiro de procedimentos de opera o e manuten o Para tanto propomos a realiza o da atividade descrita a seguir mi Atividade em grupo Suponha agora que surpreso com a redu o repentina de gastos com transporte e bota fora dos subprodutos do tratamento preli minar o supervisor da ETE que voc opera questiona se a redu o na quantidade de material retido causou impacto na unidade subse quente e solicita a apresenta o de um relat rio avaliando a situa o e respondendo s seguintes quest es Houve redu o na quantidade de s lidos grosseiros retidos no tratamento preliminar Houve redu o na quantidade de areia retida no tratamento preliminar Houve impacto no desempe nho da unidade de tratamento biol gico subsequente Quais as prov veis causas e poss veis solu es para os eventuais problemas observados Para cada grupo ser o disponibilizadas duas planilhas eletr nicas uma contendo os dados operacionais relativos ao per odo de um ano de monitoramento da esta o e uma planilha base para o tratamento dos dados brutos e gera o de gr ficos para an lise dos resultados Cada grupo ser respons vel por um dos seguintes sistemas tratamento preliminar reator UASB ou tratamento preliminar tanque s ptico oO Esgotamento sanit rio Opera o e manuten o de sistemas simplificados de tratamento de esgotos N vel 2 Vo
57. esidu rias 5 CHERNICHARO C A L VAN HAANDEL A C CAVALCANTI P F F Cap tulo 9 Controle opera cional de reatores anaer bios In Campos J R coordenador Tratamento de esgotos dom sticos e disposi o controlada no solo ABES FINEP PROSASB Rio de Janeiro 1999 436p SOARES C A L Curso b sico de esgotos ABES MG mar o 1995 VON SPERLING M Introdu o qualidade das guas e ao tratamento de esgotos 3 ed Belo Horizonte Departamento de Engenharia Sanit ria e Ambiental UFMG 2005 243p Princ pios do tratamento biol gico de guas residu rias 1 VON SPERLING M Lagoas de estabiliza o 2 ed Belo Horizonte Departamento de Engenharia Sanit ria e Ambiental UFMG 1995 196p Princ pios do tratamento biol gico de guas residu rias 3 Guia do profissional em treinamento ReECESA 6103 so uaw pa3od 3p 0119 04 Roteiro de procedimentos de operac o e manutenc o Monitoramento do tratamento preliminar Par metro Pontos e frequ ncia de monitoramento Unidade Guia do profissional em treinamento ReCESA 6105 Protocolo operacional de limpeza das grades Grade de limpeza 105 Esgotamento sanit rio Opera o e manuten o de sistemas simplificados de tratamento de esgotos N vel 2 Protocolo operacional de limpeza dos desarenadores Desarenador de limpeza Guia do profissional em treinamento ReCESA O Problemas oper
58. esso de uma altura entupida muito elevada no reator retirar o lodo de uma altura menor pr ximo ao fundo do reator tubula o de descarga carga aplicada de lodo de excessiva excesso entupida ajustar carga org nica melhorar camada de gua permeabilidade semipermanente tempo excessivo para evapora o aprimorar manuten o substituir areia baixa temperaturas tempo excessivo umidade do ar cobrir leito elevada para percola o intensidade pluviom trica reprodu o de elevada mosquitos nos leitos aplicar lavagem limpeza do leito ascensional inadequada Aplicar gua em areia cega sentido ascensional saturando leito antes de descarregar lodo sistema de drenagem entupido o Esgotamento sanit rio Opera o e manuten o de sistemas simplificados de tratamento de esgotos N vel 2 Vimos que entre as atividades de opera o e manuten o de reatores biol gicos a retirada de lodo excedente dos reatores de extrema import ncia para o sucesso do tratamento E a escuma Ela deve ou n o ser removida dos reatores Pr ticas operacionais a remo o de escuma Vamos iniciar a nossa discuss o sobre a remo o de escuma dos reatores debatendo as quest es apresentadas a seguir Reflita e se manifeste ga Quais os poss veis impactos sobre o desempenho da ETE caso n o seja realizada a retirada de escuma Como realizado o descarte de escuma na ETE e
59. estabiliza o seguidas por lagoas de matura o Par metro Unidade Lagoa Facultativa Corpo Receptor Pontos e frequ ncia de monitoramento Tanque s ptico seguido por filtro anaer bio Tanque S ptico lodo Par metro Unidade Filtros Anaer bios Corpo receptor Efluente Pontos e frequ ncia de monitoramento oQ Esgotamento sanit rio Opera o e manuten o de sistemas simp ificados de trat amento de esgotos N vel 2 Reator UASB seguido por filtro anaer bio Reator UASB Filtros Anaer bios Corpo Tratamento preliminar Efluente receptor I I z Secagem lodo Pontos e freq ncia de monitoramento Frequ ncia Par metro Unidade Reator UASB seguido por filtro biol gico percolador Reator UASB Filtro biol gico Corpo Decantador receptor secund rio qe REA Retorno efluente f Q Lodo de retorno Pontos e freq ncia de monitoramento Par metro Unidade Guia do profissional em treinamento ReCESA AT Reator UASB seguido por lagoas de polimento Reator UASB Corpo Lagoas de Polimento receptor Secagem lodo amis Pontos e frequ ncia de monitoramento Par metro Unidade Reator anaer bio de manta de lodo seguido por aplica o no solo Reator UASB Evapotranspira o Corpo Receptor Escoamento Infiltra o AAAA
60. estrem os sulfetos Localizar e eliminar fontes de subst ncias t xicas Elevado teor de s lidos no Sobrecarga de esgotos e redu o do tempo de deten o hidr ulica Frequ ncia inadequada Colocar outra unidade em opera o Promover a limpeza do tanque s ptico efluente ae Femp anrde lodo do inclusive da camada de escuma tanque s ptico Excesso de s lidos no Verificar a possibilidade de descarte parcial afluente do filtro anaer bio dos s lidos retidos no filtro anaer bio Promover a limpeza do tanque s ptico Entupimento Freq ncia inadequada inclusive da camada de escuma anaer bio tanque s ptico Verificar a possibilidade de descarte parcial dos s lidos retidos no filtro anaer bio Fonte Adaptado de Sistemas de esgotos sanit rios de Mea pe Manual de opera o e manuten o das esta es de tratamento de esgotos s data Guia do profissional em treinamento ReCESA 63 Problemas operacionais e poss veis solu es lagoas anaer bias Observa o Causa prov vel Solu o Maus odores Sobrecarga de esgotos e redu o do tempo de deten o hidr ulica Carga baixa e eleva o excessiva do tempo de deten o hidr ulica Presen a de subst ncias t xicas Queda brusca da temperatura dos esgotos Eventual by pass parcial para a lagoa facultativa caso esta suporte eleva es da carga Melhorar a distribui o do afluente na lagoa ex por tubula es
61. ga do lodo Reduzir fonte ou rever o pr tratamento Reduzir carga Procurar fonte de material t xico Reduzir carga espec fica ndice volum trico elevado Material org nico biodegrad vel Baixa carga hidr ulica Reduzir carga org nica Aumentar arraste temporariamente Sedimentabilidade ruim Flocos dispersos devido carga org nica excessiva Presen a de material t xico Reduzir carga Identificar e atuar sobre eventuais fontes de materiais t xicos Aumento da produ o espec fica de lodo Aumento da fra o inorg nica Flocula o sem metabolismo Entrada de silte e areia Velocidade ascensional baixa Reduzir carga org nica espec fica Reduzir arraste na caixa Aumentar carga hidr ulica Fonte Chernicharo van Haandel e Cavalcanti 1999 Guia do profissional em treinamento ReECESA OQ Problemas operacionais e poss veis solu es filtros biol gicos percoladores Problema Causa Solu es Material do meio suporte de dimens es pequenas Forma o de ou de formas irregulares po as na superf cie do meio suporte Remover a camada biol gica do meio suporte na rea afetada regi o empo ada Paralisar o distribuidor rotativo em cima da rea afetada Clorar o afluente ao filtro biol gico durante algumas horas Retirar a unidade afetada de opera o durante o per odo de um 1 dia ou mais o suficiente para ressecar a
62. gicos que recebem o esgoto do tratamento preliminar tende a se acumular no fundo da unidade junto biomassa aumentando a fra o inerte do lodo Pode ocasionar o No tanque s ptico a redu o do volume til do reator e consequentemente a redu o da efici ncia do sistema o No reator UASB a redu o da atividade metanog nica espec fica AME do lodo a redu o do volume til do reator pelo ac mulo de areia o que pode levar sobrecarga hidr ulica e gera o de maus odores al m da redu o na efici ncia do sistema o Na lagoa anaer bia a ocorr ncia de problemas localizados em decorr ncia da sedimenta o de areia pr ximo entrada do esgoto na lagoa o que pode levar ao afloramento de lodo na superf cie e libera o de maus odores A interpreta o conjunta dos dados operacionais de monitoramento da esta o que permite ao operador detectar e analisar todos esses problemas poss veis de ocorrer no tratamento biol gico decorrentes do mau funcionamento do tratamento preliminar Voc sabe por que e como feito o monitoramento das unidades de tratamento biol gico Monitoramento das unidades de tratamento biol gico Para come ar a nossa discuss o sobre o monitoramento das unidades do tratamento biol gico propomos o debate a seguir g Reflita e se manifeste Nas esta es de tratamento de esgotos o monitoramento dos reato res biol gicos permite a an lise conjunta de diferentes aspecto
63. gotos gerados nas resid ncias no com rcio e nos equipamentos e institui es presentes na localidade portanto a magnitude da vaz o dom stica de esgotos tanto maior quanto maior for a popula o da comunidade Guia do profissional em treinamento ReCESA AE bom lembrar que a vaz o dom stica varia substancialmente ao longo das horas do dia dos dias da semana e dos meses do ano em decorr ncia das flutua es no consumo de gua A vaz o de infiltra o O constitui a gua que adentra na rede coletora atrav s de tubos defeituosos juntas conex es po os de visita entre outros Dessa forma quanto mais extensa e mais antiga for a rede coletora espera se uma maior contribui o da vaz o de infiltra o no total de esgotos que chegam esta o de tratamento sobretudo nos per odos de chuva A vaz o industrial Q depende do tipo e porte da ind stria grau de reciclagem da gua exist ncia de pr tratamento etc Voc sabia O consumo de gua calculado em fun o do n mero de moradores de uma localidade e do consumo m dio di rio de gua por morador denominado quota per capita QPC O volume de esgotos dom sticos gerado calculado com base no consumo de gua dos moradores de uma localidade considerando a fra o de gua consumida cerca de 80 que retorna na forma de esgotos Esta fra o da gua denominada coeficiente de retorno R R vaz o de esgotos vaz o de g
