Home

Tesedefinitiva Joao Paulo Tondela

1. Durante a ceramiza o h forma o de cristais dentro da matriz vitrosa no entanto na interface com o material de revestimento forma se uma camada mais opaca que contem cristais de forma mais irregular cristais em agulha ou whiskers orientados perpendicularmente superf cie Esta camada ceram layer possui uma espessura de 25 100 um resulta do esgotamento do fl or junto da superf cie e da interac o com o material de revestimento Por raz es est ticas recomendado n o remover a ceram layer uma vez que evita a translucidez excessiva da cer mica Por m associada a esta camada mais opaca est uma zona de macro e microporosidades a qual constitui uma microestrutura mais fr gil sendo uma fonte de porosidade A remo o desta ceram layer e o polimento com pastas de diamante para cer mica aumentam a resist ncia da cer mica recorrendo 2 Ans E 32 42 44 82 se preferencialmente a m todos de caracteriza o para obter o efeito est tico desejado gt 2 83 Por outro lado a presen a de poros e fendas na face interna da restaura o pode ser resultado de imperfei es estruturais devidos t cnica laboratorial ou ser resultado de erros t cnicos o desgaste para melhorar o assentamento da restaura o e as fendas provocadas pela abras o do jacto a 58 73 82 84 TEESE de alumina utilizado para remover o revestimento 7 gt No entanto a influ ncia
2. 21 4 Sistemas Cer micos 4 Sistemas Cer micos A variedade de sistemas cer micos dispon veis combinam t cnicas laboratoriais mais ou menos elaboradas e diversos tipos de cer mica Cada sistema cer mico reclama um desempenho est tico e funcional que se compara favoravelmente com outros sistemas existentes representando um passo em frente em direc o restaura o fixa ideal As restaura es totalmente cer micas s o consideradas esteticamente mais naturais amp contudo as restaura es metalo ceramicas representam ainda cerca de 80 dos tratamentos fixos hoje efectuados 4 1 Sistemas Metalo cer micos Convencionais O processo de produ o de restaura es metalo cer micas foi inicialmente descrito por Weinstein Katz e Weinstein em 1962 US Patent 3052982 Fused porcelain to metal teeth Weinstein M Katz S Weinstein AB 1962 A elabora o destas restaura es consiste na uni o de uma cer mica feldsp tica por condensa o e sinteriza o sobre uma estrutura met lica fundida combinando a est tica da cer mica com as propriedades mec nicas do metal A principal dificuldade encontrada foi conseguir uma uni o eficaz entre a cer mica e o metal principalmente devido diferen a dos coeficientes de expans o t rmica dos dois componentes A adi o de pequenas quantidades de platina Pt e pal dio Pd liga met lica permitiu baixar o coeficiente de Z z_e e a gi expans o t
3. a expans o produzida durante a forma o deste xido que compensa a contrac o volum trica do resto da cer mica Dos cerca de 65 por volume de cristais de alumina presentes na composi o inicial aproximadamente 20 s o convertidos em spinela de aluminato de magn sio durante o ciclo t rmico originando uma estrutura cer mica com um conte do cristalino de quase 90 por volume compar vel cer mica industrial com 85 de alumina gt 7275 A constru o das coroas Cerestore envolve a conforma o da subestrutura cer mica directamente sobre o modelo de trabalho modelo mestre atrav s de um processo designado de moldagem por transfer ncia ou por injec o Isso pressup e que o modelo n o deforme quando sujeito temperatura necess ria para moldar a cer mica uma resina ep xida especificamente desenvolvida para este sistema usada para elaborar o modelo de trabalho sendo termo resistente e n o sofrendo expans o ap s a presa Sobre este modelo de resina ep xida ent o encerada do modo convencional a subestrutura da coroa cer mica a qual vai ser inclu da conjuntamente com o modelo num gesso de revestimento e num anel de fundi o Uma vez que o revestimento tenha feito presa a cera eliminada em gua a ferver A pastilha de cer mica e o anel de fundi o s o aquecidos at atingir os 160 C temperatura de moldagem da cer mica altura em que a pastilha de cer mica inserida na abertura d
4. es cer micas Em 1930 Argue descreve a prepara o dent ria para uma coroa cer mica a morfologia da prepara o reproduz de um modo geral a coroa dent ria apresentando um ombro cervical que acompanha o contorno gengival e se estende por toda a circunfer ncia do dente Os ngulos formados pelas paredes axiais deveriam ser arredondados excepto o ngulo agudo formado com o ombro cervical que deveria ser bem definido para proporcionar resist ncia e ancoragem cer mica No entanto a defini o dos princ pios da prepara o dent ria para coroas cer micas gerou alguma controv rsia em torno de alguns conceitos nomeadamente quanto ao tipo de LAC linha de acabamento marginal sua extens o e localiza o ocluso cervical A defini o dos princ pios da prepara o dent ria para coroas cer micas foi estabelecida por Tylman em 1954 e inclu a alguns conceitos j antes explicados matematicamente por Conod Assim a prepara o dent ria deveria ter 1 ombro cervical em ngulo recto ou agudo com as paredes axiais e localizado ao n vel ou abaixo da crista gengival 2 plano incisal posicionado a 45 em rela o ao longo eixo do dente 3 parede axial palatina plana formada pelo ter o cervical dessa face 4 paredes axiais ligeiramente convergentes para oclusal e com ngulos arredondados 5 desgaste uniforme quer na face palatina quer em incisal para proporcionar adequado volume de cer mica 140 Existem diversos
5. o da espessura pois a deflex o varia na raz o inversa do m dulo de elasticidade e do cubo da espessura Perante uma deforma o t o pequena quanto 0 1 a forma o da fractura ocorre facilmente em materiais quebradi os como as cer micas provocando a fractura r pida do material Por essa raz o devem ser mantidas dimens es m nimas para a subestrutura de forma a minimizar a forma o de tens es Idealmente para as restaura es de dentes posteriores as subestruturas devem ter uma espessura m nima de 0 5 mm nas zonas vestibulares n o submetidas a tens es e manter uma espessura de 0 7 mm em oclusal e palatino com um colar de 1 mm de espessura e 2 mm de altura em proximal e palatino para as restaura es dos dentes anteriores as zonas de baixa tens o vestibulares podem ser reduzidas a um m nimo de 0 3 mm A an lise das restaura es fracturadas sob uma menor for a revelou a exist ncia de uma concentra o de porosidade na interface da cer mica de caracteriza o com a subestrutura Para al m deste defeito estrutural que pode agir como zona de concentra o de tens es e assim debilitar a restaura o a cer mica feldsp tica aluminosa de caracteriza o forma uma uni o qu mica e estreita com a subestrutura contribuindo para refor ar a subestrutura em virtude da sua menor susceptibilidade 110 8 Sistema In Ceram corros o em meio aquoso fig 46 A resist ncia flex o das subestruturas In Ceram dim
6. 50 em peso de alumina e o restante basicamente constitu do por uma cer mica feldsp tica As cer micas feldsp ticas refor adas por alumina apresentavam uma resist ncia superior s cer micas feldsp ticas em 40 2 9D A cer mica feldsp tica aluminosa viria a ser usada como base para a elabora o da coroa jacket com n cleo de alumina como alternativa coroa jacket tradicional Apesar do aumento de resist ncia conseguido com estas coroas aproximadamente o dobro ainda muitas fracturas ocorriam principalmente com cargas mais elevadas devido concentra o de tens es em torno da porosidade remanescente na superf cie interna Como observado por Southan e Jorgensen as tens es acumuladas nos poros da cer mica abriam fendas que se estendiam at superf cie externa e provocavam a fractura da restaura o a porosidade era resultado da m adapta o da cer mica folha de platina e da baixa molhabilidade da pr pria cer mica A coroa jacket de folha de platina g mea nasce com o objectivo de eliminar ou diminuir a presen a destes pontos iniciadores da fractura na cer mica A coroa jacket de folha de platina g mea deve o seu nome ao facto de utilizar duas folhas de platina para a elabora o de uma coroa de cer mica aluminosa aderida a uma delas A folha mais interna adaptada e esmaltada sobre o modelo da trabalho servindo como al vio e isolante para a segunda folha que ser adaptada posteriormente s
7. Dent 1981 45 95 102 145 Refer ncias Bibilograficas 62 Munoz CA Goodacre CJ Moore BK Dykema RW A comparative study of the strength of aluminous porcelain jacket crowns constructed with the conventional and twin foil technique J Prosthet Dent 1982 48 271 281 63 Brukl CE Philip GK The fit of molded all ceramic twin foil and conventional crowns J Prosthet Dent 1987 58 408 413 64 Schroeder A Sutter F Krekeler G Implantologia Oral Madrid Editorial M dica Panamericana S A 1993 65 Chai J McGivney GP Munoz CA Rubenstein JE A multicenter longitudinal clinical trial of a new system for restorations J Prosthet Dent 1997 77 1 11 66 Andersson M Razzoog ME Od n A Hegenbarth EA Lang BR PROCERA A new way to achieve na all ceramic crown Quintessence Int 1998 29 285 296 67 L vgren R Andersson B Bergqvist S Carlsson GE Ekstr m P F Odman P Sundqvist B Clinical evaluation of ceramic veneered titanium restorations according to the Procera technique Swed Dent J 1997 21 1 10 68 Morena R Lockwood PE Fairhurst CW Fracture toughness of commercial dental porcelains Dent Mater 1986 2 58 62 69 White SN Caputo AA Vidjak FMA Seghi RR Moduli of rupture of layered dental ceramics Dent Mater 1994 10 52 58 70 Seghi RR Daher T Caputo A Relative flexural strength of dental restorative ceramics Dent Mater 1990 6 181 184 71 Yoshinari M D rand T Fracture Strengt
8. O comportamento mec nico das ligas nomeadamente o limite de resist ncia limite de proporcionalidade e a percentagem de alongamento da liga determina como ser o classificadas Tipo I liga macia para restaura es sujeitas a pouca tens o como os inlays Tipo II liga m dia para restaura es submetidas a tens es moderadas como os onlays Tipo III liga dura para onlays coroas coroas metalo cer micas com adequada espessura e pr teses fixas de pequena extens o Tipo IV liga extra dura para situa es de tens es muito elevadas como espig es radiculares n cleos coroas metalo cer micas finas pr teses fixas extensas e pr teses parciais remov veis A composi o qu mica das ligas met licas para restaura es metalo cer micas muito diversificada contando que cumpra com os requisitos fundamentais necess rios para uma restaura o est vel e duradoura ou seja 1 ter potencial para aderir cer mica 2 possuir um coeficiente de expans o t rmica compat vel com o das cer micas e 3 a temperatura de solidifica o ser suficientemente alta para permitir a aplica o de cer micas de baixa fus o De 23 4 Sistemas Cer micos in cio as ligas metalo cer micas continham cerca de 88 de ouro e eram usadas reten es mec nicas para garantir que a cer mica n o descolasse do metal j que n o existia uma uni o qu mica evidente A adi o de elementos oxidantes normalmente metais base como o fer
9. muito maior nestas cer micas e representa o principal componente da fase cristalina A forma o de leucite resulta da nuclea o e crescimento de pequenas part culas de leucite KAISi O durante a fus o Dois sistemas que utilizam esta cer mica s o o Optec HSP e o Duceram aplicados principalmente na elabora o de inlays onlays e facetas 0 gt 16 17 3 2 3 Cer mica de alumina utilizam p de alumina de alta pureza gt 99 9 para produzir corpos cer micos extremamente densos A contrac o da alumina durante a sinteriza o 15 20 compensada em diferentes sistemas pela confec o de modelos de trabalho expandidos Numa segunda fase procede se caracteriza o com uma cer mica de coeficiente de expans o t rmica 2 Z 6 15 compat vel como o caso dos sistemas Procera Hi ceram e Cerestore ou Allceram ee 18 19 20 3 2 4 Cer mica feldspatica aluminosa cristais de alumina s o incorporados na composi o desta cer mica ocupando um volume at 45 50 e representam o principal 15 3 Classsifica o componente da fase cristalina O refor o das cer micas feldsp ticas por dispers o de cristais de alumina foi desenvolvido por McLean e Hughes em 1965 gt 9 Os cristais de alumina oferecem mais resist ncia propaga o da fractura sendo por isso estas cer micas cerca de duas vezes mais resistentes que as cer micas convencionais Inicialmente usadas para a confec o
10. o ao eliminar a tonalidade esbranqui ada da alumina O sistema In Ceram constitu do por tr s sub fam lias o In Ceram Alumina o In Ceram Spinela e o In Ceram Zirconia O In Ceram Spinela est indicado para os casos em que necess ria uma maior translucidez pois constitu do por aluminato de magn sio MgALO que apresenta uma maior translucidez por m a sua resist ncia tamb m menor devendo usar se apenas para a confec o de facetas e inlays ou em casos em que a denti o adjacente coroa seja muito transl cida O In Ceram Zirc nia est ainda em desenvolvimento para permitir alargar a utiliza o do sistema em pr teses fixas posteriores e mais extensas A principal desvantagem do sistema a necessidade de equipamentos espec ficos e dispendiosos para al m de que o In Ceram Alumina um pouco opaco exigindo uma espessura de desgaste maior O processo laboratorial tamb m muito longo e exige alguma experi ncia pois uma t cnica que foge aos m todos habituais O sistema In Ceram discutido com maior detalhe no cap tulo 8 onde poder o ser encontradas informa es mais pormenorizadas a respeito do sistema 4 10 Sistemas Cer micos Maquin veis ou para Fresagem 4 10 1 Cer micas para CAD CAM CIM Estas cer micas s o fornecidas sob a forma de blocos ou lingotes de diversas cores para serem trabalhadas por fresagem assistida por computador de modo a estabelecer o con
11. o com um n cleo de alumina e s o superiores aos das 2 215a 60 restaura es com subestrutura met lica O sistema Alceram oferece uma adapta o marginal muito boa resultante do m todo de moldagem por transfer ncia ou injec o com uma est tica superior s restaura es metalo cer micas Para al m disso a radiopacidade semelhante da estrutura dent ria o que permite a visualiza o radiogr fica sob estas restaura es No entanto tem um processo laboratorial muito moroso e dispendioso n o estando t o dispon vel nos laborat rios como outros sistemas alternativos 4 6 Sistema Procera AllCeram O sistema Procera AllCeram Nobelpharma ou Nobel Biocare Gotemburgo Su cia deriva do sistema Procera que usa a tecnologia CAD CAM para a elabora o de uma subestrutura em tit nio como base para a constru o de coroas metalo cer micas Fazendo uso desta tecnologia este sistema substitui a subestrutura met lica por uma estrutura de alumina de alta pureza a qual depois caracterizada com uma cer mica termo compat vel O sistema Procera incluindo tanto o sistema de tit nio como o sistema completamente cer mico consiste em uma unidade de desenho assistida por computador instalada no laborat rio dent rio e ligada via modem Procera Sandvik AB em Estocolmo Su cia onde a subestrutura ser produzida A partir de um modelo mestre de trabalho em gesso pedra extra duro e obtido ap
12. o na face interna da coroa procedeu se inser o e assentamento da coroa sob leve press o digital A coroa foi mantida nessa posi o enquanto eram eliminados os excessos de cimento foi aplicada luz para fotopolimeriza o em cada uma das faces das coroas IPS Empress e esperou se a presa completa do cimento Panavia 21 EX Os excessos de cimento puderam ent o ser eliminados com uma broca diamantada de acabamento de comp sito Antes do teste de resist ncia fractura todos os esp cimens dente com a coroa cimentada foram guardados em soro fisiol gico temperatura ambiente durante uma semana Cada dente foi colocado na base especialmente desenhada para permitir o seu alinhamento na m quina de testes mec nicos universal Autograph Shimadzu AG 25TA Uma for a compressiva foi aplicada a uma velocidade cruzada de 0 5 mm minuto atrav s de uma barra de 4 mm de di metro e extremidade arredonda colocada ao longo do sulco central da face oclusal da coroa ou do dente fig 51 Para cada coroa ou dente foi registada a for a N necess ria para produzir a fractura Os dados obtidos foram tratados estatisticamente por an lise de vari ncia de um factor ANOVA com o aux lio do programa inform tico Statview Figura 51 Teste de fractura compress o 131 4 Resultados 4 Resultados Os resultados dos testes de resist ncia fractura compressiva dos esp cimens dos diferentes grupos e dos dentes ntegr
13. o pode ser conformada na sua totalidade e caracterizada superficialmente ou constru da em camadas com uma cer mica feldsp tica sobre o corpo cer mico central O desenvolvimento deste m todo realizado em 1983 pelo Departamento de Prostod ncia Fixa e Remov vel e Materiais Dent rios da Universidade de Zurique e a partir de 1986 em conjun o com um laborat rio dent rio Ivoclar Schaan Liechtenstein resultou na comercializa o do sistema IPS Empress Este sistema utiliza uma vitro cer mica com leucite para a confec o de restaura es totalmente cer micas Um m todo bastante semelhante usado pelo sistema Cerestore que com uma cer mica de alumina utiliza a t cnica de moldagem por termo press o e pe su se 2 um modelo de resina ep xida expandido para a produ o de um corpo cer mico sem contrac o 6 7 11 13 15 16 20 31 3 5 4 Moldagem por Suspens o Slip casting Sinteriza o e Infiltra o O modelo de trabalho duplicado em gesso especial sobre o qual se elabora o corpo cer mico A suspens o de alumina homogeneizada aplicada por pincel ou imers o sobre o modelo de gesso o qual devido ao grande poder de absor o promove a compacta o das part culas de alumina da suspens o Obt m se assim um corpo de alumina extremamente poroso Durante o per odo prolongado de cozedura as part culas de alumina sofrem apenas sinteriza o superficial mantendo a estr
14. 34 com valores muito discrepantes Como referido por Rinke et al a resist ncia fractura de coroas In Ceram produzidas a partir de blocos de alumina industrial superior das coroas convencionais devido maior homogeneidade da estrutura de alumina a qual se comporta como um composto de fases interpenetrantes cont nuas 2 poss vel que a conserva o da suspens o de alumina por um per odo t o longo tenha produzido altera es da microestrutura da cer mica do tipo casca de cebola ou outras irregularidades na distribui o dos cristais de alumina com a tannin 26 34 50 consequente perda de resist ncia 59 Esta hip tese carece de confirma o e por isso s o necess rios mais estudos que a possam confirmar mas parece prudente evitar este procedimento em situa es cl nicas Por um lado a maximiza o das propriedades mec nicas da cer mica IPS Empress e por outro lado a diminui o das propriedades da cer mica In Ceram actuaram em sentido contr rio e contribu ram para a aproxima o dos valores da resist ncia compress o dos dois sistemas Existem na literatura v rios estudos sobre a resist ncia fractura compressiva de coroas IPS Empress e In Ceram Os valores encontrados para as coroas IPS Empress com caracteriza o superficial variam entre os 0 81 KN Pr bster Pr bster et al e os 0 89 KN Yoshinari e D rand 7 as coroas In Ceram
15. Bioceramics Materials and Applications Col Ceramic Transactions Vol 48 Indianapolis The American Ceramic Society 1995 35 41 32 Roulet J F Herder S Bonded Ceramic Inlays Chicago Quintessence Publishing Co 1991 33 M rmann WH Bindl A The new creativity in ceramic restorations Dental CAD CIM Quintessence Int 1996 27 821 828 34 Rinke S Hiils A Jahn L Marginal Accuracy and Fracture Strength of Conventional and Copy Milled All Ceramic Crowns Int J Prosthodont 1995 8 303 310 35 Rimmer SE Mellor AC Patients perceptions of esthetics and technical quality in crowns and fixed partial dentures Quintessence Int 1996 27 155 162 36 McLean JW Sced IR Bonding of Dental Porcelain to Metal II The Base Metal Alloy Porcelain Bond Brit Dent J 1972 235 238 143 Refer ncias Bibilograficas 37 Campbell SD A comparative strength study of metal ceramic and all ceramic esthetic materials Modulus of rupture J Prosthet Dent 1989 62 476 9 38 Cattell MJ Clarke RL Lynch EJR The transverse strength reliability and microstructural features of four dental ceramics Part I J Dent 1997 25 399 407 39 Anusavice KJ Lee RB Effect of Firing Temperature and Water Exposure on Crack Propagation in Unglazed Porcelain J Dent Res 1989 68 1075 1081 40 George LA Eichmiller FC In Fischman G Clare A Hench L eds Bioceramics Materials and Applications Col Ceramic Transactions Vol 48 India
16. Feldspato Os feldspatos s o misturas de alumino silicato de pot ssio K 0AL03 6S105 e alumino silicato de s dio Na OAI 03 6Si02 Estes minerais existem na natureza variando por isso a propor o entre s dio e pot ssio A rela o entre feldspato de pot ssio ortose e feldspato de s dio albite regula a temperatura de fus o e a viscosidade do vidro quando fundido O feldspato de pot ssio aumenta a viscosidade do vidro diminuindo o risco de deforma o piropl stica por outro lado o feldspato de s dio diminui a temperatura de fus o Durante a cozedura da cer mica a fus o do feldspato produz um vidro viscoso respons vel pela uni o das part culas da cer mica que n o sofrem fus o nomeadamente os cristais de s lica Este processo de deslizamento do vidro entre as part culas sinteriza o em fase l quida produzido pela diminui o de energia devido redu o da rea de superf cie conduz forma o de um s lido denso Um dos principais constituintes da fase vitrosa das cer micas a leucite K 0 ALO3 4S105 Este feldspat ide pode ou n o formar se a partir do feldspato por fus o incongruente Durante o processo h forma o de um vidro l quido fase vitrosa e de um material cristalino a leucite oe 11 2 Composi o 2 A leucite desempenha um papel importante nos sistemas cer micos devido ao seu elevado coeficiente de expans o t rmica 20 25 x 10 C quando comparado com os vid
17. Tabela 17 Tabela 17 Resultados da compara o por an lise de vari ncia um factor da resist ncia fractura compressiva de coroas IPS Empress e In Ceram influ ncia do material Grupo N M dia Desvio Padr o Valor de F P KN n vel de signific ncia 95 IPS Empress 20 0 61 0 16 2 02 0 1631 In Ceram 20 0 70 0 22 n o significativo Por outro lado a an lise estat stica dos resultados obtidos para a fractura das coroas elaboradas para prepara es diferentes coroas com Chanfro 0 60 KN e com ombro a 90 arredondado 0 70 KN independentemente do material utilizado indicou existir uma diferen a entre a resist ncia das coroas com um e o outro tipo de prepara o que n o significativa p 0 0962 para um n vel de signific ncia de 95 Por m ao considerar um n vel de signific ncia de 90 p lt 0 1 essa diferen a torna se estatisticamente significativa Tabela 18 Todas as coroas fracturaram sem que se registasse qualquer dano da estrutura dent ria que lhes servia de suporte As coroas IPS Empress apresentaram normalmente uma fractura simultaneamente coesiva da cer mica e adesiva entre o material de cimenta o de a estrutura dent ria com separa o dos fragmentos da coroa J as coroas In Ceram apresentaram dois padr es de fractura fractura parcial da restaura o envolvendo apenas a cer mica feldsp tica de 133 4 Resultados caracteriza
18. cer mica cozida com esta diferen a de temperatura mesmo as margens mais finas da subestrutura se mant m sem distor o A caracteriza o da coroa feita seguindo as t cnicas convencionais da caracteriza o em camadas Para al m disso a cer mica tem propriedades fluorescentes o que proporciona um efeito mais vital restaura o final Esta cer mica apresenta uma boa molhabilidade resultando uma uni o qu mica do tipo i nico e uma interface sem poros 97 A sinteriza o do p de alumina da alta pureza forma uma estrutura com uma densidade muito elevada 3 94 g cm e com uma resist ncia flex o de 601 MPa um dos valores mais elevados entre os materiais cer micos o que coloca este material entre os materiais que cumprem os requisitos da norma ISO 6474 1981 de Implantes para cirurgia materiais cer micos base de alumina Num estudo desenvolvido por Wagner e Chu a resist ncia flex o da subestrutura de alumina Procera AllCeram 687 MPa foi considerada significativamente superior resist ncia flex o do sistema In Ceram 352 MPa e do sistema IPS Empress 134 MPa Todavia apesar da diferen a entre a resist ncia fractura dos dois primeiros sistemas eles mostraram igual resist ncia fractura com valores muito pr ximos 4 48 MPa m e 4 49 MPa m respectivamente para o sistema Procera AllCeram e In Ceram sendo contudo significativamente superior resist ncia f
19. cnica da folha de platina g mea quer com a t cnica convencional isto apesar de haver ind cios claros de uma uni o qu mica entre a cer mica e a folha de platina oxidada Partindo destas observa es Southan e Jorgensen descobriram que um modelo refract rio poderia ser mais facilmente molhado por uma cer mica registando se uma adapta o mais precisa e uma superf cie interna com menos porosidade Subsequentemente foram desenvolvidos novos materiais refract rios e cer micas com um alto teor de alumina para a constru o de subestruturas de coroas cer micas O sistema Hi Ceram foi desenvolvido pela Vita Vita Zahnfabrik Bad S ckingen Alemanha e utiliza uma cer mica refor ada com alumina aplicada directamente sobre um modelo A AM 15 19 44 refract rio para a constru o de coroas cer micas Ride a Quimicamente esta cer mica para a constru o da subestrutura id ntica s cer micas utilizadas na constru o das coroas jacket convencionais contendo no entanto mais alumina a altera o da distribui o da dimens o espec fica dos cristais permite um aumento do volume percentual dos cristais sem prejudicar as caracter sticas de manipula o e a opacidade A t cnica para a elabora o das coroas semelhante t cnica utilizada para as coroas jacket com n cleo de alumina exigindo contudo mais alguns passos Uma impress o do modelo mestre utilizada para duplica o com um materi
20. cnicas desenvolvidas pelos seus compatriotas Em 1835 o dentista franc s Theodore Mathieu entretanto nomeado cirurgi o dentista da Real C mara fazia aplica es dos ditos dentes de terra mineral incorruptiveis que resistem ao fogo e a todos os cidos No entanto a primeira utiliza o de dentes de porcelana realizada em Portugal deveu se ao dentista franc s Francisco Geneste tamb m ele nomeado dentista da Real C mara Decorria ent o o ano de 1827 quando a f brica da Vista Alegre produziu os primeiros dentes de porcelana em Portugal para aquele dentista tendo merecido um agradecimento p blico pela coopera o ilimitada que houve em tudo quanto careceu para levar perfei o ste manufacto que em nenhum outro estabelecimento menos bem montado poderia conseguir Contudo Francisco Geneste usava tamb m outros materiais e punha dentes artificiais de cavalo marinho com seu esmalte dentes naturais e outros incorruptiveis que deveriam ser os de porcelana de Vista Alegre Ainda assim os dentes humanos e as mat rias animais continuaram a ser os materiais mais utilizados na confec o de pr teses at ao in cio da produ o industrial de dentes de porcelana No in cio do s culo XIX o centro do desenvolvimento da Medicina Dent ria atravessou o Atl ntico com os emigrantes europeus que colonizaram o Novo Mundo dando seguimento ao pensamento dos seus antecessores do velho continente mas libertad
21. de tr s elementos Uma limita o importante resultante do tipo de tecnologia envolvida na confec o deste tipo de pr teses o facto de n o ser permitida a realiza o de sulcos e caixas para aumentar a reten o das coroas uma vez que o sistema de CAD CAM n o consegue realizar a leitura digital destes elementos auxiliares de reten o Da que em situa es cl nicas que exijam reten o coronal 42 4 Sistemas Cer micos adicional como seja o caso de coroas cl nicas curtas ou pilares muito baixos se deva optar por 66 outro sistema restaurador Este sistema n o oferece qualquer vantagem est tica em rela o aos sistemas metalo cer micos convencionais uma vez que continua a existir uma estrutura met lica de igual espessura que impede a normal difus o da luz Todavia por ser um sistema que n o utiliza fundi o os resultados podem ser mais consistentes Para al m disso o facto de usar tit nio comercialmente 2 x r Pie 15 puro totalmente biocompativel permite que seja usado em pacientes sens veis aos metais Os dados cient ficos dispon veis n o s o ainda muitos e os estudos longitudinais s o pouco alargados estudos de um ano d o poucas garantias da longevidade destas restaura es ainda que a taxa de sobreviv ncia esteja compreendida entre 95 e 98 segundo os crit rios da CDA California Dental Association Cee 4 3 Coroa Jacket com n cleo de Alumina Desde o i
22. ie or 73 75 s cer micas industriais com 85 de alumina gt seria de esperar um m dulo de elasticidade igualmente elevado Contudo esta cer mica apresenta um m dulo de elasticidade semelhante ao da cer mica Hi Ceram que recorde se uma cer mica com um n cleo de alumina com 50 de fase cristalina Devido import ncia determinante do m dulo de elasticidade da subestrutura na resist ncia das restaura es pela sua rigidez e pelo suporte que proporciona a resist ncia flex o das coroas Cerestore compar vel resist ncia das coroas Hi Ceram os valores apresentados s o 15 798 psi 90 130 MPa e 89 MPa para a resist ncia flex o de coroas Cerestore contra os 21 062 psi 140 180 MPa e 182 MPa das coroas Hi Ceram tendo como refer ncia os mesmos 38 44 7 K EENEI is A estudos 44 7 Estes dados referem se vers o inicial do sistema no entanto como j referido 49 4 Sistemas Cer micos surgiu depois uma segunda vers o do sistema comercializada com o nome Alceram com propriedades melhoradas A resist ncia flex o do novo sistema 162 N mm contra os 88 N mm da vers o inicial Ou comparando com os valores antes apresentados 23 366 psi 160 240 MPa e 162 MPa o que representa um aumento de 70 De igual modo a resist ncia fractura compressiva destas coroas tamb m n o muito elevada representando cerca de 60 da os iat S
23. n o foram utilizadas t cnicas de cimenta o adesivas o que permitiu real ar a import ncia das caracter sticas da prepara o Burke e Watts fizeram variar apenas o ngulo de converg ncia oclusal da prepara o e determinaram a influ ncia desta caracter stica sobre a resist ncia fractura de coroas cimentadas com m todos adesivos A resist ncia das coroas elaboradas sobre uma prepara o com uma maior converg ncia oclusal 8 foi inferior das coroas com 6 de converg ncia oclusal n o havendo diferen a significativa entre a resist ncia fractura destas e dos dentes ntegros considerados como grupo de controlo Z Uma outra caracter stica que influencia a resist ncia das restaura es a altura da k conclu ram que mesmo para coroas cimentadas com m todos prepara o Scherrer e Rij adesivos a resist ncia fractura das coroas cer micas aumenta com o aumento da altura da prepara o Nos ltimos anos foram desenvolvidos diversos sistemas cer micos os quais apresentam melhores propriedades f sicas e mec nicas Os sistema In Ceram e IPS Empress s o dois desses sistemas O sistema In Ceram utiliza uma cer mica de alumina vitro infiltrada para a elabora o de subestruturas cer micas e subsequente caracteriza o est tica o sistema IPS Empress faz uso de uma vitro cer mica feldsp tica com refor o de leucite e permite construir a restaura o total ou parcialmente m
24. ncia indenta o ou penetra o permanente A indenta o produzida na superf cie de um material por uma for a aplicada atrav s de uma ponta agu ada o resultado da interac o das caracter sticas da superf cie e de propriedades como o limite de proporcionalidade e a ductilidade Assim a dureza a medida da resist ncia deforma o pl stica sendo representativa da facilidade com que um material pode ser riscado durante a fun o Existem diversos testes para determinar a dureza sendo os mais comuns os de Barcol Brinnel Rockwell Shore Knoop e Vickers todos dependem da penetra o de uma ponta pequena e sim trica na superf cie do material Os testes de Brinnel e Rockwell s o definidos como testes de macrodureza enquanto que os testes de Knoop e Vickers s o testes de microdureza onde normalmente n o s o usadas for as superiores a 9 8 N e produzem uma indenta o raramente superior a 19 um de profundidade tornando os indicados para avaliar objectos muito finos como as cer micas O valor da dureza resultante referido como n mero de dureza de Knoop ou de Vickers abreviado como KHN ou VHN respectivamente expresso em for a por unidade de rea da indenta o kg mm F O esmalte tem um n mero de dureza de Knoop KHN de 343 bastante mais baixo que o KHN da cer mica feldsp tica convencional 460 enquanto que a cer mica Dicor por exemplo A Pa 32 uma vitro cer mica mais recente
25. o do ingl s slip 65 4 Sistemas Cer micos casting redefinida e adaptada em 1985 por M Sadoun produ o de subestruturas para coroas cer micas Uma suspens o homogeneizada de alumina pura o slip aplicada sobre um modelo de gesso especial duplicado do modelo mestre o qual absorve por capilaridade a gua contida na suspens o compactando as part culas de alumina A compacta o das part culas de alumina permite que a estrutura seja conformada ainda em estado verde sendo posteriormente submetida a uma cozedura que produz a sinteriza o fus o superficial das part culas de alumina obtendo se uma subestrutura de alumina pura com uma rede tridimensional de poros Essa subestrutura infiltrada com um vidro de lant nio de baixa viscosidade que ao ser fundido sobre essa estrutura se difunde por capilaridade atrav s da rede de poros resultando numa estrutura muito densa devido elimina o quase completa da porosidade A restaura o completada com a 3 amp pepe pase r o x Zs 2 6 aplica o de uma cer mica feldsp tica aluminosa para caracteriza o e conforma o anat mica 7 13 14 15 16 26 A interposi o cont nua das duas fases vidro disposto numa rede tridimensional de poros formados pela alumina forma um material que se comporta como um composto de fases interpenetrantes estes compostos apresentam propriedades mec nicas e f sicas superiores s de cada
26. o da luz em margens de cer mica de ombro com e sem metal 46 Figura 10 Influ ncia da aplica o da cer mica na adapta o marginal final Existe na literatura uma grande diversidade de valores para a adapta o marginal das restaura es metalo cer micas O valor tido como aceit vel clinicamente est compreendido entre 50 e 75 um a maioria dos valores referidos para a adapta o das restaura es metalo cer micas encontra se dentro deste limite variando desde os 37 um at aos 50 um gt 44 Mesmo considerando que devido press o hidrost tica dos materiais de cimenta o a amplitude da fenda aumente aproximadamente 10 um a adapta o marginal das restaura es metalo cer micas n o compromete a sua viabilidade 850 Uma vantagem n o igualada por nenhum outro sistema cer mico a sua versatilidade que permite elaborar desde coroas unit rias a pr teses mais ou menos longas As propriedades da estrutura met lica nomeadamente o seu elevado m dulo de elasticidade conferem suporte suficiente cer mica para resistir a for as elevadas quer sejam de tens o ou de compress o Os estudos in vitro para medir a resist ncia de restaura es metalo cer micas t m um valor relativo pois devido a in meros factores s s o compar veis os valores de um mesmo estudo Os testes de resist ncia flex o de 3 ou 4 pontos s o um dos testes mais frequentemente utilizados contudo devido f
27. o do padr o de cera no cilindro de fundi o procede se elimina o da cera por aquecimento e evapora o O espa o deixado livre pela cera ser ent o preenchido pela liga met lica a qual injectada l quida por centrifuga o Ap s arrefecimento e solidifica o da liga procede se remo o do revestimento e ao acabamento cuidadoso da estrutura met lica para deixar uma superf cie met lica limpa Esta essencial para a forma o de uma pel cula de xidos que permita uma forte ades o cer mica A prepara o da superf cie do metal passa por algumas etapas com o objectivo de criar uma superf cie sem contamina o e que forme uma pel cula de xidos com a composi o adequada Depois da elimina o mais grosseira do revestimento o metal deve ser desgastado com brocas de tungst nio para garantir a aus ncia de qualquer res duo de revestimento aderido superf cie do metal Este procedimento elimina tamb m as rugosidades resultantes da fundi o especialmente se o revestimento tiver tend ncia a fracturar pequenas porosidades e xidos n o desejados Ap s obter uma superf cie limpa o metal ent o aquecido sob v cuo parcial at uma temperatura pr xima da temperatura de cozedura da cer mica Este tratamento t rmico permite aos elementos oxidantes migrar para a superf cie do metal e assim formar xidos em quantidade e qualidade desejada Durante este ciclo t rmico efectuado sob baixas press es os
28. o estabelecida com as resinas compostas convencionais como tamb m ficou comprovado a estabilidade e durabilidade da uni o quer em meio aquoso quer ap s termociclagem A for a de ades o inicialmente superior para a resina Panavia 218 mas com a continua o da sua exposi o em meio aquoso verifica se um decr scimo mais acentuado da for a de ades o aproximando a do Panavia Esta quebra da for a de ades o est relacionada com a degrada o da uni o entre a matriz de resina e as part culas de carga sendo contudo todas as fracturas coesivas quer para uma g quer para outra resina Um outro m todo para produzir uma superf cie cer mica com microreten es foi recentemente desenvolvido sistema de ataque de reten o de Bateman ou BERS Bateman etch retention system e baseia se nos princ pios utilizados nos sistemas Virginia Salt Wash out e Crystal Bond para produ o de reten es nas asas met licas dos retentores de pr teses adesivas O m todo consiste na incorpora o de pequenos fragmentos de pl stico de di metro compreendido entre 50 um e 300 um na superf cie interna das restaura es In Ceram as quais s o eliminadas durante a cozedura de sinteriza o da alumina deixando uma superf cie com microporosidades que ser o preenchidas com o cimento de resina de baixa viscosidade Este sistema n o parece apresentar vantagens em rela o reten o proporcionada pela t cnica do jacto de al
29. o marginal t o precisa quanto 2 um uma excep o Mas de um modo geral a adapta o marginal das coroas Cerestore est dentro dos limites cl nicos aceit veis quer se considere o limite 75 um ou os 120 um de McLean e von Fraunhofer atendendo espessura da pel cula de cimento No estudo efectuado por Abbate et al 09 para comparar a adapta o marginal de v rios sistemas cer micos as coroas Cerestore apresentaram uma fenda marginal de 44 1 um a qual se torna favor vel relativamente aos 57 um das coroas metalo cer micas e aos 65 3 um das coroas Dicor os valores encontrados em outros estudos n o s o muito diferentes variando entre os 46 8 um e os 63 um 7 No entanto parece existir uma deforma o maior nas faces proximais resultando numa adapta o marginal menos precisa nessas faces essa deforma o est relacionada com a convexidade vestibulo lingual descrita por essas faces sendo tanto maior quanto maior for a convexidade Apesar da excelente adapta o registada nas faces vestibular e lingual a fenda marginal nas faces proximais podia atingir os 100 um podendo estar relacionada com a exist ncia de um s sprue de alimenta o uma vez que a modifica o da t cnica de enceramento com a coloca o de um sprue duplo se mostrou efectiva na redu o da fenda marginal nessas faces amp 7 Devido ao elevado teor da fase cristalina aproximadamente 90 por volume e compar vel E
30. o o mais resistente dispon vel para a elabora o de restaura es completamente cer micas As excelentes propriedades mec nicas que este sistema apresenta uma resist ncia flex o e compress o cerca de tr s vezes superior de outros sistemas adv m da sua microestrutura caracter stica dos materiais compostos de fases interpenetrantes cont nuas De facto a partir de uma suspens o com alumina e atrav s da t cnica de moldagem por suspens o slip casting consegue se obter uma subestrutura com um alto teor de alumina formando uma rede tridimensional cont nua e porosa a subsequente infiltra o com um vidro de baixa viscosidade elimina virtualmente toda a porosidade resultando na forma o de uma estrutura com duas fases cont nuas e que se entrecruzam permanentemente da superf cie interna at superf cie externa a aus ncia de porosidade o tipo de fase cristalina a alumina muito resistente e o tipo de microestrutura que fazem com que a propaga o da fractura seja mais dif cil e por isso a resist ncia da cer mica seja aumentada A elevada resist ncia da cer mica In Ceram permite que seja utilizada para elaborar coroas unit rias anteriores e posteriores restaura es parciais do tipo inlay onlay facetas pr teses fixas anteriores de pequena extens o at mesmo com adequado planeamento pr teses fixas posteriores e ultimamente tem sido investigada a sua utiliza o em pr teses adesivas tota
31. parece o mais pr tico e simples de utilizar para desenhar o contorno das restaura es A partir do desenho projectado a unidade de desgaste inicia a fresagem do bloco de cer mica com movimentos dos instrumentos de corte uma broca cil ndrica e um disco diamantados de 64 um de gr o controlados pelo computador com o fim de reproduzir as caracter sticas do desenho O contorno oclusal das restaura es pode ser melhor definido e a s o adicionados agentes de caracteriza o superficial para conseguir um melhor resultado est tico amp 7 31 325 As restaura es produzidas com o sistema Cerec 2 a partir das cer micas Vitablocs Mark II e Dicor MGC apresentam propriedades normalmente superiores s restaura es equivalentes produzidas laboratorialmente uma vez que a produ o industrial tem um maior controlo sobre a qualidade das cer micas do que o processamento laboratorial Assim a resist ncia flex o referida para a cer mica Vitablocs Mark II est compreendida entre 110 152 MPa enquanto que a sua cong nere laboratorial apresenta uma resist ncia de 90 MPa por seu lado a resist ncia da cer mica Dicor MGC de 216 MPa contra os 152 MPa da cer mica Dicor 6 19 Tal como acontece com 68 4 Sistemas Cer micos as cer micas respectivas para processamento laboratorial a cer mica Dicor MGC menos abrasiva do que a cer mica Vitablocs Mark II produzindo uma abras o do esmalte aproximada da abras o p
32. s cores da escala Vita e a cer mica se manter bastante transl cida 22 62 4 Sistemas Cer micos 32 da translucidez do vidro o que torna o resultado est tico superior ao das coroas Dicor 11 15 16 29 79 A quantidade da fase cristalina e o tipo de cristais s o respons veis pelo aumento da resist ncia flex o que esta cer mica apresenta em rela o a outras vitro cer micas registando valores na ordem dos 180 MPa a 215 MPa No entanto tal como no caso de outras vitro cer micas e cer micas pass veis de ataque cido a cimenta o adesiva aumenta a resist ncia fractura compressiva das restaura es 77 Apesar de os estudos longitudinais n o serem muito longos e serem poucos os estudos publicados as taxas de fracturas registadas s o normalmente muito baixas e os resultados cl nicos s o satisfat rios Um estudo envolvendo 75 coroas IPS Empress em servi o por um per odo 2 vari vel entre 1 e 30 meses n o registou qualquer fractura outro estudo cl nico avaliou o desempenho de 62 restaura es IPS Empress colocadas em fun o durante 2 anos tendo sido registada apenas uma fractura Este sistema discutido com maior detalhe no cap tulo 7 4 7 4 Sistema Optec OPC O sistema Optec OPC Optec Pressable Ceramic Jeneric Pentron Inc Wallingford Conneticut outra vitro cer mica recentemente introduzida no mercado que utiliza o refor o por dispers o d
33. teses completamente cer micas com este sistema A resist ncia destas pr teses bastante inferior s pr teses metalo cer micas mas com 50 4 Sistemas Cer micos pr teses bem desenhadas essencialmente com o refor o dos conectores poss vel obter restaura es com resist ncia suficiente para op r s for as mastigat rias A resist ncia fractura compressiva registada com este tipo de pr tese foi de 204 Kg ora se atendermos a que as for as normalmente registadas na cavidade oral variam entre os 31 7 Kg e os 90 7 Kg respectivamente nas zonas anteriores e posteriores parece ser suficiente que em particular pr teses pouco extensas eu gt 77 estas restaura es possam resistir s cargas oclusais No entanto devido s limita es laboratoriais deste estudo devemos encarar com alguma reserva a possibilidade de utiliza o deste tipo de restaura o e considerar alguma possibilidade de fractura at que estudos cl nicos possam validar estas observa es laboratoriais Existe alguma dificuldade em disfar ar o aspecto branco e brilhante da subestrutura com um teor t o elevado de alumina As cores dispon veis para a subestrutura s o apenas tr s o que levou ao desenvolvimento de uma t cnica de caracteriza o em camadas na qual se come a a 15 20 75 desenvolver a caracteriza o logo desde a superf cie da subestrutura Os resultados est ticos s o semelhantes a uma restaura
34. 1 5 mm de profundidade com uma broca esf rica de 1 6 mm de di metro 801 016 Komet ao longo do sulco central da face oclusal e terminando nas faces proximais 2 Desgaste oclusal ap s marca o dos sulcos de orienta o em ambas as c spides com uma broca em torpedo de 1 6 mm de di metro 886 016 Komet completa se o desgaste at ao sulco central de modo a garantir pelo menos 1 6 mm de espessura 3 Bisel funcional da c spide palatina com uma broca em torpedo 886 016 Komet 128 3 Materiais e M todos 4 Desgaste axial efectuado com brocas tronco c nicas em torpedo 2856 016 Komet ou ombro arredondado 2847KR 016 Komet respectivamente para chanfro e para ombro a 90 de ngulo interno arredondado Os sulcos de orienta o com uma profundidade inferior ao di metro das brocas limitaram a quantidade de redu o axial efectuada proporcionando um desgaste axial uniforme de aproximadamente 1 5 mm em todas as faces As brocas usadas durante toda a prepara o axial eram c nicas e as suas paredes formavam um ngulo de 3 com o eixo vertical converg ncia total de 6 A utiliza o do paralel metro para fixa o da turbina onde estas brocas estavam aplicadas permitiu executar uma prepara o dent ria com uma converg ncia oclusal de 6 entre as faces rec procas 5 Regulariza o da por o horizontal do ombro com uma broca apenas activa na extremidade 839 012 Komet e acabamento de ambos os tipos de L
35. 116 117 mec nicas refor adas que permitem prever um desempenho cl nico adequado 26 78 8 116 117 124 A reprodu o in vitro das exigentes condi es verificadas na cavidade oral um objectivo dif cil de alcan ar Diversos factores devem ser considerados como por exemplo o tipo de prepara o dent ria a direc o e localiza o da aplica o da for a a t cnica de constru o laboratorial das coroas e o tipo de teste 471 10D O desenvolvimento deste estudo pretendeu na medida do poss vel simular as condi es e t cnicas cl nicas usadas normalmente A converg ncia oclusal de 6 usada pela maioria dos cl nicos durante a prepara o dent ria por induzir a 145 E ty ee ra 153 acumula o de menos tens es e por isso aumentar a resist ncia das restaura es gt Para al m disso o tipo de prepara o usada neste estudo prepara o t pica para uma coroa cer mica de um dente posterior por compara o com o estudo de Doyle et al 1 perfeitamente exequivel em termos cl nicos A op o por uma prepara o padronizada sobre dentes naturais em vez de um modelo com caracter sticas absolutamente iguais como por exemplo met lico deve se ao facto de o m dulo de elasticidade da estrutura que suporta a coroa ter influ ncia sobre a resist ncia das restaura es Scherrer e de Rijk demonstraram a prop sito das teorias de Timoshenko e com base no modelo de We
36. 83 6 3 Dispers o de CrIStais sa wsieieis A weak ast stisa liso aus la sa doa cee eetierbieud cas pol E EEE E Ci Liga nib sae 85 TO Sistema IPS Empress fnna Reg TEA aU ba Ee a ea 87 7 1 Composi o e Microestrutura cee eeceeceseeeseeeeceeeseeeseecseecsaecaecsecaecsseesseesseeeseeeeeeeees 87 2 Pase Lab ratorial sicts ssei pied a ano focdess on sa tbs guest a a Meda ce edie 88 7 3 Caracter sticas Estruturais e Propriedades erre 92 7 4 Adapta o Marginal e Desempenho Cl nico rear 95 7 5 Vantagens e Desvantagens onenen e A Liam DE Por E atado OT cad E L Les da o 97 6 0 Sistema sera eraen oee Pis Rss RE hs etae lana pone cuties AAA 100 8 1 Composi o e Microestrutura eee eee eeeeeeeeeseeeseeeseecsaecsaecsaecaecsecsseesseeeseesseeeseeees 100 8 2 Fase Laboratorial sonei es aee ye eet ote dee eet eens Lose ees 102 8 3 Caracter sticas Estruturais e Propriedades errar 107 8 4 Adapta o Marginal e Desempenho Cl nico rea 115 8 5 Vantagens e Desvantagens cee ceeccescseecesceeseeeeseesseesseecaaecsaecaecsecaeesseeeseeseeeeneeeees 118 2 PARTE ESTUDO EXPERIMENTAL A Influ ncia de Diferentes Tipos de Prepara o sobre a Resist ncia Compress o de Coroas IPS Empress e In Ceram LINES O qr toca te cat Jor ches da do a ee DO A EAN tls et het ee 122 2 Introdu o e ODIECCUVOS pia as dei Gales ts alice ees a eae pn Orne ata 123 3 Ma
