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15 de Janeiro 2004

1. este o significado da suprema Yoga como via direta para liquidar o primeiro pensamento a primeira carta do seu castelo de cartas de conceitos A primeira carta a da id ia mesmo de uma exist ncia da primeira no o de exist ncia como eu dessa pura consci ncia da pura consci ncia eu j um fantasma A partir dessa pura consci ncia eu enquanto Pai Fonte sempre surgem eu sou e eu sou assim e assim Vendo entretanto a primeira consci ncia eu j como sendo um espelho e n o aquilo mesmo que voc n o o Cora o que anterior a esse pensamento eu voc permanence n Aquilo que anterior que o mist rio d Aquilo que Cora o Sendo totalmente vazio de qualquer id ia sobre o que voc e o que voc n o tem a um vazio absoluto que liberdade liberdade das id ias de um segundo de qualquer coisa Ent o o pensamento eu pode surgir ou n o mas n o tem mais quem se preocupa j que isto levanta a m o fechada para simbolizar Cora o vem mesmo automaticamente como pura consci ncia eu polegar como eu sou polegar e dedo indicador e como eu sou assim e assim polegar indicador e dedo m dio Mas isto m o fechada o que voc absolutamente Portanto eles polegar indicador dedo medio podem surgir ou n o eles nunca surgiram mesmo nem nunca v o embora Eles nunca estiveram a Mesmo ent o
2. guag rp uma piada entre duas orelhas express o alem ironica E caminha Diz Oi Isso se chama eu BERTA J faz muito tempo Isso realmente n o adianta THERESE Ela v voc como uma piada n o KARL Sim mas e ela mesma Esse o problema Uma MO A Os outros fazem KARL Os outros o fazem BERTA N o digo para mim mesma KARL Para voc mesma Me mostra voc mesma sil ncio KARL O que parece o si mesma de Berta BERTA S posso papagaiar voc KARL Ah me papagaiar Virar um papagaio Papagaiando ouvem se passaros dando altos gritos Humm Alguma pergunta hoje Israel Um MO O do Israel segredo S posso perguntar a mim mesmo KARL rindo Eu n o preciso mais de voc Sim isso a melhor coisa Quem precisa de voc Divirta se MO O Idem divirta se KARL Ent o isso algo t o simples que voc pode at perguntar a si mesmo Uaau Lindo Posso ir para casa Uaau Como se voc n o perguntasse sempre a voc mesmo Mas esse Si n o sabe mais que voc mesmo Existe qualquer ecu mesmo nesse voc mesmo Fazer o que BERTA Mas voc nunca tem o que voc mesmo diz Voc diz Eu n o posso ajudar ninguem da meu falar ser in til ent o foda se o que que eu fa o aqui vou ficar em casa Esse tipo de conversa KARL isso que voc diria se estivesse sentada aqui eu acho risadas BERTA Se
3. Em todo e qualquer estado isto m o fechada sem estado aus ncia de estado 18 A primeira no o a primeira experi ncia de luz o primeiro Om ou som eu Desse eu surge o eu sou e o eu sou assim Mas isto m o fechadaem punho sempre o que est se realizando como eu polegar sou polegar e indicador o mundo polegar indicador e dedo medio Isto punho voc nunca perde isso voc nunca deixou Portanto quando vai deste estado polegar indicador e dedo medio para este estado polegar e indicador e para este estado polegar isso n o pode fazer voc virar isto punho porque voc isto punho em qualquer estado Simplesmente isto Cora o em si n o sabendo o que Cora o e o que n o Cora o Isto a Fonte absoluta m o fechada isto o Pai polegar o Esp rito Santo polegar e dedo indicador o Filho polegar indicador e dedo medio Eu polegar sou polegar e indicador Jesus polegar indicador e dedo medio ou o que for que voc diga os tr s surgem disto m o fechada Mas isto estende e recolhe alternadamente os tr s dedos da m o fechada a realiza o disto m o fechada Portanto somente isto m o fechada real Mas isso uma realidade que voc n o pode achar n o pode denominar n o pode enquadrar e para ela nada pode fazer At de cham la realidade j demais Porque realidade n o conhece reali
4. um pseudo estado ou uma aus ncia de estados na qual todos os estados eu eu sou e eu sou assim assim aparecem Tudo isso o estado de pura consci ncia o eu sou e o estado de eu sou assim assim a realiza o do eu sou assim assim E isso tudo que se pode definir em qualquer sentido Com o primeiro eu com a primeira palavra cada manh voc cria a coisa toda KRISTOPH E como foi que voc chegou a esta experi ncia a este estado verdadeiro KARL Nunca cheguei 47 KRISTOPH Voc sempre esteve a KARL Nunca perd isso Isso estava sempre a em cada momento de cada experi ncia Como o eu sou assim assim como o eu sou e mesmo como pura consci ncia eu sempre o que eu sou era anterior a isso Apesar da luz eu sou N o por causa dela KRISTOPH Sim mas mais cedo em sua vida antes de KARL Nunca houve minha vida portanto n o posso falar dela Houve a vida deste corpo voc quer dizer Tem uma hist ria momento a momento deste organismo de corpo e mente Maravilha Houve tempo ainda h tempo Podemos falar dele agora Precisa haver a ilus o do tempo para poder fazer a experi ncia de mim e de outros Este corpo outros corpos somente podem surgir nesta ilus o ou nesse sonho de haver tempo KRISTOPH Tento entender isso mas eu n o consigo KARL Sei o que voc quer dizer que eu sou mesquinho risadas Mas se estivesse realmente intere
5. uma pequena c lula ou qualquer coisa criada e cresce nessa garrafa mas como pode ent o sair da garrafa Kaatje ri Assim voc volta quest o Ser que alguem realmente nasceu Nessa informac o nessas imagens surgindo e crescendo e se transformando tem realmente alguem que nasceu nisso Isso como Quem sou eu Quem est aqui agora que realmente nasceu isso aqui o que eu sou Quando Ramana estava deitando se e questionando a si mesmo sobre o que iria acontecer quando ele morresse quando o corpo acaba e todas as id ias acabam tudo que pode acabar o que acontece ent o com Aquilo que eu sou ent o le teve essa experi ncia da vida em si Isso que vida em si independe de qualquer imagem ou id ia de ter nascido ou n o nascido de conhecer ou n o conhecer de tudo que se pode imaginar e apesar disso voc Aquilo que vida que Cora o em si Isso uma experi ncia t o absoluta essa absoluta liberdade ou independ ncia de experi ncias sendo livre de qualquer imagem ou id ia do que voc abslutamente independente disso Isso uma experi ncia absoluta mas n o uma experi ncia d Aquilo que voc Trata se simplesmente de experimentar que mesmo na absoluta aus ncia de tudo que se pode experimentar voc ainda assim o que somente disso que eu estou falando de nada mais N o a experi ncia de algo que eu sou E uma experi ncia de que apesar de t
6. Assim voc toma a posi o do lotus e isso fica bem Maravilha ROSA Meio S consigo fazer meio lotus risadas Ent o fazer o que Nada KARL Mesmo nada demais Fa a o seu melhor poss vel 97 ROSA Mas isso press o KARL N o Voc s pode fazer o seu melhor Voc o melhor poss vel O Absoluto Tudo que vem dessa Toda bondade que a bondade em si s pode ser bom E n o pode realizar se sem isso Tudo que voc fizer o melhor que pode fazer E o melhor E o fazer absoluto dessa exist ncia absoluta Todo fazer que h o fazer absoluto desse Absoluto fazendo o que pode fazer melhor simplesmente realizando se a si mesmo Tudo que se experimenta a si mesmo o Si experimentando se S pode ser o melhor ROSA E o n o feitor ent o KARL Que n o feitor O n o feitor quem faz mais risadas O n o feitor Tinha esse homem do Texas que disse Eu n o sou o feitor Sou o n o feitor e logo andando de bicicleta e ent o esquecendo que tinha a rua e buumm risadas Isso realmente bonito A compreens o de que nada pode ser feito mesmo essa compreens o algo passageiro Esque a a Voc pode pousar nessa compreens o e ent o essa compreens o chega e vai embora Voc tem que alimentar essa compreens o precisa ficar precisa manter se nessa clareza precisa morar nessa compreens o ancorar se nela Mas essa aus ncia de esfor o que voc ela apesar de qual
7. FRANCESCO Sim eu gosto disso risadas KARL Estou gostando da minha depress o FRANCESCO Para mim gostoso risadas KARL Compaix o 177 FRANCESCO Sim Voc quem me diz KARL O florescer da compaix o FRANCESCO Sim eu sei KARL Voc vai ser reduzido ao m ximo E quando estiver reduzido ao m ximo voc esse vazio e essa plenitude H ent o uma total aus ncia de uma ideia do que voc e do que voc n o E quando voc est reduzido a essa nudez da exist ncia n o tem mais olho da agulha nem nada N o h mais um segundo nenhuma ideia mais de voc e de outros e isso relaxamento total para isso que voc est sentado aqui FRANCESCO Isso significa que voc est me ajudando KARL N o n o estou lhe ajudando FRANCESCO E quem faz isso Para que venho aqui KARL Voc vem aqui para Aquilo mas n o para ter ajuda Voc fica sentado aqui para se livrar de qualquer ideia de ajuda FRANCESCO Mas por dentro tem ajuda Parece KARL Parece Ele quer sempre ofender me Me diz Voc me ajuda risadasJE volto a repetir again and again de novo e de novo FRANCESCO Oh come a o again and again KARL again and again and again there is nothing to gain n o h nada a ganhar Jogo de palavras com again e gain ganhar S a bem n o Vou sempre repetindo n o h nada a ganhar Gaehnen em alem o significa bocejar Zum Gae
8. KARL Bom rapaz pra ter pena dos ouvintes risadas Eu n o preciso ouvir o que digo E por isso que o digo MATTIAS Por isso as pessoas falam KARL Sim assim n o precisam ouvir MONIKA Por isso que Ramana n o falava KARL Mas tambem n o ouvia Que conto de fada esse de que ele n o teria falado MONIKA Ele n o falava muito n o risadas KARL Uma pedra tambem n o fala muito LIZ Mas diz alguma coisa KARL Sim diz eu sou uma pedra quando voc olha para ela Quem tem essa id ia de d 3 que precisa haver o sil ncio de um n o falar um n o dizer nada Como se o sil ncio precisasse que n o se fala Que id ia LIZ Que id ia aqui na ndia KARL Sim Voc vai ver voc est andando pelas ruas e o sil ncio que voc n o pode 69 ser perturbado nem por todo o barulho Isso a ndia para voc Todos os barulhos catastr ficos ca ticos vindo de todos os lados Cada manh s quatro o templo a e blam blam blam E depois de um tempo voc diz Tudo bem J que eu n o vou embora tudo bem N o eu sempre aponto para Aquilo que o sil ncio em si Voc tanto pode falar como n o falar Esse falar ou n o falar quem se importa A consci ncia fala mesmo At n o falando voc fala tanto Nem pode parar de falar AIKO rindo Obviamente KARL Obviamente Veja s A coisa toda vem do falar Falar consigo mesmo Tendo a id ia e imaginando e a partir da pri
9. KARL Um cart o postal de nenhures RITA N o melhor manter um perfil baixo KARL Perfil baixo Onde RITA rindo N o sei KARL Voc n o sabe Tem quem dir que voc precisa tornar se bem vis vel para poder ser pega Mas n o funciona assim Todo buscador diz Ah a guilhotina A ilumina o Por favor cortam a minha cabe a primeiro Por favor por favor Mas logo a exist ncia muito mais triste chega e diz N o risadas FRANCESCO Muito deprimente KARL A atitude dele essa o tempo todo Me pegam Me pegam MARY Foi um filme bom The Titanic KARL Eu n o o vi MARY Voc n o viu Achava que voc viu todos os filmes KARL N o vejo filmes romanticos Bah Que nojo Relacionamentos de merda Relation shits risadas Um MO O Havia um ponto que esses efeitos especiais os caras todos pendurados KARL Bom pode ser que um minuto do filme est bemfeito Tem sempre um final feliz j sei HOMEM N o no fim afunda KARL Mas isso um final feliz para mim Todo mundo morrendo risadas MARY Voc viu Liar Liar KARL N o THERESE Precisa ver MARY Est passando a fora KARL A fora MARY Acho que voc gostaria dessa fita KARL Eu gosto de tudo A quest o n o essa Uma MO A Com exce o de Titanic KARL Com exce o de Titanic MARY E esse Sobre Schmidt HERESE As Good as it Can Get Esse um dos bons p
10. Karl de costume n o est cercado por nenhum dos usuais sinais de reverencia a mestres espirituais na ndia como grinaldas de flores e incensos Apenas uma simples cadeira na frente do espa o para ele sentar quando chega Mas neste dia alguem colocou duas flores no suporte de bamboo atr s e acima da cadeira de Karl e duas flores nos bra os da cadeira KARL Aqui e aqui O que FRANCESCO apontando Monika Ela fez isso KARL Oh meu meu GEORG Flower Power KARL Flower Power De volta aos anos sessenta GEORG California sim MONIKA da Holanda do flower Bauer campon s das flores THERESE Tenho boas noticias Hoje dia de confus o MONIKA Boas noticias SOFIA S hoje THERESE Ainda mais hoje Esse mo o da India me deu carona desde o Mountain View e eu lhe disse Oh hoje estou meio atrasada e le Oh n o se preocupa hoje um dia de confus o por causa da astrologia Portanto se voc tiver planos eles v o todos ser confundidos Eu disse Disso o Karl vai gostar dia de confus o risadas KARL Assim que voc recebe uma infus o de confus o Tudo bem De novo confus o Fazer o que KRISTOPH A mente confus o KARL Ent o haveria algo como uma mente N o adianta dar lhe outro nome Primeiro trata de achar mente e depois lhe d um nome Pois isso confus o que voc n o pode achar nada KRISTOPH S brincando com palavras KARL
11. Nem ch Nem caf KLARA Sou livre para escolher KARL i ioi agora estamos regredindo GEORG Karl teve alguma mudan a na sua pintura depois desse evento que nunca aconteceu KARL Ah sim ela mudou Antes tinha essa sabedoria do vazio totalmente e todos os quadros eram pretos S havia pinturas e esculturas em preto Tudo era preto O vazio Preto E ent o houve a explos o dessa coisa Voc vai para esse vazio e fica totalmente vazio dessa id ia e ent o quando j est absolutamente vazio chega a plenitude Totalmente Nesse momento o vazio total vira plenitude algo como essa explos o de amor como dizem Quando voc atinge um ponto extremo do vazio da sabedoria a plenitude pode chegar Porque nesse vazio do Cora o a plenitude da exist ncia cabe 128 De repente a plenitude e a partir desse momento tudo era em cores vivas Mudou a partir desse momento buum foi realmente como buff Eu fiquei realmente surpreso Preto e ent o buumm a tela cheia de cores brilhantes e coisa e tal Mas ainda fa o coisas monochrom ticas e coisas totalmente sem forma Totalmente estrutura e fora fora de tudo Assim agora tem os dois os dois extremos mas de fato nada no meio GEORG E voc n o pinta s pelo dinheiro pelo prazer KARL por dinheiro vou lhe contar risadas GEORTG Mas mesmo que n o ganhasse o dinheiro voc ainda faria os quadros KARL Si
12. Portanto isso vai se desdobrando por si mesmo Infinita realiza o do que voc como experi ncia de Si nunca pode parar pois voce n o pode n o experimentar o que Portanto mesmo essa n o experi ncia uma experi ncia Como voc n o pode sair d Aquilo que voc n o pode sair dessa experi ncia de Si Pela experi ncia de Si que voc se realiza E voc n o pode n o realizar se a si mesmo Qualquer aspecto da vida todos os momentos s o parte dessa realiza o de Si e experi ncia de Si E isso n o vai parar nunca E a tem todas as esp cies de experi ncia tem calor tem cada sensa o do que pode acontecer com este corpo tudo que pode se passar nesse quadro de tempo deste sonho de experi ncias Mas at enquanto elas podem acontecer n o s o reais E finalmente n o tem finalmente MO O Latino Tenho uma pergunta meio pessoal Voc feliz na sua vida Voc tem algum sofrimento E a sua vida mudou depois que voc realizou o seu verdadeiro Si KARL Estou aqui sentado Sempre h coisas que mudam Para esse corpo tudo qualquer coisa est mudando a cada instante mas n o por causa desse split second Nisso n o existe causa e efeito MO O A minha pergunta KARL Se eu sou mais feliz depois disso MO O Se voc simplesmente feliz KARL N o N o fa o ideia do que felicidade MO O Voc tem alguma ideia de sofrimento Voc chora K
13. eu vai ser morta por essa identifica o absoluta portanto ninguem vai querer arriscar isso Tudo que voc faz tentar evitar esse esvaziamento do eu porque tudo que o eu faz feito a partir da preocupa o com a sua exist ncia Tudo que vem desse eu desse pensamento eu vai ficar lutando contra aquilo Mesmo medita o ou compreens o ser o t cnicas para evitar aquilo Por livre arb trio voc n o vai jamais colidir com a rvore da exist ncia Sempre quer tirar uma carteira de motorista justamente para n o acert la risadas assim este o funcionamento desse objeto separado e do sistema de sobreviv ncia enquanto um eu quero sobreviver Portanto voc quer tornar se imortal e querendo tornar se imortal preciso evitar a morte Voc medita sobre essa imortalidade que quer atingir Assim voc nunca p e em pr tica esse assassinato final que necess rio esse neg cio da Kali de cortar as cabe as Da que se diz que pela gra a que voc vai ser decapitado goste disso ou n o Mas n o sera por quer lo Voc pode levantar a cabe a Oh olha me pega N o funciona Ela n o conhece voc Enquanto voc estiver querendo gra a jamais vai encontrar gra a Mas quando a gra a est atr s de voc melhor ter cuidado Esse ter cuidade como tentar fugir Porque voc j come a a sentir algo Voc j est na boca do tigre e numa fra o de segundo essa
14. inesgot vel na sua auto realiza o em toda e qualquer pergunta Portanto vai sempre haver pergunta resposta pergunta resposta sem sa da disso Esse Esp rito Santo do eu sou a consci ncia como eu sou vai sempre criar E um funcionamento dessa totalidade da consci ncia Est criando cada instante como algo novo novo novo novo infinito inesgot vel De modo que vai sempre haver mais uma pergunta um desejo juma busca e isso e aquilo formas e n o formas e tudo isso Se voc realmente v que n o vai haver um fim disso porque nunca houve um come o informa o vibra o consci ncia informa o ent o o que que tem S existe uma pessoa enquanto houver alguem que tem a esperan a de que isso vai terminar um dia Pela minha ilumina o pela minha realiza o eu vou parar isso Mas se voc v totalmente que isso n o vai parar nunca porque nem mesmo tem algo que pode parar isso j uma relativa paz da mente H uma mente mas voc n o precisa dar import ncia porque est vendo que apesar de tudo que faz voc n o consegue parar algo que nem est a que nunca come ou que nunca vai terminar Fazer o que Eu s posso novamente apontar para esse Absoluto que voc e que apesar da mente ou n o mente ou de qualquer id ia voc e jamais por causa de algo Fazer o que com isso JOAN uma maravilha KARL N o nada mal Mas o que conta que n o
15. noite ou algo assim MO A Ent o voc n o escolhe E como chegou a sentar aqui KARL Voc n o pode me contar Eu n o tenho absolutamente nenhuma id ia Mas j desisti de querer sab lo E isso MO A Alguem foi lhe pedir KARL Sim e houve uma certa resist ncia e quando a resist ncia foi quebrada eu estava sentado aqui Assim que houve mesmo resist ncia de sentar aqui Porque antes durante anos eu achava Eu nunca iria sentar em frente a buscadores idiotas que ficam por a te sugando para ganhar alguma coisa com isso risadas MO A Voc tem prefer ncias Gostaria realmente mais de estar numa praia como disse KARL Agora se me pergunta se eu pudesse s fazer assim estala os dedos e j estar l eu estaria l Mas como n o posso prefiro sentar aqui Sou pregui oso demais para fazer tanto esfor o Prefiro ser movido pela exist ncia e ser totalmente pregui oso momento por momento nessa aceita o e deixar a exist ncia trabalhar j que de qualquer maneira a exist ncia faz isso mesmo MO A E funciona KARL Funciona MO A Voc vai e caga quando precisa cagar e quando est pronto levanta KARL Sim Voc sabe que muitas vezes a mulher dos toaletes num ashram fica iluminada Porque ela v que isso s vem quando vem risadas Mas nunca por press o Com press o s d constipa o Na Alemanha agora a constipa o familiar muito famosa risadas Bert Hellinger Voc sa
16. tempo Mas aus ncia de tempo j precisa d Aquilo que aus ncia de tempo como o que n o tempo precisa d Aquilo que n o tempo e o que tempo precisa d Aquilo que tempo E Aquilo Cora o Muito simples Entnao seja Aquilo j que voc n o pode n o ser Aquilo MO O Ingl s Sim A maneira de s lo s lo KARL N o h outro caminho LIZ Muito simples Um MO O irlandes Esse nenhuma inten o mant m o eu sou vivo Mas isso acontece bem naturalmente sem nenhum esfor o KARL Sim mas sem esfor o precisa de nenhum esfor o para ser sem esfor o MO O N o nego isso 242 KARL Sim mas a tem ainda uma defini o sem esfor o MO O Mas estive prestando aten o ao que voc disse de que nenhuma inten o mantem o eu sou vivo KARL Mas o nenhuma inten o s existe porque tem a inten o do eu sou assim assim Do contrario voc n o iria defini lo S h n o tempo porque h tempo S h n o inten o porque h inten o MO O Sem d vida sem d vida KARL Estou apenas apontando para isso como um sistema de sobreviv ncia porque tem a polaridades que mant m os dois vivos O vazio s existe porque existe a plenitude Portanto a plenitude vazia e o vazio pleno Forma n o forma e n o forma forma A sobreviv ncia de forma de ser forma A sobreviv nc
17. tudo a que voc pode dar nome mas isso n o tem nome ROSA Quer dizer que n o h um centro KARL N o N o tem um centro avatara onde se pode ir comprar uma id ia avatar Tudo que id ia n o isso LIZ Nada para se segurar KARL Mesmo isso demais Mesmo nada demais E tudo de menos GEORG Volta ao centro Ender o desconhecido KARL Cartas de amor De volta ao remetente Ender o desconhecido Conceitos aparecem e depois fuuuh Isso tudo ROSA este o seu trabalho KARL Sim como na colheita Ceifando id ias Ceifando cabe as Uma MO A Pongal feriado indiano da colheita KARL Hoje Pongal Dia de Kali Cortando cabe as Partindo o n cleo Partindo o Kopf cabe a Partindo ossos Todos os ossos devem ser cuspidos KLARA Karl vejo que voc est em forma e falando com voc mesmo e me d uma impress o um tanto engra ada Estou pensando Ser que eu quero ir nessa dire o KARL Certamente n o risadas Melhor n o Voc n o vai chegar Nunca vai haver uma chegada KLARA T o absolutamente nada Nem mesmo nada n o tem E uma brincadeira com palavras eu sei KARL Voc est numa viagem que nunca come ou e nunca vai terminar N o tem lugar de pouso para esse avi o que voc E n o tem piloto KLARA Deus KARL Voc ainda procura o piloto mas n o tem piloto autom tico N o tem lugar para pousar nenhum aeroporto LIZ Que
18. THERESE por isso que voc volta cada manh risadas KARL a ben o do esquecimento Buaau uaau uaau Logo Sofia chega latindo MARY Francesco eu tamb m SOFIA Talvez n o s voc s Talvez muitos outros risadas FRANCESCO Posso tocar os teus p s grandes risdadas ANTONIO Algum sadhana para le Permita por favor FRANCESCO Eu quero controlar KARL le que me controlar 205 FRANCESCO N o isso n o Eu quero controlar mas talvez errei Quem sabe tocar aqui e controlar uma outra vez MONIKA Pode ser que funciona KARL Se for o caso Um MO O alem o Talvez aconteca um milagre quando tocar os seus p s KARL Um milagre Sim sim Ein Mirakel wird von oben um milagre vir do alto Ent o mais perguntas sobre o cachorro MONIKA Dog God Deus dito de tr s pra frente KARL simplesmente o oposto o reverso Deus ao reverso c o Primeiro voc vira um c o ao perguntar Eu sou quem entrando para o conceito dog m tico e logo com a pergunta Quem sou eu o c o vira novamente Deus Mas em tudo isso havia Deus ou como um c o ou como Deus n o faz diferen a SOFIA O ultimo ensinamento KARL N o faz diferen a FRANCESCO Me diga essa consci ncia KARL O que FRANCESCO Ela n o normal risadas KARL Normal FRANCESCO Eu acho que n o KARL E como a fra o de segundo Voc entra no Eu sou quem e vira um c o ai
19. THERESE E agora eles procuram t cnicas para achar o que eles jea acharam KARL N o acharam nada com nada Com todos os microsc pios eletr nicos n o se encontrou nada pois voc sempre pode part lo mais uma vez em menos menos menos Infinitamente menos Uma MULHER Infinitos universos paralelos KARL Qualquer coisa mas voc n o consegue encontrar nem mesmo um Tantos universos paralelos mas n o tem um sequer que voc pode encontrar MO O Latino Mas Karl voc me disse para parar de criar assassinos KARL Sim Para de criar assassinos por imaginar que voc est vivo Voc para de tomar algo por real que voc imagina Voc imagina estar vivo e isso um conceito Quando parar de tomar a imagina o por realidade nesse momento voc n o e quando voc n o tem absolutamente mais nenhuma ideia se existe ou n o ent o n o tem mais outros No instante em que se toma a si mesmo essa imagina o por algo real voc cria seis bilh es de outros e assim ao parar parada total sendo Aquilo que anterior a qualquer imagina o mao mais tem voc nem outros Mas no momento em que tem voc tem seis bilh es de outros Voc assim cria seis bilh es de outros e ee aqui agora um assassino de massas MO O Igual a voc KARL N o eu n o Voc Especialmente voc risadas N o tem uma rela o geral Olha s para o que voc De toda maneira n o tem outros Pe o lhe de olha
20. a FRANCESCO O tempo todo isso KARL Agora voc se odeia porque obrigou se a fazer tanta coisa FRANCESCO Oh CHARLES Antes voc usou a analogia da eletricidade que corre pela l mpada ou por um transmissor ou algo assim e que isso como a for a vital KARL Mas eletricidade energia ou consci ncia tudo a mesma coisa CHARLES Certo E o rro acreditar que esta coisa independente da for a vital ou da eletricidade KARL N o O que eletricidade toma a forma de informa o mas ainda eletricidade Essa energia sem forma enquanto consci ncia tomando a forma de informa o n o faz 192 diferen a Portanto h uma consci ncia pessoal e uma consci ncia impessoal Mas mesmo a consci ncia impessoal enquanto pura consci ncia presente toma a forma tanto de consci ncia impessoal c smica como a forma de consci ncia pessoal individual Sem que isso faz diferen a CHARLES Para a eletricidade KARL Para a consci ncia n o faz diferen a CHARLES Certo KARL Portanto independente da forma que assume isso n o faz diferen a Ainda Aquilo que CHARLES Parece que faria uma diferen a para a consci ncia pessoal como experimentador KARL Sim mas continua n o havendo nenhuma diferen a a CHARLES Ainda nenhuma diferen a Mesmo que parece fazer uma diferen a para n s KARL H simplesmente um ponto de vista diferente uma informa o ou algo assim diferente mas
21. a realiza o KARL N o n o N o disse isso Apesar da armadura voc o que Si N o por causa de uma armadura que desaba Ent o voc n o prestou aten o Nunca disse que a realiza o chega por alguma coisa Eu sempre disse que realiza o a sua natureza E a essa realiza o voc n o pode acrescentar nada Assim com ou sem armadura voc o que Qualquer que seja a cirtcunst ncia em que se encontra a circunst ncia por sua causa e n o voc por causa da circunst ncia Portanto apesar da circunst ncia de uma armadura ou nehuma armadura voc o que Ter uma armadura faz parte da realiza o e n o hea nada certo ou errado com isso MO O Ent o voc poderia chamar um man aco ou um assassino brutal de KARL Sim o que voc Voc isso Pensando estar vivo voc esteja criando seis bilh es de outros e deixando les ser vivos voc se mata Voc um assassino por dizer que tem seis bilh es de pessoas Voc o maior assassino que eu conhe o Simplesmente por pensar estar vivo voc mata seis bilh es MO O Eu n o penso assim KARL Voc os cria E criando os voc os mata MO O Ent o como des cri los KARL N o precisa des cri los s parar de criar Seja o que voc n o sobra ninguem MO O E como ser o que se KARL Como N o tem como MO O Voc disse que tem algo como esse vazio do vazio mas voc n o di
22. anterior a isso Porque j no beb h uma certa no o de exist ncia E essa no o da exist ncia de segunda m o AIKO J est mentindo 220 KARL J est mentindo N o voc n o pode localizar isso num objeto ou numa circunst ncia qualquer sempre anterior a todas as circunst ncias mesmo circunst ncia da primeira no o de exist ncia Anterior a esse primeiro estado de eu a essa pura consci ncia de beb consci ncia sem forma eu o que voc como Cora o N o se pode ligar isso a uma circunst ncia qualquer para dizer Como beb eu estava melhor Quero ser novamente beb Voc continua ent o sentindo falta de uma circunst ncia especial pensando que nela voc ficaria melhor Mas precisa ser o que voc Cora o em si dentro do qual surgem todos esses estados mas n o surge voc Portanto preciso ser em todas as circunst ncias o que voc Se for isso apenas em circunst ncias especiais como a de um beb voc de novo dependente E Aquilo que Cora o nunca pode depender de uma circunst ncia especial Portanto o que lhe pe o de ser Aquilo que anterior a tudo que voc pode imaginar ROSA Isso me deixa n o ser aqui neste momento agora KARL N o s que voc quer entender isso ROSA Sim exatamente KARL E assim voc est com um n em volta do cora o Voc quer fazer isso a sua compreens o Ou seja de novo que se c
23. l MARY Mas para entrar s tem um caminho KARL Que caminho para entrar Nenhum caminho MARY S tem um caminho para entrar KARL Nenhum caminho para entrar S tem uma nica sa da isto nenhuma sa da MARY Est bem Ent o isso o ltimo e ultimativo conceito KARL Ultimativo N o tem ultimativo MARY come ando a rir Isso demais KARL Ulti mate jogo de palavras com mate namorado a O namorado ultimativo O amor ultimativo canta My soul mate I met my soul mate in heaven letra de m sica dizendo minha alma g mea Encontrei meu amor alma g mea no ceu Mary est segurando a risada at n o poder mais Outros notam Ent o ela cai na risada abertamente O grupo inteiro explode em risadas KARL Ela passou por isso O GRUPO Ela passou por isso Ela est pronta Ela conseguiu risadas e suspiros aliviados KARL O diabo est namorando a pr pria av Mary continua rindo Apagando o questionador VICKY Tenho uma pergunta Disso levanta a m o fechada vem isso polegar para cima e depois vem isso levanta os tr s primeiros dedos para cima KARL Voc nunca deixou isso levanta a m o fechada O ponto chave isso Isto polegar para cima j o sonho de um fantasma O sonhador eu polegar sou polegar e dedo indicador para cima sonhando polegar indicador e dedo medio para cima tudo bam bam bam bam polegar e dedos para dentro e para
24. le olhou e ent o bem devagar viu no cobertor aparecer uma mini tenda Uma tend ncia Oh E logo mais uma mancha branca circular em volta dessa tend ncia MONIKA Oh meu Deus KARL E esse amigo disse Ah n o Perdeu o novamente risadas 196 Voc a absoluta aus ncia de escolha FRANCESCO Mas n o em todos os casos acontece isso KARL O que todos os casos N o em seu caso Voc ainda tem esperan a que em seu caso isso n o vai acontecer FRANCESCO Mas n o isso em todos os casos KARL Em que caso FRANCESCO Ramana ou Nisargadatta ou KARL Voc foi ver Ramana de noite risadas FRANCESCO Isso n o Cara eh cara cara isso n o KARL para isso que eu estou apontando N o tem import ncia Eu apenas disse que o Samadhi ou o que for que voc pode atingir n o nada LIZ No caso de voc entrar e sair KARL Voc vai sempre entrar e sair N o tem escolha Voc a aus ncia de escolha N o pode escolher de permanecer no que quer que seja FRANCESCO Mas Nisargadatta KARL Meu Deus Besteira Jamais houve qualquer Nisargadatta Ramana besteira Meu Deus Cala essa boca FRANCESCO Cala a boca dele Nisargadatta vivia dizendo Voc fica voc fica t o importante Voc fica para compreender isso KARL E eu lhe digo como pode n o ficar FRANCESCO Para mim d na mesma Voc e le s o apenas duas vozes diferentes que falam Uma me
25. nem bom nem mal Voc n o pode decidir se isso bom ou mal e est muito bom assim Therese Ainda um fracasso feliz THERESE Estou aguardando para ver se vai parar Estou como h bom demais para ser verdade KARL Felicidade tem limites THJERESE rindo Estou realmente aguardando KARL rindo Voc simplesmente fica quieta Steter Stand de p quieto constante Voc talvez Um MO O finland s Eu KARL Sim MO O Acho que tanto faz o que vou dizer voc vai me barrar KARL Jamais Eu sou muito atencioso N o confia nele MO O E a minha primeira vez aqui Estou s escutando Penso que realmente bom que voc barra tudo o que eu estou pensando porque assim talvez eu posso atingir algo novo Mas realmente n o tenho nada bonito para dizer KARL N o dizer isso bom Voc poderia dizer algo e n o faria diferen a Toda pergunta que vem com ou sem resposta vai ser pffft Portanto veja essa aus ncia de perguntas que voc simplesmente sendo Aquilo que 96 anterior a todas as perguntas e respostas e que nem mesmo precisa do complemento dessa pergunta numa resposta N o h nem mesmo necessidade de uma resposta A quest o chega por si e vai embora por si n o por uma resposta qualquer Portanto apesar duma resposta ela vai de novo embora Assim nem mesmo a pergunta Quem sou eu precisa de uma resposta Vai ficar a por um tempo e depois vai sumir por si mesma MO
26. o No instante em que tomar isso pessoalmente voc sai para contar e quer vend lo Minha experi ncia O que isso Mas acontece BERTA Estamos falando sobre Aquilo no qual voc est estabelecido KARL N o eu n o estou falando de nada Esque a BERTA Voc est falando sobre algo de que n o se pode falar KARL Sim e digo mesmo que falo s bre algo de que n o posso falar BERTA o que todos os mestres fazem Ou seja outra palavra para mestre KARL E problema seu se me chama de mestre Eu n o conhe o mestre nenhum 238 BERTA Mas o que mestres fazem Falam sobre algo de que n o se pode dizer nada KARL Eu sou um mestre da fala risadas THERESE Um mestre escola head master literalmente mestre cabe a MARY Nada de cabe a KARL Sou a vingan a da Alemanha para a Holanda risadas MONIKA N o a vingan a dos holandeses para os alem es Ao contrario mais risadas ainda MARY Outro dia alguem fez uma imagem bonita Disse que Ramana Maharshi e Arunachala seriam um Arunachala o potencial totalidade eletricidade e Ramana a l mpada cin tico o que brilha a irradia o E s o s um e o mesmo Achei isso bom apenas uma imagem KARL Imagem bonita Eu diria que h uma luz est vel e uma luz corrente s Ambos s o luz Como o Monte Kailas sendo a casa de Shiva e o pr prio Shiva Esse absoluto sem sa da paz e o resto tent
27. o em si tudo que o que voc Que mais Assim eu estou aqui sentado para lhe dizer N o se preocupa seja feliz porque mesmo isso que est se preocupando essa infelicidade toda faz parte da felicidade que voc E um felizar um evento feliz happy ning jogo duplo de palavras happy feliz to 115 happen acontecer porque dessa felicidade absoluta que voc s vem felicidade Acendendo a fogueira do absoluto burn out PETE Se preciso preocupar se pela raz o que voc deu qual a parte sua que n o se preocupa KARL O Cora o nunca se preocupa PETE Onde fica o N o se preocupem palavras de Jesus N o tenham medo se voc precisa preocupar se KARL N Aquilo que Cora o que a Fonte absoluta de tudo que se pode imaginar h um eu imagin rio um eu sou imagin rio e preocupa es imagin rias que surgem desse eu sou Mas quem vai se importar com todo esse funcionamento com esse filme Trata se de um filme absoluto Voc n o pode mud lo porque j est rodado N o pode mudar nenhum quadro dele nenhum aspecto Nesta totalidade de manifesta o n o tem come o nem fim t o consistente como voc Nada acontece n o h nenhum acontecimento ali Nada se passa Portanto se tudo j t o consistente e se cada quadro no instante em que aparece diante de voc ou em voc um quadro total desse filme infinito
28. o que eu disse THERESE Eeh Karl est ficando perigoso Voc ganha flores em volta Respeito 245 chegando KARL Sim preciso tomar cuidado THERESE Respeito autoridade KARL Fiz algo errado acho risadas Algo deu errado aqui olha em volta para as flores que marcam os quarto cantos de um quadrado em volta d le Quatro GEORG Enquadrando voc KARL Enquadrando Todos me querem enquadrar com certeza risadas realmente perigoso O quadro do divino amor JAMES A raz o pela qual querem te enquadrar Karl porque voc sabe que tudo por sua culpa KARL Tudo bem crucificado Me preguem Me enquadram D na mesma JAMES N o trouxe os pregos KARL N o Voc n o trouxe nenhuma pergunta JAMES Veio uma pergunta por pura brincadeira Do ponto de vista ou da perspectiva da realiza o do Si pareceria que um individuo que Si realizado n o seria cr tico para com a manifesta o e especificamente para com outros mestres KARL Quem diz isso JAMES Bem s uma ideia mas cada mestre que eu conhec fica criticando outros mestres KARL Sim assim tem que ser JAMES Pode explicar isso Por que tem que ser assim KARL Porque esse aspecto de Shiva precisa destruir tudo at a si mesmo enquanto um mestre Isso um ensinamento para destruir todos os ensinamentos e mestres e tudo que pode ser falado Isso n o uma cr tica ou um cinismo simplesmente que nada pode ser
29. s falar possivel que eu morda mas n o t o tr gico Tudo em paz Sempre as pequenas quest es da vida assim costuma come ar e depois ficam enormes Berta no seu anivers rio voc deve ter cinquenta e cinco perguntas BERTA Estou juntando as risadas KARL Guardando para mais tarde BERTA Mas saber disso n o adianta Aqui sentada com voc eu fico com uma mente bem afiada em uma dire o mas n o adianta nada KARL por isso que fica t o afiada Porque n o adianta nada BERTA N o para ajudar eu sei KARL Sim mas nesse paradoxo voc v que mesmo essa mente afiada essa compreens o intelectual ou as palavras bonitas nada disso pode tocar voc BERTA Sim e ent o KARL isso que quero dizer e ent o BERTA nisso que eu estou agora KARL E eu estava apontando para o e ent o BERTA com sarcasmo Sim e ent o risadas THERESE Sessenta e cinco vezes e ent o e ent o Um HOMEM Toma um chazinho KARL Toma um ch zinho pois se nada lhe ajuda uaau aleluia BERTA Sim nada me ajuda KARL Sim maravilha BERTA irritada Sim maravilha risadas KARL Isso paz s a ideia esperan osa de que um dia vai haver ajuda para voc de que vai haver alguem ou algo que lhe ajuda ou vai haver um acontecimento de uma certa compreens o e ent o voc vai ser feliz para sempre isso que cria a guerra Mas se voc v que
30. s vezes eu acho mais dif cil estar no mundo com isso que n o se pode conhecer esse v cuo do qual voc fala e esse corpo mente funcionando assim em qualquer lugar em todo lugar em nenhum lugar s vezes parece que n o se est muito dentro d le ou que se pode sair d le KARL Quem pode sair d le LOUISE Eu n o sei KARL Sim e eu tampouco sei N o vejo ninguem dentro do mundo N o vejo ninguem que pode sair d le Que ideia essa de que voc pode sair de que LOUISE Bem o que eu fa o KARL Ent o voc ainda est dentro N o saiu Por causa desse sair voc est dentro LOUISE Eu sei E isso acho s vezes ainda mais duro ainda KARL O que De sair Porque essa sa da te deixa ficar dentro Voc se engana a si mesma LOUISE Quando essa mulher entrou voc disse Entra assim voc pode olhar em volta KARL Sim N o tem diferen a LOUISE Ent o ta Sempre mais uma vez n o h nada para ganhar Bem o que eu estava perguntando N o sei risadas N o estou perguntando nada que eu sabe eu tambem poderia trazer lhe rosas e flores e poderia beijar os seus p s ou n o poderia atirar tomates KARL Isso voc n o ousa fazer risadas 265 LOUISE Amanh o vou trazer tomates KARL Nunca mais vou lavar os meus p s LOUISE Eu tenho uma pergunta s n o sei como formular s vezes acho mais dif cil KARL O que LOUISE O que Sim realmente
31. split second fra o de segundo de que voc fala A mente despeda ada como o split second KARL quando o cora o se despeda a MO A Voc sempre diz cora o KARL Quando o cora o se despeda a voc tem uma exist ncia de cora o partido Voc n o est mais apaixonado por nada Quando o cora o se despeda a totalmente naquela fra o de segundo split second n o h mais mente So h mente enquanto 11 houver um cora o um amante e algo amado Mas com o cora o partido n o h mais mente porque voc n o est mais colado a nada Portanto o despeda amento da mente de fato o despeda amento do cora o O cora o partido totalmente nesse momento em que n o h mais nem amante nem algo amado Como o objeto amado evaporou o amante evaporou e o cora o estando partido a mente tambem evaporou S h mente porque h um amante e algo amado algo de que preocupar se o mesmo Nessa fra o de segundo split second voc perde toda a conex o colada N o tem mais nenhuma ideia De nada Seu cora o est partido n o h mais nem amante nem objeto amado e mesmo a ideia de amor evaporou MO A sempre a mesma coisa da qual voc vem falando KARL sempre chamando a aten o para Aquilo MO A Ent o o que esse split second KARL Ele se parte numa fra o de segundo Voc pode tritur lo durante um tempo mas ele se recom
32. vazio KARL Sim mas n o bom N o maravilhoso Eu posso fazer essas palavras bonitas e voc pode sentir ah bah fant stico e ao final voc v que elas n o ajudam Mas isso a ajuda absoluta que voc v isso que n o por qualquer compreens o nem por quaisquer palavras refinadas por qualquer beleza das palavras ditas ou algo assim por nada jamais voc poder ser socorrida assim agora porque a gra a est lhe mostrando isso Essa resigna o total gra a Voc renuncia a tudo que chega como se fosse capaz de talvez poder lhe dar algo Voc desiste da ideia de que por qualquer compreens o das palavras por qualquer experi ncia por qualquer t cnica voc poderia tornar se aquilo que voc Nessa resigna o absoluta nessa parada absoluta nesse stop total e de uma vez voc o que e isso j existia naturalmente sem qualquer chegar ou ir embora de algo Assim nessa fra o de segundo split second n o h nada que jamais aconteceu Talvez isso como uma prepara o sua vendo que n o h palavras bonitas que podem satisfaz la N o vai haver satisfa o sobre a terra com nada 137 BERTA Isso eu sei agora KARL Voc v BERTA Depois de cinquenta e cinco anos eu sei disso KARL Voc acha que sabe Assim trabalha a gra a A resigna o funciona realmente como um quadro Por um acidente qualquer voc se liga nessa busca universal nesse de
33. voc n o pode imaginar MO A Estou tendo dificuldade com isso KARL Claro tem que ter pois voc ser completamente apagada MO A O que voc est querendo dizer KARL Que vai ser aniquilada por essa gra a que voc porque ela vai simplesmente remover essa id ia de voc Da voc n o gostar disso com certeza N o pode gostar nunca de ser morta por essa gra a Como pode gostar disso E n o precisa gostar para s lo Voc estabelece padr es Se eu tivesse que escolher eu prefiriria que isso viesse como uma compreens o bem bonita suavemente ou algo assim Mas em todas as est rias que ouvi sempre isso se deu meio como um desastre um desesp ro sempre frustra o depress o e tudo isso at chegar ao mago da exist ncia at essa nudez total do ser E ent o simplesmente estava a essa total aus ncia de qualquer ideia do que voc Mas n o por qualquer experi ncia celestial de um nectar que chega e flui para dentro da sua exist ncia MO A Parece que muitas vezes isso se d por alguma esp cie de sofrimento extremo E disso que voc est falando KARL Sim algo como S o Jo o da Cruz e a noite escura da alma MO A Teve muitas KARL Muitas sim As est rias est o repletas disso MO A E por que isso KARL Porque isso uma depress o total um vazio de sentido E uma falta de sentido total da exist ncia e ninguem pode aguentar isso Nesse vazio nesse deserto n
34. Francesco FRANCESCO N o hoje tudo est muito doce N o sei porque O que voc comeu ontem a noite KARL Vimos um bom filme ontem a noite Muito bhakti Down to the river we go Descemos para o rio Batizado FRANCESCO O t tulo KARL Brother Where Art Thou Irm o onde est s FRANCESCO Filme antigo KARL N o quatro anos FRANCESCO N o novo por isso que voc est de bom humor KARL N o posso p r a culpa em nada FRANCESCO Claro Para voc KARL Isso pode mudar a qualquer momento risadas Como voc diz Tem algo a Tudo bem Mais ou menos Mexico ROSA Eu sinto que hoje sei menos que jamais antes KARL Sim soa bem Menos e menos e menos e menos ROSA Mas eu n o sei KARL Eventualmente a pergunta n o consegue aparecer e ent o a pura consci ncia simplesmente a esgota Nada mais Assim pergunta por pergunta chegando nessa pura consci ncia desse desamparo ou dessa futilidade ela simplesmente surge logo expressada e ent o desaparece at voc esvaziar se totalmente at mesmo do proprio questionador ROSA Algumas vezes me sinto bem e depois s vezes me sinto KARL Mal de novo ROSA Mas n o realmente mal ou realmente bem Mais por igual KARL E como antes voc se sente mal e depois bem como c u e inferno E muito 120 polarizado E depois isso se aproxima mais e mais dessa linha da pura consci ncia ROSA Sim assim KARL Ent o a vida se torn
35. KARL De como comportar se o que fazer como vestir como achar uma alma g mea no satsang e assim por diante risadas Mas agora ele se deu melhor com um templo de tantra Do pre satsang para o templo de tantra Fant stico para Francesco Mas pre satsang soa bem n o FRANCESCO Acho que bonito De entender se poss vel fazer uma certa pergunta ou n o THERESE E um p s satsang 87 KARL Ou um p s satsang rindo Como sobreviver ao satsang Soa realmente bem CHARLES A voc precisa de um hospital FRANCESCO o meu karma Fazer o que KARL Karma Karl ma FRANCESCO Quieto Em italiano karlma ital pronunciado calmo significa quiet Calmo KARL Agora Francesco o seu novo nome Karlmo H medo sim mas ninguem tem medo JAMES Karl voc diria que num sentido relativo isso que est acontecendo aqui significa algo Acima e al m do simples divertimento KARL Absolutamente JAMES Bem Fala mais sobre isso KARL Eu diria que se faltassa apenas uma palavra no que digo n o haveria exist ncia Cada palavra tem que ser dita para que a exist ncia pode ser t o absoluta como a exist ncia Todo e qualquer aspecto da exist ncia que est aqui agora torna a exist ncia completa como se voc tirasse um gr o de areia do universo isso iria destruir o universo inteiro Se se pudesse evitar de dizer uma nica palavra que fosse poderia se destruir a exist ncia intei
36. KARL Isso soa promissor Estou feliz n o sei onde ou por que mas Sim isso bom Ent o simplesmente seja Aquilo que voc n o conhece ri Isso soa bem feliz E em realidade isso felicidade a felicidade que n o sabe se est feliz ou n o feliz FRANCESCO N o sei de nada Isso o problema KARL N o o problema n o isso Que tem a alguem que quer at saber de nada ainda mais esse o problema FRANCESCO t o dif cil falar com voc Muito dif cil Pesa tanto Este cara vem aqui hoje de manh para lhe perguntar qualquer coisa e bangue bangue bangue imita tiros de revolver em cinco segundos JAMES Eu j me acostumei com isso KARL Sou um campon s Eu tenho que cortar tudo duma vez FRANCESCO Voc poderia ir mais devagar risadas JAMES Existe uma t cnica Francesco Veja como fazer Conforme a resposta que voc quer voc sugere a coisa oposta e ent o Karl lhe diz FRANCESCO Sim sei disso Mas eu sempre esque o o JAMES Assim se voc quer que haja ilumina o voc diz Karl n o h ilumina o certo Ent o Karl diz Sim tem ilumina o risadas FRANCESCO Ele muda De est pido ele vem vindo JAMES Agora voc me fez dizer estas coisas KARL Eu fiz o que JAMES Nada Eu nunca disse isso risadas CHARLES para Karl Ele est dando aulas de como entender voc KARL Na Holanda tinha um que dava pre satsang FRANCESCO Oh boa id ia
37. Mas antes voc falou da serpente que morde seu proprio rabo e voc usou o termo compaix o Fu achei isso interessante Voc disse que quanto mais alguem fica se 116 envolvendo nesse drama quanto mais identificado KARL Sim o nico caminho para fora desse filme de voc ser o filme Isso sim compaix o mas sem haver alguem que tem compaix o PETE Ser o filme inteiro KARL Na identifica o absoluta com Aquilo que exist ncia em si que nunca come a e nunca acaba n o tem mais ninguem identificado Mas tudo aquilo com que voc se identifica como algo separado d Aquilo ainda deixa voc pousar num ponto qualquer da identifica o separada E isso logo mais ser trocado por outra coisa Mesmo na identifica o com a pura consci ncia voc vai regredir para os estados de eu sou e eu sou assim Permanecer no Cora o isso ser Aquilo que Cora o que a identifica o absoluta com a totalidade da exist ncia Nessa identifica o absoluta n o h espa o porque ela vazia de eu Ela plena e ela vazia simultaneamente Ent o existe a uma plenitude do vazio um pleno vazio E nessa plenitude do vazio n o h mais um eu porque n o h absolutamente espa o H uma aus ncia total e uma total presen a as duas juntas N o h nenhum eu nunca teve e nunca vai ter E nisso voc esmagado totalmente pela exist ncia em si o abra ar absolut
38. Mas de novo tudo isso s o pensamentos KARL Sim como j disse voc s acrescenta algo ignor ncia anterior E s a quantidade de ignor ncia que est se expandindo PETE E todas as palavras que estou ouvindo da pessoa imagin ria ali na cadeira essas palavras baseiam se em pensamentos que surgem na mente da pessoa imagin ria KARL Sempre acrescentando mais a essa quantidade de ignor ncia Tudo que eu posso dizer ser sempre ignor ncia Aquilo que disso n s n o podemos falar mesmo Eu s posso estar aqui sentado e falar e falar e falar e acrescentar mais quantidade vomitando a por assim dizer e apesar disso tudo eu sou PETE Uma pessoa desperta ao ver tev a outra faz tantos sadhanas e desperta tamb m mas n o importa Ela n o podia n o ter feito os sadhanas Eles foram feitos Existiram KARL Sim Ele tinha de fazer os sadhanas Aquele que ficava sentado na frente da tev tinha que sentar na frente da tev e tamb m isso medita o Consci ncia em qualquer momento dado est meditando sobre Aquilo que o Si Tudo que consci ncia sente falta dessa felicidade e desse sentimento que surge a medita o pela felicidade Portanto se voc est sentado na frente duma Tev voc quer ser feliz Tudo surge a partir desse desejo de ser feliz o tempo todo PETE Ent o se eu vou ao cinema e vejo James Bond e come o a pensar Eu sou James Bond e quando ele sai da port
39. N o entendo de que diabo de coisa voc est falando risadas s vezes d sim mas acho que voc fala muito depressa KARL Ah sim vou lhe contar MO A E voc alem o risadas MATTIAS Em alem o ele fala ainda mais r pido KARL Ele diz para ficar contente que n o falo em alem o pois seria o d bro da velocidade MO A O frustrante que isso vai girando girando e parece que algo deveria pousar 57 afinal mas nunca pousa KARL Mas este n o pousar pousar A voc pode talvez ver absolutamente que n o h lugar para pousar Eu sou simplesmente igual a um carpete voador sem lugar de aterrissar Um carpete m gico Sem ninguem sentado nele Sou s um carpete sem lugar para pousar MO A Gosto dessa coisa toda que voc conta de que n o dorme noite Voc sabe com isso eu acordo Existe alguma escolha neste assunto KARL N o voc n o pode n o acordar para o que voc MO A Ent o eu fa o o que fa o e ele faz o que faz KARL N o o ponto esse Voc n o pode querer o que quer e n o pode primeiro querer o que faz antes de querer o que faz MO A Diga isso de novo risadas MATTIAS Em c mara lenta KARL C mara lenta Einstein sempre dizia que ele s conseguia aguentar a humanidade porque via que a humanidade n o pode querer o que a humanidade quer Assim toda essa guerra todos esses desastres toda a atrocidade e as coisas ruins ele s podia aguentar com o seu
40. Primeiro acha alguem que fez alguma coisa ou que tem algo a fazer Ent o por n o achar esse alguem pela pergunta Quem sou eu e por n o achar esse Si que fez ou n o fez qualquer coisa por esse absoluto n o achar o que voc tem a liberdade tem a paz dessa exist ncia absoluta que nem mesmo sabe existir Mas n o por algo que voc pode conseguir Simplesmente veja aqui agora o que existe Tem um experimentador que experimente o que tem por experimentar Tudo isso que acabo de descrever como a experiiencia de uma imagem aparece n Aquilo que voc E com isso n o h nada de certo ou errado Simplesmente est experimentando Aquilo que voc em qualquer configura o e forma O que fazer ent o Como aqui agora n o h nada incarnado onde est essa ideia de incarna o LIZ E s mais um conceito s mais uma ideia 224 KARL N o a maneira mais f cil de se encontrar o que est reincarnado consiste aqui agora em n o achar Aquilo que est incarnado E prometo lhe que n o vai achar o que voc em nenhuma circunst ncia Assim n o achando Aquilo que voc em nenhuma circunst ncia e nenhuma forma em nada mesmo quem vai se importar com o que voc acha Voc v que n o pode ver o que voc Belo paradoxo LIZ Eu sei sempre um paradoxo KARL Portanto o que que voc ganharia se tivesse todo o conhecimento do mundo toda a compreens o da f sica e de como funciona ou n
41. Ramana estava oferecendo a t cnica do Quem sou eu Esta t cnica algo como um conceito que vai acabar com todos os conceitos da sua exist ncia e ent o finalmente tamb m vai cair Digamos que voc tenha o conceito de uma doen a que precisa curar Pergunta Tem mesmo alguem a que est doente o rem dio ultimativo oferecido por Nisargadatta por Ramana e outros durante muito tempo Fazendo essa pergunta Quem sou eu ou Tem alguem a que est doente voc quer achar a si mesmo Mas ent o precisa perguntar O que esse achar do Si essa busca 113 d Aquilo que sou eu Pode isso levar me a um resultado qualquer Ou justamente por n o achar aquilo que voc que voc simplesmente o que e n o por um objeto ou conceito qualquer ou uma experi ncia que voc est ca ando Portanto voc procura infinitamente e ent o a um certo ponto a busca simplesmente acaba porque h uma resigna o ao ver que voc n o consegue encontrar se em nenhum lugar ou objeto ou experi ncia um colapso E ent o voc olha para dentro procura d Aquilo que voc mas ali tambem voc n o se acha Portanto acontece um n o achar do lado de fora e um n o achar do lado de dentro A ent o aparece a resigna o total e voc p ra de uma vez E voc v que voc j Aquilo que est tanto procurando Quer dizer no instante em que procura voc vai para fora Depois t
42. Tentando controlar o que voc v e pensando que por control lo voc se livra disso que ideia Assim tudo que voc quer controlar coloca vocie nesse quadro e voc se torna prisioneiro dessa ideia ou desse sistema de cren a em tudo o que voc faz Toda defini o que voc inicia uma pris o Somente a absoluta aus ncia de qualquer ideia do que voc e do que voc n o e at a aus ncia disso Aquilo que voc Isso sil ncio e paz essa imensa paz que n o se pode experimentar porque voc isso E isso que chamado a nudez da exist ncia MR RAO Isso o que voc chama o estado natural KARL Digamos o seu estado natural uma aus ncia de estados Aquilo que n o tem nem nunca ter estados Todos os estados v m dessa Fonte absoluta mas Aquilo que a Fonte absoluta n o tem fonte Portanto isso uma aus ncia de estados na qual todos os estados e ideias e imagens aparecem N o h nenhum estado sem Aquilo mas isso em si n o tem estados Voc pode dizer que n o tem lugar para isso mas tambem nenhum lugar sem isso sempre esta ess ncia absoluta da exist ncia e n o a forma ou a n o forma ou como quiser cham lo ou enquadr lo num sistema de cren as Eu Sou Isso Que Sou significa eu sou esse sinal de interroga o Um absoluto sinal de interroga o Esse mist rio absoluto de algo que voc n o pode enquadrar por mais que tenta
43. Tudo que Si Seja o que for Toda energia ou vibra o tudo isso Aquilo que o que voc Isso n o tem sa da porque n o h vantagem no instante seguinte de se controlar alguma coisa Tudo que voc pode controlar o que voc j de modo que n o faz sentido tentar controlar Essa irrelev ncia de se fazer ou n o fazer j que n o tem vantagem isso compaix o Voc est falando sobre compaix o compaix o quando n o sobra mais ninguem que poderia ou n o poderia ter compaix o ou pena ou algo assim S existe pena porque voc procura uma sa da Ent o voc fica com pena de si mesmo e v que outros fazem igual Mas quando n o tem mais nenhum segundo voc nem sabe disso Isso t o natural Nada especial N o um amor divino ou algo assim E a sua natureza e esta natureza jamais esteve ausente Fazer o que com isso S resta tomar outro caf nada mais Sa de bebe da sua garrafa de suco AUSTRALIANO Sa de KARL E de resto tudo que aparece aqui como divino etc todas essas coisas especiais diferentes n o t m nada a ver com isso Voc totalmente absolutamente independente de tudo isso Isso aqui agora t o extremo porque voc essa exist ncia extrema absoluta JUAN Karl Eu sou no mundo significa solid o KARL Toda id ia de exist ncia solid o JUAN Eu sou tamb m ser solit rio KARL solid o em potencial JUAN
44. Voc pode atravessar nesse split second todo o tempo eterno at Ad o e Eva at o in cio das experi ncias e desde ent o Aquilo n o mudou nenhum milimetro Essa percep o em si nunca nascida nunca modificada que o olho de Deus o olho do Buddha a sua natureza de Buddha isso n o pode se ver a si mesmo mas tudo que v n o pode ser Isso jamais foi modificado por qualquer experi ncia e por nenhuma circunst ncia poderia ser modificada Portanto para Aquilo nada jamais aconteceu Nessa fra o de segundo split second voc v que para Aquilo que a percep o em si nada jamais aconteceu Essas experi ncias separadas essa pessoa fazem simplesmente parte das circunst ncias mas Aquilo que a percep o em si nunca fez parte de qualquer circunst ncia Isso nunca est em nenhum mundo e nem n o est num mundo Todas essas ideias todo o saber e n o saber tudo a que voc pode dar ou n o dar um nome voc apesar disso pois tudo algo como uma apar ncia como uma sensa o mas Aquilo que est sentindo tudo Aquilo que anterior a todas as ideias de sentir e n o sentir e de tudo que pode ser sentido isso em si n o pode ser tocado Portanto isso um n o acontecimento pois em si a total aus ncia de qualquer acontecimento j que nunca acontece nada ali EMMA E por que voc ganha a loteria e n o eu KARL Qual loteria Como disse mais de uma vez a consci ncia n o conhece
45. deixado sobrar Nanhum mestre nenhum ensinamento nenhum disc pulo Isso o aspecto detruidor de Shiva Portanto isso n o uim ponto de vista cr tico E simplesmente que voc precisa retirar tudo que pode ser retirado Mesmo todos os mestres porque voc deixa claro Veja les n o podem lhe ajudar Ninguem tem algo a mais Ninguem tem esse nectar para lhe dar JAMES Sim penso que soa bem se criticar outros mestres KARL N o criticar nada destru los Destru los na sua frente JAMES Penso que est bem criticar outros mestres e ent o ao mesmo tempo criticar a si mesmo Mas alguns s criticam outros mestres KARL Alguns Ent o ele precisam dar mais um passo Porque preciso d les mesmos desaparecer na sua frente Mas talvez isso vem logo Quem sabe Por que voc questiona isso JAMES Vejo que isso traz tona uma outra quest o que de que algumas pessoas 246 pegam um mestre e o colocam num pedestal voc sabe que muito muito alto KARL E pensam que ent o est o seguros ou o que JAMES uma proje o certo KARL Simples brincadeira Sem perigo LOUISE Tem algo al m da bricadeira a KARL Pura brincadeira LOUISE E tudo isso brincadeira KARL Sim al m da brincadeira tem brincadeira LOUISE Al m KARL Tem brincadeira LOUISE Vai dizendo vai dizendo Karl fica em sil ncio por um instante Todos os olhos est o n le De repente uma das f
46. enquanto vive Jnani conhecedor um s bio Karma a o causa e efeito 278 koan fala paradoxal ou enigma irresol vel kundalini for a vital energia primordial ou c smica no corpo que quando dormida lassi bebida Indiana feita com yogurte e s vezes com frutas leela lila jogo divino linga s mbolo de Shiva maha grande poderoso nobre maya apar ncia ilus o poder misterioso de cria o moksha liberta o Namast sauda o me curvo diante de ti neti neti nem isso nem isso nirvikalpa samadhi estado n o conceitual para al m de todo pensamento samadhi sem modifica oes mentais Om o som primordial puja pr tica de adora o ritual sadhana esfor o sobre si pr prio disciplina espiritual sadhu pessoa santa monge sahaja samadhi estado natural espont neo de concentra o em um ponto ou un dade meditativa samadhi concentra o em um ponto absor o uni o samsara exist ncia emp rica universo objetivo ilus o mundana sat chit ananda ser consci ncia felicidade extrema satguru mestre de realidade satori intui o estado de ilumina o espiritual que se busca no Budismo japon s satsang companhia santa conversa espiritual shakti poder energia siddhi auge de saber poderes sobrenaturais Tai Chi o ultimo supreme chin s Tantra regra ritual muitas vezes usado para denotar sexualidade sagrada Tapas austeridade V
47. ensinando ensinando ensinando a si mesma o tempo todo A cada momento E s para deixar isso bem claro n o se trata dele ser capaz de fazer uma promessa e ent o de cumpri la at morrer Besteira A cada momento pode mudar Eu prometo isso agora e desisto no pr ximo momento MARY Baba sempre quebrava suas promessas Sempre Sem fim KARL Se duas semanas antes de morrer ele estava novamente falando MARY Mas eu n o sei KARL Sim mas quem se importa Seria magn fico Isso seria um ensinamento Ninguem cumpre suas promessas MARY Voc v ele manteve suas promessas porque tinha dito que quebraria o sil ncio e foi o que ele fez KARL Tanto faz S para dizer o Mestre est sempre por perto a cada momento Aquilo que voc est ensinando voc sem fim momento por momento por tudo que h A gra a est sempre por perto Voc Aquilo que gra a cercado por gra a N o se preocupa Tudo de gra a e voc Aquilo que gra a Assim pela gra a houve Yogi Ramsuratkumar e pela gra a houve Meher Baba e pela gra a tem a montanha e pela gra a tudo que O caf desta manh pela gra a e o ch esta noite e o filme e a televis o e tudo o mais N o h diferen as a j que Aquilo que gra a sempre est experimentando gra a em todo momento dado Fazer o que ent o Voc n o pode n o ser Aquilo t o simples ser Aquilo que a gra a em si j que voc n o p
48. eu a qual a id ia diabo de separa o Portanto somente nesse repousar permanente abidance na pura consci ncia da pura consci ncia que o Cora o em si esse eu pode queimar at acabar bum out Mas tudo que o eu fizer toda medita o toda esp cie de cortes n o pode levar quilo Voc n o pode evit lo pelo contrario apesar disso tudo que a pura consci ncia da pura consci ncia surge Nunca por causa do fazer ou do n o fazer de um feitor Assim apesar de tudo que voc tem feito ou n o feito na sua assim chamada hist ria de vida a consci ncia dessa pura consci ncia vai surgir n o por causa disso N o est mais doente MO A inglesa Um pouco melhor sim MR RAO Estou me perguntando se voc procurasse dentro bem dentro tem a mais nenhum peda o da exist ncia KARL N o vai mudar nada Voc simplesmente sai de uma identifica o separada e entra nessa identifica o absoluta onde ninguem mais pode ser identificado Portanto n o estou lhes dizendo para abandonar algo nem mesmo a identifica o separada j que tudo 114 isso s o aspectos daquilo que voc Simplesmente digo para ser voc Aquilo que identificando se com tudo sendo Aquilo que Cora o Mas ninguem consegue isso Assim tudo que voc faz tratar de evitar isso porque isso vai ser o seu fim Esta identifica o absoluta vai simplesmente matar voc Essa id ia de
49. fora para dentro e para fora da m o em punho Voc mesmo nunca saiu disso m o fechada Voc nunca foi para aqui polegar para aqui polegar e dedo indicador ou para aqui polegar indicador e dedo medio Tudo isso coisa de sonho Voc nunca deixou Aquilo que casa m o fechada porque voc a pr pria casa Voc nem pode deixar a casa porque ninguem est em casa Este polegar Sd o primeiro inquilino eu Desse inquilino v m as tend ncias VICKI Ent o tudo isso remexendo os dedos isso m o fechada KARL Tudo isso m o fechada Voc o sonhador absoluto que sonha de um sonhador Isso o sonho de um sonhador J um sonhador sonho mas voc esse Cora o absoluto O sonhador como eu sai desse Absoluto j como sonho Parte do sonho eu e ent o disso vem a eu sou dade como consci ncia como o Criador E desse Criador vem tudo que voc pode criar Todos os tr s esta trindade de Pai Esp rito Santo e Filho tudo um sonho Somente o Cora o At Jesus na cruz estava apontando para esse Cora o da exist ncia Quando ele foi crucificado nisso e disse Pai por que me abandonou ele estava enfatizando que nem mesmo o Pai pode lhe ajudar quando voc crucificado nessa exist ncia em si N o existe um pai que pode ajudar lhe Essa aus ncia de Deus que o Cora o em si n o conhece nemhum cora o Ninguem pode ajudar Aquilo que voc
50. liberdade ainda liberdade Portanto Cora o no Cora o ainda Cora o Ent o como s h Cora o e Aquilo que liberdade em si Cora o liberdade significa que n o tem um segundo Cora o N o tem segunda edi o da exist ncia Que voc existe disso voc n o pode duvidar porque mesmo para duvidar precisa existir Esta exist ncia que totalmente em nenhum sentido n o tem segundo Sem segundo h liberdade Sem segundo voc n o pode controlar nada nem mesmo a si mesmo Precisa haver dois para se ter um controlador e quem est sendo controlado o para so isso Para so significa que n o tem nenhum segundo para controlar Voc n o pode controlar um outro e n o pode ser controlado por ninguem Ent o tudo que controla voc o que voc E quem vai se preocupar se voc controlado pelo que voc O que que tem Voc n o pode dar um passo sequer para fora do contr le absoluto que a realiza o daquilo que voc Essa perplexidade impotente est aqui sentada falando e falando do que n o se pode falar por s culos por mil nios at N o fa o id ia de quanto tempo isso j vai assim N o vai parar nunca O Si nunca se cansa de falar sobre o Si Nunca mesmo vai ficar satisfeito desse falar Beleza Voc n o pode satisfazer algo que a satisfa o em si t o completo Voc n o pode faze lo ser mais ou menos Portanto pode falar e falar e falar e cant
51. mais simples que issso A simplicidade em si Sendo o Mas n o tornando se isso Humm ROSA Me faltam as palavras Parece t o simples KARL E porque t o simples imposs vel de faz lo ROSA A mente n o gosta da simplicidade KARL A mente Que mente ROSA apontando para a pr pria cabe a Esta KARL Essa Essa que n o Essa que n o tamb m n o gosta do que tambem n o Soa bem ROSA um belo fantasma KARL Fantasmas gostam de ser confundidos ROSA Voc sabe hoje tive essa ideia Eu entend ent o deve ser errado porque Aquilo est al m da compreens o rindo Assim eu me sent culpada por ter entendido algo KARL Oh isso bom Duvidando de tudo que pode entender Duvida disso totalmente Torna se um duvidar total Porque tudo que novo n o pode s lo Voc continua sendo apesar de qualquer compreens o por mais bonita que seja Tudo que faz sentido ou n o faz voc apesar disso Isso vai sumir novamente Portanto n o se fixa nisso Porque em geral acontece que voc se fixa em toda e qualquer experi ncia feliz que parece ser uma compreens o algo profundo E a eu estive t o perto como nunca antes ao que eu sou Que ideia ROSA E j se foi Foi s um momento KARL Voc faz simplesmente um documento a partir duma experiencia Voc a toma pessoalmente para fazer disso uma hist ria voc quer at da experi ncia de Si fazer uma hist ria pessoal Mas
52. memoria como corpo energ tico de lembran as e ent o voc fica numa outra forma ou algo assim E disso n o h lembran a ent o porque no sonho da noite voc n o consegue lembrar se deste sonho aqui Talvez at pode mas isso n o o tornaria mais real RITA Quer dizer que isso simplesmente uma flor infinita de sonhos nunca termina KARL Eu diria que um sonho absoluto daquilo que voc Toda essa manifesta o de uma realiza o um sonho absoluto e uma imagina o d Aquilo que voc E um certo aspecto de um sonho n o o faz ser algo mais ou algo menos porque mesmo esse sonho o que voc At de cham lo um sonho j demais penso Mesmo esse sonho o Si O Si mesmo em todas as imagens de sonho continua sendo o Si Mas dizer Isso meu sonho isso que n o cabe A id ia de meu essa id ia de posse isso a falsidade Do resto n o fa o id ia Mas esse eu significa que a h eu e m eu mesmo me and myself quer dizer h dois si s Ent o tudo que vem o que quer que este mundo seja ou n o seja sempre como se fosse m eu mesmo meu mundo tudo depende desse meu dessa id ia de eu que possui algo outro Isto separa o Desse eu desse pensamento ra iz de eu v m todas as id ias de posse e de um fazer 142 Todo sonho que vem disso sempre come a com esse sonhador eu Portanto esse sonhador separa
53. mido ou os fracos isso tudo N o tem nada a ver com egoismo Eu acho talvez n o sei parte dessa risada aqui pode vir de um lugar de fraqueza e malentendido MONIKA Ah chega Voc nos chama de fracos e voc a forte risadas MARY N o KARL Voc faz guerra aqui e agora MARY Ent o isso n o tem nada a ver com conhecimento KARL Escuta voc est lutando Por que coisa est lutando LIZ Por um conceito GEORG Por amor MARY N o paz real KARL O que esta paz real pela qual voc est lutando MONIKA Paz uma experi ncia e n o um bla bla bla KARL Mesmo Bush diria eu estou lutando pela paz real e por liberdade real MARY N o KARL brincando Ah voc americana j sei risadas Quer trazer essa id ia at para a India MARY Obviamente ele n o Bush merda KARL Bush merda Eu amo Bush risadas Que esp cie de amor divino diz Bush merda MARY Voc sabe o que quero dizer KARL De que tipo de amor divino voc est falando MARY N o tem nada a ver O amor divino est relacionado com a verdade KARL Voc est falando sobre apartheid Voc t o parte Esse um cora o apartado MARY N o consigo entender Eu n o entendo KARL Falar sobre amor divino e em seguida Bush merda MARY Amor divino n o tem nada a ver com Bush KARL Est bem esque a LIZ Bush est lutando por uma liberdade qu
54. n o h nada a fazer para chegar nisto m o em punho Mas sadhana pode levar a isso polegar KARL Sadhana termina ali polegar E ent o o que vem ent o como tambem tudo antes vem pela gra a JAMES Eu acho que h muita confus o a Muita gente pensa que isso polegar o Xis da quest o e que sadhana pode levar a isso e ent o vem vamos fazer sadhana muitos sadhana KARL Sim N o t o mau Por que n o JAMES Mas n o vai levar a isto m o em punho KARL N o JAMES Nada pode levar a isso punho Portanto tem essa coisa bem sadhana n o adianta nada uma perda de tempo Essa uma ideia que se tem a fora KARL Eu sei JAMES N o tenho certeza se voc falou disso KARL N o Voc n o pode n o fazer sadhana Sadhana vai acontecer como uma experi ncia feito sonho Voc n o pode evitar o que voc E sadhana tapas todas as t cnicas tudo faz parte da sua realiza o Mas veja simplesmente que n o h ninguem a que faz algo ou que n o faz algo JAMES Sim KARL N o h absolutamente nenhuma sa da JAMES Voc n o pode chegar nisso polegar sem conhecer isso dedo indicador KARL Mas dali polegar sempre vai para tr s 191 JAMES Muitos mestres t m dito que n o adianta fazer sadhana Papaji por exemplo disse isso E no entanto ele deu anos e anos de sadhana incr veis KARL Sim Krishna Krishna Krishna MONIKA Ele disse que estava d
55. nada vem nada vai CHARLES Quem v isso KARL N o tem quem v Voc Aquilo Nisso n o tem ver Ver faz parte de um aspecto dessa realiza o mas nisso n o tem ver O que tem ser simplesmente absolutamente Aquilo E o que significa Eu Sou Isso E pronto O que Karl Voc deve estar brincando BERTA Eh mas Karl voc tambem acorda de manh KARL N o n o n o Isso n o verdade Eu nunca acordo porque nunca fui dormir BERTA Est bem hoje noite vou a para ver voc risadas KARL Voc s vai ver este corpo dormindo mas n o o Karl como tamb m n o v o Karl aqui So v uma imagem de corpo nada mais Uma id ia de uma imagem Sobre o resto s pode especular Precisa fazer uma especula o tem a um Karl num sei l o que O que Karl Uma entidade tipo espa o Uma nuvem Uma id ia O que Karl 46 Um corpo Voc sabe quem Karl Ent o voc me conhece BERTA Bom vejo a sua estrutura de corpo e mente KARL Sim e isso voc toma por Karl S isso BERTA Voc chama isso Karl KARL N o n o o chamo Karl Chamo o Me steak eu bife bate na perna Isso meu steak bife Mas n o o tomo por um mis take erro tomar N o fa o o erro mistake de tomar esse bife steak como sendo eu como o que sou Est a ent o gosto dele Vai mesmo ser logo comido pela exist ncia Portanto nada vai dormir noite Simplesmente
56. nascido que voc e que jamais esteve num sistema qualquer de sofrimentos Mas no primeiro instante em que voc se afasta disso por tomar qualquer ideia ou sistema de cren a como algo real come a o sofredor come a o sofrimento Para voc inaceit vel que a tem um segundo pois voc sai daquela paz absoluta dessa liberdade de um segundo e entra na ideia de um segundo e 29h isso significa guerra Ainda que voc falar de amor esse amor ser guerra Inicia se o sistema de defesa a conserva o de tudo que tem porque voc cria uma exist ncia individual como um ser separado E mesmo essa ideia se torna t o real para voc porque voc lhe d a sua aten o e tudo que voc toma por algo real passa a ser real Portanto no instante em que toma a separa o por algo real ela se torna real S quando Aquilo que pura consci ncia volta se para Aquilo que pura consci ncia como um espelho que fica espelhando totalmente Aquilo que anterior Chamam a isso de nascer do sol interior mas isso sem causa vindo e indo n o por um esfor o qualquer n o por um fazer ou n o fazer qualquer E em fun o dessa impot ncia de se ver aquilo como para so que eu estou sentado aqui Apontando para Aquilo que voc essa impot ncia onde n o tem segundo Tudo que voc gosta de controlar te controla Tudo que v tudo que experimenta n o diferente daquilo que voc
57. ncia que n o pode socorrer a si mesma Total impot ncia em si isso liberdade E agora voc est sonhando um sonho de contr le um sonho de livre arbitrio e tudo isso sonho pois jamais houve algo assim Essa impot ncia o Todo poderoso LOUISE Eu s fico de novo confusa com essa dualidade quando voc diz impot ncia porque se tem impot ncia e desamparo tamb m tem poder e amparo KARL N o n o Desamparo anterior ao amparo e n o amparo Voc entende mal o que desamparo Voc o toma por um desamparo pessoal mas nesse Desamparo n o sobrou nenhuma pessoa Sem nenhuma id ia de amparo ou n o amparo ninguem sobra Assim quando tem amparo e n o amparo trata se de uma ajuda e n o ajuda de tipo pessoal Mas no Desamparo n o tem separa o nada pessoal LOUISE Pode dar um exemplo pr tico 148 KARL Aus ncia de desejos LOUISE Ent o me d um exemplo pr tico eu sou apenas uma pessoa de mente muito simples KARL Ah ela continua mentindo Que mentirosa risadas LOUISE Me d um exemplo sobre esse desamparo impotente Ele parece o que KARL Acabo de dar lhe um exemplo Se voc se apaixonar por alguem diante disso voc indefesa Voc n o pode decidir quando vai acordar de manh Exemplos muito pr ticos LOUISE Eu posso sim KARL Nunca voc faz isso LOUISE Fico na cama mais uma hora ou algo assim KARL Voc fica mas j est acordada LOUISE Acordada me
58. o n o sou N o ganho nenhum dinheiro com isso KARL Se alguem diz N o n o sou eu sei com toda certeza que ele sim N o sou n o sou N o eu n o fiz isso N o n o eu n o N o eu n o sou assim N o MARY Eu deveria fazer algo com rela o a esse g sto pelo enquadrar KARL N o fa o ideia do que voc deveria fazer N o tenho ideia MARY Nem eu KARL Divirta se com isso MARY Estou me divertindo KARL Sim Tudo bem J que voc n o pode n o divertir se Como se alguem pudesse sentar se aqui e n o se divertir Tudo que est aqui sentado o Si que se diverte Infinitamente Mesmo n o se divertir divertimento Voc n o pode sair do divertimento porque voc o divertimento em si Voc est se divertindo infinitamente N o pode dar um passo para fora desse divertimento que voc E parte desse divertimento esse falar e n o falar E voc n o pode n o divertir se pois tudo que voc isso puro divertimento Meu Deus Aleluia Muito obrigado a voc s risadas 172 20 de Janeiro de 2004 Apesar de eu n o dizer nada relevante voc fica aqui sentado ou o fim de todos os significados Voc est aqui para um relaxamento total CHARLES Amanh todos v o vir com camisa de for a acho JAMES J estamos usando KARL Voc vai ser endireitado Pelo Jin shin jitsu E uma arte material para endireitar as pessoas THERESE Arte marcial KARL Material
59. o chegar Se realmente fosse uma ajuda a alguma exist ncia de tornar se Aquilo que Si isso iria parar imediatamente porque teve Buddha teve Jesus teve Ramana tantos homens s bios Se realmente ajudasse essas experi ncias de qualquer transforma o vindo da consci ncia identificada para essa consci ncia c smica toda essa energia acontecendo e retornando se isso realmente ajudasse tudo isso iria simplesmente acabar N o iria continuar Para um Si isso seria o fim Por qualquer transforma o ou transmuta o em algo diferente do que a exist ncia inteira iria simplesmente desabar Se voc pudesse controlar Aquilo que a exist ncia em si como Aquilo que Si por qualquer experi ncia de calor ou por uma transforma o qualquer que esp cie de liberdade seria Portanto tudo isso faz parte do show mas n o faz diferen a Vai haver Therese para sempre Therese esperando pela enxaqueca risadas THERESE E uma nova agora uma nova enxaqueca KARL Depois pode ser que haja alguem que faz esa experi ncia split second bla bla bla e ent o vai e Oh o que foi que eu fiz antes desse split second E ent o isso vira 268 uma religi o ou uma t cnica de Yoga Porque eu fazendo isso e isso tive esta e esta experi ncia do meu corpo de calor etc portanto tudo deve estar conectado com as minhas experi ncias de antes Ele toma at essa experi ncia de um n o evento
60. o estava dando satsang Alguem chamou ele para dar satsang para deix lo na posi o de dar satsang Ent o quem que falou da aus ncia de g sto sem diz lo 161 KARL N o me fa a sentar aqui ou o que ANTONIO Voc ou Ramana ou Buddha Porque n o tem Buddha por si mesmo nem Ramana por si mesmo mesmo nem voc por si mesmo mesmo sentado aqui Voc s n o tem escolha KARL preciso dizer Estou sentado aqui s pelo Si N o por algo diferente SOFIA Ou seja porque tem a aspira o d Aquilo KARL Tem uma liberdade de toda decis o e essa liberdade de toda decis o emsia exist ncia Essa Liberdade decidiu sentar se aqui ANTONIO Significa tambem no caso de Buddha KARL Em qualquer caso Buddha dizia que jamais houve um Buda sobre a terra e jamais vai haver Voc v uma pessoa sentada em algum lugar mas Buddha diria que a est uma figura e que n o h ninguem ali sentado E Buddha Aquilo que a natureza do que voc jamais faz parte de alguma coisa Este sonho esta manifesta o como Tem a toda especie de objetos e coisas e objetos de sonho mas n o tem em nenhum sentido uma decis o qualquer Liberdade tudo que tem Essa completa impot ncia Essa aus ncia absoluta de uma ideia de minha vontade ou minha liberdade ou minha n o liberdade esse sentar se aqui ou n o sentar se aqui essa despreocupa o liberdade Porque veja como