64. i o Sudeste considera no momento os mais relevantes para o desenvolvimento do projeto Nucase Os temas abordados nesta s rie dedicada ao esgotamento sanit rio incluem Qualidade da gua e controle da polui o Opera o e manuten o de redes coletoras de esgotos Opera o e manuten o de esta es elevat rias de esgotos Processos de tratamento de esgotos Opera o e manuten o de sistemas simplificados de tratamento de esgotos Amostragem preserva o e caracteriza o f sico qu mica e microbiol gica de esgotos Gerenciamento tratamento e disposi o final de lodos gerados em ETEs Certamente h muitos outros temas importantes a serem abordados mas considera se que este um primeiro e importante passo para que se tenha material did tico produzido no Brasil destinado a profissionais da rea de saneamento que raramente t m oportunidade de receber treinamento e atualiza o profissional Coordenadores da rea tem tica de esgotamento sanit rio Sum rio Introdu o e essa ra curtas semana nene E A ab DR nano ARE 10 Gera o lelcanactenizac oldelesgotosF eiee eneee 13 Consumo de gua e gera o de esgotos dom sticos 14 Caracteriza o dos esgotos dom sticos 172 Tratamento de esgotos dom sticos eeeseemmeaseea 27 Coleta e transporte doS esgotos ER 27 Poluentes presentes nos esgotos e objetivos do tatame E A E E E E alia ne AR 28 N veis de tratamento de esgotos
65. icamente bombeamento suc o ou sinfonamento atingindo o fundo do reator em v rios pontos e considerando uma rea de abrang ncia em torno de 1 5 m por ponto cobrindo toda a superf cie do fundo e N oraspar ou lavar o reator na opera o de retirada do lodo O lodo remanescente aderido s paredes ou presente em pequenas quantidades junto ao fundo do tanque acelera o desenvolvimento da nova popula o microbiana e Ap s a opera o proceder limpeza do local anotar a data para a pr xima opera o e o volume a ser esgotado Protocolo operacional de descarte de lodo do reator UASB e A opera o de descarte se d a partir da abertura de registros que s o previstos na lateral do reator o que possibilita o escoamento do lodo at o leito de secagem e A abertura individualizada de cada registro um por vez correspondente a cada ponto de descarte de lodo imperativa pois caso contr rio o descarte de lodo n o ser uniforme no interior do reator e Uma vez definidos os volumes de lodo a descartar de cada ponto superior e inferior conforme c lculos e simula es que devem ser efetuados com anteced ncia a medi o pode ser feita automaticamente por meio de medidores de vaz o ou avaliando se a altura da l mina de lodo e o volume correspondente no leito de secagem Monitoramento dos leitos de secagem de lodo Como o destino do lodo de excesso retirado dos reatores anaer bios nos sistemas simpli ficados abor
66. ificados de tratamento de esgotos N vel 2 Remo o de mat ria org nica A remo o de mat ria org nica usualmente o principal objetivo do tratamento de esgotos visando preserva o ambiental Na esta o de tratamento a remo o de mat ria org nica DBO e DQO ocorre principalmente nos reatores biol gicos Remo o de organismos patog nicos A contamina o do corpo receptor por agentes patog nicos o aspecto de maior impor t ncia na avalia o dos impactos sobre a sa de decorrentes do lan amento de esgoto nos corpos d gua Por isso em esta es de tratamento de esgotos busca se a remo o desses organismos alcan ada por meio da utiliza o dos seguintes fatores e mecanismos Agentes patog nicos Fatores e mecanismos de remo o Temperatura insola o pH escassez de Bact rias e v rus i so alimentos competi o entre outros Cistos de protozo rios e ovos de helmintos Sedimenta o Nos sistemas simplificados de tratamento de esgotos abordados em nossa oficina a remo o de organismos patog nicos como cistos de protozo rios Gi rdia sp por exemplo e prin cipalmente de ovos de helmintos por exemplo ovos de Ascaris Lumbricoides ocorre por sedimenta o no tanque s ptico no reator UASB e na lagoa anaer bia levando ao ac mulo dos ovos e cistos junto ao lodo dessas unidades da esta o J a remo o de microrganis mos patog nicos representados pelos colifor
67. iliza o do leito para uma nova batelada de descarte de lodo e A obten o de um lodo mais seco e consequente redu o do volume de lodo e dos custos de transporte at o local de disposi o final e A redu o da perda de s lidos juntamente com o efluente do reator e consequente melhoria da qualidade do efluente final O monitoramento das unidades do tratamento biol gico assim como no tratamento preli minar permite avaliar n o s o desempenho delas mas tamb m prever eventuais impactos que poderiam ser ocasionados por elas nas unidades de p s tratamento podendo indicar a necessidade ou n o da realiza o de determinadas atividades operacionais por exemplo o descarte de lodo excedente Vamos praticar alguns conhecimentos relativos opera o dos leitos de secagem de lodo Para isso propomos a realiza o da atividade descrita a seguir e o O e e J J Q 8 0 Guia do profissional em treinamento ReECESA O o Atividade individual Ligue os elementos das tr s colunas a seguir relacionando o problema a suas prov veis causas e poss veis solu es Problema Prov veis causas Poss veis solu es gera o de acumula o de diminuir carga mau odor s lidos e areia de s lidos quando se aplica o lodo no leito instabilidade limpar as tubula es do lodo alta ap s uso rela o STV ST tubula o de descarga de lodo de retirada de lodo exc
68. ir Esperamos que essa atividade nos proporcione uma maior compreens o das rela es existentes entre a varia o da quantidade de esgotos sanit rios que chegam Esta o de Tratamento de Esgotos ETE e a gera o dos esgotos dom sticos o Esgotamento sanit rio Opera o e manuten o de sistemas simplificados de tratamento de esgotos N vel 2 Reflita e se manifeste 5 gt Voc e seus colegas devem discutir as quest es propostas a seguir Qual a quantidade total de gua utilizada na sua resid ncia em um dia Qual o consumo di rio de gua por pessoa da sua resid ncia Do total de gua consumida por dia em sua resid ncia estime que percentual ser retornado na forma de esgoto dom stico Quais s o os hor rios em que usualmente o consumo de gua na sua casa maior O seu consumo de gua maior no ver o ou no inverno Voc consome mais gua nos dias teis ou no domingo Voc j sabe o quanto voc e seus colegas consomem de gua e geram de esgoto por dia Mas como se calcula o consumo de gua e o volume de esgotos gerado por uma localidade Esse o nosso pr ximo assunto Vaz o de esgotos sanit rios A vaz o de esgoto sanit rio que alcan a a esta o de tratamento de esgotos composta pela soma de tr s parcelas a vaz o dom stica a vaz o de infiltra o e a vaz o industrial A vaz o dom stica Qd de esgotos em uma determinada localidade geralmente consti tu da pelos es
69. istemas simplificados de tratamento de esgotos Vamos conhecer um pouco mais os sistemas simplificados de tratamento de esgotos OQ Esgotamento sanit rio Opera o e manuten o de sistemas simplificados de tratamento de esgotos N vel 2 Nos sistemas simplificados de tratamento de esgotos a qualidade esperada do efluente bastante semelhante proporcionada pelos sistemas convencionais por m com menores custos e maior sustentabilidade com grandes possibilidades de aplica o Os principais sistemas simplificados de amplo emprego no pa s para o tratamento de esgotos dom sticos s o as lagoas a fossa s ptica seguida por filtro anaer bio FA o reator anaer bio de manta de lodo UASB seguido por filtro biol gico percolador FBP filtro anaer bio FA ou lagoas de polimento LP al m da aplica o superficial no solo AS Lagoas de estabiliza o seguidas por lagoas de matura o Existem diferentes modalidades de lagoas empregadas para o tratamento de esgotos Uma das principais t cnicas de tratamento por sistemas de lagoas a combina o de lagoa anae r bia seguida por lagoa facultativa e lagoas de matura o As duas primeiras s o as que efetivamente consistem em lagoas de estabiliza o que estabilizam a mat ria org nica As lagoas de matura o t m a fun o de remover pat genos A maior parte da DBO do esgoto removida na lagoa anaer bia mais profunda e com menor volume Na lagoa facult
70. l da l mina d gua nas caixas de distri bui o de esgoto na entrada do reator Ee o 5 gt E m T m 5 D p lt 0 e Os s lidos grosseiros n o biodegrad veis ou de dif cil degrada o que entram nos reatores biol gicos tendem a se acumular no sistema junto biomassa ou integrando a camada de escuma Podem ocasionar o No tanque s ptico o entupimento da tubula o de sa da e o extravasamento do esgoto devido presen a excessiva de s lidos grosseiros flutuantes o No reator UASB o entupimento de tubos distribuidores de esgoto proporcionando a distribui o desigual da vaz o no fundo do reator e a conseq ente redu o do volume til da unidade a obstru o do dispositivo de sa da de g s do reator em decorr ncia do ac mulo de escuma no interior do separador trif sico o que pode ocasionar a sa da do g s pelo decantador dificultando a sedimenta o e a reten o dos s lidos no reator o Na lagoa anaer bia aspectos visuais indesej veis e a prolifera o de mosquitos proporcionados pela presen a excessiva de s lidos grosseiros flutuantes Guia do profissional em treinamento ReCESA OQ Impactos decorrentes da entrada excessiva de areia no sistema e A presen a de areia no esgoto a jusante do tratamento preliminar pode causar abras o nas tubula es e equipamentos respons veis pelo transporte dos esgotos e alimenta o das unidades subsequentes e Aareia nos reatores biol
71. lodo 5 Secagem Pontos e frequ ncia de monitoramento Par metro Unidade oD Esgotamento sanit rio Opera o e manuten o de sistemas simplificados de tratamento de esgotos N vel 2 importante ressaltar que os par metros e a frequ ncia de monitoramento podem ser distintos em decorr ncia de especificidades locais e de exig ncias impostas pelos rg os de controle ambiental Voc se lembra do c lculo da efici ncia de remo o de poluentes que n s fizemos Agora que discutimos os par metros os pontos e as frequ ncias de monitoramento das unidades de tratamento biol gico voc deve notar que os dados do monitoramento permitem avaliar a efici ncia das unidades de tratamento biol gico com uma frequ ncia de interesse Mas al m da efici ncia dos reatores quais outros aspectos podem ser avaliados a partir desses dados Vamos aprofundar um pouco mais esse assunto Aspectos relacionados ao monitoramento dos reatores anaer bios O monitoramento dos reatores anaer bios pode ser dividido em tr s tipos monitoramento da efici ncia monitoramento da estabilidade e monitoramento da quantidade e qualidade do lodo Monitoramento da efici ncia permite estabelecer o comportamento hist rico da unidade e avaliar se o seu desempenho est de acordo com as especifica es do projeto O monito ramento da efici ncia do reator realizado a partir da determina o das concentra es no afluente e no