37. a sous tae ANSA pa a A 14 3 1 Temperatura de Pusao cis s2ss igen Uae cai ee een eis ia 14 3 2 COMPOSICAO 13s fasta slices tenses ne ee aL en ee ee ee et 14 32 1 Ceramica feldspatiea ss mia les nE o r s Seve satis GO aad ns pas a Essa 15 3 2 2 Cer mica feldsp tica com alto teor de leucite oo cece ceeceeeeeeeeeeeeeeseeeseeeneeenaes 15 3 2 3 Ceramica de alumina seres iuneses atas reene ino eae a pedi Ena emeoetevsbsnevasevesoucbenteasteaes 15 3 2 4 Cer mica feldsp tica aluminosa e reeraeeraeeeaareraneean a 15 3 2 5 Cer mica de alumina vitro infiltrada 20 0 eeececsceceeecesseceeseeceeeeeceeeeeaeceeaeeceenees 16 3 20 Vitro cer mica S isa cure ee tosa aae ACNE EN DADE ALA aceasta OCO a savas Fuad oe SU Es 16 DIA DIICA O accessed ox cuss Setran go aes wetness vii ade SESE AEE Dista da Veto das saga 17 3 4 Material da Subestrututta sc cece esciyspaveteceaedessstassnadeeee neto ea Tr aaa E Eon REOR eia OEE EEROR Eni 17 3 9 M todo de Processamento us seios eder a et e Eie E e A EE e 18 3 5 1 Condensa o e Sinteriza o eee eeeeseeseeessecssecesecesecesecsseceeceseeeseeseeeeeaeeeseeeaaeenaes 18 3 5 2 Moldagem e Ceramiza o snoin oiii ee irine rei iie 18 3 5 3 Moldagem por Termo Press o e Sinteriza o en 19 3 5 4 Moldagem por Suspens o Slip casting Sinteriza o e Infiltra o 19 3 59 Assistido por M quinas esc anecilewdecini nannie
38. aluminosa Vitadur N core at uma espessura de 0 5 1 mm Como esta cer mica apresenta um aspecto muito brilhante esbranqui ado necess rio usar uma cer mica de caracteriza o Vitadur N Dentine para disfar ar o n cleo de alumina e estabelecer o contorno da restaura o Normalmente s o necess rias duas cozeduras para compensar a contrac o da cer mica isto antes de se proceder ao tratamento t rmico para vitrifica o da superf cie glaze Antes da cimenta o da coroa necess rio remover a folha de platina do seu interior uma vez que n o havendo forma o de xidos na superf cie do metal n o ocorre uni o entre a cer mica e o metal fig 12 A folha de platina permite que a cer mica seja removida do modelo antes da sinteriza o sem que fracture para al m de que proporciona suporte durante a cozedura e diminui a deforma o resultante da contrac o da cer mica gt 77 tranl cido esmalte corpo 7 dentina pigmento profundo n cleo cer mica 4 aluminosa dentina colo a k Figura 12 Sec o esquem tica de uma coroa jacket com n cleo de alumina ilustrando os diversos tipos de cer mica de caracteriza o A adapta o marginal destas coroas melhor do que a adapta o das coroas jacket sobre folha de platina g mea ficando a meio caminho entre estas e as coroas Cerestore uma cer mica dita sem contrac o O valor referid
39. benef cios mais evidentes de uma cimenta o adesiva s o o alargamento da utiliza o desta cer mica em situa es cl nicas com 3 aE 2 6 124 125 126 128 129 pouca reten o e estabilidade como por exemplo facetas e pr teses adesivas 9 2 125 126 128 129 120 8 Sistema In Ceram 2 PARTE ESTUDO EXPERIMENTAL A influ ncia de diferentes tipos de prepara o sobre a resist ncia compress o de coroas IPS Empress e In Ceram 121 1 Resumo 1 Resumo Neste estudo in vitro avaliou se e comparou se a resist ncia fractura compressiva de coroas IPS Empress e In Ceram com dois tipos de LAC chanfro e ombro a 90 arredondado As coroas foram cimentadas sobre pr molares maxilares com prepara es padronizadas distribu das por quatro grupos de 10 dentes cada As prepara es diferiam apenas quanto ao tipo de LAC metade com um chanfro e a outra metade com um ombro a 90 de ngulo interno arredondado Os esp cimens foram submetidos a uma carga compressiva com uma velocidade de 0 5 mm min aplicada por uma barra de a o colocada ao longo do sulco central A for a m dia necess ria para fracturar os esp cimens de cada um dos grupos foi 0 72 KN para as coroas In Ceram com ombro 90 arredondado Grupo OC 0 69 KN para as coroas IPS Empress com ombro 90 arredondado Grupo OE 0 68 KN para as coroas In Ceram com chanfro Grupo CC 0 53 KN para as coroas IPS Empress com chanfr
40. cer mica e a presen a da folha no interior da coroa s o os factores que contribuem para o refor o da restaura o Os mecanismos de refor o s o semelhantes nomeadamente a pequena diferen a dos coeficientes de expans o t rmica e a diminui o dos pontos de inicia o de fractura isto os poros e fendas da face interna da cer mica A resist ncia das restaura es elaboradas segundo este sistema semelhante das coroas Sunrise atingindo de 30 a 80 da resist ncia 5 Pe 44 46 das restaura es metalo cer micas 2 J foi aqui referido que os resultados de diferentes estudos n o se podem comparar em termos absolutos a resist ncia fractura compressiva das restaura es Renaissance atinge valores como 214 68 Kg 1060 N ou 40 da resist ncia 59 das restaura es metalo cer micas N o deixa contudo de ser curioso constatar que a resist ncia relativa destas restaura es ocupa posi es diferentes em rela o a outros sistemas 1 a resist ncia das cer micos quando se consideram v rios estudos Assim no estudo de Bruk restaura es Renaissance significativamente inferior resist ncia das restaura es Cerestore a situa o oposta verifica se no estudo de Josephson Isto real a o problema que existe em reproduzir os estudos e na dificuldade de comparar os seus resultados Por m as restaura es Renaissance s o consideradas suficientemente resis
41. cer micas pode ser muito lisa e polida devido vitrifica o o que permite uma boa penetra o da luz na estrutura da restaura o uma superf cie nee sie cet iets 5 7 29 81 95 rugosa provoca a difus o da luz com a consequente diminui o da defini o da cor amp gt 8195 5 3 Coeficiente de Expans o T rmica e Conductividade T rmica A transfer ncia de calor atrav s de um s lido ocorre normalmente por condu o resultante da interac o dos electr es em movimento com os tomos A conductividade t rmica uma medida termof sica utilizada para medir a quantidade de calor por segundo transferido atrav s de um corpo com 1 cm de espessura e uma sec o de 1 cm quando a diferen a de temperatura entre as superf cies de 1 C por um processo de condu o expressa em calorias por segundo As cer micas apresentam uma conductividade t rmica semelhante esmalte na ordem dos 0 0025 e 0 0022 cal sec cm C cm respectivamente o que significa que a sensa o t rmica experimentada por um paciente com restaura es cer micas ser semelhante da estrutura dent ria integra Os materiais como as cer micas com um valor baixo de conductividade t rmica s o considerados isolantes por contraste com os materiais met licos que normalmente t m uma conductividade t rmica elevada e s o por isso considerados condutores 0 30 O coeficiente de expans o t rmica definido como a varia o no compriment
42. com um cimento de ion mero de vidro e um cimento de fosfato de zinco respectivamente Os mecanismos pelos quais a resist ncia das coroas cimentadas com m todos adesivos aumentada parecem estar relacionados com a redu o da tens o associada ao aumento da curvatura na fenda superficial da cer mica devido ao tratamento cido a redu o da tens o na fenda devido ao completo preenchimento destas reas com o silano e o cimento de resina e a diminui o da deflex o ao longo da superf cie interna da coroa devido uni o qu mica entre o aor sa 72 cimento coroa e subst ncia dent ria O efeito do refor o destas coroas cer mica atrav s da utiliza o da cimenta o adesiva bem marcado nos estudos de McCormick et al e de Mak et al onde apesar de n o existir uma diferen a significativa entre os materiais testados a resist ncia fractura das coroas Dicor foi equivalente resist ncia fractura de pr molares ntegros usados como controlo Este facto est intimamente relacionado com os m todos do estudo n o devendo ser considerado como absoluto A adapta o marginal das coroas Dicor apresenta uma grande variabilidade consoante os estudos que s o usados como refer ncia os valores encontrados na literatura variam de 19 um a 80 um gt 47 Alguns estudos referem uma fenda marginal t o pequena como 30 um e consideram inclusivamente o sistema Dicor com uma adapta o margi
43. contado com a participa o da Siemens a partir de 1988 A terceira gera o a partir de 1992 j inclu a um motor el ctrico para a fresagem em 1993 dispunha de um programa inform tico que permitia a prepara o de facetas At esta altura a tecnologia CAD CAM usada no sistema n o permitia a prepara o de formas irregulares da superf cie pulpar ou da superf cie oclusal tendo esta de ser acabada pelo m dico ap s cimenta o da restaura o A introdu o em Setembro de 1994 do Cerec 2 veio colmatar estas defici ncias partindo dos mesmos princ pios utilizados na vers o anterior mas revendo e aperfei oando as performances do equipamento e introduzindo novos programas inform ticos que permitem a produ o integral da restaura o CAD CIM A restaura o pode ser elaborada numa s sess o cl nica sem ser necess rio a interven o de qualquer procedimento laboratorial Ap s finalizada a prepara o feita uma impress o ptica tridimensional com a micro c mara incorporada no sistema e a imagem guardada na mem ria do computador O operador introduz o posicionamento da fissura central e atrav s de um dos tr s modos dispon veis para desenho projecta os contornos da restaura o Os modos dispon veis s o extrapola o onde a oclus o adaptada anatomia correla o para conformar restaura es segundo padr es funcionais linear que utiliza um plano vestibulo lingual O modo de extrapola o
44. convencionais em geral bastante elevada Todavia quando s o consideradas restaura es em dentes posteriores a taxa de sucesso baixa de modo significativo demonstrando a incapacidade daqueles sistemas cer micos para suportar as tens es mais elevadas que se registam nas zonas posteriores da cavidade oral Por m o sistema In Ceram parece ser o nico sistema restaurador que permite a elabora o quer de coroas anteriores quer coroas 4 Z 106 131 posteriores e eventualmente tamb m pr teses fixas desde que convenientemente planeadas 132 O sistema In Ceram tem tamb m sido utilizado para a elabora o de pr teses adesivas totalmente cer micas No entanto os primeiros resultados cl nicos revelaram uma elevada taxa de insucesso principalmente devido fractura do p ntico ao n vel dos conectores As fracturas s o na sua maioria coesivas entre o p ntico e as asas de reten o da pr tese adesiva mantendo se estas aderidas superf cie dent ria isso revela um desenho da subestrutura com uma dimens o 3 mm no sentido ocluso cervical e 1 5 mm no sentido vestibulo palatino incapaz de suportar as for as 117 8 Sistema In Ceram oclusais E por isso necess rio proceder a mais estudos laboratoriais antes de este procedimento poder ser considerado uma alternativa de rotina 2 1 gt 15 8 5 Vantagens e Desvantagens O sistema In Ceram um dos sistemas cer micos mais resistentes sen
45. coroas Cerestore preconizam a utiliza o de um ombro a 90 com ngulo interno arredondado podendo ser usado o chanfro como alternativa Em rela o s coroas Dicor quer o ombro arredondado quer o chanfro s o considerados 80 como a forma ideal de acabamento Grossman considera que tanto um ombro arredondado formando um ngulo cavosuperficial de 90 a 120 como um chanfro largo a 120 proporcionam 81 suporte cervical suficiente s restaura es Por seu lado Malament e Grossman utilizam um chanfro com uma inclina o mais acentuada cerca de 135 ou um ombro a 90 com ngulo interno arredondado 26 66 Outros autores como Pr bster e Diehl e Andersson et al referindo se prepara o para coroas cer micas In Ceram e Procera respectivamente consideram o ombro arredondado ou o chanfro largo como alternativas aceit veis para estes sistemas cer micos 137 Broderson baseado na sua experi ncia cl nica de 8 anos com o sistema Dicor recomenda a utiliza o de uma LAC em chanfro largo de 120 a 140 como a forma ideal de prepara o cervical Este mesmo autor considera que uma converg ncia oclusal de 20 permite um Z melhor assentamento das restaura es para al m de que mais f cil obter clinicamente uma prepara o deste tipo que uma prepara o com apenas 6 a 8 de paralelismo 8 137 148 Apesar de serem recomendados diversos tipos de prepara o p
46. cristais da fase cristalina tamb m regula o coeficiente de expans o t rmica da cer mica A alumina tem um coeficiente de expans o t rmica baixo 87 5x10 C o que permitiu o desenvolvimento de cer micas compat veis com metais de coeficiente de expans o t rmica mais baixos por ex a platina 9 7x10 C e o 77 5 Propriedades das Cer micas posterior desenvolvimento dos sistemas cer micos sobre folha de platina Este tipo de cer micas tamb m usado com os sistemas que t m subestruturas com elevado teor de alumina como o In Ceram o Cerestore e o Hi Ceram 10 elo 110 Para al m disso a diferen a entre os coeficientes de expans o t rmica da fase cristalina e da fase vitrosa tamb m um dos mecanismos de refor o das cer micas na medida em que desenvolve for as compressivas tangenciais ao redor 3 E es E 7 10 11 dos cristais as quais contribuem para diminuir a livre propaga o da fractura gt 1P 5 4 M dulo de Elasticidade Quando uma for a aplicada sobre um corpo produz se uma reac o aplica o dessa for a externa Esta reac o igual em intensidade mas de direc o contr ria for a externa aplicada sendo denominada tens o a for a aplicada dividida pela rea sobre a qual actua d o valor da tens o produzida no interior da estrutura Toda a tens o tende a produzir uma deforma o podendo ser revers vel ou irrevers vel quando a deforma o
47. das Cer micas O mas mais n o era do que lou a de barro vidrada o problema que chamou porcelana branca encontrava se na selec o dos materiais e no controlo da temperatura Os fornos chineses conseguiam alcan ar temperaturas elevadas mais uniformes e control veis mas o essencial estava nos materiais e na t cnica de manipula o O segredo manteve se bem guardado na China at 1717 Um mission rio Jesu ta o Padre d Entrecolles conseguiu reunir amostras do material e uma descri o dos m todos usado pelos artes os de King te Tching enviando as em segredo para Fran a onde um seu amigo o cientista M de Reamur p de identificar os componentes da porcelana chinesa caulino s lica e feldspato 2 O processamento n o envolvia elabora o qu mica complicada bastava juntar os tr s minerais e coz los a alta temperatura De imediato surgiram na Europa diferentes tipos de porcelana de v rias cores e colora es No in cio do s culo XVIII em plena poca do Iluminismo a partida do Homem da auto imposta imaturidade Immanuel Kant 1784 a arte dent ria tomava os contornos da modernidade com os trabalhos de Pierre Fauchard compilando os conhecimentos tradicionais de Ambroise Par com a sua pr pria experi ncia no livro Le Chirurgien Dentiste ou trait des dents de 1728 1 edi o a 2 edi o revista e ampliada foi editada em 1746 Pierre Fauchard deu particular aten o r
48. de estudos quanto simula o das condi es cl nicas O desgaste verificado entre duas superf cies como a cer mica e o esmalte normalmente um fen meno de dois corpos two body na cavidade oral poss vel existir a influ ncia de um terceiro corpo como por exemplo o bolo alimentar o qual pode acelerar o processo de abras o O estabelecimento de pequenas fracturas na superf cie da cer mica atendendo sua natureza quebradi a com liberta o de pequenos fragmentos que podem actuar como terceiro corpo parece ser a explica o para a acentuada abras o produzida por esta cer mica a exist ncia destes micro fragmentos foi confirmada ap s avalia o com SEM No entanto estes resultados foram obtidos a partir de amostras que apenas tinham sido submetidas ao processamento por termo press o sem vitrifica o superficial uma superf cie glazeada mais lisa e sem poros poderia ter produzido resultados diferentes normalmente inferiores abras o provocada pelas cer micas feldsp ticas A abras o produzida pela cer mica IPS Empress parece ser por isso mais acentuada quando h contacto directo com a superf cie da cer mica tal como processada sem qualquer aplica o de pigmentos ou agentes de vitrifica o recomenda se o polimento rigoroso de todas as superf cies que tenham sido desgastadas para correc o oclusal Uma superf cie com 5 P 2 Zu 2 7 16 29 79 97 glaze sem poros e lisa dever provocar
49. desenvolvidas por McLean e Hughes mas com p s de cer mica de diversos graus de translucidez e colora es efectivamente as cer micas utilizadas Vitadur N ou Vitadur Alfa t m uma composi o semelhante s cer micas inicialmente utilizadas para a confec o das coroas jacket Estas cer micas s o utilizadas sob a forma de p de cer mica que se mistura com gua e s o aplicadas do modo convencional usando a t cnica de caracteriza o em camadas layering technique o que permite a constru o da cor em profundidade fig 42 43 e 44 Figura 42 Caracteriza o em camadas com uma Figura 43 Pr tese Fixa In Ceram ap s o cer mica feldsp tica aluminosa de diferentes glaze e polimento gt colora es e graus de translucidez dentina e esmalte Ga Durante o ciclo t rmico de cozedura da cer mica de caracteriza o compreendido entre 920 C e 960 C estabelecida uma uni o f sica e qu mica entre a subestrutura vitro infiltrada e a cer mica feldsp tica aluminosa Ap s a obten o da colora o e contornos desejados a cer mica r Sch ei o a 7 14 16 25 27 51 125 submetida a um tratamento para vitrifica o superficial glaze e depois polida eee Oat ida 126 Figura 44 Esquema da elabora o da cer mica de caracteriza o usando a t cnica em camadas layering technique e 106 8 Sistema In Ceram 8 3 Caracteristicas Estru
50. desvitrifica o o Tabela 3 Composi o Quimica por elemento de quatro cer micas em 9 Elemento Optec HSP Ceramco II Mirage Vita VMK Si 31 19 32 49 34 08 29 31 Al 8 5 6 26 4 72 7 52 Ti 0 01 0 01 0 09 0 05 Zr 0 02 0 03 0 03 0 36 Sn 0 0 02 0 02 0 1 Ce 0 44 0 1 1 68 Mg 0 01 0 62 0 19 0 01 Ca 0 04 1 17 0 99 1 51 Na 2 41 5 27 4 4 4 23 K 9 55 5 94 6 67 8 6 Li 1 83 0 0 0 O 47 83 48 19 47 83 46 63 12 2 Composi o Fundentes O principal fundente o xido de boro B203 que actua como um modificador vitroso diminuindo a viscosidade baixando a temperatura de fus o e aumentando a expans o t rmica para al m disso forma a sua pr pria rede vitrosa actuando como vitrificante Outros fundentes s o alguns carbonatos e o xido de zinco Pigmentos S o normalmente xidos met licos ou aluminatos e fosfatos adicionados ao p de cer mica para obten o de diversas colora es Estes agentes corantes s o produzidos pela fus o de determinados xidos met licos com feldspato e s lica e ap s arrefecimento o produto triturado e reduzido a um p fino A mistura deste p com uma cer mica incolor proporciona cer micas de diferente croma e intensidade dois par metros da cor Assim s o usados os seguintes xidos para obten o das diversas cores e xido de ferro ou de n quel castanho e xido de cobre ou de cr mio c verde e xido de ti
51. em 1985 por Micha l Sadoun do Laborat rio de Investiga o de Biomateriais da Universidade de Paris e comercializado a partir de 1988 com o nome In Ceram Vita Zahnfabrik Bad S ckingen Alemanha Uma suspens o de alumina usada para elaborar a subestrutura cer mica atrav s de um processo de moldagem conhecido como moldagem por suspens o slip casting Segundo Kingery a moldagem por suspens o consiste em preparar suspens es est veis e formar pe as atrav s da forma o de uma camada s lida na superf cie de um molde poroso o qual absorve a fase l quida da suspens o por capilaridade O processo j era conhecido e utilizado h mais de 200 anos mas foi redefinido e desenvolvido por Sadoun de modo a conseguir elaborar as formas complexas das restaura es dent rias a partir de uma suspens o de alumina As subestruturas de alumina constitu das por mais de 85 de cristais de alumina s o infiltradas por um vidro para formar um composto muito resistente e praticamente sem porosidade A defini o est tica e anat mica feita utilizando uma cer mica feldsp tica aluminosa a qual oe r A ET 6 14 26 estabelece uma uni o eficaz com a subestrutura de alumina vitro infiltrada 8 1 Composi o e Microestrutura As subestruturas cer micas elaboradas com o sistema In Ceram s o formadas por cristais de alumina envolvidos num vidro de baixa fus o Os cristais de alumina que constituem a fase cristalina da ce
52. envolvidos na difus o sendo mais determinante a concentra o inicial de pot ssio na cer mica do que a concentra o de s dio dispon vel para a troca i nica As cer micas com um conte do inicial de pot ssio mais baixo permitem um maior aumento da resist ncia verificando se um aumento da resist ncia entre 19 9 a 43 8 consoante a concentra o de pot ssio Todavia a natureza e a quantidade de fase vitrosa tamb m importante para que o processo de difus o i nica se estabele a as vitro cer micas como a Dicor e as cer micas com elevado teor de alumina n o 83 6 M todos de Refor o das Cer micas parecem pass veis de refor o por este m todo provavelmente devido natureza da matriz vitrosa e ao menor volume que representa Nas cer micas feldsp ticas com menor conte do de pot ssio a profundidade de penetra o dos i es pot ssio atinge os 100 um e apesar da troca i nica entre s dio e pot ssio seja maior junto superf cie de esperar que se estabele a uma camada compressiva superficial com aproximadamente aquela dimens o a qual parece suficiente para produzir um aumento efectivo da resist ncia A troca i nica pode ser efectuada em ambas as faces da restaura o sem que se verifiquem altera es est ticas significativas contudo pequenos desgastes para ajuste oclusal s o suficientes para reduzir de um modo acentuado o refor o conseguido para al m de que a exposi o acumulativa de 3 hora
53. espessa de dentina que lhe serve de suporte O esmalte pode transmitir at 70 da luz incidente enquanto que a dentina 70 de cristais de hidroxiapatite numa matriz de colag nio mais opaca e transmite apenas 20 a 40 da luz dependendo da idade do dente Devido diferen a dos ndices de refrac o dos prismas de esmalte e da matriz de prote nas o raio luminoso difundido por reflex o e refrac o produzindo um efeito de translucidez e uma sensa o de profundidade a luz que chega dentina absorvida ou reflectida para voltar a ser difundida dentro do esmalte Na aus ncia de dentina alguma luz transmitida e absorvida dentro da cavidade oral aparecendo uma zona mais transl cida como no bordo incisal 019 A composi o da cor com as cer micas um fen meno f sico distinto do obtido atrav s da reflex o refrac o e dispers o da luz que acontece na estrutura dent ria A cor das cer micas obtida atrav s da incorpora o de diferentes pigmentos que determinam a absor o e reflex o selectivas da luz A determina o da cor da restaura o feita por compara o do dente com um guia de cor semelhante s da cer mica Deve ser usada uma fonte de luz que apresente o equil brio mais uniforme dos comprimentos de onda tal como a ilumina o da luz do norte sob um c u azul 75 5 Propriedades das Cer micas para al m disso devem ser usadas pelo menos duas fontes de luz distintas de modo a evitar
54. estudos que analisam a influ ncia do tipo de prepara o dent ria sobre a distribui o de tens es no interior de coroas cer micas A partir de modelos foto el sticos ou contendo bandas para medi o das tens es poss vel registar e ou medir as deforma es que ocorrem ap s a aplica o de uma carga Desse modo pode avaliar se em que medida determinada caracter stica da prepara o contribui para concentrar ou dissipar as tens es resultantes da for a cay utilizando modelos foto el sticos e D rand 142 ee recorrendo a aplicada Walton e Leven modelos com bandas para medi o das tens es conclu ram que tanto o aumento do ngulo do ombro cervical como as prepara es mais curtas produzem maior acumula o de tens es principalmente pr ximo da zona cervical da prepara o Do mesmo modo Lehman e Hampson verificaram que uma prepara o em l mina de faca produz maiores tens es as quais aumentam de incisal para cervical As irregularidades e a presen a de arestas e ngulos vivos ao longo da AE oi xao 140 141 144 prepara o s o tamb m factores que contribuem para o aumento das tens es 14 1 149 El Ebrashi et al 14 baseando se em estudos de fotoelasticidade conclu ram tal como D rand 142 que o aumento da converg ncia das paredes axiais produz um aumento das tens es dos 0 aos 15 de converg ncia a concentra o de tens es aumenta gradualmente registando um aumento 124 2 Intro
55. factor mais determinante da resist ncia 385470 Na Tabela 12 s o apresentados a t tulo comparativo os valores do m dulo de elasticidade de alguns sistemas cer micos do esmalte e de uma liga de ouro 78 5 Propriedades das Cer micas Tabela 12 M dulo de elasticidade e resist ncia flex o de diversos sistemas cer micos Os dados i a E 2 15 16 29 30 38 apresentados foram retirados de diferentes estudos n o devendo ser comparados directamente gt 19 44 71 79 Cer mica M dulo de Elasticidade Resist ncia Flex o 3PB GPa MPa In Ceram 285 8 419 446 Vitadur N nticleo 118 1 124 151 Cerestore 133 162 Vita VMK 68 57 3 66 Optec HSP 64 9 105 Hi Ceram 133 139 182 IPS Empress 69 8 127 182 Mirage II 71 3 70 Dicor 69 9 114 125 Esmalte 84 1 Liga de Ouro 90 E 5 5 Resist ncia Flex o A resist ncia a tens o necess ria para provocar a fractura ou uma quantidade determinada de deforma o pl stica contudo quando se fala de resist ncia de um material referimo nos normalmente tens o necess ria para produzir a sua fractura A resist ncia flex o ou resist ncia transversa ou m dulo de ruptura essencialmente a resist ncia de uma barra de teste suportada em cada extremidade sob uma carga est tica aplicada no meio da barra teste de flex o de tr s pontos 3PB Outro teste usado para a resist ncia flex o resist ncia biaxial
56. fam lias que para al m de diferentes propriedades mec nicas t m tamb m um comportamento ptico distinto O In Ceram Spinell apresenta uma translucidez duas vezes superior ao In Ceram Alumina que situa es cl nicas esteticamente mais exigentes permite obter resultados est ticos muito bons Para al m disso manipulando de uma forma judiciosa a infiltra o vitrosa de uma ou de outra cer mica conseguimos cer micas com uma grada o de translucidez quase infind vel por isso poss vel utilizar estas cer micas para camuflar dentes intensamente descolorados ou quando existem restaura es ou n cleos met licos os quais se tornam dif ceis de ocultar com outras cer micas mais transl cidas 67 gt 129 Um sistema que oferece uma diversidade t o grande de solu es tem tamb m os seus custos A t cnica de moldagem por suspens o usada com o sistema In Ceram n o nem uma t cnica f cil nem uma t cnica usada rotineiramente exigindo por isso um tempo de aprendizagem para al m disso as suspens es de alumina t m propriedades reol gicas particulares o que exige a habitua o e familiariza o a estes materiais por parte dos t cnicos de laborat rio A manipula o deste tipo de suspens es torna se dif cil e exigente podendo dar origem introdu o de erros como o efeito de casca de cebola durante o processamento os quais se repercutem nas propriedades finais das restaura es A t cnica de moldagem p
57. fixas muito extensas ou em cantileveres pontes em extens o Estas ligas sofrem deflex o quando submetidas a cargas mastigat rias gerando for as de tens o que ultrapassam as for as de ades o metal cer mica ou a resist ncia flex o da pr pria cer mica A deflex o de uma barra met lica inversamente proporcional ao produto do m dulo de elasticidade da liga com o cubo da espessura da barra 1 E onde t a espessura da barra e E o m dulo de elasticidade da liga A resist ncia flex o das restaura es metalo cer micas varia na raz o directa do m dulo de elasticidade da subestrutura met lica As ligas com m dulo de elasticidade mais baixo como as ligas de ouro platina pal dio Au Pt Pd e as ligas de Pd Cu devem ser usadas apenas em pr teses fixas de tr s elementos coroas e cantileveres anteriores 7 Como foi dito anteriormente as ligas para restaura es metalo cer micas devem ter um ponto de fus o suficientemente elevado de modo a minimizar a deforma o escoamento durante a cozedura da cer mica Na Tabela 9 indicado entre outras propriedades o intervalo de fus o para algumas ligas Muito Nobres e Nobres O limite superior corresponde ao estado l quido da liga ao qual deve ser acrescentado 75 a 150 C para obtermos a temperatura adequada de fundi o As ligas para restaura es met licas devem ter um ponto de fus o mais baixo para poderem fundir em equipamentos convencionais e com revestimen
58. folhas s o pr formadas em diferentes tamanhos de modo a facilitar a sua adapta o s prepara es e s o constitu das por quatro camadas a camada mais externa tem 15 um de espessura e composta por 100 de Au a camada seguinte de 6 um composta por 85 Au 5 Pte 7 Pd a terceira camada a mais espessa com 25 um e constitu da por 100 de Pd a quarta camada a mais interna tem 7 um e igual segunda com 85 Au 5 Pte 7 Pd A camada de ouro mais externa funciona essencialmente como solda enquanto que as restantes proporcionam estabilidade durante a cozedura da cer mica 5 Apesar da espessura da folha ser 53 um podem usar se folhas mais espessas variando de 0 09 mm a 0 14 mm 4 A folha adaptada estampada sobre o modelo de trabalho e aquecida no bico de Bunsen para unir os seus 37 4 Sistemas Cer micos diferentes componentes devido necessidade de proceder a v rias adapta es conveniente que o modelo de trabalho seja endurecido ou preferencialmente usar modelos de resina ep xida gt 1 Um agente de uni o base de ouro deve ser cozido sobre a folha temperatura de 985 C durante 2 minutos antes da aplica o da cer mica feldsp tica aluminosa esta reservada utiliza o com folhas de platina com um coeficiente de expans o t rmica mais elevado gt Tal como no caso das coroas Sunrise parece que a ntima uni o estabelecida entre a folha de ouro e a
59. gases aprisionados no interior da liga podem ser eliminados impedindo que durante a cozedura da cer mica se formem bolhas na interface metal cer mica Para as ligas muito nobres e nobres deve proceder se elimina o selectiva dos xidos formados O tratamento com cido fluor drico a 50 ou cido clor drico a 30 remove alguns xidos que se formam na superf cie destas ligas deixando essencialmente xidos de estanho Um tratamento t rmico subsequente permite obter uma pel cula de xidos com espessura e qualidade adequadas Nesta altura a superf cie das ligas muito nobres e nobres deve parecer branco acinzentado o que corresponde presen a de essencialmente xidos de estanho 29 4 Sistemas Cer micos A aplica o da cer mica pode ent o ser iniciada A cer mica fornecida sob a forma de p muito fino o qual misturado com gua ou outro ve culo para formar uma pasta de cer mica que vai sendo aplicada sobre o metal at forma desejada A pasta de cer mica aplicada usando uma de v rias t cnicas poss veis com um pincel e vibra o para eliminar os excessos de gua com uma esp tula para pressionar a pasta de cer mica e permitir que a gua reflua at superf cie e com um pincel para aplicar p de cer mica do lado oposto ao da pasta o qual por capilaridade vai absorvendo a gua em excesso O objectivo de qualquer uma das t cnicas condensar o mais poss vel a pasta de cer mica pa
60. lgica usando um molde de a o de 20x15x15 mm com o cuidado de manter o longo eixo do dente vertical e a resina acr lica a 2 mm aqu m da jun o amelo cement ria Ap s a marca o dos blocos de acr lico com um n mero de identifica o procedeu se sua distribui o aleat ria para formar cinco grupos de igual dimens o n 10 Os dentes fixados no bloco de resina acr lica foram armazenados em soro fisiol gico temperatura ambiente durante todas as fases do estudo excepto quando os procedimentos n o o permitiam Um sulco de orienta o foi talhado na base de acr lico para posterior refer ncia Foi feita uma impress o com alginato SR Dupalflex Ivoclar Schaan Liechtenstein de cada um dos quarenta dentes que iriam ser preparados e receber uma coroa cer mica A partir desta impress o foi elaborado um modelo em gesso pedra Dental Hydrocal Kerr Romulus MI USA o qual foi usado para uma reprodu o precisa da morfologia coron ria durante o processo de elabora o das coroas cer micas Antes de iniciar a prepara o dent ria foi constru da uma moldeira individual em acr lico SR IVOLEN Ivoclar Schaan Liechtenstein de cada um dos dentes e sua base O tipo de prepara o escolhido pretendeu ser o mais representativo da prepara o cl nica para uma coroa cer mica de um dente posterior Todas as caracter sticas da prepara o se mantiveram semelhantes excepto para a forma da linha de acabamento cervical LAC
61. meses o per odo de observa o variou de 0 5 a 21 meses n o foram registadas quaisquer fracturas Num outro estudo efectuado por Pr bster abrangendo um per odo de tempo mais dilatado tempo m dio de observa o 20 8 meses limites 4 a 35 meses os resultados confirmam de um modo geral as observa es anteriores Das restaura es unit rias avaliadas 21 coroas anteriores e 40 coroas posteriores nenhuma delas registou qualquer fractura ou fissura da cer mica por seu lado das 15 pr teses fixas inclu das no estudo 13 mantiveram se em servi o por um per odo m dio de 16 3 meses limites 2 a 35 meses donde resulta uma taxa acumulada de sucesso de 93 3 para um 116 8 Sistema In Ceram per odo de 12 meses Das duas pr teses fixas perdidas uma pr tese fixa posterior de 5 elementos teve de ser removida devido a problemas periodontais de um dos pilares enquanto o p ntico de uma pr tese fixa anterior de 5 elementos fracturou devido a insuficiente espessura 0 9 mm da subestrutura cer mica Parece por isso que o sistema In Ceram pelo menos a curto prazo est indicado para a restaura o unit ria de dentes anteriores e posteriores atendendo taxa de sucesso de 100 observada por outro lado tendo em considera o o pequeno n mero de pr teses fixas avaliadas e o curto per odo de observa o necess rio um adequado planeamento de modo a avaliar o espa o dispon vel para a elabora o de um
62. n o compensado pelo escoamento da cer mica originando uma estrutura muito porosa tipo favo de mel ou esponja A porosidade da subestrutura pode ser respons vel pela relativamente baixa resist ncia apresentada por estas coroas O sistema Cerestore indicado essencialmente para restaura es unit rias e sobretudo na zona anterior onde as cargas mastigat rias e os contactos oclusais mais leves permitem uma taxa de sucesso mais elevada A observa o de 600 coroas Cerestore vers o inicial inseridas durante um per odo de cinco anos revelou uma taxa de insucesso de 5 sendo a percentagem de falhas superior na regi o molar contudo essas falhas resultaram de um desgaste dent rio inadequado sendo posteriormente definido como m nimo uma redu o de 1 5 mm A taxa de falhas destas restaura es na regi o posterior de 18 5 num per odo de observa o durante quatro anos gt Por m num estudo atribu do a Davies referindo se a um per odo de tr s anos em que foram restaurados 144 incisivos 29 caninos 88 pr molares e 103 molares registou se apenas 4 de falhas gt Com a utiliza o do sistema Cerestore melhorado Alceram os resultados obtidos com cerca de 100 restaura es melhoraram substancialmente n o se tendo registado nenhuma fractura num per odo de um ano o que n o suficiente para extrapolar conclus es Apesar de n o ser uma indica o do sistema poss vel elaborar pr
63. ncia na resist ncia final das restaura es a presen a de uma camada de poros no interior das coroas que actuando como concentradores de tens es e iniciadores da fractura desempenha um papel mais significativo na performance das coroas Assim uma vez que esta camada porosa est presente em todos os tipos de coroas anteriormente referidos ser a diferen a das suas propriedades que condicionar a sua maior ou menor resist ncia propaga o da fractura 7 55 63 64 71 7D A estrutura interna da coroa ao ser composta por uma cer mica com um teor de alumina mais elevado oferece maior resist ncia ao in cio da fractura conferindo maior resist ncia restaura o apesar da baixa molhabilidade desta cer mica ter como consequ ncia o aumento de poros na interface com a folha de platina Por m os efeitos negativos desta camada porosa podem ser minorados usando t cnicas e materiais de cimenta o adesivos os quais preenchem os poros e colocam em continuidade a restaura o e a estrutura dent ria Deste modo as tens es que incidem sobre os microporos s o menores e regista se um aumento da resist ncia de 770 N com uma t cnica de cimenta o n o adesiva para 1007 N com silaniza o da superf cie da cer mica e resinas compostas A coroa jacket com n cleo de alumina foi durante muitos anos a refer ncia est tica das restaura es fixas Devido aus ncia de metal esta coroa permite quase na totalidade a difus o da
64. ncia verificado nas restaura es cimentadas com m todos adesivos mais do que os fen menos associados redu o da influ ncia da porosidade na face interna da restaura o A fractura de coroas IPS Empress envolve muitas vezes a fractura da estrutura dent ria subjacente e conjuntamente com o n mero reduzido de falhas da uni o cimento de resina cer mica traduz uma maior capacidade desta cer mica para transmitir as tens es estrutura dent ria devido maior for a de uni o entre a cer mica e os cimentos de resina 1 72 89 90 91 92 93 102 116 As cer micas com leucite s o consideradas das mais abrasivas para a superf cie dent ria a vitro cer mica IPS Empress tem uma dureza superficial VHN 6 57 GPa superior de outras vitro cer micas como a Dicor VHN 4 46 GPa sendo tamb m mais abrasiva No entanto como ja discutido ver cap tulo 5 a dureza superficial apenas um de muitos factores que podem influenciar a abrasividade de um material estando implicados outros factores como a for a e frequ ncia mastigat ria o tipo de alimenta o e a rugosidade das superf cies entre muitos outros 94 7 O Sistema IPS Empress N o existem estudos cl nicos que tenham avaliado a abras o produzida pelo contacto entre a superf cie dent ria e a cer mica alguns estudos laboratoriais foram por isso conduzidos no sentido de poder avaliar essa abras o tendo sempre presente a limita o inerente a este tipo
65. o e fractura completa atrav s da cer mica de caracteriza o e tamb m da subestrutura de alumina vitro infiltrada A maioria das coroas In Ceram fracturou completamente 60 das coroas com separa o das duas c spides ao longo do sulco central Tabela 18 Resultados da compara o por an lise de vari ncia um factor da resist ncia fractura compressiva de coroas com prepara o em chanfro e em ombro influ ncia do tipo de LAC Grupo N M dia Desvio Padr o Valor de F P KN N vel de signific ncia 95 Chanfro 20 0 61 0 19 2 91 0 0962 Ombro 20 0 71 0 20 n o significativo Nota Significativo para um n vel de signific ncia de 90 134 5 Discuss o 5 Discussao Tradicionalmente as restaura es metalo cer micas combinam a est tica da cer mica com a resist ncia proporcionada pela subestrutura met lica Os sistemas metalo cer micos s o usados desde h muitos anos com resultados cl nicos no que se refere est tica e resist ncia muito satisfat rios No entanto e por for a das exig ncias est ticas dos nossos dias diversos sistemas cer micos t m sido desenvolvidos recentemente entre os quais os sistemas In Ceram e IPS Empress inclu dos neste estudo Estes sistemas sem subestrutura met lica apresentam melhores propriedades est ticas e devido s modifica es da composi o e microestrutura propriedades Rss E 2 6 11 26 35 78 82
66. o da rea da superf cie interna gt 123 Apesar do aumento de resist ncia resultante da sinteriza o a subestrutura de alumina ainda muito fr gil e apresenta uma resist ncia flex o de apenas 18 39 MPa essencialmente devido grande porosidade da estrutura O outro composto usado para a elabora o das subestruturas cer micas In Ceram um vidro de lant nio de baixa fus o o qual por si s apresenta uma resist ncia flex o igualmente baixa cerca de 76 53 MPa No entanto tal como foi dito anteriormente este vidro utilizado para proceder infiltra o da subestrutura porosa de alumina e preenche virtualmente toda a porosidade atrav s da ac o de capilaridade resultando numa estrutura cer mica densa e sem poros formada pelas duas fases cont nuas interpenetrantes tridimensionais de alumina e vidro A resist ncia deste tipo de estruturas referidas como materiais comp sitos de fases cont nuas interpenetrantes bastante superior resist ncia de cada um dos compostos que a formam apresentando uma resist ncia flex o de 4 pontos 4PB na ordem dos 236 15 MPa e cerca de 450 MPa para a resist ncia flex o de 3 pontos 3PB os valores da resist ncia flex o de 3 pontos s o normalmente 30 40 superiores aos da resist ncia flex o de 4 pontos Uma das raz es para este aumento da resist ncia a diminui o da porosidade resultante primeiro da sinteriza o parcial da alumina e d
67. o de alum nio para qualquer das solu es Por outro lado a liberta o m xima de i es l tio verificada a partir de uma vitro cer mica bastante inferior ao limite m ximo permitido para al m de que esse valor foi calculado para uma denti o completamente restaurada 80 5 Propriedades das Cer micas com coroas 28 restaura es e em condi es de temperatura 80 C e pH 11 imposs veis de 2 Ami 4 Z 7 2 serem suportadas por humanos A degrada o qu mica da cer mica um fen meno desprez vel gt 13 67 112 81 6 M todos de Refor o das Cer micas 6 M todos de Refor o das Cer micas A resist ncia de uma subst ncia pode ser calculada a partir da resist ncia individual da for a de uni o entre os seus tomos Os valores da resist ncia obtida deste modo representam normalmente 10 do m dulo de elasticidade no entanto a resist ncia da maioria dos materiais frequentemente mais de 100 vezes inferior em rela o a este valor te rico A raz o para este facto reside na presen a de micro fendas e microporosidades na superf cie dos materiais que por um processo conhecido como concentra o de tens es produzem um aumento localizado da tens o at aos valores da resist ncia te rica mesmo sob tens es muito inferiores A tens o ao atingir tal magnitude na extremidade da fenda provoca a quebra da uni o entre os tomos e inicia a forma o da fractura Mantendo se a tens o a fractu
68. recuperada ap s a tens o ter cessado estamos perante uma deforma o el stica Por outro lado se a tens o produz uma deforma o permanente que n o recuperada ap s a aplica o da for a terminar esse tipo de deforma o designa se por deforma o pl stica A tens o deve ser definida segundo o seu tipo e magnitude Quanto direc o da for a aplicada podem distinguir se tr s tipos de tens o de trac o de compress o e de cisalhamento As for as de flex o e de tor o produzem tens es mais complexas O m dulo de elasticidade ou m dulo de Young representa a rigidez de um material dentro do limite el stico desse material isto enquanto a deforma o for proporcional tens o aplicada normalmente designada pela letra E O m dulo de elasticidade representa a rela o entre a tens o el stica e a deforma o el stica por isso uma constante do material n o sendo afectada pela quantidade de tens o el stica ou pl stica induzida no material bem como por outras propriedades ou tipo de tens o de trac o ou de compress o usada Apesar de n o ser uma medida da resist ncia dos materiais uma propriedade fundamental pois depende das for as inter at micas ou inter moleculares do material Por outro lado para as cer micas a resist ncia da restaura o uma fun o do m dulo de elasticidade da subestrutura e para os corpos cer micos com a mesma geometria porosidade e espessura mesmo o
69. superf cie cer mica In Ceram escassa cerca de 5 e a uni o entre o silano e a alumina baixa e inst vel limitando a for a de ades o que possa ser produzida Por estas raz es quer o tratamento com cido fluor drico quer a aplica o de um silano t m se revelado ineficazes na obten o de uma superf cie cer mica In Ceram adequada para uma cimenta o adesiva 14 125 125 Alguns m todos t m sido desenvolvidos para ultrapassar estas dificuldades O protocolo definido para a cimenta o retentiva no sentido de que n o se procura uma uni o qu mica entre a cer mica e a resina composta mas sim promover a reten o mec nica do material de cimenta o de restaura es In Ceram consiste na abras o da face interna das restaura es com um jacto de alumina com part culas 50 um e sob uma press o de 50 psi durante 10 segundos seguida da utiliza o de um cimento de resina contendo um mon mero fosfatado 10 metacriloiloxidecil dihidrog nio fosfato como o Panavia ou o Panavia 218 As part culas de alumina provocam a abras o da superf cie da cer mica produzindo microreten es as quais s o posteriormente preenchidas pelo cimento de resina fosfatada que para al m de uma reten o micro mec nica adere directamente aos xidos met licos da cer mica No estudo desenvolvido por Kem e Thompson 2 n o s se demonstrou que a for a de ades o estabelecida deste modo superior for a de ades
70. tem um KHN de 362 bem mais pr ximo do esmalte 82K 72 5 Propriedades das Cer micas partida ser de esperar que a cer mica sendo mais dura provoque maior abras o do esmalte do que a vitro cer mica entretanto outros sistemas cer micos foram desenvolvidos alargando o leque de op es Na Tabela 10 s o apresentados os valores da dureza de Vickers de algumas cer micas Tomando como refer ncia o valor da dureza de Vickers para uma cer mica feldsp tica convencional a Vita VMK 68 muitas s o as cer micas com menor dureza do que ela da que a t o receada abras o possa ser mais um receio infundado de real ar que o valor referido para VHN da cer mica In Ceram se refere dureza da subestrutura e que foi alcan ado com uma carga superior das outras cer micas isso vem demonstrar a rela o da dureza da cer mica com outras propriedades nomeadamente o m dulo de elasticidade o qual muito elevado no caso do In Ceram Tabela 10 Tipo de fase cristalina e percentagem do volume que ocupa e dureza de algumas cer micas Os s mbolos significam que n o h diferen a estat stica entre os grupos Cer mica Refor o Cristalino Volume Refor o Dureza GPa In Ceram Alumina 85 9 82 Vitadur N nticleo Alumina 30 8 26 Cerinate Leucite 20 7 25 Vitablocs Mark II Leucite 6 94 Vita VMK 68 Leucite 19 6 93 Optec HSP Leucite 48 6 67 Excelco Leucite 20 6 63 IPS Emp
71. tens o trac o no interior da cer mica as quais s o respons veis pela fractura Por isso a LAC com um plano horizontal perpendicular s for as oclusais favorece a resist ncia das restaura es enquanto que a LAC com inclina o cervical do tipo chanfro produz a acumula o de mais for as de tens o e diminui a resist ncia fractura Neste aspecto Bernal et al referem que a cimenta o das coroas com m todos adesivos contraria o efeito negativo da inclina o da LAC sobre a resist ncia fractura Este facto n o foi confirmado no estudo actual apesar de poder ser o elemento respons vel pelo atenuar da relev ncia do efeito da LAC pois os resultados da resist ncia s foram significativos estatisticamente para um n vel de signific ncia de 90 Assim a forma da LAC um par metro importante para a obten o de restaura es cer micas mais resistentes Esta caracter stica definida exclusivamente pelo cl nico o qual deve prestar particular aten o sua prepara o na medida em que se torna respons vel pelo desempenho cl nico das restaura es O tipo de fractura macrosc pica das coroas n o foi alvo de particular an lise Contudo ambos os tipos de coroas em particular as In Ceram fracturaram em duas partes mais ou menos sim tricas e ao longo do sulco central imediatamente por baixo do ponto de aplica o da haste de 138 5 Discuss o carga Esta observa o sugere que de
72. 10 185 189 130 Kern M Thompson van P Sandblasting and silica coating of a glass infiltrated alumina ceramic Volume loss morphology and changes in the surface composition J Prosthet Dent 1994 71 453 461 131 Pera P Gilodi S Bassi F Carossa S In vitro marginal adaptation of alumina porcelain ceramic crowns J Prosthet Dent 1994 72 585 590 132 Scotti R Catapano S D Elia A A Clinical Evaluation of In Ceram Crowns Int J Prosthodont 1995 8 320 323 133 Pr bster L Four year clinical study of glass infiltrated sintered alumina crowns Journal of Oral Rehabilitation 1996 23 147 151 151 Refer ncias Bibilograficas 134 Kern M Schwarzbach W Strub JR Stability of All Porcelain Resin Bonded Fixed Restorations With Different Desings An Jn vitro Study Int J Prosthodont 1992 5 108 113 135 Trushkowsky RD Replacement of congenitally missing lateral incisors with ceramic resin bonded fixed partial dentures J Prosthet Dent 1995 73 12 16 136 Scherrer SS Rijk WG The Effect of Crown Length on the Fracture Resistance of Posterior Porcelain and Glass Ceramic Crowns Int J Prosthodont 1992 5 550 557 137 Broderson SP Complete crown and partial coverage tooth preparation designs for bonded cast ceramic restorations Quintessence Int 25 535 539 138 Argue JE The preparation of teeth for porcelain jacket crowns JADA 1930 Julho 1259 1270 139 Oppice HW A r sum of ideas on porcel