61. o funciona tudo isso e de como reincarnar etcetera LIZ Tem raz o N o importa s acabar com mais um conceito Mais um conceito reincarna o acabou se Ou trabalhar sobre soltar largar KARL Voc est trabalhando sobre larger nos risadas LIZ N o voc s os conceitos Eu n o vou embora KARL Ela est procurando o andar das partidas Vai sempre dar a impress o como se passo a passo voc se torna menos alguma coisa voc atinge algo De novo um conceito Uma ideia Voc n o pode conseguir ser suficientemente menos para ser o que voc E nem todo o conhecimento do mundo ou tudo que d para saber pode satisfazer voc LOUISE E mesmo assim parece que vai melhorando aos poucos quando voc anda por este caminho tanto faz qual o caminho Quero dizer assim que vivencio esta viagem Algo vai melhorando KARL Mas o que melhora pode piorar novamente Essa ideia de melhorar j bem pior LOUISE Mas n o no quadro maior KARL Qual quadro maior LOUISE Nesses trezentos e sessenta degraus para cima e para baixo para frente e para tr s tem alguma KARL Melhora LOUISE N o de fato eu n o diria melhora Por fora pode at parecer pior mas tem uma certa sensa o ou uma imagem n o sei bem o que mas tem a essa ess ncia tem uma certa textura nisso Sente se algo melhor Eu me sinto melhor agora do que quando sentava com Osho Sinto me melhor
62. para ver que voc apesar de tudo isso apesar mesmo da exist ncia para isso n o existe prepara o Voc n o pode se preparar para ser voc mesmo Isso simplesmente a experi ncia absoluta de que nada jamais se passou com Aquilo que voc E isso apesar de qualquer experi ncia que voc teve ou n o teve antes Se eu agora lhe digo algo que pode fazer que por causa de uma experi ncia que voc teve antes de luz e disso e daquilo que por isso voc o que voc continuaria a procurar por algo mais E essa procura n o leva a nada Mas tamb m n o pode n o procurar Voc precisa da busca Vai haver a busca Vai haver ans ios Mas apesar da busca dos ans ios de tudo que puder experimentar voc Vai acontecer numa fra o de segundo one split second como efeito colateral de algo assim de passagem Ahm e ent o voc toma outro caf porque n o houve nenhum acontecimento Isso n o tem absolutamente nada a ver com a exist ncia do modo que 92 voc a conhece Assim voc n o pode criar nenhum esquema ou uma religi o para isso Todas as religi es todas as t ticas todas as t cnicas que usa para sair do tique taque tudo isso faz parte do tique taque do tempo Por nenhuma t tica voc consegue sair do tique taque Agora isso como um pequeno tique nada mais N o h nem mesmo tempo nem id ias nada que vem nada que vai ent o fazer o que Mas t
63. sumir para poder haver liberdade Que esp cie de liberdade seria isso JAMES Sim bem bvio KARL Que tipo de liberdade voc est procurando Uma liberdade relativa para p r no bolso E logo por voc sumir vai ficar livre JAMES Penso que isso que todos n s estamos procurando KARL Mas como voc Aquilo que liberdade ao procurar liberdade o que voc est procurando uma ideia de liberdade e assim faz de voc um objeto do desejo por liberdade E ent o voc se encontra nesse neg cio de saudade da liberdade 181 JAMES E n o nisso que todos n s estamos KARL Mas imagina se voc pudesse encontrar a liberdade Ent o voc a colocaria num conceito seu qualquer Seria a sua liberdade Que especie de liberdade seria isso Seria propriedade de James JAMES N o n o tudo bem Existe j uma compreens o de que liberdade n o pode ser conseguida por ninguem Mas apesar disso em certos indiv duos at onde se pode dizer isso KARL Nunca jamais JAMES existe uma experi ncia de liberdade KARL Voc n o pode experimentar a liberdade N o uma experi ncia E a aus ncia absoluta de um experimentador que experimenta o que pode ser experimentado E uma total aus ncia de uma aus ncia de uma experi ncia JAMES Certo Ent o em certos indiv duos acontece KARL O que JAMES rindo O que voc acabou de dizer risadas KARL Nunca acontece Jamais isso acon
64. uma testemunha wit ness Se n o tem mais perguntas vou continuar com esses jogos de palavras risadas FRANCESCO Pode encerrar o seu caso KARL Mas se analisar a lingua realmente interessante Wit significa branco como 70 pura luz e ent o witness essa pura consci ncia da brancura sendo uma testemunha dessa pura consci ncia E muito interessante Vai olhar essa ra z da lingua tudo Self made Imagina Se o Si Self pode falar consigo mesmo ent o temos a Babil nia Da Babil nia vieram todas as diferentes l nguas Viraram uma esp cie de sandu che THERESE E em franc s babiller balbuciar bla bla bla KARL Em alem o tamb m THERESE E quando um beb come a a falar um babil tagarela KARL Bla bla Babble Babble on Babylon MARY Babble significa falar coisa sem sentido KARL Mas como falar em l nguas diferentes porque voc n o entende o que o outro diz Voc se perde N mero de pessoas sempre grande demais J dois demais FRANCESCO Voc s precisa de um KARL Sim e de um v m dois FRANCESCO Voc KARL Eu Nada mais negativo que o pensamento positivo ROSA Quando vejo voc te vejo sempre brincando e rindo KARL Me chamam de MisterTeflon risadas Em Berlin essa mo a disse o como ofensa Voc como Teflon Nada pega em voc Sempre rindo Posso acusar voc ROSA Voc feliz demais Tem algo de errado a
65. A beleza nisso que voc nunca precisou de ajuda Em ess ncia voc tudo isso voc Deus o Pai essa primeira id ia de pura consci ncia a Fonte essa id ia de pai e voc esse eu sou como Esp rito Santo e voc esse eu sou assim como Filho como Jesus Voc tudo isso em ess ncia como voc o eu do eu o eu sou do eu sou eo eu sou assim do eu sou assim Voc sempre Aquilo que a exist ncia em si que o Cora o de tudo aquilo que e n o Neste sentido voc Aquilo que o vazio e voc Aquilo que a plenitude Contudo voc n o o vazio e nem a plenitude Portanto seja Aquilo j que voc n o pode n o s lo Por mais que voc tenta n o pode deixar o que voc N o tem vantagem em estar aqui ou ali ou ali e nem desvantagem Toda id ia de vantagem ou n o importa quem lhe diga que isso alguma pura consci ncia ou algo especial ou sempre que voc constroi um terreno de pouso voc est separando se de algo outro d Aquilo que separa o em si Sempre que voc fizer do vazio aquilo que voc se separa da plenitude Tudo que voc define toda id ia divina que tem separa o E mesmo assim voc n o consegue separar s NATARAJAN Por que as pessoas dizem que o processo de auto an lise funciona se j sabemos a resposta de antem o Isso confunde tanto a minha mente KARL Para a mente tudo a
66. Aquilo que eu sou a realiza o do que voc e n o vai parar nunca porque nunca come ou De maneira que voc n o pode esperar que algo chega porque nada vai chegar jamais para Aquilo que voc N o vai nunca ter uma resposta para essa pergunta Quem sou eu Contudo o Quem sou eu continua existindo como Eu sou quem ou como Quem sou eu S o as duas dire es e elas v o sempre alternar Uma diz Eu sou quem e a outra diz Quem sou eu Eu sou quem Quem sou eu Isso infinitamente isso a realiza o do que voc partindo desse come o de sonho Ao acordar para a presen a o sonho come a Desse eu vem eu sou quem e depois num dado momento no tempo vem Quem sou eu E s isso A aranha acorda para a presen a tece uma teia do universo e depois recolhe a novamente 40 No entanto nunca deixou o Cora o Tudo Cora o como Cora o o que voc Isso voc n o pode deixar N o ha nada para se deixar Tudo que o que voc Chama se a isso paz imensa e ela t o s lida como s lida pode ser porque irremov vel o que apesar de tudo que voc pode saber ou n o saber Apesar de tudo que vem ou vai apesar de todas as id ias ou n o id ias voc Aleluia A beleza disso que voc n o precisa gostar de si para ser voc Nem precisa amar a si mesmo para ser voc Imagina Pode at odiar s
67. E o que n s consideramos como solid o ou s quando voc est no mundo KARL Veja esta consci ncia o que Consci ncia pura consci ncia presente awareness pura consci ncia de eu Em seguida a eu sou dade I am ness espa o e a eu sou assim dade I am so ness um aspecto disso JUAN Mas o eu tambem solit rio KARL Isso j solid o Dessa solid o vem o eu sou e em seguida o eu sou assim que se auto define O eu que isso Karl levanta o polegar para simbolizar este estado de pura consci ncia em seguida o eu sou levanta polegar e dedo indicador o que Deus chamou eu sou que eu sou apontando para Aquilo que o Cora o do eu sou e que isso recolhe seus dedos e mantem erguida a m o fechada o Cora o em si que o Si em si JUAN Isso n o solit rio KARL N o h solid o nisso porque n o tem quem poderia ficar solit rio 34 JUAN Quando a manifesta o surge KARL J isso levanta o polegar Assim que este eu surge como mera no o da exist ncia h solid o JUAN Mas o eu surge a partir da solid o Porque sen o acho que n o iria surgir KARL N o iria Surgiu n o por causa de algo mas sem causa nenhuma N o h um quero surgir N o h nada Apenas tem um potencial da exist ncia absoluta como ela veio surgindo Contudo ela nunca surgiu Isso tambem n o te
68. KARL Como assim FRANCESCO O que eu posso fazer hoje durante o dia KARL Que dia GEORG Uuh oh KARL Nesse meio tempo o que que eu fa o uma mo a come a a rir descontroladamente FRANCESCO Isso terapia Isso faz a mo a rir mais ainda Todos entram na risada KARL Depois do satsang ela vai contar 90 A risada descontrolada dela continua por mais alguns minutos KARL lch warte auf dich espero por voc O candidato fez cem pontos FRANCESCO Voc est come ando de novo ROSA isso o que se chama engolir KARL Chama se um centro de chamadas Sou um centro de recall de chamadas de retorno de se lembrar Um MO O australiano Total Relembran a KARL Voc foi engolida por uma total relembran a ROSA Me d medo KARL Sim isso aqui um monster show espet culo dos monstros Todos esses fantasmas risadas Sim Rocky Horror Picture Show de novo se apresenta Mas a m sica bonita n o Fantasmas realmente sabem dan ar ROSA O esp rito saiu KARL O esp rito saiu e voc v que ele um fantasma No momento em que voc v que um fantasma o esp rito saiu KAATJE Assim KARL por isso que chamado de um esp rito ingl ghost porque ele vai embora ingl goes Go oh st vai oh st risadas JAMES Essa uma nova Karl KARL N o j venho contando a por algum tempo risadas JAMES Voc sempre tem algumas em reser
69. LOUISE Essa nudez est sentada aqui KARL Sim Enfrentando a si mesma em frente nudez para que dela pode ser feita simplesmente uma id ia que te lembra de ser essa nudez s isso Mas isso n o nada novo um simples Aham Ah sim Portanto neste sentido eu n o posso ajudar lhe Apenas apontar para Aquilo e que voc Aquilo ao qual n o pode ser ajudado de jeito nenhum e o que nem mesmo pode ser relembrado porque jamais tinha se esquecido Assim que mesmo lembrar j demais LOUISE E no entanto a estupidez continua aparecendo eu ainda sou est pida sempre mais uma vez sou est pida KARL divertido Por isso ela fica vermelha porque ela t o est pida e nunca escuta aquilo que lhe dizem risadas LOUISE porque voc t o bonito que ela n o escuta mais risadas ainda MO A da Hungria s rio KARL Que id ias MO A da Hungria Agora voc quem est vermelho KARL Eu sei quando ela fica vermelha Isso a compaix o risadas N o se sou sincero qualquerum que chega com alguma coisa emocional ou energ tica aqui N o h diferen a 146 Outra MO A Se voc sincero por ela KARL Do contrario eu tambem estou mentindo Mas mesmo sendo honesto eu minto voc s sabem risadas Especialmente quando digo que sou honesto Uma mentira especial E como esse Quantas vezes j lhe disse MO A da Hungria Isso a minha mente Pp KARL Martelando em
70. Mas mas mas THERESE S que KARL N o tem s que N h justi a AIKO Mas acho que circulam muitas promessas de se chegar a algo KARL E isso est bem Faz parte da brincadeira Voc precisa dar risada da sua piada Porque voc a armadilha e voc entra na sua pr pria armadilha de querer ganhar algo Voc quem inventa a religi o Qualquer religi o que h por sua causa porque voc tem a id ia de que um conhecimento ou algo assim pode acrescentar algo sua natureza Voc cria toda essa religi o tudo que pode imaginar Voc a pr pria manuten o do dharma E voc quem inventou a ideia de pureza e isso a torna suja Voc inventou algo divino e isso faz merda de voc Tudo que h por sua causa Se quiser queixar se vai achar com quem risadas E divertido queixar se de voc mesma como fez E agora AIKO rindo Em nenhum sentido KARL Em nenhum sentido t Ent o n o inocente innocent E em nenhum sentido in no sense THERESE Sem sentido nonsense KARL E um sem sentido total anterior ao sem sentido O absoluto sem sentido Precisa s retirar uma letra non sense no sense sentido aqui tomado nos dois significados Anterior culpa voc absolutamente culpada e isso anula o culpado Porque ninguem pode topar essa culpa de ser absolutamente culpado d Aquilo Mas s quando voc Aquilo n o h quem que pode ser respons vel Ningu
71. Mesmo meu pai n o dizia mais que ela deveria deixar de fumar Porque ela ainda estava fumando mesmo com esse furo aqui mostra um ponto na garganta Mas ninguem lhe dizia mais para parar Eu disse ao meu pai Basta uma palavra sua para ela parar e eu vou parar voc Foi genial Fumando aqui e ent o a fuma a saindo por aqui uuhh s e ooh n o s do grupoJMas ela estava feliz Eu disse N o se preocupa Um m s a mais ou a menos fumando quem vai ligar Meu Deus Se voc gosta Assim que isso foi como se algumas vezes funciona THERESE E o seu pai podia escutar voc KARL N o com meu pai foi uma est ria diferente Quando minha m e morreu e j estava no t mulo ele quis pular atr s dela queria se matar absolutamente Karl n o posso mais viver Me ajuda Eu disse Tudo bem como posso lhe ajudar Devo arrumar um revolver uma corda ou umas p lulas O que posso fazer por voc Como posso te matar Como posso ajudar lhe sil ncio Ele ficou totalmente zangado risadas Como tem a ousadia disse Ficou t o zangado comigo que esqueceu totalmente que queria se matar mais risadas E tr s meses mais tarde tinha uma nova namorada Quinze anos mais nova S isso com rela o ao dizer N o quero mais viver Assim s para deixar isso claro se voc consequente nessa aceita o nessa impassividade ste o nico caminho isso compaix o Nada de ajudar ou como
72. O Est bem KARL Fazer o que MO O Nada KARL Simplesmente divirta se porque isso vai levar algum tempo Al Tudo bem Voc tem alguma coisa S pescando O n o fa o nada quem faz mais ROSA N o uma pergunta s um pensamento KARL Sempre come a assim j sei ROSA Meu objetivo ao vir para c era eu disse era de acalmar a mente Havia uma promessa para mim que este lugar Arunachala e Ramana que tudo isso vai me ajudar j sei o que voc vai dizer mas que eles v o me ajudar ri Portanto realmente n o h nada a fazer porque n o tem ninguem que observa n o h nada a observar a mente os pensamentos Ou o paradoxo que tudo junto o observador o que est sendo observado etc KARL Tudo o que voc disser ROSA Sinto que meu objetivo de n o fazer nada para isso KARL h isso ainda um objetivo ROSA Sim Por isso eu digo meu objetivo Tudo bem n o tem objetivo KARL Tem objetivo mas n o tem objetivo Tem tempo mas n o tem tempo Tem desejo mas n o tem desejo Ent o voc diz o que Voc vem e voc v e depois voc vai e voc v ROSA Ent o sentada numa posi o de lotus e meditando KARL Ah parece muito bom ROSA Est bem na moda sim mas tudo meio KARL N o isso est muito bem N o basta ROSA rindo Nunca basta KARL Uma rosa se v muito bonita e no entanto ela nunca vai perguntar Por que sou bonita
73. Que lado THERESE Algo como essa esp cie de leveza que parece estou experimentando Isso eu acho tedioso KARL Sim assim eu espero Voc vai ser expulsa pelo t dio j que Therese mesmo aborrecida THERESE Nada vem KARL E da THERESE Eu iria realmente preferir se tivesse mais altos e baixos risadas KARL para os outros do grupo Vejam essas queixas nunca t m fim mais risadas THERESE Eu sou de Peixes igual sua m e KARL Ela Macaco na astrologia chinesa e de Peixes como a minha m e Vejam como disso nasce uma queixosa Para eles nada jamais est bem mesmo o ensinamento perfeito Voc pode fazer o que quiser Se tem uma rela o com alguem assim voc logo desiste risadas THERESE Mas quem sabe depois do c ma algo vai acontecer 134 KARL Que id ia Voc tem medo de si mesma porque quando voc mesma tem medo que seja muito tedioso Uma bela desculpa digo lhe ri O Todopoderoso dizendo Oh talvez melhor eu n o ser eu mesmo porque isso talvez seja muito chato Melhor eu ser um buscador miser vel e ficar nessa mis ria a eu tenho pelo menos algo para divertir me as pessoas quase sem f lego de tanto rir KARL N o isso n o para mim n o gosto disso N o quero ser isso porque n o gosto deste filme aborrecido demais Gostaria mais de estar no inferno e queimar e ser crucificada e o diabo vem e cada pensamentyo me queima Sim Mas
74. SIGNIFICADOS Voc est aqui para um relaxamento total p 149 Nada precisa acaber para voc ser Aquilo que p 153 Da liberdade voc n o vai se livrar p 157 N o h sequer um que pode controlar um Segundo p 162 Tudo que voc transforma em vantagem te deixa em desvantagem p 166 Voc a absoluta aus ncia de escolha p 168 Querendo ter um pouco de contr le da sua vida voc vira um pequeno controlador p 171 Duvida de tudo que d para entender p 173 21 DE JANEIRO 2004 SEMPRE APESAR NUNCA POR CAUSA DE OU O FIM DE TODA ACEITA O A Consci ncia inesgot vel Aquilo que S n o conhece nenhum Si A id ia de melhor j bem pior S a mente d import ncia para a mente Contr le absoluto ser essa aus ncia de contr le N o h nenhum momento sem Aquilo que voc Esse absoluto sem sa da paz e o resto tentar escapar 22 DE JANEIRO 2004 p 181 p 185 p 190 p 193 p 196 p 200 p 204 VOC AQUILO QUE O EM CASA OU O FIM DE TODOS OS FINS Desaparece o professor p 209 Varrendo sistemas de cren a p 212 N o encontrando o sofredor p 216 N o h como evitar o vazio p 223 Deixar a exist ncia toda desabar p 226 Voc n o pode n o realizar se p 229 E finalmente n o tem finalmente p 232 Gloss rio p 239 Karl Renz website livros etc Introdu o por J Cumming Travessuras Advaita Nunca mais Karl Renz Com essas palavras come
75. Ver em si depois o quem v ou o eu Ent o seja Aquilo que Cora o em si no qual o eu surge FRANCESCO Muito muito muito KARL Muito o que bem f cil FRANCESCO N o muito dif cil lembrar disso Tch u tch u para isso KARL Voc n o pode nunca lembrar Meu Deus FRANCESCO Oh meu Deus cada dia voc fala e eu n o lembro o que disse ontem Cada dia novo e cada vez eu penso O que significa isso N o lembro o que voc disse ontem KARL Veja a beleza disso que voc n o pode lembrar ontem ou nem o momento anterior FRANCESCO stressante KARL S stressante se voc lembra Se v que n o h nada para lembrar divertido maravilhoso FRANCESCO Mas por que ficar sentado aqui Preciso lembrar e entender o que voc diz KARL Mas voc n o tem que entender severamente Digo lhe e repito o voc n o tem que entender nada FRANCESCO Sim eu sei mas isso normal para mim risadas SOFIA Ent o nessa apercep o n o h testemunha KARL Mesmo a testemunha testemunhada SOFIA Sim tudo bem KARL E Aquilo que testemunha n o conhece testemunha nenhuma Voc pode cham la de testemunha absoluta mas a testemunha absoluta n o conhece nenhuma testemunha Portanto o que uma ideia de testemunha aparece nesse testemunho absoluto Soa bem ROSA como um beb que n o sabe nada s abre os olhos KARL N o at
76. a id ia de consci ncia est lhe prometendo algo que imposs vel cumprir Mesmo a consci ncia n o pode fazer voc mais feliz do que j N o pode dar lhe mais conhecimento uma vez que voc j Aquilo que conhecimento Ent o vem essa consci ncia prometer lhe algo mais ou algo menos da quantidade de alguma coisa prometer lhe que se trata s de meditar bastante para voc desaparecer e ent o ser feliz Voc precisa desaparecer para poder ser feliz 54 UM HOMEM Sim isso bem estranho n o KARL E um belo problema Jamais voc vai resolve lo risadas Oh se apenas eu tivessa a mente em branco Se pudesse controlar os pensamentos eu seria feliz ROSA Tenho frequentemente a mente em branco KARL Todas a noites voc tem a mente em branco ROSA rindo N o n o s as vezes KARL Alzheimer isso risadas ROSA Talvez algo assim Mas pelo menos isso n o estar morto KARL N o voc n o est morta ROSA rindo Ainda n o KARL N o n o se trata da aus ncia de algo Tinha esse WeiWuWei que realmente deixava isso sempre dificil Tem que ser a aus ncia da presen a de um objeto e mesmo a aus ncia da aus ncia da presen a de qualquer objeto ou imagem daquilo que que voc chamaria de nica presen a d Aquilo que o Si mas tal presen a n o tem presen a porque n o tem Si para experimentar esta presen a da presen a dessa omnipresen a daquele Si risadas Soa b
77. aconteceu em fun o da sua situa o na vida KARL N o MO A Aconteceu simplesmente no meio da noite ou como KARL No meio da noite Num sonho MO A E n o tinha nada a ver com algo que estava se passando KARL N o Foi como a t cnica de Casta eda que se praticava na poca a de achar as suas m os num sonho Voc cria um sonho l cido no qual controla as m os Voc se lembra que est sonhando e levanta as m os para olhar para elas FRANCESCO Isso bom KARL muito bom Pode se morrer numa dessas FRANCESCO Oh tudo bem KARL E voc come a a morrer ent o pois essa pura consci ncia acorda Voc fica consciente de estar consciente E algo como que desencadeado ent o Eu n o sei Depois vem essa escurid o e engole voc E nela voc morre Voc simplesmente morre mas consciente de estar morrendo MO A inglesa O eu morre KARL Toda forma toda e qualquer id ia morre MO A Isso muito doloroso KARL Voc luta como se fosse o diabo Voc luta pela sua vida como nunca antes o sistema de sobreviv ncia Voc luta contra aquilo com toda a sua energia e ent o horas depois quando tudo passou chega um instante de resigna o e voc simplesmente se entrega para Aquilo Tudo bem E ent o uuaau tudo vira luz Antes como se lutasse contra si pr prio contra essa escurid o de sentir se sendo enxotado engolido Mas depois vem um momento de total aceita o d
78. ainda depende da consci ncia de modo que a consci ncia precisa ir ao n o n o Aquilo que o sil ncio em si que um sim absoluto exist ncia simplesmente o que Soa bem n o Mas ainda mais um documento no tempo MRS ANGELINA Karl parece que eu n o estou entendendo o que voc diz Voc disse que a partir desse nada vem algo KARL N o Havendo nada pode haver algo Assim a partir do nada tem que haver algo Pois enquanto ainda tem nada tem que haver algo MRS ANGELINA N o est claro KARL Sim eu espero Se voc entender isso n o h mais ninguem que entende MRS ANGELINA Bom KARL Bom Pois voc faria melhor cuidar do seu n o entender porque isso deixa voc como MRS ANGELINA Sim mas n o entender esquecer mais um filme e mais um filme que sentido tem Mrs Angelina est s ria e irritada Cessam todas as turbul ncias na sala KARL N o pergunte a mim MRS ANGELINA Voc n o pode usar nada Nada ent o real KARL Mas isso tem alguma relev ncia MRS ANGELINA Parece ser relevante KARL Mas falar expressar um ponto de vista relevante MRS ANGELINA s juntar qualquer tipo de palavras sabe S juntar qualquer tipo de a es n o importa o que bla bla criando juntos mais um filme e mais um filme mais um sei l atemporal KARL Agora voc est falando a partir da pessoa que quer fazer tudo ser igual Isso o t dio da hist ria pessoa
79. coisa de qualquer alegria ou n o alegria TOMAS Ent o como pode haver alegria KARL Como pode n o haver alegria apenas um nome para algo que alegria porque ali h uma aus ncia de qualquer coisa Voc uma aus ncia de qualquer ideia de alguem que sente alegria ou n o alegria e isso o Absoluto divertindo se de n o saber o que alegria Quer dizer esta alegria n o sabe o que alegria TOMAS E nem a sente nem a experimenta Se n o a conhece ent o como KARL Ser Aquilo alegria em si TOMAS Mas alegria em si define se de alguma forma por uma experi ncia tida KARL A n o h difer nca Aquilo define se em todas as coisas mas em si mesmo n o pode ser definido Define se como alegria e n o alegria como guerra e paz mas o que quer que voce define vem dessa Fonte absoluta e essa Fonte absoluta n o pode ser definida Esse definidor absoluto nao pode ser definido mas ele se define em tudo que voc pode imaginar Portanto essa imagina o a defini o desse definidor na realiza o do que ele mas n o a propria realiza o ainda Aquilo que est realizando se Nunca fez parte da realiza o aqui agora Aquilo que est realizando se e n o o reflexo Divertido n o risadas Vem c Divirta se ou voc vai ser o divertimento s isso que eu estou dizendo Vai haver alegria quer voc goste ou n o risadas Portanto voc pode ser Aquilo que est
80. como algo segundo e se apaixona por si mesmo e a partir desse amor vem todo o resto e esse amor vira amor e dio e todas as polaridades e todo o sofrimento A fonte do sofrimento a paix o por aquilo que voc n o uma imagem de si mesmo como primeira imagem de pura consci ncia de luz e a partir desse primeiro eu surge todo o resto Ou seja ao ver que pura consci ncia existe porque voc existe e que voc Aquilo que pura consci ncia nem mesmo pura consci ncia pode mexer com voc Tudo existe por sua causa mas voc sem causa Ent o quem se importa com o que vem depois dessa primeira pura consci ncia do eu sou Tudo ent o realiza o feito sonho e n o pode tocar o que voc Assim como voc nunca nascido Aquilo que n o nascido n o pode sofrer por algo que simplesmente uma experi ncia objetiva Portanto voc esse total split second Para Aquilo que voc nada jamais aconteceu N o tem nascimento nem morte Tudo vem como sistemas de cren a s mente Aquilo que voc vida em si De maneira que tudo que se pode experimentar morto vazio E Aquilo que uma experi ncia absoluta de vida em si isso voc nunca pode experimentar Voc simplesmente esse Si que n o se pode imaginar nem experimentar Tudo que vem a partir d Aquilo imagina o que vem e vai sem necessidade de se preocupar Isso indica simplesmente aqu le n o
81. como uma experi ncia pessoal E tudo que houve antes tido como por causa disso eu cheguei nesse ponto Mas n o jamais por causa de um passo anterior que Aquilo Em todos os passos j estava ali n o nada novo Eu sempre aponto nicamente para Aquilo N o jamais por causa de um fazer ou um n o fazer mas apesar do calor apesar da enxaqueca apesar de todas as sensa es e acontecimentos e est rias e hist rias que voc o que Portanto esque a isso Pode acontecer ou n o mas quem se importa N o h nem vantagem nem desvantagem E simplesmente como uma nova sensa o no que voc Uma sensa o de corpo diferente E vendo que para o que voc n o h jamais tal coisa de uma vantagem em algo tambem a desvantagem desaba e ent o vocie o que apesar de tudo e nunca por causa de um calor no corpo ou de algo que precisa desabar N o h nada para deixar cair Faz parte do show tudo isso Voc pode se divertir mas nada disso vai lhe ajudar Voc n o pode n o realizar se Berta Completamente sem esperan a KARL rindo N o engra ado Imagina se tivesse esperan a Esperan a o inferno O diabo est sempre a querendo catar alguem e dizer Veja talvez isso vai lhe ajudar Se voc fizer isso prometo lhe o para so BERTA Ent o por isso que estou sentada aqui n o s porque voc acaba com essa esperan a mas porque voc tem a competencia de fal
82. conte do RITA Sim isso maravilha Exatamente KARL como quando no dia a dia voc consegue lembrar se dos tempos de antes RITA Eu consigo lembrar do passado cronologicamente KARL Mas algumas vezes num sonho voc acorda numa forma qualquer e este homem ou esta mulher tem uma hist ria de certas coisas Ent o naquele momento isso t o real essa hist ria da qual voc fala N o eu n o diria que mais ou que menos Bem agora aqui voc pensa que isto mais talvez porque voc est mais habituado Eu n o sei Mas mais ou menos realidade n o faz com que a coisa seja mais real A quantidade de mais hist ria de mais resultados da memoria o que voc tem aqui agora mas esses resultados da memoria n o fazem com que isso seja mais real Continua sendo um bocado de imagina o da realidade achar que de todo existe alguma coisa Porque voc pensa que houve um momento de nascimento e ent o todas as outras id ias aglomeram se em torno dessa id ia de ter nascido e voc cria uma nuvem de memorias e hist ria e toma isso por algo real Ent o fazer o que com isso Se fosse algo real deveria estar a o tempo todo RITA O que voc quer dizer com isso KARL Deveria estar a permanentemente Mas logo vem um novo sonho e mais um sonho e at chega o sono e o sono profundo e todos esses estados e nos outros estados voc n o se lembra mais deste estado aqui N o h mais lembran a n o h um corpo de
83. continua Portanto essa liberdade da exist ncia n o pode ser controlada ou parada ou assassinada por nenhuma compreens o por nenhum indicador pointer Voc n o pode acabar com algo que n o existe Portanto apesar de toda a compreens o e dos s bios e de tudo isso a liberdade E para isso que Ramana estava apontando Ramana nunca foi um realizado mas o Si eternamente realizado Ent o para onde devo ir O que devo fazer ou deixar de fazer J que eu sou Aquilo que Cora o e Cora o n o pode abandonar Cora o que seja isso Aleluia Est na hora Tudo bem Muito agradecido GRUPO Agradecemos a voc Uma MO A Se alguem quiser encomendar um CD pode faz lo comigo KARL S enquanto eu n o preciso ouvir tudo novamente risadas 140 19 de Janeiro 2004 Ca adores de shakti e bruxos da consci ncia ou o fim dos sistemas de contr le Voc faz de si mesmo um objeto do desejo KARL Santa F veio em cheio n o LOUISE Vamos fundir voc por completo KARL Me fundir LOUISE Sim no Pa s do Encantamento KARL O Esp rito Santo de Santa F vai me fundir THERESE Eu tentei e nunca funcionou Mas talvez Santa F seja mais quente KARL Mais quente THERESE Para a fundi o LOUISE N o desista continua indo na sua KARL Continua indo LOUISE Se ir bom continua indo KARL N o indo Ir nunca vai ou o que Bem agora de novo tudo pronto para o que quer que seja Se vier algu
84. divino ou o que quer que seja KARL aqui agora TOMAS Para o que voc est apontando quando diz isso KARL Eu estou apontando para Aquilo que voc TOMAS E o split second KARL Voc o split second fra o do segundo TOMAS Uaau Voc pode falar mais sobre isso KARL Eu sempre aponto para Aquilo que percep o em si no qual todas as ideias de tempo e n o tempo e todas as experi ncias aparecem mas que em si n o jamais uma apar ncia Sempre estou apontando para Aquilo que n o nem no tempo nem no n o tempo que em absolutamente nenhuma ideia que sempre apesar de Estou apontando para essa Fonte absoluta que voc que um acidente infinito Um infinito split second fra o de segundo TOMAS Ent o o filme inteiro o split second KARL Sim naquele segundo num nico acordar numa nica realiza o tudo est a Portanto esse split second aqui agora Com isso bate as palmas uma vez voc cria a manifesta o Bamm A cada instante a manifesta o bam bam bam TOMAS E ent o nesse um split second o filme continua mas de alguma maneira tamem p ra KARL uma total parada Vendo que um filme TOMAS O que me confunde que isso parece t o bvio t o simples e claro e no entanto de algum modo n o acontece KARL N o se n o para ser ent o n o para ser TOMAS Quem precisa que isso e
85. e n o pode colocar em nenhum sistema Por n o encontrar o que voc cai tudo que encontrou em qualquer experi ncia E n o encontrando o experimentador absoluto voc como esse experimentador relativo que surge de manh j faz parte da experi ncia Mas a experi ncia absoluta tem que ser anterior a tudo isso Nem mais nem menos Sempre anterior anterior anterior E s um apontador para dirigir se Aquilo que anterior o que se chama o abstrato total o substratum total E um conceito mas exatamente o conceito de que voc n o pode ser um conceito Em alem o poderiamos dizer kotzept algo como vomitagem jogo de palavras Portanto um v mito de todas as ideias duma vez o vomitar de qualquer ideia mesmo de que voc existe E uma diarr ia absoluta de conceitos risadas 258 MRS ANGELINA com profunda ang stia na voz Mas Karl quando uma dor forte vem KARL Voc chora MRS ANGELINA O que posso fazer KARL Chorar MRS ANGELINA Tenho que fazer algo com isso KARL O que MRS ANGELINA N o sei Karl Pergunto a voc porque talvez voc saiba uma resposta KARL Bem eu lhe respondo chora Fazer o que MRS ANGELINA implorando aos solu os Mas voc tem que fazer algo quando tem esse sofrimento t o grande KARL Tudo que faz vai aliment lo Tudo que voc quer evitar voc o alimenta ao evit lo E no entanto n o pode evitar esse evitar MR
86. em si dessa energia em si que consci ncia criando sempre a pr xima a o a partir daquilo que a cadeia de a o rea o da consci ncia k rmica Nunca houve um fazer ou um n o fazer pessoal Portanto voc nem pode n o fazer algo Esse nada que voc quer fazer grande demais para voc Imagina se voc realmente conseguisse fazer nada N o h como FRANCESCO Um belo drink com a ucar KARL Urina com vitaminas Estou numa terapia risadas MO A De verdade KARL Sim numa terapia interior O tempo todo Chama se digest o risadas Karl bebe limonada FRANCESO boa KARL Fant stica Violentados pela exist ncia ANTONIO Tenho uma pequena quest o FRANCESCO Oh Deus N o acredito Toma cuidado risadas ANT NIO N o por causa mas FRANCESCO N o por causa ANTONIO Apesar apesar Tanto faz a linguagem que usa Voc diz que o Si sem g sto KARL N o eu n o disse sem g sto O Si aus ncia de algo que se chama gosto ANTONIO Tudo bem aus ncia de g sto KARL a aus ncia de g sto que n o pode ser degustada ANTONIO Sim ent o a quest o KARL Eu n o disse que n o tem nenhum g sto ANTONIO Tudo bem tudo bem Diga o que quiser risadas N o isso que perguntei A quest o quando Ramana realizou Oh risadas KARL N o o diga assim ANTONIO Tudo bem Tinha a esta experi ncia de deixar tudo cair mas ele n
87. ent o voc pode simplesmente divertir se com o filme Voc n o pode mudar o filme ent o voc se reclina nesse experimentador absoluto que voc e assiste o filme PETE E se o filme de preocupa o Voc est imaginando o tempo e nesse momento particular do tempo o filme um filme de preocupa o KARL Bem divirta se com a preocupa o PETE Quer dizer que n o se pode n o se preocupar j que o filme preocupa o nesse momento KARL Mas voc n o deveria preocupar se com a preocupa o risadas Isso o que te prende dentro do filme Voc fica cuidando dos cuidados e isso faz voc fazer parte Voc fica sendo parte do filme porque toma cuidado Voc se apaixona pelo filme Ent o ao namorar as imagens do filme voc entra no filme Essa id ia de um amor elevado talvez nem t o bonita porque voc imagina que o filme algo diferente do que voc e este amor cria at dio e amor e dio se combinam porque voc entrou nesse neg cio das polaridades e por amor Mas voc n o pode n o entrar porque n o pode n o apaixonar se por voc mesmo Fazer o que S resta ser dentro do filme ou sem o filme o que voc j que n o poss vel evitar de apaixonar se pelo que voc PETE Se voc se cai nesse fime isso compaix o KARL N o n o n o Isso n o compaix o Com esse cair na paix o e entrar no filme j come a o sentimento de pena PETE
88. esse split second que ent o Aquilo que o Si tendo absolutamente nenhuma ideia de qualquer exist ncia ou n o exist ncia Uma total inexist ncia de qualquer aus ncia ou presen a Isso a experi ncia de vida de Ramana quando tudo caiu que pode cair seja como ideia ou como sistema de cren a como dele ser um corpo ou ser esp rito algo surgido Tudo isso te abandona Todos os sistemas de cren a s o vistos como sendo apenas sistemas de cren a conceitos Mas voc apesar deles Aquilo que o Absoluto apesar de qualquer sistema de cren a ou mesmo apesar da pura consci ncia voc Aquilo e Aquilo vida em si Mas n o uma experi ncia um absoluto n o evento um absoluto n o acontecimento j que tudo que pode se passar como experiencia voc esta podendo deix lo cair Mesmo o experimentador voc deixa cair n Aquilo O que sobra proprio em casa Mas ninguem est em casa nao mais TOMAS E em que sentido isso difere agora de qualquer outro sistema de cren a N o isso tambem um sistema de cren a KARL N o se trata de outro sistema de cren a E mesmo isso aqui tambem precisa desaparecer TOMAS Ent o n o h uma diferen a qualitativa KARL Aqui trata se de um apontador para essa qualidade que n o pode ser enquadrada Mas tambem isso n o cabe n Aquilo Voce n o pode enquadr lo TOMAS Mesmo o apontador pointer uma cren a KAR
89. esse definidor de toda maneira um mentiroso assim que tudo que vem desse mentiroso tambem mentira O primeiro definidor eu j uma mentira por ser uma imagem n o o que voc j que voc 98 anterior a esse mentiroso E dessa mentira s v m mentiras O mentiroso einerlei pron ainer lai em ingl lie mentira em alem o tanto faz e desse einerlei vem zweierlei coisas diferentes O alem o realmente ou o holand s KAATJE Duplo holand s KARL O alem o duplo holand s holand s total ambos riem Assim veja a primeira imagem o primeiro espelho o espelho absoluto do que voc j n o mostra voc Esse espelho mostra nada e isso o que voc N o algo que voc pode dizer denominar formular enquadrar etcetera Mesmo esse primeiro quadro desse espelho uma mentira Tudo que vem e se mostra nesse espelho da pura consci ncia como algo primeiro mesmo j uma mentira pois fica fazendo parte dessa mentira Depois disso es ist einerlei tanto faz mentira Portanto ao ver o fantasma o mentiroso j como uma mentira quem ent o vai se preocupar com o que vem dessa mentira Essa mentira n o pode tocar em voc Essa mentira nunca vai poder mudar voc ou mover voc nem por um mil metro Uma MO A polon sa O que embara oso que voc v o mundo mas voc n o est no mundo tamb m voc o mundo KARL Tambem MO A Aquilo que
90. est vendo Eu trabalho para o seu pai risadas Para o grupo Filho de um fabricante na It lia e o pai quer que le assuma a f brica e le disse N o eu quero fazer meu sadhana FRANCESCO Eu quero ir para Tiruvannamalai E voc acha que isso uma ideia besta E agora n o acredito fico aqui no apartamento nesse est pido apartamento onde a gua n o Aah risadas Para que Para nada KARL E eu lhe digo ent o Isso liberdade meu querido FRANCESCO Isso a est pida consci ncia KARL Isso liberdade porque voc n o tem escolha Essa aus ncia de escolha liberdade Maravilha FRANCESCO N o toca na rosa cuidado Vai vir abaixo VICKI Isso realmente controlar risadas FRANCESCO De agora em diante eu quero controlar tudo risadas Volto para casa fa o um mont o de dinheiro Eu quero controlar o mundo KARL Quer dizer agora posso chegar perto do seu pai e receber o meu sal rio risadas FRANCESCO Quando eu trabalhava dentro da f brica ele olhava para mim e dizia Oh meu filho Voc muito bom KARL Eu te amo FRANCESCO Isso n o KARL N o FRANCESCO Isso n o Seria demais KARL Isso se guarda sempre para serem as ltimas palavras Filho eu nunca lhe disse mas eu amei voc Oggh Eu trabalhei duramente para isso Tudo em v o Ele me amava o tempo todo e eu sempre trabalhando para esse amor Por que voc n o me
91. eu vira policial Primeiro tem um ladr o um mentiroso e ent o o mentiroso lhe diz Oh quero ter certeza de que voc conhe a a verdade De agora em diante digo lhe a verdade Antes eu era um mentiroso mas agora vou lhe contar a verdade Isso agora sim vai ser um pensamento correto Com este pensamento vou corrigir antes eu era incorreto agora estou sendo correto Estou sendo suficientemente em ordem assim para voc Voc gosta de mim assim ou gostava de mim antes Agora vou lhe ser agrad vel Antes talvez estava irritando o mas agora vou agrad lo De agora em diante vou me comportar meu Deus vou lhe dar novamente minha aten o Voc est prometendo bastante meu querido Consci ncia faz os dois pap is Incorreto Correto Agora posso faze lo feliz Agora estou na posi o correta para faz lo feliz para fod lo corretamente Agora sou um cara que fode corretamente antes fodia incorretamente De todo jeito fodendo hs e ah hams e risadinhas na sala JOAN Mas como voc faz isso parar Correto incorreto KARL N o fa o id ia Para quem isso precisa parar Nunca come ou Quem precisa que pare JOAN A pessoa que est sofrendo KARL Deixe a sofrer Ainda assim continua sendo o Todopoderoso Oh pobre de mim Pobre do Todopoderoso sofrendo por uma id ia h meu Deus T o enamorado de si mesmo levando se t o a s rio e ent o voc sofre h meu Todopoder
92. evitar de cair na paix o por uma imagem E algo diferente Mas a nudez n o pode apaixonar se pela nudez Na nudez n o ha nenhuma id ia de separa o n o h nenhum cair em qualquer coisa Mas a partir dessa nudez e por qualquer imagem voc se apaixona E ao cair na paix o por uma id ia voc cai na sua pr pria armadilha Voc imagina algo porque n o pode n o imaginar a si mesmo N o pode evitar de acordar para essa pura consci ncia eu e ent o vem eu sou e isso voc n o pode evitar Ent o voc se apaixona por essa imagem ao seu redor e isso tambem voc n o pode evitar E ao final voc cai fora de novo tambem inevit velmente Portanto em tudo isso h o desamparo a completa impot ncia Eu fico sempre apontando para esse Absoluto que voc e que total impot ncia Durante tudo isso jamais houve qualquer controle em nenhum sentido Voc n o pode se controlar jamais j que n o h um segundo para ser controlado Portanto em qualquer circunst ncia ou estado n o existe nem controle nem n o controle Desamparo impot ncia tudo que h Assim tudo que como mas jamais porque voc o controla ou faz ou tem qualquer coisa Assim nisso tudo uma totalidade de aus ncia de controle e liberdade Tudo que liberdade em si Em qualquer circunst ncia h liberdade E essa liberdade voc n o pode perder e nem recuperar pois voc essa liberdade da totalidade de exist
93. existe experi ncia alguma isso sempre o Si GEORG O Si faz tudo isso KARL Tudo que feito feito por Aquilo e feito n o fazendo nada uma coisa 14 parecida com sonho Aquilo n o faz nada e ainda assim o Si experimentando o Si num sonho de si mesmo GEORG Sem haver diferen a entre sonho e realidade sonho apenas uma palavra Se isso est experimentando algo ent o est experimentando uma coisa KARL Tudo que est sendo experimentado experimentado pelo Si que experimenta um aspecto de Si N o h nada fora d Aquilo GEORG rindo Tudo bem KARL Muito obrigado risadas Parte da experi ncia que voc se torna um jiva um pequeno si de modo a poder experimentar essa separa o essa separa o como sonho e ent o voc d um passo para fora disso GEORG Me s a um pouco complicado de ter toda essa dualidade dentro da n o dualidade KARL Bom tudo vem junto enquanto voc se realiza Tudo isso faz parte de sua realiza o absoluta Na realiza o absoluta h separa o h un dade e h presen a como na trindade do seu corpo infinito ou de qualquer manifesta o Voc nem pode n o realizar se e faz parte disso a separa o E da Para voc ser Aquilo n o tem import ncia Isso o que voce Georg E por que deveria Aquilo importar se Por que tem esse anseio KARL Por que n o GEORG Sim por que n o KARL Se n o h nada a perder meu De
94. expectative sim mas nenhum ganho KARL Pode haver expectativas mas quem se importa MONIKA Agum m rito ou alguma coisa tem KARL Talvez n o MONIKA N o faz diferen a Mas eu nem entendo KARL Ela pensa Se esse alem o consegue isso eu tamb m posso Mas n o tem ninguem que conseguiu Repito mais uma vez eu nunca alcancei algo como nunca deixei algo N o posso alcan ar novamente o que sou Assim que n o alcancei nada Portanto de mim com certeza n o h nada para ganhar FRANCESCO Verdade KARL Voc n o pode ganhar algo do vazio MONIKA Vazio KARL Talvez isso o que voc mas isso voc n o pode ganhar Pois vendo que do vazio nada vem que voc nunca deixou o vazio que voc voc vie que o vazio nnao pode ser dado Voc esse vazio Isso como um paradoxo Aponto para isso Vocie pod ever que a partir do vazio nada vem e nada retorna para o vazio Voc esse vazio em si que nnao tem nada a alcan ar nada a ganhar por nada Como voc nunca deixou o vazio n o pode recuper lo Portanto esse apontador que voc n pode ganhar nada d Aquilo que eu sou como o que o vazio est apontando para Aquilo que voc Assim esta nudez fala com aquela nudez E voc pensa que isso um m rito MONIKA um apontador KARL As vezes chamam isso o divino casamento Quando voc v que o amado o vazio e que o amante tambem o vazio e que nesse vazio os do
95. individual THERESE Agora estou ficando com enxaqueca Stop risadas MONIKA Ela est feliz KARL Est escrito na Biblia Se voc pedir lhe ser dado BERTA Sim e se voc nunca ouviu falar disso n o vai acontecer por isso eu n o falo mais disso KARL Vai acontecer quando acontece e se n o n o Simplesmente significa que n o h vantagem ou desvantagem em nada Mas se acontece assim faz parte do divertimento vocie gostando ou n o gostando Mas novamedhnte n o vai haver vantagem para ninguem pois n o tem ninguem que poderia ter uma vantagem por qualquer coisa Nem mesmo por essa enxaqueca Sei que existem pessoas que ent o pensam Oh ser que eu estou nessa coisa de energia agora com kundalini e enxaquecas e agora estou maduro e ficando pronto MONIKA Pelo menos algo est acontecendo SOFIA Mas s vezes n o leva a nada KARL Jamais vai levar a algo N o s s vezes n o Nunca tem qualquer coisa Nunca leva a qualquer resultado SOFIA Mas s vezes chega esse split second s vezes n o KARL O split second nunca chega N o estou falando de algo que vai chegar Este split second aqui agora Se voc n o estivesse aqui agora le n o seria nunca Portanto nada vai chegar Isso n o vai acontecer nunca isso que n o pode acontecer Seria melhor voc n o esperar por isso pois nunca vai chegar A boa nova essa Nunca vai chegar Com ou sem enxaqueca n
96. inferno e o inferno cria o ceu Ambos s o co dependentes totalmente dependendo um do outro Sem a ideia de ceu n o h inferno Ambos precisam um do outro assim que odio e amor v m tambem juntos como conceitos como polaridade Quando voc faz da un dade o amor supremo e da separa o o inferno voc cria essa esticada entre os extremos de ceu e inferno JAMES Ent o em nenhum dos dois h vantagem KARL N o Voc se realiza na un dade no que amor e voc se realiza na separa o que dio Ambos v m da mesma Fonte surgindo dessa aus ncia de ambos surgindo d Aquilo que pura consci ncia d Aquilo que o Pai a Fonte Karl levanta o polegar no ar Mas com todas as fontes sempre tem a quest o O que a Fonte dessa fonte Assim ent o se cria o conceito do Cora o absoluto levanta a m o fechada em punho que anterior ao pensamento eu enquanto o primeiro eu Aquilo que anterior ao eu da pura consci ncia J com essa noc o da exist ncia polegar e a partir dessa luz v m ceu e inferno dedos indicador e medio e as ideias a polaridade Ent o chamam ilumina o quando voc experimenta essa pura consci ncia que anterior a ceu e inferno polegar Mas mesmo dessa pura consci ncia voc pode dar um passo para tr s Diz se ent o que voc deve ter a pura consci ncia da pura consci ncia Que mesmo
97. ir sobre tudo isso pode se falar ANNA Mas a manifesta o da forma como tal o que n s todos somos num certo sentido ela n o como vou dizer meio automaticamente manipulada KARL Automaticamente manipulada risadas Como pode haver uma manipula o autom tica N o fa o id ia do que seria isso ANNA Bem fundamentalmente n o KARL S quando n o autom tico tem manipula o Quando autom tico n o tem manipula o N o andam juntos ANNA Ent o vamos dizer natural KARL Mas nem quando natural tem manipula o Quando natural tudo natural e nada manipulado por nada Voc n o pode juntar as duas coisas Manipula o um conceito que vem dessa id ia do eu controlador de se ter alguma vantagem e voc ent o tem a id ia de tomar tudo por um fazer seu Mas isso s o id ias A Natureza jamais manipula a natureza porque a n o h dois E para a manipula o precisa haver dois E como s h uma Natureza ela n o pode se manipular Ent o tudo fica parado Quando s h consci ncia o fim da manipula o N o h mais efeitos colaterais N o h mais influ ncia de uma coisa sobre outra ANNA Agora vejo s quest o de ver as manifesta es e ver a consci ncia absoluta Elas n o s o duas coisas sei disso mas algo como um neg cio isso isso e aquilo aquilo KARL o seu conceito ANNA mais um conceito Sim KARL Con
98. levanta a m o fechada para simbolizar o Cora o apesar de tudo N o tem nenhum acordar Acordar do que Simplesmente n o tem como escapar do que voc j Absolutamente nenhuma sa da Voc precisa tomar outro caf porque nada mudou Simplesmente tem um Aham Porque Aquilo que pura consci ncia ou Aquilo que percep o em si sempre esteve t o puro como neste momento porque nesse split second voc entra para a exist ncia eterna De volta a Ad o e Eva ou sei l E voc v 48 essa percep o sempre existiu pura como sempre n o ligada a nenhum sentido Sempre em nenhum sentido Sensa es chegam e v o id ias v rias mas Aquilo foi e como era N o havia tempo e nem n o tempo ROSA Portanto agora o que eu estou vendo um filme KARL Voc o filme ROSA Sim estou nele KARL N o voc n o est n le Voc o filme Ninguem jamais esteve no filme ROSA Mas voc est agora no meu filme KARL Ah voc ee a culpada de que todos est o aqui tudo o seu filme Finalmente chamos a tal S preciso mat la e tudo vai ficar bom risadas Meu filme Se quiserem livrar se do filme matam na Crucificam na Encontramos Jesus novamente Crucificam no ROSA Mas eu n o vou querer sofrer risadas KARL De toda maneira vai ser pregada ROSA o que voc est fazendo agora KARL Estou pregando a na cruz da exist ncia e dizendo que voc n o pode desistir d
99. m a id ia que h duas coisas a a realiza o de Si e o chegar a ser iluminado KARL Alguns t m essa id ia sim JAMES Voc n o v isso claro Da perspectiva absoluta n o mas da relativa tem isso KARL E qual a diferen a a Voc pode fazer uma diferen a se quiser Pode dizer que ficar iluminado um ir do eu sou assim e assim para o eu sou O Satori indo da identifica o para a n o identifica o voc pode encar lo como ficar iluminado Pode at dizer que ficar iluminado ter uma experi ncia dessa luz ou uma experi ncia de que voc luz e que tudo o mais ilus o Ent o voc anda por a como luz Eu sou real e todo o resto n o Assim voc cria o seu terreno de pouso nisso que se chama luz E ent o tem um iluminado a que v todos os n o iluminados em volta Assim voc fica na consci ncia de Deus e v somente porcos sentados sua volta 84 JAMES Assim voc pode ser um avatar ou algo assim KARL Qualquer coisa JAMES Mas e o que da realiza o de Si KARL Realiza o de Si eu chamaria a realiza o de que Aquilo que o Si eternamente realizado e n o precisa de ninguem para realizar algo Mas isso n o a realiza o de alguma coisa uma n o realiza o Isso a realiza o de que a exist ncia com certeza n o precisa ser premiada para realizar o que exist ncia JAMES E quando v
100. mais para abra ar Mas isso o abra o absoluto Sendo Aquilo que o diabo sendo Aquilo que o c u sendo Aquilo que o inferno isso o abra o absoluto de tudo que existe N o estou lhes pedindo um ato de abra ar estou falando do abra o absoluto no ser Aquilo que Ser Aquilo que o diabo ser Aquilo que Deus ser tudo que voc imagina ser Isso um abra o absoluto voc sendo Aquilo que N o o abra o separado ou relativo de alguem que est abra ando o mundo com um cora o aberto Oh meu querido voc ainda tem um cora o fechado Oh estou t o triste por voc N o estou me referindo a isso Estou me referindo quele abra o absoluto sendo o por ser Aquilo LIZ Aceita o E s aceitar que n s somos todas essas coisas E isso que voc quer Ja dizer KARL N o S lo E a pr pria aceita o absoluta Mas voc n o pode aceitar E precisa aceitar que n o preciso nenhuma aceita o e que voc n o pode aceitar No entanto voc vive com a id ia de poder ou n o poder aceitar algo SOFIA Nenhum controlador ent o KARL Sim MATTIAS E de podermos imaginar de poder isso tambem uma ilus o porque enquanto pessoa n o existimos portanto isso n o nosso KARL Seja o que for MONIKA De toda maneira n o funciona KARL Nem mesmo de Deus N o h nenhum instituto disso MATTIAS Simplesmente Instituto do Amor de Deus KARL Instituto do Amor de De
101. me ajuda Voc talvez tem uma pergunta Sim Devocao quando a minha compreens o me abandona MR IYER Eu li em algum lugar para n o prestar demasiada aten o s palavras do mestre Elas n o ir o ajudar algo diferente o que est trabalhando em voc Seja simplesmente como voc no satsang Porque no satsang as pessoas levantam varias quest es Algumas s o relevantes para mim outras n o Deveria eu ent o prestar aten o aos assuntos que s o relevantes para mim e ficar calado no caso dos outros ou esses tamb m s o relevantes para mim KARL Seja como voc MR IYER Melhor a influ ncia de se ouvir as palavras ou o KARL N o as palavras n o t m influ ncia As palavras como forma n o tem influ ncia O fato de voc estar aqui de que eu n o estou falando com um esp rito e aquilo que est falando n o difere daquilo que est escutando tudo serve para ver que Aquilo que est falando e Aquilo que est escutando na ess ncia n o diferem entre si Isso aqui agora o que se chama satsang mas Aquilo que est falando n o fala com ninguem N o o que est sendo dito n o as formas nem as id ias que chegam como palavras e sim cada palavra est carregada dessa aus ncia de separa o E na plenitude dessa aus ncia de separa o aquele ouvinte e Aquilo que est dizendo algo n o s o diferentes essa nudez que est falando com essa nudez e isso o que conta n o as palav
102. mesmo contar nada Voc n o pode nunca e por nenhuma compreens o controlar Aquilo N o virando feiticeiro ou bruja bruxa que voc vai controlar a exist ncia Voc nunca pode chegar a um ponto de estar preparado para esse infinito que voc Eu posso dizer totais absurdos sobre tudo que h sobre desejo e n o desejo e sobre quem chega nesta forma e do porque isso como e tudo que digo irrelevante absolutamente irrelevante pois n o pode tocar aquilo que voc N o pode fazer de voc o que voc Portanto entendendo ou n o entendendo quem se importa Eu n o tenho nada a oferecer nem mesmo a compreens o de alguma coisa Porque por nenhuma compreens o por nenhum sistema de controle voc vai controlar a exist ncia ou tornar se aquilo que voc j Esta a beleza da exist ncia por nenhum sistema de controle ela pode ser controlada Tudo n o passa de ideias conceitos de alguem que gostaria de ter o controle Mas mesmo eu n o poderia decidir de sair desse colo desse momento A primeira pedra domin veio E ent o o domin vira uma domina um controlador Domina o Ditadura risadas Simplesmente a partir da ideia de ter nascido desse erro eu ter nascido o primeiro domin est caindo E ent o voc pensa depois do que aconteceu que isso foi porque o domin anterior estava a Mas foi tudo a partir desse erro eu E entretanto voc n o p de nem decidir se sa
103. n o vai haver nenhum momento assim que lhe traz ajuda que capaz de tir la disso que voc isso paz Voc s se encontra em guerra porque espera ganhar alguma coisa conseguir alguma coisa Mas se voc v que a n o h nada para voc ganhar por nada ent o voc j est nessa paz de espirito porque a n o tem 165 nenhum e ent o Tem sempre s esse E da E ent o BERTA O que voc acaba de dizer o que eu digo a mim mesma Portanto novamente tem a dois conversando e um si diz para o outro Oh voc j Aquilo KARL N o engra ado Um si dizendo i de novo O outro si dizendo Ah sim aqui estou Bom ver voc de novo Muito tempo que n o nos vimos Ah sim a noite passada Ah sim Noite passada Ah sim interessante Muito interessante risadas BERTA Tem esse eterno KARL Essa conversa o BERTA Esse reporter KARL A eterna conserva o BERTA O tempo todo fazendo reportagem bla bla bla voc conhece isso Vem sem parar KARL Mas se voc n o o conserva mais vai haver uma conversa o e mais nenhuma conserva o Se voc n o o puser mais numa lata de hist ria ocorre uma conversa o mas e da De agora em agora voc fala com voc mesma Falar infinito universo infinito E se n o mais h nenhuma hist ria nisso nenhum ontem nenhum amanh nenhum momento anterior simplesmente um
104. nariz cheio de reincarna es de sadhus humm Ser que depois de ver isso precisa se tomar outro caf ou posso ter um lassi risadas KARL Tanto faz O que vem em seguida ser o que vem em seguida Tomar outro caf s quer dizer que nada aconteceu e que voc apesar disso Portanto tudo que faz uma diferen a na assim chamada vida aquela verdade que voc encontrou e quer trazer para a vida ah meu Deus Ent o voc quer definir o que ilumina o e o que n o e como um s bio deveria se comportar o que um s bio deveria perceber e tudo isso ainda faz parte dessa ignor ncia de se construir quadros para tudo Mesmo a id ia de um jnani ignor ncia FRANCESCO ta dia bom KARL Dia bom FRANCESCO Fant stico KARL Fant stico tudo bem Mas mesmo chamar isso de ignor ncia ignor ncia 93 Voc n o consegue sair da ignor ncia E isso lindo S que n o faz nenhuma diferen a se voc ignorante ou n o e da MATTIAS Parece com os masoquistas eles tambem gostam disso E como se divirta se com isso fosse outra forma de dizer n o tem sa da KARL N o voc est numa rela o s m Self masturbate n o self masochist Alguns o chamam master bation mestre ba o O mestre tomando um banho bath em si mesmo Eu n o disse masturba o eu disse master bathing mestre banho N o me entendam mal risadas KAATJE Eu n o fiz K
105. no Si n o h hist ria Jamais vai haver ROSA Portanto eu tenho que duvidar de mim KARL Se acontecer aqui agora que voc duvida at dessa compreens o que chega se voc duvida totalmente e diz N o n o n o n o ent o permane a nesse n o n o e simplesmente veja o que resulta desse n o n o Nada vai resultar Ent o se nada resulta desse n o n o que Cora o ent o esse n o acontecimento esse n o evento esse n o n o vai evidenciar se como sendo o que voc o vazio de um n o evento Isso o vazio do Cora o paz um vazio de Cora o que cont m a plenitude da exist ncia Mas j com a mais pequena ideia de posse voc ocupa o Com a mais leve ideia de um Eu entend j h um que entendeu e esse um que entendeu ocupa enche inteiramente tudo aquilo que nesse momento Cora o Portanto tudo que voc define 207 toda compreens o que eventualmente sua esse eu esse meu essa posse como um n no cora o e com esse n voc est sempre sob press o ROSA incr vel KARL incr vel Ent o o n o n o MARY O absoluto neti neti KARL Sim o absoluto n o n o um absoluto sim para o ser Aquilo que mas sem alguem diz lo Ficando calado Tudo que chega ent o um absoluto n o n o ao que vem e vai Isso um absoluto sim Mas um sim calado Um sim em sil ncio sem que ninguem o pronuncia Mas esse n o n o
106. o n o saber existem s porque voc existe Assim apesar do saber e do n o saber voc existe essa a exist ncia absoluta Portanto apesar da exist ncia relativa e da n o relativa voc existe Exist ncia relativa e n o relativa o limitado e o illimitado existem porque voc existe mas voc n o faz ideia de algo limitado ou illimitado pois mesmo a ideia de ser ilimitado algo limitado Com qualquer defini o voc se enquadra Mas para poder enquadrar se voc tem que antes existir Portanto pe o lhe de ser o que voc anterior ao que j um conceito ao eu mesmo pura consci ncia De ser Aquilo que esse absoluto anterior com o qual estou falando ser s essa nudez Assim apesar da sua compreens o apesar da sua pequena aceita o voc N o por causa Pode haver uma pequena paz pessoal com isso ou uma pequena liberdade Mas essa pequena liberdade ou paz pessoal v o sumir novamente Voc pode achar que uma sa da mas n o 218 LOUISE Chega com tanto jeito Como uma pequena caixa de ferramentas KARL Soa bem LOUISE De modo que quando voc se encontra numa situa o de stress pode recorrer a essa parte Claro significa um certo conf rto ent o Voc sabe que quando est num stress e sabe como relaxar isso bemvindo KARL Sim soa bem Mas o que pode relaxar ainda muito tenso Mesmo nesse relaxamento pessoal voc ainda est na ex
107. o n o h quem jamais veio ou ir embora s disso que eu falo desse sem porta de sa da Independente do que voc experimenta aqui isso Aquilo que voc um aspecto dele e voc n o pode largar o que voc Isso infinito como voc Moksha isso ver que s existe o Si S Aquilo o que voce E n o tem como sair disso um ponto final absoluto Nem mesmo sobrou moksha Isso moksha essa liberdade de n o haver nenhum segundo de n o ter como escapar ao que voc Jamais vai haver algo que foi alcan ado tal como um certo sucesso ou um amor ou algo assim N o tem amor para voc Nem mesmo isso Tudo de que voc faz id ia simplesmente sumiu E n o tem como sair disso Todas as ideias s o feitas a partir da ideia de uma vantagem para se encontrar um meio de sair fora Mas simplesmente parando totalmente e vendo que para voc n o h como escapar de ser o que voc voc v que Aquilo o que Voc esta energia este Desprendimento dentro Pode se dar um nome a isso como ela fez definindo o como amor Mas n o tem amor Tem simplesmente esse 33 absoluto nenhuma sa da Sem conhecer qualquer amor ou liberdade ou algo assim porque uma aus ncia absoluta de qualquer escape ao que voc isso que se chama paz esta paz imensa mas esta paz sempre houve Jamais faltou Isso o que se chama paz de esp rito mas n o tem mais nada de esp rito
108. o que a exist ncia em si ent o nunca houve nem nunca haver mente Ent o mente simplesmente uma imagem como uma imagem de sonho ou uma forma sem nunca estar a Mas por nenhum contr le da mente controlando a mente de se precisar de uma n o mente blabla bla o contr le absoluto ser essa aus ncia de contr le sendo Aquilo que a exist ncia em si E que n o tem segundo N Aquilo nenhum contr le poss vel S existe contr le na ideia de um segundo si Mas ao ver o segundo si como sendo somente uma ideia uma imagem um fantasma controlar o que ent o Esse fantasma voc n o pode mesmo controlar Anna est tudo bem ANNA Sim num sentido sim Mas estou bem devagar hoje t o KARL Veja s Hoje dia de Shiva Bem devagar ANNA bem isso KARL Sem lua Hoje lua de Shiva LIZ Lua de Shiva N o existe MR IYER Lua nova KARL Ou pode chama lo de sem lua No mes que vem Maha shivaratri Noite de Shiva A grande LIZ Voc vai estar aqui para isso KARL N o Meu v o sai nesse dia Prefiro n o estar aqui porque vai ter muita gente Ess maha acontece a cada doze anos MR IYER Cada ano 234 KARL Cada ano Cada doze meses MR IYER Cada mes tem um Shivaratri mas nesse mes especial Shivaratri comemorado KARL Sim um maha Cada doze meses na d cima segunda ou d cima terceira lua Ent o v m muitos MR IYER Mas n o de fo
109. ou algo assim isso Quem sou eu E de fato o que se passa aqui isso Quem sou eu sem esperar qualquer resultado divertido Torna se realmente leve e relaxado e em paz Porque a paz j est aqui e assim n o s uma ideia Ent o o que MONIKA Poderiamos faz lo sozinhos n o KARL Voc n o est nunca sozinha querida MONIKA Por si mesmo KARL Qual si risadas Eu e eu em si podemos fazer isso sozinhos Eu e eu e eu Podemos faz lo sozinhos Na Alemanha tem uma camiseta na frente diz Eu sou esquizofr nico e nas costas diz Eu tambem Eu poderia fazer isso sozinho S eu Aqui voc est s Quem est aqui 174 MONIKA Ah sim KARL Tem alguem aqui em casa risadas MONIKA Me sinto como quem repetiu de ano KARL Assim eu espero MONIKA Ou o isso h vinte anos KARL Sitzenbleiber Haengenbleiber repetiu de ano n o passou de ano MONIKA Sim genau exatamente THERESE Eu n o vejo diferen a Como por exemplo meus amigos ficam a todo o tempo dando voltas nessa montanha e para eles o monte Arunachala n o um problema mas ent o de sentar com alguem sim Como voc ainda pode fazer isso Mas eu n o vejo diferen a Voc uma montanha KARL N o fa o ideia Deixa eles sentar e ent o eles sentam de novo e logo sentam de novo Como voc vai sentar e sentar e sentar Precisa sent lo at acabar sit it out Mas voc nunca vai
110. pesad lo KARL Voc um pesad lo queira ou n o queira Todo sonho que voc toma por realidade vira pesad lo Portanto qualquer sonho bonito de amor ou outra coisa um pesad lo Tudo sonho Faz de voc um sonhador E enquanto houver sonhador h 30 pesad lo Um sonhador vai sempre sonhar mais um sonho Sonho bonito vai sempre tornar a ser sonho feio Sonho feliz sonho infeliz e assim por diante TOMAS Tamb m n o faz sentido voc constatar que um fracasso total N o faz diferen a KARL Esse um fracasso absoluto De qualquer modo voc vai fracassar MARY Ent o nisso o amor n o tem prop sito Isso combina KARL Tanto faz Faz isso Segura isso Senta nisso Leva para casa MARY O amor divino Mary continua tentando explicar seu ponto de vista mas Karl n o p ra KARL Insista nisso Faz o que voc quiser Falala Ninguem liga MARY Isso deveria receber o seu lugar apropriado KARL Ah sim voc decide o que apropriado e o que n o Sim sim esque a Muito obrigado MARY O amor divino n o tem prop sito certo KARL Muito obrigado pelo seu amor MARY N o eu n o tenho esse amor esse amor sem prop sito Mas isso amor KARL Ah muito obrigado ROSA Agora voc est partindo o cora o dela MARY rindo Tudo bem ROSA o seu trabalho KARL o meu trabalho Eu sou um despeda a cora es FRANCESCO Eh KARL O playboy absoluto Um HOMEM E n s esta
111. poder sent lo at acabar pois um sit in esp cie de manifesta o sentada tb ficar recluso na casa MARY um happening evento art stico KARL Quantos anos eu preciso fazer esse sit in sendo um interno na pris o antes que me soltam dessa pris o Mas as pessoas precisam primeiro sentir se como um presidi rio para depois sair e dizer Oh agora estou livre dessa pris o S que o lado de fora tanto pris o quanto o lado de dentro Voc n o pode fugir ao que Primeiro tem a uma ideia de ser um interno e depois uma ideia de ser um externo De todo jeito isso um hosp cio Um interno e um externo Mas o universo um hosp cio goste ou n o goste disso E voc o nico paciente risadas LIZ Isso duro demais muito rude KARL Rude demais de fora ruidos de marteladas Oh hoje temos um som aqui N o apenas eu martelando Tem a um colega de trabalho risadas LIZ O fora reflete o dentro KARL Ah Tudo por sua causa LIZ Porque eu acredito nisso Ah um problema KARL Problema timo O que fazer as marteladas param LIZ Viu que eu fiz parar Fiz parar as marteladas KARL Ah foi voc Obrigado LIZ Em um minuto v o come ar de novo logo as marteladas recome am risadas FRANCESCO Faz eles parar KARL Ou acostuma se Tudo bem L75 KAATJE Talvez voc pode dizer algo sobre o tempo KARL Oh isso dificil Temos primeiro q
112. polegar indicador e dedo m dio Assim o sem forma in forma se para ser in form a o Ambos v m juntos do Pai do que pura consci ncia Assim Pai polegar Esp rito Santo polegar e indicador Filho ou mundo polegar indicador e dedo m dio como uma nova Trindade Mas Aquilo m o fechada em punho o que voc Assim mesmo com pura consci ncia voc Aquilo que pura consci ncia Depois vem a eu sou dade e voc Aquiilo que eu sou dade E ent o a eu sou assim assim dade ou o mundo e voc Aquilo que o mundo E voc aqui agora Aquilo que Cora o em si como pura consci ncia como eu sou dade e como eu sou assim dade levanta os dedos um dois tres e de volta para o punho em r pida sucess o repetidamente E nisso tudo sil ncio Porque sil ncio tudo que h Nada se passa n Aquilo Jamais algo surge ou some n Aquilo que voc THERESE levantando os tr s dedos e depois recolhendo os para a m o fechada em punho Mas daqui isso vai para ali ou seja algo se passou KARL Nada se passou Este acordar da pura consci ncia sem fim e nunca come ou Igual como isso punho tambem estes s o polegar e dedos indicador e medio N o tem um acordar daquilo para isso dedo para dedo Voc n o pode acordar isso nunca se passa H uma totalidade como Co
113. porque voc quer colecionar essas experi ncias interessantes Sente falta de algumas experi ncias assim para colecion las para uma noite fria Voc quer colecionar algo qualquer coisa com a qual pode sonhar MO A Assim voc acha que o prop sito desta exist ncia simplesmente reconhecimento de Si KARL N o quanto a esse anseio n o tem a ver com o reconhecimento de Si Faz parte desse sonho MO A N o importa o nome que voc d ao que descreve n o ligo quais palavras voc usa mas isso n o de alguma forma o prop sito o ponto principal para onde tudo est indo KARL N o Voc pode dizer que essa falta isso do que voc sente falta sempre Aquilo Mas n o sera por alguma experi ncia nem mesmo por experi ncias como as que acabei de descrever que voc pode tornar se Aquilo Mesmo vindo para o Arunachala aqui chegar e meditar numa caverna e voc entra nessa luz do Arunachala e voc v que isso o centro do universo e como dessa luz vem todo o universo e at desaparece Sempre como que criando criando umaa Fonte infinita de luz que se torna formas e n o formas E tudo isso voc pode imaginar que surge dessa montanha Mas a beleza disso ver isso e mesmo assim ser anterior a isso Isso a beleza desta montanha um absoluto pointer indicador apontador Sempre lhe mostrando que v nem mesmo essa luz voc que voc anterior a essa luz e portanto tudo que sur
114. posso faze lo entender tudo isso auto piedade Mas com essa impassividade e essa aceita o despreocupada naquele momento voc diz Sim ou n o e nada mais Tudo bem Como posso lhe ser til agora E diante da minha aceita o total do desejo d le ele ficou totalmente chocado Naquele instante n o h quem n o saia do Kindergarten jardim de inf ncia e cresce como consequ ncia dessa aceita o Porque isso mortal Fazer o que como aqui Se alguem vem com uma quest o de como ser consequente j essa impassiveldade sozinha aponta para a impassiveldade que voc procura Voc est procurando aquela liberdade que despreocupa o aceita o a cada momento e de no pr ximo momento n o haver um pr ximo momento e realmente persistindo nisso para 122 tudo que vier voc pode dizer Sim E da Todos v m para c a procura disso pura liberdade essa impassiveldade absoluta e despreocupa o absoluta com tudo que existe Portanto isso um indicador talvez seja mesmo um exemplo algo como ver uma publicidade dessa impassiveldade Veja como f cil N o h nada mais f cil do que essa impassiveldade e essa desorienta o e impot ncia Tudo o demais s o conceitos de moralidade de querer ajudar e eles v m dessa id ia de eu da auto piedade Mas essa impassiveldade compaix o e n o auto piedade porque n o h mais um si que sente pena de si mesmo Enquant
115. pr prio t dio Porque voc anota tudo numa hist ria da sua coisa e voc quer torn la relevente ou irrelevante e tudo que surge dali prende voc nessa solid o Isso um t dio Propriet rio de um cora o solit rio Francesco Divertindo se FRANCESCO Oh eu n o sei MRS ANGELINA Neti neti n o assim KARL Sim mas quem se importa MRS ANGELINA Ninguem se importa KARL Mas voc se importa com o fato de n o importar se MRS ANGELINA Ninguem n o se importa 209 KARL N o MRS ANGELINA N o h problema Tudo que eu posso ouvir ou ver n o posso diz lo para ningu m KARL Uau MRS ANGELINA N o h problema KARL Isso soa bem MRS ANGELINA Talvez KARL Talvez MRS ANGELINA N o uma defini o quando voc pode dizer Oh isso talvez mais um conceito mais uma solid o mais um t dio mais um mestre formula defini o de algo Um segundo depois diferente Antes eu podia dizer Sim talvez seja assim portanto posso manter essa coisa boa para amanh Mas desta vez n o mais assim KARL N o pergunte a mim MRS ANGELINA A quem devo perguntar KARL N o tenho ideia Eu n o sou um padre que d confirma o MRS ANGELINA Quando quero confirma o n o venho para c KARL Viu MRS ANGELINA Talvez vou atr s de outras possibilidades KARL Muitas possibilidades Confirmadas MRS ANGELINA O tempo atemporal passou t o depressa Um dia
116. primeiro e o ultimo Portanto onde quer que seja em todas as dimens es em todos os mundos tempos tudo isso precisa de inten o porque s h tempo quando h inten o S h eu quando h inten o Assim tudo que voc faz mantem isso vivo um sistema de sobreviv ncia nisso polegar indicador dedo medio Quando n o h inten o tem o eu sou sem forma polegar e indicador que medita Por nenhuma inten o mantem o eu sou vivo E ent o anterior a isso a pura consci ncia como eu polegar simplesmente presen a E pura consci ncia mantem pura consci ncia viva simplesmente como algo autom tico Mas anterior a isso Aquilo que pura consci ncia e Aquilo que eu sou dade e Aquilo que eu sou assim dade Isso mostra os tres dedos e logo os fecha novamente em punho sempre Aquilo que Cora o punho e isso abre os tres dedos e logo os fecha em punho novamente repetidamente a realiza o d Aquilo punho e a n o h diferen a Voc n o pode criar nenhuma necessidade d Aquilo punho que nunca precisou de eu polegar ou disso polegar e indicador ou disso polegar indicador e dedo medio Mas isso polegar indicador dedo medio precisam de inten o isso polegar e indicador precisam de nenhuma inten o e isso polegar precisa ser a Fonte de inten o e n o inten o Portanto essa aus ncia de tempo cria tempo e n o
117. que essa pura consci ncia de eu deve afundar n Aquilo que ainda anterior m o fechada em punho 190 E assim finalmente voc chega nessa experi ncia absoluta de voc ser apesar da luz polegar apesar da eu sou dade dedo indicador apesar da eu sou assim dade dedo medio Isto m o em punho absoluto ser ser apesar a realiza o de que nessa fra o de segundo para Aquilo que voc jamais algo chegou ou vai sumir Tem absolutamente nenhuma necessidade ou urg ncia de que algo seja ou n o seja j que voc n o est em nenhuma ideia ou n o ideia de uma exist ncia qualquer Aquela primeira noc o de exist ncia depende de voc mas n o voc dela Isso liberdade isso moksha mas essa moksha voc n o pode atingir nem pela pura consci ncia nem pela eu dade nem por nada por nenhum samadhi por nenhuma compreens o Veja isso aqui compreens o polegar e dedo indicador Dali voc pode ir para a compreens o supra supra da pura consci ncia polegar Mas mesmo essa pura consci ncia da compreens o supra supra passageira Isso polegar j onde enraizam se ceu e inferno Portanto para conseguir um tratamanto total de raiz o que d para fazer por isso que eu sempre fico martelando esse apesar JAMES Acho que agora eu entend algo KARL Eles est o com inveja JAMES N o se preocupam n o uma compreens o ultimativa risadas Basicamente
118. que nunca pode ser criado e nunca pode criar sil ncio MONIKA Achei que fosse tudo por minha culpa risadas KARL Nem mesmo isso foi culpa sua de ter pensado que tudo fosse culpa sua Mas isso apenas um apontador total E isso paz O resto fic o O resto de novo tentar compreender e controlar o que exist ncia Essa exist ncia essa exist ncia m stica o mist rio da exist ncia absoluta voc n o pode jamais revelar tal como Voc tem que s lo Sendo o n o tem nem conhecimento nem n o conhecimento disso Tem simplesmente Aquilo que voc como o que Portanto todos esses acontecimentos essas ideias de sonho que chegam e v o n o podem tocar o que voc E somente isso paz em si O resto fic o Um MO O ingles Como podemos realizar essa paz KARL Essa paz sempre realizada e n o necessita da sua realiza o dela MO O E como posso realizar que isso o caso KARL N o tem nenhum como nisso Jamais vai ser no tempo Jamais vai ser numa ideia qualquer Jamais vai ser da posse de alguem Assim essa nudez da exist ncia n o pode ser propriedade de ninguem Voc tem que s la absolutamente Tem que ser essa nudez que a aus ncia absoluta de qualquer ideia do que voc e do que voc n o Voc mesmo a aus ncia da aus ncia disso o que a omnipresen a d Aquilo que a exist ncia em si e que n o tem experi ncia nenhuma dessa pres
119. que voc TOMAS Apesar do para so ou do inferno voc o que voc KARL Apesar da id ia voc o para so TOMAS Mas sabendo de alguma maneira que nem isso faz diferen a KARL O bonito isso Divirta se TOMAS Bem KARL Ahh bem duro TOMAS N o consigo divertir me com isso Logo tudo come a de novo KARL Ent o o que TOMAS N o nada de o que KARL Vai sempre recome ar muitas vezes Voc nunca vai achar o fim disso Ent o qual o problema Divirta se Mas logo vai come ar tudo de novo Ainda o medo Por que voc tem medo de si mesmo TOMAS N o sei KARL Como pode ter medo de si mesmo TOMAS Como posso n o ter medo de mim mesmo KARL Porque n o tem nenhum Si a temer TOMAS Certamente timo entender isso mas n o faz diferen a Quero dizer se eu n o tenho escolha como voc pode me dizer para fazer algo KARL Quem a n o tem escolha 89 TOMAS N o sei KARL Voc v O que voc n o sabe voc teme Ter medo de algo que voc n o sabe que id ia TOMAS Mas independentemente disso tudo n o tem outra op o KARL Aquilo que voc n o conhece n o um objeto no tempo ou algo assim est com medo do que voc n o conhece TOMAS Certo Mas voc acabou de explicar que tem que ser desta maneira para que a coisa toda seja como KARL N o Atodos os medos precisam existir n o esse o problema Mas n o existe ninguem qu