72. lvimento e de redu o das desigualdades sociais Trata se de uma concep o de saneamento em que a t cnica e a tecnologia s o colocadas a favor da presta o de um servi o p blico e essencial A miss o da SNSA ganhou maior relev ncia e efetividade com a agenda do saneamento para o quadri nio 2007 2010 haja vista a decis o do Governo Federal de destinar dos recursos reservados ao Programa de Acelera o do Crescimento PAC 40 bilh es de reais para investimentos em saneamento Nesse novo cen rio a SNSA conduz a es em capacita o como um dos instrumentos estrat gicos para a modifica o de paradigmas o alcance de melhorias de desempenho e da qualidade na presta o dos servi os e a integra o de pol ticas setoriais O projeto de estrutura o da Rede de Capacita o e Extens o Tecnol gica em Saneamento Ambiental ReCESA constitui importante iniciativa nessa dire o A ReCESA tem o prop sito de reunir um conjunto de institui es e entidades com o objetivo de coordenar o desenvolvimento de propostas pedag gicas e de material did tico bem como promover a es de interc mbio e de extens o tecnol gica que levem em considera o as peculiaridades regionais e as diferentes pol ticas t cnicas e tecnologias visando capacitar profissionais para a opera o manuten o e gest o dos sistemas de saneamento Para a estrutura o da ReCESA foram formados n cleos regionais e um comit gest
73. m vel o biog s requer cuidados de seguran a no entorno da rea do reator n o se permitindo fumar ou desenvolver qualquer atividade que empregue chama solda aquecimento de refei o etc No acesso ao reator dever estar afixada uma placa alertando sobre o perigo do biog s A medi o da quantidade de g s gerado no tratamento anaer bio importante pois essa informa o pode ser utilizada junto aos demais dados do monitoramento da ETE como um Guia do profissional em treinamento ReCESA R7 indicativo da atividade microbiol gica do lodo al m de permitir avaliar o funcionamento do separador trif sico Apresentamos a seguir um exemplo de protocolo operacional de atividades relacionadas coleta e queima do g s e e Vistoriar a linha de coleta de biog s corrigindo poss veis vazamentos e Vistoriar o funcionamento do medidor de biog s e Verificar NA no tanque de press o que define o NA dentro dos reatores UASB e Verificar o funcionamento dos man metros ON e ug 313 aquoy e v lvula corta chama e Abrir o registro de purga para retirada de gua da linha de biog s e Efetuar medidas di rias de vaz es do biog s Discutimos os par metros os pontos e a frequ ncia de monitoramento das unidades de tratamento biol gico Discutimos tamb m as principais atividades que integram a rotina operacional da esta o Al m disso analisamos diversos impactos no desempenho da ETE que podem ser
74. m que voc trabalha Quais s o as dificuldades encontradas na realiza o dessas atividades A seguir apresentamos alguns pontos importantes relacionados remo o de escuma das unidades de tratamento biol gico da ETE Procure identificar o que complementa os assuntos abordados no debate anterior Tanque s ptico A remo o peri dica de escuma de fundamental import ncia para o bom desempenho do tanque s ptico A freq ncia de remo o deve obedecer s especifica es de projeto A escuma acumulada em grandes quantidades pode passar sob o defletor de sa da provocando preju zos adicionais como o entupimento de tubula es al m de favorecer o entupimento dos filtros anaer bios prejudicando o desempenho do sistema Reator UASB A remo o peri dica de escuma dos separadores trif sicos fundamental para o bom desempenho do reator UASB O ac mulo excessivo de escuma pode impedir o desprendimento de g s que pode vir a sair pelo decan tador comprometendo com isso a reten o de s lidos no reator e conseq entemente o desempenho do sistema Como a taxa de acumula o de escuma depende das Guia do profissional em treinamento ReCESA R23 IN eug 313 34U04 caracter sticas do esgoto bruto e do reator recomend vel que a escuma seja retirada inicialmente com frequ ncia quinzenal e dependendo das suas caracter sticas a frequ ncia poder ser reduzida ou ampliada pois somente a pr tica ope
75. mes ocorre em unidades espec ficas para essa finalidade geralmente em lagoas de matura o e lagoas de polimento Remo o de nutrientes Os objetivos da remo o de nutrientes N e P nas esta es de tratamento tamb m est o diretamente relacionados aos impactos causados pelo seu aporte nos corpos receptores Dessa forma busca se remover a am nia para evitar o consumo de OD no corpo d gua em decorr ncia da sua oxida o nitrifica o Em esta es de tratamento que lan am os seus efluentes em lagos e represas o principal objetivo da remo o de nutrientes o controle da eutrofiza o A remo o de nutrientes alcan ada usualmente no tratamento em n vel terci rio sendo pouco comum em nosso meio Nos sistemas simplificados de tratamento de esgotos abordados nesta oficina de capacita o assunto do nosso pr ximo conceito chave a remo o de nutrientes ocorre nas lagoas de matura o e de polimento Guia do profissional em treinamento ReCESA 63 Efici ncias de remo o de poluentes A efici ncia da ETE ou de uma de suas unidades constituintes de remo o de um determi nado poluente pode ser calculada de acordo com a rela o a seguir Eis nda daremos concentra o afluente concentra o efluente ida concentra o afluente Vamos praticar 9 Atividade individual E Uma ETE simplificada empregada para o tratamento de esgotos dom s ticos com concentra o m dia de DBO de 3
76. nais Os sistemas de tratamento abordados na nossa oficina destacam se por sua simplicidade e esta bilidade operacional Nesse sentido o banco de dados operacionais destina se mais compara o de determinados par metros com valores hist ricos Em se notando uma deteriora o consider vel e prolongada dos par metros de monitoramento podem se tomar medidas corretivas Problemas operacionais s podem ser identificados quando se podem comparar os resulta dos dos diferentes testes e an lises previstos no monitoramento com os valores de per odos anteriores Em muitos casos o indicativo de um problema operacional n o decorrente do valor absoluto de um par metro mas sim de sua varia o Evidencia se assim a necessi dade de se manterem os relat rios frequentes que caracterizam o desempenho e a situa o geral do sistema de tratamento Eoo Esgotamento sanit rio Opera o e manuten o de sistemas simplificados de tratamento de esgotos N vel 2 Encerramento Estamos encerrando as nossas atividades o momento de refletirmos sobre o que estamos levando da oficina de capacita o e se as nossas expectativas iniciais foram contempladas tamb m um bom momento para refletirmos sobre o nosso papel como profissionais e tamb m como cidad os uma vez que a import ncia dos sistemas de tratamento de esgotos para o meio ambiente e para a sa de p blica est mais clara Para isso propomos a leitura do texto a seguir
77. nder s seguintes quest es Qual o protocolo operacional utilizado para o descarte de lodo Quais equipamentos e ferramentas s o utilizados Quais os cuidados necess rios para que as atividades sejam executadas com seguran a Cada grupo os mesmos da atividade em grupo anterior deve elabo rar para o sistema simplificado de tratamento de esgotos escolhido um protocolo respondendo s quest es O grupo deve apresentar o protocolo operacional de descarte de lodo para os demais colegas Apresentamos a seguir exemplos de protocolos operacionais de descarte de lodo das seguin tes unidades tanque s ptico e reator UASB Busque identificar aquelas informa es que n o foram utilizadas na atividade para complementar o roteiro apresentado pelo seu grupo Protocolo operacional de descarte de lodo Protocolo operacional de remo o de lodo do tanque s ptico e Antes de qualquer provid ncia as tampas de inspe o devem ser removidas e mantidas abertas por tempo suficiente para a remo o de gases t xicos ou explosivos e Em tanques s pticos dotados de dispositivos de descarga de lodo por press o hidrost tica realizar o esgotamento do lodo por meio da manobra dos registros de descarga A parte l quida mais clarificada pode permanecer no reator oB Esgotamento sanit rio Opera o e manuten o de sistemas simplificados de tratamento de esgotos N vel 2 e Quando n o h dispositivos de descarga do lodo esgotar o lodo mecan
78. no despejo A quantifica o do poluente portanto fundamental para a avalia o do impacto do seu lan amento no corpo d gua receptor sendo realizada por meio da determina o da carga do poluente presente no esgoto o9 Esgotamento sanit rio Opera o e manuten o de sistemas simplificados de tratamento de esgotos N vel 2 A carga de um determinado poluente a sua quantifica o expressa em termos de massa por unidade de tempo usualmente utiliza se kg d Em se tratando de esgotos dom sticos a carga pode ser calculada de acordo com a rela o concentra o g m x vaz o m d Carga kg d 1000 g kg Neste conceito chave discutimos as caracter sticas do esgoto dom stico dos seus consti tuintes de interesse e aspectos de gera o e do seu potencial como poluidor e contaminador das guas Mas como solucionar o problema de polui o e contamina o das guas Para responder a essa quest o vamos discutir o tratamento de esgotos tema do nosso pr ximo conceito chave Para iniciar esse assunto vamos realizar a leitura do texto apresentado a seguir Para ler e refletir Soneto do Operador de ETE Parei outro dia e pensei que o importante trabalhar pra criar os meus filhos e minha mulher enfeitar Por isso todo dia com o sol eu levanto e num costumo falhar Mas qual a import ncia do meu trabalho num contexto mais popular Se o esgoto n o tratado causa impacto ambiental e