73. 1992 5 9 16 Segundo as normas do International Committee of Medical Journal Editors grupo de Vancouver Uniform requirements for manuscripts submitted to biomedical journals Nordisk Medicin 1991 106 119 22 141 Refer ncias Bibilograficas 12 Shillingburg HT Hobo S Whitsett LD Fundamentos de Pr tese Fixa Livraria Santos Editora S o Paulo 1980 13 Anusavice KJ Development and Testing of Ceramics for Dental Restorations In Fischman G Clare A Hench L eds Bioceramics Materials and Applications Col Ceramic Transactions Vol 48 Indianapolis The American Ceramic Society 1995 101 124 14 McLean J The Science and Art of Dental Ceramics Operative Dentistry 1991 16 149 156 15 Wall JG Cipra DL Alternative Crowns Systems Is the Metal Ceramic Always the Restoration of Choice Dental Clinics of North America 1992 36 765 782 16 Rosenblum MA Schulman A A Review of All Ceramic Restorations JADA 1997 128 297 307 17 Banks RG Conservative posterior ceramic restorations A literature review J Prosthet Dent 1990 63 619 626 18 Andersson M Od n A A new all ceramic crown A dense sinterd high purity alumina coping with porcelain Acta Odontol Scand 1993 51 59 64 19 Wohlwend A Strub JR Scharer P Metal Ceramic and All Porcelain Restorations Current Considerations Int J Prosthodont 1989 2 13 26 20 Sozio RB Riley EJ The shrink free ceramic crown J Prosth
74. 2 Sistemas Metalo cer micos sem fundi o 4 2 1 Sistema Captek Os sistemas metalo cer micos convencionais recorrem ao m todo da cera perdida para conformar e fundir a estrutura met lica O sistema Captek Precious Chemicals Captek Division utiliza uma subestrutura met lica produzida directamente sobre o modelo de trabalho sem no entanto recorrer a m todos de fundi o A partir de um modelo de trabalho refract rio e usando uma cera impregnada com metais nobres moldada a estrutura met lica segundo as t cnicas convencionais de enceramento Neste momento temos um padr o de cera com uma suspens o de part culas met licas no seu interior Atrav s de uma cozedura temperatura de 1075 C durante 11 minutos a cera eliminada e as part culas met licas s o sinterizadas deixando uma camada porosa e r gida O A estrutura resultante composta por ouro platina e pal dio e apresenta uma rede de poros tridimensional semelhante a uma esponja Uma cera contendo part culas de ouro ent o 35 4 Sistemas Cer micos aplicada e conformada sobre a essa estrutura ao ser fundido e por capilaridade o ouro vai penetrar 1 A estrutura na rede tridimensional de poros formando uma rede met lica tridimensiona met lica resultante apresenta uma densidade semelhante das ligas met licas convencionais sendo composta por 4 de platina 4 de pal dio e 88 de ouro uma estrutura met lica composta q
75. 20 8 meses n o foram registadas quaisquer fracturas entre as 21 coroas anteriores e as 40 coroas posteriores O estudo efectuado por Pr bster referindo se a 76 restaura es In Ceram observadas em fun o por um per odo de 35 meses 61 coroas e 15 pr teses fixas obteve como resultados aus ncia de fractura entre as coroas uma pr tese fixa de 5 elementos fracturada e uma outra pr tese fixa que teve de ser removida devido a complica es periodontais envolvendo um dos pilares Para al m da grande resist ncia fractura estas restaura es apresentam uma estabilidade dimensional muito boa 66 4 Sistemas Cer micos conseguindo se uma adapta o marginal na ordem dos 24um 39 um em coroas e 58 um em pr teses fixas o que compar vel adapta o das coroas metalo cer micas e inferior ao limite definido como clinicamente aceit vel O elevado conte do de alumina da subestrutura confere alguma opacidade a estas restaura es apesar do ndice de refrac o do vidro ser pr ximo do da alumina A translucidez apenas 1 3 da do vidro comum no entanto como a espessura da subestrutura n o necessita de ultrapassar 0 5 mm nas faces est ticas poss vel construir a cor em profundidade com a aplica o em camadas da cer mica de caracteriza o Para al m disso o vidro usado para a infiltra o um vidro corado conferindo subestrutura uma cor aproximada da dentina o que facilita a caracteriza
76. 250 C e ap s 30 minutos a temperatura novamente elevada e mantida a 950 C Com o anel de fundi o pronto e temperatura para receber a cer mica necess rio proceder fundi o da cer mica propriamente dita para isso utilizado um forno especial Dicor casting machine que consiste numa c mara de fundi o onde colocado o lingote de cer mica montada sobre um bra o oscilante para injec o centr fuga da cer mica fundida O lingote colocado na c mara de fundi o at atingir os 1358 C altura em que pela for a centr fuga dos movimentos girat rios do bra o oscilante a cer mica fundida injectada no anel de fundi o Ap s o arrefecimento o material de revestimento eliminado com jacto de xido de alum nio de 25 um sob uma press o de 40 psi com o cuidado de proteger a restaura o uma vez que ela ainda se encontra no estado n o cristalino 32 Figura 14 Inlay Dicor na fase vitrosa A estrutura examinada para detectar poros e fendas ou qualquer outro defeito de fundi o o que facilmente observ vel pois nesta fase a estrutura tem ainda um aspecto transparente fig 14 Devido ao facto de o revestimento ser tamb m um material de s lica a cer mica consegue molhar completamente a superf cie do revestimento sendo reproduzidos todos os detalhes do enceramento Apesar disso pode ser necess rio efectuar alguns ajustes cl nicos na posi o do bordo incisal e ou no contorno ax
77. 4 Um novo m todo de refor o das cer micas a dispers o de finos cristais de silicato de magn sio Mg SiO forsterite na matriz vitrosa Os pequenos cristais s o formados a partir da reac o de xido de magn sio com um vidro silicato contendo zirc nio e tit nio agentes de nuclea o para a forma o do silicato de magn sio A rela o entre o conte do dos cristais de forsterite e o aumento da resist ncia flex o das cer micas com xido de magn sio parece indicar i 2 Am 115 serem estes cristais os respons veis pelo refor o da cer mica gt 86 7 O Sistema IPS Empress 7 O Sistema IPS Empress O sistema IPS Empress Ivoclar Schaan Liechtenstein resultou da investiga o conjunta entre o Departamento de Prostod ncia Fixa e Remov vel e Materiais Dent rios da Universidade de Zurique e uma companhia produtora de materiais dent rios A investiga o foi dirigida no sentido de desenvolver um sistema cer mico que permitisse ultrapassar as falhas resultantes do processamento convencional das cer micas como microporosidades e uma acentuada contrac o da cer mica durante a sinteriza o e n o implicasse um processamento laboratorial muito moroso Uma t cnica espec fica foi desenvolvida em conjunto com um equipamento laboratorial especial para o processamento de uma vitro cer mica com alto teor de leucite A t cnica laboratorial combina os procedimentos convencionais do m todo da ce
78. 9 Sj gren G Bergman M Relationship between compressive strength and cervical shaping of all ceramic Cerestore crown Swed Dent J 1987 11 147 152 150 Friedlander LD Munoz CA Goodacre CJ Doyle MG Moore BK The Effect of Tooth Preparation Design on the Breaking Strength of Dicor Crowns Part 1 Int J Prosthodont 1990 3 159 168 151 Doyle MG Munoz CA Goodacre CJ Friedlander LD Moore BK The Effect of Tooth Preparation Design on the Breaking Strength of Dicor Crowns Part 2 Int J Prosthodont 1990 3 241 248 152 Doyle MG Goodacre CJ Munoz CA Andres CJ The Effect of Tooth Preparation Design on the Breaking Strength of Dicor Crowns Part 3 Int J Prosthodont 1990 3 327 340 153 Burke FJT Watts DC Fracture resistance of teeth restored with dentin bonded crowns Quintessence Int 1994 25 335 340 154 Scherrer SS de Rijk WG The Fracture Resistance of All Ceramic Crowns on Supporting Structures With Different Elastic Moduli Int J Prosthodont 1993 6 462 467 153 Indice INDICE SUM RIO 2 oia a ecu SD pda ta 1 PREFACIO thn Ao a valet wh okt se aa AU Galen ok poh One 3 1 PARTE SISTEMAS CERAMICOS Cer micas de Alumina Vitro Infiltradas e Vitro Cer micas com Cristais de Leucite 1 Hist ria natural Perspectiva Hist rica das Cer micas ccceescceesscceesseeeesneeeenaeeeenee 5 DAG OMIPOSICAO casinos Loira nin RG a do tial pb dan do O na a 11 Die CLASS MS AC AO q oes E osc cesta
79. 9 37 Tamb m os resultados de um outro teste para avaliar a resist ncia flex o resist ncia flex o biaxial mostram a mesma orienta o as amostras que foram processadas por termo press o sem qualquer tratamento t rmico adicional apresentaram valores na ordem dos 133 MPa contra os 160 MPa das amostras com tratamento t rmico para simular as cozeduras adicionais 20 A fractura destas cer micas propaga se ao longo da fase vitrosa por entre os cristais de leucite com um m nimo de cristais a serem completamente atravessados pela fractura a matiz vitrosa mais fr gil do que os cristais de leucite e oferece menos resist ncia propaga o da fractura A melhor distribui o dos cristais de leucite contribui para o aumento da resist ncia pois os cristais actuam parando e deflectindo permanentemente a fractura propagando se esta com maior dificuldade Para al m disso a leucite um material com um coeficiente de expans o t rmica n o linear isto se medido entre os 20 C e os 300 C o seu valor 17x10 K mas se medido entre os 20 C e os 625 C tem um valor de 27x10 K por seu lado a matriz vitrosa tem um coeficiente de expans o t rmica na ordem dos 10x10 K Durante o arrefecimento ap s os ciclos t rmicos de caracteriza o desenvolvem se tens es compressivas tangenciais em redor dos cristais de leucite e superf cie da cer mica devido diferen a entre o coeficiente de expans o t rmi
80. AC com brocas laminadas em ombro 8881 012 Komet e em chanfro H283K 016 Komet Para a execu o desta etapa os instrumentos rotativos de corte foram montados em contra ngulo multiplicador de anel vermelho 6 Arredondamento de todos os ngulos com as brocas laminadas acima referidas e com pontas abrasivas de borracha No final da prepara o a LAC situava se aproximadamente 1 mm para oclusal da uni o amelo cement ria Foram preparados 40 dentes seguindo este m todo tendo todas as prepara es apresentado as mesmas caracter sticas excepto no tipo de LAC utilizado metade com chanfro e metade com ombro a 90 de ngulo interno arredondado l 2 3 i 4 Figura 50 Fases da prepara o sistematizada das coroas 1 talhe do sulco oclusal 2 desgaste oclusal limitado por sulcos de orienta o 3 bisel da c spide funcional e 4 desgaste axial em paralel metro 129 3 Materiais e M todos Tendo em conta o tipo de prepara o e o tipo de material a utilizar para a elabora o das coroas os dentes foram distribu dos por 5 grupos assim definidos Grupo IN dentes ntegros sem qualquer prepara o Grupo OC prepara o com ombro a 90 de ngulo interno arredondado para a elabora o de coroas In Ceram Grupo OE prepara o com ombro a 90 de ngulo interno arredondado para a elabora o de coroas IPS Empress Grupo CC prepara o com chanfro para a elabora o de coroas
81. In Ceram Grupo CE prepara o com chanfro para a elabora o de coroas IPS Empress Aplicando a t cnica das duas pastas wash technic foi tomada uma impress o de cada dente A moldeira individual acr lica pr existente foi readaptada com a massa de um silicone de adi o tipo O Putty STD 3M St Paul MN USA Essa primeira impress o foi aliviada e preenchida com um silicone de adi o de baixa viscosidade vinilpolisiloxano hidrof lico do tipo 1 Express 3M St Paul MN USA para reprodu o de todos os detalhes da prepara o O modelo de gesso pedra do dente antes da prepara o e a impress o do dente preparado foram enviados para dois laborat rios de pr tese dent ria onde um t cnico de pr tese elaborou as coroas Estes laborat rios utilizavam rotineiramente um dos sistemas cer micos deste estudo para a constru o de coroas cer micas e os seus t cnicos dominavam plenamente o m todo laboratorial do sistema Os t cnicos de pr tese foram informados do mbito do estudo e tinham ao seu dispor o protocolo de investiga o Cada um dos laborat rios produziu um dos tipos de coroa IPS Empress ou In Ceram seguindo rigorosamente as instru es do fabricante O mesmo t cnico foi respons vel pela elabora o de todas as coroas e para reprodu o exacta das dimens es do dente antes da prepara o usou o modelo de gesso pedra como orienta o Antes da cimenta o foi verificada a adapta o mar
82. In Ceram Alumina apresenta se ainda hoje como um dos sistemas cer micos mais resistentes sen o o mais resistente dispon vel para a elabora o de restaura es cer micas A resist ncia fractura compressiva de restaura es In Ceram Alumina segundo o estudo elaborado por Castellani et al compar vel resist ncia compressiva das restaura es metalo cer micas Os valores referidos na literatura situam se acima dos 1000 N variando entre os 1163 Ne os 1825 N e tal como no caso da resist ncia flex o s o tr s vezes superiores aos valores da resist ncia compressiva de outros sistemas cer micos Se tivermos em considera o que os valores referidos para a for a de mordida m xima na zona anterior e posterior da cavidade oral s o respectivamente 200 N e 300 N e mesmo considerando os fen menos de corros o devido fadiga de stress estas restaura es apresentam uma resist ncia suficiente para suportar as tens es que 124 ocorrem na cavidade oral No entanto como referido por McLaren necess rio que as subestruturas tenham uma espessura m nima para proporcionarem um suporte adequado cer mica de caracteriza o Quando as subestruturas s o reduzidas a uma espessura de 0 5 mm a resist ncia flex o desce para valores da ordem dos 225 MPa o m dulo de elasticidade E do In Ceram Alumina 285 8 GPa n o suficiente para contrariar o aumento da deflex o da estrutura provocado pela diminui
83. QDT 1993 87 97 51 Pr bster L Compressive Strength of Two Modern All Ceramic Crowns Int J Prosthodont 1992 5 409 414 52 Miller Amp Long J Miller B Cole J Comparison of the fracture strengths of ceramometal crowns versus several all ceramic crowns J Prosthet Dent 1992 68 38 41 53 Castellani D Baccetti T Giovannoni A Bernardini UD Resistance to Fracture of Metal Ceramic and All Ceramic Crowns Int J Prosthodont 1994 7 149 154 54 Brukl CE Ocampo RR Compressive strengths of a new foil and porcelain fused to metal crowns J Prosthet Dent 1987 57 404 410 55 Josephson BA Schulman A Dunn ZA Hurwitz W A compressive strength study of complete ceramic crowns Part II J Prosthet Dent 1991 65 388 391 56 Tanaka A Fabrication of a bridge using the Sunrise Metal Ceramics System QDT Yearbook 1989 87 94 57 Schaerer P Sato T Wohlwend A A comparison of the marginal fit of three cast ceramic crown systems J Prosthet Dent 1988 59 534 542 58 Vrijhoef MMA Spanauf AJ Renggli HH Axial strengths of foil all ceramic and PFM molar crowns Dent Mater 1988 4 15 19 59 Castellani D Differential Treatment Planning for the Single Anterior Crown Int J Periodont Rest Dent 1990 10 230 241 60 Sherrill CA O Brien WJ Transverse Strength of Aluminous and Feldspathic Porcelain J Dent Res 1974 53 683 690 61 Sarkar NK Jeansonne EE Strengthening mechanism of bonded alumina crowns J Prosthet
84. SUMARIO PREFACIO 1 PARTE SISTEMAS CERAMICOS Cer micas de Alumina Vitro Infiltradas e Vitro Cer micas com Cristais de Leucite Hist ria natural Perspectiva Hist rica das Cer micas Composi o Classifica o Sistemas Cer micos 1 2 3 4 5 Propriedades 6 M todos de Refor o das Cer micas 7 O Sistema IPS Empress 8 O Sistema In Ceram 2 PARTE ESTUDO EXPERIMENTAL A influ ncia de diferentes tipos de prepara o sobre a resist ncia compress o de coroas IPS Empress e In Ceram 1 Resumo 2 Introdu o e Objectivos 3 Materiais e M todos 4 Resultados 5 Discuss o 6 Conclus es REFER NCIAS BIBLIOGR FICAS NDICE PREFACIO Em plena era da globaliza o e massifica o repleta de transforma es e inova o temos assistido crescente import ncia da imagem na comunica o inter pessoal e planet ria Os mass media como produtores de opini o e vendedores de ideias t m sabido explorar com mestria todo o potencial da imagem e diariamente difundem conceitos imagens que se generalizam e tornam s mbolos cones da sociedade actual Essas refer ncias s o de uma forma involunt ria incorporadas como valores que se reflectem na forma de estar e agir dos indiv duos No campo das rela es humanas a express o facial o centro de todas as emo es constitui uma arma da comunica o onde a est tica dent ria e do sorriso assumem pa
85. a o mais profunda e por isso mais natural pela adi o de diversas camadas de cer mica e pigmenta o interna A restaura o elaborada em todo o seu contorno sendo recortada de modo a proporcionar espa o para a cer mica de caracteriza o fig 26 incisal dentina Figura 26 Diagrama da caracteriza o em camadas segundo a Chromascop 9 Depois da elimina o da cer mica em excesso a superf cie limpa e procede se a uma cozedura de lavagem isto aplica se um material cer mico IPS Empress Neutral que sinterizado sobre a superf cie de modo a aumentar a for a de uni o com a cer mica de caracteriza o esta cozedura de lavagem wash firing efectuada a 910 C Os p s de cer mica neutral e incisal IPS Empress Incisal de composi o semelhante da cer mica s o aplicados segundo os m todos convencionais das cer micas feldsp ticas com a aplica o interm dia de pigmentos e s o sinterizados a uma temperatura de 910 C fig 27 e 28 Uma ltima aplica o de um agente de vitrifica o glaze proporciona um brilho adequado restaura o pode ser feito no caso de existir diferen a de brilho entre a cer mica prensada e sinterizada um 15 16 41 116 117 11 polimento com borrachas e pasta de diamante 15 16 41 116 a Figura 27 Estrutura IPS Empress formada por termo press o e recortada para a t cnica de cam
86. a mas a es 10 29 71 diminuem a translucidez 1 2 7 Por seu lado a cer mica usada no sistema Duceram LFC pertence a uma nova categoria de cer micas referidas como cer micas hidrot rmicas de baixa fus o a qual basicamente um vidro em estado amorfo contendo i es hidr xilo Esta cer mica menos abrasiva que as cer micas feldsp ticas com leucite sendo a sua resist ncia flex o resultante de um mecanismo de troca i nica por parte dos i es hidr xilo este mecanismo tamb m respons vel pelo encerramento das microfendas estruturais Esta cer mica constitui apenas a camada externa da restaura o sendo aplicada sobre uma subestrutura elaborada com uma cer mica feldsp tica com leucite a Duceram Metal Ceramic que funciona como n cleo de refor o 1 O comportamento mec nico e cl nico destas restaura es ser id ntico ao das restaura es Optec HSP mas tal como com este sistema os estudos laboratoriais e cl nicos que substanciam estes dados s o escassos prevalecendo apenas as indica es dos fabricantes 4 9 Sistema In Ceram O sistema In Ceram VITA Zahnfabrik Bad S ckingen Alemanha consiste numa subestrutura cer mica de alumina infiltrada com um vidro sobre a qual aplicada uma cer mica feldsp tica para definir os contornos e a caracteriza o final da restaura o O processo de elabora o deriva de uma t cnica industrial designada de moldagem por suspens
87. a ocorr ncia de fen menos de metamerismo A cor composta por cer micas com colora o id ntica do guia reservadando os pigmentos superficiais para adicionar pormenores de caracteriza o A cor da cer mica obtida pela a inclus o de xidos met licos espec ficos durante a produ o industrial da cer mica A translucidez da cer mica deve se ao grande teor de vidro presente na sua composi o e permite aproximar se das propriedades pticas do esmalte No entanto quando aplicada sobre estruturas opacas como as estruturas met licas ou folhas de ouro e platina de alguns sistemas cer micos esse efeito perde se e a natureza da cor torna se essencialmente reflectiva As restaura es cer micas assim produzidas apresentam um escurecimento cervical mais acentuado e perdem em sensa o de profundidade excepto em algumas reas proximais e no bordo incisal Os sistemas que utilizam subestruturas mais ou menos transl cidas ver Tabela 11 permitem a difus o da luz mais em profundidade e apresentam um comportamento ptico mais pr ximo da estrutura dent ria aparentando maior vitalidade A excessiva translucidez de algumas vitro cer micas pode ser compensada com a caracteriza o em camadas a qual difunde melhor a luminosidade Tabela 11 Tipo de refor o e volume da fase cristalina e translucidez de alguns sistemas cer micos a translucidez considerada em rela o translucidez m xima do vidro Cer
88. a apresentam uma forte tend ncia para produzir uma colora o esverdeada na cer mica greening Esta colora o parece resultar da liberta o de vapores de prata durante a cozedura da cer mica onde ap s difus o como prata i nica reduzida para formar prata met lica coloidal Contudo nem todas as cer micas sofrem descolora o pela prata porque provavelmente n o cont m os elementos necess rios para reduzir a prata i nica A utiliza o de cer micas que n o descoloram nongreening deve ser uma alternativa para o uso de ligas com prata Tamb m outras ligas como as ligas de pal dio cobre Pd Cu e pal dio cobalto Pd Co levantam o problema da colora o da cer mica mas nestes casos a colora o justifica se pela dificuldade de mascarar o tom negro dos xidos que se formam na superf cie do metal As ligas de pal dio g lio prata Pd Ga Ag e pal dio g lio prata ouro Pd Ga Ag Au recentemente introduzidas no mercado formam um xido ligeiramente mais claro que necessitando de menor opaco de cer mica permite obter uma restaura o mais est tica o conte do de prata destas ligas baixo 5 8 n o sendo suficiente para causar colora o na cer mica O coeficiente de expans o t rmica destas ligas baixo o que as torna compat veis com as cer micas de baixa expans o da Vita Algumas ligas t m um m dulo de elasticidade relativamente baixo n o devendo ser utilizadas em pr teses
89. a com os poros a formar canais limitados por tr s part culas o est dio final come a quando os poros cil ndricos s o transformados 52 4 Sistemas Cer micos em espa os esf ricos limitados por quatro gr os mantendo se 5 de porosidade Os poros remanescentes seguem os movimentos dos limites dos gr os n o ficando aprisionados no seu interior uma vez que o trajecto de difus o curto e facilita esse movimento O resultado final a obten o de uma subestrutura com uma densidade de 3 94 g cm e transl cida a qual enviada por correio para o laborat rio dent rio onde pode ser aplicada a cer mica de caracteriza o para recriar a forma e cor adequada 7 A cer mica utilizada para caracteriza o da subestrutura de alumina uma cer mica especialmente desenvolvida para o sistema a AllCeram Porcelain da Ducera com um coeficiente de expans o t rmica compat vel com o da alumina Por vezes a subestrutura necessita de ser desgastada para proporcionar o espa o adequado para a caracteriza o o que pode ser feito utilizando brocas de diamante de gr o fino sob intensa refrigera o com gua at ao m nimo de 0 3 ou 0 4 mm de espessura de modo a diminuir o risco de fractura ou distor o durante a aplica o da cer mica No entanto esta possibilidade remota devido grande margem de seguran a que existe entre a temperatura de sinteriza o da alumina 2050 C e a temperatura de 910 C em que a
90. a por Pierre Fauchard a qual utilizava dentes humanos adaptados ao espa o e retidos por um pino no canal radicular que os principais problemas eram a sua reten o e a infec o cr nica que se estabelecia O crescente conhecimento cient fico que envolvia a Medicina Dent ria levou identifica o dos restos pulpares como origem de infec o secund ria sendo preconizado a remo o completa da polpa e o preenchimento do canal com ouro por Gustav Blume em 1850 e com guta percha por Jonathan Taft em 1859 A coroa com pino modificada e apresentada em 1880 por Cassius M Richmond veio resolver estes problemas fig 4 Figura 4 Coroa de Richmond A coroa de Richmond ainda hoje usada consistia num espig o em ouro adaptado forma da raiz sobre o qual era montada uma base em ouro com uma faceta de porcelana retida por pinos de platina Este tipo de coroa constitui o primeiro avan o da t cnica metalo cer mica Em 1884 Marshall L Logan prop s o uso de uma coroa de porcelana retida por um pino cil ndrico fundido a coroa de Logan ganhou grande popularidade mas contudo n o impedia a degrada o da raiz A utiliza o da porcelana como material restaurador foi inicialmente usada pelo Professor Maynard de Washington em 1857 a partir de peda os de porcelana que eram cortados com pedras de carborundo e adaptados s cavidades com folha de ouro seriam os primeiros inlays de porcelana No entanto foi Charl
91. a porosidade das 79 5 Propriedades das Cer micas estruturas do teste fosse sempre id ntica os par metros de fractura fossem conhecidos em rela o presen a de microporosidades sua distribui o e a propaga o da fractura a melhor caracteriza o da distribui o de tens es Em rela o a este ltimo ponto seria conveniente esclarecer o papel da fadiga est tica e da corros o qu mica em meio aquoso no desenvolvimento e propaga o da fractura Atendendo variedade e complexidade de factores que seria necess rio introduzir e controlar em testes laboratoriais ser prefer vel usar estes valores n o como valores absolutos mas como compara o da resist ncia inicial de v rios sistemas cer micos A resist ncia flex o est relacionada com o m dulo de elasticidade da subestrutura 7 44 gt 5 6 Biocompatibilidade Biocompat vel definido como harmonioso com a vida e sem efeitos t xicos ou prejudiciais sobre as fun es biol gicas A biocompatibilidade medida na base das respostas de citotoxicidade localizada como resposta pulpar e mucosa efeitos sist micos alergenicidade e efeito carginog nico Baseado nestes crit rios um material dent rio biocompat vel deve apresentar os seguintes requisitos n o deve ser prejudicial para a polpa ou tecidos moles n o deve ter subst ncias t xicas que possam ser libertadas e absorvidas pelo sistema circulat rio e desencadear uma resposta t
92. a subestrutura cujos conectores tenham pelo menos 4 x 4 mm de dimens o o que segundo Kappert et al o m nimo necess rio para obter uma resist ncia adequada 5 109 Os estudos a mais longo prazo confirmam a validade do sistema In Ceram como material para elabora o de coroas anteriores e posteriores que mant m uma taxa de sucesso bastante elevada mesmo ap s v rios anos em servi o Efectivamente no estudo efectuado por Scotti et al onde foi seguido o desempenho cl nico de 63 coroas In Ceram anteriores e posteriores por um per odo m dio de 37 6 meses limites 24 a 44 meses somente foi registada a fractura de uma coroa devido presen a de uma LAC irregular e com zonas agudas apesar de 62 2 dos pacientes apresentarem facetas de abras o em resultado de h bitos parafuncionais a taxa de sucesso de 98 4 observada neste estudo confirma a validade do sistema 132 a 032 confirma estas conclus es Durante o Tamb m o estudo mais alargado efectuado por Pr bster per odo de 56 meses em que 95 coroas In Ceram foram avaliadas 68 coroas posteriores e 27 coroas anteriores e n o foram registadas quaisquer fracturas ou falhas Mais de metade das coroas 54 mantiveram se em servi o por um per odo superior a dois anos podendo ser calculada uma taxa de sucesso cumulativa para os 56 meses de 100 A taxa de sucesso para coroas anteriores de outros sistemas como o Dicor coroas de alumina ou coroas jacket
93. a tens o tem de contrariar primeiro as for as de compress o e depois a resist ncia tens o propriamente 32 4 Sistemas Cer micos 7 44 45 a set Re 3 dita Contudo se a diferen a dos coeficientes de expans o t rmica for muito acentuada para 1 Zs responsaveis pelo al m da compress o residual formam se tamb m tens es circunferenciais aparecimento de fendas no interior da cer mica Uma diferen a dos coeficientes de expans o t rmica de 3 x 10 6 0 C produz uma tens o de cisalhamento que se faz sentir sobre a uni o metal cer mica de 280 MPa Apesar de diversos m todos terem sido utilizados para quantificar a ades o da cer mica ao metal nenhum deles d uma indica o real do valor da ades o existindo muitos factores que falseiam estes resultados Ainda assim uma tens o de cisalhamento de 280 MPa parece bem superior for a de ades o metal cer mica sendo suficiente para quebrar a uni o estabelecida Ent o a melhor compatibilidade t rmica entre o metal e a cer mica acontece quando existe diferen a entre os coeficientes de expans o t rmica e ela seja ligeira e a favor do metal 14 As restaura es metalo cer micas t m sido usadas desde os anos 60 apresentando um xito cl nico apreci vel Da combina o de uma estrutura met lica com uma cer mica resulta uma restaura o esteticamente muito atractiva e muito resistente por isso considerada como o standard d
94. adas 9 Figura 28 Caracteriza o individual com a t cnica de camadas 91 7 O Sistema IPS Empress 7 3 Caracteristicas Estruturais e Propriedades O comportamento mec nico da vitro cer mica IPS Empress est relacionado com o tipo de processamento laboratorial a que submetida isto a t cnica de moldagem por termo press o e os subsequentes ciclos t rmicos de cozedura das cer micas de caracteriza o s o determinantes para maximizar as propriedades mec nicas desta cer mica Como j foi dito os lingotes IPS Empress s o pr ceramizados e por isso cont m todos os cristais formados mesmo antes do processamento laboratorial n o sendo necess rio uma fase de ceramiza o para forma o da fase cristalina como noutros sistemas cer micos por exemplo o Dicor No entanto durante os diferentes tratamentos t rmicos ocorre matura o dos cristais de leucite anteriormente formados n o ocorrendo nuclea o forma o de novos cristais mas sim crescimento adicional dos cristais j existentes De facto um aumento significativo do conte do de leucite em cer micas feldsp ticas e vitro cer micas com leucite foi registado ap s diversos tratamentos t rmicos 10 Por outro lado o processamento sob press o desta cer mica tamb m contribui para melhorar as suas propriedades a cer mica flu da ao ser pressionada atrav s do sprue de alimenta o para o interior do molde produz uma di
95. ades da superf cie do metal Estas micro reten es s o obtidas por jacto de xido da alumina ou por desgaste da superficie do metal com brocas de tungst nio Contudo durante o arrefecimento podem gerar se tens es que comprometam a uni o estabelecida Estas tens es resultam da diferen a dos coefecientes de expans o t rmica da liga e da cer mica O coeficiente de expans o t rmica das ligas para restaura es metalo cer micas varia de 13 5 x 10 C para uma liga muito nobre a 14 8 x 10 C para uma liga nobre para a cer mica o coeficiente aproximadamente 12 x 10 C Isto significa que quando se aumenta ou diminui a temperatura o metal dilata ou contrai mais do que a cer mica Com pequenas diferen as dos coeficientes de expans o t rmica o metal ao contrair deixa a cer mica sob compress o residual proporcionando resist ncia adicional restaura o A compatibilidade dos coeficientes de expans o t rmica deve ser determinada pelos fabricantes de tal modo que idealmente o coeficiente de expans o t rmica do metal deve ser ligeiramente superior ao da cer mica O desfasamento dos coeficientes de expans o t rmica um dos m todos mais utilizados para refor ar as cer micas Se uma determinada cer mica tiver uma resist ncia tens o de 60 MPa mas existir compress o residual superficial de 40 MPa isto significa que a tens o necess ria para provocar a fractura ser de 100 MPa uma vez que
96. ado para restaura es sujeitas a menos tens es como inlays onlays e facetas o fabricante considera indicado o seu uso para a elabora o de coroas Tomando como refer ncia os estudos acima descritos parece poder esperar se um comportamento cl nico para as coroas id ntico ao verificado com as restaura es f au Sa 2 E as 2 98 117 122 intra coron rias por m s o necess rios mais estudos cl nicos que o possam confirmar S 17 1 123 7 5 Vantagens e Desvantagens O sistema IPS Empress combina procedimentos laboratoriais usados em pr tese fixa desde h muito tempo o m todo da cera perdida com uma das t cnicas de desenvolvimento mais recente a moldagem de transfer ncia por termo press o os quais permitem a obten o de resultados perfeitamente previs veis Por um lado a t cnica da cera perdida usada normalmente em procedimentos laboratoriais para pr tese fixa como por exemplo para a fundi o de subestruturas met licas para restaura es metalo cer micas por isso um procedimento bem conhecido e estabelecido e simultaneamente uma t cnica simples e relativamente precisa Por outro lado a t cnica de moldagem de transfer ncia por termo press o suficientemente simples e n o exige grande aprendizagem pelos t cnicos de laborat rio o procedimento mecanizado sob controlo rigoroso de um microprocessador garantindo que o processo decorra de acordo com par metros bem definidos A t cnica laborato
97. agradecemos o apoio incondicional nossa Fam lia minha M e e meu Irm o expressamos gratid o pelo Amor Carinho e Amizade infind veis com que nos querem Ana Sofia e ao Jo o Ant nio agrade o a Compreens o em todos os momentos da minha aus ncia o Apoio que nunca me deixou cair e o Amor com que sempre me reconfortaram 1 PARTE SISTEMAS CER MICOS Cer micas de Alumina Vitro Infiltradas e Vitro Cer micas com Cristais de Leucite 1 Hist ria Natural Perspectiva Hist rica das Cer micas 1 Hist ria Natural Perspectiva Hist rica das Cer micas Nos nossos dias as cer micas s o um lugar comum passando despercebidas na rotina di ria No entanto esta conquista remonta Idade da Pedra cerca de 10 000 anos Em numerosos locais foram encontrados fragmentos de pe as cer micas indicando que o Homem j havia desenvolvido uma t cnica para aproveitar os materiais que a natureza lhe dava Por esta altura estes fragmentos mais n o eram do que peda os de barro colhidos e moldados pela m o do Homem sendo posteriormente secos em fornos rudimentares As pe as utilizadas para o armazenamento e transporte de s lidos eram resultantes da agrega o das part culas de barro por evapora o da gua contudo estas pe as eram demasiado porosas para conter l quidos Alguns vest gios datados de 5 500 AC apresentavam uma fina camada vitrificada superf cie a qual pode ser resultado da fus o d
98. ain jacket crown preparations JADA 1934 Junho 1030 1038 140 Lehman ML Hampson EL A Study of Strain Patterns in Jacket Crowns on Anterior Teeth Resulting from Different Tooth Preparations Brit Dent J 1962 20 337 345 141 Walton CB Leven MM A preliminary report of photoelastic tests of strain patterns within jacket crowns JADA 1955 50 44 48 142 D rand T Effect of variation of the shape of the core on stresses in a loaded model of a porcelain crown Odont Revy 1974 25 11 26 143 D rand T Analysis of stresses in loaded models of porcelain crowns Odont Revy 1974 25 189 206 144 D rand T The importance of an even shoulder preparation in porcelain crowns Odont Revy 1972 23 305 314 145 El Ebrashi MK Craig RG Peyton FA Experimental stress analysis of dental restorations Part IV The concept of parallelism of axial walls J Prosthet Dent 1969 22 346 353 152 Refer ncias Bibilograficas 146 Farah JW Craig RG Stress Analysis of Three Marginal Configurations of Full Posterior Crowns by Three Dimensional Photoelasticity J Dent Res 1974 53 1219 1225 147 El Ebrashi MK Craig RG Peyton FA Experimental stress analysis of dental restorations Part II The concept of the geometry of proximal margins J Prosthet Dent 1969 22 333 345 148 Leempoel PJB Lemmens LM Snoek PA van t Hof MA The convergence angle of tooth preparations for complete crowns J Prosthet Dent 1987 58 414 416 14
99. al refract rio especial sobre este modelo refract rio vai ser constru da a subestrutura com a cer mica refor ada com alumina devendo apresentar uma espessura m nima de 0 5 mm para coroas anteriores e 0 8 mm para coroas posteriores Ap s um ciclo de tr s cozeduras a 1170 C o material refract rio removido do interior da subestrutura usando jacto de areia abrasivo e sendo por isso necess rio proteger as margens para evitar a sua deteriora o De qualquer modo para melhorar a adapta o marginal da subestrutura normalmente necess rio proceder ao preenchimento das margens com porcelana de ombro sendo este procedimento repetido duas vezes uma depois da sinteriza o da subestrutura e outra ap s a cozedura da cer mica de caracteriza o Uma modifica o da t cnica consiste em aplicar uma pel cula fina de um material de revestimento contendo quartzo VHT Whip Mix Corp Louisville Kentucky aqui usado como isolante sobre a impress o antes da duplica o com o material refract rio isto permite que a remo o do material refract rio do interior da coroa seja mais f cil 46 4 Sistemas Cer micos 9 Ap s a verifica o da adapta o ao modelo mestre a subestrutura colocada de novo no modelo refract rio para aplica o da cer mica de caracteriza o utilizando uma cer mica feldsp tica aluminosa como a Vitadur N As caracter sticas das coroas Hi Ceram s o semelhantes s das cor
100. alho o sistema tem em conta que a alumina que vai ser usada para a elabora o da subestrutura sofre uma contrac o de sinteriza o de 15 a 20 Por isso utilizando um programa espec fico de CAD CAM Procera Cadd computer assisted dental designs o sistema produz um modelo expandido x x 67 68 de gesso que vai compensar essa contrac o 6 67 A Figura 13 Defini o tridimensional da forma da prepara o obtida por scanning do modelo esta imagem usada para produzir a subestrutura Procera AllCeram A alumina usada para a elabora o da subestrutura uma alumina de alta pureza Al20 gt 99 9 usando uma t cnica de press o a seco o p de alumina compactado sobre o modelo expandido de tal modo que a alumina assim compactada tem resist ncia suficiente para resistir ao desgaste por CAM sem fracturar Uma vez que o contorno externo esteja terminado a subestrutura de alumina compactada sinterizada sem o suporte do modelo expandido a 1550 C durante 1 hora 61 Durante a sinteriza o a alumina sofre contrac o atrav s de um processo de transfer ncia de material por difus o tal como explicado pelas teorias de Coble num est dio inicial as part culas de alumina com um tamanho m dio de 4 um estabelecem pontos de contacto entre elas ou colos de fus o registando se um aumento da densidade de cerca de 10 num est dio interm dio as part culas come am a crescer formando se uma estrutura granulos
101. almente tenham aparecido gt 7 77 125 129 Figura 40 Elimina o dos excessos de vidro Figura 41 Utiliza o do jacto de part culas de ap s a infiltra o com brocas de diamante 9 alumina para elimina o do vidro em 126 excesso No final da fase de infiltra o as propriedades mec nicas e pticas da subestrutura s o bastante diferentes a infiltra o do vidro elimina praticamente toda a porosidade da subestrutura dando origem a uma estrutura cont nua desde a face externa at face interna e por isso muito resistente para al m disso a subestrutura apresenta agora a cor escolhida para a dentina em vez da colora o branca da alumina e mais transl cida devido ao ndice de refrac o do vidro semelhante ao da alumina Nesta altura a subestrutura formada por duas fases cont nuas e interpostas numa rede tridimensional representando a fase cristalina de alumina mais de 80 do volume da subestrutura a subestrutura pode ser 105 8 Sistema In Ceram ensaiada clinicamente para verificar o ajuste marginal e o contorno coron rio depois pode ser feita a caracteriza o anat mica e est tica oe Para a caracteriza o est tica e conforma o anat mica das restaura es In Ceram utilizada uma cer mica feldsp tica aluminosa com um coeficiente de expans o t rmico compat vel com a subestrutura Estas s o derivadas das cer micas feldsp ticas com alto teor de cristais de alumina
102. alta de correla o com as exig ncias mec nicas da cavidade oral estes testes servem apenas para determinar valores comparativos da resist ncia inicial do sistema cer mico Por outro lado os testes de resist ncia compress o aproximando se das condi es da cavidade oral permitem estabelecer valores que se comparem com as for as mastigat rias m ximas 50 A discrep ncia de valores encontrados na literatura o reflexo das diferen as entre os v rios estudos Apesar disso sem querer comparar os valores obtidos em termos absolutos as restaura es metalo cer micas s o normalmente as mais resistentes Os valores obtidos em v rios estudos para a resist ncia compress o 1494 1 N Pr bster 2 720 5 psi Miller 17 048 Kg Castellani 1895 N Brukl ny 323 54 Kg Josephson 3 colocam estas restaura es como o sistema cer mico mais resistente Se considerarmos que os valores habitualmente referidos para a m xima for a mastigat ria variam de 245 a 540 N 62 ou de 400 a 800 N da zona dos pr molares para os 34 4 Sistemas Cer micos 51 molares ou ainda de 400 a 600 N da zona anterior para a zona posterior n o ser de esperar que ocorra fractura salvo se houver alguma concentra o de tens es ou uma for a mastigat ria extrema As principais desvantagens das restaura es metalo cer micas adv m da presen a do metal Enquanto que a cer mica n o sofre corros o e apresen
103. ans o t rmica aproximado Estas cer micas apresentam uma resist ncia flex o 40 superior s cer micas feldsp ticas convencionais resultante da interposi o dos cristais de alumina no trajecto de propaga o da fractura 4 gt 2 9D De facto os cristais de alumina oferecem maior resist ncia propaga o da fractura desviando a direc o de fractura atrav s da fase vitrosa menos resistente e podendo mesmo parar a sua progress o Por outro lado a incorpora o destes cristais aumenta o m dulo de elasticidade da cer mica aumentando consequentemente a resist ncia 43 4 Sistemas Cer micos fractura este aumento est relacionado com o n mero e tamanho dos cristais sendo tanto maior quanto menor for a dimens o e quanto maior for a percentagem de cristais dispersos na fase vitrosa 14 61 69 70 70 A opacidade tamb m aumenta no mesmo sentido tendo a investiga o prosseguido de modo a obter uma rela o entre a fase vitrosa e o n mero e tamanho dos cristais de alumina para maximizar a resist ncia e a translucidez Surgiram ent o v rias cer micas a primeira das quais foi a Vitadur N Vita Zahnfabrik Bad S ckingen Alemanha com duas variantes a Vitadur N core para elabora o da subestrutura e a Vitadur N Dentine para a caracteriza o est tica A subestrutura elaborada sobre uma folha de platina de 25 um previamente adaptada e brunida sobre o modelo de trabalho com uma cer mica feldsp tica
104. apre o pelos materiais cedidos gratuitamente para este estudo 140 Refer ncias Bibilograficas REFER NCIAS BIBLIOGR FICAS 1 van Noort R Introduction to dental materials Londres Mosby 1994 2 Kelly JR Nishimura I Campbell SD Ceramics in dentistry Historical roots and current perspectives J Prosthet Dent 1996 75 18 32 3 History of Dentistry Walter Hoffmann Axthelm Quintessence Publishing Co 1981 Chicago 4 Carvalho AS Hist ria da Estomatologia Dentes Dentistas e Odont logos Rev Port Est 1938 n 7 Jan 45 56 5 Atlas a Color de Facetas de Porcelana Freedman GA McLaughlin GL ESPAXS S A 1991 Barcelona 6 Giordano RA Dental Ceramic Restorative Systems Compendium 1996 17 779 794 7 Anusavice KJ Phillips Science of Dental Materials 10th Edition Philadelphia W B Saunders Company 1996 8 Ogolnik R Picard R Denry I Cahiers de Biomat rieux Dentaires Cahier n 1 Mat riaux min raux Paris Masson S A 1992 9 Craig RG editor Restorative Dental Materials 9th Edition St Louis Mosby 1993 10 Denry IL Rosenstiel SF Phase Transformations in Feldspathic Dental Porcelains In Fischman G Clare A Hench L eds Bioceramics Materials and Applications Col Ceramic Transactions Vol 48 Indianapolis The American Ceramic Society 1995 149 156 11 Dong JK Luthy H Wohlwend A Sch rer P Heat Pressed Ceramics Technology and Strength Int J Prosthodont
105. apresentam maior amplitude de valores como 0 96 136 5 Discuss o KN Pr bster 1 06 KN Yoshinari e D rand 7 1 16 KN Kappert e Knode e 1 82 KN Rinke et al O Estes valores s o invariavelmente superiores aos valores conseguidos neste estudo 0 61 KN para as coroas IPS Empress e 0 70 KN para as coroas In Ceram No entanto a compara o directa destes valores n o poss vel nem deve ser feita e n o se podem considerar estes valores como absolutos Diversos factores vari veis de estudo para estudo como o tipo de prepara o a espessura e forma dos esp cimens a t cnica de cimenta o e a direc o forma e taxa de aplica o da carga podem ser respons veis pelas diferen as obtidas O m dulo de elasticidade da estrutura de suporte exerce uma influ ncia decisiva sobre a resist ncia das 36 149 158 A dentina restaura es cer micas revelando se um factor de grande import ncia humana apresenta um m dulo de elasticidade bastante inferior aos das ligas de a o 14 GN m e 200 GN m respectivamente o que provoca uma diminui o da resist ncia compressiva das restaura es cer micas Sob uma carga compressiva a deflex o da dentina maior e induz a forma o de for as de tens o no interior da restaura o as quais s o respons veis pela r pida propaga o da fractura Deste modo a resist ncia fractura compressiva de coroas testadas sobre estruturas de dentina me
106. ara coroas cer micas s o poucos os estudos que avaliam o efeito do tipo de prepara o sobre a resist ncia fractura dessas restaura es Sj gren e Bergman verificaram que a for a necess ria para fracturar as coroas Cerestore produzidas sobre uma prepara o com um ombro a 90 arredondado era aproximadamente tr s vezes superior das coroas com um chanfro cervical Por outro lado 125 2 Introdu o e Objectivos l E o efeito da forma da linha de acabamento cervical sobre a atendendo ao estudo de Bernal et a resist ncia fractura de coroas Dicor dissipa se quando s o utilizados m todos de cimenta o adesiva parecendo que a for a de ades o estabelecida pelo cimento de resina e o silano capaz de contrariar o efeito negativo da inclina o da linha de acabamento 1 59 1 051 152 A sequ ncia de estudos efectuados por Friedlander et a e Doyle et a acerca do efeito do tipo de prepara o sobre a resist ncia fractura de coroas Dicor permitiu evidenciar quais as caracter sticas da prepara o que melhoram a resist ncia das restaura es cer micas Assim a converg ncia oclusal de 10 a linha de acabamento em ombro recto a 90 a linha de acabamento com uma inclina o vestibulo lingual m nima e localizada o mais poss vel dentro de um mesmo plano ocluso cervical s o as caracter sticas que maximizam a resist ncia fractura das coroas cer micas Tal como noutros estudos
107. as apesar de toda a controv rsia em que est o envolvidas nomeadamente quanto sua degrada o na cavidade oral e toxicidade potencial de alguns dos seus elementos No entanto quando confrontadas com as ligas Muito Nobres e Nobres estas ligas apresentam uma performance cl nica aceit vel e equiparada para al m do seu ser custo inferior Essencialmente s o ligas base de n quel cr mio Ni Cr ou cobalto cr mio Co Cr a maioria cont m 61 a 81 de n quel 11 a 27 de cr mio e 2 a 5 de molibd nio O cr mio exerce um papel de passiva o da liga e aumenta a resist ncia corros o Algumas ligas cont m ber lio na sua composi o apesar do potencial t xico deste elemento com o objectivo de melhorar as caracter sticas de fundi o Recentemente foram introduzidas no mercado ligas de tit nio comercialmente puro e ligas de tit nio alum nio van dio Ti Al V com melhor biocompatibilidade As ligas de metais base apresentam um ponto de fus o 1300 a 1400 C mais elevado do que outras ligas para restaura es metalo cer micas necessitam por isso de fontes de calor mais potentes e de materiais de revestimento mais resistentes como os revestimentos fosfatados As elevadas temperaturas de fus o destas ligas levantam o problema da contrac o de fundi o por 26 4 Sistemas Cer micos isso necess rio uma compensa o para obter um ajuste preciso das restaura es a qual proporcionada pe
