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ANTÓNIO LIMA

1. Ant nio Lima 51 Portef lio Reflexivo de Aprendizagens N vel Secund rio considerado a personagem maior do anterior mil nio O primeiro livro a ser impresso por este m todo foi a B blia Profissionalmente aprendo a fazer or amentos factura o e todo o tipo de trabalho exterior contactando com clientes e fornecedores Aprendo os c lculos do papel a utilizar formatos utilizados tipo de pap is a utilizar neste e naquele servi o tempos m dios de pr impress o impress o e respectivo acabamento Como a maior fatia do trabalho s o cartas envelopes cart es de visita blocos de facturas recibos este tipo de trabalho que come o a conhecer bem Durante o tempo em que ocuparam a gr fica a maioria dos trabalhadores tinham formado uma cooperativa e alguns deles n o aceitaram muito bem terem perdido esse estatuto A evolu o dos processos gr ficos tem sido grande e nos ltimos anos devido ao afastamento do meu pai n o se fez investimento nos novos processos de transforma o e por isso estamos desajustados no tempo No entanto com a dispensa de alguns trabalhadores e substitui o de outros come amos a tentar recuperar o tempo perdido inicialmente come ando a recuperar clientes antigos e a angariar novos Eu continuava um pouco perdido no meio daquilo tudo A composi o tipogr fica ainda se faz utilizando uma linotype uma m quina que a partir de uma caldeira que liquidificando o chumbo possibil
2. Nome Annio Noama h Dike Limas a Cotrporia Es tacdavate a mais recomendada Ao trabalharmos tarefa quando n o h trabalho n o h dinheiro Por Cart o de Estudante vezes ajudo a minha m e a colar caixas e os dois conseguimos colar uns milhares ao trabalharmos 10 horas pena que n o haja trabalho para todos os dias O pai continua com as b ias que ainda n o saiem perfeitas O pouco conhecimento de vernizes e tintas n o d qualidade ao produto A av que depois da morte do meu av praticamente mora c em casa ajuda nos com a pequena reforma que recebe mensalmente Por estes e outros motivos vou estudar para o Liceu Ant nio Nobre Portugu s psicologia introdu o pol tica s o disciplinas obrigat rias matem tica fis ca qu mica e desenho s o as opcionais temos ainda educa o f sica Pela primeira vez estou numa turma mista se se pode chamar isso a 25 rapazes para 5 raparigas ainda o tempo de confronta o pol tica dentro das escolas com os simpatizantes de esquerda a reunir se num dos lados do polivalente os de direita no lado oposto e os neutros como eu a ficar numa das alas Ant nio Lima 39 Portef lio Reflexivo de Aprendizagens N vel Secund rio Na pol tica em 25 de Novembro um levantamento do corpo ESPECIA de Comandos in cia o fim do PREC O TOALHENTE DOMINADA PELD MF Grupo dos Nove instala se e UMA MANOBRA CONTRA REVOLUCION RIA comandados por militares moder
3. Os l deres de partidos outrora na clandestinidade come am a voltar Os tip grafos como sempre na linha da frente a Portugal sendo recebidos por enormes multid es Aparecem partidos novos de inspira o comunista trotskista maoista leninista partidos de inspira o crist sociais democratas e de todas as tend ncias quase diariamente Os movimentos de esquerda aliando se aos militares afectos s democracias do leste europeu controlavam o pa s e as for as armadas e os governos provis rios sucedem 30 Ant nio Lima Portef lio Reflexivo de Aprendizagens N vel Secund rio se uns aos outros Sp nola o primeiro presidente ap s revolu o substitu do depois dos movimentos conservadores de 28 de Setembro a maioria silenciosa para uns a minoria tenebrosa para outros que o apoiavam e que tal como ele n o concordavam com o rumo dos acontecimentos nomeadamente a viragem esquerda da pol tica do pa s e a total independ ncia para as col nias Estes movimentos s o controlados e proibidos pelos sectores revolucion rios barricadas civis s o montadas em v rios pontos do pa s v rios activistas e outras personalidades ainda afectas ao regime fascista s o presos S o afastados da Junta de Salva o os militares mais conservadores o primeiro passo para o PREC processo de revolu o em curso com a nomea o do General Costa Gomes para Presidente e a nomea o de Vasco Gon al
4. autom vel e do avi o Redes de estradas aeroportos apareceram por todo mundo e permitiu ainda mais a desloca o das pessoas Ant nio Lima 7 Portef lio Reflexivo de Aprendizagens N vel Secund rio Lembro me tamb m de um carro que o meu pai tinha um Opel Kadett e naquele tempo era raro as pessoas terem um e naquele s tio onde viv amos era quase nico T nhamos tamb m televis o mas s tinha um canal e nem por isso emitia todo o dia a RTP acabava por volta da meia noite sempre da mesma maneira a bandeira portuguesa a flutuar e com o hino nacional em som de fundo Por vezes ao s bado emitia os bonecos animados o super rato o mickey e a minnie mas n o v amos mais nada O telejornal e os poucos filmes da altura eram nos vedados e tamb m pelas 21 h 30 m j est vamos na cama Brinquedos Como prenda no sapatinho tinha um carrinho de James Bond pouco maior do que os matchbox e depois ainda havia uns carrinhos de folheta muito engra ados Ainda hoje h coleccionadores desses modelos A tia Aur lia tia do meu pai tinha uma loja no Campo Lindo que vendia estes carrinhos e quando eu e a minha m e a visit vamos dava me um e eu malandro surripiava lhe outro debaixo da camisola Por vezes quando amos s romarias o pai comprava me um brinquedo de madeira um ciclista que com o movimento provocado pela roda no passeio movia as pernas Fui eu para a escola do Valente n o o mesmo uma pequena escola parti
5. cara de espanto dela Anos antes o meu primo Joaquim juntamente com os pais resolvem voltar a Portugal tendo o Jos Lu s permanecido na frica do Sul onde tinha j constitu do fam lia O Joaquim ap s completar estudos especializa se em inform tica e come a a ajudar me e a ensinar me muita coisa acerca do funcionamento dos computadores Eu com as costas forradas se alguma coisa correr mal ele arranja cada vez explorava mais No entanto desenhar logotipos come a a ser complicado sem um digitalizador para se obter uma base de trabalho Eu tinha um fax que fez furor quando o comprei Um aparelho que atrav s de uma linha telef nica enviava qualquer manuscrito para outro aparelho igual no outro lado da linha Era normal ficarmos em frente do aparelho a v lo processar e com d vidas telefon vamos para o destinat rio a confirmar a recep o Este aparelho veio facilitar e muito a vida de muita gente e a n s gr ficos muito particularmente Era norma deslocarmo nos a casa do cliente in meras vezes para primeiro vermos o que ele queria e depois para lhe mostrarmos as provas necess rias para confirma o do servi o a executar Agora as desloca es reduziram muito Passou a ser poss vel recepcionarmos um qualquer manuscrito e process lo no computador e envi lo de volta ao cliente para aprova o A o Joaquim tem uma daquelas ideias brilhantes Ligou a placa de fax do computador a uma linha telef nica do apar
6. Outra grande recorda o da vida nos campos foi quando vieram as doen as normais da inf ncia sarampo papeira e essas todas numa delas acho que foi na papeira a que eu ouvia chamar de tresourelho tive de ir canga Ora o que isto Simplesmente ao fim do dia de trabalho do gado tiravam a canga aos animais e aproveitando aquele calor enfiavam o nosso pesco o onde antes tinha estado um dos bois ainda hoje penso se aquilo era para me curar Pois se o outro animal ainda l Ant nio Lima 5 Portef lio Reflexivo de Aprendizagens N vel Secund rio estava Eu cheiinho de medo mal me tiraram de l quando o animal que me fez companhia se p s aos pinotes e eu a imaginar se ele tivesse feito aquilo quando eu ainda l tivesse a cabe a Acho que foi o primeiro susto da minha vida Os av s Eufrazina e Joaquim A minha av Frazina dividia se entre a sua casa em Rio Tinto e a nossa Na minha m e come ava se a manifestar a bronquite asm tica que viria a acompanh la e a n s pelo resto da vida e ficava muitas vezes impossibilitada de fazer as coisas e por esse motivo a minha av acompanhava nos No entanto como ia ao fim do dia para casa l me levava a p desde ali at casa dela em Rio Tinto Claro que nem chegados Areosa j tinha de me levar ao colo quando o meu av Joaquim n o me vinha buscar na sua velha bicicleta com aqueles cestinhos de verga na retaguarda onde me levava A casa d
7. determinam a facilidade de leitura Assim a boa pr tica da composi o diz nos que para texto corrido de jornais e revistas a tipografia deve ser patilhada mas sem exagerar A patilha ajuda a juntar as letras numa palavra ou at num conjunto delas e como n s lemos palavras ou grupo delas s as pessoas com fraca alfabetiza o soletram ao ler torna se facilmente leg vel uma p gina de jornal ou de revista Tamb m o contraste entre as partes finas e grossas das letras n o deve ser exagerada bodoni ou garamont A fonte times preferencial de muitas pessoas particularmente sens vel a este facto j que as partes finas por vezes tornam se impercept veis ou at desaparecem na impress o e por isso a leitura torna se ma adora para o leitor Alguns tip grafos usam estes tipos expandindo os um pouco contudo esta formata o s se encontra dispon vel em aplica es profissionais de topo Tamb m deve pesar na escolha a altura da letra para o boa distin o dos h dos n e dos d dos o Eu gosto particularmente da georgia a utilizada neste s tio que ser substitu da automaticamente pela times new roman ou quaquer outra letra patilhada caso aquelas n o estejam instaladas no sistema do utilizador Os nomes das fontes tipogr ficas derivam na maior parte das vezes dos nomes dos seus desenhadores Aletra direita ou sem serifa do tipo helvetica ou arial deve se Timas Now Ro
8. nada a referir do prof V tor h e muito Figura esguia a dos seus 45 anos penteado moda da altura brilhante fato impec vel camisa branca e gravata escura tanto era o anjo como o diabo e se poucas vezes contei os olhinhos havia colegas que eram alvo de prefer ncia Lembro me perfeitamente do Silva mais alto do que eu fininho Certo dia est vamos na sala e na passagem do professor que circulava entre as filas de carteiras caiu um grande estalo sobre o Silva e rapidamente um pedido de desculpas repetido um sem n mero de vezes Afinal como ele andava mais atrasado do que o resto da turma estava a fazer c pia e n o caligrafia na c pia copia se palavra a palavra e na caligrafia letra a letra o professor esqueceu se e mas ficou me mais na mem ria o pedido de desculpas do que a bofetada os grandes sabem reconhecer os seus erros rapidamente Do prof V tor ficou tamb m a recorda o de pela primeira vez ver imagens tridimensionais nuns aparelhos de metal estereosc pios uma maquineta que tinha um suporte em que se colocava duas imagens da mesma fotografia e uns culos por onde se espreitava e aquilo transformava se em imagens Estereosc pio Ant nio Lima 11 Portef lio Reflexivo de Aprendizagens N vel Secund rio a preto e branco mas em 3D uau que espect culo Pedi uma coisa daquelas aos pais tive o view master O view master tinha a mesma fun o mas era mais avan ado Uma pe
9. o Nacional concorre contra um candidato independente Humberto Delgado S o c lebres os grandes com cios promovidos pelo General Delgado Apesar do grande apoio popular perde as elei es para o candidato do regime mas suspeitando de fraude os resultados s o contestados pelo General e seus apoiantes no entanto sem resultado pr tico O regime nunca reconheceu a fraude montada e determina que as elei es para a Presid ncia da Rep blica deixem de ser directas e passem a ser da responsabilidade da Assembleia Nacional Por este m todo o Presidente Tom s reeleito sucessivamente at ser deposto e exilado pela Revolu o Quanto ao General Delgado v tima de amea as e repres lias do regime e da sua pol cia exila se no Brasil e ap s ser mentor de v rias intentonas armadas atra do a uma emboscada e assassinado a tiros de uma pistola por agentes da PIDE em 1965 Est vamos a 25 de Abril de 1974 Poucos dias depois o 1 de Maio foi uma aut ntica festa era o primeiro festejado em liberdade Para mim ser feriado n o era novidade Durante muitos anos o meu pai n o trabalhava nesse dia por ser feriado inerente profiss o Os tip grafos e os metal rgicos j festejavam este dia com feriado Na linha dos tip grafos espalhados pelo mundo em 1962 os tip grafos dos EUA organizaram uma greve recorde as A E iE N mundial de 114 dias os portugueses am E eram pioneiros na luta por melhores condi es de trabalho
10. o tem sofrido altera es este sim o grande inimigo A concentra o de CO2 na atmosfera come ou a aumentar no nicio da revolu o industrial do s c XVIII com a utiliza o massiva do carv o como forma de produzir energia continuando a aumentar no in cio do s c XX quando com a prolifera o do autom vel inicia a produ o e consumo em grande escala do petr leo e mais recentemente com a utiliza o do g s natural nas ind strias e no aquecimento de casas Se certo que a queima destes combust veis aumentou a qualidade de vida das pessoas tamb m contribuiram para a polui o ao produzirem estas subst ncias qu micas 56 Ant nio Lima Portef lio Reflexivo de Aprendizagens N vel Secund rio Tenta se em confer ncias e j vamos na 4 2 fazer com que se reduzam a emiss o destes gases poluentes que agravam o aquecimento global O protocolo de Quioto talvez o mais conhecido prop e a redu o efectiva destes poluentes com reformas nos sectores de energia e transportes promovendo o uso de energias renov veis com a limita o das emiss es de carbono e metano no tratamento de res duos e da energia e com a protec o das florestas Os EUA respons veis por uma grande cota destas emiss es n o ratificam o acordo por al m de questionarem a teoria que estes gases sejam respons veis por o aquecimento global o considerarem nefasto para a sua economia interna Tamb m as economias emergentes nomeadamen
11. 8 camas tinham 4 e uma aten o personalizada em que se inclu a um r dio a cada cabeceira a 2 br Os meus pais rec m casados sou primeiro e e re p p O protagonista nico filho viviam ali num Bairro de nome Caixa T xtil em S Mamede de Infesta onde permaneceram at aos meus 2 anos de idade mudando se ent o para uma casa bem mais perto do Porto num pequeno bairro ainda em S Mamede onde cresci at aos 10 anos e constru as minhas primeira recorda es de inf ncia Apesar de muito do meu tempo tamb m se ter passado Ant nio Lima 3 Portef lio Reflexivo de Aprendizagens N vel Secund rio no local da primeira resid ncia onde ainda viviam a tia S o e o tio Carlos irm os do meu pai o pai ainda tem outra irm a minha madrinha Fernanda ainda viva e por isso tamb m os meus primos Assim como acho que com todos as primeiras brincadeiras foram com os primos O Ismael a Antonieta que eram praticamente da mesma minha idade e se juntavam a mim para atazanar a alma dos mais velhos a Lela e o Manel que na falta dos pais t nhamos respeito e eles faziam quest o de nos lembrar disso A Mina a Linda o Carlos e a Lola que por serem mais pr ximos de n s nem faz amos caso ao que diziam os mais novos o Marito e o Z que eram os alvos das brincadeiras que um dia nos fizeram a n s e ainda o Quim e o Pedro namorados da Lela e da Mina que por tabela tamb m participaram na nossa educa o
12. Camilo e J lio Dinis Faltava pouco tempo para encontrar as Novas Cartas Portuguesas e os Livros RTP contos de Mariana Alcoforado que tanto problema deu naaltura s autoras j que o livro foi considerado imoral e pornogr fico e por isso censurado pelo regime e a mim que levei uns valentes ralhetes dos pais por n o o considerarem indicado para a minha idade Curiosamente ou n o ficou bastante danificado do uso que lhe dei Por receio os pais e a av n o me deixavam andar tanto vontade como na casa antiga mas aos poucos fui me ambientando e eles tamb m nova realidade Comecei a conhecer novos amigos O Paulo o Ricardo irm os o outro Paulo o Miguel 22 Ant nio Lima Portef lio Reflexivo de Aprendizagens N vel Secund rio e mais uns tantos jogamos muitas vezes bola no meio de uma rua em que quase nunca passavam carros e no largo da Cruz Por ali andamos tamb m de bicicleta explorando todas as bou as e naquele tempo ainda eram muitas onde hoje est o p lo universit rio da Asprela era campo e bou a ali m o para descobrimos Por isso os antigos diziam que este lugar era para anhos e vinham pastar para aqui o gado Brinc vamos com as sameiras as tampas da garrafas da cerveja e dos sumos por vezes enfeitadas com as tampas de pl stico de alguma garrafa de vinho que encaixavam na perfei o e faziam um chapeuzinho outras vezes ench amos las com casca de laranja par
13. Guerra Civil de quase 30 anos entre os tr s movimentos de liberta o representados no Acordo do Alvor que estabelecia a partilha e rotatividades do poder entre eles nesta ex col nia portuguesas Os nossos representantes sabiam desde o in cio que aquilo n o resultaria devido ao interesse das grandes pot ncias mundiais no territ rio rico em petr leo e diamantes e que apoiavam cada uma o seu movimento Mas no entender dos nossos representantes Portugal fazia o que tinha de fazer o resto com eles eles que se entendam Ant nio Lima 39 Portef lio Reflexivo de Aprendizagens N vel Secund rio O processo de descoloniza o das outras pot ncias europeias tinha iniciado vinte anos antes O Estado Novo n o admitia sequer conversa es com os movimentos de liberta o e agora ap s revolu o Portugal procurava urgentemente uma solu o para o problema da Guerra Colonial cansada e sem rumo Devido ao 25 de Abril j n o se compreendia o manter deste conflito e as tropas portuguesas estavam beira de uma derrota tamb m em Mo ambique e na Guin Al m disto o clima de indisciplina de falta de respeito e de ordem que se instalou entre populares estendia se agora s for as armadas onde j ningu m mandava em ningu m Mas a descoloniza o devia ter sido feita gradualmente porque ningu m estava preparado para este processo Nem os portugueses nem os naturais das ex col nias Estima se em 500 00
14. Mas as primeiras verdadeiras recorda es s o da casa da rua Padre Costa um pequeno bairro de 10 habita es 5 r s do ch o e 5 no primeiro andar era como se diz agora condom nio fechado a entrada principal fazia se por um port o pequeno que dava para um pequeno jardim e da para a casa subiam se umas escadas e a havia um hall que dava acesso esquerda para os dois quartos e uma casa de banho e direita para um quarto onde muitas vezes dormia a minha av Frazina e eu ficava ali aconchegado nela e cozinha que tinha uma varanda e uma escada que dava para um pequeno quintal onde se plantavam umas pequenas hortali as que por vezes eu e os c es estrag vamos por acidente e para um p tio comum onde Os pais no dia de casamento brinc vamos com os nossos vizinhos dos quais s Tamb m na foto o meu padrinho Ant nio e a filha a minha prima me recordo de alguns por terem a ver com factos Fernanda marcantes O primeiro porque na brincadeira acabei por partir um bra o e ir parar a uma mesa de opera es e outro com o Valente grande benfiquista andava sempre a fazer defesas Z Gato Jos Henriques guarda redes do Benfica poca alvo de uma brutalidade 4 Ant nio Lima Portef lio Reflexivo de Aprendizagens N vel Secund rio muito grande por parte dos pais com correc es constante e tareias de cinto e paulada em que vinha o pai tirar o filho das m os da m e que o e
15. N vel Secund rio F Os est gios da imagem de topo As fotos da m scara de gesso e do olho foram adaptadas com o Photoshop ao longo de um processo em que n o sabia perfeitamente o que pretendia O arco ris foi criado na aplica o Ap s alguma experi ncia as tr s imagens foram sobrepostas para criar a imagem final na Depois de digitalizar a imagem tra amos linhas rectas que servir o de base ao desenho Com as ferramentas apropriadas aproxima se as linhas ao desenho que se pretende neste caso uma letra n o dispon vel nas base de dados das fontes Repara se que no desenho final as curvas est o mais perfeitas Deix mos de ter uma imagem para ter um desenho em vectores Podemos aumentar para o tamanho que desejarmos sem perder a qualidade o que n o se passaria se tiv ssemos uma imagem em pontos 102 Ant nio Lima Portef lio Reflexivo de Aprendizagens N vel Secund rio Em cima do cen rio inicial depois de fotografado trabalhei a imagem da fadista RosaBranca minha colega do Grupo de Teatro e coloquei a foto em forma de quadro no cen rio Em baixo dois cen rios que criei para as noites de homenagem a Maria Am lia Canossa e a Fernando C Castro e a Vict r Jos autor e maestro do Grupo que se realizaram recentemente Ambos apresentados em power point Ant nio Lima 103 Portef lio Reflexivo de Aprendizagens N vel Secund rio Em dreamweaver
16. a madeira viver e assim ao expandir n o levantar do solo tamb m de bom trabalho o deixar os finais de r gua afastados dos finais da fila anterior Com r guas de madeira macheada s se aplica cola nas uni es e bate se com o martelo de borracha protegendo com o batente de madeira a r gua at a uni o estar perfeita com as cintas vai se apertando o conjunto j aplicado e torna se um trabalho f cil e de certa maneira agrad vel de fazer O pavimento pr acabado tamb m evita o seu envernizamento ou enceramento no local e por isso evita tamb m m o de obra acrescida Aproveit mos a altura para pintar a casa com tintas anti fungos que evita o aparecimento de bolor provocado pela humidade normal A substitui o deste pavimento pela alcatifa mostrou se bastante razo vel j que o pavimento em madeira n o acumula tanto p como a alcatifa e por isso a qualidade do ar desta zona da casa melhorou O conv vio dos meus filhos com o av bom e liberta nos um pouco para outras tarefas Tamb m agora a rela o da Luciana com o meu pai agora com os netos tamb m normaliza apesar de ter ficado sempre uma m goa nela Um dia ao princ pio da tarde chegou o meu pai at mim e muito normalmente conta me que tem um pequeno carocinho no pesco o e que vai ao hospital ver o que Passaram se v rias horas at eu me desloquei ao hospital para saber o que se passava Uma das m dicas logo que soube quem eu acompanhava dis
17. casa de banho um clube social Toda a gente acharia de mau gosto um homem perguntar a outro Queres ir casa de banho As mulheres v o para l aos magotes e ningu m parece estranhar Chamem qu mica ou gen tica mil nios de viv ncias diferentes tornaram nos diferentes Toda a gente o sabe poucos est o na disposi o de o admitir 78 Ant nio Lima Portef lio Reflexivo de Aprendizagens N vel Secund rio Baseamos a nossa alimenta o em pratos de carne vermelha ou branca e o peixe que n o t o frequente como devia ser Tentamos variar o acompanhamento entre as batatas o arroz e a massa n o esquecendo o feij o Tamb m a poca do ano tem influ ncia na nossa alimenta o Se nos meses quentes comemos mais saladas frias nos meses mais frios os jantares s o mais abundantes em alimenta o mais cal rica Preferimos os grelhados e os cozidos mas n o pomos de lado completamente os assados e Roda dos alimentos fritos Tentamos fazer uma alimenta o equilibrada e os legumes crus ou salteados est o presentes em quase todas as refei es da noite j que baseamos os almo os em enchidos queijos e fumados por serem mais r pido no entanto compens mos esta refei o ligeira com a sopa bem preenchida moda minhota que comemos sempre e uma pe a de fruta ou um iogurte como sobremesa A fruta est sempre presente em casa e insistimos bastante com os filhos para comerem pelo menos uma pe a de fruta no
18. colonialistas Fran a B lgica Inglaterra Portugal v em se envolvidos nestes conflitos Ap s um ataque de alguns locais a fazendeiros brancos Portugal envia for as militares para Angola e inicia se um conflito de guerrilha Em Mo ambique Guin Bissau Cabo Verde e S Tom e Pr ncipe tamb m se formam movimentos que lutam pela independ ncia Estes movimentos cada vez se tornam mais fortes merc dos apoios que recebem e cada ano que passa Portugal envia mais militares para as col nias O descontentamento dos oficiais superiores das For as Armadas na forma como a Guerra Colonial estava a ser conduzida deve ter sido o principal motivo para a queda do regime e para a revolu o que agora se inicia N o por acaso que os Governadores militares das ex col nias s o os primeiros presidentes da Rep blica ap s revolu o nomeados pela Junta de Salva o Nacional e consequente Conselho de Revolu o Nos acordos de descoloniza o com os movimentos de liberta o os nossos representantes nunca acautelaram os interesses dos portugueses continentais que l viviam e aliado aos problemas surgidos com a governa o interna desses novos pa ses provocaram um enorme xodo de portugueses a regressar Metr pole assim cham vamos a Portugal naquela altura Os governantes portugueses pareciam ter pressa de entregar as prov ncias aos movimentos de liberta o No caso de Angola esta pressa traduziu se no in cio de uma