79. ntes ao sistema Caracter sticas f sico qu micas e microbiol gicas do esgoto afluente Efici ncia e problemas operacionais das unidades de tratamento preliminar Produ o e caracter sticas do material retido nas grades e nos desarenadores Efici ncia e problemas operacionais dos reatores biol gicos o Esgotamento sanit rio Opera o e manuten o de sistemas simplificados de tratamento de esgotos N vel 2 e Quantidade e caracter sticas do biog s produzido nos reatores anaer bios e Quantidade e caracter sticas do lodo produzido no reator A compara o desses par metros operacionais com os valores originalmente assumidos em projeto possibilita e Uma revis o ou adapta o das estrat gias operacionais inicialmente previstas para o sistema e Um poder de decis o mais fundamentado tendo em vista eventuais planos de expans o do sistema Caso as vaz es e cargas org nicas estejam aqu m das previs es de projeto poder ser ampliado o alcance de projeto e reduzido o investimento com a expans o do sistema nos anos subsequentes Ao contr rio uma constata o de vaz es e cargas org nicas al m das previstas em projeto indicar que o alcance de projeto dever ser reduzido e que recursos financeiros dever o ser viabilizados para a expans o do sistema Melhoria das condi es operacionais Voc sabia que o controle operacional pode permitir ainda uma otimiza o das condi es operacionais da esta o de tra
80. ntitulada Qualidade da gua e controle da polui o n vel 2 Para permitir o atendimento aos padr es ambientais e consequentemente a qualidade dese jada da gua em fun o dos seus usos preponderantes via de regra necess rio o tratamento dos esgotos antes do seu lan amento no curso d gua Voc sabia que existem diferentes n veis de tratamento de esgotos Vamos aprofundar um pouco mais esse assunto N veis de tratamento de esgotos O tratamento de esgotos pode ser classificado em diferentes n veis preliminar prim rio secund rio e terci rio que utilizam de mecanismos f sicos qu micos e ou biol gicos de remo o de impurezas N veis de tratamento de esgotos Tratamento preliminar remove s lidos grosseiros e areia Tratamento prim rio remove s lidos sediment veis e parte da mat ria org nica O Tratamento secund rio remove mat ria org nica e eventualmente nutrientes Tratamento terci rio remove nutrientes organismos patog nicos e e poluentes espec ficos compostos t xicos n o biodegrad veis etc Vamos agora abordar cada um desses n veis de tratamento Tratamento preliminar Esta etapa a primeira do sistema de tratamento baseada em mecanismos f sicos de remo o de poluentes e deve existir em todas as esta es de tratamento de esgotos sani t rios O tratamento preliminar composto por unidades de gradeamento desarenadores e medidor de vaz o
81. nto de esgotos gerados na ETE em que voc trabalha Eles oferecem algum risco sa de O que voc entende por lodo e por escuma Vamos conhecer um pouco mais sobre a constitui o desses subprodutos s lidos do trata mento dos esgotos Lodo um subproduto s lido do tratamento de esgotos e suas caracter sticas s o conferidas pelo tipo de sistema de tratamento utilizado e pelas caracter sticas do esgoto n o D m m D amp E o TV m e O lodo usualmente constitu do por microrganismos constitu dos em sua maior parte pelos respons veis pelo tratamento biol gico dos esgotos mas tamb m por agentes patog nicos fra es ainda n o degradadas do substrato org nico e material inerte e O excesso de material org nico no lodo SVT pode levar ocorr ncia de maus odores e presen a de insetos nos leitos de secagem Nas esta es simplificadas de tratamento de esgotos a redu o da fra o org nica do lodo alcan ada pela reten o da biomassa no reator por tempo suficiente para que seja digerida ou estabilizada o Esgotamento sanit rio Opera o e manuten o de sistemas simplificados de tratamento de esgotos N vel 2 e O lodo excedente gerado nos reatores biol gicos deve ser removido com frequ ncia adequada pois tende a se acumular na unidade podendo aflorar nas lagoas anaer bias ou eventualmente sair com o efluente no tanque s ptico e no reator UASB piorando a
82. o apropriado em seguida ensacar o material para ser encaminhado ao aterro sanit rio Grade de limpeza mecanizada Verificar o correto posicionamento da ca amba estacionada para receber os detritos removidos pelas grades Inspecionar o correto espa amento e paralelismo das barras Por meio do painel de controle selecionar as grades que devem estar em opera o Vistoriar o funcionamento do bra o raspador sua correta parada ap s o rastelamento e o mecanismo de autolimpeza Detectar ru dos estranhos nos mecanismos m veis como motores redutores e mancais de rolamento Verificar se as partes m veis encontram se devidamente lubrificadas Verificar diariamente se o rastelo autom tico das grades finas est funcionando Verificar o n vel de enchimento da ca amba Quando a capacidade da ca amba estiver quase se esgotando transport la at o local de disposi o final e proceder ao aterramento dos res duos em valas Ao final de cada jornada recobrir o material depositado com uma camada inerte solo entulho etc Retornar a ca amba para o seu devido lugar Na ocorr ncia de qualquer anormalidade de funcionamento o operador dever desligar o equipamento com defeito e comunicar se com o respons vel pela equipe de manuten o Protocolo operacional e de limpeza de caixas de areia Desarenador de limpeza manual Para a realiza o da atividade as ferramentas necess rias s o p enxada carrinho de m o vass
83. o do tratamento preliminar da ETE relacionando os com as suas prov veis causas e poss veis solu es Essa lista de problemas deve ser apresentada para a turma Para tanto o grupo deve escolher um relator para apresentar os pontos levantados pelo grupo para os demais colegas Apresentamos a seguir um conjunto de informa es que podem auxiliar a detec o e corre o de problemas na opera o do tratamento preliminar Busque identificar aquelas informa es que eventualmente n o foram utilizadas pelo grupo na atividade anterior e que podem complementar a listagem que voc s constru ram OQ Esgotamento sanit rio Qualidade da gua e controle da polui o N vel 2 Problemas operacionais com o esgoto bruto e com o tratamento preliminar e poss veis solu es Observa o Causa prov vel Verificar Solu o Vaz o sempre menor que a esperada Vaz o repentinamente menor que a esperada Vaz o sempre maior que a esperada Picos di rios maiores que os esperados Picos repentinos irregulares Vaz o ocasionalmente maior que a esperada pH anormal Temperatura anormal S lidos sediment veis maiores que o normal Odor ou insetos na barra Aumento repentino da massa de s lidos grosseiros retidos Diminui o repentina da massa de s lidos grosseiros retidos Aumento repentino da massa de areia retida Diminui o repentina da massa de areia reti
84. o ex clora o ozoniza o radia o UV CTer lt 10 100mL Guia do profissional em treinamento ReECESA Q Ovos de helmintos vari vel goog Buiadg uoa ap opegdepe 37U04 Efici ncias t picas de remo o dos principais poluentes de interesse nos esgotos dom sticos Efici ncia m dia de remo o Sistema ss Am nia Ntotal P total l Crer DBO DQO NO o unid log Lagoa anaer bia E l facultativa 8 amp 0a85 70a83 73a83 50a65 50a65 lt 50 3a5 matura o Tanque s ptico 2 3 20280 80290 gt 45 gt 60 gt 35 lal filtro anaer bio UASB filtro 75aB7 70480 80490 gt 50 gt 60 gt 35 la anaer bio UASB filtro i biol gico 80a 93 73a83 87 a9 gt 50 gt 60 gt 35 Ja percolador UASB lagoas de ado 70a83 72a 5046 ads 50 Jas polimento l VASS escoamento 90 70285 80293 Braes gt 65 gt 35 2a3 superficial goog Buijuads uoa ap opeadepe aquos o Esgotamento sanit rio Opera o e manuten o de sistemas simplificados de tratamento de esgotos N vel 2 Operac o e manutenc o de sistemas simplificados de tratamento de esgotos Para o alcance dos objetivos da implanta o de um sistema de trata mento de esgotos a sua adequada opera o e manuten o s o fundamentais tanto que a ocorr ncia de desempenhos insatisfat rios tem sido atribu da com frequ ncia
85. o Causa prov vel Solu o Superflora o de algas nata Quebrar a escuma com jatos d gua ou esverdeada com rastelo Esc mae EE E E E E EERE ERE SA flutuantes Lan amento de material estranho impedindo a passagem de luminosidade ex lixo Placas de lodo desprendidas do fundo Pouca circula o e atua o do vento Remover a escuma com peneiras de pano Desagregar ou remover placas de lodo Remover obst culos para a penetra o do vento caso seja poss vel Maus odores Sobrecarga de esgotos causando abaixamento do pH queda da concentra o de OD mudan a na cor do efluente de verde para verde amarelado aparecimento de zonas cinzentas junto ao efluente Longos per odos com tempo nublado e temperatura baixa Subst ncias t xicas advindas de descargas industriais Transformar a opera o de s rie em paralelo Retirar temporariamente a lagoa problem tica de opera o desde que haja pelo menos duas lagoas em paralelo Recircular o efluente Considerar entradas m ltiplas do afluente evitar caminhos preferenciais Considerar a inclus o de aeradores na lagoa no caso de sobrecargas consistentes Eventualmente adicionar nitrato de s dio fonte de oxig nio combinado Diminuir a altura da l mina d gua Colocar uma lagoa em paralelo em opera o Instalar aeradores superficiais pr ximo entrada Identificar o composto t xico Identificar e atuar junto fonte
86. o biog s Defeito do gas metro Diminui o da vaz o Material t xico no afluente Carga org nica excessiva Eliminar vazamento Consertar ou substituir Desentupir rede de esgoto Identificar e atuar sobre eventuais fontes de materiais t xicos Diminuir carga org nica Produ o de lodo maior que o normal Sobrecarga do lodo S lidos grosseiros e ou inorg nicos entrando no reator Diminuir carga aplicada Restabelecer funcionamento das unidades de pr tratamento Produ o de lodo menor que normal Vaz o pequena Reten o de lodo deficiente Desentupir rede de esgoto Consertar separador Alta fra o de s lidos inorg nicos Falha da caixa de areia Baixa velocidade ascensional no reator Diminuir velocidade Aumentar velocidade Lodo flutuante cresce rapidamente Carga hidr ulica excessiva Diminuir carga Efici ncia da remo o do material org nico reduzida Carga hidr ulica excessiva Descarga do afluente deficiente Diminuir carga Consertar falhas Fonte Chernicharo van Haandel e Cavalcanti 1999 O Esgotamento sanit rio Opera o e manuten o de sistemas simplificados de tratamento de esgotos N vel 2 Problemas operacionais e poss veis solu es lodo do reator UASB Observa o Causa prov vel Solu o AME menor que a esperada Estabilidade ruim Entrada de s lidos inertes Sobrecarga Toxicidade Sobrecar