108. as restaura es fixas A taxa de sobreviv ncia destas restaura es superior a 95 para per odos 1 considerando as fracturas ocorridas quer para coroas quer para pr teses a de 7 5 anos ou mais foram registadas apenas 2 3 de fracturas durante 7 5 anos ou 1 3 aos 5 anos Devido ao elevado m dulo de elasticidade do metal este proporciona um suporte adequado cer mica que recorde se apresenta baixa resist ncia deforma o fracturando com uma deforma o de apenas 0 1 No entanto porque necess rio ocultar o metal com uma camada de cer mica opaca e porque o metal impede a difus o da luminosidade as restaura es metalo cer micas n o obt m a est tica conseguida pelas restaura es cer micas apresentando por vezes um aspecto acinzentado As restaura es cer micas s o unanimemente consideradas as mais est ticas Um dos pontos mais sens vel a regi o cervical onde devido reduzida espessura da cer mica e presen a superficial do metal a restaura o se torna mais cinzenta e a est tica mais comprometida Isso torna se particularmente importante em zonas est ticas anteriores e em pacientes com uma linha de sorriso alta Este facto est relacionado com o tipo de linha de acabamento cervical LAC definido para estas restaura es Durante muitos anos o tipo preconizado variava de escola para escola e inclu a o ombro com bisel ombro a 90 e a 135 chanfro e chanfr
109. atriz de alumina com uma forma reticular e porosa espongiforme da cer mica In Ceram As part culas mais pequenas de 0 1 um a 0 2 um representam 92 do n mero de part culas presentes no p de alumina sendo respons veis por 87 da superf cie contudo estas part culas formam apenas cerca de 13 da massa do p de alumina Ap s a sinteriza o regista se uma diminui o da rea da superficie de 2 72 m g para 1 56 m g seria de esperar que houvesse uma contrac o mais significativa do que a registada apenas 0 21 se as part culas maiores sofressem sinteriza o Figura 45 Imagem de SEM da superf cie polida de uma estrutura In Ceram Alumina infiltrada com o vidro de baixa fus o poss vel ver a dimens o vari vel das part culas de alumina e a continuidade da estrutura direita na imagem permanece um poro provavelmente resultante do aprisionamento de ar durante a infiltra o 107 8 Sistema In Ceram Contudo s o as part culas mais pequenas que ao fundir estabelecem colos de contacto entre as diferentes part culas de uma forma cont nua enquanto que as part culas maiores mant m a sua forma tridimensional Os resultados s o a manuten o da rede porosa tridimensional cont nua a forma o de uma matriz porosa cont nua de alumina uma contrac o de sinteriza o m nima um aumento da resist ncia da matriz porosa de alumina em rela o estrutura antes da sinteriza o e a diminui
110. aura es no entanto em restaura es com uma superf cie glazeada lisa e polida pouco prov vel que isso aconte a porque a abrasividade mais acentuada quando existe um contacto directo com a superf cie da cer mica tal qual como prensada isto com os cristais de leucite superf cie A resist ncia moderada desta cer mica pouco superior s for as mastigat rias m ximas registadas na zona molar torna a margem de seguran a muito pequena quando estas restaura es s o usadas para restaurar dentes posteriores mesmo apesar do refor o proporcionado pela cimenta o adesiva tamb m este o motivo porque este tipo de cer mica n o permite a elabora o de outros tipos de restaura o que 98 7 O Sistema IPS Empress n o sejam restaura es unit rias sendo contra indicada a sua utiliza o na constru o de pr teses fixas Para al m disso o sistema carece ainda de alguma confirma o cient fica n o existindo muitos dados publicados a respeito do sistema em particular estudos cl nicos sobre a sua utiliza o como material para coroas anteriores e posteriores 1 3 gt 727997 119 O sistema n o sendo complicado exige ainda assim algum treino e adapta o ao utilizar uma t cnica muito espec fica necess rio adquirir equipamento especialmente desenvolvido para o sistema o que o torna mais dispendioso 99 8 Sistema In Ceram 8 Sistema In Ceram O sistema foi desenvolvido
111. azer alguma luz A informa o encontra se dispersa e muitas vezes complexa Por isso importante seleccionar dados com interesse e relev ncia cl nica para mais f cil compreens o Este Trabalho de S ntese porque acreditamos que as restaura es cer micas s o uma alternativa terap utica com cada vez mais indica es surge orientado para aspectos com implica o cl nica e pode estabelecer uma base para uma selec o criteriosa dos materiais a usar Queremos neste momento agradecer a todos os que sempre nos apoiaram com a sua motiva o orienta o e disponibilidade Ao Professor Doutor Jo o Lu s Mal de Abreu pela Confian a em n s depositada ao inclu r nos num projecto que com vontade e determina o tem sabido erguer e tanto estima Ao Professor Dr Ant nio Faria Gomes de quem guardamos particular Amizade e desde sempre recolhemos ensinamentos constituindo uma refer ncia essencial na nossa forma o Professora Doutora Margarida Almeida agradecemos toda a disponibilidade orienta o e a eleva o de conhecimentos com que nos presenteou Aos nossos Colegas no Departamento em particular aos da nossa rea os quais nunca discutiram esfor os para nos ajudar agradecemos a disponibilidade e compreens o Aos nossos Alunos raz o porque existimos e evolu mos manifestamos o nosso apre o pela sua cr tica atenta e motiva o permanente Aos nossos Amigos porque sempre souberam estar presentes
112. bre uma folha de platina de 0 125 mm ap s Fevereiro de 1974 passa se a utilizar a folha de 0 06 mm sobretudo para restaurar dentes posteriores P O potencial est tico destas coroas bom devido essencialmente pequena espessura da folha de platina que permite uma boa caracteriza o com a cer mica Contudo tal como j foi referido este tipo de coroa impede de algum modo a difus o da luz sendo por isso OERE AM 60 inferior s coroas totalmente cer micas i 4 2 5 Sistema Procera O sistema Procera Nobelpharma AB Gotemburgo Su cia combina a tecnologia CAD CAM com a eros o desgaste por cargas el ctricas para conformar o tit nio e produzir estruturas met licas para restaura es metalo cer micas O tit nio comercialmente puro um material cuja biocompatibilidade est completamente comprovada pela sua integra o funcional no organismo osteointegra o sendo usado desde h muitos anos como material para implantes orais Para al m da excelente biocompatibilidade o tit nio apresenta alta resist ncia corros o na cavidade oral propriedades mec nicas aceit veis e um custo relativamente baixo Se a tudo isto acrescentarmos a fobia dos metais que se instalou entre a popula o pelo seu potencial al rgico e toxicidade facilmente se compreende o interesse que o tit nio despertou como material para pr tese No entanto o tit nio um material cujas propriedades tornam a sua fu
113. ca dos dois materiais Estas tens es compressivas opdem se forma o de microfracturas e dificultam a propaga o da fractura em torno dos cristais aumentando assim a resist ncia da cer mica 10 11 39 69 119 A porosidade das estruturas cer micas exerce um papel determinante na resist ncia final da restaura o pois como j foi referido actuam como zonas de concentra o de tens es levando as restaura es a fracturar com tens es inferiores ao valor te rico calculado a partir das for as inter at micas ou moleculares As estruturas IPS Empress apresentam uma porosidade interna muito baixa de apenas 0 02 a aplica o dos agentes de vitrifica o glaze com uma espessura de 50 60 um capaz de produzir uma superf cie mais lisa e com menos poros ainda que estes agentes de vitrifica o pare am demasiado espessos e formem uma superf cie algo irregular A diminui o da porosidade superficial que da adv m torna as restaura es menos propensas fractura sendo ide He pif ape pe 11 39 79 referida uma resist ncia na ordem dos 215 MPa para estruturas com a superf cie vitrificada 7 119 120 As coroas IPS Empress t m uma resist ncia fractura compressiva na ordem dos 814 N no entanto as coroas elaboradas pela t cnica de caracteriza o em camadas apresentam uma resist ncia inferior de aproximadamente 750 N Se bem que a diferen a n o seja muito significativa a aplica o de u
114. ca feldsp tica aluminosa cer mica de alumina vitro infiltrada Nn A W N vitro cer micas O agrupamento das cer micas deste modo traduz a incorpora o de diferentes elementos para melhorar as propriedades das cer micas A fase cristalina das cer micas feldsp ticas tem como principal constituinte a s lica A substitui o da s lica por outros cristais nomeadamente fluormica hidroxiapatite leucite ou alumina melhora o comportamento mec nico das cer micas como veremos mais adiante cap tulo 6 3 2 1 Cer mica feldsp tica estas cer micas tamb m referidas como convencionais s o compostas essencialmente por s lica e feldspatos a s lica constitui o principal componente da fase cristalina variando a quantidade de cristais de leucite O conte do de xido de pot ssio a temperatura e o tempo de fus o regulam a forma o de leucite cuja principal fun o regular o coeficiente de expans o t rmica da cer mica com o da liga met lica A utiliza o destas cer micas para a produ o de restaura es metalo cer micas foi inicialmente descrita por Weinstein Katz e Weinstein em 1962 A sua produ o em blocos tamb m permite a confec o de restaura es Aa Eus 5 6 7 14 16 cer micas assistidas por computador como o caso dos blocos Mark O 19 3 2 2 Cer mica feldsp tica com alto teor de leucite quando comparada com as cer micas feldsp ticas convencionais a concentra o de leucite
115. celain J Prosthet Dent 1995 73 411 418 83 Thompson JY Anusavice KJ Naman A Morris HF Fracture Surface Characterization of Clinically Failed All ceramic Crowns J Dent Res 1994 73 1824 1832 84 Kelly JR Campbell SD Bowen HK Fracture surface analysis of dental ceramics J Prosthet Dent 1989 62 536 541 85 Yen T WY Blackman RB Baez RJ Effect of acid etching on the flexural strength of a feldspathic porcelain and a castable glass ceramic J Prosthet Dent 1993 70 224 233 147 Refer ncias Bibilograficas 86 Bailey LF Bennett RJ Dicor Surface Treatments for Enhanced Bonding J Dent Res 1988 67 925 931 87 McInnes Ledoux PM Ledoux WR Weinberg R A Bond Strength Study of Luted Castable Ceramic Restorations J Dent Res 1989 68 823 825 88 Tjan AHL Nemetz H A Comparison of the Shear Bond Strength Between Two Composite Resins and Two Etched Ceramic Materials Int J Prosthodont 1988 1 73 79 89 Thompson JY Anusavice KJ Effect of Surface Etching on the Flexural Strength and Fracture Toughness of Dicor Disks Containing Controlled Flaws J Dent Res 1994 73 505 510 90 Bernal G Jones RM Brown DT Munoz CA Goodacre CJ The Effect of Finish Line Form and Luting Agent on the Breaking Strength of Dicor Crowns Int J Prosthodont 1993 6 286 290 91 McCormick JT Rowland W Shillingburg HT Duncanson MG Effect of luting media on the compressive strengths of two types of all ceramic crown Quintess
116. ciclo t rmico para fus o do vidro ap s um per odo de pr secagem a 600 C a temperatura elevada a 1100 C e mantida a esse n vel durante 4 horas 6 horas para a infiltra o de subestruturas para pr teses fixas para permitir a infiltra o de toda a 6 25 26 27 51 12 subestrutura 75 76 27 51 126 104 8 Sistema In Ceram Figura 39 Aplica o da pasta formada com o p de vidro para infiltra o da estrutura de alumina tendo o cuidado de n o recobrir completamente toda a estrutura para permitir o escape de ar aprisionado nos poros da ima 25 alumina A essa temperatura o vidro de baixa viscosidade fundido e flui atrav s da rede porosa tridimensional da subestrutura de alumina conduzido por ac o da capilaridade Tanto a infiltra o das subestruturas In Ceram Alumina como das In Ceram Spinell pode ser efectuada sob v cuo mas este procedimento s recomendado para este ltimo tipo de subestruturas para aumentar a sua translucidez Ap s o arrefecimento em forno fechado at os 400 C e depois em forno aberto at temperatura ambiente os excessos de vidro s o eliminados com brocas diamantadas e com jacto de alumina 35 50 um sob uma press o de 6 bar 3 bar na zona cervical fig 40 e 41 Por uma quest o de seguran a deve ser executado um ciclo t rmico curto 960 C durante 10 minutos ms x 25 26 27 125 12 seguido da elimina o dos excessos de vidro que eventu
117. comercializa o 2 9 4 7 3 Sistema IPS Empress O sistema IPS Empress Ivoclar Schaan Liechtenstein utiliza uma vitro cer mica refor ada por cristais de leucite para a elabora o de inlays onlays facetas e coroas A cer mica fornecida sob a forma de pequenas pastilhas ou lingotes pr ceramizada e a fase cristalina representa cerca de 35 por peso ap s a fundi o A t cnica laboratorial para a confec o de restaura es IPS Empress combina a t cnica convencional da cera perdida com uma t cnica designada por termo press o heat press technique a restaura o encerada sobre um modelo de trabalho e o padr o de cera inclu do num material de revestimento para injec o da cer mica flu da por termo press o num forno especialmente desenvolvido para esta t cnica Ap s a remo o do revestimento os contornos da restaura o est o praticamente definidos A caracteriza o final obtida por uma de duas t cnicas a t cnica de caracteriza o superficial por aplica o de corantes de superf cie com uma vitrifica o final e a t cnica de caracteriza o por camadas com uma cer mica de coeficiente de expans o t rmica compat vel a qual aplicada e fundida sobre a subestrutura IPS Empress at defini o do contorno e colora o desejados O resultado est tico destas restaura es muito bom por as pastilhas de cer mica se apresentarem em diversas cores base correspondendo
118. control veis mesmo quando o teste efectuado est padronizado Os estudos sobre a resist ncia fractura compressiva revelam uma grande disparidade entre eles uma resist ncia compress o t o elevada como 828 MPa s parece poss vel quando as restaura es s o elaboradas com muito rigor t cnico e sem a introdu o de falhas na sua estrutura como poros e fendas Alguns estudos atribuem s coroas Dicor uma resist ncia fractura compressiva equivalente a 30 da resist ncia das coroas metalo cer micas e inferior a outras restaura es cer micas como as Cerestore 79 outros referem uma resist ncia compressiva bastante superior para as restaura es Dicor em rela o s coroas Cerestore e muito mais aproximada da resist ncia das coroas metalo cer micas 56 72 V rios factores podem estar na base desta diferen a nomeadamente a adapta o interna das coroas e a presen a de poros e fendas resultantes quer da t cnica laboratorial quer introduzidos por erros t cnicos A exist ncia de poros e fendas na estrutura da cer mica diminuem a sua resist ncia pois actuam como pontos concentradores de tens es e por isso a acumula o de tens es mais pequenas pode iniciar a fractura Da an lise fractogr fica de coroas Dicor que fracturaram em uso cl nico verificou se que a zona de in cio de fractura coincidia com a proximidade de fendas e poros quer na superf cie interna quer na superf cie externa
119. ct s AM 56 59 resist ncia compressiva das coroas metalo cer micas bo 29 Por m no estudo efectuado por Dickinson et al foram registados dois padr es de fractura de coroas Cerestore fractura completa sob uma tens o relativamente baixa e fractura progressiva atrav s da cer mica de caracteriza o com um aumento da resist ncia quando a fractura atinge a subestrutura cer mica Esta diferen a parece estar relacionada com a exist ncia de poros e fendas na subestrutura n o detectadas antes da aplica o da cer mica de caracteriza o as quais actuando como pontos de concentra o de tens es favoreceriam a propaga o r pida da fractura De facto tomando como refer ncia o estudo desenvolvido por Kelly et al em que s o analisadas segundo t cnicas de fractografia fractografia o estudo das superf cies de fractura para determinar entre outras coisas a origem e o trajecto de fractura coroas Cerestore fracturadas clinicamente verificou se que os pontos de in cio de fractura est o relacionados com porosidades introduzidas durante a caracteriza o facetas 80 de abras o ou defeitos microestruturais associados subestrutura cer mica A subestrutura cer mica das coroas Cerestore muito porosa apresentando tamb m irregularidades nas margens da restaura o isto resultado da queima das subst ncias org nicas presentes na composi o da cer mica que ao serem eliminadas deixam um vazio
120. da In Ceram Spinell Alumino Feldspatica Aluminosa Vitadur Alpha magn sio Vitro infiltrada Hi ceram ou Vitadur Feldspatica Aluminosa Vitadur Alpha corpo de alumina As cer micas como material restaurador podem ser usadas de modo isolado perfazendo toda a restaura o ou para aplica o sobre uma subestrutura ou corpo da restaura o met lica ou cer mica sendo neste caso usadas normalmente cer micas feldsp ticas espec ficas para caracteriza o Deste modo e quanto natureza da subestrutura temos e metal fundido 17 3 Classsifica o e metal em l mina e vitro cer mica e corpo produzido por CAD CAM e corpo de cer mica sinterizada 3 5 M todo de Processamento Durante muitos anos as cer micas feldsp ticas foram o nico material dispon vel para produzir restaura es cer micas Contudo a contrac o provocada pela sinteriza o das part culas de cer mica e a baixa resist ncia fractura tornaram este material pouco apelativo para uso cl nico apesar de todo o seu potencial est tico Numa tentativa para ultrapassar estes PE i 7 13 16 31 inconvenientes foram desenvolvidos novos materiais e m todos de processamento gt 1630D 3 5 1 Condensa o e Sinteriza o A cer mica em p misturada com gua para formar uma pasta sendo aplicada sobre um modelo de trabalho refract rio ou folha de platina pelas t cnicas convencionais A pasta de cer mica condensada
121. de cimenta o Os estudos efectuados por Yoshinari e D rand Bernal et al e Burke demonstram que a utiliza o de cimentos de resina e t cnicas de cimenta o adesiva ap s o tratamento da superf cie com cido fluor drico e silaniza o aumenta a resist ncia fractura das restaura es cer micas O cimento de resina e o silano agente de uni o colocam em ntimo contacto a superf cie da cer mica e a estrutura dent ria estabelecendo se uma uni o est vel e duradoura Como resultado ocorre uma diminui o da tens o no interior das microporosidades e uma diminui o da deflex o ao longo da superf cie interna da cer mica sendo estas as raz es apontadas para o aumento da resist ncia das Mays 2 cora 17 71 85 86 88 126 restaura es cimentadas com m todos adesivos 123 2 Introdu o e Objectivos As novas cer micas continuam a apresentar um comportamento quebradi o apesar do refor o das suas propriedades f sicas as for as de tens o trac o s o mal toleradas e constituem a principal causa de fractura das cer micas Por este motivo todos os esfor os devem ser feitos para diminuir a incid ncia deste tipo de for as sobre as restaura es cer micas assumindo particular import ncia a prepara o dent ria efectuada 1 O tipo de prepara o dent ria efectuado considerado como um dos factores que maior influ ncia exerce sobre a longevidade cl nica das restaura
122. de modo convencional Um outro defeito estrutural que pode resultar da t cnica de processamento o chamado efeito de casca de cebola onion skin Durante a aplica o da suspens o sobre o modelo de gesso especial com o pincel pode ocorrer desidrata o excessiva entre a aplica o de uma camada de alumina e a seguinte isto provoca um alinhamento dos cristais de alumina em diversas camadas o qual n o pode ser compensado pela infiltra o do vidro Desse modo quando o vidro aplicado subestrutura vai depositar se em excesso por ac o da capilaridade entre essas camadas produzindo reas estruturalmente menos homog neas as quais t m a apar ncia da casca de cebola a resist ncia destas subestruturas reduz se de modo acentuado atrav s deste processo A infiltra o vitrosa da subestrutura tamb m pode influenciar as propriedades mec nicas finais da cer mica Efectivamente a infiltra o vitrosa sob v cuo utilizada para conseguir uma maior translucidez da subestrutura sendo o procedimento recomendado para as subestruturas In Ceram Spinell contudo se para as estruturas In Ceram Alumina esse factor n o traduz perda de resist ncia as estruturas In Ceram Spinell infiltradas sob v cuo apresentam uma resist ncia flex o de cerca 386 MPa contra os 462 MPa das estruturas infiltradas em c mara com ar Este facto deve ser tido em conta pois variando a taxa de v cuo pode conseguir se estruturas com v ri
123. de se atingir a tens o suficiente para provocar o desenvolvimento da fractura produz um aumento da resist ncia Diversos m todos s o usados para esse efeito nomeadamente a troca i nica o refor o t rmico e a compatibilidade t rmica A troca i nica ou endurecimento qu mico como tamb m designada consiste em promover a substitui o de i es mais pequenos da matriz vitrosa por i es de maiores dimens es provenientes de um meio externo Estes i es de maiores dimens es ao ocuparem o espa o mais pequeno comprimem a matriz vitrosa desenvolvem uma camada compressiva superficial normalmente s o usados i es pot ssio para ocuparem o lugar dos i es s dio que t m a mesma val ncia mas s o cerca de 35 mais pequenos O processo dependente da concentra o dos elementos em difus o da temperatura e do tempo Inicialmente o processo era bastante demorado sendo necess rio 24 a 48 horas para conseguir um refor o significativo Entretanto foi desenvolvido um m todo eficaz a temperaturas mais baixas e com menor gasto de tempo Ceramicoat Tufcoat GC International T quio Jap o Tradicionalmente as restaura es eram colocadas num banho salino de nitrato de pot ssio muito dif cil e perigoso de manipular Actualmente as restaura es s o revestidas com uma pasta a uma temperatura pr xima dos 450 C e durante um per odo de 30 minutos para troca l nica com a cer mica O processo limitado pela concentra o dos elementos
124. do corpo cer mico de coroas de porcelana coroas jacket porcelain jacket crown PJC da literatura anglo sax nica viriam mais tarde a ser usadas para produzir coroas cer micas sobre folha de platina segundo m todo descrito por McLean e Sced em 1976 Outros sistemas de coroas em l mina foram entretanto desenvolvidos como por exemplo o Renaissance ou Ceplatek Presentemente estas cer micas tamb m s o usadas em restaura es metalo cer micas e na Ea er in E 1 6 8 13 14 15 21 22 23 24 caracteriza o de sistemas que usam alumina vitro infiltrada 9 1 1 15 21 22 25 2 3 2 5 Cer mica de alumina vitro infiltrada uma cer mica com alto teor de alumina contendo mais de 85 de cristais de alumina dispersos numa matriz vitrosa de um vidro de baixa fus o O m todo para confec o de subestruturas cer micas foi desenvolvido em 1985 por Micha l Sadoun slip casting ou moldagem por suspens o Uma estrutura de alumina com uma rede de poros tridimensional infiltrada com um vidro de lant nio obtendo se um corpo cer mico o qual depois caracterizado com uma cer mica feldsp tica aluminosa de coeficiente de expans o t rmico compat vel As excelentes propriedades mec nicas resultam do tipo de microestrutura obtida que se comporta como um composto de fases interpenetrantes O sistema comporta ainda duas sub fam lias a spinela xido de alum nio e magn sio e a alumina zirc
125. dos os contornos da restaura o final est completa a moldagem De seguida a restaura o embebida 18 3 Classsifica o num revestimento espec fico e submetida a um tratamento t rmico durante o qual h forma o nuclea o e crescimento dos cristais ceramiza o o vidro transparente passou a vitro cer mica transl cida As propriedades pticas e mec nicas dependem deste procedimento sem o qual n o formada a fase cristalina mantendo se a estrutura amorfa do vidro Devido ao tom uniforme final da restaura o indicado a caracteriza o com uma cer mica feldsp tica ou pigmenta o superficial Os sistemas Dicor e Cerapearl utilizam este processo de moldagem e ceramiza o 2 6 7 13 16 17 31 32 controlada 7 13 16 17 31 32 3 5 3 Moldagem por Termo Press o e Sinteriza o Aplica se o m todo da cera perdida para modelar a restaura o e obter um molde refract rio A cer mica fornecida em pastilhas de diversas cores e pr ceramizadas fundida e injectada no molde por um processo de press o a quente em forno espec fico Durante o processo de termo injec o da cer mica n o ocorre forma o de cristais a cer mica pr ceramizada mas sim crescimento e distribui o uniforme dos cristais pr formados a fase cristalina sofre matura o sem transforma o qu mica processo correspondente sinteriza o Devido colora o intr nseca da cer mica a restaura
126. du o e Objectivos significativo at aos 20 o paralelismo ideal situa se entre os 2 5 e 6 Quanto forma da LAC 146 para Farah e Craig o chanfro a forma que melhor distribui o de tens es produz El Ebrashi et al consideram o chanfro e o ombro arredondado como as formas ideais de LAC conseguindo se uma redu o da concentra o das tens es at 50 com o arredondamento do ombro De qualquer modo a zona proximal do ombro considerada como a zona de maior acumula o de tens es luz dos novos materiais hoje dispon veis os tipos de prepara o para coroas cer micas n o s o muito diferentes dos conceitos enunciados por Tylman em 1954 procurando se hoje tal como ontem minorar os efeitos nocivos da concentra o de tens es no interior das restaura es A maioria dos autores recomenda uma redu o oclusal incisal de 1 5 mm a 2 mm e o arredondamento dos ngulos axiais de tal modo que exista uma espessura de cer mica adequada para resistir s for as oclusais e a prepara o n o apresente zonas que possam induzir concentra o de tens es na restaura o Nas faces axiais submetidas a tens es de menor magnitude o desgaste pode ser apenas de 1 mma 1 5 mm 172 30 66 74 78 80 81 137 O tipo de linha de acabamento cervical LAC j n o re ne tanto consenso apesar de existir uma prefer ncia pelos tipos de LAC arredondados Sozio e Riley ao descrever a forma de prepara o para
127. e 1 10 da press o atmosf rica o ar das bolhas aprisionadas tamb m reduzido a esta press o Com o aumento da temperatura as part culas sofrem mais sinteriza o encerrando os espa os Quando o v cuo libertado a press o aumenta um factor de 10 e os espa os s o comprimidos at um tamanho dez vezes inferior Se bem que nem todo o ar eliminado a porosidade final muito menor Como ocorre uma grande densifica o da cer mica esta fase da cozedura acompanhada de uma grande contrac o a fase de m dio bisquit Os p s de cer mica utilizados para conformar a restaura o metalo cer mica apresentam v rios tons e opacidades Neste momento a restaura o tem a forma final e a cor estar j muito perto da desejada Pequenas caracteriza es podem ser adicionadas usando pigmentos superficiais os quais s o vidros corados com diversos xidos e com temperatura de fus o mais baixa No entanto para obter um efeito mais vital estes xidos podem ser incorporados mais em profundidade dentro da cer mica de dentina de forma a simular pequenas fissuras e reas de descalcifica o Esta caracteriza o interna para al m de permitir uma caracteriza o mais natural mais dur vel e resistente corros o qu mica A adi o de modificadores vitrosos para baixar a temperatura de fus o dos pigmentos de superf cie diminui tamb m a sua resist ncia degrada o qu mica em espessuras iguais ou supe
128. e cristais de leucite na matriz vitrosa O m todo laboratorial semelhante ao do sistema IPS Empress combinando a t cnica da cera perdida com a moldagem por termo press o para a elabora o de inlays onlays facetas e coroas Uma cer mica feldsp tica com alto teor de leucite a Optec HSP pode ser utilizada sobre uma subestrutura elaborada com a vitro cer mica Optec OPC para uma caracteriza o mais profunda das coroas Os diferentes tratamentos t rmicos para aplica o dos corantes superficiais ou da cer mica de caracteriza o aumentam o conte do percentual da fase cristalina o que conjuntamente com a diminui o do tamanho dos cristais de leucite e o aumento do seu n mero referidos pelo fabricante ser respons vel pelo aumento verificado na resist ncia desta cer mica A resist ncia flex o comparada da cer mica IPS Empress aproximadamente 165Mpa e de igual modo a cimenta o com t cnicas adesivas tida como capaz de aumentar a resist ncia compressiva das restaura es Por m devido sua recente introdu o no mercado os dados dispon veis s o muito escassos sendo necess rios mais estudos laboratoriais e estudos longitudinais cl nicos que comprovem a validade deste sistema e que dada a sua semelhan a com o sistema IPS Empress deve apresentar uma performance 6 16 99 100 aproximada 16 gt 100 63 4 Sistemas Cer micos 4 8 Sistemas sobre Modelos Refract rios 4 8 1 Si
129. e leucite j est o formados no lingote de cer mica prensada o que dispensa o tratamento t rmico de ceramiza o durante o processamento laboratorial Os cristais de leucite fig 17 apresentam um tamanho m dio de 10 um 87 7 O Sistema IPS Empress Tabela 13 Composi o da cer mica IPS Empress 16 117 Composto Peso SiO 63 AlO 17 7 K 0 11 2 NaO 4 6 B20 0 6 CeO 0 4 CaO 1 6 BaO 0 7 TiO 0 2 i Yr e a gt d hg ow 5 ay y IMAT 9 25 0kV X1 B K 380 m Figura 17 Fotografia de SEM de cristais de leucite presentes num lingote de IPS Empress 7 2 Fase Laboratorial As restaura es IPS Empress s o elaboradas pela combina o da t cnica da cera perdida e da t cnica da termo press o Um modelo em gesso pedra extra duro obtido de uma impress o convencional das prepara es dent rias o modelo convenientemente aliviado de modo a proporcionar espa o suficiente para o material de cimenta o Usando uma cera de modelagem s o estabelecidos os contornos finais da restaura o o padr o de cera deve ter dimens es m nimas 1 mm em cervical e de 1 5 2 mm em oclusal incisal fig 18 de modo evitar distor es durante a remo o do modelo e para proporcionar uma adequada espessura restaura o final Os sprues para alimenta o da cer mica s o unidos ao padr o de cera sendo depo
130. e no modelo mestre para verifica o da adapta o podendo ser desgastada com brocas diamantadas a baixa rota o fig 38 Com a ajuda de um l quido corante azul o azul de metileno a subestrutura inspeccionada quanto exist ncia de fissuras as quais implicam que se repita todo o 6 7 14 16 25 26 27 51 125 126 processamento Figura 37 A desidrata o do gesso durante a Figura 38 Ajuste da subestrutura de alumina sinteriza o da alumina provoca a sua contrac o ap s a sinteriza o com brocas diamantadas a o que torna f cil a remo o da estrutura de baixa rota o 17 alumina gt Um vidro de aluminosilicato de lant nio La Al038105 com a colora o correspondente cor da dentina utilizado para proceder infiltra o da subestrutura porosa de alumina de in cio o sistema contemplava tantas colora es do p de vidro quantas as cores da escala Vitapan mas presentemente s o usadas apenas quatro cores base do vidro para produzir estruturas com as colora es da escala Vitapan atrav s de uma tabela de correspond ncia de cores O p do vidro misturado com gua destilada e aplicado sobre a superf cie externa da subestrutura de forma que nem toda a estrutura de alumina seja recoberta para permitir a liberta o de algum ar aprisionado na porosidade da subestrutura fig 39 A subestrutura com a pasta de vidro colocada sobre uma folha de platina Pt 95 Au 5 e submetida a um
131. e para permitir o arrefecimento uniforme at temperatura ambiente 79 116 117 unidade press o pist o camara forno pist o alumina parede forno lingote cilindro cer mica revestimento molde Figura 20 Forno EP 500 9 Figura 21 Esquema do forno EP 500 e do processo de termo press o 9 Ap s o arrefecimento a restaura o separada do material de revestimento usando p rolas de vidro inicialmente sob uma press o de 4 bar para a remo o mais grosseira do revestimento e depois com mais cuidado com uma press o de 2 bar n o devem ser utilizadas part culas de alumina por serem demasiado abrasivas fig 22 Os sprues de alimenta o da cer mica s o cortados e a restaura o examinada para detectar qualquer falha de material e adapta o 89 7 O Sistema IPS Empress pequenos defeitos na forma da restaura o podem ser corrigidos com a cer mica de adi o IPS Empress Add on Material A caracteriza o final da restaura o efectuada sobre um modelo com uma cor aproximada da estrutura dent ria elaborado com um material fotopolimeriz vel IPS Empress Die Material que se adapta ao interior da restaura o fig 23 desse modo consegue se uma melhor visualiza o da caracteriza o com optimiza o dos resultados est ticos 11 24 41 116 117 Figura 23 Elabora o do modelo de cor aproximada a dentina com materia
132. e sistema permitia apenas realizar coroas e seria recomendado essencialmente para as zonas anteriores onde as for as mastigat rias fossem mais baixas No entanto o sistema foi desenvolvido e segundo um m todo descrito por Tanaka podem ser elaboradas pr teses fixas anteriores e posteriores A t cnica consiste em fundir pelo m todo da cera perdida a estrutura met lica dos p nticos a qual depois colada ou soldada aos retentores em l mina de ouro A aplica o da cer mica feldsp tica usando uma boa t cnica de compacta o para diminuir a contrac o contribui para estabilizar a estrutura As pr teses constru das deste modo parecem apresentar resist ncia adequada para serem usadas em reas desdentadas extensas sem que fracturem a sua utiliza o durante 8 anos n o levantou qualquer problema sendo presentemente usada sem restri es A adapta o marginal das restaura es Sunrise aceit vel clinicamente melhorando quando o troquel de trabalho aliviado com espa ador compensando a contrac o e distor o amina 46 57 introduzidas pela cozedura da cer mica 4 2 3 Sistema Renaissance O sistema Renaissance ou Ceplatec Williams Gold Refining Co Buffalo NY desenvolvido por Shoher e Whiteman em 1978 e apresentado por Schoessow em 1983 outro sistema de coroas em l mina que usa uma folha de ouro ou de platina para elaborar a estrutura de suporte da cer mica fig 11 As
133. e um vidro ou da eleva o da temperatura de cozedura e representavam uma evolu o no controlo da temperatura e aperfei oamento da t cnica fig 1 Os objectos obtidos deste modo j permitiam a conten o de l quidos e com alguns aperfei oamentos levaram esta t cnica manter se em uso na Europa at aos s culos XV e XVI Figura 1 Esfinge eg pcia em faian a datada de 1391 1353 AC no Metropolitan Museum of New York A expans o mar tima protagonizada por Portugal e Espanha pot ncias dominantes no s culo XV levou a Europa aos quatro cantos do Mundo e cedo se estabeleceu um interc mbio cultural e econ mico trazendo para a Europa in meras especiarias A lou a chinesa despertava cobi a e admira o era branca como a neve t o resistente que as suas paredes n o necessitavam mais do que 2 3mm e a luz podia atravess las A sua estrutura interna era t o cont nua que um prato se levemente tocado ressoava como uma campa nha DO interesse crescente neste tipo de lou a levou a ind stria cer mica europeia a tentar reproduzir a cer mica chinesa de modo a poder satisfazer uma maior procura A utiliza o de xido de estanho como agente vitrificante dava porcelana um aspecto branco mas n o apresentava a translucidez da cer mica chinesa As imita es sucediam se de tal modo que em 17708 Meissen na Alemanha produziu uma cer mica a 1 Hist ria Natural Perspectiva Hist rica
134. ea da Pr tese tendo descrito diferentes tipos de coroas e pr teses bem como a t cnica para a sua elabora o fig 2 tomo Planche g4 Pe Figura 2 Fauchard Pr teses dent rias e coroas com pino fixadas por fios Os materiais de elei o para a constru o de pr teses eram dentes humanos marfim osso dentes de hipop tamo e de morsa Contudo estes materiais como qualquer outro material org nico sendo porosos manchavam e decompunham se facilmente na cavidade oral tornando se pouco higi nicos e inest ticos As primeiras tentativas para minorar estes problemas foram feitas em 1598 por Jacques Guillemeau disc pulo de Ambroise Par com os seus dentes artificiais feitos de cera granulada branca fundida com um pouco de resina de oliveira goma Elemi s quais s o ate y Bo ae gt 2 3 Z Zs adicionados p de m stique e p rolas e coral branco finamente mo dos Tamb m o pr prio 1 Hist ria Natural Perspectiva Hist rica das Cer micas Pierre Fauchard descreveu o uso de pr teses de osso recobertas com folha de ouro ou prata sendo depois trabalhadas por um esmaltador habilidoso que as pintava com tintas esmaltadas as vantagens destas pe as seriam o seu melhor aspecto e maior durabilidade Foi a insatisfa o com as suas pr teses de osso pigmentadas e com mau odor e o reconhecimento das propriedades est ticas e resist ncia corros o da porcelana que levaram um far
135. ece ser aceit vel clinicamente tomando como refer ncia o valor definido por McLean e von Fraunhofer de 120 um Os valores para a adapta o marginal situam se entre os 50 70 um tendo Leong et al ao comparar a adapta o de coroas Procera e de tit nio fundido conclu do que n o existia diferen a significativa entre os dois tipos de coroas 54 um e 60 um respectivamente gt 9 O sistema Procera permite elaborar coroas e pr teses fixas sem qualquer tipo de restri o O procedimento para elabora o de pr teses fixas utiliza a soldagem por laser dos diversos elementos da pr tese alguns problemas de adapta o marginal existiram de in cio devido utiliza o do modelo de trabalho seccionado sendo no entanto ultrapassados quando o modelo de trabalho sem os troqu is isolados come ou a ser usado Nos estudos longitudinais realizados foi observada uma taxa mais elevada de fracturas de pr teses fixas o que levou Kaus et al a concluir que este tipo de restaura es se deveria limitar a elementos unit rios No entanto isso parece uma conclus o muito precipitada uma vez que apesar dos estudos longitudinais apenas cobrirem o espa o de um ano as falhas das pr teses n o atingem valores muito elevados variando de 2 5 a 4 5 amp Contudo estes valores podem revelar se mais elevados em estudos mais prolongados no tempo o que implica alguma precau o ao usar este tipo de restaura o em pr teses com mais
136. ediante uma caracteriza o est tica superficial ou em camadas Estes sistemas s o discutidos com maior detalhe respectivamente nos cap tulos 7 e 8 da 1 Parte O objectivo deste estudo era 1 determinar o efeito do tipo de prepara o sobre a resist ncia compressiva de coroas In Ceram e IPS Empress 2 comparar a resist ncia compress o de cada um dos sistemas e determinar o tipo de prepara o mais adequado a cada um deles 3 comparar a resist ncia compressiva de cada um dos sistemas com a de dentes naturais ntegros 126 3 Materiais e M todos 3 Materiais e M todos Foram usados cinquenta pr molares maxilares os quais ap s inspec o visual n o revelavam qualquer defeito anat mico fractura ou exist ncia de c rie Os tecidos moles remanescentes e dep sitos de t rtaro foram eliminados atrav s da instrumenta o manual com curetas de Gracey Os dentes foram medidos com um espec metro obtendo se os valores m dios de 7 24 0 45 mm e de 9 38 0 47 mm para a largura mesio distal e vestibulo palatina respectivamente Ap s este procedimento os dentes foram mantidos numa solu o de Chloramine TO C HA CINO SNa N Chloro p Toluene Sulfonamide Sodium Salt SIGMA CHEMICAL CO St Louis MO USA a 0 5 temperatura ambiente at sua distribui o e inclus o em blocos de resina acr lica Cada dente foi montado num bloco de resina acr lica ABTRAY MFG Dentalbiolux International Bruxelas B
137. efeito de pintura superficial e t m uma translucidez excessiva ao n vel do bordo incisal n o conseguindo dar o croma e intensidade adequados na zona cervical Devido translucidez destas coroas contra indicada a sua utiliza o sobre n cleos ou espig es met licos assim como para mascarar grandes altera es da colora o dent ria mesmo recorrendo a cimentos com diversas colora es n o se consegue um efeito est tico satisfat rio Outro problema surge porque os corantes superficiais apresentam alguma tend ncia para sofrer uma eros o r pida acentuada com a presen a de subst ncias fluoradas aciduladas por isso conveniente em aplica es t picas de fl or usar subst ncias neutras 15 19 30 32 60 79 81 82 Na tentativa de minorar os inconvenientes da excessiva translucidez da cer mica Dicor Geller e Kwiatkowski desenvolveram a coroa Willi s Glas esta coroa mais n o do que uma subestrutura de vitro cer mica Dicor elaborada pela t cnica convencional e revestida com uma cer mica de caracteriza o A coroa elaborada do mesmo modo que uma coroa Dicor para 60 4 Sistemas Cer micos depois ser recortada e receber uma cer mica de caracteriza o com um coeficiente de expans o t rmica compat vel De in cio era usada uma cer mica feldsp tica aluminosa a Vitadur N mas entretanto foi desenvolvida uma cer mica para esse efeito o que deu origem ao sistema Dicor Plus As propriedades e
138. efinido o passo seguinte envolve o desgaste por descarga el ctrica spark erosion do interior do bloco sendo necess rio inverter e incluir o bloco num metal de baixa fus o enquanto o processo decorre O modelo de grafite que vai servir de r plica para o desgaste do interior do bloco ent o colocado numa unidade de desgaste por descarga el ctrica Normalmente s o necess rios v rios modelos de grafite por cada coroa devido degrada o provocada pelo calor libertado A aplica o da cer mica feita segundo os m todos convencionais usando uma cer mica de ultra baixa fus o especialmente produzida para ser usada com tit nio a Ti ceram Esta cer mica ao ter um ponto de fus o mais baixo diminui o risco de forma o excessiva de xidos que seriam prejudiciais uni o cer mica metal uma vez que o tit nio sofre oxida o intensa a partir dos 600 C Para al m disso os fornos de cer mica convencionais apresentam alguma dificuldade em manter as temperaturas relativamente baixas necess rias para a sinteriza o deste tipo de cer mica o que provoca a separa o da cer mica do metal especialmente em zonas de menor espessura de cer mica por isso necess rio uma aprendizagem progressiva por parte dos t cnicos de laborat rio para poderem enfrentar estas dificuldades Apesar da pouca informa o cient fica dispon vel a adapta o marginal das restaura es produzidas com este sistema par
139. ence Int 1993 24 405 408 92 Mak M Qualtrough AJE Burke FJT The effect of different ceramic materials on the fracture resistance of dentin bonded crowns Quintessence Int 1997 28 197 203 93 Lim CC Ironside JG Grit blasting and the marginal accuracy of two ceramic veneer systems a pilot study J Prosthet Dent 1997 77 359 364 94 Geller W Kwiatkowski SJ The Willi s Glas Crown A New Solution in the Dark and Shadowed Zones of Esthetic Porcelain Restorations Quintessence Dent Tech 1987 11 233 242 95 Campbell SD Esthetic Modification of Cast Dental Ceramic Restorations Int J Prosthodont 1990 3 123 129 96 Ramp MH Suzuki S Cox CF Lacefield WR Koth DL Evaluation of wear Enamel opposing three ceramic materials and a gold alloy J Prosthet Dent 1997 77 523 530 97 Tidehag P Gunne J A 2 Year Clinical Follow up Study of IPS Empress Ceramic Inlays Int J Prosthodont 1995 8 456 460 148 Refer ncias Bibilograficas 98 Nash RW Strength Anatomic Adaptation and Aesthetics of a New All Ceramic Restorative PP amp A The Cosmetic Dentistry Edition 1996 8 309 311 99 Denry IL Holloway JA Thermal Stability and Percent Crystallinity of a Heat Pressed Dental Ceramic 24th Annual Meeting of the Society For Biomaterials Abstrac 1998 100 Schaffer H Zobler C Complete restoration with resin bonded porcelain inlays Quintessence Int 1991 22 87 93 101 Burke FJT The effect of variations in b
140. endo a sua fun o principal equilibrar os coeficientes de expans o t rmica da cer mica e da liga Com a altera o do conte do de leucite as propriedades f sicas da cer mica alteram se podendo surgir incompatibilidade t rmica com a liga Uma diferen a acentuada entre os coeficientes de expans o t rmica da cer mica e da liga origina tens es elevadas no interior da cer mica que podem atingir propor es suficientes para provocar a fractura da cer mica As part culas de feldspato que come aram a sua fus o aproximam se umas das outras e devido diminui o da viscosidade preenchem parcialmente as porosidades da cer mica Resulta da uma pequena contrac o e a cer mica apresenta ainda bastante porosidade o estado de baixo bisquit temperatura de cozedura cerca de 900 a 1080 C para as cer micas feldsp ticas e 650 a 850 C para as cer micas de baixa fus o a fase vitrosa apresenta se bastante fluida ocupando na quase totalidade os poros remanescentes No entanto porque o vidro apresenta alguma viscosidade algum ar pode ficar aprisionado medida que o vidro vai fluindo De modo a diminuir a porosidade final da restaura o e porque os poros actuam como zona de concentra o de tens es diminuindo a 30 4 Sistemas Cer micos 39 40 ga 7 POD X l 3 49 indicado proceder cozedura da cer mica sob v cuo A medida resist ncia da restaura o que a press o diminui para valores d
141. ente mas por isso mesmo n o especifica muito quanto ao classificado ou por outro lado ser complicada e exaustiva tornando se pouco pr tica e fastidiosa Ainda assim n o existe qualquer classifica o que permita agrupar os sistemas cer micos de uma forma completamente satisfat ria 3 1 Temperatura de Fus o As cer micas podem ser divididas quanto temperatura de fus o em 7 e Alta fus o 1290 1370 C e M dia fus o 1090 1260 C e Baixa fus o 860 1070 C e Ultra baixa fus o lt 850 C As cer micas de alta fus o s o usadas para a produ o de dentes de porcelana para pr tese remov vel Algumas cer micas de ultra baixa fus o s o usadas para restaura es metalo cer micas com ligas de tit nio devido ao seu baixo coeficiente de expans o t rmica e tamb m porque a temperatura de fus o mais baixa reduz a forma o de xidos Ultimamente e porque os laborat rios dent rios j n o produzem dentes de porcelana para pr tese remov vel as cer micas t m sido classificadas como de alta fus o de 850 1100 C e de baixa fus o lt 850 C No entanto esta classifica o n o tem sido aceite universalmente D 3 2 Composi o O principal constituinte da composi o das cer micas serve de base a esta classifica o Assim temos 1 cer mica feldsp tica 14 3 Classsifica o cer mica feldsp tica com alto teor de leucite cer mica de alumina cer mi
142. entre o coeficiente de expans o t rmica da liga e o da cer mica demasiado elevada gerando tens es respons veis pela fractura da cer mica Ligas Muito Nobres e Ligas Nobres As ligas Muito Nobres s o ligas de ouro enquanto que as ligas Nobres s o referidas como ligas base de pal dio As ligas metalo cer micas possuem na sua composi o elementos que permitem estabelecer uma uni o eficaz e duradoura com a cer mica Estes elementos s o metais como o ferro ndio g lio zinco e estanho e est o presentes em quantidades vestigiais inferiores a 1 A oxida o destes elementos leva forma o de uma pel cula de xidos na superf cie do metal com a qual se unem os xidos met licos da cer mica A for a de ades o entre o metal e a cer mica supera a for a coesiva da pr pria cer mica Algumas ligas cont m na sua composi o prata Ag com o objectivo de elevar o seu coeficiente de expans o t rmica o caso das ligas base de pal dio onde a troca de ouro por pal dio apesar de aumentar o ponto de fus o baixa o coeficiente de expans o t rmica A rela o pal dio prata Pd Ag deve manter se equilibrada especialmente nas ligas Pd Ag de modo a obter 24 4 Sistemas Cer micos um coeficiente de expans o t rmica e uma temperatura de fus o compat veis No entanto a prata na cavidade oral n o se comporta como um metal nobre por ser bastante reactiva Para al m disso as ligas que cont m prat
143. epois atrav s da infiltra o com o vidro A resist ncia diminui quase exponencialmente com o aumento da porosidade segundo a f rmula S Se onde S a resist ncia dependente da porosidade Soe a resist ncia te rica da estrutura densa A o factor de pot ncia para a alumina e C a percentagem de porosidade derivada da equa o de Ryshkewitch A resist ncia calculada seria 106 MPa se a diminui o da porosidade ap s a infiltra o com o vidro fosse a nica raz o respons vel pelo aumento da resist ncia Por isso outros factores tamb m contribuem para o aumento da resist ncia nomeadamente a disposi o alternada das duas fases fase cristalina cont nua de alumina e fase vitrosa caracter stica dos materiais comp sitos de fases cont nuas interpenetrantes A fractura segue normalmente o trajecto de menor resist ncia atrav s da matriz vitrosa por m neste tipo de estruturas a fractura encontra permanentemente camadas alternadas de cada uma das fases devido disposi o tridimensional da fase de refor o n o existindo por isso uma via de menor resist ncia atrav s da qual a fractura se possa propagar Resulta deste facto a necessidade de uma energia maior para provocar a fractura neste tipo de estruturas verificando se uma melhoria das propriedades mec nicas Para al m disso a pr pria natureza da fase cristalina tamb m contribui para o aumento da resist ncia os cristais de alumina interagem com a fractura pr