19. competitivo numa base pre o qualidade e em pouco tempo centros conserveiros como Matosinhos Peniche e Set bal fecham dezenas de f bricas conserveiras Ant nio Lima 47 Portef lio Reflexivo de Aprendizagens N vel Secund rio Estes dois factores retiram ind stria gr fica muito trabalho r tulos etiquetas embalagens e at o restante servi o de economato diminui resultante do fecho de muitas empresas altura de apostarmos noutra rea de neg cio pesca desportiva Cheguei a Floren a sem uma lira sem conhecer ningu m afinal esperavam por mim no dia anterior e sem um s tio para ficar Na esta o lembro me de caminhar pelo cais a pensar nisto mesmo quando ouvi o Ivo a chamar por mim Tinha o conhecido umas semanas antes aqui no Porto tinha o levado a conhecer a minha cidade e ele n o me tendo encontrado no dia anterior voltou no seguinte minha procura Retribuiu me o papel de cicerone e mostrou me aquela magn fica cidade que Floren a a catedral do Duomo a est tua de David de Miguel ngelo ou a ponte Vechio s o monumentos que ao visit los nos d uma sensa o estranha Afinal j vimos isto na TV e agora estamos na sua presen a ao vivo e a cores O meu gosto pela fotografia leva me a tirar dezenas delas A fotografia como hobby era bem mais interessante que nos dias de hoje A exposi o a pose a dist ncia tudo controlado manualmente e ao nosso gosto O M quina fotogr fica anal gic
20. culos Na Am rica Latina Brasil e Venezuela come am no final do s c XVI a substituir o Oriente na prefer ncia A pol tica colonial do Estado Novo tamb m fomenta a coloniza o das antigas prov ncias ultramarinas nomeadamente de Angola Mo ambique Guin e os Estados Indianos de Goa Dam o e Diu onde a contesta o coloniza o se come a a sentir quer pelos movimentos locais quer pelas pot ncias vizinhas dos territ rios que reclamam para si a soberania A partir do final dos anos 50 a Fran a Alemanha e Luxemburgo recebem mais de 1 milh o de portugueses ao ponto de Paris de tornar a 2 cidade com mais habitantes portugueses superando o Porto A partir dos anos 60 para fugirem guerra colonial muitos jovens emigram na esperan a de escapar ao recrutamento Mais recentemente Portugal tornou se tamb m um pa s de imigra o sobretudo origin ria do leste europeu do Brasil e tamb m da China entre outros Se as migra es foram sempre uma necessidade das pessoas inicialmente elas eram efectuadas a p depois com o recurso for a dos animais e com a descoberta de novos continentes o mar foi utilizado como forma de as pessoas se deslocarem O aparecimento do caminho de ferro que se estendeu rapidamente permitiu a desloca o mais f cil e mais r pida das pessoas e tornou as migra es mais f ceis J mais recentemente a descoberta do petr leo permitiu o aparecimento do Opel Kadett de 1964
21. de fus o baixo est praticamente posto de parte actualmente utilizam se placas de pol mero Quase se pode dizer que evolu ram no mesmo sentido e se fundiram uma com a outra Por isso ser mais Prensa de Gutenberg correcto falar em gr fica O termo tipografia utiliza se hoje em dia para designar a composi o do aspecto gr fico geral quer seja preparada fis ca ou digitalmente Tamb m se utiliza este termo para designar as fontes tipos de letra Tamb m se faz um pouco de confus o com a inven o da impress o H d vidas acerca dos verdadeiros inventores da tipografia J se imprimia antes de Gutenberg no entanto com grossas placas de pedra da o nome litografia ou de madeira que eram tintadas m o colocando se o papel ou o pergaminho por cima e h relatos de na sia imprimirem com caracteres m veis desde o s c XIV Mas Gutenberg al m de inventar o caractere m vel em chumbo reutiliz vel e mais resistente criou o conceito da prensa a partir das m quinas de esmagar uvas Al m disso investigou e criou tipos de tintas e pap is que no seu conjunto permitiam a secagem mais r pida que evitando o escorrer torna o contorno das letras muito mais perfeito O m todo de impress o de Guttenberg permitiu a impress o muito mais r pida do livro e por isso a sua maior divulga o n o tendo sido por acaso que foi atrav s de uma vota o a n vel mundial B blia de Gutenberg
22. deformadas velhos eram eliminados como forma de n o sobrecarregar a sociedade Se por um lado a ci ncia se divide entre favor e contra a religi o abertamente contra qualquer forma de atentado vida V rios argumentos contra e a favor podem ser consultados em v rios s tios da internet Acho que cada caso um caso e s por si deve ser analisado n o havendo hip tese alguma de uniformizar um certo n mero de circunst ncias O pai acaba por falecer devido doen a Nessa altura o Jo o tem pouco mais de 5 anos e por isso n o o levamos nem ao vel rio nem ao funeral Passados uns bons anos j adolescente falou nisso Quisemos proteg lo na altura mas agora penso que dev amos t lo deixado fazer o luto pelo av N o demora muito at a minha av o meu 72 Ant nio Lima Portef lio Reflexivo de Aprendizagens N vel Secund rio tio Toneca a minha sogra e a tia da Luciana a Milhaurinda como a chamavam e que sempre viveu com eles nos abandonem tamb m As idas aldeia perdidas as refer ncias tornam se mais espor dicas Agora o telefone e o telem vel o meio de comunica o preferencial e com os sobrinhos gente mais nova o SMS e o MSN tamb m s o utilizados Com o avan o da tecnologia os telem veis pesados e agarrados ao carro come am a diminuir no seu tamanho e tornam se objectos de culto at ministros contam anedotas acerca deles no parlamento Mais b sicos do que os actuais ape
23. final das refei es O leite mais utilizado nos pequenos almo os e os filhos nesta refei o utilizam muito os cereais como acompanhamento Procuramos evitar os enlatados os refrigerantes no entanto os filhos preferem os refrigerantes gua e por isso compr mos aqueles mas em quantidade reduzida e a comida muito condimentada procurando evitar ao m ximo a quantidade de sal utilizada quer na confec o dos alimentos quer na sua utiliza o mesa Para efici ncia energ tica al m de marquizarmos uma pequena varanda colocamos janelas duplas Isto tornou a casa mais equilibrada em termos de temperaturas principalmente no inverno j que de ver o nunca foi uma casa muito quente Al m disso calafetamos as portas e janelas com uma esponja isolante apropriada Evit mos ter luzes acesas desnecessariamente e tamb m acender todas as l mpadas nos compartimentos que tenham candeeiros de duplo interruptor Em tempos tivemos um regulador de intensidade para o candeeiro da sala de estar mas avariou e n o o substitu mos por outro igual devido ao pre o Temos especial aten o aos stand by dos aparelhos com comando remoto desligando os sempre no bot o do pr prio aparelho Como forma de poupar mandamos instalar contadores bi hor rios que noite Ant nio Lima 79 Portef lio Reflexivo de Aprendizagens N vel Secund rio que quando estamos mais em casa torna o consumo mais barato As m quinas de lavar fu
24. me deixo arrastar at casa Agora reconhe o que preciso de ajuda que este estado um problema para mim e para a fam lia que atinjo fortemente O tratamento a que me sujeito vai demorar muito tempo A sim a Luciana torna a mostrar a fibra do que feita e aguenta tudo o suporte desta fam lia Tamb m devido a um acidente um tombo naquelas meias paredes que em certo tempo fizeram nas Como terapia ocupacional fiz alguns trabalhos sm estanho paragens de autocarro fiquei sem ac o num p Ao afastar me da borda do passeio tropecei no muro e ca desamparado lembro me de duas pessoas que tamb m estavam na paragem a olhar para mim como se eu fosse tolo e n o me ajudarem enquanto me contorcia com dores Mas l me consegui levantar e passados uns dias ao subir as escadas a biqueira do p n o levantava fazendo me trope ar em cada degrau N o ligando este problema queda consultei uma s rie de m dicos que n o davam solu o ao caso mas ligavam este problema a sintomas neurol gicos derivados ou da depress o ou dos medicamentos que tomava para a debater Lembro me que um dia nas compras em S da Bandeira n o ser capaz de andar 74 Ant nio Lima Portef lio Reflexivo de Aprendizagens N vel Secund rio Consultei um irid logo Diziam que as medicinas alternativas seriam um bom m todo para me curar Apesar de a primeira consulta ser gratuita a catrafuada de medicamentos naturais que me
25. novamente a sair com regularidade para umas sess es de cinema de teatro com os amigos ou simplesmente ir ao caf Acho que estamos no bom caminho Ainda h pouco fomos ver a pe a Romeu e Julieta pelo Moscow Ballet Nunca t nhamos visto bailado ao vivo e ador mos Retiramos um pouco do or amento familiar para esta actividade l dica A publicidade em jornais e revistas al m da publicidade est tica levou nos a procurar ver este espect culo N o deixando de lado a televis o procur mos n o depender muito tempo com ela e n o deixando de procurar assistir a estes eventos por causa dela A televis o tamb m um ve culo fundamental no acesso cultura por parte dos indiv duos A televis o generalista n o contudo farta na apresenta o de programas culturais e o canal que mais apresenta estes programas nas tabela o menos visto A oferta da televis o por cabo mais dedicada a estes temas com canais sobre hist ria nacional e mundial viagens culturais geografia e zoologia Mas nem assim atingem uma popularidade acentuada A maioria das pessoas est mais interessadas em big brothers e em novelas que nunca tem fim portuguesas brasileiras e venezuelanas com tradu es horr veis A televis o a r dio e a imprensa podem influenciar e manipular o indiv duo Nos anos 30 e 40 o regime nazi aproveitou esta t cnica de maneira a manipular multid es Foi talvez o inicio da utiliza o abusiva destes meio
26. o um m dico lembra se de fazer um exame ortop dico quando lhe falei da queda e descobrem uma pequena mazela no nervo condutor da reac o Apesar de me ter queixado da zona do c xis num joelho que est a mazela Numa perna a velocidade de resposta do nervo condutor de 100 m s noutra de 10 Fiz fisioterapia e hoje aparte de umas pequenas dores de vez enquando acho que curei Depois de tomar o pequeno almo o em casa um iogurte embalado em pl stico que envio para o geral da reciclagem saio para a rua No primeiro caf paro onde tomo um caf curiosamente tamb m servido num recipiente de pl stico e com uma colher tamb m de pl stico Por necessidade do dia almo o num fast food A sandes embrulhada em papel as batatas num saco de cart o e a bebida num copo de pl stico com uma Ant nio Lima 75 Portef lio Reflexivo de Aprendizagens N vel Secund rio palhinha que retiro mais um caf servido num copo que ainda n o sei de que mat ria feita mas parece entre pl stico e cart o prensado tudo servido num tabuleiro de pl stico adornado por um toalhete de papel no final s se aproveita o tabuleiro o resto vai para o lixo pl stico e papel tudo junto Meio da tarde o ritual do costume um caf como ando fora do meu c rculo habitual servem no outra vez em copo de pl stico adornado com uma colherzinha tamb m em pl stico Ap s jantar em casa finalmente sa mos para um pequeno passeio que acaba num
27. o ser f cil de resolver este problema que se agrava cada dia que passa mas se nada come ar a ser feito ainda ser um problema maior O cont nuo desenvolvimento de programas como as novas oportunidades seria uma boa maneira de criar no ind viduo a auto estima necess ria para enfrentar novos desafios A frequ ncia de cursos t cnicos ser ben fico para eles pr prios j que n o perdem as refer ncias e para a sociedade em geral que ganha na qualidade Um dos grandes problemas do pa s ainda o pouco grau de forma o profissional existente Portugal vasto em empresas familiares que n o t m a devida profissionaliza o Em muitos casos os conhecimentos passam de 90 Ant nio Lima Portef lio Reflexivo de Aprendizagens N vel Secund rio gera o em gera o sem o devido acompanhamento de entidade exterior que mostrem os desenvolvimentos naturais das profiss es Se certo que este conhecimento herdado fundamental sem a moderniza o as empresas acabam por morrer Foi aqui que pela segunda vez pensei em emigrar A primeira tinha sido na altura em que trabalhava no com rcio e foi convidado para trabalhar em Angola j independente mas em guerra civil o que aliado ao falecimento recente da m e me fez recusar Agora na falta de trabalho voltei a pensar em procurar no estrangeiro coloca o Mas a pol tica de acolhimento dos pa ses que em certa altura foram alvo dos nossos imigrantes tamb m
28. outras paragens tais como asi ticos e outros africanos que a l ngua se torna uma barreira integra o total destas pessoas na nossa sociedade Estes sentindo a e por tamb m serem pessoas de condi o humilde e parcos recursos econ micos n o procuram a integra o refugiando se em grupos j de si marginalizados Portugal ao contr rio de pocas anteriores em que se recebiam os imigrantes at de um modo bem agrad vel merc de tamb m ser um povo emigrat rio agora como os interesses dos imigrantes coincidem com os interesses dos habitantes locais aqueles j n o recebidos da mesma maneira cordata mas com alguma reserva e at desconfian a Ant nio Lima 35 Portef lio Reflexivo de Aprendizagens N vel Secund rio Cria se um mal estar que origina racismo e xenofobia at agora n o muito normal no nosso pa s O migrante tem de se integrar num modo de vida diferente de se voltar a socializar No entanto a realidade mostra situa es de indefesa marginalidade e discrimina o As migra es tamb m t m consequ ncia para a economia tanto do pa s emissor como do pa s receptor da migra o Para um a redu o da pobreza mediante as remessas de divisas que os migrantes enviam s suas fam lias e a pot ncia inovadora que se manifesta aquando do regresso no pa s receptor o aumento da m o de obra enquanto esta n o interfere com os trabalhadores locais e a contribui o de impostos pagos enquanto dura
29. por outro come avam a surgir os primeiros supermercados lojas em que Ant nio Lima 21 Portef lio Reflexivo de Aprendizagens N vel Secund rio nos abastecemos sem aux lio de um vendedor Uma verdadeira novidade a contrastar com o merceeiro atr s do balc o Tamb m come a a ser vulgar a sistema de tara perdida At a o vasilhame tinha um dep sito pago que era devolvido aquando do seu retorno Agora para deitar fora Os grandes produtores de bebidas seguindo a moda deixam de recolher o vasilhame A seguir outros produtores seguem o exemplo Certamente mais barato comprar embalagens novas do que reciclar as usadas Deixam para o er rio p blico e por conseguinte para o contribuinte a tarefa e o custo da reciclagem lucrando milh es com este sistema mesmo pagando a taxa ponto verde criada recentemente Para al m do evidente preju zo para a natureza pela elevada quantidade de mat ria prima que se desperdi a Come o a ler os primeiros romances Uma s rie de livros que acompanhavam como oferta um detergente que a m e comprava Os c lebres romances O Jogador Aiye de cordel de Corin Tellado Pouco tempo depois salto para uma colec o do pai Livros RTP e logo com Dostoievsky Fico fascinado pelo Jogador Acho que esta colec o faz disparar a venda do livro em Portugal estendendo essa venda a quiosques e tabacarias onde at a n o era normal venderem livros Descubro tamb m
30. preferiu chamar o INEM Numa espera angustiante eu descia e subia aquelas escadas um sem n mero de vezes interrogando o m dico que me dizia que era por precau o Mas n o me acalmava e quando a equipa do INEM chegou trazia uma incubadora mec nica Aparatosa a m quina ainda provocou em mim uma ang stia maior No entanto o cardiologista da equipa m dica preferiu mant lo beira da m e do que lev lo para um hospital central O pior passou e viemos todos passar o Natal a casa O passo seguinte e que me ir integrar completamente no mundo gr fico a compra do primeiro computador Nesta altura o Macintosh da Apple com o seu sistema operativo Mac OS macintosh operating system dominava a prefer ncia dos profissionais gr ficos mas este sistema era caro e por isso incomport vel para mim No entanto a Microsoft estava a desenvolver sobre o seu sistema operativo MS DOS microsoft disk operating system uma interface WYSIWYG o Windows Assim decidi me por um 486 com 16 MB de RAM e um disco A descend ncia de 256 MB windows 3 1 dois programas gr fico o pagemaker para texto corrido e o corel draw para desenho vectorial e edi o de imagem em conjunto com uma impressora laser de 600 pontos por polegada num investimento de quase 1 200 000 00 6 000 euros na moeda de hoje em 1994 Ant nio Lima 61 Portef lio Reflexivo de Aprendizagens N vel Secund rio A empresa que nos vende o sistema of
31. quantos metros vend amos mais de 5000 refer ncias de artigos e para um rec m chegado saber a coloca o de toda um parafern lia de objectos anz is de muitos tamanhos feitios e cores b ias tamb m de todos os tamanhos linhas de pesca canas carretos pe as para 50 ou 60 modelos de carretos n o era uma tarefa dif cil mas saber o local onde se guardavam era complicado Ent o Oh Garcia Onde est o os anz is 12 cobre redondos A nessa caixa n o mais direita em cima puxa ainda ontem perguntaste mesma coisa Ridicularizando o novato em frente do cliente que estava a atender e ainda dos outros que estavam espera e eram muitos em altura de come ar a poca a casa estava cheia Felizmente como eu era pescador desportivo muitos j me conheciam e apesar de demorar um pouco a encontrar as coisas eles sabiam que eram bem atendidos Por vezes ia at outras sec es como o campismo e a como o Senhor Barroso n o marcava os pre os em nada eu tinha de andar sempre atr s dele a perguntar o pre o disto e daquilo Com muita insist ncia minha l come aram a marcar os pre os em todos os artigos ali s pr tica normal e obrigat ria nos dias de hoje contribuindo para que cada um de n s desempenhasse o seu papel mais satisfatoriamente Tamb m foi a altura de come ar a fazer embrulhos do que vendia e os primeiros que fiz n o duraram at a cliente sair para a rua Que vergonha Mas pratica e ser
32. que se d mais velocidade m quina se n o compensarmos em tinta a impress o ser mais clara Ora se numa obra a uma cor isso f cil de controlar a olho nu numa obra crom tica em que o papel passa por quatro fases de impress o ciano magenta amarelo e preto se a tintagem n o for uniforme em todas no final teremos uma imagem com v rios tons Umas mais amareladas outras azuladas e outra avermelhadas n o conseguindo ao longo do trabalho uniformizar os impressos O Densit metro densit metro ajuda nos a controlar isto Tamb m nos serve para medir as redes nos fotolitos 60 Ant nio Lima Portef lio Reflexivo de Aprendizagens N vel Secund rio Entretanto nasce o Jo o tem a Joana pouco mais de quatro anos de idade O rapaz talvez com pressa de nascer resolve pregar uma partida e nascer no trio da ordem da Trindade em pleno Inverno 3 horas da madrugada de 22 de Dezembro Sem m dicos e sem parteiras por perto foi uma enfermeira que de passagem completou o parto e o embrulhou num cobertor Deve ter sido a estreia nestas andan as Uma das desvantagens da ordem institui o privada em rela o a qualquer hospital p blico em qualquer hospital p blico certamente a disponibilidade dos t cnicos de sa de especializados nesta rea seria sempre maior Aqui at para nos abrirem a porta foi desesperante Um dos m dicos depois de o consultar achou que o beb tinha um problema card aco e
33. receitou deve ter pago da primeira ltima consulta Zinco cobre ferro e um sem n mero de comprimidos porque uns faziam isto e outros aquilo tomados uns a estas horas outros aquelas senti me enganado Ao visitar umas Caves ao Jo o ofereceram lhe um pequeno kit de um barco rabelo Pediu me para o montar e fi lo com tanto gosto que ao ser exibido professora lhe foi solicitado que eu constru sse o dela Tinha montado um estaleiro em casa e nos meses seguintes constru constru constru barcos barquinhos e naus e tormentas com a mulher e com os filhos j que praticamente deles me esque o todos de vela desde o Cutty Sark S o Gabriel de Vasco da Gama dos quais guardo alguns para n o me esquecer de um negro per odo da minha vida Foi o tempo que agarrava uma pequena santa de madeira que acho eu era da minha m e Ainda hoje contam certos comportamentos e reac es que tive e n o me lembro absolutamente de nada Epis dios engra ados outros menos outros deplor veis que est o algures esquecidos espera de n o sei bem do qu Alguns amigos ou n o manifestam se agora Na conversa com um amigo conto lhe o que se passa comigo ele aconselha me a procurar a seguradora de acidentes de trabalho da empresa j que a queda foi no trajecto do emprego para casa Procuro a ent o e esta envia me para o hospital fazer uma s rie de exames neurol gicos que n o acusam nada de especial nesta rea Ent
34. recorda es deste Externato s que passados uns anos imprimi os convites para as bodas de ouro dos propriet rios enquanto o meu pai tinha impresso os das Bodas de Prata E l fui eu parar ao Col gio Jo o de Deus respons vel por grande parte da forma o que tenho hoje para a terceira classe Na rua de Santa Catarina o col gio funcionava em dois espa os distintos um para a prim ria compunha se de 4 salas de 10 Ant nio Lima Portef lio Reflexivo de Aprendizagens N vel Secund rio aula e um recreio fechado e outro espa o virado para a rua da Alegria onde funcionava o restante ensino desde o 1 ano do ciclo preparat rio at ao 7 ano hoje 11 onde n s pequenos nos aventur vamos a ir de vez enquando C em baixo os mais pequenos com o professor Moreira e o professor V tor e o director padre Germano que olhava por n s e nos responsabilizava pelos actos e ac es que pratic vamos tamb m nos incentivava a pensarmos por n s pr prios e a defender as nossas ideias at ao fim quer fosse na presen a de colegas professores ou mesmo directores Com a devida educa o ramos livres de falar livremente Ao outro director padre Albano s o v amos quando vinha varanda e nos atirava uns caramelos espanh is que eram disputados pela turbe como um trof u Quantos joelhos arranhados ele arranjou E por aqui fiz a terceira e a quarta classe com estes professores e se do Prof Moreira n o h
35. tempo de em Pisa apanhar o comboio internacional e contrariando as indica es de l ficar e conhecer a cidade e a famosa torre segui viagem em comboios regionais Foi nesta viagem que me aconteceu outro dos epis dios hilariantes Viaj vamos juntos eu portugu s dois rapazes franceses um dos quais falava um pouco de ingl s tal como eu e duas raparigas catal s que falavam s catal o e recusavam se a falar castelhanho acreditem bem diferente do espanhol que os nossos vizinhos aqui da Galiza falam Ent o o franc s que s falava franc s dizia ao amigo este traduzia para o meu ingl s e eu tentava transmitir num misto de portugu s e espanhol para as catal s que respondiam fazendo a resposta sentido inverso at ao franc s franc s e este com cara de espanto dizia que n o tinha perguntado nada daquilo e fic vamos todos com ar de espanto a olhar uns para os outros talvez a tentar perceber quem tinha aldrabado a tradu o Mais uma vez o trabalhar com o pai e agora com a falta da m e n o estava a dar certo Tamb m o alugar das instala es n o corria do agrado tanto dos alugadores como de n s alugantes e por isso pouco mais de um ano depois eu voltei para a tipografia e o meu pai ficou com as b ias A responsabilidade de gerir uma empresa passou a fazer parte do meu trabalho Apesar de gostar do que fazia sentia que n o me integrava naquele of cio e andava meio perdido naquele ambiente Do escrit ri
36. tenta durante anos a absors o completa Os timorenses sentindo se portugueses clamam por ajuda aos sucessivos governos de Portugal que nada faz para travar o genoc dio Aos olhos do mundo at agora cego o massacre de Santa Cruz iniciou o processo da independ ncia total de Timor Leste reconhecida pela comunidade internacional em 2002 Com a invas o dos Estados Portugueses da ndia pela Uni o Indiana que em 1961 numa ac o armada anexa os enclaves for ando a guarni o militar portuguesa mal apoiada rendi o contrariando as indica es de Salazar de lutarem at morte depois da descoloniza o africana e da entrega da soberania de Macau China este acto acaba com o imp rio colonial portugu s iniciado mais de 500 anos com a conquista da pra a de Ceuta Esta presen a deixou marcas indel veis e um legado cultural gastron mico e humano pelos cinco continentes Desde 1961 ap s a elei o de J F Kennedy um anti colonialista para a Presid ncia que a administra o dos EUA apoiam ideal gica e materialmente os 32 Ant nio Lima Portef lio Reflexivo de Aprendizagens N vel Secund rio movimentos de liberta o das v rias col nias de pot ncias europeias No contexto da Guerra Fria contrapondo se Uni o Sovi tica que j apoiava certos movimentos procura n o perder influ ncia nesta parte do Globo Estes movimentos pr independ ncia iniciam uma luta armada contra as pot ncias