87. o seu roteiro Vamos come ar a elaborar o roteiro de procedimento de opera o e manuten o OBJETIVOS Discutir a import ncia do mo nitoramento como uma ferramenta de controle operacional Refletir sobre a pr tica de opera o e manuten o dos sistemas simplificados Identificar e anali sar os principais pro blemas associados ao funcionamento destes sistemas Relacionar conhecimentos que possibilitem a elabo ra o de um roteiro de opera o e ma nuten o do sistema de tratamento de seu interesse Refletir sobre a import ncia do controle operacional no sucesso do tratamento e como instrumento para a identifica o de pr ticas e rotinas ca pazes de promover a melhoria da sa de e da seguran a dos trabalhadores Guia do profissional em treinamento ReCESA O Pr ticas de opera o e manuten o do tratamento preliminar t o importante o bom funcionamento do tratamento preliminar para o bom desempenho da esta o de tratamento de esgotos ETE que como vimos no conceito chave anterior Tratamento de esgotos dom sticos o tratamento preliminar necess rio a todos os sistemas de tratamento Dessa forma para iniciar a nossa discuss o sobre a opera o e manuten o de sistemas simplificados de tratamento de esgotos propomos a realiza o de um debate sobre as seguintes quest es relacionadas ao tratamento preliminar g Reflita e se manifeste
88. onceitos de quota per capita e coefi ciente de retorno Discutir as impurezas encon tradas nos esgotos dom sticos e os impactos sobre o meio ambiente e riscos sa de das pessoas Apresentar e discutir os principais par metros de caracteriza o de esgotos dom sticos relacionando os pr tica de opera o e manuten o de ETE Guia do profissional em treinamento ReCESA O mA Reflita e se manifeste A figura a seguir apresenta as principais rotas de uso da gua de interesse no mbito do saneamento ambiental Em quais locais a gua tem a sua qualidade alterada Onde ocorre a incorpora o de poluentes E a remo o de poluentes A qualidade da gua no rio melhor a montante ou a jusante da rea urbana Rotas do uso e disposi o da gua GUA SUPERFICIAL ESTA O DE ESTA O DE TR ESVSTOS TRATAMENTO DE GUA i REDE DE COLETA DE ESGOTOS abastecimento de gua e esgotamento sanit rio individua E GUA SUBTERR NEA Fonte Adaptado de von Sperling 2005 Consumo de gua e gerac o de esgotos dom sticos Voc usa a gua para beber lavar refrescar se cozinhar regar plantas entre diversas outras finalidades A maior parte desses usos tem como consequ ncia a incorpora o de impurezas gua gerando os esgotos dom sticos Agora com o objetivo de discutir a quantidade de esgoto que geramos sugerimos que voc s realizem a atividade proposta a segu
89. or em n vel nacional Por fim cabe destacar que o projeto ReCESA tem sido bastante desafiador para todos n s que constitu mos um grupo predominantemente formado por profissionais da engenharia que compreendeu a necessidade de agregar outros olhares e saberes ainda que para isso tenha sido necess rio contornar todos os meandros do rio antes de chegar ao seu curso principal Comit gestor da ReCESA Nucase O N cleo Sudeste de Capacita o e Extens o Tecnol gica em Saneamento Ambiental Nucase tem por objetivo o desenvolvimento de atividades de capacita o de profissionais da rea de saneamento nos quatro estados da regi o sudeste do Brasil O Nucase coordenado pela Universidade Federal de Minas Gerais UFMG tendo como institui es co executoras a Universidade Federal do Esp rito Santo UFES a Universidade Federal do Rio de Janeiro UFRJ e a Universidade Estadual de Campinas Unicamp Atendendo aos requisitos de abrang ncia tem tica e de capilaridade regional as universidades que integram o Nucase t m como parceiros em seus estados prestadores de servi os de saneamento e entidades espec ficas do setor Coordenadores institucionais do Nucase Os guias A colet nea de materiais did ticos produzidos pelo Nucase composta de 42 guias que ser o utilizados em oficinas de capacita o para profissionais que atuam na rea do saneamento S o seis guias que versam sobre o manejo de gu
90. orcione a voc e a seus colegas um maior entendimento das rela es existentes entre as caracter sticas dos esgotos e as suas fontes de gera o Atividade em grupo g Voc e seus colegas devem discutir as seguintes quest es Que impurezas voc s esperam encontrar na gua utilizada no tanque na m quina de lavar roupa na pia de cozinha no vaso sanit rio na pia do banheiro e no chuveiro Quais dessas impurezas causam problemas na opera o e manuten o de esta es de tratamento de esgotos Guia do profissional em treinamento ReCESA RT Vimos que diferentes impurezas s o incorporadas gua em cada uma das fontes de gera o citadas pia chuveiro vaso sanit rio etc Representar cada uma delas para caracterizar os esgotos seria extremamente trabalhoso ou at mesmo imposs vel Consequentemente como feita a caracteriza o do esgoto Quais s o os principais par metros utilizados para essa finalidade as Reflita e se manifeste Voc conhece algum par metro de caracteriza o dos esgotos Quais os impactos sobre o meio ambiente e quais riscos sa de est o associados a esses par metros Quais par metros s o removidos na esta o de tratamento em que voc trabalha Vamos agora conhecer um pouco mais sobre as caracter sticas dos esgotos dom sticos Par metros de caracteriza o dos esgotos dom sticos Assim como ocorrem varia es na vaz o de esgoto que chega ETE as concentra es de
91. oura mangueira balde saco pl stico arame e formul rios de controle Colocar a comporta stop log para impedir a entrada de esgoto na caixa verificando se ficou bem vedada e em seguida retirar as vigotas de Guia do profissional em treinamento ReECESA 657 concreto Utilizando o balde retirar o l quido que ficou na caixa o qual deve ser encaminhado para a entrada da caixa de areia em opera o Retirar o material depositado com a p e a enxada colocando o no carrinho de m o e posteriormente ensacar o material para o seu aterramento Jatear a caixa de areia com gua limpa esfregando as paredes internas com vassoura e retirar a gua de lavagem Recolocar as vigotas de concreto e encher a caixa com gua limpa at o n vel das vigotas Ao fim do turno medir o volume do material removido e anotar em formul rio adequado Desarenador de limpeza mecanizada Verificar o correto posicionamento das ca ambas estacionadas para receber a areia removida nos desarenadores Vistoriar o funcionamento do bra o raspador que funciona em movimento Por meio do painel de controle selecionar os desarenadores que devem estar em opera o Detectar ru dos estranhos nos mecanismos m veis como motores redutores e mancais de rolamento Verificar se as partes m veis se encontram devidamente lubrificadas Verificar diariamente se o bra o raspador est funcionando Verificar diariamente o funcionamento da bomba parafuso t
92. parador trif sico na interface de libera o dos gases formados durante a digest o anaer bia e na superf cie do decantador caso a sa da do efluente seja afogada ou retentores de escuma sejam utilizados Guia do profissional em treinamento ReCESA R65 Voc sabia Nos sistemas mais recentes de tratamento anaer bio sobretudo aqueles que utilizam reatores UASB tem sido praticado o emprego de peneiras para a remo o de s lidos com o objetivo de proporcionar melhores condi es operacionais ao reator A figura a seguir apresenta fotos de uma unidade de peneiramento utilizada a montante de um reator UASB 9INAN Sld89 37U04 o 5 E m mo 3 D P z 0 O material retido na peneira de dif cil biodegradabilidade constitu do geralmente por cascas de legumes e frutas cabelos papel pl stico sementes partes de insetos barbantes e peda os de objetos n o identificados Impactos ocasionados por excesso de s lidos grosseiros no efluente do tratamento preliminar e O ac mulo de s lidos nas tubula es pode causar entupimentos e distribui o inadequada de vaz o o Esgotamento sanit rio Opera o e manuten o de sistemas simplificados de tratamento de esgotos N vel 2 Voc sabia Em sistemas que utilizam reatores UASB a ocorr ncia de entupimentos nos tubos distribuidores de esgoto junto ao fundo da unidade pode ser detectada visualmente na opera o do sistema pela diferen a de n ve
93. perfuradas no fundo da lagoa Recircular o efluente da lagoa facultativa ou de matura o para a entrada da lagoa anaer bia Operar com uma lagoa anaer bia apenas caso haja duas ou mais lagoas em paralelo Adicionar nitrato de s dio em v rios pontos da lagoa Adicionar cal 12 g m de lagoa para elevar o pH Adicionar produtos que sequestrem os sulfetos Prolifera o de insetos Crescimento de vegetais no talude interno na regi o do n vel d gua Camada de escuma e leo sempre presente Circula o e manuten o fracas Cortar e remover os vegetais Revolver com rastelo ou jato d gua a camada de material flutuante Aplicar cuidadosamente inseticidas ou larvicidas na camada de escuma Crescimento de vegetais Manchas verdes no encontro da l mina d gua com o talude Manuten o inadequada Prolifera o de algas Remover totalmente os vegetais do talude interno evitando a sua queda na lagoa Capinar o terreno adicionar produtos qu micos para o controle de ervas talude externo Remover as col nias de algas Entupimento das tubula es de entrada Tubula o de entrada obstru da Limpar as tubula es com vara ou arame de a o Fonte von Sperling 1995 o9 Esgotamento sanit rio Opera o e manuten o de sistemas simplificados de tratamento de esgotos N vel 2 Problemas operacionais e poss veis solu es lagoas facultativas Observa
94. ptico A remo o peri dica de lodo de fundamental import ncia para o bom desempenho do tanque s ptico constituindo a principal atividade relacionada sua opera o e manuten o A frequ ncia de remo o deve ser realizada de acordo com as especifica es de projeto e pode ser corrigida caso os dados do monitoramento indiquem a necessidade de modifica o em fun o da qualidade necess ria do efluente Reator UASB O descarte peri dico do lodo excedente evita o seu ac mulo no interior do reator e uma maior perda de s lidos junta mente com o efluente l quido resguardando a sua qualidade Portanto a ado o de uma frequ ncia de descarte adequada reflete diretamente em uma menor perda de s lidos no efluente final e em uma melhor qualidade do efluente em termos de s lidos suspensos e de DQO e DBO O descarte de lodo deve ser feito preferencialmente do fundo e meia altura do compartimento de digest o Dessa forma podem ser alcan ados os seguintes benef cios e O descarte meia altura possibilita a retirada do lodo mais disperso usualmente de menor atividade e sedimentabilidade e Para compensar os maiores volumes de descarte desse lodo menos denso pode se fazer o descarte de uma parcela menor do lodo de fundo do reator mais concentrado e Adicionalmente e dependendo da qualidade do tratamento preliminar o lodo de fundo pode acumular s lidos inertes como a areia que devem ser descartados periodic