144. eriores mantendo se as restantes como excelentes ou no m nimo aceit veis quanto s caracter sticas da superf cie cor forma e integridade marginal 4 7 Sistemas Vitro cer micos 4 7 1 Sistema Dicor O sistema Dicor Dentsply International Caulk Milford e Corning Glass Works Corning NY foi a primeira vitro cer mica comercialmente dispon vel para uso dent rio A introdu o do termo vitro cer mica deve se a S D Stokey das industrias Corning Glass Works que assim classificou o material resultante da transforma o de um vidro impuro industrial em cer mica 32 Por outras palavras uma vitro atrav s do crescimento de uma fase cristalina organizada cer mica o material conformado como vidro mas depois sujeito a um tratamento t rmico para induzir a sua desvitrifica o parcial isto perda de subst ncia vitrosa por cristaliza o do vidro A primeira utiliza o das vitro cer micas como material restaurador foi em 1968 por MacCulloch anos mais tarde foi Grossman que descobriu e patenteou em 1973 a cer mica Macor machinable corning predecessora da cer mica Dicor registada em 1984 por Adair O desenvolvimento e produ o do sistema ficou depois a cargo da Dentsply International e da Corning Glass Works de onde deriva o seu nome fazendo uso das iniciais dos fabricantes 3 32 O sistema Dicor utiliza uma vitro cer mica para atrav s de um processo que combina a t cn
145. es Henry Land que em 1887 descreveu o m todo de fundir porcelana sobre uma folha de platina ou de ouro adaptada previamente na cavidade para a confec o de inlays Os problemas relacionados com esta t cnica nomeadamente a contrac o da porcelana e a dificuldade de fundi o fizeram com que n o fosse muito utilizada Em 1897 Newell Sill Jenkins conseguiu produzir uma porcelana de baixa fus o ultrapassando assim este problema A coroa Jacket ou enameled Cap foi desenvolvida por Charles Henry Land e apresentada em 1903 como um m todo para recobrir dentes individualmente A t cnica para fundi o das coroas Jacket era a mesma apresentada anos antes para a confec o de inlays Apesar de todo o seu potencial est tico a coroa Jacket n o teve grande aceita o imediata fig 5 1 Hist ria Natural Perspectiva Hist rica das Cer micas Figura 5 Coroas de porcelana ou Jacket Com o florescimento da ind stria cinematogr fica em Hollywood nasceram her is e hero nas nos crans das salas de cinema tornando se modelos para as multid es que os admiravam Modelados eram tamb m muitas vezes os rostos as express es as vozes e at o sorriso tendo sido criada uma imagem de marca o Sorriso de Hollywood Charles Pincus dentista em Beverly Hills foi o respons vel pelo aparecimento deste sorriso ao criar em 1935 a faceta de porcelana para mascarar imperfei es da est tica den
146. es e limpar a superf cie a segunda etapa consiste na forma o da camada de s lica atrav s da aplica o de um p especial de s lica e part culas de xido de alum nio de 110 um Rocatec Plus e por fim a aplica o de ambos os p s feita sob uma press o de 2 5 bar durante 14 segundos Um silano pode ent o ser aplicado o qual adere camada de s lica e tamb m resina subsequentemente aplicada No outro m todo o sistema Silicoater MD Heraeus Kulzer Wehrheim Alemanha ap s a abras o da superf cie com um jacto de xido de alumina sinterizada uma camada de xido de cr mio salpicada de s lica chromium oxide dotted silica layer sobre a superf cie interna das restaura es Quer o sistema Rocatec quer o sistema Silicoater utilizam t cnicas abrasivas provocando por isso desgaste da superf cie cer mica O 113 8 Sistema In Ceram desgaste produzido na superf cie In Ceram de aproximadamente 9 um por cada etapa abrasiva e mesmo no caso do sistema Rocatec que utiliza duas etapas abrasivas n o h uma desadapta o final significativa Ambos os sistemas tamb m produzem uma altera o significativa do conte do de s lica da cer mica atrav s da an lise da composi o superficial da cer mica com espectroscopia de dispers o de energia energy dispersive spectroscopy EDS verificou se que o sistema Rocatec aumenta o conte do de s lica por peso de 4 5 para 19 7
147. esa do gesso cerca de 0 4 utilizado para a elabora o do modelo mestre e o al vio proporcionado pelo espa ador compensam de imediato aquela contrac o fazendo com que o procedimento n o apresente no final grandes varia es dimensionais Os valores referidos na literatura para a adapta o marginal das restaura es In Ceram ficam por isso bem abaixo do limite m ximo de 120 um clinicamente aceit vel como definido por McLean e von Fraunhofer A fenda marginal de coroas In Ceram apresenta valores m dios na ordem dos 24 um a 45 um enquanto que para pr teses fixas esse valor atinge os 58 um estes valores s o semelhantes aos referidos para a adapta o das restaura es metalo cer micas No estudo efectuado por Rinke et al a quase totalidade das medi es da fenda marginal apresentava valores inferiores a 100 um quer para as coroas posteriores 95 9 quer para as anteriores 99 4 e no caso destas 78 8 dos valores eram inferiores a 50 um No estudo de Pera et al mD em que se analisa usando microsc pio ptico a fenda marginal de coroas In Ceram anteriores e posteriores com diferentes tipos de margem todas as medi es efectuadas apresentavam valores inferiores a 50 um Neste estudo verificou se existir rela o entre a adapta o marginal das restaura es e o tipo de linha de acabamento cervical LAC sendo melhor a adapta o com uma prepara o em chanfro e ombro a 50 do que uma prepara o em omb
148. esist ncia fractura compressiva de coroas In Ceram e IPS Empress cimentadas com m todos n o adesivos sobre prepara es padronizadas em dentina bovina que havia uma diferen a estat stica significativa entre os dois sistemas Algumas raz es podem ser apontadas como respons veis pela atenua o desta diferen a As coroas IPS Empress usadas no presente estudo foram elaboradas pela t cnica de caracteriza o superficial o que corresponde forma mais resistente do sistema por proporcionar uma restaura o constitu da por um s tipo de cer mica 7 9 Para al m disso est hoje perfeitamente estabelecido que a cimenta o com materiais e t cnicas adesivas contribui para o aumento da resist ncia das restaura es cer micas principalmente por diminui o da dimens o e n mero das microporosidades e pela melhor transmiss o de tens es estrutura dent ria 71 92 101 159 Estes dois factores podem ter actuado de forma sin rgica e aumentado de um modo geral a resist ncia fractura da cer mica Por outro lado algumas coroas In Ceram foram produzidas com uma suspens o de alumina preparada uma semana antes e conservada no frigor fico o fabricante recomenda que n o se conserve a suspens o durante muitos dias e que nesse caso ela deva ser homogeneizada em ultra sons A resist ncia fractura compressiva dessas coroas na tabela 14 encontram se assinaladas com asteriscos revelou se muito inconsistente e
149. estore foi introduzido em 1983 na sequ ncia da investiga o desenvolvida por Sozio e Riley e com a colabora o da Coors Biomedical Company Lakewood Colorado A primeira vers o do sistema foi comercializado pela Johnson amp Johnson Company Windsor New Jersey que depois de abandonado foi revisto e reintroduzido com a designa o de Alceram e comercializado pela Inotek Dental Corporation Lakewood Colorado gt gt Este sistema utiliza uma cer mica de alumina dita sem contrac o combinada com uma t cnica de moldagem por press o para produzir uma subestrutura ou corpo de cer mica que serve de base a constru o de coroas cer micas com uma estabilidade dimensional excelente A cer mica de alumina tem uma composi o que lhe permite n o sofrer qualquer contrac o durante a cozedura consiste em 87 de subst ncias inorg nicas alumina Al503 xido de magn sio MgO caulino c lcio e ber lio e 13 de subst ncias org nicas Atrav s de um ciclo t rmico de cozedura com um controlo preciso do tempo e temperatura ocorrem uma s rie de reac es qu micas que s o a base da contrac o zero desta cer mica a forma o de uma mistura multif sica de xidos de alumina onde o alfa xido de alum nio corundum o principal componente e tamb m a spinela de aluminato de magn sio MgALO A spinela de aluminato de magn sio a par com a alumina um dos xidos cer micos mais resistentes e
150. et Dent 1983 49 182 187 21 McLean JW Sced IR The bonded alumina crown 1 The bonding of platinum to aluminous dental porcelain using tin oxide coatings Australian Dental J 1976 21 119 127 22 Sced RI McLean JW Hotz P The Strengthening of Aluminous Porcelain with Bonded Platinum Foils J Dent Res 1977 56 1067 1069 23 McLean JW High Alumina Ceramics for Bridge Pontic Construction British Dental J 1967 123 571 577 24 Qualtrough AJE Piddock V Ceramics update J Dent 1997 25 91 95 142 Refer ncias Bibilograficas 25 Perelmuter S Le Concept In Ceram Onlays facettes couronnes et bridges c ramiques sans support m tallique Paris Editions CdP 1993 26 Pr bster L Diehl J Slip casting alumina ceramics for crown and bridge restorations Quintessence Int 1992 23 25 31 27 Morin F Daniel X Valentin C M Le Slip Casting Conception et mise en oeuvre Les Cahiers de Proth se 1990 70 18 30 28 Bourrelly G Prasad A Le proc d Optec hsp concepts et mise en oeuvre au laboratoire Les Cahiers de Proth se 1989 68 92 103 29 Seghi RR Denry IL Rosenstiel SF Relative fracture toughness and hardness of new dental ceramics J Prosthet Dent 1995 74 145 50 30 Adair PJ Grossman DG The Castable Ceramic Crown Int J Periodont amp Rest Dent 1984 2 32 41 31 Lacy AM Ceramics in Restorative Dentistry Past Present and Future In Fischman G Clare A Hench L eds
151. fase promove o crescimento dos cristais mantendo a temperatura elevada para que se formem cristais com dimens o adequada Os cristais formados s o cristais de tetras lica fluormica K Mg Sig029F4 com cerca de 1 um apresentam uma forma plana tipo prato e distribuem se pela matriz vitrosa sobrepondo se e cruzando se uns com os outros Esta disposi o dos cristais em parte respons vel pelas propriedades mec nicas da cer mica 6 17 30 32 4D A resist ncia dos materiais cer micos depende em grande parte do m dulo de elasticidade da subestrutura particularmente quando sujeita a tens es No caso das restaura es Dicor que s o formadas como uma estrutura monol tica as tens es distribuem se por todo o corpo da restaura o O conte do elevado de cristais dispersos na fase vitrosa e a sua dimens o reduzida resultam num 57 4 Sistemas Cer micos m dulo de elasticidade mais elevado tornando a cer mica Dicor mais resistente devido deflex o ou impedimento da propaga o da fractura 3 71 89 A resist ncia flex o desta cer mica superior resist ncia das cer micas feldsp ticas com e sem refor o de part culas de alumina contudo inferior resist ncia de cer micas com alto teor de alumina usadas para a elabora o de coroas com n cleo Os valores referidos na literatura apresentam uma grande dispers o variando entre 71 48 MPa e 152 MPa C Ck idos 83 reflectindo as vari veis n o
152. flex o utiliza um disco de teste sobre um cilindro de suporte Os testes de resist ncia flex o s o de um modo geral um conjunto de medidas simult neas de tens o trac o compress o e cisalhamento para barras suficientemente finas a tens o dominante a trac o que se desenvolve na face inferior da barra ficando a face superior sob compress o Os testes de resist ncia flex o s o preferidos para testar as cer micas pois para al m de ser um teste reprodut vel simula melhor as condi es de tens o a que s o submetidas as pr teses fixas e cantilivers na cavidade oral Na Tabela 12 podem ser consultados os valores da resist ncia flex o 3PB para diversos sistemas cer micos No entanto a compara o directa destes valores deve merecer alguma reserva devido variedade de factores que podem influenciar os resultados Apesar dos testes de resist ncia flex o serem padronizados factores dependentes da confec o laboratorial das amostras de teste podem variar de estudo para estudo como por exemplo a porosidade a geometria e a temperatura A extrapola o da performance cl nica das restaura es cer micas a partir destes dados deve ser ainda mais cautelosa pois a reprodu o das caracter sticas da cavidade oral como o ligamento periodontal as propriedades f sicas dos cimentos a adapta o e a oclus o n o poss vel em estudos laboratoriais Para al m destes factores seria necess rio que
153. for o das cer micas que encontrou aplica o pr tica no desenvolvimento das vitro cer micas Atrav s de um processo de ceramiza o h forma o e crescimento de cristais dentro da estrutura do vidro tornando uma estrutura amorfa em parcialmente cristalina no caso da vitro cer mica Dicor os cristais de tetras lica fluormica est o distribu dos de um modo uniforme e interpostos o que oferece grande resist ncia fractura A forma o de cristais com um coeficiente de expans o t rmica aproximado do da matriz vitrosa como o caso dos cristais de leucite das vitro cer micas IPS Empress e Optec OPC tamb m contribui para aumentar a resist ncia das cer micas porque estabekece uma camada compressiva na matriz vitrosa que se op e forma o de fissuras na superf cie dos cristais 7 11 14 32 69 Outro m todo que parece aumentar a resist ncia das cer micas a inclus o de um material cristalino que seja capaz de sofrer uma transforma o estrutural quando sob tens o o caso da zirc nia parcialmente estabilizada que retira a energia necess ria para a sua transforma o em zirc nia da energia da propaga o da fractura Deste modo necess rio uma tens o maior para que a fractura possa continuar a sua propaga o a zirc nia parcialmente estabilizada tem um ndice de refrac o bastante superior ao da matriz circundante tornando a cer mica demasiado opaca para ser usada em restaura es est ticas
154. fractura dos grupos de coroas Tabela 15 Tabela 15 Resultados da compara o por an lise de vari ncia um factor da resist ncia fractura compressiva dos diferentes grupos de coroas Grupo N M dia Desvio Padr o Valor de F P KN n vel de signific ncia 95 CC 10 0 68 0 23 OE 10 0 69 0 17 OC 10 0 72 0 22 2 032 0 1267 CE 10 0 53 0 11 n o significativo 132 4 Resultados No entanto existe uma diferen a estat stica significativa p 0 0001 entre a resist ncia fractura do grupo dos dentes ntegros grupo de controlo e qualquer um dos grupos de coroas Tabela 16 Tabela 16 Resultados da compara o por an lise de vari ncia um factor da resist ncia fractura compressiva dos diferentes grupos de coroas e dentes ntegros Grupo N M dia Desvio Padr o Valor de F P KN n vel de signific ncia 95 CC 10 0 68 0 23 OE 10 0 69 0 17 OC 10 0 72 0 22 8 01 0 0001 CE 10 0 53 0 11 significativo IN 10 1 27 0 60 Quando comparada a resist ncia das coroas elaboradas com os dois materiais em estudo for a m dia de fractura das coroas IPS Empress 0 61 KN e das coroas In Ceram 0 70 KN portanto a influ ncia do material na resist ncia fractura a ANOVA de um factor mostrou n o haver diferen a significativa p 0 1631 entre a resist ncia das coroas elaboradas com um ou o outro material
155. ginal de cada coroa directamente sobre o dente preparado por inspec o visual e sondagem as coroas mal adaptadas ou defeituosas foram eliminadas e outra coroa foi elaborada ap s nova impress o A espessura das coroas foi analisada em cada uma das faces axiais os valores m dios obtidos foram face mesial 1 14 0 05 mm face distal 1 15 0 05 mm face palatina 1 37 0 08 mm e face vestibular 1 43 0 08 mm Os dentes foram limpos com pasta de pedra pomes lavados com gua e secos com ar Para a cimenta o foram usados m todos e materiais adesivos um cimento de resina autopolimeriz vel modificado com um mon mero ster fosfatado 10 methacryloyloxydecyl dihydrogen phosphate MDP como o Panavia 21 EX Kuraray CO Ltd Osaka Jap o para as coroas In Ceram e um cimento de resina composta de dupla polimeriza o como o Variolink Vivadent Schaan Liechtenstein para as coroas IPS Empress A superf cie dent ria foi atacada com cido orto fosf rico a 37 durante 30 segundos antes da aplica o dos adesivos dentin rios Tamb m a superf cie interna da cer mica IPS Empress foi tratada com cido fluoridrico a 5 IPS Ceramic etching gel Ivoclar Schaan Liechtenstein durante 1 minuto para produzir microreten es 130 3 Materiais e M todos enquanto que a superficie da cer mica In Ceram cido resistente n o foi submetida a qualquer tratamento Ap s a espatula o dos componentes das resinas compostas e aplica
156. ginal deste tipo de restaura es sobrepon vel adapta o das coroas In Ceram sendo um processo bastante preciso e apresentando valores dentro dos limites de aceita o cl nica Em coroas anteriores a fenda marginal das restaura es elaboradas pelo sistema Celay apresentou um valor m dio de 38 um contra os 32 5 um das coroas In Ceram enquanto que o valor m dio para a fenda das coroas de pr molares foi de 45 um para ambos os tipos de 70 4 Sistemas Cer micos restaura o Apesar da maior variabilidade de valores medidos nas fendas das coroas Celay 93 8 apresentaram fendas inferiores a 100 um e 57 7 tinham uma fenda inferior a 50 um o que torna a adapta o marginal destas restaura es perfeitamente aceit vel OS 10 As principais desvantagens do sistema para al m dos custos do pr prio sistema s o as dificuldades t cnicas que surgem como qualquer novo m todo exigindo por isso treino espec fico determinante utilizar r plicas com o m nimo de 0 5 mm para evitar a deforma o do padr o de resina e a m adapta o consequente os instrumentos de corte tamb m devem ser substitu dos com regularidade para evitar os defeitos durante o processo de fresagem O sistema cont m algumas virtudes permite a elabora o de todo o tipo de restaura es incluindo subestruturas para pr teses fixas a partir de um material com resultados muito uniformes o que pode oferecer alguma garantia cl nica ad
157. h of All Ceramic Crowns Int J Prosthodont 1994 7 329 338 72 Dickinson AJG Moore BK Harris RK Dykema RW A comparative study of the strength of aluminous porcelain and all ceramic crowns J Prosthet Dent 1989 61 297 304 146 Refer ncias Bibilograficas 73 Castellani D Baccetti T Clauser C Bernardini UB Thermal distortion of different materials in crown construction J Prosthet Dent 1994 72 360 366 74 Sozio RB Riley EJ Shrink Free Ceramic Dental Clinics North America 1985 29 705 717 75 Abbate MF Tjan AHL Fox WM Comparison of the marginal fit of various ceramic crown systems J Prosthet Dent 1989 61 527 531 76 Campbell SD Sozio RB Evaluation of the fit and strength of an all ceramic fixed partial denture J Prosthet Dent 1988 59 301 306 77 Davis DR Comparison of fit of two types of all ceramic crowns J Prosthet Dent 1988 59 12 16 78 Lehner CR Sch rer P All ceramic crowns Prosthodontics and Endodontics 1992 45 52 79 Kelly JR Giordano R Pober R Cima MJ Fracture Surface Analysis of Dental Ceramics Clinically Failed Restorations Int J Prosthodont 1990 3 430 440 80 Grossman DG Cast Glass Ceramics Dental Clinics North America 1985 29 725 739 81 Malament KA Grossman DG The cast glass ceramic restoration J Prosthet Dent 1987 57 674 683 82 Giordano RA Pelletier L Campbell S Pober R Flexural strength of an infused ceramic glass ceramic and feldspathic por
158. ial os ajustes podem ser efectuados mais facilmente neste estado vitroso usando uma ponta diamantada de gr o fino o que minimiza as dificuldades do processo de colora o A pe a de vidro ent o embebida num material tipo revestimento e colocado num tabuleiro de cer mica para ser submetido ao tratamento t rmico de ceramiza o Este processo executado num forno especial controlado electronicamente uma vez que o processo de ceramiza o decorre em fun o do tempo e temperatura O forno aquecido gradualmente durante 135 minutos at temperatura de ceramiza o 1075 C a qual mantida durante 6 horas o arrefecimento at temperatura ambiente lento cerca de 4 horas Um cone pirom trico colocado no interior do forno ajuda a verificar o processo de ceramiza o apresenta uma inclina o tipo gota quando o processo bem sucedido Durante o processo de ceramiza o ocorre a forma o e crescimento dos cristais de fluormica respons veis pelas propriedades f sicas e mec nicas da 56 4 Sistemas Cer micos cer mica passando a um estado semi cristalino com a tonalidade e translucidez aproximada do esmalte fig 15 Ap s o acabamento dos pormenores anat micos da superf cie e verificada a adapta o a restaura o limpa num banho de ultra sons e s o aplicados os agentes de colora o superficial estes corantes unem se com a estrutura cristalina da cer micae formam uma camada superficial de aprox
159. ibui o espectral A satura o ou intensidade refere se ao grau de satura o ou quantidade de uma cor em particular quanto maior for a satura o mais viva a cor 74 5 Propriedades das Cer micas O brilho um par metro relacionado com a reflect ncia total ou luminosidade isto a claridade ou o escurecimento da cor Um sistema para determina o visual da cor o sistema de cores de Munsell fig 16 sendo A A 4 57 os tr s par metros da cor representados tridimensionalmente 7 Figura 16 Roda de cores tridimensional do Sistema de Cores de Munsell Um objecto para ser vis vel deve reflectir ou transmitir a luz que nele incide selectivamente absorvida ou difundida em determinados comprimentos de onda A luz transmitida normalmente semelhante luz incidente mas com redu o da magnitude de certos comprimentos de onda Objectos que parecem ter cores id nticas sob uma fonte de luz podem parecer diferentes sob outro tipo de luz fen meno conhecido por metamerismo e relacionado com a distribui o espectral da luz emitida por diferentes fontes luminosas por isso conveniente avaliar a cor sob diferentes tipos de luz diurna fluorescente ou incandescente S A estrutura do dente influencia a sua cor Os dentes humanos s o formados por uma camada muito fina de prismas de esmalte constitu da por cristais de hidroxiapatite unidos por uma matriz de prote nas sobre uma camada mais
160. ica convencional da cera perdida e a moldagem por injec o produzir inlays onlays facetas e coroas completamente cer micas A cer mica utilizada uma Pyroceram produzida pela Corning Glass Works fornecida como pequenos lingotes no estado vitroso ou n o cristalino e contem na sua composi o v rios xidos tais como SiO 45 a 70 KO lt 20 e MgO 13 a 30 Outros compostos como MgF 4 a 9 e pequenas quantidades de Al O e ZrO s o incorporados para aumentar a durabilidade agentes fluorescentes s o tamb m incorporados por raz es est ticas e BaO para aumentar a opacidade gt 7 30 32 81 82 A partir de uma impress o da prepara o obtido um modelo mestre o qual duplicado para obter o modelo de trabalho Sobre o modelo de trabalho faz se o enceramento da restaura o incluindo todos os contornos e pormenores desejados na restaura o final com o cuidado de a espessura minima do padr o de cera nunca ser inferior a 1 mm para garantir resist ncia s o colocados os sprues de alimenta o da cer mica e o padr o de cera inclu do num revestimento fosfatado especialmente formulado para produzir uma expans o t rmica de aproximadamente 1 6 que dever compensar a contrac o da cer mica durante a ceramiza o A cera ent o 55 4 Sistemas Cer micos eliminada por um procedimento de queima em duas fases coloca se o anel de fundi o no forno eleva se a temperatura a
161. icional todavia a sua principal vantagem em rela o ao sistema In Ceram a redu o do tempo necess rio para produzir uma restaura o ao eliminar a fase de aplica o e sinteriza o da alumina e tamb m pelo curto tempo em que se faz a infiltra o da estrutura de alumina 6 7 4 109 71 5 Propriedades das Cer micas 5 Propriedades das Cer micas geralmente aceite que as cer micas t m qualidades est ticas excelentes que fazem delas o material restaurador com maior potencial est tico ao nosso dispor Contudo existe alguma desconfian a quanto longevidade estrutural das restaura es cer micas devido sua natureza quebradi a e quanto ao potencial abrasivo da cer mica Estas preocupa es influenciaram a investiga o durante os ltimos anos tendo levado ao desenvolvimento de novos materiais e t cnicas de processamento laboratorial 5 1 Abras o e Dureza A dureza frequentemente usada como ndice do potencial que um material apresenta para produzir abras o da superf cie dent ria No entanto na cavidade oral a abras o um fen meno complexo resultante da interac o de diversos factores por isso limitado o grau de confian a com que a dureza pode ser usada para predizer a abrasividade de um material A dureza normalmente utilizada para comparar materiais dentro de uma mesma classifica o como por exemplo duas ligas met licas A dureza definida como a resist
162. ignifica que durante os processos de sinteriza o da cer mica os dois materiais v o expandir ou contrair em quantidades diferentes Se a diferen a entre os coeficientes de expans o t rmica dos dois materiais for muito acentuada geram se tens es capazes de quebrar a uni o estabelecida entre os dois materiais ou provocar a fractura da cer mica Por outro lado a aproxima o dos coeficientes de expans o t rmica do metal e da cer mica com aquele a ser ligeiramente superior produz uma pequena diferen a de contrac o da cer mica e do metal durante o arrefecimento O metal ao contrair um pouco mais do que a cer mica deixa a cer mica num estado de compress o superficial re eee ea x zn 1 7 o que proporciona uma maior resist ncia final restaura o o A 6 3 Dispers o de Cristais Os vidros tal como as cer micas s o muito quebradi os quando part culas de um material cristalino s o adicionadas ao vidro devido maior dificuldade em a fractura atravessar os cristais a resist ncia aumenta A fase vitrosa a fase mais fr gil das cer micas em contrapartida s o os cristais que impedem a propaga o da fractura ou a obrigam a permanentes desvios do seu trajecto refor ando assim a cer mica O aumento da resist ncia produzida pela dispers o de cristais na fase vitrosa est relacionado com o tipo de cristais o n mero a dimens o das part culas e a sua distribui o Este princ pio levou ao desenvolvime
163. imadamente 125 um Devido temperatura de cozedura destes agentes de colora o ser bastante inferior 4 temperatura de fundi o da cer mica 940 C contra 1358 C n o h o perigo de deforma o da restaura o ou altera o das suas propriedades S o permitidas tantas cozeduras quantas as necess rias para atingir a cor desejada 8189 Figura 15 Inlay Dicor ap s ceramiza o As propriedades da cer mica resultam da quantidade e do tipo de cristais formados na matriz vitrosa durante a ceramiza o O processo de ceramiza o ajustado de modo a produzir 55 de fase cristalina em 45 de fase vitrosa convertendo uma estrutura amorfa em estrutura semi cristalina Durante esta altera o estrutural ocorre diminui o do volume da cer mica a qual compensada pela expans o t rmica de 1 6 do material de revestimento O controlo electr nico do tempo e da temperatura determinante na forma o e desenvolvimento dos cristais assim como a presen a do fl or O fl or actua de v rias maneiras como agente de nuclea o para a forma o e crescimento dos cristais como fonte de ides fluoreto F que s o um componente essencial da fase cristalina proporciona fluidez suficiente quando a cer mica fundida assegurando preenchimento completo do molde de revestimento pela cer mica Numa primeira fase da ceramiza o a temperatura elevada de modo a que ocorra a m xima nuclea o dos cristais a segunda
164. infiltra o vitrosa tamb m se faz mais rapidamente Por outro lado defeitos resultantes do processamento da suspens o podem ser eliminados o que torna as restaura es mais resistentes no entanto isto implica tamb m o x 6 15 25 26 34 124 investimento num sistema mecanizado para proceder moldagem por reprodu o od PSA 125 A cimenta o adesiva das restaura es cer micas tida como um m todo de refor o das cer micas e que aumenta a longevidade cl nica das restaura es A cer mica In Ceram resistente ao ataque cido com as t cnicas convencionais e tamb m n o estabelece uma uni o est vel e duradoura com os cimentos de resina composta convencionais Apesar da resist ncia da cer mica In Ceram ser considerada suficiente para resistir s for as oclusais e a cimenta o adesiva ser dispens vel foram desenvolvidos alguns m todos para permitir ultrapassar esta dificuldade A cimenta o adesiva da cer mica In Ceram mais uma etapa que complica o processamento desta cer mica mas que pode beneficiar a longevidade cl nica destas restaura es Os m todos hoje preconizados incluem a abras o da superf cie interna com um jacto de part culas de xido de alumina e a cimenta o com um cimento de resina modificada com fosfato do tipo Panavia ou o tratamento das superf cies com um p de alumina e s lica e posterior utiliza o de cimentos de resina composta convencional e silaniza o Os
165. inui 5 e 10 respectivamente ap s armazenamento numa solu o corrosiva e ap s termociclagem em saliva artificial enquanto que as perdas para a cer mica feldsp tica aluminosa s o de apenas 2 e 4 29 34 50 51 53 71 124 Figura 46 Imagem de SEM da superf cie de fractura da interface da cer mica feldsp tica aluminosa com a subestrutura vitro infiltrada In Ceram As restaura es In Ceram apresentam uma elevada resist ncia fractura o que permite que sejam utilizados materiais e t cnicas convencionais para a sua cimenta o Os cimentos de fosfato de zinco t m sido abandonados devido sua elevada solubilidade na cavidade oral a qual aumenta a infiltra o marginal das restaura es e provoca descolora o secund ria Os cimentos de ion mero de vidro t m sido usados com elevado xito cl nico apesar de serem materiais sens veis humidade durante a reac o de presa e varia o da propor o p l quido Quanto aos cimentos de ion mero de vidro refor ados com resina composta comp meros parecem n o estar indicados para a utiliza o na cimenta o de coroas cer micas estes materiais cont m na sua composi o grandes quantidades de hidroxietilmetacrilato HEMA o qual expande significativamente quando exposto humidade sendo este factor respons vel pela fractura tardia das coroas A expans o linear dos comp meros cinco vezes superior dos cimentos de resina composta convenciona
166. is ou dos cimentos de resina fosfatados como o Panavia por exemplo apesar de muitos adesivos dentin rios conterem HEMA na sua composi o a espessura da pel cula de adesivo formada n o parece produzir uma expans o que possa provocar a fractura das coroas cer micas A cimenta o adesiva das restaura es cer micas melhora o seu desempenho cl nico e aumenta a sua longevidade Para al m disso algumas situa es cl nicas requerem uma cimenta o adesiva tal como os casos de coroas cl nicas curtas e prepara es pouco retentivas e o caso de restaura es com pouca reten o como facetas onlays e pr teses adesivas totalmente cer micas pr tese Maryland sobre as quais n o sendo um procedimento recomendado pelo fabricante tem sido investigada a possibilidade de utiliza o da cer mica In Ceram para este tipo de restaura es No entanto se para as cer micas feldsp ticas e vitro cer micas o tratamento da superf cie cer mica com cido fluor drico ou am nia bifluorada produz uma superf cie microretentiva por dissolu o parcial da matriz vitrosa a cer mica In Ceram acido resistente 111 8 Sistema In Ceram devido ao seu elevado teor de cristais de alumina gt 85 Por outro lado a aplica o de um silano permite estabelecer uma uni o qu mica entre a superf cie da cer mica e o cimento de resina composta a qual mediada pela s lica presente na superf cie cer mica A s lica dispon vel na
167. is posicionados na base especial formadora do cilindro fig 19 o material usado para incluir o padr o de cera um revestimento fosfatado 88 7 O Sistema IPS Empress 15 mm 1 5 mm Es Bits Figura 19 Padr es de cera posicionados na base Figura 18 Espessura minima necess ria para o Hi a 116 do cilindro de revestimento padr o de cera Ap s o endurecimento do revestimento a base formadora do cilindro removida sendo o cilindro aquecido a 850 C durante 90 minutos para elimina o da cera as pastilhas de cer mica e o pist o de alumina s o tamb m colocados no forno para pr aquecimento Tendo sido eliminada a cera e completado o ciclo de pr aquecimento da cer mica as pastilhas s o colocadas na abertura do cilindro com o pist o de alumina para se dar in cio ao processo de termo press o no forno EP 500 fig 20 e 21 O forno EP 500 controlado por um microprocessador que garante que o processo seja completamente automatizado com um controlo preciso da temperatura e press o A cer mica fundida a uma temperatura de 1075 C para a t cnica de caracteriza o superficial e de 1180 C para a t cnica de caracteriza o por camadas injectada para o interior do molde do cilindro de revestimento por ac o do pist o de alumina sob uma press o de 5 bar decorrendo todo o processo sob v cuo No final do processo o forno p ra automaticamente e o cilindro deve ser retirado imediatament
168. istemas sobre Modelos Refract rios sseesesssssesssssssssssesssesssesssesssesssesssressresseesseresseese 64 4 8 1 Sistema Optec HSPO so tu perrasera ey seein atid a sia T E 64 4 8 2 Os Sistemas Mirage e Duceram LFC 0 ceeceesseceenseceeeeceeeeeceaeeeenaeceeneeesaes 65 4 9 Sistema In Cetam s siste cossitero Sogiat siete Sires ah dee a ee ee is eee 65 4 10 Sistemas Cer micos Maquin veis ou para Fresagem ie 67 4 10 1 Cer micas para CAD CAM CIM ou ceeceeecsseceseceseeeseeeseeceaecaecnaeesaeesseeeseeesneeees 67 4 10 2 Cer micas para Fresagem por Reprodu o a 69 DE Propriedade CORRA RR casita ERR RREO RN RREO atta eels ie PR RP RE 72 3 PeAbrasao e Dutezass ine ntl es docveteises ta deesciseen A E A E thw A N a e 72 D2 COR E EE PRO RNP RD RE NRO UI TE SRD AO PER UR DEE RR RNA RR 74 5 3 Coeficiente de Expans o T rmica e Conductividade T rmica 77 5 4 M dulo de Elasticidade s s ucsisoesaosmse a carsiasossteae a rari E ai aT i iiaae 78 5 53 Resist ncia Flex o on sats hi unis etd eh Ae i AL eae 79 3 6 Biocompatbilidade i er a a E EE E EE E E sida 80 6 M todos de Refor o das Cer micas oo ec eccceeseescsesseseeseseeseseeecseesesceseeecaeeecseneeaeeeeeeeeeaeees 82 6 1 Enameliza o dos Metals sscsci ssecesssdsccesesesesstcsgustisgotusaoseceuvecggcceshsgscaustthasdeseperdceweetssceeets 82 6 2 Desenvolvimento de Tens es Compressivas Residuais
169. itenbach 69 4 Sistemas Cer micos Su a comercializado em 1992 uma unidade de fresagem por reprodu o de alta precis o que faz uso destes princ pios sendo usada para conformar mecanicamente as cer micas acima referidas Nos ltimos anos este sistema tem sido usado para a produ o de subestruturas de alumina a partir dos blocos de Vita Celay Alumina Blank Sobre o modelo obtido de uma impress o do preparo completo elaborada uma r plica com resina composta fotopolimeriz vel contendo os pormenores desejados para a subestrutura de alumina nomeadamente a espessura m nima e a aus ncia de ngulos que dificultem o processo de c pia Esta r plica montada no lado destinado a fazer a sondagem ou mapeamento enquanto que do lado de fresagem montado um bloco de alumina sinterizada industrialmente ou um bloco de cer mica feldsp tica Ambos os lados da unidade Celay est o interligados por um mecanismo de transfer ncia geom trica para ligar os movimentos tridimensionais da sonda exploradora com os movimentos do aparelho de fresagem A sonda exploradora com a mesma forma e dimens o da broca de fresagem percorre a superf cie da r plica ao mesmo tempo do lado oposto as brocas diamantadas s o impulsionadas por uma turbina de press o de ar e v o desgastando a superf cie do bloco de alumina O in cio da redu o feito com discos de diamante de gr o de 126 um sendo o contorno final feito quer com disco
170. iva da popula o responde positivamente Num estudo efectuado por onze dermatologistas de seis pa ses europeus que englobou cerca de 4000 pacientes com dermatite de contacto 7 da amostra que apresentava uma dermatite ocupacional respondeu positivamente ao sulfato de n quel Na popula o que apresentava dermatite n o ocupacional tamb m 7 mostrava reac o positiva ao sulfato de n quel concluindo se que n o existia qualquer diferen a entre as duas popula es Um outro estudo demonstrou a exist ncia duma correla o entre a ocorr ncia de resposta positiva aos testes de contacto do n quel e a presen a de reac o al rgica da mucosa oral exposta ao n quel Por m a falta de observa o de les es intra orais induzidas por alergenos na cl nica privada tem feito com que se subestime o potencial al rgico destes materiais H necessidade de efectuar testes em animais para melhor caracterizar a toxicidade dos componentes com n quel Por seu lado o ber lio apresenta uma toxicidade respirat ria acentuada e representa uma amea a principalmente para os t cnicos de laborat rio O ber lio tem uma elevada press o de vapor principalmente quando manipulado durante a fundi o atingindo concentra es elevadas em locais com uma inadequada ventila o ou filtra o A exposi o aguda ou cr nica ao ber lio pode provocar desde uma dermatite de contacto at uma pneumonia qu mica De modo a minimizar os riscos de exposi o aos
171. l fotopolimeriz vel Figura 22 Restaura es IPS Empress com os sprues de alimenta o e restos de revestimento Podem ser usadas duas t cnicas para obter a caracteriza o final desejada A t cnica de caracteriza o superficial paint on ou staining consiste na aplica o de finas camadas de pigmentos corados IPS Empress Stains Antes da aplica o dos pigmentos a superf cie da cer mica deve ser limpa primeiro com p rolas abrasivas sob uma press o de apenas 0 5 bar e depois com gua ou com acetona os pigmentos s o aplicados em camadas muito finas sobre a superf cie da restaura o j com o contorno completamente definido sendo necess rio 3 a 5 aplica es de pigmentos e cozeduras consoante a cor desejada as duas ltimas cozeduras servem para a aplica o de um agente de vitrifica o superficial glaze fig 24 e 25 Os agentes de caracteriza o superficial t m uma composi o semelhante cer mica mas com menor teor de xido de alum nio e com um lcool propileno glicol sendo sinterizados a 850 C Em Figura 25 Aplica o do glaze final por toda a restaura o na t cnica da caracteriza o superficial 19 Figura 24 Caracteriza o com pigmentos superficiais pela t cnica da caracteriza o superficial 9 90 7 O Sistema IPS Empress A t cnica de caracteriza o em camadas layering ou veneer introduz uma caracteriz
172. l ceramic restoration J Prosthet Dent 1991 65 391 400 111 Anusavice KJ Zhang N Z Chemical durability of Dicor and lithia based glass ceramics Dent Mater 1997 13 13 19 112 Piddock V Qualtrough AJE Brough I Effect of an ion exchange paste on the strength and chemistry of some dental porcelains QDT 1993 79 83 113 Denry IL Rosenstiel SF Holloway JA Niemiec MS Enhanced Chemical Strengthening of Feldspathic Dental Porcelain J Dent Res 1993 72 1429 1433 114 O Brien WJ Groh CL Boenke KM Mora GP Tien T Y The strengthening mechanism of a magnesia core ceramic Dent Mater 1993 9 242 245 115 Manual de Instru es IPS Empress Ivoclar Schaan Liechtenstein 1997 116 Pr bster L Geis Gerstorfer J Kirchner E Kanjantra P In vitro evaluation of a glass ceramic restorative material Journal of Oral Rehabilitation 1997 24 636 645 117 Uctasli S Wilson HJ Unterbrink G Zaimoglu A The strength of a heat pressed all ceramic restorative material Journal of Oral Rehabilitation 1996 23 257 261 118 Uctasli S Wilson HJ Influence of layer and stain firing on the fracture strength of heat pressed ceramics Journal of Oral Rehabilitation 1996 23 170 174 119 Cattell MJ Clarke RL Lynch JR The biaxial flexural strength and reliability of four dental ceramics Part II J Dent 1997 25 409 414 120 Canay RS Hersek NE Uzun G Ercan MT Autoradiographic determination of marginal leakage of a
173. leucite Coroa jacket Vitadur Alumina 30 N Renaissance Alumina Vitadur Alpha Alumina spaticas aluminosas Condensa o e Sinteriza o Optec HSP Jeneric Leucite Pentron Condensa o Mirage Myron Zirconia e International Sinteriza o Duceram LFC Leucite Degussa Procera Nobelpharma Alumina gt 99 Condensa o Modelo de Tit nio e Expandido por CAM Hi ceram Vita Alumina Sinteriza o Zahnfabrik Cerestore Coors Alumina gt 85 Moldagem por Termo Usa modelo de resina Biomedical Press o e Sinteriza o ep xida expandido Cer micas feld Coroa Cer mica c s folha de Platina Coroas em l mina sobre folha de Au Pt In Ceram Alumina gt 85 Moldagem por Suspens o Sinteriza o e Infiltra o Vita Celay Alumina Alumina Industrial Fresagem por Reprodu o Blank copy milling Vitro cer micas S para caracteriza o Cer micas de alumina vitro infiltrada Elabora o do corpo cer mico IPS Empress Ivoclar Leucite 40 50 Caracteriza o Optec OPC Jeneric Leucite 45 50 Moldagem por Termo superficial ou por Pentron Press o e Sinteriza o camadas Dicor Dentsply Fluormica 50 Moldagem e Ceramiza o Caracteriza o Dicor MGC Dentsply Fluormica 50 CAD CIM superficial Cerapearl Kyocera Hidroxiapatite Moldagem e Ceramiza o Ades o estrutura dent ria 2
174. lhante ao esmalte dent rio mas com uma disposi o mais irregular O vidro fundido a 1460 C e o processo de ceramiza o ocorre aos 870 C com forma o e crescimento dos cristais de hidroxiapatite a cer mica torna se menos transparente e toma a colora o caracter stica dos vidros ceramizados sem croma e esbranqui ados durante a ceramiza o ocorre uma contrac o de 0 53 A caracteriza o final adquirida atrav s da cozedura de opacos e corantes de superf cie realizada em forno especial devido grande fragilidade da cer mica durante o arrefecimento dito que esta cer mica pode ser aderida ades o superf cie dent ria atrav s de cimentos de ion mero de vidro os quais se unem com a hidroxiapatite da fase cristalina um agente de ataque cido especial teria sido desenvolvido para favorecer esta uni o ao promover a dissolu o preferencial da fase vitrosa e deixando expostos os cristais de hidroxiapatite A utiliza o de cimentos de ion mero de vidro com colora o poderia ajudar na regula o da tonalidade final da restaura o Cee As propriedades mec nicas desta cer mica ser o semelhantes s da cer mica Dicor apresentando uma resist ncia flex o de 150 MPa No entanto muito pouco est escrito a respeito deste sistema cer mico que em meados de 1990 estava em investiga o desenvolvimento e fase de 2 alizan o 17 19 44 testes n o se encontrando nessa data ainda em
175. lmente cer micas 5 34 50 53 82 123 133 fig 47 Figura 47 Subestruturas In Ceram subestruturas In Ceram Spinell para coroas anteriores e subestruturas In Ceram Zirconia para pr teses fixas posteriores A t cnica laboratorial usada no sistema In Ceram permite realizar restaura es com uma elevada precis o de adapta o A temperatura de sinteriza o usada neste sistema inferior temperatura de fus o da alumina o que produz apenas a sinteriza o das part culas de alumina mais pequenas e reactivas permitindo que as part culas de maiores dimens es mantenham a sua 118 8 Sistema In Ceram forma e n o ocorra contrac o significativa De qualquer modo a contrac o que se verifica perfeitamente compensada pela expans o de presa do gesso e o al vio proporcionado pelo espa ador o resultado final a obten o de uma restaura o com uma adapta o marginal igual ou superior das restaura es metalo cer micas Esta exactid o dimensional traduz se numa melhoria da reten o das restaura es e menor possibilidade de infiltra o marginal com c rie secund ria e descolora o 26 475 123 130 Um dos problemas das cer micas de alumina o tom esbranqui ado e a excessiva opacidade Mas no sistema In Ceram a infiltra o vitrosa com um vidro pr colorado permite obter subestruturas com uma colora o aproximada da dentina Por outro lado o sistema inclui tr s sub
176. lmente cer micas 10 2 Composi o 2 Composi o As cer micas s o compostos inorg nicos de elementos met licos e n o met licos As primeiras cer micas dent rias n o diferiam na sua composi o das cer micas dom sticas ou industriais eram misturas de caulino quartzo e feldspato Presentemente as cer micas dent rias como fam lia bem diferenciada que s o n o incluem caulino na sua composi o essencialmente devido ao efeito adverso que este tem sobre a translucidez Tabela 1 Assim as cer micas dent rias actuais s o vidros de s lica e feldspato aos quais s o adicionados pigmentos opacificadores e fundentes Tabela 1 Composi o da cer mica dent ria e dom stica Feldspato Dent ria o 25 6 Silica A s lica SiO2 pode apresentar se sob quatro formas sendo o quartzo uma das suas formas cristalinas os cristais t m forma tetra drica com um tomo de sil cio rodeado por quatro tomos de oxig nio comuns a dois tetraedros formando uma estrutura tridimensional estabilizada por liga es covalentes Durante a fus o da cer mica a s lica sob a forma de quartzo mant m se inalterada devido sua alta temperatura de fus o 1700 C Deste modo constitui uma fase dispersa atrav s da matriz vitrosa resultante da fus o do feldspato As Tabelas 2 e 3 mostram a t tulo indicativo o envolvimento de cada composto qu mico ou elemento em diferentes cer micas
177. lores encontrados na literatura para a for a m xima de mordida como 0 24 KN 0 47 KN ou 0 54 KN e tendo em considera o a resist ncia mec nica m nima inicial 0 4 KN para restaura o de dentes anteriores e 0 6 KN para os dentes baa at 50 posteriores exigida para os sistemas cer micos pode dizer se que as coroas IPS Empress e In Ceram apresentam suficiente resist ncia para utiliza o cl nica A resist ncia fractura compressiva dos diferentes grupos de coroas Grupo CC 0 68 KN Grupo OE 0 70 KN Grupo OC 0 72 KN Grupo CE 0 53 KN normalmente superior s for as que ocorrem na cavidade oral No entanto porque as for as registadas na regi o molar s o mais elevadas e se aproximam dos valores 137 5 Discuss o mais baixos da resist ncia das coroas cer micas existe um maior risco de fractura para as restaura es cer micas de dentes posteriores A utiliza o de coroas cer micas nos segmentos posteriores da cavidade oral exige um adequado planeamento devendo ser usados os materiais e t cnicas que proporcionem uma maior resist ncia fractura A compara o da resist ncia das coroas elaboradas com diferentes tipos de LAC aponta no sentido de que este factor exerce uma influ ncia relativamente determinante sobre a resist ncia das coroas cer micas Para um n vel de signific ncia de 95 a resist ncia das coroas com um chanfro 0 60 KN n o significativamente diferente das coroas c
178. los revestimentos espec ficos O coeficiente de expans o t rmica das ligas de metais base semelhante ao das ligas nobres evitando problemas de compatibilidade com as cer micas No entanto quando por vezes a diferen a dos coeficiente de expans o t rmica um pouco maior as tens es geradas s o elevadas e podem ocasionar o descolamento da cer mica Neste aspecto tamb m a forma o da pel cula de xidos pode comprometer a integridade da restaura o Para determinadas ligas pode ocorrer durante a pr oxida o e cozedura da cer mica a forma o de uma camada de xidos n o aderentes estrutura met lica N o a baixa molhabilidade ou a espessura da camada de xidos que enfraquece a uni o da cer mica com estas ligas mas sim a baixa for a de ades o dos xidos ao metal podendo resultar no descolamento da cer mica mesmo sob tens es baixas Outro problema que se p e durante a cozedura da cer mica especialmente em pr tese fixas extensas a deforma o induzida por tens es geradas pela varia o da temperatura e pela contrac o de fundi o Neste aspecto contrariamente ao que acontece com algumas ligas muito nobres estas ligas s o bastante resistentes deforma o piropl stica o que as torna particularmente indicadas para pr teses fixas extensas Um dos maiores inconvenientes das ligas de metais base o seu potencial al rgico e toxicidade O n quel um alergeno ao qual uma parte significat
179. lquer um dos valores abaixo do limite de 120 um definido como m ximo aceit vel Tamb m a adapta o interna dessas coroas nunca ultrapassou os 100 um sendo suficiente para a coloca o do material de cimenta o sem aumentar a fenda marginal Actualmente o sistema Procera AllCeram s permite a elabora o de restaura es unit rias quer para dentes anteriores quer para dentes posteriores uma vez que o sistema n o consegue compensar a contrac o complexa que ocorre durante a elabora o de estruturas m ltiplas 9 O sistema apresenta uma excelente biocompatibilidade n o existindo o risco de dissolu o dos i es de alum nio nos flu dos orais com a consequente entrada na corrente sangu nea como foi demonstrado pelo estudo de Adamczak e Linden Para al m disso a cer mica de caracteriza o produz uma abras o do esmalte inferior s cer micas feldsp ticas estando muito pr xima da abras o produzida pelas ligas de ouro O sistema Procera AllCeram tem um desenvolvimento recente n o existindo ainda muitos estudos cl nicos que comprovem a sua efic cia a longo prazo Mas no estudo desenvolvido por Od n et al na sequ ncia da avalia o de 97 coroas anteriores e posteriores em fun o h 5 anos e 54 4 Sistemas Cer micos usando os crit rios de avalia o da CDA California Dental Association foi registado uma taxa de fracasso de apenas 3 1 que s envolvia a fractura de 3 coroas post