120. respostas sobre minha familia Mas a familia que eu nunca tive Um belo espet culo De fato foi a prepara o para eu vir sentar aqui porque ali com toda essa bebedeira os velhos reclamando das suas mulheres n o t o diferente daqui MARY Seus pais tinham um pub KARL E uma fazenda Sim Ent o s cinco da manh eu ia tirar o leite das vacas tarde jogava baralho com alguns vilarejos e noite cerveja at a uma E ent o as vacas de novo MARY Eles tinham uma fazenda e um pub KARL Sim Ainda t m Mas eu fug Minha irm continua a Ela se encarregou Estou t o agradecido Mesmo quando ele se comporta igual a uma m e ainda assim me sinto feliz MARY O que voc quer dizer KARL Ela tem que cuidar dos filhos e assim s vezes precisa ser dura E a sua 123 obriga o Ela uma boa m e Uma boa m e uma chatea o para o resto do mundo risadas Ela s se preocupa com os seus filhos com o que eles conseguem Mas tudo bem MARY E voc tem filhos KARL Eu N o Veja tudo uma demanda dessa totalidade Se voc uma m e precisa se comportar como tal Precisa preocupar se mais dos seus filhos que dos outros Assim um lado voltado ao amor e um outro lado grrr lutar M e isso Assim que funciona e totalmente como isso deve ser Ent o fazer o que N o tem ninguem que pode evitar isso A m e n o pode n o amar o filho MARY M es j nascem
121. ria ecos de informa es e sonhos e filmes ecos do dia ecos dos sonhos da noite Tudo isso ecoando MO A Ainda muita identifica o com isso KARL E o que h de errado com a identifica o Se n o tem quem possa identificar se o que h de errado na identifica o Por que voc sente que precisa ser n o identificada com o que Quem precisa que isso mude Voc se torna uma pessoa no instante em que quer ser feliz para sempre S isso Mas junto com esse sonho v m as experi ncias de felicidade e de infelicidade de c u e de inferno Tudo inclu do no progama total da sua imagina o porque tudo vem no pacote das polaridades e das sombras no meio as sombras e tudo o mais Mas tudo isso voc e tudo por voc voc a Fonte absoluta de tudo isso Tudo isso Aquilo que a sua realiza o seja o que for E disso n o h sa da N o faz diferen a voc ir para este ou aquele estado para essa dimens o ou aquela compreens o Toda compreens o ou n o compreens o existe porque voc e elas est o a porque voc Aquilo que o Si absoluto Ent o o que que precisa chegar e o que precisa mudar N o tem vantagem em nada Esta pessoa s existe porque voc tem a id ia de uma eventual vantagem em se compreender algo ou mesmo em conhecer se a si pr prio porque voc pensa que haveria vantagem para o que voc Esta primeira id ia duma vantagem simplesmente uma imagem um fantasma At
122. s a ucar KARL N o ch ou algo assim O que mesmo MO O que fez o refresco para Karl Suco de noni Uma MO A Suco de Nomi KARL No me nenhum eu MONIKA Nenhum eu Finalmente sabemos o segredo muita risada THERESE Podemos sair para comprar KARL E um suco n o eu Podem compr lo no Ramana Supermarket N o no ashram mas no mercado em frente 222 A ideia de melhor j bem pior LIZ Karl tenho uma pergunta que fica a rolando pela mente N o consigo obter uma resposta que me satisfaz ent o certamente voc vai esclarecer esta quest o O que o que re incarna Se nunca nascemos e nunca morremos o feto vem e o Si est a esperando para simplesmente ficar dentro do feto e do adulto e assim por diante Continuo me perguntando o que diabos isso que re incarna e por que nos preocupamos com isso MONIKA Sim isso mesmo LIZ Se o Si n o pode nascer e n o pode morrer o que que re incarna ent o A mente KARL S o tend ncias A o e rea o da consci ncia transformando se sem fim Pode chamar isso de consci ncia k rmica ou energia k rmica Uma rea o em cadeia de energia Portanto existe aqui agora consci ncia incarnada MONIKA Desejos KARL Tudo consci ncia Voc n o pode dizer que desejos incarnam LIZ Ent o s o mol culas que grudam juntos o tempo todo KARL Nada de mol culas Consci ncia Aquilo que mol cu
123. se define a si mesmo ou de quem se apaixona 189 sempre separa o Pois para o amor precisa de dois separados Para Aquilo que chamam Paz n o tem segundo n o tem nem a o nem n o a o Mas amor como uma ideia do amor e do amado Da Paz desta paz imensa desta paz absoluta voc n o pode fazer um conceito como de uma paz elevada ou uma paz baixa por exemplo Tem somente Paz JAMES Algumas vezes essa cola parece ser menos grudenta e ent o h uma paz KARL E por isso que o chamam uma fra o de segundo a split second Por esse split second voc cai fora desse amor E ent o a cola sumiu JAMES Para mim s vezes essa coisa se d no tempo Por dias talvez ou por semanas um senso de paz um senso de saber KARL Voc simplesmente entra nessa un dade da separa o voc vai para a un dade Ent o voc sai do dio porque durante a separa o voc odeia a separa o Jamais pode aceitar a separa o Ent o voc entra na un dade o que pode chamar de amor E ent o voc est nesse amor esse ah o amor JAMES Mas s uma experi ncia KARL De tudo onde voc entra vocie pode tambem sair novamente E como esse pingue pongue que todos conhecem Ceu e inferno Inferno a separa o e ceu a un dade e cada um dos dois existe porque o outro existe JAMES S o apenas polaridades KARL Simplesmente representam a polaridade de ceu e inferno O ceu cria o
124. se divertindo absolutamente ou voc pode ser o divertimento dele Qual o problema Ambos n o s o um problema TOMAS Ent o mais ou menos como dizer sim para tudo KARL Ninguem diz sim TOMAS Sem dizer sim mas a tem aceita o gt KARL E quem precisa disso Quem precisa dessa aceita o Esque a Esque a a palavra A aceita o em si n o precisa de aceita o O que precisa de aceita o n o Aquilo que aceita o Fazer o que N vai haver a sua aceita o garanto lhe Isso a quest o toda Voc n o pode p r a aceita o no seu bolso e lev la consigo pelo resto da sua assim chamada exist ncia a pessoa eu que tenta ser feliz o tempo todo e ent o tenta aceitar o que Mas voc n o pode jamais aceitar Aquilo que THERESE Mas nem mesmo com rela o a esse anseio eu n o posso fazer nada 16 KARL Ah meu Deus THERESE N o estou s perguntando KARL Ah sim s perguntando Voc quer uma carta branca ou algo assim Uma absolvi o para sempre Eu n o posso fazer nada N o sou eu quem faz N o encontro solu o E mesmo isso est bem Eu n o sou culpada Mas Therese sempre culpada Ela a culpa em si risadas Ouviu a a confirmacao THERESE rindo Feliz culpa e feliz fracasso KARL Sempre se cotucando Com a sua espada Eu n o sou culpada risadas THERESE Voc sabe quando est vamos em Portugal n s nun
125. se torna mais consciente e voc ficou mais consciente porque bla bla bla o castelo de cartas cai ah n o Voc precisa ser apesar da busca apesar dos sadhana e n o porque alguma coisa parou Vivo repetindo isso martelando nisso que apesar de saber ou de n o saber voc o qu voc n o por causa O conhecimento que voc pode adquirir de toda maneira de segunda m o Portanto pode esquec lo E mesmo esse conhecimento que chega por causa de uma aus ncia temporal de esp rito ou de uma mente em branco tambem algo dependente PETE Mas esse colapso quando voc fica completamente nu e ent o consegue passar pelo olho de agulha n o digo que atraves dos sadhana que pode se alcan ar algo mas algumas vezes chega esse ponto de nudez depois de voc ter tentado tantos sadhana e finalmente jogado tudo fora e isso sendo um enorme fracasso para voc de repente voc chega nessa nudez e ent o tem a um momento em que voc realiza KARL Mas essa nudez voc cada noite no sono profundo Ent o seria como fazer sadhana para dormir Voc tem uma p lula para dormir ou uma t cnica para dormir em sono profundo por ter feito os seus sadhana que voc entra no sono profundo No sono profundo ninguem se importa com os sadhana ou de n o saber algo ou o que o pr ximo momento vai trazer porque n o tem a nenhum preocupado n o tem nem pergunta nem resposta Ou voc faz os teus sadhana para poder do
126. separa o e a consci ncia n o liga quem ganha a loteria quem ganha o pr mio Tem a seis bilh es de possibilidades e talvez um dos seis bilh es ou talvez dois ou talvez um de um bilh o ganha Mas quem vai ligar N o h nem mesmo um que ganha realmente Se a consci ncia como isso aponta para o pr prio corpo ganha a totalidade inteira est ganhando O Si que a totalidade da consci ncia n o liga quem ganha N o conhece 200 ninguem Tem tantas possibilidades de tentar e sentar e sadhanas e coisa e tal e quem sabe se para uma das formas algo despenca Mas de toda maneira isso j em todas as formas e portanto n o liga em qual das formas acontece Assim isso aconteceu para voc mas n o no que voc pensa que voc E no que voc pensa que isso n o vai nunca acontecer EMMA suspirando Sim sim KARL Esse n o acontecimeno acontece agora Sempre tem esse n o acontecimento Essa fra o de segundo split second aqui agora Nada por vir N o aconteceu com ninguem N o aconteceu com Karl lhe juro Nunca acontece com ninguem Nunca acontece para qualquer conceito de esp rito Nunca acontece para a consci ncia E quando esse sol interior nasce o sol da pura consci ncia de Si quando a pura consci ncia fica consciente dessa pura consci ncia que a pura consci ncia em si isso n o est nas m os de ninguem Por chamado de um acidente Por acidente voc entra nesse sonh
127. separa o absoluta Aquilo que o Absoluto S existe o Cora o absoluto na separa o na un dade e mesmo na pura consci ncia Tudo Cora o Nada precisa aparecer ou desaparecer para que Aquilo seja Portanto voc n o precisa trazer nada para nenhum lugar porque isso j em todo lugar e em lugar nenhum Em lugar nenhum veja bem e n o em qualquer lugar Este paradoxo voc n o pode dissolver De isso n o ter lugar mas de n o haver nenhum lugar sem isso De nisso n o haver tempo mas de nenhum momento existir sem isso Isso o que voc entre as duas afirma es 127 Voc se equilibra entre a sabedoria do vazio e a plenitude do amor No meio nessa terra do nunca nunca voc S o os dois lados d Aquilo que voc o vazio e a plenitude a sabedoria e o amor e voc Aquilo que a ess ncia de ambos VICKI Se voc a ess ncia de todas as polaridades elas v o tornar se iguais KARL N o A polaridade existe e h uma harmonia em tudo que esta polaridade traz ou n o traz Aquilo que polaridade n o pode ser perturbado por nada que polarizado ou como seja que ela se apresenta N o importa em que ponto voc est no balan o do p ndulo j que voc o p ndulo por inteiro n o precisa se preocupar para onde o p ndulo vai Para este lado para o amor ou para a sabedoria ou no meio voc n o tem como distinguir Porque voc o p ndulo voc a exis
128. ser Voc duvida KLARA Sim eu continuo muito preocupada com o que voc disse ontem de que n o h vantagem KARL Mas que n o h vantagem a vantagem absoluta E s ver isso e relaxar nisso Porque se voc v que n o tem absolutamente nenhuma vantagem para o que voc junto com essa id ia de vantagem cai tamb m a id ia de desvantagem Ent o voc est livre da id ia de eu porque esse eu vive dessa id ia de uma vantagem e nada mais Sem essa id ia de vantagem nenhum eu poss vel Mas esse eu precisa duvidar porque este funcionamento produz a d vida nele e assim o sistema de sobreviv ncia inicia se Portanto voc tem que duvidar disso porque a partir dessa compreens o eu n o vai existir Essa compreens o vai simplesmente aniquilar voc totalmente ao arrancar esse eu porque o eu vive a partir de esperan as e vantagens Portanto esse problema de n o haver problema nenhum at disso voc cria um problema porque voc vive de problemas e nada mais KLARA verdade KARL Sim verdade ou n o risadas Aquilo que eu enquanto objeto vive a partir dessas d vidas e preocupa es e dessa id ia de vantagem Portanto tudo que chega para dizer lhe que n o tem nenhum problema voc vai sempre lutar contra essa ETI compreens o Voc vai sempre dizer Eu preciso meditar preciso fazer algo para que eu possa fazer alg
129. ser um buscador risadas BERTA Mas se tudo aquilo que lhe acontece um acidente divino voc n o pode evit lo Voc entra nesse t dio e n o t dio e nada suficientemente bom KARL o que eu disse BERTA Temos esse desejo sentimos essa falta de ser Aquilo do que voc est falando Por isso estou sentada aqui N o me canso nunca de ouvir o que voc diz mas tambem n o aguento isso de n o poder ser nada KARL Sim veja Est a o paradoxo BERTA Mas para voc f cil falando do lado de l risadas KARL Vem c para a cadeira Vamos dividir a cadeira BERTA E ent o tudo que voc diz eu ou o este grupo repetir Igual a um papagaio Voc diz que voc quem estabelece isso por assim dizer e eu estou falando do meu neg cio pessoal de Berta tentando entender isso e fazer isso e aquilo mas n o adianta nada KARL Sim eu espero BERTA Sim eu espero risadas Na realidade uma agonia sabe de sentir que com todo esse tempo eu ainda n o peguei isso KARL Vivo dizendo lhe nesses tr s anos que j estamos tendo esta discuss o gritando voc n o vai pegar isso nunca BERTA isso que sinto KARL Eu espero Nunca nunca alguem pegou isso essa a beleza dessa liberdade voc n o pode t la N o pode enfi la no bolso e levar para casa 136 FRANCESO Tem certeza risadas KARL Que esp cie de liberdade seria isso se voc pudesse enfi
130. sonho mas parece sonho RITA Parece haver uma pequena diferen a entre o que voc diz e o que eu experimento KARL N o n o Parece haver Mas digo lhe Aquilo que aqui agora Aquilo que o experimentador absoluto sentado ali nessa posi o de c mara daquilo que voc e 145 simplesmente fica olhando Tem a percep o pura percep o Essa percep o pura que a pura consci ncia como uma tela Estava a quando voc era um beb e mesmo antes intocada por qualquer sensa o de ter nascido ou de sensa oes do que este sonho poderia insinuar Eu s falo com aquela nudez que nunca foi mudada nunca se mexeu para a qual jamais aconteceu algo E como n o falo com um esp rito qualquer nem com uma id ia estou sempre falando com Aquilo que sou como Aquilo que intocado e jamais pode ser tocado por qualquer id ia e portanto n o pode ter sido feito nem n o feito por qualquer coisa Ent o seja Aquilo que o beb mesmo antes dessa inoc ncia Seja em nenhum sentido in no sense RITA Inocente KARL N o em nenhum centavo in no cent jogo com inocente Isso n o leva a nada Voc em nenhum sentido in no sense LOUISE E quem precisa saber isso KARL Voc Quem mais Aquilo que faz a pergunta precisa saber LOUISE Por que KARL Por que n o LOUISE Bem por que n o KARL Por que Do contrario eu n o estaria sentado aqui Voc estaria Poderia gostaria
131. t dio A totalidade da exist ncia requer que voc se preocupa KARL Bem Todos sabem como funciona Pergunta e resposta THERESE Eh ontem noite eu quase tranquei todo mundo KARL Ah sim THERESE Sa do filme e fui para fora procurar os meus sapatos e n o sei como tranquei a porta por fora Depois escutei buumm buumm buumm ent o eu KARL Isso j conhecido Mas deve ter outra sa da ainda Foi um filme bom THERESE A est ria era confusa e o ingl s demais pra mim N o consegu entender nada A m sica era boa KARL Precisa ver mais filmes Eu aprend o meu ingles olhando televis o nos Estados Unidos por isso estou acostumado THERESE Eu vejo filmes ingleses Estou mais acostumada com o ingl s britanico KARL Mmm Eu fiquei t o acostumado com Perry Mason Gozado porque aprendi meu ingl s com Perry Mason MARY Minha av era viciada em ver Perry Mason KARL Eu tambem Cada manh Uma hora Perry Mason e depois dez minutos Todas as MinhasCrian as Era o suficiente MARY E ela tinha uma caixa de bonbons Uma caixa de bonbons e Perry Mason KARL Sim o para so CHARLES Tudo bem agora que sabemos o que o para so podemos ir embora KARL rindo Soa bem Eu sempre tive um 5 em ingl s na escola THERESE a pior nota n o KARL N o tem mais uma No sistema alem o o 5 Se voc tem dois 5 voc est fora Um 6 significa estar fora de qualquer jeito E com d
132. t o curto KARL Que dia MRS ANGELINA Da noite ao nascer do sol ao p r do sol T o depressa KARL Ou muito devagar humm p ssaros est o cantando bem alto um casamento ou algo assim sil ncio KARL Ent o tudo bem Sil ncio MRS ANGELINA Eu n o gosto do sil ncio KARL Quem n o gosta MRS ANGELINA Voc fica nos segurando KARL Sim Se voc mexer nisso n o o v sil ncio EMMA Me espanta que voc fala todos os dias durante duas horas sobre algo de que n o se pode falar E um milagre KARL Sim se eu pudesse fazer isso Isso espantoso incr vel como Incr vel ndia E um blefe 210 EMMA rindo um blefe KARL Sim um blefe MRS ANGELINA N o diga que um blefe KARL O que MRS ANGELINA Voc sabe o que n o um blefe KARL O que n o um blefe MRS ANGELINA Um certo momento alguma express o essa uma que voc eventualmente recebe talvez n o um bla bla sil ncio KARL esfregando as m os e batendo palmas Nenhuma pergunta Ent o termin mos Bem Obrigado Grupo Somos n s que agradecemos FRANCESCO Quer dizer que posso tocar os seus p s risadas 211 21 de Janeiro de 2004 Sempre apesar nunca por causa de algo ou o fim da aceita o A consci ncia inesgot vel LOUISE Voc se curva diante dela Isso bem uma coisa de mestre KARL Curvau uaau Vuu auu As coisas chatas sempre s o depositadas aq
133. tem nada a ver com divis o KARL Mesmo a id ia de amor cria uma diferen a MARY E o que sobre paz KARL O mesmo Toda id ia que voc cria produz uma divis o Amor n o faz diferen a Uma MOCA Aqui estou com isso tenho que viver meu Deus E por isso que estou com problemas Com todos esses conceitos isso um lugar muito solit rio p 99 KARL E por isso que se chama o abra o da solid o o que a gra a Ali n o tem mais nenhuma id ia de amor ou outra coisa Isso n o felicidade n o algo MARY isso o que amor KARL Esque a Vai partir o seu cora o voc querendo ou n o MARY Sim o amor parte o cora o risadas Assim o amor Cora o partido KARL Tanto faz o que voc diz Meu Deus MARY Tudo bem KARL Est tudo bem a Algo mais FRANCESCO fingindo chorar Uma pergunta uma pergunta risadas Pobre Karl KARL Compaix o da parte dele Obrigado FRANCESCO De nada Cada eu um inimigo KARL Voc veio de Berlim KLARA N o estou h tres semanas agora na ndia KARL Est tudo bem KLARA Tem alguma coisa mas eu estou s observando e logo isso vai embora KARL Ah simplesmente cuspa tudo Chama se isse cuspir honestamente Alguem apelidou o de honestidade de fiss o nuclear risadas KLARA S hoje eu acho isso e n o t o f cil dar risada como ontem Algo aconteceu ontem a noite Meu corac o estava doendo po
134. um conceito mental e apenas a sua mente n o voc mesmo precisa de tal coisa a sua mente n o voc que cria a id ia de uma n o ilumina o E a mente que em seguida cria a ideia de ilumina o como a solu o e depois atinge essa ilumina o ap s o devido esforco E por fim a mente duvida da ilumina o atingida porque foi toda ela baseada em tempor rios conceitos mentais Partindo bem deste ponto que Karl come a a destruir todo e qualquer conceito de religi o de piedade ou coisa sagrada que alguma vez p de ser caro a alguem Quem quisesse classificar as filosofias religiosas poderia colocar Karl numa escola de pensamento conhecida como AdvaitaVedanta Advaita significa nao dualidade e a filosofia Advaita afirma que n o h uma verdadeira diferenca entre conhecedor e objeto conhecido a experi ncia mesma que experimenta a experi ncia enquanto o eterno centro permanence intocado durante todas as mudancas aparentes As ra zes do Advaita encontram se nos versos sofisticados das Upanishadas a destila o filos fica da antiga mitologia V dica do Hinduismo e portanto Vedanta isto o fim dos Vedas Alguns estudiosos sugerem que Advaita Vedanta tenha surgido como uma das respostas hinduistas ao budismo e de muitas maneiras as id ias do budismo correm parallelamente Mas o Advaita que Karl apresenta n o nem um sistema nem uma religi o desde que somente com a disposi o
135. velha ainda mais risadas LOUISE rindo Voc n o cai nessa Agora voc j tem idade suficiente KARL Oh agora voc j sabe melhor Mais pr tica Voc prometeu que iria me deixar satisfeita risadas Michael LOUISE Deixa ele em paz risadas KARL N o fala com ele Sen o cai a cabe a do Michael risadas Ent o qual o seu conselho pr tico LOUISE Bem deixa para l KARL Deixar para l LOUISE Chega de abuso por hoje risadas KARL Abuso Oh ela est ficando realmente psicol gica agora risadas Ela bem esperta Uma esperteza psicol gica LOUISE rindo Com uma mente est pida KARL Com uma mente est pida Oh vou lhe contar LOUISE Ah voc me faz rir e chorar ao mesmo tempo KARL Iss soa bem Primeiro dor de cabe a e depois rindo e chorando LOUISE Dois por um KARL Bam bam um belo exemplo Tudo bem Perguntas sobre isso algum conselho pr tico RITA rindo Ent o basicamente tudo um paradoxo e voc n o pode experimentar n o pode tratar de entender algo ent o toda essa busca completamente in til KARL Sim gra as a Deus Imagina se voc pudesse controlar a exist ncia pela sua busca e a sua compreens o Que id ia RITA Melhor ficar em casa se puder KARL Ninguem pode ficar em casa N o tem ninguem em casa Primeiro tenta achar o que em casa Voc nunca vai achar Meu Deus N o h ninguem que esta em casa s
136. vidas N o pela via mas por via Apesar da via Apesar do que s o experi ncias fugazes frente ao que voc Esse apesar de o split second e ent o 262 n o h mais nada a acrescentar Apesar de toda a hist ria apesar de tudo que se passou ao que est sua frente esse corpo e mente ou como dizer tudo de experi ncia que se pode experimentar apesar de tudo isso voc Mas Aquilo que voc voc absolutamente n o sabe JAMES Mas isso ainda complicado KARL Complicado JAMES Houve um tempo em que esse n o evento ou essa n o experi ncia aconteceu KARL Voc pode dizer que para esse organismo corpo e mente ainda h tempo pois sem tempo sem separa o n o haveria nem forma nem n o forma Mas a n o havia um tempo le aqui agora Este corpo precisa do tempo Este objeto imagin rio precisa de um sujeito numa circunst ncia simplesmente para poder ser experimentado Portanto voc precisa desse tempo imagin vel e dos quadros e dos corpos e objetos para que experi ncias possam acontecer JAMES Ent o esse n o evento essa n o experi ncia KARL aqui agora JAMES O tempo todo KARL N o h tempo nisso Nem mesmo n o tempo Tempo e n o tempo aparecem n Aquilo JAMES E isso a realidade do que Karl constantemente KARL N o a realidade d Aquilo que n o conhece realidade E Aquilo n o quer c
137. voc ou seja gra a n o vai ter gra a Portanto melhor n o esperar por ela Aleluia Acho que isso foi um bom adeus Muito agradecido Namast TODOS Agradecidos Namast 76 17 de Janeiro de 2004 Ainda o fracasso feliz ou o fim do intelecto O espirito na garrafa KARL Trocamos hoje Um MO O N o n o Voc senta ali Isso est bem KARL Muito obrigado De nada Tudo bem Uma MO A O microfone est ligado KARL Sim diz on mas s vezes nunca se sabe Bem quem esta ligado hoje KAATJE Tenho um monte de perguntas Mas n o sei por onde come ar voz tr mula Acabo de chegar aqui faz tr s dias e com essa sensa o constante que quero chorar o tempo todo KARL Chora chora KAATJE l grimas come am a correr Isso t o bonito As pessoas que encontrei e como se eu estivesse sendo carregada por isso tudo como se n o estivesse fazendo nada Todo mundo e tudo cuidando de mim Nem sabia quem voc nunca ouvi falar de voc e todos se admiravam que eu n o tinha ouvido falar de voc risadas e eu n o sabia o que esperar quando vim para c ontem e tenho ficado nesse estado constante de n o sei como solu ando eu n o sei KARL Acolhe o S diga 1 Sim O que dizer KAATJE O que dizer KARL Soa muito bem Ent o simplesmente fique contente com isso KAATJE Fa o isso E tambem sinto que n o estou fazendo nada Simplesmente acontece Tudo me aconte
138. voc Quantas vezes eu lhe digo que isso n o LOUISE um florescer ficar vermelho um florescer KARL Um florescer LOUISE Da carne Vermelhid o da flor de nudez KARL Sim eu disse que se essa energia tocada se esse choque acorda como um flash lampejo de energia como quando o elefante acorda Ramana dizia quando lhe perguntavam porque ficava se sacudindo tanto O que fazer quando um elefante acorda dentro duma cabana algo inevit vel porque isso como apaixonar se Voc n o pode evitar que chega MO A da Hungria rindo Eu sei KARL Portanto eu estou dizendo que quando isso acontece um bom indicador para essa impot ncia j que voc n o pode evitar de apaixonar se voc n o pode evitar algo que cai do ceu que cai d Aquilo que a vida em si Essa energia de vida come a e ela incontrol vel Uma MO A inglesa Ela te deixa cega KARL A beleza justamente isso Completa falta de contr le o que voc experimenta Tudo que voc tem pode controlar mesmo os pensamentos talvez por uma t cnica de medita o qualquer d para controlar a sua aceita o os limites de sua toler ncia Mas quando isso acontece n o d para controlar simplesmente Ah merda De novo Tudo em v o Da que apaixonar se o mesmo ou seja a falta de controle simplesmente ficando evidente E especialmente quando voc quer evit lo a que voc cai ainda
139. A E mais uma vez surge esta id ia de predestina o KARL E da Est bem MONIKA Predestina o pode ser uma refer ncia KARL N o s mais uma id ia O principal ver que n o tem ninguem que tem uma predestina o ou n o predestina o MONIKA Predestina o acontece KARL S serve para lhe dizer ou mostrar que se houver predestina ao voc n o pode mudar o que vem Porque assim voc descansa talvez nesse tudo bem Mas mesmo isso n o adianta Voc sempre levanta de novo e tenta de control lo MONIKA De toda maneira tem que ser tudo bem KARL E de um tudo bem sempre vem novamente um n o tudo bem Voc tem que viver com isso At se falar de predestina o uma tentativa de contr le porque entendendo isso como predestina o essa liberdade ou essa paz que v m com isso ficam como que dependendo dessa id ia Portanto fa a o que fizer voc se torna dependente de uma compreens o de predestina o N o pode se livrar isso N o tem sa da Um tal desprendimento totalmente apegado ao desapego Quando me perguntam o que fazer eu digo Seja totalmente apegado ao que voc seja esse ser absoluto j que voc n o pode n o ser apegado ao que sendo voc esse pr prio ap go em si Voc n o pode livrar se do que voc Na identifica o absoluta n o tem mais uma identifica o separada e esse tal separado simplesmente acaba mas is
140. A Sabe quando voc olha para mim eu fico vermelha KARL Voc fica timida MO A dando risadinhasJComo quando era crian a se eu tinha feito algo e alguem olhava para mim KARL Eu tambem estou sentindo o Pego voc disfar ando MO A Disfar ando o que 144 KARL Qualquer coisa E como quando voc tem uma crian a pequena que fez algo errado e ent o Ah eu sei o que voc fez Eu sabia que voc est disfar ando MO A Nenhuma id ia o que eu fiz s rio risadas KARL Voc n o faz nenhuma id ia Isso voc sabe risadas Tudo bem vou procurar em outro lugar Sim Vida em si n o pode ficar ainda mais nua RITA Tem algum aspecto do Si que s fica contemplando a si mesmo KARL N o N o um aspecto que fica contemplando o Si Nada sem o Si RITA Quer dizer que n o h nada mau e nada bom KARL H mas n o h Voc n o pode dizer que n o h porque se disser que n o h ent o ainda tem este n o h Precisa dizer algo como Neste sonho h na realidade n o h Portanto nesta realiza o h mas na realidade n o h Assim tem a todo esse sonho mas n o tem sonho Este paradoxo voc n o consegue solucionar Este koan n o pode entender RITA Te deixa louco KARL Sim Mas ficando desta maneira totalmente louco totalmente confuso mesmo nessa experi ncia de confus o total voc v que a confus o total n o pode tocar aquilo que voc O que ent
141. ARL Chorar Eu choro frequentemente Quando tem um filme triste eu choro Como posso n o chorar quando tem um filme que lhe espreme l grimas risadas Realmente A eu tenho que chorar N o tem diferen a entre o experimentador o experimentar e o que experimentado Qualquer tristeza por a voc Qualquer felicidade por a voc Tudo que puder trazer tona voc Como pode n o estar em compaix o com o que voc MO O E se olharmos em grande escala digamos pelo planeta todo pela humanidade KARL Pela humanidade Oh Primeiro precisa achar a humanidade depois podemos falar dela MO O Tanto faz tem a o que tem Certo Cada semana cada dia as pessoas causam mais dor umas s outras KARL Desde que houve humanidade tinha guerra e dor e sofrimento Voc est certo MO O Mas est ficando mais e mais agora KARL N o Vai Idade Media vou lhe contar a tinha bastante dor e sofrimento talvez 272 hoje a quantidade de pessoas maior por isso voc pensa que h maior quantidade de dor e sofrimento Mas qual a sua pergunta O que deveriamos fazer com a humanidade ou o que N o fa am mais sexo porque assim n o ter mais tanta dor talvez porque n o ter mais tanta gente MONIKA Brahmacharya KARL N o se me perguntarem o que fazer com a humanidade com todas essas pessoas eu diria a cada um N o faca mais sexo assim n o haveria mais gente e ent o n o te
142. ARL N o Mas seria f cil Ent o qual era a sua pergunta KLARTA N o n o foi uma pergunta s um ponto de vista KARL Que eu estava ganhando na loteria voc disse KLARA Sim Um MO O Loteria divina KARL Sim mas n o ganhei nada com isso E isso t o bonito Voc n o ganha nada com isso Oh voc o sortudo risadas A loteria do nada ganhar Voc joga na loteria e fica feliz Oh gra as a Deus n o ganhei nada Tive seis certos e nada no pote Outro MO O eles retiram o pote KARL Voc n o pode mais fumar MO O N o o pote do dinheiro risadas KARL Tudo bem agora algumas perguntas s rias risadas FRANCESCO Para um guru s rio A pessoa alguem que espera que isso tenha fim KLARA Como se reconhece um verdadeiro guru KARL N o pergunte a mim Todo buscador sabe melhor que eu Porque buscadores fazem gurus De modo que voc quem manda Pergunta a si mesmo o que um guru e o que n o Tem sempre essa discuss o Oh o meu guru melhor do que o seu com certeza porque eu tenho um guru verdadeiro voc tem s um qualquer um Aquele n o nada em compara o com este Vai para esse a e ent o voc vai ver Na presen a dele meu Deus aquele ent o Oi ioy ioy risadas CHARLES Quem sabe se a diferen a n o que um falso guru produz buscadores KARL Voc acha que falsos gurus t m disc pulos CHARLES Sim eles fazem buscadores B
143. ARL Oh voc vai sentar aqui risadas THERESE Eu v esse filme Greystone The Legend of Tarzan e na saida eu falava macaqu s Adorei Voc n o pensa mais S exprime algo ah ah oo oo KARL Oh eles s o bem tesudos vou lhe contar CHARLES Nem come a isso aqui conosco les poderiam entender KARL Therese ouviu N o fa a isso em Tiruvannamalai les poderiam entender voc THERESE Sim onde eu moro o telhado vive cheio de macacos e eu fico olhando para les e como uh oh KARL Melhor falar em Hebreu Oi yoi Perguntas Voc s n o ficaram colecionando quest es nos ltimos dias N o chegam aqui com uma cole o de perguntas para mim LIZ Ela sabe melhor KARL Ela as deixa em casa onde est o bem protegidas risadas N o h nenhum momento sem Aquilo que voc 234 MR IYER Pode contar nos algo de como voc v os poderes m sticos exibidos pelos yogui por exemplo Yogui Ramsuratkumar Ele curou muita gente de suas do n as KARL Eu diria que les lhe atribuiram isso mas n o foi le MR IYER Perd o KARL Voc poderia dizer que teve cura a mas n o foi por causa do Yogui simplesmente algo como uma coincid ncia A cura vem da mesma fonte como a doen a e n o de um Yogui le nunca deu algo e sempre apontava para isso Se voc chama o de Filho de Deus simplesmente que le Aquilo que a Fonte absoluta do universo Mas por causa disso nada acon
144. Copyright C 2005 de Karl Renz KARL RENZ O pr ximo gole de caf ou Impiedosa gra a Oito Dias em Tiruvannamalai Conversas com Karl Transcritas e editadas por Karen Quastler Karen Quastler karen icumming com 707 829 3605 p gina do Copyright Copyright C 2005 de Karl Renz Indice Introdu o ao original em ingl s Travessuras Advaita por J Cumming Notas do editor no livro original 15 DE JANEIRO 2004 DA UN DADE TODOS VOLTAM OU O FIM DO AMOR DIVINO Quebrar a cabe a partir o cora o p 11 Voc o fracasso absoluto p 14 A gra a vai partir o seu cora o p 16 Uma pe a do amor divino p 19 Abra ando a solid o p 20 Cada eu um inimigo p 23 Sem lugar para aterrissar p 25 Nunca voce vai atingir o amor p 28 Isso aqui agora t o extremo porque voc essa exist ncia extrema absoluta p 29 Apagando o questionador p 32 16 DE JANEIRO 2004 SEM HAVER SEGUNDO HA LIBERDADE OU O FIM DO LIVRE ARB TRIO A falta de dire o do S p 37 O que Karl Voc deve estar brincando p 41 Cora o tudo que h p 44 Gra a sem piedade p 49 Superando a Ad o e Eva p 55 A absoluta piada de achar que voce pode escapar desta exist ncia que voce p 57 O sil ncio que voc n o pode ser interrompido nem por todo o barulho da India p 60 N o h nada mais negativo que o pensamento positivo p 61 17 DE JANEIRO 2004 AINDA O FELIZ FRACASSO OU O FI
145. Deus tem que ser controlado por esse diabo eu assim que surge o inferno com a primeira mentira e o primeiro mentiroso eu E tudo que sai disso mentira 221 ROSA O pecado original isso acho KARL E voc a pecadora original N o pode culpar ninguem mais S a si mesma O que seria bobagem ROSA Mas isso tamb m o teu si KARL N o meu si ROSA nosso si KARL Nem mesmo nosso si ROSA meu si eu mesma KARL E especialmente voc risadas Enquanto voc se v como voc mesma como n s mesmos tudo isso surge de voc Mas de onde vem isso n o fa o ideia ROSA Mas n o tem nenhum eu mesma KARL N o Quem lhe diz ROSA Voc KARL Eu Digo at que n o h nem mesmo um Si pois at Si uma ideia E para o que voc n o existe nem mesmo Si H um total Desinteresse de si Selflessness Aquilo que Si n o conhece Si nenhum ent o fazer o que N o h meu si n o h seu si n o h nem mesmo si Portanto n o tem minha bolsa e sua bolsa Bolsa para cada um Desembolsa risadas FRANCESCO Beba KARL Oh de novo a famosa bebida Hoje isso est realmente bonito THERESE Mudou a cor KARL Ontem tinha cara de limonada mas isso hoje marrom Saud vel MONIKA Infern oso trocadilho de hell inferno com healthy saud vel KARL Oh infern vel Aleluia FRANCESCO Voc p
146. E assim fica f cil KARL N o N o est nas tuas m os de aceitar isso Ainda se trata de uma aceita o pessoal e n o significa nada Essa pequena aceita o tempor ria quando v algo isso uma compreens o puramente mental Mas eu estou falando de voc ser Aquilo que anterior a qualquer ideia de ser essa aceita o onde n o tem segundo onde n o tem nada segundo mesmo para se aceitar Falo dessa falta de esfor o da sua natureza dessa nudez e n o de uma compreens o que vem e diz que apesar de n o querer estar aqui eu estou aqui N o estou falando desse apesar N o esse apesar vem e vai N o se preocupa Isso nem est a Eu estou falando sobre aquilo que compreens o em si conhecimento em si e que nunca esteve ausente O saber do fato que voc existe tanto faz em qual ideia ou conceito esse saber dessa exist ncia nunca desapareceu Portanto voc nunca perdeu esse conhecimento absoluto que voc le existe independente de todo o saber ou n o saber relativo Apesar disso n o por causa esta a aceita o de ser o Absoluto que aceita o Sendo que esse conhecimento absoluto jamais foi perdido e portanto voc isso nesse Absoluto e n o por saber ou n o saber algo MATHILDA isso que eu quis dizer Voc n o pode sab lo nem n o sab lo KARL Sim Voc esse paradoxo N o pode n o sab lo mas tambem n o pode nem sab lo nem n o sab lo O saber e
147. Endireita a mat ria Me deixa muito forte Pronto ANTONIO Pronto N o sei bem para que mas estou pronto KARL Sofia SOFIA S uma coisa Onde posso encontrar um pouco de peyote risadas KARL para voc SOFIA Sim por que n o A essa altura ainda mais risadas KARL Estou pronta para um peyote FRANCESCO Estou pronto para qualquer coisa KARL Vamos ver se peyote est pronto para voc ouvem se ruidos altos de fora FRANCESCO Talvez uma boa nova KARL Tudo bem Tanto faz e referindo se aos ruidos Mais um que morreu ou o que Os tambores Sim est o indo com m sica para o terreiro do fogo GEORG Voc sabe o que s o esses ghats de queima LIZ Em Varanasi GEORG N o por aqui KARL Liz est de novo feliz LIZ Ah sim Estou de volta em casa E posso ser picada em pedacinhos novamente Adoro isso KARL Pronta para virar carne moida novamente Se n o h perguntas serias continuo com essas brincadeiras ANTONIO Vai Continua Uma MO A Vai em frente ANTONIO N o importa Est bem 173 KARL Para mim tambem E s se alguem quer uma mais s ria Sempre se pode desencadear algo com uma pergunta s ria ANTONIO Isso verdade At mais de duas horas daria para gastar com uma pergunta s ria KARL Com uma pergunta f cil ANTONIO Sim com uma pergunta f cil tambem KARL S uma pergunta simples f cil hoje THERESE Eeh Karl Sabe o que me vem quando encontro to
148. KARL Firme cabe a dura MRS ANGELINA Sim sim KARL Voc sempre pensa Tenho um prego e um martelo preciso fazer algo com eles Sen o n o os teria Tenho uma mente preciso fazer algo com ela Sen o n o a teria Precisa ser usada O sistema n o lhe d algo por nada Se houver uma possibilidade de sofrer preciso faze lo Sen o n o teria essa possibilidade Sim Aleluia Voc uma bela dummy boneco Chamam isso de crash test dummies para a exist ncia risadas FRANCESCO um teste explica o em italiano Mrs A KARL Boneco para teste testando se o carro est vel ou se o cinto de seguran a funciona Ou a ilumina o se este ou aquele caminho bom risadas GEORG Ent o todo sofrimento simplesmente opcional Ou tem uma componente 255 f sica do sofrimento e voc s cria um sistema de cren a para negar isso e se livrar KARL N o o sofrimento come a com a primeira ideia de que a tem um indiv duo eu O seu eu j um problema ps quico e a j come a o sofrer Tudo que fizer a partir disso s o tentativas de manejar a crise exist ncial ou mesmo de existir Porque isso j uma crise exist ncial desde o come o Tudo que voc faz depois tentar manejar esse sofrimento pois j com isso voc ao tomar essa imagem da exist ncia por aquilo que voc conferindo uma certa realidade a todas as experi ncias e mesmo primeira
149. KARL Sim FRANCESCO Porque est tudo na minha mente ou talvez s a esta hora Uma hora mais tarde eu n o acredito em nada disso KARL Gra as a Deus nunca houve qualquer mente Quem se importa com algo que nunca houve FRANCESCO Isso apenas mais uma ideia KARL E da FRANCESCO Tudo bem KARL Para quem Para mim mim mim FRANCESCO Sim Eu eu eu KARL Amar a si mesmo FRANCESCO Eu n o sei D na mesma para mim N o muda nada KARL Eu espero FRANCESCO Isso foi pesado agora KARL O que foi pesado FRANCESCO Esse Eu espero risadas KARL Eu absolutamente espero Isso a esperan a absoluta de que nada vai mudar por algo que eu disse Imagina se algo mudasse por eu dizer alguma coisa Eu poderia controlar a exist ncia Oh meu Deus FRANCESCO Eu quero controlar tudo risadas Esse contr le contr le contr le Sim e por que n o KARL Sim por que n o Vai firme Francesco FRANCESCO Na realidade n o sei por que eu gosto de voc risadas Mas s vezes certas palavras de voc da sua voz dessa desculpe dessa est pida consci ncia que me diz o tempo todo o que eu sou que eu sou livre e voc quer controlar e a partir desse contr le oh meu Deus Agora eu gosto do meu pai muitas risadas Meu pai gostava de 198 controlar Acho que talvez vou para casa Meu pai voc meu guru e eu n o tinha entendido nada da minha vida risadas KARL N o
150. L O apontador um apontador Pode fazer d le um sistema de cren a se quiser Se fizer d le o meu sistema de cren a e com esse apontador eu vou me tornar alguem entnao isso vira um sistema de crenca Se o tomar simplesmente como apontador ent o n o tem sistema de cren a porque esse apontador agora aqui e n o num quadro qualquer de tempo TOMAS O apontador n o aponta para um sistema de cren a KARL N o TOMAS Ent o tem algo que difere de um sistema de cren a ali KARL Tem algo diferente N aquilo que um sistema de cren a voc n o pode acreditar Precisa ser esse sistema de cren a em si TOMAS Como voc de toda maneira todos os sistemas de cren a KARL Tudo em que acredita voc TOMAS Ent o n o faz diferen a 293 KARL N o faz diferen a Mas ao receber esse apontador voc pode ver totalmente que todas as diferencas que pode haver ali n o fazem diferen a Tudo que vem e vai nunca vai fazer qualquer diferen a para o que voc Nunca fez nunca far qualquer diferen a Portanto todas as diferencas e todos os diferentes g stos e formas da exist ncia e estados de vir e ir existem maravilhosos nicos Cada momento t o nico como pode ser Cada floco de neve t o nico como poss vel N o tem nenhum floco de neve igual a um outro Somente tem o Si numas express o nica em cada momento fant stico Portanto divirta se TOMAS Obrigado KARL N o
151. L Voc acha que ganha isso de mim FRANCESCO Eu sei Estou brincando KARL Seria algo como Por favor fique Portanto nem mesmo brincadeira cobre a cabe a Algo mais tem que cair agora risadas MONIKA O teto JAMES Voc diria que Karl o que precisa cair KARL N o Como pode algo cair que nunca esteve a Primeiro acha algo que existe depois podemos falar sobre algo que precisa desaparecer JAMES Boa resposta risadas Penso que provavelmente para alguns de n s eu inclu do ainda penso que a tem um Karl KARL Sim divirta se com Karl como isso aponta para si mesmo tambem se diverte com Karl JAMES Outra boa resposta KARL tudo fun t stico fun divers o Tudo fun tasia Tudo fun t stico e tudo divers o Sofia algo a acrescentar para o resto do grupo Sofia quer agora urgentemente tomar peyote e realmente voar embora Sofia ri De uma vez por todas quero romper as amarras dessa escravid o de THERESE Divertido risadas Esta manh estive pensando como preciso ir achar outro mestre e ent o eu jea estava sentindo falta dessa divers o daqui N o quero sentar em sil ncio KARL Voc nunca senta em sil ncio mesmo Que ideia que alguem poderia ser deixado em sil ncio Estou sentada em sil ncio BERTA Sim mas isso foi tambem o que Ramana ensinava KARL Mas n o sentado em sil ncio BERTA Ele estava e
152. L rosnando como um cachorro Rrraau rraau rraau FRANCESCO o Si est pido Isso um si muito est pido risadas N o esta manh n o acredito o que estou lhe dizendo KARL N o o Si n o estupido FRANCESCO Eu sou muito est pido KARL A consci ncia estupida THERESE Esta manh ele ficou brigando com o Si risadas 187 FRANCESCO Eu vou explodir tudo Que cara idiota LIZ Idiota um conceito FRANCESCO N o acredito Quem precisa dessas coisas Quem precisa dessa brincadeira Quem KARL Voc FRANCESCO Quem KARL Voc FRANCESCO N o acredito Continuo a fazer os meus sadhana e n o bom fazer sadhana porque sadhana n o o que eu sou Mas ao mesmo tempo eu n o sei o que sou Mas eu sei sim porque eu sou risadas Voc me diz que eu n o preciso de nada mas ao mesmo tempo preciso vir aqui para voc me dizer que eu n o preciso de nada KARL E isso liberdade FRANCESCO Mas eu n o sei quem livre Eu sou livre com sarcasmo Oh fant stico risadas KARL Mas essa a beleza da liberdade FRANCESCO Isso uma informa o muito til KARL o que sempre digo lhe Auto satisfa o FRANCESCO N o n o simplesmente masturba o Mas voc n o toma notas Oh Deus eu quero anotar mas n o O tempo todo KARL Depois do orgasmo c smico ele vai estar mais feliz masturbando o tempo todo risadas FRANCESCO Mas ao mesmo tempo e
153. M DO INTELECTO O esp rito na garrafa p 67 Caso acordar n o o toma pessoalmente p 72 H medo sim mas ninguem tem medo p 76 Mesmo a id ia de um jnani ignor ncia p 79 A pessoa alguem que espera que isso tenha fim p 81 O n o fa o nada quem faz mais p 83 Devo o quando a minha compreens o me abandona p 87 Tudo que voc faz contra a ignor ncia s a faz aumentar p 89 18 DE JANEIRO 2004 O PROBLEMA DE N O HAVER PROBLEMA NENHUM OU O FIM DE PREOCUPA ES E T DIO A totalidade da exist ncia requer que voc se preocupa p 94 O fim da imagina o p 96 Acendendo a fogueira do absoluto burn out p 100 A familia que Karl nunca t ve p 104 Entre a sabedoria do vazio e a plenitude do amor p 108 Na d vida total n o sobra nenhum duvidor p 113 Seja Aquilo que n o pode ser imaginado p 117 19 DE JANEIRO 2004 CA ADORES DE SHAKTI E BRUXOS DA CONSCI NCIA OU O FIM DOS SISTEMAS DE CONTR LE Voc faz de si mesmo um objeto do desejo p 122 Vida em si n o pode ficar ainda mais nua p 125 Essa impotencia o Todo poderoso p 128 Para o infinito que voc voc n o est nunca preparado p 131 O que precisa de ajuda simplesmente uma figura de sonho p 137 Violentados pela exist ncia p 139 Voc nunca consegue calar se p 142 Voc n o pode n o divertir se consigo mesmo p 145 20 DE JANEIRO 2004 R APESAR DE EU N O DIZER NADA RELEVANTE VOC FICA AQUI SENTADO OU O FIM DE TODOS OS
154. N o importa Voc o que isso KARL divers o tudo Curta o LIZ Curta cuidar do jardim E curta satsang KARL Voc n o pode n o curtir LIZ Curta o estar separada e assim por diante KARL Porque mesmo nessa separa o voc simplesmente n o pode ser separada N o separar se daquilo que voc SOFIA Mas se isso apenas uma quest o de entend lo ent o KARL O que Sempre come a com essa compreens o a compreens o desse Espirito Santo eu sou Pode come ar nessa compreens o vertical a qual apesar de qualquer compreens o que chega e vai embora apesar das experi ncias Com essa compreens o vertical desse Esp rito que sempre come a SOFIA E entre este vertical e o horizontal tem um encontro ent o KARL Um encontro Sempre agora Um encontro j agora SOFIA Ent o isso se passa dentro do espa o e tempo agora agora agora KARL N o Tem um agora vertical e uma eternidade horizontal No meio o Cora o de agora e eternidade um agora eterno Este agora eterno voc em ess ncia Este agora eterno o que voc o que o Cora o da exist ncia aquela nudez E a partir dessa nudez tem uma eternidade horizontal e um agora vertical E voc n o pode dar um passo sequer para fora disso sil ncio Agora Sofia fica zangada SOFIA N o n o N o zangada Algo diferente KARL O que SOFIA Eu n o sei KARL Chateada 186
155. NIKA L vem outra LIZ Estou aqui sentada com voc s e isso me passa tudo novamente pela cabe a Uma vez eu estava lendo sobre Shiva Era um certo poema numa lingua que eu n o entendia bem Mas tinha ali uma linha que se repetia muitas vezes e afinal perguntei ao swami O que esta linha E le disse N o isso n o isso n o isso Assim quando eu estou aqui sentada tudo n o isso e isso um al vio t o grande KARL E por isso que estou aqui sentado Tudo que surge n o isso LIZ brincando E de repente eu tinha chegado ilumina o risadas Vou dar satsang Embaixo MARY Isso n o e isso n o e isso n o n o amor N o isso o presente d KARL N o N o pode ser dado de presente a voc nem por qualquer linha nem por quaisquer palavras bonitas nem por nada n o pode ser dado MARY gra a KARL s rio Nem mesmo gra a MARY isso que quero dizer com a palavra presente gra a KARL uma piada aqui agora que a gra a est procurando gra a MARY Quem sen o a gra a pode fazer absolutamente neti neti E isso amor KARL Nem mesmo a gra a pode faz lo MARY E o amor n o tem expectativas pois isso o que estou dizendo KARL Mas voc ainda est definindo o amor MARY N o uma defini o KARL Claro que uma definic o MARY N o KARL Ah vem c Voc est numa divis o 25 MARY Amor n o
156. ONIKA Oh querido KARL Voc quer sempre conseguir mais MONIKA N o melhor KARL Ilumina o melhor risadas N o isso simplesmente se resume em algo dessa mente nesta ideia de posse Se n o tem isso ninguem se importa Tem uma grande despreocupa o Mas no instante em que se identifica com algo vem o meu Esse meu sai do ter nascido de estar separado Voc cria uma minha exist ncia E tudo que faz querer melhorar essa exist ncia que a sua Assim a natureza disso Mas tudo que se pode melhorar coisa morta Vazia Tudo de segunda m o Roupas Continua com a dor de cabe a LOUISE No momento estou bem Acabou por enquanto KARL No momento acabou Foi banido LOUISE Punido KARL Puni o do contr le Na dor de cabe a LOUISE Voc se ocupa disso de novo KARL Se eu me ocupo disso risadas MONIKA Ele gostaria de devolver KARL N o tem grande compaix o por isso Normalmente realmente n o fa o nada Mas isso realmente duro de aceitar Ninguem consegue suport lo Se a tem alguem que n o quer nada de voc e nnao tem nada para lhe dar nada para mudar nada a fazer isso realmente duro para uma pessoa de aguentar Porque isso a pior coisa para uma pessoa experimentar Se n o tem ninguem que quer algo de voc Voc n o tem que mudar nao tem que melhorar n o tem que fazer nada isso como matar voc a ideia de matar voc que precisa fazer
157. Por estes dias teriamos um teclado e sinais estariam aqui MARY S para informar voc na maior parte do tempo ele estava usando gestos n o o teclado alfab tico KARL Alem do mais ele tinha um tradutor 129 MARY V rios KARL Mas nas ltimas semanas estava falando MARY S rio KARL N o fa o id ia o que as pessoas me contam Disseram que duas semanas antes de morrer ele come ou a falar novamente MARY E t o gozado eu volto novamente a escutar essas coisas Durante tantos anos isso n o acontecia KARL N o divertido inventar est rias MARY Agora elas chegam KARL Quem liga se s o verdade ou n o E como J Krishnamurti voc lembra ele d ficava com nervosismo Duas horas antes de subir para falar ele sentava no sof de um psicoterapeuta Mas depois ele subia e era deslumbrante Sem ter mais nada Mas duas horas antes ele ficava no inferno de tanto medo Eu n o sou digno disso n o estou preparado bla bla bla A coisa toda Isso uma est ria boa Se verdadeira ou n o quem se importa MARY uma est ria KARL Haa haa agora voc caiu Mas quem liga sempre algo bonito para se dizer O ensinamento maior de Yogi Ramsuratkumar deu se quando ele estava em c ma Atrelado s m quinas cheio de fios e ent o se alguem vinha ele levantava o bra o Estava como numa casa de vidro As pessoas podiam chegar e v lo como ficava nesse lugar atrelado s m quinas t
158. Proje o e como uma sombra controlar outra sombra Nada mais SOFIA Mas o que dizer de Ramana que apareceu a Papaji e lhe disse KARL E por que n o Ainda isso N o um fantasma aparecendo a outro fantasma mas simplesmente uma imagem aparecendo para outra imagem como que dando uma sugest o Como a montanha Tem uma montanha a Sofia tem a uma montanha Um v uma montanha outro v pura luz Qual a diferen a Portanto existe Ramana existe luz assumindo a imagem de Ramana como um s mbolo como uma sugest o como a montanha que um total apontador um apontador absoluto para Aquilo que anterior montanha Portanto se para a exist ncia inteira se para Aquilo que a exist ncia em si essa montanha um total apontador para Auilo que a exist ncia ent o o que Quando Ramana como imagem tomado por Papaji como um s mbolo nessa apar ncia ent o o que Mesmo aqui agora Ramana ainda vive como imagem FRANCESCO Sim mas nessa crise Ramana apareceu na frente de Papaji e lhe disse de ir a Tiruvannamalai para encontrar Ramana e que isso seria para le KARL Sim e da A Consci ncia n o pode fazer isso FRANCESCO Isso lhe ajudou pois le tinha viajado pela India por muitos anos procura de um guru sem achar KARL Estava sempre dan ando com Krishna FRANCESCO Sim mas isso algo diferente KARL Diferente como FRANCESCO Bem Ramana apareceu bem na sua frente e lhe disse par air a Tit
159. RL Imaginar Karl ah sim isso duro risadas JAMES A certa altura algo aconteceu teve uma cena qualquer que se passou N o ao Karl mas dentro da refer ncia do corpo e mente KARL Voc quer dizer que a certa altura teve um pequeno Aham Nada jamais aconteceu com Aquilo que voc JAMES Em que sentido Isso foi visto sentido ou ouvido KARL N o Foi simplesmente um Aham E ent o voc toma outro caf Nada de especial THERESE Tomo tantos caf s ultimamente risadas Um MO O Aham Caf KARL Isso o problema com os ca adores de experi ncias Eles querem sempre ter uma bem biggue grande Se eu quisesse eu teria um bem grande Fogo de artificio da exist ncia Ent o a exist ncia tem que me festejar quando eu tenho a minha experi ncia MO O Orgasmo c smico KARL Ah sim o orgasmo c smico que todo mundo procura 83 FRANCESCO Por um minuto MO O Lindo JAMES Ao mesmo tempo com todos esses mestres mestres iluminados do passado sempre houve um acontecimento um aparente acontecimento que teve lugar dentro do tempo ou fora do tempo Ramana fala sobre essa percep o de que ele iria morrer logo e depois viu que n o iria morrer e outros t m tido experi ncias semelhantes KARL Sim mas logo les enfatizam que n o houve nenhum antes e nenhum depois porque todas as id ias de tempo de coisas que v m e v o e acontecem tinham sumido absolu
160. S ANGELINA N o posso KARL seriamente Voc n o pode evitar o evitar Voc n o pode evitar a dor MRS ANGELINA chorando N o posso KARL N o MRS ANGELINA N o poss vel KARL Mas isso esse sem sa da e o nico caminho para sair da dor MRS ANGELINA Mas eu tenho que fazer parar esse sofrimento KARL N o tem sofredor Tente simplesmente encontrar o sofredor Parada total E prometo lhe nunca vai achar esse safado MRS ANGELINA Eu vou nunca achar KARL Voc n o vai achar esse safado de sofredor E como n o pode encontrar o sofredor nunca houve qualquer sofrimento MRS ANGELINA calmamente Voc tem certeza KARL Mas assim que tentar parar o sofrimento voc alimenta o sofredor MRS ANGELINA Porque estou vendo o meu sofrimento crescer KARL Sim uma crise Sempre crescendo increasing O mesmo tanto que voc quer evit lo isso aumenta E eu lhe pe o como Ramana pediria de achar esse danado de sofredor O rem dio ultimativo para qualquer sofrimento tentar achar o sofredor E n o achando o sofredor fica claro que nunca houve alguem sofrendo Faz parte da hist ria E se voc n o conseguiu achar a propriedade dessa hist ria de um eu que est numa hist ria ent o cad a hist ria de sofrimentos uma piada Uma ideia sofria por outra ideia com sarcasmo Oh meu Deus sinto tanta compaix o por essa ideia que sofre por 259 outra ideia ser
161. SOFIA N o sei JAMES Karl voc diria que voc ficou falando muito claramente sobre algo que n s n o podemos entender KARL Espero que n o JAMES Tudo bem Voc diria que ficou falando sem clareza sobre algo que n o podemos entender KARL Espero que n o risadas JAMES Voc espera que n o KARL Sobre o que eu n o posso falar eu nem falo nada JAMES N s podemos entender o que voc diz KARL N o JAMES N o Obrigado FRANCESCO Isso est engra ado THERESE E tem algo errado se entendemos KARL Nada Mas continuam a n o entender JAMES N o d para entender KARL Mas isso a beleza mais uma vez realmente se voc v absolutamente que apesar de entender ou de n o entender voc Nenhum entender pode fazer voc ser o que e nehum n o entender pode desfazer o que voc O que diabos voc ainda est procurando FRANCESCO E por que voc me diz isso KARL Por que n o FRANCESCO Sim mas por que Se eu tenho isso por que voc vem para c Por que gasta o seu tempo aqui e eu gasto meu tempo nessa reuni o chata KARL Eu estou sentado aqui porque tem um e por que n o aqui sentado Voc est sentado ali porque tem um por que ali sentado E um encontro de por que com por que nao FRANCESCO Sim mas por que eu preciso disso o tempo todo Por que preciso de voc para me dizer voc voc Voc quem Voc KAR
162. UISE Tudo bem KARL Tudo bem 158 LOUISE Tudo bem KARL E ent o voc vai de P ncius a Pilatus e faz a mesma pergunta Diga me por 29 que LOUISE N o desta vez eu n o disse por que Eu disse como KARL Ah como D na mesma LOUISE N o realmente como isso KARL Voc est por um tempo demasiado longo na Am rica Se torna um ndio de pele vermelha Como Como isso Como sair disso Como E da como LOUISE Tudo bem n o liga KARL N o voc precisa ver que qualquer vendedor de cachorro quente que prepara a salsicha quer ser feliz O prop sito felicidade Tudo que est sendo feito pela consci ncia o desejo de ser feliz surgindo da medita o sobre Aquilo que felicidade em si felicidade incondicional Tudo que voc faz como pessoa vem desse desejo de ser feliz o tempo todo O significado de pessoa isso Tudo que a pessoa faz em qualquer circunst ncia LOUISE Sim o que queremos paz queremos felicidade alegria KARL E voc at mata voc assassina pela felicidade pela paz Ent o o que um prop sito H seis bilh es de prop sitos LOUISE Ent o seis bilh es viriam para c KARL Mas para eles talvez haja o Mercedes Arunachala Pensam Se eu estivesse dirigindo um Mercedes eu seria Arunachala porque Arunachala simplesmente essa felicidade incondicional o que o Cora o Se eu dir
163. a eu come o a pensar escolho de virar direita e agora escolho virar esquerda E mais tarde alguem diz N o voc n o James Bond Voc est vendo um filme voc est num cinema voc est s vendo isso e voc n o fez essas escolhas KARL Mas com isso voc est num outro filme nada mais 29 66 risadinhas gerais e cochichos Mmm muito interesante etc KARL Voc sai de um filme para entrar em outro filme PETE Tem um certo deslocamento no qual posso ser aquele que tenho sido o tempo todo KARL N o tem deslocamento N o Nunca jamais PETE Primeiro pensava ser James Bond pensava ser aquele que virava para a direita KARL Mas mesmo como James Bond voc quem voc PETE Mas enquanto isso eu estava sentado no cinema olhando KARL Mas esse tal que lhe conta que voc n o o filme ainda dentro do filme Voc n o consegue sair do filme Voc Aquilo que o filme gostando disso ou n o Voc n o consegue sair do filme isso o sem saida Voc n o pode ir a outro nivel de compreens o e ent o estar fora do filme Isso novamente se daria por um esfor o e voc ficaria dependendo desse esfor o Voc seria dependente de uma certa compreens o de 105 que alguem chega e lhe diz Voc n o o filme voc n o o personagem E depois o que Apesar de Jesus ter realizado este Cora o ainda esta exist ncia e esta busca continua
164. a palavra amor E n o queremos deix la porque ela t o bonita KARL Sim uma pris o bonita AIKO Uma armadilha KARL Essa un dade uma armadilha t o bonita Eu estou aqui para apontar para essa armadilha na qual voc s est o Est o presos nessa beleza nessa id ia de beleza Mas uma armadilha tempor ria Voc s v o sair dela novamente N o se preocupem risadas Este ceu tempor rio o inferno Voc s precisam v lo como inferno Portanto n o se preocupem O ceu vai sumir e o inferno estar de volta LIZ O oposto do amor o dio Isso chega e vai embora chega vai embora Voc acaba deixando essa ilus o para tr s AIKO Sim mas voc ainda pode aliment la Infinitamente KARL Com esfor o voc consegue ficar com isso por um pouco mais tempo Se prestar um pouco mais de aten o a essa un dade voc consegue ficar mais MARY Isso n o o que eu estava dizendo ali s KARL Sim sim sim Voc nunca disse qualquer coisa MARY Bem isso verdade Dad THERESE Parece que estamos tentando diferenciar entre solid o loneliness e estar s aloneness Solid o implica sofrimento ao passo que estar s um lugar onde KARL Voc faz do estar s um todo uno N o existe mais alguem sozinho N o tem solid o Algo assim E tudo bla bla bla Pode esquecer Esque a e seja feliz por isso que todos apontam o estado de sono profundo porque nel
165. a a apresenta o do livro Das Buch Karl O Livro Karl o primeiro publicado com as conversas de Karl no original em alem o Agora temos aqui o primeiro livro de conversas em ingl s e Karl Renz continua a deixar louco tanto quanto a encantar e contudo as pessoas n o deixam de voltar Porque ele est tao certo e porque tao divertido Com Karl cada teoria cada dolo sagrado da mente pura brincadeira Mais cedo ou mais tarde ele vai lan ar seus ataques contra uma ou outra das convic es que nos s o mais caras e a picada vai arder mas logo em seguida entre brincadeiras e muita risada no clima relaxado de aceita o e bom humor que ele cria voc vai come ar a dar risada de si mesmo e os malentendidos enrijecidos com que perpetua o seu sofrimento v o dissolver se Karl n o ensina nenhum sistema ele n o prop e nenhuma filosofia Sua conversa vai se contradizendo ou andar em c rculos ou simplesmente convergir para paradoxos indecifr veis A sala est repleta de pessoas decididas a entender o que ele tem a dizer lutando para compreend lo perfeitamente de uma vez por todas de anot lo decor lo e ent o ir embora iluminados mas n o pode haver compreensao perfeita porque toda ilumina o que voc poderia captar perfeitamente seria uma mera id ia que eventualmente se perde com a mesma facilidade como foi adquirida Karl sempre aponta para algo al m das id ias e das conceitua es e para al
166. a a cirurgia e les fizeram o habitual check up preliminar Acontece que o resultado que acharam foi que n o havia nada que indicava a necessidade de uma cirurgia E les mandaram no para casa KARL M gico MR IYER le viajou ent o de Pondicherry diretamente par encontrar Bhagavan e lhe contou o que havia se passado no hospital Este disse Eu sei de tudo Voc vai para casa leva isso voc por favor vem amanh KARL Contaram a mesma coisa se Jesus e outros MR IYER Sim No caso de Jesus ele curou muita gente KARL Mas aquele que cura esse n o MR IYER isso o que eu n o consigo entender KARL Mas a cura definitiva quando lhe dado o conhecimento total do que voc atrav s do conhecimento de ser Aquilo de nunca ter nascido nunca morrer e n o 239 curando um corpo qualquer Porque essa cura final esse apontar para a natureza desse Cora o que voc isso a cura absoluta Que o corpo sara pode ser um efeito collateral mas todo corpo que foi curado agora est morto E um ajustamento tempor rio Todos esses milagres s o tambeem tempor rios e simplesmente relativos como um show surpreendente como David Copperfield que pode fazer um avi o inteiro desaparecer ou Sai Baba que pode produzir um linga Fazer o que Nnao importa Os dois n o significam nada S o a magia da consci ncia que capaz de tudo Pode fazer aparecer e desaparecer uma montanha Pode fazer apa
167. a completa falta de cheiro Nunca pode cheirar a si mesma Portanto tudo que procura pelo cheiro n o aquilo que voc Aquilo que voc nunca cheira Para o infinito que voc voc n o est nunca preparado MATHILDA Tenho mais uma pergunta Se eu n o posso influenciar meu futuro por desejo ou por vontade como que ele acontece ent o Quando tenho um pensamento ou uma id ia ela se realiza e s vezes bem depressa Por exemplo algumas vezes quando penso Ah eu queria encontrar esse meu amigo e ainda que ele est vivendo num outro pa s quando saio pra rua encontro com ele KARL Mas isso n o l gico Para voc encontrar um amigo no futuro primeiro precisa pensar em encontr lo Primeiro tem que fazer uma id ia ou uma id ia vem Eu quero encontrar esse a e ent o voc faz um esfor o para encontr lo Porque preciso que voc fa a um esfor o para que o futuro pode ser como o futuro pode ser uma interrela o entre futuro e passado Muito f cil de entender Primeiro voc precisa querer beber antes de beber MATHILDA Sim mas normalmente KARL Normalmente MATHILDA Isso um exemplo muito simples Eu deveria pegar um mais complicado risadas Realmente esse amigo n o poderia estar ali Eu estou morando na Alemanha e ele na It lia e um belo dia eu penso Ah gostaria de v lo e depois vou para a rua tomar um caf e ele est parado bem na minha fre
168. a diz risadas KARL Gra as a Deus eu n o sou o avatar Sei nadar Voc n o pode n o divertir se consigo mesmo SOFIA Posso at entender isso do sem sentido mas n o posso acabar com essa saudade de casa KARL Posso contar a piada mais uma vez SOFIA Isso eu n o consigo largar N o uma piada para mim Pronto KARL Mas eu lhe digo uma piada Para Aquilo que casa em si ter saudade de casa uma piada quer voc goste ou n o disso A sua saudade uma piada AIKO Ent o qual a boa nova KARL Qualquer novidade m noticia porque nada mesmo novo E quando nada novo nada velho E isso a beleza LOUISE Nenhuma nova a boa nova Um ditado KARL Mas ainda uma noticia MARY Ainda in form a o risadas FRANCESCO Isso um presente para voc KARL Todos os dias anivers rio ou o que FRANCESCO Sim para voc sim KARL Parab ns cantarolando Da da daa da da daa LOUISE Agora voc canta KARL Cada manh antes de acordar Junge komm bald wieder song popular dos marinheiros Filho volta logo risadas Ein Schiff wird kommen idem song Um navio vai chegar Se voc uma Tit vai virar um navio Titanic um navio que afunda Foi chamado Titanic pois na poca era o maior de todos Mas todos esses gigantes da compreens o v o ter que afundar RITA Melhor manter um perfil baixo 168
169. a entendeu isso um pouco diferente me parece Abidance in the Self algo como simplesmente ser Aquilo que Cora o o que anterior a esse pensamento eu e ent o permanecer anterior ao pensamento eu Ser Aquilo de onde vem o pensamento eu Permanecer nessa Fonte como essa Fonte que voc vendo que o pensamento eu chega de manh em qualquer forma de in form a o mas que Aquilo que voc anterior a issso KLARA Isso em realidade n o poss vel KARL Nada al m disso poss vel Voc nem pode n o permanecer em Si j que voc Aquilo de toda maneira Voc Aquilo que a Fonte desse pensamento eu o Cora o em si E nesse Cora o o pensamento eu enquanto in form a o brota ou floresce Mas voc n o aquilo que chega como um pensamento eu Portanto permane a n Aquilo que permanente absolutamente permanente t o s lido como poss vel nesse Cora o em si intocado por qualquer id ia isso permanecer em Si Seja esse Cora o em si que nunca foi tocado ou n o tocado nunca abalado ou mudado em nenhum sentido por simplesmente ver esse pensamento eu como j sendo um pensamento fantasma e permanecendo n Aquilo que anterior a esse pensamento Sentindo se atra do por esse pensamento eu e tomando o por algo real voc lhe confere realidade Mas voc a vida em si E pela sua vida em si voc confere vida Tu
170. a espiritual E ent o chegam ao Advaita para ouvir e tambem para dar se conta que eles mesmos j s o aquilo que est o procurando Porque Advaita ensina que no centro de todas as procuras e de todo conseguir voc o verdadeiro voc sempre esteve feliz e contente um feliz contentamento absoluto que nada sabe das id ias relativas de contentamento e descontentamento de salva o e condena o Janeiro no Sul da India O c u est l mpido de um azul vibrante todos os dias Flores abundam nas p rgolas nos arbustos nas rvores por toda parte O ar quente incha com os sons dos p ssaros que cantam dos trabalhadores que gritam e dos vendedores ambulantes que oferecem suas mercadorias No cimo de um telhado debaixo dum toldo de folhas de palmeira e com a presen a imperiosa do monte sagrado como fundo Karl bate papo brinca e responde as perguntas dos rec m chegados e dos admiradores mais antigos E o tempo todo ele vai apontando para cada um algo al m ao mesmo tempo em que insiste de que ele n o pode fazer nada para ajudar voc Notas do Editor Este livro procura transmitir um pouco do encanto e do drama de uma semana de satsang com Karl Trata se de uma transcri o no sentido estrito t o fiel como poss vel ao que de fato foi dito incluindo todas as brincadeiras collaterais at mesmo das n o t o apreciadas Mas isso faz parte da experi ncia e h quem diria que surpresas e humor n o s o menos imp
171. a mis ria KAATJE Sim KARL Pois no instante em que quer controlar a si mesma voc est separada do que voc De tudo que voc quer controlar voc faz um objeto de contr le seu Portanto voc faz de si mesma um objeto do conhecimento um objeto do tempo um objeto de qualquer coisa e isso sofrer Mas como parar com esse sofrer KAATJE Como parar com esse sofrer Esta manh n s fizemos isso rindo Rid culo Eu posso ver que loucura e continuo fazendo o KARL Ela perguntou Por que eu ainda fico sentada aqui Se n o h nenhum porque nenhuma meta pura divers o E simplesmente um relaxar e ficar em paz e faz lo mas sem expectativa qualquer Ent o a vida se torna ela mesma medita o FRANCESCO Relaxou KARL Um luxo FRANCESCO Voc lhe disse para relaxar KARL O luxo de ficar relaxado FRANCESCO N o faz parte do meu vocabul rio risadas KARL Larga o FRANCESCO Eu n o sabia que vim aqui para relaxar KARL Voc est aqui para um relaxamento total FRANCESCO Tem certeza KARL Sim FRANCESCO E voc me diz isso s agora KARL Dois meses mais tarde eu lhe digo por que ele est sentado aqui FRANCESCO Normalmente vivo deprimido Agora vou relaxar KARL Mas voc tem que passar por esse olho da agulha para chegar nesse relaxamento total Antes disso uma depress o Voc precisa ficar bem pequeno FRANCESCO Agora vou ficar relaxado Agora sei GRUPO Uuaau
172. a paz como um rio ou uma linha de paz com cada vez menos altos e baixos e sem tiques FRANCESCO Isso Parkinson risadas KARL Ah n o Isso como o rio da pura consci ncia Mesmo no sono profundo tem isso Durante o dia vai subindo e baixando em ondas tem picos e vales e depois no sono voc simplesmente desce para esse rio uno E depois de manh novamente isso come a a subir e descer Ora mais ora menos com emo es toques movimento Portanto cada vez fica menos quer dizer que voc volta cada vez mais para esse estado de sono ROSA Sim KARL Mas isso ser cada vez mais desapegada ROSA Sem palavras nenhuma id ia A familia que Karl nunca teve ANNA Karl fico pensando se voc pode ou se poderia passar todos esses pensamentos aos seus pais ou parentes KARL Se eu pudesse contar lhes ANNA Quero dizer como eles v o reagir KARL Oh muito bem Voc acha que eles pegam uma camisa de for a e me internam num hospital N o Foi bonito com a minha m e porque antes de morrer eu estava falando com ela sobre o livre arb trio e essas coisas todas Ent ela teve uma cirurgia dos pulm es retiraram metade de um pulm o com cancer e ela entrou em c ma por cinco semanas e eu falava com ela Quando acordou ela disse Karl voc tinha raz o Eu n o posso decidir quando vou morrer mesmo realmente querendo Ela realmente se encheu do filme todo Mas como n o posso d
173. a pergunta PETE Se o pensamento corretivo um mentiroso se cada pensamento um mentiroso e voc um mentiroso e eu sou um mentiroso KARL N o uma maravilha risadas MATTIAS N o se pode confiar em mais nada KARL Voc n o pode confiar em nada Tudo mentira Portanto voc totalmente n o confi vel Irre lie able irreem alem o louco lie mentira Irrer THERESE O que Irrer KARL lrrer significa voc totalmente louco Voc a pr pria loucura PETE Mas voc um mentiroso engra ado por isso divertido estar aqui dando risada KARL Isso a nica coisa o humor d Aquilo que o mentiroso Vendo que o mentiroso um mentiroso mentiroso mentiroso fica tudo einerlei uma coisa s tanto faz Einerlei quer dizer que tudo Si Portanto se tudo uma mentira ent o tudo Si Mas para apontar a verdade na medida em que voc definir verdade voc diz Mentira mentira mentira mentira mentira lie lie lie lie lie pronunciado lai lai THERESE como cantar uma can o Lie lie lie lie lie lie lie Karl e outros cantam juntos Lai lai lai lai lai lai lai Muita risada em toda volta THERESE O grupo cantando Vamos fazer um CD FRANCESCO Veja o que se passa depois de duas horas com este cara KARL Obrigado Todos est o rindo 108 18 de Janeiro 2004 O problema de n o haver problema nenhum ou o fim de preocupa es e
174. ada para matar Voc n o pode matar uma coisa imagin ria E da Simplesmente est bem N o posso matar uma imagem N o posso fazer nada com ela Ent o o que Assim voc descansa nessa paz absoluta de ver que n o h nada para matar E depois voc se d conta de que nunca houve algo segundo para Aquilo que voc Simplesmente foi uma id ia que caiu do c u MO A inglesa Mas continua acontecendo Voc continua contando e cometendo erros e tendo sucessos e KARL Claro MO A E de todo jeito isso continua acontecendo com ou sem esse segundo ou n o humm KARL N o importa isso a beleza nisso Mesmo essa experi ncia desse seja o que for que acaba n o tem import ncia Voc n o pode retirar se do que voc s isso Agora Aquilo uma retirada total mas sem alguem que estava a dentro Portanto fazer o que Se voc Aquilo que fazer o que MO A Ent o n o importa muito se voc sai matando ou se sai e d satsang KARL Por que eu sou uma m quina assassina risadas MO A Parecido n o igual KARL Igual igual Esta falta de escolha do ser essa desorienta ao que est sentada aqui esse sitz Karlchen senta Karlinho esse nome essa coisa pessoal qualquer se esta 64 pessoa segurasse uma id ia de vantagem eu n o estaria sentado aqui Eu simplesmente iria para algum lugar de ferias como pessoa eu faria isso eu deitaria no sol e tomaria uma bela marguerita
175. ade N o estou falando do amor de Deus que se ama a si mesmo MARY O Si a pr pria paz a felicidade em si o amor em si KARL Mas n o sabe o que paz MARY Paz em si amor em si 23 KARL Mas voc poderia cham lo de roupa de baixo em si risadas MARY Tamb m amor em si Por que teria de recuar da palavra amor KARL Porque um cone t o alto e isso simplesmente faz que seja t o especial MARY Ent o diga isso KARL Voc o deixa ficar assim Simplesmente diga a roupa de baixo divina ent o eu me sinto melhor risadas MARY Por que t o t mido Voc n o t o t mido com a palavra paz Voc n o t mido com a palavra felicidade KARL Tudo que voc disser eu tenho que destruir de qualquer jeito Ent o esque a isso MARY Talvez seja porque amor uma palavra t o mal usada N o compreendida KARL Tem tanta expectativa nela por isso que se diz Sat shit ananda porque voc n o espera que algo venha da merda shit MARY No amor n o tem expectativa KARL O que S de colocar esta palavra em qualquer coisa h uma expectativa GEORG Karl gramaticalmante amor tem um objeto e paz n o tem E t o simples KARL Sim isso um argumento S tem amor quando tem um amante e algo amado A paz n o MARY Est bem Ent o eu acrescento a palavra divino amor risadas KARL Esque a de vinho Meu Deus N o beba tanto Voc continua querendo ser b
176. al Voc diz que se baseia nesta experi ncia mas a coisa ultimativa voc n o pode experimentar portanto n o pode basear se em coisa alguma KARL Aquilo a experi ncia absoluta Aquilo que voc n o pode experiment lo E essa n o experi ncia absoluta tambem uma experi ncia um saber absoluto mas sem alguem saber ou n o saber uma total aus ncia de alguem que sabe ou n o sabe assim apesar de qualquer vai e vem E isso o significado de Nada jamais aconteceu para Aquilo que voc Aquilo que n o uma imagem n o um objeto nem nascido nem n o nascido tudo que se pode dizer n o o o que que pode acontecer para Aquilo Nada jamais aconteceu 80 para Aquilo que voc ou Cora o ou como queira cham lo Mas esta uma experi ncia absoluta de ser esse Absoluto que em cada momento dado anterior at a Ad o e Eva anterior mesmo ao in cio do universo ou o que for Aquilo que TOMAS Mas n o tem ninguem que experimenta isso KARL N o tem um experimentador como alguem separado mas tem um experimentador absoluto como Aquilo que N o se trata de uma experi ncia pessoal ou impessoal Simplesmente isso est se experimentando a si mesmo sendo Aquilo que anterior a tudo que pode ser experimentado sendo Aquilo que anterior at ao pr prio experimentar sendo esse Absoluto Isso um indicador N o quero enquadrar nada com essas palavras Simplesm
177. al de mente que criou qualquer coisa MATHILDA Mas n o parece que meditar e fazer sadhana faz diferen a Anteriormente eu KARL Anteriormente MATHILDA Antes de eu fazer sadhana n o acontecia tanto como agora de eu ter um pensamento ou uma id ia e de repente acontecer aquilo KARL Ah voc quem causou essa un dade ou o que a causa dos milagres MATHILDA N o eu n o me expressei bem KARL Mas soa assim Como um semin rio para avatares ou algo assim Voc quer sempre ter um lugar de estacionar o carro quando precisa risadas AIKO A o seu exemplo pr tico KARL E esse o seu truque especial sim Todas as bruxas come am assim Belo sistema de controle MATHILDA Eu ainda n o estou entendendo Ontem ouvi dizer que n o posso influenciar os meus pensamentos ou desejos KARL Voc n o pode querer o que quer porque Aquilo que quem quer j quis isso O filme j foi rodado Portanto pode haver desejos e a partir desses desejos alguma coisa vai acontecer pois faz parte do filme Causa e efeito H uma cadeia de a o rea o e tudo est interligado mas n o h ninguem que pode querer isso Mesmo o querer voc n o pode quer lo Voc n o pode pensar o que vai pensar antes de pens lo N o pode querer antes de querer MATHILDA Eu achei que estas vis es e a vontade surgem da mente KARL Mesmo isso n o pode ser voc quem pensa N o pode decidir o que vai pensar em seguida N o
178. algo A isso voc realmente resiste pois isso lhe tira todas as ideias de estar vivo de ser uma pessoa que precisa melhorar N o h nenhuma rea o a voc pois Aquilo nem conhece voc 229 Quem mesmo esse cara Nem fala comigo Eh fala comigo N o Nem te conhe o Me reconhe a Me diga que sou maduro Ou me diga que sou um fracasso qualquer coisa mas fala comigo Me diga que preciso mudar algo porque se eu posso mudar ainda estou vivo Mas voc me trata como se tivesse j morrido Sim isso mesmo LOUISE Sim bem isso o que se sente Essa coisa criada que fica martelando chama a aten o e eu posso senti lo no sistema de corpo mente Sabe como uma marca Sen o eu n o o sentiria E como um truque com algo de manipula o KARL O que LOUISE rindo Cada vez que penso estar sentado nele da dun da dun da dun da dun eu caio desse cavalo E um cavalo sem sela nem nada sai galopando para o deserto KARL O cavalo simplesmente sai debaixo de voc Meu Deus voc um tapete voador N o pode aterrissar em nenhum lugar Colch o da exist ncia Contr le absoluto ser essa aus ncia de contr le JAMES Karl voltando ao que voc dizia no come o sobre o ver E que nesse ver o eu e o universo desaparecem KARL A tem somente Aquilo que voc porque quando voc Aquilo que v voc tudo que existe n o tem separa
179. amente nesse seu ver que n o h nada que pode cair Para poder cair precisaria haver algo nascido ou surgido mas quando voc v que nada veio e nada vai embora a queda total esta a queda total de todos os tr s Se voc fala em primeiro deixar cair o eu sou assim assim e ent o indo para o eu sou tudo isso se passaria no terreno dos esfor os dos sadhana e dessa intera o de consci ncia MATTIAS E isso n o necess rio de alguma forma para que esse reconhecimento pode dar se KARL N o por necessidade Jamais parte da necessidade N o tem regra nisso E sempre singular Mas de novo digo lhe toda noite isso cai Voc conhece isso t o bem CHARLES Mesmo a pura consci ncia cai KARL Sim claro Voc n o consegue lembrar se do sono profundo A pura consci ncia cai Voc volta para Aquilo que coisa natural Como voc cai no sono voc tambem cai morrendo para dentro d Aquilo que Deixa morrer o que pode morrer j que isso nunca existiu mesmo e voc vai para esse lugar que a sua natureza onde n o se passa nada Jamais Todos o conhecem t o bem N o nada de novo que estou lhe contando Cada noite voc vai para Aquilo que a sua natureza A nica coisa que pode ser um erro que quando acorda voc vai seguindo o que te acorda Voc ama aquilo que te acorda e ent o voc envolve se com isso e assim nasce Cada manh voc d novamente a luz para a id ia de estar nasc