37. uma rep blica popular e socialista fundeiam um porta avi es no Tejo Nas for as militares formam se 3 grupos distintos um apoiante do 1 ministro da altura Vasco Gon alves outro apoiando Otelo o chefe do COPCON tamb m apoiado pelo sector mais radical da sociedade e ainda um outro apoiando a maioria dos respons veis pela revolu o de 25 de Abril o Grupo dos Nove cuja cara mais vis vel seria Melo Antunes Portugal est como nunca esteve beira da guerra civil Ant nio Lima 31 Portef lio Reflexivo de Aprendizagens N vel Secund rio Foi durante este per odo que a minha fam lia tamb m sofreu a desaventura de ver as instala es da pequena oficina de tipografia ocupada pelos oper rios No per odo do PREC num saneamento selvagem pura e simplesmente comunicaram aos meus pais que j n o podiam entrar no que era deles 2 Os Retornados Com a revolu o algumas das nossas prov ncias ultramarinas s o entregues aos movimentos locais que lutavam pela independ ncia j h muitos anos Outras foram simplesmente deixadas merc da invas o de outras pot ncias colonialistas como no caso de Timor Devido situa o pol tica portuguesa e com a Justifica o de proteger a regi o do comunismo a Indon sia com o apoio velado dos EUA e da Austr lia invade o territ rio e anexa o como sua prov ncia Com uma pol tica de limpeza tnica de tortura chacina e esteriza o da popula o
38. uma sa dinha para um caf Ela n o estava nos seus dias afinal era P scoa e ao contr rio de mim que nunca liguei muito a esta festa ela de origem alde gostava e estava triste por n o a ter passado com a fam lia Nunca me esquecerei Estava eu no carro espera quando ela apareceu eu tinha acertado atravessou a rua e abrindo a porta perguntou s tu Claro L fomos tomar um caf que dura at aos dias de hoje e digo eu ainda quentinho Apesar da maioria das pessoas ainda designarem por tipografia e por litografia os estabelecimentos de impress o gr fica aquelas express es tornaram se nos tempos que correm totalmente desadequadas Se por um lado a litografia na verdadeira acep o da palavra desapareceu por completo a tipografia caiu tanto em desuso que actualmente s o muito poucas as casas que quando a conheci ainda utilizam este m todo o que os tip grafos 50 Ant nio Lima Portef lio Reflexivo de Aprendizagens N vel Secund rio chamavam de chumbo afinal uma liga de metais composta por chumbo elemento qu mico de s mbolo Pb t xico macio e male vel e com forte resist ncia por estanho simbolo Sn resistente corros o e de baixo ponto de fus o e por ant m nio s mbolo Sb caracter stico pela sua dureza A composi o destes tr s metais conferem aos tipos de letra o que se pretende maleabilidade durabilidade e dureza com um ponto
39. 0 a 750 000 o n mero de retornados como vieram a ficar conhecidos Desalojados de tudo Gente traumatizada Entre eles muitos da minha fam lia Tios primos segundos primos fam lia que eu nem sabia que tinha voltavam Apesar da tristeza pelo motivo que os trouxe tamb m havia a alegria do reencontro de gente que n o se via h muitos anos Na afli o da fuga da terra que os tinha acolhido nos ltimos anos muitos traziam consigo pouco mais do que a roupa que tinham no corpo e contavam hist rias algumas n o muito agrad veis O branco tinha subjugado o preto durante muitos anos e estes agora na hora da liberta o vingavam se de humilha es sofridas N s pouco t nhamos tamb m para ajudar Esta gente que agora chegava traziam tamb m novos costumes ideias mais arejadas porque apesar de tudo l fora a mentalidade era outra Come a se a ouvir as palavras haxixe e marijuana a coca cola outrora bebida proibida na Metr pole mas tolerada nas prov ncias ultramarinas come a a aparecer nos caf s Trazem consigo tamb m receitas culin rias t picas de frica e moldam ainda mais a nossa cozinha tradicional At no relacionamento com os outros s o mais abertos Eu tenho 15 anos na altura e come o a desenvolver uma paixoneta com uma segunda prima que tamb m chegara Nesta altura o meu pai mais alguns destes familiares retalia da ocupa o sofrida poucos meses antes e tomam pela for a a f brica de nada servindo porqu
40. 1890 cria se o clima favor vel para que alguns anti mon rquicos assassinem o rei e o seu pr ncipe herdeiro Apesar da subida ao trono do segundo filho do Rei D Carlos D Manuel II em 1910 d se a revolu o que leva ao ex lio da fam lia real e a instaura o da rep blica Com a instaura o da rep blica adopta se uma nova bandeira o verde e o vermelho substituem o azul e branco da bandeira mon rquica e a esfera anilar substitui a coroa uma nova moeda o escudo substitui o real e um hino com o refr o contra os bret es marchar em alus o ao conflito com Inglaterra Tamb m se torna obrigat rio a educa o at aos 10 anos o dia de descanso a jornada de 8 horas di rias seguros de acidentes de trabalho e reforma por velhice ou invalidez Legaliza se o direito greve Mas nada se fez para tornar o pa s mais competitivo economicamente Lenda da I Guerra Mundial Tem in cio a I Guerra Mundial e para garantir os seus territ rios em frica cobi ados muito pelas pot ncias europeias Portugal alia se Inglaterra No final da guerra Portugal consegue manter os territ rios ultramarinos mas custa de muitas mortes A agricultura continua a ser de subsist ncia e a ind stria muito pouco desenvolvida e o mar continua a ser esquecido como fonte de rendimento substancial Assim o Pa s n o sai da situa o de descalabro Os governos e os golpes de estado alguns com assassinatos pol ticos mistura su
41. ANT NIO LIMA Portef lio Reflexivo de Aprendizagens N vel Secund rio Centro de Forma o Profissional do Porto RVCC Reconhecimento Valida o e Certifica o de Compet ncias N vel Secund rio 2011 Portef lio Reflexivo de Aprendizagens N vel Secund rio 2 Ant nio Lima Portef lio Reflexivo de Aprendizagens N vel Secund rio Segundo as cr nicas nasci no Hospital de S Jo o acabado de construir numa tarde quente de quinta feira dia 7 de Julho de 1960 Filho da Carolina ex funcion ria ou oper ria numa f brica de PM O Ad o camisas que tinha deixado de trabalhar Meu Bisav com dois dos filhos A mais quando casou e do Jos tip grafo neto de antiga foto dos meus antepassados na minha Eufrazina e de Joaquim a av rio tintense posse De 1920 assinada e datata pelo pr prio oper ria numa f brica t xtil o av tirsense e mineiro em S Pedro da Cova tamb m neto da av Gl ria natural de Paranhos modista da alta sociedade do Porto que nunca conheci morreu em 1938 e de Ant nio meu av natural de Viseu o que me confere sangue Lusitano cuja lembran a que dele tenho de o ver preso a uma cama em casa do tio Carlos irm o do meu pai falecendo sem que eu tivesse tempo de o conhecer melhor Deram me o nome de Ant nio Manuel Leite Lima de apelidos O Hospital novinho em folha proporcionava s mam s ptimas condi es e nas enfermarias onde hoje t m
42. Em coreldraw Or amentos em excel Apresenta o da autobiografia em word 104 Ant nio Lima Portef lio Reflexivo de Aprendizagens N vel Secund rio A ilustra o da capa Desenvolvida por mim representa o contraste entre real e o irreal o nada e o tudo Representar tamb m o desenvolvimento que cada ind viduo d informa o adquirida Projectar para outros n o um simples reflexo do que recebe mas tamb m o que desenvolveu por si pr prio do adquirido Foi modificada especialmente para este trabalho simbolizando o auto conhecimento e a satisfa o pessoal que se adquire ao desenvolver este portef lio Uma longa caminhada come a por um simples passo prov rbio chin s Ao caminhares a direito voltas ao ponto de partida Ant nio Lima 105 Portef lio Reflexivo de Aprendizagens N vel Secund rio 106 Ant nio Lima
43. N vel Secund rio tornam aut nomas em aquecimento bem diferentes daqueles objectos que parecem panelas Lembro me da Professora Esmeralda a minha primeira professora com uma bata branca eu tinha uma tamb m e mais um colega n o me lembro do nome dele mas gostava de o encontrar um dia ramos os nicos Os outros andavam com as roupas do dia a dia Lembro me tamb m de um magusto levamos umas saquinhas de castanhas e claro uma garrafinha de vinho que pecado mas era assim e l assamos as castanhas e acho que as comemos porque nem me lembro dessa parte Foi no ano em que o Papa Paulo VI visitou Portugal e por iner ncia todos os alunos passaram Os batas brancas de classe administrativamente Por a ficaram os estudos de muitos mais velhos que frequentavam a escola h imensos anos Eu passei e sa dessa escola para ir para o Externato Cam es em Rio Tinto primeiro porque as condi es econ micas da fam lia eram boas o meu pai estava estabelecido na rua de S Br s com uma tipografia segundo porque tamb m diziam era uma educa o diferente e como a av vivia perto acompanhava me muitas vezes Ia me buscar para o almo o e quando me custava a comer a sopa l vinha ela para a linha de comboio dar ma s colherzinhas enquanto esper vamos que o comboio passasse contrariando o meu av que dizia habitua lo mal Mas quando n o era a av era o av Tamb m n o guardo muitas mais
44. Todos os pol ticos t m de representar S o palavras de uma antiga primeira dama a um jornal de refer ncia pouco antes de uma elei o presidencial Mais palavras para qu E n o mal dizer de moda snobe como diz outro antigo Presidente comparando nos aos Vencidos da Vida do s c XIX tamb m ele cerceou muito das aspira es juvenis de muitos portugueses Por estes e outros motivos o nico voto til nas elei es para a Presid ncia o voto nulo como s ser eleito o candidato com a maioria absoluta dos votos sufragados n o se considerando para isso os votos em branco art 126 da Constitui o Portuguesa seria uma maneira de os cidad os expressarem a sua n o concord ncia com qualquer dos candidatos a sufr gio adiando indefinidamente a elei o Pelo Liceu Ant nio Nobre passei dois anos at reprovar em 4 das 6 disciplinas do 7 ano actual 11 e por aqui fiquei nos estudos escolares Estamos em Junho de 1977 tempo de santos populares e de bailinhos organizados principalmente nos bairros camar rios de cidade Com o 25 de Abril apareceram Comiss es de moradores em todos eles e em algumas ruas tamb m Estas comiss es serviam para os cidad os em conjunto obterem mais depressa aquilo que pretendiam fosse umas obras na rua fosse a instala o de luz el ctrica num local de passagem gua ou saneamento que nesse tempo ainda n o era um bem adquirido por 42 Ant nio Lima Portef lio Re
45. a ramos uns mi dos eu com 10 anos ele mais velho 3 e fomos amigos de domingo durante muitos e 14 Ant nio Lima Portef lio Reflexivo de Aprendizagens N vel Secund rio bons anos Mais tarde pescamos juntos copiando o v cio os nossos pais e fomos os dois campe es de juniores de pesca ele num ano eu passado dois Um dos amigos do meu pai o Sr Fernando era o alvo de uma das minhas brincadeiras preferidas na pesca encher o cesto dos pescadores com grandes No Jo o de Deus assinalados eu direita g dos daqueles bem pesados e eles ou n o esquerda Pedro Abrunhosa e o Silva o mais ie S viam mesmo nem sentiam o peso excessivo alto direita ou nem queriam ver e levavam os godos para casa No fim de semana seguinte Oh Z O teu filho encheu me o cesto de godos outra vez diziam eles ao meu pai Tenho l uma colec o deles quando fores l a casa ele vai lev los todos gargalhada geral o certo que l os tinha num cantinho do quintal Mas nunca cumpriu a amea a Juntamente com a minha m e s a D Tina mulher do Sr Fernando e a D Lola m e do T Z mulher do Sr Costa iam com os maridos para a pesca Como passavam ali no meio do nada parte do Domingo a D Gl ria tirou a carta de condu o a seguir a m e fez o mesmo e ent o com a m e ao volante l amos passear as redondezas dessas cidades e vilas enquanto o pai pescava Era tamb m o tempo de coleccion
46. a come a a definhar A entrada de Portugal para a CEE actual Uni o Europeia deixa caminho livre para os produtos franceses e italianos muito mais cuidados a n vel de design e qualidade circulem livremente e entrem pelas nossas fronteiras sem a carga fiscal at agora aplicada a esta mercadorias N o temos capacidade de aposta em marcas pr prias e muitos dos produtos c fabricados s o vendidos sobre marca estrangeira deslocando esta mais valia para outros pa ses A carga salarial e energ tica come a a sentir se e muitas f bricas algumas delas integradas em multinacionais come am a deslocar se para zonas do globo bem mais atractivas para a produ o nomeadamente em sal rios e direitos adquiridos dos trabalhadores A nossa m o de obra cara para a qualidade que tem Os nossos produtos s o caros para o n vel de vida m dio e sem qualidade para quem tem poder de compra mais elevado A nossa ind stria conserveira se com a revolu o do 25 de Abril v as portas dos mercados de leste a abrirem se com o fim da guerra nas ex col nias perdem um substancial mercado O aumento da energia causado pelos sucessivos choques petrol feros o aumento dos sal rios e a necessidade de come ar a trabalhar com mat ria prima importada j que continu mos a n o apostar nos nossos recursos marinhos n o s o compensados com novos mercados Mesmo com o fim das taxas aduaneiras com a entrada de Portugal na CEE o nosso produto n o
47. a a chegar a hora de eu sair de casa e ele que n o voltou a casar ficar sozinho Isso criou uma rela o tensa entre ele e a Luciana chegando mesmo a eu ter de intervir explicando ao meu pai que ela n o iria deixar de ser a pessoa com eu queria continuar a minha vida s porque ele n o queria Luciana dizendo lhe que o meu pai n o iria deixar de o ser s por eu casar a partir da que se estendessem se quisessem e se n o quisessem que agora restam os escombros n o se entendessem para mim era indiferente S amenizaram com a chegada da Joana Neste ano de 1987 o FC Porto Campe o Europeu de Clubes pela primeira vez No ano seguinte nasce a Joana No dia em que escrevo isto 30 Setembro de 2010 ela partiu para a Universidade do Pa s Basco para iniciar um est gio Eu aqui com a l grima no canto do olho a Luciana a chorar no sof e o Jo o meteu se na cama logo que acabou de jantar mas no fundo alegres pela nova etapa da vida dela e da nossa tamb m Chegados a Dezembro ela veio passar c uns dias de f rias e o Natal com a fam lia Est mais serena e confiante A responsabilidade de estar por conta pr pria parece estar a amadurec la Ant nio Lima 55 Portef lio Reflexivo de Aprendizagens N vel Secund rio A chegada da nossa primeira filha veio modificar substancialmente as nossas vidas Se o primeiro ano de casados foi uma extens o do namoro agora vivemos um pouco em fun o da men
48. a as tornar mais pesadas e l d vamos a volta ao quarteir o pela borda do passeio fazendo corridas com os outros E se t nhamos sameiras raras faz amos daquilo objectos de colec o apesar de eu n o ter muito aptid o para o coleccionismo Eram alvo da nossa aten o especial as sameiras espanholas que ao contr rio das nossas tinham um revestimento interior n o em corti a mas num material mais As sameiras pesado tornando as por isso mais apreciadas para o jogo Quando chovia refugi vamo nos em casa de um de n s Com as pe as de lego constru amos as balizas e com um berlinde e faziamos joguinhos de futebol com as sameiras a fazer de jogadores O bot o era outra das nossas brincadeiras Uma linha no ch o junto parede jog vamos o bot o contra a parede para cair o mais perto poss vel da linha mas para c dela Quem ganhasse o maior n mero de vezes ficava com o bot o do outro e a entrava a parte do desespero das m es que n o sabiam o que faz amos aos bot es das roupas que traz amos vestidas Comecei a ir sozinho para o col gio e a tamb m a conhecer novos amigos que al m de andarem comigo no col gio eram praticamente meus vizinhos J devia estar pr ximo dos meus treze anos quando tive e desta vez n o por op o de mudar de escola o col gio ia fechar e a quando quase todos os meus amigos vieram para o Portuense no Marqu s eu fui para o Almeida Garrett no centro do Port
49. a avan o tecnol gico nesta rea leva a que as m quinas at fotografem automaticamente logo que a pessoa esboce um sorriso Tive tamb m a sorte de naquela semana viver em casa do Ivo da mulher e dos filhos um dos quais pouco mais novo do que eu Convivi assim com a tradicional comida italiana aquela de todos os dias e n o a dos restaurantes apreciando muito os petiscos de uma dona de casa italiana A dieta italiana sendo meriterr nea como a nossa distingue se pelas massas normalmente acompanhadas de molho base de tomate piment o e queijo N o raro as vezes que substituem a nossa tradicional sopa por um prato de massa simples normalmente esparguete a que chamam de anti pasto n o deixando de lado a batata e o arroz como ingredientes da cozinha tradicional As famosas 48 Ant nio Lima Portef lio Reflexivo de Aprendizagens N vel Secund rio pizzas foram levadas para a Am rica por imigrantes italianos e da tornaram se famosas em todo o mundo Tamb m o vinho italiano muito apreciado pelos especialistas O caf expresso que tamb m n s adopt mos origin rio de It lia No norte de Portugal normal chamarmos de cimbalino ao caf tirado por m quinas de press o esta express o deriva das m quinas Cimbalin de origem italiana e os engra adinhos de outras paragens respondem nos ahh s temos La Pavone No dia de partida devido a uma greve dos funcion rios dos comboios n o cheguei a
50. a nos apercebermos da ditadura que se nesta altura j era um pouco mais liberal at h poucos anos tinha sido brutal Numa clara desobedi ncia declara o universal dos direitos humanos era normal as pessoas anti regime serem presas sem culpa formada torturadas e nalguns casos deportadas para pris es e campos de concentra o onde a humilha o era tema comum alguns deles nas col nias unicamente por se oporem s ideias instaladas Esta declara o n o passava e ainda hoje n o passa de uma declara o de boas inten es Ant nio Lima 25 Portef lio Reflexivo de Aprendizagens N vel Secund rio As pessoas por ela respons veis tamb m foram respons veis pela forma o do estado de Israel sem contudo promoverem a funda o de um estado Palestiniano criando na regi o um conflito armado que dura desde a Afinal o lobby judeu foi muito mais eficaz do que o palestiniano Pouco depois mandaram nos para casa n o haveria mais aulas nesse dia Mas o que uma revolu o E bom acontecer perguntava eu ao pai quando cheguei Devia ser Lembro me da alegria dele infelizmente essa alegria iria durar pouco tempo Viemos tamb m para a rua festejar Era o fim do fascismo o que quer que isso fosse Nesse tempo o meu pai tinha um Ford Capri uma m quina e lembro me de algumas provoca es mas que n o sa ram muito do decoro Uma junta dita de salva o nacional tinha tomado o poder As instala
51. a ver se encontr vamos o dono j que ele n o estava por a maltratado Pelo caminho discutimos o nome que dev amos 76 Ant nio Lima Portef lio Reflexivo de Aprendizagens N vel Secund rio dar ao cachorro e por sugest o da Luciana ficou Rooney tal qual o jogador de selec o inglesa que nesse dia jogava contra Portugal para o campeonato de Europa que decorria Como combinado no domingo seguinte l est vamos na mesma praia procura dos donos do cachorro At que ele desapareceu Pronto j encontrou o dono Disse eu Qual qu Tinha vindo para junto do carro Talvez com medo que o deix ssemos l ficar Tinha adoptado esta fam lia Foi com ele que a Luciana com uma depress o na altura melhorou bastante Recentemente a Joana como prenda para um amigo foi Protectora e trouxe uma cadelita preta muito mal tratadinha mas porque foi a nica que na altura no meio de mais tr s cadelas se levantou e veio ter com ela Por circunst ncias diversas a Cuca como eu lhe comecei a chamar ficava muitas vezes em nossa casa Adopta me como dono e sempre que faz alguma asneira t pica da idade e algu m lhe ralha refugia se em mim Acabou tamb m por ficar em nossa casa e agora os dois s o a nossa companhia minha e da Luciana quando os filhos j quase adultos saem com os amigos com eles que passeio todos os dias noite e durante estes passeios que penso no que vou escrever Companhia de ca
52. adas pelo mesmo sistema Ant nio Lima 67 Portef lio Reflexivo de Aprendizagens N vel Secund rio Na tipografia faz se a separa o de res duos por diversas categorias o papel dividido em 3 lotes apara Carta Europeia da esses temo branca apara de cor e ao que chamamos papel velho que com mm em prt ci compreende todo o papel que n o sai do aparo vendido e o mem me re q aos lotes a empresas licenciadas para a sua recolha e reciclagem Ainda fazemos separa o dos seguintes ame qua aaa tt res duos das chapas de offset usadas alum nio dos restos de pel cula fotogr fica do processo de revela o dos l quidos provenientes do processamento fotogr fico e ama mm e um m um mms o em da lavagem da chapa offset e das lavagens dos rolos de m quinas de impress o Nestes temos de pagar o processo Carta Europeia da gua de reciclagem a empresas que o fa am Alguns destes res duos s o processados pelas empresas que nos vendem os produtos em primeira m o Evit mos deste modo o envio destes l quidos para a rede de saneamento p blica com a consequente polui o que possam produzir para a vida animal N o s o infelizmente raros os casos de extrema contamina o provocados pela descarga de res duos altamente polu dos Os mares rios lagos t em servido como caixotes do lixo at por entidades com responsabilidade na preven o dos mesmos Dois mais um Qu
53. ados iriam aa i mra eann estabelece um pouco de ordem no pa s O Copcon pol cia militar do PREC extinto e o seu mentor afastado Surge no poder uma esquerda moderada Edi o do Di rio de Not cias tanto militar como politicamente Um militar Eanes que tinha liderado o plano de resposta do Grupo dos Nove eleito Presidente da Rep blica numa elei o livre coisa que n o acontece em Portugal h muitos anos Soares l der do PS que at pouco tinha colaborado com o PCP e a extrema esquerda despe o casaco marxista mete o socialismo e a sociedade sem classes na gaveta e nomeado primeiro ministro o fim do PREC Parece que o pa s caminha para a normalidade Puro engano A entrega dos campos f bricas aos seus leg timos propriet rios ainda ia levar uns bons anos a concretizar se A via sacra de pessoas que como o meu pai lutavam para a restitui o do que era deles passavam por constantes apelos a quem de direito quando elas visitavam o Porto e a desloca es constantes a Lisboa sem contudo resolu o O tri ngulo formado por Eanes Melo Antunes Soares tinha preparado a perpetua o no poder de um regime de esquerda sustentado por um Presidente uma Assembleia e um Governo da mesma rea pol tica S mais tarde com a aproxima o de Portugal CEE e a vontade expressa de a integrarmos come ariam a ser resolvidos alguns por via judicial outros por vontade pol tica Apesar de atingido por este re
54. al n o concord ncia com a situa o instalada carta essa que lhe valeu dez anos de ex lio for ado A Igreja um bom ve culo de propaganda do regime junto da popula o principalmente a dos meios rurais profundamente cat lica Apesar de n o ser adepto de qualquer deles aproveita em benef cio do Estado o fen meno F tima a que junta o fado e o futebol conseguindo desviar as aten es do povo de assuntos fundamentais e ainda acenar com o pap o mau do comunismo em plena ascens o na R ssia Controlando as principais r dios existentes na altura baseou a sua influ ncia num forte aparelho de propaganda Censurando toda a imprensa que n o lhe fosse favor vel protege a idealogia Criando a sua pr pria estrutura de Estado funda a Legi o a Mocidade e o Movimento Nacional Feminino organiza es baseadas no culto da personalidade do l der Funda ainda a PIDE DGS a pol cia polit ca do regime respons vel pela repress o que se instalou que cria uma rede de delatores os bufos entre a popula o em geral de maneira a controlar e a eliminar logo nascen a qualquer tipo de oposi o Estes indiv duos eram pessoas normal ssimas podiam ser o nosso vizinho o nosso colega de trabalho estavam em qualquer lado e infiltravam se em qualquer movimento de modo a transmitir informa es pol cia Com as informa es recebidas e com total cobertura dos governantes era frequente a utiliza o de armas para e
55. ando de mexer e remexer no objecto atitude bem aborrecida Os perigos para os mais jovens tamb m aumentaram sendo estes presas f ceis de pessoas e empresas menos escrupulosas quer por o aliciamento a actividades menos pr prias quer com a venda desenfreada e quase sem controlo de servi os de valor acrescentado No entanto bem utilizado mostra se um objecto til Uma s rie de erros de gest o atiram me para uma situa o complicad ssima Um aval banc rio a um amigo vai se transformar num inferno As coisas correm mal e Ant nio Lima 73 Portef lio Reflexivo de Aprendizagens N vel Secund rio uma data de bancos caiem em cima da empresa e de mim A empresa leva com um processo de fal ncia e eu caio numa depress o que vai durar uns anos N o me posso esquecer N o me quero lembrar Porqu esta ang stia esta ansiedade Falta tanto para amanhecer Porqu esta ang stia quando amanhece Bebo mais um trago deste inferno que me d i que me arde Deste dia a dia sem horizonte Os efeitos da depress o chegam que nem vaga de tsunami num per odo de f rias ocasionais De repente encosto numa ombreira e choro sem parar sem ter for a para parar sem querer parar Os filhos aflitos e admirados por verem o pai assim com a tristeza estampada nas caritas assistem a tudo sem compreender mas talvez sentindo a minha aus ncia Hoje eles j grandes por vezes olho para tr s e sinto que perdi algo Sem conseguir falar l