180. luz para al m de que a necessidade de disfar ar a subestrutura n o t o acentuada como no caso das coroas em l mina ou ainda mais no caso das restaura es metalo cer micas No entanto a relativa opacidade e a cor esbranqui ada e brilhante da alumina torna estas restaura es um pouco artificiais principalmente nas zonas do colo cervical Nos ltimos anos surgiram sistemas cer micos mais est ticos e tamb m mais resistentes contudo tamb m s o mais dispendiosos A utiliza o de coroas jacket com n cleo de alumina est restringida s zonas est ticas anteriores devido falta de resist ncia para suportar as cargas mastigat rias dos segmentos posteriores das arcadas dent rias por isso mesmo n o permitida a elabora o de qualquer tipo de pr tese fixa A taxa de sucesso em pacientes sem parafun es e com contactos oclusais leves de 45 4 Sistemas Cer micos 95 na zona anterior apresentando 15 de fracturas quando a sua utiliza o se alarga aos dentes posteriores 4 4 Sistema Hi Ceram A utiliza o de uma cer mica feldsp tica refor ada com cristais de alumina para a constru o de coroas cer micas sobre uma folha de platina era a pr tica corrente desde o desenvolvimento daquelas cer micas por McLean e Hughes em 1965 No entanto devido dimens o demasiado grande dos cristais de alumina n o se conseguia uma molhabilidade adequada resultando numa interface porosa quer com a t
181. m abras o do que uma superficie rugosa e n o glazeada e por isso necess rio prestar particular aten o ao acabamento ap s efectuar qualquer ajuste oclusal 71978 8 4 Adapta o Marginal e Desempenho Cl nico A t cnica de moldagem por suspens o slip casting usada com o sistema In Ceram permite elaborar restaura es com uma adapta o marginal muito precisa Com efeito o sistema apresenta uma elevada estabilidade dimensional contrariamente ao que ocorre durante a sinteriza o das cer micas processadas numa mistura p l quido as quais apresentam uma contrac o de 30 50 em volume 10 15 de contrac o linear A contrac o linear decorrente da sinteriza o da cer mica In Ceram de apenas 0 21 0 30 e resulta da temperatura de sinteriza o ser demasiado baixa para produzir a completa uni o das part culas de alumina de maiores dimens es a continuidade da estrutura assegurada pelas part culas mais pequenas que estabelecem com aquelas os referidos colos de sinteriza o Desse modo as part culas de maior dimens o para al m de formarem a rede tridimensional de poros essencial para a forma o de um composto de fases interpenetrantes cont nuas mant m a forma e a dimens o da estrutura com apreci vel exactid o Para al m da contrac o de sinteriza o h ainda que contabilizar os 0 1 de contrac o dos materiais de impress o mas a expans o verificada durante a reac o de pr
182. ma cer mica feldsp tica mais fr gil sobre a estrutura IPS Empress ou a exist ncia de alguma porosidade na interface das duas cer micas tal como acontece com outros sistemas podem ser apontadas como poss veis raz es para a menor resist ncia deste tipo de 24 52 72 93 117 coroas ainda que isso n o tenha sido completamente elucidado Contudo a resist ncia de ambos os tipos de coroas IPS Empress superior s for as mastigat rias m ximas 93 7 O Sistema IPS Empress e s for as normalmente desenvolvidas entre superf cies dent rias Como a resist ncia das coroas com caracteriza o em camadas pouco superior ao limite m ximo das for as desenvolvidas na cavidade oral elas s o normalmente usadas em zonas anteriores onde a est tica preponderante e as for as de mordida s o menores A caracteriza o superficial mais indicada para ser usada em Z restaura es sujeitas a tens es mais elevadas por isso recomendada para coroas posteriores inlays e onlays e tamb m para facetas 19 Tanto a resist ncia flex o como a resist ncia fractura compressiva das restaura es IPS Empress s o compar veis resist ncia de outras vitro cer micas como por exemplo a Dicor por m os resultados parecem ser mais consistentes e os valores referidos s o normalmente superiores aos das outras vitro cer micas A cer mica IPS Empress apontada como uma das mais resistentes s su
183. mac utico de Paris de nome Alexis Duchateau a substitu las por pr teses de porcelana A fundi o da pr tese foi feita na f brica de Guerhard em S vres no ano de 17774 e o sucesso levou mesmo o farmac utico a comunic lo Academia de Cirurgia em 1776 A tentativa de aplicar o procedimento a outros casos resultou em fracasso devido falta de experi ncia do farmac utico acabando a pr tese de porcelana por cair no esquecimento No entanto o dentista parisiense Nicolas Dubois de Ch mant retomou a ideia do farmac utico tendo descrito no seu livro Dissertation sur les avantages des nouvelles dents et rateliers artificiels publicado em Paris em 1788 as dentaduras como sendo incorruptibles et sans odeur incorrupt veis e sem cheiro fig 3 Estas pr teses eram produzidas sobre modelos de gesso de Paris obtidos de impress es orais com cera como o pr prio recomendava mas que Philipp Pfaff j tinha descrito 30 anos antes permitindo a sua aplica o de um modo mais generalizado MINERAL PASTE TEETH Figura 3 Dubois de Ch mant Dentaduras de porcelana e um obturador O Estas pr teses de porcelana vieram a ser conhecidas como incorruptibles incorrupt veis tendo lhe trazido n o s fortuna mas tamb m gl ria da parte da Sociedade Real de Medicina e da Faculdade cujo certificado foi aprovado em 1788 pelo anatomista Vicq d Azyr O Alguns detractores das pr teses de porcelana co
184. menor abras o das superf cies dent rias 1927997 7 4 Adapta o Marginal e Desempenho Cl nico O m todo de processamento da cer mica IPS Empress combina o entre a t cnica convencional da cera perdida e a moldagem por termo press o permite elaborar restaura es com uma precis o de adapta o muito satisfat ria A fenda marginal de coroas IPS Empress com caracteriza o superficial 8 2 um n o significativamente diferente da fenda das coroas com caracteriza o em camadas 7 2 um Estes valores excepcionais revelam a excelente estabilidade dimensional do sistema pois se alguma contrac o ocorre durante a sinteriza o da cer mica parece ser perfeitamente compensada com uma expans o correcta do material de revestimento Contudo estes valores referem se a coroas n o cimentadas n o podendo ser negligenciado o espa o reservado para o material de cimenta o De facto quando estas coroas foram cimentadas com cimento de fosfato de zinco ou um cimento de resina a fenda marginal aumentou significativamente e na propor o da espessura da pel cula do cimento respectivo As coroas com caracteriza o superficial apresentaram uma fenda marginal de 23 1 um e 51 4 um quando cimentadas com um cimento de fosfato de zinco ou de resina respectivamente enquanto que para as coroas com caracteriza o por camadas a fenda aumentou para 22 9 um e 47 7 um com os 95 7 O Sistema IPS Empress Z mesmos ciment
185. mentadas com t cnicas n o adesivas contra os 3 5 registados para os incisivos 194 Um outro estudo cl nico utilizando cerca de 200 coroas Dicor modificadas ou coroas Willi s Glas ou Dicor Plus restritas restaura o de dentes anteriores registou num per odo de 4 anos apenas a fractura de uma coroa A utiliza o de t cnicas de cimenta o adesivas reduz significativamente a taxa de fractura Num estudo cl nico efectuado durante 4 anos a taxa de fractura de coroas cimentadas com t cnicas adesivas foi de 2 9 comparada com 13 6 para coroas cimentadas com cimento de ion mero de vidro ou fosfato de zinco noutro estudo envolvendo 143 coroas anteriores e 254 coroas posteriores cimentadas com t cnicas adesivas a taxa de fractura foi de apenas 1 3 4 7 2 Sistema Cerapearl O sistema Cerapearl Kyocera Bioceramics Group of Kiocera Corp Kyoto Jap o uma vitro cer mica de apatite cujo seu desenvolvimento foi iniciado em 1985 por Hobo e Iwata O m todo laboratorial o das vitro cer micas semelhante ao sistema Dicor formando se uma cer mica a partir da cristaliza o parcial do vidro Na sua composi o est o presentes v rios xidos xido de c lcio CaO xido de f foro P205 xido de magn sio MgO e xido de sil cio 61 4 Sistemas Cer micos S105 e a sua fase cristalina composta por hidroxiapatite Cal0 P04 60H2 a estrutura cristalina seme
186. mica Refor o Cristalino Volume Refor o Translucidez In Ceram Alumina 85 1 3 Vitadur N nticleo Alumina 30 2 6 Cerinate Leucite 20 20 Vitablocs Mark II Leucite 25 35 Vita VMK 68 Leucite 19 27 35 Optec HSP Leucite 48 27 35 Excelco Leucite 20 25 35 IPS Empress Leucite 35 22 32 Mirage II Leucite Fibras Zirc nio 18 6 8 Dicor Tetras lica fluormica 50 48 Dicor MGC Tetras lica fluormica 65 32 A estrutura dent ria absorve a luz de comprimento de onda demasiado baixo para ser vis vel pelo olho humano radia es pr ximas do ultra violeta near ultraviolet radiation Estas radia es com um comprimento de onda de 300 nm a 400 nm est o presentes em quantidades vari veis em determinados tipos de luz como a luz do sol l mpadas de flash l mpadas de vapor e certas luzes ultra violeta usadas em decora o A estrutura dent ria absorve a energia contida nestas radia es e torna se numa fonte de luz emitindo uma luz branco azulada com um comprimento de onda de 400 450 nm esta propriedade conhecida como fluoresc ncia As cer micas podem ser incorporadas com pigmentos fluorescentes sendo importante para o brilho e vitalidade da restaura o as restaura es elaboradas com cer micas sem pigmentos fluorescentes aparecem como estruturas em falta falta de dentes no caso das coroas quando vistas sob uma luz 76 5 Propriedades das Cer micas negra de uma discoteca A superf cie das
187. minosidade incidente o que em conjunto com a colora o intr nseca e as possibilidades de caracteriza o superficial e em camadas oferece a possibilidade de obter restaura es de excelente est tica A vitro cer mica IPS Empress pode por isso ser usada para produzir a restaura o na sua totalidade e dispensar a aplica o de uma cer mica de caracteriza o para esconder uma subestrutura demasiado opaca Mas se a est tica assim o exigir uma maior aproxima o pode ser conseguida utilizando quer pigmentos superficiais quer uma cer mica de caracteriza o mantendo a translucidez essencial da estrutura da cer mica 1h 1315 119 O sistema IPS Empress polimorfo pois pode ser usado para a elabora o de inlays onlays facetas est ticas e coroas fig 30 A cimenta o adesiva destas restaura es ap s condicionamento com cido fluor drico traduz se num refor o das propriedades mec nicas da pr pria cer mica o que em princ pio torna poss vel a sua utiliza o quer em restaura es anteriores quer em restaura es de dentes posteriores sujeitos a maiores tens es mastigat rias oe SR ASS abl PEE 52 72 117 necess ria uma maior experi ncia cl nica para confirmar esta possibilidade A Figura 30 Tipos de restaura es IPS Empress O teor elevado de cristais de leucite apresentado por esta cer mica tido como respons vel pela abrasividade acentuada provocada por este tipo de rest
188. mo Louis Laforgue denunciavam a sua fragilidade e o som de campainha rachada que produziam durante a fun o Outros no entanto viriam a render se aos encantos da porcelana logo ap s ter expirado a patente de exclusividade atribu da a Nicolas Dubois de Ch mant como foi o caso de Jean Joseph Dubois Foucou um ac rrimo oponente dos dentes minerais como tamb m eram conhecidas as pr teses de porcelana Jean Joseph Dubois Foucou modificou os tempos de cozedura e as misturas tendo produzido dentaduras com tr s diferentes cores de dentes atrav s da adi o de xidos met licos Ele teve o 1 Hist ria Natural Perspectiva Hist rica das Cer micas m rito de ter sido o primeiro a descrever a composi o da mistura destas porcelanas em 1808 At esta data as dentaduras de porcelana eram confeccionadas em uma s pe a base e dentes Giuseppangelo Fonzi em 1808 deu uma contribui o importante para a pr tese moderna com os seus dentes terro met licos ou caliodontos de dents de callion Estes dentes eram produzidos individualmente com grampos de platina fundidos no seu interior de tal modo que assim poderiam ser soldados a uma barra met lica Rapidamente se conseguiu reproduzir a transpar ncia necess ria e melhorar a cor dos dentes de porcelana usando duas camadas de porcelana pigmentada fundidas com um revestimento de verniz Em Portugal os dentistas franceses rec m chegados faziam aplica es das t
189. mpo a temperatura elevada gradualmente por 2 horas at atingir os 1120 C temperatura a que ocorre a sinteriza o superficial das part culas de alumina ao fim de um per odo de 2 horas o ciclo t rmico termina devendo a subestrutura arrefecer at aos 400 C em forno fechado e da at temperatura ambiente com o forno aberto A temperatura de 1120 C n o suficiente para produzir a fus o completa das part culas de alumina ocorrendo somente a fus o das part culas mais pequenas e reactivas as quais s o respons veis pelo estabelecimento do contacto entre as part culas de alumina de maior dimens o os colos de sinteriza o O resultado a forma o de uma estrutura de alumina cont nua mas com uma rede porosa tridimensional disposta entre os gr os maiores de alumina tamanho m dio dos poros 0 3 um uma vez que as 103 8 Sistema In Ceram part culas maiores de alumina n o sofrem fus o n o h aproxima o do centro destas part culas e por isso a contrac o de sinteriza o m nima aproximadamente 0 3 Por outro lado o gesso desidratado e contrai bastante cerca de 15 95 o que permite subestrutura de alumina ser removida facilmente do modelo fig 37 isso bastante importante pois apesar do aumento de resist ncia resultante da sinteriza o da alumina a subestrutura apresenta uma consist ncia semelhante do giz e ainda muito fr gil A subestrutura inserida cuidadosament
190. n cio do s culo que a cer mica tem sido usada como material restaurador essencialmente pelas suas propriedades est ticas Em 1903 Charles Henry Land descreveu a coroa Jacket ou enameled Cap para recobrir dentes individualmente e mais tarde foi Charles Pincus a utilizar este material para recobrir os defeitos dent rios das estrelas de cinema tendo criado o sorriso de Hollywood No entanto as cer micas usadas para a produ o destas restaura es eram fr geis e por isso as restaura es fracturavam com facilidade O desenvolvimento das cer micas feldsp ticas refor adas com part culas de alumina fez ressurgir o interesse pelas restaura es totalmente cer micas tornando as como refer ncia est tica Este tipo de coroa normalmente referida como coroa jacket de porcelana Porcelain Jacket Crowns PJC da literatura anglo sax nica Distinguem se das coroas totalmente cer micas mais recentes que utilizam cer micas com maior teor cristalino e s o designadas como coroas jacket de cer mica Ceramic Jacket Crowns CJC As coroas jacket com n cleo de alumina usam uma cer mica feldsp tica aluminosa para a constru o de uma subestrutura cer mica sobre a qual aplicada uma cer mica feldsp tica compat vel para caracteriza o As cer micas feldsp ticas aluminosas desenvolvidas por McLean e Hughes em 1965 cont m at 50 de cristais de alumina dispersos numa matriz vitrosa de coeficiente de exp
191. n o existem estudos in vivo que avaliem a abras o provocada pelas cer micas Os estudos in vitro realizados apontam no sentido de que uma 73 5 Propriedades das Cer micas superf cie cer mica polida provoca menos abras o do que uma superf cie rugosa independentemente do tipo de cer mica envolvida 9 7 As cer micas que produzem menor abras o s o as cer micas Dicor e Dicor MGC com cristais de tetras lica fluormica apresentando uma abras o semelhante liga de ouro tipo III que pode estar relacionado com a sua baixa dureza por um lado e por outro com a qualidade da superf cie obtida ap s a remo o da ceram layer e polimento gt 728197 Num estudo sobre a abras o da cer mica de caracteriza o do sistema Procera Allceram verificou se uma abras o ligeiramente superior da liga de ouro tipo III 60 um contra 9 um no entanto bastante inferior abras o produzida por uma cer mica feldsp tica Mesmo a abras o provocada pela superf cie da subestrutura de alumina quando exposta e polida n o foi significativamente diferente da abras o provocada pela cer mica de caracteriza o As cer micas feldsp ticas com alto teor de leucite e as vitro cer micas com refor o de leucite produzem uma abras o significativamente superior da liga de ouro tipo III particularmente quando a superf cie da vitro cer mica n o glazeada Deve se evitar o uso da cer mica IPS Empress tal q
192. na Ap s a secagem da suspens o a subestrutura pode ser conformada com algum cuidado utilizando um bisturi para expor a LAC e melhorar a defini o 625 26 27 S1 126 dos contornos fig 36 x Figura 35 Aplica o da suspens o de alumina Figura 36 Utiliza o de l mina de bisturi para com um pincel para a elabora o da subestrutura elimina o de excessos de alumina antes da 126 pela t cnica de moldagem por suspens o 25 sinteriza o Z Uma subestrutura com uma espessura m nima necess ria para proporcionar resist ncia suficiente s restaura es essa espessura 0 5 mm para as restaura es anteriores 0 7 mm em zonas submetidas a maiores tens es das coroas posteriores como em oclusal e palatino e conectores com o m nimo de 4 mm ocluso cervical e 3 mm vestibulo lingual deve ser desde logo garantida durante a aplica o da suspens o e por isso os contornos devem ser definidos por excesso uma vez que a sua correc o posterior ser mais f cil A subestrutura formada com a suspens o de alumina e o modelo de trabalho que lhe serve de suporte s o submetidos a um ciclo t rmico para sinteriza o da alumina Durante o ciclo t rmico desenvolvido no forno especial Inceramat da Vita a temperatura inicialmente elevada a 120 C e mantida a esse nivel por um per odo de 6 horas para produzir a desidrata o do modelo de gesso e consequentemente a sua contrac o Num segundo te
193. nal superior a dos sistemas metalo cer micos e Cerestore gt 7 Contudo outros estudos referem um aumento da fenda marginal e uma pior adapta o interna quando comparados com outros sistemas o caso do estudo efectuado por Schaerer et al onde a adapta o marginal das coroas Dicor inferior das coroas Cerestore e Rennaissance com uma fenda marginal que oscila entre 50 um e 79 3 um Tamb m o estudo desenvolvido por Abbate et al mostrou a mesma tend ncia onde as coroas Dicor registavam uma 59 4 Sistemas Cer micos fenda marginal na ordem dos 65 3 um superior aos outros sistemas Este aumento da fenda marginal deve se as falhas introduzidas durante a execu o laboratorial destas coroas para al m de que o revestimento pode n o compensar devidamente a contrac o de 1 6 que a cer mica sofre durante a ceramiza o Por outro lado a remo o do padr o de cera do modelo pode provocar distor es respons veis por um aumento de cerca de 35 um na fenda marginal 7 gt 799 A discrep ncia de valores encontrados demonstra que este sistema pode produzir coroas com margens aceit veis mas que no entanto este um factor sens vel e dependente de uma t cnica laboratorial muito precisa Ainda assim perfeitamente poss vel a elabora o de coroas com uma estabilidade dimensional aceit vel superior das coroas metalo cer micas No estudo cl nico de 100 pacientes 93 das coroas Dicor apresen
194. napolis The American Ceramic Society 1995 157 172 41 Campbell SD Kelly JR The Influence of Surface Preparation on the Strength and Surface Microstructure of a Cast Dental Ceramic Int J Prosthodont 1989 2 459 466 42 Campbell SD Evaluation of surface roughness and polishing techniques for new ceramic materials J Prosthet Dent 1989 61 563 568 43 Hondrum SO A review of the strength properties of dental ceramics J Prosthet Dent 1992 67 859 865 44 Rosenstiel SF Porter SS Apparent fracture toughness of dental porcelain with a metal substructure Dent Mater 1988 4 187 190 45 Chiche GJ Pinault A Est tica em pr teses Fixas Anteriores 1 Edi o S o Paulo Quintessence Editora Ltda 1996 46 Chiche G Pinault A Donn es actuelles sur la r duction de l infrastructure m tallique de la couronne c ramo m tallique unitaire Actualit s Odonto Stomatologiques 1988 164 791 810 47 Hung SH Hung K S Eick JD Chappell RP Marginal fit of porcelain fused to metal and two types of ceramic crown J Prosthet Dent 1990 63 26 31 48 Vahidi F Egloff ET Panno FV Evaluation of marginal adaptation of all ceramic crowns and metal ceramic crowns J Prosthet Dent 1991 66 426 431 144 Refer ncias Bibilograficas 49 Wilson PR Goodkind RJ Sakaguchi R Deformation of crowns during cementation J Prosthet Dent 1990 64 601 609 50 Kappert HF Knode H In Ceram Testing a new ceramic material
195. ncorporado como fase cristalina a hidroxiapatite usada no sistema Cerapearl 16 3 Classsifica o conferindo propriedades semelhantes ao esmalte 6 11 14 1917 19 29 30 A translucidez das vitro cer micas vari vel entre os sistemas sendo o Dicor o mais transl cido 3 3 Aplica o A composi o das cer micas e consequentemente as suas propriedades restringem o seu uso a determinado tipo de aplica es podendo agrup las em e cer micas para dentes de pr tese e cer micas para metal e cer micas para facetas e cer micas para inlays e onlays e cer micas para coroas e cer micas para pontes 3 4 Material da Subestrutura Tabela 4 Classifica o das Cer micas Segundo o Tipo de Subestrutura Material da Subestrutura Cer mica de Marca de Cer mica Caracteriza o Metal Fundido Feldsp tica Biobond Vita Omega Convencional Duceram Jelenko Tit nio Fundido Ultra baixa Fus o DuceraGold Duceram LFC Dicor Vitro cer mica Feldsp tica espec fica Vitadur Dicor Dicor MGC Vitro Feldspatica especifica Dicor cer mica CAD CAM Blocos Cer micos Vita Feldsp tica espec fica Vitadur CAD CAM IPS Empress Cer mica Feldsp tica espec fica IPS Empress moldada por Termo Press o Cer mica com alto teor de Feldsp tica espec fica Optec HSP Leucite In Ceram Alumina Vitro Feldsp tica Aluminosa Vitadur Alpha infiltra
196. ndi o um processo dif cil a sua temperatura de fus o de 1720 C a elevada reactividade com o oxig nio a temperatura superiores aos 600 C e a baixa densidade Por isso os esfor os concentraram se em m todos alternativos para moldar o tit nio como por exemplo o desgaste por descarga el ctrica spark erosion da literatura anglo sax nica combinado com a tecnologia CAD CAM A partir de um modelo de trabalho obtido com um t cnica de impress o convencional feita uma leitura digital tridimensional com o Procera Scanner a bola de safira que constitui a ponta da sonda do scanner controlada por computador e percorre toda a superf cie do modelo com uma press o de aproximadamente 20 g fazendo em m dia 50 000 medi es por cada coroa Os dados obtidos s o enviados via modem para o laborat rio central o Procera Sandvik AB em Estocolmo onde atrav s de programas inform ticos espec ficos de CAD O Procera Cadd 67 69 S o elaboradas tr s computer assisted dental designs elaborada a estrutura met lica c pias de grafite e uma de pl stico Ureol de cada modelo de trabalho Sobre a c pia de pl stico ent o moldado um padr o de cera contendo o contorno externo da estrutura met lica o qual vai ser reproduzido em tit nio comercialmente puro e cujo corte assistido por computador CAM Nesta 41 4 Sistemas Cer micos altura temos um bloco de tit nio s lido apenas com o contorno externo d
197. ndida entre 155 MPa e 181 MPa enquanto que as coroas com n cleo de alumina apresentam uma resist ncia de 125 MPa 2 Como j foi referido a resist ncia flex o n o permite predizer o comportamento de determinado material quanto ao seu desempenho cl nico dando somente indica o da sua resist ncia inicial Assim a utiliza o destas coroas para restaurar dentes posteriores deve ser considerada mas com algumas reservas tendo em conta que a resist ncia fractura compressiva destas coroas de 8 445 Kg muito aqu m da resist ncia das coroas metalo cer micas 17 048 Kg Ap s um per odo de observa o de 5 anos de mais de 200 coroas Hi Ceram a taxa de fracassos situava se em 2 no entanto este estudo n o especifica a localiza o oral das coroas inseridas nem se todas as coroas foram observadas pelo mesmo per odo de tempo sendo por isso de pouco valor epidemiol gico Atendendo natureza da subestrutura destas coroas de esperar um desempenho est tico muito semelhante s coroas jacket com n cleo de alumina De facto e apesar do tom mais brilhante e esbranqui ado da subestrutura devido ao maior teor de alumina uma coroa Hi Ceram correctamente constru da n o apresenta diferen as significativas em rela o a uma coroa jacket g ee gangan 15 60 com n cleo de alumina sendo a sua imagem fotogr fica id ntica gt 47 4 Sistemas Cer micos 4 5 Sistema Cerestore O sistema Cer
198. ndo o processo efectivo no aumento da resist ncia das cer micas O refor o t rmico um dos m todos mais utilizados para refor o dos vidros O arrefecimento r pido da superf cie da cer mica enquanto o seu interior ainda est no estado l quido produz uma camada superficial em compress o a cer mica em solidifica o tende a contrair enquanto que a camada externa se mant m r gida A for a de contrac o da cer mica em solidifica o produz tens es de trac o residuais desde o interior da cer mica o que deixa a camada superficial sob compress o residual O arrefecimento r pido superficial pode ser conseguido por for as convectivas de ar frio ou como mais indicado para as cer micas por imers o em l quidos como por exemplo leo de silicone A camada compressiva superficial parece ser mais extensa do que a formada pelos m todos de troca i nica atingindo os 150 m consegue se um aumento da resist ncia at tr s vezes essencialmente devido ao impedimento do in cio da fractura A desvantagem deste m todo est na dificuldade em conseguir um arrefecimento 84 6 M todos de Refor o das Cer micas superficial homog neo para as formas complexas das restaura es e por isso em controlar a quantidade de refor o efectivo 1 27 49 A compatibilidade t rmica j foi aqui discutida a prop sito dos sistemas metalo cer micos O coeficiente de expans o t rmica dos metais e das cer micas s o diferentes isso s
199. ndo uma uni o qu mica Outros elementos podem ser usados como elementos oxidantes como o caso do ndio e do zinco este com resultados menos previs veis eh 247 6 A cer mica feldsp tica aluminosa ent o condensada e cozida sobre a segunda folha de platina oxidada at obter o contorno da restaura o A utiliza o de uma folha de platina com uma pel cula de xidos firmemente aderida como substrato para a constru o de uma coroa em cer mica feldsp tica aluminosa permite diminuir a porosidade residual da cer mica e estabelecer uma uni o qu mica com a cer mica Segundo Sarkar e Jeansonne este facto deve se superior molhabilidade do substrato met lico e reac o qu mica dos xidos da cer mica com os xidos de estanho do metal o resultado um ganho de resist ncia tens o na ordem dos 80 gt No entanto estes mecanismos n o s o completamente efectivos porque a resist ncia compress o das coroas com folha de platina g mea inferior resist ncia das coroas jacket com n cleo de alumina Apesar de uma boa uni o existe uma grande porosidade na interface da cer mica com a folha de platina devido ao tamanho das part culas de alumina n o conseguirem preencher as microfendas e microporosidades da superf cie do metal Assim a resist ncia fractura compressiva destas coroas de 105 3 Kg contra 132 7 Kg das coroas jacket com n cleo de alumina ou de1371 N contra 1768 N Uma outra
200. negativa da 58 4 Sistemas Cer micos presen a destes defeitos na face interna da coroa particularmente quando da actua o de for as compressivas que colocam a face interna sob tens o pode ser minorada usando um cimento de resina e t cnicas adesivas de cimenta o O ataque da cer mica com um cido quer seja o cido fluor drico HF ou am nia bifluorada NH HF dissolve parcialmente a matriz vitrosa residual deixando expostos os cristais criando assim uma superf cie micro retentiva a remo o da fase vitrosa n o aumenta de forma significativa a dimens o dos poros internos e nem diminui a resist ncia da pr pria cer mica Para al m da reten o mec nica h tamb m o estabelecimento de uma uni o qu mica entre a cer mica e o agente de uni o o silano que p e em contacto ntimo a superf cie da cer mica e o cimento de resina esta liga o est vel e forte de tal modo que por vezes a for a de ades o cimento cer mica superior resist ncia coesiva da pr pria cer mica 87 88 89 90 As coroas cimentadas deste modo apresentam uma resist ncia fractura compressiva significativamente superior s coroas cimentadas com m todos n o adesivos No estudo desenvolvido por Bernal et al sobre a resist ncia compressiva de coroas Dicor as coroas cimentadas com m todos adesivos fracturaram aos 142 73 Kg enquanto que foram necess rios somente 104 8 Kg e 98 33 Kg para fracturar coroas cimentadas
201. nia O nico RE E 2 6 7 13 14 15 16 24 25 26 27 representante deste tipo de cer mica o sistema In Ceram 6 7 1 15 16 24 25 26 27 3 2 6 Vitro cer micas definem se segundo Zd n k Strnad vidros contendo uma segunda fase distinta obtida por nuclea o e podendo ser interpretada como constituindo metade do 28 material considerado ou um material que formado como um vidro e depois submetido a um tratamento t rmico para induzir a sua desvitrifica o parcial i e perda da estrutura vitrosa por 7 4 z Panta ws Ea forma o desta fase cristalina que confere resist ncia a estas cristaliza o do vidro cer micas pois os vidros t m estrutura amorfa sem qualquer arranjo que ofere a resist ncia propaga o da fractura O m todo de produ o das vitro cer micas varia de sistema para sistema assim como a natureza da fase cristalina No sistema Dicor a fase cristalina formada por cristais de tetras licafluormica K MgsSigO gt oF4 representando cerca de 50 do volume da cer mica CRED Por outro lado os sistemas IPS Empress e OPC t m a leucite como fase cristalina ocupando de 45 50 do volume Para al m das diferentes t cnicas laboratoriais empregues nestes sistemas o sistema IPS Empress utiliza uma cer mica pr ceramizada n o sendo por isso necess rio haver forma o de cristais nuclea o o que reduz o tempo de processamento laboratorial Outro Z material i
202. nor mas igualmente mais representativa das situa es vividas clinicamente Por isso os valores obtidos neste estudo apesar de mais baixos podem considerar se mais aproximados do comportamento cl nico destas restaura es cer micas O principal valor dos testes compressivos que n o s o testes padronizados como os testes de flex o que dentro dos limites de cada estudo os resultados podem ser comparados com os valores m ximos da for a de mordida permitindo estabelecer a capacidade de suporte das for as oclusais gt A resist ncia fractura dos diversos grupos de coroas semelhante p 0 12 o que revelou n o existir interac o entre o material e o tipo de LAC Isto a combina o dos diferentes materiais com os tipos de prepara o n o resultou em aumento significativo da resist ncia fractura para qualquer dos grupos formados A restaura o da estrutura dent ria perdida por c rie fractura ou esteticamente comprometida com uma coroa deve recuperar tanto a est tica como a fun o de uma forma est vel e duradoura Por m no mbito deste estudo foi registada uma diferen a significativa p 0 0001 entre a resist ncia dos diversos grupos de coroas e a resist ncia de dentes ntegros semelhantes Parece por isso que existe uma perda acentuada de resist ncia dos dentes restaurados com coroas cer micas o que clinicamente se pode traduzir por um risco mais elevado de fractura Contudo luz dos va
203. nte a discuss o dos sistemas metalo cer micos Esta uni o reduz o n mero de porosidades na interface com o metal para al m de que o suporte r gido que este proporciona diminui e distribui as tens es na interface metal cer mica existindo menos concentra o de tens es na interface a probabilidade de se iniciar uma fractura menor Por outro 82 6 M todos de Refor o das Cer micas lado a pequena diferen a entre os coeficientes de expans o t rmica do metal e da cer mica respons vel pelo desenvolvimento de tens es compressivas na superf cie da cer mica as quais Shs 1 7 14 44 devem ser contrariadas antes do inicio da fractura Os sistemas de coroas em l mina ou sobre folha de ouro platina s o uma deriva o dos sistemas metalo cer micos O mecanismo de refor o semelhante contudo n o h um suporte r gido que possa distribuir as tens es na interface cer mica folha de metal Por m a forma o de xidos suficiente para o estabelecimento de uma boa uni o entre a cer mica e a folha diminuindo 14 44 62 a porosidade da face interna da coroa 4 2 6 2 Desenvolvimento de Tens es Compressivas Residuais As cer micas t m sobretudo uma baixa resist ncia trac o essencialmente devido propaga o de fracturas a partir de porosidades presentes na sua superf cie O desenvolvimento de uma camada compressiva na superf cie da cer mica cujo efeito deve ser contrariado antes
204. nto Met lica Superficial Cervical Figura 8 Cer micas usadas na constru o de uma coroa metalo cer mica O requisito primordial para o sucesso de uma restaura o metalo cer mica o estabelecimento de uma boa ades o entre metal e cer mica A uni o metal cer mica uma uni o mec nica qu mica e onde participam tamb m factores f sicos Sem d vida a maior parte das ligas possibilita a forma o de uma pel cula de xidos capaz de estabelecer uma forte ades o com a cer mica da que normalmente o principal mecanismo de uni o qu mico Durante a cozedura a cer mica elevada a temperaturas acima do ponto de transi o vitrosa entrando em ntimo contacto com o metal Os xidos da superf cie do metal migram para o interior da cer mica unindo se com os xidos da cer mica atrav s de liga es i nicas e covalentes No entanto para que este contacto t o pr ximo se estabele a necess rio que a superf cie met lica esteja limpa e que a cer mica apresente uma baixa tens o superficial de maneira a formar um ngulo de contacto 89 A reten o pequeno isto o contacto est dependente da molhabilidade da cer mica mec nica particularmente importante para as ligas que formam uma camada de xidos n o aderentes ou que oxidando se formam xidos internamente como o caso das ligas Pd Ag A reten o mec nica resulta da penetra o da cer mica enquanto fundida nas irregularid
205. nto das cer micas feldsp ticas aluminosas por McLean e Hughes na d cada de 60 atrav s da dispers o de cristais de alumina numa matriz vitrosa de coeficiente de expans o t rmica compat vel Estas cer micas continham cerca de 50 de cristais de alumina e desenvolveram se no sentido de optimizar as dimens es das part culas e a rela o entre fase vitrosa e fase cristalina Estes progressos permitiram produzir cer micas que servem de base elabora o de subestruturas de alguns sistemas cer micos O sistema In Ceram um exemplo do desenvolvimento deste m todo ao utilizar mais de 85 de cristais de alumina numa matriz vitrosa termo compat vel disposta numa rede tridimensional e virtualmente sem porosidade A quantidade de cristais presentes nestas estruturas oferece grande resist ncia propaga o da fractura n o s deflectindo o trajecto de propaga o mas tamb m parando a progress o da mesma para al m disso os numerosos cristais conseguem estabilizar a fractura atrav s da fric o micromec nica A diferen a de coeficientes de expans o t rmica entre a fase vitrosa e os cristais cria tens es compressivas na matriz vitrosa em torno dos cristais o que contribui para elevar a a PE 7 14 44 61 69 83 quantidade de tens o necess ria para provocar o crescimento da fractura gt 14 4 61 6 85 85 6 M todos de Refor o das Cer micas A cristaliza o controlada dos vidros outro m todo usado para re
206. ntrac o da cer mica Devido ao potencial de contrac o da cer mica a fenda marginal oclusal aceit vel mas em cervical a fenda 64 4 Sistemas Cer micos atinge por vezes valores superiores a 120 um o que torna dif cil elaborar restaura es com margens sempre aceit veis 1 gt 10 O sistema Optec HSP foi desenvolvido para a elabora o de inlays onlays facetas e coroas contudo devido ao alto ndice de fracturas registado com estes inlays principalmente quando n o cimentados com t cnicas adesivas e resist ncia moderada que esta cer mica apresenta parece que a sua indica o principal ser para a elabora o de facetas est ticas Uma vantagem deste sistema dispensar equipamento laboratorial especial apresentando por isso custos inferiores N o existem contudo estudos cl nicos de curto ou longo prazo que possam atestar as amina 7 16 28 105 propriedades deste sistema cer mico 16 2 105 4 8 2 Os Sistemas Mirage e Duceram LFC O sistema Mirage Myron International Inc Kansas City Kansas e o sistema Duceram LFC Degussa s o dois sistemas que utilizam a mesma t cnica laboratorial do sistema Optec HSP mas recorrem a materiais diferentes O sistema Mirage faz uso de uma cer mica feldsp tica refor ada por cristais de leucite e fibras de zirc nio para refor o estrutural as quais conjuntamente com a maior quantidade de cristais de leucite proporcionam maior resist nci
207. o Grupo CE e 1 27 KN para os dentes ntegros Grupo IN que serviram de controlo para compara o A an lise estat stica n o encontrou diferen a significativa entre a resist ncia fractura dos diversos grupos de coroas mas a compara o com o grupo de dentes ntegros de controlo revelou existir uma diferen a estatisticamente significativa A resist ncia fractura das coroas IPS Empress n o foi significativamente diferente da resist ncia das coroas In Ceram As prepara es com LAC em ombro a 90 arredondado originaram coroas significativamente mais resistentes que as prepara es com chanfro 122 2 Introdu o e Objectivos 2 Introdu o e Objectivos Desde o aparecimento da coroa jacket convencional que as coroas cer micas s o consideradas a excel ncia est tica das restaura es dent rias No entanto as restaura es cer micas apresentam uma baixa resist ncia fractura devido sua natureza quebradi a de tal modo que uma deforma o de apenas 0 1 suficiente para provocar o crescimento de microfendas e a fractura da restaura o P O crescente interesse que as coroas cer micas t m despertado nos ltimos anos resulta de uma maior exig ncia est tica Os sistemas cer micos recentemente desenvolvidos permitiram eliminar as defici ncias est ticas inerentes aos sistemas metalo cer mico e por outro lado apresentam melhores propriedades mec nicas do que as cer micas convencionais e uma
208. o anel e o pist o posicionado de modo a que o conjunto possa ser colocado sob a prensa pneum tica A cer mica flu da ent o pressionada para o interior do molde fazendo presa medida que arrefece O anel aberto e remove se o modelo de resina ep xida conjuntamente com a subestrutura cer mica ainda em estado verde sem tratamento 48 4 Sistemas Cer micos t rmico de cozedura podendo ser ajustada usando pedras abrasivas montadas em pe a de m o A subestrutura cer mica removida do modelo e submetida a um ciclo t rmico de cozedura durante 14 horas durante o qual v o ocorrer as reac es qu micas que levam forma o da spinela de aluminato de magn sio e alfa xido de alum nio elementos cristalinos que conferem as propriedades f sicas e estabilidade dimensional a esta estrutura cer mica Ap s a cozedura aplicada uma cer mica para caracteriza o com o uso das t cnicas convencionais esta cer mica tem propriedades similares s das cer micas feldsp ticas aluminosas A t cnica de moldagem por transfer ncia ou injec o usada na constru o das coroas Cerestore produz restaura es com uma adapta o marginal muito precisa O facto de a restaura o ser moldada directamente sobre o modelo mestre aliado capacidade do sistema compensar a contrac o de sinteriza o da cer mica resulta numa adapta o marginal compar vel a outros sistemas ou mesmo superior Efectivamente uma adapta
209. o com bisel Geralmente o resultado era a exposi o de um colar met lico vestibular o qual era escondido dentro do sulco gengival no entanto em sulcos gengivais pouco profundos e em presen a de uma gengiva livre pouco queratinizada este colar met lico aparecia vis vel e tornava inaceit veis estas restaura es Para al m disso quando ocorresse retrac o gengival o colar met lico ficaria exposto Presentemente a tend ncia reduzir a espessura do metal em toda a coroa mas em especial a n vel cervical a LAC definida para estes casos um ombro a 90 de ngulo interno arredondado para dissipar tens es usado em conjunto com cer mica de ombro gt 4 Embora a t cnica laboratorial seja mais delicada e dispendiosa os resultados s o promissores pois ao permitir maior volume de cer mica nesta regi o consegue se 33 4 Sistemas Cer micos uma melhor caracteriza o Por outro lado a aus ncia de metal permite a difus o da luminosidade mais em profundidade criando um efeito mais natural fig 9 e 10 EA f Contra o da A Margem f porcelana f BD abeta A de corpo pA p Metal para Ombro e Ombro c ncavo ombro sem metal da porcelana Transmiss o Transmiss o de luz de luz es eye Da Margem Contra o da f porcelana j adaptada j de corpo RRS ZZ Ombro convexo da porcelana Figura 9 Compara o da transmiss
210. o houve um bin mio Tipo de LAC Material significativamente mais resistente do que outro 4 A for a de fractura dos dentes ntegros Grupo IN 1 27 KN foi significativamente superior p 0 0001 for a de fractura de qualquer tipo de coroa 5 As coroas IPS Empress e In Ceram aparentaram exibir uma resist ncia suficiente elevada para permitir a sua utiliza o cl nica em restaura es anteriores e posteriores 6 A resist ncia fractura das coroas com LAC em ombro a 90 arredondado 0 70 KN foi significativamente superior das coroas com LAC em chanfro 0 60 KN para um n vel de signific ncia de 90 p 0 96 7 A forma da LAC exerceu um papel determinante sobre a resist ncia fractura das coroas cer micas 8 As coroas cer micas protegeram a estrutura dent ria dos efeitos nefastos das for as de carga e fracturaram antes de se produzir a fractura de qualquer dente Agradecimentos O autor gostaria de agradecer ao Departamento de Engenharia Cer mica e do Vidro da Universidade de Aveiro em particular Prof Doutora Margarida Almeida toda a disponibilidade e empenho desde sempre demonstrada Ao Prof Doutor Victor Rodrigues pela sua inestim vel ajuda na an lise estat stica dos resultados Aos srs Pedro Cavaco e Avelino dos Santos t cnicos de pr tese agrade o a colabora o e facilidades concedidas nos seus laborat rios para a realiza o dos esp cimens de prova Vita Zahnfabrik e Ivoclar o meu
211. o marginal Estes resultados est o de acordo com os valores referidos por Krejci et al num estudo efectuado in vivo no qual ap s 1 5 anos a espessura de cimento exposto era em m dia 78 2 pum 78 103 121 122 Os estudos cl nicos referentes ao sistema IPS Empress s o escassos e na sua maioria avaliam o desempenho cl nico do sistema como material para inlays devido introdu o relativamente recente deste sistema os estudos cl nicos s o ainda curtos por isso n o se podem tirar conclus es muito significativas O estudo efectuado por Krejci et al pretendia avaliar a viabilidade do sistema para restaura es do tipo inlay a avalia o de 10 inlays maxilares e mandibulares ap s 1 5 anos em funcionamento n o registou a fractura de qualquer restaura o ou recidiva de c rie com todos os crit rios avaliados em muito bom ou bom No entanto ao final desse per odo verificou se uma deteriora o da adapta o marginal como resultado da degrada o e abras o do material de cimenta o Tamb m num outro estudo envolvendo 62 restaura es IPS Empress do tipo inlay e onlay somente uma fractura foi registada durante os dois anos de avalia o cl nica os nicos pontos menos satisfat rios relacionavam se com o contorno das cristas marginais ligeiramente sub contornadas devido ao ajuste oclusal e alguns pontos de contacto proximais menos eficientes A validade do sistema para restaura o de dentes posteriores pelo meno
212. o por Dickinson et al para a fenda marginal de coroas jacket com n cleo de alumina inferior a 34 um ficando dentro dos valores clinicamente aceit vel A adapta o interna menos uniforme variando com a zona da coroa em an lise ao n vel do ombro cervical e em incisal a adapta o menor devido maior dificuldade de adaptar convenientemente 44 4 Sistemas Cer micos a folha de platina e s distor es introduzidas durante a desinser o para a cozedura No entanto os efeitos de distor o n o s o t o acentuados como no caso da folha g mea de platina em que al m destas dificuldades se junta tamb m os defeitos de mais uma folha gt A cer mica feldsp tica aluminosa usada para construir a subestrutura da coroa jacket com n cleo de alumina apresenta um m dulo de elasticidade superior s cer micas feldsp ticas convencionais e consequentemente uma maior resist ncia flex o a qual se cifra em 70 150 MPa contra os 45 90 MPa das cer micas feldsp ticas Parece efectivamente ser este o factor que faz com que as coroas jacket com n cleo de alumina resistam melhor s for as compressivas e apresentem uma resist ncia fractura compressiva de 1768 N contra os 1317 N e 1060 N de coroas com folha de platina g mea e coroas Renaissance respectivamente e de 1300 N contra os 1033 N de coroas com folha de platina g mea Se bem que a adapta o interna possa ter alguma influ
213. o por unidade de comprimento original do material quando a temperatura elevada 1 C uma propriedade importante para os materiais restauradores pois com a varia o da temperatura a estrutura dent ria pode expandir ou contrair mais do que a restaura o gerando for as que podem quebrar a for a de ades o ou provocando a perda do selamento marginal Por m as cer micas apresentam um coeficiente de expans o t rmica compat vel com o da estrutura dent ria cerca de 12 x 10 C para a cer mica e 11 4 x 10 C para a estrutura coron ria 3 Este coeficiente particularmente importante na compatibiliza o da cer mica com as subestruturas met licas e cer micas de diversos sistemas cer micos O coeficiente de expans o t rmica das cer micas feldsp ticas para os sistemas metalo cer micos regulado pelo teor de leucite presente na sua composi o A leucite um cristal cujo coeficiente de expans o t rmica n o linear e est compreendido entre 20 a 25x10 C muito superior aos 10x10 C da fase vitrosa no entanto a leucite importante para aproximar o coeficiente das cer micas com o das ligas met licas 13 3 a 14 8x10 C porque uma diferen a entre os coeficientes de expans o t rmica dos dois materiais superior a 0 5x10 C pode ser suficiente para superar a for a de ades o estabelecida na interface cer mica metal tal como discutido anteriormente Por outro lado o tipo de
214. o qual reduzido para 15 8 por peso ap s elimina o em ultra sons das part culas de s lica soltas O sistema Silicoater produz um aumento do teor de s lica menos significativo efectivamente a camada de s lica formada com este sistema apresenta uma espessura de apenas 0 02 um o que torna dif cil a detec o atrav s de EDS porque que essa espessura inferior ao revestimento condutor de ouro pal dio que torna poss vel a observa o das amostras em microsc pio electr nico de varrimento SEM Estes sistemas produzem altera es qualitativas da superf cie da cer mica que permitem a utiliza o de t cnicas de cimenta o adesivas convencionais No entanto os resultados da for a de ades o obtidos para as restaura es tratadas com o sistema Silicoater revelam uma instabilidade da uni o formada entre a camada de s lica e o silano resina composta que provoca uma quebra acentuada da for a de ades o ap s um per odo de armazenamento mais prolongado Com efeito a degrada o da for a de ades o est associada com uma altera o do padr o de fractura passando de coesivo para um padr o misto as falhas adesivas ocorrem n o s na interface com a cer mica mas tamb m dentro da pr pria camada de s lica podendo ser referida como uma fractura da interfase Por seu lado o sistema Rocatec produz uma uni o bastante est vel mesmo ap s um per odo prolongado de armazenamento e termociclagem ocorrendo sempre uma f