95. qualidade das guas dos nossos rios e c rregos e ainda s prec rias condi es a que a maior parte da popula o do pa s est sujeita e suge rem que a implanta o e amplia o de sistemas de esgotamento sanit rio s o ainda necess rias para permitir a melhoria de qualidade de vida da popula o brasileira Qual afinal a rela o existente entre os sistemas de esgotamento sanit rio e a qualidade de vida das pessoas Voc j parou para pensar sobre quais seriam os motivos que levam necessidade do tratamento dos esgotos sanit rios Os esgotos sanit rios principal causa da polui o dos nossos cursos d gua s o tamb m respons veis por v rias doen as que acome tem a popula o brasileira sobretudo aquelas pessoas menos favorecidas Nesse contexto a utiliza o de sistemas de tratamento simpli ficados apresenta se como uma importante alternativa buscando a amplia o do aten dimento popula o Todavia o alcance dos objetivos do tratamento depende de uma adequada opera o do sistema portanto nesta oficina de capacita o vamos dar aten o espe cial opera o e manuten o de sistemas simplificados de tratamento de esgotos Voc ver que os assuntos abordados est o relacio nados com seus h bitos seu trabalho e sua comunidade Esta oficina de capacita o busca estimular o interc mbio de experi ncias e destacar a import ncia do seu trabalho e das a es de saneamen
96. que s o realizadas Voc sabia que existem diferentes tipos de grades e caixas de areia Antes de discutirmos a opera o do tratamento preliminar vamos conhecer melhor essas unidades Unidade de gradeamento Existem diferentes tipos de grades que podem ser utilizadas em esta es de tratamento de esgotos caracterizadas pelo espa amento entre as suas barras constituintes e sobretudo pelo tipo de limpeza manual ou mecanizada As grades de limpeza manual constituem a unidade na sua concep o mais simplificada uma vez que dispensam o uso de equipamentos mec nicos para essa finalidade As grades de limpeza manual s o usualmente utilizadas em ETE de menor porte obue7 odweg 313 37U04 Guia do profissional em treinamento ReCESA O i o 3 o m H m O 5 D As grades mecanizadas s o usualmente utilizadas em esta es maiores O acionamento das grades comumente comandado por temporizador ou pela diferen a de n vel do esgoto no canal de entrada o qual varia com a perda de carga nas barras que por sua vez est relacionada com o ac mulo de material retido mn m o o 3 3 m m q fm m m o o Ei F D D D D oueJegd 313 37U04 Desarenadores Assim como as grades existem diferentes tipos de desarenadores que podem ser utilizados em esta es de tratamento de esgotos A remo o de areia das unidades pode ser manual como usualmente ocorre em sistemas menores ou mecanizada mai
97. r Italio Opera o e manuten o de sistemas simplificados de tratamento de esgotos Guia do profissional em treinamento Nia O Esgotamento san Promo o Rede de Capacita o e Extens o Tecnol gica em Saneamento Ambiental RECESA Realiza o N cleo Sudeste de Capacita o e Extens o Tecnol gica em Saneamento Ambiental NUCASE Institui es integrantes do Nucase Universidade Federal de Minas Gerais l der Universidade Federal do Esp rito Santo Universidade Federal do Rio de Janeiro Universidade Estadual de Campinas Financiamento Financiadora de Estudos e Projetos do Minist rio da Ci ncia e Tecnologia Funda o Nacional de Sa de do Minist rio da Sa de Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental do Minist rio das Cidades Apoio organizacional Programa de Moderniza o do Setor Saneamento PMSS Patroc nio FEAM Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustent vel Comit gestor da ReCESA Comit consultivo da ReCESA Minist rio das Cidades Minist rio da Ci ncia e Tecnologia Minist rio do Meio Ambiente Minist rio da Educa o Minist rio da Integra o Nacional Minist rio da Sa de Banco Nacional de Desenvolvimento Econ mico Social BNDES Caixa Econ mica Federal CAIXA Parceiros do Nucase Associa o Brasileira de Capta o E Manejo de gua de Chuva ABCMAC Associa o Brasileira de Engenharia Sanit ria E Ambiental ABES Associa o Brasileir
98. r ficos referentes a eles Cada grupo ser respons vel pela an lise de uma situa o poss vel de ocorrer em uma ETE Voc e seus colegas devem discutir com base nos dados do moni toramento do tratamento preliminar e atender s solicita es do supervisor da esta o preciso que cada grupo escolha um participante para escrever as respostas na cartela e um relator para apresent las aos demais colegas A apresenta o deve conter o problema poss veis causas e solu es propostas pelo grupo Nessa atividade vimos que alguns problemas podem ser identificados a partir da interpre ta o dos dados do monitoramento das unidades de pr tratamento Mas voc sabe como feito o monitoramento do tratamento preliminar Vamos discutir esse assunto Guia do profissional em treinamento ReCESA AE Monitoramento do tratamento preliminar Os par metros e a frequ ncia de monitoramento das unidades que integram o tratamento preliminar podem ser diferentes em fun o de especificidades locais e de exig ncias impostas pelos rg os de controle ambiental Para tratarmos desse assunto propomos a realiza o de um debate sobre as quest es apresentadas a seguir o qual ter o objetivo de possibilitar a constru o de um quadro s ntese constitu do pelos principais par metros de monitoramento do tratamento preliminar como tamb m dos pontos no fluxograma da ETE nos quais devem ser obtidos al m da frequ ncia de determina
99. racional do reator possibilitar estabelecer a melhor rotina de descarte de escuma A identifica o da necessidade de remo o de escuma normalmente feita a partir da abertura de escotilhas inspecion veis acima da laje dos reatores A opera o de abertura dessas escotilhas deve ser feita com cuidado uma vez que envolve riscos ao se acessar um compartimento contendo o biog s ou seja durante a abertura da escotilha devem ser tomados todos os cuidados necess rios a exemplo de e Fechamento da v lvula de g s correspondente ao separador trif sico que se queira inspecionar isolando o dos demais separadores e N o fumar nem portar objetos que possam produzir fogo ou fa sca durante a realiza o da atividade Lagoa anaer bia A presen a de escuma nas lagoas anaer bias totalmente normal ela ajuda a manter a aus ncia de oxig nio e dificulta o desprendimento de maus odores e portanto n o deve ser removida Agora que discutimos a remo o de escuma nas unidades de tratamento biol gico vamos conso lidar essas informa es Com esse objetivo propomos a realiza o da atividade a seguir N o deixe de utilizar as informa es que voc achar importantes para compor o seu roteiro de procedimentos de opera o e manuten o g Atividade em grupo Suponha agora que o supervisor da esta o de tratamento que voc opera solicitou lhe a constru o de uma listagem das atividades de opera o e manuten o
100. ransportador de areia Verificar o n vel de enchimento das ca ambas Quando a capacidade das ca ambas estiver quase se esgotando transport las at o local de disposi o final e proceder ao aterramento dos res duos em valas Ao final de cada jornada recobrir o material depositado com uma camada inerte solo entulho etc Retornar as ca ambas para os seus devidos lugares Na ocorr ncia de qualquer anormalidade de funcionamento o operador dever desligar os equipamentos do desarenador com defeito e comunicar se com o respons vel pela equipe de manuten o o Esgotamento sanit rio Opera o e manuten o de sistemas simplificados de tratamento de esgotos N vel 2 Protocolo operacional do medidor Parshall Em rela o ao medidor Parshall importante destacar e A limpeza di ria da unidade importante para garantir a correta determina o da vaz o de opera o e A constante determina o de vaz es diferentes das esperadas pode indicar a necessidade de expans o da rede de esgotamento para aumentar a popula o beneficiada ETE subutilizada ou mesmo de ampliar a capacidade da esta o ETE sobrecarregada em decorr ncia do aumento da popula o atendida e As varia es repentinas de vaz o podem indicar a ocorr ncia de entupimentos na rede caso coincida com epis dios de extravasamento de esgotos a ocorr ncia de infiltra es excessivas ou de liga es clandestinas da rede de guas pluviais ca
101. refas operacionais de uma esta o de tratamento de esgotos de extrema import ncia o uso dos equipa mentos de seguran a necess ria minimamente a utiliza o de equipamentos de prote o individual EPI tais como luvas e botas de borracha capacete e respirador O uso dos EPI fundamental para a seguran a e prote o da sa de do operador Para que voc possa comparar e eventualmente complementar a listagem das atividades de opera o e manuten o das unidades de gradeamento e caixas de areia da ETE realiza da pelo seu grupo e pelos demais colegas apresentamos a seguir de forma simplificada alguns exemplos de protocolos operacionais para essas unidades Protocolo operacional e de limpeza das grades Grade de limpeza manual e Para a realiza o da atividade as ferramentas necess rias s o rastelo p carrinho de m o balde mangueira saco pl stico arame e formul rios de controle e Remover o material retido usando o rastelo com o devido cuidado de forma a evitar a entrada de s lidos grosseiros no sistema e o contato direto com o material removido o Esgotamento sanit rio Opera o e manuten o de sistemas simplificados de tratamento de esgotos N vel 2 Depositar o material removido em vasilhame devidamente protegido e que permita a medi o do volume depositado posteriormente jatear a grade com gua limpa Ao fim do turno medir o volume do material retirado e anot lo em formul ri
102. s de interesse que est o intimamente relacionados Voc sabe quais s o esses aspectos oO Esgotamento sanit rio Opera o e manuten o de sistemas simplificados de tratamento de esgotos N vel 2 Vamos aprofundar um pouco mais esse assunto Para isso propomos a realiza o da ativi dade descrita a seguir Esperamos que a realiza o dessa atividade permita a voc e a seus colegas a constru o de um quadro s ntese constitu do pelos principais par metros pontos e frequ ncia de determina o Utilize as informa es do seu grupo e dos demais colegas para enriquecer o seu roteiro de procedimentos de opera o e manuten o Atividade em grupo Cada grupo dever escolher um dos sistemas simplificados de trata mento de esgotos abordados nesta oficina e dever responder s quest es acima preenchendo a tabela correspondente ao sistema escolhido Na ETE que voc opera realizado o monitoramento do tratamento biol gico Quais s o os par metros utilizados no monitoramento Quais s o os pontos de monitoramento e qual a frequ ncia em que s o determinados O grupo dever apresentar o seu programa de monitoramento aos demais participantes Utilize as planilhas a seguir para anotar informa es do seu grupo que voc julgar importantes Durante a apresenta o dos outros grupos procure preencher todas as planilhas Guia do profissional em treinamento ReCESA OQ Lagoas de