56. antas vezes esta combina o resultou em conflito Na nossa vida Na sociedade Nas conquistas do poder No entanto n o seriamos nada sem ela Gostaria de ser um v rtice deste triangulo Perguntado assim a maioria de n s diria que n o Duas mol culas de hidrog nio e uma de oxig nio J soa melhor Sem ela sim sem a gua que seriamos n s Se calhar nem exist riamos Ent o porque a tratamos t o mal Porque a desperdi amos sem limite pensando que n o tem fim Repare ent o nos locais do planeta onde ela escasseia na sua forma mais vulgar Nos deserto nas zonas do globo em que ela mais escassa Nos povos que percorrem quil metros a p para uma celha de gua Nas zonas do globo em que gelo Pensemos agora nos produtos poluentes que lan amos gua todos os segundos Papel pl stico filtros de cigarros madeira borracha e todos os objectos que julgamos excedent rios Agora pense que sem gua o seu corpo envelheceria em poucas horas Que sem gua o seu c rebro seria 10 do que Que sem gua o seu sangue seria t o espesso que n o circularia Ainda vai continuar a querer ofend la 68 Ant nio Lima Portef lio Reflexivo de Aprendizagens N vel Secund rio Alguns pa ses institui es e cada vez mais pessoas est o sensibilizadas para a preserva o ambiental mas ser o suficiente Temos ainda os restos das chapas de fotopol mero uma mistura de pl stico e de a o que ao que sei ainda n o h empre
57. aquear de um velha Singer onde arranjava a nossa 12 Ant nio Lima Portef lio Reflexivo de Aprendizagens N vel Secund rio roupa N o sendo ainda muitos os pronto a vestir as roupas eram confeccionadas por medida nos alfaiates e modistas por isso a m e fazia as camisas para mim e para o pai Mil novecentos e sessenta e nove o ano do tremor de terra n o s abalou fisicamente Portugal mas tambem politicamente Come avam a surgir as primeiras contesta es ao poder estabelecido n o s em c rculos mais fechados mas agora o povo povo come ava a compreender a situa o A guerra nas col nias come ava a fazer mossa tantos eram os filhos maridos irm os mortos em combate Quase todas as fam lias estrutura base do regime tinham queridos nas prov ncias ultramarinas e em quase todas se abatia a desgra a de os perder se n o fisicamente psicologicamente como se veria uns anos mais tarde Atab ada de catreirinha Dos meus primos mais velhos alguns combateram e felizmente todos voltaram com vida e s os pelo menos aparentemente ou n o Coimbra Praga Maio Arg lia eram palavras soltas que ouv amos muitas vezes sem compreender muito bem o significado O pai chegava a casa e dizia m e Estiveram l outra vez quem Pai Ningu m ningu m deixa l Soube mais tarde que os senhores da pol cia faziam visitas regulares tipografia em busca de qualquer coi
58. ar E eu sou lusitano lembram se Fim por agora Ant nio Lima 93 Portef lio Reflexivo de Aprendizagens N vel Secund rio Ant nio Lima 2011 Este trabalho est tamb m dispon vel em www antoniolima co cc 94 Ant nio Lima Portef lio Reflexivo de Aprendizagens N vel Secund rio Centro de Forma o Profissional do Porto RVCC Reconhecimento Valida o e Certifica o de Compet ncias N vel Secund rioO Orientadora Dra Raquel Arag o Formadoras Dra Andreia Moreira Cidadania e profissionalidade Dra Elisabete Silva Cultura l ngua e comunica o Dra Gra a Peres Cidadania e profissionalidade Dra Isabel Martins Sociedade tecnologia e ci ncia Dra Lu sa Almeida L ngua estrangeira ingl s Ant nio Lima 95 Portef lio Reflexivo de Aprendizagens N vel Secund rio Refer ncias banco de imagens da google wikip dia tipografos net monarquicos com Olinda Gil Di rio de uma professora Lu s Gra a Textos sobre sa de e trabalho EDP Guia http www afraudedoseculo com br http altamontanha com colunas asp NewsID 767 http oglobo globo com http portal mj gov br sedh ct legis intern ddh bib inter universal htm http pt wikipedia org wiki Bandeira de Portugal http www portugal tchat com forumhistoire portugal 2418 soldado milhoes html http www cmjornal xl pt detalhe noticias http www arqgnet pt dicionario sebastiao1rei html http www mtss go
59. ar Corriam sozinhos porque inexplicavelmente ou n o a URSS nunca apontou no sentido de conquistar a lua continuando a colocar homens em rbita Hoje muitos contestam a veracidade da alunagem pelo menos na data anunciada apontando v rios motivos para duvidarem desse feito Nas fotos divulgadas apontam um rol de contradi es Verdade Caderneta banc ria ou n o a transmiss o do acontecimento via TV foi visto por milh es em redor do mundo sendo talvez o acontecimento com mais audi ncia at aquela altura O pai tamb m se dedicava pesca desportiva Competia com amigos ao fim de semana quer no mar no rio ou em terra a s rio Divertiam se a ver quem atirava a chumbeira mais longe Arranjavam um campo grande e iam para l lan ar um peda o de chumbo de 50 100 ou 120 grs preso a uma linha de pesca Era uma arte que at chegaram a praticar no antigo Est dio das Antas j que faziam parte da sec o de pesca desportiva do Clube Ao s bado de tarde e domingo normalmente a m e e eu acompanh vamos o pai nestas desloca es e se ao s bado a pesca era pertinho de casa aos domingos faziam muitos quil metros para ir pescar Levant vamo nos de madrugada e l iamos os tr s estrada fora Amarante Marco Abrantes Tomar no rio Douro Ave Mondego Lima eram poucos os domingos em que n o se sa a para a pesca A conheci um rapaz um pouco mais velho do que eu filho de um amigo do meu pai o T Z aind
60. ar as vict rias uns cromos que eram os pr prios inv lucros do rebu ado rebu ado Um pouco de a car em ponto O bacalhau o carneiro e a cobaia eram os mais dif ceis de sair e por isso por vezes and vamos h semanas a coleccionar j outra caderneta sem ter acabado a anterior e troc vamos por vezes umas dezenas de outras figuras por uma daquelas que acabando a caderneta receb amos uma bola de futebol seria daquelas de couro com um cord o a fechar depois quando a cabece vamos fic vamos com as marcas do cord o marcado na vict rias Ant nio Lima 15 Portef lio Reflexivo de Aprendizagens N vel Secund rio testa Os supermercados hipermercados e afins ainda vinham longe de aparecer e as compras semanais eram feitas ou no mercado da Areosa ou no do Bolh o Naquele tempo diz amos Vamos ao Porto Como se fosse uma grande aventura As mercearias de rua tinham um pouco de tudo e o arroz o a car a massa eram comprados l a granel Por vezes amos n s os rapazotes mercearia a recado das m es buscar isto ou aquilo para o almo o ou para o jantar e l compr vamos as vict rias a meio tost o cada um escudo eram 10 tost es e por vezes aquela barrigada de rebu ado fazia efeito e l and vamos n s com dor de barriga Fiz uma ou duas colec es de vit rias e lembro me de a m e me ajudar a colar as estampilhas na caderneta mas por isto ou aquilo a cola colou bem demai
61. ar manipular uma not cia se o observador n o reparar certamente os canais concorrentes a v o denunciar a fraude ou omiss o para proveito p blico mas tamb m para benef cio pr prio Tamb m a exposi o da vida de algumas personagens valorizada pela comunica o social O mercado e o lucro dos media faz com que a vida destes famosos e menos famosos sejam devassadas sem limite O caso da Princesa Diana talvez o mais conhecido Desde o seu casamento real at ao acidente que causou a sua morte a sua vida foi relatada ininterruptamente desde o abandono do marido at ao refazer da sua vida sentimental tudo foi noticiado um sem n mero de vezes Sem esquecer as vedetas criadas por concursos de TV que depois seguem com alguma raras excep es uma ef mera carreira medi tica Alguns governantes tentam censurar a comunica o social suprimindo amputando certas not cias que possam causar mau estar na opini o que os seus povos t m sobre eles mesmos At como forma de defender a sua pr pria seguran a interna Em v rias ocasi es os jornalistas foram for ados a dar informa es erradas por forma do poder pol tico aproveitar essa mesma desinforma o em benef cio pr prio Noutras aproveitando a informa o para esconder outra informa o Os casos Maddie e Joana os Jogos Ol mpicos e os mundiais de futebol desviaram e desviam a aten o das popula es para temas bem mais importantes como crise econ mica insta
62. cedem se uns aos outros alguns governos duram 10 dias A taxa de desemprego continua a aumentar os alimentos escasseiam a fome generaliza se e as greves sucedem se Come a a sentir se o sentimento que preciso por isto na ordem Aliado a este sentimento o povo na maioria cat lico n o est muito de acordo com a influ ncia laica da rep blica criando todas as condi es para o golpe militar que nos leva Ditadura e consequentemente ao Estado Novo Ant nio Lima 27 Portef lio Reflexivo de Aprendizagens N vel Secund rio O Estado Novo foi um regime autorit rio que governou o pa s durante 41 anos Aliando este tempo ao da Ditadura que lhe precede cheg mos aos 48 anos de governa o autorit ria a mais longa da Europa Ocidental durante o s c XX Tamb m chamada de II rep blica este termo nunca foi utilizado pelos seus mentores O seu l der Salazar Presidente do Conselho como n s aprendiamos hoje Primeiro Ministro ent o com o apoio do Presidente da Rep blica cria um partido a Uni o Nacional que tornando se partido nico d cobertura numa Assembleia Nacional constru o de um regime conservador nacionalista e de conota o fascista Associa se Igreja concedendo lhe privil gios recebe em troca o seu apoio quase incondicional ainda que com certos atritos com o Cardeal e com muitos Bispos entre os quais o do Porto D Ant nio Ferreira Gomes que numa carta a Salazar manifestou a sua tot
63. centro comercial compr mos um balde de pipocas e mais um jarro de coca cola as pipocas em saco de papel a coca cola num balde de pl stico Enquanto as comemos assistimos a uma sess o de cinema Ao chegar a casa mais um iogurte de beber tamb m embalado em pl stico N o verdade mas podia bem ser Ao final do dia tinha desperdi ado s em embalagens que podiam ser reaproveitadas ou usando as mesmas ou utilizando outros materiais mais resistentes e n o h caf melhor do que o bebido numa ch vena de boa porcelana um total de 50 g de mat ria prima Estamos numa sociedade de desperd cio ao inv s de uma sociedade de aproveitamento bem mais necess ria nos dias que correm Entretanto com a perspectiva da fal ncia que acaba por acontecer a Luciana sai e come a a trabalhar noutro s tio Trabalho agora como designer numa outra gr fica tendo as fun es que desempenhava anteriormente Muitos dos clientes seguiram comigo nesta nova etapa Rooney e Cuca N s os irm os e cunhados sobrinhos costumam se reunir aos domingos numa pequena praia para os lados de Esposende Num desses encontros um cachorrito come ou a correr e a brincar com os meus filhos corria atr s do Jo o e a Joana atr s dos dois Chegados ao fim do dia o cachorro ainda l andava s voltas com eles e com bastante insist ncia pediram para o trazer para casa Acedi com a condi o de no domingo seguinte irmos novamente aquela praia par
64. composi o atenta Tamb m a cor de impress o e a cor do papel de suporte importante boa pr tica a escolha de um cinza muito escuro entre 80 a 90 de preto sobre papel ligeiramente natural pardo ou creme muito claro Algumas destas boas pr ticas da composi o acompanham nos agora na edi o electr nica proporcionada pelo computador facilitadas porque j s o incorporadas no automatismo das aplica es gr ficas O uso de folhas de estilo s o tamb m uma forma auxiliar de ao longo de uma publica o mantermos uma composi o limpa e sempre dentro dos Diploma mesmos par metros A Internet agora em termos de navegadores muito diversificada al m do Explore temos o Chrome o Firefox o Safari etc o que tamb m dificulta a programa o j que le m as p ginas de diferentes maneiras no entanto uma tecnologia recente 82 Ant nio Lima Portef lio Reflexivo de Aprendizagens N vel Secund rio facilita esta formata o As CSS cascade style sheets ou folhas de estilo em cascata para al m de permitirem configurar num s local toda a formata o de um s tio ao contr rio de antigamente em que se fosse necess rio faz lo ter amos de percorrer todas os elementos das p ginas possibilita com algumas excep es a programa o conforme o browser do utilizador Curiosamente foi ao pretender imprimir este portef lio que deparei com mais diferen as entre os browsers os quais em certas
65. cular o projecto do que agora s o os jardins de inf ncia governado pelo Sr Valente e pela D Tininha Se o Sr era o mais simp tico dos velhotes a D Tininha era um horror de fugir ali s foi o que aconteceu ao segundo dia sa dali e vim para casa quando cheguei a minha m e fez o serm o mas com ela tudo bem O problema seria o pai quando chegasse mas n o O rapaz n o quer n o vai vai para a escola oficial em Outubro A nica recorda o daqui foi a figura dos dois no alto do palanque no fim ou seria o princ pio da sala Umas fotos que eu n o sabia de quem pendurados mais Brinquedo de madeira acima e um crucifixo no meio e num canto ao fim do recreio duas paredes uma alta e uma mais baixa paralela a primeira e afastada para frente uns 15 cm e era onde faz amos o xixi para o meio das duas paredes Mais uns buracos numas t buas ali ao lado Acho que nem havia portas se calhar para prevenir algumas coisas 8 Ant nio Lima Portef lio Reflexivo de Aprendizagens N vel Secund rio Chegado Outubro l fui eu para a primeira classe da escola oficial ali nas Arroteias aquela escola t pica do Estado l estavam as mesmas fotografias e o mesmo crucifixo Havia um lado para os meninos e outro para as meninas e nem no recreio ind se cruzavam A m e tinha preparado o COMACOMP O lanche um p o com marmelada ou compota feita em casa como era habitual Por vezes raramente levava um comacomp
66. dade tamb m me ajuda a ultrapassar o problema que tenho em casa Os ensaios e as actua es quebram um pouco a rotina O grupo de teatro di ria Actuando graciosamente a revista exibida entre Maio de 2009 e Outubro de 2010 levando um pouco de alegria e boa disposi o a v rios locais Um grupo heterog neo de pessoas que se complementam e fazem teatro pelo simples gosto de o fazer Neste per odo de tempo crio um site para o grupo que conjuntamente com a p gina no facebook que administro torna o grupo mais conhecido do que era quando eu entrei Est no fim esta aventura certamente foi mais uma til experi ncia para Ant nio Lima 85 Portef lio Reflexivo de Aprendizagens N vel Secund rio mim Come amos outra Aproveitando os melhores quadros de anteriores revistas apresentadas pelo grupo estamos a apresentar uma nova produ o com os cen rios digitais tamb m elaborados por mim A quimioterapia e consequente radioterapia acabam emocionalmente estabiliza e conversando abertamente o nosso relacionamento come a aos poucos a normalizar Essas conversas servem tamb m para nos conhecermos melhor Assuntos normalmente reservados s o falados agora mais abertamente Tamb m ela compreende a minha hesita o e isso ajuda me a ultrapass la A perspectiva da vida depois da doen a diferente e a Luciana come a a viver o dia a dia mais intensamente Com os filhos n o t o dependentes de n s come amos
67. de texto j que as respectivas caixas de correio s o pequenas O smtp e pop s o os protocolos necess rios para o bom funcionamento das mensagens de e mail e diferenciam se das p ginas de Internet por o sinal no 66 Ant nio Lima Portef lio Reflexivo de Aprendizagens N vel Secund rio meio do endere o No entanto tamb m come am a ser um ve culo perigoso nos que diz respeito seguran a dos pr prios computadores e principalmente de pessoas e bens V rus spam mal ware come am a ser palavras do nosso dia a dia Aparecem tamb m os canais de mIRC conversa o online talvez o precursor das famosas redes sociais de hoje onde quem n o aparece no Facebook n o existe Nos dias que correm muitas e v rias pessoas colocam na rede social os seus contactos as suas fotografias onde est o nas f rias quando n o est o em casa disponibilizando estas informa es aos amigos e aos estranhos acabando por terem as casas assaltadas e as suas fotografias e contactos em sites promotores de encontros e acompanhamentos n o muito recomend veis Estas redes sociais n o s o s instrumentos que permitem introduzir estranhos nas nossas vidas mas tamb m tornar vis vel a nossa pr pria rede de amizades O amigo do amigo adicionado nossa rede sem perguntar porqu O amigo do nosso amigo quer ser nosso amigo tamb m A globaliza o das amizades uma realidade Conhecem se pessoas do outro lado do mundo s
68. dizagens N vel Secund rio Chegado aqui tento completar o 12 ano tendo j conclu do com aproveitamento o m dulo de 50 horas de ingl s de aperfei oamento um desejo que j h v rios anos tenho vindo a adiar Ao consegui lo talvez tentar a universidade talvez num curso de hist ria Poderia ter falado de muitas mais coisas e das coisas que falei de outra maneira mas como dizia a minha sogra quando vimos que dever amos ir Emociono me com facilidade e por vezes ao escrever este percurso me vieram as l grimas aos olhos mas se n o servir para mais nada que sirva para espantar fantasmas antigos e para que os meus me conhe am um pouco melhor Gostaria de ter falado do meu gosto pela m sica pelo cinema pelos livros Em tudo aprendi um pouco Gostaria de ter falado de outras pessoas que conheci e de outras que n o deveria ter conhecido Com todos tamb m aprendi Acho que n o me arrependo de nada do da cassete ao dvd que fiz e disse mas arrependo me por vezes de coisas que n o fiz e que n o disse N o gosto de tratar as pessoas por diminutivos dar um nome aos filhos para depois lhe chamar outro n o sei que sentido faz N o gosto de maus vizinhos nem de bocas abertas N o gosto de explicar as coisas duas vezes N o gosto de comprar roupa por isso a Luciana que ma compra como antes o fizeram a minha m e e a minha av N o gosto de centros comerciais prefiro a loja da r
69. e logo ap s as for as militares voltam a por tudo com estava 34 Ant nio Lima Portef lio Reflexivo de Aprendizagens N vel Secund rio Se at agora Portugal um pa s de emigra o passa a ser tamb m de imigra o j que com os portugueses que voltam muitos naturais das ex col nias optam pela nacionalidade portuguesa e beneficiam deste estatuto para entrar no nosso pa s Enquanto os retornados se instalam maioritariamente nas suas terras de refer ncia por nascimento ou por casamento os imigrantes africanos instalam se nas periferias das grandes cidades como Porto ou Lisboa criando nalguns casos aut nticos guetos Trabalham na sua maioria na constru o civil e alguns empres rios Emigrante menos escrupulosos aproveitando a situa o destas pessoas muitas em situa o ilegal para al m de pagarem menos do que pagariam a trabalhadores nacionais e legais n o respeitam a lei e n o os inscrevem como trabalhadores por isso eles n o t m direito nem a seguran a social nem a seguro de acidentes de trabalho criando um mercado paralelo de trabalho mais barato Isto causa discrimina o entre empresas j que t m menos custos com a m o de obra Esta situa o tamb m origina desigualdades no acesso ao mercado de trabalho pelos cidad os nacionais e estes culpam os imigrantes Se no caso dos retornados e dos imigrantes das ex col nias a barreira lingu stica n o se p e nos imigrantes de
70. e sacos abaixo de uma determinada espessura para os tornar mais caros e fomentar a sua reutiliza o Agora j existem alguns supermercados que nos cobram pelos sacos mas bastava as grandes cadeias de distribui o cobrarem um pre o elevado 16 Ant nio Lima Portef lio Reflexivo de Aprendizagens N vel Secund rio ou em alternativa os substitu rem por sacos de papel para os consumidores come arem a levar os seus pr prios sacos de pano ou de r fia ou mesmo reutilizarem os das compras anteriores Algumas lojas discount j p em disposi o dos clientes as embalagens de cart o em que os seus pr prios fornecedores transportaram as mercadorias em grosso para a loja Da pr xima vez que for s compras n o se esque a leve Os furos os seus pr prios sacos vai contribuir para um planeta melhor Desde 1 de Janeiro de 2011 em It lia est o proibidos os sacos de pl stico As embalagens tem de ser em papel ou outra subst ncia ecol gica Utilizavam 20 milh es de sacos por ano Outras coisas eram compradas ao azeiteiro um homem que trazia assim uma esp cie de caixa fechada em cima de uma carro a puxada por um burrito abria uma das abas laterais da caixa e trazia l azeite azeitonas tremo os e as senhoras do local reuniam se por aquele bocado volta da carro inha comentando a vida O leite amos ao fim da tarde com as leiteiras vasilhame de alum nio que se utilizava para o efeito na m o bu
71. e uma viol ncia sem limites ver coment rio a um dos ltimos jogos lan ado no mercado Ainda estamos para perceber porque alguns pais impedem os seus filhos de verem programas mais ousados que s o emitidos na televis o por cabo ou colocam filtros nos computadores para eles n o acederem a certos sites e oferecem lhes este tipo de jogos aut ntico sadismo mental Acho que nos dias de hoje n o se publica banda desenhada em Portugal Eu continuo a estudar no Jo o de Deus fa o o exame de 4 classe e come o uma etapa diferente 1 ano do ciclo preparat rio Estranho Um professor para cada disciplina matem tica portugu s hist ria e por a adiante J est vamos naquela parte reservada aos grandes O pai trazia me de manh para o col gio vinha me buscar antes do almo o e amos a casa trazia me ao princ pio da tarde e pelas 16 h 30 m eu apanhava o autocarro na rua de Cam es carreira E que fazia a carreira da Avenida do Aliados para o Hospital S o Jo o e depois calcorreava pela Arroteia at chegar a casa uma verdadeira aventura para mim Por vezes a av vinha ao meu encontro e tudo se tornava mais doce Mas as manh s eram compridas um dia achei que j eram aulas suficientes decidi Bilhete de autocarro picado pelo cobrador vir embora Esperar o pai porta do col gio ele nunca mais vinha eu tinha uns trocos para apanhar o autocarro no fim das 18 Ant nio Lima Por
72. elho de fax mandava se o documento para o computador e a estava a imagem digitalizada no monitor A partir desta base seria muito mais f cil desenhar o que se pretendia Durante algum tempo portanto o meu trabalho baseou se em preparar a pr impress o do trabalho gr fico que depois seguia para a impress o Trabalhos como facturas recibos cartas envelopes come aram a ser feitos por mim J se imprimia trabalhos mais elaborados como calend rios prospectos flyer s mas a pr impress o era efectuada ainda em gabinetes exteriores Come o tamb m a trabalhar com photoshop para edi o de imagem O pacote corel tem um programa de edi o de imagem mas nunca me entusiasmou muito Mais uma vez com recurso a manuais e livros publicados acerca do programa come o a Ant nio Lima 63 Portef lio Reflexivo de Aprendizagens N vel Secund rio estud lo O photoshop um aut ntico iceberg mas com o que est vista l consegui fazer um cat logo para um dos meus clientes de refer ncia que eu sabia partida que qualquer coisa que corresse mal n o seria muito grave Com um digitalizador que o meu primo me arranjou l processei umas fotos de embalagens de colas e vernizes que tinha obtido com a m quina fotogr fica que eu tinha na altura e l fiz um A3 com fotos dos dois lados do papel Quando dei o trabalho por finalizado chegou a hora de o fazer sair do computador para os suportes de impress o Tinha que o l
73. em conhecer os nossos pr prios vizinhos com quem nos cruz mos diariamente Estas redes at contribuem para o desenvolvimento da escrita ao permitirem que certos voc bulos se desenvolvam Desamigar talvez o mais recente exemplo da mudan a da pr pria l ngua portuguesa Depois de alguns trabalhos menos conseguidos e por causa disso mesmo come o a conhecer melhor a forma de funcionamento dos programas que uso diariamente e num deles depois de digitalizar as fotografias e as trabalhar no photoshop o produto final saiu uma trag dia As fotos al m de terem um brilho muito intenso n o contrastavam Afinal o monitor que eu tinha n o era apropriado para este tipo de trabalho Mais um investimento que se teve de fazer aproveitou se e comprou se uma m quina completa e mais sofisticada do que a anterior Nessa altura eu fiquei atrabalhar com esse computador mais moderno enquanto outra pessoa ficou com o mais antigo A com um computador por minha conta desenvolvo no excel um conjunto de folhas de c lculo para or amentar as obras Afinal aquela tralha que o Joaquim tinha trazido e que somava nas casinhas servia para mais alguma coisa j que al m disso e das restantes opera es aritm ticas tinha outras que bem utilizadas completava o que era necess rio para uma boa ferramenta de trabalho o que automatizou totalmente a or amenta o N o tardou muito at que a factura o e a abertura das folhas de obra fossem efectu