180. ando o porque Aquilo que voc n o pode ser encontrado em nenhuma circunst ncia isso o fim absoluto de qualquer sofrimento O fim do sofredor o fim do sofrimento porque ao n o achar o sofredor nunca houve um sofrimento isso N o nem mesmo o fim de algo porque nunca houve algo para ter que acabar Pois ent o divirta se MRS ANGELINA Veja Karl algumas vezes eu perdia a consci ncia Tenho ataques epil ticos KARL Sim gosto disso MRS ANGELINA E quando a crise epil tica chega eu sinto Oh Deus acabou tudo KARL voc quem vai acabar MRS ANGELINA muito estranho porque n o tenho nenhum controle do meu corpo KARL Mas isso genial um indicador total da gra a da sua impot ncia Divirta se com isso Nada tem a que pode prejudicar voc Nada a perder por perder isso que est consciente o controle todo Nada melhor que perder esse danado de controlador Ent o a gra a vem e o fogo do inferno come a Dando lhe essa experi ncia epil tica de pura eletricidade eletricidade do universo inteiro passando pelo seu corpo pequeno oouaaah Isso o que gra a Isso choca voc de vez 260 MRS ANGELINA gra a Voc me diz que gra a KARL Sim digo isso MRS ANGELINA Oh me sinto feliz risadas KARL Acredita ou n o esta eletricidade o que vocie consci ncia Pura eletricidade Todas as formas tudo eletrico Da quando essa a
181. anto n o h ent o absolutamente nenhuma necessidade de aceita o e mesmo nenhuma outra necessidade para Aquilo que voc ser Portanto a total aus ncia de qualquer ideia de existir ou de n o existir Aquilo e ent o voc aceita o Por m n o h mais nada para ser aceito por isso que digo voc n o pode aceitar jamais pois voc j a pr pria aceita o Voc n o pode ter ainda mais aceita o diante do que pois voc a aceita o em si e n o h nada a ganhar com uma relativa aceita o Fazer o que com isso Naquela aceita o absoluta que voce n o se pode acrescentar nada E depois quando voc aceita o que ent o E da tudo um vai e vem s o sombras fugazes de uma aceita o Ent o voc atinge algum contr le sistem tico da aceita o e da compreens o at novamente um camelo cruzar o seu caminho Pisando no seu p Nenhuma sa da Voc at pode aceitar como pessoa mas isso n o vai ser a sua aceita o N o podemos ir mais longe que isso Isso a ltima coisa o chamado satori Significa dar um passo para fora desse desejo na dire o daquele n o desejo Mas s isso Voc n o pode quebrar o seu pr prio cora o Vai ser quebrado quando quebrar Naquele split second nenhum nadinha antes E apesar de tudo que aconteceu antes com a sua aceita o ou n o aceita o independente do que voc fez ou compreendeu ou n o ele vai quebrar naque
182. apontar para essa impot ncia que voc j a qual nunca a precisou de nenhuma ajuda Toda imagem todo conceito que eu posso lhe dar n o pode mudar o que voc j que voc Aquilo que esse Absoluto Tudo que eu posso dizer n o passa de indicadores para Aquilo Mas como v na mente isso n o vai funcionar jamais Ent o voc talvez abandona a id ia de que a mente poderia conseguir uma vantagem por compreender alguma coisa E quando voc desiste de querer entender e v que a compreens o n o vai lhe trazer benef cios essa id ia desmorona A id ia do jnani desmorona e de repente Oh o jnani estava sempre a Eu j sou compreens o e eu estava procurando por mais compreens o Que id ia Eu sou esse saber absoluto sem nenhuma id ia do saber ou do n o saber Portanto aquilo que vive a partir do saber ou do n o saber a mente n o pode me ajudar Isso ver que a mente pode fazer de tudo que uma mente faz e que o que consci ncia pode prometer tudo que a consci ncia capaz de prometer esse diabo da separa o das promessas que pode prometer lhe algo mas voc v absolutamente que ele n o capaz de entregar lhe esse tesouro que voc ou seja ser o Absoluto em si Isso n o pode ser transmitido por nenhuma id ia por nenhuma compreens o por nenhum insight Por nada que voc pode imaginar isso pode chegar N o tem nenhum sistema de entregas como o da UPS que c
183. ar escapar Uma MO A francesa Com rela o cria o no sentido em que voc usa o termo que eu crio o mundo ao usar os sentidos KARL N o voc n o cria algo N o pode criar o que j est a MO A Sim mas voc diz que n s somos o criador KARL Mas o criador faz parte da cria o A ideia de Deus como o Criador faz parte da cria o Esse Deus Criador faz parte da manifesta o do Si Mas nisso nada criado e n o tem ninguem que ao dar sua aten o a algo ou a over algo est criando algo Tem somente o Si somente Cora o e n o tem nem criador nem cria o De modo que voc n o pode jamais criar algo dando a sua aten o a algo MO A Antes voc disse que ao olhar voc cria voc torna este mundo real KARL N o por tomar esse criador como alguem real surge um criador e uma cria o Mas de fato tudo o Si e o Si infinito e nunca aparece nem desaparece Ao virar edsse criador como eu ao tomar esse criador por alguem real voc se separa do que voc j Assume uma imagem uma forma como algo real mas mesmo esse Deus Criador uma imagem simplesmente uma ideia Voc continua dando um passo para fora dessa aus ncia de Deus que voc para fora desse para so do n o saber para dentro de uma ideia A partir dessa ideia de criador voc cria imagens e formas E assim torna se a consci ncia sem forma como um criador que cria todo
184. ar e cantar e cantar bla bla bla e totalmente irrelevante Lindo isso essa alegria KLARA Mas porque eu n o sinto isso KARL Porque eu n o N o tem nenhum sentir a Isso est sendo o N o vai ser o seu sentir s isso Voc n o pode colocar este sentir ou esta experi ncia no bolso e dizer minha experi ncia da exist ncia N o pode experimentar a exist ncia Tem que ser N o se pode possuir isso como uma experi ncia N o ser jamais a sua experi ncia Assim voc pode agora ouvir e ver que aqui n o tem meu Nunca ser minha experi ncia j que eu n o posso possuir a exist ncia Que id ia At a id ia de haver minha consci ncia que id ia como se pudesse possuir a consci ncia Que besteira AIKO Me sinto esmagada risadas KARL Atropelada JUAN Karl a id ia de uma exist ncia impessoal de alguma maneira bem 52 assustadora KARL Para uma pessoa sim mas n o quando voc Aquilo A n o h nada paraa temer Jesus disse que n o precisam temer o que s o Que id ia de ter medo daquilo que voc Jesus dizia que sendo homem absoluto le consci ncia absoluta consci ncia e como le o Cora o da exist ncia como a exist ncia em si le pura consci ncia em si N o tenhem medo Portanto temer o que Mas le n o a pura consci ncia e n o eu sou e n o eu sou assim assim j que le Cora o em todas
185. ar s bre Aquilo Depois se eu n o ouvir isso por um bom tempo quando encontrei voc fazia mais ou menos tr s anos que n o havia ouvido ninguem me parece que esque o N o consigo pegar isso em livros ou tapes Ainda que sem esperan a em algum lugar h esperan a THERESE Esperan a desesperan ada KARL Esperanca desesperan ada MONIKA Mas tem que ter alguma coisa Alguma coisa em algum lugar tem que ganhar algo com isso porque realmente n o h raz o l gica para alguem sentar aqui risadas KARL Sim eu sou um an ncio volante Vejam aqui Eu deveria ser o homem mais frustrado sobre a terra porque estou sentado aqui falando com o que for com sombras que n o podem entender nada e tudo irrelevante n o significa nada nada precisa de ajuda ou algo assim Eu deveria estar totalmente frustrado MONIKA Sim mesma coisa conosco Quero dizer eu fico frustrada risadas KARL Mas digo lhe essa impot ncia essa total irrelev ncia o para so Porque isso liberdade Liberdade absoluta N o h nada a ganhar de qualquer circunst ncia Portanto 269 absolutamente irrelevante o que eu digo ou n o digo Mas isso liberdade absoluta apesar do que digo ou n o digo eu sou MONIKA Mas nessa associa o de sei l nenhuma expectativa nenhum ganho KARL N o n o nenhuma expectativa nenhum ganho N o estou falando de nenhuma expectativa MONIKA Tudo bem
186. ara voc MARY Sim se voc gosta de KARL O que eu n o v n o gosto risadas Muito f cil O que eu v gostei Ela quer fazer um menv para mim Ah isso bom aquilo bonito Impossivel Porque eu n o vi 169 ANTONIO Quer dizer que o primeiro j foi o suficiente Voc gostou do que viu ent o o primeiro filme foi o suficiente KARL Que filme ANTONIO Este filme aqui KARL O primeiro horror de sair dessa barriga da m e te conto j foi o suficiente Esse filme de sair dessa escurid o Arrre Chega E bastante horror estar vivo Um filme de horror momento por momento MARY A n o ser que voc saiba que sonho KARL E quem sabe que sonho Ainda isso faz parte do filme de horror A n o ser que Que ideia a n o ser que MARY S o s palavras KARL Sim de novo Voc j sabe o que eu quero dizer MARY Vamos achar outra palavra para quero dizer KARL S o palavras bonitas Com esse voc sabe o que quero dizer voc j est sendo bastante desagrad vel jogo de palavras com o duplo signif de mean querer dizer desagradavel Uma vez um homem muito desagradavel veio a um talk em Berlin Muito chato Ele dizia Oh voc ainda usa rel gio voc deve estar com um problema THERESE Por que KARL Porque quem usa rel gio tem problema Por que N o tenho ideia Pergunte a ele Ele era um desses professores sei l mestres e
187. as circunst ncias E Cora o tudo que h Ent o temer o que Voc tem medo de ser Cora o JUAN O medo pessoal grande KARL demasiado cora o heart Demasiado duro hard Ou talvez mole demais Voc tem medo de ser mole fr gil demais porque aprendeu que precisa defender se porque tem um segundo tem a um mundo tem eu e o mundo Eu preciso me defender Ent o voc faz toda essa armadura para si constroi toda uma fortaleza N o toquem em mim touch Depois at quer desprender se detach de tudo Pratica todas as t cnicas e medita para ficar desprendido desapegado N o se apeguem em mim risadas FRANCESCO Voc pode dar risada KARL Mas chega um momento em que se apaixona por alguem uma mulher ou um homem e ent o vem a sensa o de perplexidade Oh huu n o Ent o voc realmente est num embara o Porque quando isso acontece voc v que n o pode n o apaixonar se A armadura toda se desfaz nesse momento de paix o e some tudo que voc fez para ser desapegado Oh merda de novo risadas Muita gente fez essa experi ncia Primeiro saindo dessa identifica o indo para a un dade eu n o vou fazer nada Eu sou desprendido Eu qualquer coisa Ninguem vai me poder tocar mais Estou fora Para mim o jogo terminou Agora estou fora e logo n o FRANCESCO N o acredito risadas KARL Mas anteontem eu v seus olh
188. as voc n o jamais em qualquer sentido nem nunca foi nunca ser E n Aquilo que nunca foi em nenhum sentido nunca nasceu nem pode morrer nesse momento a ideia de morte est morrendo isso E voc v que o que voc nunca nunca E isso n o nem algo novo nem velho isso nunca era nunca De modo que para que qualquer coisa pode estar a qualquer conceito sistema de cren a imagem primeiro voc tem que ser como Aquilo que nunca nunca Aquilo que nunca nunca o substratum que n o se pode reduzir mais Nesse instante de total redu o voc se reduz ao m ximo Assim que nesse instante vocie se torna ambos juntos o vazio e a plenitude Como se encontra nesse vazio de ideias o Cora o est em si t o vazio que somente ent o pode conter a plenitude dessa exist ncia absoluta Assim voc retorna a esse m ximo de redu o para tornar se esse m ximo de exist ncia absoluta Outro caminho simplesmente imposs vel Por isso que os Budistas apontam tanto para esse vazio para se entrar esse vazio Para atingir o aspecto absoluto tornar se essa un dade com tudo faz uma grande expira o mas isso voc n o pode atingir Chegar naquele vazio do Cora o para isso tem um repux o natural de dentro Voc simplesmente v esse repux o como o que voc e ent o voc simplesmente descansa n le E esse vazio que est a simplesmente torna se o melhor amigo esse para so E
189. bada MARY Rumi disse KARL Que Rumi Temos um rumor agora Voc faz disso um rumor Chega um rumor de Rumi ou o que MARY Rumi Hafiz eles n o tinham medo da palavra amor KARL E da O que isso quer dizer MARY Eles n o tinham medo das palavras paz ou amor KARL Voc precisa de alguem de n o sei onde para confirm la agora Fala por voc mesma e n o sobre quem disse algo MARY Eu sei que isso verdade E nem vou recuar agora KARL Voc sabe que isso verdade MARY N o vou mesmo hesitar de usar esta palavra KARL Temos de nos curvar diante dela agora Ela conhece a verdade A nica que conhece a verdade Amanh de manh ela deve dar satsang s nove no seu apartamento MARY N o sou esta verdade N o sinto que sou esta verdade intui o E n o volto 24 atr s nisso N o especula o n o conceitua o meu cora o mesmo KARL Voc a boca que encontrou se a si mesma MARY N o vou recome ar KARL A especula o divina risadas MARY Intui o n o especula o de uma ordem totalmente diferente KARL Que ordem MARY O que a palavra especula o Tem a palavra especula o tem a palavra intuic o tem a palavra realiza o e s o coisas diferentes KARL Mas elas n o fazem diferen a Voc continua sendo o diabo que quer fazer diferen as ali onde n o tem sil ncio Aleluia Meu Deus LIZ Uma vez eu tive esta experi ncia MO
190. boca vai simplesmente cloque fechar e voc nunca sabe quando Assim voc anda se preocupando Talvez oh o que eu posso fazer para evitar isso E voc sempre tem d vida Oh Ser que estou na boca do tigre ou n o Devo estar N o n o estou Ser que sou suficientemente maduro Que posso fazer para amadurecer mais Ou menos Eu realmente quero isso Talvez n o quero ser um salgadinho de sofa assistindo televis o pelo resto da minha vida N o eu n o quero o t dio de uma n o exist ncia desse eu N o o eu n o gosta disso risadas Como se eu j soubesse Sim todos passamos por isso E n o h nada de errado com isso Simplesmente veja isso como o funcionamento daquilo E sem uma nica ideia dessas n o haveria nenhuma exist ncia Porque toda preocupa o que h toda id ia todo e qualquer aspecto da exist ncia t m que ser exatamente como s o nesse momento do tempo e mesmo n o havendo tempo para que a exist ncia absoluta seja t o absoluta como Portanto nada precisa acabar para essa exist ncia em si porque tudo isso o que a exist ncia em si Todas as pequenas preocupa es e todos os pequenos aspectos das flores e do florescer e das nuvens chegando e indo e do chorar e das l grimas tudo isso o que Voc N o se pode evitar nenhum aspecto disso Nem mesmo o pr prio evitar voc pode evitar Ent o n o se preocupa Como voc Aquilo que o Cora
191. c jamais precisou de qualquer t cnica mas o falso eu precisa de todas as t cnica s para sobreviver Assim tudo que o falso faz toda t cnica usada mantem o falso vivo Essa ideia falsa de criador eu sou a consci ncia faz de tudo todas as teaticas para sair desse tique taque Mas por tentar tudo para sair do tique taque est fixando esse tique taque no tempo Tudo que voc faz para sair do tempo assegura que voc est no tempo Como pessoa como um eu voc tem que tornar o tempo algo real Do contrario n o haveria mais cc 2 eu MO O Sim KARL Portanto tudo que faz um sistema de sobreviv ncia MO O Bem eu compreendo voc mas ainda n o deu o clic KARL N o nunca vai dar o clic Isso um clic Nunca jamais Voc nunca jamais Mas nunca jamais vai ouvir esse clic Porque quando esse clic se d n o tem ninguem para ouvi lo E como atirar em si mesmo Voc nunca ouve o bangue KARL Algo parecido Voc j morreu antes de ouvir o bangue risadas Soa bem Para o que voc vai ser sempre depressa demais ou devagar demais Ent o lhe digo que voc n o pode n o fazer sadhana mas que apesar dos sadhana Aquilo que voc existe S que esse sadhana mantem vivo o que faz sadhana Um MO O E por que n o KARL Sim por que n o Eu s aponto que voc n o pode tornar se o que por deixar de fazer sadhana exatamente como n
192. ca entramos nesse tipo de conversa e assim que vejo voc como se algo come asse Durante quatro meses n o havia discuss o aqui dentro nada de mau humor ou desse sobe e desce de emo es KARL Ah vem c Nenhuma discuss o com o seu namorado risadas Como eu sempre digo posso simplesmente ficar aqui sentado e bl bl bl para voc ver que n o faz nenhuma diferen a N o tem nenhum problema bl bl bl FRANCESCO Ent o porque n o conta a todos n s algo bonito KARL Oh meu Deus Vou falar com o seu cabelereiro risadas FRANCESCO s bl bl bl Fala fala fala mesmo voc gosta disso KARL Sim eu gosto FRANCESCO brincando coisa de alem o risadas KARL brincando Staccato o que os italianos fazem FRANCESCO cansativo KARL Especialmente ontem Voc nem conseguia pensar mais Eu v risadas Totalmente ali Eu v isso no brilho dos seus olhos FRANCESCO O que fazer KARL para o grupo Voc s precisam saber isso aqui o clube dos Brahmacharya aponta para alguns dos homens sentados de um lado inclusive Francesco Sete anos nove anos dez anos sem sexo E ent o essa jovem ontem sentada ali sem roupa de baixo e eles vendo tudo risadas FRANCESCO N o s eu Muita gente viu KARL Ah sim aquele outro rapaz at mudou deste para sentar se do outro lado risadas Vou lhe dizer a exist ncia um diretor e tanto FRANCESCO N o faz diferen a Que
193. cai a id ia de um corpo e em seguida cai alguma id ia de eu sou e logo a pura consci ncia some tambem Ent o tem Aquilo que voc sem o resto ou apesar do resto E depois de manh voc novamente acorda Porque voc n o pode n o acordar KRISTOPH Ent o isso significa que voc n o perde a consci ncia quando adormece KARL At a consci ncia some porque mesmo a consci ncia faz parte disso KRISTOPH N o entendo Voc fica inconsciente KARL N o n o tem ninguem que pode ficar inconsciente Simplesmente tem Aquilo que voc sem qualquer experi ncia de uma experi ncia ou n o experi ncia Ambas se foram KRISTOPH Mas voc continua presente KARL N o tem presen a porque Aquilo que voc n o tem presen a Para a presen a precisa haver dois Precisa haver um experimentador da experi ncia Mas ninguem fica dentro de nada H uma total escurid o um mist rio sei l uma n o experi ncia absoluta N o tem hist ria N o tem absolutamente nenhum tempo ou n o tempo nisso tudo KRISTOPH E isso o tempo inteiro KARL aqui agora isso o que eu sou KRISTOPH Sempre KARL Ininterruptamente E isso que eu quis dizer Nunca dorme e nunca est acordado e n o nada a que voc possa dar um nome Dormir acordar tudo a que pode dar um nome est nisso mas isso jamais est em algo diferente uma aus ncia de estados na qual os estados todos surgem Isso em si n o tem estados
194. car e tentar controlar Talvez seria uma certa ajuda de dizer a essa pessoa imagin ria Sim vai firme nessa tua busca tenta ganhar o contr le at que isso simplesmente entra em colapso n o acha Vai sim tentando tentando KARL N o Isso n o pode entrar em colapso porque isso j a consci ncia e a consci ncia inesgot vel Se fosse igual a uma pessoa seria possivel esgot la pois haveria a uma energia pessoal que pode acabar seria f cil Nesse caso tem t cnicas de Yoga que conseguem esgotar essa energia pessoal Mas como essa pessoa j consciencia em si inesgot vel porque existe a uma energia sem fim H ent o consci ncia absoluta e essa n o se pode esgotar Vai sempre ter mais um truque no livro para evitar esse esgotamento De repente tem a mais um vento um segundo vento um terceiro e um quinto vento e tudo o mais que vem para essa busca PETE Jamais o colapso KARL Nunca vai entrar em colapso porque n o h nada para entrar em colapso O que h a consci ncia absoluta e essa ideia essa consci ncia t o real e t o absoluta imposs vel esgotar essa ideia Pois mesmo essa ideia absoluta As ideias sobre esgotamento funcionam dentro de certos limites Digamos que voc corredor Pode ter a ideia de que depois de quarenta ou cinquenta milhas voc est 215 exausto ou depois de dez milhas ou uma milha ou mesmo depois de cem metros Mas um corredor d
195. cendo T o bonito T o bonito KARL Ent o o que voc fez de bom KAATJE Nada N o fiz nada KARL para todos Est o vendo para Kaatje De fato voc n o merece isso risadas THERESE brincando Agora come a Estava doce demais at agora KARL N o A beleza que ela n o fez nada para isso essa a beleza Apesar de tudo KAATJE Apesar de Sim KARL Ent o fique contente KAATJE Eu vou ficar Isso mesmo Estou t o grata t o grata chorando Estou t o maravilhada KARL Vc esperou tanto tempo hum KAATJE Quem sabe Eu n o sei 77 KARL O bonito que nunca tarde demais Para isso n o h tempo certo Acontece quando acontece KAATJE Sim KARL At o ultimo minuto deste corpo tudo pode acontecer O que fazer KAATJE Eu n o espero nada O que acontecer KARL que aconte a KAATJE Que aconte a KARL Soa bem Tem a uma acolhida total KAATJE Sim KARL O que dizer ent o GEORG Bemvindo KARL Bemvindo Mas se tiver qualquer pergunta me diga KAATJE Vou dizer Um MO O espa ol Karl voc tem falado sobre o eu o eu sou e o eu sou assim e assim Esse eu sou assim e assim eu sou um homem um marido KARL Tudo isso Mesmo que diga eu sou o mundo a mesma coisa O simples eu sou puro espa o N o tem identifica o no eu sou simplesmente a sensa o de eu sou sem acrescentar nenhum objeto nenh
196. co o mesmo como se voc andasse por a repetindo Sou eu quem faz isso Eu fa o isso Eu fa o isso Qual a diferen a Pensamentos corretivos Ser que existe de todo um pensamento correto Assim eu sempre aponto para esse fato que apesar do pensamento correto ou n o ou de qualquer conceito que lhe ocorre apesar disso voc Ent o seja Aquilo que apesar disso e n o por causa de qualquer pensamento corretivo PETE As suas palavras s o indicadores para os pensamentos que voc est tendo elas refletem seus pensamentos e elas n o s o pensamentos corretivos Elas me corrigem KARL Eu n o estou corrigindo ninguem Apesar do que lhe digo voc n o por causa de algo Eu n o tenho nada para corrigir j que n o vejo nada de errado Nunca houve um problema assim que n o h nenhum problema a resolver N o estou falando sobre pensamentos corretivos com um esp rito Quem se importaria com estes pensamentos corretivos ou com qualquer pensamento de um esp rito qualquer Hmmm Voc se importa JOAN N o sei se vou interpretar voc corretamente mas voc disse que alguem que faz defini es um mentiroso Imediatamente alguem assim j um mentiroso Quer dizer que n s tambem fazemos uma defini o quando reconhecemos que isso uma mentira 106 KARL Faz parte da mentira Que ide a que voc poderia corrigir uma mentira como a famosa est ria do eu que querendo corrigir o
197. confunde Porque ela confus o NATARAJAN Quando ou o falar de auto investiga o parece que se trata dessa olhada inocente para dentro de si mesmo para os seus pensamentos perguntando Quem voc Para que serve isso se j sabemos a resposta KARL Mas isso uma quest o sem sentido Voc s pode ir a procura de algo que j conhece Sen o n o iria procur lo Voc s pode n o saber algo porque j sabe Voc s pode olhar se acha algo porque j sabe o que est procurando Caso contrario n o iria procur lo NATARAJAN N o poderia KARL No instante em que capta isso voc n o est mais a 38 NATARAJAN Ent o como funciona a auto investiga ao KARL Ela funciona assim NATARAJAN N o entendo Estou me sentindo muito imbecil KARL Sim nesse n o compreender absoluto voc compreende Nessa imbecilidade absoluta nessa escurid o absoluta nessa absoluta falta de luz de um saber ou n o saber voc sabe E como v nessa fra o de segundo split second apesar de um saber ou n o saber voc Nunca por causa de algo Apesar da estupidez apesar da ignor ncia apesar de qualquer conhecimento ou compreens o ou insight relativo apesar de tudo ao que voc pode dar um nome voc nunca por causa disso para isso que o Quem sou eu est sempre apontando para este mist rio este apesar de Questionar o tempo todo o questionador com esse Quem sou eu e n o rec
198. consci ncia daquele Absoluto que o inferno come a Porque quando h consci ncia come a o holocausto Nesse holocausto ou fogo do inferno da consci ncia essa consci ncia da consci ncia o pr prio fogo do inferno somente ali o diabo vai sendo consumido pelo fogo MO A rindo Voc pensa que eu fa o qualquer ideia do que voc est falando risadas gerais explodindo KARL N o faz diferen a Fu n o falo mesmo com ideias MO A Eu sei sinto que voc n o est falando comigo KARL N o veja s MO A Talvez por isso n o consigo peg lo KARL Sempre repito eu n o falo com esp ritos MO A Eu sei Sinto que s o espiritos KARL Espiritos Muito atr s Todo mundo diz sempre Se voc olha para mim e voc fala comigo n o consigo entender nada MO A Sim KARL Voc tem que falar para outra pessoa Ent o talvez eu entendo as palavras MO A N o mesmo simplesmente sentada aqui Antes eu achava que entendia algo mas agora n o h como pegar qualquer KARL Isso soa bem E como se nada mais existe em que esse saber ou n o saber pode pendurar se Sempre sumindo novamente MO A Sim uma sensa o como que dormindo 164 KARL Mas voc ainda est acordada MO A rindo Estou acordada Estou amolecendo mas n o estou dormindo KARL Hummm Ah isso n o t o grave MO A N o Voc nunca consegue calar se KARL Talvez tem algo a N o Se tiver
199. contr le est trabalhando Voc at gostaria de ficar iluminado pois voc quer controlar O mesmo com a ilumina o voc a toma por algo pessoal e vira o iluminado Ent o voc encontra se na consci ncia de Deus e todo o resto um chiqueiro RITA Chiqueiro KARL Tem que ser Todos aqueles que est o na busca de algo por causa disso Eu tenho que controlar porque vejo a separa o Tem a mundos separados tem outros separados e a partir de tudo isso eu tenho que me controlar Ent o voc quer controlar at a liberdade Meu Deus Ponha a no seu bolso e leva a para casa j que quer ficar em casa N o RITA rindo N o particularmente KARL Isso o absoluto sem sa da e essa impot ncia absoluta o para so isso ser todopoderoso porque essa impot ncia significa que n o h nenhum contr le nem de dentro e nem de fora Para Aquilo que voc nada jamais aconteceu e nenhum outro pode controlar aquilo que voc E nenhuma circunst ncia pode mudar voc ou afetar voc de qualquer maneira j que todas as circunst ncias s o por sua causa mas voc n o por causa de qualquer coisa Voc a completa aus ncia de causa Tudo que tem uma causa n o o que voc Portanto essa vida ou n o vida objetiva e sensacional jamais pode afetar essa vida eterna que voc Ent o seja isso N o h nenhum conselho mais pr tico para tornar se isso LOUISE co
200. cunst ncias necessitam circunst ncias o experimentador necessita uma circunst ncia de se experimentar mas Aquilo que o experimentador n o necessita nada Muito complicado hein 230 JAMES Sim eu me perd completamente KARL De fato muito f cil f cil de s lo mas n o de entend lo JAMES Imposs vel de entender KARL Mas imposs vel s mais uma palavra da mente Aquilo que esp rito absoluto n o tem limites no entender JAMES Certo KARL Nesse compreender desse esp rito ou intelig ncia sem limites n o tem mais eu O eu s pode viver quando h limites no entender como a mente s pode existior quando h um limite da mente Nessa inteligi ncia ou esp rito sem limites n o h mais mente Isso o que ela dizia com total n o mente Porque nessa intelig ncia ou espirito absoluto sem limites nunca houve qualquer mente Mente simplesmente como um aspecto de compreens o dessa compreens o absoluta Mente simplesmente significa limita o um limite no entender Mas nunca houve um limite no entender pois esse limite como conceito apenas um aspecto de se experimentar um limite Esse limite nunca existiu a n o ser como apar ncia de uma limita o n Aquilo que sem limites que anterior Amansar o touro controlar a mente isso n o se d por nenhum contr le mas simplesmente voc sendo o que voc E quando voc o que
201. dade como Cora o n o conhece Cora o N o existe nenhuma diferen a N o h diferencia o do eu o eu sou e o eu sou assim e assim Em tudo isso mesmo na separa o n o h realmente separa o na un dade n o h un dade e no ser eu n o h ser eu Tudo isso polegar indicador e dedo medio s o id ias Mesmo o primeiro eu a primeira palavra o primeiro som n o passa de um reflexo d Aquilo Isto polegar nunca pode ser conhecido ou n o conhecido j que voc Aquilo Esse conhecimento absoluto voc n o pode deixar n o pode perder n o pode ganhar e n o h nada a fazer com ele Assim quando Ramana diz para ser Aquilo que voc ele est apontando para Aquilo que Cora o em si Disso voc n o pode se esquecer e nem pode se lembrar Seja simplesmente Aquilo que voc Mas n o por conhecer ou n o conhecer algo Apesar do conhecer ou de n o conhecer voc Aquilo que Cora o jamais por causa de algo Isso chama se a falta de causa em si o falso estado ou a aus ncia de estados da exist ncia Todos s o nomes que chamam a aten o para Aquilo que voc Chega Se algo n o est claro perguntam Mesmo a clareza vem e vai n o se preocupam Voc apesar de clareza e n o clareza o que n o por causa Assim mesmo essa compreens o pode vir agora ou n o pois at a compreens o vem e vai embora Mas voc pode experimentar
202. dade precisa acabar voc como indiv duo pode ficar E todo um sistema de sobreviv ncia JAMES Isso eu entendo KARL De novo o ladr o vira o policial JAMES A velha est ria KARL Tudo que faz para sobreviver Qualquer t cnica que pratica qualquer tapas ou sadhana tudo que faz uma t cnica de sobreviv ncia Como espirito voc diz Eu preciso ser relevante Sem ser relevante n o existo Portanto me fa o relevante tornando relevante uma t cnica qualquer de me livrar de mim mesmo Para poder dizer eu preciso acabar posso ficar JAMES Sim KARL Fant stico JAMES enorme KARL Realmente enorme JAMES Quer dizer este ensinamento de que n o h nada para se conseguir nenhuma meta a atingir nada a fazer KARL Vale neste sentido ou seja para o que voc Mas em qualquer outro sentido se quer ser um milion rio por exemplo precisa fazer precisa trabalhar realmente duro JAMES Mas eu acho que muita gente v esse ensinamento de nada tem a ganhar nenhuma meta a alcan ar nada a fazer da perspectiva do indiv duo KARL Querem trazer isso para o dia a dia JAMES Eles t m uma compreens o intelectual disso e ent o acreditam que j chegaram l KARL E qual o problema JAMES N o tem problema Bom sei disso N o existem problemas KARL H problemas mas eles n o criam problema H diferen as mas elas n o fazem diferen a Ent o nessa existencia individual feito sonh
203. daquilo que voc Voc vira um amante e algo amado Partir ou rasgar o cora o significa deixar claro que o que voc toma por amor n o Aquilo que amor E n o pode ser controlado por voc MATHILDA D para se perceber isso KARL Eu diria que voc n o pode senti lo e voc n o pode n o sent lo Voc isso absolutamente e esse s lo absolutamente significa experiment lo absolutamente MATHILDA Ser porque algo para l da polaridade que eu n o posso reconhecer isso KARL Voc n o pode n o reconhec lo Voc o pr prio reconhecimento disso Tudo que voc reconhece o que voc N o importa que forma isso assume ainda o que Voc n o pode n o experimentar o que voc j que s existe Aquilo que Cora o que experimenta o Cora o Em toda experi ncia voc Aquilo que Cora o experimentando um aspecto do Cora o E como n o pode n o realizar se a si mesmo tudo que realizado Aquilo que Cora o Isto o que voc N o tem nenhuma diferen a entre o real e a realiza o Tudo que Cora o e Aquilo voc n o pode n o experimentar j que voc Aquilo N o tem nenhum momento sem isso Nenhuma experi ncia foi sem Cora o Portanto Cora o Aquilo que o experimentador a experi ncia e o que experimentado N o necess rio que voc traga algo para dentro d Aquilo que Cora o porque o Absoluto mesmo nessa
204. de todas as partes j que existe essa aceita o sem nenhum sistema de contr le Sinto o seu calor aqui agora toda essa energia mas ela n o incomoda isso aqui aponta para o proprio corpo nada disso nem um pouco Entra e sai como ondas de energia Mas n o minha energia ou algo assim Simplesmente vem e vai Controlar controlar Louise respira fundo forte Voc s tem qualquer pergunta quanto a isso MATHILDA Sim o que eu estava pensando se uma aspirina n o funciona KARL N o Porque n o se trata de uma coisa qu mica que se pode resolver com outra coisa qu mica N o Eu tentei Durante essas enxaquecas eu tentei de tudo Pode esquecer Homeopatia alopatia bla bla bla Antipatia ROSA rindo Antipatia KARL Sim e simpatia tambem n o funcionou SOFIA Quer dizer o controlador pode acabar caindo ou n o KARL Bom foi quando estava assistindo o Mahabharata na t v Atravessando toda 214 essa hist ria de livre arbitrio e de Krishna e no fim indo junto com Yudishtara ao c u e ao inferno e identificando me totalmente com Yudishtara com esse personagem E ent o n o querendo permanecer no c u porque no c u s tinha inimigos le vai para o inferno e Krishna pergunta Voc poderia aceitar de ficar eternamente no inferno Ou tem ainda um desejo qualquer de evitar isso uma tend ncia qualquer de evitar o que o inferno o que separa o E ent o veio um absoluto n o E
205. de sacrificar os pr prios credos mais queridos no altar da Verdade pode se proceder ao mais alto Os ensinamentos de Karl tambem n o s o mero cinismo p s moderno ou as divaga es intelectuais de um cora o ressecado Advaita real puro amor um amor que conhece a verdade de que nada diferente do nosso proprio Si mais ntimo Um dos mestres cl ssicos mais bem conhecidos do Advaita foi Shankara 686 718 d C e nos tempos modernos esta filosofia foi poderosamente reafirmada e popularizada por Ramana Maharshi 1879 1950 d C Aos p s do monte sagrado de Arunachala na cidade de Tiruvannamalai no Sul da India o eremit rio de Ramana Maharshi continua a atrair milhares de estudantes e buscadores e a rea em volta assemelha se talvez Agora de Atena nos tempos de Socrates Debaixo de um sol quente tropical sob as sombras das rvores nas varandas dos templos e nos tea shops encontram se mestres em abund ncia a oferecer as suas vers es concorrentes de ilumina o em reuni es informais que costumam ser anunciadas a viva voz Os buscadores s o uma mistura solta de turistas e peregrinos de expatriados e indianos nativos Muitos deles sao veteranos andarilhos na procura da verdade espiritual trazendo consigo longas vidas de uma busca dedicada Eles conheceram todo o esfor o as adversidades os insights e as xtases as noites escuras da alma o t dio e as s bitas revela oes as esperan as e as d vidas da procur
206. de voc dizer n o n o n o isso n o isso n o isso n o negando tudo acontece algo se voc simplesmente espera KARL Pode ser que sim pode ser que n o Sempre um pode ser que uma especula o Tudo que voc pode dizer ou construir uma especula o sobre isso MEXICANA N o eu realmente gosto KARL S posso falar sobre quando o split second realmente parte o seu cora o Ent o n o existe mais cora o E s isso Ent o voc n o tem mais cola Porque sem essa cola das id ias e tudo isso Aquilo Mas Aquilo sempre existiu MARY Pois isso amor divino MONIKA L vem ela de novo KARL Esque a Talvez bebendo bastante vinho voc entra no amor divino MARY Talvez eu deva usar outra palavra KARL Sim talvez Talvez ent o voc n o faz dele algo t o especial MARY Voc usou a palavra paz Voc n o tem medo de usar essa palavra KARL Paz sim Talvez mais apropriado MARY Paz Alegrar se Amar Cantar KARL N o n o Paz j alegria em si porque a n o tem ninguem segundo Mas n o existe uma id ia de paz MARY No amor n o existe ninguem segundo KARL Sim mas este ninguem segundo ainda um segundo MARY Hmm KARL Esse ninguem segundo essa un dade ainda um segundo MARY N o existe segundo na paz n o existe segundo no amor KARL N o estou falando desse ninguem segundo da un dade N o estou falando desta coisa de amor un d
207. disse isso antes MONIKA Viu por isso que os americanos vivem dizendo eu te amo o tempo todo risadas Eles n o querem perder a oportunidade KARL Nenhum instante sem isso S para preench lo com isso FRANCESCO Sinto muito KARL O italiano Um drama FRANCESCO N o pode ser que as pessoas entendem tudo Talvez entendem o que livre KARL N o se preocupa FRANCESCO N o n o Eu n o me preocupo Sou feliz por les 199 KARL Ninguem lhe acredita FRANCESCO Eu n o acredito em nenhuma pessoa KARL Tudo bem isso bom FRANCESCO Mas n o por sua causa Por causa desta est pida consci ncia Querendo ter um pouco de contr le da sua vida voc vira um pequeno controlador EMMA Tenho uma pergunta De novo com o split second Isso me d medo de alguma forma E que esse split second se arranja sozinho KARL N o O split second nunca arranja nada H um total desinteresse nesse split second EMMA Mas isso significa ent o que de fato eu n o tenho nenhuma influ ncia KARL N o le n o arranja nada Simplesmente Aquilo ser Aquilo que experimentando aquilo que Mas apesar de tudo que est sendo experimentado Aquilo n o alterado nenhum pouco por nenhuma experi ncia do mundo dos sentidos ou do sonho ou de tudo que chega e vai embora isso vai ser alterado isso nada mais aqui agora Aquilo que era quando era beb e antes
208. disso que verdade a outra me disse que n o verdade KARL As duas falam besteira FRANCESCO Talvez isso seja mais verdadeiro porque KARL le mais famoso risadas FRANCESCO N o isso a mesma coisa S o apenas duas vozes diferentes E le me disse algo diferente Um me disse Isso n o nada Isso n o voc Oh eu entendo que n o eu mas KARL N o uma maravilha FRANCESCO Oh n o uma maravilha O que voc faz quando vem le me disse N o fa a isso E chato Por favor n o venha N o quero ficar nesse Samadhi por favor KARL Quem n o quer ficar l FRANCESCO Se voc me diz uma coisa eu n o quero Se me diz a outra coisa chato Isso n o nada para voc Isso n o o que voc KARL Isso te deixa no neti neti Portanto nem mesmo isso aquilo Neti neti com tudo t97 que voc pode experimentar FRANCESCO Eu entendo que nessas duas horas voc quer falar somente com o Si Mas n o simples entender o que eu sou e ao mesmo tempo eu sou este cara aqui KARL Sim voc n o vai entend lo jamais Gra as a Deus voc n o vai entender nunca FRANCESCO Eu nem sei por que venho aqui risadas KARL A n o ser para ver isso essa beleza dessa liberdade que voc n o pode jamais entender e controlar a liberdade FRANCESCO Mas isso s o que voc me diz agora Se eu n o acredito ou se acredito para mim o mesmo
209. div duo tem um certo trabalho de acumular energia KARL Tudo isso faz parte dessas intera es da consci ncia JUAN Mas eu nunca ouvi de alguem que realizou se em frente a uma TV KARL h tem at um artista pl stico Nam June Paik da Coreia um grande artista FRANCESCO E voc viu isso KARL Sim ele faz um Buddha sentado em frente a uma tev uma tev vazia Ele sempre est fazendo esculturas de Buddha sentado frente a uma tev Significa algo como Zazen como n o tendo nada para realizar duro de ver que tanto faz o que voc fez ou n o fez e apesar disso voc Voc n o pode fazer de nenhuma maneira Mas de ver isso isso a maneira de ver que absolutamente n o tem sa da disso Por nenhum compreender por nenhum antes e nenhum depois voc Chamam isso de acidente divino mas n o um acidente Chamam no assim simplesmente para dar um nome Significa que o Si est realizando Aquilo que sem nenhuma id ia de antes e depois e sendo o que apesar de tudo que est sendo feito por qualquer pessoa ou objeto ou consci ncia de fato apesar da consci ncia Assim tudo que voc pode realizar tudo que se encontra no mbito da consci ncia voc apesar disso Tudo que aparentemente acontece est no mbito da consci ncia do eu sou do vir e ir do Criador e da cria o tudo aquilo que consci ncia como a manifesta o da exist ncia Agora
210. diz N o isso n o verdade Entendo que eu sou o Si que n o preciso de sadhana mas ao mesmo tempo para entender o que eu sou o que que fa o Ent o fa o isso KARL Tanto faz o que fizer n o se preocupa FRANCESCO Apesar de eeh KARL N o eu lhe digo essa consci ncia absoluta sabe melhor ent o n o se preocupa O pr ximo passo vai ser perfeitamente o pr ximo passo Duvida de tudo que d para entender MARY Isso aqui est me cheirando um pouco a f KARL F MARY Bom voc estava dizendo N o se preocupam n o se preocupam Ent o diga algo sobre a f KARL Eu falo para esse Absoluto que pode se preocupar ou n o E apesar de se preocupar ou n o o Absoluto n o se preocupam MARY O que f KARL N o tenho id ia Quem precisa disso N o fa o ideia MARY um passo KARL Sim um passo uma pedra no caminho MRS ANGELINA um filme FRANCESCO Samsara Filme idiota N o esse filme o meu filme idiota MRS ANGELINA Um suave perfume de rosas Brincadeira KARL Puro amor FRANCESCO Sim o problema com isso MARY Na f tem ouvido aberto KARL N o Algo come a a odiar o fato de n o poder controlar se para n o mais vir para c risadas MARY Mas continua vindo Isso depend ncia ou f KARL A f te deixa dependente F faz parte do amor da depend ncia MARY Nada de f KARL Sim cara a cara com o destino fate Est
211. do ninguem Voc pode at chamar essa absolutanenhuma ajuda de ajuda mas n o ajuda Voc se ajuda a si mesmo j que n o h nenhum outro Si que pode lhe ajudar Mas o Si n o precisa de Si Portanto n o existe ajuda Este koan voc n o vai desfazer jamais Fazer o que Eu deveria ser o homem mais frustrado sobre a terra Falando todos os dias sobre a mesma coisa e conseguindo nenhum resultado AIKO Posso lhe contar s uma coisa KARL Espero que n o AIKO Isso me deixa mais calma KARL Mas lhe digo a calma que chega tambem pode ir embora de novo 119 AIKO Mas ainda KARL Sim ainda Fica contente Quando v a futilidade do fazer se isso te tranquiliza tudo bem No instante de ver isso isso primeiro aparece no seu esp rito nesse eu sou nessa compreens o E ent o vai descansando descansando descansando mais e mais n Aquilo que Cora o em si Simplesmente dissolve se nessa futilidade nessa desorienta o Primeiro parece algo sem rem dio e ent o torna se novamente esse desamparo em si Porque quando come a essa desorienta o essa pura consci ncia isso fica simplesmente afundando naquele desamparo que o que voc naquele para so absoluto de ver que tudo que voc pode ver n o lhe pode dar nada n o pode lhe trazer nada Portanto isso nnao nada mal P e voc para dormir Quem sabe eu sou uma p lula para dormir Hoje voc precisa de um rem dio para dormir
212. do que recebe a sua aten o torna se realidade Mas se voc d a sua aten o Aquilo que Aten o que Cora o em si isso permanecer em Si A pura consci ncia da pura consci ncia Portanto permane a nisso Mas como pode permanecer nisso Primeiro isso um conceito algo como um indicador mas talvez essa pergunta Quem sou eu coloca voc nesse mist rio d Aquilo que anterior Pode ser que consegue liquidar essa est ria de mim de um feitor de uma hist ria qualquer que se pode imaginar porque esse pensamento eu est envolto numa nuvem de hist ria Fazendo se essa pergunta n o mais sobra um eu que pode colecionar hist ria e aos poucos essa hist ria desse pensamento eu desaparece nessa pura consci ncia porque aquela pergunta coloca voc nesse mist rio um conceito Mas capaz de apagar aquele primeiro conceito que diz que que voc nasceu E sem esse primeiro conceito o de ter nascido esse eu dissolve se n Aquilo que Cora o naturalmente Portanto permane a nessa pergunta isso permanecer no Si S que ninguem sabe se isso funciona ou n o Isso outra quest o Mas somente pela 110 gra a que voc est sentado aqui e pela gra a que voc se coloca aquela pergunta Portanto a gra a estava durante todo o tempo aqui sem haver d vida De todas maneiras a gra a conduziu cada passo que voc deu em toda a sua exist ncia E tambem
213. do j faz parte do sonho Ent o seja anterior a esse sonhador sendo o sonhador absoluto que nunca se encontra a numa id ia relativa de eu e meu e para quem nenhuma posse e nenhum fazer s o poss veis porque esse ser anterior a todo sonho ou n o sonho n o pode ser definido Tudo que se pode imaginar mesmo a imagem desse primeiro sonhador nada mais sen o imagina o Voc se imagina a si mesmo e esse si imagin rio j o pensamento eu e a o sonho come a Mas ver que voc pode experimentar esse pensamento eu j significa que voc n o pode s lo J a imagina o de algum segundo si O erro ent o consiste em tomar esse segundo si por algo real A que voc entra na separa o e a partir disso tem eu e m eu mesmo e dali v m tantos outros si s RITA Ent o do seu ponto de vista pode se dizer que aqui n o h mais ninguem como um segundo KARL N o tem aqui infinitas formas e jeitos do Si RITA Mas n o separadas KARL N o h nem mesmo a id ia de un dade Para o Si n o h nem undade e nem mesmo a id ia de um Si H simplesmente Aquilo que Cora o e Cora o tudo que h sendo Aquilo que a pr pria vida em si N o h nada vivo al m disso Portanto qualquer outra id ia de estar vivo tudo que significa vida toda defini o um reflexo d Aquilo mas n o Aquilo Cora o tudo que h sendo Aquilo que a pr
214. do mundo Assim que isso uma trindade na sua manifesta o mas voc Aquilo que est se manifestando portanto voc n o algo manifestado nem mesmo em manifesta o Voc Aquilo que manifesta o mas ainda assim n o algo manifestado MATHILDA Ent o eu n o posso jamais sentir isso com aten o porque se eu tenho a consci ncia atenta ent o KARL N Aquilo n o h ninguem que tem pura consci ncia Voc n o pode possu la Em toda essa trindade n o existe propriedade A exist ncia n o pode ser possu da por alguem O possuidor o possuir e o que pode ser possuido possu do unicamente por Aquilo levanta a m o fechada em punho Portanto o possuidor polegar o possuir polegar e dedo indicador e aquilo que pode ser possuido polegar indicador e dedo medio isso tudo uma manifesta o parecida com sonho e pertence a esse possuidor absoluto que Cora o por ser Aquilo Portanto em ess ncia voc o possuidor absoluto de tudo da posse do possuidor enquanto possuidor relativo de uma propriedade qualquer e de algo possuido Voc esse possuidor absoluto que Cora o Isso voc n o pode deixar de ser e tambem n o pode recuperar E n o por qualquer posse relativa de id ias ou por compreens o que voc vai poder tornar se esse possuidor absoluto Com Jesus voc s pode vir como exist ncia nua Nenhum propriet rio passa pelo olho duma agulha Voc n o pode segui
215. do pago pelo Si Sempre uma piada Mas se voc n o ri ninguem mais vai rir dessa piada que voc THERESE f cil rir da piada que todo mundo mas n o da minha 254 KARL Oh n s podemos lhe ajudar THERESE rindo Por isso venho para c KARL Precisa de um bom espelho para rir MONIKA Mais um fracasso feliz KARL Cada manh Therese risadas E o seu nome Sempre esque o o seu nome MRS ANGELINA N o tenho nome todos reagem com um grande uaaauu KARL Chamam na uma ninguem E um belo nome Sem Nome Bem encontramos a Sem Nome MRS ANGELINA Os indianos me chamam An titia KARL Uma tia italiana An titia bom Eu sou An titia n o sou pr sou anti Sou contra tudo Eu sou anti risadas MRS ANGELINA Anti trabalho anti medita o anti realiza o anti mestre KARL Voc o Anti Christ risadas Encontramos o diabo Vem da Italia Di volo Oh ent o esse seu nome Di volo MRS ANGELINA Sim KARL Ah agora estamos vendo A Anti Christ MRS ANGELINA calmamente Anti crises crise epil tica KARL A Anti Crise MRS ANGELINA seriamente N o quero mais as crises epil ticas n o mais esse sofrimento KARL com simpatia fingida Aauu MRS ANGELINA Estou aqui pela paz para n o sofrer mais KARL Mas enquanto quer n o sofrer voc sofre MRS ANGELINA Eu sei mas sou muito
216. do que quando era uma adolescente suicid ria KARL Mudou a circunst ncia hormonal S o outros os horm nios agora do que ent o para fazer a tua vida andar Quem sabe agora os horm nios s o um pouco mais calmos LOUISE Com certeza s o KARL Estou falando s rio LOUISE Parece que KARL Agora chega uma relativa paz 225 LOUISE Uma paz relativa Bem KARL E uma paz mais pessoal que chega porque os horm nios ficam mais calmos Depois da menopausa ou algo assim eles sempre MARY Men pause pausa dos homens risadas KARL Uma pausa dos homens LIZ Depois da menopausa voc fica mais leve lighter KARL E a derradeira ilumina o enlightenment quando voc vai para o t mulo o flash light do fot grafo N o ainda algo que voc pode encontrar no mbito mundano Voc pode ficar mais calma por qualquer coisa mas n o nunca dessa paz que estou falando Essa paz relativa Voc pode ficar em grande harmonia mas apesar disso LOUISE Ah sim KARL Apesar disso voc permanece Teflon Nem mesmo essa paz relativa n o vai grudar em voc S a mente d import ncia para a mente KLARA Tenho uma pergunta Em mim existe um reporter permanente Comentando tudo Mudan as bla bla bla tudo KARL Comentando Agora mais paz que ontem risadas KLARA E permanente P ra durante o sono mas mesmo nos sonhos falo com esse mesmo cara Mas minha per
217. do voc o v Voc passa sempre por experi ncias mas tudo que experimenta n o pode ser voc Pois o que voc experimenta um segundo qualquer no tempo uma ideia uma imagem Mas o olho daquilo que v esse olho que a pr pria visao n o se pode ver a si mesmo E da Voc s pode ver mas n o pode ser o que voc v Mas para ver voc precisa existir Essa exist ncia nua Assim tudo que toma por uma roupa da vis o faz com que voc est se vestindo do que imagina N o passa de um vestido Mas o tempo todo voc o que a nudez ainda que veste se de conceitos 217 erroneamente tomando essas imagens por algo real e usando as Este corpo est sendo usado como roupa por aquilo que voc mas ele vai sumir como qualquer vestido um dia some Voc o veste e o tira E da N o tem nada de errado com o corpo ou com qualquer outra roupa mas veja que roupa um embrulho Agora se toma o embrulho por algo real voc se deixa embrulhar risadas N o Que belo embrulho ent o MATHILDA N o devo identificar me com isso KARL Mesmo isso ainda um conceito MATHILDA Sim Por exemplo no lugar de ir a um templo eu vou para o mercado sabendo que gostaria mais de ir ao templo para a minha cabe a mas vou ao mercado Simplesmente fa o o que fa o n o tenho escolha Simplesmente fa o o Vejo que gostaria mais de ir para o templo mas agora estou aqui no mercado Ent o aceito isso
218. dos esses amigos do passado Tantos de Lucknow onde vivia Papaji me perguntam Por que voc precisa sentar de novo com alguem Estive pensando sobre isso e n o sinto que preciso sentar novamente KARL Assim eu espero THERESE s pelo prazer Simplesmente divertido E ent o les v m com umas erguntas como do nada Bom eles dizem por que voc precisa sentar com alguem KARL Porque les foram para frente Livraram se dessa depend ncia e agora dizem Por que voc continua com essa depend ncia Eles acham que livraram se dessa depend ncia Como quando um fumante que p ra de fumar pergunta Voc ainda fuma Ainda n o conseguiu parar Olha pra mim LIZ Eu tambem penso nisso Mas a mim parece que quando sento assim isso entra de alguma forma mais fundo Pode ser que tenho que ouv lo muitas vezes mas assim vai mais fundo Me ajuda a ficar mais calma N o sei se uma depend ncia E nem ligo se Funciona KARL Bom eu digo sempre quando voc aceita que a depend ncia n o vai nunca parar ent o o que que tem Voc gosta da depend ncia LIZ Sim KARL E n o sente orgulho em super la Pois voc n o vai nunca superar essa depend ncia desse questionamento de si Este questionamento do Si a natureza da consci ncia N o h nada para superar Ent o fica sendo divertido de simplesmente perguntar Quem sou eu mas sem esperar qualquer insight ou qualquer resposta
219. e KARL Ele nunca come ou porque essa id ia louca n o tem nem come o nem fim Como nunca houve um come o dessa id ia de exist ncia ela n o vai acabar nunca Portanto melhor n o esperar que este hosp cio seja fechado porque ele nunca abriu THERESE Mas que imagina o hein KARL Que imagina o absoluta voc THERESE Isso demais KARL Demais THERESE Quero dizer essa variedade cores cheiros gente demais tanto KARL E imagina tudo isso vem daquilo que voc THERESE Eu sei KARL Voc sabe THERESE rindo Uma nica primeira mentira e buumm Tudo que voc faz com rela o ignor ncia s a faz aumentar PETE E pura imagina o N o h pacientes no hosp cio s o todos imagin rios Pensamentos que surgem na mente Ser que n o existe um pensamento corretivo para 103 isso Se tem esses pensamentos que criam pessoas imaginarias n o haver um pensamento corretivo KARL Voc quer dizer se isso tem cura PETE Bem n o quero cair na armadilha de dizer que tem uma forma de compreens o ou descoberta decisiva mas n o h um pensamento corretivo que de algum modo tira voc disso KARL Nisargadatta ele estava criando o ultimo rem dio para essa loucura essa doen a esse mal da exist ncia voc procurar esse alguem doente que n o tem PETE Cada vez que minha mente vem com a id ia que esse aqui uma pessoa eu tenho logo um pensamento corretiv
220. e forma sem forma e voc Aquilo que est vendo essa forma voc a Fonte de ambas Voc o vazio e a plenitude ou Aquilo que forma e n o forma j que as duas s o como o que voc feito o espa o e Aquilo que nem mesmo forma n o Tudo que voc define n o consegue encontrar sempre assim Quem sou eu como Quem est vendo Voc n o consegue encontr lo N o tem nada a N o tem ninguem para se encontrar E nesse n o encontrar a si mesmo voc conclui que n o pode ser encontrado em nada em nenhum lugar nunca Assim ao absolutamente n o se encontrar voc descansa Mas isso n o como um terreno onde pousar Isso um absoluto n o saber Isso a liberdade total do n o saber n o de alguma defini o de qualquer tralal divino risadas Gra as a Deus ninguem sabe que meu nome Rumpelstieltzchen versinho dum conto dos irm os Grimm ANNA Quando voc fala sobre a realiza o infinita isso uma realiza o sonhada KARL Tudo que voc pode realizar um sonho ANNA E eu sou parte desse sonho KARL E isso a realiza o que tudo que voc pode realizar um sonho Aquilo que se realiza a si mesmo voc n o pode jamais realizar Tudo que pode realizar n o o que voc Soa bem umm ANNA Muito bem risadas KARL Portanto isso n o tem fim Essa auto investiga o dessa consci ncia infinita Esse eu sou meditando sobre
221. e N o faz diferen a Pode ser odiado por voc ou por outro si N o se preocupa Eh Mais alguma pergunta N o Bom Muito obrigado Uma MO A Posso s fazer um an ncio No caso que alguem n o sabe voc s ainda podem encomendar grava es dos satsang em CD comigo GEORG Dia errado risadas 41 16 de Janeiro de 2004 Sem um segundo h liberdade ou o fim do livre arb trio A falta de dire o do Si KARL i BERTA Karl eu trouxe alguns amigos ent o veja se d uma boa impress o risadas FRANCESCO Por favor KARL Ela est me prevenindo e se eu n o o fizer vai me bater de novo risadas Como que voc ousa n o ser bom hoje E melhor ser bom Sen o eu n o poderei voltar a dar as caras em Amsterdam BERTA Yaa KARL Isso realmente pedir algo Quem sabe Entra Entra Brasil Entra depois voc vai poder olhar Merci beaucoup Dankeschoen obrigado Como posso servir lhe SRA ANGELINA N o tenho id ia KARL Eu tambem n o estamos no mesmo barco ent o Eu n o sei como ajud la e voc n o sabe como ser ajudada Isso soa bem ANNA Karl posso come ar com uma quest o Acontece que eu j muitas vezes me perguntei se ser no ser KARL Ser no ser ANNA Ser dentro do ser ser que isso vai tamb m ter influ ncia ou algum efeito ou algo assim na estrutura pessoal da pessoa normal KARL N o imposs vel porque a n o h mais pessoa Nunca teve ANNA V
222. e voc tem que estar conectado Como por exemplo esse aquecedor de imers o Voc conecta o tomada e a agua fica quente KARL Mas nunca voc est desconectada Como desconectar se da exist ncia LOUISE E nada sai se voc n o se conecta KARL N o tem nenhuma tomada Como conectar se com a tomada se n o tem tomada LOUISE Bom digamos que eu sou o aquecedor de imers o KARL Voc o aquecedor Oh meu Deus LUISE Quero dizer falando dessa eletricidade Sonhando disso Eletricidade em si n o nada KARL Como nada LOUISE s ligar e usar 261 KARL N o nada Ponha o seu dedo na tomada e voc vai ver o que eletricidade Nada LOUISE Bem tem algo no fim KARL No fim LOUISE Primeiro tem agua depois tem eletricidade KARL Voc viu o filme Matrix Viu que usavam corpos humanos como bater as que forneciam energia ao sistema todo Portanto voc j eletricidade nem precisa se ligar J essa eletricidade LOUISE Certo KARL Como certo Onde est o aquecedor de imers o agora LOUISE Fiquei bloqueada agora KARL Ficou bloqueada no aquecedor de imers o sim LOUISE rindo Comecei a ferver KARL Est fervendo Veremos onde o ponto de ebuli o sera atingido Sai fuma a JAMES No Budismo h uma discuss o de longa data sobre o que seria a ilumina o Numa das escolas indicam este refinamento da pura consci ncia at o ponto em que mantemos essa e
223. e amar a si mesmo se nunca houve qualquer Si para amar Primeiro tem que criar uma imagem de si que voc pode amar Voc quer dan ar com um parceiro e voc inventa uma parceira Depois voc esquece que o parceiro nada diferente daquilo que voc porque voc s imaginou um segundo Ent o voc dan a com alguem e toma o segundo como alguem real Assim ent o voc est fora d Aquilo Agora vendo que com a sua imagina o voc criou um parceiro para dan ar voc ent o dan a com esse parceiro imagin rio pelo tempo todo daquela realiza o Shiva dan ando consigo mesmo criando o universo inteiro Depois Shiva esquece que imagina um Segundo e cai nessa armadilha da imagina o tornando se um jiva um pequeno Si E a partir desse pequeno Si tomando essa imagem por algo real voc sofre E ent o eu fico aqui sentado dizendo i meu Deus Todopoderoso E voc novamente diz ent o Tudo bem Mas n o pode evitar de cair mais uma vez na mesma armadilha Sempre por amor voc volta a montar essa mesma armadilha e de novo cai e toma o segundo imagin rio como sendo real e ent o voc dan a de novo Inevit velmente Voc n o pode n o dan ar E nem pode dizer n o ao convite para dan ar Du kannst dir selbst keinen Korb geben Voc n o pode dizer um n o a si mesmo Se a exist ncia quer dan ar a exist ncia vai dan ar goste voc disso ou n o Apesar de n o haver nenhuma necessidad
224. e de dan ar voc dan a KAATJE Ent o melhor aceitar tudo KARL Melhor ver que n o tem sa da que tem dan a Tem um saber tem um n o saber para que realiza o seja tudo o que h Voc n o pode n o realizar se E tudo que voc pode imaginar faz parte dessa realiza o Voc Aquilo que est se realizando mas isso em si n o pode ser verificado 12 KAATJE Pode dizer isso mais uma vez FRANCESCO Isso n o se pede risadas KARL Voc Aquilo que est se realizando mas Aquilo que se realiza n o pode ser realizado KAATJE Estou vendo KARL facil Voc Aquilo que est imaginando tudo mas em si isso n o pode imaginar Aquilo que est imaginando tudo Assim que isso em si n o pode ser imaginado Isso a vida em si mas tudo que vem dessa vida absoluta tudo que voc imagina como sendo vida imagina o No entanto Aquilo que a vida em si n o pode ser imaginado Portanto seja Aquilo que n o pode ser imaginado por nenhum saber por nenhum entender seja aquilo pelo qual nada pode ser feito Isso liberdade em si Porque esse n o saber o que voc e o que n o isso o para so O resto ser um sofredor ou o que for que voc imagina Tudo que voc imagina ser voc voc vira Da se voc se imagina como sofredor voc sofre Se voc se imagina sendo Aquilo voc Aquilo Se voc se imagina sendo uma montanha voc uma montanha Tudo que imagi
225. e ficaram iluminados KARL N o Todos eles que voc menciona disseram que nunca houve quem ficou iluminado Buddha na Sutra Diamante deixou o bem claro Disse que nunca houve qualquer Buddha andando sobre a terra e nunca vai haver Portanto nunca vai haver um iluminado le disse que pregou por quarenta anos e nunca dissera uma palavra a alguem Buddha isso 213 E foi isso o que Ramana dizia Aquilo que Ramana Si e esse Si sempre realizado O que voc pode chamar Ramana vai nunca realizar esse Si j que o Si sempre realizado Portanto nunca houve uma pessoa realizada sobre a terra j nunca houve pessoa de todo que pudesse ser realizada Aquilo que cada pessoa sempre Aquilo que Si e sempre realizado e n o necessita nenhuma maior realiza o do que j tem O pote nunca vai realizar Aquilo que o pote Ent o o que dizer de ilumina o Primeiro acha alguem que n o iluminado depois falamos novamente MO O Somos todos n o iluminados KARL Quem de todo est aqui Eu n o estou falando com esp ritos N o vejo ninguem aqui Vejo o Si aqui agora como Aquilo que N o tem ninguem nenhum alguem aqui que iluminado ou n o iluminado E nnao falo com sombras N o falo com fantasmas que v m e v o Falo com Aquilo que eu sou MO O Mas KARL Mas Sim mas aah aah traz mas MO O Voc disse que tem essa armadura por causa da qual n o podemos penetrar at
226. e lhe trazer algo n o pode determinar o 132 que a verdade em si j que eu n o posso jamais falar sobre Aquilo que a verdade Assim tudo que eu posso dizer n o vai fazer mesmo diferen a nenhuma Tem uma irrelev ncia total nisso Uma total irrelev ncia desse dizer desse cantar desse fazer de tudo Este duvidar total liberdade Assim eu duvido totalmente daquilo que digo Absolutamente Tudo que pode ser dito tudo que pode ser posto em qualquer quadro verbal n o pode tocar Aquilo que exist ncia em si Para Aquilo que eu sou jamais aconteceu algo Falar ou n o falar n o muda nada do que eu sou Assim eu posso duvidar ou n o duvidar H uma total despreocupa o com tudo que existe isso que Ramana apontava sempre Aquilo que Cora o em si e disso voc n o pode duvidar Para duvidar ou n o duvidar voc tem que existir antes desse duvidar e n o duvidar Mas d Aquilo que anterior ao duvidar e n o duvidar voc n o pode duvidar Dessa nudez da exist ncia voc n o pode duvidar Mesmo ao duvidar voc tem que existir ste tambem o ensinam nto fundamental de Ramakrishna Sempre se volta a este ponto Apesar de saber ou de n o saber voc Apesar de duvidar ou de n o duvidar voc Totalmente apesar do que diz ou n o diz do que experimenta ou n o experimenta voc disso que eu estou dizendo Estou apontando para isso mas n o posso comprim lo em nenhum conceito E m
227. e maraton poderia fazer uma pausa depois de vinte quil metros quando sente que n o consegue nem mesmo andar mais e de repente tem a um ponto morto e depois ele corre novamente como se nunca antes tivesse corrido Nunca se sabe Essa energia algo t o misterioso t o milagroso t o m gico sei l Inesgot vel Se para acontecer que voc retome a corrida voc vai correr e correr e correr PETE Eu fiz tantos sadhana igual a muita gente e depois me pareceu que cheguei a um ponto cr tico onde v a futilidade de tudo isso sabe Mas o que voc est dizendo que assim que descansa um pouco esse pequeno homem faz de conta d um pulo e recome a fazendo os seus sadhana novamente Ou talvez n o Quem sabe acorda KARL Talvez n o N o sei N o por ter feito os sadhana voc vai necess riamente desistir Se fosse assim seria como se Ramana dissesse Porque eu tive sorte vim para este mundo e fui diretamente para Aquilo pelo nico Quem sou eu sem antes ter passado por tantas outras coisas N o voc nunca sabe um mist rio Um mist rio absoluto Sem nenhuma regra Absoluta falta de regras Me parece que n o existe nada que voc poderia usar como regra ou t cnica para isso Em nada disso tem um porque s mente tem apesar de A cada momento pode mudar para algo diferente N o se trata de algo como ir de A para B com toda uma tecnica no meio e ent o voc esgota o seu sadhana e
228. e morrer a id ia de nascimento o que inclui as id ias do vir e ir de morrer de mortalidade e imortalidade de um infinito e um finito todas elas morrem nesse split second fra o de segundo em que voc v que nada jamais nasceu e ent o nada jamais vai morrer Mas isso ninguem pode aceitar Porque voc sumiu nesse split second Aquela pessoa est vivendo com a id ia de que ela nasceu e pode morrer Mas nesse split second voc v que jamais aconteceu nem vai acontecer algo para aquilo que voc e voc v que n o nasceu e portanto n o vai haver morte para voc Porque a exist ncia nunca vem e nunca vai Ent o o que Isso Zen N o Zazen MATTIAS Ser que existe uma certa ordem sequencial ainda que sem inten o para deixar cair esses tr s o eu o eu sou e o eu sou assim assim ou pode acontecer tudo junto e acabou 44 KARL Toda noite eles caem juntos MATTIAS Mas voc est dizendo que primeiro cai essa consci ncia pessoal levanta a mesmo tempo o polegar dedo indicador e m dio de uma m o ou consci ncia como pessoa imagin ria em seguida a consci ncia universal levanta s polegar e indicador e por ltimo o eu levanta s o polegar e eu achava que isso estava acontecendo de certa maneira antes KARL N o de fato nada est caindo Esse cair quer dizer que voc v que n o h nada que pode cair Portanto isso cai just
229. e morte E de repente voc luz Voc 60 passou pelo olho da agulha porque tornou se nada e ent o das cinzas a f nix levanta novamente Voc essa luz De fato isso s o come o Acontece ent o essa consci ncia porque voc sempre acorda de novo enquanto corpo ent o a forma volta e todo o resto Ent o todas a enxaquecas as experi ncias f sicas os efeitos secund rios e tudo o mais acontecem Mas isso faz parte da consci ncia que vai da identifica o para a n o identifica o da forma para a n o forma de uma forma de energia para a pr pria energia em si Durante todas essas mudan as cada c lula do seu corpo torna se consciente dessa pura consci ncia Quer dizer que desperta para Aquilo que energia Fica bem doloroso O corpo d i com enxaqueca e tudo isso que voc poderia resumir como subida da kundalini bla bla bla at que a serpente est totalmente acordada como essa coluna de luz MO A E qual o ponto fundamental disso KARL N o fa o id ia isso que quero dizer s dessas coisas que se pode falar S o fen menos Ainda se passa num quadro qualquer do tempo daquilo que vem e vai embora MO A Parece haver como que uma atra o nisso Sinto algo me puxar para isso KARL Sim porque interessante j que voc est t o enamorada das suas experi ncias e quer aumentar uma cole o de experi ncias de toda esp cie de excita es Isso te deixa excitada claro
230. e n o h nada como um amor divino ou qualquer id ia de algo Contudo voc ainda diz Ah maravilha mesmo n o sabendo o que t o maravilhoso Tem a uma aus ncia total de aus ncia do eu de alguem que define algo At chamar isso de sono profundo uma defini o contudo no sono profundo n o existe defini o do sono profundo Portanto seja Aquilo que no sono profundo igual Aquilo que aqui agora o Absoluto Ab soluto de qualquer id ia de ser ou n o ser apesar de saber ou n o saber apesar de definir se ou n o definir se voc Nunca por causa de algo Portanto seja Aquilo aqui agora como no sono profundo absolutamente independente de qualquer id ia de exist ncia ou n o exist ncia SOFIA Mas Ramana disse que isso est al m do sono profundo KARL Sim mas j o sono profundo n o nada mau risadas MARY Ent o isso uma chave KARL Um indicador pointer chamado pointer mas nenhum indicador pode fazer de voc aquilo que voc Esque a Ramana N o quero ouvir falar nada mais sobre Ramana Aqui e agora E nenhum Ali Baba 36 MARY Tudo bem e alguma imagem KARL Que imagem MARY A Kaaba o Templo da Verdade Voc n o gosta da palavra verdade Que palavra posso usar Tinha a Kaaba Ramana disse outros tem dito e existem infinitos caminhos para se chegar nessa nica Kaaba de infinitas dire es KARL Que id ia que se pode ir at
231. e pode entender a THERESE Pega o CD risadas MARY rindo Tudo bem vou pegar o CD Sem lugar para aterrissar ROSA Posso mudar de assunto TODOS baa Muito bem KARL Obrigado ROSA N o sei a primeira vez que estou aqui voc s est o falando do Si KARL Como uma ideia uma indica o Mas o Si n o conhece nenhum Si S h aus ncia de Si e voc pode cham la de aus ncia de amor aus ncia de exist ncia Estou apontando para essa aus ncia de id ias onde todos os cones de divindade de Deus sumiram desta aus ncia de Deus que estou falando Voc Aquilo que Deus mas Deus n o conhece nenhum Deus nenhum segundo ou algo assim Aquilo de que n o se pode falar nem dar defini es disso que eu estou falando Tal paradoxo n o tem solu o Falamos sobre algo do que n o se pode falar Ent o podemos falar dele mas isso n o faz diferen a S para deixar claro que n o faz 29 diferen a se voc fala ou n o Para Aquilo que voc o que voc diz ou define ou n o define jamais faz qualquer diferen a N o tem nem mais nem menos ali Nenhuma quantidade nada de qualquer id ia de algo divino ou coisa qualquer Tudo isso sumiu Isso uma liberdade que n o tem id ia de liberdade ROSA Um vazio KARL Nem mesmo um vazio At um vazio demais Isso Aquilo que o vazio e isso Aquilo que a plenitude e isso Aquilo que
232. e resulta de algo que foi feito ou que n o foi feito Por nenhuma compreens o voc pode tornar se o que Apesar de conhecer ou de n o conhecer voc Ent o se voc totalmente apesar de tudo que pode saber ou n o saber ent o h medita o simplesmente porque voc n o pode n o 143 realizar se E realizar se significa meditar sobre Aquilo que voc A partir dessa medita o come a o sonho todo Este sonho est meditando sobre o que voc como consci ncia E uma manifesta o daquilo que voc Medita o isso sem inten o No instante em que uma inten o faz parte da medita o surge um eu pessoal porque tem a uma id ia de vantagem Pela medita o eu posso me tornar aquilo que estou procurando ser desejando ser Voc faz de si mesmo um objeto de desejos de uma meta Ent o voc est nesse neg cio de controlar Vira o meditador Fazendo medita o Mas voc precisa ser medita o Na medita o n o existe feitor Tem o eu sou que medita sobre Aquilo que eu sou S isso LOUISE rindo S isso KARL Muito simples E da A partir da medita o essa manifesta o da totalidade existe Mas no instante em que tem minha medita o com algum tipo de meta n o mais tem medita o Tem um sistema de contr le do eu que se mant m na id ia de que ali tem algo para ser controlado e algo para ser ganho Isso se chama buscar e almeja
233. e se traduz para petr leo KARL apontando Mary Sim ela gostaria de estar numa situa o oleosa E como o amor divino sendo um motor e voc vai trocar o leo BERTA Carros podem andar com gua e Bush est matando toda essa gente FRANCESCO E por que n o 28 TODOS Francesco FRANCESCO Isso faz parte da brincadeira Por que voc gosta de Bush KARL N o sei FRANCESCO Eu tambem gosto dele Ele tenta fazer o que pensa que bom KARL Eu tambem gosto de Bin Laden risadas FRANCESCO Eu tamb m Por que n o N o um filme N o um filme interior a consci ncia n o Bush vem de uma outra dire o KARL como quando as torres implodiram Allah veio como Bin Laden N o pode haver dois e ent o Bummm FRANCESO Bem isso KARL A Consci ncia diverte se vou lhe contar Para fazer disso realmente um grande evento como este no Onze de Setembro tinha Allah o nico dizendo Eu sou o nico Deus n o pode haver dois N o tem dinheiro money e n o tem muitos many jogo de palavras com money many De todo n o tem muitos E eu preciso demonstrar algo S existe um Allah o grande Bomba Amor divino Bomba Tudo provindo desse amor divino Bomba Deus mesmo assegurando de n o haver nenhum segundo Bomba risadas MARY Eu achava que Ramana Maharshi era amor divino TODOS Ah n o MARY Por que N o entendo Me ajudem a entender O que que s
234. e sonho Desse sonho absoluto ou realiza o Mas Aquilo que o real Aquilo que o Si nunca faz parte desse sonho Assim n o tem nem o sujeito nem o objeto nem nada que voc possa nomear ou enquadrar Tudo isso feito um sonho e nada diferente do que o sonhador mas n o Aquilo que o Si Uma verdade da qual se pode falar n o verdade A verdade que se pode enquadrar com um nome qualquer mesmo a testemunha ou como quiser cham la n o pode ser Aquilo O Taoista diria O Tao do qual se pode falar n o o Tao Mas n o h nada sen o o Tao Assim voc precisa virar esse paradoxo pois voc j Aquilo KRISTOPH Ent o mesmo se eu quisesse achar um nome para isso seria um problema KARL Perfeitamente E para isso que estamos sentados aqui Voc vem com uma coisa e eu acabo com ela Mas assim mesmo Voc quer se imaginar e ao imaginar se a si mesmo quer enquadrar se Talvez seja para conhecer se Ent o voc est nesse imaginar e vira alguem que se 252 imagina querendo conhecer se Assim voc vira consci ncia que medita s bre o que voc Voc est numa busca nesse business da auto pesquisa onde a consci ncia sempre tenta achar Aquilo que consci ncia E num certo momento ou numa fra o de segundo a consci ncia torna se totalmente consciente de que Aquilo que consci ncia n o pode ser enquadrado Nada disso acontece E isso uma parada total
235. e tem medo Como voc disse agora voc n o sabe o que que tem medo e nem do que est tendo medo H medo E da N o faz diferen a Ha ha ha Voc disse h pouco que preciso ter medo Sen o eu n o me divirto Porque logo tudo vai recome ar ri JAMES Ele tem a sensa o de existir como um indiv duo separado KARL At a voc pode ir com o intelecto At este ponto de compreens o voc vai e ent o v n o faz diferen a Gra as a Deus Mas primeiro pode ser que fique bem deprimido Porque voc fez tanto para conseguir essa compreens o e ent o voc v foi tudo para nada Merda Toda essa busca toda essa compreens o para nada Merda de novo De novo deu errado Haa ha ha E ent o eu fico sentado aqui dizendo lhes Oh mas o bonito justamente isso O que voc n o pode ser controlado por nenhuma compreens o ou intui o O bonito da liberdade justamente isso que por nenhum compreender ou insight por nenhuma maneira de capt lo por nenhum contr le de um sistema de id ias isso pode ser controlado isso que sempre volto a afirmar que apesar de compreender apesar de qualquer sistema de contr le voc n o por causa disso ROSA Acho que precisamos de um p s satsang risadas KARL James vai dar um bom p s satsang James vai repartir as roupas dele S o James sempre est repartindo suas roupas de conhecimento FRANCESCO E o que eu deveria fazer hoje
236. e tudo que Si e sendo isso Sendo absolutamente o que voc voc Aquilo que a exist ncia em si Ent o voc Aquilo Nunca houve e nunca haver mente O que um sem mente ent o N o tem nem mente nem sem mente Ambos s o ideias Quem precisa de um sem mente A mente S a mente se incomoda com a mente mind Never mind N o liga Tudo isso lhe ocorre a partir da ideia de que algo precisa mudar de que para voc ser o que algo precisa ser diferente Mas tudo um ir e vir e n o pode desfazer vocie como nada jamais p de te fazer Ent o o que KLARA Talvez eu deveria tentar um caf no lugar do ch KARL A coffin caix o trocadilho em ingl coffee coffin Vou lhe dizer no momento em que pensa estar vivo voc entra no caix o e est morto Toda ideia de estar vivo te deixa morto Essa ideia de estar vivo de ter nascido uma ideia de caix o Isso j o seu ent rro Toda ideia de estar vivo um suic dio Voc vira um objeto Saindo dessa exist ncia absoluta para entrar na ideia relativa de estou vivo Portanto tudo isso um caix o E todos os internos s o defuntos AIKO Papaji dizia cemit rio KARL Cemit rio sim terra das sombras dos defuntos dessas imagens LOUISE Da terra das sombras para a terra da gra a KARL pampa portanto terra vazia LOUISE Louco trocadilhos com graceland grassland craz
237. e vai no despertador ou no meu rel gio Eu diria Eu sou o seu despertador Agora estou tocando Voc precisa acordar risadas Ent o quest o final JAMES Quest o final KARL Soa promissor JAMES A quest o final KARL Alguma vez v o chegar l risadas FRANCESCO N o tem jeito N o hoje Talvez amanh 85 JAMES Isso n o me interessa Por que iria eu querer chegar l certo Quest o final por agora Num sentido relativo parece ter uma progress o no tempo para o buscador Concorda com isso Voc sabe de se chegar a ter mais aten o ou estar mais em paz KARL Eu diria quanto mais voc busca mais est pido se torna risadas Quanto mais pensa de estar colecionando experiencias na sua assim chamada est ria de vida de um buscador mais est pido voc fica Quanto mais conhecimento relativo em quantidade voc ganha na busca tanto mais tem que carregar consigo o que est pido Assim quanto mais voc busca mais experi ncia tem que carregar em volta do pesco o Mesmo com essa p rola da ilumina o no pesco o que voc quer repartir e que ent o precisa polir e cuidar a quantidade de sua ignor ncia est crescendo JAMES Tudo bem Mas isso bem deprimente n o acha risadas KARL Quando dois ouvem a mesma coisa para um ela deprimente para o outro totalmente relaxante JAMES Sim sim KARL Aleluia Tudo isso para nada Gra as a Deus Ou Tudo isso para nada Pob
238. eber nunca nunca qualquer resposta isso fica sendo uma inexist ncia de resposta E na inexist ncia de resposta talvez o questionador se acaba aniquilado Um conceito bonito Foi este o caminho de Ramana Quem sou eu Nessa pergunta voc se acaba porque nessa pergunta n o tem hist ria Quando n o tem absolutamente nehuma resposta a essa pergunta voc n o consegue fazer uma hist ria de uma resposta N o consegue fazer algo se n o experimentar uma hist ria N o pode experimentar a resposta a essa pergunta decisiva a esse mist rio que sempre existe por tras do Quem sou eu E esse Quem sou eu est sempre a Portanto n o h tempo nem h n o tempo a aus ncia absoluta de uma id ia que chega com uma resposta Nenhuma resposta pode ser dada porque n o h resposta Essa inexist ncia absoluta de qualquer resposta apaga o questionador NATARAJAN Quer dizer que uma quest o sem resposta como um koan KARL um koan um koan absoluto NATARAJAN Andei pela minha mente e tinha a uma resposta eu sou o Si Ent o eu come o a imaginar o que o Si KARL De novo come a N o importa o que voc define por isso que estou sempre martelando Mesmo o amor divino todas essas respostas n o significam nada Elas s v o criar uma hist ria disso Toda resposta que voc d vira uma hist ria ligada ao tempo enquadrada Somente esse mist rio esse sinal de interroga o total e