215. oas cer micas com n cleo de alumina A adapta o marginal clinicamente aceit vel situando se entre os 21 um e os 37 um consoante a t cnica utilizada a convencional ou a modificada respectivamente Se bem que a diferen a n o seja significativa deve se real ar que para atingir uma adapta o t o precisa com a t cnica convencional s o necess rios dois preenchimentos com cer mica de ombro de modo a compensar a contrac o da cer mica e os defeitos resultantes da remo o do material refract rio o que torna esta t cnica mais morosa e dispendiosa Para al m disso cada ciclo t rmico de cozedura produz mais deforma o da estrutura da coroa maior para a terceira cozedura resultando uma margem mais aberta que pode atingir os 117 um A deforma o poder ser resultante da menor diferen a entre a temperatura de sinteriza o da subestrutura de alumina 1170 C e a temperatura de cozedura da cer mica feldsp tica aluminosa de caracteriza o 960 C A t cnica modificada ao necessitar de menos acrescentos de cer mica de ombro permite obter com maior facilidade e fidelidade uma adapta o marginal aceit vel A resist ncia das coroas Hi Ceram superior das coroas cer micas com n cleo de alumina devido ao seu m dulo de elasticidade mais elevado resultante da incorpora o de uma 38 EA 3 69 A resist ncia flex o destas coroas est percentagem maior de cristais de alumina compree
216. obre ela Um problema que se punha era como reduzir a espessura da estrutura met lica sem que se deformasse durante a cozedura da cer mica para al m disso necess rio que a espessura do metal interfira o menos poss vel com a difus o da luminosidade A utiliza o de ligas de platina com um ponto de fus o mais elevado 1769 C em rela o s ligas de ouro 1063 C n o apresenta o problema de escoamento piropl stico durante a 39 4 Sistemas Cer micos cozedura da cer mica a cerca de 1000 C Por outro lado poss vel obter folhas de platina com uma espessura t o pequena quanto 0 025 mm utilizando para isso folhas de platina com espessuras que variam de 0 06 a 0 125 mm gt Entretanto a diferen a entre os coeficientes de expans o t rmica da liga de platina e das cer micas feldsp ticas usadas com as ligas de ouro era demasiado elevada para permitir uma uni o est vel A liga de platina apresenta um coeficiente de expans o t rmica de 9 7 x 10 C suficientemente pr ximo do coeficiente de expans o t rmica da cer mica feldsp tica aluminosa 6 8 a 8 7 x 10 C de forma a permitir a uni o Uma camada de xidos formada por oxida o da pel cula de estanho electrodepositado sobre a superf cie da folha de platina Esta pel cula com uma espessura de 0 2 2 0 um oxidada a 1000 C durante dois minutos forma xido de estanho que se une liga e difunde se na fase vitrosa da cer mica estabelece
217. ocorra uma contrac o menos acentuada 38 4 Sistemas Cer micos 19 47 49 58 Aes onde os valores inferiores Os valores referidos na literatura variam de 22 um a 76 um s o obtidos com esta t cnica corrigida estes valores s o aceit veis clinicamente Quanto ao efeito est tico obtido com estas restaura es tal como com as coroas Sunrise a tonalidade amarelada da estrutura met lica e a reduzida espessura permitem uma caracteriza o satisfat ria Por m se as compararmos com restaura es totalmente cer micas a exist ncia da l mina de ouro impede a transmiss o da luz de um modo menos acentuado do que em restaura es metalo cer micas o que leva perda de algum sentido de profundidade No entanto a tonalidade amarelada do metal ajuda a reflectir um pouco mais de luz camuflando melhor a sua presen a Devido pequena espessura destas restaura es elas podem ser usadas em situa es onde exista pouco espa o inter oclusal conseguindo se um bom efeito est tico Contudo outros sistemas apresentam maior resist ncia fractura oferecendo uma margem de seguran a superior 4 2 4 Coroa Jacket sobre folha Pt g mea Pt twin foil crown O sistema percursor de todas as coroas em l mina foi a coroa jacket sobre folha de platina g mea desenvolvida por McLean e Sced em 1976 Em 1965 McLean e Hughes introduziram as cer micas feldsp ticas refor adas por part culas de alumina que continham at
218. om graus de translucidez muito diversificados deste modo obt m se subestruturas que conjuntamente com as cer micas de caracteriza o permitem fazer frente a um conjunto de necessidades est ticas muito diferentes tal como para ocultar n cleos ou restaura es met licas e dentes com descolora es intensas Se para o In Ceram Alumina a infiltra o vitrosa com ou sem v cuo n o altera significativamente as suas propriedades mec nicas jaa infiltra o vitrosa sob v cuo do In Ceram Spinell diminui a sua resist ncia flex o por isso esta cer mica apenas usada para a elabora o de restaura es submetidas a cargas mastigat rias baixas e onde a est tica primordial 6 1625120 A longevidade cl nica das restaura es In Ceram tem sido avaliada essencialmente tendo em conta o desempenho cl nico das restaura es In Ceram Alumina n o existindo muitos estudos dispon veis que se refiram ao In Ceram Spinell ou ao In Ceram Zirconia um sistema ainda em desenvolvimento A maior parte dos estudos cl nicos inclui restaura es parciais do tipo inlay onlay coroas anteriores e posteriores bem como pr teses fixas anteriores e posteriores geralmente de pequena extens o No estudo efectuado por Pr bster e Diehl foram avaliadas 82 restaura es In Ceram e foram inclu das diversas pr teses fixas de 3 e 4 elementos e at tr s pr teses fixas de 5 elementos durante o per odo m dio de observa o de 7 8
219. om um ombro arredondado a 90 0 70 KN p 0 09 Contudo se considerarmos um n vel de signific ncia mais alargado n vel de signific ncia 90 e p lt 0 1 essa diferen a torna se estatisticamente significativa Parece por isso que o tipo de LAC n o sendo um factor decisivo condiciona de modo determinante a resist ncia fractura compressiva das coroas IPS Empress e In Ceram Os trabalhos de fotoelasticidade 1 07 e D rand demonstraram a import ncia da forma da LAC na realizados por El Ebrashi et a distribui o de tens es em coroas cer micas e conclu ram ser as formas de LAC arredondadas chanfro e ombro a 90 de ngulo interno arredondado as que menor acumula o de tens es produzem Estes autores e tamb m Farah e Craig 19 verificaram que as maiores tens es se acumulavam na proximidade da LAC por ser essa zona da prepara o dent ria conjuntamente com a parte cervical das paredes axiais que proporciona mais suporte s restaura es N o existem muitos estudos que avaliem a influ ncia desta acumula o de tens es sobre a resist ncia das coroas cer micas De um modo geral os resultados do presente estudo est o em concord ncia com os resultados obtidos noutros estudos para sistemas cer micos diferentes Tanto Friedlander et al 0 e Doyle et al como Sj gren e Bergman consideram que a inclina o cervical da LAC provoca o deslizamento lateral da restaura o e gera for as de
220. onding procedure on fracture resistance of dentin bonded all ceramic crowns Quintessence Int 1995 26 293 300 102 Molin M Karlsson S The fit of gold inlays and three ceramic inlay systems Acta Odontol Scand 1993 51 201 206 103 Gemalmaz D Ozcan M Yoru AB Alkumru HN Marginal adaptation of a sintered ceramic inlay system before and after cementation Journal of Oral Rehabilitation 1997 24 646 651 104 van Dijken JWV H glund Aberg C Olofsson A L Fired ceramic inlays a 6 year follow up J Dent 1998 26 219 225 105 Pr bster L Survival Rate of In Ceram Restorations Int J Prosthodont 1993 6 259 263 106 M rmann WH Schug J Grinding Precision and Accuracy of Fit of Cerec 2 CAD CIM inlays JADA 1997 128 47 53 107 Berg NG D rand T A 5 year evaluation of ceramic inlays Cerec Swed Dent J 1997 21 121 127 108 Rinke S Hiils A Copy milled aluminous core ceramic crowns A clinical report J Prosthet Dent 1996 76 343 346 109 Wolf WD Francis LF Colloidal and Thermal Processing Variables for Alumina Glass Dental Composites In Fischman G Clare A Hench L eds Bioceramics Materials and Applications Col Ceramic Transactions Vol 48 Indianapolis The American Ceramic Society 1995 156 161 149 Refer ncias Bibilograficas 110 Koidis PT Schroeder K Johnston W Campagni W Color consistency plaque accumulation and external marginal surface characteristics of the collarless meta
221. or MGC e de cer mica feldsp tica Vita Mark I 2 6 7 13 16 31 32 33 a fresagem por reprodu o copy milling processa se da seguinte forma um padr o de resina elaborado com as caracter sticas da restaura o explorado manualmente e os seus contornos transferidos para um bloco de cer mica atrav s de instrumentos de corte sincronizados Estes instrumentos de forma id ntica sonda v o reproduzindo todos os movimentos por ela descritos O sistema puramente mec nico Celay System Mikrona AG Spreitenbach Su a e utiliza uma cer mica feldsp tica semelhante Vita Mark II ou blocos de alumina industrial para a conforma o de corpos cer micos vitro infiltrados Vita Celay Alumina Blank 7 1 16 31 38 20 3 Classsifica o Tabela 5 Classifica o dos Sistemas Cer micos de acordo com a Composi o e o M todo de 6 16 Processamento 19 SISTEMA CER MICO Cer mica sobre Metal Fundido Captek Precious FASE CRISTALINA METODO DE PROCESSAMENTO Cer micas Feldsp ticas CARACTER STICAS PARTICULARES Fresagem por Reprodu o copy milling Chemicals S lica baixo teor de Condensa o Sunrise leucite e Coroas em l mina sobre Sinteriza o folha de ouro Procera Tit nio Cer mica Ultra baixa Nobelpharma fus o Ti Ceram Mark IO Leucite Sanidine CAD CIM ou Cer micas feldspaticas com alto teor de
222. or suspens o envolve um grande n mero de etapas que tornam o processo muito trabalhoso e moroso nomeadamente a duplica o do modelo mestre a sinteriza o da alumina e a infiltra o vitrosa que s o as etapas que fogem ao processamento convencional laboratorial das cer micas Todos estes passos implicam que a elabora o de uma restaura o In Ceram seja um processo que normalmente implica uma etapa de cozedura sinteriza o durante a noite Os custos finais de uma restaura o s o por isso mais elevados acrescidos de todo o investimento que necess rio fazer em fornos especiais que consigam controlar com precis o a eleva o e manuten o da temperatura para al m de que o sistema In Ceram completo inclui tr s sub fam lias o que representa um investimento maior Isto faz com que a disponibilidade do sistema nem sempre seja a desejada uma vez que nem todos os laborat rios querem ou podem investir num sistema t o espec fico Uma parte dos problemas relacionados com o processamento das suspens es de alumina e com a t cnica da moldagem por suspens o pode ser ultrapassado usando os blocos de alumina sinterizados industrialmente em 119 8 Sistema In Ceram conjunto com uma t cnica de moldagem por reprodu o As vantagens deste sistema incluem a redu o do tempo gasto para a sinteriza o da alumina menos 10 horas para al m de que devido ao facto de a alumina industrial ser mais homog nea a
223. os E por isso necess rio proceder ao correcto al vio dos modelos de modo a proporcionar espa o suficiente para o material de cimenta o e assim minorar a fenda marginal resultante da cimenta o No entanto se recordarmos o limite m ximo clinicamente aceit vel de 120 um definido por McLean e von Fraunhofer a adapta o marginal destas restaura es perfeitamente aceit vel Um outro estudo efectuado por Molin e Karlsson para avaliar a adapta o marginal de inlays IPS Empress refere uma adapta o menos precisa com uma fenda marginal cervical na ordem dos 114 7 um e em oclusal de 93 8 um Estes valores referem se espessura de cimento e obtidos por uma t cnica de r plicas com um silicone de baixa viscosidade ainda assim estes valores encontram se dentro dos limites clinicamente aceit veis Um factor que poder ter influenciado estes resultados a forma complexa da prepara o para os inlays que traduz uma maior dificuldade em proceder ao correcto enceramento da restaura o e uma poss vel deforma o durante a remo o do padr o de cera Apesar desta fenda marginal ser bastante significativa o que pode acentuar a degrada o e o desgaste dos cimentos de resina usados para cimenta o adesiva a avalia o inicial da infiltra o marginal neste tipo de restaura es n o extensa parecendo que pelo menos numa fase inicial os materiais de cimenta o corrigem satisfatoriamente a falta de adapta
224. os graus de translucidez mas tamb m com resist ncia diferente 34 50 123 120 Os restantes elementos da fam lia In Ceram apresentam propriedades mec nicas diferentes em virtude da sua composi o diferenciada como atr s referido Assim o In Ceram Spinell constitu do por uma mistura MgALO de xido de magn sio e xido de alum nio apresenta melhores propriedades est ticas devido cristaliza o c bica dos cristais mas a sua resist ncia inferior do In Ceram Alumina porque n o ultrapassa os 350 360 MPa Por outro lado o In Ceram Zirconia constitu do por uma mistura de zirc nio 34 e alumina 66 apresenta uma 109 8 Sistema In Ceram resist ncia flex o bastante elevada na ordem dos 750 800 MPa Isto deve se essencialmente a uma propriedade f sica do zirc nio o endurecimento por transforma o de fase do zirc nio parcialmente estabilizado O zirc nio existe sob uma forma cristalina tetragonal mas quando submetido a uma for a externa transformado numa forma mais est vel retirando a energia para essa transforma o da for a aplicada Para al m de retirar energia necess ria propaga o ou in cio da fractura a forma est vel do zirc nio 3 5 maior e pode assim selar fechar as microfissuras que se formam na estrutura da que a resist ncia dos materiais base de zirc nio seja mais de duas vezes superior dos materiais de alumina 7124 Apesar disso o sistema
225. os das restri es que espartilhavam o desenvolvimento europeu A introdu o em 1817 da fundi o dos dentes de porcelana nos Estados Unidos da Am rica do Norte ficou a dever se a Antoine Plantou um dentista que emigrou de Paris A produ o em grandes quantidades foi iniciada por um joalheiro de Filad lfia Samuel Wesley Stockton desde 1825 atingindo rapidamente o meio milh o de dentes por ano Depois de sete anos a trabalhar no neg cio do seu tio como ajudante e aprendiz Samuel Stockton White estabelecia se como dentista em 1843 e no ano seguinte fundava a sua pr pria empresa S S White Company iniciando a produ o de dentes de porcelana Nas ilhas brit nicas Claudius Ash come ou por industrializar a produ o de fornos dent rios e em 1837 a empresa por si fundada Ash Sons and Co produz os primeiros dentes de porcelana de alta qualidade Este em 1840 introduz os dentes de porcelana em tubo os quais podiam ser fixados s bases met licas da pr tese por um pino At ao final do s culo estas duas empresas detiveram o monop lio da produ o de dentes de porcelana e 1 Hist ria Natural Perspectiva Hist rica das Cer micas dominaram o mercado relegando para segundo plano Paris o local do nascimento dos dentes de porcelana Os dentes de porcelana continuam ainda hoje a ser utilizados conjuntamente com bases de acr lico na confec o de pr teses remov veis Desde a coroa com pino descrit
226. os s o apresentados na Tabela 14 Tabela 14 For a de fractura para cada grupo e m dias respectivas os esp cimens assinalados com asterisco foram elaborados com uma suspens o de alumina previamente preparada e conservada no frigor fico Grupo OC Grupo OE Grupo CC Grupo CE Grupo IN N do Cargade N do Cargade N do Cargade N do Cargade N do Carga de dente fractura dente fractura dente fractura dente fractura dente fractura KN KN KN KN KN 4 0 94 3 0 70 2 0 74 7 0 40 41 0 61 6 1 03 5 0 59 12 0 74 10 0 47 42 1 94 9 0 90 8 0 51 22 0 69 11 0 65 43 1 08 13 0 88 14 0 83 25 1 23 24 0 58 46 0 74 15 0 66 16 0 94 29 0 69 27 0 61 47 0 62 18 0 53 17 0 73 34 0 49 30 0 57 48 1 16 19 0 74 20 0 70 35 0 60 31 0 70 49 2 53 21 0 71 23 0 93 37 0 56 33 0 48 50 1 42 26 0 37 28 0 48 40 0 35 36 0 45 51 1 36 38 0 43 45 0 49 44 0 66 39 0 36 52 1 21 M dia 0 72 0 69 0 68 0 53 1 27 SD 0 22 0 17 0 22 0 11 0 60 A for a m dia necess ria para fracturar os esp cimens de cada um dos grupos foi 0 72 KN para as coroas In Ceram com ombro 90 arredondado Grupo OC 0 69 KN para as coroas IPS Empress com ombro 90 arredondado Grupo OE 0 68 KN para as coroas In Ceram com chanfro Grupo CC 0 53 KN para as coroas IPS Empress com chanfro Grupo CE e 1 27 KN para os dentes ntegros Grupo IN A an lise de vari ncia n o revelou uma diferen a estatisticamente significativa p 0 1267 entre a resist ncia
227. os vidros que as torna um material fr gil e com baixa resist ncia deforma o Estas duas caracter sticas de interesse antag nico para a Medicina Dent ria t m relegado as restaura es cer micas para segundo plano e as restaura es metalo cer micas continuam a ser o tipo de restaura o mais usado em pr teses fixas A subestrutura met lica das restaura es metalo cer micas contribui para o refor o das propriedades mec nicas da cer mica mas ao mesmo tempo retira lhe grande parte do seu potencial est tico Os sistemas cer micos mais recentes constituem n o s uma alternativa como tamb m uma indica o de tratamento As restaura es cer micas devido aus ncia da subestrutura met lica opaca permitem melhor difus o e transmiss o da luz incidente e por isso apresentam um comportamento ptico muito natural Para al m disso a cer mica um material muito est vel e resistente corros o e ao contr rio das restaura es metalo cer micas n o existe o perigo de oxida o e liberta o de i es met licos na cavidade oral No entanto as restaura es cer micas trazem alguns estigmas antigos e s o ainda olhadas com incerteza e desconfian a Numa poca em que as exig ncias est ticas s o enormes poderemos negar aos nossos pacientes tal benef cio com base em alguns pontos mal esclarecidos e que devem merecer a nossa d vida em rela o a alguns dogmas estabelecidos que pretendemos tr
228. ou compactada deste modo ent o sinterizada cozida em v cuo de modo a eliminar o m ximo de porosidades Se de in cio este m todo era usado apenas para confeccionar facetas o desenvolvimento de novas cer micas com mais cores dispon veis e pigmentos caracterizadores e novas t cnicas de cimenta o ataque cido da cer mica silaniza o e cimenta o adesiva encorajaram a produ o de coroas e inlays Diferentes tipos de cer mica podem ser usados com este m todo incluindo a aplica o de cer mica feldsp tica convencional sobre metal fundido e a aplica o de cer mica feldsp tica aluminosa para confec o de coroas jacket de porcelana sobre platina ou modelo refract rio Os sistemas Hi ceram e Optec HSP baseiam se neste m todo de condensa o e sinteriza o para produzirem restaura es cer micas de da 7 13 15 16 21 31 alumina e feldsp ticas com alto teor de leucite respectivamente 15 1921 3 5 2 Moldagem e Ceramiza o um m todo usado com as vitro cer micas As restaura es s o moldadas pelo m todo da cera perdida o enceramento elaborado sobre o modelo sendo depois o padr o inclu do num revestimento refract rio para elimina o da cera A vitro cer mica fundida liquefeita introduzida no cilindro de revestimento por for a centr fuga ocupando todo o espa o deixado vago pela cera Ap s a remo o do revestimento a restaura o ainda em fase v trea apresenta to
229. ovocando a deflex o ou at mesmo parando a progress o da 108 8 Sistema In Ceram fractura Por outro lado devido pequena diferen a entre os coeficientes de expans o t rmica da matriz vitrosa e da fase cristalina de alumina desenvolvem se tens es compressivas residuais em torno das duas fases as quais t m de ser suplantadas pela energia da fractura antes que o processo possa continuar A continuidade da fase vitrosa e da fase cristalina contribui para a estabiliza o da fractura assim como a fric o micromec nica entre as duas fases o que proporciona um aumento secund rio da resist ncia flex o De um modo geral pode dizer se que os mecanismos implicados na resist ncia da cer mica In Ceram est o relacionados com a diminui o do tamanho e volume da porosidade a redu o de defeitos produzidos durante o processamento e a exist ncia de um trajecto de propaga o da fractura mais tortuoso 14 19 24 26 50 68 82 123 124 O processamento convencional atrav s da t cnica da moldagem por suspens o da cer mica In Ceram pode ser respons vel por algumas falhas estruturais tais como poros e falta de homogeneidade da estrutura As subestruturas obtidas a partir de alumina industrial pela t cnica de moldagem por reprodu o copy milling s o mais homog neas e menos porosas e apresentam por isso um ganho de 10 na resist ncia flex o 500 MPa em rela o s subestruturas processadas
230. p ntico duplicado do modelo mestre com silicones de adi o 25 A prepara o da suspens o de alumina ou barbotina slip na literatura anglo sax nica feita misturando quantidades muito precisas 38 g de p de alumina para uma ampola de l quido de mistura gua desionizada com uma gota de aditivo o p de alumina adicionado progressivamente ao l quido sempre sob vibra o de ultra sons sendo necess rio um per odo m nimo de 7 minutos de vibra o no aparelho de ultra sons seguido da mistura sob v cuo por 1 minuto O aditivo induz cargas electrost ticas superf cie das part culas de alumina separando as umas das outras e conjuntamente com a vibra o dos ultra sons e o v cuo contribui para a forma o de uma suspens o uniforme e homog nea isso confere propriedades reol gicas particulares suspens o nomeadamente a sua capacidade de escoamento que facilita a moldagem 102 8 Sistema In Ceram A suspens o aplicada sobre o modelo de trabalho quer por imers o quer usando um pincel modelando progressivamente a forma da subestrutura fig 35 a suspens o deve ser aplicada rapidamente para evitar que a massa antes aplicada possa secar o que influencia negativamente as propriedades da cer mica A gua da suspens o removida por ac o das for as de capilaridade que se desenvolvem a partir do modelo de gesso especial poroso produzindo uma compacta o inicial das part culas de alumi
231. p s met licos um sistema de aspira o potente deve ser utilizado quando se procede ao desgaste de estruturas met licas na cavidade oral Ainda assim sempre que existam antecedentes al rgicos mesmo que m nimos deve se preventivamente excluir a possibilidade de utiliza o de uma liga Ni Cr As determina es recentes de um grupo de trabalho dedicado a estabelecer a biocompatibilidade dos metais usados na cavidade oral e patrocinado pelo 27 4 Sistemas Cer micos National Institute of Dental Research dirigem se no sentido de identificar todos os elementos potencialmente nocivos como o n quel o cr mio e o cobalto presentes nas ligas usadas na produ o de pr teses orais Para al m disso os m dicos devem registar na ficha do paciente a composi o da liga ou o nome comercial e ter na hist ria cl nica o resultado dos testes de sensibilidade aos metais Todas as reac es adversas devem ser comunicadas ADA American Dental Association quer se trate de metais ou outros biomateriais A ideia da toler ncia biol gica e inocuidade destes elementos est de certo modo enraizada por isso estas medidas visam despertar a classe m dica para um problema que pode estar a ser menosprezado Outro problema que pode surgir com a utiliza o destas ligas o do aumento da dureza superficial Na Tabela 9 est o indicados os valores para a dureza superficial de algumas ligas de metais base Se bem que alguns destes valores
232. para o qual se usaram dois tipos de LAC o chanfro largo e o ombro a 90 com ngulo interno arredondado Para isso recorreu se ao uso de sulcos de orienta o e limita o do desgaste e a brocas diamantadas tronco c nicas de forma e di metro conhecidos fig 48 127 3 Materiais e M todos Figura 48 Instrumentos rotativos de corte usados para a prepara o axial e defini o da LAC esquerda broca tronco c nica para prepara o de um chanfro ref 2850 016 Komet direita broca tronco c nica para prepara o de ombro 90 arredondado ref H283K 016 Komet O desgaste oclusal foi executado m o livre seguindo a anatomia dent ria para o desgaste axial a turbina foi fixada na haste de um paralel metro Unit Degussa ver refer ncia e o dente imobilizado na platina fig 49 A jun o para fixa o da turbina foi desenhada para limitar os movimentos de inclina o lateral todos os movimentos eram paralelos a um mesmo eixo paralelo ao longo eixo do dente Durante todas as etapas da prepara o foi usada refrigera o por spray de ar e gua e as brocas foram mudadas a cada dez prepara es realizadas Figura 49 Paralel metro para limitar os movimentos dos instrumentos de corte e imobiliza o do dente em prepara o com a base As etapas da prepara o foram realizadas pelo mesmo operador seguindo uma t cnica padronizada standardizada fig 50 1 Prepara o de um sulco de
233. perada pelo sistema In Ceram O m dulo de elasticidade desta cer mica 69 8 Gpa tamb m equipar vel ao da cer mica Dicor no entanto este valor foi obtido contando apenas com a resist ncia inicial proporcionada pela dispers o mais uniforme dos cristais de leucite e sem tratamentos t rmicos adicionais Estes tratamentos como foi antes referido produzem tens es compressivas superficiais e tangenciais em volta dos cristais de leucite o que aumenta a resist ncia da cer mica 16 29 31 79 Tal como acontece com outras vitro cer micas e cer micas feldsp ticas a cer mica IPS Empress pode ser tratada com ataque cido cido fluor drico e cimentada com m todos adesivos o que contribui para aumentar a resist ncia fractura deste tipo de restaura es O cido fluor drico HF produz micro reten es na superf cie da cer mica por dissolu o parcial da matriz vitrosa Para al m da reten o mec nica a silaniza o da superf cie da cer mica com um agente de uni o do tipo vinilsilano permite a forma o de uma uni o qu mica entre a cer mica e as resinas compostas usadas para cimenta o as quais por sua vez est o em ntimo contacto com a superf cie dentin ria promovido pelos adesivos dentin rios Efectivamente o ntimo contacto estabelecido entre a cer mica IPS Empress e a superf cie dent ria com todo o suporte que esta possa proporcionar parece ser o mecanismo decisivo para o aumento de resist
234. poder concluir que as ligas de metais base s o facilmente brunidas necess rio considerar outras propriedades limite de resist ncia e m dulo de elasticidade antes que tal afirma o possa ser aceite porque estas ligas ao serem mais r gidas oferecem maior resist ncia deforma o A compatibilidade entre a cer mica e o metal a base para a selec o do tipo de liga para restaura es metalo cer micas Desde logo dois requisitos se imp em o metal n o interagir com a cer mica de modo a provocar colora es vis veis e a forma o de uma uni o est vel de modo a resistir s for as presentes na cavidade oral A elabora o da estrutura met lica para restaura es metalo cer micas faz uso do m todo da cera perdida Sobre um modelo de trabalho s o definidos os contornos da estrutura met lica 28 4 Sistemas Cer micos construindo se um padr o de cera Este padr o de cera depois inclu do num material de revestimento para permitir a fundi o do metal fig 6 e 7 Al vio 3mm Padr o Cera AM Papel A Espa ador Anel Cilindro 3mm Cilindro Figura 6 Padr es de cera O Figura 7 Cilindro de Fundi o O Devido alta temperatura de fus o das ligas metalo cer micas o material de revestimento n o poder ser gesso mas sim um revestimento fosfatado Este tipo de revestimento tamb m dever compensar a contrac o de fundi o da liga Ap s a inclus
235. pressed glass ceramic inlay Journal of Oral Rehabilitation 1997 24 705 708 121 Krejci I Krejci D Lutz F Clinical evaluation of a new pressed glass ceramic inlay material over 1 5 years Quintessence Int 1992 23 181 186 150 Refer ncias Bibilograficas 122 Fradeani M Aquilano A Bassein L Longitudinal study of pressed glass ceramic inlays for four and a half years J Prosthet Dent 1997 78 346 353 123 Campbell SD Pelletier LB Pober RL Giordano RA Dimensional and formation analysis of a restorative ceramic and how it works J Prosthet Dent 1995 74 332 340 124 McLaren EA All Ceramic Alternatives to Conventional Metal Ceramic Restorations Compendium 1998 19 307 326 125 Manual de Instru es In Ceram Vita Vita Zahnfabrik Bad S ckingen Alemanha 1998 126 Kern M Thompson van P Bonding to glass infiltrated alumina ceramic Adhesive methods and their durability J Prosthet Dent 1995 73 240 249 127 Kern M Fechtig T Strub JR Influence of water storage and thermal cycling on the fracture strength of all porcelain resin bonded fixed partial dentures J Prosthet Dent 1994 71 251 256 128 Wood DJ Bubb NL Millar BJ Dunne SM Preliminary investigation of a novel retentive system for hydrofluoric acid etch resistant dental ceramics J Prosthet Dent 1997 78 275 280 129 Sadoun M Asmussen E Bonding of resin cements to an aluminous ceramic A new surface treatment Dent Mater 1994
236. r mica s o compostos por 99 56 em peso de alumina Al 03 representando mais de 85 do volume da subestrutura O volume restante ocupado pela fase vitrosa formada por um vidro de lant nio LaAl03SiO com pequenas quantidades de c lcio e s dio o lant nio diminui a viscosidade do vidro e permite este que flua com maior facilidade por entre os poros deixados pelos cristais de alumina resultando na forma o de uma estrutura cont nua e virtualmente sem porosidade O p de alumina formado por part culas com um tamanho m dio de 2 25 um mas 35 das part culas t m uma dimens o inferior a 1um Efectivamente o tamanho das part culas de alumina n o uniforme apresentam uma distribui o trimodal isto a dimens o das part culas concentra se em torno de tr s intervalos um volta de 4 um outro de 0 3 a 0 4 um e outro de 0 1 a 0 2 um fig 31 e 32 100 8 Sistema In Ceram Figura 31 Fotografia de SEM da subestrutura In Ceram alumina sinterizada diferentes tamanhos das particulas As part culas de alumina mais pequenas dispostas entre as part culas de maior dimens o s o as respons veis pelo estabelecimento dos colos de contacto entre as part culas maiores de alumina que ocorre durante a sinteriza o A temperatura atingida durante o processo de sinteriza o da cer mica In Ceram 1120 C n o suficientemente elevada para produzir a fus o da alumina 1600 1800 C No entanto as par
237. ra perdida com uma t cnica de transfer ncia da moldagem por termo press o heat press technique na qual a cer mica ainda em estado pl stico injectada a quente e sob press o num molde A patente desta t cnica data de 1936 tendo Dr ge em 1969 descrito uma t cnica cer mica usando um material refract rio baseada na t cnica de press o a quente das resinas no entanto n o havia nenhum equipamento que pudesse ser usado com esta t cnica tendo sido desenvolvido um forno especialmente para esse efeito o EP 500 Ivoclar Schaan Liechtenstein ea 7 1 Composi o e Microestrutura A cer mica uma vitro cer mica com refor o de leucite com uma composi o aproximada das cer micas feldsp ticas A cer mica pr ceramizada e pr colorada pelo fabricante isto j foi submetida a um tratamento t rmico para forma o dos cristais de leucite nuclea o no interior da matriz vitrosa apresentada sob a forma de pastilhas ou lingotes com v rias cores e de v rios graus de translucidez A vitro cer mica IPS Empress tal como todas as cer micas n o sofre qualquer altera o qu mica durante o processamento laboratorial apresentando a mesma composi o consultar Tabela 13 antes e depois do processamento A fase cristalina da vitro cer mica IPS Empress formada por 40 a 50 de cristais de leucite ocupando um volume aproximado de 35 Devido ao facto de a cer mica ser pr ceramizada os cristais d
238. ra propaga se atrav s de todo o corpo ou at encontrar outra fractura poro ou cristal O comportamento mec nico das cer micas em grande parte condicionado pela presen a de microporosidades introduzidas durante o processamento ou resultante da pr pria t cnica e pela concentra o de tens es em volta desses poros Enquanto os metais podem dissipar essas tens es por deforma o pl stica os materiais quebradi os como as cer micas t m uma capacidade limitada de deforma o fracturando com uma deforma o de 0 1 apenas por isso que a resist ncia t o dependente do n mero e tamanho das microporosidades sendo mais cr tica as microporosidades da camada superficial na ordem dos 100 um este um motivo porque se vitrifica a superf cie da cer mica pois assim reduz o n mero e tamanho das fendas superficiais 9 O refor o das cer micas ocorre por um ou ambos de dois mecanismos resist ncia ao in cio da fractura e interrup o da propaga o da fractura Os m todos de refor o mais comuns s o a utiliza o de subestruturas de metal e a dispers o de cristais na fase vitrosa 6 1 Enameliza o dos Metais A utiliza o de uma subestrutura met lica intimamente unida cer mica diminui o risco de fractura desta A uni o eficaz e duradoura estabelecida pela camada de xidos formada na superf cie do metal os quais se difundem e ligam aos xidos met licos da cer mica como anteriormente referido dura
239. ra que n o fiquem aprisionadas bolhas de ar e diminuir a contrac o da cer mica ap s a cozedura Para isso tamb m contribui a granulometria do p de cer mica que apresentando gr os de tamanhos diferentes permite que as part culas se compactem mais do que se fossem todas de igual dimens o Durante a fase da cozedura continua a condensa o das part culas de cer mica De in cio a estrutura met lica com a pasta de cer mica colocada na boca do forno sofrendo um aquecimento gradual Deste modo o resto de gua evapora se duma forma progressiva sem ocorrer a forma o de bolhas de vapor que poderiam fracturar a cer mica A perda de gua produz uma pequena contrac o da cer mica resultante da aglomera o das part culas Com o in cio do ciclo de cozedura e o aumento da temperatura as part culas de cer mica come am a fundir unindo se nos pontos de contacto N o se registam quaisquer reac es qu micas sendo somente o resultado da altera o do estado f sico durante a prepara o do p de cer mica que ocorrem e praticamente se completam as reac es entre os diversos componentes de uma cer mica feldsp tica No entanto ap s cozeduras prolongadas ou repetidas o teor de leucite da cer mica pode alterar se em virtude da transforma o de K O em leucite 2 A leucite um cristal com um coeficiente de expans o AEE Be be ae 11 t rmica elevado e com uma curvatura de dilata o n o linear s
240. ractura do sistema IPS Empress 1 74 MPa m 6D A resist ncia fractura das coroas Procera AllCeram est dependente da espessura da subestrutura de alumina uma vez que o m dulo de ruptura da subestrutura 508 MPa bastante superior ao da cer mica de caracteriza o 76 MPa e deve por isso a espessura da subestrutura ser a maior poss vel em rela o espessura da cer mica de caracteriza o Isso mesmo ficou demonstrado ao comparar a resist ncia fractura de coroas com espessura igual mas onde se fazia variar a dimens o da subestrutura as coroas com uma subestrutura de espessura de 0 5 mm registaram uma resist ncia de 158 MPa enquanto que a espessura de 1 5 mm obteve uma resist ncia de 415 MPa 53 4 Sistemas Cer micos significativamente superior No entanto estes valores parecem suficientemente elevados para suportar as for as mastigat rias funcionais e parafuncionais que se registam na cavidade oral A espessura necess ria para uma adequada resist ncia da restaura o levanta o problema da capacidade da cer mica de caracteriza o para conseguir um efeito est tico agrad vel Uma subestrutura t o densa e com um teor t o elevado de alumina torna se mais dif cil de camuflar Apesar de manter alguma translucidez esta estrutura densa de alumina encontra se entre as mais opacas e com um controlo de cor mais dif cil de obter mesmo tendo em conta que a cer mica de caracteriza o pe
241. ractura do tipo coesivo portanto dentro do pr prio material de cimenta o gt 12812 Do anteriormente exposto pode concluir se que uma ades o est vel e duradoura cer mica In Ceram pode ser conseguida atrav s de dois m todos revestimento da superf cie interna das restaura es com s lica com o sistema Rocatec e cimentos de resina convencionais ou a combina o da abras o da superf cie interna das restaura es para criar microreten es e um cimento de resina fosfatado do tipo Panavia Estes m todos podem ser usados em outras cer micas com baixo teor de s lica como por exemplo o In Ceram Spinell e o In Ceram Zirconia 0 125 O potencial abrasivo da cer mica In Ceram devido sua elevada dureza superficial 9 82 GPa um problema sem significado cl nico uma vez que esta cer mica se destina elabora o de subestruturas que ser o posteriormente caracterizadas com uma cer mica feldsp tica aluminosa Vitadur N Assim se a subestrutura In Ceram em n o estabelecer contacto com a estrutura dent ria a abras o provocada por estas restaura es ser semelhante produzida pelas cer micas feldsp ticas convencionais O potencial abrasivo destas cer micas est dependente de v rios factores como j foi discutido noutro cap tulo sendo as caracter sticas da superf cie preponderantes na abras o provocada pela cer mica uma superf cie polida e lisa produzir menor 114 8 Sistema In Cera
242. raz o apontada para a menor resist ncia das coroas jacket sobre folha de platina g mea a cer mica feldsp tica aluminosa ser menos resistente compress o que a cer mica com alto teor de alumina das coroas jacket com n cleo de alumina A adapta o interna das coroas jacket sobre folha de platina g mea inferior de outros tipos de coroa como a Cerestore e jacket com n cleo de alumina sendo estabelecida uma correla o entre a adapta o interna destas coroas e a sua resist ncia fractura compressiva Num estudo desenvolvido por Brukl e Philip 6h O espa o entre a prepara o e a coroa foi maior para as coroas com folha de platina g mea do que para os outros tipos de coroa estudados isto deve se ao facto de a segunda folha de platina ser adaptada sobre as irregularidades que a primeira produziu A diminui o da resist ncia das coroas com folha de platina g mea consequ ncia da pior adapta o apresentada pelas mesmas H 40 4 Sistemas Cer micos Este sistema s permite produzir elementos unit rios no entanto e apesar de tudo podem ser usadas quer nas zonas anteriores quer nas zonas posteriores inclusive com a folha de platina de 0 06 mm de espessura McLean iniciou a sua utiliza o cl nica em 1972 tendo inserido 44 coroas deste tipo para restaurar dentes anteriores e posteriores sem qualquer registo de fractura no per odo de mais de dois anos Se de in cio as coroas eram elaboradas so
243. resist ncia superior A resist ncia dos sistemas metalo cer micos adv m da subestrutura met lica mas do mesmo modo que lhes confere resist ncia retira lhes potencial est tico 5 gt A melhoria das propriedades mec nicas das cer micas dos novos sistemas resultante de altera es da sua microestrutura e composi o O teor da fase cristalina de refor o e o tipo de cristais que a comp em contribuem decisivamente para o aumento do m dulo de elasticidade da cer mica sendo este um dos factores determinantes da resist ncia dos materiais eRe SAT A porosidade interna e superficial tem tamb m um papel importante sobre a resist ncia final das restaura es Os poros presentes na superficie ou na estrutura interna da restaura o actuam como zonas de concentra o de tens es diminuindo a tens o necess ria para a propaga o da fractura Para al m disso atrav s de um processo conhecido como fadiga est tica e em presen a de humidade ocorre uma reac o qu mica entre a cer mica e o vapor de gua que se forma no interior das microporosidades superficiais essa corros o qu mica d se sob for as de baixa intensidade e suficiente para iniciar a propaga o da fractura e provocar o insucesso das restaura es sem raz o aparente 17 51 53 71 123 Um outro factor n o relacionado com as caracter sticas microestruturais da cer mica que influencia a resist ncia das restaura es a escolha do material e t cnica
244. ress Leucite 35 6 57 Mirage II Leucite Fibras Zirc nio 18 6 32 Dicor Tetras lica fluormica 50 4 46 Dicor MGC Tetrasilica fluormica 65 3 72 Num estudo sobre a abras o provocada por cinco cer micas com KHN compreendidos entre 379 e 443 n o foi encontrada qualquer correla o entre a dureza e a abras o produzida no esmalte Um outro estudo envolvendo cer micas com uma elevada dureza a cer mica In Ceram KHN 1040 e uma cer mica de beta quartzo KHN 7709 revelou uma abras o muito baixa do esmalte quando comparada com a abras o produzida por uma cer mica feldsp tica convencional A dureza apenas um dos muitos factores implicados na abras o entre os quais se encontram a natureza das superf cies em contacto orienta o dos cristais porosidades fases a for a de mordida a frequ ncia da mastiga o a abrasividade da dieta a composi o dos l quidos a varia o da temperatura a rugosidade das superf cies a interac o entre as superf cies e a lubrifica o 7 O desenvolvimento de um estudo in vitro para estudar a abras o dos materiais com o fim de reproduzir as condi es cl nicas uma tarefa dif cil para n o dizer imposs vel atendendo aos in meros factores envolvidos Um estudo in vivo efectuado por Lambrechts et al refere uma abras o vertical do esmalte cerca de 20 40 um por ano quando superf cies de esmalte entram em contacto na zona de pr molares e molares
245. restaura o o qual permite a completa evapora o do solvente e produz a sinteriza o das part culas de s lica sobre a superf cie da cer mica Deste modo forma se uma camada de s lica com apenas 10 um de espessura apresentando uma superf cie com microfendas que contribuem para aumentar a for a de uni o com a resina composta atrav s de reten o micro mec nica Para al m desta reten o mec nica estabelece se uma uni o qu mica com o silano que permite obter uma for a de ades o est vel e duradoura Como a suspens o de s lica sinterizada a uma temperatura pr xima da temperatura de sinteriza o da cer mica de caracteriza o recomendado que a aplica o e sinteriza o da suspens o seja feita antes da aplica o da cer mica feldsp tica Presentemente ainda n o s o conhecidos os efeitos dos v rios ciclos de sinteriza o da cer mica de caracteriza o sobre a morfologia e a for a de ades o proporcionada pela camada de s lica assim como ainda n o existem muitos dados cl nicos que se refiram aos resultados obtidos com este m todo Os outros m todos derivam de sistemas utilizados para a deposi o de s lica sobre metais o sistema Rocatec Espe Seefeld Alemanha consiste na abras o da superf cie interna das restaura es com um jacto de part culas de alumina antes da aplica o da resina primeiro utilizado um p de alumina de 110 um de di metro Rocatec Pre para criar microreten
246. rial do sistema IPS Empress por isso um procedimento simples e de f cil aprendizagem que permite elaborar restaura es com uma excelente estabilidade dimensional assegurando nomeadamente que a adapta o marginal destas restaura es possa ser gt Am 11 15 31 117 superior a de outros sistemas cer micos Lieta 31 X A vitro cer mica IPS Empress pr ceramizada isto apresenta todos os cristais de leucite mesmo antes do processo de elabora o laboratorial Durante a produ o industrial a cer mica submetida a um tratamento t rmico para forma o dos cristais de leucite nuclea o respons vel pelas propriedades f sicas e mec nicas da cer mica Um factor t o importante como o conte do de fase cristalina da cer mica n o dependente dos processos laboratoriais sendo 97 7 O Sistema IPS Empress determinado sob o controlo rigoroso da produ o industrial para al m disso n o necess rio que a cer mica durante o processamento laboratorial seja submetida ao ciclo de nuclea o o qual bastante demorado o que permite poupar muito tempo no processo de elabora o das restaura es e evita a contrac o normalmente da resultante Adicionalmente a cer mica tamb m pr colorada em cores equivalentes da escala de cores da Vita o que permite obter uma cor de base mais facilmente A cer mica n o sendo excessivamente transl cida permite ainda uma boa difus o da lu
247. riores a 50 um estes pigmentos t m adequada durabilidade A vitrifica o final a que a restaura o submetida visa eliminar qualquer porosidade superficial e obter uma superf cie brilhante e polida Dois m todos podem ser usados a adi o superficial de um vidro de fus o mais baixa ou um tratamento t rmico que produza a fus o L 7 D Este tratamento final superficial da cer mica formando uma camada vitrificada vitrifica o ou do ingl s glaze aumenta a resist ncia da restaura o quer pela diminui o da porosidade quer pelo estabelecimento de uma camada superficial compressiva Por outro lado ao tornar a superf cie mais lisa e polida diminui a acumula o de placa bacteriana e pigmentos ex genos Qualquer ajuste que seja feito ap s a vitrifica o deixa a superf cie rugosa e exp e as fendas microsc picas do interior da cer mica o que torna a restaura o mais suscept vel fractura 7 4 Qs m todos dispon veis para polimento da cer mica n o s o suficientes para remover as 4 Com todas as fases laboratoriais rugosidades permanecendo a superf cie porosa e fr gil conclu das a restaura o apresenta um contorno bem definido cor e caracteriza o ajustadas e uma superf cie polida e sem poros a fase de alto bisquit podendo ser usada clinicamente fig 8 31 4 Sistemas Cer micos Esmalte Transparente Dentina Opaco Estrutura Pigme
248. rmica tornando compat vel as propriedades f sicas da cer mica com as do metal Classifica o Perante a variedade de ligas comercializadas a ADA prop s em 1984 uma classifica o para as ligas met licas tendo por base o teor de metais nobres presentes na liga Assim sendo apresenta tr s categorias Muito Nobre Nobre e Predominantemente Metais Base ver Tabela 6 Tabela 6 Classifica o das Ligas segundo a American Dental Association 1984 2 Tipo de Liga Conte do Total de Metal Nobre Metal Muito Nobre Cont m gt 40 peso Au e gt 60 peso de elementos met licos nobres Au Ir Os Pt Rh Ru Metal Nobre Cont m gt 25 peso de elementos met licos nobres Predominantemente Metais Base Cont m lt 25 peso de elementos met licos nobres Esta classifica o permite uma comunica o mais f cil entre m dicos e laborat rios A classifica o das ligas como Preciosas Semipreciosas e N o Preciosas carece de alguma precis o e tem vindo a ser substitu da pela classifica o da ADA universalmente aceite Tamb m as 22 4 Sistemas Cer micos companhias de seguros e os sub sistemas de sa de utilizam esta classifica o como base para as suas comparticipa es No entanto esta classifica o t o simples falha na caracteriza o das ligas englobadas em cada classe agrupando ligas com composi es e propriedades muito diferentes O conhecimento da composi o das ligas de vital impor
249. rmita uma composi o est tica em profundidade em camadas e apresente propriedades fluorescentes proporcionando um efeito mais natural A translucidez da subestrutura permite a difus o de alguma luminosidade mas suficientemente opaca para ocultar colora es intensas provenientes da estrutura dent ria ou de n cleos met licos Por m devido cor branca intensa da alumina necess rio uma espessura adicional de cer mica para que a restaura o n o apare a demasiado esbranqui ada onde uma camada de cer mica muito fina poder n o conseguir o tom mais adequado principalmente nas zonas cervicais da restaura o apesar da excelente estabilidade de cor demonstrada pela cer mica de caracteriza o O desgaste recomendado para este tipo de restaura o de certo modo mais acentuado do que para outras restaura es reflecte a necessidade de uma espessura maior para uma resist ncia adequada e uma caracteriza o est tica natural No entanto n o existem estudos que possam avaliar comparativamente o desempenho est tico destas restaura es O processo de elabora o das coroas Procera AllCeram bastante preciso produzindo coroas com uma adapta o marginal perfeitamente aceit vel De facto tomando como refer ncia o estudo efectuado por May et al a fenda marginal m dia registada em coroas para molares foi de 62 um enquanto que as coroas para pr molares apresentavam uma fenda marginal de 55 um estando qua
250. ro ndio e estanho em quantidades inferiores a 1 leva forma o de uma camada de xidos a qual permite estabelecer uma uni o qu mica entre o metal e a cer mica 7227 A subida do pre o do ouro durante os finais dos anos 70 e in cio dos anos 80 tornou estas ligas muito dispendiosas Rapidamente foram desenvolvidas ligas alternativas de metais preciosos mais baratos e de metais base as quais se tornaram muito populares quer pelo seu desempenho cl nico em alguns aspectos superiores s ligas de ouro quer pelo seu baixo custo Tabela 8 Requisitos das Propriedades Mec nicas da Especifica o N 5 da American Dental Association Limite de resist ncia ou limite Alongamento M nimo proporcionalidade MPa 0 1 off set Tipo Temperada Endurecida Temperada Endurecida De Liga I macia 140 m ximo nenhum 18 nenhum II m dia 140 200 nenhum 18 nenhum II dura 200 340 nenhum 12 nenhum IV extra dura gt 340 500 10 2 de salientar que as ligas metalo cer micas podem ser usadas para produzir restaura es totalmente met licas mas n o em restaura es metalo cer micas Devido sua composi o as ligas met licas apresentam uma fraca capacidade para formar uma camada est vel de xidos que permita a uni o com a cer mica A temperatura de fus o destas ligas baixa e sendo muito pr xima da temperatura de cozedura da cer mica h possibilidade de deforma o pl stica Por outro lado a diferen a