74. entregue sem mat rias primas sem encomendas em carteira sem fundo de maneio tornando por tudo isso a recupera o muito dif cil A agravar as coisas est vamos no meio de uma crise econ mica geral muito grave O pa s caminha a passos largos para o abismo com a infla o na ordem dos 30 o escudo a desvalorizar dia a dia provoca um desemprego at agora nunca visto os sal rios em atraso come am a manifestar se e vai provocar uma interven o do FMI em Portugal estamos em fins de 1982 n o em 2010 Eu tinha deixado o emprego e estava a apoiar o meu pai na reconstru o da tipografia O pai depois de recuperar a oficina e ap s a morte da m e come a a pensar em voltar a fazer as b ias de pesca Assim compr mos m quina de produ o 46 Ant nio Lima Portef lio Reflexivo de Aprendizagens N vel Secund rio industrial para esse efeito alugando a tipografia a outras pessoas Fui a It lia comprar e aprender a trabalhar com essas m quinas e durante os preparativos para a viagem toda a gente me avisava que tivesse muito cuidado porque os italianos eram isto e aquilo certo que foi roubado dinheiro e documentos na esta o de Campanh ainda o comboio estava parado Consegui em 24 horas resolver o problema e no dia seguinte estava a caminho de It lia Com a perca dos mercados africanos principalmente de Angola e Mo ambique a ind stria t xtil mal preparada ali s como quase toda a nossa ind stri
75. erece nos um pequeno per odo de forma o e a vou eu na companhia de outro funcion rio aprender a trabalhar com o computador Se ele sabia j muito acerca disto eu nunca tinha visto uma tecla de computador minha frente e por isso t m de me ensinar tudo Come amos ent o com o mais b sico como lidar com o sistema operativo abrir pastas gravar ficheiros que ent o era pelo sistema 8 3 oito caracteres de nome de ficheiro mais tr s de designa o de extens o cada uma significa o programa que o criou Seguindo para o Pagemaker que era na altura o programa utilizado pelos gr ficos No entanto eu queria era que me ensinassem a manusear o Corel Que qu Corel tem de aprender sozinho n o h quem o ensine nem aqui e em todo pa s n o dever haver muitos O programa de elei o dos profissionais era o FreeHand que era bom para o sistema Mac mas que se arrastava no Windows Mas aprender onde N o havia escolas para isso n o havia quem ensinasse internet como a conhecemos hoje nem pensar Aos poucos com o manual de instru es em ingl s fui fazendo uns desenhos muito simples Lembro me de estar horas e horas para fazer uma ac o De dia de noite quando havia um tempinho l ia eu para o Corel At para juntar dois segmentos de recta estive horas mas l ia devagarinho aprendendo conforme as necessidades Enquanto isso o funcion rio que comigo estivera na forma o fazia no Pagemaker o servi o
76. es da RTP e das principais esta es de r dio foram ocupadas por militares nesse tempo havia poucas quase todas controladas pelo Estado e uma a R dio Renascen a ligada Igreja Era importante controlar a r dio e a televis o j que tinha sido por esse meio que se tinha dado o mote para o in cio da revolu o e era importante prevenir qualquer contra golpe Os senhores das fotografias das salas de aula estavam perto do fim como governantes Afinal aqueles senhores tinham governado o pa s nos ltimos 48 anos e nem sempre do agrado da maioria Um deles tinha tomado o poder muitos anos antes depois da Rep blica surgida com o fim da Monarquia ter sido um aut ntico desastre Mapa Cor de Rosa Ali s como esta estaria podre quando deu lugar aquela Na falta das especiarias da ndia e do ouro do Brasil outrora grande suporte da na o com a agricultura pouco produtiva e a ind stria pouco desenvolvida a balan a comercial deficit ria Para pagar as obras p blicas o governo contrai cada vez mais d vidas Taxas de desemprego e infla o elevados baixos sal rios e os impostos a 26 Ant nio Lima Portef lio Reflexivo de Aprendizagens N vel Secund rio aumentarem cada vez mais agravam o descontentamento de um povo que se sente explorado pelos pol ticos que o governam nada mais actual mas no entanto passa se h 100 anos ser que ningu m aprendeu nada desde a Aliando isto ao Ultimato Ingl s de
77. esolvi o puzzle sem ajuda de c bulas Foi talvez o brinquedo mais vendido em todo o Mundo e faziam se concursos em todo mundo para ver quem o resolvia mais depressa Eu entretanto tinha deixado o Almeida Garrett com um chumbo no 5 ano do liceu Se no ano anterior ap s a revolu o tudo passou por decreto naquele ano n o Os estudantes organizaram manifesta es concentra es e mais algumas coisas mas tivemos que repetir o ano Passei para o Col gio Portuense no Marqu s onde fui encontrar muitos amigos que comigo tinham estado no Jo o de Deus O Cubo de Rubik Ant nio Lima 37 Portef lio Reflexivo de Aprendizagens N vel Secund rio O Carlos o Silveira e mais uns quantos volt vamos a nos encontrar Aqui passei bons tempos com professores magn ficos O de matem tica era talvez o melhor de todos Por vezes dava a aula no recreio sentado no beiral de uma janela enquanto n s em redor dele faz amos os exerc cios que ele ditava No exame final tive a melhor nota de toda a minha vida de estudante Aqui tive dois epis dios muito marcantes O professor de Portugu s e de Hist ria perguntava frequentemente aos alunos a mat ria anterior e numa das aulas eu por ter j respondido por duas ou tr s vezes mandou me calar para dar a vez a outros n o me calei Lima rua Disse ele uma injusti a Mas ele n o quis saber e tive mesmo de sair Como era norma estabelecida que quem n o ti
78. eus pais n o a doen a apareceu e por diversos motivos n o recorreram aos m dicos de imediato Em particular no caso da m e Apesar de sintomas de que qualquer coisa n o estava bem prolongou essa situa o durante talvez muito tempo e s quando chegou a um ponto extremo consultou os m dicos e a j seria tarde para retorno No caso da Luciana o pequeno n dulo foi comunicado de imediato aos m dicos e foi observado regularmente S quando aumentou de tamanho foi intervencionado e retirado a tempo de n o desenvolver met steses pelo menos por enquanto Com o passar do tempo e com a sociedade a encarar estes temas de uma forma mais aberta a mulher est mais consciencializada a procurar ajuda de imediato O n vel educacional da popula o superior a demontr lo temos a quantidade de matr culas em universidades e polit cnicos que 5 vezes maior do que no final dos anos 70 do sec passado Antes por desconhecimento pudor e educa o at exageradamente cat lica merc da grande influ ncia da Igreja sobre a popula o em geral n o era comum a mulher expor se aos m dicos necessariamente teis em caso de certas doen as em especial que mexessem com a sua intimidade A evolu o tecnol gica dos cuidados m dicos evoluiu muito nos ltimos anos Os rastreios s o cada vez mais amplos e mais f ceis de chegar popula o em geral 84 Ant nio Lima Portef lio Reflexivo de Aprendizagens N vel Secund
79. evar para o gabinete de sa da mas como O trabalho final tem 80 MB as disquetes suporte amov vel preferencial na altura s t m capacidade para 1 4 MB Havia e h um processo de colocar em disquetes um ficheiro maior repartindo o por v rias mas apesar de n o ser muito fi vel tinha que ter muitas disquetes Entrei pelo gabinete deles e partiram todos para a gargalhada geral eu levava o computador debaixo do bra o qual port til Oh Sr Lima dizia qualquer coisa e n s emprest vamos isto Disse o Filipe do gabinete de fotolito apontando para um pequeno aparelho azulado era uma drive que suportava ficheiros at 100 MB a zipdrive N o tardou muito a que eu tivesse uma Nesta altura os computadores t m uma rom read only memory muito mais pequena que os actuais tem de ram random acess memory Quer dizer temos actualmente uma mem ria virtual para processar o que estamos a fazer no momento do que t nhamos para armazenar tudo o que quer amos N o dif cil imaginar que passado um tempo o meu computador tivesse tr s discos internos O que acontecia muitas vezes que Suportes inform ticos execut vamos uma ac o e pod amos ir tomar um caf zinho Hoje temos as flash drives pequenos objectos com grande capacidade de armazenamento milhares de disquetes num pequeno objecto que se tr s no bolso que permitem o transporte de dados de um computador para outro que fize
80. flexivo de Aprendizagens N vel Secund rio toda a cidade Estas comiss es normalmente organizavam tamb m estes bailaricos Foi num destes que conheci a minha primeira namorada Margarida Come o a ajudar os meus pais em perman ncia Quer o meu pai com as b ias quer a minha m e com a colagem de caixas As b ias j sa am com mais perfei o e vendiam se bem come ando n s a melhorar financeiramente Mas a come am os conflitos com o pai As sa das noite o chegar tarde o levantar tarde espero que os meus filhos n o cheguem a ler isto agudizam as rela es entre n s Assim proponho ao meu pai iniciar um trabalho fora de casa que aceita e at me ajuda com os seus conhecimentos Vendas porta a porta encicolp dias quadros decora es mas a vender cursos por correspond ncia fora do grande Porto que me mantenho mais tempo e que me d um prazer enorme O contacto com uma realidade diferente da citadina as pessoas os seus costumes a sinceridade natural dos rurais uma realidade nova para mim Gente que ao nos ver calcorrear os caminhos nos dizia que n o comprariam nada mas para entrarmos em suas casas e nos sent ssemos mesa com eles Pouco tempo depois vou trabalhar para um estabelecimento comercial na rua de S da Bandeira nosso cliente das b ias para o sector que me considerava mais vontade pesca desportiva O Tr leicarro Apanhei o tr lei na paragem em frente a casa em direc o a
81. gime como nunca tinha sido atingido pela ditadura n o consigo simpatizar com qualquer dos blocos Afinal nos ltimos anos com o afastamente e consequente morte de Salazar o seu sucessor Marcelo Caetano em certos temas sendo mais liberal at visto como um democrata promete uma ligeira abertura do regime Um pequeno grupo de deputados que se auto denomina Ala Liberal produz v rias ac es para acelerar a renova o mas Caetano a conselho da ala conservadora n o prossegue com as inten es iniciais e a Ala Liberal abandona a 40 Ant nio Lima Portef lio Reflexivo de Aprendizagens N vel Secund rio Assembleia Tamb m os bra os armados de algumas for as pol ticas come am a fazer estragos e a classe m dia e oper ria alinham se na contesta o As bases de apoio come am a faltar de pensar que sem revolu o a continuar assim o regime cairia por ele mesmo e a transi o para o regime democr tico seria mais suave e por assim mais firme No entanto a crise petrol fera de 1973 com a subida generalizada dos pre os e a continua o da guerra colonial que n o agrada aos militares faz cair a evolu o na continuidade e apressa a revolu o Alguns pol ticos atravessam os dois regimes saindo daquela Ala Liberal para l deres de partidos agora tamb m e ainda na oposi o livre ao regime instalado Portugal perde a sua oportunidade de mudan a radical Sem um l der caminha deriva Um povo habit
82. iasa de Aeros intemos Curso Complementar 197971077 PAra Tema G N 7 do Livo de Termos da Exames 113 do Sano do Curso Complementar 1978 fa 160 com o processo n TEN ss rsss Porto e Soctara ca Escuta Socurai raS Ast rio Nobre 16 de Agoso de 2910 de Admintal e a Bacan cta rmo mamno arzir rons eo Cutao Reobo de Vencimentos lt s As nat Lu ura tes tera soc raso ne ca w vencem Congo Orso Command vem ram e uus m ae ate e Comte imua leprae pee rm seteme ms neo ce cos me mera ves mea a Pesea o Ia Comemare es Corea e mena meat a Pago de Comp as Page loft ces Meres tao ves mca ceu m Compreso ds opera do POPULAR PAGAMENTO ot COMPRA Dedos de climate ANTONIO MANJEL LETTE LIMA me 16572 refer ncia 0903220 Dota 18 11 2009 emidado 10954 reterdecio 150776440 Montante 23 26 Conta vencudado BANCO PORAAR POSTUGAL AVENIDA ANT NIO SANTOS LEITE 695 94470342 MAIA 0946 0105 9060005244479 Te T Peq tam e Pague eat a aon bandos quis Cm Pagamsats cm ndo mr tim emma ma sm a ts ads 98 Ant nio Lima Portef lio Reflexivo de Aprendizagens N vel Secund rio Fam lia de Ant nio Mesuel Laite Lina Luciana da jardim Gon alves Carvalho Ant nio Lima 99 Portef lio Reflexivo de Aprendizagens N vel Secund rio 100 Ant nio Lima Portef lio Reflexivo de Aprendizagens N vel Secund rio Ant nio Lima 101 Portef lio Reflexivo de Aprendizagens
83. icada N o h maior frustra o para os actores amadores que retiram muito tempo fam lia e ao seu descanso para ensaios e representa es deparar com uma plateia quase vazia Os respons veis da revista publicada trimestralmente pela C mara Municipal do Porto poderiam dar uma aten o especial a este tipo de eventos que tamb m fazem parte da cultura da cidade N o s o s os espect culos grandiosos nos Teatros e Cinemas de refer ncia que o merecem Com a Joana em Espanha o meio de comunica o preferencial passa pelo MSN e pelo a cs sa Skype Como passo muito tempo com um PC estes Carta de amor de 1927 dois aplicativos est o sempre ligados e por isso em qualquer hora escrevo com ela A massifica o do computador pessoal veio revolucionar a forma de comunica o entre as pessoas Ainda me lembro daquelas cartas que a m e e a tia Laurinda trocavam entre elas Espero que esta carta vos v encontrar de boa sa de Ant nio Lima 89 Portef lio Reflexivo de Aprendizagens N vel Secund rio n s por c menos mal Sempre o mesmo inicio e o mesmo fim e dos telegramas de condol ncias que se trocavam e das cartas de amor dos nossos av s Agora s o SMS para tudo criando um verdadeiro neg cio com a venda de textos para este servi o Al m das operadoras de telem veis existem portais exclusivamente dedicados comercializa o de SMS pr fabricadas para todos os eventos quer seja
84. ina A necessidade de refei es hora certa as mudan as de fralda as indisposi es e doen as normais nesta tenra idade condicionam o nosso dia a dia Connosco os nossos pais utilizaram fraldas de pano lav veis e reutiliz veis Com amos sopa feita em casa e beb amos leite mantido em garrafas reutiliz veis Agora os beb s usam fraldas descart veis comem sopa de frasquinhos que s o deitados fora e bebem leite embalado em tetra pack Ao final de 1 semana de vida o lixo que eles produzem equivale em volume a 4 vezes o seu tamanho Aos 2 anos de vida 6 000 fraldas usadas que v o levar mais de 500 anos a serem absorvidas pela natureza Ainda acha que estamos a contribuir para um planeta melhor A emiss o de gases como o metano e o di xido Gases do efeito de estufa ns ns de carbono CO2 composto qu mico constitu do por CO2 Di xido de carbono N20 xido nitroso dois tomos de oxig nio e um tomo de carbono CH4 Metano essencial vida no planeta produzido pelo processo de CFC Clorofluorcarboneto respira o de organismos vivos tamb m absorvido pelas plantas no processo de fotos ntese produzidos pela queima de combust veis f sseis como o carv o o petr leo e o g s natural s o os respons veis pelo aumento do efeito de estufa ao reter o calor solar e consequente aquecimento global o aquecimento da temperatura dos oceanos e do ar perto da superf cie j que a temperatura m dia do planeta n
85. ita a Linotype composi o e fundi o a partir de matrizes de uma linha inteira de texto Apesar de ser uma m quina com mais de 100 anos ainda hoje se utiliza principalmente na produ o de jornais Quando apareceu esta m quina revolucionou a arte de compor j que a produ o de cada m quina equivalia a 7 ou 8 compositores manuais Antes do advento dos computadores deve ter sido a maior inven o tipogr fica desde a prensa de Gutenberg Thomas Edison chegou se a referir a ela como a oitava maravilha do 52 Ant nio Lima Portef lio Reflexivo de Aprendizagens N vel Secund rio Mundo A composi o r pida tornou o livro ainda mais acess vel Tamb m a possibilidade de fundir novas letras torna a tipografia mais perfeita No entanto s o milhares os compositores dispensados e nos que ficam os vapores t xicos do chumbo derretido v o se tornar a doen a profissional da classe j que causa um envenenamento gradual Ap s a 2 2 Guerra Mundial come am a ser subst tuidas pelas fotocompositoras mas ainda hoje ainda existem tipografias a trabalhar com elas e at com o processo de tipos m veis em que cada letra escolhida e montada uma a uma A sequ ncia do teclado da linotype o etaoin shrdlu ficou c lebre entre os gr ficos S o as 2 colunas da esquerda de um teclado linotype e eram usadas pelos linotipistas quando se enganavam como n o podiam facilmente excluir o erro completavam na com aquela
86. itar Sabemos que R mon Sampedro o quis Tetrapl gico h 26 anos solicitou a m dicos a a amigos que o ajudassem a morrer A justi a espanhola n o o consentiu e amigos ajudaram no nesse prop sito arcando com as devidas consequ ncias do acto que praticaram Mal ou bem fica nas suas consci ncias Mas Terri Shiavo Por acidente cardiovascular perdeu as capacidades mentais Criou se um conflito entre o marido e os pais da doente pela suspens o dos suportes que a mantinham viva Enquanto a Ram n pessoa amiga e especializada em cuidados m dicos preparou uma subst ncia venenosa que colocando num copo com palhinha ao alcance do doente possibilitou a Ram n acabar com a pr pria vida a Terri um tribunal autorizou que lhe fosse retirada a sonda e permanecer assim at a vida se extinguir Mas at que ponto a doente estaria consciente do acto sobre si praticado A medicina considerou as em estado vegetativo mas at que ponto se conhece os mecanismos do c rebro humano para determinar isso Teria ela se apercebido do que a rodeava Na antiguidade a eutan sia era praticado por certos povos para sobreviv ncia da comunidade V rios povos de v rias culturas e religi es de muitos pontos do globo a praticaram como forma de limpeza da sociedade N madas e povos em guerra praticavam na nos seus feridos e doentes para que n o atrazassem o grupo e para n o cairem em m os inimigas e fossem objecto de tortura Doentes incur veis crian as
87. ituirmos por um outro revestimento Como at os pavimentos sofrem altera es conforme a moda Em casa dos meus pais alcatifaram quase toda a casa colocando esta em cima de um ptimo pavimento de madeira Agora levantamos a alcatifa para se colocar pavimentos de madeira ptamos por pavimento flutuante Mais uma vez aprendo uma arte Decido Ant nio Lima 69 Portef lio Reflexivo de Aprendizagens N vel Secund rio meter m os obra e realizar eu mesmo a mudan a do pavimento com os conhecimentos que adquiri ao fazer uma pequena revista de pavimentos e mais uns conselhos dali e daqui come o a comprar o material necess rio Para dois quartos e um corredor de acesso 35 a 40 m2 de pavimento o suficiente mesmo com os recortes que necess rio fazer Aconselhado por uma casa do ramo escolhemos um com 4 mm de madeira nobre por oferecer mais resist ncia ao desgaste ao inv s de outros em que esta parte mais pequena cola os mesmo m2 de uma esponja pr pria que vai servir como material de isolamento sonoro clim tico e de amortecimento que se estende entre o cimento e o revestimento cunhas cintas de aperto martelo de borracha e um batente de madeira uma serra de prefer ncia el ctrica para recortes tamb m fundamental Esta serra tamb m chamado de tico tico possibilita os necess rios recortes da madeira junto de portas e lambris O segredo est no deixar entre a madeira e as paredes uma folga de 15 mm para
88. lada Mas nos dias de hoje a tentativa de manipula o da informa o pode ser perigosa Os meios ao alcance das pessoas tornam cada vez mais dif cil o controlo dessa informa o pelos governantes quer se chamem Chavez ou Obama A internete a r pida 88 Ant nio Lima Portef lio Reflexivo de Aprendizagens N vel Secund rio transmiss o das not cias fazem com que as institui es quer sejam pol ticas ou informativas tenham cada vez mais de conquistar a confian a das pessoas O grupo de teatro amador de que fa o parte mesmo actuando graciosamente tem dificuldade em preencher salas com pouco mais de 100 lugares As pessoas n o aderem a este tipo de espect culos que coincidem com os hor rios nobres da TV Tamb m n o temos a publicidade devida e mesmo a que obtemos n o passada na TV Por vezes as r dios locais ajudam a essa divulga o e os sites onde podemos passar a mensagem n o s o t o consultados por uma franja da popula o mais carenciada e que estaria mais receptiva a este tipo de eventos Existe um bom leque de espect culos do g nero na cidade nas juntas de freguesia e em algumas colectividades existem bons audit rios mas nem sempre aproveitados da melhor forma Os espa os para publicitar estes eventos nos sites de algumas c maras municipais e juntas de freguesia n o s o actualizados com a devida frequ ncia e n o raras vezes o espect culo passa e a publicidade ainda n o foi publ
89. liminar os contestat rios ao regime Fosse com o recurso a simples assassinatos pol ticos fosse com a utiliza o de aut nticos pelot es de fuzilamento As armas utilizadas eram das mais modernas na altura de fabrico alem o e bastante eficazes para o fim pretendido Tamb m utilizavam as escutas telef nicas 28 Ant nio Lima Portef lio Reflexivo de Aprendizagens N vel Secund rio como forma de controlar os movimentos anti regime e at os que j integrando a Ala Liberal que entretanto se criou na Assembeia Nacional lutavam para uma abertura do regime S Carneiro Marcelo Rebelo de Sousa Magalh es Mota eram personalidades j controladas por este m todo Mas se at nos dias de hoje numa democracia as escutas s o utilizadas para dizem seguran a de Estado onde at as mais altas personalidades s o v timas num regime ditatorial n o ser de admirar a pr tica corrente deste m todo Sendo muito conservador n o aposta na moderniza o do pa s por temer que esta iria destruir os valores religiosos e culturais da Na o que possivelmente nos aproximaria dos desejos das democracias ocidentais que nesse tempo prosperavam na Europa Muito cauteloso nas rela es diplom ticas conseguiu que Portugal se mantivesse afastado do conflito armado da II Guerra Mundial n o apoiando abertamente qualquer dos blocos em guerra Merc das exporta es nomeadamente de volfr mio para os pa ses em guerra quer fossem do Ei
90. man Garamond evitar em textos de leitura A falta da patilha faz o leitor come ar a ler letra a letra e isto vai tornar se cansativo V rios tipos de letra Deixam se estes tipos para t tulos e sub t tulos e aconselha se a usar um corpo acima dos 18 pontos medida tipogr fica ponto tipogr fico a unidade de medida Ant nio Lima 81 Portef lio Reflexivo de Aprendizagens N vel Secund rio utilizada na imprensa Equivale aproximadamente a 0 376 mil metros Existem outras unidades de medida principalmente nos pa ses angl fonos H outras fontes cursivas inglesas g ticas caligr ficas mas deixam se mais para outro tipo de obra gr fica como cart es de visita diplomas convites de toda a esp cie e trabalhos mais elaborados que requerem pouco texto Por vezes em certas obras liter rias Cursivas usam se para os pr logos e ep logos Noutras como G ticas in cio de par grafo utiliza se uma letra g tica Coligr heas O tip grafo tamb m deve ter em aten o o FANTASIAS Tecno Fam lias de fontes os 12 pontos Deve ter tamb m em aten o a entrelinhamento que n o deve ser inferior a 1 30 do corpo de letra sendo esta aconselh vel entre os 10 e hifeniza o que n o deve ser efectuada em linhas consecutivas A aten o aos orf os e vi vas o evitar que a primeira ou a ltima linha de um par grafo que aparece sozinha no fim ou no pr ncipio de uma p gina sinal de uma
91. mas s o tabu em casa com a fam lia Se pensam que foi mais f cil desenganem se tivemos de estudar tudo aquilo num pice Havia uma disciplina de moral e religi o Est vamos num col gio dirigido por padres era muito normal isso acontecer mas as nossas aulas n o se resumiam religi o mas tamb m aos bons costumes o saber estar e comportar em qualquer sitio onde estiv ssemos as aulas de etiqueta Agora acham foleiro estas coisas mas sabermo nos comportar em qualquer s tio uma grande vantagem O saber estar numa mesa o sabermos abrir a porta a uma senhora o sabermos lan ar um piropo a uma menina sem ser inconveniente e em Portugal a cultura do piropo est muito pouco educada ultrapassando a brejeirice O saber distinguir a maneira de nos dirigirmos a qualquer Ant nio Lima 19 Portef lio Reflexivo de Aprendizagens N vel Secund rio pessoa O uso dos termos correctos nos locais e contextos necess rios A diferen a entre a Senhora Ana e a Senhora a diferen a entre a Dona Maria e a Dona quando utilizar o voc ou o senhor ou senhora Quantas vezes se ouve mesmo nos meios de comunica o social quando se referem ao Presidente da Rep blica o Cavaco N o Ou Professor Cavaco Silva ou simplesmente o Presidente da Rep blica Isto aprend amos n s no b sico da nossa educa o social e moral Perguntar por a sua m e como Na conanhao eos cieds mos est ou perguntar pela senhora s