239. ecidir quando isso e como isso pode levar ainda algum tempo quem vai ligar Assim mais tarde um ano depois uma noite ela simplesmente captou isso e ent o ela ficou quieta Mas antes ela era a pessoa mais queixosa do mundo Eu n o podia aguent la Ela era A Queixa em pessoa Queixando se da vida inteira o tempo todo Eu quero morrer e buu huu huu e minha cabe a e ninguem me ama Ah cala a boca risadas FRANCESCO Voc disse isso KARL Sim eu lhe disse Uma palavra a mais e eu vou embora Uma palavra a mais e voc n o me v nunca mais THERESE Isso extremo KARL Extremamente consequente E ela sabia que eu falava s rio Uma palavra a 121 Pp mais THERESE Isso foi depois do c ma risadas KARL N o antes mas foi como uma energia emprestada que lhe dei esta atitude consequente FRANCESCO Ela entrou em c ma porque voc lhe disse para ficar quieta risadas KARL Mas foi um ensinamento maravilhoso esse c ma Mostrei lhe que ela n o podia ajudar a si mesma E ela estava realmente pronta para morrer a qualquer momento Eu n o quero mais viver Totalmente Absolutamente N o Esta dor tudo isso n o Mas ent o c ma e acordar e depois houve esse largar da esperan a dela ser capaz de decidir algo A id ia de um livre arb trio sumiu de vez Ela era pura aceita o Ent o durante este ano ela n o se queixou mais Todos ficaram t o admirados
240. edanta final das Vedas fim do conhecimento Yoga uni o processo que leva un dade Zen medita o japon s Zazen medita o sentada japon s 219 Copyright C 2005 de Karl Renz Karl Renz Eight Days in Tiru 280
241. ela estava morrendo eu pensava na reincarna o Era o meu conceito Ent o ela disse Isso n o passa de mais uma esperan a KARL Sim voc v AIKO Ela era muito boa KARL Ela conhecia a filha dela Todas essas id ias s o s id ias para se achar uma sa da AIKO isso KARL Talvez talvez Sempre como um navio com S O S Socorro estou 124 afundando Tudo bem vou lhe ajudar risadas Francesco tudo bem Ser que eu toquei demais em sua m e FRANCESCO N o J com o meu pai isso foi bem diferente Voc pensa o que quiser mas importante que trabalha Se trabalhar pode pensar o que quiser KARL Mas voc tem que trabalhar certo FRANCESCO Sim KARL Enquanto voc faz o que eu quero pode pensar o que quer Foi igual comigo sem d vida risadas Como vai a Italia MRS ANGELINA Est ria poderosa de familia KARL Est ria poderosa de familia Isso italiano Mamma mia MRS ANGELINA Muito pesada KARL Mesmo ser uma mamma italiana n o coisa f cil MRS ANGELINA Sim sim Muito dificil KARL Garantido Fazer o que MRS ANGELINA Cozinhar cozinhar e cozinhar risadas KARL Pasta pasta pasta macarr o at que basta E voc nunca sabe quando vai chegar o basta mas at ent o pasta Entre a sabedoria do vazio e a plenitude do amor MATHILDA Sendo no Si voc est alem da polaridade Mas se viver na terra isso n o pode se
242. elo seu amor pr prio voc se encontra envolvido nessas imagens em todas as sensa es PETE Tem a na frente essa pessoa imagin ria que veio falar neste satsang e ele est falando com esta pessoa imaginaria aqui e quando olho para esta pessoa imagin ria que participou de todos esses sadhanas eu n o sei porque fez isso N o pude faz lo parar de fazer isso ele fazia e eu olhava Ele fez todos esses sadhanas veio para a India todas essas diferentes coisas Fu n o sei por que ele fez essas coisas loucas KARL Como disse antes todos os sadhanas cada a o cada respira o sua tem que ser feita j que tudo que feito t o nico e absoluto e feito por essa totalidade Sem esta a o n o haveria totalidade n o haveria Absoluto Portanto cada sadhana ao que voc foi ou n o foi tinha de ser absolutamente e o pr ximo passo que voc vai dar tem que ser dado porque n o tem nenhuma sa da disso PETE Vindo assim trope ando ao longo do seu caminho e fazendo estes sadhanas esta pessoa imagin ria come a a ler livros sobre o Vedanta e come a a ouvir desses outros satsangs e ent o ele come a a ter esses pensamentos corretivos o que eu chamo de 104 pensamentos corretivos que fazem com que ele pensa de outra maneira sobre si mesmo Ele come a a pensar Oh talvez eu n o sou uma pessoa talvez isso s imagina o talvez s um filme que estou vendo talvez eu seja algo anterior a isso
243. em huumm ROSA Ent o tamb m n o neti neti KARL E neti neti neti risadas De fato n o n o E um n o absoluto ao n o Voc se torna um n o n o ROSA Mas ent o um sim KARL Ah sim isso um sim um sim absoluto para a exist ncia e isso absoluta aceita o Um n o n o absoluto um absoluto n o ao n o isso um absoluto sim Ent o voc Aquilo que a exist ncia numa aceita o absoluta j que este sim t o absoluto como um n o n o Mas enquanto houver um que diz sim ou n o voc tem problemas O n o n o absoluto inclui o sim mas um sim sozinho tem sempre um oposto ROSA Ent o um sim ao n o n o KARL um n o n o risadas Precisa virar um n o n o FRANCESCO Isso fundamental KARL crucial Um n o n o Ent o voc completo ROSA Mas n o posso dizer eu sou n o n o porque ent o posso cair na armadilha novamente KARL Como disse voc tem que ser o n o n o O absoluto n o n o na absoluta aus ncia desse n o n o Se voc esse paradoxo como um koan Quando se um koan n o tem mais nenhum koan Mas enquanto houver alguem com um koan esse koan n o poss vel resolver No instante em que isso cair voc o koan e ent o n o h mais nenhum koan H uma compreens o total porque voc compreens o Mas enquanto houver alguem que quer compreender o koan n o vai resolver o koan 59 Assim voc senta e
244. em pode aceitar essa responsabilidade de ser a Fonte de tudo que e que n o Hmm Alguem aqui pode De fato penso que todos aqui podem porque como Aquilo que voc n o h problema em aceit lo lo Mas nenhuma pessoa nenhuma id ia pode tomar essa responsabilidade para si Ainda sobrou alguma id ia aqui que pode Como o que voc nada mais f cil do que ser o que Mas j como aquilo que uma imagem voc nunca pode tornar se Aquilo que a Fonte da imagem nunca pode tornar se Aquilo que a imagem N o h como voc tornar se o que voc j Cora o tudo que h BERTA Se n o h como ent o estamos aqui sentados para nada KARL Perfeitamente Imagina se estivessem aqui para alguma coisa 50 BERTA Mas eu gosto de ter uma meta realmente KARL Ah sim voc uma goleira Eu sei Sem meta n o haveria Berta Berta vai lutar pela meta como se fosse pela vida BERTA verdade KARL Sim vou lhe contar Isso o sistema de sobreviv ncia de uma imagem Sem essa imagem de uma meta a imagem n o pode se manter Tem medo da morte tem medo da exist ncia Est numa crise existencial e a partir dessa crise precisa de uma meta precisa ter um ponto de refer ncia porque sem um ponto de refer ncia simplesmente n o existe Simplesmente desaparece Que piada o Todopoderoso que Berta tendo medo de ficar sem meta BERTA Em Amsterdam eu estava morrendo sem uma meta e nem tinha a e
245. em um despertar e voc vai para dentro em busca de un dade oneness Mas nem na un dade voc consegue se achar j que voc n o nem a un dade e nem a separa o Os dois extremos separa o e un dade s o apenas aspectos do que voc portanto s o imagina o Voc sempre Aquilo que n o pode ser imaginado nem formulado por qualquer id ia Toda id ia vem d Aquilo que o Cora o em si Portanto voc n o nem un dade nem separa o Voc n o nem o vazio e nem a plenitude Tudo aquilo que se pode dizer voc n o Tudo que pode imaginar ou enquadrar num conceito qualquer voc n o O que voc n o se pode jamais imaginar n o se pode jamais enquadrar Ent o seja Aquilo que voc n o pode imaginar jamais Como Aquilo que o olho de Deus e que nunca pode ver a si mesmo At o pensamento eu que como o experimentador ao acordar faz parte dessa experi ncia Aquele Eu em si nunca pode ser experimentado Tudo que voc pode experimentar n o difere do que voc mas n o o que voc em ess ncia Portanto permane a n Aquilo que anterior ao que se pode imaginar E ent o nessa perman ncia abidance tem o aniquilamento ou burn out queimada total interior de tudo que uma id ia Nessa pura consci ncia da pura consci ncia o fogo do inferno est queimando e somente esse fogo do inferno esse holocausto pode aniquilar o fogo da id ia de
246. en a MO O Parece que voc de alguma maneira me d um objetivo o de ser o que eu sou de ser a exist ncia anterior aos fen menos KARL Tudo que voc pode deixar para tr s voc n o pode ser De existir vocie n o pode deixar para tr s Portanto voc n o pode n o ser o que voc mas tudo que pode te deixar n o voc 240 Todas as ideias chegam e v o embora s o simplesmente conceitos Podem te deixar Portanto voc pode acreditar ou n o nelas de toda maneira elas v o te deixar Para acreditar ou n o acreditar voc precisa antes ser E Aquilo que anterior a um sistema de credos de ser ou n o ser n o pode ser alcan ado por voc Mas ao inv s de saber ou n o saber disso voc esse conhecimento absoluto sem nenhuma rela o com um saber relativo maior ou menor Portanto digo lhe voc n o pode n o ser o que pois jamais perdeu a si mesmo MO O Mas veja sou habitualmente assim sinto que preciso ter uma t cnica Isso est t o arraigado em mim N o consigo escapar sensa o de que preciso saber como faz lo KARL Bem Pode usar t cnicas Por que n o N o tenho nada contra MO O Mas o que voc parece dizer que eu n o preciso de nenhuma t cnica KARL N o Aquilo que voc n o precisa de nenhuma t cnica E o que voc n o precisa de todas as t cnicas poss veis s para sobreviver risadas N o se pode misturar as coisas Aquilo que vo
247. en a pura ele ergue o polegar na m o em punho levantada quando ele se refere ao Eu Sou ou consci ncia sem forma n o identificada ele ergue o polegar e o dedo indicador juntos e quando se refere ao Eu sou assim e assim ou consci ncia identificada com a forma ele ergue polegar dedo indicador e dedo medio juntos Os satsang aconteciam de manh das dez horas ao meio dia na cobertura do Ragini s um apartamento particular com uma lanchonete a poucos passos do ashram de Ramana Maharshi Sri Ramanasramam na cidade de Tiruvannamalai em Tamil Nadu Tiruvannamalai situa se aos p s do monte Arunachala e onde se encontra um dos maiores templos de Shiva o Templo Arunachaleswarar que est sendo associado ao elemento fogo Por s culos essa rea tem sido considerada sagrada e tem atra do muitos m sticos e pessoas s bias Uma escada estreita leva at a cobertura Ali encima apesar do toldo os lados deixam entrar a brisa e a forte luz do sol O espa o sem nenhuma decora o No ch o de concreto algumas esteiras e cinco seis cadeiras ao fundo para aqueles que n o gostam de sentar no ch o Uma cadeira simples na frente esperando por Karl um grupo de trinta a cinquenta pessoas que se reune ali uma cena bastante internacional Muitas dessas pessoas j se conhecem de anos de encontros em ashrams e em retiros espirituais O clima do lugar bem vontade e as conversas acontecem nas mais difer
248. endo de novo No sono profundo n o sobra ninguem que tenha qualquer id ia de ter ou n o ter nascido Simplesmente n o h esta quest o Mas cada manh voc encara novamente esta id ia esta id ia louca de ter nascido como algo real Assim a piada recome a cada manh E ent o o dia inteiro voc quer se livrar dela risadas MATTIAS verdade que algo realmente extremado precisa acontecer para poder reconhecer isso KARL Seguramente n o MATTIAS Nada Nenhuma experi ncia de morte nada aterrorizante KARL Tudo isso pertence ao mbito do movimento a partir do eu sou assim para o eu sou e de volta Mas isso vem e vai Este pingue pongue est sempre a Da identifica o para a n o identifica o h experi ncias extremas de amor de mergulhar em qualquer coisa A coisa c smica entrou em mim e eu explod para o universo estelar E depois eu voltei Encontrei a p rola e agora quero compartir risadas MATTIAS N o estou falando disso Me refiro a uma situa o extrema como um 45 acidente ou algo como voc contou em seu livro KARL Mas cada noite voc tem este acidente N o se preocupa um acidente extremo que a cada noite acontece e novamente voc est sem cola a coisa nenhuma De manh a cola acorda de novo E voc de novo tem a id ia de existir da exist ncia E novamente gruda nela Assim cada manh de novo voc se enamora da sua exist ncia E de noite cai fora
249. endo enfiar a liberdade no seu bolso Que id ia THERESE E quando voc v tudo isso t o claramente que mesmo onde n o h problema voc consegue criar um problema apartir disso ent o n o h nada que fazer KARL Fazer o que ent o Quem v isso ent o Sempre volta a ter essas id ias do ser quem faz e do ser quem n o faz da consci ncia identificada e da n o identificada um jogo sem fim Esque a isso A consci ncia n o pode entregar os bens Consci ncia tonta t o tonta como pode ser por isso que Nisargadatta dizia que anterior consci ncia que voc Consci ncia o seu sonho Mas voc o Sonhador absoluto Com ou sem consci ncia voc o que Mesmo a consci ncia sonho BERTA E nunca tem qualquer al vio N o Tudo bem canta Isso vai ser a ltima vez isso n o vai ser a ltima vez Nisargadatta dizia que voc anterior consci ncia Assim eu n o sou o primeiro e certamente n o o ultimo a dizer que consci ncia a sua manifesta o mas voc n o a manifesta o de voc Voc Aquilo que est se manifestando mas voc n o a manifesta o A manifesta o n o diferente do que voc portanto mesmo essa manifesta o algo imagin rio mas Aquilo que est imaginando tudo que pode ser imaginado Aquilo que n o pode ser imaginado Uma MO A alem Muito claro FRANCESCO E isso permanecer em Si abida
250. entado aqui e fala Isso n o pode acrescentar nada ao que voc Sempre chamo a aten o para isso que n o tem ensinamento nem professor nem disc pulo Tudo que digo um indicador total para isso se me encontro numa boa posi o O resto n o sei Portanto voc est sentado aqui gra as gra a e eu gra as gra a estou aqui sentado e gra a tudo que h E gra a fala com Aquilo que gra a dizendo gra a N o precisa esperar pela gra a porque a gra a n o vai vir Uma MO A Meu nome Gra a risadas FRANCESCO Obrigado por ter vindo KARL Gra a acaba de chegar GEORG Toma mais um caf KARL Portanto n o espera pela gra a porque a gra a j est aqui e a gra a nunca vai chegar porque gra a o que voc Tudo que gra a Ent o melhor n o esperar por ela porque ela nunca vai vir J est aqui Ela nunca deixou voc assim que voc n o pode ganh la de volta Voc n o pode perder o que voc j que a pr pria gra a em si Portanto n o espera por um mestre ou alguem que vai traz la para voc N o vai jamais haver quem a entregue a voc E quem quer que lhe diga Eu posso entreg la a voc pela inicia o por transmiss o ou algo assim est mentindo porque ela n o pode ser dada j que jamais foi roubada de voc Como voc nunca perdeu o que nunca pode ganhar isso de volta de ninguem por nenhuma palavra ou transmiss o ou s
251. ente aponto para Aquilo que voc j que voc n o pode capt lo de nenhuma maneira In capt vel Capta me se puder H diferen as entre Tomas e Karl todas as diferen as de forma e n o forma ou do que for do saber e do n o saber mas n Aquilo h um stop total para todas as diferen as Assim para o que voc todas as diferen as n o fazem diferen a Portanto h diferen as mas n o h TOMAS Entendo tudo isso S n o entendo at que ponto esta compreens o pode ser dita de basear se em experi ncia ou digamos em indicadores KARL E uma n o experi ncia N o se baseia em experi ncia nenhuma Bas ia se na aus ncia absoluta de qualquer experimentador TOMAS Mas voc precisa saber isso veja pois do contrario como poderia falar disso Como no caso dos indicadores Voc precisa saber para o que voc aponta KARL Preciso ser Aquilo e ser Aquilo sab lo absolutamente TOMAS E como sabe que voc Aquilo KARL rindo N o tem eu que sabe ou n o sabe Este o ponto Tem uma total aus ncia de um eu que sabe ou n o sabe Isso eu n o posso perder e nunca o ganhei N o posso perd lo de novo porque nunca o ganhei Eu n o preciso sab lo O conhecimento precisa de mim para saber ou n o saber Eu n o preciso do conhecimento para ser aquilo que anterior ao conhecimento TOMAS Tudo bem mas nesse sentido ninguem diferente KARL rindo E eu disse que a
252. entes l nguas Pontualmente entra Karl e junta se nas conversas vai cumprimentando as pessoas e pergunta pelo seu estado de sa de Mas logo tudo fica em sil ncio na espera de que comece o j go de perguntas e respostas Os ru dos de fundo constantes bem pr ximos volta e meia sobem ao primeiro plano taxis tricicletas motocicletas as buzinas das bicicletas criancas brincando e gritando os vendedores ambulantes com voz alta oferecendo suas mercadorias trabalhadores chamando martelos furadeiras os p ssaros vacas macacos e muito mais Logo da primeira pergunta Karl vai falar unicamente com Aquilo que voce e ele fala com uma l gica martelante uma compaix o severa com irrever ncia e irrelev ncia confundindo o que possivel de ser confundido e rapidamente o lugar do encontro fica sendo algo como uma batedeira de almas No satsang de Karl n o se trata simplesmente de elaborar conceitos e sim de uma experi ncia com a dan a de Shiva o pr prio criador sustentador e destruidor E acima de tudo nas palavras de Karl It s Self entertainment all the way divertimento do Si do come o ao fim 10 15 de Janeiro 2004 Da un dade todos voltam ou o fim do amor divino Quebrar a cabe a partir o cora o KARL Bom dia MATTIAS Bom dia mestre KARL Mestre Bom dia mestre para voc s Uma carpintaria de mestre Aqui usamos a plaina Para alguns dos presentes Ol Como va
253. ependente de voc conhecer ou n o conhecer o Si sil ncio N o KARL Eu apenas digo que esse conhecimento n o vai fazer diferen a pois n o h vantagem em voc conhecer se a si mesma LIZ Bom KARL Mas nessa aus ncia de qualquer vantagem h tambem uma aus ncia de desvantagem Conhecendo ou n o conhecendo voc o que Estou falando dessa liberdade absoluta livre da depend ncia de se conhecer algo ou n o N o estou falando sobre algum conhecimento de mim mesmo porque isso ainda seria depend ncia Apesar de saber ou n o saber de conhecer ou n o conhecer eu sou o que sou n o por causa de 185 qualquer coisa LIZ Certo KARL Sempre falo disso Apesar da individualidade das experi ncias pessoais e das impessoais eu sou o que sou LIZ E apesar do ap go apesar do desejo eu sou o que sou Independentemente KARL o que Deus disse quando lhe perguntaram quem le Eu sou o que sou Apesar de tudo Portanto quem que precisa que a individualidade suma LIZ Ela existe mas n o importa pois eu sou o que sou KARL Como digo h todas essas diferen as momento por momento h diferentes experi ncias mas elas n o fazem diferen a S porque voc pensa que para o que voc o pr ximo momento faz diferen a voc lhe d uma import ncia especial E se torna um que me importa muito E ent o fica com bastante p so e muito importante LIZ No jardim ou no satsang
254. ept kotzen vomitar Voc tem que vomitar MARY Amor divino n o um conceito KARL um Kotzept Voc tem que vomit lo Vomita o aqui e agora risadas GEORG Conceito cass te KARL Cass te Voc quer botar o amor na cassete das suas id ias MARY um presente KARL Sim um presente gift Gift em ingl s significa em alem o veneno totalmente veneno risadas MARY Amor divino um presente de Deus KARL Que Deus De que Deus voc est falando MARY O Um KARL Qual Um MARY O Si KARL De que Si voc est falando MARY At Ramana diz 2A KARL At Ramana Agora voc cita at Ramana Voc quer resumir todas as fontes para dar apoio ao seu argumento ou o que Ramana Meher Baba Tralala Falala risadas MARY Os verdadeiros mestres s o todos um e o mesmo KARL Mestre verdadeiro O que um mestre verdadeiro MARY O verdadeiro mestre o Si realizado KARL O mestre verdadeiro n o conhece nenhum mestre verdadeiro De que coisa voc est falando Voc quer ser um mestre verdadeiro E isso o que voc quer ser N o n o eu n o MARY rindo N o quero eu realmente n o quero Mas tenho uma venera o por este amor divino esse sem prop sito KARL Voc anseia por qualquer coisa que pode botar na bolsa da sua experi ncia MARY N o se pode almejar isso um presente KARL Que presente Ah esque a isso ROSA Voc est dizendo
255. er transmitido N o pode ser dado por uma compreens o nem por coisa alguma Ent o se eu digo que espero ter sido irrelevante como sempre estou apontando para essa desesperan a de que eu n o posso lhe dar nada como esperan a ou ajuda pois aquilo que voc j esse Todopoderoso que com toda certeza n o precisa de nenhuma ajuda Aquela ideia sim precisa de ajuda e da ela pode precisar de ajuda e consegu la ou n o mas quem vai importar se com esse fantasma que recebe ou n o recebe ajuda esse fantasma que est na ideia de ter livre arb trio Aleluia Meu Deus Cadela ou bruxa MO A da Hungria Cabe a dura KARL Cabe a dura MATHILDA Se n o h nada que fazer nem nada que pensar n o mais comfort vel de simplesmente n o fazer nada KARL Tenta Sim tenta Tenta n o digerir mais risadas Muito simples Eu lhe pe o muito simplesmente tenta n o digerir mais E o mesmo que pedir lhe de n o pensar N o seria ent o mais f cil se eu simplesmente parasse de pensar MATHILDA N o Estou dizendo de n o fazer nada 160 KARL o mesmo MATHILDA Eu sei que n o posso n o pensar KARL Mas qual a diferen a algo como o digerir da exist ncia o que te leva a fazer algo Levantar o seu dedo uma digest o da exist ncia Realmente isso de voc ter feito qualquer coisa n o passa de uma ideia Todo fazer o que foi feito e o que ser feito tudo surge dessa exist ncia
256. eren a TOMAS Para voc risadas KARL N o para essa exist ncia sobre a qual estou falando para essa liberdade isso n o faz diferen a Para esse ponto de vista individual faz uma enorme diferenca com certeza Mas ainda assim n o faz diferen a FRANCESCO Sim o que voc diz muito claro muito muito mesmo beijando as pontas dos dedos Mas KARL O que FRANCESCO Claro para voc Para mim simplesmente masturba o Uma grande masturba o O tempo todo risadas KARL o que eu sempre digo FRANCESCO E venho s para isso KARL Ele vem pela masturba o Ele um Brahmachari FRANCESCO possivel Alguns me dizem isso SOFIA Tem algo a que eu n o entendo Voc disse que pode haver um senso de individualidade e ninguem estando a KARL Por que n o SOFIA Como pode haver um senso de individualidade quando n o tem ninguem KARL Tinha ninguem antes e porque algo haveria de mudar Como Nisargadatta disse em seus ltimos dias est num livro pequeno ainda no ultimo dia uma hora antes de morrer ele disse que os ltimos vest gios de individualidade estavam deixando o O que voc diria disso SOFIA E ele n o ninguem KARL Um pouco mais ou um pouco menos de individualidade e da SOFIA Mas neste caso tinha alguem 184 KARL Sim claro tem um absoluto alguem SOFIA N o voc disse que n o tem ninguem KARL Como ninguem N o tem uma
257. esmo isso um conceito Conceito conceito conceito mas n o faz diferen a Mesmo com todas estas diferen as entre indicadores ainda assim eles unicamente apontam para aquela aus ncia de ponto chave Eles n o podem produzir o ponto chave para o qual est o apontando Inesgot velmente A nica coisa que posso dizer e dia ap s dia eu falo disso que isso sempre como voc Vem desse mist rio inesgot vel Eu n o sei Mas Isso eu sou Parece que n o posso nunca ter o bastante com rela o a isso nunca ficar cheio disso Ou ent o isso que n o pode chegar nunca a ficar satisfeito com aquilo que sai desta boca quem sabe Quem se importa Franceso voc se importa Hoje foi bom FRANCESO Nem acredito Foi bonito N o quero estrag lo KARL Normalmente ele se queixa de eu ser muito rude ANTONIO Faltam vinte minutos ainda Francesco risadas KARL Melhor tomar cuidado Uma MO A E t o aborrecido quando voc n o quem faz as coisas N o tem nada para fazer KARL Sim o t dio vai matar voc MO A muito tedioso KARL Assim eu espero Espero absolutamente que o t dio vai mat la Espero que o t dio o que pode ser t dio vai matar essa entediada Porque esse eu est sempre entediado MO A Eu sei KARL E t o ma ante esse eu Est sempre aborrecido olhando onde ter mais uma 133 informa o excitante sempre querendo mais Esta fome de excita o
258. esmo n o tem nenhuma circunst ncia O que voc nunca est numa circunst ncia Todas as circunst ncias s o a sua realiza o infinita mas n o tem ninguem que est em qualquer circunst ncia isso que significa dizer Se Encontrar o Buddha na Estrada Mata o Porque Buddha n o pode andar na terra N o jamais uma forma ou um nome ou algo assim um belo t tulo de livro Ajuda para ver qual a sua natureza Aquilo que Buddha em si essa natureza de Buddha que jamais pode incarnar em nada Que nunca est numa circunst ncia ou andando pela terra Que nunca faz parte de nada porque n o pode ser separada de algo outro Portanto nunca est em nenhum lugar mas n o h nenhum lugar sem isso JAMES por isso que n o tem ninguem iluminado KARL N o tem nem nunca ter Mais uma vez quando perguntaram a Ramana sobre a sua realiza o ele disse que o Si sempre realizado e Ramana n o difere do Si portanto Aquilo que Ramana t o sempre realizado como Aquilo que Si Sem nenhuma d vida N o tem nenhuma nova realizac o de esp cie alguma Portanto voc pode realizar que realizado Mas isso n o nada de novo N o tem ninguem que est mais realizado que um outro Entra pode olhar Por favor senta Quer um gole bebe da sua garrafa de suco Obrigado FRANCESCO Eu amo voc ouve se o som do l quido Oh t o depressa voc risadas KARL Vai muito r pido Tem alguma per
259. esperdi ando o seu tempo Eu n o consegui encontr lo em nenhum lugar LIZ Foi isso o que ele disse KARL Com certeza ele diria Eu n o podia evitar de fazer isso mas n o por isso que eu sou Eu sou apesar disso Mas ainda assim n o pude evit lo JAMES Quando veio falar com Ramana Ramana disse que foi sadhana o que o trouxe e ent o Papaji teve aquela experi ncia V o que estou dizendo KARL Uma coisa leva outra JAMES Certo Ent o por que alguem diria que n o adianta nada KARL Tem algum ponto de interesse nessa realiza o como sonho mas isso n o faz nenhuma diferen a para o que voc j JAMES N o KARL Mas voc vai chegar nesse ponto ao qual n o se pode ir CHARLES Faz diferen a para o sonho mas n o para o Si KARL Nem mesmo para o sonho faz diferen a porque apesar dessa compreens o o pr ximo momento ser como o pr ximo momento ser N o nunca por causa de uma compreens o que a vida vai continuar ou n o a ser como ela Tudo o que quer que seja apesar de qualquer compreens o ou n o compreens o ou de qualquer coisa O incontrol vel voc n o pode controlar pois ali n o h o que controlar N o h nem mesmo um que pode controlar um segundo Ent o nessa aus ncia de um segundo tem absoluta aus ncia de controle E at no tempo naquilo que voc chama de tempo este sonho incontrol vel FRANCESCO E da KARL Como e dai Da a
260. essa despreocupa o sem pensar n o isso muito tedioso para mim Eu o diabo preciso de um pouco de inferno THERESE Voc mesmo ficaria aborrecido se voc fosse essa despreocupa o sem pensamentos N o teria mais nada do que falar KARL O que significa tudo isso THERESE Claro eu queria me queixar KARL O diabo vai sempre entediar se com tudo mesmo com o inferno porque o t dio o lugar do inferno e esse o lugar do diabo voc Diabo Therese mais uma chatice do inferno THERESE T dio ambulante KARL Inferno ambulante O nome do t dio Therese Tudo que vem n o vai satisfaz la E isso o que voc acha Assim tambem tudo de antes e tudo que vem depois n o vai satisfaz la THERESE simplesmente interessante ver tudo isso Simplesmente observar KARL rindo Interessante Aaauu THERESE rindo N o Tudo bem comigo risadas Seja Aquilo que n o pode ser imaginado VICKI Mas n o ser o feitor das coisas n o significa n o fazer nada Significa que voc ainda tem que agir como se fosse o feitor enquanto est no planeta KARL N o Mesmo este sair e entrar desse ser feitor para o n o ser feitor ainda continua sendo um fazer Voc s muda de identifica o Primeiro identifica se com o fazer depois identifica se com o n o fazer N o faz diferen a Voc continua no inferno do fazer ou n o fazer VICKI Sim mas o que se voc n o est fa
261. essa experi ncia absoluta de ser o que voc apesar de compreender n o por causa Aqui agora voc apesar de qualquer id ia que tem ou n o tem do que voc Qualquer imagem que voc forma de si voc o que apesar dessa imagem n o por causa dela Ent o que venha Certo O mo o assinala que sim TOMAS Agora Karl em que se baseia este conhecimento do qual voc fala KARL Bas ia se na experi ncia do eu sou assim e assim baseia se na experi ncia do 79 eu sou baseia se na experi ncia de luz E havendo a uma experi ncia de luz ou eu ou Om Aquilo que o experimentador absoluto tem que ser anterior a tudo isso Nada mais Baseia se na experi ncia de que tudo que voc pode experimentar n o pode ser o que voc Assim mesmo essa luz primordial como primeiro eu a primeira no o de exist ncia uma experi ncia Voc enquanto experi ncia absoluta tem que ser anterior a essa experi ncia mas sem sab lo ou seja simplesmente sendo anterior a tudo que pode experimentar Portanto n o como quando voc conhece ou reconhece algo uma total aus ncia de conhecer ou n o conhecer TOMAS Mas existe alguma diferen a entre o seu saber disso e digamos o meu saber disso KARL N o tem meu saber essa a diferen a Tem aqui uma total aus ncia de alguem que sabe ou n o sabe Nunca houve um sabedor ou um n o sabedor Portanto n o h diferen a nenhuma entre
262. esse vazio de sentido voc simplesmente pira porque n o tem mais onde segurar MO A Tudo entra em colapso KARL Tudo implodindo Voc n o tem onde pousar nenhum lugar para ir nada Isso uma pessoa n o aguenta Mas a nica forma de sair dessa id ia de pessoas MO A A nica KARL Sim absolutamente MO A isso o que se passou com voc KARL Sim MO A Voc entrou num sofrimento extremo KARL Absolutamente MO A E por que voc n o fala disso 59 KARL Da eu xaqueca MO A Interessante Voc tinha enxaquecas KARL a chamada eu xaqueca O eu foi enxaquecado MO A Isso para mim interessante O que foi que lhe aconteceu nessa sejo o que for n o sei nessa implos o nessa descida Isso me interessa como ser humano num nivel humano KARL Normalmente n o falo disso porque n o serve para nada simplesmente mais uma est ria Preciso realmente fazer um esfor o para voltar a essas digamos experi ncias porque apesar delas sempre houve Aquilo que eu sou N o fa o id ia Mas podemos falar disso N o faz diferen a Ent o l pelo fim dos anos setenta vem essas experi ncias de luz Experi ncias de vida voc pode cham las e na realidade s o experi ncias de morte Voc morre Totalmente Em tudo Essa escurid o da exist ncia te engole inteiramente e voc fica com isso e depois vem uma percepc o que pura luz ou algo assim MO A Isso
263. esta trindade da sua realiza o polegar indicador dedo medio tambem o Cora o em si m o fechada N o existe mais diferen a Isto m o fechada o fim de uma separa o total que vem com o pensamento eu Pode ent o ter um pensamento eu ou tudo que dele resulta mas tudo isso Cora o Portanto tudo que h Si quando isso m o fechada o que voc Isso o fim da imagina o porque tudo que voc imagina ent o n o difere do que voc tudo isso polegar indicador dedo medio Cora o m o fechada tanto faze de que maneira ou forma se apresenta Tudo que Cora o Assim n o mais h separa o Nada segundo Com tudo que voc quer com esse eu eu sou e eu sou assim e assim voc apenas est querendo curar algo que nunca existiu Jamais houve qualquer doen a Mas querendo se livrar de algo voc faz disso algo real Portanto tudo que fizer no eu sou assim e assim ou no eu sou apenas confere realidade a algo que n o existe Ent o essa pergunta direta Quem esse eu que medita indo para esse mist rio que Cora o em si a pergunta que extirpa at a id ia de exist ncia E ent o o que h a exist ncia absoluta at sem a id ia de exist ncia Chega de suprema Yoga Supremo Algo a perguntar quanto a isso MR RAO No seu entender existe uma t cnica ent o que se pode aplicar ao primeiro pensamento KARL
264. esultado disso no entretenimento de Si que voc se encontra No momento em que tem a expectativa de resultados voc est trabalhando e ent o voc trabalha realmente duramente At o resultado de tornar se aquilo que voc voc quer conseguir Meu Deus Esse vai ser o meu Si Eu me alcancei Que esp cie de Si seria este que voc poderia conseguir CHARLES Um Si limitado KARL Sim Um si relativo liberdade relativa qualquer coisa relativa limitada limitada limitada Ent o o que O que toda essa liberdade pessoal Uma ideia Simplesmente uma ideia bonita mas n o vale nada Portanto ainda apesar disso voc e n o por causa do que faz ou n o faz Se v isso se realmente v que voc apesar dos seus sadhana apesar do que voc fez ou n o fez apesar dos teus pecados ou n o pecados apesar da sua culpa ou n o culpa realmente apesar de sempre apesar de nunca por causa de algo isso j liberdade Meu Deus Aquilo que Si n o conhece nenhum Si MATHILDA Mas pode se ver isso KARL Claro que se pode ver isso Voc pode ver que voc n o pode ser aquilo que pode ver Quando voc Aquilo que o ver se a si mesmo n o existe nenhuma ideia nisso daquilo que ou n o Voc simplesmente existe como esse ver sem qualquer conceito daquilo que voc ou n o Tudo o que voc v n o pode ser voc Como que voc n o consegue ver isso se o tempo to
265. falar agora falando com voc mesma sem nenhum pensamento pr vio Sempre novo e fresco Karl ficando de p e voltando se ora para um lado ora para o outro lado assumindo papeis alternados Oi Ah Conhe o voc risadas Ah prazer de encontr lo Parece que te conhe o mas n o sei bem THERESE bom ficar de p KARL sentando novamenteJOh um circo Logo mais eu vou MARY Fazer malabarismo KARL Malabarismo Berta n o tem nenhum problema Um HOMEM N o tem problema mas tem que ter KARL Voc fala sempre com voc mesma Que importa Voc v que todo esse falar pura brincadeira pois nada resulta disso Voc fica dando tiros o tempo todo Atirando para todo lado Mas n o pode calar se Esse falar nunca come ou e nunca vai acabar Voc n o pode nunca ficar calado Quanto mais que voc tenta ficar calado e controlado mais voc est se envolvendo nesse falar at fica s rio importante Voc fica mais e mais pesado e ent o vira uma pessoa que se leva terrivelmente a serio O que eu digo realmente ser simo Eu sou um orador foda t o s rio risadas FRANCESO Eu fiquei cheio disso KARL Estou realmente me fodendo comigo mesmo Mas isso algo foda muito importante ainda mais risadas MARY A linguagem corporal funciona tanto quanto as palavras 166 KARL Linguagem corporal Sanduiche ambulante Ein Witz zwischen zwei Ohren
266. gando dessa felicidade de morder o pr prio rabo Isso d i oh mas nunca chega nunca demais desse nectar da exist ncia Isso algo como ficar dependente da felicidade ou da un dade celestial como se o Si se tornasse cachorro Deus vira um c o que morde o pr prio rabo e suga o pr prio sangue dessa felicidade porque pensa Isso t o diferente isso me d algo Mas numa fra o de segundo enxerga o pr prio rabo Oh estou mordendo o meu pr prio rabo Eu sou o pr prio sangue Eu sou Aquilo que o c o Ent o Deus novamente Mas naquela ideia voc vira um cachorro E isso realmente se torna uma vida de c o Muito dog m tico dog c o cachorro risadas E dali que vem isso Voc vira um c o e ent o se torna dog m tico Ent o voc escreve dog umentos sobre isso mais risadas ainda Tudo vem disso Sonhos de c o e dog tores MARY Eu n o vou nunca a um dog tor doctor m dico doutor KARL Agora voc v que uma piada Qu qu qu LIZ Eu vou sentar aqui dog maticamente at que esse dogma KARL Sim mais um dogma LIZ Vou permanecer abide nisso at entend lo Vou voltar muitas vezes para isso KARL Vou ficar aqui sentada at conseguir isso risadas LIZ At o dog ma assentar KARL C o dog senta Uaau uaau como latindo FRANCESCO O que bom que mais tarde eu n o lembro de nada N o s isso aqui mas na minha vida
267. ge dessa luz n o voc Portanto voc nem mesmo essa luz MO A N o consigo entender 61 KARL Isso n o faz parte da compreens o KRISTOPH Intelectualmente Ou como capta isso ent o KARL N o n o KRISTOPH Eu tive tambem estas experi ncias mas n o tenho a realiza o Ent o qual a diferen a KARL N o sei Para mim simplesmente essa absoluta evid ncia de que Aquilo que eu sou anterior a tudo que posso experimentar Mesmo a experi ncia de pura consci ncia como luz prim ria do universo porque eu sou mas eu n o sou por causa dela Isso como a split second em que eu sou o que sou apesar das experi ncias do experimentador e jamais por causa de algo Mesm o essa experi ncia extrema de luz dessa pura consci ncia n o pode me ajudar Assim eu realmente vejo esse desamparo que sou Isso resigna o total a qualquer id ia de uma solu o isso cair fora ser totalmente cora o quebrado pela falta de esperan a e n o ver mais um ch o Em nada Nem mesmo essa luz da pura consci ncia do saber a Fonte do universo pode ajudar me Assim s sobra essa desorienta o total E ent o o que que h Vou omar mais um caf um tal para so porque voc cai fora de toda essa desorienta o e de tudo que pode imaginar j que nunca pode imaginar o que voc Voc se torna essa liberdade em si que nunca pode imaginar Fica totalmente intoc vel por qualquer coisa que
268. gunta voc ainda tem isso KARL O diabo na nuca Que fica falando comigo o tempo todo Sem ter sido convidado N o nisso n o h diferen a KLARA Quem n o foi convidado KARL Meu Deus Um h spede que voc n o convidou O que fazer com alguem que voc n o convidou e de quem n o consegue se livrar KLARA terr vel KARL S porque voc quer se livrar desse h spede KLARA Oh KARL Se voc deixa que ele fala Reportagem do dia Sim senhor O que fazer com um h spede de quem voc n o consegue se livrar como pelo que diz voc n o consegue se livrar desse reporter No instante em que este corpo acorda j tem reportagem Como eu dorm O que sonhei O que vai acontecer hoje Bla bla bla Fazer o que Voc mata o pelo reconhecimento Fica totalmente reconhecedor desse reporter Porque o diabo n o em nada diferente do que voc Esta uma experi ncia de como voc Est fazendo uma reportagem a si mesma N o tem diferen a Tudo Cora o Tudo Si Quando tem um segundo si n o diferente do primeiro Si S o simplesmente duas 226 apar ncias de um e um segundo Uma intera o enquanto consci ncia Um jogo Pap is Um o reporter e um eu Mas em ess ncia ambos s o Si Si assumindo a imagem de mim e Si assumindo a imagem desse reporter permanente Voc mata ambos quando v que em ess ncia n o s o diferentes d Aquilo que voc Po
269. gunta sobre isso s bre divers o pessoal KRISTOPH Em algum momento a est ria pessoal tem que acabar N o assim Como voc pode dizer que n o tem hist ria pessoal KARL Nada precisa terminar No fim no que voc chama de fim voc pod ever que n o houve come o KRISTOPH Tudo bem Voc v isso do ponto de vista do Absoluto mas tem tamb m o ponto de vista pessoal n o KARL Sim ouv falar KRISTOPH Mas se voc se lembra da sua hist ria talvez voc n o consegue mais lembrar se voc tambem esteve uma vez nesse estado onde estava identificado com a sua forma KARL N o eu nunca estive em nenhum estado Esse estado de ignor ncia apareceu n Aquilo que eu sou mas o que eu sou nunca foi ignorante Portanto nunca estive num 291 estado ignorante Esse estado ignorante que voc chamaria de uma pessoa apareceu n Aquilo que eu sou E pode desaparecer Mas n o h necessidade disso E quem se importa com isso Quem precisa que isso caia Quem precisa que isso termine N o fa o ideia KRISTOPH Ent o isso como algo fugaz como uma folha leaf no vento Voc fica identificado ou n o KARL Sim um sistema de be leaf ser folha Uma folha no vento porque um sistema de belief cren a risadas Believe it or not acredite ou n o Enquanto voc estiver num sistema de cren a voc como folha no vento E ent o Oh a exist ncia e
270. hakti E por nenhuma experi ncia adquirida voc vai tornar se o que j Aleluia Um MO O Ent o o satsang n o um sintoma de loucura 102 KARL Tudo um sintoma da id ia louca de que voc nasceu Voc est num manic mio aqui agora e eu sou o m dico que lhe diz que tem apenas um hosp cio mas que n o tem ninguem nesse hosp cio Isso como dizer lhe que n o tem nenhum doente porque voc n o consegue achar esse paciente que voc Assim n o se achando em nenhum lugar j que tem a o hosp cio e todas essas id ias que fazem parte desse hosp cio mas n o encontrando ninguem que est nesse hosp cio o que sobra simplesmente um hosp cio e da E voc v que voc apesar do hosp cio Jamais houve alguem nesse hosp cio O que h loucura mas e da MO O divertido KARL Oh divertido um esporte tanto faz como o queira chamar Jogos Ol mpicos da loucura MO O E quem o mestre KARL o medico O mais louco sempre o mestre Chama se isso de sabedoria louca O mestre sempre o mais louco o c mulo da loucura o guru A id ia mais louca que voc pode ter j a de que existe um Si ou um guru de todo Assim ainda por cima dessa loucura tem um mestre da loucura Quanto mais louco possivel ficar tudo uma id ia louca a come ar com a id ia de que voc existe com essa id ia louca que se abre o hosp cio MATTIAS Aberto eternament
271. he last time N o sera a ltima vez todos rindo 277 Gloss rio Fontes Godman David ed Be As You Are The Teachings of Sri Ramana Maharshi London Penguin Books 1992 Grimes John 4 Concise Dictionary of Indian Philosophy Sanskrit Terms Defined in English Albany State University of New York 1996 Nisargadatta Maharaj Z Am That Durham The Acorn Press 1973 Ramana Maharshi Talks with Sri Ramana Maharshi Ninth Edition Tiruvannamalai Sri Ramanasramam 1996 Seung Sahn The Compass of Zen Boston Shambhala Publications Inc 1997 Todos os t rminos s o Sanskrit exceto os assinalados como outros Advaita n o dualidade filosofia do n o dualismo Ashram eremitagem lugar de exerc cios espirituais e de retiro Avatara descendente divino Bhagavan Senhor pessoa reverenciada Bhakti devo o em amor Bodhisattva um iluminado despertado um compaixonado Brahmachari pessoa que segue o caminho espiritual do Brahmacharya que pode incluir o celibato Chi Kung exerc cios para aumentar a energia vital Dharma o que mant m unido ordem dever ghat lugar de aterragem ao longo de via fluvial guru instrutor mestre espiritual Hari Om sauda o Indiana Hari o nome de Vishnu Jin Shin Jitsu trabalho energ tico uma forma de acupunctura manual japonesa Jiva alma individual vida o si encarnado Jivanmukta pessoa que fica libertada iluminada
272. he esse sil ncio que voc Nem mesmo Papaji ou Ramana ou qualquer forma que seja le pode deixar claro que le n o diferente do que voc esse sil ncio a sua natureza a sua verdadeira natureza Nada precisa vir nada precisa ir para isso e le n o pode lhe trazer isso nem lhe dar algo N o h nada para dar nada a ensinar nada a ganhar de ninguem nem mesmo d le Digo lhe e repito se realmente respeita Papaji deixa le morrer como figura como um nome Seja o que Papaji esquecendo o totalmente e n o fazendo d le um cone KRISTOPH Se encontrar Buddha mata o KARL Se voc realmente respeita Aquilo que voc chama o seu mestre deixa que le morre na sua frente porque ele quer que voc o deixe morrer assim que voc morre com le no mesmo instante para Aquilo que sil ncio onde n o tem Papaji nem voc nem nada outro mais onde tem puro sil ncio como Aquilo que Si sem nada segundo KAATJE Ent o precisamos s relaxar e deixar passar KARL Voc n o pode jamais relaxar N o pode tornar se mais relaxada do que j Voc o pr prio relaxamento Que ideia de poder ficar mais relaxada ou que uma pessoa pode jamais ser o bastante relaxada para entrar nesse sil ncio Nunca jamais qualquer forma pode atingir esse sil ncio Que ideia de que voc pode relaxar pausa Nada de esperan a E o relaxamento novo vai lhe trazer o que O que novo fica velho e pode s
273. hega e lhe traz as coisas Uups a estava Oh j foi embora novamente Ups vem e Ups vai como a ilumina o A ilumina o vem e ent o oh j se foi novamente Oh merda perd a novamente risadas PETE Eu tive um instante de ilumina o ontem mais risadas KARL E antes de poder bot la no bolsa ela j se foi Merda Na pr xima vez vou ser mais atento Quando chega vou estar pronto com a minha carteira Ah sim agora tenho a Agora s coloc la no meu cora o Sim agora tenho a Depois posso aliment la e fazer com que brilha Olhem s Eu a tenho Eu achei Eu Agora estou com a consci ncia de Deus Eu PETE Tem uma linha divisoria bem t nue entre isso e o simples burn out espiritual colapso esp voc sabe Voc simplesmente se cansa disso Voc se cansa de lutar e tem um colapso DAI KARL Espero que voc tenha o burn out absoluto E essa quest o Quem sou eu como acender o fogo desse burn out Depende ent o de quantos conceitos t m a ou qu o forte ainda esse eu Algumas vezes desmorona imediatamente e outras vezes fica queimando por um pouco mais de tempo Mas quem se importa quanto tempo leva O fim vai ser o fim de voc E o fim ser voc ver que nunca houve nenhum come o E vendo que nunca houve um come o disso que voc isso o fim do fim a morte da morte j que nada jamais nasceu ne
274. hnen me faz bocejar de novo e de novo e de novo Nada a ganhar FRANCESCO Voc poderia repetir Eu n o entend tudo risadas Perd as ltimas pe as KARL As ltimas pe as voc perdeu FRANCESCO Vou tomar nota KARL Vai tomar nota E ent o precisa repet lo cada dia mil vezes FRANCESCO Ah sim isso sadhana risadas KARL Te deixaria feliz Ah ele me deu algo para fazer Ele gosta de mim Posso fazer algo FRANCESCO Voc nos d muito tempo livre KARL E isso est bem KAATJE Est bem KARL Est na hora agora os dois rindo Agora em camera lenta Aaah gggaaiinnn Tudo bem Se houver mais uma pergunta Nada precisa ficar acabar para voc ser Aquilo que 178 JAMES Tenho uma pergunta sobre isso que voc acaba de dizer de que n o h nada para ganhar Posso ver da sua perspectiva do Si que n o h nada para ganhar ou perder mas se tivessemos que assumir a perspectiva de um indiv duo tem sim algo a perder n o KARL Sim o de voc ser um indiv duo JAMES Exatamente KARL Mas voc est pensando que para ser Aquilo que voc isso precisa acabar JAMES N o n o precisa acabar para Aquilo que voc Mas para este senso de individualidade isso precisa acabar para haver paz KARL N o precisa ser A ideia de que a individualidade precisa acabar justamente habilita a individualidade a ficar Enquanto voc est na ideia de que a individuali
275. hote de aceita o Mas depois nunca se sabe Ela poff E lindo Nunca voc vai atingir o amor AUSTRALIANO Karl tenho uma pergunta sobre isso do Bodhisattva Eu nunca tive uma experi ncia consciente disso na vida Mas alguma energia que tem a ver com isso vem aparecendo ultimamente KARL a sua id ia de um Bodhisattva AUSTRALIANO N o chega a ser uma id ia mas o que posso relacionar com isso N o sei o que Estou s tentando coloc lo em palavras na minha cabe a Mas nem mesmo uma palavra Eu nem pus palavras nisso Tinha uma sensa o de que era uma id ia totalmente rid cula um conceito rid culo por v rios anos Eu realmente estava maldizendo a Mas de alguma forma uma certa sensa ao uma energia sobe no corpo uma certa sensa o de desprendimento com uma energia correspondente N o sei Posso estar completamente enganado mas de alguma maneira eu relaciono a com isso N o sei nada sobre isso nem se voc sabe KARL Ramana falava sobre esse desprendimento dizendo que simplesmente essa impotencia E depois a partir disso vem algo como um o que isso A partir do desprendimento voc simplesmente faz o que deve ser feito Sem questionar N o alguem fazendo o Assim que voc se realiza ao faz lo AUSTRALIANO At essa ideia de se querer moksha a ideia de n o voltar de n o ter um renascer uma ideia t o egoista KARL Sim Tudo isso falta n Aquilo Porque ent
276. i o Mexico Bom Al a Fran a est bem VICKY sobre o mo o franc s Sim ele est para voltar Nada de cirurgia KARL Quem sabe s de ver o quarto do hospital ele j mudou de opini o risadas VICKI E ouvindo o m dico falar de tudo que pode dar errado KARL E como no dentista Bem Oi Francesco depois de ontem voc ficou bonit o Ele foi ao cabelereiro FRANCESCO Depois de cortar ele me perguntou Gosta assim KARL brincando E voc achou melhor ficar quieto n o Eh a vamos novamente Sem voc s fazer perguntas vou continuar falando das coisas do Francesco risadas Acha que funciona agora MO A FRANCESA N o sei Estou esperando pela pergunta Depois vou ver risadas KARL Bem vamos ver Parece muito promissor James deu a impress o de que voc tinha algo JAMES Tenho um resfriado risadas MO A ALEM Hoje isso est sendo um carrocel de emo es KARL Um gira gira Merry go round Maria girando trocadilho com merry Mary Gira gira emocional MO A MEXICANA Tenho uma pergunta Qual o significado do que Ramana disse que quando a mente desmancha nos ca mos para dentro do cora o Tentei muitas vezes entender o que isso como um koan que os monjes fazem Qual a diferen a entre matar a mente e despeda ar a mente Qual o significado de desmontar a mente KARL Voc ter um cora o partido MO A E o que isso tem a ver com o
277. i que ele te conduz Durante a leitura poss vel que voc reconhe a um certo padr o em suas id ias mas nao tente ser esperto Ilumina o n o tem nada a ver com esperteza A coisa mais importante a acontecer quando voc l Karl n o o sentido das id ias mas algo bem mais profundo e mais misterioso O Karl que encontramos neste livro eliminou em si mesmo e na sua percep o dos outros por completo a id ia de algo pessoal Ele olha para os que lhe fazem perguntas e ele responde mas para le ninguem est vendo ninguem est sendo visto ninguem est falando ninguem est escutando ali somente tem Aquilo que ele e que tambem voc Ele fala somente com Aquilo n o com a pessoa que voc imagina ser E ao ler estas suas palavras a perspectiva de Karl eventualmente poderia virar a sua pr pria perspectiva A nfase est em poderia eventualmente Karl insiste a afirmar que nenhum m todo pode conduzir ilumina o E que nem ele nem ninguem outro pode fazer qualquer coisa para voc ficar iluminado De fato ele declara que nao pode oferecer lhe absolutamente nada O seu estado verdadeiro segundo Karl sempre apesar do que voc fez nunca por causa Ele sustenta que qualquer ilumina o que lhe poderia ser dada por alguem ou que voce poderia conseguir seria uma ilumina o que nao valesse a pena ter porque o que foi dado ou conseguido pode ser perdido Toda ilumina o conseguida seria meramente
278. ia de eu de ser Eu Mas para isso m o fechada em punho n o existe sobreviv ncia MO O Mas me d a sensa o que ali n o tem ninguem KARL Nunca houve alguem Mas ainda tem um At para dizer Ali n o h ninguem ainda tem que ter alguem Quem experimenta esse ninguem rindo Um belo embuste Belo arbusto e nenhum arbusto CHARLES E voc n o pode responder agora a n o pergunta KARL rindo Esse vai ser o truque final Voc precisa ver at a depend ncia da n o depend ncia MO O irland s rindo O que quer dizer isso KARL Uma ideia de n o depend ncia necessita que haja nenhuma depend ncia Portanto depende da n o depend ncia MO O Mas cad a ideia de n o depend ncia KARL Pois voc acaba de falar dela MO O Eu estava ouvindo voc risadas KARL Mesmo o eu sou depende ainda do Eu sou eu dependendo de Eu MARY E como fica o KARL Qual MARY Bem KARL depende de MARY j melhor que eu sou KARL Melhor risadas Voc n o consegue sair da depend ncia da exist ncia Isso um sem sa da que voc depende do que voc Voc n o pode escapar da exist ncia j que voc Aquilo que exist ncia Portanto tem uma depend ncia absoluta j que voc n o pode escapar do que voc Isso o absoluto sem saida U
279. iamente Eu absolutamente n o quero que o sofrimento pare para voc Absolutamente n o Toda dor como qualquer aspecto da exist ncia existe para ser experimentado por esse experimentador absoluto que voc N o tem como evitar Voc n o pode escapar ao que voc E cada dor uma experi ncia do Sid a sua natureza infinita N o tem nada do que afastar se Vocie n o pode escapar do que Nunca jamais De repente Mrs Angelina sorri atraves das l grimas KARL Ah MRS ANGELINA Gosto disso As pessoas que estavam assistindo em silencio o sofrimento de Mrs Angelina agora caem na gargalhada KARL Como d para sentir Isso o para so As pessoas est o encantadas e surp sas Batendo palmas e suspirando com al vio MRS ANGELINA Porque cada dia eu tento me sentir melhor e n o me sinto KARL Sente se pior eE bem isso ao tentar sentir se melhor com certeza sente se pior MRS ANGELINA E as pessoas me dizem Toma essa p lula ou isso ou toma aquilo e cada dia vou piorando com leveza na voz Mas agora n o sei alguma coisa FRANCESCO Por ora est bem KARL Olha a de novo o diabo Acaba de dizer N o se preocupa isso n o vai durar risadas Ele se conhece Mea culpa Este rem dio ultimativo o nico indicador que posso lhe dar O rem dio ultimativo achar o sofredor ou achar esse alguem que poderia estar doente E n o encontr
280. ibra o Tudo o que eu sou Assim isso n o mexe com nada simplesmente energia penetrando energia de alguma forma vibra o penetrando vibra o e ent o toda essa vibra o o que eu sou como consci ncia como algo total Fazer o que com isso Eu n o as chamo emo es Simplesmente h vibra es da consci ncia aqui e agora como formas a n vel emocional ou outro qualquer Vibra es de energia tomando forma ou tomando uma forma emocional de energia e todas elas aqui a totalidade est sentada aqui como pura consci ncia Fazer o que Divertir se com o show como se este sistema de filtros simplesmente n o funciona mais N o h escudo E sem um filtro na frente n o tem filtro atr s de voc O des filtro N o tem ninguem aqui que coleciona experi ncias Sem essa id ia de colecionador ou de posse tudo vem e vai como ondas Infinitas ondas de experi ncias daquilo que voc Assim talvez se possa cham lo de compaix o pois n o tem um sistema de filtragem N o tem o sentimento de pena N o tem colecionador E sem colecionador as experi ncias simplesmente v m e v o Como tem a esta id ia de um colecionador e voc se encontra nessa id ia de colecionador voc coleciona experi ncias e emo es mesmo dos outros N o apenas as suas pr prias emo es voc coleciona as emo es de tudo que est a sua volta Oh aqui tem um negro le esc
281. ido Voc nao aguenta com isso voc n o pode viver Esse sem sentido esse vazio de quaisquer ideias com isso voc n o sabe lidar isso voc n o pode compreender nisso voc n o pode existir Isso vai partir o seu cora o Vai desmanchar a sua ideia de exist ncia A sua ideia objetiva enamorada da existencia vai ser apagada pela gra a Apa gra a da risadas E isso n o engra ado Isso acaba engolindo toda a estupidez GEORG Desgra ado KARL rindo Desgra ado MARY O que voc diria de se amar mais e mais e ainda mais at nos ficarmos dignos de KARL Dignos MARY Dignos deste despeda amento desta ben o ultimativa KARL Voc nunca vai ser suficientemente pura minha querida MARY N o de ficar mais e mais pura mas de se amar mais e mais a verdade KARL O seu amor sujo demais Ninguem quer o seu amor Amor sujo A id ia de amor suja Mais amor sujo Quantidade de amor suja J a id ia de uma quantidade de amor suja Voc est me oferecendo uma id ia suja No instante em que voc quer conseguir amor voc a sujeira em si MARY suavemente Mas amor KARL Que amor Vamos falar de amor meu querido risadas MARY Eu queria saber o que voc diria disso e receb a resposta KARL Nunca voc pode ser suficientemente preparada ou amadurecida com nada do que faz 19 MARY Amar n o tentar ficar madura Amar n o tentar KARL Que ama
282. igisse um Mercedes estaria feliz para sempre Mas no instante em que voc vira a chave e sai andando vai haver um carro maior a e voc continua na merda Sempre tem algo ainda melhor E ent o v m at as ideias de ilumina o Primeiro vai ter a realiza o e depois vai ter a realiza o da realiza o da meu Deus E assim tambem com a ilumina o Ah tem a ilumina o mas ela s o primeiro passo risadas N o assim E ent o vem Ah teve o momento da ilumina o mas isso foi s o primeiro passo e depois disso eu realmente realizei Meu primeiro satori eu tive com quinze anos Ah sim Mas ent o mais tarde houve o Ah Naquele tempo eu n o sabia mas agora sei risadas Que emaranhado de ideias sempre para se conseguir mais e mais de algo que voc nem pode conseguir jamais Ent o h mesmo quantidades de ilumina o Imagina Voc mais iluminado ou menos E parecido como aquele teste espec fico Voc est mais gravida ou menos E um exemplo famoso Me sinto um pouco gr vida risadas J me sinto um pouco morto muitas risadas e barulhos de fundo LOUISE Isso est doendo Voc sente a dor Karl Ultimamente tem algo bem famoso que eles chamam de profundo 139 compartir deep sharing Parece se com a tosa das ovelhas sheep shearing jogo de palavras pelo som Estando juntos sendo totalmente sinceros uns com os out
283. imentador meio sombra as sombras v o sempre mudar as ideias os pontos de vista tudo que voc pensa a cada minuto tem uma mudan a nisso tudo Num dia voc pensa Oh eu preciso sumir e no dia seguinte Talvez posso ficar Vai mudar sempre Mas apesar dessas mudan as apesar do pessoal e do impessoal voc Isso faz parte das mudan as Indo da identifica o para a n o identifica o e ent o mesmo para a pura consci ncia tudo faz parte do pa s das sombras esse pa s dos sonhos JAMES Continua sendo a sombra KARL At a luz da pura consci ncia sombra a experi ncia dessa luz sombra Para Aquilo que Cora o n o h experi ncia de luz pois Aquilo que luz em si n o conhece luz Portanto j a primeira experi ncia de luz um espelho um reflexo desse Absoluto Mas esse Absoluto pode estar em total escurid o porque a total escurid o como n o poder experimentar se uma n o experi ncia absoluta um n o evento Tudo que ent o acontece a partir desse Pai Espirito Santo e Filho todos esses reflexos n o mudar o jamais Ou at mudam mas porque mudam n o v o mudar Isso de que n s estamos falando apesar nunca por causa E dizer que alguma coisa precisa mudar para voc ser o que faz parte de todo um emaranhado de formula es conceituais JAMES Mas o que digo que precisa ter liberdade do individual KARL Imagine se liberdade precisasse de voc
284. inua na mis ria N o tem diferen a Assim mesmo essa compreens o de que voc o n o feitor e a exist ncia faz tudo tambem n o adianta N o h liberdade numa ideia de liberdade e n o h compreens o no compreender se algo MARY Eu mim meu o nico problema KARL Nem mesmo isso um problema MARY Sim mas quero dizer voc sabe KARL Sim quero dizer Voc sabe o que eu quero dizer voc sabe risadas MARY Ver isso j KARL N o quer dizer nada Repito mais uma vez que por nenhum momento de compreens o por nenhum insight intuitivo por nenhum alto conhecimento voc chega nisso por nada Esque a como no Mahabharata quando Yudhistara foi com Krishna para o inferno Inferno para a mente isso de ver que n o tem sa da E a pergunta de Krishna Voc pode aguentar de estar nessa mis ria por tempo indeterminado eternamente Ou ainda resta naquilo que voc um desejo qualquer de evitar algo E ent o teve simplesmente uma resigna o total daquilo que costuma preocupar se Tanto faz Deixe estar como Ent o de repente n o havia inferno ali nem Krishna nem Yudhistara nada sobrou Havia simplesmente esse Absoluto em si sem nenhum evitar sendo esse absoluto vazio de ideias sobre o que e o que n o Um indicador direto para essa aceita o absoluta que n o pode ser feita Esse vazio de Cora o de repente est a mas n o por u
285. io sonhando KARL Que acordada meio sonhando LOUISE dando risadinhas Ah eu n o sei KARL Ou am s Ela um tipo Tai Chi Ela Tai Tai she jogo com Chi e she ela Eu tenho o contr le risadas Mestre das energias A est o todos esses mestres de energia Ela Tai e Tai Chi e depois vem She Gong Ela Gong She Gong e Gong She Voc me contou uma vez Com a minha energia posso controlar tudo N o N o contou LOUISE rindo Eu lhe disse isso KARL Me lembro LOUISE Veja todas essas pessoas aqui Elas v m sempre KARL Todos por sua causa LOUISE N o por sua causa KARL Minha N o com certeza n o por minha causa LOUISE Doze mil milhas e c estamos KARL Essa impot ncia completa o poder todopoderoso Essa impot ncia o Todopoderoso LOUISE Uuh uuh Quer dizer que isso o seu exemplo pr tico N o me satisfaz KARL N o satisfeita Voc nunca vai ser satisfeita N o pode ficar satisfeita Como pode ficar satisfeita Que id ia de uma id ia poder ficar satisfeita E quem deseja ficar satisfeito LOUISE Voc KARL N o n o n o Eu n o estou a qui para agradar lhe ou para deix la satisfeita Quem se importa com a sua satisfa o N o n o n o Assim toda mulher Por favor 149 me deixa satisfeita Me d alguma coisa risadas N o n o n o Mais esfor o agora Me d um conselho pr tico Essa t cnica
286. ira aniquilar me mas me sinto bem E uma alegria uma alegria 62 KARL N o talvez voc vai descobrir que n o pode ser aniquilado por nada porque n o h o que aniquilar Voc v que nada vai sumir porque nada tinha que sumir Isso s lido como s lido s pode ser N o tem ir e vir nisso Portanto nada jamais acontece Nichts passiert nada se passa E nada passa Portanto melhor voc acostumar se ao que voc porque isso vai levar um bom tempo Mas nunca vai acostumar se Aquilo Ninguem pode aguentar Aquilo Por mais que tente compreendendo amando ou pelo amor divino pra la la voc n o pode aguentar Aquilo De jeito nenhum Nunca pode tornar se o que por alguma compreens o nem pode aguentar de ser essa exist ncia absoluta infinita Ninguem pode aguentar isso E se voc Aquilo ent o n o h nada para aguentar E tanta leveza Tanta aus ncia de esfor o para conseguir ser Aquilo Mas no momento em que voc quer tornar se isso a qualquer momento que voc quer vir a ser Aquilo voc sofre E como cometer suic dio de si mesmo A cada momento que voc quer tornar se o que est cometendo suic dio Superando a Ad o e Eva MONIKA Mas Karl porque voc pensa que o split original fra o divis o separa o aconteceu KARL Pecado original MONIKA Pecado original KARL Sim est na B blia No instante em que voc quer saber quem est se separando desse para so de
287. iria ou n o do tero Mas eu estou aqui para lhe dizer voc nunca saiu de nenhum tero tal como voc O que voc sempre essa crian a de uma mulher est ril RITA Portanto na realidade n o h nenhum erro eu 157 KARL H mas n o h Mas de considerar voc como esse erro eu identificando se com esse erro este o erro eu o primeiro erro e voc fica sendo um objeto no tempo RITA Mas isso tambem n o pode ser evitado KARL N o Este domin primeiro surgindo como pensamento eu emergindo desse Cora o isso voc n o pode evitar Voc n o pode evitar de acordar para a pura consci ncia eu e a partir dessa pura consci ncia eu v m eu sou e eu sou assim e assim Inevit velmente Mas eu estou aqui quem sabe para voc s poder ver que Aquilo 29 66 que Cora o que o que voc como eu eu sou e mundo que essa sua natureza voc n o perdeu jamais Voc aqui agora essa exist ncia absoluta essa nudez E essa nudez voc n o perdeu nunca portanto n o importa que roupa voc vestiu que ideia voc adotou como conceito tudo isso n o passa de ser conceito e um dia vai ter sumido j que a ltima camisa n o tem bolso ditado alem o Mesmo essa ilumina o que voc pode ter e as mais variadas experi ncias do corpo nada disso voc pode levar consigo para onde quer que for RITA Ent o n o tem mes
288. is desaparecem Mas isso de novo um conceito Como sempre aponto n o tem sa da Jamais houve algo saindo do que voc e como voc nunca deixou o que n o tem retorno a isso Mas esse sem ret rno talvez seja o que um caminho de ret rno Quem vai saber Simplesmente vendo que voc nunca saiu Voc de toda maneira Aquilo que em casa Nunca deixou o em casa E n o h ninguem em casa Nunca houve j que voc Aquilo que o em casa Tudo isso como apontador Pode ser que num certo ponto ao apontar para Aquilo que voc totalmente voc ser levado a ver o ponto xis MONIKA E ent o fico sem ponto KARL Ent o voc um ponto sem ponto N o sem ponto mas o ponto sem ponto 270 MONIKA Mas j foi sem ponto KARL Antes MONIKA Antes ambos rindo KARL Portanto voc tem que fixar os pontos Algumas vezes tem prego e martelo para fix los N o tem nada para martelar Estou martelando mas n o tem nada para martelar N o tem nem martelo TOMAS Fico pensando como pode alguem tomar esse split second como algo pessoal N o faz sentido KARL Faz sentido TOMAS Faz sentido KARL Sim porque n o faz sentido Tudo poss vel J que ninguem poderia jamais experimentar esse split second TOMAS E isso o que eu quiz dizer KARL Uma pessoa vai sempre querer fazer disso uma experi ncia TOMAS Mas a pessoa n o pode tomar algo pessoalmente que nem me
289. isso o destino Agora o que ouvi voc dizer depois ou achei que ouv que esse senso de individualidade nem precisa acabar para poder haver digamos liberdade KARL Exatamente JAMES Mas isso algo que at poucos minutos atr s eu n o sabia e parece que vale a pena explor lo um pouco mais KARL simplesmente voc ver que tudo que o que voc Voc Aquilo que o Absoluto Tem a um senso de individualidade mas n o tem um paradoxo Tem um senso de individualidade absoluto mas ninguem o tem n o h nenhuma posse n Aquilo nada como meu senso de individualidade H simplesmente um aspecto da exist ncia como o que eu sou como o Si expressando se como senso de individualidade Mas mesmo isso totalmente Cora o Tudo que Si ou Cora o Seja qual for o nome que voc d ou como o enquadra n o vai se livrar d Aquilo N o pode livrar se do que voc E esse senso de individualidade faz parte da sua natureza infinita N o h nada de errado ou acertado com isso nada mais que uma experi ncia uma experi ncia de Si que voc tem consigo mesmo N o h o que fazer ou o que n o fazer com isso Mesmo essa ideia de que a individualidade precisa sumir como conceito tem que existir Isso outro aspecto da experiencia de Si Vai indo e indo e indo como uma cadeia de rea es da consci ncia ou de um conceito que cria outro conceito que cria outro conceito ou outra expe
290. isso n o faz diferen a Existem diferentes pontos de vista E da CHARLES apenas um ponto de vista que n o real KARL Sim e esse ponto de vista muda o tempo todo Mudando mudando mudando Nem por um minuto voc a mesma pessoa O ponto de vista est mudando absolutamente a cada instante Voc acrescenta algo a esse ponto de vista ou voc toma uma outra posi o Num dia voc a favor da guerra e no dia seguinte voc anti guerra CHARLES Num dia queremos reunir nos com alguem e no dia seguinte pensamos que n o precisamos KARL Num dia Ele o maior mestre que eu encontrei na vida e no dia seguinte Oh merda risadas LIZ S mais um alem o KARL Sim Voc se curva diante dele e ent o no dia seguinte s mais um alem o Mas eu gosto disso Tudo que voc transforma em vantagem te deixa em desvantagem JAMES Karl voc poderia voltar para o ponto em que falou sobre esse filme que n o tem nada que se pode fazer para controlar o filme d para voc falar um pouco mais sobre isso KARL O filme j vem pronto JAMES Essa analogia ajuda muito KARL O pr ximo quadro desse filme j existe Voc n o pode mudar Aquilo que j 193 existe Essa realiza o absoluta d Aquilo que Cora o d se duma vez e mesmo ent o nada jamais aconteceu porque isso t o infinito e sem come o e fim como Aquilo que o Absoluto em si Portanto o momento seguin
291. l MRS ANGELINA N o t dio relevante KARL Mas essa relev ncia para uma pessoa faz disso uma est ria de t dio Porque uma ideia 208 KARL E por que n o MRS ANGELINA Para desaprender KARL Que desaprender MRS ANGELINA Para desaprender o que n s j sabemos e n o deveriamos saber KARL Para que MRS ANGELINA Por nada KARL Quer dizer aprender por nada e desaprender por nada Ambos MRS ANGELINA Ambos irrelevantes KARL Ambos irrelevantes E da divertido MRS ANGELINA confuso KARL E da MRS ANGELINA E da KARL Voc Aquilo que confus o Quem se importa Humm MRS ANGELINA Do nada vem surgindo nada Nada surgindo deste nada KARL Vou lhe contar MRS ANGELINA Voc come a assim KARL N o eu n o estou come ando Enquanto houver a ideia de nada tem alguma coisa Nada demais MRS ANGELINA J demais Alguma coisa KARL Enquanto houver nada h algo Do vazio surge a forma Assim mesmo a ideia de vazio cria uma forma Isso voc n o pode evitar Nada igual Ou voc pode criar um outro conceito de que tudo nico cada momento t o nico como pode ser J que o Si sempre absolutamente nico em sua express o ent o tudo que surge nunca igual N o h t dio S h t dio no momento em que tem uma hist ria de experi ncias e voc quer compar la No momento em que voc c o voc o
292. l Mas imagina esse flip flop Nada existiria mais se cada desejo pudesse puuff puuff puuff realizar se para voc FRANCESCO Um dia voc tenta KARL Pensar desejoso MATHILDA Ent o voc pensa que tudo j fixado Todo o meu futuro fixado pelo karma KARL N o S digo tenta encontrar esse tal que poderia ter um futuro e que tem um passado e depois n s falamos sobre o que fixado e o que n o fixado Primeiro acha um que se importa com isso e que precisa saber isso Eu Esse primeiro eu voc deve encontrar E qualquer eu um eu nimigo jogo de palavras com any me e enemy Especialmente esse eu que quer saber o que eu um inimigo Portanto primeiro tente achar esse inimigo e depois podemos falar sobre o futuro e o passado desse inimigo AIKO esse o truque que todo mundo usa KARL Sim um truque 154 Um HOMEM Infame KARL eu AIKO Ent o n o h mais ninguem para perguntar Uma MO a Ela sacou KARL Ela sacou Gra as a Deus ela sacou isso AIKO Eu l isso KARL Eu l isso risadas Tem um dizer famoso de Wittgenstein mas tambem Einstein o disse que ele s podia aguentar a humanidade porque v a que a humanidade n o pode querer o que a humanidade quer Portanto n o h nenhuma culpa ou pecado em nada em nenhum fazer ou deixar de fazer da humanidade pois a humanidade n o pode decidir o que a hu
293. la Pode acontecer algo ou n o mas apesar disso voc n o por causa Portanto voc n o pode evitar de desejar um pr ximo passo qualquer sadhana ou tapas ou exerc cios que faz Tudo ser feito Mas apesar disso voc vai ser o que n o por causa Assim apesar disso eu estou aqui sentado e falando sendo totalmente irrelevante Foi isso que Buda estava dizendo na Sutra Diamante Ele deixou totalmente claro que nunca houve nenhum Buda na terra e que jamais vai haver Disse que ele havia pregado por quarenta anos sem dizer nenhuma palavra a alguem Assim totalmente irrelevante E mesmo Ramana disse isso quando perguntaram o que tinha sido a realiza o de Ramana Ele disse que n o houve algo como um Ramana que alguma vez realizou o Si O Si realizado desde sempre ent o o que que tem para realizar Jamais vai haver uma imagem que realiza Aquilo que a Fonte de si mesmo Aquilo que a Fonte de toda imagem sempre realizado N o necessita qualquer realiza o de nada Portanto voc faria melhor sendo Aquilo que nunca pode ser realizado porque j realizado Voc n o pode acrescentar mais realiza o Aquilo que a realiza o disso que voc de qualquer maneira Voc n o pode aument lo e nem diminuir Por nenhuma compreens o nenhum insight por nenhum conhecimento especial n o h como acrescentar algo a esse saber absoluto que voc E a ltima camisa n o tem bolso tud
294. la no bolso e lev la para casa E o que faz uma pessoa Uma pessoa quer ser feliz o tempo todo BERTA N o tem jeito KARL N o digo que isso est errado A id ia de pessoa assim de ter uma vantagem pessoal essa vantagem de ser feliz o tempo todo BERTA Sim KARL Mas querendo ser feliz voc infeliz Querendo excita o ou maravilhamento voc des maravilhada Simplesmente por querer tanto ser o que voc j voc est fora do que BERTA Mas n o posso evit lo KARL N o tem ninguem que pode ser isso por voc BERTA Sei disso E tamb m nada vale eu saber disso KARL Eu espero BERTA Assim voc v ainda KARL Sim vejo que voc ainda se diverte com o que voc gostando ou n o gostando E isso a beleza daquilo que voc voc nem precisa gostar de si mesma para ser voc mesma BERTA Esta manh eu acordei pensando Oh eu ainda estou atr s disso Todas essas palavras que digo eu estou atr s disso como a vaca na rua como tudo eu estou sempre atr s Eu sou Aquilo do que voc vem falando KARL Anterior voc quer dizer BERTA Mas isso ent o como conversa de papagaio Ent o eu digo Vamos fumar mais um risadas porque ent o n o existe nada Quando eu chego na ndia primeiro eu recebo esse mont o de conversas e fico muito excitada mas logo isso parece t o normal E agora estou chegando nesta maneira de pensar como voc e tudo
295. las que a energia da exist ncia essa pura shakti como pode cham la ou consci ncia ou como quiser LIZ N o recebemos a mesma coisa sobre o mesmo o mesmo si n o fica retornando para o mesmo mont o de mol culas Est a s para ser usado quando vem e atravessa o corpo KARL Que corpo LIZ A roupa KARL Portanto esse corpo moleculas mas isso algo como uma in forma o Em que sonho N o h nem mesmo mol culas que configuram algo Onde est o as mol culas das quais voc foi configurada Voc pode ir mais e mais para tr s e n o vai encontrar nada KARL J por s culos o mundo cient fico inteiro est querendo encontrar a mat ria mas at hoje n o encontraram mat ria nenhuma De modo que n o importa it doesn t matter Jogo com as palavras matter mat ria e matter importa risadas Portanto acha primeiro algo que incarnou e depois disso podemos falar sobre o que isso Mas como les nunca encontraram nada que incarnou isso n o importa LIZ Realmente n o importa isso eu sei E s minha mente que fica grudando nessa quest o e n o vai larg la t o cedo KARL Divirta se LIZ Deixa viver KARL Por que n o refletir sobre isso Se voc v que est refletindo sobre a mat ria e n o consegue encontrar mat ria nenhuma ent o n o importa LIZ Realmente n o importa Acho que o que acontece que tem a uma conceito velho 223 de como isso fu
296. lavra precisa ser dita exatamente como est sendo dita nesse momento Em qualquer momento dado tudo precisa ser como para que Aquilo pode ser como Portanto precisa ter um Bush precisa ter um Bin Laden precisa haver todas essas id ias todos esses personagens de sonho precisa ter esse filme para que a exist ncia pode ser o Absoluto que Assim n o h absolutamente d vida nenhuma que tudo que tem que ser como Do contrario n o existiria Para alguns isso bem tranquilizador JAMES Sim tem uma certa liberdade nisso KARL De cara isso traz bastante paz E uma paz mental parar falar d Aquilo que e simplesmente ver isso mesmo que seja intelectualmente mesmo com esse esp rito que tem uma compreens o vertical disso Tem que ser como para poder ser como TOMAS Ainda assim n o faz nenhuma diferen a se voc compreende ou n o KARL O bonito isso que n o faz diferen a Se fizesse diferen a voc poderia desta maneira controlar Aquilo que voc Se fizesse diferen a voc realmente estaria num inferno Sempre que tiver a id ia que faz diferen a voc est num inferno Mas ao ver que tudo que aparece mesmo a paz mental n o faz diferen a para o que voc isso o para so Ent o voc apesar da paz mental ou da n o paz mental e n o por causa de algo Portanto mente vazia ou mente n o vazia quem se importa Apesar duma mente em branco ou n o em branco voc o
297. le instante tudo KLARA O que significa um n o desejo KARL N o desejo significa nenhum desejo KLARA uma indiferenca KARL Querendo nenhuma diferen a Querendo ser indiferente Que ideia risadas Ao querer ser indiferente voc ainda cria uma diferenca a de querer ser indiferente At a 18 ideia de indiferen a diferente Totalmente apegada ao desap go Oh meu Deus Oh estou t o desapegado ROSA Voc vai falar da gra a KARL Gra a Falo dela o tempo todo risadas Eu s falo da gra a Estou sempre falando sobre Aquilo que gra a Aquilo que gra a Aquilo que o Si Aquilo que gra a o que voc E voc fica procurando pela gra a e isso o seu problema ROSA Eu s queria ouvir o que voc diz sobre a gra a KARL Mas eu n o posso falar sobre a gra a porque a gra a n o se pode encontrar ROSA Exatamente Era isso que eu queria ouvir KARL que todo buscador est procurando pela gra a em todos os lugares em todas as dimens es mas voc n o pode encontr la Antes o contr rio Se a gra a estiver atr s de voc voce n o consegue se esconder Portanto se a gra a est atr s de voc vai partir o seu cora o Porque a gra a est desfazendo todas as ideias todos os conceitos ser o aniquilados por essa gra a E com o aniquilamento de todas as ideias voc fica totalmente vazio e isso parte o seu cora o como ser sem sent
298. lguem aqui diferente Eu disse Voc quem faz a diferen a n o eu TOMAS Bem eu estou s tentando ter uma id ia da diferen a KARL E tentando ter uma id ia da diferen a voc cria a diferen a TOMAS Certo KARL Ao tentar imaginar a diferen a entre voc e mim voc j faz a diferen a Eu n o tenho id ia disso H diferen as mas elas n o fazem nenhuma diferen a S isso Este paradoxo voc n o pode resolver TOMAS Umm humm KARL Este koan voc tem que ser Ent o fazer o que Tudo bem 81 KAATJE O esp rito saiu KARL Fuu uu O espirito ignorante saiu KAATJE Bem custou me muito tempo para entender o que isso significa Ele nunca esteve a dentro KARL isso a nica sa da mesmo de ver que jamais alguma coisa esteve dentro de algo Assim continua n o tendo saida mas n o tem absolutamente nenhuma necessidade de haver uma saida porque nunca ninguem esteve dentro Ent o fazer o que Sim isso o espirito na garrafa n o KAATJE Sim KARL um especialmente holand s hmm KAATJE Sim estive pensando e pensando KARL Como esse espirito pode sair os dois riem THERESE Como o espirito entra a KAATJE Bem ele cresceu dentro da garrafa KARL O ponto este Voc pode imaginar que ele vem de n o sei onde e ficou crescendo dentro e agora como faze lo sair dessa garrafa como voc tendo nascido num determinado quadro um quadro de tempo e ent o voc