251. ro a 90 principalmente devido a imperfei es resultantes do aprisionamento de ar na zona da margem No entanto durante 115 8 Sistema In Ceram todas as fases do processamento as restaura es In Ceram mostraram uma excelente estabilidade dimensional 23 75 130 As diferen as de composi o e de microestrutura das tr s sub fam lias que comp em o sistema In Ceram condicionam n o s as suas propriedades mec nicas mas tamb m o seu comportamento ptico O In Ceram Zirconia demasiado opaco e esbranqui ado para poder ser utilizado em zonas onde a est tica muito importante e atendendo elevada resist ncia flex o desta cer mica o seu uso restringido a restaura es para dentes posteriores submetidas a cargas mastigat rias elevadas e para a elabora o de pr teses fixas pouco extensas Quer o In Ceram Alumina quer o In Ceram Spinell possuem propriedades pticas que podem ser modificadas atrav s da altera o de certos par metros do processamento O In Ceram Alumina produz subestruturas cer micas com apenas 20 de translucidez o que representa cerca de 50 da translucidez da dentina por seu lado o In Ceram Spinell quando a infiltra o feita sob o v cuo como recomendado pelo fabricante duas vezes mais transl cido que o In Ceram Alumina Fazendo variar o grau de v cuo durante a infiltra o vitrosa podemos elaborar subestruturas quer de um tipo de cer mica quer do outro c
252. ros feldsp ticos 10 x 10 C Esta propriedade permite nivelar o coeficiente de expans o t rmica das cer micas com o das ligas met licas e dos corpos cer micos por outro lado as tens es superficiais ao redor nad mes ated Race 2 10 dos cristais melhoram as propriedades mec nicas das cer micas como veremos mais adiante 11 Tabela 2 Composi o Quimica de algumas cer micas em Cer mica Cer mica De Para Baixa Fus o Metal N cleo Dentina Esmalte Dentina Esmalte Alumina SiO 35 0 66 5 64 7 59 2 63 5 AlO 53 8 13 5 13 9 18 5 18 9 CaO 1 12 1 78 Na O 2 8 4 2 4 8 4 8 5 0 K O 4 2 74 7 5 11 8 12 3 B20 3 2 6 6 7 3 4 6 0 12 ZnO 0 58 0 11 ZrO 0 39 0 13 Temp Fus o C 980 980 950 900 900 Modificadores Vitrosos S o i es met licos alcalinos e alcalino terrosos como o pot ssio o s dio e o c lcio que fazem parte dos feldspatos ou que s o adicionados sob a forma de carbonatos A sua ac o quebrar a uni o entre os tetraedros de s lica atrav s da interrup o das liga es oxig nio sil cio O rompimento da cadeia tridimensional de s lica permite um movimento mais f cil dos tomos originando maior fluidez abaixamento da temperatura de fus o e aumento da expans o t rmica No entanto o excesso destes i es reduz a durabilidade qu mica da cer mica susceptibilidade corros o pela gua cidos e bases e pode provocar a cristaliza o do vidro durante a cozedura
253. rovocada pelas ligas de ouro tipo HI A adapta o marginal destas restaura es est relacionada com a precis o de desgaste do sistema Cerec sendo independente do tipo de cer mica utilizada Para as restaura es elaboradas com o Cerec 1 a fenda marginal atingia valores entre os 80 190 um no entanto com o Cerec 2 a exactid o do desgaste foi melhorada tendo a fenda marginal diminu do para valores na ordem dos 84 um A cimenta o com m todos adesivos e resinas compostas capaz de eliminar esta fenda mas quanto maior for a espessura de cimento de resina exposta na interface maior ser o potencial de degrada o com consequente degrada o da integridade marginal das restaura es e estrutura dent ria 10 107 Entretanto n o foi encontrada rela o entre a largura da fenda marginal e o aprofundamento por eros o da resina composta ao fim de 5 anos a fenda marginal apresentava valores da ordem dos 373 um de largura com uma profundidade apenas de 111 um O sistema Cerec 2 est preparado para produzir inlays onlays facetas e tamb m coroas por m n o existem dados que avaliem o desempenho do sistema em rela o a este tipo de restaura o Quanto ao desempenho cl nico de inlays e onlays tem sido referida uma taxa de sucesso de 95 a 5 anos um outro estudo refere que apenas 3 de 115 inlays tinham fracturado ao fim de 5 anos As vantagens do sistema resultam das melhores propriedades da cer mica prod
254. rticular realce Um rosto com um sorriso aberto para al m de bonito e simp tico salutar transmitindo confian a e bem estar Os modelos fotogr ficos actores de cinema apresentadores de T V manequins e mesmo pol ticos s o o expoente m ximo de uma imagem cuidada e cativante a qual refresca permanentemente o ide rio colectivo da nossa sociedade Mas quantos destes sorrisos poder o ser totalmente naturais Provavelmente quase todos eventualmente alguns existir o que de natural s a apar ncia escondendo se por detr s de um tratamento est tico dent rio excelente fruto da selec o criteriosa dos materiais e da criatividade da equipa m dico dentista t cnico de pr tese S existe um material capaz de nos iludir t o naturalmente a cer mica dent ria Ao virar do mil nio a investiga o de biomateriais continua a desenvolver materiais com propriedades cada vez mais pr ximas do biomaterial ideal Na ltima d cada as cer micas sofreram uma grande evolu o com o desenvolvimento de novas formula es cer micas sint ticas e cer meros S o muitos os sistemas cer micos ao nosso dispor os quais apesar da sua diversidade apresentam caracter sticas comuns 1 a estrutura formada por uma fase cristalina envolvida por uma fase vitrosa e que tal como o esmalte cristais de hidroxiapatite envolvidos numa matriz proteica lhe confere um excelente comportamento ptico 2 a natureza quebradi a caracter stica d
255. rutura porosa de alumina ou alumina e magn sio ou alumina e zirc nio na segunda a subestrutura infiltrada com um vidro de baixa fus o e por ltimo procede se conforma o anat mica e caracteriza o est tica com uma cer mica feldsp tica aluminosa A primeira etapa faz uso da t cnica de moldagem por suspens o sendo para isso necess rio a prepara o de um modelo de trabalho especial O modelo mestre preparado para a duplica o com um silicone de adi o incluindo a prepara o dos troqu is o al vio feito com um verniz espa ador 2 3 camadas com uma espessura total de 45 um sem no entanto recobrir a LAC e confeccionado um apoio para a conforma o dos p nticos Preenche se a impress o com gesso especial obtendo se ent o o modelo de trabalho sobre o qual ser aplicada a suspens o e conformada a subestrutura fig 33 e 34 O modelo de trabalho pode ser retirado da impress o ap s 2 horas e deve ser acabado a seco para n o alterar as suas propriedades no caso da confec o de subestruturas para pr teses fixas o modelo deve ser colado sobre um suporte de sinteriza o e os diversos elementos pilares e reas do p ntico separados entre si para evitar que devido 25 26 27 126 contrac o do gesso durante a cozedura ocorra deforma o da subestrutura Figura 33 Al vio com verniz espa ador e Figura 34 Modelo de trabalho em gesso especial coniecean do apoio para a elabora o do
256. s uma impress o da prepara o pelas t cnicas convencionais feita uma leitura digital dos contornos da superf cie da prepara o utilizando um scanner controlado por computador Para isso o modelo colocado na base do scanner de modo a que as esferas de safira que constituem a ponta 51 4 Sistemas Cer micos da sonda do scanner possam percorrer a superf cie do modelo medida que ele roda em torno do seu eixo vertical A ponta da sonda mant m um contacto muito suave com o modelo aproximadamente 20 g e feito um registo a cada grau em torno de uma circunfer ncia de 360 sendo usados cerca de 50 000 registos para a elabora o da imagem digital de uma prepara o fig 13 Uma vez feito o mapeamento de toda a superf cie da prepara o os dados s o verificados para controlar alguma falha no tra ado da superf cie de seguida o operador tra a a margem da prepara o com o aux lio de programas espec ficos de CAD Definido o contorno da superf cie o pr ximo passo estabelecer o contorno da subestrutura cer mica a qual por defeito tem 600 um de espessura no entanto o operador pode alterar esta defini o consoante a situa o assim o exigir O ngulo de emerg ncia da subestrutura escolhido sendo a espessura do espa ador estabelecida automaticamente Os dados completos s o ent o enviados via modem para a unidade de produ o Procera Sandvik AB em Estocolmo Para a produ o da c pia do modelo de trab
257. s a subst ncias fluoradas aciduladas remove a maior ee et 1 2 7 10 parte da camada compressiva por isso mais indicado proceder ao refor o da face interna gt 14 44 113 114 Outro m todo de refor o por troca i nica envolve um processo de troca i nica dupla O processo consiste em primeiro promover a troca dos i es s dio maiores por ides l tio mais pequenos a uma temperatura acima do ponto de tens o depois segunda troca i nica onde os i es l tio s o substitu dos por i es pot ssio de dimens o superior A primeira troca i nica ao ser efectuada acima do ponto de tens o evita a forma o de fracturas por introdu o de i es mais pequenos pois as tens es induzidas s o compensadas por relaxamento viscoso da matriz no entanto a segunda troca i nica abaixo do ponto de tens o permite estabelecer uma camada compressiva superficial Este m todo parece produzir um aumento da resist ncia mais significativo e menos suscept vel ao desgaste Um outro m todo consiste na utiliza o de ides rubidio para substitui o dos ides pot ssio da matriz vitrosa A vantagem deste m todo reside no facto de as cer micas conterem duas vezes mais pot ssio do que s dio para al m de que o i o rub dio 33 maior do que o pot ssio e n o est presente em quantidades significativas na cer mica o tamanho dos i es rub dio suficientemente grande para introduzir tens es superiores s habitualmente conseguidas se
258. s de expans o t rmica da matriz vitrosa 10 x 10 C e dos cristais de leucite 17 x 10 C gera for as compressivas tangenciais ao redor dos cristais as quais actuam como deflectoras da propaga o da fractura e por isso aumentam a resist ncia Os valores referidos para a resist ncia flex o est o compreendidos entre os 140 MPa e os 175 MPa 192844 Durante as v rias cozeduras da cer mica regista se um aumento do n mero dos cristais de leucite como resultado dos diversos tratamentos t rmicos o que tamb m pode ser respons vel pelo aumento da resist ncia Um outro mecanismo apontado como capaz de aumentar a resist ncia destas restaura es a utiliza o de m todos adesivos para a cimenta o que p em em ntimo contacto a cer mica e a estrutura dent ria tal como j foi discutido para as restaura es vitro cer micas ver sistema Dicor ES Os resultados est ticos obtidos com esta cer mica s o bons apresentam uma cor adequada devido utiliza o de p s de cer mica com diversas colora es e uma translucidez suficiente pois apesar do conte do elevado de cristais de leucite estes t m um ndice de refrac o pr ximo ao da matriz vitrosa 9 282249 A contrac o da cer mica durante a cozedura deveria ser compensada pela expans o do material refract rio no entanto a adapta o marginal vari vel entre diversos pontos da restaura o relacionando se com a direc o de co
259. s minced 20 A Sistemas ee MLO Se asec Say e Megan bok Seep vse Oe ai a nd RnR 22 4 1 Sistemas Metalo cer micos Convencionais ccsscceesceceeeceeseceesceceeceeceeeeenaeceeaeeeeenees 22 4 2 Sistemas Metalo cer micos sem fundi o e reeeeereeerneenacana 35 A 2 1 sistema Captek O errer oa iion T air ios a daipen EAEE desis ea ae ae 35 4 2 2 Sistema S NI SED asas oem ada poda Eee E ea Anois enna ate ee 36 4 23 Sistema Renaissance core Aeee sE Eee euE eenid eoret PE r EEEE E e 37 4 2 4 Coroa Jacket sobre folha Pt g mea Pt twin foil crown sssssssssesssesssesssessseesses 39 A252 sistema Procera Orne lu e en aaa eet ao RR eh 41 4 3 Coroa Jacket com n cleo de Alumina sessseesesesreeseseeesesrissessrssrestestesresesserrissreseesrests 43 4A Sistema HCE iriennerien e o n ea ando e RE an ikee re en ado una 46 Ae Sistema CerestOre iorri es En iE EEEE E E a EA E A EE E E RE OEE 48 4 6 Sistema Procera AllCeram 2 0 cecccesseceeececsseceesaeceeneecesceessaeceeaaeceeneeceaeeeeaeceeaaeceeeees 51 4 7 Sistemas V ILro Cer miCoS arius ne otima tara esha arado O ede a E Seda eta e a ss 55 A fl sistema DiCOT supraterane E Diana aguas E Se anais ss iien As au claras E idos 55 A12 Sistema Cerapeatl gt 2th sins tucano soda treco seta a Ba eee cala UCA a 61 4 7 3 Sistema IPS EmpressO orere tered caca ules na saver nao N i eera 62 AA Sistema Optec OPC chelicere eere e aE RE e ee a SEEE AO EEEN 63 4 8 S
260. s para restaura es intra coron rias confirmada pelo estudo cl nico desenvolvido por Fradeani et al no qual foram avaliados 125 inlays onlays por um per odo m dio de 40 3 meses foi registada uma taxa de sucesso de 95 63 apenas 4 fracturas n o havendo diferen a entre as restaura es de pr molares e molares Atendendo aos crit rios definidos no protocolo modificado do servi o de sa de p blica dos Estados Unidos U S Public Health Service par metros como o contorno a integridade marginal a exactid o de cor e a recidiva de c rie foram classificados de 96 7 O Sistema IPS Empress satisfat rios na maioria das observa es Os resultados obtidos mostram que pelo menos a m dio e curto prazo as restaura es IPS Empress conseguem resistir s tens es desenvolvidas nas zonas posteriores da cavidade oral sem que isso envolva um grande risco de fractura A avalia o do desempenho cl nico de outros sistemas cer micos compar vel com os resultados destes estudos apesar de em determinados crit rios o sistema IPS Empress se mostrar superior Os ensaios cl nicos de coroas IPS Empress s o escassos apesar das tens es exercidas sobre coroas serem mais elevadas do que em restaura es intra coron rias um estudo cl nico envolvendo 75 coroas IPS Empress n o registou qualquer fractura durante o per odo de observa o de 1 a 30 meses Mesmo que alguns autores considerem o sistema IPS Empress mais indic
261. s quer com brocas cil ndricas de ponta arredondada de 64 um de gr o O processo de fresagem de uma coroa tem dura o aproximada de 15 minutos Ap s o desgaste estar completo a subestrutura infiltrada com um vidro usado no sistema In Ceram segundo as mesmas t cnicas no entanto devido ao maior efeito de capilaridade da alumina industrial o processo de infiltra o demora apenas 40 minutos A aplica o de uma cer mica feldsp tica aluminosa Vitadur Alfa Z ou N feita seguindo as t cnicas convencionais a restaura o resultante similar a uma restaura o In Ceram 731 34 109 Comparativamente com as coroas In Ceram as coroas elaboradas a partir da alumina industrial com o sistema Celay apresentam uma resist ncia fractura superior quando s o usadas cargas n o axiais n o h contudo diferen a significativa da resist ncia fractura compressiva das coroas quando submetidas a for as axiais As for as necess rias para fracturar as coroas produzidas a partir de alumina industrial apresentam menos varia o possivelmente devido ao facto de alguns erros laboratoriais introduzidos durante a aplica o da suspens o de alumina poderem ser suprimidos usando uma alumina industrial mais uniforme Como resultado dessa maior uniformidade a resist ncia flex o da alumina industrial vitro infiltrada 500 MPa 10 superior resist ncia da subestrutura In Ceram convencional 1 A adapta o mar
262. sejam semelhantes aos de algumas ligas nobres a maior parte da ligas de metais base s o mais duras Qualquer ajuste oclusal que seja necess rio efectuar seja cl nico ou laboratorial ser sempre um procedimento mais dif cil e demorado por outro lado pouco prov vel que estas ligas sofram desgaste sendo por isso necess rio maior aten o ao equil brio oclusal de modo a evitar a abras o da denti o natural O m dulo de elasticidade das ligas de metais base ver Tabela 9 duas vezes superior ao das ligas nobres m dulo de elasticidade de uma liga de ouro 88 MPa o que torna estas ligas muito r gidas A rigidez da estrutura met lica particularmente importante em pr teses muito extensas onde a flex o a principal causa de fracasso Por isso estas ligas est o indicadas em situa es de pr teses muito extensas onde para a mesma espessura da estrutura met lica e sob a aplica o da mesma for a oclusal uma pr tese de metais base apresentaria uma flex o de apenas metade em rela o a uma pr tese de uma liga nobre Do mesmo modo e porque a deflex o varia na raz o inversa do m dulo de elasticidade segundo a f rmula t E j anteriormente descrita a espessura da estrutura met lica pode ser diminu da sem p r em risco a resist ncia da restaura o age A ductilidade alongamento percentual traduz se clinicamente na facilidade com que uma liga pode ser brunida Apesar de numa primeira observa o da Tabela 9 se
263. st ticas s o melhoradas pois poss vel a constru o da coroa mais em profundidade e com um pouco mais de opacidade as propriedades mec nicas s o semelhantes s das coroas convencionais Dicor 15 6 7995 90 A reac o dos tecidos em contacto com a cer mica Dicor muito favor vel n o aparecendo sinais de inflama o gengival em coroas correctamente contornadas a acumula o de placa bacteriana at sete vezes menor sobre esta superf cie Por outro lado em contacto com o esmalte n o produz uma abras o acentuada devido dureza superficial da cer mica ser compar vel do esmalte Apresenta uma abrasividade semelhante s ligas de ouro tipo III e menos abrasiva que as cer micas feldsp ticas com e sem refor o de leucite 1 9 79 81 82 97 Uma limita o do sistema Dicor a sua utiliza o estar restrita elabora o de restaura es unit rias n o sendo poss vel a sua utiliza o em pr teses fixas A utiliza o de pr teses fixas Dicor de tr s elementos elaboradas em duas pe as com um conector tipo macho f mea e posteriormente unidas com resina composta resultou na fractura de 80 dessas pr teses durante o primeiro ano As coroas Dicor podem ser usadas para restaurar dentes anteriores e posteriores no entanto a taxa de falhas significativamente mais elevada nos sectores posteriores das arcadas dent rias atingindo uma taxa de fractura de 35 em molares e 11 8 em pr molares quando ci
264. stema Optec HSP O sistema Optec HSP Jeneric Pentron Inc Wallingford Conneticut usa as t cnicas convencionais de condensa o e sinteriza o das cer micas feldsp ticas aluminosas A cer mica utilizada uma cer mica feldsp tica com alto teor de cristais de leucite a qual compactada e sinterizada directamente sobre um modelo refract rio a fase cristalina ocupa um volume de aproximadamente 48 da cer mica e constitu da por cristais de leucite com uma dimens o vari vel segundo os estudos entre 1 5 2 5 um e 10 15 um 822 O p de cer mica aplicado sobre o modelo de trabalho refract rio previamente desgaseficado com um coeficiente de expans o t rmica semelhante ao da cer mica devido sua translucidez s s o utilizadas cer micas de corpo e incisal que permitem uma caracteriza o em profundidade atrav s da aplica o em camadas dos p s de cer mica com diversas colora es Ap s as v rias cozeduras a restaura o removida do modelo refract rio sendo normalmente necess rio utilizar um jacto de areia para separar a cer mica do material refract rio a restaura o constitu da por um s tipo de cer mica e n o utilizado nenhum material como subestrutura 7 1 1629 O grande n mero de cristais e a distribui o uniforme pela matriz vitrosa devido ao seu tamanho relativamente pequeno contribuem para aumentar a resist ncia fractura para al m disso a diferen a entre os coeficiente
265. stergaard que a resist ncia das restaura es tanto maior quanto mais elevado for o m dulo de elasticidade da estrutura de suporte Assim ao usar uma estrutura de suporte de dentina podemos esperar que os resultados dos testes mec nicos alcan ados in vitro se aproximem mais do comportamento cl nico dessas restaura es Por tudo isto a sistematiza o da prepara o dent ria as condi es dos testes mec nicos reprodut veis e a padroniza o tanto quanto poss vel da fabrica o laboratorial dos esp cimens de teste permitem pelo menos a compara o das vari veis em estudo Como a fractura das restaura es uma das causas mais frequente de insucesso cl nico importante determinar quais as for as que podem induzir a fractura e sugerir o tipo de prepara o dent ria que proporcione a maior resist ncia fractura Idealmente as restaura es devem fracturar 135 5 Discuss o antes da estrutura dent ria subjacente dado que nem sempre poss vel recuperar as pe as dent rias fracturadas Neste aspecto as coroas analisadas cumpriram totalmente este objectivo n o se registando a fractura de qualquer dente durante os testes de carga A compara o da resist ncia fractura compressiva das coroas In Ceram 0 70 KN e das coroas IPS Empress 0 61 KN revelou n o existir uma diferen a estatisticamente significativa p 0 16 entre os dois sistemas Yoshinari e D rand tinham conclu do ao estudar a r
266. stribui o mais uniforme dos cristais pela matriz vitrosa No lingote de cer mica pr ceramizada os cristais de leucite encontram se agrupados em cachos clusters na literatura anglo sax nica s o dispersados durante o processo de termo press o e encontram se mais uniformemente distribu dos na restaura o final fig 29 A optimiza o das propriedades da vitro cer mica IPS Empress obtida durante o processo de termo press o pela combina o das elevadas zan 2 11 39 119 temperaturas e do controlo da press o 1t 3 gt 19 Figura 29 Fotografia de SEM da superficie de fractura de uma amostra IPS Empress denote se a distribui o uniforme dos cristais de leucite na matriz vitrosa A diferen a da resist ncia flex o verificada nos resultados alcan ados com amostras de vitro cer mica IPS Empress processadas de modos distintos confirma a import ncia das transforma es da fase cristalina cristais de leucite durante o processamento A resist ncia flex o das amostras n o submetidas aos tratamentos t rmicos para simula o da sinteriza o da cer mica de caracteriza o e pigmentos superficiais inferior resist ncia das amostras correctamente processadas Os valores da resist ncia flex o 3PB teste de flex o de 3 pontos 92 7 O Sistema IPS Empress oscilam entre 117 126 MPa e 160 182 MPa respectivamente para amostras sem e com tratamento t rmico 1
267. t culas mais pequenas possuem uma energia superficial mais elevada o que as torna mais reactivas do que part culas de maiores dimens es deste modo as part culas mais pequenas sofrem sinteriza o a temperaturas mais baixas e mais rapidamente estabelecendo contacto entre as part culas de maiores dimens es As part culas de alumina s o assim unidas numa rede tridimensional porosa e cont nua sem que tenha ocorrido qualquer altera o das part culas de maior dimens o Quer a fase cristalina de alumina quer a fase vitrosa forma uma estrutura cont nua tridimensional que se estende de uma superf cie outra a estrutura resultante da interposi o constante das duas fases praticamente sem porosidade referida como um material comp sito de fases cont nuas interpenetrantes continuous interpenetrating phase composite CIPC ba Nae Acumulativo Massa Histograma I TE FATE Percentagem Massa 20 5 2 0 2 os 10 a 4 7 01 Di metro Esf rico Equivalente microns Figura 32 Curvatura da distribui o de massa percentual sobreposta com um histograma de reas onde a modifica o da massa est concentrada trimodal a29 101 8 Sistema In Ceram 8 2 Fase Laboratorial A elabora o de restaura es In Ceram tem por base os procedimentos da moldagem por suspens o slip casting e pode ser dividida em tr s etapas a primeira consiste na elabora o da subest
268. t ncia pois diferentes composi es resultam em propriedades diferentes Ao identificar uma liga pelos elementos que a comp em estes devem aparecer por ordem decrescente a partir do elemento presente em maior quantidade Na Tabela 7 apresentada a classifica o das ligas met licas quanto sua fun o e composi o Tabela 7 Classifica o das Ligas para Restaura es Met licas Metalo Cer micas e Pr teses Parciais a 7 Remov veis Tipo de Liga Total Met lica Metalo Cer mica Pr tese Parcial Remov vel Muito Nobre Au Ag Cu Pd Au Pt Pd Au Ag Cu Pd Ligas Metalo Cer micas Au Pd Ag 5 12 wt Ag Au Pd Ag gt 12 wt Ag Au Pd sem Ag Nobre Ag Pd Au Cu Pd Au sem Ag Ag Pd Au Cu Ag Pd Pd Au Ag Ag Pd Ligas Metalo Cer micas Pd Ag Pd Cu Pd Co Pd Ga Ag Metais Base Ti Puro Ti Puro Ti Puro Ti Al V Ti Al V Ti Al V Ni Cr Mo Be Ni Cr Mo Be Ni Cr Mo Be Ni Cr Mo Ni Cr Mo Ni Cr Mo Co Cr Mo Co Cr Mo Co Cr Mo Co Cr W Co Cr W Co Cr W Bronze S o in meras as ligas dispon veis para restaura es metalo cer micas A revis o de 1989 da Especifica o n 5 pela American Dental Association ADA determinou que as ligas met licas fossem classificadas em fun o das suas propriedades independentemente da sua constitui o Tabela 8
269. t nio ou de van dio amarelo e xido de mangan s ii violeta e xido de cobalto azul Outros xidos s o tamb m adicionados s cer micas n o para alterar a sua colora o mas para reproduzir outras caracter sticas dos dentes naturais opalesc ncia e fluoresc ncia A opalesc ncia resulta da difus o da luz pelos cristais de hidroxiapatite que sob diferentes ngulos de incid ncia da mesma luz reflectem na em comprimentos de onda distintos Por outro lado a fluoresc ncia traduz se pela altera o da cor reflectida perante diferentes fontes de luz Assim para se obter estas caracter sticas nas cer micas adicionam se xidos de alto ndice de refrac o em quantidades muito pequenas s o usados xidos de lantan deos tais como o xido de cerium e o Susi i 2 6 7 8 xido de samarium entre outros 7 13 3 Classsifica o 3 Classifica o Na ltima d cada foi feito um grande esfor o para melhorar o desempenho est tico dos materiais dent rios A cer mica como material dent rio com maior potencial est tico n o constituiu excep o assistindo se nos ltimos anos ao desenvolvimento de novas cer micas e t cnicas de produ o laboratorial Hoje grande o n mero de sistemas cer micos que temos ao nosso dispor Ao classificar t o grande variedade de materiais incorremos em dois riscos a classifica o ser simples e abrang
270. t ria de muitas estrelas de cinema Esta faceta era uma capa muito fina de porcelana cozida sobre uma folha se alum nio a qual era depois modelada para permitir uma fun o oral correcta durante a rodagem dos filmes como n o estavam aderidas aos dentes o sorriso de Hollywood era t o irreal quanto os pap is que as estrelas interpretavam gt O uso da porcelana em espessuras t o pequenas como os 2 mm da coroa Jacket e a natureza quebradi a da porcelana punham em perigo a longevidade das restaura es Durante os anos 50 o desenvolvimento de cer micas feldsp ticas com maior teor de fase leuc tica permitiu a fus o da 2 ne E E 12 A leucite aumenta o coeficiente de expans o t rmico das cer micas cer mica ao meta aproximando o dos metais deste modo conseguiu se evitar a forma o de fracturas na cer mica por varia o da temperatura durante o processamento destas restaura es As restaura es metalo cer micas s o ainda hoje o tipo de restaura o fixa mais usado representando cerca de 80 das restaura es fixas Nos ltimos anos t m sido desenvolvidas novas cer micas as vitro cer micas mold veis as vitro cer micas com alto teor de leucite e as cer micas de alumina vitro infiltradas as quais diferem da cer mica feldsp tica convencional quer na sua composi o quer na t cnica laboratorial Estas cer micas apresentam propriedades mec nicas melhoradas fazendo ressurgir as restaura es tota
271. ta uma excelente biocompatibilidade na cavidade oral a exist ncia de elementos com potencial oxidante e que portanto podem sofrer corros o no meio aquoso bucal tem levantado d vidas quanto seguran a da sua utiliza o Ap s a quest o da toxicidade do am lgama instalou se uma certa fobia em rela o s restaura es contendo metal e muitos s o os pacientes que recusam tratamentos met licos apesar de n o provada a toxicidade O n quel presente na composi o de algumas ligas como foi dito anteriormente pode desencadear problemas al rgicos o ber lio porque atinge elevadas concentra es no ar principalmente durante a manipula o da liga pode provocar problemas pulmonares A presen a de uma estrutura met lica subjacente cer mica impede a absor o reflex o e transmiss o da luz do mesmo modo que um dente o faz Assim estas restaura es essencialmente 1 6L 35 reflectem a luz adquirindo um aspecto menos vita Para al m disso o metal provoca e un eee A 25 interfer ncias durante a realiza o de exames imagiol gicos craneo encef licos gt Apesar das desvantagens que as restaura es metalo cer micas apresentam continuam a ser o tipo de restaura o fixa mais utilizada representando ainda hoje mais de 70 dos tratamentos 3 6 7 fixos realizados e continuar a ser utilizada na pr xima d cada enfrentando a concorr ncia dos novos sistemas completamente cer micos 4
272. tavam uma adapta o marginal classificada como excelente enquanto que s 53 das coroas metalo cer micas atingiram esta classifica o As propriedades pticas da cer mica Dicor s o muito pr ximas das do esmalte indice de refrac o 1 52 e 1 65 e translucidez 0 56 e 0 48 respectivamente Isto deve se ao facto de os cristais de tetras lica fluormica apresentarem um ndice de refrac o muito pr ximo da refrac o da fase vitrosa o que faz com que a luminosidade possa atravessar a estrutura da cer mica 32 41 81 A ec praticamente sem grandes obst culos ceram layer produz alguma opacidade mas a sua elimina o para aumentar a resist ncia da cer mica aumenta ainda mais a translucidez e coloca esta cer mica entre os materiais cer micos mais transl cidos amp 4 No final da ceramiza o a restaura o praticamente acrom tica o que torna necess rio a utiliza o de opacificadores e corantes superficiais para a caracteriza o apropriada da restaura o nomeadamente o croma e a satura o mantendo uma translucidez aproximada da inicial A propriedade que a cer mica tem de adquirir as tonalidades dos tecidos circundantes isto apresentar um efeito camale o particularmente til em denti es jovens e cuja colora o seja essencialmente proveniente da superf cie De outro modo quando a colora o dos dentes adjacentes mais intensa e profunda as coroas Dicor apresentam um
273. tentes para suportar as for as oclusais quer dos segmentos anteriores quer dos segmentos posteriores onde se sentem for as mais elevadas havendo uma margem de seguran a em rela o s for as oclusais tidas como normais 5 A resist ncia destas restaura es poderia ser aumentada se opt ssemos por uma cer mica feldsp tica aluminosa em detrimento de uma cer mica feldsp tica uma vez que aquela apresenta uma resist ncia superior a esta ltima e por isso a resist ncia n o dependeria tanto do suporte proporcionado pela folha de ouro no entanto esta op o implica a utiliza o de 55 uma folha de platina pelos motivos atr s referidos Para al m da utiliza o do sistema Renaissance em restaura es unit rias tamb m poss vel elaborar pr teses de tr s elementos com a utiliza o de um p ntico pr formado que se solda aos retentores em l mina A adapta o marginal deste tipo de restaura es depende essencialmente da precis o da adapta o da folha de ouro prepara o e do controlo da contrac o da cer mica durante a sinteriza o sendo por isso sens vel t cnica utilizada A adapta o da folha de ouro pode ser repetida v rias vezes desde que n o ocorra deteriora o do modelo Relativamente contrac o da cer mica a t cnica sugerida passa pela utiliza o de cer mica de ombro e pela execu o de uma incis o de descarga de tens es no opaco de forma a que
274. teriais M todos a lees dee ik ea Oo bein ent 127 A Resultados secsicssbechsteiced TEE A EAN E AEA EAA 132 3 DISCUSS O EAEE A ee O N EAE 135 O Conclus es EEA EA E EIE ET EEES E TTA 140 REFER NCIAS BIBLIOGR FICAS cccssecssscssecssecsusssucssecssecsucssscssucssecssessuecsucesucsscssnesseetees 141 155
275. to de gesso A dureza superficial apresentada por estas ligas VHN Vickers Hardness Number n o dever produzir abras o das superf cies dent rias antagonistas ressalvando o caso das ligas mais duras Muito Nobres e Nobres Neste caso dever efectuar se um ajuste oclusal mais preciso pois qualquer tentativa de adapta o fisiol gica ser feita com preju zo da denti o 25 4 Sistemas Cer micos Tabela 9 Propriedades F sicas e Mec nicas de algumas Ligas Met licas e Metalo Cer micas Tipo de Liga Principais Ponto de Densidade Limite de Dureza Alongamento M dulo de Elementos Fus o C g cm Resist ncia VHN Percentual Elasticidade MPa YieldStrength I Muito Nobre 943 960 16 6 103 80 36 II Muito Nobre 924 960 15 9 186 101 38 Ill Nobre 843 916 12 8 241 138 30 Ag Pd Nobre 1021 1099 10 6 262 143 10 IV Muito Nobre 921 943 15 2 215 149 35 Nobre 930 1021 11 3 434 180 10 Metal Muito Nobre 1271 1304 13 5 572 220 20 Cer mica Nobre 1232 1304 10 7 462 189 20 Muito Nobre 1149 1177 18 3 450 182 5 Nobre 1155 1302 10 6 11 5 476 685 270 10 34 Ni Cr Mo 8 1 591 293 23 9 207 Ni Cr Mo Be 8 0 782 348 11 6 190 Ni Cr 7 9 838 357 18 0 210 Ni Cr Mo 8 0 360 211 27 9 193 Ni Cr Be 8 7 260 175 27 3 154 Ni Cr Mo Cu 8 3 543 316 2 3 208 Ligas Predominantemente Metais Base Nos ltimos anos as ligas Predominantemente Metais Base t m registado um aumento apreci vel na sua utiliza o para restaura es metalo cer micas fix
276. torno da restaura o podem ser posteriormente caracterizadas com pigmentos superficiais e vitrificadas Dois tipos de cer mica est o dispon veis a Cerec Vitablocs Mark II VITA Zahnfabrik Bad S ckingen Alemanha e a Dicor MGC Dentsply International Caulk Milford A cer mica Cerec Vitablocs Mark II uma cer mica feldsp tica semelhante usada nas restaura es metalo cer micas mas constitu da por part culas de menor dimens o A cer mica Dicor MGC Machinable Glass Ceramic uma vitro cer mica refor ada por cristais de tetras lica fluormica 67 4 Sistemas Cer micos dispersos na matriz vitrosa constituindo 65 a 70 do volume da cer mica Ambas as cer micas derivam de cer micas j existentes sendo superiores em determinados aspectos em rela o s suas x xaa 2 6 16 29 33 97 predecessoras para produ o laboratorial das restaura es amp 16 2 33 97 elabora o destas restaura es cer micas envolve a utiliza o da tecnologia CAD CAM Computer Aided Design Computer Aided Manufacturing ou CAD CIM Computer Aided Design Computer Integrated Manufacturing atrav s da utiliza o do sistema Cerec O sistema Cerec Siemens Dentalsystems Inc Bensheim Alemanha foi desenvolvido por M rmann e Brandestini e tem passado por diversas evolu es A primeira vers o do sistema o Cerec 1 foi lan ada em 1985 Brains tendo o desenvolvimento do sistema
277. turais e Propriedades As restaura es In Ceram s o caracterizadas por apresentarem uma estrutura que se comporta como um comp sito de fases cont nuas interpenetrantes continuous interpenetrating phase composite CIPC sendo esta caracter stica estrutural a respons vel em grande parte pelas propriedades mec nicas da cer mica A subestrutura de alumina elaborada ap s a sinteriza o apresenta uma estrutura porosa formada por uma matriz cont nua de part culas de alumina ligadas entre si Ao contr rio do que acontece com as outras cer micas durante a sinteriza o da alumina n o ocorre contrac o devido densifica o resultante da elimina o do l quido da suspens o mantendo se 20 a 30 de porosidade residual Isto resultante da temperatura de fus o 1120 C demasiado baixa para produzir a sinteriza o das part culas maiores de alumina e por consequ ncia a aproxima o do centro dessas part culas no entanto as part culas mais pequenas e com maior energia superficial t m maior reactividade e iniciam a fus o mais cedo e a temperaturas inferiores S o elas as respons veis pelo estabelecimentos dos colos de contacto entre as part culas de maior dimens o e assim pela continuidade da estrutura fig 45 Os dados obtidos por Campbell et al 2 a partir da an lise de Brunauer Emmett Teller BET do tamanho das part culas e de observa es de SEM suportam esta explica o para a forma o da m
278. ual como fundida isto sem vitrifica o As cer micas feldsp ticas parecem ser as cer micas que produzem maior abras o da superf cie do esmalte assim como as cer micas com leucite o que pode estar relacionado com o tipo de fase cristalina O desgaste produzido no esmalte quando contacta com cer micas registado num estudo in vitro tende a ser quatro vezes superior ao desgaste registado in vivo entre superf cies dent rias De qualquer modo uma superf cie lisa e regular obtida por polimento rigoroso e ou vitrifica o superficial da AM 15 16 67 79 97 cer mica produz menos abras o sobre o esmalte gt 1997 72 97 5 2 Cor A percep o da cor de um objecto uma resposta fisiol gica a um est mulo f sico constituindo uma experi ncia subjectiva A luz uma radia o electromagn tica podendo ser detectada pelo olho humano quando compreendida entre os 400 nm violeta e os 700 nm vermelho de comprimento de onda A intensidade de luz reflectida e a combina o de intensidades de comprimentos de onda de um feixe de luz determinam as propriedades aparentes da A R 7 9 cor matiz ou croma satura o ou intensidade e brilho A matiz ou croma a cor propriamente dita de todas as cores existentes tr s s o cores prim rias o vermelho o verde e o violeta ou azul sendo todas as outras produzidas pela combina o adequada destas cores O croma refere se ao comprimento de onda dominante na distr
279. ual se une com a folha de ouro por sinteriza o 9 Devido ao coeficiente de expans o t rmica da liga da folha de ouro a cer mica utilizada uma cer mica feldsp tica de baixa fus o A pequena espessura da folha de ouro permite ganhar espa o para aplica o da cer mica de caracteriza o resultando restaura es com uma espessura inferior das restaura es metalo cer micas mas ainda assim e devido colora o amarelada do fundo met lico de bom resultado est tico Figura 11 Folha de ouro ou platina pr formada para os sistemas Sunrise e Renaissance A estrutura met lica adaptada prepara o B constru o da restaura o com cer mica feldsp tica C 36 4 Sistemas Cer micos Estas restaura es podem ser usadas em prepara es mais conservadoras ou em situa es em que exista pouco espa o inter oclusal Apesar da sua pouca espessura a resist ncia fractura parece ser surpreendentemente alta atingindo 30 a 80 da resist ncia das restaura es metalo cer micas A folha de ouro ao permanecer no interior da restaura o al m de fornecer algum suporte cer mica e de diminuir a porosidade interna permite resistir melhor s cargas mastigat rias por outro lado a acumula o de for as compressivas residuais na superf cie da cer mica devido diferen a dos coeficientes de expans o t rmica age tamb m como mecanismo de refor o 9 De in cio est
280. ue se comportando como um material de fases interpenetrantes isto as suas propriedades s o superiores s dos materiais que o comp em Apesar de n o existir a forma o de uma pel cula de xidos a ades o cer mica referida como sendo pelo menos igual ades o dos sistemas metalo cer micos convencionais 22 A cer mica usada para caracteriza o est tica uma cer mica feldsp tica de baixa fus o devido ao tom dourado da estrutura necess ria uma camada mais fina de cer mica de opaco para ocultar o metal para al m de que essa colora o dourada permite obter um efeito est tico mais natural Este sistema pode ser usado para a constru o de coroas de pr teses fixas anteriores e posteriores de um ou v rios elementos A resist ncia fractura compressiva e a adapta o marginal s o compar veis aos sistemas metalo cer micos convencionais contudo existe ainda pouca informa o que o comprove 4 2 2 Sistema Sunrise O sistema Sunrise Tanaka Dental Skokie Illinois utiliza folhas de ouro para proporcionar suporte cer mica isto um sistema de coroas em l mina Uma folha de ouro pr fabricada e pr formada fig 11 lembrando a forma de um chap u de chuva ou de um filtro de caf com a espessura de 0 05 mm e contendo 98 de ouro adaptada estampada e polida sobre o modelo de trabalho Antes da aplica o da cer mica necess rio aplicar um agente de uni o o q
281. um dos materiais considerados isoladamente devido s restri es f sicas e geom tricas que s o colocadas propaga o da fractura Adicionalmente os cristais de alumina que formam a fase cristalina constituem mais de 85 do volume da subestrutura o que conjuntamente com o comportamento de um composto de fases interpenetrantes proporciona uma resist ncia muito elevada a este tipo de cer mica De facto a resist ncia flex o chega a atingir valores na ordem dos 450 a 600 MPa ou seja tr s a quatro vezes superior resist ncia flex o da maioria das cer micas 19 2 26 29 7 A resist ncia fractura compressiva apresenta um comportamento semelhante sendo a resist ncia das coroas In Ceram significativamente superior a outros sistemas testados no mesmo estudo entre eles o sistema Dicor IPS Empress e as coroas com n cleo de alumina Outro estudo realizado por Castellani et al refere que a resist ncia das coroas In Ceram apesar do valor superior registado n o significativamente diferente da resist ncia das coroas metalo cer micas O Os resultados cl nicos apesar de n o muito extensos s o muito bons O sistema In Ceram permite a elabora o de inlays onlays facetas coroas anteriores e posteriores assim como pr teses fixas anteriores de pequena extens o n o sendo recomendado pelo fabricante a sua utiliza o em pr teses fixas posteriores Durante um per odo m dio de observa o de
282. umina pelo contr rio este m todo tem um efeito adverso sobre a resist ncia flex o das restaura es assim preparadas diminuindo a sua resist ncia devido profundidade dos defeitos criados A nica vantagem est relacionada com a menor 112 8 Sistema In Ceram susceptibilidade contamina o salivar mantendo uma for a de ades o superior das amostras preparadas por jacto de alumina ap s contamina o salivar 1 4 125 127 Os m todos utilizados para permitir uma cimenta o adesiva das restaura es In Ceram t m por objectivo criar uma pel cula de s lica na superf cie interna da restaura o A ades o das resinas compostas convencionais do sistema BIS GMA superf cie In Ceram mesmo ap s microabras o com jacto de alumina e aplica o de um silano limitada pela quantidade de s lica dispon vel lt 5 e pela instabilidade da uni o estabelecida com os cristais de alumina a qual diminui com o tempo de armazenamento em meio aquoso Um m todo que permite contornar estas 028 e consiste na caracter sticas da cer mica In Ceram foi desenvolvido por Sadoun e Asmussen utiliza o de uma suspens o etan lica que serve de ve culo para os gr os finos de s lica Aerosil 380 da Degussa Frankfurt Alemanha p de s lica com um tamanho m dio dos gr os de 7 nm Um ciclo t rmico a 960 C com a dura o de 0 5 hora executado ap s a aplica o da suspens o na superf cie interna da
283. utura porosa mas estabelecendo um corpo cont nuo de alumina com uma contrac o muito pequena O corpo de alumina assim moldado e sinterizado infiltrado com um vidro de cor definida e baixa fus o o qual por capilaridade difunde e preenche todos os poros 19 3 Classsifica o A infiltra o vitrosa permite obter uma estrutura cer mica virtualmente sem porosidade e com elevada resist ncia fractura A aplica o de uma cer mica feldsp tica aluminosa sobre este corpo cer mico permite conformar e caracterizar esteticamente a restaura o mascarando alguma opacidade da alumina Este processo foi desenvolvido por Micha l Sadoun e deu origem ao sistema In Ceram amp 7 13 16 26 31 3 5 5 Assistido por Maquinas A utiliza o de m quinas para produzir restaura es a partir de blocos de cer mica segue duas vias a tecnologia CAD CAM Computer Aided Design Computer Aided Manufacturing ou mais recentemente CAD CIM Computer Aided Design Computer Integrated Manufacturing Tem por base uma impress o ptica da prepara o registada por uma c mara video miniatura O computador usa esses dados para tra ar os limites da restaura o e por extrapola o o contorno oclusal e comandar os instrumentos diamantados para corte de um bloco cer mico segundo o desenho projectado O sistema desenvolvido pela Siemens primeiro o Cerec 1 e actualmente o Cerec 28 utiliza blocos de vitro cer mica Dic
284. uzida industrialmente e da rapidez do processo que permite a elabora o da restaura o numa s sess o e independente do laborat rio Por outro lado o sistema muito dispendioso e exige algum treino para al m de que s poss vel uma caracteriza o superficial das restaura es e dif cil estabelecer o contorno oclusal correcto 4 10 2 Cer micas para Fresagem por Reprodu o Tal como para as cer micas usadas com o sistema Cerec as cer micas para fresagem por reprodu o s o derivadas das suas semelhantes para processamento laboratorial convencional Uma destas cer micas a Celay Vitablocs Mark II em tudo igual Cerec Vitablocs Mark II VITA Zahnfabrik Bad S ckingen Alemanha s diferindo no m todo de processamento A outra a Vita Celay Alumina Blank VITA Zahnfabrik Bad S ckingen Alemanha um bloco de alumina sinterizada industrialmente e usada para a produ o de subestruturas cer micas semelhantes s do sistema In Ceram a subestrutura conformada mecanicamente utilizando a t cnica de fresagem por reprodu o sendo depois infiltrada e caracterizada pelos processos tradicionais da t cnica In Ceram 1634 109 A fresagem por reprodu o copy milling da literatura anglo sax nica um processo puramente mec nico semelhante aos princ pios usados na reprodu o das chaves ao contr rio dos sistemas CAD CIM controlados por computador O sistema Celay Mikrona AG Spre
285. vido forma da haste de carga se produziu um efeito de corte o qual poderia contribuir para a diminui o da resist ncia das coroas Eventualmente isto tamb m poder ser resultado da insuficiente espessura da subestrutura de alumina pois como refere McLaren 2 a espessura m nima da subestrutura para restaura es posteriores deveria ser 0 7 mm e n o os 0 5 mm usados neste estudo S o necess rios mais estudos para esclarecer o efeito de cada um destes factores na resist ncia das coroas De qualquer modo os testes compressivos n o s o padronizados e por isso os resultados devem ser interpretados em fun o das condi es de cada estudo individualizando na medida do poss vel cada um dos factores 139 6 Conclus es 6 Conclus es A resist ncia fractura compressiva de coroas cer micas IPS Empress e In Ceram com diferentes tipos de LAC chanfro e ombro a 90 arredondado foi comparada Usaram se pr molares ntegros como controlo para compara o Considerando as limita es deste estudo puderam estabelecer se as seguinte conclus es 1 A resist ncia fractura das coroas IPS Empress 0 61 KN e In Ceram 0 70 KN n o apresentou diferen a estatisticamente significativa p 0 16 2 Os diversos grupos de coroas mostraram uma resist ncia fractura semelhante Grupo CC 0 68 KN Grupo OE 0 69 KN Grupo OC 0 72 KN Grupo CE 0 53 estatisticamente n o significativa p 0 12 3 N
286. xica sist mica deve ser desprovido de agentes sensibilizantes que possam causar uma resposta al rgica e n o deve ter potencial carcinog nico As cer micas s o compostas de xidos met licos ou derivados os quais apresentam um efeito t xico sobre os tecidos muito baixo uma vez que no estado oxidado s o inertes quimicamente est veis e resistentes corros o Da que n o se reconhe am s cer micas qualquer reac o imunol gica ou carginog nica portanto biocompat veis As reac es dos tecidos moles em contacto com a superf cie da cer mica n o mostram qualquer sinal inflamat rio para restaura es correctamente contornadas A superf cie vitrificada da cer mica a que ret m menos placa bacteriana sendo uma superf cie extremamente lisa e polida e mostra se muito delicada para os tecidos gengivais retendo at sete vezes menos placa bacteriana que as superf cies met licas 15 4381 11D A degrada o qu mica das cer micas e a consequente liberta o de poss veis elementos t xicos muito baixa de facto estudos efectuados para medir a dissolu o ou liberta o de i es de alum nio de restaura es cer micas com n cleo de alumina ou de i es l tio de restaura es vitro cer micas conclu ram que n o havia dissolu o ou que seria desprez vel A partir de restaura es Procera Allceram foi medida a dissolu o de i es alum nio em solu es com diferentes pH n o sendo registada liberta

Tesedefinitiva Joao Paulo Tondela

Contents

Download Pdf Manuals

Related Search

Related Contents