92. mesmo a maneira como utilizamos os apetrechos diferente deve ser uma quest o de g nero a cozinha tornou se pequena para os dois N o confundindo com estereotipos QUERIDO N O sexistas a mulher e o homem s o muito NOTAS NADA INFELIZMENTE DE DIFERENTE NN O diferentes na maneira de calcular o tempo e as dist ncias na comunica o no envolvimento em certas profiss es Resultantes de mil nios de habitua o uns e outros apuraram mais os sentidos nesta ou naquela tarefa Um exemplo nos prim rdios quando os homens iam ca a ou pesca as mulheres ficavam na aldeia e enquanto preparavam as tarefas e olhavam pelos filhos ainda falavam umas com as outras os homens na sua tarefa de ca ar ou pescar tinham apesar de em conjunto manterem se silenciosos ou as presas fugiriam Por isso os homens conseguem ainda agora estarem na companhia uns dos outros e manterem se calados Para as mulheres isto praticamente imposs vel Os homens nunca ouvem nada e as mulheres n o sabem ler mapas de estradas Porque que os homens nunca encontram nada no frigor fico Porque que os homens n o conseguem fazer mais do que uma coisas ao mesmo tempo Porque que as mulheres t m dificuldade em fazer marcha atr s Porque que os homens evitam o compromisso e as mulheres nunca parecem ir directas ao assunto Porque s o diferentes Um homem vai casa de banho unicamente por uma raz o as mulheres fazem da
93. mudou bastante devido aos problemas internos desse mesmo pa ses A pol tica do estado em rela o migra o ou pouco vis vel ou n o vai al m das comemora es do 10 de Junho Os conhecimentos e os recursos dos nossos emigrantes seriam teis para promover empresas e produtos portugueses junto das comunidades em que eles est o inseridos Tamb m se na pol tica fiscal se incentivasse a cria o de empresas por emigrantes que regressassem ao seu pa s podia se incrementar o emprego em certas zonas do pa s mais carenciadas Tamb m cada vez mais os nossos doutorados especialmente no campo da investiga o come am a trabalhar no estrangeiro algumas das vezes nem por causa das condi es financeiras que lhes oferecem mas pelos recursos que os pa ses de destino lhes po m disposi o Se as nossas universidades tiverem os mesmo meios certamente que alguns poder o voltar trazendo a mais valia do conhecimento adquirido no estrangeiro No entanto para al m de palmadinhas nas costas e discursos bonitos pouco se tem feito Tentei um outro meio gestor de eventos que no entanto n o correu muito bem sendo despedido quase de seguida por n o estar de acordo com a linha seguida Tamb m na falta do relacionamento profissional que tinha na gr fica com clientes desta acabo com a parte dos sites j que n o faz sentido esta sem aquela com a Luciana recentemente Ant nio Lima 91 Portef lio Reflexivo de Apren
94. nas servem para telefonar e s alguns deles permitem j as agora vulgar ssimas SMS No entanto como a rede ainda era deficit ria s nos grandes centros urbanos era poss vel a sua utiliza o Tamb m seguindo a linha do desperd cio s o vendidos em embalagens enormes muito atractivas mas mais um factor para a grande polui o urbana de que somos v timas Com o avan o tecnol gico os telem veis de hoje fazem cada vez mais parte do dia a dia Enquanto a camada mais jovem serve se dele como m quina fotogr fica agenda rel gio para navegar na internet para jogar a camada mais idosa utiliza o para a sua miss o principal manter se em contacto Tamb m evidente que servem de cart o de visita como mostra de um extracto social por vezes falso N o toa que se chega a qualquer lado e se coloca o objecto vista de todos por isso quanto mais recente quanto mais moderno melhor E depois naqueles s tios em que se recomenda sil ncio igrejas cinemas salas de aula n o poucas vezes em que os toques irritantes dos telem veis acontecem alguns deles at acho propositados Se por um lado este pequeno aparelho veio aproximar as pessoas tamb m as distancia n o sendo caso raro num encontro um toque de telem vel interromper uma conversa levando a rotura de certos di logos bem mais interessantes sobrando aquelas pessoas que no meio de qualquer conversa prestam mais aten o ao telem vel que ao interlocutor n o par
95. ncionam por vezes sem carga m xima mas aproveitando o per odo nocturno Experiment mos as l mpadas economizadoras mas a sua utiliza o n o foi do agrado de todos Apesar de informa es em contr rio fiquei com a impress o de que a luz fornecida n o a mesma e a ser de cor diferente O seu alto custo n o muito recompensador em rela o l mpada incandescente Tivemos algumas que fundiram em breve tempo e assim a sua utiliza o n o compensou No caso dos equipamentos dom sticos a grande diferen a de pre o entre equipamentos classe A e os de classe por exemplo D n o muito convidativo a que se opte por os mais eficientes Quanto tempo precisaremos de os utilizar para recuperar a diferen a de pre o Sabendo que estes equipamentos ter o um per odo de vida de 8 anos Ajuda a poupar energia al m de ser higi nico a limpeza dos fornos e placas Assim como a abertura das portas dos fornos e frigor ficos s quando necess rio Certos conselhos n o s o de todo poss veis N o vamos cozinhar um bom refogado sem o lume ao m ximo e de panela tapada e certamente n o vamos fazer uma boa fritada numa sert com tampa A separa o de res duos tamb m pr tica corrente at para sensibiliza o dos filhos No entanto frustrante por vezes ver que a recolha destes res duos pelas entidades competentes n o a mais satisfat ria A insist ncia de alguns clientes leva me a cons
96. necess rio produ o das m quinas E quando chegou a hora de imprimir a partir do Corel foi outra aventura ele n o fazia impress o em espelho para n s fundamental Devido ao efeito c nico da luz na m quina de transporte necess rio que a camada da impress o esteja o mais junto chapa e isso s poss vel se fizermos a impress o por baixo do suporte de impress o que sai da impressora laser ou de m quinas de sa da de alta resolu o na laser utilizada para trabalhos em tra o ou com um n mero reduzida de trama utiliz mos um suporte de poliester transparente nas m quinas de sa da de alta resolu o utilizada para trabalhos mais precisos e que envolvam fotografia utiliza se uma pel cula fotogr fica Se n o h rem dio remediado est simples faz se o espelho no pr prio software Parecia sanado o problema mas n o o software n o espelhava as caixas de texto e quando as convert amos perdiam a formata o N o demorou muito at avan armos para uma vers o superior do programa Curioso come o a mexer em tudo inclusiv no sistema operativo e por vezes aquilo encrava Chamo os t cnicos para virem corrigir os problemas Uma das t cnicas 62 Ant nio Lima Portef lio Reflexivo de Aprendizagens N vel Secund rio numa das vezes reclamou que eu n o podia mexer naquilo assim Resposta pronta n o posso mexer Ent o o computador meu e eu n o posso mexer S me lembro da
97. o um chocolate especialidade da altura Hoje os mi dos levam como lanche os que levam bolicaos e leites achocolatados come ando desde muito novos a viciar se na famosa fast food ou comida de pl stico Para devolver o sabor perdido no seu desenvolvimento os produtores colocam grandes doses de gordura sal e a car nestes alimentos O resultado obesidade problemas vasculares doen as dent rias aumento de colesterol e da tens o arterial diabetes cancro entre outras doen as que atingem cada vez mais crian as adolescentes e adultos Podem argumentar acusando a vida ca tica dos tempos modernos e da falta de tempo para refei es equilibradas ao longo do dia tendo necessidade de recorrer aos alimentos r pidos dispon veis em caf s restaurantes ou centros comerciais mas levar uma pequena merenda de casa ou mesmo levar uma refei o completa al m de fazer melhor sa de poupam muito dinheiro Mas as marmitas tornaram se em Portugal um objecto desactualizado e sin nimo de uma classe menos favorecida e a vergonha de as transportar levou a cairem em desuso Em muitos pa ses bem mais desenvolvidos um h bito para quem passa a maior parte do dia fora de casa E j as h bem modernas bonitas at apropriadas para serem Marmitas antigas e modernas reaquecidas em micro ondas ou mesmo incorporando uma resist ncia el ctrica que as Ant nio Lima 9 Portef lio Reflexivo de Aprendizagens
98. o no pleno uso das suas faculdades mentais o sugerir e at com insist ncia o ordenar que o fa am Ap s a alta dada pelos servi os m dicos trouxe o para infelizmente passar os ltimos dias em casa Mas como Sem a devida prepara o n o sei como lidar com uma pessoa muito debilitada fisicamente que se recusa a alimentar horas passaram para comer um simples iogurte At que na sua teimosia por uns momentos que me ausentei tentou chegar casa de banho sozinho Caiu Passado pouco tempo tive de chamar os m dicos e intern lo novamente e nesses dias de internamento as suas capacidades mentais come am a diminuir Como acabar com aquele sofrimento Mais uma vez via uma pessoa querida a definhar aos bocados Nesses casos a eutan sia ser aconselh vel Ou deixar a pessoa morrer e completar o seu ciclo de vida neste mundo Se n o est nas suas capacidades mentais plenas como podemos recomendar a sua morte antecipada Ser o direito de morrer igual ao direito de viver Quando a pessoa est no uso das suas faculdades mentais E como saber se o est Se a sociedade permitir que uma pessoa no uso das suas plenas capacidades mentais pode decidir pode pedir a eutan sia Ant nio Lima 71 Portef lio Reflexivo de Aprendizagens N vel Secund rio por motivos de doen a ou incapacidade f sica como poder recusar noutras circunst ncias Se uma pessoa pedir a eutan sia s porque quer desistir de viver Poderemos ace
99. o Que ma ada Arranjar novos amigos Ant nio Lima 23 Portef lio Reflexivo de Aprendizagens N vel Secund rio Ao contr rio do Jo o de Deus o Almeida Garrett era frequentado maioritariamente por filhos de emigrantes que os punham a estudar c e filhos de lavradores abastados do interior A disciplina tamb m ao contr rio do Jo o de Deus era baseada no quero posso e mando Se no Jo o de Deus ramos incentivados vontade pr pria aqui somos marionetas N o se podia fazer isto nem aquilo nem falar com aquele MARIALVAS nem nem nem Os conflitos entre alunos professores Publicidade a cigarros auxiliares eram constantes As rela es de grande amizade e quase maternal que os professores tinham connosco no Jo o de Deus aqui n o se mantinham eram frias impessoais Nos recreios era permitido fumar No Jo o de Deus at os mais velhos se nos viam a tentar nos repreendiam logo acho que foi aqui que comecei O uso da pastilha el stica n o recriminado como no Jo o de Deus e quase todos as us mos Alguns professores n o nos deixam mascar nas aulas Nesse tempo pensavam que o mascar fazia perder a concentra o devida nas aulas ao contr rio dos dias de hoje em j existem alguns estudos que mostram que o mascar estimula a mem ria e o racioc nio No entanto ramos instru dos para o devido acondicionamento da pastilha mascada e a n o deitarmos fora toa Actualmente o
100. o Bolh o e desci aquele bocado de S da Bandeira para entrar onde iria ser o local de trabalho por uns meses O fato comprado para ocasi o aliado gravata n o foi uma indument ria bem escolhida para o que me reservaram Andavam em obras para abrir uma sec o de campismo e era preciso arrumar centenas de artigos numa esp cie de guas furtadas Suava por todos os lados mas aguentei firme at me mandarem levar uma tenda familiar l para cima Quem Eu Sozinho Sim Porque n o Perguntou o encarregado Porque eu n o levo isso respondi Foi o meu primeiro conflito laboral e o in cio de uma rela o complicada com um superior Nessa sec o trabalhavam tamb m um dos s cios Carlos e al m do Ant nio Lima 43 Portef lio Reflexivo de Aprendizagens N vel Secund rio encarregado Barroso o Garcia e o Delfim Por vezes na altura de mais clientes outros nos vinham ajudar A minha rela o com o patr o Carlos sempre foi amistosa afinal por um primo dele que tamb m trabalhava nessa casa mas noutro sector que eu fui para l e com o Delfim por termos ber os parecidos Com o chefe inici mos mal e assim continuamos e com o Garcia as dist ncias culturais eram t o grandes que nem procurei amizade e da parte dele o sentimento era o mesmo A idade um posto e por ser o mais novo certas tarefas estavam para mim tais como abrir e fechar as grades das montras abrir e recolher os toldos Num balc o com uns
101. o anivers rio do amigo da esposa de Bom Natal Todas repetidas um sem n mero de vezes Do velhinho postal ficaram as recorda es Profissionalmente sa da empresa Devido dificuldade dos tempos que correm come aram a despedir No entanto em certas ocasi es em que pontualmente o trabalho aparece com mais frequ ncia recorrem a trabalho hora de pessoas actualmente na situa o de desemprego Pr tica naturalmente proibida mas certamente utilizada em muitos s tios Uma maior flexibiliza o das leis de trabalho seria necess ria nestes tempos de maior desemprego O trabalho deixa de valer por si mesmo mas pela pequena compensa o que o trabalhador aufere e pela pequena contribui o que d empresa extremamente frustrante dia ap s dia acordar e n o ter um objectivo definido uma tarefa para cumprir e ver as horas passar Este n o objectivo e a falta da sociabiliza o e de participa o al m de poder criar um maior ndice de criminalidade cria em certos indiv duos motivo para crises psicol gicas depress o ang stia conflitos familiares que ser o compensados com o excesso de tabaco lcool e tranquilizantes criando uma nova forma de doen a ainda n o reconhecida pela sociedade em geral Para al m do subs dio e de p r o desempregado a correr para os centros de emprego pouco se faz para evitar a sua auto exclus o social resultante da perda de refer ncias e objectivos Certamente n
102. o muro resolviamos assorrear um pouco Numa das vezes ramos a uns cinco pendurados a ulular com os c es Pois tanto est vamos n s em cima do muro como o muro em cima de n s e n s no ch o atrapalhados j a imaginar os dentes dos c es ferrados nossa perna afinal os 38 Ant nio Lima Portef lio Reflexivo de Aprendizagens N vel Secund rio c es tinham apanhado um susto maior do que o nosso e fugido em direc o contr ria mais depressa do que n s nos pusemos a p Come o a frequentar caf s tanto perto de minha casa como perto do col gio De casa o Cubango do Faria um personagem perto do Col gio o Pax e o Pereira al m do Caf dos ndios s o postos de paragem no in cio intervalos e fim das aulas As mesas de bilhar s o uma atrac o e passamos horas a jogar Por vezes o Sr Padre Barros aparecia no Pax e corria connosco frente dele at ao Col gio o tempo do Cinema do Ter o ali no Marqu s ainda com o ch o em areia e cadeiras de esplanada que repetia os filmes que tinham estreado noutras salas meses antes e todos os dias filmes diferentes Assim v amos o mesmo filme 5 ou 6 vezes N o havia mais nada para fazer Cinema Aqui acabo o 5 ano do liceu com umas notas razo veis O Col gio Portuense vai fechar Por LICEU ANT NIO NOBRE isso tenho mais uma vez de mudar de escola A continua o em ensino particular est fora de causa a situa o financeira da fam lia n o
103. o o reino mis ria e perda da independ ncia entre 1580 1640 No contexto actual Dezembro 2010 e aproximando se a data de uma nova elei o para a presid ncia nota se que a c pula do partido no poder parece agradar se mais com a reelei o do actual presidente de que com a elei o do candidato Ant nio Lima 41 Portef lio Reflexivo de Aprendizagens N vel Secund rio apoiado pela suas bases Tamb m a Justi a subordinada a um ministro que se subordina a um primeiro ministro chegado aqui pela indica o de um partido que financiado por grandes empresas n o abona muito em favor da independ ncia requerida a este e a outros poderes Certamente que subordinada a um Rei com poder executivo seria mais independente e isenta N o vejo na actual classe pol tica portuguesa algu m mais cred vel e isento do que o Senhor D Duarte e a sua postura esta sim acima de qualquer intriga pol tica seria uma forma agregadora da sociedade portuguesa t o necess rio nos tempos que correm E que dizer da campanha eleitoral para um segundo mandato de um Presidente As c lebres distin es entre Presidente e candidato claro que as duas figuras s o indissoci veis apesar de afirmarem o contr rio E as promessas que fazem sabendo de antem o que as n o v o concretizar Se n o o fizeram no primeiro mandato querem nos fazer acreditar que o v o fazer no segundo R diculo Qual o Presidente da Rep blica que n o actor
104. o para o caf e do caf para o escrit rio fiz aquele percurso in meras vezes perdido no meio de muita gente Que rapariga simp tica pensei eu naquele fim de tarde de domingo enquanto esperava o autocarro para seguir ao encontro dos meu amigos Ela sorriu e eu fui atr s assim n o parece a can o retribuiu com aquele sorriso no olhar que s n s Ant nio Lima 49 Portef lio Reflexivo de Aprendizagens N vel Secund rio percebemos Saiu a meio da minha viagem e eu fiquei a v la distanciar se Que pena pensei Voltei a encontr la passados uns dias outra vez perto de minha casa entrando num pr dio onde eu sabia haver um apartamento que alugava quartos a meninas de fora que vinham estudar ou trabalhar para o Porto Porqu hesitar Eu tinha afinal o n mero de telefone do apartamento Alguns meses antes tinha namoriscado com uma anterior moradora Telefonei e quando me atenderam fiquei sem saber o que dizer Boa e agora posso falar com a menina que A menina da paragem do acabou de entrar Perguntei eu Alvoro o do outro autocarro lado da linha Veio uma menina ao telefone e come amos a conversar Durou alguns dias esta situa o Eu via a entrar e telefonava Convers vamos um pouco ao fim do dia Eu achava que estava a falar com a pessoa certa e n o sei sequer se ela sabia com quem estava a falar At que no Domingo de P scoa noitinha fiz um telefonema e convidei a para
105. olega que numa das ante v speras de Natal quando uma senhora lhe solicitou Ant nio Lima 45 Portef lio Reflexivo de Aprendizagens N vel Secund rio embrulho separado para mais de trinta bibelots Desapareceu e nunca mais voltou nessa noite deixando a senhora especada espera m e foi diagnost cado cancro no tero Foram meses de tratamento e hospitaliza es constantes Lembro me de uma das vezes quando chegada a casa manifestou a felicidade dela Os m dicos tinham na dado como curada Mas pouco tempo depois a doen a regrediu atacando agora nos intestinos mais uns meses de tratamentos cada um mais agressivo do que o anterior At que numa manh fui acordado pelo meu pai logo s primeiras horas A m e morrera Nestes ltimos dias semanas a ang stia tinha sido enorme vendo a acabar aos poucos n o reconhecendo sequer marido ou filho apelando constantemente presen a da m e minha av Que senti nessa hora Dor certamente mas se calhar tamb m n o um conforto mas um al vio por sentir que o sofrimento de algu m que amo acabou Uns meses antes atrav s de sucessivos processos judiciais os meus pais recuperaram a oficina que por direito lhes pertencia Tinham passado 6 anos e meio a ind stria gr fica tinha nesse per odo avan ado muito a n vel tecnol gico e era preciso recuperar o tempo perdido No entanto al m de ter sido entregue na condi o de manter os postos de trabalho foi
106. orno que construiu com base num berbequim molda as a partir de madeira de balsa cola uma pequena haste pl stica no topo um 36 Ant nio Lima Portef lio Reflexivo de Aprendizagens N vel Secund rio pequeno arame na base e enverniza pinta e volta a envernizar esses pequenos objectos que depois vende s casas de especialidade ou aos colegas de pesca A m e que desde que casara al m das tarefas dom sticas e da minha educa o n o tinha voltado a trabalhar come a a colar bolsas de cartolina para uma tipografia que pagava esses trabalhos a quem os quisesse fazer em casa Com o fim da censura pr via come am a surgir os primeiros filmes pornogr ficos Salas de cinema e teatro tradicionais da cidade como o S da Bandeira ou o J lio Deniz fazem sess es ininterruptas com lota es esgotadas Garganta Funda n o n o o do Watergate o Diabo em Miss Jones e o Garranh o Italiano este com o Silvester Revista cor de rosa da poca Stallone em in cio de carreia s o t tulos que ficam para a hist ria Aparecem revistas e bandas desenhadas com o mesmo tema As revistas cor de rosa como a Flama e o S culo Ilustrado por mostrarem uma sociedade agora ca da em desagrado deixam de ser publicadas Depois aparecer o novos t tulos como a Gente a Maria e Ana Jornais como o Avante come am a circular livremente Em breve jornais de conota o fascista tamb m aparecer o Aparece o cubo m gico Nunca r
107. os Para fazer o download de qualquer coisa por mais pequena que fosse demorava minutos N o tardou muito a aparecer o yahoo e a n vel nacional o sapo servidor de apontadores portugueses inicialmente um projecto da universidade de Aveiro os primeiros motores de busca como os conhecemos na actualidade Estes dois projectos vieram ajudar em muito o conceito de busca na Internet J pod amos procurar num espectro maior e actualizar os programas mais regularmente Ao acompanharmos as p ginas dos fabricantes fic vamos a conhecer as novidades mais rapidamente bem assim como os erros das vers es que possu amos e como utilizadores registados eram facultadas correc es gratuitamente A google um erro ortogr fico de palavra googol apareceria depois com o sucesso que todos conhecemos curiosamente a partir de ideia de dois estudantes da Universidade de Stanford USA a mesma de onde tinha surgido o projecto yahoo Nos dias de hoje o recurso internet tornou se pr tica corrente quer para pagamentos O primeiro servidor da n ni de contas consulta de extractos banc rio ou entrega de Google foi montado num T E r T declara es de impostos quer para nos mantermos Lego informados atrav s de jornais e revistas online O agora vulgar e mail electronic mail ou correio electr nico come a a ser pr tica comum entre pessoas e entidades As mensagens que circulam s o obrigatoriamente curtas e normalmente s
108. os av s bem mais modesta tinha uma cozinha com o ch o ainda em terra onde tamb m se faziam as refei es e um quarto a retrete reduzia se a umas t buas de madeira com um buraco directo fossa e ficava numa divis o de fora De noite para o mesmo efeito havia o penico mas ali na cama do meus av s no meio deles sempre me senti acarinhado com a m e O meu av cozinhava lembro me bem que a minha av era mais de andar na horta e eutinha um ancinho com o qual ajudava e estragava tamb m a abrir os reguinhos para a gua que alimentava a horta toda N o fui neto nico destes av s mas como os meus primos o Jos Lu s e o Joaquim ainda n o nascido filhos do tio Toneca irm o da minha m e e da tia Laurinda estavam emigrados na frica do Sul eu durante muitos anos fui o neto presente O fluxo migrat rio para este pa s era por volta de 1965 bastante elevado 6 Ant nio Lima Portef lio Reflexivo de Aprendizagens N vel Secund rio Raz es culturais esp rito de aventura e sobretudo condi es de vida superiores levam a que os portugueses se espalham pelo mundo Desde o s c XV que os portugueses emigram acompanhando as conquistas as descobertas e a expans o mar tima Com a descoberta da ilha da Madeira e Porto Santo dos A ores com as conquistas das pra as do norte de frica ao longo do caminho mar timo para a ndia s o muitos os locais em que os portugueses se estabelecem ao longo dos s
109. ostos de lado imediatamente Numa altura em que a televis o aposta em novelas e desenhos animados c usticos de por vezes at violentos ser o estes programas uma boa influ ncia Nas novelas que tentam recriar a nossa sociedade actual a quantidade de casais divorciados ou a caminho as crian as desalinhadas os adolescentes problem ticos contribuem para o pensar de uma sociedade que por vezes se esquece que aquilo uma fic o Que a realidade bem diferente Quantas vezes se ouve as pessoas a comentar preocupadas o desenvolvimento da novela E quantas vezes os exemplos das novelas e dos desenhos animados saltam para a realidade Por outro lado temos os programas com efeito na educa o como document rios e debates em que se procura aprofundar uma melhor cultura Ant nio Lima 87 Portef lio Reflexivo de Aprendizagens N vel Secund rio A publicidade tamb m aposta muito nestes ve culos promocionais tentando influenciar o p blico a comprar determinados produtos seja brinquedos detergentes ou produtos para emagrecimento Na pol tica a influ ncia dos media pode fazer a diferen a entre um considerarmos um pol tico simp tico ou menos simp tico At aqui neste cantinho temos casos de jornalistas afastados das suas fun es por press es pol ticas Sabemos que a manipula o de not cias um facto Por isso agora com v rios canais informativos podemos e devemos ver a mesma not cia em v rios Se um tent
110. pela arboriza o de plantas que n o tenham utiliza o humana e poss veis de plantar em regi es ar das Mas os respons veis sabem disto deste 2007 Trataram de alguma coisa at hoje Ao arborizar tamb m fomentariam um mercado de trabalho na agricultura bem necess rio nos dias que correm Na ltima d cada os investimentos em energias renov veis t m sido enormes no Fontes de energia renov vel entanto n o se t m reduzido substancialmente a emiss o dos gases poluentes Cada dia que passa precis mos de mais energia e a produzida por este m todo n o suficiente para cobrir este aumento Uma outra alternativa mais limpa em rela o ao biocombust vel a energia hidraulica e e lica Portugal que apresenta uma rede hidrogr fica vasta elevada exposi o solar e frente mar tima que potencializa os ventos atl nticos aproveitando a energia da gua do vento das ondas e da luz fica numa posi o privilegiada para a 58 Ant nio Lima Portef lio Reflexivo de Aprendizagens N vel Secund rio produ o de energia renov vel podendo ser pioneiro nestas reas diminuindo substancialmente a depend ncia da importa o de energia n o renov vel e poluente Sendo certo que os investimentos s o consider veis s o a longo prazo sustent veis O Homem est condenado auto destrui o se n o mudar radicalmente o seu modo de vida Destruindo o seu habitat natural ou Homem d fim nature