299. liza o daquilo que voc t o infinita como voc mesmo E nenhuma pessoa pode aguentar isso Se voc olha para esse infinito voc vai desaparecer Ninguem aguenta isso Ninguem jamais tolerou isso Foi este o significado de quando U G Krishnamurti veio e perguntou a Ramana Voc pode me dar aquilo que voc tem E Ramana disse Eu posso lhe dar mas voc pode receb lo s isso esta a quest o voc pode receb lo E n o vai nunca ter alguem que est preparado para aceitar isso de ser esse infinito de ser Aquilo que em si n o tem nenhum vir e ir que nunca nasceu nem vai morrer Tudo que vive a partir de um ter nascido n o pode enfrentar Aquilo Se enfrentasse essa vida eterna que nunca p ra voc enquanto Berta desapareceria nesse mesmo instante e nunca teria existido Mas Berta n o pode aguentar isso por isso que eu nunca falo com Berta Estou sempre falando com Aquilo que j o Absoluto e que nunca saiu d aquilo que Somente esse Absoluto pode aguentar de ser essa exist ncia infinita que nunca nasceu nunca morre imortal Tudo que estiver na id ia de ser mortal n o pode aceitar essa imortalidade nunca jamais Porque nesse abra o sem fim do ser Aquilo que infinito voc vai ser aniquilado no mesmo instante enquanto ideia de uma vida separada tendo nascido e tendo que morrer Tudo que foi antes como entender como eu como qualquer sistema de contr le n o vai
300. lores solta do bamboo acima da cabe a de Karl e cai no ch o com um pequeno ruido V rias pessoas exclamam Ah KARL Voc v e ent o isso vem abaixo risadas LOUISE Ent o voc tem ressaca KARL De que LOUISE De demasiada brincadeira KARL De quem Brincadeira a aus ncia de alguem que fica brincando ou n o brincando Ent o s h brincadeira e nada de ressaca Mas como voc v isso como uma brincadeira pessoal sempre tem uma ressaca depois porque voc faz uma diferen a entre brincadeira e algo outro Mas se n o h nada al m da brincadeira n o tem mais ninguem que fica brincando Disso n o tem ressaca S quando h uma polaridade entre brincadeira e n o brincadeira entre felicidade e infelicidade ent o voc fica com ressaca dessa felicidade desse nectar da brincadeira da divina feliz LOUISE infinita brincadeira KARL Bom Mas talvez nem mesmo h brincadeira LOUISE Oh De repente do bamboo acima da cabe a de Karl cai uma segunda flor para o ch o As pessoas explodem em risadas KARL Ent o novamente saio do quadro fazendo nada As coisas simplesmente caem por si FRANCESCO levantando uma flor e oferecendo a a Karl Quer KARL N o fica melhor em voc FRANCESCO Obrigado Amanh vou trocar de guru KARL Amanh voc troca de guru Tudo bem 247 FRANCESCO Tudo bem Um segundo Antes do tudo bem voc me diz N o por que KAR
301. luto n o conhecer do que voc voc repousa n Aquilo que pois esse conhecer absoluto n o pode ser conhecido por nenhum conhecer ou n o conhecer relativo Ficou claro 216 GEORG Martelada KARL Bater bater bater hit uma m quina de hits songs preferidos Este song um hit risadas Ah nem t o pesado E t o leve Insustent vel Leveza do Ser Um MO O Americano N o ser A insustent vel leveza de n o ser KARL N o de ser MO O Tudo bem De ser e de n o ser KARL N o tem nenhum n o ser MO O N o tem nenhum ser KARL Mas quando n o tem nenhum n o ser ent o tem um ser MO O que n o tem nenhum ser e n o tem nenhum n o ser KARL Assim ainda tem um ser Mesmo quando n o tem um ser ainda tem um ser Voc n o pode sair do ser MO O rindo O pa s do nunca nunca KARL No pa s do n o ser MO O Tudo bem ent o se pratica ser KARL Sei l Voc pode praticar ser Um ser pr tico Voc pode p r o ser em pr tica Agora eu quero aprender a ser Voc iria pedir por isso Ser a sua natureza totalmente natural Voc N o precisa praticar Aquilo Mas ent o voc medita sobre isso Como posso ser Aquilo que eu sou Ah tudo bem Agrade o lhe muito GRUPO Agradecidos a voc THERESE Mais um que sobreviveu KARL Sobreviveu mais uma vez canta This won t be the last time this won t be t
302. m Apesar do Buddha apesar de Ramana apesar de todos os s bios continua havendo a busca e buscadores est o sentados por a escutando algo que n o pode ser falado Portanto esque a isso AIKO isso o que chamam a piada ultimativa KARL A piada joke ultimativa que n o tem piada ultimativa N o tem mesmo coringa joker Soa bem eu sei que vai chegar um mestre para lhe dizer que voc n o o personagem que pensava ser E depois Voc vai da identifica o para a n o identifica o Torna se um eu sou Tudo bem eu n o estou no filme Mas aquele que n o est no filme acaba esquecendo se e novamente est de volta no filme Voc tem que ser dentro do filme e fora do filme o que voc Se voc somente numa compreens o do que que esp cie de compreens o e essa Que esp cie de exist ncia seria isso Liberdade isso PETE E n o uma quest o de s lembrar se como disse Ramana de fazer o inqu rito repetindo Quem sou eu KARL Tinha Ramana um guru na poca antes de ter aquela experi ncia que lhe disse Voc n o o corpo voc n o o personagem PETE Ent o n o se trata de fazer esse tipo de gin stica mental de um pensamento corretivo para te lembrar que voc n o existe KARL Soava como se voc andasse por a repetindo Eu nao sou pessoa n o sou o feitor eu n o sou o feitor eu n o sou o feitor sem parar Parece coisa de lou
303. m e voc v que nunca precisou de esperan a nenhuma de ajuda nenhuma em nenhum sentido E aquilo que precisa de ajuda e tem qualquer tipo de esperan a nunca existiu porque uma figura de sonho Isso simplesmente aparece e desaparece e voc jamais foi dependente dessa figura de sonho A ent o eventualmente voc pode se ver novamente como Aquilo que a despreocupa o em si e que jamais deu import ncia a qualquer coisa BERTA Mas voc est ligada a esta figura de sonho por eu j tenho cinquenta e cinco anos KARL Ah n o risadas BERTA Ent o come o a cham lo eu no lugar de um n mero O que se pode fazer KARL Sim cinquenta e cinco Voc um n mero assim BERTA Cada manh eu acordo com a mesma figura de sonho Oh estou de novo aqui KARL Novamente inferno BERTA Eu sei KARL E da noite voc diz at logo e de manh i BERTA E isso sempre se repete sem parar KARL E n o vai parar nunca Vai desaparecer nunca porque n o h nada para desaparecer Vai se repetir e repetir e repetir e repetir LOUISE Doce melodia KARL Hari Om Carry On vai levando Sim voc tem que enfrentar a sua natureza y 156 infinita e natureza infinita significa que n o h nada que vem e vai mesmo nessa realiza o daquilo que voc Esse sonho vai nunca terminar pois nunca come ou Essa realiza o feita sonho aquilo que voc e a rea
304. m mais sofrimento Fazer um corte realmente radical Um outro MO O Ent o voc tem a um outro tipo de sofrimento KARL Voc sofre por um tempo at morrer porque n o faz mais sexo mas voc simplesmente p ra aquela popula o Stop popping p ra de estalar e n o ter mais popula o population MO O Latino Ent o o que voc diz que vai sempre ter dor e sofrimento KARL N o nunca teve qualquer sofrimento nem dor O problema esse E de resto voc n o pode parar algo que nunca existiu MO O Mas voc v a mulher chorando Ela vai chorar amanh e o dia depois de amanh KARL Sim ela vais sempre chorar a sua natureza risadas MO O Qual o a meta ultimativa KARL Que n o tem meta E isso a meta ultimativa que n o h meta Finalmente n o haver nenhum finalmente MO O Mas o fato continua KARL Que fato MO O O fato que n o somos felizes KARL N o Nunca vai encontrar alguem que feliz Tem raz o Pois n o tem ninguem que pode ser feliz Voc n o vai encontrar Primeiro acha um alguem e depois falamos de felicidade ou infelicidade MO O Depende da defini o de felicidade KARL Pela simples defini o voc cria uma ideia de alguem isso Se parar de definir quem vai estar a Precisa definir humanidade para que haja humanidade MO O Buddha Krishna Rama Ramana Maharshi todos dizem que houve poucos bem poucos que realment
305. m nimo de contr le s bre a sua vida voc se torna um pequeno controlador Mas voc j o Todopoderoso Pois por sua causa tudo O que mais contr le e mais poder do que isso Voc o poder em si Mas n o tem poder nenhum Ali n o h nenhuma posse N o h meu poder Simplesmente pela ideia de meu poder voc entra nessa pequena fun o de um controlador FRANCESCO N o n o grande N o pequeno Eu n o o quero pequeno 201 KARL docemente Francesco FRANCESCO Tudo ou nada KARL Sim e veja totalmente que por nenhuma experi ncia nenhum aparecer ou desaparecer de uma sensa o voc vai tornar se Aquilo que Aquilo Ent o seja Aquilo E ao ser Aquilo voc esse Todopoderoso mas n o por virar isso por uma sensa o qualquer por uma experi ncia qualquer de segunda m o FRANCESCO Ent o o samadhi KARL N o Ali n o tem mais nenhum samadhi Para aquilo a que Ramana apontava para Aquilo que a sua natureza que uma aus ncia de estados n o h mais nenhuma ideia de samadhi N o tem a nenhum estado de samadhi FRANCESCO Sim sim Mas eu j lhe disse muitas vezes KARL O que FRANCESCO que n o estou interessado no Si Nenhum pouco KARL Oh FRANCESCO Sim KARL Eu sei Voc est interessado em controlar FRANCESCO N o eu n o me interesso pelo Si porque n o quero entender algo j que n o poss vel entender e n o se pode entender qualquer coi
306. m sou suficientemente b bo para faze lo mesmo sem vender Mas digo lhe eu gosto de vend los tanto quanto gosto de faz los VICKI Tem lista de espera sim KARL Eu esperando pelos compradors ou o que VICKI N o d eles esperando pelos seus quadros KARL Sim preciso fazer mais alguns porque j foram vendidos uma situa o rara digo lhe risadas Depois de vinte e cinco anos sendo artista pl stico isso realmente uma situa o rara As pessoas olham alguns quadros e depois dizem Eu quero o mesmo estilo de tal coisa VICKI Mas em lil s Uma cor diferente KARL Sim porque o meu sofa diferente risadas Uma cor um pouco diferente por favor para combinar MARY Tem alguns artistas nesses tempos modernos com o mesmo problema de n o poder produzir suficientemente r pido KARL Se ficaram famoso Mas eu sempre tive o orgulho de n o ser famoso Porque dos artistas famosos eu n o gostava muito Eu sou mais pelos infamosos Nunca gostei de Monet ou de algum desses famosos De fato eram bonitinhos demais MARY Turner bonito Voc gosta de Turner KARL As vezes fa o uma exce o Ah mas no tempo dele ele n o era famoso E eu tambem n o quis cortar a orelha GEORG Pelo menos n o a sua lingual risadas KARL Ent o eu n o poderia mais falar Ent o todos ficariam escutando risadas GEORG Escutar amos cada palavra Karl KARL Eu me tornaria Meher Baba Estaria muito ocupado
307. m come o nem fim N o h come o nem fim da pura consci ncia do eu n o h come o nem fim do eu sou e n o h come o nem fim do eu sou assim Mesmo este mundo aqui agora t o infinito como Aquilo que Cora o Toda essa trindade uma manifesta o absoluta d Aquilo que Cora o E assim a manifesta o t o infinita como esse Cora o infinito Tudo que Cora o Nada h a n o ser Cora o Mas Aquilo que Cora o n o conhece Cora o e jamais iria defin lo como tal e tal e tal Tudo isso s o defini es de sonho Aquilo que est sonhando o sonhador absoluto como o que Cora o n o pode ser sonhado n o pode ser imaginado N o pode ser definido por nomes grandes ou belos Todos eles n o cabem Aquilo que beleza em si n o conhece nenhuma beleza Para Aquilo que conhecimento em si poder ser Aquilo que voc h um n o saber absoluto do que voc e do que voc n o De modo que h uma absoluta aus ncia de alguem que sabe ou n o sabe Tem at a aus ncia de uma aus ncia Isso voc n o pode vir a ser por nada pois voc j Aquilo Nada mais natural que Aquilo de ser Aquilo que Cora o Mas qualquer defini o n o importa o que voc diga est delimitando o JUAN Quer dizer a luta toda para se ver livre da solid o me parece KARL N o no confronto total com essa solid o sendo isso voc afunda n Aquilo
308. m fazer ou um n o fazer qualquer nem por entender algo nem por alguem que compreendeu algo ou n o a total aus ncia de compreens o a total aus ncia de liberdade E somente essa total aus ncia ou o vazio de Cora o pode conter Aquilo que exist ncia absoluta Aquilo o 163 que voc aqui agora e para isso n o h nada para acontecer Voc nudez aqui e agora e n o precisa tirar a roupa para isso Voc totalmente vazio Todas as ideias que chegam de manh n o estavam a antes Portanto voc anterior a essas ideias que chegam como uma vestimenta Voc apesar de ideias e conceitos nunca por causa Assim tudo que chega de manh junto com essa ideia de eu qualquer compreens o ou n o compreens o passageira E n o pode acrescentar nada quilo que voc Voc veste e depois noite tira de novo a roupa Isso sem fim Mas ainda continua sendo essa nudez em si que jamais esteve vestida de qualquer coisa Ent o simplesmente seja essa nudez Muito simples Fica nessa nudez De manh quando chega a vestimenta voc diz Tudo bem i e mais tarde At logo Um at logo absoluto e um i absoluto Cada noite diz Se amanh eu n o te vejo de novo foi um prazer encontr lo E de manh Ah i voc de novo Tudo bem sil ncio Algumas risadinhas KARL Isso o inferno MO A da Hungria o que KARL Quando Aquilo que vida vai tomando
309. m frente desse muro e medita sobre o koan de Quem sou eu Isso um koan que voc n o pode resolver Esse koan Quem sou eu desaparece quando a medita o do meditante desaparecer Quando ambos est o desaparecendo nesse mist rio voc se tornou esse mist rio simplesmente como um efeito secund rio desse desaparecimento Ao voc ser o que tudo desaparece porque nunca houve algo antes ou depois do que voc Quer dizer nada desaparece porque n o h nada para desaparecer Nenhum oceano nenhuma onda nada que vem nada que vai ROSA Qual o efeito de drogas KARL Drogas S o como medita o A inten o de se tomar drogas de chegar nessa aus ncia de eu nesse v cuo nesse n o fazer nessa irresponsabilidade Voc simplesmente se amplifica por qualquer droga Medita o o mesmo E enquanto a medita o acontece em fun o disso ela vira droga Tudo droga Tudo que voc fizer tudo que deseja voc quer ter essa droga para ser feliz o tempo todo ou ent o voc quer sair da mis ria dessa procura Com uma droga aquele que tem uma inten o desaparece A inten o acaba simplesmente some ROSA Ent o se eu n o quiser mais ouvir voc fecho os olhos e medito E essa a minha chance de sair fora KARL N o sei Sim pode tentar risadas De todo jeito eu n o estou falando com esp ritos Estou sempre falando com Aquilo que j compreens o assim que n o importa E n o e
310. m liga KARL Ah e n o foi bonito isso Francesco Voc viu a e imediatamente foi ao cabelereiro FRANCESCO Pode ser que ela volta risadas KARL Foi feita a sua barba totalmente Tudo bem risadas perigoso fazer assim 17 LIZ rindo As vezes quando voc estica d problema Mas voc mesmo uma esticada A gra a vai partir o seu cora o SR RAO Voc disse Tenta aceitar o que existe mas voc n o pode aceitar o que existe Eu n o entendo Como voc pode n o aceitar o que existe KARL Voc n o pode aceitar a exist ncia porque a exist ncia j uma crise A partir da primeira no o de exist ncia a crise come a J com esse pensamento eu voc est em crise E ent o no eu sou a crise do eu sou assim assim come a Voc n o pode aceitar isso Porque a que come am os anseios come a aquele que pode ter anseios e a possibilidade de se ter anseios Talvez n o haja anseios por m com aquela primeira no o de exist ncia sempre tem essa possibilidade E isso voc n o consegue aceitar Mas para Aquilo que n o h problema pois j a pr pria aceita o N o h nada para aceitar apenas ser Aquilo que sem um segundo Quando voc Aquilo que sem ideia qualquer do que voc e do que voc n o quando n o h nenhum segundo entao voc aceita o e n o sobra nada para ser aceito Nem mesmo a ideia de existencia sobrou Port
311. m mundo qualquer e v qualquer mundo h guerra Voc est sempre em guerra consigo mesmo Toda vez que cria uma imagem que toma por ser realidade e n o o Si tem guerra Cada momento em que tem um segundo tem guerra Ainda que houver uma situa o de paz mundial continua tendo guerra Somente paz Aquilo que n o conhece paz alguma Tudo que surge a partir dele mesmo o amor divino guerra Portanto voc luta por esse amor divino voc luta por liberdade Veja Bush est enviando tantos soldados para o Iraque simplesmente pela id ia da liberdade e dessa id ia de liberdade vem a guerra Da id ia de paz vem guerra Da id ia de amor vem dio Mesmo voc chamando o de amor divino ainda implica em dio Tanto faz o que disser MARY Amor divino n o tem nada a ver com dio KARL Ah vem c MARY Amor de uma ordem totalmente diferente Dever amos inventar outra palavra KARL Que palavra Simplesmente tem esta palavra esta palavra MARY Vou comprar isso Mas n o vamos misturar coisas que n o devem ser misturadas Como quando ele foi sarc stico a respeito do amor divino KARL Bem eu tamb m sou MARY Amor divino n o tem ego Ali n o existe eu mim meu MONIKA Quem que vai defin lo Voc est definindo o KARL E quem precisa dessa defini o MARY N o sei KARL Voc ainda quer pousar em alguma coisa 25h MARY Amor n o para os de cora o t
312. m pode morrer ent o s a morte pode morrer nessa fra o de segundo split second em que voc v que voc Aquilo que Ninguem aguenta esse n o haver fim Aquilo que esse filme n o tem happy end final feliz como um filme normal Voc est sempre esperando pelo final e de poder ir para casa mas garanto lhe este filme n o tem fim risadas Voc est t o 118 acostumado de ir ao cinema e cada filme ter um final O final feliz ver que o filme n o teve nenhum come o Mas veja que ent o n o sobra nesse ver ninguem para ficar contente Portanto isso n o se dar na sua presen a PETE N o um contentamento mental Ela n o se d na mente essa alegria KARL Mental Tudo antes na mente Mas ent o voc d o passo para fora dessa alegria imagin ria para dentro d Aquilo que alegria em si E n Aquilo que alegria em si n o tem mais ninguem que fica alegre A n o h ninguem em casa N Aquilo que o em casa ninguem pode estar em casa Quando voc Aquilo que o proprio em casa que Cora o em si n o tem mais ninguem que est em casa N o sobra nenhuma id ia de posse ou de feitor e assim voc deixa de ser possuido por essa id ia que esse n no cora o o qual sempre exerce essa press o para voc possuir algo Meu cora o Assim voc se encontra sempre sozinho Com a id ia de posse voc entra para o reino da solid o do existir Porque no in
313. m pouco mais ou menos de depend ncia quem se importa E esse o ponto H depend ncia no eu h depend ncia no eu sou e assim 243 por diante e tudo dependendo da depend ncia absoluta de que voc Aquilo E esse absoluto sem sa da paz e o resto tentativa de escapar MRS ANGELINA N o poss vel KARL Toda tentative sua de encontrar uma sa da daquilo que suic dio e ent o voc reclama que a vida uma mis ria A cada momento em que voc quer escapar do que voc quer escapar do que voc e ent o voc sofre por causa disso o come o do sofrimento dando um passo fora da aceita o de ser Aquilo que a exist ncia Voc entra numa vida de objeto e ent o quer escapar a essa vida de objeto Mas mesmo disso voc n o pode escapar j que mesmo isso uma experi ncia daquilo que voc Voc n o pode n o expertimentar o que voc Voc n o pode n o realizar o que voc ou seja nunca vai haver qualquer escape em qualquer sentido Aleluia Tchau tchau Finalmente Amen Agrade o agrade o Sempre me surprende quando alguem me ouve Total surpresa risadas 244 22 de Janeiro de 2004 Voc Aquilo que o em casa ou o fim de todos os fins Desaparece o professor KARL Ventando bastante Kommt die Katze A gata vem vindo hoje GEORG Hier kommt die Katze Aqui vem vindo a gata Kamikaze THERESE Kamikaze Miaauu
314. m sil ncio KARL N o n o estava Havia sil ncio mas ali n o havia ninguem que estava em sil ncio Essa a diferen a Como o que voc tambem sil ncio sem diferen a E esse barulho esse movimento ou o que seja n o podem perturbar esse sil ncio s isso le estava sempre consciente desse sil ncio mas n o havia ninguem consciente Simplesmente havia esse sil ncio consciente de si mesmo BERTA Acho que foi isso o que me encantava tanto com Papaji KARL N o fa o ideia BERTA Porque ele tambem era o que voc est dizendo mas n o pode dizer como que le tambem estava em sil ncio 248 KARL Mas ali n o tinha ninguem em sil ncio BERTA E isso o que eu quiz dizer n o consigo diz lo como voc KARL Esque a Papaji a forma o nome tudo isso Nunca houve um Papaji Sil ncio existir com ou sem esse nome de Papaji ou qualquer mestre ou algo assim Sil ncio o que a exist ncia em si N o necessita de nomes de Papaji ou Ramana ou sei l o que nem de Arunachala BERTA Se voc nunca ouviu falar disso uma maravilha de ter um homem como Papaji com o que voc senta em sil ncio e ent o voc adquire pura consci ncia d Aquilo que voc j KARL N o pode ser que le lhe mostra que voc n o vai jamais sentar em sil ncio N o vai ser o seu sil ncio isso le pode lhe mostrar Mas voc n o pode nunca sentar som alguem em sil ncio Ninguem pode trazer l
315. ma pergunta f cil mas essas s o as mais perigosas Sofia Cansada SOFIA Cansada de tudo KARL De tudo Mas n o aposentada Voc est perto de se aposentar SOFIA J sou KARL E agora precisa aposentar se da aposentaria N o que primeiro voc se aposenta e ent o precisa aposentar se tamb m disso Voc fica cansada e ent o des cansa Rebobina Costuma se dizer que quando alguem se aposenta come a a divertir se n o O aposentado repousa e ent o o que Tudo bem LOUISE Vamos ficar s rios KARL Sim rindo Sei l o que isso significa Recem chegados de Santa F deve ter perguntas novas das Am ricas Uma MO A de Santa F Acabaram se as minhas perguntas Estava h pouco sentada na livraria do Ramanasram onde eu realmente gosto de olhar as coisas e abr um livro mas logo fechei o S v conceitos KARL Bom da pr xima vez quem sabe Tenta novamente Isso volta MO A Voc acha KARL Por que n o MO A Por que n o 141 RITA Tenho uma pergunta Por que o estado acordado parece t o mais real que o sonho Quando estou sonhando ent o isso parece real e logo depois eu acordo e imediatamente o sonho fica com uma densidade diferente n o t o real KARL Mas eles s o a mesma coisa Quando voc adormece isso some Ent o o mesmo Talvez voc pergunta no sonho por que que este sonho t o real e o sonho anterior n o era Talvez neste agora tenha mais hist ria mais
316. mais fundo Voc n o pode n o apaixonar se LOUISE E depois cai fora disso novamente KARL Mesmo esse cair fora voc n o pode evitar a mesma coisa para as duas situa es extremas que voc se apaixona e n o pode evit lo essa falta de alternativa e depois cai fora novamente e s podendo cair fora quando voc j cai fora e n o por decidir terminar Voc quer acabar com um relacionamento mas fica segurando como quem n o tem outra sa da Voc sofre faz de tudo e ent o numa nica fra o de segundo a resigna o total diante de tudo aquilo o seu cora o se partindo e voc cai fora Mas nenhum instante antes disso E a partir desse momento parece lhe Como que eu podia jamais ficar apaixonado por alguem assim risadas Mas at esse momento voc est indefeso Voc est gelinkt conectado Bamm N o esquisito Mas tudo assim Fumar qualquer depend ncia dessas assim LOUISE Quer dizer que primeiro voc tem que continuar sendo essa nudez e depois de 147 escorregar de novo para fora dela o que que acontece Voc simplesmente vira um Joe Blow e vai trabalhar das oito s cinco da tarde isso KARL Depois de que LOUISE Bem quando voc se apaixona por essa nudez e depois perde a novamente certo KARL N o n o Apaixonar se pela nudez isso voc n o pode fazer LOUISE N o pode KARL Nudez n o pode apaixonar se por nudez A nudez n o pode
317. manidade vai querer Isso significa que tudo surge dessa Fonte absoluta da exist ncia Essa totalidade requer tudo aquilo que deve ser feito e n o feito N o tem a nenhum eu separado que pode decidir qualquer coisa Issso liberdade Pois o que vem em seguida j est decidido no sentido que voc n o pode decidir o que surge em seguida a partir daquilo que eu a totalidade a circunst ncia total que est ditando cada momento pr ximo At a pr xima respira o ou o pr ximo movimento de um dedo surgem dessa totalidade MATHILDA Ent o eu vou ficar bem pregui osa KARL Pregui osa E jamais voc foi algo diferente Como pode vir a ser pregui osa Voc nunca fez qualquer coisa mesmo Como poderia tornar se pregui osa Meu Deus MATHILDA Algumas vezes isso cheio de stress tens o grande KARL Stress Onde MATHILDA No trabalho nas rela es KARL S de estar vivo j stress MATHILDA Ent o se n o tem nenhuma import ncia eu n o vou mais trabalhar KARL Voc pensa que voc pode decidir isso Voc acha por algo que compreendeu que voc pode decidir o que que vem em seguida MATHILDA Eu n o quero mais lutar por nada KARL Uaau Quando tiver luta vai ter luta voc gostando ou n o gostando MATHILDA Eu posso decidir KARL Voc pode decidir Ah de novo a bruxa Eu posso decidir Voc n o pode roubar o meu livre arb trio E a ltima c
318. medita o porque nela n o h nada de importante N o fica pesada nada t o leve Puff E um grande puff KAATJE Nenhuma meta KARL Nem mesmo nenhuma meta Voc n o tem mais prop sito Voc completamente nada N o tem nada a perder e nada a ganhar por nada Ein totaler Habenichts Kann nichts habe nichts will nichts Como traduzir isso Um completo nada tem Nada pode fazer nada tem nada quer Uma MO A alem N o serve pra nada KARL N o serve pra nada n o vale nada Tudo que voc quer evitar voc Um MO O italiano Estou refletindo sobre essa medita o da qual voc fala Voc some Simplesmente n o tem mais nada N o tem nenhum ganho Simplesmente n o tem nada voc desaparece e depois est de volta KARL N o voc nunca desaparece MO O D essa sensa o KARL D essa sensa o mas isso s a sensa o de um experimentador que desaparece nunca voc Essa sensa o de ser e de desaparecer depois faz parte desse filme mas voc nunca vem e nunca vai Para que o movimento possa acontecer voc tem de ser imovel para que possa acontecer esse aparecer e desaparecer Aquilo que voc tem que ser im vel Essa experi ncia absoluta que voc jamais se move por um milimetro que seja Portanto a India veio a voc nunca voc veio para a ndia Esse corpo veio a voc mas ninguem jamais veio para esse corpo s inverter Voc n o filh
319. meira palavra Eu vem todo o universo A partir desse falar com voc mesmo como divers o de Si voc cria o universo inteiro E depois chega e diz Fica quieto FRANCESCO N o S fala devagar risadas GEORG Fala o com lim te SOFIA Fala em italiano FRANCESCO N o n o Isso j demais Porque ent o eu poderia entender risadas KARL Se voc realmente entendesse o que digo FRANCESCO demais KARL Ele est muito contente que eu falo t o depressa e em ingl s A lingua angelical Angel sax nico Em alem o dizemos Engel land terra dos anjos FRANCESCO mesmo Veja s Que lugar KARL E muito estreito ali por isso Enge land terra da estreiteza risadas Voc pode fazer de tudo com uma palavra Algo do Brasil JUAN Deixo meu caso encerrado risadas KARL Juiz encerro meu caso Agora precisa interrogar a testemunha witness MONIKA N o h testemunha KARL Sim isso mesmo Voc precisa questionar a testemunha risadas MARY e THERESE o que estamos fazendo Questionamos voc KARL tamb m rindo Isso Quem sou eu questionando a testemunha Quem est testemunhando a testemunha Ent o Quem sou eu sendo Quem a testemunha da testemunha O que que est percebendo o perceptor Tem uma diferen a Ent o quem que est a E voc vai retrocedendo mais e mais Quem wit Wit white branco Havia luz branca e logo h
320. mo qualquer hist ria pessoal em nenhum sentido KARL Sim esse ditado A ultima camisa n o tem bolso significa que naquele momento voc est n Depois voc se veste de novo Mas voc pode estar n aqui e agora Seja essa nudez que s est vestida de uma ideia e seja isso simplesmente vendo que essa roupa uma ideia que o corpo uma ideia Voc essa nudez vestida E n o precisa tirar a roupa para ser essa nudez Voc simplesmente v que tudo roupa dressing em ingl com duplo signif 1 roupa 2 molho de salada Ent o voc faz uma bela salada com isso O que precisa de ajuda simplesmente uma figura de sonho LOUISE Voc pode falar algo sobre por que isso n o est na natureza de todo mundo por que s o s alguns meia d zia de pessoas que t m esse desejo KARL E digo lhe que n o h mesmo ninguem LOUISE Diga isso mais uma vez KARL Dizer alguns seria dizer demais N o h ninguem que tem qualquer desejo H o desejo mas n o h ninguem que tem desejos Ninguem At menos do que voc pensava LOUISE Ele foda mesmo risadasJEle chega t o inocente sabia KARL rindo Inocente Chegando inocente como alguem chegando para Jesus dizendo Tenho um prego e um martelo Estou vindo sem m s intenc es bem inocente N o se preocupa S tenho um prego e um martelo S quero pregar voc na exist ncia Por que tem t o poucos a Jesus me conta LO
321. mo ser crian a Voc fica igual uma crian a KARL Voc n o fica coisa alguma LOUISE parecido Essa impot ncia igual uma crian a KARL Isso ser impotente Tem uma crian a que est impotente mas a crian a n o a impot ncia Voc n o pode fazer de um objeto a impot ncia Na impot ncia em si n o h mais nenhum objeto ou sujeito nada Segundo H total desamparo impotente Se voc disser que isso igual uma crian a impotente n o disso que eu estou falando MATHILDA mais como um animal KARL N o Mesmo o animal pode ficar impotente mas isso n o a impot ncia Impot ncia significa uma total falta de uma id ia de contr le de um controlador Mas mesmo de um animal voc diria provavelmente que ele tem um contr le MATHILDA Um animal n o quer controlar n o pensa em contr le Lo KARL Um animal fica com fome e pela fome ele mata E voc quando a sua mente fica faminta de id ias voc mata por elas MATHILDA O animal n o pensa a respeito KARL Mas o que a mente E como o est mago que fica com fome E um est mago infinitamente faminto que quer passar por mais experi ncias Qual a diferen a entre o seu est mago e o seu c rebro Ambos querem funcionar MATHILDA Acho que o instinto KARL Instinto LOUISE Fede it stinks jogo de palavras com in stinct KARL Fede Voc pensa que cheira e depois de cheirar vai embora Porque isso fede Mas voc
322. mos no Hotel do Cora o Partido risadas KARL Sim o Hotel do Cora o Partido no morro engra ado do Arunachala O Cora o em si Outro HOMEM Ontem voc disse que voc faz adubo org nico KARL Sim tudo junto e depois adubo e ent o o que sai Lotus Do adubo o lotus divino Teria eu o divino Lokus THERESE Ah sim Lokus toalete em alem o KARL Certo THERESE Essa sua lingua qualquer coisa risadas KARL Vou lhe contar THERESE brincando E como que os alem es est o t o s rios esta manh 31 KARL rindo N o pergunte a mim THERESE Algo n o deu certo risadas KARL Eu n o sou suficientemente engra ado para voc THERESE Voc o nico KARL Oh atirando pedras risadas MARY Pode ser que isso um sinal de que voc realmente livre KARL De que MARY Do seu nascimento na Alemanha Porque voc t o engra ado KARL N o fa o id ia do que voc est falando MARY rindo Voc realmente livre Bem vou fechar a boca KARL Agora ela quer realmente me matar Ofendendo me o tempo todo Chamando me do que voc quiser est me ofendendo ROSA brincando Alem o risadas KARL Oh eu tenho que aceitar que sou um germe jogo de palvras com 9999 cerman alem o MATTIAS Posso lhe ajudar com isso KARL Germes h em todo lugar Existem mais germes do que pessoas e apontando um australiano Ele realmente sort
323. mpreens o e de uma certa defini o de amor Voc est sujando o Tanto faz o que vai dizer porque com tudo que diz sobre ele voc est sujando o MARY Tenho uma refer ncia para isso KARL Que refer ncia Voc reverendo Virou um rbitro do amor MARY Meher Baba KARL Meher Baba Ali Baba Voc um dos quarenta ladr es ou o que 20 risadas Abra te s same Por minha beleza por meu cora o abra te s same MARY N o existe meu no amor KARL Ent o nada de meu amor Bom isso ainda muito banal ingl mean Voc ainda est pensando meaning em algo MARY O que eu quis trazer isso que amor amor real n o contaminado pelo querer KARL Claro que Mesmo cham lo de amor real MARY Quero dizer KARL Diga o que quiser meu Deus esque a isso Merda rom ntica MARY N o isso n o tem nada a ver com aquilo Romantico merda sim KARL Isso merda romantica isso o divino romantico ainda mais merda risadas MARY Amor real n o para os que t m o cora o t mido ou fraco A sim romanticismo Mas isso algo diferente KARL Oh meu Deus Sempre isso algo diferente Bla bla bla MARY N o vou n o vou obrigada por cortar me Porque falar sempre um eu mim meu Mas isso um conceito que realmente KARL Ainda um conceito MARY que realmente al m KARL Em alem o n s dizemos ainda um Kotz
324. n a absoluta a de que para Aquilo que eu sou nada faz diferen a Voc est sentado a porque pensa que isso vai fazer diferen a Mas aqui tem um Absoluto para o qual jamais nunca alguma coisa fez qualquer diferen a Ao passo que voc ainda est na ideia de que vai fazer uma diferen a quando isso estiver a TOMAS Mas se eu ainda estou nessa ideia isso parece implicar que no futuro eu n o estarei mais nessa ideia KARL Talvez n o esteja mais Sim Por que n o TOMAS Mas isso n o faria nenhuma diferen a KARL Repito novamente n o vai fazer qualquer diferen a Como eu vejo voc como eu sendo Aquilo que voc n o h nenhuma diferen a H liberdade nos quatro cantos Nada precisa vir nada precisa sumir para Aquilo que voc 183 TOMAS Mas de alguma maneira tem que haver uma diferen a porque eu n o vejo isso em voc KARL Eu n o vejo nada em voc porque n o conhe o voc N o estou falando com esp ritos TOMAS Certo Mas eu fa o isso KARL Sim voc est na terra dos esp ritos Voc presta aten o terra dos esp ritos e eu s presto aten o Aquilo que TOMAS Ent o isso uma diferen a Ou n o KARL uma diferen a mas n o faz diferen a TOMAS Bem isso eu entendo mas KARL E n o bonito Tem toda essa diferen a Voc olha a partir da diferen a de eu e outros e eu olho a partir da absoluta aus ncia disso Mas n o faz dif
325. na voc vira THERESE Mas voc n o tem escolha com rela o ao que imagina KARL Como eu disse MATTIAS Quem sabe amanh voc acorda como montanha risadas KARL Talvez hoje ela acordou como montanha mas agora Therese est bastante bem THERESE Estou t o feliz de ser um fracasso feliz Ainda estou curtindo a id ia do fracasso feliz risadas KARL Mais uma vez fracassada E a melhor coisa Oh fracasso Fracassou de novo A natureza do fracasso fracassar Fehler erro MATTIAS Ou amar o que a mesma coisa Fracassar ou amar KARL Amar MATTIAS Dicion rio novo Fracasso amar KARL Por amar fracassar LIZ Eu fracassei no amar KARL Por amor voc sente falta Ou algo assim Sim Mais perguntinhas JUAN Karl imaginando ser um sofredor voc um sofredor imaginando ser um cara contente voc contente mas voc n o pode controlar isso KARL Apesar de ser um sofredor e sofrendo voc n o tem como n o ser Aquilo que voc inevit vel N o pode evitar de ser o que Todo e qualquer aspecto da exist ncia voc E n o pode n o imaginar se assim e imaginando o voc se torna isso Ent o tem a o sofredor o sofrer e aquilo que est sendo sofrido 13 Mas voc Aquilo que o sofredor Aquilo que o sofrer e Aquilo de que est sofrendo Voc sempre esse experimentador esse experimentar e o que est sendo experimentado j que voc tud
326. nada do que voc diz adianta KARL Sim BERTA Ent o voc simplesmente fala e fala e fala KARL Estou sempre dizendo eu deveria ser o homem mais frustrado sobre a terra Mas isso me deixa t o feliz Isso liberdade o fato que ninguem pega mesmo nada Posso falar e cantar posso fazer maluquices tanto faz N o faz diferen a Que n o faz diferen a isso liberdade Posso criar tantos disparates e de toda maneira tudo mesmo t o sem sentido Nunca vai fazer sentido porque n o tem necessidade de sentido Isso lindo Imagina se eu pudesse ser uma ajuda Isso seria o inferno Eu seria o diabo Pois seja quem for que chega e lhe diz Eu posso ajudar lhe com certeza esse diabo em 167 pessoa E esse diabo precisa le mesmo dessa auto ajuda risadas RITA Voc poderia simplesmente ficar cantarolando songs ou algo assim KARL N o eu n o poderia Cada palavra tem que vir exatamente como ela agora Quando tem o falar tem o falar quando tem cantar tem cantar Fu n o poderia e nada poderia ser diferente do que aqui agora E n o passa de contos de fada se tenta compar lo com outra coisa qualquer Ramana n o disse nenhuma palavra durante vinte anos e ent o ele falou Por que voc est falando Comparando bla bla bla Jesus andou sobre a gua Uaau e ele n o sabia nadar Quaa qua qua risadas MARY Isso verdade O avatar n o sabe nadar N o s rio Meher Bab
327. nce KARL Isso permanecer em Si ser Aquilo que n o pode ser imaginado Ent o seja Isso Mas como voc pode n o ser aquilo a propria aus ncia de esfor o Por nenhum esfor o voc pode tornar se Aquilo Voc ser o vagabundo mais pregui oso que conhece Sem mesmo saber o que um vagabundo KLARA Mas isso aborrecido KARL Aborrecido Para quem KLARA Para mim KARL Sim para voc Com tudo que voc faz com toda medita o ou t cnica voc quer continuar no tique taque KLARA horr vel KARL o seu funcionamento Assim o funcionamento do Criador Brahma Ele precisa criar O eu sou precisa sempre criar O funcionamento da consci ncia de criar de dan ar com isso bate os joelhos juntos Essa Shakti que energia e este Shiva que dan a consigo mesmo eles precisam dan ar Que id ia que voc teria que parar de dan ar para tornar se aquilo que Ent o fica aborrecido Porque ent o voc para e por um tempo tem uma mente em branco e logo voc volta atr s Voc fica aborrecido at quando controla algo porque a partir do momento em que a controla a coisa chata Oh era t o bonito quando eu n o controlava minha mente agora que mis ria risadas 139 Se esse contr le ou o adestramento do touro da mente realmente conseguisse parar qualquer coisa n o haveria mais mundo Mas apesar de Jesus Buddha Ramana apesar de todos os homens s bios ou santos o mundo
328. nciona e este conceito n o posso mais manter portanto preciso de um novo conceito KARL Voc n o consegue superar a sua natureza Budista N o eu n o sei LIZ Vejo o que estou fazendo um conceito velho que foi morto e quero ter um novo para botar no lugar KARL Voc quer ter um melhor no lugar LIZ Um diferente Esse vazio muito duro KARL S um melhor poderia substituir esse n o t o bom de antes LIZ Um que combina KARL At agora voc s achou uns n o t o bons LIZ N o achei nada KARL Sim mas nada n o pode substituir algo porque nada ainda algo LIZ Talvez ajuda ficar sentado no vazio no nada KARL N o LIZ Tenho que ter alguma coisa KARL N o n o Voc precisa virar o proprio vazio o vazio em si LIZ Isso leva um certo tempo KARL N o leva tempo aqui agora Nunca leva tempo para ser Aquilo que o vazio Mas para tornar se o vazio pode levar uma eternidade porque voc n o pode nunca tornar se o vazio Mas aqui agora voc o vazio portanto n o existe tempo nisso E sendo Aquilo que o vazio voc Aquilo que plenitude Mas n o por tornar se o vazio voc se torna plenitude Se tentar tornar se o vazio voc n o vai conseguir nunca Sempre vai ter um que demais esse alguem que o vazio E este alguem que nunca existiu dele voc n o consegue se livrar LIZ N o h nada a fazer KARL N o sei Mesmo esse nada demais
329. nda sendo Deus mas como c o e ent o num certo momento voc Baauu uaau uaau oh Deus Ah sim MARY A consciencia n o natural KARL Nas antigas Escrituras caracterizam a consci ncia como uma cadela E voc nunca sabe quando a consci ncia vai te morder De modo que voc pode se comportar bem e por um tempo ela muito gentil com voc FRANCESCO N o n o KARL Mas um belo dia ela vai e te morde Do nada ela morde e por isso a chamam de cadela Voc nunca sabe totalmente imprevis vel Aquilo que isso que a consci ncia a manifesta o de tudo imprevis vel Voc n o pode jamais prever o que vem em seguida Mas voc tenta tanto controlar o pr ximo momento vivendo a partir do passado para o futuro voc quer controlar o futuro atrav s do contr le do passado limpando o passado desmanchando os n s do karma e talvez mesmo ent o voc ainda quer controlar o pr ximo passo k rmico Neste sistema de contr les voc como um cachorro Mas para ver a natureza imprevis vel da exist ncia e ser Aquilo ser o imprevis vel paaff FRANCESCO Isso realmente cool 206 KARL realmente cool Ou hot quente muito quente D para voc suportar o calor que voc FRANCESCO N o n o KARL Ninguem consegue Para o que voc n o nada Mas voc nunca pode suport lo como tamb m n o pode possu lo Simplesmente sendo o nada
330. ndo essa devo o a devo o total quando lhes digo para ser Aquilo que eu N o lhes pe o de entender ou de fazer algo Seja como voc significa ser Aquilo que est falando ser Aquilo que est ouvindo mas sem ver um que ouve e sem ver um que fala De modo que voc tem que ver a ess ncia em qualquer palavra em tudo que vem e vai embora para poder ser Aquilo Novamente essas palavras que acabo de dizer elas n o contam Elas s o totalmente irrelevantes Mas o fato de serem totalmente irrelevantes isso como que elas apagam aniquilam as formas e os objetos dessa compreens o talvez para esse vazio ou essa aus ncia de separa o que voc est sentado aqui Mas ninguem pode fazer algo ninguem pode criar algo nada pode ser feito para isso Ent o fazer o que Muitas palavras humm Est bem MR IYER Muitas vezes que voc disse algo eu n o entend mas mais tarde me dei conta do fato daquilo Agora mesmo n o acho nenhuma diferen a KARL As palavras n o fazem diferen a mas se voc v que palavras n o fazem diferen a para o que voc isso faz toda a diferen a Porque ent o voc v que independente de entender independente das palavras voc o que voc Seja como voc apesar das palavras n o por causa das palavras Eu n o posso mudar o que voc N o tenho nada para oferecer e nada para repartir aqui O Absoluto que voc n o precisa nada de mim d Aquilo que est s
331. ndo nela Perguntas Uma MO A alem Ich verstehe leider kein Wort Ich kann kein Englisch Pena que n o entendo nenhuma palavra N o sei Ingl s 2383 KARL Ah isso soa bem Ela est na posi o melhor poss vel que se pode estar N o entende Ingl s LIZ Ela vai se dar melhor que n s KARL Vou lhe contar muitos gostariam de estar na posi o dela fora do fogo Ja geniess es einfach Divirta se Ich weiss niemals was ich sage Nem mesmo eu sei o que digo Mas isso de fato o paraiso se voc n o sabe o que diz Absolutamente sem import ncia Este ser total sendo absolutamente irrelevante Sou totalmente Irrer louco Absolutamente louco LIZ Mas curtindo cada minuto disso MONIKA Deve ter algum m rito nisso Sen o n o o fariamos KARL Se Aquilo que o Si quer ser lembrado por qualquer coisa que o Si e ent o coloca o Si cara a cara com esse Si a ser lembrado s mente para ver que le n o precisa ser lembrado para ser o Si se isso for m rito ffiuu soa bem CHARLES Quem sabe um dia voc poderia dar um satsang inteiro em Alem o e todos n s que n o falamos alem o nos beneficiariamos com isso risadas S os alem es iriam sofrer KARL E no dia seguinte em Japon s CHARLES Zulu MONIKA Suaheli THERESE Gibberiano KARL Falo o tempo todo em gibberiano Em baby l niano Da Beb l nia THERESE Ou macaqu s Ee ee oo oo ah ah K
332. nergia de criar uma meta E ent o no fim eu quase n o tive mais energia para andar Nada mais interessava KARL Quem sabe seria o primeiro Bench Baba de Amsterdam risadas Quem sabe voc perdeu de novo uma chance Berta BERTA Acho que sim KARL Bench Baba foi um homem santo em Tiruvannamalai que simplesmente ficou deitado num banco por cinquenta ou sessenta anos s contando um dois tr s Totalmente sem sentido Mas ele foi um indicador para Aquilo que voc Muitos estudantes vinham de toda a India s para v lo contando um dois tr s Como eu risadas Sempre contando um dois tr s levanta polegar e o dedo indicador e o dedo m dio THERESE Karl Yoga risadas MATTIAS Mas voc acrescentou algo mais Tem os tr s estados que ent o somem na m o fechada Portanto s o quatro quatro estados KARL A m o diferente conforme ela abre ou fecha Continua sendo a m o Cora o continua sendo o Cora o O Cora o abrindo se para isso levanta polegar indicador e dedo medio continua sendo Cora o E fechando se noite fecha a m o tamb m continua sendo Cora o Voc nunca perdeu o seu Cora o N o pode perder o que e voc o pr prio Cora o Portanto mesmo como Eu sou assim e assim voc nunca perdeu o que voc dentro do que continua sendo o Cora o Portanto tudo Cora o Tudo que h Cora o Voc n o pode perder o que voc
333. no o de pura consci ncia voc est em separa o Tem eu e eu mesmo bem sutilmente Tem Cora o e a ideia de Si como pura consci ncia como uma no o de existir E a partir dessa no o tomando a por algo real voc se apaixona por aquilo que e ent o voc come a a manejar essa crise existencial Portanto esse sofrer come a no instante em que toma essa pura consci ncia ou qualquer imagem como eu por algo real Este o momento em que se apaixona com o si seguegundo si apaixona se pela pr pria imagem da pura consci ncia Voc est com o potencial para sofrer e esse potencial vai sempre manifestar se Quando come a a tomar como sendo o Si qualquer coisa ou mesmo a ideia de si o eu se inicia o pensamento eu e a partir desse potencial pensamento eu come a a Fonte do eu sou e com isso o experimentador E tudo que experimentador de alguma forma sofrimento pois a tem separa o Tanto faz em qual forma voc se encontra em qual caminho qual imagem toma por si mesmo qual o nome ou a forma que se d sofrimento porque voc se afasta desse Absoluto que voc GEORG Sim acho que entendo isso mas tento aplic lo na pr tica Digamos que sou atropelado por um caminh o estou com dores f sicas e sofrendo KARL Isso n o sofrer dor O sofrimento come a se voc chamar a dor de minha dor Se minuto por min
334. noite voc simplesmente volta para esse potencial E desse potencial de manh voc acorda para a realiza o a experimenta o de Si por inteiro Voc s pode experimentar o que voc nos seus infinitos aspectos e formas e tudo Cora o j que Cora o tudo que h KLARA O que voc quer dizer quando diz Cora o KARL Quero dizer o que quero dizer risadas KLARA E o que que voc quer dizer KARL N o estou falando do cora o f sico ou de um cora o espiritual ou de qualquer Sal cora o Estou falando dessa natureza de Buda que voc e que n o pode ser definida que a ess ncia da exist ncia E tudo a que voc pode dar nome n o isso Mas Aquilo o que voc N o se pode atribuir lhe um nome uma forma um contorno uma id ia Porque tudo que voc poderia dizer uma imagem N o vai caber jamais Sempre que voc quiser defin lo est querendo enquadrar esse Cora o mas o Cora o n o pode ser enquadrado Voc n o pode aprisionar o Cora o porque Cora o tudo que h Quando s tem Cora o n o tem aprisionamento de nada Portanto nem por conhec lo nem por n o conhec lo nem por qualquer id ia que tiver do Cora o voc pode aprision lo N o se pode enquadr lo Isso liberdade em si Liberdade realizando se no que for ainda liberdade Liberdade na ideia de ser aprisionada ainda liberdade Porque mesmo liberdade presa pela
335. novamente Portanto como estou sempre aqui sentado para lhe dizer voc n o pode n o enamorar se daquilo que j que isso n o diferente daquilo que acorda e est ali na sua frente N o pode n o amar o que voc Mas precisa ser apesar desse amante e do amado o que voc e n o por causa de um amante e um amado fadados a desaparecer Vai acontecer sempre de novo Cada manh Veja s que teve Jesus teve tantos s bios teve o Buddha e tudo isso se realmente adiantasse conhecer se a si mesmo n o teria sobrado mais nada Uuh N o isso Tantos si s sentados aqui e n o adiantou nada Continuam sentados aqui MATTIAS Estava pensando nisso Tantos s bios na India por s culos e s culos e nada aconteceu KARL Mesmo na Europa houve tantos Vai ver as igrejas e todas as esculturas de santos e pessoas sagradas Mas essa a beleza disso N o pode ser controlado por nenhum conhecimento ou n o conhecimento Isso vai continuar para sempre levanta os dedos e logo dobra os fechando a m o e isso varias vezes em seguida para simbolizar um movimento alternado sem fim entre os estados de consci ncia n o h sa da disso T o infinita como voc enquanto Absoluto t o sem fim a realiza o N o tem fim porque nunca come ou E agora CHARLES levanta os dedos e ent o fecha a m o isso outra vez e outra vez KARL N o tem outra e outra vez Tem tudo duma vez Um bloco s lido de realiza o E
336. ns e maus esp ritos para voc que um esp rito voc mesmo Enquanto voc for esse espirito rodeado de outros esp ritos h bons e maus esp ritos como h boas e m s pessoas E tudo isso no sonho Tudo isso vem com o primeiro pensamento eu Com o primeiro esp rito voc cria todos os outros esp ritos Voc estea rodeado de outros esp ritos porque voc precisa controlar Mas vendo esse primeiro pensamento eu como um esp rito um fantasma voc anterior quilo absolutamente anterior na aus ncia total de qualquer ideia do que voc ou do que voc n o Ent o n o h nada de esp rito nada de mundo nada mais a n o ser Aquilo que o que O resto s o sombras fugazes ou imagens de sonho e mesmo esse sonhador enquanto eu uma figura de sonho que vem e vai Mas no instante em que voc toma esse primeiro sonhador por real o sonho tamb m real E nesse sonho h esp ritos fantasmas bons e maus rapazes tudo isso De modo que tudo depende da primeira raiz eu 236 Quando um yogui lhe diz que h bons e maus esp ritos e voc consegue ocupar se disso ent o le pr prio ainda um fantasma S pode falar a partir do que le conhece Ent o tudo que ele conhece nesse esp rito fantasma mago bruxo blab la bla le vira isso Pode ser que consegue controlar energia pode ser que se torna um grande mestre de algo Mas continua sendo MARY Proje o KARL
337. nsidera o que voc daria tudo Esse Si est aqui sentado ansioso por aquela desconsidera o Nada mais THERESE E n o h nada a fazer KARL Naquele split second seu cora o vai partir se totalmente N o vai sobrar ninguem porque nesse cora o de cora o partido n o h mais nenhuma ideia De modo que voc n o tem mais nenhuma conex o colada com nada N o tem relacionamento porque voc v que n o h um segundo Voc absolutamente s N o mais pode esquivar se Voc o fracasso absoluto THERESE Quer dizer que quando eu estou no meu leito de morte e o split second ainda n o aconteceu ent o eu sou um fracasso KARL Voc sempre um fracasso O fracasso que voc sempre vai ser um fracasso Voc v n o h nada a ganhar nada a perder Voc o fracasso total porque tudo que voc fez n o levou a nada Voc o fracasso absoluto aqui e agora n o se preocupa risadas E vai sempre desencontrar se GEORG Como pode o Si almejar por algo Se n o h dualidade como pode o Si almejar por uma aus ncia de preocupa o KARL Simplesmente por tomar um fantasma por realidade Criando uma imagem de si mesmo e ent o caindo na armadilha de tomar essa imagem por realidade Quem sen o o Si poderia tomar algo como realidade Sendo a Fonte da imagina o somente o Si capaz de imaginar algo e de ent o passar do Absoluto para uma experi ncia relativa qualquer Se que
338. nt o voc n o quer mais evitar o vazio Pode ser que antes queria evitar esse morrer esse v cuo porque v cuo significa a morte das coisas Mas quando v que o v cuo o que voc tomando pura consci ncia desse v cuo desse vazio ent o voc simplesmente repousa nisso vendo que ali n o h nada para temer Foi isso que Jesus dizia para n o ter medo do que voc Porque voc essa aus ncia essa aus ncia absoluta de ideias Essa aus ncia de qualquer ideia o v cuo O v cuo total esse abismo voc A escurid o da ignor ncia voc Voc n o a luz de algo pois isso se chama Lucifer Tudo que vai lhe trazer luz Lucifer Quem quer que lhe traz algo promete lhe um conhecimento mesmo sendo o que consci ncia ou luz prometendo lhe um saber que pode acrescentar algo sua natureza tudo mentira N o pode acrescentar nada ao que vocie Portanto essa mentira de luz essa luz de Lucifer que lhe diz eu posso trazer lhe algo Eu posso ajudar lhe Eu posso deix lo mais feliz eu posso trazer felicidade pois at a tal felicidade celestial dos divinos tra la la at a ideia do amor divino s o ideias do diabo Todos os sistemas imagin rios e de ilumina o at a ideia de ilumina o vem a partir desse diabo Como se a ilumina o pudesse acrescentar algo sua natureza Que ideia Sempre uma piada Voc falando consigo mesmo e c
339. nta para a testa o terceiro olho E fica sempre controlando Tudo que faz controla Isso o diabo controlando THERESE Ent o quem n o sente essa dor porque n o tem a um contr le Eu n o sinto dor aqui KARL Ela simplesmente n o pode mais evitar a energia porque a energia vem em demasia Portanto essa energia de vida acorda e ent o o controlador tem realmente um problema e a sua resist ncia cria essa dor de cabe a essa enxaqueca E assim isso n o funciona mais esse contr le das coisas porque esse inferno energ tico chega essa energia vital que lhe mostra o seu contr le Ensinando lhe Oh voc est controlando vamos ver o que se pode fazer Isso traz dor de cabe a Ent o ela quer at controlar a dor de cabe a ou essa energia e fica com mais dor de cabe a Como um sistema autom tico que se auto alimenta Parece que estou a par disso eeh Mas de fato n o t o mau Porque somente por esse fogo infernal por essa dor por essa eu xaqueca o eu est sendo apagado pela energia de vida em si Essa total consci ncia pura aniquila essa ideia de controlar pois vai chegar ao ponto em que voc v que n o havia nenhum contr le naquele controlar porque nem mesmo o contr le voc pode controlar Dizer o que ent o Gra a do come o ao fim THERESE Mas Karl quando eu ou o falar dessa enxaqueca eu n o tenho enxaquecas KARL Oh agora voc quer ter enxa
340. ntado E sim Aquilo que o experimentador Aquilo que a experimenta o e Aquilo que est sendo experimentado Isso ficou claro agora risadas Quando tem tr s coisas diferentes um sujeito uma fun o da percep o e aquilo que est sendo percebido como objeto ent o isso em ess ncia Aquilo que o perceptor Aquilo que a percep o e Aquilo que est sendo percebido j que Cora o tudo que h Desta maneira Aquilo que Cora o assume a forma de um experimentador uma experimenta o e algo que est sendo experimentado Mas n o um experimentador experimentando algo para ser experimentado E sim continua sendo Aquilo que N o h nada que n o Cora o Seja qual for a forma ou configura o assumida pelo Cora o isso n o faz do Cora o algo separado daquilo que Cora o Portanto h separa o mas n o h Tem a um sonho de separa o mas ninguem que existe separado Claro Portanto nada precisa desaparecer para Aquilo que voc Simplesmente seja Aquilo que como Eu sou Isso E ent o voc Aquilo que o experimentador experimentando algo experimentado Assim voc o eu voc o eu sou e voc o mundo Voc o eu como experimentador como Aquilo que o eu do eu E voc experimenta o como eu sou ou espa o como Aquilo que o eu sou do eu sou E voc Aquilo que o mundo sendo o mundo
341. nte KARL Voc pensa realmente que a consci ncia n o sabe o que vem em seguida De onde elas v m as id ias MATHILDA s vezes KARL Como s vezes N o existe s vezes Consci ncia a Fonte desse funcionar sem fim da consci ncia N o tem a nenhuma linha a separar ontem amanh e agora Tem simplesmente atravessando toda a manifesta o Aquilo que Consci ncia E por que essa consci ncia n o iria j conhecer o pr ximo momento 152 Tudo aquilo em que a consci ncia se concentra ela pode virar isso seja o futuro ou o que quiser As vezes chamam isso de psychic telepatia MATHILDA Ent o eu posso KARL Se voc puser toda a sua concentra o em virar bruxa voc vai virar uma bruxa que pode prever o futuro A consci ncia pode fazer de tudo Se para ser vai acontecer Portanto n o h limites na consci ncia MATHILDA Quer dizer que a consci ncia que cria KARL Sim ela uma bruxa Uma cadela bitch e uma bruxa witch Consci ncia bruxa risadas MATHILDA Ent o a consci ncia que cria os meus pensamentos minhas id ia e n o a minha mente KARL Nunca houve uma mente que criou qualquer coisa Mente criada por Aquilo Consci ncia como consci ncia sem forma toma a informa o mental como um pensamento eu e ent o uma nuvem de pensamentos surge ao redor Mas tudo isso uma in form a o da consci ncia Jamais houve uma t
342. nunca fica satisfeita Fu espero que vai ser morta por simples t dio Porque esse aborrecer a mim sempre muito aborrecido MO A Tudo que fa o tudo que feito n o o feito por mim Assim mesmo sempre uma chatice KARL N o feito por voc Quem disse MO A simplesmente feito KARL N o simplesmente feito Tudo qualquer coisa que feita ou n o feita por sua causa Voc absolutamente respons vel por cada a o e n o a o por tudo que e que n o exist ncia MO A Eu n o posso influenci lo KARL Voc n o pode influenci lo Mas voc a Fonte absoluta de tudo Qual influ ncia pode ser maior se voc a Fonte absoluta de tudo que e n o Tudo atrav s de voc Quanto mais influ ncia voc gostaria de ter Hmm Me diga por favor Talvez eu posso satisfazer o seu desejo MO A rindo Ainda seria uma chatice KARL Seria para esse eu que a chatice em si porque voc mesmo aborrecida como um eu Qualquer pessoa totalmente aborrecida ela a id ia de aborrecimento Ent o fazer o que com esta id ia ma ante de eu Sempre t dio t dio t dio Cada dia tem que comer cada dia tem que digerir cada dia tem que cagar todas esses coisas pessoais voc tem que fazer Esta hist ria de uma pessoa de um eu realmente aborrecida Qualquer hist ria aborrecida THERESE Karl mas tem o outro lado disso tamb m KARL
343. o Da un dade todos retornam O que amor un dade e isso sempre reverte para a separa o entre um amante e um objeto amado Muita gente vai do amor relativo ao amor undade mas logo uma mo a bonita ou um rapaz vem cruzar seu caminho e cai se de novo na mesma coisa Promete muito mas n o cumpre AIKO Eu tenho um guru e ele o amor em pessoa 12 KARL Quem diz isso AIKO Eu vejo isso KARL Quem v isso Quem define o Quem faz os padr es do amor Voc AIKO a minha esperan a KARL a sua opiniao AIKO a minha proje o KARL o seu anseio a sua devo o algo assim voc quem faz isso a sua imagina o de como deve ser Porque voc almeja Aquilo voce cria uma imagem disso e ent o projeta a nesse guru Mas ainda amor relativo Todo amor que voc pode experimentar relativo E eu digo n o h nada errado com isso Apenas chamo a sua aten o para o fato de que voc pode ir para esse lugar de un dade e amor mas onde quer que v voc vai ter que partir novamente O que voc tem que ser Aquilo que em qualquer circumst ncia Tudo que tem necessidade de uma circumst ncia especial como de uma certa defini o do amor depend ncia Amor que deixa voc dependente certamente n o essa liberdade que voc procura Portanto novamente voc delimita o pondo o num querido guru qualquer Est bem mas veja que isso nao liberdade ROSA A mente existe KARL Exi
344. o Voc simplesmente v que nunca voc est em nenhum dos sentidos e que sentidos de confus o ou experi ncias de confus o nem podem tocar aquilo que voc Porque Aquilo que voc jamais pode ser confundido Portanto mesmo nessa confus o total de n o saber nada estando nesse caos total voc continua sendo aquilo que voc E de fato esta a experi ncia de Ramana quando ele estava se deitando e tendo esta experi ncia da vida porque tudo que podia morrer ele deixou morrer Mas a vida em si continuava intocada por tudo isso A vida em si n o pode ser tocada por um objeto ou uma id ia passageira que chega e vai embora Assim se voc deixa todas essas id ias sonhadoras e esses conceitos para tr s naquele substratum que sobra sobra total da exist ncia essa nudez total que n o pode ficar mais nua ainda a voc vai ver que a vida em si jamais nasce e jamais morre e que jamais voc pode deix la Simplesmente veja que nada do que voc pode experimentar pode ser voc Ent o ao passar por uma experi ncia qualquer voc a larga e assim vai indo mais e mais para tr s at onde o experimentador absoluto e v esse experimentador como sendo parte da experi ncia Novamente torna se Aquilo que a vida em si que nunca vem e nunca vai embora que n o faz parte desses fen menos de sombras fugazes das experi ncias dos experi nciadores de tudo isso por isso que se diz feito sonho N o
345. o e por acidente voc sai dele Voc se apaixona acidentalmente e por um des nimo qualquer com esse amor voc cai fora Isso como um split second Numa fra o de segundo voc se apaixona numa fra o de segundo voc cai fora Portanto o amor uma cola Por amor ao que voc voc fica sendo colado Voc est num relacionamento total consigo mesmo E voc odeia todo relacionamento porque ele te faz sofrer MRS ANGELINA Como lembrar se de todas essas coisas KARL Nada precisa ser lembrado Como voc jamais esqueceu algo n o h nada para lembrar EMMA Quer dizer que em realidade o amor meu inimigo KARL N o Nada de inimigos EMMA N o isso o que voc disse KARL Voc simplesmente essa aus ncia de escolha Essa liberdade n o pode optar por n o apaixonar se Pois o amor um aspecto da sua natureza N o h nada errado com isso Mas eu s lhe digo o amor que voc transforma num cone em algo grande n o nada de especial Voc n o pode n o amar a si mesma Mas n o por amor que voc apesar de amar ou n o amar que voc o que nunca por causa Mas isso liberdade Apesar de amar apesar da un dade apesar de todas as ideias voc Nunca por causa Meu Deus Voc o Todo poderoso Voc absolutamente em contr le mas n o tem contr le nenhum sobre algo Voc Aquilo que contr le mas n o possui contr le De maneira que ao querer criar um
346. o h todo tipo de problemas e 179 fazeres e compreens es e conceitos e todos v m desse primeiro conceito eu E eles v o existir sempre Como viu depois de Jesus Buddha e todos esses iluminados o mundo continua funcionando como o mundo funciona Com todas as ideias individuais de figures de sonho que vivem ou n o a sua vida di ria com o tempo ou o n o tempo tudo isso anda e anda e anda sem parar H os pandits e os mestres o os discipulos e tudo isso vai indo indo indo Nunca vai parar Pois nem mesmo isso come ou jamais A beleza disso que nada precisa parar nada precisa vir nada precisa ser mudado para voc ser Aquilo que o que voc por isso que estamos falando aqui e agora sobre Aquilo que Nada precisa sumir nem mesmo esse eu nenhuma ideia de se acordar de manh e Para Aquilo n o h perigo Pode simplesmente relaxar Ninguem quer nada de voc mesmo como indiv duo Voc pode ser absolutamente individual nada precisa sumir Quando est dizendo que alguma coisa precisa sumir quem fala esse pequeno diabo dentro que sempre lhe diz ser necessario que voc fa a algo JAMES Tudo bem antes desta conversa a minha compreens o dizia me que n o h realmente um individuo aqui nem em outro lugar mas que parece haver e que este senso de individualidade n o pode fazer nada para perder esse senso de individualidade Mas que este senso de individualidade pode acabar de fato se
347. o para que eu possa ganhar alguma coisa com essa compreens o Primeiro preciso entender e depois talvez vou concordar Eu o Deus da exist ncia separado Preciso criar um entender Primeiro preciso controlar a exist ncia para ent o poder concordar com a exist ncia Primeiro a exist ncia precisa ser domesticada por mim pela minha compreens o pelo meu contr le e depois vou concordar com a exist ncia N o Sim sim sim O diretor de circo sempre diz isso Mas voc o circo todo e o pensamento eu o diretor que pensa que pode dirigir o circo Mas os palha os fazem o que querem nunca o que o diretor diz Os palha os s o os outros pensamentos E os le es e as feras Ahammmm Talvez voc consegue domesticar os pinguins Ou os porcos talvez risadas O fim da imagina o KLARA Eu estava pensando com esperan a os Yogui ensinam que a partir de um certo nivel voc n o pode mais regredir n o poss vel Algo foi aniquilado FRANCESCO N o pode KARL Ela est falando da suprema Yoga onde quando voc aniquila o primeiro pensamento de mim o Eu e ent o o primeiro pensamento Eu visto como fantasma por esse ser que voc mantendo se n Aquilo que Cora o como Aquilo que Cora o Depois do total aniquilamento do primeiro pensamento o Eu ent o voc n o pode mais voltr atr s porque sem o primeiro pensamento n o tem volta Portanto nada adianta se cont
348. o que j que voc a exist ncia absoluta No tempo horizontal no tempo vertical e mesmo n Aquilo que o Cora o da pura consci ncia voc n o pode abandonar o que Portanto estou pregando a aqui agora de novo igual como Jesus foi pregado ROSA Portanto eu fui libertada KARL Liberta o isso ser pregado na exist ncia A nica sa da do drama em que voc est ser o drama J que o drama n o conhece drama nenhum ROSA Eu gosto disso KARL Seja isso Porque se voc n o gostar de si n o vai haver outro Si que gosta ROSA rindo T m muitos que n o gostam de mim KARL Muitos Onde Que muitos ROSA Muitos dentro de mim KARL Muitos dentro de voc Muitas id ias sobre voc Muitas imagens de voc Mas voc n o uma imagem ROSA Com voc estou me livrando delas KARL Livrando se das imagens Nada precisa sumir para Aquilo ser Voc simplesmente vem a ser essa Fonte absoluta da qual brotam todas as imagens Mas voc em si n o uma imagem por isso que eu aponto para esse split second onde voc v que n o pode imaginar a si mesma Tudo que ssurgiu num mundo imagin rio pura consci ncia luz quaisquer experi ncias voc n o nada disso THERESE Ent o o que todo esse trabalho que se acha em todo lugar o trabalho com as imagens 49 KARL Voc mantem as imagens vivas Chama se manuten o do dharma THERESE De novo divers o de Si Mas KARL
349. o Quando voc Aquilo que o experimentador ent o voc o que a experi ncia e o que est sendo experimentado j que a exist ncia absoluta Assim voc Aquilo que o experimentador sem ser o experimentador no entanto Voc aquilo que a pessoa mas voc n o uma pessoa Voc Aquilo que o corpo sem ser o corpo De modo que se voc Aquilo que ent o voc duma vez o experimentador e esse experimentar e o que est sendo experimentado Seja na presen a disso ou na aus ncia N o h ent o diferen a nenhuma Na presen a do que mundo ou na sua aus ncia somente Aquilo que E Aquilo n o tem ideia de ser ou n o ser Aquilo Assim dizendo que voc Aquilo que ver voc n o est vendo algo mas sendo Aquilo que ver E sendo Aquilo que ver voc o que o vidente e o que o mundo inteiro Pois ent o tudo que h Cora o Como voc Aquilo que o mundo voc n o mais conhece o mundo porque tudo que existe o que voc Portanto nesse momento voc n o o vidente nem o ver nem o que visto j que voc Aquilo que Na presenca ou na aus ncia N o faz mais diferen a Para existir o experimentador precisa da presenca da experi ncia e de algo a experimentar Mas Aquilo que o experimentador n o precisa da presen a de um experimentador experimentando bla bla bla totalmente independente de quaisquer circunst ncias Todas as cir
350. o ainda houver uma id ia de mim de si mesmo h auto piedade e voc sente pena de si mesmo e pena dos outros Somente com essa Abnega o essa impassiveldade que n o v ninguem correndo perigo n o v ninguem como se tivesse nascido ent o com tudo que chega voc v que ninguem se machuca porque simplesmente n o h ninguem que poderia machucar se o que h a consci ncia transformado se em alguma coisa Nada que nasceu e nada que vai morrer pois Consci ncia em si infinita Simplesmente muda de forma E da Se voc essa imortalidade falando a essa imortalidade que nunca nasceu a essa exist ncia n o nascida ent o o que pode acontecer Anos atr s eu volta e meia trabalhava para minha m e no pub bar boteco e os vilarejos chegavam e quanto mais b bados eles ficavam melhor eu podia conversar com eles Eu realmente martelava n les Ah vem c toma mais um voc ainda n o est b bado bastante risadas Hoje sou eu a tomar conta do pub e tem cerveja de gra a Vem fica b bado e voc chega naquele ponto de despreocupa o porque voc Aquilo Fica embriagado com a exist ncia Seja Aquilo que Cora o totalmente embriagado por esse nectar da despreocupa o essa impassiveldade essa liberdade Seja isso Ent o b ba mais Toma mais um GEORG E onde fica esse pub KARL Voc est sentado nele GEORG Amanh vou trazer meu copo KARL Chega de
351. o do proprio abra ar infinito E nesse abra ar absoluto a id ia de separa o e qualquer id ia simplesmente acaba absolutamente essa ideia que por si nem existiu Mas n o h ninguem que consegue fazer isso Cai do c u Costuma chamar se a explos o do amor ou a explos o da exist ncia j que uma total implos o e explos o que cai nessa identifica o absoluta daquilo que voc E isso o split second fra o de segundo pois n o no tempo Tudo bem Uma MO A Com certeza KARL Com certeza os dois riem Ent o mesmo isso aqui quais sejam as palavras que eu posso usar agora ou conceitos les n o s o mais que apontadores pointers para aquilo PETE Esse sempre o meu problema Estou sempre fazendo isso com a minha mente Entro nesse estado mental de imaginar que eu sou tudo mas ent o isso nada mais que mais um pensamento mais um conceito KARL E vendo isso PETE o que eu disse ontem do pensamento corretivo lembra KARL Sim mas j lhe disse mesmo esse pensamento corretivo n o vai ajudar PETE Certo porque ele pode n o vir quando voc precisa dele KARL Mas isso ajuda voc Ajuda absoluta isso de mostrar que Aquilo que voc nunca precisou de ajuda Voc n o precisa de nenhuma corre o Voc absolutamente correto mesmo sendo incorreto Portanto essa minha v tentativa de lhe ajudar talvez est ajudando no sentido de
352. o do tempo mas o que voc chama de tempo filho seu Esse aparecer e desaparecer sombras fugazes no que voc n Aquilo que est se experimentando a si mesmo mas voc jamais parte daquilo que pode ser experimentado Portanto voc n o o corpo que se move para qualquer lugar e sim o lugar que est vindo para voc Todos os lugares todos os corpos todas as sensa es s o em voc mas voc n o em nenhuma sensa o Portanto a partir dessa sensa o de estar indo dormir o sono acontece no que voc isso tudo Mas ninguem vai dormir e ninguem acorda Portanto voc est acordado dormindo e dorme acordado j que nunca voc um que dorme e nunca um acordado Ambos s o apar ncias e des apar ncias id ias e sensa es n Aquilo que voc MO O Preciso de um clique para entender isso KARL N o n o se trata de entender algo N o se precisa de nada Naquela fra o de segundo split second voc v que isso sempre foi assim Ninguem jamais precisou de qualquer clique ou compreens o ou diferen a na percep o Mesmo tal diferen a de percep o faz parte do sonho Portanto tudo que voc pode dizer a respeito tudo que precisa de uma mudan a qualquer faz parte do filme Mas Aquilo que voc que 100 anterior a esse filme sensacional cheio de apari es id ias e objetos nunca vai mudar por nenhuma mudan a Voc talvez N o Algo N o Ninguem
353. o livrar se E voc tambem n o pode n o apaixonar se de si mesma Voc s pode imaginar o que E essa imagina o a realiza o daquilo que voc e voc n o pode n o realizar se Voc n o pode n o imaginar se E por essa imagina o voc imagina um amante e um amado Isso voc n o pode evitar Voc precisa ser o que voc apesar do amante e do amado Apesar das idas e vindas 68 do amante e amado de todas essas id ias voc o que e n o por causa de algo que tem que desaparecer Nada precisa desaparecer para voc ser o que simplesmente porque n o h nada para desaparecer LIZ Acredito nisso neste momento mas no momento seguinte fffuu tudo volta como uma cobra que volta a entrar KARL Sim por isso que voc est sentada aqui LIZ Cansando voc KARL Acho que isso imposs vel Muitos tentaram risadas Por horas e horas Semanas ap s semanas Dia a dia tentam sugar me at o fim mas n o tem nada para sugar nada para se cansar LIZ Bom N o vou me sentir culpada KARL Caso contrario imposs vel O sil ncio que voc n o pode ser interrompido nem por todo o barulho da India AIKO Quer dizer que voc poderia fazer isso por oito horas n o s duas KARL Oh eu fiz Como foi em Santa F Das nove s cinco e logo das sete s nove Fa o isso por semanas Diariamente FRANCESCO Oh meu Deus KARL Sim oh meu Deus FRANCESCO Bom rapaz
354. o meu saber e o seu saber porque n o existe nem meu saber nem seu saber TOMAS Eu sei mas isso n o tambem um saber E algo como essa coisa que voc diz deque tudo isso s o indicadores KARL voc quem est fazendo a diferen a n o eu Eu n o vejo qualquer diferen a Para mim voc Aquilo que Cora o como eu o sou Cora o em si Falo mesmo somente para Aquilo que Cora o em si Mas sem conhecer Aquilo que Cora o simplesmente sendo o que N o uma forma ou n o forma ou alguma id ia Eu nunca falo com uma id ia ou uma imagem qualquer Eu falo com Aquilo que Eu N o com uma id ia de mim mesmo TOMAS E n o precisa haver alguem que sabe disso KARL N o sei se voc precisa saber disso Isso voc n o pode n o saber E este o ponto Esse saber voc Isso voc n o pode perder Ent o j que voc nunca perdeu esse saber n o pode recuper lo S isso Como voc esse saber voc n o pode n o sab lo Voc esse conhecimento absoluto d Aquilo que Cora o e esse conhecimento absoluto voc n o pode ganhar pois voc nunca o perdeu Assim o que for que voc fizer para recuper lo estar afastando se dele nada mais nada menos J por ter a id ia de que pode acrescentar algo ao que voc TOMAS Sim mas a minha pergunta o que voc acaba de dizer n o um conhecimento E at que ponto diferente de um conhecimento digamos intelectu
355. o o nosso erro de criar um mundo separado dentro daquilo KARL N o voc n o est dentro daquilo Voc isso A id ia louca de tomar isso aqui Karl bate na pr pria perna como tendo nascido como a sua exist ncia limitada voc n o pode evit la Mas agora voc como Si coloca se diante disso n o importa o que seja que est sentado aqui s para ser lembrado Eh vem c isso n o pode ser Voc est brincando Voc deve estar brincando de tomar isso por realidade de ter nascido Haa ha haa Karl est rindo todos os outros em sil ncio MO O Mas n o tem alguma diferen a Quando cai durante a noite isso n o algo diferente e separado daquilo que eu sou agora KARL N o E aqui agora Voc simplesmente cada manh apaixona se por uma imagem eu e ent o voc est novamente nesse relacionamento consigo mesmo E esse relacionamento significa que tem dois si s e isso n o d para aguentar No instante em que toma qualquer imagem por um segundo como algo real voc est criando um segundo si E de haver uma separa o de haver qualquer segundo isso n o d para aguentar Jamais vai haver a aceita o desse segundo Assim a partir disso voc quer apag lo Com tudo que fizer voc quer faze lo sumir voc quer matar o que n o voc Mas quanto mais voc quer matar essa imagem tanto mais viva ela fica E no momento em que voc v que s imagina o n o h n
356. o pode por fazer sadhana tornar se o que Os dois s o o k os dois s o irrelevantes E essa a beleza mesmo dos sadhana Voc os faz mas n o ninguem que os faz S o simplesmente divertimento do Si todo o tempo Mas isso medita o Isso liberdade 241 mesmo na medita o Pois medita o s existe quando n o h expectativa de resultados Sem inten oes n o tem mais pessoa Assim quando tem medita o j tem absoluta consci ncia c smica como Aquilo que a consci ncia que medita sobre Aquilo que o Si Mas com inten o quando tem a o com inten o voc vira uma pessoa Essa inten o mantem o seu eu vivo pois h uma ideia de vantagem ali meditando para ganhar algo com isso mais liberdade pessoal paz ou algo mais que voc pode pronunciar N o h nada de certo ou errado com isso Eu s chamo a aten o para o funcionamento disso dessa experi ncia de eu levanta polegar dedo indicador e ent o dedo m dio A func o do eu a de se ter uma inten o para se manter vivo E ent o vem eu sou simples medita o sem inten o levanta polegar e dedo indicador E anterior ao eu sou eu pura consci ncia levanta polegar e anterior a isso Cora o m o fechada em punho Cora o nunca precisa de eu eu sou e meu mas eles todos aparecem n Aquilo que Cora o Assim nada jamais criado porque cora o o
357. o pr ximo passo vai ser guiado por essa totalidade Portanto n o se preocupa KLARA Mas este exatamente o ponto Eu me preocupo KARL Voc se preocupa ent o na realidade isso que a totalidade quer que voc fa a preocupar se neste momento S n o fique duvidando disso o que a totalidade da exist ncia requer totalmente que voc se procupe E esta procupa o exatamente o que vem antes de qualquer passo que voc d KLARA N o consigo acompanhar isso KARL Voc n o consegue acompanhar como jamais acompanhou algo Klara ri Voc tenta acompanhar algo que de toda maneira n o pode acompanhar Voc tenta entender um mist rio da exist ncia mas voc n o vai nunca entender Vai haver um entender total quando voc esse mist rio Somente sendo esse mist rio h compreens o absoluta somente pela total aus ncia de um eu que est na id ia de entender Nessa aus ncia tem compreens o absoluta sem nenhuma d vida Mas a partir desse tal que duvida o eu voc vai sempre duvidar Isso como funciona o eu precisa ter d vidas Indubitavelmente Portanto deixa o duvidor esse tal que duvida deixa que ele duvida de tudo de que pode duvidar risadas KLARA Mas ent o vem preocupa o KARL Da d vida vem as preocupa es Certamente A partir da d vida de que voc existe voc se procupa com a sua exist ncia Vira um Shakespeare To be or not to be ser ou n o
358. o que O que mais dif cil Um HOMEM Eu tenho que sofrer Eu tenho que sofrer LOUISE Voc n o est ajudando rindo Me tira desse ap rto KARL Eu vejo o controlador e controlando o sofrimento fica dentro Ent o controlando sai e ainda fica controlando Controlando controlando Sim Divirta se com o seu contr le LOUISE Mas isso agora j cansei de ouvir de voc KARL Sim o que digo lhe todos os dias Divirta se com o seu contr le HOMEM At voc acreditar LOUISE At eu acreditar KARL At voc fica satisfeita com o contr le N o nunca consegue controlar suficientemente LOUISE Por que isso KARL Faz parte do jogo LOUISE Mas por que comigo KARL Por que comigo Peguem um outro amigo Peguem um inimigo LOUISE N o por que que voc me diz isso N o tem nada mais KARL Por que vejo o controlador Com tudo que voc faz fica controlando LOUISE Uma ideia de como KARL Para sair disso No momento em que quer sair disso de novo voc quer controlar LOUISE Uuuh risadas KARL At a mente ficar LOUISE Explodindo KARL Explodindo LOUISE Em peda os THERESE por isso que ela usa o cachecol LOUISE uma bandagem KARL Bandida Ela agora a bandida LOUISE rindo Bandido 266 KARL Mas voc sente isso Est sentindo agora esse calor LOUISE Sim isso KARL isso algo como o controlador aqui apo