103. s empregada em esta es de maior porte 9 2404 SP ZINP w 313 37u04 9IN 23U0zIJOH O 2g edu 313 33U04 OQ Esgotamento sanit rio Opera o e manuten o de sistemas simplificados de tratamento de esgotos N vel 2 Medidor Parshall O medidor Parshall a unidade cl ssica amplamente empregada nas esta es para a determina o das vaz es de opera o A unidade permite a medi o da vaz o por meio da determina o da altura da oue odweg J13 squoJ l mina d gua em um ponto espec fico da unidade a 2 3 da dist ncia da garganta da calha Isso pode ser feita manualmente utilizando se r guas ou de forma autom tica atrav s da utiliza o de sensores de n vel d gua N o deixe de aproveitar as informa es para compor o seu roteiro UV de procedimentos de opera o e manuten o Atividade em grupo Suponha agora que o supervisor da esta o de tratamento em que voc opera solicitou lhe a constru o de uma listagem das atividades de opera o e manuten o das unidades de gradeamento e caixas de areia da ETE procurando responder s seguintes quest es Qual o protocolo operacional de atividades utilizado na limpeza dessas unidades Quais ferramentas s o utilizadas Quais os cuidados necess rios para que as atividades sejam executadas com seguran a Quais s o as principais dificuldades encontra das na realiza o dessas atividades A turma ser dividid
104. s quantitativos relacionados aos sistemas de tratamento de esgotos Valores t picos dos sistemas de tratamento de esgotos Para a avalia o do desempenho dos sistemas de tratamento de esgotos necess rio o conhecimento dos valores t picos neles usualmente observados As faixas t picas de valores de alguns par metros de qualidade dos esgotos tratados sistematicamente observadas nos principais sistemas simplificados de tratamento de esgotos bem como das efici ncias de remo o usualmente alcan adas s o apresentadas nos quadros a seguir Valores t picos de concentra es m dias efluentes dos principais poluentes de interesse nos esgotos dom sticos Qualidade m dia do efluente Sistema DBO poo ss Am Ntotal Ptotal E j Pa mg L mg L mg L mg L mg L i mg L 100mL l ovo L Lagoa anaer bia 7 P facultativa 40a70 peri 50a80 10a15 15a20 lt 4 p o lt matura o Langue sepr E cagaso DO aga s s0 pa los 51 filtro anaer bio 200 UASB filtro 100a 10a anaer bio 40 a 80 200 30 a 60 gt 15 gt 20 gt 4 o jo gt 1 UASB filtro T biol gico 20260 O0 20a40 gt 15 gt 20 gt 4 WA gt l percolador E E E a CASE t ess ta oi o OC pga wan Pon za DR a polimento 180 o IOs UASB escoamento 90a ota superficial a 180 e Rea gt 15 gt 4 105 lt 1 Precipita o qu mica de f sforo com qualquer das tecnologias acima P lt 1 mg L Desinfec
105. sas Est o presentes nos esgotos dom sticos fezes de animais e fertilizantes utilizados na agricultura e No meio aqu tico o nitrog nio pode ser encontrado nas formas de nitrog nio molecular N2 nitrog nio org nico am nia livre NH3 e ionizada NH4 nitrito NO2 e nitrato NO3 O nitrog nio na forma de am nia livre diretamente t xico aos peixes na forma de nitrato o nirog nio pode causar uma doen a conhecida como sindrome do beb azul que pode levar a crian a morte e Nos esgotos dom sticos predominam o nitrog nio org nico e a am nia que juntos constituem o chamado Nitrog nio Total Kjeldahl NTK A forma predominante do nitrog nio em um corpo d gua pode indicar se a polui o recente se predomina a am nia ou remota se predomina o nitrato e Em esta es de tratamento de esgotos ou em cursos d gua a convers o da am nia a nitrito e deste a nitrato nitrifica o implica o consumo de OD Faixas t picas de valores no esgoto bruto Nitrog nio total 35 60 mgN L Am nia total 20 35 mgNH3 N L F sforo 4 15 mgP L Guia do profissional em treinamento ReECESA O Voc sabia A eutrofiza o o crescimento exagerado de algas e plantas aqu ticas causado por excesso de nutrientes N e P sendo mais comum em locais onde h guas paradas como lagos lagoas e represas S o consegiu ncias da eutrofiza o e A redu o do OD e danos aos peixes e a outros org
106. so coincida com a ocorr ncia de chuvas ou mesmo a necessidade de se utilizar um tanque de equaliza o de vaz o caso os picos di rios sejam frequentemente maiores que os esperados Tratamos do monitoramento e da opera o e manuten o das unidades integrantes do tratamento preliminar Quanto manuten o voc notou que as atividades abordadas constituem a es de manuten o preventiva E quanto detec o e corre o de problemas operacionais Vamos agora discutir a manuten o corretiva Principais problemas operacionais no tratamento preliminar A ocorr ncia de problemas operacionais comum nas esta es de tratamento portanto necess rio o conhecimento das suas poss veis causas bem como das formas de detec o e corre o dos problemas mais usuais Para aprofundarmos um pouco mais nesse assunto propomos a realiza o da atividade descrita a seguir que tem como objetivo resgatar e compartilhar os conhecimentos e expe ri ncias de trabalho vivenciadas por voc e por seus colegas sobre os principais problemas operacionais usualmente observados no tratamento preliminar Aproveite as informa es para enriquecer o seu roteiro de proce dimentos de opera o e manuten o Guia do profissional em treinamento ReECESA 659 mi Atividade em grupo Cada grupo dever listar os principais problemas vivenciados ou n o por seus membros que podem ser observados no esgoto bruto e na opera
107. staladas nessa sequ ncia Quais s o os objetivos do emprego de cada uma delas no fluxograma da ETE Guia do profissional em treinamento ReCESA O A figura a seguir apresenta uma s ntese dos principais objetivos do tratamento dos esgotos Remo o de mat ria org nica Remo o de nutrientes Remo o de s lidos em suspens o Remo o de organismos patog nicos Remo o de s lidos em suspens o A remo o de s lidos em suspens o sediment veis bem como de materiais flutuantes e de parte da mat ria org nica em suspens o presentes nos esgotos realizada no trata mento prim rio decantadores prim rios e visa prote o ambiental evitando o aumento da turbidez e o assoreamento do corpo d gua receptor Nos fluxogramas dos sistemas simplificados de tratamento de esgotos abordados na nossa oficina de capacita o assunto do nosso pr ximo conceito chave n o s o empregados decantadores prim rios Em decorr ncia disso a remo o de s lidos em suspens o ocorre na primeira unidade de tratamento biol gico lagoa anaer bia tanque s ptico ou reator UASB Voc sabia Assoreamento o ac mulo de sedimentos e sua principal consegu ncia a redu o da profundi dade e do volume til dos corpos d gua podendo JQ UIOD ISPJQUSqJOda MM 37U04 ocasionar inunda es e deteriora o da qualidade da gua o9 Esgotamento sanit rio Opera o e manuten o de sistemas simpl
108. tagens o tanque s ptico no sistema cl ssico TS FA tem sido praticada em algumas localidades no Brasil O filtro anaer bio atua na remo o complementar da mat ria org nica pela reten o f sica decanta o e pela atua o do biofilme Apresentamos a seguir um fluxograma desse sistema Guia do profissional em treinamento ReECESA 2 Filtros anaer bios Co Tratamento preliminar Efluente receptor 5 Desidrata o Transporte Disposi o final Reator UASB seguido por filtro biol gico percolador A maior parte da mat ria org nica removida no reator UASB e o filtro biol gico percolador permite uma remo o complementar da DBO al m de alguma remo o de am nia nitrifi ca o No FBP assim como ocorre nos filtros anaer bios a biomassa cresce aderida a um material de enchimento que pode ser constitu do de pedras e outros materiais Os filtros biol gicos percoladores s o sistemas aer bios pois o ar circula nos espa os vazios entre as pedras fornecendo o oxig nio para a respira o dos microorganismos que crescem aderidos a um material de enchimento que pode ser constitu do de pedras e outros materiais O esgoto aplicado de forma intermitente na parte superior do filtro na forma de gotas ou jatos percorrendo o em dire o ao fundo importante destacar que o lodo aer bio gerado no filtro biol gico percolador ainda n o estabilizado enviado ao reator UASB onde sofre adens
109. tamento visando redu o dos custos e ao atendimento aos padr es ambientais de lan amento Destacamos a seguir alguns aspectos relacionados melhoria das condi es operacionais que podem ser proporcionadas pelo controle operacional e Determina o da melhor rotina de descarte e de desaguamento do lodo excedente e Defini o das melhores pr ticas e rotinas de opera o e limpeza das unidades de gradeamento e desarena o buscando otimizar a efici ncia dessas unidades de tratamento preliminar e Identifica o de pontos com ocorr ncia de maus odores visando possibilitar maior seguran a e conforto ambiental aos operadores e s pessoas que vivem nas imedia es da esta o de tratamento Nesse sentido o acompanhamento efetivo das unidades potencialmente mais sujeitas emana o de gases f tidos tratamento preliminar reatores UASB e leitos de secagem lagoa anaer bia possibilitar maior conhecimento dos pontos problem ticos facilitando o controle dos odores O controle operacional e a sa de e seguran a dos trabalhadores Em seu cotidiano na esta o de tratamento voc j vivenciou acidentes de trabalho com algum colega Voc sabia que o controle operacional constitui se tamb m em um importante Guia do profissional em treinamento ReCESA instrumento para a identifica o de pr ticas e rotinas que possam promover a melhoria da sa de e da seguran a dos trabalhadores A seguir apresentamos alg