111. por si s o problema Uma alternativa aos combust veis f sseis ser a produ o de biocombust veis Mas a procura da mat ria prima para a produ o de Biocombust vel Ant nio Lima 57 Portef lio Reflexivo de Aprendizagens N vel Secund rio combust veis levou a aumentos dos pre os dos cereais necess rios para a alimenta o Os altos pre os actualmente praticados s o catastr ficos para pa ses em desenvolvimento principalmente para as classes mais desfavorecidas que necessitam do trigo e do milho para a sua sobreviv ncia Quando 250 kg de milho que dariam para alimentar uma crian a durante um ano inteiro servem para produzir s 501 de biodiesel chega se conclus o que n o a melhor alternativa Para a produ o de biocombust veis cortam se florestas a direito abrindo grandes clareiras e emite se mais gases poluentes do que com a utiliza o de petr leo Sabe se por exemplo que o biocombustivel base de etanol causa mais danos sa de humana vida animal gua e terra do que os actuais combust veis f sseis Mostrou se noutros pa ses uma m op o mas os investimentos feitos t m de ser rentabilizados quer econ mica quer politicamente Tenta se atingir a meta dos 10 de utiliza o de biocombust veis mas Portugal n o um grande produtor de cereal e teria de importar grande parte dos leos como mat ria prima A resposta passaria pela utiliza o de restos agr colas e
112. porta entreaberta quando a abrissem azar meu um dia a professora de matem tica entrou primeiro Escusado ser dizer que fui parar direc o do col gio de onde sa com uma repreens o das antigas 6 Um sublinhava tudo o que o livro tinha deixava uns e e os mas aqui e ali sem sublinhado outro em plena aula de matem tica depois de a professora lhe perguntar qualquer coisa disse n o estou para ser gozado e saiu porta fora acho que se tinha apaixonado por ela Outro rapava o cabelo outro tinha o pelas costas abaixo Numa manh come aram a procurar alguns alunos e a lev los dali para fora Um agora outro mais tarde um pouco mais outro Alguma coisa se passava e era grave Est vamos na aula de hist ria com um professor padre anafado que chorava ao ler os Esteiros s anos mais tarde percebi o porqu e largava perdigotos de toda a maneira e feitio coitado do Farinhas levava com a maior parte deles Ach vamos aquilo muito estranho alguns mais velhos como o Jos atreviam se a perguntar o que se passava mas nada ningu m falava At que o professor nos come ou a explicar Os militares tinham sa do para a rua e estavam a tentar derrubar o Governo Mas porqu Pergunt vamos n s inocentes nunca t nhamos tido at aquele dia percep o da realidade Alguns talvez O pai o irm o o tio j tinham tido problemas mas na generalidade ainda ramos muito novos par
113. quena m quina onde se inseria um disco com v rias imagens tamb m duplicadas e ao carregarmos num bot o de pris o rodava para a seguinte e v amos ali o super homem o batman o nacional geographic as cidades capitais europeias a China tudo a cores e em 3D E aqui vai o Lima chamado ao padre Germano por n o saber a tabuada Mas em vez de me dar uma reprimenda deu me uma c bula Um quadrado com 10x10 quadrados mais pequenos com mais uma carreira no topo e no lado esquerdo numerados de 1 a 10 Somando as carreirinhas escrev amos a tabuada O view master num pice mais uns rolinhos de papel Est vamos na quarta classe a preparar o exame que seria feito na escola p blica ali na Fontinha Uns meses antes um dos senhores dos retratos caiu da cadeira soubemos n s e passados uns tempos puseram l uma fotografia de um outro senhor Come avam a ouvir se mais uns rumores a curiosidade de ver televis o e com autoriza o de estar mais tempo acordado permitia que ouv ssemos mais not cias O meu pai trouxe um r dio enorme para casa M quina costura Singer Ainda na co E e noite mexia constantemente nos bot es minha posse faz uma bonita mesa de ap para ouvir as not cias da BBC e de uma r dio que emitia da Arg lia Ent o as not cias dessas r dios n o s o as mesmas das outras esta es que a m e ouve N o A m e ouvia r dio durante a tarde e por vezes com a companhia do matr
114. r rio da impress o dita tipogr fica em que a chapa entra em contacto directo com o papel Tamb m como a passagem rotativa o produto final ou seja a tinta no papel fica mais suave mais acetinada A impress o tipogr fica como chapada Ant nio Lima 59 Portef lio Reflexivo de Aprendizagens N vel Secund rio o aspecto visual mais rude Estas m quinas de offset tamb m possuem a particulariedade de entre cada impress o a chapa ser lavada com gua ou mais recentemente com lcool Esta lavagem limpa a de eventuais res duos quer de part culas de papel quer de restos de tinta da impress o anterior e confere mais limpeza e nitidez ao trabalho final O processo de impress o trabalho minucioso e preciso por isso o pessoal especializado tem de sobretudo gostar do que faz Doutro modo n o ter o a Os tipos em chumbo sensibilidade necess ria observa o do que imprimem Com esta m quina abrangemos mais tipos de trabalho e baixam os custos de impress o Um atraso na entrega de um trabalho pelo nosso fornecedor de fotolito vai ser fundamental para a etapa seguinte Na impress o gr fica temos tamb m um aparelho que nos facilita o controle da quantidade de tinta na obra impressa o densit metro Um aparelho que mede a intensidade da tintagem no papel Como a rela o velocidade da m quina quantidade de tinta disponibilizada pelos rolos tintadores tem de ser constante cada vez
115. r o per odo migrat rio Tamb m culturalmente beneficia os dois povos sendo a aceita o do migrante pelos povos receptores um passo importante para a toler ncia racista e xenofoba pelo menos enquanto esta n o chocar com os motivos econ micos Quatro da manh de um dia como qualquer outro uns quantos carros militares param porta do pr dio em que habit vamos em alto alvoro o tocando na campa nha do pr dio insistentemente Aberta a porta do pr dio subiram as escadas apressados e quando chegam ao apartamento j o meu pai l estava porta a ver que pretendiam Provocaram sensa o de medo em todos n s Sabia se que os militares do COPCON sem legitimidade para tal tinham em sua posse mandados de captura em branco podendo os aplicar em qualquer pessoa a qualquer altura Ap s breve mas intenso di logo com o meu pai retiram para me apresentar amanh de manh no quartel general No dia seguinte foi e ap s umas horas l voltou a casa Era s para explicar porque e como tinha comprado uma aparelhagem de m sica Rid culo Foram pessoas chamadas l s porque tinham comprado pescada no mercado Era a revolu o no seu melhor Para conseguir manter a fam lia j que a tipografia tinha se tornado em cooperativa oper ria com o consentimento dos governantes de conota o marxista no poder o meu pai come ou al m de trabalhar comiss o para outras casas do ramo a fazer b ias de pesca Com um pequeno t
116. ram das tradicionais disquetes objectos de museu enquanto a chamada nuvem inform tica n o estende o seu dom nio disponibilizando nos al m do espa o necess rio para guardarmos os nossos ficheiros o pr prio software na medida das nossas necessidades do momento 64 Ant nio Lima Portef lio Reflexivo de Aprendizagens N vel Secund rio N o mais espa o nem software sub utilizados e sem preocupa es de podemos ter ou n o aquele programa que s vamos utilizar uma vez Para qu compr lo se o podemos alugar por umas horas O agora computador passaria a ser apenas um terminal que serviria para aceder aos nossos dados e programas que estariam instalados algures na nuvem nossa disposi o de e em qualquer lugar quer fosse no nosso terminal ou de outro qualquer dispon vel na altura J fazemos isso com o e mail com fotografias com determinados documentos com a nossa agenda actualizando a em qualquer momento Porque n o faz lo com tudo E remeter as t o famosas pen para a prateleira Mais uma vez o meu primo entra em ac o Instala me um programa e mostra me o funcionamento dele Olha tens aqui uma casa e metes um n mero aqui tens outra e metes outro n mero e aqui nesta d para somar as duas Olhei para ele como quem diz Este tipo endoideceu para que quero eu isto Por vezes at me esque o de ir para casa A Luciana mostra se altura e mesmo com dois filhos atura as minhas distrac es toda
117. rar uma bobine nova para um carreto O fabricante de carretos tinha decidido refazer as refer ncias das pe as e tinha se criado uma pequena confus o O cliente tinha comprado uma bobine para um modelo e queixava se que eu o tinha enganado vendendo uma que n o servia Desculpe tem alguma reclama o a fazer Perguntei eu Se tem o patr o aquele senhor ali ao fundo Dirigiu se para o patr o Carlos barafustando e passados uns segundos chamaram me Sr Lima que se passa afinal Os carretos compreendem tr s blocos a m quina em si a embraiagem e a bobine onde enrola o fio Ora o cliente tirava a bobine e queria l enfiar outra bobine mas acoplada a uma embraiagem enquanto a antiga ainda l estava claro que nunca consegu ria Oh Sr Carlos assim Disse eu aos dois exemplificando tirei a embraiagem antiga e coloquei a nova com a bobine de fio N o sei quem ficou mais espantado sei que o patr o Carlos deu uma descompostura ao cliente tendo eu naquela ocasi o amenizado as coisas entre eles Outras situa es se seguiram umas mais hilariantes do que outras como aquela em que duas meninas entraram e perguntaram a algu m se tinha guizos debandada geral todos a rirem se O perguntado de tanto se rir tamb m desapareceu atr s do balc o agachou se atr s dele Ou daquela em que algu m se lembrou de estender o isco da pesca no balc o e uma senhora caiu redonda o isco rabiava por todo lado ou o c
118. rio Tamb m os tratamentos quimioterap uticos se tornaram menos invasivos e por conseguinte mais f ceis de suportar pelos doentes Estamos mais consci ncializados merc das campanhas p blicas para o auto exame de preven o do cancro da mama e para a verifica o de sintomas pr prios de outros cancros e a recorrermos aos m dicos logo que eles se manifestem Ao contr rio de outras doen as no cancro n o podemos arriscar a apontar grupos de risco O cancro no pulm o apesar de haver mais hip teses de se desenvolver nos indiv duos fumadores tamb m ataca em n o fumadores o cancro de pele apesar de se desenvolver em pessoas de pele clara n o se pode excluir os de pele escura e no cancro da mama n o podemos excluir os homens Por isso os rastreios e a consequente descoberta dos tumores em fase inicial fundamental para a sua eventual cura Tamb m a convite de uns amigos de longa data e de alguns que conhe o agora integro me num grupo de teatro amador O grupo tem uma revista portuguesa quase a estrear e n o h cen rios Lembram se de fazer cen rios projectados e recorrem mim para o efeito Com muito gosto inicio me mais uma vez numa rea n o completamente nova mas diferente Experimentando diversas t cnicas durante os ensaios l consegui em tempo criar 18 cen rios um por cada quadro da revista posteriormente montados num ficheiro powerpoint para apresentar na estreia O meu envolvimento nesta activi
119. ro o Rex que tinha sempre vivido comigo Eu tinha dez anos e ele nove morreu atropelado ali na rua Habituado ao ambiente semi rural da antiga casa n o se adaptou ao apartamento fechado e fugia vastas vezes Numa delas aconteceu ficou Eu e o Rex debaixo de um carro O meu canito companhia de sempre n o estava ali comigo estava estendido num canto mais abaixo Durante muitos anos n o fui para aquele lado da rua em direc o Areosa e ainda hoje prefiro ir em direc o contr ria Talvez por isso as minhas amizades foram feitas para o lado contr rio em direc o ao Marqu s Narua ainda passava o el ctrico e andavam a mudar as linhas para o troleicarro transporte p blico que durante anos fez carreiras em toda a cidade silenciosos limpos e amigos do ambiente Passados alguns anos alguma intelig ncia da cidade decidiu acabar com eles para por a rolar autocarros movidos a gas leo poluentes e barulhentos Ao contr rio da casa antiga t nhamos distribui o do leite e do p o porta de casa A m e deixava a saca de pano engalhada na porta e de manh t nhamos l o p o Para leite umas camionetas deixavam umas cestas met licas com umas d zias de garrafas ao longo das ruas e n s iamos l abastecer e deixar o vasilhame Ao s bado l apareciam para receber Durou Pe as lego pouco esta situa o se por um lado eram roubadas muitas garrafas de leite e algumas sacas de p o
120. ros dias logo ap s a opera o tudo corre bem Come a os tratamentos de quimioterapia a que reage muito bem em termos f sicos ao contr rio do meu pai que ficava arrazado No entanto o comportamento familiar come a a degradar se tanto comigo como com os filhos Ser do efeito dos qu micos que recebe ou da altera o hormonal por causa da abla o Ant nio Lima 83 Portef lio Reflexivo de Aprendizagens N vel Secund rio completa Entretanto eu come o a n o saber como reagirei no caso de na intimidade tocar onde antes estava qualquer coisa de muito feminino E se eu inconscientemente reagir mal Qual ser a reac o da parte dela Pensar que a rejeito N o sei se ela reparou na minha atitude mais reservada mas come a a reagir de modo mais emotivo a tudo que a rodeia Em sequ ncia consulta psic logos e psiquiatras que tentam ajud la na recupera o emocional Afinal a reac o dela doen a e ao seu tratamento tinha sido muito positiva e o luto que n o foi feito na altura manifesta se agora uma altura muito complicada e n o sei que atitude tomar A minha postura perante esta doen a muito cr tica Os meus pais morreram devido a ela e tenho muito receio do futuro Contudo os avan os da medicina nesta rea t m sido absolutamente fant sticos e a vigil ncia e a preven o nos dias que correm muito superior que setinha na altura Na Luciana a doen a foi diagnosticada a tempo Nos m
121. s a trave mestra a minha ncora Apesar da Internet ter iniciado os seus primeiros passos 40 anos atr s ap s a 1 2 Guerra do Golfo que ela se come a a manifestar globalmente Tornara se indispens vel como plataforma de trabalho durante os movimentos de guerra entre os Estados Unidos e o Iraque e ouvia se falar de v rus introduzidos nos sistemas iraquianos a partir de sat lites americanos A Internet acho que nunca conseguiram esses intentos Apareceu o Joaquim com um pequeno aparelho l no escrit rio e mais uma vez come ou uma aventura Instalou as drives necess rias ligou e depois de uma s rie de sons um pouco estranhos entrou num s tio Era uma coisa meia estranha com uns textos e umas imagens N o se sabia bem como aquilo funcionava amos de uma p gina para outra e desta para aquela Contava como uma chamada telef nica e taxada ao Ant nio Lima 65 Portef lio Reflexivo de Aprendizagens N vel Secund rio minuto era caro as contas de telefone naquela altura da PT aumentavam de m s para m s por isso as liga es eram feitas sobretudo durante noite no hor rio econ mico O Altavista era uma esp cie de motor de busca que nos dava o endere o de BBS s Bulletin board system comunidades que disponibilizavam software jogos e fotografias muitas das quais de cariz er tico e pornogr fico Tamb m permitiam f runs em que se punham as mensagens para os outros membr
122. s disponibilizam ficheiros de nomes e moradas para prepararmos envio de publicidade por correio N o devemos utilizar estes ficheiros quer em proveito pr prio quer comercializ los ou cede los a outras entidades Entretanto casei com a menina da paragem do autocarro com a Luciana Opt mos por ir viver para perto do Campo do Salgueiros agora uma esta o do Metro A proximidade do apartamento com o emprego de ambos foi tamb m fundamental A minha primeira escolha foi ir viver para Rio Tinto no entanto um dia em que and vamos a ver casas a Luciana disse ent o vim eu da aldeia para a cidade e tu queres me trazer para ver pinheiros outra vez Se eu os quisesse ver estava em casa da minha m e Certo n o se fala mais disso respondi lhe eu vamos para a cidade Fomos ent o para a casa nova e Do velhinho campo do Salgueiros cas mos foi mesmo assim Record mos por vezes aqueles tempos em que todos os s bados l amos comprar as nossas coisas meia d zia de garfos hoje outra meia d zia de facas no s bado seguinte e o resto da mob lia j que come amos com a cozinha o quarto e na sala um conjunto de sof s e a televis o Para evitar muitas contas tamb m se decidiu com a aprova o de maioria as despesas gerais serem divididas por habita o e n o pela permilagem da frac o j que como as garagens s o aut nomas da habita o principal o que daria a meu ver grande conf
123. s e as folhas da caderneta ficaram todas coladas umas s outras quando endureceu parecia um tijolo Ficou por a a minha tend ncia para as colec es Ao irmos s compras lev vamos as ceiras grandes sacos feitos de palha para as trazermos para casa N o era habitual nas mercearias e bancas de mercado darem nos um saco pl stico para transportarmos os produtos para casa O feij o o gr o ou o a car normalmente comprados a granel eram acondicionados em cartuchos de papel grosso que eram bem mais ecol gicos do que as actuais embalagens em pl stico em que a maioria dos produtos s o embalados As quantidades enormes de sacos em pl stico que os supermercados e hipermercados nos colocam as compras s o utilizados como recept culo de lixo dom stico acabando nas lixeiras e em muitos casos espalhados nas ruas e nos cursos de gua N o novidade para ningu m que todos os anos milhares de aves marinhas tartarugas e golfinhos apare am asfixiados por sacos pl sticos e que j se encontraram baleias com toneladas de sacos no seu est mago Cheias devastadoras s o causadas por entupimento de esgotos por sacos pl sticos A sua produ o emite gases poluentes para a atmosfera e a sua reciclagem tem sido um grande problema Calcula se em cerca de 150 sacos de pl stico por pessoa produzidos todos os anos e alguns pa ses j proibiram o seu uso intenso ou criaram taxas de reciclagem ao consumidor al m de proibirem o fabrico d
124. s mestre Foi o que fiz At que uns meses mais tarde com o Barroso mais interessado na parte do campismo e o Garcia doente em casa eu mudei a localiza o de todos os artigos na minha sec o os da direita para a esquerda os de cima para baixo e assim sucessivamente O Delfim dist ncia ele estava mais na parte de ca a sorria como quem estava j a ver o que se iria passar Quando voltaram sec o passaram uns bons dias at acertar com o s tio das coisas 44 Ant nio Lima Portef lio Reflexivo de Aprendizagens N vel Secund rio Aminha participa o no bem desenrolar desta sec o come a a ser fundamental Chegou o meu per odo de f rias conforme o art 211 do c digo do trabalho Contudo soube que durante este per odo o Garcia adoeceu ficando a sec o entregue unicamente ao Barroso e a um elemento do armaz m a que se socorreram para manter esta parte em funcionamento Telefonei e perguntei se estariam a precisar que eu interrompesse as f rias para ir trabalhar pelo menos enquanto o Garcia n o regressasse Anuiram pedindo no entanto que dispensasse o restante das minhas f rias sendo compensado em dinheiro Concordei e no dia seguinte l fui trabalhar tendo no fim do m s a compensa o monet ria correspondente a estes dias de trabalho Seu vigarista seu incompetente seu ainda descia os tr s degraus da escada e dirigia se a mim nestes termos Uns dias antes tinha estado l a comp
125. s para o poder pol tico influenciar as popula es 86 Ant nio Lima Portef lio Reflexivo de Aprendizagens N vel Secund rio Na altura do Estado Novo o poder influenciou a opini o publica utilizando a r dio a imprensa e at com aqueles coment rios que apresentavam no inicio das sess es de cinema Coment rios favor veis guerra colonial inaugura es disto ou daquilo exibi es militares paradas da Legi o da Mocidade ou as actividades do Movimento Nacional Feminino eram os temas tratados nesses document rios apresentados em todas as salas de cinema espalhadas pelo pa s Com o correr dos anos as t cnica foram se aperfei oando no sentido de cada vez mais influenciar o indiv duo pelos media No entanto na medida em que as pessoas se desenvolvem tamb m a indiferen a se acentua em rela o ao que lhe tentado transmitir pelos meios de comunica o social Tamb m o espa o temporal com que as not cias nos s o transmitidas n o nos permite absorv las todas Um notici rio com um terramoto na sia seguido de uma not cia de um acidente de autocarro no Brasil e de uma descoberta cient fica nos EUA vai fazer o telespectador perder se e esquecer certos detalhes J ningu m se espanta com um massacre no outro lado do mundo Claro que a comunica o social tem papel fundamental na opini o mas s se o indiv duo estiver predisposto Conte dos que contrariem as suas cren as e convic es s o p
126. s passeios das nossas cidades est o pejados de pastilhas usadas que as pessoas lan am para o ch o Isto junto com os milhares de beatas de cigarros deixam uma polui o n o muito agrad vel de se ver nos passeios das nossas cidades Reparem que se o papel e o tabaco das pontas que se deitam fora s o rapidamente decompostos o filtro que deixam nas ruas rios praias jardins demora cerca de cinco anos a decompor se quando n o ingerido por aves peixes ou mam feros causando lhes intoxica o asfixia e consequente morte Por esta altura o meu av Joaquim morreu foi um choque j estava acamado fazia algum tempo A bronquite asm tica mal de fam lia apoquentava o e o meu pai algumas vezes carregou a botija de oxig nio ladeira acima para casa dos av s O meu av que muitas vezes me acompanhava at as bou as perto de minha casa para eu brincar e andar de bicicleta o meu primeiro tombo a s rio foi com ele perto Oh v olha monte 24 Ant nio Lima Portef lio Reflexivo de Aprendizagens N vel Secund rio abaixo at a bicicleta andar por cima de mim e eu por cima dela a rebolar por ali abaixo at parar nas moitas Ele a correr aflito ao meu encontro O meu av que me ensinou a regar a horta Esper vamos nos corredores a chegada dos professores e com eles presentes come vamos a entrar na sala Uma das minhas brincadeiras era na aula anterior quando sa amos deixava o apagador no alto da porta e a
127. sa s o tamb m a beatriz e o teodoro um casal de periquitos que tamb m chegaram a casa por acaso Come o a chegar a casa mais cedo do que a Luciana e a eu que nunca tinha estrelado um ovo em condi es comest veis come o a cozinhar A minha nica experi ncia de cozinha tinha sido quando a Joana nasceu e as trouxe m e e filha para casa A Luciana pediu me para lhe levar qualquer coisa para comer levei lhe uns ovos fritos mas com um Um dos meus cozinhados aspecto felizmente as minha cunhadas chegaram quase a seguir e uns bolos de farinha ao alto que s o muito f ceis de fazer L me fui aperfei oando e hoje cozinho com prazer e os meus cozinhados s o alvo de muitos elogios n o s pela mulher e pelos filhos mas at pelos convidados j que para al m da refei es normais da fam lia j sou eu que cozinho para as ocasi es especiais Al m da cozinha tradicional portuguesa at alguns pratos mais arrojados sinto me vontade para os confeccionar Desde os tradicionais roj es comida bem portuguesa a massas Ant nio Lima TT Portef lio Reflexivo de Aprendizagens N vel Secund rio com os tradicionais molhos italianos que a fam lia muito aprecia Tornam se engra adas as discuss es acerca da maneira de cozinhar de cada um de n s Se antigamente para mim como ela preparava as refei es estava sempre bem agora j tenho uma opini o pr pria acerca da cozinha E isso parece atorment la
128. sa especializada no processo de reciclagem deste res duo Temo las guardadas espera Pouco ap s o nascimento da Joana a empresa em que a Luciana trabalhava fecha as instala es aqui no Porto e depois de ter percorrido mais um emprego por pouco tempo decidimos que iria trabalhar comigo Deste modo apesar da Joana ter frequentado o infant rio a pela 4 da tarde passa a ir para as instala es da empresa dividindo o tempo entre estas e a casa do meu pai que continuava a morar agora sozinho a minha av ap s o meu casamento come ou a viver em casa do meu tio por cima das instala es da empresa Assim parte da educa o dela connosco mais presente Com o Jo o passa se a mesma coisa at que um dia v me pousar um cortante molde feito em l minas que serve para modelar o papel em corte de certos servi os como embalagens e convites recortados em cima de um lote de paletes Curioso trepou por elas acima at meter os Objectos que d o costa dedos nas l minas Escusado ser dizer que foi para o retirado de uma revista hospital de urg ncia levado pelos empregados da oficina semanal eu n o estava contou me a Luciana logo que cheguei para levar pontos nos deditos Felizmente n o ficaram mazelas deste pequeno incidente Estamos aqui vai para 10 anos Quando c chegamos a casa estava com a rea privada alcatifada que com o uso foi degradando e est em tempo de subst