359. o que com essa compreens o onde voc v a exist ncia como tendo total contr le mas voc continua a como um eu voc est sendo violentado Isso de novo uma mis ria pois voc se acha um violentado pela exist ncia 162 e que a exist ncia contra voc Voc faz at da exist ncia um inimigo seu N o FRANCESCO Ela precisa deitar Vamos arrumar um lugar para ela A Sra Angelina deita e descansa Ela n o se sente bem Ela e Francesco conversam em italiano enquanto o satsang continua Uma MO A verdade Isso novamente a impot ncia KARL N o isso impotente N o a impot ncia em si Quando voc Aquilo que a impot ncia n o tem nenhuma exist ncia que faz qualquer coisa com voc Ent o voc Aquilo que exist ncia e n o tem ninguem que faz qualquer coisa com alguem Mas se por uma compreens o qualquer voc chega a ver que a exist ncia quem faz tudo voc continua separado da exist ncia e ent o voc violentado pela exist ncia Oh pobre de mim de novo Tudo isso auto piedade Todas essas ideias de si s o sempre auto piedade Continua havendo separa o e separa o inferno CHARLES Porque voc pensa ter escolha KARL Sim mas mesmo pensando que voc n o tem escolha voc continua nessa mis ria de n o ter escolha Primeiro voc pensa que quem faz depois torna se o n o feitor pela compreens o eu n o fa o nada mas cont
360. o que existe N o pode n o experimentar o que E ao experimentar se a si mesmo torna se um experimentador que experimenta o que est sendo experimentado S que n o h diferen as a N o tem diferen a entre experimentador experimentar e o que experimentado Tudo a realiza o do que voc enquanto consci ncia JUAN Mas eu prefiro experimentar me como um cara contente antes que como sofredor KARL Isso tamb m faz parte da imagina o LIZ Voc est dizendo que n o se tem contr le KARL N o LIZ Tinha a esperan a que se me imaginasse KARL Isso outra est ria Isso como dar uma ordem ao universo ou essa coisa m stica LIZ Controlando KARL Sim MONIKA Pensamento positivo KARL Nada mais negativo que pensar positivamente Isso realmente significa discriminar tudo Voc enfia seu pretume ou as suas sombras na sacola e ent o Oh meu cora o aberto Abra ando a todos Eu Acabo de vir da cirurgia de cora o e agora tenho um cora o aberto Vim desse guru e ele abriu o meu cora o e agora estou abra ando tudo FRANCESCO N o o seu caso KARL N o meu caso FRANCESCO N o n o KARL Oh vou quebrar o seu cora o AIKO Outro dia voc me disse Abra ar os diabos abra ar os deuses KARL Sim mas isso voc n o pode Como voc o diabo n o pode abra ar se ela ri Abra o total ser Aquilo que o diabo Ent o n o h nada
361. o que fazer Um belo um a dez e depois Voc conta de novo um dois tr s dez e depois E para tr s de novo Sem fim LOUISE um constante vai vem entre f cil e dificil f cil e dificil KARL Tem o bemestar e tem o malestar Sa de e doen a v m juntos LOUISE Hmm KARL Uma doenca que se pode curar sempre volta Voc me pede uma t cnica para sair da doen a da ignor ncia mas a ignor ncia que pode sumir tambem pode voltar LOUISE Uuh uuuh KARL Fazer o que ent o diante disso Voc continua a depender de que algo some Imagina a liberdade se dependesse de algo sumir para liberdade ser o que liberdade que ideia essa LOUISE Sim KARL Seria ent o a sua liberdade j que voc tinha uma t cnica para o count down Voc quer bot la no seu bolso e depois Olha s esse a que tem liberdade Eu espero que n o Por isso lt e depois LOUISE E assim eu fico de novo com essa dor de cabe a e voc diz que n o tem nenhuma transmiss o rindo Sabe bem agora a sinto E voc diz que n o tem nada disso nenhuma transmiss o ou irradia o de shakti 213 KARL N o n o se trata de transmiss o LOUISE E o que ent o Por que sinto o bem agora quando voc fala comigo e isso vai indo indo indo KARL E eu vejo e vejo e vejo o LOUISE Sim sim e depois buum KARL N o transmiss o pois falo com Aquilo que voc e n o com um esp ri
362. o que me lembra Oh eu n o sou uma pessoa Agora me lembro KARL Mas depende de lembrar se Parece que h uma sa da tempor ria desse erro atrav s da compreens o mas essa sa da tempor ria j tamb m um erro Ainda um erro Pela compreens o voc controla algo voc aceita que est fora dessa consci ncia pessoal mas o que acaba com esfor o sempre volta atr s No instante em que o esfor o p ra por um acontecimento qualquer voc est de volta naquilo Voc sempre depende de compreender algo de um esfor o de uma aten o ou como queira cham lo Mas eu estou dizendo lhe para ser esse bicho totalmente pregui oso que voc aquele que nunca fez nada e que apesar de fazer ou n o fazer aquilo que jamais por causa de algo Seja Aquilo que nunca esteve em a o ou n o a o que simplesmente ficava totalmente quieto em si mesmo sem nunca mexer se Para o qual nada jamais aconteceu Portanto mesmo essa compreens o nunca aconteceu J que nunca houve uma n o compreens o n o pode haver nenhum tipo de compreens o Ent o seja Aquilo que absoluto saber mas sabendo nada Todas essas palavras e indicadores servem para que voc veja naquela fra o de segundo split second que apesar de saber ou n o saber voc o que nunca por causa de algo Ninguem pode lhe dar isso Simplesmente como quando o seu cora o se parte porque voc largou o amor por si mesmo Pelo seu interesse p
363. o que voc consegue nesta vida vai sumir quando este corpo acaba Voc se orgulha tanto de sua cole o de insights e experi ncias e compreens es e tudo isso vai sumir no momento em que este corpo acaba Esse efeito da mem ria vai desaparecer simplesmente Nos orgulhamos tanto Fiz vinte cinco anos de Vipassana tralala risadas E da Sou mestre faixa preta n no gr u Mas e da Em alem o n s dizemos Das letzte Hemd hat keine Taschen a ltima camisa n o tem bolsos Simplesmente vive assim tendo nada ganhando nada nada para conseguir nada a chegar porque a tima camisa n o tem bolsos E voc vai surpreender se 67 Quando este corpo acabar voc vai continuar sendo o que Gostando disso ou n o n o ter nenhum final quando este corpo tiver acabado PETE Quando o corpo acaba isso ainda existe levanta a m o fechada estica polegar indicador e dedo m dio ent o fecha a m o novamente e mais uma vez estiva o polegar etc KARL Sim sim Sempre reinicia se LIZ Mesmo quando o corpo acabou Eu achava que a morte era a sa da KARL N o risadas A nica sa da ver que nada nasceu A nica sa da dessa id ia ver que ninguem existe que nasceu A nica coisa que pode morrer a id ia da morte Ao ver que nada jamais nasceu nada jamais vai morrer n o h sa da querida Eu s esperava que talvez mais dez anos ent o acabou LIZ Tem ce
364. o tem livre arb trio E nessa conststa o de que n o existe livre arb trio tambem n o h saida pois n o passa 15 de uma troca de conceitos Pode ser que seja uma boa psicoterapia a sua vida pode ser mais f cil porque voc perde os seus digamos sentimentos de culpa e ent o pode levar uma vida pessoal melhor talvez Nada contra isso Mas relativo quilo que voc isso n o faz diferen a Portanto n o h vantagem em ver que voc n o tem livre arb trio Porque se houvesse vantagem na constata o de que n o h livre arb trio ainda precisaria ter alguem que tem uma vantagem alguem que necessita ter uma vantagem Que id ia Assim essa vantagem de ver que n o h livre arb trio e ent o indo para essa consci ncia impessoal ainda uma desvantagem porque precisa de alguem para ter uma vantagem Esque a Ambos s o conceitos Tenta achar aquele que poderia ter a vantagem ROSA Ent o n o se acha N o pode ser achado KARL N o encontrando em nada mesmo Aquilo que voc voc repousa mas nunca nunca por achar algum conceito uma imagem ou qualquer campo de pouso numa id ia ou num quadro de conceitos Por n o encontr lo voc essa liberdade porque essa liberdade n o pode ser achada j que para essa liberdade n o h nada que preciso achar Liberdade significa que n o tem um segundo n o tem objeto n o tem rela o N o tem nenhum conceito d Aquilo que liberdade Veja
365. oc diz que n o tem vantagem nisso voc realmente acha que da perspectiva de Si n o tem vantagem KARL De que outra coisa posso estar falando Deveria eu chegar no n vel do outro risadas Por favor venha para o meu n vel para que possamos conversar Por favor me confirma como n vel Por favor me confirma como id ia sen o eu n o posso existir como id ia Cuida de mim por favor FRANCESCO Eu gosto disso JAMES Bem de certa maneira acho que isso que alguns de n s gostariam KARL Sim todo mundo gosta disso JAMES Bem vejo que voc est falando a partir do Si KARL N o n o estou falando a partir do Si JAMES Voc o Si falando para o Si certo KARL Eu sou o que Buddha dizia existe uma prega o mas nenhuma palavra est sendo dita para ninguem JAMES Desse lado aqui isso duro de acreditar KARL Acreditar Se Aquilo o que voc e quando voc v isso totalmente que nada jamais acontece essa irrelev ncia o para so Todo o resto escravid o ser escravizado pela import ncia que voc d ao que diz de como poderia coloc lo mais claramente em palavras de se alguem o entende ou n o Oh meu Deus Talvez voc pode transmitir com palavras ou s com os olhos o que voc Como Realmente voc me enche Em alem o dizemos Du gehst mir auf den Sender voc me vai na emissora Uma MO A alem Wecker despertador KARL Voc m
366. oc sabe o que eu quis dizer KARL Sei o que voc quis dizer A havia uma estrutura antes mas nenhuma pessoa S isso Ent o o que pode mudar ANNA N o uma mudan a mas um tipo de influ ncia de efeito porque est tudo relacionado KARL N o h nenhuma causa e nem interrela o entre Aquilo que a ess ncia do que voc e Aquilo que a realiza o disso Voc n o pode fazer uma influ ncia N o h causa e efeito Alguma coisa pode mudar mas n o por causa de algo E se alguem disse Por causa disso alguma coisa mudou n o assim ANNA Mas tambem n o algo autom tico KARL Um efeito secund rio ANNA Efeito secund rio sim KARL De uma doen a A doen a da ilumina o E voc sente efeitos colaterais 42 Realmente essa ilumina o um acordar da consci ncia identificada para a consci ncia n o identificada E partindo da pode se criar efeitos secund rios da consci ncia identificada como pessoa que ent o torna se consci ncia c smica Ent o voc pode dizer que h mudan as de energia e outras coisas sobre as quais se pode falar Disso pode se falar mas n o d Aquilo porque Aquilo sempre apesar de tudo e nunca por causa Mas sobre tudo aquilo que vem em fun o de algo que voc fez dos sadhana da auto investiga o ou de algo assim e voc ent o vai da identifica o para a n o identifica o talvez da separa o para a un dade para onde quer que se pode
367. ode deixar de ser o que Ent o j que voc nunca abandonou a si mesmo seja isso E para isso que a montanha ali aponta Consistente como consistente pode ser Nunca se abalando por nenhuma experi ncia em volta por nenhum chegar e partir de qualquer buscador ou n o buscador Na d vida total n o sobra nenhum duvidador KARL Talvez voc tem uma boa pergunta ou algo N o se tudo est certo tudo certo Eu s estava pescando Um MO O sueco Karl voc experimenta as nossas emo es Voc capta emo es de n s KARL N o Eu ouv falar de um mestre que s aparece uma ou duas vezes por ano porque ele n o aguenta buscadores por perto Fica com dor de cabe a Eu n o estou nesse caso Sei o que ele quer dizer mas ent o a porta de tr s n o est bem aberta Eu conhe o bem a dor de cabe a que chega e vai embora mas quem se importa Eu conhe o isso quando consci ncia est sentada ali e passando por uma experi ncia qualquer de kundalini essas experi ncias do fogo que sobe desse fogo interior dessa energia nas c lulas e coisa e tal Cada experi ncia tudo que existe esses extremos eu sinto isso Mas quem se importa Duma certa maneira este corpo aguenta tudo estranho Porque com essa despreocupa o as coisas simplesmente entram e saem como 131 ondas de vibra o e energia E desde que elas n o s o diferentes daquilo que eu sou quem se importa N o tem minha vibra o e tua v
368. ois 5 voc est fora mas com um pode continuar na mesma classe Ent o eu sempre dei um jeito com esse 5 No resto das materias eu era bom mas em ingles THERESE Meu professor de ingl s tinha um acento franc s horr vel KARL Ah agora sabemos de onde veio isso Bem ent o vomos come ar com alguma coisa com um filme espiritual KLARA Karl tenho uma pergunta O que Ramana queria dizer quando disse Permane a no S1 abide in the Self KARL Selfabidance o repousar em Si permanecer em Si assentar se fundar se em 109 SLestar ancorado em Si Eu faria disso uma est ria porque para mim como a serpente de Shiva olhando para o pr prio rabo Olhando para esse movimento e ent o vendo que permanecer em si significa que voc morde o pr prio rabo e ao morder o pr prio rabo voc v que Aquilo que o mundo n o difere daquilo que voc Para mim isso seria a bite ance a mord an a Voc morde o pr prio rabo e ent o sente que Aquilo que mundo n o difere daquilo que voc Isso ent o compaix o Voc permanece totalmente n Aquilo que Voc simplesmente entra naquilo que mundo no que Voc se identifica totalmente com o que o mundo e ent o voc v que a h compaix o total que h repouso total naquilo que voc Portanto voc se morde a si mesmo e ent o v que n o h nada que difere daquilo que voc N o lhe parece bem Mas Raman
369. oisa que vou largar MATHILDA Posso desistir sabia KARL Voc n o pode desistir Desistir do que O que que seu MATHILDA Das coisas que sou for ada a fazer KARL Voc for ada 133 MATHILDA Pela minha pr pria disciplina KARL Pela sua pr pria disciplina Oh meu Deus Agora estamos realmente come ando a ter um problema BERTA Mas Karl isso me deixa muito confusa porque n s vivemos num mundo onde o corpo tido por aquilo que voc Assim quando voc diz voc o voc do qual voc fala este eu aqui sentado eu n o sei como expressar me mas isso confunde muito KARL Sim eu espero BERTA E essa coisa toda do livre arb trio KARL Eu estou aqui sentado para deixar confuso tudo que pode ficar confuso e para voc ver numa fra o de segundo que Aquilo que voc nunca foi nem nunca ser confundido por nenhuma circunst ncia E o que pode ficar confuso n o nada mais que uma ideia um objeto que pode ser tocado e mexido e sacudido Aquilo que voc sendo simplesmente essa pura consci ncia absoluta ou Aquilo que Percep o em si o absoluto Perceptor o Si em si isso jamais foi tocado por qualquer sensa o e nunca foi confundido ou n o confundido por qualquer coisa Quer dizer isso aqui para deixar confuso tudo que pode ficar confuso Aquilo que aqui agora assim que te leva totalmente para essa impot ncia essa desesperan a ou algo assi
370. onhec la porque n o tem nada para conhecer JAMES A coisa que tentei conseguir de voc e que n o consegu ainda risadas Isso foi um evento de n o tempo J sei que n o existe essa coisa de tempo mas o tempo parece que continua mesmo assim KARL N o n o Isso de ser Aquilo ao que nada acontece jamais nunca foi diferente N Aquilo n o tem ir nem vir Isso aqui agora ou jamais JAMES Sim mas no que voc diz algo KARL N o isso apenas um apontador Aquilo nunca nunca E a fra o d segundo de ser nunca nunca Nem mesmo jamais E nunca nunca Ent o o que mais se o que voc nunca nunca Voc jamais N o voc nunca nunca JAMES E por isso que fiz a pergunta ontem Nesse n o evento nessa n o experi ncia o mundo esaparece KARL N o uma n o experi ncia a experi ncia que voc n o nem um experimentador e nem o que pode experimentar uma experi ncia absoluta de ser absolutamente independente de tudo que pode experimentar e at absolutamente desse experimentador uma absoluta experi ncia d Aquilo que voc pode chamar liberdade mas sem ter ideia do que seja e do que n o seja liberdade simplesmente ser Aquilo que nunca pode ser tocado por quaisquer sentidos ou por algo que voc pode sentir como vida objetiva 263 Portanto voc Aquilo que desde sempre em nenhum sentido Todos os sentidos existem m
371. onhece seu amigo e o que n o conhece seu inimigo Da voc querer conhecer tudo porque quer fazer amizade com tudo Porque quando tiver somente amigos por perto ent o pode relaxar Ent o a guerra terminou Quando sei totalmente o que ent o por conhecer e control lo eu serei encarregado e com meu auto contr le serei o rei do universo O treino de avatar que em algum lugar est o oferecendo assim KAATJE Eu n o tenho nenhum contr le KARL Estou sentado aqui para voc ver que a aus ncia de contr le o para so Qualquer ideia que voc tem para um contr le isso que controla voc Assim quando voc quer controlar o tempo o tempo te controla No instante em que d a sua aten o a isso qualquer coisa que voc quer saber qualquer coisa que quer controlar aquilo controla voc KAATJE Est certo KARL E mesmo por um conhecimento se voc se concentra completamente no Si e o que voc quer controlar o Si voc ser controlado por esse querer conhecer a si mesmo E isso uma mis ria Isso como ffiu estar encurralado dentro Nesse querer 176 KAATJE Querer KARL Mas fazer o que Como pode n o querer isso porque voc sente tanta falta de ser Aquilo do que sente falta Portanto desse sentir falta que vem toda essa tentativa de controlar Aquilo Mas voc j fez isso tantas vezes j tem tanta experi ncia em tentar control lo e sempre o fim foi um
372. ontrolar Mas isso inevit vel ROSA A velha est ria KARL A velha est ria o assim chamado n no cora o a tentativa a inten o de controlar se atrav s do primeiro desejo de se conhecer a si mesma Pelo desejo de se conhecer voc sai do para so desse N o saber absoluto que voc Estressante sim Assim que voc tenta conhecer se voc cria um segundo si Voc imagina um segundo si que voc poderia conhecer e isso j separa o Mas a primeira no o o primeiro acordar para esse desejo isso voc n o pode evitar N o pode n o desejar o desejo Como o desejo surge espont neamente da aus ncia de desejos voc nem pode n o desejar o desejo esse desejo de se conhecer ROSA Quer dizer que nem preciso ter coragem KARL N o ROSA At isso j uma sensa o KARL Nada necess rio Tudo que voc cria vem dessa ideia do desejo de se controlar A partir da voc precisa de algo Mas se ficar nessa compreens o total do que a exist ncia voc n o pode jamais ser controlada por Aquilo que exist ncia j que n o tem uma segunda edi o da exist ncia Voc Aquilo que n o tem segunda edi o de exist ncia Aleluia Fazer o que Essa aus ncia de contr le o para so Mas com qualquer tentativa de se controlar voc est nesse inferno Vira um diabo que quer controlar Deus Tem a um diabo em mim ou eu diabo e Deus Esse eu um diabo e
373. ortantes que a pr pria filosofia Se bem que eu introduz alguns titulos e cabe alhos em fun o de uma melhor leitura n o houve durante os satsang nenhuma interrup o no fluir da conversa Tambem no interesse da legibilidade eu removi algumas repeti es e corrigi algo da gram tica b sica Muitas das senten as originais continuam tais quais foram faladas seja para deixar em aberto o significado do respectivo discurso seja para preservar o tom divertido da brincadeira ou mesmo para permitir ao leitor de ouvir as vozes ao longo da p gina Excetuando se estas pequenas mudan as o texto aqui transcrito est completo Pessoas de muitos paises participaram desses satsang com seriedade e alguns dos paricipantes mais regulares s o mencionados aqui nominalmente Mas com excess o do nome de Karl todos os nomes s o fict cios Em alguns casos o pa s de origem de um participante mencionado Mas como nos base vamos em grava es audio dos satsang de vez em quando o editor tinha que adivinhar a identidade ou a nacionalidade de um orador e pede perd o por erros eventuais Pode ser bom mencionar um detalhe de conven o que se refere ao nico recurso c nico usado por Karl a saber sua propria m o que ele usa para simbolizar o Si e os tr s aspectos ou estados da Realiza o Quando Karl se refere ao Si ou ao que ele chama de Cora o ele levanta uma m o fechada em punho Quando ele se refere ao Eu ou pres
374. os risadas Estavam parecendo dizer N o n o n o de novo THERESE Ela dever ter percebido Foi embora N o a vejo aqui KARL Ela s veio ontem deu uma olhada e foi embora FRANCESCO Ela esteve em casa ontem noite Voc acredita N o KARL Oh sinto muito FRANCESCO Tudo bem risadas THERESE Muitas vezes eu acordo e me sinto como se n o tivesse dormido Tantos sonhos De repente este ataque de imagens repetidas KARL Ataque dos clones 52 THERESE Tantos sonhos KARL um belo t tulo para um filme O Ataque dos Clones Cada noite ela passa por um ataque dos clones Voc est se clonando a si mesma quando se imagina e ent o fica sendo atacada de volta pelos ecos da sua cria o THERESE Quero dizer que quando acordo sinto que poderia escrever filmes vou lhe contar KARL Sim e por que n o E depois Circo noturno Circo Therese Logo mais v o gravar o seu c rebro de noite registrar os sonhos e fazer filmes disso Pesad los Filmes de poder Filmes de amor Filmes emocionantes Filmes de devo o Veja que tudo se encontra aqui A partir desse sonho vem tudo UMA MO A Ent o no mesmo segundo em que se acorda os sonhos tornam se realidade no momento de acordar KARL Pode se dizer que o corpo continua naquilo tudo faz parte desse corpo Todas essas imagens v m dessa energia do eu sou ou de qualquer corpo sem forma da energia sentada aqui H um efeito de mem
375. oso como voc est sofrendo por levar se t o a s rio Estou com muita pena de voc Sinta a minha compaix o Aleluia O Todopoderoso est sofrendo Oh estou sofrendo com voc agora risadas JOAN Queremos ser livres disso tudo KARL Por querer ser livre voc est na pris o por esta mesma id ia Que id ia q Liberdade quer ser livre liberdade querendo ser livre Que piada Liberdade procurando or liberdade Eh olha para mim Me d sua aten o Quero ser livre Me d p p liberdade disse a Liberdade risadas Ai ai ai N o est me vendo como uma pessoa que sofre N o MO O espanhol Quantos ensaios esta manh CHARLES Est perguntando quantos ensaios para este show KARL Da Capo Sempre da capo da capo da capo novamente do come o Kaputt kaputt kaputt quebrado partido Buda dizia que o fim do sofrimento de n o se achar o sofredor e nada mais Assim tudo que voc fizer com respeito ao sofrimento ou ignor ncia voc os faz crescer Quanto mais quer evitar de sofrer tanto mais cria um sofredor Mas no fim voc n o consegue encontrar o sofredor Nunca houve e nunca vai haver um sofredor O Si n o pode sofrer pelo Si porque n o tem um segundo si pelo qual pode sofrer Portanto nunca houve sofredor algum Tem sofrimento E da Oh meu Deus Toma um drink Sa de sofrimento 107 THERESE Falta um minuto KARL Bom ltim
376. otalmente dependente E num dia auspicioso o dia do Shivaratri tr s anos atr s desligaram no S para fazer algo auspicioso no dia Isso o maior ensinamento que se pode receber A impot ncia em si Ele era conhecido como um dos maiores mestres siddhi mas este ensinamento foi o maior que eu jamais tenho visto de ser essa aceita o total n o interferir em nada atrelado s m quinas e simplesmente dizendo Tudo bem o que vem vem Deixa ser o que pode ser E da Isso foi o siddhi mais alto que voc pode ter Isso foi o siddhi todopoderoso essa impot ncia que n o faz nenhuma tentativa de mudar qualquer coisa Aceita o total atrelado s m quinas e n o fazendo nada Isso eu chamo ensinar pelo exemplo por esse indicador total Vejam nada pode acontecer ao que eu sou Atrelado s m quinas discipulos em volta que ligam e desligam a m quina como bem entendem e da MARY Ent o Christo KARL o mesmo MARY N o que ele subiu para o Cashemir regi o do Himalaia KARL Isso uma outra est ria Cashemir wenn du kannst jogo de palavras com catch me if you can pega me se puder Eu vou ao Cashemir VICKI Teve um artista que fez isso tambem num museu Tinha uma exposi o chamada Horas de Visita e ele estava nesta cama de hospital dentro do museu e as pessoas podiam vir falar com ele e ele estava morrendo acho que de AIDS 130 KARL A exist ncia toda est
377. ou sumindo fading away Face f com o destino eu estou sumindo face to faith with fate jogo de palavras MARY Sim essa boa Eu penso realmente que deveria ser feito um livro com todos 203 esses pequenos karlismos Certo Realmente impressionante Certamente iria vender bem Voc poderia ficar rico KARL Gra as a Deus eu n o sei de onde isso vem MONIKA Agora sei por que estamos aqui KARL Kalauer piadas banais Karl hour hora do Karl FRANCESCO Vai mudando quem sabe mas de voc dizer isso n o KARL Dizer o que VICKI Ele est dizendo que voc n o iria fazer muito dinheiro KARL N o o meu destino N o vou fazer muito dinheiro com meu bla bla bla Mas eu n o prometo MARY Bom espera O dia ainda jovem KARL le diz FRANCESCO Eu n o sei Karl Mas digo lhe a beleza disso que eu posso estar aqui falando o que quiser qualquer besteira e voc vai estar sentado ali ou n o MONIKA Tanto pior KARL Sim lhe digo Cada um de voc s est sentado aqui com esse desinteresse para ver que apesar de eu dizer algo idiota ou algo inteligente ou relevante voc continua sentado a Fazer o que Mas isso liberdade Sempre repito e afirmo que isso liberdade Apesar de todas as besteiras ou idiotices que se diz voc tem que sentar ali Voc tortura o seu c rebro Ele diz algo mas n o consigo achar qualquer sentido nisso Mas fico
378. p e de novo Agora quando se despeda a ele quebra de vez e n o em c mara lenta por isso que se diz despeda amento do cora o heartbreak Naquele instante ele se parte uma fra o de segundo N o h tempo Todo o resto como medita o at pode tritur lo mas voc n o consegue dissolv lo Ele vai partir se duma vez porque todas as ideias de relacionamento desfazem se de uma vez isso o ser de cora o partido Quando voc perde esse amor total por si mesmo n o sobra mais ninguem uma fra o de segundo Voc cai fora dessa exist ncia Nao algo ao qual voc pode chegar pela compreens o ou algo assim Isso simplesmente vem atrav s dessa total resigna o ao se amar o pr prio amor AIKO Ent o o que tudo isso sobre um abrir o cora o KARL Isso uma cirurgia mas ela n o vai partir o cora o Simplesmente deixa o mais aberto AIKO E ele precisa estar aberto antes de partir se KARL N o Cora o aberto como cora o undade como felicidade ou como um sentir se uno N o pode mais partir se Ele despeda a se aqui estando enamorado pelo mundo e ent o perdendo esse amor E n o porque alguem vai para aquela un dade ou qualquer lugar de pouso Tem que partir se aqui agora e n o num estado especial qualquer Ouve se uma explos o no fundo AIKO Voc pode dissolver se na un dade uma maneira diferente de perder a raz o KARL N
379. para n o falar disso KARL Pode falar disso mas falar n o vai fazer com que isso chega ou vai embora ROSA preciso s lo KARL Nenhuma id ia Tudo de que voc pode ter uma id ia como sujeira nisso Tudo que voc faz dele toda palavra que usa sujeira para Aquilo Aquilo n o sabe nada sobre algo divino ou Si ou qualquer mestre MARY Certo FRANCESCO rindo Isso verdade MARY Isso eu sinto E isso que eu estava dizendo Mas sinto que voc deveria saber mais sobre isso que eu estava dizendo KARL Por que eu deveria saber algo MARY Ah tudo bem KARL Voc quer me controlar que eu deveria saber algo N o Voc quer a minha aprova o Voc est procurando confirma o FRANCESCO Eu tamb m risadas KARL Por favor confirma minha id ia de amor Por favor se ao menos voc pudesse ver a minha id ia Como posso mostr la para voc Por favor aceite a Coma a da minha m o MARY Voc quer saber Realmente n o foi isso que eu quis dizer KARL Tudo bem N o se preocupa FRANCESCO Don t worry Be happy N o se preocupa Seja feliz Amanh ser outro dia 22 KARL O amanh pode vir nunca gra as a Deus FRANCESCO rindo O problema que eu sim venho novamente KARL rindo Voc vem novamente cada dia Fazer o que Abra ando a solid o KARL Perguntas Eu n o sou t o mau como pare o talvez pior Mexico algo MEXICANA No caso
380. para ter a energia normal funcionando A o rea o Mas com tr s anos tem um condicionamento Est completo o eu est a completamente desenvolvido como uma posse meu corpo minha exist ncia individual A essa altura o sofrimento est realmente integrado KRISTOPH Precisamos da individualidade para funcionar ou como isso KARL Oh n o eu n o estou dizendo que tem algo de errado com isso s para voc ver como funciona o que consci ncia quando sai dessa n o identifica o para a identifica o Mais uma vez quero deixar claro inevit vel que a consci ncia faz isso Isso um funcionamento da consci ncia saindo desse sem forma para a forma na in form a o e identificando se com isso Mas ainda tem algo anterior a essa consci ncia na qual tudo se passa algo que jamais foi tocado por isso nunca foi envolvido em algo algo que percep o em si voc poderia dizer Aquilo que o sonhador absoluto jamais fez parte de qualquer sonho que se indentifica com a consci ncia N o voc mas voc toma essa pura consci ncia esse segundo si como o que voc E apaixona se por isso fica colado nisso E a nica solu o essa coisa de partir o cora o porque paretir o cora o significa que voc cai fora desse amor de si pr prio Por acidente voc gostou de uma imagem qualquer ou mesmo da luz tomando a luz por uma imagem do que voc
381. pectativa de um novo stress Eu falo de um relaxamento absoluto onde n o tem segundo onde ninguem sobrou que pode estar tenso que pode estar numa rela o LOUISE Mas enquanto isso o que fazer KARL Enquanto isso N o existe enquanto isso LOUISE rindo Eu enquanto isso n o posso continuar assim o tempo todo KARL O tempo muito chato eu sei Tempo significa que existe um segundo E depois dum segundo vem um minuto e depois dum minuto vem uma hora e depois duma hora vem um ano e bla bla bla Assim com o primeiro segundo come a o tempo ver o primeiro segundo e permanecer n Aquilo que anterior ao segundo anterior a essa imagem Ent o voc v que o tempo um filho seu e n o voc filho do tempo Essa a diferenca Pode haver tempo e n o tempo pode haver todas as experi ncias e imagens mas s o todos filho seu Voc n o filho do tempo LOUISE rindo Bem Sim KARL Voc est vendo N o liga para uma mentira mas faz o maior escarceu quando se trata da verdade Por isso chamo voc de mentiroso absoluto que o que voc Tudo que sai de voc mentira Tudo que sai de voc n o pode ser voc simplesmente um reflexo um aspecto n o diferente do que voc mas n o o que voc Voc apesar disso Mas maravilhoso liberdade Fazer o que Imagina que voc pudesse se controlar como est agora tentando ri SOFIA Karl voc disse que s se
382. pergunta Pode ser a ltima quest o KARL Veja bem quem est falando Look Who s Talking MARY Karl Ent o a express o uma forma s pela beleza Simplesmente pela beleza KARL Por qual beleza MARY A formula o n o para se conseguir algo mas simplesmente pela beleza disso KARL N o A formula o framing com duplo signif formular emoldurar existe porque voc faz uma pintura e ent o voc tem a um quadro e gostaria de coloc lo numa moldura S isso MARY Entendo KARL Especialmente quando tem um quadro bom voc quer emoldur lo Quer conserv lo MARY bonito Isso de n o se tirar nada disso Mas simplesmente ooh KARL Que ooh Com essa moldura voc cria uma hist ria de se enquadrar algo de se enquadrar o momento MARY Para lembrar KARL O que que voc pode n o lembrar MARY N o estou dizendo que isso verdade KARL O que verdade O que mentira MARY Eu gosto de enquadrar KARL Ent o voc gosta de enquadrar e vai enquadrando Depois fica parado nesse enquadramento MARY N o estou parada KARL Claro que est parada MARY N o estou parada KARL seriamente Voc est parada no enquadrar risadas MARY Gosto de enquadrar 171 KARL Ela enquadra at o amor divino Enquadrando tudo Ela uma enquadradora o seu trabalho Ela uma enquadradeira Vendendo enquadramentos molduras MARY rindo N
383. pessoa Mas ainda tem o Absoluto Como voc sem diferen a Voc ainda o Absoluto que pensa que tem a um pequeno absoluto um pequeno si Mas isso ainda assim o Absoluto N o faz diferen a O que FRANCESCO Eu n o sei nada Eu n o sei coisa alguma Voc sabe Eu n o sei Qual a diferen a N o sei Para mim tanto faz KARL Por que algo haveria de sumir Para quem isso teria que sumir Quem precisa que algo some SOFIA Mas voc diz sempre que n o deve haver mais ninguem KARL Sim mas nesse caso ainda tem alguem Mesmo n o tendo ninguem ainda tem alguem a SOFIA Do ponto de vista absoluto sim KARL N o Tem um Si absoluto que no entanto n o conhece Si Nesse sentido n o tem ninguem SOFIA Mas ent o n o tem individualidade KARL No sentido de n o haver ninguem Mas ainda tem um reflexo d Aquilo que Enquanto existir esse corpo tem a um senso de individualidade LIZ E o que voc diz agora que esse senso faz parte do Si SOFIA E depois voc diz que n o tem ninguem Voc disse Eu n o vejo ninguem KARL Tem pois eu vejo figuras meio como sombras mas a ess ncia dessas figuras o que eu sou N o faz diferen a SOFIA Ah bom KARL O que bom SOFIA O que que posso dizer Nada LIZ O que eu ou o voc dizer que em termos de individualidade isso faz parte do Si KARL N o h partes do Si LIZ Ou uma sombra do Si Vai sempre existir ind
384. pode experimentar ou n o experimentar N o bonito Que piada que voc podia algum dia ter a expectativa de que alguma coisa viesse de algo que se pode experimentar MATTIAS um al vio eu acho Hoje de manh eu estava sentado numa caverna e realmente experimentei esse desejo de chegar a algum resultado Pensava que simplesmente iria sentar ali mas ent o todo esse esfor o de ser alguem que medita e de conseguir algo estava presente KARL Enquanto pessoa voc n o tem sa da MATTIAS N o conseguia meditar mais KARL Novamente eu realmente quero deixar claro que Aquilo que consci ncia a consci ncia eu sou de Brahma tem que criar E parte da cria o esse sentir falta de si mesmo sempre meditando sobre Aquilo que o eu sou Isso a realiza o de tudo que consci ncia N o h nem come o nem fim nisso o funcionamento da consci ncia o eu sou meditando sobre Aquilo que eu sou E n o tem sa da disso N o termina nunca MATTIAS Sim n o importa o que fa o mesmo decidindo de n o meditar d na mesma KARL N o fazer o maior fazer que pode haver O que fazer Aquilo que consci ncia t o Infinito como o que voc Consci ncia infinita nunca tem come o nem fim Consci ncia significa o eu sou meditando sobre Aquilo que eu sou Isso consci ncia MATTIAS Voc dizer isso um grande al vio Sinto que algo vai de alguma mane
385. pode pr pensar LS MATHILDA Eu achava que isse a constru o porque tenho esta meta por mim mesma KARL Oh sim voc n o pode tencionar mas tenciona Simplesmente veja isso Voc n o pode querer o que quer N o pode pr pensar Tem que pensar Ent o voc pensa que por causa do seu pensar que voc pensa BERTA E parece como se voc o fizessa da sua pr pria maneira KARL Parece ser assim mas por isso que digo que sonho BERTA Como por exemplo quando penso eu vou seguir Karl KARL Sim mas de onde vem esse pensamento BERTA Ah sim risadas KARL i i i como no domin O seu c rebro como um jogo de domin Primeiro uma pedrinha precisa cair e ent o todas as outras v m juntas E quem que faz a primeira cair Essa a quest o toda Depois dessa primeira voc pensa Ah isso foi por causa daquilo de antes mas o que era antes do que foi antes Quem fez a primeira pedrinha cair BERTA O que veio primeiro a galinha ou o ovo KARL E tem mesmo uma galinha ou um ovo qualquer Voc depois de mim risadas MATHILDA E h muitos pensamentos e vis es que n o se cumprem KARL Eu espero Imagina se o tempo estivesse assim porque tem tanta gente que quer que seja assim Imagina se todo desejo fosse cumprido risadas Um HOMEM Que bagun a KARL Primeiro voc est aqui e logo buum voc est em Nova Yorque S pela imagina o voc j est
386. poss vel voc livrar se deles Como voc essa impot ncia que n o pode n o imaginar a si mesmo como esse um e os seis bilh es de outros como voc n o pode n o acordar para essa presen a de eu e depois eu sou e ent o o mundo como voc n o pode n o criar a partir d Aquilo que absoluto Aquilo que a manifesta o fazer o que MO O da Australia Tomar outra cerveja KARL Tomar outro caf sim Outro beer e ent o voc tem um Shakespeare trocadilho shakes beer Quando passou isso quando acabou Shakespeare quando n o mais tem a quest o Ser ou n o ser KLARA Quer dizer o reporter continua para sempre Achava ou o os m sticos falar sobre um estado sem mente KARL Sim se voc se reconhecesse nesse eu no reporter em tudo que experimenta e consider lo em nada diferente do que voc Voc Aquilo que o experimentador experimentando o que experimentado em ess ncia j que voc Aquilo que 227 N Aquilo nunca houve uma mente n o h nada nada que pode perturbar voc j que Aquilo que liberdade em si nunca pode ser perturbado por liberdade Essa liberdade a aus ncia de um segundo Assim tudo que parece uma divers o de falar o Si falando com o Si E da Divertindo se a si mesmo E quem precisa que o Si fique calado Qual outro Si Portanto cad este sem mente O sem mente absoluto se voc v qu
387. precisa ver Isso quer dizer intui o KARL Sim SOFIA Isso a split second S preciso ver KARL S ver N o Voc s precisa ver S ver Quando s ver n o tem ninguem que cria um conceito de algo S ver pois esse ver anterior ao tempo e ao n o tempo Se voc s v voc simplesmente Aquilo que percep o em si e voc anterior ao tempo que uma apar ncia n Aquilo que voc Tudo que aparece e desaparece em voc simplesmente como um vir e ir de sombras Mas voc infinita luz pelo qual existem todas as sombras E da FRANCESCO t o duro entender o que voc quer dizer com s ver SOFIA apercep o KARL Pode ser MO O australiano Voc quer dizer ver sem alguem que v 219 KARL Sim pois dentro dessa percep o absoluta aparece o percebidor Entnao esse experimentador acorda de manh n Aquilo que a percep o em si Voc esse percebidor absoluto que nunca faz parte daquilo que voc pode experimentar O percebidor separado eu e todo quanto corpo imagem aparece naquilo mas voc nunca faz parte das apar ncias Pois seja Aquilo que ver em si O alguem que v sempre vem mais tarde sempre um segundo Mas primeiro tem Ver e depois quem v como uma ideia Pois n o seja a ideia seja Aquilo que anterior ideia Antes ideia de eu Aquilo que eu que a experi ncia eu Primeiro o
388. previs o do que fazer N o tem um conceito de como as coisas devem ser Aquilo se realiza simplesmente momento por momento sem saber por que N o tem por que nisso ANNA E n o se pode nem falar de influ ncia KARL N o ANNA Do tipo de uma influ ncia inconsciente KARL Pode dizer que h uma consci ncia k rmica algo como uma cadeia de a o rea o que fica evidente Quando existe a o existe rea o Mas Aquilo que est agindo e Aquilo que est reagindo n o diferem entre si E n o h inten o na a o e n o h rea o na rea o a medita o do eu sou meditando enquanto consci ncia Isso algo como a realiza o d Aquilo que o Si Mas em nada disso h inten o Tudo isso experi ncia de Si ou realiza o de Si nada h o que n o seja isso O Si n o pode decidir como vai realizar se Essa desorienta o o que a tua natureza Voc encontra se numa desorienta o ou des esperan a total Esse Desorienta o que n o tem dire o nunca pode decidir o que vem em seguida ANNA Portanto s uma quest o de permanecer na desorienta o e nada mais KARL Sim S veja que tudo que j est a Nada vem e nada vai Se nada vem e nada vai se n o existem nascimento e morte ent o tudo que vem e que vai nem mesmo est n vindo nem indo Assim quem que ainda precisa controlar algo que nem mesmo existe Possivelmente aqui agora a nica coisa que pod
389. pria vida em si O resto fic o mesmo Precisa de alguem que chama algo de fic o ou ilus o portanto precisa de uma ilus o para chamar algo outro de ilus o Cora o n o conhece nada E n o sabendo o que Cora o e o que n o Cora o voc Aquilo que Cora o Portanto a total aus ncia de uma id ia daquilo que voc e daquilo que voc n o e n o uma defini o qualquer que o que voc Tudo que voc diz ou define separa o E como simples indicador pode se chamar isso o esvaziado de cora o o esvaziado de id ias sobre o que Cora o e o que n o Cora o Como pode se cham lo a ess ncia da exist ncia ou a nudez da exist ncia E todo o resto n o tentar decidir se esse sonho mais real que outro e se por isso e aquilo assim tudo isso faz parte da consci ncia que medita sobre o que consci ncia Tudo isso faz parte da explora o de Si mas essa explora o de Si n o vai levar voc at aquilo que voc N o ser por essa explora o de Si que voc vai tornar se o que j RITA Ent o fazer o que Nada KARL Voc medita Porque a sua natureza consci ncia como medita o e essa medita o significa que voc n o tem nenhuma expectativa de um resultado Seja como voc Voc essa medita o que a medita o em sua natureza a o sem inten o Veja simplesmente que a n o tem nenhum resultado nada qu
390. protetoras biol gico KARL isso protetoras E se voc protetor algumas vezes tem que matar um outro alguem Faz parte dessa prote o Mr Bush protegendo os americanos tem que matar os iraquenses porque falta petr leo para os carros Ele uma m e que protege os Estados Unidos MARY Um pai KARL Ou um pai o mesmo Mas paes v o para a guerra e m es os enviam risadas Quem pior ent o S o sempre as m es que mandam os seus filhos para a guerra Filhos guerreiros Cuidar da familia Ganha algo para mim Quero ter algo sobre a minha mesa uma tradi o muito antiga Fazer o que com isso S mesmo os solteiros que querem sair disso Ent o isso com respeito ao neg cio de familia ANNA Sim bom saber disso KARL Talvez assim voc n o precisa ir ao curso de constipa o familiar aludindo a um m todo terapeutico chamado Constela o Familiar risadas ANNA Claro KARL Talvez voc v que nada vem mesmo de uma pessoa s o funcionamento de uma fun o Portanto isso retira toda a culpa de cada um Fazer o que ent o Eles s podem ser como s o N o podem ser diferentes Como eles s o o funcionamento de tudo aquilo para que foram moldados nesse sistema de informa o de desenho genetico ou como voc quiser cham lo de uma hist ria FRANCESCO Nada mal KARL Agora isso n o faz deles uns santinhos AIKO Minha m e era mais avan ada que eu Quando
391. que Cora o Nesse confronto absoluto h um ver que n o h nenhum segundo e que nada vai lhe dar o que voc jamais Tornando se essa pura consci ncia em si que se d conta de estar s nessa solid o absoluta voc afunda n Aquilo que Cora o e voc Aquilo que Cora o Nessa confronta o absoluta com o que voc sendo solid o absoluta em si a partir desse sozinho alone voc se torna todo uno all one Isso como uma transforma o total Nesse extremo de solid o n o existe mais ninguem solit rio Nesse extremo da solid o ninguem pode sobrar enquanto ser separado j que voc vem a ser Aquilo que solid o Mas a solid o em si n o conhece solid o apontando para Mary Ela est falando de ser o extremo amor mas sendo o extremo amor voc n o vai mais conhecer o amor Tudo isso s o conceitos N o d o seu ouvido a isso Nada pode fazer de voc o que voc At conceitos extremos ainda s o conceitos Aqui agora t o extremo porque voc essa extrema exist ncia absoluta N o pode perd la Voc j ela e jamais pode deixar de ser Por nenhum extremo voc poderia vir a ser isso E isso nem pode ficar mais extremo do que est sendo aqui agora Isto a extrema realiza o d Aquilo que o extremo Si 33 Mary berrando de tanto rir O resto do grupo em sil ncio AIKO Posso entend la Eu tenho o mesmo problema com palavras Estou enamorada d
392. que Aquilo que liberdade n o tem absolutamente nenhuma id ia do que e nem do que n o liberdade Estou falando dessa aus ncia absoluta do conceito de liberdade n o de como entender o livre arb trio ou o n o livre arb trio bla bla bla Tudo isso tem a ver com a consci ncia Na consci ncia sempre regredimos para essa estupidez e ignor ncia t o apaixonada por si mesma Sempre criando novamente o amante e o amado e logo voltando para aquela ignor ncia Vai chegar a essa compreens o e como toda compreens o que se pode conseguir ou vir a tocar ela vai ser novamente deixada para tr s Finalmente voc tem que ser absolutamente apesar de tudo que pode compreender ou n o compreender Apesar da consci ncia voc como voc anterior a esse conceito de consci ncia Ou de energia j que Aquilo que energia n o conhece energia E Aquilo que consci ncia n o conhece consci ncia Aquilo que consci ncia como Cora o da consci ncia n o conhece nem mesmo Cora o ou qualquer coisa n o tem absolutamente nenhuma id ia de consci ncia de pura consci ncia ou de qualquer coisa que se pode delimitar ou enquadrar com palavras e conceitos N Aquilo que voc h essa aus ncia de Si e mesmo essa aus ncia de Deus Aquilo que Deus exatamente como o que voc n o tem nenhuma id ia de Deus Portanto para o que voc n o tem Deus Jamais teve jamais ter Para o que
393. quecas THERESE Sim risadas Parece ser um certo est gio um passo grande sabe se voc tem enxaquecas e um mont o de energia fica saindo KARL Eu nunca digo que um passo grande s digo que assim que funciona Falo sobre a energia de como ela funciona N o digo que tem vantagem nisso nunca digo isso S digo como funciona N o tem vantagem ali THERESE N o a regra pois muitas pessoas n o t m enxaqueca e continuam tendo essa energia de vida A energia vital ainda est em movimento e nem todo mundo tem enxaquecas KARL N o Mas pode chegar THERESE Parece at que estou dizendo Oh eu quero uma enxaqueca BERTA Oh terr vel enxaqueca KARL Sim vou lhe contar Se voc se interessa tem uma biblioteca inteira no Vaticano salas cheias de est rias sobre homens s bios com esse fogo interior surgindo e sempre junto com o fogo interior vem o fogo no corpo e logo o fogo do cora o e as enxaquecas todas as dores f sicas e tudo que voc pode imaginar Vem tudo junto bem famoso N o digo que uma vantagem Simplesmente digo que assim que acontece Sem dizer que uma necessidade THERESE Ent o eu estou o tempo todo perdendo a 267 KARL Voc est perdendo tudo Voc um fracasso feliz risadas THERESE rindo No meu leito de morte KARL Agora ela se queixa de novo Oh pobre de mim N o tenho enxaquecas Isso o perfeito exemplo de uma personalidade
394. quer compreens o ou n o compreens o de um esfor o ou n o esfor o Tem Aquilo que aus ncia de esfor o e isso a sua natureza Isso voc n o pode atingir por nenhum esfor o de fazer ou de n o fazer Portanto simplesmente seja isso que voc n o pode ser Seja o que voc n o pode ser Seja seja Voc pode chegar a alguma compreens o mas ela tambem vai embora ROSA Quer dizer que vou embora vazia KARL Para Aquilo que t o absoluto como o Cora o voc absolutamente vazia de toda id ia do que voc e n o vazia mesmo da id ia de vazio vazia da id ia de vazio e isso ninguem pode ser Portanto voc pode aparecer mas ninguem vai embora Uma id ia aparentemente surgiu mas voc nunca vai embora Como voc nunca chegou voc n o pode mais partir Com isso o esp rito foi se A imagem o fantasma visto como ROSA E nem tem a garrafa ROSA Voc est certa N o tem nem dentro nem fora mas tem Se voc disser que n o tem ainda sobra um ROSA Um KARL Para dizer n o tem ninguem ainda tem que ter alguem Se disser n o tem dentro nem fora ainda tem dentro e fora porque precisa haver alguem que diz que n o tem dentro nem fora e isso ainda cria um dentro e fora simplesmente dizendo o N o tem sa da disso Isso ainda faz parte dessa compreens o Ainda ignor ncia Tudo que voc define ignor ncia Toda defini o vem de um definidor e
395. r Mas por nenhuma busca e por nenhum achado voc vai tornar se o que um buscador Portanto apesar de buscar que voc Aquilo que um buscador e n o por causa disso Se a busca lhe ajudasse se ela fosse a sua natureza ela existiria sempre sem parar Mas j no sono profundo n o tem nem buscador nem busca Isso simplesmente come a quando voc acorda e ent o voc adota esse comportamento da Idade da Pedra de colher alimentos para o inverno nessa busca mesmo do que voc Voc coleciona experi ncias de todo tipo de shakti porque quem sabe chega a escurid o o inverno e vou precisar todas essas experi ncias de luz para sobreviver naquela escurid o da exist ncia risadas Isso faz de voc um ca ador de shakti ca ando presen as de gurus experi ncias simplesmente para n o passar frio no inverno Isso o design genetico por qualquer raz o Com o comportamento da Idade da Pedra voc tenta controlar o seu ambiente porque do contrario voc vai morrer Mas de colocar esse sistema de contr le por cima d Aquilo usando o para buscar o que voc isso torna voc um miser vel Isso sofrer Vira uma id ia psicol gica de que por tudo que fizer voc pode acrescentar algo quilo que voc Bom o que fazer O que a Hungria tem a dizer sobre tudo isso MO A da Hungria Eu n o tenho nada original a dizer KARL Voc n o tem nenhuma id ia original a respeito Nada que ajuda MO
396. r KARL Digamos que voc n o vai poder trazer isso para a vida porque isso jamais existir em polaridades MATHILDA Sim Quero dizer viver na terra polaridade o tempo todo KARL Esta relatividade simplesmente polaridade Simplesmente h distin es Mas fundamentalmente voc n o pode trazer o Absoluto para a vida porque ele j est a MATHILDA Estou falando com rela o a este sistema KARL Isso tudo que h Mesmo essa relatividade Aquilo que Si Mas Si n o relativo por ser relatividade Si assume a forma de relatividade ou polaridade Si Aquilo que polaridade mas n o tem polaridade Aquilo que polaridade mas ai n o h separa o Aquilo que separa o e Aquilo que separa o n o separado Esta ess ncia is ness do ser separado esta ess ncia da un dade one ness esta ess ncia da pura consci ncia sempre Aquilo que a exist ncia em si assumindo a forma de separa o Mas essa separa o n o far d Aquilo que Si algo separado MATHILDA Cada vez que tem separa o ou polaridade eu n o posso experiment la isso 125 KARL a propria experi ncia mas n o pode experimentar isso Assume a forma de um experimentador e Aquilo que o experimentador e Aquilo que o experimentar e Aquilo que experimentado Sem distin o Mas n o o experimentador e n o a experimenta o e n o o que est sendo experime
397. r MARY Amar como KARL De quem ser esse amor Amar n o u u mim meu Eu mim meu n o Eu mim meu MARY A um eu mim meu Eu mim meu n o amor Fu mim meu um querer KARL Ou a o que voc est dizendo Pelo amor por si mesma voc quer controlar o que e ainda quer ficar amadurecida para isso Assim voc ainda quer controlar isso por voc gostar de fazer algo e se tornar algo Que ideia Que ideia suja Voc querendo controlar a exist ncia Como Meu Deus MARY Obrigada KARL De nada Muito de nada Isso sempre s a t o bonito MARY N o estava tentando soar bonito KARL Ah vem c Esque a MARY Est bem Obrigada MONIKA cantando All you need is love da da da da da Outros cantam juntos KARL Talvez eu n o sou o nico letra de musica de John Lennon I m not the only one Let it be idem Deixe estar risadas Um Beatle uma continha de c uma conta do lado de l bead conta p rola Uma pe a do amor divino MARY Bom vamos entrar um pouco mais nesse assunto Eu preciso ir mais fundo KARL O que MARY Amar um doar N o um querer N o um pedir Amor real dar KARL Que amor real J a id ia de amor real merda MARY Amor divino n o tem prop sito KARL Que prop sito Voc quer bot lo na sua bolsa Quer defin lo e isso significa bot lo na bolsa da sua posse de uma certa co
398. r exemplo voc compra uma m quina certo e voc l as instru es e elas explicam como conect la e buum funciona KARL Um manual de instru es Precisa de um man u el homem u el Um Manoel risadas LOUISE Quer dizer Karl que a confus o s come a quando n o se tem instru es e 212 nenhuma estrutura nem linhas mestras a seguir KARL Sim assim bom LOUISE Por que seria bom KARL Porque tudo que pode ficar confuso deve ficar confuso Aquilo que voc nunca pode ficar confuso por confus o alguma Aquilo que sobra a sobra total sempre Aquilo que nunca pode ser e nunca foi e nunca ser confuso por nenhuma confus o LOUISE rindo Tudo bem agora toma cuidado KARL Foi voc quem pediu LOUISE sempre assim ah sim ah sim bem tudo bem obrigada obrigada e ent o buum Acabou KARL Exatamente isso o que conta LOUISE A m quina quebrou KARL Isso aqui n o para lhe fornecer algumas t cnicas de ocupar o tempo nos anos futuros ou para tir la dum t dio qualquer em que se encontra e para que tenha algo para fazer Aqui n o o lugar para isso E bangue bangue bangue LOUISE Bangue bangue Sim KARL A resposta simples o que voc nunca voc vai poder encontrar no tempo ou no espa o ou em qualquer circunst ncia Da que qualquer t cnica muito bem te mantem ocupada mas n o vai lhe dar aquilo que voc Ent o
399. r me enquanto n o estiver totalmente desnudo despido de todas as id ias sobre o que voc e o que voc n o exist ncia nua em si 126 E nessa nudez o para so Porque n o sobra ninguem que pode ser feliz ou infeliz sortudo ou n o sortudo conhecedor ou n o conhecedor Tudo isso tomado por algo real por alguem que existe como um eu tudo isso algo como um sonho e voc ao tomar um sonho por realidade fica preso a essas imagens e esses objetos e voc mesmo se torna um objeto Mas voc Aquilo que Cora o E nunca deixou de ser isso portanto nunca precisa recuperar isso Por nenhuma t cnica nenhuma compreens o voc pode tornar se o que j Tal compreens o n o uma compreens o Este compreender significa de fato o desmoronar total de um qualquerum que compreende Mas isso n o pode ser provocado por esse um Acontece Como veio sozinho essa paix o pela imagem de si tambem vai desabar da mesma maneira sozinho e n o por causa de uma compreens o ou uma t cnica qualquer ou pelo que seja que esse meditador tenha feito MATHILDA E o que voc tem em mente quando diz que voc um rasga cora es KARL deixar claro que o amor n o est na terra que voc n o pode jamais encontrar o que voc e que tudo quanto o amado n o pode ser uma posse sua Porque este amor relativo como se voc estivesse querendo abra ar o amado o tempo todo e nisso voc separado
400. r para o que voc e n o para o que um outro qualquer E s voc quem conta Nem h outros 215 Portanto seja totalmente ego sta nisso Seja selfish ego sta Shellfish um peixe risads Tenta pescar esse peixe que voc Vira o pescador que tenta pescar o peixe que voc E como n o pode pescar o peixe que voc se torna esse pescador que n o pode pescar o peixe o pescador iche MO O O ladr o n o pode pegar se a si mesmo KARL Sim mas isso o que voc tenta ser Primeiro um ladr o depois vira um policial que diz Eu sei que o ladr o precisa sumir A mente primeiro vira um ladr o que rouba a sua aten o e logo como voc n o quer dar lhe aten o diz Tudo bem agora eu viro uma n o mente Para ter certeza que n o mais ter mente diz a mente e assim voc n o vai mais ser aborrecido pois eu n o mais roubo a sua aten o Assim depois de ser um ladr o que rouba a sua aten o ela se torna at o policial que lhe diz Agora eu quero ter certeza que n o vai haver mais nenhum pensamento para aborrecer voc E ent o a n o mente est a Fazer o que MO O Nada KARL Nada at muito digo lhe Mesmo nada demais sil ncio THERESE Ent o Karl com a f sica quantica les t m a resposta por assim dizer KARL N o les n o t m nenhuma resposta isso a resposta THERESE Mas agora eles
401. ra Cada id ia cada palavra cont m a totalidade em si Portanto quanto a isso faz sentido absoluto mas n o sentido relativo H uma aus ncia de vantagens ou desvantagens mas nesse sentido absoluto tudo que tem que ser como para que exist ncia pode ser como exist ncia Faz sentido absoluto Mas quem precisa desse sentido JAMES E cada um dos que est o aqui tem que estar aqui KARL N o tem ninguem mesmo que est JAMES Ah sim bem KARL Toda id ia que algo tem que existir como essa forma como esse aspecto da exist ncia para que a exist ncia pode ser esse Absoluto que exist ncia ignor ncia Ninguem est mesmo em exist ncia De modo que existe uma necessidade absoluta mas nenhuma necessidade relativa disso Porque Aquilo que exist ncia o Absoluto e requer que toda realiza o toda imagem tem que ser t o absoluta como essa Fonte Portanto qualquer reflexo t o absoluto como Aquilo que est refletindo se a si mesmo E se faltasse apenas um reflexo nem mesmo haveria Aquilo que voc H somente Cora o absoluto e a realiza o absoluta d Aquilo que Cora o E nessa realiza o absoluta tudo que precisa existir tem que ser exatamente como para que Aquilo que Cora o seja Aquilo que Cora o Portanto isso aceita o absoluta mas a n o h nada para ser aceito este o significado total da express o nenhuma sa da 88 que cada pa
402. ra o e manifesta o Isso nunca vem nunca vai T o infinito como Aquilo que Cora o Aquilo que manifesta o Ali n o h vir nem ir Isso jamais acorda para nada Pura consci ncia t o infinita como Aquilo que pura consci ncia e eu sou dade t o infinita como Aquilo que eu sou dade e eu sou o mundo t o infinito como Aquilo que o mundo Portanto nunca teve um acordar Voc n o pode colocar tempo em algo onde n o h tempo Jamais teve algo como tempo algo como criar algo criado por alguem Tudo que Jamais teve um momento de big bang Pode haver um Big Ben em Londres mas nenhum big bang na exist ncia Espero que isso tenha ficado claro agora risadas Mass isso paz essa paz absoluta imensa d Aquilo que Cora o que nunca vem nunca vai Realiza o n o nada diferente d Aquilo que Cora o j que tudo que h Cora o ou Si Isso t o s lido como pode ser Nunca muda nunca vem nunca vai Este momento t o infinito como Aquilo que Cora o porque a ess ncia deste momento 250 aqui agora Aquilo que Cora o JAMES Esses tr s estados existem simult neamente Ou eles existem tanto simult neamente como n o simult neamente KARL les s o mas n o s o JAMES E n o tem ninguem em nenhum desses tr s estados KARL N o voc Aquilo que Si em qualquer circunst ncia mas voc m
403. ra Em geral dos vilarejos por perto N o tanta gente KARL N o tantos como no Deepham Festival das Luzes MR IYER N o KARL Mas ainda bastante penso THERESE Ano passado eu estava em Varanasi para o Shivaratri Tinha prociss es de sadhus e elefantes e tudo KARL Uma grande comemora o LIZ Essa algo especial KARL Fazer o que Me lembro tr s anos atras quando Yogi Ramsuratkumar morreu Foi h tr s ou h quatro anos FRANCESCO Tr s KARL Tr s Desligaram as m quinas THERESE No dia do Shivaratri KARL Sim MONIKA Realmente KARL Para ser realmente um dia auspicioso Isso um ensinamento total de impot ncia Yogi Ramsuratkumar o maior siddhi da India preso pendurado nas m quinas e sendo desligado nesse dia auspicioso Sem poder decidir qualquer coisa e nem ligando vou lhe contar FRANCESCO Bem qual o seu dia preferido Amanh risadas KARL Se voc achar a tomada FRANCESCO Voc n o acredita mas poss vel Tudo pode mudar Ainda demais Ainda Oh meu Deus KARL Mas voltando a essa impot ncia realmente como um grande ensinamento um ensinamento absoluto Sendo o maior mestre da regi o e deitado ali estando totalmente dependente de m quinas e ent o os disc polos decidem quando se deve puxar a tomada e tornam isso realmente algo auspicioso Essa despreocupa o ali deitado at o bra o estava levantado por uma corda Porque tinha uma casa de vidro ali em toda a
404. ra da sua m e voc sara do seu pai e ent o voc est livre Voc sara do seu bis bis bis voc sara de Ad o e Eva A absoluta piada de que voc poderia escapar desta exist ncia que voc AIKO Bom parece que todas essas pessoas que cairam fora ou tiveram o colapso fizeram tudo que puderam antes disso KARL Fizeram o que AIKO Muitas coisas e muito intensamente KARL Mas cada um disse que foi apesar disso N o necess rio FRANCESCO para entender que voc diz que n o precisamos disso KARL N o por necessidade Simplesmente eles n o podiam evit lo FRANCESCO Voc est realmente dizendo isso KARL Com uma diferen a Digo que n o h necessidade mas que voc n o pode evitar 65 nenhum dos passos antes disso diferente de precisar disso N o precisa disso mas n o pode evitar de faz lo E algo diferente THERESE E n s pensamos que preciso KARL Sim uma id ia de necessidade nada mais AIKO E com esta id ia voc pode deixar de lado tudo que ouve falar KARL Voc n o pode evitar o que porque isto a sua realiza o enquanto experi ncia pessoal momento por momento Ter esta experi ncia pessoal faz parte de sua realiza o N o h nada de errado ou certo com isso Voc n o pode evitar essa parte da sua natureza infinita AIKO como se estivesse aos poucos acabando se KARL N o pode acabar A energia n o pode acabar porque voc energia MONIK
405. ras n o as formas n o as coisas relevantes ou irrelevantes Apesar de uma relev ncia ou uma irrelev ncia Aquilo que est falando e Aquilo que ouve s o na ess ncia Cora o Portanto Si fala com Si como Cora o fala com Cora o j que tudo que h Cora o Portanto n o precisa prestar tanta aten o s formas aos objetos e s palavras Seja simplesmente como voc como aquilo que voc est ouvindo n o difere daquilo que voc A mensagem sempre esta n o tem mensagem nem mensageiro nem receptor Tem a transmiss o e a recep o sim mas Aquilo que est transmitindo e Aquilo que est recebendo n o diferem entre si Portanto o que importa n o o que est sendo transmitido mas s de n o haver nenhum transmissor e nenhuma mensagem para alguem receb la E essa aus ncia de um transmissor e de um receptor essa aus ncia absoluta de separa o de um segundo qualquer isso se chama satsang Isso o que significa o mestre dizer lhe seja como voc e depois ver e demonstrar devo o Devo o quer dizer respeito total ao tornar se Aquilo que o seu mestre ao ver que Aquilo que fala n o difere d Aquilo que ouve ao ser Aquilo que est falando e ouvindo naquele instante Isso devo o Abandonando a individualidade de eu ser um receptor de um meu entender Quando este meu desaparece isso devo o E n o uma emo o 101 Portanto estou solicita
406. re de mim Voc nunca sabe o que vem risadas JAMES Assim num certo sentido n o h ilumina o n o h realiza o s h um desistir da busca KARL E quem pode desistir da busca E quem precisa da vantagem de desistir da busca Mais uma id ia est pida Voc multiplica estupidez com estupidez ignor ncia com ignor ncia s isso Tudo que fizer tudo que n o fizer JAMES E chega se num ponto em que voc pode acumular tanta estupidez que KARL rindo Que acaba explodindo de tanta estupidez risadas Soa esperto Mas ainda est pido JAMES Bem vou ficar calado THERESE N o FRANCESCO N o por favor n o fa a isso KARL Soa promissor mas n o lhe acredito FRANCESCO Todo o tempo voc diz sim voc quer voc quer voc quer Mas est nas minhas m os de querer KARL Que m os M os de quem FRANCESCO Oh Deus j entend N o hoje KARL N o hoje risadas De toda maneira o que seu FRANCESCO Eu n o sei KARL Voc v para isso que eu estou chamando a aten o FRANCESCO s vezes voc diz O que voc quer fazer Mas se n o est nas minhas m os por que pergunta o que eu quero N o quero nada 86 KARL N o tenho id ia do que voc quer FRANCESCO Ent o eu vou para casa e N o esque a N o vou para casa risadas complicado demais KARL Oh Francesco FRANCESCO Ah eu estou feliz N o sei onde mas isso eu sei risadas
407. recer e desaparecer o universo inteiro O que mais m gico Voc o mago total Voc deixa o universo inteiro aparecer por simplesmente tomando o por algo real Vocie estea criando tudo por simplesmente olhando o Uma MO A Isso Jila ou maya KARL Maya Hugo le um grande guru aqui um guru alem o risadas THERESE Eeh esse que vem e vai trocadilho com who go e Hugo KARL Hugo Mayer Nome bonito Quem vai Maya Assim maya vem e vai BERTA E como fica isso com Karl risadas Renz KARL I rent and rend alugo e passo MR IYER Outra coisa Ouvi falar de bons e maus esp ritos que possuem pessoas e controlam as suas atividades Isso tambem voc n o encontra com Ramana ou Nisargadatta mas no caso de alguns yoguis s vezes voc topa com isso Como ver isso Existe a possibilidade de ser controlado por outros seres Tem algo assim KARL Se voc est na ideia de ter nascido de que voc existe e que h outros seres vocie estea no pa s sombrio dos esp ritos e vai ser controlado por outros esp ritos Como quer controlar os esp ritos deles voc controlado por les Enquanyto houver um segundo eu enquanto houver um eu feito esp rito voc se encontra rodeado por inimigos espiritos quaisquer Voc cheio de esp ritos criando seis bilh es de esp ritos simplesmente tomando esse primeiro esp rito eu por algo real Assim nesse esp rito ent o tem bo
408. relaxante O proximo momento n o pode acrescentar nada quilo que eu sou 182 Ent o como n o posso ganhar nada tambem n o posso perder nada Por nada Pois ent o vai e seja isso Ou n o Quem se importa Da liberdade voc n o vai se livrar TOMAS Mas Karl quando voc diz isso ao menos pelo que me parece isso se baseia em algo diferente do que se eu o dissesse KARL possivel TOMAS Eu poderia dizer a mesma coisa mas parece que tem uma diferen a a KARL Porque voc o diria provavelmente a partir de experi ncias TOMAS Bem n o estou dizendo isso Mas tudo aquilo a partir do que voc fala obviamente n o a mesma coisa a partir da qual falo eu KARL Podemos falar sobre de onde eu estou falando TOMAS Ent o de onde que voc fala KARL N o tenho ideia risadas TOMAS Isso bola fora N o vale KARL N o realmente isso E uma total aus ncia de qualquer ideia sobre de onde isso vem ou de onde isso n o vem TOMAS Mas mesmo isso se baseia em algo E eu n o tenho esse algo KARL Baseia se em n o saber mas n o em qualquer experi ncia Baseia se nesse n o evento nesse n o acontecimento TOMAS Eu tambem poderia dizer isso KARL Sim diga o TOMAS Mas n o o mesmo Quero dizer deve ter a algo independente de voc dizer que aconteceu ou que n o aconteceu algo que faz uma diferen a ainda que possivelmente n o haja diferen a KARL Tem uma difere
409. ri ncia tudo que voc disser S o todas experi ncias d Aquilo que o Si experimentando se a si mesmo realizando se em infinitas possibilidades Algumas vezes como algo individual pessoal outras impessoal e s vezes mesmo como qualquer coisa E a nica coisa para a qual eu aponto que n o h sa da disso Voc n o pode fugir a nenhum nico aspecto da sua natureza infinita E um aspecto dessa natureza absoluta que voc esse senso de individualidade Todas as coisas s o este Absoluto j que o 180 Absoluto tudo que h Portanto mesmo todos os aspectos s o t o absolutos como Aquilo do qual les prov m At a reflex o uma reflex o absoluta desse absoluto sol infinito que voc o Si E para o sol vou lhe contar nada precisa sumir porque o sol n o conhece sombra n o conhece reflex o nada Simplesmente como S lido fixo im vel como Aquilo que sol E essa sombra continua tendo a ideia de que a sombra precisa sumir A sombra tem que sumir a sombra tem que sumir E uma dan a sem fim das sombras Mas tenta achar aquele alguem que precisa que isso suma N o encontrando a si mesmo em todas essas experi ncias cinematogr ficas voc vira o experimentador absoluto onde o experimentador separado faz simplesmente parte dessa experi ncia Portanto para o experimentador absoluto nada jamais teve que mudar Nunca houve algo que tenha acontecido para Aquilo E para esse exper
410. riando essa imagina o do diabo e ent o isso fala com voc o tempo todo e lhe promete algo mas nunca pode cumprir a promessa Nunca vai fornecer o tesouro que vocie Voc Aquilo que Deus mesmo Todos os ornamentos tudo que diz mesmo as promessas tudo ainda ouro N o pode tocar voc Portanto n o se acredita a si mesmo N o pode confiar em si mesmo A beleza est nisso Sempre essa imagem de si Confia em mim Vou guiar voc Confia em mim Sempre falando Confia em mim Eu posso trazer lhe Ha haa N o Voc n o 264 pode nem mesmo confiar em si pr prio j que nem tem um Si para se confiar nele pois at a ideia do Si vem a partir desse mesmo esquema qualquer N o Fffituu Absolutamente sozinho Ninguem para confiar Nenhum Deus nenhum Si Fffiiuuu Mas isso o para so essa aus ncia de Deus essa impot ncia esse sem nada segundo isso o para so Nem mesmo conhecendo a si mesmo Uma total aus ncia at da ideia de Si ou de Deus ou de qualquer coisa Voc Aquilo que seja o que for que isso significa FRANCESCO Seja o que for Isso o para so KARL Ah JAMES Hoje voc recebeu flores Da pr xima vez vai ter velas e incenso FRANCESCO Isso amanh Esta manh eu esqueci N o as flores foram dela MONIKA Apesar de mim risadas Deixar a exist ncia toda desabar KARL Aquecedor de imers o tem algo LOUISE
411. risadas KARL Feliz demais Nos Estados Unidos dizem Para um alem o voc tem muito humor Algo est errado com voc MONIKA rindo Sim KARL Voc feliz demais N o pode ser alem o porque ser alem o significa algo diferente ROSA Mas o que do sofrimento Voc sabe o caminho para a ilumina o KARL Ah sim FRANCESCO Uuh oh risadas KARL Boa viagem THERESE Eu n o vou nessa KARL Quem sabe voc acha alguns visitantes para sofrer com voc ROSA Aos montes Montes risadas KARL Mas eu quero que voc ent o sofra a sua ltima c ia Para ser crucificada o fim 71 do sofrimento voc deve sofrer e ent o tornar se a ltima c ia Vai ser engolida por inteiro ROSA Exatamente Mas isso necess rio KARL O que ROSA De ser engolida por inteiro KARL N o necess rio n o mas inevit vel risadas A mesma coisa como sentar aqui voc n o precisa mas n o pode evit lo ROSA Que cruel KARL Muito cruel Voc muito cruel consigo mesma minha querida Voc gosta demais de voc Isso a deixa t o cruel Sim voc est t o enamorada de si que se torna cruel consigo mesma porque amor guerra No amor e na guerra n o tem regras por isso voc t o cruel ROSA Ent o amar a si mesmo realmente n o um bom conselho risadas KARL Eu n o diria isso KAATJE Por que n o amar a si mesmo KARL Porque n o tem nenhum Si para ser amado Como pod
412. rmadura racha e a eletricidade passa atrav s de voc como um ataque epil tico porque voc n o consegue manter essa armadura individual em volta de si como um organismo corpo e mente Eu tive tantos sonhos sonhos de realidade nos anos setenta quando ia ver diferentes mestres Eles vinham e diziam Bla bla bla e no final tinha sempre esse choque el trico que tocava o cotovelo Buumm ra como epilepsia conhe o bem isso Ent o por horas voc se encontrava totalmente em choque nessa eletricidade pura pro bvvvv bvvvv sempre dando lhe o que voc n o pode receber Sim isso soa bem Ah estou muito feliz por voc MRS ANGELINA Agrade o lhe muito KARL N o isso de fato s para voc se acostumar com o que de certa forma por tornar se Aquilo que energia Voc v que qualquer alta voltagem eletrica pode passar por voc sem nem toc la porque voc j Aquilo Tudo que pode ser tocado uma experi ncia mas n o pode tocar voc como Aquilo que percep o em si Esta percep o aqui agora n o diferente da percep o na sua inf ncia ou como beb ou mesmo antes Ela nunca foi tocada por nada Nem mesmo essa eletricidade pode tocar Aquilo Portanto esse choque n o choca voc FRANCESCO s tomar mais um caf zinho KARL S toma mais um caf zinho sim com carinho Francesco N o h como evitar o vazio LOUISE Mas com essa eletricidad
413. rmir PETE rindo S se estar acordado sadhana N o sei Uma vez que dorm bem eu preciso ficar acordado por um certo tempo at poder dormir de novo KARL Ent o porque dorme voc acorda de novo Soa bem Eu durmo para poder acordar de novo e acordo para poder dormir de novo Um circulo vicioso sem fim voc se esgota para poder dormir e ent o por estar t o refrescado pode se esgotar para 216 conseguir dormir de novo Mas assim que Veja o mundo Tantos grandes mestres entraram no samadhi de consci ncia s vezes por mil anos mas depois acordaram novmente e trabalharam Esse sonho tem todos esses tipos de se acordar e esgotamento e recupera o e fazer e n o fazer Essa sua ideia de uma total resigna o por causa de esgotamento n o funciona Voc n o consegue esgotar o que voc Sempre soa bonito e bem e muito l gico mas n o funciona Funciona quando voc vai comprar um Mercedes ou quer uma casa nova ou outra coisa parecida Voc pode ter um procedimento A a B passo por passo para conseguir essas coisas Mas n o para Aquilo que voc est buscando mesmo Essa mente preciosa essa preciosa intelig ncia pode jogar na lixeira mais pr xima pois para Aquilo ela n o funciona Tudo bem Voce brinca com ela Voce brinca com a mente brinca com a intelig ncia brinca com os sadhana e isso tudo medita o Voc simplesmente brinca Fica se divertindo Enquanto voc n o tem r
414. rolar os outros pensamentos Tudo depende do primeiro pensamento Vai diretamente ao pensamento eu e simplesmente nessa pergunta quem sou eu aniquila esse pensamento eu extirpando o totalmente com essa pergunta Esse pensamento eu a id ia de ter nascido a ideia da pr pria exist ncia Quando isso foi realmente extirpado totalmente liquidado ent o n o h caminho de volta Mas enquanto ainda existe esta primeira carta no castelo de cartas dos seus conceitos com essa primeira carta v o sempre se criar novos conceitos Voc pode cortar alguns galhos mas isso n o significa nada porque a rvore vai crescer novamente e ainda mais Portanto controlar a mente fazer com que ela cres a mais ainda Voc precisa ir ra z da mente a esse pensamento eu Sem extirp lo totalmente ele sempre vai crescer e mais ainda virando at uma religi o Ent o surge uma religi o a partir de experi ncias meio espirituais mas o pensamento eu continua a e ele cria uma hist ria pessoal de experi ncias religiosas H muitas ilumina es e liberta es e experi ncias mas elas s o tomadas como algo pessoal E ent o surge disso uma religi o ou uma t cnica at uma t cnica de Yoga de como se cortar alguns galhos Ramana foi muito radical no sentido de ir diretamente quilo que o pensamento raiz Porque sem esse pensamento raiz n o tem mais rvore nunca houve nunca vai haver 112
415. ros E como fazer lhe a barba com uma faca n o bem afiada risadas LOUISE Sim mas eles seguram as ovelhas entre as pernas KARL Eu sei LOUISE apertando o traseiro e assim seguram eles KARL Tudo bem LOUISE Agora voc diz tudo bem KARL Por que n o Fico sempre admirado LOUISE De fato KARL Fazer o que Tudo bem Voltamos para aquela experi ncia Voc pode ter a experi ncia do livre arb trio mas continua n o havendo quem tem o livre arbitrio tudo uma experi ncia de sonho N o vou neg la Voc pode fazer de tudo Est bem Mas de cham lo minha experi ncia e meu fazer faz disso uma hist ria Voc tem a experi ncia de livre arb trio mas e da Com uma hist ria com um eu que nasceu e est numa hist ria de momentos da minha assim chamada vida colecionando a em volta do meu pesco o e alimentando a e mostrando a para todo mundo isso uma pessoa O que fazer com ela Ela tem que ser assim porque foi projetada assim Do contrario n o seria assim Ent o divirta se com o espet culo Mas a felicidade que voc procura e da qual sente falta e que tudo que voc est querendo ser voc n o pode vir a s la por nada daquilo que mencion mos agora Nenhuma experi ncia nenhuma sensa o nenhuma compreens o nada que chega e vai embora pode fazer de voc Aquilo que voc Mas isso voc precisa ver por si mesmo Ninguem mais pode lhe dar isso Isso n o pode s
416. rque me dei conta como eu sou dependente de ganhar a aten o dos outros e de ser vista Teve uma nica frase de outra pessoa que poff eu queria mesmo explodir ou KARL Voc queria pular fora do por o e se matar KLARA rindo N o eu simplesmente sent o quanto isso d i Mais tarde l em Das Buch Karl livro de KarlRenz em alem o sobre essa guerra e isso me ajudou para simplesmente ver o que est acontecendo KARL Sim s vezes essa guerra n o t o intensa mas sempre guerra desde que voc 26 tem a id ia que est no mundo sempre friendly fire fogo amistoso Uma MO A O que isso KARL No Iraque agora os soldados americanos matam se por fogo amistoso O outro n o diferente de voc portanto sempre fogo amistoso Mas de toda maneira eles atiram GEORG Acidentalmente KARL Sim acidentalmente tomam voc por um inimigo assim como voc os toma por inimigos e ent o atiram Contudo chamam isso de fogo amistoso MONIKA Mas voc est mesmo morto KARL como o mundo Todos atiram porque acham que ali tem um inimigo Mas existindo qualquer eu any me h inimigos ene mies GEORG Amor divino KARL rindo O amor divino sempre fogo amistoso e n o se preocupa com o outro E o meu amor divino Foi por isso que Jesus disse que nunca ter paz sobre a terra Enquanto de todo houver um mundo h guerra Enquanto voc estiver nu
417. rtanto quando v isso ou quando voc Aquilo que ent o o experimentador que experimenta o que voc experimenta como sendo um reporter n o difere em nada Em ess ncia n o tem difer nca Ent o qual o problema se o reporter comenta algo Liberdade pode ser perturbada por liberdade KLARA N o KARL N o viu Liberdade tudo que h N o existe momento sem liberdade Portanto nessa liberdade tem uma imagem de um experimentador e um reporter tem uma intera o de consci ncia E da Fazer o que KLARA Simplesmente deixar isso na minha cabe a KARL Quem se incomoda KLARA Eu KARL Sim eu E o que h de errado com esse eu sendo incomodado por outra coisa S voc se toma por um eu e outra coisa como algo segundo Nesse caso tudo inimigo A partir dessa primeira mentira de que voc existe a partir desse primeiro any me trocadilho any me um eu qualquer enemy inimigo voc se encontra numa situa o de inimigos No instante em que se encontra como tendo nascido digamos voc cria seis bilh es de outros e esses seis bilh es s o inimigos J o primeirto eu um inimigo Mas sendo voc anterior ao primeiro eu voc anterior a essas seis bilh es digamos imagens Portanto todos les est o vivos a partir de voc mas voc n o vive a partir deles O que fazer ent o com esse primeiro eu e esses seis bilh es de outros se n o