110. tamento em boas condi es e Informa o refere comunica o de prefer ncia por escrito entre as diferentes pessoas envolvidas criando se ao mesmo tempo um arquivo da opera o e manuten o do sistema de tratamento Voc sabia que o gerenciamento da opera o depende de um fluxo adequado de informa es sobre todos os aspectos do controle operacional da ETE o qual permite o estabelecimento de estrat gias procedimentos operacionais a es de manuten o e eventualmente altera es no sistema de tratamento Ilustramos no esquema a seguir uma rela o entre a adminis tra o ger ncia e pessoal de opera o e manuten o da esta o de tratamento Instru es sobre Administra o Instru es sobre manuten o tarefas peri dicas preventiva e y manual de opera o corretiva sn Ger ncia Ro E amostragem i relat rio Hist rico de Relat rios y Manuten o manuten o Livros de Opera o invent rio acontecimentos Coleta de dados Fonte Chernicharo van Haandel e Cavalcanti 1999 Voc sabia que durante a fase de opera o do sistema par metros operacionais da esta o de tratamento devem ser verificados e confrontados com os valores originalmente assumidos durante a fase de projeto Verifica o de par metros operacionais Apresentamos a seguir os principais par metros de import ncia que devem ser verificados na opera o do sistema Vaz es aflue
111. tar capacidade de tratamento Utilizar tanque de equaliza o Desfazer liga o clandestina Descobrir pontos de infiltra o Edcaliza e atuar age as fontes no sentido de corrigir o problema Localizar e atuar sobre as fontes no sentido de corrigir o problema Localizar e atuar sobre as fontes no sentido de corrigir o problema Aumentar a frequ ncia de limpeza Localizar e atuar sobe as fontes no sentido de corrigir o problema Consertar a grade Desfazer liga o de guas pluviais Reduzir a velocidade Aumentar a velocidade da gua uni a velocidade da gua Melhorar a ventila o Desentupir a rede de esgotos Guia do profissional em treinamento ReCESA O 666L ueo eneo a jopueey uen oJeyIluJauo squos Discutimos os principais problemas que ocorrem na opera o do tratamento preliminar de uma ETE suas causas mais comuns e poss veis solu es Como o sucesso do tratamento dos esgotos depende do funcionamento conjunto das unidades integrantes da ETE vamos agora deslocar o foco para a unidade de tratamento biol gico Impactos decorrentes do tratamento preliminar nas unidades subsequentes da ETE O bom funcionamento do tratamento biol gico depende substancialmente da correta opera o das unidades que comp em o tratamento preliminar e das caracter sticas dos esgotos a serem tratados Vamos agora analisar o efeito da opera o do tratamento pr
112. to na preserva o do meio ambiente e na melhoria da qualidade de vida da popu la o Os principais objetivos desta oficina de capacita o s o e Proporcionar a voc e a seus colegas a compreens o da funcionalidade sanit ria e ambiental de uma esta o de tratamento de esgotos ressaltando a sua import ncia para o meio ambiente e para a sa de p blica no contexto da bacia hidrogr fica e Atualizar conhecimentos sobre os sistemas e aprimorar os seus simplificados de tratamento de esgotos sobretudo os aspectos relativos a alguns procedimentos e t cnicas necess rias opera o e manuten o das esta es de tratamento gio Esgotamento sanit rio Opera o e manuten o de sistemas simplificados de tratamento de esgotos N vel 2 e Identificar e discutir os principais impactos do lan amento de esgotos nos corpos d gua e suas implica es sanit rias e ambientais no contexto da bacia hidrogr fica apresentando alguns padr es ambientais e Elaborar e construir um roteiro de procedimentos de opera o e manuten o de sistemas simplificados de tratamento de esgotos Voc um profissional que certamente j passou por muitas experi ncias importantes em sua casa e no seu trabalho Apostamos que tem muito a ensinar aprender e trocar conosco e com os seus colegas Para subsidiar as nossas Atividade individual discuss es elaboramos este guia organizado em tr s conceitos chave S o eles e
113. ua A partir da popula o de projeto Pop do consumo m dio di rio de gua por habitante QPC e do coeficiente de retorno R a vaz o dom stica m dia pode ser obtida da seguinte rela o Pop x OPCXR Qua gt w dm d 86400 s A vaz o de infiltra o usualmente quantificada na forma de uma taxa de infiltra o por comprimento de rede A norma brasileira NBR 9649 da Associa o Brasileira de Normas T cnicas ABNT cita a faixa de 0 05 a 1 0 L s km A vaz o total m dia de esgotos sanit rios Qm d pode ser obtida pela soma dessas fra es a partir da seguinte express o Qm a Qua Qt Qna o Esgotamento sanit rio Opera o e manuten o de sistemas simplificados de tratamento de esgotos N vel 2 Agora que j sabemos como se calcula a quantidade de esgoto gerado numa localidade voc sabe quais s o os poluentes presentes no esgoto Essa informa o importante para sabermos o potencial do esgoto como poluidor e contaminador das guas As caracter sticas do esgoto est o intimamente relacionadas com aspectos operacionais da esta o destinada ao seu tratamento tais como as frequ ncias de limpeza das unidades a quantidade de lodo gerado entre outros fatores de import ncia na opera o da ETE Caracteriza o dos esgotos dom sticos Para iniciar esse assunto propomos a realiza o da atividade descrita a seguir Esperamos que entre outras reflex es essa atividade prop
114. umo de gua nas nossas atividades cotidianas implica na gera o de esgoto e tamb m que alguns constituintes dos esgotos podem causar danos sa de das pessoas e ao meio ambiente Para solucionar esses problemas foram concebidos os sistemas de tratamento dos esgotos tema deste nosso conceito chave Antes de iniciarmos as discuss es sobre os sistemas de tratamento de esgotos vamos tratar das formas de coleta e transporte dos esgotos sanit rios realizando o seguinte debate Reflita e se manifeste Qual o destino do esgoto gerado na sua resid ncia Na sua comu nidade existe rede de coleta de esgotos Os esgotos gerados na sua comunidade s o submetidos a alguma forma de tratamento Coleta e transporte dos esgotos Para que os esgotos sejam tratados necess rio que eles sejam coletados e transportados at as unidades respons veis pelo seu tratamento que pode ocorrer pr ximo aos locais de gera o resi d ncias ou de forma centralizada dependendo do tipo de solu o para o sistema de esgotamento sanit rio utilizado Existem diferentes tipos de sistemas de esgotamento sanit rio A figura a seguir ilustra os diferentes tipos mais comumente utilizados OBJETIVOS Discutir os objeti vos do tratamento de esgotos Apresentar alguns padr es ambientais de interesse Apresentar os n veis de tratamento de esgotos Apresentar e discutir os principais sistemas simplificados de tra tamento
115. uns aspectos de import ncia relativos sa de e seguran a dos trabalhadores para voc consultar sempre que achar necess rio Um bom programa de sa de e seguran a dos trabalhadores deve incorporar tr s elementos principais e Pol tica de sa de e de seguran a incorpora os fundamentos de todo o programa de sa de e seguran a fornecendo aos trabalhadores com clareza o apoio que t m das inst ncias superiores e Comiss o de sa de e de seguran a do trabalho deve ser composta por representantes da ger ncia dos supervisores e dos trabalhadores e assumir as tarefas de conduzir o programa de sa de e de seguran a realizar inspe es sistem ticas sugerir e fornecer treinamento conduzir investiga es de acidentes manter os registros das ocorr ncias e elaborar um manual de sa de e de seguran a e Treinamento de sa de e de seguran a os supervisores da esta o de tratamento devem adquirir o completo conhecimento e entendimento das diversas formas de preven o de acidentes e doen as ocupacionais Todos os novos empregados devem cumprir um programa de sa de e de seguran a assim como todos os empregados devem receber treinamento sempre que um novo equipamento ou processo for adicionado esta o de tratamento Na esta o de tratamento de esgotos em que voc trabalha os dados operacionais s o arquivados Voc j parou para pensar por que isso necess rio Interpreta o e arquivamento dos dados operacio
116. utrofiza a lagoa e prejudica o natural acaba com os peixes do rio e com a sa de do animal causa doen as nas pessoas e enche os leitos do hospital Do meu trabalho depende o bom funcionamento da esta o a qualidade do efluente e as efici ncias de remo o o impacto no ambiente e sobre a sa de da popula o Sonho um dia com guas limpas pra pescar e pra nadar matar a sede do povo sem a sa de afetar Agora eu sei que o meu trabalho faz a vida das pessoas melhorar Autor Fernando Silva de Paula Guia do profissional em treinamento ReCESA AS VA Qual a profiss o do sujeito do texto Voc concorda com as id ias dele Para que voc possa refletir um pouco mais sobre o seu trabalho propomos a realiza o da din mica descrita a seguir T Din mica do o 1 momento Reunidos em um nico grupo voc e seus colegas receber o um cart o com uma palavra escrita Em seguida iremos assistir exibi o de um videoclipe 2 momento Num momento em que todos estejam reunidos e dispostos em um nico c rculo voc deve dizer para os seus colegas qual em sua opini o a rela o existente no contexto da m sica entre o seu trabalho e a palavra que voc recebeu Vamos agora iniciar o nosso segundo conceito chave o9 Esgotamento sanit rio Opera o e manuten o de sistemas simplificados de tratamento de esgotos N vel 2 Tratamento de esgotos dom sticos Sabemos que o cons
117. va os dentes etc Sabe quanta gua voc consome diariamente em suas atividades E quanto esgoto voc gera Multiplique isso pelo n mero de pessoas que residem com voc depois multiplique de novo pelo n mero de casas da sua rua do seu bairro Imagine a quantidade de gua que deve ser consumida e consequentemente a quantidade de esgoto gerado na sua cidade Neste nosso primeiro conceito chave vamos discutir o consumo da gua e a consequente gera o de esgotos Discutiremos tamb m as impurezas presentes nos esgotos dom sticos e os principais par metros utilizados para a sua caracteriza o Vamos iniciar a nossa discuss o sobre a gera o e a caracteriza o dos esgotos Em uma comunidade qualquer existem ciclos internos nos quais a gua circula e tem as suas caracter sticas alteradas em decorr n cia da sua utiliza o Por exemplo em decorr ncia do uso da gua para abastecimento dom stico h a gera o de esgotos dom sticos nas reas habitacionais ou efluentes industriais onde as ind strias estiverem presentes Nas reas preservadas por sua vez n o h gera o de esgotos Dessa forma a qualidade da gua em uma bacia hidrogr fica depende das suas caracter sticas naturais e da forma como o homem usa e ocupa o solo OBJETIVOS Discutir o con sumo de gua e a gera o de esgotos com destaque para os aspectos que levam varia o na vaz o de esgoto dom stico Apresentar os c

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