129. sa que se tivesse impresso e que estivesse contra o regime livros jornais propaganda Ao contr rio de hoje as not cias importantes circulavam em pequenos jornais impressos durante a noite clandestinamente De porta fechada e luz no m nimo quantas vezes em m quinas a pedal porque faziam menos barulho e n o gastavam electricidade As buscas da pol cia serviam para procurar qualquer coisa que tivesse ficado esquecido um bocado de papel que tivesse ca do para o ch o uma chapa molde tipogr fico qualquer coisa que pudesse incriminar as pessoas e permitisse envi las para a cadeia como se em muitos casos fosse preciso isso As pessoas eram presas sem culpa formada e mantidas l por tempo indeterminado Felizmente n o tenho mem ria do meu pai ser preso Acho que para l de se ter que deslocar pol cia para responder nunca teve mais problemas al m desses Ant nio Lima 13 Portef lio Reflexivo de Aprendizagens N vel Secund rio Pela primeira vez me permitido ficar acordado a ver TV at altas horas da manh Pela primeira vez a RTP emite pela noite dentro Um acontecimento mundial est prestes a acontecer Pela primeira vez o Homem pisa a Lua No auge da Guerra Fria os Estados Unidos superam a Uni o Sovi tica Mas seria verdade A URSS tinha colocado um homem em rbita terrestre uns anos antes e os EUA tinham prometido nessa altura que poriam um homem na lua no prazo de 10 anos o prazo estava a acab
130. sc lo ao lavrador acabado de tirar das vaquinhas Num dos recados minha m e apareci em casa com uma garrafa de vinho espumante onde foste buscar isso rapaz perguntou a m e Ora do furo pequenos placas de cart o com furos e depois cobertas com um papel Com um bico procur vamos no papel onde furar e ca a uma bola colorida que estava l escondida e segundo a cor da bola sa a um pr mio estipulado no escaparate que te pedi para fazer respondi eu N o acredito Vamos l confirmar isso Acho que me zanguei com a m e nesse dia N o era costume duvidar de mim Mundo de Aventuras A banda desenhada era um dos entretimentos nesta altura eu pedia ao pai para me comprar o Mundo de Aventuras dos quais ainda hoje guardo parte deles O Mundo de Aventuras era uma semanal colec o de revistas Ant nio Lima 17 Portef lio Reflexivo de Aprendizagens N vel Secund rio de BD que j vinha sendo publicada h muitos anos Conheci her is do papel que depois passaram ao cinema como Homem Aranha Flash Gordon Fantasma ou Mandrake Por vezes as hist rias tinham continuidade na semana seguinte e l andavamos n s ansiosos pelo n mero seguinte A censura do regime actuava fazendo com que certos bal es de legendas fossem exageradamente grandes para esconder cenas de maior ternura ou de viol ncia Em contraste com os dias de hoje em que alguns dos jogos para as playstation cont m imagens d
131. se me que teria de falar comigo o seu pai ou n o tem nada ou tem poucos meses de vida o que se passa 70 Ant nio Lima Portef lio Reflexivo de Aprendizagens N vel Secund rio doutora Perguntei eu Tinha j n dulos disseminados por pulm es f gado e mais alguns rg os que rapidamente se espalhariam pelo restante corpo Tinha linfoma de Hogkin Os consequentes tratamentos de quimioterapia n o tardaram a surtir efeito Se por um lado possivelmente ajudam na recupera o da doen a por outro deixam no t o arrasado que n o tem for as para voltar ap s os tratamentos para casa sozinho Por teimosia n o me avisa que precisa dessa ajuda e arrasta se para casa Chega a cada dia que passa mas cansado N o compensa esse cansa o com alimenta o e cai num estado de exaust o extremo Mas com o tempo parece recuperar um pouco da situa o Visita me nesse Natal ceando em minha casa muito bem disposto Passado poucas semanas a doen a regrediu Mais alguns n dulos aparecem agora disseminadas pelo corpo todo internado para intensificar os tratamentos Os m dicos dizem que a hip tese de cura muito nfima mas ele continua a acreditar ou a tentar fazer nos acreditar que acredita na cura Depois do que passei uns anos antes com a m e n o nego que muitas vezes me veio a ideia de conversar com ele acerca da eutan sia Mas que dizer a algu m que n o tem mais do que umas semanas de vida S se for o pr pri
132. sequ ncia de letras O seu sem sentido chamava rapidamente a aten o dos revisores de texto Cr se tamb m que sejam as 12 letras mais usadas em alguns idiomas europeus No idioma portugu s as letras mais utilizadas est o representadas na ilustra o do topo desta p gina Come o por adquirir um fotopol mero uma m quina que a partir de um fotolito revela gravura em pol mero atrav s de um processo de luz e gua que substitui as tradicionais chapas em chumbo Devido ao elevado custo dos computadores pr prios para a actividade h atelieres especializadas para o efeito que nos fornecem os fotolitos Eu come o a trabalhar com esta m quina e a integrar me na profiss o Encostava o fotolito em espelho contra a chapa de pol mero e numa gaveta com aspira o coloco o conjunto a sofrer exposi o de luz ultravioleta durante uns 5 minutos de seguida colocava a chapa numa cuba que por rota o esfrega a chapa numa escova imergida em gua at se completar o processo de revela o secando por ar quente logo de seguida Est pronta uma chapa para impress o tipogr fica a nica que faz amos nesta altura Outros trabalhos pela complexidade eram entregues nesta altura a outras casas do ramo funcionando n s como intermedi rios Ant nio Lima 53 Portef lio Reflexivo de Aprendizagens N vel Secund rio Estamos como em qualquer profiss o obrigados ao dever de confidencialidade Por vezes os cliente
133. spancava para ainda o espancar mais Esse rapaz tinha uma irm que contrariamente ao irm o era o alvo de todos os mimos Impressionou me particularmente um epis dio em que os dois se envolveram numa disputa na qual o rapaz a meu ver tinha raz o Mas como sempre ela que foi coroada ele mais uma vez espancado na primeira oportunidade tratei do assunto e dei umas surras valentes Valentina Ela foi a chorar para casa e eu fugi para a minha Ora eu que se me lembro levei um par de estalos do meu pai e umas palmadas da minha m e ia ver ali o meu amigo ser injusti ado a toda a hora A minha m e compreendeu e escapei s com um ralhete para fazer figura Do outro lado da rua havia uns campos nesse tempo de um lavrador de nome Alexandre o lexandre onde eu os meus amigos e as nossas m es e av s pass vamos as tardes quentes de Ver o jog vamos bola s ca adinhas s escondidas e numa dessas tardes por eu ter muita sede a m e mandou me a casa fazer um refresco e nesse tempo a aguardente tamb m servia para os fazer grande heresia nos tempos que correm e por vezes os mais novos j bebiam esses refrescos ora aqui o Toninho exagerou na dose e quando chegou beira da m e Os av s Gl ria e Ant nio as coisas n o paravam quietas nem eu de p o que tem o rapaz Perguntavam umas s outras at descobrirem que o refresco tinha mais aguardente do que gua foi o meu primeiro shot
134. te os BRIC Brasil R ssia ndia e China apesar de o ratificarem n o est o nos anos mais pr ximos sujeitos obriga o de reduzirem a carga poluente As grandes na es como os EUA e a Austr lia trabalham para manter estes gases no subsolo e nos oceanos e com eles fertilizarem estas zonas do planeta No entanto alguns acreditam que j vamos tarde na resolu o As grandes altera es clim ticas j come aram e que vai ser imposs vel revert las nos pr ximos anos Isto ir provocar uma instabilidade climat rica mais acentuada da que agora se sente O rtico est a derreter a Ant rtida a fragmentar se as zonas tropicais come am a desertificar A subida do n vel m dio das guas a submers o de zonas costeiras e o desaparecimento de fauna e flora s o uma realidade Multiplicam se as secas inunda es e furac es provocando destrui o e morte Acredita se que a nica maneira de reverter o processo ser com uma eventual grande erup o vulc nica com custos evidentes para as popula es e economia locais A liberta o de poeiras vulc nicas em grande quantidade para n veis acima donde criada a chuva formariam um escudo protector e reflector dos raios solares e arrefeceria entre dois a tr s graus a temperatura m dia da Terra Quer o aquecimento global seja causado por polui o de gases que seja como muitos tamb m acreditam resultante da varia o da actividade solar a pr pria natureza resolveria
135. tef lio Reflexivo de Aprendizagens N vel Secund rio aulas da tarde e vai da p s ao caminho o pai esqueceu se pensei eu Apanhei o autocarro para casa azar o autocarro avariou no caminho as pessoas sa ram para apanhar o substituto e eu inocente fiquei l em cima o autocarro era um daqueles de dois pisos at que por qualquer motivo o motorista e o cobrador o pica como n s o cham vamos o homem que nos vendia o bilhete j n s est vamos sentados no autocarro nada de maquinetas autom ticas nem andantes repararam em mim Meteram me noutro autocarro para o destino Claro que quando l cheguei ningu m esperava por mim andavam j todos aflitos minha procura Ainda levei umas FERE A k ARE palmadas por fugir da escola eu n o fugi eles que pensaram que eu o fizera Autocarro de dois pisos E 3 Foi tamb m o ano da 1 2 comunh o A direc o do col gio organizou uma cerim nia para n s alguns alunos que como eu n o frequentavam a catequese da igreja paroquial muitos n o frequentavam a escola muitos s o faziam at 4 2 classe e a catequese era a nica forma o social de muita gente Al m da religi o alguns ensinavam pr ticas teis no dia a dia das pessoas Pena que n o a soubessem adaptar aos tempos actuais A contracep o o aborto e outros temas mais sens veis poderiam ser abordados nestes encontros de jovens quando ainda em certos meios esses te
136. truir sites web Registo me em nome individual e entro numa rea do design gr fico um pouco diferente da que conhe o Com as aplica es gr ficas necess rias come o ent o a construir pequenos sites informativos Mais uma vez auto didata as primeiras dificuldades come am com os tamanhos das imagens a enviar para a Internet que devem ser com boa qualidade mas com uma resolu o mais baixa que a utilizada na impress o em papel A forma de trabalhar com elas diferente mas com os conhecimentos que tenho nesta rea resolvo facilmente a quest o Baseado nestas dificuldades inicio um blogue onde comento alguns casos mais pertinentes da rela o com clientes Tamb m construo uma p gina no site da empresa onde explico alguns fundamentos da rea gr fica Com a massifica o 80 Ant nio Lima Portef lio Reflexivo de Aprendizagens N vel Secund rio de computadores pessoais qualquer pessoa quer fazer os seus pr prios impressos por vezes sem os conhecimentos t cnicos devidos Estas duas p ginas ajudam nalgum modo essas pessoas H j v rias d cadas que estudiosos se dedicam a resolver a melhor forma de apresentar a legibilidade dos textos impressos O corte da letra as patilhas ou serifas os pequenos tra os que enfeitam as hastes das letras a grossura do tra o o peso normal semi bold bold e bold pesado a altura da letra em rela o sua largura e o contraste da cor da impress o com a cor do suporte
137. ua m e como passa Ir sentir na pr xima vez que o fizer que come a a ser tratado com outra defer ncia pelo vosso interlocutor Por sabermos ser genu nos sem ser abertamente espont neos n o deix mos de ser verdadeiros A espontaneidade necess ria nos nossos c rculos mais pr ximos de amizade mas em c rculos mais afastados devemos refre la quer nos gestos quer na maneira de rir e mesmo na maneira de apresentar as nossas ideias Devemos ser genu nos n o deixar nada por dizer mas refrear a maneira como se diz Hoje e os exemplos v m de cima qualquer membro do governo qualquer mero presidente de uma junta de freguesia acha se no direito de publicamente criticar o Senhor Presidente de Rep blica em termos quase arruaceiros O meu pai que tinha a tipografia em S Br s come ou a pensar em deixar a sociedade que mantinha com mais duas pessoas e continuar sozinho ou ficando sem s cios na que tinha ou saindo e irmos para outro lado depressa o fez Viemos ent o para o Porto para a rua de Costa Cabral onde o meu pai come ou uma tipografia num armaz m morar para um apartamento mesmo por cima da oficina Tinha 10 anos os meus amigos ficaram para tr s e come amos uma grande maratona neste local 20 Ant nio Lima Portef lio Reflexivo de Aprendizagens N vel Secund rio Passaram poucos meses at ao primeiro grande desgosto da minha vida S sentimos a falta depois de as perdermos o meu cachor
138. ua para comprar Gosto de ir ao cinema mas onde Acabaram com as salas de cinema todas e agora servem nos sess es ao metro nos centros comerciais sem intervalo com uma data de pessoas nossa volta a comer pipocas Ainda se n o fizessem barulho ao mastig las 92 Ant nio Lima Portef lio Reflexivo de Aprendizagens N vel Secund rio Gosto de comprar ferramentas por isso tenho alicates alicatezinhos martelos martelinhos e marretas chaves de fendas de bocas e inglesas Gosto de bricolagem por n o encontrar um est bulo para o pres pio constru um Gosto de jogar uma suecada com os meus cunhados ainda que eles pensem que estou sempre alheado do jogo Gosto dos conv vios que fazemos de vez enquanto Para o futuro estou a preparar a cria o do pr prio emprego numa vers o mais pequena do que tive anteriormente mas integrando a impress o digital uma rea cada vez mais interessante Estou tamb m em negocia es para em franchising trabalhar um portal de neg cio ideia h muito na minha cabe a Est bulo do pres pio constru do por mim Gostaria tamb m de encontrar pessoas na rea do software que estivessem dispostos a transformarem as minhas folhas de c lculo numa aplica o para empresas do ramo Gostaria tamb m de aprender mais sobre aplica es gr ficas E como disse aquele governador romano acerca dos Lusitanos Que raio de povo este nem se governa nem se deixa govern
139. uado presen a constante de uma pessoa de refer ncia agora n o tem objectivo D Afonso Henriques D Dinis D Jo o I Marqu s de Pombal e porque n o diz lo Salazar foram lideres desta na o quase milenar que agora n o tem refer ncias Na actual III rep blica temos j 4 presidentes eleitos e quando nos come amos a identificar com a pessoa l vem uma nova para mais uma temporada de cinco anos ou no melhor dos casos 10 anos nunca conseguindo ser uma voz a ser ouvida devido pouca identifica o que temos com eles Todos eles s o sem d vida pessoas de grande valor mas que procuram no seu primeiro mandato a reelei o para um segundo condicionando as suas considera es n o hostiliza o do partido no poder nem ao principal partido na oposi o Afinal e apesar de se auto proclamarem acima de qualquer partidariza o todos eles com excep o do primeiro foram figuras de relevo nos seus partidos e necessitaram do apoio destes para serem eleitos presidentes Depois do fim dos governos corporativistas imagem da antiga Uni o Sovi tica e com o desmoronar das democracias constitucionais sobraria a presen a constante de um Rei suporte fundamental a um povo que parece esperar ainda uma certa manh de nevoeiro que esperemos nunca chegue Pelo menos com as ideias do desejado esse menino mimado no entanto arrojado e guerreiro que s soube gastar dinheiro e ouro em expedi es tontas e sem sentido levand
140. us o Mas como na reuni o primeira que se fez com quase 60 cond minos deu confus o decidiu se que cada torre devia nomear 2 representantes para a administra o geral das O grupo habitacional onde mor mos composto por 4 entradas sendo que 2 delas t m 14 habita es e as outras 2 18 habita es sendo os espa os de garagem e arrumos comuns a todas as entradas de pr dio Assim foi necess rio organizar um 54 Ant nio Lima Portef lio Reflexivo de Aprendizagens N vel Secund rio condom nio geral comum s 4 entradas baseado na permilagem pertencente a cada um No entanto esta base nas alturas de vota o atribu da como uma habita o 1 voto 4 torres que tinha as garagens e mais alguns espa os em comum Aceitei com a condi o de ter poderes para na maioria das situa es decidir E tinha raz es para isso porque logo a seguir como est vamos junto ao campo do Salgueiros foi nos pedida autoriza o por uma esta o de TV para no telhado de uma das torres instalarem aparelhos difusores de uma transmiss o de um jogo Enquanto eu decidi na hora que sim mediante uma pagamento razo vel os administradores das outras torres tiveram de ir solicitar autoriza o aos representativos Quando a conseguiram o jogo j tinha acabado Perdeu se uma oportunidade de ficarmos logo com a cotiza o anual toda paga No in cio o meu pai n o via com bons olhos a minha rela o com a Luciana Afinal come av
141. v pt docs Cod Trabalho pdf http rhsweb org library 1000PeopleMillennium htm http pt wikipedia org wiki Linotipo http en wikipedia org wiki ETAOIN SHRDLU http escritosdispersos blogs sapo pt 7338 html http naturlink sapo pt article aspx menuid 5 amp cid 10094 amp bl 1 amp viewall true amp Go 1 http pt wikipedia org wiki Googol http www skepdic com brazil iridologia html http www cerebromente org br n11 mente eisntein cerebro homens p html http ws cgd pt blog pdf guia edp pdf http www norponto blog com http www grutepo org http www ensp unl pt Igraca textos8 html 96 Ant nio Lima Portef lio Reflexivo de Aprendizagens N vel Secund rio ANEXOS Ant nio Lima 97 Portef lio Reflexivo de Aprendizagens N vel Secund rio MP Ediki O em DE ESCOLAS DE ANT NIO NOBRE E SECUND RIAS ANT NIO c Dico SCOLA NOBRE ADa5as CEIA AMA DE CA TED 4090 199 PORTO PELS BI PP EFH I 2M0 NAA FAA O ISS Contrato v MKA Pma matea a pt CERTID O DE HABILITA ES Maria da Concei o von Sisin Afonso Chefe dos Sene os de Admrena o RR PR PA O A AER gt PR RA o despacho essmedo fo rogueimerto aqsivado nos Sere os de i INTICIOAI O PORITICA AB fc dit 16 Gif 44 jomp Para e uitos do conclus o do Curso ista aprovelamento na decipine Portugu s Aso de Ci ncias Fimoo Ouimicas Aroj de Mason tico F Ano 4 de Filosofia Mino Consta do Livro de Temos de Mair
142. vers es n o entendem todas as normas CSS Assim com base em linguagem html css e um pouco de php j consigo construir s tios com um pouco de qualidade Esta rea tamb m me criou curiosidade ao n vel dos servidores de Internet os computadores que nos fornecem A Joana a Luciana e o Jo o recentemente a informa o que procuramos Os dns os ip deixam de ser segredos para mim O pr ximo passo montar um servidor para alojar os sites que vou fazendo e com a ajuda de alguns amigos e do primo Joaquim preparo um outro computador para servir a Internet Sobre o Windows carreg mos um software servidor livre Apache que se mostra muito fi vel no desempenho e p e na rede os sites entretanto constru dos Para al m disso coloco tamb m um servidor de correio para os dom nios que alojo Ap s um exame m dico de rotina detectam uma altera o no tamanho de um n dulo que a Luciana tem no peito h muitos anos Depois de uns exames mais aprofundados decidem retir lo e com isso retiram tamb m na sua totalidade a mama A opera o acaba por correr bem e ela est muito bem disposta ao sair do recobro pedindo logo comida levando as enfermeiras a comentar o facto Nos dias que se seguem as visitas ficam admiradas com a boa disposi o ao ponto de dizerem vimos aqui anim la e ela que nos anima a todos Estando tudo a correr bem vamos para casa N o sei como vou eu reagir a esta nova realidade mas nos primei
143. ves para 1 ministro Em 11 de Mar o de 1975 a fac o afecta a Sp nola na sequ ncia de boatos que referem a elimina o de todos os militares afectos reac o tentam um novo golpe militar imediatamente sanado pelos militares revolucion rios e pelo COPCON for a militar criada ap s revolu o com o intuito de a proteger que ainda controlam o pa s Estava instalado em definitivo o PREC que viria a causar ao pa s graves problemas sociais econ micos e financeiros As confronta es entre militantes dos partidos de esquerda e dos partidos mais moderados sucedem se e algumas sedes s o destru das De norte a sul terras e f bricas s o alvo de ocupa es pelos oper rios agora chamados de trabalhadores afastando os leg timos propriet rios at com recurso viol ncia tendo alguns deles de fugir para o estrangeiro para n o serem presos pelo COPCON que entretanto se tornara numa pol cia pol tica Nalguns casos as propriedades s o alvos de saques Algumas das grandes empresas consideradas de interesse p blico s o nacionalizadas O mesmo se passa com bancos e seguradoras de refer ncia Os saneamentos pol ticos e militares s o pr tica corrente Nos meses seguinte as situa es extremam se e a esquerda radical tenta instaurar o poder popular no sentido da constru o de uma sociedade sem classes Perante este cen rio os EUA que n o pretendem que devido sua posi o geo estrat gica Portugal se torne
144. vesse o livro n o podia assistir aula eu ainda revoltado na aula seguinte n o o levei Quando lhe comuniquei o facto Eu fui injusto contigo na ltima aula podes assistir a esta e aceita as minhas desculpas Outro epis dio foi passado com o professor de Franc s e director do Col gio o Sr Padre Barros Com o n mero 5 eu ocupava a ultima cadeira da primeira fila ficando por isso no canto da sala beira de uma janela era alta eu n o via nada c para fora por isso n o me distra a Era altura do Carnaval e um dos colegas largou uma bombinha de mau cheiro na sala O professor veio pelo meio das duas filas perguntando a cada um se tinha sido ele um a um responderam que n o Os meus colegas at j se tinham levantado e diziam Foge Lima Mas fugir para qu N o tinha sido eu Chegou at mim Ent o foste tu N o eu n o Sr Padre Foste os teus colegas n o mentem Continuou o di logo foste n o fui foste at que ele deitou a m o a um peda o de madeira que estava no beiral da janela e a sim fugi dali por cima da carteira de um colega mas sempre afirmando que n o tinha sido eu Ainda hoje n o sei se ele estava mesmo com a ideia de me dar com ela O col gio que j n o era de constru o recente tinha algumas partes em mau estado A parede que dava para um pequeno quintal vizinho era uma delas Neste quintal havia dois c es de porte grande e por vezes n s pendurados n
145. xo quer fossem dos Aliados faz com que a economia dispare neste per odo n o poupando contudo de Portugal sofrer um periodo de menos abund ncia e at de fome Com o fim da Guerra permite que o grande capital estrangeiro entre em Portugal principalmente no sector qu mico e energ tico desenvolvendo muito a nossa economia Abre se um pouco ao estrangeiro integrando a EFTA uma associa o de com rcio livre talvez um dos per odos em que Portugal tem um crescimento econ mico mais intenso No entanto este continua a ser um dos pa ses mais pobres da Europa com uma m o de obra barata e com muita gente a viver da agricultura de subsist ncia Come a a haver grandes diferen as entre o modo de viver das grandes cidades do litoral em franco desenvolvimento e o interior onde em muitos casos nem a energia el ctrica chega O atraso que se vive nos campos provoca um xodo das popula es para o litoral e em muitos casos para o estrangeiro iniciando se aqui o grande per odo de emigra o dos portugueses O in cio da Guerra Colonial al m de abrandar o crescimento econ mico aumenta a emigra o sobretudo de jovens Com cio do General na cidade do Porto Ant nio Lima 29 Portef lio Reflexivo de Aprendizagens N vel Secund rio O ent o Presidente Carmona entrando em conflito com Salazar n o procura a reelei o para o cargo O candidato do regime ent o o Almirante Am rico Tom s que apoiado pela Uni
146. za ou a natureza d fim ao Homem Acho que esta hip tese ser o mais prov vel Os sucessivos desastres ambientais naturais como o Katrina ou o Tsumani e os provocadas por neglig ncia como o Prestige o derrame de crude no Novo M xico ou o derrame de lamas t xicas no Dan bio entre muitas outros n o contribuem para a despolui o que se pretende Se durante a semana estou v rias vezes com o pai o fim de semana dedicado a visitar a sogra a tia e os cunhados e cunhadas em Barcelos terra natal da Luciana Se eu sou filho nico ela tem 8 irm os que regularmente se re nem em casa da m e Por isso a minha fam lia engordou muito Na gr fica continu vamos a encomendar fora a pr impress o Mand vamos os textos e as imagens e eles compunham os impressos enviando nos os fotolitos Por esta altura j tinha comprado uma m quina offset o offset um m todo de impress o em que uma chapa de alum nio pr sensibilizada de 0 30 mm de espessura processada tamb m com luz ultravioleta que sensibiliza a chapa mantendo o que se quer imprimir e dissolvendo Chapa offset o que n o se quer num banho qu mico A este processo chamamos transporte Colocando esta chapa na m quina de impress o ela transmite a um rolo forrado com uma esp cie de borracha cautch o que se revelou e este rolo que vai entrar em contacto com o papel por isso o nome offset ou impress o indirecta ao cont

ANTÓNIO LIMA

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