418. rtos dias em que t o frustrante e tem alguns dias em que est tudo bem KARL Fant stico LIZ E da n o sei Ou talvez eu saiba Ou talvez eu seja KARL Voc precisa saber o que n o sabe que voc n o sabe isso LIZ As vezes a gente simplesmente desiste KARL Sim Voc nunca desiste N o h do que desistir N o se pode desistir de algo que nem existe E n o se pode desistir da desist ncia LIZ Ah voc t o sem esperan a KARL Mas continuo sorrindo risadas Digo lhe a falta de esperan a a maior risada a risada do universo rindo sobre a piada de que alguma vez voc podia achar que seria poss vel escapar Aquilo que voc realmente uma piada absoluta que voc podia ter a id ia de poder morrer de poder escapar a essa exist ncia que voc Que id ia LIZ Bom a id ia mesmo que digamos que n o nascemos e que n o vamos morrer a id ia que quando morremos pelo menos n s paramos de procurar porque chegamos KARL Voc o que LIZ O conceito que tenho que ao morrer podemos parar com esse querer saber porque chegamos KARL Voc n o pode parar de enamorar se de si mesma LIZ Tudo bem Mas eu n o quero o resto as quest es e KARL Sim mas esse amor quer conhecer voc Por esse amor voc quer conhecer o que ama Quando se apaixona por voc mesma cria uma imagem de um amado e voc quer conhec lo porque quer conhecer o que voc ama Disso n o tem com
419. sa sobre o Si Por isso eu penso sinto muito penso que muito chata essa conversa sobre o Si Por que vou perder meu tempo tentando ver como posso entender algo que n o possivel entender KARL Quem est perdendo seu tempo aqui O que o seu tempo FRANCESCO Desperd cio de tempo idiota KARL bem idiota dizer eu estou desperdi ando meu tempo Voc vai ser desperdi ado de toda maneira gostando disso ou n o FRANCESCO Isso um problema Um problema bem grande KARL Voc vai ser curtido de toda maneira gostando disso ou n o FRANCESCO Isso mais um problema KARL rindo E mais um problema Como eu sempre disse Deus te ama de qualquer maneira Pelo amor de Deus voc e pelo dio de Deus voc vai desaparecer isso FRANCESCO Sim mas s vezes fica dif cil entender nada porque eu n o quero entender isso demais para mim entender mesmo talvez Tem uma palavra em ingl s para dizer n o entender mas chegar perto KARL Perto Chegar perto de entender FRANCESCO Muitas vezes voc nos diz Voc isso voc isso mas quando se l Nisargadatta ou algum outro MARY A palavra apercep o Nisargadatta Maharaj fala de apercep o intuitiva 202 FRANCESCO Eu sinto isso E eu acredito nisso Ao mesmo tempo estou justamente aqui este rapaz bem neste lugar e na minha frente est voc e eu repito n o sei por que lhe acredito Voc me
420. sci ncia independente da forma ou do tipo continua sendo consci ncia e consci ncia sem forma ainda assim consci ncia Pura consci ncia awareness simplesmente o um na trindade de pura consci ncia eu consci ncia sem forma eu sou e consci ncia como forma eu sou assim Tudo isso consci ncia a qual a realiza o d Aquilo que Si Portanto voc n o pode dizer que tem manipula o no jogo todo Nem mesmo tem algo como uma interrela o porque n o h nada que se relaciona com algo diferente A consci ncia simplesmente o mais s lido que pode haver ANNA Mas se voc toma a aranha e a t ia de fato isso o mesmo e a t ia pode ser feita 43 desta ou daquela maneira KARL Por m n o h quem decide isso O Si sem dire o Existe a uma liberdade de dire o uma liberdade de vontade assim que voc pode dizer que se trata de um tecer natural Mas em nada h manipula o como n o h dire o em nada N o existe de todo vontade nem mesmo uma vontade de Deus ANNA Simplesmente acontece assim sem mais KARL como Mas n o por causa de alguem que quer algo Voc n o pode querer aquilo que voc quer antes de quer lo porque o querer vem desse mist rio que n o tem dire o Pode se dizer que a totalidade deste momento est ditando o pr ximo momento e momento por momento est sendo ditado por essa totalidade Mas n o por qualquer desejo ou por uma
421. se aproxima qualquer palavra vai ser uma limita o quietude KARL Quietude Aquilo que isso mas essa quietude n o conhece quietude apenas um indicador d Aquilo indicando que jamais algo aconteceu para Aquilo Ali n o 13 h nem vir nem ir E tao s lido em si mesmo N o est jamais no tempo ou fora do tempo N o tem absolutamente nenhuma defini o E t o absoluto em si mesmo que nem mesmo precisa existir para existir Muito al m do al m KLARA Karl isso e algo como um satori KARL mas n o Tudo que acorda ainda est dormindo Essa ideia do acordar faz de conta que voc alguem que est dormindo Mas nunca houve alguem que n o estava acordado e n o vai haver jamais alguem que acorda Ambas ideias fazem de conta que voc um adormecido Ambas ideias chegam juntas e somem juntas Jamais vai haver qualquer satori para o que voce Mas para o que tem necessidade de um satori tem satori E no entanto n o h ninguem THERESE E Karl para o que voce nem esse split second n o tem import ncia KARL N o Voc ans ia por ele Importa totalmente S isso tem import ncia de perder esse amor por voc mesmo N o h nada fora disso Todo o resto perde a cor diante desse teu anseio de chegar a essa implacabilidade que voce Essa implacabilidade a aus ncia de ideias de alguem que est enamorado ou n o enamorado de alguem que se preocupa Por essa desco
422. se dirigem ao Budismo para entender o que viram ou n o viram KARL Primeiro eles v o para essa tal de ci ncia esse sistema de cren a das provas cient ficas e logo se dirigem ao lado oposto a um outro extremo de um outro sistema de cren a que existe que Assim les v m de algo para nada Primeiro querem encontrar algo depois querem encontrar nada Isso ent o Budismo ou qualquer religi o Primeiro voc se dirige ao mundo ao lado de fora querendo encontrar a material ou quaisquer materias do lado de fora a felicidade E quando n o acha a materia voc nem pode ach la vocie vai para dentro e ali tambem n o pode ach la E n o achando nem fora nem dentro o que voc voc p ra totalmente parada total Assim n o encontrando a existencia do lado de fora voc deixa cair a ideia de fora e se dirige para dentro mas n o achando a exist ncia dentro voc para de vez Primeiro fora e logo dentro mas de nenhuma maneira voc se encontra a s mesmo Nem o de fora nem o de dentro N o tem nem Si exterior nem Si interior pois nunca tem qualquer fora ou dentro para o que voc Assim n o encontrando absolutamente aquilo que voc em nenhuma circunst ncia voc repousa nesse n o encontrar E por esse n o conhecer voc sabe que voc n o algo que se pode conhecer Isso o absoluto Si Isso a liberdade de qualquer conhecedor que conhece ou n o conhece Porque nesse abso
423. sei N o h sequer um que pode controlar um segundo JAMES Karl voc sente amor por si mesmo KARL N o tenho nenhuma ideia sobre amor ou n o amor ou dio ou algo assim Estou falando sobre Aquilo que anterior ao amor ao dio e tudo isso N o tem ideia Tem uma total aus ncia desse amor ou dio ou de todas essas polaridades de conceitos sobre mim mesmo Tudo isso pertence a esse sonho Esse personagem de sonho Karl pode ser que le esteja enamorado ou n o enamorado Para Aquilo que Karl que apesar de Karl e nunca por causa de Karl n o h conceito nem de amor nem de n o amor au qualquer coisa Tem uma aus ncia de conceitos de todas as coisas JAMES Esse lugar de onde voc vem de onde vem o senso de alguma coisa KARL O que o Cora o Isso se chama Cora o sendo a Fonte absoluta que n o tem fonte JAMES E no entanto o senso de identifica o que a maioria das pessoas tem com este senso pessoal do si KARL Porque eles s o colados pelo amor sua pr pria imagem JAMES Por amor s o colados a esse senso KARL Colados por enamorar uma imagem de si mesmos O Si colado pelo Si porque toma uma imagem de si como sendo um segundo si como algo real Iniciam se o amante e o amado e isso o come o da separa o Ent o tem eu e o outro Portanto at com uma imagem da verdade divina do amor divino ou do que quiser voc est separado d Aquilo Tanto faz como
424. sei l fr gil cora o porque MO A Sim e ele foi um horror com a mulher dele KARL Evidente Estava t o frustrado que n o poderia ser diferente Mas essa aceita o chegou nele de ver que ele n o podia querer o que queria Assim tudo que vem vem a partir dessa totalidade como ordem total Como num comando Voc tem que faze lo Sem escolha Voc n o pode ser outro que n o voc mesmo at como organismo corpo mente N o tem alternativa MO A Mesmo levando se em conta o entendimento d le bater na mulher tinha que fazer parte disso KARL Tudo Qualquer coisa MO A Me deixa louca pisses me off KARL Claro Paz peace est te deixando louca peacing you off jogo de palavras com peace e piss MO A Bem eu n o dou um tost o pela compreens o das pessoas me preocupo mais se s o gent s uns com os outros para ser honesta KARL Voc o que MO A Eu ligo mais KARL Sei MO A Ligo mais para se alguem gentil com o outro e n o se le iluminado KARL Se s o iluminados n o s o gent s Espero que n o Porque a desconsidera o que vem com isso esse desinteresse n o gentil 58 MO A E como voc lida com isso KARL N o tenho id ia Essa compaix o t o cega t o radical e t o sem cuidado Esse desinteresse essa desconsidera o n o gentil E a gra a sem piedade N o tem piedade nem gentileza nem nada de do ura nela E t o radical
425. sejo de consci ncia e medita sobre o que voc E por um acaso qualquer voc desiste disso Voc se liga nesse universo ou nessa escola mas descobrindo que isso n o pode trazer o conhecimento que voc procura voc desiste Mas ent o por esse abandono absoluto da id ia de poder ganhar algo a partir dessa experi ncia de repente tem a esse saber absoluto daquilo que voc E nunca tinha sido ausente Mas primeiro voc tem que olhar tem que ouvir s para poder ver Oh n o a nem a nem a Neti neti neti neti Muito bem stop total E de repente tem isso e agora e ent o voc sai novamente porque n o pode n o sair E novamente voc se liga e novamente voc se desliga a isso que Ramana se referia contando da aranha que acorda tece a t ia do universo e depois como do nada recolhe tudo novamente E isso n o por causa de algo Apesar de qualquer necessidade ela faz assim N o h necessidade de tornar se uma aranha que tece o universo e n o h necessidade de recolh lo Acontece simplesmente como do nada Ninguem sabe porque N o h nenhum porque em nada simplesmente divertimento de Si Ligando se ao universo e desligando se Aleluia Infinitamente Assim voc tem que estar igualmente dentro do universo como tem que estar fora do universo N o existe diferen a para o que voc j que voc n o pode largar jamais aquilo que voc E nunca largou mesmo me
426. sentado aqui Deve ter algo Por que estou sentado aqui N o estou aqui para nada Deve haver alguma coisa Ent o novamente n o n o n o bla bla bla MARY Eu nunca estive t o relaxada KARL Voc v esse absurdo E t o relaxante Para uns Mas n o para le apontando Francesco MARY le est s fingindo um ator O ator italiano KARL Ele quer intrigar nos com alguma coisa Total consci ncia maliciosa E como uma cadela Consci ncia uma cadela FRANCESCO Eu sei eu sei Vou lhe contar KARL Mas voc essa cadela FRANCESCO Eu sei Isso o problema KARL Voc morde a si mesmo Isso se chama Self abidance termo usado para um profundo morar no Si mesmo ou estar permanentemente ancorado no Si mesmo aqui usado como trocadilho bite morder abide Voc morde a si mesmo e vira um cachorro que morde o pr prio rabo ficando com muita s de do pr prio sangue uma 204 est ria famosa A est ria da felicidade de morder o seu pr prio rabo e ent o sentindo para sempre fome do seu sangue SOFIA Eu sei KARL Voc se lembra dessa est ria Sofia Pundit aqui voc que l tudo Sofia ri das Upanishadas o Si mordendo o pr prio rabo e sentindo o gosto desse sangue da felicidade e simplesmente pensando que outra coisa algo como essa felicidade dos deuses ou um estado xt tico de un dade ou algo parecido Depois ele morde mais uma vez e mais uma vez sugando e su
427. separado que est sendo visto MRS ANGELINA O que foi visto existe sempre KARL N o sempre N o se pode dizer sempre Esse vidente absoluto Aquilo que anterior ao vidente relativo n o tem ir e vir Mas o vidente separado que existe quando tem a vis o e algo visto ele tempor rio Assim Aquilo que anterior ao vidente relativo no qual aparece o vidente vendo o que visto o que voc chama de apercep o Voc pode dizer aqui agora existe o que voc percebendo o que pode ser percebido E o que parte dessa percep o o que o percebidor relativo n o voc Voc n o difere disso mas isso j uma imagina o essa imagina o do vidente que v o que visto E todo esse imaginar que a imagina o sonhadora da realiza o do Si voc n o pode evitar Seja Aquilo que anterior ao que pode ser visto o que Mestre Ekkehart chamave de olho de Deus Aquilo que o olho de Deus v n o difere d Aquilo que Deus mas n o o que Deus Portanto esse ver n o o que Deus Voc n o pode defin lo Mas chega bem perto dessa pura consci ncia ou desse estado da tela n o sendo nem no tempo nem fora do tempo Nisso todas as ideias aparecem mes ele mesmo nunca se move como um apontador para Aquilo mas em realidade n o isso at para al m dessa tela ou anterior tela por ser Aquilo que a tela mas n o a pr pria tela nem o que est passa
428. ser o pr prio conhecimento em si a id ia de que com algo mais ou algo menos de conhecimento voc pode acrescentar algo esse conhecimento que voc Assim voc sai dessa atemporalidade que voc entrando no que tempo e n o tempo em tudo isso neste quadro MONIKA Por que isso come ou a acontecer KARL N o tem por que Voc simplesmente saiu N o pode n o sair N o pode n o enamorar se de si mesma MONIKA algo como expans o e contra o do universo KARL N o simplesmente voc n o pode n o apaixonar se de si Voc simplesmente acorda imaginando a pura consci ncia como luz j que n o pode n o acordar para essa pura consci ncia E a partir dessa pura consci ncia voc se apaixona pelo eu sou e o eu sou assim assim natural Voc n o pode n o faz lo Voc a pr pria impot ncia N o pode evitar nada A sua impot ncia significa que voc Aquilo sem um segundo Significa n o ter contr le Absoluta falta de contr le porque n o tem um segundo para ser controlado A beleza do sem segundo que n o tem um segundo para controlar voc Tudo que h uma imagina o de separa o e un dade e todas as id ias existem porque voc imagina algo E s isso S o simples imagina es parecendo sonhos E voc Aquilo e elas n o 63 v o mudar nunca o que voc e n o podem nunca tocar ou mover voc nem por um mil metro MO O Italiano Portant
429. sim o paradoxo e as polaridades e todo esse tipo de coisas e quando voc est aqui n o sabe se est porque voc n o existe KARL Eu n o disse que voc n o existe MO A Bem voc n o sabe KARL Eu acabei de lhe dizer que n o pode MO A N o importa S o tantas palavras e elas n o ajudam KARL Espero isso espero isso De fato digamos espero que n o ajude Porque imagina se eu pudesse ajudar Voc seria uma coisa a qual eu poderia ajudar MO A Acho que estou chegando mais perto de quase entender KARL Sim eu sei Isso o problema MO A Tem algo a ver com ir numa dire o que se pode chamar de til ou algo assim N o sei se tem mesmo qualquer utilidade se eu falo sobre isso e no entanto c estou KARL Isso um problema MO A S irritante risadas KARL Garantido Eu n o estou aqui para esclarecer algo mais algo como uma confus o crescente este o ponto Talvez voc chega a essa experi ncia de que apesar de ordem ou n o ordem apesar de compreender voc e n o por causa de algo Voc mesmo essa confus o total de n o saber o que voc e o que n o e ainda assim voc o que voc N o tem import ncia MO A Ent o este efeito colateral como voc diz isso um acidente KARL Minha conversa est dirigida Aquilo de modo que ao falar Aquilo que compreens o j pode simplesmente estar a sem esse fantasma eu MO A
430. smo experimentou KARL Digo lhe ela sempre toma tudo pessoalmente at quando n o h nada para tomar pessoalmente O que que tem Todo mundo aqui n o tem nada pessoal e mesmo assim voc toma isso pessoalmente Pois at esse split second essa experi ncia da n o experi ncia voc toma pessoalmente com certeza Como pode n o tom la por algo pessoal TOMAS Bem com certeza n o certeza KARL N o certeza Talvez Talvez n o TOMAS Ent o n o tem certeza KARL Mas isso tem certeza risadas TOMAS Ent o nem mesmo o split second uma sa da KARL N o TOMAS Bem fico esperando tanto faz o que voc diz KARL Sim voc est esperando por Godot mas Godot n o vem nunca Voc n o pode n o esperar mas voc pode ver que Godot nunca chega ent o voc espera mas sem esperar Isso medita o Quando medita querendo chegar a um resultado qualquer digamos de saber o que voc isso a o intencional o que a torna pessoal E como uma ideia de vantagem Estou fazendo algo e quero ganhar algo com isso que seja o conhecimento de mim mesmo Mas se voc v que Aquilo que voc n o pode ser conhecido e voc continua a meditar sem expectativas ent o tem a um fazer sem fazedor Tem a o sem inten o Ninguem est agindo ent o Ainda tem a o mas ela n o nem ativa nem n o ativa 21d Pois nada pode resultar disso para aquilo que voc
431. smo quando se ligava nessas coisas sendo um buscador querendo muito nunca voc abandonou aquilo que voc ANNA E para coloc lo em palavras n s ent o estamos falando sobre a realiza o de Si KARL Ent o voc realiza de que n o h nada por realizar porque tudo que Si j realizado desde sempre e o que n o Si nunca vai realizar se Voc simplesmente v que nunca teve qualquer n o S7 Isso um paradoxo voc se d conta de que a n o h nada por realizar Aquilo que Si eternemente realizado e o que um pote n o vai realizar se jamais Voc entra nesse problema de que n o tem nenhum problema Isso chama se depress o Isso chama se t dio porque ent o voc se torna aquela pessoa aborrecida a pessoa entediada Porque quando n o tem problema a pessoa que vivia dos problemas fica entediada E logo ela at cria certos Mas n o se preocupa N o haver nenhum problema este problema j basta para esse eu D para trabalhar eternamente com este problema N o se preocupa Uma MO A Isso e um grande problema Tudo fica meio sem problema Ent o n s ficamos com muito t dio por um tempo KARL E depois voltam atr s Os dois s o tentativas de controlar Voc pensa que entra nesse vazio ou nessa aus ncia e por isso por este esfor o feito para dar esse passo voc 138 quer novamente controlar Aquilo que exist ncia Voc continua quer
432. so N o estou dizendo que tem algo errado ou certo com isso s digo que n o nada especial ter certas vis es de alguem SOFIA Ent o se eu sonho com o mestre ou tenho uma visao do mestre ou se o mestre est a d exatamente na mesma KARL Novamente e mais uma vez s posso dizer que n o tem nenhum momento n o tem nenhuma coisa sem Aquilo que voc E Aquilo o mestre em si Voc Aquilo que o mestre Esse mestre que se pode experimentar simplesmente um reflexo d le Assim que essas imagens que voc chama o seu mestre s o somente imagens Mas esse mestre que voc e que est sempre presente em qualquer momento dado ou em qualquer circunst ncia sem le o que um mestre N o teria nem mesmo uma circunst ncia nenhum aparecimento de Ramana e nenhum sonho de qualquer mestre nem nada disso Portanto esse mestre essa gra a que o que voc est sempre a sem nenhum ir e vir Todo mestre de imagens que v m e v o talvez algo como um extra bonito mas n o pode acrescentar nada ao que voc Se gosta disso tudo bem Mas se voc fizer disso algo especial e tom lo como minha experi ncia de um mestre pois eu fui especialmente escolhido j que o mestre vem me ver durante a noite e ent o voc toma isso pessoalmente voc de novo est na mesma merda MARY falso KARL Falso ou n o falso Voc simplesmente toma algo pessoalmente Como na tal de experi ncia de ilumina
433. so n o pode ser feito Essa identifica o absoluta de voc ser Aquilo n o pode ser feita voc tem de s la Mas n o pela compreens o ou por uma escolha nem por nada j que de toda maneira voc Aquilo e n o pode n o s lo pronto Ent o seja isso MATTIAS E pronto KARL Mas pronto mesmo Assim n o quest o de como me perguntam Como se pode vir a ser isso Voc n o pode n o ser isso J que nunca deixou o que voc n o 66 pode tornar a s lo J que nunca esqueceu o que voc n o pode lembrar se disso Ent o fazer o que FRANCESCO Sim fazer o que Cada dia depois dessas duas horas eu n o entendo mais nada risadas KARL Soa muito bem JUAN Karl voc teve essa experi ncia de luz certo Uma experi ncia de ser engolido pela escurid o e tudo isso e depois foi f cil para voc realizar este o Cora o da exist ncia KARL N o Isso foi de passagem e apesar de tudo que houve JUAN Mas eu me sinto como que identificado com esse corpo e mente e voc quer que eu d um salto diretamente para Aquilo KARL Eu n o quero nada de voc S estou lhe dizendo que apesar dessas experi ncias e n o por causa delas voc Voc pode ter ou n o ter tais experi ncias mas precisa haver esse alguem que se preocupa e voc s se preocupa porque acha que existe um caminho para chegar naquilo Voc quer ter a experi ncia que faz voc tornar se novamente bla bla b
434. spirituais veio com tr s ou quarto dos seus disc pulos e queria simplesmente dar uma de bom a Eu vou lhe mostrar quem melhor Algo assim Eu disse Tudo bem Ent o falei e ele me olhava fixo e um hora gritou Eu sei Voc sabe Ah seja benvindo Por favor conte nos o que voc sabe Eu sei Ficou realmente com raiva E eu Por favor conte nos Todo mundo est te esperando Todos est o curiosos de saber o que voc sabe Eu sei E le ficou realmente bravo E o c mulo se voc soubesse ent o tambem saberia que eu sei risadas MARY Agora le ficou realmente vermelho KARL rindo N o estou brincando Mas isso foi realmente a coisa mais desagradavel Como quando voc diz Voc sabe o que quero dizer Isso como Se voc realmente soubesse j saberia o que eu quero dizer MARY Boa palavra KARL Sim boa palavra MARY N o tem import ncia KARL Voc se v realmente confrontado com muitas facetas vou lhe contar Muitas maneiras de ser desagrad vel Agora talvez uma ltima pergunta ROSA ltima chamada 170 KARL O ultimo Karl por hoje LOUISE O copo est cheio N o o tape fita gravada est cheio KARL N o n o Sobra para mais duas horas N o se preocupa LOUISE uma sobrecarga KARL Porque voc est falando tanto LOUISE Quem est falando KARL N o tenho ideia FRANCESCO Essa uma grande
435. ssa aus ncia absoluta de qualquer coisa Algumas vezes soa muito bonito bla bla bla Mas continua sendo bla bla bla Porque somente esse n o h resposta absoluto isso a nica resposta E isso vai aniquilando o questionador Vinte e quatro horas por dia trezentos e sessenta e cinco dias por ano todo segundo que tem deveria esta quest o ser Aquilo que voc Esta quest o medita o em si meditando sobre o pr prio meditador e n o chegando a nenhuma resposta Ent o voc vai ver que despois de certo tempo n o vai mais haver expectativa N o tem nada para se esperar Na medita o o eu sou est meditando sobre o que o eu sou porem sem a 39 expectativa de uma resposta Sem essa resposta s h medita o mas ninguem que medita Isso medita o Todo o resto tudo que se fizer em fun o de uma resposta onde tem a expectative de se ganhar algo com isso n o medita o NATARAJAN Nenhuma necessidade de fechar os olhos KARL N o por isso que realmente gosto do Budismo Voc tem que abrir os olhos Tem que ver Tem que meditar sobre Aquilo mas n o de olhos fechados Voc n o quer fugir Voc tem que enfrentar Aquilo que e n o fugir dele com os olhos fechados para alguma bela e confortavel un dade ou um vazio ou algo assim Enfrenta o isso o que voc Voc tem que ver a forma e a n o forma no mesmo instante Voc v que Aquilo qu
436. ssado nessa resposta voc seria mais KRISTOPH Insistiria mais Mas eu n o acho que posso resolver isso mentalmente que posso captar isso mentalmente numa discuss o Sinto que preciso mergulhar em mim mesmo Numa certa poca tinha isso mas fui perdendo o algo assim e agora n o est completo KARL Eu n o o diria assim ANNA Poderiamos coloc lo em termos de sahaja Samadhi que um estado continuo e nirtvikalpa Samadhi que um estado que pode aparecer e depois sumir KARL Todos os estados e samadhis s o o que s o apesar de tudo Essa aus ncia de estados tudo que Cora o o que apesar de quaisquer id ias de samadhi de estados fugazes Tudo de que voc pode falar s o estados passageiros Mesmo pura consci ncia um estado fugaz ROSA E voc esteve sempre consciente de onde est KARL Nunca houve quem estivesse consciente e nunca houve quem estivesse inconsciente De modo que conversa fiada falar de algo que n o existe Falar do que Se nunca houve quem estivesse des acordado como podemos falar de alguem acordado Aqui agora n o tem ninguem que algo mais ou algo menos do que voc ROSA Ent o tudo isso uma grande piada KARL Isso a primeira piada e a partir dela voc est brincando Deve estar brincando ROSA timo porque sempre fui muito s ria risadas KARL A verdadeira piada essa Por isso digo que um split second sem antes nem depois Isto
437. st me levando pelos ares Talvez eu n o quero ir Talvez me leva embora Assim voc est blowing in the wind E ent o chega nesse ponto Oh eu sou o vento Eu sou consci ncia Eu sou o criador de tudo De um sistema de cren a voc vai para outro sistema de cren a E ent o voc pensa Oh talvez este lugar melhor para mim aterrissar N o sou mais uma folha sou o vento que assopra a folha um enorme sistema de s pros um blow job risadas Sim pois voc continua sendo dependente Primeiro dependente do vento que te assopra depois voc o assoprador mas ainda depende de assoprar a folha porque n o pode deixar de fazer isso Voc precisa criar Precisa assoprar porque voc o vento E a fun o do vento assoprar a fun o da folha ser assoprada levada embora KRISTOPH Mas em realidade voc os dois KARL Voc n o nenhum dos dois Nem o vento nem a folha voc KRISTOPH Voc esse que v isso Voc em quem isso se passa KARL N o Voc Aquilo que isso Mas n o tem ninguem que v isso Mesmo esse um que o v faz parte desse sistema de cren a Mesmo esse vidente relativo esse percebidor ou experimentador faz parte da experi ncia absoluta Portanto eu n o sou nada do que voc chama de experimentador de algo Pode chamar isso como fez Ramana de o sonhador absoluto e o sonhador relativo como experimentador faz parte dess
438. st mesmo em suas m os Voc prestar aten o ou n o isso nem a sua aten o Portanto n o se preocupa Pode sair fora ROSA Me orgulho de entender isso finalmente KARL Benvinda ROSA divertido KARL Mas realmente assim Toda compreens o que chega vai desaparecer de novo ent o o que fazer com ela Portanto mais uma vez apesar de compreender ou de n o compreender voc Aquilo Nunca por causa de algo De resto n o vai ser nunca a sua compreens o Porque quando h compreens o em si nenhum eu sobra N o vai se dar na sua presen a Quando voc aquilo que casa ent o n o tem ninguem em casa Portanto n o adianta procurar Porque enquanto houver casa voc n o vai estar nela BERTA Sei uma boa piada sobre isso Eram dois loucos e um deles vai visitar o outro KARL Iluminados A vez passada voc disse Dois amigos iluminados BERTA Oh est bem risadas Mas eles riram assim mesmo KARL Iluminados uma piada melhor BERTA Ent o um iluminado toca a campainha A porta abre e o outro diz N o estou em casa Ah bom diz o primeiro ainda bem que eu n o vim risadas KARL Tudo bem Eh Tem uma pergunta 56 KRISTOPH Agora n o KARL Agora n o Agora mais tarde The Power of Now mais tarde O Poder do Agora titulo de um livro risadas Voc talvez Gra a sem piedade Uma MO A inglesa Estive pensando agora bom o que fa o Quero dizer
439. stante em que voc estiver identificado com algo surge o rapaz solit rio O filme solit rio come a com eu possuindo algo Possuidor de um cora o solit rio E ent o ela est sempre por perto essa tristeza desse alguem j que esse pensamento eu a tristeza em si Isso j a separa o e como que um engano Esse engano e essa tristeza voc n o pode aceitar jamais E da que esse n o existe nenhuma ajuda naquele momento te deixa deprimido ou triste Sente um aborrecimento constante E isso faz com que se torna um buscador Em busca da felicidade a id ia de algo que voc imagina ter perdido voc a procura em todo lugar e at morre por ela E sem voc poder saber quando isso vai isso tem que acontecer Mas tudo que veio precisa partir novamente portanto tambem essa id ia que voc imagina como algo que velo vai sumir S que ninguem sabe quando a fogueira vai ter queimado at acabar burnt out E ninguem pode lhe ajudar Nem mesmo eu Portanto eu aqui sentado na realidade sou absolutamente irrelevante para o que voc Nada posso lhe dar nada posso lhe tirar Posso talvez apontar para alguma coisa mas isso n o ajuda Portanto absolutamente in til MR RAO Mas apontar a isso isso sim pode ajudar KARL N o tenho id ia um paradoxo Estou apontando para a sua natureza absoluta que nunca precisou de qualquer ajuda Portanto isso n o ajudar Ninguem est ajudan
440. ste como as nuvens existem As nuvens existem Por um tempo elas existem ent o chove e elas somem ROSA Portanto a mente um monte de pensamentos KARL Um pensamento rodeado por outros pensamentos Mas cada vez que voce quer que eles sumam voc os torna reais A nuvem um dia vai chover e ent o a nuvem some assim com a mente Vira novamente nuvem e ent o de novo chove e de novo vira nuvem O que agua sempre est formando novamente uma nuvem ROSA O que significa quando alguem diz a mente cai para dentro do cora o ou a mente dissolve se no cora o KARL quando o cora o se parte ent o o Cora o vazio E somente esse vazio pode conter a plenitude da exist ncia Nessa plenitude da exist ncia n o h mais lugar para a mente n o h mente na plenitude d Aquilo que Nesse cora o quebrado onde Cora o um vazio de qualquer ideia de amor ou liberdade pode caber a totalidade Mas assim que houver uma defini o de amor ou alguem que define amor como un dade ou divino ou algo assim ele fica ocupado H ent o ocupa o e posse Tem alguem que define algo Este definidor a mente Mas no vazio do Cora o n o tem mais lugar para um definidor Portanto este vazio do Cora o cont m a totalidade absoluta da exist ncia mas n o uma ideia qualquer Aquela primeira ideia de eu o pensamento eu a ideia de propriedade ocupa tudo ROSA E o que mais
441. t ncia inteira a n o tem diferencia o j que n o h nada separado nada segundo para voc poder diferenciar Qualquer momento dado nesse p ndulo ou nesse rel gio voc Aquilo Ent o h polaridade mas n o h Tem separa o mas ninguem que est separado Este o ponto fundamental N o a separa o que ruim a id ia de que voc em separa o Nunca houve ninguem em separa o j que voc Aquilo que separa o Nunca pode separar se de si mesmo j que o Cora o n o pode jamais ser separado do Cora o E Cora o sendo Aquilo que separa o n o mesmo conhece separa o MATHILDA Devagar devagar KARL Digo lhe posso fazer isso todo dia e sempre novo Cada dia um martelo novo E nunca se cansa de martelar martelar martelar Dia e noite At o prego sumir E logo ter outro prego e voc fica martelando e martelando e martelando E mais um prego E de ver que para um prego que voc faz entrar dez novos sobem Feito uma m sica como se palavras saissem da m sica Sempre um cora o cantando Um cora o martelando O martelar do cora o KLARA Isso como neti neti nem isso nem aquilo KARL Sim mas um neti neti sem fim Voc est sempre tomando ch Ch n o ch n o eu quero caf jogo de palavras com neti neti e nay tea nay tea nem ch nem ch risadas Nem ch nem ch Caf Ent o toma outro caf
442. t o nela Voc essa Fonte absoluta na qual se passam o tempo e todas as ideias e todo esse filme mas voc nunca faz parte disso N o importa qual for a percep o sua o ponto de vista ou a posi o da camera voc jamais faz parte disso Voc pode ainda experimentar a impress o de estar nisso mas voc n o nisso jamais CHARLES Quer dizer que o que eu percebo como eu simplesmente um ponto de vista Mas de alguma maneira eu tento mant lo KARL Voc quer fix lo CHARLES Fix lo para ter continuidade KARL Voc quer tornar essa pessoa real ao fixar esse ponto de vista CHARLES Certo KARL Voc cria uma hist ria com minhas experi ncias Com esta pequena ideia minhas essa ideia de posse voc se apaixona por essa imagem e cai nessa armadilha CHARLES Ideia t o pequena KARL Mas isso tambem est bem TOMAS Ent o Karl dentro da imagem do filme como cabe a esse split second que voc menciona s vezes Quero dizer o que isso dentro do filme KARL Mesmo isso faz parte do filme TOMAS Ent o isso acontece KARL Acontece mas nada acontece 194 JAMES S acontece nos filmes TOMAS S acontece para o filme MONIKA uma explos o MATTIAS Uma implos o KARL E simplesmente uma palavra uma express o para algo que voc n o pode nomear n o pode definir com o que voc n o pode fazer nada TOMAS O que esse split second ou acidente
443. tamente Essa experi ncia que de n aquilo que vida em si n o h nenhum vir e ir n o houve nem antes nem vai haver depois Assim seja quando for que este momento acontece no tempo n o existe mais tempo Nunca existiu Portanto n o tem a nenhum acontecimento especial Porque isso um n o acontecimento Nada acontece Mas t o bonito justamente isso que n o acontece nada JAMES N o entendo isso Quero dizer eu tive experi ncias no passado KARL Voc colecionou experi ncias s isso JAMES E depois dessas experi ncias a minha realidade mudou KARL O que estou dizendo que por esta experi ncia nada vai mudar Pensar que houve a minha experi ncia e a minha realidade est mudando por minhas experi ncias que id ia essa Voc cria uma est ria Voc toma at o atingir da ilumina o como algo pessoal JAMES Sim bem isso o que fazemos n o KARL Voc n o pode fazer outra coisa De maneira alguma Mas sempre digo quando voc morrer n o o toma pessoalmente risadas Sim mas isso do que estou falando Se algum fogo de artif cio de se ficar iluminado tiver que acontecer n o o toma pessoalmente nada mais quemais uma experi ncia entre todas que voc pode fazer s isso Se voc acordar n o o toma pessoalmente ri A cada manh voc pode fazer isso quando acorda n o o toma pessoalmente S isso JAMES Eu sei que s o nada mais que nomes mas algumas pessoas t
444. tas t cnicas siddhis por qualquer coisa que fazem les querem controlar esse estado de sono profundo da pura consci ncia e ent o permanecer nisso Com todos os sadhanas toda essa aten o dada a isso voc consegue permanecer ali Mas basta um nico momento sem esse esfor o e buum voc est fora Precisa haver alguem que poderia ter uma vantagem E tudo que voc faz ser uma vantagem mesmo esse estado de pura consci ncia qualquer samadhi que voc faz ser uma vantagem te deixa na desvantagem de precisar disso SOFIA Bem d uma sensa o de paz KARL Por um certo tempo por isso que eu queria mostrar a todos esse filme Samsara porque realmente muito claro Durante tr s anos tr s meses tr s semanas tr s dias tr s horas ele estava em Samadhi unhas assim cabelos assim mostra unhas e cabelos compridos tudo estava perfeito todo mundo feliz Oh ele conseguiu Todos os amigos Uaau E ent o eles o acordaram novamente Isso foi no Tib t les o acordaram com alguns rituais pujas energia vital eletricidade Para fora dessa flat line uuh devagar e juuu novamente dentro da forma Ah Todos felizes Fizeram puja Tib t Beemm beemm beemm fazendo sons de trompete le conseguiu Um lama Tra la la Logo na primeira noite o seu amigo cheio de felicidade olhava para le e dizia Meu amigo conseguiu Ah Luz Tr s anos le conseguiu E mais tarde
445. te j existe absolutamente n o h nada novo como n o h nada velho O que tem este infinito agora um tempo infinito voc poderia dizer com todas as suas formas infinitas Todos os aspectos est o a tudo que possivelmente um aspecto daquilo que a exist ncia E ent o o agora vertical enquanto aus ncia de forma est sempre presente aqui Falando de um momento voc simplesmente corta isso tirando um aspecto um momento para fora dessa manifesta o infinita daquilo que voc O momento seguinte j faz parte dessa manifesta o Voc n o pode mudar essa manifesta o Chama se mani fest ation ou seja many muitos faltig plissados muitos aspectos mas fest firme s lido Ali n o h movimento nada que vem nada que vai e nada que acontece nisso Todos os acontecimentos de sonho as vindas e idas s o o que voc experimenta momento por momento naquilo que voc de infinitas percep es e pontos de vista Portanto esse perceptor absoluto que voc est se percebendo a partir dessa percep o individual ou de qualquer ponto ou posi o de camera no espa o e olhando para Aquilo que alguem Assim n s assumimos posi es de sonho olhando para Aquilo que somos enquanto consci ncia Mas essa percep o absoluta muda o seu ponto de vista a cada momento e em si nunca percep o nos sentidos Nunca faz parte da sensa o mas todas as sensa es es
446. tece Esse siddhi absoluto de voc ser o que essa Fonte absoluta o que aceita o em si ou o que gra a em si isso a Fonte de tudo a Fonte tanto da doen a como da sa de Disso vem tudo mas voc n o pode dizer o que nada especial vem disso Voc precisa se dar conta de que a Fonte de guerra e paz de todas as feiuras e belezas de tudo voc a Fonte E o Yogui Ramsuratkumar foi um apontador para isso de ser essa impot ncia que a Fonte absoluta de tudo que se pode imaginar Mas por aquilo n o hea nenhuma cura especial nem nada At cria doen a digo lhe MR IYER Com Ramana ou Nisargadatta Maharaj voc n o encontra coisas como essas Esse tipo de acontecimentos voc s encontra no caso do Yogui KARL Eu n o l os livros de Yogui ou o que le disse Eu simplesmente olho para Aquilo que ele ou foi ou representou E para mim quando o encontrei e v le representou essa despreocupa o ou implacabilidade da exist ncia le n o representou nada que foi escrito sobre um mendigo ou um mestre siddhi ou n o sei o que MR IYER Aqui uma coisa H mais ou menos dez quinze anos meu irm o estava vendo o todas as noites E uma noite disse Swami n o estarei aqui por alguns dias porque preciso operar a garganta Yogui perguntou qual era o problema e meu irm o explicou tudo Ent o Yogui n o disse nada Apenas chamou o e o aben oou No dia seguinte meu irm o foi par
447. teceu a alguem JAMES Sim eu entendo isso KARL Voc entende isso ainda mais risadas JAMES Meio KARL Meio S o palavras de Buddha e de Ramana Eles todos dizem a mesma coisa que jamais isso aconteceu a alguem Como o Si sempre realizado nada do que n o o Si como um reflexo pode realizar Aquilo que o Si JAMES E n s estamos todos sendo o Si KARL Voc n o o Si N o pode ser o Si J a ideia de ser demais Aquela exist ncia absoluta a aus ncia absoluta de qualquer ideia de existir ou n o existir at mesmo da no o de exist ncia Portanto o seu ser ainda demais Mesmo esse ser impessoal demais porque ainda h a separa o de um ser pessoal Voc continua estando separado 6 O que quer que voc defina qualquer meu ser e eu deixo cair e queixo caido tudo separa o Tudo que fizer para Aquilo que voc separa o Mas mesmo assim voc n o pode separar se de si J que voc nunca perdeu a si mesmo e n o pode perder a si mesmo n o h nunca uma sa da daquilo que voc Pois ent o vamos l E divertido E por isso que eu digo que totalmente irrelevante falar sobre isso mas divertido E divertido Mas nada vai resultar disso E isso a beleza dessa divers o Voc pode curtir porque n o tem nada pesado e nenhuma import ncia nisso totalmente irrelevante N o pode trazer lhe nada E isso
448. tipo de in form a es Mas isso j sonho ficc o falso Portanto vocie nunca criou algo como tambem nunca houve nem criador nem cria o Tudo que Cora o ou Si E n Aquilo nada jamais aparece nem desaparece Assim que n o h um criar nem mesmo h aparecimento ou desaparecimento Fazer o que com isso 239 MO A Nada KARL Ent o voc v que tudo que vem desse sonhador dessa ideia de uma imagem dum sonhador que acorda de manh simplesmente parte do sonho absoluto que est a absolutamente sem nenhum surgir e sumir Nada acontece a Nada jamais pode desaparecer como nada jamais apareceu Nada jamais foi criado portanto nada h que pode desaparecer N o tem mesmo a sua ilus o de um aparecer e desaparecer At essa ilus o infinita Nada por sua causa MO A Quando eu disse isso o eu n o o eu pequeno KARL Mesmo o grande eu O eu gigante ambos riem N o Aquilo que o Si nunca criou algo N o tem nada disso de cria o ou criador em tudo que exist ncia Somente tem essa exist ncia absoluta sem nenhum vir e ir Nada jamais criado por alguem nem mesmo por Aquilo que o Criador Tudo isso uma realiza o feita sonho e esse sonho t o s lido como pode ser enquanto manifesta o ou realiza o dessa exist ncia absoluta Nada h para ser visto ou compreendido Simplesmente seja Aquilo que nunca chega que nunca nasceu
449. to qualquer portanto n o estou transmitindo nada N o tenho que penetrar nada pois falo com aquilo que sou N o tem nada de transmiss o n o tem transmissor e nem receptor E nesta aus ncia de um transmissor e um receptor a vida desperta isso que voc sente como shakti como calor calor f sico E logo come a a resist ncia do terceiro olho Ent o voc fica com dor de cabe a ou enxaqueca a partir desse calor ou dessa energia que simplesmente surge por causa da aus ncia de um transmissor e um receptor e ent o a pura consci ncia dessa vida acorda em todas as c lulas E logo a resist ncia do controlador traz dor de cabe a LOUISE Resist ncia do controlador KARL Porque voc quer conhecer e quer controlar a sua energia Esta ideia de minha energia este eu sempre uma ideia de controlador Da tudo que ent o vem voc quer que seja a sua energia o seu sistema de contr le certo E come a a resist ncia e voc se torna uma pequena pipeta e a energia tem que atravessar essa pequena pipeta e ent o vira dor de cabeca Pelo contr le voc quer afinar se Quando controla algo voc fica estreito Mas n o tem outro jeito LOUISE N o s respirar KARL s respirar os dois riem N o vou te contar eu passei por cinco anos de enxaqueca e sei de onde vem E no momento em que acabou simplesmente acabou Porque junto com o controlador vai tudo embora Depois tem a uma total abertura
450. u desgastei essa tend ncia absolutamente E ent o naquele momento havia uma total aceita o e um total colapso do contr le SOFIA Nesse n o total o que havia era aceita o KARL Sim nesse total sem saida Era o inferno e n o havia nenhum desejo de sair dali simplesmente nenhuma ideia mais de uma saida Se for para ser assim vai ser assim Tudo bem Aceita o absoluta sem nem mesmo diz lo Nessa aceita o total n o tem mais controlador E sem o controlador no mesmo momento toda resist ncia e toda a enxaqueca acabaram e n o voltaram mais Mas n o pela decis o volunt ria de alguem Tem aceita o quando tem aceita o e n o por alguma t cnica que se pratica Porque toda t cnica usada vai contra isso Cada vez que voc tenta controlar a aceita o voc quer que seja a tua aceita o Voc quer controlar at a aceita o ent o o aperto se torna ainda maior Estou dizendo que as t cnicas s o todas de alguma maneira contra essa aceita o Porque tudo que voc faz contra Voc quer controlar pela t cnica Quer que seja a tua aceita o E voc se torna mais e mais controlador Torna se at o deus o avatar do universo pelo contr le Pois na consci ncia n o existe limite de contr le Voc ent o se torna at o deus maior do universo e no entanto continua sendo o propriet rio de um cora o solit rio PETE Tem essa pessoa imagin ria que faz tudo isso de bus
451. u n o quero parar com isso KARL Eu sei FRANCESCO Isso muito louco risadas LIZ E eu preciso dizer gosto muito da maneira como voc fala tambem pela minha propria frustra o Obrigada FRANCESCO Ah isso s o come o muitas risadas Cada vez que voc me diz Voc livre estalido de lingua isso terr vel KARL Eu nunca lhe digo que voc livre FRANCESCO Oh ou algo parecido Quem livre Isso demais KARL Voc n o vai ser livre nunca FRANCESCO Tudo bem Obrigado porque eu n o podia me decidir risadas KARL Sempre eu lhe digo que n o h sa da Como que a liberdade pode ser livre de que Voc nunca vai ser livre da liberdade FRANCESCO oferecendo o peito Mais Me pega mais Por favor muitas risadas Karl finge de chut lo Oh Deus 188 KARL Sim uma piada totalmente Como se liberdade estivesse a procurando por liberdade E a piada do universo O tempo inteiro SOFIA Voc o nico que v isso KARL Ah vem c FRANCESCO Vem c o que O que voc quer dizer com vem c KARL Voc est simplesmente t o apaixonado pela sua auto import ncia que n o v nada Enamorado por si mesmo FRANCESCO Voc sabe disso KARL Sim vejo o FRANCESCO Eu n o sei disso KARL Bom estou lhe dizendo FRANCESCO Voc me diz o que Voc n o sabe o que me diz Quando lhe pergunto algo voc me diz Eu n o sei KARL Mas isso eu
452. udo s existem dezessete milh es de australianos AUSTRALIANO Vinte milh es KARL Oh vinte No come o dos anos oitenta eram s quinze AUSTRALIANO O governo est pensando em dar aos casais cinco mil dolares para ter um filho KARL Mesma coisa na Alemanha AUSTRALIANO N s n o somos a favor da imigra o KARL Os alem es t m o mesmo medo de ser extintos Oitenta milh es de alem es t m agora que risadas MONIKA E voc est fazendo a sua parte Karl KARL Agora na Alemanha se voc n o tem filhos deve pagar mais imp sto Esp cie de imposto extra por n o ter filhos Imposto de solteiro Eles realmente te pegam A Alemanha vira um cafet o que te faz fazer sexo Agora voc tem que fazer sexo risadas MATTIAS Um pa s n o Brahmachari KARL Com a India foi o mesmo um paradoxo Vinte anos atr s punham voc na pris o por causa de um ab rto anos de pris o por um aborto Mas alguns anos mais tarde mudaram isso e voc recebia dez mil r pias por abortar Num dia voc era preso e no dia seguinte recebia dez mil r pias pela mesma coisa GEORG S um radio transistor Karl N o tem muito valor 32 KARL como um nico dia pode mudar tudo totalmente LIZ De um conceito ao pr ximo conceito KARL assim mesmo que a consci ncia Imprevis vel Relamente uma cadela Voc nunca sabe quando vai te morder Voc pode brincar com um filhotinho por um tempo Meu filhote meu fil
453. udo que vem e vai apesar de tudo que pode ser conhecido ou n o conhecido eu sou o que eu sou Nunca por causa de algo Quando voc entra nessa luz do Arunachala a primeira luz da exist ncia das no es o centro do universo e voc v como vi que Arunachala ainda algo depois de mim 82 porque eu n o sou isso eu sou anterior a isso ent o isso um indicador absoluto de que voc Aquilo que Arunachala mas voc n o Arunachala Voc Aquilo que luz mas voc n o luz Voc Aquilo que sem forma mas voc n o sem forma Voc Aquilo que tem forma mas voc n o tem forma Nada existe sem Aquilo que voc Mas Aquilo que voc voc n o vai jamais descobr lo Caso acordar n o o toma pessoalmente JAMES Parece que estou me lembrando que no passado voc disse que viu isso KARL Estou vendo o agora JAMES Bem o que isso que v KARL N o tem o que Porque tudo que voc fizer disso vai ser uma experi ncia JAMES Sim Ent o o sujeito KARL Nem mesmo o sujeito O sujeito algo que voc pode descrever pode enquadrar Mas mesmo a testemunha testemunhada por Aquilo JAMES Sim sim Anterior testemunha KARL A tudo que voc diz JAMES Assim se voltamos no tempo KARL Voltar no tempo Oh isso duro Para isso temos primeiro que imaginar tempo JAMES Bom ent o se imaginarmos tempo e imaginarmos um Karl KA
454. udo que voc alcan a por um esfor o qualquer por uma t cnica disso voc faz uma religi o e criando uma religi o uma t cnica uma compreens o qualquer voc faz disso algo pessoal Fica sendo a biografia de um despertar E ent o voc talvez diz o meu ensinamento est ficando mais e mais claro ou algo assim Tudo que diz vem dessa minha compreens o minha realiza o Mas continua sendo ignor ncia Assim voc acrescenta constantemente ignor ncia ignor ncia porque por mais experi ncia que voc tiver mesmo essa experi ncia divina de amor tudo ignor ncia Aquilo que voc voc n o pode experimentar em nenhum sentido Voc n o est nunca em qualquer sentido Assim mesmo essas experi ncias divinas ou sei l de bla bla bla e luz deslumbrante e fogos de artif cio isso tudo n o nada Imagens sensa es sombras fugazes mas n o a vida em si KLARA Quer dizer de alguma maneira voc teve sorte de conseguir isso risadas Um MO O De novo desde o come o Outro MO O Vem c ainda falta uma hora KARL isso que voc quer na pr xima vida KLARA N o sei j que n o tem saida Eu poderia ser um homem de neg cios KARL Ou quem sabe uma roupa de baixo KLARA Ou um p ssaro voando KARL Ah sempre coisas bonitas claro Talvez voc vai ficar im vel num lugar qualquer sem nem saber que existe como bact ria ou um virus num nariz qualquer MATTIAS Um
455. ue achar o tempo para depois poder falar sobre le KAATJE Porque as vezes dizemos o tempo v a ou n o h tempo KARL Parece que n o h tempo e depois novamente tem um fluxo de tempo Camera lenta e velocidade Mas a pergunta refere se a que KAATJE Eu s vezes consigo isso Tem pessoas que podem dizer o que vai acontecer e ent o realmente acontece As vezes eu vivencio certas coisas e posso dizer Eu estive nesse lugar antes Fiz essa experi ncia antes Como que podemos saber KARL Se voc se concentrar nisso talvez por a chegue a uma resposta N o fa o ideia Se voc est interessada nisso voc se concentra e ent o talvez encontre uma resposta Porque para Aquilo vai haver uma resposta Mas voc est se perguntando se h um destino ou n o KAATJE Algumas vezes tenho certeza outras vezes n o As vezes eu simplesmente sei e s vezes n o sei nada Isso me deixa confusa KARL Assim espero KAATJE sim sim KARL A quest o seria quem quer sab lo Quem quer saber o por que disso e daquilo Quem que fica confuso e quem quer controlar algo por esse saber KAATJE isso Eu quero ter o contr le KARL Com certeza Voc quer que seja como voc gosta Uma pessoa isso Isso como funciona uma pessoa que quer controlar tudo que futuro porque houve a um passado e tudo isso H diferen as a e ent o as diferen as precisam ser conhecidas porque o que voc c
456. ui As coisas bonitos voces n o me trazem nunca SOFIA Oh sim Raramente risadas Agora voc nunca d as coisas bonitas GRUPO Uaauu SOFIA S estou dizendo o que voc diz s isso nada mais KARL Tudo bem Voc recebe de volta o que merece j sei Soa bem D para voc ver Ela pode ver N s podemos ver UMA MULHER questionando E tem algo para ver LOUISE rindo E tem algo para ver KARL Faltam ainda dois minutos Podemos divertir nos um pouco mais Tudo bem SOFIA Melhor nem perguntar KARL Oh eu gosto de perguntar Ent o tudo bem O mesmo procedimento como todos os dias nenhum procedimento Se voc novo como pergunta resposta Bem simples e informal Quem tiver qualquer pergunta pode ser que ela seja respondida FRANCESCO E o pode ser que verdade KARL Francesco KARL N o lhe dei necas FRANCESCO Eu falei oh n o j estou come ando novamente risadas KARL Voc se prometeu de n o falar SOFIA Ele disse Hoje n o vou perguntar nada FRANCESCO Come amos s agora n o risadas LOUISE Parece que quando temos instru es claras de um a dez ou quando tem alguma convic o tanto faz qual parece que as coisas podem ser mais f ceis se houver uma estrutura Da se voc pudesse dar nos instru es de um a dez KARL Instru es LOUISE Por que parece ser t o f cil na vida quando voc segue certas instru es ou regras Po
457. uma id ia Fica em casa Permane a centrado em si mesmo risadas Se isso funcionasse ent o depois de Jesus Buda e todos esses grandes O Si nunca mais sairia de casa Humm Mas olha para ele Ele nunca parou Mesmo depois de todos esses santos o sonho continua e continua e continua justamente isso a beleza da exist ncia essa liberdade voc n o pode controlar isso por nenhum tipo de insight ou por qualquer conselho pr tico Como eu posso me controlar N o Voc pode falar sobre o Todopoderoso que voc Qual o significado de ser todopoderoso Ser todopoderoso significa que n o h nenhum segundo para controlar e nem voc pode ser controlado por algo segundo por algo outro isso ser todopoderoso Mas tambem significa que n o havendo nenhum segundo para voc controlar e nenhum 150 segundo que controla voc voc tambem n o pode controlar a si mesmo Assim essa falta completa de contr le a sua natureza Essa falta de controle absoluta aceita o mas sem haver algo para ser aceito j que tudo que h o Si Isso absoluta aceita o e n o uma aceita o relativa qualquer trazida por um conselho pr tico ou por qualquer tipo de contr le Sempre que uma pessoa aceita algo uma forma de contr le Com tudo que voc faz para praticar a aceita o o que voc quer controlar tudo sua volta pela aceita o Voc quer ficar desapegado de tudo O seu sistema de
458. uma id ia nisso simplesmente como puro espa o E logo indo para alguma forma eu sou a forma ou o objeto voc vai para o eu sou assim e assim eu sou o mundo tudo que voc fizer de uma forma Portanto do sem forma eu sou vem a forma Tem um eu sou que parece espa o e ent o vem algo que como uma forma nisso Voc se torna essa forma MO O E o eu ent o KARL O eu simplesmente pura consci ncia em si Isto levanta o polegar para simbolizar eu a Fonte do sem forma levanta polegar e dedo indicador a simbolizar eu sou e da forma levanta polegar indicador e dedo medio a simbolizar eu sou assim e assim Isto polegar a ess ncia sem forma que a Fonte do vazio e da plenitude MO O E os tr s v m juntos KARL Tudo isso aflorando assim levanta polegar indicador e depois o dedo medio e em seguida recolhe os na m o fechada a simbolizar o vai vem dos diferentes estados de consci ncia Dessa pura consci ncia como eu polegar surge eu sou polegar e indicador e ent o a forma polegar indicador e dedo medio noite eles desabam juntos recolhe o dedo indicador e o medio e isso sobra como estado de sono profundo polegar Mas ainda anterior a isso isto levanta a m o fechada a simbolizar Cora o De maneira que isto punho sendo anterior pura consci ncia eu tambem anterior ao eu sou e anterior ao eu sou assim
459. umir de novo Esque a Aquilo que a sua natureza est aqui agora absolutamente relaxado E esse relaxamento novo simplesmente como uma ideia uma ilus o de alguem que le mesmo uma ilus o Varrendo sistemas de cren a PETE Voc vai falar sobre a diferen a entre o eu e o eu sou Vivo confundindo os dois Voc estava dizendo que o eu sou sem forma e o eu sou assim assim forma KARL Sim e o que o puro eu a aus ncia de forma e sem forma E a Fonte de forma e n o forma o que pura consci ncia Ali n o h nem ideia de n o forma 249 Na pura consci ncia n o tem segundo Nem espa o h O eu sou j consci ncia como espa o sem forma E a partir desse espa o ou vazio vem a forma In form a o Os dois vem juntos duma vez como polaridade forma e n o forma como um s PETE Ent o o eu sou forma potencial KARL N o j o eu sou como forma Mesmo a n o forma uma esp cie de forma Os dois v m juntos N o tem forma sem n o forma N o tem vazio sem ter plenitude Ambos v m juntos duma vez a partir do que o Pai pura consci ncia No Christianismo voc poderia dizer que o Pai levanta o polegar pura consci ncia como Fonte e ent o o eu sou polegar e dedo indicador o Esp rito Santo e a partir do Espirito Santo vem informa o como eu sou assim assim
460. uro oh le robusto Todas essas pessoas robustas perto de mim risadas Um MO O japon s Um jivanmukta sabe quando le um jivanmukta KARL N o MO O Portanto voc n o pode dizer que est num estado como o de Ramana Maharshi ou outro igual a ele KARL N o tem estado Voc quer dizer a aus ncia de estado Eu n o poderia dizer Ramana estava apontando para essa aus ncia de estado que o mist rio absoluto dessa exist ncia absoluta desse eu sou Com respeito a todos os outros estados talvez haja v rios conceitos Mas d Aquilo n o d para falar n o um conceito Em todo o resto que voc pode denominar e delimitar posso talvez concordar ou n o concordar com Ramana Mas com rela o a Aquilo n o h desac rdo N o h possibilidade de desac rdo porque Aquilo n o pode mesmo ser enquadrado ou definido Essa aus ncia de estado que n o tem nem forma nem n o forma da qual ele estava falando o Cora o em si ao que estou me referindo e quanto a isso n o h d vida Tem um total acordo um acordo absoluto sobre Aquilo de ser Aquilo MO O Voc n o tem nenhuma d vida sobre a autoridade do que est dizendo KARL N o Nem do duvidar eu duvido Como sei que tudo mesmo mentira tudo que eu digo j implica numa d vida total E esta d vida n o deixa sobrar nenhum duvidor Assim nessa d vida total n o mais existe duvidor Portanto tudo que eu posso dizer n o capaz d
461. us Aquilo at pode importar se e no entanto n o se importa nem um pouco Ele pode dar tudo sem dar nada N o tem nada a perder meu Deus GEORG E o que esse neg cio de se almejar por algo KARL Bem por que n o GEORG rindo Por que n o KARL Qual o problema com o fato de se ter anseios THERESE porque continua produzindo essa sensa o de fracasso KARL Maravilha Por que n o Experi ncia maravilhosa essa de ser um fracasso O que h de errado com o fato de ser um fracasso Seja feliz Feliz fracasso Quem liga risadas UMA MO A E por outro lado esse anseio tambem voc planejando de ganhar alguma coisa KARL Sim e por que n o Voc n o tem nada a perder N o h nem mesmo vantagem em n o se ter anseios Por que n o desejar Voc a pr pria impotencia Voc n o pode decidir de ter ou n o ter anseios simples Ent o por que n o VICKY Ter anseios d i KARL Pfff Ou a mesmo essa dor ou tanto faz qual experi ncia tudo divertimento 15 total para Aquilo que voce VICKI Mas n o para mim ARL Este mim ou eu faz parte do divertimento d Aquilo O eu zinho jamais divertiu se com algo Esse eu uma ideia e nao pode divertir se com nada Tudo que est sendo experimentado uma experiencia daquela Experi ncia em si daquele Absoluto E esse Absoluto nem pode n o divertir se a pr pria alegria porque ali h uma total aus ncia de qualquer
462. us Instituto da Previd ncia de Deus Brahman vai lhe ajudar ROSA Agora tenho uma pergunta Pode ser b ba Mas n o tem perguntas b bas s respostas b bas KARL N o se preocupa S tem perguntas b bas e respostas b bas N o se preocupa ROSA Quer dizer que eu n o me sobra realmente nenhuma decis o N o posso tomar uma decis o A decis o j est tomada KARL N o tenho id ia ROSA Ent o sou livre KARL Voc N o ROSA algo prescind vel Minha decis o ela prescind vel ou imprescind vel KARL Ambos s o conceitos Ambos precisam de alguem que sabe e de alguem que se preocupa com o livre arb trio ou o n o livre arb trio ROSA Ent o eu n o me preocupo mais FRANCESCO Voc pergunta isso Pergunta engra ada KARL N o eu diria Aquilo que voc n o tem considera o e n o liga se voc se preocupa ou n o Nunca houve quem se preocupasse por essa preocupa o Livre ou o n o livre arb trio decis o ou n o decis o ambos sempre dependem de ter alguem que poderia t los Ambos s o conceitos Se voc v que ambos s o conceitos que ambos ora est o ora n o est o a possivelmente voc experimenta um livre arb trio ou n o o experimente mas ainda assim continua havendo o experimentador enquanto experimentador do fato de se ter ou n o ter livre arb trio Portanto n o faz diferen a Mesmo o n o livre arb trio deixa evidente que voc existe como alguem que n
463. uscadores fazem gurus mas gurus que fazem 94 buscadores s o um problema KARL Depend ncia voc quer dizer CHARLES Sim KARL Nem isso um problema Mas t m muitos conceitos como este Dizem que o Satguru vai desaparecendo na sua frente quando voc se apaga n le Assim ele nunca te deixa ficar dependente Ele simplesmente tira de voc toda a sua exist ncia para que voc se torna Aquilo que Satguru que o Si Ele nunca vai tentar fazer de voc um dependente em qualquer sentido de uma compreens o ou de algo assim Se alguem chega dizendo Eu posso ajudar lhe saia correndo Todos que lhe dizem Eu posso dar lhe algo posso transmitir lhe algo posso faz lo pffft ou providenciar lhe alguma experi ncia tudo bem tamb m divertido mas n o vai ser Aquilo Portanto tudo que cria mais depend ncia eu n o sei claro faz parte do espet culo mas se voc quer chegar n Aquilo que voc isso vai apagar radicalmente tudo o que voc n o Der Sensenmann wird kommen O homem com a foice a Morte vai vir E ent o Zazen Mas tudo isso s o conceitos Eu n o tenho id ia Voc simplesmente se dirige Aquilo que o mestre em si e tanto faz o que encontra vai ser o seu mestre A cada instante voc j se encontra n Aquilo que o seu mestre Portanto n o se preocupa Tudo que vida em si est aqui agora e sempre vai dando lhe o conselho certo KLARA Tamb m esti
464. uto voc fizer dela minha dor eu tenho uma hist ria de dores e a hist ria das dores vem comigo que tem essa hist ria de dores ent o isso vira sofrimento Sem essa ideia de posse que isso a sua dor tem simplesmente algo como uma vibra o de energia do que voc poderia chamar dor de alguem que sente dor E sem a ideia de meu corpo sem qualquer dessas ideias de propriedade ou sem tomar esse experimentador por algo real n o h sofrimento H simplesmente uma experi ncia d Aquilo que a exist ncia Tem uma aceita o absoluta d Aquilo pois dali n o h sa da Voc v que essa experi ncia de dor inevit vel j que ela o que voc e simplesmente revela um aspecto da sua natureza infinita S se voc toma esse corpo como um corpo individual separado como meu corpo ent o tudo que chega para esse corpo se torna sofrimento Desde o nascimento j com o primeiro erro de tomar esse bife por algo real vocie vira sofredor Primeiro procura pelo peito de sua m e para satisfazer o seu est mago mas ainda n o tem um eu nisso n o tem a ideia de posse Ela s come a com a idade de tr s anos quando voc diz meu corpo porque a sua m e lhe disse que isso o seu corpo e o seu brinquedo e que voc que tem que cuidar deles 256 Esse cuidar come a com tr s anos antes disso n o tem cuidar Tem as experi ncias de ter fome e procurar pelo leite
465. uvannamalai KARL E Ramana perguntou o onde estava Krishna agora FRANCESCO Sim mas quando Papaji realmente foi a Tiruvannamalai e estava em frende Ramana Papaji disse que Ramana olhou nos seus olhos e lhe deu a possibilidade de entender o que le KARL Eu n o estava a FRANCESCO Nem eu Mas tenho esperan a KARL Espero que isso vai acontecer um dia para voc FRANCESCO para isso que venho todos os dias para c MARY Sugest o sugest o 231 FRANCESCO Olha nos meus olhos risadas KARL Apesar do que voc disse agora apesar de qualquer figura de Ramana apesar da montanha ou do que quiser imaginar voc S posso novamente apontar para isso Apesar da sua compreens o desse por que voc n o por causa disso Mais tarde n o vai haver mais compreens o Talvez haja um certo contr le de uma certa compreens o de determinadas circunst ncias mas isso n o pode controlar Aquilo que voc como Aquilo que compreens o em si Voc n o pode acrescentar nada a essa compreens o absoluta que voc j por nenhuma compreens o relativa do por que Ramana apareceu a quem ou de qualquer tra la la FRANCESCO Sim mas simplesmente bonito Se eu estivesse na Italia e Ramana estivesse na porta do lado de fora e dissesse para mim Oh Francesco como vai voc isso seria bonito sabia Simplesmente como tomar outro caf KARL Se fosse assim voc n o falaria dis
466. va hein Mesmo a id ia de um jnani ignor ncia JUAN Karl n o que aquele que toma consci ncia precisa chegar neste ponto de esgotamento do qual voc falou Eu procurava e n o havia nada para se procurar KARL N o JUAN Mas todos os que tomam consci ncia praticam muitos sadhana ou t cnicas antes dessa realiza o KARL Estou lhe dizendo nunca houve sequer um realizado JUAN Mas n o faz diferen a para um indiv duo dado se ele v TV por toda a vida ou se vai a satsangs KARL N o Nenhuma diferen a JUAN Existe uma possibilidade para esta pessoa que v TV de chegar realiza o de si KARL Os dois poderiam Ambos t m a mesma capacidade nenhuma Entre ambos n o tem diferen a porque por nenhuma das duas voc pode realizar se Quando 91 perguntaram a Ramana o que tinha sido a realiza o de Ramana ele disse que jamais houve um Ramana que realizou qualquer coisa Aquilo que o Si eternamente realizado portanto n o h nada para realizar Mas neste n o evento de ver que Aquilo que exist ncia eternamente realizado e nunca precisa de maior ou menor realiza o de alguem nesse momento n o houve jamais alguem que esteve n o realizado Isso tudo Voc se d conta de que n o h nada para realizar Assim n o sobra nenhum n o realizado porque nunca houve quem n o estivesse realizado JUAN Mas para poder chegar nesse ponto parece que para o in
467. vai haver outro Si que se diverte com voc N o encontrando o sofredor SOFIA calmamente Eu come o a mmm a realizar que a mente n o consegue mais acompanhar tudo isso que est acontecendo KARL Sim para isso que eu estou aqui SOFIA Uma esp cie de n o entendo N o N o hoje n o s que FRANCESCO Para mim isso o normal KARL Para le normal SOFIA Cheio cheio de n o sei KARL Em alem o n s dizemos que como uma pergunta aos presentes O que uma resposta universal Uma solu o universal Sim a mente entra nessa solu o universal dessa indica o para esse sil ncio absoluto e recebe uma solu o total E uma solu o absoluta GEORG Absolvi o KARL Absolvi o Voc est na igreja aqui agora Cada manh vai para a igreja querendo ou n o vai risadas S que eu n o vendo as cartas de absolvi o Na Idade Media era uso vender se cartas at para os pecados que ainda n o foram cometidos os pecados do dia seguinte ou da semana seguinte Foi o maior neg cio que a Igreja jamais esteve envolvida A maior parte das igrejas na Europa foram construidas com o dinheiro dessas cartas o melhor neg cio criar um pecador e ent o conferir lhe a absolvi o MONIKA Adiantada KARL At adiantada At o dia da sua morte mas fica bem caro risadas KLARA Mas isso tambem um jogo do Si KARL Claro divertido n o O Si sen
468. ve pensando sobre isso e por que ent o escolhi estar sentada aqui Deve haver uma certa for a KARL A totalidade est simplesmente colocando essa totalidade ali onde totalidade est sentada E uma exig ncia total da totalidade que voc esteja sentada aqui KLARA E de sentir me tensa KARL Voc joga t nis KLARA rindo Tem uma certa tens o no meu corpo KARL Ah voc joga t nis demais ou demenos aponta um mo o no grupo A est um mestre de Chi Gong ele pode fazer a tens o sumir S o tudo sensa es tudo que chega nessa consci ncia movimento vibra o sensa es interagindo Qual a sua tens o N o tem a sua tens o Tem simplesmente uma tens o Tem energia nessa vibra o dassa experi ncia de sentir que ali tem uma tens o Agora o que que h com essa tens o KLARA Ela s est a Na verdade n o uma pergunta Eu gosto de falar com voc KARL Est bem Voc tem uma pergunta JOAN Sinto que estou me beneficiando simplesmente por estar aqui KARL Ah sim eu tambem risadas algo absolutamente ben fico de simplesmente ser o que N o h nada para acrescentar JOAN Acho que sinto que minha mente precisa tentar pensar desta maneira mais e mais praticar isso mais e mais 95 KARL Podemos conversar sobre essa necessidade inesgot vel dessa mente Como isso t o absoluto como Aquilo que exist ncia o que voc chama de mente que o esp rito
469. voc deve tambem ser o mundo KARL Deve ser Voc um mestre Deve ser Esque a MO A Sim KARL Ainda tentando cleque cleque cleque MO A N o KARL N o Deve estar Tudo bem Diga o que quiser FRANCESCO um filme maravilhoso hein KARL Nada mal FRANCESCO E o sadhana fant stico KARL rindo Como sempre digo apesar do sadhana voc mas se pudesse evitar um sadhana poderia impedir a exist ncia Portanto nesse sentido ent o o sadhana fant stico Torna se medita o sem uma inten o de que voc possa ganhar algo com isso E com esse sadhana voc j esse Absoluto porque n o tem expectativa ligada a essa medita o FRANCESCO Sim mas para mim entender isso eu preciso do sadhana KARL Apesar do FRANCESCO Apesar apesar KARL Ent o divirta se com o sadhana Porque isso divertir se com a medita o divertindo se com Aquilo que medita o porque n o tem nenhuma expectativa nisso Quando n o tem expectativa voc v que nada pode ser acrescentado Aquilo que voc nem por um fazer nem por um n o fazer Ent o tudo medita o Voc medita sobre 99 Aquilo que voc infinitamente mas sem a expectativa de um resultado j que voc jamais pode ganhar esse conhecimento do que voc pela medita o Portanto voc apesar da medita o n o por causa dela E por ser apesar da medita o h medita o Ent o voc se diverte absolutamente com essa
470. voc n o pode n o sentar se aqui pois no instante em que est sentado aqui isso simplesmente algo como uma exig ncia total ANTONIO Portanto neste caso a exist ncia simplesmente colocou voc a KARL N o ninguem est sendo colocado em lugar nenhum Isso faz parte do sonho ANTONIO No sonho KARL Mas ninguem p e alguem em qualquer lugar Tem simplesmente o sonho da exist ncia Ninguem est sendo colocado ou pedido para fazer qualquer coisa Voc continua nesta coisa onde do ponto de vista de uma pessoa parece como se voc est sendo for ado a sentar se aqui Vendo que voc n o pode decidir de sentar se aqui e que ainda continua havendo alguem que est sentado aqui voc pensa que est sendo for ado a sentar se aqui Voc se torna uma pessoa indefesa V a exist ncia como aquilo que est for ando voc a cada minuto porque ela faz com voc o que ela a exist ncia quer Humm ANTONIO N o sei KARL Se voc fosse sentar aqui como agora pensando que essa exist ncia exige que senta aqui isso que eu quero dizer quando digo que voc se sentiria for ado pela exist ncia Contra a sua vontade voc est sentado aqui Quando pensa N o a minha vontade de sentar me aqui ainda existe a a ideia que a exist ncia for ando voc a sentar se aqui e que no fundo voc est sendo violentado pela exist ncia FRANCESCO Agora perd voc Perd tudo KARL Eu s quero deixar clar
471. volta todo mundo podia visit lo Cena bonita hein FRANCESCO Eu fui KARL Era algo enorme Eu gostei 232 FRANCESCO Boa energia KARL Sim Mas olhar para isso Depois quando ele foi o corpo morto sentado na cadeira e o lugar todo cheio desse azul totalmente energia azul essa energia c smica Ffiuuu Foi incr vel O elefante sendo solto desse corpo morto MRS ANGELINA Karl essa apercep o existe apesar de eu ver ou n o ver KARL Voc quer saber se apesar da a o ou da n o a o de ver MRS Angelina Sim KARL Mas na aus ncia de tudo que se pode perceber j existe simplesmente aquilo que voc pode chamar de um branco ou a total aus ncia de qualquer sonho Mas voc continua sendo o sonhador absoluto E ent o acordando para a pura consci ncia o sonho come a com esse sonhador absoluto O sonhador absoluto sempre essa apercep o na qual aparece o percebidor E com o percebidor vem a percep o e o que pode ser percebido eu sou assim assim E essa apercep o Aquilo que o Si em si com ou sem percep o aquilo que S o percebidor precisa perceber MRS ANGELINA Quer dizer quando voce diz simplesmente veja KARL Quando h somente ver ent o s veja mas sem ser quem est vendo MRS ANGELINA Est bem KARL Apenas veja Quem est vendo somente est a quando est definindo o que v Assim o definidor bem como quem v define algo
472. xista KARL Eu n o sei Quem quer control lo TOMAS Eu n o sei KARL Voc v Nem eu sei Quem precisa do contr le e quem precisa saber CHARLES E quando o sono profundo acontece como a eletricidade n o atravessar mais essa forma KARL Quanto a isso voc como uma panela na qual a eletricidade borbulha E depois 195 no sono profundo CHARLES N o mais tem o borbulhar KARL N o tem aten o ent o n o tem energia porque a aten o est diminuindo voc CHARLES Mas a eletricidade ainda continua ali igual KARL Mas uma flat line E ent o voc acorda e bingue bingue bingue de novo Mas ainda a mesma energia Entre o sono profundo como uma flat line e de manh o bingue bingue bingue n o faz diferen a Tem consci ncia ali num flat liner e consci ncia num bingue bingue bingue um bingue bingue bingue individual ou um bingue bingue bingue impessoal ou a flat line como pura consci ncia MONIKA Por que n o permanecemos em flat line Quero dizer por que as bolhas sempre voltam KARL Observa todos os mestres Eles sempre v o para esse samadhi da pura consci ncia E mil anos mais tarde les saem novamente e t m s de SOFIA Mas sono profundo n o samadhi KARL Mas sono profundo e pura consci ncia s o o mesmo Assim les v o para esse estado de sono profundo da pura consci ncia e por uma concentra o qualquer permanecem ali por cer
473. xperi ncia da pura consci ncia KARL Em alem o chamam isso die Scheidewand der Wahrnehmung o muro limitrofe da percep o Soa bem Como isso em ingles MONIKA Muro da percep o KARL N o o limite o limite da percep o Como borderline Na Biblia diriam o Dia do Juizo Final em alem o Juengster Tag Dia mais Jovem Permane a nesse dia mais jovem antes do tempo antes de qualquer ideia de tempo e n o tempo fique nesse limite nesse limite do ju zo anterior ao ju zo Portanto dia de julgamento O dia mais jovem antes de qualquer julgamento tempo ou n o tempo antes de acontecer qualquer conceito Voc fica n Aquilo que anterior simplesmente anterior ao que acorda de manh N o acompanhando o corpo que acorda e tem as suas experi ncias isso o que se visa no Budismo n o JAMES Bem outra escola diz que num sentido do que ou o de voc que isso anterior pura consci ncia Sempre duas coisas juntas E para mim o mesmo Aquilo que pura consci ncia a pura consci ncia da pura consci ncia E como a plenituda da plenitude A eu sou dade da eu sou dade Sempre esse indicador para esse Cora o absoluto da exist ncia Portanto n o tem diferen a JAMES Disso ent o voc vai para essa coisa da qual voc falou esse n o evento e a n o experi ncia Pode falar um pouco mais sobre isso KARL Por via das d
474. y KARL E o que dizia Jesus Deixe que os mortos enterrem os mortos N o se preocupa Pelas ideia de ter incarnado de ter nascido voc se mata Portanto re nascer ver que aquilo que voc nunca nasceu E um re nascimento daquilo que voc LOUISE uma relembrada um recall KARL Total Recall nome de filme Schwarzenegger tem que vir N o deixamos o governador na California risadas Esse re nascer como uma ideia de Krishna At Ramana falava dela O renascer da sua natureza absoluta est vendo que o que voc nunca nasceu Qualquer ideia que voc faz de si mesma toda defini o de si significa matar se Assim a cada momento em que voc n o esse Absoluto esse n o saber absoluto do que voc e do que voc n o a cada momento que voc se d uma defini o ou identidade qualquer voc se mata Al suic dio Al defunto Ah n o t o grave risadas LOUISE Voc n o nos d nenhuma esperan a Karl 228 KARL Esperan a Esperan a nenhuma Mas isso n o nada de novo LOUISE rindo N o t o grave Nem t o bom KARL Nem bom nem mau isso o que a coisa boa nisso LIZ Nada de amor divino nada de aceita o nada de reincarnar N o tem nada KARL Nenhuma sa da THERESE Nada de vida melhor nada de relaxar MONIKA Nada de ilumina o THERESE Nada de melhora KARL Eu diria que voc n o pode ficar mais iluminada do que j M
475. z fa a isso ou fa a aquilo Por que 274 KARL N o Porque voc n o pode ficar mais vazio do que j Tudo que fizer um evitar isso Toda t cnica ou medita o tudo que voc faz pela pesquisa de si mesmo como um evitar desse vazio E vendo a futilidade de qualquer t cnica talvez vendo que nada pode resultar de uma t cnica ou medit o e que nada pode acrescentar algo ao que voc voc n o consegue encontrar se em nenhuma circunst ncia E assim n o se achando em nenhuma circunst ncia e por nenhum ver ou buscar isso pode eventualmente parar Nessa parada total voc v que nunca perdeu algo e como nunca perdeu algo tamb m n o pode recuperar algo MO O Ent o tem a uma esp cie de a o que se chama ver KARL Sim e voc v que por uma eventual a o n o h nada a ganhar Mais uma vez vou repet lo n o h nada a ganhar MO O E n o tem nada para mudar KARL Primeiro me mostra algo que de todo existe O mundo cient fico inteiro desde o in cio das experi ncias cient ficas quer provar que existe material At hoje nenhuma prova les n o podem nem mesmo dizer se tem realmente algo S podem dizer Oh tem uma f sica quantica Tem uma onda ou part cula mas n s n o sabemos o que Sempre muda Assim agora todos os cientistas se tornam Budistas porque n o podem encontrar o que Deus Ent o eles se voltam para esse misticismo e todos viram m sticos
476. zendo Se voc toma isso ao p da letra e n o faz Ent o voc n o est funcionando KARL Mesmo n o fazer fazer Voc n o fazer nada ainda mais Voc n o faz nada e isso algo extraordin rio lhe digo Voc nem pode n o fazer VICKI o que estou dizendo Voc tem que fazer 133 KARL Mas realmente voc tem feito alguma coisa Vicki suspira KARL Voc quer dizer o que se pensa ser o corpo e o corpo tem que funcionar bem como a consci ncia tem que funcionar Tudo que tem forma precisa funcionar como uma forma E ent o existe o fazer e o n o fazer e essas id ias que v m vindo uma a uma apartir disso VICKI Sim mas eu n o preciso dar lhes cr dito KARL Que cr dito Quem n o precisa dar cr dito Para o que Quem precisa dessa distin o E quem faz a distin o Quem precisa dessa compreens o e quem quer ent o ter o contr le atrav s dessa compreens o Quem quer controlar o fazer e o n o fazer por essa compreens o de uma id ia de n o feitor Quem precisa disso VICKI N o sei KARL Eu Vicki r JO mesmo quando voc quer sair da identifica o para a n o identifica o Quem precisa disso Eu Voc sai da un dade da n o identifica o por um tempo depois fica entediada e volta atr s Oh doce mas de fato tedioso O diabo quer sempre achar uma maneira de voltar atr s para aquela separa o mais infernal mas excitante Ah eu prefiro

15 de Janeiro 2004

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